CRN em Revista nº 8

Page 1

Publicação do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe)

Ano 6 – nº. 8 – 2014

pág. 23

2014 é o Ano Internacional da Agricultura Familiar

Desafios do Nutricionista como preceptor de estágios

pág. 20

pág. 16


Editorial

Nesta Edição

04 Comissão de Comunicação

......................................................

Começamos este ano com a expectativa de muitos projetos e ações voltados ao fortaleci-

10

mento e à valorização de Nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética da Bahia e de Sergipe. Cientes da importância da atualização

Comissão de Ética

e qualificação profissionais constantes, deci-

......................................................

dimos promover já em fevereiro o Simpósio

12

“Nutricionista Empreendedor: da consultoria à microempresa”, em Feira de Santana-BA, após o sucesso de evento semelhante que realiza-

Comissão de Fiscalização

mos na capital baiana em outubro de 2013.

......................................................

Em

março,

promoveremos

o

16

bate-papo

temático “Atuação do Nutricionista no Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE)” e o lançamento da campanha regional em defesa da Segurança Alimentar e Nutricional, com a mesa redonda “O Nutricionista nas estratégias da Segurança Alimentar”. Essas ações são apenas algumas das iniciativas planejadas pela atual gestão que, embora esteja sendo finalizada (a próxima eleição do CRN-5 está prevista para maio), mantém o compromisso de atender às demandas da categoria e da sociedade. Em defesa do Código de Ética de Nutricionistas e de um clima organizacional saudável, zelando pela imagem da categoria profissional, apresentamos nesta edição um artigo sobre a importância da parceria que deve existir entre Nutricionistas contratados e terceirizados. O texto combate a existência de conflitos desnecessários entre colegas de profissão. Vale a pena conferir. Apresentamos também uma relevante reportagem sobre os desafios do Nutricionista e seu compromisso ético como preceptor de estágios. E, como não poderia deixar de ser, reservamos um espaço de destaque para abordar a inserção do Nutricionista no contexto do “Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF)”, conforme estabelecido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como marco do Dia Mundial da Alimentação em 2014. Outras informações úteis, inclusive sobre as eleições do Conselho, completam esta edição.

Destaque - Formação Profissional Desafios do Nutricionista como preceptor de estágios

......................................................

20 Destaque - Formação Profissional 2014 é o Ano Internacional da

Expediente Publicação do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe) - Ano 6 – nº. 8 – 2014 Salvador (BA): Rua Dr. José Peroba, 149, 10° andar, sala 1001, Centro Empresarial Eldorado, Stiep. CEP: 41770-235 – Telefax: (71) 32375652. Aracaju (SE): Praça Tobias Barreto, Centro Médico Odontológico, Sala 502, São José. CEP: 49.015-130 - Telefax: (79) 3211-8248. Conselheiros efetivos: Valquíria da Conceição Agatte (presidente); Gilcélio Gonçalves de Almeida (vice-presidente); Rita de Cássia Ferreira Silva (secretária); Rosemary Lima Barreto (tesoureira); Joelma Claudia Silveira Ribeiro; Lorenna Marques Fracalossi; Tamara Cristina Ferreira Santos; Thais Majdalane Queiroz de Oliveira e Karla Vila Nova de Araujo Figueiredo. Conselheiros Suplentes: Ana Karina de Assis Braga; Bárbara Eduarda Panelli Martins; Lindanor Gomes Santana Neta; Regiane Assunção Campos e Maíra Patriarcha Leal. Redação, Edição, Jornalista responsável:

Agricultura Familiar

Carla Santana – DRT 2563

......................................................

Revisão Técnica: Leny Strauch Ferreira (CRN-5/1580)

23

Fotos:

Capa - Institucional Eleição do CRN-5 está

Editoração eletrônica:

Arquivo do CRN-5 e sites de domínio público. Pipa Comunicação Integrada

marcada para maio

Vale destacar que, desde 2011, temos priorizado as ações de fiscalização do exercício profissional, atividade fim do CRN, e avançamos nos resultados. Estes, assim como avaliações de outros setores

......................................................

gestão, prevista para o mês de abril. Aproveitamos para desejar muita saúde e sucesso em 2014.

24

Boa leitura!

......................................................

do Conselho, serão apresentados detalhadamente na próxima edição desta revista, última da atual

Valquíria da Conceição Agatte (CRN-5/1830) Presidente do CRN-5

Variedades

*

Interação

Alguns links ao longo da revista são interativos, basta clicar para acessá-los. Caso deseje, é possível fazer o download da Revista para o seu computador, tablet ou celular. Para isso, ao abrir o site, logo acima da descrição, no menu de opções, clique em


Comissão de Comunicação

“Atuação do Nutricionista no PNAE” será foco de bate-papo online As Nutricionistas Rita Ferreira* (CRN-5/1887),

colaborem para a aprendizagem, o estado de

conselheira e diretora do CRN-5, e Mychelyne

saúde do escolar e a qualidade de vida do in-

Ferreira** (CRN-5/1554), delegada do CRN-5 em

divíduo.

