Revista Farroupilha | Edição de Outubro a Dezembro de 2019

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ANO XXVII | N. 135 | OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2019

FARROUPILHA INVESTIGA: O PROTAGONISMO DOS ESTUDANTES NOS PROJETOS DE PESQUISA Parceria com escola alemã pelo viés da sustentabilidade

Farroupilha conquista prêmio pelo programa O Líder em Mim

Crianças e estudantes lançam obras na Feira do Livro de Porto Alegre


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EXPEDIENTE N. 135 – Edição de Outubro a Dezembro de 2019 da Revista Farroupilha Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 – ABE 1858 Fernando Carlos Becker Diretora Pedagógica Marícia Ferri

EDITORIAL

UM UNIVERSO RICO DE EXPERIÊNCIAS E DESCOBERTAS É muito gratificante poder dar destaque aos trabalhos de pesquisa dos nossos estudantes. É fundamental, além disso, que as experiências feitas em sala de aula saiam dos “muros” do Colégio Farroupilha e sejam (re)conhecidas por pessoas de fora da comunidade escolar. Com o lançamento da campanha institucional Farroupilha Investiga,

Diretor de Administração e Finanças Milton Fattore

tema central da edição de outubro a dezembro de 2019 da Revista Far­

Jornalista Responsável Manoela Andrade Scroferneker (MTB 13648)

os do Ensino Médio.

Textos Cristiane dos Santos Parnaíba Manoela Andrade Scroferneker

roupilha, foram divulgados alguns dos projetos de pesquisa de nossos estudantes, principalmente os do Ensino Fundamental – Anos Finais e

Na matéria principal, encontra-se, também, o relato de como a pesquisa é de­senvolvida nos demais níveis de ensino e da conquista de alguns prê­ mios obtidos por meio dela, como a condecoração obtida pela professora da Educação Infantil Cátia Mata, vencedora da categoria Educação Infantil da 3ª edição do Desafio Diário de Inovação, com o

Criação e Design Matheus Luiz Abreu Menezes Monica Figueiredo Dawud

projeto “Crianças de outros países”, o reconhecimento alcançado por

Comunicação e Marketing comunicacao@colegiofarroupilha.com.br

da 2ª série do Ensino Médio selecionado para a Mostra­tec 2019, uma

Diagramação e Projeto Gráfico Carolina Fillmann – Design de Maria www.designdemaria.com.br Revisão Textual Laboratório de Português Capa Estudantes Fabiana Luft Bavaresco, Fernanda Luft Bavaresco e Maria Eduarda Baroni da Rosa, da 2ª série B, e Guilherme Kersten, da 2ª série A..

três trabalhos no Espaço Jovem Cientista da PUCRS e por outros três projetos no XIV Salão UFRGS Jovem. O Colégio teve, ainda, um trabalho importante feira de ciência e tecnologia. A qualidade do projeto do grupo rendeu o 3º lugar na área de Bioquímica e Química e o credenciamento para a V Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), em 2020, em Jaraguá do Sul/SC. A publicação apresenta, ademais, os destaques recebidos no prêmio O Líder em Mim, pela Melhor Prática na categoria 4 – Abordagens Integradas, no Programa Miniempresa, pela Zippin’ SA/E, no desafio “#IamJA Video Star Contest”, pela ex-aluna Marcella Bertoluci, e na Sapientia – Olimpíada do Futuro –, em que o Farroupilha foi um dos vencedores, por um projeto apresentado pelos estudantes da 3ª série do Ensino Médio. Tais reconhecimentos são motivo de orgulho para a

Ouvidoria Farroupilha ouvidoria@colegiofarroupilha.com.br (51) 3455-1889

instituição!

Tiragem 1.000 exemplares

pela confiança das famílias no desenvolvimento de nosso trabalho

Versão Online www.colegiofarroupilha.com.br

Já que esta é a última edição da Revista Farroupilha de 2019, o Colégio Farroupilha, em nome da Equipe Diretiva, gostaria de agradecer educativo. Um excelente final de ano e um 2020 de muitas realizações!

Boa leitura! Fernando Carlos Becker Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858


SUMÁRIO 3

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04

17

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36

38

NESTA EDIÇÃO | #135 04

Minha vida, um livro aberto

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Prêmio mundial de empreendedorismo social

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Um novo olhar para a literatura com tecnologia

36

Destaque na Olimpíada do Futuro

17

O reconhecimento da Zippin’ SA/E

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E se? Você precisa olhar o outro


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O LIVRO DA MINHA VIDA

MINHA VIDA, UM LIVRO ABERTO A cada edição da Revista Farroupilha, conversaremos com duas pessoas sobre a importância de ler.

ARTHUR RUSCHEL LANGHANZ, ESTUDANTE DA 1ª SÉRIE B DO ENSINO MÉDIO Como você descobriu os livros? Quando, uma vez, entrei numa livraria e folheei um livro qualquer. Me en­ cantei na hora e nunca mais parei de ler. O primeiro livro – qual foi e quem leu para você? Lembro que era um livro de contos, O mundo da criança. Minha avó lia para mim antes de dormir. Qual foi o primeiro livro que você leu sozinho? Foi a série do Percy Jackson e os Olimpianos. Eu tive que ler o primeiro volume para a escola e fiquei viciado; li sem parar até o quinto e último volume. A descoberta dos livros marcou sua vida? Sim. A literatura me introduziu ao fantástico mundo das palavras, além de abrir muitas portas para meu autoconhecimento. Quais os primeiros três escritores que vêm a sua mente quando você pensa em leitura/literatura? Rainbow Rowell, Rupi Kaur e Ransom Riggs. Qual é, hoje, sua obra/leitura preferida? Diria Esperando Godot, de Samuel Beckett. Foi um livro libertador. Por que você indicaria essa obra para outro leitor? Porque ela mostra um grande significado da vida que muitos, às vezes, não percebem. Qual trecho/frase da sua obra preferida você acredita que despertaria a curiosidade de outros leitores (que faria que tivessem vontade de lê-la)? “Neste lugar, neste momento, a humanidade somos nós”.

* A iniciativa conta com a

Qual é a importância dos livros hoje na sua vida?

parceria da professora de

Fazer com que eu escape de vez em quando dessa corrida e agitada realida­

Língua Portuguesa do Ensino

de; é muito importante tirar um tempo para imaginar pelas linhas de um livro.

Médio, Ludmilla Mazzini, da

Você tem sempre um “livro aberto” em sua vida?

orientadora pedagógica do

Diria que sim. Todos nós, leitores, devemos ter. É algo imprescindível para

Ensino Médio, Sharlene Marins

manter nossos olhos abertos para o mundo.

Costa, e da bibliotecária do Colégio, Maricélia Cezar.


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THIAGO CRUZ, PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DO COLÉGIO FARROUPILHA Como você descobriu os livros? Como é comum acontecer por aí, descobri os livros por intermédio de meus pais e educadores logo nos primeiros anos de vida. O primeiro livro – qual foi e quem leu para você? Meu primeiro livro foi Os três porquinhos, lido pela minha mãe. Lá em casa, tínhamos também o vinil que narrava essa mesma história.

vez tenha sido ontem. O asilo de velhos fica

Qual foi o primeiro livro que você leu sozinho?

em Marengo, a oitenta quilômetros de Argel.

João e o pé de feijão, com todas as suas imagens e aventuras, foi o primeiro livro que

Vou tomar o ônibus às duas horas e chego

li sozinho.

ainda à tarde. Assim posso velar o corpo e

A descoberta dos livros marcou sua vida?

estar de volta amanhã à noite. Pedi dois dias

Difícil responder a essa questão categoricamente. De início, meu contato com os livros

de licença a meu patrão e, com uma descul­

foi interessante, como tantas outras coisas na vida de uma criança. Nada de especial.

pa destas, ele não podia recusar. Mas não

Marcar a vida? Bem, de maneira decisiva, a redescoberta da literatura, sem dúvida,

estava com um ar muito satisfeito. Cheguei

foi, para mim, absolutamente impactante. Isso aconteceu no decorrer da adolescên­

mesmo a dizer-lhe: A culpa não é minha. Não

cia, mais especificamente aos 16 anos. De lá para cá, não consigo sequer conceber

respondeu. Pensei, então, que não devia ter-

meus dias sem literatura. Pensando retroativamente, acredito que, em grande medida,

lhe dito isto. A verdade é que eu nada tinha

tornei-me o que sou hoje exatamente pela amizade criada com Bentinho, Meursault,

por que me desculpar. Cabia a ele dar-me

Raskolnikov, Ivan Ilitch – personagens ficcionais que me são mais próximos e vívidos

pêsames. Com certeza irá fazê-lo depois de

do que muita gente em meu universo circundante.

amanhã, quando me vir de luto. Por ora é um

Quais os primeiros três escritores que vêm a sua mente quando você pensa

pouco como se mamãe não tivesse morrido.

em leitura/literatura?

Depois do enterro, pelo contrário, será um

Carlos Drummond de Andrade, Albert Camus e Machado de Assis são os três nomes

caso encerrado e tudo passará a revestir-se

que, em primeiro lugar, me vêm à mente quando penso em literatura.

de um ar mais oficial.”

Qual é, hoje, sua obra/leitura preferida?

CAMUS, Albert. O Estrangeiro. Record. Rio de

O Estrangeiro, de Albert Camus, continua sendo, para mim, uma obra mágica.

Janeiro, 2004.

Por que você indicaria essa obra para outro leitor?

Qual é a importância dos livros hoje na

Eu poderia dizer que O Estrangeiro é um romance marcadamente existencialista, cujo

sua vida?

protagonista é um solitário indiferente ao mundo, a quem esse mesmo mundo é igual­

Atualmente, na qualidade de professor, é in­

mente indiferente. Poderia, ainda, dizer que foi o livro que me despertou para a litera­

concebível considerar a sério a possibilidade

tura, que significou, para mim, a descoberta do mundo... prefiro, contudo, usar das pa­

de não ter os livros em alta conta. São meus

lavras do próprio Camus para resumir aquela que entre nós afigura-se sua maior obra:

instrumentos de trabalho. Algo de que pre­

“Ninguém estará muito enganado ao ler O Estrangeiro como a história de um homem

ciso. Mas, para além disso, em termos pes­

que, sem heroísmos, aceita morrer pela verdade. Também devo dizer, de novo parado­

soais, mais íntimos, vale a reflexão que nos

xalmente, que tentei descrever no meu personagem o único Cristo que merecemos.

diz que só descobrimos a importância de al­

Será entendido, após minhas explicações, que eu disse isso sem nenhuma intenção

guma coisa quando imaginamos como seria

blasfema, e apenas com a afeição um pouco irônica que um artista tem o direito de

viver sem ela. Viver sem literatura para mim –

sentir pelos personagens que cria”. Livraço!

e mesmo sem a tradicional angústia por não

Qual trecho/frase da sua obra preferida você acredita que despertaria a curio-

ler tudo aquilo que gostaria – equivaleria a

sidade de outros leitores (que faria que tivessem vontade de lê-la)?

ser privado de uma parte essencial de minha

“Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo.

identidade, de minha natureza, de meu ser. O

Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentimos pêsames. Isso não esclarece nada. Tal­

mundo perderia muito do seu brilho.


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MEMÓRIA FARROUPILHA

AS LEMBRANÇAS DO

Tio Amaral Professor de Educação Física do Colégio de 1989 a 2003, Cloaldo Amaral Filho recorda momentos marcantes vividos na instituição

“Esse período em que atuei no Colégio Farroupilha foi fundamental para a consolidação da minha carreira profissional, como professor de Educação Física e Psicomotricista. Ao mesmo tempo em que ensinei, aprendi muito sobre tudo. Conheci pessoas, adultos e crianças que me marcaram e contribuíram de forma significativa para que eu fosse o ser humano que sou, em todos os aspectos”. Esse depoimento é de Cloaldo Amaral Filho, mais conhecido como “Tio Amaral”, que foi educador de Educação Física da Educação Infantil, do Ensino Fundamental (1º ao 4º ano) e do Ensino Médio de 1989 a 2003. Amaral redigiu um documento em que se recorda do primeiro dia do trabalho no Farrou­ pilha, das atividades realizadas com as turmas nas aulas de Educação Física, além de outras situações marcantes. “Logo no primeiro dia, fui apresentado aos colegas do Jar­ dim, sendo muito bem recebido por todos. Conheci todos os locais que, mais adiante, se­ riam a mim tão familiares e nos quais me sentiria tão bem, quase como em casa. Outro aspecto que chamou minha atenção é a própria localização do Colégio, num ponto alto da cidade e sem edifícios por perto, de forma que se tem ‘muito céu’ para contemplar. As próprias figueiras centenárias conferem ao local uma característica bem peculiar. Mais tarde, já trabalhando no Colégio, inúmeras vezes me via parado sob as figueiras, contemplando o ambiente e sentindo que estar ali era um privilégio”, escreveu.


