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Editorial
Expediente
Sumário
POSSEBON EDITORA E ANÚNCIOS LTDA. ME. +CANAL ABERTO 07 - Por que o amor assusta tanto?
Caros leitores Chegamos em junho, mês que representa a metade do ano, mês que comemora o “Dia dos Namorados”, evento de cunho comercial pelo incentivo à troca de presente entre os casais, mas, que merece ser cultuado, sim, por representar um momento muito “meloso” da vida das pessoas, quando a gente se entrega de corpo e alma ao outro, fase das descobertas, do conhecimento, do “nhen, nhen, nhen”, do “só vou se você for”, é quando tudo é desculpável. Entretanto, com o passar do tempo, com a convivência, com o conhecimento dos pontos frágeis, com a intimidade, o noivado, o casamento, leva-os a deixarem de cultuar este lado romântico da vida a dois, o que, na verdade, deveriam se esforçar em manter, não na mesma intensidade, mas, num patamar mais seguro, mais honesto, mais respeitoso que, para tanto, teriam que vencer a batalha que se trava entre o próprio “ego” e o “respeito a si mesmo”. Vencer o “ego”, é saber respeitar o outro procurando compreendê-lo em suas limitações, é praticar a compaixão e a humildade em nome da harmonia no lar. Respeitar a si mesmo, é ter conhecimento dos seus limites e saber delimitá-los, com segurança, amorosamente, pausadamente, mas, com toda energia, pois: “trair a si mesmo em seus princípios para não trair o outro, é uma traição e a pior delas”. Por isso e tudo mais, vamos namorar dos 10 aos 100 anos que é muito bom, é bom demais. Viva os eternos namorados. Até a próxima e boa leitura. Antonio Celso Possebon editor@sermaisrevista.com.br
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+SAÚDE & CORPO 16 - Quer perder peso? Cale a boca. 18 - Você, realmente, sabe sobre a... 20 - Saúde da mulher: conheça e... 22 - Junta tudo e joga fora. 24 - Hidroterapia para gestantes. 26 - Técnica de Indução de Colágeno. 28 - Amor é fogo que arde sem se ver... +SAÚDE ANIMAL 30 - Homens e animais: uma história +INOVAÇÃO 32 - Veja os carros do craque Messi. +MATÉRIA DE CAPAt 34 - São eles ou elas ... +CONSCIÊNCIA 36 - Crianças e Escolas Futuro ou... +CONEXÃO 38 - Maioridade Penal. 40 - Esperança e Misericórdia +IDEIAS 42 - Móveis planejados 44 - Como os sentimentos negativos. 46 - Aceitar e soltar. +MÃOS À OBRA 48 - Em busca de uma relação saudável! 50 - Por que seu teclado... +DIVERSÃO 52 - A evolução da música nas últimas... 54 - Parabéns Arujá 56 - O romantismo de Campos do Jordão +GASTRONOMIA 58 - Bistecca Alla Fiorentina. 60 - Coisas de comer Só para crianças.
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+INSPIRAÇÃO 08 - Fatores que destroem os seres... 10 - O inverno está chegando... 14 - A verdade é simples.
O conteúdo editorial da SER MAIS Revista é resguardado por direitos autorais, não podendo ser reproduzido sem prévia autorização da POSSEBON EDITORA E ANÚNCIOS LTDA. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da Revista. Os anúncios são de responsabilidade dos anunciantes.
Vivemos um momento de dúvidas, medos e incertezas em todos os setores de nossas vidas.
O vazio toma conta da maioria de nós, dia após dia. Cada vez mais estamos voltados para a vida prática, para o cumprimento de metas e das nossas ambições. E, cada vez mais, se deixa de lado as emoções e os sentimentos mais profundos e perdemos o contato com as nossas necessidades emocionais. E o que há de mais interessante nesse processo é que nos queixamos de solidão que, diga-se de passagem, nós mesmos a estamos construindo.
Homens e mulheres.
Chegam ao consultório queixando-se das faltas e limitações em suas vidas afetivas, da ausência de seriedade na maneira que as pessoas lidam com os relacionamentos, nos dias de hoje. No entanto, quando as oportunidades aparecem, logo arrumam dificuldades com inúmeros relatos e desculpas que julgam convincentes, para afastar a possibilidade de sucesso. A oportunidade é transformada rapidamente em ameaça.
Eunice Ferrari
CANAL ABERTO
Por que o amor assusta tanto?
O que acontece afinal?
Quais os verdadeiros motivos que afastam mais e mais as pessoas delas mesmas, de suas verdadeiras necessidades afetivas? O amor é uma realidade e não um estado a ser alcançado, um conjunto de regras e preceitos por meio do qual podemos julgar e condenar. Todos nós possuímos padrões inerentes de afeição e isso faz parte do humano. E quando esses padrões não são bem utilizados, a capacidade de formar vínculos e relações satisfatórias se altera.
O amor.
As pessoas têm pouca compreensão do amor. O que temos, na verdade, é uma história preconcebida do seu significado. Na verdade o amor possui quatro estágios bem definidos, que são: (1º) -Ser cuidado - Quantos de nós está verdadeiramente dispostos a se aliar ao tempo e construir junto de outra pessoa um amor de verdade? Ser cuidado todos querem, mas, qual nossa disposição para cuidar? (2º) - Ser objeto de interesse - Proporcionar calor, contato, proteção e ser objeto de interesse? Até que ponto estamos abertos para tornar o outro o nosso objeto de desejo, mas um desejo verdadeiro, importar-se verdadeiramente?
O relacionamento.
Com a passagem de Saturno pelo signo de Libra, é muito importante que cada um de nós reflita profundamente sobre os caminhos que estamos construindo para nós e para nossos filhos, também. Uma sociedade incapaz de se dar, trocar afetividade e construir bases concretas e estáveis em um relacionamento a dois, certamente caminha em direção ao fracasso pessoal. EUNICE FERRARI (São Paulo / SP) Psicoterapeuta / Astróloga / Ocultista / Consultora. Coordenadora de cursos / Professora de Ioga e Meditação.
(4º) - Ser cooperativo - É onde começamos a fazer coisas juntos, que começamos a construir um novo núcleo, uma espécie de vida em família. Esses são estágios necessários na construção de uma vida a dois, baseada no amor. E mais uma vez a pergunta: quantos de nós estamos de fato dispostos a essa entrega?
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(3º) - Compartilhar-se - Está relacionado com a vontade real de troca, de revelar os próprios estados internos de sentimentos e emoções. Esse compartilhar marca o inicio da construção da intimidade, de um mundo onde somente os dois fazem parte. É nesse momento que se estabelece o vínculo, a verdadeira intimidade.
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Irlei Wiesel
Fatores que destroem os seres humanos.
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INSPIRAÇÃO
O sábio
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Refletir sobre os acontecimentos da vida é necessário para que possamos elaborar em nós o que nos compete. A evolução é pessoal, mesmo que a tragédia seja coletiva. Cada pessoa expressa a sua reação diante do que vê, ouve ou sente. É exatamente esta reação pessoal que deve ser observada, pois, é nela que se concentram os subsídios para a autoavaliação. Certa vez, perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que contribuem para a destruição dos seres humanos e, ele, assim respondeu: “(1) - A política sem princípios \ (2) - O prazer sem compromisso \ (3) - A riqueza sem trabalho \ (4) - A sabedoria sem caráter \ (5) - O negócio sem moral \ (6) - A ciência sem humanidade \ (7) - A oração sem caridade”. Então, analisemos:
(1) - A política sem princípios - Na política o poder é real. Um cargo conquistado pelo voto da população é quase uma procuração em branco. Políticos e assessores estão mais perto da observação de Deus. O monitoramento se deve a força que o cargo exerce sobre a população que o elegeu. A intenção da sabedoria divina é que o ser humano escolhido permaneça humano. Afinal, é dando poder a um homem que ele mostra realmente quem é. Neste campo as pessoas são testadas no seu caráter e nos princípios de maneira severa. O convite para esquecer a luz e trabalhar na sombra e, com quem a representa, é imenso. A pessoa que conquistou o poder político é testada diariamente. É dela o livre arbítrio de ser luz ou sombra. (2) - O prazer sem compromisso - O marketing do prazer está estampado em todas as mídias. Os jovens têm como referência um programa em rede nacional que sugere vida mansa, mordomia e sensualidade. Não é exigido criatividade, esforço, estudo, trabalho, metas, crescimento, sabedoria, estudo etc... Nada é necessário, apenas um corpo escultural com desejo físico à flor da pele. O lema neste confinamento de seres humanos que influenciam outros jovens é claro. Sabe qual é: prazer sem compromisso. Por este estrago que provocam ao povo brasileiro são, carinhosamente, chamados de “nossos heróis”. (3) - A riqueza sem trabalho - A busca pela vida fácil está se tornando para muitos um objetivo maior. A insensatez deste ideal é assustador, visto que, ninguém teve o direito de voltar à terra com a missão de viver em passeio. Não nascemos para usufruir, nascemos para produzir a diferença em nós e no ambiente. Há muito a ser feito. Enquanto alguns apostam na vida fácil, sustento sem trabalho, outros são prejudicados. Comparando a uma família que ocupa a mesma casa. As tarefas são diárias e todos contribuem para “a bagunça”, porém se uma única pessoa se esquivar de auxiliar, alguém fará em dobro. Pois, o que terá que ser feito não espera. As tarefas não esperam e o que elas fazem é acumular. Cedo ou tarde terão que ser feitas. Até que alguém, esgotado, fará no lugar daquele que fez de conta que não era com ele. Porém, na vida, não é assim que funciona, embora alguns vivam sob esta ótica. Delegar o trabalho que nos cabe a outra pessoa é dívida cobrada em dobro. O próprio ser humano escreve sua planilha de débitos e créditos ao longo da vida, por isso, é comum encontrarmos lutadores felizes e sangue suga querendo nos convencer que é feliz por estar de boa o tempo todo, usurpando o que é de alguém. (4) - A sabedoria sem caráter - A sabedoria conquistada ao longo da caminhada nos torna mais observadores, mais humanos, mais comprometidos, mais sonhadores e mais idealizadores de dias harmoniosos para todos. Mas, não funciona assim para muitos seres que respiram o mesmo ar que a gente. Eles usam a capacidade de discernimento, criatividade, inteligência, raciocínio e talentos pessoais para arquitetar projetos visando acalentar o ego.
Para satisfação pessoal, o critério é não ter critério amoroso, pacificador, solidário, generoso... O que vale para estas criaturas é: -”Vou me dar bem”! Este significado é pessoal, pois, sabe o que quer e, então, se utiliza da sabedoria que lhe foi concedida para usurpar, ludibriar, enganar, destruir, arrasar vidas, esquecendo de lembrar que ele, também, é vida e que respira o mesmo ar que as suas vítimas e terá a mesma prestação de contas a fazer para sua consciência, quando der a sua última respiração ou será que, na sua sabedoria, ele criou a ideia que é privilegiado por agir sem caráter e nada poderá detê-lo, nem mesmo a sua consciência? (5) - O negócio sem moral: O mundo pede negócios. Negociar é uma arte e uma oportunidade de elevar valores morais. A característica fundamental se baseia na troca com investimento pré-determinado. É salutar alguém desejar um produto que você fabrica ou um serviço que você se aprimorou. Enfim, negociar é adquirir reconhecimento por algo idealizado por alguém. Arrisco expressar que bons negócios elevam significativamente a autoestima dos envolvidos. Porém, trapaças e enriquecimento ilícito, também, são chamados de negócios. Talvez possamos dizer que não são dignos de serem classificados desta maneira. Pois, quando alguém realiza negócio sem moral, não está trocando no mesmo nível, está, na verdade, roubando, extorquindo e envenenando todos nós. (6) - A ciência sem humanidade: Os cientistas detêm um conhecimento espetacular e a humanidade necessita de descobertas constantes e atualizadas, contudo, quando os critérios não forem humanos as conseqüências podem ser devastadoras. A ética no trato com as descobertas nem sempre é unanimidade. Infelizmente! (7) - Oração sem caridade: É vital para a perfeita vibração da oração, que a façamos mediante a um exemplo de vida, em que nossos atos falem mais que as palavras. O cinismo não combina com a caridade. A caridade combina com auxilio, presença, doação de tempo, bons pensamentos, oração espontânea, gratidão e muito mais. Orar é um recurso importante para que possamos nos conectar com a sabedoria maior e com ela trilharmos suavemente pelos caminhos da vida.
