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INFORMATIVO COLÉGIO MOTIVA JOÃO PESSOA | CAMPINA GRANDE - PB ANO 8 - Nº 30 | JUNHO DE 2015
Cultural
A HISTÓRIA DA LUZ
ANSIEDADE PRÉ-ENEM?
Do big bang ao led azul, conheça um pouco a curiosa história da fonte que sustenta a humanidade.
Saiba até onde é normal e como tentar controlar a grande vilã dos concluintes do ensino médio.
CADA ETAPA EM SEU TEMPO
VOCÊ PODE (E DEVE) ECONOMIZAR
Como garantir que nossas crianças e jovens tenham o direito de passar por experiências importantes de cada fase da vida considerando a maturidade cognitiva, emocional e suas individualidades
Aprenda através de dicas simples como diminuir o consumo de água e energia dentro da sua própria casa.
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3 A Revista Motiva Cultural é uma publicação semestral do Colégio Motiva desenvolvida pela Assessoria de Comunicação da escola. Campina Grande Unidade Jardim Ambiental R. Luiza Bezerra Motta, 589 – Catolé Tel: 83 2101.4900 Unidade Centro R. Irineu Joffily, 163 – Centro Tel: 83 2101.4800 João Pessoa Unidade Ambiental R. Silvino Lopes, 255 – Tambaú Tel: 83 3015.2100 Unidade Miramar Av. Rui Carneiro, 850 – Miramar Tel: 83 3015.2800
Direção Geral Carlos Barbosa
Direção Administrativa Jane Eyre
Direção Centro Allyson Campina
Direção Unidades Miramar e Ambiental Prof. Karamuh Martins
Editora Érica Chianca
Produção textual Érica Chianca (DRT 2853/PB) Tanísia Ferreira
EDITORIAL E não é que a Revista Motiva Cultural agora é uma balzaquiana? Trinta edições pessoal! Não é para qualquer um chegar aos trinta com carinha de 15. Trintando, mas levando na alma a vontade da descoberta das crianças e a ousadia dos jovens, buscando sempre inovações e a melhor qualidade.
Érica Chianca Assessora de Comunicação
Artur Cavalcanti Repórter Fotográfico
1º F - Bárbara Maria
1º E - Deborah Dantas Lopes
3º F - Gabriel Pereira Reichert
Sandra Arruda Coordenadora Ensino Infantil
Sônia Figueiredo Vice-Diretora
Tanísia Ferreira Assessora de Comunicação
Jamice Medeiros 3º D - Luana Allyson Campina Jadson Guedes Targino Diretor Motiva Coordenador Ensino Coordenadora Fundamental II Ensino Fundamental I Centro - CG
2º H - Luana Fernandes
Maura Regina do Nascimento
Supervisora de Ensino Médio (3º Ano)
9ºE - Maria Paula Vinagre Dias
2º ano - Paulo Cavalcante
9º F - Maria Eduarda Italiano
2ºF -Pethra Carolinne
1º B - Ronaldo Nery Junior
Patricia Alves Vice Diretora Pedagógica
Gutemberg Medeiros Gerente de TI
Como todos sabem na edição passada tivemos uma reformulação na estrutura do conteúdo ofertado pela Revista Motiva e para a nossa alegria recebemos muitos elogios de alunos, pais e colaboradores. A primeira experiência com o Conselho Editorial foi muito bem avaliada e consolidou-se com a segunda rodada. Assim como elogios são bem vindos, as críticas também. Com a integração de representantes dos segmentos no processo de construção, pudemos perceber que abrimos um espaço para receber opiniões e sugestões construtivas que serão sempre bem aceitas por nossa equipe. Passando para o que tem de bom nesta edição, na matéria de capa o Concelho Editorial elegeu uma pauta importantíssima. A reflexão sobre respeitar o tempo de cada fase da vida vem explicar um pouco duas normativas que envolvem o cenário da educação: uma sobre o Enem e outra sobre o acesso ao Ensino Fundamental. Buscando sempre integrar conteúdos práticos, trouxemos para as páginas um esquema onde o leitor poderá aplicar mudanças em sua rotina dentro de casa com foco na diminuição de desperdícios, economizando água, descartando seu lixo adequadamente e diminuindo gastos. E para finalizar, contamos com a participação do professor Pelágio, que topou inclusive participar de um ensaio fotográfico experimental bem divertido, contando um pouco sobre a História da Luz. Então pessoal, em resumo é isso. Espero que tenhamos conseguido entregar uma boa revista. Vida longa à Revista Motiva Cultural. Queremos mais 30!
ÍNDICE:
Revisão Érica Chianca
Fotografias Artur Cavalcanti Tanísia Ferreira
Enem: menores de 18 não poderão usar notas
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Projeto estimula cardápio saudável e vasto
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Projeto Gráfico e Diagramação
Renove promove Oficinas de Criação
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Comportamento: A importância das brincadeiras analógicas
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Vind Creative Studio
Nossa Brasilidade: projeto destaca nova geração de músicos
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Tiragem
Dicas de leitura
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7.500
O poder que a mão suja tem
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Sua ansiedade é normal ou exagerada?
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Matéria de capa: Cada etapa em seu tempo
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Saiba como economizar dentro de casa
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Uma breve história da luz
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colegiomotivajoaopessoa colegiomotiva colegiomotiva.com.br Dúvidas, críticas e sugestões envie um e-mail para: assessoriajp@colegiomotiva.com.br Para participar do conselho ou colaborar com textos: assessoriajp@colegiomotiva.com.br
ERRATAS:
Aulas de programação
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Medalhista encara desafios nos EUA
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Olimpíada Campinense de Matemática
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Redação pode ser diferencial no vestibular do ITA
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Minha profissão é: Aviador
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O hipismo e a paixão de Ana Luiza Jácome
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Amon Alves: nadador de ouro
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Conquistas do Karate Motiva
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Entrevista: Tecnologia e educação de mãos dadas
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Galeria de fotos
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• Na última edição da Revista Motiva Cultural (Nº 29), na matéria publicada sobre projetos do Motiva que ganharam medalha no Prêmio Poliedro, leia-se “...oferta de diversas atividades esportivas...’, e “...estímulo à federalização.”. • Na matéria Agricultura Familiar, no infográfico, incorremos em um erro quando trocamos a foto da macaxeira por uma de batata doce. • Já na matéria da editoria de esportes sobre o ouro do Handebol nos Jogos Escolares da Juventude, esquecemos de publicar o nome do atleta Fernando, que na foto segura o troféu.
Pedimos imensas desculpas pelo ocorrido Fernando, a sua família e ao time. • As fotos da Sacc que estão na editoria Galeria não são do evento em Campina Grande e sim de João Pessoa. * Todas as correções já foram feitas antes da publicação da versão digital da Revista e podem ser conferidas no link: issuu.com/colegiomotiva/docs/motiva_cultural_29
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EVENTOS
ENEM: MENORES DE 18 ANOS NÃO PODERÃO USAR NOTA PARA ACESSAR UNIVERSIDADES
TEXTO: Érica Chianca, com informações da Agência EBC de Notícias Foto: Dollarphotoclub
Mudanças são baseadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), publicada na década de 90 Foram publicadas no mês de maio as novas regras sobre o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que proíbem que candidatos menores de idade e que ainda não cursaram o terceiro ano do Ensino Médio acessem o Ensino Superior usando a nota do Exame. Conforme o edital as mudanças são baseadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que diz que o estudante menor de 18 anos deve estar ciente de que seus resultados destinam-se, exclusivamente, para fins de
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autoavaliação de conhecimentos. A nova regra é bem clara e cita dois artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), publicada em 1996. O primeiro artigo (38º) diz que os exames supletivos “no nível de conclusão do ensino médio” é destinado “para os maiores de 18 anos”. Já o segundo (44º) afirma que a educação superior em cursos de graduação é aberta a candidatos “que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo”.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também divulgou a possibilidade de convidar os participantes menores de 18 anos e que ainda não chegaram ao último ano do Ensino Médio para aplicação do Enem Digital. Ideia já defendida no início do ano pelo ex-ministro da Educação, Cid Gomes, e que o atual ministro, Renato Janine Ribeiro, já afirmou que continua em fase de estudos.
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Participantes menores de 18 anos e que ainda não concluíram o 3º ano do Ensino Médio podem ser convidados para testar o Enem digital.
OUTRAS MUDANÇAS Nesta edição, o Enem sofreu também diversas outras mudanças, principalmente em relação as medidas de segurança que alteraram o horário das provas. De acordo com o edital os portões serão fechados às 13h (horário oficial de Brasília). Mas, dessa vez, as provas só começam 30 minutos depois do fechamento dos portões, ou seja, às 13h30, no horário de Brasília. Para os sabatistas, a prova do primeiro dia começa às 19h do horário de Brasília. Pensando ainda na segurança do processo, não será possível usar o mesmo e-mail para fazer mais de uma inscrição. Além disso, todos os candidatos deverão informar número de telefone (celular ou fixo) váli-
do. Eles também terão que criar uma pergunta e resposta de segurança no login. O detector de metal será novamente aplicado nos locais de prova. Nos dias de realização do Exame, segundo o edital, “o participante poderá ser submetido à revista eletrônica nos locais de provas, a qualquer momento, por meio do uso de detector de metais”. Outra mudança na sistemática do Exame é sobre o envio dos cartões de inscrição, que deixará de ser impresso pelo MEC e enviado pelos Correios. Agora, o comprovante terá que ser baixado ou consultado diretamente no site do Enem, opção que já existia no passado. O documento serve para orientação e não precisa
ser apresentado no exame. O MEC estima que neste ano 850 mil pessoas trabalhem na aplicação da prova, envolvendo quem atua nos locais de prova e quem distribui as provas: Exército, Marinha, Aeronáutica e os funcionários dos Correios.
No primeiro dia serão aplicadas as provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza com a duração de 4h30. No segundo dia, Linguagens, Matemática e Redação terão 5h30 de duração.
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EVENTOS
LEGUMES, FRUTAS E VERDURAS: PROJETO ESTIMULA INTRODUÇÃO DE NOVOS ITENS NA ROTINA ALIMENTAR DAS CRIANÇAS
TEXTOS: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: ARQUIVO COLÉGIO MOTIVA
Com a exploração de novos alimentos e participação das famílias, crianças ganham um cardápio mais saudável e vasto
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Ao chegar na escola, nas séries iniciais, é comum observar que muitas crianças possuem uma alimentação bem restrita. Por uma questão cultural, ou mesmo por desconhecimento das famílias, a mamadeira com as famosas vitaminas, o leitinho ou o gagau, parecem ser o grande centro da rotina alimentar dos mais pequenos. De acordo com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS),
a introdução alimentar deve acontecer por volta dos seis meses de vida (sendo até lá a amamentação a forma mais adequada do bebê se alimentar), num processo que se alonga até o segundo ano de idade da criança. Sabe-se também que esse espaço de tempo entre amamentação exclusiva e a consolidação da introdução alimentar são fatores importantes na formação de hábitos alimentares mais saudáveis e da aquisição de substância que contribuem para o crescimento e desenvolvimento adequado. “Muitas crianças chegam na escola com o cardápio bem restrito, tomando muita mamadeira, quando já poderiam estar em uma rotina alimentar mais diversificada, comendo frutas, verduras e legumes em pedaços, em sucos, sopas, cremes, nas mais variadas apresentações e dentro das mais diversas possibilidades”, destacou Taciana Andrade, coordenadora do Infantil I e II do Colégio Motiva, em João Pessoa. De acordo com a coordenadora, o Projeto Lanche Vitaminado, desenvolvido pela escola, vem auxiliar nesse processo de alargamento do cardápio, unindo escola e família. “A introdução e experimentação desses novos itens é feita como qualquer outra atividade que desenvolvemos
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VOCÊ SABE O QUE É O BABY-LED WEANING (BLW)?
na escola, ela acontece de forma contextualizada. Se faremos a exploração, por exemplo, de uma sopa integramos músicas, vídeos, rodas de conversas, exploramos as cores, texturas, o cheiro, falamos sobre higiene. No caso da alimentação buscamos estimular o desejo de experimentar, tornando atrativa a tarefa do explorar. A maioria das crianças provam e aceitam bem os alimentos novos. Os pequenos estão dispostos a experimentar, é uma característica das crianças”, afirmou Taciana. Com a proposta de ultrapassar os muros da escola, adentrando o repertório alimentar de casa, o Colégio Motiva disponibiliza o acompanhamento de todas as atividades através da agenda, de comunicados e informativos. Nos diálogos entre pais e professores, tanto nos informais quanto nas reuniões e atendimentos individuais, também são repassadas orientações, sugestões e são retiradas dúvidas. “As famílias estão preocupadas em ofertar o melhor para seus filhos e emprenham-se bastante. A grande maioria assume uma postura colaborativa. Tudo é uma questão de hábito e só criamos hábitos se forem praticados no dia a dia”, frisou a coordenadora.
