Ano 5 nº 57 Outubro / 2013
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Um olhar sobre crianças.
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Outubro 2013
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Editorial
Expediente
Sumário
POSSEBON EDITORA E ANÚNCIOS LTDA. ME. +CANAL ABERTO 07 - Evolução contínua
Das comemorações do mês de outubro, a mais expressiva é o dia da Criança que coincide com o da Padroeira do Brasil, ou seja: dia 12 de outubro. E aí, a cada ano que passa esta comemoração infantil, por força da mídia comercial, vem assumindo maior vulto perante a garotada e, por consequência, forçando os incautos pais a cumprirem uma maratona de presentes para agradar seus filhos. Entretanto, presentes a parte, uma preocupação maior deveria rondar a cabeça dos responsáveis pela educação desta nossa garotada, ou seja: se queremos aos nossos jovens um mundo melhor, mais evoluído, sem desigualdade, com respeito ao próximo e, principalmente, com “amor”, cientes de que “somos todos um”, vem a pergunta: que tipo de exemplo está sendo deixado para eles? E, para tanto, não se deve levar em consideração o que está acontecendo com o seu vizinho ou com o mundo em geral, apenas e tão somente deixe o seu exemplo, que é o melhor ensinamento que pode ser dado a um jovem. Como diz o velho ditado popular: “De grão em grão a galinha enche o papo”, digo então: “De jovem em jovem forma-se a massa crítica necessária para alterar os nossos conceitos, crenças e paradigmas”. Vamos filosofar: a criança do século XXI já nasce de olho aberto, usa fralda descartável, toma leite pasteurizado, come “papinha” pronta enlatada, logo já se familiariza com os controles remotos, com a televisão, com o computador, com uma gama infinita de máquinas e informações e, com isso e algumas “cositas mas”, ela já sabe o que quer da vida. E nós, adultos responsáveis pela educação desse adorável ser, temos que aprender a conversar, a negociar e, primordialmente, a dar o exemplo do que nós queremos para o futuro do planeta, pois, não podemos esquecer que será esta criança que mudará o rumo da Terra. Que sejamos um bom arqueiro ao lançá-la de encontro com a vida. Não deixe de ler os artigos alusivos à criança, com enfoque especial à matéria de capa. Boa leitura e até a próxima.
Outubro 2013
ANTONIO CELSO POSSEBON editor@sermaisrevista.com.br
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+SAÚDE & CORPO 10 - É amor ou tábua de salvação? 12 - A Bioplastia 14 - Dor de cotovelo?! 16 - Namorado-filho procura... 18 - Seu filho é o seu futuro 20 - A menopausa 22- Cada dia é uma pequena vida +SAÚDE ANIMAL 24 - Gato e brincadeiras +CONEXÃO 26 - A maneira eficiente de mudar... 28 - Se você muda, o mundo muda 30 - Embargos Infringentes para leigos 32 - A Lei de Arbitragem com... +MATÉRIA DE CAPA 34 / 35 - Um olhar sobre crianças +CONSCIÊNCIA 36 - Resgate a criança que existe em você 38 - Como ajudar seu filho a gostar... +INOVAÇÃO 40 - Histórias bizarras por trás de... 42 - O país mais deliz do mundo 44 - Como acontecem os engarrafamentos +IDEIAS 46 - Os novos focos comerciais de Arujá 48 - Espaço da felicidade 50 - Até quando vale a pena esperar? +MÃOS À OBRA 52 - Momento de decisão +DIVERSÃO 54 - Gonçalves / MG 56 - Pérolas do Enem +GASTRONOMIA 58 - Coisas de comer 60 - Coisas de comer: só para crianças
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+INSPIRAÇÃO 08 - Quando o discípulo está pronto...
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A consciência
Estamos há muito tempo numa longa jornada, mesmo sem termos consciência disso. Uma jornada, talvez, justamente em busca da consciência ou da reconexão com algo maior que jamais esteve fora de nós. Sinto notar que a maioria envolvida em afazeres rotineiros, sequer desconfia que possa haver mais, muito mais sentido nesta existência, do que apenas nascer, morrer e, no intervalo, estudar, trabalhar e sempre com vistas a ter, comprar, consumir, trocar tudo por modelos mais novos: carros, celulares, computadores, amores etc...
O homem, geralmente, relega ao reino do “fantástico” tudo aquilo que não pode explicar. E, conforme evolui, no entanto, amplia seu conhecimento, passa a entender mais coisas e as informações estão chegando cada vez mais rápido, em maior quantidade e em linguagem mais clara e objetiva. Contamos hoje com poderosos aliados na disseminação da informação: livros, revistas, rádio, televisão e a prima dona: a Internet, que em segundos nos traz respostas em: textos, fotos, vídeos ou somente áudios. E o instrumento desta avançada tecnologia está levando a ciência a comprovar o que era tido antes como delírio místico. Afinal, a Nova Era: Aquário, é a era do mental, do conhecimento, do impulso à pesquisa e à compreensão, mas, um conhecimento repleto de “amor, sabedoria e poder”. E, cada um, em sua jornada individual rumo à consciência, lida com seus próprios desafios para desenvolver ou aprimorar cada um desses três aspectos. Até porque, quanto desequilíbrio social tem vivido por conta do Poder sem Amor, do Amor sem Sabedoria e do Poder sem Sabedoria!
O questionamento
A evolução
Questionar andou fora de moda. Aceitar mansamente a verdade imposta: pela mídia, pelas religiões e pelos governos, quer como moda, como lei ou fé cega, andou “in”. Questionar andou “out”. E, aceitar os padrões nivelados por baixo tornou-se um hábito, um vício cômodo e confortável. O convite que faço a todos que questionam as “verdades” estabelecidas é sempre o mesmo: que as buscas jamais cessem e que o caminho seja percorrido sem qualquer preconceito, com o coração aberto, com a mente disponível, com alegria, com amor e com determinação. O que não entendermos, certamente será esclarecido no lugar e no momento oportuno, conforme nossa disponibilidade para compreender e aceitar o que fizer sentido, o que passar pelo filtro do coração, mais do que pelo filtro da mente concreta e linear. Ao menos para dar uma oportunidade a nós mesmos para recebermos respostas.
Elaine F. Martins
Dispomos hoje de ferramentas eficazes para desenvolver o mental concreto e o mental abstrato, não precisando mais adorar o Deus Trovão, pois, hoje entendemos o trovão. Assim é com os ditos fenômenos espirituais: simples ocorrências energéticas que podem e devem ser compreendidas, controladas e aplicadas com vistas ao bem comum, sem pré-julgamentos, sem filtros religiosos ou céticos, apenas observados, avaliados e aproveitados. Cientistas têm acompanhado com apreensão os movimentos do campo magnético do nosso planeta, pois, parece mesmo que está diminuindo. E, se ele é o responsável, entre outras coisas, por manter-nos livres da radiação solar letal e se ele desaparecer em 500 anos, como pressupõem os estudiosos, o que acontecerá com a Terra? Outras pesquisas focam na comparação do campo magnético terrestre com um campo magnético existente ao redor do corpo humano. Conhecido como aura pelos estudiosos da espiritualidade. Ora, quem ousaria falar em tais coisas nos idos de 1700? Quantas fogueiras mais teriam sido necessárias para nossos cientistas? Então, antes de carimbarmos com certos e errados, bons ou maus, crentes ou hereges, talvez possamos voltar a exercitar o bom e velho hábito de questionar. Ao lado do educado hábito de ouvir, ouvir na essência, não apenas escutar já pensando em como contradizer o que está sendo dito. São as perguntas ao lado dos sonhos, me parece, que ajudam a impulsionar o mundo e a humanidade neste caminho evolutivo. As dúvidas motivam buscas. Buscas geram experiências. Experiências trazem descobertas. Descobertas trazem esclarecimentos. E a nossa jornada continua. ELAINE FERREIRA MARTINS - CRT.25155 (São Paulo / SP) Terapeuta Integrativa / Life Coach / Terapeuta Floral / Fisioterapeuta / Numeróloga / Runamal / Terapeuta de Vidas Passadas e Interiorização / Practioner em PNL e Transformação Essencial / Jornalista / Publicitária / Escritora / Palestrante. Autora do livro: “Ser feliz é uma questão de sintonia”. e-mail: elainefmartins132033@gmail.com
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A jornada
CANAL ABERTO
Evolução contínua
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Eunice Ferrari
Quando o discípulo está pronto o Mestre aparece.
INSPIRAÇÃO
O processo
Se pudéssemos pintar um quadro de nosso processo evolutivo. Como diz Annie Besant em seu livro “Do recinto externo ao Santuário interno”, poderíamos nos ver caminhando e subindo em torno de uma grande montanha, até atingir seu topo, aonde se encontra um grande e magnífico templo, do qual emanam as mais puras energias Divinas.
O objetivo da vida
Alcançar esse templo é a meta da peregrinação de toda humanidade e de todos os que chegaram lá em cima e, ao atingirem esse patamar, ali permanecem para o auxilio daqueles que estão ainda subindo. Toda nossa raça caminha por essa trilha. Vasta massa de seres humanos sobe vagarosamente, passo a passo, sendo a ascensão tão lenta e dolorosa, que nos dá desânimo só de olhar. Milhões e milhões de anos passarão até que a grande massa consiga atingir o topo da montanha. Alguns começam a se perguntar: -“Mas, por que a maioria sobe tão devagar? Por que tanto tempo é desperdiçado”? Começam, então, a questionar por que essa distancia precisa ser tão grande e se não é possível encontrar um atalho para se chegar mais rápido ao objetivo, que é o templo. Alguns, imbuídos de determinação, vontade, sacrifício e esforço resolvem criar esse atalho.
Outubro 2013
O caminho
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Quando verdadeiramente tomam essa atitude começam a se destacar aos olhos daqueles que já estão lá em cima. Sabemos que o caminho mais rápido exige, também, mais esforço e que quando decidimos cumprir em menor tempo uma tarefa determinada, somos obrigados a um maior esforço para conseguir terminá-la em menor tempo. Nesse momento queremos de toda forma responder a nós mesmos as seguintes questões: quem sou eu, de onde vim, para onde vou?
Segundo os ensinamentos teosóficos, nossa evolução leva em média, veja bem, em media 777 vidas, distribuídas da seguinte maneira: 700 vidas como seres humanos comuns pertencentes à grande massa da humanidade, 70 vidas trabalhando envolvidos em um ideal e as últimas 7 vidas em trabalhos como servidor da humanidade, já unidos a seres mais evoluídos do que nós.
Os mestres
Aqueles que estão lá em cima, no templo, aqueles que possuem os olhos e o coração voltados para o auxilio da humanidade, sabem o quanto sofremos, pois, cada um deles já trilhou este difícil caminho. O propósito desses seres é nos ajudar para que nosso brilho fique cada vez mais forte. E o que Eles fazem quando percebem a ansiedade de um ser humano em chegar mais rápido ao topo? Eles jogam uma corda para que você, ao invés de peregrino, se transforme em um alpinista. Mas, você terá que cravar na rocha e subir através de seu próprio esforço, com a certeza de que o Mestre segura a corda dando a segurança na jornada. O caminho é mais rápido, no entanto, muito mais severo, mais difícil, mais sofrido. E, a qualquer mostra de egoísmo ou indiferença, o Mestre solta a corda e você cai montanha abaixo caso esteja distraído.
A evolução
Então, você terá um tempo para refletir sobre a sua queda, até que esteja consciente daquilo que o fez perder a ajuda através da corda, até que esteja preparado para segura-la, mais uma vez. E o Mestre joga a corda novamente, alias, temos quantas chances precisarmos para o nosso crescimento e expansão. Este é o caminho que depende do auxilio do Mestre e de uma determinação pessoal em alcançar o templo através de uma evolução mais rápida, entretanto, somente quando nos determinamos trilhar esse caminho evolutivo é que estaremos prontos para receber a ajuda do Mestre. E, a partir de então, aprenderemos que, definitivamente, não estamos sós neste longo caminho em direção ao Templo. EUNICE FERRARI (São Paulo / SP) Psicoterapeuta / Astróloga / Ocultista / Consultora. Coordenadora de cursos / Professora de ioga e meditação.
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Andrea Pavlovitsh
SAÚDE E CORPO
É amor ou tábua de salvação? O sonho...
Uma vez me apaixonei por um homem maravilhoso. Ele era rico, bonitão, inteligente e trabalhava numa área que eu achava fascinante. Só ficou numa paquera, não chegou a rolar nada, mas, eu ia para casa pensando sempre: -“Meu Deus, que homem é esse?”. Imaginando como seria a nossa vida juntos. Nos meus sonhos ele compraria um bom apartamento, já que era rico e eu estava, digamos, passando por uma fase “complicada”. Eu poderia começar a pensar nas viagens que faríamos. Sempre quis conhecer Nova York, Japão e Taiti. Isso, nossa lua de mel poderia mesmo ser no Taiti. E filhos? Bom, eu nunca quis, mas, poxa, se ele quisesse bem que eu teria um, só um, para poder carregar mundo afora. Eu nunca mais me sentiria sozinha. Ele iria ler meus pensamentos, saberia cada pequena coisa que eu pensasse. Faríamos amor loucamente em algumas noites e em outras só assistiríamos filmes românticos sentados à beira de uma lareira quentinha. Eu poderia aproveitar a vida, precisaria parar de trabalhar (afinal de contas eu precisara viajar com frequência, cuidar da criança e tudo mais) e passar uma boa temporada num spa para acabar de vez com meus problemas com a balança ou, talvez, ele pudesse pagar uma ou duas lipoaspirações para eu ficar sempre linda para ele. Isso, sim, seria o “felizes para sempre” que eu sempre sonhei. Nunca mais ter problemas, nunca mais solidão, nunca mais as preocupações com o meu trabalho e, é claro, nunca mais uma vida.
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O salvador
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Estou o lendo o livro da CEO do Facebook Sheryl Sandberg, uma das mulheres mais poderosas no mundo coorporativo. Ela é casada, tem filhos, mas, mesmo assim, não abriu mão de ter uma vida própria e seus próprios sonhos. Ela fala de toda a cultura de massa que ainda coloca a mulher como alguém que deve se submeter ao seu homem ou à empresa.
Ela mesma disse que, quando estava grávida, nem pensou na possibilidade de se fazer uma vaga exclusiva para grávida mais perto da entrada da empresa (sim, se elas existem hoje foi por causa dela). Ela fala coisas que eu concordo em número, gênero e grau. Que ainda estamos presas demais a um sonho, a uma coisa que alguém de fora virá nos salvar. Quantas mulheres que você conhece sonham, desde criancinhas, com uma carreira de alta executiva? Poucas e as que sonham acabam mesmo (estatisticamente) desistindo no meio, não só porque ainda acreditam nas bobagens que nos foi enfiada goela abaixo, mas, porque se vê presa nos desafios profissionais de uma maneira complicada. Não tem onde amamentar seu filho. Eles “precisam” de horas extras infinitas e não podem te deixar sair mais cedo. O salário é menor, as mulheres têm menos chances de alcançar altos cargos e, a pior de todas, são sempre vistas como as “barangas”, mal amadas e qualquer coisa que o valha, não só pelos homens, mas, pelas outras mulheres também. Ou seja, é complicado você se apaixonar e não pensar que aquele homem (que tem mais chances que você) não possa te salvar, cuidando de você e da sua vida. Portanto, é complicado não pensar nele como um homem, mas, como uma tábua de salvação.
