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ALGARVE INFORMATIVO 22 de maio, 2021
«EL NIÑO DEL RETRETE – CARTOON TOYLETTE» | TIAGO BETTENCOURT | LÍDIA JORGE «NOITES DE CAXIAS» | FERNANDO DANIEL | «TUA MINHA NOSSA» AVANÇA TAVIRA 1 ALGARVE EM INFORMATIVO #292
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28 - Albufeira Smart City 18 - «Tua Minha Nossa» em Tavira
36 - IPDJ Algarve de parabéns 46 - Lídia Jorge distinguida em Loulé
66 - «Noites de Caxias» no Lethes
78 - «Smile - A Última Dança» em Faro
80 --«Liberdades» da OJA 108 Fernando Daniel em Lagoa
96 - Tiago Bettencourt em Loulé
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OPINIÃO 118 - Paulo Cunha 120 - Mirian Tavares 122 - Ana Isabel Soares 124 - Fábio Jesuíno
54 - «El Niño del Retrete - Cartoon Toylette» em Albufeira 13
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TAVIRA JÁ TEM RESPOSTAS NO TERRENO PARA AS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE SEM-ABRIGO Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, deslocouse, no dia 17 de maio, a Tavira, para conhecer os projetos desenvolvidos pelo Município de Tavira no âmbito da Estratégia Local de Inserção de Pessoa em Situação de Sem-Abrigo. Uma problemática que já vem sendo trabalhada, desde o final de 2019, pela autarquia local, tendo os casos identificado sido alojados temporariamente em contentores, de forma a também os proteger no início da ALGARVE INFORMATIVO #292
pandemia por covid-19. “Em
simultâneo, fomos construindo a nossa Estratégia Local de Inserção de Pessoa em Situação de SemAbrigo e estamos aqui a visitar duas dessas respostas, criadas em parceria com o MAPS, assim como um centro de pernoita, que funciona das 20h às 08h, outra parceria do Município, desta feita com a Cruz Vermelha Portuguesa e com financiamento da Fundação BPI la Caixa. A Câmara Municipal também disponibilizou mais 10 respostas a pessoas em situação 18
Ana Mendes Godinho, Fábio Simão, Ana Paula Martins e Jorge Botelho
de sem-abrigo em residências partilhadas. A nossa estratégia assenta em responder rapidamente à emergência, segue-se um período de transição e, depois, um período de inserção e realojamento”, explicou Ana Paula Martins, presidente da Câmara Municipal de Tavira. “O nosso
desejo é que as pessoas ganhem competências e se sintam incluídas e inseridas na sociedade, o que, muitas vezes, não acontece por falta de oportunidades”. Ana Paula Martins admite, contudo, que ainda existem algumas pessoas – poucas – a viver na rua, por padecerem de outras problemáticas mais complicadas de resolver ou, inclusive, por recusarem qualquer tipo de intervenção. “Numa
primeira fase sinalizamos 19 casos, 19
depois, num levantamento mais exaustivo, detetamos mais 42 casos. Quatro pessoas estão internadas em comunidades terapêuticas, algumas regressaram a residências de familiares, portanto, já demos resposta a praticamente 40 casos”, indicou a edil tavirense, que elogiou a prestação do MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da SIDA no concelho de Tavira. “Não
atuava no nosso território, há uns anos fez o pedido para integrar a Rede Social e desde então tem sido bastante dinâmico. Quando os convidamos, em 2019, para fazer parte do NPISA – Núcleo de Planeamento e Intervenção SemAbrigo de Tavira, mostraram-se ALGARVE INFORMATIVO #292
logo disponíveis para trabalhar com estas situações e tenho que louvar, reconhecer e agradecer todo o seu empenho”, referiu Ana Paula Martins, numa tarde em que também foi inaugurada, precisamente, a delegação do MAPS em Tavira. Elogioso foi também o discurso de Ana Mendes Godinho, considerando que o que está a ser feito em Tavira, e no Algarve, tem sido exemplar, alinhado com a Estratégia Nacional de Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo e com a preocupação de voltar a dar dignidade e uma oportunidade a estas pessoas, começando logo por lhes garantir o direito à habitação. “Dando-
lhes alojamento, e com o acompanhamento de equipas técnicas, do ponto de vista ALGARVE INFORMATIVO #292
psicológico e social, com vista à sua reintegração na sociedade e no mercado de trabalho. E o Algarve é a única região de Portugal que conseguiu criar um programa articulado de resposta – o LEGOS – com todos os municípios envolvidos, assumindo o alojamento como questão básica e apostando nestes apartamentos partilhados”, frisou a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Frutos está a dar o trabalho realizado em parceria pelo Município de Tavira, o MAPS e a Segurança Social, confirmou Ana Mendes Godinho, com pessoas que passaram, já em 2021, por apartamentos partilhados e que, entretanto, conseguiram a sua 20
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autonomia e uma residência própria. “É
uma escada para as pessoas saltarem da rua e voltarem a inserirse na sociedade”, comparou a governante, reconhecendo que a pandemia veio trazer ao de cima muitas fragilidades da sociedade portuguesa.
“Sabemos perfeitamente os efeitos que teve nas pessoas com contratos de trabalho precários, em jovens que estavam no início de carreira, até mesmo nas mulheres, que muitas vezes estão numa posição mais vulnerável no mercado de ALGARVE INFORMATIVO #292
trabalho. Mas a pandemia trouxenos também novas formas de responder mais eficazmente aos problemas, mobilizando os recursos das várias entidades públicas e do setor social. Mostrámos que não há impossíveis e que conseguimos fazer melhor do que fazíamos antes”, declarou aos jornalistas. “Temos que acelerar nas respostas às pessoas que estão em situação mais frágil, mas também trabalhar a nível 22
estrutural, para garantir que o nosso emprego seja mais sustentável e menos precário. Há que aprender com as lições da pandemia. A Segurança Social, por exemplo, duplicou o número de beneficiários do seu programa alimentar e veja-se a resposta que o setor social e as autarquias deram aos surtos nos lares”. A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social lembrou que se está precisamente a trabalhar na descentralização das competências da ação social, pelo que, quanto melhores forem as respostas aos problemas, a nível local, melhor ficará o país em termos globais. E, em relação aos espaços que 23
visitou nesta sua deslocação ao Algarve, achou-os “extraordinários”. “São respostas
completamente personalizadas, feitas a pensar nas pessoas. São espaços com um acolhimento diferenciado e com uma grande preocupação de não serem respostas massificadas”, descreveu, acrescentando que o sucesso dos programas no terreno deve-se, em muito, ao elevado foco de todas as partes envolvidas, de modo que deixaram de existir impossíveis.
