eRGONOMIA COGNITIVA
SketSketchbook baseado na leitura de: eRGONOMIA Cognitiva e suas implicações experimentais Escrito por John R. Anderson
Autor do Sketchbook: Daniel Lima
Capítulo
Percepção Este capítulo trata-se da maneira como os sistemas sensoriais identificam o que existe no mundo exterior, se concentrando na percepção visual. Esta é dividida em uma fase inicial, na qual formas e objetos são extraídos da cena visual, e uma fase posterior ou tarda, na qual as formas e os objetivo são reconhecidos.
1. Processamento da Informação Visual Processamento inicial da informação visual. A retina contém células fotossensíveis que reagem à luz. A luz é dispersada ao passar pelo humor vítreo, sendo a imagem formada atrás da retina, não perfeitamente nítida. A luz é convertida em energia neural por meio de um processo fotoquímico, através dos bastonetes (de pouca resolução) e cones (visão das cores e que mostram alta resolução), sendo eles responsáveis pela visão em preto e branco. Os cones concentram-se numa área atrás da retina chamada fóvea, que detecta pequenos detalhes. A as metades direitas dos dois olhos estão interligadas ao cérebro direito. As informações sobre a parte esquerda do campo visual vão para o cérebro direito; de modo análogo, as informações sobre o lado direito do campo visual vão para o esquerdo.
A retina contém células fotossensíveis que reagem à luz. A luz é dispersada ao passar pelo humor vítreo, sendo a imagem formada atrás da retina, não perfeitamente nítida. A luz é convertida em energia neural por meio de um processo fotoquímico, através dos bastonetes (de pouca resolução) e cones (visão das cores e que mostram alta resolução), sendo eles responsáveis pela visão em preto e branco. Os cones concentram-se numa área atrás da retina chamada fóvea, que detecta pequenos detalhes. A as metades direitas dos dois olhos estão interligadas ao cérebro direito. As informações sobre a parte esquerda do campo visual vão para o cérebro direito; de modo análogo, as informações sobre o lado direito do campo visual vão para o esquerdo.
As fibras que provêm das células ganglionares fazem contato sináptico com células de diversas estruturas subcorticais, como o núcleo geniculado lateral -importante na percepção de detalhes e identificação de objetos - e o colículo superior - localização de objetos no espaço -, aspecto conhecido como “o quê-onde”. Codificação da informação nas células visuais. A informação é codificada pelas células ganglionares, que costumam disparar uma taxa espontânea mesmo quando nenhuma luz está sendo recebida pelos olhos. A luz incidente em pontos distantes do centro sensível não provoca resposta. Podem ser classificadas com on-off e off-on. Os detectores de borda e de barra respondem somente a estímulos em uma pequena área do campo visual, a bassas e bordas de um pequeno número de orientações e de determinadas larguras. Nenhuma célula “on-off” isolada é suficiente para estimular um detector, mas este responde à padrões de células “on-off. Diferentes células codificam diferentes tamanhos e larguras de linhas. O sistema visual extrai outras informações do sinal visual. Parece que o sistema visual analisa o estímulo segundo muitos atributos independentes e representa a locação desses atributos denominados mapas de atributos. Percepção de profundidade e de superfícies Um grande volume de processamento de informações precisa ser executado para que o sistema visual perceba o mundo. Para inferir a distância existem algumas pistas que o sistema visual processa como o gradiente de textura. As outras pistas são a visão estereoscópica e a paralaxe de movimento. A dificuldade está em compreender como o cérebro processa as informações para possibilitar a visualização 3D.
2. Percepção do objeto É preciso saber quais são barras e linhas que, juntas, formam um objeto. Organizamos objetos em unidades de acordo com os princípios gestaltistas de organização, organizando até estímulos novos. O reconhecimento depende da segmentação inicial da figura e pode ser prejudicado quando essa segmentação contradiz a real estrutura padrão. O princípio gestaltista da semelhança torna difícil agrupar letras adjacentes de tamanhos diferentes e que a remoção dos espaços entre as palavras eliminou as pistas de proximidade.
Reconhecimento de Objetos Um objeto familiar pode ser visto como uma configuração conhecida de componentes simples. A teoria do reconhecimento sustenta que existem três estágios em nosso reconhecimento de um objeto como configuração de componentes mais simples. São eles: 1 O objeto é segmentado em um conjunto de subobjetos básicos. 2. Depois, pode-se classificar a categoria de cada subobjeto. As categorias básicas de subobjetos são 36 e chamam-se geons. 3. Tendo identificado os pedaços de que o objeto é composto e a configuração deles, pode-se reconhecer o objeto
Corresp Correspondê
como padrão composto a partir desses pedaços. Só é necessário determinar se a borda é reta
O meio mais O meio mais óbvio de ór
ou encurvada, ou se as bordas são paralelas ou não.
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Não é necessário determinar exatamente quanto uma
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é auxiliado pelo reconhecimento dos componentes do
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3. Reconhecimento da Fala Um grande problema do reconhecimento da fala é a segmentação dos objetos a serem reconhecidos. Ela não se subdivide em unidades discretas. A cessação da energia da fala tem possibilidade de ocorrer tanto dentro de uma palavra como entre uma palavra e outra. A familiaridade com o idioma que dá a ilusão da separação de palavras. Os problemas intrapalavras envolvem a identificação dos fonemas, que são o vocabulário básico dos sons da fala. Um problema de segmentação surge quando os fonemas que compõem uma palavra precisam ser identificados. Outra dificuldade é a coarticulação. O reconhecimento da fala envolve a segmentação dos fonemas do fluxo contínuo desta.
