De perto e de dentro - Oficina UFMG

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de perto e de dentro oficina de mapeamentos da vizinhanรงa

escola de arquitetura ufmg + cosmรณpolis


oficina e área de estudo

A primeira oficina de perto e de dentro estudou o entorno da Escola de Arquitetura buscando entender a vizinhança através de mapeamentos realizados pelos oficinantes. Durante o processo foram abordandos métodos de pesquisas que analizam o cotidiano e procuram potencialidades locais e métodos de representação das informações de fácil compreensão e visualização. Av. Afonso Pena

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escola de arquitetura UFMG

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outubro 2016

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seis dias

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14 participantes

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localização e tipos de comércios

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identidades visuais dos comércios

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salão aymorés

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esquina

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síntese da paisagem

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tipologias e raio-x dos usos

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inventário de materialidades

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mapeamentos de usos

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lista de mapeamentos

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permeabilidade das fachadas

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ocupação das calçadas

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espécies de plantas

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as narrativas e as plantas

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grupo de trabalho

O grupo que participou da oficina era diverso com pessoas das áreas de arquitetura, design e biologia, sendo estudantes de graduação, doutorado ou formados.

Ana Carolina Couto

Bruno Nacife

Clarissa Tomasi

Daniel Nogueira

Fernanda Comparth

Flávio Silva

José Henrique de Paiva

Juliana Fernandes

Lina Formoso

Mariana Borges

Marise Horta

Mayumi Amaral

Nattyelle Baêta

Rodrigo Bastos


mapeamento de usos

institucional

5,0 %

vazios

6,8 %

misto

15,5 %

serviço

16,4 %

comercial

19,7 %

residencial

36,6 %

A partir de observações e pesquisas de campo na vinhzança em questão, foi mapeado o tipo de uso de cada edificação. Baseando-se da análise desse mapeamento, é possível identificar concentrações de determinado tipo de uso em uma região, ou mesmo a porcentagem de cada um desses usos.


inventário de materialidades

Foi realizada uma série de registros fotográficos dos materiais mais presentes nas construções da região, muitos são usados exaustivamente durante certas épocas, configurando parte dos estilos das edificações.




tipologias e raio-x dos usos

As tipologias mais frequentes na vizinhança foram separadas em casa histórica, edifício de até quatro andares, edifícios de mais de quatro andares e edifício bandeja. A partir disso, fez-se o estudo de cada uma delas, relacionando-as ao usos que abrigam, aos materiais mais utilizados e apresentando alguns exemplos pela região.

edifício bandeja usos

materiais

exemplos


A partir de observações e entrevistas com agentes envolvidos, foi feito um diagrama das atividades cotidianas que acontecem relacionadas às características dos edifícios.

Em andares acima da bandeja, o uso é exclusivamente residencial.

Cozinhas dos apartamentos residenciais em edifícios bandeja. Os apartamentos do prédio têm 3 quartos, sendo que nenhum deles é suíte.

A portaria marca o limite entre a parte pública e a parte privada do edifício.

A gráfica Objetiva, no andar térreo, não tem comunicação interna com o resto do edifício.


edifĂ­cio de atĂŠ 4 andares usos

materiais

exemplos


Lavanderia de um dos 18 apartamentos da construção, sendo seis unidades por andar.

Sr. Antônio Lopes usa sua varanda para observar o movimento diário de pessoas pela rua Paraíba. O edifício, por ser antigo como muitos dessa tipologia, possui poucas vagas de garagem.


edifĂ­cio de mais de 4 andares usos

materiais

exemplos


Os quartos do Ibis são padronizados, com uma cama de casal ou duas de solteiro, sendo que cada andar possui um quarto adaptado. Os hóspedes do Ibis Budget costumam usar o UBER como alternativa aos táxis, esperando-os na rua Rio Grande do Norte.

Os hóspedes do Ibis costumam usar os táxis, que formam uma fila na frente do hotel.

O pipoqueiro Francisco tem um acordo com os gerentes dos hotéis, usando o espaço para colocar seu carrinho. Vende pipoca para pessoas esperando o ônibus e para os taxistas, principalmente.


casa histรณrica usos

materiais

exemplos


Ainda existem planos para os fundos da casa. Entre as opções estão a construção de ‘spa da noiva’, um café para as clientes ou mesmo uma horta de orgânicos acompanhando a árvore que está no lote.

