Alannah

DISPONIBILIZAÇÃO: GHOST LADIES TRADUÇÃO: RICHELLE GHOST REVISÃO: MONICA E RENATA GHOST LEITURA FINAL: SUK WRAITH FORMATAÇÃO: MEL WRAITH

Para Edel, por ser o melhor ouvinte.

Alannah Ryan é atormentada por um rosto

velho assombrando seus sonhos, transformando suas horas de vigília em uma confusão de preocupação. Conversar com a pessoa que ela mais ama não é uma possibilidade, não quando o mesmo rosto o assombra também.

Para proteger o amor de sua vida de outro fardo, ela mantém o medo para si mesma, mesmo quando esse medo começa a consumi-la.

Damien Slater tem a vida que ele sempre

quis com a mulher que ele adora ao seu lado, mas há um problema. Sua mulher está mantendo um segredo, e eles juraram que nunca mais deixariam outro segredo entre eles novamente.

Quebrar a guarda de Alannah será o maior desafio de Damien, já que ele prova, de uma vez por todas, que está nisso a longo prazo.

Alannah admira Damien, e o que Alannah

admira, Alannah cuida.

01 “Alannaaaahhh...Eu estou vindo para você.”

Eu girei ao redor, meu cabelo uma massa de ondas espessas e escuras voando atrás de mim. Olhei da esquerda para a direita, imaginando de onde vinha o sussurro ecoado. A voz que falou era desconfortavelmente familiar para mim, mas eu não conseguia lembrar a quem ela pertencia. Tudo o que eu sabia era que o medo fazia meus músculos apertarem e minha garganta secar. Meu corpo estava tenso e os cabelos na minha nuca estavam em posição de alerta. Algo estava muito errado. Olhei em volta mais uma vez, e foi só naquele momento que percebi que não conseguia me lembrar de entrar no meu escritório. Eu olhei para o meu corpo e pisquei, surpresa. Eu definitivamente não me lembro de colocar o lindo vestido branco que eu estava usando. Na verdade, não conseguia me lembrar quando comprei o vestido em primeiro lugar.

"Damien?" Eu chamei, confusão me abatendo. "Onde você está?"

"Ele está amarrado no momento, anjo."

Eu gritei quando a voz falou diretamente atrás de mim, mas quando me virei para encarar a pessoa, fui recebida por ar rarefeito.

Meu corpo começou a tremer e soluços silenciosos subiram pela minha garganta. Eu pulei quando ouvi um barulho de clique à minha

direita. Meus lábios se separaram de choque enquanto eu assistia meu cavalete se posicionar sem uma pessoa à vista, para executar a ação. Eu queria me virar, fugir da sala e nunca olhar para trás, mas não consegui. Eu estava congelada no lugar enquanto meus olhos estavam presos na cena impossível diante de mim.

Eu respirei fundo quando pisquei e, de repente, eu estava na frente do meu cavalete com um lápis na mão. Uma grande tela em branco estava diante de mim e, como se eu fosse controlada por outra pessoa, meu braço se levantou e minha mão começou a desenhar na tela. Eu choraminguei de susto enquanto lutava pelo controle do meu corpo, mas eu estava completamente à mercê do que me possuía. Eu não podia fazer nada além de assistir com horror quando minha mão desenhou uma imagem a uma velocidade não natural. Não era apenas uma imagem, no entanto… Era um filme esboçado.

Eu tinha desenhado imagens perfeitas dos irmãos Slater, e quando eles começaram a se mover, sorrir e se virar para olhar para mim, meu coração quase bateu para fora do meu peito. Eu assisti quando seus sorrisos se transformaram em carrancas, então suas carrancas se transformaram em expressões de dor quando cortes e lágrimas apareceram em seus corpos. Um líquido vermelho e espesso começou a sair dos irmãos, mas não era mais apenas sobre os irmãos; começou a infiltrar-se pela tela. Eu observei enquanto ele lentamente escorria pelo esboço e caía no chão, fazendo com que uma poça se formasse em volta dos meus pés descalços. O líquido espirrou no meu vestido branco, decorando-o de vermelho.

O cheiro era pesado e metálico, e eu sabia que tinha que ser sangue.

"Eu acho que esta é a sua melhor criação, Anjo."

Eu caí de costas quando o controle do meu corpo de repente voltou para mim. Não doeu como eu esperava. Na verdade, não senti absolutamente nada. Minha respiração foi trabalhada quando uma sombra caiu sobre mim, e a apreensão me inundou. Eu olhei para cima e quando meus olhos pousaram sobre ele, meus lábios se separaram e meu coração parou.

"Morgan?"

Morgan Allen, que na verdade era Carter Miles, sorriu para mim e seus vibrantes olhos violetas pareciam cintilar em diversão delirante.

"Anjo", disse ele, inclinando a cabeça para o lado. "Oh, como eu senti sua falta."

Eu franzi minhas sobrancelhas quando eu desajeitadamente fiquei de pé e tropecei a poucos passos de distância de Morgan, colocando algum espaço, muito necessário, entre nós.

"Você não pode estar aqui", eu avisei. "Você prometeu que você iria embora e ficaria longe."

"Foi quando você rejeitou os irmãos Slater", disse ele com um sorriso malicioso. "Mas você fez as pazes com eles... Você abriu seu coração para eles mais uma vez, e eu não posso ter isso, anjo. Não quando eles mataram pessoas perto de mim. Assassinos não ficam felizes para sempre, não nessa história.”

Meus joelhos se chocaram e ameaçaram ceder a qualquer momento.

"Mor-Morgan", gaguejei. "Você disse que nunca machucaria ninguém... Você se lembra disso?"

"E você disse que amava Damien e que queria se casar com ele e ter seus bebês, mas isso não é verdade", ele respondeu com uma risadinha ameaçadora. "Eu acho que nós dois somos mentirosos."

“Eu… eu quero casar com Damien e ter seus filhos. Eu quero."

"Não, você não", respondeu Morgan presunçosamente. "Eu estou na sua cabeça, anjo, lembra? Isso significa que eu sei tudo o que acontece dentro dela. Você quer Damien, mas você não quer o sobrenome dele nem os filhos dele.”

"Não", eu disse, envolvendo meus braços em volta da minha cintura. "Não. Isso não é verdade." "É o medo em você," Morgan continuou, enquanto lentamente começou a me circundar como um predador. “Você disse que queria se casar com ele, ter seus filhos... mas quando você pensou sobre isso, percebeu que estava com muito medo de tornar isso uma realidade, porque e se você tivesse seus bebês e eles morressem? E se você se casasse com Damien e ele morresse? Começar uma vida com ele era muito aterrorizante para você considerar. Você está jogando com Damien e sabe que ele não gosta de jogos.”

"Cale a boca!" Eu implorei. "Cale a boca, cale a boca, cale a boca!"

"Oh, anjo." Ele riu, o som retumbante ecoando pela sala. "Você é um ratinho em um mundo grande e ruim. Você sabe o que eu sou?”

Eu balancei a cabeça.

"A ratoeira."

Comecei a chorar, os soluços amassando meu corpo até que eu estava tremendo de emoção.

"Você disse que nunca me machucaria."

"Nós dois dissemos coisas que não quisemos dizer... Não é certo, Lana?"

Eu pulei cerca de um pé no ar quando um estrondo soou da minha esquerda, e quando eu girei minha atenção naquela direção, meus joelhos finalmente cederam, e eu caí para eles com um baque.

Diante de mim estavam os irmãos Slater, todos amarrados, cortados e sangrentos... Assim como estavam no esboço que eu desenhei.

Cinco pares de olhos cinzentos me cortaram, pedindo para ajudá-los, e eu não sabia como.

"Não!" Eu lamentei. "Não, não os machuque, por favor."

"Eu tenho que machucá-los." Morgan riu sombriamente. "Eu sou um Miles e ferir os irmãos Slater é o que fazemos."

"Não, por favor", eu implorei. "Não os machuque... Me machuque em vez disso."

"Você?" Ele repetiu, um olhar interrogativo percorrendo meu corpo. "Você quer que eu te machuque?"

Damien gritou ao redor do pano enfiado em sua boca quando Morgan abaixou suas mãos e joelhos e se aproximou de mim. Seus olhos violetas nunca piscaram, e uma vez que eles trancaram os meus, eles não se desviaram. Lágrimas correram pelas minhas bochechas e soluços escaparam da minha boca, mas minha

respiração parou quando Morgan subiu em cima de mim e empurrou minhas pernas afastadas.

"Você realmente não quer Damien", disse Morgan, e de repente, ele não era mais Morgan; ele era Dante Collins. "Você me quer." Seu sorriso era tão acolhedor, e eu queria me sentir relaxada em sua presença... Mas eu não podia. “Você me quer em sua cama assim como você me teve lá por quatro longos meses, trabalhando em cada nó do seu corpo com meu pau e dedos. Você lembra o quão alto eu te fiz gemer, Alannah? Você quer a mim e não Damien, porque você pode controlar o que sente por mim. Você me colocou debaixo do seu polegar, mas você nunca poderia controlar como você se sentiu sobre Damien. Não é certo, linda?”

Fechei os olhos, coloquei as mãos sobre os ouvidos e gritei.

Minhas mãos foram rapidamente arrancadas dos meus ouvidos e, quando abri os olhos, Dante se foi e Morgan estava de volta. Seu sorriso era sinistro, e eu sabia no fundo do meu coração que ele ia me machucar.

"Você nunca pode se livrar de mim, anjo", disse ele, movendo a cabeça mais perto da minha. "Estou dentro da sua mente e sempre estarei lá.”

Eu choraminguei.

"Você é minha, anjo", ele quase rosnou, como um animal fazendo uma reivindicação. "Você nunca será de Damien, não verdadeiramente. Você sempre será minha."

"Por favor", implorei. “Apenas deixe-os ir. Se você vai machucar alguém, me machuque. Eles já passaram por muito!”

Morgan piscou e, de repente, uma grande lâmina apareceu em sua mão.

"Seu pedido é nobre, anjo", disse ele. "E eu vou conceder para você, porque você é preciosa para mim."

Eu ouvi o grito de Damien e os rugidos de seus irmãos quando a afiada lâmina de prata foi colocada na minha garganta e pressionada rudemente na minha pele. Não doeu nem feriu de forma alguma, mas senti a pressão quando engoli.

"Você nunca vai se livrar de mim."

Com essas palavras ditas, Morgan puxou a mão para a direita e, quando tentei respirar, descobri que não podia mais. Senti algo úmido escorrer pelo meu peito como um riacho e pude ouvir gritos abafados e cheios de dor encher meus ouvidos. Eu toquei minhas mãos no meu peito e estômago, e quando elas saíram manchadas de sangue, meu mundo ficou preto. A última coisa que eu vi foi um Morgan sorridente falando uma palavra para mim.

Minha.

02 Eu acordei com um sobressalto e minhas mãos instantaneamente foram para o meu pescoço. Não senti nada a não ser o colar de pingente de estrela que Damien me dera seis meses antes. Toquei minha pele, procurando um corte de algum tipo, e quando não senti nada, afundei de novo no colchão, com alívio.

Percebi que o que aconteceu não era real. Foi apenas um pesadelo.

Morgan não estava de volta, e Damien e seus irmãos estavam seguros. Virei a cabeça para a direita e relaxei ainda mais quando ouvi os roncos suaves do meu amor. Eu não conseguia vê-lo por causa da escuridão que precisávamos em nosso quarto para adormecer, mas eu podia ouvi-lo, senti-lo, tocá-lo.

Quando eu mudei meu corpo, ele se moveu em seu sono e passou o braço em volta da minha cintura, me puxando contra o seu lado.

Eu amava isso nele. Não importa o que, Damien tinha que ter sua mão em alguma parte do meu corpo enquanto dormíamos. Ele havia admitido para mim que às vezes acordava e, por alguns instantes, sentia que tinha sonhado com a nossa união, mas quando me sentiu debaixo da palma da mão, soube que eu era dele. De certa forma, senti o mesmo. Não foi até que ouvi seus roncos depois que acordei,que relaxei, sabendo que ele estava ao meu lado.

Embora depois do meu pesadelo, nem a presença de Damien poderia me confortar.

Eu levantei minha mão para o meu rosto e cobri minha boca quando as lágrimas encheram meus olhos, e um suave grito escapou dos meus lábios entreabertos. Eu sabia que o que aconteceu foi um

pesadelo e não era real, mas desencadeou um ataque de pânico lento. Meu coração batia tão rápido contra o meu peito que eu podia sentir cada baque, como se fosse um soco. O medo me envolveu tão apertado quanto o braço de Damien, e eu comecei a sentir como se a área ao meu redor estivesse se aproximando. Eu empurrei o braço de Damien para longe do meu corpo, e a ação fez com que ele acordasse instantaneamente.

"O que?" Ele disse, meio grogue. "O que está errado?"

Sem uma palavra, chutei o cobertor que me cobria, saí da cama e corri para a janela. Puxando as cortinas para trás, destranquei a porta da sacada e a escancarei. O ar frio que bateu em mim parecia um tapa na cara. Saí para a varanda, mas antes que eu pudesse tocar meus dedos no corrimão, mãos fortes seguraram meus ombros e me seguraram no lugar.

"Alannah!" Damien grunhiu quando ele me sacudiu grosseiramente. "Acorde."

"Eu já estou acordada", eu disse, minha respiração ofegante.

"Mas eu não consigo respirar. Eu preciso de ar."

Damien saiu para a varanda comigo, e quando ele olhou para mim, ele apertou os olhos enquanto usava a lâmpada da rua para me ver. Ele franziu a testa, levantou a mão e usou o polegar para afastar as lágrimas das minhas bochechas. Eu não percebi que ainda estava chorando.

"O que há de errado, Alannah?"

Eu hesitei. "Eu tive um pesadelo."

Não havia como eu contar o conteúdo do meu pesadelo, porque Morgan Allen estava sempre na mente de Damien, e eu não queria que ele se preocupasse. Se ele soubesse que eu estava tendo problemas sobre isso, ele se preocuparia mais do que já estava. Eu não consegui proteger Damien de Morgan antes, mas eu faria tudo o que pudesse para protegê-lo agora.

A carranca de Damien se aprofundou. "Sobre o que?"

Eu dei um passo à frente e pressionei meu rosto contra seu peito duro, sentindo o cabelo macio de seu peito roçar minha pele. Eu passei meus braços ao redor de sua cintura e suspirei em contentamento.

"Eu não lembro", eu menti. "Foi apenas um sonho ruim."

Os braços de Damien vieram ao meu redor. Ele esfregou as palmas das mãos para cima e para baixo nas minhas costas e beijou o topo da minha cabeça.

"Nós tivemos sorte de não termos tido sexo antes de dormir", ele comentou levemente. "Se não estaríamos de pé aqui fora, com a sua bunda de outra maneira."

Quando eu ri, Damien me deu um pequeno aperto.

"Você está bem?"

Eu assenti. "Você está aqui comigo, então estou bem."

Voltamos para o nosso quarto, fechando a porta da varanda atrás de nós. Damien ligou a luz e sentou ao meu lado na nossa cama.

Minhas mãos tremiam e ele percebeu. Ele se ajoelhou diante de mim e as segurou. Eu assisti enquanto ele as levantava para sua boca e

colocava um beijo suave nos meus dedos. O gesto e estar em sua presença começou a me acalmar, e não demorou muito para que meu tremor parasse. Eu estava tendo pesadelos sobre Morgan por algumas semanas, e a cada vez, meu surto acordava Damien. Ele nunca reclamou, nem uma vez. Ele apenas me segurava até eu relaxar. Ele parecia saber que eu precisava ter suas mãos em mim e estar no meu espaço para que isso acontecesse.

"Obrigada."

Damien inclinou a cabeça para o lado. "Pelo quê?"

"Por estar comigo enquanto você me acalma." Ele levantou uma sobrancelha. "Chegar tão perto e colocar as mãos em mim, porque isso me relaxa", eu disse. "Eu notei isso."

"Talvez eu só queira colocar minhas mãos em você." Ele sorriu.

"Você já pensou nisso?"

Quando sorri e algumas lágrimas caíram dos meus olhos ao mesmo tempo, o sorriso de Damien desapareceu. Eu odiava ter chateado ele, mas o pesadelo desta noite realmente me assustou. Eu não podia falar com Damien sobre isso sem causar mais preocupação, e usar minha própria mente para desmembrar nunca funcionou bem para mim, no passado. No meu sonho, eu era a única a morrer no final, mas Morgan geralmente matava Damien enquanto eu gritava e implorava para que fosse eu. Eu sabia que era tudo falso, apenas minha mente pregando peças em mim, mas os sonhos sempre me pareceram tão reais que eu não podia evitar sentir medo genuíno.

"Eu estou bem", eu disse, ainda sorrindo enquanto minhas lágrimas caíam. "Eu vou ter meu período em alguns dias, e é isso que me deixa emocional."

Eu estava no meu período, mas não foi o que causou minhas lágrimas. Damien se inclinou e beijou minhas bochechas manchadas de lágrimas. Fechei os olhos, me deleitando com a sensação dos lábios dele na minha pele. Eu inalei o seu cheiro, me deliciei com a presença dele e rezei para Deus, para que nada acontecesse a esse homem porque ele era meu coração.

"Eu te amo", eu disse, minha alma sentindo como se estivesse sendo esmagada. "Eu te amo tanto, mais do que a minha vida."

"Alannah." Damien franziu a testa. “Baby, por que você está tão triste?”

Porque eu tenho pavor de ficar sem você.

"Eu não sei."

"Sardas, olhe para mim." Quando eu fiz, Damien se inclinou e colocou um beijo suave em meus lábios. "Eu também te amo. Seu pesadelo te assustou, mas não é real. Eu estou bem aqui com você.

Eu sempre estarei aqui para te proteger.”

"Você não sabe disso", eu sussurrei. "Você não sabe se sempre estará comigo."

Damien olhou para mim. "Algo aconteceu comigo em seu pesadelo?" Quando não consegui olhar nos olhos dele, ele tirou suas próprias conclusões.

"Querida", ele suspirou. "Por favor, não se preocupe com o que pode ou não acontecer comigo. Você sabe que não deve se preocupar com coisas que você não pode controlar.”

Isso me fez pensar demais e me preocupa e estressa.

"Eu sei." Eu balancei a cabeça, levantando a mão para limpar minhas bochechas. "Eu estou sendo idiota."

"Você não é idiota", Damien disse suavemente. "Você está apenas cansada, e seu pesadelo está usando sua exaustão para assustá-la."

Eu concordei com ele.

"Sinto muito por acordar você", eu disse enquanto olhava para a parede e vi que eram apenas cinco para as duas. "Você deve pensar que eu sou..."

"Linda quando você está com sono?" Damien me cortou. "Você pode apostar que eu faço."

Eu sorri. "Você está cheio disso."

Voltei a subir em nossa cama enquanto Damien foi ao banheiro.

Ele apagou a luz quando voltou, ocultando o quarto na escuridão.

Quando o colchão afundou e ele deitou de novo, eu rolei para me aconchegar contra o seu lado imediatamente. Eu me senti mal por acordá-lo porque eu sabia o quanto ele estava cansado. Ele vinha trabalhando sem parar ultimamente, e ele merecia uma noite inteira de descanso, mesmo que ele não pudesse ter isso por minha causa.

Eu beijei seu peito assim que seu braço veio ao meu redor.

"Você quer fazer sexo?"

Eu vibrei com risada silenciosa em sua pergunta inesperada.

"Você é inacreditável."

Damien me deu um pequeno aperto. "Estou apenas verificando se você quer um pouco disso antes de dormir."

Eu ouvi em sua voz o quão cansado ele estava. Se eu dissesse sim para fazer sexo, ele iria cumprir o meu pedido, mas eu sabia que ele realmente não queria fazer outra coisa senão fechar os olhos e ir dormir.

"Eu vou ter algum pela manhã, grande homem, ”eu respondi com um bocejo forçado. "Vá dormir."

Ele não me respondeu, e eu sabia que era porque ele já estava dormindo. Esse era o super poder de Damien. Ele era uma daquelas pessoas nauseantes que podiam dormir no segundo em que sua cabeça tocava um travesseiro. Eu o invejava por isso, especialmente no momento atual em que o sono era a última coisa em minha mente. Eu esperei por dez longos minutos, apenas para ter certeza que ele estava em um sono profundo, antes de sair de seu abraço. Saí do quarto na ponta dos pés e gentilmente fechei a porta atrás de mim.

Levantei a tampa do cesto cheio de roupas limpas e dobradas, no corredor. Tirando o meu pijama, eu os joguei no cesto de roupa suja do banheiro e coloquei minha camisa branca de grandes dimensões.

Quando abotoei e rolei as mangas até os cotovelos, meu dedo ficou preso em um pequeno buraco. A camisa tinha visto dias melhores; o desgaste mostrava quantos anos tinha. Era uma camisa grande, comprida o suficiente para cobrir a minha bunda, por isso não me

preocupei em procurar leggings para vestir. Eu verifiquei Barbara, que estava dormindo na sala de estar e claramente confortável pela forma como ela estava posicionada.

Limpei sua bandeja de areia e enchi sua água antes de me aventurar em meu santuário interior. Olhando em volta depois que acendi a luz, a primeira coisa em que pensei foi em meu sonho, mas me forcei a empurrá-lo para o fundo da minha mente. Eu já tive um mini colapso, então não precisava pensar mais nisso. Eu não pude evitar que Morgan entrasse no meu subconsciente quando eu estava dormindo, mas eu seria amaldiçoada se ele tomasse conta de mim enquanto eu estava acordada.

"Ele se foi", disse a mim mesma. "Ele não tem poder sobre você, Damien ou qualquer outra pessoa."

Eu inalei e exalei profundamente antes de começar a trabalhar em um esboço dos gêmeos de Ryder e Branna, Nixon e Jules. Mesmo que trabalhasse nisso sempre que tivesse tempo livre, estava indo mais devagar do que eu gostaria e, por alguma razão, eu tinha certeza de que era por causa dos meus pesadelos. Cada pesadelo parecia que estava drenando a vida, um pequeno pedaço de cada vez, e eu não sabia o que fazer sobre isso. Eu gostaria de poder conversar com Damien, mas ele constantemente pensava em Morgan e jogava o jogo do "e se" quando ele pensava em nossas vidas seis meses atrás. E eu encontrei-me sempre lhe assegurando que tudo estava bem, quando eu precisava dessa mesma garantia.

Eu queria falar com Bronagh, mas ela já estava com as mãos cheias com a sua família e o fato de estar quase no fim da gravidez do segundo bebê. Eu não queria incomodá-la, nem a mais ninguém

com meu problema idiota e recorrente. Meus pais estavam fora de questão, também; nós três estávamos nos preparando para obter os resultados da mamografia recente que Ma fez, para ver se ela estava livre do câncer ou se ela tinha que passar por mais tratamentos. Eu não tinha ninguém para confiar, o que significava que eu só tinha que "conversar", o que me levou a pensar demais e me deixar doente de preocupação.

Morgan tinha realmente conseguido entrar na minha cabeça quando partiu. Ele não me afastou dos irmãos Slater para o bem como ele queria originalmente, mas conseguiu me fazer duvidar de tudo. Eu mesma. Damien. Minha vida. Em meu coração, eu sabia que estava feliz no meu relacionamento, com meu trabalho, meus amigos e minha família... Mas foi aí que a preocupação veio. Eu estava com medo de perder tudo o que tinha. Eu sabia como era estar no fundo do poço, e temi sentir aquele vazio de novo.

"Pare de pensar demais", eu fiz uma careta para mim mesma.

"Simplesmente, pare."

Eu balancei a cabeça e foquei no meu desenho. Mergulhei no meu ofício e me perdi na beleza da criação. Eu olhei para o relógio na parede, à minha direita quando fiz uma pausa para um mini intervalo. Eram quase quatro da manhã e isso me chocou. O tempo voou enquanto eu trabalhava. Eu rolei meu pescoço sobre meus ombros, grunhindo quando ouvi um pop satisfatório.

"Sardas?"

Eu empurrei meu olhar por cima do meu ombro, apertando os olhos a tempo de ver Damien emergir das sombras quando ele entrou na sala, do corredor. Meus olhos percorreram sua forma e eu

engoli em seco. Ele estava nu, exceto pela cueca boxer preta que ele usava, e olhando para seu corpo, causou um arrepio ao longo da minha espinha. Ele era tão deliciosamente bonito que eu queria passar a língua sobre cada centímetro dele.

"Você me assustou, Dame."

"Desculpe", disse ele, sua voz atada com sono. "Acordei e você não estava lá."

Eu voltei para o meu cavalete.

"Eu não conseguia dormir, então pensei em vir e fazer alguns esboços."

"Quando você veio para cá?"

"Depois que você voltou a dormir, mais cedo."

Ele suspirou. "Você deveria ter me acordado."

"Por quê?" Eu questionei. “Você podia dormir e eu não conseguia. Não fazia sentido eu ficar lá e atrapalhar você.”

Ele não respondeu. Em vez disso, ele veio atrás de mim e descansou as mãos levemente em meus quadris, seus polegares brincando com o tecido da minha camisa. "O que você está desenhando, linda?"

"Veja por si mesmo."

"Isso é Jules... ou Nixon?" "É Jules", respondi. "Nixon vai ao lado dele.”

"Você está desenhando os gêmeos?"

Eu balancei a cabeça enquanto usava meu dedo para suavizar uma borda áspera, no lóbulo da orelha de Jules.

“Eu quero surpreender os pais deles com isso. Eu não desenhei os gêmeos desde que eles eram recém-nascidos, e eles têm pouco mais de seis meses agora, então eu queria consertar isso. Eu vou adicionar Ry e Bran no fundo também.”

"Baby, isso é tão gentil de sua parte."

"Obrigada. Eu acho que eles vão adorar.”

Eu endureci quando Damien puxou minha camisa para cima e deslizou as mãos para baixo dos meus quadris para o meu traseiro, seus dedos amassando minha carne não tão gentilmente.

"Nem pense nisso", eu avisei, brincando. "Estou ocupada.”

"Por favor?" Damien murmurou, acariciando seu rosto entre as minhas omoplatas. "Acordei ansiando por você, sardas."

Revirei os olhos, mas não pude impedir meus lábios de se curvarem para cima, nos cantos.

"Você diz isso todas as vezes que você acorda com uma ereção."

A risada de Damien foi baixa. "Isso significa que eu anseio por você."

"Essa é uma maneira fofa de dizer que você quer molhar o seu pênis."

Ele não me respondeu. Estava muito ocupado deslizando as mãos para baixo sobre minhas coxas nuas. Eu me virei para encarálo com uma carranca no lugar. Damien olhou para a minha expressão e sorriu. Ele estava cansado, eu podia dizer pelo quão pesadas as pálpebras dele estavam sobre seus luminosos olhos cinzentos, mas ele ainda me queria, e isso me fez parar.

"Você tem carvão no nariz."

Eu não fiquei surpresa.

"Limpe."

"Minhas mãos estão um pouco cheias, no momento."

Ele segurou meu traseiro com força, e quando eu fiz uma careta, ele sorriu.

"Cinco minutos", disse ele. "Eu serei rápido."

"Não, você não vai", eu respondi. “Você diz que vai ser rápido, então quando começarmos, você levará o seu tempo, e você sabe disso.” Damien apertou os lábios e, quando ele sorriu, suas covinhas vincaram suas bochechas. "Se você me levar para o nosso quarto, sabe que vou cair no sono quando terminarmos e isso significa que eu estarei onde estou agora, com um esboço. Esta noite é a primeira noite, em muito tempo que eu fiz um grande progresso.”

"E se eu não deixar você dormir?"

Eu brinquei. "Você vai ceder se eu lamentar que estou cansada, e você sabe disso."

Damien não discordou; ele apenas abaixou a cabeça para esconder seu sorriso tentador. Ele escovou a ponta do nariz contra o meu e flexionou as mãos em volta do meu traseiro. A ação simples enviou um arrepio pela minha espinha, e minhas costas involuntariamente arquearam, empurrando meus seios contra o peito de Damien. Ele cantarolou, aparentemente satisfeito, e antes que eu pudesse dizer a ele para recuar, seus lábios roçaram minha mandíbula, então deslizaram pelo meu pescoço antes que eles se agarrassem no meu lugar doce, onde ele chupou e passou a língua para trás e para frente sobre a carne sensível.

"Damien."

No segundo em que ouvi o quão ofegante e carente minha voz estava quando eu gemi seu nome, sabia que estava perdida.

"Quarto", eu disse asperamente. "Agora."

"Não", ele respondeu, apenas beijando meu pescoço. "Eu quero foder você aqui."

Nossos olhos se cruzaram, muito focados na sensação de formigamento oferecida por seus lábios.

"Mas..."

"Não, sem mas." Damien beliscou minha pele com os dentes.

"Vire-se e dobre-se."

Meus joelhos quase dobraram abaixo de mim, mas quando eu engoli e tive o controle de mim mesma, eu me virei e descaradamente empurrei minhas costas contra o pênis ereto de Damien, fazendo-o assobiar. Um sorriso se curvou em meus lábios,

mas foi apagado quando eu estava inclinada para frente sobre a minha mesa, e a mão de Damien desceu e bateu na minha bunda. Eu gritei de surpresa.

"Damien!"

Ele riu, sombriamente. "Isso vai te ensinar a não me provocar."

"Eu não posso acreditar em você, apenas... Damien!"

A invasão de sua língua quente e úmida contra a minha calcinha fez balançar minhas mãos em punhos. Eu gemi alto quando minha calcinha foi puxada para o lado, e Damien lambeu a minha fenda antes que ele mergulhasse sua língua dentro de mim. Empurrei meus quadris contra o rosto dele e ele riu.

"Você sempre tenta foder minha boca quando eu te posiciono assim."

"Porque", eu assobiei, "é uma merda de maravilha."

Suas mãos subiram para o meu traseiro e ele o apertou.

"Deixe-me ouvi-la", disse Damien antes de retomar sua tortura de lamber e chupar.

Eu não poderia conter meus gemidos nem se alguém me pagasse para fazer isso. Eu tinha certeza que eu poderia dar uma chance a uma estrela pornô por seu dinheiro, e quando eu disse a Damien uma vez, ele concordou de todo coração. Eu não era uma amante silenciosa, e Damien amava isso.

"Damien", eu disse asperamente. "Por favor, não mais. Apenas me foda, já.”

Normalmente, eu adorava quando ele me dava um orgasmo, mas às vezes eu só precisava que ele me fodesse em êxtase. Este foi um desses momentos. Eu lambi meus lábios quando sua boca se moveu para cima. Ele beijou minha bunda, então minha parte inferior das costas, empurrando minha camisa para cima enquanto ele se movia.

Então ele enfiou a mão no meu cabelo e puxou até que minhas costas estivessem arqueadas.

"Eu amo transar com você quando sua coluna está curvada assim," Damien cantarolou quando ele achatou a palma da mão na minha parte inferior das costas. "Mantenha esse arco."

Quando ele de repente empurrou para dentro de mim, eu perdi o arco por cerca de um segundo antes que Damien puxasse meu cabelo mais uma vez até eu pegá-lo de volta.

"Eu vou te matar por me puxar... porra! Faça isso mais difícil!"

A risada de Damien foi baixa, quando ele me fodeu e puxou meu cabelo ao mesmo tempo. Eu nunca gosto que toque em meu cabelo até que ele estabeleça um ritmo constante e meu corpo confundiu a dor pungente com prazer. Não era muito, mas me deu uma emoção cada vez que ele puxou e bateu em mim ao mesmo tempo.

"Você sabe como é sexy assistir meu pau deslizar para dentro e para fora de você?" Damien grunhiu quando o som de pele batendo contra a pele encheu a sala silenciosa. “Eu quero morder sua bunda quando sua carne balança enquanto eu entro em você. Cristo, você realmente é… Tão. Fodidamente. Sexy.”

Eu empurrei de volta contra ele, ganhando um silvo e outro golpe no meu traseiro.

“Tão exigente.” Damien meditou.

Estendi a mão para as minhas coxas separadas e brinquei com meu clitóris enquanto ele me fodia, e quando eu cheguei à beira de um orgasmo, meu corpo ficou tenso.

"Eu te amo", ele disse asperamente. "Você está prestes a vir. Eu posso sentir você apertar ao meu redor... Por... Ra.” Eu respirei fundo quando o orgasmo bateu em mim e se espalhou por meu corpo como lava derretida. A felicidade aquecida envolveu meus músculos e os acalmou até que eles ficaram macios como geléia. Eu ouvi meus gritos e pedidos para Damien me foder mais, para prolongar a sensação de prazer que me encheu. Eu podia sentir as mordidas de dor misturadas com o meu prazer, e isso só aumentou a experiência. Quando os pulsos diminuíram, e o prazer desapareceu lentamente, me relaxando somente a exaustão permaneceu.

"Boa menina." Damien ofegou quando ele se afastou de mim e colocou um beijo em cada bochecha de minha bunda. "Porra, isso foi ótimo."

"Por que eu sou uma boa menina?" Eu perguntei, meus olhos fechados enquanto eu continuava deitada na minha mesa. "O que eu fiz?"

"Você apertou seus músculos da boceta quando eu pedi", Damien respondeu. "Isso me fez vir mais difícil."

Eu cantarolei. "Eu nem ouvi você me pedir isso."

"Você não ouviu?"

Eu balancei a cabeça.

"Você não se atreva a cair no sono em sua mesa!"

Eu gemi quando ele me puxou para cima, e ele riu quando eu me virei e caí contra ele.

"Eu disse a você que eu estaria cansada e com sono. Eu disse a você.”

Eu nem sequer fiz um som quando Damien me levantou em seus braços e me levou para o nosso banheiro, onde eu me limpei cansadamente. Um pouco de luz do nascer do sol que se aproximava, espiou através de uma fenda nas cortinas do nosso quarto, mas nenhum de nós se levantou para fechá-la, quando chegamos na cama. Eu me aconcheguei contra Damien, e uma vez que eu joguei minha perna sobre seu corpo e meu braço sobre seu estômago, nada além de dormir se tornou possível.

"Eu te amo, sardas."

Eu já estava caindo no sono, e a risada suave de Damien foi a última coisa que ouvi.

03 Nós conseguimos dormir por algumas horas, até que nossas responsabilidades nos forçaram a levantar - o trabalho de Damien e Barbara. Nós estávamos descansando em nossa sala de estar, em nosso sofá, aconchegados um ao lado do outro. Nós estávamos em nossos telefones. Eu estava trabalhando e Damien estava percorrendo o Facebook.

"Acho que encontrei um novo assistente."

As palavras mal tinham saído da minha boca antes que Damien pegasse meu telefone das minhas mãos para estudar o perfil da mulher que eu estava pensando em contratar para administrar meu site e lidar com meu e-mail e calendário agitados, online. Eu não fiquei brava; Eu simplesmente cruzei meus braços sobre o peito e esperei. Ele precisava ler sobre essa nova pessoa que possivelmente estaria entrando em minha vida, então ele saberia todos os detalhes sobre ela para relaxar. Era o mínimo que eu podia fazer, considerando como ele era contra eu encontrar um novo assistente, em primeiro lugar. "É um trabalho on-line desta vez", disse Damien, olhando do telefone para mim, "certo?"