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Além de suas atribuições como professor de Educação Física, “Tio Amaral” de­

pouco para entender bem do que se

sempenhou, por muitos anos, a tarefa de representar o Papai Noel para as

tratava. Aos poucos, fui me dando con­

crianças. “As crianças maiores tinham certeza de que o Papai Noel era o Tio

ta de que isso representava o auge na

Amaral, ou por dedução, ou porque foram alertadas pelos irmãos e primos mais

carreira de um professor: o reconhe­

velhos, que já tinham passado pelo Jardim. Ainda assim, era muito legal ver a

cimento dos estudantes”, relembrou.

expressão delas quando viam o Papai Noel. Parecia que a certeza não era tanta

Depois, nos anos seguintes, ele chegou

assim. Muitos ainda ficavam em dúvida”, destacou.

a ser paraninfo, homenageado espe­

Uma das atividades realizadas pelo educador era o “Miniacampamento”, na Sede Campestre, uma mistura de diversão, brincadeiras, atividades esportivas e apren­ dizados. Os estudantes eram divididos em equipes: a das barracas, responsável pela escolha do local, montagem e desmontagem; a dos lanches, para a colocação das mesas e dos ingredientes à disposição de todos; a do churrasco, que deveria recolher a carne trazida pelos colegas, pegar os gravetos para o fogo e espetar a comida, sob a supervisão dos adultos; e a da limpeza, que precisava auxiliar na manutenção do local. “Na volta, quase todos dormiam na viagem, descansando após um dia de muitas vivências e ricas experiências”, revelou.

cial, homenageado de formandos e foi lembrado por uma turma do 8º ano na cerimônia de encerramento do Ensino Fundamental. “Sou muito grato pela oportunidade que tive de participar da vida de todos os meus estudantes e colegas. Durante aquele período, eu realmente me sentia realizado, procu­ rando trabalhar com competência e eficiência, e interferir positivamente na

Nos anos 2000, Amaral foi o homenageado dos formandos. Os estudantes haviam

vida daqueles que conviviam comigo.

sido da primeira turma do professor, no Nível B do Jardim, em 1989. “Demorei um

Espero ter contribuído”, concluiu.


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REGISTRO FARROUPILHA

DE EX-ALUNO PARA FAMÍLIA FARROUPILHA! Nesta edição, recebemos fotos de ex-alunos que hoje têm os seus filhos matriculados no Colégio.

Lucas estudou no Colégio de 1983 até 1996. Os filhos dela, Camila von Mengden Campezatto (do meio, na foto) von Paula irmã, sua a e no Nível 4D, respectivamente. Já e Martina Campezatto Gallina, estudam no 2º ano F B, ano 1º no está i, Giulian ezatto A filha, Ana Carolina Camp Mengden Campezatto, foi estudante de 1984 a 1997. pilha. ante do Farrou e, futuramente, a sua outra filha, Mariana, será estud

Felipe Bohrer Guarita estudou entre os anos de 1977 a 1990 no Colégio e hoje a sua filha, Martina Xavier Guarita, está no Nível 5E.

s da Isabela Pinheiro Lamprecht, da 3ª série B, e do Mateu Henrique Lamprecht, estudante de 1976 até 1988, pai Lamprecht, do Nível 4A.

Fernanda Beckel Zimmermann, estudante de 1989 a 2000, mãe

do Arthur Beckel Zimmermann, do Nível 5C.


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Mariana Moreno de Oliveira Bertoni, estudante do Farroupilha de 1989 a 2000, mãe do Frederico Bertoni Moreno, do Nível 2C.

Giuliano Ferronato, for mando de 1988, é pai do Lorenzo e do Vin cenzo Ferronato, estudantes do 8º ano A e do 6º ano C, respectivamente.

Henrique Vieira Gonza les, estudante de 1999 a 2001, é pai do Gabriel Gonzales, do 3º ano C, Tubone e da Laura Tubone Go nzales, do Nível 4E.

é Carlos Santos Gottschall, estudante de 1974 a 1984, e da B, série 3ª da hall, Gottsc atta Andre a Carolin da pai Isabella Andreatta Gottschall, do 7º ano D.

pai da Leonardo Marcelo Bon, estudante de 1970 a 1978, é D. ano 9º do Bon, rz Schwe Marina

Walter Fontanive Júnior estudou no Farroupilha entre et 1978 e 1991, e atualmente a sua filha, Isabel Giacom Fontanive, é estudante do 1º ano C.

Luciana Saraiva Schma l estudou no Farroupilh a de 1974 até 1987. É mã do Lucas Schmal, da 1ª e série C, e do Pedro Sch mal, do 2º ano F.

hur Hildebrand 0 a 1994, é pai do Art 198 de te an tud es , 5C. Campos de Campos, do Nível José Luís Souza de do Bento Hildebrand e , 5D el Nív do , os de Camp

Patricia Torres Herman n estudou no Farroupilha de 1977 a 198 5. É mãe do Roberto Hermann Coelh o, do 5º ano A.


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REGISTRO FARROUPILHA

Fernanda Homrich Hochegger estudou no Colégio de 1987 a 1990. O seu filho mais velho, Klaus Homrich Hochegger, foi estudante de 2011 a 2016, e os outros dois filhos estão matriculados no Farroupilha: Valentina Homrich Hochegger, no 4º ano D, e Mathias Homrich Hochegger, no 3ºano C.

tudante tana Michel, es Rodrigo Cres Helena légio, é pai da até 1993 do Co do do 5º ano E, e Troian Michel, ano D. Michel, do 2º an Bernardo Troi

Maximiliano Chang Lee, estudante de 1984 a 1994, é pai do Lucas Lee, do 2º ano A, da Laura Lee, do 1º ano A, e do David Lee, do Nível 4B.

e Fernanda Sanford As irmãs Claudia, Flávia, Andréia Jardim de Infância o Jakubowski estudaram desde 1978 a 1994, e seus de , grau até o 3º ano do antigo 2º Jakubowski Jaeger, filhos seguem na escola: Tiago Jaeger, na 1ª série na 2ª série A, Lucas Jakubowski 9º ano B, Matheus A, André Jakubowski Zoratto, no Vitor Jakubowski B, ano 9º Jakubowski Zoratto, no ski Koch, no bow Jaku ro Ped B, Zoratto, no 9º ano tz, no 4º ano A, e 9º ano D, Antônia Jakubowski Fran B. ano 3º Rafaela Jakubowski Frantz, no

Marcos Knorr, estudan te de 1978 até 1990, é pai da Valentina Quatk e Knorr, do 3º ano D.

A família do Arthur Jovchelevich Bridi, do Nível 3D, é formada por muitos ex-alunos do Colégio! O tio dele, Paulo Martini Bridi, foi estudante de 2002 a 2005; o pai do Arthur, Tiago Martini Bridi, em 1994; a dinda Helena Martini Bridi, de 1995 a 1996; o avô paterno, Abaête Alves Bridi, de 1956 a 1960; a avó paterna, Silvia Martini Bridi, de 1960 a 1963; e a bisavó de Arthur, Telche Bolten, que iniciou os estudos em 1935 e formou-se no Farroupilha.

Leticia Rechden, estudante de 1985 a 1992, é mãe do Thomas Rechden Fornari, do 3º ano F, e do Martin Rechden Fornari, do Nível 4D.

Andrea de Azambuja We rlang Sirotsky, estudante do 1967 a 197 7, é mãe do Thomas Werlang Sirots ky, da 2ª série E.

Casados há 10 anos, Heron Charneski formou-se em 1998, e Fernanda Bolzani Petersen Charneski, em 2000. A filha do casal, Sofia Petersen Charneski, está no Nível 5C, e seu filho Lucas Petersen Charneski iniciará no Nível 2 em 2020.


CALENDÁRIO ESCOLAR 11

ANO LETIVO 2020: CONFIRA AS PRINCIPAIS DATAS

As famílias já podem se agendar para as principais atividades do ano que vem! O Calendário Escolar já está disponível para acesso no site do Farroupilha.

VOLTA ÀS AULAS | UNIDADE TRÊS FIGUEIRAS • 17 de fevereiro: Educação Infantil (Berçário, Níveis 1 e 2), Anos Iniciais (2º ao 5º ano), Anos Finais e Ensino Médio • 18 de fevereiro: Educação Infantil (Níveis 3, 4 e 5) e 1º ano dos Anos Iniciais

VOLTA ÀS AULAS | UNIDADE CORREIA LIMA • 17 de fevereiro: Anos Iniciais (2º ao 5º ano) e Anos Finais • 18 de fevereiro: 1º ano dos Anos Iniciais • Farroups Tech (Semana da Tecnologia Educacional): 13 a 17 de abril • Desfile dos XLVIII Jogos do Colégio Farroupilha: 29 de maio • Partidas dos XLVIII Jogos do Colégio Farroupilha (Anos Finais e Ensino Médio): 01 a 05 de junho • IX Feira Verde: 01 a 05 de junho • Semana de Língua Alemã: 15 a 19 de junho • Festa Junina: 27 de junho • Semana Literária: 06 a 10 de julho • Recesso escolar: 20 a 31 de julho

ATIVIDADES DE ENCERRAMENTO EDUCAÇÃO INFANTIL

ANOS FINAIS

• Berçário e Nível 1: 01 de dezembro

• 9º ano (Três Figueiras): 08 de dezembro

• Nível 2: 04 de dezembro

• 9º ano (Correia Lima): 10 de dezembro

• Nível 3: 08 de dezembro • Nível 4: 07 de dezembro

ENSINO MÉDIO

• Nível 5: 03 de dezembro

• Culto de Formatura: 11 de dezembro

ANOS INICIAIS (CORREIA LIMA E TRÊS FIGUEIRAS)

• Cerimônia de Formatura: 15 de dezembro

• 1º ano: 30 de novembro • 2º ano: 10 de dezembro • 3º ano: 07 de dezembro • 4º ano: 01 de dezembro • 5º ano: 04 de dezembro


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OLHOS PARA O MUNDO

INTERCÂMBIO SUSTENTÁVEL COM A ALEMANHA Depois de realizarem visita à Ecolea, estudantes e educadores do Farroupilha receberam grupo alemão em Porto Alegre No mês de agosto, a Diretora Pedagó­

Já no mês de outubro, o Farroupilha

contato com o Farroupilha”, relem­

gica do Colégio, Marícia Ferri, a geren­

recebeu o grupo alemão para uma

brou a estudante. Além disso, a ex­

te do Centro de Exames de Cambrid­

troca de experiências.

periência aconteceu, também, pelo

ge Assessment English do Colégio, Luciane Calcara, a auxiliar de ensino de Alemão, Caterine Schneider, e as estudantes da 3ª série A do Ensino Médio, Angela Hasse, Amanda Alte­ nhofen e Julia Fraporti Heller, embar­ caram para a Alemanha para passar 10 dias em uma troca de experiências na escola alemã Ecolea, situada no norte do país, na cidade de Rostock. O critério de escolha das estudantes foi a nota obtida no exame de pro­ ficiência DSD I (Deutsches Sprachdiplom der Kultusministerkonferenz).

