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RANICULTURA CRESCE NO PAÍS E IMPULSIONA SETOR
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Acriação de rãs no Brasil desenvolveu-se de forma mais expressiva em meados da década de 90, após investimento em pesquisas para que novas técnicas fossem desenvolvidas. Nesse período foram realizados eventos que contribuíram com a disseminação de informações relevantes sobre o processo de criação de rãs. O Ranário Kieling, por exemplo, atua na reprodução e produção de rãs touro gigante desde 1991 em Toledo, Paraná.
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O fundador e proprietário do ranário, Omídio José Kieling, conta em entrevista que tem formação em aquícola, e que iniciou a carreira trabalhando nos segmentos de piscicultura e ranicultura ao mesmo tempo. “Me interessei ao ver a ranicultura despontar no mercado e como eu tinha um sítio com muita água decidi investir no setor. O objetivo com a criação de rãs é, além do fator financeiro, despertar a atenção para essa atividade, que apesar de difícil, é bem interessante. A rã é um produto supervalorizado na gastronomia devido ao sabor da carne e ao índice de gordura que é baixíssimo. Ou seja, rentável ao produtor. Nossa missão é ampliar a produção e não deixar que essa cadeia entre totalmente em extinção, que é o que infelizmente está acontecendo”, disse.
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A raça destaque comercializada pelo ranário é a rã touro gigante, originária do norte dos Estados Unidos, a única que se adaptou ao cativeiro. O plantel também é formado por matrizes, girinos, imagos e rãs em fase de engorda. As rãs comercializadas pelo viveiro são enviadas vivas para os frigoríficos de SP e Chapecó e para um nicho de mercado chinês situado na capital de SP. Kieling conta que, de forma geral, a produção de rãs caiu no país, mas a demanda é bem ampla e é necessário produzir mais: “Precisamos alavancar o nosso mercado, produzir mais e fomentar os frigoríficos. Hoje, produzimos 5 mil quilos de rãs vivas por mês, mas, certamente, se tivéssemos entre 10 mil e 15 mil quilos de rãs vivas teríamos como comercializá-las rapidamente”, salientou.
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As instalações do ranário Kieling ficam localizadas na Linha Xaxim, zona Rural de Toledo- PR.
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Maior exposição da pecuária leiteira da América Latina, a Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite) já tem data definida em 2023. A 18ª edição do evento ocorrerá no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte-MG, entre os dias 7 e 10 de junho de 2023.
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A expectativa da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é que a Megaleite supere o número de animais participantes, já que voltará a contar com a presença de bubalinos. A Associação Brasileira dos Criadores de Búfalo anunciou recentemente que, durante a exposição, realizará torneio leiteiro e julgamento, além de Encontro Anual. São esperadas as participações das principais raças bovinas leiteiras do país, como Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Simental, Simbrasil, Jersey, Jersolando e outros.
A Megaleite 2023 será a primeira organizada pela nova diretoria da
Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, que a partir de janeiro
UNIÃO:
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