Informativo133 e 134

Page 1

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA ABRIL - SETEMBRO DE 2014 ANO XVIII Nº 133 E 134

Vinho As adulterações e as alternativas legais para este mercado

CAPTURA DE CO2

DIA DO QUÍMICO

NANOTECNOLOGIA VERDE

No artigo de Sandra Einloft saiba sobre as tecnologias que tornam a captura deste uma possibilidade de preservação

Confira as comemorações do Jantar-Baile e do evento Química na Praça 2014

Nanoparticulas se tornam biossensores para detectar vírus em plantas


Índice TECNOLOGIA

03

Nanotecnologia verde.

CIÊNCIA

04

Captura de CO2: Uma opção para a mitigação das mudanças climáticas de Sandra Einloft. MATÉRIA ESPECIAL Dia do Químico 2014.

06

SAÚDE

10

Matéria da Capa: As adulterações na produção de vinho e soluções legais para este mercado.

C ONSELHEIROS

14

Conheça mais alguns conselheiros do CRQ-V neste edição. AGENDA

15

Expediente Presidente Paulo Roberto Bello Fallavena Vice-presidente Estevão Segalla Secretário Renato Evangelista Tesoureiro Ricardo Noll Assessoria de Comunicação do CRQ-V assecom@crqv.org.br Jornalista responsável e Redação Carolina Reck Editoração Gráfica Giuliana Lopes Galvão Tiragem 3.000 Impressão Gráfica Ideograf INFORMATIVO CRQ-V AV. ITAQUI, 45 - CEP 90460-140 PORTO ALEGRE/RS FONE/FAX: 51-3330 5659 WWW.CRQV.ORG.BR 2

Dica de Livro

Editorial Devido aos eventos da Copa do Mundo, o CRQ-V preparou uma edição especial, unindo o informativo 133 e o 134 e ampliando o conteúdo. Nesta edição vamos recapitular o episodio de adulteração nos vinhos do Rio Grande do Sul, reconhecido em maio deste ano e que teve grande repercussão na mídia. A edição apresenta também artigo dos Acadêmicos, perfil dos conselheiros do CRQ-V e descrição dos eventos em comemoração ao Dia do Químico. Desenvolvendo e esclarecendo questões ligadas ao tema da adulteração nos vinhos e utilização ilegal da natamicina, buscamos o auxílio de profissionais com representatividade na área. Os depoimentos que consolidaram o conteúdo são do fiscal Federal agropecuário e coordenador do Laboratório Nacional Agropecuário do RS (LANAGRO-RS), Aguinaldo Parussolo; da química industrial e mestre em microbiologia agrícola e do meio ambiente, Fernanda Fabero Guedes; do químico industrial, Ivan Pedro Lazzarotto Machado; do fiscal federal agropecuário chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Rio Grande do Sul (SIPOV /DDA/SFA-RS), José Fernando Werlang; e do diretor técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), Leocir Bottega. Na série de publicações dos Acadêmicos da Química, apresentamos o artigo “Captura de CO2: Uma opção para a mitigação das mudanças climáticas”, da Acadêmica Sandra Einloft. Encerramos o quadro de perfis dos Conselheiros com a apresentação de Ademar de Bernal Baldi e Darlize Hübner Martin e, falando em CRQ-V, revelamos como foram os eventos Química na Praça e Jantar-Baile do Dia do Químico.

Números do Conselho

O tomate já foi considerado um fruto venenoso, a espuma do xampu não ajuda a limpar o cabelo e a bactéria do chulé é a mesma do queijo roquefort. Escrita pelo diretor do departamento de química da Universidade McGill de Montreal (Canadá), Joe Schwarcz, a obra apresenta, além das citadas acima, 67 situações que relacionam os conceitos da Química ao cotidiano. Buscando divertir o leitor, a narrativa lúdica não se desata de informações aprofundadas. Além de prender a atenção, estimulando o interesse pela área, o autor se empenha em derrubar alguns preconceitos, como o de que as coisas naturais são sempre superiores às sintéticas. Seguindo o caminho das curiosidades rotineiras e das explicações científicas, em 240 páginas é possível conhecer outra ótica a respeito do que se vivência no dia-a-dia.

Números do Conselho

ABR/MAI/JUN

JUL/AGO/SET

Registro Profissional

326

Registro Profissional

386

PJ

74

PJ

81

Fiscalizações

834

Fiscalizações

913

Autuações

175

Autuações

230


TECNOLOGIA

Nanotecnologia Verde Pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), sediada em Brasília, utilizaram novas fontes de matéria-prima para a obtenção de nanopartículas. Sementes, cascas, polpas e folhas de árvores e plantas do cerrado brasileiro (como pequizeiro, cajuzinho-do-cerrado, mangabeira, sucupira, bureré e outras), além de várias espécies de cogumelos foram as matérias primas escolhidas. O intuito é alcançar a obtenção de nanopartículas com potencial de utilização em biossensores para a detecção de vírus em plantas, controle de larvas de insetos, microrganismos, células tumorais e outras aplicações. O processo biológico realizado leva o nome de biorredução. Durante este processo de síntese, temperaturas mais elevadas aceleram o crescimento, modulam o tamanho e aumentam a condutividade elétrica das nanopartículas. No caso da utilização do estrato aquoso da casca do cajuzinho-do-cerrado, em processo de biorredução em alta temperatura, foi possível averiguar que existem propriedades antifúngicas. O mesmo teste foi realizado com folhas do pequizeiro, comprovando que neste caso o extrato aquoso da folha de pequi tem grande potencial biorredutor. Após a síntese e caracterização, incluindo a avaliação das propriedades estruturais (por tamanho e forma) do nanomaterial obtido, os pesquisadores conseguem saber quais as melhores aplicações das nanopartículas. As nanopartículas também estão sendo utilizadas em outra linha de pesquisa, aplicada a superfícies como o plástico e vidros. Neste caso o foco é a síntese de nanopartículas de prata a partir de extratos de frutos e folhas da mangabeira. O objetivo é aplicá-las em superfícies plásticas como o tereftalato de etileno, conhecido como PET, buscando alternativa para o controle de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A proposta é que o controle seja feito não por captura, mas pela toxidade das nanopartículas às larvas depositadas no PET. Informações baseadas nos estudos de Cínthia Caetano Bonatto, pesquisadora e estudante de doutorado da Universidade de Brasília (UnB), da mestranda Luciane Dias da Silva e matéria de Dinorah Ereno da Revista FAPESP, edição 223, setembro de 2014. 3


