O REGRESSO DOS «AMÁLIA HOJE»
Força Aérea Portuguesa comemorou 72.º aniversário em Portimão (pág. 26)
Campeonato Nacional de Futevólei em Albufeira (pág. 36)
«Os Dias do Vinho» em Tavira (pág. 44)
Gym for Life em Loulé (pág. 50)
«Perceptions» em Tavira (pág. 76)
«Amália Hoje» em Loulé (pág. 90)
«Crianças ao Palco» em Albufeira (pág. 108)
OPINIÃO
Paulo Cunha (pág. 120)
Fábio Jesuíno (pág. 122)
Dora Gago (pág. 124)
Sílvia Quinteiro (pág. 126)
Força Aérea Portuguesa festejou 72.ºaniversário em Portimão
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Força Aérea Portuguesa ma extraordinária e impactante exibição aérea sobre a Praia da Rocha marcou o último dia da presença da Força Aérea naquela cidade centenária, no âmbito das comemorações do 72.º aniversário. Tendo o mar como pano de fundo, os meios aéreos da Força Aérea tornaram o cenário edílico, provocando êxtase nos milhares de pessoas espalhadas pelo extenso areal e pelos pontos mais altos de acesso à praia.
Ao longo da tarde de domingo, 7 de julho, a Força Aérea protagonizou
passagens aéreas, movimentos acrobáticos e demonstração de missões, como o caso da busca e salvamento e de infiltração de militares equipados no teatro de operações, representando assim as missões, quer estritamente militares, quer de apoio à população civil, que caracterizam a atuação da Força Aérea. A exibição encerrou com uma demonstração dos caças F-16M que rasgaram os céus algarvios, provocando entusiasmo ao areal da Praia da Rocha, com vista sob o Atlântico.
Durante uma semana, a Força Aérea voou até Portimão para celebrar os 72 anos da Instituição, proporcionando, com o apoio da Câmara de Portimão, diversos
eventos que aproximaram a comunidade militar da sociedade, dando a conhecer as missões que realizam em prol do país. Em destaque a inédita corrida e caminhada no asfalto do Autódromo Internacional de Portimão, que reuniu mais de 850 pessoas. De 29 de junho a 7 de julho, a Força Aérea pôs a Praia da Rocha a mexer com diversas atividades desportivas, com uma prova de duatlo constituída por pistas de obstáculos e laser run, que atraiu 860 pessoas, entre os 2 e os 73 anos de idade. Igualmente, mais de 520 pessoas, sobretudo crianças e idosos, viveram a sensação de voar a bordo do avião KC-390, numa experiência de batismo de voo, com o mais novo de 6 anos e o mais sénior de 93.
Como momento alto, a Força Aérea foi ainda celebrada no sábado, 6 de julho,
com a tradicional cerimónia militar que reuniu centenas de populares na zona ribeirinha e que foi presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo. Em discurso, Nuno Melo deixou palavras de apreço aos militares da Força Aérea, prometendo “muito em breve, um caminho de maior investimento nas pessoas e de maior capacitação das Forças Armadas”. O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, destacou o extraordinário empenho de todos os militares e trabalhadores civis ao serviço da Instituição, agradecendo o sentido de dedicação demonstrado perante um grau de exigência cada vez mais elevado, prometendo que “hoje, como ontem, ao longo de 72 anos, e como no futuro, estaremos sempre
presentes na vida quotidiana dos nossos concidadãos e prontos para dizer presente, a Portugal e aos portugueses”. Em discurso, recordou ainda que “os nossos militares sempre encararam e enfrentaram as complexidades e os riscos, norteados por um singular espírito de sacrifício e de missão e voam com o propósito sobre humano de voar pelos outros”. No entanto, acrescentou, “com todo este hércule esforço, observámos um efetivo cada vez mais diminuto e a verdade é que a Força
Aérea não é competitiva face ao mercado civil”. “Como consequência, o efetivo militar é sacrificado diariamente. O tempo não joga a nosso favor e não há instituição nenhuma que persista ao desfalque dos seus recursos mais importantes – as pessoas –, enquanto vê adicionar novas missões aos seus já árduos deveres”, referiu. A cerimónia militar encerrou com o desfile das forças em parada e de meios aéreos representativos da Instituição sobre o Rio Arade, momento que marcou as centenas de populares presentes.
Durante a presença da Força Aérea em Portimão foram muitos aqueles que também visitaram a exposição da Força Aérea junto à zona ribeirinha que, num
contacto mais próximo com os militares, conheceram as missões da Força Aérea, assistiram a demonstrações de inativação de engenhos explosivos e cinotécnicas, tiveram a oportunidade única de se sentar num cockpit do F-16M ou do histórico Alouette III e conheceram os 30 anos de história da presença dos F-16M em Portugal. A Força Aérea promoveu ainda dois grandiosos espetáculos musicais protagonizados pela Banda de Música da Força Aérea, engrandecidos com a voz de Nuno Guerreiro que encantou a plateia, quer no Concerto
Oficial realizado, no dia 6 de julho, no Teatro Municipal de Portimão, quer no Concerto Popular realizado na zona ribeirinha de Portimão na noite de 30 de junho.
