Orgãos de tubos

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Órgão da Igreja da Lapa, Porto


Índice

Nota Preambular

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Pequeno Glossário

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A Origem dos Órgãos

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O Órgão de Tubos

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O Órgão da Igreja Medieval

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O Órgão da Igreja depois de 1400

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Mecanismo de Um Órgão de Igreja

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Como se Faz Soar a Nota

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Órgãos de Tubos da Póvoa de Varzim

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Nota Preambular No âmbito da disciplina de Música da Universidade Sénior da Póvoa de Varzim, dando sequência aos conhecimentos adquiridos ao longo do ano 2008/09, um grupo de alunos realizou um trabalho sobre o Órgão de Tubos. Um dos seus objectivos conduzia à descoberta do património musical, dentro do concelho poveiro, o qual também se insere na iniciativa Manifestações Paralelas do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim. Os primeiros passos foram dados, percorrendo as várias freguesias e visitando as respectivas igrejas, para recolher informações e efectuar registos fotográficos dos órgãos de tubos ainda existentes. De seguida, procurou-se informação nos Arquivos Municipais e noutras fontes particulares ou na Internet. Na sequência do estudo e pesquisa, deu-se conta da pouca informação referente ao escasso património existente na localidade. Para além disso, verificou-se que alguns dos órgãos foram recuperados e consequentemente estão em funcionamento, como o de Rates e o da Misericórdia da Póvoa de Varzim; outros encontram-se em estado de degradação, como o de Beiriz e o de Navais, o que os torna completamente inoperantes. Por fim fez-se o registo do novo Órgão Positivo, recentemente adquirido pela Associação PróMúsica da Póvoa de Varzim, o qual já tem vindo a público em concertos realizados com o Coral Ensaio da Escola de Música, onde está confiado. A etapa seguinte conduziu à compilação do trabalho com os detalhes possíveis e os considerados relevantes para a apresentação que se segue.

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Pequeno Glossário

Consola - estrutura onde se ligam e desligam os registos

Jogos de tubos - conjunto de tubos Manual - teclado para ser tocado pelas mãos Manúbrio – espécie de puxador que permite accionar determinado registo tímbrico de órgão, também chamado pré-registo

Palheta – lâmina colocada na extremidade do tubo que intervém na vibração do mesmo, provocando a intermitência na passagem do ar para o seu interior

Pedaleira - teclado para ser tocado com os pés Registo - peça do órgão que regula a introdução do ar nos tubos, accionando determinados jogos de tubos Régua de registos – régua furada presa ao tirante Tirante – série de varetas que estão no prolongamento dos registos para o someiro

Someiro - caixa sobre a qual cada jogo de tubos está colocado

Tirante - série de varetas que estão no prolongamento dos registos para o someiro

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Origens dos Órgãos As origens dos órgãos perdem-se na antiguidade, mas eles são, sem dúvida, os instrumentos de teclado mais antigos.

Flauta de pã

É suposto que a flauta de pã (instrumento com tubos curtos de madeira de diferentes comprimentos, que se toca soprando nas cavidades abertas), um género de seringe (órgão fonador das aves situado na traqueia) , é o seu antepassado remoto.

A invenção do hidráulico, ou órgão a água, é atribuída a um famoso engenheiro da Alexandria Ctesíbius - entre 246 e 221 A.C. e era considerado uma das maravilhas do mundo.

Órgão Hdráulico de Ctesíbius

O órgão hidráulico era um instrumento poderoso que utilizava mecanicamente o ar armazenado num someiro cuja pressão constante era mantida pela compressão do peso da água. Os vários tubos eram feitos para soar através do manuseamento de válvulas accionadas por um teclado, regulando, assim, a saída do ar para um enorme jogo de tubos.

Este órgão era usado pelos Gregos e Romanos em festivais e jogos e durante os ritos dos cultos secretos. O som enorme – bombástico - e penetrante, podia ouvir-se a grandes distâncias.

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Foi durante o séc. IV D.C. que o órgão hidráulico perdeu vantagem para o chamado pneumático porque o ar provinha de foles.

Orgão de Foles

O órgão era usado nas igrejas em Espanha, logo desde o início do séc. V, e visto que era ainda um instrumento com um som muito poderoso, era especialmente reservado a grandes cerimoniais.

A existência de tubos maiores permitia a extensão das notas na direcção do baixo; e como para cada tecla havia vários tubos, cada nota produzia uma mistura de sons. Este órgão precisava de vários executantes: um para o teclado e um número variável para os foles. Na Europa, por volta do séc. XI, usavam-se grandes órgãos frequentemente, o que era invulgar ao tempo, visto que o órgão tinha sido construído no séc. X (980) no mosteiro de Winchester, Inglaterra. As teclas substituíram gradualmente as complicadas válvulas, a agudeza do som e as variedades tonais foram aumentadas e no séc. XIV foi inventado o pedal expressivo.

