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PROFISSIONALISMO BASE DONEGOCIO(*)
Nasua palestra presidencial,a 6 de outubro, no Institut9 de Seguros de Londres, o Sr. P.B., diretor-geral da Sun Alliance, colocou em destaque aimportânciado profissionalismo na direçãodo negócio doseguroe propôsmaneiras de elevar os padrões.
ilJenhumde nós precisa serlembrado de que nosso Instituto ganha um novo presidente a cada ano. Um dos bons aspectos desse arranjo· e acredito quesejam muitos · é quecadaocupante,por suagestiio, tem umavisão bem novadas nossas atividades e prioridades, ao considerar as necessidades variáveis dos mesmos.
Há um forte elemento de continuidade na direção de nossos negócios, desempenhados pela participação de muitos de nossosmembros nos comitês.Masespero que todos estejam de acordo quequalquer organização igual à nossa, quenão se afasta de vez em quando de suas atividades cotidianas para observar a sua perti nência em relação aos seus membros efe tivos e potenciais, assim como as fu�uras necessida?es dos mercados que atende, corre O risco de vir a ser um anacronismo �o período de vigência detão poucos pre sidentes.
dades para as atuais e futuras necessidades do mercado.
Acredito que,parabem do nosso Instituto, estas considerações deveriam serabertas e inequívocas. Precisamos mais de discussão e debate, tanto em nossos comitês quanto nas reuniões de maisamploespectrQl a fim deatingirumconsenso. Certo é que seria presunçoso e poucorealista para qualquer um tentar, sozinho, estabelecer um projeto paranossaevolução. Mas parece razoável utilizar esta ocasia~o para considerar o papel que devemos representar no mercado de Londres e tentar colocaro tema num contexto queserá uma característica importante para os numerosos relatórios que vamos elaborar neste inverno.
Nenhuma D Vida Quanto Aos Objetivos
Luiz - Maceió - Belém - Natal - AracaJu -Joao Pessoa -Curtt1ba
Vitória- Brasília - Goiânia - Cuiabá - Campo Grande.
Alegre - Fortaleza - Recife - Belo Horizo . nte -Manaus - Teresina.-:- S1
Agencias Em Todoo Pais
Oue isso não aconteceuem nosso ca so '�0stra bem a qualidade de liderança e Part · ~ icipaçao de que o Instituto desfrutou no �assado;mas isso, certamente na ~ o é ga rantia deuma futura imunidade.
Num período de rápida e potencial mente radical variação, poderosos são os argumentos para continuar e estimular es te processo, que visa alinhar nossas ativi-
Nunca houve espaço paradúvidas em relação a nossos objetivós gerais. Eles estão expressos na metas e resoluç�s da Chartered, da qual somos o lnitituto local. Estas são primordialmente"... a promoção de eficiência,progressoe desenvolvimento geraI entre pessoas Iigadas aseguros, ou empregadas no ramo, sejam elas filiadas ou não ao Instituto, visando não apenas à sua própria vantagem mas também a fazer com que a direçãodetais negócios se torne maisefetiva,segura e científica, ajudando a confiança do público e dos empregados com experi�ncia fidedigna e provas decompetênciae lealdadedas pessoas ligadas ao seguro ou empregadas no ramo.1'
Em resumo, nossos objetivos em geral giram em torno dos padrões. Poderia talvez observar que, já que as metas da Chartered se referem especificamente a "pessoas ligadas ao seguro ou empregadas no ramo, sejam elas filiadas ou não ao Instituto", deveríamos estar interessados nos padrões obtidos, não apenas pelos nossos 12.000 integrantes em Londres, mas também pelo mercado inteiro, que, conforme o Departamento de Empregos, fornece serviço para um quadro de pessoal de seguro de mais ou menos 39.000 pessoas na Cidade e mais 4.500 na Zona Ocidental. Essas cifras incluem um grande número de indivíduos que não vão seguir a carreira do seguro mas demonstram que nossa associação não,atingiu o máximo de seu potencia1.
O conceito do mercado de Londres não deve, portanto, ser interpretado segundo a sua aparência. A expresSéfb é como um texto em estenografia, bastante legível dentro do mercado mas não expl(cito por si próJ.)fia para o público dentro da complexa e sofisticada rede de mercados- envolvendo seguros marítimos, de aviaçao, vida e aposentadoria, incendio, responsabilidade e negócios em geral (tanto domésticos como exteriores e internacionais), automóveis e seguros pessoais. Envolve o Lloyd's, companhias seguradoras diretas, domésticas e estrangeiras e resseguradoras; envolve, igualmente, companhias intercambiantes, clubes P §_I, corretores, árbitros de perdas e administradores de riscos, e ainda associações de mercados por demais numerosas para mencioná-las individualmente.
Nenhumaamea A
Nem o nosso Instituto nem a Chartered podem pretender ser a única organi zação envolvida com padrões nos vários setores do mercado de Londres. Mas somos a única organização que atende o mercàdo inteiro; assim, não fazemos mais do que nossos objetivos exigem ao chamar a atenção para quaisquer falhas correntes -
- atuais ou potenciais -capazes de prejudicar a maneira de conduzir "efetivá, segura J e cientificamente'' nossos negócios, e corrigi-las. E para ser construtivos, contribuímos para corrigir essas falhas, quando são de natureza educacional,. através dos diplomas CII (Chartered lnsurance lnstitute) e por meio das nossas atividades no Instituto de Londres. Mas isto é apenas uma parte da história. No fim do dia, qualquer atua�o corretiva deveria advir dos Bsforços individuais, com incentivos dos patrões, a fim de atingir padrões elevados para essas pessoas, para suas organizações e para o mercado. Na mectida em que somos um agente para mudança, operamos, não através de ameaças de sanções, mas criando um clima de opinião que será prestigioso.
Permitam-me agora hastear firmemente a bandeira. Embora acredite que o nível de competência profissional seja tão alto como nunca, nas áreas-chave, sugeriria também que existe atualmente uma necessidade geral de aperfeiçoar ainda mais os padrões.
Aqueles, dentre nós, cujas carreiras estenderam-se pela maior parte da segunda metade do século XX, terão mudado de uma época para outra. Minha experiência pessoal pode ser bastante típica. Comecei a trabalhar em 1950 numa companhia que empregava um quadro de pessoal de 200 elementos, no Reino Unido. A cifra atual é de 9.500. Muitos corretores e árbitros de perda,assim corno funcionários da companhia, estão em situação semelhante.
A diferença não é apenas quantitativa, com mais gente liderando mais trabalhos em escritórios maiores. A natureza do serviço, na nossa prestação de atividade transformou-se dramaticamente, durant� este período, do alto para baixo da orga nização. No alto, onde os principais geren tes sempre tinham reservado para si as decisões críticas de suas organizações, a natureza das decisões mudou. Na década dos 50, muitos gerentes idosos foram envolvi dos nas tarefas de seguro técnico. Hoje em