T1731 - Revista de Seguros - abril de 1984_1984

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I
Seguroj RIO DE JANEIRO Ano LXIV n'754-Abril de 1904

COLOQUE NO SEGURO O PAIDE SEUSEILHOS

Amar os filhos isobre todas as coisas e dever dc pai e e muito bonito. Mas existem muitos meios de provar que voce quer o bem deles, alem do sen carinho e da sua presen^a

Porque ninguem sabe se voce estara presenle todo o tempo que eles precisarem. Nessas boras, um Segiiro de Vida Bradesco deixa as coisas bem menos difi'ceis para quern fica. Coloque noseguro o pai de seus filhos. Custa pouco e vale mais do que voce imagina. Principalmente quando eles ja ti5o piiderem contar com voce, Afinal pai .so lerfi um <S> BRADESCD

SEGUROS

Um risco excepcional em anestesm

0 Lloyds de Londres.ao longo de sua existencia secular, notabili2ou-se entre outras coisas pe]osGu '^asto acsrvo de seguros inusltado^ Entretanto,embQra menos divulgacbe pouco conhecido.outro acervo tambem aquela entidade acumulou: o de indBniza9oes relativas a eventos bizarros.sob a garantia de seguros no entanto absolutamsnte coiuuns e normais.

Flgura nessa ultima cQle9ao,por exemplo.o casG de um dos ancstesistas do "Sutter Hospital", de Sa cramento,California,E.U.A. □ hos pital mantinha ha longos anos vultoso seguro de re s p o n s abi 1 i d ade ("medical malpratice" ) , repartido entre o Lloyd's de Londres e uma seguradora americana,a Farmer's Union. Um belo dia o escandalo explodiu. 0 dr.William HiofsKy.anestesista do "sutter" foicondenado a vinte anos de prisao e recolhido ao manicomio judiciario, costumava praticar relagoes sexuais com pacientes anestesisdas. E o fazia na prbpria mesa de operacjao, enquanto 0 resto da equips realizava a intervenpao cirurgica.Para que nao haja duvidas sobre atradugao da not£cia,aqui vai no original esse trecho da materia publicada pelo Sunday Teleghaph: "... for having

relations with women patients whi le they were under anaesthetic on the operating table-while surgeons were actually operating on them at time".

□ anestesista e hospital foram frocessados par 143 mulheres operadas nos dois anos anteriores ao julgamento criminal,periodo em que se teriam repetido as ofensas sexu ais.E cada uma delas reclamou indenizagao de dois milh6es,SBtBcentos e cinquenta mil dolares, totalizando cerca de US$ 410 milhoes.

Em qualquer lugar a indenizagao baseada na responsabilidade tern carater reparatorio.Destina-sea propiciar compensagao financeira ao dano do ofendido. Nos Estados Unidos.porem, a essa obrigagao indenitaria da praxe universal, um outro onus se acrescenta a responsa bilidade do autor da ofensa. Trata-se da chamada indenizagao punitiva,intBiramente ao arbitrio do Poder Judiciario,que a estabelece em fungao das circunstancias de ca da case e para servir de exemplo a possiveis e futures autores de ofensas semelhantes.Foi essa inde nizagao de carater punitive que reclamaram as vitimas anestesiadas do dr.NiofsKy.

Essa duplicidade de indenizagoes do sistema americano pode chegar a cifras elevadissima's. Dai as dores de cabega das seguradoras daquele pais em materia de seguros de res ponsabilidade civil,sobretudo os de responsabilidade medica e de res ponsabilidade de produtos. 0 problema.por via do resseguro infcernacional,ultrapassa as fronteiras dos Estados Unidos.E hoje,no mercado internacional, dificilmente e aceitavel o repasse de seguros do genero, a nao ser sob a condigao de que o risco compart i Ih ado pelo ressegurador externo fique limitado exclusivamente a Indeniza gao de carater reparatorio, que e a forma classica de compsnsar o dano — e unica usual fora dos Esta dos Unidos.

.t ' i ! \ ' *. W
^gyista de SGguros/abril/84

Companhla Seguros 111111(11 Di Bigii

C.G.C./M.F. 15144017/0001-90/0023

t« ,T Lucros Cessan- F?;..k. T ''esponsabilidade Civil Geral Ve/culos CIFRAS DO BALANQO DE 1983

e Reservas p ^

Ativo em 31 de dezembro Prl •208J5

COmSELHO DE ADMINISTRApAO Pamphdo Pedraira Freire de Carvelho-Preaidente.

DIRETORIA

Jos6 Maria de Souza Teixeira Costa - Diretor

Antonio Tavares da CSmara - Diretor

Fernando Antonio Sodr6 Faria - Diretor

«rgio Charles TObero — Diretor

Fernando Lopes Nunes- Diretor

A REATIVACAO DA ECONOMIA SERA DURADOURA?

MATRIZ:Salvador/Bahia

SUCURSAIS NAS CIDAOES de- qsn Pa...I

Alegre — Fortaleza — Recife — Bein m Janeiro — Porto

Luiz - Maceid-Bel.m-Na.;,-

n>- Brasilia -Goiania-CuibS-Cara^o Grand"

agcncias em todo o pais

Nas ultimas semanas,vem sb aCumulando alguns indicios de uma ligeira recuperagao da economia na tional. 0 desempenho da industria, quando comparado ao primeiro tri•^stre de 1983,parec0 claramente Positivo e os indicadores do nive 1 desemprego.pela primeira vez em ''Suites meses.mostram ligeira ten^Ppcia a reanimaijao do mercado de '^r^abalho.

Qual o verdadeiro significa'^P desses indicios ? Estara a ecotpmia pronta para retomar um pro^asso de crescimento duradouro ou, contrariG,trata-se de uma rea^ivagao passageira,condenada a esbarrar em series obstaculos nocurprazo ?

