

INFORMATIVO











ÍNDICE
Ministra do Ambiente inaugurou Ciclovia da Esteveira (pág. 22)
CCDR Algarve homeageou David Assoreira (pág. 30)
Start Work no Portimão Arena (pág. 38)
Prémio de Arquitetura Maria José Estanco (pág. 50)
1.ª Loulé Acro Cup em Almancil (pág. 60)
Teatro Lethes festejou 180.º aniversário (pág. 102)
Nuno Guerreiro e convidados esgotaram Cineteatro Louletano (pág. 112)
OPINIÃO
Fábio Jesuíno (pág. 124)
João Ministro (pág. 126)
Alexandra Rodrigues Gonçalves (pág. 128)
Sílvia Quinteiro (pág. 130)
Paulo Neves (pág. 132)
















Ministra do Ambiente inaugurou
Ciclovia da Esteveira – Castro
Marim – São Bartolomeu do Sul
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina
Ciclovia da Esteveira, que liga a vila de Castro Marim ao cruzamento da Praia Verde, atravessando São Bartolomeu do Sul, foi inaugurada pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, no dia 29 de março.
Esta ciclovia está presente ao longo da Estrada Nacional 125-6, com uma extensão de cerca de cinco quilómetros que levou também à repavimentação integral de toda a via. “Temos 15 quilómetros a que chamamos de Triângulo Verde, uma marca ambiental e turística e um espaço de todos e para todos, que assegura inclusão e








qualidade de vida. Continuaremos a trabalhar todos os dias para uma mobilidade sustentável”, referiu a vicepresidente do Município de Castro Marim, Filomena Sintra.
Depois desta primeira fase da intervenção segue-se agora o investimento para reforço das condições de segurança, sinalização, arborização e também pavimentação integral da Estrada Nacional 125-6. E este é o segundo troço de um projeto integrado de sustentabilidade ambiental que o Município de Castro Marim promove como Triângulo Verde, que em breve terá uma nova fase com a construção de uma nova ciclovia que ligará à localidade de Altura, ao longo da Avenida 24 de Junho,
e ao Monte Francisco. A terceira fase, agora em fase de candidatura, diz respeito à rotunda da Praia Verde e à extensão da ciclovia até à própria praia.
A criação de novas infraestruturas cicláveis enquadra-se nas políticas ambientais e de sustentabilidade do Município de Castro Marim, que tem estado a trabalhar também na senda da descarbonização e da eficiência energética, como é o exemplo da instalação de iluminação solar na Ciclovia da Lezíria, o primeiro troço do Triângulo Verde. Consciente de que todas as ações importam, Castro Marim quer, assim, demonstrar a importância da sua ação na mitigação dos efeitos das alterações climáticas. “O caminho para a

sustentabilidade passa pelas pessoas e é envolvendo as comunidades e procurando ir ao encontro dos seus interesses que melhor se serve os objetivos da descarbonização da economia e da proteção da natureza. Fico sempre feliz quando tenho oportunidade de confirmar com exemplos concretos, como esta ciclovia, bem como a iniciativa do Triângulo Verde em que a mesma se insere”, destacou Maria da Graça Carvalho.
A Ministra do Ambiente acrescentou ainda que a nova ciclovia é “um projeto que se traduz numa mais-valia para a comunidade e que tem igualmente um forte significado a nível da comunidade
sustentável”. “É uma alternativa concreta ao uso do automóvel e de outros veículos motorizados. É muito importante para esta região”, reforçou a governante. “É mais um dia importante para Castro Marim. Viva à Ciclovia da Esteveira, de São Bartolomeu e de Castro Marim”, concluiu o Presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral.
A construção da ciclovia teve um investimento superior a um milhão de euros, enquadrado no PO CRESC Algarve 2020, cofinanciado a 50 por cento pelo FEDER, no âmbito do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS).







CCDR Algarve assinalou 45 anos com ato de reconhecimento ao seu primeiro presidente, David Assoreira
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel
o dia 21 de março, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve celebrou 45 anos de atividade com uma sessão especial em homenagem a David Assoreira, o seu primeiro presidente, exercendo funções de 1980 a 1996. Um evento que, não apenas celebrou a história da CCDR Algarve, mas também proporcionou um espaço para reflexão sobre o desenvolvimento regional e o impacto dos fundos europeus.
A sessão arrancou com uma reflexão sobre o Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT), aprovado em 21 de maio de 1991, um marco importante na gestão do território da região, que contou com intervenções de David Assoreira, José António Campos Correia, ex-presidente da CCDR Algarve, e José António Pacheco, vice-presidente da CCDR Algarve, sob a moderação de Valentina Calixto, também ela uma das vice-presidentes desta instituição. Num segundo painel, o foco foi direcionado para os Fundos Europeus e o seu impacto no desenvolvimento regional e local. Francisco Mendonça Pinto, ex-vice-presidente da