“Nota-se uma enorme mobilização de vontades e partilha de experiências e um assumir de um problema que há ALGARVE INFORMATIVO #292
que resolver. E a primeira prioridade é que as pessoas precisam de um teto, porque esse é um direito básico de qualquer cidadão. Muitas destas pessoas estão em situação de sem-abrigo porque a sociedade falhou com elas, portanto, temos que encontrar respostas para que voltem a ter a sua dignidade, para que voltem a trabalhar, acima de tudo para que voltem a confiar na sociedade”. A finalizar a visita, Ana Mendes Godinho assegurou que o Algarve lidera em termos de capacidade de resposta a esta problemática e também em termos de articulação. “Em mais nenhuma
região existe um programa em rede que envolve todas as autarquias e ALGARVE INFORMATIVO #292
que está a dar respostas concretas, não abstratas ou teóricas. Estamos a falar, neste momento, já em 70 camas, é absolutamente extraordinário. Isto resulta de uma enorme parceria em que os Municípios cedem espaços; as instituições do setor social garantem a gestão e manutenção dos espaços e o acompanhamento das pessoas com as suas equipas técnicas; e a Segurança Social faz a ligação entre todos e financia estas soluções”, destaca a governante, lembrando que “isto pode acontecer a qualquer um de nós”.
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José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, com Paulo Ferreira, Pedro Figueiredo e Pedro Pais, da NOS
ALBUFEIRA QUER SER UMA CIDADE AINDA MAIS INTELIGENTE Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina funcionar sensivelmente há um ano, o programa «Albufeira Smart City – Gestão de Ocorrências» foi formalmente apresentado à comunicação social, e à população, no dia 17 de maio, por ocasião do lançamento de uma app através da qual qualquer cidadão poderá relatar, como o próprio nome indica, uma ocorrência. Esta, depois de rececionada pela Smart Room instalada no piso térreo ALGARVE INFORMATIVO #292
do edifício da Câmara Municipal de Albufeira, dará origem a uma resposta rápida e eficiente por parte dos serviços camarários competentes, num processo que pretende transformar Albufeira num concelho ainda mais inteligente. “Estamos numa fase
crucial das nossas vidas, depois de 14 meses a viver uma crise sanitária, económica e social com graves impactos na sociedade. E Albufeira, sendo uma terra que vive essencialmente do turismo, 28
tem sofrido bastante com esta pandemia”, começou por dizer José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira. A vida não pode, contudo, parar, até porque existe um novo Quadro Comunitário de Apoio, para além dos financiamentos constantes no Plano de Recuperação e Resiliência, estando praticamente concluído o Plano Estratégico Albufeira 2030. “Queremos
melhorar a qualidade de vida dos cidadãos residentes neste concelho, mas também daqueles cidadãos que todos os anos nos visitam. Por isso, 29
é extremamente importante o passo que estamos aqui a dar hoje, juntamente com a NOS, o nosso parceiro tecnológico neste projeto com vista à transição digital. A partir deste dia os cidadãos poderão descarregar uma aplicação para os seus telemóveis ou tablets para contatarem diretamente com o Município de Albufeira e transmitirem ocorrências que podem ir desde uma rutura de água a buracos nas estradas ou a resíduos sólidos indevidamente ALGARVE INFORMATIVO #292
colocados na via pública”, descreveu o edil albufeirense, desafiando as pessoas a exercerem, deste modo, o seu dever de cidadania ativa. “Para que tudo isto
funcione é necessário que haja uma comunicação efetiva de ocorrências por parte dos cidadãos e depois é preciso que existam «pessoas inteligentes» para resolver os problemas que forem transmitidos. Alguns deles serão solucionados pelos próprios funcionários da autarquia, outros por empresas que foram contratualizadas para desempenhar certos serviços. Se as pessoas alertarem para uma situação e depois verificarem que ela não foi tratada, o sistema perde credibilidade e adesão”, sublinhou
pública da NOS, empresa que há cinco anos iniciou este projeto das «smart cities», “porque conhecemos as
expetativas e os desejos das pessoas e a forma como elas se relacionam com a tecnologia, e temos também acompanhado a transformação das cidades”. “Juntamente com as cidades conseguimos inovar e criar novas estruturas tecnológicas e temos um conjunto de parceiros que podem atuar em todas as áreas de um determinado município, alcançando, deste modo, uma plataforma integradora de dados abertos que pode recolher dados de todas as áreas essenciais à vida de uma cidade”, indicou,
José Carlos Rolo.
acrescentando que o 5G veio trazer novas variantes à «internet das coisas».
O novo sistema foi explicado por Pedro Figueiredo, responsável pela contratação
“Todos os caixotes do lixo devem ter, por exemplo, sensores para
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permitirem uma gestão eficiente da recolha dos resíduos pelos veículos camarários. Outras variantes prendem-se com a gestão da rega inteligente, das câmaras de tráfego, dos veículos autónomos, com o lidar com imagens de vídeo dos drones, dos bombeiros e forças policiais, vídeo com alta resolução e em tempo real”, evidenciou Pedro Figueiredo.
humano agir perante este volume de informação, daí termos desenvolvidos sistemas analíticos e inteligentes que recolhem essa informação, lançam os devidos alertas e sugerem ações. E Albufeira é uma das primeiras cidades portuguesas a embarcar nesta «construção», porque uma «smart city» estará sempre em construção”, avisou Pedro Figueiredo.
Ora, para que uma cidade seja «inteligente», tudo deve estar ligado e a comunicar para um centro de controlo, para que os responsáveis pela gestão do sistema possam tomar melhores decisões. “A NOS tem uma sala de
convergência à qual estão ligados cerca de sete milhões de equipamentos, que geram 60 mil eventos por segundo. Era completamente impossível ao ser 31
A sala de controlo da Albufeira Smart City recebe, então, informações de diversas fontes e permite antever, inclusive, quais os efeitos da chegada dos primeiros milhares de turistas britânicos ao concelho neste próprio dia, com base no histórico anterior. “A
gestão de ocorrência é apenas um dos verticais deste sistema, mas um dos mais importantes, porque ALGARVE INFORMATIVO #292
estamos a colocar o sensor mais valioso que possuímos – o ser humano – ao serviço da Câmara Municipal de Albufeira. Praticamente todas as pessoas têm um telemóvel no bolso e, com dois ou três passos numa simples aplicação, tiram uma foto, fazem uma georreferência, tipificam a situação e enviam para a sala de gestão de ocorrências. A sala recebe a informação, que é analisada e enviada para o serviço competente, a equipa resolve o problema no terreno, tira uma foto e responde a
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quem reportou a ocorrência”, descreveu o gestor da NOS. “No final do dia, a Câmara Municipal, como gestora de territórios e pessoas, consegue servir melhor o seu cliente final, que é o cidadão. Uma «smart city» contribui para a satisfação das necessidades dos cidadãos, para a maior eficiência operacional dos serviços camarários e para a melhoria do ambiente. Albufeira é hoje uma cidade mais ligada e inovadora, uma cidade mais digital”, concluiu Pedro Figueiredo .
