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Sumário Química - Anderson Marques | Eduardo Bechara Tópico I - Modelos Atômicos 01 Tópico II - Átomos Multieletrônicos 05 Tópico III - Estudo do Núcleo 09 Tópico IV - Gases 15 Tópico V - Termodinâmica Química – 1ª Lei 19 Tópico VI - Termodinâmica Química – Expansão e compressão 21 Tópico VII - Termodinâmica Química – Termoquímica 23 Tópico VIII - Termodinâmica Química – 2ª e 3ª Leis 27 Tópico IX - Cinética Química 31 Tópico X - Equilíbrio Químico 39 Tópico XI - Eletroquímica - Pilhas 47 Tópico XII - Eletroquímica - Eletrólise 53

BIOLOGIA - Fabrízio Costa | Marcelo Brito  Citologia Tópico I - Introdução a Citologia 59 Tópico II - Bioquímica Celular – Água e Sais Minerais 63 Tópico III - Bioquímica Celular – Carboidratos e Lipídeos 66 Tópico IV - Bioquímica Celular – Proteínas 68 Tópico V - Bioquímica Celular – Vitaminas 72 Tópico VI - Bioquímica Celular – Ácidos Nucleicos e Sintese Proteica 74 Tópico VII - Envoltorios Celulares 80 Tópico VIII - Anatomofisiologia Celular – O Citoplasma 87 Tópico IX - Núcleo Celular – O Centro de Controle 94 Tópico X - Ciclo Celular – Intérfase / Mitose / Meiose 99

 Evolução Tópico XI - Em Busca das Origens 107 Tópico XII - Provas e Evidências da Evolução 114 Tópico XIII - Teorias Evolucionistas 116 Tópico XIV - Conceitos Fundamentais 119

 Ecologia Tópico XV - Conceitos 123 Tópico XVI - Componentes de um Ecossistema 125 Tópico XVII - Cadeias e Teias Alimentares 126 Tópico XVIII - Pirâmides Ecológicas 129 Tópico XIX - Ciclos Biogeoquímicos 131 Tópico XX - Relações Ecológicas 134 Tópico XXI - Dinâmica das Populações e das Comunidades Biológicas 138 Tópico XXII - Sucessão Ecológica 141 Tópico XXIII - Biomas Terrestres 143 Tópico XXIV - Desequilíbrios Ambientais 146

PORTUGUÊS - Ary Cunha Tópico I - Leitura e Interpretação de Texto 151 Tópico II - Semântica: Denotação, Conotação e Figuras de linguagem 155 Tópico III - Significação das Palavras 163


Rutherford não consegue explicar porque os e– não colidem com o núcleo.

EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS 1.

Cultura Grega: Leucipo de Mileto (450 a.C.) e Demócrito de Abdera (400 a.C.) foram os primeiros de que se tem notícia a propor que tudo se compõe de átomos (indivisíveis) e vazios. Essa idéia passou a ser chamada de “atomismo”. Platão e Aristóteles, seus contemporâneos, ridicularizaram essa ideia.

2.

Modelo atômico de Dalton (1803): Primeiro modelo atômico com base experimental. Modelo da bola de bilhar.

Natureza discreta da matéria: todos os átomos de um determinado elemento químico apresentam as mesmas propriedades. O átomo é uma diminuta partícula neutra, maciça e indivisível. Lei da conservação de massa: em uma reação química nenhum átomo desaparece ou se transforma num átomo de outro elemento. Lei da composição constante: compostos são formados pela combinação de átomos de dois ou mais elementos. Em um determinado composto, os números relativos de átomos de certo tipo são constantes. 3.

4.

Modelo atômico de Thompson (1897): Modelo do pudim com passas. Descargas elétricas em alto vácuo (tubos de Crookes) levaram à descoberta do e– (raios catódicos). O átomo seria uma partícula maciça e divisível. Seria formado por uma geléia com carga (+), na qual estariam incrustados os e–. Determinação da razão c/m do e– (-1,76x108C/g). Modelo atômico de Lenard (1903): Philip Lenard propõe que o átomo seja formado por pares de cargas negativas e positivas distribuídas pelo seu interior. Como a matéria é eletricamente neutra, Lenard ponderou que as cargas (–) e (+) que compõem os átomos devem anular-se mutuamente.

5.

Modelo atômico de Nagaoka (1904): Hantaro Nagaoka criou o Modelo Saturniano, no qual o átomo era formado de um caroço central carregado (+) e rodeado de anéis de e–.

6.