Seja você
Não sou o contra o amor. Muitíssimo pelo contrário: sou a favor de sermos felizes com o cara que a gente escolher (ou a mulher e todos os vice-versas possíveis) e, sim, porque não, termos uma família se esse é o nosso sonho, se isso nos realizar. Sou a favor de você perguntar no fundo da sua alma se é aquilo mesmo que você quer, porque, quando fizer as suas escolhas, voltar atrás fica muito complicado. Sou a favor de ter alguém que seja seu parceiro de vida, com quem você possa dividir a parte boa e a parte ruim que todo mundo tem que passar, mas, não da maneira como algumas mulheres ainda fazem. O que a faria feliz de verdade, no fundo da alma? Vejo mulheres sem a menor vocação para mãe que insistem nisso porque “precisam ter tudo”. Não se tocam que ter tudo não tem nada a ver com um manual qualquer que você leu na revista Nova nos anos 90, tem a ver com o que a sua alma quer. Com o tipo de vida que você quer levar no seu dia a dia. Cada vez que você acordar de manhã e pensar “Ok, lá vamos nós de novo”. E se for ser uma comerciante de sardinha solteira ou uma alta executiva ou uma mãe de família, que seja! Assuma quem você é! Tenha uma vida que é sua!! Tenha experiências que são só suas e não vão depender de nada para acontecer. Sim, você pode se casar com um homem rico e decidirem, de comum acordo, que você cuida das crianças. Mas, se pergunte: -“Quando eu fechar os olhos pela última vez na vida vou estar realizada ou arrependida”. E faça as coisas por você, só por você, pois, amor não é dependência. Abrir mão de algumas coisas sempre acontece, mas, abrir mão de quem você é por outra pessoa, é a pior roubada da história da humanidade. Sempre vai deixar um vazio que, mais cedo ou mais tarde, nada no mundo vai preencher. E aí pode ter viagem, filho e o que for, que nada de realização. Sim, é um pouco revoltante ver algumas coisas, mas, estou aprendendo que cada um tem as suas escolhas. Espero estar fazendo a certa (e sinto isso no meu coração), entretanto, estou completamente fora das histórias da Disney (sorry!). Quero ser feliz, sim, de verdade e dentro dela incondicionalmente. Amém! ANDREA PAVLOVITSCH – (São Paulo / SP) Psicóloga / Espiritualista / Conselheira. Colunista das revistas: “Mulher Executiva” e “Ser Mais” Autora do livro: “Cá entre nós...” (www.clubedosautores.com.br/book/142698-Caentre_nos)
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SAÚDE E CORPO
Dr. Caruso
A Bioplastia Revolução tecnológica
Considerada a “Plástica do Terceiro Milênio”, a Bioplastia é uma tecnologia revolucionária que está se difundindo pelo mundo inteiro com grande sucesso. Por meio da Bioplastia é possível realizar uma harmonização facial e corporal sem necessidade de cirurgia.
Resultados
É possível devolver volumes perdidos com o processo de envelhecimento e, pelo jogo de volumes, se consegue dar equilíbrio e embelezamento especialmente ao rosto. A Bioplastia, além de rejuvenescer e embelezar, retarda o processo de envelhecimento pela sustentação que o material biocompatível implantado gera ao nível muscular. A Bioplastia apresenta resultados duradouros e pode ser complementada à medida que o paciente sinta necessidade. Os efeitos da perda de volumes voltarão em algum momento e, quando isso acontecer, outra Bioplastia complementar poderá ser feita.
A técnica
Consiste no implante de material biocompatível que estimula a formação de colágeno da própria pessoa. O produto é implantado através de micro cânula que não provoca lesões nos tecidos. É feita uma aplicação de anestésico na pele, semelhante ao odontológico, não havendo risco envolvido quando o material biocompatível for de boa procedência e tiver registro ANVISA. Apesar de a Bioplastia ser um procedimento não cirúrgico, é de suma importância que ela seja realizada apenas por médicos habilitados para isso. Como se trata de uma técnica relativamente simples, cuja prática não requer o aparato de um centro cirúrgico, pode ser que profissionais não qualificados venham a praticá-la, colocando os pacientes em risco.
Áreas de aplicação
É possível fazer uma face inteira e o nariz em noventa minutos e várias regiões do corpo podem ser tratadas em apenas uma sessão. - Face: Maçãs do Rosto / Lábios / Contorno do Rosto / Queixo / Nariz (levantamento da ponta e correção no dorso) / Mandíbula / Rugas , sulcos e depressões faciais (o mais comum é o “bigode-chinês”) / Tratamento da Lipodistrofia Facial em Pacientes HIV Positivos. - Corpo: Glúteos / Peitorais / Braços / Mãos / Cicatrizes e Depressões / Panturrilha / Lipodistrofia Corporal (emagrecimento acentuado em uma região) / Aumento Peniano / Bioplastia Vaginal.
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Vantagens
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Custo financeiro menor / Dispensa internação / Não há pós-operatório / Anestesia local / Resultado imediato / Aplicação rápida e segura / Não causa alergia ou rejeição / Não se desloca pelo corpo / Participação ativa do paciente no procedimento / Possibilita rápido retorno às atividades habituais / Pode ser realizada em qualquer estação do ano. DR. CARUSO – CRM. 64084 (Arujá / SP) Médico – Pós graduado em Medicina Estética e em Estudos da Obesidade CESA – Centro Especializado em Saúde de Arujá
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Dra. Juliana P. Tosato
SAÚDE E CORPO
Dor de cotovelo?! Epicondilite
Epicôndilo (proeminência óssea localizada na porção lateral e medial do cotovelo) + ite (inflamação). Sendo assim, a epicondilite é uma inflamação dessa região.
Causas
Nos epicôndilos: lateral e medial, onde músculos responsáveis pela movimentação de punhos e dedos têm sua origem. Quando esses músculos são expostos a fatores de sobrecarga, geram tensão em seu ponto de origem (o epicôndilo), desencadeando um processo inflamatório na região. Essa patologia é comumente denominada como “cotovelo de tenista” ou “cotovelo de golfista”, por ser comum em atletas que realizam essas práticas esportivas. Porém, o esporte não é o único fator de risco. Movimentos repetitivos de pronação e supinação (virar o antebraço para cima e para baixo) como, por exemplo: no uso de chave de fenda, na digitação e até na musculação, podem ser responsáveis por provocarem esse problema.
Sintomas
As pessoas acometidas por esse problema referem dor da região lateral ou medial do cotovelo, que pode irradiar para todo o antebraço. A dor pode ser o único sintoma ou vir acompanhada de diminuição da força, de formigamento e de dificuldade na movimentação.
Prevenção
Outubro 2013
A prevenção consiste em eliminar ou, pelo menos, minimizar os fatores de risco. Para as pessoas que digitam muito, o correto apoio do antebraço pode ajudar, assim como realizar pausas durante o dia e exercício para alongar e fortalecer a região. Para os atletas, a escolha da raquete, a melhora do gesto esportivo e o preparo dos músculos podem evitar que o problema apareça.
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Tratamento
A primeira medida é ter o correto diagnóstico. Uma vez constata a epicondilite, o tratamento inicial visa diminuir a dor e a sobrecarga na região. Parar a atividade causadora da dor pode ser necessário para evitar que o problema se agrave. Medicação e fisioterapia são as modalidades de tratamento mais comumente empregadas e apresentam ótimos resultados. Em raras situações, uma intervenção cirúrgica pode acontecer.
Dica
Dor é sempre um sinal de que algo esta errado. É a forma como seu corpo tem para avisar que uma atitude precisa ser tomada. Com isso, nunca ignore os sinais que seu organismo manda. Escute o que seu corpo fala e procure ajuda. Quanto antes um problema é detectado, mais fácil é o tratamento. DRA. JULIANA DE PAIVA TOSATO (Arujá / SP) Fisioterapeuta – Crefito 3-72697-F Doutorada pela FOP / UNICAMP JPT Fisioterapia
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Flávio Luiz G. Bastos
SAÚDE E CORPO Outubro 2013 16
Namorado-filho procura namorada-mãe Carl Jung
“A base essencial de nossa personalidade é a afetividade. Pensar e agir são, por assim dizer, meros sintomas da afetividade. Os elementos da vida psíquica, sentimentos, ideias e sensações apresentam-se à consciência sob a forma de certas unidades que, numa analogia à química, poderiam ser comparadas às moléculas”.
A relação
A complexidade do relacionamento afetivo traz, na sua origem, a motivação inconsciente de diversos casos que envolvem o homem e a mulher. Geralmente, tais vínculos se estabelecem por uma necessidade de suprimento de amor que faltou na infância destes indivíduos. É o caso, por exemplo, das relações que envolvem o homem adulto carente de afeto materno e a mulher adulta de forte traço maternal em seu perfil, ou seja, acolhedora, cuidadora e supridora de necessidades latentes ou básicas de seu parceiro. Esta conjunção afetiva, que resulta em dependência emocional para o homem, torna-se com o tempo um meio inconsciente de suprir o seu “vazio” de amor parental. Ao mesmo tempo em que gera um processo obsessivo que interfere no amadurecimento emocional de ambos, à medida que não garante a liberdade individual para que a relação se mantenha “oxigenada” e não se transforme numa experiência sufocante. Neste caso, a sensação de sufocação relacional ocorre principalmente com a mulher que, ao perceber a situação a qual se encontra envolvida, decide se libertar do companheiro. Tarefa nada fácil, que exigirá persistência na sua escolha, pois, o homem lutará, até de forma desesperada, pela continuidade do relacionamento mesmo depois de formalizada a separação. No âmbito da afetividade, traumas infantis geram psiconeuroses, cujo efeito se faz sentir mais tarde quando o homem adulto, inconscientemente, transfere para a parceira a sua demanda afetiva. Se esta mulher sinaliza em seu perfil psicológico, um forte traço maternal, a relação se transforma para o homem, numa espécie de canal de suprimento da sua histórica carência de amor, ou seja, via gratificações afetivas que tentam no presente e, às vezes, conseguem parcialmente amenizar a dor psíquica da traumática experiência infantil associada à afetividade. No pano de fundo desta problemática relacional, encontramos perfis afins, mesmo se considerarmos que traços parentais nas relações afetivas sejam saudáveis nas suas medidas certas. Abordamos, portanto, o aspecto neurotizante do relacionamento, ao tratarmos de casos que tendem a estacionar no seu sentido evolutivo, à medida que temos como parâmetro a necessidade de equilíbrio entre as demandas infantis que se transferem para uma relação de compromisso na fase adulta. Nesta direção, a dor infantil, camuflada por mecanismos do inconsciente, interfere negativamente na qualidade das relações afetivas do adulto, sendo responsável em grande parte, pela sensação de infelicidade que o indivíduo carrega consigo por toda a vida.
A procura
Portanto, o namorado-filho, que procura a namorada-mãe, é uma forma inconsciente de a dor ser aliviada pelo mínimo de gratificação afetiva obtida durante um relacionamento deste tipo que, pelo seu caráter, cedo ou tarde cederá às consequências do inevitável: a sufocação devido ao nível de dependência afetiva, associada à imaturidade emocional de um indivíduo ou de ambos. Apesar do ser humano necessitar da realimentação de amor durante toda a sua trajetória vital, é na infância que o “alimento da alma” torna-se imprescindível. Por este motivo, a importância da educação consciente na relação pais-filhos. Quando falta o fornecimento do amor original, o indivíduo busca a compensação em futuras relações na fase adulta. Culturalmente, por ser o homem um coadjuvante durante o processo de gestação da mulher, talvez sinta mais os efeitos de uma experiência de abandono na infância. A mulher, por outro lado, carrega consigo o instinto maternal que poderá aplicar na pratica quando passar pela experiência de ser mãe. Nesta lógica, o homem depende mais do desempenho maternal na sua infância. Relação que marcará a sua vida tanto pelo aspecto negativo como positivo de seu desdobramento na fase adulta.
A nova era
A Era da Sensibilidade, que traz em sua esteira a transparência de sentimentos aplicados à qualidade das relações afetivas, pressiona o homem para que as suas conexões psíquicas sejam, gradativamente, reveladas à luz da consciência. Labirinto de sintonias interdimensionais iluminado pelo foco de luz da Nova Era que orienta os passos do homem em fase de transmutação energética de seu lindo planeta. Neste sentido, o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung, no século passado, vislumbrou o futuro ao registrar que: -”As pessoas, quando educadas para enxergarem o lado sombrio de sua própria natureza, aprendem, ao mesmo tempo, a compreender e amar os seus semelhantes”. FLÁVIO LUIZ GOMES BASTOS (Porto Alegre / RS) Psicanalista Clínico/ Criador da Psicoterapia Interdimensional PI)
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Dr. Fábricio J. Araujo
SAÚDE E CORPO
Seu filho é o seu futuro A saúde bucal
É de suma importância que a população reconheça a saúde bucal como parte integrante da saúde geral, principalmente em relação aos dentes decíduos, mais conhecidos como dentes-de-leite, assim denominados em decorrência de sua coloração branco-leitosa. Estes por ficarem na cavidade bucal apenas por certo tempo, ou seja, “caírem” dando lugar aos dentes novos, bonitos e maiores, muitas vezes, não tem sua real importância reconhecida, sendo assim deixados de lado. A criança, até por volta dos cinco ou seis anos, apresenta um total de 20 dentes, sendo 10 em cada arcada, divididos em três grupos: os incisivos que cortam, os caninos que rasgam e os molares que trituram o alimento. Ao completar seis anos começa a erupção dos permanentes: primeiro são os molares que nascem atrás dos últimos dentinhos decíduos, sem que “caia” nenhum, só nascem uma vez e não trocam, talvez seja esta a razão pela qual são os dentes mais perdidos em todo mundo, uma vez que há uma falta de comunicação por parte do dentista no âmbito de orientar adequadamente os pais.
Dicas importantes: •Ensinar e incentivar a criança a escovar os dentes é essencial e, para que ela se habitue, é importante que os pais façam a sua higiene na frente dela e a ajude até que ela possa fazer sozinha. A compra de escova infantil sempre funciona como uma ótima motivação. •Estimular o consumo de alimentos consistentes, como: fruta, legume cru e castanha, entres outros, para que ocorra um bom desenvolvimento do aparelho mastigatório.
Outubro 2013
•A troca dos dentes de leite deve ser acompanhada por profissional, que poderá diagnosticar precocemente qualquer anormalidade. A perda precoce do dente decíduo pode acarretar vários problemas à criança, tais como: os funcionais (que atrapalha a pronúncia de alguns fonemas e acarreta maus hábitos, como a interposição da língua) e os problemas psicológicos (onde a perda da função estética pode se tornar um motivo de gozação entre os coleguinhas).
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•Procure levar a criança ao Odontopediatra regularmente, para que ela possa ir se habituando ao ambiente de um consultório dentário.
• Diga sempre ao seu filho que o dentista é um amigo e que se preocupa com a saúde dele, evitando comentar sobre algum trauma ou medo. •A aplicação de flúor é muito importante, que deverá ser feita a cada seis meses, de acordo com a indicação do Odontopediatra. •Os dentes decíduos (de leite) são de extrema importância, pois, além de conservar o espaço para que os dentes permanentes possam nascer, eles funcionam como um guia em seu surgimento. •Para evitar perda precoce dos dentes decíduos e dos permanentes não basta apenas uma escovação regular, é preciso do acompanhamento periódico de um Odontopediatra. Esse acompanhamento ira prevenir seu filho da ocorrência de problemas futuros, possíveis maus hábitos e o mau posicionamento dos dentes permanentes, diminuindo assim a probabilidade de uso dos aparelhos ortodônticos.
DR. FABRÍCIO JOSÉ DE ARAÚJO CRO/SP.80665 (Arujá / SP) Cirurgião Dentista / Implantodontista Diretor Clínico de FABRÍCIO IMPLANTES
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Outubro 201 3
Dr. Laerce Y. Tamajusuku
SAÚDE E CORPO
A menopausa O que é
O que você precisa saber sobre a menopausa: - Menopausa é a parada do funcionamento dos ovários. - É identificado quando a mulher para de menstruar por mais de seis meses. - Acontece normalmente entre 45 e 55 anos, dependendo de cada pessoa. - Depressão, alteração no sono e na pele são alguns dos problemas que aparecem quando a mulher chega à menopausa. - Não é uma doença, apenas um estágio na vida da mulher.