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Custódio Moreno, Susana Monteiro e Sónia Paixão
IPDJ COMEMORA 30 ANOS DE EXISTÊNCIA NO ALGARVE COM PROGRAMA FEITO COM OS JOVENS E PARA OS JOVENS Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
«
ontigo por todo o Algarve» serve de mote para os festejos dos 30 anos do Centro de Juventude do IPDJ Algarve, com início marcado para 25 de maio, precisamente o dia em que, ALGARVE INFORMATIVO #292
em 1991, nascia a Direção Regional do Algarve do então Instituto Português da Juventude. E como três décadas não se comemoram todos os dias, o programa está recheado de atividades organizadas em estreita colaboração com os jovens e os parceiros locais, nomeadamente associações juvenis e 36
estudantis, clubes desportivos, associações de modalidade, autarquias e outras entidades públicas. O programa de atividades vai contar com mais de 100 eventos a acontecer em todos os concelhos do Algarve e contemplando música, dança, teatro, poesia, cinema, exposições, desporto, conferências, intercâmbios e tudo aquilo que pauta, verdade seja dita, o dia-a-dia do Instituto Português do Desporto e Juventude no Algarve. “Será um
programa diversificado assente em quatro eixos de atuações: as iniciativas dos jovens e das suas organizações; o intercâmbio associativo; os programas do IPDJ; e as iniciativas de relevância na região, consolidando as dinâmicas construídas, fomentando a troca de
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ideias e experiências e reforçando sinergias, parcerias e redes colaborativas”, adiantou o Diretor Regional Custódio Moreno, na apresentação do programa à comunicação social. Conforme referido, as atividades arrancam a 25 de maio, com o programa oficial de abertura a ser presidido pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, numa Sessão Solene Evocativa que irá homenagear aqueles que ao longo destes anos trabalharam no Centro de Juventude do Algarve e dele fizeram um espaço de referência para todos os jovens, associações e clubes desportivos. Mas logo pela manhã decorrerá a edição 2019/2021 da Sessão Nacional do Programa Parlamento dos Jovens, bem como diversas atividades
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temáticas dinamizadas por associações e clubes desportivos do Algarve.
algarvio Dino D’Santiago, no Teatro das Figuras, em Faro.
A receção dos convidados, às 17h30, será feita pela Real Tuna Infantina da Universidade do Algarve, seguindo-se a inauguração da exposição coletiva de artes plásticas «Uma Bóia no Telhado», com curadoria de Fábio Alexandre Soares. Durante a Sessão Solene Evocativa dos 30 anos do IPDJ no Algarve haverá lugar à apresentação do filme documentário «30 anos e tantas histórias para contar», uma produção do IPDJ com realização de Miguel Veiga, mas também à dita homenagem a todos os que, ao longo destas três décadas, trabalharam no Centro de Juventude do Algarve e um momento cultural a cargo da Escola de Música da Associação Cultural Fuzetense, com direção musical de Domingos Caetano. Para finalizar o dia em beleza, um concerto do consagrado músico
Este será o pontapé-de saída de uma verdadeira maratona de eventos que se prolongará até ao final de 2021 e que pretende atestar toda a dinâmica do IPDJ. “Ao longo destes 30 anos, o
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trabalho da Direção Regional do Algarve tem-se pautado por uma política de proximidade com todos os agentes que intervêm no terreno, na área da Juventude e do Desporto, numa atuação descentralizada por toda a região, promovendo um espaço de afirmação e concretização dos projetos dos jovens e das suas organizações”, recordou Custódio Moreno, lembrando que ao IPDJ
“cabe dinamizar o apoio ao tecido 38
associativo juvenil e desportivo, o voluntariado e a promoção da cidadania ativa, à ocupação dos tempos livres, à educação não formal, e o acesso à informação, quer através dos seus programas, quer da criação de dinâmicas próprias”. À conversa com os jornalistas, Custódio Moreno sublinhou que a Direção Regional do Algarve do IPDJ coloca, às sextasfeiras, à disposição dos jovens, os meios necessários para que estes apresentem ao público as suas propostas, sejam indivíduos, associações ou grupos informais, seja teatro, música, dança, moda, cinema ou palestras e debates que se assumam como momentos de reflexão e partilha de experiências sobre diversas
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temáticas. A galeria de exposições tem também a sua agenda totalmente preenchida com mostras de pintura, fotografia, escultura, cerâmica ou banda desenhada. Quanto ao programa em si, o Diretor Regional salientou a cimeira «INOVE+ Associativismo e Juventude» que vai acontecer, a 26 de maio, no Auditório Municipal de Olhão, e que faz parte do plano da FNAJ – Federação Nacional das Associações Juvenis, lançado em 2020, que pretende avaliar e identificar as necessidades dos jovens com base numa agenda para a inovação,
“escutando os jovens e desafiando-os para contribuir com novas ideias e sugestões para que, em conjunto com os técnicos da Juventude e autarcas, possam ser definidas políticas
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locais e nacionais de Juventude para a próxima década”, esclareceu
bandas finalistas das três edições do Música JA. “O Instituto vive a olhar
Custódio Moreno.