Sergipe, foram as facilitadoras do bate-papo sobre “Atuação do Nutricionista no Programa Na-

Diante disso, o capítulo I da Resolução CFN nº

cional de Alimentação Escolar (PNAE)”. O evento

465/2010, que dispõe sobre as atribuições do

online aconteceu no dia 12 de março.

Nutricionista no PNAE, deixa claro que as atividades deste profissional passam pelo planeja-

O Nutricionista é, sem dúvida, peça fundamental para o sucesso do PNAE. Precisamos estar bem preparados para atuar na área. Rita Ferreira

04

O Programa Nacional de Alimentação Esco-

mento e elaboração de cardápios, mas também

lar (PNAE) tem por objetivo contribuir para o

incluem a realização de ações de educação

crescimento, desenvolvimento, aprendizagem,

alimentar e nutricional e mais: a realização de

rendimento escolar e a formação de práticas

diagnóstico e acompanhamento do estado nu-

alimentares saudáveis dos alunos, por meio de

tricional dos escolares e a identificação de indi-

ações de educação alimentar e nutricionais e da

víduos com necessidades nutricionais específi-

oferta de refeições equilibradas. “O Nutricionista

cas; planejamento, orientação e supervisão das

é, sem dúvida, peça fundamental para o sucesso

atividades de seleção, compra, armazenamento,

do PNAE. Precisamos estar bem preparados para

produção e distribuição dos alimentos; controle

atuar na área”, afirma a Nutricionista Rita Fer-

da quantidade, qualidade e conservação dos

reira, conselheira diretora do Conselho Regional

produtos e participação no processo de licita-

de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5).

ção e compra da agricultura familiar (especificações, quantidades, entre outros).

Educação alimentar e nutricional pode ser definida como o conjunto de ações formativas

Segundo Rita Ferreira, o Nutricionista que atua

que objetivam estimular a adoção voluntária de

no PNAE deve incentivar reformas, reparos e

práticas e escolhas alimentares saudáveis, que

adequações de escolas (cozinhas, estoques, re05


feitórios, entre outros); promover o acompanhamento da

quando conseguimos formar uma

e ofertar os gêneros alimentícios de forma a

distribuição dos gêneros alimentícios a fim de garantir a

parceria com o município, demonst-

garantir condições higiênico-sanitárias satis-

disponibilidade de alimentos necessários ao suprimento

rando a importância do nosso papel

fatórias. “É preciso trabalhar da melhor forma

da alimentação escolar durante todos os dias letivos; re-

e de uma alimentação equilibrada”,

possível mesmo diante da falta de recursos ma-

alizar testes de aceitabilidade da alimentação escolar; for-

aponta a nutricionista Rita Ferreira,

teriais, humanos e financeiros que garantam as

mar parcerias com os Conselhos de Alimentação Escolar

que é RT do município de São Sebas-

condições adequadas para realização das ativi-

(CAES) para aplicação e manutenção do SIM-PNAE; de-

tião do Passé-BA.

dades inerentes ao Programa (...). Outros desa-

sencorajar a comercialização de alimentos com alto teor

fios a serem superados são a falta de transporte

de gorduras saturadas e trans, açúcares e sal no espaço

Outros desafios a serem superados no

para suprir as necessidades de visitas técnicas e

escolar, incentivando os bons hábitos alimentares; elabo-

PNAE mencionados pela Nutricionista

o acompanhamento das unidades escolares; o

rar e implantar manuais de boas práticas para as escolas;

são: falta de capacitação profissional;

descaso de muitos gestores com a Alimentação

ministrar treinamentos na área de segurança alimentar

dificuldade dos processos de licitação

Escolar e seu descompromisso com a adequada

para as merendeiras, entre outros.

para aquisição de gêneros alimentí-

execução do PNAE”, aponta a Delegada do CRN-

cios; custo repassado pelo governo

5 em Sergipe.

Os cardápios da alimentação escolar devem que ser ela-

para alimentação escolar; falta de

borados pelo nutricionista Responsável pelo Programa,

transporte adequado para distribuição

com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitan-

de alimentos, no caso dos municípios

do-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares,

que possuem alimentação escolar

Para atuar no PNAE, é importante que Nutri-

a cultura alimentar da localidade, pautando-se na susten-

centralizada; infraestrutura das co-

cionistas conheçam bem as seguintes legis-

tabilidade e diversificação agrícola da região e na alimen-

zinhas e aquisição de equipamentos

lações: Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre

tação saudável e adequada. “O planejamento do cardápio

e utensílios.

o atendimento da alimentação escolar; Re-

deve ser individualizado para atender os diversos públicos

Capacitação e qualificação

solução/CD/FNDE nº 26/2013, que dispõe so-

em idade escolar: creche, pré-escola, EJA, tempo integral,

Apesar das dificuldades que encon-

bre o atendimento da alimentação escolar aos

ensino fundamental e mais educação”, destaca Rita Fer-

trou enquanto atuou no PNAE em

alunos da educação básica no âmbito do PNAE;

reira.

