Mercosur. Revista BRIPAM 02

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bloque regional de intendentes, prefeitos y alcaldes del mercosur

R e v i s ta N º 2 Julio-agosto 2014 Julho-agosto 2014 J u ly - A u g u s t 2014

bloco regional de intendentes, prefeitos y alcaldes do mercosul

Mercosur Regional Block of Mayors and Prefects

Creando lazos El BRIPAM firma un Convenio de Cooperación con Nigeria

criando laços O BRIPAM assina um Convênio de Cooperação com a Nigéria Creating bonds. BRIPAM signs a cooperation agreement with Nigeria


construyendo vínculos sin fronteras criando laços sem fronteiras www.bripam.org

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Estructura del BRIPAM Presidente Javier Pereira (Intendente / Prefeito)

1° Vicepresidente Vanice Helena Andrade De Matos (Intendenta / Prefeita)

2° Vicepresidente No designado Não designado

3° Vicepresidente Eldor Hut (Intendente / Prefeito)

Secretario General Ramón Ortellado

Secretario David Viera Nuñez

Secretario Airton Bertol Da Silva

Secretaria Margarita Lovera Amarilla

Secretario No designado Não designado

Nota a los lectores: Los puntos de vista y opiniones expresadas en los artículos son de sus autores. Estos no expresan de modo alguno, opinión y punto de vista de parte del BRIPAM. Todos los derechos reservados. Nota aos leitores: Os pontos de vista e opiniões expressas nos artigos são de seus autores. Estes não expressam, de modo algum, a opinião e o ponto de vista do BRIPAM. Todos os direitos reservados.

Producción Integral / Produção Integral: Link Creativo S.A. Viamonte 1982 3°F, (C1056ABD). C. A. de Buenos Aires, Argentina Tel: +54 11 4371 4831. info@linkcreativo.com Impresión / Impressão: Talleres Gráficos Valdez S.A. Colaboraron en esta edición / Colaboraram nesta edição: Diseño / Design: Daniel Menchini Traducción / Tradução: Sonia Rodríguez Mella

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Editorial

Ramón Ortellado Secretario General del BRIPAM Secretário Geral do BRIPAM

BRIPAM-MERCOSUR el granero del mundo

English pág.74

Segundo número de nuestro medio, la revista del

los pueblos del BRIPAM, que con fuerza caminan

BRIPAM, y gracias a este medio gráfico podemos

para que llenemos de puentes nuestra frontera,

decir que estamos en marcha.

que pasemos de lado a lado nuestros suelos y que

El Bloque camina y camina hacia ese gran encuen-

nuestra producción de alimentos se triplique.

tro de hermandad, solidaridad e integración.

Porque tenemos todo para producir, solo debemos darles a los productores las herramientas que son

Nos estamos consolidando día a día con un gran

decisiones políticas y construcción permanente.

esfuerzo de los integrantes del BRIPAM que tra-

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bajan mancomunadamente con un solo objetivo:

Queridos intendentes, prefeitos y alcaldes uste-

Qué nuestros pueblos se unan a través de la

des son el futuro, en sus manos está la región.

música de la cultura de nuestros pueblos: de los

El mundo quiere nuestros alimentos y la región

guaraníes, de los criollos, los gauchos, del crisol

los tiene. El primer convenio está firmado. Africa

de razas que habita nuestro suelo. De las manos

quiere nuestra producción, 170 millones de nige-

resquebrajadas de los polacos, alemanes, italia-

rianos es el desafío. Estamos a las puertas de

nos, portugueses, españoles, criollos y nuestros

Africa, allá vamos: solidarios, unidos e integrados.

autóctonos guaraníes. Esa es la verdadera unión de

BRIPAM la fuerza del MERCOSUR.


BRIPAM-MERCOSUL o celeiro do mundo Segundo número da revista do BRIPAM, e graças

que com força caminha para que enchamos de

a esta publicação podemos dizer que estamos em

pontes nossa fronteira, que passemos de lado

funcionamento.

a lado das nossas terras e que nossa produção

O Bloco anda e anda rumo a esse grande encontro

de alimentos seja triplicada. Porque temos tudo

de irmandade, solidariedade e integração.

para produzir, apenas devemos dar aos produtores as ferramentas que são decisões políticas

Dia a dia vamos nos consolidando com um

e construção permanente.

grande esforço dos integrantes do BRIPAM que trabalham conjuntamente com um só objetivo:

Prezados intendentes, prefeitos e alcaldes, os se-

que nossos povos se unam através da músi-

nhores são o futuro, em suas mãos está a região.

ca, da cultura de nossos povos: dos guaranis,

O mundo quer nosso alimentos e a região os tem.

dos crioulos, dos gaúchos, do crisol de raças

O primeiro convênio está assinado. A África quer

que habita nosso chão. Das mãos rachadas dos

nossa produção, 170 milhões de nigerianos é o

poloneses, alemães, italianos, portugueses,

desafio. Estamos às portas da África, lá vamos:

espanhóis, crioulos e nossos nativos guaranis.

solidários, unidos e integrados.

Essa é a verdadeira união dos povos do BRIPAM,

BRIPAM a força do MERCOSUL.

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Editorial BRIPAM-MERCOSUL, o celeiro do mundo

El BRIPAM firma un Convenio de Cooperación con Nigeria

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O BRIPAM assina um Convênio de Cooperação com a Nigéria

Chive Ignatius Ior Kaave Nigeria es la puerta de ingreso a Africa

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Chive Ignatius Ior Kaave Nigéria é a porta de ingresso à África

Economías regionales Misión comercial a Entre Ríos

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Economias regionais Missão comercial a Entre Rios

Seminario Internacional Desafíos para la integración Transfronteriza

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Seminário Internacional Desafios para a integração Transfronteiriça

Nielsen de Paula Pires (BRA) Pensar la frontera

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Nielsen de Paula Pires (BRA) Pensar na frontera

Lilian Samaniego (PGY) La integración es el camino para el desarrollo

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Lilian Samaniego (PGY) A integração é o caminho para o desenvolvimento

Alex Ziegler (ARG) “Del escritorio al territorio”

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Alex Ziegler (ARG) “Do escritorio ao território”

Eduardo Oswald Pipke (PGY) El desarrollo de la industria yerbatera

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Eduardo Oswald Pipke (PGY) O desenvolvimento da indústria ervateira

Proceso de la Yerba Mate

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Processo da Erva-mate

Renzo Jhonatan Klimiuk (ARG). La yerba mate revitaliza a la provincia de Misiones

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Renzo Jhonatan Klimiuk (ARG) A erva-mate revitaliza a província de Misiones

Alcides Vicini Intendente de Santa Rosa (BRA)

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Alcides Vicini Prefeito de Santa Rosa (BRA)

Dionir Bianchi Viceintendente de Horizontina (BRA)

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Dionir Bianchi Vice-prefeito de Horizontina (BRA)

Marcelo Otazo Intendente de Santa Rosa (ARG)

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Marcelo Otazo Prefeito de Santa Rosa (ARG)

Concepción Rodríguez Arzamendia Intendente de Santa Rita (PGY)

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Concepción Rodríguez Arzamendia Prefeito de Santa Rita (PGY)

BRIPAM en fotos

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BRIPAM en fotos

English versions

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English versions

Integração

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Produção

Editorial BRIPAM-MERCOSUR, el granero del mundo

Nigeria

Conteúdo

Prefeitos

Intendentes

Producción

Integración

Nigeria

Contenido


DE CAMPO VIERA AL MUNDO EXPORTADORA DE TE Y YERBA MATE

PLANTA INDUSTRIAL, RUTA NAC 14, KM 38, CAMPO VIERA, MISIONES, ARGENTINA CONTACTO: klimiuktea@gmail.com Julio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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Institucional

El BRIPAM firma un Convenio de Cooperación con Nigeria Un acuerdo que impulsa la cooperación entre los países de la región y Nigeria. English pág.74

O BRIPAM assina um Convênio de Cooperação com a Nigéria Um acordo que promove a cooperação entre os países da região e a Nigéria.

E

l viernes 11 de julio a las 14:00 hs. se llevó acabo en las oficinas del BRIPAM en Buenos Aires la firma del Convenio de Cooperación Comercial, Cultural, Educacional, y de Ayuda Social entre BRIPAM y la Embajada de la Republica de Nigeria. El convenio fue refrendado con las firmas de las autoridades del BRIPAM: el presidente Javier Pereira (Paraguay), la Vicepresidenta Vanice de Matos (Brasil), Vicepresidente Eldor Hut (Argentina), el Secretario General Ramón Ortellado y El Sr. Embajador de la Republica de Nigeria, Sr. Barrister Chive Kaave. En un acto de gran fraternidad, la escribana llevó adelante la lectura del convenio, del cual todos prestaron su conformidad. Seguidamente el embajador manifestó su alegría de participar de este gran acontecimiento que “sin duda traerá muchos beneficios recíprocos tanto para Nigeria como para la región del BRIPAM y sus municipios miembros”. Los intendentes de los países miembros invitaron al embajador a visitar en persona la región para mostrarle la variedad de producción que tienen para ofrecerle. A la reunión asistieron los intendentes de las provincias de Corrientes y Misiones, Argentina, por el lado de Paraguay estuvieron varios intendentes del departamento de Itapúa y por Brasil acompañaron este hecho histórico intendentes y concejales de Río Grande do Sul.

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N

a sexta-feira 11 de julho às 14:00 h levou-se acabo nos escritórios do BRIPAM em Buenos Aires a assinatura do Convênio de Cooperação Comercial, Cultural, Educacional, e de Ajuda Social entre o BRIPAM e a Embaixada da Republica da Nigéria. O convênio foi referendado com as assinaturas das autoridades do BRIPAM: o presidente Javier Pereira (Paraguai), a Vice-presidenta Vanice de Matos (Brasil), Vice-presidente Eldor Hut (Argentina), o Secretário Geral Ramón Ortellado e O Sr. Embaixador da Republica da Nigéria, Sr. Barrister Chive Kaave. Em um ato de grande fraternidade, a notária levou adiante a leitura do convênio, do qual todos prestaram sua conformidade. A seguir, o embaixador manifestou sua alegria de participar deste grande acontecimento que “sem dúvida trará muitos benefícios recíprocos tanto para a Nigéria como para a região do BRIPAM e seus municípios membros”. Os intendentes dos países membros convidaram o embaixador a visitar em pessoa a região para lhe mostrar a variedade de produção que há para lhe oferecer. Assistiram à reunião os intendentes das províncias de Corrientes e Misiones, Argentina, pelo lado do Paraguai estiveram vários intendentes do departamento de Itapúa e pelo Brasil acompanharam este fato histórico intendentes e vereadores do Rio Grande do Sul.


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Lilian Krohn

Intendenta / Prefeita de Natalio, Itapúa, PGY “Yo creo que es una oportunidad más que esperada para todos nosotros los del BRIPAM. Porque nos asociamos al bloque viendo ya alguna oportunidad. Considero que esto es muy importante para los intendentes que estamos representando nuestros municipios y sobretodo un departamento. Nosotros estamos acá por el departamento de Itapúa y estamos muy ansiosos y muy contentos de haber sido participes de lo que hoy estamos viviendo en esta reunión en Buenos Aires. También queremos agradecerles a ustedes por recibirnos con tanta cordialidad. Creo que hoy se abre un mundo de oportunidades para nuestra región”. “Eu acho que é uma oportunidade mais que esperada para todos nós do BRIPAM. Porque nos associamos ao bloco vendo já alguma oportunidade. Considero que isto é muito importante para os intendentes que estamos representando nossos municípios e sobretudo um departamento. Nós estamos aqui pelo departamento de Itapúa e estamos muito ansiosos e muito contentes de ter sido participes do que hoje estamos vivendo nesta reunião em Buenos Aires. Também queremos agradecer a vocês por nos receber com tanta cordialidade. Acredito que hoje se abre um mundo de oportunidades para nossa região”.

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También participaron empresarios de distintos sectores de la producción, los cuales ven con mucho entusiasmo las posibilidades de abrir nuevos mercados para sus productos. Al cierre del evento todos concluyeron que este es el inicio de un futuro prometedor para el desarrollo de la región. Também participaram empresários de distintos setores da produção, os quais veem com muito entusiasmo as possibilidades de abrir novos mercados para seus produtos. No encerramento do evento todos concluíram que este é o início de um futuro promissor para o desenvolvimento da região.


Vanice de Matos

Vicepresidenta 1° BRIPAM Intendenta de Puerto Vera Cruz, Río Grande del Sur, BRA Prefeita de Porto Vera Cruz, Rio Grande do Sul, BRA “La firma del convenio es un paso muy importante que el BRIPAM dió como bloque, como entidad. No tengo dudas de que es el primero de muchos otros convenios que se van a ir articulando. Para los municipios es un convenio muy importante, muy amplio y da varias alternativas y muchas posibilidades para que todos puedan trabajar en él”. “A assinatura do convênio é um passo muito importante que o BRIPAM deu como bloco, como entidade. Não tenho dúvidas de que é o primeiro de muitos outros convênios que irão se articulando. Para os municípios é um convênio muito importante, muito amplo e dá várias alternativas e muitas possibilidades para que todos possam trabalhar nele”.

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Entrevista

Chive Ignatius Ior Kaave

Embajador de Nigeria en Argentina

Embaixador da Nigéria na Argentina

Nigeria es la puerta de ingreso a Africa El embajador abre las puertas de la embajada de la República de Nigeria, para bridarnos una entrevista. A través de sus respuestas nos presenta un país con mucho potencial de intercambio para nuestra región. English pág.75

Nigéria é a porta de ingresso à África O embaixador abre as portas da embaixada da República da Nigéria, para a realização de uma entrevista. Através de suas respostas nos apresenta um país com muito potencial de intercambio para nossa região.

Q

Q

Cuál ha sido su participación en política en Nigeria?

Qual foi sua participação em política na Nigéria?

Fui candidato en las elecciones a gobernador en mi Estado, las perdí y el gobernador electo fue quien me designo Ministro de Justicia. Ejercí ese cargo por cinco años desde el 2007 al 2012. Fue en ese año que me designaron embajador de Nigeria para servir en la República Argentina y llegué aquí en agosto de 2012.

Fui candidato nas eleições a governador em meu Estado, eu as perdi e o governador eleito foi quem me designou Ministro da Justiça. Exerci esse cargo por cinco anos desde 2007 até 2012. Foi nesse ano que me designaram embaixador da Nigéria para servir na República Argentina e cheguei aqui em agosto de 2012.

uién es el embajador Chive Kaave? Cómo se presentaría? Soy católico, me casé por la Iglesia Católica. En estos momentos vivo con mi mujer en Buenos Aires. Tenemos cinco hijos. Estudié abogacía, soy abogado, ejercí el derecho por 32 años. Fui designado Ministro de Justicia en el Estado de Benue. Antes de venir a la Argentina fui presidente de un club de fútbol de primera división. También ocupe la Vicepresidencia de la Federación de Fútbol Nigeriana por varios años. Soy parte del partido que está gobernando en este momento en Nigeria, el PDP, Partido Democrático del Pueblo. No soy diplomático de carrera. Esta es mi primera misión como diplomático.

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uem é o embaixador Chive Kaave? Como o senhor se apresentaria? Sou católico, sou casado pela Igreja Católica. Nestes momentos vivo em com minha mulher em Buenos Aires. Temos cinco filhos. Estudei advocacia, sou advogado, exerci o direito por 32 anos. Fui designado Ministro da Justiça no Estado de Benue. Antes de vir para a Argentina fui presidente de um clube de futebol de primeira divisão. Também ocupei a vice-presidência da Federação de Futebol Nigeriana por vários anos. Sou parte do partido que está governando neste momento na Nigéria, o PDP, Partido Democrático do Povo. Não sou diplomático de carreira. Esta é minha primeira missão como diplomático.


Que nos puede decir de Nigeria desde el plano social, cultural y económico? Sabemos que Africa está creciendo, está pasando lo mismo con Nigeria? Se percibe alguna movilidad social? Nigeria logró su independencia como país hace solo 54 años. En 1960 nos independizamos de Inglaterra. Tiene una población de más de 170 millones de habitantes. La superficie de la República Argentina es 4 veces más grande que la superficie de Nigeria. Del total de la población nigeriana la mitad son cristianos y la otra mitad musulmanes. Nuestro idioma oficial es el inglés. Tenemos 250 dialectos distintos, pero hay tres que son los principales idiomas: igbo, yoruba y hausa. Nigeria está ubicada en la región de Africa Occidental, y es la sede de ECOWAS (Comunidad Económica de Estados de África Occidental) que sería el equivalente al MERCOSUR. Está posicionada como la economía más creciente dentro de Africa. Los nigerianos somos fanáticos del fútbol como los argentinos y siempre jugamos contra Argentina en todos los mundiales que participamos. Y también podemos estar orgullosos de decir que en este último mundial en Brasil el

Que nos pode dizer da Nigéria do plano social, cultural e econômico? Sabemos que a África está crescendo, está passando o mesmo com a Nigéria? percebe-se alguma mobilidade social? A Nigéria obteve sua independência como país há apenas 54 anos. Em 1960 nos independizamos da Inglaterra. Tem uma população de mais de 170.000 bilhões de habitantes. A superfície da República Argentina é 4 vezes maior que a superfície da Nigéria. Do total da população nigeriana a metade são cristãos e a outra metade muçulmanos. Nosso idioma oficial é o inglês. Temos 250 dialetos distintos, mas há três que são os principais idiomas: igbo, yoruba e hausa. A Nigéria está localizada na região da África Ocidental, e é a sede da ECOWAS (Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental) que seria o equivalente ao Mercosul. Está posicionada como a economia mais crescente dentro da África. Os nigerianos são fanáticos do futebol como os argentinos e sempre jogamos contra Argentina em todos os mundiais que participamos. E também podemos estar orgulhosos de dizer que nesta última copa no Brasil a única seleção que

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único que le hizo dos goles a la Argentina fue Nigeria. La misma Alemania que ganó el mundial solo pudo hacerles un gol. La rivalidad entre Nigeria y Argentina en el fútbol empezó en el 1996 cuando Nigeria ganó la Olimpiadas y se llevó el trofeo. En ese momento empezó a ser reconocida como una nación futbolera. Tenemos una gran clase media creciente. Hay más de 100 universidades, algunas son estatales, otras son de confesión religiosa y otras privadas. Nuestro sistema de gobierno es presidencial, que es como el americano, cada cuatro años se elige a un presidente. Tenemos 36 estados y un territorio federal capital que se llama Abuya. La fortaleza económica que tiene Nigeria es el petróleo

fez dois gols à Argentina foi a Nigéria. A mesma Alemanha que ganhou a copa só pôde fazer um gol. A rivalidade entre a Nigéria e a Argentina no futebol começou em 1996 quando a Nigéria ganhou as Olimpíadas e levou o troféu. Nesse momento começou a ser reconhecida como uma nação torcedora do futebol. Temos uma grande classe média crescente. Há mais de 100 universidades, algumas são estatais, outras são religiosas e outras privadas. Nosso sistema de governo é presidencial, que é como o americano, a cada quatro anos é eleito um presidente. Temos 36 estados e um território federal capital que se chama Abuya.

debido a que su calidad es excelente. Somos el número 1 en la producción de petróleo crudo en el continente. Tenemos una voz muy fuerte en la OPEC (Organización de Países Exportadores de Petróleo). La mayoría de los nigerianos son agricultores. Pero nuestra producción de alimentos no es suficiente para la población que tenemos.

A fortaleza econômica que tem a Nigéria é o petróleo devido a que sua qualidade é excelente. Somos o número 1 na produção de petróleo cru no continente. Temos uma voz muito forte na OPEC (Organização de Países Exportadores de Petróleo). A maioria dos nigerianos são agricultores. Mas nossa produção de alimentos não é suficiente para a população que temos.

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Nigeria Capital: Abuya. Ciudad más poblada: Lagos. Capital: Abuya. Cidade mais povoada: Lagos Idioma oficial: Inglés. Idiomas regionales: yoruba, hausa, igbo, y 250 dialectos más. Idioma oficial: Inglês. Idiomas regionais: yoruba, hausa, igbo, e 250 dialetos mais. Forma de Gobierno: República Federal Presidencialista. Se independendizó de Inglaterra en 1960. Forma de Governo: República Federal Presidencialista. Tornou-se independente da Inglaterra em 1960. Superficie: Nigeria: 923.768 km² Argentina: 2.780.400 km² Brasil: 8.514.877 km² Paraguay: 406.752 km² Uruguay: 176 215 km²

Población

Nigeria: 170 Argentina: 42 Brasil: 201 Paraguay: 6.7 Uruguay: 3.3

• Moneda: Naira (₦N, NGN) • Está posicionada como la economía más creciente dentro de Africa. • Sede de ECOWAS (Comunidad Económica de Estados de África Occidental) el equivalente al MERCOSUR. • Nigeria es parte del foro ASA (Cooperación Africa y América del Sur) • Su fortaleza económica es el petróleo, de excelente calidad. Son el principal productor de crudo del continente. • La mayoría son agricultores, pero su producción no abastece la población. • Tiene una gran clase media creciente.

Hay más de 100 universidades, algunas son estatales, otras religiosas y otras privadas

PBI

en millones de dólares

en millones de habitantes

Há mais de 100 universidades, algumas são estatais, outras religiosas e outras privadas

$$

Nigeria (2.008): 332.681 Argentina: 756.226 Brasil: 2.423.306 Paraguay: 53.123 Uruguay: 49.716

• Moeda: Naira (?N, NGN) • Está posicionada como a economia mais crescente dentro da África. • Sede da ECOWAS (Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental) o equivalente ao Mercosul. • A Nigéria é parte do fórum ASA (Cooperação África e América do Sul) • Sua fortaleza econômica é o petróleo, de excelente qualidade. É a principal produtora de cru do continente. • A maioria são agricultores, mas sua produção não abastece a população. • Tem uma grande classe média crescente.

Son fanáticos del fútbol. São fanáticos do futebol.

Dominio de Internet: .ng

Dónde se encuentra localizada la población? En realidad la superficie territorial no es mucha comparada con Brasil o Argentina, pero es la más grande en la región de Africa Occidental. La producción del petróleo se da en un 20% del territorio.

Onde se encontra localizada a população? Em realidade a superfície territorial não é muito grande comparada com o Brasil ou a Argentina, mas é a maior na região da África Ocidental. A produção do petróleo ocorre em 20% do território.

Cómo está Nigeria en relación al resto de los países Africanos? Vemos que es una economía creciente. Los países desarrollados están mirando a Africa con entusiasmo pensando en sus posibilidades de crecimiento. Cómo se inserta Nigeria en ese contexto? En cuanto a la inversión extranjera directa Nigeria es un destino maravilloso. En crudo, en gas natural (GNL), y en minerales sólidos que todavía están por explotarse. Y también tiene mucho potencial en lo que es agricultura por ser un país tropical. Por su posición geográfica Nigeria puede servir no solamente a Africa Occidental sino también al centro de Africa. Si alguien tiene un negocio para realizar en Nigeria tiene que pensar que puede ser para toda Africa, para los 18 países de la región.

Como está a Nigéria em relação ao resto dos países Africanos? Vemos que é uma economia crescente. Os países desenvolvidos estão olhando a África com entusiasmo pensando em suas possibilidades de crescimento. Como é inserida a Nigéria nesse contexto? Quanto ao investimento estrangeiro direto a Nigéria é um destino maravilhoso. Em cru, em gás natural (GNL), e em minerais sólidos que ainda estão por ser explorados. E também tem muito potencial no que se refere a agricultura por ser um país tropical. Por sua posição geográfica a Nigéria pode servir não somente à África Ocidental mas também ao centro da África. Se alguém tiver um negócio para realizar na Nigéria tem que pensar que pode ser para toda a África, para os 18 países da região.

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Es decir que nuestra puerta de ingreso a Africa es Nigeria? Absolutamente, eso es correcto. Si observan el continente en los dos extremos, abajo está Sudafrica y arriba Egipto, en Africa del Este está Kenia. Si uno mira en el mapa, por su ubicación, es mucho más rápido y mucho más corto poder hacer la ruta desde el MERCOSUR directamente a Nigeria que ingresar por el norte o por el sur.

Quer dizer que nossa porta de ingresso à África é a Nigéria? Absolutamente, isso é correto. Se observarem o continente nos dois extremos, abaixo está África do Sul e no norte o Egito, na África do Leste está Quênia. Se observarmos no mapa, por sua localização, é muito mais rápido e muito mais curto poder fazer a rota do Mercosul diretamente para a Nigéria que ingressar pelo norte ou pelo sul.

Tienen en proyecto iniciar algún tipo de intercambio entre Nigeria y el Mercosur? Y hay algún plazo establecido? Nigeria es parte del foro ASA (Cooperación Africa y América del Sur), las primeras reuniones empezaron en Nigeria en el 2006. Cada dos años se hacen reuniones una vez en Africa y otra en América del Sur alternativamente. La última fue en el 2012 en Guinea Ecuatorial y la próxima será en Venezuela. La plataforma de este foro es justamente cooperación en todos los aspectos de los países africanos y los de América Latina. Esto se dá más o menos bajo los mismos parámetros del BRIPAM: cooperación económica, intercambio cultural, intercambio profesional, cooperación entre las universidades y explotación de oportunidades para los negocios.

Há em projeto de iniciar algum tipo de intercâmbio entre a Nigéria e o Mercosul? E há algum prazo estabelecido? A Nigéria é parte do fórum ASA (Cooperação África e América do Sul), as primeiras reuniões começaram na Nigéria em 2006. A cada dois anos são feitas reuniões uma vez na África e outra na América do Sul alternadamente. A última foi em 2012 na Guiné Equatorial e a próxima será na Venezuela. A plataforma deste fórum é justamente cooperação em todos os aspectos dos países africanos e os da América Latina. Isto ocorre mais ou menos sob os mesmos parâmetros do BRIPAM: cooperação econômica, intercâmbio cultural, intercâmbio profissional, cooperação entre as universidades e exploração de oportunidades para os negócios.

Podría hacer una evaluación de su gestión hasta el momento? Cuál es la misión que siente que tiene y que le aporta su trabajo como embajador a Nigeria? Creo que nuestros países tienen un desafío de percepción. Por ejemplo: la percepción de Argentina hacia Nigeria es que este último es sólo un país de fútbol del continente africano. La percepción de Nigeria es que Argentina es un país de fútbol dentro de Sudamérica. En lo que concierne a la cooperación

Poderia fazer uma avaliação de sua gestão até o momento? Qual é a missão que sente que seu trabalho como embaixador tem e fornece à Nigéria? Acho que nossos países têm um desafio de percepção. Por exemplo: a percepção da Argentina para a Nigéria é que este último é só um país de futebol do continente africano. A percepção da Nigéria é que a Argentina é um país de futebol dentro da América do Sul. No que diz respeito à cooperação econômica, comercial, de negócios, a relação é muito fraca. Temos muitas semelhanças como países, nós durante muito tempo estivemos sob um regime militar. Somos economias em desenvolvimento, as economias chamadas sul-sul. Também nos estamos recuperando da ditadura militar e estamos dando nossos passos na democracia. Enquanto que a Argentina tem 30 anos de democracia a Nigéria tem 15. Há muitas áreas

económica, comercial, de negocios la relación es muy tenue. Tenemos muchas similitudes como países, nosotros durante mucho tiempo estuvimos bajo un régimen militar. Somos economías en desarrollo, las economías llamadas sur-sur. También nos estamos recuperando de la dictadura militar y estamos dando nuestros pasos en la democracia. Mientras que Argentina tiene 30 años de democracia Nigeria tiene 15. Hay

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muchas áreas potenciales que van a beneficiar a nuestros países. En el caso de Argentina es un país que tiene una capacidad agrícola tan importante y buena que puede producir alimentos para 100 millones de personas. Podemos cooperar con Argentina para poder producir alimentos para nuestros 170 millones de habitantes. Habiendo estado en la Argentina por casi ya dos años me estoy dando cuenta como es la mentalidad futbolera de Argentina, las academias de fútbol aquí son las mejores del mundo. Al ser Nigeria un país tan apasionado por el fútbol me parece muy viable crear academias similares a las de Argentina.

potenciais que vão se beneficiar dos nossos países. No caso da Argentina é um país que tem uma capacidade agrícola tão importante e boa que pode produzir alimentos para 100.000 bilhões de pessoas. Podemos cooperar com a Argentina para poder produzir alimentos para nossos 170.000 bilhões de habitantes. Tendo estado na Argentina por quase já dois anos estou percebendo como é a mentalidade torcedora do futebol da Argentina, as academias de futebol aqui são as melhores do mundo. Ao ser a Nigéria um país tão apaixonado pelo futebol acho muito viável criar academias similares às da Argentina.

Le encanta el fútbol… Quizás esa sea una de las razones por las que me enviaron a este país. Es muy fácil para mí poder comunicarme con cualquier argentino porque podes tener tranquilamente una conversación o un diálogo por 30 minutos hablando de fútbol. Lo mismo sucede con el Papa que es un fanático del fútbol, de San Lorenzo. Para mí esto es muy bueno y estoy muy contento de que así sea. Puedo decir que mi primer punto en la diplomacia en Argentina ha sido el fútbol y todo lo demás viene después.

Adora o futebol… Possivelmente essa seja uma das razões pelas que eu fui enviado a este país. É muito fácil para mim poder me comunicar com qualquer argentino porque é possível ter tranquilamente uma conversa ou um diálogo por 30 minutos falando de futebol. O mesmo acontece com o Papa que é um fanático do futebol, de San Lorenzo. Para mim isto é muito bom e estou muito contente de que assim seja. Posso dizer que meu primeiro ponto na diplomacia na Argentina foi o futebol e tudo o resto vem depois.

Cuál es su percepción del BRIPAM? Creo que el BRIPAM es la llave para poder abrir las puertas

Qual é sua percepção do BRIPAM?

entre Nigeria y el bloque. Y me parece que son muy serios y pragmáticos, con un protocolo mínimo. Y eso me parece bueno porque los negocios no se llevan muy bien con tanto protocolo. Espero en poco tiempo liderar y llevar muchas delegaciones del BRIPAM a Nigeria.

Acho que o BRIPAM é a chave para poder abrir as portas entre a Nigéria e o bloco. E penso que são muito sérios e pragmáticos, com um protocolo mínimo. E isso eu acho bom porque os negócios não se levam muito bem com tanto protocolo. Espero em pouco tempo liderar e levar muitas delegações do BRIPAM para a Nigéria.

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economias regionales

economias regionais

Misión comercial a Entre Ríos En el marco de la firma del convenio de Cooperación entre el BRIPAM y la Embajada de Nigeria, el 30 de julio se llevó a cabo una misión comercial a la provincia de Entre Ríos. English pág.76

Missão comercial a Entre Rios No marco da assinatura do convênio de Cooperação entre o BRIPAM e a Embaixada da Nigéria, em 30 de julho foi levada a cabo uma missão comercial à província de Entre Ríos.

L

a visita fue realizada por el embajador de Nigeria, Sr. CHIVE IGNATIUS IOR KAAVE y el Secretario General del BRIPAM, Sr. Ramón Ortellado y su equipo de trabajo. También acompañaron a la comitiva el intendente de Santa Rosa, Corrientes, Marcelo Otazo miembro activo del BRIPAM y el intendente Adrián Fuertes de Villaguay, Entre Ríos. Se recorrieron las principales empresas de la ciudad de Crespo y colonias vecinas: Carnes del Interior, Grupo Motta, Tecnovo S.A. El recorrido fue prolijamente organizado por Sergio Badano y Alejandro Canavesio, ambos colaboradores del BRIPAM en Entre Ríos. El viaje fue muy positivo, las empresas pudieron mostrar su trabajo y conversaron con el embajador acerca de la posibilidad de exportar sus productos a Nigeria. Quedaron inicialmente en trabajar en la compatibilidad de las normas de exportación para ambos países. El embajador se mostró muy interesado en la producción de estas empresas, remarcando siempre que sólo en Nigeria hay 170 millones de personas para alimentar, alentando a los empresarios a que se animen a incursionar en Africa, siendo Nigeria la puerta de entrada a ese continente. Las empresas agradecieron la presencia del embajador, y le obsequiaron entre otros regalos, el Martín Fierro en inglés.