CCDR Algarve, abordou a importância desses fundos na promoção do crescimento e na melhoria da qualidade de vida na região, e Vasco Alves Cordeiro, Presidente da Comissão Política de Coesão Territorial e Orçamento da União Europeia, focou-se no futuro dos Fundos Europeus de Coesão. A moderação deste segmento ficou a cargo de Aquiles Marreiros, vogal executivo do Programa Regional ALGARVE 2030.
Na sessão de encerramento, o presidente da CCDR Algarve, José Apolinário, proferiu uma intervenção alusiva ao papel das CCDR no planeamento e coordenação da implementação das políticas públicas no território, destacando exemplos do impacto dos fundos europeus na região. Deixou ainda uma palavra de
reconhecimento aos seus colegas do conselho diretivo, pelo empenho no trabalho conjunto, a todos os dirigentes e colaboradores, e a todos os que fazem acontecer serviço público.
A sessão terminou com a intervenção de Hélder Reis, Secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional, que sublinhou o papel da CCDR no desenvolvimento regional e planeamento, bem como o desafio de execução do PRR e do Portugal 2030. O evento culminou com um ato de reconhecimento a David Assoreira, que incluiu o descerrar da placa do Auditório da CCDR Algarve, I.P., ao qual foi atribuído o seu nome, em sua homenagem, simbolizando a gratidão e o respeito pela sua contribuição ao longo dos anos.













Escolas, instituições e empresas apresentam oferta formativa e profissional no Portimão Arena
Portimão Arena foi palco, nos dias 20 e 21 de março, da sétima edição da Start Work –Mostra de Educação, Formação Profissional, Empreendedorismo e Emprego, dedicada a adultos e jovens a partir dos 13 anos. Este projeto, lançado pelo Município de Portimão em 2016 e interrompido durante algum tempo em virtude da pandemia, pretende promover e divulgar ofertas de emprego e estágios
profissionais, programas e medidas de apoio ao investimento, formação profissional, ensino secundário regular e profissionalizante e ensino superior.
Foram dois dias preenchidos com iniciativas promocionais dos cursos lecionados pelas instituições de ensino representadas, bem como workshops, demonstrações temáticas e sessões de esclarecimento de curta duração, a cargo das empresas presentes. A par da apresentação das ofertas formativas, várias palestras versaram temas como as
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina




técnicas de procura de emprego, os estágios, as saídas profissionais, a inteligência emocional e inteligência artificial, qual o papel dos pais no processo de tomada de decisões, ou as vias de acesso ao ensino superior, entre outros assuntos de interesse.
A 7.ª Start Work continuou a privilegiar a representação de um vasto conjunto de instituições de ensino públicas e privadas, politécnicas e universitárias existentes na região, estando presentes cerca de três dezenas de expositores, entre os quais os cinco Agrupamentos de Escolas do Concelho de Portimão, a Universidade do Algarve, a Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, o Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, os Bombeiros de

Portimão e o Serviço Municipal de Proteção Civil, o Centro DUAL Qualificação Profissional Portimão, a Escola Profissional Gil Eanes de Portimão, a Escola Superior de Saúde Jean Piaget do Algarve, o Exército, a GNR e a PSP, além de dezenas de empresas de vários setores. O programa de animação inclui muita música, ginástica rítmica, dança, pinturas faciais, modelagem de balões e outros atrativos.
A feira foi uma organização conjunta da Câmara Municipal de Portimão, Instituto de Emprego e Formação Profissional e Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços da Região do Algarve.




















Paula del Rio Huesa conquistou
1.º Prémio de Arquitetura Maria José Estanco
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina
oi entregue no dia 26 de março, pela primeira vez, mas a expressiva participação na edição inaugural faz antever que o Prémio de Arquitetura Maria José
Estanco, promovido pelo Município de Loulé, em parceria com a Ordem dos Arquitetos, venha a ser uma referência. Aliás, para os/as profissionais do setor presentes na cerimónia de entrega, que aconteceu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, é já “um marco” pelos valores




