DISTRIBUIÇÃO JOÃO PAULO PINTO
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Recordando…
FLUXO DE MATERIAIS
FLUXO DE DINHEIRO
João Paulo Pinto, PhD
The right material, at the right time as promised…
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PROGRAMA
A Logística Global
Conceitos e Objectivos da Distribuição
A integração da Distribuição na SCM
Caracterização da Rede de Distribuição
Definição de Redes de Distribuição
Indicadores-chave (Kpis)
Tecnologia ao serviço da Logística
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APRESENTAÇÃO
Logística e distribuição globais têm desempenhado um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do comércio mundial e na integração da produção à escala mundial.
O uso de canais de distribuição apropriados nos mercados internacionais aumenta as hipóteses de sucesso!
Com a globalização, é necessário gerir de forma eficiente e fiável o transporte de matérias-primas, componentes e materiais entre os vários locais de fabrico e de consumo.
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LOGÍSTICA GLOBAL
É definida como a concepção e a gestão de um sistema que dirige e controla os fluxos de materiais, através e para fora da empresa, além das fronteiras nacionais para atingir os seus objetivos corporativos, a um custo total mínimo;
O desenvolvimento do transporte intermodal e da tecnologia de rastreamento eletrónico resultou num enorme desenvolvimento da logística global;
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Conceitos e Objectivos da DISTRIBUIÇÃO
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A Distribuição é o prolongamento da actividade logística responsável pelos movimentos externos e em direcção ao cliente!
Um elemento fundamental: O armazém ideal:
“É aquele em que se diminuem as distâncias percorridas no seu interior e em que se facilita o acesso de veículos às zonas próprias para produtos/materiais de maior uso”. (Harmom, 1993) in Logística, de Crespo de Carvalho, J. M. João Paulo Pinto, PhD
DISTRIBUIÇÃO João Paulo Pinto, PhD
COMO UM DISTRIBUIDOR REDUZ O NÚMERO DE CONTACTOS NA REDE LOGÍSTICA
1 2 3 4 5 6
Nº de contactos sem distribuidor MxC=3X3=9
7 8 9
= Manufacturer João Paulo Pinto, PhD
= Customer
1
Nยบ de contactos com distribuidor MxC=3+3=6
4 ContiDoce
2
5
3
= Manufacturer Joรฃo Paulo Pinto, PhD
6
= Customer
= Distribuidor
Conceitos e Objectivos da DISTRIBUIÇÃO
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O grande objectivo da Distribuição é a colocação dos artigos correctos, no local certo, na data definida e ao menor custo possível.
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Conceitos e Objectivos da DISTRIBUIÇÃO Resumindo, temos 3 objectivos principais:
Tempos de resposta curtos;
Baixo custo;
Elevada qualidade de serviço: Tempo de resposta Disponibilidade do produto e Localização do produto Baixo custo Intervenientes e Movimentos Qualidade de serviço
Processos e Informação João Paulo Pinto, PhD
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Actividades de valoracrescentado da Distribuição
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Gestão do inventário e visibilidade – facilidade na implementação de práticas VMI (vendor managed inventory);
Postponement (retardação) – realização de actividades específicas (ex. adição de extras, embalagem, formação de kits, etiquetagem, ou outras) que são retardadas até que a encomenda do cliente seja colocada;
Serviços de montagem final (associados ao postponement);
Sequenciamento do fabrico – preparação de stock para entregas JIT às unidades de fabrico;
Gestão da reciclagem, reparação e devoluções – fornecimento de serviços para o fluxo inverso (dos clientes para os fornecedores)
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A integração da Distribuição na Supply Chain Management
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A integração da função Distribuição depende essencialmente de: Estratégia
da empresa e canais de distribuição
Necessidades
de distribuição
Custo
Esta combinação é o ponto de partida para o desenho de qualquer rede de distribuição. João Paulo Pinto, PhD
A integração da Distribuição na SCM
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Controlo de Créditos
Compras
Distribui ção Apoio ao Cliente
Marketing
Produção
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CANAIS DE MARKETING DO CONSUMIDOR E DA INDÚSTRIA
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VERTICAL & HORIZONTAL MARKETING SYSTEMS
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Vertical marketing system (VMS): – Cooperação formal entre membros do canal de Distribuição • VMS administrativo • Corporate VMS • VMS contratual • Retalho coperativo • Organizações em Franchise Horizontal marketing system: – Duas ou mais firmas no mesmo nível do canal de distribuição concordam trabalhar em conjunto para entregarem os seus produtos ao cliente. João Paulo Pinto, PhD
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Caracterização da Rede Como se caracteriza a Distribuição da sua empresa? Que canais de distribuição?