para o futuro e para ajudar a concretizar os sonhos dos jovens, mas também devemos recordar um passado que nos orgulha e que faz com que sejamos melhores e mais ricos. Por isso, estas comemorações são uma «aventura» em que nos estamos a meter, com mais de 100 atividades envolvendo mais de 30 associações juvenis e clubes desportivos”, assumiu Custódio
A 12 de agosto celebra-se o Dia Internacional da Juventude e o ponto alto das comemorações no Algarve será a final da terceira edição do Música JA – Concurso de Música Moderna Portuguesa, em Lagoa. Com o intuito de promover o desenvolvimento do associativismo juvenil e desportivo na região, dotando-o de ferramentas que visam a sua autonomia, sustentabilidade e qualidade dos serviços prestados, o IPDJ do Algarve realiza igualmente as V Jornadas Técnicas do Associativismo, nas quais se vão abordar assuntos como o financiamento do associativismo, o regime jurídico das pessoas coletivas de direito privado, a utilidade pública, o mecenato desportivo e os programas de apoio ao associativismo. A 21 de dezembro, o dia mais curto do ano, o Centro de Juventude do IPDJ do Algarve acolhe um programa especial de curtasmetragens para todas as idades, em parceria com o Cineclube de Faro e com a colaboração de estabelecimentos de ensino e da RUA FM. Destaque especial ainda para o Encontro das Organizações Membros do Conselho Nacional da Juventude, com o CNJ a reunir-se, em julho, em Faro, para estabelecer as prioridades políticas para 2021. E o imenso programa de comemorações termina com um concerto, a 21 de dezembro, em Tavira, dos «Entre-Aspas», banda algarvia que esteve, precisamente há 30 anos, na abertura da sede do IPDJ em Faro, numa noite em que participarão igualmente as ALGARVE INFORMATIVO #292
Moreno, na conversa informal com a imprensa. “Temos um Centro de
Juventude do IPDJ em Faro de cara renovada e revigorado, mas o programa vai espalhar-se por toda a região e com os jovens a serem os atores principais. Aliás, a maior parte das iniciativas foram propostas pelo próprio movimento associativo”, frisou o dirigente. “O que vai acontecer ao longo deste ano não é para sublinhar o trabalho do IPDJ, nem sequer do Custódio Moreno e da sua equipa, nem sequer do Conselho Diretivo do IPDJ e do Secretário de Estado. É sim para dar a conhecer o trabalho dos jovens, dos clubes desportivos, das associações juvenis”, reforçou, acrescentando ainda que este programa de comemorações é uma
“porta aberta para a comunidade 40
artística de cariz juvenil do Algarve”.
Regional, que se deve bastante a este grande homem e à excelente equipa que lidera”, destacou a
“Estas loucuras e desafios, todas estas coisas que acontecem, só são possíveis quando temos as «costas quentes», quando estamos bem almofadados”, disse ainda Custódio
dirigente, recordando que faz também precisamente uma década que o Desporto e a Juventude se «casaram» no mesmo Instituto, assim nascendo o IPDJ. “Ter mais de 100 eventos
Moreno, aproveitando para passar a palavra a Sónia Paixão, vice-presidente do IPDJ, que afirmou que “o Instituto é
uma janela de oportunidade para a vida, seja para os jovens terem um primeiro contato com projetos de voluntariado, com a educação não formal, com as artes, seja para fazerem estágios e assim enriquecerem o seu currículo”. “Temos assistido a uma dinâmica muito grande desta Direção 41
neste programa, estarem todos os 16 concelhos do Algarve envolvidos, serem múltiplas atividades promovidas pelas associações juvenis e clubes desportivos, é o maior sinal do ecletismo que este instituto pode ter e demonstrar. Temos uma história que preservamos e honramos e que vamos homenagear no dia 25 de maio, porque a história faz-se de ALGARVE INFORMATIVO #292
Custódio Moreno entregou a Sónia Paixão a Camisola Branca da recente Volta ao Algarve em Bicicleta, patrocinada pelo IPDJ
pessoas e são as pessoas que fazem as organizações. No dia 26 de maio daremos também o pontapé-desaída para o Roteiro Nacional do Desporto”, anunciou Sónia Paixão. A vice-presidente do IPDJ falou ainda do sonho e ambição de conquistar o selo de «Centro de Juventude» para a Direção Regional do Algarve, o que implicará uma requalificação física do próprio espaço e potenciar ainda mais o que já é feito no quotidiano. “Queremos mais e
melhor, assumindo uma agenda para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a Agenda 2030 de que tanto se fala. Muito do que ALGARVE INFORMATIVO #292
já se faz no IPDJ no Algarve entronca no que é suposto ser objeto desta candidatura ao Centro da Juventude por parte do Conselho da Europa, falta a componente do conhecimento, ou seja, que esta seja uma casa reconhecida como transmissão de conhecimento e que possa ser cada vez mais uma porta para o mundo. A este conceito está também acoplada a questão do alojamento, que existe aqui mesmo ao lado, da responsabilidade da MoviJovem, e que também está sob a mesma tutela do IPDJ”, explicou Sónia Paixão .
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LÍDIA JORGE RECEBEU PRÉMIO CRÓNICA E DISPERSOS LITERÁRIOS APE/CML Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina ídia Jorge recebeu, no dia 15 de maio, o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal de Loulé com a obra «Em Todos Sentidos». Numa cerimónia que teve lugar na Sala da Assembleia Municipal de Loulé, no encerramento do programa ALGARVE INFORMATIVO #292
comemorativo da Semana do Município de Loulé, foi com comoção que a escritora, nascida em Boliqueime, veio ao concelho que a viu nascer para ser distinguida por mais um trabalho que figura na sua vasta obra, reconhecida nacional e internacionalmente: “Não é
explicável a emoção que sinto por receber, neste momento e nesta cidade, este prémio”, confessou, 46
Carina Infante do Carmo, Dália Paulo, Adriana Freire Nogueira, Vítor Aleixo, Lídia Jorge, José Manuel Mendes e Hugo Nunes
explicando que «Em Todos os Sentidos» surgiu do convite que lhe foi lançado pelo diretor da Antena 2, João Almeida, para escrever crónicas, pessoais e não demasiadamente ligadas a acontecimentos, que pudessem ser lidas pela própria nesta rádio pública. Durante 2019, Lídia Jorge deu voz aos textos, semanalmente, num ambiente criado também pelo som do trompete de Chet Baker em «Almost Blue». Em 2020, ano em que «O Dia dos Prodígios» assinalava o seu 40.º aniversário, preferiu a autora que “em vez de uma edição
de capa rica dessa obra, se fizesse antes um livro novo de capa pobre”. E assim aparece «Em Todos os Sentidos», constituído por 41 crónicas radiofónicas transpostas para o papel. “Nesta obra, 47
Lídia Jorge teoriza a forma da crónica a partir da sua experiência de contista. Aqui temos a fragmentariedade precária da escrita cronista e a mão segura que escreve e conduz com argúcia o pensamento a um lugar iluminado”, descreveu Carina Infante do Carmo, elemento do júri, a par de José Carlos Seabra Pereira e José Moutinho. A crónica é um género muitas vezes considerado menor pela sua brevidade e hibridez, elementos aos quais a própria autora faz uma alusão nesta obra: “Pelo que a crónica não
constitui um género, é apenas uma espécie de homenagem ao ALGARVE INFORMATIVO #292
deus que faz escorregar os grãos de areia, mirando-nos de soslaio. Como não podemos vencer o Tempo, escrevemos textos que o desafiam a que chamamos crónicas”, referiu Lídia Jorge, considerando que a crónica, ao lado do conto e do poema, “são os
modelos literários que melhor se inserem no fluxo da comunicação do nosso presente e, por isso, as formas que mais facilmente se popularizam entre os leitores”. São várias as temáticas abordadas nas páginas deste livro, “a força do
Positivismo do início deste século, do horizonte sem limites da astrofísica, o poder avassalador do universo digital, a ecologia, sobretudo quando disforme, o animalismo quando caricato, a arte ALGARVE INFORMATIVO #292
da política quando defende o sagrado egoísmo das nações e o nacionalismo que se transforma em vicio redutor”, relatou Lídia Jorge, assim como estão também presentes temas como “o tribalismo,
racismo e a necessidade de um novo feminismo”. E se é o mundo, os lugares por onde viajou e as pessoas que foi encontrando que aqui estão, a sua terra natal e as suas gentes também fazem parte de «Em Todos os Sentidos». “É um livro que tem
muito da zona, que projeta muito aquilo que é a paisagem, os problemas da própria terra, mas sobretudo o meu amor pela terra”, frisou Lídia Jorge. As paisagens algarvias, as memórias de alguns hábitos do passado, Loulé e a vida noturna dos seus jovens, “com os 48
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seus sonhos e fugas imaginárias” ou
Escritores, José Manuel Mendes,
personagens como Maria Inácia, uma defensora inabalável do órgão da Igreja de Boliqueime, transportam o leitor para as raízes da escritora.
