Revista Mineira de Engenharia - 11ª Edição

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IMPRESSO ESPECIAL 991 22 55 307- DR/MG SOC. MINEIRA DE ENGENHEIROS CORREIOS

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELOS ECT

Ano 2 | Edição 11 | Dezembro 2011

Engenheiro do Ano Otávio Marques de Azevedo

TRANSPORTE E MOBILIDADE O projeto do monorail é uma das soluções para a qualidade do trânsito na capital mineira. Pág.10

Leia Mais

BOLSA DE ENERGIA NO BRASIL.

COPA DO MUNDO 2014 Obras em Minas dentro do cronograma Pág. 36

Pág. 44

PRÊMIO SME DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA | R$ 25 mil em prêmios para projetos de pesquisa de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

Pág. 26


IMAGINE CIDADES INTEIRAS ILUMINADAS PELO SOPRO DO VENTO.


A energia dos mineiros pode fazer esse sonho acontecer. Todos os dias, usamos a nossa imaginação para encontrar soluções de energia para o futuro. Hoje, já geramos energia eólica em três parques no Ceará. Em parceria com o Governo de Minas, editamos o Atlas Eólico que identificou um potencial de geração três vezes maior que a hidrelétrica de Itaipu, com o aproveitamento dos ventos do Estado. No novo Mineirão, a Cemig e o Governo de Minas estão instalando uma usina solar, projeto pioneiro em toda a América Latina. A Cemig ainda participa do projeto de desenvolvimento de um carro elétrico em parceria com a Fiat e a Itaipu.

RENOVÁVEL É MELHOR.

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PRESIDENTE Ailton Ricaldoni Lobo VICE - PRESIDENTES Ronaldo José Lima Gusmão José Luiz Nobre Ribeiro Victório Duque Semionato Alexandre Francisco Maia Bueno Délcio Antônio Duarte

DIRETORES Luiz Felipe de Farias Diogo de Souza Coimbra Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz Marcílio César de Andrade Alessandro Fernandes Moreira José Flávio Gomes Fabiano Soares Panissi Janaína Maria França dos Anjos Normando Virgílio Borges Alves Clemenceau Chiabi Saliba Júnior

4

CONSELHO DELIBERATIVO Marcos Villela Sant'Anna Teodomiro Diniz Camargos Jorge Pereira Raggi Flávio Marques Lisbôa Campos Rodrigo Octavio Coutinho Filho Paulo Safady Simão José Luiz Gattás Hallak Alberto Enrique Dávila Bravo Cláudia Teresa Pereira Pires Márcio Tadeu Pedrosa Sílvio Antônio Soares Nazaré Felix Ricardo Gonçalves Moutinho Levindo Eduardo Coelho Neto Fernando Henrique Schuffner Neto Ivan Ribeiro de Oliveira CONSELHO FISCAL José Andrade Neiva Nilton Andrade Chaves Carlos Gutemberg Junqueira Alvim Alexandre Rocha Resende Wanderley Alvarenga Bastos Junior

Coordenador Editorial José Ciro Mota Projeto Gráfico Blog Comunicação e Consultoria Bento Simão 518 | São bento | BH | MG (31) 3309 1036 | 9133 8590 tavora007@hotmail.com Direção de Arte | Diagramação Marcelo Fernandes Távora Jornalista Resposável Luciana Maria Sampaio Moreira | MG 05203 JP Tiragem 6 mil exemplares Distribuição Gratuita Via Correios Publicação SME - Sociedade Mineira de Engenheiros Av. Álvares Cabral, 1600 | 3ºandar Santo Agostinho | BH | MG | CEP:30170-001 Tel. (31) 3292-3962


Engenheiro do Ano, Otávio Marques de Azevedo

Monorail uma Solução de mobilidade em BH

16

10

100 anos Escola de Engenharia da UFMG

Potencial hidroviário brasileiro

32

22

Curso de especialização em Energia Eólica

Prêmio SME de Ciência e Tecnologia

26

40

Copa 2014

Bolsa de energia no Brasil

36

44 CREA/MG e SME firmam com promisso para nova gestão

Intervenções urbanas

50

52

ÍNDICE


Editorial | Palavra do Presidente

A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL. A Coréia do Sul é um exemplo emblemático. Nos últimos

11 de dezembro, Dia do Engenheiro.

50 anos o país se transformou num player da economia munMeus caros associados este é um momento de comemora-

dial. Sua população, de 49 milhões de habitantes, é quatro

ção, mas também de reflexão.A SME, tradicionalmente, na co-

vezes menor que a do Brasil. Porém, o país forma duas vezes

memoração do dia do Engenheiro, confere ao profissional que

e meia mais engenheiros do que nós. Enquanto formamos

tenha se destacado no exercício da Engenharia, a Medalha So-

um engenheiro para cada 6,3 mil habitantes, os coreanos for-

ciedade Mineira de Engenheiros. O engenheiro do Ano de

mam 1 para cada 612,5 habitantes. Os EUA formam o dobro

2011 é o engenheiro eletricista Otávio Marques de Azevedo,

de engenheiros do Brasil.A China forma por ano 400 mil en-

que recebe da comunidade da engenharia Mineira o reconhe-

genheiros, enquanto que a Índia forma 250 mil. Em termos

cimento do seu trabalho,“o engenheiro técnico, gerente, exe-

de investimentos em pesquisa e tecnologia, o Brasil investe

cutivo, empresário, um líder responsável por utilizar a

1,11% do PIB (2008). Já os Estados Unidos investem 2,68%.

engenharia para o desenvolvimento da sociedade Brasileira”. As Escolas de Engenharia no Brasil, com O Brasil é o terceiro maior exportador de alimen-

todas as suas possíveis deficiências, formam

tos do planeta, atrás apenas dos EUA e da União

engenheiros capazes de desenvolver tecno-

Europeia. Apenas para exemplificar, somos o pri-

logias. Para avançarmos, precisamos de co-

meiro exportador de carne bovina, de carne de

nhecimento e tecnologia, já que temos

frango, de café, suco de laranja e açúcar; o segundo

abundância de recursos naturais e energia. E

maior exportador de soja e milho e um grande

quem desenvolve tecnologia somos nós, os

exportador de amêndoas de cacau e carne suína.

engenheiros, nas suas diversas modalidades. É importante compreendermos que os paí-

Em outra frente, somos o maior exportador de minérios de ferro e de diversos outros produtos

Ailton Ricaldoni Lobo Presidente da SME

ses “donos” do conhecimento científico e tecnológico são os detentores das decisões

não elaborados.

econômicas, do dinheiro, do poderio militar e das riquezas Infelizmente não somos grandes exportadores de produtos

do mundo.

finais e elaborados. O Brasil é o maior produtor e exportador do produto em grãos. Mas os maiores exportadores do

Engenheiro que sou, presidente de uma sociedade quase cen-

produto final, industrializado, são Itália e Alemanha. Os ale-

tenária, formada por uma comunidade de engenheiros alta-

mães são os maiores compradores do café brasileiro e, após

mente capazes, com tudo isso, temos que utilizar a nossa

agregar valor, vendem o produto na Europa, Ásia e EUA.

capacidade de engenhar, para transformar o Brasil em uma potencia de conhecimento e tecnologia. É chegada hora de

6

Quanto mais tecnologia agregada a um produto, maior é

a engenharia nacional apontar as grandes questões que im-

o seu preço e mais empregos são gerados na sua fabrica-

pedem o avanço da produção tecnológica do Brasil. Final-

ção. Os chineses, europeus, americanos e indianos sabem

mente, gostaria de parabenizar a todos os profissionais de

disso, e por este motivo investem na formação de enge-

Engenharia pela contribuição que oferecem a nossa socie-

nheiros, na pesquisa científica e tecnológica. Eles nos ven-

dade no desenvolvimento técnico, cientifico, social e econô-

dem uma placa de computador que pesa 100g por US$

mico, pois neste dia importante de reconhecimento da nossa

250 e para importarmos esta mesma plaquinha eletrônica

profissão é fundamental reafirmarmos o nosso compromisso

precisamos exportar 20 toneladas de minério de ferro.

com a Engenharia e com o Brasil.





PLANEJAMENTO URBANO | Integração

O projeto do monorail é uma das soluções para Em 22 de novembro, a Comis-

Segundo o presidente da CTT,

são Técnica de Transportes

Geraldo Dirceu de Oliveira,

(CTT) da SME se reuniu para

em geral, tem-se uma compo-

discutir uma proposta de im-

sição com quatro vagões que

plantação, em Belo Horizonte,

podem transportar conforta-

de transporte sobre vias eleva-

velmente 500 pessoas.

das (monorail-monotrilho). A

10

alternativa é considerada inte-

O monorail, é indicado para

ressante pelos técnicos da área,

central de corredores de trans-

já que tais obras têm execução

porte como as avenidas, por

menos onerosa (sem desapro-

exemplo, conta com rampas de

sado de veículos em avenidas

priações caras), mais rápida em

6% a 7%, usa o espaço aéreo

ou mesmo ruas. Em uma situa-

prazo de execução e com capa-

com a estrutura de concreto

ção de pico, o sistema pode

cidade para atender a um nú-

sobre pilares com altura de 6

conduzir a seus destinos 40 mil

mero elevado de passageiros

metros dependendo do projeto

passageiros por turno de até 8

após instalação.

e assim aliviando o trafego pe-

horas.

Presidente da CTT, Geraldo Dirceu de Oliveira


a qualidade do trânsito na capital mineira. A CTT é uma das comissões cria-

Transportes), no qual toda a

mento da Estação São Gabriel, já

das para assessorar a Presidência

equipe colaborou durante cinco

concluída. “Estudamos, ainda, o

da SME. O projeto do monorail

meses para a confecção de um

programa ferroviário mineiro e

será uma das soluções que a en-

relatório que foi entregue à Pre-

nacional, com ênfase ao cresci-

tidade vai apresentar ao poder

sidência para encaminhamento à

mento da malha ferroviária –

público para melhorar a qualidade

coordenadoria geral da PNLM,

atualmente em torno de 30 mil

do trânsito na capital mineira.

aos cuidados do gestor respon-

km . O PNTL incluiu uma rede de

“Trabalhamos sempre em equipe

sável, engenheiro Marcelo Perru-

20 mil km a ser construída até

estudamos e damos pareceres

pato. O trabalho também foi

2025, mas o PAC projeta cons-

técnicos sobre todos os modais

enviado ao então vice-governa-

truir 1,7 mil km ao custo de R$ 7

dos transportes”, explica o diri-

dor Antônio Augusto Anastasia.

bilhões”, ressalta. Com esse acrés-

gente.

