…porque os Diamantes são eternos SOLAR DE POETAS
Homenagem Ao tomarem conhecimento da prematura morte de Eusébio, alguns poetas, do grupo Solar de poetas começaram espontaneamente a publicar mensagens e poemas de homenagem àquele que foi o melhor jogador português de sempre, embaixador por excelência de Portugal além fronteiras. Não podia, assim, a Administração do Solar de Poetas ficar alheio ao que estava a ocorrer, decidindo alargar o convite aos poetas que o desejassem para prestar homenagem a este homem singelo, dócil e bom, figura impar do desporto em todo o mundo que jamais será esquecido nos corredores do desporto e no pensamento de cada português porque…
…os diamantes são eternos. Solar de Poetas
Autores Aires Plácido Alda Melro Angelo Augusto Armindo Loureiro Aurora Martins Afonso Bernardina Pinto Carmen Marques Catarina Dinis Chibirin Frassino Machado Hamilton Ramos Afonso Joel Lira J.C.S. Joaquim Barbosa José Caetano Gomes José Nunes José Rodrigues/Zeal José Sepúlveda Leandro Amador Luís S. Costa Maria Dulce Leitão Reis Maria Fernanda Maria Tavares Renato Valadeiro /O Poeta Alentejano Rosa Ferreira/ tulipa negra Ruy Serrano Teresa Almeida Teresa Teixeira Tina Tinoco
Nome: Eusébio da Silva Ferreira Data de nascimento: 25 de Janeiro de 1942 Posição: Avançado Internacionalizações: 64 (16 como capitão). Estreia em Outubro de 1961, no Luxemburgo (2-4), último jogo em 1973, em Sófia, com a Bulgária (2-2). marcou 41 golos, sendo o melhor marcador da Seleção de todos os tempos. Período de atividade: 1961-1977 Clubes representados: «Os Brasileiros», Sporting de Lourenço Marques, Benfica, Boston Tea Men (Estados Unidos), F.C. Monterrey (Monterrey), Beira Mar, Las Vegas Quicksilvers (Estados Unidos), União de Tomar e New Jersey Americans (Estados Unidos). Principais títulos: campeão Europeu em 1962 (Benfica); 11 campeonatos nacionais (1960/61, 62/63, 63/64, 64/65, 66/67, 67/68, 68/69, 70/71, 71/72, 72/73 e 74/75) e quatro taças de Portugal (1961/62, 63/64, 68/69 e 71/72) pelo Benfica. «Bola de Ouro» para o melhor jogador europeu, em 1965; Duas «Botas de Ouro» (1967/68 e 72/73) para o melhor marcador europeu. Sete vezes melhor marcador do campeonato nacional. Campeão norteamericano em 1975 (Boston Tea Men), e mexicano, em 1976, (F.C. Monterrey). Considerado unanimemente como o melhor futebolista português de todos os tempos, Eusébio nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), em Moçambique. Começou a jogar futebol numa equipa moçambicana denominada por «Os Brasileiros». Por se chamar assim, os seus jogadores tinham alcunhas correspondentes a jogadores «canarinhos» desse tempo (Garrincha, Didi, etc.). A de Eusébio era, curiosamente, Pelé. Apesar de ser benfiquista, o Desportivo de Lourenço Marques, filial «encarnada», não o tratou muito bem quando se sujeitou a um período de experiência e, por isso, aceitou jogar no Sporting de Lourenço Marques. …
… O seu talento chegou a Alvalade e os dirigentes convidaram-no para se treinar à experiência. O «Pantera Negra», alcunha que lhe foi colocada pela imprensa britânica, que muito cedo, ainda antes do fabuloso Mundial de 1966, se rendeu às suas qualidades, recusou. O Benfica ofereceu-lhe um contrato, que seria assinado em Lourenço Marques. Não podia rubricar dois e, por isso, os benfiquistas, após a sua chegada, em Dezembro de 1960, esconderam-no num hotel. Abriu-se um longo processo burocrático, que meteu pelo meio um parecer favorável ao Sporting pela Direção Geral dos Desportos e acabou com a compensação do Sporting de Lourenço Marques em 400 contos, segundo relatos da altura. No entanto, Eusébio já tinha ficado de fora da conquista da primeira Taça dos Campeões, em Berna (1961). Conta-se que após o seu primeiro treino pelos encarnados, então orientados por Bela Guttmann, o avançado Santana, recém-sagrado campeão da Europa se virou para José Augusto comentando: «qual de nós é que vai ter de sair da equipa?». A certeza acerca das suas