que promove: igualdade de género, sustentabilidade sociocultural e ambiental e coesão territorial.
A obra da Praça e Posto de Turismo de Piódão valeu a Paula del Rio Huesa, do Gabinete de Arquitetura Branco del Rio Arquitectos, com sede em Coimbra, a distinção na primeira edição deste galardão que premeia arquitetas e homenageia aquela que foi a primeira
mulher portuguesa inscrita no Sindicato Nacional dos Arquitetos (os «primórdios» da Ordem) e a exercer a profissão, a louletana Maria José Estanco. Foram 15 as candidaturas apresentadas por arquitetas autoras, em coautoria ou coordenadoras de equipa, num universo de 1.159 membros ativos da Ordem dos Arquitetos, um número que ainda não chega a 50 por cento de mulheres. Apresentaram trabalhos de encomenda





situada numa encosta, orientada a Sul e Poente, na Serra do Açor. Um espaço “aberto, horizontal e desafogado”, mas que ao longo de anos foi utilizado como estacionamento de carros. O posto de turismo, por seu turno, constituía um edifício “cheio de acrescentos e de patologias”. Como explicou a autora, o principal objetivo do projeto foi devolver o carácter de porta de entrada na aldeia, pedonal e desimpedido. Procurou-se conformar o espaço para definir uma praça, introduzindo um pavimento para “criar unidade sem hierarquia”. Para a arquiteta, este projeto “foi um caso difícil e delicado porque se trata de um lugar com um altíssimo poder identitário”.
Quanto ao prémio que recebeu, Paula del Rio salientou a importância para o reconhecimento do papel das mulheres na arquitetura. “É assim, mostrando que as mulheres estão presentes em todos os âmbitos da profissão, que caminhamos para a igualdade de oportunidades e de reconhecimento que ambicionamos”, afirmou. Uma ideia partilhada por Teresa Nunes da Ponte, que notou que essa valorização é mais do que justa, até porque “as arquitetas têm tido um papel bastante na sombra e muito pouco reconhecido pela sociedade”
Se há umas décadas atrás o provérbio «do homem a praça, da mulher a casa» era bem o espelho da sociedade portuguesa, o mundo da arquitetura não era diferente. Exemplo disso foi o percurso de Maria José Estanco, que foi “a primeira profissional a deparar-se com as dificuldades de exercer a
profissão, tendo-se de adaptar ao compromisso sociocultural inerente”, lembrou Sofia Aleixo, coordenadora deste Prémio. A louletana encontrou no ensino o seu sustento, até porque “foilhe vedada a participação do trabalho em ateliers, embora dissesse que durante todo o curso teve vários colegas arquitetos e nunca sentiu esse problema”, recordou Sofia Aleixo, que trouxe à memória alguns dados sobre a vida e o trabalho de Maria José Estanco.
Apesar de ter havido uma evolução desde a época de Maria José Estanco no que toca ao papel das mulheres na arquitetura, o presidente da Ordem dos Arquitetos, Avelino Oliveira, reconheceu que “ainda não estamos numa situação plena de igualdade de género”. Se nas escolas de arquitetura, a maioria das estudantes são mulheres e hoje já não há dificuldade em entrar nos ateliers, a verdade é que “temos uma dívida histórica com as mulheres arquitetas de Portugal que não tiveram uma vida fácil”
O responsável da Ordem salientou a “generosidade” com que o Município instituiu esta iniciativa, porque “este não é um prémio feito para Loulé, mas sim um prémio nacional”. “Premiar uma arquiteta sedeada em Coimbra e uma obra sedeada em Arganil é uma maior demonstração de coesão do território e desta visão que o Algarve tem de promoção da arquitetura. Há uma longa história da arquitetura, dos arquitetos e das arquitetas do Algarve que tanto nos orgulha”, lembrou. “Não tenho a menor dúvida que a instituição deste prémio, com o nome que tem, ficará bem

registado na história do nosso Município”, relevou, por sua vez, o autarca de Loulé.
Vítor Aleixo recordou que, também o Prémio de Crónicas e Dispersos Literários, instituído em colaboração com a Associação Portuguesa de Escritores, tem crescido ao longo dos anos e é hoje
uma referência nas Letras portuguesas. Quanto a este galardão, é um “renascimento”, agora associado ao nome de Maria José Estanco, a primeira arquiteta diplomada na Escola de BelasArtes, do Prémio de Arquitetura e Urbanismo instituído há uns anos atrás pelo Município de Loulé.