CIÊNCIA

Captura de CO2:

Uma opção para a mitigação das mudanças climáticas Sandra Einloft Faculdade de Química/PUCRS

Resumo

Introdução

A busca por soluções para mitigar o CO2, um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa é um desafio político, acadêmico e industrial. Uma das opções é a captura deste gás, de grandes fontes emissoras, e sua posterior compressão e envio para armazenamento geológico ou conversão em produtos de maior valor agregado. Para tornar a captura ambientalmente e economicamente viável, muita pesquisa deve ainda ser realizada visando melhorar os sorventes já existentes, bem como buscar novas opções. Apresentamos aqui um resumo das tecnologias existentes e um olhar para o que vem sendo desenvolvido.

O aumento da concentração de CO2 na atmosfera é apontado como uma das principais causas da intensificação do efeito estufa. Para evitar o agravamento das mudanças no clima decorrentes deste acréscimo, urge a necessidade de novas propostas para mitigar este gás. O CO2 já é rotineiramente separado em plantas industriais, como por exemplo, no processamento de gás natural e em plantas de produção de amônia. Esta separação acontece por demanda do processo, e em geral ele é ventado na atmosfera. Apesar de já existirem tecnologias disponíveis para a separação de CO2, ainda se precisa avançar para que estas possam ser utilizadas visando o sequestro geológico ou a transformação do CO2 em produtos de maior valor agregado. A melhoria das atuais tecnologias, tanto em termos de avanços tecnológicos como em redução de custo, bem como o desenvolvimento de novas, são pontos imperativos para que a captura de CO2 seja uma alternativa viável. Com o processo adequado de separação, a produção de uma corrente concentrada de CO2 (capturado de grandes fontes emissoras) será passível de ser utilizada na síntese de novos produtos, ou ser armazenada. Neste sentido, é importante conhecer o estado da arte das tecnologias de Captura de CO2, desde as tecnologias maduras, bem como aquelas que estão em desenvolvimento.

Pós-combustão Combustão Ar

COMBUSTÍVEL

Calor e energia

Captura de CO2

Pré-combustão Gaseificação/reforma

H2 Captura de CO2

Calor e energia

Ar/OA + vapor

Compressão do CO2

Oxi-combustão Combustão O2

Calor e energia

Captura de CO2

Figura 1- Rotas para captura de CO2 na produção de energia

Tecnologias para Captura de CO2 Dependendo do processo de produção de energia, correntes gasosas distintas estarão disponíveis para o processo de captura, exigindo o uso de solventes adequados a cada caso. As concentrações de CO2 podem variar de 3% em volume até valores superiores a 80% em volume, com diferentes pressões e composições (1). A Figura 1 mostra as rotas para captura de CO2 na produção de energia. Atualmente, a maioria das plantas estacionárias, para a produção de energia, emprega a tecnologia de pós-combustão, produzindo uma corrente de baixa pressão e baixa concentração de CO2 (3-15% em volume). Nestes casos os solventes químicos são os mais adequados para o processo de captura, apesar de ser possível também o uso de membranas e sorventes sólidos, conforme mostrado na Figura 2. 4