No último dia dos eventos houve ainda lugar à Missa de Ação de Graças e Sufrágio na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e ao arriar das bandeiras nacionais, de Portimão e da Força Aérea, que ditaram o encerramento da presença da Força Aérea em Portimão.
Segunda etapa do Campeonato Nacional de Futevólei disputou-se em Albufeira
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Vítor Pina / Federação Nacional de Futevólei odrigo Otero e Eduardo Oliveira, representantes do Politécnico do Porto, campeões nacionais da última edição do Campeonato, e as vice-campeãs europeias Beatriz Sousa e Amanda Leal, em representação do FC Carcavelos, foram os grandes vencedores da segunda etapa do Campeonato
Nacional de Futevólei, nesta que é a 19.ª edição da principal prova nacional da modalidade.
O Campeonato disputou-se, nos dias 6 e 7 de julho, na Praia dos Pescadores, em Albufeira, e contou com os principais atletas/equipas provenientes de norte ao sul do país, nomeadamente 26 equipas/52 atletas, em representação de 10 clubes na competição masculina e 9
equipas/18 atletas, em representação de 5 clubes na competição feminina. A prova masculina iniciou-se no sábado, pelas 10h30 da manhã, com 18 equipas a competirem num sistema de dupla eliminatória denominado Fase Prata, num total de 34 jogos para apurar diretamente 4 equipas para a Fase Ouro, o quadro principal da prova, prosseguindo até ao fecho da tarde com muitos motivos de interesse e numa acesa discussão por um lugar entre os melhores.
O domingo, 7 de julho, dia de todas as decisões, contou, não só com a vertente masculina, com 12 equipas em prova na Fase Ouro, mas também com a prova feminina, com 9 equipas que iniciaram a competição com a Fase de Grupos que contou com 16 jogos. O primeiro
momento mais decisivo da tarde, a final feminina, aconteceu pelas 18h30, num frente a frente entre Beatriz
Sousa/Amanda Leal e Maria Matias/Luísa Siqueira. Num jogo bastante disputado, foi preciso recorrer ao terceiro e decisivo set para encontrar quem iria subir ao lugar mais alto do pódio, com o resultado a fechar com os parciais 16x18, 18x13 e 15x11. O pódio completou-se com Bruna Gomes e Larissa Rocha (CT Alan Cavalcanti) e Inês Coelho/Letícia Diniz (FC Carcavelos).
O derradeiro momento do dia e da etapa colocou frente a frente Rodrigo Otero/Eduardo Oliveira (Politécnico do Porto) e Djalmir Andrade/Nivaldo Barros (CRD Santaluziense), com os primeiros em excelente forma física a vencerem por 2 sets sem resposta com os parciais 18 x 7
e 18 x 6. O pódio completou-se com Beto Correia e Bruno Graça (CD Póvoa) a ocuparem a 3.ª posição, depois de levarem de vencida a dupla Fábio Murraças e Diego Ibanez (Imortal DC) no jogo de atribuição de 3.º/4.º lugares. A cerimónia de entrega de prémios contou com a presença do vice-presidente e vereador responsável pelo pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Albufeira, Cristiano Cabrita, que deu os parabéns às equipas, treinadores, corpo técnico e familiares dos atletas presentes. “O Município congratula-se pela realização de mais um evento desportivo no concelho e dispomos de todos os meios e condições necessárias à organização deste tipo de iniciativas, quer se trate de eventos ao ar livre ou indoor”, referiu o autarca, lembrando ainda que “Albufeira conta com uma enorme
tradição na organização e apoio de grandes eventos desportivos de que são apenas exemplo o Cross Internacional das Amendoeiras em Flor; a Corrida de São Silvestre; a Volta ao Algarve em Bicicleta, o Albufeira Skate Challenge; Albufeira Summer Cup; a Festa do Basquetebol Juvenil; Rally Cidade de Albufeira, entre tantos outros que nos posicionam na linha da frente para recebermos a distinção de Cidade Europeia do Desporto em 2026”
A II Etapa do Campeonato Nacional de Futevólei foi uma organização da Federação Nacional de Futevólei que contou com o imprescindível apoio do Município de Albufeira, assim como de outros parceiros locais.