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visita foi realizada pelo embaixador da Nigéria, Sr. CHIVE IGNATIUS IOR KAAVE e o Secretário Geral do BRIPAM, Sr. Ramón Ortellado e sua equipe de trabalho. Também acompanharam a comitiva o prefeito de Santa Rosa, Corrientes, Marcelo Otazo membro ativo do BRIPAM e o prefeito Adrián Fortes de Villaguay, Entre Ríos. Foram visitadas as principais empresas da cidade de Crespo e colônias vizinhas: Carnes del Interior, Grupo Motta, Tecnovo S.A. O percurso foi organizado de forma precisa por Sergio Badano e Alejandro Canavesio, ambos colaboradores do BRIPAM em Entre Ríos. A viagem foi muito positiva, as empresas puderam mostrar seu trabalho e conversaram com o embaixador a respeito da possibilidade de exportar seus produtos à Nigéria. Concordaram inicialmente em trabalhar na compatibilidade das normas de exportação para ambos os países. O embaixador se mostrou muito interessado na produção destas empresas, salientando sempre que só na Nigéria há 170 milhões de pessoas para alimentar, encorajando os empresários a que tentem ingressar na África, sendo a Nigéria a porta de entrada a esse continente. As empresas agradeceram a presença do embaixador, e entregaram a ele, entre outros presentes, o Martín Fierro em inglês.


Una parte importante del recorrido fue la visita al intendente de Crespo, Ing. Ariel Robles, quien recibió al embajador junto a toda la comitiva y le agradeció su visita a la ciudad nombrándolo “Ciudadano Ilustre”. El intendente pudo mostrarle a través de una presentación el desarrollo de su ciudad y la región en los aspectos: productivos, culturales y sociales. La visita a la municipalidad finalizó con una conferencia de prensa con los medios locales. Todos destacaron la importancia del intercambio ya sea con vistas a los acuerdos económicos como culturales. El embajador reconoció una gran capacidad de liderazgo del intendente anfitrión y se fue deseoso de iniciar una buena relación entre la ciudad de Crespo y Nigeria. También expresó su alegría de tomar contacto con la realidad de Argentina, resaltando que: “muchas veces la diplomacia nos deja cautivos en Buenos Aires y no llegamos a conocer el país”. Destacó y agradeció al Secretario General del BRIPAM y a su esquipo por esta primera actividad que surge en el marco del convenio firmado.

Uma parte importante do percurso foi a visita ao prefeito de Crespo, Engenheiro Ariel Robles, quem recebeu ao embaixador junto a toda a comitiva e lhe agradeceu sua visita à cidade designando-o “Cidadão Ilustre”. O prefeito pôde lhe mostrar através de uma apresentação o desenvolvimento de sua cidade e da região nos aspectos: produtivos, culturais e sociais. A visita à prefeitura finalizou com uma conferência de imprensa com os meios locais. Todos destacaram a importância do intercâmbio seja com vistas aos acordos econômicos como culturais. O embaixador reconheceu uma grande capacidade de liderança do prefeito anfitrião e partiu com o desejo de iniciar uma boa relação entre a cidade de Crespo e a Nigéria. Também expressou sua alegria de entrar em contato com a realidade da Argentina, ressaltando que: “muitas vezes a diplomacia nos deixa cativos em Buenos Aires e não chegamos a conhecer o país”. Destacou e agradeceu ao Secretário Geral do BRIPAM e sua equipe esta primeira atividade que surge no marco do convênio assinado.

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Diego Seimandi

Gerente Comercial Tecnovo S.A. La integración de la parte política y privada me parece excelente. Es muy difícil para nosotros ir solos a investigar o desarrollar nuevos mercados. Es mucho más fácil hacerlo a través de un nexo a través de los gobiernos o contactos que nos pueda acercar a esos países, llegar, desarrollar las relaciones con las empresas de esos países. Tecnovo nace en el año 1.995 y desde 1.998 estamos exportando y hemos llegado a más de 30 países, tenemos activos 12 países en el año aproximadamente. En Latinoamérica estamos casi en todos los países, también exportamos a Europa: Bélgica, Alemania, Dinamarca, Rusia, Ucrania y también a Japón. Estamos produciendo aproximadamente 120 toneladas al mes, de las cuales exportamos 40% de la producción. El 60% restante se vende en Argentina, más que nada productos líquidos que se pueden trasladar fácilmente y tienen período d vencimiento más acotado. En cambio toda la parte de huevo en polvo tiene un período de vencimiento de 3 años y es la que se exporta. Eu acho excelente a integração da parte política e privada. É muito difícil para nós ir sozinhos pesquisar ou desenvolver novos mercados. É muito mais fácil fazê-lo através de um elo através dos governos ou contatos que nos possam aproximar desses países, chegar, desenvolver as relações com as empresas desses países. A Tecnovo nasce no ano 1995 e desde 1998 estamos exportando e chegamos a mais de 30 países, temos ativos 12 países no ano aproximadamente. Na América Latina estamos em quase todos os países, também exportamos para a Europa: Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Rússia, Ucrânia e Japão. Estamos produzindo aproximadamente 120 toneladas ao mês, das quais exportamos 40% da produção. 60% restante vende-se na Argentina, mais que nada produtos líquidos que podem ser deslocados facilmente e têm período de vencimento mais limitado. Em compensação, toda a parte que é ovo em pó tem um período de vencimento de 3 anos e é essa a que é exportada.

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Ariel Robles

Intendente / Prefeito Crespo La verdad es que estoy muy contento, honrado, pero por sobre todas las cosas siento una gran felicidad por la expectativa que me genera todo esto. No se nos da a los intendentes tener la visita de embajadores con regularidad. Si no hubiera sido por la organización del BRIPAM quizás nunca hubiéramos tenido la visita de un embajador a nuestra ciudad. Eso es para destacarlo y me genera una felicidad enorme porque me abre puertas, me da una mirada hacia el mundo distinta. Siento que puedo aportar, que puedo ayudar a mi comunidad a partir de estrechar estos vínculos, de viabilizar estos canales para que a los crespenses les vaya un poquito mejor, para que nuestros productores puedan colocar sus productos y porque no los nigerianos también puedan desarrollarse acá, y ayudarnos en este intercambio comercial, pero también cultural y social. A verdade é que estou muito contente, honrado, mas especialmente sinto uma grande felicidade pela expectativa que tudo isto gera. Não é comum para os prefeitos ter a visita de embaixadores com regularidade. Se não tivesse sido pela organização do BRIPAM possivelmente nunca tivéssemos tido a visita de um embaixador em nossa cidade. Isso cabe ser destacado e me sinto uma grande felicidade porque isso abre portas, permite ter um olhar diferente para o mundo. Sinto que posso contribuir, que posso ajudar minha comunidade a partir de estreitar estes vínculos, de viabilizar estes canais para que os habitantes de Crespo estejam um pouquinho melhor, para que nossos produtores possam colocar seus produtos e inclusive os nigerianos também possam ter um desenvolvimento aqui, e nos ajudar neste intercâmbio comercial, mas também cultural e social.

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Seminario Internacional de Región de Fronteras Seminário Internacional de Região de Fronteiras English pág.77

Desafíos para la integración Transfronteriza Un encuentro que puso foco en la realidad que viven las regiones de frontera

Desafios para a integração Transfronteiriça Um encontro que colocou o foco na realidade que vivem as regiões de fronteira.

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on más de 900 participantes el 29 y 30 de mayo tuvo lugar en el Parque Tecnológico de Itaipú, Foz de Iguazú - Brasil, el Seminario Internacional de Regiones de Fronteras “Desafíos para la Integración Transfronteriza” , organizado por la Secretaría de Relaciones Institucionales de la Presidencia de la República Federativa de Brasil, el Parque Tecnológico Itaipu e Itaipu Binacional, con apoyo de la UNILA. El evento tuvo como objetivo debatir acerca del proceso de integración de América del Sur -con énfasis en el Mercosur- y discutir mecanismos para integrar municipios y regiones. El BRIPAM participó del mismo a través de sus representantes y de la revista que fue distribuida entre todos los presentes. El seminario estuvo orientado al trabajo que llevan adelante los intendentes en las regiones de frontera en las distintas áreas: seguridad, comercio, servicios de salud. Fueron convocados los 588 intendentes que integran la franja de frontera, líderes políticos entre los que se destacaron el embajador Samuel Pinheiro Guimaraes Neto de Brasil, Jorge Miguel Samek: Director General de Itaipú Binacional, María Elizabeth Guimaraes Teixeira Rocha: Ministra del Tribunal Superior Militar de Brasil, la Senadora por Paraguay, Lilian Graciela Samaniego González, el Embajador de Surinam para Brasil, Paraguay y Argentina y Martín Guillermo: Secretario General de la Asociación de Regiones de Frontera de Europa. Se destacó en más de una oportunidad los cambios que se vienen dando en la frontera, sobre todo a nivel cultural y cómo de alguna manera los emprendimientos binacionales, como es el caso Itaipú, han contribuido a mejorar la región y a generar más cooperación entre los países.

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om mais de 900 participantes, em 29 e 30 de maio ocorreu no Parque Tecnológico de Itaipú, Foz do Iguaçu - Brasil, o Seminário Internacional de Regiões de Fronteiras “Desafios para a Integração Transfronteiriça”, organizado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República Federativa do Brasil, o Parque Tecnológico Itaipú e Itaipú Binacional, com apoio da UNILA. O evento teve como objetivo debater sobre o processo de integração da América do Sul -com ênfase no Mercosul- e discutir mecanismos para integrar municípios e regiões. O BRIPAM participou do evento através de seus representantes e da revista que foi distribuída entre todos os presentes. O seminário esteve orientado ao trabalho que levam adiante os prefeitos nas regiões de fronteira nas distintas áreas: segurança, comércio, serviços de saúde. Foram convocados 588 intendentes que integram a faixa de fronteira, líderes políticos entre os que se destacaram o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto do Brasil, Jorge Miguel Samek: Diretor Geral da Itaipú Binacional, Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha: Ministra do Tribunal Superior Militar do Brasil, a Senadora pelo Paraguai, Lilian Graciela Samaniego González, o Embaixador de Surinam para o Brasil, Paraguai e Argentina e Martín Guillermo: Secretário Geral da Associação de Regiões de Fronteira da Europa. Destacaram-se em mais de uma oportunidade as mudanças que vêm ocorrendo na fronteira, sobretudo em nível cultural e como de alguma maneira os empreendimentos binacionais, como é o caso de Itaipú, contribuíram para melhorar a região e a gerar mais cooperação entre os países.

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Se habló de los desafíos que tienen por delante las ciudades, como por ejemplo apuntar a desarrollar zonas sustentables en el tiempo. También se recalcó la construcción de una ciudadanía latinoamericana a través de la integración de los pueblos.

Falou-se dos desafios que as cidades têm pela frente, como por exemplo apontar ao desenvolvimento de zonas sustentáveis no tempo. Também foi enfatizado o fato da construção de uma cidadania latino-americana através da integração dos povos.

Jorge Miguel Samek Director General de Itaipú Binacional

Diretor Geral da Itaipú Binacional

Con estas palabras abrió el Seminario Internacional de Región de Frontera 2014 en Itaipú.

Com estas palavras abriu o Seminário Internacional de Região de Fronteira 2014 em Itaipú.

Buenos días a todos y a todas, es una satisfacción poder recibirlos en nuestra casa exactamente cuando Itaipú cumple

Bom dia a todos e a todas, é uma satisfação poder recebê-los em nossa casa exatamente quando Itaipú completa 40 anos de sua existência e 30 anos de geração de energia. Batendo

40 años de su existencia y 30 años de generación de energía. Batiendo récords sucesivos, con una gran performance y digo esto porque aquí está la prueba irrefutable de que Itaipú es hija de la integración, mitad brasileña, mitad paraguaya. El segundo aspecto, que nos da mucha alegría es: que quienes tienen la responsabilidad, quienes viven y quienes acompañan el día a día de los problemas de frontera están en esta sala. Contamos con la presencia de diez ministerios, cuarenta técnicos de estos ministerios, todos aquí viniendo a discutir, escuchar, dialogar. Más de 100 intendencias, representadas a través de intendentes, vice-intendentes, secretarios. Quiero comenzar nombrando a un hombre que dio un nuevo aire a la propia Itaipú Binacional y que está aquí, fue nuestro consejero de administración por ocho años, hablo de Samuel

recordes sucessivos, com uma grande performance e digo isto porque aqui está a prova irrefutável de que Itaipú é filha da integração, metade brasileira, metade paraguaia. O segundo aspecto, que nos dá muita alegria é: que quem tem a responsabilidade, quem vive e quem acompanha o dia-a-dia dos problemas de fronteira estão nesta sala. Contamos com a presença de dez ministérios, quarenta técnicos destes ministérios, todos aqui devendo discutir, escutar, dialogar. Mais de 100 prefeituras, representadas através de prefeitos, vice-prefeitos, secretários. Quero começar mencionando um homem que deu um novo ar à própria Itaipú Binacional e que está aqui, foi nosso conselheiro de administração por oito anos, falo de Samuel

Pinheiro Guimarães, nuestro vice-canciller, que en forma Pinheiro Guimarães, nosso vice-chanceler, que de forma dedecisiva, dudo que haya alguien que sea más integrador, cisiva, duvido que tenha alguém que seja mais integrador, que que estudie más, que dedique más su tiempo, su inteligencia estude mais, que dedique mais seu tempo, sua inteligência para que nosotros logremos este para que nós consigamos este proceso de integración. processo de integração. “… soy hijo de la frontera, nací También el parlamento está Também o parlamento está rerepresentado aquí por el dipupresentado aqui pelo deputado aquí en Foz de Iguazú, en las tado del Mercosur, el Doctor do Mercosul, o Doutor Rosinha, barrancas del Río Paraná, aquí que é de nosso estado do ParaRosinha, que es de nuestro estado

adentro, por mis brazos corre de Paraná. Tanto él como su gabiná. Tanto ele como seu gabinete nete dedican su tiempo en forma dedica seu tempo em forma sangre brasileña pero pueden concreta a las cuestiones relacioespecífica às questões relaciotener la seguridad de que también nadas com nossa integração. nadas con nuestra integración. El hay mucha sangre argentina y vive América Latina, vive AméEle vive a América Latina, vive a rica del Sur. Claro que tenemos América do Sul. Claro que temos sangre paraguaya y sangre de mucho para avanzar, concuerdo muito para avançar, concordo quien quiera integrar a América” plenamente que todas as coisas plenamente que todas las cosas no se pueden resolver hoy y con não podem ser resolvidas hoje e esto quiero terminar, porque yo sé que todo el mundo quiere com isto quero terminar, porque eu sei que todo mundo quer escuchar al profesor Samuel, junto a los panelistas que están escutar o professor Samuel, junto aos panelistas que estão viniendo, luego tendremos un gran día de trabajo, y aprendí vindo, depois teremos um grande dia de trabalho, e aprendi que un discurso para que sea bueno tiene que ser corto y si que um discurso para que seja bom tem que ser curto e se es corto ni necesita ser bueno... for curto nem precisa ser bom... El presidente Lula decía: “Brasil comenzó por el mar, casi O presidente Lula dizia: “O Brasil começou pelo mar, quase todas las capitales brasileñas están situadas en el litoral o todas as capitais brasileiras estão situadas no litoral ou muito 24


muy cerca del litoral, con Juscelino Kubitschek, Brasil, se próximas do litoral, com Juscelino Kubitschek, o Brasil se “interiorizó””. Brasilia está bien en el centro del país, tiene ‘interiorizo’”. Brasília está bem no centro do país, tem suas sus rutas, y ahora llegó el momento de las fronteras, y el lema estradas, e agora chegou a vez das fronteiras, e o lema é es pensar en grande, comenzar de abajo, de lo más pequeño pensar em grande, começar de abaixo, do pequeno e andar y transitar rápido. Esta idea es grande, ¿no es cierto Samuel? rápido. Esta ideia é grande, não é Samuel? Sonhem com esta fronteira como todos nós Sueñen con esta frontera como sonhamos. todos nosotros soñamos. “… sou filho da fronteira, nasci Estou vendo entre vocês o Estoy viendo entre ustedes a nuesnosso reitor da Universidade de tro rector de la Universidad de aqui em Foz do Iguaçu, nas Integração Latino-Americana, Integración Latinoamericana, la barrancas do Rio Paraná, aqui a UNILA, este foi um passo UNILA, este ha sido es un paso dentro, por meus braços corre importante para a educação, importante para la educación, para a cultura que constrói a para la cultura que construye la sangue brasileiro, mas podem integração. integración. ter certeza que também há Estamos aqui nesta planta que Estamos aquí en esta planta que muito sangue argentino e sangue vale 80 bilhões de dólares, vale 80.000 millones de dólares, mitad brasileña y mitad paraparaguaio e sangue de quem quer metade brasileira e metade paraguaia. Querem um proceguaya. ¿Quieren un procedimiento integrar a América” dimento de integração maior de integración más grande que que este do ponto de vista da este desde el punto de vista de la magnitud de un proyecto? Y tenemos tantas y tantas cosas magnitude de um projeto? E temos tantas e tantas coisas que fazer juntos. que hacer juntos. Quiero finalizar diciendo lo siguiente: soy hijo de la frontera, Quero finalizar dizendo o seguinte: sou filho da fronteira, nací aquí en Foz de Iguazú, en las barrancas del Río Paraná, nasci aqui em Foz do Iguaçu, nas barrancas do Rio Paraná, aquí adentro, por mis brazos corre sangre brasileña pero aqui dentro, por meus braços corre sangue brasileiro, mas pueden tener la seguridad de que también hay mucha san- podem ter certeza que também tem muito sangue argengre argentina y sangre paraguaya y sangre de quien quiera tino e sangue paraguaio e sangue de quem quer integrar a América. Bom evento para todos. integrar a América. Buen evento para todos. Julio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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Vicerrector de UNILA

Vice-reitor da UNILA

Nielsen de Paula Pires

Pensar la frontera

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El Vicerrector de la UNILA, Nielsen de Paula Pires, nos deja una reflexión sobre los nuevos conceptos que están surgiendo y ponen luz para repensar la región en el marco del Seminario Internacional de Regiones de Frontera.

Pensar na fronteira O Vice-reitor da UNILA, Nielsen de Paula Pires, apresenta-nos uma reflexão sobre os novos conceitos que estão surgindo e trazem luz para repensar na região no marco do Seminário Internacional de Regiões de Fronteira.

E

stamos en presencia de un cambio en lo que respecta al concepto de “frontera” , si antes era el límite a donde uno podía llegar ahora pasó a ser entendida como el punto de contacto, el punto de unión. Lo que subyace por detrás es que tenemos que cambiar las concepciones. Porque? Nosotros tenemos una tradición occidental cristiana, de entender las relaciones entre estados, y por lo tanto entre las sociedades, dado que los estados son una construcción de las sociedades, como relaciones de desconfianza y de amenazas. Yo tengo que prepararme para la posible amenaza. Por ejemplo: Argentina amenaza a Brasil por lo tanto yo Brasil me tengo que preparar para que Argentina no me invada, no me derrote, no me sorprenda. Entonces los militares refuerzan las fronteras, ponen su gente allí, por el otro lado lo mismo. Los militares hacen una hipótesis primera de guerra, entonces dicen: es con Brasil. Y como desconfiamos uno del otro tenemos que prepararnos para no ser sorprendidos. Esta concepción ha predominado y viene junto con la concepción de la formación del Estado, de la búsqueda de más espacio, territorio, delimitar fronteras. Esa concepción de soberanía, de dominio, es la que predomina. Entonces está surgiendo una contrapropuesta que dice: ahora tenemos que entender que no se trata de una relación de amenaza, sino de que seas mi socio, vamos a ser socios. Un ejemplo de este nuevo concepto es Itaipú, este emprendimiento es un ejemplo de cómo debemos repensar las relaciones entre los países. En este caso, se hicieron socios y construyeron juntos Itaipú. Entonces lo que surgía como

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stamos diante de uma mudança no que diz respeito ao conceito de “fronteira”. Se antes se tratava do limite até o qual as pessoas podiam chegar, agora passou a ser entendida como o ponto de contato, o ponto de união. Subjacente a isto é que temos que mudar as concepções. Por quê? Nós temos uma tradição ocidental cristã, de entender as relações entre estados e, portanto, entre as sociedades, dado que os estados são uma construção das sociedades, como relações de desconfiança e de ameaças. Eu tenho que estar preparado para a possível ameaça. Por exemplo: A Argentina ameaça o Brasil; portanto, eu, o Brasil, tenho que estar preparado para que a Argentina não me invada, não me derrote, não me surpreenda. Então, os militares reforçam as fronteiras, põem seu pessoal lá, e do outro lado acontece o mesmo. Os militares fazem uma primeira hipótese de guerra, então dizem: é com o Brasil. E como desconfiamos um do outro temos que nos preparar para não ser surpreendidos. Esta concepção foi a predominante e vem junto com a concepção da formação do Estado, da busca de mais espaço, território, de delimitação das fronteiras. Essa concepção de soberania, de domínio, é a predominante. Então está surgindo uma contraproposta que diz: agora temos que entender que não se trata de uma relação de ameaça, mas sim de que seja meu parceiro. Vamos ser parceiros. Um exemplo deste novo conceito é Itaipú, este empreendimento é um exemplo de como devemos repensar as relações entre os países. Neste caso, tornaram-se parceiros e construíram juntos Itaipú. Então o que surgia como um problema de possível conflito entre o Brasil e o Paraguai foi resolvido com a


un problema de posible conflicto entre Brasil y Paraguay fue construção de Itaipú. A represa foi construída em um território resuelto con la construcción de Itaipú. La represa fue construida que era pedido pelo Paraguai, que reclamava a soberania desse en un territorio que era pedido por Paraguay, reclamaba la território. Portanto, havia uma ameaça de guerra por conta de soberanía de ese territorio. Por lo tanto había una amenaza uns poucos quilômetros quadrados. E como foi solucionado de guerra por cuenta de unos pocos kilómetros cuadrados. o problema de uma possível ameaça, uma potencial guerra? Cómo se solucionó el problema de una posible amenaza, una Foi solucionado com a decisão de formar uma sociedade para potencial guerra? Se solucionó con la decisión de formar una construir de forma conjunta uma hidrelétrica que geraria enersociedad para construir juntos una hidroeléctrica que generaría gia, 50% da produção para o Paraguai e 50% para o Brasil. Para energía, 50% de la producción para o financiamento, o Paraguai objeParaguay y 50% para Brasil. Para la tou que não tinha os recursos e o “Estamos en presencia de un financiación Paraguay objetó que Brasil decidiu emprestar-lhe esses cambio en lo que respecta no tenía los fondos y Brasil decifundos. E o resultado do produto, al concepto de “frontera”, si dió prestárselos. Y el resultado del que seria a geração de energia, producto que sería la generación de antes era el límite a donde uno iria se distribuir metade para cada energía sería mitad para cada uno. um. O Paraguai manifestou que seu podía llegar ahora pasó a ser Paraguay planteo que su consumo consumo seria de 12% do total, e o entendida como el punto de sería del 12% del total, a lo que Brasil Brasil disse que compraria o excele dijo que le compraría el excedente. dente. O Paraguai insistiu em que contacto, el punto de unión.” Paraguay insistió en no tenía la plata não tinha o dinheiro para construir para construir la usina, a lo que Brasil respondió con un a usina, ao que o Brasil respondeu com um empréstimo cuja préstamo cuya deuda se iría amortizando con la compra del dívida iria sendo amortizada com a compra do excedente de excedente de energía. De hecho esa deuda se terminará de energia. De fato, essa dívida terminará de ser cancelada daqui cancelar en uno o dos años más. a um ou dois anos. Con esto Paraguay que no tenía plata, no tuvo que poner dinero en efectivo y pagó con parte de la energía esa inversión por la cual en breve empezará a recibir plata. Brasil con esto evitó una posible guerra, y generó una situación de confianza, de sociedad para que pudiera llegar el progreso a los dos lados de la región.

Assim, o Paraguai, que não tinha dinheiro, não teve que investir dinheiro à vista e pagou com parte da energia esse investimento pelo qual em breve começará a receber dinheiro. Desta maneira, o Brasil evitou uma possível guerra, e gerou uma situação de confiança, de sociedade para que o progresso pudesse chegar aos dois lados da região.

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Este ejemplo es el que le queremos transmitir a los chilenos, Este exemplo é o que queremos transmitir aos chilenos, peperuanos y bolivianos. Buscar de resolver por este lado aquel ruanos e bolivianos. Tentar resolver desta maneira aquele problema que tienen en el norte. Que se cree una sociedad problema que eles têm no norte. Deveria ser criada uma sotripartita, algo en que los tres sean socios y se beneficien. Y ciedade tripartida, algo em que os três países sejam parceiros de esta manera se elimina la amenaza de guerra. En lugar e se beneficiem. E desta forma, seria eliminada a ameaça de de gastar plata para una defensa, pueden recibir plata por guerra. Em lugar de gastar dinheiro para uma defesa, podem un servicio que van a prestar. receber dinheiro por um serviço que irão prestar. Tenemos que cambiar el concepto de fronteras, ya no es el Temos que mudar o conceito de fronteiras, já não é o limite límite sino el puente, el contacto. Y qué es lo que está atrás de mas sim a ponte, o contato. E isso envolve uma mudança esto, un cambio de cultura. La idea dominante de los estados de cultura. A ideia dominante dos estados é que eles têm es que yo tengo que protegerme, que se proteger, armar para se armarme para defenderme de la defender da ameaça. Depois da “Estamos diante de uma mudança queda do muro de Berlim, depois amenaza. Después que se cae el muro de Berlín, después que no que diz respeito ao conceito de que a guerra fria terminou, acatermina la guerra fría, se acabó bou o bipolarismo do conflito EUA “fronteira”. Se antes se tratava el bipolarismo del conflicto EEUU versus União Soviética, a União do limite até o qual as pessoas vs. Unión Soviética, se terminó la Soviética acabou. Então passapodiam chegar, agora passou a Unión Soviética. Entonces pasamos do bipolarismo a ver como o mos del bipolarismos a ver como mundo começa a se organizar em ser entendida como o ponto de el mundo comienza a organizarse blocos, como se globaliza; agora, contato, o ponto de união.” en bloques, se globaliza, ahora para poder enfrentar grandes para poder enfrentarte a grandes potências é necessário unir-se a potencias tienes que unirte a otras personas. Entonces outras pessoas. Então, assim chega a ideia de integração, temos aquí llega la idea de integración, tenemos que integrarnos. que nos integrar. Começa um conceito de cooperação, muda a Comienza un concepto de cooperación, cambia la idea de ideia de que o outro é um inimigo que deve ser vencido, para que el otro es un enemigo al que hay que matar, a ver al otro vê-lo como o parceiro com quem é possível construir. É uma como mi socio con quien puedo construir. Es un cambio de mudança de cultura, de visão. cultura, de visión. Então, a mudança de visão de fronteira, como eu a entendo, Entonces el cambio de visón de frontera, como la entiendo, entra neste marco de mudança cultural. Temos que mudar a entra en este marco de cambio cultural. Tenemos que cambiar herança ideológica que temos, os valores por novos valores. la herencia ideológica que tenemos, los valores por nuevos Isto é possível porque o conflito de grandes potências acabou. O valores. Esto es posible porque se ha acabado el conflicto mundo é unipolar militarmente porque os Estados Unidos têm de grandes potencias. El mundo es unipolar militarmente a força, mas é um país multipolar do ponto de vista econômico, porque Estados Unidos tiene la fuerza, pero es multipolar científico e tecnológico. Quer dizer, o Japão não tem exército desde el punto de vista económico, científico, tecnológico. para enfrentar ninguém; no entanto, tem um poder muito Es decir, Japón no tiene ejército para enfrentar a nadie, sin grande no que diz respeito à ciência e tecnologia. A Alemanha embargo tiene un poder muy grande tem um exército muito reduzido e en la ciencia y tecnología. Alemania o território ocupado pelos EUA por “la integración es concebida tiene un ejército muy reducido y el conta da guerra, mas do ponto de como un medio para lograr territorio ocupado por EEUU por vista científico-tecnológico tem um un fin más importante que cuenta de la guerra, sin embargo poder muito forte para o desenvoldesde el punto de vista científico es el desarrollo sostenido de vimento. A questão é mudar essa tecnológico tiene un poder muy visão de guerra, de armamentos em nuestras sociedades.” fuerte para el desarrollo. La cuestión prol da construção do desenvolvies cambiar esa visión de guerra, mento científico e tecnológico. de armamentos en pos de la construcción del desarrollo Temos que mudar a visão de conceito de fronteiras. Isto científico y tecnológico. está dentro de um marco maior de mudança de valores; por Tenemos que cambiar la visión de concepto de fronteras, exemplo, o de guerra por cooperação. Mesmo que no mundo esto está dentro de un marco más grande de cambio de predomina uma visão de conflito temos que dar a batalha para valores, por ejemplo el de guerra por cooperación. Aunque que esta visão de conflito seja substituída por uma visão de predomine en el mundo una visión de conflicto tenemos que dar la batalla para que esta visión de conflicto sea sustituida por una visión de cooperación. Y aquí la integración es concebida como un medio para lograr un fin más importante que es el desarrollo sostenido de nuestras sociedades. Somos subdesarrollados y para llegar a ser desarrollados solos no lo vamos a conseguir. Y la manera

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cooperação. E aqui a integração é concebida como um meio para obter um fim mais importante que é o desenvolvimento sustentado de nossas sociedades. Somos subdesenvolvidos e não vamos conseguir ser desenvolvidos sozinhos. E a maneira que tem aquele que está menos desenvolvido, tanto científica como tecnologicamente, para conseguir ser desenvolvido é procurar parceiros, criar blocos. Então o Brasil, por exemplo,


Perfil Es graduado en Filosofía y Ciencias Sociales. Tiene estudios de Maestría en la Université de Anvérs, Bélgica. Fue investigador del Instituto Latinoamericano de Desarrollo Económico y Social (Ilades), del Centro de Estudios Latinoamericanos (Cela) y de la Comisión Económica para América Latina y Caribe (Cepal), en Chile. Posteriormente, profesor visitante de la Universidad Autónoma de México (Unam), donde coordinó el Programa de Máster y Doctorado en Estudios Latinoamericanos. Fue, además, profesor asistente en el Departamento de Historia de la State University of New York. En la Universidad de Brasilia fue profesor adjunto de Ciencias Políticas y Relaciones Internacionales, coordinador del Núcleo de Estudios Caribeños y Latinoamericanos (Necla), director del Centro de Estudios Avanzados Multidisciplinarios (Ceam) y director del Instituto de Ciencias Políticas de la UnB, aparte de ser integrante de la Comisión Anísio Teixeira de la Verdad y Memoria, en la misma UnB.

que alguien que está menos desarrollado tanto científica como tecnológicamente tiene para desarrollarse es buscar socios, crear bloques. Entonces Brasil, por ejemplo, busca asociarse con Argentina, y pasan a ser de enemigos históricos a socios, para ambos es importante unirse para enfrentar este mundo de una manera diferente. La integración es para tornarnos más fuertes, para buscar un objetivo mayor, el desarrollo de nuestras sociedades, desarrollo económico, político, científico y cultural.

Perfil Graduou-se em Filosofia e Ciências Sociais e fez seu mestrado na Université de Anvérs, na Bélgica. Foi pesquisador do Instituto Latino-Americano de Desenvolvimento Econômico e Social (Ilades), do Centro de Estudos Latino-Americanos (Cela), da FCPyS da Unam, e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), no Chile. Posteriormente, professor visitante da Faculdade de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Nacional Autónoma do México (Unam), onde coordenou o Programa de mestrado e doutorado em Estudos Latino-Americanos. Foi também professor assistente do Departamento de História da State University of New York. Na Universidade de Brasília, foi professor adjunto de Ciências Políticas e Relações Internacionais, coordenador do Núcleo de Estudos Caribenhos e Latino-Americanos (Necla), do Centro de Estudos Avancados Multidisciplinares (Ceam) e coordenador do Mestrado em Ciências Políticas. Integra também a Comissão Anísio Teixeira da Verdade e Memória, da mesma universidade.

procura se associar com a Argentina, e de inimigos históricos passam a serem parceiros; para ambos é importante unir-se para enfrentar este mundo de uma maneira diferente. A integração é para nos tornarmos mais fortes, para procurar um objetivo maior, o desenvolvimento de nossas sociedades, desenvolvimento econômico, político, científico e cultural. No desenvolvimento cultural temos uma grande luta, que é a mudança de valores, a inversão dos valores. Hoje em dia,

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La UNILA es otro ejemplo de integración real. El presidente Lula planteo la creación de una universidad para el Mercosur, y si bien todos los presidentes estuvieron de acuerdo, a la hora de concretarse, los países miembros se echaron atrás. Pero Lula insistió con la importancia de su creación: “estamos creando un nuevo modelo de institución universitaria, cuya misión será contribuir por medio del intercambio de conocimiento y la cooperación solidaria para la integración de América Latina”, fueron las palabras del presidente Lula en su inauguración. Entonces venimos diciendo que tenemos que integrarnos, conocer nuestros potenciales y nuestras debilidades para luego construir algo que nos lleve al desarrollo sostenido. En este caso para llevar adelante todo lo dicho surge la propuesta de crear esta universidad. Y cuál sería el mejor lugar para establecerla? La triple frontera, en donde está Itaipú, todo un emblema. Aquí estamos integrados, no es discurso, es una realidad, así se integra, no sólo hablando.

