EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
CRUZEIRO SEIXAS 95 anos de prodigiosa imaginação
VERÃO
2016
SOBRE AS EDIÇÕES CPS O CPS dispõe de um Atelier - Atelier CPS - preparado para proporcionar aos artistas, a conceção, o desenvolvimento e a impressão das suas criações visuais nas seguintes técnicas: Serigrafia, Gravura, Xilogravura, Litografia, Fotografia e Impressão Digital.
NORMAS, PROCEDIMENTOS E AUTENTICIDADE A realização das obras implica não apenas a intervenção direta do autor em várias fases de processo criativo como ainda o controlo qualitativo dos exemplares e sua autenticação final, por forma a garantir tanto a autoria como o carácter restrito e irrepetível das edições. Deste modo, cada exemplar será assinado e numerado segundo uma ordem progressiva que irá de 1 até ao número total da tiragem (1/150, 2/150, ......150/150). No procedimento comum de numeração a expressão 7/200, por exemplo, indicará que o exemplar respetivo é o sétimo de uma tiragem limite de 200. Convém notar que esta sequência numérica não significa qualquer diferença de valor ou de ordem de tiragem.
OBRA GRÁFICA ORIGINAL Edição limitada e irrepetível efetuada pelo artista e sob o seu controlo, utilizando diversas técnicas: serigrafia, gravura, litografia, fotografia ou mesmo estampa digital. Cada exemplar é numerado e assinado pelo artista. Na tradição artística Ocidental a obra gráfica original pode encontrar-se, de forma rica e expressiva, em autores como Albrecht Dürer, Goya, Rembrandt e na obra de outros notáveis artistas, tais como Matisse, Picasso, Dali, Miró e Tápies. Cada um destes criadores, a seu tempo, utilizou técnicas várias, que hoje englobamos na esfera conceptual de obra gráfica: várias modalidades de gravura, litografia e, para os autores mais atuais, a serigrafia.
No caso das Edições CPS, a autenticidade de cada obra é ainda reforçada através do selo branco CPS, aposto sobre cada exemplar, bem como pela reprodução de uma imagem na Revista “arte” do CPS e em www.cps.pt.
A QUOTA DE SÓCIO APLICA-SE DAS SEGUINTES FORMAS: » EDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO: TROCA DIRETA
» EDIÇÕES DEDUTÍVEIS EM QUOTAS: 50% a 100%
Dependendo da sua cotação, dimensão e complexidade técnica, as Edições de Subscrição são válidas por um determinado número de quotas, partindo de dois meses de quotas (2M - PVP até €175), até doze meses de quotas (12M - PVP até €780).
Na dedução em quotas, aplica-se o valor integral das quotas em crédito no preço de Sócio, podendo ser aplicado entre 50 a 100% do preço de Sócio.
Exemplo:
O CPS não se responsabiliza por qualquer erro tipográfico nos preços ou referências que constem neste catálogo. As Condições de Inscrição de novos Sócios substituem e revogam as publicadas em edições anteriores.
Se tem quatro meses de quotas em crédito, correspondente a €156 (4x€39), pode escolher uma obra até 4M, ou seja até €295 PVP, poupando assim €139!
Exemplo: Se o preço de Sócio de uma obra for €390 e referir 100%, significa que poderá deduzir o número de quotas necessárias até perfazer 100% do preço de Sócio, neste caso necessitará de ter 10 quotas para levantar a referida obra.
» EDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO MISTA: QUOTAS + € Algumas edições permitem ainda a aplicação das quotas numa parte do preço de Sócio. São exemplo disso, as edições Arte com Selo e algumas Edições Especiais por altura do seu lançamento.
SOBRE AS VARIANTES Cada edição realizada pelo CPS resulta de um processo criativo desenvolvido pelo artista, em estreita colaboração e envolvimento com o cada vez mais experiente Atelier CPS. Neste diálogo, alguns artistas têm privilegiado a multiplicidade de uma mesma edição, enriquecendo-a com várias variantes de cor ou forma. Estas variantes são efectuadas em tiragem de menor número (não ultrapassando, no seu total, os limites estabelecidos para a edição), o que lhes confere um valor acrescido.
LEGENDA DAS OBRAS Técnica Referência Dimensão da obra Preço de Venda ao Público - PVP
Preço de Sócio Validade para sócio (Quotas necessárias para adquirir a Obra - Ex. 4M = 4 Meses de Quotas)
% Percentagem de dedução em quotas sobre o preço de sócio
Edições de Fotografia com o apoio de Epson Portugal Todos os valores apresentados incluem Iva (s/ margem, ao abrigo do DL - Nº 199/96 de 18 de Outubro, Regime Obras de Arte).
FICHA TÉCNICA: Edição e Coordenação - João Prates, Ana Pacheco, Alexandra Silvano; Design e Paginação - Ana Pacheco, Alexandra Silvano (Design original: Rua do Loreto Design) ; Fotografia - Francisco Palma; Revisão - Fátima Ramos, Elisabete Nogueira. Crítica de Arte - Maria João Fernandes – membro da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) e professora universitária. Organizou e prefaciou numerosas exposições. Escreve para diversas revistas de arte e é colaboradora regular do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Tiragem - 6.000 exemplares Impressão - ACD Print SA
EQUIPA CPS Administração: António Prates; Direção Geral e Editorial: João Prates; Adjunta de Direção e Eventos: Paula Borges; Direção de Galerias e Edições: Alexandra Silvano; Marketing e Comunicação: Ana Pacheco; Gestão de Sócios e Clientes: Ana Soares, Mariana Pinto; Stocks e transportes: Abel Félix, Francisco Palma; Assistência a Sócios e Clientes: Sede CPS – Elisabete Nogueira, Fátima Ramos; Galeria CPS no CCB – João Matias, Cátia Guimarães, Mafalda Vassalo; Edições de Serigrafia: Rui Alves, Luís Azevedo, Sara Rodrigues, Rui Silva; Edições de Fotografia e Digital Print: Luís Azevedo, Edições de Gravura e Litografia: Humberto Marçal, Pedro Marçal, João Flecha; Crítica de Arte: Maria João Fernandes; Consultadoria: João Torres Pereira.