A parceria do Farroupilha com a Eco­ lea foi possível com o auxílio da mãe da estudante Angela, Maria Elisabe­ te Haase-Möllmann, que conheceu a gerente de projetos da empresa alemã EnvitecPro, Silvia Kohlmann. Silvia comentou sobre o ENSA, ini­ ciativa do governo alemão que pos­

fato de o Farroupilha ser uma escola com a certificação Pasch-Schule, uma parceria com o Ministério da Cultura Alemão que oportuniza intercâmbios culturais, preparação para o ingresso em universidades alemãs, bolsas de estudos, entre várias outras possibi­ lidades.

sibilita o intercâmbio entre escolas

Na Alemanha, as estudantes e as

e países. O órgão é responsável por

educadoras do Farroupilha participa­

financiar projetos com viés de sus­

ram de workshops, em Berlim, sobre

tentabilidade entre instituições de

upcycling, processo de criação de

ensino. “A Silvia entrou em contato

algo novo a partir de itens antigos, e

com a Ecolea, e a minha mãe fez o

visitaram o Alles Paletti – Karl’s Upcycling Hotel, no município de Röver­ shagen. Além disso, as estudantes assistiram a aulas na Ecolea, e o grupo visitou a Veolia, multinacional francesa que atua no fornecimento e na gestão de águas, na gestão de resíduos e energia, e a Vattenfall, empresa estatal sueca que é referên­ cia mundial na transformação de lixo em energia. Já no último dia de inter­ câmbio, o grupo desenhou o projeto de sustentabilidade. Como fazia um ano que Rostock proibira o uso de sa­ colas plásticas no comércio, as estu­ dantes alemãs tiveram como desafio trazer para o Farroupilha o resultado de uma pesquisa com a comunidade escolar de lá, apresentando como foi a aceitação da população e o impac­


13

to da decisão nos supermercados. A ideia é que se faça algo parecido em Porto Alegre, primeiramente na co­ munidade escolar do Colégio. “Voltei com outro olhar, o de realmente pres­ tar atenção ao uso que estou fazen­ do do lixo que produzo. Será que isso é lixo? Tenho como reutilizá-lo? O que posso fazer ao invés de comprar um novo produto?”, afirmou Luciane. A Diretora Pedagógica, Marícia Ferri, considerou a experiência importante para o Colégio, por aproximar insti­ tuições e culturas diferentes. “O fato de colocarmos as estudantes em contato com a realidade alemã pro­ vocou o desenvolvimento de projetos entre os dois países. Além disso, foi importante perceber o excelente de­ sempenho das nossas estudantes no período em que permaneceram na Alemanha. Elas demonstraram um vasto conhecimento cultural e tam­ bém no domínio das línguas alemã e inglesa”, destacou. Para as estudantes do Farroupilha, a oportunidade foi muito proveitosa. “Na 3ª série, fizemos uma saída de estudos para um aterro sanitário e uma recicladora de plástico, e essa era a nossa única experiência de des­ carte de resíduos. Já na Alemanha é diferente. Lá, a empresa que conhe­ cemos reciclava somente garrafas de plástico que vinham dos supermerca­ dos e tudo era manufatura”, contou Angela. “Vimos outro lado da sus­

VIVÊNCIA EM PORTO ALEGRE

tentabilidade. Visitamos empresas

Entre os dias 21 e 28 de outubro, as estudantes alemãs Miriam Arz, Antonia Peter­

que tratam o lixo muito diferente da

son e Lea Döring e as professoras da Ecolea Heike Kittel e Hedrun Franck, além da

forma como tratamos, tivemos con­

gerente Silvia Kohlmann, participaram de uma programação especial com o Far­

tato com uma cidade alemã menor,

roupilha. Elas conheceram as dependências do Colégio, assistiram às palestras

conhecemos um colégio alemão por

“A realidade da sustentabilidade e das ações ambientais da indústria no Brasil” e

dentro, tivemos contato com estu­

“Bancos sociais – um exemplo de ações focadas na economia circular”, na FIERGS,

dantes e professoras e aprendemos

passearam por pontos turísticos da cidade, realizaram diversas visitas a empre­

a visão deles sobre o meio ambiente”,

sas e conheceram projetos, como o Viveiro de Mudas do grupo CMPC, a Fábrica

complementou Julia.

de Gaiteiros, a Central de Resíduos, a Fundação Gaia, a Jackwal e a Ecowood.


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CONECTADOS

UM NOVO OLHAR PARA A LITERATURA COM A AJUDA DA TECNOLOGIA Estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e da 2ª série do Ensino Médio utilizaram celulares e redes sociais para fazer releituras de obras clássicas

Gravações dos estudantes do 7º ano foram feitas durante saída de estudos para a Serra Gaúcha

Algumas obras clássicas da literatura, como O Cortiço, de Aluísio Azevedo, A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, e Senhora, de José de Alencar, saíram do papel e ganharam releituras nas redes sociais e em curtas-metragens. Em sala de aula, as turmas do 7º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e da 2ª série do Ensino Médio participaram de projetos em que precisaram colocar a mão na massa. Na disciplina de Língua Portuguesa, os estudantes do 7º ano envolveram-se com o projeto Festival de Cinema e dedicaram-se à leitura de quatro obras clássicas: A Moreninha, Senhora, O Morro dos Ventos Uivantes e O Príncipe e o Mendigo. Após a leitura na disciplina de Produção Textual, conduzida pelas professoras Aline Germann e Surian Seidl, as turmas foram desafiadas a produ­ zirem roteiros de curtas-metragens para esses clássicos. Os roteiros ganharam vida durante a saída de estudos para Farroupilha e Bento Gonçalves, na qual os estudantes gravaram algumas das cenas para os curtas. O resultado foi confe­ rido durante a Mostra do Conhecimento dos Anos Finais, no mês de setembro. “Sair da sala de aula fez com que nos envolvêssemos mais. Nos apropriamos do enredo clássico ao trazê-lo para os dias atuais”, afirmaram as estudantes do 7º ano E, Maria Clara Klein e Carolina Breyer.


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A professora de Língua Portuguesa,

do literário Naturalismo. Os estudan­

Lizbeth Völker, ficou emocionada com

tes conheceram aspectos históricos,

o envolvimento dos estudantes. “O

as características e alguns fragmen­

uso da tecnologia foi fundamental

tos de textos do período. Após essa

para que os jovens trouxessem para

introdução, em duplas, os estudantes

os dias atuais histórias consideradas,

deveriam criar um perfil de uma das

muitas vezes, entediantes. Dessa for­

personagens da obra no Instagram. A

ma, puderam atribuir sentido às nar­

professora também fez um perfil para

rativas e, assim, vivenciar a experiên­

acompanhar, comentar e curtir as pos­

cia estética”, contou.

tagens: @aluizioazevedo_literatura.

Já os estudantes da 2ª série do Ensi­

Para que as publicações das perso­

no Médio, na disciplina de Literatura,

nagens tivessem um sentido crono­

deram vida às personagens do livro O

lógico, foi organizado um cronograma

Cortiço e criaram perfis para eles no

de leitura com os estudantes. Sema­

Instagram. O projeto da leitura da obra

nalmente, eles deveriam ler de cinco

com o uso das redes sociais começou

a seis capítulos e postar nos perfis

a ser feito pela professora Karina Pre­

os acontecimentos do que foi lido.

debon há seis anos, primeiramente

Além disso, as duplas tinham regras

com o Facebook, depois com o Twit­

para postagens, números de stories,

ter, e, neste ano, com o Instagram. “A

publicações no feed e comentários.

escolha foi consequência do perfil dos

“Percebi que, de fato, os estudantes

estudantes, pois é a rede social mais

se envolveram. São muito criativos!

acessada por eles atualmente e que

Consegui juntar algo clássico, que é

acompanha o ritmo da obra, que é ace­

o livro, com algo muito contemporâ­

lerada”, explicou Karina. Além disso, a

neo para eles, que é a rede social. O

leitora voraz, mas tem muita gente

professora avaliou que o Instagram é

trabalho com a literatura é desafia­

que não lê, não gosta. E esse projeto,

dinâmico, permite explorar a criativida­

dor e exige diferentes estratégias de

de unir o livro com o Instagram, foi

de, a habilidade de síntese, o uso de

leitura para engajar os estudantes,

muito bom. Mesmo quem não gosta

linguagem não verbal e a relação com

pois precisamos aproximar distintas

de ler acaba se envolvendo com o

outros textos verbais, como a música.

épocas e torná-las significativas”,

livro e com a personagem. Parece que

frisou a professora. E, pela avaliação

estávamos dentro da história”, avaliou

dos estudantes, o projeto cumpriu o

Paula Fernanda Failace Antunes de Oli­

seu objetivo. “Eu leio muito, sou uma

veira, estudante da 2ª série A.

O projeto durou cerca de seis sema­ nas e iniciou com a apresentação do conteúdo relacionado ao livro, o perío­

Estudantes participaram de uma premiação dos melhores curtasmetragens

Personagens do livro O Cortiço ganharam perfis no Instagram


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LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO

MELHOR PRÁTICA DO PROGRAMA O LÍDER EM MIM Educadoras Vanusia Salomoni e Raquel Ferraz representaram o Colégio na premiação

Pelo terceiro ano consecutivo, o Colégio Farroupilha foi premiado como Melhor Prática de 2018/2019 do programa O Líder em Mim (OLEM) na categoria 4 – Abor­ dagens Integradas. A premiação aconteceu durante a Convenção Líder em Mim 2019, no final do mês de agosto, e reuniu escolas de várias regiões do país na cidade de Itapecerica da Serra, em São Paulo, para compartilhar e reconhecer práticas. O Colégio esteve representado pela orientadora educacional dos Anos Iniciais, Vanusia Salomoni, e pela orientadora pedagógica dos Anos Iniciais, Ra­ quel Ferraz. A instituição recebeu a premiação com o projeto “A autoavaliação como hábito dentro da rotina de estudantes e educadores do Colégio Farroupilha”, que des­ creveu a aplicação diária da ferramenta de autoavaliação e como os estudantes são capazes de conquistar autonomia e responsabilidade sobre o processo de aprendizagem. “O reconhecimento é o resultado de um trabalho realizado com muita dedicação e qualidade por toda a equipe dos Anos Iniciais”, destacou Ra­ quel. “Poder representar o Colégio Farroupilha e receber esse reconhecimento pelo trabalho que realizamos com os Anos Iniciais é gratificante. Vejo a autoa­ valiação como instrumento significativo na vida escolar dos nossos estudan­ tes”, complementou Vanusia. Em 2016, o Colégio conquistou o prêmio “Melhor Prática”, na categoria “Melhor ação de envolvimento com os pais”, e, em 2017, o Farroupilha foi agraciado com o Prêmio Nacional “Melhores Práticas do Ensino Fundamental I”, com a atividade pedagógica Ciranda de Ideias.


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O RECONHECIMENTO DA ZIPPIN’ SA/E Miniempresa do Colégio conquistou três destaques e o Desafio NEXA, além de ter recebido o Troféu Solidariedade do Educandário São João Batista

A Zippin’ SA/E, miniempresa formada

de Ex-achievers – é formado por jo­

por estudantes da 2ª série do Ensi­

vens que participaram do Programa

no Médio do Colégio, foi destaque

Miniempresa no Ensino Médio e que

em três momentos na cerimônia de

seguiram no empreendedorismo. E os

premiação do Programa Miniempre­

reconhecimentos não pararam por aí:

sa, evento organizado pela Junior

a Zippin’ recebeu uma homenagem

Achievement. Bruna Paim Zanini,

do Educandário São João Batista pela

estudante da 2ª série B, foi eleita a

doação de R$ 2.000,00, referentes

melhor vendedora e a melhor achie-

aos impostos da empresa. O Troféu

ver. Três advisers que orientaram o

Solidariedade foi entregue durante a

trabalho do grupo no Colégio também

comemoração dos 80 anos da insti­

conquistaram prêmios: Celso Peter­

tuição aos estudantes da miniempre­

sen (melhor adviser de Marketing),

sa Matheus Streck e Lucas Kwitko, da

Felipe Krahe (melhor adviser de

2ª série A, e ao Coordenador do Ensi­

Recursos Humanos) e Marcelo Soruco

no Médio, Cristiano Silva dos Santos.

(melhor adviser Junior).

O produto criado pela miniempresa

A miniempresa também foi a ven­

foi uma espécie de “capa” para os fios

cedora do Desafio NEXA. O evento

do fone de ouvido, feita de tecido que

é um dia inteiro de desafios entre

os deixa protegidos. Ele possui velcro

as miniempresas das escolas do

no interior para ser removido e colo­

Rio Grande do Sul. O Nexa – Núcleo

cado com facilidade.


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SOU FARROUPILHA

FAÇO PARTE DO COLÉGIO FARROUPILHA! Conheça, a cada edição da Revista, um pouco mais sobre um estudante, um educador, um ex-aluno e uma família do Colégio.

SOU ESTUDANTE FARROUPILHA Meu nome é Vinícius Cals de Abreu Petter*. Sou estudante do 5º ano E do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Estudo no Farroupilha desde 2018. O meu professor preferido é o de História, Rafael Trindade. As minhas disciplinas preferidas são História, Ciências e Matemática. O que eu mais gosto daqui é do fato de que o Colégio é grande, temos muito espaço para brincar, e as salas de aula são boas! * Vinícius representou o Colégio Farroupilha na Fase 3 – Etapa Nacional da XXI Olimpíada Brasileira de Informática (OBI), na modalidade Iniciação Nível Júnior.


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SOU EDUCADOR FARROUPILHA Meu nome é Jociel Moreira Rabelini. No Colégio Farroupilha, sou recepcionista. Minha função é atendimento no estacionamento do Colégio e, se for necessário, nas recepções. Trabalho aqui desde 2002. O que mais gosto no Farroupilha é de atender os pais, os familiares e os estudantes.


