Rádio Nacional

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Ester de Abreu (1921-1997), cantora, s.d. Nascida em Portugal, seu maior sucesso foi o fado-baião “Coimbra (É uma lição de amor)”, de José Galhardo e Raul Ferrão. Papel Luster, 40 x 40 cm.

Lúcio Alves (1927-1993), cantor e compositor, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.

“A CAIXA foi criada em 1861, no Rio de Janeiro, por D. Pedro II, cujo conhecimento artístico e a consciência da valorização do patrimônio histórico das nações pautaram sua atuação como estadista. Assim também é a história da CAIXA que, desde o Império, vem contribuindo para facilitar o acesso aos diversos bens culturais e o crescimento intelectual e cultural de nossa gente. Coerente com seu passado, a CAIXA promove a exposição “UMA RÁDIO LIGANDO O BRASIL: MEMÓRIA DA RÁDIO NACIONAL”. Criada em 12 de

setembro de 1936 a Rádio Nacional do Rio de Janeiro teve papel chave na construção do Brasil contemporâneo. Tal como acontece hoje com a televisão, chegar aos microfones da Rádio Nacional era símbolo de prestígio e de ascensão social. A exposição apresenta essa história de seus programas e exemplares de sua discoteca. Caixa Econômica Federal”



A INVENÇÃO DO BRASIL Imagine-se um Brasil sem Carmem Miranda. Sem Aquarela do Brasil e Ary Barroso. Sem Luiz Gonzaga, Orlando Silva e Nelson Gonçalves. Imagine-se um Brasil sem as novelas. Difícil? Poderíamos dizer mais: impossível. O Brasil era um país muito distinto do que temos – e imaginamos – hoje, passadas décadas da criação da Rádio Nacional do rio de Janeiro.

Graças ao patrocínio da CAIXA e ao apoio da cultura e à proteção e difusão de nosso patrimônio cultural, também à parceria com a Empresa Brasil de Comunicação e à Rádio Nacional do Rio de Janeiro, com a prestimosa curadoria de Carlos Eduardo França de Oliveira, pudemos realizar um dos projetos mais saborosos que já tivemos o privilégio de coordenar, pelo quê somos profundamente gratos.

Estado Nacional brasileiro foram obras do século XIX, podemos dizer – sem temor da incorreção – que o aparato mental que acompanha a obra de criação de uma nação – seu imaginário sobre si mesma (contraditório, um tanto caleidoscópico, paradoxal, mas inegável) somente se concretizou na primeira metade do século XX, sobretudo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com isso estamos dizendo que parte da criação do Brasil estava inconclusa ainda na década de 1930? Sim. A primeira metade do século XX “inventou o Brasil”. Apesar da unidade política, da centralização do poder (mais ou menos intensa, efetiva), do aparato

Rodrigo Silva Coordenador Geral

Imagine Brazil without Carmem Miranda. Without Aquarela do Brasil and Ary Barroso. Without Luiz Gonzaga, Orlando Silva and Nelson Gonçalves. Imagine Brazil without its soap operas. Brazil was a lot different from what we see and imagine in the current days, decades past the creation of the Rádio Nacional do Rio de Janeiro. National State were tasks of the 19th century, we could say with no risk of being mistaken that the mental framework that accompanies the making of a nation – its self-image (contradictory, rather kaleidoscoipical, paradoxical, yet undeniable) – took shape only in the

culture and to the protection and diffusion of our cultural heritage. Also, we are indebted to the partnership with Empresa Brasil de Comunicação and with the Rádio Nacional do Rio de Janeiro, and to the resourceful curatorship of Carlos Eduardo França de Oliveira. Thanks to their efforts, we could accomplish one of the coordinate, for what we are deeply thankful. Rodrigo Silva General Coordinator

Vargas rose to power. Do we mean by this that part of the making of half of the 20th century “invented Brazil”. Despite the political union, the centralization of power (more or less intense and effective) and the symbolic apparatus, the end of monarchy – which was, to some extent, the unifying element of the regional diversity -- left an empty space, which the Republic, with its emphasis on the citizen (of a very constrained

