Histórias de Ruas em Verso e prosa

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Histรณrias de Ruas em Verso e Prosa Autores e ilustradores

Alunos da Escola Municipal Secretรกrio Humberto Almeida


Textos 2011 Coordenadora de edição e arte Professora Daliane Marinho Fernandes Coordenadoras do Projeto 1ª jornada Literária PBH Professora Daliane Marinho Fernandes Professora Margarete Verônica de Castro Professora Helenice de Jesus Colaboração Professora de Língua Estrangeira Moderna Inglês Cléia Helaine Alves Pereira Autores e Ilustradores Alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Secretário Humberto Almeida Direção Maria Aparecida Nunes Tâmara Simone Santos Revisão Professora Helenice de Jesus E.mail: emsha@pbh.gov.br blog://emshaescola.blogspot.com Direitos autorais

Escola Municipal Secretário Humberto Almeida Rua Areia Branca, 3 Ribeiro de Abreu – Belo Horizonte – MG. (31) 3277-6667 / 3277-6666


Sumário Rua 34 7

Rua Angélica 39

Rua 50 9

Rua Copaíba 41

Rua Monte Horebe

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Rua Efigênia Bartolomeu Veloso

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Rua Serra Formosa

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Rua Antônio Gonçalves Costa

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Rua Serra da Boa Esperança

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Rua Serra da Mantiqueira

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Rua Monte Ararat

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Rua Um: a rua onde moro.

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Rua 13 19

Rua Serra da Boa Esperança

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Rua Serra da Mantiqueira

Rua Um 53

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Rua 41 23

Rua Lúcio Cardoso: ruazinha

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Rua Serra da Canastra

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Rua Aquarius 57

Rua São Judas Tadeu

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Rua Um 59

Rua Copaíba 29

Streets in my neighborhood

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Rua Lúcio Veloso

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Rua Bardana - History of my street

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Rua B 33

Histórias da minha Rua

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Rua 44 35

Serra do Espinhaço: a street with similar houses 65

Rua Monte Ararat

Sargento Filomeno Monte Azul

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Apresentação Este livro é o resultado do projeto 1ª Jornada Literária da PBH, Histórias de Ruas. Estas belíssimas produçoes dos alunos da Escola Municipal Secretário Humberto Almeida são o resultado do trabalho coordenado das professoras de Língua Portuguesa e a professora de Língua Estrangeira Moderna Inglês, visando inclusive a interdisciplinaridade entre a área de línguas e artes. Os alunos do Ensino Fundamental vivenciaram a grande aventura de transformar uma ideia em pura arte, e descobriram como são capazes de

mostrar a beleza de sua alma para quem quiser ver, ler e ouvir. Quem tiver essa valiosa oportunidade, fará uma surpreendente descoberta. Os textos em prosa e em versos, desenvolvidos pelos alunos, contam histórias de infância, na rua e no bairro em que vivem e que conhecem bem. Em suas palavras trabalhadas com sinceridade, realidade e sonhos, enxergamos suas vivências e convivências e a essência de nós mesmos. Daliane Marinho Fernandes


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Rua 34 Minha rua... Rua que muda com o tempo Mas o tempo Não muda pra ela Ele sempre carinhoso e bondoso E ela sempre linda e tão bela...

E com a rua contente E o tempo presente Tudo mudou, pra melhor Com o tempo também, Não podia mudar pra pior!

Já foi de terra e de pedras, Já foi traiçoeira E bastante severa Com o passar do tempo ficou segura E perdeu a amargura! Casas foram feitas E a rua cada vez Mais perfeita! Com belas casas construídas Mais crianças foram vistas...

Lorena Gomes Nascimento Turma 81

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Rua 50 Na rua que eu morava, Muitas coisas eu já vi. Era a rua que eu amava E não queria sair dali. Na minha infância eu aproveitava Cada segundo que eu tinha. Eu jogava bola na rua, Mas não brincava de casinha. Nessa rua eu morei, Já vi bêbado caído no chão, Nela escorreguei, Já vi criança caindo De montão.

Era muito bom morar nela, Mas eu tive que mudar O prefeito derrubou Minha casa bela Só que o bairro Eu não queria abandonar. Foi aí que eu convenci O meu pai a ficar. Eu já tinha perdido a casa E do bairro Eu não queria mudar. Nós achamos outra casa E hoje nós moramos lá.