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SOU FARROUPILHA

SOU EX-ALUNO E EDUCADOR FARROUPILHA Meu nome é Carolina Ohnesorge Hart. Estudei no Farroupilha de 2006 até 2016. A minha melhor lembrança do Colégio são várias, mas uma marcante foi o dia em que eu e os meus colegas abrimos a cápsula do tempo, em que guardamos nossas lembranças do 1º ano, no Dia do Plantio. Nesse dia, achamos nossos desenhos, trabalhos e uma carta que a nossa professora Christiane escreveu para nós. Foi muito emocionante! Um educador marcante foi a professora do 1º ano, Christiane Pegoraro Bandarra, que completou minha alfabetização e fez um trabalho lindo de adaptação entre a Educação Infantil e os Anos Iniciais, marcando o início dessa trajetória. Dou ênfase, também, à educadora Marícia Ferri, que, durante o processo da escolha profissional, auxiliou, orientou e foi uma pessoa chave na minha decisão pelo curso de Pedagogia. Escolher apenas um educador é uma tarefa extremamente difícil, pois cada um tem sua parte significativa na formação da minha pessoa. Agradeço a todos por isso! Trabalho no Farroupilha desde 05 de novembro de 2018. Comecei como estagiária na Educação Infantil e fui efetivada como auxiliar de professora do mesmo nível de ensino no dia 05 de agosto de 2019. No Colégio Farroupilha, sou auxiliar de professor – Educação Infantil. Minha função é auxiliar a professora nas atividades do Nível 1, incluindo: brincadeiras, atividades, higiene, alimentação e interação. É muito gratificante poder acompanhar a evolução das crianças. O que mais gosto no Farroupilha é do interesse do Colégio em valorizar o trabalho dos educadores, sempre promovendo ações que visam ao enriquecimento do conhecimento evolutivo dos seus funcionários. Além disso, admiro a interação dos educadores, fazendo com que continue me sentindo parte da família Farroupilha, antes como estudante e, agora, como educadora.


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SOU FAMÍLIA E EXALUNO FARROUPILHA Meu nome é Guilherme Guedes de Nonohay. Eu sou pai do Bruno Carvalho de Nonohay, estudante do 7º ano E do Ensino Fundamental – Anos Finais. Escolhi o Colégio Farroupilha porque, além de ter sido minha escola e dos meus irmãos, do Jardim de Infância ao Ensino Médio, foi a escola do meu pai! Uma segunda casa onde, além de conhecimento e carinho, fiz meus amigos de vida, com quem mantenho contato até hoje, e isso, aliado à excelência do ensino da escola, é algo que eu desejava ao Bruno! O que mais gosto na escola é do fato de ela ser um ambiente de ensino acolhedor, onde o Bruno tem se desenvolvido lindamente! Estudei no Farroupilha de 1977 a 1989. A minha melhor lembrança do Colégio Farroupilha são os Jogos, as brincadeiras e as conversas ao redor do Campão, no recreio, e “lagartear” comendo bergamota nas antigas arquibancadas, onde hoje é o Ginásio! Um educador marcante foi, entre tantos, a Tia Lia, minha professora do 1º ano, e a maravilhosa Maria José, professora de Matemática! Atualmente, sou instrutor de mergulho, administrador de empresa e cervejeiro, não necessariamente nessa ordem! Moro em Porto Alegre.

Se você quiser participar, envie um e-mail com as respostas das pergun­ tas para comunicacao@colegiofar­ roupilha.com.br e uma ou mais fotos!


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ESPECIAL

Pesquisa, fonte de descobertas Campanha institucional do Colégio Farroupilha apresenta o resultado de alguns projetos de pesquisa de estudantes e busca promover o trabalho realizado pela instituição desde a Educação Infantil


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Como foi possível a Alberto Santos Dummont projetar um avião? Será que, em 1969, quando foi criada a Internet, seria possível imaginar o impacto que ela teria no mundo atual? Uma descoberta ou invenção vem sempre cercada de questionamentos. Assim, no Colégio Farroupilha, nos projetos de pesquisa, os estudantes sempre procuram responder a uma pergunta para chegar ao resul­ tado pretendido. Foi pensando nisso que o Colégio lançou, na volta às aulas do segundo se­ mestre, a campanha institucional Farroupilha Investiga, que tem como objetivo principal apresentar o resultado de alguns projetos de pesquisa de estudantes

Esse incentivo é dado desde a Edu­

do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio que buscaram res­

cação Infantil, quando os pequenos

postas a perguntas que impactam o mundo. Foram selecionados 12 trabalhos

aprendem com os projetos das tur­

realizados em 2018.

mas. As crianças participam da deci­

Já que o mundo é movido a perguntas, o conceito da campanha busca mos­ trar que, antes de toda grande descoberta, há um “o quê?”, um “por quê?” ou um “como?” e que o Farroupilha incentiva os seus estudantes a questionarem possibilidades no encontro de respostas para questões que instigam a huma­ nidade.

são do objeto de estudo: os animais, as plantas, o corpo humano, a natu­ reza, entre outros. Além de atividades em sala de aula, as turmas descobrem curiosidades nos mais variados es­ paços do Colégio, nos laboratórios de aprendizagem – Linguagens, Química, Física, Matemática, Biologia e Ciências Humanas –, na Minicidade, no Campão e até mesmo em saídas de estudos. O Museu da PUCRS e a Quinta da Estân­ cia são alguns dos locais mais visita­ dos pelas turmas da Educação Infantil. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, as turmas não têm projetos específi­

Lançamento da campanha aconteceu na volta às aulas do mês de agosto

cos, mas pesquisam e investigam para complementar os conteúdos aprendi­ dos em sala de aula. Muitos dos tra­ balhos realizados pelos estudantes são mostrados às famílias durante o evento Ciranda de Ideias. Assim como na Educação Infantil, os laboratórios de aprendizagem são espaços am­ plamente explorados para auxiliar nas descobertas e na realização de expe­ riências e oficinas que servem para facilitar a compreensão de diferentes assuntos. Já no Ensino Fundamental – Anos Finais e no Ensino Médio, os estudantes têm contato com as me­ todologias de pesquisa e possuem ati­ vidades específicas para a elaboração

Turmas da Educação Infantil e dos Anos Iniciais utilizam diversos espaços do Colégio para complementar os estudos e as descobertas

de projetos científicos (saiba mais no decorrer da matéria).


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ESPECIAL

OS PROJETOS DA FARROUPILHA INVESTIGA LÍNGUAS MORTAS OU EXTINTAS CAUSAM IMPACTOS EM SUAS SOCIEDADES? Orientados pelas professoras de Língua Portuguesa Luana Zanon e Priscila Li­ goski, os estudantes da 1ª série do Ensino Médio Fernanda de Freitas Pilau, Frederico Hellwig Valerio e Matheus Zanella Allem, além do ex-aluno Henrique Ruschel Meine, observaram que as regiões menos habitadas do país têm o maior número de línguas em extinção, sendo a região Norte do Brasil a com maior registro. “Descobrimos que, quando uma língua é extinta, se perde, tam­ bém, parte da cultura de um povo, ficando mais difícil de estudá-los posterior­ mente”, afirmou Fernanda.

BITCOIN: A MOEDA DO FUTURO? Theo Ahrends Marques, Antônio Pandolfo Gregianin e Rodolfo Ryff Moreira Frie­ drich, da 3ª série do Ensino Médio, contaram com o auxílio do professor Renan Freitas para pesquisar sobre as criptomoedas e as novas relações de câmbio. “O bitcoin é uma moeda que só pode ser acessada digitalmente e é descentralizada, ou seja, ninguém consegue controlar a taxa de juros ou imprimir mais”, explicou Antônio. “Uma coisa legal do trabalho foi entender o motivo pelo qual muitas vezes aparece na mídia que o bitcoin está valendo US$ 10 mil dólares e, às vezes, US$ 1 mil dólares. Ainda, foi importante entender por que varia tanto esse valor, além de todo o funcionamento por trás de como opera o bitcoin”, complementou Theo. O projeto foi um dos premiados no XII Salão UFRGS Jovem, em 2018.

O EFEITO DOS DIFERENTES NÍVEIS DE ACIDEZ DA ÁGUA DA CHUVA NO DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS A professora Alessandra Rosa ajudou os estudantes da 3ª série do Ensino Médio Bruno Almeida da Silveira, Santhiago Dória de Oliveira Lautert, Tiago Gonçalves Matte e Denis Ying Kit Yeh a pesquisar sobre os impactos decorrentes da chuva ácida, as suas consequências para as plantas e as maneiras de neutralizar esses efeitos com um método caseiro. O grupo realizou o plantio de alfaces e notou que a chuva ácida não afeta visualmente o desenvolvimento das alfaces, mas, após testes de desidratação, as alfaces enfraqueceram ao serem regadas com água acidificada e sem calagem. Os estudantes apontaram que a utilização da farinha de casca de ovo é um método eficiente para neutralizar os efeitos negativos da chuva ácida, e que pode servir como uma alternativa caseira viável.

A INFLUÊNCIA DAS GÍRIAS NA COMUNICAÇÃO ENTRE GERAÇÕES A diferença do vocabulário de gírias entre duas faixas etárias diferentes e a possibilidade de entendimento quando essas palavras são utilizadas foram os objetos de estudo de Manoela Blanke Américo, Mariana Patulé Vieira e Nathália Baltar Rocha, da 2ª série do Ensino Médio. Orientadas pela professora Gabriela Donadel, as estudantes fizeram testes on-line com dois grupos de pessoas: um entre 12 e 17 anos e outro com mais de 50 anos. As gírias foram colocadas em um teste com respostas abertas e distribuídas entre os grupos de ida­ des diferentes. Após isso, foi perguntado aos entrevistados sobre os possíveis significados para as gírias do grupo oposto. O grupo juntou as gírias em um dicionário, com os seus significados e suas situações de uso.


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QUAIS CARACTERÍSTICAS SÃO ESSENCIAIS EM UMA OBRA LITERÁRIA PARA QUE ELA ATRAIA OS ADOLESCENTES? Nailê Cardoso Melo, Giovanna Andrade Gianlupi, Milena Leonel Venturini e Ailen Victory Alvarez, do 8º ano, e a ex-aluna Marina Wesendonck Branco entrevistaram adolescentes de 11 a 14 anos para compreender quais características uma obra literária deve apresentar para ser considerada atrativa e divulgar uma lista de boas indicações de leituras para os estudantes dos Anos Finais. Na pesquisa, 83,7% afirmaram preferir livros que sejam escritos com uma linguagem coloquial e de fácil compreensão e, em relação ao tema, 34,4% preferem ação e aventura. Como conclusão, o grupo sugeriu as seguintes obras: Percy Jackson e o Ladrão de Raios, O lado mais sombrio, A Ilha do Tesouro, A escola do bem e do mal e A espada do verão. O trabalho teve a orientação da professora Lizbeth Völker.

SENSOR DE CAPACIDADE PARA LIXEIRAS – UMA OTIMIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS DA LIMPEZA Destaque do XII Salão UFRGS Jovem do ano passado, o trabalho dos estudantes do 8º ano Daniel Kroeff, Eduardo Trindade, Henrique Sangiovanni e Nícolas Cae­ tano projetou e construiu um sistema que sinaliza quando uma lixeira atinge a sua capacidade máxima para otimizar o trabalho dos funcionários responsáveis pela limpeza e pelo recolhimento do lixo do Farroupilha. O grupo modificou uma lixeira de plástico, acoplou um sensor na parte interna dela, conectando-o a uma luz de LED no lado externo da lixeira, através de um fio que passava por um pequeno furo na tampa da lixeira. “O legal é que o projeto de pesquisa, além de te ajudar, auxilia as pessoas ao teu redor”, disse Henrique. Os estudantes foram orientados pela professora Renata Rosa. Em 2019, o grupo deu continuidade ao trabalho e incrementou o sistema com um módulo wi-fi.

METODOLOGIAS DE MEDIAÇÃO DE LEITURA A professora Lizbeth Völker também orientou o projeto das estudantes do 8º ano Isabela De Bellis, Maria Clara Tigre, Marina Graziottin e Rachel Baptista, que, a partir de entrevistas com estudantes e professores de Língua Portuguesa dos Anos Finais, procurou descobrir metodologias eficazes de incentivo e de mediação de leitura nas aulas de Língua Portuguesa. A conclusão do grupo foi que as atividades de maior eficácia são exercícios de leitura e releitura individual e coletiva, debates em grupo sobre as diferentes obras trabalhadas e exercícios de escrita e reescrita.

