Crescer em sabedoria
Artes 3 ano o
Sandra Castor Cunha Mattos Alves
Organizador: Mackenzie Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pelo Mackenzie
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Elaboração dos Originais Direção Editorial Coordenação Editorial e Pedagógica Edição de Texto e Revisão Pedagógica Orientação teológico-filosófica Projeto Gráfico Diagramação e Arte Final Ilustração de capa Ilustrações de miolo Pesquisa iconográfica
Sandra Castor Cunha Mattos Alves Débora Bueno Muniz Oliveira Mônica Huertas Cerqueira Débora Cardoso da Silva Filipe Costa Fontes Mauro Fernando Meister Tarcizio José de F. Carvalho Débora Cheruti Glair Arruda Cristiane Cabral Glair Arruda Ilustra Cartoon Glair Arruda Tiago Tepassé
Revisão
MTS Editoração S/S Ltda ME
Andrea Marques
Os textos das Escrituras Sagradas foram extraídos da Bíblia Sagrada traduzida por João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil (ARA). São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993 e da Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional (NVI). São Paulo: Editora Vida e Sociedade Bíblica Internacional, 2001. A474c
Alves, Sandra Castor Cunha Mattos. Crescer em sabedoria: 3º ano: artes / Sandra Castor Cunha Mattos Alves ; organizador, Mackenzie. - São Paulo: Ed. Mackenzie, 2013. 104 p.: il. ; 28 cm. – (Sistema Mackenzie de Ensino; v.85) ISBN: 978-85-8293-021-2 Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pelo Mackenzie. 1. Ensino Fundamental. 2. Artes. I. Título. II. Série. CDD 372.5
Reimpressão: Novembro de 2013
Produção Endereço
MACKENZIE Rua da Consolação, 896 - Consolação - SP CEP 01302-907 site: sme.mackenzie.br/ E-mail: sme@mackenzie.br
Tel: (11) 4615 1111
A equipe do Sistema Mackenzie de Ensino empenha-se para apresentar este material em conformidade com os mais altos padrões acadêmicos e editoriais. Em caso de dúvidas conceituais e questões relativas a tipografia e edição, a equipe encontra-se a disposição para a verificação e posterior correção do que for validado. Solicitamos que todos os apontamentos relativos a estes casos sejam enviados ao SME por e-mail (sme@ mackenzie.br) ou por carta endereçada ao Sistema Mackenzie de Ensino - Dúvidas, Rua Itacolomi, 412, Higienópolis, São Paulo, SP. O Sistema Mackenzie de Ensino não se responsabiliza pelo uso não autorizado desta publicação e se isenta de qualquer uso indevido do material didático, que desrespeite a legislação pertinente.
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ARTES • Prefácio
O
desenvolvimento deste material é fruto do esforço coletivo de uma equipe de educadores empenhados em oferecer às escolas um material didático de excelência. Pretende-se que os livros proporcionem oportunidades de aprendizagem de fatos e conceitos, de habilidades motoras e de pensamento, a partir de um referencial cristão. O material de artes busca promover um encontro do estudante com o belo, por meio de uma proposta norteada por três eixos: apreciar (fruir), contextualizar (refletir) e produzir
(fazer). Com isso, desejamos incentivar a criatividade e o desenvolvimento de habilidades artísticas. As atividades lúdicas diversificadas e a organização do material em forma de pranchas trazem liberdade e praticidade ao educador, permitindo que o trabalho se adapte a diversos contextos variados. O desafio e o privilégio de trabalhar com este material é enxergar o mundo, a arte e a cultura sob a ótica cristã, que conduz a uma sociedade mais justa e solidária. EQUIPE SME a De
ARTES • Sumário Tema 1 – A arte no caminho das ideias
Tema 3 – Um olho na arte e outro no planeta
Prancha 1 – O que você pensa que é arte? Prancha 2 – Pontos e linhas Prancha 3 – Pontos, linhas, Paulo Klee e eu Prancha 4 – Ponto, linha, som e comunicação Prancha 5 – Aventura numa ilha secreta Prancha 6 – Pontos coloridos Prancha 7 – Olhos geométricos… coração de artista Prancha 8 – A geometria na imaginação Prancha 9 – Falando em geometria… Prancha 10 – Montando o tangram
