NÚMERO INFINITO Augusto dos Anjos
poemas psicografados por Chico Xavier AugustoMartiniano dos Anjos músicados por Zé Henrique
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|NÚMERO
INFINITO
(Poema não musicado)
Sístoles e diástoles derradeiras No Hirto peito, rígido e gelado. E eu via o “ÚLTIMO NÚMERO” extenuado Extertorando sobre as montureiras. Escuridão, ânsias e inferneiras. Depois o ar, o oxigênio eterizado. E depois do oxigênio o ilimitado, Resplendente clarão de horas primeiras. Busquei a última visão das vistas foscas. O derradeiro Número entre as moscas, À camada telúrica adstrito. E eu vi, vítima dúctil da desgraça, Vi que cada minuto que se passa É nova luz do Número Infinito.
PS: Número Infinito é a primeira poesia de Augusto dos Anjos psicografada por Chico Xavier, em contraponto a “Último Número”, sua última poesia em vida. Curiosamente, constou do livro Parnaso de AlémTúmulo até a 5a. edição, em 1945 e depois não constou mais das demais edições. Este poema não foi musicado.
Sístole: Movimento de contração do coração e das artérias, responsável pelo impulso que faz circular o sangue. Diástole: Movimento de dilatação do coração e das artérias. Derradeiro: Último, restante; que fica ou vem atrás. Final. Hirto: Duro, inteiriçado, muito teso. Ereto, imóvel. Ríspido, intratável. Extenuado: Debilitado ao extremo; exaurido; abatido. Extertorar: Agonizar. Montureiras: Estrumeiras. Ânsia: Ansiedade, sofreguidão. Inferneiras: Bulha, ruído. Gritaria, alarido. Confusão. Multidão em tumulto. Eterizar: Transformar-se em éter. Interromper a sensibilidade e a consciência de, fazendo respirar éter. Anestesiar. Resplendente: Luzente, brilhante, que emite luz; o mesmo que resplandecente. Foscas: Não brunido, sem brilho, embaciado, não transparente. Covarde. Telúrica: Da Terra ou a ela relativo. Relativo ao solo. Adstrito: Restrito. Dúctil: Que pode ser batido, comprimido, estirado; flexível; elástico, maleável. Que cede facilmente, dócil; educável; que se amolda às conveniências. NÚMERO INFINITO
01|MATÉRIA
CÓSMICA
Glória à matéria cósmica, a energia Potencial que dá vida aos elementos, Base de portentosos movimentos Onde a forma se acaba e principia. Sistematização dos argumentos Que elucidam a Teleologia: Dentro da força cósmica se cria A fonte-máter dos conhecimentos. É do mundo o Od ignoto, o éter divino, Onde Deus grava a história do destino Dos seus feitos de Amor no Amor imersos. Livro onde o Criador Inimitável Grava, com o pensamento almo e insondável, Seus poemas de seres e universos.