Criado pela consultora britânica em saúde Gill Rapley, a técnica defende que os bebês com mais de seis meses alimentem a si mesmos com as mãos, estabelecendo o próprio ritmo para a refeição. O método substitui as papinhas por frutas e legumes ofertados em pedaços ou em palitinhos, e os talheres pelas próprias mãos. O método defende que a comida do bebê deve ser a mesma que a
da casa e afirma que promove a melhor a descoberta de alimentos, texturas e sabores. Uma das restrições do BLW é com as castanhas e frutas com sementes grandes, como cerejas e azeitonas, ou pedacinhos muito pequenos (que podem ser aspirados). Estes não devem ser ofertados. Outra orientação é que os bebês devem ser sempre supervisionados enquanto estiverem comendo.
SOPA DE LEGUMES MOTIVINHA: INGREDIENTES: • 3 batatas • 2 cenouras • 1 beterraba • 2 chuchus • 1 cebola • 3 dentes de alho • 1 pimentão
• Cheiro verde a gosto (coentro, salsa, cebolinha) ½ copo de macarrão tipo estrelinha ou letrinha • Sal a gosto (optamos por ofertar sem sal aos nossos alunos) • 1 litro de água
MODO DE PREPARO: Coloque na panela de pressão todos os legumes picados em tamanho grande. Acrescente a cebola e o alho (inteiros) e cubra com água. Cozinhe por cerca de 5 minutos (comece a contar o tempo depois que a panela começar a chiar) e desligue. Assim que sair a pressão, abra a panela e bata os legumes no liquidificador, até a mistura ficar homogênea e cremosa. Se necessário, acrescente um pouco de água, mas o ideal é utilizar a água que já está na panela. Volte a mistura para a panela e ligue o fogo. Depois que estiver fervendo por 10 minutos, coloque o macarrão e espere o tempo indicado na embalagem para que ele cozinhe. Desligue o fogo, acerte o sal e sirva em seguida.
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EVENTOS
PROJETO RENOVE PROMOVE OFICINAS DE CRIAÇÃO Reutilizando itens que iriam para o lixo de suas casas e da escola, alunos criam itens utilitários e de decoração
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O Projeto Renove, que atua na coleta de papéis descartados e usados para a reutilização, vem estendendo suas ações e dessa vez ofereceu aos alunos da escola Oficinas de Criação. Na oportunidade os participantes foram estimulados a confeccionar objetos utilitários e de decoração reutilizando itens que iriam para o lixo de suas casas e da escola.
TEXTOS: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: ARQUIVO COLÉGIO MOTIVA
Utilizando o ambiente do Ateliê, as oficinas contaram com a colaboração das professoras de Artes, Lígia e Vânia. “As oficineiras durante as atividades repassaram todo o passo a passo da criação das peças, desde a higienização até a finalização e decoração. Nas Oficinas de Criação os alunos confeccionaram porta lápis, cofres, oratórios, porta aviamentos e porta
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ATÉ O MÊS DE MAIO, O MOTIVA RECOLHEU 11,5 TONELADAS DE PAPEL TRAZIDAS POR SEUS ALUNOS, FAMÍLIAS E FUNCIONÁRIOS. Materiais reutilizados nas oficinas: • Rolos de papel higiênico • Caixas de toner de impressora
trecos”, explicou Jamice Martins, coordenadora do Projeto Renove. Como o Projeto tem o viés colaborativo e filantropo, todos os artigos produzidos pelos alunos, e também por professores e colaboradores da empresa, além de familiares, foram comercializados durante a Feirinha do Renove, que aconteceu no evento da Semana de Arte, Cultura e Ci-
ência (Sacc). A verba arrecadada (R$ 2.000,00) com a venda dos itens criados e a comercialização do papel arrecadado foi repassada para a Escola do Carmelo, instituição filantrópica que atua na educação de crianças, jovens e adultos da Zona Rural do município de Bananeiras, localizado no Brejo paraibano. De acordo com a coordenadora do
Renove, a intenção é que até o final do ano sejam abertas mais três novas oficinas. As vagas são limitadas e podem participar das atividades alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. As aulas são ministradas sempre aos sábados, no turno da manhã.
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COMPORTAMENTO
É BRINCANDO QUE SE APRENDE Brincar analógico é essencial para o desenvolvimento corporal e social das crianças. Atualmente observamos que as crianças, mesmo as muito pequenas, já têm uma vida tomada por diversas atividades e compromissos. Algumas vezes, os pais têm dificuldade de encontrar um tempinho, dentro da rotina das crianças para que elas possam, simplesmente brincar. A escola reconhece a importância do lúdico e da promoção de brincadeiras desde a Educação Infantil. Mas porque as brincadeiras são tão importantes para o desenvolvimento das crianças? Segundo a Coordenadora do Ensino Infantil do Colégio Motiva, Josicleide Oliveira, Especialista em Educação Infantil, o brincar ajuda no desenvolvimento global das crianças. É no brincar que as crianças irão expressar seus desejos e suas ideias, é uma forma delas conhecerem e representarem o mundo a sua volta. Inicialmente as crianças descobrem o brinquedo, através das percepções sensoriais, pegando, apertando, pondo na boca, jogando no chão, descobrindo consistências e distinguindo os sons, aprimorando suas percepções. Depois dessa fase a criança passa a perceber as brincadeiras de um ponto de vista mais simbólico, elas
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TEXTO: TANÍSIA FERREIRA | FOTO: TANÍSIA FERREIRA
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Quando brincam, as crianças constroem seu próprio mundo. Nessa condição, os brinquedos entram como parceiros nas novas descobertas. Para as crianças qualquer coisa se transforma em um brinquedo, tudo é descoberta. passam a perceber a funcionalidade do brinquedo. O ato de brincar permite que a criança crie uma infinidade de situações imaginárias. Brincando, ela aprende a transformar e utilizar os objetos. “Depois de perceber o mundo a sua volta, a criança começa a formar conceitos e a ter consciência de seus atributos físicos. Elas passarão a reproduzir os comportamentos dos adultos através das brincadeiras e do faz-de-conta”, ressaltou Josicleide. Quando brincam, as crianças constroem seu próprio mundo. Nessa condição, os brinquedos entram como parceiros nas novas descobertas. Para as crianças qualquer coisa se transforma em um brinquedo, tudo é descoberta. Por isso, a importância dos pais e professores acompanharem as crianças durante as brincadeiras. O intuito principal é monitorar e incentivar a descoberta, para que a criança possa se expressar cada vez mais através da atividade lúdica. Aproximadamente aos três anos de idade, a criança percebe que precisa do outro para compor suas brincadeiras. “Se a criança, no faz de conta, imita um médico, por exemplo, ela vai perceber que pre-
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COMPORTAMENTO
cisa de pacientes. Se imita um professor, ela percebe que precisará de alunos para fazer parte seu mundo imaginativo”, disse. Por volta dos quatro anos de idade as crianças já se interessam por brincadeiras que possuam mais desafios físicos, que tenham movimento, que tenham ritmo: correr, pular corda, subir degraus, descer no escorregador, entre outras atividades. Crianças nessa faixa etária conseguem compreender regras, começam a interagir entre si e expressar seus sentimentos e sensações através das habilidades que elas já conseguiram
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construir. As brincadeiras corporais tornam-se mais prazerosas. De certo, o desenvolvimento corporal e social proporcionado pelas brincadeiras, está ligado ao brincar analógico, onde o contato com outras crianças propicia situações de aprendizagem, favorece a autoestima, desenvolve a linguagem oral por meio do jogo simbólico. Elas também adquirem iniciativa, exercitam sua autonomia e estimulam suas capacidades cognitivas. Outro aspecto que não pode ser deixado de fora nas brincadeiras analógicas é o cultural, pois quando
a criança aprende uma brincadeira antiga, uma cantiga ou conhece um brinquedo que seus pais ou seus avós também brincaram, ela passará a ser um canal que levará essas tradições adiante. Seja de qual tipo for, o brincar é uma das atividades mais importantes para o desenvolvimento de uma criança. Então, ao disponibilizarmos tempo e espaços para brincadeiras estaremos contribuindo diretamente para que as crianças tenham um desenvolvimento saudável.
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Se a criança no faz de conta imita um médico, por exemplo, ela vai perceber que precisa de pacientes. Se imita um professor, ela percebe que precisará de alunos para fazer parte seu mundo imaginativo” Josicleide Oliveira Coordenadora do Ensino Infantil do Colégio Motiva
O princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959, já estabelece: toda criança tem direito ao lazer infantil.
QUE TAL TENTAR COM SEU FILHO ALGUMAS DESSAS BRINCADEIRAS ANALÓGICAS: AMARELINHA CAÇA AO TESOURO ESCONDE-ESCONDE PIÃO CORRIDA DE SACO PEGA-PEGA PIPA MORTO-VIVO PULAR CORDA PETECA BOLINHAS DE SABÃO
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CULTURA
TEXTO: ÉR ICA CHIANCA | FOTOS: MATHEUS PEREIRA
TODA A DIVERSIDADE NA MÚSICA DO NOSSA BRASILIDADE Projeto transmídia integra artistas da nova geração de músicos e compositores brasileiros com trabalhos autorias e releituras do pop, rock e MPB A sala de uma casa, amigos de várias partes do Brasil e um sarau. Foi essa mistura toda boa e positiva que fez surgir o Nossa Brasilidade, projeto que integra músicos e compositores da nova geração brasileira. Com canções autorais e releituras mais acústicas do pop, rock e MPB, o Projeto tem circulado desde 2013 em turnê pelo Brasil. Reunindo o mentor do projeto, o músico mineiro Marcos Almeida, e a também música e compositora mineira Lorena Chaves, o Nossa Brasilidade já percorreu diversas cidades das regiões Nordeste, Norte e Sudeste, e tem conquistado cada vez mais público apaixonado pelos artistas.
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CULTURA
A ideia do Projeto Nossa Brasilidade surgiu em 2011 em um sarau que estava acontecendo na casa do músico Marcos Almeida reunindo vários amigos seus de algumas partes do país. Marcos, que já acumulava seguidores nas redes sociais desde o tempo que comandava a banda de rock cristão Palavraantiga, transmitiu o encontro online, ao vivo, via vídeo. A hashtag (#nossabrasilidade) escolhida para registrar o evento, em poucos minutos, entrou nos assuntos mais comentados no Brasil
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da rede social Twitter. O Nossa Brasilidade mostrava ali um animado e divertido encontro de uma nova geração de músicos brasileiros e que caiu no gosto do público. Com o termômetro das redes sociais, depois do sarau cibernético, Almeida investiu em um blog que batizou o nome do Projeto. O espaço foi criado com a intenção de divulgar conteúdos, textos, artigos, reflexões próprias e pesquisas dentro da cultura popular brasileira, que hoje tem a marca de 200 mil visitantes.
A hashtag (#nossabrasilidade) escolhida para registrar o evento, em poucos minutos, entrou nos assuntos mais comentados no Brasil da rede social Twitter. O Nossa Brasilidade mostrava ali um animado e divertido encontro de uma nova geração de músicos brasileiros e que caiu no gosto do público.
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Somente após a criação do blog surgiu a ideia da montagem de um espetáculo, de subir aos palcos. No espetáculo Marcos e Lorena reversam-se nos vocais e instrumentos, e recebem por vezes apoio do multi-instrumentista Leonardo Marques. O Projeto Nossa Brasilidade também conta com outros artistas convidados, o que possibilita a contribuição multicultural integrando mais elementos ao show acústico que possui um rico repertório. Guitarras, baixo, bateria, samplers,
violões, escaleta, ukulelê e sintetizadores arranjados de forma criativa, com o colorido do pop e uma intimista iluminação cênica marcam o tom das apresentações do Nossa Brasilidade. Por unir artistas que possuem história na produção musical cristã, o Projeto continua seguindo a linha da divulgação em suas composições falando sobre fé e espiritualidade por meio da arte. No entanto, por entender que os assuntos extrapolam o quadrado religioso, o Nossa Brasi-
lidade tem se colocado fora do movimento Gospel. Os envolvidos no Projeto acreditam que conseguiram com o Nossa Brasilidade ultrapassar o consumo interno da igreja, dos produtos que servem só para o entretenimento religioso. Com tal posicionamento o Projeto Nossa Brasilidade vem conseguindo alcançar um público bem mais vasto de uma geração que curte cantarolar por aí músicas que integram fé, pensamento e arte sem dar a mínima em nome de qual religião elas falam.