E dificil, "a priori", responber com absoluta seguranga a esse ^ipo de questao pois, alem de sua blnamica pr5pria,qualquer processo be retomada do crescimento econo^ico sofre.tambem.a influencia dos ^Pmos da politica economica no Bra"^iVe no exterior. E possfvel. con'-udG,cam base em algumas hipoteses b proposigoes l6gicas,CQnstruir um ^Pteiro do provavel comportamento "'^uturo da economia brasileira.

Inicialmente,cabe examinarquais OS fatoras que explicam essa liSeira reativacjao da economia nos Primeiros mesas do ano.a fim de ve^'ificar se eles tim capacidade de sustentar uma expansao economica buradoura.

Existem pelo menos cinco fatoresque podem estar por tras,em maiorou menor grau,da reanimaijao da atividadeindustrial: □ impulse proveniente do crescimento das expor?oes, a elevagao da renda do setor agricolaCem funqao da maior quantidade produzida e da alta dos pre-

gos),o processo de substituiijao de importagoesCsobretudo no tocante a3 pBtr6leo),a entrada em produgao de empreendimentos de longo ciclo cujos investimentos foram realizados na fase em que a economia ainda se expandiaC CB lulose, cobre .alumlnio, siderurgia,pBtroleG,etc,. ] e a meIhoria da rentabilidade de certos setoras .gracjas a expansao das exportagoes e a compressao salarial.

D crescimento -das exportagoes tem por base pelo menos tres elementos: os efeitos,ainda presentes, da maxidesvaloriagao de fevereiro de 1983, a defasagem crescente entre as desvalorizagoes cambiais e OS reajustes de salaries e a recuperapao economica externa, sobretudo nos Estados Unidos.

Os efeitos positives da poli tica cambial ja foram discutidos neste boletim em outras ocasioes. Os fates mostram que a regra de desvalorizar o cruzeiro com base na evolugao do Indies de PregosClGPl, indice que,em 1983,foi fortemente influenciado pela alta dos pregos de produtos agricolas.vem dancbaos exportadores brasileiros de manufaturados condigoes tie manter sua competitividade no mercado internacional.Esse incentivo cambial foi reforgado,ainda no primeiro semestre de 1903,por mudangas na poli tica salarial,consolidadas finalmente no DL n'2G65,que resultaram, nos^ultimoB meses.numa a/olugaodos salaries bem menor do que a desvalorizagao do cruzeiro.Oessa forma, cada dolar obtido com exportagoes cobre uma parcela crescente da foIha de salaries da empresa*. o tem um impacto positivo sobre a renta bilidade e a liquidez das Sidustrias voltadas para a exportagao.

A recuperagao da economia rorte

I
1?'«??'J|?' '^-852.665.537,06
Capital
Receita ^27.766.742,03
Stnlstros pagos nos Ciltimos 3anos SI
P ^
~
Revista de Seguros/abril/B4

americana.num momento em que a sobrevalorizagao do dolar e consideravel,faz-se acompanhar de onagrande propensao a importar, por parts dos EUA.Do superavit registrado na balanga comercial brasileira er7i983 uma parcela_substancial foi obtida nas transagoes com os EUA.Na medida em que a reativagio da economia norte-americana perdurar.havera urn forte estimuloCdesde que o proteclonismo nao se estenda em demasid as exportafoes brasileiras para aquele mercado.

^A elevagao da renda do setor agricola e outro fator que pode e<plicar,em parte,a tfmida reativagao economica que se registra, no momento,no Brasil.Este ano,o volume das safras e maior do que em .. iyod e OS pregos acham-se mais al tos,de modo que o poder de -oompra do produtor rural aumentou bastante.Esse fato pode resultar nao apenas em crescimento de demanda p:r maquinas^e equipamentos agricolas mas,tambem,por bens de consume duravel.

0 processo de substituigao de

importagoes ocorrido nos ultlmcsanos na produgio de cobre,aIumrnio, ns de capital,produtos iqufmicosB,sobretudo,petr6leo deve ser um terceiro fator a possibilitar a modesta reativagao economica regisi-rada neste comego de 1984.E l^to

^ maturagSo" de inv.,stimentos destinados a substi-' tuir importagoes permits, hole ao pais.ate certo ponto,elevar o nfvel d_B atlvidedB eccnomlBa pressoes adicionais sobre a balancomercial mas tambem.porque,em alguns casos,esses investimentoscriaram condigoes para o crescimento das exportagoes.como acontece com aluminio e os derivados do [Etroieo,por exemplo.

f P°ssivel,ainda,que os indi■^adores conjunturais estejam sendo pressionados_para cima pela en- trada em operagao de alguns ~em-

resultantes de invesdor^nr H -"^turagioTiioia- dos antes do atual periodo reces-vo notadamente no campo da ene^ giae da siderurgia.

Finalmente,e provavel que sste-

ja ocorrendo uma melhoria da liquidez financeira de algumas empresas. gragas ao aperto salarial dos ultimos doze meses e a evolugao favoravel do cambio.A redugao dossalarios vem permitindo as empresas reduzir seu debito junto a rede bancarla e operar com maior parce9 de capital de giro proprio. 0 aumento de liquidez dessas empresas ihes possibilitara trabalhar com um '^ivel mais elevado de estoque e,amesmo,financiar pequenos Investimentos.

Estes sao,8m sfntese,os cinco Fatores que podem explicar o comPCrtamento mais favoravel de alguns indicadores economicos neste comede ano.Serao eles suficientespa- ^a provocar uma recuperagao dura■^our^ da economia? Para responder 3 essa pergunta.e precise faza-uma aistingao entre fatores que podem gerar apenas um impulso inicial e fatores capazes de sustsntar um Processo mais demorado de cresci mento sconomico.

los que podem comprometi-la no curto prazo.