Afinal...
Os fatores acima enumerados são universais. Atentos aos seus aspectos, todos nós poderemos observar os rumos que a humanidade está seguindo. Podemos, então, escolher entre a ética ou o nada. Cada um poderá fazer a sua parte para influenciar as pessoas a optarem por ética e caráter como mentores . IRLEI WIESEL (Santa Maria \ RS) Coach \ Conferencista \ Escritora \ Psicoterapeuta www.irleiwiesel.com.br
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Luciana Romulo
O inverno está chegando...
INSPIRAÇÃO
A maquiagem
Este ano, as apostas são muitas para o inverno. A estação é charmosa e as pessoas adoram se arrumar, principalmente quando o assunto é maquiagem. Atualmente, elas se informam sobre as tendências e procuram ficar na moda de acordo com a época. O inverno 2013 está chegando e terá como referencial a superprodução, inspirada em elegância e charme, despertando os sentidos da sensualidade feminina.
Tendência dos tons
Os tons metalizados estão com tudo, assim como o verde esmeralda e todas as nuances do vermelho e os olhos com o famoso traço do delineador. Outro produto que não pode faltar no “look” são os blushes com brilho e os iluminadores, que vieram para ficar. Segundo os especialistas na área, os tons de marrom com transparência para os olhos, também, serão tendência, com um toque de sombras de nuances em verde ou até vinho avermelhado que, inclusive, é uma cor em alta para as bocas. Para os lábios predominarão: o vermelho, o nude e o coral, que chegaram com força total.
Boca marcada
Como todo inverno, a boca escura vem como forte tendência de maquiagem. Nas passarelas do SPFW, vimos diversas bocas em tom terroso ou vinho ou muito vermelho. Mas, diferentemente do inverno passado, onde só as cores escuras reinaram, a boca marcada por tom forte, como: fúcsia ou roxo, também, vem com tudo esse ano. Para combinar com o “bocão”, aposte em uma make natural, somente com os cílios marcados por máscara.
Sombra colorida
A sombra colorida é uma excelente escolha para as noites de inverno. Nessa estação, os olhos não têm medo de se destacar com cores fortes, tanto no acabamento matte como no metalizado.
Delineador diferente
Das tendências de maquiagem da estação, o delineador usado de forma inusitada é o mais divertido. Visto em diversos desfiles no SPFW, o delineador do famoso olho gatinho aparece em formatos e cores inesperadas.
Rosto iluminado
O iluminador é o item que não pode faltar na “nécessaire” nessa estação. Contraponha o frio do inverno com pontos de luz quentes nos cantos dos olhos, na zona T, nas têmporas e abaixo das sobrancelhas.
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Make natural
Como toda estação, esse inverno traz, também, as suas contradições. Apesar das bocas marcadas e das sombras coloridas, a maquiagem natural (quase a “não-maquiagem”) é forte tendência para o inverno. Blush rosado, boca apagada e máscara nos cílios é uma aposta certa! LUCIANA ROMULO
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PLANALTO BOULEVARD PLANALTO BOULEVARD O tradicional conjunto comercial, composto de comércios e serviços da melhor qualidade, os quais se uniram para homenagear o “Dia das Mães”, aqui se apresentam oferecendo as suas novidades para este dia especial. È sempre bom lembrar, ao público arujaense e da região, a facilidade de visitar este Boulevard, bem central na cidade, gostoso de passear e apreciar o seu comércio, com estacionamento amplo e confortável. E, aproveitando a ocasião, uníssonos, expressam a sua saudação a todos:
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“Parabéns Arujá pelos 54 anos”
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Elisabeth Cavalcante
A verdade é simples.
INSPIRAÇÃO
Por mais difícil
Que seja para alguns entenderem isto, a verdade é sempre simples. Não existe complexidade na expressão da verdade, mas, nós, seres humanos, insistimos em nos sentir como se a vida falasse um idioma totalmente estranho para nós. É, de fato, incompreensível para a mente entender a linguagem e os sinais emitidos pela existência. Portanto, para apreender plenamente a verdade, é necessário, antes de tudo, entrar na dimensão da “não mente”. Quando conseguimos realizar isto, ou seja, adentrar em um território onde apenas o silêncio e a ausência de pensamentos podem ser vivenciados, começamos finalmente a apreender o conceito do nada, do vazio. E, ao mesmo tempo, tornamo-nos mais sensíveis e perceptivos para compreender os sinais que a existência nos envia.
Para alcançar
O primeiro passo para alcançar esta condição é a meditação. Retirar-se por alguns minutos todos os dias, para entrar em contato com a própria interioridade, é uma prática das mais saudáveis, que todos deveriam ao menos tentar realizar. Mas, não é apenas através do relaxamento e do silêncio que a verdade pode ser revelada a nós. Nas mais simples e comuns atividades do cotidiano, ela, também, pode se apresentar, se as realizarmos num estado de total relaxamento e paz. Quando decidirmos viver nesse novo território, da “não mente”, a sintonia com a existência se torna cada vez mais intensa e os sinais que ela nos envia passam a ser percebidos com muito mais clareza.
Osho, o mestre, diz:
Buda diz: embora seja difícil encontrar e reconhecer o seu Mestre, seja difícil entender, seja difícil perceber a compreensão e seja difícil concretizar o entendimento em sua vida, ainda assim, tem de ser dito que o ensino é simples. A dificuldade surge a partir de você, pois, o ensino é muito simples. Tem que ser assim: a verdade é sempre simples. A complexidade está em você e, é por causa de sua complexidade, que uma simples verdade torna-se muito complexa. Você não quer ouvir ou você quer ouvir outra coisa. Você vem para consolos, não para revoluções.... Você veio para ser aceito e amado, não para ser transformado. Você chegou a ser respeitado. Você, também, veio de modo que possa sentir que você é importante, necessário. A necessidade mais profunda da mente é ser necessária. E, se você começar a sentir que um mestre precisa de você, que você é indispensável, lhe dá um grande ego, mas, você perdeu o ponto inteiro. Você veio tão cheio de ideias e, essas ideias, continuam fazendo tanto ruído em você que, quando Buda gritar de cima do telhado, mesmo assim você ouvirá apenas o que você quer ouvir. Trecho do livro: O caminho para Buda.
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ELISABETH CAVALCANTE (São Paulo \ SP) Taróloga \ Astróloga \ Consultora de I Ching \ Terapeuta Floral. Para agendar uma consulta, envie um email. Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com
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Natasha Romanzoti
SAÚDE E CORPO
Quer perder peso? Cale a boca. As regras
Anita Mills tinha 173 quilos, quando um médico lhe deu quatro regras simples para perder peso: comer 225 gramas de alimentos a cada 3 horas / não tomar bebidas açucaradas / não pular refeições / não contar a ninguém o que estava fazendo. Então, mais leve 109 quilos, Anita agradece a última dica para passar pelos meses mais difíceis de sua viagem à perda de peso. Não ter alguém para questionar cada mordida ou tentar convencê-la a relaxar nos finais de semana, lhe ajudou muito a se concentrar no seu objetivo. É muito melhor entrar em uma sala e alguém dizer: - “Hei, você está fazendo alguma coisa de diferente”, do que anunciar: -”Estou em dieta” e ter pessoas apontando o dedo para você..
Há outras razões para manter seus planos de emagrecimento para si mesmo. O Dr. Peter Gollwitzer, professor de Psicologia, estuda como metas e planos afetam a cognição e o comportamento. Em seu trabalho de pesquisa, observa que, quando as intenções se tornam públicas, o fato de ”contar a verdade e a resposta resultante”, pode alterar as ações de alguém. Todo mundo tem o que o Dr. Gollwitzer chama de “objetivo de identidade” de algum tipo, seja ser uma boa mãe ou um melhor cientista. No caso da perda de peso, o objetivo é ser um “perdedor de peso” de sucesso. Para alcançar uma meta de identidade, você precisa de indicadores de suas realizações. Para um cientista, isso pode significar publicar trabalhos de investigação ou o reconhecimento de um chefe, mas, para alguém em dieta, isso pode significar perder alguns quilos ou receber elogios de amigos e família.
As controvérsias
As pesquisas
O resultado
O conselho parece contraintuitivo. Vigilantes do Peso e grupos semelhantes dizem que o apoio é uma das principais razões para o sucesso dos seus programas. Estudos descobriram que a responsabilização é importante na realização de um objetivo, mas, segundo alguns especialistas, contar à família, aos amigos e publicar no Facebook sobre os seus planos de dieta, pode ter um efeito prejudicial.
A cultura
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Dr. Jon Walz, médico de Anita, culpa a necessidade de sigilo sobre a cultura da obesidade. Desde a infância, nós procuramos pessoas que se parecem e agem como nós. Diz ele: -“As pessoas que são obesas vivem com pessoas obesas, acham amigos obesos. A maioria dos pacientes não reconhece o quão ruim é o estilo de vida que tem, porque acha normal”. Como seres humanos, temos dificuldade com mudanças e, então, quando alguém que amamos altera o seu estilo de vida, temos um problema ao lidar com isso, mesmo que a transformação seja positiva. E, complementa: -“Deliberadamente ou não, a família, os amigos e as outras pessoas que fazem parte da cultura do indivíduo, “resistem” à mudança”.
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A Psicologia
Dr. Gollwitzer descobriu que, quando você diz às pessoas o que você pretende fazer e essa intenção é reconhecida, o reconhecimento se qualifica como um indicador de realização. Diz ele: -“O perigo é que você acha que já atingiu a meta e, por isso, não tem mais que agir sobre ela”. Em outras palavras, quando você conta a um amigo que você está planejando perder tantos quilos e ele percebe sua boa intenção, você já não sente a necessidade de ir até o fim, através de exercícios ou uma alimentação saudável.
