Preciso respirar, sair à rua, E encontrar-me com quem quer que seja, Poder falar, mostrar a alma nua, Comer amendoins, beber cerveja. Sentir a voz do vento, a noite, a lua, Calcorrear a rua, entrar na Igreja, Poder cantar um Fado que insinua, Trocar ideias, sem rancor, inveja. Sentir no peito a força de um abraço Sem preocupações, sem embaraço, Ouvir dois corações a palpitar. Olhar o céu além do infinito, Poder sentir na força do meu grito Um peito aflito, pronto a respirar! José Sepúlveda
Ficha Técnica Título: Cantares de Amigo Autor: José Sepúlveda Capa e contracapa Arranjo: José Sepúlveda Editado em E-book
https://issuu.com/correiasepulveda
2018 Nov.
BIOGRAFIA José Sepúlveda, nascido em Delães, Vila Nova de Famalicão, hoje a residir em Vila do Conde. Começou a escrever poesia cerca dos doze anos. No decorrer da sua carreira profissional trabalhou primeiro, como funcionário público e depois, durante 35 anos, como empregado bancário. Publicou em alguns jornais e revistas ao longo da sua carreira. Amante da literatura, administra os grupos do facebook Solar de Poetas,
Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa, Casa do Poeta, SolarTv–Online, Solarte e Solar-Si-Dó.
Frequenta a Universidade Sénior do Rotary Clube da Póvoa de Varzim, como aluno e orientando a disciplina de Iniciação à Informática. Apoia vários projetos literários, promovendo a edição de autores em início de carreira, organiza e participa com regularidade em Saraus e tertúlias, tem prefaciado alguns livros, apresentado e participado em lançamentos de antologias e livros de autor e outros.
Livros publicados: . Meu verso, meu berço, meu poema – 2014 . Porque Ele vive – 2015 . Outros livros em e-book . Participação num elevado número de coletâneas portuguesas, brasileiras e italianas. . Publicações diversas em ebook em Issuu (Pág. pessoal). E-books: Akrosticis, Josíadas, Estórias Reais, Génese, Amor Perfeito, Tempo de Natal, Vale Encantado, Balada de Abril, Menina do Mar, O Sal da Terra. Outros: . Movimento Adventista em Vila do Conde, Dine, história e família, Cipriano Ghira Dine.
A noite vem. Pigmento após pigmento, A cor se estende nessa tela triste; E o Mestre lança em cada movimento O sentimento que em seu peito existe. A obra nasce. A voz do pensamento Se espande, solta e cada tom se agita E num momento, no fulgor do tempo, Sulcando vai o ar como quem grita! O tempo passa, a tela parca e fria Transmite agora novas de alegria Que em becos, labirintos, se reparte. O Mestre vê, perscruta cada espaço, E as lágrimas que solta em cada abraço São fontes a jorrar Amor e Arte.
O Mestre e a Arte
Mestre Adelino Ângelo
Shirley Cavalcante Adelino Ângelo
FELIZ ANIVERSÁRIO, MESTRE!
Adelino Ângelo
Corria febrilmente aquele espaço Examinando a tela, fria, nua E com magia dava a cada traço Pedaços dessa estranha vida sua! Juntava cada cor, cada pigmento, Com exorcismo tal que num instante Em cada gesto, em cada movimento, A tela pulsa no seu peito errante! E nesse espectro pleno de magia, Enquanto o seu pincel se contorcia Embevecido, com volúpia, brilho, Olhava a sua tela, a vida, a cor, E com loucura, em gestos de louvor, Gritava: - Santo Deus, nasceu-me um filho!
José Sepúlveda Mestre Adelino Ângelo
Adelino Ângelo
Seria para nós grande o pecado Se neste dia cheio de alegria Não fossemos trazer p'ró nosso lado O autor da capa desta Antologia Num treze de Setembro, no passado, Em S. Mateus já, algo acontecia... Uma criança, o Adiasmachado, Envolto em dor e lágrimas nascia Não fora o mestre Arnaldo de repente Lembrar-se e convidar a nossa gente A ver com atenção o calendário E o mestre ficaria em seu recato Anónimo, silente, só, pacato, A festejar o seu aniversario!
José Sepúlveda Parabéns, Adiasmachado
Adias Machado
Adriana Henriques, prendo o teu olhar, E vejo imensa tela sem ter cor À qual em gestos simples tu vais dar O tom e a harmonia com rigor Que mãos prendadas! Quero acreditar Que toda essa magia, esse vigor, Säo teias ressarcidas, animadas, Urdidas pelas mãos do Criador E ao ver a cor, a luz, essa harmonia, Meu coração em versos se extasia Cantando para ti cançoes de amor E num perfeito gesto de magia, Tu pintas nos meus lábios a poesia E eu pinto no teu peito o tom e a cor Adriana Henriques
José Sepúlveda
Adriana Henriques
Nasce o poeta, o pintor... No calor da sua chama Vai crescendo a linda flor, O coração de Adriana!
Num jardim de luz e cor Que de suas mãos imana Nascem histórias de amor Que tece na sua trama... Seu olhar calmo, perene, Cria magia solene Com alegria, afeição... E no seu ar de princesa Nos mostra toda a beleza Que existe em seu Coração. José Sepúlveda
Adriana Henriques
Parabéns, Adriana
Adriana
Gosto de olhar-te, ver o olhar sereno Que emana desses olhos ternos, doces, Olhá-los e lançar-lhes num aceno Um cordial olhar, como se fosses Um frágil colibri que da ramagem Frondosa é bela, entre o arvoredo, Nos canta em mil trinados a voragem Dum tempo em liberdade, alheio ao medo. Gosto de olhar o teu sorriso lindo... Subtil olhar, um gozo quase infindo Que, lento, me percorre todo o ser... Gosto de olhar pra ti, ver-te pintar Os sonhos mil que voam pelo ar E numa tela fria hão-de viver! José Sepulveda
Adriana Henriques
Aida Alves
Aida...
Menina linda, quanta simpatia Escondes nesse olhar pleno de amor; O teu sorrir tão cheio de alegria É a pétala mais frágil duma flor A tua voz serena que irradia Magia pelo mundo ao teu redor É balsamo suave, é malvasia Que distribuis a todos com dulçor Não percas teu encanto, essa fragância, E hás-de ver um dia que a distância Que existe entre o teu sonho e a realidade É curta e se conquista caminhando Perseverantemente e até quando Venceres a distância da vontade!
José Sepulveda Aida Duarte
A doro o brilho desse olhar perene L ançando sobre nós um doce olhar E vejo no instante mais solene X ailes de linho para o ocultar; A tua face linda, cor do ouro, N um corpo esbelto e cheio de beleza, D ilui-se entre as madeixas bruno-louro, R ecato bem guardado de um tesouro A onde um peito pula com destreza P ersigo os olhos teus e num momento E ncontro nesse olhar, no seu alvor, R egatos de água viva em movimento E um brilho intenso, luz e esplendor: I lusões mil que surgem por encanto R efulgem entre versos que te canto A o ver o teu olhar de tanta cor.
Alexandra Pereira
José Sepúlveda
Alfredo Nogueira
Alice Lemos
Alice Queiroz
Alice Queiroz
Jardim de afetos Mil flores..., cada qual com seu matiz, Renascem por encanto em teu jardim E tu, com coração puro e feliz Espalhas com candor de um querubim Sorrisos mil aqueles que partilhas Com todos, em qualquer ocasião... Jardim de afetos, sonhos, fantasias, Que enchem de alegria o coração...