www.cps.pt /CentroPortuguesdeSerigrafia
Cruzeiro Seixas
Editorial João Prates Diretor
Estimado/a Sócio/a, Aos 95 anos, Cruzeiro Seixas é um nome incontornável da cultura portuguesa e do surrealismo internacional. Poeta, a merecer justo reconhecimento; notável diseur; pensador de uma forma de viver o mundo e brilhante criador visual, o artista sempre nos surpreende com a sua prodigiosa imaginação. Apraz-nos apresentar aos sócios duas obras que resultam dessa fonte inesgotável do fazer e de se refazer. A guardar, na parede da intimidade, para dar sonho e encanto aos dias que passam. E o que é bom é para partilhar. Convide um amigo a ser também sócio CPS e ganhe uma serigrafia especial do nosso mestre surrealista! Querubim Lapa foi, é, o mais notável ceramista português da contemporaneidade e um ser de carinhoso relacionamento. Em jeito de homenagem, apresentamos a primeira obra de uma série prevista de tributo à mulher, recuperando também uma edição da sua fase neo-realista. A demonstrar a importância histórica do artista. Tem sido apanágio do CPS, apresentar aos sócios um espectro alargado de artistas, gerações e estilos, pautados por um denominador comum: a qualidade do seu trabalho, reconhecido interpares. Neste contexto, introduzimos-lhe a obra de importantes artistas editados por primeira vez. É o caso de Graça Pereira Coutinho, detentora de uma poética da matéria, muito pessoal e no feminino, aqui com expressão em três técnicas distintas, com intervenções particulares. E também, dos mundos encantados de Alfredo Luz e de Luzia Lage. Notáveis percursos para usufruir poeticamente. A expressão fotográfica goza de amplo destaque. Da dupla White Project, jogos de revelação / ocultação do corpo onde o branco tem sublime sentido. Exercício que se repete, mas aplicado à paisagem, na fotografia de Rute Barbedo, um “lugar-potência” em contraponto aos
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Graça Pereira Coutinho Pág. 6
“não-lugares” que povoam a urbanidade contemporânea. O reconhecido fotógrafo João Francisco Vilhena induz-nos a re-olhar cada obra sua, para nela encontrarmos a subtil penumbra que o suporte, papel japonês, ajuda a revelar. Uma melancolia da sombra. De Arras, da antiga Borgonha, o artista francês Luc Brevart, apaixonado pela cidade de Lisboa, propõe um outro mapa europeu, onde pontuam duas marcantes figuras: Pessoa e Erasmo. De Angola, Januário Jano, destacado artista da nova geração, mostra-nos o seu trabalho assente numa séria pesquisa sobre signos gráficos de culturas autóctones do seu país. De Cuba, o artista Raonel, afirma a importância da xilogravura no seu país, num elogio musical que não tem fronteiras.
João Francisco Vilhena Pág. 9
White Project Pág. 12
Espaço ainda para as novas tecnologias. A original série “Altamira” de Leonel Moura, totalmente concebida por um robot, as criações digitais de Jorge de Sousa Noronha ou do artista pioneiro americano Ken Rinaldo, um murmúrio de referências afetivas ao nosso país.
Pág. 15
Do vigor cromático da obra de António Carmo, de tributo a Miró, à força do gesto do multifacetado Miguel Barbosa, com duas serigrafias associadas aos seus 90 anos, uma homenagem à sua vitalidade e importância na cultura portuguesa.
António Carmo
Por fim, a nossa admiração e amizade a José Pádua, a provar que a Arte não finda quando fica livre para tocar o coração dos vindouros. A nossa gratidão.
Leonel Moura
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Alfredo Luz Pág. 20
Luzia Lage Pág. 21
MAIO 2016
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Cruzeiro Seixas Prodigiosa imaginação A segunda edição de Serigrafia do CPS, em 1985, foi de Cruzeiro Seixas. Desde então desenvolvemos uma amistosa colaboração que o coloca como o autor mais editado pelo CPS. Confesso a minha grande estima e admiração pessoal pelo “Príncipe do Surrealismo”, pela sua ideia de Liberdade e pela possibilidade de inclusão do Sonho no horizonte da vida, sempre preciosa, de cada um. Pela sua capacidade transformadora do Real, enaltecendo-o (Surreal). Pela sua postura artística, contemporânea de todos os períodos, mais ética que estética. Pretexto para esta breve conversa. Nestes 30 anos, tem milhares de obras partilhadas nas coleções dos sócios CPS. De que forma a convivência direta com a obra de arte contribui para uma sociedade mais culta? Essa é uma resposta que só uma biblioteca inteira saberia responder! Há uma célebre frase do Almada que diz “está tudo dito, só falta fazê-lo” e, em grande parte, isso é verdade. Tenho sempre a esperança que, ao falar com as pessoas, adiram à paixão que é minha, pela arte. Julgo que isso seria bom para elas e para mim, porque não vejo que, dentro do esquema da vida atual, haja outra forma de sermos conduzidos a uma ideia de liberdade e de satisfação completa que é o desejável para o Homem. A relevância da sua Obra Gráfica é reforçada por um catálogo raisonné, em preparação e para sair em breve. Qual a sua importância para um mestre surrealista? Para mim tem um significado de vida ou de morte. Sem isso eu não teria vivido. Eu sempre disse que aquilo que fiz foi a minha
I ENTREVISTA João Prates