Outra frente de projetos são os

cimo, o modal ferroviário passaria

estudos sobre a localização e

dos atuais 25% de cargas trans-

Atualmente, a CTT tem reali-

construção de estações metroviá-

portadas para 35%.

zado os seguintes trabalhos: Es-

rias, como a do Calafate, na região

tudos e analises sobre o PNLT

Oeste da capital. Foi a CTT que

Apesar da existência de outros

(Plano Nacional de Logística de

sugeriu, também, o aproveita-

modais, o transporte rodoviário

11


PLANEJAMENTO URBANO | Integração

ainda continua a ser um desafio

avenidas. “Subterrâneo, o metrô é

260 mil km de ferrovias. A Rússia,

para o Brasil e para as grandes ci-

mais caro e a execução mais difí-

148 mil km com o mais longo

dades. O Bus Rapid Transport

cil. Na análise da CTT, os sistemas

eixo ferroviário do mundo – a

(BRT), em construção na capital

intermodais – metrô, BRT, mono-

Transiberiana – de 9 mil km. No

mineira, é outro projeto que pas-

rail e os VLT ( veículos leves sobre

Canadá são 70 mil km cortados

sou pela análise da CTT. De

trilhos ) , os quais usando os ca-

por linhas férreas e na França

acordo com o presidente, trata-

nais ferroviários desativados, com

53,45 mil km, com 1742 túneis,

se de um importante sistema de

bitola de 1 metro, só na grande

27,2 mil pontes e viadutos. Entre

transporte que vai colaborar para

BH, permitem a ligação de deze-

os países em desenvolvimento, a

a melhoria do trânsito de Belo

nas de cidades onde passavam a

Índia conta com malha de 56 mil

Horizonte, nas regiões beneficia-

estrada de ferro, podendo chegar

km.

das. “Não é medida paliativa mas,

, como um metro de superfície

a meu ver, não supera o mono-

ate Itaúna e Divinópolis”, analisa.

rail”, aponta.

12

A inclusão de novas alternativas de transporte no país é um desa-

Por ser o sistema de menor

fio para o setor público e uma

O metrô, meio de transporte de

custo, sem considerar as hidro-

reivindicação constante dos ór-

massa consagrado em diversas

vias, o modal ferroviário atinge lo-

gãos técnicos. Segundo Oliveira,

capitais do mundo, ainda não teve

cais estratégicos do país, levando

as empresas de transporte sabem

seu projeto concluído em Belo

o progresso e o desenvolvimento,

que com a interligação de todos

Horizonte. Segundo Oliveira, o

como já é amplamente compro-

os modais de transporte - rodo-

sistema via subterrâneo resolve

vado pela história de outros paí-

viário, ferroviário, hidroviário e

muito o problema de circulação,

ses como os Estados Unidos da

aéreo – possibilita maior fluidez

já que não interfere com ruas e

América, por exemplo, que tem

ao sistema.



SME | Conselho Consultivo

Diretoria da SME reativa o Conselho Consultivo da instituição, formado por ex-presidentes Em 2012, o Conselho será rea-

sobre temas estratégicos já que

também estão entre os temas

tivado para assessorar a atual

todos eles, em algum momento

que serão abordados durante os

gestão na tomada de decisões e

de suas carreiras, ocuparam

encontros. “Vamos contar com

discutir temas de relevância

cargos de gestão e tomaram

a experiência desses compa-

para a sociedade

decisões que, ainda hoje, afe-

nheiros para propor soluções

tam a sociedade mineira de al-

para problemas contemporâ-

guma forma”, ressalta.

neos que continuam a afetar o

O presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Ail-

processo de desenvolvimento

ton Ricaldoni Lobo, vai reativar,

Ainda conforme o presidente, a

a partir de 2012, o Conselho

experiência desses profissionais

Consultivo da instituição, com-

deve ser compatilhada, princi-

posto pelos ex-presidentes. As

palmente em temas de maior

reuniões serão trimestrais e se-

relevância para a Sociedade Mi-

mestrais ou convocadas de

neira de Engenharia. “É impor-

forma extraordinária depen-

tante essa oportunidade de

dendo do assunto em pauta.

ouvir os ex-presidentes para construir o presente e o futuro

A instituição fundada há 70

da SME”, enfatiza.

Os convocados são: Romeu Scarioli, Heleni de Mello Fonseca, José da Costa Carvalho Neto, Rodrigo Octávio Coutinho Filho, Flávio Marques Lisbôa Campos, Otávio Marques de Azevedo

anos sempre foi referência para

14

do Estado”, explica.

empresas e governos no que se

O convite aos ex-presidentes

Antônio Geraldo Costa,

refere a propostas de soluções

será feito no início do próximo

Adolpho Valladares Portella,

para problemas que, de alguma

ano para a reunião que vai rees-

Paulo Newton de Paiva Ferreira,

forma, se relacionam com o

tabelecer o Conselho Consul-

Aloísio Marcos Vasconcelos Novais,

exercício da engenharia. “Não

tivo. Temas como mobilidade

Tárcio Primo Belém Barbosa e

vamos cansar os ex-presiden-

urbana, logística, infraestrutura e

Antônio Augusto da Fonseca Júnior.

tes, mas queremos ouvi-los

transportes de pessoas e cargas


Eleita a Melhor Operadora de Duty Free das AmĂŠricas em Aeroportos - 2011


Foto: André Macieira

Neste ano, a Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) finaliza a sua programação anual de eventos com a entrega do tradicional Prêmio Engenheiro do Ano ao engenheiro Otávio Marques de Azevedo, presidente da holding Andrade Gutierrez, em cerimônia realizada no dia 13 de dezembro. Apesar da experiência acumulada e do currículo invejável, ele aprecia os desafios, bem como as oportunidades de negócios. “Meu papel é gerir o futuro”, projeta. 16 16


ENTREVISTA | Otávio Marques de Azevedo

ENGENHEIRO DO ANO Otávio Marques de Azevedo

O senhor já foi presidente da SME. Qual

Lembro também que devido a SME fui indicado ao

a importância de participar da entidade?

Conselho do CREA-MG e, posteriormente, fui eleito vice-presidente do engenheiro Tarso Primo Belém

Cheguei a SME pelas mãos do meu amigo Ivan

Barbosa. E por alguns meses exerci a Presidência.

Libanio Viana e do meu querido professor Aloisio Vasconcelos, que veio em seguida ser eleito Presi-

E o prêmio de Engenheiro do Ano?

dente da SME. É uma honra receber uma homenagem de uma enDediquei vários anos à SME, em vários cargos –

tidade que ajudei a construir e na cidade onde co-

diretor social, presidente do conselho e presidente

mecei minha vida profissional.

executivo. Como presidente, montei um plano estratégico que colocou a entidade em sintonia com

O senhor já vivenciou diversos estágios da carreira

a discussão de temas relacionados à infraestrutura

de engenheiro. Houve momentos de grande cresci-

da cidade e do estado. A SME ganhou credibilidade

mento e outros em que os profissionais literalmente

e se tornou referência, inclusive na questão ambien-

mudaram de ramo. Como o senhor analisa essa re-

tal. Nas eleições de 1990, instigamos o debate com

tomada da carreira que está diretamente ligada ao

os candidatos, quando produzimos um plano montado

projeto de desenvolvimento do Brasil?

pelas 15 comissões técnicas. A entidade era ouvida pela imprensa e pelo governo.

A engenharia voltou a ser um dos cursos mais pro-

17


ENTREVISTA | Otávio Marques de Azevedo

curados pelos jovens. Hoje, precisamos muito desses

orgulho de ter trabalhado por mais de cinco anos e

profissionais. Esta será a década da infraestrutura no

que tem participação importante no nosso negócio.

Brasil. Grandes eventos como a Copa do Mundo e

Também estamos na área de defesa, em parceria

os Jogos Olímpicos, grandes projetos de hidroelétri-

com uma empresa francesa. Atuamos na área de lo-

cas, aeroportos, ferrovias e portos, além de impor-

gística hospitalar, de concessões, e estamos voltados

tantes projetos industriais representam uma

para o setor de óleo e gás, na área de serviços. Hoje

oportunidade para transformações importantíssimas

realizamos, ainda, obras de infraestrutura em 32 paí-

nas cidades.

ses. E sempre estamos em busca de novos mercados, como a Índia, onde estive em novembro.

O senhor ocupa a presidência da AG em um momento muito promissor para a indústria

Há algum outro desafio que queira acrescen-

da construção e, também, para os outros ne-

tar? Algum projeto importante além daque-

gócios da companhia. Qual é o seu maior de-

les que já estão em curso?

safio no cargo? Por quê? A busca por desafios é constante. Sou um fazedor Depois que consolidamos nossa atuação no setor

de negócios. Procuro e desenvolvo oportunidades.

de telefonia, como líderes de mercado, nosso desafio

O meu papel é gerir o futuro.

é a busca de novos negócios e oportunidades de

18

crescimento para o grupo. Hoje atuamos fortemente

Além da indústria da construção civil, a em-

no setor de energia. O grupo tem 14% da Cemig,

presa tem focado na expansão do setor de te-

onde sou conselheiro, uma empresa onde tenho o

lecom. Por quê?


Esse é um movimento da empresa que começou

Sua família é composta por engenheiros.

antes mesmo da abertura do mercado. Desde o iní-

Como é pertencer a uma família de enge-

cio da década de 90 o grupo desenvolve projetos no

nheiros? A vocação para seguir no mesmo

setor de telecomunicações. Criamos a AG Telecom,

ramo vem do DNA? Por quê?

em 1993. Em 1998, a companhia liderou o consórcio que arrematou a Telemar, hoje Oi, no leilão de pri-

Quando era a época de decidir que profissão seguir,

vatização da telefonia. Outro momento importante

fiquei entre a sociologia e a engenharia. Fiz os dois

foi criação da Contax, a maior empresa de call cen-

vestibulares, passei em ambos e quase escolhi socio-

ter da América Latina, contando com 125.000 em-

logia. Mas a engenharia era a opção mais natural, de-

pregados. Em 2008, compramos a Brasil Telecom. No

vido ao meu ambiente. Quando minha avó Marieta

início deste ano, o grande negócio do setor foi a en-

fez 100 anos, em 1982, a SME ofereceu uma bonita

trada da Portugal Telecom no capital da Oi. O pró-

homenagem a ela por ter entre seus descendentes

ximo ano será importante para a consolidação da

72 Engenheiros. Meu avô criou uma empresa de en-

liderança da empresa.

genharia ainda no final do século 19. Dentro de casa, a mulher e dois dos quatro filhos

Como é estar à frente de uma multinacio-

também são engenheiros. Há, ainda, uma advogada e

nal de origem familiar como executivo de

uma profissional de marketing e propaganda.

mercado? Fale um pouco de sua experiência profisO grupo Andrade Gutierrez tem 63 anos de atuação.

sional.