Sintomas
Desvantagens do tratamento:
- Ondas de calor / Suores noturnos / Insônia / Diminuição do desejo sexual / Irritabilidade / Depressão / Ressecamento vaginal / Dor durante o ato sexual / Diminui a atenção e a memória.
- Custo do tratamento / Tratamento prolongado / Volta da menstruação em algumas mulheres / Agravamento da possibilidade de câncer de mama em mulheres suscetíveis.
Causa dos sintomas
O que “não” é verdade:
Outubro 2013
O estrogênio é o hormônio básico da mulher e a sua produção começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher e é produzido até a menopausa. A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos em, aproximadamente, de 75 a 80% das mulheres. O estrogênio, também, é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição da gordura. Sua falta causará a diminuição do brilho da pele e uma concentração de gordura na barriga. É a falta de estrogênio que causa a secura vaginal, que acaba por afetar o desejo sexual, pois, transforma a relação sexual em algo desagradável e doloroso. O estrogênio, também, é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, o colesterol e o HDL-colesterol. Estudos mostram que, a mulher na menopausa tem uma chance maior de sofrer ataque cardíaco ou doença cardiovascular. Outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio está associado ao sentimento de alta estima e, a falta dele, pode causar depressão em graus variados. Por último, o estrogênio é o responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa, grande parte das mulheres adquire uma doença chamada osteoporose, causada pela falta do cálcio nos ossos. Essa doença causa fraturas e perda na qualidade de vida da mulher. Estudos recentes tem associado a falta do estrogênio ao Mal de Alzheimer, que é a perda gradativa da memória.
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Por que tratar?
Se a menopausa é um fenômeno natural na vida da mulher, as razões dos médicos proporem um tratamento são: - Evita a osteoporose / Melhora as condições cardiovasculares / Melhora a vida sexual / Melhora os fogachos / Melhora a qualidade de vida da mulher.
- Tratamento com hormônios aumenta os pelos no corpo / Tratamento com hormônios engorda / Tratamento com hormônios causa câncer.
Mudanças físicas e psicológicas
A ausência do estrogênio (hormônio da mulher) faz com que a gordura que se ingere passe a se alojar principalmente em volta do abdômen e do estômago, o que causa: - Falta de autoestima causada pelo aumento de peso / A dificuldade de emagrecer;
O que fazer para não engordar?
- Não faça dieta de fome, pois, ela age em cima de um organismo que já está exausto e só vai contribuir com o aumento dos sintomas de fadiga, mau humor e depressão / Modifique a maneira de comer e comece a tomar consciência do que está se alimentando / Consuma somente carboidratos adequados, como os integrais e tente eliminar o açúcar e os refrigerantes / Utilize adoçantes naturais e, mesmo assim, com moderação / Tenha uma alimentação rica em verduras e busque pratos balanceados / Introduza exercícios físicos em sua rotina, como: caminhada, natação e corrida, por exemplo. As atividades antistress, também, são importantes, como: pintura, bordado e jardinagem. Escolha a atividade que seja prazerosa. DR. LAERCE Y. TAMAJUSUKU– CRM 59.975 (Arujá / SP) Médico Ginecologista / Obstetrícia NILTON EMÍLIO BÜHRER NETO (Arujá / SP) Gestor em Saúde CLÍNICA MATERNAL & BABY CARE
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Outubro 201 3
Rosana Braga
SAÚDE E CORPO
Cada dia é uma pequena vida A jornada
Nos últimos 18 meses, especialmente, tenho buscado uma compreensão ainda mais profunda de mim mesma e, consequentemente, de cada alma que, de alguma forma, de mim se aproxima. Nesta jornada, tenho descoberto e confirmado, cada vez com maior lucidez, uma verdade que pode ser ótima (ou não) dependendo da forma como lidamos com ela: cada dia é uma pequena vida! Cada situação é uma encruzilhada. Cada passo é uma escolha que pode mudar tudo. Talvez, seja exatamente por isso que, é tão difícil nos mantermos fiéis aos sentimentos que mais desejamos experimentar: alegria, autoestima, gentileza, amor.
Reação
Outubro 2013
Um passo vacilante e, tudo se modifica. O que era amor pode se transformar em ciúme, egoísmo, raiva, medo. O que era alegria pode se transformar em dúvida, desesperança, tristeza. O que era autoestima pode se transformar em insegurança, agressividade, dor. O que era gentileza pode se transformar em intolerância, desistência, arrogância. Uma atitude, uma escolha e, tudo pode mudar! E isso me faz lembrar da máxima: “Orai e vigiai”. Quando a gente ora, pede o que deseja, entra em estado de humildade, receptividade, esperança. Mas, um minuto depois, é preciso que entremos em vigília constante. Somos passionais, motivados por reações. Ainda não aprendemos a ponderar. Reagimos automaticamente a partir de crenças limitantes, de preconceitos e de defesas internas. Reagimos: este é o problema.
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Ação
Precisamos começar a agir. Sempre agir. Cada passo precisa ser uma ação consciente, atenta, lúcida. E para que isso se torne possível, só há uma maneira: treino, prática, repetição - dia após dia até que se torne hábito. Só podemos destruir um velho hábito que já não nos interessa se no lugar dele construirmos um novo, que revele uma nova direção, um novo caminho. Os sentimentos difíceis continuarão dentro da gente, mas em vez de reagirmos a eles, podemos decidir por uma nova ação.
Atitude
Em último caso, tenho feito assim: quando ainda não sei qual a nova ação que posso ter diante de um sentimento difícil, opto pelo silêncio. Respiro fundo, entro em contato com o que estou sentindo, reconheço que estou me deixando atingir pelo que está acontecendo e, simplesmente, espero, em silêncio, até que consiga encontrar, dentro de mim, uma nova maneira de agir diante de velhos sentimentos. E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, pretendo amanhã acordar mais positiva do que fui hoje... ROSANA BRAGA (Florianópolis / SC) Psicóloga / Consultora em Relacionamentos / Palestrante / Escritora e-mail: palestra@rosanabraga.com.br Autora dos livros: - O Poder da Gentileza - Gigantes da Motivação - Faça o Amor Valer a Pena
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Outubro 201 3
Dr. Carlos Gabriel
SAÚDE ANIMAL
Gato e brincadeiras Gato sempre brinca
Quando não está dormindo, comendo, eliminando ou apreciando a paisagem através da janela ou de outro ponto elevado nos nossos lares, sempre está brincando. Efusivas, súbitas, discretas ou desastradas, as brincadeiras são necessárias ao gato. Mesmo sendo uma observação rotineira dos admiradores de gato doméstico, é necessário acompanhar corretamente o comportamento e dedicar alguns minutos para entender a forma satisfatória de estimular o gato, manter o interesse pelos objetos, móveis e ambientes disponíveis para as brincadeiras e, ainda, reafirmar a importância da prevenção das consequências adversas na utilização equivocada desses elementos. Brincar com objetos inadequados ou manter uma interação sem privilegiar as características comportamentais do gato pode gerar saldo bastante indesejável. O filhote de gato brinca a fim de explorar o ambiente onde está sendo mantido; sociabilizar-se com os animais: não humanos e humanos que lhe são apresentados, além de exercitar as habilidades que serão necessárias para: caçar suas presas, fugir de situações adversas, interagir com espécies específicas etc...
Outubro 2013
Comportamento
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Algumas investigações científicas concentraram-se no entendimento das motivações e finalidades da brincadeira no universo do gato doméstico. Tais estudos, aliados às observações caseiras diárias, permitem o estabelecimento de algumas condutas que garantem a saúde comportamental do nosso amigo felino. Quando não está sob o cuidado direto de ser humano, o filhote, gradativamente, aumenta sua interação com sua mãe, irmão de ninhada e objetos existentes no interior do ninho. À medida que alcança a maturidade motora e cognitiva, aumenta, também, a frequência e complexidade dessa interação na forma de “brincadeiras de gato”. Essas brincadeiras tornam-se cada vez mais elaboradas e transformamse em ensaios das habilidades que serão necessárias quando for adulto. Na fase adulta, como já foi dito anteriormente, o gato executa o que treinou na forma de brincadeiras, ainda que gato adulto que vive independente do cuidado humano, também, brinque. Quando mantemos esse animal em nosso convívio, fornecemos segurança, alimento e remoção da excreta do ambiente. Tais condições de manejo, é claro, variam enormemente nas diferentes residências, mas, poupamos o gato de caçar seu alimento, por exemplo, assumindo, então, o papel da mãe e mantendo o gato como filhote no ninho. O gato doméstico mantido em nossa casa não caça, caminha para o potinho de ração que está sempre no mesmo local. É como se, todos os dias, um passarinho ficasse esperando pelo gato exatamente no mesmo lugar a fim de ser capturado. Impossível, não? Trocando em miúdos, tendemos a prolongar as brincadeiras como um exercício das habilidades e não como uma prática predatória.
Brincadeiras
O gato vai brincar sempre, pois, ele precisa exercitar a brincadeira. A ausência ou a má utilização desta vontade de brincar favorece a uma vida ociosa. Gato obeso ou idoso ou mantido em espaço muito reduzido ou local super populoso ou com limitação física, brinca menos. Quando não possui muita alternativa ou estímulo de intensidade adequado, mantemos o animal em um ambiente pouco favorável ou, como os pesquisadores costumam dizer atualmente, num ambiente pouco enriquecido. O que isso significa? Enriquecer o ambiente onde o gato vive não significa oferecer ração, brinquedo e móvel caro. Não! Enriquecemos o ambiente proporcionando um ambiente interativo e agradável. Um local onde o animal vive de maneira tranquila, sem ansiedade e frustração. Simplesmente oferecer brinquedos ao gato não basta, temos que renová-los frequentemente para evitar que se torne menos atrativo, menos estimulante e sem novidade. Oferecer de uma vez 10 brinquedos intensamente coloridos e aparentemente divertidos, não é melhor do que disponibilizar 2 a cada semana e depois guardá-los para que sejam sempre novidades. Preocupar-se com isso é enriquecer o ambiente do gato. E tem mais, alguns objetos utilizados normalmente como brinquedos podem representar um importante risco para os gatos. E ainda, colocar a casinha em um local protegido, evitando ser acidentalmente chutada ou investigada por outro gato ou até algum cão. Uma boa dica é virar a entrada da casinha para a parede, preservando a preferência por um momento de isolamento maior do gato. Pensar com a cabeça do gato é a melhor forma de descrever o que, parcialmente, significa o enriquecimento ambiental para o nosso amado felino caseiro. Importante: não se esqueça que toda mudança deve ser bem gradativa, para evitar ansiedade no gato, principalmente àquele que vive em grupo. Abraços e saudações felinas para todos! DR.CARLOS GABRIEL A. DIAS – CRMV 4897-RJ (Rio de Janeiro) Medico Veterinário / Doutor em Ciências Veterinárias / Mestre
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Outubro 201 3
André Lima
A maneira eficiente de mudar a nossa realidade
Outubro 2013
CONEXÃO
Limitações
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Um dos grandes equívocos do ser humano é tentar melhorar o exterior sem antes melhorar aquilo que gera os problemas externos: o nosso interior. A realidade externa é sempre um reflexo da realidade interior. Relacionamentos instáveis, bagunça, falta de prosperidade, doença e todo tipo de mazela que vemos no nosso mundo exterior, são causados pelos desequilíbrios que existem dentro do ser humano. Uma pessoa feliz e em paz consigo mesma, tenderá a criar uma realidade muito agradável. Já uma pessoa que guarda muitas emoções, pensamentos, crenças e sentimentos negativos, tenderá a criar uma realidade de sofrimento. Isso acontece devido a vários mecanismos inconscientes de criação da realidade. Vou explicar melhor alguns desses mecanismos e dar alguns exemplos para ficar mais claro. Um dos mecanismos inconscientes de criação de uma realidade de sofrimento está ligado à interferência das nossas emoções negativas nas nossas decisões e ações. As decisões que nós tomamos parecem ser feitas no nível racional, mas, na verdade, elas são tomadas em um nível mais profundo do inconsciente e, só depois emergem para a nossa mente. Quando esse nível mais profundo está cheio de negatividade, as decisões e escolhas são totalmente contaminadas por essa negatividade, levando-nos a agir de uma forma que não será a mais útil para nós. Creio que é muito fácil comprovar que nossas decisões não são tomadas no nível racional. Se fossem, alguém escolheria se drogar ou então fumar? Quem ficaria vendo televisão, enquanto tem um projeto importante para ser feito? Quem perderia horas na internet quando se tem tanta coisa produtiva para fazer? Se as decisões fossem tomadas pela mente racional, ninguém comeria comidas que não são saudáveis, pois, todo mundo sabe quais são essas comidas. Todo mundo faria exercício com regularidade, porque estamos cansados de saber que fazer exercício é imprescindível para se ter uma boa saúde. Ninguém ficaria preso em um relacionamento destrutivo, com uma pessoa agressiva. Fazemos muitas coisas que, se analisássemos, seriam consideradas irracionais. O que seria essa negatividade que nos leva a agir de forma tão irracional? Emoções negativas, como: raiva, medo, culpa, rejeição, abandono, tristeza, mágoa e vários tipos de crenças limitantes ligadas a essas emoções. Quando essa negatividade está presente no nosso interior, é ela quem toma várias decisões em nosso lugar e é dela que vem: a vontade de ficar no facebook por horas, o impulso de comer aquele doce à noite, a preguiça de colocar as coisas de volta no devido lugar provocando uma bagunça e a dificuldade de dizer não para um pedido que você não quer atender.
Casos Atendi uma cliente que tinha sérios problemas de relacionamento com o filho. Ela simplesmente não conseguia impor qualquer limite para a criança. Vivia se deixando manipular completamente e o filho ficava cada vez mais agressivo e mandão. Durante o atendimento, descobri que ela carregava um enorme sentimento de culpa, pois, ela havia tentado abortar esse filho na gestação.
Trabalhamos essa culpa, dissolvendo-a completamente e o resultado foi que sua postura com o filho mudou totalmente e ela começou a dar limites de uma forma firme e segura. Quando o filho esperneava, não surgia mais qualquer sentimento de culpa e, assim, vendo que não conseguia mais manipular a mãe, a criança melhorou o comportamento. Quem antes estava influenciando as decisões dessa mãe? A culpa. Eliminada essa emoção, a relação mudou. Antes ela culpava o filho, o comportamento dele. Ela queria que ele mudasse e não entendia por que ele agia daquela forma, assim, as coisas só mudaram quando ela mudou o seu interior. Tentar mudar o exterior, ou seja, o comportamento do filho era inútil. Em outro caso, atendi uma cliente que se queixava que seus clientes pediam desconto insistentemente e ela acabava cedendo. E, muitas vezes, levava calotes quando eles deixavam pra pagar depois. Depois, trabalhamos várias crenças limitantes de autoestima e sobre dinheiro e ela passou a conseguir cobrar o seu preço normal. E uma coisa incrível é que as pessoas pararam de insistir. Isso aconteceu devido à mudança da sua postura. Outro mecanismo que acaba criando uma realidade de sofrimento é a lei da atração. Nesse caso, as coisas acontecem sem que você faça nada para isso. A negatividade guardada funciona como um imã que atrai pessoas e situações que vão gerar mais daquela mesma negatividade. Quanto mais conteúdo inconsciente negativo acumulado, mais parece que você tem azar. Existem vários outros mecanismos de criação da realidade de sofrimento e todos eles agem em conjunto, reforçando um ao outro. O mais importante é entendermos que todos esses mecanismos são gerados a partir da força da negatividade que guardamos no inconsciente. Por isso, a importância de se limpar esse conteúdo que é a forma mais prática e eficiente de se mudar a realidade, um grande atalho.