Francielle Gonçalves Turma 81

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Rua Monte Horebe A minha rua é muito boa, Pode morar qualquer pessoa, Rico, pobre, o que for... De qualquer raça, língua ou cor.

No outro estado eu era livre Para me divertir, correr e brincar Vários amigos eu tive Em quem sempre pude confiar.

Nem sempre morei aqui Nesta cidade de Belo Horizonte . Morei no Espírito Santo E de casa já tive um monte.

Aqui em BH Minha vida é diferente. Mas mesmo assim eu sou feliz, Tenho amigos e estou contente.

Numa cidade pequena Passei grande parte da minha vida, Até chegar aqui. Nesta cidade tão querida.

Nasci aqui em Minas, Mas cresci em outro lugar Hoje moro no Ribeiro de Abreu Um bairro bom pra se morar.

Sinceramente eu posso dizer Que fui feliz por lá Mas fazer o quê? O jeito é me acostumar.

Gosto de todos os lugares onde morei, Com certeza deles nunca me esquecerei De Nova Almeida até aqui Que foi onde nasci.

Tayanie Cristina Fazioni Turma 81

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Rua Serra Formosa Quando eu era criança brincava de polícia e ladrão Era mais legal quando nós saíamos do quarteirão A gente pulava muro e corria de montão, Ás vezes o muro era tão alto Que a gente se esborrachava no chão.

Eu era pequeno, E não vi o bairro crescer, Mas das minhas brincadeiras, Não consigo esquecer.

Minha rua eu não me lembro como era, Uns disseram que era de terra, Mas como eu vou saber, Já que eu era tão pequeno, Quase um bebê? Hoje em dia ela é asfaltada, E não tem aquela poeirada, O bom dela é que fica perto da escola, Então eu nem me preocupo com a hora.

Patrick Silva Porto Turma 81

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Rua Serra da Boa Esperança Tinha uma grande alegria Brincava, corria E muito sorria, Vivia em um mundo de fantasia. Brincava em minha rua Com outras crianças Inventava brincadeiras E também muitas danças. Minha rua era linda Mas pequena Mas para mim Isso nunca foi problema.

Andréia do Carmo Miranda Turma 91

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Rua Monte Ararat

Cresci ouvindo piadas Levei muitas palmadas Na rua sempre vendo futebol Brincando de amarelinha Debaixo do sol.

Quando a luz acaba Corro pra rua No breu, no escuro, É perfeito observar a lua.

Perto de casa agora tem uma praça Crianças rindo e brincando, uma graça! Na minha rua tem uma ladeira Eu subo e desço mas nunca chego na fronteira. No meu bairro tem padaria bares e sacolão Não tem farmácia mas tem salão.

Dayane Meireles Turma 81

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Rua 13 A minha infância foi bonita E muito divertida Tive muitos momentos bons Ao lado dos meus irmãos.

A minha rua é asfaltada Bem larga, tranquila e iluminada. Ela é sem saída, mas há muitas casas Pintadas, rebocadas, grandes e arejadas.

Construímos balanços Com pequenos ganchos Caímos de árvores Voamos pelos ares.

Meu bairro é movimentado, barulhento Sem graça e todos ficam cansados Mas se você quer saber Eu não me mudo de lá por nada.

Se fazia pirraça, Apanhava de graça. Queria fazer molecagem Sem que desconfiassem. Na minha infância animada Nunca tive medo de nada A não ser De umas belas palmadas.

Taísa Viana dos Santos Turma 81

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Rua Serra da Mantiqueira

No meu bairro conheço muita gente Muitas delas só de olhar. Com algumas pessoas converso de longe Mas com outras gosto de estar.

Já tive muitas decepções Que por lá estavam acontecendo. Mas ser feliz como eu sou aqui Você só acredita vendo.

Na minha rua, todos gostam de se divertir Eu gosto muito daqui. Moro no mesmo lugar desde pequena E nunca mais quero sair. Desde pequena me sinto feliz Tive uma infância bem vivida. Se eu tivesse na minha antiga casa Estaria num beco sem saída.

Melyssa Serra Félix Turma 81

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Rua 41 Minha rua tem pessoas boas Com quem gosto de conversar. Algumas são ruins Que nem gosto de olhar. Meu bairro é perigoso Tem vezes que é maravilhoso. Nele continuo a morar, Daqui não saio, vai ser difícil de me tirar. Minha infância não foi tão bela. Já caí de bicicleta, dei pedrada em gato Pra pegar um papagaio Em cima do telhado. Vi menino atropelado Correndo atrás de uma pipa. Vi até bêbado na esquina Tomando uma dose de pinga.