Os sócios, hoje, integram um Conselho de Administração, que aprova negócios e investimentos. Tam-

Comecei como corretor de seguros. Depois, já na

bém existe o Comitê Executivo, do qual fazem parte

faculdade, trabalhei como fiscal do INSS por dois

três membros do Conselho que acompanham pari

anos. Escutei muitos impropérios nessa função! Na

passu o desenvolvimento do Plano Anual do Grupo

engenharia comecei como estagiário numa fábrica

AG, bem como asseguram a perenidade da cultura

de esteira de trator, em Contagem. Antes mesmo da

e dos seus valores. É um grupo que está em cons-

formatura já era gerente de produção.

tante processo de modernização e profissionaliza-

Decidi ir para outra empresa de engenharia. Em

ção. O papel do executivo é a busca e

1974, fiz concursos para a Vale, que era estatal, a

desenvolvimento de profissionais de alta perfor-

Cemig, a Acesita e a Petrobras. Passei em todos, mas

mance. Construir um time campeão é a melhor

optei pela Cemig, onde fiquei seis anos. Fui para a

forma de olhar o futuro.

Telemig, onde comecei como assessor e cheguei à

19


ENTREVISTA | Otávio Marques de Azevedo

presidência. Fui o primeiro presidente da empresa

Qual o conselho que daria a esses jovens pro-

civil e saído do quadro de funcionários. O passo se-

fissionais?

guinte foi a Telebrás, onde fui vice-presidente. Em 1992, a convite de Sérgio Andrade, fui para a An-

Os novos profissionais estão entrando num mer-

drade Gutierrez. Costumo dizer que fui “privati-

cado que reflete o momento promissor do país.

zado”. No grupo, passei a presidente em 2007.

Devem encarar esses desafios com espírito empreendedor, curiosidade, determinação e ousadia.

Como o senhor avalia as novas gerações de

No grupo Andrade Gutierrez, criamos uma cultura

engenheiros que estão chegando ao mercado

fundada em 12 princípios que podem ser seguidos

brasileiro?

por todos os profissionais que querem se desenvolver: dedicar-se às pessoas; ser meritocrático; ter es-

Os jovens engenheiros encontram um Brasil em ace-

pírito

lerado desenvolvimento. Terão a oportunidades

autodesenvolvimento; fazer bem feito e exigir quali-

crescentes em áreas diversas, como construção, te-

dade; trabalhar duro; entender o cliente e transfor-

lecomunicações, energia, portos, aeroportos, hidre-

mar isso em valor; cultivar relacionamentos de longo

létricas, metrôs, ferrovias, obras de saneamento; os

prazo; cultivar e proteger a reputação da empresa;

negócios da camada pré sal e a infraestrutura para

lutar incansavelmente por rentabilidade; defender e

os megaeventos que o Brasil vai sediar. São empreen-

disseminar esses princípios.

de

dono; pensar

grande; buscar

dimentos que vão mudar o país. E tudo isso ocorre num mundo em que a revolução da internet suprimiu as distâncias e ampliou a oferta da informação e do conhecimento de forma nunca imaginada. Hoje o ferramental disponível para os novos engenheiros é fantástico no campo da Tecnologia da Informação.

20

“Não tem erro; é só praticar que dá certo”.

o


LEME LE EME ENGENHARIA ENGE ENHARIA

PARABÉNS P ARABÉ A ÉNS A OTÁVIO OT TÁV VIO MARQUES MARQU UES DE AZEVEDO AZE EVEDO PELO TÍT TULO DE ENGENHEIRO EN NGENHEIRO O DO ANO DA D SME TÍTULO

Os frutos de um bom bo om trabalho sempre sempre chegam ch hegam a quem é dotado de grande competência e habilidade dade para fazer habilid acontecer r. É por isso que, com grande grande entusiasmo, acontecer. Marques de Azevedo pela congratulamos Otávio Ottávio Marques conquista do título de Engenheiro Engenheiro do ano o da SME. Dono Otávio, à frente de uma trajetória impecável, i f ente do Grupo fr a Andrade Gutierrez Gutierrez desde 2007,, foi determinante deterrminante para p consolidação de um u dos maiores maiores conglomerados con nglomerados de infraestrutura na América. Am mérica. ngenharia e Construção, Construçã ão, trabalhamos Através da AG Engenharia En empreendimentos, como como nos projetos projetos juntos em diversos empreendimentos, da UHE Irapé, nas s obras da Cidade Administrativa Ad dministrativa de Belo Monte, Minas Gerais e, mais ma ais recentemente, recentemente, na UHE U maior empreendimento empreendim mento hidrelétrico hidrelétrico em andamento no mundo. É por sua brilhante e carreira carreira e por ter, terr, como co omo nós, paixão pela engenharia, que qu ue prestamos prestamos esta justa justta homenagem. homenagem. Flavio Mar Marques ques Lisbôa Lisb bôa Campos Presidente Pr esidente da LEME Engenharia Engen nharia e da Tractebel Tractebel Engineering g América latina

A LEME Engenharia, parte e integrante do Grupo T Tractebel ractebel r E Enginering (GDF SUEZ), empresa com mais de 45 anos de experiência em engenharia consultiva é uma empr projetos e infraestrutura. p para projetos nos segmentos de energia e

www.leme.com.br www .lem me.com.br


divulgação : //www.transportes.gov.br/imprensa/galeria

ARTIGO | Hidrovias

A IMPORTÂNCIA DAS HIDROVIAS Por Geraldo Dirceu de Oliveira

As nações que souberam aproveitar o uso das estradas lí-

dade, com a presença do deputado Jaime Martins, criador

quidas que a natureza lhes deu, tiveram um lucro prepon-

dessa iniciativa.

derante nos transportes de seus produtos pelo baixo custo originado pelas condições técnicas dos transportes de seus

No seminário, recebemos informações ultra valiosas que

produtos pelo baixo custo originado pelas condições téc-

permitem-nos analisar e dar sugestões sobre o que fazer

nicas dos transportes em barcaças onde a navegação se re-

para melhorar nossa navegação fluvial. Sabemos ter atual-

tornou possível em seus rios. Houve também o fator

mente no Brasil uma malha navegável em nossos rios de

geográfico e topográfico que tem total influência em um

apenas 10 mil km e não há previsão de crescimento quando

sistema hidroviário.

o país tem o potencial de incorporar mais 18 mil km de rios, para transportes de cargas.

No Brasil, estamos atrasados no aproveitamento de nossa

22

malha hidroviária e é importante para nós engenheiros em-

Sabemos não ser fácil o estudo hidrológico de um rio para

presários de todos os matizes quando podemos assistir a

navegação. Sabemos que principalmente em nossa terra,

um seminário sobre o tema na Fiemg, representando o

Minas, a geografia e a topografia são em regiões importan-

então presidente da SME, engenheiro Márcio Damazio Trin-

tes do Estado, fatores que dificultam a navegação.


oar a esc r a p rio roviá enso. d i m i h l é a i ras tenc as asilei r O po b de vi s s a o z r e u m et 00 k as riq uilôm 5 q . l 8 i s 2m ena s, ap Dos 4 í a p o s. veis n rada á o l g o p e x v na s com são e a d a nt usto, e apo c d r r o a en a Apes de m e par t s r a o v i p ns nat é tra alter o es t n ssu rand a g e o es do olum quan v ias s e d drov o i h s gran ipaçã ,a c s i a t i r c n pa distâ enor m e d orias d a a c m r e e sist de m e t são o r o %. ansp Sabemos da necessidade de eclusas lâe 13 t n no tr e som minas d’água suficientes em rios represados

pelas

barragens

de

Ambiente, Justiça e In-

usinas

tegração Nacional de Assuntos Estraté-

hidrelétricas. As eclusas tão importantes para a navegação fluvial são, como tão bem

gicos estão procurando regras para a administração de

analisou o senador Eliseu Resende, fatores que prejudicam,

hidrovias. Soubemos que houve um importante proce-

pela evasão necessária de água no sistema tipo elevador,

dimento técnico entre a Agência Nacional de Transpor-

segundo o qual o que sobe e desce é água que baixa o ren-

tes – Aquaviários e a Agência Nacional das Águas, para

dimento da geração elétrica de uma usina, um fator deses-

o uso múltiplo das águas, o que é elogiável, e bem como

timulante, bem como o alto custo da construção de

o término da (eclusa de Tucuruí) que abrirá a navegação

eclusas.

importantíssima do Rio Tocantins, numa extensão de 350 km.

O senador também sugeriu a cooperação do governo federal nas construções, manutenções e compensações da

2)

Como sempre em tudo na Engenharia Nacional

perda energética de uma usina. Pensamos ser esta a solu-

está havendo o entrave exagerado do IBAMA, provo-

ção primeira para a ampliação da navegação fluvial, princi-

cando batalhas judiciais entre Ministério Público, ONGs

palmente em Minas.

e Administradores de Hidrovias.

Sabemos termos problemas básicos para

Convenhamos: o que pode reduzir custo de nossos

serem resolvidos:

transportes, melhorar nosso rendimento produtivo, aumentar o número de empregos, criar um sistema efi-

1)

Ainda não temos uma lei específica para navegação

fluvial. Sabemos que os Ministérios dos Transportes, Meio

ciente, fácil de manter-se não é um problema importante para nosso: Ambiente social?

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divulgação : //www.transportes.gov.br/imprensa/galeria

ARTIGO | Hidrovias

Sabemos que um sério empecilho para a ampliação das

5)

Os números do Sistema Hidroviário atual são:

hidrovias está nos difíceis licenciamentos ambientais.

Extensão – 42 mil km Em uso – 10 mil km, ou seja, 23,8% da malha

3)

Como SOE acontecer no Brasil, os impostos tam6)

bém são altos o que onera o sistema.