TECNOLOGIAS DE CAPTURA DE CO2

Pós-combustão

Pré-combustão

Oxi-combustão

-Membranas

-Membranas

-Membranas

-Solventes Químicos

-Solventes Químicos e/ou Físicos

-Criogenia

-Adsorventes

-Adsorventes

-Adsorventes

Figura 2- Tecnologias disponíveis para a Captura de CO2

Entre os solventes químicos, as aminas são o destaque no estágio atual de desenvolvimento tecnológico, principalmente a monoetanol amina MEA(1). Apesar da tecnologia madura e preços acessíveis, estes solventes possuem muitos inconvenientes, um importante é a grande demanda energética para dessorção do CO2, fator determinante no preço da eletricidade, que pode sofrer um aumento de até 86% em plantas a carvão(2). Outra preocupação são os impactos ambientais causados pelo uso de inibidores de corrosão, a volatilização das aminas e a geração de resíduos aquosos(2). A tecnologia de pré-combustão produz uma corrente mais rica em CO2 (15-60% em volume) tornando sua separação mais fácil. Além dos solventes químicos, podemos utilizar solventes físicos, misturas de solventes químicos e físicos, como também adsorventes sólidos e membranas, conforme mostra a Figura 2. A oxi-combustão produz uma corrente rica em CO2 (>80% em volume) e é separado principalmente por técnicas criogênicas. Os adsorventes sólidos surgem como bons candidatos para a captura de CO2, pois não apresentam os problemas de degradação de solvente além de necessitarem de baixa energia para a regeneração do CO2. Além disso, podem ser empregados em uma grande faixa de temperatura e pressão(3). As zeolitas destacam-se por sua alta estabilidade química, mecânica e térmica, aliada com tamanho adequado de poros(4-6). Os MOFs (Metal-organic framework) representam uma nova classe de materiais híbridos adequados para a absorção de CO2. Eles possuem uma estrutura altamente ordenada, alta capacidade de estocagem, baixa necessidade energética para a recuperação, alta porosidade, funcionalidade química ajustável, entre outras(7,8). Entre as membranas, as poliméricas são ainda dominantes no uso industrial visando a separação, pois são mais baratas comparadas com as cerâmicas e as metálicas(9,10,11). Para a captura de CO2 elas são adequadas para uso onde não é necessária uma alta pureza do gás. Outros inconvenientes estão relacionados com a baixa resistência a temperatura e a necessidade de diferença de pressão para um bom funcionamento(9,12). Os líquidos iônicos, sais líquidos a temperatura ambiente, apresentam baixa pressão de vapor a temperatura ambiente, densidade maior que a água, e alta solubilidade de CO2 sendo apontados na literatura como candidatos para a separação de gases(13,14). Além disso, as possibilidades de combinar ânions e cátions permitem criar solventes eficientes para diferentes produtos e processos(15). A capacidade de reuso destes solventes é um ponto a destacar, bem como o fato de uma baixa demanda energética para dessorver o CO2 uma vez que são solventes físicos. O ânion é o principal responsável pela solubilidade dos gases, sendo o cátion imidazólio associado a ânions alquilfluorados descritos como os sistemas mais efetivos para a captura de CO2(16). Os poli(líquidos iônicos)- p(LI)s apresentam maior capacidade de sorção de CO2 quando comparados aos LI, além de

terem a vantagem de apresentarem-se na forma polimérica. Recentemente nosso grupo mostrou que p(LI)s combinando estruturas uretânicas surgem como uma opção de baixo custo para a captura de CO2(17). Conclusões: Não existe solução única para a mitigação do aquecimento global. A captura de CO2, e posterior armazenamento ou transformação, é uma opção a ser considerada para possibilitar a passagem de um mundo dependente do petróleo para outra realidade onde novas tecnologias de produção de energia de baixo carbono serão utilizadas. Referências 1. Ketzer JM, Iglesias R, Einloft S (2012) Reducing Greenhouse Gas Emissions with CO2 Capture and Geological Storage. Handbook of Climate Change Mitigation,Springer Science Business Media 2. Begag R,Krutka H, Dong W,Mihalcik D, Gould G, Baldic J, Nahass P(2013) Superhydrophobic amine functionalized aerogels as sorbents for CO2 capture. Greenhouse Gas Sci Technol 3:30-39. 3. Xu X, Song C, Andrésen JM, Miller BG, Scaroni AW (2003) Preparation and characterization of novel CO2 “molecular basket” adsorbents based on polymer-modified mesoporous molecular sieve MCM-41. Microporous Mesoporous Mater 62(1-2):29-45. 4. Zhang J, Singh R, Webley PA (2008) Alkali and alkaline-earth cation exchanged chabazite zeolites for adsorption based CO2 capture. Microporous Mesoporous Mater 111(1-3):478-87. 5. Walton KS, Abney MB, Douglas LeVan M (2006) CO2 adsorption in Y and X zeolites modified by alkali metal cation exchange. Microporous Mesoporous Mater 91(1-3):78-84. 6. García-Pérez E, Parra J, Ania C, García-Sánchez A, van Baten J, Krishna R, et al (2007) A computational study of CO2, N2, and CH4 adsorption in zeolites. Adsorption 13(5):469-76. 7. Figueroa JD, Fout T, Plasynski S, McIlvried H, Srivastava RD (2008) Advances in CO2 capture technology--The U.S. Department of Energy’s Carbon Sequestration Program. Int J Greenhouse Gas Control 2(1):9-20. 8. Powell CE, Qiao GG (2006) Polymeric CO2/ N2 gas separation membranes for the capture of carbon dioxide from power plant flue gases. J MembrSci 279(12):1-49. 9. IEA (2009) CO2 Capture and Storage: A Key Abatement Option. 10. Yang H, Xu Z, Fan M, Gupta R, Slimane RB, Bland AE, et al (2008) Progress in carbon dioxide separation and capture: A review. J Environ Sci 20(1):14-27. 11. Franz J, Scherer V (2010) An evaluation of CO2 and H2 selective polymeric membranes for CO2 separation in IGCC processes. J Membr Sci 265(1-2):9. 12. Powell CE, Qiao GG (2006) Polymeric CO2/ N2 gas separation membranes for the capture of carbon dioxide from power plant flue gases. J MembrSci 279(12):1-49. 13. Shin E-K, Lee B-C (2008) High-Pressure Phase Behavior of Carbon Dioxide with Ionic Liquids: 1-Alkyl-3-methylimidazolium Trifluoromethanesulfonate. J Chem Eng Data 53(12):2728-34. 14. Raeissi S, Peters CJ (2008) Carbon Dioxide Solubility in the Homologous 1-Alkyl-3-methylimidazolium Bis(trifluoromethylsulfonyl)imide Family. J Chem Eng Data 54(2):382-6. 15. Carvalho PJ, Álvarez VH, Machado JJB, Pauly J, Daridon J-L, Marrucho IM, et al (2009) High pressure phase behavior of carbon dioxide in 1-alkyl-3-methylimidazolium bis(trifluoromethylsulfonyl)imide ionic liquids. J Supercrit Fluids 48(2):99-107. 16. Muldoon MJ, Aki SNVK, Anderson JL, Dixon JK, Brennecke JF (2007) Improving Carbon Dioxide Solubility in Ionic Liquids. J Phys Chem B 111(30):9001-9. 17. Magalhães T, Aquino A, Vecchia F, Bernard F, Seferin M, Menezes S, Ligabue R, Einloft S (2014) Syntheses and characterization of new poly(ionic liquid) s designed for CO2 capture. RSC Advances. In press.