SOBREVIVÊNCIA DE BACTÉRIAS DO SOLO EM BAIXAS PRESSÕES ATMOSFÉRICAS: UMA HIPÓTESE DO CICLO DE NITROGÊNIO EM MARTE Os estudantes Rodrigo de Oliveira Gualdi Ferreira da Silva e Simone da Rocha Pran­ ge, da 2ª série do Ensino Médio, também foram orientados pelo professor Gentil Bruscato. A dupla descobriu que, assim como a Terra, Marte também possui a pre­ sença de íons nitrogenados em seu solo, o que torna mais fácil a implantação do ciclo do nitrogênio, que depende dos nitritos e nitratos para o seu ciclo. Para pensar na formação do ciclo de N2 em Marte, Rodrigo e Simone verificaram o crescimento de bactérias em diferentes amostras de solo sob as condições de pressão da Terra e de Marte e observaram as diferenças entre as amostras. “O nosso projeto foi colocar bactérias em baixas pressões para ver se elas sobreviveriam, tentando estabilizar mais ou menos com a atmosfera de Marte”, explicou Simone.


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ESPECIAL

QUAL É O ÂNGULO DE INCIDÊNCIA DE UMA ASA QUE MAXIMIZARÁ A FORÇA DE SUSTENTAÇÃO DE UM AVIÃO? Como um avião de 400 toneladas consegue voar? Esse foi o questionamento do projeto de pesquisa dos estudantes da 2ª série Arthur Coltro de Andrade, João Fe­ lipe, Lucas Ruschel e Martin Vargas, com orientação do professor Gentil Bruscato, que abordou a aerodinâmica relacionada a aeronaves. O grupo confeccionou um túnel de vento em uma maquete com papelão, madeira e fita isolante. “Eles cons­ truíram um túnel de vento e utilizaram um ventilador para usar como propulsor desse túnel. Ficou muito legal o trabalho”, comentou Bruscato.

A DEPENDÊNCIA QUÍMICA CAUSADA POR ANALGÉSICOS NO ORGANISMO DOS SERES HUMANOS Por que os analgésicos podem causar dependência química no organismo humano? Com orientação do professor Rafael Soares, Diana Baptista Ghisleni, Gabriela Ponte de Mattos e Laura Schirmer Silva, da 3ª série do Ensino Médio, investigaram as causas e os efeitos que o uso inadequado de analgésicos pode causar para ajudar na diminui­ ção das consequências negativas geradas pelo abuso dessas medicações e na cons­ cientização da população. Além de pesquisa bibliográfica, o grupo realizou entrevistas com médicos, estudantes e professores do Colégio. “O que mais nos impressionou foi a quantidade de pessoas que usa analgésico diariamente sem prescrição médica e não sabe os danos que pode causar no organismo”, destacou Diana.

É POSSÍVEL DESENVOLVER UM MÉTODO PARA DETECTAR A PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS RECONSTITUINTES DE DENSIDADE NO LEITE EM LABORATÓRIO ESCOLAR? Também premiado no XII Salão UFRGS Jovem do ano passado, o projeto das es­ tudantes da 2ª série Fabiana Luft Bavaresco, Fernanda Luft Bavaresco, Maria Eduarda Baroni da Rosa e da ex-aluna Aline Pereira Lovato, com orientação da professora Alessandra Rosa, abordou a adição de substância estranhas à compo­ sição normal do leite. O grupo desenvolveu um protótipo de pastilha, com talco, bicarbonato de sódio, solução de iodo, óleo de cozinha, ácido cítrico e gelatina incolor sem sabor e realizou testes de eficiência da pastilha em leite fraudado com uma mistura de água e amido. Como resultado, as estudantes afirmaram ser possível desenvolver uma pastilha efervescente capaz de indicar a fraude no leite, com o custo de, aproximadamente, R$ 0,08 por pastilha, com validade de duas semanas em embalagem plástica com fechamento hermético. O projeto teve continuidade em 2019 e foi novamente premiado no XIV Salão UFRGS Jovem.

A ENXAMEAÇÃO DE TETRAGONISCA (HYMENOPTERA, APIDAE) NO ESPAÇO URBANO: HÁ PREFERÊNCIA NO MODELO DE NINHO-ISCA PARA A OBTENÇÃO DE ENXAME? As irmãs Caroline e Juliana Nunnenkamp, da 3ª série, com a orientação do ex-pro­ fessor Christian Sperb, testaram qual é a preferência da abelha nativa jataí para diferentes tipos de ninhos-isca. Elas confeccionaram ninhos-isca e os espalharam em alguns pontos do Colégio. Embora não tenha sido possível detectar a preferência pelo modelo de ninho-isca, em função do período do estudo desfavorável, da existência de disponibilidade de outros locais em meio urbano para a nidificação e da carência de recursos alimentares, as estudantes realizaram importantes descobertas. “Exis­ tem aproximadamente 12 ninhos dessa abelha no muro do Colégio”, contou Caroline. “E isso é muito legal, porque nenhum dos lugares em que estudamos tinha tantos ninhos. É uma curiosidade legal, que poucas pessoas conhecem”, completou Juliana.


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MOSTRAS FARROUPS Com o objetivo de evidenciar a produção científica dos estudantes do Colégio, anualmente é realizada a Mostra do Conhecimento, com as turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, e a Mostra Científica, na qual estu­ dantes de 1ª e 2ª séries do Ensino Médio apresentam os projetos de pesquisa para professores avaliadores e pessoas que visitam o evento. As turmas de 6º e 7º anos apresentam pesquisas, experiências e trabalhos realizados ao longo do ano letivo. Já a partir do 8º ano, os estudantes começam a montar projetos de pesquisa nos moldes de Iniciação Científica, com introdução, objetivos, me­ todologia, desenvolvimento, resultados e conclusão. A edição de 2019 contou com a visita do psicólogo britânico e especialista em liderança escolar Adrian Ingham, que ficou impressionado com a qualidade dos projetos de pesquisa. “Eu achei a pluralidade de assuntos escolhidos extraor­ dinária. Pedimos para os estudantes fazerem a apresentação em inglês, o que não é natural para eles nesse evento, e a qualidade do inglês deles é de primei­ ra classe. Tenho que dar os parabéns a todos que estão envolvidos no desen­ volvimento da qualidade da língua, mas também a todos os professores que ajudaram os estudantes. Foi uma experiência enriquecedora para mim”, falou. Um dos projetos prestigiados por Adrian foi “É possível aumentar a sustentabi­ lidade do Colégio Farroupilha através da energia eólica?”, dos estudantes Bruno Rosito, Gabriel Breunig, João Gabriel Campos e João Vítor Dall’Agnese, da 2ª série B. O propósito do trabalho foi verificar como o Farroupilha trata as questões relacionadas ao consumo de energia elétrica. Depois de pesquisarem sobre ener­ gias renováveis e de aplicarem um questionário com perguntas relacionadas aos tipos de energias renováveis que as pessoas usam em suas residências, o grupo verificou se o Colégio utiliza alguma energia limpa ou renovável e construiu um pequeno gerador eólico, que produziu energia para ligar três LEDs pequenas.

DESCOBERTAS DA HUMANIDADE NO DESFILE DOS XLVII JOGOS A campanha Farroupilha Investiga também esteve presente nas apresentações dos estudantes no desfile dos XLVII Jogos do Colégio Farroupilha, no mês de outubro, que teve como tema “Invenções e descobertas da humanidade”. A apresentação das crianças do Berçário ao Nível 5 da Educação Infantil foi sobre “Como investigar e descobrir brincando”. Já o Ensino Fundamental – Anos Ini­ ciais mostrou a invenção da escrita, dos meios de transporte, da pizza, dos jo­ gos olímpicos, do xadrez e dos jogos eletrônicos, além da evolução do telefone. Os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais trouxeram para o evento as invenções tecnológicas, as invenções da moda, a invenção da Ciência e o papel do cinema, relembrando as histórias em quadrinhos e alguns filmes mar­ cantes. Por fim, as turmas do Ensino Médio mostraram a Descoberta do Espaço, como a chegada do homem à Lua, o espaço sideral e os avanços tecnológicos. Os formandos da 3ª série foram os últimos a desfilar com o tema “O fim de um caminho, o início do amanhã”.


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ESPECIAL

RECONHECIMENTO DE PRÁTICA INOVADORA A professora do Nível 4 da Educação Infantil do Colégio Cata Mata foi a vence­ dora da categoria “Educação Infantil” da 3ª edição do Desafio Diário de Inovação, promovido pelo Porvir e pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE), com o projeto “Crianças de outros países”, desenvolvido por ela em 2018. Cátia e outros cinco educadores foram contemplados para participar do 3º Con­ gresso Brasileiro de Tendências e Inovação na Educação, realizado em Paulínia/ SP, no mês de setembro, e apresentaram as suas experiências aos presentes. Além disso, o projeto foi publicado no e-book “Desafio Diário de Inovações – 3ª edição: 18 práticas educacionais que transformam a aprendizagem”. O projeto “Crianças de outros países” surgiu a partir da curiosidade da turma de saber mais sobre como é ser criança em alguns países, como França, Alemanha, Japão e Estados Unidos. As descobertas aconteceram em diferentes ambientes do Colégio, e as atividades incluíram contação de histórias, músicas e chamadas de vídeo com crianças sobre a infância em outros países. “Foram momentos de muitas aprendizagens inovadoras compartilhadas com professores de diferentes regiões do Brasil. Voltei com o sentimento do quanto somos privilegiados em fazer parte do Colégio Farroupilha, que nos possibilita educar com excelência”, destacou Cátia.

FARROUPILHA NA MOSTRATEC 2019 Um grupo de estudantes da 2ª série foi selecionado para apresentar o seu trabalho na Mostratec 2019 (Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia). O evento é uma feira de ciência e tecnologia realizada anualmente pela Funda­ ção Liberato, de Novo Hamburgo, e consiste na apresentação de projetos de pesquisa em diversas áreas do conhecimento. Em 2019, foram 752 projetos de pesquisa selecionados do Brasil e de outros países. Fabiana Luft Bavaresco, Fernanda Luft Bavaresco, Maria Eduarda Baroni Da Rosa e Guilherme Seger Kersten apresentaram o projeto “Otimização da formulação e dos parâmetros de produção de pastilhas efervescentes para detecção de fraude no leite”, que teve a orientação da professora do Laboratório de Química, Ales­ sandra Faedrich Martins Rosa. A pesquisa teve início em 2018, e o grupo deu continuidade, com a modificação do processo de produção e da composição das


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pastilhas. Uma prensa manual foi criada e utilizada, o que aumentou o rendimen­ to do processo em 50%, e o custo da pastilha passou a ser de R$ 0,37. Essa foi a primeira vez em que estudantes do Ensino Médio do Farroupilha participam da Mostratec. A qualidade do trabalho rendeu aos estudantes o 3º lugar na área de Bioquímica e Química e o credenciamento para participar da Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), em 2020, na cidade de Jaraguá do Sul/SC..

PREMIAÇÕES EM EVENTOS CIENTÍFICOS Muitas das pesquisas apresentadas pelos estudantes nas Mostras do Conheci­ mento e Científica são selecionadas para eventos científicos de universidades. No XIV Salão UFRGS Jovem, o Colégio teve 15 trabalhos classificados, sendo um deles do Nível 5D da Educação Infantil, “Detetive dos Germes”, e outro do 3º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, “Um olhar dos estudantes pelas calçadas portuguesas de Porto Alegre”. Desses, três receberam destaque na cerimônia de premiação: “Inteligência Emocional Infantil: o que os desenhos das crianças revelam sobre suas emoções?”, das estudantes da 2ª série D Ana Laura Bertaco, Camilla Daudt e Júlia Rocha; “Otimização da formulação e dos parâmetros de produção de pastilhas efervescentes para detecção de fraude no leite por adição de reconstituintes de densidade em laboratório escolar”, de Fabiana Luft Bavaresco, Fernanda Luft Bavaresco e Maria Eduarda Baroni da Rosa, da 2ª série B, e Guilherme Kersten, da 2ª série A; e “Óculos com sensor para pessoas com deficiência visual”, de Laura Giordani, Maxima Scarpa, Valen­ tina Chizzini e Yeva Pena Pierro, do 7º ano A. No Espaço Jovem Cientista, da PUCRS, foram 47 projetos aprovados e três pre­ miados: “Análise de possibilidades de se distinguir univitelino progenitor em um teste de paternidade”, de Antônia Kuhl e Bruna Paim Zanini, da 2ª série B; “A eficácia da técnica CRISPR na edição de genes humanos”, de Gustavo Sperb Martins Costa Pinto, Lucas Cavinato Kwitko e Guilherme Borges Cella, da 2ª série A; e “A falta de diagnóstico da doença celíaca como causadora da infertilidade feminina”, das estudantes Mariana Kude Perrone, Daphine Duarte Possebon, Martina Campos Teichmann e Manuella Lull dos Santos, da 2ª série B.