qualidades únicas não demorou a atravessar fronteiras: na primeira deslocação ao estrangeiro com o Benfica, num particular com o Santos, saiu do banco para marcar três golos em 15 minutos, ajudando a equilibrar um marcador que então registava 0-5 para os brasileiros. Foi o início de um percurso fulgurante, com dois pontos altos: a vitória na Taça dos Campeões de 1962 (dois golos na final ao Real Madrid, recebendo o testemunho de Puskas e Di Stéfano como melhor jogador europeu do momento) e a campanha do Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador e falhou por uma unha negra a presença na final, depois de uma derrota com a Inglaterra que o fez deixar o relvado lavado em lágrimas. …
… Isso não chega para sintetizar a sua trajetória nos anos 60, década em que foi a larga distância o futebolista europeu com melhor currículo na Taça dos Campeões e em que chegou a ombrear com Pelé na luta pelo título de melhor do mundo. Em termos nacionais nem é bom falar: transformou o Benfica na maior potência portuguesa, relegando o Sporting para o segundo lugar, colecionando títulos e troféus de melhor marcador.
Mas esse período marca também o início de um calvário, proporcionado pelo excesso de jogos em que era obrigado a participar e pelas entradas duras dos defesas sempre batidos pela sua velocidade e potência de remate. A carreira do futebolista andou entre a glória e a dor, com seis operações ao joelho esquerdo e uma ao direito. Mesmo assim apontou 733 golos em jogos oficiais. Impedido por ordem direta de Salazar de aceitar os inúmeros convites que lhe chegavam de Espanha e Itália, só em 1975 deixou o Benfica e emigrou para os Estados Unidos, país onde os grandes jogadores da altura terminavam as despectivas carreiras. Depois de um périplo que lhe permitiu queimar os últimos fogachos de talento, regressou a Portugal para jogar ainda no Beira Mar e no União de Tomar, que militava na II Divisão, colocando um ponto final na sua carreira em 1977. Integrou equipas técnicas que passaram pelo Benfica e era presença habitual nos trabalhos da Seleção, principalmente em fases finais, tendo o estatuto de embaixador, devido à grande notoriedade de que desfrutava em todo o lado. Símbolo maior do Benfica era, até ao aparecimento dos fenómenos Figo e Cristiano Ronaldo, o único representante do futebol português reconhecido em todas as partes do mundo. in http://www.maisfutebol.iol.pt/morreu-eusebio-biografia-eusebiobenfica-selecao-morte-de-eusebio-eusebiomorte/5229f18b84ae3026ea7fbde2.html
Eusébio
Eusébio Há dias em que não devíamos ter noticias ou estas se deviam apagar rapidamente da nossa memória. O soco que levei logo pela manhã quando cedo saltei da cama e tomei conhecimento do desaparecimento da maior lenda do futebol Português, que certamente toda uma Nação chorará ao ver partir um dos seus Maiores. O perfume do seu futebol, o ímpeto de lutador emérito, força da natureza calejada pelas dificuldades próprias da humilde família de que nasceu, fez levantar Estádios inteiros de admiradores da sua arte, da arte dos Grandes. Da humildade , só possível nos que têm plena consciência de serem Grandes e não precisarem de se colocar em bicos de pés para serem notados, ao sorriso , que só os que são capazes de distribuir o afeto que sempre teve por todos os que de si se aproximavam. Terminou hoje a sua passagem terrena deixando uma Nação inteira em lágrimas , ou chocada pela perda, mas teremos sempre o seu exemplo, a sua força indomável, a alegria que esbanjava e o talento que deverá servir de exemplo aos que cá ficam. Recordo com saudade os relatos do campeonato do Mundo de 66 onde espantou o Mundo, que se cursou ao seu talento, ouvidos na Onda Curta da antiga Emissora Nacional à sombra de uma enorme mangueira no Bairro da Malhangalene na sua Lourenço Marques a cidade que o viu nascer no bairro da Mafalala, onde ainda hoje há meninos a jogar á bola , não numa bola trapeira , porque felizmente os tempos são outros.