Sergipe, a Nutricionista Mychelyne

Resolução CFN nº 465/2010, que dispõe sobre

Ferreira avalia como positiva sua ex-

as atribuições do Nutricionista e estabelece os

Mychelyne Ferreira destaca que o Nutricionista do PNAE

periência de três anos no Programa.

parâmetros numéricos mínimos de referência

também é responsável por realizar periodicamente o con-

“Grandes

e

no âmbito do PAE; Lei nº 8.666/1993, que institui

trole de saúde dos manipuladores de alimentos, conforme

dificuldades encontrados na opera-

normas para licitações; Resolução ANVISA RDC

exige Resolução RDC/ANVISA nº 216/2004. Ele precisa ze-

cionalização. O esforço para cumprir

nº 216/2004, que dispõe sobre regulamento téc-

lar pelas boas práticas higiênico-sanitárias; elaborar o pla-

as legislações foi imenso. Apesar dis-

nico de boas práticas para serviços de alimen-

no anual de trabalho, entre outras relevantes atribuições.

so, percebo claramente a evolução do

tação e Portaria Interministerial nº 1.010/2006

“Além de tudo isso, o Nutricionista do PNAE não pode dei-

PNAE, mesmo reconhecendo que ain-

(MS), que institui as diretrizes para a promoção

xar de comunicar aos responsáveis legais ou autoridades

da é preciso avançar”, declarou a Nu-

da alimentação saudável nas escolas de educa-

competentes, sempre que necessário, a existência de

tricionista que, no momento, atua em

ção infantil, fundamental e nível médio das re-

condições impeditivas de boa prática profissional ou que

outra área da nutrição, embora con-

des públicas e privadas, em âmbito nacional e

sejam prejudiciais à saúde e à vida daquela coletividade”,

tinue colaborando para melhoria do

Resolução CD/FNDE nº 26/2013, que dispõe so-

destaca.

PNAE, agora como representante do

bre o atendimento da alimentação escolar aos

CRN-5 no Conselho de Alimentação

alunos da educação básica no âmbito do PNAE.

foram

os

obstáculos

Desafios

Escolar do Estado de Sergipe (CAE/SE).

“Acredito que o nosso maior desafio é o quadro técnico

Para Mychelyne, o grande desafio dos

lizações; investir em capacitações, cursos e

insuficiente para as inúmeras atribuições do profissional e

Nutricionistas do PNAE é superar a

trei-namentos na área e procurar apoio ou su-

as condições precárias de trabalho que muitas vezes en-

precária infraestrutura das escolas

porte técnico sempre que necessário. Outras

contramos nos municípios. Mas o desafio é maravilhoso

em armazenar, conservar, preparar

sugestões são: visitar regularmente o site do

Além disso, é preciso acompanhar as atua-

06

07


O planejamento do cardápio deve ser individualizado para atender os diversos públicos em idade escolar: creche, préescola, EJA, tempo integral, ensino fundamental e mais educação... Rita Ferreira

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (www.fnde.gov.br) e o site da Rede Brasileira de Alimentação Escolar e Nutrição do Escolar (www.rebrae.com.br). Se necessário, vale consultar o por-

tal da transparência do governo federal para informações sobre recursos federais repassados aos municípios (www.portaltransparencia.gov.br) ou portal da CGU (www.cgu.gov.br), onde é permitido fazer denúncias, entre outros. Também é possível procurar apoio dos Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANEs) para dirimir dúvidas sobre o PNAE.

+

* Rita Ferreira, graduada em Nutrição pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. Conselheira e Diretora do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5), onde atua como membro das Comissões de Fiscalização e de Comunicação, é Nutricionista de Dietoterapia no Hospital Aliança, em Salvador. Responsável Técnico do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no município de São Sebastião do Passé-BA. Possui experiência como Personal Diet e na área de docência. ** Mychelyne Ferreira, graduada em Nutrição pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. Delegada do CRN-5 em Sergipe e Conselheira do Conselho de Alimentação Escolar de Sergipe (CAE-SE). Atua como Nutricionista do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) / Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e é membro do Núcleo de Alimentação e Nutrição da Rede Especializada (Nanutre) da CEMAR. 09


Comissão de Ética

Nutricionistas contratados e terceirizados em unidades hospitalares devem atuar em parceria Por Rosemary Lima Barreto*

Nesse cenário, à luz do código de ética do

hospitalares, por motivos diversos, é importante

nutricionista, é preciso lembrar que nenhum

para a contratante manter Nutricionistas em

profissional deve valer-se da sua posição hi-

seu QT, que esses trabalhem em uma parceria

Infelizmente, os conflitos de relacionamento entre nutricionistas contratados e terceirizados têm sido

erárquica para criticar ou depreciar a atuação

positiva ao lado dos seus colegas contratados/

cada vez mais frequentes, especialmente entre aqueles que desenvolvem atividades em unidades

ou o comportamento do nutricionista no de-

terceirizados.

hospitalares. Contudo, para não perder o objetivo da satisfação plena do cliente e garantir um clima

sempenho das suas atividades em benefício da

organizacional saudável, pautado na ética, a prática profissional deve se basear numa relação de

coletividade (artigo 10º incisos III e IV).