1.ª Loulé Acro Cup foi um sucesso e quase pareceu uma Taça do Mundo
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina
APAGL –
Associação de Pais e Amigos da Ginástica de Loulé organizou, nos dias 21 e 22 de março, no Pavilhão Multiusos 25 de Abril, em Almancil, a primeira edição da Loulé Acro Cup, para a qual contou com o importante apoio do Município de Loulé, da Federação de Ginástica de Portugal e de Associação de Ginástica do Algarve, entre outras entidades e parceiros. “A Loulé Acro Cup é o palco onde cada ginasta traz consigo um sonho, onde a dedicação e a paixão pela ginástica se encontram e os limites são superados”, descreveu a organização.
E, de facto, foram dois dias de intensa e espetacular competição, sempre com bancadas cheias de público e num clima de grande confraternização e espírito desportivo.
A 1.ª Loulé Acro Cup registou a participação dos principais clubes de ginástica acrobática do Algarve e provenientes de diversos pontos do país, bem como de uma representação da Suíça, e demonstrou na perfeição o excelente momento de forma que esta exigente modalidade atravessa na região algarvia. Nesta edição da revista do Algarve Informativo fica a primeira parte da competição.
































































































































































TEATRO LETHES CELEBROU COM CONCERTO DE JÚLIO

Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina
CELEBROU 180 ANOS JÚLIO RESENDE


Teatro Lethes festejou, no dia 4 de abril, os 180 anos de existência e a União das Freguesias de Faro associou-se à comemoração do aniversário promovendo, em parceria com a ACTA, um concerto com o conceituado pianista Júlio Resende, inserido na terceira edição do Ciclo de Recitais de Música da UFF.
Recorde-se que o edifício que atualmente se designa Teatro Lethes começou por ser um colégio de Jesuítas, designadamente, o Colégio de Santiago Maior, fundado pelo então Bispo do
Algarve, D. Fernando Martins Mascarenhas, e cuja licença lhes foi concedida, a 8 de fevereiro de 1599, tendo encerrado portas em 1759. Em 1843, após as invasões napoleónicas que fizeram deste espaço o seu quartel em Faro, o edifício foi adquirido por Lazaro Doglioni, que manifestara publicamente intenção de construir em Faro um teatro à semelhança do S. Carlos, de Lisboa, e do «À La Scalla», de Milão.
Hoje em dia, o Teatro Lethes, dinamizado pela ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, faz parte da Rede Europeia dos Teatro Históricos e está inserido no leque dos 120 teatros mais bonitos de toda a Europa.




















NUNO GUERREIRO, OS MAU DE MINERVA ESGOTARAM

Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina
MAU FEITIO E ARTISTAS CINETEATRO LOULETANO


concerto foi em dose dupla e com lotação esgotada, como se adivinhava. O louletano Nuno
Guerreiro convidou o coletivo algarvio «Os Mau Feitio» (Ricardo Martins, João Palma, Vítor Bacalhau e Vasco Moura) e os Artistas de Minerva para dois concertos no Cineteatro Louletano, nos dias 30 e 31 de março, tendo como fio condutor Carlos Paredes, um dos nomes mais emblemáticos da história da música portuguesa.
Nas suas mãos, a guitarra portuguesa foi além-fronteiras, representando a nossa música e cultura de expressão popular. No entanto, também transcendeu o Fado ou a Canção de Coimbra. A música que criou foi, acima de tudo, música para guitarra portuguesa e da sua obra percebe-se que cada composição tem uma melodia nobre, altamente percetível e fácil de identificar. Talvez por isso tenha chamado a algumas das suas composições de «Cantos», como o Canto de Rua ou o Canto do Trabalho, entre outros grandes temas da sua autoria.




No âmbito das comemorações do centenário do seu nascimento, propôs-se um programa que visa mostrar a possibilidade de unir a sua música à poesia, mas também a ligação universal que o Mestre estabeleceu com vários estilos musicais, fossem eles portugueses ou não. Para além do Fado e da Canção de Coimbra, ou da música erudita, destaca-se neste contexto a influência que deu ao movimento da nova música urbana portuguesa que surgiu no final do século passado, com nomes como António Variações, Rodrigo Leão, Madredeus, Sétima Legião e Ala dos Namorados.
Esse movimento trouxe um som contemporâneo e português que desafiava o fado tradicional e a canção de
Coimbra. Nuno Guerreiro faz parte desse movimento, é certo, com a Ala dos Namorados, mas foi nos concertos de Carlos Paredes, em Lisboa e no Porto, onde foi convidado, que acabou por ser descoberto e encontrou o caminho para o universo musical em que se encontra hoje. A sua homenagem ao Mestre é uma homenagem universal, no sentido em que, para além de algumas canções da sua autoria, que mais tarde vieram a ser cantadas com letras de grandes poetas portugueses, como Vasco Graça Moura ou Pedro Tamen, Nuno Guerreiro pretende evocar Carlos Paredes através de algumas das suas canções, mas também através de outras que o inspiraram a entrar neste universo da nova música urbana portuguesa.