Hamilton Ramos Afonso
O Rei do futebol português Grande e imortal Eusébio, o tal "pantera Negra", uma lenda viva em futebol, Um astro rei assim já como o sol Que eternamente brilha em alta esfera... Em arte, um mestre soberano e fera No domínio da bola, tudo em prol Dum país, dum amor, num girassol Maior, nascido em flor da primavera... És a perpétua glória verdadeira, Quem te recorda mais e mais se encanta, Jamais esquece o brio da primeira Estrela portuguesa de arte tanta... E na hora da verdade derradeira, Do alto esplendor, Eusébio se alevanta!
Ângelo Augusto
Elegia da camaradagem A Eusébio da Silva Ferreira Encontrei-te num fresco dia de primavera Na pista de tartan onde me fui treinar Correndo no relvado sempre sem parar Numa postura alegre de feição sincera. Corri, então, contigo o meu aquecimento Preparatório de um duro treinamento. Disseste-me a sorrir que urgias perder peso Porque aquele Benfica estava precisado Que voltasses em pleno para o relvado Porque já estava a ficar longo o teu defeso. Eu achei pertinente a tua sugestão E descobri que tinhas grande coração. Tu deste voltas e mais voltas e eu também E trocámos estórias para divertir Tal era o teu espírito e o teu sorrir Mesmo sabendo que nem tudo corria bem. O teu tempo glorioso estava terminando E a aventura de mim ali iniciando. Tu eras a “pantera negra” de asas brancas Tratavas com perícia a bola feiticeira E eu corria naquela hora à tua beira Cumprindo para mim iniciativas francas. Tu, mais que eu, em pertinaz suor sem tréguas Eu, mais que tu, correndo léguas e mais léguas. Fomos amigos, colegas e camaradas, Gostavas de mostrar com toda a humildade Que em ti morava em genuína qualidade Um alfobre de virtudes bem armazenadas. Se a magia da bola esteve nos teus pés O perfume da fama voou de lés a lés… Ganhaste um clube, é certo, mas também um povo Que nem sempre te soube dar a estimação. Agora, podes crer, a alma da Nação Teu prestigiado nome gritará de novo: “Eusébio, Eusébio”! Qual troféu e um tesouro Tu serás para sempre uma bandeira de ouro!
Frassino Machado
Eusébio Deram-lhe um país, um clube, uma bola. A humildade, os pés e o engenho já os tinha... Roubaram-lhe os sonhos...a ditadura não o deixou jogar para fora de Portugal, um jogador de enorme valor que não teve a oportunidade de ganhar os biliões de Euros que ganham agora mesmo que não valham nada..... Até sempre e obrigada pelo que fizeste pelo meu clube.
Alda Melro
Marcar golos/como quem escreve um poema Vindo de terras do sol poente, onde a luz é penetrante Brilhante e a terra quente, um menino escurinho tímido Como quem faz um poema, na bola se envolveu sua Semente frutificou num amor sem fim, por tanta gente! O menino envolvia-se com aquela bola na sua simplicidade Corria campo fora deslumbrando num instante os olhares Penetrantes de uma multidão em êxtase em espera da magia De um golo que sempre aparecia! O teu querer, transpunha barreiras criava empatias e numa Simbiose perfeita rolava no relvado envolvido em coração E ilusão! Como quem escreve um poema a bola eras tu num qualquer lugar Onde a tua luz do luar te viesses abraçar! Eusébio…Grande no teu querer e ser! Levaste Portugal aos quatro cantos do mundo e numa aventura Perduraste em plena formusura! Rei! Sim foste Rei! Jamais serás desmemoriado pela forma que levaste a vida Pela alegria que partilhaste com o povo num eterno renascer De um menino que esta terra viu crescer! Uma estrela brilha agora no céu Eusébio será sempre o Rei!