“consolidou o prestígio junto de todos aqueles que constituem o arquipélago das letras”. “Desde a primeira hora em que ele nasceu, que se afirmou como preenchendo um lugar fundamental. E de então para cá tem vindo a comprovar-se a todos os níveis a sua importância. Há um maior número de livros de crónicas a saírem, há autores de livros de crónicas que veem, de edição para edição, os seus livros a chegar às mãos dos leitores”,
Lídia Jorge passa agora a integrar a lista de consagrados escritores que já conquistaram o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal de Loulé, entre os quais estão José Tolentino Mendonça, com «Que coisa são as nuvens», em 2016, Rui Cardoso Martins, com «Levante-se o Réu», em 2017, Mário Cláudio, com «A Alma Vagueante», em 2018, Pedro Mexia, com «Lá Fora», em 2019, e Mário de Carvalho, com «O que eu ouvi na barrica das maçãs», em 2020. Um prémio que tem crescido e que, como realçou o presidente da Associação Portuguesa de
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disse. Da mesma opinião é Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé, que realçou o facto de o
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prestígio dos vencedores deste galardão ter contribuído também para elevar o nome do concelho. A política de apoio ao livro e à literatura tem estado na agenda do Município de Loulé, através de uma série de ações que o autarca enunciou nesta sessão, desde a publicação e apoio à edição de mais de uma centena de livros nos últimos sete anos e que figuraram recentemente numa exposição na Biblioteca Municipal; a publicação do «Cancioneiro Popular do Concelho de Loulé», que dá voz aos poetas populares; a celebração do Dia da Língua Portuguesa com o lançamento de uma antologia poética compilada pelo escritor António Carlos Cortez; a publicação da obra poética não editada de Casimiro de Brito; a reedição da revista «Prisma de Cristal» (em fac-simile), aquele que foi um suplemento do jornal «A Voz de Loulé» e um marco do movimento da poesia contemporânea. 51
O autarca deixou ainda palavras de agradecimento à vencedora do prémio pelo papel que tem tido ao elevar a sua terra. “Mulher implicada, com um
pensamento claro e acutilante sobre o nosso tempo, uma humanista, uma livre pensadora, uma pessoa que nos inspira a ser melhores e nos coloca a pensar e a refletir sobre o que fazemos, como fazemos e para que fazemos. Pelo que é e porque, com a sua ação literária, tem levado o nome de Loulé ao mundo, sendo conhecida e reconhecida pela sua escrita, colocando assim Loulé no mapa do berço dos grandes escritores mundiais”, destacou Vítor Aleixo . ALGARVE INFORMATIVO #292
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«EL NIÑO DEL RETRETE – CARTOON TOYLETTE», DE ITÁLIA PARA ALBUFEIRA, COM MUITO HUMOR Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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epois da pausa ditada pela pandemia por covid19, pelo estado de emergência e pelo confinamento geral, o Central Artes, projeto de programação cultural em rede que arrancou no Algarve, em 2020, e que reúne os Municípios de Loulé, Albufeira, Faro, Tavira e Olhão, regressou à estrada em maio. E a Albufeira trouxe, no dia 16 de maio, o fantástico «El Niño del Retrete – Cartoon Toylette», pela companhia italiana Teatro nelle Foglie. Trata-se de um espetáculo baseado em linguagem universal (mímica), repleto de emoção e um estilo invulgar, onde o humor, a acrobacia e o ritmo musical se ajustam na perfeição aos vários números ALGARVE INFORMATIVO #292
artísticos, numa constante interação do artista com o muito público que se deslocou ao Auditório Municipal de Albufeira numa quente tarde de domingo que já convidava a uns belos banhos de mar. E certamente que as famílias que optaram pela cultura deram o seu tempo por bem empregue, porque Nicolas Benincasa, palhaço argentino natural de Buenos Aires, é realmente incrível e «El Niño del Retrete – Cartoon Toylette» vale mesmo a pena ver. Aliás, o espetáculo a solo foi apresentado pela primeira vez em 2003 e desde então tem andado em digressão um pouco por todo o mundo, tendo participado em vários festivais internacionais e ganho diversos prémios, nomeadamente na Argentina, Espanha, Holanda e Alemanha . 56
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TEATRO DO NOROESTE TROUXE «NOITES DE CAXIAS» AO TEATRO LETHES Texto: Daniel Pina | Fotografia: Irina Kuptsova
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o dia 13 de maio, o Teatro Lethes, em Faro, voltou a acolher o Teatro do Noroeste, desta feita com a peça «Noites de Caxias», protagonizada por duas mulheres que viveram intensamente a ditadura: Leninha, a mais temida e poderosa figura feminina da política portuguesa – a PIDE; e Laura, uma das vítimas que mais sofreu às mãos da terrível agente. ALGARVE INFORMATIVO #292
Construída a partir do romance «As Longas Noites de Caxias», de Ana Cristina Silva (2019), a história baseia-se na vida de uma figura tão terrível como fascinante, a mulher que chegou mais alto na hierarquia da PIDE, ainda hoje uma grande desconhecida para a maioria dos portugueses. Com Dramaturgia e Encenação de Ricardo Simões, a interpretação esteve a cargo de Ana Perfeito. Mais uma excelente noite de teatro no Lethes, numa das salas de espetáculos mais antigas e bonitas do Algarve . 68
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RITA SPIDER LEVA «SMILE – A ÚLTIMA DANÇA» À CASA DAS VIRTUDES Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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e 28 de maio a 6 de junho, de sexta-feira a domingo, Rita Martins, ou Rita Spider, apresenta, na Casa das Virtudes, em Faro, a sua mais recente produção, «Smile – A Última Dança». “Smile é um viajante
no tempo, no universo, no espaço, nas cores, na vida, nas emoções e sentimentos, na história. E tenta partilhar a sua dor através do sorriso, da alegria, da energia e do amor”, descreve a artista, acrescentando tratar-se de “um ser destinado a partilhar mensagens, que possivelmente nos tocam, nos deixam a refletir, a sorrir, a chorar, a querer mudar as nossas vidas, a 81