A experiência de Millikan (1909): Robert Millikan realizou um experimento pulverizando gotas de óleo entre duas placas metálicas paralelas. Após a irradiação com raios-X, as gotas de óleo receberam elétrons do ar. Millikan impediu que as gotas caíssem com uma variação no campo elétrico entre as placas. Conhecendo a massa da gota de óleo e a carga necessária para que esta permanecesse suspensa, Millikan determinou a carga do elétron (-1,602x10-19C). Utilizando a relação c/m, Millikan calculou a massa do e– (9,1x10-28g).

7.

Modelo atômico de Rutherford (1911): Modelo do sistema planetário. Ao fazer experimentos com o elemento radioativo Po, Ernest Rutherford detectou partículas carregadas positivamente ao bombardear uma fina lâmina de ouro e adotou o termo “núcleo”. O átomo seria formado por um núcleo muito pequeno, com carga positiva, onde estaria concentrada praticamente toda a sua massa. Ao redor do núcleo ficariam os e–, neutralizando sua carga. Nesta perspectiva, a eletrosfera teria um diâmetro de 104 a 105 vezes maior que o núcleo.

8.

Modelo atômico de Bohr (1913): Modelo quântico. Niels Bohr resgatou a teoria de Rutherford e sugeriu que as leis que davam conta do movimento dos grandes corpos não eram adequadas para explicar o comportamento do mundo atômico.

Postulados de Bohr: 1. 2. 3. 4. 5.

Os elétrons movem-se ao redor do núcleo em órbitas circulares bem definidas (orbitas estacionárias); Movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia; Ao saltar de uma camada para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade definida de energia (quantum) A liberação de energia ocorre sempre na forma de energia luminosa (fóton). Energia do elétron na n-ésima órbita do átomo de hidrogênio: En = – h.R/n2, onde R é a constante de Rydberg (3,29x1015s1 ), h é a constante de Planck (6,626x10-34 J.s) e n é a camada ou nível de energia. N E (eV) E (10-18 J)

1 -13,60 -2,18

2 -3,40 -0,54

3 -1,51 -0,24

4 -0,85 -0,14

5 -0,54 -0,09

6 -0,37 -0,06

7 -0,27 -0,04

Salto quântico ou condição de frequência de Bohr. Energia liberada (luz) Energia absorvida

Núcleo

Elétron

Elétron Núcleo

Energia absorvida = energia liberada 9.

Modelo atômico de Sommerfeld (1916): Modelo das órbitas elípticas para o elétron. Arnold Sommerfeld introduziu os subníveis de energia. Para cada camada eletrônica (n), há uma órbita circular e (n-1) órbitas elípticas.


III.

CONSIDERAÇÕES GERAIS:

1. INTRODUÇÃO À CITOLOGIA I.

CONCEITO: A Citologia (do grego Kytos = célula; Logos = estudo) é o capítulo da biologia que estuda a célula e seus componentes. II.

HISTÓRICO:

1.

(1590) HANS E ZACHARIAS JANSEN: Criaram o primeiro microscópio óptico (todo microscópio óptico é composto por duas ou mais lentes). (1665) HOBERT HOOKE: Ao analisar finíssimas partículas de cortiça ao microscópio, percebeu múltiplos poros aos quais denominou Célula, sendo por isso considerado o pai da citologia.

2.

CONCEITO DE CÉLULA: É a unidade anatômica (morfológica), funcional (fisiológica) e genética da maioria dos seres vivos.    

2.

MORFOLÓGICA: Porque é a menor parte da matéria viva que constitui os tecidos; FISIOLÓGICA: Porque é a menor porção da matéria capaz de realizar todos os fenômenos vitais; GENÉTICA: Porque a célula é a responsável pela transmissão das características hereditárias MAIORIA DOS SERES VIVOS: Porque os vírus apesar de serem considerados seres vivos, não têm organização celular (são seres acelulares). CONSTITUIÇÃO DA CÉLULA: É constituída basicamente pelas seguintes estruturas:

Membrana Plasmática Citoplasma Carioteca Núcleo Material Genético

3. 4. 5. 6.

7.

8.

(1672) GREW E MALPIGHI: Observaram células em diversas plantas. (1674) LEEUWENHOECK: Descobriu os microorganismos, sendo por isso considerado o pai da microbiologia. (1824) DUTROCHET: Observa células em animais. (1831) ROBERT BROW: Observando células de orquídeas, encontrou uma massa densa e globosa, ao qual denominou Núcleo, admitindo que esta formação estivesse presente em todas as células. (1835) DUJARDIN: Evidenciou uma massa gelatinosa existente entre o núcleo e a membrana envolvente, denominando-a Sarcódio, denominação esta modificada para Citoplasma por Kolliker. (1838) MATIAS SCHLEIDEN E THEODOR SCHWANN: Um botânico e um zoólogo, respectivamente, propuseram a Teoria Celular que apresentava o seguinte enunciado: “Todos os seres vivos são formados por células”.