Energia Potencial: Forma de energia quando está armazenada, isto é, que pode a qualquer momento manifestar-se. Portentoso: assombroso, prodigioso. Sistematização: Ato ou efeito de sistematizar. Teleologia: Teoria que explica os seres, pelo fim a que aparentemente são destinados. Fonte-mater: pedra angular, principio Ignoto: Ignorado, desconhecido Od ignoto: Desconhecido, ignorado, obscuro. Éter: Fluido cósmico condutor da luz e do calor pelo espaço. Almo: Que cria, que alimenta. Bom, benéfico. Insondável: Que não pode ser sondado. Inexplicável, misterioso. Elemento: Tudo o que entra na formação de alguma coisa, cada parte de um todo. Augusto dos Anjos
2|A
SUBCONSCIÊNCIA
Há, sim, a inconsciência prodigiosa Que guarda pequeninas ocorrências De todas as vividas existências Do Espírito que sofre, luta e goza. Ela é a registradora misteriosa Do subjetivismo das essências, Consciência de todas as consciências, Fora de toda a sensação nervosa. Câmara da memória independente Arquiva tudo rigorosamente Sem massas cerebrais organizadas, Que o neurônio oblitera por momentos, Mas que é o conjunto dos conhecimentos Das nossas vidas estratificadas. Existência: Ato de existir; Vida. Inconsciência: Qualidade ou estado de inconsciente. Prodigioso: extraordinário, espantoso. Ocorrência: Acontecimento, fato sucedido. Existência: Ato de existir. Estado do que é ou do que existe. Vida. Gozar: Divertir-se. Registrador: Que ou aquele que registra ou serve para registrar. Misterioso: Em que há mistério, enigmático, inexplicável. Subjetivismo: Sistema filosófico que só admite a realidade subjetiva. Essência: O que constitui o ser e a natureza das coisas. Câmara: Compartimento. Memória: Faculdade pela qual o espírito conserva idéias ou imagens, ou as readquire sem grande esforço. Lembrança. Independente: Autônomo. Arquivar: Conservar na memória. Rigorosamente: De modo rigoroso, exato, conciso, preciso. Neurônio: Célula nervosa com seus prolongamentos. Obliterar: Fazer esquecer. Estratificado: Disposto em camadas. NÚMERO INFINITO
3|HOMEM-CÉLULA Homem! célula ainda escravizada Nos turbilhões das lutas cognitivas, Egressa do arsenal de forças vivas Que chamamos – estática do Nada. Sob transformações consecutivas, Vem dessa Origem indeterminada, Onde se oculta a luz indecifrada Dos princípios das luzes coletivas. Vem através do Todo de elementos, Em sucessivos aperfeiçoamentos, Objetivando a personalidade, Até achar à perfeição profunda E indivisível, pura, e se confunda, No transcendentalismo da Unidade. Turbilhão: O que arrasta ou envolve desordenada e impetuosamente. Cognitivo: Função da inteligência ao adquirir um conhecimento. Egresso: Que saiu, que se afastou. Indecifrada: Não decifrado, Não explicado. Elemento: Tudo o que entra na formação de alguma coisa, cada parte de um todo. Sucessivo: Que sucede sem interrupção. Contínuo. Aperfeiçoamento: Melhoramento. Personalidade: Individualidade consciente. Perfeição: O grau de excelência, bondade ou beleza a que pode chegar alguma coisa. Profundo: Muito grande.Indivisível: Que não se pode dividir. Puro: Correto. Incontestável. Transcendentalismo: Ultrapassar. Unidade: Objeto único. Concórdia de vontades. União.
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4| ESPÍRITO Busca a Ciência o Ser pelos ossuários, No órgão morto, impassível, atro e mudo; No labor anatômico, no estudo Do germe, em seus impulsos embrionários; Mas só encontra os vermes-funcionários No seu trabalho infame, horrendo e rudo, De consumir as podridões de tudo, Nos seus medonhos ágapes mortuários. No meio triste de cadaverinas Acha-se apenas ruína sobre ruínas, Como o bolor e o mofo sob as heras; A alma que é Vibração, Vida e Essência, Está nas luzes da sobrevivência, No transcendentalismo das esferas. Infame: Vil, abjeto, torpe. Medonho: Que causa medo, pavoroso. Atro: Escuro, funesto, lúgubre. Ser: O ente humano. Ossuário: lugar onde se guardam ossadas de defuntos. Impassível: Insensível à dor, ao sofrimento, à alegria. Imperturbável. Labor: trabalho. Anatômico: Da conformação do corpo. Germe: Forma embrionária de um novo ser. Estado rudimentar, inicial. Aquilo que é a causa ou o princípio de algo. Embrionário: Que está em embrião, rudimentar. Infame: Vil, abjeto, torpe. Rudo: Rude. Ágape: Banquete amistoso. Mortuário: Relativo à morte, ao morto ou ao funeral. Fúnebre. Cadaverina: Molécula produzida pela hidrólise proteica durante a putrefação de tecidos orgânicos de corpos em decomposição. É um dos principais elementos responsáveis pelo odor dos cadáveres. Esfera: Céu, orbe. NÚMERO INFINITO
