Caderno Específico Vestibular Vol.II

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FÍSICA CAPÍTULO I - MECÂNICA - CINEMÁTICA

4 - Referencial ou Sistema de Referência É o corpo em relação ao qual identificamos se uma partícula está em repouso ou em movimento.

► AULA 01 1 - Cinemática Escalar É a parte da Mecânica que estuda o movimento dos corpos sem se preocupar com as causas. Determina a posição, a velocidade e a aceleração de um corpo em cada instante. 2- Ponto Material ou Partícula Um corpo é considerado ponto material ou partícula quando suas dimensões podem ser desprezadas em relação a um fenômeno estudado. Dessa forma e dependendo da situação um homem, um automóvel e até mesmo a Terra podem ser considerados pontos materiais.

Quando um navio sai do Brasil em direção a Austrália, as dimensões do navio serão desprezíveis quando comparadas à distância do percurso.

Quando um navio passa por baixo de uma ponte não podemos desprezar suas dimensões. Nesse caso o navio será considerado um corpo extenso.

5 - Repouso e Movimento Dizemos que uma partícula está em movimento em relação a um sistema de referencia (referencial) quando sua posição se altera no decorrer do tempo neste referencial. Como conseqüência pelo menos uma de suas coordenadas varia com o tempo. O repouso ocorre quando nenhuma das coordenadas da partícula se altera, em relação ao sistema de referência, no decorrer do tempo.

Um corpo está em repouso quando a distância entre este corpo e o referencial não muda com o tempo e um corpo está em movimento quando a distância entre este corpo e o referencial muda com o tempo.

3- Posição É o lugar ocupado por um corpo em relação à um referencial ou sistema de referência.

Um ponto material está em repouso em relação a sistema de referência quando todas as suas coordenadas (x, y, z), medidas neste referencial, permanecem invariáveis com o decorrer do tempo. Se pelo menos uma de suas coordenadas varia com o decorrer do tempo, dizemos que o ponto material está em movimento, em relação ao referencial escolhido.  

A posição de um corpo pode ser associada à noção de marco quilométrico, como ilustra a figura acima. Ao longo da Rodovia BR 316 existem marcos quilométricos, cuja função é localizar elementos geográficos e automóveis que nela trafegam. Podemos citar como exemplo o Viaduto do Coqueiro que encontra-se numa posição em relação ao Km Zero da BR 316.

6- TRAJETÓRIA É a linha determinada pelas diversas posições que uma partícula ocupa no decorrer do tempo.

Na figura abaixo, P1, P2, P3, ... representam as sucessivas posições ocupadas pelo móvel, correspondentes aos instantes t1, t2, t3, ... A curva obtida com a união das sucessivas posições ocupadas pelo móvel é denominada trajetória.

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QUÍMICA CAPÍTULO I – RADIOATIVIDADE 1. Definição: É a emissão espontânea de raios (partículas e ondas) de um núcleo instável com objetivo de adquirir instabilidade. O átomo radioativo transforma-se em outro elemento químico diferente.

Símbolo da presença de radiação*. Deve ser respeitado, e não temido.

   

REAÇÃO NUCLEAR: é um processo no qual o núcleo de um átomo sofre alguma alteração. NUCLÍDEO: é o nome dado a um núcleo caracterizado por um número atômico (Z) e um número de massa (A). RADIONUCLÍDEO ou RADIOISÓTOPO: é um nuclídeo emissor de radiação. NÚCLEONS: partículas nucleares (prótons e nêutros).

2. Principais emissões radioativas Radiação

Característica

Velocidade

Grau de penetração

Poder ionizante relativo

Danos ao ser humano

4 2

Partícula alfa Núcleo do He

10% de c

Não penetrante, mas causa danos. São detidas por uma camada de 7 cm de ar, uma folha de papel ou chapa de alumínio de 0,06mm.

10.000

Leves.

Menor que 90% de c

Moderadamente penetrante. São de 50 a 100 vezes mais penetrante que as partículas de . São detidas por chapa de alumínio de 1cm ou uma chapa de chumbo de 2mm.

100

Moderados.

Velocidade da luz (c) 300.000 km/s

Muito penetrante, geralmente acompanha outra radiação. São mais penetrantes que os raios X, pois possuem comprimentos de onda menores (entre 0,1 e 0,001 Ǻ). São detidas por placas de chumbo de 5 cm.

1

Podem causar cegueira, queda de cabelos, envelhecimento precoce, formação de radicais livres e câncer.

-1

0

0

0

Partícula beta Elétron acelerado

Radiação gama Onda eletromagnética (fóton)

3. Leis da radiatividade Lei

Explicação

Exemplo

O número de massa diminui 4 unidades e o número atômico diminui 2 unidades. 1ª lei ou lei de Soddy ou lei do decaimento 

211 84Po

207 82Pb

+

4 2

O número de massa permanece constante e o número atômico aumenta 1 unidade. 2ª lei ou lei de Soddy-Fajans-Russell ou lei do decaimento 

Radiação gama

11Na

A radiação gama é formada por ondas eletromagnéticas emitidas por núcleos instáveis logo em seguida à emissão de uma partícula alfa ou beta.