NOTA: Atualmente esta teoria foi ampliada e está enunciada da seguinte maneira: “Todos os seres vivos são formados por células, com exceção dos Vírus”. 9. 10. 11. 12.

(1855) RUDOLF VIRCHOW: Declarou: “Omnis cellula et cellula”, que significa: toda célula se origina de outra préexistente. (1878) WALTER FLEMMING: Descreveu detalhadamente o processo de reprodução celular. (1885) HERTWIG: Criou a teoria protoplasmática. (1932) KNOL E RUZKA: Construíram o primeiro microscópio eletrônico.

a)

MEMBRANA: É uma estrutura que reveste e protege a célula além, de controlar as trocas de substâncias entre os meios intra e extracelular.

b)

CITOPLASMA: É geralmente a maior região viva da célula, estando situada entre a membrana e o núcleo. Nessa região encontramos pequeníssimas estruturas denominadas Organelas Citoplasmáticas.

c)

NÚCLEO: É um corpúsculo geralmente central e esférico que controla as principais funções celulares como: síntese proteica, reprodução celular e transmissão da hereditariedade.

IV.

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS:

1. a)

QUANTO AO NÚMERO DE CÉLULAS: UNICELULARES: Formados por uma única célula. Ex.: Algas unicelulares, Bactérias, Cianobactérias, Mycoplasma (PPLO) e Protozoários. b)

MULTICELULARES: Formados por várias células. Ex.: Animais, Vegetais e Fungos.

ANIMAL VEGETAL

UNICELULAR Protozoário Protófita

PLURICELULAR Metazoário Metáfita


Questões do ENEM – 2010 que abordaram a competência acima: TRANSFERÊNCIA - FUVEST (2012) Texto para as questões de 01 a 03 Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação. Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.

01. Depreende-se do texto que uma determinada língua é um (A)

(B) (C) (D) (E)

conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar. sistema de signos estruturado segundo as normas instituídas pelo grupo de maior prestígio social. conjunto de variedades linguísticas cuja proliferação é vedada pela norma culta. complexo de sistemas e subsistemas cujo funcionamento é prejudicado pela heterogeneidade social. conjunto de modalidades linguísticas, dentre as quais algumas são dotadas de normas e outras não o são.

02. De

acordo com o texto, em relação às demais variedades do idioma, a língua padrão se comporta de modo (A) inovador. (B) restritivo. (C) transigente. (D) neutro. (E) aleatório.

03. Considere

as seguintes afirmações sobre os quatro períodos que compõem o texto: I. II. III. IV. Está (A) (B) (C) (D) (E)

Tendo em vista as relações de sentido constituídas no texto, o primeiro período estabelece uma causa cuja consequência aparece no segundo período. O uso de orações subordinadas, tal como ocorre no terceiro período, é muito comum em textos dissertativos. Por formarem um parágrafo tipicamente dissertativo, os quatro períodos se organizam em uma sequência constituída de introdução, desenvolvimento e conclusão. O procedimento argumentativo do texto é dedutivo, isto é, vai do geral para o particular. correto apenas o que se afirma em I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV.

04. As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante

a adaptá-la às variadas situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral informal usada entre avô e neto neste texto é (A) opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”. (B) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”. (C) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”. (D) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”. (E) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.

05. Há

certos usos consagrados na fala, e até mesmo na escrita,

que, a depender do estrato social e do nível de escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis. Ocorrem até mesmo em falantes que dominam a variedade padrão, pois, na verdade, revelam tendências existentes na língua em seu processo de mudança que não podem ser bloqueadas em nome de um “ideal linguístico” que estaria representado pelas regras da gramática normativa. Usos como ter por haver em construções existenciais (tem muitos livros na estante), o do pronome objeto na posição de sujeito (para mim fazer o trabalho), a não-concordância das passivas com se (aluga-se casas) são indícios da existência, não de uma norma única, mas de uma pluralidade de normas, entendida, mais uma vez, norma como conjunto de hábitos linguísticos, sem implicar juízo de valor. (A) (B)

CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).

estudantes que não conhecem as diferenças entre língua escrita e língua falada empregam, indistintamente, usos aceitos na conversa com amigos quando vão elaborar um texto escrito. falantes que dominam a variedade padrão do português do Brasil demonstram usos que confirmam a diferença entre a norma idealizada a efetivamente praticada, mesmo por falantes mais escolarizados.


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