Internet via Satélite: A próxima fronteira da conectividade global
Fábio Jesuíno, empresário
internet está entrando numa nova era, e os satélites fazem parte dessa transformação.
Com o avanço rápido da tecnologia e uma crescente procura por uma conectividade global, soluções baseadas em satélites prometem revolucionar a forma como nos ligamos online.
Desde as áreas remotas aos grandes centros urbanos, a internet via satélite tem potencial de superar barreiras geográficas, oferecendo acesso rápido e confiável onde as infraestruturas tradicionais falham.
É um mercado em grande evolução e transformação nos próximos anos, empresas como Starlink, Amazon Kuiper e startups inovadoras estão na linha da frente desta corrida, integrando tecnologias como inteligência artificial, 5G e constelações de satélites em órbitas baixas para garantir uma conectividade contínua e de alta qualidade.
A grande mudança tecnológica que impulsiona esta nova era da internet espacial reside na transição dos satélites geoestacionários, localizados a grandes altitudes e com latência elevada, para as
constelações de satélites em Órbita
Terrestre Baixa. Estas novas redes, compostas por milhares de satélites menores que orbitam muito mais perto da Terra, conseguem reduzir drasticamente o tempo de resposta (latência) para níveis comparáveis aos das ligações terrestres, como fibra ótica, tornando aplicações como videochamadas, jogos online e serviços na nuvem perfeitamente viáveis.
A possibilidade de haver também internet por satélite diretamente nos smartphones representa outro grande avanço na conectividade móvel, permitindo acesso à rede em locais remotos. Com sistemas como o «Direct to Cell» da Starlink, os satélites funcionam como torres de telecomunicações no espaço, transmitindo dados diretamente para dispositivos LTE comuns sem necessidade de hardware especial. Esta tecnologia ainda está em testes, mas já em desenvolvimento acelerado. É ideal para áreas rurais, oceanos e regiões isoladas, oferecendo serviços como mensagens de texto, chamadas e navegação na internet.
O impacto desta revolução vai muito além da simples melhoria da velocidade da internet. A capacidade de levar conectividade de banda larga a áreas

rurais e remotas, onde a instalação de fibra ótica é economicamente inviável, representa um salto qualitativo para a inclusão digital. Isto abre portas para a transformação de setores como a agricultura, mineração, transporte marítimo e aviação, que operam frequentemente em locais isolados, permitindo monitorização em tempo real, integração de IoT (Internet das Coisas) e gestão remota mais eficaz.
Apesar do enorme potencial, o caminho para um futuro impulsionado pela internet via satélite enfrenta alguns desafios. Entre os principais obstáculos estão os elevados custos iniciais de
instalação para os consumidores, a necessidade de equipamentos específicos, limitações tecnológicas e os impactos das condições climatéricas, que podem representar barreiras importantes.
Apesar destes desafios, o crescimento projetado do mercado, estimado em mais de 11 mil milhões de dólares até 2029, e a contínua inovação indicam que a internet via satélite está destinada a desempenhar um papel cada vez mais central no panorama global da conectividade. O futuro da internet parece estar cada vez mais próximo das estrelas.
Pretensões verdes (ou quase)
João
Ministro,
engenheiro do ambiente e empresário
União Europeia negoceia neste preciso momento a aprovação de uma directiva para proteger os consumidores do tão falado «greenwashing» («lavagem verde»). Chama-se «Green Claims Directive» («Directiva das Reivindicações Verdes») e tem como motivo central para a sua génese o facto de existirem hoje centenas de selos de desempenho ambiental, tanto de produtos como de serviços, que geram uma profunda confusão e desconfiança junto do consumidor. Dados de um estudo conduzido pela Comissão Europeia em 2020 mostram-nos como são essas declarações verdes:
- 53% são tidas como vagas, levando a erradas interpretações; - 40% não têm evidências de suporte; - +50% apresentam fraco controlo ou mesmo ausência deste;
A ausência de um quadro normativo comum no espaço da EU leva a que o greenwashing actualmente prolifere e se criem falsas perspectivas sobre determinado produto e, paralelamente, situações de injustiça para com quem genuinamente aposte na sustentabilidade. A directiva, quando aprovada (espera-se que ocorra até final de 2025), irá impor regras e critérios de
comunicação sobre as referidas reivindicações, bem como proibir aquelas que não estejam devidamente suportadas por evidências técnicas e científicas. E tudo levará a crer que haverá penalizações para os casos denunciados pela sociedade civil que não cumpram essas normas.
Contudo, até que tal venha a acontecer, o consumidor terá de questionar e procurar melhor informação sobre o que lhe é apresentado, correndo o risco de ser ludibriado pelas cada vez mais elaboradas campanhas ocas de marketing de produtos, serviços ou até de projectos. No Algarve, por exemplo, são cada vez mais vulgares os «eco-resorts», anunciados quase mensalmente, como se fossem o último grito da moda no que respeita a sustentabilidade.
A banalização da mensagem está, infelizmente, a levar-nos para uma cada vez maior desconfiança perante o que surge catalogado como «Eco» ou «Sustentável» e tal, invariavelmente, conduz a uma gradual descrença perante os reais problemas ambientais (e já agora, também culturais) e de quem realmente procura agir para os corrigir ou minimizar. É algo que deveríamos acautelar. Mas até que tenhamos uma ferramenta legal que permita um escrutínio e a obrigação de apresentar evidências das anunciadas reivindicações, vamos continuar a ser alvos de