própria respiração. Não foi para fazer obras de arte, mas foi para respirar! Este país é tão estreito em espaço, tem uma fronteira terrível, estamos entalados entre Espanha e o mar, e sem recurso nenhum a um espaço mais largo, ao espaço natural ao Homem para poder respirar normalmente. E isso implica uma liberdade que nós não temos, não sabemos ter, neste país. Saímos de uma experiência de ditadura, mas temos sabido nós usar, nestes tempos pós 25 de Abril, a liberdade que nos vem da democracia? Acho que não. Todo o vosso trabalho, de galeria e de editor, tem tido muito interesse e chegou quase ao extremo de ser único! Neste país cada vez há menos gente a fazer coisas destas… De todos os processos, colagens, pinturas, escultura, o desenho ocupa um grande plano na sua obra. O que tem a dizer? O desenho foi uma coisa que nunca aprendi! Eu chumbei 2 anos a desenho na escola António Arroio. Isto até é cómico. Os professores muitas vezes precisavam também de chumbar. Agora é engraçado que de tudo o que fiz, aquilo que atinge mais o cerne do conhecimento e da profundidade do Homem, são os desenhos à pena. O resto foi falar de amor, principalmente. A sua obra surpreende pela vincada identidade, pela imensidão, diversidade e ininterrupta continuidade. Estas duas serigrafias muito especiais, agora apresentadas, resultam de colagens suas feitas, por sua vez, de provas serigráficas de outras suas obras. É a criatividade surrealista inesgotável? Não inesgotável, esse é um termo que me deixa um pouco diminuído, fico aflito…
Eu não nasci para ser vitorioso, pelo contrário, nasci para estar em falta. Uma vez alguém, com ironia, disse que havia asas demais nas coisas que eu fazia, e eu respondi que as minhas asas não eram para voar, eram para cair. São essas as asas que eu sei usar, as asas de tombar violentamente na Terra, sempre… de subir poucos metros e tombar, de subir poucos metros e tombar. E isso é o destino do Homem em grande parte, é o mais certo porque o Homem não vai nunca subir eternamente. Até aos dadaístas, as pessoas viam os quadros com braços, mãos, com coisas que imitassem a realidade, e isso resultava num falhanço, porque a realidade é uma coisa e aquilo que o pintor quer fazer é outra. É preciso que o pintor ponha no braço ou na mão que vai fazer, qualquer coisa que é muito superior ao traço, ou à tinta. E é isso que é muito difícil de fazer, pôr a Arte a vibrar apaixonadamente. A Arte é para ser apaixonada, se não for apaixonada não é Arte! Apesar da sua idade, vejo-o como um jovem: tem sempre uma ideia para o futuro. Que projetos gostaria de ainda fazer? Havia ainda exposições a fazer, sistematicamente, numa posição histórica, como uma grande retrospetiva, para eu próprio
“
Uma vez alguém, com ironia, disse que havia asas demais nas coisas que eu fazia, e eu respondi que as minhas asas não eram para voar, eram para cair. me avaliar, se aquilo valeu a pena, se o esforço valeu a pena. Eu não sei bem se o que fiz tem algum significado, e com uma grande retrospetiva ver-se-ia, se as coisas feitas em papelinhos, com furos, papel quadriculado ou com 35 linhas valeram a pena e se têm um significado perante a vida. Os jovens são aqueles para quem a Obra Gráfica adquire maior sentido pelos valores em causa. O que gostaria de transmitir aos jovens colecionadores? A juventude é uma das coisas mais belas de toda a nossa experiência. Eu acho muito mais apaixonante a experiência da juventude do que a da velhice. Hoje estou com 95 anos e estou muito cansado e já não produzo nem metade daquilo que queria produzir. Quanto aos jovens, eles são toda a esperança do mundo, há que reforçar toda essa esperança e esperar que eles a reforcem também, porque vão construir o mundo amanhã e têm muito que fazer. De qualquer maneira, gostaria de ser, para todos eles, um exemplo e uma esperança. É o que gostaria de ser.
Cruzeiro Seixas O HORIZONTE DOS SONHOS A imaginação criadora de Cruzeiro Seixas está uma vez mais patente nestas duas serigrafias, novas edições do Centro Português de Serigrafia com o qual tem mantido ao longo do tempo já histórica colaboração. Revela-nos um universo muito particular e também o imaginário contemporâneo, os sonhos e os fantasmas de toda uma civilização. Deslumbramo-nos com o espetáculo de um mundo em eterna metamorfose, que não é um espelho do real conhecido, mas do seu avesso desconhecido, com o movimento de uma união entre todos os reinos e as suas criaturas, onde nada parece, nunca, ter uma forma definitiva. Mundo maravilhoso com
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Cruzeiro Seixas com a equipa de serígrafos do CPS
‘GRUPO CONDUZINDO O MAR AO SEU DEFINITIVO LUGAR’
Verão 2016
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EDIÇÃO INVULGAR onde o Mestre reinventa a sua própria obra
SERIGRAFIA SOBRE TELA Ref. S35130 I 77 x 57,5 cm I PVP 1.650 € I Sócio 1.150 € CONDIÇÕES ESPECIAIS DE LANÇAMENTO até 30 Set 2016 PVP 1.290 € I Sócio 975 € ou 10M + 575 € EDIÇÃO DE APENAS 99 EXEMPLARES
Tela
Cruzeiro Seixas
EDIÇÃO INVULGAR onde o Mestre reinventa a sua própria obra ‘O FALSO PERSONAGEM’
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
» estranhas e compósitas figuras entre o animado e o inanimado, numa confusão de reinos, animal, humano, mineral, aquático, em conflito ou em harmoniosa fusão, submetidas às leis do jogo e do acaso, negando-as. Perturbador universo onírico entre o lunar, o terrestre e o aquático, de uma transparência luminosa a que corresponde um enigma, por vezes numa atmosfera de suspensão e ameaça, de sofrimento e agressão bem característicos do nosso tempo, como a que se adivinha em “Falso Personagem”. Continente do imaginário onde se recortam as claras figuras de uma expectativa amorosa, luas azuis e brancas, bicicletas ancoradas que são barcos esquecidos de navegar, estrelas que também são pássaros, figuras de um segredo onde não há espaço para o mar, porque o verdadeiro mar é este horizonte cálido e fresco dos sonhos.
