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O caminho inexoravel da modernidade

Temos um compromisso assumido com o desenvolvimento do pais e a retomada do crescimento: elevar a participagao de nosso setor na economia nacional, ate o final da decada, dos atuais 1% do PIB para cerca de 5% Tal meta,a primeira vista, pode parecer por demais ambiciosa. No entanto, ela se ancora na experlencla recente de outros paises proximos a nos, como o Chile e a Argentina, unersos no mesmo contexto de uma regiao que busca amenizar seus desequihbrios sociais e economicos. Nesses paises, o empresariado fez ver aos governantes o poder de alavancagem dos fundos de longo prazo que se constituem a partir da expansao do meicado segurador, com empresas liVIes da tutela do Estado e habilitadas a atuar em areas outrora proibidas a livre inic i a t i V a , mantidas sob monopolio estatal, como a preV i d e n c i a , acidentes de tiabalho e resseguros.

Mas a liberdade de atuagao corresponde,

Zndo " modemldade. dosZ?, Praiiutos afma- dos com as necessidades dos cidadaos brasfieiros e reduzindo seus custos com o objet.vo de oferecer pregos mais atraentes ao consumidor. Mirando-se outra vez nos bons exemplos que nos Smn^V" criatividade, como fazem as empresas japonesasque atuam no maior mercado segurador do planeta,com volume total de premios o ano equivalente a quase 10% do PIB o pais , paia elaborar produtos especi icos, adequados a cada situagao que o mercado potencialmente oferece.

Em 1990, nosso maior desafio era consolidar a parceria com os fornecedores de produtos e servigos de informati ca. O objetivo foi cumprido a contento.

Temos hoje o desenvolvmiento de solugoes especificas para a atividade seguradora e programas em conjunto adequados as necessidades dos diversos ramos de seguros. O mercado segu rador, por seu turno, tambem deu uin passo decisive ao mudar o comportamento em relagao a automagao, assumindo os investimentos nessa area de importancia vital para a sobrevivencia e crescimento do setor.

Quarenta por cento das empresas de seguros que operam em nosso pais destinam, em media, 2,5% de seu faturamento a produtos e servigos de informatica, recursos da ordem de US$ 70 milhoes por ano. Uma cifra significativa e que faz os fornecedores se inobilizarem no sentido de buscar solugoes crescentemente especializadas para o setor. A decada de 90 promete ser a decada da automagao dos seguros, assim como a de 80 o foi para os bancos. Mas podemos nos considerar, de certa forma, privilegiados; nosso ingresso defmitivo no mundo dos bits e bytes coin cide com o fim da resei-va de mercado da informatica. abrindo o leque de possibilidades de aprofundar parcerias e tei' acesso ao que ha de mais avangado eni tecnologia.

Nosso desafio, agora,e de outra qiialidade. O setor precisa sensibilizai" OS centros de ensino, uicentivando a formagao de profissionais de informati ca voltados ao mercado segurador, uina carencia que se torna mais aguda na proporgao direta em que crescem os in vestimentos das empresas seguradoras em automagao.

A reuniao, neste II SIAS, da nata dos eSpecialistas do mercado segurador e da informatica e fruto do impulso que a automagao do setor ganhou desde o I SIAS. Estamos dando curso ao caminho inexoravel da modernidade.

Jodo Elisio Ferraz de Campos c presldente da Fedrrai;do Nacional das Eini>rcsas de Seguros Privttdos e de CapitaHzacOo ~ Fenaseg speed with which data circulates, simplifying and reducing processes and procedures, eliminating paper, cutting down on errors and facilitating calcula tions — all of this is unthinkable without the aid of information process ing.

From the time the I InternationalSym posium on Insurance Automation (SIAS I) was held in November of 1990 up until today, when we join forces to hold another edition of this highly suc cessful event,the insurance market has faced many new situations. These have come both at the macro-economic level, with deregulation ofthe sector and libe ralizing measures affecting it, as well as inside companies that have, to a greater or lesser degree, adjusted themselves to the new times.

Automation

We have made a commitment to development of Brazil and to renewed economic growth: by the end of this decade we intend to increase the share ofour sector in the economy from 1 /o of GDP to 5%. At first glance, such a goal may seem too ambitious. Nevertheless it is based on the recent experience of other countries close to us, such as Chile and Argentina, immersed in the same context of a region that seeks to correct its social and economic im balances. In these nations, business leaders showed their governments the power of leveraging long-term funds derived from expansion ofthe insurance market with companies freed trom state tutelage and permitted to get in volved in areas previously denied to private initiative. These areas were state monopolies, such as social in surance, on-the-job accidents and rein surance.

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