Guilherme Henrique Freitas Turma 81

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Rua Serra da Canastra Quando eu era pequena Ficava em frente da casa Cantando e dançando Pulando e gritando. Agora sinto saudade De quando me sentia à vontade. Agora vejo na rua carros passando Pessoas trabalhando e o sol brilhando. Agora vejo meninos no bairro se drogando, Crianças brincando e chorando. Vejo adolescentes apaixonados, Vejo corações quebrados. Vejo as árvores e suas flores, As casas e suas cores. Vejo crianças de pés no chão, Vejo pessoas com um humilde coração.

Nicole Fernanda Turma:81

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Rua São Judas Tadeu Na rua em que eu moro Quase todo dia eu choro, Lá tem tanto tiro, Que me deixa em delírio. Já tentei ajudar, Mas nada vai adiantar A polícia eu vou chamar, Mas, oh, meu Deus, o que eu vou falar? Já pensei em escrever, Ou até mesmo correr, Mas o que eu vou fazer, Se algum deles me reconhecer? Já resolvi: vou cantar, E através da música, vou falar E então eles vão me escutar E quem saiba até me ajudar.

Karine Alves Teixeira Turma: 91

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Rua Copaíba As brincadeiras na rua Eram muito interessantes. Viam-se crianças correndo Para os lados a todo instante. A minha rua era diferente Não passavam muitos carros Não havia barulho Pra alegria da gente. A praça era movimentada Juntava-se toda aquela garotada Pra apostar corrida Até a sorveteria. A minha infância foi animada E com certeza Cheia de alegria.

Izabela de Oliveira Júlio Turma 91

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Rua Lúcio Veloso Me achavam na rua Olhando para a lua. Pulei, dancei, cantei, Com minhas amigas eu brinquei. Ouvi histórias de terror Fiquei com mau humor. Brincávamos em casa de fantasma Gritando abracadabra. Não queríamos dormir Queríamos continuar a sorrir. Mamãe nos obrigava então Com a condição Que no outro dia, Iríamos visitar a titia. Seria uma diversão.

Aquele tempo Era bastante legal. Havia sempre Muito alto astral. Que saudade da infância Que não volta mais Agora é hora de seguir em frente Sem olhar para trás.

Júnia Souza Drumond Turma: 91

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Rua B Moro na rua B Lá tem tudo um pouco De religiosos a louco. Na rua B você pode ver Pessoas boas e rabugentas Algumas que ninguém aguenta Só indo lá para crer. Lá tem todo tipo de comércio Bares, mercearia e até serralheria Um fliperama que virou padaria. Se você quiser diversão Vá à rua B brincar de bastão É um lugar bom para se viver Toda calma que alguém pode querer.

Sérgio Henrique Lana Mendes Turma 81

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Rua 44 Rua cheia de vida Alegria e harmonia Que todos aqui veem Sem nenhuma briga. Minha rua não tem tristeza Só há muita riqueza Naqueles olhos que Só veem tanta beleza. Todos brincam e se divertem Porque não há perigo nem vandalismo Todos dividem o que têm Porque não há egoísmo. Rua calma e tranquila Onde há paz e felicidade Enquanto durar, haverá Bastante tranquilidade.

Alan Almeida da Silva Turma 83

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Rua Monte Ararat Na minha rua, há árvores Casais em apartamentos Mas também há Muitos tormentos. Barulho de crianças Adultos e carros. Tem gente que briga E joga até armários. Pássaros cantam e encantam os moradores Mas tem gente que passa e nem conhece as nossas histórias Aqui vivemos nossas vitórias. Brincadeiras de pular corda Brincadeiras de jogar bola Gente chora, não de tristeza Gente chora, porque a vida é uma beleza.

Ariany Cristina Turma 82

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Rua Angélica

A minha Rua Angélica É calma e tranquila Todos os moradores assistem novela Uma rua não muito velha. A rua é bonita, larga e estreita O que importa É se a pessoa se encaixa nesta vida Nesse jardim como uma margarida. Quando me sento no passeio Coisas começo a imaginar. Mesmo estando triste ou angustiado Alegria para mim existe, é só lutar. Com um amigo ao lado.