As atitudes
Há uma série de maneiras de evitar esse fenômeno. Diz o Dr. Gollwitzer: -“Uma delas é simples: manter a boca fechada; a outra é formar diferentes tipos de intenções: não só dizer o que você quer fazer, mas, também, quando, onde e como você deseja fazê-lo”. Esse planejamento ajuda a criar ações de controle da situação. Quando você estiver na academia antes do trabalho, a situação que você traçou mentalmente ajuda a controlar o seu comportamento, em vez de, por exemplo, meramente sua intenção de se exercitar, que pode te enganar. A terceira maneira é contar seus planos apenas para uma ou duas pessoas que “detêm poder” sobre você (metaforicamente), para que eles possam ajudá-lo a manter as suas intenções. Selecione as pessoas com cuidado e, veja bem, pessoa com energia negativa ou um treinador que não se encaixa no seu estilo não vai ajudar. Mas, se você encontrar alguém que o responsabilizará de uma boa forma, compartilhe suas intenções, pois,assim, ele vai lhe ajudar a não desistir. NATASHA ROMANZOTI (23 anos) (Curitiba / PR) Jornalista / Escritora nas horas vagas (apaixonada por futebol (corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces) @natromanzotinat@hiperciencia.com
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SAÚDE E CORPO
Dr. Caruso
Você, realmente, sabe sobre a comida que serve à sua família? O que acontece
O abastecimento de alimentos nos países é, geralmente, controlado por um punhado de corporações que, frequentemente, põem o lucro à frente da saúde do consumidor e da segurança do meio ambiente.
Os efeitos
Devido às modificações em certos alimentos (que pensamos serem naturais) e pela preferência pelos industrializados, mais a influência da poluição ambiental, do estresse urbano e do sedentarismo, a saúde da população, em geral, tem piorado tanto. A introdução dos alimentos transgênicos (geneticamente modificados), basicamente: o milho, a soja, o trigo e o uso crescente de alimentos refinados (açúcar, trigo e sal, principalmente), trouxeram sérios danos à saúde do ser humano, segundo pesquisas nos EUA e na Rússia. O trigo de hoje em dia não é o trigo que sua avó comia. E, se você é o que você come, então, o que pensar dos norte-americanos que consomem, em média, 80 kg de açúcar por ano? Novas pesquisas mostram que, além do ganho de peso, o açúcar causa muitos outros danos. Alguns médicos vão mais longe, pois, consideram o açúcar uma toxina. Por tudo isso, hoje somos assombrados pela disseminação da obesidade, particularmente entre as crianças e por um nível epidêmico de diabetes em adultos. É preciso tomar uma atitude.
Alimentação saudável
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Considere os itens abaixo para ter uma saúde melhor: - Coma alimentos orgânicos para evitar exposição pesticidas e outras toxinas.
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- Incorpore alimentos que promovam a saúde (de maior valor nutricional) e reduza alimentos processados (“mortos”). - Evite alimentos conhecidos ou suspeitos de causar sensibilidade (40% da população tem intolerância a leite e seus derivados e 30% ao glúten). O sistema imunológico tem, então, que montar uma defesa para essas substâncias toda vez que são consumidas. - Evite alimentos geneticamente modificados (transgênicos). - Evite utensílios de cozinha que possam liberar toxinas nos alimentos durante o uso e, consequentemente, passar para o seu corpo. - Auxilie a saúde gastrointestinal com pré-bióticos, probióticos e suplementos nutricionais, mas, sempre com orientação profissional.
A atitude
Todos esses fatores podem influenciar no insucesso de dietas e de tratamentos médicos, devendo ser levados em consideração no estudo da saúde de cada indivíduo. Talvez, devêssemos mesmo copiar nossas avós: preparar os alimentos (saudáveis) como elas, comer como elas, andar a pé o mesmo tanto etc... Passe isso aos seus filhos, dando o exemplo. Monte um esquema de pequenos lanches saudáveis para levar para a escola e para o trabalho, com frutas frescas, pão integral light (que tem menos açúcar e farinha branca), queijos e ovos de origem orgânica, leite com menos lactose, barras de cereais. Não é tão difícil quanto parece, mas os benefícios serão enormes! Boa sorte e viva bem. DR. CARUSO – CRM.64.084 (Arujá / SP) Médico / Pós Graduado em Medicina Estética Capacitado em Blefaroplastia pela ASIME
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Laerce Y. Tamajusuku
SAÚDE E CORPO
Saúde da mulher: conheça e previna o câncer de colo de útero. O que é
É a segunda forma mais comum de câncer entre mulheres, responsável por 12% de todos os tumores malignos na população feminina. A idade com maior incidência desse câncer é entre 48 e 52 anos (Câncer Cervical Invasivo), mas, a mortalidade e o número de casos vêm diminuindo nos países desenvolvidos.
Qual é a causa?
As causas ainda são desconhecidas, mas, podemos citar alguns dos fatores de risco: - Início precoce da vida sexual / Gravidez na adolescência / Multiparidade (mais de 4 filhos) / Relação sexual com muitos parceiros / Certas doenças inflamatórias / Doenças sexualmente transmissíveis / Fumo / Vírus HPV - a relação entre o vírus e o aparecimento de câncer de: colo de útero ou vagina ou vulva é muito estreita / Condição socioeconômica e desinformação - no Norte do Brasil a incidência é de 58,3% e no sul cai para 29,5%;
Qual o diagnóstico?
- Estágio inicial: leve corrimento vaginal e/ou sangramento e irregularidades menstruais, especialmente após uma relação sexual, com diferentes sintomas clínicos. - Estágio final: insuficiência renal secundária à obstrução uretral, causadas pelas metástases dos linfonodos ilíacos externos. Essa é a causa mais comum de óbitos.
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O que fazer para prevenir?
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- Teste de Papanicolau: o médico colhe material do colo uterino durante um exame ginecológico e avalia se há presença de células alteradas, com características sugestivas de tumor em sua fase inicial (que ainda não penetrou nas camadas mais profundas do colo) ou de fases anteriores (lesões precursoras) que, se deixadas, se tornarão um tumor. Mulheres mais velhas normalmente deixam de fazer esse exame por não consultar um ginecologista, o que aumenta o risco de desenvolver esse tumor, já que ele não é diagnosticado em sua fase inicial. Toda mulher deve fazer o exame preventivo a partir da primeira relação sexual ou após os 18 anos. Esse exame deve ser feito anualmente ou a critério médico. - Exame ginecológico completo: inspeção vaginal, palpação vaginal e reta I, se necessário; - Biópsia da lesão cervical, quando há infiltração do tumor. - Exame de colposcopia: exame complementar ao Papanicolau que consiste na visualização do colo do útero por meio de um aparelho com luz e lentes de aumento (colposcópio), após aplicação de solução de ácido acético e lugol. - Citoscopia: detecta invasão de bexiga. - Teste de Shiller: o iodo deixa pretas as células normais e incolores as anormais, a serem biopsiadas; - Biópsia em cone: pacientes com citologia positiva, mas sem anormalidades visíveis.
O que é?
HPV (Vírus Papiloma Humano) é um vírus capaz de induzir lesão de pele ou mucosa, que afeta tanto o homem quanto a mulher. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV e certos tipos causam verrugas, comuns nãos mãos e nos pés. A maioria dos tipos de HPV não causa nenhum tipo de sintoma e desaparece sem tratamento. Os diversos tipos de HPV são classificados em baixo risco e alto risco de câncer, assim, os de tipo 6 a 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (condilomas genitais) não oferecem nenhum risco de progressão à malignidade. Os tipos de HPV de alto risco: 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros, têm maior probabilidade de persistir e estar associado à lesão pré-cancerígena. Qualquer pessoa, que tenha qualquer tipo de atividade sexual envolvendo contato genital, está sujeita a adquirir o HPV genital. Como muitas pessoas portadoras do HPV não apresentam nenhum sinal ou sintoma, elas podem transmitir o vírus mesmo sem saber. O HPV é altamente contagioso, assim, é possível adquiri-lo com uma única exposição, mesmo que a relação ocorrera a três meses anteriores aos sintomas e sinais característicos.
A prevenção
A maioria das mulheres fica sabendo que tem o HPV por intermédio de um resultado anormal do exame de Papanicolau, que é parte de um exame ginecológico periódico, fundamental para a detecção precoce do diagnóstico, além de outros exames laboratoriais complementares, como: teste de captura híbrida e o PCR. As pessoas podem se prevenir do HPV com uso de camisinha. Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. A novidade é a vacina capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns de HPV, o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas e, também, dos dois tipos mais perigosos, o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero. A vacina está indicada para meninas e mulheres jovens (de 9 a 26 anos de idade), produzida pelo laboratório Merck com o nome Gardasil e esquema de três aplicações. DR. LAERCE YOSHIHARU TAMAJUSUKU CRM.59.975 (Arujá / SP) Médico Ginecologista / Obstetricia MATERNAL & BABY CARE ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA. GESTOR EM SAÚDE: Nilton Emílio Buhrer Neto
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Juliana P. Tosato
SAÚDE E CORPO
Junta tudo e joga fora. Famoso ditado
Junta tudo e joga fora!!! Quem já não ouviu essa citação, quando começou a reclamar de uma dor aqui outra ali?
Dor
Consideramos a dor uma grande inimiga, mas, não é bem assim, acreditem! Nossa vida seria muito complicada, praticamente impossível, se não existisse dor. A dor aparece como um sinal de que algo está errado com o nosso organismo, ou seja, ela funciona como um sinal de alerta. É como se nosso corpo estivesse nos chamando a atenção para uma determinada região, nos indicando que ali existe um problema.
Perigo
Imagine o perigo que seria se, ao estar se queimando com o fogo não sentisse dor ou se, ao se cortar você não sentisse nada? Sem a presença da dor você poderia se machucar feio ou ser portador de doença grave e não perceber isso. Portanto, acredite, a dor, em parte, veio para nos ajudar.
Síndrome de Riley-Day
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Esta é uma doença, na qual o individuo acometido não sente dor. É uma mutação rara que, normalmente, leva a problemas sérios e ao óbito precoce, pois, a pessoa se machuca gravemente e não identifica doença por não sentir nada.
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Vilã ou mocinha?
A dor tem, sim, importante efeito protetor no nosso organismo, nos alertando de que existe algum problema. Nesse aspecto ela é nossa “amiga”, porém, não devemos nos acostumar com a dor, muito menos ignorá-la.
Encarar a dor
Passada sua função de chamar nossa atenção é hora de eliminar a dor da nossa vida. Nós não temos que aprender a conviver com a dor. Precisamos, primeiro, buscar a causa do sintoma e, depois, recursos para eliminá-la.
Tratamento
A área da saúde apresenta uma infinidade de recursos para tratamento da dor: medicamentos, terapias físicas e terapias psíquicas, que estão cada vez melhores e eficientes. Mas, o mais importante é saber o porquê dói e procurar ajuda. Afinal, dor incomoda muito, contudo, juntar tudo e jogar fora não é possível! Por quê? Porque corpo não se “troca”, se cuida. JULIANA DE PAIVA TOSATO DRA. Crefito 3-72697-F (Arujá / SP) Fisioterapeuta (doutorada pela FOP/UNICAMP) JPT SAÚDE e BEM ESTAR
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Marcos Formigoni
SAÚDE E CORPO
Hidroterapia para gestantes. Palavra do autor
Importante
A Gestação
Depoimento
Com muita satisfação, falarei nesta edição sobre a importância dos exercícios aquáticos no período gestacional, momento único na vida da mulher, que faz da futura mamãe um ser especial, capaz de um amor incondicional e incomparável.
Em nove meses se cria uma vida, o corpo e a mente devem estar em equilíbrio para viver as transformações deste período. A grávida, em geral, além de todas as pressões da vida cotidiana, lida com as preocupações próprias da gravidez e a ansiedade de receber esse novo ser que logo estará em seus braços.
Alterações físicas
Com aproximadamente 20 semanas de gestação, as fibras musculares abdominais se alongam para acomodar o feto em crescimento, a pele estira-se podendo causar estrias, a caixa torácica se alarga para acomodar o útero, que cresce sobre a bexiga aumentando a vontade de urinar. A postura e a marcha mudam e ocorre o relaxamento das articulações.