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CULTURA
UM POUCO MAIS SOBRE OS MÚSICOS
LORENA CHAVES
MARCOS ALMEIDA
A cantora e compositora viveu um momento especial de exposição de seu trabalho no programa Ídolos, na Rede Record, em 2008. Em 2009, Lorena foi convidada por Rogério Gomes a compor e interpretar uma música para a novela global ‘Escrito nas Estrelas’. Em 2012, recebeu o convite para assinar um contrato com a Som Livre/Organizações Globo, sendo a nova aposta da gravadora na categoria Música Popular Brasileira. No início de março, o CD foi disponibilizado no Itunes para compra e, no mesmo dia, alcançou o 5º lugar no ranking dos mais vendidos.
O artista ganhou recentemente, sendo co-autor, o prêmio Multi Show na categoria Novo Hit com a música ‘Calor do Amor’. Seu disco ‘Sobre o Mesmo Chão’ foi selecionado para o Prêmio da Música Brasileira, em 2013.
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DICAS DE LEITURA
CONFIRA NOSSAS DICAS DE LIVROS WILL&WILL – UM NOME, UM DESTINO (JOHN GREEN E DAVID LEVITHAN) – EDITORA GALERA Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções.
DEIXE A NEVE CAIR (JOHN GREEN, MAUREEN JOHNSON E LAUREN MYRACLE) – EDITORA ROCCO Na noite de Natal, uma tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para encontros românticos. Em Deixe a Neve Cair, bem sucedida parceria entre três autores de grande sucesso entre os jovens, John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson, escrevem três hilários e encantadores contos de amor, com direito a surpreendentes armadilhas do destino e beijos de tirar o fôlego. E provam que o amor verdadeiro pode acontecer quando e onde menos se espera.
VOCÊ TROCA? (EVA FUNARI) – EDITORA MODERNA
O ALVO (ILAN BRENMAN E ILUSTRAÇÕES DE RENATO MORICONI) – EDITORA ÁTICA
Neste livro, Eva Furnari propõe diversas trocas, brincando com as palavras, na tradição dos trocadilhos e também com a reputação de personagens como o lobinho delicado e o chapeuzinho malvado. A cada duas páginas a criança tem um texto completo que, com as ilustrações, pode divertir e satisfazer sua expectativa de leitor. Não há uma narrativa, uma trama a ser seguida, apenas quadros que procuram estimular a criatividade dos pequenos. As ilustrações são da própria autora.
Numa cidadezinha da Polônia do século XIX, há um velho professor que ajuda as pessoas contando histórias. O que mais intrigava a todos é que ele sempre encontrava a história certa, para a pessoa certa, no momento certo. Um dia, um de seus alunos lhe pergunta como ele conseguia acertar tanto. É claro que o velho professor responde contando outra história. O livro foi ganhador do prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) como melhor de 2011.
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DICAS DE FILMES
UMA NOITE MUITO MUITO ESTRELADA (JIMMY LIAO) – TRADUÇÃO DE LIN JUN E CONG TANGTANG – EDITORA COMBOIO DE CORDA Uma menina muito sensível narra toda a história, desenrolando suas impressões e sensações sobre tudo o que acontece ao seu redor. Pais muito ocupados, vovô e vovó distantes, poucos amigos e nenhuma certeza rabiscam sua realidade e despertam a atenção da protagonista para um mundo muito particular, que ela habita sozinha. Mas nada impede a menina de sonhar, de fechar a porta do quarto e ver seu gatinho se transformar em um gatão. E nada pode ser barreira para que ela descubra que existem outras pessoas assim, que não conseguem se comunicar com o mundo do mesmo jeito que os outros. E ela encontra um amigo com quem começa a compartilhar as belezas da sua solidão. Utilizando referências da obra “Noite Estrelada”, do holandês Van Gogh, o autor escreve para crianças de uma forma muito especial. Sem querer ensinar nada, ele traduz a rotina da infância de hoje, que anda sufocada entre as paredes do progresso.
FONCHITO E A LUA (MARIO VARGAS LLOSA E ILUSTRAÇÕES DE MARTA CHICOTE JUIZ) – EDITORA OBJETIVA
O OLHO BOM DO MENINO (DANIEL MUNDURUKU E IMAGENS DE RUBENS MATUCK) – BRINQUE-BOOK
Fonchito e a Lua é o primeiro livro infantil do autor peruano e vencedor do Prêmio Nobel de literatura em 2010, Mario Vargas Llosa. No livro, o pequeno Fonchito morre de vontade dar um beijinho no rosto de Nereida, a menina mais bonita da escola. Mas como nem tudo é tão simples, Nereida só aceitará o carinho se Fonchito puder lhe trazer, nada mais nada menos, do que a lua! Em Lima, capital peruana onde se passa a história, a lua aparece muito pouco já que o céu quase sempre está nublado. Mas como nada é impossível, no terraço de sua própria casa, numa noite de sorte, Fonchito descobrirá uma maneira de conseguir o que tanto queria.
Desde que nasceu, o garoto Théo Luís não pode enxergar. Mesmo assim, nunca perdeu a vontade e a alegria de viver. Seu sorriso, espontaneidade e sabedoria despertam a atenção de um homem que procura conhecê-lo melhor. Logo ele percebe, que se trata de um menino especial, que, apesar de não conseguir enxergar nada, pode ver muitas coisas. A obra faz uma reflexão sobre a maneira com que as pessoas enxergam o mundo, sejam deficientes visuais ou não, e ressalta a importância de se ver com o coração. As ilustrações, feitas em aquarela por Rubens Matuck, dão vida à história e aproximam o leitor do carismático personagem.
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10 COISAS QUE EU POSSO FAZER PARA AJUDAR MEU PLANETA (MELANIE WALSH) – EDITORA ALLES TRADE Escrito e ricamente ilustrado para que desde pequeninas as crianças compreendam e transmitam a mensagem de preservação que pessoas de todas as idades deveriam conhecer. Trata-se de uma obra importante para a nova geração, feito 100% com material reciclável, onde sugere coisas simples como economizar energia e água, a importância de reciclar o lixo, minimizar a poluição do ar entre outras dicas que ajudam a preservar o nosso planeta.
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A CULPA É DAS ESTRELAS (JOHN GREEN) – EDITORA INTRÍNSECA A TRILOGIA: JOGOS VORAZES, EM CHAMAS E A ESPERANÇA (SUZANNE COLLINS) – EDITORA ROCCO A trilogia da série Jogos Vorazes virou um fenômeno mundial da literatura. Pioneiro na escrita distópica, a trilogia Jogos Vorazes se passa em um futuro pós-guerras e destruição, em um local antes conhecido como América do Norte e agora chamado de Panem. O novo país é dividido em treze Distritos, que são controlados pela Capital, totalmente autoritária. Tudo que é produzido nos Distritos abastece obrigatoriamente a Capital, sendo terminantemente proibido que os Distritos consumam o que produzem. Um dia, o Distrito 13 se rebela, mas acaba sendo destruído. Para punir os demais Distritos e evitar novas rebeliões, a Capital cria os Jogos Vorazes, um reality show anual em que cada região do país deve ceder, por meio do sorteio chamado Colheita, um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para entrar numa arena para lutar, saindo apenas um sobrevive.
SÉRIE FAZENDO MEU FILME: A ESTRELA DE FANI, FANI NA TERRA DA RAINHA, O ROTEIRO INESPERADO DE FANI E FANI EM BUSCA DO FINAL FELIZ (PAULA PIMENTA) – EDITORA GUTENBERG Os quatro livros da série Fazendo Meu Filme contam a história de uma garota tímida e sonhadora chamada Estefânia, a Fani. Começamos a acompanhar a vida da menina no ensino médio, quando ainda cheia de incertezas, ela se apaixona perdidamente pelo professor de Biologia. Fani enfrenta problemas familiares, paixões platônicas, despedidas nem um pouco desejadas, uma inimiga com corpo e rosto de modelo, intercâmbio longe da família, saudades do ex, mãe neurótica e por último, uma faculdade no exterior.
Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tv e lendo. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna. Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor do livro que ela lia. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, é sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Indicações de Dealúcia Farias, Roseane Andrade e Íris Moura, responsáveis pelas bibliotecas do Motiva João Pessoa. Todos os títulos expostos nesta editoria podem ser alugados em nossas bibliotecas.
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SAÚDE
O PODER QUE A MÃO SUJA TEM
Talvez uma das recomendações maternas menos seguidas, mas uma das mais sábias. O simples ato de lavar as mãos corretamente pode prevenir gripes, conjuntivites e até doenças como a herpes
TEXTO: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: DOLLARPHOTOCLUB / ARTUR CAVALCANTI
Pode parecer exagero, mas você sabia que as mãos são o principal veículo de transmissão de micro-organismos de um indivíduo para outro? As mãos são a porta para o mundo. É com elas que tocamos em tudo a nossa volta, coçamos os olhos, aparamos um espirro, apoiamo-nos em um corrimão, abrimos portas, cumprimentamos as pessoas. E é justamente por possuir esse poder de conduzir centenas de ações do nosso dia a dia que as mãos merecem atenção e cuidados. Assim sendo, o simples ato de lavar as mãos de forma correta torna-se a principal medida de controle no desenvolvimento de algumas doenças e infecções. Ao lavar as mãos corretamente reduzimos significativamente a transmissão de bactérias e vírus que foram colhidas pelo contato com diversas superfícies, materiais e pessoas, e ali fazem morada. De acordo com informações de um material específico do Ministério da Saúde, estão presentes na pele das mãos, principalmente, duas populações de micro-organismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é constituída por micro-organismos de baixa virulência pouco associados a infecções, que colonizam as camadas mais internas da pele sendo, por isso, mais difíceis de serem removidos. Já a microbiota transitória é representada principalmente por bactérias Gram-negativas (por exemplo, a conhecida Escherichia coli, causadora das infecções urinárias) que colonizam
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a camada mais superficial da pele, sendo facilmente removidas pela higienização das mãos. Para demonstrar na prática a importância do ato de lavar as mãos, os alunos dos 2º anos do Colégio Motiva participaram de uma atividade diferenciada. A convite da escola, a professora de Farmácia, doutoranda em Biotecnologia pela UFPB e mãe de aluno, Isabela Sales, fez um experimento de coleta das bactérias das mãos das crianças para avaliar os hábitos de higiene. A experiência dividiu as salas em grupos e foram coletadas as bactérias de mãos sujas, de mãos lavadas só com água, mãos limpas com água e sabão, e de mãos higienizadas com água, sabão e álcool. Com o material apropriado para a cultura de bactérias, a cientista contou com a colaboração dos alunos para realizar a técnica do esfregaço, que consiste em passar o dedo no coletor para depositar os micro-organismos. “As bactérias coletadas das mãos dos alunos foram levadas para o laboratório de microbiologia da universidade e lá colocadas em uma estufa para a proliferação. Com as culturas estabelecidas trouxe o material de volta para a escola e as crianças, em conjunto com a professora analisaram as quatro situações da coleta podendo enxergar quais os benefícios para quem tem a preocu-
pação de higienizar corretamente as mãos”, explicou a biotecnóloga. De acordo com a professora Eudiana Martiniano, a atividade prática surgiu com a exploração do conteúdo ‘Onde estão os micro-organismos’ da divisão de hábitos de higiene, na disciplina de Ciências Naturais. “Trabalhamos em sala de aula as temáticas e um dos nossos alunos falou sobre a mãe, que ela poderia fazer o experimento. Ela topou e agregou muito conhecimento deixando os alunos muito entusiasmados”, explicou. A professora revelou que após a atividade as crianças começaram a ter uma preocupação maior com seus hábitos de higiene dentro e fora da escola. Bento Miguel Arruda, aluno do 2º ano, e filho da cientista que auxiliou no processo, afirmou que mesmo acostumado a fazer experimentos em casa com a mãe ficou surpreso com o resultado. “Eram muitas bactérias se alimentando da sujeira das mãos e elas cresceram muito, principalmente quando colocamos o dedo sujo. Ficou muito nojento. Agora estou tendo mais cuidado e lembro sempre de lavar as mãos quando volto do parque, quando vou comer”, confessou o garotinho.