Centre esses Qbstaculos,sobressai o nivel excessivamente alto,em termos rBais,dos juros.Sem uma re dugao substancial da taxa de juros, difioilmente podera ocorrer UTia retomada slgniflcativa dos investimentos priyados ou,mesmo.uma recu peragao da demanda por bens de consumo duravel.

61.665.131/0001-00

. .

Capital:Cr$5.100.Ww^.pahirndnioUqukJo:

Cr$ 14.335.010.875,00 ®Porto

A maxidesvalorizagao do cruzeia elevagao da renda do setor agrfcoialsobretudo le vando - se em ■^onta a alta dos juros e a conten?ao dos financiamentos agricolas), ® substituigao de importagoes e a entrada em operagao de novas uniPades produtivas sao. tipicamente. forgas cujo impacto produz-se "uma ^ez por todas".Ja o crescimento da Pemanda de importagoes dos Estados Unidos,^ melhoria da relagao camPio/salarios e a maior folga fihanceira das empresas sao elementos cuja agio sobre a conjuntura economica devera se exercer de for ma mais prolongada.Na medida em que esses fatores contribuam parasdu2ir a capacidade oclosa daeconomia e elevar.dessa forma,o niveldeprodutividade.poderao p rovocar certo dinamismo no processo de reativagao.

\/erifica-s8,portanto, que boa parte da reatlvagao economica que ora se processa deve-se a fatores de agio temporaria.rias,al8m disso, para que a recuperagao da atividade economica possa prosseguir, se ra precisG eliminar certos obstacu-

Existem indicagoes de que ogoverno pretende desenvolver um esforgo no sentido de reduzir as taxas de juros.Este parece ter side o objetivo principal das recentes modificagoes introduzidas na astematica do credito rural que resultario ett) diminuigao do volume glo bal de financiamentos compulsorios da rede bancaria ao setor agropecuario e, sobretudo.em alivio pa ra OS pequenos e medios bancos que sao.geralmente.os que operam com Gustos medios mais elevados. Como OS emprestlmos compulsorios a agri culture sao feitos a taxas de ju ros favorecidas.a expectativa do governo e de que a redugao do valor desses financiamentos liberara recursos para os emprestimosaindustria e ao comercio, contribuindo dessa forma,para diminuir o custo do dinheiro na faixa livre do mer cado.E pQssfvel que o governo venha a adotar outras medidas com objetivo de provocar uma queda da taxa de juros.E pouco provavel,cDntudo.que esse objetivo possa ser alcangado enquanto persistir a meta de expandir em apenas 50% a ba se monetaria,diante de uma inflagao de 200% ao ano,

A persistencia de uma taxa de inflagao elevada e outro obstaculo serio a retomada do crBscimentG, Com inflagio de 200%.e grande o desestimulo aos investimentos, sobretudo os de longa maturagao.

Um terceiro elemento capaz de inibir.a curto prazo,a reatlva gao economica e a atual politica' salarial, De imediato.ela propicia maior competitividade as exportagoes brasileiras de produtos indus trials.A medio prazo,contudo, pre- vale o efeito decorrente da ampu-

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Cinib^
Portrt«a,ortoAlegre,Reafe,RiodeJaneiro,SalvadoreS«oPaukx TX'rw-"-*Revista de Seguros/abril/04 L
Revista deSeguros/abril/a4

tagao do poder de compra do assalariado nacional,fator que tendera a freer,gradativamente,a recupera" gao economica.Essa amputagao dopoder de compra cresce com a elevagao da taxa inflacionaria e mostra-se expressiva nas faixas de renda mais alta,onde se concentra a demanda interna por bens de consumo duravel.

Finalmente,um dos maiores empecilhos a retomada do crescimento economico continua sendo o estrangulamento externo da economia brasileira.Apesar de todo o esfqrgo bem sucedido de substituigao de i mportagois.a verdade e que p nivel atual de compras externas acha-se determinado, em grande parte, pela recessao economica.Como o efeito da substituigao de importagoes faz-se sentir "uma vez por todas",qualqLEr reativagao mais forte da economia brasileira esbarrara,ao fimdecerto tempo,na reduzida capacidade de importar do pais.Um fator agravante dessa situagao seria um novo surto de eievagaodas taxas de juros no mercado internacional,fDis contrlbuiria para abalar o precario equilibrio do balangc de pagamentos brasileiro.

\/erifica-se,portanto,que sao varies os obstaculos que se antepoem a uma retomada do crescimento ecbnomico em bases duradouras ^Iguns deles podem ser afastados mediante

modificagoes na polftica economica I do governo.Dutros.sao de remogio '

mais difacil, Isto nao impede,contudo.que a economia possa regis trar,em 1904,uma ligeira recupera- 1 gao.Du,ainda,aue venha a creacer, durante dois ou tres anos,ao ritmo de 3% ao ano.Llma taxa deste nivel", porem,esta muito aquem das necessidades e dos anseios do povo bra sileiro.Para eleva-la seria preciso,antes de mais nada, reduzir 3 pressao externa sobre a nossa eco nomia,obtendo,junto aos credores , termos mais favoraveis para o fsgamento da divida extern-a brasileira

Tito Bruno Bandeira Ryff Mestre em Economia pelaUniversidade de Paris-Economista do Institu te Brasileiro de Economia da Fundagao Getulio Vargas.

MERCADO ABERTO

• Ac longo do mes de margo,oBanco Central permaneceu administrando 0 custo de carregamento das carteiras de titulos federals das instituigoes financelras at raves do tabelamento das taxas praticadas nas operagoes de curtfssimo prazo realizadas no mercado abarto. Como consequencia,a taxa media mensalliquida -in39%-superou nao so o £n-

dice de Inflagao -9,2%-como tambem a corregac monetaria no periodo 10%.