Degustar os melhores vinhos junto ao Rio Gilão
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina avira viveu, de 12 a 15 de julho, a quinta edição de «Os Dias do Vinho», evento repleto de animação vínica e gastronómica que decorreu no renovado Jardim do Coreto, nas margens do Rio Gilão, um cenário idílico que tornou os finais de dia verdadeiramente inesquecíveis.
O certame, dedicado ao vinho e à gastronomia, integrado no programa cultural «Verão em Tavira», foi
organizado pelo grupo «Cegos por Provas» e pelos Vinhos do Algarve, com o apoio da Câmara Municipal de Tavira e da Engel&Voelkers, e reuniu cerca de 40 stands ocupados por produtores de vinho que representaram quase todas as regiões vitivinícolas do país, havendo também stands com petiscos e doçaria regionais. Todos os vinhos brancos, rosés, tintos, espumantes e fortificados em prova podiam ser degustados ao copo na ocasião ou adquiridos à garrafa, o que possibilitava aos visitantes continuar em casa a brindar ao Verão, às férias e ao que mais lhes aprouver.
GYM FOR LIFE ENCANTOU
PROFESSOR JOAQUIM VAIRINHOS
PAVILHÃO MUNICIPAL VAIRINHOS
– Associação de Pais e Amigos da Ginástica de Loulé organizaram, no dia 23 de junho, no Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos, em Loulé, mais um evento de Ginástica para Todos (GpT), ou Gym for Life, que contou com a participação de largas dezenas de atletas a representar o Acro Al-Buera Clube de Ginástica de Albufeira, a Associação Cultural e Desportiva Che Lagoens, a APAGL, a Associação Desportiva Alvoreiros, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Silves e o Clube Educativo e Desportivo de Faro.
Na vertente Crianças do Concurso de Ginástica com Aparelhos, as menções honrosas de ouro e prata foram ambas para a ADA – Associação Desportiva Alvoreiros, com as coreografias «Borboletas» e «Minis», respetivamente. Já na vertente Jovem do Concurso de Ginástica com Aparelhos, o ouro foi para
Desportiva Alvoreiros e o bronze para «Pérolas do Algarve» do CEDF. Na vertente de crianças do Concurso de Ginástica e Dança Grande Grupo, o ouro e prata ficaram no «clube da casa», a APAGL, com «Mini Anos Setentinha» e «90’s Girls», respetivamente. APAGL que também obteve uma menção honrosa de ouro na vertente jovem do Concurso de Ginástica e Dança Pequeno Grupo, com «Vintage 70’s».
Os momentos mais eletrizantes estavam guardados para o fim da gala, com a vertente jovem do Concurso de Ginástica e Dança Grande Grupo, onde a menção honrosa de ouro foi para «Rítmica de Representação» do ACD Che Lagoense, a prata foi para «Classe de Competição» do Acro Al-Buera Clube de Ginástica de Albufeira, e o bronze para «Anos 80» da APAGL e «ACRO TEAM Silves» da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Silves.
COMPAGNIE BIVOUAC «PERCEPTIONS» A
Texto: Daniel Pina| Fotografia: Daniel Pina
BIVOUAC TROUXE TAVIRA
Município de Tavira organizou, de 6 a 14 de julho, a 18.ª edição do Cenas na Rua – Festival Internacional de Teatro e Artes na Rua, que incluiu a apresentação, no dia 10, do fantástico «Percepetions» da Compagnie Bivouac. De França chegou uma experiência poética que desafia o espaço e o movimento, em torno da dança aérea, pole chinês, acrobacia e corda voadora, com piano e música ao vivo e que fez as
delícias da plateia que esgotou a Praça da República.
«Perceptions» é uma viagem ao coração de uma estrutura de difração, chamada Eyepiece, um objeto escultórico inspirado no universo quântico e nos filmes de ficção científica. “Ali os corpos
cruzam-se, procuram-se, separamse, testam-se num jogo permanente de equilíbrio e desequilíbrio. Os personagens em busca de descobertas tornam-se pesquisadores, exploradores ou até mesmo cientistas malucos,
libertando-se coletivamente desta matéria e deste espaço em movimento. De dimensões paralelas, uma realidade geralmente invisível a olho nu não demora a surgir na Ocular. À medida que a exploração humana evolui, o mundo suspenso transforma-se e torna-se imprevisível. As cordas vibram, a matéria gravita e difrata, deixando o vazio existir”, descrevem os
criadores Maryka Hassi, Maureen Brown e Benjamin Lissardy.
Ao longo de quase uma hora, o espectador com o olhar suspenso vai perdendo gradativamente o rumo para dar lugar a outras realidades, numa viagem hipnótica e vibrante dirigida por Maryka Hassi, com cenografia de Maureen Brown e interpretada por Silvana Sanchirico, Grégoire Fourestier, Vanessa Petit, Quentin Signori e Benjamin Lissardy. Verdadeiramente uma delícia.