A UNILA é outro exemplo de integração real. O presidente Lula expôs a criação de uma universidade para o MERCOSUL, e se bem que todos os presidentes estiveram de acordo, na hora da concretização, os países membros recuaram. Mas Lula insistiu com a importância de sua criação: “estamos criando um novo modelo de instituição universitária, cuja missão será contribuir, por meio do intercâmbio de conhecimento e da cooperação solidária, para a integração da América Latina”, foram as palavras do presidente Lula em sua inauguração. Então, dizemos que temos que nos integrar, conhecer nossos pontos fortes e nossos pontos fracos para depois construir algo que nos leve ao desenvolvimento sustentado. Neste caso para levar adiante todo o que falamos surge a proposta de criar esta universidade. E qual seria o melhor lugar para estabelecê-la? A tríplice fronteira, onde está Itaipú, todo um emblema. Aqui estamos integrados, não é discurso, é uma realidade, assim se integra, não só falando.

En el desarrollo cultural tenemos una gran lucha, que es el predomina a visão de mercado: as coisas são mercadorias e cambio de valores, la inversión de los valores. Hoy día pre- essas mercadorias têm valor, as mercadorias são vendidas domina la visión de mercado: las cosas son mercancías y esas no mercado. Nós temos que mudar essa visão por uma de mercancías tienen valor, las mercancías son vendidas en el sociedade mais justa, mais solidária, mais participativa. Onde mercado. Nosotros tenemos que cambiar esa visión por una do ponto de vista econômico haja mais produção e mais parde sociedad más justa, más solidaria, más participativa. En ticipação, não só participação na produção mas participação donde desde el punto de vista económico haya más producción nos benefícios da produção. Porque se produzirmos mais, y más participación, no solo participación en la producción venderemos mais, receberemos um salário pelo trabalho, e sino participación en los beneficios de la producción. Porque com esse salário é que participamos dos benefícios do desentu produces más, vendes más, recibes un sueldo por lo que volvimento de um país. Então vamos produzir mais, ter mais trabajas, y con ese sueldo tu participas de los beneficios del receitas e com essas receitas vamos participar dos benefícios. desarrollo de un país. Entonces vas a producir más, vas a Desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, porque tener más renta y con esa renta vas vamos ter melhor qualidade de a participar de los beneficios. vida, melhor educação, melhor “A integração é concebida Desarrollo económico, desarrollo saúde, sistema único de saúde, como um meio para obter um social, porque vamos a tener cualidaque as pessoas possam ser trades de vida mejor, mejor educación, tadas, lá e cá. Isso é importante, fim mais importante que é o mejor salud, sistema único de salud, desenvolvimento sustentado de as pessoas que têm dinheiro vão que la gente pueda ser tratada, allá y curar-se aos Estados Unidos e nossas sociedades.” acá. Eso es importante, la gente que aos grandes centros, mas o povo tiene dinero va curarse a Estados tem que se apresentar aos postos Unidos y a los grandes centros, pero el pueblo tiene que venir municipais. Pensar na segurança, em não ser assaltado, em a los puestos municipales. Pensar en la seguridad, que no te que os bens sejam respeitados. asalten, que respeten tus bienes. Desenvolvimento político, quer dizer que há que ter liberDesarrollo político, es decir hay que tener libertad para hablar, dade para falar, há que ter organizações que defendam os hay que tener organizaciones que defiendan los intereses para interesses para que participemos mais. E desenvolvimento que participemos más. Y desarrollo cultural de valores, es cultural de valores, quer dizer novos valores; repito: que a decir nuevos valores, repito: que se invierta la prioridad, que prioridade seja invertida, que o coletivo predomine sobre lo colectivo predomine sobre lo individual, que los bienes de todos sean más importantes que los bienes individuales, mis bienes son importantes hasta que el colectivo predomine, no tiene que predominar solo la propiedad privada tiene que predominar también el interés colectivo. Esto es lo que queremos, desarrollo sostenible y la integración como medio para alcanzar ese fin.

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o individual, que os bens de todos sejam mais importantes que os bens individuais; meus bens são importantes até que os bens coletivos predominem, não tem que predominar apenas a propriedade privada, tem que preponderar também o interesse coletivo. Isto é o que queremos; desenvolvimento sustentável e a integração como meio para alcançar esse fim.


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Entrevista English pág.80

Lilian Samaniego

La integración es el camino para el desarrollo La Senadora Nacional por Paraguay Lilian Samaniego, brindó su mirada profunda y comprometida acerca de la región de frontera, teniendo como premisa la integración y el respeto a la diversidad cultural en pos del desarrollo de los pueblos.

A integração é o caminho para o desenvolvimento A Senadora Nacional do Paraguai, Lilian Samaniego, deu sua opinião profunda e comprometida sobre a região fronteiriça, tendo como premissa a integração e o respeito pela diversidade cultural em prol do desenvolvimento dos povos.

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para que exista un desarrollo territorial mejor distribuido con actores que se destaquen en productividad y competitividad es necesario tener en cuenta estos fundamentos que hacen a la región fronteriza. Se debe lograr una cohesión social que dé un impulso suficiente para llevar adelante una agenda de políticas con medios financieros para lograr la sostenibilidad del desarrollo regional

que exista um desenvolvimento territorial melhor distribuído, com atores que se destaquem quanto à produtividade e competitividade, é necessário considerar esses fundamentos que compõem a região fronteiriça. Deve ser atingida a coesão social, para dar o impulso suficiente para levar a cabo uma agenda política com meios financeiros para atingir a sustentabilidade do desenvolvimento regional

ctualmente el BRIPAM está trabajando fuertemente con Argentina, Paraguay y Brasil. Nos podría dar su visión y pensamiento acerca de la integración de esta región? Mi país, el Paraguay, es un país rodeado de tierra. No tenemos una sola sino varias fronteras como cada uno de los países que nos rodea, como Brasil, Argentina y Bolivia. Para mí la integración es necesaria, es urgente. Es una herramienta que facilita la coordinación para un desarrollo inclusivo de cada una de las localidades que están involucradas. No existe una única visión, necesitamos compartir las experiencias que tienen cada una de las poblaciones de las distintas regiones, para que desde allí salgan las fórmulas que puedan traer las innovaciones que permitan el desarrollo. Porque cada una de las poblaciones en las distintas regiones fronterizas tiene su idiosincrasia, su cultura, su lengua, sus costumbres. Y esas costumbres deben ser respetadas, deben ser valoradas, para que finalmente a través de políticas consensuadas logremos una región fronteriza acorde a lo que necesitan hoy nuestras distintas comunidades. En ese sentido

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tualmente o BRIPAM está trabalhando duro com a Argentina, o Paraguai e o Brasil. A senhora pode nos dar a sua visão e reflexão sobre a integração desta região? O meu país, o Paraguai, é um país rodeado de terra. Nós não temos uma, mas várias fronteiras como cada um dos países ao nosso redor, como o Brasil, a Argentina e a Bolívia. Para mim, a integração é necessária e urgente. É uma ferramenta para facilitar a coordenação para o desenvolvimento inclusivo de cada uma das comunidades que estão envolvidas. Não há um único ponto de vista, nós precisamos compartilhar experiências com cada uma das populações das diferentes regiões, para que assim surjam as fórmulas que possam trazer inovações para o desenvolvimento. Porque cada uma das populações em diferentes regiões de fronteira tem sua idiossincrasia, sua cultura, sua língua, seus costumes. E esses costumes devem ser respeitados e valorizados, de modo que, finalmente, através de um consenso das políticas consigamos ter uma região de fronteira congruente com o que as nossas diversas comunidades precisam hoje. Nesse sentido, para


consensuado. De lo contrario no vamos a obtener el objetivo, porque vuelvo a decir, cada zona tiene sus características que deben ser tenidas en cuenta. Por lo tanto la integración regional no pone fin a las fronteras ni implica cesión de nuestra soberanía. Cada uno puede mantener soberanía con todo lo que hace a su historia en un marco de respeto.

consensual. De outra forma, não vamos atingir o objetivo porque, repito, cada região tem suas próprias características que devem ser levadas em conta. Portanto, a integração regional não acaba com as fronteiras nem envolve a nossa soberania. Cada um pode manter a soberania com tudo o referido a sua história em um marco de respeito.

Usted hizo hincapié en algo fundamental que es el desarrollo estructural. Creo en eso. La infraestructura de las regiones fronterizas no suele ser suficiente y ustedes saben que con la falta de infraestructura no hay desarrollo. Debemos impulsar acciones en pos del crecimiento de la infraestructura que permita el desarrollo de las distintas comunidades. Y también me refiero a las reglas que hacen a las políticas aduaneras, a las políticas portuarias, de salud, políticas comerciales. Es importante tener en cuenta esto de acuerdo a la zona de la frontera que se mire, porque algunas veces las reglas no se adecuan a las necesidades y son obstáculos que no permiten impulsar el desarrollo que podrían obtener esas jurisdicciones

Você enfatizou que algo fundamental é o desenvolvimento estrutural. Eu acredito nisso. A infraestrutura das regiões fronteiriças geralmente não é suficiente e vocês sabem que, se falta infraestrutura não há desenvolvimento. Devemos promover ações para o crescimento da infraestrutura para o desenvolvimento das diversas comunidades. E também estou me referindo às regras em torno das políticas aduaneiras, políticas portuárias, de saúde, políticas comerciais. É importante levar em conta isto, de acordo com a área da fronteira que estivermos considerando, porque às vezes as regras não se adaptam às necessidades e são obstáculos que impedem promover o desenvolvimento que essas jurisdições e comunidades

y comunidades. Y estas políticas que mencionamos es importante que las impulse un sistema organizado, un sistema coordinado por políticas de estado que promuevan finalmente ese desarrollo que tanto anhelamos a través de la planificación y ejecución.

poderiam obter. E é importante que essas políticas que mencionamos sejam promovidas por um sistema organizado, um sistema coordenado por políticas de Estado que, em última análise, promovam esse desenvolvimento que todos desejamos através do planejamento e da execução.

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Lilian Samaniego

Nos podría mencionar en que está trabajando Paraguay con respecto a estos temas? Yo participo justamente de este tipo de jornadas buscando esa visión compartida, soy Senadora de Paraguay, y asumo el compromiso de impulsar proyectos de ley que nos permitan esa mayor integración y en base a la experiencia que cada uno vive en su localidad o en sus comunidades. La cooperación fronteriza es una política estratégica para el desarrollo. Para un desarrollo económico, social, político, de la zona. Por lo tanto yo estoy comprometida en eso desde Paraguay, desde este gobierno, porque soy Senadora del Partido Colorado, creemos en eso como una herramienta de consolidación, de cooperación internacional y de desarrollo.

A senhora poderia mencionar em que é que o Paraguai está trabalhando em relação a estas questões? Eu participo justamente deste tipo de jornadas à procura de uma visão compartilhada. Sou Senadora do Paraguai, e assumo o compromisso de promover projetos que nos permitam uma maior integração com base na experiência que cada um vive em sua cidade ou sua comunidade. A cooperação transfronteiriça é uma política estratégica para o desenvolvimento econômico, social e político da zona. Portanto, no Paraguai, eu estou comprometida com isso, com este governo, porque sou Senadora do Partido Colorado; acreditamos nisso como uma ferramenta de consolidação, de cooperação internacional e de desenvolvimento.

Cuando habló de infraestructura hizo referencia al inicio

Quando a senhora falou sobre a infraestrutura fez re-

de la obra del Puente Presidente Franco. Sí, se empieza la construcción a fines de junio, después de no sé cuántas décadas por fin nos pusimos de acuerdo. Esa va a ser una gran herramienta, segundo puente histórico que une Paraguay con Brasil y que va a significar una fluidez en el trabajo, en el desarrollo, que seguramente le servirá muchísimo a la población de esta región y por supuesto a ambos países. Queremos hacerlo en forma coordinada porque justamente estamos convencidos que la modernidad permite la mayor posibilidad de desarrollo.

ferência ao início da obra da Ponte Presidente Franco. Sim, a construção começa no final de junho; depois de muitas décadas nós finalmente chegamos a um acordo. Essa vai ser uma grande ferramenta, segunda ponte histórica entre o Brasil e o Paraguai, que vai trazer fluidez no trabalho, no desenvolvimento, que certamente será muito útil para o povo desta região e, claro, para ambos os países. Queremos fazer isto de forma coordenada, precisamente porque estamos convencidos de que a modernidade permite a maior chance de desenvolvimento.

Curriculum

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Curriculum

Lilian Samaniego nació el 25 de febrero de 1965 en Asunción, Paraguay. Desde muy joven se despertó su vocación de servicio y la canalizó a través de actividades solidarias y comunitarias mediante su trabajo en comisiones vecinales, organizaciones de jóvenes y mujeres.

Lilian Samaniego nasceu em 25 de fevereiro de 1965, em Assunção, Paraguai. Desde muito jovem demonstrou sua vocação de serviço e a canalizou através de atividades solidárias e comunitárias mediante seu trabalho em grupos de bairro, organizações de jovens e mulheres.

De profesión Química Farmacéutica, se ha destacado no solo en su especialidad técnica sino en todas las labores emprendidas por ella, tanto en el ámbito social como político. Realizó sus estudios de Pos Grado en Estados Unidos, Europa y en los Países del Mercosur.

Química Farmacêutica de profissão, ela se destacou não só na sua especialidade técnica, mas em todos os trabalhos realizados, tanto no âmbito social como político. Realizou seus estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, na Europa e nos países do MERCOSUL.

A nivel político - partidario, afiliada al Partido Colorado el 24 de marzo de 1982, con una dilatada militancia de más de 29 años dentro de la Asociación Nacional Republicana A.N.R. - Partido Colorado, ha ocupado cargos de relevancia en sucesivas elecciones, pasando por todos los estamentos del Partido: Integrante de Mesa; Delegada; Apoderada; Secretaria Política de la Junta de Gobierno; Primera Presidenta Electa por votación popular a Nivel Nacional de la Comisión Central de la Mujer Colorada.

Em nível de política partidária, filiada ao Partido Colorado em 24 de março de 1982, com uma importante militância de mais de 29 anos dentro da Associação Nacional Republicana A.N.R. - Partido Colorado, ocupou altos cargos em eleições sucessivas, passando por todas as instâncias do Partido: Membro de Mesa; Delegada; Procuradora; Secretária Política da Junta de Governo; Primeira Presidenta Eleita pelo voto popular em Nível Nacional da Comissão Central da Mulher ‘Colorada’.

Las elecciones partidarias del 13 de marzo de 2011 legitiman y aprueban su mensaje de unidad con una contundente victoria que la consagra la primera Presidenta electa de todos los colorados. En otro hecho histórico, ese mismo día se convierte en la primera mujer en más de 124 años de historia del Partido en ser electa por votación popular como Presidenta de la Junta de Gobierno de la Asociación Nacional Republicana.

As eleições partidárias de 13 de março de 2011 legitimam e aprovam a sua mensagem de unidade com uma vitória contundente que a torna a primeira Presidenta eleita de todo os ‘Colorados’. Em outro fato histórico, nesse mesmo dia se torna a primeira mulher em mais de 124 anos de história do Partido a ser eleita pelo voto popular como Presidenta da Junta de Governo da Associação Nacional Republicana.

Actualmente es Senadora Nacional por el periodo 2013 al 2018.

Ela é atualmente Senadora Nacional pelo período de 2013 a 2018.


Qué temas deben tener mayor atención en lo que respecta a las zonas de frontera? Quiero rescatar la importancia de la articulación institucional en lo que hace a las áreas fronterizas con el fin de lograr estos espacios de debate y consensos. Tener también en cuenta las graves amenazas que hacen al tema de la seguridad en todas las regiones y en base a la experiencia buscar proyectos de ley que logren dar la mayor seguridad democrática en estas regiones fronterizas y de esta manera poder combatir la criminalidad organizada en todo lo que respecta al tema de la inseguridad.

Quais assuntos precisam de maior atenção em relação às áreas de fronteira? Eu quero resgatar a importância da coordenação institucional em relação às áreas fronteiriças a fim de alcançar esses espaços de debate e consenso. Também levar em conta as graves ameaças em torno da questão da segurança em todas as regiões e com base na experiência procurar projetos de lei que consigam alcançar uma maior segurança democrática nestas regiões fronteiriças e, assim, poder combater o crime organizado especialmente no que se refere à questão da insegurança.

Qué reflexión le merece la realización de este tipo de encuentros regionales? Quiero agradecer esta oportunidad que nos han brindado de estar acá, en este seminario. Con nuestra presencia asumimos el compromiso de impulsar legislaciones que desarrollen las regiones fronterizas y consoliden, en este caso, esa hermandad que existe entre Paraguay y Brasil que habla de nuestra historia y que habla de una gran empresa que nos une como es Itaipú Binacional. Por último quiero valorar también la presencia de los hermanos argentinos y de otros países y decirles que desde el

Que análise a senhora pode fazer quanto à realização deste tipo de encontros regionais? Eu quero agradecer a oportunidade que nos deram de estar aqui, neste seminário. Com nossa presença, assumimos o compromisso de promover a legislação que permita desenvolver as regiões de fronteira e consolidar, neste caso, a fraternidade que existe entre o Paraguai e o Brasil, que fala da nossa história e de uma grande empresa que nos une, como Itaipú Binacional. Finalmente, quero também valorizar a presença dos irmãos

Paraguay anhelamos que Latinoamérica salga adelante a través de la gestión, impulsando el desarrollo y el compromiso de integración que nos permita mantener nuestras culturas e identidad. Queremos dar impulso a nuestras comunidades a través de convenios y leyes modernas que aplicadas a la realidad nos fijen en el presente de cara hacia el futuro.

argentinos e de outros países, e dizer-lhes que no Paraguai desejamos que a América Latina consiga avançar através da gestão, promovendo o desenvolvimento e o compromisso de integração que nos permita manter nossa cultura e identidade. Queremos dar um impulso às nossas comunidades através de acordos e leis modernas que através de sua aplicação à realidade nos permitam estar firmes no presente de cara para o futuro.

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Entrevista

Alex Ziegler

Diputado Nacional de Argentina por Misiones Deputado Nacional da Argentina por Misiones

“Del escritorio al territorio”

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Con una carrera política ascendente, ha recorrido varios cargos desde el municipio, la provincia y ahora la nación. Tiene claro a donde están los puntos a trabajar en pos del desarrollo de la región.

“Do escritório ao território”

Com uma carreira política ascendente, percorreu vários cargos no município, na província e agora na nação. Tem claro onde estão os pontos a ser trabalhados em prol do desenvolvimento da região.

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e podría decir que su incursión en el campo de la actividad privada ha colaborado mucho en su formación como político? Sí, soy ingeniero agrónomo, me dediqué primero a mi actividad de origen. Soy hijo de productores misioneros, viví en la chacra toda la vida, me fui a estudiar, volví, trabaje en mi profesión, me vinculé mucho en los procesos organizativos de los productores: cooperativas, asociaciones, consorcios. Siempre tuve el convencimiento que desde la organización era más fácil promover determinadas acciones que desde el individualismo. Todo esto lo hacíamos en el medio de la década del noventa, así que era como predicar en el desierto y de alguna manera eso también me termina llevando a la política. Y ya en la política, primero como Secretario de Gobierno, Acción Social y Medio Ambiente del Municipio al que perte-

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oderia dizer-se que sua incursão no campo da atividade privada colaborou muito em sua formação como político? Sim, sou engenheiro agrônomo, dediquei-me primeiro à minha atividade de origem. Sou filho de produtores de Misiones, vivi na chácara toda a vida, fui estudar fora, voltei, trabalhei em minha profissão, eu me envolvi muito nos processos organizacionais dos produtores: cooperativas, associações, consórcios. Sempre tive o convencimento de que a partir da organização era mais fácil promover determinadas ações que a partir do individualismo. Nós fazíamos tudo isto a meados da década de noventa. Era como predicar no deserto e de alguma maneira isso também terminou me levando à política. E já na política, primeiro como Secretário de Governo, Ação Social e Meio ambiente do Município ao qual pertenço, El-

nezco, Eldorado. Después fui concejal de ese mismo municipio durante dos años y a partir del 2.003 hasta el 2.009 Ministro del Agro y la Producción de la Provincia de Misiones. En 2.009 fui electo Diputado Nacional y reincidente en el 2.013.

dorado. Depois, fui vereador desse mesmo município durante dois anos e a partir de 2003 até 2009, Ministro da Agricultura e da Produção da Província de Misiones. Em 2009 fui eleito Deputado Nacional e reincidente em 2013.

Usted viene de todo un recorrido en gestión política. En que cambia la gestión a nivel local, provincial y ahora

O senhor vem de todo um percurso em gestão política. No que é que a gestão muda em nível local, provincial e

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en el plano nacional? Y cuál es el aporte que puede hacer como diputado nacional a la provincia? Primero como persona creo que el recorrido en el trayecto de formación es desde lo local hacia lo general, lo nacional e internacional. Mi visión es siempre desde el territorio hacia la construcción de la Nación, para ver cómo construir desde lo nacional para que el territorio tenga más movilidad. Eso es un poco mi concepción pero es por formación personal. Por eso digo que ese recorrido lo obliga a uno a ser coherente y consecuente con lo que hizo durante su vida. Entonces cuando uno visualiza el territorio y ve desde lo local, uno se da cuenta que muchas veces hay acciones probables y acciones posibles, en la misma localidad, después en el mismo territorio provincial, y sobre todas las cosas hay muchas posibilidades en los territorios de países vecinos, tanto como Paraguay, Brasil y Argentina. También ve que hay muchos obstáculos, que son propios de la mega estructura de los estados nacionales, sean Brasil, Paraguay y Argentina, que es el caso concreto del que quiero hablar porque Misiones está inserta en ese esquema. Esas mega estructuras no se visualizan desde la cotidianeidad del habitante del territorio

agora no plano nacional? E qual é a contribuição que pode fazer como deputado nacional à província? Primeiro como pessoa acredito que o percurso no trajeto de formação é a partir do local para o geral, o nacional e internacional. Minha visão é sempre a partir do território para a construção da Nação, para ver como construir a partir do nacional para que o território tenha mais mobilidade. Isso é um pouco minha concepção mas é por formação pessoal. Por isso digo que esse percurso nos obriga a ser coerentes e consequentes com o que fizemos durante a vida. Então quando a gente visualiza o território e vê a partir do local, a gente percebe que muitas vezes há ações prováveis e ações possíveis, na mesma localidade, depois no mesmo território provincial, e sobre todas as coisas há muitas possibilidades nos territórios de países vizinhos, tanto como o Paraguai, o Brasil e a Argentina. Também vê que há muitos obstáculos, que são próprios da mega estrutura dos estados nacionais, sejam o Brasil, o Paraguai e a Argentina, que é o caso específico do qual eu quero falar, porque Misiones está inserida nesse esquema. Essas mega estruturas não se visualizam a partir da cotidianidade do habitante do território, visualizam-

se visualizan desde la cotidianeidad de la burocracia de los escritorios. Entonces ahí se complica muchas veces, yo no digo que este mal, simplemente digo que hay que dinamizar y poner la mirada más hacia el territorio y desde el territorio comprender algunas acciones, evidentemente los escritorios también son necesarios porque la burocracia es justamente respetar determinados roles que el Estado debe cumplir.

se a partir da cotidianidade da burocracia dos escritórios. Então aí as coisas se complicam muitas vezes, eu não digo que isto não esteja bem, simplesmente digo que é preciso dinamizar e colocar o olhar mais para o território, e no território compreender algumas ações, evidentemente os escritórios também são necessários porque a burocracia é justamente respeitar determinados papéis que o Estado deve cumprir.

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Como analisa esta visão na região? Acho que neste tempo avançamos um pouquinho, não muito. Nosso território tem uma forte integração de fato. Ninguém vai me dizer que o tráfego local fronteiriço fica absolutamente controlado entre a Argentina e o Paraguai, ou entre a Argentina e o Brasil em Misiones. Vou dar um exemplo bem claro e pragmático. Se a gente for a Bernardo de Irigoyen, ao bairro Cuadro Grande, ali de um lado da avenida é território brasileiro e do outro lado da avenida é território argentino, e as pessoas vão comprar uma cerveja atravessando a rua de um lado ou do outro. Eu digo isto porque em algum momento, nisto das burocracias, o SENASA pelo tema da aftosa nos pediu para que nós façamos uma barreira quase armada. Então um dia convidei Jorge Amaya (Presidente do a Jorge Amaya (Presidente del “Mi visión es siempre desde el Senasa nesse momento), pessoa Senasa en ese momento), a quien recuerdo muy bien porque aceptó territorio hacia la construcción que lembro muito bem porque aceitou o convite. Fomos ver esse la invitación. Fuimos a mirar en de la Nación, para ver cómo bairro, e eu lhe disse: “eu quero ese barrio, y le dije: yo quiero que construir desde lo nacional que você venha para cá e me diga vos vengas a mirar acá y me digas como nosotros le decimos a esta para que el territorio tenga más como nós dizemos a estas pessoas que não se pode fazer o que vocês gente que no se puede hacer lo que movilidad.” me pedem desde Buenos Aires”. ustedes me piden desde Buenos Aires. Llegamos, creo que hicimos 100 metros y me dijo que Chegamos, acho que fizemos 100 metros e me disse que estaban perdiendo el tiempo, que acá el camino es otro, la estavam perdendo o tempo, que aqui o caminho é outro, a estrategia era otra. Eso es una definición absoluta. Cuando estratégia era outra. Isso é uma definição absoluta. Quando uno visualiza como en el territorio su gente se mueve, su gente a gente visualiza como se movem as pessoas se movem e vive, sea pariente, amigo, vecino, novio, amante, llámenle vivem nesse território, sejam parentes, amigos, vizinhos, lo que quieran de uno o del otro lado de la frontera, eviden- noivos, amantes, seja o nome que for, de um ou do outro temente uno tiene que tener eso incorporado para entender lado da fronteira, evidentemente as pessoas têm que ter isso que las políticas públicas de Buenos Aires, de Montevideo, de incorporado para entender que as políticas públicas de Buenos Itamaratí y de Asunción, tienen que tener necesariamente un Aires, de Montevideu, de Itamaratí e de Assunção, têm que ter correlato que es lo que nosotros visualizamos desde nuestro necessariamente um correlato que é o que nós visualizamos desde nosso território. territorio. Na província de Misiones devemos Desde la provincia de Misiones “Minha visão é sempre a partir debemos tener y tenemos un ter e temos um governo com um do território para a construção forte compromisso de integração, gobierno con un fuerte comproda Nação, para ver como miso de integración, un gobierno um governo com um forte comcon un fuerte compromiso con promisso com nossa condição soconstruir a partir do nacional nuestra condición sociocultural que ciocultural que integre esse terripara que o território tenha integre ese territorio: pueblos oritório: povos originários, imigrantes mais mobilidade.” ginarios, inmigrantes paraguayos, paraguaios, brasileiros, europeus, brasileños, europeos, inmigrantes, imigrantes, imigrantes, imigranCómo analiza esta visión en la región? Creo que en este tiempo hemos avanzado un poquito, no mu c ho. Nu est r o territorio tiene una fuerte integración de hecho. A mí nadie me va a decir que el tráfico vecinal fronterizo queda absolutamente controlado entre Argentina y Paraguay, o entre Argentina y Brasil en Misiones. Voy a poner un ejemplo bien claro y pragmático. Si uno va a Bernardo de Irigoyen, al barrio Cuadro Grande, allí de un lado de la avenida es territorio brasilero y del otro lado de la avenida es territorio argentino, y la gente va a comprar una cerveza cruzando la calle de un lado o del otro. Esto lo digo porque en algún momento, en esto de las burocracias, el SENASA por el tema de la aftosa nos pidió que nosotros hagamos una barrera casi armada. Entonces un día lo invite

inmigrantes, inmigrantes... Fueron los pueblos originarios los que nos enseñaron que no había límites políticos en las divisiones. Desde esa visión, desde ese gran territorio guaraní, nosotros tenemos que tener, como mínimo para respetar los límites políticos, la capacidad de permitir que las personas tengan una movilidad suficiente y generen los compromisos de integración cultural, educativa, de salud,

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tes... Foram os povos originários os que nos ensinaram que não havia limites políticos nas divisões. A partir dessa visão, desse grande território guarani, nós temos que ter, como mínimo para respeitar os limites políticos, a capacidade de permitir que as pessoas tenham uma mobilidade suficiente e gerem os compromissos de integração cultural, educativa, de saúde, obra pública, como recentemente aprovamos o passo


Inundaciones El gobernador Maurice Closs fue quien se puso al frente de la catástrofe de las inundaciones como el gerenciador de todos los equipos de gobierno de la provincia de Misiones. Nos asignó tareas a cada uno, a nosotros nos toca desde Buenos Aires ayudar. Presentamos proyectos de declaración de emergencia en el Ministerio de Agricultura para construir todos juntos desde el lugar que nos toca la solución para tantísima gente que ha quedado con problemas. Hoy no es casual que esta cantidad de agua haya pasado por el río Uruguay, es consecuencia de un sistema productivo que ha sacado la selva de nuestra tierra, sobretodo en Brasil, nosotros tenemos mucha más selva, más bosques, más cultivos perennes. Esto impide una infiltración mejor del agua en el suelo, una percolación. Hoy tenemos una compactación del suelo, y hay más ciudades, más techos, más escorrentías (agua de lluvia que circula libremente sobre la superficie de un terreno), y hay más concentración del flujo de escorrentias superficial, todo eso de golpe se concentra en una enchorrada (aluvión de agua que desborda los cauces de un humilde curso de agua, como ser un arroyo) y hace esto. También los hombres en general somos responsables y yo estoy diciendo algo que no puedo resolver de hoy a mañana, pero si lo incorporamos como un proceso cultural la conservación del ambiente y las mejoras de producción, tampoco puedo ir en contra de producir alimentos, probablemente también ayudemos a que estas cosas no sucedan. Y en lo inmediato es la atención de las cuestiones de la vivienda, de la infraestructura vial, educativa, de la salud, de todos los sistemas que se han visto afectados en algunas regiones de la provincia, caso del Sobervio, Alicia, Aurora, Alba Pose, Panambí, San Javier, Santa María, Azara, que son las regiones que por ahí en nuestra provincia se vieron afectadas. Seguramente que en las otras provincias también. Yo creo que esa gestión que hacemos ahora tiene que ver con eso, de priorizar lo urgente que es reconstituir un sistema de vida medianamente razonable con un efecto sobre la persona que es imborrable. Aquel que vio su casita bajo el agua, por más humilde que fuera pero era su afecto, ahí adentro sucedieron cosas nació una criatura, se contuvo a un niño, se festejó un cumpleaños y eso se fue con el río, yo lo quiero decir así para que se sienta que es lo que se fue. Y uno tiene que tratar de reconstruir materialmente algo que nunca va a ser lo mismo, por más que materialmente pueda ser mejor, nunca va a ser lo mismo, porque ahí se fueron recuerdos, y se fueron cosas...

obra pública, como hace poco aprobamos el paso fronterizo entre Paso Rosales y Paraíso en San Pedro, que es justamente para construir un puente, porque se terminó una ruta y se va a integrar esa región. Yendo al territorio. El tema de migraciones, siempre es un punto a mejorar. Por ejemplo los pasos fronterizos, son siempre tan complicados. En la revista anterior le hicimos una nota a Daniel Domínguez, Director de Migraciones de Misiones, en donde nos contó cómo está trabajando junto al gobernador intensamente en el tema. Este es generalmente un punto delicado...