Teresa Teixeira/Zinha
Eusébio Deste a um povo a glória, foste Rei. Levantaste os sonhos de Portugal Foste alma de tudo que sinto e sei És nosso ídolo, rei sem igual Choro lágrimas de saudade, amigo, E comigo milhões de portugueses Deste a este país tanto calor, abrigo E foram tantas, tantas, tantas vezes Mais que ao Benfica, meu clube de coração Deste ao mundo o brilho desta nação Que hoje chora, lamenta a sua dor A tua humildade é um exemplo universal O mundo está grato com Portugal Eusébio, veneramos-te com fervor
Joel Lira
Para a imortalidade Eras, és e serás EUSÉBIO, na imortalidade, Foste Grande, o Maior, tanto no futebol Como Ser Humano. Iluminavas Portugal e o Mundo como o sol, Aquecias os corações dos portugueses Com os teus golos foguetes, Que festejavas com o teu salto. Salto derradeiro que deste agora, Com o último golo que marcaste, E o coração dos portugueses arrebataste. Tive o privilégio de te apertar a mão, Quando me deixaste telefonar Na cabine do cinema Politeama E eu mais te passei a admirar. Tua alma simples de quem ama. Foste bom esposo, pai e conselheiro, Dos bons jogadores tu eras olheiro. Teu maior feito teres dado a Portugal O terceiro lugar em 1966 do Mundial. Deverás servir de exemplo, Como desportista e ser humano, Aos jovens que de ano a ano, Passam a ser adolescentes e homens, Pra aumentar a excelência, ordem e respeito, Tu és cidadão do Mundo, Tu serás imortal, Como o nome de Portugal.
Ruy Serrano
Ao grande pantera negra Nasceu nos anos quarenta, nesse longínquo moçambique elevou seu nome no futebol e a outros deu despique. Eusébio da silva ferreira um nome a ter em conta era no mundial de 1966 o maior na sua ponta. ~Despontou para o mundo com brio e destreza logo lhe deram o nome de grande pantera negra. De valor sem igual esse nome que bem lhe fica pantera negra em todo o mundo de seu clube o Benfica deu alegrias a todos deu ao mundo um valor marcou golos e foram muitos tinha alegria paz e amor. Homem simples e amigo como ele não á igual grande jogador de futebol embaixador de Portugal. Mais haveria a dizer deste homem de destreza deus levou-o para ele deixando a nós a tristeza tristeza mas com louvor um louvor sem igual foi o grande embaixador do Benfica e de Portugal. Bem hajas... Eusébio da Silva Ferreira.
José Caetano Gomes.
Descansa em paz Menino da bola, soube há minutos da tua partida..... Fiquei muito triste... Aqui não estão em jogo preferências clubísticas, pois nem sou vermelha.... O que está em causa é a tua grandeza e humildade enquanto ser humano..... Não eras tão bom com as palavras como com a bola.... Mas eras um ser muito bonito! A imagem que guardo de ti era a ansiedade... A angustia… A felicidade com que vivias os jogos da seleção, tal como todos os portugueses!...... Ficamos todos mais pobres… Até sempre menino da bola
Tina tinoco
Pantera Negra Chutavas nessas bolas de farrapos Que com carinho e garra construías Caías, rastejavas como sapos Mas nunca te queixavas… e sorrias Com todo aquele bando de ganapos Vivias desfrutando essas orgias Descalço, só coberto com dois trapos, Saltavas e gritavas… e vivias Depois, quando deixaste o teu cantinho, Vieste conhecer o teu caminho Viver connosco a honra e grande glória Trouxeste a todos nós orgulho e arte… Não partes que um guerreiro quando parte Deixa no ar seu grito de vitória!