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A Idade de Ouro da construção do órgão e da música para órgão começou por volta de 1600 e prolongou-se pelo séc. XVIII. O órgão deste período distinguia-se pela sua enorme magnificência e, a variedade de sons produzidos, aliados à sua elevada clareza, eram um meio perfeito para a música polifónica. Quase todos os grandes compositores escreveram música para este órgão barroco, que gozou de uma popularidade maior do que a dos órgãos de qualquer outro período, antes ou depois dele. O movimento romântico do séc. XIX, com a sua ênfase em sons orquestrais expressivos, trouxe consigo uma deterioração geral na construção do órgão e na música que lhe era destinada; contudo, os construtores tentaram criar uma orquestra com um homem só.

Órgão da Igreja de Atlantic City

Para além do grande número de novos efeitos tonais introduzidos nos sécs. XIX e XX, foram efectuados grandes avanços na construção mecânica. A tendência crescente para instrumentos maiores culminou no grande órgão de 33.112 tubos do Auditório de Atlantic City (New Jersey), equipado com duas consolas, tendo uma sete teclados.

No princípio do séc. XX, contudo, organistas e construtores começaram um movimento tendo em vista redimensionar o próprio órgão.

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O Órgão de Tubos O órgão de tubos, o instrumento musical mais complexo e maior, é fundamentalmente um instrumento de sopro. O grande órgão moderno comum não é constituído unicamente por um só órgão, mas por três ou mais, de tal forma combinados, que um organista pode tocá-los todos ao mesmo tempo. Cada um destes órgãos tem o seu próprio conjunto de tubos e o seu próprio teclado. Estes tubos, dispostos em fila, estão colocados no interior do órgão e, embora visíveis em alguns casos – montra - estão normalmente escondidos atrás de uma gelha trabalhada ou ornamentada - a fachada. Os teclados de mão - manuais - têm uma disposição em degraus na consola. A pedaleira, colocada no chão por baixo dos manuais, é accionada pelos pés do organista. Cada parte constituinte do grande órgão tem uma determinada finalidade e um nome próprio: o tulti, positivo… O grande órgão é geralmente o maior e contém os tubos principais. Teclados de mão e pedaleira

O órgão principal tem como característica poder soar a solo e produzir timbres imitativos no conjunto.

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O positivo é semelhante ao grande órgão, mas mais pequeno e mais suave e pode produzir alguns efeitos de solo. O órgão com pedaleira permite fortalecer os sons graves. Os tubos de alguns destes órgãos, principalmente o regulador de volume e o do coro, podem estar juntos em caixas meias à prova de som, que, por meio de ranhuras laterais, podem ser abertas ou fechadas à vontade do organista para produzir variações no volume do som.

Orgão Moderno Escola de Música da Póvoa de Varzim

Nos órgãos modernos, a corrente de ar é fornecida através de um sistema de compressão que substitui os antigos foles. Este ar é direccionado para o someiro, onde é distribuído pelos vários tubos que são activados. O pé de cada tubo assenta num orifício do someiro e, quando recebe o impulso de ar, entra em vibração, produzindo o som.

Uma vez que cada tubo produz um som adequado ao seu timbre e à sua altura, é necessário ter um mínimo de sessenta e um tubos, para o teclado padrão, permitindo uma extensão de cinco oitavas.

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Um órgão pode conter desde algumas centenas de tubos até milhares. Contudo, o total é determinado pelo número de diferentes tipos de timbres desejados. Um grupo de tubos produzindo todos o mesmo timbre pode ser accionado puxando um registo, colocada ao lado ou por cima dos teclados, na consola. O organista pode, assim, seleccionar qualquer timbre ou combinação de timbres que queira e que estão à sua disposição. O número de tipos de tubos usados para produzir vários efeitos é muito grande. A maior parte destes tubos é feita de estanho, chumbo, cobre e antimónio ou uma mistura de dois ou mais destes materiais, mas em certos casos usa-se madeira. Os tubos variam de trinta e dois pés a menos de uma polegada de comprimento e o seu diâmetro varia de acordo com a altura e timbre do som. Recuando um pouco, sabe-se que a partir do séc. XIII, para além do órgão de igreja, se foram desenvolvendo outros tipos de órgãos menores, tais como: o portátil, o positivo, o regal e o harmónio ou órgão de sala. O órgão portátil, muito usado durante o séc. XIV, era pequeno, de modo que podia ser transportado facilmente por quem o tocava.

órgão Portátil

As teclas tinham o tamanho normal para os dedos e eram tocadas com uma das mãos, porque a outra ou o braço teria que accionar os foles. Havia duas filas de tubos com uma extensão de duas oitavas, correspondendo cada tubo a uma nota. Tinha a particularidade de poder ser usado no interior, ao ar livre em festas ou em procissões.