0 fate mais significativono mis e que atraiu todas as atengoes daqueles que atuam em mercado, foi o superleilao informal"go around"realizado pelo Bacen,objetivando re duzir o nivel dos volumes concedidos.,sob a forma de financiamento, diariamente ao mercado,estimado em cerca de Cr$2,5 trilhoes.

Para tanto,as autoridades se dispunham a comprar, de qualquer instituigao financeira, DRTN com plausula de resgate pela corregao cambial,desde que,em contrapartida, 3 instituigao vendedora adquirisse, bo minimo,40% do valor da transa?ao em titulos pos fixados _ (QRTN ^onetarial.

Tcdavia,as instituigoes finan celras que decidiram vender seus Papeis cambiais nos pregos fixados pelo Bacen incorreram em grandes Prejuizos,mas preferiam nao correr c risco de torna-los ainda maiores, tendo em vista o alto custo do dinheiro e a pequena perspectiva de alteragao na atual politica cambi al.

Ccntudo.se a meta do Banco Cen tral era llquidar a malor parts ct Volume de financiamento que_ vinha concedendo ao mercado,ela nao alcangada.

Isso porque,apesar de comprar Cr$2,5 trilhoes de QRTN cambiais, 0 Bacen vendeu Cr$l,8 trilhoes de ORTN monetarias valor este c^e sur-

preendeu o mercado,pois correspon- , de a 72% do valor da operagao com titulos cambiais.

Asslm sendo,o resultado liquido deste "go around"foi uma redugao de Cr$700 bilhoes no financia mento dos portfBlios de titulcsfederais.

A estimativa e que as ±istituigoes financeiras que operam no mer cado aberto venham a t'er umfrejuizo de 0,0 a 1% por carregarem em carteira titulos que rendem menos do que o custo do financiamento ' mensal em operagoes de "overnigth"

Na opiniao de alguns anaiistas financeiros,a atuagao.do Bacen vi- . sa estabilizar a economia em concordincia com os parametros constantes da Sa.Carta de Intengao ao FMI,onde se previ o fim dos financiamentos e a introdugao de taxas de juros reals.

Em fungao do "go around" omer cado secundario da'ORTN apresentouse quase sem nBgQciGS,a excegao de algumas transagoes com as ORTN mo netarias adquiridas no leilao.

No que se refere ao leilao semanal de LTN,o Bacen conservou estaveis as taxas de desconto, o que corresponds a taxas efetivas-dia 0,07% a.m.para papeis curtos :( 91 dias) e de 7,50%a.m. para papeis longos (102 dias).Com ioso, permanece o desinteresse das institui goes em adquirir estes atlvos, uma vez que sua rentabilidade esta in ferior ao custo de financiamento.

Embora seja praticamente des-

HC lAV|c)ra

1
'Anu^rio
ANO
« Quern desde 1934 tern todas as seguradoras do pais ao scu lado, pode tcr orgulho do que faz. »
de Seguros'
Revista de SeguroB/abrll/04 Revista de-Seguro8/abrll/04
CORRETAGEM E ADMINISTRAQAO DE SEGUROS LTDA.

cartavel a possibilidade de que a taxa real de juros" orvernight " se mantenha nos patamares atuais meses,esta longe ds ser favoravel a perspectiva do medio prazo.

Por um lado,o g0 ve rn 0 tern afirmado que apesar da aceleragao cfa taxa inflacionaria^a meta de 5"d| para os indicadores monetarios nao sera modificada.Por outre lado.daqui por diante nao se pode esperar contribuigoes adicionais de grande monta do lado da arrecadagao fis cal.

Banco Central,que de Janeiro a oezembro de 1983 apresentaram umefeito oontraclonista sobra a ba se monetarla de Cr$l,8% trilhoes.

Se do ponto de vista da bancagem^delineia-se um quadro desfavorayel para os tftulos federais,a propria instabilidade ' das regras do jogo tem reduzido a expectativa de rentabilidade nominal desses papeis,particularmente a OR cambial,varias vezes onerada por encargos fiscais.

Seguro ohrigatdrio

0 SegiHo ObrigatOTio (DPVAT) ,tera seus valores reajiistados a par- tir de 01/05/84. A seguir a tabela com os noyos pregos do Seguro 0brigatorio de Danos Pessoais Causados Por Veiculos Automotores de Via Terrestre:

Finalmente,Bste ano o gov/erno deixara de contar com uma das mais importantes fontes de contragaomonetaria existenta no ao passado: a resultante das operagoes com o setor externo,prlncipalmente os depositos em moeda estrangeira no

Alem disso, o desempenho recente da Balanga Comercial nao justifica a expectativa de desvalorizagoes reias da taxa de cambio nos proximos meses.Com esse quadro,explica-se a tendencia recente de queda substancial das cotagoes das □RTIM cambiais e os prejuizos avolumados no mercado aberto. se^eparadesvalofizafo

Transc.do Boletim Tamoyo Invest.S/A.margo/abril 84

K:yxwf'miomac ^ SEMPRE ZELANDO PELA SUA TRANQl^DADE

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Taxis B carros de alugusl Qnibus,micro-onibus e lotagao com cobranga de frete (Urbanos,IntBrurbanos.Rurais a Interestaduais)

Micro-onibus com cobranga de frets mas com lotagao nao superior a 10 passageiros e onibus e lotagoes sem cobranga de frete CUrbanos.Interurbanos,Rurais e Interestaduaisl

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Raboques destinados 30 transports de carga

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Hotocicletas,motonetas,ciclomotores e similares

Maquinas de terraplanagem e equipamentos moveis em geral.quando licsnciados,camionetas tipo "picK-up" ate 1500 Kg de carga. Caminhoes e outros veiculos.