Afinal de contas, a troca de ideias, experiências e o comprometimento comum pode agregar

parceria. Para além desta advertência do nosso código

muito valor ao resultado final da equipe com-

Muitos são os fatores geradores de conflitos. Um deles pode ser, por exemplo, a estrutura física da

de ética, vale destacar que o bom senso pode e

posta por contratantes e contratados. A chave

contratante, pois se de um lado a contratada quer realizar um trabalho satisfatório, por outro, muitas

deve prevalecer sempre, em prol da qualidade

do sucesso da terceirização é uma boa parce-

vezes, fica impossibilitada de instalar equipamentos modernos por causa das limitações de instala-

dos serviços e do atendimento, para a satisfa-

ria na interseção do cumprimento do contrato

ções elétricas e hidráulicas, dimensionamento da área em geral, entre outros.

ção dos usuários e pacientes. Na verdade, não

com profissionalismo, ética e respeito.

dá para admitir que em pleno século XXI, cerTudo isso acaba gerando alterações nos planejamentos do contratado e, consequentemente, surgem

tos conflitos sejam vivenciados no ambiente de

* A Nutricionista Rosemary Lima Barreto (CRN-

desgastes entre nutricionistas das equipes técnicas da contratante e da contratada. Quando ambos

trabalho.

5/0062) é Especialista em Gestão de Controle de Alimentos. Com mais de 30 anos de ex-

esquecem o objetivo comum, que é o de suprir a necessidade do cliente, podem surgir conflitos em que, no final, todos perdem.

Diferentemente do setor hospitalar, no seg-

periência na área de Produção de Refeições

mento de refeições coletivas industriais, a

Coletivas nas áreas industrial e hospitalar, tra-

Estudos demonstram que a terceirização tem sido cada vez mais necessária na manutenção do tripé

maioria das empresas não possuem mais nu-

balhou em grandes empresas tais como GR do

“eficiência”, “flexibilidade” e “agilidade”. De modo geral, esta modalidade de contratação tem sido es-

tricionistas contratadas em seu Quadro Técnico

Brasil, Alimenta, Sapore e Lemos Passos, além

colhida pelas organizações que adotam uma gestão estratégica por garantir a qualidade de produtos

(QT), sendo todos componentes das equipes

de ter experiência como empresária no ramo

e serviços. Dentro do cenário da relação contratante X contratada, as exigências preconizadas no

terceirizadas. Por isso, este tipo de conflito não

de refeições coletivas e comerciais. Desde 2012,

modelo contratual passam a ser o eixo condutor da gestão dentro da organização.

é tão comum. Mas, se na realidade das unidades

atua na supervisão de áreas na MDESHARB.

10

11


Comissão de Fiscalização

Empresas inadimplentes terão registro cancelado Respaldado pelo Capítulo VI da Resolução CFN nº 378/2005, o CRN-5 cancelará o registro de Pessoas Jurídicas (PJ) que acumularem três anos consecutivos de inadimplência em relação ao pagamento de anuidades. O cancelamento não exime a PJ das responsabilidades pelos atos praticados enquanto registrada no CRN. Sendo assim, decorridos os prazos para pagamento das multas aplicadas, mesmo tendo o registro da PJ cancelado, o Presidente do CRN determinará a inscrição do débito acumulado na Dívida Ativa, para cobrança administrativa e, em seguida, judicial, nos moldes estabelecidos na Resolução CFN nº 138/93. Outros motivos de cancelamento O cancelamento do registro de PJ poderá ser efetivado após apreciação e deferimento do processo pelo plenário do CRN a partir do requerimento do interessado, desde que em dia com o CRN e mediante apresentação de documento comprobatório de encerramento ou paralisação das atividades da Pessoa Jurídica, expedida pelo órgão competente. Além disso, o cancelamento pode acontecer quando ficar constatado que a PJ não funciona no local informado ao CRN. A PJ que permanecer exercendo as atividades ligadas à alimentação e nutrição humanas, após o cancelamento do registro, incorrerá no exercício irregular da atividade, sujeitando-se às penalidades previstas na legislação vigente.