O salão usa das janelas como ‘vitrines’ para atrair mais clientes. Richard, o dono do salão, acredita que deve-se ter variedade de serviços e ambientes e por isso a casa é ideal para abrigar um salão de beleza.

Para uma maior comodidade dos clientes, Richard fez um acordo com o estacionamento em frente ao salão, para que os clientes ganhem descontos no valor do estacionamento.


localização e tipos de comércios Vestuário Beleza Lanchonete Serviços Restaurante Automóvel Livraria, papelaria Mercado Casa Esportes Bar Outros

O entorno da Escola de Arquitetura apresenta uma diversidade grande de tipos de comércio. Neste mapeamento estão sinalizadas a localização e os tipos, permitindo a visualização de glomerações e o espalhamento dos mesmos.


identidades visuais dos comércios vestuário

Este é um inventário dos tipos de placas do comércio da região e pretende mostrar as diferentes formas que os comerciantes da região encontraram para a divulgação das marcas e das promoções.

beleza

lanchonete

serviços


restaurante

automรณvel

livraria, papelaria

mercado


casa

esporte

escola de inglĂŞs

loja de brinquedos

hotel

loja de fotos

cursos

loja de brinquedos


identidades visuais dos comércios

Estes cartazes, muito comuns em sacolões, também estão presentes no sacolão da rua Gonçalves Dias. Eles são vendidos no próprio CEASA e são usados principalmente para os produtos em promoções.

A partir de conversas com comerciantes da região foram descobertas algumas histórias que as placas trazem.

“Recreio das Flores” é uma floricultura próxima ao colégio Santo Antônio. Por conta de sua localização e do nome, as letras da placa apresenta um tom divertido com cores variadas. Ela já foi feita de vários materiais e é trocada a medida em que o material se deteriora. Atualmente a placa é de EVA e foi produzida pela filha do dono da loja.

Esta é a placa do “The J Cabeleireiro”. A logomarca foi produzida por uma designer famosa. Como o salão é conhecido pelas músicas que tocam nele, o nome “The J” é um trocadilho com DJ e “de Jeferson”, o cabeleireiro do salão. Assim, a placa faz uma brincadeira com o “J” e o ambiente típico de salão de beleza.

Esta escultura vermelha foi colocada em frente a loja de decoração Wish para decorar a loja e atrair clientes. Segundo a dona da loja, existem diferentes reações para a escultura. Enquanto crianças acham graça, alguns clientes acham assutador e bêbados já chegaram a bater na figura vermelho. De qualquer forma esta se tornou uma referência para muitos clientes que chamam de a “loja do homem vermelho”.


salão aymores

O salão de beleza Aymores tem esse nome porque se localizava na rua Aymores antes de se mudar para o bairro Funcionários. Ele está situado no primeiro pavimento de um edifício na rua Rio Grande do Norte.

Para atrair os clientes foi instalada uma placa na porta do salão e também, para complementar, uma placa voltada para a rua. Esta dá visibilidade para os transeuntes e pode ser enxergada do hotel em frente. Isso faz com que alguns hóspedes do hotel liguem, do próprio quarto para agendar horário no salão.

Além da localizacao estratégica da placa, a cor predominante não é aleatória. Por acreditar que a cor rosa representa o universo feminino, a dona do salão pintou todas as paredes do salão de rosa claro além de decorar com vários objetos da mesma cor.

Apesar de sua fachada estar voltada para a rua, a presença de um recuo do edifício faz com que o salão perca sua visibilidade.


esquina

Na esquina da rua Paraíba com Rua Inconfidentes, entre a loja de molduras e quadros Arte e Gravuras e a lanchonete e restaurante Tosco Burguer, acontecem algumas dinâmica entre o comércio, sistemas de marketing e as calçadas.

Um taxista que trabalha na Savassi frequenta a lanchonete do Serjão há 15 anos. O dono da loja de molduras cuida da escultura da torre Eiffel que Dona Selma ganhou dos donos de uma boate que funcionava ao lado e resolveu instalála na calçada de seu lote. Toda vez que faz pinta sua fachada, aproveita para pintar a escultura também.

A moça da copiadora usa a torre como referência.

Alunos do Colégio Santo Antônio frequentam a lanchonete do Serjão durante o intervalo entre aulas e também sentam no degrau da porta da copiadora.