Análises de Características Análises de Características Neste os modelo os estímulos como combinações de Neste modelo estímulos são comosão combinações de características elementares. Essas características são características elementares. Essas características são muito semelhantes ao quedos resulta dos detectores de muito semelhantes ao que resulta detectores de borda e de córtexApresenta visual. Apresenta borda e de barra dobarra córtexdovisual. algumasalgumas vantagens sobre o de modelo de gabaritos: 1. as vantagens sobre o modelo gabaritos: 1. as características mais simples. 2. possibilita a características são maissão simples. 2. possibilita a especificação desses relacionamentos especificação desses relacionamentos entre as entre as
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características mais essencial do3.padrão. precisa de características mais essencial do padrão. precisa3.de um gabarito cada característica e não cada um gabarito para cadapara característica e não cada padrão. As características são as unidades padrão. As características são as unidades importantes na percepção. Elas se combinam para importantes na percepção. Elas se combinam para os padrões reconhecidos, ou seja, que definir osdefinir padrões reconhecidos, ou seja, que percebemos são padrões compostos a partir dessas percebemos são padrões compostos a partir dessas características. características.
Análise da característica da fala Entre as característica dos fonemas estão as: 1. características consonantais: qualidade do fonema em apresentar uma propriedade do tipo consonantal. 2. sonoridade: o som de um fonema produzido
Existe uma considerável evidência do papel dessas características na percepção da fala. Quando o sujeito só pode identificar um subconjunto de características de um padrão, as respostas dos sujeitos irão refletir confusão entre os fonemas que compartilham o mesmo subconjunto de características.
pela vibração das cordas vocais. 3. Ponto de articulação: o local em que o trato vocal é fechado ou constrito na emissão de um fonema.
Percepção categorial As características dos fonemas referem-se a propriedades pelas quais eles são articulados. A percepção categorial refere-se à percepção de estímulos como pertencentes a categorias distintas e à não-percepção de gradações entre estímulos dentro de uma categoria. Existem duas visões sobre ela: 1. Experimentamos estímulos provenientes de diversas categorías. 2. Não podemos discriminar entre estímulos dentro de uma categoria.
A má discriminação dentro de uma categoria pode refletir uma propensão dos sujeitos a dizer que os estímulos dentro de uma categoria são os mesmos ainda que existam diferenças discrimináveis. As pessoas tendem a perceber fonemas como provenientes de categorias distintas mesmo quando esses fonemas diferem em uma única dimensão contínua.
4. O Contexto e o Reconhecimento de Padrões Os objetos pertencem a um contextos e podemos utilizá-los para ajudarem no reconhecimento desses objetos. Quando o contexto ou conhecimento geral do mundo orientam a percepção, chama-se o processo de top-down, porque o conhecimento geral de alto nível contribui para a interpretação das unidades perceptivas de baixo nível. A percepção pode prosseguir com sucesso quando apenas uma das características é reconhecida, com o contexto preenchendo as características remanescentes.
Contexto e fala Existem evidências para o papel do contexto na percepção da fala, como o efeito da restauração de fonemas experimentado por Warren (1970). A identificação da palavra crítica é determinada pelo que vem depois dela. Assim, a identificação de palavras muitas vezes não é instantânea, podendo depender da percepção das palavras subsequentes. As informações contextuais podem ser usadas para complementar informações sobre características no reconhecimento da fala.
Quando processamos outros padrões hiperaprendidos, como rostos, o
O contexto e o reconhecimento de rostos e de cenas
mesmo tipo de interação que ocorre com os estímulos linguísticos parece ocorrer entre as características e o contexto. No contexto de um rosto, muito poucas informações de características são necessárias para o reconhecimento das partes individuais, como o nariz, os olhos, as orelhas e os lábios. Em contraste, quando essas partes são apresentadas isoladamente, são necessários muitos mais detalhes visuais para que se faça seu reconhecimento. As informações de contexto podem ser usadas para complementar as informações de características
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no reconhecimento de rostos e cenas.
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Modelo FLMP de Massaro para combinação de informações do contexto e de características
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reconhecimento de padrões em uma variedade de situações perceptivas é que o contexto e os estímulos fornecem duas fontes de informação independentes sobre o que padrão realmente é, e o modelo de Massaro proporciona evidências para essa perspectiva. Essa teoria realizou um bom trabalho de avaliação da combinação das informações do contexto de dos estímulos no reconhecimento de padrões. O modelo FLMP de percepção, de Massaro, pressupõe que
Modelo Um Modelo DP de PDP de ecimento econhecimento Letras de Letras
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as informações contextuais combinam-se independentemente com as informações do estímulo para determinar o padrão
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vantagem do detalhamento desémodelo vantagem do detalhamento des modelo visível é visível eito vas. O efeito na maneira elecomo analisa como o contexto na maneira como elecomo analisa o contexto exerce exerce ma e que uma sua influência. Não avaliar se podeseparadamente avaliar separadamente o sua influência. Não se pode o cálculo e a evidência da letra. Os modelos PDP contextocontexto e a evidência da letra. Os modelos PDP emamente evidenciam os neurais cálculospodem neurais podem evidenciam como os como cálculos oduzir informações de estímulos e combinarcombinar informações de estímulos e nto contextuais para determinar o contextuais para determinar o reconhecimento de padrões. reconhecimento de padrões.
percebido.