REVISTA ALGARVE INFORMATIVO #405

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ALGARVE INFORMATIVO 30 de setembro, 2023

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«AGUARTE» | ART EXPO ALGARVE | CONFRARIA GASTRONÓMICA DA SARDINHA ALGARVE DE PORTIMÃO INFORMATIVO #405 LAGOA MOTOR SHOW | LIVE & LOUD FEST | ORQUESTRA DE JAZZ DO ALGARVE E JANE MONHEIT


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ÍNDICE Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão (pág. 18) Never Ending Summer em Albufeira (pág. 26) Art Expo Algarve no Portimão Arena (pág. 40) Lagoa Motor Show (pág. 54) «Aguarte» no Teatro Lethes (pág. 62) Orquestra de Jazz do Algarve e Jane Monheit no Cineteatro Louletano (pág. 76) Loud & Live Fest em Portimão (pág. 92) Diogo Pimentel e Miguel Horta expõem em Loulé (pág. 108)

OPINIÃO Mirian Tavares (pág. 122) Sílvia Quinteiro (pág. 124) João Ministro (pág. 126)

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Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão tem novo site e hino Texto: Daniel Pina| Fotografia: João Figueiras e Ricardo Coelho Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão realizou, no dia 16 de setembro, na casa do descabeço no Museu de Portimão, o seu Segundo Capítulo e de vários pontos do país vieram outras confrarias que se quiseram associar à entronização dos primeiros membros não fundadores desta ainda jovem Confraria. O destaque foi para a ALGARVE INFORMATIVO #405

entronização das primeiras Confreiras e Confrades ligados direta ou indiretamente à pesca da sardinha, como foi o armador e mestre de pesca Fábio Mateus, o mais novo em atividade na região algarvia. Na antiga fábrica de conservas de peixe La Rose, da Feu Hermanos, Luís Matos Martins, André Dias, Sandra Gonçalves, Pedro Esteves, Duarte Anjo, Paulo Tavares, Mário de Freitas, Carlos Romão, José Garrancho e Cátia Algarve 18


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prometeram tudo fazer para defender o ambiente, o mar, os seus recursos e usos, em particular a sardinha, Portimão, Algarve e Portugal. No seu discurso de boas-vindas aos novos Confrades e Confreiras, Júlio Ferreira, Mestre de Pesca da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão, anunciou ainda ALGARVE INFORMATIVO #405

que já se encontra disponível para visita o site, onde poderão encontrar tudo sobre a confraria (www.confrariadasardinha.pt), concebido pelo formador de marketing e empreendedorismo Pedro André Esteves. Em fase final de produção pelo algarvio 20


Rafael Correia (Sickonce) está o hino da Confraria. O tema, que será dado a conhecer brevemente, tem como base a música «Sardinha assada» do acordeonista portimonense João César, partes da música e a introdução de novos instrumentos, dando um toque de modernidade e contemporaneidade. 21

A Cerimónia ainda contou com a presença e intervenções do VicePresidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, António Cabrita, e do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, José Apolinário. O ALGARVE INFORMATIVO #405


antigo Secretário de Estado das Pescas e um dos maiores conhecedores a nível nacional desta atividade, destacou a importância da pesca da sardinha para a região, a importância da Confraria da Sardinha no objetivo de honrar os seus antepassados e deixar este legado aos vindouros, contribuindo para o levantamento, defesa, promoção e divulgação do património cultural, ambiental, histórico e gastronómico da «Sardina pilchardus». A Camara Municipal de Portimão esteve representada pelo Vice-Presidente Álvaro Bila e a Junta de Freguesia de Portimão pelo Presidente da Mesa da Assembleia Rui Rosa, dois dos quinze membros fundadores da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão .

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Marina de Albufeira voltou a ser palco do «Never Ending Summer» Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina «Never Ending Summer» regressou à Marina de Albufeira, de 15 a 17 de setembro, numa organização da Marina em parceria com o Município de Albufeira que pretendeu aproximar a população residente do espaço e, simultaneamente, promover o destino junto dos visitantes, contando para tal com uma centena de expositores de artesanato e gastronomia regional. ALGARVE INFORMATIVO #405

No dia 15 de setembro, sexta-feira, subiram ao palco Bárbara Bandeira e Julinho KSD e, no mesmo dia, o cavalo lusitano foi homenageado na última Gala Algarve Equestre Lusitanus Miranda, um espetáculo que funde a arte equestre com outras artes performativas. No sábado, dia 16, atuaram Pedro Mafama, Wilson Honrado e Ben & The Pirates. O último dia do evento foi dedicado aos tributos, com ABBA MIA – Tributo a ABBA e de BIG UP – Reggae Tribute Band. 26


À semelhança do ano passado, a gastronomia teve um lugar de destaque neste grande evento de fim de Verão, com várias tasquinhas, street food e doçaria e, para apreciadores e curiosos, o «Never Ending Summer» propôs também uma mostra de vinhos com um espaço dedicado à degustação, bem como showcookings e apresentações. O desporto foi outro dos marcos da programação da edição deste ano, com a regata «Cidade de Albufeira», prova do Campeonato do Algarve de Vela de

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Cruzeiro da Arv Sul que pontuou para o ranking regional da modalidade. Ainda a 16 de setembro aconteceu o circuito de escolas de BTT e, no dia 17, regressou a Caminhada Never Ending Summer que integrou o calendário regional do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, e contou com o apoio do grupo Caminhadas ao Luar. Nesta terceira edição houve ainda uma Mostra de Carros Clássicos, que ocupou parte do recinto e que, na manhã do último dia do evento, partiram para um passeio pelas ruas de Albufeira .

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Portimão Arena recebeu mais de 200 artistas na segunda edição da Art Expo Algarve Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina Portimão Arena voltou a acolher, entre 22 e 24 de setembro, a Art Expo Algarve – Feira Internacional de Arte Contemporânea do Algarve, que contou com a presença de mais de duas centenas de artistas emergentes e de renome internacional, assim com ALGARVE INFORMATIVO #405

diversas galerias, em representação de mais de 30 países. Considerado o maior evento do género alguma vez realizado em Portugal pela IPRICEGRAB, Lda., entidade organizadora, a Art Expo Algarve teve a sua primeira edição em fevereiro passado, reunindo pintores, fotógrafos, ilustradores e escultores, que promoverão os seus trabalhos. A feira 40


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está vocacionada para que artistas, galerias e coletivos de criadores, estabelecidos e emergentes, exibam e vendam diretamente ao público obras de alta qualidade, em estilos tradicional e contemporâneo, dirigindo-se em especial ALGARVE INFORMATIVO #405

aos amantes da arte e aos colecionadores. A realização do certame contou com as parcerias das revistas de arte «Artventurous» e, a nível mundial, da Artonly – Art Suplly Store, além do apoio da Câmara Municipal de Portimão . 42


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Lagoa Motor Show agitou fim-desemana de 15 a 17 de setembro Texto: Daniel Pina| Fotografia: Ricardo Coelho Parque Municipal de Feiras e Exposições de Lagoa recebeu, entre 15 e 17 de setembro, mais um Lagoa Motor Show, com exposição de carros, drifts, burnouts, concertos e muito mais a animar o público presente. Nascido em 2022 e com o objetivo de promover e divulgar nas suas mais variadas formas o sector automóvel e ALGARVE INFORMATIVO #405

moto no Algarve, o Lagoa Motor Show revelou-se desde o primeiro minuto um evento de sucesso, tanto para os expositores, como para os milhares de visitantes. Em parceria com o Município de Lagoa, a DS Evoltution voltou, assim, a organizar um evento que contou com exposição de automóveis novos e antigos, mostra de artesanato, comércio, fun zone e provas de driffing. Destaque ainda para os concertos de Domingues, Mundo Segundo & Sam The Kid e C4 Pedro . 54


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AGUARTE UNE TEATRO E SENSIBILIZAR PARA A PR Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina

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EDUCAÇÃO PARA RESERVAÇÃO DA ÁGUA