Para demonstrar na prática a importância do ato de lavar as mãos, os alunos dos 2º anos do Colégio Motiva participaram de uma atividade diferenciada. À convite da escola, a professora de Farmácia, doutoranda em Biotecnologia pela UFPB e mãe de aluno, Isabela Sales, fez um experimento de coleta das bactérias das mãos das crianças para avaliar os hábitos de higiene.
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SAÚDE
QUANDO DEVEMOS LAVAR
COMO DEVEMOS LAVAR AS MÃOS?
AS MÃOS?
ANTES DE PREPARAR OU CONSUMIR ALIMENTOS ANTES E DEPOIS DE ENTRAR EM CONTATO COM PESSOAS DOENTES OU ACAMADAS DEPOIS DE IR AO BANHEIRO DEPOIS DE ESPIRRAR, TOSSIR OU ASSOAR O NARIZ APÓS MANIPULAR OBJETOS POTENCIALMENTE SUJOS OU CONTAMINADOS APÓS ENTRAR EM CONTATO COM ANIMAIS SEMPRE QUE AS MÃOS ESTIVEREM VISIVELMENTE SUJAS
DOENÇAS QUE PODEM SER EVITADAS COM SIMPLES HÁBITO DE LAVAR AS MÃOS • HEPATITE A • GASTROENTERITES (INFECÇÕES DIARREICAS) • ROTAVÍRUS • SARNA • GRIPES E BRONQUIOLITES • CATAPORA • CONJUNTIVITE • CANDIDÍASE • INFECÇÕES HOSPITALARES
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Use água corrente, sabonete líquido e papel toalha para secar a pele. As bactérias são removidas por ação mecânica, ou seja, é necessário esfregar as mãos. A espuma presente no sabonete também ajuda a remover a gordura da pele, eliminando uma maior quantidade de micro-organismos. O gel de limpeza das mãos é tão eficiente quanto uma lavagem correta, já que contém álcool. No caso de outros produtos, como lenços umedecidos, é preciso prestar atenção à formulação, pois apenas as que contiverem álcool serão eficazes.
VOCÊ SABIA? Foi criado em 2008 o Dia Mundial de Lavagem das Mãos (em inglês, Global Hand Washing Day). O dia eleito foi 15 de outubro e a ideia é que na data sejam desenvolvidas atividades que sensibilizem as crianças do mundo todo sobre a importância da higiene das mãos.
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SUA ANSIEDADE É NORMAL OU EXAGERADA? FICAR ANSIOSO PODE NÃO SER TÃO MAL TEXTO: TANÍSIA FERREIRA | FOTO: DOLLAR PHOTO CLUB
No modo de vida atual, a ansiedade é praticamente inerente ao ser humano, convivemos com a ansiedade diariamente: nas atribuições do dia-a-dia, na alta competitividade ou a cobrança de desempenho, entre outros casos. Basta tomarmos como exemplo o caso dos jovens que se submetem a provas de vestibulares muito concorridos. Eles, na sua grande maioria, vão se preparar por um período longo, naturalmente ficarão ansiosos pelo dia da prova. Essa ansiedade é benéfica, faz com eles se dediquem e se preparem melhor, a fim de obter o resultado esperado, que esse caso, será a aprovação. Evidentemente não será somente essa condição que garantirá a aprovação do jovem, mas irá fazer com que ele reaja em diante do desafio. Para a psicóloga Patrícia Santana, é normal do ser humano ficar ansioso ou preocupado com o que está por vir. Já é algo esperado e considerado normal. Esse tipo de sentimento ajuda o indivíduo a lidar com seus desafios. No entanto, ficar preocupado ou ansioso diariamente ou com coisas realizadas rotineiramente, pode se tornar patológico. “A ansiedade por si só não é ruim, ela nos move!”, ressaltou a psicóloga. Uma das formas de identificar se a ansiedade que sentimos é considerada normal, seria observar a duração dos sintomas, que podem ser os mesmos para ambos os casos, mas a duração e a intensidade deles é que irão determinar se a ansiedade ainda pode ser considerada normal. O incentivo dado pelos pais para que o adolescente conviva bem com
a doença é de vital importância, tanto dando exemplo no consumo dos alimentos saudáveis, quanto conscientizando sobre a necessidade do controle diário da alimentação e sem discriminação. Vale ressaltar que a hipoglicemia assim como a hiperglicemia pode ser fatal.
SINTOMAS: ENJOO TONTURA FALTA DE AR OU RESPIRAÇÃO OFEGANTE DOR OU APERTO NO PEITO
sultado esperado ou não, o indivíduo tende a adaptar-se a nova condição e com isso já começa a sentir o alívio gradativo dos sintomas físicos apresentados. Já para os casos de Ansiedade Generalizada, os sintomas não passam e fazem com que a pessoa fique tensa e sinta-se desencorajada, impedindo, muitas vezes, ela de realizar tarefas simples do seu cotidiano. “É difícil estabelecer o ponto exato onde a ansiedade deixou de ser algo benéfico e até vantajoso e passou a ser patológico. A ansiedade é uma experiência individual e muito subjetiva. O que aconselhamos é: se os sintomas da ansiedade estão te impedindo de realizar algo e se tornando constantes, é aconselhável procurar a ajuda de um especialista”, concluiu Patrícia.
DOR DE BARRIGA ROER AS UNHAS TREMOR
DICAS PARA DIMINUIR A ANSIEDADE:
PALPITAÇÃO DO CORAÇÃO
• DORMIR BEM
IRRITABILIDADE E FADIGA FÁCIL
• TENTAR NÃO FAZER TUDO DE UMA VEZ
TENSÃO MUSCULAR
• RESPIRAR PROFUNDO E LENTAMENTE
DIFICULDADE EM DORMIR Na ansiedade considerada normal os sintomas se restringem a uma condição momentânea de um evento futuro. No primeiro contato com o causador da ansiedade, obtendo o re-
• PRATICAR DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR E MODERADAMENTE • TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
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CAPA
CADA ETAPA EM SEU TEMPO COMO GARANTIR QUE NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS TENHAM O DIREITO DE PASSAR POR EXPERIÊNCIAS IMPORTANTES DE CADA FASE DA VIDA CONSIDERANDO A MATURIDADE COGNITIVA, EMOCIONAL E SUAS INDIVIDUALIDADES “Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo”. Foi com a canção ‘Tempo Perdido’ que o grupo Legião Urbana, na década de 80, criou um dos hinos mais conhecidos do rock nacional. A crítica em poesia mostrava ali, de forma escancarada, a importância tão grande de viver a única coisa que nos pertence: o agora. Viver tudo o que se tem para viver, porém com calma, pois sim, temos sempre o tempo. A canção, que foi apresentada no primeiro álbum grupo, ‘Dois’, quase trinta anos depois ainda é um hino perfeito para levantar discussões dentro de uma sociedade que parece querer sempre acelerar as etapas da vida, seja nos relacionamentos, no trabalho ou nos estudos. Para Sílvia Gusmão, psicanalista especialista em orientação profissional e estratégia de carreira e autora do livro ‘O Futuro Profissional de Seu Filho – Uma Conversa com os Pais’, a crítica é adequada e em sua opinião a Era do Conhecimento e da Tecnologia, com a velocidade das inovações científicas e tecnológicas, é uma das grandes responsáveis por estimular
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esse tipo de comportamento. “São muitas mudanças. No campo das escolhas profissionais surgem novas oportunidades, negócios, mas a concorrência entre as pessoas ficou mais acirrada. O padrão de avaliação de desempenho e as exigências se ampliaram para todos”, pontua Gusmão. Ao pegar o gancho da fala da psicanalista, onde ela afirma que “as exigências se ampliaram para todos”, é que começamos a fazer uma ligação com o universo das crianças e adolescentes. Parte mais frágil entre os pertencentes à essa sociedade que estamos aqui a discutir, o ponteiro do relógio muitas vezes tem acelerado e empurrado os passos dessa galerinha, em alguns casos, muito pelo comportamento de seus pais, familiares ou de seus cuidadores. “O investimento maciço em preparar as crianças e adolescentes bem e rapidamente, inclusive, pulando etapas, deve-se, em parte, ao fato de estarmos na Era do Conhecimento, como frisado anteriormente. Contudo, não é apenas disso que se trata. Há de considerar outros fatores do nosso contexto sociocultural para essa lógica de funcionamento.
São muitas mudanças. No campo das escolhas profissionais surgem novas oportunidades, negócios, mas a concorrência entre as pessoas ficou mais acirrada. O padrão de avaliação de desempenho e as exigências se ampliaram para todos” Sílvia Gusmão Psicanalista especialista em orientação profissional e estratégia de carreira e autora do livro ‘O Futuro Profissional de Seu Filho – Uma Conversa com os Pais
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TEXTO: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: DOLLARPHOTOCLUB / ARTUR CAVALCANTI
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CAPA
Uma medida bastante discutida recentemente foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que normatiza o acesso ao Ensino Fundamental. Crianças menores de 6 anos (a completar até o dia 31 de março do ano letivo) não poderão ser matriculadas no 1º ano do Ensino Fundamental, sendo acolhidas na etapa de ensino anterior, que é a préescola.
Crianças e adolescentes são cobrados para atender projetos idealizados e, muitas vezes, inalcançáveis, ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, convivem num ambiente familiar onde os pais os protegem excessivamente, inclusive, do confronto com os limites, com as frustrações e com as adversidades da vida. Ou seja, os pais apostam alto, patrocinando todas as demandas do filho, porém, equivocadamente, não exigem dedicação, perseverança e responsabilidade com questões próprias à realidade deles e ao seu tempo de maturidade”, colocou a psicanalista. Dentro da vida escolar de um indivíduo, a primeira grande expectativa dos pais e familiares é quanto a aquisição da leitura e escrita por
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seus filhos. O valor dado a capacidade de ler e escrever como forma de mostrar que a criança está à frente, em alguns momentos, torna-se a primeira grande corrida contra o tempo. “Mesmo a passagem da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental sendo considerada uma transição, na prática eles estão interligados em um processo de construção que considera, e muito, a maturidade emocional da criança. A alfabetização é um processo que exige tempo, respeito ao ritmo de cada um, bem como a seus contextos sociais. Nessa fase da vida escolar as experiências que a criança vivencia são mais importantes, por isso, a Educação Infantil não assume um caráter somente conteudista, mas sim vivencial. E assim, de forma
tranquila e segura, a criança, unindo capacidade emocional e cognitiva, constrói um caminho mais consistente para a alfabetização”, defende Sandra Arruda coordenadora do Infantil V e 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio Motiva. Uma medida bastante discutida recentemente foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que normatiza o acesso ao Ensino Fundamental. Crianças menores de 6 anos (a completar até o dia 31 de março do ano letivo) não poderão ser matriculadas no 1º ano do Ensino Fundamental, sendo acolhidas na etapa de ensino anterior, que é a pré-escola. A regra já tinha sido regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), porém, um acórdão do Tribunal Regional
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Federal da 5ª Região de Pernambuco permitia, até o início deste ano, que crianças menores de 6 anos fossem matriculadas, desde que tivessem a capacidade intelectual comprovada por meio de avaliação psicopedagógica. De acordo com Ana Cássia Maturano, psicóloga e psicopedadoga que é colunista do Portal G1, com o acórdão muitos pais foram orientados a procurar a justiça para garantir o ingresso de seus filhos com idades inferiores ao que o CNE estabelecia. “Até um tempo atrás, antes do Ensino Fundamental ser de nove anos, as crianças entravam na primeira série no ano em que completavam sete, não importando o mês. Quando se trata de aprender, adiantar nem sempre é lucro. Pelo
contrário. Muitas crianças e adolescentes, mesmo sendo inteligentes e capazes, apresentam problemas no desempenho acadêmico devido a estarem cronologicamente adiantados. A impressão que passam é que estão no lugar errado, enfrentando exigências pedagógicas que vão além de sua maturidade”, escreveu a psicopedagoga em sua coluna. A coordenadora Sandra Arruda vai mais além quando aborda a visão de que a lei veio assegurar algo mais amplo e subjetivo. “A infância é uma etapa muito curta das vidas dos nossos filhos. A lei considera isso e de certa forma protege nossas crianças do afobamento para que sejam ultrapassadas algumas etapas. Esse um ano não é perda de tempo e nem de conhecimento. Pelo contrário,
pode representar ganhos como o desenvolvimento de determinadas habilidades intelectuais, emocionais e sociais necessárias para dar contra do processo de aprendizagem”, reflete Arruda. De acordo com o ministro Sérgio Kukina o critério cronológico para a iniciação do Ensino Fundamental não foi definido aleatoriamente, mas sim precedido de diversas audiências públicas e sugestões de especialistas. Kukina ainda defendeu, na época da publicação da decisão, que a eventual modificação da idade mínima para ingresso no Ensino Fundamental por parte do Poder Judiciário representaria uma invasão de competência do Poder Executivo na tarefa de definir diretrizes educacionais.