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Alex Ziegler

fronteiriço entre Paso Rosales e Paraíso em San Pedro, que é justamente para construir uma ponte, porque foi terminada uma rota e vai se integrar essa região. Indo ao território. O tema de migrações, sempre é um ponto a melhorar. Por exemplo, os passos fronteiriços, são sempre muito complicados. Na revista anterior entrevistamos Daniel Domínguez, Diretor de Migrações de Misiones, que nos contou como está trabalhando junto ao governador intensamente no tema. Este é geralmente um ponto delicado... O avanço que houve nos processos migratórios é ter compreendido a necessidade. Hoje vão se construir muitos postos migratórios em Posadas, em Iguazú. Se somarmos Posadas mais Iguazú há mais movimento de pessoas que transpõem a fronteira que em Ezeiza. A Argentina evoluiu muito nos sistemas de documentação das pessoas, já temos chip no passaporte, código QR nos documentos, código de barras, até leitores magnéticos. Acho que agora resta a etapa de uma forte instrumentação da tecnologia para agilizar os passos fronteiriços. Além da migração em si mesma. O fato de transpor a fronteira por parte de pessoas e por sua vez o fato dessas pessoas levarem uma bagagem que tem a ver com uma compra, com alguma questão, acho que aí eu diria que já não são questões de leis, é questão de romper estruturas culturais dos escritórios para que entendam as estruturas culturais dos territórios. Se me perguntarem quem está em dívida com quem, o escritório está em dívida com o território, porque o território é essência, é homem, é ser humano e o Estado tem que refletir o que os homens, os seres humanos, as pessoas querem em cada um dos territórios. Conforme seu critério, como deve ocorrer a integração? Nós estamos trabalhando muito nessa integração. Se observarmos, o sistema de saúde pública de Misiones atende grande parte do Paraguai. Antes de Juan Afara ir para Assunção como Vice-presidente do Paraguai, foi assinado um convênio enquanto ele era governador de Itapúa, com o governador Closs. Ele consiste no acompanhamento e assessoramento do sistema de saúde de Misiones para a construção de um hospital espelho, o Hospital Ramón Madariaga de Posadas, que é insigne, que é o melhor que foi construído nos últimos anos em todo o país. Muitas vezes os intendentes de Itapúa (Paraguai) sabem muito bem que quando eles têm um problema grave de saúde têm que ajudar seus cidadãos para que atravessem o rio e sejam atendidos em Misiones. E os habitantes de Misiones são de coração amplo, o que nos gera às vezes críticas por nossos próprios comprovincianos, mas acredito que, finalmente, todos nós entendemos como seres humanos que as emergências de saúde têm que ser atendidas, deve haver um compromisso. Agora, acho que é muito saudável que o Paraguai tenha tomado a decisão de imitar um modelo de gestão de saúde pública que se assemelhe ao que temos nós para melhorar a qualidade de vida. Então acho

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El avance que ha habido en los procesos migratorios es haber comprendido la necesidad. Hoy se van a construir muchas casillas migratorias en Posadas, en Iguazú. Si sumas Posadas e Iguazú hay más movimiento de personas que trasponen la frontera que Ezeiza. La Argentina ha evolucionado mucho en los sistemas de documentación de la gente, ya tenemos chip adentro del pasaporte, código QR en los documentos, código de barras, podes poner lectores magnéticos. Creo que ahora nos queda la etapa de una fuerte instrumentación de la tecnología para agilizar los pasos fronterizos. Más allá de la migración en sí mismo. El trasponer la frontera por parte de personas y a su vez esas personas acarrean consigo un bagaje que tiene que ver con una compra, con alguna cuestión, creo que ahí te diría ya no son cuestiones de leyes, es cuestión de romper estructuras culturales de los escritorios para que entiendan las estructuras culturales de los territorios. Si vos me preguntas a mi quien se debe a quien, el escritorio se debe al territorio, porque el territorio es esencia, es hombre, es ser humano y el Estado tiene que reflejar lo que los hombres, los seres humanos, las personas quieren en cada uno de los territorios. Desde su criterio, cómo se debe dar la integración? Nosotros estamos trabajando mucho esa integración. Si observas, el sistema de salud pública de Misiones atiende a gran parte del Paraguay. Antes de que se vaya Juan Afara hacia Asunción como Vicepresidente de Paraguay, se suscribió un convenio mientras él era gobernador de Itapúa, con el gobernador Closs. El mismo consiste en el acompañamiento y el asesoramiento desde el sistema de salud de Misiones para la construcción de un hospital espejo, si se quiere, al Hospital Ramón Madariaga de Posadas, que es insigne, que es lo mejor que se ha construido en los últimos años en todo el país. Muchas veces los intendentes de Itapúa - Paraguay saben muy bien que ellos cuando tienen un problema grave de salud tienen que ayudar a sus ciudadanos para que crucen el río y se vengan a atender en Misiones. Y los misioneros somos de corazón amplio, lo que nos genera a veces críticas por nuestros propios comprovincianos, pero creo que finalmente todos entendemos como seres humanos que las emergencias de salud hay que atenderlas, comprometerse. Ahora, me parece muy sano que Paraguay haya tomado la decisión de imitar un modelo de gestión de salud pública que se asemeje a al que tenemos nosotros para mejorar la calidad de vida. Entonces me parece excelente que las cosas buenas que se hacen en Argentina, en Brasil, en Paraguay traspongan las fronteras, porque si yo traspongo las fronteras y acompaño la construcción de un sistema de salud pública en Paraguay, que contenga a los paraguayos, no van a tener necesidad de venir a la Argentina a atenderse y vamos a hacer más eficiente el uso de los recursos de salud tanto en Paraguay como en Argentina. Eso es lo que estamos debatiendo en el territorio en este tiempo y en este mismo tiempo esto se debe debatir en los escritorios. En los escritorios a vece hay una dislexia, no estamos en la misma sintonía. La función nuestra es a veces ser fonoaudiólogos y que la dislexia se corrija.

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Inundações O governador Maurice Closs foi quem enfrentou a catástrofe das inundações como o gerenciador de todas as equipes de governo da província de Misiones. Ele atribuiu tarefas a cada um de nós. Cabe a nós, de Buenos Aires ajudar. Apresentamos projetos de declaração de emergência no Ministério da Agricultura para construir todos juntos a partir do lugar que nos toca a solução para tantas pessoas que ficaram com problemas. Hoje não é por coincidência que esta quantidade de água tenha passado pelo rio Uruguai, é consequência de um sistema produtivo que tirou a selva de nossa terra, sobretudo no Brasil, nós temos muita mais selva, mais bosques, mais cultivos perenes. Isto impede uma infiltração melhor da água no solo, uma percolação. Hoje temos uma compactação do solo, e há mais cidades, mais tetos, mais escorrimentos (água de chuva que circula livremente sobre a superfície de um terreno), e há mais concentração do fluxo de escorrimentos superficial, tudo isso de repente se concentra em um encharcamento (inundação de água que transborda os leitos de um humilde curso de água, como por exemplo um arroio) e faz isto. Também os homens em geral somos responsáveis e eu estou dizendo algo que não posso resolver de hoje para manhã, mas se nós incorporarmos isto como um processo cultural a conservação do ambiente e as melhoras de produção, também não podemos estar contra produzir alimentos, e provavelmente também ajudemos para que estas coisas não aconteçam. E no imediato, é a atenção das questões da moradia, da infraestrutura viária, educativa, da saúde, de todos os sistemas que foram afetados em algumas regiões da província, caso de Sobervio, Alicia, Aurora, Alba Pose, Panambí, San Javier, Santa María, Azara, que são as regiões provavelmente afetadas em nossa província. Certamente que nas outras províncias também. Eu acho que essa gestão que fazemos agora tem a ver com isso, de priorizar o urgente, que é reconstituir um sistema de vida medianamente razoável com um efeito sobre a pessoa que é inesquecível. Aquele que viu sua casinha abaixo da água, por mais humilde que fosse, era seu afeto, aí dentro aconteceram coisas, nasceu uma criança, foi contido um menino, foi comemorado um aniversário e isso se perdeu com o rio. Eu quero dizê-lo assim para que se sinta o que é que se perdeu. E a gente tem que tentar reconstruir materialmente algo que nunca vai ser o mesmo, por mais que materialmente possa ser melhor, nunca vai ser o mesmo, porque aí se perderam as lembranças, e as coisas...

excelente que as coisas boas que são feitas na Argentina, no Brasil, no Paraguai transponham as fronteiras, porque se eu transpuser as fronteiras e acompanhar a construção de um sistema de saúde pública no Paraguai, que contenha os paraguaios, eles não vão ter necessidade de vir à Argentina para serem atendidos e vamos fazer mais eficiente o uso dos recursos de saúde tanto no Paraguai como na Argentina. Isso é o que estamos debatendo no território neste tempo e neste mesmo tempo isto deve ser discutido nos escritórios. Nos escritórios às vezes há uma dislexia, não estamos na mesma sintonia. Nossa função é às vezes ser fonoaudiologistas e que a dislexia seja corrigida.


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Represas en el territorio Creo que las represas son un tema a discutir y estamos carentes de información. Si hoy tengo que buscar un culpable por la cantidad de agua caída le tengo que echar la culpa al calentamiento global. Porque esa agua que cayó viene de la destilación de las aguas del océano Pacífico frente a la costa del Ecuador, que elevó su temperatura, que evapora más agua, que la atmósfera la sopla para acá y que cuando se encuentra con los frentes fríos que vienen del sur precipita, precipita, precipita... Por qué? Porque se calienta el mundo, y esto pasa porque le metemos cada vez más dióxido de carbono. Entonces es más peligroso todo el proceso de desarrollo energético que estamos haciendo sobre combustibles que combustionan. La combustión es: quemo sustancias hidrocarbonadas y desprendo energía y dióxido de carbono y agua. El agua no hace

nada se va a la atmosfera y se condensa y vuelve a llover, pero el dióxido carbono se va arriba, se concentra y genera el efecto invernadero. Ese es el proceso energético que queremos desarrollar como sucedáneos de la no construcción de represas? O no es el que queremos construir? O queremos otro tipo de energía. Lo que tenemos que discutir es si queremos o no más energía para desarrollar los territorios. Mi posición es: sí, queremos. Cuál es la energía más viable para la humanidad? Tal. Para el territorio? Tal otra. Vamos a tener que encontrar un equilibrio razonable en ese proceso que va desde lo general hacia lo particular para concebir entre efectos positivos y negativos: cuál es la fuente energética más idónea para un territorio como Misiones, para que continúe desarrollándose, generando el menor efecto ambiental posible.

Si tuviera que destacar algunos puntos a través de los Se o senhor tivesse que destacar alguns pontos através cuales usted cree que se puede dar el desarrollo, por dos quais acredita que pode haver desenvolvimento, por donde comenzaría a nivel regional, en que pondría foco? onde começaria em nível regional, qual seria o foco? Tiene que haber una integración de flujos, porque de personas Tem que haver uma integração de fluxos, porque de pesya se da más o menos razonablemente. Me parece que tiene soas já há mais ou menos razoavelmente. Acho que tem que haber una mayor permeabilidad, un flujo de bienes y que haver uma maior permeabilidade, um fluxo de bens e servicios, y sobre todo de bienes de consumo habituales: serviços e, sobretudo, de bens de consumo habituais: faharina, aceite, y las cuestiones que no tengan limitaciones, rinha, óleo, e as questões que não tenham limitações, um un flujo de bienes de carácter tecnológico y acá voy a hacer fluxo de bens de caráter tecnológico e aqui vou fazer uma una concreción absoluta. Misiones es una provincia que tiene concretização absoluta. Misiones é uma província que tem un bajo nivel de desarrollo de maquinaria agrícola para el um baixo nível de desenvolvimento de maquinaria agrícola desarrollo de la agricultura familiar, porque nuestra industria para o desenvolvimento da agricultura familiar, porque nossa metal mecánica se especializa en la agricultura de grandes indústria metal mecânica se especializa na agricultura de extensiones como la de la pampa húmeda. Uno no puede grandes extensões como a do pampa úmido. A gente não entrar con una máquina de 30 pode entrar com uma máquina de metros de envergadura que tiene 30 metros de tamanho que tem “…el escritorio se debe al no sé cuántos surcos de siembra não sei quantos sulcos de plantio territorio, porque el territorio directa, en una chacra que tiene 5 direto, em uma chácara que tem 5 es esencia, es hombre, es ser hectáreas, en donde el productor hectares, onde o produtor quer faquiere hacer media hectárea de zer meio hectare de sorgo. Não há humano y el Estado tiene que sorgo. No hay forma, soy ingereflejar lo que los hombres, los forma, sou engenheiro agrônomo niero agrónomo y te aseguro que e lhe asseguro que não há forma. seres humanos, las personas no hay forma. Ahora vos cruzas a Agora vá para o Brasil, lá tem os Brasil, tenes los mismos principios mesmos princípios tecnológicos quieren en cada uno de los tecnológicos de la pampa húmeda do pampa úmido postos em uma territorios.” puestos en una maquinita chica maquina pequena que às vezes até que a veces hasta se puede enganchar en un arado detrás pode ser montada em um arado atrás de uma junta de bois. de una yunta de bueyes. Hay una concepción del desarrollo, Há uma concepção do desenvolvimento, da tecnologia no de la tecnología en Brasil que es fácilmente apropiable por Brasil que é facilmente apropriável por nossos produtores nuestros productores y voy a decir una cosa, hoy igual se e vou lhe dizer uma coisa, hoje a máquina é trazida, mas trae, pero no está formalizado. Y el que trae dice “parezco não de maneira formal. E aquele que a traz diz “pareço um un delincuente porque quiero trabajar, y no lo soy”. Entonces delinquente porque quero trabalhar, mas eu não o sou”. Então esa es la parte de la realidad del territorio que el escritorio essa é a parte da realidade do território que o escritório tem tiene que comprender, tenemos que facilitar el proceso del que compreender, temos que facilitar o processo do interintercambio, y ese intercambio que es de interés de los habi- câmbio, e esse intercâmbio que é de interesse dos habitantes tantes de cada una de las fronteras no tiene que ser elemento de cada uma das fronteiras não tem que ser elemento das de las negociaciones bilaterales de la balanza comercial. Eso negociações bilaterais da balança comercial. Isso tem que tiene que estar excluido, yo no puedo incluir en el proceso estar excluído, eu não posso incluir no processo da balança de la balanza comercial por los miles de millones de dólares comercial pelos milhares de milhões de dólares que são imque se importan-exportan de autos, ajos, cebollas, de lo portados-exportados de automóveis, alhos, cebolas, do que

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que fuera con ese pequeño flujo de tráfico fronterizo en una provincia como Misiones donde tenemos 90 km de frontera con Corrientes y 930 km de frontera con el Paraguay y Brasil. for, com esse pequeno fluxo de tráfego fronteiriço em uma Esa es la realidad en la que yo creo que nosotros finalmente província como Misiones, onde temos 90 km de fronteira com tenemos que hacer un trabajo muy fuerte, insisto. Corrientes e 930 km de fronteira com o Paraguai e Brasil. Otro magnífico ejemplo de integración es la UNILA (Uni- Essa é a realidade em que eu acho que nós finalmente temos versidad Federal de Integración Latinoamericana) en Foz de que fazer um trabalho muito forte, insisto. Iguazú. Ahí hay un flujo migratorio, porque el conocimiento Outro magnífico exemplo de integração é a UNILA (Univeres etéreo y uno tiene la capacidad de recibirlo, de tenerlo y sidade Federal de Integração Latino-Americana) em Foz do de contenerlo adentro de su cerebro y formamos jóvenes Iguaçu. Aí há um fluxo migratório, porque o conhecimento argentinos, paraguayos, de donde fueran. Me parece que es é etéreo e a gente tem a capacidade de recebê-lo, de tê-lo una magnífica idea de cómo uno puede integrar en el terri- e de contê-lo para dentro de seu cérebro e formamos jovens torio sin tener la mezquindad de argentinos, paraguaios, de onde pensar: “Será que le hace mal a la forem. Acho que é uma magnífica “…o escritório está em dívida balanza comercial que un colono ideia de como podemos integrar com o território, porque o misionero traiga una sembradora no território sem ter a mesquide siembra directa de tres surcos território é essência, é homem, nharia de pensar: “Será que isso para enganchar en un tractorcito faz mal à balança comercial que é ser humano e o Estado tem de 3 puntos?”. Y la verdad que a la um colono de Misiones traga uma que refletir o que os homens, aguja de la economía del proceso semeadora de plantio direto de de importación de la Argentina no três sulcos para montar em um os seres humanos, as pessoas le mueve nada, pero a la región y trator de 3 pontos?”. E na verdade querem em cada um dos a la calidad de vida de ese colono a agulha da economia do processo territórios.” misionero que hoy lo hace con un de importação da Argentina não aza, le hace la diferencia, le mejora se move nada, mas para a região la calidad de vida, le mejora rentabilidad, le mejora los ingre- e a qualidade de vida desse colono, faz a diferença, melhora sos, le mejora todo. Pensar así y trabajar así, ni requiere de a qualidade de vida, melhora a rentabilidade, melhora as leyes, requiere de resoluciones de los escritorios que tengan receitas, melhora tudo. Pensar assim e trabalhar assim, nem los puntos favorables para que eso suceda. requer de leis, requer de resoluções dos escritórios que tenham os pontos favoráveis para que isso aconteça. A qué punto estamos en el acercamiento del escritorio a la realidad? Nobleza obliga, la gente te está imponiendo la agenda y no te la está imponiendo para delinquir, te la está imponiendo para disfrutar, para tener mejor calidad de vida, para compartir, para hacer una región de hermanos latinoamericanos, no como decimos nosotros: gua’u, de mentirita, hermanos latinoamericanos que tenemos una barrera, si bien nosotros tenemos el río de por medio, esa barrera nos separa y en cambio nos debería unir.

Em que ponto estamos em relação à aproximação do escritório à realidade? A nobreza manda, as pessoas impõem a agenda e não a estão impondo para delinquir, estão impondo isso para desfrutar, para ter melhor qualidade de vida, para compartilhar, para fazer uma região de irmãos latino-americanos, não como dizemos nós: gua’ou, de mentira, irmãos latino-americanos que temos uma barreira, mesmo tendo o rio no meio, essa barreira nos separa mas nos deveria unir.

Represas no território Acho que as represas são um tema a discutir e estamos carentes de informação. Se hoje tiver que procurar um responsável pela quantidade de água que caiu tenho que responsabilizar o aquecimento global. Porque essa água que caiu vem da destilação das águas do oceano Pacífico em frente da costa do Equador, que elevou sua temperatura, que evapora mais água, que a atmosfera sopra para cá e que quando se encontra com as frentes frias que vêm do sul precipita, precipita, precipita... por que? Porque o mundo se esquenta, e isto acontece porque colocamos nele cada vez mais dióxido de carbono. Então é mais perigoso todo o processo de desenvolvimento energético que estamos fazendo sobre combustíveis que queimam. A combustão é: queimo substâncias hidrocarbonadas e libero energia e dióxido de carbono e água. A água não faz nada,

vai para a atmosfera e se condensa e volta a chover, mas o dióxido carbono vai para cima, concentra-se e gera o efeito estufa. Esse é o processo energético que queremos desenvolver como sucedâneos da não construção de represas? Ou não é o que queremos construir? Ou queremos outro tipo de energia. O que temos que discutir é se queremos ou não mais energia para desenvolver os territórios. Minha posição é: sim, queremos. Qual é a energia mais viável para a humanidade? Tal. Para o território? Tal outra. Vamos ter que encontrar um equilíbrio razoável nesse processo que vai do geral para o particular para conceber entre efeitos positivos e negativos: qual é a fonte energética mais idônea para um território como Misiones, para que continue com seu desenvolvimento, gerando o menor efeito ambiental possível.

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Entrevista

Eduardo Oswald Pipke

Presidente del Gremio de Yerbateros de Paraguay y Concejal de Bella Vista - Itapúa Presidente do Grêmio de Ervateiros do Paraguai e Vereador de Bella Vista - Itapúa

El desarrollo de la industria yerbatera

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La industria yerbatera está en pleno crecimiento, sentando las bases para un mayor desarrollo del sector.

O desenvolvimento da indústria ervateira

A indústria ervateira está em pleno crescimento, sentando as bases para um maior desenvolvimento do setor.

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uál es la función específica que cumple usted en el Gremio de Yerbateros? Me desempeño como presidente del Gremio de Yerbateros, que abarca desde el más pequeño agricultor hasta el más encumbrado industrial en todo el proceso de la yerba mate. Este es mi segundo período como presidente y particularmente estamos trabajando muy cerca de los pequeños productores. Ese es el espíritu de este gremio, fortalecer a los pequeños productores para tener mejor rendimiento en sus yerbales. Cuando hablamos de pequeño productor de qué tamaño hablamos en cuanto a tierra, a producción? Los pequeños productores a los cuales nosotros estamos asesorando como Centro Yerbatero, con el apoyo de las industrias importantes de nuestro país, tienen desde media hectárea

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hasta un máximo de 4 0 5. Nuestra ayuda está basada en que tengan un mejor rendimiento y un mejor ingreso para sus familias. A los pequeños productores les estamos ayudando a diversificar sus cultivos, eso es importantísimo, que no vivan solo de la yerba sino también de otros rubros de la chacra. Eso lo estamos desarrollando con el apoyo de la gobernación de Itapúa y el Ministerio de Agricultura e Industria. Con este

possam obter um melhor rendimento e uma melhor renda para suas famílias. Os pequenos produtores estão ajudando a diversificar seus cultivos; isso é importantíssimo, que não vivam só da erva-mate, mas também de outros ramos da chácara. Nós estamos desenvolvendo isso com o apoio do governo de Itapúa e do Ministério de Agricultura e

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ual é a função específica que o senhor cumpre no Grêmio de Ervateiros? Eu trabalho como presidente do Grêmio de Ervateiros, que abrange desde o menor agricultor até o mais elevado industrial em todo o processo da erva-mate. Este é meu segundo período como presidente e particularmente estamos trabalhando muito perto dos pequenos produtores. Esse é o espírito deste grêmio, fortalecer os pequenos produtores para ter melhor rendimento em seus ervais. Quando falamos de pequeno produtor, de que tamanho falamos quanto à terra, à produção? Os pequenos produtores que nós estamos assessorando como Centro Ervateiro, com o apoio das indústrias importantes de nosso país, têm desde meio hectare até um máximo de 4 0 5. Nossa ajuda é baseada em que eles

Indústria. Com este último fizemos um projeto em conjunto


último hemos llevado adelante un proyecto en conjunto con la Unión Europea por el cual recibimos un crédito muy importante que permitió poner en funcionamiento el Centro Yerbatero Paraguayo Mate Roga y el Laboratorio “Reginaldo Bonstrup” en Bella Vista, capital de la yerba mate. Vimos conveniente tener allí nuestro centro de yerbateros, nuestra propia sede y oficina, para atender en forma conjunta con Mate Roga que es la parte de turismo del sector. De esta manera podemos brindar una mejor atención a nuestros visitantes y a nuestros agricultores, como también el asesoramiento adecuado a empresas que están asociadas a este centro y están dando de lo suyo para que toda la familia yerbatera este conforme. Sabemos que años atrás salían nuestros pequeños productores a pedir precios porque el rendimiento de sus yerbales era bajísimo, hoy en día esto gracias a Dios lo estamos apaleando

com a União Europeia pelo qual recebemos um crédito muito importante que permitiu por em funcionamento o Centro Ervateiro Paraguaio Mate Roga e o Laboratório “Reginaldo Bonstrup” em Bella Vista, capital da erva-mate. Achamos conveniente ter lá nosso centro de ervateiros, nossa própria sede e escritório, para prestar atendimento de forma conjunta com Mate Roga, que é a parte turística do setor. Desta maneira podemos dar mais atenção a nossos visitantes e a nossos agricultores, como também o assessoramento adequado a empresas que estão associadas a este centro e estão contribuindo para que toda a família ervateira fique satisfeita. Sabemos que anos atrás nossos pequenos produtores saíam em busca de preços porque o rendimento de seus ervais era baixíssimo; hoje em dia, graças a Deus, estamos combatendo

con el esfuerzo de todos y con el acompañamiento de ellos. Yo creo que con el trabajo que estamos haciendo estamos en el buen camino, estamos planificando. También nos está acompañando la gente de la provincia de Misiones (ARG), tanto la gobernación como la parte productiva de yerba mate, principalmente el INTA que nos está asesorando con sus ingenieros.

isso com o esforço de todos e com o acompanhamento deles. Eu acho que estamos no bom caminho com o trabalho que estamos fazendo, estamos planejando. Também está nos acompanhando o pessoal da província de Misiones (ARG), tanto o governo como a parte produtiva de erva-mate, principalmente o INTA que está nos assessorando com seus engenheiros.

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Exportan yerba en Paraguay? Sí, hay empresas que están exportando a Europa, EEUU, China, Japón, a Siria, en pequeños volúmenes, pero creciendo año a año. En breve tendremos un congreso latinoamericano se podría decir, entre Brasil, Argentina, Paraguay y Uruguay. La idea es unirnos para ver cómo podemos llegar al mundo en conjunto, es decir los tres países que producimos yerba acompañados también de Uruguay, para poder llegar con buenos volúmenes. Esta es una idea que surgió meses atrás en una fiesta yerbatera que tuvimos en Río Grande do Sul. Dialogamos con las autoridades y representantes de los distintos países para ver si podemos lograr firmar un convenio. Seguramente lo vamos a estudiar en este congreso, se van a tratar otros puntos referentes a la yerba mate, pero este tema será el principal. Analizar que los que estamos con la producción de yerba mate podamos salir al mundo con promociones conjuntas entre los países y no cada uno por separado. Siempre es importante asociarnos para ser más fuertes. Ese es un poco el espíritu de los que estamos al frente del tema de la yerba mate. En este momento con este rubro se puede obtener buena rentabilidad haciendo un buen trabajo y sobre todo coordinado entre todos. Cuantos productores agrupa la cámara de yerbateros? En el presente tenemos pocos socios, pero estamos en proceso de crecimiento. Si hablamos de socios potenciales aproximadamente estamos en las 20 o 30 empresas importantes en nuestro país. Y a los pequeños todavía no los tenemos asociados porque ellos tienen sus comités, cooperativas, pero también queremos hacerlos participar de este gremio para asociarlos y trabajar en conjunto. No obstante el centro yerbatero les está brindando atención y no se los deja de lado. Tenemos ahora un borrador del Plan Nacional de la Yerba Mate a pedido de nuestros Presidente, Vicepresidente y gobernador del departamento de Itapúa, que es en donde se da la mayor producción de yerba mate. Estamos trabajando en conjunto a nivel nacional. Seguramente en breve oportunamente se va a dar a conocer y se va a firmar esto.

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Exportam erva-mate no Paraguai? Sim, há empresas que estão exportando para a Europa, EUA, China, Japão, para a Síria, em pequenos volumes, mas crescendo a cada ano. Em breve teremos um congresso latino-americano, pode-se dizer, entre o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. A ideia é nos unir para ver como podemos chegar ao mundo em conjunto, isto é, os três países que produzem erva-mate, acompanhados também pelo Uruguai, para poder chegar com bons volumes. Esta é uma ideia que surgiu meses atrás em uma festa ervateira que tivemos no Rio Grande do Sul. Dialogamos com as autoridades e representantes de diversos países para ver se podíamos conseguir assinar um convênio. Com certeza, vamos estudá-lo neste congresso, vão ser tratados outros pontos referentes à erva-mate, mas este tema será o principal. Analisar que quem está com a produção de erva -mate possa sair ao mundo com promoções conjuntas entre os países e não cada um separadamente. Sempre é importante nos associarmos para sermos mais fortes. Esse é um pouco o espírito do que estamos à frente do tema da erva-mate. Neste momento, com este ramo é possível obter uma boa rentabilidade fazendo um bom trabalho e, sobretudo, coordenado entre todos. Quantos produtores a câmara de ervateiros agrupa? Hoje temos poucos sócios, mas estamos em processo de crescimento. Se falarmos de sócios potenciais, aproximadamente estamos entre 20 ou 30 empresas importantes em nosso país. E os pequenos ainda não estão associados porque eles têm seus comitês, cooperativas, mas também queremos fazê-los participar deste grêmio para associá-los e trabalhar em conjunto. Não obstante, o centro ervateiro está lhes dando atendimento e não os deixamos de lado. Temos agora um esboço do Plano Nacional da Erva-Mate a pedido de nosso Presidente, Vice-presidente e governador do departamento de Itapúa, que é onde se dá a maior produção de erva-mate. Estamos trabalhando em conjunto no âmbito nacional. Com certeza, em breve, oportunamente isso vai ser divulgado e assinado.


Mate Roga O Centro Informativo Mate Roga constitui uma construção temática (erva-mate) onde um anfitrião faz uma breve explicação sobre todo o processo relativo à ervamate, desde seu cultivo até seu consumo, através de um reduzido circuito desenvolvido no interior do edifício. O objetivo da criação de Mate Roga é trazer ideias para fomentar o turismo na região, formar uma comunidade atraente, onde o ponto principal seja a união cultural, sendo Bella Vista a “Capital da Erva-Mate”. Em Mate Roga, oferece-se ao visitante um minipasseio, onde recebe uma visão geral sobre o processamento da erva-mate e os pontos turísticos de Bella Vista.

Cómo evaluaría el trabajo que se está realizando en los distintos frentes: intendencias, gobernaciones, asociaciones, en favor de la integración? Estamos en el buen camino, trabajando para el bien de nuestros conciudadanos, para que todos tengamos participación y que esta sea equitativa para seguir creciendo. Considero muy importante que lo que hacemos, todo el esfuerzo por llevar adelante nuestro sector se pueda plasmar y transmitir en una nota periodística, por ejemplo, esto nos fortalece y ayuda a su divulgación a nivel MERCOSUR. Hablamos siempre de MERCOSUR, pero nunca llegamos a la verdadera integración. Seguramente hay diversos factores que frenan esto, pero si nosotros no participamos no vamos a poder corregir nada, en cambio sí participamos podremos obtener logros importantes. Quiero agradecer el momento que nos brindan para poder expresar todo lo que venimos haciendo. Con estos encuentros que tenemos, junto con nuestros hermanos argentinos y brasileros dentro del BRIPAM, se va plasmando el esfuerzo que cada uno hace. Históricamente nunca antes se había hablado de un Plan Nacional de la Yerba Mate, nunca habíamos hablado de la verdadera integración de los intendentes de nuestro departa-

Como o senhor avaliaria o trabalho que está sendo realizado nos diversas frentes: prefeituras, governações, associações, em favor da integração? Estamos no bom caminho, trabalhando para o bem de nossos concidadãos, para que todos nós tenhamos participação e que esta seja equitativa para continuar crescendo. Considero muito importante que o que fazemos, que todo o esforço para desenvolver nosso setor possa ser representado e transmitido em uma matéria jornalística, por exemplo, isto nos fortalece e ajuda a sua divulgação dentro do MERCOSUL. Falamos sempre de MERCOSUL, mas nunca chegamos à verdadeira integração. Com certeza há diversos fatores que freiam isto, mas se nós não participamos não vamos poder corrigir nada, em compensação, se participamos poderemos ter conquistas importantes. Quero agradecer o momento que nos dão para poder expressar tudo o que vimos fazendo. Com estes encontros que temos, junto com nossos irmãos argentinos e brasileiros dentro do BRIPAM, vai sendo refletido o esforço que cada um faz. Historicamente, nunca antes tinha se falado de um Plano Nacional da Erva-mate, nunca tínhamos falado da verdadeira integração dos prefeitos de nosso departamento

mento o de nuestro país, tampoco del lado de la provincia de Misiones. Estos son objetivos que se están cumpliendo mediante el buen relacionamiento que tenemos entre nosotros, y esto es algo que necesitamos. Nos necesitamos todos. Desde los distintos cargos políticos y públicos que ocupamos estamos acompañando este proceso de conformación del bloque, con mucho cariño, con mucho aprecio.

ou de nosso país, nem do lado da província de Misiones. Estes são objetivos que estão sendo cumpridos mediante o bom relacionamento que temos entre nós, e isto é algo que necessitamos. Nós precisamos de todos. Através dos diversos cargos políticos e públicos que ocupamos estamos acompanhando este processo de formação do bloco, com muito carinho, com muito apreço.

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Proceso de la Yerba Mate 3. Secado 2. Sapecado 1. Cosecha

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La cosecha se inicia en abril/mayo y se extiende hasta octubre. La primera cosecha -de rendimiento escaso- suele realizarse entre el 4º y el 5º año de implantación. Puede efectuarse anualmente, pero el manejo racional del cultivo indica la conveniencia de realizar la recolección, también denominada “tarefa”, año por medio.

A colheita se inicia em abril/maio e se estende até outubro. A primeira colheita -de rendimento escassocostuma ser feita entre o 4º e o 5º ano de implantação. Pode ser feita anualmente, mas o uso racional do cultivo indica a conveniência de realizar a coleta, também denominada “tarefa”, um ano sim, outro não.

1. Colheita

El sapecado es un secado muy rápido (dura de 20 a 30 segundos) que debe realizarse dentro de las 24 hs. de efectuada la cosecha. Consiste en exponer las ramas a la acción directa de llamas, lo que genera vapor de agua, formándose así pequeñas ampollas que rompen la epidermis de las hojas con un ligero crepitar. El proceso también inactiva el protoplasma, destruyendo las enzimas responsables de los procesos biológicos de degradación. Esto impide la oxidación de las sustancias tánicas contenidas en la hoja, asegurando la conservación de su color verde. Durante el sapecado, la yerba mate adquiere su aroma característico y pierde el sabor a hoja verde o tisana.