São flores que perfumam o caminho, São gestos impregnados de carinho Que trazes no teu peito - alguém o disse... No teu jardim de afetos, de amizade, Sentimos essa paz, serenidade, Que brotam desse olhar, querida Alice!
José Sepúlveda Alice Queiroz
Alice Teixeira
Alice Teixeira
ÁLVARO BASTOS Tão cheio de fervor, de confiança, Ainda como jovem Colportor, Na Rádio, em teu “Nascente de Esperança" Entrevistavas tudo ao teu redor. Depois, essas verdades que perfilhas Levaste para a Ilha do Faial E com o teu projeto, o "Inter-Ilhas" Mobilizaste tudo em Portugal. O tempo passa, o "Alppha", o "Amizade", O Amor e a Solidariedade, "Camas de Papelão" andam contigo. Os Sem-abrigo sabem que és assim, Num "Saco Gigantesco" hás-de por fim Levar aos céus o teu "Konta Komigo"!
José Sepúlveda Álvaro Bastos
AmĂŠlia Barros
Ana Almeida
A tua poesia nos convida A olhar a nossa volta e entender Que as coisas mais singelas desta vida São sempre as que nos dão maior prazer. Quer fales do amor da paz da lida Da dor que o mundo tem para oferecer A tua poesia sai fluida Qual fresca água pura pra beber Os teus poemas são uma cartilha Que brota do teu peito e se partilha Trazendo essa alegria, esse prazer Que envolta no teu mundo, eu teu redil, Tu possas ver brilhar no céu de anil A estrela que ilumina o teu viver
José Sepulveda Ana Antunes
Ana Borges
Perdi-me quando a ouvi falar um dia... Minha alma se sentiu apaixonada Vivendo tudo aquilo que dizia Cantando em versos, alta madrugada
O tom de sua voz, serena, calma, Nos transmitia histórias de encantar Saídas das entranhas de sua alma... E eu extasiado a ouvir cantar Não deixes nunca que esse teu talento Se veja ultrapassado pelo tempo, Mas grita-o com vigor, com alegria Que é belo, nobre e forte o sentimento Que vive na raiz do pensamento E brota do teu peito em poesia
Ana Cláudia Albergaria
José Sepulveda
Ana Claudia
Ana Lemos
Ana Maria
Anna Veiga
Naquele esquife, de sorriso aberto, Olhavas para mim com terno olhar… Teu coração estava já liberto Daquela escravatura de pasmar. Olhei pra ti em tua graça infinda; Sorrias tal qual foras minha mãe E vi no teu olhar - coisa mais linda! O outro meu sorriso que Deus tem. Aliviada agora dos teus fardos, Tristeza, solidão, espinhos, cardos Transportas esperança no teu peito. E lá no assento etéreo, junto a Deus, Tu vais reencontrar os filhos teus E um novo mundo, puro, são, perfeito! José Sepúlveda Angélica Sá
Ă‚ngelo Vaz
Antรณnio Sala
Antรณnio Teixeira
Essa maçã que voa em liberdade Cruzando terra e mar o imenso céu, Qual pária, peregrina, que mal sabe O rumo do destino que escolheu...,
Maçã que voa
Que segue pela estrada da saudade No tempo sem ter tempo, azul e breu Persiste em encontrar uma verdade Que prematuramente feneceu. É nesse voo livre, tão fecundo, Janela escancarada para o mundo, Essa maçã sem mácula ou pecado Num eco que se estende p'las montanhas Desventra seu sorriso e das entranhas Ao mundo lança um grito apaixonado.
José Sepúlveda Arnaldo Macedo
Arnaldo Macedo
AscensĂŁo Pereira
Teu coração, caixinha de pandora, Que esconde para nós segredos mil Revela-se nos sonhos que hora a hora Nos trazes na roupagem mais subtil.
E se o silêncio infindo que em ti mora Tentar roubar o mar, o céu anil, Não queiras, manda-o já daqui pra fora, Expulsa-o de tua vida porque é vil. E deixa-te levar p'la fantasia, Montada nessa espécie de utopia Que cruza o céu de estrelas a brilhar. E quando no final dessa viagem Te ousares reencontrar, mulher coragem, No teu cavalo alado hás-de voar!
José Sepúlveda Áurea Justo
Nirvana
Quando me olhavas com teu ar de amigo, De eterno namorado, com dulçor Olhava para ti e em nosso abrigo Eu era a rosa em teu jardim em flor! Se às vezes pressentias o perigo, Me aconchegavas sempre com amor E o teu abraço forte, decidido, Enchia o meu viver de luz e cor! Efémera está vida... De repente, Amigo, companheiro, cais doente E a vida se transforma ao meu redor O teu olhar sereno, diligente, Irá ficar gravado em minha mente Agora é sempre, aonde quer que eu for!
José Sepúlveda Aurora Martins
Até já…
AURORA CUNHA A tua vida cheia de aventuras Um grande acervo tem para nos dar, Repleta de vigor e histórias puras, O teu exemplo em nós há-de ficar… Rasgo, nobreza, qual mulher de raça, A espalhar sorrisos a quem passa!
Com tua história plena de quimera, Um dia-a-dia cheio de emoções, Nós vamos cá ficar, ficar à espera, Há nesse olhar o alvor da primavera A renascer, campeã dos campeões! José Sepúlveda Aurora Cunha
Bárbara Moura Bem me dizia a voz do coração: A tua touca branca, prateada, Resiste às intempéries de ilusão Brilhando para nós engalanada. Ah, esse teu sorriso, doce encanto, Refulge do teu rosto um olhar santo A dar mais brilho e cor à madrugada! Mirabulante manto que revela O teu semblante, fonte de água pura, Um raio de luar, qual doce estrela Resplandecente, que entra p'la janela A dar mais luz ao breu da noite escura! José Sepúlveda Bárbara Moura
No meu trajeto feito de mil vidas Peregrinei durante a vida inteira... Transpus montanhas, vales sem saídas, Dormi exausta à sombra da azinheira... Vi-me envolvida em lutas e intrigas E quando apaixonada, a vez primeira, Pari meus filhos, moços, raparigas, Tão cheia de fadigas, de canseira... Pintei o meu caminho de mil cores; Os desamores, crises, os valores, As lutas mil que tive de abraçar... E encontrei-me só... e aconteceu, Quando em vigília, a história renasceu, Nessa parede tosca a quis gravar!
José Sepúlveda Bárbara Santos
Se olho para uns olhos de menina Irradiando paz e muito amor, Eu sei que são os olhos teus, Carina, Envoltos na fragância duma Flor. E sinto essa fragância feminina Esvoaçar num céu cheio de cor E nessa sua senda peregrina Levar a toda a parte o seu olor.
Os teus poemas são, Carina qu'rida, Um bálsamo suave em nossa vida No lento caminhar do calendário. Por isso, no raiar deste teu dia, Aqui venho deixar com alegria Meus parabéns... Feliz Aniversário.