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CAPA
A questão da maturidade foi algo que pesou muito na decisão do MEC. Precisamos entender a maturidade não só no sentido das mudanças que o jovem estudante terá de enfrentar ao entrar na universidade, mas também no que diz respeito ao profissional que vai estar no mercado” Karamuh Martins, Diretor do Colégio Motiva - João Pessoa
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FERA AOS 16: Ex-aluna do Colégio Motiva, Elayne de Almeida foi um dos muitos adolescentes até o ano passado que abandonaram o Ensino Médio, receberam a emancipação dos pais e conseguiram o acesso ao Ensino Superior. A jovem entrou com apenas 16 anos para o curso de Jornalismo na Universidade Federal da Paraíba em 2014, porém, abandonou a graduação no meio do segundo período. “Eu não sabia muito bem o que queria, achava que gostava de jornalismo e queria sair da escola. Achava que estava muito cansativo, que tinha muitas obrigações e na primeira semana do terceiro ano saí da escola. Eu me vi perdida em uma área que achava que queria e quando abandonei o curso passei quase meio ano sem orientação de estudo em casa sem ter um norte, perdida mesmo. Foi péssimo”, relembrou angustiada. De acordo com ela, ao adentrar no universo acadêmico da universidade tudo se apresentou de forma muito diferente do que ela acreditava. “Entrei numa sala onde todos eram mais velhos do que eu. Muitos já sabiam fazer trabalhos nos moldes universitários e eu ainda não. Fui muito pela euforia, mas era imatura. Apesar de achar que mesmo tendo concluído o Ensino Médio no tempo certo e mesmo assim que poderia ter escolhido um curso errado, mas esse tempo que queimei com toda certeza me daria mais chance de pensar melhor, de amadurecer. Parece que a sociedade transmite que se terminar tudo antes tem mais oportunidade e não é bem assim. Provei que não é bem assim”, lamenta-se a jovem. Para a psicanalista Silvia Gusmão a busca pela emancipação acelera um tempo de maturação da crian-
ça e do adolescente que pode entrar em descompasso com os novos conhecimentos agora exigidos e com a necessidade de construção de laços com colegas maiores de idade, cujas experiências podem ser muito diferentes. “Na situação em especial foi pulada uma etapa preciosa da vida que diz respeito ao tempo de elaboração do luto pela perda dos vínculos entre amigos e professores, e da vida de então para entrada no mundo adulto. E, sob o aspecto estritamente profissional, essa entrada na universidade numa idade mais nova não traz ganhos efetivos”, explica a especialista em orientação profis-
“Entrei numa sala onde todos eram mais velhos do que eu. Muitos já sabiam fazer trabalhos nos moldes universitários e eu ainda não. Fui muito pela euforia, mas era imatura.” Elayne de Almeida
sional e estratégia de carreira. A quantidade de alunos que vinham ingressando nas universidades públicas do país cada vez mais precocemente tomou tamanhas proporções que, de acordo com a avaliação do historiador e diretor do Colégio Motiva, Karamuh Martins, impactou diretamente na decisão do Ministério da Educação (MEC). O MEC, a partir deste ano, proibiu o acesso de menores de idade e que não tenham concluído o 3º ano do Ensino Médio ao Ensino Superior. “A questão da maturidade foi algo que pesou muito na decisão do MEC. Precisamos entender a maturidade não só no sentido das mudanças que o jovem estudante terá de en-
frentar ao entrar na universidade, mas também no que diz respeito ao profissional que vai estar no mercado”, ressaltou Karamuh. De acordo com o Ministério da Educação, em 2014, 40% dos alunos que ingressaram nas universidades públicas abandonaram seus cursos gerando prejuízos aos cofres públicos que em 2009 já eram na ordem de R$ 9 bilhões (cálculo do pesquisador do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia, Oscar Hipólito, com base nos números do Censo do Ensino Superior divulgados pelo Ministério da Educação em dezembro de 2010). “É importante abordar que essa precocidade começou a contribuir para os índices de evasão no Ensino Superior. O abandono do curso gera desperdícios financeiros, sociais e acadêmicos”, pontuou o diretor. Para Elayne o acesso à universidade precocemente foi um erro irreparável e que na prática levou-a a perder ainda mais tempo. “Acabei perdendo quase três anos. O que eu não passei no Ensino Médio, o que eu passei no curso que desisti e o que vou gastar com o cursinho. Sinto muita falta do conteúdo que não vi no terceiro ano e do apoio que tinha da escola. Pedi suporte vocacional no cursinho que estou fazendo, mas não é a mesma coisa que a escola que faz um acompanhamento mais próximo”, revelou. Agora, prestes a completar 18 anos, a ex-aluna diz que aprendeu a lição. “É importante aprender com os erros. Mesmo que achem que estou demorando para fazer uma escolha, quero agora amadurecer e com calma seguir meu caminho”, concluiu.
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MEIO AMBIENTE
SUSTENTABILIDADE: PEQUENAS ATITUDES PARA GRANDES MUDANÇAS Nos dias de hoje muito se fala em Sustentabilidade, muitos conhecem o conceito, mas acham que trata-se de algo muito aquém das suas possibilidades ou de uma realidade muito distante. Não podemos achar que Sustentabilidade é uma responsabilidade unicamente das grandes empresas que poluem o meio-ambiente, mas que todos nós devemos dar a nossa parcela de contribuição, e que tal começar pela nossa própria casa? Sabemos que, infelizmente, nem todos podem ter uma casa totalmente sustentável. Porém, qualquer ajuda, qualquer pequena mudança que fizermos em favor do meio ambiente será de grande valia. Vejamos algumas medidas fáceis e baratas que podemos aplicar em nossas casas:
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JARDIM / QUINTAL (ÁREAS EXTERNAS)
Utilize estas áreas externas para captação de água de chuva. A água da chuva pode ser utilizada para a lavagem do carro, descarga de vasos sanitários ou para regar as plantas do jardim.
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SALA
Quando não estiver usando equipamentos eletrônicos procure desconectá-los da tomada. Aparelhos em modo stand by (modo de espera) consomem energia desnecessariamente.
Economia de energia
Ao sair de cada ambiente da casa não esqueça de apagar as luzes. Se possível substitua as lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por lâmpadas de LED. São um pouco mais caras, porém duram mais e podem representar uma economia de até 80% no consumo de energia, se comparado as lâmpadas convencionais.
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6 TEXTO: TANÍSIA FERREIRA
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BANHEIRO
Diminua o tempo debaixo do chuveiro. Abra a água somente quando necessário. Para a escovação, utilize um copo com água ao invés da torneira.
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QUARTOS
Tente não obstruir as janelas. Deixe que o ar circule dentre os cômodos da casa e diminua a temperatura do ambiente. Ao abrir as janelas você também irá economizar energia, iluminando os espaços com luz natural. Prefira o ventilador a ar-condicionado. Caso seja necessário um ar-condicionado, procure por aparelhos com menor consumo de energia e que, de preferência, utilize fluido refrigerante ecológico.
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COZINHA
Evite utilizar materiais descartáveis. Além de demorar anos para se decompor no meio ambiente, esses materiais costumam consumir mais água que os reutilizáveis durante a sua fabricação. Reduza o consumo de alimentos industrializados. Uma alimentação com mais legumes, frutas e verduras além de diminuir o volume de lixo ainda ajuda na economia doméstica. Não despeje o óleo de cozinha na pia. Um litro de óleo é capaz de contaminar um milhão de litros de água potável. Em casa, o óleo despejado na pia, pode causar entupimentos e comprometer toda a rede hidráulica. Separe o óleo utilizado em garrafas pet, hoje é muito fácil encontrar associações que recolhem esse tipo de material nas residências. Procure não ficar abrindo a geladeira sem necessidade. Tente colocar ou tirar os alimentos de uma única vez.
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ÁREA DE SERVIÇO
Tente reaproveitar a água que seria descartada pela máquina de lavar. Você não precisa de um mecanismo para a captação, com a ajuda de alguns baldes você poderá armazenar a água e utilizá-la para lavagem do quintal e calçadas.
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RECICLE
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Separe o lixo orgânico do reciclável. Procure locais apropriados para fazer o descarte de pilhas, baterias, etc. O lixo deve estar bem acondicionado, certifique-se que ele não vai se espalhar durante a coleta pelo lixeiro. Com essa medida você também ajuda a manter sua cidade mais limpa. Para transportar as compras use sacolas ecológicas (ecobag).
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TOQUE DE MESTRE
TEXTO: ÉRICA CHIANCA FOTO: ARTUR CAVALCANTI
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CIÊNCIA E VIDA:
UMA BREVE HISTÓRIA DA LUZ Desde o Big Bang até o recente prêmio Nobel de Física que reconhece o LED Azul como uma das grandes descobertas da humanidade, o professor de física, Pelágio Nerício, conta um pouco para nós sobre a história da luz Tão essencial para a humanidade nos dias atuais, a luz tem a sua origem com o surgimento do universo, no Big Bang. De acordo com o professor de física, Pelágio Nerício, a grande expansão cósmica, que aconteceu entre 10 e 20 bilhões de anos atrás, liberou uma grande quantidade de energia e a luz que saiu dali, conhecida como radiação cósmica de fundo, deram origem ao espaço-tempo que hoje conhecemos. “A luz irradiada dali é o que podemos citar como a mais velha luz do universo e assim começou a história da luz”, destacou o professor. Mesmo com uma história ligada ao começo do universo, a luz foi alvo de estudos mais completos somente no século XVII. Foi em 1672 que Isaac Newton apresentou à Royal Society o seu trabalho sobre luz e cores. Newton apresentou um modelo de propagação da luz que defendia a teoria corpuscular. Apenas seis anos depois, Christian Huygens também exibiu um estudo sobre a luz e apresentou um Tratado à Academia Real de Ciências da França. “A obra oferecia uma discussão da natureza e propriedades da luz. Além disso, mostrava seu favorecimento à ideia de que a luz se comportava como uma onda. Ainda na parte inicial da publicação, Huygens afirma que cada partícula do meio em que a onda se propaga, transmite o seu
movimento às partículas vizinhas, e não somente às que estão na linha reta que parte do ponto de luz. Ou seja, há uma onda em torno de cada partícula”, descreveu Pelágio. Segundo o professor de física com as duas propostas no mesmo campo, na época, instalou-se no mundo científico uma grande discussão para ver qual das teorias seria a verdadeira: a corpuscular, de Newton, ou a ondulatória, de Huygens. “Como era um cientista de grande renome, é inegável que a teoria de Newton acabou por prevalecer. Somente mais tarde mudou-se de opinião com as experiências e estudos efetuados pelo inglês Thomas Young que tratava de difração e interferência da luz em fenda dupla, além do modelo eletromagnético de Maxwell, que incluía o arco-íris de Newton no espectro eletromagnético, confirmando o caráter ondulatório da luz”, esclareceu o físico. Entre outros estudos, discussões científicas e conclusões, foi apenas no início do século XX que Albert Einstein propôs que a luz comportava-se como onda em alguns fenômenos e como partícula em outros, comprovando a natureza dual da luz, ora partícula, ora onda. O estudo apresentou o efeito fotoelétrico que ocorre quando uma placa metálica é exposta a uma radiação eletromagnética (luz) de determi-
nada frequência causando a emissão elétrons. O efeito fotoelétrico foi descoberto experimentalmente por Hertz (que emitiu e detectou as ondas do rádio), mas só foi explicado por Einstein, usando o modelo corpuscular da luz com idéias da Teoria dos Quanta de Planck, o que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física.
SOBRE PELÁGIO Graduado em Física pela Universidade Federal da Paraíba e com mestrado em Física, pela UFPE, atualmente é professor do Ensino Médio e Cursinho do Colégio Motiva, além de Coordenador de Área. Em 2013 e 2014 publicou o livro ‘Enem Passo a Passo’ pela Editora ABC Cultural.