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Órgão Positivo

Bibelórgão

O órgão positivo era maior que o portátil, mas também podia ser levado de um lado para o outro, sendo igualmente vulgar no séc. XIV. Chama-se positivo porque podia ser posto em posição no chão ou em cima de uma mesa. Este órgão precisava de dois executantes: um para o teclado e outro para os foles. O regal é um órgão portátil que foi muito usado a partir de meados do séc. XV até ao séc. XVII, cujos sons rosnados -finos, mas fortes - eram o resultado do batimento de palhetas em tubos muito curtos que se chamavam ressoadores. Foi a partir deste regal, que posteriormente apareceu um tipo de órgão muito especial chamado bibelórgão, cujo nome se deve ao seu aspecto, que lembra uma bíblia. Quando se colocava em cima de uma mesa e se abria, as duas metades assemelhavam-se a dois livros que se transformavam em foles. O harmónio ou órgão de sala é uma forma mais recente do órgão positivo. Era vulgar nas casas e encontrava-se encastrado num armário que lembrava um guarda-louça.

Harmónio de palhetas

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O Órgão da Igreja Medieval

Órgão Medieval

O órgão da igreja medieval não possuía teclas como o hidráulico, mas tábuas de madeira entre o someiro e a parte inferior dos tubos - réguas de registos - que se abriam ou fechavam. Quando os furos destas réguas se alinhavam com os da parte inferior dos tubos, o ar passava. Se não houvesse alinhamento, estavam em posição de fechados, não havendo passagem de ar e consequentemente havia silêncio.

Cada régua podia produzir diferentes timbres e sons em uníssono, porque para cada um havia diversos tubos. No começo do séc. XII as teclas substituíram as tábuas, mas mais não eram do que pesadas e grandes alavancas accionadas com a palma da mão e até mesmo com pancadas. Documentos medievais referem a alegria dos músicos da época perante o colossal volume sonoro do órgão de igreja, que podia ser ouvido a grande distância. Quiçá um pouco exagerado, um monge - Wulfstan- que viveu em Winchester em fins do séc. X descreve um órgão aí existente, que possuía quatrocentos tubos controlados por dois teclados, cada um com vinte teclas cada. Este órgão tinha que ser accionado por dois organistas.

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O ar provinha de vinte e seis foles pressionados por setenta homens corpulentos, “pingando suor e movimentando os braços sem parar…para que o órgão ribombasse como um trovão…abafando qualquer outro som que não fosse o seu”. Contudo, não há registo de ainda hoje existir algum órgão medieval com estas características.

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O Órgão de Igreja Depois de 1400

Depois de 1400

Foi ao longo do séc. XIV que o órgão de igreja sofreu alterações. As teclas eram mais curtas e mais leves e alguns já tinham pedais. Introduziu-se também o mecanismo de botão ou puxador, que fazia soar ou silenciar a fileira de tubos que cada um dos teclados accionava.

Nos órgãos medievais, cada tecla accionava vários tubos ao mesmo tempo, o que produzia uma mistura de sons. Agora, puxando os botões certos, o organista podia produzir os sons desejados. Desta forma, cada teclado soava diferente do outro.

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Mecanismos de um Órgão de Igreja Este instrumento contempla quatro elementos essenciais: Reservatório de ar cuja pressão constante é conseguida por bombeamento manual ou eléctrico. Diversos jogos de tubos correspondendo cada um a uma nota. Cada jogo de tubos tem o seu timbre e cada tubo tem o seu tamanho para que cada jogo possa contemplar uma escala completa. Manuais e pedaleiras Registos permitem seleccionar o jogo de tubos que vai soar ou ficar em silêncio. Todavia também pode ser o nome dado aos botões ou puxadores. Manuais e Pedaleiras (Órgão da Sé de Lisboa)

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Como se faz soar as notas Os tubos que compõem cada jogo estão colocados sobre uma caixa que se chama someiro. Entre este e os tubos encontra-se uma régua de registo para cada jogo de tubos. As réguas ligam-se aos registos por alavancas que se deslocam para o lado ao pressionar um botão. Os furos da régua alinham-se com as extremidades dos tubos, permitindo a entrada de ar neles sempre que a palheta se abre por meio de tirantes accionados por uma tecla que o organista prime, deixando, deste modo, que o ar entre nos tubos, fazendo soar a nota. Os tubos dos outros jogos estão em silêncio, visto que os furos das respectivas réguas não coincidem com as extremidades dos tubos. Somente quando os botões correspondentes são puxados, se processa todo o trabalho anterior para produzir som.