Benefícios do exercício
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- Reeducação e fortalecimento dos músculos da pelve, abdominais e respiratórios. - Estimulação do retorno venoso e redução de edemas de membros inferiores. - Diminuição da pressão arterial materna e frequência cardíaca materna e fetal. - Relaxamento e alongamento da musculatura de forma global, amenizando os encurtamentos provenientes das alterações posturais. - Conscientização sobre a imagem corporal e sobre as adaptações do organismo nas fases pré e pós parto. - Sensação de bem estar para a futura mamãe e seu bebe.
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Para um tratamento seguro é necessário: - Liberação médica para o meio aquático. - Piscina terapêutica aquecida e adaptada. - Programa de exercícios personalizado.
- “A hidroterapia está me fazendo muito bem, me ajuda a harmonizar o corpo, a mente e o espírito nessa fase tão importante que é a gravidez.” - “ Sou grata por ter essa oportunidade em Arujá e poder contar com um profissional muito sensível e competente!” Carolina Steiner (na foto, com 25 semanas de gestação) MARCOS FORMIGONI – Crefito 3-126322-F (Arujá / SP) Fisioterapeuta (Especialista em fisioterapia aquática) NOVA FORMA fisioterapia
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Thiara G. Silva Alves
SAÚDE E CORPO
Técnica de Indução de Colágeno. O que é
Criado na Europa há mais de 15 anos, novidade no Brasil, a técnica que vem ganhando destaque pelos excelentes resultados, é um procedimento não cirúrgico livre de injeções e de dores.
Como funciona
Através do Roller (equipamento que possui micro agulhas em aço cirúrgico) são produzidas micro perfurações na pele. O corpo começa imediatamente o processo de recuperação: as micro perfurações se fecham rapidamente e uma grande quantidade de colágeno é produzida, iniciando o processo de regeneração celular. As células se multiplicam e o tecido é reestruturado. O efeito ainda pode ser potencializado com a aplicação de aditivos específicos. A pele regenerada se apresenta mais firme e com uma aparência mais uniforme.
Indicação
O tratamento é indicado para: • Rejuvenescimento • Rugas e linhas de expressão • Cicatrizes de acne • Cicatrizes • Estrias • Discromias • Calvície • Entre outras.
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O procedimento
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Com auxílio de um creme anestésico, o paciente sente apenas suaves picadas no local, sem perda de sangue. Apenas micro sangramentos podem ser observados. O número de sessões é determinado individualmente, dependendo do objetivo e da avaliação profissional. Na maioria dos casos, em média de três sessões, já é possível obter excelente resultado. Você se interessou, agende uma avaliação! THIARA GUSSI SILVA ALVES - CREFITO 46982 (Arujá / SP) Fisioterapeuta FISIOBELLA CLÍNICA ESTÉTICA
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Dr. Fabrício J. Araújo
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Amor é fogo que arde sem se ver... O amor é puro
Não escolhe: hora, idade, momento na vida, cor ou religião, o amor age. O amor é sorrateiro, não segue caminho certo e nem pré-determinado, o amor, simplesmente, age. Portanto, a maior verdade é: Deus é amor e, sem Ele, não existe o amor verdadeiro, não existe o amor da entrega, do compartilhar, do cuidar do outro, tanto ou mais ainda do que a si mesmo.
É tudo
Deus é amor e, sem Ele, não há explicação para a entrega de um pai ou de uma mãe ao filho, sem Ele não existe dom algum e nada que se faça nesta vida tem algum sentido, não existe médico, professor, dentista, engenheiro, policial ou qualquer outro, enfim, não existindo amor e comprometimento em nada, não existe trabalho que tenha sua real recompensa. Como escreveu Paulo de Tarso aos Coríntios, depois adaptado por Luís de Camões e, então, modernizado por Renato Russo: - O amor é fogo que arde sem se ver; - É ferida que dói e não se sente... - O amor é paciente, o amor é bondoso. - Não inveja, não se vangloria e não se orgulha.
- Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente e não guarda rancor. - O amor não se alegra com a injustiça, mas, se alegra com a verdade. - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
O amor
Em suas varias formas de amor, todas são extremamente validas, pois, só de ser amor já é tudo. Amor pela mãe que nos deu a vida e nos ensinou os primeiros passos; amor pelo papai que nos deu os ensinamentos morais e valores éticos; o amor pelos amigos; o amor pelos animais; o amor pela vida; o amor pela natureza; o amor pelo prazer de fazer tudo aquilo que se faz; por fim, amor puro amor. Amor, quatro letras, só isso. Amor pelo simples, o amor que se deve exercitar a cada momento, a cada respiração, a cada dormir e a cada acordar. Dr. FABRÍCIO JOSÉ ARAÚJO - CRO/SP.80665 (Arujá / SP) Cirurgião Dentista / Implantodontista Diretor Clínico e Responsável Técnico de: FABRÍCIO IMPLANTES
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SAÚDE ANIMAL
Rafael Alves
Homens e animais: uma história de amor e evolução A conexão
Nosso amor por criaturinhas peludas pode ter influenciado a evolução humana, tanto na forma como nossos ancestrais desenvolveram a linguagem, quanto sobre outras ferramentas da civilização. Essa conexão com os animais fez com que os humanos aprendessem a cuidar de criaturas diferentes deles mesmos, como explica a paleontóloga Pat Shipman, da Universidade de Penn State, que diz: -“A conexão animal percorre toda a história humana e se conecta a outros grandes saltos evolutivos, incluindo a criação da ferramenta de pedra, da linguagem e da domesticação”. Esse relacionamento com os bichos, também, foi útil quando o homem aprendeu a aproveitar o animal como ferramenta e não apenas como alimento ou companheiro. Isso permitiu que as pessoas utilizassem para si as vantagens evolutivas dos cães, dos gatos, dos cavalos e de outros animais. A peculiar tendência dos humanos ainda persiste nas sociedades modernas hoje em dia, pois, em muitos países, as pessoas têm mais animais de estimação do que filhos. Conforme explica Pat Shipman: -“Você vê as pessoas sem-teto nas ruas com animais de estimação e até mesmo pessoas em circunstâncias terríveis tendem a manter animais de estimação”.
A evolução
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Os seres humanos podem ter começado a aperfeiçoar a ligação com os animais, depois de terem passado, historicamente, de presas a caçadores. Essa mudança se deu a partir do desenvolvimento de ferramentas e armas para se defender, a partir de cerca de 2,6 milhões de anos atrás. Em seguida, a necessidade de comunicar esse conhecimento sobre o comportamento de presas e predadores, impulsionou o desenvolvimento de símbolos e linguagens. Há quase 200 mil anos atrás, sugere Shipman e, para comprovar, cita as representações simbólicas de pinturas rupestres pré-históricos e outros trabalhos artísticos que, muitas vezes, apresentam animais em uma boa quantidade de detalhes. Por outro lado, faltavam informações cruciais de sobrevivência, como: onde encontrar plantas alimentares e fontes de água ou como fazer fogo e abrigo.
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O terceiro grande salto evolutivo ocorreu por volta de 40.000 anos atrás, quando os humanos começaram a domesticar os animais. A razão para isso, porém, não se restringe à simples obtenção de comida. Como conta Shipman: -“É preciso muito tempo para domesticar animais e, fazer isso para conseguir comida, é pura perda de tempo”. Animal de estimação, também, fornece leite de vaca para sustentar os bebês e adultos, bem como a pele e a lã para a confecção de vestuário e, eles também, revolucionaram o transporte de cargas e do próprio ser humano. Da próxima vez que você afagar seu cachorro ou encontrar uma vaca na fazenda, agradeça-os. Eles nos ajudaram, e muito, na nossa evolução, para chegarmos onde estamos. RAFAEL ALVES (Curitiba \ PR) Escritor - HypeScience
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Veja os carros do craque Messi. INOVAÇÃO
Lionel Andrés Messi
Jogador do F.C.Barcelona e da seleção argentina, é considerado por muitos o melhor jogador de futebol do mundo. Foi eleito pela FIFA o melhor do mundo quando tinha 21 e 22 anos e é o grande cotado para receber o prêmio, mais uma vez, pelo trabalho que fez.
Paixão paralela
Mas, não é só de futebol que o craque entende. A garagem do jogador é de colocar inveja até no maior piloto de Fórmula 1. Confira abaixo a lista de carros do craque Messi:
- Dodge Charger SRT8 – equipado com um motor HEMI V8 de 6,1 litros, o automóvel possui 425 cv de potência e torque de 57 kgfm, indo de 0 a 100 km/h em somente 5 segundos. Por dentro, um estilo esportivo acoplado a detalhes em fibra de carbono. Por fora, rodas de 20 polegadas, escapes cromados de 3,5 polegadas, defletor de ar e dutos de refrigeração dos freios. - Maserati Gran Turismo – o modelo de 2+2 lugares é equipado com um motor dianteiro V8 a gasolina de 4.2 litros, que produz 405 cv de potência. Seu design é assinado pelo Estúdio Pininfarina \ Itália. - Audi Q7 - este SUV da Audi conta com um motor dianteiro longitudinal e tração integral. Seu motor é um V6 FSI de 3.6 litros que gera 280 cv de potência. O porta-malas vai de 330 litros até 2.035 litros, variando de acordo com a retirada das fileiras de bancos. - Ferrari F430 Spider - este super-carro é o sucessor do 360 Modena. Assim como na Fórmula 1, a transmissão é manual sequencial de seis velocidades e demora apenas 150 milissegundos para trocar de marcha. O carro possui, também, cinco maneiras para conduzi-lo: esportiva, gelo, piso molhado, corrida e CST/OFF (permitindo o desligamento do controle de estabilidade e tração).
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- Lexus LX570 - este carro de luxo da Lexus, que é uma divisão da Toyota, possui um rendimento espetacular em qualquer tipo de terreno. É equipado com um motor V8 de 5.7 litros e tração integral. O Lexus LX 570 rende 12 km/l na cidade e 28 km/l na estrada.
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Gostou?
Agora, você já pode dizer que o Messi não só entende de futebol.
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MATÉRIA DE CAPA
Rosana Braga
São eles ou elas que não querem namorar? Sim ao namoro
Nenhum ser humano livre, espontâneo, saudável, de bem com a vida e consigo mesmo (seja homem ou mulher) se recusaria a viver um romance, estando diante de alguém que mexa com os seus hormônios e faz as suas pupilas dilatarem. Portanto, eles e elas querem, sim, namorar. E, quando insistem em demonstrar algo diferente disso, talvez, estejam apenas precisando ajustar, reconhecer e revelar a verdadeira razão.
Questão humana Mulheres x Homens
Elas reclamam deles. Eles reclamam delas. Mulheres e homens parecem insatisfeitos com o nível de disponibilidade um do outro no que se refere a assumir um compromisso. Mas, o fato é que, no final das contas, mais do que atitudes que não agradam ou expectativas diferentes, o problema entre eles e elas tem sido um desastroso equívoco na comunicação ou na compreensão das manifestações afetivas.
O comportamento
Está claro que homens e mulheres têm alimentado falsas versões sobre como deveriam se comportar para atraírem um ao outro. Pensam, inocentemente, que o ideal é mostrar algo do tipo “estou muito bem sozinho, obrigado!” ou “não preciso de você para ser feliz”. A intenção é parecer autossuficiente e independente, especialmente num primeiro momento. Compreensível, parece-me, já que o contrário realmente não seria eficiente: mostrar-se demasiadamente ansioso para se comprometer, como se toda a possibilidade de ser feliz estivesse justamente na chegada de outra pessoa.