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água é um elemento essencial para a vida e o desenvolvimento sustentável de qualquer sociedade, mas a sua escassez é uma realidade crescente que exige a atenção de todos, e a Águas do Algarve reconhece a importância da educação e sensibilização da população em todas as faixas etárias como sendo fundamental para enfrentar esse desafio. “A

compreensão da importância da água, o seu ciclo, as ameaças que enfrenta e como podemos preservá-la são conhecimentos essenciais que todos devem ALGARVE INFORMATIVO #405

adquirir. A água é um recurso finito e precioso que todos partilhamos. Se não tomarmos medidas agora para educar e sensibilizar a população sobre a sua importância e preservação, as futuras gerações enfrentarão uma crise ainda mais grave. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro sustentável para todos”, referem os responsáveis da Águas do Algarve. Um dos formatos e ferramenta que a empresa identificou como tendo elevado potencial de transmitir mensagens poderosas e mobilizar o público relativamente às questões da água e à sua preservação é o Teatro. De uma forma artística e expressiva, com 64


narrativas envolventes e emocionais, ao mesmo tempo que divertidas, aborda e inspira o envolvimento da sociedade instigando a mudanças positivas nas atividades diárias. E é assim que teve lugar a segunda edição do AGUARTe, nos dias 19, 20, 21 e 22 de setembro, no Teatro Lethes, em Faro, que levou até cerca de 600 jovens do secundário toda a sabedoria preparada pelo grupo de teatro da Academia Sénior da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Faro / Loulé. Após alguns meses de trabalho árduo, sob a mestria do encenador e produtor Pedro Monteiro, o grupo que em 2022

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contava com 11 elementos, viu a equipa manter-se e ser reforçada, fechando com chave de ouro esta que é a segunda edição do projeto inovador que une a Águas do Algarve e a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Faro / Loulé. E o sucesso da primeira edição do AGUARTe teve um impacto tão positivo em todos os seus envolventes que a criação do novo trabalho artístico do grupo de teatro sénior é em si um processo natural e uma oportunidade única de levar a outros a imensa sabedoria de quem toda a vida soube valorizar cada gota de água .

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ORQUESTRA DE JAZZ DO MONHEIT ESGOTARAM C Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina

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O ALGARVE E JANE CINETEATRO LOULETANO

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Cineteatro Louletano, em Loulé, esgotou, na tarde de 24 de setembro, com o concerto da Orquestra de Jazz do Algarve, conduzida pelo trompetista e maestro Hugo Alves, e que teve como convidada especial Jane Monheit, cantora de jazz norte americana que desde cedo deu nas vistas e que possui hoje uma carreira plenamente validada. Jane Monheit estudou na Manhattan School Of Music e, em 1998, ganhou o prémio do Thelonious Monk International ALGARVE INFORMATIVO #405

Jazz Competition. Em 2000 lançou o seu primeiro álbum, «Never Never Land», acompanhada por nomes notáveis como Kenny Barron, Ron Carter e David «Fathead» Newman. O disco esteve no Billboard Jazz Chart quase um ano e foi votado como Best Debut Recording do ano por membros da Jazz Journalists Association. Atualmente já lançou mais de 12 álbuns. Neste concerto com a Orquestra de Jazz do Algarve, Jane Monheit trouxe vários standards com orquestrações próprias e originais, tais como «Somewhere Over The Rainbow», «I love Being Here With You» ou «Lady Be Good» . 78


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3.º LIVE & LOUD FEST, EM PORTIMÃO, PRESTOU HOMENAGEM A CINCO DÉCADAS DE MÚSICA Texto: Daniel Pina| Fotografia: paulofilipe.pt

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Praça da República em Portimão recebeu, de 6 a 10 de setembro, o 3.º Live & Loud Fest, que este ano teve como mote «Celebrar Abril – 5 dias, 5 décadas» e fez parte das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, numa organização da Associação Marginália com o apoio do Município e da Freguesia de Portimão.

e os Plastice com a sua música de fusão dentro da world music. O Tributo aos Xutos & Pontapés mais antigo do país passou pelo Live & Loud no dia 7 de setembro. Desde 1999 que rodam o país a tocar as melhores músicas da banda mais emblemática de Portugal. Ainda na quinta-feira que celebrava os anos 80, subiu ao palco a Banda Atlântica, composta por Zé Manel Martins, Kim Brandão e Jorge Carrilho, que levaram o público numa uma viagem de África ao Brasil.