O motorista de Uber roda pela Savassi e gosta de lanchar aqui pela comida gostosa e barata, além de poder ficar de olho no carro e sair rapidamente se for chamado pelo celular.


síntese de paisagem

1

A síntese da paisagem cotidiana da rua evidencia os principais elementos, referências e particularidades da Rua Cláudio Manoel. Não se trata apenas de um registro visual do local, mas de uma ferramenta para revelar as relações sociais, os padrões e suas interações resultantes.

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Escola de inglês Britain

4

Padaria Pão da Serra

7

Aluguel de Carros FrotaCar

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Papelaria African Artesanato

2

Prédio Residencial Avangard Residence

5

Casa Coaching

8

Pizarria Domenico

11

Padaria Bonomi

3

Prédio Residencial Brutalista

6

Açougue Bella Carne

9

Ciclovia

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Praça ABC


permeabilidade das fachadas

As permeabilidades das fachadas estudadas revelam possibilidades de interação das edificações com o espaço público.

2

Fachada Ativa

3

Fachada Convidativa Fachada Mista Fachada Monótona Fachada Inativa - Cega As edificações enumeradas, foram adotadas como referência para cada uma das classificações das fachadas, conforme a página seguinte. 5

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permeabilidade das fachadas 1

Ativo:

Monótono:

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Muitas aberturas para a rua, com aberturas para o público promovendo interação das atividades internas e externas.

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Poucas aberturas e não é aberto ao público.

Convidativo:

Inativo:

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Muitas aberturas para a rua com aberturas para o público mas sem possibilitar a interação das atividades internas e externas.

Poucas ou nenhuma abertura para a rua ao nível dos olhos e é fechado para o público.

Misto:

Varanda Fechamento de vidro

Algumas aberturas para a rua, variando entre trechos abertos e fechados, podendo ou não ser aberto ao público.

CORTE A

Grade

Porteiro


As ocupações das calçadas envolvem intervenções geradas pelo usuário e intervenções institucionais, apresentando variações de escala. Apresentam-se através da instalação de mobiliários, jardins e intervenções, representando ações que incrementam a disponibilidade do verde nas calçadas tornando os espaços mais definidos e memoráveis.

Intervenção em árvore Mobiliários Vaso de planta Canteiro protetor Adote o verde Canteiro ajardinado nas esquinas Paisagismo institucional Paisagismo espontâneo

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ocupações das calçadas


Intervenção em árvore: Algumas árvores passam a funcionar como suporte a outras plantas e mesmo vasilhames instalados pelos usuários.

Adote o verde: Jardins em praças que são cuidados pela iniciativa privada através de convênio com a prefeitura municipal. Esse convênio proporciona a redução de impostos para o participante.

Mobiliários: Compreendem locais que propiciam conforto e praticidade, bem como pontos de permanência para usuários, incluindo cadeiras, mesas, parklets, assentos cobertos em paradas de ônibus e bicicletários.

Canteiro ajardinado nas esquinas: Compreendem canteiros institucionais, compostos por camadas de paralelepípedo circundantes, formando jardins de esquinas.

Vaso de planta: Compreendem vasos de diversas dimensões que são instalados em frente ou junto à entrada de edifícios, comércios e instituições. Funcionam como ornamento, atração e delimitação de espaços.

Paisagismo institucional: Compreende áreas de ajardinamento com espécies paisagísticas usuais, normalmente situados junto aos edifícios residenciais e comerciais.

Canteiro protetor: Delimitam os espaço de algumas plantas, sendo de cimento, alvenaria ou paralelepípedo. Apresentam espécies herbáceas de uso comum em paisagismo, podendo ser colonizados por espécies invasoras.

Paisagismo espontâneo: São intervenções feitas pelos trabalhadores, moradores e usuários da região e inclui espécies ornamentais, frutíferas e medicinais.


espécies de plantas Imbé

As plantas utilizadas nos processos de intervenção das calçadas pelos usuários são predominantemente arbustivas e herbáceas, embora exemplares jovens de espécies arbóreas sejam observados. O plantio de árvores depende de uma série de normas, sendo usualmente realizado pela prefeitura municipal, mas os moradores também podem plantá-las nas calçadas. Murta

Bela Emília

Croton

Árvore de pequeno porte; inflorescência perfumada; cultivada a pleno sol ou meia sombra; originária da Ásia.