Saiba mais sobre a campanha em www. farroupilhainvestiga.com.br


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ALUMNI

TEMPO DE MATAR A SAUDADE DO FARROUPILHA Colégio organizou, dentro do programa Alumni Farroupilha, reencontros com os formandos de 1959, 1969, 1989 e 2009 O ano de 2019 foi muito especial para os ex-alunos que se formaram em 1959, 1969, 1989 e 2009 no Colégio Farroupilha. No segundo semestre do ano, foram realizados reencontros no Galpão para relembrar momentos marcantes vividos na instituição. A iniciativa integra o Alumni Farroupilha, programa de relacio­ namento do Colégio, lançado em 2018, que tem como principal objetivo manter próximas pessoas que estudaram no Colégio. O primeiro reencontro foi para os ex-alunos de 1989, no mês de agosto, que comemoraram os 30 anos de formados. Um churrasco foi organizado durante a noite, e o evento contou com a participação de alguns professores e funcio­ nários da época de escola. “Foi maravilhoso rever meus ex-alunos e colegas professores. Estava tudo maravilhoso”, comentou Teresinha Torres, que foi educadora de Matemática. “Uma grande noite. Horas de resgate de histórias”, escreveu o ex-aluno Felipe de Oliveira.


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Já no mês de setembro, aconteceu o reencontro de dez anos de formatura. Os alumni foram recebidos, também, com churrasco no Galpão e puderam rever amigos, conversar e matar a saudade do Colégio. Os formandos de 50 anos foram recebidos com um jantar, em novembro, e os de 60 anos com um almoço, em dezembro.

OUTRAS COMEMORAÇÕES Muitos ex-alunos realizam, anualmente, eventos de confraternização. No mês de julho, os formados em 1968 e 1971 fizeram um reencontro, que contou com a presença de 44 pessoas. O evento começou a ser organizado no início do ano, em um grupo no WhatsApp. Até a data da festa, foram promovidos en­ contros preparatórios. No reencontro, os ex-alunos tiveram algumas surpresas especiais. A organização montou um filme com todas as fotos enviadas pelos colegas e uma exposição das recordações do Colégio, como cadernos, fotos, camisetas, medalhas, entre outros. Além disso, foi feita uma galeria dos parti­ cipantes do grupo com fotos atuais e antigas. Como lembrança, todos levaram para casa um cartão. Um livro comemorativo também foi produzido. Nele, esta­ vam as fotos enviadas pelos ex-alunos. Como acontece desde 2016, quando completaram as “Bodas de Ouro”, os for­ mandos do Colégio entre os anos de 1955 a 1966 realizaram um almoço de confraternização em outubro, no Restaurante Pimenta Rosa, no Clube Jan­ gadeiros.


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DESTAQUE

PRÊMIO MUNDIAL DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL Ex-aluna Marcella Cesa Bertoluci foi campeã de desafio internacional com a iniciativa “Missão Diversão”

Uma ação que iniciou quando ainda era estudante do Farroupilha rendeu à ex-aluna Marcella Cesa Bertoluci o prêmio no desafio “#IamJA Video Star Con­ test”, promovido pela JA Worldwide, uma iniciativa da Junior Achievement (JA). A premiação aconteceu no final do mês de agosto, durante a JA Global Alumni Conference 2019, em Viena, na Áustria. Para o prêmio, Marcella inscreveu um vídeo que foi classificado pela organi­ zação do evento como um dos 10 semifinalistas de todo o mundo; conquistou votos on-line tornando-se uma das três finalistas que ganhou a viagem para Viena; e, durante o evento na Áustria, a jovem falou sobre como a JA impac­ tou sua vida para uma plateia de 400 pessoas de vários países do mundo e uma banca composta por dois representantes da JA e dois empresários. Em sua fala, ela contou sobre o Missão Diversão, projeto de adoção tardia que ela realizava desde 2017, e que, no mês de setembro, chegou à sua 5ª edição, nas dependências do Colégio. O projeto procura unir duas pontas do processo de adoção: crianças que vivem em abrigos e famílias habilitadas a adotar. O Missão Diversão também foi o tema central do vídeo apresentado pela adolescente. “Participar desse evento me abriu muitas portas. Fiz conexões muito importan­ tes que certamente vão me ajudar a alavancar o projeto. Aprendi demais e fui muito inspirada pela galera do evento e pela energia e paixão da rede Junior Achievement”, declarou Marcella.


DESTAQUE 33

UMA SEMANA ESPECIAL PARA OS ANOS FINAIS Turmas de 8º e 9º anos tiveram uma programação diferente para comemorar o Dia do Estudante

Para comemorar o Dia do Estudante,

os perigos que ela pode apresentar. A

a equipe do Ensino Fundamental –

discussão sobre a peça foi conduzida

Anos Finais organizou um evento es­

pelos professores e também traba­

pecial para as turmas de 8º e 9º anos,

lhada nas aulas de Produção Textual

no final do mês de agosto: a Semana

com cada uma das turmas.

do Estudante dos Anos Finais. A ativi­ dade faz parte do Projeto de Vida, de­ senvolvido ao longo dos Anos Finais, e tem por objetivo promover a refle­ xão dos jovens a respeito de suas escolhas e dos caminhos a seguir, tanto no âmbito de valores, decisões e propósitos de vida, quanto de áreas de interesse e conhecimento.

Já os estudantes do 9º ano tiveram, na abertura do evento, a palestra sobre Ética no Projeto de Vida, minis­ trada por Paulo Antonio Nahon Penido Monteiro, fundador do Instituto Victó­ ria Nahon. Em sua fala, ele trouxe o conceito de ética e regras básicas de convivência. “De uma forma muito simples, podemos dizer que somos

Para os oitavos anos, a peça teatral

éticos quando fazemos, agimos ou

Exército dos Sonhos do projeto Vida

falamos coisas que podemos contar

Urgente, da Fundação Thiago de Mo­

aos outros. Quando, ao contrário,

raes Gonzaga, inaugurou a Semana

sentimos vergonha de algo que fize­

do Estudante ao oportunizar a refle­

mos ou falamos, com certeza, deixa­

xão sobre as escolhas e influências

mos a ética de lado”, afirmou. Após as

na tomada de decisões, o papel dos

palestras, cada turma de 9º ano teve

amigos e as consequências do uso

um momento de discussão sobre a

do álcool. Inspirado em fatos reais, o

ética no Projeto de Vida conduzida

espetáculo narra a história de quatro

pelo professor de Filosofia, em sala

jovens amigos que falam sobre situa­

de aula.

ções cotidianas, como os seus so­ nhos, a irreverência diante da vida e

A Semana do Estudante contou ainda com a realização de oficinas de temá­ ticas diversas como Gastronomia, Ci­ nema, Produção de Fotos, Customiza­ ção de Jeans e Camisetas, Relações Internacionais,

Empreendedorismo,

Comunicação e Oratória, Eletrônica e Tecnologia na Física, Laboratório de Química: Ciência ou Magia?, Dança Street e Educação Financeira. O pro­ pósito das oficinas é o de aproximar os estudantes de suas áreas de inte­ resse e promover o desenvolvimento de habilidades importantes para o Projeto de Vida de cada um.


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DESTAQUE

INICIATIVAS APOSTAM NO REAPROVEITAMENTO E NA SUSTENTABILIDADE Feiras colaborativas permitem que famílias do Colégio Farroupilha troquem livros e uniformes escolares

Os livros didáticos e de literatura e os uniformes escolares do Colégio Farroupi­ lha não precisam ficar guardados e sem uso ao final de cada ano letivo. Desde 2015, duas feiras colaborativas já fazem parte do calendário da escola: a Feira de Troca de Livros e a Feira de ReÚso de Uniformes Escolares. Além disso, desde julho deste ano, a Feira Orgânica, antes realizada durante a Feira Verde, ganhou uma periodicidade mensal na unidade Três Figueiras, com a comerciali­ zação de frutas e vegetais, queijos e iogurtes, produtos artesanais em madeira, bolos, biscoitos e outros alimentos orgânicos e naturais. Antes da Feira de Troca de Livros, a Biblioteca possuía um espaço fixo chamado “Pegue e Leve”, onde os leitores podiam deixar livros e levar outros do seu inte­ resse. Em 2014, por sugestões das famílias, foi pensado em um evento voltado especificamente para os livros das listas de materiais. A primeira edição acon­ teceu em março de 2015. Passados quatro anos, a Biblioteca contabiliza mais de 2 mil livros trocados entre as famílias. “O espaço permite a troca de livro e é uma forma de economizar na compra dos materiais, além da sustentabilidade, tanto no próprio reaproveitamento das obras quanto no processo de descarte correto, pois todo o material que chega e não pode ser reutilizado – por estar rasgado ou riscado – é encaminhado para a reciclagem”, explicou a bibliotecária do Colégio, Maricélia Cezar.


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A Feira sempre tem início no final do ano letivo e segue até as primeiras sema­ nas após a volta às aulas. Após o evento, uma parte das obras que sobram é encaminhada para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), que realiza a distribuição para as bibliotecas da rede municipal. “É um projeto que faz o livro circular de fato, servindo a diferentes propósitos”, destacou Maricélia. Foi também em 2015 que os pais Cintia Carpes da Rocha, Guilherme Guedes de Nonohay e Lise Mari Nitsche Ortiz colocaram em prática a Feira de ReÚso de Uniformes Escolares. Desde então, já foram realizadas nove edições na unidade Três Figueiras, com 13.670 peças distribuídas entre as famílias. Para se ter uma ideia do quanto a ação é aprovada pela comunidade escolar, em sua primeira edição, em outubro de 2015, foram 756 peças distribuídas. Já na nona edição, de outubro de 2019, o número passou para 2.353 peças. A iniciativa também acontece na unidade Correia Lima desde 2017. Antes da Feira, as famílias são convidadas a participar de uma campanha de arrecadação. As recepções servem de pontos de coleta para os uniformes que não são mais utilizados e que estão em boas condições. Uma triagem de tudo o que foi recebido é feita e, na Esplanada, são expostos os uniformes, separa­ dos por tamanhos e tipos de peças – camiseta manga longa, calça de abrigo, casacos etc. Ana Lúcia Silva, mãe da estudante Valentina da Silva Rodrigues, do 3º ano D do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, participa, desde o início, da Feira de ReÚso, trazendo os uniformes que a filha não usa mais e buscando outras peças. “A organização é excelente. Como ficamos sabendo com bastante antecedência, conseguimos contribuir na campanha de arrecadação e depois somos ajudados com a realização da Feira. Além disso, tem toda a questão da sustentabilidade”, afirmou.


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DESTAQUE

DESTAQUE NA OLIMPÍADA DO FUTURO Projeto apresentado por estudantes da 3ª série do Ensino Médio foi um dos vencedores da Sapientia O projeto de um grupo de estudantes do Farroupilha foi um dos seis vence­ dores da Sapientia – Olimpíada do Futuro, iniciativa da Companhia das Le­ tras e do Instituto Vertere, criada para envolver instituições de ensino em provas de conhecimento transdiscipli­ nar. No mês de novembro, Felipe Tei­ xeira Renck Obino, Júlia Fraporti Heller, Bruno Almeida da Silveira, Denis Ying Kit Yeh e Julia Isabelle Seibert Lhullier,

e receberam Menção Honrosa. A conquista teve início no mês de ju­ lho, quando Felipe foi medalha de Ouro e um dos 21 finalistas da Sapientia. Na 1ª fase, foi preciso responder a ques­ tões on-line de múltipla escolha para avaliar diferentes áreas do conheci­ mento. Na etapa seguinte, também on-line, o jovem fez uma prova discur­ siva com o mesmo foco.

Saul Chervenski, os estudantes criaram o WeFood, um aplicativo que busca atuar em duas frentes distintas e re­ lacionadas à alimentação: melhorar a qualidade da alimentação dos brasilei­ ros, oferecendo acesso a uma comida mais nutritiva, e apoiar a redução da fome no país. “Participar da Olimpíada foi uma experiência única, que me en­ corajou a botar minhas ideias no papel e desenvolver um projeto para solucio­

todos da 3ª série A do Ensino Médio,

Para a fase final, Felipe organizou um

nar problemáticas que ainda existem

foram para São Paulo defender a sua

grupo com os colegas para montar

na nossa sociedade. A premiação é

proposta para uma banca composta

projetos locais, regionais ou mundiais

uma maneira de trazer mais visibilidade

por nomes relevantes da comunidade

para resolver, na prática, os problemas

à causa que eu e a minha equipe defen­

acadêmica e empreendedora do Brasil,

identificados. Orientados pelo professor

demos”, afirmou Felipe.