Jose Sepúlveda Carina Flor
Carina Flor
Carla
Carla
Com teu olhar sereno me fascinas Aqui olhando o mar cheio de encanto Relembro em ti as noites peregrinas Ladeado de beldades , de meninas, A quem entĂŁo cantava este meu canto
Carla Alves
Canta, poeta, quero ouvir cantar Aquela desgarrada popular, Reminiscência duma vida errante! Legado renascido de um passado, O canto desse mundo apaixonado, Se faz presente em nós em cada instante! Com tanto entusiasmo, num momento O tempo voa e sem se dar por nada Sentimos frenesim e movimento Trazidos com fulgor, com sentimento, Até que chega, enfim, a madrugada! José Sepúlveda Carlos Costa
Catarina Dinis
Catarina Torres
Céu Rosário
Céu Rosário
Clementina Rosa
Olhando p'ra teu rosto de menina, Sinto o enlevo da mais linda Rosa Que num olor intenso, Clementina, Imana ao vento, alegre, tão formosa Deixa-me olhar o teu olhar discreto, Sentir nos olhos teus essa ternura Que faz vibrar no verso mais dilecto Teu coração tão cheio de candura Sentada a minha frente, descobri A linda personagem que há em ti, Qual sombra que deleita no calor No teu falar sereno, com brandura, Nos mostra no silêncio a alma pura Que albergas no teu peito, pleno amor
José Sepúlveda Clementina Matos
Conta me um conto para que teu conto Levante esse mistério que há em ti E possa desvendar até que ponto Mais coisas de ti mesma descobri E se ao te ler contigo me confronto Não vou parar de ler-te que a seguir Terá que perceber até ao ponto Imaginário ou não é teu sentir Não vamos desistir pois quem te lê Aos poucos vai sentir a Letra É José Sepúlveda Clementina Matos
Conceição Lima
7anos
Lá vão sete anos, sete, a perfeição, O som da Rádio, a luz, a poesia, O mavioso timbre, Conceição Transpondo o mar, o sonho, a fantasia.
P'la noite dentro, cheia de paixão, A sua voz serena descobria No alfobre de cultura da nação Poetas que com zelo nos trazia. E o som de quem bem sabe declamar, Com prontidão chegava a cada lar Tão cheio de pujança, de frescor.
Sete anos de carinho, devoção, Um sacerdócio longo, uma oblaçäo Sentida, sim, como expressão do amor! José Sepúlveda
Conceição Lima
A sua voz serena, delicada, Ouvia-se a trovar p'la noite dentro, Levada pela força da palavra, Tão cheia de fulgor, de sentimento.
Falava do poeta, declamava, Abria para nós o pensamento, Contava cada história que guardava E espalhava livre como o vento. Atenta, com amigos conversava Ao longo de uma hora que passava Num àpice. E o poeta em nós vivia. Eis senão quando, ouvia a voz do tempo Ditar a sua lei. E num momento, A sua voz, serena, nos fugia!
José Sepúlveda Conceição Lima
CR7 Era um menino humilde que na Ilha Andava a dar uns chutos numa bola. E essa bola era aquela filha Que transportava sempre na sacola.
E ela o fez crescer... Até que um dia Levado foi p'ra a nossa Capital. E com trabalho, rasgo e ousadia, Se transformou num líder genial. E foi para Manchester, p'ra Madrid, Na nossa Seleção, também ali, Já Campeão da Europa, fez guarida. Troféu após troféu, sempre a ganhar, A quinta Bola de Ouro ousou juntar Ao vasto palmarés da sua vida. Cristiano Ronaldo
José Sepúlveda
DEOLINDA NOGUEIRA De tudo o que esta vida te oferece E guardas para ti com mais dulçor, O sonho da enfermagem prevalece Levando-te na senda do amor. Ilusões mil que guardas para ti No curso desta vida em convulsão Depressa são apenas o alibi A dar ao teu viver nova ilusão. Nos olhos teus, riachos de água pura Ondulam entre a força da corrente Gorando remover mágoa, amargura, Usura ou mesmo inveja complacente. E quando no teu rasgo voluntário Imaginavas ter a paz, por fim, Renasce em ti o fôlego solidário Ao lado de Maria Paz Varzim. Deolinda Nogueira
José Sepúlveda
Olhava a sua bela silhueta P'la montra de sapatos, no balcão, Compenetrada, atenta, tão discreta, Cuidando do comercio do patrão. Entrei, olhei seus olhos com encanto; Os seus cabelos negros e brilhantes Desciam pelos ombros como um manto, Paralisando tudo por instantes. - Olá, posso ajudá-lo, cavalheiro? - Sim, quero ver sapatos, mas... primeiro... ... Ó, não, é Júlia! - disse em seus recatos! -A da novela? Não, meu nome é Dora! Corei! Paguei, corri dali pra fora Co'aquela caixa tosca de sapatos! José Sepúlveda
Dora
Dora
Era um menino humilde que na Ilha Andava a dar uns chutos numa bola. E essa bola era aquela filha Que transportava sempre na sacola.
E ela o fez crescer... Até que um dia Levado foi p'ra a nossa Capital. E com trabalho, rasgo e ousadia, Se transformou num líder genial. E foi para Manchester, p'ra Madrid, Na nossa Seleção, também ali, Já Campeão da Europa, fez guarida. Troféu após troféu, sempre a ganhar, A quinta Bola de Ouro ousou juntar Ao vasto palmarés da sua vida. Dulce Sousa
O teu olhar, suave, delicado, Tão cheio de ternura, de dulçor, Deixa no ar perfume que, inalado, Se faz em nós a fonte do amor. Qual verso de um poema inacabado Ou pétala singela duma flor, O teu olhar sereno, iluminado, Nos enche de energia, de fulgor. Deixa-me olhar teus olhos verde mar, Tentar nos seus encantos encontrar A fonte dessa paz que vive em ti. Se nos teus olhos conseguir entrar, No teu olhar perene hei de ficar Perdido nesse olhar que, olhando, eu vi!
José Sepúlveda Dulce Sousa
Teu verde olhar
Dulce LeitĂŁo
EmĂlia Godinho
Essa Esmeralda linda cuja mente Irradiava luz ao seu redor Descansa agora em paz, suavemente, Qual frágil rosa em seu jardim em flor. Agora já não sofre, já não sente, Apenas dorme e vá para onde for O seu olhar sereno está presente A refletir a luz do seu Senhor. Descansa, minha amiga, no teu leito Tu encontraste a paz e o direito A repousar num novo lar que é teu. Mas quando, glorioso, Ele vier E em Seu poder e glória te envolver, Vais ser uma Esmeralda lá no Céu!
Esmeralda
José Sepúlveda
In memoriam (à querida prima Gena Varela Gomes)
Naquele tempo, andavas na cidade Revolta e a gritar de punho em riste Contra o fascismo e toda essa maldade Hedionda que te punha amarga e triste. E na prisão, num grito à liberdade, Tu foste essa mulher que não desiste; Qual trapo de polé, pela verdade Lutaste com coragem… resististe!