Prancha 22 – De olho no planeta I Prancha 23 – De olho no planeta II Prancha 24 – Surpreenda com sua criação Prancha 25 – O que é, o que é… Prancha 26 – Aprenda a técnica e crie sua história Prancha 27 – Agora conte histórias com bonecos Prancha 28 – Um jeito egípcio de fazer arte… Prancha 29 – Um jeito brasileiro de fazer arte egípcia
Tema 2 – Nas ondas da percepção Prancha 11 – Arte óptica: enganando os olhos do espectador Prancha 12 – Muitas cores, sensações… todas as estações Prancha 13 – Conheça o círculo cromático Prancha 14 – Construa um círculo cromático Prancha 15 – Uma estrada, quatro estações e muitas cores Prancha 16 – A cor dos sons: com vocês, o timbre Prancha 17 – Sopros, cordas e percussão Prancha 18 – Construa seus instrumentos Prancha 19 – Os instrumentos de uma orquestra Prancha 20 – Registrando os sons Prancha 21 – Montando a nossa orquestra
Tema 4 – O que é, o que é? É arte e nasce em nosso país Prancha 30 – Do figurativo ao abstrato Prancha 31 – Um tema e duas obras Prancha 32 – Ilustração: quando a imagem dá o recado Prancha 33 – Um brasileiro chamado Mauricio de Sousa Prancha 34 – Por falar nas histórias em quadrinhos… Prancha 35 – Sonoplastia: dos quadrinhos para o audiovisual Prancha 36 – Para fechar com Arte Prancha 37 – Arte no Brasil – Região Nordeste Prancha 38 – Arte no Brasil – Região Sudeste Prancha 39 – Arte no Brasil – Região Sul Prancha 40 – Paisagens monocromáticas
Vamos conhecer mais sobre obras de arte! Elas fazem a gente sentir, pensar, desejar e atĂŠ imaginar. Que bom poder imitar Deus nisso! Ele nos criou e nos fez criativos.
Isso mesmo! Nessa nova etapa, vamos descobrir cores, formas, tĂŠcnicas e conceitos que abrem novas possibilidades de ver as coisas.
Prancha 1 • O que você pensa que é arte? A arte está em toda parte. Deus nos presenteou com a capacidade maravilhosa da criatividade para que possamos experimentar e ver o mundo de maneiras diferentes.
Arte de Mestre Vitalino – Maria Bonita e Lampiã o– Artesanato em argila
Artista circense
Vaso chinês – Museu de Shanghai – China
Óleo sobre tela
Violino
2 Encontre os detalhes.
3 Justifique sua escolha.
• Em jornais e revistas, selecione uma imagem que considere arte, recorte-a e cole-a abaixo.
• Descreva a imagem que escolheu, e por que a considera arte.
TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
JoseCauria/shutterstock
terstock Anzhelika Petyakina/shut
es
na –
Museu de Arte Moder Niterói – RJ
Stockbyte/Getty Imag
Giancarlo Liguori/shutters
tock
Rogério Reis/Pulsar Imag
ens
milka-kotka/shutterstock
1 Observe as ilustrações.
SISTEMA MACKENZIE DE ENSINO
Prancha 2 • Pontos e linhas O grandioso oceano é formado por um incontável número de pequenas gotas, assim como a linha do infinito horizonte é constituída de incontáveis pontos, um bem juntinho do outro. No trabalho do artista Paul Klee, os pontos e as linhas chamam a atenção para um tempo e um espaço que existem para além dos objetos. 1 Observe.
Paul Klee
Kunstzammlung Nordrhein-Westfalen, Dusseldorf, Germany.
Foi um artista de destaque do século XX (vinte). Trabalhou muito para desenvolver a simplicidade no uso das linhas e dos pontos, e gostava de mudar a aparência natural de tudo o que via. 2 Relacione. • Observe, abaixo, algumas variações no uso das linhas e dos pontos e depois as relacione com as obras de Paul Klee. Paul Klee. Red Waistcoat. 1938. Giz pastel oleoso.
• Os pontos podem ser organizados:
As linhas podem ser:
a) Aleatoriamente:
a) Longas ou curtas b) Grossas ou finas
Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, Düsseldorf, Germany.
c) Retas ou curvas b) Ordenadamente:
d) Abertas ou fechadas
e) Quebradas ou mistas Paul Klee. Heroic Roses. 1938. Óleo sobre tela.
TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
SISTEMA MACKENZIE DE ENSINO
Prancha 3 • Pontos, linhas, Paul Klee e eu Conhecendo diferentes maneiras de usar as linhas e os pontos, e reconhecendo-os dentro da pintura de Paul Klee, desenvolva uma obra que represente o seu jeito de usar esses elementos e distribuí-los no espaço abaixo. Assim como Paul Klee também aplicou cores no fundo de sua pintura, faça o mesmo usando sua criatividade!
TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
SISTEMA MACKENZIE DE ENSINO
Prancha 4 • Ponto, linha, som e comunicação • Falando em ponto e linha, vamos conhecer um método para transmissão de mensagens a distância, usado mais amplamente no século XIX (dezenove) e início do século XX (vinte). Trata-se do Código Morse, um sistema de representação gráfica pelo qual as mensagens escritas eram substituídas por sons longos e curtos transmitidos pelo telégrafo. 1 Conheça o Código Morse. A
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C
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D
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TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
2 Observe o exemplo. • Olhando o gráfico ao lado, observe como o Código Morse da palavra “mensagem” foi feito no exemplo abaixo. M
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3 Complete. N
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Prancha 5 • Aventura numa ilha secreta Para transmitir as mensagens em Código Morse, precisamos de um meio de transmissão sonoro e de alguém para receber a mensagem. Aquele que envia a mensagem é chamado de emissor, e o que recebe é chamado de receptor. 1 Escolha um instrumento sonoro. a. O instrumento para transmitir as mensagens pode ser um lápis raspando na espiral de um caderno, para representar o som do traço. b. E o mesmo lápis dando um toque em uma superfície dura (pode ser a capa do caderno), para representar o som do ponto.
Código Morse
Esse meio de comunicação foi muito utilizado por marinheiros durante o século XIX (dezenove). O primeiro registro de resgate marítimo, depois de pedido de socorro utilizando o Código Morse, ocorreu em 1899, no Estreito de Dover, localizado no sul da Grã-Bretanha, Inglaterra. 3 Crie sua primeira mensagem. • Crie e depois transmita sua mensagem para o outro grupo.
2 Elabore um “jogo dramático”. a. Crie uma história para contextualizar essa comunicação. b. Desenvolva um diálogo entre dois grupos de marinheiros em uma ilha secreta. c. Cada grupo ora emite a mensagem sonora, ora recebe. d. O aluno representante do grupo emissor deve tocar lentamente o código de cada letra, para os receptores decifrarem a mensagem. TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
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Prancha 6 • Pontos coloridos A técnica chamada pontilhismo, na obra do artista Paul Signac, aprofundou-se na interferência da luminosidade, orientando-se pelo desejo que o artista tinha de inovar, fazendo com que os pontos se misturassem nos olhos do observador. 2 Selecione.
3 Aplique a técnica do pontilhismo.
• Escolha uma das paisagens urbanas para aplicar a técnica do pontilhismo de Paul Signac.
a. Com lápis preto, faça o esboço da foto escolhida. b. Comece a pintar pelo fundo, preenchendo as cores com pontos feitos com a ponta do pincel.
Tony Campbell/shutterstock
Wallraf-Richartz-Museum & Fondation Corboud, Cologne, Germany
1 Aprecie.
nonozoom/shutterstock
Paul Signac. Capo di Noli. 1898. Óleo sobre tela.
Nasceu na França, em 1863. Assim como o amigo Georges Seurat, Signac apreciava a técnica do pontilhismo – pintar usando pequenos pontos coloridos e unidos. O artista pintou, sobretudo, paisagens, portos, barcos e marinhas. TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
Salvador Garcia Gil/shutterstock
Paul Signac
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Prancha 7 • Olhos geométricos… coração de artista Nosso olhar se movimenta a partir de uma soma de comandos cerebrais. Quando incluímos a imaginação como um meio de moldar o que vemos, a arte se incumbe de tornar real o fruto de nossa imaginação. O pintor, escultor e desenhista Henri Carrières retrata imagens do cotidiano de forma cubista, trazendo a geometria para definir seus traços. 2 Responda marcando a opção correta.
3 Aprecie.
• Relacione a foto dos peixes com a pintura Peixes, de Henri Carrières.
a. Entre os elementos listados abaixo, qual deles foi mais explorado na obra de Henri Carrières?
• Identifique alguns dos objetos inanimados que Carrières representa na obra abaixo.
Peixes expostos no mercado dos pescadores, Posto 6, Copacabana, RJ.
Linhas retas e curvas
Círculos
Cores
As três alternativas
b. De que forma os elementos selecionados estão sendo aplicados?
TEMA 1 • A ARTE NO CAMINHO DAS IDEIAS
Henri Carrières. Natureza morta. Sem data. Óleo sobre tela.
ando suporte para geometrizar a D figura dos peixes.
4 Prepare seu arranjo.
tribuindo movimento ao grupo de A peixes, produzindo a impressão de estarem vivos.
• Monte, em uma mesa, um arranjo de objetos inanimados para representá-lo geometricamente na próxima prancha.
As três alternativas.
Henri Carrières
Henri Carrières. Peixes. 1947. Óleo sobre tela.
elimitando espaços geométricos D na representação do fundo.
Henri Carrières
wonderisland/shutterstock
1 Compare.
SISTEMA MACKENZIE DE ENSINO