Quantidade de cargas transportadas em hidrovias

em 2007 4)

No PNLT encontramos progra-

Amazonas

mas bem feitos que sugerem eclusas

“Espera-se no São

nos rios Madeira, Paranaíba e na Hi-

Francisco significativo

Solimões

droelétrica de Itaipu.

aumento, com as me-

2.714.975 toneladas

lhorias feitas pela FCA

Madeira

Sugere também a recuperação de na-

inclusive no sistema fer-

vegabilidade do SISTEMA Solimões –

roviário e portuário de

Amazonas, da Bacia do Tietê – Para-

Pirapora”.

naíba e na Hidrelétrica de Itaipu.

14.668.277 toneladas

2.062.909 toneladas Tietê – Paraná 1.991.600 toneladas Paraguai 1.632.521 toneladas

Sugere também a recuperação de navegabilidade do SIS-

24

TEMA Solimões – Amazonas, da Bacia do Tietê – Paraná

Jacuí | Lagoa dos Patos

e a chegada a Minas pelo Rio Grande até Iturama, e a

638.796 toneladas

ampliação da capacidade de transporte pela calha do Rio

São Francisco

São Francisco de real interesse para Minas.

60.631 toneladas


A Navegação Fluvial em Minas

muitos “Mares de Minas” para na-

Rios de Minas que podem ser

vegação.

utilizados para navegação

A temos nos rios São Francisco e

Divina Espírito Santo,

São Francisco Da integração nacional Rio Grande Atende ao Mercosul e beneficia Minas com o Porto de Iturama Rio Urucuia Fica só dentro de Minas Rio Doce Integração com o Oceano Atlântico Paranaíba do Sul Interessa ao Mercosul Rio Paraopeba Interessa à Minas Rio das Velhas

Alterosa, Areado,

já existem providências para torná-lo

Fama,

navegável em certos trechos.

parte do Rio Grande. Desejo apre-

Fica sujeita a sugestão para análise.

sentar, embora que modestamente

Cidades do Oeste de Minas e no

uma ideia. Sabemos das dificuldades

entorno de Furnas, que seriam in-

topográficos de nossos rios, ca-

terligadas pela navegação:

choeiras etc. Penso que poderíamos aproveitar os lagos formados

Formiga,

pelas represas das grandes hidrelé-

Ponte Vila,

tricas para uma navegação interna entre cidades limítrofes das margens dos grandes lagos, construídos piers de madeira que flutuariam obedecendo aos NA das represas o que evidentemente determinaria calado das embarcações.

Pimenta, Santo Hilário, Piumí, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida,

Campos Gerais, Isto se daria nos grandes lagos das

Três Pontas,

Total dos rios provavelmente nave-

Usinas Hidrelétricas de nossa por-

Boa Esperança,

gáveis em Minas, desde que haja eclu-

tentosa Cemig. Assim teríamos

Campo do Meio (17 cidades).

sas: mais ou menos 5 mil km de rios.

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Prêmio | Ciência e Tecnologia

SME distribui R$ 25 mil em prêmios para projetos de pesquisa de estudantes de Engenharia, Arquitetura e Agronomia José Henrique Diniz é coordenador do prêmio de ciência e tecnologia da SME, engenheiro eletricista e professor

Os vencedores da 20ª edição do Prêmio SME de Ciência e Tecnologia foram conhecidos no último dois de dezembro, em solenidade realizada no Hotel Mercure Lourdes, em Belo Horizonte. Foram inscritos 41 trabalhos. Desde o início do programa, há 20 anos, foram inscritos 1,6 mil trabalhos que obtiveram, além dos prêmios, oportunidades de melhores trabalhos, estágios, bolsas nacionais e internacionais, e também a aplicação prática dos projetos. O coordenador do projeto, enge-

nheiro eletricista e professor José

menções honrosas e identificada a

Henrique Diniz, destaca que o Prêmio SME de Ciência e Tecnologia é uma iniciativa que visa incentivar a

instituição de ensino com maior número de trabalhos classificados para

pesquisa no ambiente acadêmico dos cursos de Engenharia, com foco na aplicabilidade das propostas, bem como na sustentabilidade e no incentivo à criação.

Além dos prêmios, houve uma menção honrosa e a distribuição

Os trabalhos recebidos foram ava-

de medalhas e diplomas para os estudantes e universidades que participaram do evento em 2011. “Já inauguramos oficialmente o

liados à luz do regulamento e cada trabalho os pré-aprovado foi encaminhado a 3 juízes, com notório saber e experiência, para avaliação e nota. Posteriormente a Comissão Julgadora do Prêmio, também composta por juízes com conhecimento e larga experiência nas áreas dos trabalhos, de reuniu para o ranqueamento final, onde foram selecionados os 5 primeiros lugares, as

início da 21ª edição do Prêmio. Aproveitamos para convidar as instituições de ensino superior de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais e a todos os graduandos, assim como as empresas, para participar desse programa que entra em nova fase, incorporando a palavra Inovação ao seu nome”, destaca José Henrique Diniz

Universidade Vencedora | UNIFEI A UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá foi a universidade premiada pela participação com o maior número de trabalhos inscritos e classificados.

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a etapa final do concurso.

Geovanni Rodrigues (Professor da UNIFEI) e Evaldo Ferreira Vilela (Secretário de Estado de Ciência , Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, em exercício).


CONHEÇA OS ESTUDANTES VENCEDORES DA 20ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SME DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

Juliane Soares de Souza e Ailton Ricaldoni Lobo (Presidente da SME)

1° LUGAR | Juliane Soares de Souza UNIFEI - Engenharia Elétrica Projeto: Nanotecnologia aplicada na medicina: Nanoesferas para o diagnóstico e terapia do câncer

Vagner Vinícius Miyazato e Jose Henrique Diniz (Coordenador do Prêmio)

2° LUGAR | Vagner Vinícius Miyazato UNIFEI - Engenharia da Computação Projeto: Sistema de produção de hidrogênio e sua utilização como combustível complementar em veículos à combustão

Danillo Borges Rodrigues e Pedro Andrade de Oliveira Melo (Coordenador de Projetos da Usiminas)

Magno Augusto Motta Macieira Drumond, Leandro de Souza Amancio, Marcos Antônio Borges (Executivo de Relações Institucionais da Oi) e Vinícius Avelar Ribeiro Loura

4° LUGAR | Magno Augusto Motta Macieira Drumond, Leandro de Souza Amancio e Vinícius Avelar Ribeiro Loura NEWTON PAIVA - Engenharia Civil Projeto:Análise da eficiência de resfriamento do ar em painéis evaporativos de argila expandida com granulometria referente à brita 2 para utilização em sistemas de ventilação negativa em instalações para produção animal

Caio Moreira Miquelino Eleto Torres, Soraya Marx Bamberg e Marcílio César de Andrade (Presidente do CETEC)

5° LUGAR | Soraya Marx Bamberg e Caio Moreira Miquelino Eleto Torres FUMEC - Engenharia Ambiental Projeto: Planejamento urbano e aspectos ambientais em empreendimentos habitacionais

Fernando de Almeida Freitas e Rodrigo Antônio de Paiva (Presidente da Paiva Piovesan)

3° LUGAR | Danillo Borges Rodrigues UFU - Engenharia Elétrica Projeto: Retificador híbrido trifásico de alta potência e elevado fator de potência com controle digital utilizando DSP

PAT R O C Í N I O

MENÇÃO HONROSA | Fernando de Almeida Freitas UNIFEI - Engenharia de Controle e Automação Projeto: Babá eletrônica adaptada para surdos APOIO

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Campanha de Natal | SME SOLIDÁRIA em torno de causas coletivas e, também, incentivar a prática da solidariedade e responsabilidade social durante outros períodos do ano.

Neste ano, em novembro, a Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) promoveu a Campanha de Natal da SME, para receber doações de cestas básicas, fraldas geriátricas, produtos de higiene pessoal e de limpeza que foram enviadas para instituições que atendem a pessoas carentes da capital e Região Metropolitana. Com essa iniciativa a SME pretende contribuir para que os associados se unam

28

As entidades beneficiadas pelas doações foram: Creche Virgílio Pedro de Almeida (112 crianças) - Rua 45, nº 43 - Novo Aarão Reis; Asilo NAEPT (33 idosos) - Rua Amélia Afeitos, 806 - Novo Guarujá – Betim; Projeto "Thalita Kum" que acolhe idosos acamados do Morro do Papagaio - Asilo "Lar da Vovó" que acolhe em média 60 idosas no aglomerado Santa Lúcia e Morro do Papagaio, a maioria com fragilidades físicas e mentais - e, ainda, a Creche São Francisco de Assis que acolhe em média 60 crianças, de 2 a 9

anos, fica na Vila Fátima, no Aglomerado da Serra - Todas entidades foram beneficiadas através do SEMAN e da Pastoral Social da Paróquia Nossa Senhora Rainha (Belvedere) - mais informações pelo site www.pastoralsocialnsr.blogspot.com. A SME em nome de seus voluntários e funcionários que se empenharam para esta campanha acontecer, agradecem as inúmeras doações recebidas e que muito ajudarão a melhorar à qualidade de vida das comunidades atendidas. Ana Elisa Freire Lobo, coordenadora do projeto, lembra que “sempre que produzimos para o bem, os recursos em nossas mãos, são promovidos à instrumentos valiosos”.


Frases

“Como gerente você é pago para estar desconfortável. Se você está confortável, é um sinal seguro de que você está fazendo as coisas erradas.”

“Quando todos pensam da mesma forma, alguém não está pensando.” George Patton

Peter Drucker

que “Nós somos o as id vezes, fazemos repet te. A repetidamen tanto or excelência p o, fe não é um it .” to bi há mas um Filósofo Aristóteles go re G

Competição

Sucesso

“Uma empresa se rende aos negócios do amanhã quando se aprimora sem tornar-se diferente.”

“O sucesso nunca é definitivo e o fracasso nunca é fatal. É a coragem que conta.”

de C.K Prahalad - Autor o. tur Fu lo pe Competindo

George F. Tiltonood

SME | Seja um associado Compromisso com Você! A Sociedade Mineira de Engenheiros, por meio da sua equipe, tem desenvolvido uma série de trabalhos para atender cada vez mais e melhor a cada um dos associados. Em seus 80 anos de existência, a SME trabalha para integrar, desenvolver e valorizar a Engenharia, a Arquitetura, a Agronomia e seus profissionais, contribuindo para o aprimoramento tecnológico, científico, sócio-cultural e econômico.

vas, de artigos de decoração, buffets, clubes, consultórios, cursos de idiomas, empresas de turismo, faculdades, floriculturas, gráficas, informática, laboratórios, óticas, planejamento financeiro, seguros, serviços fotográficos, hotéis, beleza e estética, dentre outros. Compromisso com o futuro Aprimoramento profissional e inovação tecnológica também têm sido uma das grandes bandeiras da SME na busca em oferecer os melhores produtos e serviços para você e sua família.