O sapeco é uma secagem muito rápida (dura de 20 a 30 segundos) que deve ser feita 24 horas após a colheita. Consiste em expor os ramos à ação direta de chamas, o que gera vapor de água, formando-se assim pequenas bolhas que quebram a epiderme das folhas com um leve crepitar. O processo também inativa o protoplasma, destruindo as enzimas responsáveis pelos processos biológicos de degradação. Isto impede a oxidação das substâncias tânicas contidas na folha, garantindo sua cor verde. Durante o sapeco, a erva-mate adquire seu aroma característico e perde o sabor de folha verde ou tisana.

2. Sapeco

Luego del sapecado, el material debe ser sometido a un proceso de secado para reducir su contenido en humedad, hasta un valor que oscila entre 3% y 6%, lo que provoca una disminución de su peso. Existen varios tipos de secados: De cinta: consisten en una serie de cintas móviles que reciben calor desde su parte inferior. La yerba mate circula por tales cintas, perdiendo humedad en todo el circuito. Este proceso tiene una duración aproximada de 3 a 5 horas. De tubos rotativos: estos equipos producen una secanza rápida, con duración inferior a 1 hora. Tipo barbacuá: son sencillas estructuras tubulares que suelen construirse con cañas tacuaras, en cuyo interior se coloca la yerba mate. El proceso es largo y dura un mínimo de 8 horas, por lo que suele realizarse tradicionalmente durante la noche.

Após o sapeco, o material deve ser submetido a um processo de secagem para reduzir seu conteúdo em umidade, até um valor que oscila entre 3% e 6%, o que provoca uma diminuição de seu peso. Existem vários tipos de secagens: De esteira: consiste em uma série de esteiras móveis que recebem calor através de sua parte inferior. A erva-mate circula por essas esteiras, perdendo umidade em todo o circuito. Este processo tem uma duração aproximada de 3 a 5 horas. De tubos rotativos: estes equipamentos produzem uma secagem rápida, com duração inferior a 1 hora. Tipo barbaquá: são simples estruturas tubulares que costumam ser construídas com canas taquaras, em cujo interior se coloca a erva-mate. O processo é longo e dura um mínimo de 8 horas, sendo que costuma ser feito tradicionalmente durante a noite.

3. Secagem

Processo da Erva-mate


5. Canchado La yerba seca en esta etapa se muele o tritura de manera grosera obteniendo trozos de aproximadamente 1 cm cuadrado. Así se la puede embolsar y transportar más fácil hacia los lugares de estacionamiento y luego molienda y envasado.

4. Estacionamiento Tras el canchado, la yerba se coloca en bolsas de arpillera de 40 – 50 kg y entra en período de estacionamiento. Este proceso puede ser natural o acelerado. En el primero, se mantiene almacenada en depósito por un lapso que oscila entre los 6 y los 24 meses, a fin de que se produzcan los procesos de transformación espontánea y el producto adquiera las características de sabor, aroma y color. En el estacionamiento acelerado, permanece por un período de 45 a 60 días en un depósito con temperatura, humedad y circulación de aire reguladas, de manera que la yerba adquiera características organolépticas similares a las del estacionamiento natural.

Após ser cancheada, a erva-mate é colocada em sacos de aniagem de 40 – 50 kg e entra em período de estacionamento. Este processo pode ser natural ou acelerado. No primeiro, fica armazenada no depósito por um lapso que oscila entre os 6 e os 24 meses, para que sejam produzidos os processos de transformação espontânea e para que o produto adquira as características de sabor, aroma e cor. No estacionamento acelerado, permanece por um período de 45 a 60 dias em um depósito com temperatura, umidade e circulação de ar reguladas, de maneira que a erva-mate adquira características organolépticas similares às do estacionamento natural.

4. Estacionamento A erva-mate seca nesta etapa é moída ou triturada de maneira grosseira obtendo pedaços de aproximadamente 1 cm quadrado. Assim ela pode ser ensacada e transportada mais facilmente aos lugares de estacionamento e depois moenda e embalagem.

5. Cancheamento

6. Molienda La molienda comprende sucesivas operaciones de trituración, zarandeo y mezcla, que arrojan como resultado final la yerba mate adecuada al gusto de diferentes regiones y grupos de consumidores. La materia prima se coloca sobre cintas transportadoras que la conducen hacia una zaranda circular de alambre, conocida como “zaranda de limpieza”, que elimina posibles cuerpos extraños, palos y ramas excesivamente gruesas. El proceso continúa con un zarandeo primario de clasificación que separa las hojas muy grandes y el palo. Concluida la clasificación, se puede proceder a una mezcla con “palos”, (cortados previamente en trozos uniformes mediante un “corta palos”), en distintas proporciones, según características deseadas de acuerdo a calidad, origen y sabor, entre otras variables. Del proceso y de la granulometría de la mezcla depende el sabor que diferencia las distintas yerbas.

A moenda compreende sucessivas operações de trituração, agitação e mistura, que dão como resultado final a erva-mate adequada ao gosto de diferentes regiões e grupos de consumidores. A matéria-prima é colocada sobre esteiras transportadoras que a conduzem para uma peneira circular de arame, conhecida como “peneira de limpeza”, que elimina possíveis corpos estranhos, palitos e ramos excessivamente grossos. O processo continua em uma peneirada primária de classificação que separa as folhas muito grandes e o palito. Concluída a classificação, podese proceder a uma mistura com “palitos”, (cortados previamente em pedaços uniformes mediante um “corta palitos”), em diversas proporções, conforme características desejadas de acordo com a qualidade, origem e sabor, entre outras variáveis. Do processo e da granulometria da mistura depende o sabor que diferencia as diversas ervas-mate.

6. Moenda

7. Envasado Finalizadas las operaciones de molienda, clasificación y mezcla, se procede al envasado del producto final. Para preservar las características organolépticas de la yerba mate, los envases cuentan con varias capas de diversos materiales. De estos depende la conservación de la calidad, aroma y sabor de la yerba. El más recomendado es el trilaminado. Las presentaciones más usuales son de medio y de un kilogramo, aunque también se comercializan envases de un cuarto.

Finalizadas as operações de moenda, classificação e mistura, procede-se à embalagem do produto final. Para preservar as características organolépticas da ervamate, as embalagens contam com várias camadas de diversos materiais. Deles depende a conservação da qualidade, aroma e sabor da ervamate. A mais recomendada é a trilaminada. As apresentações mais usuais são de meio e de um quilograma, ainda que também são comercializadas embalagens de 250 g.

7. Embalagem Fuente/ Fonte: http://www.alimentosargentinos.gov.ar/


Entrevista

Renzo Jhonatan Klimiuk

Productor yerbatero de la provincia de Misiones – Argentina Produtor ervateiro da província de Misiones – Argentina

English pág.85

La yerba mate revitaliza a la provincia de Misiones El sector yerbatero en Argentina se fortalece. Está creciendo el mercado local y hay buenas perspectivas a nivel mundial.

A erva-mate revitaliza a província de Misiones O setor ervateiro na Argentina se fortalece. O mercado local está crescendo e há boas perspectivas no âmbito mundial.

H

ace mucho tiempo que trabajas en el sector yerbatero? Sí, pertenezco a una familia de yerbateros. Comenzó primero mi padre y siguió toda mi familia hace muchísimos años. Actualmente con mi hermano tenemos una pyme y desarrollamos la producción en la zona de San Pedro, Misiones. Compramos la hoja verde de la producción de yerba a pequeños productores, sapecamos, es decir conseguimos el producto que es la yerba mate canchada que posteriormente se vende a molinos de la región que tienen sus marcas impuestas en la provincia. Después de muchos años de lucha, hoy estamos en un buen momento con el sector yerbatero. El cambio se dio a partir de estos últimos tres años, desde que se le reconoce al productor el sacrificio y el valor justo del producto. Cuáles son los antecedentes de este sector? En la década del ‘90 y principios del 2000 el sector sufrió mucho la caída del valor del producto y abandonó los yerbales. Todo

H

esto llevó a una baja importante en la producción de yerba porque tampoco tenemos la alternativa de la exportación, siendo Argentina el mayor productor de yerba del mundo exporta sólo el 10%. Esto llevo a tener mucha producción en la década del 90 y principios del 2000, y una baja de precios. La gente abandono sus yerbales y como consecuencia se comenzó a tener una baja producción en Argentina.

Tudo isto levou a uma baixa importante na produção de erva porque tampouco temos a alternativa da exportação, sendo a Argentina o maior produtor de erva-mate do mundo exporta só 10%. Isto levou a ter muita produção na década de 90 e princípios de 2000, e uma queda de preços. As pessoas abandonaram seus ervais e como consequência começou a haver uma baixa produção na Argentina.

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á muito tempo que o senhor trabalha no setor ervateiro? Sim, pertenço a uma família de ervateiros. Primeiro começou meu pai e toda a minha família continuou há muitíssimos anos. Atualmente eu e meu irmão temos uma PME e desenvolvemos a produção na região de San Pedro, Misiones. Compramos a folha verde da produção de erva-mate de pequenos produtores, fazemos o sapeco, isto é obtemos o produto que é a erva-mate cancheada que posteriormente se vende a moinhos da região que têm suas marcas impostas na província. Depois de muitos anos de luta, hoje estamos em um bom momento com o setor ervateiro. A mudança aconteceu a partir destes últimos três anos, desde que é reconhecido o sacrifício do produtor e o valor justo do produto. Quais são os antecedentes deste setor? Na década de 90 e princípios do ano 2000 o setor sofreu muito a queda do valor do produto e abandonou os ervais.


Cómo y cuándo se produce la mejora en el sector? A partir del 2010 una empresa Siria se instaló en la zona de Andresito que es una de las zonas de mayor producción en Misiones, para comprar yerba, producir y exportar. El 100% de lo que produce esta empresa se exporta y es un volumen considerable dentro de lo que produce la provincia. Esto hizo que comenzara a faltar yerba en el mercado y llevó al productor a reaccionar, fertilizar su producción, buscar nuevas alternativas, plantines de yerba clonales, todo eso para entrar en producción. Pero este cambio lleva su tiempo luego de sufrir un abandono de 10 o 15 años. La plantita de yerba uno la planta y tarda de 3 a 5 años para empezar a producir nuevamente, luego hay que recuperar el suelo con fertilizantes. El volumen de exportación ha crecido en Argentina gracias a esta empresa Siria. También llama la atención hoy ver a nuestro Papa Francisco consumiendo esta infusión y eso ayuda a la difusión de nuestro producto y va haciendo crecer el consumo a nivel internacional. Todo esto es una alternativa muy buena para la producción misionera dado que la yerba mate es una de las raíces de la economía regional. Cómo hace un productor para poder sostener su emprendimiento? En el 2009-2010 cuando estaba muy complicado el mercado de la

Como e quando se produz a melhoria no setor? A partir de 2010 uma empresa síria se instalou na região de Andresito que é uma das regiões de maior produção em Misiones, para comprar erva-mate, produzir e exportar. 100% do que produz esta empresa se exporta e é um volume considerável dentro do que produz a província. Isto fez com que começasse a faltar erva-mate no mercado e levou o produtor a reagir, fertilizar sua produção, buscar novas alternativas, mudas de erva-mate clonais, tudo isso para entrar em produção. Mas esta mudança leva seu tempo depois de sofrer um abandono de 10 ou 15 anos. A plantinha de erva-mate depois de plantada leva de 3 a 5 anos para começar a produzir novamente, depois deve-se recuperar o solo com fertilizantes. O volume de exportação cresceu na Argentina graças a esta empresa síria. Também chama a atenção hoje ver nosso Papa Francisco consumindo esta infusão e isso ajuda a divulgação de nosso produto e vai fazendo crescer o consumo no âmbito internacional. Tudo isto é uma alternativa muito boa para a produção de Misiones, dado que a erva-mate é uma das raízes da economia regional. Como faz um produtor para poder manter seu empreendimento? Em 2009-2010 quando estava muito complicado o mercado

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E

Renzo Jhonatan Klimiuk

yerba tuve la suerte de realizar un viaje de negocios a Rusia y abrir nuevas puertas para la yerba mate. En ese momento Rusia tenía algo de noción, y a través de la empresa Orimi que es la más grande en infusiones en Rusia, nosotros impusimos la yerba mate. Se empezó con la infusión del mate cocido y hoy en día hay varias empresas en el sector que tomaron esa alternativa. Esta empresa Orimi nos está comprando yerba mate, nosotros exportamos un volumen considerable y también en ese mismo momento pudimos introducir el té argentino, que por muchos años no lograba entrar al mercado ruso. Con el té tenemos complicaciones en las ventas, pero buscamos alternativas y una de ellas fue empezar a vender al mercado ruso que son los mayores consumidores de infusiones en el mundo de té y ahora también consumen yerba mate y el mate cocido. Queremos ir avanzando paso a paso dado que este es un mercado muy bueno para el futuro de la producción de yerba. Como se están recuperando los yerbales, vamos a aumentar la producción y también hay que seguir buscando estas ventas para que se mantenga el precio y que podamos sostener este precio. Cuanto se está exportando en Argentina? En Argentina tenemos que hablar de una producción de 350.000.000 millones de kilos de producción de yerba por año, de la cual se comenzó exportando el 5% y en los últimos años estamos llegando al 12%. Y está creciendo tanto la exportación como el consumo en nuestro país. Esto es lo que llevó a la falta de yerba por el mismo abandono que habían sufrido los yerbales viejos. Ahora están en plantación empresas grandes, los pequeños productores también están cuidando más su yerba, pero también crece la infusión a nivel mundial. Como es el período de cosecha de la yerba? La yerba se cosecha en el invierno, en nuestra zona se da desde marzo hasta el 30 de septiembre. Se hace la primer cosecha que se llama la viruta, se le saca la hoja de abajo de la planta y después en agosto - septiembre cuando ya se termina el peligro de las heladas que castigan las plantas se hace la descopada en donde se cortan las puntas de las plantas. Esas son las dos tandas de cosechas que se hacen en la yerba mate.

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da erva-mate, tive a sorte de fazer uma viagem de negócios à Rússia e abrir novas portas para a erva-mate. Nesse momento a Rússia tinha algo de noção, e através da empresa Orimi que é a maior em infusões na Rússia, nós impusemos a erva-mate. Começou-se com a infusão do chá-mate e hoje em dia há várias empresas no setor que tomaram essa alternativa. Esta empresa Orimi nos está comprando erva-mate, nós exportamos um volume considerável e também nesse mesmo momento pudemos introduzir o chá argentino, que por muitos anos não conseguia entrar no mercado russo. Com o chá temos complicações nas vendas, mas procuramos alternativas, e uma delas foi começar a vender para o mercado russo que é o maior consumidor de infusões no mundo (chá) e agora também consome erva-mate e o chá-mate. Queremos ir avançando passo a passo dado que este é um mercado muito bom para o futuro da produção de erva-mate. Como estão se recuperando os ervais, vamos aumentar a produção e também se deve continuar buscando estas vendas para que se mantenha o preço e que possamos manter este preço. Quanto está sendo exportado na Argentina? Na Argentina podemos falar de uma produção de 350.000 bilhões de quilos de erva-mate por ano, da qual começamos exportando 5% e nos últimos anos estamos chegando a 12%. E está crescendo tanto a exportação quanto o consumo em nosso país. Isto foi o que levou à falta de erva-mate pelo próprio abandono que os ervais velhos tinham sofrido. Agora estão em plantação empresas grandes, os pequenos produtores também estão cuidando mais de sua erva-mate, mas também cresce a infusão no âmbito mundial. Como é o período de colheita da erva-mate? A colheita da erva-mate é no inverno, em nossa região se dá desde março até 30 de setembro. Faz-se a primeira colheita que se chama “corte”, tira-se a folha de baixo da planta e depois em agosto - setembro quando já se termina o perigo das geadas que castigam as plantas, faz-se a limpeza onde se cortam as pontas das plantas. Essas são as duas rodadas de colheitas que se fazem na erva-mate.


Siria, el mayor importador de yerba mate A introdução do mate na Síria teria se iniciado com a grande imigração desse país à Argentina registrada entre os anos 1850 e 1860. Estes imigrantes se arraigaram em todo o território e com os anos se acostumaram a tomar erva-mate. Quando muitos deles voltaram às suas terras, levaram consigo este costume. Compartilharam a infusão com seus parentes e amigos e, com o passar do tempo, os sírios se transformaram em consumidores habituais de chimarrão. É um país que tem 23 milhões de habitantes, mas ao mesmo tempo o consumo per capita é 7 vezes maior que na Argentina. Sua forma de consumir o chimarrão é particular porque podem dividir a garrafa térmica, mas cada um tem sua cuia. Nestes últimos anos com a guerra que houve na Síria entre 5 e 7 milhões de sírios migraram a outros países como a Turquia e levaram a cultura do chimarrão. Isto fez com que o consumo da infusão aumentasse nestes países da região.

Cuántas hectáreas tiene un pequeño productor en Argentina y cuánto produce? Un pequeño productor aquí se considera al que tiene desde media a dos, siete, diez hectáreas. Hoy podemos hablar de un rinde de 4.000 kilos por hectárea de una yerba que no está cuidada. Una yerba que es fertilizada, cuidada, que recibe los trabajos culturales de la plantación de la yerba rinde de 8.000 a 15.000 kilos por hectárea. Los pequeños productores han retomado el trabajo de la tierra? Se ve una mejora en la calidad de vida del sector? Sí, el sector estaba muy castigado. Al no tener buen precio de la yerba en su momento salieron a buscar alternativas en plantas anuales, como el té, el tun, que también fueron pasando por etapas de buenos momentos y no tan buenos. Hasta el 2010 que mejoró el precio de la yerba. Habían quedado en la chacra los pobres productores, por lo general los más grandes de la familia, mientras que los jóvenes iban a buscar una salida a su situación económica en las grandes ciudades. Hoy vemos que este proceso se está invirtiendo, que los hijos de los productores están volviendo a trabajar en las chacras, porque hoy el precio ayuda a que suceda esto. El 100% de los productores están involucrados en volver a invertir en sus casas para tener más comodidades. Hoy ya podemos hablar,

Quantos hectares tem um pequeno produtor na Argentina e quanto produz? Um pequeno produtor aqui é considerado aquele que tem de meio a dois, sete, dez hectares. Hoje podemos falar de um rendimento de 4.000 quilos por hectare de uma erva-mate que não está cuidada. Uma erva-mate que é fertilizada, cuidada, que recebe os trabalhos culturais da plantação da erva rende de 8.000 a 15.000 quilos por hectare. Os pequenos produtores retomaram o trabalho da terra? Vê-se uma melhoria na qualidade de vida do setor? Sim, o setor estava muito castigado. Ao não ter bom preço da erva-mate em seu momento, saíram para procurar alternativas em plantas anuais, como o chá, o “tun”, que também foram passando por etapas de bons momentos e nem tão bons. Até 2010 que melhorou o preço da erva-mate. Tinham ficado na chácara os pobres produtores, em geral os mais velhos da família, enquanto os mais jovens iam buscar uma saída para sua situação econômica nas grandes cidades. Hoje vemos que este processo está se invertendo, que os filhos dos produtores estão voltando para trabalhar nas chácaras, porque hoje o preço ajuda a que isto aconteça. 100% dos produtores estão envolvidos em investir de novo em suas casas para ter mais conforto. Hoje já podemos falar, depois de

después de dos años de recuperación del sector, que quieren tener su propio vehículo, su pequeña camioneta, para no pagar flete y poder llevar su producción a los secaderos. Y hay alternativas de sobra en los secaderos, las grandes industrias buscaron acopios en distintos lugares productivos porque hay faltante de yerba y buscan ser competitivos en distintos lugares de la provincia.

dois anos de recuperação do setor, que querem ter seu próprio veículo, sua pequena caminhonete, para não pagar frete e poder levar sua produção aos secadouros. E tem alternativas de sobra nos secadouros, as grandes indústrias buscaram depósitos em diversos lugares produtivos porque há faltante de erva-mate e buscam ser competitivos em diversos lugares da província.

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Santa Rosa entrevista

Intendente / Prefeito

Río Grande del Sur Rio Grande do Sul - Brasil

Alcides Vicini English pág.87

El intendente Vicini recibió a las autoridades del BRIPAM en la FENASOJA 2014. En esta reunión se presentó la primera edición de la revista del bloque. O prefeito Vicini recebeu as autoridades do BRIPAM na FENASOJA 2014. Nesta reunião foi apresentada a primeira edição da revista do bloco.

I

ntendente, usted está al tanto de la creación del BRIPAM y el trabajo que está llevando adelante. Piensa que el bloque puede ayudar en forma concreta en los asuntos de la región? Pienso que el BRIPAM es una asociación muy relevante para la región. Por qué a través del bloque nosotros podemos intercambiar experiencias en las municipalidades, en las intendencias y otros entes comunitarios, que consiguen soluciones, digamos, desde el punto de vista económico y desde la búsqueda de resultados eficientes. Porque hoy es muy importante que quien se encarga de la administración pública, a través de su acción traiga resultados y estos deben

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P

refeito, o senhor sabe da criação do BRIPAM e do trabalho que está realizando. Pensa que o bloco pode ajudar de forma específica nos assuntos da região? Penso que o BRIPAM é uma associação muito relevante para a região. Porque através do bloco nós podemos trocar experiências nas municipalidades, nas prefeituras e outros entes comunitários, que conseguem soluções, digamos, do ponto de vista econômico e através da busca de resultados eficientes. Porque hoje é muito importante que quem se encarrega da administração pública, através de sua ação, traga resultados e estes devem ser os mais econômicos


Datos del municipio

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Dados da cidade

Ubicación/Localização: 27°52′15″S 54°28′51″O Fundación / Fundação: 10 / 08 / 1931 Población / População: 65.000 hab. Superficie / Área: 419 km2 Sitio Web: www.santarosa.rs.gov.br Producción: industria metal mecánica, soja, trigo, maíz, ganadería. Datos extraídos de Wikipedia

ser lo más económicos posibles, o sea, con poco se debe hacer mucho. Entonces, yo estoy muy entusiasmado con el bloque. Acabo de ver la primera edición de la revista del BRIPAM. Esta trae aires nuevos, promesas y esperanzas. Poder plantearnos juntos, entre las intendencias y municipalidades del Brasil, Argentina y Paraguay, y principalmente poder avanzar intercambiando experiencias, sumando energías, esto es lo que quiere la población, resultados. No sirve hablar mucho, es necesario tener acción concreta. Entonces pienso que el BRIPAM, y ahora esta herramienta importante, que es la revista, puede aglutinarnos, aproximarnos todavía más. Para qué? Para que podamos ver lo que se puede hacer mejor y viendo lo que se puede hacer mejor, podamos mejorar la vida de las personas que integran nuestras comunidades. Intendente, Ud. explicó que están trabajando con metas a largo plazo. Si tuviera que pensar una meta para el BRIPAM, cual le parece que puede llegar a ser el principal desafío? Creo que el gran desafío del BRIPAM es reunir la mayor

possíveis, ou seja, com pouco se deve fazer muito. Então, eu estou muito entusiasmado com o bloco. Acabo de ver a primeira edição da revista do BRIPAM. Esta traz novos ares, promessas e esperanças. Poder propor juntos, entre as prefeituras e municipalidades do Brasil, Argentina e Paraguai, e principalmente poder avançar trocando experiências, somando energias, isto é o que a população quer: resultados. Não adianta falar muito, é necessário ter ação concreta. Então penso que o BRIPAM, e agora esta ferramenta importante, que é a revista, pode nos aglutinar, nos aproximar ainda mais. Para quê? Para que possamos ver o que pode ser feito melhor e vendo o que pode-se fazer melhor, possamos melhorar a vida das pessoas que integram nossas comunidades. Prefeito, o senhor explicou que estão trabalhando com metas a longo prazo. Se tivesse que pensar em uma meta para o BRIPAM, qual acha que poderia chegar a ser o principal desafio?¡ Acho que o grande desafio do BRIPAM é reunir a maior

cantidad posible de intendentes. Que cada prefecto, cada intendente que tenga incidencia en su región, sume uno más para la asociación, para qué juntos y en un número más grande, podamos tener más recursos, energía y obtener así más resultados para nuestra gente. Cuánto más seamos y trabajemos unidos, tendremos más ideas y más perspectivas de multiplicar los resultados.

quantidade possível de prefeitos. Que cada prefeito, cada intendente que tiver incidência em sua região, some mais um para a associação, para que juntos e em um número maior, possamos ter mais recursos, energia e obter assim mais resultados para nossa gente. Quanto mais formos e trabalharmos unidos, teremos mais ideias e mais perspectivas de multiplicar os resultados.

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FENASOJA A partir de los años 60 la soja se transformó en un producto de mucha importancia para la región y de gran desarrollo económico, particularmente para la ciudad de Santa Rosa. Impulsados por este crecimiento y desarrollo fue constituida la Fiesta Nacional de la Soja (Fenasoja), una feria que tiene el objetivo de mostrar y comercializar los productos de la región. La Fenasoja se realiza en el Parque Municipal de Exposiciones Alfredo Leandro Carlson, y recibe expositores de diferentes lugares del Brasil. También se ofrecen espectáculos artísticos de gran popularidad.

A partir dos anos 60 a soja tornou-se um produto muito importante, responsável pelo desenvolvimento econômico da região e, particularmente, da nossa cidade. Impulsionados por este crescimento e desenvolvimento foi instituída a Fenasoja, caracterizando-se como uma feira que tem o objetivo de mostrar e comercializar nossos produtos. A Fenasoja se realiza no Parque Municipal de Exposições Alfredo Leandro Carlson, e recebe muitos expositores de várias partes do Brasil. Além disso, durante a festa acontecem eventos artísticos e populares.

Nos gustaría conocer su pensamiento sobre el desarrollo de la región. En cuanto a infraestructura hay un tema muy importante que es la construcción de puentes en las zonas fronterizas. Esto lo vivimos en carne propia con la FENASOJA. En la edición del año pasado recibimos a unos 6.000 argentinos y paraguayos. En cambio este año con el problema de las lluvias y la crecida del río que imposibilitó que crucen las balsas, el número de visitas será mucho menor. Entonces, el puente por ejemplo en Alba Pose – Puerto Maua es fundamental. A veces nosotros para ir a la Argentina esperamos hasta 3 horas para cruzar con la balsa, esto nos hace perder el estímulo al intercambio. El puente es una iniciativa, es una acción indispensable para que nosotros que vivimos en Brasil,

Gostaríamos de conhecer seu pensamento sobre o desenvolvimento da região. Quanto à infraestrutura há um tema muito importante que é a construção de pontes nas zonas fronteiriças. Isto nós vivemos na própria pele com a FENASOJA. Na edição do ano passado recebemos uns 6000 argentinos e paraguaios. Em compensação, este ano com o problema das chuvas e da crescida do rio, que impossibilitou que as balsas atravessem, o número de visitas será muito menor. Então, a ponte, por exemplo, em Alba Posse – Porto Mauá é fundamental. Às vezes nós esperamos até 3 horas para ir para a Argentina, para atravessar com a balsa, isto nos faz perder o estímulo do intercâmbio. A ponte é uma iniciativa, é uma ação indispensável, para que nós que moramos no Brasil, Argentina e

Argentina y Paraguay podamos integrarnos de forma mucho más natural y menos penosa. Aprovechar de las cosas buenas que existen en la Argentina y en Paraguay y que a su vez los paraguayos y argentinos puedan venir a aprovechar las cosas buenas que hacemos aquí en Brasil. En conclusión somos tres países próximos que debemos estar más articulados, y para esto el puente es casi indispensable.

Paraguai possamos nos integrar de forma muito mais natural e menos penosa. Aproveitar as coisas boas que existem na Argentina e no Paraguai e que, por sua vez, os paraguaios e argentinos possam vir a aproveitar as coisas boas que fazemos aqui no Brasil. Em conclusão, somos três países próximos que devemos estar mais articulados, e para isto a ponte é quase indispensável.

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Horizontina entrevista

Viceintendente / Vice-prefeito

Río Grande del Sur Rio Grande do Sul - Brasil

Dionir Bianchi English pág.87

El Viceintendente Dionir Bianchi participo del Seminario Internacional de Región de Fronteras que se llevó a cabo en Itaipú. Habló de la importancia que tiene trabajar por el desarrollo de la región. O Viceprefeito Dionir Bianchi participou do Seminário Internacional de Região de Fronteiras que ocorreu em Itaipú. Falou da importância que tem trabalhar pelo desenvolvimento da região.

A

donde se ubica el municipio de Horizontina? Nuestro municipio limita al sur con Tres de Maio, al norte con Doutor Maurício Cardoso, al este Crissiumal y Nova Candelária y al sudoeste con Tucunduva. Estamos a 50KM de la frontera con Argentina. Dado que está en un municipio de la región de frontera: que piensa sobre la integración de los pueblos? Nosotros como municipio nos estamos preparando para este movimiento de integración, entendemos que es productivo para nuestra región noreste del Estado del Rio Grande del Sur, para Argentina, en fin para el MERCOSUR. El municipio, aunque no sea frontera directa, se está organizando, preparándose para el desarrollo que debe aportar a la Región Noreste. La región es una zona productiva? Hoy el Municipio de Horizontina tiene su base de recaudación tributaria arriba del ICMS (Impuesto de Circulación de Mercaderías y Servicios), el principal ítem productivo es la industria, el segundo ítem productivo es la agricultura. Aquí se producen maquinarias agrícolas, cosechadoras, sembradoras de selección. Y las empresas que están aquí también tienen base en Argentina. Por este motivo vemos la importancia de los puentes y represas. Para poder tener acceso. Nosotros decimos que Horizontina está en el centro de América y el MERCOSUR, entonces nuestro polo fabril de Horizontina, Santa Rosa, entre otras ciudades, podría producir para América si las condiciones fueran favorables. Es decir que el puente de Alba Posse – Puerto Maua es fundamental? Es fundamental!

O

nde está localizado o município de Horizontina? Nosso município limita ao sul com Três de Maio, ao norte com Doutor Maurício Cardoso, ao leste Crissiumal e Nova Candelária e ao sudoeste com Tucunduva. Estamos a 50 km da fronteira com a Argentina. Dado que se encontra em um município da região de fronteira: o que o senhor acha sobre a integração dos povos? Nós como município nos estamos preparando para este movimento de integração, entendemos que é produtivo para nossa região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, para a Argentina, enfim para o Mercosul. O município, embora não seja fronteira direta, está-se organizando, preparando-se para o desenvolvimento que deve fornecer à Região Nordeste. A região é uma zona produtiva? Hoje o Município de Horizontina tem sua base de arrecadação tributária não só do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o principal item produtivo é a indústria, o segundo item produtivo é a agricultura. Aqui são produzidas maquinarias agrícolas, colheitadeiras, semeadoras de seleção. E as empresas que estão aqui também têm base na Argentina. Por este motivo vemos a importância das pontes e represas. Para poder ter acesso. Nós dizemos que Horizontina está no centro da América e do Mercosul, então nosso polo fabril de Horizontina, Santa Rosa, entre outras cidades, poderia produzir para a América se as condições fossem favoráveis. Quer dizer que a ponte de Alba Posse - Porto Mauá é fundamental? ¡É fundamental! As pontes são itens de desenvolvimento das nações, ou seja, quanto mais pontes mais desenvolvimento há nas nações. Com certeza! O exemplo que tivemos aqui no seminário de Itaipú, sobre a UNILA e sobre o evento que apresentaram os do município de BARRACAO, é o que eu venho defendendo há vários anos. Eu faço parte da FEBAC (Faculdade de Educação de Bacabal), venho discutindo esta questão. Não podemos desenvolver a região do nordeste se não fazermos algo pela educação e pela saúde, e em ambos os itens estamos em

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Datos del municipio

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Dados da cidade

Ubicación/Localização: 27º37’33”S, 54º18’28”O Fundación / Fundação: 18 / 12 / 1954 Población / População: 19.112 hab. Superficie / Área: 232 km² Sitio Web: www.horizontina.rs.gov.br Producción: agro industria, agricultura.