O ideal
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No entanto, o ideal certamente passeia entre esses dois cenários, ou seja: nem oito e nem oitenta. Os extremos só servem para estereotipar a questão - o que é uma grande cilada! Pessoas extremamente dependentes ou independentes terminam, por fim, muito mais repelindo do que atraindo o outro. A ideia é, sem dúvida, encontrar o equilíbrio. Eis o segredo do sucesso: interdependência! Algo como “estou bem sozinho e espero que você também, mas, talvez, possamos nos sentir ainda melhores juntos!”.
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Não ao namoro
Desse modo, pergunto: você realmente acredita que existem homens ou mulheres desejando sinceramente viver sozinhos? Pois, posso apostar que aquele ou aquela que continua insistindo que não quer namorar, é porque tem um dentre dois motivos: ou está morrendo de medo de assumir seus sentimentos e reconhecer que adoraria experimentar a intimidade e o amor ou, simplesmente, ainda não encontrou a pessoa que fez o seu coração acelerar e a sua respiração mudar de ritmo!
Claro que, enquanto a “pessoa certa” não chega, o melhor é aproveitar a solteirice, divertir-se, fazer amigos e sustentar a bandeira do “estou feliz sozinho”. Afinal, concordo com o velho e bom ditado que manda: “antes só do que mal acompanhado”. Porém, quem está sempre com alguém porque não aguenta a si mesmo ou quem está sempre sozinho porque não sabe como compartilhar sua história com outra pessoa, precisa se rever o quanto antes. E não restam dúvidas de que, tanto homens quanto mulheres, podem estar ocupando esses lugares. Não se trata de uma questão de gênero, mas, sim, de uma questão humana.
Até os desentendidos podem fazer o amor crescer... Que o que une um casal são as coincidências ou os gostos parecidos. Será? Claro que discordar um do outro o tempo todo pode ser desgastante, mas, as diferenças têm um lugar muito importante na relação: serve como tempero para o amor e, de quebra, como possibilidade de amadurecimento para os dois!
Sendo assim
- Se você ama praia e detesta o frio das montanhas e o outro curte o verde e detesta areia da praia, que tal se arriscarem um pouco e se abrirem para novas sensações? É sempre possível negociar, flexibilizar e rever quais são os verdadeiros limites de cada um. Permita-se ver o que o outro vê de prazeroso no seu lugar preferido. - Se você é gastão e consumista e o outro é supereconômico? Uma planilha pode revelar, com muito mais clareza do que as palavras, os excessos de ambos. Não se divertir nunca ou trabalhar só para pagar boletos é realmente estressante. Por outro lado, gastar além da conta é sempre um problema e pode se tornar crônico. Revejam as prioridades e tracem metas financeiras, mesmo que cada um administre seu próprio fluxo. - Se você torce pelo Palmeiras e o outro pelo Corinthians? Time, para muitas pessoas, é coisa séria! E se esse é o caso da pessoa amada, que tal pegar leve? O time dele perdeu? Deixe para tirar sarro dos amigos no trabalho e prefira “não cutucar a onça com a vara curta”. - Se você é romântico e o outro não está nem aí? Esta diferença tende mesmo a render cobranças e desentendimentos. Mas será que vale a pena? Resolve? Por outro lado, cada um tem seu jeito de expressar o amor, é verdade. Mas cá entre nós, se a gente ama o outro, não valeria um esforço para demonstrar? - Se você é tímido e o outro é extrovertido, ok, mas que tal usufruir desta diferença em vez de tentar fazer com que o outro seja como você? Dois tímidos não vão muito longe e dois extrovertidos podem ir longe demais. Mas sendo diferentes, um pode servir de freio e o outro de acelerador. Tudo uma questão de fazer pequenos ajustes. - Se você adora balada e festa e o outro é caseiro? Encontrar um equilíbrio razoável para os dois é uma das maneiras de resolver essa diferença. Nem sair sempre, nem sair nunca! Se formam um casal, nada mais natural que haja espaço para que os dois se sintam satisfeitos. Tentem transformar a balada ou o ficar em casa em algo prazeroso para ambos. - Se você é ciumento e outro é liberal, então, é bem provável que você sofra mais, entretanto, cabe a cada um aprender a lidar com as suas fragilidades. Por outro lado, não custa nada o liberal evitar provocações ou brincadeiras que só incomodam e fazem o outro sofrer. Aí está uma grande porta para o crescimento do casal. - Se você é mega organizado e o outro é a bagunça em pessoa. Neste caso, seria interessante se escrevessem juntos algumas regrinhas básicas de convivência com as quais os dois concordassem. Claro que, para isso, precisam estar dispostos a considerar o que é relevante para o outro. Casa sem nenhuma bagunça parece loja e casa sempre bagunçada tende a ser um transtorno, já que se perde tudo. Então, vale rever os exageros.
O fato é que
As brigas fazem parte e, de verdade, podem ser fundamentais para a solidificação do amor e a construção da relação. Porém, respeito, confiança e admiração são indispensáveis. De resto, entre tapas e beijos é que se esquenta um casal. Se conseguirem rir no final, muito melhor!
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ROSANA BRAGA (Florianópolis \ SC) Jornalista\Psicóloga \ Consultora em Relacionamentos \ Palestrante \ Escritora
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Nathalie Favaron
Crianças e Escolas Futuro ou Passado?
CONSCIÊNCIA
Férias escolares
Neste mês de junho, com a proximidade das férias escolares, quero falar sobre as crianças. As pequenas e as eternas crianças internas que todos nós temos. Não quero defender a anarquia, pois, sei que para um bom desenvolvimento do grupo precisamos de alguns limites. Mas, quero, sim, desafiar nossos pensamentos e crenças a respeito de como permitimos que as crianças expressem a sua criatividade e os seus talentos naturais no ambiente onde elas passam metade de cada dia e cinco dias por semana, no mínimo.
O padrão
Fico chocada com as escolas atuais que se dizem muito “antenadas” com o que existe de mais moderno na educação, mas, ainda limitam o uso de canetas coloridas durante a aula ou pequenos desenhos nos cadernos de “lição”. “Liberdade” de expressão e criatividade, só na hora e lugar certo e do jeito que for permitido! Ou nos convencendo de quão importante é o uniforme que “uniformiza” os gostos, os estilos e as cores, obrigando as crianças a seguirem um padrão de vestimenta que, depois, é revivida nas empresas e grupos, forçando a adaptação para a busca de aceitação: - “Adapte-se e seja igual ou dê o fora!” Depois de todo esse esforço para padronizarmos e sufocarmos as nossas crianças, queremos que se tornem adultos criativos, multitarefas, seguras e com boa autoestima, que levem uma vida equilibrada com foco na saúde do corpo, que tenham interesse em novos aprendizados para o seu autoaperfeiçoamento e que, se elas não se comportarem adequadamente, iremos medicá-las com as drogas certas para que se enquadrem no que as escolas consideram correto.
JUN HO 2013
O ideal
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Que, ao invés de feira de ciências, poderíamos ter uma feira de trocas, onde cada um traria o que não quer mais para trocar com um amigo e, assim, diminuiríamos muito o consumo desenfreado de brinquedos descartáveis que despertam o interesse das crianças apenas por poucos meses (quando tanto). As notas e avaliações que ensinam e doutrinam a comparação com o outro (aluno) através de um julgamento de um terceiro (professor). Não seria mais lógico ensinarmos às crianças que, o seu valor está dentro e que comparações com o que está fora só nos leva à frustração? Que nada muda sua importância se uma é melhor em matemática do que a outra? E que, se uma matéria é um desafio complexo, não muda quem você realmente é. Que, o que realmente importa, é aprender a gostar de estudar um assunto que realmente instigue e interesse você. Que gramática não é mais importante que poesia. Que química não é mais importante que música. Que historia
não é mais importante que desenho. Onde a sabedoria do corpo (somática) fosse tão valorizada como a sabedoria da mente (cognitiva) e que, se trabalhadas em conjunto, seriam a melhor referência de sucesso possível. E que, a melhor coisa antes de iniciar uma aula, é uma boa ginástica para integração dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro através de movimentos corporais e músicas! E que, tão importante quanto ficar quietos para assistir uma aula, é dar uma boa gargalhada para estimular sinapses cerebrais importantes para o aprendizado.
Reviva a criança
Não posso mudar as escolas. Não é essa minha missão. Mas, talvez, seja a sua. O que posso sugerir é que ao encontrarmos crenças como essas por aí, possamos ter a ousadia de questioná-las. E que, também, possamos nos permitir um pouco mais de alegria e liberdade no cotidiano, para as crianças pequenas e as internas. Que você possa se lembrar do que gostava de fazer quando mais novo (a): um talento, uma brincadeira, uma comida, um doce favorito, uma música que faz você viajar no tempo, um lugar ou um amigo. E que essas lembranças, também, possam ocupar um bom lugar na sua vida. NATHALIE FAVARON (Arujá \ SP) Coach (Certificada pela European Coaching Association) E-mail: nathamm@terra.com.br
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JU N HO 2013
Marcelo M. da Silva
Maioridade Penal.
CONEXÃO
Em debate no Parlamento
O frequente envolvimento de menores em alguma prática criminosa reascende na sociedade o debate sobre a redução da maioridade penal. O assunto aflora no meio social e deságua no parlamento brasileiro. Atualmente, só na Câmara dos Deputados estão em tramitação, aproximadamente, sessenta propostas sobre o assunto, que vai desde pedidos de plebiscito até Projetos de Emendas Constitucionais visando alterar o artigo 228 da Carta Magna, na busca de reduzir para dezesseis anos a imputabilidade penal. Algumas propostas buscam acrescentar parágrafos ao referido artigo para que sejam feitas avaliações psicológicas nos menores infratores para saber o grau de discernimento, só, para a partir daí, aplicar a punição. Alguns projetos se prestam, também, a aumentar o tempo de internação prevista na Legislação Especial (ECA), a depender da infração.
Em debate na Sociedade
É corrente na sociedade o entendimento que, menor comete infração e não é punido, o que não é verdade, já que o Estatuto da Criança e do Adolescente traz várias medidas disciplinares que vão desde advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi liberdade e internação em estabelecimentos educacionais. No caso da internação, na prática, nada mais é do que a privação da liberdade, mesmo que não exceda três anos nos temos do Art. 121 §3º do Estatuto da Criança e do Adolescente. A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos divide opiniões, não só na sociedade como num todo, como, também, se aflora entre os juristas.