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TOQUE DE MESTRE
THEODORE MAIMAN E A HISTÓRIA DO LASER
LED: A ÚLTIMA GRANDE DESCOBERTA
Para Pelágio Nerício um outro grande marco da história da luz foi a descoberta do laser. Em maio de 1960, o físico americano Theodore Maiman, que trabalhava numa empresa de aviação em Los Angeles, desenvolveu um aparelho com pedras de rubi capaz de suportar a alta energia. “O objeto era um cilindro de rubi com as extremidades polidas para funcionar como espelhos. O dispositivo era capaz de criar e amplificar um intenso feixe de luz monocromático, bem definido. Por todas estas características a luz emitida por ele era bastante intensa. E assim foi descoberto o LASER, abreviação do termo em inglês Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou, em português, Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação”, descreveu o professor. A descoberta do laser possibilitou avanços nas telecomunicações, na indústria, na medicina, nas operações militares e na pesquisa científica das mais diversas áreas do conhecimento, e, mesmo depois de meio século ele continua sendo uma ferramenta valiosa para os cientistas. Entre as aplicações do nosso cotidiano o laser é utilizado em soldagens, cirurgias, holografia, em leitores de código de barras no supermercado, câmeras de vigilância, impressoras, equipamentos de cirurgia dentária, leitores de CD e DVD, para fazer cortes em tecidos, entre diversas outras aplicações.
De acordo com o físico e professor, dentro das conquistas recentes da humanidade na ciência e tecnologia o LED é sem sombra de dúvidas uma das mais relevantes. Tamanha é a importância da descoberta, que em 2014 os inventores do LED azul foram agraciados com o maior prêmio da área, o Nobel de Física. “Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura na década de 90 produziram um semicondutor emissor de luz azul usando nitreto de gálio, um material que já havia sido usado em busca da cor azul, mas sem sucesso. Embora o processo de fabricação tenha sido a grande conquista dos cientistas, foi sua utilidade que ganhou os holofotes da indústria e dos julgadores do Nobel”, ponderou Pelágio. O Nobel de 2014 foi um grande gerador de polêmicas no mundo das ciências, pois para muitos o LED vermelho, que na época não recebeu nenhum reconhecimento por parte da academia, foi a base para a descoberta do LED azul, agraciado com o Nobel de Física do ano passado. No entanto, tanto os LED vermelho, como o verde (criado em 1972), não podiam, sozinhos, gerar a luz capaz de substituir lâmpadas incandescentes comuns. O LED azul surgiu
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como um complemento dessas tecnologias, e o uso das três cores juntas geraram o LED branco, que abriu caminho para a popularização de uma fonte de iluminação mais sustentável para a humanidade. Assim, o LED azul foi a última peça para chegar ao branco e possibilitou que a tecnologia se popularizasse. Já existe no mercado lâmpadas LED que emitem luz branca sem precisar do tripé de LED vermelho, verde e azul, mas este ainda é o método mais usado, pois é o mais barato e acessível. A iluminação com LED é muito mais eficiente que a de lâmpadas tradicionais. Considerando que quase um quarto da energia elétrica usada no mundo é consumida para iluminar ambientes, sua invenção representa uma considerável economia de recursos naturais, também porque as lâmpadas LED usam menos material e são mais duráveis. Outra vantagem da tecnologia é que seu baixo consumo a torna interessante para uso em lugares onde não há acesso à rede elétrica, como regiões muito isoladas ou muito pobres. Uma das maiores fabricantes de lâmpadas do mundo projeta que mais de 70% do mercado em 2020 utilizará essa fonte de luz.
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OLIMPÍADAS
CONVÊNIO COM UFCG OFERECE AULAS DE PROGRAMAÇÃO
TEXTO: ÉRICA CHIANCA | FOTO: ARTUR CAVALCANTI
Uma parceria entre o Colégio Motiva e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), através do Departamento de Sistemas e Computação que comanda o Projeto Olímpico, oferece um curso de Programação Júnior para alunos da escola. As aulas começaram desde o mês de abril e permanecem até o final do ano, das 8h às 10h, a primeira turma, e das 10h às 12h, a segunda turma, no Motiva Ambiental, de João Pessoa. Nos encontros semanais são ministradas aulas de Python, linguagem de programação de alto nível e de desenvolvimento comunitário, aberto e gerenciado pela organização sem fins lucrativos Python Software Foundation. As atividades são comandadas por um monitor da UFCG.
Para a seleção dos interessados no curso, de acordo com Rohit Gheyi, coordenador do Departamento de Sistemas e Computação da UFCG, foi aberto um minicurso de Introdução à Programação, onde todos os alunos interessados puderam participar, além da aplicação de uma prova de raciocínio lógico. “Após esse curso, identificamos os alunos com maior aptidão e interesse, usando o critério de quem fez mais problemas. Do volume de inscritos conseguimos extrair os mais habilidosos para integrar a turma de programação avançada”, explicou Rohit. Os selecionados são alunos dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e 1º e 2º anos do Ensino Médio.
A cooperação entre o Colégio Motiva e o Projeto Olímpico da UFCG funciona desde o ano de 2008. O objetivo da parceria é dar suporte para que alunos consigam se preparar melhor para competições de computação e programação, conseguindo competir em alto nível em olimpíadas estaduais, nacionais e internacionais. O Colégio Motiva mantém o Projeto Olimpíadas Científicas que oferta apoio, divulgação e suporte permanente aos interessados em participar das competições. Ao longo do ano a escola participa de dezenas de olimpíadas nas mais variadas áreas como, por exemplo, de matemática, química, astronomia, física, biologia, história, entre outras.
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OLIMPÍADAS
PERFIL OLÍMPICO:
MEDALHISTA ENCARA NOVOS DESAFIOS NOS EUA Ex-aluno do Colégio Motiva e medalhista em diversas competições do conhecimento, Rémy de Fru conta como a sua participação em Olímpiadas do Conhecimento influenciou na sua escolha profissional Ex-aluno do Colégio Motiva, Rémy De Fru, agora com 22 anos, foi um dos maiores destaques que a escola teve no Projeto Olimpíadas Científicas. Estudante do curso de Ciências da Computação, da Universidade Federal de Campina Grande, ano passado partiu para mais um desafio: fazer um intercâmbio através do Ciências Sem Fronteiras na Universidade de Auburn, no Alabama, Estados Unidos. Rémy reconhece que a participação em olimpíadas do conhecimento no tempo da escola impactou em sua vida em diversos sentidos. “Por causa delas fui incentivado a sempre buscar aprender além do que era apresentado nas aulas. Na minha preparação e nos dias em que as olimpíadas ocorriam tive a oportunidade de conhecer pessoas que criavam um ambiente ao mesmo tempo competitivo e saudável, e que desde então estão presentes na minha vida. Além disso, através delas pude descobrir o curso que realmente gostaria de fazer. Entrei na universidade já com um diferencial em relação aos outros alunos e num curso que eu sabia que iria gostar”, declarou o ex-aluno. Mesmo no ambiente universitário, De Fru continua participando de competições. O medalhista faz
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parte de um grupo estudos de assuntos relacionados à computação e através dele participou do Iron Bowl, uma reconhecida competição de programação, em que levou a medalha de ouro. O evento acontece entre as Universidades de Auburn e do Alabama e segue as mesmas regras da Competição Internacional Universitária de Programação. “Cada universidade tinha direito a levar quatro times, cada um formado por três estudantes. Consegui um ótimo desempenho nas seletivas e fui um dos representantes da universidade. A competição aconteceu no mês de abril e Auburn conseguiu superar Alabama deixando o título na minha universidade até que a edição de 2016 aconteça”, explicou.
Cada universidade tinha direito a levar quatro times, cada um formado por três estudantes. Consegui um ótimo desempenho nas seletivas e fui um dos representantes da universidade Rémy De Fru Ex-aluno do Colégio Motiva
39 TEXTOS: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
Até o mês de agosto Rémy participará de uma pesquisa dentro de Auburn juntamente com mais um brasileiro, monitorados pelo professor da universidade, o Dr. David Umphress. “A pesquisa será voltada para o desenvolvimento de aplicativos móveis que atendam uma demanda específica do setor de seguros de carros”, explicou. De Fru, que nasceu na Bélgica e tem também nacionalidade brasileira por conta de sua mãe, foi aluno do Colégio Motiva por seis anos de sua vida e concluiu o Ensino Médio na escola no ano de 2011. Em 2012 iniciou seus estudos na UFCG.
MEDALHAS DE MAIOR DESTAQUE: OURO NO IRON BOWL (2015) OURO NA OLÍMPIADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA (2008) OURO NA E OLIMPÍADA PARAIBANA DE INFORMÁTICA (2011 E 2013) PRATA NA OLIMPÍADA PARAIBANA DE INFORMÁTICA (2012) BRONZE NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE INFORMÁTICA (2008 E 2012) BRONZE NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA (2009) BRONZE NA OLIMPÍADA PARAIBANA INFORMÁTICA (2010)
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OLIMPÍADAS
OLIMPÍADA CAMPINENSE DE MATEMÁTICA CONTOU 400 ALUNOS DO MOTIVA Mais de 400 alunos do Colégio Motiva do Ensino Fundamental e Médio das unidades de Campina Grande e João Pessoa participaram no mês de maio da Olimpíada Campinense de Matemática (OCM). Para a coordenadora do Projeto Olimpíadas Científicas, Maura Regina, um número de participação tão expressivo como esse é fruto do bom trabalho que a escola desempenha com os alunos desde os primeiros anos.
Sobre a Olimpíada- A Olimpíada Campinense de Matemática (OCM) é uma atividade de extensão realizada pela Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Campina Grande, desde 1983. Portanto, já tem maioridade e uma longa história que vem ao encontro dos objetivos que fundamentam a filosofia de olimpíadas culturais, na medida em que cons-
titui um meio efetivo de detectar e estimular estudantes para estudos da Matemática, e prepará-los para competições nacionais e internacionais através de uma competitividade saudável. A Olimpíada é aplicada em três níveis: Nível 1 (6º e 7º anos do Ensino Fundamental), Nível 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) e Nível 3 (1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio).
TEXTO: TANÍSIA FERREIRA | FOTO: TANÍSIA FERREIRA
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EVENTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VESTIBULAR DO ITA REVELA QUE REDAÇÃO PODE SER DIFERENCIAL PARA O CANDIDATO O Colégio Motiva recebeu no mês de maio a visita do professor Luiz Carlos Rossato, diretor pedagógico e presidente da Comissão de Vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Na oportunidade Rossato repassou todas as explicações sobre o concurso vestibular do Instituto para o ano de 2015, além de divulgar as inscrições e prazos. O presidente também dialogou com os alunos sobre a carreira militar, o mercado de trabalho e tirou muitas dúvidas quanto a estrutura do ITA. De acordo com Luiz Carlos as visitas que faz a escola possuem o intuito de estimular os alunos a prestarem o vestibular da Instituição e buscar talentos estudantis. Em sua palestra, que sempre fornece dicas para o público que participa das apresentações, Rossato ressaltou que a prova de Redação deste ano pode ser um item diferencial para o candidato que pretende participar do concurso. Para ele, o aluno que deseja uma boa preparação deve praticar Redação periodicamente, tornando isso um hábito em sua rotina de estudos. Além da observação sobre a disciplina de Redação, o professor sugeriu que os alunos devem resolver muitos exercícios de matemática e durante a prova ter muito cuidado com as ‘cascas de banana’. “Se você erra uma questão difícil é bem provável que outros candidatos errem, mas se você erra uma questão fácil, dificilmente outros can-
didatos errarão. Não errem as questões fáceis, prestem atenção nas pegadinhas”, chamou atenção dos alunos. Rossato também destacou que o aluno ao escolher uma carreira deve prestar atenção em sua verdadeira vocação. “Devemos ouvir todas as opiniões, seja dos pais, dos amigos, dos namorados, das namoradas, mas devemos filtrar todas essas opiniões e fazermos as nossas próprias escolhas”. Ao fazer referência à necessidade da vocação, o Professor ratificou sua ideia mostrando que, mesmo sem números estatísticos oficiais, se estima que hoje no Brasil são oferecidas algo em torno de 200 mil vagas para as diversas áreas da Engenharia mas que, por ano, apenas 40 mil profissionais se formam e entram no mercado de trabalho. Além da vocação, a disciplina e o gosto pela matemática também foram colocados como pontos imprescindíveis para o aluno que deseja ingressar no ITA. Quanto à carreira militar, o Professor informou, que no ITA, o aluno poderá optar por ingressar, ou não, na carreira militar. Hoje, o ITA tem apenas 20% de alunos que seguem a carreira militar, e assim como o restante dos 80% dos alunos, 95% do corpo docente também são de civis. “O perfil do aluno que procuramos é de um aluno de raciocínio rápido, um a aluno de bom conhecimento de exatas: matemática, física e química. Um
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TEXTO: ÉRICA CHIANCA | FOTO: TANÍSIA FERREIRA
aluno que tenha comprometimento com a Escola, que saiba trabalhar em grupo. Esse conjunto de fatores é o ideal para que ele se torne um bom Engenheiro futuramente”, concluiu Luiz Carlos. Vagas e especializações- No vestibular 2015, realizado em dezembro do ano passado, foram oferecidas pelo ITA 170 vagas distribuídas para as seis especializações de Engenharia oferecidas pelo ITA: Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica. Ao todo foram cerca de 8 mil inscritos, destes, 1.995, se candidataram-se para Engenharia Aeronáutica, o que a tornou a especialidade mais procurada. Para este ano, ainda não foi divulgada a quantidade de vagas oferecidas, mas de acordo com matéria veiculada no site da Força Aérea Brasileira, em fevereiro deste ano, é possível que o número de vagas aumente, seguindo a ampliação que vem se observando nos dois últimos anos, quando a oferta era de apenas 120 vagas. De acordo com a mesma matéria, a meta é chegar a 240 vagas nos próximos anos. A graduação tem duração de cinco anos, sendo que nos dois primeiros anos os alunos terão a preparação comum para todas as especialidades, e nos três últimos anos terão a preparação especifica para cada especialidade.