NOTA: Os valores desta tabela serao cor>|igidos automaticaniente, a base do Tndice de variagao nominal da ORTN.de acordo com 0 art. 19 e seu § 29,da Lei 6.423/77,na mesma data em que for corrigido o salario-mTnimo.e conforme o item 22 das Normas anexas a Resolugao CNPS n9 01,de 03/10/75.

T^' Montelro. 490 - Gnipo 301/3

T«.,: (M7) H2.W3,

CURITIBA Ru8 Marechal Deodoro, 500 —tale 126

T-.: (041) 222-3340 -'Par.n4 -Cu^fta.

» •)
crSro!2m mals'ra®^ ° 'l"®
J.lma -vni inom-
CAT 01 02 03 04 05 QG 07 oa 09 10 Revista de Seguro5/abril/84 SpBiP 10
prEmio .TQUIDO PREMIO TOTAL 18.216,36 I 18.502.00 22.456.57 22.907.00 192.681,07 I 196.536.00 115.570,29 117.883.00
48.096.76 .39.666,36 49.060,00 142.481,00 5.685.97 3.756,56 9.541.86 25.927,15 5.801.00 3.633,00 9.734.00 26.447,00
GARANTIAS I^QRjg ;....
INVAL.PERMANENTE 2.093.097,00 D.A.M.S 418.619,00 Revista de Seguro5/abril/84 11
2.093.097,00

PREgO DE REPOSigAO (PR)

A seguir a tabela de Prego de Reposigao que comecara a vigorar em 01/05/84

fabricante

MARCA

Dodge Hagnum

Dodge Le Baron *

Dodge Gran Sedan (qualquer tipo) *

Dodge Charger (qualquer tipo) *

Dodge demais *

Dodge 18D0 e Polara *

FNN (qualquer tipo)

Alfa Romeo TI

Alfa Romeo demais *

147, Standart *

Fiat demais

Del Rey (qualquer tipo)

F —100 Rancheiro (qualquer tipo

LTD * e Landau

Galaxie (qualquer tipo) *

Corcel (qualquer tipo) *

Corcel II (qualquer tipo)

Belina (qualquer tipo) *

Belina II (qualquer tipo)

Rural * e Jeep (qualquer tipo)

Maverick GT *

Maverick demais *

Scort (qualquer tipo)

Veraneio

Dpala (2

Dpala (4

Caravan

Comodoro

Chevette

Chevette

Diplomat Monza (q

C 1414 *,c 1416 * e C 10 (qualquer tipo) portas) portas) (qualquer tipo) inclusive

Caravan Comodoro (qualquer tipo) e SS (qualquer tipo) *

Marajo

i \ Tmm TCMTaTT\/nh TXlloi u nwvj.sLd UB :3Kguro5/anrij./ot -fecundQU na trom1
CHRYSLER FNM fiat ford general f^QTORS Toyota
*
demais
(qualquer tipo)
tipo) (qualquer tipd Revista _dG Seguros/abri1/84 583.841 466.660 346.630 424.313 261.611 269.066 399.300 1.207.068 719.346 242.152 296.375 786.930 522.112 1.092.936 864.549 435.573 471.071 439.154 496.198 418.051 691.170 604.068 604.518 706.742 494.775 560.365 563.537 554.291 370.058 334.748 694.110 .-522.125 •768.,6a2;'13
a
ualquer

* Veiculos cuja linha de fabricaijaD foi extlnta

N0TA:Pre5o de Reposigao Medio (PRMl — Cr$ 954.259,00

Anuario de Seguros

EM PREPARO A EDICAO DE 1984

SEGUROS TENTATIVOS

!Vos Estados Unidos era proibida a concessao de patentee para "proautos da natureza", assim chamados - produtos da criapao cien t ffi ca "ocampo da blologia. Ha cerca de quatro anosaSupre-

^ proibipao/ man- do patentearmicroorganismo criao fern Iriboratdrio por cientistas da Eletrlc".G microorganismo

dii^'^H ^ P°iuipao atmosferica pro- por vazamento de petro'leo. tssa decisao da mais alta Corte recebida como o slnal verde panovoeimportante desenvolv/imenqpela genetica. que ani •- estava sacudindo a o- niao publicamundial comobebe de P ovfeta.A partir dai viria a crescer

incf ^ legiao dos adeptos da artificial em seres husnr?^r ® hostilidade da moral altque nas ultimas decadas fiem estadode "permanente mudanJ.puderam surgir nos Estados Ue^PrL^' novas da " mas de ^Prestlmo" e da "mae de aluguel".

ban!!f° ^®'=iPientes na inseminaPrestJ' primeira ( de em- deixa_ fecundar para

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IncAndk),Locros CosMntM,AMponsobllldade Civil FaculUtlvada Veiculos.Rosponsabilldode Civil G«nl,Rlicos CMvortoo. Ritcoo do EnoanAorto,Roubo,Tronsportus.Tumuitos,VWrcw,DPVAT,H«bi- tMlonal. Glotei do Boncoo.Gorontio do ObrtaoQ^Contriiiuila CfSitn'A''F»no'«iKSft loom Grupo,Acldontoo Possool*. Coocoo,Automdvoio,AororiAutieoo,VIdoom i

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verdadeira mae.Uma foi in- final - i'li-ns. • wiua UX xn^ seminada eoovulo fecundou na trompa. A outra,que nao podia conceber por causa^do bloqueio na trompa,recebeu no utero (atraves de intervengao cirurgica) o5vulo fucundado na outra.