continuadas «lavagens verdes», em muitos casos oriundas de proponentes cujas pretensões de verde nada têm.
Mais informações: https://environment.ec.europa.eu/topics/ circular-economy/green-claims_en
Uma questão de vida
Alexandra Rodrigues Gonçalves, Diretora da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da UAlg
semana passada decorreram as Jornadas Técnicas do IEFP no Serviço de Formação Profissional no Areal Gordo em Faro. Neste âmbito lançaram-nos o desafio de moderar a sessão dedicada à Sustentabilidade do Turismo do Algarve na relação com a gestão recursos hídricos da região, que será o mesmo que dizer dedicada à Sustentabilidade do Algarve.
Em particular a gestão dos recursos hídricos na região tem dominado a agenda política e técnica do último ano, apresentando vários desafios. Até há poucos meses o Algarve apresentava-se em seca severa e assumiam-se medidas drásticas de redução do consumo, sobretudo ao nível do turismo e da agricultura.
A necessidade de compatibilizar os diferentes usos da água, garantindo o abastecimento às populações e às atividades económicas colocou como urgente a definição de um conjunto de Medidas Estratégicas para o Algarve, o que incluiu:
- a modernização das infraestruturas agrícolas: Inclui a modernização dos blocos de rega em Silves, Lagoa e Portimão, e a conclusão do Aproveitamento Hidroagrícola do Alvor.
- a reutilização de águas residuais tratadas (ApR): Expansão da produção de água reutilizada nas ETAR da região.
- o reforço da resiliência do abastecimento público: Projetos de médio e longo prazo para aumentar a disponibilidade de água na rede pública, gerida pela Águas do Algarve.
- o uso de fontes alternativas de água: Análise de possíveis interligações e aproveitamento de diferentes fontes, incluindo água dessalinizada.
- e novas barragens: Estudo da viabilidade de construção das barragens da Foupana e do Alportel, para melhorar a gestão dos recursos hídricos e mitigar a escassez.
Estas medidas têm associados diferentes investimentos e prazos, sendo que os investimentos na região totalizam centenas de milhões de euros, com fundos provenientes de programas como o PRR e o PT2030. Os prazos para a execução das medidas variam entre 2024 e 2042, dependendo da complexidade e maturidade dos projetos.
O plano associado a estes investimentos integra a estratégia do governo «Água que une» e tem um pacote de mais de 485 milhões de euros de investimento para o Algarve, que visa garantir um abastecimento de água mais seguro e sustentável para a região, enfrentando os desafios da escassez através da modernização das infraestruturas, reutilização de água e novas captações.
O que todos questionam hoje é se, face à estabilização e melhoria dos níveis dos lençóis freáticos do Algarve, não deixará esta questão de ser prioridade. Ao que parece, no entanto, se há estratégia que tem estado a unir quase todas as áreas políticas e movimentos da comunidade é esta (com uma ou outra solução a ser mais ou menos do consenso).
Portanto, a sustentabilidade da região sem dúvida que continuará a incluir estas preocupações como prioritárias nos próximos tempos, até porque a história tem demonstrado que a seca é cíclica na região e com as alterações climáticas tenderá a agravar-se.
Nas intervenções dos oradores na mesa redonda predominavam as unidades de hotelaria, que incluíam campos de golfe, piscinas e jardins nas suas ofertas, mas também participou uma empresa que trabalha soluções de reaproveitamento de águas residuais e a Região de Turismo do Algarve, o organismo regional das políticas públicas do turismo.
O foco não se pode perder, pois é uma questão de Vida
A sensibilização dos consumidores –residentes e turistas – tem de ser a nosso ver uma prioridade diária para uma melhor utilização deste recurso escasso, assim como, a política pública tem de efetivar investimentos para reduzir ao máximo as perdas de água e uma reutilização maior das águas residuais, em particular ao nível municipal. Mas também se pode exigir mais aos vários privados – empresas e particulares –, dado que se comprovou que há investimentos com sustentabilidade e retorno no curto e médio prazo.
Muitas obras são debaixo da terra, avultadas e visíveis apenas no que provoca