5|RAÇA
ADÂMICA
A Civilização traz o gravame Da origem remotíssima dos Arias, Estirpe das escórias planetárias, Segregadas num mundo amargo e infame. Árvore genealógica de párias, Faz-se mister que o cárcere a conclame, Para a reparação e para o exame Dos seus crimes nas quedas milenárias. Foi essa raça podre de miséria Que fez nascer na carne deletéria A esperança nos Céus inesquecidos; Glorificando o instinto e a inteligência, Fez da Terra o brilhante gral da Ciência, Mas um mundo de deuses decaídos. Raça Adâmica: É uma dessas grandes imigrações de Espíritos, vindos de outra esfera, que deu nascimento à raça simbolizada na pessoa de Adão. Gravame: Agravo. Árias: Antigos antepassados da família indo-européia. Estirpe: Ascendência, raça, linhagem. Escória: Parte considerada mais desprezível ou reles da sociedade. Segregada: Separarada de um todo, excretada, expelida. Infame: Vil, abjeto, torpe. Árvore genealógica: Historico de certa parte dos ancestrais de uma pessoa ou família. Pária: Indivíduo que a sociedade repele. Mister: Aquilo que é forçoso, necessário ou urgente. Cárcere: Lugar em que alguém está preso ou que é destinado a prisão.Cadeia. Conclame: convocar de maneira persistente. Deletério: Que corrompe ou torna imoral. Gral: Vaso para triturar ou misturar vários ingredientes. Decaído: Que está em decadência. Arinado. Augusto dos Anjos
6|ALMA Nos combates ciclópicos, titânicos, Que eu às vezes na Terra empreendia, Nos vastos campos da Psicologia, Buscava as almas, seres inorgânicos; Nas lágrimas, nos risos e nos pânicos, Nos distúrbios sutis da hipocondria, Nas defectividades da estesia, Nos instintos soezes e tirânicos, Somente achava corpos na existência, E o sangue em continuada efervescência Com impulsos terríficos e tredos. Enceguecido e louco então que eu era, Que não via, dos astros à monera, As luzes d’alma em trágicos segredos. Combate: Luta íntima contra as próprias paixões. Ciclópico: Gigante, enorme, rude. Titânico: Gigantesco. Inorgânico: Que não tem órgãos ou vida sensível, que não é orgânico. Pânico: Medo, susto, eventualmente infundados. Distúrbio: Perturbação. Sutil: Soezes Tênue Hipocondria: Caráter triste e inquieto causado pela idéia doenças imaginárias ou por preocupações com o próprio estado de saúde. Defectividade: Incompleto. Estesia: Habilidade de entender sentimentos, sensibilidade. Instinto: Impulso espontâneo independente de reflexão. Soezes: Torpe, reles, vil. Tirânico: Opressivo, injusto. Efervescência: Agitação, excitação. Impulso: Força que impele alguém à prática de um ato. Ímpeto. Terrífico: Que inspira ou causa terror. Tredo: Que trai a confiança, falso. Enceguecer: Tornar-se cego. Astro: Nome comum a todos os corpos celestes. Monera: Organismo rudimentar que representa a transição do reino vegetal para o animal.
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7| VIDA
E MORTE
A morte é como um fato resultante Das ações de um fenômeno vulgar, Desorganização molecular, Fim das forças do plasma agonizante. Mas a vida a si mesma se garante Na sua eternidade singular, E em sua transcendência vai buscar A luz do espaço, fúlgida e distante! Vida e Morte – fenômenos divinos, Na ascendência de todos os destinos, Do portentoso amor de Deus oriundos... Vida e Morte – presente eterno da ânsia, Ou condição diversa da substância, Que manifesta o espírito nos mundos. Plasma: A substância orgânica fundamental das células e tecidos. O mesmo que proto-
plasma. Física. Fluido composto de moléculas gasosas, íons e elétrons. (Estima-se que 99% da matéria do Universo exista sob a forma de plasma.) Vulgar: Comum, trivial, frequente. Agonizante: Que está em agonia, moribundo. Singular: Individual, único, particular, especial. Transcendência: Qualidade do que é transcendente. Superioridade, sublimidade. Fúlgido: Brilhante, fulgente. Ascendência: Parentesco com os pais e outros antepassados. Portentoso: assombroso, prodigioso. Oriundo: Proveniente, originário, procedente, natural. Ânsia: Ansiedade, sofreguidão.