querer que sejamos melhores”. “O mundo é belo para Smile. Mesmo existindo dor, sofrimento e tristeza, Smile dança e brinca com o que tem e não tem, porque não interessa o que existe ou não existe. Somos todos feitos da mesma matéria-prima”, refere. Com mais de 20 anos de carreira, a bailarina e coreógrafa tem sido uma referência e exemplo para muitos jovens em início de trajeto, mas também para quem já se encontra no mercado de trabalho e nela encontrou força e inspiração para perseguir o sonho de se tornar artistas, num mercado tão difícil e competitivo como este. Para além de artista e bailarina, Rita Spider tem-se ainda destacado ALGARVE INFORMATIVO #292
como Coreógrafa, Diretora Criativa e Diretora Artística. Como bailarina integrou companhias como o Cirque du Soleil, em «Michael Jackson The Imortal World Tour»; Tayeh Dance Company (El Portal Theater LA) – Estados Unidos da América; Research Movement Project com Stuart Thomas – Reino Unido; Nos da Dança Jazz Project by Colin Sinclair – Reino Unido/Portugal; Boy Blue Dance Company – Reino Unido; 3F Funky for Fun Dance Company – Portugal; Abstratin’ Dance Company; Dance 2XS – Reino Unido; Dance 2XS – Portugal; Plague Dance Company – Reino Unido; entre outras. ALGARVE INFORMATIVO #292
Rita Spider trabalhou com coreógrafos de renome internacional como Jamie King (Estados Unidos da América), Sonya Tayeh (Estados Unidos da América, Kenrick H2O Sandy (Reino Unido), Kate Prince (Reino Unido), Luís Gonçalves (Portugal), Sisco Gomez (Reino Unido), Patrick Chen & Finês (Portugal), Stuart Thomas (Reino Unido), Colin Sinclair (Reino Unido/Portugal) e Mukhtar (Reino Unido). No seu percurso artístico participou igualmente em vários programas televisivos e concursos em Portugal e no 82
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estrangeiro, como o «Portugal Got Talent Portugal», «Achas Que Sabes Dançar Portugal», «Dança com as Estrelas Portugal», «Dancing with The Stars USA», «Honey Dance OFF Competition UK», «MTV Shakedown UK», «The Immortalize Ceremony of Michael Jackson (Hollywood/ USA)». Com vasta experiência e formação em estilos como o Hip Hop, Jazz Funk, Popping, Locking, House, Vogue, Contemporâneo, Jazz, Salsa, Teatro Musical, Fusion Movement, Aerial ALGARVE INFORMATIVO #292
Dance, Acro Dance ou Freestyle Skills, Rita Spider é uma coreógrafa extremamente criativa, vers átil e determinada, tendo sido já jurada em diversos concursos de dança. Trabalha regularmente como diretora artística, criativa e coreógrafa e mais recentemente tem desenvolvido projetos inovadores onde combina a Dance Fusion e o Video Mapping e Led Wall, com resultados absolutamente surpreendentes. Fica assim aberto o apetite para assistir, na Casa das Virtudes, a «Smile – A Última Dança» . 84
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TIAGO BETTENCOURT APRESENTOU «2019, RUMO AO ECLIPSE» NO CINETEATRO LOULETANO Texto: Daniel Pina | Fotografia: Jorge Gomes
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epois de ter aberto o apetite, num género de tertúlia intimista com os seus fãs, a 19 de outubro de 2020, Tiago Bettencourt regressou, no passado dia 16 de maio, ao Cineteatro Louletano, agora com a sua banda, e para um concerto a «sério», para dar a conhecer «2019, Rumo ao Eclipse». Autor de diversas canções de referência da nova música portuguesa, sempre na língua de Camões, o trajeto do artista começou há mais de 20 anos, quando ALGARVE INFORMATIVO #292
embarcou na sua primeira aventura em estúdio com os Toranja. A riqueza da simplicidade dos seus poemas e melodias depressa captou a atenção do público com os discos «Esquissos» e «Segundo», onde se incluíam temas inesquecíveis como «Carta» e «Laços». Em 2006, os Toranja anunciaram uma pausa prolongada e Tiago Bettencourt partiu para o Canadá, onde, com a banda de apoio «Mantha», gravou o álbum «Jardim», produzido por Howard Bilerman e editado um ano depois, que teve êxitos como «Canção Simples», «O 98
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FERNANDO DANIEL ESGOTOU AUDITÓRIO CARLOS DO CARMO Texto: Daniel Pina | Fotografia: Município de Lagoa
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Festival Montepio Às Vezes o Amor promoveu nove concertos de 14 a 16 de maio, percorrendo literalmente o país de norte a sul, com passagens por Braga, Aveiro, Tomar, Torres Novas, Santarém, Leiria e Lagoa, sempre com o melhor da música nacional. Em Lagoa, o palco eleito foi o Auditório Municipal Carlos do Carmo, que esgotou, nos dias 14 e 15, com ALGARVE INFORMATIVO #292
Fernando Daniel, que trouxe até ao concelho algarvio o novo disco «Presente», para além de outros sucessos da sua carreira. Em formato acústico, em duas noites intimistas, Fernando Daniel demonstrou o motivo de ser um dos maiores nomes do pop/rock português da atualidade, com o público a vibrar e acompanhar o cantor, ao longo de duas horas, nos diversos temas que fazem parte do seu repertório . 110
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OPINIÃO Lugares-comuns/Assuntos-comuns Paulo Cunha (Professor) ão é fácil para quem escreve regularmente fugir aos temas e assuntos que, no momento da escrita, fazem notícia e geram controvérsia e debate, acicatando assim ânimos e arregimentando subscritores e detratores. Assim sendo, resta-nos conduzir o objeto da nossa escrita para assuntos que sejam transversais a todos os leitores e motivem o interesse numa leitura consistente, refletida e continuada. Mas como chegar aos leitores estimulando-lhes o interesse através do uso de ideias e ideais para os quais se sintam também empática e intelectualmente predispostos? Nunca me tendo preocupado muito com o assunto, retrospetivamente, reconheço que, como dizia um amigo meu, limitome a escrever sobre «evidências». Na sua ótica, o sumo das minhas crónicas já foi provado por muitos e se não foi, provavelmente viria a ser. Podendo ser entendido como uma crítica, tomei-a como um estimulante elogio. Haverá maior liberdade do que escrever sem agenda, sem interesses ALGARVE INFORMATIVO #292