Nos Estados Unidos ja se chegou a cogitar ate mesmo de urn programa com o_objetivo de produzir-se nova geragao de geniosijtilizando-se simens de ganhadores do Primio Nobel. Mas.afinal.o que aatividade seguradora tern a ver com isso? Aqui vai a explicagao. Nos Estados Uni dos.com a expansao tanto da tecnica quanto do emprego da inseminagio artificial, comegaram a proliferar OS chamados "sperm banks". E nao e dificil deduzir e compreender que esses bailees assumem graves e pesadas respQnsabilidades,ao realizarem OS fornecimentos em que se especializaram.Em Chicago, por exemplo. o Cyro Laboratory Facility Ltd"tratou de adquirir desde logo uma apo'lice de responsabilidade civil, no valor de 600 mil dolares.A "Hull i Co.Inc.'-.empresa de corretagem que tem vendido seguros para diversos bancos.esclarece que a apolice ti-' pica da garantia de 200 mil dolares

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FUNDA0AEM1M5
V.
14 Revlsta de Seguros/abril/84 H
^glrgqufmica da Bahia SA
PetfoQuimica SA B?M empresas que atuam em diversos setores da ■olJanS:; uma ^ profissionaiismo.que vem fevolvend;uma ® """Stindo no futuro com a cdnfianoa que sempre

banks".Ate la, o jeito e a solugio dos seguros tentativos,como os utilizados ate agora.

brigagao intransferivei oe iqbiilj.'ficar o paciente no qual vai fazer uma cirurgia".

ERRD ADMINISTRATIVO

Na California,um medico fez cirurgia de aborto em paciente que o procurara para simples exame ginecologico.A secretaria dele,no preenchimento das fichas,confundiu aquela cliente com outra. A vitima , per causa desse erro de pessoa,bateu as portas da Justiga para responsabilizar o doutor.

D medico pediu a assistencia de sua empresa seguredora.para defendi-lo'juizo B pagar a indeniza'gao da vitima,na hipotese de uma condenagio final.Mas a seguradora se recusDu,demonstrando ao medico que 0 seguro por ele comprado cobria toda especie de re s p on s abi 1i dade civil,menos a decorrente de erro profissional,ja que o doutor preferia uma apolice desse tipo para economizar no prego.

□ medico,inconformado,por sua vez processou a seguradora,sustentando na agio que nio houve erro iico oil nrofissional no aborto.

Em todo esse episodio, naturalmente o mais grave e chocante e a ocorrencia do fato a que ocbutor teve a coragem de simplesmente qualificar como erro administrativo.Entrstanto,tambem chama a atengao o erro de seguro.Por medida de economia,um medico comprou seguro para cobrir a responsabilidade de suas imprudincias,impericias e negligincias fora do consult6rio,mas nao as que cometesse nesse local de trabalho,onde estaria mais exposto a demandas judiciais porque o americano[verdadBiro"cIaim- minded")cGstuma processar todo mundo

por qualquer motivoje costuma pro cessar sobretudo os medicos. Esse espfrito reivindicatorio e altamente estimulado,alias,tanto pelo razoavel e adequado, ritmo de tra balho da maquina judiciaria, como pelo vulto habitual dasindenizagoes fixadas nas sentengas.

Enfim, quern e induzido por um erro administrative a praticar aborto,muito mais faci Iment e pode dar-se o luxo de comprar seguro errado.

B

BM

§®iyi ParticipacSes SA

Banco da Bahia

j^ivestimentos SA

Bahia Corretora de CSmbio

g^alores Mobiliirios SA

Companhia de Seguros

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BBM - Brasil Previdencia

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BB M 6 a nova assinatura de um importante grupo de empresas que atuam em diversos setores da nossa economia com responsabtlidade e dinamismo.

BBM 6 a identidade de toda uma equipe de elevado nivel de motivapao e profissionalismo, que vem desenvolvendo uma estrat6gia segura de expansao e aprimoramento.

Tendo como empresa holding a BB M Participacoes SA e tiderado pelo Banco da Bahia Investimentos SA, b grupo estende suas operacoes do Estado da Bahia ao Amazonas, Par^,CearS, Pernambuco, Brasilia, GoiSs, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sao Paulo, Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Venha conhecer o trabalho do B B M.

Um grupo que continue se aprimorando e investindo no futuro com a confianca que sempre demonstrou no passado.

J A
C.O.C.U.F. ttlTOOWWOt'OO FUNDAO*eM1B45
14 Revista de Seguros/abril/84
BBM. Esta e a nova marca de um grupo que esta sempre se aprimorando.

SEGURO INDENIZA CR$5ig BI EM 1933

Em 1983,as 94 empresas seguradoras que operam no mercado desembolsaram Cr$519 bilhSes 2S0bilhoes lincluindo os sinistros pendentes) nopagamento de indeniza^Bes. implicando num comprome t ime n t o de 48.59% da receita global de pre'mios.que foi de Cr$ 1 trilhio a 68 bilhoes.Em relatjao a reposlgk)feita em igual perfodo de tempo del982 qua alcangou Cr$194 bilhBesa 76miIhoes.os sinistros evoluiram nominalmante 167.56%,acima taxa media ae inflagao.que foi de 156 31 ?(IGP-OG). ' " •••

carteira.que tern inclusive a participagae de Governo Federal,a .que apresenteu pier resultade foi a do seguro habitacional, que e obrigat6rio:94,02%,com indenizagoes superiores a Cr$7D bilhoes 247 mi lhoes para uma receita de Cr$74... bilhoes 714 milhoes,quase cempletamente cemprometida.

56 bilhBes 506 milhBes arrecadada no perfodo,em torno de Cr$156 bilhoes 190 milhoes.