5


18 de Junho Prestigiando os profissionais da área da Química e reconhecendo seu empenho, dedicação e diferencial no mercado, o CRQ-V promoveu no dia 22 de agosto de 2014 o Jantar-Baile em comemoração ao Dia do Químico. Na ocasião o Sindicato das indústrias (Sindiquim) e o CRQ-V premiaram empresas em destaque na área da Indústria Química, da Sustentabilidade e o profissional do ano, assim como os decanos que se destacaram ao longo dos anos trazendo novos aprendizados e realizações para a área da Química.

Os Premiados JIMO, Destaque Indústria Química

Da direita para a esquerda -Diretor do Sindiquim, Iberê Costa, entrega prêmio Destaque Indústria Química 2014 ao proprietário da Jimo Química Industrial, Júlio Luiz Pereira Morandi 6

Com quase 60 anos de existência, a JIMO firmou a sua presença no mercado e solidificou o conceito que identifica a sua marca. Com inicio no ato empreendedor de Júlio Luiz Pereira Morandi, que começava a sua carreira de industrial químico, a empresa também carrega no nome a união familiar. Apoiado pela esposa, Ieda, que participava das atividades da empresa na área de pesquisas bibliográficas e nas análises químicas, a JIMO leva este nome devido à junção do “J” de Júlio e “I” de Ieda, complementado pelo “MO” de Morandi, sobrenome da família. Em 1973 juntam-se aos esforços seus filhos Júlio e Luiz, e em 1998 André, filho de Luiz, é incorporado, cooperando para a expansão da empresa. Situada em Cachoeirinha e com escritórios em Curitiba e São Paulo, onde também possui um centro de distribuição, a JIMO tem como objetivo compatibilizar qualidade e eficiência com baixo custo para o consumidor. Atendendo a todo o Brasil e atuando no exterior, é a pioneira no lançamento de produtos como o primeiro fumigante doméstico do país ( conhecido como Jimo Gás ) o lava-louças em pastilha, o Jimo Limpa-Fornos em aerossol, o Jimo Cupim Aerossol e o Gerador Repelente de Insetos com quatro funções. Devido ao comprometimento com os clientes por meio da constante busca de inovações tecnológicas em produtos e processos industriais, respeitando o meio ambiente e a saúde de seus colaboradores, a JIMO foi o Destaque Indústria Química desde ano.


MEMPHIS, Destaque Sustentabilidade

Da direita para esquerda - Presidente do Sindiquim, Dr. Newton Battastini, entrega Prêmio Destaque Sustentabilidade para o proprietário da Memphis, Carlos Kroeff

Fundada em 1950 e marcando a década, a Memphis S/A Industrial desponta como a quinta maior empresa do segmento de sabonetes do Brasil. Construída no município de Portão e com tecnologia pesquisada junto às perfumarias do Sul da França, a fábrica modelo incorpora avançados conceitos de produtividade e interação da indústria com o meio ambiente e a comunidade, o que incentiva a busca de soluções para diminuir o impacto ambiental no seu cotidiano produtivo. Aliando funcionalidade e soluções competitivas, a empresa visa a preservação da natureza e emprega o conceito de produção sem efluentes, construção de sistemas naturais de conforto térmico e iluminação com redução de consumo de eletricidade. Exemplo da forte preocupação em atender as necessidades de seu público e do meio ambiente, implantou o programa de qualidade total e ao longo de sua existência vem incorporando diversas ações para equilibrar a sua influência ambiental. Por estes motivos a Memphis foi recebeu este ano o prêmio Destaque Sustentabilidade.

JOÃO RUY FREIRE, Destaque Profissional

Da direita para esquerda - O Engenheiro Químico João Ruy Freire recebe o Prêmio Destaque Profissional 2014 do Engenheiro Químico Eduardo Mc Mannis Torres

Formando em Engenharia Química em 1983 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), João Ruy Freire iniciou a carreira na Companhia Petroquímica do Sul (COPESUL), na área de Engenharia de Desenvolvimento. Quando formado atuou na especialidade de tecnologia de combustão, como engenheiro de produção responsável pelo turno. Em 1988, a convite de Eduardo Mc Mannis Torres, assumiu a chefia do Laboratório Central de Matérias Primas do Polo Petroquímico de Triunfo, onde foi responsável pela modernização do laboratório e precursor da implantação da ISSO 9000 e ISSO GUIDE 25.

Em 1994 participou do projeto de reengenharia da COPESUL, em um grupo de 40 pessoas que redefiniram os processos da empresa. Na implantação do projeto, um ano depois, assumiu a área de marketing focada em análise e desenvolvimento do mercado petroquímico. Nesta época, entre outros, coordenou o projeto “RS uma Vocação Plástica”, que tinha como objetivo dobrar o consumo de produtos do pólo no RS. Em 2002 assumiu a área de relações institucionais da então COPESUL e em 2007, na venda da Ipiranga Petroquímica para a Braskem, assumiu a diretoria do Rio Grande do Sul da nova empresa, em que atua até hoje. Como destaque na atuação na área de relações com os públicos estratégicos da Braskem, empresariado, poder público e sociedade, Freire foi responsável pela criação do projeto cultural Fronteiras do Pensamento e participou ativamente junto ao Congresso Nacional na aprovação do Regime Especial da Indústria Química (REIQ). Por sua visibilidade e importância na área da Química, foi reconhecido como Destaque Profissional 2014 nas comemorações do Dia do Químico. 7


Decanos Tendo em vista a importância do papel individual na construção de alicerces para a área e seu reconhecimento, o CRQ-V destacou três profissionais que vivem a Química e participaram ativamente de transformações no meio. Os decanos, palavra que no sentido etimológico se refere aos mais antigos de uma classe ou coletividade, foram escolhidos por servirem de exemplo para as gerações mais novas. Alpha Rosa Teixeira, Cláudio Alberto Hansen e Fernando Geisel foram os selecionados deste ano.“São profissionais que resistiram a crises, mudanças radicais de governos e políticas econômicas, conseguindo manter o nosso setor vivo e em crescente desenvolvimento. Valorizar a memória das pessoas que construíram o nosso mercado é valorizar a nós mesmos”, salientou o presidente do CRQ-V, Paulo Fallavena.