Fábio Sena Ferreira da Luz Turma 83

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Rua Copaíba

Minha rua é muito boa. Ela é boa até demais. Quando fica no silêncio, As pessoas pedem paz. Ela tem a beleza Elegante da Tereza. Ela tem riqueza Inigualável da fortaleza. Minha rua é muito bela Ela é bela demais Quando as pessoas por ela passam Não se esquecem jamais.

Thiago Oliveira Aníbal Turma 82

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Rua Efigênia Bartolomeu Veloso

A minha rua é linda Tem casas grandes e bonitas. Tem gente do bem Tem gente que até está ganhando neném. Há crianças brincando Dançando e cantando. Tem crianças que ficam Chorando e berrando. Tem até campinho Que não é bem limpinho. Mas a gente vai para lá De manhã cedinho.

Larissa Estefânia de Paula Ciriaco Turma 82

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Rua Antônio Gonçalves Costa Quando a minha família foi morar na Rua Antônio Gonçalves Costa, ela era uma rua de terra, não era asfaltada e muitas pessoas moravam em barracos. Ela ganhou esse nome porque existiu um prefeito que fez muitos benefícios para cidade.

Apesar de parte do bairro continuar nas ruas de terra vermelha, as casas não são mais barracos como antes. Com a ajuda dos moradores e do prefeito, minha rua vem evoluindo cada vez mais.

Antes, meu pai morava com meus avós. Só quando ele se casou com a minha mãe, é que ele fez sua própria casa, perto da casa da minha avó. Os anos foram se passando e a cidade foi evoluindo cada vez mais. Quando meu pai terminou a construção, em 1996, as ruas já eram asfaltadas e as casas eram mais bem construídas .

Rodrigo Xavier Amorim turma 86

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Rua Serra da Mantiqueira Na época em que meus pais vieram para o bairro, os prédios da minha rua não tinham muros, nem grades e nem jardins. A rua continua a mesma coisa. Moro há oito anos na Rua Serra da Mantiqueira, nº 935. Os vizinhos contam que, antigamente a rua era mais movimentada e que eles iam quase todos os dias brincar de vôlei, futebol e outras brincadeiras na rua. Apesar de não haver “toque de recolher ” na rua onde moro, a partir de certa hora, ninguém gosta de sair de casa à noite. Na minha rua, todos os dias, vejo muitas pessoas fazendo caminhada. Lá é bem quieto e tranquilo. O local onde moro tem vários prédios, bem como uma pra-

cinha e várias garagens de alguns moradores. Algumas caíram devido às chuvas, outras ainda estão de pé. Tem também um bar. Não é muito movimentado, pois a rua é sem saída. Até que é um bom lugar para se morar.

Laryssa Serra Félix Turma 86

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Rua Um: a rua onde moro. Já se passaram vinte anos desde que meu bairro surgiu. Eu ainda não tinha nascido, mas a minha avó conta que onde é meu bairro hoje, tudo era mato e montanhas.

Onde moro fica no começo do bairro. É a Rua Um, do bairro Novo Aarão Reis.

A área foi um loteamento doado pela prefeitura. No começo, não tinha iluminação, a rua não era asfaltada, não tinha esgoto. Hoje tudo é diferente. Onde carros passavam, levantava uma poeira vermelha. Hoje a rua é asfaltada, a iluminação chegou, o tratamento de esgoto também. Na rua onde moro, já tem comércio, lojas, algumas árvores. É uma rua com várias casas e tem um açougue na esquina.

Tatiane Conceição da Silva Turma 92

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Rua Serra da Boa Esperança A Rua Serra da Boa Esperança, em que moro há quatro anos, é pouco extensa e bastante sossegada. Ao longo de sua extensão, é possível notar árvores grandes e frondosas, que se misturam à paisagem com algumas casas presentes em apenas uma extremidade da rua.

A rua melhorou muito mesmo, pois nesse período, nem ao menos um nome ela possuía.

Do outro lado, há um passeio repleto de pequenas plantas, algumas flores e um pequeno banco, além de uma linda e branca igreja católica. Antigamente, essa rua era pouco diversificada em relação à atualidade. Os moradores eram poucos; as casas eram pequenas e parecidas. A rua era feia, não era pavimentada, não havia nem igreja. Havia um campo de futebol.

Andréia do Carmo Miranda Turma 91

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Rua Um A construção do bairro foi feita depois de um a invasão. Só que, no começo, moramos em barracas de lona, sem nenhuma previsão de quando iríamos ganhar lotes. Não tinha nenhum saneamento básico. Ficamos seis anos morando em barracas de lona, esperando a decisão do governo.