Meus lábios se contraíram.

"Certo." Eu balancei a cabeça. "Eu estou confiante de que ela não é um fantasma do seu passado sombrio vindo de volta para te assombrar, entrando na minha cabeça e virando-me contra sua família. Acho que isso só acontece uma vez na vida, amor.”

Damien fez uma careta para minha provocação nem um pouco impressionado, e voltou sua atenção para o dispositivo em sua mão.

"Aconteceu antes, então poderia acontecer novamente."

Eu queria dizer com confiança que ele estava errado, mas não consegui. A verdade é que Morgan Allen, que na verdade era Carter Miles - um amigo de infância de Damien que se dedicava à vingança tornou fácil converter-me contra os irmãos Slater para acusá-los pelo assassinato de seu irmão e tio... Morgan tinha entrado em minha vida e em minha casa com uma quantidade chocante, de facilidade. Eu sabia que Damien estava com medo de que outra pessoa com segundas intenções pudesse fazer o mesmo, mas eu acreditava que não era ingênua como antigamente. As coisas que eu agora sabia sobre Damien e sua família, as coisas que eu tinha aprendido enquanto estava confiando demais em Morgan, estavam sempre na minha mente. Eu aprendi muito com essa experiência e, embora emocionalmente me arruinasse por um tempo, eu não mudaria isso para o mundo.

Isso me ajudou a crescer como pessoa, mesmo que eu estivesse lutando, ultimamente, com pesadelos por causa disso.

"Morgan não volta," eu disse, repetindo a mesma coisa que eu tinha dito a Damien um milhão de vezes nos seis meses desde que Morgan deixou nossas vidas, depois que ele a virou de cabeça para baixo. "Você o ouviu. Ele só queria me manipular e me virar contra você porque ele sabia que isso machucaria você e seus irmãos.”

"Ele conseguiu por um tempo, Alannah", disse Damien, com a mandíbula apertada. "Eu agradeço a Deus que você viu através de suas besteiras e viu a minha verdade."

Eu agradeci a Deus por isso, também.

"Você se sentiria melhor se fosse alguém que conhecemos, que me ajudaria?"

Isso chamou a sua atenção para mim.

"Quem você tem em mente?"

"Bronagh", eu respondi com um encolher de ombros. “Ela é surpreendentemente boa em um computador; ela tem me ajudado desde que tudo com Morgan foi uma merda. A única coisa que posso creditar ‘é com o quão organizado ela deixou tudo’. Eu e Bee estamos apenas seguindo o sistema que ela montou, e está funcionando muito bem. Eu nunca tive tantos clientes reservados com antecedência. Quer dizer, você viu meu calendário. Estou reservada para os próximos sete meses com projetos. A única vez que posso abrir espaço para alguém é quando tenho um cancelamento.”

No segundo em que terminei de falar, Damien se inclinou e me surpreendeu cobrindo minha boca com a dele. Quando ele se afastou, eu pisquei.

"Não que eu não ame você me beijando sempre que quiser, mas pelo quê?"

“Por sugerir que Bee te ajude, em vez de um estranho” respondeu ele, e pude ver o alívio em seus olhos cinzentos. “Por favor, contrate-a. Isso me fará sentir imensamente melhor se Bronagh ajudar você e não um recém-chegado.”

Ele acabou de tomar minha decisão por mim.

"Então eu vou perguntar a ela", eu disse, aconchegando-me ao seu lado. "Você precisa relaxar sobre isso, Dame. Não é saudável olhar por cima do ombro a cada dois segundos, pensando que alguém vai me tirar de você.”

Eu me senti como uma hipócrita por dizer a ele para relaxar quando eu me preocupava com a mesma coisa. Só que eu não estava sendo tirada dele, mas ele sendo tirado de mim.

"Eu não posso deixar de temer isso." Ele suspirou. “Jesus, Lana, eu não posso imaginar minha vida sem você. Eu estaria quebrado...

Para absolutamente tudo, se eu perdesse você.”

Eu me movi, inclinei a perna sobre o corpo dele e o montei, colocando minhas mãos em cada lado do seu rosto.

"Eu estou com você, Dame", eu disse, inclinando-me e descansando minha testa contra a dele. "Eu não vou a lugar nenhum, querido."

Damien fechou os olhos e respirou profundamente. Eu olhei em seus olhos quando ele os abriu, e sorri. Sua respiração parou um pouco.

"Você é linda."

Eu abaixei minha cabeça, fazendo-o rir.

"Alannah?"

"Hmm?" "Você quer se casar comigo?"

Eu me inclinei para trás e olhei para ele quando disse: "Não."

Damien olhou para longe de mim; uma dor profunda que ele não podia esconder no rosto, como as outras duas vezes que ele me pediu em casamento nos últimos seis meses. E assim como as outras duas vezes, dizer não deixou um gosto amargo na minha boca.

"Damien", eu disse, roçando meu nariz contra sua bochecha.

“Você sabe como me sinto sobre as coisas se movendo muito rápido com a gente. Eu não quero azar para o que temos.”

"O que temos é sólido?", Ele perguntou, e quando eu acenei com a cabeça, ele disse: "Então, por que você não diz sim quando eu lhe peço para casar comigo?"

"Porque estamos juntos a seis meses", enfatizei. "Quando fazemos as coisas muito rápido, coisas ruins acontecem e eu não quero estragar o nosso relacionamento."

"Eu quero casar com você", Damien pressionou. “Isso não vai mudar. Você disse que queria se casar comigo e ter um monte de bebês. Eu quero isso agora.”

Eu sabia que ele queria isso. Especialmente agora que Kane e Aideen haviam se casado recentemente, no cartório da cidade e se tornado marido e mulher, seguidos rapidamente por Alec e Keela, uma semana depois, que não queriam um casamento tradicional, na igreja. Desde que ambos os casais se casaram, Damien tinha sido inflexível sobre nós passarmos para o próximo estágio do nosso relacionamento. Ele viu três dos seus irmãos felizes e casados com lindos filhos, e seu irmão gêmeo alegremente com uma linda criança e esperava mais uma, e ele queria muito, isso.

"Eu quero casar com você e ter bebês, mas não está certo"

"Eu vou me atrasar para o trabalho." Ele me cortou, os músculos de sua mandíbula rolando para frente e para trás. "É melhor eu ir embora."

Eu não me mexi.

"Você não pode simplesmente sair quando estamos falando sobre isso, Damien", argumentei. "Nada de bom vem de deixar uma conversa como essa, assim. Você sabe disso.”

"Nós dissemos o que precisa ser dito", ele respondeu. "Eu quero casar com você, e você não quer se casar comigo. Entendi. Agora, saia de mim porque tenho que ir trabalhar.”

Como o toque de um interruptor, meu humor azedou.

"Você é um idiota", eu disse enquanto saía dele seguindo para o quarto. "Você não pode resistir a começar uma briga quando você não consegue o que quer."

"Eu não estou reclamando de não conseguir o que quero, Alannah," Damien gritou por trás de mim. "Estou chateado porque você não vai dar o próximo passo, comigo."

"Porque eu não estou pronta, ainda!" Eu berrei, virando na porta do quarto a tempo de ver Damien pegar a maçaneta da porta da frente. "Por que você não pode esperar um pouco?"

"Porque eu amo você e quero passar o resto da minha vida com você."

"E você precisa colocar um anel de casamento no meu dedo neste exato momento, para garantir que isso vai acontecer?" Eu

balancei a cabeça. "Eu vou casar com você. Vou me casar com você, mas quando estiver pronta, Damien.”

"Sim", ele retrucou. “Eu entendi isso, alto e fodidamente claro.

Tudo estará no seu tempo. Seu caminho ou estrada, certo?”

"Foda-se você!"

"Mais tarde." Seu lábio se curvou para cima em um sorriso de escárnio. "Eu tenho trabalho para ir, mas vou continuar pensando em sua boceta doce para fazer o meu dia passar mais rápido."

Eu detestava quando ele era assim. Ele poderia rivalizar com Nico Slater, seu irmão gêmeo, com o quanto de um idiota ele poderia se tornar quando estava chateado com alguma coisa. Com uma carranca feroz enviada em sua direção, eu fechei a porta do quarto.

Um segundo depois, a porta da frente do apartamento bateu contra a madeira do painel da porta, fazendo um forte estrondo ecoar.

"Babaca!" Eu berrei, alto o suficiente para Damien me ouvir no corredor. "Se você quebrar essa porta, você está fodidamente pagando por isso!"

Eu poderia jurar que ouvi seu riso sem graça.

"Homem sangrento", eu fiz uma careta e com raiva cruzei os braços sobre o peito quando bati o pé contra o chão. "Ele me deixa tão brava, Barbara!"

Bárbara, minha gata de onze meses, pulou na minha cama e esfregou a cabeça no meu quadril. Voltei minha atenção para ela e relaxei enquanto a acariciava. Eu subi na minha cama e caí de costas.

Quando ela se arrastou até o meu estômago, eu ri quando ela se

sentou e reivindicou minha barriga como seu trono. Eu a encontrei quando ela tinha aproximadamente dez semanas de idade, e as poucas semanas que se seguiram à minha descoberta foram as melhores e piores semanas da minha vida. Desde que entrei em meu relacionamento com Damien e soube que minha mãe tinha câncer de mama... Assim quando os segredos sobre meus melhores amigos abalaram todo o meu mundo. Sem mencionar a entrada de Morgan Allen em minha vida, o portador daqueles segredos assombrosos que eu aprendi sobre os irmãos Slater.

"Garota idiota", eu fiz uma careta para mim mesmo.

Pensar em como eu estava confiante com alguém que poderia ter sido potencialmente perigoso para mim, não me deixou nada além de irritada. Eu era uma mulher inteligente, mas eu tinha tomado algumas decisões ruins no meu passado. Morgan era um deles, o que valia a pena, porque eu pensava que ele era uma bênção que veio até mim justamente quando eu precisava dele.

Eu sabia que o nome dele era Carter Miles, mas na minha cabeça ele era Morgan Allen.

Durante semanas, trabalhei em meu escritório em casa, com ele, organizando e administrando meus negócios. Enquanto construía o que eu pensava ser uma amizade, fiquei chocada ao descobrir que seu objetivo, e o objetivo geral em minha vida, era me virar contra os irmãos Slater. Ele conseguiu, por um par de semanas, mas quando eu fiz a coisa inteligente e ouvi Damien e todo mundo, eu aprendi porque eles tinham que cometer tais atos de horror.

Eles ficaram sem escolha.

Eu peguei meu telefone da mesa de cabeceira quando ele tocou e atendi sem olhar o visor.

"Olá?"

"Eu quero morrer."

Eu sorri abertamente. "Qual é o problema?"

"Este bebê precisa nascer, agora", afirmou Bronagh. "Eu não aguento ficar grávida por muito mais tempo. Eu me sinto como um balão prestes a explodir.”

“Imagine como Keela se sente. A data de nascimento é hoje e não há sinal de 'ter o bebê'."

"Eu sei", Bronagh gemeu. “Mas ela pode ir a qualquer momento.

Ainda tenho uma semana e um pouco, sobrando.”

"Faça sexo", encorajei. “Sexo selvagem e violento. Isso deve fazer as coisas acontecerem.”

"Nós não podemos porque me dói muito quando Dominic entra em um ritmo", explicou Bronagh. "Nós não fizemos sexo em mais de três semanas, e ele vai ter que sofrer até seis semanas depois que eu tiver o bebê... Ele provavelmente vai me deixar por uma mulher com uma vagina perfeitamente funcional."

Quando ri, irritou Barbara. Ela pulou da cama e caminhou até a janela, onde pulou no peitoril, sem olhar para trás.

"Não é engraçado!"

Eu continuei a rir.

"Eu sinto muito", enfatizei. "Eu estou levando isso a sério, eu juro." “Ótimo, lá vem o sistema hidráulico.” Bronagh fungou. "Estou cansada de chorar por nada".

"Eu sei, querida, mas você vai ter o bebê em breve, e então você vai chorar por um motivo diferente. Como não dormir.”

Bronagh deu uma risadinha. "O que você está fazendo?"

"Deitada na cama... Pensando em como matar Damien e fugir com isso."

Silêncio.

"O que ele fez?"

"Ele me pediu para casar com ele, de novo, e quando eu disse que não, ele se tornou um babaca."

"Você explicou por que..."

"Claro", eu cortei Bronagh. "Eu disse que ainda não estou pronta.

Eu o amo até a morte, Bronagh, e vou me casar com ele, mas é tão terrível que eu quero que as coisas progridam um pouco mais devagar?”

“Não, não é terrível. O que é terrível é Damien jogando um bamboleio porque ele não está conseguindo o que ele quer.”

"Foi exatamente isso o que eu disse para ele!”

"Como ele reagiu?"

"Ele ficou chateado, então foi para o trabalho." Eu bufei. "Ele me deixa de mau humor."

"Ele vai voltar para casa para o seu perdão." Bronagh bufou.

"Esse homem é tão apaixonado por você ele não fica quieto quando você está com raiva dele.”

"Eu gostaria que ele não fosse tão rabugento."

“Baby, você tem o gêmeo calmo. Imagine como me sinto.”

"Por favor." Eu bufei. "É Nico que se desculpa quando vocês discutem. Você é um pesadelo.”

"Hey", Bronagh, brigou brincando. "Sou muito mais madura do que costumava ser."

"Desde que você teve Georgie", eu concordei. "Mas você também pode ser uma mamãe urso total, então eu não tenho certeza se madura é a palavra certa."

"Cadela."

Eu ri. “Você quer ir ao The Village comer alguma coisa? Eu mataria por um rolo no café da manhã.”

“Oh, inferno sim. Eu quero dois deles.”

Comentar sobre o quão ruim dois rolos de café da manhã em tamanho real estariam em seu corpo provavelmente resultaria em minha morte, então eu mantive minha boca fechada.

"Eu vou passar e te pegar em dez minutos."

"Combinado. Eu e Georgie estaremos prontas. Mande uma mensagem quando você estiver aqui fora.”

Depois que eu desliguei com Bronagh, eu mudei para um vestido azul-celeste na altura do joelho, com sandálias pretas e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo alto. Era início de junho, e as coisas estavam mais quentes do que o habitual, para esta época do ano... Ou para a Irlanda, em geral. Eram apenas dez da manhã e estavam vinte e seis graus do lado de fora, sem nuvens à vista. Eu estava assando, e o verão tinha acabado de começar. Era como se todos os meus Natais viessem de uma só vez. Depois que me assegurei de que Barbara tivesse comida, água e espaço livre do meu apartamento, saí com a bolsa lateral e as chaves na mão. Quando saí do elevador, no saguão, gemi alto quando vi dois homens caminhando em minha direção.

"Bem, bem, bem... Se você não está parecendo boa o suficiente para comer."

Eu levantei uma sobrancelha para Dante Collins e revirei os olhos.

"Damien vai linchá-lo, se ele o ouvir dizer coisas assim para mim.”

"Ele pode tentar."

O sorriso de Dante me disse que ele só estava brincando, mas eu ainda tinha que avisá-lo para parar com isso. A última coisa que eu precisava era que Damien e ele lutassem novamente. A última vez resultou em hematomas e egos feridos, e eu não queria lidar com nenhum dos dois. Assegurando a Damien que minha aventura de

quatro meses com Dante não era nada para ele se preocupar, e Dante sabia disso, e foi por isso que ele se divertiu em me atormentar. Enquanto olhava para Dante, pensei em quando tive uma conversa com ele no telefone há alguns meses sobre como aquele dia se desenrolou.

"Eu quero me desculpar".

"Pelo quê?"

"Por como eu falei sobre você, na garagem, quando você e Damien se encontraram há algumas semanas... e eu também sinto muito por bater na sua bunda."

Eu grunhi enquanto ajustava meu celular contra meus ouvidos.

"Continue."

"Estou farto de falar sobre você como se você fosse um objeto e tratar você do jeito que eu fiz, e na frente dos rapazes, também."

"Por que você está trazendo isso agora?" Eu perguntei. "Tem sido séculos desde que isso aconteceu."

"Eu sei, mas nunca me desculpei por isso."

"Eu não vou mentir. Isso me machucou.”

"Eu sei... Eu só... Eu sinto muito que te machuquei."

Eu pisquei. "Sente?"

"Sim", continuou Dante. "Eu acho que eu estava um pouco...

Ciumento."

"Com ciúmes?"

"De Damien."

"Por quê?" Eu perguntei, chocada. "Por que você estaria com ciúmes dele?”

"Porque ele tem você."

Meu coração parou. "Elabore."

"Não enlouqueça. Eu não estou apaixonado por você... Eu poderia ter estado, sabe? Eu realmente gostei de você.”

Esta era uma informação totalmente nova.

Eu me sentei. “Eu nunca pretendi te enganar. Eu juro."

“Baby, eu sei disso. Você foi sincera comigo. Eu só peguei alguns sentimentos, e isso não é sua culpa. Não se preocupe, no entanto, estamos entendidos agora. Você está feliz e eu estou feliz por você.”

"Temos que arrumar uma namorada para você, então você pode ser tão feliz quanto eu."

"Deixe-me, mulher." Dante riu. “Eu tenho muitas mulheres para cair embaixo de meus lençóis antes de me acalmar. Nem toda mulher pode me domar como você pode.”

"Você ficaria surpreso." Eu bufei. "É o silêncio que você tem que tomar cuidado.”

Voltei para o presente e sorri para Dante.

"Quando você tiver uma namorada, eu vou dizer a ela todas as coisas que você fez para mim, só para te chatear quando você tiver que acalmá-la quando ficar com ciúmes."

"Me irrita ou me excita?"

Eu bati nele, mas ele pulou fora do meu alcance, rindo.

"Eu só estou brincando, eu e Damien estamos entendidos... Ele sabe que somos apenas amigos."

Damien odiava que eu fosse amiga de Dante, e eu entendia o porquê, então para evitar desentendimentos estranhos, eu raramente vinha no trabalho de Damien, na garagem. Eu duvidava que Damien relaxasse completamente ao redor de Dante até que ele mesmo tivesse uma namorada. Encontros como esse não poderiam ser evitados agora que Dante morava no mesmo prédio que eu e Damien. Junto com Harley, JJ, Gavin e sua não-namorada grávida, Kalin. Kane, sendo o proprietário, alugou para os irmãos de Aideen e é a razão pela qual eles eram meus novos vizinhos.

"Você colocou protetor solar?" Harley me perguntou, lembrandome de sua presença. "Está quente como um filho da puta, lá fora."

"Eu coloquei um pouco, e eu tenho uma garrafa na minha bolsa para recargas. Obrigada, Da.” Dante riu e Harley sorriu.

"Espertinha" Meus lábios se contraíram. “Por que vocês dois estão aqui? Vocês não deveriam estar no trabalho?”

"Nós saímos por um minuto", respondeu Dante.

"E você veio para casa em vez de aproveitar o bom tempo lá fora?"

"Estamos verificando Gavin", explicou Harley. “Ele ligou dizendo que está doente para trabalhar, mas Ryder poderia jurar que ouviu uma mulher gemer de prazer ao fundo. Dante acha que ele estava assistindo pornografia, mas eu acho que o irmãozinho está dançando no colchão com Kalin, e desde que nós temos que pegar sua folga por não estar no trabalho para o turno da manhã, eu quero saber como ele está doente. Vou matá-lo se ele não estiver menos do que meio morto com gripe".

Gavin estava em um pouco de problemas, para dizer o mínimo.

Eu não conhecia a história toda, ainda não, mas Gavin engravidou uma mulher, uma mulher com quem ele vinha fazendo sexo por meses. O nome dela é Kalin Harris, e depois de algum tipo de problemas familiares, ela não tinha onde ficar. O super dono Kane veio em socorro e a situou em um apartamento... Diretamente do outro lado do corredor do apartamento de Gavin. Ela estava grávida de sete meses e meio, do próximo bebê Collins. Eu descobri sobre sua existência e sua gravidez quando ele tinha apenas seis semanas de vida. Muita coisa mudou desde então, e aparentemente também teve seu relacionamento com Gavin, se gemidos de prazer foram colocados na mesa.

Gavin tinha jurado para mim que as coisas eram platônicas entre ele e Kalin, e que eles iriam ser pais e criar o filho deles da melhor forma que pudessem. Aideen tinha tomado Kalin sob sua asa desde que todos descobrimos sobre ela. Todos participamos da festa de revelação de sexo, um chá de bebê e muitas noites de meninas para nos conhecermos. Kalin era uma espécie de parte do nosso grupo neste momento... Mas eu não podia suportar ela. Eu apoiei ela e Gavin cem por cento ao criar o filho deles, mas Kalin me esfregou da

maneira errada. Ela me deu, e só a mim, olhares sujos sempre que eu estava em sua presença, e Deus me livre se eu abracei Gavin ou sorri para ele quando ela estava olhando a distância.

Ela não gostou de mim, e isso me deixou puta, porque eu não tinha sido nada além de gentil com ela e tentei fazer com que ela se sentisse bem vinda desde o segundo que eu a conheci. Não ajudou o fato de eu jogar água em seu rosto em sua festa de revelação de sexo há duas semanas, quando ela me pediu para sair porque eu fui a primeira pessoa a abraçar Gavin quando os balões azuis saíram da caixa de revelação. Eu não queria abraçá-lo primeiro, nem roubar seu trovão, mas estava bem ao lado dele, e ele me olhou primeiro quando foi revelado que ele ia ter um filho. Somos melhores amigos e nos abraçamos porque foi o que fizemos... mas Kalin odiava isso.

Eu não falei com ela ou Gavin nas duas semanas desde então.

Claro, ele se aliou a Kalin e quase todos os outros porque, no final do dia, tudo que eles viram foi eu jogando água no rosto de uma mulher gravida e arruinando sua festa de revelação de sexo. Era uma situação de merda, que eu ainda não conseguia acreditar, mas era o que era, e eu apenas tive que rolar com os socos e lidar com as conseqüências.

"Se Kalin tem Gavin no seu apartamento, ela não vai deixar ele sair. Ela tem garras, grandes garras.”

"Ela é mais baixa do que você e mais gentil, o que quer dizer alguma coisa, porque você é a mulher mais doce que eu conheço."

Revirei os olhos para a descrição de Dante.

“Ela é uma vadia que só é baixa, Date. É isso aí."

"Quem jogou água no seu rosto no chá revelação de sexo, do meu sobrinho?"

Eu fiz uma careta para Dante. "Eu não tenho orgulho disso."

"Eu ainda não consigo acreditar que você fez isso." Ele riu. "Eu não tinha rido tanto assim há muito tempo."

Eu podia lembrar de sua risada e do meu olhar, para silenciá-lo.

"Foi uma situação de merda, só isso."

Harley suspirou. "Vocês duas precisam resolver as coisas, Lana."

Uma vez eu odiei esse apelido porque me lembrava Damien, quem era o único a dar para mim, mas todos me chamavam assim, agora. Sardas era o único apelido reservado apenas para Damien.

"Por que eu deveria resolver as coisas com ela, Harls?"

"Porque Gavin está perdendo a cabeça tentando ser o amortecedor entre vocês duas."

"Ela me odeia porque eu sou a melhor amiga de Gavin. Ela claramente tem inseguranças para resolver se acha que sou uma ameaça. Bronagh também é sua melhor amiga, mas ela não encara nem age assim, com ela. Todo mundo sabe que eu estou com Damien e que eu amo ele. Gavin sempre foi meu melhor amigo, e se ela não acredita em nós, quando dizemos isso, então esse é o problema dela, não o meu."

Harley suspirou. “Alannah...”

Eu caminhei ao redor dos irmãos e fui em direção à saída do saguão.

"Eu terminei de falar sobre Kalin Harris," eu o interrompi. “Vá checar Gavin. O pobre coitado está, provavelmente, enterrado até as bolas na miniatura de Satã.”

Eu podia ouvir os dois suspiros deles, mas, felizmente, eles não vieram atrás de mim. Eu saí do meu prédio e gemi de prazer quando lambidas do sol quente cobriram minha pele exposta. Forcei todos os pensamentos dos irmãos Collins e Kalin para o fundo da minha mente quando me aproximei do meu carro. Eu cantei junto ao rádio na minha jornada para a casa de Bronagh e Nico. Eu buzinei quando estava do lado de fora, mas eu ainda saí do carro para ajudar Bronagh com minha sobrinha e suas coisas quando saíram de casa.

"Georgie", eu sorri, me agachando e abrindo os braços enquanto ela vacilou em minha direção. "Você está ficando tão grande, baby."

Ela estava crescendo diante dos meus olhos. Ela tinha quinze meses agora, Locke tinha quase dez meses, e Jax tinha dezoito meses... quase dois malditos anos! Parecia que ontem estávamos comemorando seu primeiro aniversário. Antes que soubéssemos, ele teria dezoito anos e faria com que homens em todos os lugares tivessem dores no peito ao pensar que ele namorava suas filhas.

"Yana!" Ela gritou quando eu a levantei no ar.

Yana estava tão perto de Lana quanto ela poderia, mas eu podia dizer que é o nome que ela fala mais claro em todos do nosso grupo, então isso me fez feliz. Eu puxei suas mini tranças marrons escuras, e isso a fez rir. Ela tinha covinhas iguais quando sorria, e essa era a única coisa de seu pai que eu podia ver nela.

"Você teve um clone de si mesma", eu disse para Bronagh, enquanto ela gingava em minha direção com uma bolsa de bebê amarrada sobre o ombro. “Você percebe isso, certo?”

"Sim", ela sorriu. “O resto da tribo pode parecer com Dominic; Estou feliz por ter alguém que se parece comigo.”

"Você está trazendo um carrinho?"

"Não", ela respondeu. "Estamos indo do carro para o café e voltando. Georgie estará bem andando com a gente. Será mais prático para ela.”

Eu percorri meus olhos por cima da minha amiga e engoli em seco. Ela estava enorme, e eu odiava dizer isso porque sabia que isso significava que ela provavelmente teria um bebê grande e corpulento se não estivesse carregando muito líquido. Sua barriga caiu consideravelmente desde a última vez que a vi, dois dias atrás, o que significava que o bebê deveria nascer a qualquer momento.

Ela literalmente parecia que ia dar à luz a qualquer segundo, o que era uma loucura, porque Keela parecia que poderia estar grávida de cinco meses, em vez de no final da gravidez.

"Não me olhe assim."

Eu pisquei. "Como o quê?"

"Como se você estivesse com medo de ir a qualquer lugar comigo."

"Mas Bee..."

"Não, sem mas", ela me cortou. "Estamos indo para o café da manhã, ou eu vou comer você."

Eu olhei para Georgie. "Devemos ouvir ela?”

A pequena gracinha sorriu e assentiu como se entendesse o que eu estava dizendo, o que me fez rir.

"Ok, deixe-me colocá-la no banco do carro, então eu vou ajudála."

Bronagh não discutiu quando coloquei Georgie no banco do bebê que comprei há muito tempo para o meu carro. Uma vez que ela estava amarrada e segura, eu me movi para ajudar Bronagh. Ela parecia tão inchada, mas eu não queria comentar sobre isso. Eu a ajudei a entrar no lado do passageiro, então corri para o lado do motorista e me sentei.

"Nico sabe que você está deixando a casa?"

Bronagh não olhou para mim, então eu gemi quando peguei meu telefone e disquei o número dele.

"O que há, irmãzinha?"

Eu sorri abertamente. "Sua portadora de filho e filha estão em meu carro."

Bronagh bufou.

"Por que elas estão no seu carro?"

"Porque nós estamos indo tomar café da manhã, mas Bronagh não contou a você, então eu não terei você explodindo, quando você descobrir.”

Nico grunhiu. "Coloque-a no telefone."

Bronagh ouviu-o e sacudiu a cabeça.

"Ela disse não."

"Ela vai ser a minha morte", ele resmungou. "Lana, você vê como ela está grávida, certo?"

"Sim... mas ela também ameaçou me comer se eu não a trouxesse para o café da manhã, então ela meio que está ganhando, Nico."

"Alannah."

"Ela é brava."

Ele fez uma pausa. "O que?"

"Brava é quando uma pessoa se torna um idiota com o direito, porque eles negligenciaram se alimentar."

"Bronagh", respondeu Nico, instantaneamente. "O que você acabou de descrever é Bronagh."

"Eu sei, então é por isso que eu preciso alimenta-la.”

Ele suspirou. "Onde é que vocês vão?"

"The Village", eu respondi. “Dificilmente qualquer caminhada a terá envolvida. Eu vou ter a princesa em casa, antes de você saber.”

"Você vai me mandar uma mensagem quando chegar em casa?"

"Eu prometo."

Ele desabou. "Cuide das minhas meninas, Alannah."

"Com a minha vida, mano."

Eu podia ouvir o sorriso em sua voz quando ele disse: "Tchau."

Levamos quinze minutos para chegarmos ao The Village, e quando estacionamos e caminhamos em direção ao café, ficamos felizes em descobrir que estava praticamente vazio, o que significava que pegariamos qualquer mesa que quiséssemos sentar.

Georgie balbuciou para si mesma enquanto eu a colocava em uma cadeira alta, enquanto os olhos de Bronagh voavam sobre o cardápio como se fosse sua última ceia.

"Eu sei que você está grande e perto de ter este bebê, mas você, definitivamente, não está com metade do peso que você teve quando você estava grávida de Georgie."

Bronagh sorriu. "Eu sei. Eu tenho comido muito bem, dessa vez e me exercito com Dominic algumas vezes por semana. Esta semana, eu estou indulgente porque estou perto do fim, então não me importo.”

"Seus seios estão enormes", acrescentei em um sussurro. “Tipo, sério. Enormes."

Bronagh olhou para os peitos dela.

"Meu leite voltou", explicou ela. "Depois que Georgie parou de amamentar, eles voltaram ao tamanho normal, mas agora estão parecendo mangas novamente. Dominic os ama.”

"Eu aposto que ele faz."

Bronagh deu uma risadinha. "Me fale sobre Damien."

"Nada para dizer." Dei de ombros. "Ele quer se casar agora, e eu quero esperar um pouco."

"Quanto tempo você quer esperar?"

"Eu não sei. Eu só não quero apressar, isso é tudo.”

"Tenho certeza que Damien sabe disso. Ele é apenas... impaciente.”

"Eu sei que ele me ama, Bronagh." Eu fiz uma careta. “Eu também o amo. Eu só quero relaxar um pouco.”

"Você não está pedindo muito, Lana."

"Damien pensa que eu estou."

"Ele vai perceber como está exigindo. Apenas espere e veja.”

Ao pensar em Damien, lembrei-me do nosso acordo sobre o meu trabalho como assistente.

"Eu tenho algo para perguntar a você", eu disse para Bronagh.

“Se você quiser dizer não, então diga. Não concorde apenas porque você é minha melhor amiga."

Bronagh piscou. "Você não vai me pedir para fazer algo ilegal, você vai?"

Eu ri. "Não."

"Oh, pergunte, então."

"Antes de discutirmos essa manhã, eu estava conversando com Damien sobre minha assistente no trabalho... E... E eu queria oferecer isso para você."

"Eu?"

Seus olhos ficaram tão largos quanto pires.

"Sim". Eu ri. "Você."

"Você quer que eu seja sua assistente?"

"Por que não?" Eu perguntei. "Você tem feito o trabalho nos últimos meses de qualquer maneira."

"Sim, mas isso foi apenas para te ajudar. Eu disse a você 'não me importo de te ajudar.”

"Eu me importo", eu disse. "Você está fazendo um trabalho, então eu quero pagar para você. Não há ninguém em quem eu confie mais para preencher essa posição, e Damien concorda comigo.”

"Eu não sei o que dizer."

"Você pode conversar com Nico sobre isso, antes de decidir".

"De jeito nenhum", Bronagh sorriu. "Vou aceitar o trabalho. Ele ficará encantado. Eu posso fazer seus e-mails, agenda e outras coisas quando Georgie está dormindo. Mesmo com um bebê novo, vai ser fácil, porque eu faço muito disso no meu celular. Quando eu preciso usar uma área de trabalho, posso simplesmente chegar ao seu.”

"Então você é minha assistente?"

"Eu sou sua assistente!"

Eu ri. "Você nem sabe quanto vai ser paga."

"Vai ser mais do que suficiente, conhecendo você. Eu não posso acreditar que vamos trabalhar juntas.”

Juntas, conversamos sobre o novo emprego de Bronagh, depois o novo bebê e todos os demais em nossas vidas. Eu gostaria de poder escorregar meus pesadelos para a conversa, mas eu não queria preocupá-la. Uma hora e meia e quatro telefonemas de Nico depois, eu estava saindo do café com Georgie no meu quadril e Bronagh bamboleando atrás de mim. Eu senti quando ela parou de andar, e quando me virei para ver o que ela estava fazendo, eu gemi alto.

"Não faça isso", eu disse enquanto minha melhor amiga olhava para a bondade de chocolate exibida na vitrine da padaria. “Se Harry Potter pode ir de ser um garoto solitário vivendo em um armário embaixo da escada para derrotar o bruxo mais malvado de todos os tempos enquanto puxa a irmã de seu melhor amigo no processo, então você pode passar por esta padaria com sua cabeça erguida.”

"Harry tinha uma varinha mágica, no entanto." Bronagh gemeu.

"Eu não tenho força de vontade."

"Este dia vai ser um fracasso." Eu me dei um tapinha com a mão livre enquanto Georgie descansava a cabeça no meu ombro. "Já superamos o excesso, neste momento.”

"Podemos pegar um pão cremoso então se já é um busto?" Minha amiga perguntou, lambendo os lábios. "Eu tenho sido boa em toda a gravidez... Hoje pode ser apenas um longo dia de fraude."

Era embaraçoso quão pouco convencida eu precisei ser.

“Tudo bem… mas me pegue dois dos pães de creme e uma fatia do bolo de chocolate trufado na janela… oh, e uma xícara de chocolate quente com marshmallows extras. Foda-se, eu vou entrar com você.”

Bronagh esfregou as mãos juntas. "Mamãe está comendo bem, hoje."

Quando saímos da padaria, eu tinha uma sacola cheia de calorias e já podia sentir a culpa que a comida causaria. No momento em que voltei para a casa de Bronagh, eu estava na minha segunda fatia de bolo de trufas e, de repente, a culpa era a última coisa em minha mente.

"Se eu recuperar o peso que perdi há seis meses, vou matá-la."

Bronagh bufou quando terminou o chocolate quente do frasco reutilizável que comprou.

"Eu não vou obrigar você a comer nada."

"Você não está me parando, também."

Quando ela fez um movimento em minha direção, eu assobiei, “Tente tirar este bolo de mim. Eu te atrevo a ousar.”

Quando ela gargalhou, eu tive que lutar contra um sorriso. Olhei de relance para Georgie, que estava brincando no canto com seus brinquedos, depois me concentrei em terminar meu pedaço do céu.