José Sepúlveda
Eusébio/Pantera Negra Falar de política ou da bola Não é esse o meu forte Desde o meu tempo de escola É tema só pra quem goste Mas ao Eusébio campeão Eu vou dar meu contributo Era homem de bom coração Com muita garra e astuto Com uma bola no pé Ninguém o fazia parar Corria demais até Na baliza a fazer entrar Exemplo para muita gente Tinha amor a camisola que vestia Corria, seguia em frente E o coração forte batia Agora o coração parou Mas dele vai falar a história Os golos que marcou Ficarão para sempre na memória
Rosa Ferreira/tulipanegra
Homenagem a um grande senhor do futebol Partiste deste mundo teu contributo deste a nossa nação . Rei do futebol desde 1960 em 1966 deste ser ao mundial. todos nós estamos gratos por dares a conhecer Portugal! Anos a fio jogas-te pelo Benfica Um clube a nível nacional Sempre como homem e jogador honraste Portugal! Aos 71 anos deixas-te teu pais irmão partiste para um outro mundo mas teu nome imortal na nossa historia será um, O Pantera Negra sempre recordado será! Digno de Grande Homenagem prestada, espero para todo sempre Jamais te esquecerem, o teu nome será lembrado! EUSÉBIO O PANTERA NEGRA PARA TODO SEMPRE SERÁS RECORDADO!
Carmem Marques
Eusébio, um mito imortal! Eusébio, um mito que ficará para sempre... Partiste cedo para os teus amigos queridos. És uma estrela na Terra e no Céu reluzente. Tu fostes e serás sempre um homem fenomenal, no Futebol és o Pantera Negra e pela tua personalidade és um símbolo de Portugal e também a nível mundial que merece glórias e vivas... deixando muita saudade! Descansa em paz, Eusébio amigo de coração, todo o mundo chora por ti com reconhecimento. Ficarás lembrado como um Herói da nossa Nação, recordado por todos, um exemplo de vitórias e talento.
Bernardina Pinto
Adeus ao rei O que eu sou já fui Nos tempos que eu vivi Sei que serei lembrado Por todos amigos , aqui Agora ao fechar os olhos Sinto um soar vibrante Por tudo o que aqui vivi E que passou num instante i Eu tento imaginar Como eu fui outrora Um rei ou um plebeu E o que era agora Nesta caixa de pau Que me vai levar à terra Terra que me enterra Terra que já fui eu R I P Eusébio
Chibirin
Eusébio da Silva Ferreira Nome marcado pela vida, destinado a glória de nações e corações apaixonados pelo desporto. Rei sem trono sem vaidades viveu com sinceridade e simplicidade e por isso há que louvar ao logo dos tempos um marco único da nossa história.
Catarina Dinis
Pantera negra predestinado, vieste lá de longe na atitude atlética, doce e feroz de nós fizeste admiradores e poetas contigo pelo mundo aos pontapés
colados ao teu efeito magnético o ópio do povo voando nos teus pés e num lance de pantera, sempre novo maior do que um grande clube tu és do Porto minha alma contida e clubística rende-te sentida e serena homenagem és alto, és maior, és poema, és paixão foste loucura, simplicidade, alienação foste a voz que no mundo explodiu e ficarás lenda viva - saudade em nós
Teresa Almeida
Sonhei Sonhei com Africa e em seu chão Um miúdo jogava com uma bola indefinida Rasgando os joelhos nus… Habilidade, luta, determinação O que foi toda uma vida Lembrar, no peito da gente se faz jus O honrar uma Nação a vida inteira Uma chuva de cachecóis espalhados pelo chão Despertei, vi um herói, uma bandeira…
Maria Tavares
Eusébio uma Estrela Mundial Há setenta e um anos uma estrela nasceu Um real astro rei, que Portugal conheceu Nasceu em Moçambique, a sua terra Natal Este expoente máximo do futebol mundial. Um menino humilde radicado em Portugal, Quis fazer dos relvados o seu habitat natural. Os olhos de multidões ficavam extasiados Ao assistirem aos golos por ele marcados Pantera Negra era o seu distinto apelido futebolista em todo o mundo conhecido Os trofeus que ganhou, todos mereceu Portugal se curvou ......e a ele se rendeu. Em 1966, todos os olhares fixos em Portugal ao conseguirmos o terceiro lugar no Mundial. No ar ecoavam os merecidos gritos de glória E os portugueses arrebatados com esta vitória Em 5 de Janeiro de 2014, o seu coração parou. Porém, o céu nessa madrugada se iluminou. E as estrelas brilharam com mais intensidade. Pois esta estrela que voou para a eternidade
Aurora Martins Afonso
Eusébio Eusébio da Silva Ferreira, que partiu ontem pró além, pelas, oito horas de manhã. Quando lhe saía da chuteira, o esférico, ao ser rematado, levava fogo de que maneira, mais parecia, tiro de canhão. Mesmo sendo, sportinguista, por ele tinha certa admiração. Que se há-de dizer amigos/as, de, um ferrenho benfiquista, que o levava no, seu coração. Que descanse agora, esse rei, no sitio, aonde foi sepultado. Este, que muitas alegrias deu, que pra sempre será lembrado.