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DÉCADAS DE PARCERIA COM A SOGIPA Antigamente, estudantes do Farroupilha tinham aulas de ginástica e natação nas dependências do Clube

A SOGIPA exerceu um papel importante na história da Associação Beneficente e Educacional de 1858 (ABE 1858) ao ceder espaço para as aulas de ginástica dos estudantes do Colégio Farroupilha. Além disso, nos primeiros anos da dé­ cada de 1900, a instituição também proporcionava aulas de natação na piscina da SOGIPA. Com o passar dos anos, as duas instituições consolidaram-se no cenário estadual, tornando-se referências em suas áreas de atuação. O Clube também recebeu, em 2018, a exposição “Memórias Compartilhadas: uma viagem pelas origens da ABE 1858”, que abordou a trajetória da mantenedora do Colégio e os aspectos da história da educação e do Rio Grande do Sul. E, no mês de setembro deste ano, mais um passo dessa história de parceria foi dado. As famílias, os educadores e os sócios da ABE 1858 podem aderir ao Plano Contribuinte da SOGIPA, no valor de R$ 230,00 mensais. A mensalidade propos­ ta à comunidade escolar do Farroupilha contém um desconto significativo em relação ao valor regular de associação do Clube. O Plano permite a inclusão de dependentes e há uma série de benefícios, como descontos, gratuidade no Athletic Training (Cross Training), acesso e uso gra­ tuito da musculação aos domingos, uso do espaço e serviços das churras­ queiras (mediante reserva), locação do Galpão Crioulo, entre outras facilidades. Para associar-se ou para mais informações, é necessário entrar em contato diretamente com a SOGIPA, pelo telefone 3325.7261 ou 3325.7246. Divulgação/SOGIPA


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DESTAQUE

E SE? VOCÊ PRECISA OLHAR O OUTRO No Dia Mundial de Combate ao Bullying, Farroupilha promoveu atividades reflexivas sobre situações de desrespeito e incentivo a ações de boa convivência Pessoas que você nem imagina já sofreram com situações de desrespei­ to. Como elas se sentiram? Em ação alusiva ao Dia Mundial de Combate ao Bullying, o Colégio Farroupilha realizou, no final do mês de outubro e início de novembro, diferentes atividades reflexivas e de incentivo à boa convivência com todos os níveis de ensino. A iniciativa integra o programa ConViver Bem, que promove ações para reforçar a importância do equilíbrio e da empatia nas relações de todos que fazem parte da comunidade escolar e vai ao encontro dos valores da instituição. O projeto levou o nome de “E se? Você precisa olhar o outro”. Uma mostra in­ terativa foi montada no subsolo do Prédio D, e os estudantes dos Anos Iniciais, dos Anos Finais e do Ensino Médio foram convidados a lerem frases ditas por personagens e personalidades sobre situações enfrentadas por elas, impres­ sas em totens. Do outro lado do totem, eles descobriam de quem era a citação. Para as turmas do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, foram apresentadas frases de personagens fictícios do cinema e de desenhos anima­ dos, como Harry Potter, Homem-Aranha, Hulk, Hermione Granger e Harley Diaz.


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Já para os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio, foram pensadas personalidades da Música e da TV, como o cantor e ator Justin Timberlake, a atriz e apresentadora Maisa, a jogadora de futebol Marta Silva, o cantor Ed Sheeran e a cantora e atriz Taylor Swift. O caminho da mostra ter­ minava com a seguinte mensagem: “Pergunte. Questione. Investigue. Quando você conhece a história das pessoas, é mais fácil tratá-las bem”. Ao final da mostra interativa, os estudantes escreveram e pegaram uma men­ sagem positiva em um varal da empatia e também puderam deixar sugestões de ações futuras para o Colégio. “A ideia foi trazer a reflexão de que pessoas que hoje têm uma vida bem-sucedida também passaram por problemas e de­ ram a volta por cima. Procuramos, sempre, trabalhar a empatia com todo o grupo. Assim, eles podem ficar atentos a colegas e ajudar. Quando conhecemos a fundo a história de alguém, conseguimos compreendê-lo(a) melhor”, avaliou a orientadora educacional do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Camila Arruda. Depois da visitação, as turmas realizaram conversas sobre o assunto. Para os estudantes, foi impactante perceber que muitas das personalidades das quais eles gostam e conhecem passaram por situações de desrespeito. “Até personagens fictícios passam por situações assim. Podemos ver que, an­ tes de virarem famosos, eles sofreram bullying”, comentou Filipe Izaguirres Cortez, do 9º ano B. “Quando olhamos para as frases, não imaginamos que fossem ser pessoas que todo o mundo conhece. As histórias são muito reais”, complementou o colega Eduardo Czamanski Pinheiro. Helena Fissel Ferruagem Velloso, do 8º ano E, saiu emocionada da visita à mostra. “Sempre me emociono com histórias de pessoas que passaram por coisas ruins, conseguiram superar e se tornaram pessoas incríveis. Acho que esse tipo de atividade que o Colégio faz pode ajudar muitas pessoas que, às vezes, não sabem se expressar para dizer o que estão passando”, afirmou. As ações também foram adaptadas para as crianças da Educação Infantil e de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. O tema foi trabalhado em car­ tas em salas de aula. De um lado, havia uma descrição sobre um personagem de histórias infantis – Cinderela, Cisne, Dumbo, Shrek, Simba e Homem-Aranha -, e, do outro, o desenho a quem se referia. As turmas do 1º ano também ouviram a história do livro Sinto Muito, de Norbet Landa e Tim Warnes, que aborda a importância da amizade e do respeito ao próximo. Depois, fizeram um cartão e participaram de um amigo secreto. Já os estudantes do 2º ano refletiram sobre o assunto a partir do Hábito 4 do programa O Líder em Mim, “Pense Ganha-ga­ nha”, e elaboraram um cartaz de prevenção ao bullying. Os pequenos do Berçário e dos Níveis 1, 2 e 3 ouviram a história do Patinho Feio e conversaram sobre o tema, ressaltando a importância do acolhimento e res­ peito às diferenças. Com as crianças dos Níveis 4 e 5, foi introduzida a história do Dumbo. A auxiliar de ensino da Educação Infantil, Samuara Vieira Domin­ gues, usou orelhas grandes feitas de papel, e as turmas refletiram sobre o que acharam e como se sentiriam se tivessem essas orelhas. Depois, assistiram a algumas cenas do desenho animado, e cada turma fez um registro coletivo com dicas de como podem contribuir com os colegas.


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DESTAQUE

FARROUPILHA NA FEIRA DO LIVRO Crianças do Nível 5 da Educação Infantil e estudantes de 3º e 9º anos do Ensino Fundamental autografaram as suas produções para as famílias A 65ª Feira do Livro de Porto Alegre recebeu centenas de estudantes do Colégio Farroupilha que, ao lado de suas famílias, autografaram as suas produções feitas em sala de aula. Pela primeira vez, os livros das crianças do Nível 5 da Educação Infantil, feitos no projeto “Também somos autores”, ganharam uma versão personalizada de cada turma. No Colégio, cada criança autografou a sua própria história, e, na Feira do Livro, as famílias foram presenteadas com um livro com o trabalho de todos os colegas da turma. O projeto “Também somos autores” envolve os pequenos do Berçário ao Nível 5 de maneiras diferentes. No último nível da Educação Infantil, a produção é individual, e cada criança cria a sua história, ilustrando as cenas e conversando com a professora sobre as suas ideias, que as transcreve para o papel. “As crianças estão finalizando sua primeira etapa escolar, que é a Educação Infantil. Esse momento, na Feira do Livro, é motivo de muito orgulho, pois demos visibilidade ao nosso projeto e, ainda, participamos de um dos maiores eventos culturais da nossa cidade”, declarou a Coordenadora da Educação Infantil, Cleusa Beckel.

Turmas do 9º ano produziram o livro Narrativas do Olhar


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Quem também teve a sua estreia no

portuguesas localizadas em diversos

a produção de uma calçada portugue­

evento foram os estudantes do 3º

bairros da cidade, além de vídeos de

sa nas dependências do Farroupilha.

ano do Ensino Fundamental – Anos

reportagens sobre os trabalhos dos

A arte foi inspirada no arabesco de

Iniciais, que apresentaram a obra

calceteiros. Depois das referências,

ferro que ficava localizado na fachada

Um olhar sobre as calçadas portu-

os estudantes colocaram a mão na

principal do Velho Casarão.

guesas de Porto Alegre, fruto de um

massa e desenharam os padrões e

projeto que envolveu diferentes disci­

as figuras das calçadas portuguesas

plinas para complementar os estudos

que mais chamaram a atenção. Além

sobre Porto Alegre. Primeiramente, as

disso, individualmente, em duplas ou

turmas conheceram a história da ci­

trios, eles iniciaram o projeto de uma

dade, desde a chegada dos primeiros

calçada ao estilo português. O dese­

casais açorianos até os dias atuais.

nho foi feito em folha A4, com lápis

Nas aulas de Música, as crianças

grafite, e, posteriormente, os espaços

conheceram o hino da cidade, “Leal

foram preenchidos com papel picado

e Valerosa Porto Alegre”, visitaram

e EVA, nas cores vermelha, branca e

pontos turísticos da Capital e, tam­

preta, e cascas de ovos limpas reco­

bém, gravaram um clipe musical para

lhidas nos refeitórios do Colégio. To­

presentear Porto Alegre no seu 247º

dos os trabalhos foram reunidos em

aniversário que foi entregue, inclusi­

um único painel que foi exposto du­

ve, para o Secretário de Educação de

rante a Ciranda de Ideias, no mês de

Porto Alegre, Adriano Naves de Brito.

julho. O projeto das calçadas portu­

Já nas aulas de Artes Visuais, os estudantes tiveram contato com registros fotográficos de calçadas

Pelo terceiro ano consecutivo, as tur­ mas do 9º ano do Ensino Fundamen­ tal – Anos Finais autografaram o livro com as suas produções na Feira do Livro, intitulado Narrativas do Olhar. Os estudantes tiveram que retratar recortes do cotidiano e fotografar objetos com o uso das câmeras de celulares, com o filtro preto e branco, nas dependências do Colégio, além de escrever breves histórias sobre o objeto e o espaço. A produção do livro envolveu as disciplinas de Produção Textual, Língua Portuguesa e Artes Visuais.

guesas também foi selecionado para

Todas as obras estão disponíveis

o XIV Salão UFRGS Jovem, no mês de

para o acesso das famílias no site do

outubro, e teve a sua conclusão com

Colégio, pelo link www.colegiofarrou­ pilha.com.br/publicacoes

Crianças do Nível 5 da Educação Infantil e estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais fizeram a sua estreia na Feira do Livro


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DESTAQUE

PENSANDO NO NOVO ENSINO MÉDIO Grupo de estudantes, ex-alunos e educadores participou de atividade para contribuir com ideias

Um grupo de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais à 3ª série do Ensino Médio, além de ex-alunos e educadores, foi convidado para par­ ticipar do Hackathon Farroupilha, no mês de outubro. Hackathon é uma espécie de maratona em que se trabalha durante horas seguidas em um determinado projeto, com uma metodologia que reúne momentos de inspiração e atividades práticas. No Colégio, o desafio foi o levantamento de expectativas dos estudan­ tes com relação ao novo Ensino Médio. No início da atividade, a Diretora Pedagógica, Marícia Ferri, explicou que a pro­ posta era gerar ideias que apoiarão a equipe do Ensino Médio na construção dos itinerários que serão ofertados na escola. Os eixos estruturantes definidos na legislação são: Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Inter­ venção Sociocultural e Empreendedorismo. Além deles, o currículo contem­plará uma parte comum a todos os estudantes. As mudanças estão previstas para acontecer nas escolas públicas e privadas até 2022. O Hackathon foi realizado durante sete horas, e o grupo participou de discus­ sões e dinâmicas. “Espero do Novo Ensino Médio um espaço no qual as pessoas possam se desenvolver direcionadas ao propósito de cada uma”, comentou a estudante da 1ª série D, Camila Loukili. “Estava com muita expectativa desde o começo, porque eu adoro esse tipo de atividade, e até porque o novo Ensino Médio é um assunto do qual estou procurando saber bastante. Achei muito legal a ideia do Colégio, porque mostra que ele se importa com a nossa opinião, então foi uma oportunidade muito legal de dar voz aos estudantes”, comple­ mentou Gabriela Bittencourt Pereira, do 9º ano C.