Los puentes son ítems de desarrollo de las naciones, o sea, mientras más puentes halla, más desarrollo hay en las naciones. Con certeza! El ejemplo que tuvimos aquí en el seminario de Itaipú, sobre la UNILA y sobre el evento que presentaron los del municipio de BARRACAO, es lo que vengo defendiendo hace varios años. Yo hago parte de la FEBAC (Faculdade de Educação de Bacabal), vengo discutiendo esta cuestión. No podemos desarrollar la región del noreste si no hacemos algo por la educación y la salud, y en ambos ítems estamos en deuda. Somos fuertes en la industria, tenemos producción de granos y agro negocios, hoy nuestra región sabe producir, tiene capacidad y produce. Entonces para lograr el desarrollo necesitamos implementar acciones estratégicas. Otra de las acciones estratégicas para desarrollar la región “noreste” del Brasil con Argentina es la construcción de puentes y represas, formando una nueva matriz productiva, generando y agregando empleos también de forma directa. Como ve Ud. la integración al nivel de los pueblos? Las políticas: acompañan ese deseo de integración? Falta integrar las políticas y falta integrar también más a los pueblos. Se necesita más unanimidad, que haya más facilidad para trasladarse de un país a otro, tenemos mucha burocracia. Por ejemplo en Alba Posse – Puerto Maúa tienen unos requisitos para cruzar de un lado a otro, llegamos a San Borja hay otros distintos. De esta manera todo es más complicado. En una palabra: unificar! Unificar, exactamente! Hablando aquí con los colegas esta-

dívida. Somos fortes na indústria, temos produção de grãos e agronegócios, hoje nossa região sabe produzir, tem capacidade e produz. Então para obter o desenvolvimento precisamos implementar ações estratégicas. Outra das ações estratégicas para desenvolver a região “nordeste” do Brasil com a Argentina é a construção de pontes e represas, formando uma nova matriz produtiva, gerando e adicionando empregos também de forma direta. Como o senhor vê a integração em nível dos povos? As políticas: acompanham esse desejo de integração? Falta integrar as políticas e falta integrar também mais os povos. Necessita-se de mais unanimidade, que haja mais facilidade para deslocar-se de um país a outro, temos muita burocracia. Por exemplo, em Alba - Porto Mauá há requisitos para atravessar de um lado a outro, chegamos a San Borja e há outros distintos. Desta maneira tudo é mais complicado. Em uma palavra: unificar! Unificar, exatamente! Falando aqui com os colegas estão todos de acordo em que precisamos ter uma política nacional, que se aplique a todos os países. Sabemos que é difícil, não é um acordo que tenha que ser apenas entre os povos, deve ser entre os países: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile. Certamente se deve atender a legislação de cada país mas também estes podem acordar uma política de fronteira comum.

mos todos de acuerdo en que necesitamos tener una política nacional, que se aplique a todos los países. Sabemos que es difícil, no es un acuerdo que tenga que ser solo entre los pueblos, debe ser entre los países: Brasil, Paraguay, Uruguay, Argentina, Chile. Seguramente se debe atender la legislación de cada país pero también se pueden poner de acuerdo para una política de frontera común. Julio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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Santa Rosa entrevista

Intendente / Prefeito

Corrientes - ARG

Marcelo Otazo El intendente Marcelo Otazo participó de la firma del convenio entre el BRIPAM y Nigeria. Se muestra optimista en lo que respecta al crecimiento de la región y la posibilidad de intercambio que pueda surgir.

English pág.88

O prefeito Marcelo Otazo participou da assinatura do convênio entre o BRIPAM e a Nigéria. Mostra-se otimista em relação ao crescimento da região e à possibilidade de intercâmbio que puder surgir.

C

Q

Cómo está la economía regional? Corrientes ha sido una provincia bastante descuidada por los gobiernos, pero a pesar de eso podemos decir que Santa Rosa

Como está a economia regional? Corrientes foi uma província bastante descuidada pelos governos, mas apesar disso podemos dizer que Santa Rosa hoje está em uma situação excelente. Temos cerca de 40

uantos habitantes tiene Santa Rosa? Santa Rosa tiene 20.000 habitantes. Es una población que creció espontáneamente debido a las fábricas que hoy tenemos, empresas madereras y todo los que se refiere a las distintas plantaciones de flores como: gladiolo, lilium, rosa, yerberas. Variedades de flores que se comercializan no sólo en Argentina sino que se exporta al exterior: Holanda, Alemania.

hoy está en una situación inmejorable. Tenemos alrededor de 40 empresas madereras, otras 10 empresas que se dedican exclusivamente a las flores. Santa Rosa tiene un índice de desocupación 0. Estamos trabajando fuertemente con nuestro gobernador y conjuntamente con los intendentes de la microrregión que se empiezan a juntar para solucionar los problemas que tenemos en los distintos municipios vecinos.

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uantos habitantes tem Santa Rosa? Santa Rosa tem 20.000 habitantes. É uma população que cresceu espontaneamente devido às fábricas que temos hoje, empresas madeireiras e tudo o que se refere às diversas plantações de flores como: gladíolos, lírios, rosas, gérberas. Variedades de flores que são comercializadas não só na Argentina, mas que também são exportadas para a Holanda e Alemanha.

empresas madeireiras, outras 10 empresas que se dedicam exclusivamente às flores. Santa Rosa tem um índice de desocupação zero. Estamos trabalhando fortemente com nosso governador e conjuntamente com os prefeito da microrregião que começam a se juntar para solucionar os problemas que nós temos nos diversos municípios vizinhos.


Datos del municipio

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y

Río

Ur

ug

R í o Pa ra

Dados da cidade

Ubicación / Localização: 28°15′54″S 58°07′08″O Fundación / Fundação: 29 / 08 / 1911 Población / População: 20.000 hab. Superficie / Área: 100 km2 Producción: industria maderera, floricultura. Prefijo telefónico: 03782. Datos extraídos de Wikipedia

Cómo ve la creación de este bloque? El tema de la creación del bloque de los intendentes del Mercosur tiene algo muy positivo. Primero hace a la integración para conocernos nosotros con los demás países como Paraguay, Uruguay, Brasil y Argentina. Nos da la posibilidad de ver cómo trabajan los distintos municipios, y en cuanto a la integración se la comienza a mirar con otros ojos. La producción y el intercambio que se pueda lograr a través del bloque del BRIPAM nosotros lo vemos posible porque hay un esfuerzo grande de todos los intendentes. Hoy por ejemplo se va a dar algo histórico para el bloque cuando nos encontremos con el embajador de Nigeria. En este intercambio de escuchar al embajador y su realidad de país y nosotros poder ofrecerle lo que tenemos en nuestra región.

Como o senhor vê a criação deste bloco? O tema da criação do bloco dos prefeitos do Mercosul tem uma coisa muito positiva. Primeiro faz a integração para conhecermos os outros países, como o Paraguai, o Uruguai, o Brasil e a Argentina. Isso nos dá a possibilidade de ver como os diversos municípios trabalham, e quanto à integração, começamos a vê-la com outros olhos. A produção e o intercâmbio que puderem ser conseguidos através do bloco do BRIPAM nós achamos possível porque há um esforço grande de todos os prefeitos. Hoje, por exemplo, vai acontecer algo histórico para o bloco quando nos encontrarmos com o embaixador da Nigéria. Neste intercâmbio de escutar o embaixador e sua realidade de país e assim podermos lhe oferecer o que temos em nossa região.

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MADERA Y FLORES, SU POTENCIAL Santa Rosa

del Gladiolo y la Flor, luego comenzaron a comercializarse también crisantemos, margaritas, rosas, yerberas, así como también helechos, para arreglos florales.

El Municipio de Santa Rosa forma parte del Departamento Concepción, en la provincia de Corrientes. Fundada a principios del siglo pasado, es conocida en la región por su activa producción y comercialización de flores y maderas.

Actualmente, las industrias madereras son el principal motor para la economía local, con la producción de bosques de localidades vecinas, ya que la explotación neta forestal se ubica en localidades aledañas. Los aserraderos se abocan a tratar la producción primaria y a comercializarla.

una comunidad productiva en constante crecimiento

Cuenta con un paisaje muy variado en cuanto a especies de flora y fauna que le dan un atractivo natural importante, además de las lagunas y esteros que generan ecosistemas naturales que se pueden apreciar incluso en la trama urbana del municipio, como la laguna Laurel Ty, que representa un potencial paisajístico para la ciudad. Desde su nacimiento, la principal fuente generadora de ingresos para sus habitantes fue la tierra (plantaban tabaco, algodón, mandioca, batata, poroto, zapallo) y en menor medida se dedicaban a la ganadería. Luego, las familias floricultoras comenzaron a producir a gran escala y convirtieron a Santa Rosa en la Capital Provincial

En la actualidad, conviven en Santa Rosa alrededor de 50 aserraderos, grandes, medianos, e incipientes, que una vez inaugurado el Parque Foresto Industrial que se construye a unos 8 kilómetros del casco urbano, tendrán que iniciar un proceso de reorganización interna y traslado. En tanto, la producción citrícola, hortícola y ganadera de Santa Rosa alcanzan solo para

Mirna Reijers Prensa Municipalidad de Santa Rosa autoconsumo y de momento no responden a las demandas de las tres “C”: cantidad, calidad, y continuidad. En imágenes satelitales del departamento Concepción y el municipio de Santa Rosa se puede visualizar el paisaje lacustre que predomina en este sector de la provincia. En los años sesenta llegó el agua potable, la luz eléctrica y la pavimentación de la ruta nacional 118. En los ochenta llega una sucursal del Banco de Corrientes, las primeras familias floricultoras y los aserraderos, marcando una bisagra en la historia de la Colonia, particularmente por el impulso y la dinámica que adquirió la industria forestal. La forestación comenzó a tener impulso en Argentina desde principios de la década de 1970 y Corrientes es una de las provincias argentinas con mayor cantidad de superficie forestada.

Pensando en una línea de integración para el desarrollo: que cosas te parece que haría falta para que esto se de en la región? Yo pondría el acento en los caminos, muchas veces hay rutas que no nos dejan llegar a los lugares a donde una quisiera establecer una empresa. Nosotros tenemos el primer parque forestal e industrial del país, está instalado en mi pueblo. Va a ser inaugurado en el mes de agosto y vemos que las empresas van llegando de distintos lugares del país y de la provincia. Vemos que todavía falta trabajar en los caminos

Pensando em uma linha de integração para o desenvolvimento: que coisas lhe parecem necessárias para que isto aconteça na região? Eu poria o acento nas estradas, muitas vezes há estradas que não nos deixam chegar aos lugares onde se gostaria de estabelecer uma empresa. Nós temos o primeiro parque florestal e industrial do país, está instalado em meu povoado. Vai ser inaugurado no mês de agosto e vemos que as empresas vão chegando de diversos lugares do país e da província. Vemos que ainda falta trabalhar nas estradas que

que son el eje principal para sacar todo tipo de productos, para la promoción, para integrar lógicamente los municipios vecinos. Esto es importante, los caminos son fundamentales para poder acceder a los beneficios productivos para cada una de las localidades y para cada uno de los intendentes que hoy tienen la responsabilidad de estar presentes y mejorar la calidad de vida de los ciudadanos.

são o eixo principal para tirar todo tipo de produtos, para a promoção, para integrar logicamente os municípios vizinhos. Isto é importante, as estradas são fundamentais para poder ter acesso aos benefícios produtivos para cada uma das localidades e para cada um dos prefeitos que hoje têm a responsabilidade de estar presentes e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

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MADEIRA E FLORES, SEU POTENCIAL Santa Rosa

uma comunidade produtiva em constante crescimento O Município de Santa Rosa faz parte do Departamento Concepción, na província de Corrientes. Fundada a princípios do século passado, é conhecida na região por sua ativa produção e comercialização de flores e madeiras. Hoje alberga quase 50 serrarias que industrializam a madeira e famílias de floricultores continuam produzindo e comercializando as melhores flores da região. Desde seu nascimento, a principal fonte geradora de renda para seus habitantes foi a terra (plantavam tabaco, algodão, mandioca, batata, feijão, abóbora) e em menor medida se dedicavam à pecuária. Depois as famílias floricultoras começaram a produzir em grande escala e transformaram Santa Rosa na Capital Provincial do Gladíolo e da Flor. Depois começaram a serem comercializados também crisântemos,

margaridas, rosas, gérberas, assim como samambaias, para arranjos florais. Atualmente, as indústrias madeireiras são o principal motor para a economia local, com a produção de bosques de localidades vizinhas, pois a exploração líquida florestal se localiza em localidades limítrofes. As serrarias se ocupam de tratar a produção primária e de comercializá-la. Na atualidade, convivem em Santa Rosa cerca de 50 serrarias, grandes, médias e incipientes, que uma vez inaugurado o Parque Florestal Industrial, construído a 8 quilômetros do centro urbano, terão que iniciar um processo de reorganização interna e traslado. Enquanto isso, a produção citrícola, hortícola e pecuária de Santa Rosa abastece só o autoconsumo e por enquanto não respondem às demandas de quantidade, qualidade

Mirna Reijers Prensa Municipalidad de Santa Rosa e continuidade. Em imagens de satélite do departamento Concepción e do município de Santa Rosa é possível visualizar a paisagem lacustre que predomina neste setor da província. Nos anos sessenta chegou a água potável, a luz elétrica e a pavimentação da rodovia nacional 118. Nos anos oitenta chega uma sucursal do Banco de Corrientes, as primeiras famílias floricultoras e as serrarias, marcando uma divisão na história da Colônia, particularmente pelo impulso e a dinâmica que adquiriu a indústria florestal. O florestamento começou a ter impulso na Argentina desde princípios da década de 1970 e Corrientes é uma das províncias argentinas com maior quantidade de superfície florestada.

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Santa Rita entrevista

Intendente / Prefeito

Alto Paraná - PGY

Concepción Rodriguez Arzamendia English pág.89

Santa Rita es una de las ciudades de Paraguay con mayor índice de desarrollo en los últimos 15 años. “Ciudad Progresista” como les gusta llamarla, mantiene su crecimiento sostenido. Santa Rita é uma das cidades do Paraguai com maior índice de desenvolvimento nos últimos 15 anos. “Cidade Progressista” como gostam de chamá-la, mantém seu crescimento contínuo.

C

Q

empedrado, no había escuelas. Nosotros gestionamos todo eso, desde construir una escuela, un colegio, la iglesia, una comisaría, la mayoría se construyó con la comunidad, sin el aporte del estado, todo a pulmón. Hoy se recibe más ayuda del estado nacional y la gobernación. El municipio también ya tiene condiciones económicas. El crecimiento se debe a la actividad netamente agropecuaria.

munidade. Os primeiros anos foram muito difíceis, não tinha calçamento, não havia escolas. Nós administramos isso, como construir uma escola, um colégio, a igreja, uma delegacia, a maioria foi construída com a comunidade, sem a ajuda do estado, tudo na raça. Hoje se recebe mais ajuda do estado nacional e da governação. O município também já tem condições econômicas. O crescimento se deve à atividade puramente agropecuária.

uanto hace que es intendente? Es mi segundo período como intendente de Santa Rita. El primero fue desde 1.996 al 2.001. Luego desde el 98 al 2.003 fui concejal departamental por el Alto Paraná. Vivo hace 28 años con mi familia aquí. Cuando nosotros vinimos éramos 40 familias. En el 83 comenzó el crecimiento poblacional con la construcción de la Ruta 6, que fue un factor fundamental para la creación de la primera población urbana de Santa Rita. Teníamos población rural, colonias, pero cuando se construyó la Ruta 6, ahí la gente empezó a levantar sus casas, sus comercios cerca de la ruta. Como municipio tenemos 23 años. Yo fui el segundo intendente electo. Vi nacer y crecer a esta comunidad. Los primeros años fueron muy difíciles, no había

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uanto tempo faz que o senhor é prefeito? É meu segundo período como prefeito. Eu estive desde 1996 a 2001. Depois fiquei de 1998 a 2003 como vereador departamental pelo Alto Paraná, e hoje novamente como prefeito municipal. Moro com minha família aqui faz 28 anos. Quando nós viemos éramos 40 famílias. Em 83 começou o crescimento populacional com a construção da Rodovia 6, que foi um fator fundamental para a criação da primeira população urbana de Santa Rita. Tínhamos população rural, colônias, mas quando a Rodovia 6 foi construída, as pessoas começaram a levantar suas casas, seus comércios perto da estrada. Como município existimos há 23 anos. Eu fui o segundo prefeito eleito. Vi nascer e crescer esta co-


Datos del municipio

R í o Pa ra

Dados da cidade

Ubicación / Localização: 25°59′00″S 54°57′00″O Fundación / Fundação: 16 / 01 / 1990 Población / População: 38.000 hab. Superficie / Área: 698 km2 Producción: metal mecánica, soja, maíz, canola. Prefijo telefónico: +595. Datos extraídos de Wikipedia

Qué puntos comunica la Ruta 6? Desde Santa Rita con la Ruta 6 podemos ir a Ciudad del Este o Asunción. Para nosotros esta ruta es fundamental. Ahora estamos solicitando al gobierno que la mejore a través de su ampliación, porque es muy pesado el tráfico vehicular. Ya preparamos los proyectos, porque cuando no tenes proyectos no sabes lo que tenes que pedir. La proyección tiene pasarelas peatonales, para que la gente pueda cruzar. Queremos que Santa Rita tenga un paisajismo atractivo, moderno, diferente a otras comunidades. El santarriteño es muy fanático. Hay pocas comunidades como esta, nosotros somos muy orgullosos de nuestra comunidad, se instaló esa mentalidad. Nuestro slogan es: “Ciudad Progresista”. Queremos que Santa Rita sea diferente, tiene que ser diferente. Qué tipo de producción tiene el municipio? Es agrícola e industrial. Aquí en metal mecánica se fabrican muchas cosas grandes, por ejemplo todo lo que es semirremolque, volquetes, implementos agrícolas, máquinas pesadas, motoniveladoras, palas cargadoras. Algunas piezas se traen de afuera, pero aquí se fabrican varias. Por otro lado en granos tenemos: soja, trigo como más fuerte, después también hay maíz, girasol, canola, que son granos que se producen en grandes cantidades. Santa Rita es uno de los mayores productores de granos del país, más de 40.000 hectáreas son superficie mecanizada de alta producción. Este es el municipio de mayor desarrollo y crecimiento en el país en los últimos 15 años. Las empresas que están en su municipio, exportan? Cuáles son los destinos? Acá están radicadas grandes empresas como: ADM, Bunge, Cargil y hay una asociación de cooperativas que ya tiene mercado internacional propio. A través de ellos se comercializa a todo el mundo. Qué piensa que le está faltando a Santa Rita para seguir desarrollándose?

Que pontos a Rodovia 6 comunica? Com a Rodovia podemos ir desde Santa Rita a Ciudad del Este ou Assunção. Para nós esta rodovia é fundamental. Agora estamos solicitando ao governo que a melhore através de sua ampliação, porque o trânsito de veículos é muito pesado. Já preparamos os projetos, porque quando não se tem projetos não se sabe o que se deve pedir. A projeção abrange passarelas para pedestres, para que as pessoas possam atravessar. Queremos que Santa Rita tenha um paisagismo atraente, moderno, diferente de outras comunidades. O habitante de Santa Rita é muito fã. Há poucas comunidades como esta, nós temos muito orgulho de nossa comunidade, instalou-se essa mentalidade. Nosso slogan é: “Cidade Progressista”. Queremos que Santa Rita seja diferente, tem que ser diferente. Que tipo de produção o município tem? É agrícola e industrial. Em metalurgia aqui são fabricadas muitas coisas grandes, por exemplo tudo o que é semirreboque, caçambas, implementos agrícolas, máquinas pesadas, motoniveladoras, pás carregadoras. Algumas peças são trazidas de fora, mas aqui são fabricadas várias. Por outro lado, em grãos temos: soja, trigo são os mais fortes, depois temos também milho, girassol, canola, que são grãos produzidos em grandes quantidades. Santa Rita é um dos maiores produtores de grãos do país, mais de 40.000 hectares são superfície mecanizada de alta produção. Este é o município de maior desenvolvimento e crescimento no país nos últimos 15 anos. As empresas que estão em seu município, exportam? Quais são os destinos? Aqui estão radicadas grandes empresas como: ADM, Bunge, Cargill e há uma associação de cooperativas que já tem mercado internacional próprio. Através dele se comercializa para o mundo todo. O que o senhor pensa que está faltando a Santa Rita para continuar se desenvolvendo?

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Nosotros buscamos un puerto grande con mucho almacenamiento, por ejemplo en Pilar, porque allí hay río profundo, entonces podríamos canalizar por allí los productos para la Argentina. Yo creo que los colegas de Itapúa estarán pensando en eso. Mientras eso no suceda la mayoría de los productos salen por el Brasil. Por eso la comercialización de todo se hace por allí, ya sea directamente para el Brasil a través de camiones o para otros países a través de Paranaguá. Este último es un puerto muy grande que Paraguay volvió a recuperar como gobierno y yo creo que va a volver a tener más fluidez. Cuál sería el interés de ustedes en tener un puerto alternativo para salir por Argentina? Nosotros tenemos interés en ir hacia el lado argentino, porque tenemos que ser sinceros, para nosotros casarnos con un solo cliente nos trae muchos problemas porque no tenemos otra posibilidad, tenemos que estar atados a uno solo. Yo creo que eso no es bueno. Cuando tenes diversificado el mercado es mejor. Acá no tenemos un puerto grande para exportar a través de Argentina, a través del Río de la Plata. Necesitan que se desarrolle la hidrovía tan prometida. Sí, nosotros en estos momentos podemos transportar pequeñas toneladas, para eso no hay problema. Pero para salir del río Paraná al río de la Plata tenemos la represa de Yaciretá, que no nos permite mover muchas toneladas de carga, aunque tenga su esclusa de navegación, no es para grandes barcos. Como es la parte de educación en el municipio? Hay universidades? Tenemos universidades privadas y públicas. La municipalidad trabaja con la Universidad Nacional del Este. Llevamos invertidos en estos primeros 3 años más de 2 millones de dólares en la construcción del local propio para la universidad: aulas, auditorio, área administrativa. Hoy tenemos más de 700 jóvenes estudiando en esa casa de estudios. Porque dice que el santarriteño es diferente? En qué lo nota? Creemos que la gente es diferente, piensa y trabaja en forma diferente. Se trabaja mucho más, porque estamos convencidos que el salario mínimo no alcanza para que una familia tenga una vida digna. Si una persona trabaja 10 horas en lugar de 8, gana casi el doble de lo que es un salario mínimo. Esos son factores importantísimos para que la gente tenga más ingresos y mejor nivel de vida. Nosotros buscamos que el pobre también tenga una vida digna, pero a través del tra-

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Nós buscamos um porto grande com muito armazenamento, por exemplo, em Pilar, porque lá tem rio profundo, então poderíamos canalizar por ali os produtos para a Argentina. Eu acho que os colegas de Itapúa estarão pensando nisso. Enquanto isso não acontecer, a maioria dos produtos sai pelo Brasil. Por isso a comercialização de tudo é feita por lá, seja diretamente para o Brasil, através de caminhões, ou para outros países através de Paranaguá. Este último é um porto muito grande que o Paraguai recuperou de novo como governo e eu acredito que voltaremos a ter mais fluidez. Qual seria o interesse de vocês em ter um porto alternativo para sair pela Argentina? Nós temos interesse em ir para o lado argentino porque, temos que ser sinceros, para nós casarmos com um único cliente nos traz muitos problemas porque não temos outra possibilidade, temos que estar atados a um só. Eu acredito que isso não é bom. Quando o mercado está diversificado é melhor. Aqui não temos um porto grande para exportar através da Argentina, através do Rio da Prata. Necessitam que a hidrovia tão prometida seja desenvolvida. Sim, nós agora podemos transportar pequenas toneladas, para isso não tem problema. Mas para sair do rio Paraná ao Rio da Prata temos a represa de Yaciretá, que não nos permite movimentar muitas toneladas de carga, mesmo tendo sua eclusa de navegação, não é para grandes barcos. Como é o tema de educação no município? Há universidades? Temos universidades privadas e públicas. A municipalidade trabalha com a Universidade Nacional del Este. Investimos nestes primeiros 3 anos mais de 2 milhões de dólares na construção do local próprio para a universidade: salas de aulas, auditório, área administrativa. Hoje temos mais de 700 jovens estudando nessa casa de estudos. Porque o senhor diz que habitante de Santa Rita é diferente? Em que aspecto? Acreditamos que o povo é diferente, pensa e trabalha de forma diferente. Trabalha-se muito mais, porque estamos convencidos que o salário mínimo não é suficiente para que uma família tenha uma vida digna. Se uma pessoa trabalha 10 horas em vez de 8, ganha quase o dobro do que é um salário mínimo. Esses são fatores importantíssimos para que o povo tenha


mais renda e melhor nível de vida. Nós queremos que o pobre também tenha uma vida digna, mas através do trabalho. Não queremos preguiçosos em Santa Rita. Quem não quer trabalhar traz muitos problemas, e nós não estamos de acordo com isso. Como o senhor propõe a assistência social para seus cidadãos? Nós não incentivamos preguiçosos. Temos, por exemplo, programas sociais com os pequenos produtores. O município tem programas sociais com as donas de casa do interior. Um dos projetos consiste na entrega de 100 frangos e seu respectivo alimento para 15 dias, por cada família. Eles devem procurar alimentar os frangos nos dias restantes, que são mais ou menos 60, até que possam ser comercializados. Nesse momento são vendidos, e com essa renda têm que comprar o dobro; se nós lhes entregamos 100, eles têm que comprar 200. Nós os visitamos a cada 15 dias e se virmos que os frangos cresceram e estão na etapa para a venda, a municipalidade os acompanha nesse processo. Temos um funcionário que faz um acompanhamento na parte social. Quem vendeu e não comprou nada já não tem mais oportunidade. O programa tem que ser rentável para eles. Nós não estamos de acordo com o assistencialismo permanente, não há municipalidade nem governo que aguente. No Paraguai nós queremos que as pessoas trabalhem, produzam, tenham sua renda através do trabalho e que haja condições dignas para progredir. Porque caso contrário se vierem indústrias e empresas, os impostos têm que ser muito elevados para manter um assistencialismo permanente.

bajo. No queremos haraganes en Santa Rita. El que no quiere trabajar trae muchos problemas, y nosotros no estamos en consonancia con eso. Cómo plantea la asistencia social para sus ciudadanos? Nosotros no incentivamos haraganes. Tenemos, por ejemplo, programas sociales con los pequeños productores. El municipio tiene programas sociales con las amas de casa del interior. Uno de los proyectos consiste en la entrega de 100 pollitos y su respectivo alimento para 15 días, por cada familia. Ellos deben procurar alimentar a los pollitos los días que restan, que son más o menos 60 hasta que se puedan comercializar. En ese momento los venden, y con ese ingreso tienen que comprar el doble, si nosotros les entregamos 100, ellos tienen que comprar 200. Los visitamos cada 15 días, si vemos que los pollitos crecieron y están en la etapa para la venta, la municipalidad los acompaña en ese proceso. Tenemos un funcionario que hace un seguimiento en la parte social. El que vendió y no compró nada ya no tiene más oportunidad. El programa tiene que ser rentable para ellos. Nosotros no estamos de acuerdo con el asistencialismo permanente, no hay municipalidad ni gobierno que aguante. En Paraguay queremos que la gente trabaje, produzca, tenga su ingreso a través del trabajo y que haya condiciones dignas para progresar. Porque de lo contrario si vienen industrias y empresas los impuestos tienen que ser muy elevados para sostener un asistencialismo permanente. Julio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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El BRIPAM en fotos El BRIPAM con el Ministro del Interior y Transporte de la Nación Florencio Randazzo Los Vicepresidentes del BRIPAM, Vanice de Matos (BRA) y Eldor Hut (ARG), junto al Secretario General Ramón Ortellado y el Secretario de Brasil, Airton Bertol da Silva presentaron el proyecto del Puente Alba Posse – Puerto Maua al Ministro Randazzo.

O BRIPAM com o Ministro do Interior e Transporte da Nação Florencio Randazzo Os Vice-presidentes do BRIPAM, Vanice de Matos (BRA) e Eldor Hut (ARG), junto ao Secretário Geral Ramón Ortellado e ao Secretário do Brasil, Airton Bertol da Silva apresentaram o projeto da Ponte Alba Posse - Porto Mauá ao Ministro Randazzo.

BRIPAM with Minister of the Interior and Transport, Florencio Randazzo The Vice Presidents of BRIPAM, Vanice de Matos (BRA) and Eldor Hut (ARG), together with the General Secretary, Ramón Ortellado, and the Secretary from Brazil, Airton Bertol da Silva, presented the project for the bridge Alba Posse – Puerto Maua to the Minister Randazzo.

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El BRIPAM en fotos Fenasoja 2014 Miembros del BRIPAM participaron de la Vigésima fiesta de la soja en Santa Rosa (BRA). Fueron recibidos por el intendente de la ciudad, Alcides Vicini, quien muy contento elogió las actividades que viene realizando el Bloque en beneficio de la región.

Fenasoja 2014 Membro do BRIPAM participaram da Vigésima festa da soja em Santa Rosa (BRA). Foram recebidos pelo intendente da cidade, Alcides Vicini, quem muito contente elogiou as atividades que vem realizando o Bloco em benefício da região.

Fenasoja 2014 Members of BRIPAM participated in the Twentieth Soy Festival in Santa Rosa (BRA). The mayor from the city, Alcides Vicini, received them and he happily praised all the activities that the block of the region has been performing.

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El BRIPAM en fotos Fiesta del Té 2014 Se realizó el lanzamiento de la revista del BRIPAM en la Fiesta del Té que se lleva a cabo todos los años en la ciudad de Campo Viera, Misiones. Las autoridades del Bloque fueron invitadas a participar de las distintas actividades que se realizaron.

Festa do Chá 2014 Foi feito o lançamento da revista do BRIPAM na Festa do Chá que se leva a cabo todos os anos na cidade de Campo Viera, Misiones. As autoridades do Bloco foram convidadas a participar das diversas atividades que se realizaram.

Tea Festival 2014 The launch of the magazine BRIPAM was carried out in the Tea Party that takes place every year in the city of Campo Viera, Misiones. The block authorities were invited to participate in the different activities that were done.

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El BRIPAM en fotos Seminario Internacional de Regiones de Fronteras El BRIPAM participó del seminario internacional que se llevó a cabo en las instalaciones de Itaipu. En el evento se pudo distribuir el primer número de la revista del Bloque entre los participantes.

Seminário Internacional de Regiões de Fronteiras O BRIPAM participou do seminário internacional que se levou a cabo nas instalações de Itaipú. No evento foi possível distribuir o primeiro número da revista do Bloco entre os participantes.

International Seminar on Border Regions BRIPAM took part in the international seminar that took place in the locations of Itapu. During the event, the first issue of the magazine of the block was delivered among the participants.

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El BRIPAM en fotos Firma del Convenio con Nigeria El BRIPAM celebró un Convenio Cooperación con la República de Nigeria. Dicho acto contó con la presencia del embajador de Nigeria, Sr. Chive Ignatius Kaave, las autoridades del Bloque y empresarios de distintos sectores ligados a la exportación.

Assinatura do Convênio com a Nigéria O BRIPAM celebrou um Convênio Cooperação com a República da Nigéria. Esse ato contou com a presença do embaixador da Nigéria, Sr. Chive Ignatius Kaave, as autoridades do Bloco e empresários de diversos setores ligados à exportação.

Agreement signing with Nigeria BRIPAM signed a Cooperation Agreement with the Republic of Nigeria. This event was attended by the Ambassador of Nigeria, Mr. Ignatius Kaave Chive, authorities of the block and businessmen from different sectors related to exports.

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El BRIPAM en fotos Cámara de Representantes de la Provincia de Misiones Luego del lanzamiento de la primera revista del BRIPAM, por iniciativa de la Diputada Noelia María Leyría, la Cámara resolvió declarar: “el beneplácito por la primera edición de la revista del Bloque Regional de Intendentes, Prefeitos y Alcaldes del MERCOSUR”. Cuyos fundamentos fueron detallados en la resolución.

Câmara de Representantes da Província de Misiones Após o lançamento da primeira revista do BRIPAM, por iniciativa da Deputada Noelia María Leyría, a Câmara resolveu declarar: “o beneplácito pela primeira edição da revista do Bloco Regional de Intendentes, Prefeitos e Alcaldes do Mercosul”. Cujos fundamentos foram detalhados na resolução.

Misiones Province House of Representatives After the presentation of the first issue of BRIPAM magazine, on Representative Noelia Maria Leyria’s own initiative, the House decided to declare: “the approval of the first issue of the magazine of the MERCOSUR Regional Block of Mayors and Prefects.” Whose basic principles were listed in the resolution.