Deixei uma grande mordida para Georgie, que se aproximou de mim quando o levei para ela. Ela comeu o bolo, passou por toda a boca e teve um enorme sorriso no rosto ao fazê-lo. Eu tirei uma selfie de nós e postei como minha nova foto de perfil no Facebook. Olhei para o meu celular quando ele tocou, e quando vi que era Nico, eu respondi e disse: “Necrotério Tallaght1, você os mata, nós os esfriamos. Como posso ajudar você?”

1

Refere-se ao Tallaght Hospital Mortuary em Dublin

"Há tanta coisa errada nesta frase que nem é engraçado."

"O que você quer, perdedor?" Eu sorri. "Você está me ligando toda a manhã."

"Onde vocês estão?"

"No hospital", eu respondi. “Bronagh deu à luz a meninas gêmeas. Parabéns, papai.”

"Eu te odeio."

"Relaxe." Eu ri. "Ela ainda está enorme com um bebê."

"Você não é boa para o meu coração. Espero que você perceba isso.”

Eu estava completamente divertida.

“Bronagh e Georgie estão bem, pai alfa. Estamos todos em sua casa, absolutamente nada fora do normal.”

"Bom. Diga a Bronagh que um cano estourou no chuveiros das senhoras, então o lugar está fechando enquanto está sendo consertado. Isso significa que estarei em casa em dez minutos.”

"Sim", eu disse secamente. "Você vai nos incomodar pessoalmente em vez de nos chamar a cada cinco minutos.

Fantástico."

Ele desligou, e isso me fez rir quando me virei para Bronagh.

“Um cano estourou e ele chega em casa, em dez minutos.”

"Ele desligou na sua cara?"

"Sim." Ela bufou. "Ele acha que você o tormenta mais desde que você e Damien se juntaram."

"Ele faz?"

"Sim". Bronagh sorriu. "Ele acha que você age como uma irmã pequena e malcriada."

"Então eu devo desempenhar meu papel de acordo e o irritar, sempre que possível."

Quando nós três nos mudamos para a sala de estar, eu liguei para Keela para ver como ela estava indo.

"Qual é a merda?" Ela respondeu no terceiro toque.

"O que é bom, grávida?" Sorri quando Georgie se sentou ao meu lado no sofá. "Você ainda está grávida?"

"Sim". Ela riu. "Mas eu posso dar à luz a raiva absoluta."

"Uh-oh, o que está acontecendo?"

"Alec foi buscar as mensagens em Aldi, e ele disse que eu não podia fazer nenhuma limpeza, mas as janelas estão imundas."

"Eu absolutamente odeio concordar com Alec, você sabe que sim... Mas você não pode limpar as janelas. Isso envolve alongamento... E uma escada.

Keela gemeu longo e forte, e isso me fez sorrir.

"Eu tenho você, grávida", eu disse com certeza. "Tia Alannah está no caso.”

04 Se Keela alguma vez dissesse que eu não fiz nada por ela, eu iria chutá-la no rabo.

"A mancha foi embora?" Eu gritei. "Diga sim, porque o meu braço está ficando morto, essa coisa estúpida.”

Nos últimos quarenta minutos, eu havia sido a mula de limpeza de Keela, seguindo todos os pedidos dela. Eu tinha limpado seis janelas, por dentro e por fora, e estava na sétima e última, na frente da casa. Acontece que ela era a janela do quarto dela e de Alec, e era o painel de vidro mais sujo que já encontrei porque exigia uma esfoliação e uma lustração infernal para fazê-la brilhar.

"Você põe a mão no vidro, e eu posso ver sua marca de mão por todo o caminho."

Fechei os olhos e comecei a contar até dez.

"De que lado está a impressão da mão?" Eu gritei e abri meus olhos, vagando pela janela. "Eu não consigo ver nada".

"Está à sua direita..."

"Que porra você está fazendo, Alannah Ryan?"

Ah, Alec acabou de me chamar por meu nome completo.

"Estou me preparando para voar... O que parece que estou fazendo, idiota?"

"Parece que você está em uma escada inclinada, Alannah", ele respondeu. "Eu vou fazer compras e volto para te encontrar suicida."

Eu levantei a mão e acenei cegamente para longe, a preocupação de Alec. “É grandioso. Eu sou grandiosa.”

"Você vai cair."

"Não vou", eu gritei. "Keela, de que lado está a impressão da mão?"

"Seu lado direito inferior."

"Alannah, ignore meu demônio grávido e me escute," Alec retrucou. "Obtenha. O. Inferno. Aqui. Em. Baixo!"

"Não me dê uma ordem, Alec Slater!" Eu gritei de volta. "Eu posso limpar o lado de fora dessa janela, sem problemas. Eu estou ajudando Keela desde que ela não pode fazer isso. Eu sou uma boa amiga que pode fazer isso. Eu não preciso que você me deixe tão preocupada.”

"Desça antes que você se machuque, Jackie Chan."

Eu ignorei Alec e continuei a lustrar a janela com o meu fiel jornal.

"Entendemos, Lana", a voz de Ryder gritou do outro lado da estrada. "Você é uma mulher independente que não precisa de um homem, mas sério, não vá mais alto. Você tem medo de altura, garota.”

Eu parei. Se Ryder estivesse em casa, isso provavelmente significava que Damien estava em casa porque eles tinham suas pausas juntos.

"Alannah, pegue sua bunda para baixo."

E lá estava ele.

"Não me diga o que fazer também, idiota."

"Oh", Keela gritou. “Eu amo quando ela amaldiçoa; soa tão estranho vindo de dela.”

"Tente viver com ela", disse Damien, sua voz mais alta do que precisava ser. "Ela pode dar uma bronca em Bronagh."

Mentira. Ninguém poderia amaldiçoar Bronagh Murphy, nem mesmo um marinheiro.

"Eu estou limpando janelas, não performando um dublê. Todos vocês, menos Keela, fodam-se.”

"Não pode fazer, coisas curtas."

Eu queria olhar para baixo e direcionar meu melhor olhar na direção de Alec, mas Ryder estava certo. Eu temia alturas e isso significava que eu não podia olhar para baixo. A única razão pela qual eu estava na escada estúpida, era porque Keela estava no modo de nidificação, e ela estava muito irritada, então eu estava fazendo o que podia para ajudá-la a relaxar, nesse momento estressante.

“Desça,” Damien pediu, soando mais perto. "Por favor?"

"Eu posso fazer isso, e quanto mais você diz que não posso, mais estou determinada a limpar a janela."

"Sua impressão da mão se foi, Lana", Keela aplaudiu. "Você fez isso."

Eu sorri e soltei minha bola de jornal, deixando-a cair no chão.

Eu me posicionei para descer, segurando a escada com força. Tudo estava indo bem até que eu acidentalmente olhei para baixo e congelei.

"Oh, porra", eu gritei. “Tem certeza de que esta é apenas uma casa de três andares? Parece muito mais alta de cima do que antes.”

"Não olhe para baixo!", Todos gritaram em uníssono.

Eu não conseguia me concentrar em nada além do chão de concreto que parecia estar balançando de um lado para o outro enquanto eu olhava para ele.

"Eu estou olhando para baixo", eu gritei. "Meu Deus. Eu estou olhando para baixo!”

"Merda", disse Alec. "Isto é ruim."

"Vocês todos parecem formigas!" Eu engoli em seco. "Formigas minúsculas."

Keela riu, mas cobriu a boca para que eu não a escutasse, mas eu a ouvi de qualquer maneira.

"Por que você me deixou fazer isso?" Eu rosnei para ela. "Por que, Keela?"

"Porque você não me deixaria fazer isso!"

"Você está grávida!" Todos disseram em coro.

"História da minha vida.”

"O que há com todo o grito?"

"Branna", eu gritei. "Eu não posso me mover e o chão está se movendo."

"Oh, besteira."

Eu podia ver Branna entrar no jardim de Alec e Keela com o canto do meu olho, e uma figura alta a seguiu. Eu presumi que fosse Ryder. Quando ouvi o balbucio e o choro suave, soube que eles tinham os gêmeos em seus braços.

"Eu sabia que você ficaria presa ai", Damien me informou. "Eu vou ter que vir e pegar você, antes da gravidade."

Keela riu. "Ele parece Marlin de Procurando Nemo."

"Você aceita isso porque eu estou sempre em baixo para aventuras. Ontem à noite, Alannah e eu estávamos brigando e...”

"Ok!" Eu gritei, mortificada por ele falar sobre nossa vida sexual tão abertamente. "Eu vou descer. Apenas pare de falar.”

"Se eu soubesse que histórias pervertidas teriam engrenado sua bunda", disse Alec. "Eu teria conseguido Damien aqui mais cedo."

“Me beije!”

"Não posso", ele respondeu. "O irmãozinho me machucaria."

"Você aposta sua bunda que eu faria."

Fechei meus olhos e dei cada passo, muito devagar. Ouvi o encorajamento de todos e, quando senti mãos tocarem meus quadris, quase morri de alívio.

"Eu nunca vou fazer isso de novo", eu disse quando meus pés tocaram o chão. "Isso foi horrível."

"Eu não sei porque você chegou lá, em primeiro lugar."

Eu endureci. "Porque Keela precisava de mim para fazer isso."

Damien suspirou, mas não disse mais nada.

"Por que você não está no trabalho?"

“A loja está devagar hoje, então tiramos nosso intervalo mais cedo do que o normal. Harley e Dante saíram há um tempo atrás para pegar Gavin e nós cobrimos para eles, então eles estão na eclusa até voltarmos.”

"Hmmm."

"O que significa hmmm?"

"Nada", eu respondi. "Isso não significa nada."

Eu me virei para Keela, que me abraçou e me agradeceu profusamente, por ajudá-la.

"Eu preciso de uma xícara de chá", eu anunciei. "Meus nervos se foram."

Todos riram quando entramos na casa de Alec e Keela e, é claro, fomos para a cozinha. Os rapazes pegaram os sacos de mantimentos e, assim que chegaram aos balcões, eu e Keela começamos a esvaziá-

los e os guardávamos. Eu senti os olhos de Damien em mim o tempo todo, mas eu o ignorei o melhor que pude. Eu estava com raiva dele por causa da nossa briga e me recusei a fingir que isso não aconteceu.

"Eu li algo interessante hoje."

Eu peguei Jules de Branna e o aconcheguei contra meu peito enquanto eu dava minha atenção para Alec.

"Você sabe ler?"

"Não me aborreça, anã. Estou de bom humor, hoje. ” "Tudo bem, continue."

"Eu li on-line esta manhã que a primeira coisa que um homem percebe sobre uma mulher e mantém sua atenção é, em última instância, a coisa que ele não pode viver sem."

"Isso lhe deu estatísticas sobre o que um homem percebe primeiro?"

Alec sorriu. "Claro."

Ele sem dúvida encontrou na seção recomendada do Twitter.

"Qual é a primeira coisa que você acha que um homem percebe?"

"A primeira coisa que um homem percebe em uma mulher são seus olhos."

Eu olhei para ele, imaginando o que havia de errado com ele.

"Quando seus olhos não estão olhando", ele continuou, "ele percebe seus seios."

Ai estava o homem que todos conhecemos e amamos.

"Você é tão previsível." "É a verdade." Alec encolheu os ombros, em seguida, olhou para Damien. “Seja honesto, o que você notou primeiro sobre Alannah?”

"Não seus seios."

Alec revirou os olhos. “A bunda dela, então.”

Damien sorriu e eu pisquei surpresa.

"Eu não tenho uma bunda bonita, no entanto."

Suspiros soaram e Damien parecia estar fisicamente ferido.

"Não diga isso", avisou Branna. "Quando eu disse que não gostava da minha, recebi uma palestra de uma hora sobre isso."

"Eu ainda estou chateado com você por dizer isso", Ryder murmurou. "É minha bunda favorita no mundo."

Eu sorri e olhei para o filho deles em meus braços. Fingi mastigar os dedos de Jules quando ele os enfiou na minha boca e ele riu.

"Você é tão perfeito", eu disse a ele. "Você e todo o seu cabelo branco."

Quando ele olhou para mim e sorriu, meu coração apertou.

"Oh Deus, esses gêmeos parecem duplicatas dos grandes gêmeos."

"Os grandes gêmeos." Keela bufou. "É isso que estamos rotulando como grandes gêmeos e gêmeos?"

"Nico e Damien podem ser Coisa Um e Coisa Dois", eu disse.

"Esses preciosos garotos podem ser chamados de anjos."

“Típico,” Damien murmurou.

Eu o ignorei.

"Eu não posso esperar até que eu possa tomar conta desses dois." Eu olhei para seus pais. "Quando será isso?"

Ryder olhou para Branna. "Ela quer levá-los, então devemos deixá-la."

Alec riu da sua ânsia.

Branna hesitou. "E se eu chorar?"

"Eu vou te abraçar", respondeu Ryder. "Eu vou fazer tudo melhor."

"Eu tenho certeza que você vai", eu murmurei.

Ele sorriu, mas manteve os olhos em sua esposa.

"Ok". Branna assentiu. “Mas devemos começar com eles apenas por algumas horas. Não durante a noite, ainda.”

“Doçura, algumas horas a sós com você é tudo o que preciso para que experimentemos o céu.”

Corei em nome de Branna, e diverti Keela, que estava me observando.

"Eu posso levá-los por algumas horas, no sábado", sugeri. “Eu tenho um dia livre do trabalho, e Damien está em casa naquele dia também. Ele será recrutado se precisar de ajuda."

Damien concordou com um aceno de cabeça.

"Soa bem para mim", disse Ryder e olhou para sua esposa.

"Eu também", disse Branna. "Esteja avisado, aposto que vou chorar."

Eu ri, então me virei para Alec. Ele tinha os braços em volta de Keela com as mãos no colo de seu bebê.

"Desde que você mencionou a leitura, eu só lembro que eu li alguma coisa no Twitter, ontem à noite, que vai te foder."

Alec me encarou. "Bata-me com isso."

“A música do alfabeto é na verdade apenas 'Twinkle, Twinkle, Little Star'”.

Eu assisti enquanto Alec murmurava as duas músicas, e quando percebi que elas tinham exatamente a mesma melodia, isso me arrebentou.

"Como diabos eu não sabia disso antes?" Ele perguntou a Keela.

Ela encolheu os ombros. "Eu não sabia até agora também."

Eu assisti enquanto ele tentava refutar o meu fato, e ele não podia.

"Ah!" Ele grunhiu. "Foda-se, Alannah."

Eu sorri.

"Você gosta tanto de suas brigas que é realmente assustador."

Eu olhei para Ryder. "Isso me mantém jovem."

Alec então anunciou que estava fazendo panquecas, e tanto Damien quanto Ryder estavam felizes com a notícia.

"Ele é obcecado por fazer panquecas", Keela disse para mim. "É coisa dele ultimamente."

"Não apenas qualquer panqueca", corrigiu Alec. "As panquecas perfeitas."

"Qual é a panqueca perfeita?" Eu perguntei.

"Estou feliz que você tenha perguntado."

Os ombros de Keela caíram. "Eu não estou."

Alec a ignorou e se concentrou em mim.

“A panqueca perfeita requer habilidade. Qualquer imbecil pode fazer uma panqueca básica, mas é preciso um mestre verdadeiro para usar seu talento para executar o círculo perfeito de circularidade, a consistência certa de maciez e, é claro, a proporção correta de marrom dourado.”

Eu pisquei. "Eu só despejo a massa na panela, espero até que borbulhe, então eu a abro."

Alec enrolou o lábio em desgosto. "Eu não espero nada menos de um novato.”

Eu revirei meus olhos.

“Ok, mestre das panquecas. Faça-me uma dessas panquecas perfeitas.”

"Seu desejo é uma ordem."

Ele então começou a fazer um monte de panquecas, e quando ele colocou uma em um prato na minha frente e me entregou um garfo, eu cortei um pedaço e provei.

"Bem, Lana, é a panqueca perfeita?"

Alec se aproximou depois que Keela falou e perguntou: "É?"

"Eu lamento dizer isso... mas sim, é."

"Aha!" Alec gritou e se virou para sua noiva. "Eu te disse!"

"Essa foi a coisa mais difícil que eu já tive que admitir em toda a minha vida."

Keela bufou. "Parece fisicamente ferida, para dizer isso.”

"Eu fui." Eu balancei minha cabeça. "Como se eu tivesse engolindo ácido."

Todos riram, mas depois comeram as panquecas que Alec fez.

Depois que todos nós comemos, nossa conversa recomeçou.

"Você acha que vai se tornar um pai hoje?" Ryder perguntou.

"Não," Alec respondeu com um grunhido. “O garoto está muito aconchegado lá. Estou preocupado que o bebê venha quando eu não estiver por perto. Eu estive pensando em como Keela pode falar

comigo se ela não conseguir encontrar um telefone, e eu tive uma ideia.”

Eu dei a ele toda a minha atenção.

"Eu não posso esperar para ouvir isso."

Ele me ignorou.

"Storm não é possível", ele começou, "Mas Tyson não é, então talvez eu possa treiná-lo para me encontrar quando a bolsa de Keela se romper."

"E como você vai conseguir isso, Mystic Meg2?"

"Eu sou talentoso", afirmou Alec, estreitando os olhos para mim.

"Eu posso transmitir sabedoria o suficiente, facilmente."

Merda.

"Se você conseguir treinar Tyson para encontrá-lo quando a bolsa de Keela se romper, eu te darei cem euros e te chamarei como Lorde Alec por um mês inteiro."

"Combinado!"

Nós agitamos nossas mãos e divertimos a todos. Os gêmeos ficaram inquietos, então entreguei Jules de volta a seus pais, e os quatro voltaram para casa, deixando apenas eu, Damien, Alec e Keela na cozinha. Alec e Keela estavam se abraçando e sendo fofos, enquanto eu não olhava para Damien, mesmo que eu o sentisse olhando para mim. Alec percebeu isso e, claro, comentou sobre.

2

É uma atriz britânica, que apareceu em colunas regulares de astrologia nos jornais britânicos

“Problemas no paraíso?”

Eu bufei mas não disse nada.

"Estamos bem", disse Damien, seu tom sarcástico. "Não estamos, baby?"

"Fodidamente sim."

Keela piscou. “Eu amo quando você amaldiçoa. Eu acho que é sexy.”

Eu sorri abertamente. "Foda-se, querida."

"Pare com isso." Ela riu.

"O que vocês dois podem possivelmente discutir?" Alec perguntou. "Vocês aindam estão no estágio de lua de mel."

"Oh, eu acho que nós pulamos o navio há um tempo atrás." Eu ri.

“Bem na época em que Damien se tornou um idiota quando ele não consegue o que quer. Não é verdade, Jack Frost?”

Keela arregalou os olhos para mim e depois os jogou para Damien atrás de mim.

"Oh", ela sussurrou. "Isso terminará em sexo raivoso."

"Eu posso garantir que definitivamente vai”, disse Damien.

"Sim". Alec bufou quando eu fui girada ao redor, pegada, e jogada sobre o ombro de Damien antes de ele sair da sala. "Definitivamente vai acabar em sexo, com muita raiva."

Eu bati meus punhos nas costas de Damien e gritei obscenidades para ele enquanto ele subia as escadas da casa de Alec e Keela. Ele nos levou para o primeiro quarto de hóspedes, bateu a porta atrás de nós e literalmente me jogou na cama. Eu bati minhas mãos contra o colchão em indignação, mas antes que eu pudesse me colocar em uma posição ereta, Damien se inclinou sobre mim e esmagou sua boca contra a minha. Ele mordeu meu lábio inferior, e quando eu abri minha boca para gritar, ele mergulhou sua língua dentro.

Eu estava furiosa com ele, mas, por Deus, estava tão excitada com a sua força que o beijei de volta com uma fome crua. Ele se comportou dessa maneira apenas um punhado de vezes, e era sempre quando estávamos brigando. Isso era o que eu gostava de chamar de Damien me fodendo em submissão. Quando ele me beijou, ele empurrou meu vestido para cima, puxou minha calcinha do meu corpo, e então se ocupou em puxar suas próprias roupas.

"O que eu te disse que ia fazer para você sempre que você pegasse uma atitude comigo?"

Eu lambi meus lábios. "Você disse que iria me foder."

"Sim". Damien olhou para mim. "Eu disse que ia te foder."

Ele se moveu pelo meu corpo, e eu gritei quando sua língua lambeu meu clitóris, antes que ele deslizasse para baixo e mergulhasse em minha boceta. Ele me fodeu até que meus olhos se cruzaram e minhas mãos fecharam os lençóis debaixo de mim.

Quando ele tirou a sua língua de mim, ele a substituiu pelo seu pênis.

Abri os olhos e os tranquei nos dele quando ele empurrou para dentro. Nós dois gememos em uníssono. Ele não era gentil enquanto

seus dedos mordiam dolorosamente a carne das minhas coxas, e eu não queria que ele fosse.

Damien me amava, mas quando ele estava com raiva, ele me fodia como se ele me odiasse, e eu amei cada segundo disso.

Imediatamente, ele empurrou em mim com golpes duros e rápidos. Eu bati minha mão sobre a minha boca quando um grito subiu pela minha garganta. Eu estava muito ciente de em qual casa eu estava, e eu estava tentando manter nosso amor em silêncio em vez de confirmar o que Keela e Alec já sabiam que estávamos fazendo, mas Damien não permitiria isso. Ele pegou minha mão, puxou-a da minha boca e prendeu-a ao meu lado. Ele bateu em mim e eu gritei de prazer.

"Sim, mais forte!" Eu gritei. "Porra!"

"Deixe-os ouvir você", ele rosnou. "Deixe-os saber exatamente o que estou fazendo com você."

Ele inclinou a cabeça para a minha e quando eu pensei que ele ia me beijar, ele baixou a cabeça, levou a boca ao meu pescoço e me mordeu. Não o suficiente para machucar a pele, mas o suficiente para picar com dor. Eu assobiei, mas meu corpo arqueou contra Damien, confundindo a dor com prazer. Tudo aconteceu rapidamente então. Damien se inclinou para trás, em seguida, equilibrando-se em um braço, ele tirou a mão do meu pulso e trouxe para minha boceta. Ele esfregou o polegar para cima e para baixo antes de ele descansar no meu clitóris e girar ao redor. Minha respiração ficou presa e um orgasmo começou a crescer.

"Damien."

Seus olhos se fecharam. "Novamente."

Eu gemi quando ele se curvou em mim, roubando minha respiração.

"Diga isso de novo!"

"Damien."

"Por...Ra." Ele lambeu o lábio inferior. "Eu vou gozar."

Ele beliscou meu clitóris no segundo em que as palavras saíram de sua boca, e a dor causou meu orgasmo, inesperadamente. Um grito silencioso passou pelos meus lábios quando um pulso de êxtase começou no meu clitóris e se espalhou para fora como chamas abrasadoras. A sensação envolveu todos os músculos e drenou a minha energia. Eu não percebi que meus olhos tinham fechado, mas quando eu os abri, Damien já estava saindo de dentro de mim. Ele pegou minha calcinha enquanto eu me empurrei até meus cotovelos. Ele não disse uma palavra para mim enquanto a deslizava pelas minhas pernas trêmulas para o meio da minha coxa para que eu pudesse puxá-las pelo resto do caminho.

"Eu não usei camisinha", ele disse. "Você terá que ir ao banheiro, para que sua calcinha não seja arruinada."

Deitei-me na cama em uma confusão suada e tentei lembrar se eu tomei a minha pílula naquela manhã. Eu não conseguia me lembrar se o fiz, e internamente me chutei.

"Estou mortificada."

"Por quê?"

"Por quê?" Eu repeti incrédula. “Não estamos em casa. Nós não podemos apenas fazer sexo na casa do seu irmão e tudo bem.”

"Eu lhe contei sobre sua atitude e o que eu faria se você tivesse uma comigo."

Eu revirei meus olhos. "Estou ciente."

"Você poderia ter dito não." Ele encolheu os ombros. "Se você mostrasse algum sinal de não me querer, eu não tocaria em você e você sabe disso."

Eu cerrei meus dentes. "Você sabe que eu não consigo pensar direito quando você começa a me tocar."

Meu corpo agiu por conta própria quando Damien colocou as mãos em mim. Como um tubarão que sentiu o cheiro de sangue, ele precisava se alimentar. Quando Damien me tocava, eu precisava que ele nunca parasse de me tocar.

"Sim", ele respondeu, e eu ouvi o sorriso em seu tom. "Eu sei."

Eu exalei uma respiração.

"Eu ainda estou brava com você, sobre a nossa briga."

"E eu ainda estou bravo com você por causa disso", respondeu Damien. "Mas, nem por um segundo, ache que não amo você, porque eu amo. Meus irmãos não se importam se suas mulheres falam merda para eles, mas eu ligo, então lembre-se disso quando você quiser escutar sua boca.”

Era quase embaraçoso o quão atraente eu o achei quando ele era dominador.

"Sim". Eu grunhi. "Eu recebi a mensagem alta e clara, buraco mandão."

Ele me puxou para os meus pés, e antes que eu pudesse arrumar minha roupa íntima e meu vestido, Damien pegou meu queixo com os dedos, inclinou minha cabeça para trás e pressionou seus lábios nos meus. Ele me beijou até minhas mãos encontrarem seu caminho até o seu cabelo e se enredar nos fios grossos. Meus dedos do pé enrolaram e meu corpo pressionou contra ele antes que eu percebesse que tinha me movido. Seus braços estavam em volta da minha cintura e quando finalmente nos separamos, meus olhos estavam fechados e minha respiração estava difícil.

Damien, por outro lado, parecia perfeitamente bem.

"Você não pode me beijar quando estou com raiva de você".

Eu abri meus olhos assim que ele invadiu meu espaço.

"Porra, me observe."

Eu experimentei um momento de déjà vu porque eu tinha certeza que ele disse algo semelhante a mim, uma vez antes. Antes que ele pudesse mergulhar a cabeça e me beijar novamente, eu me afastei dele, mantendo meus olhos treinados nos dele.

"Eu tenho que me limpar."

Ele revirou os olhos sobre mim, então sacudiu a cabeça como se para me dar permissão para ir ao banheiro. Quando eu estreitei meus olhos, um sorriso delicioso puxou seus lábios carnudos. Com a cabeça erguida, virei-me e caminhei o melhor que pude com a calcinha ao redor das coxas para sair do quarto e ir ao banheiro.

Depois de me aliviar e limpar, eu lavei minhas mãos e voltei para o quarto para encontrar Damien, que já tinha refeito a cama e tinha o quarto tão bonito quanto quando nós entramos, pela primeira vez.

"Eu tenho que voltar ao trabalho", disse ele enquanto me seguia descendo as escadas. "Eu vou estar em casa a tempo, para o jantar."

"Eu não estou fazendo o jantar", eu disse a ele. "Você pode ir a Branna se estiver com fome; ela vai te alimentar.”

Damien suspirou. "Você realmente me deixaria morrer de fome?"

"Sim eu iria. Agora, não deixe a porta bater na sua bunda ao sair.”

Eu pulei quando ele bateu no meu traseiro na parte inferior da escada e olhei para ele por cima do meu ombro quando ele saiu de casa com um sorriso no rosto. Quando ele se foi, voltei minha atenção para Alec e Keela, que estavam discutindo na sala de estar.

"Eu vou começar uma gangue", anunciou Keela. "Você vai ver, playboy. E vai ser uma gangue aterrorizante! Você disse que o clube do livro estava errado."

Eu achei irônico que a arma de escolha de Keela acabasse sendo um livro enquanto ela jogava na cabeça de Alec em alta velocidade.

Ele tentou se esquivar e pegá-lo, mas ele bateu no centro de seu peito.

"Harry Potter", ele murmurou quando olhou para a capa do livro.

"Por que sempre tem que ser Harry Potter?"

Eu sei a resposta, pensei alegremente. Eles eram os maiores livros que Keela possuía e causariam o maior dano.

"Eu pensei que você amava Harry Potter", eu comentei quando encostei meu ombro contra a porta. "Não é por isso que você se tornou um demônio da morte por causa dessa xícara estúpida?"

"Como você se atreve a dizer que é estúpido!" Alec gritou em indignação quando ele se levantou e se virou para mim. "Era perfeita, e você quebrou porque você é malvada."

Eu o amava tanto que não era nem engraçado. Ele era honestamente minha pessoa favorita... Mas ele não tinha permissão para saber disso.

Eu olhei para Keela. “Telefone-me se você entrar em trabalho de parto. Vou até a casa de Branna um pouco para deixar vocês dois... para o que quer que seja.”

"Claro", Alec gritou quando saí. “Tenha sexo irado em nosso quarto de hóspedes com meu irmãozinho, depois vire-se e vá embora. Burra rude!”

Minhas bochechas queimaram com o calor quando saí da casa e atravessei a estrada para a casa de Branna e Ryder. Ryder estava saindo de seu jardim em seu caminhão de trabalho com Damien no lado do passageiro. Três adolescentes usando o uniforme da minha velha escola estavam andando assim que eu pisei no caminho, e um deles olhou para mim e parou em seco, fazendo com que seus outros dois amigos diminuíssem o ritmo.

"Foda-me", disse ele, com os olhos arregalados. "Você é seriamente boa para se olhar."

Eu gostaria de ter desaparecido no ar.

Meus lábios se separaram. "Uh, obrigada."

"Posso tirar uma selfie com você"? Ele perguntou. "Nosso professor nos deu uma tarefa para posar com alguém que achamos bonito, e, caramba, é você."

Eu queria fugir, mas não consegui.

"OK." Eu era como um peixe fora d'água quando esse garoto, que era mais alto que eu, ficou ao meu lado, colocou o braço em volta da minha cintura e segurou o celular. Seus amigos não pareciam nem um pouco incomodados, com o amigo deles parando um estranho, elogiando-os, e depois pedindo uma foto; era uma parte normal do dia.

"Sorria."

Nós dois sorrimos quando ele tirou a foto.

"Sério boa de olhar", ele murmurou para si mesmo.

Quando ele se virou para olhar para mim, ele olhou por cima da minha cabeça primeiro e pulou para trás.

"Cristo", o garoto gritou. "Você assustou a merda fora de mim, cara."

Antes que eu pudesse me virar, ele disse: "Existe uma razão pela qual você estava tocando minha garota, garoto?"

Oh. Merda Eu me virei para encará-lo. "Ele está apenas sendo legal, Dame."

"Sim, cara", o garoto me repetiu. "Eu não estava sendo rude. Eu acabei de dizer ‘quão boa ela é.’”

"O que há com a besteira da foto?" "É uma tarefa da escola. Nós temos que..."

"Tente novamente."

Seus amigos riram quando ele congelou no local.

"Tudo bem", disse ele, nervosamente. “Eu tenho uma aposta com um companheiro na escola. Temos que ver qual de nós pode tirar mais fotos com mulheres gostosas. Recebemos pontos de bônus se elas nos beijarem.”

Eu suspirei. "Você, seu pequenino merdinha."

O garoto olhou para mim e sorriu. “Desculpe, mas você é linda.

Isso não era mentira.”

“Saia,” Damien rosnou, “antes de eu colocar meu pé no seu traseiro.”

Todos os três adolescentes fugiram, e eu fiquei olhando para eles com os meus lábios entreabertos.

"O que acabou de acontecer?"

"O que aconteceu foi que você confia demais nas pessoas."

Eu me virei para Damien e franzi a testa. "Ele só queria uma foto e me chamou de linda."

"Como você pode não ver quando os caras cobiçam você?"

"Porque ele era uma criança que não lamentava sobre mim, talvez?"

"Eu podia sentir seus pensamentos apenas com um olhar para ele", disse Damien. "Ele pensou que você era muito mais do que bonita."

Coloquei minhas mãos nos meus quadris. "Por que você saiu do caminhão?"

"Porque três adolescentes pararam você e um deles estava te olhando", ele respondeu com uma sobrancelha levantada. "Você espera que eu deixe isso acontecer?”

Eu ri. "Você é tão... tão..."

"O que?"

"Protetor."

Damien relaxou. "Porque eu amo você."

"Eu sei. Eu também te amo... mas ainda estou com raiva de você."

Ele se inclinou e me beijou. "Eu também estou com raiva de você."

Quando ele se virou e correu de volta para o caminhão, Ryder estava olhando para mim, e quando ele gritou: "Alannah, você é tão linda, você vai tirar uma foto comigo?" Eu levantei meu dedo do meio para ele, em resposta. Ele riu enquanto eu continuava minha jornada pela casa. Branna, sendo a super mãe que ela era, já havia acomodado os dois gêmeos no berçário e estava andando na ponta

dos pés descendo as escadas enquanto eu fechava a porta da frente atrás de mim.

"Eu estava indo para ajudá-la com os bebês.”

"Não precisa." Ela sorriu. "Eles são ótimos para dormir."

Eles eram. Segui Branna até a cozinha e me sentei à mesa. Ela ligou a chaleira e colocou um monitor de bebê no balcão para que ela pudesse ficar de olho em seus filhos. Eu a enchi com o que aconteceu comigo, com os adolescentes, na frente da sua casa, e ela achou que era a coisa mais engraçada desde o pão fatiado.

"Você, eu e uma xícara de chá."

Eu cantarolei. "Chá faz tudo melhor."

Eu agradeci quando ela me fez um copo e colocou na minha frente.

"Você está certa", disse ela, exalando um suspiro quando se sentou na cadeira com sua xícara na frente dela.

Meus lábios se contraíram. "Você parece cansada."

"Estou. Fodidamente."

"Eu estava falando sério antes, quando eu disse que iria cuidar dos gêmeos. Quando eles forem maiores, eu serei uma babá durante a noite toda vez que você e Ry quiserem. Eu amo crianças. Eu levo Georgie uma noite por semana para Nico e Bee, e tenho Jax e Locke amanhã à noite para Kane e Aideen.”

"Você é louca", disse Branna com um aceno de cabeça. "Eu quero dizer isso da maneira mais gentil possível."

Eu ri. "Obrigada, eu acho."

"Eu sei que eu disse mais cedo que vou chorar, e eu sei que vou quando você levá-los, mas eu e Ryder precisamos deste intervalo que você está nos dando, no sábado. Nossos rapazes são ótimos bebês, mas precisamos desse tempo sozinhos, juntos. Ter as rapidinhas é o melhor que podemos fazer agora. Eu me senti muito mal por Ry, nessa manhã. Nós estávamos fazendo sexo, e assim que estávamos entrando, Jules gritou assassinato sangrento para ser alimentado. Eu tirei minhas pedras, mas Ry não.”

Eu me encolhi. "Vou levá-los pelo o dia todo, para que você possa fazer sexo o tempo todo, sem interrupções."

"Obrigada." Branna riu. "Você não tem ideia do quanto estamos procurando para ficar na cama o dia todo."

Eu poderia imaginar.

"Quanto tempo você tem em sua licença de maternidade?"

"Mais três meses", ela respondeu. “Sinto muita saudade, mas quando penso em abandonar os meninos, fico tão triste.”

"Você reduzirá suas horas quando você voltar?"