Mudanças A poluição que nós vemos no planeta, o desperdício de dinheiro público, a violência e tudo mais que não gostamos, são reflexos dos desequilíbrios internos do ser humano. Só vai haver um mundo limpo, justo e pacífico quando todos nós estivermos curados das nossas mazelas internas. Tentar consertar o mundo, sem primeiro fazer essa mudança interna é como ir pra frente do espelho e tentar tirar uma sujeira do seu rosto mexendo na imagem refletida: não funciona! O que acontece no exterior da nossa vida individual e coletiva é apenas um reflexo do que temos dentro de nós. Temos um bom trabalho de limpeza a ser feito. Felizmente, está havendo uma silenciosa, porém, gradativa e profunda mudança de paradigmas, em que a humanidade está despertando para compreender que a chave para uma vida melhor é a mudança interior. Isso vai mudar radicalmente a medicina, a economia, a agricultura e a política. ANDRÉ LIMA – (Recife / PE) EFT Practitioner / Terapeuta Holístico / Mestre de Reiki Engenheiro
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Transparência Competência e Qualidade
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Outubro 201 3
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Helena Gerenstadt
Se você muda, o mundo muda
CONEXÃO
O padrão
Às vezes, nos perguntamos por que a sorte não bate em nossa porta e, muitas vezes, seguido de um pensamento triste, porque por mais que você se esforce, onde está a sorte? Não adianta querer comparar-se com outras pessoas conhecidas, porque cada Ser é único no Universo. O grande desafio é mudar o padrão de pensamento. E, por que não? Por que não posso ser uma pessoa afortunada? Tudo vai depender de você e é independente da educação, do sexo, da religião, nem da situação em que você está vivenciando e muito menos do local em que você se encontra. Observe a natureza e perceba que, por mais que a noite seja escura, as estrelas brilham no céu e o horário mais escuro é justamente antes do amanhecer.
Outubro 2013
A vida
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Tudo está em constante movimento e nada é imutável, pois, as mudanças fazem parte das Leis Sagradas e ninguém pode modificar os fios invisíveis de tua vida, a não ser você mesmo. O ponto de partida é o desejar. Pitágoras disse: -“O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos”. Não importa como foi a sua experiência pessoal até o momento, porque não importa a tua bagagem, mas, sim, para onde ela vai te levar de agora em diante. Os erros e as crises sempre são oportunidades para aprender e para crescer. Este seu momento presente é o único real, porque o passado já se foi e o futuro está por chegar. O Mundo Novo pode ser uma aventura para o Universo desconhecido que, em um milésimo de segundo, temos a intuição de que tudo nos será possível, de que pode nos levar a outras realidades e que pode se iniciar por qualquer coisa: um livro, uma folha, o por do sol, um e-mail etc... Existem janelas e portas ao nosso entorno, basta que as miremos.
O mundo é infinitamente mais amplo do que podem captar nossos sentidos e a realidade esta aí. Para que possamos nos banhar no oceano de sua imensa riqueza é necessário ampliar nossas possibilidades de percepção. A corrente da vida é algo infinito, mas, real como as ondas do mar que sempre tocam a areia da praia para demonstrar com sua constante geração de energia, que a vida move impulsionada por motores invisíveis que não necessitam se alimentar de combustíveis.
A consciência
Nossa consciência é a chave para entrar nesse Universo multidimensional, um salto para outra realidade. O mundo se modifica graças ao esforço individual. Podemos exercer a verdadeira capacidade de transformação dos elementos, que buscaram os alquimistas de todas as épocas, transmutamos o que temos agora entre as mãos, pois, a vida é uma fonte inesgotável de oportunidade para crescer. Para compreender e aprender é importante incorporar aos nossos registros de vivências o que se chama “Amor”. Em nós reside a capacidade de ampliar nosso potencial interior. Utilizamos somente entre cinco a dez por cento de nossa capacidade cerebral e, isso, porque o cérebro não é mais do que um teclado de nosso computador. A fonte da qual se nutre é algo mais superior, talvez o espírito seja o que mais se aproxima. O espírito está em nós e, assim, também nos movemos em uma dimensão espiritual, em todos os momentos de nossa vida. Somos seres de Luz, que há muito nos esquecemos de quem somos e que viemos para recordar fazendo consciente a possibilidade real que está criada em nosso interior e o nosso esforço individual reverte no bem comum. Quando modificamos o movimento, de forma positiva, afetamos, também, os acontecimentos coletivos. HELENA GERENSTADT (São Paulo / SP) Terapeuta Holística / Numerologia Pitagórica e a Árvore da Vida, Tarot Egípcio, Reiki, Radiestesia, Radionica e Palestrante. www.agarta.com.br / gerenstadt@terra.com.br
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Outubro 201 3
Luiz Gustavo
Embargos Infringentes para leigos
CONEXÃO
O direito
Antes de tudo, a primeira coisa que se deve esquecer é que a aceitação do recurso livra os réus da prisão. Aliás, a título de observação, a prisão só é de direito quando não há mais nenhuma possibilidade de recurso, ressalvadas as preventivas ou temporárias, que não é o caso, nem o objeto da discussão. O segundo ponto mais importante a se apagar da memória é o julgamento favorável a esse ou aquele. Não, só foi julgada a aceitação do recurso e não o recurso em si. Por fim, devemos nos desfazer da ideia de que os, agora famosos, “Embargos Infringentes” não são cabíveis no processo em questão. Não só são cabíveis, como são expressamente previstos no Artigo 333 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Diz ele: Art. 333 - Cabem embargos infringentes à decisão não unânime do Plenário ou da Turma: I – que julgar procedente a ação penal Parágrafo único - O cabimento dos embargos, em decisão do Plenário, depende da existência, no mínimo, de quatro votos divergentes, salvo nos casos de julgamento criminal em sessão secreta. Ou seja, o resultado do julgamento enquadra-se perfeitamente no que diz a norma acima.
A legalidade
Portanto, todo esse debate seria desnecessário não fosse pela Lei 8.038/90, que trata das ações penais no STF. Essa Lei não prevê o cabimento dos Embargos Infringentes, mas, ele é claramente previsto no Regimento Interno do Tribunal. E o próprio Congresso rejeitou este debate em 1998, pois, seguindo o Princípio da Legalidade (Art. 1º do Código Penal: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal), como esse recurso sempre foi aceito, para que deixasse de ser deveria haver a proibição expressa na Lei, o que não é o caso. O que não é proibido é permitido. Dessa forma, os Embargos Infringentes estão previstos e nunca foram vetados. Tanto é assim que em 2012 o Supremo Tribunal Federal aceitou mais de 50 Embargos Infringentes em ações originárias, porém, com pouca ou nenhuma visibilidade na mídia.
O entendimento
Depois dos comentários acima, é hora de entendermos o que foi julgado. Durante esses dias de debate no Plenário não houve a apreciação de nenhuma matéria. Isso significa que os Ministros não julgaram se os réus têm ou não razão. Julgaram apenas se o direito de recorrer previsto em lei seria assegurado ou não. Agora sim, os Embargos Infringentes serão apresentados e, em seguida, os juízes decidirão se assiste razão aos embargantes. Enfim, é preciso muito cuidado para que não haja entendimento diferente da realidade. Não houve nenhuma absolvição, tampouco nenhum favorecimento a algum réu. Apenas foi assegurado o direito ao recurso que a lei prevê a qualquer cidadão nessas condições. Nessa linha, o Ministro Celso de Mello, com maestria, declarou em seu derradeiro voto que: -“Se é certo, portanto, que esta Suprema Corte constitui, por excelência, um espaço de proteção e defesa das liberdades fundamentais, não é menos exato que os julgamentos do Supremo Tribunal Federal, para que sejam imparciais, isentos e independentes, não podem se expor a pressões externas, como aquelas resultantes do clamor popular e da pressão das multidões, sob pena de completa subversão do regime constitucional dos direitos e garantias individuais e de aniquilação de inestimáveis prerrogativas essenciais que a ordem jurídica assegura a qualquer réu mediante instauração, em juízo, do devido processo penal”.
Outubro 2013
LUIZ GUSTAVO DE CASTRO (São Paulo / SP) Assistente Jurídico Sênior no escritório Garcia Filho Advogados Associados Cursa o 10º semestre de Direito pela Universidade Paulista – Unip em São Paulo.
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Outubro 201 3
Espaço Cinema & Home
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Dr. Luiz E. da Silva
A Lei de Arbitragem como solução para buscar justiça
Outubro 2013
CONEXÃO
A solução de conflito
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O Brasil possui uma lei desde 1996, que regula uma forma de solução de conflitos que não depende do Judiciário, para que as partes possam ser beneficiadas satisfatoriamente naquilo que desejam. Embora existente há mais e uma década, somente agora vem a Lei de Arbitragem, como é chamada, ganhando espaço em nosso país, a exemplo do que já acontece há mais de 30 anos nos Estados Unidos, por exemplo. Implica sua utilização em modalidade de solução de conflitos que envolvam direitos patrimoniais disponíveis – aí se incluem cobranças de toda natureza, cláusulas contratuais descumpridas ou que gerem dúvida, divergência na prestação de serviços etc... – onde as partes buscam uma Câmara de Mediação e Arbitragem, privilegiando o princípio da autonomia da vontade, confiando, num primeiro momento, a um terceiro conciliador e, possivelmente, árbitro, sendo esta a forma mais correta e legal de resolver a controvérsia existente. Nosso país tem um Judiciário lento, obsoleto, com número insuficiente de servidores e, ainda, com julgadores que não têm tempo de ouvir das partes os seus problemas e adequar a decisão que deve ser tomada ao fato concreto, observando o que disciplina a lei. Além disso, a justiça brasileira é cara. O formato da Lei de Arbitragem simplifica tudo isso: é confiável, é rápida, com baixo custo e, o que é um ponto diferencial e importante, é sigilosa. Ninguém pode ser informado do procedimento arbitral que envolve as partes, somente se as mesmas não concordarem pela confidencialidade que o procedimento obriga as partes. Outro fator importante: as partes podem deslocar para o local que desejarem a realização da audiência de conciliação, não sendo necessário que seja na sede da Câmara de Arbitragem escolhida.
Como utilizar
O ideal é que as partes antes de realizarem o negócio ou o contrato que as vincule, adotem a chamada cláusula compromissória, onde elegem a Câmara de Arbitragem que regulará as discussões que vieram a surgir, podendo também, na ausência desta cláusula, adotar o compromisso arbitral, após terem se dirigido à Câmara, normalmente com a provocação de uma das partes.
A demanda arbitral
O procedimento na Câmara de Arbitragem tem características semelhantes ao processo judicial, com oportunidade de defesa, produção de provas e com sentenciamento do mesmo, caso não haja conciliação, sendo, contudo, que o prazo máximo para o seu encerramento é de 6 meses.
A diferença
A diferença com relação ao Judiciário é por comportar maior tempo para que as partes conversem, produzam suas provas e tentem composição amigável. Com toda certeza, a rapidez, a chance de diálogo e a busca da restauração de relação cordial entre as partes é, sem dúvida, o diferencial que separa o procedimento arbitral do Judiciário, sendo que, além disso, perante a Justiça Arbitral 70% dos casos se resolvem na conciliação, sendo que no Judiciário brasileiro os processos se estendem por um prazo médio de 7 anos. DR. LUIZ EDUARDO DA SILVA (Arujá / SP) Advogado TEMPORINI SILVA Advogados
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Outubro 201 3
Thais Accioly
MATÉRIA DE CAPA
Um olhar sobre crianças Comportamento infantil
Crianças irritadas, que têm explosões de raiva, que são muito ativas, que desrespeitam outras crianças e adultos, são encontradas com facilidade entre os 3 e os 6 anos de idade. Certo é que esta fase é mesmo um momento onde a “raiva” é uma de suas expressões recorrentes, mas, os casos aos quais me refiro são aqueles onde elas só conseguem resolver suas questões através de tapas, chutes, mordidas, gritos e frases como: -”Eu odeio você!”. Essas crianças podem, também, apresentar dificuldades para dormir, mantendo o sono agitado, ou simplesmente não conseguindo “desligar”. Em comum os pais que trazem seus filhos ao meu consultório de Terapia Floral mostram-se exaustos e impotentes frente aos seus filhos. Oscilando entre o amor, a raiva e a culpa. Sentem-se perdidos ao lidar com a raiva e a irritação de suas crianças. Relatam que, em alguns momentos, agem de forma condescendente com elas, para em outros instantes agirem de maneira bastante autoritária, apresentando grande dificuldade em colocar limites disciplinadores aos “quereres” infantis, recorrendo às palmadas, muitas vezes, sem obter nenhuma melhora no comportamento infantil. Alguns pais acham que as essências florais irão enfim “educar” os filhos, ajudando-os a serem “normais” e “adequados”. Realmente a Terapia Floral oferece tratamento para essas crianças, mas, não substitui a função educadora e orientadora dos pais. A função das essências florais usadas terapeuticamente é ajudar estas crianças a ampliarem seu vocabulário emocional, sentindo-se bem consigo mesmas, fortalecendo seu amor-próprio e expandindo sua expressão pessoal para formas mais afetivas, criativas e bem-humoradas. Normalmente, solicito aos pais e às mães que também busquem trabalhar as questões associadas à autoridade, à culpa, à raiva, à frustração, ao amor-próprio e à irritação, bem como ao papel que desempenham como pais. A terapia floral, também, os ajudará nessa empreitada.
Os heróis
No que concerne à autoridade, é interessante que revejam as crenças associadas ao poder (tanto sobre o Poder Humano quanto o Poder Divino). Parece-me que, como sociedade, ainda é preciso aprimorar nossa reflexão sobre essa cultura que aprecia a violência e que está intrinsecamente associada ao poder. Você, por exemplo, já refletiu sobre quais são essas “crenças sobre o poder” que, de alguma forma, norteiam nossa sociedade do século XXI? Observe, por exemplo, a figura dos heróis, que representam o “bem” nos filmes e desenhos: são sempre indestrutíveis, fortes, violentos, destruidores do inimigo, capazes de vencerem sozinhos, movidos por desejo de vingança, por ódio ou por revolta, os maiores vilões. Nos filmes de ação, algo semelhante ocorre, bem e mal usam as mesmas armas destruidoras. Filmes e desenhos espelham crenças da nossa sociedade e alimentam nosso imaginário a respeito dela e nestes a mensagem predominante é a de quem tem o poder é o mais forte, o mais rápido, o mais violento, o que tem a arma mais letal e que para que o bem vença ele pode usar armas, causar destruição, atropelar quem estiver na frente. Entretanto, é interessante notar, que do ponto de vista do desenvolvimento humano, a violência é a arma do fraco, daquele que se sente acuado, impotente, com dificuldade de se impor e de expressar aquilo que sente, de forma que o outro o entenda e o respeite. Pode-se dizer que, a violência é, para o ser humano, o recurso da pressa, do menos criativo, por ser a ferramenta dos impulsos vindos do nosso instinto de sobrevivência e não da razão. De uma forma geral, os heróis violentos dos filmes e desenhos mais se assemelham aos que são impulsivos, irracionais, histéricos, que trazem sentimentos de abandono ou rejeição e que precisariam de tratamento médico ou de terapêutico, bem como da Terapia Floral.