«AMÁLIA HOJE» ESTÃO E PASSARAM POR LOULÉ
Texto: Fotografia:
ESTÃO DE REGRESSO LOULÉ
s «Amália Hoje» são um projeto pop português criado pelo músico Nuno Gonçalves (The Gift) em colaboração com Sónia Tavares (The Gift), Fernando Ribeiro (Moonspell) e Paulo Praça e que, depois de quase uma década de pausa, estão de novo em tournée, um regresso há muito aguardado e que os trouxe até Loulé para atuar, no dia 14 de julho, na Feira Popular.
O desafio foi lançado, em 2009, pela editora Valentim de Carvalho para assinalar o 10.º aniversário da morte de Amália Rodrigues, cabendo a Nuno Gonçalves a tarefa de reinterpretar algumas canções do vasto catálogo da «Diva do Fado», assumindo com total
liberdade a escolha dos temas, os seus arranjos e toda a direção musical. Assim surgiu o disco «Amália Hoje», editado a 27 de abril de 2009, com nove fados imortalizados por Amália Rodrigues e reinterpretados com uma abordagem pop contemporânea. De lado ficou a guitarra portuguesa, substituída pela guitarra elétrica, a bateria, os sintetizadores, as programações e um coro. E num instante saltaram para a ribalta os singles «Gaivota», um poema de Alexandre O’Neill e música de Alain Oulman, cantado por Sónia Tavares; «Formiga Bossa Nova», também de O´Neill e Alain Oulman, e «Grito», poema escrito pela própria Amália Rodrigues com música de Carlos Gonçalves, interpretados por Fernando Ribeiro; e «Nome de Rua», de David MourãoFerreira e Alain Oulman, na voz de Paulo Praça.
O projeto «Amália Hoje» apresentou-se em todo o território nacional para dezenas de milhares de pessoas em festivais, teatros e, com 40 músicos da Orquestra Sinfónica da República Checa, esgotaram cinco espetáculos no Coliseu de Lisboa e três espetáculos no Coliseu do Porto. Desde o seu lançamento, o disco conquistou o estatuto de tripla platina com mais de 80 mil unidades
vendidas só em Portugal, mas o projeto atuou também ao vivo na Ásia, Canadá, EUA, Brasil e em vários países europeus. De regresso à estrada estão, agora, Nuno Gonçalves, Sónia Tavares, Fernando Ribeiro e Paulo Praça, acompanhados por Mário Barreiros na bateria, Israel Pereira na guitarra, Carl Minneman no baixo e um coro de sete elementos. E que bom foi ouvi-los cantar e tocar em Loulé.
PEQUENOS ARTISTAS BRILHARAM ALBUFEIRA NA FINAL DO PROJETO
BRILHARAM E ENCANTARAM EM
PROJETO «CRIANÇAS AO PALCO»
o dia 28 de junho, 11 finalistas do projeto «Crianças ao Palco» foram as grandes estrelas da noite no palco montado na icónica
Praça dos Pescadores, no centro de Albufeira. Cor, luz, efeitos especiais, vídeo de apresentação dos participantes, banda de músicos profissionais, apresentador do espetáculo, penteados e maquilhagem da responsabilidade dos alunos do 2.º ano do Curso de Estética da Escola Secundária de Albufeira, claques a torcer pelos artistas preferidos, nada faltou aos pequenos grandes artistas, que ao longo de vários meses se prepararam com os professores Sérgio Fernandes e Paulo Sanches, mentores do projeto, para neste dia subirem ao palco, naquela que, seguramente, foi uma experiência inesquecível.
Para chegar até aqui, ao longo do presente ano letivo fizeram-se audições, em contexto de sala de aula, a 1.500 alunos do 1.º ciclo (3.º e 4.º ano) das escolas do concelho de Albufeira para apurar os 12 finalistas, que no espetáculo interpretaram unicamente temas de autores portugueses. Estiveram em palco, a «lutar» pelos três primeiros lugares os seguintes artistas: Caetana Gomes da EB1/JI de Albufeira com o tema «Passe por passe» de Nena; Camila Almeida da EB1, 2, 3 da Guia com «Cinderela» de Carlos Paião; Gabriel Tavares da EB1/JI de Olhos de Água com «Na Escola» dos Quatro e Meia; Lara Ferreira da EB1/JI Vale Pedras com «Chamar a Música» de Sara Tavares; Lara Sousa da EB1/JI de Paderne com «Talvez» de Carolina de Deus; Laura Costa da EB1 de Brejos com «Juro» de Joana Oliveira; Mariana Baptista da EB1/JI da Correeira
com «Por um triz» de Carolina Deslandes; Martim Borralho da EB1 de Sesmarias com «Voltas» de Fernando Daniela; Matilde Louseiro da EB1 de Vale Parra com «Mais ou menos isto» de Rita Rocha; Sofia Carvalho da EB1/Jardim de Infância de Olhos de Água com «Não me importo» de Carolina Deslandes; e Tiago Costa da EB1/Jardim de Infância de Albufeira com «Casa» dos Dama com o cantor Buba Espinho. Uma das finalistas não compareceu no espetáculo por se encontrar no estrangeiro.