Produtos e Serviços Em nosso site há uma série de produtos e serviços como cursos, palestras, seminários, eventos e uma extensa gama de convênios que você poderá desfrutar. São descontos de até 20% em academias, empresas automoti-

Por meio do nosso site: newsletters, revistas, eventos e participação nas redes sociais, a SME tem se tornado, cada vez mais, um canal aberto para ouvir suas sugestões e para representar seu interesse. Aproveitamos para nos colocar à disposição para outras informações e demandas. Acesse: www. sme.org.br.

29




CENTENÁRIO | Escola de Engenharia da UFMG

Escola de Engenharia da UFMG tem a proposta de formar mil profissionais até 2014 Projeto pedagógico garante que os engenheiros tenham tende construir a memória coletiva

dos mais de 21 mil engenheiros já

da instituição. Para tanto, foi criado

formados pela instituição, aos cerca

um blog na página comemorativa

de 1.000 alunos que ingressam nos

eventos

dos 100 anos da Escola, na internet

cursos de graduação a cada ano e,

marcaram, em 2011, as comemora-

- www.eng.ufmg.br/centenario -

ainda, aos atuais e antigos professo-

ções do Centenário da Escola de

que permite a ex-alunos, professo-

res e funcionários para registrar a

Engenharia da Universidade Federal

res e funcionários administrativos

trajetória da instituição a partir das

de Minas Gerais (EEUFMGP), com

registrar experiências e lembranças

pessoas que passaram por lá.

direito a homenagens, prêmios e

da história da Escola a partir do

festas, como o baile promovido no

compartilhamento de textos, fotos

Além do passado, há planos para o

dia oito de dezembro que encerrou

ou vídeos

futuro da instituição. A Escola de

D

iversos

Engenharia é a escola pública que

o ano festivo.

32

A proposta, afirma o diretor da

mais forma engenheiros na América

Nenhuma delas, no entanto, se

EEUFMG, professor Benjamin Ro-

Latina, cerca de 800 por ano. E a ex-

compara à campanha “Sou Parte

drigues de Menezes, é dar voz às

pectativa é que esse número che-

Dessa História”, iniciativa que pre-

lembranças, “causos” e histórias

gue à casa dos mil engenheiros


“maior tempo de vida” no mercado e no setor científico formados por ano até 2014, como aponta o diretor.

anos. “Também damos oportunida-

Fundação da EEUFMG se

É uma área que depende muito do desenvolvimento do país. Hoje há imensa procura por engenheiros formados, cenário bem diferente da década de 80, por exemplo. Mas o

des a todos os alunos que queiram participar de projetos de natureza científica ou tecnológica. Os alunos

confunde com a construção de Belo Horizonte

também podem optar pelos estágios para ter convívio com a realidade das empresas. E contamos com empresas juniores, bastante

Brasil alcançou hoje um padrão de

sólidas, e que garantem um ensina-

desenvolvimento em que não há

mento qualificado na área da ges-

como voltar atrás. E agora esse

Para tanto, a EEUFMG tem um mo-

tão, um de nossos diferenciais”,

mercado demanda engenheiros de

delo pedagógico diferenciado na

enumera o diretor.

alta capacitação, porque as empre-

área de Ciências Exatas, tanto que

sas brasileiras competem tanto

a parte dos cursos tem cinco anos

A formação oferecida pela institui-

dentro do país como internacional-

de duração. Nos EUA, os cursos

ção não é apenas profissional, mas

mente”, ressalta.

dessa área costumam durar quatro

científica. Menezes ressalta que,

33


CENTENÁRIO | Escola de Engenharia da UFMG

quando o aluno é preparado somente para o presente

o palco de um encontro que definiria os rumos da for-

não consegue acompanhar as transformações tecnoló-

mação acadêmica dos engenheiros em Minas Gerais e

gicas, o que garante “maior tempo de vida” no mercado

no Brasil.

e na sociedade científica. Coube ao então Secretário de Agricultura do Estado, A produção científica da EEUFMG também comprova a

o advogado José Gonçalves de Souza, presidir uma

tradição da instituição. Hoje, são 105 pesquisadores se-

reunião com 14 engenheiros, a maioria formada pela

niores de nível nacional (105 bolsis-

Escola de Minas de Ouro Preto.

tas de Produtividade em Pesquisa do

Este encontro marcou a criação

CNPq) e internacional. Há 10 pro-

da Escola Livre de Engenharia de

gramas de pós-graduação stricto

Belo Horizonte, que elegeu José

sensu, oito com mestrado e douto-

Gonçalves de Souza seu primeiro

rado; um deles recebeu nota 7 e ou-

Diretor e, junto com os demais

tros dois nota 6 (de 1 a 7) na última

fundadores, formou também a 1ª

avaliação da Capes. “Temos, tam-

Congregação da Escola de Enge-

bém, um histórico de parceria com

nharia da UFMG.

o setor industrial, o que faz com que todo conhecimento aqui gerado

Em 1927, a Universidade em

seja rapidamente transferido para a

Diretor da EEUFMG, professor

Minas Gerais (UMG) surge a par-

sociedade por meio de convênios

Benjamin Rodrigues de Menezes

tir da união das quatro escolas

com as empresas de Minas Gerais e do Brasil”, conclui.

de nível superior existentes em Belo Horizonte: a Faculdade de Direito, a Escola Livre de Odontologia, a Faculdade de Medicina e a então Es-

A criação da Escola de Engenharia da UFMG

cola Livre de Engenharia de Belo Horizonte, fundada

(EEUFMG) está diretamente relacionada ao nasci-

em 1911. Em 1949, a universidade é federalizada. No

mento de Belo Horizonte. A nova capital de Minas Ge-

entanto, só passa a se chamar Universidade Federal de

rais, inaugurada em 1897, trouxe da antiga, capital

Minas Gerais (UFMG) a partir de 1965.

Ouro Preto, a necessidade de estabelecer centros de

34

formação de profissionais. Por se tratar de uma cidade

Quando fundada, a Escola de Engenharia funcionava na

em construção, investir em novos engenheiros era

então Avenida do Comércio, agora Avenida Santos Du-

uma das prioridades. Assim, no dia 21 de maio de

mont, no primeiro edifício do hipercentro de Belo Ho-

1911, o prédio da Sociedade Mineira de Agricultura foi

rizonte. O prédio hoje atende pelo nome de Edifício


Alcindo da Silva Vieira – em menção a um antigo dire-

11 cursos de graduação (diurno e noturno), além de

tor da Escola e reitor da então UMG – e abriga o Cen-

300 professores, 160 funcionários, que se dividem em

tro Cultural UFMG.

uma estrutura composta por 13 Departamentos Administrativos. Além dos onze cursos de graduação,

Em 1952, a Congregação da Escola de Engenharia

a EEUFMG também oferece 10 Programas de

aprovou um projeto para a construção de uma nova

Pós-Graduação stricto sensu e 11

sede na Rua Espírito Santo, também na região central de Belo Horizonte. Assim, é inaugurado em 1959, o

Cursos de Especialização.

Edifício Arthur Guimarães. Com um patrimônio que acompanha sua história, a Já em 1998, o Projeto Campus 2000 estabeleceu a cons-

Instituição possui uma Biblioteca com um acervo de

trução, ampliação e reforma de sete unidades da UFMG.

40 mil volumes, entre livros, teses, memórias e nor-

Entre elas, a edificação do prédio da Escola de Engenha-

mas técnicas, e também cerca de 1.6 mil títulos de

ria no campus Pampulha. Em 2004, a nova e atual sede

periódicos. Mais de 21 mil alunos já passaram pelos

começou a ser erguida e, em 2010, o processo de trans-

cursos de graduação ao longo destes 100 anos, e já

ferência da EEUFMG para o campus foi concluído. Hoje,

foram defendidas 3,258

a nova sede da EEUFMG a torna a maior instituição de

Mestrado e 521 teses de Doutorado. A Escola de En-

ensino em engenharia da América Latina, com uma área

genharia participa de mais de 400 projetos de exten-

aproximada de 65.000 m2.

são da universidade e desenvolve cerca de 90 grupos

mil dissertações de

de pesquisa, além de já ter depositado mais de 100 A comunidade acadêmica da EEUFMG é formada

patentes e contar com 107 Bolsistas de Produtivi-

atualmente por cerca de 5 mil alunos somente nos

dade e Pesquisa (PQ).


COPA | 2014

Copa do Mundo 2014 Obras em Minas dentro do cronograma

Sérgio Barroso é secretário Extraordinário da Copa do Mundo em Belo Horizonte

36

Nem de longe, a decisão de que

Embora participe de forma indi-

O projeto de modernização de-

Belo Horizonte não sediará o

reta em todos os projetos, o go-

mandou aporte de R$ 120 milhões

jogo de abertura da Copa do

verno do Estado assumiu o

e as obras estão bastante adianta-

Mundo de 2014 afetou o cro-

compromisso de entregar prontos

das. As coberturas já estão adian-

nograma de obras na capital

os dois estádios de futebol da ci-

tadas, o gramado plantado e com

mineira. Essa “perda” só agu-

dade até o final de 2012. O pri-

drenagem pronta, as arquibancadas

çou ainda mais a vontade de

meiro a ficar pronto será o

estão prontas e começam a rece-

fazer do Estado a melhor sede

Estádio Raimundo Sampaio, já em

ber as cadeiras. O estacionamento

para a competição e, depois,

dezembro, como garante o secre-

para 422 vagas e os vestiários são

local apropriado para a realiza-

tário Extraordinário da Copa do

intervenções mais rápidas que

ção de eventos de grande

Mundo em Belo Horizonte, Sérgio

darão mais conforto a um público

porte.

Barroso.

de 25 mil pessoas.


O Mineirão deve ficar pronto em 21 de dezembro de 2012.