mais transtorno, mas são extremamente necessárias. Também as iniciativas como o selo Save Water (medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, com o Turismo de Portugal e com a ADENE –Agência para a Energia) devem ser alargadas e monitorizadas, com conhecimento público dos seus resultados.
Com a crescente consciencialização dos riscos das alterações climáticas e da necessidade de ação, assistimos a um aumento das preocupações, no entanto, continuam a existir lacunas e uma das identificadas prende-se com a falta de legislação e regulamentação para novos equipamentos e infraestruturas, que obrigue a medidas e sistemas preventivos na gestão eficiente e tratamento das águas.
Como leiga na matéria, a partilha de conhecimento do painel foi muito enriquecedor e desinstalou preconceitos e ideias erradas, até de demoni nomeadamente sobre os consumos atribuídos ao sector do turismo e da hotelaria. O foco não se pode perder, pois é uma questão de Vida.
O tonturismo
Sílvia Quinteiro, professora
esperto devagar. Só o chilrear dos pássaros dança no escuro do quarto. Abro a janela de par em par. Adivinho a manhã de sol. Cerro as pálpebras, inclino a cabeça para trás, expondo o pescoço e o colo. Absorvo, por instantes, o brilho morno da primavera. A chuva copiosa de um inverno raro é ainda visível no verde fresco das plantas, no vasto tapete amarelo e branco de azedas e margaridas. A um canto, o loendro oferece ao jasmim a altura que lhe falta para ver para lá da cerca; o jasmim retribui, perfumando-lhe a existência.
Tomo o pequeno-almoço no terraço. Nem uma brisa. Um dia perfeito para refazer alguns canteiros. Saio para comprar flores, árvores, sementes, vasos, terra, pedras e pedrinhas. Estou decidida a aproveitar a calma dos dias que antecedem o desassossego das férias. Aproxima-se a Páscoa. Dentro de uma semana, metade do país virá por aí abaixo passar alguns dias num sítio com praias, que fica ali a caminho de Marrocos. A comunicação social invadirá os areais a perguntar aos banhistas de onde vêm, se a água está boa, quantos tempo vão ficar… E todos aqueles que passam o resto do ano a apregoar que no Algarve nem mortos responderão de sorriso aberto e cabelo molhado que vêm todos os anos, que não dispensam estes dias, que estava uma fila enorme na autoestrada, mas valeu a pena…
A partir de lobbies de hotéis, de agências de viagens e instituições oficiais, outros entrevistados darão conta das taxas de ocupação e dos destinos concorrentes.
Percebemos que as possibilidades ao dispor dos portugueses são muitas e, não raras vezes, até mais baratas do que o Algarve. E diria mesmo que, por esta altura, o realmente difícil não é eleger um local agradável, mas sim decidir que tipo de turismo queremos fazer, já que, um dia destes, vamos ter mais segmentos, nichos, micronichos e nanonichos do que destinos. Senão, vejamos: turismo cultural; de natureza; de sol e praia; gastronómico; de aventura; de saúde e bem-estar; religioso; espacial; desportivo; rural; urbano; enoturismo; ecoturismo; LGBT+; espiritual; de luxo; náutico; de eventos e festivais; industrial; literário; astronómico; de trekking em vulcões; ferroviário; comunitário; de favela; azul (adivinhandose já as variantes marinho, turquesa, cobalto, Capri e celeste); sombrio ou dark, porque, tal como o grounding, em estrangeiro até parece coisa nova…
Desta pequena amostra, passo a outro exemplo da diversidade e criatividade da indústria turística no século XXI: os tipos de alojamento. Para quem viaja, há agora que escolher entre resort, hotel, boutique hotel, hotel cápsula, hotel literário, hotel de gelo, pousada, pensão, hostel, apartamento, alojamento local, casa flutuante, parque de campismo, cabana na