"Eu não posso porque precisamos dos dois rendimentos agora que temos os gêmeos", explicou ela. “Eu fiz alguns turnos nas últimas semanas, apenas para testar os meninos na creche organizada para a equipe. Eu sinceramente não sei o que faria se não pudesse trazê-los para trabalhar comigo e verificá-los sempre que eu quiser. "

"Você tem sorte", eu disse. "Aideen iria matar por isso, mas pelo menos o trabalho de Kane não exige que ele realmente saia do apartamento, então ela sabe que os meninos estão em boas mãos com ele, enquanto ela não está lá.”

Branna concordou com a cabeça.

"Diga-me para me foder se eu estou errada", ela começou, "Mas eu notei uma tensão entre você e Damien lá na casa de Alec e Keela?"

Tomei um gole do meu chá.

"Branna, sim, você não sabe a metade disso." Suspirei, sentandome na cadeira. "Deixe-me dizer a você sobre o quanto aquele filho da puta de cabelos brancos me irritou, hoje.”

05 Meia hora depois de eu entrar na casa de Branna, Kane apareceu com Jax e Locke enquanto Aideen estava no trabalho. Meia hora depois de aparecerem, Nico, Bronagh e Georgie pararam. Quando Alec se aproximou, qualquer semelhança de paz saiu completamente pela porta com sua boca grande. Felizmente, os gêmeos, Nixon e Jules, podiam dormir com qualquer coisa, então nem mesmo Alec Slater poderia estragar a soneca.

"Onde está Keela?"

"Em casa", ele respondeu quando ele caiu na cadeira ao meu lado. “Eu vi as crianças chegarem e queria vir brincar com elas, mas ela quer que eu brinque com ela, e eu me recuso. Estou com muito medo de que a cabeça do meu pau acerte a cabeça do meu filho se eu fizer sexo com ela.”

"Alec!" Eu gritei. "Muita informação!"

Nico riu, os lábios de Kane se contorceram e as irmãs riram.

"Você é tão fofa." Alec riu. "Você tem sexo alto e raivoso com Damien no meu quarto de hóspedes, mas eu não posso dizer cabeça de pau sem você..."

Mergulhei nele, agarrei seus lóbulos das orelhas com meus dedos e os puxei até que ele estava uma bagunça.

"Misericórdia", ele gritou. "Misericórdia, mulher!"

Eu soltei seus ouvidos e deslizei de volta para a minha cadeira, ignorando os gritos de risadas ao nosso redor.

"Agora", eu disse quando endireitei meu vestido. "Mantenha o aviso recomendado de idade."

"Você é uma pequena anã violenta!" Alec sibilou enquanto rapidamente esfregava as orelhas.

Eu olhei para ele. "Lembre-se da próxima vez que você quiser divulgar a minha vida sexual em público." “É meu quarto de hóspedes que preciso arejar. O cheiro do sexo está...”

Alec se cortou quando eu pulei para ele novamente; só que desta vez, ele teve o bom senso de cobrir os ouvidos. O idiota esqueceu de guardar seus mamilos, e eu o fiz pagar caro por esse erro de julgamento. Eu me prendi a eles e apertei os dois com tanta força que eu sabia que provavelmente deixaria hematomas. Alec rugiu, e as crianças gritaram de volta para ele, pensando que ele estava jogando um jogo. Nico estava rindo tanto que ele teve que se sentar no chão, e Kane parecia ter lágrimas nos olhos de tanto rir. Eu não conseguia ver as irmãs, mas ouvi seus chiados quando elas riram.

"Misericórdia!"

Quando eu soltei Alec dessa vez, ele cobriu seus mamilos com as mãos, inclinou-se para frente até que sua testa tocou a mesa e gemeu de dor.

"Eu acho que eles estão sangrando!" Ele resmungou. "Oh, Deus misericordioso, acho que você os torceu." Eu revirei meus olhos.

"Você é como um hobbit com esteróides!", Continuou ele. “Eu nunca soube que você possuía tal força. Cristo."

Comecei a me preocupar com ele então, quando ele parecia estar com muita dor.

"Deixe-me ver..."

"Você causou dano suficiente", ele me cortou antes de olhar para seus irmãos. "Loção. Eu preciso de loção para os meus mamilos.”

Nico bateu a mão na coxa dele, Kane cobriu os olhos com as palmas das mãos enquanto seus ombros tremiam, e Bronagh e Branna estavam chorando de rir. Eu me levantei, coloquei minhas mãos nos meus quadris e olhei para Alec.

"Deixe-me ver."

Com uma carranca, ele ficou de pé, levantou a camisa, e meus olhos pararam em seu abdômen, em vez de seus mamilos. Alec era insanamente atraente, mas eu não me sentia atraída por ele. Eu o amava como um irmão, mas não havia como negar que o homem tinha um corpo e um rosto que faria com que ambos os sexos parassem e olhassem.

"Eu estou dizendo a Damien que você me verificou", alertou Alec.

"Olhe para você, praticamente babando."

Meus lábios se contraíram quando me aproximei e olhei para seus mamilos.

"Eles ainda estão ligados."

"Eles estão latejando", ele grunhiu. "E não de um jeito bom."

Eu levantei minhas mãos e acertei minhas palmas contra seus mamilos, e ele assobiou.

"Se você precisar de outro emprego", ele disse para mim, "você deve considerar aplicar na casa de dor de Helga."

Eu sorri quando deixei cair minhas mãos e olhei para ele.

"Você vai ficar bem, seu grande bebê."

"A única maneira que eu vou te perdoar é se eu torcer seus mamilos, também."

Nico soltou uma gargalhada. "Damien vai matar você."

Alec sorriu. "Vale a pena."

"Você nunca vai ver meus mamilos."

"Eles provavelmente são mamilos estranhos de qualquer maneira, então talvez eu esteja melhor."

Quando toda a excitação e riso cessaram, Branna e Bronagh decidiram dar voltas no jardim dos fundos na esperança de dar o pontapé inicial no trabalho de parto de Bronagh. Jax e Georgie foram com elas enquanto eu fui para a sala de estar com os rapazes e Locke. Ele se agarrou a mim como um macaco-aranha e divertiu o pai.

"Meus meninos te adoram."

"Eu sei", eu disse com orgulho. "Eu não os culpo, no entanto.

Estou muito surpresa.”

Os rapazes bufaram.

"Você deveria ir até Keela", eu disse para Alec. "Ela provavelmente vai tentar limpar o teto ou algo assim se você não estiver lá para assistir."

"Mas ela disse que eu poderia vir aqui."

"Dizendo isso e querendo dizer que são duas coisas diferentes."

Nico balançou a cabeça em concordância. “Eu já falei sobre isso no primeiro capítulo. Consulte o seu livro se você esqueceu.”

Alec recostou a cabeça no sofá.

"Eu não posso lidar com nenhuma das suas pregações da Bíblia do Homem hoje, Dominic. Keela disse que era legal vir aqui, então eu vou ficar.”

Nico olhou pela janela da sala de estar e congelou.

"Mano."

"Não", disse Alec. "Eu vou ficar aqui."

"Cale a boca e olhe para a sua casa."

Para apaziguá-lo, Alec se virou e olhou por cima do ombro, mas instantaneamente congelou, também. A curiosidade levou a melhor sobre mim, então me inclinei para frente e também olhei pela janela.

Fiquei tensa quando vi uma figura parada na janela da sala de estar da casa de Alec e Keela olhando para a casa.

Eu ampliei meus olhos. "Isso é Keela?"

“Se não é,” Alec murmurou, “eu preciso ligar para Ed e Lorraine Warren3 para exorcizar minha maldita casa.”

"Se você conseguir se apossar de Ed no telefone, pegue o número dos próximos caça fantasmas, porque ele está morto há anos."

Alec não desviou o olhar de Keela, que ainda estava olhando para nós.

"Desde que você acha isso tão engraçado, Lana, por que você não vai ver se ela está bem?"

"Por quê?" Eu sorri na parte de trás de sua cabeça. "Você está com muito medo?"

“Fodidamente apavorado”, ele respondeu.

Eu ri, Nico sorriu, e Kane balançou a cabeça quando ele pegou Locke de mim.

"Estas são as reclamações de um louco", eu disse a Nico. "Certo?"

“Você pode apenas dizer Alec. É outro termo para o louco.”

Eu bati os punhos com ele e ri.

"Estou muito feliz por vocês estarem achando isso engraçado, mas eu juro por Deus que Keela acabou de fazer o sinal da cruz e apontou para mim. O que diabos isso significa?”

"Talvez isso signifique que ela está planejando conhecer Deus mais cedo do que você pensa", provoquei.

3

Edward “Ed” Warren Miney e Lorraine Rita Warren foram investigadores de fenômenos paranormais e autores associados com casos de destaque de assombração

"Isso faz sentindo!" Alec anunciou de repente e em voz alta. "Eu não vou sair dessa maldita casa. Alannah, vá até lá e tenha certeza que Keela está bem. E Nico?”

"Sim?" "Tranque a porta atrás dela."

Eu ri mais do que em muito tempo, praticamente saí de casa e fui do outro lado da rua. Quando entrei na casa de Alec e Keela, entrei na sala de estar e disse a Keela: "Alec esta com medo de você estar possuída."

"Eu sabia que eu iria assustar ele apenas ficando aqui.”

"Venha comigo." Eu ri. "Alec acha que a casa precisa ser exorcizada."

Com uma risada, Keela e eu saímos de casa e fomos para a de Branna.

"Tudo está bem", eu anunciei. "Ela só queria surtar o filhohomem."

"Eu me ressinto disso", disse Alec, puxando um sorriso de mim enquanto se concentrava em Keela. "Por que você disse que eu poderia vir aqui se você realmente não queria?"

Keela deu de ombros. "Eu queria ver se você poderia descobrir por si mesmo."

"Claramente, eu não posso."

"Eu apenas acho interessante como..."

"Retire."

Keela parou de falar para ouvir Nico murmurar para Alec.

"O que?" "É uma armadilha."

Alec parecia confuso. "Como?"

“Ela não acha nada de interessante; é uma armadilha. Ela está se aproximando de sua foda.”

"Mas você disse que é só quando ela diz: 'Eu acho engraçado', que é uma armadilha."

"Engraçado. Interessante. Qualquer palavra é letal.”

Alec gemeu. "Eu não consigo acompanhar todas essas regras estúpidas." Ele olhou para Keela. "Eu sinto muito por sair quando você não queria. Eu não vou fazer isso de novo, só por favor, não me faça passar as próximas oito horas me perguntando como eu posso fazer as pazes com você enquanto você me ignora. Por favor. Eu não posso lidar com isso.”

Ele parecia que ia ter um colapso nervoso.

"Querido, pare." Keela franziu a testa. "Está tudo bem."

Eu pisquei.

"Filho da puta", disse Nico. "Você acabou de enganar o sistema."

"O quê?", Perguntou Alec.

“Você quebrou como uma cadela… Mas funcionou. Ela não está mais zangada com você.” Nico balançou a cabeça. “Irmão, novo capítulo para a Bíblia do homem.”

Aquela fofida Bíblia do homem.

Alec ignorou seu irmão e se concentrou em Keela.

"Eu desejo você", ele praticamente rosnou para ela.

Keela sorriu. "Eu te desejo também.”

Eu olhei para frente e para trás entre eles.

"Que diabos foi aquilo?"

Keela riu. "Quando ele está quente para mim, sua novidade é dizer que ele me deseja."

Eu olhei para Alec, que ainda estava assistindo Keela com olhos famintos.

"Você é como um cachorro no cio."

Keela riu quando Alec voltou seu olhar para mim. Lentamente.

"Você é uma praga", ele me disse.

Eu sorri um sorriso cheio de dentes.

"Na sua casa", terminei.

Alec revirou os olhos. "Você foi definitivamente colocada nesta terra para mexer comigo."

"Esta servindo bem para mim, cadela."

Eu gritei como uma demônio da morte quando de repente ele pulou em mim, passou um braço em volta do meu pescoço e puxou até que eu estava inclinada na cintura. Eu agarrei seu braço com uma mão, em seguida, cerrei sua camisa com a outra.

"Alec!" Eu gritei de tanto rir. "Nem pense..."

Eu parei de gritar quando ele me deu um noogie4. Eu tentei me soltar, mas não consegui, então usei a única arma que eu tinha. Meus dentes. Eu mordi o antebraço de Alec, e ele gritou e me soltou instantaneamente.

"Ela me mordeu!", Afirmou ele, então para mim, ele disse: "Você me mordeu!"

"Você me apertou tão apertado que meus peitos estavam prestes a estourar."

Os olhos de Alec caíram para os meus peito e eu imediatamente joguei minhas mãos no ar.

"Mesmo?"

Ele sorriu, seus olhos retornando aos meus. "Você mencionou eles."

"Há algo realmente errado com você."

"Você diz isso como se fosse uma nova informação."

Eu balancei a cabeça e peguei a mão de Keela.

4

Gíria - ato de colocar a pessoa em uma chave de braço e esfregar os nós dos dedos na cabeça da outra pessoa, muitas vezes um gesto de carinho brincalhão quando feito de ânimo leve.

"Vamos nos juntar a Bran e Bee lá atrás", eu disse, puxando-a para fora da sala. "Eu preciso de você para ter seu demônio desovando hoje, apenas para começar a turbulência de Alec pelos próximos dezoito anos."

"Uma praga!", Gritou ele atrás de nós. "Você é uma praga!"

E isso foi Alec Slater, basicamente, declarando seu amor por mim.

06 Dois dias depois…

"O que você acha que o médico está indo dizer?"

Meu Da apertou minha mão com força. "Vai ser uma boa notícia."

Eu olhei para ele. "E se não for?"

"Não pode ser nada além de boas notícias", Da respondeu, sua voz firme de emoção. "Ela não esta nada além de saudável. Não depois do que ela passou. A vida não pode ser tão cruel.”

Eu queria dizer a ele que a vida não se importava com o que você tinha passado; Coloca colisões na estrada não importa o que você fez.

Eu inclinei minha cabeça no ombro da minha mãe e fechei meus olhos. Eu me senti mal desde o momento em que acordei naquela manhã. Não tinha nada a ver com a minha luta contínua com Damien e tudo a ver com a minha mãe. Hoje, descobriríamos os resultados de sua mamografia. Descobriríamos se o câncer havia desaparecido ou se ela precisava de mais tratamento para se livrar dele. Eu e o meu pai estávamos nervosos, e nos tínhamos apenas um ao outro para nos apoiar. Minha mãe perguntou se podíamos ser apenas nós três nesse encontro, então isso significava que Damien não estava aqui para mim. Nossa briga estúpida ainda estava em andamento, mas ele pretendia vir comigo para o hospital até eu lhe contar o que minha mãe queria.

Ele foi trabalhar e me disse para ligar para ele quando descobrisse a notícia. Eu orei a Deus para que, quando fizesse isso, eu tivesse algo de bom para contar a ele. Estivemos no hospital por uma hora inteira esperando para conversar com a médica que chefiava a equipe médica designada para a minha mãe durante toda a sua experiência de câncer, e quando ela entrou no consultório por alguns minutos sozinha, ficamos nos sentindo muito inquietos. Ela disse que queria fazer-lhe algumas perguntas particulares antes de todos irmos e ouvir os resultados. Eu permaneci sentada do lado de fora com o meu pai enquanto elas desapareciam, e quando nos olhamos depois de cinco longos minutos, ficamos parados ao mesmo tempo.

Algo não estava certo.

Nós dois partimos para a porta do consultório médico e entramos sem bater ou nos anunciar. Meu coração parou de bater e minha mão agarrou meu antebraço quando vi que minha mãe estava sentada em frente à mesa da médica... Em lágrimas.

"Não", eu disse em pânico. "Não, por favor. Não."

Minha mãe olhou para a porta quando ela me ouviu, e quando ela nos viu, ela sorriu, apesar de ainda estar soluçando.

"Estou sem câncer!"

Por alguns segundos, ninguém se moveu, falou ou sequer respirou. Então, como em um estalar de dedos, eu gritei e corri para a minha mãe. Eu não ouvi nada além do som do meu próprio batimento cardíaco em meus ouvidos. Quando passei meus braços em volta dela, não percebi que estava chorando até que meus

pulmões me disseram para respirar. Eu senti os braços de minha mãe ao nosso redor. Tanto Da como minha mãe estavam conversando um com o outro, e eles choraram e riram ao mesmo tempo.

Quando nos separamos, coloquei minhas mãos em ambos os lados da minha cabeça em descrença.

"Isso não parece real", eu disse. "Eu orei por isso, implorei a Deus por isso." "É real, querida."

"Ma!" Eu fiz uma careta. "Nós deveríamos estar com você quando você descobriu."

"Eu sei, mas querida, eu queria saber primeiro no caso de ser ruim, então eu poderia estar ciente e poderia confortar você e seu pai."

Eu pisquei. "Se era uma má notícia, nos confortar não é o que você deveria estar fazendo."

"Você e seu Da vêm em primeiro lugar." Ela encolheu os ombros.

"Sempre veio e sempre virá."

Eu me inclinei e pressionei minha testa contra a dela.

"Você está melhor."

Seus braços vieram em volta da minha cintura. "Eu estou melhor, urso."

Quando chorei mais uma vez, foi para o riso musical da minha mãe. Levou mais cinco minutos de abraços, choro e risadas antes de

nos instalarmos em frente a médica. Eu escutei o melhor que pude enquanto ela repetia os resultados do seu teste para nós. Ela estava sem câncer; sua cirurgia e radiação foram bem sucedidas, e nenhuma célula cancerígena foi deixada dentro de seu seio.

A médica entrou em detalhes sobre como a mamografia funcionou e quão preciso foi o resultado. Quando saímos do consultório dela, depois que marcamos um horário para a minha mãe retornar em um ano para outra mamografia. Uma vez que o câncer ficou longe, ela só exigiu testes anuais.

Eu senti como se estivesse flutuando, como se tudo fosse perfeito demais para ser real. Quando meu pai nos levou para casa, liguei para Damien.

"Ei", ele respondeu no segundo toque. "O que aconteceu?”

"Ela está melhor", eu disse. Fechando os olhos, mal acreditando nas minhas palavras. “Os resultados mostraram que não há câncer.

Ela está melhor.”

"Baby, estou muito feliz por ela, por você e seu pai."

"Eu não posso acreditar", eu disse. "Eu realmente não achava que esta seria a notícia que estávamos indo receber. Ela é uma das sortudas, Dame.”

Depois de telefonar para Damien, liguei para Bronagh, que gritou e chorou, provocando mais lágrimas nos meus olhos. Depois que eu lhe assegurei que iria para a casa dela em breve, desliguei o telefone com ela e passei as próximas horas na casa dos meus pais. Junto com minha mãe e meu pai, almoçamos e conversamos muito sobre o futuro e como ele estava aberto para fazermos o que quiséssemos.

Quando meu pai me deixou na casa de Bronagh, senti-me mais leve do que sentia em meses, Bronagh me deu um abraço quando ela abriu a porta e me arrastou até a cozinha, onde eu a informei no horário marcado do meu médico.

"Alannah, estou tão feliz por ela,” ela sorriu. "Tão. Tão feliz."

Eu sorri. "Eu também, Bee." Ela suspirou longa e profundamente.

"Nada vai superar o que você acabou de me dizer, mas você sabe que Alec está treinando Tyson? Sempre que o líquido atinge o chão, ele tem que vir e encontrar ele. Ele disse que está fazendo isso, então se Keela entrar em trabalho de parto por perto, ele alertará Alec para a coisa. Keela é um filhote de cachorro do Tyson nos últimos dois dias por causa disso.”

"Sim, eu sei. Nós fizemos uma aposta sobre isso.”

"Eu nem quero saber." Bronagh bufou.

"Você está tendo algum sinal de trabalho de parto?", Perguntei.

"Se você tiver, seria a cereja no topo de um dia perfeito."

"Eu senti algumas dores nesta manhã, mas nada desde então, então não faço ideia."

Eu fiquei animada.

“Faça alguns agachamentos. Pode ajudar.”

"Se eu me agacho em torno de Dominic, ele vai ficar irritado porque ele vai querer me tocar, mas ele sabe que não podemos fazer sexo, porque ele me machuca demais."

"Diga ao bebê grande que é para tirar o bebezinho, e ele vai ter que engolir."

Bronagh riu. "Eu vou passar adiante."

Meu telefone tocou assim que a chaleira ferveu.

"Olá?"

"Houston, nós estamos tendo um bebê."

"O que?'

"A bolsa estourou."

"Keela!" Eu engasguei, surpreendendo Bronagh e Georgie. “Sua bolsa estourou? Onde está Alec?”

Bronagh bateu palmas de prazer e Georgie copiou-a.

“Ele acabou de chegar do trabalho. Eu e Tyson estávamos no quarto, e do nada uma enorme corrente de água que eu não conseguia controlar arruinou o sofá. Tyson começou a chiar e saiu correndo da sala e pegou Alec, que acabara de estacionar na garagem. O homem descompactou e reembalou a bolsa do hospital duas vezes só para ter certeza de que temos tudo.” Keela riu. “Ele está no modo papai completo. Eu mal consigo me concentrar em mim por mais de dois segundos.”

"O que vamos fazer?" Eu perguntei, insegura. "Estou enlouquecendo."

“Branna está indo para o hospital para ser a minha principal parteira. Eu já a chamei. Ela nos disse para ir ao hospital. Aideen

está nos encontrando lá desde que ela vai estar lá para o nascimento também. Alec irá mantê-la atualizada. Eu prometo."

"Baby!" Eu gritei. "Você vai ser uma mamãe!"

"Eu sei!" Ela disse, sua voz embargada. "Eu não posso acreditar.

Eu tenho algumas dores há uma hora, e agora a minha bolsa estourou. Está indo tão rápido!”

"Deseje boa sorte, por mim", disse Bronagh, ganhando a minha atenção. "Diga a ela que eu a amo.

“Bronagh diz boa sorte e que ela ama você. Eu também te amo."

"Eu também te amo", disse Keela, em seguida, gemeu. "Eu tenho que ir. Eu tenho uma dor, mas Alec irá mantê-la atualizada.”

Depois que desliguei o telefone, olhei para Bronagh e disse: “Alec e Keela estão prestes a ter um bebê!”

"Eu não posso acreditar", Bronagh disse. "Eu não posso esperar para vê-los com próprio bebê. Eles vêm tentando desde que Aideen estava grávida de Jax.” Eu cobri minha boca com a minha mão.

"Isso é irreal", eu disse. "Eu estou tão animada."

"Isso deixa Damien como o único irmão Slater que não é pai."

Meu sorriso lentamente deslizou do meu rosto, e os olhos de Bronagh se arregalaram.

"Eu não quis dizer isso assim, eu juro. Eu só quero dizer isso de uma maneira quatro contra um."

Eu me concentrei em Georgie. “Eu sei o que você quer dizer. Está tudo bem."

"Alannah", ela suspirou, "me desculpe."

"Não se desculpe", eu disse. “Eu sei que Damien quer filhos comigo. Não é novidade.”

"Ele só vê seus irmãos expandindo suas famílias e também quer essa experiência."

"Eu sei." Eu balancei a cabeça. "E isso me faz sentir como uma merda, porque eu quero isso também, e eu não sei se me segurar é bom para alguém. Quer dizer, o que eu estou esperando?”

"Você está esperando pela hora certa."

"Eu não acho que há um momento certo para ter bebês."

Bronagh não respondeu, e ela foi salva por Nico quando ele entrou na casa. Ele ficou tão empolgado quanto nós quando lhe contamos as novidades de Alec e Keela, e quase me apertou até a morte quando lhe contei as novidades da minha mãe. Ele telefonou para Damien para que ele soubesse sobre seu irmão e Keela, e eu me senti ainda pior porque eu deveria ter sido a única a fazer essa ligação. Bronagh foi tirar um cochilo não muito tempo depois que Nico chegou em casa, e Georgie foi com ela, esfregando os olhos com sua pequena mão.

"O que está errado?"

Eu olhei para Nico quando ele falou.

"O que?"

"Algo está errado, então me diga o que é."

Eu hesitei. "Não é nada."

"Alannah." "É só essa briga estúpida que estou tendo com Damien. Está acontecendo há dois dias. Esta é a briga mais longa que já tivemos.”

Eu preenchi Nico sobre o que discutimos, e ele permaneceu em silêncio enquanto eu falava.

"Ele não entende que estou preocupada em apressar as coisas."

Eu fiz uma careta quando peguei a sujeira invisível debaixo das minhas unhas. "Eu só... Eu nem sei o que dizer porque eu quero me casar e ter bebês, mas algo em mim me faz pensar."

"Conversar é o que vocês precisam fazer."

"Eu tentei isso", eu bufei. "Ele começou a brigar e saiu para o trabalho."

"Isso foi uma jogada de pau dele, e tenho certeza que ele sabe disso."

"Eu acho." Eu suspirei.

Bronagh chamou Nico para ajudá-la a ficar confortável na cama, e eu usei isso como uma desculpa para me despedir. Voltei para o meu apartamento, aproveitando outro dia quente. Em vez de ir para o meu apartamento, entrei no meu carro e passei alguns novos emails. Eu abri um e-mail da IKEA para ler suas últimas ofertas, e meus olhos se arregalaram quando vi a venda que eles tinham em materiais de arte. Assim como os novos embarques de suprimentos,

eles haviam reabastecido outros. Eu normalmente ia à minha loja de artesanato local para pegar meus suprimentos, mas quando a IKEA negociava, eu sempre ia.

Sempre.

Esse e-mail decidiu o que eu ia fazer enquanto esperava as notícias do bebê de Keela e Alec. Eu coloquei meu carro em marcha e dirigi em direção ao desvio. Demorou vinte minutos, mas acabei me fundindo ao tráfego na estrada. Eu aumentei o volume no meu rádio e continuei. Assim quando Celine Dion estava prestes a matar cadelas em todos os lugares com sua nota alta em "The Power of Love", meu carro empurrou no meio do caminho.

Por um momento, pensei que estava na marcha errada, mas quando chequei, notei que não estava. Agarrei o volante quando o carro sacudiu de novo e, do nada, saiu fumaça do capô, e o motor emitiu um barulho horrível. Imediatamente, eu sinalizei para a esquerda. Puxando para o acostamento, ligando o pisca alerta quando parei.

"Você tem que estar brincando comigo!"

Tentei ligar o carro novamente e nada aconteceu.

"Porra!" Eu gritei e bati no volante. “Foda-se, foda-se!”

Esta foi a última gota com este pedaço de carro de merda. Não me custara nada além de dinheiro consertando seus muitos problemas nos últimos dois anos, e eu acabei com isso. Eu tinha ganhado dinheiro suficiente para comprar um carro diferente, algo muito menor se eu quisesse um modelo mais novo, mas qualquer coisa seria melhor do que o pedaço de merda que eu possuía

atualmente. Peguei o celular da minha bolsa e liguei para o número do celular de Ryder Slater.

"Alannah?"

"Ryder?"

"Não, sou eu."

Damien Não fiquei surpresa ao ouvir a voz dele e perguntei silenciosamente: "Por que você está respondendo ao telefone do seu irmão?"

"Por que você está ligando para o telefone do meu irmão?"

Seu tom me irritou.

"Porque você é um idiota, e eu não quero falar com você."

Ele bufou. "Tudo bem... Aqui, você lida com a atitude dela."

Se um de nós tínhamos uma atitude, era ele.

"Obrigado," Ryder grunhiu. "Idiota."

Silêncio.

"Ei, Alannah banana."

Aquele apelido bobo que ele tinha recentemente feito para me chamar me fez sentir como uma criancinha. Eu fingi que achava chato, mas secretamente pensei que era fofo. Eu acho que Ryder sabia disso, então ele continuou me chamando.

Suspirei. "Ei, Ry." "O que meu irmãozinho fez para te irritar?"

"Oh, nada, ele apenas fez uma birra que rivalizaria com Georgie, Jax, Locke e os gêmeos juntos."

"Bem, foda-se."

"Exatamente os meus pensamentos."

Ele riu. "O que se passa, garota?"

“Meu carro quebrou na auto-estrada. Ele fez esse barulho realmente chocante de raiva, então o motor simplesmente morreu.

Eu estou sentada na pista da avaria e não sei o que fazer.”

"Você esta entre quais saídas?"

"Dez e onze indo para o norte na M50."

"Chegaremos a você em cerca de vinte minutos... Talvez trinta, dependendo do tráfego. OK?" "Tudo bem", eu respondi. "Você sabia que Keela estava em trabalho de parto?"

"Sim", respondeu ele, estalando o S. "Branna me ligou, e Nico chamou Damien. Branna acabou de checar os gêmeos na creche do hospital, para que ela possa estar no turno para pegar o bebê.”

Eu pressionei minha mão contra o meu peito. "Estou muito feliz por ela estar fazendo isso."

“Eu também,” Ryder respondeu, então gritos abafados podiam ser ouvidos ao fundo. “Eu tenho que ir, garota. Nós estaremos com você em breve.”

Ele desligou antes que eu pudesse responder. Sentei-me no carro por dez minutos antes que o calor se intensificasse, então abri o capô antes de sair do carro, levantei-o e apoiei o bastão no lugar para mantê-lo aberto. Coloquei minhas mãos nos meus quadris e olhei para o motor. Além de alguma fumaça prolongada e do calor intenso da máquina, nada parecia fora do lugar. Não para mim de qualquer maneira. Eu me movi para a direita quando ouvi um carro parar atrás do meu. Eu sabia que era muito rápido para ser Ryder, então eu não fiquei surpresa quando encontrei um homem alto de meia-idade se aproximando de mim com um sorriso amigável.

"Problemas com o carro?"

"Sim". Eu balancei a cabeça. "Não sei qual é o problema, mas chamei o resgate na estrada para classificá-lo."

"Deixe-me dar uma olhada para você", disse ele. "Eu sou Peter, a propósito."

"Alannah."

Antes que eu pudesse dizer outra palavra, o homem se aproximou de mim, seu cotovelo roçando meu braço quando ele passou. Ele se concentrou no meu motor e eu me movi para ficar de olho nele. Conversamos de um lado para o outro pelo que pareceu uma eternidade, e o tempo todo ele me perguntou se poderia me dar uma carona para qualquer lugar, ao qual eu respondia com um firme não.

"Honestamente", eu disse ao homem, sentindo-me desconfortável, "estou realmente bem. Como eu disse, liguei para o resgate de beira de estrada e...”

Tanto eu quanto o homem olhávamos sobre nossos ombros quando uma buzina soou. Fiquei aliviada ao ver o caminhão de reboque ostentar o C.A.R. o logo do Collins Auto Repair aproximando-se de nós antes de puxar na frente do meu carro na pista de descida e rolando para uma parada completa. Eu deveria ter ficado surpresa quando Damien saiu do lado do motorista do caminhão, mas eu não estava. Eu observei quando ele se aproximou de nós, e eu amaldiçoei o quão atraente eu o vi em roupas de trabalho sujas quando eu queria ficar com raiva dele por ser um babaca.

"Hey, baby", ele me cumprimentou antes de olhar para o homem ao meu lado. "Está tudo bem?"

Peter olhou para mim. "Baby?"

Eu assenti. "Ele é meu namorado."

"Oh." Ele assentiu com a cabeça, seus ombros caindo ligeiramente. "Parece que você não precisa de ajuda, afinal, Alannah."

Eu tinha dito isso várias vezes, mas quem contava?

"Não, cara", disse Damien enquanto olhava para o meu motor.

"Eu tenho ela."

Peter pigarreou, depois se despediu antes de voltar correndo para o carro. Eu acenei para ele enquanto ele dirigia e se fundia com

o tráfego da auto-estrada, desaparecendo entre os carros. Quando voltei para Damien, ele já estava no trabalho, então me mudei para o lado dele.

"Eu vejo que você fez um novo amigo."

Eu fiz uma careta. "Ele só parou para me ajudar."

"Ele estava olhando para o seu rabo."

"Ele provavelmente estava olhando para o carro, Damien."

"Ele estava olhando para a sua bunda", ele repetiu. "Eu vi."

“Bem, se ele estava, o que eu deveria fazer sobre isso?” Eu disse "eu não precisava de ajuda e liguei para o resgate na estrada. Ele estava apenas sendo legal.”

Damien bufou. "Ele queria muito um pedaço da sua bunda."

Eu grunhi. “Pare de falar sobre minha bunda e bundas em geral, ok? Ótimo, obrigada.”

"Mas eu amo sua bunda, em geral."

“Sim, bem, ame de longe. Você não vai ver ou tocar por um tempo."

"Não enquanto você tem isso."

"Você é tão idiota", eu brinquei. "Vá embora. Faça Ryder ou um dos outros rapazes voltar e me ajudar.”

Damien rolou a cabeça em seus ombros antes de levantar o braço e encostá-lo no capô aberto. Meus olhos demoraram-se na

protuberância de seu bíceps por um momento a mais, e quando olhei para Damien, encontrei um sorriso maroto em seu rosto bonito. Eu ensinei minhas feições, tentando não ficar envergonhada por ele me pegar checando ele.

“Quando uma das garotas dos garotos cria um problema, elas lidam com isso pessoalmente. Você é minha garota, então eu lido com você. É assim que é na loja.”

“Isso pode ser do jeito que está na loja, mas eu pareço dar uma merda? Faça Ryder ou Gavin vir e me ajudar. Eu não posso tolerar você quando você está assim.”

"Assim como?"

"Assim," eu bati. "Puto porque você não conseguiu o que queria e fica fazendo birra."

Damien riu, balançou a cabeça, depois riu mais um pouco antes de se virar de volta para o meu carro, fechou o capô e voltou para o caminhão.

"Está quebrado", eu disse, mantendo meus braços cruzados.

"Fumaça veio de algum lugar lá, e fez barulhos horríveis."

"Eu levo para a loja e JJ olha para mim. Vá subir no caminhão enquanto eu estou guinchando.” Eu fiz uma careta. "O que?”

"Nada."

Damien olhou para mim, e quando eu revirei os olhos, eu poderia jurar que vi seus lábios se contorcerem.

"Eu estava em meu caminho para a IKEA", expliquei. “Recebi um email sobre novos materiais de arte. Eles estão vendendo telas, dez tamanhos diferentes, pela metade do preço quando você as compra em pacotes. Eles até têm os pré-esticados de volta em estoque, então eu não tenho que esticá-los mais. E as tintas a óleo e acrílicas tem trinta por cento de desconto. Eles reabasteceram os lápis e tem esse novo pincel. Eu quero tão malditamente experimentar. Agora eu não posso ir porque esse carro estúpido está sendo uma merda hoje. ” Damien levantou uma sobrancelha.

"O que?" Eu franzi minhas sobrancelhas. "Você perguntou."

"Você pode encomendá-los online?"

"Sim", eu resmunguei. "Mas eu gosto de tê-los pessoalmente."

"Até que seu carro seja consertado, você não tem escolha."

Eu grunhi, então sem uma palavra, eu caminhei em direção ao lado do passageiro do caminhão. Eu estendi a mão para abrir a porta, mas antes que eu pudesse tocá-la, Damien se aproximou e abriu a porta para mim. Ele colocou as mãos nos meus quadris e me levantou até que meu pé tocou o terceiro degrau. Ele fechou a porta atrás de mim, então eu me afivelei e esperei alguns minutos enquanto ele colocava meu carro em cima do caminhão. Abanei-me com a mão e, quando Damien entrou no caminhão e ligou o motor, eu estava morrendo de vontade de ligar o ar condicionado.