Na primeira noite, que honrou os anos 70, o cartaz integrou a banda «Quem é o Bob?», num tributo ao mítico Bob Marley,

Para a noite de 8 de setembro foram convocados os Keep The Faith, num tributo aos Bon Jovi e aos anos 90, e Ser,

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banda composta por músicos de excelência liderada pela voz de Anita Nobre. No fim de semana celebraram-se as décadas de 2000 e 2010. No sábado, Ally Garrido, acompanhada por uma banda imperdível, deu corpo e voz a uma das maiores cantoras dos últimos tempos, Amy Winehouse. Na mesma noite pôde-se assistir ao concerto de Carolina Fonson com a sua banda, que levou muito rock and roll à Alameda de Portimão. O festival terminou no domingo com as atuações dos Foo Riders, que prestaram homenagem aos Foo Fighters no palco do Live & Loud. Os grandes hits da banda de Dave Grohl foram lembrados numa noite que apresentou ainda os Dapunksportif, banda de rock visceral surgida em 2024 em Peniche . ALGARVE INFORMATIVO #405

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Diogo Pimentão e Miguel Horta expõem em Loulé Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina dia 22 de setembro ficou marcado pela inauguração, em simultâneo, de duas exposições na cidade de Loulé, nomeadamente, «A uma distância certa», de Diogo Pimentão, na Associação Alfaia, e «Tinha uma pedra», de Miguel Horta, na Galeria Municipal do Convento de Santo António, ambas com curadoria de Miguel Cheta. O momento ALGARVE INFORMATIVO #405

resulta da cooperação entre a Câmara Municipal de Loulé, através das suas Galerias Municipais, e a Associação Alfaia, concertando ações com o aumento de ofertas simultâneas de atividades e parcerias. O objetivo é promover a participação do público que já habitualmente aflui a Loulé pela sua forte dinâmica cultural e incentivar novos públicos a visitar a cidade e o concelho. Os dois espaços encontram-se a cerca de 300 metros de 108


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distância entre si, permitindo que o público circule a pé pelas exposições, descobrindo e desfrutando destas duas propostas de arte contemporânea ligadas pelo Desenho enquanto prática artística autónoma. Os dois artistas, ainda que abordem o Desenho de forma substancialmente diferente, têm pontos de nítida convergência nas exposições que agora apresentam em Loulé. Diogo Pimentão (Lisboa, 1973) esteve em formato de curta residência na Alfaia, onde produziu algumas das obras que integram esta exposição. O artista vive e trabalha em Londres, desde 2012. Estudou desenho no Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual), em Lisboa. O seu trabalho está representado na ALGARVE INFORMATIVO #405

maioria das coleções públicas e privadas de arte contemporânea nacionais. A força do trabalho de Pimentão reside na sua curiosidade e no seu fascínio pela materialidade do papel. As suas construções situam-se na fronteira entre o desenho e a escultura. À primeira vista, alguns objetos minimalistas parecem ter sido moldados em metal e não em papel dobrado. As superfícies de grafite cintilam à luz, brilhando, aparentando chumbo polido. As obras de Pimentão desafiam todas as propriedades do que aparentam ser, levantando muito mais perguntas do que respostas. A realização da obra é ritmicamente e performativamente parte integrante desta, uma performance que, por vezes, é 110


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assumida como tal e assim partilhada com o público. O desenho de Miguel Horta (1959) é também ele um mapeamento do seu percurso, espelhando com nitidez o contacto com a técnica da gravura e com a palavra dita e escrita e com a performance. A exposição «Tinha uma pedra» parte de uma exploração em torno da poesia de Carlos Drummond de Andrade. A pedra foi o objeto eleito para esta pesquisa, o pretexto para que o lápis vá falando sobre o papel. É certo que traz a geologia e o universo consigo, mas projeta muito mais, irmanando o público. Miguel Horta frequentou o Ar.Co, a Cooperativa Gravura e o ateliê de ilustração de Maria Keil, nas área da pintura, desenho e performance. Conta com um percurso expositivo variado, em

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Portugal e noutros países. Esteve representado em diversas coleções de arte contemporânea, nomeadamente na coleção do CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, Kiscelli Museum (Budapest), FCT – Monte da Caparica, BMW (Regensburg – Alemanha), Fidelidade Grupo Segurador, Fundação Mário Soares. Autor/ilustrador de infantojuvenil e mediador cultural. Tem realizado atividades de narração oral nos mais variados contextos. É também formador e mediador para a Inclusão. «A uma distância certa» pode ser visitada até 18 de novembro, às quintas e sextas-feiras, das 14h30 às 18h, e ao sábado, das 10h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h. «Tinha uma Pedra» vai estar patente ao público até 28 de outubro, de terça-feira a sábado, das 10h às 13h30 e das 14h30 às 18h .