SERIGRAFIA Ref. S35104 I 78 x 70 cm I PVP 780 € I Sócio 546 € CONDIÇÕES ESPECIAIS DE LANÇAMENTO até 30 Set 2016 PVP 650 € I Sócio 490 € ou 10M + 100 € EDIÇÃO DE APENAS 150 EXEMPLARES
CRUZEIRO SEIXAS CATÁLOGO RAISONNÉ EM ELABORAÇÃO O Centro Português de Serigrafia encontra-se atualmente a condensar num catálogo raisonné, toda a obra gráfica e múltiplos de arte de Cruzeiro Seixas. Se é detentor de alguma das suas obras não editadas pelo CPS, agradecemos o seu contacto para que a mesma possa ser incluída no referido catálogo. EMAIL contacto@cps.pt / TEL 213 933 260
Querubim Lapa ‘MULHER CARACOL’
UM POEMA PLÁSTICO
Verão 2016
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Mestre Querubim Lapa (1925-2016) que nos deixou recentemente, pintor, desenhador e gravador, é um dos maiores ceramistas portugueses do século XX, autor de numerosos painéis para espaços públicos. Esta serigrafia corresponde à primeira de uma série em desenvolvimento dedicada à Mulher, que não chegou a ser concluída. Uma variante de cor da mesma foi apresentada na edição de luxo com a escultura homónima, editada em parceria com a Vista Alegre, “Mulher Caracol”. Nas palavras do artista, “a mulher que amava a metamorfose”, verdadeiro poema plástico onde a frescura delicada da paleta dos azuis e dos verdes realça o calor subtil do ouro, compondo um universo cósmico de ressonâncias musicais que a figura feminina resume e ao qual dá um sentido.
SERIGRAFIA Ref. S34979 I 70 x 50 cm PVP 510 € I Sócio 357 € I 8M EDIÇÃO DE APENAS 100 EXEMPLARES
‘FEIRANTES’
Obra da fase neo-realista, da qual foi pioneiro Reduzido nº de exemplares disponíveis
SERIGRAFIA Ref. S0541 I 50 x 80 cm PVP 500 € I Sócio 350 € I 50% Dedutível em quotas EDIÇÃO DE APENAS 200 EXEMPLARES
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Graça Pereira Coutinho O PODER DO GESTO Graça Pereira Coutinho que nasceu em Lisboa em 1949, frequentou o curso de escultura da ESBAL entre 1966 e 1971, ano em que passou a residir em Londres cidade onde continua a viver atualmente, tendo aí completado (1974 e 1977) o curso de pós-graduação na St. Martins School of Art. A artista desde os anos 70 tem vindo a afirmar-se como um dos nomes mais interessantes da sua geração nas diversas expressões a que se dedicou: a pintura, a escultura, a fotografia e a instalação, convergindo para a criação de um universo conceptual com referência ao mundo natural cujos materiais utiliza ou representa nos seus trabalhos: madeira, terra, areia, água, palha juntamente com outros, fabricados: fios, tecidos, plástico ou vidro, manifestando uma especial predileção pelo precário e o efémero e compondo espaços que são verdadeiros ambientes permitindo uma leitura plástica e simbólica bem patente no conjunto dos trabalhos que hoje apresentamos, de serigrafia, gravura e fotografia.
SERIGRAFIA COM COLAGEM Ref. S35164 I 76 x 56 cm I PVP 460 € I Sócio 322 € I 8M EDIÇÃO DE APENAS 150 EXEMPLARES
A sua serigrafia compõe um espaço semi-abstrato que lembra singularmente o famoso atelier de Lisboa de Maria Helena Vieira da Silva (1934-1935), mas decompondo a perspetiva no jogo de linhas que se entrecruzam vertiginosamente no seu interior, “quebradas” ainda pelo efeito telúrico de caligrafias sobrepondo-se a escritas que se tornam ilegíveis. Como se estivéssemos perante uma cena onde o gesto que exprime a escrita é o verdadeiro protagonista, tal como podemos ser levados a pensar também relativamente às suas gravuras.
Graça Pereira Coutinho no Atelier CPS
GRAVURA
Ref. G35093 I 41 x 35 cm I PVP 280 € I Sócio 196 € I 4M
Ref. G35094 I 50 x 35 cm I PVP 350 € I Sócio 245 € I 6M EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
GRAVURA
GRAVURA
Ref. G35167 I 41 x 29 cm I PVP 280 € I Sócio 196 € I 4M
Ref. G35168 I 50 x 34 cm I PVP 295 € I Sócio 207 € I 4M
EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
Verão 2016
EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
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GRAVURA
As fotografias de cerâmicas partidas e resíduos, mostram o vínculo que a artista justamente considerada “conceptual” (pela importância da componente mental do seu trabalho) estabelece com o mundo dos artefactos humanos que dão precisamente a imagem, simbólica e poeticamente, do lugar e do papel no mundo do “homem precário” evocando um famoso título de André Malraux. Precaridade que situa ao centro da criação artística o próprio ato de criação no que este tem de mais inesperado, ajudando-nos a fazer uma nova leitura do real e de nós próprios.
Ref. F35182 Ref. F35181
UMA LEITURA DO REAL
Ref. F35183
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Graça Pereira Coutinho
FOTOGRAFIA I Cada: 50 x 70 cm PVP 350 € I Sócio 245 € I 6M EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
João Francisco Vilhena A MELANCOLIA DAS SOMBRAS
Verão 2016
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Ref. F35120
‘GUETO DE VENEZA, ITÁLIA’ Ref. F35122
Na arte de João Vilhena a fotografia está próxima da pintura, reatando uma grande tradição da arte do século XX, desde o americano Stieglitz (1864-1946), mas ao mesmo tempo autonomiza-se dela. A sua criação alimenta-se do real e alimenta-o com a sua poesia. O seu diário em diversos tempos passou por distintos espaços e longínquas paragens, as suas coordenadas líricas não têm senão as fronteiras do espírito e este não tem limites. No México, pátria de Frida Khalo, na casa de Trotsky, no Sara, na Serra da Estrela, frente ao oceano, em Veneza, em Amarante, na casa de Pascoaes ou em Lanzarote, seguindo os passos de José Saramago, o seu domínio é o diálogo da luz e das sombras, sublimes metáforas imateriais em busca de um novo corpo da vida, de uma outra Vida do espírito.
‘OSTENDE, BÉLGICA’
Fotografia impressa s/ papel japonês, chinne collé e vincagem em gravura Cada: 70 x 50 cm I PVP 350 € I Sócio 260 € I 6M EDIÇÃO DE APENAS 15 EXEMPLARES
Inauguração da exposição “A Melancolia das Sombras” (CPS no CCB - 19 Mai - 19 Jun 2016).