"Você está bonita", ele comentou quando ele se fundiu com o tráfego da auto-estrada.

Eu cruzei meus braços sob o meu peito.

"Obrigada."

Silêncio.

Eu olhei para as mãos de Damien no volante e notei o quão apertadas elas estavam.

"Alec ligou para alguém com uma atualização?"

"Ainda não", ele respondeu friamente.

Eu olhei pela janela e apoiei meu queixo.

"Sua atitude significa que eu estarei dormindo no sofá esta noite, de novo?"

"Você pode apostar sua bunda que sim."

Damien resmungou para si mesmo, mas não disse mais nada para mim. Ficamos presos no trânsito e isso não ajudou nenhum dos nossos humores. Eu não podia acreditar quando meu estômago roncou depois de trinta minutos presa no engarrafamento.

"Eu não posso acreditar que estou com fome", eu disse em voz alta. "Eu comi bem no café da manhã."

"Eu estou com fome, também", Damien grunhiu. "É em momentos assim que eu sinto a falta de Wendy."

Eu empurrei minha atenção para Damien. "Quem diabos é Wendy?"

Demorou 0 segundos para que Damien explodisse em gargalhadas.

"É um... Lugar de fast food", disse ele enquanto ofegava de sua risada. "Não é uma mulher."

Eu fiz uma careta para ele, mas não pude deixar de sentir uma enorme quantidade de alívio.

"Eu adoro quando você está com ciúmes."

Eu olhei para fora da janela. "Cale-se."

"Você sabe que não precisa," Damien continuou. "Este pau e coração são inteiramente seus."

"Você passa muito tempo com Alec", eu disse, meus lábios se contorcendo. "Você soa mais como ele a cada dia."

"Isso não é uma coisa ruim."

"Veremos."

Mais vinte minutos no pesadelo do impasse e fiquei irritada com tudo.

"Damien!" Eu rosnei, sentindo seus olhos em mim mais uma vez.

"Pare de olhar para mim."

"Não posso ajudar. Eu visualmente gosto de você. Eu te amo."

Eu sabia que ele me amava e eu sabia o quanto ele queria passar a vida comigo. Enquanto olhava para o perfil lateral de Damien, voltei à minha conversa com Bronagh de dois dias atrás, e uma coisa repetiu em minha mente. Eu queria um casamento e filhos com Damien, então, mais uma vez, eu tive que me perguntar... O que diabos eu estou esperando?

07 Um menino forte.

Depois de apenas três horas e meia de trabalho ativo, Alec e Keela eram os orgulhosos pais de um lindo menino que pesava três quilos e meio e tinha cinquenta centímetros de comprimento. Isso foi tanta informação quanto Branna me deu, enquanto Damien e Ryder se amontoavam ao redor do meu telefone para ouvir as notícias na garagem. Eu gritei e pulei para cima e para baixo com prazer, Ryder e Damien se abraçaram e deram um tapinha nas costas um do outro. Ryder me deu um aperto, então Damien colocou as mãos em mim e me segurou tão apertado que senti sua felicidade profundamente em meus ossos.

"Você é um tio", eu sorri. "Novamente."

"E você é uma tia novamente."

"Tia", eu o corrigi. "Oh, eu quero tanto ver ele."

"Eu também", ele disse e checou o relógio na parede. "São apenas quatro para as dez... Quanto tempo temos que esperar pelo horário de visita?"

"Seis, eu acho." Eu gemi. "Isso vai levar uma eternidade."

Eu olhei para o meu telefone quando ele tocou, e eu gritei quando vi a primeira foto de Alec, Keela e seu filho deslumbrante.

"Ele é ruivo!" Eu jorrei. “Olhe todo o cabelo dele! Bebês Slater não saem do útero careca!”

Ryder e Damien olharam para a foto.

"Veja como ele está feliz", comentou Ryder suavemente. "Eu nunca pensei que o veria tão completo."

Meu coração se aqueceu. "Ele tem sua família."

Damien me deu um aperto, e eu sabia que ele queria o que Alec tinha, o que Ryder tinha e o que seus outros irmãos tinham. Uma família. Crianças. Um casamento. Eu também queria isso, e quanto mais esse dia se prolongasse, Damien e nosso relacionamento apressados não pareceriam tão problemáticos quanto dois dias atrás.

"Ele é lindo", eu disse, olhando para o bebê. “Ele parece tanto com os dois... Mas esse cabelo. É como o de Keela.”

"O cabelo vermelho é uma cor que não temos em nossa família", comentou Damien. “O meu e o cabelo do gêmeo são os únicos diferentes de todos nós. Todo mundo tem cabelo castanho escuro.”

"As coisas estão mudando, irmãozinho." Ryder riu. "Você não é mais o estranho."

Damien bufou enquanto olhava a foto do sobrinho. "Ele parece com Jax." "Sim", eu concordei. “E isso significa que ele se parece com Locke porque esses dois são o dobro de Kane, e Nixon e Jules se parecem com você, Ry. Há tantos rapazes mini Slater.”

"Então há Georgie que é uma garota Murphy no núcleo." Damien riu.

“Ela tem as covinhas de Nico, então ela não é totalmente uma Murphy. Ela tem alguns genes Slater nela. Não se preocupe com isso.”

Depois de mais duas horas de espera, os rapazes finalmente estavam prontos para sair do trabalho e fomos direto para o hospital. Eu praticamente corri na frente deles quando soube em que andar e ala Keela e o bebê estavam.

"Você está chorando?" Eu perguntei a Alec, cujo sorriso se estendeu de orelha a orelha quando ele veio nos cumprimentar.

"Não", ele disse de volta, enxugando os olhos. "É orgulho líquido."

Eu tive que começar correndo, mas eu me surpreendi e possivelmente todos os outros quando eu literalmente pulei nos braços de Alec. Ele riu quando eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura e rodei meus braços firmemente ao redor de seu pescoço. Ele voltou meu abraço tão apertado, e ele vibrou com risadas alegres.

"Você é um pai!" Eu gritei e me afastei para olhar para ele.

Eu tinha dito exatamente isso a Ryder quando os gêmeos nasceram, e o sorriso dele era idêntico ao de Alec.

"Eu sou um pai." Ele sorriu, e quando eu beijei sua bochecha e o abracei novamente, ele riu mais forte.

"O quanto você quer me dar um soco, irmãozinho?"

"Como seu filho acabou de nascer, vou aliviar para você e ficar com um sólido seis."

"Essa é uma pontuação fraca, considerando que sua garota está envolvida em torno de mim."

"Se você mover suas mãos de suas coxas para sua bunda", Damien rosnou, "então você vai morrer aqui.”

"Você quer dizer que se eu movê-los para onde eu posso sentir tudo... Eu estou brincando!"

Alec rapidamente me colocou para aplacar Damien, e ele parecia tão feliz que seu sorriso era contagiante.

"Eu acho que meu irmão mais novo é possessivo com você, Lana."

Quando um braço foi pendurado no meu ombro, e eu fui puxada contra um corpo rígido, eu bufei.

"Isso não é novidade para mim, papai."

"Ok", Damien grunhiu. "Isso é o suficiente de você chamando-o assim."

"O quê?" Eu questionei quando olhei para ele. "Papai?"

"Sim", respondeu Damien. "A única pessoa que você chama de papai sou eu."

Senti meu rosto flamejar, e quando Damien riu, seus irmãos também.

"Eu não o chamo assim", eu disse, olhando ao redor. "Eu não."

"Você me chamou muito..."

"Você precisa calar sua boca sangrenta", eu cortei Damien com um grito.

Ele tinha um sorriso de merda no rosto, mas fez o que pedi.

"O que você disse sobre o bebê?"

Alec covinhas. "Vá perguntar a Keela."

"Eu vou fazer exatamente isso", eu chiei. “Esse garoto é o sexto primo, e o sétimo está chegando logo, se Bronagh tiver alguma coisa a dizer sobre isso. Suas maquinas de bebê vão me quebrar com aniversários e Natal!”

Eu escolhi aquele momento para correr pelo corredor, deixando os irmãos rindo atrás de mim.

"Oh, Keela", eu sussurrei quando vi o primeiro visual dela sentada em sua cama de hospital com um pacote minúsculo em seus braços.

Ela olhou para mim e, embora estivesse claramente exausta, eu nunca a tinha visto mais bonita.

"Venha conhecer Enzo Brandon Slater."

Eu gritei quando cobri minha boca com as mãos e me aproximei.

O cabelo vermelho brilhante de Enzo foi a primeira coisa a ganhar toda a minha atenção.

"Ele tem tanto cabelo como os gêmeos quando eles nasceram", eu sussurrei. "Eu já o amo.”

Quando Keela cuidadosamente o entregou para mim, sentei-me na cadeira grande ao lado de sua cama, e olhei para Enzo com total admiração.

"Onde você conseguiu o primeiro nome dele?"

"Vampire Diaries", Keela respondeu com um bufo. “Adorei o nome quando o ouvi anos atrás; Ainda estou surpresa que Alec tenha gostado. Tio Brandon está atrás de mim, claro. Ele puxou seu quinhão de merda quando veio para mim e Alec, mas ele sempre esteve lá para mim, não importa o que aconteça. Ele tem sido muito bom para Alec, também, desde que deixamos o passado para trás.”

Eu tracei meu dedo sobre o nariz de botão de Enzo. A ação o perturbou, e ele silenciosamente abriu os olhos e olhou para mim.

Eu sabia que era provavelmente uma foto borrada para ele, mas senti que ele podia me ver.

"Oi, Enzo." Eu sorri. "Eu sou sua tia Alannah."

Ele fez um som baixo e depois bocejou. A ação foi tão pequena, tão insignificante, mas senti tudo até a alma. Eu queria isso. Eu queria um bebe. O bebê de Damien.

"Oh, Deus", eu sussurrei.

"O quê?", Perguntou Alec.

Eu não percebi que ele tinha entrado no quarto.

"Eu acho que estou me sentindo chocada."

Silêncio, então Alec riu. "Cinqüenta euros que ela está grávida na próxima semana."

Risadas soaram, e quando olhei para cima, meus olhos instantaneamente se fixaram em Damien. Ele estava sorrindo e me encarando com tanto amor e admiração que fez meu coração bater forte contra o meu peito.

"Eu quero um."

Seu sorriso desapareceu e seus lábios se separaram levemente.

"Este aqui?" Ele finalmente perguntou. "Eu não acho que meu irmão concordaria com isso."

Alec bufou quando chegou ao lado de Keela e sentou na cama com ela, colocando o braço em volta do seu ombro.

"Eu vou me contentar com alguém que se parece com ele", eu disse. “Os genes do Slaters são fortes. Acho que você vai me dar um homenzinho bonito como esse... Menos o cabelo ruivo.”

Damien olhou para mim. "Você está brincando?"

"Não", eu respondi. "Eu quero um bebê."

Kane olhou para Damien, depois para mim e disse: “Acho que ele está em choque, Alannah.”

"Eu acho que você está certo, Kane. Eu não acho que ele acredita em mim”, eu disse. "Eu acho que vou ter que mostrar o quão séria estou."

Keela sentou-se. "Você não pode fazer sexo em uma maternidade, Alannah. As vaginas são doloridas depois do parto, não latejantes para o sexo.”

Quando eu ri, isso perturbou Enzo, que ainda estava olhando para mim.

"Ele está realmente olhando para você", Alec comentou quando ele se inclinou um pouco mais perto. "Eu acho que você é sua primeira paixão, Lana.”

Eu bufei, então revirei os olhos alegremente quando o resto dos rapazes concordaram de todo coração.

"Você acha que seus olhos vão mudar de cor ou ficar azul-escuro assim?"

"Eu acho que eles vão ser cinza como os de Alec", comentou Keela. “Todos os garotos tinham olhos azuis escuros quando eles nasceram, mas agora são todos cinzentos. Georgie é a única que tem olhos verdes, mas isso é porque ela é uma cópia de Bronagh.”

Eu concordei.

Eu olhei para o minha amiga. "Como foi a dor?"

"Dolorido", Keela grunhiu. “Jesus, eu pensei que estava indo morrer, então quando ele nasceu, tudo foi embora. É estranho, mas eu nem me lembro como era, e eu só fiz isso há um tempo.”

Eu olhei para Enzo.

"Eu percebi que se Bronagh pode fazer isso, eu também posso."

Keela riu e então estremeceu. Alec estava praticamente na cara dela perguntando o que estava errado.

"Nada", ela assegurou a ele. "Estou dolorida e rir força um pouco.

Não é nada demais.”

Alec olhou para mim. "Não a faça rir de novo."

Keela riu de quão sério ele estava, então estremeceu mais uma vez. Alec se encolheu e pareceu zangado consigo mesmo por fazê-la rir. Eu olhei de volta para Enzo, que finalmente havia voltado para um sono confortável. Eu o entreguei a Ryder quando ele se moveu para frente.

"Isso é estranho", ele comentou. "Eu acho que meus gêmeos são pequenos, mas segurar esse homenzinho só mostra o quão grande eles estão."

"Seus rapazes já tem seis meses", eu o lembrei.

"Não fale sobre isso", ele gemeu. "Isso me assusta."

Eu ri quando me levantei e caminhei em direção a Damien, cuja atenção estava apenas em mim.

"O que você está olhando?"

"Você estava falando sério?", Ele perguntou. "Sobre querer um bebê?"

"Tão sério quanto um ataque cardíaco."

Damien franziu a testa. “Alannah, é sobre isso que estamos discutindo. Você disse que queria esperar até estar pronta para o casamento e um bebê.”

Isso foi há dois dias.

“Falei com Bronagh sobre isso e percebi algo.”

"O que?"

“Nunca vai ter um momento perfeito para ter um bebê e se casar.

Eu estou sempre ocupada com o trabalho e você tem o seu plano ao longo dos próximos anos com o seu aprendizado. Eu não vou fingir que não estou com medo de quão rápido as coisas estão indo para nós, mas eu vou aprender a levar as coisas um dia após o outro com você. As coisas são mais simples assim.”

Damien lambeu o lábio inferior. "Isso significa que você quer se casar comigo?"

"Sim, é, então quando você quiser me propor de novo, esteja preparado para essa resposta.”

08 Damien não tinha me proposto... Ainda.

Isso me confundiu, mas não me aborreceu porque eu sabia que os homens tinham muito preparo mental para passar quando eles estavam pretendendo fazer a pergunta... Especialmente quando as últimas três vezes que Damien perguntou, a resposta foi não. No dia seguinte a Keela dar a luz a Enzo, ela voltou para casa e todos nós aparecemos na casa dela e de Alec para bajular o bebê e parabenizar nossos amigos.

Bronagh conseguiu cinco minutos antes de começar a chorar, mas não fazia ideia do motivo, e a mulher estava arrancando Nico de como ele parecia perturbado. Ela me pediu para ir ao supermercado com ela, para que pudesse andar e esperançosamente se colocar em trabalho de parto. Nico estava visivelmente apavorado, mas assegurei-lhe que tomaria conta dela.

"Por que você está tão interessada em dar ao homem um ataque cardíaco?"

"Eu não quero o preocupar, mas ele não ajuda quando estou inquieta. Eu sinto que não posso respirar quando estou dentro de casa.”

Eu entendi.

"Você está desconfortável?"

"Inacreditavelmente", ela grunhiu enquanto ajustava o cinto de segurança. "Estou dolorida, cansada, irritada e tão pronta para este bebê vir. Não é justo que Keela fosse tão pequena e não se incomodasse em estar grávida por mais de uma data de vencimento.

Eu odeio ela.”

Eu ri quando ajustei o assento do motorista no carro de Nico.

"Não, você não odeia."

"Não." Bronagh fungou. "Eu não. Eu a amo e ao garotinho perfeito."

Ela estava partindo meu coração.

"Vamos tirar essa criança de você hoje, se é a última coisa que faremos, ok?"

Bronagh balançou a cabeça. "OK." Eu dirigi para o nosso Tesco local que estava a apenas cinco minutos de distância, e embora nós só quiséssemos andar por aí, Bronagh decidiu receber algumas mensagens enquanto ela estava lá.

Se ela entrasse em trabalho de parto, quando chegasse em casa com seu novo bebê, pelo menos sua casa estaria cheia de comida. Foi assim que olhamos para isso. Eu peguei um carrinho, e dei para Bronagh empurrar, só para que ela tivesse algo para se apoiar. Seus pés estavam inchados, então qualquer coisa para tirar alguma pressão deles era uma obrigação.

"Onde primeiro?"

"Apenas continue andando em linha reta, então vamos andar para cima e para baixo em cada corredor", respondeu Bronagh. "Há

uma regra tácita sobre as coisas de uma maneira nesta loja.

Qualquer um que ande pelo caminho errado só terá que esperar até eu passar, porque eu não estou me mudando para ninguém.”

"Ok, mamãe urso", eu aplaquei. "O seu caminho ou a autoestrada."

Bronagh riu, cansada. Ela então apontou quais itens ela queria que eu pegasse e colocasse no carrinho quando nos aproximamos deles. Fizemos isso por trinta minutos. Eu respondi dez chamadas de Nico durante esse tempo. O pobre homem precisaria ser sedado quando essa criança nascesse porque seus nervos estavam fritos.

Tínhamos acabado de chegar ao corredor dos cereais quando notei um homem de meia-idade e gordo olhando para Bronagh.

Um desconfortável calafrio percorreu minha espinha, e meu instinto protetor chutou para dentro. Eu me movi e fiquei diretamente na frente dela, bloqueando-a o máximo que pude.

Quando eu olhei para o homem mais uma vez, seus olhos agora vagueavam em mim, e não era preciso ser um gênio para adivinhar que pensamentos repugnantes estavam passando por sua mente.

"Vamos."

"Espere", disse Bronagh. "O que é melhor, Cornflakes ou Special K?" "Só pegue os dois."

Minha amiga franziu a testa. "O que está errado?"

"O homem atrás de nós", eu murmurei. "Ele está olhando para nós de uma forma que está fazendo a minha pele arrepiar."

Para seu crédito, Bronagh tentou ser discreta enquanto olhava para ele, mas quando ela o viu e viu por si mesma como ele estava nos olhando, seu rosto caiu.

"Ele é assustador."

Eu concordei.

"Apenas vamos", eu murmurei. "Eu não gosto de como ele está olhando para nós."

Ela jogou as duas caixas de cereal no carrinho e, juntas, nos afastamos. Quando chegamos no caixa e olhamos para trás, nós duas soltamos um suspiro de alívio quando vimos que o homem não nos seguira. Logicamente, eu sabia que ele provavelmente era inofensivo, mas eu não conseguia me livrar da sensação de desconforto que me dominou quando percebi que ele estava nos observando.

Depois de verificarmos todos os nossos itens, os colocamos em sacolas, colocamos no carrinho e saímos da loja. Nós tínhamos acabado de limpar a saída e viramos a esquina para o homem assustador pisar na frente do nosso carrinho e fazer com que parássemos abruptamente. Eu agarrei o antebraço de Bronagh e segurei.

"Com licença", eu disse. "Nós gostaríamos de passar, por favor."

"Vocês são muito bonitas", ele disse, e quando ele falou, pude ver como seus dentes estavam amarelos. "Realmente bonitas."

"Obrigada", eu gaguejei. "Mas nós temos que ir."

Eu tentei virar o carrinho para se mover ao redor do homem, mas ele deu um passo para trás na nossa frente. Esse foi o momento em que eu sabia que esta era uma situação ruim e que não teria um bom resultado.

"Eu tenho um marido", Bronagh soltou a mentira com facilidade.

"E ela também."

O homem olhou entre nós.

"Vocês duas realmente estão jogando o cartão de casamento?"

"Nós somos casadas", Bronagh pressionou. "Estou grávida de meu segundo filho, como se você não pudesse ver por si mesmo."

O homem não moveu um músculo.

"As mulheres grávidas ganham um preço alto nas ruas."

O quê?

"Por favor, deixe-nos em paz", eu pedi a ele, minha voz suave.

"Estamos aqui apenas para fazer algumas compras."

"Eu posso oferecer a vocês duas, empregos", ele falou, ignorando-me completamente. “Eu posso fazer vocês duas mulheres ricas. Tudo o que vocês precisam fazer é se juntar a mim no ramo do entretenimento.”

Negócios de entretenimento?

"Nós não queremos trabalhar para você", eu disse, minha voz firme. "Nós não somos..."

"Você tem uma boca grande." O homem me cortou. “Eu aposto que você pode fazer uma garganta profunda. Isso me dá ótimas dicas para o trabalhado.”

“Trabalhadores?” Repetiu Bronagh. "Do que você está falando?"

"Mulheres da noite." O homem sorriu. “Ou dia. Sempre que você conseguir um corpo entre as coxas, na verdade.”

"Prostituição?" Eu engasguei. "Nós não vamos ser prostitutas!"

Que tipo de conversa é essa?

"Não levante sua voz para mim", o homem estalou.

Bronagh empurrou o carrinho para frente, e bateu na coxa do homem e o mandou cambaleando para trás.

"Claro!", Ela avisou. "Não queremos fazer parte do seu negócio."

"Você vai pagar por isso!"

Quando ele se virou e se afastou, meu coração estava batendo irregularmente.

"Temos que sair!", Enfatizei para Bronagh. "Sinto-me doente."

"Eu também", Bronagh concordou.

Juntas, corremos pelo estacionamento, apenas para parar abruptamente quando vimos uma mulher de cabelos negros e uma mulher ruiva correndo em nossa direção com o homem gordo bufando enquanto ele se arrastava atrás delas.

"Oh Deus."

Eu corri para o meu telefone e, quando o tirei da bolsa, liguei para Nico imediatamente. Ele respondeu no segundo toque.

"Nico?"

“Alannah?” Ele disse. "Está tudo bem?"

"Precisamos de ajuda", eu disse, minha voz rouca. "Um homem estava sendo assustador para nós na loja, então dissemos para ele sair, e agora estamos no parque de estacionamento e ele está com duas mulheres que eu acho que estão indo para lutar contra nós.

Receio não conseguir proteger Bronagh. Ela não pode chegar ao carro sem que eles cheguem primeiro.”

Nico não perdeu tempo quando perguntou qual parte do estacionamento nós estávamos. Quando desliguei o telefone, as mulheres e o homem estavam a poucos metros de nós.

"Alannah", disse Bronagh, com um aperto de morte no meu braço. "Eu acho que eles estão indo para me machucar. Olhe para eles."

Eu olhei para as duas garotas e notei que elas estavam removendo brincos, reposicionando anéis em seus dedos e amarrando seus cabelos de volta em coques apertados. Não parecia bom, e de repente me senti mal porque ia me machucar por uma ou ambas as mulheres. De jeito nenhum eu estava parando enquanto elas pulavam na minha amiga.

"Ela está grávida", eu anunciei em voz alta. "Nem pensem em vir para ela.”

Ambas as mulheres riram, sem se importar.

"Eu não estou brincando", eu pressionei. "Nós não fizemos nada errado.”

"Você bateu no pai do meu bebê com o seu carrinho!" A ruiva cuspiu. "Eu vou jogar a sua cabeça no concreto."

Cristo.

"Ela tem um bebê com ele? "Bronagh disse baixinho. "Ela tem metade da idade dele e está fora do seu alcance."

Olhei para as mulheres e depois disse: "Acho que elas trabalham para ele, e ele misturou negócios com prazer."

"Oh" Sim, oh.

"Ele nos encurralou e tentou nos fazer trabalhar para ele”, disse Bronagh em nossa defesa. "Ele não iria embora quando pedimos.”

"Vadia feia!"

"Ei!" Eu estalei, chocada que o homem iria insultar a minha amiga. "Você não pode simplesmente fugir porque ela não trabalharia como sua prostituta! Você não pode estar falando sério para pensar que pode sair e perguntar a estranhos esse tipo de coisa!"

As mulheres escolheram aquele momento para avançar, e mesmo que eu estivesse apavorada, eu caminhei rapidamente em direção a elas apenas para mantê-las o mais longe possível de Bronagh. Eu ouvi o grito de Bronagh antes de sentir o primeiro soco no lado da minha cabeça. Eu fui golpeada ao redor como uma boneca

de ring enquanto as duas mulheres socavam, chutavam e pisavam em mim sem piedade. Eu nem percebi que estava no chão até sentir o concreto raspar meus ombros nus.

Como uma lutadora que eu não era, mas eu balancei meus punhos fechados e bati em uma das mulheres com força suficiente para fazê-la chorar. Eu consegui ficar de pé e empurrei as duas mulheres para longe de mim. Uma caiu no chão, mas a outra permaneceu em pé. Meu rosto latejava, meu couro cabeludo ardia e o gosto metálico de sangue enchendo minha boca me dizia que eu estava ferida. Eu cuspi para fora e me forcei a relaxar quando vi que tudo que eu cuspia era sangue e não saliva, e minha boca estava se enchendo mais uma vez.

"Você está sangrando!" Bronagh choramingou, então eu senti suas mãos apertarem minha cintura. “Oh, merda. Alannah!”

Eu mantive meu foco nas duas mulheres; a que tinha cabelo vermelho tinha a mão sobre o olho e a que tinha cabelo preto segurava o estômago. Eu não tinha certeza se eu realmente as machuquei ou não, mas elas não pareciam tão interessadas em correr para mim novamente, e eu esperava que elas não o fizessem.

Meus nervos foram disparados e eu tremia quando a adrenalina passou por mim. Virei a cabeça quando soaram pneus estridentes e ouvi: "Alannah!"

Bronagh praticamente desmaiou de alívio atrás de mim.

"Dominic!"

Olhei para a esquerda e meu coração batia forte quando vi os gêmeos correndo em nossa direção. Eu nunca fiquei mais aliviada

em toda a minha vida em ver os rapazes, e quando eles chegaram até nós, eu tive que cuspir novamente porque minha boca estava cheia de sangue mais uma vez.

"Porra!" Damien estalou quando ele agarrou meu rosto e inspecionou. "Quem machucou você?"

"Essas mulheres", respondi, em seguida, rapidamente limpei meu queixo quando cuspi. "Eu não posso acreditar que isso está acontecendo."

Quando olhei para a minha mão, estava vermelha de sangue e sabia que algo estava errado dentro da minha boca. Damien me disse para abrir minha boca, então eu fiz, e quando ele enfiou um dedo dentro e sentiu ao longo do interior da minha bochecha, ele passou o dedo sobre uma parte da carne que me fez tremer de dor.

"Há um corte no interior da sua bochecha", disse ele, sua mandíbula tensa. "Como isso aconteceu?"

"Deve ter sido quando uma delas me deu um soco ou chutou a minha cabeça", eu respondi, sem saber o que mais poderia ter acontecido. "Talvez um dos meus dentes a cortou?"

Nico olhou para mim uma vez que ele se certificou de que Bronagh estava bem, e quando eu tive que cuspir novamente, ele viu o sangue no chão, em minhas mãos e descendo pelo meu queixo. Ele parecia tão furioso quanto Damien. Ele me pediu para mostrar a boca e usou a lanterna de seu telefone para que ele pudesse dar uma olhada melhor. "É um corte ruim", concluiu ele. "Eu acho que você vai precisar de pontos."

Eu respirei fundo, e Damien instantaneamente entrou no meu espaço.

"Olhe para mim", ele disse e não iria falar até que eu olhasse para ele. "Está tudo bem. Nós vamos para o hospital e consertaremos tudo.”

Eu abri minha boca para falar, mas quando tive que cuspir novamente, comecei a acreditar que Nico estava certo. Naquele momento, meu rosto começou a latejar de dor e, como eu sabia que acabaria, comecei a chorar. Para evitar que as mulheres que me atacaram vissem meu colapso, pressionei meu rosto contra o peito de Damien e fiz o melhor que pude para segurá-lo, mas assim que o primeiro gemido veio, ele abriu o caminho para os soluços.

"Oh, Lana", disse Bronagh quando ela colocou a mão acima das mãos de Damien nas minhas costas. "Você está bem?"

Eu só podia assentir para tranquilizá-la, mas eu estava com medo, e chorar era a única maneira que eu poderia aliviar o meu estresse quando eu não tinha tinta ou meu bloco de desenho na mão.

Eu odiava que quando eu chorava, eu não conseguia falar sem soluços ou um soluço quebrando a minha sentença. Damien abraçou meu corpo ao seu e sem palavras me balançou de um lado para o outro. Quando eu tive que recuar e cuspir no chão novamente, ele olhou por cima do ombro e estalou: "Nenhum de vocês, se mexam, porra!"

Quando me acalmei um pouco, Damien se virou para encarar o trio e ficou furioso.

"Quem diabos vocês pensam que é?" Ele gritou.

"Foi um equívoco", disse o homem assustador. "Eu juro."

"Mentiroso!" Eu bati. "Ele insinuou que deveríamos trabalhar como prostitutas, e quando nós o mandamos sair, ele trouxe aquelas mulheres para me atacar! O que em nome de Deus é o problema com você?”

Eu pulei para trás quando Damien rapidamente fechou a brecha entre ele e o homem, ficando em seu espaço.

"Eu sei que você insultou minha cunhada e ameaçou ela e minha garota, seu porra."

O homem pareceu avaliar Damien e concluiu o que eu fiz.

Enquanto ele estava alguns centímetros mais baixo que Damien, o homem era mais corpulento. Tudo aconteceu rápido. Meu grito morreu na minha garganta quando o homem de repente girou o punho, mas Damien balançou a cabeça para a esquerda como se ele esperasse. O homem não pegou nada além de ar, quando Damien bateu com o punho no estômago do homem, fazendo ele se inclinar para frente com um chiado. Eu gritei quando Damien bateu o joelho no rosto do homem. Sangue instantaneamente jorrou do nariz dele.

Ele gritou de dor e usou as duas mãos para cobrir o ferimento.

Meu coração batia no meu peito tão rápido que pensei que iria explodir.

Damien lançou um único soco, mas o som da conexão foi como um tapa de pele molhada. Eu me encolhi assim que o homem caiu sobre um joelho. Ele balançou a cabeça, pôs a mão no queixo e caiu de costas. Ele parecia completamente atordoado e não fez nenhuma tentativa de se levantar, então Damien não se deu ao trabalho de

bater nele novamente, já que ele agora não representava nenhuma ameaça. Em vez disso, ele se concentrou nas duas mulheres que estavam gritando como idiotas. A ruiva tentou correr para Bronagh, mas Nico se adiantou, colocando-se na frente de Bronagh e bloqueando-a completamente da visão e do alcance da garota.

"Se você colocar as mãos na minha esposa", ele rosnou para as mulheres, "eu estou colocando minhas mãos em você."

Foda-se.

A ruiva olhou para o homem atordoado no chão, então ela sabiamente abandonou o ataque a Bronagh e se moveu para ajudálo. A mulher de cabelos negros não a ajudou. Seu olhar ardente se virou para mim, e ela deu um passo perigoso para mim, mas minha visão foi subitamente bloqueada quando Damien se moveu na minha frente. Minhas mãos automaticamente foram para a cintura dele, e eu agarrei-o com força.

"Tente", ele avisou a mulher, sua voz perigosamente baixa. "Eu te desafio, porra."

"O que você faria?" Ela zombou. "Você vai me bater também?"

"Eu farei qualquer coisa necessária para manter suas mãos longe dela", ele respondeu. "Eu não dou a mínima se você é uma mulher.

Se você colocar uma mão na minha garota, eu vou te tratar como um homem.”

Meus lábios se separaram, e eu rezei para que a mulher não fosse tola o suficiente para testar Damien, não quando ele soava tão furioso. Ouvi a mulher amaldiçoar Damien e, quando espiei em volta dele, vi que agora ela ajudava a ruiva a levantar o homem ferido. Os

três se afastaram devagar, mas o fizeram com zombarias e insultos em nosso caminho. Bronagh foi chamada de gorda, e eu fui chamada de feia.

"Estou grávida, buraco burro, não gorda!"

"Sim", eu gritei, "e eu não sou feia!"

Quando Bronagh e eu nos entreolhamos, por algum motivo, começamos a rir. A situação não era nada engraçada, nem um pouco, mas nós rimos mesmo assim. Isso foi até que eu choraminguei de dor e cuspi sangue, novamente. Damien se virou, segurou meu braço e, sem palavras, me guiou para o carro de Alec, que os gêmeos obviamente pediram emprestado para vir em nosso socorro. Eu subi no banco de trás com ele, e Nico e Bronagh subiram na frente.

"As compras!" Eu gritei. "Eles estão no carrinho."

Os gêmeos pegaram as sacolas de comida às pressas e as colocaram no porta-malas do carro.

"Nico, seu carro está estacionado..."

"Eu voltarei mais tarde, precisamos levá-la ao hospital."

Eu balancei a cabeça, em silêncio.

"Eu não posso acreditar no que acabou de acontecer!" Bronagh declarou, e ela afivelou o cinto de segurança. "Tudo porque dissemos ao estranho que não estávamos interessadas em trabalhar para ele. Fodidamente ridículo.”

Eu grunhi. “Você acredita que ele nos pediu para vir e trabalhar para ele como prostitutas? Ele estava muito sério quando nos perguntou isso, Bronagh.”

"Eu sei!" Ela disse, surpresa. "Ele até prometeu nos fazer mulheres ricas."

Ficamos em silêncio por um momento, depois rimos de novo. Eu só parei quando senti o quão rígido Damien estava. Eu olhei para ele e encontrei seu olhar bloqueado pela janela, e suas mãos se fecharam em punhos. Ele ainda estava bravo; não havia como fugir disso. Eu queria perguntar se ele estava bem, mas eu tive que cuspir, então eu peguei um copo de restaurante de fast food vazio do portacopos ao meu lado e cuspi nele. Damien olhou para mim, depois para o copo e depois para o meu rosto.

"Coloque sua língua contra a ferida", disse ele. "Pode ajudar com o sangramento."

Eu tentei, mas gritei quando uma dor ardente encheu minha bochecha.

"Dói", foi tudo que eu poderia dizer.

Damien estendeu a mão e pegou a minha. Ele não parecia se importar que eu ainda tivesse sangue na minha pele; Ele apertou minha mão tranquilizadoramente, e fiquei satisfeita ao descobrir que isso me ajudou a relaxar maciçamente. Eu cuspi de novo no copo alguns minutos depois e comecei a choramingar quando a dor ficou ruim. Sob meus olhos latejava, meu couro cabeludo parecia que estava em chamas, e minha bochecha ardia como o inferno. Eu sabia, naquele momento, que eu nunca seria capaz de ser uma

lutadora subterrânea como Nico já foi. Minha tolerância à dor era zero.

"Estamos quase lá, Alannah", disse Nico suavemente quando meus gritos podiam ser ouvidos.

Bronagh estendeu a mão para trás e tocou meu joelho, o gesto me confortando.

"Eu não posso acreditar que isso aconteceu."

"Obrigada, Alannah", disse Bronagh em resposta.

"Pelo quê?"

"Por me defender", ela respondeu. "Baby, eles estavam indo para me machucar, e você se jogou nelas para que não o fizessem."

Eu pisquei. "Você é minha melhor amiga."