Arbusto com flores azuis; cultivado a pleno sol em conjuntos ou cercas-vivas; necessita de poda; originário da África do Sul.

arbusto com folhas vistosas avermelhadas; adaptadas a clima tropical; preferência por solos férteis; multiplicação por estacas; origem Índia e Malásia.

Orquídea

Palmeira Areca

Amendoim Rasteiro

Iuca Mansa

orquídea epífita, ornamental.

palmeira que forma touceiras; cultivada a pleno sol ou ameia sombra; multiplica-se facilmente por sementes; originária de Madagascar.

irrigação periódica; origem brasileira.

arbusto semi-lenhoso de até 6 m; floração no verão; flores brancas; plantios isolados em cantos de edifícios e casas, a pleno sol; originária do México.

Lambari Roxo

Barba de Serpente

Singônio

Estrelitzia

Erva com folhagem ornam.; cultivo isolado ou para forração a meia sombra, pleno sol e terra fértil; multiplica-se por estacas; originária do México.

Erva de folhagem ornamental; inflorescências esparsas de cor azul-violeta; cultivo a pleno sol ou meia sombra; tolera frio; orig. da China e Japão.

Erva com folhagem ornam.; cultivo a meia sombra em vasos ou como forração em jardins; intolerante a baixas temp.; multiplica-se por estacas.

Erva com flores alaranjadas muito duráveis; cultivo a pleno sol com terra fértil e umedecida; multiplica-se facilmente por sementes; originária da África do Sul.

Espadinha

Evonimo

Trapoeiraba Roxa

Piteira

variedade reduzida da espada de São Jorge; grande valor ornam.; para bordadura ou forrações; cultivo a meia sombra ou a pleno sol; originária da África.

arbusto de folhagem ornamental; utilizado em plantio isolado; cultivado a pleno sol, em solos férteis; resistente ao frio; originário do Japão.

Erva com folhas roxas decorativas; cultivada a pleno sol; utilizada como forração; multiplica-se por estacas; originária do México.

arbusto, cresce a pleno sol, espinhos pequenos nas extremidades das folhas; inflorescência sem valor ornamental; origem mexicana.

Philodendron bipinnatifidium Arbusto de folhagem ornam.; cultivo isolado ou em grupos, a meia sombra ou a pleno sol; brotações laterais; nativo do Brasil.

Epidendrum sp.

Tradescantia zebrina

Sansevieria trifasciata

Murrya paniculata

Dypsis lutescens

Liriope muscari

Euonymus fotunei

Plumbago auriculata

Arachis repens

Syngonium angustatum

Tradescantia pallida

Codiaeum variegatum

Yucca elephantipes

Strelitzia reginae

Agave angustifolia


Coroa de Cristo

Amendoeira da Praia

Jibóia Verde

Bromélia

arbusto com espinhos e flores variando de vermelhas a amarelas; utilizado em cerca – viva; intolerante a geadas; originário de Madagascar.

Árvore ornamental, com frutos apreciáveis por morcegos; originária da Índia e Nova Guiné.

herbácea; cultivada a pleno sol ou meia sombra; intolerante a baixas temperaturas.

Bromeliácea ornamental.

Lírio Roxo

Dracena

Palmeira Ráfis

Ofiopogo

Herbácea com folhagem e flores ornam.; cultivo a pleno sol ou meia sombra; juntos a muros, em canteiros de terra estercada; nativa do Brasil.

Arbusto ornamental; cultivado em vasos e jardineiras a pleno sol e também a meia sombra; intolerante a baixas temperaturas;, originário da África.

Palmeira de pequeno porte, formadora de touceiras; cultivada isoladamente ou em touceiras, a pleno sol ou meia sombra; originária da China.

Erva com folhagem ornamental; cultivada em bordaduras ou como forração, a pleno sol ou a meia sombra; tolera baixas temp.; originária da China e do Japão.

Lírio

Singônio

Bromélia

Ixora

Erva com flores vistosas; cultivado a meia sombra; tolera o frio; originária da China.