Nas brumas da memória tu rasgaste O teu caminho e o bem por que lutaste Brilhou no decorrer da tua vida. Vitória após vitória nos mostraste Como é cruel a vida. Que contraste Com teu sereno olhar na despedida! José Sepúlveda
Eugénia Varela Gomes
Com todo aquele bando de ganapos Vivias desfrutando essas orgias Descalço, só coberto com dois trapos, Saltavas e gritavas… e vivias
José Sepúlveda
Chutavas nessas bolas de farrapos Que com carinho e garra construias Caías, rastejavas como sapos Mas nunca te queixavas… e sorrias
Depois, quando deixaste o teu cantinho, Vieste conhecer novo caminho E assim foste escrevendo a tua glória
Trouxeste a toda a gente orgulho e arte… Não partes que um guerreiro quando parte Deixa no rasto o gozo da vitória! Eusébio
Voo ao Infinito Perdidos lá no alto das montanhas Ligadas por extenso teleférico, Tentando enterrar mágoas tamanhas, Encontram‐se a Fernanda e o Américo Ao longe, os Alpes, montes e mais montes Se elevam, cordilheiras sem ter fim Se estendem, onde jorram puras fontes Que fazem desses vales um jardim E neste paraíso, a inspiração Que surge natural, o coração eleva para o mundo esse seu grito… E os dois, alicerçando um grande amor, Vão desbravando cheios de vigor O seu caminho, um Voo ao Infinito
Fernanda Costa
Fatinha
Passaram muitos dias desde o dia Em que brilhou no céu o teu olhar O teu sorriso lindo nos dizia Que vinhas a este mundo para amar O tempo no seu tempo se perdia E tu nunca deixaste de sonhar E o tempo no seu tempo te sorria Perdido nesse lindo caminhar Agora, a tua vida de repente Te envolve neste imenso mar de gente Trocando as voltas ao teu calendário E há algo nos teus olhos que nos diz Que vives mui contente, que és feliz Num lar de amor... Feliz aniversário
José Sepúlveda Fátima Sá Couto
FERNANDO MENDES Ao ver-te entrar em casa cada dia Durante o Preço Certo , na TV, Sentia ao meu redor tanta alegria Na multidão infinda que te vê. Em festas, na solidariedade, Levavas aos mais débeis teu dulçor E conquistavas tua liberdade Vivendo e partilhando um gordo amor. Mas entre os sem-abrigo , encontraste Um verdadeiro mundo de contraste, Aonde a vida é vaga e pervertida. O grande pesadelo ora desperto Levou-te a descobrir o preço certo Que havia de marcar-te nesta vida. Fernando Mendes
José Sepúlveda
Frassino Machado
Gabriela Amorim
Gil da Costa
Rios de amor descendo p'la colina Por entre os pedregais e os abrolhos, Regatos de água pura, cristalina, Que saltam do verdor desses teus olhos.
E sigo esperançoso, rio acima Envolto nesse olhar e vou seguindo Buscando nos teus olhos de menina O enlevo dum amor tão puro e lindo. E quando atinjo o cume em paz perene Eu sinto em mim o teu olhar solene No olor de cada flor em seu matiz. E com o teu olhar no pensamento Eu peço aos quatro ventos num momento Que possas ser na vida mais feliz. José Sepúlveda Glória Costa
GLÓRIA FERREIRA G osto de olhar, de ver-te em pensamento L ançando nesse mar em movimento O ndas gigantes de cultura e fé, R eanimada, alegre, cada dia I nundas o teu mundo de harmonia A o som dos nobres Sinos lá da Sé. F irme e suave, o teu imenso olhar E ncanta tanta gente ao teu redor, R enasce o sonho e vai desabrochar R eavivado e cheio de vigor. E nesse teu olhar, longo, sereno, I nventas sonhos mil com mais fulgor, R enovas cada um e num aceno A o vento vais lançando um grande amor! José Sepúlveda Glória Ferreira
Glรณria Silva
Helena Duarte
Quando acordaste, Helena, era já tarde… Sentaste-te na cama e num momento Pegaste na caneta e sem alarde Soltaste do teu peito o pensamento.
Momento lindo em que tua alma arde E anseias transformar-te em elemento… Então, falas de amor e de amizade E do teu Deus que inspira e dá alento. Depois, vem o fragor, orgias bravas; E tentas transmitir-nos por palavras As coisas que te vão no coração… E, de repente, como por magia, Transformas em poemas a alegria Que a vida te outorgou em profusão! Helena Duarte
José Sepúlveda
Tempo de luta, o despotismo impera E o velho Ditador não dá descanso. Em tempo de eleições, o povo espera Alguém que o liberte, nobre e manso.
No Adro lá da Igreja se descreve: "Viva Delgado, o General sem medo" E a corja do poder, de ânimo leve, Mata, tortura, envia p'ró degredo. Um homem sobe á mesa do café, E denuncia a fraude da ralé Nas eleicões, tamanha a Impunidade. E ao ver-se envolto nessa vã disputa, O povo com coragem grita e luta, Busca em Delgado a sua liberdade! José Sepúlveda Humberto Delgado
Humberto Delgado
Ieda
Ao pegar na minha tela Nesta manhã triste e leda Eu pintei uma aguarela Com tua imagem, Ieda Imagem tão pura e linda E tão cheia de ilusão E que permanece ainda Gravada em meu coração Eu vou colocar um beijo Nas contas do meu rosário Nele gravo o meu desejo De Feliz Aniversário José Sepúlveda
Ieda Carvalho
Com Requinte! Que bom foi ir ao Parque da Devesa Jantar no "Restaurante Com Requinte" E descobrir por entre a natureza Estrelas que merecem nota vinte.
A Estrela Inês abriu seu coração, O Bruno, trouxe paz e simpatia, O Tony com seu ar bonacheirão Mostrou sua paixão: Fotografia! E se Magina Pedro nos falava Durante toda a noite e madrugada De histórias de labor e seu revez, A Amy Dine, alegre, recatada Sorria surpreendida e encantada Com todos os miminhos da Inês!
José Sepúlveda Inês Almeida
ISABEL AMORIM I nclino o meu olhar nos olhos teus; S e houvesse de encontrar no mar os céus A o longo deste mar onde me agito, B astava olhar teus olhos de criança E esse olhar tão cheio de esperança L embrar-me-ia a luz do infinito! A o ver o verde olhar do teu olhar, M ergulho nesse mar a contemplar O longo olhar do teu olhar perene. R evolvo os olhos teus e num momento, I nvado o teu olhar em pensamento, M omento tão distinto, tão solene! José Sepúlveda Isabel Amorim
Isabel Costa
ISABEL DIAS Inspira me um poema! Se eu pudesse Sentir o imenso amor que permanece A alimentar o teu olhar profundo, Bastava olhar teus olhos, teu sorriso, E logo um verso curto mas conciso Levar-me ia ao centro do teu mundo. Deixar-me olhar o teu sorriso infindo, Imaginar-me a entrar no teu espaço A ouvir a voz do vento se esvaindo Segundo após segundo, num abraço! José Sepúlveda Isabel Dias
Olhando nos teus olhos nesse dia Em que naquele bar te conheci, Eu vi mananciais de poesia E entre os teus poemas me perdi. Quanta saudade, quanta nostalgia E quanta solidão neles senti, Quanta tristeza vã, quanta apatia E quanto sofrimento eu vi ali. Depois, juntamos todos nossas mãos. E com um grande empenho, gestos sãos, Quisemos-te mostrar nossa alegria E vimos-te prestar esta homenagem Querendo realçar tua coragem De abrir teu coração em poesia.
José Sepúlveda Isabel Simões
Num gesto de ternura e simpatia Minha amiguinha, a Isabel Vieira, Reviu meus versos onde dia-a-dia Contei meus desvarios e canseira Saber que o mundo, pleno de ilusões, Faz jus no corredor da poesia, Inspira imenso os nossos corações E incita-nos ao sonho, à fantasia E vejam bem, revisto e corrigido, O meu livrinho ganha mais sentido E tem outro valor, sabor a mel
Recebe pois aqui deste amiguinho, Um longo abraço, cheio de carinho, E a minha gratidão, doce Isabel
Isabel Vieira
Isabel Vieira
Jan Mell
Acordo de manhã e de repetente Agarro numa folha de papel E tornas-te real e tão presente Na minha mente, amiga Jan Mell Que neste dia cheio de alegria Tu sintas o carinho e a amizade Que brota do meu peito e a simpatia Que por ti nutro, amiga, de verdade!