O Clarim

*

Porto Alegre, dezembro de 2019 - Edição n. 7

Protagonismo juvenil ESTUDANTES REALIZAM AÇÕES INOVADORAS E ENVOLVEM A COMUNIDADE ESCOLAR É muito comum os educadores realizarem atividades para os estudantes ao longo do ano escolar. Mas, e os estudantes? Recentemente, o Colégio Farroupilha foi palco de diversas ações realizadas de estudante para estudante, e até mesmo de estudantes para educadores. Algumas dessas ações aconteceram de forma espontânea e atingiram vários corações dentro da instituição, enquanto outras foram planejadas, mas com um impacto igualmente significativo. Conheça algumas delas: Feira do Empreendedorismo Na semana iniciada em 1º de outubro, ocorreu a segunda Feira de Empreendedorismo do ano, organizada pelo Grêmio Estudantil Farroupilha. O que poucos sabem é que esse projeto foi desenvolvido por uma ex-aluna, a Marcella Cesa Bertoluci, e, adotado pelo GEF, continua até hoje em prática no ambiente escolar. Nesse projeto, os estudantes de 1ª a 3ª série do Ensino Médio tiveram a oportunidade de vender produtos elaborados por eles mesmos nos horários de intervalo e ao fim do turno da manhã. “Como o Colégio Farroupilha é uma instituição que incentiva o empreendedorismo, eu sentia falta de um projeto no qual os estudantes pudessem de fato empreender”, disse Marcella. A ex-aluna iniciou o projeto com a venda de rocamboles, e, desde então, o espaço destinado a vendas continua sendo um sucesso. Notas do Bem Todos certamente já usaram blocos de anotações para anotar compromissos, dados que receberam no telefone ou até mesmo senha importantes. Já imaginou usar essas notas para praticar o bem? Foi o que ocorreu no banheiro feminino do 3º andar. Estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio iniciaram um movimento cujos princípios baseavam-se em afeto, empatia e gentileza. O espaço ficou rodeado de post-its com mensagens de encorajamento, elogios e citações motivacionais de personalidades históricas influentes. Bloquinhos adesivos coloridos em branco estavam à disposição para qualquer menina compartilhar algum recado carinhoso caso desejasse. “O movimento foi puro e lindo, justamente por ter partido de uma iniciativa das estudantes para promover o cuidado de si e do outro”, conta uma estudante impactada pelo gesto. Vídeo para os educadores Para homenagear a todos os educadores no Dia do Educador, o GEF tomou a iniciativa de fazer um vídeo como forma de agradecimento por todo trabalho realizado na nossa trajetória como estudante. Tivemos o depoimento do Coordenador do Ensino Médio, Cristiano Silva dos Santos, que afirmou que ficou impactado e emocionado. “O vídeo mostrou o meu dia a dia, o afeto de todos os estudantes e o vínculo forte que foi criado desde que cheguei no Colégio. Os professores também ficaram tocados com o vídeo, foi um assunto comentado durante dias”, ressaltou. *Publicação feita pelos estudantes do Grêmio Estudantil Farroupilha.


Recado do GEF Queridos leitores d’O Clarim, como estão? Apresentamos a vocês a sétima edição deste jornal tão amado por todos. Nesta impressão, traremos os últimos acontecimentos aqui do Colégio Farroupilha: os misteriosos bilhetinhos no banheiro feminino, a Feira do Empreendedorismo, o Dia do Educador, entre outros. Esta edição foi construída pelo GEF e pelos estudantes da unidade Correia Lima com muito carinho e amor! A colaboração de estudantes é sempre bem-vinda, e, para participar, basta entrar em contato com o GEF via direct no Instagram: @gef_2019. Esperamos que curtam a leitura, bom proveito!

RETROSPECTIVA GEF 2019 ESTE ANO, O GEF PROMOVEU VÁRIAS AÇÕES, TODAS PENSADAS ESPECIALMENTE PARA OS ESTUDANTES! ALÉM DOS CLÁSSICOS RECREIOS ESTENDIDOS, VEJA COMO FOI O ANO DO GEF:

O Dia dos Namorados

O Café do GEF (2) No mês de julho, tivemos a primeira edição do Café do GEF do ano, e o tema tratado foi ansiedade e frustração, assim como as maneiras de lidar com elas. Contamos com o apoio de duas psicólogas, Bianca Stok e Adriana Peres, que comandaram o andamento do evento, que teve a presença de mais de 90 estudantes. Em novembro, foi realizada a segunda edição do Café. Dessa vez, a Desbrava, empresa que orienta e promove o conhecimento sobre assuntos relacionados ao mercado de trabalho e inserção profissional, foi a convidada para falar sobre o tema “Me formei, e agora? Desbravando meu futuro”.

Em junho, o GEF realizou uma ação de Dia dos Namorados, que celebrava o amor entre as pessoas. Na Esplanada do Colégio, foram vendidos rosas e diversos tipos de chocolates àqueles que gostariam de homenagear não só namorados, mas também amigos e educadores. O presente era acompanhado de um bilhete e entregue aos estudantes nas salas de aulas e aos educadores em seus locais de trabalho.

Copa América É gol! A Copa América foi um evento em que os estudantes do Ensino Médio tiveram a possibilidade de jogar um torneio de futebol de campo, com times misturados de estudantes do 1º ao 3º ano. Cada equipe representou um país da América do Sul, usando coletes alusivos a cada nação. A competição ocorreu no final de agosto. O Peru foi o vencedor!

Recreio à Fantasia Um recreio muito divertido aconteceu na unidade Correia Lima! Foi organizado um desfile para os estudantes mostrarem as suas fantasias e ainda competirem pelo título de melhor fantasia em diversas categorias, como a mais criativa, a mais assustadora, os melhores “gêmeos”, entre outras. Após o desfile, os estudantes puderam participar do Palco Aberto, que integrou a programação do 13º Palco Farroupilha, mostrando os seus talentos na área musical. Para encerrar, o GEF entregou uma lembrança a todos: doces e um cordão para os crachás.


HUMANS OF FARROUPILHA CONVERSAMOS COM ALGUNS EDUCADORES DO FARROUPILHA PARA SABER O CONSELHO QUE ELES DARIAM PARA ELES MESMOS NO PASSADO E OS SEUS ARREPENDIMENTOS.

Thiago Cruz da Silva “Pensando naquele jovem adulto de 22 anos, recém-formado, com sede de aprender e de ensinar, acredito que um bom conselho seria de outra ordem que não a profissional. Se tivesse me dedicado um pouquinho, desde então, a pesquisar sobre como construir meu patrimônio, sobre investimentos no mercado financeiro e em outros domínios, imagino que os frutos colhidos agora, aos 32, seriam substancialmente superiores aos atuais. Digo isso sem qualquer ressentimento com o passado. Para tudo há o seu tempo. Ademais, receio que essas palavras não fossem ouvidas à época como frases de sabedoria: são as experiências vividas que nos tornam o que somos. Aos estudos, pois! ”, diz Thiago sobre o que diria para o seu eu de 10 anos atrás. Já quando questionado sobre se já havia chegado onde almejava, o professor de Sociologia e Filosofia fala de seus sonhos e realizações. “Dos objetivos almejados em 2009, acredito que, em boa medida, eu os atingi. Profissionalmente, descobri o fascínio de ser professor. Ano após ano, a convicção se renova, junto dos novos estudantes com os quais convivo. Posso a um só tempo estudar e fazer a diferença para outras pessoas. É um sentimento único, que me foi permitido conhecer, indubitavelmente, pelas condições de trabalho oferecidas pelas instituições de que orgulhosamente faço parte. Em termos pessoais, também conquistei muito do que planejara. Minha formação como pessoa, as conquistas materiais, o aprendizado para me tornar um bom marido, mais recentemente, um bom pai, tudo isso me deixa mais próximo daquele ideal - dito inatingível - chamado felicidade. Óbvio: as metas se renovam, os sonhos se repõem. Hoje mesmo poderia elencar uma série de metas que estabeleci projetando o futuro..., mas isso é matéria para outra entrevista.”

Diego da Cruz Dias Sabe aquela pessoa que sempre está ali para te ouvir e tem conselhos para dar? No Colégio Farroupilha, existem várias assim, como psicólogos, orientadores e professores. Mas, na unidade Correia Lima, um dos que mais se destaca é o monitor Diego. Por mais que a sua função não esteja diretamente relacionada a aconselhar os estudantes, naturalmente ele faz isso quando conversa com eles. Isso o torna um dos monitores mais queridos do Correia. Se fosse para dar um conselho para ele mesmo no passado, seria: “Foque mais, não troque de curso tão tarde, dedique-se mais aos esportes”. Ele se arrepende por não ter corrido mais cedo atrás da sua paixão, e, hoje, mesmo que ainda não tenha alcançado esse sonho, batalha para num futuro conseguir ser professor de Educação Física e, finalmente, atingir a sua meta. Diego trabalha como monitor do Colégio há alguns meses e já é muito querido por todos. É uma pessoa muito boa, que além de cumprir o seu trabalho, consegue dar conselhos, brincar e descontrair sempre o ambiente escolar e o dia a dia dos estudantes e educadores da unidade Correia Lima. Todos os dias, ele nos recebe da melhor maneira possível, e com um sorriso no rosto. Caso algum estudante chegue na escola sentindo-se mal, o Diego sempre se disponibiliza a ouvir e ajudar, não importa quem seja. Sentimos como se ele fosse nosso ombro amigo e uma pessoa com quem podemos contar, pois, apesar de tudo, passamos mais tempo com ele do que com a nossa própria família, que geralmente só vemos no período da manhã e da noite.


GEF Recomenda Jornal GGN

Filme | Fome de Poder O filme conta a história do crescimento do McDonald’s como empresa e como símbolo cultural e é narrado a partir de diferentes perspectivas: desde funcionários, consumidores, marketing, entre outros. O roteiro foca no sucesso e mostra os desafios enfrentados e suas soluções, trazendo também críticas ao muitas vezes agressivo comportamento empreendedor do homem que levou a famosa empresa ao sucesso. Amazon

Série | Parks and Recreation Dos mesmos criadores da aclamada The Office, a série segue o dia a dia de um departamento da prefeitura da pequena cidade de Pawnee, apresentando situações simultaneamente mundanas e absurdas, contribuindo para a construção impecável de humor na série. A série conta com participações de artistas renomados, como Amy Poehler, Chris Pratt e Aziz Ansari, ao longo de um total de sete temporadas.

#EXPEDIENTE: Quem fez o jornal e os filmes que marcaram a sua infância.

Bernardo Frota Irmão Urso

Bibiana Pedroso High School Musical

Camila Milman Curtindo a vida adoidado

Carolina Fragomeni Mulan

Daphine Possebon Cheetah Girls

Fabrício Pfitscher Como treinar seu dragão

Gustavo Sperb Star Wars

Luisa Leão Pitch Perfect

Luisa Schneider Matilda

Luiza Dotti Os Aristogatas

Martina Teichmann Operação Cupido

Natália Ferrão Harry Potter

Créditos das fotos: Cine Pop, O Globo, Quarta Parede Pop, Media Village, Minha Série Favorita, Geek, Sky, Jaqueline Cenci, Telecine Play, Olhar Digital, Capricho e Blog Pavê.

Sobre O Clarim O Clarim é uma publicação dirigida aos estudantes do Colégio Farroupilha, de Porto Alegre/RS. A publicação é do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) e conta com o apoio da equipe do Ensino Médio e do setor de Comunicação e Marketing do Colégio. SUPERVISÃO: Fábio Parise. APOIO: Débora Vallis e Cristiane Parnaíba. DIAGRAMAÇÃO: Carolina Fillmann – Design de Maria.


Atividades Extracurriculares 2020

de 20

opções

Nas áreas de Artes, Esportes e Ciência & Tecnologia para todos os níveis de ensino!

Novidades para 2020: Playing in a Band Ilustração Digital Mangá e Histórias em Quadrinhos

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Educação Infantil

Anos Iniciais

(Níveis 3, 4 e 5)

Anos Iniciais

(1º e 2º anos)

MiniChef: oficina de culinária STEAM: trabalho integrado em Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática Eu e o Mundo: situações de aprendizagem com foco na autonomia

STEAM: trabalho integrado em Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática Ginástica Artística

(3º ao 5º ano)

Teatro: contato com técnicas corporais, improvisação, expressão vocal e jogos teatrais Ginástica Artística

INSCRIÇÕES ABERTAS NAS OPÇÕES DE DUAS, TRÊS OU CINCO VEZES NA SEMANA! SAIBA MAIS EM COLEGIOFARROUPILHA.COM.BR


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