O espetáculo contou também com as atuações de uma classe/modalidade de Dance Fusion da Associação LUEL e uma performance dos alunos da Associação
SOUL. Os grandes vencedores da noite foram: Gabriel Tavares que ficou em 1.º
lugar e recebeu como prémio um curso de um ano no Conservatório de Albufeira, numa área à escolha da criança (canto, piano, guitarra, acordeão, violino, violoncelo, trompete); Caetana Gomes em 2.º lugar, que ganhou a frequência de 6 meses de aulas; e Lara Ferreira em 3.º lugar, que ganhou, também, a frequência de 3 meses de aulas, ambas no Conservatório de Albufeira em áreas de acordo com o seu interesse. Paralelamente receberam a oferta da propina de inscrição.
Para além dos três primeiros classificados, todas as crianças receberam certificado de participação e um bilhete para o espetáculo «A Bela e o Monstro», a realizar no próximo dia 16 de novembro, no Teatro das Figuras, em
Faro. O júri, constituído por Bruno Sousa – Diretor Pedagógico do Conservatório de Albufeira (presidente); Pedro Chaves –professor de Educação Musical do Agrupamento de Escolas de Ferreiras; Joana Cristóvão – professora de Educação Musical do Agrupamento de Escolas de Albufeira; Mauro Pinto –professor de Educação Musical do Agrupamento de Escolas de Albufeira Poente; e David Encarnação – Técnico da Divisão de Educação do Município, unidade orgânica responsável pelo acompanhamento do projeto, não teve um trabalho fácil para selecionar os três vencedores da noite. O júri teve em consideração a afinação, interpretação, timbre e postura em palco dos pequenos grandes artistas.
Subiram ao palco, para entregar os prémios, Cláudia Guedelha, vereadora responsável pelo pelouro da Educação, e Ricardo Clemente, vereador responsável
pela Segurança, nomeadamente dos eventos. Cláudia Guedelha aproveitou para agradecer a todos os Agrupamentos e escolas participantes, professores envolvidos no projeto, pais, que desde o início de janeiro acompanharam e incentivaram os filhos, claques, jurados e todas os alunos que participaram no «Crianças ao Palco». “Esta noite os primeiros lugares foram atribuídos ao Gabriel, à Caetana e à Lara Ferreira, mas, no fundo, pelo empenho e motivação com que enfrentaram o desafio, todos eles são vencedores, pequenas estrelas que brilharam e encantaram esta enorme plateia, constituída por pais, amigos, professores, mentores e todos os que aqui estiveram para os ver atuar”, destacou a autarca.
As várias faces da mentira Paulo
Cunha (Professor)
ma das vantagens de conviver com pessoas que, tal como eu, gostam de refletir sobre a «razão das coisas» é poder debater e comentar assuntos que normalmente não se falam à mesa. São temas que sem querermos batem-nos à porta, pedindo-nos para serem motivo de consideração. Foi o caso de uma reflexão sobre a mentira que, entre garfadas, tomou conta de uma conversa entre amigos. Ainda que o catecismo católico explique que “embora a mentira, em si, não constitua mais que um pecado venial, torna-se mortal quando lesa gravemente as virtudes da justiça e da caridade", um dos intervenientes desafiou-me a dissertar sobre este pecado que, de forma velada, move o mundo.
Assim sendo, começo esta minha pública cogitação desafiando-vos, crentes, a um simples exercício: ponderarem sobre quantas vezes já mentiram hoje, dia em que me estão a ler. Nenhuma? Desculpem, mas não acredito! Passo, por isso, a responder ao desafio que aqui se fez texto.
A mentira, como sabeis, é uma poderosa ferramenta que pode ser usada para proteger, manipular ou prejudicar. Aceitá-la e com ela conviver, independentemente das suas
consequências, varia de acordo com o contexto cultural e social dos intervenientes. Convivemos diariamente com as «mentiras brancas ou piedosas» (socialmente aceites), formas de evitar magoar alguém ou evitar conflitos triviais, como elogiar um presente que não se gosta ou opinar de forma contrária ao que se pensa. De uma forma mais perniciosa e maléfica, a fraude, a calúnia e a desinformação são formas de mentira que a todos prejudicam e que, infelizmente, são para muitos o «prato do (seu) dia».