pré-estabelecidos, nem proveitos pessoais? Só assim poderia ter respondido como respondi à questão da minha filha sobre o tema que irei escrever depois da última crónica ter sido publicada: - Não sei. É por isso que ainda continuo a escrever! O segredo é deixar o tempo passar e escrever sobre a importância de o sabermos aproveitar. Algo que nem todos entendem, mas sei que, um dia, tu perceberás. Estando muita da escrita que chega até nós recheada de argumentos que normalmente expressam juízos de valor, desprendidos de quaisquer traços de evidência ou de indicações que os situem no domínio do concreto, podemos entender que o lugar-comum há muito se tornou habitual na forma de escrever de quem o faz apenas pelo dever e não pelo prazer da escrita. Se, por um lado, tendemos a considerar os lugares-comuns exemplos de banalidade e obstáculos à originalidade, por outro lado não hesitamos em usá-los quando asseguram e sustentam a legibilidade dos nossos comportamentos e convicções. Sabendo que os clichés são uma forma de linguagem corrente, 118
criticá-los recorrentemente e rejeitá-los liminarmente levaria, inevitavelmente, ao isolamento social e à incomunicabilidade. Fazendo dos lugares-comuns parte inevitável do aspeto formal da escrita, poderemos considerar os assuntoscomuns (generalidades) também como uma escrita menos nobre no que concerne ao conteúdo? Há muito tempo que acho que o que nos impele a continuar a escrever é tudo aquilo que 119
nos pode unir, independentemente da forma como o expressamos. Todos sabemos que escrever sobre assuntoscomuns levará, inevitavelmente, à comum concordância ou discordância. E qual é o problema? Afinal de contas, o que realmente interessa na vida é constituído por esses momentos: “(…) deixar o tempo passar e escrever sobre a importância de o sabermos aproveitar” .
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OPINIÃO A Janela Indiscreta Mirian Tavares (Professora universitária) “A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas”. Mário Quintana
ou aulas há quase 30 anos. Quando comecei era da idade de parte dos meus alunos e tínhamos os mesmos referenciais. Ou, pelo menos, os alunos mais interessantes e interessados (que eram bastantes) ouviam as mesmas músicas que eu, tinham visto os mesmos filmes e liam, com grande interesse, tudo aquilo que lhes fazia chegar às mãos. A Internet não fazia parte do nosso quotidiano e os livros, além de caros, não se encontravam com tanta facilidade na cidade que primeiro me acolheu como professora universitária. Cada viagem que fazia correspondia a uma caça às livrarias e aos alfarrabistas. Lembro-me que, da primeira vez que fui a Paris, comprei um conjunto de slides com as obras do Louvre, o que enriqueceu imensamente as minhas aulas, pois conseguia assim partilhar, além de ideias, imagens com grande qualidade. Às sextas-feiras havia uma sessão de filmes de arte no cinema do shopping, e era comum encontrar ali muitos dos meus alunos. Quando Umberto Eco morreu, um aluno ALGARVE INFORMATIVO #292
escreveu a dizer que Eco fazia com que ele se lembrasse de mim, pois fui eu quem apresentou a ele os textos que o acompanharam, mesmo após o curso terminado. Outro aluno foi visitar o Louvre e mandou-me uma mensagem a dizer que reviveu, naqueles corredores e salas, as minhas aulas de anos atrás, quando falava de Estética aos alunos de Comunicação. Lembro-me de passear pela sala de aula com os livros de arte abertos nas páginas que continham ilustrações, o que era um sistema bastante precário. Mesmo assim, ainda hoje, os alunos que me acompanharam naqueles primeiros anos, volta e meia, falam de mim ou falam comigo. E isso me faz extremamente feliz. Mas, ao mesmo tempo, faz-me perguntar se me tornei menos interessante, com o passar do tempo, se pelo facto de ter envelhecido, enquanto os alunos são sempre jovens, tem tornado as minhas aulas mais chatas, pois já não partilhamos os mesmos referenciais. Tenho-me socorrido da ajuda do meu filho, que me atualiza, mas nem isso tem sido, ao que parece, suficiente. Perguntei, no outro dia, a uma turma de mais de 50 alunos, quem tinha visto Janela Indiscreta de Alfred Hitchcock e 120
Foto: Victor Azevedo
deparei-me apenas com dois braços tímidos no ar. Fiquei a pensar – hoje o acesso é tão facilitado, consegue ver-se muita coisa, ler muita coisa, mas me pergunto o que será que os alunos atuais consomem? O que será que leem? Ou que assistem? O que ouvem, mais ou menos vou conseguindo perceber, pois vivo ao lado de um Liceu e nos intervalos ouvimos música em altos brados. A minha primeira reação, ao perceber que 121
quase nenhum deles tinha visto o filme do Hitchcock, foi de pensar – como é possível? Mas depois dei-me conta de que as transformações das últimas décadas foram vertiginosas. Talvez eu precise de aprender com eles, ouvi-los para entender o que lhes interessa, o que lhes faz falta. No fundo, permitir que eles façam as questões, mesmo que eu não tenha as respostas . ALGARVE INFORMATIVO #292
OPINIÃO Vigésima segunda tabuinha - Rita Ana Isabel Soares (Professora universitária) ossa Rita”, e eu tremendo. Na publicação de uma de suas contas de instagramus oficinalis, alguém escreve em vez de Rita e eu tremendo. Exames médicos feitos, revela-se em Rita um “tumor primário no pulmão esquerdo”, tremor, mas é, na gente esquerda, nas gentes de alma direita. De repente, bate na madeira dos dias o punho impiedoso do tempo e, irado, desnega que Rita Lee é como eu, que um dia destes sai de cena e não fica um minutinho para lá daquilo que me faz imaginá-la intemporal. Ó punho do inclemente tempo, enganaste, estás enganado: “se por acaso Rita morrer do coração, é sinal que amou demais”. Se se finar pelos pulmões, é ilusão de quem não terminará jamais de cantar, os pulmões plenos, que “acenderam as luzes, cruzes!” e alguém no “escurinho do cinema” foi flagrado em pleno amor.