Em nome da amizade que nos liga, Me impele o ritual do calendário Que numa flor te envie, minha amiga, Os votos de feliz aniversário!
José Sepúlveda Jan Mell
Feliz aniversário, Jan!
Memórias de Joana
Joana aqui das Minas do Lousal Eu ouço e canto o grito do teu peito A tua luta entre o bem e o mal Num tom harmonioso, tão perfeito E paro e reflito... É que, afinal, Levado neste enleio, me deleito Em teu singelo e doce versejar Com gestos maternais e de respeito Por isso, joaninha, aqui eu canto Em melodias simples esse encanto Em descobrir teu coração amigo E ao penetrar ousado em teu viver Eu acabei enfim por perceber Que a vida faz agora outro sentido.
Joana Rodrigues
José Sepúlveda
JoĂŁo Almiro
JoĂŁo Silva
Vi-te lutar além, no Ultramar, Em Beja, nas pegadas de Delgado, E sempre com a força simgular Que a Gena te entregara por legado.
Vi noutra frente, um primo teu, Fernando (O Xavier de Brito) com furor, Com outros ideiais, andou lutando, Tentando derrubar o ditador. Em luta desigual e a sofrer Detida na prisão, tua mulher Com rasgo, defendia essa verdade.
Mas nesse Abril, Caxias, Tarrafal E todas as prisões de Portugal Se abriram. E voltou a liberdade!
José Sepúlveda João Varela Gomes
Em Évora , cidade dos infantes, Nasceu um dia na Universidade Quiçã, o "percursor" de novos Cantes Com seu cantar com alma e com verdade. Daquele antigo grupo de estudantes Que andava pelas ruas da cidade Cantando serenatas como dantes Pela noite se cantava, que saudade! Foi entre violões, adufes, banjo, Que alguém se destacou, nasceu um anjo Que ao grupo dedicou tanto carinho. "Pandilha", aquela Tuna irreverente, Levava no cantar a tanta gente A banjoleta do Joaquim Godinho José Sepúlveda
Joaquim Godinho
JOAQUIM LEAL J ocoso, bem disposto, ei-lo a ouvir O sintetizador que num momento, A o som duma guitarra, faz sentir Q ue ali se toca e ri com sentimento. U m copo de bom tinto a acompanhar, I lusões mil que espalha pelo ar, M antêm aquele espaço em movimento. L eva no alforge uma viola leve E segue a acompanhar a melodia A o gesto da batuta. E ali se escreve L ealdade, muita paz, muita alegria! José Sepúlveda Joaquim Leal
Joaquim Lopes
Joaquim Lopes
Jorge Valverde
JosĂŠ Carlos
José Carlos
No dia em que partiste o sol brilhava E tudo ao teu redor resplandescia O teu sorriso lindo ainda estava Brilhando para nós com harmonia E toda aquela gente que ali estava Por simples amizade ou simpatia Olhava para ti e soletrava Os versos tão sinceros que trazia E ao ver te agora nessa terra fria Não se é tristeza ou alegria O que me vem tão forte está saudade Que mesmo aqui jungindo do teu leito Se acerca de minha alma de meu peito Num longo abraço até a eternidade
José Carlos
José Damião
Levanta os olhos, queda-se a um canto A solfejar a estrofe da paixão! Solta as amarras. Como por encanto, A luz do teu olhar, suave canto, Leva até ele a tua inspiração. E o génio se faz Arte. Doravante, Tortura cada espaço e num instante Todo ele é cor e rasga o coração, José Sepúlveda
La Salett
Laura Lopes Lembro-me ainda bem quando algum dia, Alegres, todos juntos prazenteiros, Unidos pelo amor à poesia, Reuníamos. E logo então surgia Aquele nosso “Grupo dos Poveiros”. Levado na voragem desse tempo, O Quim te fez presente em toda a parte Pujante de alegria e sentimento E, alçando a sua voz, o seu talento, Se fez em ti poema, amor e arte.
José Sepúlveda Laura Lopes
Laurinda Maria
Laurinda Maria
Leite de Vasconcelos
LEITE DE VASCONCELOS
Grava no peito a alma do poeta, No coração, a gesta que em ti vive, Na tua mente, a vida do asceta Que um dia fez de ti homem livre! Nas tuas mãos, a pena ou a caneta Que soube traduzir labor e arte Na sã filosofia, a mais dileta, De um povo que em si mesmo se reparte! Vai, meu amigo, conta a linda história De nobres e de gente que a memória Não deixa que se apague em nossa mente! Vai, desenterra os gritos de vitória, Os tempos de nobreza e de glória Que estão no coração da tanta gente!
Lina Sรก
L evanto em mim a luz do douto ensino, I lusões mil que trazem num momento M emórias de outro ciclo peregrino A s quais eu vou guardar por longo tempo
JOSÉ SEPÚLVEDA
L audada no domínio da palavra, U m som suave, puro, eloquente, I nvade a nossa gente aonde grava S ilêncios duma luta que se trava A o longo duma vida - corpo e mente.
Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim Rescaldo da abertura de aulas 2018/2019 Obrigado Dr.a Luísa Lima pela sua douta alocução.
Luísa Lima
Luísa Lima
Shirley Cavalcante
Luisa Mata ( à nossa Bibliotecária) Levada pela força do querer, Um dia, o seu cantinho de cultura Iluminou, deu cor a cada ser, Sentindo assim no livro renascer A verdadeira essência da leitura! Mas foi no seu olhar tão puro e doce, Ao dar-nos cada livro, delicada, Tão cheia de alegria, que nos trouxe , A essência e a magia da palavra!
Luísa Mata
Codeço Codeço, eu não mereço o teu sorriso, Eu não sou digno dessa simpatia, Eu sei que não tem preço essa alegria Que a todos irradias, que eu preciso. No teu olhar, eu vejo em cada dia Que essa valia é mãe de um alto siso Por isso, olho p’ra ti e em meu juízo Eu sei não haver nela hipocrisia Esta postura tua não tem preço E, olhando para ti eu reconheço Que é bom permanecer-se tão querida.
Por isso, aqui te peço. Por favor, Mantém sempre bem alto esse valor Que te fará feliz por toda a vida
José Luís Sepúlveda Lurdes Codeço
Vi te sentada ali, determinada, A desventrar os versos da Marota E a seguir, palavra após palavra, Os verbos a saltar de boca em boca E o lápis sublinhava, rabiscava, Num louco frenesim, nota após nota, E o tempo que no tempo se esgotava, Não te afastava nunca dessa rota E olhando circunspeta, me sorrias... Do teu olhar brotavam melodias Voando pela sala em turbilhao... E o brilho dos teus olhos refletia O amor e a paixao que nesse dia Sentias nesse imenso coração...