Ref. F35129
‘ESCRITÓRIO, CASA DE PASCOAES, AMARANTE, PORTUGAL’
‘OCEANO ATLÂNTICO, PORTUGAL’ Ref. F35121
‘CASA JOSÉ SARAMAGO, TÍAS, LANZAROTE, LAS PALMAS, ESPANHA’
Ref. F35127
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Ref. F35128
‘DIÁRIO, CASA DE PASCOAES, AMARANTE, PORTUGAL’
“A melancolia das sombras não é feita de fotografias, nem de pinturas, mas sim de fantasmagorias que percorrem as nossas vidas e arquivamos no corpo, momentos enclausurados na alma de um negativo esquecido numa caixa.” João Francisco Vilhena VEJA O VIDEO NO SEU SMARTPHONE Fotografia impressa s/ papel japonês, chinne collé e vincagem em gravura Cada: 70 x 50 cm I PVP 350 € I Sócio 260 € I 6M EDIÇÃO DE APENAS 15 EXEMPLARES
‘EL AIUNE, SARA OCIDENTAL’
Verão 2016
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Ref. F35124
Ref. F35125
‘TIFARITI, SARA OCIDENTAL’
‘SERRA DA ESTRELA, PORTUGAL’ Ref. F35126
Ref. F35123
‘Casa Museu de Leon Trotsky, Cidade do México, México’
Fotografia impressa s/ papel japonês, chinne collé e vincagem em gravura Cada: 70 x 50 cm I PVP 350 € I Sócio 260 € I 6M EDIÇÃO DE APENAS 15 EXEMPLARES
White Project
Anzhelika Ishkova / Diana Coelho O White Project de Anzhelika Ishkova e Diana Coelho parece devedor, em termos de inspiração criadora, do percurso fundador de um novo discurso sobre o corpo, de Helena Almeida para quem “A minha obra é o meu corpo e a meu corpo é a minha obra”, título de recente exposição sua em Serralves. A artista representa na arte contemporânea portuguesa o arquétipo da relação interativa entre a pintura, a fotografia e o corpo conduzidos pela magritteana ambiguidade do suporte que por vezes tende a diluir as fronteiras entre a realidade e a arte que se torna a verdadeira realidade. Esta parece ser igualmente a “filosofia” das obras hoje apresentadas, de duas jovens artistas que afirmam no entanto, um estilo próprio que se baseia num jogo cénico de ocultações, verdadeira encenação conduzindo à revelação do corpo sob o signo da nudez, do branco e do nascimento que este conota.
Ref. F35171
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
A REVELAÇÃO DO CORPO
FOTOGRAFIA Cada: 80 x 51 cm I PVP 250 € I Sócio 175 € I 4M EDIÇÃO DE 30 EXEMPLARES
Ref. F35170
Verão 2016
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Ref. F35172 Ref. F35173
FOTOGRAFIA Cada: 55 x 80 cm I PVP 250 € I Sócio 175 € I 4M EDIÇÃO DE 30 EXEMPLARES
Rute Barbedo
A NATUREZA E A CULTURA CITADINA
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Rute Barbedo fez a sua aprendizagem na APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) e tem vindo a desenvolver uma linha de trabalho original que se baseia na sua leitura muito pessoal da dinâmica que se estabelece entre elementos construídos do espaço urbano, suportes da publicidade e o seu enquadramento natural, como documenta esta imagem que faz parte da recente exposição Drivein (Fábrica do Braço de Prata em Lisboa e Galeria do Jardim do Museu Nogueira da Silva em Braga, 2016). Esta é uma dinâmica entre a civilização e a natureza, entre o artificial e o autêntico, entre as mensagens compulsivas de uma cultura citadina e o silêncio, como abertura para o possível.
FOTOGRAFIA Ref. F35174 I 55 x 75,5 cm PVP 265 € I Sócio 186 € I 4M EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
Jorge de Sousa Noronha IDEOGRAMAS DO ESPÍRITO Gravador, ilustrador e autor de livros de artista de criação digital, professor, Jorge de Sousa Noronha que nasceu em Lisboa em 1936 e se radicou em Paris desde 1961 tem prosseguido um percurso experimental e de investigação que hoje se traduz nestas suas estampas digitais. Um entrecruzar de estruturas virtuais, formas e planos que dialogam em interseções de opacidades e transparências. “LIGHT CHRYSTALS II”
DIGITAL PRINT Cada: 32 x 29,7 cm I PVP 140 € I Sócio 98 € I 2M EDIÇÃO DE 30 EXEMPLARES
“LIGHT CHRYSTALS III” Ref. ED35115
Ref. ED35114
Ref. ED35113
“LIGHT CHRYSTALS I”
Leonel Moura PROJETO ALTAMIRA
RAP - Robotic Action Painter
Ref. EX35153
Ref. ED35163
Verão 2016
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Ref. ED35150
Ref. EX35157
“Altamira” é uma edição absolutamente original. Cada desenho, num total de 30, foi realizado pelo robô RAP (Robotic Action Painter) do artista Leonel Moura. No entanto, embora similares, não existem dois desenhos iguais. RAP é uma máquina inteligente e criativa. Trata-se por isso, paradoxalmente, de uma edição de exemplares únicos. A referência à caverna de Altamira, onde se encontra um dos mais notáveis conjuntos da arte pré-histórica, é simultaneamente simbólica e objetiva, porque Leonel Moura defende que estas primeiras “garatujas” dos seus robôs são na verdade, o prenúncio da capacidade criativa das máquinas do futuro.