ALPHA ROSA TEIXEIRA

CLAUDIO ALBERTO HANSEN

FERNANDO GEISEL

Fernando, registrado no Conselho Regional de Química em 1963 e o vice-presidente da Associação Brasileira de Química, Leandro Camacho. Alpha, registrada no Conselho Regional de Química em 28 de novembro de 1957 e o presidente do CRQ-V, Paulo Roberto Bello Fallavena.

8

Claudio, registrado no Conselho Regional de Química em 30 de novembro de 1957 e o presidente do Sindicato dos Químicos do Rio Grande do Sul, Roberto Bertoncello.


Conselho Regional de Química da 5ª Região Dando continuidade as comemorações em homenagem ao Dia do Químico, o CRQ-V promoveu no dia 14 de setembro, em parceria com o Sindicato das Indústrias Químicas do Rio Grande do Sul (SINDIQUIM) e a Braskem, o Química na Praça. Conhecido por ocupar o espaço da Redenção oportunizando conhecimentos, diálogo e interação entre a sociedade e a Química, o evento é um marco anual para a área. Instituições ligadas à Química, como a Associação Brasileira de Química (ABQ-RS) também fizeram parte do momento, explicando a respeito de seus serviços, esclareceram dúvidas e interagiram com os presentes. Por meio do “jogo interativo do plástico” a Braskem garantiu a diversão das crianças, ilustrando o clico deste e formas de ajudar o meio ambiente. Além disto expôs o polietileno verde ( conhecido como plástico verde ), ressaltando a sua relevância ao inovar o mercado

da química sustentável. Tendo em vista a importância do mercado químico no Sul do país, o SINDIQUIM fez a divulgação das Indústrias Químicas de nosso Estado e marcas dos produtos fabricados por estas. O Conselho Regional de Química divulgou os seus serviços, aproveitando o espaço para auxiliar os profissionais da área a obterem informações relevantes para a sua carreira e crescimento. Além disto, proporcionou o entretenimento com a entrega de brindes. De forma dinâmica, o projeto desperta o interesse quanto às temáticas propostas, construindo um elo de conexão entre a sociedade Química e os presentes. Didático, elucida as reações diárias e a presença de elementos químicos na rotina.

9


SAÚDE

As adulterações na produção de vinho e soluções legais para este mercado Conhecido por agraciar o pa-

ladar de seus consumidores e acompanhar pratos gastronômicos, o vinho passa por diversos processos até chegar ao consumidor. Em maio deste ano o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou empresas e marcas de vinho investigados por suspeita de adulteração com antibióticos no Rio Grande do Sul. Coletadas no ano passado em 53 indústrias pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SIPOV), amostras apontam que rótulos fabricados por 13 vinícolas do estado sofreram adulteração. O vinho é uma bebida obtida por meio da fermentação alcoólica de mosto simples da uva sã, fresca e madura. De acordo com o fiscal Federal agropecuário e coordenador do Laboratório Nacional Agropecuário do RS (LANAGRO-RS), Aguinaldo Parussolo, a adição de água e açúcar são as adulterações mais comuns, o que acarreta no prejuízo material ao consumir. As práticas licitas que dizem respeito a produção e distribuição do produto são todas estabelecidas na Instrução Normativa nº 49, de 01 de novembro de 2011, sendo consideradas ilícitas (adulterações) as que não se encontram no teor da referida IN. “Sabe-se que práticas para correção de álcool, cor, açúcares, corpo, textura e proteção antimicrobiana são realizadas dentro dos padrões aceitáveis pela legislação brasileira (e não se sabe a que escala fora), não cabendo dimensionar quais são as mais praticadas nem quais pre10

judicariam a saúde humana”, revelam a química industrial e mestre em microbiologia agrícola e do meio ambiente, Fernanda Fabero Guedes e o químico industrial Ivan Pedro Lazzarotto Machado. Eles complementam ressaltando que quando as práticas enológicas contiverem agentes químicos ou microbiológicos em quantidades que provoquem reações no metabolismo

humano, estas podem ser elencadas como práticas enológicas ilícitas prejudiciais à saúde. Como no caso de fraude que ocorreu no Rio Grande do Sul no ano passado, algumas adulterações são realizadas com a utilização de antibióticos e antifúngi-