Uma tarde, o prefeito assinou o decreto, autorizando a construção do bairro.

Começou o mapeamento do bairro, a distribuição dos lotes e a abertura de ruas, onde só havia mato. Não tinha luz, nem água. As ruas eram de terra vermelha.

Para as crianças estudarem, tinham que ir a outros bairros. Não tinham escolas, postos de saúde e nem policiamento. Não tinha comércio, nem ônibus. Graças à comunidade, aos

órgãos competentes e ao coronel Leone, que era da COABE, e ao vereador Antônio e outros, foi construído o bairro Novo Aarão Reis.

Eu, Isabela, moro no lote que fica em um beco. Só que é da família. Antes de eu morar lá, era apenas mato. Minha tia Ivanizen falou que, hoje em dia, as coisas são mais fáceis do que antes, que ela sofreu muito com a falta d’água, porque o meu primo nasceu em uma barraca de lona. Na época de calor, as crianças ficavam desidratadas e acabavam adoecendo. Muitas famílias não tinham o que comer. Graças a Deus, hoje tudo melhorou.

Isabela Rodrigues Turma 86

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Rua Lúcio Cardoso: ruazinha Quando meus pais mudaram para a rua onde moro, ela era de chão batido. Existiam poucas casas, muitos lotes vagos. Não havia caminhões de lixo fazendo coleta. Por isso, as pessoas jogavam lixo nesses lotes vagos. A rua arborizada era palco de muitas brincadeiras de crianças. Era pouca iluminada e não tinha muitos estabelecimentos comerciais. A única coisa que se encontrava lá era um pequeno armazém. Hoje a minha rua é asfaltada, com passeios largos de cada lado, cercados por árvores bem podadas. Pela rua, um pouco íngreme, se desce facilmente, mas é preciso forçar as pernas para subir. Depois da casa ao lado da minha, há uma pequena igreja evangélica. Andando mais à frente, existe um morro bastante difícil de subir.

Na minha rua, tem um bar, um bazar e uma mercearia. Na esquina, existe uma lan house, onde se encontram jovens, à noite, para conversar. A rua é bastante calma e nela crianças brincam até tarde. Os moradores têm gostos diferentes: uns escutam pop e outros escutam samba. De manhã, a mães saem para levar seus filhos para a escola.

Júnia S. Drumond Turma 91

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Rua Aquarius

Minha rua tem muitas casas simples. Não muito bonitas, mas não me importo. O importante são as pessoas que moram nelas. A rua onde moro é tranquila. Todos que vivem lá são tão unidos que um dia iremos alcançar nossos sonhos, pois juntos somos mais fortes. Minha rua não é de asfalto, mas isso não importa, porque é nela que eu moro e tenho uma casa bem quentinha. A minha rua não é melhor nem pior que as outras. Adoro brincar lá.

Ellen Paiva Rodrigues da Costa Turma 85

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Rua Um Meu bairro é o Novo Aarão Reis. Tudo começou com uma invasão. As pessoas foram chegando e construindo suas barracas de lona. Era só mato. Não tinha água e era preciso caminhar ao bairro vizinho para buscar água para o consumo. Algumas famílias receberam material para a construção de casas. Cada um foi construindo do jeito que dava. O tempo foi passando e o bairro foi crescendo. Então começaram a abrir as ruas, fazendo canalização da água do esgoto e também colocaram energia elétrica. As ruas hoje são largas e asfaltadas. Eu moro na Avenida Um, a principal e mais comprida rua do bairro, onde hoje fica a Escola Municipal Hebert José de Souza. Há, também, supermercados, postos de saúde, farmácias, lojas e armarinhos. As ruas são iluminadas, os passeios ainda não estão prontos. Construí-los fica a critério de cada morador. Alguns fizeram; outros, não.

Em vista do que era o bairro, hoje está melhor em tudo e com possibilidades de melhorar ainda mais.

Izamara Gonçalves de Jesus Turma 93

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Streets in my neighborhood In old times, the streets of my neighborhood were dark, paveless. My street was just a paveless alley, but for the children, it was more than a dirty little street. It was a space of jokes and fun. As more people were coming to our neighborhood, more the streets were becoming better and better. Then, our neighborhood grew up and now we have supermarkets, schools, hospitals, groceries and other things. Everything changed in my street or maybe almost everything, because it is still a place for us to play and to have fun. My street is named 34th Street. In our neighborhood, the streets received numbers as their names.