EDIÇÃO ROBÓTICA / PROJETO ALTAMIRA Cada: 32 x 29,7 cm I PVP 1.250 € I Sócio 950 € I 100% Dedutível em quotas EDIÇÃO DE 30 EXEMPLARES ÚNICOS, TODOS DIFERENTES
30 DESENHOS DIFERENTES CRIADOS PELO ROBÔ RAP
Ken Rinaldo Ken Rinaldo (n. 1958) expoente internacional das mais recentes vanguardas da Bio Arte que António Prates divulgou e lançou em Portugal, explora todos os recursos que as novas tecnologias oferecem à arte contemporânea em instalações interativas e robóticas únicas, apresentadas em Museus e em exposições internacionais. Nas suas obras digitais inspiradas em pormenores microscópicos de organismos vivos do mundo vegetal, cria novas formas de uma natureza que escapa às
habituais fronteiras dos sentidos. Na atual série (produzida na residência do CPS em Portugal) que intitulou “Portuguese Murmurations” o artista utilizou como base dos seus trabalhos, imagens da cidade de Lisboa e de figuras destacadas do Fado, dando forma a fascinantes universos digitais que afinal, têm um parentesco maior com uma realidade invisível do que com o mundo das aparências de onde supostamente partiram.
‘LISBON RISING’ Ref. ED35013
Ref. ED35012
‘FADO’
‘THE MUSIC CANNOT BE CONTAINED’ Ref. ED35015
‘SONY SPACE IS MEMORY’ Ref. ED35014
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
UMA REALIDADE INVISÍVEL
DIGITAL PRINT - SÉRIE ‘PORTUGUESE MURMURATIONS’ Cada: 42,5 x 55 cm I PVP 510 € I Sócio 357 € I 8M EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
Luc Brevart GEOGRAFIAS IMAGINÁRIAS Se a arte, e todos o sabemos, cria novos mundos dentro do mundo e se institui como a proposta de uma realidade alternativa mais próxima do universo do desejo e da fantasia, o artista francês Luc Brevart baseia todo o seu trabalho na criação de geografias imaginárias criadas a partir das verdadeiras, neste caso as definidas pelas Descobertas portuguesas, mas onde o papel destas se reduz a proporcionar a fuga para outros domínios do olhar e da imaginação. A relação com Portugal
que tem cultivado no seu trabalho como artista e no seu percurso profissional (foi o comissário em Arras da exposição comemorativa dos 25 anos do CPS e colaborou com o festival de animação Monstra) revela-se nesta serigrafia no paralelismo que estabelece entre Arras e Lisboa, jogando ludicamente com o mapa da Europa e colocando frente a frente dois vultos que influenciaram os seus destinos culturais: Erasmo (1466-1536) e Fernando Pessoa (1888-1935).
Verão 2016
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‘WHAT’S NEW ABOUT EUROPE’
SERIGRAFIA Ref. S35166 I 50 x 70 cm I PVP 320 € I Sócio 224 € I 6M EDIÇÃO DE 100 EXEMPLARES
“D. QUIXOTE”
José Pádua UM HALO PRIMAVERIL
GRAVURA Ref. G086A I 44 x 55,5 cm I PVP 475 € I Sócio 333 € I 50% Dedutível em quotas EDIÇÃO DE 50 EXEMPLARES
GRAVURAS INTERVENCIONADAS CADA EXEMPLAR É ÚNICO E ORIGINAL Cada: 35 x 28 cm I PVP 300 € I Sócio 225 € I 4M + 50€
DIGITAL PRINT Cada: 27,9 x 21 cm I PVP 140 € I Sócio 98 € I 2M EDIÇÃO DE APENAS 10 EXEMPLARES
Ref. ED34790
Ref. ED34788
Ref. ED34787
Ref. ED34789
EDIÇÃO DE 100 EXEMPLARES
“ROSSIO” Ref. G279
Ref. G279
Todos os exemplares foram pintados pelo artista
Ref. G281
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
José Pádua, pintor, escultor e ceramista que nasceu na cidade da Beira, Moçambique, em 1934, faz parte do núcleo de prestigiados artistas e colaboradores do CPS que nos deixaram recentemente, entre os quais se contam Carlos Barroco, David de Almeida, Espiga Pinto, Manuel Carmo e Querubim Lapa. Residia em Lisboa desde 1977 e expunha individualmente desde 1962 (Moçambique) e em Portugal desde 1964. Nestas suas impressões digitais o corpo feminino protagoniza uma muito pessoal aventura do olhar, tornando-se a tela onde vêm amorosamente pousar os delicados e claros matizes de uma luz que desperta, nas formas e nos volumes esculturais, um halo primaveril acentuado pela cor exuberante dos fundos.
António Carmo A CELEBRAÇÃO DA PINTURA - HOMENAGEM A MIRÓ António Carmo dedicou já várias exposições aos grandes expoentes da música e da pintura, como é o caso desta sua estampa digital em homenagem a um dos ícones do surrealismo europeu: Joan Miró (1893-1983). À sensorial evocação da vida com a sua floração de cores e perfumes, sobrepõe-se a celebração da linguagem da própria pintura, na sinfonia dos arabescos, das formas e das cores que se associam à gramática plástica do famoso pintor catalão. O autor evoca a ação do pincel, prestando a sua homenagem sob a forma da consagração do gesto, à própria pintura, dentro da pintura, num jogo ilusionístico que tende a criar mais um maravilhoso quadro do grande Museu Imaginário da arte.
Verão 2016
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“HOMENAGEM A MIRÓ”
DIGITAL PRINT Ref. ED35165 I 68 x 56 cm I PVP 350 € I Sócio 245 € I 6M EDIÇÃO DE 150 EXEMPLARES
Alfredo Luz SURREALISMO E MARAVILHOSO Alfredo Luz, que nasceu em 1951 em Rio Meão e viveu em Luanda de 1961 a 1978, concluiu o Curso de Arte na Escola Industrial de Luanda. O artista prolonga a grande tradição do Surrealismo que na sua pintura se associa ao maravilhoso e a um universo de fábulas onde pressentimos o reflexo de uma biografia onírica não apenas do autor, mas da própria humanidade de que faz parte. Nas gravuras atuais está presente esse mundo virtual, uma realidade segunda que surge como a verdadeira, preservada numa espécie de Arca de Noé capaz de transportar os sonhos mais ancestrais e os mais contemporâneos de que o artista é guardião e mensageiro.