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Do toque Mirian Tavares (Professora) (...) Entender tão pouco seu corpo sob a pedra. E de ter visto um dia uma criança velha Cantando uma canção, desesperando, É que não sei de mim. Corpo de terra. Hilda Hilst i, noutro dia, que uma deputada espanhola sugeria que os convencionais dois beijinhos (ou um ou três, dependendo do lugar) poderiam ser vistos como uma forma de violência contra as mulheres. Espero, do fundo da minha alma, que seja fake news. Primeiro porque não devemos jamais banalizar o que é efetivamente um ato de violência ou de violação, que são demasiado graves e traumáticos e não podem, jamais, ser comparados ao incomodo, quando há, de levar dois beijinhos de uma pessoa que conhecemos mal, ou que não conhecemos, porque é uma forma convencional, nos países latinos pelo menos, de cumprimentar alguém. Sempre se pode optar pelo formal e distante aperto de mãos ou, simplesmente, por um gesto com a cabeça, ou uma vênia, como os orientais. Sempre se pode optar por ficar trancado em casa, sem quaisquer contactos sociais, falando com os outros apenas através de ecrãs (já estivemos mais longe e também já experienciamos isso, muito recentemente). Há estudos que demonstram a importância do toque de outro ser humano – os bebés prematuros devem ficar em contacto com os pais, pele ALGARVE INFORMATIVO #405

a pele, para que se desenvolvam mais rapidamente. Na pandemia, muitos de nós sofremos com o isolamento e com a falta de toque. Saímos do confinamento meio atrapalhados, sem saber se ainda era permitido tocar o outro ou se manteríamos a distância social ou chocávamos os cotovelos, num arremedo patético de cumprimento e numa espécie de toque asséptico. Antes que eu seja condenada à fogueira por não defender que as mulheres, mais que os homens, e talvez as crianças, mais que todos, são muitas vezes alvo de toques incómodos, desconfortáveis. E não falo aqui de nada que tenha um cariz sexual, apenas de toques quotidianos, fruto da nossa latinidade e, para mim, da nossa humanidade. Não se pode, acredito, confundir incomodo com violência ou violação. Não me parece razoável afirmar que os dois beijinhos de cumprimento podem constituir-se num gesto de violência contra as mulheres. São raciocínios como esse que precisam ser expurgados. Por um lado, porque tornam caricata e absurda uma luta que é legítima – do necessário respeito pelo corpo das pessoas, em particular das mulheres, e das crianças, que se encontram, modo geral, em situação de maior fragilidade e por outro porque prega um ascepticismo que 122


Foto: Vasco Célio

beira a paranoia. Quando não quero cumprimentar alguém com dois beijinhos, estendo logo a mão num gesto que cria a distância. Fico a imaginar se ela viesse passar uma semana aqui no Nordeste do Brasil. O abraço, que é um gesto mais íntimo, é algo que faz parte da cultura local. Abraçamos – como cumprimento, reconhecimento, agradecimento. Como gesto de comoção e demonstração de afeto. Como forma de dar as boas-vindas e de fazer com que as pessoas se sintam em casa. Abraços consentidos, obviamente. Abraços desejados, calorosos. Eu, 123

particularmente, gosto de abraços. É quando sinto que estou em casa, deste lado de cá do Atlântico. Não devemos nos esquecer de que o excesso de puritanismo nunca levou a bom porto e que, sem generalizar, as sociedades mais puritanas são também as que alimentam mais perversões e perversos, e que dormem sobre os recalques e a hipocrisia. Contra todo e qualquer gesto inapropriado e indesejado, mas a favor do toque que nos faz sentir que a humanidade ainda pode ser confortável e acolhedora. Que nos faz sentir humanos . ALGARVE INFORMATIVO #405