Outubro 2013
Um caso infantil
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Acho formidável imaginar o Hulk num consultório de Terapia Floral e, não é que há algum tempo atrás chega ao meu consultório um menininho de 2 anos e me conta que precisava de floral porque ele “era muito nervoso”? (Um de seus heróis prediletos na época era o Hulk). Depois disso contou-me, também, que sonhava muito com monstros e que não queria mais isso. Adorável criança. Sua fórmula contemplou diversas essências florais e, em poucos dias, encontrei de novo o menino que me disse que os monstros tinham sumido e sua mãe relatou que ele estava mais tranquilo, sem explosões de raiva e que seu humor havia melhorado muito. Mais de um mês se passou, quando eu o revi e ele me contou que sonhou que um tigre corria atrás dele e enquanto ele, é claro, fugia. Até que ele virou e olhou bem para o tigre e viu que o tigre era ele. É isso mesmo, as essências florais ajudaram esse menininho em seus 2 anos e pouco a se ver frente a frente com sua força e, também, com seus medos e raiva. Claro que ele continua em desenvolvimento, hoje tem perto de 3 anos e ainda está na fase de, às vezes, reagir com raiva às situações que o desagradam, típico da idade, mas, mostra mudanças importantes em seu comportamento desde o início do uso das essências florais, encontrando outras formas de lidar com as situações para além da raiva e para isso vem contando, também, com a ajuda preciosa dos seus pais.
Os limites
Pesquisas da neurociência nos dão conta que o adulto violento de nossa sociedade pode trazer atividade reduzida na região do córtex pré-frontal (associada à inteligência cognitiva, tomada de decisão, autorreflexão), bem como pode, também, vir de família onde temas como: abuso, abandono, rejeição descaso, droga ou vício eram habituais. Comum que as duas situações estejam presentes no caso do adulto mais violento. É sabido hoje, também, que violência é algo que se aprende mais do que se herda geneticamente. Podemos nascer, por exemplo, com uma estrutura cerebral onde exista má formação no córtex pré-frontal ou no hemisfério esquerdo e, nem por isso, desenvolver traços violentos, por vivermos em família afetiva, acolhedora, generosa, que partilha com bom humor a vida. Voltando à criança que se expressa com raiva o tempo todo e que se mostra irritadiça, fica mais fácil entender o que acontece com ela quando se entende que seu cérebro ainda está em desenvolvimento e não é totalmente maduro do ponto de vista físico, sendo que o mesmo ocorre com seu psiquismo que ainda se encontra em fase de desenvolvimento. Assim sendo, a criança não compreende o que sente e o que se passa ao seu redor. Percebe a vida sem entendê-la e, por isso, reage emocionalmente, o que é natural. Entretanto, mesmo assim, precisa ser orientada e cuidada, a fim de que possa aprender a reconhecer suas emoções e sentimentos, descobrindo como administrá-los, como expressá-los, sentindo-se apoiada e segura neste processo. Crianças, com comportamento irritadiço e que se expressam continuamente com raiva, podem usar dessas atitudes para mostrar certo inconformismo com a falta de autoridade que percebem em seus pais. Esta carência de autoridade, expressa através do autoritarismo ou da falta de atitude, é entendida pelas crianças como indiferença ou falta de afeto. Criança precisa receber limites claros e objetivos de seus pais, para se sentirem seguras e, só coloca “limites claros e objetivos” quem se autoconhece e tem um bom senso de limite pessoal e interpessoal. Por outro lado, é necessário que esses limites venham envoltos em afeto e generosidade, pois, a criança precisa se sentir amada, aceita e entendida, até para melhor aprender. Somos preparados a vida toda para os ofícios que queremos exercer, mas, não nos preparamos para a paternidade e para a maternidade. É importante que pais e mães aprendam sobre seus filhos observando-os, brincando com eles, interagindo constantemente. Por outro lado, é preciso se informar sobre o desenvolvimento infantil não só do ponto de vista físico/fisiológico, mas, do ponto de vista emocional, social, espiritual e psíquico. No caso dos pais que lidam, cotidianamente, com explosões de raiva de seu filho pequeno, o exercício da autoridade requer que expressem respeito, amor e firmeza; que coloquem limites claros, através de atitudes envoltas em qualidades suaves, nutridoras, disciplinadoras e objetivas. É necessário que demonstrem empatia com o desconforto da pequena criança e, ao mesmo tempo, disposição em ajudá-la a superar ou conviver com aquilo que lhe incomoda. Lembrando que o processo de educar, de ensinar, de criar laços verdadeiros de afeto e cumplicidade é algo que leva tempo, que não se impõe através da força, da chantagem ou da manipulação. Isto exige pais e mães com disposição para a paternidade e para a maternidade e que tenham capacidade de usar o poder de forma amorosa para resolver conflitos, por isso, a necessidade de que “trabalhem” as suas emoções e o seu lado espiritual, também. Nesta hora, a indicação de essências florais adequadas é bem-vinda a fim de ampliarem e fortalecerem a consciência relativa ao papel de educadores e orientadores; desenvolverem a autoridade pessoal; cuidarem das questões da autoestima, das culpas, dos jogos de poder e de agressão. Crianças que se desenvolvem em ambiente propício ao autoconhecimento e à autoaceitação, onde se sentem, mesmo quando em crise, acolhidas, seguras e amadas, crescem mais felizes, com maior autoestima e autorrespeito, o que gera sentimentos de profunda gratidão e amor. E isto há de ajudá-las a estarem preparadas para enfrentarem os grandes desafios da vida adulta, fazendo uso de seu repertório de emoções e atitudes com criatividade, amorosidade, autoridade e mais sabedoria. THAIS ACCIOLY (São Paulo / SP) Especialista: Terapia Floral pela Escola de Enfermagem da USP. Professora da Pós Graduação em Terapia Floral na Escola de Enfermagem da USP. Professora da Flower Essence Society / CA EUA no Brasil. Professora da Bush Flower Essences / AU no Brasil. Consultora em Cultura de Paz. Email: thaisqaccioly@hotmail.com
Outubro 201 3
A relação pais e filhos
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CONSCIÊNCIA
Nair Baranski
Resgate a criança que existe em você Ser adulto
É muito bom ser adulto, dono de seu destino, apto a fazer as suas escolhas e livre para tomar decisões desde as mais simples até as mais complexas. Sem dúvida, é muito agradável a sensação de independência, por ter desenvolvido uma profissão que permite o próprio sustento e, quem sabe também, ajudar no sustento de nossos entes queridos mais próximos. Longe de mim, fazer aqui a apologia da “Síndrome de Peter Pan”, um desvio comportamental que faz com que algumas pessoas jamais amadureçam, jamais assumam suas verdadeiras responsabilidades na sociedade a que pertencem, deixando frustrados e infelizes todos aqueles que as rodeiam e que delas esperam decisões e atitudes mais maduras.
O espírito de criança
Por outro lado, o tema que escolhi este mês para conversar com vocês, caros leitores, nos faz parar para pensar: em que medida, ainda, nós estamos sabendo preservar dentro de nós algumas qualidades e características de nossa infância, que jamais deveríamos ter abandonado. Estou falando da curiosidade, do espírito de aventura, da coragem de assumir riscos, da eterna energia para descobrir coisas e lugares novos, de uma alegria contagiante de achar graça nos animais, na natureza, nos jogos e nos brinquedos variados etc... Estou, também, me referindo à inocência, à capacidade de confiar em outras pessoas, de amar, de se entregar, de trocar carinho e, ainda, aquela tão linda capacidade de perdoar e de recomeçar após alguma queda. A criança vibra com as suas conquistas e vitórias e dificilmente se apresenta mal-humorada, gosta de interagir e de se relacionar com outras crianças, faz amizade tão rápido e facilmente porque não têm preconceito e nem enxerga maldade em tudo.
Brincar de viver
Estou propondo que usemos nossa experiência de adulto para reduzir os riscos das aventuras e dos possíveis excessos da confiança infantil, mas, que saibamos temperar essa atitude, preservando o lado divertido e lúdico da vida. Viver tem que ser uma eterna brincadeira, por isso, não podemos nunca deixar de “brincar de viver”, que vem a ser essa genial capacidade de recomeçar, mesmo após os erros cometidos nos jogos infantis, como vocês, ainda, devem se lembrar e saber, a cada erro ou falha corresponde um ponto negativo no resultado total, mas, nem por isso se pára de brincar ou de jogar e o jogo vai dando a cada participante , ao longo do tempo, a chance de recuperar os pontos perdidos e a oportunidade de virar o jogo, transformando um resultado parcialmente desfavorável em uma possível vitória, conquistada ponto a ponto, como resultado de uma luta até o último minuto do jogo.
A proposta
Então, caros leitores, o que estou aqui propondo é exatamente isso: que nós possamos resgatar, a cada dia mais, o lado criança que vive dentro da gente e que, com isso, possamos ter: “uma melhor qualidade de vida e SER MAIS feliz!” NAIR BARANSKI – (São Paulo / SP) Executiva / Consultora / Instrutora / Palestrante
Chega de estudar tanta gramática! Outubro 2013
É sua hora de ver, ouvir e falar inglês f luentemente
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Metodologia da Happiness
Metodologia de outras escolas
- Conversação e pronúncia: 80% - Tradução, leitura e escrita : 20% - Aulas divertidas e dinâmicas - Duração do curso: 12 meses
- Gramática e tradução: 70% - Escrita, leitura, e fala: 30% - Aulas teóricas e metódicas - Duração do curso: 05 anos
Endereço: Prudente de Morais, 21 - Centro - Arujá - SP (Prox. ao Banco Santander). Telefone: (11) 4651-3294
Professores Com Experiência No Exterior.
Centro de Idiomas e Desenvolvimento Humano
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Outubro 201 3
Cesar Grossmann
CONSCIÊNCIA
Como ajudar seu filho a gostar de alimentos saúdaveis. A criança
Quem tem criança pequena sabe como, às vezes, é ingrata a luta para que ela se alimente de forma saudável, pois, criança não se preocupa com a “sua saúde”, ela, simplesmente, come o que gosta. Mas, não é só isto que a motiva a levar um alimento à boca, segundo uma pesquisa recente: além do sabor doce ou salgado, a apresentação repetitiva, o tamanho da porção e o comportamento dos pais, também, afeta a sua escolha alimentar. Em um painel do Encontro Anual e Exposição de Alimentos de 2013 do Instituto de Tecnólogos de Alimentos americano, o comportamento à mesa dos pimpolhos foi dissecado. Sem surpresa alguma, a criança prefere o sabor doce, como: cookie, chocolate, fruta ou suco e, também, alimento salgado que a faz se sentir satisfeita, tais como: batata-frita ou pizza.
Por que o sabor é tão delicioso?
Outubro 2013
Mas, o ambiente, o grupo de crianças em que ela está inserida, a família e o contato com um cardápio mais variado, também, afeta a escolha do pequeno. Para que dê preferência a alimentos saudáveis, a criança precisa ser ensinada a gostar deles.
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Apresentar repetidas vezes o mesmo alimento para que a criança fique familiarizada com ele, pode ajudar. Quando ela está na fase em que se torna mais exigente quanto à comida, entre dois e seis anos, apresentar pequenas porções ou misturar alimentos saudáveis ao que ela já gosta pode auxiliar a criar o hábito de comer bem.
Alimentos que você está comendo
E, há também o comportamento dos adultos — a criança os observa o tempo todo e são mais propensas a experimentar e aceitar novos alimentos quando os adultos manifestam de forma entusiástica sua preferência a eles. Entretanto, deve-se evitar o ato de pressionar a criança a comer, tentando comprá-la usando sobremesa, pois, pode ter o efeito contrário, fazendo com que deteste as verduras ainda mais. Envolvê-la na preparação do alimento, por outro lado, dá a ela uma experiência positiva que irá ajudá -la a aceitar alimentos mais saudáveis.
CESAR GROSSMANN (Curitiba / PR) Engenheiro Elétrico / Funcionário Público cesar@hiperciencia.com
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Outubro 201 3
Stephanie D’ornelas
Histórias bizarras por trás de tradições comuns
INOVAÇÃO
A tradição
Você aperta a mão dos seus amigos para cumprimentá-los, dirige pela pista da direita, cobre a boca quando boceja e, provavelmente, nunca pensou porque faz isso. Tradições como essas estão tão enraizadas que é difícil encontrar alguém que as conteste. Mas, por trás desses gestos comuns existem lendas e histórias muito antigas. Quando essas tradições começaram, elas normalmente tinham apenas uma razão: proteger a própria vida. Descubra, então, o que está por trás destas tradições comuns do nosso dia a dia.
Aperto de mão
Apertar a mão de amigo ou de desconhecido é um gesto cortês que mostra educação. Mas, você já parou para pensar porque fazemos isso? Essa tradição é muito antiga e vem diretamente de uma época em que todos eram extremamente paranoicos com a possibilidade de ser assassinado por qualquer um. No passado, estender uma mão vazia era mais do que um gesto amigável: era a indicação de que a pessoa não estava segurando uma faca ou pedra para atacar você. Quando os antigos romanos se reuniam, eles eram ainda mais desconfiados: apertavam os braços um dos outros para checar até os cotovelos da outra pessoa e descobrir se não havia nenhum punhal escondido nas mangas. E, você já reparou que o aperto de mão sempre envolve a mão direita? Essa escolha não foi feita ao acaso, pois, em algumas culturas, isso era feito para evitar ataque surpresa de outra pessoa destra e, em outras sociedades, quando ainda não havia o papel higiênico, a mão esquerda era usada para esse tipo de limpeza e não pegaria bem estender essa mão para um estranho apertar.
Outubro 2013
Tráfego pela direita
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A menos que você seja britânico, australiano ou um infrator no trânsito, você deve conduzir pelo lado direito da pista. Ninguém contesta isso, porque é algo que simplesmente funciona, mas, o tráfego nem sempre foi assim – na verdade, costumava ser exatamente o contrário. Na Roma antiga, o tráfego era sempre pela esquerda. O motivo? Se proteger de inimigos, claro. Como a maioria das pessoas sem superpoderes é destra, se elas estivessem viajando pela direita e aparecesse inimigo à esquerda, seria grande a chance de acabar preso em um acostamento com um cavalo sem cabeça. Ao invés disso, pela esquerda, a pessoa estava mais bem preparada para a luta com espada. Por sinal, o hábito de viajar pela esquerda se tornou algo tão arraigado na Europa que foi transformado em lei em 1300 pelo Papa Bonifácio. Então, por que é que as coisas mudaram? Diz a lenda que Napoleão inverteu tudo, supostamente porque era canhoto. E bem, com a criação da arma de fogo, não fazia sentido para o destro ficar na esquerda, pois, teria que fazer algumas contorções para atirar. Apesar de o tempo ter passado, parece que muita gente ainda é paranoica e tem medo de ser assassinada a qualquer momento.
O bocejo e o espirro
Cobrir a mão ao bocejar e dizer “saúde” quando alguém espirra, em algum momento da história da humanidade, parece que se tornou importante nos preocuparmos com o ar que entra ou sai da boca do outro. Afinal, quando bocejamos (aposto que você ficou com vontade de bocejar só de ler essa palavra) automaticamente cobrimos a boca, provavelmente porque desde que você era criança sua mãe dizia que era educado fazer isso. E, quando alguém espirra sempre dizemos “saúde” para sermos simpáticos – a não ser que alguém espirre diretamente no nosso rosto – aí você provavelmente dirá outra coisa. Culturas islâmicas antigas viam os bocejos como um convite para demônios entrarem no seu corpo. Enquanto isso, na Índia, bocejar podia ser perigoso por dois motivos: espíritos poderiam entrar no seu corpo e fazer travessuras ou a sua alma poderia escapar. Felizmente, os seres humanos vêm equipados com bloqueadores de espíritos satânicos nas extremidades de cada um de seus braços. Basta cobrir nossas bocas com as mãos para ficarmos protegidos de qualquer mal. Já na Europa Medieval, cobrir os bocejos não era um ritual espiritual, mas, uma necessidade física. Com a peste bubônica correndo solta pelo continente, essa era a forma de tentar evitar a transmissão da bactéria. Falar “saúde” quando alguém espirra também pode ter tido sua origem na peste negra. Quem adoecia nesse período dificilmente vivia por muito tempo, por isso, o espirro começou a significar sentença de morte. Durante a grande peste, o Papa Gregório instruiu que toda a população abençoasse quem espirrasse. Em países de língua inglesa, até hoje, quando alguém espirra se diz: “God bless you” (Deus te abençoe), entretanto, por aqui, ficamos com o nosso tradicional “saúde”. STEPHANIE D’ORNELAS (Curitiba / PR) Estudante de Jornalismo stephanie@hiperciencia.com
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Outubro 201 3
Natasha Romanzoti
O país mais feliz do mundo
INOVAÇÃO
A felicidade
Felicidade é, para muitos, um conceito subjetivo. Ainda assim, não falta pesquisa cientifica que tenta medir o nível de felicidade em países do mundo, para descobrir onde a qualidade de vida é supostamente melhor. No último relatório do tipo, que analisou mais de 150 países ao redor do mundo, pesquisadores estudaram dados de felicidade a partir de 2005. Resultado: as pessoas mais felizes do planeta parecem viver na região da Escandinávia.