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8| AO
HOMEM
Tu não és força nêurica somente, Movimentando células de argila, Lama de sangue e cal que se aniquila Nos abismos do Nada eternamente; És mais, és muito mais, és a cintila Do Céu, a alma da luz resplandecente, Que um mistério implacável e inclemente Amortalhou na carne atra e intranqüila. Apesar das verdades fisiológicas, Reflexas das ações psicológicas, Nas células primevas da existência, És um ser imortal e responsável, Que tens a liberdade incontestável E as lições da verdade na consciência. Nêurico: Relativo ao sistema nervoso. Argila: Terra ou rocha formada de sílica e alumina. Barro. Aniquilar: Reduzir a nada, destruir inteiramente. Cintila: Centelha. Resplandecente: Que resplandece, que emite luz, brilhante. Implacável: Que não se pode aplacar ou abrandar. Inexorável. Inclemente: Que não tem clemência, cruel. Amortalhar: Envolver ou cobrir com mortalha. Vestir-se com hábito simples e rústico em sinal de desprezo ou desprendimento do mundo. Atro: Escuro, funesto, lúgubre. Fisiológico: Relativo à fisiologia, físico. Reflexo: Produzido por reflexão, refletido. Psicológico: Pertencente ou relativo à psicologia. Primeva: Relativa aos primeiros tempos do mundo. Existência: Ato de existir; Vida. Imortal: Que não morre, eterno, inextinguível. Incontestável: Que não pode ser contestado, indiscutível. NÚMERO INFINITO
9|“EGO
SUM”
Eu sou quem sou. Extremamente injusto Seria, então, se não vos declarasse, Se vos mentisse, se mistificasse No anonimato, sendo eu o Augusto. Sou eu que, com intelecto de arbusto, Jamais cri, e por mais que o procurasse, Quer com Darwin, com Haeckel, com Laplace, Levantar-me do leito de Procusto. Sou eu, que a rota etérica transponho Com a rapidez fantástica do sonho, Inexprimível nas termologias, O mesmo triste e estrábico produto, Atramente a gemer a mágoa e o luto, Nas mais contrárias idiossincrasias. Ego sum: Eu sou. Mistificar: Enganar, lograr. Anonimato: Qualidade do que é anônimo; que não está assinado. Intelecto: Entendimento; inteligência. Arbusto: Pequena árvore. Darwin: Charles Darwin (1809-1882): naturalista britanico que alcançou fama ao convencer a comunidade cientifica da ocorrencia da evolução das especies e propor uma teoria para explicar como ela se da por meio da seleção natural. Haeckel: Ernest Heinrich Philipp August Haeckel (1834-1919): naturalista alemão que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin e um dos grandes expoentes do cientismo positivista. Laplace: Pierre Simon, Marques de Laplace (1749-1827): matemático, astronomo e fisico frances, organizou a astronomia matematica, sumarizando e ampliando o trabalho de seus predecessores. Leito de Procusto: Mito grego no qual Procusto era um bandido Augusto dos Anjos
que vivia em uma floresta e tinha uma cama para suas vítimas. Todos os que passavam pela floresta eram presos e colocados por ele em sua cama. Dos que eram muito grande, Procusto cortava os pés e dos que eram muito pequenos, Procusto os esticava. O mito é usado como metáfora para criticar tentativas de imposição de um padrão em várias áreas do conhecimento. Etérico: Etéreo. Celeste, elevado, puríssimo. Relativo a éter, fluido cósmico condutor da luz e do calor pelo espaço. Inexprimível: Que não pode ser exprimido; indizível. Termologia: Ciência que estuda as manifestações dos tipos de energia que atuam na variação de temperatura ou na mudança de estado físico da matéria. Estrábico: Que tem uma visão ou análise errada ou imperfeita. Atramente: De modo funesto, fúnebre. Contrárias: Diversas. Idiossincrasia: Maneira de ver, sentir, reagir peculiar a cada pessoa.