97

24

24 12Mg

+

–1

0


BIOLOGIA BIOQUÍMICA CELULAR

 

CAPÍTULO I - CITOLOGIA AULA 01 - INTRODUÇÃO À CITOLOGIA I.

2.

Conceito:

GENÉTICA: Porque a célula é a responsável pela transmissão das características hereditárias; MAIORIA DOS SERES VIVOS: Porque os vírus apesar de serem considerados seres vivos, não têm organização celular (são seres acelulares). Constituição da Célula: É constituída basicamente pelas seguintes estruturas: Membrana Plasmática

A Citologia (do grego Kytos = célula; Logos = estudo) é o capítulo da biologia que estuda a célula e seus componentes.

Citoplasma

II. Histórico:

Carioteca

1. (1590) HANS E ZACHARIAS JANSEN: Criaram o primeiro microscópio óptico (todo microscópio óptico é composto por duas ou mais lentes). 2. (1665) HOBERT HOOKE: Ao analisar finíssimas partículas de cortiça ao microscópio, percebeu múltiplos poros aos quais denominou Célula, sendo por isso considerado o pai da citologia.

Núcleo Material Genético

a) b)

c)

Membrana: É uma estrutura que reveste e protege a célula além, de controlar as trocas de substâncias entre os meios intra e extracelular. Citoplasma: É geralmente a maior região viva da célula, estando situada entre a membrana e o núcleo. Nessa região encontramos pequeníssimas estruturas denominadas Organelas Citoplasmáticas. Núcleo: É um corpúsculo geralmente central e esférico que controla as principais funções celulares como: síntese proteica, reprodução celular e transmissão da hereditariedade.

IV. Classificação dos Seres Vivos:

3. (1672) GREW E MALPIGHI: Observaram células em diversas plantas. 4. (1674) LEEUWENHOECK: Descobriu os microorganismos, sendo por isso considerado o pai da microbiologia. 5. (1824) DUTROCHET: Observa células em animais. 6. (1831) ROBERT BROW: Observando células de orquídeas, encontrou uma massa densa e globosa, ao qual denominou Núcleo, admitindo que esta formação estivesse presente em todas as células. 7. (1835) DUJARDIN: Evidenciou uma massa gelatinosa existente entre o núcleo e a membrana envolvente, denominando-a Sarcódio, denominação esta modificada para Citoplasma por Kolliker. 8. (1838) MATIAS SCHLEIDEN E THEODOR SCHWANN: Um botânico e um zoólogo, respectivamente, propuseram a Teoria Celular que apresentava o seguinte enunciado: “Todos os seres vivos são formados por células”. NOTA: Atualmente esta teoria foi ampliada e está enunciada da seguinte maneira: “Todos os seres vivos são formados por células, com exceção dos Vírus”. 9. (1855) RUDOLF VIRCHOW: Declarou: “Omnis cellula et cellula”, que significa: toda célula se origina de outra pré-existente.

10. (1878) WALTER FLEMMING: Descreveu detalhadamente o processo de reprodução celular. 11. (1885) HERTWIG: Criou a teoria protoplasmática. 12. (1932) KNOL E RUZKA: Construíram o primeiro microscópio eletrônico. III. Considerações gerais: 1.

Conceito de célula: É a unidade anatômica (morfológica), funcional (fisiológica) e genética da maioria dos seres vivos.

 

MORFOLÓGICA: Porque é a menor parte da matéria viva que constitui os tecidos; FISIOLÓGICA: Porque é a menor porção da matéria capaz de realizar todos os fenômenos vitais;

173

1. a)

Quanto ao número de células: Unicelulares: Formados por uma única célula. Ex.: Algas unicelulares, Bactérias, Cianobactérias, Mycoplasma (PPLO) e Protozoários. b)

Multicelulares: Formados por várias células. Ex.: Animais, Vegetais e Fungos.

ANIMAL VEGETAL

UNICELULAR Protozoário Protófita

PLURICELULAR Metazoário Metáfita

V.

Classificação das Células:

1.

Quanto ao padrão de organização:

a)

Células Procariótas:  Não apresentam membrana nuclear (Carioteca);  Material Genético disperso no citoplasma;  Pobres em organóides citoplasmáticos;  Apresentam membrana plasmática;  Apresentam uma parede celular rígida constituída por proteoglicano, a qual envolve a membrana plasmática;  Presença de Mesossomos em bactérias (invaginaçao da membrana plasmática com função de produção de energia);  Hialoplasma;  Ribossomos. Ex.: Bactérias, Cianobactérias e Mycoplasma (PPLO).