As obras do Estádio Independência (Estádio Raimundo Sampaio) devem terminar neste mês

O estádio terá, ainda, duas torres

canteiro há 600 funcionários tra-

dário de jogos de competições

de serviços com 32 bares e lan-

balhando.

importantes como o Campeonato Mineiro, o Brasileiro e a Sul-

chonetes, centro de comando, Polícia Militar e Corpo de Bom-

A abertura oficial será em 2012,

Americana.

beiros. A iluminação vai melhorar

com um jogo da Seleção Brasi-

a qualidade da transmissão dos

leira. Mas o que realmente inte-

“O que pretendemos é atrair fa-

jogos noturnos. Há, ainda, duas

ressa ao governo do Estado,

mílias com crianças, mulheres e

lojas e, para a imprensa, 18 cabi-

nessa história toda, é que o

pessoas de todas as idades para ir

nes de rádio e TV e 72 postos de

“novo Independência”, cedido

ao estádio com conforto e segu-

trabalho para redação. Os 32 ca-

pelo América Esporte Clube à

rança. Jogo de futebol não é só

marotes e áreas VIP terão capa-

gestão pública pelos próximos 28

para homens, mas para todos”,

cidade para 2.225 pessoas. No

anos, passará a integrar o calen-

frisa o secretário.

37


COPA | 2014

Minas Gerais aproveita as intervenções propostas para a competição para investir em competitividade

Luiz Antônio Athaíde é subsecretário de Investimentos Estratégicos do Governo Estadual

Depois do projeto de modernização,

moderno e, tecnologicamente, o

o Estádio Governador Magalhães

mais perfeito do Brasil, com capaci-

Pinto, mais conhecido como Minei-

dade para 64,5 mil pessoas”, enfatiza.

rão, vai “tremer” apenas 5% quando as torcidas vibrarem com seus ídolos

O objetivo do projeto de moderni-

dentro do campo de futebol ou du-

zação do Mineirão não se restringe

rante shows artísticos internacionais

à Cop a d o M u n d o d e 2 0 1 4 . O

de grande porte. Tudo isso graças à

e s paço que será explorado pelo

instalação de 166 amortecedores.

consórcio responsável pela obra du-

“Sempre havia essa preocupação

rante 27 anos, vai receber grandes

Copa das Confederações, o Mineiri-

porque qualquer obra, por melhor

shows internacionais, clássicos dos

nho será modernizado para receber

que seja, sempre sofre desgaste na-

campeonatos mineiro e brasileiro,

o Centro de Mídia. O restante das

tural”, reconhece o secretário.

amistosos nacionais e internacionais

intervenções do projeto inicial não

e, ainda, cultos ecumênicos.

estão confirmadas.

empreendimento que é realizado

Para Barroso, com essa obra, Belo

A Copa do Mundo de 2014 será

por meio de Parceria Púbico-Privada

Horizonte se insere, de forma defi-

uma grande oportunidade de negó-

(PPP) deve ficar pronto em 21 de de-

nitiva, no grande circuito internacio-

cios que Minas Gerais não vai dei-

zembro de 2012. “Estamos 100%

nal de eventos. “Para 2012 e 2013, há

xar passar em branco. O Estado

com o cronograma das obras em dia.

diversas bandas internacionais que

que tem nas commodities a grande

São 1,5 mil pessoas trabalhando no

querem vi ao Brasil e se apresentar

força econômica está apostando na

local para reconstruir o estádio mais

na capital mineira”, aponta. Para a

diversificação do portfólio de pro-

Com custo de R$ 228,1 milhões, o

38


O custo orçado do empreendimento realizado por meio de Parceria PP), Púbico-Privada (P ões foi de R$ 228,1 milh

dutos e serviços de maior valor agregado para ganhar

ressadas em se instalarem no Aeroporto Indústria, onde

competitividade frente aos mercados nacional e mundial

funciona um regime aduaneiro diferenciado.

e, “dentro de casa”, gerar empregos de alta qualificação. Inicialmente foram abertos nove lotes. As empresas O subsecretário de Investimentos Estratégicos, Luiz An-

podem se candidatar a um ou mais, dependendo da sua

tônio Athaíde, representa a participação do governo do

necessidade e respondem pela construção de suas

Estado nas obras do Aeroporto Indústria, um dos pro-

plantas. Em contrapartida, não pagam qualquer tributo

jetos que está sendo conduzido “no vácuo” da Copa do

enquanto a produção estiver sendo processada, indus-

Mundo de 2014.

trializada ou embalada.

“Essa é uma iniciativa que vem de alguns anos. Para ga-

No momento, a Infraero iniciou processo de licitação para

nhar tempo, o Estado se prontificou a fazer as obras de

identificar o operador logístico do Aeroporto Indústria na

infraestrutura da primeira fase do terreno de jurisdição

primeira fase. “Para Minas Gerais, essa é uma oportuni-

federal, no caso da Infraero”, explica. A intervenção no

dade de diversificar a economia. Precisamos de setores

valor de R$ 19 milhões inclui o prédio da alfândega,

que têm produtos de maior valor agregado e que depen-

oferta de gás, energia e água para atrair empresas inte-

dem de logística avançada mais eficiente”, destaca.

39


ENERGIA | Qualificação profissional

SME faz parceria com a Unifei para oferecer E m p r e s a s d a c a d e i a p ro d u t i v a d o s e t o r d e e n e r g i a s r e n o v á v e i s

40

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) já está

De acordo com o professor titular do Instituto de

finalizando a grade curricular e pedagógica do curso

Recursos Naturais da Unifei e secretário executivo

de especialização em Energia Eólica, que será ofe-

do Centro Nacional de Referências em Pequenas

recido em 2012 pela Sociedade Mineira de Enge-

Centrais Hidrelétricas, Geraldo Lúcio Tiago Filho,

nheiros (SME) para engenheiros associados e

além do corpo docente da instituição, que é refe-

funcionários de empresas que atuam especifica-

rência na área de energia eólica, o programa pro-

mente nesse segmento e fabricantes de equipa-

posto vai demandar a participação de técnicos da

mento do setor, considerado um dos mais

Associação Brasileira de Energia Eólica e também

promissores da área de energias renováveis.

da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).


curso de especialização em Energia Eólica p o derão inscrever seus funcionários para participar do prog r a m a

Geraldo Lúcio Tiago Filho é professor titular do Instituto de Recursos Naturais da Unifei e secretário executivo do Centro Nacional de Referências em Pequenas Centrais Hidrelétricas,

mais um curso específico de construção de sítios eólicos, com duração de 10 meses. Cada título terá 45 horas/aula, das quais 32 presenciais e 13 de atividades à distância. “É uma tecnologia muito nova no Brasil, por isso há a necessidade de formar mão de obra especializada para atuar nessa área que tem grande potencial de crescimento”, explica.

O vice-presidente da SME e superintendente de tecnologia e alternativas energéticas da Cemig, Alexandre Francisco Maia Bueno, explica que esse formato vai permitir que os engenheiros

O processo de construção do curso ainda está sendo analisado entre a Unifei e a SME, como ressalta o professor. A proposta inicial é de que o programa tenha nove módulos

inscritos possam se dedicar ao curso sem ter que abandonar, por longos períodos, o ambiente de trabalho. A primeira turma deve abrir 30 vagas para participantes.

41


ENERGIA | Qualificação profissional

O vice-presidente da SME e superintendente de tecnologia e alternativas energéticas da Cemig, Alexandre Francisco Maia Bueno

A importância

desenvolver tecnologia específica para o Estado.

do curso, para

“A necessidade de aumentar o fornecimento de

o

dirigente,

energia tem esbarrado na construção de hidrelétri-

está na possibi-

cas porque a sociedade tem dificuldade em aceitar

lidade de quali-

usinas como as que estão projetadas para a Ama-

ficar mão de obra para construir

e gerenciar

zônia, por exemplo”, aponta.

pequenas centrais hidrelétricas. “O programa vai cobrir o tema energia eólica desde a escolha do

Além dos custos dos projetos, os impactos ambien-

sítio eólico até a comercialização da energia ge-

tais para se fazer um grande lago para garantir bom

rada”, define. Com esses conteúdos, o profissional

potencial hidrelétrico são considerados muito gran-

terá plena capacidade para construir um sítio eólico

des, principalmente devido às inundações de gran-

sustentável.

des áreas.

Embora o país tenha várias empresas especializadas

Por isso, uma alternativa são as usinas com lagos

na exploração de energias renováveis, a tecnologia

pequenos, como as do Rio Madeira. “A própria Belo

dos parques eólicos ainda é semi-utilizada. Segundo

Monte, que tem recebido tantas críticas, terá um

Bueno, o crescimento dessa área ainda é tímido se

lago de menor porte, com 600 quilômetros de

comparado com o potencial já identificado de

áreas inundadas”, exemplifica.

40GW, o que equivale à produção de três Usinas de Itaipu.

Mas nada se compara à tecnologia dos sítios eólios que interferem muito pouco com o meio ambiente.

42

Embora a exploração da energia eólica esteja loca-

As torres instaladas em locais pré-determinados

lizada basicamente no litoral do Nordeste e no Sul

têm entre 80 e 100 metros de altura e o terreno

do país – a Cemig tem participação em dois par-

pode ser usado para a agricultura sem qualquer

ques eólicos no Ceará – Minas Gerais também tem

prejuízo para a atividade. O valor dos projetos tam-

potencial energético de 100 MW/h a ser aprovei-

bém é mais competitivo que o das usinas hidrelé-

tado, como ressalta o dirigente. Para tanto, basta

tricas e exploração do gás natural.