Os mais felizes
A conclusão é, segundo o “Relatório de Felicidade no Mundo” da ONU, que classifica os países com base em várias medidas de bem estar, além de analisar os fatores que contribuem para tal. A Dinamarca foi considerada o país mais feliz, seguida de: Noruega, Suíça, Holanda, Suécia e Canadá. Vale notar que esse não é o primeiro relatório que descobre que a Dinamarca é o país mais feliz do mundo. Além disso, muitos dos figurantes do top 10 mais recente já apareceram em ranking semelhante feito por outras instituições. A pontuação vai de 0 a 10. Confira a lista dos 10 mais felizes de 2013: 1º Dinamarca (7.693) / 2º Noruega (7.655) / 3º Suíça (7.650) / 4º Holanda (7.512) 5º - Suécia (7.480) / 6º Canadá (7.477) / 7º Finlândia (7.389) / 8º Áustria (7.369) 9º - Islândia (7.355) / 10º - Austrália (7.350).
Os mais tristes
Os últimos colocados da lista vem, principalmente do continente africano, caracterizado como o mais pobre do mundo. A exceção é a Síria, país árabe do sudeste asiático. No entanto, não é de se estranhar que esteja nessa posição, visto que passa por um momento de grande tensão e guerra civil, além da ameaça de possível confronto com outros países, como os EUA. 147º Senegal (3.959) / 148º Síria (3.892) / 149º Comores (3.851) 150º Guiné (3.847) / 151º Tanzânia (3.770) / 152º Ruanda (3.715) 153º Burundi (3.706) / 154º República Centro - Africana (3.623) 155º Benim (3.528) / 156º Togo (2.936)
E o nosso Brasil
Outubro 2013
Brasileiro, com muito orgulho, com muito amor e com muita felicidade. O brasileiro tem, sem dúvida, a fama de ser um povo feliz, pois, não falta música para falar de nossas maravilhas, de paisagens belas, da alegria e das festas, mas, será que o ranking científico reflete esse senso comum? O resultado podia, de fato, ser melhor. Pelo que se fala da nossa felicidade, o certo seria estar no top 10. Mas, não podemos dizer que não somos felizes, entre 156 países, estamos na 24ª posição, na frente de muitos países europeus, como: França (25) / Alemanha (26) / Espanha (38) / Itália (45) / Portugal (85), também, figuramos na frente de outros latino-americanos, como: Chile (28) / Argentina (29) / Colômbia (35) / Bolívia (50) / Peru (55) e, até mesmo superamos outros países com economia emergente, como: Rússia (68) / China (93). No entanto, perdemos em felicidade para: Costa Rica (12) / Emirados Árabes Unidos (14) / Panamá (15) / México (16) / Estados Unidos (17) / Venezuela (20).
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O que os políticos precisam saber
Mais de 3/4 (três quartos) das diferenças nas pontuações de felicidade foi atribuído a seis métricas chaves: 1ª PIB real per capita / 2ª Expectativa de vida saudável / 3ª Ter alguém para se apoiar / 4ª Liberdade percebida ao fazer escolhas de vida / 5ª Inexistência de corrupção / 6ª Generosidade. Os novos dados podem ajudar os formuladores de políticas públicas a ajustar suas propostas para impactar esses fatores, tais como o combate à corrupção, para aumentar a felicidade das pessoas. Por fim, problema de saúde mental, como: depressão clínica e ansiedade, demonstrou um enorme impacto sobre o bem estar das pessoas. No entanto, eles são muitas vezes ignorados pelos políticos. Assim disse Jeffery Sachs, da Universidade de Columbia (EUA), co-autor da pesquisa: -“Existe hoje uma demanda mundial crescente de que a política seja mais alinhada com o que realmente importa para as pessoas, já que elas mesmas caracterizaram o seu bem estar. Cada vez mais os líderes mundiais estão falando sobre a importância do bem estar como um guia para seus países e o mundo. O relatório oferece evidência que a medição e a análise sistemática de felicidade pode ensinar muito sobre a maneira de melhorar o desenvolvimento sustentável e bem estar no mundo”. O relatório ainda constatou que, habitantes felizes também fazem países melhores: nos lugares com mais alta felicidade, as pessoas vivem vidas mais longas e mais produtivas, têm rendimentos mais elevados e são melhores cidadãos. NATASHA ROMANZOTI (Curitiba / PR) Jornalista / Escritora romanzotinat@hiperciencia.com
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Outubro 201 3
Ricardo Miguel
Como acontecem os engarrafamentos
Outubro 2013
INOVAÇÃO
Como?
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Quase com certeza que, você já se questionou porque acontecem os engarrafamentos, muitas vezes sem qualquer razão aparente! Descubra neste artigo o por que! Estudo realizado comprovou que o engarrafamento no trânsito deve-se a 5 circunstâncias principais. Vamos, então, supor o seguinte cenário: uma estrada, 3 faixas de rodagem com velocidade máxima permitida de 90 km/h onde circulam vários carros nas várias faixas disponíveis. Vamos às circunstâncias:
1ª) – Erro Tudo começa quando um determinado veículo, que circula supostamente a velocidade máxima permitida de 90 km/h e, de repente, muda de direção erroneamente, fazendo com que o carro que segue imediatamente atrás tenha que se desviar e reduzir a sua velocidade, obrigando-o a travar de forma a evitar um acidente. Com esta situação dá-se início ao efeito “onda” no trânsito.
4ª) – Aceleração Algum tempo depois do primeiro veículo já ter realizado a sua manobra saindo da estrada onde devia, os vários veículos que seguiam atrás ainda têm dificuldades em iniciar uma aceleração, já que foi originado uma grande densidade de carros e muitos deles tiveram mesmo que parar, iniciando-se aos poucos uma aceleração que começa no início da fila até se propagar até aos veículos mais atrás.
2ª) - Impacto Como o segundo carro teve que se desviar e diminuir a sua velocidade, todos os veículos que seguiam atrás destes carros, não só na mesma faixa, mas, também, nas outras faixas tiveram que reduzir a velocidade, de forma a evitar qualquer tipo de colisão. Este impacto é o resultado do erro cometido pelo primeiro veículo, que obrigou os vários veículos que seguiam atrás dele a terem que diminuir de velocidade.
5ª) - Fantasma Com toda certeza os últimos carros deste engarrafamento, causado pelo tal primeiro carro que cometeu um “pequeno” erro, nunca irão saber a razão que originou todo este trânsito, pois, quando passam pelo local onde foi cometido este erro já não existe qualquer indício e nem vestígio do primeiro carro, que há muito tempo fez a sua manobra e seguiu o seu caminho.
3ª) - Efeito dominó A simples travagem do segundo veículo irá originar aos outros que seguiam atrás deste, obrigatoriamente, a redução da velocidade, causando um efeito dominó que resulta numa diminuição de velocidade cada vez maior, afetando todos aqueles que estejam mais para trás na fila de trânsito. Chegará a um ponto em que este “efeito de dominó” ou “efeito de onda” vai fazer com que os carros tenham mesmo que parar, o que muitas vezes acontece a mais de 2 km. De distância da situação que originou esta travagem em cascata (o simples desvio repentino do primeiro veículo).
Comentários Curiosa esta situação, não é? Eu, como condutor, muitas vezes já me deparei com situação “misteriosa” como esta! E, você? Curiosidade: sabia que em Pequim, no ano de 2010, aconteceu o maior engarrafamento do mundo, com uma fila que atingiu 96,5 km! Impressionante! RICARDO MIGUEL (Lisboa / Portugal) Professor ARTIGONAL
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Os novos focos comerciais em Arujá
IDEIAS
A cidade
Arujá, componente do conjunto de cidades que rodeia a capital do Estado chamado de “Grande São Paulo”, vem sofrendo um crescimento acelerado, fruto de inúmeras razões que favorecem a cidade, ou seja: a sua estratégica localização ao lado do principal eixo rodoviário que liga São Paulo ao Rio de Janeiro (via Dutra), a sua proximidade do Aeroporto Internacional de Guarulhos, da rodovia Ayrton Senna e, agora, com a construção do trecho do Rodoanel que passará pela cidade, além, é claro, da gama de indústrias aqui instaladas no Centro Industrial e no Pólo Industrial, não deixando de citar os seus inúmeros condomínios horizontais já consagrados e, principalmente, da vida de boa qualidade que aqui se aprecia.
O desenvolvimento
Tudo isso e mais alguns aspectos aqui não citados, provoca um crescimento comercial condizente com essa euforia e, é o que vem acontecendo em alguns pontos da cidade. Nesta reportagem vamos focalizar amplos prédios comerciais, que vem se despontando com muita força, localizado na Avenida Benedito Manoel dos Santos (na sequência da Avenida Renova e ao lado da entrada principal do condomínio “Arujá 5” e em frente do novo condomínio “Real Park Arujá”), cujo principal enfoque de suas lojas é: móveis e materiais de alto padrão para construção, decoração e segurança do seu lar, entre outros.
Os estabelecimentos
Outubro 2013
Como acontece em alguns pontos, aqui neste canto da cidade os estabelecimentos se direcionaram para este segmento comercial ligado ao seu lar, donde podemos destacar os seguintes: - SUA CASA IMÓVEL – venda / aluguel / perícia / administração / avaliação. - D’ LAZER – móveis para: salão / piscina / varanda / espaço gourmet / praia / jardim. - CASA TUA – revestimentos finos: porcelanatos / pastilhas / louças / metais / banheiras. - B J SEG – material de segurança: câmeras / DVR / alarmes / cercas / iluminação. Para seu deleite aprecie os anúncios na página ao lado.
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Outubro 201 3
Rúbia A. Dantés
Espaço da felicidade
IDEIAS
O fundo do armário
De tempos em tempos, volto a aprender alguma coisa com a arrumação dos armários e, dessa vez, não foi diferente. Quando resolvi tirar tudo do lugar para me desfazer de algumas coisas que guardava, tipo assim apenas por guardar, então, me surpreendi com uma percepção que tive que veio acompanhada de um sentimento de não dar conta. Percebi que acumulava muita coisa porque não sabia o que fazer com elas e que chegou a um ponto onde meu armário estava abarrotado de coisas que guardava para adiar uma tomada de decisão. Claro que isso bateu mais profundo e me revelou coisas que não eram ainda tão claras para mim como se tornaram a partir de então. Naquelas partes de cima, onde a gente guarda o que não usa e que acaba se esquecendo que um dia guardou encontrei coisas das quais nem me lembrava que tinha, mas, ao me deparar com algumas delas, percebi que tinha certa dificuldade de me desapegar e de resolver o que fazer com elas, algo aparentemente simples, mas, que me causava um incômodo e uma falta de energia. Lembrei-me que, de outras vezes, preferi adiar a decisão e deixá-las mais um pouco guardadas, pois, como tinha muito espaço disponível, fui deixando-as ali: não usava e nem queria dispor delas. Quanto mais espaço, mais coisas desse tipo iam acumulando.
Outubro 2013
O enfrentamento
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Mas, dessa vez, resolvi olhar de frente para tudo que ainda estava pedindo por solução, por desapego e, então, resolvi esvaziar meus armários. Não pensem que foi fácil, sentia que quando chegava certo ponto, tinha dificuldade de continuar e num impulso me dava vontade de voltar com tudo e adiar mais um pouco a arrumação. Só que dessa vez, a arrumação veio como parte de uma decisão profunda que fiz de mudar as coisas que não quero mais e que, por ter me acostumado com elas, ficava difícil desapegar.
Rotinas, pontos de vista e escolhas que nos prendem onde é cômodo, conhecido e mais um monte de coisas que usamos para criar um casulo acolhedor e familiar, onde podemos nos mover até o limite do conhecido e só... Mas, tem hora que esse casulo fica pequeno e apertado demais, aperto que acaba tirando nosso ar. Parece que minha Alma está dando um ultimato: ou você sai do casulo ou ele a sufoca. E optei por sair do casulo e, na arrumação dos armários, foi onde eu vi partes minhas que, por apego ou medo, preferia adiar do que resolver as coisas e decidi que não ia guardar nada por comodidade só para não ter que encarar de frente e escolher o que precisa ser feito aqui e agora.
O espaço
E quando uma decisão profunda lhe move e você ultrapassa aquele ponto que sempre a fazia voltar atrás e deixar para depois, guardando o passado mais uma vez, você percebe que o obstáculo que parecia enorme era só um grãozinho de areia, mas, quando encarado de frente e removido lhe mostra que você pode ser muito mais forte e corajosa do que imaginou e, então, vê que o que a prendia ao passado era um tênue fio de ilusão. Prendemo-nos de várias formas, umas visíveis e outras não, sendo que as mais sutis são talvez as mais difíceis, porque se tornam grades aparentemente preciosas que podem parecer muito acolhedoras para serem abandonadas. Mas, tudo que prende e limita costuma ocupar o espaço da felicidade... RÚBIA AMERICANO DANTÉS (Belo Horizonte / MG) Designer (cria Mandalas e Ilustrações em Conexão) e-mail: rubiadantes@globo.com
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Bel Cesar
Até quando vale a pena esperar?
IDEIAS
O experimento
Nos anos 60, Walter Mischel na Universidade de Stanford fez um experimento muito interessante: o “experimento marshmallow”, que consistia em oferecer para crianças de quatro anos de idade um marshmallow com a promessa que, se depois de 15 minutos eles não o tivessem comido, ganhariam mais um. Poucas toleravam a espera. A maioria após 4 minutos já comia o seu marshmallow... O interessante é que os pesquisadores acompanharam o progresso dessas crianças durante a adolescência e constataram que aquelas crianças que conseguiram esperar os 15 minutos sem comer o marshmallow se tornaram adolescentes mais confiantes e ajustados do que os outros! Ao serem recompensadas, elas aprenderam que vale a pena esperar. Toda vez que satisfazemos nossas necessidades ou realizamos um desejo, o neurotransmissor dopamina é liberado no núcleo “accumbens” (uma estrutura de cerca de 1 centímetro de diâmetro!) criando a sensação de prazer, ou seja, quando mais nos sentimos “vitoriosos” por alguma razão, mais ativo nosso núcleo “accumbens” se torna gerando mais e mais prazer. Desta forma, qualquer tarefa, por menor que ela seja, pode nos causar bem-estar e vontade de repeti-la.