12


Prazo de renovação da Certidão de Registro e Quitação (CRQ) é alterado O Prazo de renovação da Certidão de Registro e Quitação (CRQ) foi alterado para 30 de julho de cada ano, a partir de 2015. Para o ano de 2014, as Pessoas Jurídicas (PJ) que tiverem com a CRQ para vencer em 31 de maio devem se organizar para solicitar a renovação até esta data. Pelo fato do Conselho estabelecer o prazo de 15 dias úteis a partir da entrega da documentação completa com a confirmação do pagamento da taxa de renovação, é importante que as Pessoas Jurídicas (PJs) solicitem a renovação com antecedência. De acordo com a Resolução CFN nº 378/2005, a CRQ tem como finalidade “dar publicidade acerca da regularidade do registro da mesma no CRN”. Isto significa que a CRQ comprova para diversos fins, inclusive em certames públicos, que a PJ está inscrita no Conselho, possui nutricionista Responsável Técnico e ambos estão em situação regular perante o CRN. “Trata-se de um documento emitido exclusivamente para empresas inscritas e regulares no CRN”, destaca a Coordenadora da Unidade de Fiscalização do CRN-5, Nutricionista Mariluze de Pinho Bahia (CRN-5/2193). Em caso de alteração de dados que modifiquem as informações que constam na CRQ (alteração de unidade, do Responsável Técnico, do objeto social, do capital social, endereço, etc.), a certidão perde a validade e a empresa deve solicitar uma nova CRQ. O valor da taxa referente a 2014 é R$ 41,94. Para conferir a lista de documentos necessários para renovação da CRQ, acesse: http://crn5.org.br/?page_id=205

14

+

15


Formação Profissional

Desafios do Nutricionista como preceptor de estágios O preceptor, profissional de nível superior responsável

serviço é fundamental nesse proces-

pela integração teoria-prática num campo de estágio e/

so”, completa a Nutricionista.

ou residência, ensina, supervisiona, orienta e conduz o aluno na realidade da futura profissão. No campo da nu-

Sobre os papeis do nutricionista pre-

trição, para cumprir bem todos esses papeis, “o precep-

ceptor de estágios, Eliana Costa Neves

tor de estágios precisa ser um profissional competente

(CRN-5/0544) acrescenta que este

na sua área de atuação, ético, crítico, reflexivo, humanista

profissional deve atuar como referên-

e capacitado a formar profissionais em serviço”, afirma a

cia para o estagiário, “transferindo-lhe

Nutricionista Maria Helena Gusmão (CRN-5/1704), Coor-

o conhecimento da prática clínica,

denadora do Serviço de Nutrição do Complexo Hospita-

promovendo a integração destes pro-

lar Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) e Pro-

fissionais em formação com a equipe

fessora da Escola de Nutrição da Universidade Federal da

de saúde, os serviços e principal-

Bahia (UFBA).

mente com o paciente, além de proporcionar reflexões a respeito da con-

Gusmão explica que a atividade da preceptoria oferece

duta do profissional no dia a dia”, diz a

suporte para o graduando adquirir maior confiança e se-

Nutricionista, que atua na preceptoria

gurança em suas atividades diárias, “contribuindo para a

de estagiários e residentes da Univer-

inserção e socialização do estudante no ambiente de tra-

sidade do Estado da Bahia (UNEB) no

balho e ajudando o futuro nutricionista a se adaptar ao

Hospital Geral Roberto Santos (HGRS).

exercício profissional”, diz. Compromisso ético Para Ana Regina Meirelles (CRN-5/1941), que atua como preceptora das residências multiprofissionais do Com-

O preceptor de estágios deve esclare-

plexo HUPES e em Nutrição Clínica na UFBA/SESAB,

cer, informar, orientar e exigir dos es-

cabe ao preceptor o direcionamento da prática clínica de

tudantes a observância dos princípios

acordo com a realidade do serviço, além da promoção do

e normas contidas no Código de Ética

estágio como excelente campo de aprendizado, atualiza-

do Nutricionista. No exercício de suas

ção e aperfeiçoamento técnico e científico dos alunos.

funções, precisa assumir a devida res-

“Vale ressaltar que a interação entre o nutricionista e o

ponsabilidade no acompanhamento e

16

Numa relação de estágio, tanto o estagiário quanto o serviço de saúde são beneficiados

Ana Regina Meirelles (CRN-5/1941)

A preceptoria oferece suporte para o graduando adquirir maior segurança em suas atividades

Maria Helena Gusmão (CRN-5/1704)

Meu incentivo como preceptora de estágios é (...) a busca por constante aperfeiçoamento profissional

Eliana Neves (CRN-5/0544)

17


Importância do estágio no processo de formação do Nutricionista

orientação de estagiários e, de forma alguma,

A Nutricionista Maria Helena Gusmão defende

“A formação generalista do nutricionista deve ser complementada por experiências

delegar ao estagiário atividades privativas do

que a presença do estagiário na instituição per-

de estágio nas grandes áreas em que o nutricionista pode atuar. Sem dúvida, a

nutricionista sem a sua supervisão direta, evi-

mite que a mesma se recicle em conhecimento,

prática do exercício profissional é uma ótima maneira de se vivenciar a profissão e

tando ainda atividades que não contribuam

além de oferecer motivação à equipe de tra-

construir o raciocínio crítico a partir dos conhecimentos teóricos”.

para o seu aprendizado profissional.

balho pela troca permanente de conhecimentos. Eliana Neves concorda com sua colega de

Remuneração extra?