11| A LÁPIDE texto de Allan Kardec Nascer, Morrer Renascer ainda E progredir sempre Tal é a lei ps.: Nosso hino ao Espiritismo
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10| NOS
VÉUS DA CARNE
Na ilusão material da carne espúria, Sob o acervo das células taradas, Choram de dor as almas condenadas Ao cárcere de lágrima e penúria. Entre as sombras das míseras estradas, Vê-se a guerra da inveja e da luxúria, Esfacelando com medonha fúria O coração das almas bem formadas. É nesse turbilhão de dor e de ânsia Que o homem procura a eterna substância Da verdade suprema, alta, imortal. Deixando corpos pelos cemitérios, A alma decifra o livro dos mistérios De luz e amor da vida universal. Espúrio: Degenerado, imundo Acervo: Grande quantidade. Tarado: Diz-se do indivíduo maníaco ou apaixonado por alguma coisa. Cárcere: Lugar em que alguém está preso ou que é destinado a prisão, Cadeia. Penúria: Falta do que é necessário, escassez, miséria, pobreza. Mísero: Desgraçado, miserável, pobre. Luxúria: Lascívia, sensualidade. Esfacelar: Desfazer, fazer cair aos pedaços. Medonho: Que causa medo, pavoroso. Fúria: Ímpeto de cólera, de raiva. Turbilhão: O que arrasta ou envolve desordenada e impetuosamente. Ânsia: Ansiedade, sofreguidão. Supremo: Que atingiu o limite ou grau mais alto Decifrar: Descobrir, Interpretar. Imortal: Que não morre, eterno, inextinguível.
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FICHA TÉCNICA Concepção e direção geral: ZÉ HENRIQUE MARTINIANO Cantores: ADRIANA GENNARI E ANDRÉ DE SOUZA Coral: CORO E OSSO Orquestra de cordas: ARAMIS ROCHA Violão: ZÉ HENRIQUE MARTINIANO Teclados: WALTER JR. Baixo acústico: FRANCO LORENZON Baixo acústico na faixa 11: FABIANO NUNES Flauta: MÁRIO RODRIGUES Bateria: MARQUINHOS FRÓCO Percussão: EMÍLIO MARTINS Arranjos e regência de coral: LUIZ PIQUERA Arranjos e regência de cordas: RONALDO DE OLIVEIRA Arranjos base nas faixas 1, 2, 5, 7, 10 e 11: WALTER JR. Arranjos base nas faixas 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 10: ZÉ HENRIQUE MARTINIANO Mixagem: ZÉ HENRIQUE MARTINIANO, ADRIANA GENNARI e WALTER JR. Produção musical: ZÉ HENRIQUE MARTINIANO Direção musical: ADRIANA GENNARI Masterização: HOMERO LOTITO Projeto Gráfico: JÚLIO CORRADI / MARINA REIS / Portal SER Glossário: MÁRCIA TAMIA Gravado nos estúdios Mecânica dos Solos (Araraquara) por Zé Henrique Martiniano, Criassom (Araraquara) por Walter Jr. e Guidon (São Paulo) por Edielson Aureliano.
Augusto dos Anjos
Prouzido por Zé Henrique MartinianoAdriana Gennari e André de Souza - Coral: Coro e Osso - Octeto de Cordas: Aramis Rocha - Banda Mecânica dos Solos. Todas as músicas de Zé Henrique Mariniano.
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