J.C.F.
Serás sempre o nosso rei! Vieste lá de longe, há muitos anos Pra elevar depois, o nome do país E no teu clube de coração, foste feliz Porque a vida, traçou pra ti, outros planos! Mas essa mesma vida, feita de enganos Levou-te agora à terra, onde dormis Porque foi o teu destino, que assim quis Que ficasses entre os Anjos soberanos! Agora e mais que nunca eu já sei Que para sempre serás o nosso rei O eterno e imortal …o esplendoroso Eusébio, Homem honrado e de paz Bendita a homenagem que se faz A Ti e ao teu clube…”O Glorioso”
Renato Valadeiro/O Poeta Alentejano
Soneto a Eusébio Vieste ao Mundo pra gáudio dum povo Orgulho e tesouro duma Nação És o ídolo do velho e do novo Tuas vitórias guardadas no coração Levaste além fronteiras o nosso país Maravilhaste o Mundo com a tua arte Nos teus pés a bola girava feliz Os anos passaram e todos a amar-te Imortalizado nas páginas da história Disseste adeus à vida coberto de glória A este cantinho trouxeste grandeza Cidadão do Mundo Emblema de Portugal És exemplo de bravura e humildade Vai com Deus grande Pantera Negra
Maria Dulce Leitão Reis
Eusébio Chegou Pouco mais era que uma criança Sonhou E nunca perdeu a esperança. Aos poucos Foi-se impondo entre os maiores No balneário Onde já todos eram doutores. Da bola É bem verdade que sabiam Jogavam E quase sempre venciam. Eusébio Veio trazer mais valor Ele mesmo Também se tornou um doutor. Colava A bola nos seus pés Corria O campo de lés-a-lés. Fazia Os adeptos sonhar Magia Tinha sempre ao driblar. Os golos Que marcava aos adversários Estão Além de todos os comentários. Histórico O ano de sessenta e seis Eufórico Ele foi o maior dos reis.
Brilhou Naquele intenso Mundial Que foi Quase ganho por Portugal. Ainda Ouço o seu grito de guerra E as lágrimas Do jogo com a Inglaterra. A história Há-de contar-nos muito mais Desta glória Que ficará para os anais. No campo Para mim ele foi o maior Ele deu Tudo o que tinha de melhor E foi Sempre aplaudido com fervor. Fora do campo Também era uma atracão. Injustiçado Pelo clube do seu coração. A ele Devemos duma forma geral Ter levado e elevado O nome de Portugal. Porquê? Este herói único da nação Não foi Levado para o Panteão. Joaquim Barbosa
Adeus Eusébio Voou ontem não para o golo mas para a eternidade. Com o mesmo aplauso dos dias felizes. Voou ontem deixando atrás um rasto de lágrimas mas também de sorrisos e memórias bonitas de um ser humano inexcedível. Voou ontem ao encontro da glória agora eterna.