"Eu sei e eu te amo".

"Eu também te amo".

O silêncio permaneceu por um momento até que eu disse: "Se essa situação não assustou o bebê fora de você, então eu não tenho medo de nada."

Bronagh riu. Eu apertei meus olhos e tentei bloquear toda a dor que parecia me atingir de uma vez. Eu me concentrei em Damien.

"Como você chegou aqui?"

"Dominic parou na loja, me contou o que estava acontecendo e eu pulei no carro de Alec."

Meu coração apertou.

"Isso realmente dói."

"Eu sei, Baby."

Chegamos ao hospital dez minutos depois, e assim que entramos no Departamento de A & E e nos registramos, fui levada direto para o fundo e colocada dentro de um cubículo. Damien me acompanhou enquanto Nico e Bronagh tiveram que esperar do lado de fora.

Recebi uma bandeja de papelão e disse para cuspir nisso sempre que eu precisasse. Damien pegou muitos lenços e limpou minha boca sempre que o sangue escorria dela antes que eu pudesse cuspir.

"Esta sangrando muito."

"Está inchando", disse Damien com os dentes cerrados.

Eu olhei para ele. "Você está com raiva de mim?"

"Não", ele respondeu. "Apenas louco que isso aconteceu com você."

Ele se aproximou de mim e colocou os braços em volta do meu corpo. Eu pressionei meu rosto suavemente contra ele e esperei.

Ficamos assim por pelo menos vinte minutos. Damien não se afastou de mim; ele permaneceu em pé e me segurou contra ele. Ele segurou a bandeja debaixo da minha boca para que eu pudesse cuspir quando eu precisasse. Quando um médico veio e viu a bandeja, ele pediu que Damien se afastasse para que ele pudesse me examinar.

Ele me pediu para deitar na cama e abrir minha boca, e quando o fiz, lágrimas instantaneamente caíram dos meus olhos com a dor.

"Você tem uma ferida."

Ele não precisava me dizer duas vezes.

"Você terá que ter pontos."

Eu tentei me levantar, mas Damien me segurou no lugar, então comecei a chorar mais forte.

"Pare", disse ele e colocou um beijo no meu ombro. "Eu não quero te machucar, sardas. Pare."

Eu não pude evitar. Minha reação de luta ou fuga começou, e eu queria fugir.

"Nós vamos sedá-la", o médico me assegurou. "Você não sentirá nada."

"Sedação?" Damien repetiu. “É um corte na bochecha dela. Por que ela precisa ser sedada?”

"O ângulo é difícil de costurar enquanto ela está acordada", explicou o médico. “Se eu puxar e mexer a agulha enquanto ela estiver consciente, isso a machucará muito e ela, sem dúvida, se moveria e provavelmente se machucaria ainda mais. Isso levará dez minutos para fazer com ela dormindo. Ela estará cochilando, depois será costurada e acordará em meia hora.”

Damien olhou para mim. "Você o entende?"

Eu balancei a cabeça, mas o movimento me causou dor, então parei. Uma enfermeira entrou e me fez um milhão de perguntas, então me pediu para assinar algo que me permitisse ser sedada por um anestesista. Damien ficou tão bravo que eu assinei o formulário

sem lê-lo, mas não me importei. Meu rosto latejava e minha cabeça parecia um peso morto em meus ombros. Eu só queria ir dormir.

Damien segurou minha mão enquanto uma enfermeira colocou uma agulha no meu braço e colocou um IV. Fui levada para a sala de cirurgia, onde tive que tirar minhas roupas e colocar um vestido descartável. Uma vez que as enfermeiras confirmaram que eu não tinha comida ou água desde o início da manhã, eles levaram minha cama para a sala de cirurgia.

Damien me beijou e disse que ligaria para meus pais assim que ele voltasse para Dominic e Bronagh, que ainda estavam no Departamento de A & E. Eu fui corajosa por ele porque pude ver o quanto ele estava preocupado comigo, especialmente quando a enfermeira teve que limpar o sangue que escorria da minha boca.

Uma vez dentro da sala de cirurgia, as coisas se moviam rapidamente e, antes que eu percebesse, me pediram para contar a partir de dez. Acho que cheguei a seis antes de ser dotado de trevas.

Escuridão doce e indolor.

09 Uma semana depois…

"Você tem uma visita."

Eu gemi e me virei, virando de costas para Damien.

"Eu não disse nenhuma visita", eu disse. "Quão estúpidos são vocês que não compreendem isso?"

"Eu devo ser muito estúpido por aguentar sua atitude desagradável a semana inteira."

Eu grunhi. "Ninguém pediu a você para aturar isso."

"Errado", ele respondeu. "Sua mãe fez porque ela disse que você seria uma boba atirando em outras pessoas enquanto você se curava."

"Eu não iria atacar as pessoas se elas não fizessem coisas estúpidas."

"Você fez Alec chorar quando você gritou com ele."

"Ele se fez chorar", eu fiz uma careta. "Quem acha que chocolates são um bom presente para trazer para alguém que não pode comer nada?"

"Ele tinha boas intenções", respondeu Damien. "Agora ele não voltará a menos que você lhe dê um pedido formal de desculpas."

"Ele estará esperando até que o inferno congele, se for esse o caso."

Damien suspirou, longo e profundo.

"Eu quero uma xícara de chá, Damien", eu disse. "Eu não ficaria tão rabugenta se você apenas me desse o que eu quero."

"Você não pode ter líquidos quentes até que seus pontos estejam completamente dissolvidos e sua ferida esteja curada, então não há chá."

“Você é um idiota de verdade. Eu espero que você saiba disso. É por isso que não farei sexo com você daqui a uma semana.”

"Jesus", uma voz do corredor soou. "Eu voltarei outra hora. Ela parece... Como a velha Bronagh.”

Eu congelei. "Isso é Gavin Collins?"

"Não," Gavin respondeu do corredor. "Não sou eu."

Damien bufou. "É ele, e ele veio te ver, então levante-se."

"Ou o que?"

"Ou eu vou fazer você se levantar."

Eu não me mexi, e quando Damien se moveu e puxou meu cobertor para longe do meu corpo, eu me sentei e bufei.

"Eu estou de pé", eu retruquei.

Ele revirou os olhos sobre mim. "Você precisa tomar banho."

"Você precisa parar de me irritar", eu respondi. "O meu rosto está me matando."

"Levante-se", ele ordenou. "Eu preciso mudar a roupa de cama."

Revirei meus olhos enquanto colocava meu rosto em minhas mãos e gemi. Eu era um monstro irritável, e eu sabia disso, mas cada pequena coisa de Damien me incomodava. Cada pequena coisa de todo mundo me incomodava. Meus amigos e pais pararam de vir me ver há três dias. Minha própria mãe se recusou a me ver até que perder essa atitude. Uma xícara de chá me faria sentir imensamente melhor, mas Damien me recusou isso. Sete longos dias desde a última vez que tomei uma xícara de chá, e estava passando por severas retiradas. Foi o que alimentou meu comportamento rude.

"Eu não suporto você", eu disse a Damien. "Nem um pouco."

Ele bateu nas minhas costas quando eu me levantei e passei por ele.

"Estou a cinco segundos de jogar você fora da maldita janela, querida."

“Ha! Você não é forte o suficiente para me pegar e me jogar pela janela... Você não é Nico.”

Eu sabia que iria me atrapalhar com isso, e pelo brilho que Damien lançou em minha direção, eu sabia que ele me levaria de volta para ele de uma forma ou de outra. Saí do quarto e, quando vi Gavin no corredor, fiz uma careta.

"Olá para você também, Alannah." Eu o ignorei quando encostei meu ombro contra a parede. "Você jogou água no rosto de outra mulher grávida ultimamente?"

"Sim", eu menti. “Isso é comigo. Eu machuco os fracos e vulneráveis.”

Gavin bufou. "Eu sinto falta de você."

"Não deixe a anã ouvir você dizer isso", eu resmunguei. "Ela vai me esfolar viva."

"Alannah." Gavin suspirou. "Kalin não a odeia" "Sim", eu o interrompi. "Ela odeia. Qualquer um com olhos pode ver isso; Ela odeia que nós somos amigos. Ela não se importa que você seja amigo de Bronagh, só comigo. Eu não me importo, no entanto. Eu não preciso ser sua amiga. Ela é um demônio do tamanho de um hobbit.”

Eu estava descaradamente ignorando o fato de que éramos exatamente da mesma altura e o mesmo acontecia com Gavin.

"Eu preciso de você para ser sua amiga", ele pressionou. "Eu te amo, Alannah, e eu quero que você esteja perto de mim, do meu filho, mas Kalin não deixará isso acontecer se vocês duas continuarem... Qualquer que seja a rivalidade que vocês têm.”

"Rivalidade?" Eu repeti, com os olhos arregalados. “Gavin, ela olha para mim e me dá olhares feios sempre que eu e você nos abraçamos ou conversamos um com o outro. Como você pode não ver que ela tem um problema comigo? Eu nunca, nunca trataria uma pessoa como ela me trata. Eu sou legal, e ela não está me fazendo

bem, o que vai contra tudo o que eu sou como pessoa! Eu sou até mesmo legal com Micah Daley quando eu a vejo e ela é o diabo!" Os ombros de Gavin caíram e eu sabia que ele concordava comigo.

"Estou convencida de que ela acha que nós nos amamos secretamente, o que é tão estúpido, porque qualquer um com olhos pode ver o quanto eu amo aquele babaca irritável no quarto."

"Você é tão doce, baby."

"Morda-me!"

"Eu vou, depois."

Eu fiz uma careta quando voltei a me concentrar em um Gavin agora divertido.

"Olha", disse ele, endireitando-se. "Estou indo para o apartamento dela para falar sobre isso de uma vez por todas, porque eu quero que vocês duas sejam amigas antes que a minha criança, nasça."

Eu não me mexi.

"Eu vou estar aqui se ela quiser falar comigo", eu disse. "Eu pareço a parte de trás de um cachorro, então eu não vou deixar este apartamento."

Gavin franziu a testa. "Urso, você não..."

"Não perca seu fôlego", Damien chamou do quarto. “Ela vai te insultar se você elogiar ou for legal de qualquer maneira possível.

Confie em mim, amigo.”

Eu olhei por cima do meu ombro, mas não disse nada quando voltei a encarar Gavin, que estava rindo silenciosamente.

"Voltarei mais tarde."

Eu me afastei da parede. "Não se surpreenda se Kalin lhe der um inferno sobre isso."

Gavin saiu do meu apartamento parecendo muito determinado enquanto eu me dirigia para o banheiro e tomava um longo banho quente. Eu estava quase terminando quando senti uma brisa fria tocar minha pele antes que ela fosse substituída por mãos fortes. Eu fechei meus olhos quando o corpo nu de Damien pressionou contra mim, e seus lábios encontraram o caminho para o meu pescoço. Eu senti o quão duro ele estava, mas ele não me tocou de uma forma que mostrasse que ele estava com pressa de me levar, o que me surpreendeu. Nós não fizemos sexo desde que me machuquei, e não o culpei por não me tocar.

Eu tinha sido uma cadela maciça.

"Eu sinto muito", eu disse, abaixando a cabeça. "Eu sinto muito por ser rude com você." Eu senti o nariz de Damien se esfregar no meu pescoço. "Todo mundo deve pensar que eu sou uma cadela", eu continuei antes de levantar as mãos para o meu rosto. "Eu me sinto horrível."

"Baby", disse Damien, sua voz rouca. “Todo mundo sabe que você estava machucada fisicamente e que isso bagunçou seu humor.

Nós todos sabemos que você não é uma pessoa má, confie em mim.”

Eu inclinei minha cabeça contra o peito dele. Eu estava machucada fisicamente, mas foram meus pesadelos que me

deixaram sem sono. Eles não tinham ido embora. Fechei meus olhos e as lágrimas caíram antes que eu pudesse detê-las. Eu funguei e Damien suspirou quando ele me virou para encará-lo.

"Não chore, sardas", disse ele. "Ninguém está bravo com você."

"Não é isso", eu disse, engolindo em seco.

Damien empurrou meu cabelo molhado para fora do meu rosto.

"Então, o que é?"

Eu olhei para ele. "Eu não quero te preocupar."

Ele ficou tenso. "Conte-me. Agora."

Eu tive que dizer a ele. Manter meus pensamentos para mim mesmo estava me comendo por dentro.

"Estou tendo pesadelos", eu sussurrei. "Sobre Morgan."

Os olhos de Damien se arregalaram levemente. Ele não disse uma palavra quando chegou por cima do meu ombro, desligou o chuveiro e nos empurrou para fora. Ele enrolou uma toalha em torno de seus quadris e pegou uma grande para envolver em torno de mim. Ele me levou para fora do banheiro até o nosso quarto. Nós dois sentamos no final da cama e nos encaramos.

"Quanto tempo?"

Eu não me fiz de boba. "Nas últimas semanas", respondi.

"Por que você não me contou?" Ele perguntou, e eu ouvi a dor em sua voz.

"Porque." Eu limpei debaixo do meu nariz. "Eu não queria te preocupar."

"Alannah", Damien franziu o cenho. “Somos um casal… Parceiros.

Nós lidamos com problemas juntos, nunca separados.”

Eu balancei minha cabeça. "Eu sei, e sinto muito. Eu só... eu não queria que você pensasse nele.”

"Eu sempre penso sobre ele, sobre o meu passado, mas isso não deve impedi-la de falar comigo."

"Sinto muito", repeti. "Eu pensei que estava fazendo a coisa certa, mas eu não estava. Esses pesadelos estão me matando.”

"Conte-me sobre eles."

Eu exalei uma respiração profunda.

"Ele sempre tem você e seus irmãos amarrados, e ou te machucando muito ou te matando, mas ultimamente..."

"Ultimamente o que?"

"Ultimamente, ele tem me cortado a garganta, e é quando eu acordo."

Damien parecia uma mistura de furioso e aterrorizado.

“Ele sempre me diz que está na minha cabeça, que é o que ele planejou o tempo todo. Ele me diz que eu realmente não amo você ou que não quero um casamento e uma família com você porque você pode morrer e me deixar, nossos filhos podem morrer e me deixar. Ele diz muitas coisas horríveis.”

Damien franziu a testa. "É... É por isso que você continua dizendo não quando eu proponho?"

Meus ombros caíram.

"Talvez. Quando penso no nosso futuro, estou absolutamente aterrorizada por você não estar nele, então talvez Morgan esteja me afetando. O bastardo realmente entrou na minha cabeça, assim como ele disse que faria.”

Damien estendeu a mão e me puxou para o seu colo.

"Nós conversamos sobre isso", disse ele. “Você não pode temer o futuro. Nenhum de nós sabe o que vai acontecer.”

"Eu sei." Eu balancei a cabeça. "Eu simplesmente amo tanto você..."

"Baby, eu sei que você me ama", Damien me cortou. “E agora eu sei por que você tem sido tão resistente e assustada sempre que falamos sobre o nosso futuro. Você quer o nosso futuro. Você está com medo de que seja algo menos que perfeito.”

"Sim", eu sussurrei.

Ele beijou o lado da minha cabeça. “Morgan… Carter, se foi. Eu sei que eu tenho lutado com ele por um longo tempo desde que ele esteve aqui, mas eu não vou mais me preocupar com ele, ok? Eu estou deixando ele no meu passado assim como ele está me deixando no dele.”

Meu coração inchou. "Damien, eu também quero isso."

"Olhe para mim."

Eu fiz.

"Nós dois o deixamos no passado", disse ele com firmeza. “Ele não tem poder sobre nós. Ele não é nada. Você me ouve? Nada."

"Nada", repeti. "Morgan não é nada."

Quando falei as palavras e senti Damien me envolver em seus braços, senti-me mais leve do que há muito tempo. Eu percebi o que estava acontecendo. Eu estava deixando Morgan ir e deixando tudo a ver com ele no meu passado. No nosso passado. Eu estava livre dele, e ele nunca iria mexer com a minha cabeça novamente. Eu passei meus braços em torno de Damien e apertei-o com força. Quando eu pressionei meu rosto em seu ombro, eu esqueci meus hematomas e estremeci. Quando eu me afastei, Damien se inclinou e colocou um beijo sob o meu olho.

"Ainda parece feio?"

"Tão feio." Ele assentiu com um sorriso no rosto. "É tão difícil namorar você, a mulher mais feia do mundo."

Quando eu ri, vi os olhos de Damien se iluminarem.

"Eu amo sua risada", disse ele. "É um som tão feliz, baby."

Eu descansei minha testa contra a dele. "Você me faz tão feliz."

"Eu sei", ele meditou. "Imperfeita."

Quando ri de novo, ele deitou-se de costas na cama, rolou-me para baixo dele e passou a hora seguinte amando meu corpo até que pensei que minha alma poderia deixá-lo. Quando finalmente saímos da cama, nós dois nos vestimos, e eu sequei as partes úmidas

remanescentes do meu cabelo antes de prendê-lo em um coque no topo da minha cabeça. Coloquei minhas roupas de trabalho, beijei Damien longa e forte - ou tão duro quanto minha boca se curando permitiria - e então fui para o meu estúdio. Damien começou a chamar de estúdio em vez de um escritório ultimamente, e eu o adaptei. Falar no escritório me faz lembrar de quando ele trabalhava comigo e, como eu o deixei no passado, deixei meu escritório lá, também.

Quando a campainha tocou uma hora depois, eu gritei: “Dame, você pode atender?”

"Certo."

Se fosse Dante parando para irritar Damien, eu ia matá-lo.

"Baby, é Gavin e Kalin."

Eu parei. Eu tinha me esquecido completamente de Gavin. Eu me virei quando Kalin entrou no meu estúdio, e eu queria bufar quando Damien e Gavin passaram pela porta como se estivéssemos nos atacando.

"Vocês dois vão jogar Xbox ou algo assim", eu disse. "Eu e Kalin precisamos conversar sozinhas."

Eles não precisaram ser avisados duas vezes, então Damien fechou a porta e nos deixou em paz. Foi estranhamente silencioso por pelo menos trinta segundos. Kalin olhou para mim e eu olhei de volta para ela.

"Qual é o seu problema?"

Ela não respondeu.

"Você está batendo na cabeça se você acha que Gavin vai me cortar de sua vida só porque você não gosta de mim. Somos melhores amigos, compreende isso? Eu o amo, e ele me ama. Somos como irmão e irmã, e não será você ou o fato de que você é a mãe do filho dele que pode mudar isso. Nunca."

Kalin cruzou os braços sobre o topo do seu calombo, mas ainda assim, ela não disse nada.

"Bem?" Eu exigi. "O que você tem a dizer para você mesma?"

"Eu sinto Muito."

"Eu não dou um... o quê?"

"Você me ouviu", disse Kalin, com a cabeça erguida. "Eu disse que sinto muito."

"Desculpe, mas por quê?"

"Tratar você do jeito que eu tratei", ela respondeu. "Eu tenho inveja, muito ciúme do relacionamento que você tem com Gavin."

Eu sabia.

"Eu não entendo por que, Kalin", eu disse com um suspiro. “Não é romântico. Nunca foi assim comigo e com o Gav. Nós realmente somos apenas melhores amigos.”

"Eu sei disso agora", disse ela. "Gavin falou comigo sobre vocês um tempo atrás. Ele realmente falou comigo.”

Inclinei a cabeça para o lado. "Você gosta de Gavin?"

"Muito." Ela assentiu com a cabeça. "Mas ele não está interessado em um relacionamento comigo. Não quando nos encontramos pela primeira vez e não agora.”

Eu ouvi a dor em sua voz, e eu fiz uma careta.

"Eu sinto Muito."

"Não sinta", disse ela. "Eu não posso forçar, eu quero que ele queira estar comigo. Ele deixou muito claro que ele não quer uma namorada; é por isso que concordamos em criar o bebê juntos de forma platônica.”

Eu pisquei. “Platonicamente? Mas na semana passada Ryder disse... Bem, ele assumiu...”

"Oh, eu sei o que ele assumiu." Kalin riu. "Eu não estava me sentindo bem naquele dia, e Gavin fingiu estar doente para tirar o dia de folga do trabalho. Eu achei que seria engraçado gemer ao fundo. Dante e Harley apareceram, bateram nele, então o fizeram voltar ao trabalho com eles."

Eu bufei. "Soa como eles."

Kalin olhou ao redor da sala. "Você é loucamente talentosa."

"Obrigada", eu disse, em seguida, animei-me. "Eu realmente tenho algo para você."

"Para mim?"

Fui até minha prateleira de lona e peguei a que estava na prateleira de baixo.

"Eu pintei isso no dia seguinte ao seu chá de bebê," eu disse e me virei para encarar Kalin, segurando a tela para ela ver. "Nós tivemos nossa briga, e vocês estavam em minha mente, então eu os pintei."

Os olhos de Kalin instantaneamente brilharam quando ela se aproximou.

"Alannah", ela sussurrou. "É lindo. Como você fez isso?” "É o que eu faço." Dei de ombros. “Eu achei que seria uma bela lembrança para você. Eu fiz um para todas as minhas amigas durante a gravidez em algum momento.”

Kalin olhou para mim. "Eu sou uma das suas amigas?"

"Sim". Eu balancei a cabeça. “Eu acho que com essa conversa a gente coloca o lixo para trás e nos concentrando no futuro. Nós duas ficaríamos muito mais felizes, sem mencionar que Gavin ficará emocionado.”

Quando Kalin riu, suas mãos foram para sua barriga e meus olhos também.

"Ele está se movendo?"

"Sim". Ela sorriu. “Ele é muito ativo quando ouve as vozes das pessoas. É como se ele quisesse opinar.”

"Posso... Posso senti-lo?

"Claro."

Eu coloquei a tela para baixo e coloquei minhas mãos no estômago firme de Kalin, e instantaneamente, senti-o mover-se abaixo de minha mão.

"Oh Deus", eu disse. "Isso é horrível."

Kalin riu. "Parece estranho certo?"

"Como se um alienígena estivesse tentando se libertar."

Kalin deu uma gargalhada e, segundos depois, a porta da sala se abriu e Gavin e Damien caíram. Damien olhou para nós, grunhiu, depois empurrou Gavin. "Eu te disse que ela não iria bater em uma mulher grávida!"

"Você pensou que parecia que elas estavam brigando também."

Gavin empurrou-o de volta.

Eles se concentraram em nós e no que estávamos fazendo e relaxaram.

"Isso significa o que eu acho que significa?”

"Sim", eu respondi para Gavin. "Estou deixando Damien por Kalin. Eu sou lésbica agora.”

Damien bufou, Gavin sorriu, e Kalin riu antes de se abaixar e pegar a tela que eu pintei.

"Gav, olha o que Alannah fez."

"Urso", ele disse, suavemente. "Eu amo isso."

As bochechas de Kalin se aqueceram e meu sorriso cresceu.

"Obrigada. Ela está ótima nisso, hein?”

“Perfeita,” Gavin concordou, seus olhos na Kalin real e não em sua pintura.

Eu olhei para Kalin, que estava olhando para a pintura enquanto seu rosto queimava, mas ela estava obviamente satisfeita com a resposta de Gavin a ela. Fomos para a cozinha e, enquanto todos os outros tomavam chá, eu tinha água à temperatura ambiente.

"Eu me sinto como uma viciada que precisa obter um."

Gavin bufou. "Este é o tempo mais longo que você já passou sem chá."

"Ela tem sido um maldito pesadelo por causa disso."

"Eu realmente tenho sido." Eu fiz uma careta. "Eu fiz Alec chorar."

"Eu pensei que você disse que ele se fez chorar."

Eu fiz uma careta para Damien. "Eu fui malvada com o ele... Mas ele realmente era estúpido me trazendo chocolates quando eu não posso comer comida sólida."

Damien riu quando me sentei em seu colo. Conversamos com Gavin e Kalin por um tempo, e depois que eles saíram, decidi ligar para Alec para pedir desculpas a ele por como me comportei da última vez que o vi. Ele respondeu no quarto toque.

"Você matou Damien em um ataque de raiva e decidiu me chamar para confessar isso antes de você fugir?"

"Sim", eu respondi. "Você nunca me encontrará. Damien está muito morto... Assim como sua xícara.”

"Você é uma vadia do mal", ele brincou. "Dói-me sempre que você traz minha xícara, e você sabe disso."

Eu ri e, para Damien, eu disse: "Ele não se importa que eu tenha matado você, só que eu quebrei a xícara dele.”

"Eu não espero nada menos." Damien sorriu enquanto se acomodava no sofá com o controle do Xbox na mão.

"Você ainda se parece com Quasimodo?"

Eu gritei. "Não!"

Alec deu uma gargalhada e Damien olhou para mim com as sobrancelhas levantadas.

"Ele perguntou se eu ainda me pareço o Quasimodo!"

Damien ficou com aquele olhar que alguém tem em seu rosto quando eles estavam tentando desesperadamente não rir.

"Ria", eu rosnei para Damien. "Eu te desafio."

“Deixe meu irmãozinho em paz, sua valentona.”

Eu me concentrei em Alec. "Como eu sou a valentona?"

"Porque você tem sido tão malvada esta semana. Damien disse que ficou tentado a te sufocar durante o sono.”

Eu não pude deixar de bufar. "Ele me ama demais para me sufocar."

Damien sorriu enquanto jogava, mas claramente estava ouvindo minha conversa com seu irmão com uma orelha.

"Podemos ir e ver você?" Alec perguntou. "Keela está ansiosa para sair de casa."

"Sim, eu quero ver o bebê."

"Apenas o bebê?"

"Sim", eu respondi. "Eu não gosto de você em tudo."

"Mentiras."

"Verdades."

Depois que desligamos, Damien e eu ficamos no sofá com Barbara enquanto ele jogava seu videogame. Quando a campainha tocou quarenta minutos depois, levantei-me e saí da sala para atender. Quando abri a porta, pisquei. Alec e Keela trouxeram o resto da nossa gangue com eles. Bem, todos menos Aideen e Ryder que estavam no trabalho.

"Você percebe que nosso apartamento não é tão grande quanto o de Kane e Aideen, certo?"

Todos bufaram quando entraram no apartamento. Desde que todos nós brigamos há seis meses, a gangue fez um esforço maior para vir ao meu apartamento para ver eu e Damien, só para não termos que viajar o tempo todo. Jax e Georgie acabaram em meus braços, e os dentes foram arrancados de mim quando as crianças cutucaram meus hematomas esmaecidos.

"Ah-ah", Bronagh os repreendeu. "Lana tem um booboo."

"Booboo", repetiu Jax, em seguida, fez um barulho de beijos.

Quando entrei na sala de estar, ele se inclinou e beijou dramaticamente meu rosto.

"Eu juro que ele faz isso de propósito porque ele sabe que posso vê-lo fazer isso."

Os homens riram enquanto eu revirei os olhos para Damien.

“Deixe-me sozinha. Ele está me beijando booboo.”

"Eu vou beijar a sua..."

"Cale-se!"

"Vocês dois calem a boca." Bronagh grunhiu. "Ninguém no planeta Terra é tão desconfortável quanto eu agora, então fiquem quietos."

Sentei-me ao lado de Damien, e Jax subiu em seu colo, onde ele gentilmente acariciou Barbara, que estava enrolada ao lado de Damien. Aquela pequena traidora o amava muito mais do que ela me amava, e eu era a única que a salvou. Damien entregou a Jax um controle de console que não estava ligado, então nosso sobrinho podia "jogar" o jogo na tela com seu tio.

"Isso é tão fofo", disse Branna com um sorriso.

Eu olhei para ela e olhei para os gêmeos que estavam dormindo em seu peito.

“Como eles dormem tão rápido?”

"Ryder diz que eles são como Damien", respondeu Branna.

"Aparentemente, ele pode dormir sob comando."

"Conte-me sobre isso." Eu grunhi. "Sua cabeça toca o travesseiro e ele está fora para a contagem."

Damien sorriu, mas não comentou.

"Por que você não está no trabalho?", Perguntei a Alec.

"Licença paternidade."

Eu balancei a cabeça, então disse: "Eu sinto muito por ter feito você chorar".

Ele franziu o cenho. "Eu não chorei. Eu lhe disse que toda aquela sujeira entrou em meus olhos e foi isso.”

"Claro", todos disseram em uníssono e riram.

"De qualquer forma", eu continuei, "me desculpe por ser uma grande puta para todos vocês."

"Você foi muito malvada", Bronagh comentou. "Mas pensar em você me defendendo quando você foi atacada por não querer se tornar uma prostituta, quem pode culpá-la?"

"Eu ainda não consigo acreditar que isso aconteceu!" Keela exclamou. "Como isso acontece na vida real?"

"Eu não sei." Eu tremi. "Mas foi horrível."

Bronagh concordou com um aceno de cabeça.

"Como está sua boca?"

Eu olhei para Kane e disse: “Muito melhor. Eu ainda posso sentir os pontos com a minha língua, mas eles estão se dissolvendo, lentos, mas seguramente.”

"Você já tomou chá?"

Eu balancei a cabeça para a pergunta de Branna e balancei a cabeça em direção a Damien. "Ele não me deixa."

"Jesus", disse Bronagh. “Não é de se admirar que você seja como uma bruxa. Você não tomou chá esta semana inteira!”

"Ela pode tomar, uma vez que sua ferida esteja completamente fechada." Damien suspirou. "Mais alguns dias não vão doer. Seria como colocar sal na ferida se ela bebesse agora com quanto açúcar ela usa.”

Eu concordei porque essa era a verdade honesta de Deus. Eu amava açúcar no meu chá.

"Eu tenho uma pergunta."

Eu olhei para Alec.

"Se você tivesse que beijar uma das garotas", ele sorriu, "quem seria?"

Eu revirei meus olhos. "Você é um fardo para este mundo."

"Pare de arruinar a minha vida e responda a maldita pergunta."

Meus lábios se contraíram.

"Bem, teria que ser alguém diferente de Bronagh desde que eu já a beijei.”

"O quê?" Alec me cortou.

Kane se inclinou para mais perto. "O que?"

Nico se engasgou no ar. "O-o que?”

Eu ri. "O que?"

"Você beijou Bronagh?" Eu pulei depois que Damien sussurrou no meu ouvido.

"S-sim", eu gaguejei, em seguida, limpei a garganta. "Sim, eu fiz, mas só quando estávamos bêbadas para sempre porque eu achava que meus lábios pareciam rachados, e ela disse que eles pareciam bem, e eu disse que eles se sentiam rachados, então ela me beijou e disse que estava tudo na minha cabeça porque eles estavam macios, então... Sim.” Eu estava balbuciando e eu sabia, então apertei meus lábios para evitar mais vergonha.

"Como foi?"

Eu pisquei. "O que?"

"Como foi o beijo?"

Eu olhei de Damien para Bronagh e voltei. "Bem." "Melhor do que bem", corrigiu Bronagh. "Foi sexy."

Realmente não foi, mas eu deixei ela provocar os rapazes.

"Eu gostaria de ter visto isso."

"Eu também", os irmãos concordaram com Alec Eu me concentrei em Nico.

"Alguém mais beijando Bee te excita?"

"Não, não", disse Nico. “O pensamento de outra mulher gostosa a beijando me excita. É puramente fantasia, porque se dependesse do fio e Bronagh me oferecesse um trio com uma mulher, até mesmo uma mulher tão quente quanto você, Lana, eu diria que não. Não quero outra mulher além da minha dama.”

Até uma mulher tão gostosa como eu?

"Cala a boca, Nico."

Eu odiava quando ele me classificava como quente porque eu sabia que ele estava apenas sendo educado porque eu era a melhor amiga de Bronagh. Eu não estava de forma alguma procurando elogios quando eu disse a ele também. Eu realmente odiava quando ele dizia isso.

"O que?"

Alec suspirou. "Ela acha que você está cheio disso quando você a chama de gostosa."

"Você é gostosa," Nico concluiu.

Eu fiz uma careta para ele, e ele piscou em resposta.

"Eu acho que você é gostosa."

"Eu sei que você acha que eu sou gostosa", eu disse para a minha cara-metade. "Você não pode manter suas mãos sangrentas longe de mim."

Damien sorriu. "Eu pretendo manter minhas mãos em você por um longo tempo, sardas."

Eu estava contando com isso.

10 Código vermelho.

Foi assim que eu mandei uma mensagem para minha melhor amiga, vinte minutos atrás, enquanto me sentava na tampa do toalete e olhava para a caixa fechada de absorventes. Eles deveriam ter sido abertos e usados, mas não foram. Depois que Damien saiu para o trabalho, eu segui minha rotina matinal normal. Eu cuidei de Barbara, tomei banho e vesti roupas de trabalho antes de passar algumas horas no meu estúdio. Quando fiz uma pausa para o almoço, fui ao banheiro, e no segundo em que meus olhos pousaram na minha caixa de absorventes fechada, meu coração parou.

Eu verifiquei meu calendário pessoal e determinei que meu período deveria ter vindo há exatos quatorze dias, o que era mais do que eu pensava inicialmente. Normalmente, eu não entrava em pânico, mas havia pelo menos cinco das minhas pílulas anticoncepcionais deixadas no pacote no mês passado, o que me disse que eu não as tomei pelo menos cinco dias. Damien não usava camisinha quando fazia sexo porque eu estava tomando anticoncepcional. Eu não estava tomando corretamente o meu controle de natalidade.

"Foda-se", eu sussurrei. “Foda-se, foda-se.”

A porta da frente do meu apartamento abriu e fechou.

"Eu estou..."

"Banheiro", eu chamei.

Bronagh entrou no quarto com uma pequena bolsa de farmácia na mão.

"Eu nunca pensei que você iria me mandar um código vermelho."

Ela ofegou. "Você acha que está grávida?"

Eu assenti. "Estou duas semanas atrasada."

"Lana". Ela piscou. "Santa merda."

Ela rapidamente removeu o conteúdo da bolsa, abriu a caixa de teste de gravidez e, embora tivesse feito os testes antes, leu o folheto de cima a baixo. Ela me disse o que fazer e me deu um teste. Eu não fiquei tímida quando levantei a tampa do vaso sanitário, puxei minhas leggings e roupas íntimas e fiz xixi no palito. Quando terminei, corri o teste, limpei o vaso sanitário e lavei as mãos ao colocá-lo no balcão.

"Você está tremendo", Bronagh comentou.

Eu estava. Meu corpo inteiro estava.

"Eu estou assustada."

"Não fique", respondeu Bronagh. "Você quer isso e Damien também."

"Mas e se isso arruinar tudo?" Eu perguntei, meu coração batendo. "E se for demais para Damien depois de tudo que passamos para nos tornar um casal? Estamos juntos há cinco minutos, Bronagh.”

Ela sorriu calorosamente.

"Vocês dois querem isso."

Eu inalei e exalei.

“Eu quero… Nós queremos. Jesus, eu ainda estou apavorada.”

Minha amiga riu. "Isso nunca vai embora, confie em mim."

Eu balancei meu joelho para cima e para baixo.

"Quanto tempo temos que esperar?"

"Mais alguns minutos."

Eu coloquei a cabeça nas minhas mãos. "Onde está Georgie?"