SAÚDE cos. “Os antibióticos são produtos do metabolismo secundário de microrganismos que inibem o processo de crescimento de outros microrganismos”, explica Fernanda, evidenciando também que o uso destes, assim como o de conservantes em alimentos, é regulado por legislações específicas. Com a função tecnológica de conservante em alimentos, o aditivo alimentar natamicina (pimaricina) trata-se de um antimicótico fungicida produzido por várias espécies de Streptomyces (bactérias de solo com habilidade de produzir uma enorme quantidade de antibióticos e outros produtos naturais com grande uso nas indústrias farmacêuticas e agroquímicas). “A natamicina em pequenas quantidades é muito eficaz contra leveduras e bolores devido a sua especificidade ao ergoesterol, presente na membrana celular desses microrganismos, mas não exerce nenhum ou pouquíssimo efeito sobre bactérias”, pronuncia Parussolo. Fernanda e Lazzarotto acrescentam, explicando que o composto se liga com esteróis da membrana celular do fungo, o que promove canais iônicos que interferem na permeabilidade celular e leva as células a apoptose. Alguns países permitem o uso da natamicina em suas bebidas, como são os casos da África e da China. A África utiliza a substância como conservante em vinhos e sucos de frutas. Já a China se apropria da natamicina, para o mesmo fim, em sucos. A legislação destes países especifica que para o caso de sucos de frutas o uso permitido é de até 40mg/L e nos vinhos de até 10mg/L. Lazzarotto e Fernanda advertem que conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) a Ingestão Diária Aceitável (IDA) de natamicina foi determinada em até 0,3mg/Kg de peso corpóreo e estudos apontam que a administração diária de até 300mg/L provoca náuseas, vômitos e diarréias nos

Análise de Natamicina

pacientes. “Considerando os valores estabelecidos para a natamicina, uma população adulta com peso médio de 60kg não pode consumir cronicamente mais do que 18mg por dia desse aditivo alimentar. Uma população de crianças com peso médio de 15kg não pode consumir mais do que 4,5mg por dia”, menciona o fiscal federal agropecuário e chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Rio Grande do Sul (SIPOV /DDA/SFA-RS), José Fernando Werlang. Outro problema no consumo da substância é alusivo à resistência que o organismo cria a esta. “Uma substância indicada como medicamento deve ter seu uso restrito, prevenindo uma possível resistência aos patógenos suscetíveis aquela substância”, elucida Parussolo. Atualmente não existe no Brasil qualquer previsão de uso deste aditivo para vinhos e sucos de uvas. Sendo assim, conforme registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é considerado que o uso de aditivos e coadjuvantes deve ser limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado, sendo esse

um dos princípios fundamentais referentes ao emprego de aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia. A utilização da natamicina no Brasil é possível em casos alimentícios específicos, em que as quantidades são diminutas e não ingeridas, como em capas de salames e queijos. “Na crosta de queijos, a quantidade permitida é de 0,02g/ 100 cm², não devendo haver migração para a parte comestível, e para tratamento de superfícies de produtos cárneos embutidos a quantidade é de 0,01g/dm², estando ausente em 5mm de profundidade”, ratifica Werlang. Por causa de sua atividade antifúngica seletiva, o seu uso em alimentos que são submetidos à maturação é conveniente. Fernanda e Lazzarotto explicam que devido à baixa solubilidade da natamicina em água e solventes orgânicos, seu uso é recomendado no tratamento de superfícies de alimentos, em concentrações que permitam baixo poder de penetração. Por isso é possível a utilização apenas para proteção da casca ou película envolvente em queijos e embutidos, uma vez que as mesmas não serão ingeridas. A adição de alguns conserva11


SAÚDE

dores específicos é permitida nos vinhos e sucos, desde que obedeça limites que não prejudiquem o consumidor. No caso de vinhos podem ser utilizados o ácido sórbico e o dióxido de enxofre, dentro das medidas estabelecidas. “Tais conservantes são ácidos orgânicos fracos (e seus sais) sendo mais eficazes em pH baixo uma vez que as formas não dissociadas são capazes de atravessar a membrana celular microbiana com maior facilidade e, acessar o citoplasma da célula”, evidencia Fernanda. Conforme relato da ANVISA o uso dos seguintes conservadores é permitido:

Em vinhos: 1)

Ácido sórbico e seus sais de sódio , potássio e cálcio (INS 200, 201 e 202), sozinhos ou em combinação, com

limite máximo de 0,02g/100ml; 2)

Dióxido de enxofre – INS 220 (metabissulfito de sódio, metabissulfito de potássio, metabissulfito de cálcio,

sulfito de sódio, sulfito de cálcio, sulfito de potássio, bissulfito de cálcio, bissultifo de sódio, bissulfito de potássio), na quantidade máxima de 0,035g/100ml.

Em sucos, néctares, polpas de fruta, sucos tropicais e água de coco: 1)

Ácio sórbico (INS 200), sorbato de sódio (INS 201), sorbato de potássio (INS 202) e sorbato de cálcio (INS 203),

sozinhos ou em combinação, com limite máximo de 0,1g/100ml (expresso como ácido sórbico); 2)

Ácido benzóico (INS 210, benzoato de sódio (INS 211), benzoato de potássio (INS 212), benzoato de cálcio (INS

213), sozinhos ou em combinação, com limite máximo de 0,1g/100ml (expresso como ácido benzóico); 3)

Dicarbonato dimetílico, dimetil dicarbonato, com limite máximo de 0,025 g/100ml (somente para suco, suco

tropical e néctar embalado a frio. O teste para a detecção de natamicina no vinho é o de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. “A presença da natamicina no vinho é determinada por injeção direta da amostra no Cromatógrafo Líquido acoplado ao sistema de detecção por Espectômetro de Massas (LC-MS/MS). O método de referência é publicado pela OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), organização intergovernamental de caráter científico e técnico de competência, reconhecida no domínio da vinha e do vinho, do qual o Brasil é signatário”, ressalta Parussolo. Conforme o depoimento do Diretor Técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), Leocir Bottega, o controle da qualidade dos vinhos e derivados da uva e do vinho torna-se tarefa complicada, pois existem dire12