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English versions

duction. Because we have everything to produce, we only have to give producers the tools that are political decisions and ongoing construction. Dear mayors and prefects, you are the future, the region is in your hands. The world wants our food and the region has it. The first agreement is signed. Africa wants our production, 170 million Nigerians are the challenge. We’re standing at the threshold of Africa and there we go: supportive, united and integrated. BRIPAM is the strength of MERCOSUR.

ambassador then showed his happiness for participating in this important event that “will undoubtedly bring many mutual benefits for both Nigeria and the region of BRIPAM and its member local governments.” Mayors of member countries invited the ambassador to visit the region personally in order to show him the production variety they have to offer him. Mayors of Corrientes and Misiones provinces, Argentina, many mayors from Itapua department, Paraguay, and several mayors and councilors from

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Editorial

BRIPAM-MERCOSUR, the barn of the world

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Rio Grande do Sul, Brazil, attended

Institutional

the meeting which was considered a

BRIPAM signs a Cooperation Agreement with Nigeria

Some businessmen from different pro-

An agreement that boosts cooperation between the countries of the region and Nigeria.

concluded that this is the beginning of

historical event. duction sectors also participated and they are very excited about the possibilities of opening new markets for their products. In closing of the event, all of them a brighter future for the development of the region.

Statements

Mayor Lilian Krohn Natalio – Itapua - PRY “I believe this is a long-awaited opportunity for the BRIPAM members. Because we joined the block anticipating an opportunity. I think this is very important for the

Ramón Ortellado

mayors who are representing our townships

BRIPAM General Secretary

and, above all, our departments. We are here on behalf of Itapua department and

Thanks to this second issue of our BRIPAM magazine, we can say that we’re in motion. The block moves towards that great encounter of brotherhood, solidarity and integration. We are getting stronger day after day with a great effort from BRIPAM members who are working together with one goal: That our people join through music, through their culture: the Guarani, the Creoles, the gauchos, the melting pot that inhabits our land. From Polish,

On Friday, August 11 at 2:00 PM, the Commercial, Educational, Cultural and Social Welfare Cooperation Agreement was signed at the BRIPAM offices in Buenos Aires between BRIPAM and the Embassy of the Republic of Nigeria. The agreement was endorsed with BRIPAM authorities’ signatures: President Javier Pereira (Paraguay), Vice President Vanice de Matos (Brazil), vice president

German, Italian, Portuguese, Spanish, Creole and our Guarani natives’ cracked hands. That is the true union of the BRIPAM towns and cities that strongly advances to fill our borders with bridges, to move from one side to the other of our territories and to triple our food pro-

Eldor Hut (Argentina), General Secretary Ramón Ortellado and the Ambassador of the Republic of Nigeria, Mr. Barrister Chive Kaave. At a great brotherhood ceremony, the notary public read the agreement and everybody was in accordance with it. The

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we’re very excited and joyful of having participated in what we’re living today in this meeting in Buenos Aires. We also want to thank you for welcoming us with such warmth. I think today a world of opportunities opens for our region.”

Mayor Vanice de Matos Puerto Vera Cruz Rio Grande do Sul – BRA

“The signing of the agreement is an important step that BRIPAM took as a block, as an entity. I have no doubt that it’s the first of many agreements that are going to be carried out. It’s a very important and inclusive agreement for town councils and it also offers a lot of alternatives and possibilities for everybody to work on it.”


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Interview

Chive Ignatius Ior Kaave Nigeria Ambassador in Argentina

Nigeria is the gateway into Africa The Ambassador opens the doors of the Republic of Nigeria Embassy to give us an interview. Through his answers he shows us a country with a great exchange potential for our region.

Who’s Ambassador Chive Kaave? How would you introduce yourself? I’m a Catholic, I’m married by the Catholic Church. At the moment I’m living in Buenos Aires with my wife. We have five children. I studied Law, I’m a lawyer and I’ve worked as such for 32 years. I was appointed Minister of Justice in the State of Benue. Before coming to Argentina I was president of a football club of first division. I was also Vice-president of the Nigerian Football Federation for many years. I´m a member of the political party that is governing Nigeria at present, the People’s Democratic Party (PDP). I’m not of a career diplomat. This is my first mission as a diplomat. What’s your political background in Nigeria? I was candidate in the elections for governor in my State, I lost and the elected governor was the one to appoint me Minister of Justice. I was in that

charge for five years, from 2007 to 2012. Then in 2012 I was appointed Nigeria Ambassador to serve in the Argentine Republic and I got here in August 2012. What can you tell us about Nigeria from the social, cultural and economic points of view? We know Africa is growing, is the same happening to Nigeria? Is social mobility being witnessed? Nigeria became an independent country just 54 years ago. In 1960 we achieved independence from England. Nigeria has a population of 170,000,000 million inhabitants. The Argentine Republic area is four times greater than Nigeria’s. Half of the Nigerian population is Christian and the other half is Muslim. Our official language is English. We have 250 different dialects, but the three most important are: igbo, yoruba and hausa. Nigeria is located in the West Africa region, and it’s the seat for the ECOWAS (Economic Community of West African States) which would be an equivalent of MERCOSUR. It’s positioned as the greatest growing economy within Africa. We Nigerian are football fans like the Argentinean and we always face Argentina in every World Cup we played. And we can be proud to say that in the last World Cup the only team to score two goals to Argentina was Nigeria. Even the champion Germany could only score one goal to Argentina. Football rivalry between Nigeria and Argentina started in 1996 when Nigeria won the Olympics and got the trophy. From that moment, it started to be recognized as a football fan nation. We have a great growing middle class. There are more than 100 universities, some of them state, others denominational and some others private. Our system of government is presidential, that is like the American, we elect a president every four years. We have 36 states and a capital federal territory called Abuya. Nigeria’s economic strength is oil due to its excellent quality. We are first place in crude oil production in the continent. We have an important place in the OPEC (Organization of the Petroleum Exporting Countries).

Most of Nigerians are agriculturists. But our food production is not enough for the population we have. Where is the population settled? Actually, the territorial area is not much as compared to Brazil or Argentina, but it is the biggest in the West Africa region. Oil production occurs in 20% of the territory. How is Nigeria as compared to the rest of the African countries? We see that it is a growing economy. Developed countries are looking at Africa enthusiastically thinking on their possibilities of growth. How is Nigeria positioned in this context? As regards direct foreign investment Nigeria is a wonderful destination. In crude, in natural gas (GNL) and in solid minerals which are still to be exploited. And there is also great potential in agriculture for being a tropical country. Due to its geographic position, Nigeria can serve not only West Africa but also Central Africa. If somebody’s thinking of a business in Nigeria, they have to think that it could be for all of Africa, for the 18 countries of the region. You mean that the gateway into Africa is Nigeria? Absolutely, that’s right. If you observe both sides of the continent, South Africa is below and Egypt above, and in East Africa is Kenia. If you look at the map, due to its location, it’s faster and shorter the way from MERCOSUR directly to Nigeria rather than entering from the north or south. Are you planning to start any kind of exchange between Nigeria and Mercosur? Is there any stated time limit? Nigeria is part of the ASA (Africa-South America cooperation) forum, and the first meetings started in Nigeria in 2006. Once every two years meetings take place, in Africa and South America alternatively. The last one was in 2012 in Equatorial Guinea and the next one will be in Venezuela. This forum platform is precisely cooperation in every aspect in all the African countries and those of Latin America. This happens more or less within the BRIPAM paraJulio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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meters, economic cooperation, cultural interchange, professional interchange, cooperation among universities and exploitation of business opportunities. Could you make an evaluation of your management up to the moment? What’s the mission you feel you have, and what does your job as ambassador

What’s your opinion about BRIPAM? I think BRIPAM is the key to open the doors between Nigeria and the block. And I believe they are very serious and pragmatic, with minimum protocol. And that’s good because business doesn’t get along with so much protocol. I hope in a short time I can lead and take several BRIPAM delegations to Nigeria.

offers to Nigeria? I believe our countries have a perception challenge. For instance: Argentina’s perception towards Nigeria is

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that it is just a football country in the

regional economies

African continent. Nigeria’s perception is that Argentina is a football country within South America. As regards economic, commercial and business cooperation the relation is very weak. We have many similarities as countries, we were under military regime for a long time. We’re both developing economies, economies called south-south. We’re also recovering from military

The visit was done by the Ambassador of Nigeria, Mr. CHIVE IGNATIUS IOR KAAVE and BRIPAM General Secretary, Mr. Ramón Ortellado and his work team. The mayor of Santa Rosa, Corrientes, Marcelo Otazo, active member of BRIPAM and the mayor Adrián Fuertes from Villaguay, Entre Rios, were also part of the retinue. They went over the main companies of Crespo city and neighboring colonies: Carnes del Interior, Grupo Motta,

of export their products to Nigeria. They initially agreed on working on the compatibility of the export rules for both countries. The ambassador was very interested in the production of these companies and he always emphasized that in Nigeria there are only 170,000,000 million people to be fed and encouraged the businessmen to venture to enter the African market with Nigeria as the gateway to that continent. Businessmen thanked the ambassador for his visit and gave him the Martin Fierro in English as a gift. An important part of the tour was the visit to the mayor of Crespo, Engineer Ariel Robles, who received the ambassador with the entire delegation and thanked him for his visit to the city by naming him “Distinguished Citizen”. The mayor was able to show him through a presentation the productive, cultural and social development of the city and region. The visit to the town council ended with a press conference with the local media. They all stressed the importance of the exchange either with the intention of economic or cultural agreements. The ambassador acknowledged the mayor’s great leadership and was eager to start a good relationship between the city of Crespo and Nigeria. Besides, he expressed his happiness to get in touch with the reality of Argentina and he highlighted that: “Several times,

Tecnovo S.A. The itinerary was organized with an excess of detail by Sergio Badano and Alejandro Canavesio, who are BRIPAM collaborators in Entre Rios. The trip was very positive, the companies could show their work and talked to the ambassador about the possibility

diplomacy takes you as prisoner in Buenos Aires and you don’t have the chance to travel around the rest of the country”. He mentioned and thanked BRIPAM general secretary and his team for this first activity that arises within the framework of the agreement signed.

Trade mission to Entre Rios In the context of signing the Cooperation agreement between BRIPAM and the Embassy of Nigeria, a trade mission to Entre Rios province was carried out on July 30th.

dictatorship and we’re giving our steps in democracy. While Argentina has 30 years of democracy Nigeria has 15. There are many potential areas that are going to benefit our countries. In the case of Argentina, it is a country with such an important agricultural capacity that it can produce food for 100,000,000 million people. We can cooperate with Argentina to be able to produce food for our 170,000,000 million inhabitants. Having been living in Argentina for almost two years, I’ve become aware of the Argentinean football mentality, their football academies are the best. As Nigeria is such a football fan country I consider it viable to create academies similar to the ones in Argentina. You love football... That might be one of the reasons I was sent to this country. It´s very simple for me to communicate with any Argentinean because you can easily hold a conversation for 30 minutes talking about football. The same happens with the Pope, who’s a football fan, and San Lorenzo’s fan. For me this is very good and I´m very happy it’s so. I can say that my first point in diplomacy in Argentina has been football, and the rest comes later.

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Statements

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Diego Seimandi

Business manager, Tecnovo S.A. I think that the integration of the political and private sectors is excellent. It’s difficult for us to investigate and development new markets alone. It’s easier to do it through a link, through governments or contacts, who can put these countries closer in order to reach them and develop relationships between the companies and those countries. Tecnovo was founded in 1995 and we’re exporting since 1998. We have reached over 30 countries and 12 of them are active during the whole year. In Latin America we are almost in every country and we also export to Europe: Belgium, Germany, Denmark, Russia, Ukraine and also Japan. We are producing about 120 tons per month and we export 40% of them. The remaining 60% is sold in Argentina, mostly liquid products that can be easily moved and which have a more limited maturity period. However, the whole production of powdered egg has a maturity period of 3 years and this what we export.

Engineer Ariel Robles Mayor of Crespo

I’m really happy and honored, but above all things, I feel a great happiness for the expectation that all this generates in me. We don’t’ have ambassadors visiting us regularly. If it hadn’t been for BRIPAM, maybe we would have never had an ambassador’s visit in our city. That’s good to highlight and it gives me enormous happiness because it opens doors for me and offers me a glimpse of a different world. I feel that I can contribute and help my community from forging these new ties and enabling these channels to help people from Crespo have better chances. So that our producers can sell their products and Nigerian can also develop businesses here and help us with this trade, cultural and social exchange.

International Seminar on Borders Region

Cross-border Integration Challenges A conference that focused on border regions reality.

of Europe Border Regions Association. Changes taking place lately on the border were emphasized , mainly those at cultural level , and also the way binational undertakings, such as Itaipu, have contributed in improving the region and generating more cooperation among the countries. The challenges the cities are to face were also mentioned, such as developing sustainable areas. They also pointed out the construction of a Latin American citizenship through community integration.

Jorge Miguel Samek Itaipu Binacional General Director He opened the International Seminar on Border Region 2014 in Itaipu with the following words: Gathering more than 900 participants, the International Seminar on Borders Region “Cross-border Integration Challenges” was held on May 29th and 30th at Itaipu Technological Park in Foz do Iguazu – Brazil. The event was organized by the Institutional Relations Secretary of the Federal Republic of Brazil, the Itaipu Technological Park and Itaipu Binacional, with the support of UNILA (Federal University of Latin-American Integration). The event aimed at debating about the integration process of South America -with an emphasis on Mercosur- and discuss mechanisms to integrate local governments and regions. The BRIPAM participated through its representatives and through the magazine that was distributed in the audience. The seminar was oriented towards the job that the mayors of border regions are carrying out in the different areas: safety, commerce and health services. The 588 mayors in the border strip were summoned as well as political leaders, among them Ambassador Samuel Pinheiro Guimaraes Neto from Brazil, Jorge Miguel Samek: Itaipu Binacional General Director, María Elizabeth Guimaraes Texeira Rocha: Minister of the Military Superior Court of Brazil, the Paraguay Senator, Lilian Graciela Samaniego González, the Surinam Ambassador in Brazil, Paraguay and Argentina and Martín Guillermo: General Secretary

Good morning to all of you, it is an honor to welcome you home on Itaipu 40th anniversary and celebrating 30 years of energy generation. Beating successive records with a great performance – I say this because here we have irrefutable evidence that Itaipu was born from integration, half Brazilian, half Paraguayan. Secondly, we are very glad because those who are responsible, those who live and accompany every day the border issues are here in this room. There are ten ministries present, forty technicians from these ministries, all of them open to discuss, listen and have a conversation. More than 100 local governments represented by mayors, vice-mayors, secretaries. I want to start by naming a man who brought fresh air to Itaipu Binacional and who is here today. He was our

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administration counselor for eight years. I am talking about Samuel Pinheiro Guimarães, our vice-chancellor. For sure there is no one so conciliatory, so studious, so devoted to spending his time and intelligence to make it possible for us to fulfill this integration process. The parliament is also present here through the Mercosur representative, Doctor Rosinha, coming from our state of Parana. Not only him but his cabinet as well, dedicate their time concretely to issues related to our integration. He lives Latin America. He lives South America. Of course, there is still a lot to do, I completely agree on the idea that we cannot solve every problem today. And here I conclude, because I know all of you want to listen to Professor Samuel, together with the panelists that are arriving, and then we will have a great working day. And I have learned that for a speech to be good it has to be short, and if it is short it does not even need to be good… President Lula said: “Brazil started by the sea. Most of Brazilian capital cities are located on the littoral. With Juscelino Kubitschek Brazil went “inwards” (in-country).” Brasilia is in the center of the country, with its routes, and now it is time for the borders, and the motto is to think big, start from the bottom, from the smallest things and go fast. This idea is big, isn´t it Samuel? Dream with this border as we all dream. I am seeing among you our rector of the Federal University of Latin-American Integration, UNILA. This has been, it is, an important step for education, for the culture that builds integration. We are here at this plant that costs 80,000 million dollars, half Brazilian, half Paraguayan. Would you ask for an integration procedure greater than this from the point of view of the magnitude of the project? And we have so many things to do together. I want to finish by saying the following: I am a son of the border, I was born here in Foz do Iguazu, on the Parana River banks. Brazilian blood flows here, in my veins, but be sure that there is also plenty of Argentinean and Paraguayan blood, and blood from anybody who wants to integrate America. Enjoy this event.

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UNILA Vice-chancellor

Nielsen de Paula Pires

Thinking of the border UNILA Deputy Vice-Chancellor, Nielsen de Paula Pires, leaves us a reflection about the new concepts that are arousing and which bring new light to rethink the region within the framework of the International Seminar on Border Regions.

We are witnessing a change in the concept of “border”. It used to be the limit one could reach, but now it has become the point of contact, the point of union. What lies behind is that we have to change conceptions. Why? We have a western Christian tradition of understanding relations among states, and consequently societies, since states result from societies as relations of distrust and threat. I have to be prepared for the potential threat. For example: Argentina threatens Brazil, so I, Brazil, have to be ready so that Argentina does not invade me, does not beat me, does not surprise me. So the army strengthens the borders, put their people there, and the same happens on the other side. The army makes a first hypothesis of war, then they say: it is with Brazil. And as we do not trust each other we have to be prepared not to be surprised. This conception has ruled and it comes together with the conception of the formation of the State, of the search for more space, territory and of delimiting borders.

That conception of sovereignty, of domain is the predominant one. Then a counter proposal is emerging: now we have to understand that it is not a threat relation but a partner relation, we are going to be partners. Itaipu is an example of this new concept. This undertaking shows how we should rethink the relations among the countries. In this case, they became partners and they built Itaipu together. So what at first appeared to be a possible conflict between Brazil and Paraguay, was solved through the construction of Itaipu. The dam was built on territory that was demanded by Paraguay, they claimed sovereignty over that territory. In consequence, there was a war menace because of a few square kilometers. How was the problem of a possible menace, a potential war solved? It was solved with the decision of forming a society to jointly build a hydroelectric dam that would generate energy, 50% of the production for Paraguay and 50% for Brazil. For the financing Paraguay objected they did not have the funds, and Brazil agreed on lending them. And the resulting product, that would be energy generation, would be half and half. Paraguay set out that their consumption would be 12% of the total so Brazil said they would buy the remaining. Paraguay insisted they did not have the money to build the power station, so Brazil answered with a loan that would be afforded with the purchase of remaining energy. In fact, that debt will be completely canceled in one or two years. This way, Paraguay did not invest any cash and they paid with part of the generated energy, and in short, they will start receiving money. So Brazil avoided a potential war and created a situation of trust, of partnership so that progress could reach both sides of the region. This example is what we want to transmit to the Chilean, Peruvian and Bolivian people. Try to find solutions this way for the problems they have in the north. A tripartite partnership could be created so that the three of them would be partners and benefit from that. And in this way the menace of war is eliminated. Instead of wasting money in defense, they can earn money from a service they offer. We have to change the concept of border.


The UNILA is another example or real integration. President Lula proposed the creation of a university for Mercosur, and though all the presidents agreed, when the time of concrete action came, the member countries backed down. But Lula insisted on the importance of this creation “we are creating a new model of university institution whose mission will be to contribute with Latin American integration through knowledge interchange and partnership,” were Lula’s words in the opening ceremony. So, we’ve been saying that we have to be integrated, to be aware of our potential and our weaknesses and then construct in the pursuit of sustained development. In this case, the proposal of creating a university appeared to carry out everything that has been said. And what would be the best place to set it up? The triple border, where Itaipu is located, an emblem. We’re integrated here, it’s not just a speech, it’s a reality. This is how integration happens, not just talking.

It is no longer the limit, but the bridge, the contact. And what is behind this? A change of culture. The dominant idea of the states is that I have to protect myself, get armed to defend from the menace. Once Berlin Wall had fallen, once the Cold War had finished, bipolarity in the conflict USA vs. Soviet Union was over, the Soviet Union was over. So we went from bipolarity to see how the world starts to be organized in blocks, it globalizes. Now, if you want to confront great powers you have to join other people. Then, here it comes the idea of integration, we have to be integrated. A concept of cooperation arises, the idea of the other being the enemy you have to kill changes to the idea of seeing the other as my partner with whom I can construct. It is a change of culture, of vision. So the change in the concept of border, as I see it, is within this framework of cultural change. We have to change our ideological heritage, our values for

new values. This is possible because the conflicts of great powers are over. The world is military unipolar because the USA have the power, but it is multipolar from the economic, scientific, and technological point of view. I mean, Japan has no army to confront another country; however they have great power in science and technology. Germany has a reduced army and territory occupied by the USA because of the war. However, from the scientific and technological point of view they have very strong power for development. The issue is changing that vision of war and weapons towards the construction of scientific and technological development. We have to change the vision of the concept of borders; this is within a larger framework of change of values, for example that of war for cooperation. Though the vision of conflict prevails in the world, we have to go into battle to change it to a vision of cooperation. And here integration is conceived as a means to achieve a more important objective that is sustained development of our societies. We are underdeveloped, and to be developed we need help. The way to develop is to look for partners, to create blocks. Then Brazil, for example, seeks to associate with Argentina, and from being historical enemies they come to be partners. For both of them it is important to be together to face this world in a different way. Integration makes us stronger, helps us pursue a greater objective: the development of our societies; economic, political, scientific and cultural development. In cultural development we have a great battle, which is the change of values, the inversion of values. Nowadays, the market vision prevails: things are like goods and those goods have value; the goods are sold in the market. We have to change this vision for that of a fairer, more supportive, more participatory society. And in this new vision there should be more production and more participation, not only participation in production but also in the benefits of production. Because you produce more, sell more, get a salary from your job, and with that salary you participate in the benefits of a country development. Then you’re going to produce more, have more

income and with that income you’re going to take advantage of the benefits. Economic development, social development, because we’ll have better life qualities, better education, better health, a unique heath system so that the people could be assisted here and there. That’s important, wealthy people travel to great centers in the USA in order to be treated, but the town people have to go to local dispensaries. We have to think about security, that we’re not robbed, that our property is respected. Political development, that is to say, there must be freedom of speech, there must be organizations that defend our interests so that we participate more. And cultural development of values, I mean new values: priority should be inverted, the collective over the individual, everybody’s property should be more important than individual property, my properties are important until the collective prevails, not only private property should prevail but also collective interest. This is what we want, sustained development, and integration as a means to reach that aim.

Profile: He is a Philosophy and Social Sciences graduate. He has Master studies in the Université de Anvérs, Belgium. He’s been a researcher in the Latin American Institute of Economic and Social Development (Ilades), the Latin American Studies Center (Cela) and the Latin American and Caribbean Economic Commission (Cepal), in Chile. Subsequently, a visiting professor at the Autonomous University of Mexico (UNAM), where he coordinated the Master and Doctorate in Latin American Studies Program. He was also an assistant professor at the History Department of the State University in New York. In the University of Brasilia he was adjunct professor of Political Sciences and International Relations, coordinator of the Caribbean and Latin American Studies Nucleus (Necla), director of the Multidisciplinary Advanced Studies Center (Ceam) and director of the UnB’s Institute of Political Sciences, apart from being a member of the Anisio Teixeira Commission of Truth and Memory, at the same UnB.

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Interview

Lilian Samaniego Paraguay National Senator

Integration is the way to development The Paraguay National Senator Lilian Samaniego, shared her deep and committed point of view about the border region under the premise of integration and respect for the cultural diversity in pursuit of the development of towns.

Nowadays, the BRIPAM is working strongly with Argentina, Paraguay and Brazil. What’s your point of view and opinion about the integration of this region? My country, Paraguay, is surrounded by land. We don’t have only one border, we have many with each country that surrounds us, like Brazil, Argentina and Bolivia. I believe that integration is necessary and urgent. It’s a tool that eases the coordination for an inclusive development of every location that’s included. There’s not only one vision, we need to share the experiences that each town in the different regions possesses, in order to obtain, from that, the methods that can bring innovations for development. Because each population in different border regions has its own idiosyncrasy, culture, language and traditions. And those traditions must be respected and valued, and then through agreed policies, we could get a border region

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in accordance with what our different communities need. In that sense, in order to have a territorial development better distributed with prominent figures in productivity and competitiveness, it’s necessary to take this basics into consideration which are essential for the border region. A social cohesion needs to be achieved that provides a sufficient thrust to carry out a policy agenda with financial resources to achieve sustainability of the agreed development of the region. Otherwise, we’re not going to achieve our goal, because, as I said before, every area has its own characteristics that need to be taken into consideration. Therefore, regional integration doesn’t put an end to the borders or to our sovereignty. Each country can affirm its sovereignty with its whole history and within a framework of respect. You emphasized something that’s essential, the structural development. I believe that. The infrastructure of the border regions is usually not enough and you know that without it there´s no development. We need to boost actions in pursuit of the infrastructure growth that allows the development of different communities. Besides, I’m talking about the rules that make up customs, port, health and trade policies. It’s important to consider this in relation to the involved border zone as some rules don’t fit the needs and they’re set backs that don’t boost the development of that jurisdictions and communities. It’s substantial that an organized system promotes the policies we mention, a system coordinated by policies that later boost that development we desire through planning and execution. Can you mention what’s Paraguay doing about these themes? I precisely take part in these types of conferences to look for a shared vision. I´m a Paraguay Senator and I assume the commitment of promoting bills that allow us greater integration related to what each of us live in our towns or communities. Border cooperation is a strategic policy for the development. That includes the economic, social and political aspects. So, I’m committed to this from Paraguay, from this government and, as I’m a Colorado Party

Senator , we believe that is a tool for consolidation, international cooperation and development. When you talked about infrastructure, you mentioned the first stage of the President Franco bridge construction. Yes. The construction will begin at the end of June, after many decades we finally reach an agreement. That’s going to be a great tool, the second historic bridge that will join Paraguay and Brazil and it’ll be very useful for the inhabitants of that region and for both countries. We have to do it in a coordinated way because we strongly believed that modernity allows a greatest chance for development. What topics should have extra attention regarding the border areas? I would like to mention the institutional coordination between the border areas with the purpose of achieving these spaces for discussion and consensus. It’s important to consider the serious threats about security in every region and, based on experience, find bills that seek to achieve greater democratic security for these border regions. And, in that way, organized crime can be fought, in particular with regard to insecurity. What analysis can you make about the regional meetings that are being performed? I want to thank this opportunity you have given us to be here, in this seminar. With our presence we are committed to promote laws to develop border regions and consolidate, in this case, that brotherhood between Paraguay and Brazil, which speaks of our history and of a large company that unites us as Itaipu Binacional. Finally, I also want to stand out the presence of the Argentinean brothers and other countries and tell them that from Paraguay we desire that Latin America moves forward through the management, promoting the development and commitment of integration that allows us to maintain our culture and identity. We want to boost our communities through modern agreements and laws applied to reality in order to place us in the present with a forward-looking vision.


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Interview

Alex Ziegler Argentinean Representative for Misiones Province

“From the office to the territory” With a growing political career, he has been in several positions in the local government, the province and now the nation. He has a clear idea of the issues to deal with in favor of the development of the region.

Could it be said that your incursion in the field of private activity has greatly collaborated in your training as a politician? Yes, I am an agricultural engineer, so first I was devoted to my original activity. My parents were producers from Misiones, I have lived on the farm all my life, then I went away to study, I came back and worked on my profession. I’ve built a strong bond with the organization processes of producers: cooperatives, associations, committees. I have always believed that it was easier to promote action from the organization than from individualism. We used to do all this in the mid nineties, so it was like talking to a wall, and in a way this also drove me finally to politics. And already in politics, first as Secretary of Government, Social Action and Environment in the local government where I belong, El Dorado. Then I was city councilor in the same local government for two years, and from 2003 to 2009 I was Minister of Agronomy and Production in the Province of Misiones.

In 2009 I was elected National Deputy and re-elected in 2013. You come from a vast political background. In what ways is political management different at the local, provincial and now national level? And what is your contribution to the province as a national deputy? First, in the personal aspect I think that political training starts at the local level and goes to the general level, national and international. My vision always goes from the territory to the construction of the Nation, to see how to construct from the national sphere so that the territory develops. That is somewhat my conception, but it is because of personal training. That is why I say that the path traversed obliges you to be coherent and consistent with what you have done in your life. So, when you visualize the territory and observe from the local aspect, you realize that there are probable and possible actions, in the same town, then in the provincial territory, and above all, there are many possibilities in the neighbor territories of Paraguay, Brazil and Argentina. You also see the set backs, which are typical of the mega structure of national states, either Brazil, Paraguay or Argentina. And this is the case I want to discuss because Misiones is part of that outline. Those mega structures cannot be visualized from the everyday life of the territory inhabitants, they can be visualized from the everyday life of the office bureaucracy. So there it gets more complicated many times, I do not say it is wrong, but I simply believe that you have to put new energy and focus on the territory, and from there understand some actions. For sure, “the offices” are also necessary because bureaucracy is exactly respecting certain roles the State has to fulfill. How do you analyze this view in the region? I believe in these times we have made a little progress, not much. In fact, our territory is strongly integrated. Nobody can tell me that border trade is totally controlled between Argentina and Paraguay, or Argentina and Brazil in Misiones.

I´m going to give you a clear pragmatic example. If you go to Bernardo de Irigoyen, to Cuadro Grande neighborhood, there one side of the avenue belongs to the Brazilian territory and the other side of to the Argentinean one, and people go to buy a beer on either side. And I say this because once, regarding bureaucracy, the SENASA asked us to make an almost armed barrier because of the foot-and-mouth disease. Then, one day I invited Jorge Amaya (Senasa President at that time), whom I remember very well because he accepted the invitation. We went to have a look at the neighborhood and I told him: I want you to come and see, and tell me how we can tell these people that what you are asking from Buenos Aires cannot be done. We got there, went 100 metres and he told me they were wasting their time, that the way and the strategy should be different. This is absolute decision. When you see how people move and live on the territory, either a relative, a friend, a neighbor, a fiancé, a lover, whatever you want to call it, from one side of the border to the other, you realize you have to be immersed in this reality to understand that public policies from Buenos Aires, Montevideo and Asuncion need to be closely related to our vision of the territory. “My vision aways goes from the land to the construction of the Nation, to see how to construct from the national sphere so that the territory develops.”

In Misiones Province we must have, and we do, a government strongly committed to integration, a government strongly committed to our socio-cultural condition, that integrates this territory: native people, Paraguayan, Brazilian and European immigrants, and immigrants and immigrants... The native were the ones who taught us there were no political boundaries in the divisions. From that point of view, from that vast Guarani territory, and to minimally respect political boundaries, we have to make it possible for the people to move around and generate commitment regarding integration in culture, education, health, public works. Not long ago we approved the border crossing

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between Paso Rosales and Paraiso in San Pedro to build a bridge because a road was finished and that region will be integrated. Talking about the territory. The immigration subject is always a point to improve. For instance, border crossings are always so complicated In the previous issue we interviewed Daniel Dominguez, Misiones Migration Director and he told us how he is working together with the governor on this subject. This is generally a delicate point... The step forward in migration processes has been to understand the need. Several migration booths will be built today in Posadas, in Iguazu. If you add up Posadas and Iguazu, there is more movement of people crossing the border than in Ezeiza. Argentina has evolved considerably in the documentation systems. We already have a chip inside the passport, QR code in the IDs, bar code, you can apply magnetic readers. I think now we have to face a stage of strong instrumentation of technology to speed up border

crossings. Apart from migration itself. Border crossing accompanied by carrying luggage from shopping or alike, that is not a matter of laws. That is a matter of breaking culture structures in the offices to understand culture structures from the territories. If you ask me who owes to whom, the territory is the essence, is the man, is the human being and the State has to be a reflexion of what men, human beings, people want in their territories. From your point of view, how should integration happen? We are working a lot on that integration. If you observe, the public health system from Misiones assists a great part of Paraguay. Before Juan Afara leaves for Asuncion to become Vice-president of Paraguay, while he was still Itapua governor, an agreement with governor Closs was signed. It consists of accompanying and advising from Misiones Health system the construction of a hospital mirroring Ramón Madariaga Hospital from Posadas, which is a notable one and the best that has been built in the country in the last few years. Itapua

Floods Governor Maurice Closs was the one to take the lead in this natural disaster of floods as the organizer of all the government teams in Misiones. He assigned chores to each and everyone of us, and our task from Buenos Aires is to help. We presented a project on emergency declaration in the Ministry of Agriculture to work together from our individual places and find a solution for all those people in trouble. Today, it is not accidental that this amount of water has flowed in the Uruguay river as a consequence of a productive system which has wiped out the jungle from our land, mainly in Brazil. We have much more jungle, more forests, more perennial crops. This allows a better penetration of water into the soil, percolation. Nowadays, we have soil compaction, and there are more cities, more roofs, more run-offs (rain water flowing freely on a terrain surface), and there is more flow concentration of surface run-offs. And all that abruptly concentrates in an “enchorrada” (Uruguayan term to define a torrent of water overflowing the channel of a humble water course, like that of a stream ) and causes this. We, men in general, are also responsible, and I´m saying something I can´t solve from one day to another, but if we incorporate environment conservation as a natural process, and if we work to improve production -I can´t be against food production- we probably help to avoid these things to happen. And things we have to deal with in the immediate future are housing, road infrastructure, education and health in all the systems that have been affected in the province such as Sobervio, Alicia, Aurora, Alba Pose, Panambí, San Javier, Santa María, Azara. For sure in the other provinces the same happens. I believe our current work has to do exactly with prioritizing this urgent matter that is restoring a reasonable living system which has an unforgettable effect on the people. Those who saw their houses under the water, no matter how humble they were, they loved everything in them, things happened in there, babies were born, children raised, birthdays celebrated, and all that was taken by the river. I want to say it this way to make you feel how it really was. And you have to try to rebuild materially something that will never be the same, even when using better building materials, it will never be the same, because memories and things were gone.