Lynda Carvalho
José Sepúlveda
Lynda
Kristal
Vá, mostra o teu sorriso de menina, Para que todo o mundo possa vê-lo E com teus gestos doces, tu, Cristina, Nos possas transmitir tudo o que é belo
E nesse rodopio, nessa dança, Com que nos mostras todo o teu vigor, Vivemos esses sonhos de criança Expressos nos teus gestos com amor Danca, Kristal, as danças sensuais Que crias nesses gestos imortais, Alento neste tempo tão precário Com todo o meu carinho, aqui me tens Com flores, p'ra deixar meus parabéns E votos de Feliz Aniversário
José Sepúlveda Kristal
Manuel Lopes
As tuas mãos
Sempre que sinto as tuas mãos macias A percorrer meu corpo com frescura, Pressinto decurso dos meus dias Um lenitivo para a minha cura. As tuas mãos, com práticas suaves, Deslizam desde os ombros aos quadris Em gestos longos, como só tu sabes E tornam cada instante mais feliz. São mãos prendadas essas mãos, menina, Que à minha vida curta e peregrina Vão dar maior alento e bem estar. Olhando o tempo curto que me resta Ainda vais fazer do que não presta Um corpo que vai fazer sonhar. José Sepúlveda
Manuela
Manuela Graรงa
Manuela Nova
Manuela Rodrigues
Manuela Rodrigues Vidal
Manuela Trindade
M avioso olhar. Os olhos teus, princesa, A nossa vida dão mais luz e cor, R edobras-te em labor e em beleza C om todas as fragâncias do amor. I lusöes mil se espalham pelo ar A o contemplar o teu sereno olhar.
C á dentro, o renascer do sentimento A gita o nosso peito em convulsão, R eduz o infindo instante a fútil tempo, V aiando e porfiando essa ilusão; A cor dos olhos teus é num momento L uz que se acende em nosso coraçõo... H á nesse olhar sincero, encantador, O rasto duma estrela em seu fulgor!
Márcia Carvalho Shirley Cavalcante Márcia Carvalho
Mรกrcia Duarte
Margarida Cunha
procura serena, poema screver para te dar miga, sim, um dia na tua companhia que tens p’ra partilhar
Maria
Maria da Fonte
M udam-se os tempos, mudam-se a vontades, A ssim disse Camões há muito tempo R evendo essas palavras, são verdades I ncontornáveis, marcos, liberdades, A fazer juz à voz do pensamento D e um dia para o outro, a veleidade A limentou um nobre sentimento G ostei destes momentos. De repente, R efulge uma amizade adormecida... A gora que vieste para a frente, C ontigo neste barco, é diferente, A força do projeto ganha vida! José Sepúlveda Maria da Graça Machado
Brilhava a noite, senti suave brisa A percorrer teu rosto delicado; E tu, no teu olhar de Mona Lisa, Sorrias no teu sonho realizado É bom se um sonho bom se concretiza E temos muita gente ao nosso lado O coração de nada mais precisa Pois sente-se feliz, acarinhado Que possas, Mona Lisa, em tua vida Ousar reencontrar a meta antiga Que tinhas como rumo, como lema E então, descobrirás com alegria Que a tua volta há paz e harmonia E brilha em ti teu Sol, o teu poema
José Sepúlveda Maria Sá Morais
Mona Lisa
Maria Pereira
Maria JosĂŠ
Marina Fonseca
Mariana Nova
Mário Faísca
Mary M anhã de sol! Os versos que aqui trazes A o nosso coração dão mais alento, R imas, poemas, prosas, curtas frases, I mbuídos de frescura e sentimento. H á nessa escrita, preso em cada verso, O bálsamo suave do teu peito, R etoque perfumado e tão diverso T esouro que guardaste desde o berço,
A lém de um longo curso tão perfeito.
José Sepúlveda Mary Horta
Quando pressinto o teu olhar silente A deslizar no curso do teu leito, Os versos quais as águas da corrente A transbordar do âmago do peito. A poesia espalha-se nas águas Desse teu rio em busca do teu mar, Levando no cantar das suas fráguas Palavras que não param de gritar. No seu percurso calmo, em paz perene, Tu vives o momento mais solene Ao atingir o mar imenso e livre. E nesse canto, vivo, apaixonado, As águas são, quais versos do teu fado, Gestos de amor... a poesia vive!
José Sepúlveda Mary Horta
Maurício Góis
Melissa Fidalgo
CĂŠsar Amorim (Mutes)
Era o cantar do povo que eu ouvia Ao som desse instrumento singular, A alma que das cinzas renascia No seu trinado simples, popular... Os versos e os sons em sintonia Aos ventos espalhava pelo ar E o músico, tocando, se exibia Abrindo a alma ao povo em seu tocar! Uma após outra as notas esgrimia E ao seu redor o sonho, a fantasia, Em todos se sentia com prazer... E embalado ao som do cavaquinho, Desafiava a vida e com carinho, Vibrava em si a força de viver! César Amorim (Mutes)
José Sepúlveda
Nandinha,
Nandinha
Deixa soltar-se o teu cabelo ao vento Na mais perfeita paz, serenidade, Permite que se acenda num momento A chama que se chama liberdade.
A rebeldia desse teu cabelo, Qual fonte de ternura e sedução, Transmite a cada um o puro, o belo, Do belo que te vai no coração. Deixa soltar-se a voz do pensamento E em cada impulso, em cada movimento, Partilha essa alegria que em ti vive. E que essa fonte pura de candor, Possa espalhar ao vento o imenso amor De um terno coração suave e livre! Natália
Natรกlia Marques
Odete Ferreira
Menina Marota
O teu sorriso franco, tão discreto, Irradiando paz pra toda a gente Transmite para nós no tempo certo Uma alegria imensa e diferente Menina força, um coração desperto Nascido da coragem que se sente No teu sentir de todos sempre perto No teu pensar sincero, eloquente E ao ler esses escritos que com brio nos trazes em perfeito desvario Como se fossem filhos ao redor,
Eu sinto neles cânticos de gloria Caminho pró triunfo, prá vitoria E gritos que transmitem grande amor
José Sepúlveda Otília Martel
Paulo Chaves
ROGÉRIO BARBOSA (lembrando de Alice)
R ara beleza! Nesse lar de amor O teu Jardim de Afetos florescia, G erava em cada espaço, em cada flor, E ncantos que p'la noite ela trazia; R endido ao seu sorriso, ao seu falar, I mensidão e paz, levam no ar O sonho duma rosa que nascia. B uscava em cada pétala encontrar A luz do seu olhar que nos sorria, R eminescência pura desse amar B ordado de candura, de harmonia; O brilho seu, qual noite de luar, S uave, carinhoso, singular, A o longo dos salões resplandecia!
José Sepúlveda Rogério Barbosa
A autora
José Sepúlveda
Biografia De Braga, vi-me um dia de partida, Qual emigrante, com destino ao sul E em Sines, onde fiz minha guarida, A vida fez nascer a Rosa Azul. Ali, duma janela, olhava o mar, E via toda a sua imensidão, O pôr-do-sol, gaivotas a voar, Na minha longa peregrinação. Com lágrimas no olhar, via chegar Os três rebentos que vieram dar Mais cor e alegria ao meu viver. 7 de Julho 15,00 Horas RosaàsMaria Santos
O tempo passa, quando caio em mim, É tempo de voltar e encontro, enfim , Um novo alento, a vida a renascer.