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no concelho da P贸voa de Varzim

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Igreja da Misericórdia

Órgão da Igreja da Misericórdia

no concelho da Póvoa de Varzim

Igreja da Misericórdia 1820, Manuel de Sá Couto

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Fachada de tubos

Pormenos dos foles

Consola e foles

Órgão da Igreja da Misericórdia Construído em 1820 por Manuel Sá Couto, o Lagonsinha (1768 -1837), de Lousado, Vila Nova de Famalicão . Há na construção deste órgão perfeição e simplicidade em todos os pormenores, como é de esperar de um construtor já maduro e sobejamente experiente.

no concelho da Póvoa de Varzim madeira de castanho e com talha

É construída em simples, no corpo superior do móvel, e com alguns motivos dourados, harmoniosos e suaves. A parte inferior da caixa é composta por superfícies lisas, enquadrada e preenchida por almofadas tradicionais e simples. A frontaria contém os tubos de estanho com maior dimensão. Consola do tipo janela, colocada logo abaixo do someiro, e que incorpora um teclado de 54 teclas com as brancas capeadas em buxo e os acidentes em pau preto. O comprimento total das teclas brancas é de 40 cm. A espátula da tecla branca tem de comprimento 12,3 cm. A tecla preta mede 8,3 cm. As ligações do teclado às válvulas do someiro e dos registos às corrediças são de tracção mecânica, através de arames, molinetes, colchetes e molas. São seis os puxadores de cada lado do teclado, o que corresponde a seis meios registos da mão esquerda e seis meios registos da mão direita. Os jogos de trompetaria, nomeadamente o Oboé e o Clarim estão instalados no interior da caixa. Os lábios dos canos da frontaria são dourados a folha de ouro. A caixa está assente em dois barrotes que a distanciam do chão e existiu um estrado para o organista e respectivo banco, a fim de criar altura. Encontra-se no coro-alto, ao lado da Epístola.

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Igreja de S. Pedro de Rates

Órgão da Igreja de S. Pedro de Rates

Igreja Matriz de S. Pedro de Rates 1817, Luís Carvalho 1992, António Simões, restauro

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Registos e Teclado Tubaria

Foles

Órgão da Igreja de Rates Aparece no coro alto das fotografias antigas da Igreja (antes do restauro DGEMN), agora sem a decoração superior. Foi reparado e electrificado por António Simões, de Condeixa, em 1990.

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Igreja de Navais

Ă“rgĂŁo da Igreja de Navais

Matriz de Navais Ano (?) Autor(?)

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Armário Fechado

Teclado

Tubaria

Fole

Órgão da Igreja de Navais O Órgão da Igreja de Navais encontra-se em elevado estado de degradação, como se pode documentar pelas fotos acima.

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Igreja de Beiriz

Órgão da Igreja de Beiriz

Beiriz, Matriz de Santa Eulália Órgão Neogótico 1894, Augusto Joaquim Claro

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Fachada de tubos Teclado e registos

Consola e foles

Órgão da Igreja de Beiriz Descrição Caixa de órgão de madeira avermelhada, paralelepipédica, com molduras e almofadas simples na zona inferior, tendo a zona de tubos e o remate do coruchéu central com motivos decorativos góticos. A zona frontal superior forma uma composição triangular, com as pilastras dos lados mais baixas (servindo de apoio a pináculos muito aguçados, de linhas rectas) daí partindo para uma cornija curva que sobe para o núcleo central com os tubos mais altos. Esta zona é mais decorada e coroada por um coruchéu rendilhado, rodeado por dois pináculos mais pequenos. Na base dos tubos tem uma zona com decoração cavada de quadrifólica, em faixas duplas. O núcleo central apoia-se numa mísula piramidal (invertida) com rendilhado de quadrifólios perfurados

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Escola de Música da Póvoa de Varzim

Órgão da Escola de Música da Póvoa de Varzim

Órgão Positivo O novo órgão positivo da Escola de Música da Póvoa do Varzim foi construído durante 2008 pelo Mestre-organeiro Andreas Weber com oficina em Bollschweil, a sul de Freiburg na Floresta Negra – Alemanha, com a colaboração da Oficina e Escola de Organaria através do Mestre-organeiro Pedro Guimarães. Foi estreado na Páscoa de 2009, num concerto realizado em conjunto com o Coral “Ensaio” da Escola de Música da Póvoa de Varzim, na Igreja da Lapa desta cidade.

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Bibliografia . . . . .

Collier’s Encyclopedia Roy Bennett, Instrumentos de Teclado Arquivo da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim Museu Etnográfico da Póvoa de Varzim Internet

Elaborado por: Áurea Bourbon Conceição Milhazes Emília Godinho José Sepúlveda

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Órgão da Ribeira Grande ( S. Miguel - Açores)

Universidade Sénior da Póvoa de Varzim


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