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As opiniões
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(A) - Quem se posiciona contra, tem como argumento principal, a ineficácia da redução, uma vez que, adolescente que cometa algum ato infracional, sendo julgado e jogado no sistema prisional, sairia pior do que entrou. Outro argumento é de que, a população carcerária brasileira, em 2011, segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é de 494.598 presos e se a maioridade penal diminuísse, essa população aumentaria, já que tínhamos 17.502 internos distribuídos pelos 320 estabelecimentos de execução de medida socioeducativa existentes no Brasil. Para esses, a saída seria o cumprimento integral do Estatuto da Criança e do Adolescente, buscando, a priori, que seja oferecida educação de qualidade, saúde e lazer e, para os que transgridem a lei, como medida de segurança, receba a internação. A saída seria um sistema onde a ressocialização fosse eficaz, oferecendo serviços capazes de incluir o adolescente completamente recuperado à sociedade. (B) - Para os que defendem a redução, o que leva o adolescente a cometer ilícitos é a certeza da impunidade. Segundo esses estudiosos, um adolescente de 16 anos, se emancipado civilmente pode: abrir e gerir uma empresa, exercer os direi-
tos políticos relativos (votar) escolhendo os seus governantes, tendo, para isso, discernimento suficiente para saber o que é certo e o que é errado, podendo, portanto, serem punidos com os rigores do Código Penal. Uma ampla pesquisa ouviu a população acerca da idade para a maioridade penal: para 89% a maioridade penal deve diminuir e, para os mais radicais, 20%, não deveria ter limites de idade para a punição. Outro estudo mostra os tipos de infração cometidos pelos adolescentes e os atos mais comuns são: 52% contra o patrimônio \ 26% tóxico \ 18% contra a pessoa \ 1% contra a dignidade sexual \ 5% outros. Essa pesquisa traz um dado importante, que é o fato de: 52% dos atos infracionais dos serem de crimes contra o patrimônio, que são: Furto \ Roubo \ Dano \ Apropriação Indébita \ Extorsão \ Usurpação \ Receptação \ Estelionato, ou seja, crimes relacionados a ausência de “coisas”, o que, de certa forma, respalda os argumentos dos contrários à redução da maioridade penal sob a ótica da falta de oportunidades da criança e do adolescente.
Considerações Finais
O Brasil é signatário da Convenção das Nações Unidas de Direito da Criança que, em seu art. 37, elenca uma série de requisitos assegurando que não haja mudança de legislação que implique no agravamento de punições para crianças. O Brasil, também, é signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica (1969), o referido pacto, em seu artigo 5º- item 6, aduz que: “os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento. E, no artigo 19, vai mais além e estabelece que: “toda criança terá direito às medidas de proteção que a sua condição de menor requer, por parte da sua família, da sociedade e do Estado”. Necessário se faz salientar que, tratados internacionais sobre direitos humanos tem sua incorporação como norma constitucional em nosso ordenamento jurídico. O Brasil aderiu à Convenção das Nações Unidas de Direito da Criança e ao Pacto de São José da Costa Rica e o seu poder constituinte originário previu, na Constituição de 1988, nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) a revisão constitucional, a qual aconteceu em 1993. Neste sentido, entendemos que, os tratados em direitos humanos do qual o Brasil é signatário encontra-se perfeitamente recepcionada pela nossa constituição, portanto, não sendo passível de modificação por meio de emenda constitucional qualquer proposta que vise redução da maioridade penal. MARCELO MATIAS DA SILVA (João Pessoa \ PB) Estudante Direito \ Gerente Gestão da Agricultura
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Sérgio Scabia
Esperança e Misericórdia
CONEXÃO
A transição
A transição planetária está avançando inexoravelmente. Estamos vivenciando o começo do Novo Ciclo, uma nova energia, a quebra inevitável de padrões obsoletos e perversos. Sim, estamos próximos da consolidação do processo, da celebração, no entanto, é estranhamente grande a quantidade de pessoas que estão em busca de algum tipo de ajuda, acometidas de profundo desconforto, somado a um sentimento de frustração e de vazio, que chega ao desespero. Tratase de seres inteligentes, conscientes e espiritualizados, discorrendo até em tirar sua própria vida, mesmo cientes de que as consequências deste ato seriam pontuais e totalmente deletérias.
O sentimento
É difícil sentir, à distância, o que se passa no fundo da alma de uma pessoa, a comunicação eletrônica é limitada e, às vezes, a troca é insuficiente para conseguir ajudar como deveria ser, tocando nos pontos cruciais da desarmonia, sugerindo saídas abrangentes que têm a ver com aspectos mentais, emocionais e até econômicos, num mundo globalizado onde imperam o egoísmo, a ambição, o desamor e um materialismo desenfreado.
A realidade
Percebo claramente, o estrago que os vários sistemas de crenças produzem, a importância absurda dispensada principalmente ao aspecto físico da existência, que exalta as curvas saradas de um corpo bronzeado, que busca a todo custo a “eterna juventude” e despreza aquelas rugas amigas que testemunham uma vida bem vivida, saudável, serena e sábia. Como é complicado tentar explicar a maravilhosa realidade que consiste em encontrar, em cada fase da existência, razões, estímulos e situações que nem sabemos descrever, mas, que nos dão alento, alimento, alegria e um sentido especial de estarmos a serviço, de sermos úteis quando, finalmente, conseguirmos trilhar, em sintonia com a Fonte, nossa missão de vida, em qualquer idade e em qualquer situação.
A sugestão
Utilizo ou, melhor dizendo, sugiro sempre a essas irmãs e irmãos necessitados, as inúmeras técnicas energéticas de que hoje dispomos, com resultados comprovados e totalmente sem contraindicações, mas, constato que, em muitos casos, os pensamentos dos que precisam de ajuda são tão negativos, repetitivos e autodestrutivos, que já dominam grande parte da mente da pessoa, imersa por completo num círculo vicioso no qual a força da Luz tem enorme dificuldade em penetrar. O que podemos fazer é enviar-lhes energias cristalinas, perdoar e pedindo perdão para a situação que os aflige, suplicando à Fonte para que despeje sua Misericórdia sobre elas, livrando-as da ilusão e permitindo a melhora definitiva e a sua volta à evolução, parte principal de nosso projeto de vida.
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SÉRGIO SCABIA (São Paulo / SP) Publicitário \ Empresário Fundador do site STUM - SOMOS TODOS UM
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Móveis planejados
IDEIAS
Dicas
Neste artigo estaremos dando algumas dicas de como fazer uma decoração utilizando móveis planejados para apartamentos pequenos.
Apê pequeno
Quando se tem um apartamento muito pequeno, sempre existe a dúvida de quais móveis se utilizar para que o apartamento fique espaçoso e, ao mesmo tempo, decorado.
Os móveis
Sendo assim, para deixar o apartamento lindo e decorado, uma ótima dica é usar móveis planejados, pois, além de serem muito mais bonitos, eles também são feitos sob medida para cada lugar do seu apartamento, assim estarão fazendo o apartamento ficar, ao mesmo tempo, com uma decoração personalizada e requintada. Os móveis planejados são muito delicados e úteis, tudo para poder completar o apartamento e deixá-lo muito bem decorado.
A decoração
Para quem tem dúvida, já foi comprovado que a melhor opção que existe para economizar espaço no seu apartamento pequeno é o móvel planejado, fazendo com que você possa ter várias coisas e ter um apartamento com a sua cara.
O preço
Agora, ao seguir estas dicas, você poderá estar comparando os preços dos moveis planejados e, provavelmente, concluirá que são um pouco mais caros que os convencionais, mas, temos que pensar no que é melhor para você, para que seu apartamento fique lindo e, mesmo com um espaço reduzido, ainda dê para ficar muito confortável e com uma característica mais bonita que só esse tipo de móveis pode oferecer numa decoração.
Finalmente
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Lembre-se que, ao decorar um ambiente, deve-se ter em mente que, uma ajuda profissional é indispensável e um bom exemplo é um designer de ambientes, pois, só assim você terá a decoração de seu apartamento tão desejada. Mas, caso você não tenha condições de contratar profissionais especializados, pode aprender um pouco mais sobre decoração através de excelentes revistas apropriadas ou pela internet e, assim, você ficará antenado sobre todo tipo de decoração para apartamento pequeno e como utilizar os móveis planejados. Por isso, não se preocupe, pois, para tudo se dá um jeito, bastando usar a criatividade, o bom gosto e não ter medo de tentar.
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André Lima
Como os sentimentos negativos se alimentam
IDEIAS
A emoção
Toda emoção negativa que carregamos deseja sobreviver e se fortalecer. É como se ela tivesse vida e um tipo de inteligência própria que busca formas de se alimentar. A emoção toma de conta de nós em certas situações, fala através da nossa boca e age através do nosso corpo. Já escrevi que nós não somos as emoções que carregamos e, sim, a Consciência que está por trás de tudo, o observador, a testemunha. Como se fosse uma entidade, a emoção pode nos possuir, gerando pensamentos e atitudes negativas, para que ela possa se alimentar e se perpetuar.
A irritação
Observe a si mesmo em determinados momentos. No meu caso, às vezes, me irrito com certas coisas e no momento em que isso ocorre, é quase irresistível sentir e agir da forma que ajo. Neste momento, a emoção já tomou conta de mim, influenciou meus pensamentos e minhas ações. E, na hora que acontece, as razões exteriores parecem justificar muito bem a forma que eu me sinto, o que eu falo e faço. É como se eu dissesse na hora: -“Não tem como não se irritar com isso, qualquer pessoa se sentiria assim!”. No entanto, é apenas a irritação que já está dentro de mim, se manifestando, falando pela minha boca, querendo beber mais sofrimento e se fortalecer. O resultado? A gente acaba desenvolvendo sintoma físico, doença e ansiedade por guardar a carga emocional negativa dentro de nós.
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A reação instintiva
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Veja se você consegue perceber de vez em quando, uma vontade irresistível de reclamar, de sentir raiva de algo, de falar mal de alguém ou do passado, de relembrar alguma situação desagradável. É apenas a emoção querendo sobreviver. A emoção fica latente, a espreita, esperando uma oportunidade para se manifestar e se alimentar. Situações externas e outras pessoas são os gatilhos que acordam essa negatividade guardada. Você está super tranquilo, quando de repente, alguém diz algo ou faz alguma coisa e aí surge um incômodo de forma instantânea. E, quando menos se espera, a emoção já tomou conta de você, vários pensamentos negativos foram gerados e, talvez, já tenha agido de uma determinada forma.
O mecanismo
A emoção poderá nos influenciar levemente, gerando apenas alguns pensamentos negativos ou algumas palavras, mas, pode, também, chegar a provocar ações violentas, brigas e até mesmo crimes bárbaros. É o mesmo mecanismo em ação, só que em intensidade diferente. A intensidade da nossa reação vai depender de duas coisas: da força da emoção negativa que está guardada em nós e do nosso grau de identificação com aquela emoção.
Explicando melhor Tem pessoas que são verdadeiras bombas relógio. Tem uma carga emocional tão forte guardada (coisas do passado mal resolvidas, mágoas, raivas, rejeições etc...), que esse corpo emocional quando é ativado por algum acontecimento a reação vem como uma avalanche poderosa e incontrolável, tomando conta da pessoa. Assim ela pode se tornar violenta ou pode ficar triste e chorar desesperadamente, por exemplo. Quanto maior o conteúdo emocional guardado, maiores as chances de sermos pegos de surpresa. O grau de identificação com a emoção é o quanto você acredita que ela faz parte de você, do seu eu, da sua personalidade.
A nossa consciência
Nós não somos os nossos pensamentos e sentimentos, mas, na maior parte do tempo, pensamos que somos. Então, quando surge a emoção negativa, se você tem uma consciência maior de que você não é aquilo e que ela deseja apenas se alimentar, é mais fácil apenas observar a ação dela com calma, até que ela vai se dissolvendo aos poucos. O ideal é observar sem resistir, sem julgar, sem alimentar, somente sentindo a emoção, as reações físicas que ela causa e os pensamentos que ela provoca. Precisamos estar muito atentos para fazer isso. No entanto, quando não temos a consciência de que a emoção não é quem nós somos, vamos alimentá-la quando ela surgir, com pensamentos e ações. Iremos justificar e argumentar interiormente que estamos totalmente certos em nos sentirmos daquela forma. Assim a emoção negativa cumpre o seu objetivo de se alimentar e de se perpetuar. Depois de um tempo, ela irá se acomodar no seu interior e vai aguardar uma outra oportunidade para se manifestar.