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Rita Lee Jones de Carvalho é a Santa velha que não larga o altar fácil assim – seguirá cantando hinos à vida. Agorinha mesmo, está sentada no jardim de sua casa, afaga os netos, aninha os gatos, mira para dentro do olho da câmara e, entre sardinheiras e sardas, sorri. Sorri ALGARVE INFORMATIVO #292
com o rosto todo à morte que a ronda, Rita, e vai trauteando – baila comigo, vem. Baila “como se baila na tribo”, vem. Chama o vampiro do tempo, está acostumada a ouvi-lo “sempre reclamando da vida”, mas “Mas nada disso importa”, que ela lhe abre a porta e lhe pede que lhe “beije a sua boca até a matar de amor”. É de amor que Rita vive, é de amor que Rita morre, não de tumor, ó tempo. Não sabes, tempo cruento, que Rita “não se suicidou por um triz”, que é mutante e que é música que se muda? Há de seguir o caminho da sua voz, do seu trauteio na cabeça da gente. Nada, nada há melhor “do que não fazer nada” – “só pra deitar e rolar com você”, o mundo assim parado, a paisagem imóvel e o carro rolando na estrada, a voz de Rita soando do rádio, a melodia – “no chão, no mar, na lua,” – o traço ondulante sobre o caminho que não tem fim porque não começou nunca. Ô o auê aí, Rita – desculpa o barulho do mundo em teu redor. Não precisa roubar para mim anel de Saturno nenhum, vai. Fica, que, “se Deus quiser, um dia a gente acaba voando” a se desviar do estilingue, a olhar os turistas, passeantes nas ruas que já, sempre, agora, visitamos. O mundo todo se explodindo 122
Foto: Vasco Célio
e nós assistindo da janela, rindo os dentes da alegria no esconderijo da tua voz, “virando semente” a esperar que a chuva molhe o jardim e “brotando da terra” banhada se sol, “só se Deus quiser”, e há de querer esse deus que neste mundo te colocou para alento das imorredoiras almas. 123
Vai, Rita, vem só morrer de velha, Santa Rita de Sampa, “que se dane meu jeito inseguro”, venha “guiada pela paixonite” e “por favor, não me cure”: a tua velhice é a minha vida .
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OPINIÃO Chegou a era dos nómadas digitais Fábio Jesuíno (Empresário) mundo está cada vez mais global e interligado, com a economia em plena transformação digital a um ritmo acelerado e cheia de novos desafios e oportunidades, especialmente na forma como trabalhamos. Existem novas realidades, que foram impulsionadas com a pandemia, que vieram para ficar e transformar a forma como vivemos. Falo do teletrabalho, que está em grande crescimento, dando cada vez mais origem aos nómadas digitais. Os nómadas digitais são profissionais que trabalham online, sem necessidade de estarem num escritório. Estes profissionais têm a liberdade de poderem estar em qualquer parte do mundo, desde que haja uma boa ligação à internet. Este é um estilo de vida que está muitas das vezes ligado à tecnologia e que atrai bastante os jovens. Nos últimos anos, o trabalho remoto tem ganho força em algumas organizações da área tecnológica, mas sempre com algumas resistências. A ALGARVE INFORMATIVO #292
pandemia veio mudar tudo. Houve a necessidade não intencional do teletrabalho em grande escala, vivenciada globalmente por centenas de milhões de pessoas, o que permitiu descobrir as suas vantagens e desvantagens, levando muitos profissionais e empresas a escolherem continuar nesta modalidade de trabalho. É uma das tendências com maior crescimento actualmente, começando já a dar sinais efectivos. Um grande exemplo desta tendência foi o Twitter, uma das principais redes sociais do mundo, que autorizou os seus funcionários a trabalharem de forma permanente a partir de casa, caso seja essa a sua vontade. Cada vez mais os nómadas digitais começam a deixar as grandes cidades para rumar ao interior, onde os custos de vida são muito mais baixos e existe uma maior qualidade de vida. Este fenómeno tem impacto, não só em Portugal, como também um pouco por todo o mundo. O mundo está em plena mudança, onde novos conceitos estão a transformar a forma como vivemos a uma velocidade alucinante, onde o futuro será sempre mais conectado . 124
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DIRETOR: Daniel Alexandre Tavares Curto dos Reis e Pina (danielpina@sapo.pt) CPJ 3924 Telefone: 919 266 930 EDITOR: Daniel Alexandre Tavares Curto dos Reis e Pina Rua Estrada de Faro, Vivenda Tomizé, N.º 12P, 8135-157 Almancil SEDE DA REDAÇÃO: Rua Estrada de Faro, Vivenda Tomizé, N.º 12P, 8135-157 Almancil Email: algarveinformativo@sapo.pt Web: www.algarveinformativo.blogspot.pt PROPRIETÁRIO: Daniel Alexandre Tavares Curto dos Reis e Pina Contribuinte N.º 211192279 Registado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº 126782 PERIODICIDADE: Semanal CONCEÇÃO GRÁFICA E PAGINAÇÃO: Daniel Pina FOTO DE CAPA: Daniel Pina A ALGARVE INFORMATIVO é uma revista regional generalista, pluralista, independente e vocacionada para a divulgação das boas práticas e histórias positivas que têm lugar na região do Algarve. A ALGARVE INFORMATIVO é uma revista independente de quaisquer poderes políticos, económicos, sociais, religiosos ou culturais, defendendo esse espírito de independência também em relação aos seus próprios anunciantes e colaboradores. A ALGARVE INFORMATIVO promove o acesso livre dos seus leitores à informação e defende ativamente a liberdade de expressão. A ALGARVE INFORMATIVO defende igualmente as causas da cidadania, das liberdades fundamentais e da democracia, de um ambiente saudável e sustentável, da língua portuguesa, do incitamento à participação da sociedade civil na resolução dos problemas da comunidade, concedendo voz a todas as correntes, nunca perdendo nem renunciando à capacidade de crítica. A ALGARVE INFORMATIVO rege-se pelos princípios da deontologia dos jornalistas e da ética profissional, pelo que afirma que quaisquer leis limitadoras da liberdade de expressão terão sempre a firme oposição desta revista e dos seus profissionais. A ALGARVE INFORMATIVO é uma revista feita por jornalistas profissionais e não um simples recetáculo de notas de imprensa e informações oficiais, optando preferencialmente por entrevistas e reportagens da sua própria responsabilidade, mesmo que, para tal, incorra em custos acrescidos de produção dos seus conteúdos. A ALGARVE INFORMATIVO rege-se pelo princípio da objetividade e da independência no que diz respeito aos seus conteúdos noticiosos em todos os suportes. As suas notícias narram, relacionam e analisam os factos, para cujo apuramento serão ouvidas as diversas partes envolvidas. A ALGARVE INFORMATIVO é uma revista tolerante e aberta a todas as opiniões, embora se reserve o direito de não publicar opiniões que considere ofensivas. A opinião publicada será sempre assinada por quem a produz, sejam jornalistas da Algarve Informativo ou colunistas externos. ALGARVE INFORMATIVO #292
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