A dimensão de uma mentira pode ser analisada de várias perspetivas, considerando a sua intenção, frequência, impacto e contexto. É importante avaliar se a mentira é contada com a intenção de proteger, enganar, manipular ou prejudicar alguém. Da mesma forma, é importante analisar as implicações éticas da mentira, incluindo a quebra de confiança e a integridade pessoal. A mentira pode afetar a confiança e a dinâmica nas relações pessoais e profissionais, comprometendo e afetando a credibilidade e a reputação de quem mente.
A dimensão de uma mentira varia conforme vários fatores, incluindo a intenção por trás dela, o impacto nas pessoas envolvidas, o contexto em que é contada e as possíveis consequências éticas, sociais, psicológicas e legais.
Saber avaliar essas dimensões ajuda-nos a entender a gravidade e as implicações de uma determinada mentira.
E poderá o silêncio ser entendido como uma mentira? A meu ver, sim. O silêncio é uma forma de mentira quando há uma intenção deliberada de enganar, manipular ou omitir informações relevantes em contextos onde há uma expetativa de comunicação e transparência. No entanto, o contexto e as motivações por trás do silêncio são
cruciais para determinar se ele é eticamente justificado ou não. Eu, silencioso/mentiroso, me confesso: quantas vezes já o fiz para não magoar quem gosto com a verdade?!
E voltamos assim ao início da conversa que me fez discorrer sobre este tema. Poderá uma mentira/inverdade ser - hojeconsiderada uma meia-verdade, uma pós-verdade ou até uma neoverdade? Mais uma vez respondo: claro que sim! E a resposta é-nos fornecida por certos fenómenos da natureza que, muitas vezes mal compreendidos ou percebidos de forma errônea, influenciam-nos e condicionam-nos de várias formas.
A natureza não é mentirosa porque não possui consciência, intenções ou a capacidade de enganar de forma deliberada. No entanto, certos fenómenos naturais podem criar perceções enganosas, levando muitas pessoas a interpretar erradamente o que observam. É o caso do mimetismo e da camuflagem de alguns animais, de alguns fenómenos óticos, atmosféricos e astronómicos, das constantes adaptações biológicas e dos padrões climáticos imprevisíveis e extremos. Estes exemplos mostram que a natureza pode criar situações que parecem enganosas, mas isso é resultado de processos evolutivos e físicos, não de uma intenção de mentir.
Mentir, a sério?! Seja qual for o tipo, dimensão ou grau, só mesmo nós, humanos. Verdade seja dita!
O Poder Transformador das Startups
Fábio Jesuíno (Empresário)
venture-se no mundo onde ideias disruptivas transformam a sociedade e reinventam nosso modo de viver. Um universo vibrante de oportunidades e desafios, onde o futuro se constrói a cada passo.
Nos últimos tempos, incubadoras, business angels, IPOs, pitches, unicórnios, crowdfunding e coworking se tornaram termos frequentes na televisão, nas capas dos jornais e nas redes sociais. Todos estes termos estão relacionadas com as startups e fazem parte desta nova era económica.
Primeiro de tudo, o que é uma startup? É, acima de tudo, um grupo de pessoas criando um modelo de negócios inovador, repetível, escalável e que gere valor, trabalhando em condições de muita incerteza. O termo startup começou a ser popularizado nos anos 90 e surgiu em Silicon Valley, uma região da Califórnia, nos Estados Unidos da América.
Este mundo das startups cada vez mais democrático possibilita a qualquer pessoa com capacidades empreendedoras e ideias inovadoras criar negócios de grande sucesso e rapidamente escaláveis por todo o mundo. Na sociedade
portuguesa tem crescido nos últimos anos um espírito empreendedor que tem ajudado o nosso país a entrar neste mundo novo e em grande destaque. Considero que sejam os novos Descobrimentos e acredito seriamente que, se continuarmos a ter a visão de aproveitar e apostar neste caminho, Portugal vai crescer economicamente de forma estável.
Um dos contributos de maior relevo para que Portugal seja considerado uma nação em destaque no mundo das startups foi a vinda para o país do maior evento de empreendedorismo da Europa, o Web Summit, que traz todos os anos milhares de pessoas de todo o mundo. A criação de incubadoras e programas de aceleração tem contribuído para a proliferação de startups em Portugal, um fenómeno que permite uma ajuda importante e fundamental para capacitar qualquer empreendedor de uma estratégia empresarial com maior probabilidade de sucesso.
O termo incubadora teve origem em 1959, pelo empresário norte-americano Joseph Mancuso, que detinha um imóvel arrendado a uma fábrica de máquinas agrícolas, que ficou desocupado. O seu imóvel de 25 mil metros quadrados ficou vazio e sem perspetivas de conseguir voltar a encontrar um novo inquilino. Perante esse problema, decidiu fracionar o espaço para atrair os empresários mais
pequenos. Um dos primeiros inquilinos foi uma empresa avícola. Devido a esse facto, começaram a chamar incubadora a esse imóvel e assim deu origem ao espírito empreendedor de Silicon Valley.