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(Paraguay) mayors know that when they have a serious health problem they have to help their citizens cross the river to be assisted in Misiones. And Misiones dwellers are kind-hearted people, which sometimes arouses criticism on the part of our co-provincials. But we eventually understand that as human beings we must assist health emergencies, we have to get engaged. I believe it is very important that Paraguay has taken the decision to imitate a model of public health management similar to ours to improve the quality of life. So I think it is excellent that good things being done in Argentina go beyond the borders, because if I cross the borders and accompany the construction of a public health system in Paraguay, for Paraguayans, they won´t feel the need to come to Argentina to be assisted, and then health resources will be more efficiently used in Paraguay and Argentina. This is what we are discussing in the territory in these days, and at this same time it must be discussed in the offices. Politically there is sometimes a kind of dyslexia, we´re not in the same wave. Sometimes, our function is like that of a speech therapist who corrects dyslexia. “...the office owes to the land, because the territory is the essence, the man, the human being and the State has to be a reflexion of what men, human beings, people want in their territories.”

If you had to highlight points that would favor development, what would you focus at a regional level? There must be a flow integration, because people integration is already happening to a greater or lesser extent. I think there should be greater permeability, a flow of products and services, mainly everyday consumption products: flour, oil and the matters that have no limitations, a flow of technological products, and here I make a concrete observation. Misiones is a province with a low level of development in agricultural machinery for family companies because our metal-mechanic industry specializes in agriculture of extensive areas, like the Humid Pampas. You can´t enter a 5 hectare field with a 30-meter


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Dams in the territory I think dams are a subject to be discussed and we don´t have enough information. If I have to blame someone for the amount of water fallen I have to blame global warming. Because that water comes from the distillation of the Pacific Ocean waters in front of the coast of Ecuador, which raise temperature and evaporate more water which is blown our way by the atmosphere, and when facing the cold fronts from the south causes rainfall and more rainfall. Why? Because the world is getting hotter, and this happens because we’re generating more and more carbon dioxide. Then the process of energy development we´re carrying out on fuels that cause combustion is more dangerous. Combustion happens when you burn hydro carbonate substances and energy, carbon dioxide and water are released. Water causes no harm because it goes to the atmosphere, it condenses and falls as rain again, but carbon dioxide concentrates and causes the greenhouse effect. Is that the process we want to develop as a substitute of not building dams? Or it is not what we want? Or we want a different kind of energy. What we have to discuss is whether we want more energy to develop in the territories or not. My point of view is: Yes, we do. What kind of energy is more viable for mankind? One. For the territory? Another. We’ll have to find a reasonable balance in this process from the general aspect to the particular one, to come up with positive and negative effects: which is the most suitable energy source for a territory like Misiones, so that it keeps on developing causing the least possible damage to the environment.

wide machine with lots of furrows of direct seeding, when the producer wants to grow half an hectare of sorghum. There’s no way, I’m an agronomist and I tell you, there’s no way. But if you cross to Brazil, they have the same technological principles than those of the Humid Pampas assembled to a small machine which sometimes can even be fastened to a plow pulled by a pair of oxen. In Brazil there is a conception of development and technology that is easily adoptable by our producers, and let me say that the product is border-crossed anyway, though the action is not ruled yet. And the one who border-crosses says “I look like a criminal, but I want to work, and I´m not a criminal.” So these are the things politicians have to understand, we have to ease the exchange process, which is of border inhabitants interest and does not have to be an element in bilateral negotiations in the trade balance. That has to be excluded, I can’t include in the trade balance of thousands of dollars imported/exported from cars, garlic onion, or other that little flow of border traffic in a province like Misiones which has a 90-km border with Corrientes and a 930-km border with Paraguay and Brazil. This is the real issue on which we have to work strongly, I insist. Another great example of integration is the UNILA (Federal University of Latin-American Integration) in Foz do

Iguazu. There is a migratory flow there, because knowledge is ethereal and you have the ability to receive it, have it and keep it in your brain, and we are forming young people from Argentina, Paraguay or wherever they are. I think it is a great example of how integration can happen on the land without the mean thought “Maybe it’s not good for the trade balance that a tenant farmer from Misiones brings a three-furrow direct seeding machine to assemble to a small three-point tractor.” And to be truthful, the importation process is not altered at all, but it makes a difference for the region and the quality of life of that tenant farmer from Misiones who’s now doing the work with a hoe. It improves profitability income, everything. To think and to work this way does not need laws, it needs resolutions from the politicians with favorable points for that to happen. How far is the office from reality? Noblesse oblige, people are outlining the agenda, not to commit a crime, but to enjoy, to have better quality of life, to share, to build a region of Latin-American brothers, not as we say: gua’u white lying. We, Latin-American brothers that have a barrier. We have the river in between which separates us, but it should join us instead.

Interview

Eduardo Oswald Pipke President of the Yerba Mate Workers Union of Paraguay and Bella Vista Councilman, Itapua.

Yerba mate industry development The yerba mate industry is experiencing an important growth, laying the foundations for a great development of the sector.

What’s the specific role you have in the Yerba Mate Workers Union? I’m the president of the Yerba Mate Workers Union that comprises from the smallest farmworker up to the most important businessman in the yerba mate process. This is my second term as president and we are specially working close to the little producers. The spirit of the union is to boost the little producers in order to have a better performance in their yerba mate plantations. When we talk about small producers, what´s the size of their land for production? They are small producers who are receiving our advice as a Yerba Mate Center with the support of the most important industries in our country and who possess half a hectare up to a maximum of 4 or 5 . Our hep is based on offering them a better performance and income for their families. We are helping small producers to diversify crops, that is very important in order not to live off only the mate but also Julio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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other farm activities. That’s what we are developing with the support of the Itapua government and the Ministry of Agriculture and Industry. Together with this Ministry, we have carried out a project with the European Union for which we have received a very important credit that allowed us to begin with the Mate Roga Paraguayan Yerba Mate Center and the “Reginaldo Bonstrup” Laboratory in Bella Vista, the capital of the yerba mate. We thought that it was convenient to have a yerba mate center there, our own headquarters and office, in order to give assistance with Mate Roga which is the touristic part of the sector. In this way, we can offer a better assistance to our visitors and farmworkers, as well as the right advice for companies that are associated to this center and which are giving to much for the yerba mate family’s satisfaction. We know that some years ago, our small producers came to ask for prices because the productivity of their mate plantation was low. Fortunately, we are now overcoming it with everybody’s effort and support. I believe that we’re in the right path with what we’re doing and planning. People from Misiones (ARG) are also supporting us from the government as well as from the yerba mate production area, mainly the INTA whose engineers are advising us. Do you export yerba mate to Paraguay? Yes. There are some companies that are exporting a small turnover to Europe, the USA, China, Japan and Syria but that quantity increases year after year. Shortly, we’ll have like a Latin American Congress between Brazil, Argentina, Paraguay and Uruguay. The idea is to get together the three countries that produce mate and Uruguay to see how we could reach the rest of the world in order to have good volumes. That idea arose some moths ago in a yerba mate party that we had in Río Grande do Sul. We talked to the government and the representatives from different countries to see whether we can sign an agreement. We’ll probably analyze it in that congress as the main topic and we’ll also talk about other themes related to the yerba mate. The analysis will be about how the producers of yerba mate could

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Mate Roga Mate Roga Information Centre is a themed construction (yerba mate) where the host makes a brief explanation of the whole process of the yerba mate, from its growing to consumption, through a short circuit developed inside the building. The aim of Mate Roga creation is to provide ideas to promote tourism in the area, forming an attractive community where the main point is the cultural union, being Bella Vista as the “Yerba Mate Capital.” In Mate Roga, we offered the visitor a short tour, where he/she receives an overall snapshot of the processing of yerba mate and the city highlights of Bella Vista.

How would you evaluate the work that is being done in favor of the integration at different fronts: intendant’s offices, governances and associations? We’re in the right direction, working for the sake of our fellow citizens in order to have a fair participation to keep on growing.

go out into the real world with joint promotions between the countries and not separetely. It’s always important to associate between us in order to be stronger. This is is the spirit we share the ones who are in charge of the yerba mate subject. At the present, a good profitability could be obtained with a good work and a coordination between all of us. How many producers are part of the yerba mate association? At the moment, we have few partners but we are involved in this growth process. If we talk about potential partners, we are in the 20 or 30 most important companies in our country.   Besides, we don’t have the small ones as partners because they have their own committees and cooperatives, but we want to have them as part of the union to be our partners and work together. However, the yerba mate center is giving these small companies support and we don’t put them aside. At present, we have a draft copy of the Yerba Mate National Plan upon request of our president, vice-president and governor of the Itapua department where we can find the biggest production of yerba mate. We are jointly working at the national level. Shortly, this plan will be surely signed and published.

I believe that it’s very important to show and transmit in a media piece what we do, all the effort to help our sector to advance. This strengthens and helps us with the publicity at the MERCOSUR level. We always refer to MERCOSUR but we never achieve a true integration. Perhaps, there are different factors that put the brake on this, but if we don’t participate, we won’t change anything and , if we do, we will achieve important goals. I’m grateful for the moment you give us to talk about all we are doing. With these meetings we have, together with our Argentinean and Brazilian partners in the BRIPAM, the effort everyone does is shown. Historically, we had never spoken about the Yerba Mate National Plan before or about the true integration of our mayors from our department or country or from Misiones. These are goals that are being achieved by the good relationship we have between us, and this is something we need. We all need each other. From the different political and public positions we occupy, we are accompanying this process of the formation of a block with kindness and a lot of appreciation.


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Yerba Mate Processing Harvesting The harvest begins in April/May and it takes place until October. The first harvest -of low productivityis done between the 4th or 5th year of planting. It can be done annually, but rational management of the crops indicates the convenience of doing the gathering, also called “tarefa”, once every two years.

“Sapecado” (leaf drying) The “sapecado” is a quick drying process (around 20 to 30 seconds) which must be done within the 24 hours after harvesting. It consists of exposing the branches to the direct action of flames, which generates water vapor. Small blisters are formed and the epidermis of the leaves is broken with a slight crackling sound. The process also makes protoplasm inactive, destroying the enzymes responsible for the biological processes of degradation. This hampers oxidation of tannic substances present in the leaf, preserving the green color unaltered. During “sapecado”, the yerba mate acquires its typical aroma and loses the green leaf or tisane flavor.

Drying After “sapecado”, the material must be exposed to a drying process to reduce humidity content to a value of between 3% and 6%, which causes a reduction in weight. There are different kinds of drying processes: Belt drying: it consists of a series of moving belts which receive heat from their inferior part. Yerba mate circulates on these belts, losing humidity along the circuit. This process lasts for about 3 to 5 hours. Spinning cylinder drying: this equipment produces a quick drying in less than 1 hour. Barbacua drying: they are simple tubular structures usually made of tacuara canes and the yerba mate is put inside. The process is long and lasts at least 8 hours, that is why it is traditionally carried out during the night.

Seasoning After the “canchado” (see following paragraph) the yerba mate is put in gunny sacks of 40 - 50 kg and it starts seasoning period. This process can be natural or accelerated. The former consists of keeping the yerba mate stored in a warehouse for around 6 to 24 months, so that spontaneous transforming processes occur and the product acquires the characteristic flavor, aroma and color. In accelerated seasoning, the yerba mate stays for 45 to 60 days in a warehouse with regulated temperature, humidity and air circulation, so that it acquires organoleptic characteristics similar to those of natural seasoning.

“Canchado”

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Interview

Renzo Jhonatan Klimiuk Yerba mate producer from Misiones province, Argentina

Yerba mate revitalizes Misiones province The yerba mate sector in Argentina becomes stronger. The local market is growing and there are good perspectives at an international level.

During this step the dried yerba mate is grossly crashed or ground getting pieces of around 1 cm2. This way it can be put in bags and transported more easily to seasoning, milling and packaging places.

Milling The milling implies successive operations of grinding, sieving and mixing resulting in the appropriate yerba mate for the taste of different regions and groups of consumers. Bulk material is put on conveyor belts which take it to a circular sieve known as “cleaning sieve” where possible strange material and excessively thick sticks and branches are eliminated. The process continues with a primary classification sieving which separates very big leaves and the stick. Once classification if finished, there comes the mixing with “sticks”, (previously cut in uniform pieces with a “stick-cutting machine”), and in different proportions according to the desired characteristics as regards quality, origin and flavor among other variables. The flavor that makes each yerba mate different depends on the process and the granulometry of the mixture.

Packaging Once the milling, classification and mixing operations are finished the final product is packaged. To preserve organoleptic characteristics of yerba mate, the packages have several layers of diverse materials. Yerba mate quality, aroma and flavor conservation depend on these. The most recommended is the triple-layer package. The most common presentations are half a kilogram and one kilogram packages, though it is also commercialized in 250g packages. Source: http://www.alimentosargentinos.gov.ar

How long have you been working in the yerba mate sector? Well, I belong to a family of yerba mate producers. My father was the first to start many years ago and all the family continued. Now, my brother and I have an SME and we develop the production in the area of San Pedro, Misiones. We buy the green leaf of the yerba mate production to small producers, we do the “sapecado” (leaf drying), I mean we obtain the product, that is the yerba mate with “canchado” process (grinding, breaking yerba mate leaves into smaller pieces, generally no greater than one square centimeter), which is afterwards sold to the mills of the region that have their own brands imposed in the province. After many years of struggle, we’re in a good moment of the yerba mate sector. The change came in these last three years, since the sacrifice of the producer and the fair value of the product are recognized. What’s the background of the sector? In the 90’s and beginning of the year Julio-Agosto / Julho-Agosto / 2014

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2000 the sector suffered the product devaluation and abandoned the yerba mate plantations. All this caused an important fall in the yerba mate production because we don’t have the chance to export; being Argentina the biggest yerba mate producer in the world it only exports 10%. This resulted in a lot of production in the 90’s and beginning of 2000, and a fall of price. People abandoned yerba mate plantations and as a consequence Argentina started to have low production. How and when did the sector improve? In 2010 a Syrian company set up in Andresito area, which is one of the best producing areas in Misiones, to buy, produce and export yerba mate. The 100% production of this company is exported, and it is a considerable volume according to the provincial production. This caused a shortage in the market and in a way made the producer react, fertilize his production, look for new alternatives like clonal yerba mate seedlings, to start production. But this change takes time after having suffered 10 or 15 years of abandonment. The yerba mate plant takes 3 to 5 years after planting to start producing, then you have to recover the soil with fertilizers. The exportation volume has grown in Argentina thanks to this Syrian company. It also calls everybody’s attention to see our Pope Francisco consuming this infusion, and this benefits our product dissemination and makes consumption grow at an international level. All this is a very good alternative for Misiones production since yerba mate is one of the roots of regional economy. How does a producer manage to sustain his enterprise? In 2009 and 2010, when the yerba mate market was complicated I was lucky to make a business trip to Russia and provide new opportunities for yerba mate. At that time Russia had a bare idea, and through the company Orimi, which is the biggest infusions company in Russia, we imposed the yerba mate. At first it was mate in infusion, like tea, and nowadays there are many companies in the sector that have taken this alternative. This company Orimi is buying us yerba mate. We export a considerable volume and also at that time we could introduce

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Syria: the biggest yerba mate importer The introduction of yerba mate in Syria is said to have started with the great immigration from that country to Argentina which took place between the years 1850 and 1860. Those immigrants settled down in all the territory and they gradually got accustomed to drinking mate. When many of them went back to their lands, they took this tradition with them. They shared the infusion with their relatives and friends and, as time went by, the Syrians became usual consumers of yerba mate. It’s a country with 23,000,000 million inhabitants but at the same time the consumption per capita is 7 times greater than in Argentina. Their way of consuming yerba mate is very particular because they can share the thermos flask but each of them has their own mate. In these late years, with the war in Syria, between 5,000,000 and 7,000,000 million Syrians migrated to other countries like Turkey and took the mate culture with them. This has caused an increase of consumption in the countries of the region.

Argentinean tea, which had been out of the Russian market for many years. We’re having trouble with tea sales, but looking for alternatives we started selling to the Russian market. They are the greatest infusions consumers in the tea world, and now they also consume yerba mate and mate infusion. We want to go step by step because this is a very good market for the future production of yerba mate. As yerba mate plantations are getting better, we’re going to enlarge production, and we also have to keep on searching for this kind of sales to maintain this price. How much is being exported in Argentina? In Argentina we have to speak of 350 million kilograms of yerba mate production per year, out of which 5% was exported in the beginning and lately we’re reaching 12%. And exportation is growing as well as consumption in our country. This is what led to a shortage, because of the abandonment old yerba mate plantations had suffered. Now big companies are planting, small producers are also taking care of their yerba mate, but the infusion is also growing at an international level. When is yerba mate harvesting time? Yerba mate is harvested in winter, in our area it goes from March to September 30th. The first harvest (“viruta”) takes place, in which the lower leaves of the plants are cut, and then in August-September, once freezing danger is over, the top part of the plants are cut. Those are the two yerba mate harvests. How many hectares does a small producer in Argentina have, and how much does he/she produce?

A small producer here is the one who has from half a hectare to two, seven or ten hectares. Today we can talk of a yield of 4,000 kilograms per hectare of a yerba mate that is poorly maintained. Fertilized yerba mate, well maintained and with the appropriate cultural work of the yerba mate plantation yields from 8,000 to 15,000 kilograms per hectare. Have small producers resumed the work on the land? Is there evidence of improvement in the sector quality of life? Yes, the sector was afflicted. When yerba mate didn’t have a good price, producers looked for new alternatives of annual plants like tea, Tun, which also had their ups and downs. Until 2010 when the price of yerba mate improved. Poor producers had stayed on the farms, mainly the eldest members of the families, while the young ones went to the big cities to seek for a way out to their economic situation. Today we’re witnessing an inverted process. The producers’ children are returning to the farms because the price allows this to happen. 100% of the producers are committed to invest again in their houses to have more comfort. Nowadays, after two years of recovery of the sector, producers want to have their own car, their small pick up, not to pay for transport and be able to take their production to the drying plants. And there are plenty of alternatives in the drying plants, big industries looked for storing places in different productive areas because there is shortage of yerba mate, and they are trying to compete in different parts of the province.


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Mayor

Alcides Vicini Santa Rosa, Rio Grande do Sul, Brazil

Mayor Alcides Vicini received BRIPAM authorities in FENASOJA 2014. During that meeting, the magazine of the block was presented.

So, I think the the BRIPAM, and this new tool, the magazine, can bring us together, even more closer. What’s for? To see what we can do better and, in that way, we can improve the life of people from our community. Mayor, you explained that you’re working with long-term goals. If you have to think about an objective for the BRIPAM, which will be the main challenge? I believe that it could be to gather the maximum number of mayors. That every prefect and every mayor influences his region, adds one more to the association to be a larger number and together be able to have more resources, energy and to obtain more results for people. If we are more and we work together,

to be integrated naturally and without difficulties. Therefore, we could take advantage of Argentinean and Paraguayan good things and the Paraguayans and Argentinean could do the same here, in Brazil. To sum up, we are three countries that have to be articulated, and in order to do that we must have a bridge.

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Mayor, are you informed about the creation of the BRIPAM and the work being done? Do you think that the block could be useful for the matters of the region? I believe that the BRIPAM is a very outstanding association for the region. Because through the block we can share experiences in the town councils, intendant’s offices and other community bodies that obtain solutions from the economic point of view and from the search of efficient results. Because today it’s important who is in charge of the public administration, and that person also has to get results from his/ her action and these must be mainly economic, that’s to say, with little too much must be done. So, I’m excited with the block. I’ve just seen the first edition of the BRIPAM magazine. It’s brings winds of change, promises and hopes. Being able to reflect together with local governments and town councils of Brazil, Argentina and Paraguay, and mainly to keep on sharing the experiences and pooling energies, is that what citizens want, in other words, results. It’s useless to talk a lot, it’s necessary to take concrete action.

Deputy Mayor

Dionir Bianchi Horizontina, Rio Grande do Sul, Brazil

we’ll have more ideas and perspectives to multiply the results. We would like to know what you think about the development of the region. If we refer to infrastructure, there’s an important topic that is the bridges construction in border areas. We lived that in flesh with FENASOJA. Last year, in the previous meeting, we received 6,000 Argentineans and Paraguayans. On the other hand, this year the number of visitors will be smaller due to the rain and the flooding problems that make it impossible for the rafts to cross. So, for example, the bridge in Alba Pose, Puerto Maua, is essential. Sometimes. when we want to go to Argentina, we have to wait up to 3 hours to cross with the raft and this makes us lose the excitement about the exchange. The bridge is an initiative, an essential action for those of us who live in Brazil. Argentina and Paraguay in order

The Deputy Mayor, Dionir Bianchi, participated in the International Seminar on Borders Region that was held in Itaipu. He spoke about the importance of work for the development of the region.

Where’s Horizontina located? Our town borders Tres de Maio on the south, Doutor Mauricio Cardoso on the north, Crissiumal and Nova Candelaria on the east and Tucunduva on the southwest. We are 50KM away from the border with Argentina.

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Since it is a municipality of the border region: what do you think about the integration of towns? We, as municipality, are preparing for this integration movement, we believe it’s productive for the northeast region of Rio Grande do Sul state, for Argentina, that’s to say for MERCOSUR. The town, although it’s not a direct border, is being organized for the development that will be fruitful for the northeast region. Is the region a productive area? At the present, Horizontina town has its tax revenue above the limit of the ICMS (Tax on Circulation of Goods and Services), industry is the main production item and the second one is agriculture. Here, agricultural machinery, harvesters and selection seeders are produced. Besides, companies that are here are also based on Argentina. For this reason, we see the importance of bridges and dams. So we can have access. We say that Horizontina is in the center of America and MERCOSUR, then our factory center in Horizontina, Santa Rosa, among other cities, could produce for America if the conditions were favorable. Are you saying that the bridge Alba Posse - Puerto Maua is essential? It’s essential! Bridges are development components of nations, that is, the more bridges are built, the greater development is achieved. Certainly! The example that we had here at the seminar in Itaipu, about UNILA and the event BARRACAO town presented, is what I have been defending for several years. I’m a FEBAC (Faculdade

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de Educação de Bacabal) members and I have been discussing this topic for a long time. We can’t develop the northeastern region if we don’t do anything for education and health, and we are in debt with both aspects. We are strong in the industry level, we have grain production and agribusiness, now our region knows how to produce and it has the capacity to do it. So, to achieve development we need to implement strategic actions. Another strategic action to develop the “northeastern” region of Brazil with Argentina is the construction of bridges and dams, creating a new production model, producing and also adding jobs directly. How do you perceive integration at the town level? Policies: Do they share that desire of integration? We need to integrate policies and also more towns. We need more unanimity, easier ways to move from one country to the other, but we have a lot of bureaucracy. For example, in Alba Posse - Puerto Maua they have certain requirements to cross from one side to the other, and when we arrive at San Borja there are others. In this way, everything is more complicated. In only one word: unify! Unify, exactly! Speaking here with colleagues, we all agree that we need a national policy that applies in all countries. We know it’s hard, it’s not an agreement that has to be only among towns, it should be among countries: Brazil, Paraguay, Uruguay, Argentina, and Chile. For sure, it must address the laws of each country but they can also agree to have a common border policy.

Full text on page 60

Mayor

Marcelo Otazo Santa Rosa, Corrientes, ARG

Mayor Marcelo Otazo took part in the signing of the agreement between BRIPAM and Nigeria. He is optimistic regarding the growth of the region and the possibility of exchange that may arise from all this.

What’s the population of Santa Rosa? Santa Rosa has 20,000 inhabitants. It’s a population that grew spontaneously due to the factories we have today, timber companies and everything that is related to the different flower plantations like gladiolus, lilies, roses and gerberas. Varieties of flowers that are not only sold in Argentina but are also exported: Holland, Germany. How is the regional economy? Corrientes province has been neglected by governments for a long time, but nevertheless we can say that Santa Rosa is now in an unbeatable situation. We have about 40 timber companies and another 10 companies dedicated exclusively to flowers. Santa Rosa has an unemployment rate of 0. We are working hard with our governor and together with the mayors of the microregion who are beginning to get together to solve the problems we have in the various neighboring towns. How do you see the creation of this block? The theme of the block creation of Mercosur mayors has something very


Full text on page 64

WOOD AND FLOWERS: THEIR POTENTIAL

Mayor

Santa Rosa, a growing productive community Santa Rosa town is part of the Concepcion department, in Corrientes province. Founded at the beginning of the last century, it’s known in the region for their active production and commercialization of flowers and woods. Today, it is home to nearly 50 sawmills that industrialize wood and families of flower growers who are producing and selling the best flowers of the region. Since its beginning, the main source of income for the inhabitants was the land (they planted tobacco, cotton, cassava, sweet potatoes, beans, squash) and they were less engaged in livestock. Then the flower-growing families began a large-scale production and turned Santa Rosa into the Provincial Capital of Gladiolus and Flower and then they also began to trade chrysanthemums, daisies, roses, gerberas, as well as ferns for floral arrangements. Currently, timber industries are the driving force for the local economy, with the forest production of neighboring towns, as the main forest development is located there. Sawmills are focused on the primary production and its commercialization. Nowadays, there are about 50 large, medium, and emerging mills in Santa Rosa. Once opened the Forest and Industrial Park that’s being built about 8 kilometers away from the town, they will have to begin a process of internal reorganization and move. Meanwhile, citrus, horticulture and livestock production in Santa Rosa is only enough for subsistence and, at the present, it doesn’t meet the demands of the three “C”: quantity, quality, and continuity (cantidad, calidad y continuidad). In satellite images of Concepción department and the Santa Rosa town, we can see the lakeside landscape that predominates in this sector of the province. In the sixties, drinking water, electricity and the paving of the National Road 118 arrived. In the eighties, a branch of Bank of Corrientes, the first flower farms and sawmills families appeared, marking a decisive event in the history of the colony, particularly for the momentum and dynamics forest industry acquired. Afforestation began to have impetus in Argentina since the early 1970s and Corrientes is one of the Argentinean provinces with the biggest amount of forested area. Mirna Reijers Santa Rosa city press

country and we being able to offer what we have in our region.

positive. First, integration makes us get to know with other countries such as Paraguay, Uruguay, Brazil and Argentina. It gives us the chance to see how they work in the different municipalities, and, as regards integration, we are seeing it with different eyes. The production and exchange that can be achieved through

Considering a line integration for development: what things do you think are missing to achieve this goal? I would put an emphasis on the roads. Many times some of them don’t let us get to the places where one would like to establish a company. We have the first forest and industrial park in the country and it’s installed in my town. It’ll be opened in August and we see that companies are coming from different places of the country and the province. We still need to work on the roads which are the backbone to commercialize

the BRIPAM block, we consider it as possible because there’s big effort from all the mayors involved. For example, today we’ll experience something historic for the block when we meet the ambassador of Nigeria. In this exchange of listening to the ambassador and the reality of his

all kinds of products, to promote, to integrate logically neighboring municipalities. This is important, roads are essential to access to productive benefits for each location and mayor who today has a responsibility to be present and improve the citizens’ quality of life.

Concepción Rodriguez Arzamendia Santa Rita – Alto Paraná - PGY

Santa Rita is one of the cities of Paraguay with the highest development rates in the last 15 years. “Progressive City” as they like to call it. It maintains its sustained growth.

How long have you been mayor? This is my second term as mayor. I was from 1,996 to 2,001. Then, from 1.998 to 2.003, I was departmental councilor for Alto Parana, and, today, I’m again a municipal mayor. I have lived here for 28 years. When we arrived, we were 40 families. In 1983, the population growth began with the construction of Road 6, which was essential for the creation of the first urban population, Santa Rita. We had a rural population, colonies, but when the Road 6 was built, people began to build their houses and shops near the route. We have 23 years as a town. I was the second elected mayor. I witnessed how this community was born and grew. The early years were very difficult, there was no pavement, and there were no schools. We managed everything, from building a school, a college, a church, a police station, most of them were built with the community, without the contribution of the state, with all our hearts. Nowadays, we receive more help from the state and national government. The municipality already has economic conditions. The growth is purely due to the agricultural activity.

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What points does Road 6 connect? From Santa Rita, we can reach Ciudad del Este and Asuncion through Road 6. The road was essential for us. We are now asking the government to improve it through its expansion, because traffic is very complicated. We have already prepared the projects, because when you don’t have them, you don’t know what you have to ask for. The plan has pedestrian walkways, so that people can cross the road. We want Santa Rita to have an attractive and modern landscaping, different from other communities. People from Santa Rita are fanatics. There are few communities like this. We are very proud of our community where we have that fixed spirit. Our motto is: “Progressive City.” We want Santa Rita to be different, it has to be different. What type of production does the town have? It is agricultural and industrial. The metalworking industry produces many great things, for example, everything related to semi-trailer, dump trucks, agricultural equipment, heavy machinery, bulldozers and loaders. Some parts are imported, but many of them are manufactured here. Furthermore, regarding grains we have soy, wheat, and the strongest grains are corn, sunflower, canola, that are produced in large quantities. Santa Rita is one of the largest grain producers in the country, more than 40,000 hectares are high production machined land. This is the town with the best development and growth of the country in the past 15 years. Do the companies from the town export? Which are the destinations? There are large companies established here like: ADM, Bunge, Cargill and there’s a cooperative association that already has its own international market. Through them, we trade with the rest of the world. What do you think Santa Rita lacks for further development? We want a larger port with lots of storage space, like the one they have in Pilar, because there the river is deep, so we

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tion of their own building: classrooms, auditorium and administrative area. We have more than 700 young people studying there.

could channel products for Argentina there. I believe that colleagues from Itapua are thinking the same. Until that happens, most of the products are commercialized through Brazil. So everything is done through that country, either directly in trucks to Brazil or to other countries through Paranagua. The latter is a very large port that Paraguay regained as government, and I think it’ll gain more fluidity again. What would be your interest in having an alternate port to go out of Argentina? We are interested in commercializing with the Argentinean, because honestly, if you do that with only one customer, it brings many problems because we have no choice, we must be tied to that one. I think that’s not good. When you have a diversified market, it’s better. Here we don’t have a larger port to export through Argentina, across the River Plate. They need the waterway they promised to be developed. Yes, right now we can transport an small quantity of tons and there’s no problem with that. But to go out of the Paraná River towards the River Plate, we have Yaciretá dam, which does not allow us to move many tons of cargo, even their navigation lock isn’t for large ships. How is education in the town? Are there any universities? We have private and public universities. The town council is working in the Universidad Nacional del Este. We have invested in these first three years more than 2 million dollars in the construc-

Why do you think that Santa Rita people are different? How do you notice the difference? We believe they are like that because they think and work differently. They work a lot, because we are convinced that the minimum wage is not enough to give our families a decent life. If a person works 10 hours instead of 8, his/ her minimum wage almost doubles. These are important factors for people to have more incomes and better living standards. We seek that the poor also have a decent life, but through work. We don’t want lazy people in Santa Rita. The person who doesn’t want to work produces many problems, and we are not in accordance with that. How do you think social welfare could be carried out for the citizens? We don’t encourage lazy people. We have, for example, social programs with small producers. The municipality has social programs for housewives of the interior. One project involves the delivery of 100 chicks and their respective food for 15 days for each family. They should seek to feed the chicks the remaining days, which are roughly 60 until they can be commercialized. At that time they sell them, and with that income they have to buy twice the chicks, if we give them 100, they have to buy 200. We visit those families every 15 days, if we see that the chicks grew and they are ready to be sold, the town council helps them in that process. We have an employee that monitors the social part. The one who sold and bought nothing has no more chances. The program has to be profitable for them. We disagree with welfarism, there isn’t a municipality or government that can support it. In Paraguay, we want people to work, produce, have their income through work and have decent conditions for progress. Because, otherwise, if industries and companies come here, taxes have to be high to support welfarism.


espíritu integrador fusionado en un Bloque espírito integrador em um só Bloco

www.bripam.org

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Tendiendo puentes entre los pueblos Construindo pontes entre as pessoas

bloque regional de intendentes, prefeitos y alcaldes del mercosur bloco regional de intendentes, prefeitos y alcaldes do mercosul


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