floresta, casa na árvore, glamping, couchsurfing ou a casa de um infeliz familiar que tem o azar de viver junto à praia. Não há algarvio que não tenha essa experiência. Autênticos hoteleiros sem diploma: gerir a ocupação dos quartos, salas, escritórios, garagens ou arrecadações; fazer camas; limpar quartos e casas de banho; fazer as compras; cozinhar; pôr a mesa; servir as refeições; levantar a mesa; entreter — e tudo sem perder o sorriso. O que é difícil, pois, como é sabido, o algarvio é antipático e não agradece as visitas.
A cada dia que passa, multiplicam-se as ofertas, reinventam-se os destinos, diversificam-se os produtos. E se, em alguns casos, há uma lógica, uma justificação para além da mera ganância ou da exploração da boa-fé dos visitantes, noutros as opções são de tal modo tontas que só nos resta pasmar.
No regresso das compras, estava eu a apanhar umas ervas daninhas quando uma viatura estacionou encostada ao muro da casa. Não uma viatura qualquer — um jipe safari. O condutor dirigia-se em francês ao casal de turistas sentado no banco de trás. Olhavam, apontavam, riam, fotografavam. De onde me encontrava, não conseguia perceber o motivo de tamanho entusiasmo. Espreitei, então, e vi, por detrás de um hibisco, nem mais nem menos do que a minha cadela. Aqueles entes vieram da França para o Algarve fazer um safari nas Gambelas e observar uma cadela. Concluí que o guia lhes estava a vender gato por lebre — ou melhor, cadela por zebra. A bicha é preta e branca. Só pode ser isso. Constatando o entusiasmo despertado pelo exótico animal, corri até às traseiras à procura do gato — já agora, viam também um tigre. Mas, em vão. A fera andava, certamente, à caça na savana.
Não querendo dececionar quem nos visita, apontei para a osga colada por cima da porta da entrada e disse bem alto: — Um jacaré!
Apanhado de surpresa, o guia disse qualquer coisa aos clientes que me olhavam com espanto. Não sei se se assustaram com a presença do temível réptil ou com a perigosa indígena falante. O que é certo é que retomaram de imediato o caminho. Nem tive tempo para lhes dizer que, ao fundo da rua, o vizinho tem um búfalo — zurra, é verdade, mas dá umas marradinhas. Quase nem se nota a diferença. Foi uma pena.
Seja como for, fico com a certeza de que o tonturismo é uma tendência com um enorme potencial de crescimento, principalmente se lhe derem um nome em inglês.
“O
que não faz sentido é o sentido que tudo isto tem”*
Paulo Neves, «ilhéu, mas nenhum homem é uma
ilha
«Bebe a verdade
E a liberdade.
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado».
bril, mês da libertação, dos 3 Ds da Democracia, do Desenvolvimento, da Descolonização e, no entanto, tudo volta atrás.
É assim que estamos e o mundo todo. A manipulação pelo mais forte, pelo exercício do poder, pelo dinheiro, pela comunicação. Mentindo, antecipando medos para se continuar controlando.
Quando pensamos que não pode já piorar descobrimos que, para alguns, ainda é possível o «Quanto pior melhor»
De outro lado, o alheamento, o egoísmo do salve-se quem puder, «do videirinho» no mais alto poleiro.
Desconfiamos já de quem tem princípios, toleramos quem nos manipula pela instalação no poder.
Medo do futuro que é já amanhã, desinteresse, desistência. É o que sinto na comunidade.
Sim, entre os vizinhos, na rua, nas conversas próximas e também nos cidadãos do mundo que nos entram casa dentro, a toda a hora e com todos os seus males, que quase nos tolhem os sentimentos, nos matam a humanidade, esquecendo a fraternidade e solidariedade..
Já nem sei o que pensar mais dos líderes que não merecemos. Que votamos manter ou reeleger. Absurdo, mas é nisto que tornámos a palavra legitimidade – a benefício do infrator.
E, no entanto, a insatisfação talvez nos mova ainda para a mudança como quem a fez acontecer em abril e no-la ofereceu, sem mais, apenas pela mudança para o que está certo.
Temos que voltar a ter coragem. Tomar Portugal. Defender a Europa e a civilização. Ser cidadão inteiro entre iguais. Voltar a Ser… pessoas.
Foto: João Neves dos Santos

Com Fernando Pessoa, no título, nesta sua expressão do desespero ou da insatisfação com a vida, ou ainda da dúvida sobre o sentido que tudo isto tem. Sem, no entanto, desistir de deixar o pensamento para a ação, mesmo que para isso tenhamos que, no outro, encontrar a coragem. Juntos.
Salvemos o abril da renovação, dos 3 Ds ainda e outra vez. E o maio dos trabalhadores… e o Natal da esperança, e a todos.
Salvemo-nos da insensibilidade em que nos tornamos. Vamos a tempo.
Regresso a Pessoa, na Mensagem (1 dezembro 1934, comemorando a Restauração):
«Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu».
*ANTOLOGIA in Sobre o Fascismo, a Ditadura Militar e Salazar, de Fernando Pessoa, 1935


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