Outros dos termos muito utilizados neste mundo louco é o «Business Angels», que são investidores privados que decidem investir o seu próprio dinheiro em Startups. O IPO é uma sigla para Oferta Pública Inicial, que basicamente é quando uma empresa vende ações para o público pela primeira vez. Os pitchs são também muito conhecidos, são apresentações com a duração entre os 3 a 5 minutos com o principal objetivo de despertar o interesse do público. Uma das palavras que merece maior respeito neste mundo
são os unicórnios, o nome que se dá às startups com um valor de mercado superior a mil milhões de dólares.
Por fim, chegamos ao crowdfunding, que é a obtenção de capital através de financiamento coletivo, em pequenas contribuições de um grande número de pessoas. O Coworking é um conceito muito utilizado na criação de startups, que são espaços partilhados por várias empresas por diversão. Essas empresas promovem a troca de conhecimentos e experiências, num ambiente mais informal. Este mundo louco está agora no início e os portugueses estão em destaque.
Sobre chaves e auto-assaltos
Dora Gago (Professora)
“…a realidade é uma espécie de recinto prisional fechado com a chave da razão e a porta do bom-senso” Mia Couto
ma chave é algo verdadeiramente
mágico, cujo
verdadeiro valor só avaliamos – tal como, de resto, acontece com tudo – quando as perdemos. Um objecto vestido do “abre-te sésamo” dos tempos da infância, semi-encobertos pela passadeira empoeirada dos anos.
No outro dia, depois de voltas e reviravoltas pela casa, não consegui encontrar a chave. A busca foi breve, pois os ponteiros do relógio gritavam que saísse depressa pois havia um horário implacável a cumprir. Foi nessa altura que decidi deixar a janela do quarto aberta do lado de dentro, com as entradas da portada posicionadas de modo a serem abertas do lado de fora e entrar por aí. Afinal, isso já me tinha acontecido há uns doze anos e conseguira entrar pela janela sem nenhum problema. Sim, é verdade que a idade nos troca agilidade pelo peso – e não apenas o da sabedoria, o da experiência, mas, sobretudo, o outro…
Durante todo o dia, entre uma e outra aula, assomava-me à memória a chave desaparecida, essa estranha capacidade que os objectos inanimados parecem adquirir, em certas alturas, para se esconderem de nós, para nos fugirem.
Não sei se vos acontece, mas comigo é frequente. Tenho por hábito imaginar onde me esconderia se fosse um deles (neste caso, uma chave), mas nem sequer tive tempo de fazer o exercício antes de sair.
Depois de um dia inteiro de suspense, de incerteza, de insegurança relativamente ao futuro próximo, chega o momento da verdade: conseguirei empreender o meu planeado autoassalto e entrar pela janela do meu quarto? Estico o braço, abro a janela, tento pular para o parapeito. Mas… fico pela intenção, pois é demasiado alta. Penso se terei encolhido com o tempo, mas não. Essa proeza não consegui. A questão é que os meus anteriores autoassaltos foram feitos através da janela do outro quarto, significativamente mais baixa e que se encontra fechada, fechadíssima. Um vizinho alertado pelas minhas diligencias vem oferecer-me um banquinho para ajudar a subir. Subo, mas o problema é que só consigo abrir metade da janela. Devolvo o banquinho e peço ao vizinho que me venha ajudar a abrir a outra parte da janela – prova-se que qualquer assalto é sempre mais fácil se for trabalho de equipa – uma boa oportunidade para convidar a vizinhança a colaborar. O vizinho traz uma escada, guarda o banquinho e, depois de várias tentativas, consegue abrir a segunda
metade da janela. Desce da escada, cede-me o lugar para eu poder subir. O problema é que tenho sérias dificuldades com escadas de madeira fininhas, inseguras, que tremelicam por todo o lado. A minha relação com elas raramente passa do segundo degrau. Devolvo-a então ao vizinho e peço-lhe que me empreste novamente o banco. Após uma análise estratégica, a medir larguezas e comprimentos com o meu olho clínico (cuja eficácia pode ser comprovada com o facto de estacionar sempre o carro onde houver lugar para três), tento convencer-me, mentalmente, num exercício de auto-coaching, auto-ajuda e tudo o mais (do género: “se persistires, se nunca desistires, consegues realizar os teus sonhos! O teu sonho, neste momento, é entrar por esta janela, ah, lembra-te bem, és uma, não três”!). Empurrada pelas poderosas mãos da auto-motivação, consigo subir para o banco, depois para o parapeito da janela e… entrar, triunfalmente, no meu quarto.