Novamente o mecanismo
Observe também o seguinte mecanismo: a pessoa está triste por causa do término de um relacionamento ou outra situação semelhante e começa a ouvir música triste, romântica, para “roer” e curtir a dor. É a própria emoção da tristeza dirigindo as ações da pessoa para se alimentar. Ela fará você escolher as músicas mais tristes para tocar. E assim você sente um estranho misto de prazer e dor. Prazer para quem? Para a tristeza instalada, a dor de ouvir a música triste é prazer. Esse mecanismo ocorre também quando começamos a alimentar lembranças de histórias passadas: brigas, perdas, culpas, frustrações etc... Criamos um dialogo mental falando de um evento passado desagradável. Esse diálogo pode ficar relembrando conversas, coisas que você poderia ter feito e não fez. É possível, também, que esse diálogo tenha um tom de vitimismo ou agressividade. Podem também surgir imagens do que o ocorreu ou do que poderia ter ocorrido. Algumas pessoas remoem compulsivamente histórias do passado.
A esperteza
A emoção é “esperta”. Se você não estiver muito atento, ela tomará conta de você. E, às vezes, você poderá até se pegar em um conflito interior, um lado tentando deixar a emoção de fora e outro lado alimentando-a. A emoção negativa tentará convencê-lo a não deixar aqueles pensamentos para trás. Mas, atenção: a emoção não quer ser dissolvida. Pode, também, surgir uma paralisia ou uma preguiça irresistível. Agora que você já compreende o mecanismo fica mais fácil de identificar e não ceder. É importante limpar a carga emocional de eventos passados, desde a infância até os mais recentes. ANDRÉ LIMA (Recife / PE) EFT Practitioner / Terapeuta Holístico Mestre de Reiki / Engenheiro / Escritor
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Andrea Pavlovitsch
Aceitar e soltar.
IDEIAS
Abrir mão, deixar passar.
Deixar ir embora! Meu Deus, como isso é difícil. Não é a toa que vemos pessoas resgatando coisas do lixo o tempo todo. Os famosos acumuladores chegaram ao topo de uma cadeia de coisas que fazemos sim, o tempo todo, que é acumular e ter medo de descartar, de perder. Perder é ruim. Até perder peso é ruim. Por mais que seja uma coisa boa no final, o processo é dolorido. Vemos gente, como a gente é, ir embora. As responsabilidades nos atravessam aos olhos. Ficamos gordos tanto tempo e nos acostumamos em não ter roupas bonitas que nos sirvam ou homem suficiente nos paquerando. De repente, mudar? Perder?
Como assim
Perder pessoas é uma das piores sensações do ser humano. Morremos de medo, mas, não é só de morrer e, sim, de perder. Não queremos morrer e, quando do outro lado da vida, ver nossos entes queridos sofrendo por isso. Sabemos o quanto é ruim perder e não queremos que ninguém nos perca. E não queremos perder ninguém. Perder um amor. Perder um parente. Outro dia perdi um colar lindo com pérolas que paguei caro (perdi na minha mudança) e penso nele até hoje. Perder uma aposta. O time do coração perder. Perder virou um vírus. Não perca, falam os anúncios de coisas que nem sempre precisamos, não perca a oferta, a chance, a oportunidade. E nos desesperamos, nos seguramos naquilo e pensamos: -“Não, não posso perder”. O marketing usa isso. Compramos celulares para os nossos filhos, chips para os nossos cachorros. Colocamos rastreadores nos carros e nos “tablets”. Eu não consigo andar com meu “Ipad” por aí, com medo de esquecer em algum lugar. Uma vez perdi uns óculos de marca, paguei caro nele e o deixei numa pia de banheiro de um shopping. Nunca mais comprei outro com medo de ter aquela sensação horrível novamente. Minha mãe, depois que a nossa cachorra morreu, nunca mais quis outra “por medo de perdê-la também”.
Fazemos loucuras por isso
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Apegamo-nos a amores passados. Mantemos um controle sobre nossos filhos. Controlamos as contas. Ai, que medo de perder tudo e ir morar debaixo da ponte. Não, não posso perder meu apartamento, minha casa. Não posso perder o conforto do meu carro, dos meus móveis, da minha cama “king size”. Então, saio para trabalhar às 6 da manhã, volto às 10 da noite e perco meus filhos crescendo ou perco a chance de sair com os amigos e, quem sabe, conhecer um novo amor. Mantemos o status das coisas como nossas, mas, nem sabemos mesmo se precisamos de tudo aquilo. E, perder é soltar. É aceitar que precisamos nos livrar de algumas coisas, principalmente sentimentos e viajar mais leves. É entender que não, não poderemos ter isso ou aquilo daquele jeitinho que queríamos, mas, talvez de outros, até mais legais, quem sabe. Que não temos um pingo de controle sobre a saúde dos nossos pais ou sobre o sentimento daquele seu grande amor da vida. Pode ser que, um dia, você o perca para outra e, não é porque ela é mais bonita ou rica, mas, porque é assim que é. Soltar é difícil porque, é preciso passar por cima do orgulho. Perder o emprego implica que em contar para todo mundo que se é um fracassado. Perder um casamento, também. Não pode isso. Segure! Prenda! Faça qualquer coisa, mas, não deixe isso ir embora.
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E um dia
Estamos sentados numa cadeira de balanço, cercada de todas as coisas que acumulamos: porta-retratos, fitas de vídeo com nosso filme predileto, lembranças, móveis, a cama mais fofa do mundo, a chaleira que era da mãe, uma planta que só vai com a nossa mão, um cachorro querido, uma moça que trabalha lá em casa, uma porção de livros imperdíveis, um guarda-roupa da moda e, aí, fechamos os olhos só pra descansar um pouco e não abrimos mais. E, talvez, sejamos levados por mãos amigas a um local, aonde notamos que não precisaremos de nada daquilo. E, tudo fica lá, empoeirando: um relógio velho, que pagamos uma fortuna, mostrando as horas que não podemos mais ver. Nem viver. Um violão sem tocar, um disco. E levaremos só as boas coisas que fizemos: as conversas, os beijos (ah, os beijos...), as risadas, os olhares de admiração. Levaremos o que de bom ficou, de tudo o que vivemos e que guardaremos na alma, no coração. E a alma não precisa de mais uma foto daquela balada. Talvez, as melhores baladas e as melhores conversas não tenham nenhuma foto. Só aquele sentimento gostoso que jamais perderemos. E, aí, perceberemos que, talvez, pudéssemos ter feito isso antes. Poderíamos ter vendido a cadeira de balanço, dado o relógio para um mendigo e pulado no meio de uma poça d´água. Poderíamos ter usado tudo para viajar o mundo ou tudo para ajudar alguém que amamos de verdade. E que amar independe da pessoa estar lá ou não. Independe de como a pessoa está lá. ANDREA PAVLOVITSCH Psicóloga \ Espiritualista \ Conselheira Colunista da revista: Mulher Executiva www.facebook.com/andreapavlo @dekapavlovitsch
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Flavio L. Gomes
Em busca de uma relação saudável!
MÃOS A OBRA
A beleza
Se beleza física fosse fundamental para a felicidade, atores e modelos famosos pela privilegiada estética, seriam felizes para sempre. No entanto, sabemos que não é o que acontece na vida dessas pessoas, pelo fato de carregarem consigo as mesmas insatisfações da grande maioria dos “mortais”. O homem ocidental, baseado numa cultura que estimula a competitividade a partir da beleza física como atributo indispensável para o sucesso, possui uma visão unilateral da vida e uma percepção linear da estética humana. Essa influência cultural, associada à genética, seleciona perfis ou biotipos como modelos de estética e os meios de comunicação estabelecem a moda que dita regras de sucesso nas relações profissionais e interpessoais.
A cabeça feita
Sem uma reflexão crítica da realidade midiática que constrói mitos baseados em valores superficiais do materialismo, tornam os indivíduos que perseguem obstinadamente esse ideal de beleza, pessoas insatisfeitas consigo mesmas, porque a satisfação parte do princípio de que não existem protótipos de beleza a serem, obstinadamente, perseguidos e, sim, uma orientação natural onde o saudável em primeiro lugar, associado à estética sem preconceitos, focam o indivíduo - seja ele do biotipo que for - a curtir uma vida sem neuroses. À satisfação consigo mesmo segue a intuição natural que é ligada ao instinto de preservação da espécie humana. Portanto, a pessoa sedentária sabe que, para garantir uma vida com mais qualidade na saúde e no relacionamento amoroso, deve seguir, equilibradamente, uma dieta alimentar e exercícios físicos. Nesse sentido, a percepção de equilíbrio, que é inerente ao ser humano - e não a moda - é o que orienta o indivíduo na sua busca por um melhor nível de satisfação em sua vida.
No entanto
Nos dias atuais, percebe-se um caminhar na contramão da orientação natural do equilíbrio. Revistas que se auto-intitulam “especializadas” em estética, vendem fórmulas milagrosas que transformam mulheres em princesas e homens em príncipes encantados, sem, no entanto, se darem conta que ainda existem “sapos enfeitiçados” e “belas adormecidas” no contexto das relações humanas. O despertar da consciência para outros valores da vida, que vão muito além dos padronizados valores estéticos de beleza física, forma o contraponto da tendência atual que atinge os limites do exagero, da patologia e da alienação em relação à idolatria do corpo. “Mens sana in corpore sano”(mente sã em corpo são), mensagem filosófica relacionada ao corpo como sendo templo do espírito, ainda reflete o ideal do equilíbrio saudável que independe do biótipo ou do padrão de beleza física. Os valores do espírito passam pela responsabilidade do corpo físico que nos foi confiado. Sem ele não haveria vida humana na dimensão em que, transitoriamente, existimos. O corpo é o nosso templo, que deve ser cuidado e jamais negligenciado ou deliberadamente mau tratado.
Portanto
A linha natural que estimula o indivíduo a se perceber como corpo, mente e espírito, é a filosofia que mais se aproxima da estética do amor numa relação saudável consigo mesmo e com o outro. O desequilíbrio bio-psíquico-espiritual emana da percepção linear da vida, fruto da cultura materialista e fundamentada na visão unilateral da existência humana, sem reflexões, questionamentos ou buscas. O despertar para a visão interdimensional, exige do indivíduo uma revisão de valores e, conforme o caso, ajuda psicoterapêutica para (re)encontrar o ponto de partida do equilíbrio vital. Compreender que estética não é sinônimo de amor e que relação saudável independe de padrões de beleza, mas, de percepção ou noção de equilíbrio vital, é o primeiro passo a ser dado rumo ao saudável em nós mesmos. Fazer das relações afetivas uma consciente associação entre amor, estética e vida, nos fortalece no sentido de novos valores adquiridos. Valores que passam pela percepção da interdimensionalidade de nossa existência, onde a beleza ganha uma dimensão nunca antes imaginada.