As perdas maiores foram tradas no seguro hospitalar P tcrio.pois para uma recei ® Cr$725 iiiilhoes foram ^ coCr$643 milhoes,representaneficiente de sinistro/premxo,ordem de 6B,74%.0 seguro de vida ^ Po. □ mais si&nifioativo nesse r^_ tno.totalizando cerca de 92« da a receita fechou.o ano co"i uma taxa de sinistralidade _ e ' seja.para uma angariagao de prem OS n;'casa dos Cr$l51 bilhoes 72^ tilhBes,foram desembolsados com denizagBes de CrJ53 bilhoes2l2 mi Ihoes,

DEBATE ENTRE CORRETQRES E BANQUEIROS

Conforme havia pro_metido em seu discurso.por ocasiao do encer ramento do III' Congresso de Cortores de Seguros.realizado no R de Janeiro em outubro de Ernesto Albrecht.presidents do IRb. deu infcio ao debate entre Corretores e Banqueiros.com o intuito de chegarem a urn acordo quanto a participagao dos bancos navendade seguros.

Segundo o presidenteda FENABAN

Sr Roberto Konder Bornhausen.e ne- cessBrio,antes de se comegar qualquer tipo de dialogo.que se faga urn levantamento est atistico ,_para que possamos saber com exatidao a quantidade de seguros angariados pelos Bancos.

estatfsticas

Enfocando o coeficiante sinistro/premio apenas nos ramos elemtares.yerifica-se.nas

0 Institute da Ressaguros do Brasil IIRB).recentemente divulgadas, qua. 0 fndice sobe para 49,95%.significa dizer am outras p al a vras qua dos Cr$07O bilhSes 636 milhoes auferidos em premies Cr$434 biIhoas 954 milhoes foram gastcB pa ra reparar perdas com bens sarvigos pessoas e credites segurados, portanto quase a metade.

Nessa area o desempenho mais preecupante foi e de seguro do credito a expertagao.que de uma raceita_pre'xima a Cr$ 1 bilhao 275 mi lhoes tiveram que ser utllizados

Cr$16 bilhSes 134 milhoes, reprsaentando uma taxa de sinistralidadada ordem de 1.265,01%.Aqui houve urn prejufzo flagrante de Cr$.. 14 bilhoes 059 milhoes.Oepoiscfessa

Situagao apreensiva detectouse tambem no seguro de responsabilidade civil facultativo de vd!culos pois a receita de Cr$ 23 bi lhoes 745 milhSes foi quase toda desembolsada para pagar perdas que montaram Cr$2D bilhBes 797 milhBes implicando numa sinistralidade de 67,50%.A performance do seguro de roubo foi outra que deixou a desejar:pemios de Cr$9 bilhSes 273.. milhoes e sinistros de Cr$7 bi lhoes 832 milhoes,resultando numa taxa de sinistro da ordem de 84,4S

Posigao nada animadora foi assinalada ainda, com taxas elevadas de sinistralidade,nos seguros de embarcagoes (02,97 %],aeronaves (73,B4%),responsabilidadB ci vil do transportador (73,30%),responsabilidade civil geral (72,00%] rural (70,51%) e autom6veis(68,24%)

VIDA

□ indice de sinistralida de cai sensivelmente. entretanto, para 34,20% no ramo vida.nao inluindo^o reembolso de despesas com assistincia medica e hospitalar, que sozinha teve uma taxa de39,G6% Aqui as indenizagoes pagas no ano passado comprometeram somente Cr$.

As operagSes com o Por sua vBZ.continuaram a computar resultado pouco atraente.Isso por que a sua taxa de sinistralidade Permaneceu elevada, como nos anos anteriores: 91,65%. Dos Cr$20 bi IhBes 523 milhoes,cerca de Cr$ bilhoes 200 milhoes foram utiliza^ dos para liquidar sinistros, por banto quase toda a receita.

Para Roberto da Silva Barbosa, presidenfe da FENACOR, o importante sera a limitagao na atuagao dos bancos,restringindc-se apenas na comercializagio dos seguros de pe^ soas deixando os seguros de r elementares somente para os corretores devidamente habilidados.

TOHNSON h. Higgins-Elwa

(jof 11 jeito ® Snh Jrj "OC Ic ct 3l XG m )l
16
Revista de Seguro3/abril/54
IStfrSSa'cfpo2.;mM'cf.p0,310 A^Tr'a^ldLGlic6rio. 1329.com- 74 TeU:210^9-2-10^0CEP 13100 RuaTJano 60-10 tS ; 222-3135- C*. Postal 1460- CEP 800W j.pssso""' Teletonai 221-4681 - CEP 90000 19 1-1 r| RIO DE JANEIRO t... .-iq-j ci-}-? Av Rio Bianco, 125-199anbar- T«L. 297-5122 Saixa Postal 205 • ZC-OO - CEP 20040 ?^\;^CamposSa.las.MS-^dais/804 Telefone; 224-2655 - CEP 66000 Tels 201-5458 - 201-6233 ■ CEP JOWU SALVADOR ^ Rua Visconde do Rorfrlo 3 armno Con). 1006/1010-Tel.: 242-4101 - CEP 40000 Revista de Seguros/abril/04

Seguro: guanto.mais tecnicQ1 maissegura

Como uma seguradora independente nao ligada a grupos financeiros, a Intarnacional de Seguros e totaLmente voltada para o seu produto: o seguro. significa pesquisar, cciar e desenvolver sempre o produtxD para torna-lo mais completo e capaz de atender um mercado cada vez majs sofisticadG.

Um trabalho de especiaJistas que se dedicam unica a excl^ivamente ao seguro. Especiadstas que colocam a tunica do seguro em primeiro lugar. E que podem somar a sua tecnloa o conhecimento e a experiencia dos corretores para oferecer um seguro mais seguro.

la "^IT'^bunal de Algada — RJ

Camara

^^lator: Juiz Jose Edvaldo Tavares

PRESCRigAO-DISTRIBUigAO^esponsabilioade

EMENTA

'••'istribuida a agao dentro do prazo ^sgal G tendo o autor tornado todas providencias legais para seu Processamento.nao pode ele ser^resPonsabilizado por dsmora na pratica atos judiciais para a qual_ nao '^oncorreu e.em assim sendo. nao__ha Cotno ser reconhecida a prescripao.