MATEMÁTICA CAPÍTULO I - MATRIZ Chamamos de matriz, toda tabela numérica com m linhas e n colunas. Neste caso, dizemos que a matriz é do tipo m x n (onde lemos “m por n”) ou que sua ordem é m x n. Devemos representar esta tabela entre parênteses ( ), colchetes [ ] ou barras duplas || || . São exemplos de matrizes :

A2x3

3 4 1 =   5 -2 0 

B3x3

Como pode-se ver a tabela retirada do jornal “O Liberal” , indica o superávit primário de alguns países nos anos de 2000, 2001, 2002 e uma previsão para 2003. Queremos saber o superávit primário da Bélgica em 2002; basta procurar o valor em percentuais que fica na primeira linha e na terceira coluna da tabela. Agora vamos considerar uma tabela de números dispostas em linhas e colunas, como no exemplo acima mas colocados entre parênteses ou colchetes.        A =         

 1 4 -5   = -2 6 0   3 7 2 

3 C 4x1 =

5 -1

D1x2 =  -3 4 

8

A matriz B é uma matriz quadrada, pois ela possui o mesmo número de linhas e de colunas. A matriz C é dita matriz coluna por possuir apenas uma coluna. Já a matriz D é uma matriz linha, desde que possui uma única linha.

 Matriz Quadrada

Como já dissemos, uma matriz é quadrada se o seu número de linhas é igual ao número de colunas. Neste caso, se ela é de ordem n x n, dizemos apenas que sua ordem é n. Nesta matriz, os elementos tais que i = j formam a diagonal principal e os elementos tais que i + j = n + 1 formam a diagonal secundária.

 1 -2 3    Por exemplo, na matriz M =  0 4 5  os elementos da -7 8 9 diagonal principal são 1, 4 e 9 e os da diagonal secundária são –7 , 4 e 3. Muitas vezes, para designar com clareza certas situações, é necessário um grupo ordenado de números que se apresentam dispostos em linhas e colunas, formando o que dissemos anteriormente ser uma Matriz. Jornal O Liberal

“Você já ouviu falar a frase: “O Brasil tem o maior superávit primário do mundo e isso não é sustentável”? Esqueça ! A Bélgica teve no ano passado, um superávit de 6,5%; a Itália, de 4,4%; a Grécia, de 6,3%; o Canadá, de 5,7%. A Irlanda está encerrando um período de 15 anos de esforço fiscal em que conseguiu reduzir a divida de 111% do PIB para 30%. O esforço da Bélgica já tem 18 anos. É assim que os paises do mundo inteiro saem da situação de endividamento alto, gastando menos do que arrecadam para inverter a curva da divida”

6, 5 6, 5 5, 7 5, 4   5, 4 4, 4 4, 3 4, 8  6, 2 6, 3 5, 9 6,1   5, 5 1, 6 0, 2 0, 0  6, 6 5, 4 4, 2 4,1   4, 4 4, 3 3, 8 3, 8   8, 0 5, 6 3, 9 3, 9  5, 8 5, 7 6, 0 6, 2   3, 7 2, 6 1,1 0, 6  4, 4 2, 8 1, 0 1, 2 

       ou A =         

6, 5 6, 5 5, 7 5, 4   5, 4 4, 4 4, 3 4, 8  6, 2 6, 3 5, 9 6,1   5, 5 1, 6 0, 2 0, 0  6, 6 5, 4 4, 2 4,1   4, 4 4, 3 3, 8 3, 8   8, 0 5, 6 3, 9 3, 9  5, 8 5, 7 6, 0 6, 2   3, 7 2, 6 1,1 0, 6  4, 4 2, 8 1, 0 1, 2 

Dizemos que a matriz possui 10 linhas e 4 colunas ou melhor do tipo 10 x 4 (chamamos de ordem). Cada número dentro da matriz é chamado de elemento e 2,6% é o elemento que está na 9ª linha e 2ª coluna também conhecido como aij , onde i = 9 e j = 2.

 REPRESENTAÇÃO GENÉRICA DE UMA MATRIZ  a11   a21  A = a 31   . a  m1

a12 a13 a22 a23 a32 a33 .

. . . . . . . . .

.

am2 am3

. . . .

a1n  a2n  a3n 

.  amn m

x n

O elemento da matriz A, posicionado na linha i e na coluna j, é indicado por aij. Por exemplo, na matriz A anterior, o elemento a21 é igual a 5. Podemos representar uma matriz por:

Amxn

 a11 a12 … a1n    a a22 … a2n  =  21  M M M    am1 am2 … amn 

ou, simplesmente, por A = (aij)mxn.

 Matriz Identidade e Matriz Nula Chamamos uma matriz de Matriz Identidade de ordem n, se ela for quadrada de ordem n e 1, se i  j aij   0, se i  j ou seja, os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os elementos fora desta diagonal são todos nulos. Identificamos tal matriz por In , sendo n sua ordem. Uma matriz será dita Matriz Nula se possui todos os elementos iguais a zero. Ela é indicada por Omxn . Como exemplo de matriz identidade e matriz nula, temos: 1 0 0 0  1 0 0    1 0    0 1 0 0  . I2    , I3 =  0 1 0  , I4 =  0 0 1 0 0 1  0 0 1     0 0 0 1 

O2x3 =

287

0 0 0

0 0 , O2x2 =   0 0 0 0 0


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