"Com Dominic", ela respondeu. "Ele viu o seu texto primeiro, e ele sabe o que o código vermelho significa... Ele disse que eu disse há muitos anos.”

Eu levantei minha cabeça. "Bronagh" "Relaxe", ela disse. "Ele não vai telefonar para Damien. Ele me disse para ligar só depois que você falar com Damien no caso de você estar grávida."

Eu balancei a cabeça e coloquei minha cabeça de volta em minhas mãos.

"Você pode verificar isso agora." Bronagh pigarreou.

Eu não consegui me mexer.

"Faça isso por mim. Por favor."

Eu olhei para baixo quando Bronagh levantou o teste do balcão e olhou para ele.

“O que diz, Bee?” Quando ela não respondeu, olhei para cima e a encontrei sorrindo para mim.

"Seu teste diz grávida, mamãe."

Eu respirei fundo. "Você está brincando!"

Bronagh se moveu para o meu lado e me mostrou o teste digital.

Grávida 2-3 semanas "Estou grávida", sussurrei, depois olhei para Bronagh. "Bronagh, eu vou ter um bebê!"

Ela me abraçou e prontamente começou a chorar. Eu não chorei.

Eu só a abracei e olhei para mim mesma através do espelho por cima do ombro dela. Eu olhei para o teste novamente, só para ter certeza que não estava com defeito, então com o encorajamento de Bronagh, eu fiz o outro teste que veio na caixa. Não foi um teste digital como o primeiro, mas as duas linhas rosas revelaram que eu estava definitivamente grávida.

"Foda-se", eu disse com espanto. "Eu acho que estou em choque."

"Você está em choque?" Bronagh repetiu com uma risada.

"Damien vai morrer!"

Minhas mãos estavam tremendo. "Ele quer tanto isso."

"Então não vamos fazê-lo esperar", Bronagh gritou. "Eu vou ter Dominic indo para a nossa casa quando chegarmos lá."

Eu assenti. "Faça.”

* * *

Quando Bronagh e eu entramos em sua casa, eu podia ouvir Nico e Damien rindo enquanto Georgie gritava algo. Eu congelei na sala de estar e não pude fazer meus pés se moverem para frente.

Bronagh fez uma pausa e olhou para mim.

"Diga a ele que estou aqui e que eu quero vê-lo,” eu disse a minha amiga. "Eu tenho que dizer a ele a sós."

Bronagh acenou com a cabeça e entrou na cozinha enquanto eu entrava na sala de estar e ficava lá, olhando para o meu estômago.

"Alannah?"

Eu me virei para encarar Damien e engoli em seco.

"O que está errado?"

Meus olhos se encheram de lágrimas.

Os olhos de Damien se arregalaram em alarme. "É sua mãe?"

Eu balancei a cabeça.

"Então, o que é?"

Eu não respondi.

“Alannah. Conte-me."

Eu exalei uma respiração. "Estou grávida."

Damien olhou para mim e disse: "Cale a boca."

Meu coração parou. "O-o quê?"

"Você está mentindo", disse ele, com o rosto a imagem de descrença. "Você tem que estar."

"Eu não estou." Eu funguei. “Eu fiz dois testes. Eu tenho isso aqui comigo.”

Eu retirei os testes da minha bolsa e os entreguei a ele. Ele os tirou de mim, aproximou-os do rosto e apertou os olhos antes de esfregar os olhos e encarar os testes mais uma vez.

"Alannah."

Eu sei.

"Você está tendo meu bebê?"

Eu não consegui falar, apenas acenei.

Ele olhou para o teto e disse: "Obrigado, Deus."

Quando ele olhou de volta para mim, ele me beijou sem aviso, então se separou e pressionou sua testa contra a minha.

"Eu não posso acreditar nisso."

"Eu também", eu disse. "Acho que ainda estou em choque."

Damien colocou as mãos em ambos os lados do meu rosto. "Você está feliz?"

"Sim", eu respondi. “Tão feliz… Apenas completamente aterrorizada. Damien, estamos tendo um bebê.”

"Um bebê", ele repetiu, e seu lábio inferior tremeu. "Estamos tendo um bebê, sardas."

Lágrimas se derramaram sobre a borda dos meus olhos e eu ri quando ele gritou: "Eu vou ser um papai!"

Ouvi Nico e Bronagh aplaudirem da cozinha, e isso só nos fez sorrir mais. Damien levou a mão ao meu estômago e achatou a palma da mão sobre ele, olhando para mim com puro amor e admiração.

"Com quanto tempo você pensa que está?"

"Eu não tenho ideia", respondi. “Talvez quatro ou cinco semanas, talvez menos. O teste diz duas a três semanas, mas o pacote diz que significa quatro a cinco semanas de gravidez. Senti falta de minha pílula algumas vezes, mas nem percebi. Eu sinto Muito."

"Sente muito?" Damien repetiu. "Baby, eu estou nas nuvens agora."

"Eu sei. Eu só não quero que você pense que eu senti falta de tomar as pílulas de propósito.”

"Fico feliz que você não as tenha tomado. Você não estaria grávida agora de outra forma.”

Eu sorri, então meu queixo caiu assim que Damien se abaixou em um joelho.

"Fico feliz que você tenha dito não nas três primeiras vezes em que pedi a você para se casar comigo porque eu não estava preparado se você tivesse dito sim", disse ele. "Eu queria que desta vez fosse melhor, então é por isso que eu me segurei para pedir de novo. Eu queria que houvesse velas, um jantar que eu cozinhasse para você e música romântica, mas eu não posso esperar para te perguntar isso quando eu sei que nenhuma outra hora vai ser mais doce do que agora.”

Meu coração pulou uma batida.

“Damien.”

Ele enfiou a mão no bolso de trás e tirou uma pequena caixa preta. Ele abriu a tampa e eu respirei fundo quando um anel de diamante pequeno, mas bonito, foi revelado.

"Eu comprei isso no dia seguinte em que Enzo nasceu", ele disse, olhando para mim. "Eu tenho trabalhado duro, levando todas as horas e horas extras e consegui comprar para você."

Ele pegou minha mão esquerda.

“Na noite em que sua mãe pegou o resultado dos exames e estava tudo normal, fui até a casa deles e pedi a ambos permissão para me casar com você. Eles me deram essa permissão e me disseram que me amavam, Alannah. Eles me chamaram de filho e me aceitaram em sua família. Você sabe o quanto isso significa para mim? Que eles confiam em mim com sua única filha?”

Lágrimas se derramaram sobre a borda dos meus olhos.

"Eu sei que você está com medo do futuro, com medo de não estar nele, mas você precisa saber que não é uma opção para mim, Alannah. Você é minha prioridade. Você e esse bebê que você está carregando. Estou tão apaixonado por você, sardas. Eu sempre quis você, e se você deixar, eu quero gritar para o mundo que eu tenho você.”

Eu senti como se meu coração estivesse prestes a explodir.

“Alannah Ryan.” Damien lambeu os lábios. "Você quer se casar comigo?"

"Sim", eu respirei. "Sim. Sim. Sim!" Ele removeu o anel da caixa e deslizou para o meu dedo. Ele se encaixou perfeitamente, e Damien suspirou de alívio antes que um enorme sorriso atingisse seu rosto. Ele ficou de pé e me beijou até eu me sentir tonta.

"Eu tenho tudo isso em vídeo", Bronagh, que estava em lágrimas, anunciou da porta. “Bom homem, Damien. Eu estava prestes a aceitar sua proposta, se Alannah não o fizesse.”

Tanto Damien como eu rimos enquanto nos abraçamos, beijamos e olhamos brilhantemente para o futuro.

11 Cinco dias depois…

"Meu Deus!"

Deixei meu telefone cair de susto, em seguida, virei e corri para a cozinha.

"O quê?" Eu gritei. "O que está errado?"

Eu examinei a sala, procurando por sinais de perigo, e quando não encontrei nada, me concentrei em Keela, que estava olhando para o telefone com os olhos arregalados. Olhei para a esquerda quando ouvi uma comoção e dei um passo à frente quando vi Nico, Damien e Ryder correndo pelo corredor e quase caindo na cozinha.

"O que é isso?" Ryder exigiu quando ele correu para Keela.

"Há uma assinatura de livro indie na cidade na próxima semana, e eu nunca soube disso!"

Um enorme suspiro de alívio me deixou.

"Maldito inferno, Kay", eu disse e coloquei minhas mãos nos meus quadris. "Você assustou o inferno fora de mim."

"Nós também", Damien grunhiu atrás de mim.

Eu amei como sua voz me cercou e me fez sentir tudo formigando e quente.

"Sinto muito, mas isso é sério", destacou Keela. “Oh. Minhas.

Deusas. A realeza indie estará lá, alguns de meus autores favoritos.

Estou comprando um ingresso agora.”

Sua felicidade era contagiante.

"Pegue-me um também, e eu vou com você. Se você está animada agora, quero ver como você estará no evento.”

Os rapazes bufaram atrás de mim.

Nico franziu o cenho para ela. “Alec não falou com você sobre quando você está gritando sobre livros? Você grita quando você quer uma data de lançamento, uma coisa de resumo, uma capa, uma coisa de trecho, e quando é lançado. Eu te disse que me faz pensar que você está morrendo ou algo assim.”

"Eu sei, me desculpe, mas é um livro de assinatura, Nico", Keela disse em reverência. "Eu e as pessoas estarão lá."

Eu ri. "Seu povo?"

Keela olhou para mim e assentiu. “Reserve pessoas. O melhor tipo de pessoas. Eles me pegam.”

“Eu também te pego,” Nico declarou, “mas droga, gritar como se você estivesse sendo morta, assusta a merda fora de mim.”

"Desculpe." Keela sorriu para ele.

"Quando é que o Alec está chegando?" Perguntei. "Estou com fome."

"Branna disse que estamos começando sem ele.”

Eu assobiei. "Isso não vai cair bem."

Keela, os rapazes e eu entramos no convés do quintal de Branna e Ryder. O cheiro de churrasco me dava água na boca quando me sentei ao lado de Damien na mesa de jardim recém-comprada.

Bronagh, que estava aconchegando seu filho recém-nascido adormecido, sentou-se à minha frente. No dia seguinte que Damien me propôs e que descobri que estava grávida; minha melhor amiga entrou em trabalho de parto e deu à luz ao segundo bebê de Nico.

Nico chorou de alegria quando lhe disseram que era um menino.

Bronagh chorou de felicidade porque não estava mais grávida. Meu novo sobrinho se chamava Beau Damien Slater. Beau como na bela, não Beau como na gravata borboleta.

Bronagh foi clara sobre a pronúncia, e nós estávamos todos a bordo com isso bastante rapidamente.

"Ele é tão robusto", eu disse para Bronagh. "Eu quero engolir ele.”

"Eu sei." Bronagh sorriu e beijou a cabeça de Beau. “Eu continuo cheirando a cabeça dele. Eu amo esse cheiro de recém-nascido.”

"Oh, eu também", Keela disse enquanto ajustava o carrinho de Enzo ao lado dela. "Eu cheiro a cabeça dele o tempo todo, também."

“Esse cheiro é uma das minhas coisas favoritas.” Branna sorriu ao fixar os pratos que estavam empilhados com comida na mesa.

"Quando eu estava segurando Beau ontem, eu podia sentir o cheiro, e eu imediatamente quis outro bebê."

Ryder bufou. "Não é como se você tivesse muito tempo para esperar para conseguir outro."

Eu congelei, assim como todo mundo. Branna e Ryder riram.

"Você está grávida?" Bronagh perguntou, com os olhos arregalados.

"Sim". Ela assentiu com a cabeça. "Eu estou com cinco semanas."

Eu suspirei. "Como eu! Para quando será?”

"Quatro de março."

Meu queixo caiu porque essa era a minha data provável, e Branna sabia disso desde que ela estava no quarto comigo e Damien ontem quando descobrimos no hospital.

"Que porra é essa?" Aideen disse à nossa direita. "Vocês estão tendo no mesmo dia?"

"Porra do inferno." Kane riu. "Vocês dois aparentemente se divertiram no mesmo dia."

Ryder e Damien riram quando os parabéns foram passados.

"Você é louca", disse Bronagh para sua irmã. "Os gêmeos terão treze meses quando você tiver esse bebê... É só um bebê, certo?"

"Sim", Ryder respondeu em nome de Branna. "Nós verificamos três vezes desta vez."

"Você não iria esperar até que os gêmeos tivessem pelo ao menos um ano para tentar outro bebê?"

"Sim", Branna me respondeu com um aceno de cabeça. “Mas eu esqueci o último tiro de controle de natalidade e bam. Grávida."

"Graças a Deus eu não sou a única que engravidou porque eu estraguei o controle de natalidade."

Todo mundo riu.

"Desde que Alec não está, você começa o primeiro hambúrguer do verão, Lana.”

Eu esfreguei minhas mãos juntas quando Damien colocou no meu prato. "Vem para a mamãe."

"Diga-me isso na cama hoje à noite", disse ele, fazendo-me sorrir.

"Por favor."

Naquele momento, Alec saiu da cozinha e entrou no jardim dos fundos. Quando seus olhos pousaram em mim, ele respirou assustado, e Branna parecia que estava prestes a fugir enquanto eu mordia o primeiro hambúrguer grelhado do verão.

"Branna", ele não disse ele rosnou, com os olhos no hambúrguer eu segurei com força. "O que em nome de Deus é isso?"

"Um..." Ela se contorceu. "Você... Você disse anos atrás que ela poderia ser sua substituta para a primeira refeição se você estivesse ausente ou atrasado para uma refeição."

"Esse privilégio foi revogado no segundo em que ela quebrou minha xícara favorita!"

"Bem, como eu deveria saber disso?"

"Porque você me conhece!" Alec enfatizou.

"Eu sinto muito, ok?"

Ele deu as costas para Branna.

"A traição", disse ele e colocou a mão sobre o peito. "É profunda."

Nico revirou os olhos para o drama de seu irmão mais velho enquanto empurrava Georgie no joelho, enquanto todos os outros assistiam a cena se desenrolar com diversão.

"Isso tem um gosto tão bom", eu cantarolei. "É realmente incrível."

Alec se virou e apontou para mim, sua mão tremendo com raiva óbvia. "Você e eu somos inimigos de sangue a partir deste dia, Ryan!"

Eu não tinha ideia do que era um inimigo de sangue e não me importava.

"Tudo bem por mim, rabo apertado."

Keela encobriu uma risada cobrindo sua boca com as duas mãos enquanto Alec lançava raios em mim.

"Eu vou fazer as pazes com você", disse Branna para Alec, ganhando sua atenção. "Na verdade, eu tenho uma oferta que vai compensar essa situação agora."

"Como?" Ele exigiu, recusando-se a olhar para ela. “Aquele monstro usou a minha xícara, depois a partiu, e agora ela comeu o sagrado primeiro banquete grelhado do verão. O que você pode fazer para melhorar isso?”

"Eu tenho um prato maior feito com o seu nome."

Eu ouvi Alec engolir. "Que tamanho de prato estamos falando aqui, Branna?"

Anzol, linha e chumbada.

"Praticamente triplique o que todo mundo está conseguindo."

Seus quatro irmãos amaldiçoaram em indignação enquanto Alec se virou para encarar Branna com o maior sorriso que eu já tinha visto em seu rosto muito atraente.

"Eu aceito sua oferta e perdôo você por alimentar Pennywise primeiro."

Eu revirei meus olhos, não ofendida.

"Você venderia seu próprio filho por um prato de jantar."

Alec mostrou os dentes e sibilou para mim enquanto levantava as mãos e juntava os dois dedos para formar o símbolo de uma cruz.

"Vá embora, demônio dos infernos."

Eu abri minha boca para que ele pudesse ver o hambúrguer comido pela metade e então a fechei quando ele puxou uma expressão de desgosto.

"Você é nojenta", Alec me informou.

Eu engoli em seguida, sorri. "Obrigada."

"Isso não foi um elogio."

"Claro que foi", eu sorri. "Você praticamente me disse que me ama."

O olho esquerdo de Alec se contraiu. "Vou enfiar o resto do maldito hambúrguer na sua boca.”

Eu ri quando coloquei o hambúrguer e fiquei de pé.

"Eu tenho alguma coisa", eu disse quando peguei a pequena bolsa que estava ao lado da porta.

"Você me conseguiu alguma coisa?"

"Sim", eu respondi Alec. "Embora eu não tenha certeza se você merece."

Ele pegou a bolsa do meu alcance antes que eu pudesse terminar a minha sentença. Ele olhou dentro e retirou uma caixa de dentro.

Alec respirou fundo quando percebeu o que eu tinha conseguido.

"Você não!"

“Eu definitivamente fiz.”

"Alannah!" Ele sorriu enquanto tirava sua nova xícara extragrande Harry Potter Mischief Manage da caixa. "É enorme!"

"Isso é o que ela disse", eu respondi, fazendo todo mundo bufar.

Todos, exceto Alec, que entrou na casa, levando sua xícara para a chaleira e a ligando. Segui-o, encostei-me no balcão e, juntos, esperamos a chaleira ferver. Quando o interruptor girou, Alec colocou um saquinho de chá em sua nova xícara, encheu-a de água fervente, inclinou-se e observou a escuridão desaparecer, revelando os passos secretos e a popular citação do livro de Harry Potter.

‘Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom."

"Eu senti tanto a sua falta", disse ele e olhou para mim.

"Obrigado."

Eu assenti. "De nada."

"Agora." Ele sorriu, seus olhos cinzentos brilhando. "Nunca mais toque na minha xícara novamente."

Eu sorri abertamente. "Sem promessas."

"Sem promessas, Lorde Alec", ele corrigiu.

Eu fiz uma careta. "Eu ainda acho que foi um golpe de sorte que Tyson latiu e correu para encontrá-lo quando a bolsa de Keela estourou."

“Você perdeu a aposta, cumpra seus termos. Você tem que me chamar de Lorde Alec por um mês inteiro.”

"Eu te odeio... Lorde Alec.”

Alec sorriu. “Este é um dos melhores dias da minha vida. Eu quero que você saiba disso, demônio dos infernos.”

Eu bufei.

“Vocês todos precisam admitir que sou o bebê sussurrante e o cão sussurrante. As coisas seriam mais fáceis se você aceitar o presente que sou eu. Eu sou uma bênção. Eu sou praticamente um Jesus moderno.”

"Você não pode ser um Jesus moderno." Revirei os olhos. "Você só tem cinquenta seguidores no Twitter."

Alec sorriu. "Jesus só precisa de doze."

Meus olhos se contorceram. "Damien?"

"Sim, sardas?" Ele respondeu.

“Seu irmão está se comparando com Jesus... De novo.”

"Apenas deixe isso, sardas." Damien riu quando Alec me puxou de volta para o deck com sua nova xícara de Harry Potter no ar para todo mundo ver. "Apenas deixe isto."

"Quero deixar isso muito claro", disse Alec, chamando a atenção de todos. “Alannah não pode tocar minha xícara. Nunca. Se vocês vêla beber nela, tocá-la, ou até mesmo olhar para ela, então você deve revogar seus privilégios de chá quando ela visitar suas casas. Caso contrário, reterei meu lindo filho ruivo de todos vocês.”

Eu respirei fundo, assim como todo mundo.

"Desculpe, Lana", todos disseram em uníssono.

Eu entendi a traição deles. Enzo era fofo demais e me conquistou a qualquer momento, mas seu pai, por outro lado, acabara de acender um fogo dentro de mim.

"Guerra", eu disse a ele. "Isso significa guerra."

"Traga as pernas de frango."

"Você não está feliz que você está se casando?", Disse Bronagh a Damien enquanto Alec e eu continuamos a olhar um para o outro "Bee" - Damien riu - "você não tem a mínima ideia.”

Fim

SETEMBRO 18, 2018

BROTHERS A Slater Brothers Novel

L.A. Casey

DOMINIC Parte um

Dias de hoje…

Quando você teve cinco filhos e o sono era muito difícil de encontrar. Dormir nos fins de semana? Isso foi praticamente inédito.

Eu era um trier5, se alguma coisa, desde que eu me tornei pai quinze anos atrás, eu tentei, todos os fins de semana, pegar alguns sono extra. Minha esposa, e principalmente meus filhos sem limites, assumiram a missão pessoal de garantir que eu não o fizesse.

"Papai?"

Recusei-me a levantar as pálpebras enquanto resmungava: "Vá embora."

5

Tipo - Mandão

“Vamos, papai. Levante-se."

Eu ronquei. Alto. "papaiiiiiiiiiiiiii?"

Eu gemi, mas mantive meus olhos fechados, esperando que o garoto me assediava desistisse.

"Eu sei que você está fingindo."

"Vá incomodar sua mãe", eu meio imploro, aconchegando-se em meu travesseiro. "Por favor."

Senti mãos minúsculas e suaves tocando minhas costas nuas, e foi quando o jogo Vamos-fingir-pai-é-um-tambor começou.

"Eu não quero brincar com uma garota. Quero jogar com você.

Você é mais forte que Mammy."

Eu ri rispidamente antes de rolar de costas, parando o jogo de bateria que meu filho tinha começado. Eu estendi a mão e esfreguei os olhos antes de abri-los e olhei para o teto do meu quarto. Um teto que tinha vários adesivos de estrelas e luas colados desde que Georgie era um bebê. Virei a cabeça para a esquerda e fiquei cara a cara com meu bebê de verdade. Estendi a mão, agarrei as axilas de Axel e o coloquei na cama, fazendo-o guinchar de tanto rir. Ele era o mais novo dos nossos cinco, nosso último filho. Meu bebê. Ele estava estragado por causa disso.

“Sua mãe é muito forte. Por que você não quer brincar com ela?”

"Eu não estou falando mais com ela."

Ele disse isso quando se sentou diretamente no meu peito, me fazendo grunhir.

"Por que não?"

Axel franziu o cenho. "Ela continua me chamando de bebê."

Meus lábios se contraíram.

"Você não acha que é um bebê?"

"Acabei de fazer sete anos", disse Axel, estufando o peito com orgulho. "Eu não sou um bebê, papai."

Eu sorri para ele. "Não significa nada quando sua mãe te chama de bebê, filho. É apenas um hábito de quando seus irmãos e irmãs eram pequenos. Ela até me chama de bebê de vez em quando... Você acha que eu pareço um bebê?”

Axel considerou isso, então riu. "Você definitivamente não é um bebê."

Ele falou enquanto cutucava meus músculos abdominais.

Músculos que aos trinta e oito ainda estavam apertados, tonificados e muito definidos. Meu amor por malhar nunca desapareceu quando fiquei mais velho e nem a adoração da minha esposa pelo meu corpo, então eu me certifiquei de manter tudo firme e tonificado, porque isso a faz gemer só de olhar.

Eu adorava ouvir aquela mulher gemer.

Eu bocejei. "Mamãe ainda está de pijama?"

"Sim", disse Axel, estalando o P. "Ela disse que vai tomar banho quando acordar."

“É melhor eu descer e aliviar ela então. O que você disse?"

Axel olhou para mim, uma sobrancelha levantada. "Você vai beijar ela novamente?"

"Você não gosta quando eu a beijo?"

Ele balançou sua cabeça. "Ela é minha mãe."

"E ela é minha esposa", eu respondi, sorrindo.

"Eu estava na sua barriga", Axel brincou. "Bata isso."

Fácil.

"Eu coloquei você em sua barriga."

Ele olhou para mim. "Como?"

Eu hesitei, imaginando se ele era muito jovem para a conversa que eu tinha dado a todas as minhas outras crianças em várias idades, mas a atenção de Axel mudou para sacudir meus mamilos e rir quando eu me encolhi. Ele se arrastou para longe de mim quando eu joguei as mãos dele para longe, em seguida, pulei da cama e corri para fora da sala gritando: "Eu o acordei, esta acordado, mãe!"

Eu atirei em uma posição ereta. "Você disse que queria jogar!”

"Eu menti", Axel gritou quando chegou à escada. "Mammy disse que eu ficaria com o maior biscoito depois do jantar hoje à noite se eu acordasse você. Desculpe... não realmente, embora!

Cooookkkiieeee.”

Eu chutei os cobertores do meu corpo, antes de virar para a esquerda e pendurar as pernas sobre a cama. Eu bufei quando ouvi

minha esposa elogiar nosso mais novo no final da escada por me acordar. Não fiquei surpreso por ela ter contado com a ajuda de nossos filhos; ela sempre os planejava quando não queria fazer alguma coisa. Ela disse que era uma das vantagens de ter filhos.

"Beau!" Georgie de repente gritou. "Devolva ou juro por Deus que vou..."

"Hey!" Eu gritei, ficando de pé e saindo para o corredor para ver o que estava acontecendo.

Georgie, minha mais velha, tinha Beau, meu segundo mais velho, em um estrangulamento com o braço enganchado perfeitamente em volta do pescoço. Ela tinha a perna direita em volta da esquerda para inclinar o corpo dele para que ela pudesse segurar firmemente em uma posição melhor, e ele não poderia tentar segurá-lo sem se machucar no processo. Eu ensinei a ela como se proteger e como se manter, mas ela não deveria praticar seus movimentos de autodefesa em seus irmãos.

Eu olhei para meu filho primogênito, e um flashback de seu nascimento de repente entrou em minha mente.

"Ele é perfeito, baby", eu disse a minha parceira exausta enquanto ela embalava nosso filho recém-nascido contra o peito. "Ele é tão perfeito."

"Ele parece muito com você, Dominic." Bronagh sorriu. "Nós temos um mini eu e agora um mini você."

"Como é que tivemos tanta sorte?", Perguntei. "Como eu tive tanta sorte?"

Bronagh sorriu para mim, então eu me inclinei, fechando a distância entre nós, e escovei meus lábios sobre os dela.

"Como vamos chamá-lo?"

"Eu amo o nome Beau."

Eu levantei uma sobrancelha e me inclinei para trás. "Como se soletra isso?"

"B-E-A-U." “Isso é pronunciado Bo, baby. Eu gosto disso, no entanto. Vamos chamá-lo assim.”

Bronagh piscou. "Não, é pronunciado Beau como em bonito."

"Nos Estados..."

"Nós não estamos nos Estados Unidos." Ela me cortou com um movimento de seus olhos. “Eu gosto de Beau ser pronunciado como a palavra bonita. Bo pode ser seu apelido, se você é tão persistente sobre isso.”

"Ok". Eu ri. “Seu nome é Beau como bonito, e Bo será seu apelido.

Eu vou informar meus irmãos para evitar sua ira.”

Bronagh sorriu. "Qual será o seu nome do meio?"

Meu coração se aqueceu quando eu disse o nome "Damien".

Bronagh sorriu para mim. “Beau Damien Slater. Eu amo isso, eu amo ele... Eu não posso esperar por Georgie para vê-lo. Ela é uma irmã mais velha agora.”

"Alannah vai trazê-la quando eu ligar", eu disse. "Ela estará conosco em breve."

Bronagh fechou os olhos e aconchegou Beau.

"Eu amo nossa família."

"Eu te amo, menina bonita."

"Eu também te amo, caralho."

"Deixe-o ir, Georgie", eu disse, minha mente voltando para o presente.

"Ele pegou meu telefone, Da!" "Deixe-o ir", eu repeti, severamente. "Agora."

Georgie deu um último aperto no pescoço de Beau antes de soltá-lo e empurrá-lo com força ao chão. Eu cruzei meus braços sobre o peito e olhei para a minha única filha. Ela colocou as mãos nos quadris e olhou de volta para mim. Olhei para o meu filho enquanto ele gemia no chão, depois olhei para Georgie.

"Aquilo era mesmo necessário?"

"Sim", ela respondeu sem hesitação. "Ele me levou o telefone sem permissão, Da." Eu olhei para Beau. "Por que você pegou o telefone?"

Ele gemeu quando ele se levantou, em seguida, endireitou-se a sua altura total. Ele tinha quatorze anos, mas já superava a moldura de um metro e oitenta de Georgie com um metro e oitenta e cinco de altura. Quando ele estava ao lado dela, sempre me divertia. Ele era

quinze meses mais novo do que ela e olhou fisicamente para ela.

Minha filha, no entanto, nunca deixa uma coisa trivial como a altura pará-la quando se trata de disciplinar seus irmãos ou qualquer um de seus muitos primos. Ela tinha anos de prática em como prejudicálos quando precisava. Ou queria.

"Eu estava apenas mexendo com ela, Da", disse Beau antes de olhar para sua irmã. "Ela é uma psicopata sangrenta."

Georgie chutou Beau na canela. Ele gritou, agarrou a canela com as duas mãos e pulou em um pé.

"Bo, dê o telefone de volta a sua irmã", eu pedi. “E George, pare de bater no seu irmão.”

Eu esperava que, usando seus apelidos, a situação se acalmasse de alguma forma para torná-lo brincalhão, mas a atitude adolescente de Georgie se recusou a cooperar.

"Sem promessas", ela disse para mim enquanto tirava o celular da mão estendida de Beau. "Da próxima vez, eu estou quebrando sua perna sangrenta."

Ela virou-se e invadiu o corredor e entrou em seu quarto, a porta se fechando atrás dela. Beau balançou a cabeça, depois a perna, antes de baixar o pé no chão e olhar para mim.

"Você precisa enviá-la para uma instituição mental, Da", disse ele, com o rosto sério. "Ela é um pesadelo sangrento."

Eu levantei uma sobrancelha. "Ela não iria incomodá-lo se você não tocasse em suas coisas."

"Eu não me incomodaria se ela não perturbasse a minha vida."

Levantei minha mão para o meu rosto e apertei a ponte do meu nariz. "É muito cedo para lidar com isso." "É depois das nove."

Eu abaixei minha cabeça. "Exatamente. Isso é cedo."

Beau bufou quando gritou e um berro da minha esposa soou do andar de baixo.

"Não nesta casa."

Eu apontei para o meu filho. “Deixe sua irmã sozinha. Caso contrário, ela vai te pegar.”

"Só porque eu não vou bater de volta!"

"Eu sei." Eu sorri. "Quando você for maior e encorpar, ela não será capaz de lidar com você tão facilmente."

"Merda, eu mal posso esperar."

"Língua." "’Merda' não é uma maldição." Beau revirou os olhos. "E nem é maldito ou o inferno."

"O primeiro pode deslizar porque faz parte do vocabulário de todos neste país, mas se eu ouvir você dizer o segundo e o terceiro, seu traseiro será atacado por mim. Compreende?"

"Sim senhor."

"Bom". Eu balancei a cabeça. “Agora, limpe seu quarto. É sábado, e você sabe que sua mãe vai criar todos os tipos de inferno se ela achar isso sujo quando ela fizer as rondas.

Enquanto eu descia as escadas, Beau perguntou: "Como você pode dizer o inferno e não ser atacado?"

"Quem vai me incomodar?"

"Você tem um ponto, Da." Beau fez uma pausa. "Você tem um bom ponto real."

Eu ri enquanto corria escada abaixo. Um olhar para a sala de estar revelou Axel deitado de cabeça para baixo no sofá enquanto assistia a um desenho animado na televisão. Eu cruzei meus braços sobre o peito e olhei para ele.

"Você vai ficar com dor de cabeça assistindo a TV assim, Axe." "Não, eu não vou", ele respondeu, sem tirar os olhos da TV. "Eu sempre assisto assim."

Não tive dúvida.

“Sente-se a cada poucos minutos; caso contrário, o sangue correrá para a sua cabeça.”

"Ok, papai."

Eu balancei minha cabeça em diversão, soltei meus braços para os lados e caminhei pelo corredor até a cozinha. Meus olhos a encontraram no segundo em que entrei na cozinha. De costas para mim enquanto ela preparava o café da manhã, eu levei um momento para admirá-la. Em vinte anos, nada sobre ela havia mudado. Não

mesmo, mesmo depois de cinco filhos. Seu corpo era o mesmo nível de perfeição que sempre foi. Cintura pequena, coxas grossas e uma bunda tão gorda que ainda fazia meus joelhos fracos quando olhava para ela.

Seu cabelo estava mais curto - pendia logo depois dos ombros, em vez de tocar na bunda dela -, mas ainda era um belo tom de chocolate. Ela tinha mais linhas de riso ao redor dos olhos, mais estrias e uma leve bolsa de ter tantos bebês, mas ela não parecia ter trinta e oito anos de idade. Ela poderia facilmente passar dos vinte e tantos anos, e eu disse a ela muitas vezes porque era verdade... Não só porque me punha sempre que eu dizia.

Ela era pequena, feminina e era o maior amor da minha vida, junto com meus cinco filhos. Filhos que ela deu para mim. Olhei para o meu dedo anelar, sorrindo com a lembrança de que recentemente comemoramos nosso décimo terceiro aniversário de casamento. Nós nos casamos há treze anos, mas juntos por vinte anos, e eu não podia esperar para gastar mais cinquenta com ela, se Deus quiser.

Eu não podia imaginar gastar minha vida com mais ninguém, e eu também não queria.

"Bom dia, Sra. Slater."

Eu sabia que ela sorria sem ter que se virar. Eu podia sentir isso nela.

"Bom dia, Sr. Slater", ela respondeu. "Como você dormiu?"

"Antes ou depois de você me acordar com sua boca em..."

Quando ela se virou e estreitou seus brilhantes olhos verdes, minha própria risada me interrompeu.

"Crianças", ela sussurrou. "Eles estão presentes."

Olhei para a minha esquerda, observando o meu terceiro e quarto filhos, Quinn e Griffin, sentados à mesa da cozinha no outro extremo da sala, sem nos dar nenhuma atenção. Voltei minha atenção para minha esposa e sorri.

"Eles não podem me ouvir."

Ela me deu uma olhada, seus olhos demorando-se na minha virilha e no tronco um pouco demais, permitindo que pensamentos maliciosos entrassem em minha mente, mas como eu sabia que ela faria, ela se virou para encarar o fogão.

"Eu fiz ovos, e eu estou trabalhando em suas panquecas de proteína", disse ela, farfalhando a panela para fazer a panqueca virar. "Os meninos comeram os dois primeiros lotes que fiz, bem como duas omeletes de dez ovos."

"Q e Griff?"

"Sim", ela respondeu com um aceno de cabeça. Axel e Beau comiam cereal; Georgie não desceu para comer ainda. Quinn e Griffin estão caminhando para comer uma casa sozinhos. Eu não posso acreditar o quanto eles podem guardar. Eles são tão ruins quanto Locke, e aquele rapaz nunca para de comer.

"Eles estão crescendo."

Bronagh bufou. “Growin’ boys, minha bunda; eles estão sempre se alimentando e com fome” "Então são iguais os meus irmãos e eu crescendo." Eu ri. "Nós ainda somos assim."

"Oh, eu sei", respondeu minha esposa. "Eu cozinho. Eu sei o quanto você, seu gordo, pode comer.”

Eu me aproximo dela, pressionando meu corpo contra o dela e deslizando meus braços ao redor de sua cintura fina.

"Você acha que eu sou gordo?" Eu provoquei. "Meu percentual de gordura corporal não concorda com você."

“Você tem o apetite de uma pessoa gorda e seus filhos também.

Bem, exceto Georgie, mas ela costumava comer tanto quanto.”