medida, elemento aglutinador das diversidades regionais – deixou um espaço vago, o qual a República, com sua ênfase no cidadão (de uma cidadania Em tempos de sociedade de massa, de crescimento dos centros urbanos, de expansão da classe operária, de fascínio pelas invenções e difusão das tecnologias (que nos recorda o hoje?) o rádio surgia como ferramenta/ meio privilegiado para a tarefa intentada de “invenção de uma brasilidade”. Independentemente de todos os problemas carreados por uma política de Estado tão controladora, o fato é que o rádio foi o primeiro veículo de comunicação de massa a ser empregado na construção de uma ideia de Brasil. A criação da Rádio Nacional foi, assim, um marco na construção de um país e de “uma” cultura, ainda que composta de diversidades. Temas como nacional X regional, nacional X estrangeiro, unidade X dispersão, multiculturalismo, etc., estavam – direta ou indiretamente – compondo a programação da Rádio Nacional, e, por consequência, difundindo a partir de um emissor único e centralizado, um imaginário da cultura brasileira.

INVENTING BRAZIL

society, of growing urban centers, of an expanding working class, of fascination over inventions and diffusion of technologies (not dissimilar to our current days), the radio emerged as a privileged tool for the intended task of “creation of a Brazilian way”. Regardless of all the problems brought about by such a controlling State policy, the fact remains that to be employed in the making of an idea of Brazil. The creation of the Radio Nacional do Rio de Janeiro represents, therefore, a landmark in the construction Themes such as national versus regional, national versus foreigner, unity versus dispersion, multiculturalism, etc, were all directly or indirectly building the broadcast of Rádio Nacional and, consequently, airing through a Dalva de Andrade (1935), cantora, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Brazilian culture. This project was a result of the efforts of many people and institutions. We thank the sponsorship of CAIXA and the support of Caixa Cultural -- institutions

Dorival Caimmy (1914-2008), cantor e compositor, s.d. Nome central da música popular brasileira, consagrou-se com suas canções sobre o imaginário baiano. Papel Luster, 50 x 40 cm.




Aída Salas, atriz, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Dolores Duran (1930-1959), cantora e compositora, s.d. Um das mais respeitadas cantoras brasileiras do século XX, compôs clássicos como “Por causa de você” e “Se é por falta de adeus”, ambas em parceria com Tom Jobim. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Flávio Cavalcanti (1923-1986), jornalista, apresentador e compositor, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Silvio Silva, ator e cantor, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.


Aurélio de Andrade (1917-1997), s.d. Foi locutor, animador de auditório, repórter e um dos diretores da Rádio Nacional. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Alaíde Costa (1935) e Zezé Gonzaga (1926-2008), cantoras, s.d. Alaíde foi lançada do programa A raia miúda, de Renato Murce, ao passo que Zezé passou pelo programa de calouros Papel Carbono, do mesmo Murce. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Domício Costa (1930-), ator e dublador, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Aída Salas, atriz, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.


Bob Nelson (1918-2009), cantor, s.d. Foi pioneiro em misturar a música country norte-americana com o sertanejo brasileiro. Costumava trajar-se de cowboy durante suas apresentações. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Rogéria, cantora, s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.


Emilinha Borba (1923-2005), cantora, s.d. Um dos principais nomes da Rádio Nacional nos anos 40 e 50, cantou sucessos como Escandalosa, Chiquita Bacana e Baião de Dois. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Trio Irakitan, formado por Paulo Gilvan (afoxé), Neto (tantã), Edinho (violão), s.d. Contratados em 1954 pela Rádio Nacional, conduziam o programa Música e beleza, produzido por Roberto Faissal. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Coral da Rádio Nacional, formado por Consuelo, Ivone e Odaléia Sodré, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Amaral Gurgel (radioator e autor das radionovelas Alvorada, Enquanto não escureça o sol, dentre outras) e Gerdal dos Santos (radioator), s.d. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Los Panchos, s.d. Trio de música latina formado no início dos anos 40 e que fez carreira internacional, inclusive no Brasil. Era composto originalmente por Alfredo Gil, Chucho Navarro, ambos mexicanos, e pelo portoriquenho Hernándo Avilés. a formação de grupos similares no Brasil, como o Trio Irakitan.


Da esquerda para direita, César de Alencar, Emilinha Borba, Marlene (1924-), Carmélia Alves (1923-2012) e outros, s.d. Outro ícone da Rádio Nacional, Marlene fez sua estreia no programa César de Alencar, em 1948. No ano seguinte foi eleita “Rainha do Rádio”, episódio que iniciou uma longa rixa entre seus fãns e os de Emilinha Borba. Chegou a ter um programa só seu intitulado Duas Majestades. Papel Luster, 35 x 50 cm.