Erva com folhagem ornam.; cultivo a meia sombra em vasos ou como forração em jardins; intolerante a baixas temp.; multiplica-se por estacas.

folhagem ornamental

Durante primavera e verão tem flores vermelhas ornamentais; cultivo isolado ou em grupos; em pleno sol, terra fértil e perm.; orig. das índias orientais e Malásia.

Grama Batatais

Pingo de Ouro

Cica

Camarão Amarelo

gramínea bastante cultivada em gramados; resiste pisoteio, à seca e a solos pobres; intolerante a sombra; multiplicação por sementes; nativa do Brasil.

arbusto de ramos densos ornamentais; utilizado como cerca viva; pref. por sítios ensolarados; tolera geadas; orig. das amércias central e do sul.

arbusto cultivado a pleno sol ou meia sombra; multiplica-se através de brotos surgidos na base da planta; origem Japão e Indonésia.

Arbusto com inflorescência vistosa; cultivado em grupo ou em vasos, a meia sombra ou a pleno sol; multiplicação por estacas; originário do Peru.

Euphorbia milii

Neomarica caerulea

Lilium pumilum

Paspalum notatum

Terminalia catappa

Dracaena sanderiana

Singonium angustatum

Duranta repens

Epipremnum pinnatum

Rhapsis excelsa

Alcantarea sp

Cycas revoluta

Neoregelia sp

Ophiopogon jaburan

Ixora coccinea

Pachystachys lutea


Maranta Cinza

Mal Me Quer

Mangueira Jovem

Caruru

herbácea, folhagem ornamental; adequação a vasos; multiplicação pela divisão de touceiras; tolerante ao frio; origem Brasil.

Erva com flores amarelas formadas durante todo o ano; cultivo como forração a pleno sol ou a meia sombra; nativa do Brasil

Árvores frutíferas; originária da Ásia.

erva invasora, comum em terrenos baldios; preferência por solos férteis; origem européia.

Capim Palmeira

Erva Ereta

Boldo

Quebra Pedra Rasteira

Arbusto medicinal utilizado para problemas hepáticos; originário da África.

erva daninha comumente encontrada em jardins, fendas de calçadas e ruas pavimentadas com paralelepípedos; originária da América central.

Ctenante setosa

Curculigo capitulata erva formadora de touceiras; folhagem ornamental; cultivada em conjuntos; preferência por locais sombreados ou de meia-sombra; origem asiática.

Sphagneticola trilobata

Chamaecrista sp

Mangifera indica

Plectranthus barbatus

Amaranthus deflexus

Chamaessyce prostata


as narrativas e as plantas

Algumas vezes as ocupações nas calçadas são resultado de uma relação afetiva do usuário com o espaço cotidiano. Pode ser morador, dono, trabalhador, ou servidor público, algumas dessas pessoas relataram cuidar dos espaços da calçada através do uso do verde urbano.

“Sou dono aqui do salão, tem 10 anos. Gostei tanto de mexer com planta aqui nessa casa que até mudei do meu apartamento, só para ter quintal. Fui emendando os espaços entre as árvores e criei este canteiro. Para mim foi um símbolo de gentileza.” Jeferson, cabelereiro

“A iniciativa foi da Rosângela, tem uns 2, 3 anos. Começamos a encontrar as falhas na calçada e D. Rosângela teve a ideia de trazer as plantas para preencher o espaço. Cada um trouxe mudas de casa e fomos crescendo aos poucos. Plantamos muita coisa bonita, mas o pessoal arranca. Algumas são medicinais, aqui tem boldo e novalgina. Logo depois do almoço a gente cuida do canteiro. Cercamos com material que encontramos no lixo: tábuas, portas, porque as pessoas cortavam caminho aqui no meio, aí assim elas pararam. Tem gente que reclama, mas também tem quem para para elogiar. Também planto em casa, na rua.” Franklin, D. Rosângela e Marquinhos, varredores da SLU


“O vaso é do prédio, plantei essas mudas de girassol, vamos ver se pega. A semente quem me deu foi minha mãe, que faz terapia na APAE. Elas já estão aí a 15 dias, vamos ver se dessa vez o pessoal não arranca.” Seu Antônio, porteiro

“Esses vasos ficam aqui o tempo todo, onde antes era um estacionamento. A prefeitura proibiu que parassem carros aqui, aí para inibir que os carros parem, o pessoal colocou esses vasos, que ficam aí permanentemente.” Clínica médica, recepcionistas


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