Bronagh balançou a cabeça. "Eu não sei como podemos pagar. Sabe, isso me custa quase trezentos e cinquenta euros por semana apenas com comida? Eu nem compro mais em Dunnes porque vai chegar a mais de quatrocentos no preço se eu for lá.”

Eu me inclinei e beijei sua bochecha.

"Por que você está se preocupando com isso?" Eu questionei. “Eu faço mais do que suficiente para cobrir nossas contas. Nós possuímos a casa desde que Branna assinou para você, e os carros são novos desde que nós trocamos nossos outros por um roubo de preço. Temos uma política fantástica sobre nosso seguro de saúde familiar e nossas apólices de seguro de vida. Você reserva dinheiro todos os meses para pagar as contas a tempo. Você está se preocupando com nada.”

"Eu sei." Ela suspirou, seu corpo relaxando. “É só com a temporada de futebol começando, e os rapazes com pés maiores, isso significa que temos que comprar todos os novos uniformes e roupas de treino, e novas chuteiras, que são mais de cem euros em cada uma. tamanhos e roupas novas desde que eles não têm roupas

de verão que se encaixam. Nem me faça começar no material de arte de Georgie. Ela passa por eles tão rápido que precisamos reabastecer todos...”

"Querida", eu cortei Bronagh. “Temos poupança por um motivo.

Esse tipo de razão.”

Ela ficou tensa de novo quando colocou uma panqueca grande em cima de quatro outras ao lado da grande omelete que eu assumi que era para mim.

"Aqueça os ovos", ela resmungou. "Eles esfriaram enquanto eu fiz as panquecas."

Eu a observei enquanto ela se movia ao meu redor.

"Bronagh, querida..."

"Eu vou tomar um banho", ela me interrompeu, saindo da cozinha. "Eu não vou demorar."

Eu olhei para ela, franzindo a testa. Eu não tinha ideia do porque ela estava tão preocupada com nossas finanças de repente. Há dez anos, recebi um empréstimo do meu irmão mais velho, Kane, e comprei um prédio antigo no centro da cidade e o demoli. Depois de reconstruí-lo do zero, abri o 24/76 Fitness de Slater. Todo mês desde que foi inaugurado, nove anos atrás, ele obteve um lucro considerável. Eu estava mesmo considerando abrir uma segunda academia em Tallaght porque a principal estava indo tão bem. Eu paguei Kane de volta e não tive nenhuma dívida.

6

24 horas por dia, 7 dias da semana

Bronagh sabia de tudo isso, então eu não fazia ideia do porquê de ela estar se preocupando em pagar pelos equipamentos esportivos ou materiais de arte de nossos filhos. Eu tive o suficiente para comprar centenas de chuteiras de futebol. Inferno, poderíamos comprar outra casa se quiséssemos. Meu instinto era segui-la e descobrir o que realmente a incomodava, mas, ao longo dos anos, aprendi que ela precisava de seu espaço quando se aborrecia.

Normalmente, eu invadia o espaço dela e não lhe dava a chance de fugir quando uma discussão a motivou, mas agora, algo mais a incomodava. Eu tive que tempo quando escolhi falar com ela sobre isso.

Com um suspiro, virei para o prato de comida e coloquei no microondas, conforme as instruções. Enquanto aquecia, fui até a geladeira com a intenção de servir um grande copo de suco de laranja, mas quando levantei a caixa e a encontrei vazia, fiz uma careta e fechei a porta com um pouco de força antes de me virar para meus filhos.

“Qual dos idiotas colocou a caixa de suco de laranja vazia de volta na geladeira?”

Quinn e Griffin apontaram um para o outro, mas quando Quinn fez uma careta e deu um tapa na mão de Griffin, Griffin gritou, provavelmente pensando que Quinn iria bater nele por mentir, o que eu sabia que ele tinha feito.

"Griffin?"

"Sinto muito", disse ele, com os olhos ainda no irmão mais velho.

"Eu esqueci."

"Como você esquece que a caixa está vazia quando você pode sentir que está vazia?"

Quinn olhou ao meu redor, procurando por sua mãe, mas quando ele viu que ela não estava lá, ele manteve a boca fechada sobre o meu xingamento. Eu raramente xingava na frente dos meus filhos, e especialmente não para eles, mas às vezes, eles irritavam a vida fora de mim quando eles faziam merda, e isso simplesmente escapava. Colocar uma caixa vazia de suco de laranja de volta na geladeira era uma coisa estúpida para fazer.

"Eu sinto muito, Da." Suspirei. "Está bem. Só não faça de novo.”

"Eu não vou."

"E eu sinto muito por xingar".

Os lábios de Griffin se contraíram. "Está bem. Só não faça de novo.”

Quinn riu, mas abafou com a mão enquanto eu sorria.

"Você vai tagarelar de mim para sua mãe de outra forma?"

"Bem, duh, eu dificilmente vou tentar lutar com você."

Eu bufei. "Você será tão grande quanto eu algum dia. Vocês dois vão.”

“Em altura, sim, provavelmente, mas você trabalha muito. Eu não acho que eu gostaria disso. Sou preguiçoso."

Griffin era preguiçoso.

Se você desse a ele a opção de sair para jogar e tomar ar fresco, ou ficar dentro de casa e jogar videogames o dia inteiro, seus jogos ganhariam todas as vezes. Ele estava no time de futebol puramente pela força dos pais. Bronagh e eu ficamos sem ideias para convencêlo a sair de casa, então tivemos que recorrer a dar-lhe um ultimato.

Ou ele se juntava ao time de futebol ou escolhia um esporte ou atividade diferente para participar, ou todos os seus consoles de jogos, seu computador, e seu telefone estava indo no lixo.

Ele se inscreveu para o time de futebol no dia seguinte.

Beau, aos quatorze anos, jogava pelos dezesseis anos e sob o time de futebol, Quinn e Griffin, que tinham doze e onze anos, jogavam pelo time abaixo do treze, e Axel acabara de entrar para o time com menos de oito. Griffin tolerou o time de futebol, mas a criança era boa. Por sorte, Beau e Quinn também eram ótimos, mas eles viviam e respiravam o esporte. Não foi castigo fazê-los ir para a prática ou para os jogos; foi punição impedi-los de comparecer. A equipe de Axel não era competitiva por causa da faixa etária, então cada jogo para ele era apenas por diversão, mas ele adorava.

Então havia Georgie, que tinha quinze anos. Minha mais velha, minha única garota... A única garota dos vinte e cinco filhos que meus irmãos e eu geramos.

Os esportes estavam fora de questão para ela, porque sua paixão era desenhar, pintar e, recentemente, esculpir. Os muitos anos de estar na companhia de sua tia Alannah haviam se apagado. Ela começou a desenhar quando era jovem e, com a orientação de Alannah e seu próprio talento, conseguia desenhar um retrato realista de alguém quando tinha treze anos. Ela amava arte; era sua

forma de auto-expressão. Ela freqüentou uma aula de arte local nos fins de semana para ganhar mais experiência pelo raro momento em que ela não estava perto de sua tia. Alannah e Bronagh se uniram no quadril, mas ainda mais desde que ela começou a namorar meu irmão gêmeo, Damien, há muitos anos.

"Você sempre será preguiçoso se não tirar a cabeça dos videogames que joga o tempo todo."

Griffin revirou os olhos e resmungou algo em voz baixa.

"O que é que foi isso?"

"Nada, Da", ele grunhiu. "Eu só não quero ouvi-lo sobre jogos novamente. Você e Ma sempre entram em mim sobre isso.”

"Porque você está sempre nisso."

"Eu entrei para o time de futebol como vocês dois disseram que eu tinha que fazer", ele protestou. "Não é suficiente?"

"Por enquanto, sim."

Ele relaxou e voltou a comer o café da manhã.

"Que horas é o jogo?"

"Onze", Quinn e Griffin responderam em uníssono.

"Mamãe está levando vocês?"

Os lábios de Quinn se contraíram. "Ela disse que você poderia nos levar, ou você poderia ir e fazer compras."

Eu parei. "Compras de supermercado?"

Quinn assentiu, então sorriu para minha expressão horrorizada.

Eu nunca fiz as compras de supermercado. A primeira e única vez que fiz isso no passado foi um desastre total. Eu aparentemente peguei a marca errada de metade das compras na lista de Bronagh e esqueci o resto. Ela teve que voltar para a loja e pegar as coisas certas, o que a deixou irritada o dia todo. Foi uma experiência horrível do começo ao fim, e eu faria praticamente qualquer coisa para sair disso. Meus filhos e minha esposa sabiam bem.

"Estou levando vocês para o jogo."

Griffin riu. "Pensei isso."

Quinn riu junto com ele antes de inalar uma de suas panquecas.

Eu me juntei a eles na mesa com a minha comida e conversamos sobre escola, esportes e meninas enquanto comíamos.

Recentemente, os dois garotos tiveram um leve interesse por garotas. Não foi nada explícito; eles tinham acabado de começar a desenvolver paixões agora que já não achavam meninas nojentas.

"Griffin tem duas namoradas", anunciou Quinn quando todos terminamos a comida. "Elas brigam por ele."

As bochechas de Griffin queimaram. "Cale a boca, Q!" Eu fiz uma careta para Griffin. "Isso é verdade, Griff?"

"Não", ele insistiu. “Elas gostam de mim ou de alguma coisa. Elas me seguem na escola e ficam bravas quando eu falo com uma garota e não com a outra. Elas não são minhas namoradas, no entanto. Eu não tenho uma, muito menos duas.”

"Bom", eu disse com firmeza. "Isso é desrespeitoso para jogar duas garotas assim."

"Eu sei." Griffin assentiu. “Temos que ser gentis com as garotas e tratá-las como se quiséssemos que um rapaz tratasse Georgie ou tratasse mamãe. Eu lembro da nossa conversa.”

"Você disse a mamãe." Quinn riu.

Griffin fez uma careta para ele. "É só porque eu estava falando com Da! Você diz palavras como ‘eu sou às vezes também.’"

Eu revirei meus olhos.

“Não é uma coisa ruim dizer palavras como eu as digo. Eu sei que vocês são irlandeses, mas vocês são americanos também. Isso é metade do meu sangue fluindo em suas veias e eu lhe disse que é importante conhecer sua herança.”

"Ma disse que nós realmente não temos uma herança americana, porque o país foi roubado como sempre."

Eu parei. "Ok, isso é verdade, mas..."

"Nós somos irlandeses, mas por sua causa, temos a herança americana", Quinn me interrompeu. "Nós sabemos. Por favor, não nos conte sobre isso novamente. Eu sinto que estamos na escola quando você faz.”

Eu tive que evitar sorrir. Ele parecia aflito com a ideia de eu falar sobre minha terra natal.

"Coloque seus pratos na lava-louças, suba e limpe seus quartos", eu disse. "Mamãe não vai deixar vocês irem ao seu jogo se não fizerem suas tarefas."

Griffin se animou com a perspectiva de sair de um jogo de futebol, então eu acrescentei: "Ela também confiscará seu Xbox, computador e telefone se tiver que mantê-lo longe do futebol."

Griffin grunhiu quando ele ficou de pé. "Ela é malvada."

Eu bufei quando eles saíram da sala depois de cuidar de seus pratos e dos meus. Relaxei na mesa por um momento, depois virei a cabeça quando Georgie entrou na cozinha, completamente vestida de jeans, botas de cano alto e um suéter.

"Você vai estar muito quente vestindo um suéter e botas hoje, baby. Está quente lá fora.”

Georgie olhou para mim e bufou.

"Eu estou sempre congelando, Da. Não existe algo tão quente para mim. Não neste país, de qualquer maneira.”

Meus lábios se curvaram quando ela se moveu pela cozinha, limpando depois que Bronagh fez o café da manhã para todos. Essa foi uma das tarefas de Georgie; ela preferia limpar a cozinha do que os banheiros. Os garotos jogavam uma moeda para ver quem ficava com o dever do banheiro.

"O que você está fazendo hoje, querida?"

"Eu tenho aula no centro às dez e meia", ela respondeu. “Tia Alannah está me colecionando do jeito errado. Alex e Joey estão vindo comigo.”

"E eu aqui pensando que você viria para o jogo dos meninos comigo para me fazer companhia."

O olhar de horror que Georgie atirou no meu caminho me fez rir.

Seus lábios se contraíram quando ela percebeu que eu estava brincando com ela.

"Você vai se vestir?", Ela perguntou, com a testa franzida. "Você é muito velho para andar por aí em sua boxer como os rapazes."

"Demasiado velho?" Eu repeti em indignação. "Eu tenho trinta e oito, sua pequena merda."

Georgie sorriu. "Isso é apenas dois anos longe dos quarenta."

Eu fiz uma careta. "Criança do mal."

"Eu vou ter vinte em cinco anos, isso faz você se sentir pior?"

Dor apertou meu peito.

"Sim", eu respondi, esfregando o local. “Sim. Você é meu bebê."

"Eles ouviram isso, Axel?", Gritou Georgie. "Papai acabou de me chamar de bebê!"

Ouvi movimento, depois passos rápidos quando meu filho mais novo entrou na cozinha, envolvendo os braços nos quadris de Georgie quando ele bateu nela, fazendo-a rir.

"Eu disse a você"! Axel disse a ela. "Eu disse a você que eles pensam que somos todos bebês."

"Sim disse." Georgie acenou para ele. "Eu acho que mamãe e papai estão ficando loucos."

“Super loucos!”

"Hey", eu provoquei. "Vocês são todos meus bebês."

"Ele perdeu a cabeça", Axel disse balançando a cabeça. "Devemos colocá-los 'no lar dos idosos' disse que ele e Mammy vão algum dia."

Meu queixo caiu e Georgie caiu na gargalhada.

"Você não deveria dizer a eles o que eu disse", ela riu, abraçando o irmão ao seu lado. "Eles ficam chateados quando os chamamos de velhos."

"Ohhh." Axel assentiu. "É um segredo."

"Um super segredo."

Tudo era super para Axel quando estava sendo estressado.

"Um super segredo." Ele assentiu e pareceu aceitar uma missão de algum tipo. "Entendi."

"Um lar de idosos?" Eu pisquei para a minha filha. "Mesmo?"

Ela sorriu largamente e aqueceu meu coração.

Ela era a foto de sua mãe e, além de minhas covinhas, ninguém jamais imaginaria que ela era minha filha. Bronagh conseguiu todos os direitos genéticos para nossa primogênita; ela conseguiu esses direitos com Quinn também. Ele era o único dos meus filhos que se parecia mais com a mãe do que comigo. Ele tinha seus olhos verdes, sua pele perfeita, seu nariz, sua boca. Tudo. O resto dos nossos garotos tem minha genética, o que significa que eles pareciam os Slater. Beau era a imagem do filho primogênito de Damien, e como

eram muito próximos as pessoas geralmente pensavam que eram gêmeos, o que os divertia muito.

"Estou apenas em casa", Georgie me assegurou com uma piscadela. "Eu nunca colocaria você em uma casa de gente velha. Eu não seria capaz de carregar você.”

Eu bufei. "Olhe seu irmão enquanto eu vou tomar banho."

Georgie me saudou, então saiu do meu alcance com Axel, ambos gritando de rir quando eu fingi mergulhar para eles. Um grande sorriso se esticou no meu rosto quando saí da cozinha e corri para o andar de cima. Ouvi a música estridente vindo do sótão que foi convertida em um quarto alguns anos antes de Axel nascer. Era o quarto de Beau, e desde que ele atingiu sua adolescência, eu estava considerando a insonorização da maldita coisa porque Beau só entendia o volume, e isso era muito alto.

"Beau!" Eu gritei e bati no trilho da escada em espiral que levava ao seu quarto. "Rapaz, é melhor você me responder."

A música foi desligada e a porta de seu quarto se abriu ligeiramente.

"O que?"

"Abaixe esse lixo!" Eu avisei. "Temos vizinhos, sabe?"

"Desculpe", disse Beau, colocando a cabeça apenas o suficiente para eu ver que ele estava com o rosto vermelho e suando. "Vou mantê-lo baixo."

Sua porta clicou e quando eu estava prestes a subir as escadas para ver o que ele estava fazendo, eu parei. A última vez que entrei

em seu quarto sem avisar, eu dei uma olhada no meu adolescente se masturbando como se não houvesse amanhã. Ele não conseguiu olhar nos meus olhos por uma semana depois que isso aconteceu, e como isso só ocorreu há alguns meses, eu tive que manter os limites e respeitar sua privacidade. Lembrei-me de como era ter catorze e hormonal. Você tem madeira de algo tão simples como farejar flores.

A única diferença entre eu e meu filho era que eu não precisava me masturbar. Eu tinha acompanhantes pagas para cuidar das minhas necessidades. Eu tinha certeza de que era um privilégio da minha vida passada que Beau desesperadamente amaria aproveitar.

Com um sorriso, eu balancei a cabeça e entrei no meu quarto. Olhei de relance para a porta fechada do banheiro e ouvi a água correndo.

Eu rapidamente fechei a porta do quarto, chutei minha boxer e entrei na ponta dos pés até o banheiro.

Eu não tinha tomado banho com a minha mulher em meses, e não havia nenhuma maneira que eu iria perder a oportunidade de amá-la enquanto ela estava molhada. Quando entrei no banheiro, o vapor me deu um tapa no rosto. Eu mal conseguia ver uma coisa, e isso era típico de Bronagh. Ela tinha que fazer com que a água do chuveiro corresse tão quente antes de pensar em pisar debaixo do spray. O banheiro era como a nossa própria sauna pessoal.

"Ei, mamãe."

Bronagh pulou quando entrei no chuveiro atrás dela, mas ela não girou para me encarar.

"Você é tão previsível", ela disse com um bufo. "Eu sabia que você iria aparecer".

Eu estendi a mão e apalpei sua bunda quando estava perto o suficiente para fazê-lo.

"Você pode me culpar?" Eu perguntei, inclinando-se e passando a língua sobre o lóbulo da orelha. "Sua bunda faz meu pau doer."

"Depois de todo esse tempo?" Ela balançou a bunda contra mim.

"Eu ainda tenho, foda-se."

Meus lábios se contraíram quando olhei para baixo e vi quando mudei meus quadris e comecei a empurrar lentamente para frente e para trás. Meu pau, confortavelmente entre as nádegas de Bronagh, parecia o paraíso. Mordi meu lábio inferior quando ela apertou suas bochechas juntas, e isso enviou uma onda de felicidade para as minhas bolas.

"Porra."

"Você me quer bunda?"

Eu pressionei minha boca contra o cabelo molhado e bronzeado de Bronagh.

"Sim", eu disse asperamente. "Sim, por favor, baby."

Ela raramente me deixava foder sua bunda, então quando ela deixa, parecia que todos os meus Natais vieram de uma só vez.

"Me prepare."

Aquelas palavras enviaram sangue correndo para o meu pau já latejante.

Eu caí de joelhos atrás dela, inclinando-me para frente e mordendo sua bunda, fazendo-a sugar uma respiração afiada, depois ri.

"Desgraçado."

Eu sorri quando deslizei minha língua sobre a carne que mordi.

Sem aviso, eu a abri e mergulhei minha língua em seu cu. As mãos de Bronagh se achataram contra as paredes de azulejos. Meu braço se envolveu ao redor dela, achatando-se contra seu estômago, em um esforço para apoiá-la no caso dela escorregar e cair. Eu gemi quando a mão de Bronagh passou sobre a minha antes que ela a empurrasse até sua boceta, mostrando-me o que ela queria que eu fizesse. Meus dedos encontraram seu clitóris e ouvir o primeiro gemido longo vindo dela fez minhas bolas apertarem.

Eu amava quando ela gemia.

Eu lambi seu traseiro e brinquei com seu clitóris até que seu corpo tremeu. Quando me levantei, cerrei meu pau e o bombeei duas vezes antes de alinhar a cabeça com o corpo de Bronagh. Eu usei minha mão esquerda para espalhá-la, e quando lentamente empurrei meus quadris para frente, meus olhos se fecharam. O aperto, o calor, a pulsação dos músculos da minha esposa. Foi um êxtase que só ela poderia me dar. Eu forcei meus olhos abertos para que eu pudesse ver como meu pau escorregou para dentro de sua bunda, e como sempre, eu não pude impedir meus olhos de rolarem para a parte de trás da minha cabeça enquanto o prazer lambia em mim.

"Dominic", sussurrou Bronagh. "Porra."

A merda estava certa.

"Baby", eu gemi baixinho. "Você sempre tão perfeita."

"Fácil", ela sussurrou. "Vá com calma."

Eu tive que ir fácil com ela. Não importa quantas vezes eu peguei sua bunda, eu sempre tive que ser muito gentil com ela no começo até que ela estivesse esticada e acostumada com a sensação de estar tão cheia. Ela veio mais difícil quando eu comecei mais fácil, então eu levei meu tempo empurrando dentro e fora de seu corpo. Eu trouxe minha boca para o pescoço dela e beijei sua pele até que sua cabeça caiu contra o meu peito.

"Minha", eu grunhi enquanto eu raspava meus dentes sobre sua pele. “Tudo em você é meu. Eu vou te foder em êxtase, baby.”

"Sim", ela respondeu, começando a empurrar de volta contra o meu corpo. "Porra. Sim." Bronagh descontrolou-se violentamente contra mim, me dando tão bem quanto eu estava dando a ela. Os únicos sons que podiam ser ouvidos eram a respiração ofegante, o bater de pele na pele e o ocasional grunhido ou gemido que nenhum de nós podia conter. Eu peguei meu ritmo e fodi minha esposa com mais força. Quando ela brincou com seu clitóris e gemeu, o som foi direto para as minhas bolas, e eu empurrei para dentro dela mais forte, mais rápido, mais profundo. Quando ela respirou fundo, segurou e ficou imóvel enquanto eu a fodia, eu sabia que ela estava chegando. Eu assobiei quando seu cu apertou ao meu redor enquanto seus músculos contraíam.

"Boa menina", eu elogiei, passando a língua por cima do ombro.

"Porra. Você é tão boa."

Agora que ela tinha vindo, eu tive que perseguir o meu próprio orgasmo porque no fundo da minha mente eu sabia que a qualquer momento, uma das crianças iria nos chamar e colocar uma pausa indefinida em nosso tempo sozinho. Demorou mais trinta segundos, mas quando minhas bolas se apertaram e um arrepio dançou ao longo da minha espinha, eu sabia que estava prestes a gozar. Meus lábios se separaram e gemidos profundos encheram o banheiro quando o primeiro jato se soltou. Eu assobiei quando os músculos de Bronagh contraíram um par de vezes e agiram como um vácuo, sugando o esperma do meu pau.

"Bebê!"

Ela riu em resposta.

"Eu te amo, porra", eu ofeguei, batendo em sua bunda para uma boa medida. "Você continua me arruinando."

Bronagh grunhiu contra a parede. "Você está quase me fodendo em coma, grande homem."

Eu ri quando saí do seu corpo. Passei alguns minutos cuidando dela. Lavei o cabelo e o corpo porque não apenas amava fazê-lo, mas ela me amava fazendo isso.

"Você vai me dizer o que você tem te chateado na cozinha mais cedo?"

Ela se virou para mim, olhou bem para mim e meu coração bateu no meu peito. Ela era linda, tão dolorosamente linda que eu nunca

conseguiria o suficiente dela. Essa mulher tinha meu coração, corpo e alma. Um olhar daqueles grandes olhos verdes e eu estava completamente à sua mercê.

"Eu nem sei qual é o meu problema", ela respondeu com um suspiro. "Às vezes, eu percebo que temos uma família tão grande e fico apavorada se de repente não conseguirmos mais promovê-los."

"Bronagh."

"Você é o único que ganha dinheiro, Dominic", ela me cortou. "Eu só... Eu só..."

"Você só cuida de todos e de tudo", terminei. “Querida, você é o coração desta família. Sem você, não há nada. Você sabe disso."

Quando seus olhos se encheram de lágrimas, me inclinei e a beijei até que ela relaxou contra mim.

“Alannah também te paga. Você trabalha com ela há anos. Você contribui financeiramente tão bem quanto eu.”

Ela suspirou, mas não discordou de mim.

"Não se preocupe mais", murmurei contra seus lábios. "OK?" Ela assentiu. "OK." "Eu te amo."

Ela cantarolou. "Eu também te amo".

Eu pulei quando as unhas dela correram sobre o meu pênis amolecido, e isso a fez rir quando eu saí do chuveiro com um sorriso no lugar.

"Mesma hora amanhã?"

Bronagh bufou. "Se eu puder me sentar até lá, veremos."

Saí do banheiro com um sorriso de merda no rosto. Eu me enxuguei, coloquei uma cueca boxer limpa e quando estava prestes a pegar a calça, achei ter ouvido vozes no corredor. Eu me aventurei do lado de fora para investigar, e no segundo em que saí da sala, suspiros e risadas podiam ser ouvidas, assim como um horrorizado "Da!" Georgie estava claramente indo em direção ao seu quarto com duas de suas amigas, Alexandra e Joanne, também conhecidas como Alex e Joey. Eu conhecia as duas meninas desde que elas estavam no jardim de infância com minha filha, então vê-las me encarando sem piscar me assustou. Olhei para minha cueca boxer e voltei para as amigas adolescentes da minha filha, e acho que pela primeira vez em anos me senti corar.

"Oi, meninas." Sorri quando estendi a mão para pegar uma toalha pendurada no trilho da escada e envolvi-a firmemente em torno de meus quadris. "Como vocês estão, meninas?"

"Eu estou indo muito bem, Sr. Slater", Joey respondeu com uma sobrancelha levantada e os dentes afundando em seu lábio inferior.

"Muito bem, senhor."

Alex riu e Joey olhou para mim sem piscar enquanto Georgie parecia mortificada se seu rosto ardente era qualquer indicação.

"Você pode, por favor, colocar algumas roupas?" Ela implorou.

"Por favor."

Eu balancei minha cabeça e pulei de volta para o meu quarto e fechei a porta atrás de mim antes que alguém pudesse falar outra palavra. Bronagh estava no meio de colocar um sutiã. Ela já tinha a calcinha, e quando ela me viu, levantou as sobrancelhas.

"Alex e Joey acabaram de me ver na minha boxer." Eu me encolhi. "Eu acho que Joey lambeu seus lábios também."

Bronagh sorriu. “Georgie está vermelha?”

"Sim", eu respondi. "Ela vai reclamar sobre isso pela próxima semana."

Minha esposa riu quando ela vestiu um par de jeans, e ela brincou revirando os olhos quando encontrou meus olhos colados nela enquanto se vestia. Eu sorri, não me envergonhei em ser pego olhando-a. Eu a observava com a maior freqüência possível, e ela e todo mundo sabiam disso. Meus filhos não se incomodaram com isso porque me ver sendo constantemente afetuoso com a mãe deles era tudo o que eles conheciam. Eu acho que se eu parasse de demonstrar esse carinho, eles achariam estranho.

"Você terá que se desculpar com Georgie", disse Bronagh enquanto colocava as meias. "Ela será um pesadelo de outra forma."

Vesti jeans, meias e uma camiseta.

"Eu vou pegá-la antes que ela vá para o centro com as meninas."

"Estou trazendo Axel ao shopping comigo, então você só tem Quinn e Griffin para levar ao jogo. O jogo deles é em casa, por isso é só no campo para você. Eu quero parar em Skechers e conseguir

novos tênis para Axel; seus dois últimos pares foram arruinados de toda a escalada que ele faz na Gravity com você.

Eu sorri. "Ele ama isso."

"Seus tênis não."

Eu me aproximei, bati na sua bunda, peguei seu rosto e a beijei como se quisesse dizer isso. Quando me afastei, minha esposa balançou em mim como ela fazia quando éramos adolescentes.

"O que foi aquilo?"

"Porque eu senti vontade de beijar você." Ela abriu os olhos e sorriu para mim. "Você é tão bonita."

"Falando de linda." Ela sorriu. "Por que Beau e Georgie estavam brigando mais cedo?"

“Ele pegou o telefone dela, ela retaliou.”

"Esse rapaz constantemente tenta encontrar maneiras de incomodá-la."

"Ele a ama... Gosta de irritá-la também."

Bronagh riu quando eu beijei sua bochecha e saí do quarto. Eu olhei para o corrimão da escada e vi Alex e Joey descendo as escadas e minha filha não estava em nenhum lugar à vista. Fiz meu caminho até o quarto dela e, quando entrei no quarto, congelei na porta.

"Que diabos você está vestindo, Georgie Slater?"

Ela se virou para me encarar e, quando vi seu estômago nu, meu coração parou.

"Você estava certo sobre estar quente", ela gaguejou. "Eu estava apenas mudando para algo... Mais legal."

"Top?" Eu pisquei. "Você está nua."

"Da, por favor." Ela franziu a testa. "Eu não estou nua. É um top e uma saia.”

Duas coisas que ela nunca havia usado antes. Nunca.

"Nua", eu repeti. "Você não está saindo de casa assim."

Eu corri do seu quarto para o meu, peguei uma camiseta que fiz como uma piada no ano anterior, e corri de volta para o quarto da minha filha. Eu empurrei para ela e esperei do lado de fora enquanto ela trocou. Quando a ouvi guinchar, senti-me profundamente satisfeito comigo mesmo.

"Papai!"

"Não me vem com ‘papai’”, eu avisei quando entrei no quarto. "Se você não se vestir corretamente, então eu farei isso por você."

Minha filha quase rosnou para mim. “Isso me colocará no topo da lista de perdedoras, Da! Nenhum garoto nunca vai olhar em mim se você me faz usar isso!”

Fogos de artifício saíram em minha mente com suas palavras.

"Você nunca vai tirar isso."

Georgie bateu o pé no chão e virou de costas para mim. Ela abriu a boca e gritou: "Ma!"

Eu escutei Bronagh e sorri quando a ouvi caminhar em direção ao quarto da nossa filha cantarolando uma música.

"O que é isso, Georgie?"

"Da está me arruinando a vida inteira, e ele está feliz com isso."

Eu fiquei muito feliz com isso.

Bronagh entrou no quarto com um suspiro cansado, mas quando seus lindos olhos caíram na camiseta que Georgie usava, ela riu com alegria. Nossa adolescente menos que impressionada gritou. "Não é engraçado! Eu vou ser barrada no alto dos céus se tiver que usar isso, mãe.”

Bronagh cruzou os braços sobre o peito. "Eu pensei que você não se importava com o que as pessoas pensavam de você?"

Georgie mudou de posição. "Eu não me importo."

Minha esposa levantou uma sobrancelha. "Então qual é o problema?"

Georgie apontou para a blusa e leu as palavras impressas em preto.

"Este é meu pai. Ele fará com você o que você faz comigo. É ainda pior com a foto estúpida de Da sem sua camisa sob a escrita.”

"Essa é uma boa foto." Eu fiz uma careta. "Não seja malvada."

Ela se recusou a olhar para mim. Em vez disso, ela se concentrou em Bronagh. "Eu preferiria andar pela escola em meu sutiã na frente de todos os rapazes no sexto ano do que usar esta camiseta, mãe."

Minha filha acabou de descrever um pesadelo meu.

"Você quer que eu tenha seus primos flanqueando você o dia todo na escola na segunda-feira?" Eu rosnei. "Porque eu vou ligar para eles agora e organizá-los."

Minha criança teimosa zombou. "Vá em frente."

Ela me desafiou, e ela tinha idade suficiente para saber que nunca faria isso.

"Tudo bem", eu disse e peguei meu telefone.

"Tudo bem", brincou Georgie.

Eu disquei o número de Jax e coloquei meu telefone no meu ouvido.

"O que há, unc?" Ele respondeu no terceiro toque.

"Eu preciso de um favor, garoto."

Eu ouvi uma mulher rir, então um gemido dolorido do meu sobrinho. "Estou meio ocupado, unc. Isso pode esperar?”

Eu balancei minha cabeça quando um sorriso apareceu no meu rosto. "É sobre Georgie."

Ouvi Jax instantaneamente silenciar quem estava rindo.

"Ela está bem?" Ele perguntou, seu foco totalmente em nossa conversa e não a garota que ele estava.

"Ela esta", eu disse então rosnei, "mas ela está ameaçando usar apenas o sutiã para a escola."

"Ela está ameaçando o que?" Jax todos, mas rugiu. "Ela está aí com você?"

"Ela esta."

"Coloque no telefone", ele exigiu. "Agora."

Ele era o filho de Kane; Não havia nenhuma dúvida sobre isso. Eu bati meu telefone no ombro de Georgie e segurei para ela quando ela se virou para mim. Ela olhou para o telefone por um momento, e eu vi o seu ato de garota durona começar a rachar. Ela encobriu o deslize próximo, pegou o telefone e pressionou-o contra o ouvido.

"O que você quer, Jax?" Ela perguntou, embora seu tom não fosse tão severo quanto antes.

Eu olhei para Bronagh quando a voz de Jax gritou através do receptor do meu telefone. Ela sorriu e eu balancei a cabeça. Ela estava gostando disso tanto quanto eu.

"Não!" Georgie gritou de repente. "Se você fizer isso, eu me certificarei de que Daisy Mars nunca olhe para você novamente." Ela engasgou com a resposta de Jax. "Você não ousaria."

"Eu iria", ouvi Jax ameaçar.

"Vá em frente, então", Georgie cuspiu furiosamente e desligou com Jax antes de virar e jogar meu telefone de volta para mim.

"Vocês dois podem sair, por favor?" Ela perguntou. "Eu quero ficar sozinha."

Abri a boca para ignorá-la e continuar nossa discussão, mas quando uma mão macia tocou meu cotovelo, voltei minha atenção de minha filha para minha esposa.

"Vamos", disse Bronagh. "Deixe-a."

Eu tive que ser puxado para fora do quarto e descer as escadas.

"Georgie vai descer em alguns minutos", disse Bronagh para Alex e Joey, que estavam na sala de estar, com Axel e Beau acompanhando-os. Beau, cujo foco era Joey, nem percebeu que sua mãe falou. Ele estava muito focado na amiga de sua irmã, e isso me fez rir.

Vinte minutos depois de nossa discussão, Georgie, que estava vestida corretamente, saiu com suas amigas e foi para o centro comunitário quando Alannah parou do lado de fora para pegá-las.

Bronagh levou Axel com ela quando ela foi às compras, e Beau me acompanhou ao jogo de futebol dos meninos. Nós não chegamos em casa até depois das quatro da tarde Depois do futebol, levei os meninos para almoçar, depois para ver o novo filme da Marvel.

Quando entrei na minha casa, parecia que a Terceira Guerra Mundial tinha irrompido.

Jax estava na casa, e ele e Georgie estavam em uma discussão na cozinha. Eu empurrei meus filhos e corri para o quarto. Minha esposa estava encostada na pia, apertando a ponte do nariz. Olhei para meu sobrinho primogênito e meu filho primogênito, que estavam encarando um ao outro. Quando meu sobrinho me viu, um sorriso mortal apareceu em seu rosto.

"Tio Nico", disse Jax, voltando sua atenção para sua prima.

"Georgie tem um namorado... E ele é um Collins!"

Essas foram as palavras que eu sabia que no fundo da minha alma seria finalmente a razão pela qual acabaria na prisão.

Continua...