João Dias (1927-?), cantor e apresentador; Bill Farr (1925-2010), cantor; e Heleninha Costa (1924-2005), cantora, s.d. Bill Farr participou dos programas Gente Nova, de Celso Guimarães, Um Milhão de Melodias, Orquestra Melódica e César de Alencar. Papel Luster, 50 x 40 cm.

O humorista Lírio Mario da Costa, o Costinha (1923-1995), entre vedetes, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Da esquerda para direita, Eurico Silva, escritor de radionovelas; Paulo Gracindo, Ema D’Ávila, comediante, Max Nunes (1922-), humorista; Nilza Magrassi, atriz e apresentadora; e Altivo Diniz, ator, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Da esquerda para direita, Paulo Gracindo, Fred, Carequinhia e Ângela Maria (1928-), s.d. Dona de voz potente e versátil, Ângela Maria foi Papel Luster, 35 x 50 cm.

Conjunto de Waldir Calmon (1919-1982), pianista e compositor, s.d. Ficou conhecido com a série de discos intitulada Feito Para Dançar, lançada nos anos 50. Gravou com Ângela Maria, Ataulfo Alves, dentre outros. Papel Luster, 35 x 50 cm.


ser conhecido cantando músicas francesas, além de baiões e sambas-canção. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Benedito César Ramos de Faria (1919-2007), violonista e integrante do conjunto Época de Ouro; e Blecaute (1925-1983), cantor de marchas e sambas carnavalescos. Blecaute caiu no gosto popular em 1949, com a canção Pedreiro Valdermar, de Wilson Batista e Roberto Martins. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Herivelto Martins (1912-1987), cantor e compositor, s.d. Compôs clássicos da música popular brasileira como Praça Onze e Isaura. Assim como Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo, foi um dos responsáveis pela consolidação de um tipo samba mais urbano, de temática universal e palatável à classe média. Foi casado com a cantora Dalva de Oliveira. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Da esquerda para direita, Paulo Gracindo, Zezé Gonzaga, Silvinha Chiozzo, Juanita Castilho e Luiz Gonzaga, cantor e compositor, s.d. Luiz Gonzaga estreou na Rádio Nacional em 1943, no programa Papel Carbono, de Renato Murce, e atualmente é considerado um dos pilares da música nordestina moderna. Papel Luster, 35 x 50 cm. João Dias (1927-1996), cantor, entre fãs, s.d. Tido como um herdeiro da tradição musical de Francisco Alves, que o incentivou no início de carreira. Em meados dos anos 50, chegou a ter um programa dominical na Rádio Nacional. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Virgínia Lane (1920-), atriz e cantora, e Henriqueta Brieba (1901-1995), atriz, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Auditório da Rádio Nacional, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm. Fãs de Cauby Peixoto (1934-) no auditório da Rádio Nacional, s.d. Cauby foi lançado para renovar o quadro de cantores da Rádio Nacional em meados dos anos 50, atingindo grande sucesso em pouco tempo. Entre seus maiores hits estão Conceição e Blue Gardenia. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Plateia no auditório da Rádio Nacional, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Blecaute e César de Alencar no auditório da Rádio Nacional, s.d. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Jararaca (José Luis Rodrigues Calazans, 1896-1977) e Ratinho (Severino Rangel de Carvalho, 1896-1977), s.d. Dupla que atuou na Rádio Nacional nos anos quarenta e 50, misturando música e humor. Em parceria com Vicente Paiva, Jararaca compôs Mamãe eu quero (1937), marchinha de carnaval de enorme sucesso. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Os palhaços Zumbi, Fred e Carequinha e o cantor Francisco Carlos (1928-1975). Francisco Carlos foi contratado em 1953 pela Rádio Nacional, onde estourou com seu maior sucesso – Alô Brotinho – que lhe conferiu o epíteto de El Broto. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Roberto Faissal (1929-1988), ator, compositor e produtor, e João Zacarias, ator, s.d. Ingresso na Rádio Nacional em 1943, Faissal participou de diversas radionovelas, a exemplo de A vida de nosso senhor Jesus Cristo (1959). É autor, junto com João Roberto Kelly, do clássico de carnaval A Cabeleira do Zezé. Papel Luster, 50 x 40 cm.


Roberto Faissal, Domico Costa e Waldir Fiori. Papel Luster, 35 x 50 cm.


variados temas: esportes, história e cultura geral. Papel Luster, 35 x 50 cm.