Ruas do Meu Bairro Antigamente, as ruas do meu bairro eram escuras, de terra e de pedra. Minha rua era apenas um beco, mas para as crianças era mais do que uma rua pequena e suja. Era um espaço de brincadeiras e diversão. Com a chegada de mais pessoas no bairro, a população aumentou. Fez com que a prefeitura asfaltasse as ruas e que desse mais condições de vida para os moradores, então o bairro cresceu com supermercados, escolas, posto médico, sacolão, etc... Na minha rua também tudo mudou, quer dizer quase tudo, porque continua sendo um lugar de brincadeiras e muita diversão. Minha rua recebeu o nome de Rua 34, e as outras ruas também receberam seus nomes através de números.

Lorena Gomes Nascimento Turma 81

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Rua Bardana - History of my street Santa Luzia Street was named in the 70’s. It was small and dirty. It had few inhabitants and a little commerce. It was a wooded area. There was no movement of vehicles. Their first residents were Mrs. Maria José, Mrs. Cecília, Mr Silvestre, Lady Aura and Lady Sinvalina. Nowadays, the streets is paved with good movement of cars, public transportation and many people living there. It has a good number of trade. Its newest residents are Ryana, Larissa, Cauã and there are many more coming. They will share great stories on this street!

borizada. Não havia nenhum movimento de veículos. Seus primeiros moradores foram a Dona Maria José, dona Cecília, Sr. Silvestre, dona Aura e dona Sinvalina. Hoje a rua é pavimentada, com boa movimentação de veículos, transporte público e muitos moradores. Há um bom número de casas comerciais. Seus mais novos moradores são Ryana, Larissa, Cauã e muitos outros que estão por vir. Eles vão viver grandes histórias nessa rua!

Histórias da minha Rua

Rua Santa Luzia, seu antigo nome, na década de 70.Era uma rua pequena e suja. Tinha poucos habitantes e um pequeno comércio. Era uma área ar-

Hianick Aléxia de Moraes (Turma 81)

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Serra do Espinhaço :a street with similar houses Well, the history of my street started in the 80’s. The neighborhood where I live was planned by Caixa Econômica Federal. It was a neighborhood full of identical houses. They had the same structures and the same colors. Once everything was planned, the streets were paved since the beginning as mine. When we moved here, there was not any wall around the houses. A lot of trees had been removed, because they were damaging everything. Then, people started building walls and painting the houses in different colors. The houses are been modified as the years go by.

Uma rua com casas iguais Bem, a história da minha rua começou nos anos 80’s. O bairro em que eu moro foi planejado

pela “ Caixa Econômica Federal ”. Era um bairro cheio de casas iguais. Elas tinham a mesma estrutura e as mesmas cores. Já que era tudo planejado, as ruas sempre foram asfaltadas como a minha por exemplo. Quando nós mudamos para cá, não havia muro em casa nenhuma. Muitas árvores foram retiradas porque estavam provocando danos em tudo. Então, os moradores começaram a colocar muros e pintar as casas de cores diferentes. As casas vêm se modificando com o passar dos anos.

Tiago Lima Turma 93

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Sargento Filomeno Monte Azul Monte Azul is a district in Belo Horizonte, Minas Gerais. Its population is about 22.820 inhabitants. The history of Monte Azul was strongly marked by the influence of Coronel Levi. The area of the city has affected other neighboring towns as Gameleiras and Mato Verde. In the last quarter of the eighteenth century, Dona Maria Rosaria has acquired from Conde da Ponte, the lands of the Tremendal Boa Vista and São João Pernambuco, donating part of these lands in order to build a chapel that formed the camp of Tremendal Boa Vista. This region was later called Monte Azul. After all these things, they founded the district Monte Azul in October of 1977.

Monte Azul

Monte Azul é um bairro em Belo Horizonte, Minas Gerais. Sua população é de aproximadamente 22.820 habitantes. A história do Monte Azul foi fortemente marcada pela influência do Coronel Levi. A área foi afetada pelas cidades vizinhas como Gameleiras e Mato Verde. No final do século XVIII, Dona Maria Rosária adquiriu do Conde da Ponte, as terras de Tremendal Boa Vista e de São João Pernambuco e doou parte delas para construir uma capela, que formou o Campo do Tremendal Boa Vista. Mais tarde, esta região foi chamada de Monte Azul. Depois de tudo isso, fundou-se o bairro Monte Azul, em outubro de 1977.

Isamara Cristina Turma 94

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