Para quem possa pensar que isto se passa a grandes alturas, que andei convertida em mulher-aranha, escalando arranha-céus, digo-vos: foi tudo ao nível mais baixo, de um rés-do-chão, a combinar com este registo rasteirinho, básico, das ratoeiras em que o nosso quotidiano tantas vezes nos aprisiona.
Então e a chave, o tal objecto mágico? Quase a ouvi dar uma gargalhada ali de cima da cómoda, mesmo à vista, onde sempre terá estado.
No tronco Sílvia Quinteiro (Professora)
onvidam-me a fazer uma conferência na Universidade Federal de Minas Gerais. Propõem-me que fale sobre turismo e literatura. Aceito com entusiasmo. Belo Horizonte. Vamos lá! Decido-me rapidamente, e sem qualquer hesitação, por um título que acredito espelhar o conteúdo que já alinhavei. Um título poético e apelativo, quero acreditar: Palavras que desenham lugares: O poder da narrativa na construção do destino turístico. Sinto-me feliz. Sei exatamente por onde ir e a mensagem que quero passar. Só falta escolher o caso que irá ilustrar as minhas palavras. Quero um que seja português, preferencialmente algarvio, mas que, ao mesmo tempo, seja facilmente percetível por uma plateia brasileira. A escolha recai sobre Sagres. Mais precisamente, sobre a Fortaleza. A forma como esta tem sido representada num conjunto de narrativas e como as representações condicionam os olhares dos que a visitam.
Pressinto que optar pela Fortaleza, considerando os factos históricos e personalidades associados ao lugar, é uma opção arriscada. Adequadíssima ao que pretendo demonstrar. Porém, imagino que possa ser polémica e causar algum incómodo em território brasileiro. Preparo toda a apresentação com pinças.
Nenhuma palavra é deixada ao acaso. Sublinho uma e outra vez que estou a
apresentar um conjunto de textos literários e a forma como representam ou se associam a Sagres.
Chega o dia. Ainda mal refeita da viagem, deparo-me com um auditório completamente cheio. Um acolhimento fabuloso. A plateia parece-me acompanhar a apresentação com entusiasmo. A hora seguinte virá confirmá-lo. Opina-se. Debate-se. Questiona-se. Espaço para uma última pergunta. Um estudante sisudo levanta o braço. É correto, mas sinto que se está a conter. Quer saber por que motivo optei por falar no Infante e nos navegadores e não nos que sofreram as consequências dos Descobrimentos. Porquê falar dos portugueses e não dos que foram oprimidos por eles? Dois ou três minutos de conversa. Aparenta aceitar a minha explicação. Tranquiliza-me o facto de algumas pessoas da assistência corroborarem as minhas palavras.
Termina a sessão. Procuro o estudante na sala. Queria falar um pouco com ele, mas já não o vejo.
O dia seguinte é dedicado a uma há muito desejada visita a Ouro Preto. A cidade é um postal com vida. Se esquecermos o cartaz que à entrada anuncia uma noite de fados, é tudo o que vimos, o que lemos, o que imaginámos. Belíssima. O edifício imponente do Museu da Inconfidência domina a Praça Tiradentes. Entro. Arte barroca,
mobiliário, vestuário, joias, documentos. Detenho-me um pouco frente a dois retratos de D. Pedro II e de um antigo governador cujo nome não consigo ler. Atrás de mim, um homem comenta:
Têm cara de topo da carreira. De quem ganha bem e sai cedo!
Ri-se na sala. Prossigo.
Um amigo que me acompanha chamame. Aponta para uma peça ao nível dos nossos pés:
É um tronco. Era pr’apanhar diz-me, enquanto faz o gesto de chicotear.
Um pedaço de tronco. Uma tábua muito grossa. Centrados, dois buracos. A corda entra por um e sai pelo outro, formando um círculo. Não tem menos de 5
centímetros de diâmetro. Dois fios ásperos, entrelaçados de forma grosseira. Ali esteve o pescoço de alguém. Oiço o chicote do branco que rasga o ar e a carne. Visualizo os espasmos de dor. Um pescoço em sangue que escorre pelas costas em chaga. Ali estava à minha frente, saída de entre a ostentação do poder colonial, a raiva sustida no olhar do estudante que me confrontou. Apanhar é muito mais do que a dor do momento. Apanhar é humilhação. É uma dor na alma que as gerações não esquecem e não perdoam. Apanhar… Um misto de raiva e tristeza profunda percorre-me as veias. Crava-se-me nos ossos. O estudante à minha frente. No tronco. Encara-me. Desafia-me. E eu, sem outras palavras, murmuro versos de Grada Kilomba: “Um corpo, uma pessoa/ Uma pessoa, um ser/ Um ser, uma alma/ Uma alma, uma memória/ […] Um afeto, a humanidade”.
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