The Blue Jeans Rock, s.d. Com a explosão do dos anos 50, a Rádio Nacional contratou a banda The Blue Jeans Rock para servir de apoio a cantores como Cauby Peixoto, Elen de Lima e Augustinho dos Santos,

Paulo Gracindo e Cauby Peixoto. Papel Luster, 35 x 50 cm.

como o gênero. Papel Luster, 50 x 40 cm.


Silvinha Chiozzo (1938-2005) sendo coroada “Rainha do Corpo de Bombeiros de Niterói” pelo cabo João Batista Peçanha. Papel Luster, 40 x 40 cm.



Orlando Silva (1915-1978), cantor, e Paulo Gracindo. Lançado por Francisco como o “cantor das multidões”. Teve diversas passagens pela Rádio Nacional, compondo inclusive seu elenco inicial. Gozou de grande prestígio nos anos 40, quando ajudou a popularizar compositores como Pixinguinha. Papel Luster, 40 x 40 cm.

Olivinha Carvalho (1930-), cantora, e Paulo Gracindo. Assim como Esther de Abreu, Olivinha Carvalho notabilizou-se pela interpretação de temas portugueses. Ingressou na Rádio Nacional em 1951, onde permaneceu por vinte anos. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Paulo Gracindo, Angelita Martinez, cantora e vedete, e o jogador de futebol Garrincha. Em 1959, um ano após o Brasil conquistar a Copa do Mundo realizada na Suécia, Angelita Martinez gravou a marchinha Mané Garrincha, em homenagem ao atleta. Papel Luster, 50 x 40 cm.

Norma Bengel (1935-), atriz; Paulo Gracindo e Orlando Dias (1923-2001), cantor. Já em atividade nos anos quarenta, Orlando Dias atingiu o ápice boleros como Se Eu Pudesse, de Valdir Machado, e Nas Tuas Horas de Tristeza, de Cid Magalhães. Papel Luster, 40 x 40 cm.

Rui Rei, Paulo Gracindo, Adelaide Chiozzo, Ademilde Fonseca, n.i. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Bill Far, Francisco Carlos, Orlando Dias, Neil Sedaka e Linda Batista (1919-1988), cantora e compositora. Linda Batista foi a primeira “Rainha do Rádio” (1937), título que manteve por 11 anos. Gravou sambas e sambas-canção como Vingança e Nega Maluca. Papel Luster, 35 x 50 cm.

César de Alencar, Ary Barroso (1903-1964), Manoel Leão, Armando Louzada, compositor, Norival Guimarães, Nelson Faria, n.i., Fernando Lobo (1915-1996), compositor, radialista e jornalista, n.i., Mario Ramos, n.i. Compositor seminal da música popular brasileira, Ary Barroso foi contratado pela Rádio Nacional quando já era famoso, em 1956, para o cargo de produtor. Papel Luster, 35 x 50 cm.

N.i., Fada Santiri, Nelson Gonçalves e César de Alencar. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Leony Mesquita (1928-1960), jornalista; n.i., Nelson Faria, Rui Frade, diretor da Rádio Nacional; Julie Joy (1930-2011), atriz; Jair Picaluga, Afrânio Rodrigues, Sebastião Verol, Domingos Martins, Aurélio de Andrade e outros. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Paulo Gracindo, Zezé Gonzaga, Bill Farr, Heleninha Costa, Dalva de Oliveira, Blecaute, Leão e Nely do Amaral. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Jack Ades, locutor; Doris Monteiro (1934-), cantora e atriz; Ivan Faria, Rogéria e Manoel Barcelos, apresentador. Revelada no programa Papel Carbono, de Renato Murce, em 1949. Foi eleita Rainha do Rádio de 1956 a 1958. Entre seus maiores sucessos está Mocinho Bonito, canção de Billy Blanco. Papel Luster, 35 x 50 cm.


Marion, cantora; Lolita França, cantora; Ísis de Oliveira, atriz; Paulo Gracindo, Heloísa e Neusa Maria (1923-2011), cantora, s.d. Neusa Maria entrou para a Rádio Nacional em meados dos anos quarenta, permanecendo por muitos anos. Ficou conhecida como a Rainha do Jingle, dada sua constante participação como cantora em campanhas publicitárias. Papel Luster, 35 x 50 cm.

Léo Vaz (1890-1973), escritor e jornalista; maestro Chiquinho, n.i. e Afrânio Rodrigues, locutor. Papel Luster, 35 x 50 cm.











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