trizes a serem seguidas com vistas ao Ministério da Agricultura e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Órgãos estes que, em muitos casos, estão em desencontro entre si e com o Código Internacional de Práticas Enológicas estabelecido pela Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV). Segundo Bottega a ANVISA não aceita o Codex Enológico Internacional, adotado pelo resto do mundo e elaborado pela Organização Internacional da Uva e do Vinho, como diretriz técnica. No Brasil é necessário o enquadramento no Codex Alimentarius, o qual é geral para alimentos e bebidas e difere da regulamentação específica de que o primeiro trata. O presidente do IBRAVIN cita ainda que existe um documento tramitando na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (CP 167/2014) que

solicita a inclusão das práticas enológicas internacionais, bem como de uma série de aditivos e coadjuvantes tecnológicos já utilizados em outros países, tais como França, Itália, Portugal. Em outras localidades produtos com ações semelhantes às da natamicina são permitidos. Um exemplo é o Dimetil Dicarbonato (DMDC), que está em estudo e já é adicionado aos vinhos chilenos. Este, porém, não é permitido segundo a legislação brasileira. Em contraponto os vinhos importados com a presença de aditivos permitidos em seus locais de origem, como até mesmo a natamicina, não seguem nenhum tipo de fiscalização e proibição de entrado no Brasil.


Vinhos

· lista de empresas, marcas e lotes que foram recolhidos ·

Vinícola Gilioli LTDA – Flores da Cunha vinho tinho de mesa suave bordo (Casa Gilioli) Lote 27/05/13 e 26/06/13 vinho branco de mesa suave (Casa Gilioli) - Lote 09/06/13 vinho tinto de mesa suave (Casa Gilioli Seleção) Lote 25/07/13 vinho branco de mesa suave (Casa Gilioli Seleção) - Lote 23/07/13 Vinícola Casa Motter – Caxias do Sul - vinho rosado de mesa suave (Casa Motter) - Lote 005 Indústria e Comércio de Bebidas Del Colono LTDA – Antônio Prado - vinho tinto de mesa suave (Bela Itália) - Lote 01 - vinho branco de mesa suave (Bela Itália) - Lote 10 - vinho branco de mesa suave (Del Tchodo) - Lote 03 Indústria Vinícola São Luiz LTDA – Caxias do Sul - vinho tinto de mesa suave (Bortolini) - Lote 02/11 VT Vinhos LTDA – Bento Gonçalves - vinho tinho de mesa suave (Quinta Estação) Lote 01/2013 - vinho branco de mesa (Cave Titton) - Lote 01/2013 - vinho tinto de mesa suave (Cave Titton) - Lote 01/2013 Vinhos Bampi LTDA – Caxias do Sul - vinho tinto de mesa suave (Bampi) - Lote 002 Cooperativa Vitivinícola Forqueta – Caxias do Sul - vinho branco de mesa suave (Forqueta) - 04 - vinho tinto de mesa suave (Muraro) - Lote 002 - vinho rosado de mesa suave (Forqueta) - Lote 05 - vinho tinto de mesa suave (Adega Forqueta) Lote 149 Cooperativa Vitivinícola Forqueta – Caxias do Sul - vinho branco de mesa suave (Forqueta) - 04

- vinho tinto de mesa suave (Muraro) - Lote 002 - vinho rosado de mesa suave (Forqueta) - Lote 05 - vinho tinto de mesa suave (Adega Forqueta) Lote 149 Cooperativa Vinícola Victor Emanuel LTDA – Caxias do Sul - vinho tinto de mesa suave (Don Victor Emanuel) - Lote 05 - vinho branco de mesa suave (Don Victor Emanuel) - Lote 02 Santini Indústria Vinícola LTDA – Caxias do Sul - vinho tinto de mesa suave (Santini) - Lote 008/13 Vinícola Capelletti LTDA - vinho tinto de mesa suave (Capelleti) - sem lote I.A. Sandi e Filhos LTDA – Flores da Cunha - vinho tinto de mesa suave (Santa Teresa de Calcutá) - Lote 003 - vinho tinto de mesa suave (Santa Teresa de Ávila) - sem lote - vinho tinto de mesa suave (San Francisco) Lote 01/10 - vinho branco de mesa suave (San Francisco) - sem lote Adega SilvestriLTDA – Caxias do Sul - vinho tinto de mesa suave (Don Silvestri) Lote 05 - vinho branco de mesa suave (Don Silvestri) Lote 03 Indústria e Comércio de Bebidas CMS LTDA – Antônio Prado - vinho tinto de mesa suave (Del Prado) - Lote 04 e 26 - vinho branco de mesa suave (Del Prado) - Lote 01 - coquetel de vinho rosado (PIO XII) - Lote 01/02/03/04


C ONSELHEIROS

CONHEÇA O CRQ-V

Encerrando a série Conheça o CRQ-V, apresentamos mais dois Conselheiros. Fique por dentro das entrevistas:

ADEMAR DE BERNAL BALDI Ademar (56) é formado pela PUCRS como Químico Tecnólogo. Atualmente é aposentado da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). No momento, a sua atuação na área da Química está relacionada a colaboração a todas as entidades ligadas aos profissionais da Química, quando solicitado, e a serviços autônomos. CRQ-V: Como se interessou pela área da química? Ademar de Bernal Baldi: Meu interesse pela química começou desde criança, pois todos os assuntos de ciências me chamavam atenção mas a química era minha predileção especial. CRQ-V: Como se tornou Conselheiro? A.B.B: A minha inserção no CRQ foi em decorrência de vários anos colaborando com o SINQUIRS nas questões ligadas a nossa classe profissional. Posteriormente fui convidado a participar como candidato a uma das vagas como conselheiro, na qual obtive dos colegas profissionais da área a confirmação dos votos para pertencer a tão honroso conselho. CRQ-V: Lembra de algum momento relacionado ao seu trabalho com química que mudou as suas expectativas ou influenciou na sua escolha e modo de entender a área? A.B.B: Como todo meu trabalho na área da química sempre esteve ligado a questões ambientais, isto fez com que meu modo de pensar a química fosse de forma a conseguir ações menos agressivas ambientalmente e se possível procurar soluções de reaproveitamento de resíduos como forma de impactar minimamente nosso ambiente.