Nutricionista Ana Regina Meirelles (CRN-5/1941)

profissão mas acrescenta que, em se tratando de instituições públicas, as Universidades e Fa-

Diante de tantas responsabilidades atribuídas

culdades poderiam conceder certos “retornos”

aos preceptores de estágios, há quem questione

pela presença do estagiário, como a doação de

a necessidade/validade de uma remuneração

equipamentos, por exemplo. “Apesar do Hospi-

adicional pelo cumprimento desta atividade

tal Geral Roberto Santos ser um hospital escola

extra. Raramente a preceptoria é a principal

e receber verba Federal, nem sempre dispõe de

função do Nutricionista em Unidades de Saúde

recursos necessários para adquirir e atualizar

ou de Alimentação e Nutrição, sendo encarada

todos os equipamentos necessários para que o

pela maioria das empresas/instituições como

estágio aconteça de forma plena. Por isso, seria

uma atividade paralela secundária.

importante esta contrapartida”, afirma.

A Nutricionista Eliana Neves é preceptora de

“Numa relação de estágio, tanto o estagiário

importantes para sua formação. E essa formação se dá por meio da relação que

estágios há 10 anos. Quando começou a atuar,

quanto o serviço de saúde são beneficiados.

se estabelece entre teórica e prática a partir do que o aluno é capaz de construir,

não recebia nenhuma remuneração pelo ser-

Então, acredito que seja aceitável que as Ins-

analisando a realidade através de suas fundamentações teóricas estudadas durante

viço. Três anos depois, a Secretaria de Saúde

tituições de Ensino Superior (IES) concedam

o curso”.

do Estado da Bahia (SESAB) começou a repas-

algum tipo de benefício (dinheiro/mobiliário)

sar 30% de gratificação por preceptoria. No en-

às instituições que recebem estagiários, desde

tanto, há quase um ano, este incentivo foi sus-

que isso não infrinja questões legais”, aponta

penso. “Hoje em dia, o único incentivo para que

a Nutricionista Ana Regina Meirelles, que é Es-

eu continue realizando este trabalho é a troca

pecialista em Nutrição Clínica sob a forma de

de conhecimentos com os alunos e a minha

Residência e Mestre em Medicina e Saúde.

“Na formação do nutricionista, o estágio é fundamental para propiciar aos alunos vivenciar, na prática, conceitos e teorias vistos ao longo do curso de graduação. Trata-se de um importante instrumento de capacitação profissional que integra o aluno, a escola e o mercado de trabalho”. Nutricionista Maria Helena Gusmão (CRN-5/1704)

“Através do estágio, o aluno terá oportunidade de vivenciar experiências que serão

Nutricionista Eliana Neves (CRN-5/0544)

busca pessoal por constante aperfeiçoamento profissional”, conta a Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica e Mestre em Nutrição. Contrapartidas Outro ponto que costumar gerar polêmica em torno dos estágios está relacionado às contrapartidas que as Faculdades poderiam ou deveriam oferecer nos convênios estabelecidos com Clínicas, Hospitais, Ambulatórios e outras instituições públicas que recebem estagiários e que, portanto, são “obrigadas” a manter preceptores em seu quadro técnico, considerando que nenhum estagiário pode atuar sem a supervisão direta de um nutricionista, conforme determina a Resolução CFN nº 418/2008. 18

Participação em Congressos e Eventos Científicos

Vale ressaltar que a interação entre o nutricionista e o serviço é fundamental nesse processo

Ana Regina Meirelles

Algumas Instituições de Ensino Superior (IES) tem optado por estimular muito mais a participação do aluno em cursos, congressos e eventos científicos (carga horária extracurricular) do que os estágios propriamente ditos. “Penso que ambas as atividades são essenciais à formação técnica e científica dos alunos e que devem guardar proporções equivalentes na formação dos mesmos”, afirma a Nutricionista Maria Helena Gusmão. “A Universidade Federal da Bahia, com o seu tripé ensino, pesquisa e extensão, incentiva tanto a participação dos alunos em eventos científicos de qualidade, inclusive motivando-os a apresentar seus trabalhos científicos, quanto a realização de atividades de estágios, acolhendo as instituições que desejam receber estagiários curriculares e divulgando vagas em instituições que desejam receber estagiários extracurriculares”, detalha a professora da UFBA, que é Especialista em Nutrição Clínica; Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde e Doutoranda em Medicina e Saúde pela Faculdade de Medicina da Bahia (UFBA).