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O sacrifício
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O segredo para ter perseverança é saber valorizar as pequenas conquistas: educar a mente para perceber que está sendo recompensada. Certa vez, escutei Guelek Rinpoche dizer: -”É preciso ter experiências positivas para querer repeti-las”. Parece óbvio, mas, não é. Muitas vezes, insistimos em relacionamentos afetivos e profissionais frustrantes sem nos fazer valer da importância de sermos reconhecidos por nossos esforços. Aqui não se trata de um elogio formal ou narcisista, mas, sim, de sermos vistos e tratados de acordo com o valor ao qual nos prestamos valer! Ter sucesso e sermos recompensados por nossa dedicação é de suma importância para criarmos vínculos de compromisso. Quando, intuitivamente, acreditamos que seremos recompensados por algo, temos motivação para iniciar, continuar ou terminar algo! O psiquiatra Dr. Sergio Klepacz esclarece que a dopamina é produzida em nosso cérebro toda vez que algo nos surpreende: -”Oh, que lindo!” ou -“Oh, que incrível!” . Quando ocorre uma saliência emocional, tanto prazerosa quanto aversiva, é ativado o núcleo “accumbens”. Em outras palavras, há prazer em fazer sacrifício, mesmo que doloroso, enquanto ele é novidade e/ou representa uma expectativa de recompensa. No entanto, muitas vezes fazemos o sacrifício e não somos recompensados! Indignados ou ressentidos, nós nos confrontamos com os limites impostos pela realidade frustrante. No entanto, se ainda houver alguma esperança de sermos recompensados, aceitaremos fazer um novo sacrifício na expectativa de, quem sabe, receber “quatro marshmallows”...
A atitude
O problema é que, se não pararmos para reavaliar os fatos e nossas crenças, poderemos seguir em frente como o burro que puxa a carroça com um milho pendurado à sua frente. Sacrifícios acumulados sem recompensas geram desconfiança e baixa motivação. A vida torna-se um lamento após o outro. Sem produzir dopamina, sentimo-nos facilmente irritadiços e inquietos. Nossa mente agitada passa a imaginar soluções menos elaboradas para escapar da angústia do desprazer e acaba por criar ilusões que levam a um crescente autoengano. O psiquiatra budista Mark Epstein escreve em seu livro “Partir-se sem quebrar”: -”A ilusão é a tendência da mente a procurar o encerramento prematuro de alguma coisa. É a característica da mente que impõe uma definição às coisas e depois se engana, tomando a definição pela experiência real”. Portanto, para não nos tornarmos vítimas de nossas próprias ilusões e fantasias, nem cairmos no tédio da realidade nua e crua sem prazer e esperança, temos de criar acordos internos capazes de nos sustentar em nossas decisões baseados em fatos concretos. Para tanto, podemos começar por reconhecer o que nos faz sentir verdadeiramente recompensado. Quanto maior for a gratificação interna baseada no reconhecimento de nossos princípios e valores, menor será a necessidade de criar ilusões compensatórias baseadas nas expectativas exageradas. Algumas vezes só conseguimos relaxar quando constatamos que, de fato, não obteremos o que pensávamos merecer. Por exemplo, ao nos darmos conta da dura realidade de que não seremos reconhecidos por algo que, por muito tempo, considerávamos merecer reconhecimento, ficamos livres para direcionar nossa atenção e vitalidade para campos mais férteis. BEL CESAR (São Paulo / SP) Psicóloga (psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano). e-mail: belcesar@ajato.com.br Autora dos livros: Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer
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M. Cristina Tanajura
Momento de decisão
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MÃOS A OBRA
A modernidade
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Aprendemos a usar inúmeros aparelhos, muitos deles bastante complicados, a nos exigir uma leitura de várias páginas no Manual de Instruções. E a cada instante surgem mais novidades tecnológicas com a finalidade de tornar nossa vida mais prática, diminuindo o nosso esforço. Mas, para comprá-las, certamente, precisaremos trabalhar e ganhar o suficiente para isto. Essas novas versões de um mesmo equipamento não deixam de nos pressionar para seguirmos em frente, tentando possuí-las, correndo, correndo contra o tempo, que vai se tornando escasso. Tudo isto gera estresse e torna a vida menos fácil, o que não deixa de ser um paradoxo. Essas necessidades criadas por máquinas mais modernas nos obrigam a viver despendendo ainda mais esforço para ter a condição de ganhar mais e assim poder comprá-las. E haja tensão! Não sabemos onde iremos parar. A propaganda nos incita a comprar sempre mais. O sistema depende disto para sobreviver e nós acabamos vítimas de todo este mecanismo, que acaba se tornando desumano. Qual será a nossa saída? Na verdade, não sei. Estou bastante consciente de tudo o que acontece, mas, não consigo imaginar qual será a solução. Os que estão fora do sistema, por fazerem parte da legião sempre crescente de desempregados, ficam à margem deste movimento todo e sofrem. Desejam o que não conseguem ter e que, talvez, nem seja tão urgente possuir. Sem aceitar, se revoltam e se tornam agressivos, muitas vezes muito violentos, chegando a cometer inúmeros crimes horríveis, como os que estamos assistindo acontecer em todos os cantos do planeta. Como vamos conseguir deter este movimento desenfreado que produz e produz sempre mais, para que se compre e se produza mais, espremendo o ser humano nesta máquina, frustrando suas necessidades básicas de calor humano, contato amoroso, gentileza, solidariedade? São questionamentos que faço.
A nossa força
Mas, se somos capazes de, usando a nossa mente poderosa, criar tantos aparelhos maravilhosos, com desempenhos inacreditáveis, nunca antes imaginadas pela maioria, tenho a certeza de que, também, poderemos usar as nossas mentes para criar um viver mais feliz e mais humano para todos nós. Tudo que é criado, antes é imaginado. Assim, precisamos e com urgência, imaginar uma forma de viver mais calma, serena, gentil, solidária, alegre e leve! O que é pensado com insistência acaba por se materializar. Na verdade, muito pouco usamos da nossa força mental, até hoje. Mas, sabemos do potencial que temos em nós e, se decidirmos utilizá-lo para tornar este nosso mundo melhor e mais fraterno, penso que estaremos trabalhando de forma muito útil e, talvez, seja a saída para toda esta onda de materialismo desenfreado que vai tentando nos levar de roldão como se estivéssemos num rio com águas muito agitadas e de onde não pudéssemos escapar. Também que, se continuarmos a nos enredar e a mergulhar nesses acontecimentos todos que são veiculados por minuto pela mídia: tristes e tumultuados, perderemos o foco e ficaremos sem energia para lutarmos pelo Bem. Se a moeda tem duas faces, olhemos para uma delas: a sombria, mas, busquemos com ênfase a face iluminada que certamente tem e, que aí então, coloquemos a nossa esperança, a nossa consciência.
O momento de decisão
Não podemos viver imersos nesta onda de terror ou jamais construiremos o mundo que sonhamos e que sabemos ser possível de existir. Os Guias da humanidade estão trabalhando mais do que nunca, precisando de auxiliares que se disponham a ajudá-los. Precisamos escolher de que lado queremos estar: do lado da aurora que já raia em toda parte ou imersos na confusão estabelecida, na luta infrene por mais bens materiais, sempre mais, não importando a que preço, com a alma órfã de carinho, de luz e de felicidade, pois, a matéria é densa e frágil, pois, logo se esvai, se desintegra. Apocalipse instalado no planeta, a decisão é de cada alma. Onde vou colocar o meu coração? Vou esquecer-me de quem sou? Vou apenas dar a Cesar o que é dele e esquecer o que é de Deus, como Cristo nos lembrou? Está havendo lugar para o Amor, em minha vida? Tenho tempo para vivê-lo? Enfim, momento de decisão, que cada um que está vivenciando este tempo planetário vai ter que encarar. É bom estar bem consciente das ciladas que a vida material coloca em nossos caminhos. E é urgente mentalizar o Bem, a vitória da Luz, da Paz e do Amor, pois, se muitos ajudarem, isto há de se materializar em torno de todos nós. M. CRISTINA TANAJURA (Salvador / BA) Escritora tinatanajura@terra.com.br
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Gonçalves / MG DIVERSÃO
A cidade
Rodeada por lindas montanhas repletas de grandes Araucárias e Pinheiros, o município mineiro de Gonçalves possui inúmeros atrativos para seus visitantes, agradando a diversos gostos: desde aventureiros, a apreciadores da boa gastronomia e comida mineira feita no fogão à lenha, até as pessoas que querem apenas descansar. Para quem busca tranquilidade em meio à natureza, as opções de hospedagem são ótimas, pois, em sua maioria possuem lindas vistas para as montanhas e bosques. O centro da cidade preserva a tranquilidade de cidade pequena do interior, bastante diferente das vizinhas cidades: Campos do Jordão e Monte Verde.
Os atrativos
Outubro 2013
Para quem busca um clima romântico, a pequena cidade é fantástica por suas opções de hospedagem e gastronomia que são perfeitas, ainda mais com este clima friozinho, perfeito para um breve cochilo ao lado da lareira, comer um founde, tomar um bom vinho ou, até mesmo, relaxar com um banho bem quente de hidromassagem ou ofurô. Para quem não consegue ficar parado, as opções de aventuras em meio a natureza são variadas e podem ser praticadas por pessoas de todas as idades e de preparo físico. Entre as opções mais procuradas encontramos a prática da cavalgada, caminhada, pedalada, boias cross, escalada em rocha, rapel etc... Tudo isso sempre em lindos cenários naturais.
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A gastronomia
Outro grande destaque da cidade são as boas opções de Bistrôs, Restaurantes e Cantinas. A comida mineira, encontrada em restaurantes da roça, muito procurada por sua gastronomia tradicional, passada de geração em geração, preservando a cultura regional. O clima da cidade e a opção de encontrar ingredientes fresquinhos da Serra da Mantiqueira atraíram renomados chefes da cozinha nacional, que preparam requintados pratos da culinária mundial. Com isso Gonçalves tem sido considerada por muitos um dos mais importantes centros da gastronomia nacional.
O charme
Para quem ainda não conhece esse cantinho da Serra da Mantiqueira, recomendamos uma visita que, com toda a certeza, depois de passar alguns dias desfrutando dos atrativos, você vai querer voltar mais vezes. A estrutura de hospedagem em Gonçalves é das melhores de toda Serra da Mantiqueira e Sul de Minas Gerais, pois, são dezenas de pousadas e chalés espalhados pela área rural e urbana. Entre essas pousadas encontramos algumas que são uma atração por si só, equipadas com todo conforto e ótimas opções de lazer. As mais procuradas são as que possuem: lareira, vista panorâmica e banheira de hidromassagem ou ofurô. Isso tudo, somado ao clima de montanha, proporciona condições perfeitas para um fim de semana a dois e até mesmo uma romântica Lua Mel.
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Pérolas do Enem DIVERSÃO
Para nosso espanto
Apesar de ser divertido, demonstra o grau de ignorância em que a nossa juventude se encontra. São 35 respostas para pergunta sobre a floresta amazônica. Vamos a elas:
01) - “O problema da Amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” 02) - “A Amazônia é explorada de forma piedosa.” 03) - “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta.” 04) - “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e creu.” 05) - “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.” 06) - “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.” 07) - “Espero que o desmatamento seja instinto.” 08 ) - “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.” 09) - “A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.” 10) - “Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.” 11) - “Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas.” 12) - “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.” 13) - “Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.” 14) - “A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.” 15) “A Amazônia tem valor ambiental ilastimável.” 16) - “Explorar sem atingir árvores sedentárias.” 17) - “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.” 18) - “Paremos e reflitemos.” 19) - “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.” 20) - “Retirada claudestina de árvores.” 21) - “Temos que criar leis legais contra isso.” 22) - “A camada de ozonel.” 23) - “A Amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor..” 24) - “A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.” 25) - “A Amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.” 26) - “Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação.” 27) - “Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.” 28) - “A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes.” 29) - “O povo amazônico está sendo usado como bote xpiatório.” 30) - “O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.” 31) - “Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos etc...” 32) - “Convivemos com a merchendagem e a politicagem.” 33) - “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.” 34) - “Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta Amazônia.” 35) - “O que vamos deixar para nossos antecedentes?”
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Comentário final
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Deus, tenha piedade da nossa educação!
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Giuliana L. Fabbroni
GASTRONOMIA
Coisas de comer Uma história italiana
O “espaguete a carbonara” é um prato muito tradicional em toda a Itália, que pode ser encontrado no cardápio de várias “osterias” (na Itália era, originalmente, um lugar que serve vinho e comida simples), principalmente na cidade de Roma. Mas, saber quando e como esse prato nasceu não é tão fácil assim. Existem três teorias que são consideradas as mais coerentes, mas, nenhuma dela é comprovada. A primeira tem origem por volta do ano de 1837, onde em um livro napolitano de técnicas culinárias e receitas regionais fala de um molho feito com ovos mexidos e misturados, mas, nessa receita não fala nada de bacon ou “pancetta” (barriga de porco que foi, previamente, curada no sal e, depois, salgada e temperada) ou “guancialle” (bochecha de porco preparada com a mesma técnica da pancetta) e os ovos, também, vão muito bem cozidos, diferente do que se faz na carbonara. A segunda teoria é que seria um prato preparado pelos “carbonai” (carvoeiros) pela semelhança do nome. Mas, pode ser contestada com o fato de que os carvoeiros ficavam muito nos bosques o que dificultaria a conservação dos ovos para o uso da receita. A terceira opção, e a mais provável, que diz ser a origem uma invenção dos soldados americanos por ocasião da Segunda Guerra Mundial na Itália, quando os soldados preparavam um prato que continha: ovos batidos, bacon e noodles (macarrão chines), aí, os romanos “roubaram” a receita deles e deram uma “italianiziada”, passando a usar o “spaguetti” e a “pancetta”. Dentro dessa mesma teoria da origem americana, dizem que o nome carbonara vem pelo fato da pimenta do reino preta parecer pedacinhos de carvão no prato. Independente da origem uma coisa é certa, é um prato maravilhoso, hiper calórico, mas, que cai super bem no almoço em família.
Spaguetti a carbonara Ingredientes -1 cebola branca -200 gramas de “pancetta” ou bacon -2 ovos -1 colher de café rasa com pimenta do reino preta em pó -50 gramas de parmesão ralado -20 ml de azeite -400 gramas de espaguete
Modo de preparo Corte a cebola branca bem fininha, se quiser pode passar na parte grossa do ralador de queijo e, em uma frigideira antiaderente, coloque um pouco de azeite para fazer a cebola dar uma fritadinha, sem deixar que pegue nenhuma cor. Quando a cebola estiver molinha, acrescentar a “pancetta” cortada em pedacinhos. Fritar até ficar crocante. Cozinhar o espaguete em água fervendo e, quando estiver pronto, misturar com a “pancetta” frita e a cebola, acrescentando o parmesão e a pimenta do reino. No prato fazer um vulcão com o espaguete e colocar a gema crua no meio. Servir muito quente.
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Observação: pode ser feito, também, uma mistura com os ovos inteiros, o queijo ralado, a pimenta do reino e misturar junto com o espaguete.
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GIULIANA LIPTAC FABBRONI (Arujaense na Toscana-Itália) Técnica em Gastronomia pelo SENAC São Paulo Especialização pela Scuola Internacionale di Cucina Italiana di Lucca
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Lavinnya Martinelli
GASTRONOMIA
Coisas de comer: só para crianças A proteção da Bisavó
A Lavinnya sempre demonstrou uma grande aptidão e gosto pela culinária, mas, a mamãe, muito preocupada com a sua segurança, dificulta a sua expansão na cozinha, entretanto, ela tem um trunfo enorme: “a Vovó Cuca” (é a sua Bisavó Dª. Maria) que, como toda avó ou bisavó, só existem para proteger as crianças. E, é justamente com a Vovó Cuca, em quem se inspira, que ela se expande na sua arte culinária.
Mousse de Limão Ingredientes: 1 lata(ou caixinha) de leite condensado 1 lata(ou caixinha) de creme de leite 1 gelatina sabor limão 1 limão 200 ml de água Modo de preparo: Bata no liquidificador o leite condensado e o creme de leite. Peça a ajuda da mamãe e coloque a água para ferver e dissolver a gelatina. Acrescente a gelatina dissolvida na água quente no liquidificador. Esprema o limão e junte no liquidificador. Bata tudo por uns dois minutinhos e coloque em um refratário. Coloque na geladeira por duas horas. Enfeite com raspinhas de limão e sirva em seguida. Fica uma delicia. É fácil e rápido.