43


BRIX | Energia no Brasil

Bolsa de energia no Brasil Minas Gerais é mercado de interesse para a BRIX, plataforma eletrônica de negociação multilateral de eletricidade

A evolução do Ambiente de Con-

Energia) e a própria ICE, líder

primeira etapa para implementa-

tratação Livre brasileiro é uma

global de negociação eletrônica

ção de uma bolsa de energia no

oportunidade de negócios que a

em diversos mercados como

Brasil. A perspectiva é triplicar o

BRIX, primeira plataforma eletrô-

energia elétrica, petróleo e

volume de negócios nos próximos

nica de negociação multilateral de

commodities agrícolas, a empresa

três a cinco anos, um salto dos R$

eletricidade – www.brix.com.br -

entrou em operação a partir de

25 bilhões investidos em 2011

não pretende perder.

julho este ano, em horário comer-

para R$ 75 bilhões. Entre as novi-

cial, para atender aos mais de 1,4

dades, o mercado terá à disposi-

Resultado da sociedade entre a

mil agentes que atuam no

ção o índice BRIX Spot para

americana Intercontinental Ex-

Ambiente de Contratação Livre

medir a evolução de preços a par-

change (ICE) e os brasileiros Ro-

(ACL), também chamado mercado

tir das negociações efetivadas.

berto

livre, que representa cerca de 25%

A BRIX possibilita acesso ime-

da energia consumida no País.

diato a centenas de agentes como

Teixeira

da

Costa

(economista), Eike Batista (CEO

um leilão permanente. Conta com

da EBX Holding), Josué Gomes da

44

Silva (CEO da Coteminas), Mar-

A plataforma proporciona uma

a tecnologia de ponta e com a ex-

celo Parodi (CEO da Compass

série de inovações e representa a

pertise em ambientes de negocia-


Na fase seguinte, a empresa deve se tornar uma bolsa de energia nacional, podendo atender também ao setor financeiro

ção, compensação e liquidação da

cado. “O Brasil é uma referência

cilitam o gerenciamento de

norte-americana Intercontinenta-

mundial em termos de energia e,

risco de preço e servem como

lExchange (ICE), líder global de

atendendo a demanda do setor, a

ativo para investimento em

negociação eletrônica em diversos

BRIX pretende oferecer um am-

energia elétrica. “A indústria mi-

mercados como energia elétrica,

biente e mecanismos modernos

neira é pujante em segmentos

petróleo e commodities agrícolas.

que facilitem a negociação de

eletros-intensivos e, por tanto,

energia elétrica no mercado livre,

com grande potencial para se

De acordo com o CEO da compa-

com aumento da liquidez, transpa-

beneficiar do uso da BRIX. Já

nhia, Marcelo Melo, na prática, a

rência, segurança operacional, efi-

estamos presentes em Minas

BRIX vai atender à demanda da

ciência na formação de preço e

Gerais junto a geradores, consu-

maioria das indústrias de médio e

redução de custo”, ressalta.

midores e comercializadores”, ressalta.

grande porte compra energia elétrica por meio do mercado livre,

Com a evolução para o modelo

no ACL. Shoppings, grandes edifí-

de bolsa de energia elétrica, ha-

Representantes mineiros dos três

cios, supermercados e bancos vêm

verá, ainda, o desenvolvimento

segmentos já negociam na BRIX, e

sendo incorporados a este mer-

de contratos financeiros que fa-

vários estão em processo de ade-

45


BRIX | Energia no Brasil

são. A indústria mineira está dando

A BRIX é o único ambiente multi-

minas, MPX, Seal Energy, Agroe-

sua contribuição, e se beneficiará

lateral de negociação existente no

nergia Comercializadora e Com-

dela, na evolução do Ambiente de

Brasil. De acordo com o empre-

pass. Juntas, as geradoras que já

Contratação Livre brasileiro. Futu-

sário, a plataforma é fruto de 11

aderiram à plataforma têm uma

ramente, o acesso à plataforma será

anos de investimentos já tendo fa-

capacidade instalada de 18 mil

ampliado às instituições financeiras

cilitado bilhões de dólares em ne-

MW médios, ou seja, o suficiente

através do lançamento de contra-

gociações de energia e diversas

para atender quase duas vezes a

tos com liquidação financeira.

commodities.Todo o investimento

carga do Mercado Livre.

em desenvolvimento tornou o A operação é toda feita por meio

processo de negociação extrema-

Além disso, mais de 100 outras em-

de ambiente em plataforma web

mente simples, deixando a comple-

presas estão em processo de análise

no site www.brix.com.br e não

xidade para os 600 desenvolvedores

da documentação de adesão à BRIX

requer hardware ou software es-

que trabalham continuamente na

(Acordo de Participação e Contrato

pecíficos. Os agentes assinam um

plataforma.

de Compra e Venda de Energia Elé-

acordo de participação na BRIX,

46

trica – CCVEE). “Tivemos adesões

comprometendo-se a respeitar

Outro aspecto que merece des-

importantes e estamos confiantes

regras e procedimentos da nego-

taque é a capacidade de investi-

de que outras empresas também

ciação online. Em seguida, cada

mento e alinhamento entre os

serão atraídas pelas vantagens de

participante estabelece limites de

sócios BRIX. A visão do grupo é

negociar energia por meio da

crédito bilateral, em megawatt

ampla no sentido de propiciar o

BRIX”, afirma Mello.

(MW), para negociação com cada

desenvolvimento de um mercado

um dos demais.

financeiro associado ao setor ofe-

Desde o início, serão comercializa-

recendo ferramentas de gerencia-

dos na BRIX diversos produtos:

Essa medida define limite máximo

mento de riscos de preço

“Energia Convencional” (a preço

de risco aceitável com as outras

(contratos financeiros) e de cré-

fixo e a PLD + Prêmio) e “Energia

contrapartes. Feito isso, por meio

dito (câmara de compensação).

Incentivada” (a preço fixo), por

de login e senha, os agentes en-

A plataforma entrou em operação

meio de contratos com vencimen-

tram na plataforma de negociação

com cerca de 30 participantes de

tos mensais, trimestrais, semestrais

e têm acesso imediato a ofertas

vários setores e perfis como:

e anuais, até 2013, e com entrega

de compra e/ou venda dos parti-

CESP,

Quanta,

nos 4 submercados brasileiros (Su-

cipantes que hoje já representam

Bunge, White Martins, Rexam, Eu-

deste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste

mais de uma centena de agentes.

catex, Ibrame Laminação, Cote-

e Norte).

Eletronorte,


Marcelo Melo é o presidente da BRIX

A BRIX já planeja, contudo, agre-

de derivativos de energia com li-

benefícios da plataforma: au-

gar novos produtos à plataforma,

quidação financeira, o acesso à

mento da liquidez, mais transpa-

tais como: contratos de energia

plataforma será ampliado permi-

rência

incentivada sem desconto e com

tindo a participação de institui-

operações, eficiência na formação

100% de desconto na TUSD (Ta-

ções financeiras.

de preço e redução de custo

e

segurança

nas

transacional”, destaca o CEO da

rifa de Uso do Sistema de Distri-

BRIX.

buição), bem como contratos de

Em uma terceira fase, a BRIX lan-

energia incentivada com entrega

çará contratos de derivativos

durante o período de safra su-

com liquidação financeira e risco

Os agentes participantes da BRIX

croalcooleira. “Eventualmente, se

multilateral suportados pela cria-

terão acesso a preços de todos

identificarmos outras demandas,

ção de uma “clearing house”, e

os contratos negociados, sem in-

teremos todo o interesse em

que eliminarão os riscos de cré-

correr em custo algum. Os emo-

agregar novos produtos e venci-

dito entre as contrapartes. “Cada

lumentos (fees) só são devidos

mentos à plataforma”, confirma.

uma das fases será implementada

quando uma operação é fechada.

conforme a evolução do mer-

“A plataforma vai beneficiar o

Numa segunda etapa, com o lan-

cado, mas, já nessa primeira etapa

setor elétrico brasileiro e a eco-

çamento de contratos bilaterais

os agentes poderão usufruir dos

nomia como um todo”, afirma.

47


CREA-MG | Gestão 2012 -2014

Por um CREA-Minas eficiente, democrático e participativo Após recebermos o voto de confiança de 3.673 pro-

de serviços cada vez melhor aos profissionais, às em-

fissionais, que nos elegeram para presidir o Crea-

presas e à sociedade. Faremos uma gestão compro-

Minas durante o triênio 2012/2014, reafirmamos aqui

metida com a qualidade e a agilidade dos serviços,

o nosso compromisso de ressaltar ainda mais a im-

primando pela diminuição de custos através de inves-

portância das nossas profissões num cenário em que

timentos em tecnologia, planejamento e controle.

nos consolidamos como grande economia mundial

Com isso, pretendemos melhorar o acesso dos pro-

que investe na construção de um novo país. Daí a im-

fissionais aos serviços do Crea-Minas, tais como os

portância de ampliarmos a representatividade e au-

procedimentos de registros de A.R.T, Acervo Técnico,

mentarmos a participação qualificada dos profissionais

fiscalização e tramitação de processos.

da área tecnológica e do nosso Conselho na discussão e definição das ações das áreas de nossa competência

No que diz respeito às ações de fiscalização, vamos mo-

que impulsionam o desenvolvimento de Minas e do

dernizar a atuação do Conselho, aproximando o objeto

Brasil.

da fiscalização dos anseios sociais, fazendo com que o modelo atual avance para além das atribuições legais,

48

Além de investirmos em ações que favoreçam a dis-

como espera a sociedade. Trabalharemos para especia-

cussão de todas essas questões com a sociedade, pre-

lizar a fiscalização para que ela possa atuar por modali-

cisamos garantir a eficiência do Conselho, que deve

dade de empreendimentos como nas cadeias produtivas

estar sempre atento às inovações tecnológicas e à sim-

de alimento, mineração, energia, eletromecânica e side-

plificação dos processos internos para uma prestação

rurgia, construção civil e informática dentre outras.


Jobson Andrade – Candidato eleito para a presidência do Crea-Minas

qualificada, treinada pela máquina pública e em constante evolução. Nesse sentido, o Crea-Minas vai investir em tecnologia e na qualificação dos profissionais que fazem a gestão dos processos que interferem diretamente na nossa vida. Principalmente

nas

nossas cidades que demandam ações voltadas para a mobilidade urbana, a acessibilidade, o saneaVamos investir na aproximação do Crea-Minas com as

mento urbano e ambiental, a criação e revitalização de

instituições de ensino, priorizando a formação e a qua-

parques e jardins, dentre outras, contribuindo para que

lificação, para ampliarmos o número de profissionais pre-

as elas cumpram a sua função social.

parados para enfrentar os desafios do futuro. Para isso, promoveremos alianças com escolas técnicas e univer-

A implementação de todas essas ações, no entanto, só

sidades, para desenvolvermos conjuntamente programas

será possível com a participação das entidades de

de qualidade específicos para o setor, com o apoio da

classe. Por isso estamos comprometidos com a pauta

iniciativa privada para o intercâmbio de conhecimentos

apresentada pela Sociedade Mineira dos Engenheiros

mútuos. Apoiaremos iniciativas como a do Crea-Minas

e com a consolidação das entidades de nossa classe

Júnior, estimulando a participação dos estudantes nos

profissional junto à sociedade.

debates de interesse da categoria. Promoveremos a integração e a articulação dos profissionais em todo es-

Mais uma vez, agradeço o apoio de todos os profis-

tado, ampliando o papel das entidades de classe, dando

sionais que nos deram o seu voto de confiança no

a elas total apoio nas ações afins da categoria profissional

dia 8 de novembro, e convido a todos para que jun-

em defesa dos interesses da sociedade.

tos possamos fazer um Conselho cada vez mais eficiente, aberto e participativo. Cada vez mais atuante

As eleições municipais de 2012 serão uma boa opor-

na valorização das nossas profissões, dos nossos

tunidade para retomarmos o debate da necessidade de

profissionais e na defesa da sociedade. Desejo a

um poder público forte, dotado de uma engenharia

todos um próspero 2012.