Embrulhe-se e leve-se para a capital! Sílvia Quinteiro (Professora) ssisto a um noticiário na televisão. Surpreendentemen te, a peça em causa assemelha-se mais a uma novela do que a uma notícia. Desenvolve-se o enredo em torno de um escritor que em tempos viveu num país maravilhoso, detentor de riquezas invejáveis, que é simultaneamente um dos protagonistas da história. Um país que, consoante os dias, as situações e os humores, se autodefine como um gigante ou um anão, como próspero ou mendigo. E esta bipolaridade leva-o a alternar entre estados de euforia e de depressão, entre o desejo de celebrar tudo e todos, de abraçar desafios hercúleos, e um sentimento de inferioridade e de impotência. Uma necessidade inexplicável de rastejar perante os que o rodeiam ou visitam. A este país, de personalidade complexa, junta-se, nesta história, um vasto elenco de atores sedentos de luzes da ribalta. Na trama que se tece e avoluma, disputam como podem e sabem o papel do bom da fita. Compreenderam a importância de estar «no lado certo da História». Por convicção, claro. Por amor à cultura e firme intenção de a proteger. Discordam, contudo, sobre qual é o lado certo. E emerge uma oportuna contenda que rende horas de protagonismo nos meios de comunicação e nas redes sociais. Cada um reclama para si o estatuto de verdadeiro ALGARVE INFORMATIVO #405

defensor do génio. “Eu gosto mais do Eça do que tu” parece ser a afirmação do momento. Visitei uma vez o Panteão Nacional. Gostei. Tive a sensação de visitar o jazigo de uma espécie de família alargada. Emocionei-me. Emocionei-me muito na proximidade daqueles que foram e são os meus heróis. Mas também fui a Baião. E aí encontrei, no cemitério, uma lápide na qual se lê: «Aqui descansa entre os seus José Maria Eça de Queiroz 1845-1900». 1900. Ou seja, mais de 120 anos após a morte do escritor, o tal país bipolar acordou um dia entusiasmado com a ideia de lhe prestar homenagem. Tenciona fazê-lo retirando os seus restos mortais do sítio onde «descansa entre os seus» e fazendo-os regressar a Lisboa. Os discursos, as fanfarras, o cortejo, as fardas dos militares, as mesuras do protocolo, as entrevistas à porta do cemitério, à entrada do Panteão, nas televisões. Será dada a todos a oportunidade de exibir o conhecimento profundo da obra queirosiana e esgrimirão publicamente argumentos pró e contra a transladação, cavalgando a fama do escritor. Não estou segura sobre qual seria o final perfeito para esta novela rocambolesca, mas partilho dois pensamentos que me ocorrem. Antes de mais, sugiro que se evite a todo o custo aplicar a Lei de Salomão. Os amantes de Eça nutrem uma devoção tão forte pelo autor que isso os impediria de abdicar do seu quinhão. Que 124


bem ficariam os ossos na biblioteca lá de casa! Uma lasquinha a cada um. O bigode é que era, mas já se vai tarde. Nem Baião nem Panteão. Ali, ao lado da obra. Seguros. Num sítio em que ninguém mexe. As lombadas impecáveis. E atrevo-me ainda a sugerir ao país que considere a possibilidade de, ao invés de Eça, transladar para a Igreja de Santa Engrácia um outro cidadão admirável, Francisco Lyon de Castro. É um nome bem menos sonante, eu sei. A maioria não fará ideia de quem se trata. Mas garanto que a generalidade dos portugueses, e seguramente a multidão de fervorosos queirosianos, a ele deve a conclusão do ensino secundário. Não reconhecer o nome do fundador das Publicações EuropaAmérica é, pois, uma enorme ingratidão. Acredito que a minha primeira sugestão possa ser bem acolhida. Afinal, haja respeito! Já quanto a Francisco Lyon de 125

Castro, não seria tão rentável, compreendo. Não atrairia tantos turistas. Uma pena! Na capital, está tudo visto. Centenas de guias acotovelam-se em busca de um segredo. Há que criar novas atrações. Potenciar o património. Homenagear. Valorizar. Pudesse este país deslumbrado e despacharia para debaixo da asa protetora da capital o Castelo de Guimarães, a Fortaleza de Sagres, o Templo Diana, o Convento de Cristo… e que bem ficaria a Torre dos Clérigos em Alfama. Avistar-se-ia dos cruzeiros. Isso é que era! E porque não o Santuário de Fátima em Belém? Até faziam fila. E as narrativas que se poderiam criar… Belém, a Nossa Senhora… Sim, criar, que inventar é uma palavra feia. Ou chamemos-lhe antes desenvolver um storytelling. É moderno. É estrangeiro. Está na moda. Eça não hesitaria! . ALGARVE INFORMATIVO #405