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MINHA PROFISSÃO É
MINHA PROFISSÃO É:
AVIADOR CIVIL Pilota aeronaves, mas também é habilitado a trabalhar na gestão de companhias aéreas e aeroportos. Disciplina, responsabilidade, raciocínio lógico matemático, noção espacial, relação interpessoal e domínio da língua inglesa são atributos que deve possuir o profissional de Aviação Civil..
AVIAÇÃO CIVIL: Forma gestores e Pilotos. Aborda mais disciplinas voltadas a gestão, administração de empresas aéreas e gerenciamento aeroportuário. Duração do curso: entre 2,5 e 3 anos 2- FORMAÇÃO ACADÊMICA: CIÊNCIAS AERONÁUTICAS: Forma gestores e Pilotos. Dedicase mais ao conhecimento de pilotagem de aeronaves. Aborda mais profundamente as matérias exigidas para sua formação como Piloto Privado ou Comercial. Duração do curso: 3 anos Horas de voo: 150h
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Horas de voo: 150h Instituições de Ensino: • Universidade Anhembi Morumbi • Faculdades Integradas ICESP • Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) • Centro Universitário UNA
3- PROFICIÊNCIA LINGUÍSTICA O inglês é a língua oficial da aviação. Os pilotos devem comprovar suas habilidades em falar e compreender a língua inglesa. A International Civil Aviation Organization (ICAO), no Brasil conhecida como OACI (Organização de Aviação Civil Internacional) dita as normas e requisitos com relação à proficiência linguística dos profissionais. O Santos Dumont English Assessment (SDEA) é o teste de proficiência desenvolvido pela ANAC, com o objetivo de certificar a proficiência linguística de pilotos de avião, helicóptero, aeronave de decolagem vertical e dirigível, em operações aéreas envolvendo aeronave civil brasileira fora da jurisdição do espaço aéreo brasileiro.
TEXTO: TANÍSIA FERREIRA | FOTOS: ARQUIVOS PESSOAIS
1 - O QUE FAZ O AVIADOR CIVIL?
Instituições de Ensino: • Escola Superior de Aviação Civil (ESAC) – Campina Grande - PB • Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) • Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) • Universidade Norte do Paraná (Unopar) • Universidade Fumec • Universidade Estácio de Sá • Instituição Toledo de Ensino (ITE) • Unisul (Graduação a distância)
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ESSA É A MINHA PROFISSÃO! 4- CICLO DA CARREIRA: • GRADUAÇÃO • INSTRUTOR DE VOO • TAXI AÉREO • AVIAÇÃO EXECUTIVA É possível pular etapas, tudo dependerá das aptidões e desempenho do Aviador.
Juliano Brandt - 33 anos Coordenador e professor na Escola Superior de Aviação Civil – ESAC
“Ser aviador é a realização de sonho” (Juliano Brandt) Aos nove anos de idade Juliano fez o desenho de um avião, vinte anos depois, sua mãe encontrou esse desenho e o presenteou, neste período ele já estava concluindo o curso de Ciências Aeronáuticas. Juliano relata que mesmo muito emocionado com o presente ele tinha dúvidas se aquele desenho tinha realmente sido de sua autoria. Foi quando, analisando a imagem com calma, ele reconheceu as luzes de sinalização que colocou a lápis, depois do desenho terminado. Esse foi o detalhe que fez com que ele reconhecesse o seu desenho e descobrisse que naquela época ele não sabia, mas já desenhara o seu futuro.
5 - MERCADO DE TRABALHO O mercado de trabalho sempre esteve em expansão. A modernização contínua das aeronaves e recentes investimentos recebidos para renovação das estruturas aeroportuárias garantem ao profissional de Aviação Civil um mercado amplo, mas que exige profissionais cada vez mais qualificados, tanto para os pilotos de aeronaves quanto para os que enveredam para as áreas administrativas.
Ana Laysa Sarmento - 24 anos Pilota civil ou Pilota comercial
“A maioria dos aviadores são apaixonados por aquilo que fazem, já que a Aviação desperta uma fascinação na maioria das pessoas pelo fato de voar não compreender uma realidade do ser humano. Contudo, quando se fala em escolhê-la como profissão é preciso lembrar que isso envolve, como todas as demais profissões, muita dedicação, empenho nos estudos e determinação na caminhada. Para ser um bom aviador é necessário ter um bom preparo técnico conseguido com bastante estudo, um bom relacionamento interpessoal, uma boa saúde, um bom senso crítico, uma boa orientação espacial e ter uma certa facilidade na área de exatas”
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ESPORTES
PAIXÃO PELO HIPISMO E CONQUISTA DE TÍTULOS MOTIVAM ATLETA SONHAR ALTO Ana Luiza Jácome e seu cavalo Ravel revelam parceria afinada em busca de conquistas em eventos de grande porte como o Sul-americano e Olimpíadas
Aluna do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Motiva, Ana Luiza Jácome, com apenas 15 anos de idade, vem construindo uma história no hipismo cheia de vitórias. Desde 2007, quando começou a praticar o esporte, a amazona já conseguiu ocupar o lugar mais alto do pódio no Campeonato Paraibano de Hipismo, em 2008, e ano passado sagrou-se vice-campeã na competição. O título mais recente de Ana foi conquistado no mês de abril onde ela ficou na quarta posição do ranking geral no Concurso de Saltos Nacional etapa Norte-Nordeste, realizado em João Pessoa. Na oportunidade, Ana Luiza competiu com 30 atletas das duas regiões e foi a única paraibana a subir no pódio. “Desde criança sempre gostei muiTEXTO: ERICA CHIANCA| FOTO: ARTUR CAVALCANTI
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Um sonho? Chegar ao Sulamericano e competir numa Olimpíada, claro! Vou treinar com muita dedicação e espero um dia conseguir. Ana Luiza Jácome Aluna Motiva e atleta de hipismo
to de bichos e quando minha mãe foi procurar um esporte para mim queria fazer essa ligação. Ela e meu pai me levaram na hípica e de cara eu me apaixonei, lembro que abraçava os cavalos, fiquei encantada”, relembrou a amazona. Após o encontro, a atleta logo começou na escolinha e a montar com sete anos de idade, ainda sem um cavalo próprio. “Treinei por dois anos e como minha paixão sempre foi muita acabo me dedicando demais ao que faço. Em 2009 dei uma parada, mas foi o pior ano da minha vida. Ficar longe dos cavalos, do hipismo, foi uma tristeza muito grande. Minha mãe percebeu e foi quando voltei. Agora tento encontrar o equilíbrio, dar sempre o melhor e conciliar o esporte com os estudos”, reforçou a amazona. A atleta também contou que a parada se deu por uma queda. Com uma égua própria, que havia ganhado do seu pai, Ana levou uma queda que poderia ter sido de grandes proporções. “Foi minha primeira tentativa com ela. Não nos entendemos e caímos. Na hora de levantar nos levantamos juntas e ela pisou em
mim. Fez só um arranhão grande, mas poderia sim ter acontecido algo maior”, relatou. Com a sua volta ao esporte, Ana Luiza trocou de treinador. Seu Vargas, como o chama, é seu atual mestre e foi, segundo a amazona, quem reconheceu o potencial competitivo da aluna. “Ele começou a incentivar, a falar sobre os eventos, a fazer com que eu acreditasse em mim. Nos dias que não posso ir treinar por conta da escola, tanto ele como o filho dele não deixam meu cavalo ficar sem se exercitar”, explicou. A amazona treina três vezes por semana, nas terças, quintas e sábados, na parte da tarde, para não atrapalhar a rotina escolar. “Quando tenho competições importantes reforço os treinos e vou todos os dias. Em eventos fora da cidade meu cavalo vai uma semana antes e eu chego alguns dias antes também para poder treinar no ambiente da competição”, destacou. Elo de amor- Talvez um dos aspectos mais interessantes e encantadores do hipismo é a relação entre homem e animal que é construída. Ali, nos circuitos, a dupla não só coordena o que foi ensaiado nos treinos duros, mas deixa claro uma relação de confiança, sintonia e muito amor. “Alguns cavalos não são para
montaria, como foi o caso da minha égua da queda. Tenho a Stul até hoje, mas não monto nela. Tem que acontecer aquela empatia sabe? Do atleta com o animal e ambos se escolhem. É uma coisa mágica. É paixão à primeira vista”, comentou sorrindo. Para a compra do Ravel, o seu cavalo de competições, Ana revelou que no ato da escolha seu pai duvidou da opção. “Ravel estava magro, doente, fraco, mas quando olhei aquele cavalo, era ele, tinha que ser ele! Ele era lindo e dócil, nos escolhemos. Foi trabalhoso cuidar dele, deixar ele bem, mas hoje estamos aqui, competindo e treinando, e ainda conquistaremos muitos títulos”, declarou a amazona. A atleta revelou que já está trabalhando saltos mais altos que os da sua categoria atual exigem, a escola preliminar 70 cm. Nos treinos já chegou a registrar a marca de um metro, o que é uma grande conquista. E assim Ana Luiza caminha a galope com seus sonhos, que são largos e altos como os saltos do seu amigo e parceiro de medalhas, o Ravel. “Um sonho? Chegar ao Sul-americano e competir numa Olimpíada, claro! Vou treinar com muita dedicação e espero um dia conseguir”, concluiu entusiasmada.
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ESPORTES
AMON ALVES: MEDALHAS EM TORNEIO PARAIBANO E TORNEIO NORDESTE DE NATAÇÃO Amon Alves, de 14 anos, que é aluno do Colégio Motiva, conquistou sete medalhas (sendo quatro ouros e três bronzes) nas sete modalidades em que disputou no IV Torneio Paraibano Absoluto de Natação, realizado no mês de março, em João Pessoa. O atleta também conseguiu conquistar o bronze no Torneio Nordeste de Natação, que aconteceu em Abril. No Paraibano, Amon participou na categoria Infanto, que engloba competidores com idades de 12 a 14 anos. Já no Torneio Nordeste de Natação, o atleta competiu integrando a equipe
TEXTO: TANÍSIA FERREIRA| FOTO: TANÍSIA FERREIRA
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do juvenil masculino que conseguiu o bronze na prova do 4x50m Medley, ficando atrás da equipe campeã por poucos centésimos. Além dos dois importantes títulos conquistados este ano, Amon em 2014, ao vencer os 50m Borboleta no Campeonato Estadual de Natação, conseguiu se classificar para a etapa nacional dos Jogos Escolares em Londrina, Paraná. Além de se dedicar aos estudos, cursando atualmente o 9º ano, o nadador realiza uma rotina de treinamento rigoroso ficando todos os dias pelo menos duas horas dentro
da piscina. Muito feliz pelas conquistas, ele disse que a temporada de competições está só começando e tem planos para chegar ainda mais longe em suas conquistas. Amon começou na natação com apenas seis anos de idade.