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
‘CADA CABEÇA SUA SENTENÇA’
GRAVURA Ref. G35177 I 56 x 76 cm PVP 380 € I Sócio 266 € I 6M EDIÇÃO DE 75 EXEMPLARES
‘CONGRESSO DAS ÁRVORES’
GRAVURA Ref. G35178 I 35 x 41 cm I PVP 165 € I Sócio 116 € I 3M EDIÇÃO DE 50 EXEMPLARES
Luzia Lage UM UNIVERSO FEMININO Luzia Lage nasceu em Lisboa em 1962 e completou o Curso de Desenho e Pintura no IADE, ao mesmo tempo que frequentava o Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. A sua obra, como a de Armanda Passos ou Evelina Oliveira, dá forma a um muito particular universo feminino, onde a mulher surge como a mediadora entre o visível e o invisível, o real e o irreal. Solitária Penélope aguardando a visita do maravilhoso de que já é depositária e que sobre ela pousa num rumor de asas e delicados enigmas, como se o mundo fosse o jardim fechado que apenas se revela na proximidade da aura sensível e protetora que dela se liberta e que ela representa, pequena deusa da terra e dos mares, coroada de rosas e amiga dos peixes. Mesmo perante os dramas que por vezes parecem ameaçá-la, simbolizados pelas criaturas perturbantes de um universo fantástico.
Verão 2016
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‘POEMAS PARA O MEU AMOR’
‘A BOM PORTO’
GRAVURA
GRAVURA
Ref. G35180 I 35 x 41 cm I PVP 165 € I Sócio 116 € I 3M
Ref. G35179 I 76 x 56 cm I PVP 380 € I Sócio 266 € I 6M
EDIÇÃO DE 50 EXEMPLARES
EDIÇÃO DE 75 EXEMPLARES
Raonel O ELOGIO DA GUITARRA PORTUGUESA
Todos os exemplares foram pintados pelo artista “DOS GUITARRAS” Ref. G35169
“DOS GUITARRAS” Ref. G35095
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Artista cubano residente em Portugal, Raonel tem vindo a estabelecer paralelismos entre o nosso país e a sua pátria, neste caso explorando a proximidade entre instrumentos de corda dos dois países, que associa à tradicional guitarra portuguesa que já inspirou o famoso pintor franco americano Arman (1928-2005). Nas atuais gravuras intervencionadas pelo artista, os instrumentos são o pretexto para o bem orquestrado jogo das linhas, permitindo realçar os subtis acordes e as ressonâncias da cor entre azuis marinhos, ocres e castanhos, uma paleta, que talvez não por acaso, evoca a vizinhança do oceano, característica de Portugal e de Cuba.
XILOGRAVURA INTERVENCIONADA CADA EXEMPLAR É ÚNICO E ORIGINAL Cada: 79 x 45,5 cm I PVP 365 € I Sócio 256 € I 6M EDIÇÃO DE 75 EXEMPLARES
Miguel Barbosa UMA ATMOSFERA LÍRICA
SERIGRAFIA Cada: 50 x 35 cm I PVP 265 € I Sócio 186 € I 4M EDIÇÃO DE 200 EXEMPLARES
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Verão 2016
Ref. S35175
Ref. S35176
As presentes edições de serigrafias de Miguel Barbosa de certa forma comemoram os 90 anos do reconhecido pintor, poeta, dramaturgo e escritor, cuja coleção de Paleontologia, reunida apaixonadamente ao longo de décadas, deu origem ao Museu de Historia Natural de Sintra. Entre as numerosas distinções que recebeu no estrangeiro, destaca-se em 2009, a Medalha Jorge Amado que lhe foi atribuída pela União Brasileira de Escritores. O artista realizou diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, em países como o Brasil, a Alemanha, França e Espanha. Em 2001, o Centro Português de Serigrafia editou-lhe o Álbum “Palavras que Falam de Amor” em cuja atmosfera lírica se integram estes trabalhos. Casais em amorosa fusão, na síntese e no fulgor do gesto, próprios de um Mestre.
Januário Jano UM VOCABULÁRIO DE SIGNOS PLÁSTICOS
Ref. S35111
Ref. S35110
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Pertencendo à nova geração de artistas angolanos, Januário Jano é natural de Angola onde nasceu em 1979. O artista que viveu e trabalhou durante 16 anos em Londres e expôs recentemente em Paris, tem vindo a basear o seu trabalho numa pesquisa etnográfica sobre as culturas autóctones da região das suas origens e do seu país, que se traduz em signos plásticos de grande poder icónico, realçados pela geometria e pela vibração de cores lisas e contrastantes. A fragmentação da composição remete para o título e a temática da sua primeira exposição individual que o artista explica: “Tem muito a ver com memórias. São as memórias fragmentadas. Passar para outra fase da vida é quase um exercício de identidade.” Exercícios também sobre o visível com os pequenos sóis e as mágicas luas e os incêndios do olhar que pousa sobre as formas e as ilumina.
SERIGRAFIA Cada: 70 x 50 cm I PVP 280 € I Sócio 196 € I 4M EDIÇÃO DE 100 EXEMPLARES
Prémios Papies’16 OBRAS PREMIADAS As edições do CPS voltaram a ser distinguidas na Gala dos Prémios Papies, cuja edição de 2016 decorreu em Maio, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Dois Grandes Prémios foram atribuídos na categoria Fine Papers à xilogravura de Pavel Grebenjuk “Amazonas” e à serigrafia e gravura s/ título de Ricardo Passaporte. Os Prémios Papies atribuídos pela Revista do Papel visam premiar os melhores trabalhos gráficos do ano. Um júri designado avalia, por categoria, os vários trabalhos a concurso. A categoria Fine Papers foi patrocinada pela Antalis.