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LAVINNYA MARTINELLI BRASIL PICIRILLO GOMES – 7 Anos Cursa o 3º ano – Colégio Dom Bosco / Arujá
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ATITUDE
Acontecimentos & Dicas
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QUIROPRAXIA RAMBERGER PROJETO CHUTE INICIAL Inicia o seu atendimento em Arujá Implantado em Suzano
GRUPO ESCOTEIRO SION Independência do Brasil
Aconteceu em: 12 / AGOSTO / 2013
Aconteceu em: 07 /SETEMBRO / 2013
Agora em Arujá contamos com uma especialidade na área da saúde que não é conhecida por muitos, mas, que tem se mostrado um aliado eficiente na prevenção e tratamento de desordens articulares ou lombares: “a Quiropraxia”. Laís Spada Ramberger, bacharel em Quiropraxia, explica que o atendimento pode ser prestado em pessoas de todas as idades, inclusive em gestantes, trazendo resultado desde a primeira sessão. Se você sofre de dor nas costas, hérnias de disco, dores de cabeça ou uma série de outros sintomas desagradáveis, informe-se sobre o tratamento Quiroprático e agende a sua sessão.
Aconteceu em: 31 / AGOSTO / 2013
A cidade de Suzano passou a ter um vínculo mais próximo com o S.C. Corinthians Paulista, pois, recebeu o Projeto Chute Inicial, que educa e dá noções de disciplina aos garotos entre as idades de 6 a 14 anos que ali se matriculam. A coordenação do projeto tem como mentor o Dr. Luiz Eduardo da Silva, Conselheiro do Corinthians que, sendo suzanense, levou o projeto àquela cidade, encontrando parceria com o tradicional Clube Recreativo Cacique. Na oportunidade estiveram presentes autoridades do município além do ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, que abrilhantou o evento por ser figura de destaque no cenário esportivo nacional e inclusive candidato a presidente da C.B.F. nas eleições do próximo ano. O objetivo do mentor Dr.Luiz Eduardo é, em breve, implantar o projeto na cidade de Arujá, onde reside, pois, é uma forma de contribuir para a melhoria da vida de muitos jovens.
Em razão do cancelamento do desfile cívico em nossa cidade, o Grupo Escoteiro Sion preparou uma atividade na Sede, onde os jovens puderam vivenciar a data comemorativa de nossa Independência. Após o habitual hasteamento da bandeira com a execução do Hino Nacional, as crianças, além de ouviram uma palestra com o Assistente de Tropa Sr. Silvio sobre o significado das palavras de nosso Hino Nacional, elas confeccionaram réplicas de cavalos e chapéus de soldado (com jornais) e formaram uma tropa que, junto ao “Dom Pedro” (caracterizado) seguiram rumo ao “riacho do Ipiranga”, onde “Dom Pedro” deu o Grito proclamando a nossa Independência. Os jovens com as caras pintadas de verde e amarelo, agitando as bandeirinhas brasileiras, comemoraram entoando o Hino da Independência e, com isso, conseguimos transmitir aos nossos jovens o significado de tão importante data.
Acontecimentos & Dicas GRUPO ESCOTEIRO SION Participa da Festa da Primavera
IRLEI WIESEL Lança o seu livro: “Cure-se antes que você adoeça”
Aconteceu em: 21 / SETEMBRO / 2013
Aconteceu em: 26 / SETEMBRO / 2013
IRLEI WIESEL, de Santa Maria/RS, Coach / Psicoterapeuta / Conferencista / Escritora (www.irleiwiesel.com.br), que nos brinda com seus artigos, acaba de lançar o seu primeiro livro pela Editora Imprensa Livre, assim explicado pela própria autora: - “Em um mundo globalizado somos obrigados a correr em busca do sucesso, excelentes resultados, estratégias vencedoras, competência em ser, fazer e transformar, liderança pessoal, profissional, familiar e muito mais. É uma corrida com foco no retrovisor. Mas, para onde estamos indo? Este livro tem como objetivo identificar as causas e as possíveis soluções buscando ressignificar os valores, estabelecendo prioridades e reposicionando a missão pessoal de cada um. Isso é possível, leia e saiba como. Segundo o meu guru inspirador (Paulo Coelho), somos como borboleta, pois, assim como ela, estamos sempre em algum estágio de atividade: – Podemos estar no primeiro estágio: onde a ideia nasce, mas, ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma ideia. – O segundo estágio - o da larva: é onde temos de tomar uma decisão. – O terceiro estágio - o do casulo: é o desenvolvimento do projeto, é fazer para realizar; – E o estágio final - o da transformação: é deixar o casulo e voar, é a realização. Passei por todo o processo. Quinze anos depois, cheguei ao estágio da transformação. Nasceu o meu primeiro livro solo: “Cure-se antes que você adoeça”.
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Novamente fomos convidados a participar da Festa da Primavera na Reserva Ibirapitanga. Foi um dia inesquecível para nossos jovens que, além de praticarem o civismo com o hasteamento da bandeira, divertiram-se muito nas oficinas de caricaturas, pegadas de animais e pintura, com os monitores da Reserva coordenados pela Flávia Gimenez, sempre presente no evento. Além de diversos brinquedos, pipocas, algodão doce, tudo à vontade aos quase 700 convidados presentes, o café da manhã e o almoço, muito bem elaborado pelos organizadores, estavam muito saborosos. O ponto alto da festa foi o plantio de mudas de árvores nativas pelos convidados presentes e pelos nossos escoteiros que, além de colaborarem com o meio ambiente, saíram felizes com o dever cumprido
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ATITUDE
Acontecimentos & Dicas
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O GRUPO FEMPI Promove palestra em sua sede
CLINPÉ ARUJÁ A tradicional clínica de sucesso
VIVO ARUJÁ Loja autorizada sob nova direção
Aconteceu em: 26 / SETEMBRO / 2013
Dica para mulheres e homens
Dica para interessados
O Grupo FEMPI (Frente Empresarial Pró Itaquaquecetuba) – setor Recursos Humanos, promoveu uma palestra com o tema: “Vida, Família e Carreira”, cujo principal objetivo foi levantar reflexões percebendo os atalhos que enriquecem a qualidade de vida, tanto profissional quanto social, alinhavando com ponto forte as caixas que nos embalam e o impacto do mundo moderno sobre as nossas vidas. Os palestrantes, que brindaram a seleta plateia com uma apresentação muito bem elaborada, foram: - RITA BERBERIAN – licenciada em Ciências Físicas e Biológicas, Técnica em Análises Clínicas e Técnica em Administração em Saúde (Laboratório Deliberato). Atualmente coordena o projeto: “De bem com a vida – acreditando nas pessoas”. - RODRIGO ARISA – Educador Emocional Pleno, ministra cursos na Academia Master Sapiens nos assuntos de educação emocional aplicada a negociação, vendas, compras, gestão do tempo, comunicação, liderança e gestão de equipe. Após se enriquecerem com os ensinamentos dos palestrantes, os presentes foram agraciados com um sorteio de brindes e, em seguida, saborearam um gostoso lanche da tarde.
Com mais de 13 anos de sucesso em Arujá, faz da “Clinpé” uma das mais tradicionais clínicas de Podologia da região. Inaugurada em 1999 pela podóloga Vilma A. M. Benedito, a clínica sempre contou com muita dedicação e respeito aos seus clientes. Oferece, também, serviços de: manicure, depilação e cabeleireira, cujos tratamentos são realizados em confortáveis espaços individuais, preparados, inclusive, para atender o público masculino. - Serviços de Podologia: Micoses / Calosidades / Granulomas / Unhas encravadas / Órteses / Tratamento para pés diabéticos / Cuidado em geral dos pés. - O que é “Podologia” - é o ramo profissional que auxilia a medicina atuando na prevenção e tratamento das patologias dos pés. - O “Podólogo” trata das afecções superficiais dos pés, tais como: unhas encravadas, calos, calosidades, verrugas plantares, micoses, má formação das unhas e higienização em geral e tem o dever de orientar o paciente ao tratamento com médicos especialistas, caso identifique que o problema não é de sua competência. E, também, trata de casos específicos, como: doenças em pés de pessoas diabéticas, a quem se recomenda o frequente acompanhamento de um podólogo, para que seja feito o corte correto das unhas, retirada de calos e calosidades, mantendo assim os pés saudáveis e diminuindo a probabilidade de lesões nesta região.
Para dar maior conforto ao cliente, a DDC Telefones conta agora com uma loja autorizada da VIVO no centro de Arujá, com atendimento diferenciado aos clientes apresentando todos os serviços da operadora, ou seja: VIVO FIXO, VIVO SPEEDY E VIVO TV. A DDC que está há 15 anos no mercado, acreditando na cidade de Arujá, decidiu assumir a loja autorizada da VIVO, o que fazendo há 6 meses, demonstrando aos seus clientes a diferença no atendimento com diversas ofertas exclusivas e oferecendo aparelhos com ótimos preços e os mais novos lançamentos do mercado de telefonia. Contando, também, que a operadora VIVO se mantém líder em termos de tecnologia, com planos que se adaptam ao perfil do usuário e com a maior cobertura do Brasil. Aproveite e venha conhecer todos os nossos planos, inclusive o de internet móvel ou fixa a partir de R$ 29,80, em nossa loja: Avenida Antonio Afonso de Lima, 777 Centro – Arujá / SP. De 2ª a 6ª feira das 9:00 às 18:00 hs Aos sábados das 9:00 às 15:00 hs Telefone: (11) 4653-0131
Acontecimentos & Dicas ALGODÃO DOCE Reinaugura sua loja em grande estilo Aconteceu em: 28 / Setembro / 2013
Sob o comando dos proprietários: o casal Rogério / Rose Sinzato e com a gerência de Karen Kamimura na supervisão da equipe de dez funcionários, a tradicional loja infantil de Arujá: “Algodão Doce” reinaugurou o seu espaço comercial totalmente remodelado, passando a contar, em dois andares, com seis ambientes assim distribuídos: - salão de móveis para quarto de criança / - salão de roupas, sapatos e acessórios para gestantes e bebê até 1 ano / - salão de roupas, sapatos e acessórios para crianças de 1 a 8 anos / - salão de roupas, sapatos e acessórios para jovens de 9 a 16 anos / - salão com parque infantil.
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Tudo isso super decorado dentro do clima infantil / jovem, com todos os produtos estrategicamente colocados para melhor visualização da clientela, trabalho este do vitrinista e programador visual Joaquim Ribeiro. Na festividade de reinauguração, que foi das 15:00 às 19:00 horas, aconteceram algumas atividades, entre elas: apresentação de grupo de dança, a presença de Gustavinho do programa “Idolos Kid’s” que encantou a todos e que culminou com um grandioso Desfile de Moda com a participação de 100 crianças (clientes da loja), que no seu transcorrer brindou o grande público presente com: moda praia, moda passeio, sapatos e acessórios. Para tanto, a “Algodão Doce” contou com o patrocínio dos seguintes parceiros: - Tip Top / Pimpolho / Klassipé / Hering / Arco Anjos / Trich Nick - Rovitex / Anjos Baby / Cativa / Carol e Dani / Look / Malwee / Pé com Pé / Toshio Takai – fotógrafo / Gil Borges da FHB Produção Digital /. Parabéns a Arujá por contar com uma loja desta magnitude. Não deixe de vir conhecê-la, apreciar a beleza da sua arquitetura (Exact Arquitetura - Daniel, Leandro e Paula) e maravilhar-se com os seus produtos. - Avenida Antonio Afonso de Lima, 266 – centro – Arujá / Fone: 4653-6674
Crédito das fotos: Toshio Takai
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Dr. Flávio Gikovate
PONTO FINAL
Reprovação: uma lição de vida A infância
Desejo insistir no fato de que a psicologia contemporânea tem se valido demais (e de modo pouco criterioso) das vivências traumáticas infantis para explicar tensões presentes na vida adulta. O assunto merece explicação mais geral, de caráter filosófico. Se continuarmos a nos sentir desamparados quando adultos, isso não acontece por não termos resolvido questões com nossos pais em nosso passado e, sim, por continuarmos de fato desamparados. Quando o desamparo infantil se resolve, surge o metafísico, para o qual não temos remédio totalmente satisfatório. Em vez de pensar na infância como um período no qual a criança é sempre “vítima”, que tal a encararmos como o início de uma corrida de obstáculos que só termina quando morremos? Por exemplo: quando uma criança é reprovada na escola, isso pode ser visto como uma experiência traumática, pois ela vai afastar-se dos colegas, sentir-se perdedora e fracassada etc. É dentro desta perspectiva que muitos pais e educadores tentam encontrar uma fórmula para que, mesmo sem o aproveitamento mínimo, ela seja promovida, para livrar-se do “trauma” que poderá “marcá-la para o resto da vida”.
Outubro 2013
A criança
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Não é essa a minha maneira de pensar. Esse tipo de superproteção ativa vários distúrbios de conduta. Primeiro, a criança percebe que não teve rendimento adequado e, mesmo assim, foi aprovada, o que a estimula à ideia de que há outros modos de prosperar que não os que derivam do mérito pessoal. Depois, ela se perceberá como fraca e incapaz até para repetir o ano; a “coitadinha” é tão delicada que não resistirá a essa dor, da qual terá de ser poupada a qualquer custo. Além disso, aprende mais um pouco da arte da chantagem sentimental, da capacidade de obter benefícios ao se fazer de vítima e a prometer, para o ano seguinte, rendimento que sabe que não irá cumprir. A criança de 7ou 8 anos de idade conhece as regras do jogo escolar. Sabe que, se não render, será reprovada. Se for negligente, esse será o resultado. Ao ser reprovada, ela, provavelmente, levará um choque e ficará muito triste, mas, isso não é tão “traumático” assim. Em várias circunstâncias da vida adulta temos que passar por dores. A reprovação pode, ao contrário, fortalecê-la para, no futuro, tolerar as inevitáveis frustrações. Há sofrimento envolvido e a criança terá de encontrar seus modos de lidar com esse obstáculo. Esse, talvez, seja o ponto crucial da minha reflexão: quem tem que dar solução ao obstáculo é a criança e não o adulto. Ela conhecia as regras do jogo e se as transgrediu, pode e deve ser responsabilizada.
Ela é a culpada e não a vítima do que aconteceu, pois, terá de arcar com as consequências de sua negligência. O modo como irá lidar com isso dependerão de sua força interior e da maneira como vem sendo criada. A reprovação poderá desenvolver nela uma reação de orgulho ferido, transformando-a numa estudante responsável ou provocará a atitude oposta: a de tornar-se mais negligente, aceitando desde cedo o papel de perdedora. É evidente que os adultos devem contribuir para que a resposta seja do primeiro tipo. Porém, a decisão final é mesmo de cada criança. Além da reprovação, também são experiências marcantes aquelas relacionadas à saúde (doenças prolongadas, fraturas) e à aparência física (obesidade, altura diferente da média), entre outras. Não há como evitar que nossos filhos passem por obstáculos. Mesmo se a superproteção não tivesse os efeitos maléficos que tem para a formação da personalidade, ela seria inoperante, pois não conseguiríamos jamais evitar todos os transtornos e sofrimentos para eles. Só nos resta ajudá-los a serem fortes e capazes de tolerar as dores e as frustrações. Forte não é o que não cai, forte é o que cai e se levanta o mais rápido possível. DR. FLÁVIO GIKOVATE (São Paulo) Médico Psiquiatra / Psicoterapeuta Conferencista / Escritor Programa na Rádio CBN: “No divã com Gikovate”.