APELAQAO CTVEL NQ 156

T j

BA gibunal de Justiga Camara

°6lator:Desembargador Paulo Furtado

^ESPONSABILIDADE CIVIL — ACIDENTE

'^E TRANSITO — COLISAO PELATRASEIRa.

EMENTA

"a f re a ge m brusca de um vBfculO,a

Timde evitar o atropelamentode pedestre que,imprudentemente ,atra\/e&sa via perlgosa.e ocorrencia absolutarnente previsivsl no trafego urbano.agindo com impericia o motorista do veiculo que llie segue atras, inobservando distancia a permitir

APELAQAO CTVEL no 20.263

Tribunal de Justiga — SC

2- Camara

RelatoriDesembargador Ernani Ribeiro

RE5P0NSABILIDADE CIVIL — ACIDENTE DE TRANSITO — EXCLU5A0 DE CULPA— DEFEITD MECANICO.

EMENTA

"Somente diante de prova cabal e de se excluir a culpa do causador do acidente por defeito mecanico do veiculo quG dirigia."

APELAQAO CIVEL NQ 85.681

10 Tribunal de Algada — RO

8- Camara

Relator: Ouiz Roberto Maron RESPONSABILIDADE CIVIL — ACIDENTE DE TRANSITO - MORTE DE PASSAGEIRO EMPREGADO DA EMPRESA.

EMENTA

"Decorrendo culpa grave do preposto,condenadD na esfera criminal,esta a preponente obrigada a reparar 0 danojindependentemente da cobertura previdenciaria a que tern direito a familia,por acidente de veicu lo em estrada de rodagem, do qual

ir
Internacional de Seguros Jurisprud^ncia A I V ^
APELACRO CTVEL no 93.459 se evite a colisao pela traseira."
a
21
pQ\/Tc4-a rio
/AhlFi1/B4

resulta morte de passageiro.empregado da empresa proprietaria do carro."

APELAgflO CIVEL NQ 88.857

10 Tribunal de Al^ada — RJ

2- Camara CTvel Relator;Juiz Batalha de Matos

RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE FERROVIARIO — OLIGOFRENICA — INDENIZAgAO.

EMENTA

"A oligofrenica,no grau de imbecilidade mental,tem direito a reparaqao por lesoes corporais,decorrentes de acidente em passagem de nivel.fundada a indenizapao na sua capacidade relative parao trabalho Se houvesse cercaouvala protegendo a linha ferrea, a infeliz menor nao atravessaria o obstaculo impeditivo.Se o case fosse de passagem de nivel protegido com as cautelas legais,a culpa cabla exclusivamen-

te a vitima, porque elanao tern o discernimento,a perceppao de perigo.Ai.seriam seus pals responsaveis pelo evento danoso. Mas, pelas circunstancias do local em que ocorreu o atropelamento, s evidente qus a apelada concorreu paraoacidente^assim como o fez a vitima,atraves da falta de vigilancia dos seus pobres pais."

Tribunal de Al^ada-RO

4a.Camara

RelatorrJuiz Humberto Manes-Unani-

TRANSPORTE MARTTIMO-AVARIA-INDENIZAgAO-LEGITIMIDADE DO COMPRADOR

EMENTA

Tem legitimidade ad causam o com prador das mercadorias avariadas que detem o conhecimento de trans ports,para haver indenizagao da transportadora."

Interamericana, Companhia de Seguros Gerais

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APELAgSO CiVEL NQ 94.199

IPTribunal de Algada-RJ

4a.Camara

RelatoiJuiz Raul Quental-Unanime

EMENTA

"Em se tratanto da a^ao da reembolso movida contra a transportada par seguradora que indenizouo segurado em face do extravio da de mercadoria transportada em . navio.ha necBssidade da apresentapao do original do conhecimsnto de transporte.nos termos do art,589do Codigo Comercial,sob pela deextinpio do processo na falta desse donumento indispensavel a propositura da agio".

APELAgAO CTVEL N? 94.251

IPTribunal de Algada-RO

3a. Camara

Relator:Juiz Astrogildo de Freitas-Unanime

EMENTA

"IVao comprovada regularmente pela vistoria.no ato -da entrega ou ressalva no conhecimento de carga, a falta de mercadoria transportada por via d'agua,nao ha como responsabilizar 0 transportador pela mesma a fim de sujeita-lo ao reembolso da indenizagao paga pelo segurador ao dono da mercadoria. pois. nos termos do art.3' do DecretoLei 116/67.sua respons abi 1idade cessa com a entrega da mercadoria a entidade portuaria.D, certificado da descarga fornecido por esta nao supre a falta da vistoria ou a ausencia de ressalva no conhecimento de carga".

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tfSESSORIA JURIDICA

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SECRETARIA

CtcZlia da Rocha Ualva

REVISTA DE SE6UR0S

DIRETOR RESPONSAVEL

Pauto Rofaeito MoAexAfl Ccaoa Boftba

DIRETOR DE REDAgAO

Lu/z Mendcngtt (Reg.M.T.12.590)

DIRETOR TCCNICO

Wiiion Pe.ie.Via da SUva

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CiaudLa. BoAha M£L6c.CLA.e.nhcL6

REPRESENTANTES NOS ESTAOOS

SAO PAULO-SP:W.iltlyr Lopes de Souza.Pr. da Bandeira,40- Tel:(011)259-3762

BELO HORIZONTE-MG:Edson Vilela.AwAfon so Pens,726-22»a.Tel;(031)201-0765.

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