49


ARTIGO | URBANISMO

A estratégia das intervenções urbanas

Urban City | by callmesora

Por Alberto Dávila

50

As intervenções em curso em

falta de planejamento da urbe. O

Belo Horizonte não foge à regra.

várias capitais brasileiras sob o

que dizer então, dos “orçamen-

Percebemos que diversas reformas

pretexto da Copa do Mundo de

tos participativos”, que têm

empreendidas na cidade têm sido

2014 reacendem a questão do

menos a ver com a democracia e

realizadas fora de um contexto

planejamento urbano. Mais uma

muito mais com uma espécie de

mais amplo. Vemos grandes obras

vez percebemos que a maioria

transferência de responsabili-

sendo realizadas em um ano, com

de nossas cidades se organiza ou

dade? Na prática, expõe-se o ci-

forte impacto (negativo) na quali-

reorganiza menos a partir de um

dadão à difícil tarefa de ter ele

dade de vida dos cidadãos para, no

plano estratégico e mais em fun-

mesmo que planejar sua cidade -

ano seguinte, serem total ou par-

ção de demandas políticas e inte-

ou pelo menos tentar – esco-

cialmente desfeitas e refeitas. À

resses econômicos específicos.

lhendo, por exemplo, entre segu-

parte do doloroso desperdício de

As reformas e propostas costu-

rança ou esgoto. Ou entre uma

recursos que de outra maneira po-

mam ser menos sistêmicas e

área verde ou um posto de

deriam ser aplicados em tantas

mais paliativas e até emocionais,

saúde. Para este cidadão, é muita

áreas onde somos carentes, a falta

como no reparo dos efeitos de

responsabilidade. Para nós todos,

de planejamento contínuo, mais

desastres naturais ou de proble-

enquanto comunidade, é falta de

científico e menos ideológico, re-

mas decorrentes exatamente da

planejamento estratégico.

vela tanto um desleixo para com a


Alberto Dávila é engenheiro e arquiteto da Dávila Arquitetura

coisa pública quanto falta de garra

sas empresas e lares agimos im-

rão o problema para um pouco

em brigar por soluções estratégi-

pulsivamente, com semelhante

mais adiante. Devemos estar

cas, planejadas, com caráter mais

falta de carinho em relação a

conscientes de que se não virar-

definitivo.

nossas verdadeiras e essenciais

mos a mesa, o planejamento es-

necessidades? Será sacrificamos

tratégico jamais acontecerá e

No final, parece que todos nos

nossos recursos privilegiando

continuaremos sendo um rico

contentamos com adaptações,

benefícios momentâneos em de-

país pobre. A esperança é que a

com simplificações, com o faz e

trimento das soluções mais du-

inteligência acumulada em nosso

refaz, com a gestão ineficiente,

radouras e consistentes? Será

setor construtivo possa contri-

com as escolhas erradas em mo-

que em nosso dia a dia nos con-

buir de maneira decisiva: após

mentos errados. É possível que

tentamos somente com as so-

uma autoanálise sobre nossas

tal conformismo seja apenas o

bras, com o “que dá pra fazer”?

próprias

reflexo de situações semelhan-

O momento, de fato, é de refle-

aptos a colaborar na definição de

tes que vivenciamos na iniciativa

xão. Não devemos nos deixar

uma sociedade mais eficiente e

privada ou em nossas vidas pri-

enganar por supostos benefícios

eficaz na administração de seu

vadas. Será que também em nos-

temporários que só arremessa-

talento e de seus recursos.

práticas, estaremos

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ASSOCIATIVISMO | SME

CREA/MG E SME ASSINAM CARTA COMPROMISSO PARA A PRÓXIMA GESTÃO, ENTRE 2012 E 2014 Antes mesmo de assumir a presidência do Con-

interlocução do profissional com a sociedade. O

selho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agro-

meio é através das associações, então, a minha ges-

nomia de Minas Gerais (CREA-MG) para a gestão

tão será fortemente embasada na parceira com a

2012/2014, o engenheiro civil e gerente de proje-

SME”, ressalta.

tos Jobson Nogueira de Andrade, assinou uma carta compromisso para a gestão CREA-

Em outra frente, analisa Andrade, o CREA-MG

MG/CONFEA com a Sociedade Mineira de Enge-

também assumiu o compromisso de auxiliar o

nheiros (SME), que propôs a iniciativa.

projeto de expansão da SME “pela história, representatividade e abrangência. Precisamos ajudar a

Na última gestão ele foi, por dois anos, vice-presi-

Sociedade a cumprir seus objetivos e, assim, colo-

dente do segundo mandato de Gilson Queiroz

car o profissional novamente em posição de des-

que apostou na aproximação efetiva com as enti-

taque na sociedade”, pontua.

dades que representam os profissionais, entre elas

52

a SME. E esse compromisso terá continuidade nos

No documento, a SME fez diversas propostas,

próximos três anos. “O CREA-MG nasceu na dé-

entre as quais destacam-se o compromisso e ação

cada de 30, a partir da SME, que tem abrangência

efetiva do CREA/CONFEA para contribuir para a

estadual. Nós estamos comprometidos, por esse

melhoria da qualificação técnica dos engenheiros,

processo eleitoral, com a retomada da autoridade

bem como a representação ativa nos Conselhos

técnica do engenheiro e ampliação do espaço de

Nacional e Estadual de Educação.


53


Jobson Andrade Eleito a presidência do Crea-MG

Outra preocupação da SME é quanto ao con-

dades de classe, bem como o desenvolvimento

trole do mercado de trabalho, através do aper-

de ações voltadas para a valorização profissio-

feiçoamento da fiscalização, sobretudo em

nal, o que inclui a fiscalização do cumprimento

relação a pessoas não-habilitadas e quanto ao

do salário mínimo da categoria.

uso da mão de obra estrangeira. Temas como gestão e desenvolvimento sustentável também

A SME acredita, ainda, que é imprescindível fazer

devem nortear o trabalho da nova diretoria do

o resgate da participação das instituições de en-

CREA/MG.

sino que perderam sua representação no Conselho e que é preciso buscar a integração entre

54

No mesmo documento, a SME defende a amplia-

as categorias profissionais abrangidas pelo Con-

ção do apoio institucional e financeiro às enti-

selho, para evitar conflitos.



CARTA COMPROMISSO PARA GESTÃO SISTEMA CREA/CONFEA Atenta aos movimentos que afetam a Engenharia Mineira e Nacional, a Sociedade Mineira de Engenheiros vê com atenção a proximidade das eleições para renovação da Presidência do CREA/MG e do CONFEA. Tal renovação fruto de instrumentos democráticos já consolidados no Sistema Confea/Creas, é sempre uma oportunidade para a discussão de idéias e amadurecimento de propostas, por parte dos profissionais, das entidades de classe e instituições de ensino, visando o objetivo maior de valorização profissional em benefício do bem estar social da população brasileira. No atual contexto, o país apresenta um desenvolvimento econômico rico e dinâmico, que exige dos profissionais e empresas crescente qualificação técnica e operacional, somando-se a isso a necessidade de as profissões abrigadas pelo referido Sistema serem capazes de estar oferecendo, no dia a dia, às populações submetidas historicamente às condições mais adversas, respostas para as suas necessidades de moradia, saneamento básico, acesso a serviços e à tecnologia.

Tendo como referência os aspectos supramencionados, a SME propõe para as novas gestões à frente do CONFEA/CREAS:

• Compromisso e ação efetiva de forma a

lidar a oferta de apoio e orientação técnica

contribuir para a crescente qualificação

às populações de baixa renda;

técnica dos profissionais abrigados pelos

Conselhos, criando condições para que as

para a integração dos sistemas profissional

entidades de classe ligadas ao Sistema pos-

e de formação;

sam exercer este papel.

• Desenvolvimento de ações de educação

• Propugnar-se por ocupar vaga de repre-

corporativa no âmbito do Sistema, com a

sentação nos Conselhos Nacional e Esta-

implantação do Modelo de Excelência em

dual de Educação;

Gestão;

Empenho no controle do mercado de

• Promover a discussão nacional, estaduais

trabalho, através do aperfeiçoamento da fis-

e municipais das questões referentes ao de-

calização, sobretudo com relação a pessoas

senvolvimento sustentável;

não-habilitadas e o uso de mão de obra es-

trangeira;

como a internet, para garantir a maior par-

ticipação dos profissionais nas eleições do

Ação junto aos governos federal, esta-

duais e municipais, visando ampliar e conso-

56

Desenvolvimento de ações orientadas

Introdução de mecanismos modernos,

Sistema Confea/Creas;


NO PLANO INTERNO DO CREA-MG, A SME DEFENDE: • Ampliação substancial do apoio institucional e financeiro às entidades de classe, para que estas possam cumprir competentemente as finalidades para as quais foram criadas e contemplar os anseios dos seus associados;

Desenvolvimento de ações voltadas à valorização profissional, que inclui a efetiva

fiscalização do cumprimento do salário mínimo profissional;

• Garantia de uma gestão democrática, de forma a serem tratadas com equilíbrio as entidades de classe conveniadas com o Conselho;

• Resgate da participação das instituições de ensino que perderam sua representação no Conselho, pelo importante papel que representam na cadeia profissional do Sistema;

• Busca da integração efetiva entre as diversas categorias / modalidades profissionais abrangidas pelo Conselho, de forma a evitar conflitos ao estabelecer com clareza os limites de atuação de cada uma delas de forma ética e em estrita obediência à legislação;

• Propugnar-se junto ao Confea, na defesa das alterações de Resoluções que melhor atendam os anseios da classe, face às mudanças no sistema de ensino, do mercado de trabalho e desenvolvimento científico e tecnológico, com respeito à fatia de mercado de cada categoria profissional;

• Maior interação do Conselheiro Federal de Minas Gerais com o Conselho, de forma que nossa representação no Confea se torne mais efetiva;

• desenvolvimento de esforços redobrados visando reduzir drasticamente os prazos para a prestação de serviços, a tramitação e julgamento de processos.

Belo Horizonte, 26 de outubro de 2011

57


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