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ATLETA MOTIVA GANHA MEDALHA NO BRASILEIRO DE KARATE A atleta e aluna do Colégio Motiva, Isabelle Cristina Medeiros de Souza, do 9º A, ganhou a medalha de bronze no Campeonato Brasileiro de Karate. A competição foi realizada em Sergipe e contou com a participação de mais de 500 atletas de todo o Brasil. A paraibana, de apenas 14 anos, que já é faixa marrom, com o resultado garantiu a sua participação na segunda etapa do brasileirão que acontecerá em Santa Catarina, no mês de outubro. Isabelle perdeu
a semifinal para a Bahia, por 2X0. O Campeonato aconteceu no mês de abril. De acordo com Isabelle Medeiros, que pratica Karate desde os seis anos de idade, a passagem para a faixa marrom, em 2014, foi o grande estímulo para que ela começasse a participar de grandes competições. “Ao conseguir a faixa passei a treinar mais forte e a competir. Treino quatro vezes na semana, duas vezes no Motiva, uma na academia e ou-
TEXTO: ERICA CHIANCA| FOTO: ARTUR CAVALCANTI
tra em casa. Participo também dos treinos da Seleção Paraibana, mas quando chega perto das competições treino todos os dias”, explicou. Competindo na categoria Cadete, a aluna começou a integrar a Seleção Paraibana desde a conquista do vice-campeonato na seletiva do Sul-americano de Karate, que aconteceu em Campina Grande, no mês de março deste ano. Isabella também fará em dezembro o exame para garantir a faixa preta.
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ESPORTES
PROFESSOR DE KARATE CONQUISTA OURO NO BRASILEIRÃO O professor do Colégio Motiva, Guilherme Souza, trouxe para casa uma medalha de ouro do Campeonato Brasileiro de Karate (CBK). Competidor da categoria Máster, ele foi o campeão na luta individual e vice-campeão na luta por equipes. A competição foi realizada em Sergipe e contou com a participação de mais de 500 atletas de todo o Brasil. Guilherme, que é faixa preta 4º Dan, com as conquistas das medalhas, participa automaticamente da segunda etapa do brasileirão que acontecerá em Santa Catarina, no mês de outubro. A primeira etapa do CBK aconteceu no mês de abril. O professor Guilherme é um dos integrantes da Seleção Paraibana de Karate. Nesta competição a Seleção conseguiu ocupar o terceiro melhor resultado geral no Campeonato Brasileiro de Karate, ficando atrás da Bahia e Sergipe, com 19 medalhas de ouro.
TEXTO: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: ARTUR CAVALCANTI
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OPEN NACIONAL EM MOSSORÓ O Open Nacional de Karatê aconteceu no mês de maio, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e contou com a participação da equipe do Colégio Motiva. Os atletas trouxeram quatro medalhas no total. O Evento aconteceu no ginásio da Escola Mater Christi. Treinador da equipe, o professor Guilherme Souza trouxe a medalha de ouro da categoria Máster Kumite (luta). Já a atleta Melissa Régis subiu ao pódio duas vezes com o 2º lugar Kata na Categoria sub-14, e com o bronze Kumite (luta), Categoria sub14. A atleta Isabelle Souza também ficou com o bronze na Kumite (luta), Categoria Cadete (14/15 anos).
EQUIPE DE KARATE CONQUISTA TÍTULOS NO CAMPEONATO PARAIBANO Realizado no mês de maio, em Campina Grande, o Campeonato Paraibano de Karate rendeu bons resultados para equipe do Colégio Motiva. A carateca Melissa Régis Lucena conseguiu dois ouros e subiu no lugar mais alto do pódio nas categorias Kata e Kumite (luta). Já Maria Luiza Régis e Isabelle Cristina Medeiros conquistaram, respectivamente, o segundo lugar em luta e o
vice campeonato Kumite (luta). O aluno Rafael Saraiva também conquistou medalha na luta, e garantiu a terceira posição no pódio. A equipe do Colégio Motiva também contou com o reforço dos atletas Alexandre Guerra, Maria Luiza Lopes e Itamar de Paiva. Na oportunidade o professor e treinador da equipe, Guilherme Souza, também conquistou o título de vice campeão Kumite (luta).
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ENTREVISTA
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE MÃOS DADAS Um dos fundadores da empresa Geekie, que criou uma plataforma de ensino adaptativo, Cláudio Sassaki revela como a tecnologia pode trazer mais benefícios do que perdas para as escolas, para os alunos e para a sociedade TEXTO: ÉRICA CHIANCA | FOTOS: ARTUR CAVALCANTI
Mestre em educação pela Universidade de Stanford, Estados Unidos, Cláudio Sassaki, sem sombra de dúvidas, é um dos nomes mais atuais do cenário brasileiro quando o assunto é a união da educação com a tecnologia. Considerado uma das dez personalidades transformadoras do país pela revista Trip e ocupando o ranking dos cinco brasileiros mais criativos da Quem Inova, em parceria com o Ibope, o paulista cedeu um espaço na sua apertada agenda de compromissos para conversar um pouco sobre os benefícios que a tecnologia pode trazer para o ensino e qual a urgência de se pensar nisso em um país com décadas de atrasos no campo da educação. REVISTA MOTIVA CULTURALÉ fato que a tecnologia alterou muitas instancias da nossa sociedade e com a educação não foi diferente. Atualmente parece que existe um impasse entre professores e alunos, um conflito de gerações. Como você avalia isso? Cláudio Sassaki- Observando uma sala de aula podemos perceber que o professor está lá na sala, o conteúdo também, só o aluno, capturado pela revolução digital, é que não. Por ano, crianças e adolescentes gastam o dobro de tempo diante de telas (de televisão, computador, smartphone) do que na escola. Dados como esse estão na raiz da crise que chacoalhou o sistema de ensino. E, apesar da velocidade da resposta ao desafio não ter sido a ideal, a nossa década será lembrada como a época em que tecnologia e educação passaram a andar juntas. Isso não quer dizer que não haja resistências de parte a parte, algumas delas saudáveis. Foi a reação de professores, por exemplo, que ensinou um pouco de humildade a adeptos da tecnologia pela tecnologia que buscavam a espetacularização do ensino, deixando de lado aspectos pedagógicos. O avanço também é lento, pois esperamos que os professores ensinem por meio da tecnologia, sem considerar que eles não aprenderam por meio dela e muitas vezes nem sobre ela. Mais de 50% dos professores não cursaram nenhuma disciplina específica sobre o uso de tecnologia no ensino superior. À medida em que nativos digitais chegarem às escolas não mais como estudantes, mas para ensinar, esta adesão será cada vez mais natural e frequente. A curto prazo acreditamos que a tendência toma força na medida que
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51 as tecnologias são cada vez mais avançadas e ao mesmo tempo simplificadas, provando na prática que ela poupa tempo, permite análises mais precisas e processos mais dinâmicos e interativos, colocando o aluno no centro do aprendizado e o professor em uma posição elevada, de mentor, concentrando-se no que realmente importa, afinal, o papel humano na relação de ensino-aprendizagem não pode ser substituído nunca pela tecnologia. MC- Como você classificaria essa nova geração? Como eles aprendem, como buscam conhecimento e quais os motivos que estimulam eles aprenderem? Sassaki- Para este jovem, que busca a aplicação prática e o significado em tudo que aprende, a internet é um meio de direcionar seu aprendizado e uma ferramenta complementar à escola no seu aprendizado cotidiano. O estudo Juventude Conectada, de 2014, revela que cerca de 75% dos jovens dizem já ter utilizado a rede na escola a fim de obter informações para atividades propostas em aula. Outros 54% concordam que a internet permite o preparo e a autoavaliação para provas e testes como o Enem, vestibulares e concursos públicos e 45% concordam total ou quase totalmente que na internet aprenderam coisas úteis para suas vidas ou para o seu trabalho, que não aprenderiam na escola ou mesmo na faculdade. MC- Na prática, o que deve acontecer? Professores mais antenados ou alunos mais dispostos a se concentrar e a não dar um caráter tão utilitarista e individual ao conhecimento? Sassaki- Acreditamos na soma dos dois fatores citados e acrescentaríamos
mais um: a própria tecnologia em si. Afinal, à medida que a tecnologia evoluiu ela naturalmente consegue influenciar cada vez mais o engajamento de professores e alunos. Ela tem que ser útil e de fácil acesso ao professor e mais interessante e atrativo aos alunos para que a melhoria do aprendizado seja consequência desta interação natural. MC- É verdade que o papel do professor foi (ou está sendo) transformado? Sassaki- Sim. O último relatório do New Media Consortium (NMC), grupo criado por pioneiros do multimídia, estimou que em apenas um a dois anos o papel do professor da educação básica já terá mudado em escala global. O acesso direto cada vez maior dos alunos ao conhecimento via internet vai realçar o papel dos educadores como orientadores. Uma função muito mais interativa e dinâmica do que a tradicional. Recursos como as plataformas online não vieram para limitar o trabalho do educador, ou mesmo para substituí-lo. Quem se dispõe a trabalhar com as novas ferramentas tecnológicas consegue convertê-las em importantes aliadas no processo de ensino. No processo de personalização do ensino, por exemplo, o professor tem, novamente, um papel fundamental. Ele se torna, mais do que um entregador de conteúdo, ele torna-se um mentor do aprendizado, desenvolvendo uma relação muito mais próxima com o aluno. MC- A Geekie foi criada bebendo dos conceitos do ensino adaptativo, e, acima de tudo, é uma empresa que oferta soluções para educação utilizando tecnologia. Quando se pensa em um ensino adaptado à realidade de cada aluno não é uma coisa
meio irreal para o dia a dia de uma sala de aula? Ou é exatamente aí que a tecnologia vem agregar e anunciar que essa revolução é possível? Sassaki- É exatamente neste cenário que a tecnologia pode colaborar. Desde a internet, várias mudanças provocadas pela tecnologia chegaram às salas de aula, com maior ou menor valor pedagógico. Uma das inovações consideradas mais relevantes é o ensino adaptativo. Antigamente, era muito difícil para o professor preparar aulas e materiais específicos para cada aluno. Turmas grandes e ferramentas limitadas, como o velho mimeógrafo e depois as máquinas xerox, não permitiam nenhum tipo de atenção individual. Nada que se compare, por exemplo, às plataformas online. Como fornecem informações detalhadas sobre o desenvolvimento de cada aluno ou da classe, elas permitem ao professor montar uma aula que atenda a todos, mas concentrar sua atenção em sala de aula nos estudantes de baixo desempenho. A partir da análise dos relatórios gerados pelo uso da plataforma é possível desenvolver uma série de atividades para cada aluno, garantindo um aproveitamento muito mais inteligente do tempo gasto em sala de aula. MC- Numa visão de futuro, você consegue enxergar um novo cenário para a educação brasileira? Qual seria ele? Sassaki- O que vemos hoje é uma educação em que todos aprendem da mesma forma, mesmo sabendo que cada um é diferente e, portanto, também aprende de maneira diferente. É o aluno tendo que se adequar ao conteúdo e não ao contrário. Dessa forma, é muito difícil prover educação de qualidade para todos.
Nesse processo massificado, muitos acabam ficando pra trás. Mesmo a minoria que consegue acompanhar o conteúdo no ritmo dado acaba se frustrando, pois não é isso que a prepara para as demandas do mundo atual e as relações de trabalho que estão cada vez mais complexas. Ser um estudante bem-sucedido há alguns anos era ter uma boa colocação no vestibular, era como um rito de passagem para as melhores posições no mercado de trabalho. Mas o que vemos nos dias atuais e em um futuro próximo é que, se quisermos ter estudantes que sejam mais do que “alunos”, que sejam protagonistas do seu próprio aprendizado, precisamos alterar radicalmente a experiência deles nas escolas. A tecnologia vem somar neste processo. Por meio dela, por exemplo, é possível personalizar o aprendizado em larga escala. E por meio desta personalização, é possível trabalhar com o conceito de sala de aula invertida, que coloca o aluno como protagonista do seu aprendizado. São tendências ainda pouco utilizadas no Brasil, mas já trabalhadas em várias escolas e acredito que elas podem nos colocar em um patamar diferente e bem melhor em relação ao estágio que nos encontramos. MC- O que é a Geekie? Sassaki- É uma plataforma de educação adaptativa capaz de personalizar planos de estudos a partir de uma análise de desempenho do aluno. Assim, a tecnologia aponta quais são as falhas do estudante e o direciona para lições específicas que supram suas necessidades com aulas feitas especialmente para o ambiente digital. A ferramenta também fornece a escola material necessário para auxiliar o aluno na melhora do seu desempenho.
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