Directo (Consumidor final)
Curto (Retalhista)
Longo (Grossista)
Nota: Não devemos ficar confinados aos paradigmas de hoje. A logística é um sistema vivo em constante evolução…
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Caracterização da Rede
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Como caracteriza a Distribuição da sua empresa? Que tipo de Distribuição? Extensiva – elevado número de destinatários Exclusiva – intermediário concessionado Selectiva – distribuidores com cotas Intensiva – campanhas promocionais E que tipo de sistemas? Convencional – produtor e intervenientes independentes Vertical – frota própria Horizontal – parcerias Multicanal – combina as três anteriores João Paulo Pinto, PhD
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Caracterização da Rede Voltando aos objectivos… Disponibilidade
do produto – Recepção
Localização
do produto – Arrumação
Movimentos
– Preparação de encomendas
Intervenientes Processos
– Distribuição
– Embalagem, Entrega
Informação
– Rastreabilidade, Resolução de Problemas
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Caracterização da Rede
Custos (valores típicos)
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CUSTOS ASSOCIADOS AO MARKETING E À LOGÍSTICA
O objectivo do marketing é a atribuição recursos ao marketing mix de tal maneira que possa maximizar a rentabilidade da empresa. O objectivo da logística é minimizar o custo total para um dado serviço prestado ao cliente. O custo total é a soma dos custos de transporte, armazenamento, processamento de pedidos, informação, produção e custos de posse. João Paulo Pinto, PhD
Armazém vs Transportes
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Armazém vs Stocks
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Armazém vs Serviços
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Caracterização da Rede
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Custos Logísticos Custos
logísticos representam em média 20% a 35% dos custos totais das empresas; Dentro destes temos os custos de picking: Pessoas (RH) Equipamento Sistemas de Armazenagem Equipamentos de Preparação de Pedidos Embalagem João Paulo Pinto, PhD
Warehouse/Distribution Centre da Amazon no RU Jo達o Paulo Pinto, PhD
FedEx Warehouse/Distribution Centre Shipping iPhone Septembro de 2012
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ACTIVIDADES PRIMÁRIAS DE UM DC DISTRIBUTION CENTRE
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Actividades de um DC Uma
das mais críticas é a Recepção de Mercadorias (RM), grande parte dos erros de inventários deve-se a uma incorrecta introdução dos produtos em stock;
O
processo seleccionado está intimamente relacionado com o layout do armazém. A RM é o ponto de partida da actividade logística mas o picking é a função que mais recursos consome;
Por
fim, todas as decisões tomadas nesta fase vão influenciar a experiência vivida pelo cliente ao receber os produtos encomendados
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Definição da Rede
Diferentes layouts, diferentes resultados
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Definição da Rede Layout – Mudar? Porque não?
Muito importante – adequar os documentos de mapeamento do armazém ao layout seleccionado
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Definição da Rede ARRUMAÇÃO vs PICKING Normalmente,
os armazéns têm mais envios que recepções. Assim, deve-se privilegiar a optimização da função picking em detrimento da função de arrumação;
O
picking absorve a maior parte dos custos logísticos num DC;
A
eficiência do picking começa com a escolha do local e a forma como são arrumados os artigos no armazém.
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Definição da Rede PICKING
Sistemas de picking:
Unidade
Caixa
Palete
Métodos de picking:
Básico ou Discreto – 1 pessoa, 1 encomenda, 1 momento
Consolidado – 1 pessoa, várias encomendas, 1 momento
Zonal (Pick-and-Pass) – várias pessoas, 1 encomenda, vários momentos
Wave Picking – 1 pessoa prepara várias encomendas em vários momentos
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Actividades de picking
NENHUMA DESTAS ACTIVIDADES ACRESCENTAM VALOR AO PRODUTO FINAL Jo達o Paulo Pinto, PhD
PICKING
Exercício – Calcule a distância percorrida para a preparação de uma encomenda típica nos diferentes tipos de layout. João Paulo Pinto, PhD
Definição da Rede
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Picking - Equipamentos de preparação de pedidos
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TIPOS DE TRANSPORTE Tipos de Transporte - RODOVIÁRIO Vantagens
Flexibilidade, E
Cobertura
custo
Desvantagens Clima
e Tráfego
Volume
Custo João Paulo Pinto, PhD
e Legislação
para distâncias elevadas
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TIPOS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO Vantagens Grandes
distâncias
Produtos
de baixo valor e alta densidade
Não
existem condicionantes climatéricas ou de tráfego
Desvantagens Custo
para pequenas cargas
Pouco
flexível
Necessidade
transporte
João Paulo Pinto, PhD
de combinar com outros tipos de
TIPOS DE TRANSPORTE
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AÉREO Vantagens Velocidade Entregas
internacionais de elevado valor
Emergências
Desvantagens Custo
Para
pequenas distâncias consegue ser mais demorado que o rodoviário
Necessidade João Paulo Pinto, PhD
de combinar com outros tipos de transporte
TIPOS DE TRANSPORTE MARÍTIMO ou FLUVIAL Vantagens Custo
Volume
e densidade
Desvantagens Tempos
de trânsito
Dependente Muito
das rotas
pouco flexível, necessidade de combinar com outros tipos de transporte
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A maioria dos artigos importados são expedidos em contentores de aço de 20-foot (TEU) ou de 40-foot (FEU) TEU - twenty-foot equivalent unit (6.1 metros) João Paulo Pinto, PhD
TIPOS DE TRANSPORTE
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PIPELINE Para o transporte de fluídos (ex. Gás, Petróleo e seus derivados) Da fonte (ex. Russia e Países Arabes) para os mercados
Questão de debate: E a INTERNET? Não será ela tb um meio de transporte logístico? João Paulo Pinto, PhD
FROTA PRÓPRIA ou OPERADOR LOGÍSTICO?