2014 é o Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 foi escolhido pela Organização das Nações

longo deste ano. Inclusive porque teremos uma

Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)

campanha do CRN-5 este ano relacionada à

o “Ano Internacional da Agricultura Familiar

defesa da Segurança Alimentar e Nutricional,

(AIAF)”. As atividades relacionadas foram lança-

temática totalmente conectada à defesa da A-

das em janeiro pelo comitê brasileiro, composto

gricultura Familiar e à luta contra o uso exces-

por 32 entidades da sociedade civil e 18 órgãos

sivo de agrotóxicos”, antecipou a presidente

de governo. A programação inclui atividades

do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª

que ampliam a visibilidade da agricultura fami-

Região (CRN-5), Valquíria Agatte (CRN-5/1830).

liar e sua importância econômica, contribuindo para o aperfeiçoamento das políticas públicas.

Inserção do Nutricionista

O objetivo da FAO, ao definir o tema, foi refor-

Nutricionistas de diferentes áreas de atuação

çar o papel da agricultura familiar na erradica-

relacionam-se direta ou indiretamente com a

ção da fome e na produção sustentável. Tanto

oferta e o consumo de produtos da Agricultura

em países desenvolvidos como em desenvolvi-

Familiar (AF). Aqueles que atuam no Programa

mento, essa forma de produção é dominante na

Nacional de Alimentar Escolar (PNAE) certa-

agricultura. Especialistas estimam que haja mais

mente estimulam a produção e o desenvolvi-

de 500 milhões de áreas de agricultura familiar

mento da AF, sobretudo devido à obrigato-

no mundo, incluindo agricultores de pequena

riedade de que pelo menos 30% dos gêneros

e média escalas, camponeses, povos indíge-

alimentícios utilizados no PNAE tenham origem

nas, pescadores e criadores. Pelo menos 70% da

neste tipo de Agricultura.

população com insegurança alimentar vivem em zonas rurais da África, da Ásia, da América

Segundo a Nutricionista Amélia Reis (CRN-

Latina e do Oriente Próximo.

5/1827), para estimular o desenvolvimento da Agricultura Familiar com mais efetividade em

“Valorizamos esta escolha da FAO e, como Nu-

sua rotina profissional, os Nutricionistas, assim

tricionistas, pretendemos participar do AIAF ao

como outros gestores que se relacionam com a

20


AF, “precisam questionar-se e questionar aos seus pares: quais as vantagens em adquirir produtos da AF para o agricultor e sua família? E para o consumidor final? E para a economia local? E para redução do êxodo rural e posterior inchaço nas grandes cidades?”. Além disso, é preciso “mapear quais as produções já existentes; se existe potencial para outras; como estão articulados os agricultores; se eles possuem assistência técnica e, em caso negativo, como orientá-los para que isso ocorra”, complementa Reis. As normas do PNAE, desde 2009, apontam para a obrigatoriedade do Nutricionista planejar os cardápios do PNAE com base no que pode ser oferecido pelos agricultores familiares locais. Para Amélia Reis, essa aquisição é positiva para todos os envolvidos. “É bom para o escolar porque, teoricamente, terá acesso a alimentos referenciados sócio-culturalmente e mais saudáveis pelo menor teor de agrotóxicos utilizados na produção. Bom para o agricultor familiar, que garante a aquisição de recursos oriundos de seu trabalho, tendendo a reduzir o êxodo rural e consequentes problemas de ordem social. Bom para a economia e comércio locais, que se fortalecem, fazendo girar recursos dentro do próprio município/território”. “Vale destacar que os Nutricionistas têm incentivado o consumo de alimentos orgânicos pela população, a fim de minimizar o uso de produtos químicos que sejam conhecidos causadores de males à saúde, ao meio ambiente e de formas de trabalho desrespeitosas”, declarou Amélia Reis, que é mestranda em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e que desde 2007 trabalha com a temática do PNAE, tendo experiência como RT do Programa em município baiano e como assessora técnica do CECANE-UFBA.

O que é Agricultura Familiar? A agricultura familiar assume diversas formas por todo o mundo, mas em geral inclui todas as atividades agrícolas de base familiar ligadas a diversas áreas do desenvolvimento rural, consistindo num meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola, geridas e operadas por mão de obra familiar. A atividade possui um peso enorme no setor de produção de alimentos, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Na prática, a agricultura familiar é condicionada por fatores naturais (agroecologia e geografia dos territórios), mas também por fatores sociais e humanos: ambiente político; acesso aos mercados; acesso a recursos naturais essenciais como a terra e água; acesso à tecnologia e a serviços de extensão; acesso ao financiamento e ao conhecimento especializado, etc. A Agricultura Familiar e os pequenos agricultores estão vinculados à segurança alimentar mundial. Ela preserva os alimentos tradicionais, contribuindo para uma alimentação equilibrada, para a conservação da biodiversidade agrícola e o uso sustentável dos recursos naturais. “Com o desenvolvimento da AF, podemos revitalizar e dinamizar as economias locais, especialmente quando combinada com políticas específicas destinadas a promover a proteção social e o bem-estar das comunidades”, comentou a presidente do CRN-5 e conselheira do CONSEA-BA, Valquiria Agatte. 22