A outra realidade João Ministro (Engenheiro do Ambiente e empresário) ou por mim, muitas vezes, a ler sobre o que lá fora se faz em torno da resolução (ou minimização) de problemas iguais aos que nos afectam. E exemplos interessantes não faltam, nos mais diversos campos da nossa sociedade moderna, seja na agricultura, no ordenamento, na mobilidade urbana ou na tão desejada gestão hídrica. Sobre esta última, cuja necessidade é hoje uma das mais urgentes e vitais no Algarve, encontramos projectos tão simples e interessantes que nos interrogamos porquê ainda não se ter feito algo semelhante por cá, tendo em conta a nossa grave situação de carência. Deixo essa resposta ao critério do leitor, tendo eu a minha própria perspectiva do porquê. Mas vejamos alguns casos práticos interessantes. Em Amesterdão – essa cidade de cujo país a falta de água não se assemelha em nada ao nosso, bem pelo contrário – estão a instalar-se sistemas inteligentes de recolha de água pluvial em terraços de edifícios, para ser armazenada e usada em momentos de deficit hídrico, em prole da promoção da biodiversidade – nomeadamente em jardins ou coberturas verdes – no arrefecimento dos próprios edifícios durante o verão ou na redução dos fluxos excessivos de precipitação ALGARVE INFORMATIVO #405

para os sistemas de águas pluviais, muitas vezes sobrecarregados. Em quatro anos apenas, este projecto interveio em mais de 12.500 metros quadrados de terraços, criando novas estruturas verdes, tornando a cidade mais verde, agradável e tudo apenas aproveitando a água da chuva. Recomendo o seguinte vídeo: https://www.weforum.org/videos/theseingenious-smart-roofs-in-amsterdamcatch-rainwater. Para mais informações do projecto em si consultar: https://resilio.amsterdam/en/. Em Paris, tal como em várias cidades nos EUA, estão em curso projectos de despavimentação de estradas. Parece algo surreal na nossa pacata sociedade viciada em betão e alcatrão. Mas não. É simplesmente um acto de libertar solo da sua capa impermeabilizadora e assim permitir que a água da chuva penetre, seja absorvida, alimente aquíferos, seja purificada ou alimente rios e ribeiros. Isto acompanhado da criação de novos espaços verdes. Este mecanismo alia também a capacidade de reduzir os fluxos superficiais e reduzir os riscos de cheias aquando episódios de forte precipitação. Somente em Paris, a intenção é remover 40 por cento do asfalto! Por fim, outro exemplo interessante sobre como promover a inovação e a tecnologia em torno do aproveitamento 126


da água da chuva. A Agência Americana de Protecção do Ambiente tem em curso uma competição designada «The Campus RainWorks Challenge»1, dirigida a universidades, cujo objectivo é premiar as melhores «infraestruturas verdes» que demonstrem o impacto ambiental, económico e social do aproveitamento da água das chuvas. Essas infra-estruturas devem restabelecer ou imitar os processos hidrológicos naturais. E os prémios são bastante generosos! Ora, estes exemplos aqui descritos servem apenas para mostrar o quão adormecidos ou atrasados andamos no que à gestão hídrica no Algarve se refere. A pressão instituída pelas cooperações levou-nos para uma discussão centrada na construção de grandes infraestruturas, colocando à margem todo uma panóplia de outras acções que poderiam ter um papel muito relevante na boa gestão, conservação e utilização da água. E de simples aplicação a uma escala local. Acções estas que, tal como se procura fazer nos EUA, poderiam até promover o empreendedorismo, o conhecimento ou a criação de novos negócios de alta qualificação em torno destes temas.

privados, centrada nas grandes obras, cujos benefícios são muito questionáveis e cuja urgência, segundo estudos científicos produzidos para o Algarve – relembremos o tão já falado PIAAC – apenas deveriam ser equacionados em última instância, muito depois da execução de outras medidas, como, por exemplo, a redução drástica das perdas nos sistemas de condução de água nos circuitos urbanos e agrícolas. E assim estamos, enclausurados numa realidade hídrica à parte, onde o bom senso parece ter desaparecido, a justiça ausentou-se para férias, e onde o território está cada vez mais seco. Até de boas ideias . 1 https://www.epa.gov/greeninfrastructure/campus-rainworkschallenge-0

Mas não. Ficámos reféns de uma narrativa defendida por interesses 127

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