Vantagens e desvantagens?
A oferta actual é suficientemente competitiva?
Quem são os principais players do mercado?
João Paulo Pinto, PhD
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FROTA PRÓPRIA A considerar os Custos com: Pessoal Gasóleo Amortização
dos Veículos
Seguros Manutenção
Custos
extraordinários:
Ex. Coimas e acidentes João Paulo Pinto, PhD
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FROTA PRÓPRIA
Ocupação vs Rentabilidade da Rota A densidade geográfica dos Delivery Points é maior na zona litoral Pontos críticos em Portugal: Algarve
Alentejo Beiras Trás-os-Montes João Paulo Pinto, PhD
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FROTA PRÓPRIA
Frota própria Vantagens Entrega Cargas
personalizada adequadas à mercadoria
Conhecimento
Desvantagens Custo Flexibilidade João Paulo Pinto, PhD
do produto
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OPERADOR LOGÍSTICO Vantagens Custo
proporcional às entregas
Flexibilidade Concentração
nas actividades principais
Desvantagens Descaracterização Feedback
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da marca
dos clientes mais demorado
DECISÕES ESTRATÉGICAS
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NA DISTRIBUIÇÃO
Ponto de partida
Questões específicas
Decisões importantes
Planeamento Estratégico João Paulo Pinto, PhD
Planeamento
Táctico
Factores que afectam a propriedade das instalações de distribuição
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
João Paulo Pinto, PhD
A FAVOR DE SISTEMA PRIVADO
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A FAVOR DE UM OPERADOR 3PL
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DEFINIÇÃO DE 3PL THIRD-PARTY LOGISTICS Um operador logístico independente que fornece uma ou todas as funções logísticas necessárias para entregar o produto/serviço do seu cliente ao mercado. João Paulo Pinto, PhD
52 A EVOLUÇÃO DOS ACTORES NA SCM
ACTORES
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SERVIÇOS
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TIPOS DE ESTRATÉGIA DE SOURCING aka Procurement
Como?
aka Contract Manufacturing João Paulo Pinto, PhD
Onde?
Que tipos de sourcing?
RAZÕES PARA O OUTSOURCING Mas já vimos antes que também tem desvantagens… A China ou a India não são o El-dourado do Outsourcing. João Paulo Pinto, PhD
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INDICADORES-CHAVE (Kpi)
Questões importantes Eficiência
de Custo;
Exactidão
de Stocks (inventário);
Plena
satisfação dos pedidos (order fill rates);
Utilização
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de recursos (capacidade).
Métricas associadas ao Cliente
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RESPOSTA PLENA DOS PEDIDOS (accuracy and completeness) Os
clientes querem receber os produtos e as quantidades exactas e não itens substitutos, itens incorretamente enviados ou quantidades erradas!
Pontualidade
cliente
Métrica
é um componente crítico de serviço ao
a reter: Perfect order index (POI), ie:
delivered to the right place, at the right time in defect-free condition with the correct documentation, pricing, and invoicing! João Paulo Pinto, PhD
Métricas Internas Eficiência
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de Custos da Distribuição; Eficiência de Custos Agregados: Gastos totais da Distribuição vs Objectivos ou Budget Utilização de Recursos (ex. Armazéns e RH); Produtividade de Recursos: Os custos de Distribuição tendem a representar 10% das vendas (€); Eficiência João Paulo Pinto, PhD
de Recursos.
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TECNOLOGIA
WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM Software
de control que melhora as operações de movimentação e armazenamento de artigos;
As
vantagens de um WMS
Capacidade
de gerar relatórios de desempenho;
Suporte
de processos do armazéns (muitos deles paperless);
Permite
a integração de diferentes equipamentos (ex. AGVs, Frotas, etc.)
Gestão
dos sistemas picking;
Gestão
dos sistemas de Separação/Triagem
Facilitam João Paulo Pinto, PhD
a comunicação wireless.
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TECNOLOGIA
FERRAMENTAS DE IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA
Os
WMS utilizam tecnologias de Auto-ID data capture: Barcode
scanners;
Computadores Wireless RFID.
João Paulo Pinto, PhD
móveis (ex. PDAs);
local area networks (LAN);
Muito obrigado pela atenテァテ」o! JOテグ PAULO PINTO, PHD 09 DE JANEIRO DE 2014