‘AMAZONAS’
Ref. G35023
Ref. G35024
‘AMAZONAS’
GRANDE PRÉMIO FINE PAPERS
Pavel Grebenjuk XILOGRAVURA EM DUAS VARIANTES DE COR Cada: 89,5 x 59 cm PVP 265 € I Sócio 186 € I 4M EDIÇÃO DE APENAS 35 EXEMPLARES
GRANDE PRÉMIO FINE PAPERS
Ricardo Passaporte SERIGRAFIA E GRAVURA COM TINTA LUMINESCENTE Ref. S34955 I 90 x 63 cm PVP 365 € I Sócio 256 € I 6M EDIÇÃO DE 81 EXEMPLARES
Efeito da tinta luminescente na ausência de luz
Silva Palmeira EDIÇÃO ESPECIAL
‘HORIZONTES’
CPS 30 ANOS
SERIGRAFIA SOBRE TELA
Tela
Ref. S34980 I 70 x 100 cm I PVP 900 € I Sócio 630 € I 75% Dedutível em quotas EDIÇÃO DE APENAS 100 EXEMPLARES
Niurka Bou ‘PASSIÓN’ Ref. G34779
Ref. G34778
‘PASSIÓN’
GRAVURA I Cada: 35 x 32,5 cm PVP 75 € I Sócio 67,5 € ou 1M + 20€ EDIÇÃO DE 75 EXEMPLARES DE CADA “PASSION”
GRAVURA Ref. G103 I 56 x 75 cm I PVP 280 € I Sócio 196 € I 4M EDIÇÃO DE 75 EXEMPLARES
Cristina Ataíde EDIÇÃO ESPECIAL
GRAVURA
SERIGRAFIA
Ref. L35043 I 76 x 56 cm
Ref. G35042 I 76,5 x 56,5 cm
Ref. S35034 I 70 X 50 cm
PVP 510 € I Sócio 357 € I 8M
PVP 510 € I Sócio 357 € I 8M
PVP 490 € I Sócio 370 € I 8M
EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
EDIÇÃO DE APENAS 50 EXEMPLARES
EDIÇÃO DE APENAS 100 EXEMPLARES
Lurdes Leite ‘O FEITICEIRO DE OZ’
Patrícia Magano
GRAVURA
GRAVURA
Ref. G35068 I 76 x 56 cm I PVP 430 € I Sócio 301 € I 8M
Ref. G34682 I 33 x 26 cm I PVP 140 € I Sócio 98 € I 2M
EDIÇÃO DE 60 EXEMPLARES
EDIÇÃO DE APENAS 50 EXEMPLARES
Verão 2016
LITOGRAFIA
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CPS 30 ANOS
João Galrão
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
SÉRIE “CRAZY TIMES”
SÉRIE “CRAZY TIMES”
SERIGRAFIA
SERIGRAFIA
Ref. S35058 I 100 x 70 cm I PVP 365 € I Sócio 256 € I 6M
Ref. S35057 I 100 x 70 cm I PVP 365 € I Sócio 256 € I 6M
EDIÇÃO DE 200 EXEMPLARES
EDIÇÃO DE 200 EXEMPLARES
Ref. S35053
Ref. S35055
Pedro Martins / Maestro José Soares
SERIGRAFIA Cada: 50 x 70 cm I PVP 295 € I Sócio 207 € I 4M EDIÇÃO DE APENAS 30 EXEMPLARES
Ref. S35050
Ref. S35051
Sofia Areal
SERIGRAFIA
EDIÇÃO DE APENAS 50 EXEMPLARES
Verão 2016
Coleção Arte e o Vinho
3 SERIGRAFIAS DIFERENTES. ESCOLHA A SUA!
Opção B Ref. AV35071
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SERIGRAFIA DE SOFIA AREAL
Opção A Ref. AV35070
+ VINHO TINTO MARGAÇA ‘ENCOSTAS DO ENXOÉ’ Dimensão da Serigrafia: 28 x 26 cm I PVP 75 € I Sócio 59 €
SERIGRAFIA EM 4 VARIANTES DE COR Cada: 28 x 25 cm PVP 65 € I Sócio 48 € ou 1M + 10€ EDIÇÃO DE 50 EXEMPLARES DE CADA
Ref. S35063
Ref. S35059
EDIÇÃO DE 200 EXEMPLARES DE CADA
Gabriel Garcia
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Cada: 35 x 50 cm I PVP 295 € I Sócio 207 € I 4M
CPS NEWS BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL
EDIÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA
«O Tempo das Imagens» expôs edições recentes do CPS
José de Guimarães, Dra. Inês Cordeiro, diretora da BNP, João Prates e António Prates.
Com o título O TEMPO DAS IMAGENS, esteve patente na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), de 4 de Fevereiro a 30 de Abril, uma exposição com algumas das edições de obra gráfica mais recentes do Centro Português de Serigrafia. Esta exposição resultou do protocolo iniciado em 2014 que estabeleceu a doação à BNP de um exemplar de edições realizadas pelos artistas no CPS - Centro Português de Serigrafia. Do conjunto recentemente editado, apresentou-se uma seleção de 30 obras que deram testemunho ao projeto editorial, estético e técnico do Centro, reunindo artistas consagrados e jovens criadores.
PRÉMIOS NACIONAIS DE MUSEOLOGIA 2016
CPS recebe Prémio Parceria da APOM Juntamente com a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), representada pela diretora Celeste Amaro, o CPS foi distinguido com o Prémio Parceria pela exposição “A Realidade do Imaginário” que se realizou, em simultâneo, em sete museus do país. A mostra, comissariada por Maria João Fernandes e com direção artística de Alexandra Silvano, celebrou os 30 anos do CPS e envolveu cerca de 200 artistas. Os Prémios Nacionais de Museologia 2016, em 26 categorias, foram anunciados numa cerimónia que decorreu no dia 3 de Junho, no Museu do Dinheiro, em Lisboa. São atribuídos desde 1997 pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) que celebrou, no ano passado, 50 anos de existência.
“É uma honra para o CPS poder estar entre tantas instituições que preservam a memória e a cultura do nosso país e um grato reconhecimento ao nosso papel na divulgação da arte” disse João Prates a uma sala repleta, na cerimónia de entrega dos prémios.
INSTITUTO TOMIE OHTAKE, BRASIL
«12 Serigrafias de Arquitect@s» em exposição no Instituto Tomie Ohtake A coleção «12 Serigrafias de Arquitect@s» esteve em exposição no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, Brasil, por ocasião de um simpósio de arquitectura que contou com a presença do Arq.Eduardo Souto de Moura. Este conjunto de serigrafias, que conta com nomes como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura ou Carrilho da Graça, foi realizada em parceria com a Ordem dos Arquitectos e comissariada por Manuel Graça Dias e está disponível no CPS.
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