14

DARLIZE HÜBNER MARTINS Darlize é Técnica Química formada pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (CEFET-RS) e graduada Bacharel em Farmácia pela Universidade Feevale. No momento esta cursando especialização em Farmacologia e Toxicologia do Instituto de Toxicologia e Farmacologia (INTOX) da PUCRS CRQ-V: Como se interessou pela área da química? Darlize Hübner Martins: Segundo minha mãe, desde criança eu já gostava de fazer misturas em minhas brincadeiras e por isso deveria ser química. Quando resolvi estudar na Escola Técnica Federal de Pelotas, não sabia qual curso escolher, pois no primeiro ano tínhamos o chamado “baba”, um apanhado geral de disciplinas de um segundo grau não técnico. Nele conhecíamos um pouco de cada curso, para só no fim do ano optar por qual seguiríamos. Além do fascínio que já cultivava pela química, nessa disciplina também obtive minhas melhores notas e me encantei ao conhecer o pavilhão do curso, que era separado do resto da estrutura da escola e conhecido pelos alunos como Vietnã, devido ao risco de explosões. Assim começou minha história com a química. CRQ-V: Como se tornou Conselheira? D.H.M.: Primeiramente fui convidada a integrar a diretoria do Sindicato dos Químicos do Rio Grande do Sul (SINDIQUIRS), órgão no qual me fiz participativa. Quando tiveram eleições para conselheiro Técnico Químico no CRQ-V, fui escolhida para me candidatar como representante do sindicato. CRQ-V: Lembra de algum momento relacionado ao seu trabalho com química que mudou as suas expectativas ou influenciou na sua escolha e modo de entender a área? D.H.M.: Trabalhei muito na área de sombreamento entre


química e farmácia, indústrias de cosméticos, produtos de higiene pessoal, farmacêutica, farmácia de manipulação, assistências técnicas, o que me proporcionou conhecer pessoas, entender suas dificuldades e demandas, além das necessidades do mercado. Pude assim contribuir no CRQ-V, levando para as reuniões plenárias um pouco do que é a realidade dos nossos técnicos. Mesmo hoje sendo graduada em farmácia, eu tenho plena consciência que a química é a base de tudo. É a química que me motiva, me fascina. Para mim não é apenas uma ciência, mas também uma arte.

SIQUIF- 1º Seminário Internacional de Química Forense Nos dias 27 e 28 de maio ocorreu o 1º Seminário Internacional de Química Forense (SIQUIF), uma iniciativa da ABQ-RS e do CRQ-V. Abrangendo temáticas significativas, capacitou tanto profissionais que trabalham na área quanto aqueles que pretendem atuar como peritos forenses. Conceitos básicos e aplicação de avanços tecnológicos em análise e identificação da evidência física (drogas, explosivos, fibras, fios de cabelos, fluídos humanos, entre outros), assim como a toxicologia forense, fizeram parte dos assuntos abordados. Unindo a teoria e a prática o momento possibilitou a discussão de casos e apresentou modelos que foram utilizados para a validação de métodos e protocolos analíticos. Devido a sua relevância e proposta chamou a atenção e teve a presença de peritos das policias estaduais e federais, assim como de profissionais de outras regiões do país, como São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Contou também com a participação de figuras ilustres, como a diretora e presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS), Dra. Nádya Pesce da Silveira. Os professores Dr. José Almirall e o Dr. Luis Arroyo, da Florida International University, compartilharam seu aprendizado, ministrando o evento. Dividido em dois blocos, o SIQUIF propôs a introdução quanto às ciências forenses, provas interlaboratoriais e análise de drogas e, no segundo dia, aprofundou a temática referente a drogas de abuso e toxicologia forense - análise de documentos.

Nota de Falecimento

Com pesar informamos à comunidade química o falecimento do Acadêmico Jair Foscarini. Formado em Engenharia Química pela UFRGS, iniciou a carreira na área da química e logo migrou para a administração pública, sempre preocupado em apresentar projetos que valorizassem a área e o meio ambiente. Foi prefeito do município de Novo Hamburgo, deputado estadual e Secretário Estadual de Transportes. Na Assembléia Legislativa, ocupou a presidência das Comissões de Finanças e Planejamento, de Serviços Públicos e de Constituição e Justiça. O profissionalismo e trabalho de Foscarini ficarão em nossas memórias.

Agenda 06 de novembro Curso de Transporte de Cargas Perigosas Informações e inscrições: Telefone: 51 30726508 www.iapc.org.br

8 de novembro 5º Gestão de Geração de Vapor Informações e inscrições: Telefone: 51 30726508 www.iapc.org.br

29 de novembro Curso de Tratamento de Águas de Piscina Informações e inscrições: Telefone: 51 3072 6508 www.escolaformula.com.br/

04 de dezembro Curso de Transporte de Cargas Perigosas Informações e inscrições: Telefone: 51 3072 6508 E-mail: iapc@iapc.org.br http://www.escolaformula.com.br/

15


CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA DA 5ª REGIÃO

A VIDA É NOSSO PRINCIPAL ELEMENTO

Av.Itaqui, 45 Porto Alegre/RS - CEP 90460-140 Fone/Fax: (51) 3330-5659 www.crqv.org.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.