Rosa Maria Santos
Rosa Maria Santos
Rosa Jacinta
Tulipa negra vida amargurada Que a vida lhe ofereceu... Que vã porfia! Menina sofrimento, atormentada Na luta pelo pão de cada dia
E quando no frescor da madrugada Da vida sem valor se refugia, Seus sonhos e seus medos - sua estrada, Se enchem de esperança, de alegria E gera em si palavra após palavra Perseverante, nessa sua caminhada, Poema após poema uma criança Para que vida triste amargurada Se perca no torpor da madrugada E encha o seu caminho de esperança
José Sepúlveda Rosa Ferreira
Rosรกrio Pereira
ROSÁRIO PEREIRA TAROUCA VALE A PENA Rosário Pereira
José Sepúlveda
Rui Nabeiro
José Sepúlveda
Foi ele quem deu corpo à caminhada; Juntou valentes sob o seu comando E disse-lhes naquele madrugada Que olhassem essa corja e o seu desmando E com coragem, disse aos seus soldados - São muitos os Estados e os seus ramos: Fascistas, socialistas disfarçados E este nosso estado a que chegámos. E ao enfrentar aquela multidão, Criou a mais propícia ocasião Para avançar com força p’ra cidade
Salgueiro Maia Salgueiro Maia
E em Lisboa, com o povo unido, Aquele que jamais será vencido, Consigo, ousou gritar por Liberdade! José Sepúlveda
Sandra (colaboradora dos SAMS)
José Sepúlveda Sandra, Dr.a (ex Presidente da Filantrópica)
Sara Mata
Sara Mata
SebastiĂŁo
José Sepúlveda
Essa menina forte bem sabia Que tinha em suas mãos um sonhador Que com carinhos mil a acaricia E trata com carinho, muito amor
Shirley Shirley Cavalcante
E cada noite, um dia e outro dia, Trazia sempre algo inovador E nesse frenesim, nessa harmonia Gerou seu filho o Divulga Escritor Depois, foi caminhando sã, desperta, Com força de vencer na estrada certa, Lançando em toda a parte esse seu grito E aqui, da minha torre de vigia, Eu vejo-a caminhar com alegria No seu trajecto, rumo ao infinito!
S e a tua mente ousasse enfim gritar, H avia de mostrar-nos algum dia I lusões mil que pairam pelo ar, R ecobro do fulgor de cada dia. L evar- nos-ia nesse caminhar E far-nos-ia então acreditar: Y es I can! E tudo acontecia! C o’a força que te vai no coração, A tua voz ao mundo cantaria V ersos sem fim tão cheios de paixão, A limentando assim essa ilusão L evada muito além da fantasia. C anta, poeta, salta para a rua A gora e sempre, com vigor diário, N ão lances para trás a vida tua, T u vais mostrar- nos tua alma nua E então viver. Feliz Aniversário!
Shirley Cavalcante Shirley Cavalcante
SIDINEIA Se tu soubesses ler quanto carinho Implode desse teu imenso olhar, Depressa encontrarias no caminho Imagens que te fariam sonhar. No teu olhar há fontes de ternura Em direção serena para o mar, Irradiando aromas e frescura Ao longo do teu firme caminhar.
José Sepúlveda Sidineia Yamaguchi
Silvia Isabel
Sónia Antão
Se tu soubesses, Sónia, como é lindo O timbre dessa voz tão delicada, Na força desses sons ias seguindo Ilusões mil que, mesmo se esvaindo, A todos dão mais fôlego na jornada. A tua voz serena, perfumada, Nas salas de ilusão vão espalhando Teu sentimento e alma apaixonada A dar ao nosso ser um quase nada Onde se estende a vida em lume brando.
Sónia Antão
Sofia Marvão Sofia Marvão
Souberas com que olhar te olhei, Sofia, Ou qual o som mavioso dessa voz, Farias desta espécie de alegria Irradiante estrela que algum dia A luz traria a cada um de nós. Mas não vonheces esse teu segredo! Ao lado teu não há porque ter medo, Razão porque te canto com dulcor. Vai, leva toda essa simpatia, Alicerçando assim essa magia, O dom expresso em todo o teu vigor.
Chegaste a Portugal e, de repente, Há gente que se encanta ao ver te aqui E junta-se no Jô tão simplesmente Porque és dif'rente..., pois, gostou de ti... E envolta no calor de tanta gente O teu olhar que em lágrimas senti, Mostrou-nos tua paz, como quem sente Que o mundo à tua volta te sorri
E agora, navegando além do mar, Os teus amigos vão-te recordar Por teu olhar sereno e delicado E nosso abraço puro e singular Guardado no teu peito há-de ficar P,ra que te sintas sempre ao nosso lado! Sol Figueiredo
José Sepúlveda
SOFIA TEIXEIRA S e tu ousasses desbravar um dia O imenso mar, o mar que em ti se esvai, F arias despertar a fantasia, I lusões mil, segredos que escondia A quele terra linda de Argivai T rarias para nós o Nobre, a Corte E o Séquito Real, a fantasia, I ntentarias ver essa Consorte, X arangas a tocar de noite e dia; E quando a Ribeirinha ali chegasse Irradiando luz, presto ao sol-pôr, R einava em vez do amante, face a face, A o vê-lo enfim perdido em seu amor! José Sepúlveda Sofia Teixeira
Sรณnia Santos
Teresa Costa
Teresa Costa
Ao ler os teus escritos, tentei ver Aquilo que te vai no coração O teu sentir, pensar, o teu querer, Momentos de bonança, de paixão Senti no teu olhar a desesperança, Momentos de profunda solidão Tentando destruir-te a confiança E empurrar-te noutra direcção Mas de repente ouço-te a cantar Confiante no amor que anda no ar, Soltando o teu sorriso apaixonado E então, vejo a brilhar os olhos teus, Num acto de louvor olhar os céus Dizendo para Deus: Muito obrigado!
Teresa Costa
José Sepúlveda
Parabéns, Teresa
Já raia o sol. Nesta manhã de luz Nós vamos todos juntos, com certeza, No nosso lindo canto fazer jus E dar-te os parabéns, Maria Teresa.
Querida amiga, o nosso coração Está feliz pois hoje é o teu dia E vimos estender-te a nossa mão, É partilhar contigo essa alegria É aqui que todos juntos labutamos No nosso intenso frenesim diário, E hoje aqui também te desejamos Que vivas um feliz aniversário Recebe desta tua equipa amiga Toda a amizade e paz, muito carinho, Com votos que durante toda a vida Tu possas ser feliz no teu caminho.
José Sepúlveda Teresa Costa
Teresa Rodrigues
Suspiros de alma Poemas lindos singelos, De rara delicadeza, São os teus suspiros belos, Doce poetisa Teresa É tão bom ler os teus versos, Extrair todo o sabor De temas vários, dispersos, Que nos dás com tanto amor Vamos lê-los com paixão, Conhecer teu coração, Sentir teu nobre pulsar Estes teus Suspiros de Alma Nos transmitem paz e calma E ensinam-nos a sonhar
José Sepúlveda
Teresa Teixeira (Zinha)
Tem os olhos de um demente, Mente frouxa, mente, mente Com todo o poder que tem E com gestos de insurgente Grita à gente febrilmente: - Em frente, filhos da mãe! Pela Coreia do Norte, Vagueia, leva má sorte, Salta e grita: - O couto é meu! Fica o eco deste apelo: Que não surja um cogumelo A esvair-se no céu! Trump
José Sepúlveda
Victor Neves
Vitor Castanheira
VITOR COUTINHO Voando no trinar duma guitarra, Incendiaste os nossos corações Tecendo no decurso duma farra O fio duma trama que não barra Recursos a baladas e canções. Com som, com harmonia, nos entregas O dom que tens guardado no teu peito, Um sopro de amizade cujas regras Tu ditas do teu mundo tão perfeito; Ilusões mil se elevam na ribalta No trilho deste tempo sem idade, Há nesse alvor, na chama bem mais alta, O sonho de maior felicidade. José Sepúlveda Vitor Coutinho
Obrigado, Vitor e Mimi
Enfeita-se o jardim. A luz e cor Envolvem todo o espaço de magia, Amigos vão chegando e ao redor Já reinam o fulgor e alegria.