Luís S .Costa
A Eusébio. Humildade que sobe aos pícaros de gente muito grande de valor no sangue tinha nobreza dos nobres empolgados carregados de medalhas, para que todos se vergam a sua passagem na humildade de uma criança grande que guardou as raízes do ventre de sua mãe atravessou continentes , quis ser nosso Levou Portugal aos cinco cantos do mundo, era conhecido por EUSÉBIO e não pelo que era, respeitado e admirado pela sua grandeza…. de alma simples e boa, só mesmo uma MUITO GRANDE PESSOA.
Maria Fernanda Bizarro H Silva
Eusébio Não era só o melhor dentro do campo, Havia nele outros intrínsecos valores. Tinha a garra, a força peculiar, o dom De saber vencer, de saber perder… Extraordinário! De saber respeitar o adversário. Tinha a baliza sempre em mente, A magia a alegria nos dois pés E, levava a bola de lés a lés… Graciosamente, Inteligentemente! E era acima de tudo um homem bom. Aliava a sua destreza, a sua fantasia, A uma indelével simpatia.
Aires Plácido
Eusébio Era um ilusionista entre quatro linhas Era majestoso, gracioso, Era o rei Era um magriço Que marchava com a alma. Ligando antenas em todo o mundo, Por um Deus em seu caminho Era um fadista, Um poeta, Um astro, Não existem palavras Que não estremeçam Ao ouvir… Ao ouvir op seu nome, O corpo não é eterno, Mas a sua alma séria e humilde, Será sentida Entre o mar e o céu, Com lágrimas de cetim. Milhões choram sua ida, Deste lado da rua, Até à morada dos bem-aventurados. Sua alma partiu, Foi atracar a um novo recomeço, De memórias imortalizadas Por ti, Eusébio
José Nunes http://www.youtube.com/watch?v=gEnQHZjnItw&noredirect=1
O Rei partiu… Fiquei chocado Com a morte do Rei Mas não obcecado Desta forma que só eu sei Agora, são todos amigos E mandam as suas mensagens Mas inervam com seus sentidos Sobre outras bonitas imagens Assisti maravilhado A alguns episódios da sua vida Mas não fico petrificado Com a vida que não é sentida Podem tudo decretar Que nada a vida apagará Em vida há que se lhe dar O melhor que há por cá No meu tempo de juventude Vi o Eusébio jogar E de forma amiúde Até o queria saudar
Hoje e porque não dizê-lo Fazem grande alarido Ao tempo deixaram de vê-lo Num emprego desabrido Mandaram-no embora Para outras paragens E só se lembram agora De mostrar suas imagens Tenham pena de nós Não abusem da memória Que há quem fique sem voz Ao vos ouvir contar a história A todos os seus familiares Duma forma bem correta Lembrando alguns esgares Os pêsames de forma concreta Sinto que é uma perda colossal Esta partida intemporal Ao Eusébio não houve igual E é pena por Portugal!
Armindo Loureiro
Pantera Negra Foste criança… Também menino com fome… De África para Portugal muitas vezes foste a esperança, Onde te tornaste rei e o glorioso homem. Começas-te a marcar contra o adversário no Restelo, Sem dó nem piedade… Foram as tuas primeiras pedras do gigante castelo, Que permanecerá aberto para a nossa eternidade. Iniciaste quase de leão ao peito, Mas depois lançaram-te as garras da águia, Onde te tornaste o Rei dos Reis da seleção… Em 1966 com 4 golos de alma e coração! Dos teus pés soltaram-se mais de 600 golos… E assim sendo a Pantera se tornou símbolo mundial, Nos 4 cantos do mundo foste ídolo, E te tornaste padrão duma época sem igual! Eusébio sempre vestiste a camisa da humildade… Foste homem simples e puro… Permanecerás vivo para a prosperidade, E viverás nas memórias do futuro. O estádio da Luz foi tua catedral… E a tua casa desportiva… Pelas cores do Benfica deste a vida, E com garras defendeste as cores da bandeira nacional. Em campo tu sempre procuraste a vitoria… Sempre para defender e honrar o teu emblema, Mas foste traído por essa paragem cardiorrespiratória, E agora a minha homenagem é este meu sentido poema! Leandro Amador
AtĂŠ sempre!