23


Variedades

Simpósio “Nutricionista Empreendedor”em Feira de Santana

“O Nutricionista nas estratégias de Segurança Alimentar”

“Nutricionista empreendedor: da consultoria à microempresa”. Este foi o tema do Simpósio que o

No dia 31 de março, Dia da Saúde e Nutrição, o

Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5) realizou no dia 13 de fevereiro, das 8h às

Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região

12h, na Faculdade Nobre (FAN), em Feira de Santana-BA. Os assuntos abordados durante o evento

(CRN-5) promoverá em Salvador a mesa redonda “O

foram “Elaboração e Modalidade de Contrato” (tema apresentado pela Assessora Jurídica do CRN-5,

Nutricionista nas estratégias de Segurança Alimen-

Drª Sabrina Batista); “Importância da Elaboração do Plano de Negócios e do Planejamento Tribu-

tar e Nutricional (SAN)”. Além do lançamento da

tário” (abordado pelo Assessor Contábil do CRN-5, Antônio Carlos Paim) e “A Prática do Nutricionista

campanha do CRN-5 que terá a SAN como foco, o

Empreendedor” (palestrante: Nutricionista Thais Majdalane, Conselheira do CRN-5). Além disso, o

evento terá como objetivo a troca de conhecimen-

consultor do Sebrae Alex Leal também apresentou orientações sobre como elaborar modelos de

tos em torno de três diferentes focos: 1) acesso ao

negócios. Saiba mais sobre o evento neste link.

alimento; 2) segurança do alimento e 3) Programas

+

de Políticas Públicas ligados à SAN. Local, programação completa e instruções relacionadas à inscrição para participar do evento serão divulgadas em breve através dos canais de comunicação do CRN-5 (site, boletim eletrônico, facebook e imprensa). Fique atento(a)!

24

25


CFN prorroga Programa de Recuperação de Créditos O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) emitiu a Resolução CFN nº 535 de 14 de dezembro de 2013, que prorroga para 31 de dezembro de 2014 o prazo de vigência do Programa Nacional de Recuperação de Créditos (PNRC) de que trata a Resolução CFN nº 523/2013. Isso significa que até o final deste ano, os profissionais que estão com anuidades vencidas ou multas pendentes podem aproveitar os benefícios do PNRC (parcelamentos e descontos nos encargos e multas) para regularizar sua situação. Segundo o PNRC, o pagamento das dívidas de Pessoas Físicas e Jurídicas poderá ser feito com os seguintes incentivos: I – para pagamento à vista: a) com desconto de 100% dos encargos de juros e multas, no caso de dívidas decorrentes de anuidades; b) com desconto de 100% dos encargos de juros, no caso de dívidas decorrentes de multas; II – para pagamento parcelado, em até 12 parcelas mensais e sucessivas: a) com desconto de 75% dos encargos de juros e multas, no caso de dívidas decorrentes de anuidades; b) com desconto de 75% dos encargos de juros, no caso de dívidas decorrentes de multas; III – para pagamento parcelado, de 13 a 24 parcelas mensais e sucessivas: a) com desconto de 50% dos encargos de juros e multas, no caso de dívidas decorrentes de anuidades; b) com desconto de 50% dos encargos de juros, no caso de dívidas decorrentes de multas.

26

Nos casos de dívidas decorrentes de anuidades, o devedor poderá optar, se lhe for mais vantajoso, pelo pagamento do valor da anuidade vigente no ano da negociação multiplicado pelo número de anos, ou respectivas frações, em que está em débito. Nos casos de parcelamento, nenhuma parcela poderá ser inferior ao valor de R$ 100,00. Além disso, os débitos já parcelados só podem ser reparcelados até a metade do número de parcelas do primeiro parcelamento. Para mais esclarecimentos, favor contatar o CRN-5 pelo telefone (71) 3237-5652.


Solicite a 2ª via da sua Carteira de Identidade Profissional Atenção, Nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética! Se sua carteira de identidade profissional foi roubada, perdida ou danificada a ponto de impedir sua identificação, é seu dever providenciar com brevidade a 2ª via do documento. Confira abaixo os procedimentos para solicitá-la: 1) Preencha o formulário específico disponível no site do CRN-5 2) Pague a taxa no valor de R$ 23,82 (para Nutricionistas) ou R$ 11,94 (para Técnicos em Nutrição) – solicite o boleto para pagamento da taxa pessoalmente ou através do e-mail atendimento@crn5.org.br 3) Apresente na sede ou na Delegacia do CRN-5 o formulário preenchido e o comprovante de pagamento da taxa juntamente com os seguintes documentos: - carteira de identidade/RG (original e cópia); - certidão de casamento (em caso de mudança de nome) - uma foto 3x4 cm Observação: Se você mora no interior da Bahia ou de Sergipe, pode enviar via Correios a cópia autenticada do RG e/ou da certidão de casamento juntamente com a foto 3×4.

28

29



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.