O palco, toda a casa engalanada, Envolvem o recinto de ilusão; O caldo-verde e a sardinha assada Ei-los chegando em grande profusão! Dança a Mimi o som que lá de Angola O Vitor vai tirando da cartola Para animar a gente, o verde prado! E alta noite, em meio do bulício, Depois do belo fogo de artifício, Silêncio que se vai cantar o fado!
José Sepúlveda Vitor Coutinho
Vitor Palhinha
Vitorino
Andava o Vitorino no moutado À volta do seu gado. Num momento, Um burro relinchou, cantou-lhe um fado, E ele guarda o som no pensamento. Olhou ao seu redor. Quanta harmonia! Montou o seu burrico e de repente, Sentiu-se a trautear a melodia Que ouvira desse burro feito gente. E foi-se a passear pelo moutado Assobiando, olhando o verde prado, Buscando nele a sua inspiração. O sol já se escondia no horizonte; E ei-lo, tão feliz, descendo o monte, Cantando alegremente essa canção!
José Sepúlveda Vitorino
A uma ‘Gatinha’ do Hospital Lusiadas do Porto
Encontro inesperado
Em todo o lado andava o pobre bobo Saltando, exorcisando p'lo salão... Tentava retratar a gente, o povo, Tão cheio de vaidade e presunção. Mas seu tablet dava um reflexo Que a mais singela imagem distorcia; E ia versejando mas sem nexo, Sem ter qualquer sentido o que dizia E ao vê-lo com olhar eloquente, Os seus amigos riam sarcazmente Perante toda aquela aberração E o bobo, nesse enleio embebecido, Olhava de soslaio envaidecido, Convicto que fizera um figurão. José Sepúlveda O Bobo
O bobo
Não sei porque anda ali o dia inteiro, De onde veio e o que faz aqui, Não sei se trouxe como companheiro Um cão mas não, não creio, eu não o vi. Não sei o que ele pensa se me abeiro, O que ele sente quando junto a si Mas sei que o seu olhar é o primeiro Que faz sentir quão bom estar ali. E se entro na Junqueira, a melodia Penetra nos ouvidos. Que alegria Que sinto quando há música no ar... E fico a recordar os tempos idos, As noites, as violas, os amigos, E as lindas serenatas ao luar!
José Sepúlveda
O Trovador
O trovador
Em cada noite BARBARA seguia E percorria MONTES e colinas O olor singelo e doce da MARIA Descia p'las enCOSTAs peregrinas Perfume tão suave o que sentia A olhar CELESTE ROSA além do MAR E ouvia-se no ar a melodia Da frágil JOANINHA em seu cantar E ao raiar da AURORA agora eu sinto Uma alegria imensa e um quadro PINTO Se a brisa de CAT'RINA anda no ar E deixo-me embalar nessa alegria Que em cada DINE pulsa qual magia No canto dos Poetas no Solar José Sepúlveda À Administração do Solar de Poetas
Soldado da Paz
É vê-lo de uniforme, de machado, Mangueira, capacete na cabeça, Em correrias, só, acompanhado, Tentando extinguir a chama espessa.
É vê-lo a enfrentar desenfreado As chamas que lhe surgem pela frente, Tão firme no lugar, compenetrado, Naquela guerra aberta, absurda, quente! E quando num cenário aterrador, Em luta desigual, com tal valor, Enfrenta aquela assaz destruição, Há quem lhe chama o príncipe da paz, Pois num cenário atroz se insatisfaz Co’a luta que lhe mói o coração.
José Sepúlveda
Soldados da Paz
José Sepúlveda
E neste espaço mágico, dif'rente, Tão cheio de esperança, de magia Partilha as emoções num frente a frente Que envolve o som, a cor, a poesia. Que neste caminhar por toda a parte Tu possas transmitir-nos tua arte Da forma mais fugaz ou mais dileta... E no Mural, aberto o coração, Nos possas tu mostrar quanta emoção Transborda dessa alma de poeta!
Mural do Poeta, Porto
Mural do Poeta
Poetas trovadores, toda a gente Se junta no Mural ao fim do dia Pois sente a mesma coisa que se sente Onde é presente a paz e a harmonia.
Espírito das Artes
O Espírito da Artes foi descendo Em Arcozelo, Gaia, no Verão, Num paraíso imenso, ali trazendo A Artes numa vasta dimensão. Envolta em tal magia, a poesia Transparecia em sons celestiais E nos jardins em flor acontecia Fotografia, arte e muito mais. A flauta, oi violino, com magia Levavam pelo ar essa harmoonia Celestial à gente ao seu redor. No plácido jardim à beira mar O Espírito das Asrtes quis deixar Aromas mil em cada rosa em for
Espírito das Artes
I ExpoĂŠtica, Braga
I ExpoĂŠtica, Braga
Em Braga mil poetas vão chegando, Xarangas vão tocando ao desafio, Poemas que se transmitem com desmando O grito do poeta em desvario. E o trovador não para de cantar Tentando num constante renascer Incendiar as gentes, se calhar, Com tanta coisa ainda por contar Ao longo destes dias de prazer I Expoética, Braga
Baila comigo em campos de açucenas Que nossos versos soltos vão parindo Neste jardim coberto de poemas Que está na Expoética florindo. Em mananciais de cores e de temas, Os versos teus e os meus vão colorindo As salas e jardins em horas plenas De inspiração e arte, sonho lindo! Vamos bailar felizes e contentes, Encher o pensamento, as nossas mentes, De júbilo, de graça, de harmonia, Com gestos, com palavras, com paixão, Enchamos de vigor o coração Enaltecendo a arte, a poesia! I Expoética, Braga
I ExpoĂŠtica, Braga
I ExpoĂŠtica, Braga
I ExpoĂŠtica, Braga
Um dia viajei além do tempo A ver se me encontrava e em meu viver, Olhei à minha volta e num momento Pintei e repintei todo o meu ser. E eis-me no Lugar do Pensamento, Num frenesim imenso, espavorida, Num rodopio, em louco movimento, Olhando cada tela colorida! Em cada quadro, um ser que se reparte Em poesia e cor, expressões de arte Que tornam esta vida mais sentida. Lugar do Pensamento, a arte, o belo, Um grito de paixão, quicá, o anelo Que dá mais cor à cor da minha vida! José Sepúlveda Exposição de Glória Costa
J P Sรก Couto
CASA MANUEL ESPREGUEIRA E OLIVEIRA Viana do Castelo
Ninho de Amores
Rádio Vizela, ó cor multicolor Que faz vibrar o nosso coração, Os sons que tu espalhas ao redor, São força que acalenta o coração.
Feliz Aniversário
Parabéns
As ondas que se elevam pelo ar Ao longo deste vale, são a prova Que no teu curso simples, singular, A vida se recria, se renova. A música, a notícia, a poesia, Lazer, desporto, som, e fantasia, Colocam toda a gente em movimento. Trinta e dois anos, belo, como é lindo, Programas mais programas vão fluindo E a Rádio se faz voz do pensamento.
Rádio Vizela
José Sepúlveda
SAMS NORTE
Tasquinha do Matias, Tarouca