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Vidas atingidas

“A assessoria técnica pra gente é fundamental. Hoje conseguimos reelaborar o cadastro e conseguimos que a nossa assessoria o aplicasse. Hoje já temos uma Matriz de Danos dos atingidos feita pela nossa assessoria junto com as universidades. Os próprios atingidos já têm argumentos técnicos para discutir com eles [Fundação Renova, Samarco, Vale e BHP Billiton]. Antes a gente não tinha isso, eu pelo menos era simplesmente uma trabalhadora rural, dona de casa, tinha a minha vida e meus terrenos, que foram todos estragados pelo rejeito da barragem, mas eu não tinha condições para discutir com as empresas da maneira que agora tenho. Se a gente não tivesse o apoio da assessoria com pessoas qualificadas para ajudar, hoje estaríamos na miséria mesmo, porque nós já vivemos uma vida imposta pelas empresas, vivemos mal, mas imagina se nós estivéssemos sozinhos? A gente só tem a agradecer mesmo a nossa assessoria”.

Maria D’Angelo, moradora de Paracatu de Cima, em Mariana, e atingida pela barragem de Fundão.

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