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A busca
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De uma relação saudável consigo mesmo e com o outro, é o maior desafio do espírito encarnado. Sem este vital estímulo, o indivíduo, como se fosse uma marionete que expressa a vontade de quem a manipula, permanece no “sono” da inconsciência por tempo indeterminado. Despertar para a luz da consciência de si mesmo, inserido em uma realidade interdimensional, é estar preparado para uma melhor relação com o mundo em que vivemos, onde amor e estética são valores inseparáveis e imperecíveis. FLÁVIO LUIZ GOMES BASTOS (Porto Alegre / RS) Psicanalista Clínico / Criador da Psicoterapia Interdimensional (PI)
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Guilherme de Souza
MÃOS A OBRA
Por que seu teclado não está em ordem alfabética? O teclado
É provável que você mal olhe para o teclado enquanto digita, já que se acostumou com a localização das teclas. Ainda assim, talvez já tenha se perguntado qual a lógica por trás dessa disposição. Não seria mais fácil deixar as letras em ordem alfabética, por exemplo? Jimmy Stamp, colaborador do Smithsonian, falou sobre teorias por trás do modelo de teclado mais usado no ocidente: o “QWERTY” (nomeado a partir das 6 primeiras letras do teclado).
A sequência
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A história
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Começa na década de 1860, nos Estados Unidos, quando o político, jornalista, impressor e inventor Christopher Latham Sholes criou, junto com três colegas, uma das primeiras máquinas de escrever. Inicialmente, o teclado se assemelhava ao de um piano e as letras estavam dispostas em ordem alfabética. É a partir daqui, segundo Jimmy Stamp, que a história do QWERTY fica meio “nebulosa”e explica: -”A teoria popular afirma que o inventor Cristopher Latham Sholes teve de replanejar o teclado em resposta a falhas mecânicas nas primeiras máquinas de escrever, pois, se um usuário teclasse rapidamente uma sucessão de letras próximas, a delicada máquina estragaria”. Teoricamente, o modelo seguinte separaria as combinações de letras mais comuns na língua inglesa, como “th”, “he” e “in”. Contudo, há uma falha nessa teoria, já que a combinação “er” (a 4ª mais comum em inglês) está junta no teclado, na primeira linha. Continua a explicar Jimmy Stamp: -“Lá por 1873, a máquina de escrever tinha 43 teclas e um arranjo de letras decididamente contraintuitivo que, supostamente, ajudava a garantir que as máquinas não quebrassem”. No mesmo ano, Cristopher Latham Sholes e seus colegas firmaram uma parceria com a empresa Remington que, até então, fabricava armas (com o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos, a Remington precisava ganhar outros mercados). Anos mais tarde, em 1890, o sucesso da parceria ficou evidente nos Estados Unidos, pois, havia em uso cerca de 100 mil máquinas de escrever com esse layout de teclado, produzido pela Remington. Três anos mais tarde, ela se juntou a outras empresas do ramo (Caligraph, Yost, Densmore e Smith-Premier) para formar a Union Typewriter Company, que adotou o layout “QWERTY”.
Uma das explicações pela manutenção desse arranjo de letras, aponta Jimmy Stamp, estaria no fato de que a Remington, antes de se juntar às outras companhias, oferecia (a um pequeno preço, claro) treinamento para datilógrafos, criando uma dependência maior entre usuários e empresa – algo parecido com o que a Apple faz hoje em dia, dando oficinas em lojas e empresas para ensinar os consumidores a aproveitar melhor seus produtos. Então, é isso: o sistema, provavelmente, surgiu para evitar falhas mecânicas e foi adotado como padrão, graças a interesses comerciais da Remington? Talvez não. Em artigo publicado em 2011, pesquisadores da Universidade de Kyoto (Japão) analisaram a evolução dos teclados de máquinas de escrever e concluíram que o modelo surgiu a partir de sugestões e críticas dos profissionais responsáveis por testá-los. Entre essas pessoas, estariam decodificadores/receptores de Código Morse, que precisavam digitar com rapidez e, explicam os pesquisadores: -“A velocidade do receptor deveria ser igual à do emissor (…). Se o inventor Sholes, realmente organizou o teclado para diminuir a velocidade do operador, este se tornou incapaz de acompanhar o emissor. Não acreditamos que tivesse uma intenção tão sem sentido durante o desenvolvimento das máquinas de escrever”.
O soberano
Seja como for, Cristopher Latham Sholes continuou criando outros layouts de teclado mesmo depois de ter passado o “QWERTY” para a Remington – um indício de que mesmo ele não considerava o sistema ideal. Na década de 1930, foi desenvolvido um grande rival do “QWERTY”, chamado “Dvorak” (o nome vem de seu inventor: August Dvorak). Mesmo caindo na preferência de alguns usuários (seu arranjo de letras permitia digitar mais palavras, sem deslocar tanto os dedos em relação à posição inicial), já era tarde para tentar tomar o lugar do “QWERTY” que, ainda hoje, continua soberano, mesmo sem a necessidade de digitar devagar para que o equipamento não quebre. GUILHERME DE SOUZA (Curitiba \ PR) Jornalista empenhado \ Ilustrador em treinamento. @gsouzaprguilherme@hiperciencia.com
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A evolução da música nas últimas décadas
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DIVERSÃO
Uma triste constatação.
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Uma análise evolutiva da conquista amorosa do homem para com a mulher, através das músicas que marcaram época. Não é saudosismo, mas, vejam como os sessentões, cincoentões e quarentões tratavam seus amores. É por isso que, de vez em quando, vemos uma mulher nova enroscada no pescoço de um desses da terceira idade.
Década de 30:
Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, todo empostado canta: - “Tu és divina e graciosa, estátua majestosa!” - “Do amor por Deus esculturada.” - “És formada com o ardor da alma da mais linda flor.” - “De mais ativo olor, na vida é a preferida pelo beija-flor...”. Década de 40: Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira, escreve para Rádio Nacional e manda oferecer a ela uma linda música: - “A deusa da minha rua,” - “Tem os olhos onde a lua,” - “Costuma se embriagar.” - “Nos seus olhos eu suponho,” - “Que o sol num dourado sonho,” - “Vai claridade buscar.” Década de 50: Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa: - “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”. - “É ela a menina que vem e que passa”, - “No doce balanço a caminho do mar”. - “Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema”. - “O teu balançado é mais que um poema”. - “É a coisa mais linda que eu já vi passar”. Década de 60: Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço, ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme: - “Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito” - “Não é maior que o meu amor, nem mais bonito”. - “Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar”, - “Como é grande o meu amor por você...”. Década de 70: Ele chega com seu Fusca de roda tala larga, sacode o cabelão, abre a porta para a “mina” entrar e bota um melô jóia no seu tocafitas Roadstar: - “Foi assim, como ver o mar”, - “A primeira vez que os meus olhos se viram no teu olhar...” - “Quando eu mergulhei no azul do mar,” - “Sabia que era amor e vinha pra ficar...”. Década de 80: Ele telefona pra ela e deixa rolar um: - “Fonte de mel, nos olhos de gueixa, Kabuki, máscara.” - “Choque entre o azul e o cacho de acácias,” - “Luz das acácias, você é mãe do sol, linda...”. Década de 90: Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica:
- “Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz”. - “Mas já não há caminhos pra voltar”. - “E o que é que a vida fez da nossa vida”? - “O que é que a gente não faz por amor”? No ano de 2001: Ele captura na internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail: - “Tchutchuca! Vem aqui com o teu tigrão.” - “Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!” - “Eu vou passar cerol na mão, vou sim, vou sim!” - “Eu vou te cortar na mão!” - “Vou sim, vou sim!” - “Vou aparar pela rabiola!” - “Vou sim, vou sim!”. No ano de 2002: Ele manda um e-mail oferecendo uma música: - “Só as cachorras! Hu Hu Hu Hu Hu!” - “As preparadas! Hu Hu Hu Hu!” - “As poposudas! Hu Hu Hu Hu Hu!”. No ano de 2003: Ele oferece uma música no “baile”: - “Pocotó, pocotó, pocotó... minha éguinha pocotó!”. No ano de 2004: Ele a chama para dançar no meio da pista: - “Ah! Que isso? Elas estão descontroladas!” - “Ah! Que isso? Elas Estão descontroladas!” - “Ela sobe, ela desce, ela dá uma rodada, elas estão descontroladas!”. No ano de 2005: Ele resolve mandar um convite para ela, através da rádio: - “Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bunda lelê!”. No ano de 2006: Ele a convida para curtir um baile ao som da música mais pedida e tocada no país: - “Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha!!!” - “Calma, calma foguetinha!!!” - “Piriri, piriri, piriri, alguém ligou pra mim!”. No ano de 2010: Ele encosta o seu carro com o porta-malas aberto, cheio de caixas acústicas e, no máximo volume, liga o rádio para todo o quarteirão escutar: - “Chapeuzinho pra onde você vai, diz aí menina que eu vou atrás.” - “Pra que você quer saber?” - “Eu sou o lobo mau, au, au!” - “Eu sou o lobo mau, au, au!” - “E o que você vai fazer?” - “Vou te comer, vou te comer, vou te comer,” - “Vou te comer, vou te comer, vou te comer,” - “Vou te comer, vou te comer, vou te comer”. Genteeeee!!! Onde foi que nós erramos? Será que ainda é possível piorar?
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Parabéns Arujá 54 anos de emancipação. DIVERSÃO
A cidade de Arujá
Localizada na região do Alto Tietê, compõe o Grande São Paulo - 40 quilômetros da capital paulista, faz divisa com os municípios de Mogi das Cruzes, Santa Isabel, Guarulhos e Itaquá.
Acesso
Arujá que, atualmente, conta com uma população de quase 80.000 habitantes, se destaca entre os municípios paulistas que reúne grande número de fatores positivos para a instalação de novas empresas Um dos principais atrativos que Arujá oferece para novos empreendimentos está no quesito logística, uma vez que a Rodovia Presidente Dutra está dentro do município. Além disso, a cidade, também, está na rota do Rodoanel, cujos trechos Leste e Norte (em construção) vão se encontrar justamente dentro do território arujaense, interligando diretamente o município com outras rodovias federais e estaduais, além, é claro, de estar muito próxima a grandes centros urbanos como São Paulo e Guarulhos, distante em torno de 30 minutos. Em termos de qualidade de vida, Arujá também é muito atraente. É notório que um grande número de executivos transferiu suas residências para a cidade, fato que pode ser demonstrado pelo considerável aumento no número de condomínios de luxo registrado nos últimos anos.
Parque Empresarial
O parque empresarial do município reúne mais de 15 mil empresas que desenvolvem as mais diversas atividades nos setores: industrial, comercial, de serviços e agronegócios. Juntas, geram algo em torno de 80 mil empregos diretos. São dois núcleos distintos: (1º) - Centro Industrial, fica às margens da Rodovia Presidente Dutra, no sentido Rio \ São Paulo, contando, aproximadamente, com 60 empresas instaladas. (2º) - Polo Industrial, fica, também, às margens da Rodovia Presidente Dutra, mas, no sentido São Paulo \ Rio de Janeiro, contando, aproximadamente, com 30 empresas instaladas. Existem ainda algumas empresas que se situam em outros pontos da cidade, como, por exemplo, na divisa de Arujá com Guarulhos.
Comércio e Serviços
O setor terciário de Arujá conta com cerca de 200 estabelecimentos comerciais e demanda para crescimento em muitos setores. Já o setor de serviços é um dos mais fortes da cidade, reunindo cerca de 1700 (mil e setecentos) prestadores de serviços.
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O acesso à cidade é viabilizado, principalmente, pela rodovia Presidente Dutra e, secundariamente, por diversas e importantes vias de ligação (rodovias estaduais e federais) que são: Ayrton Senna \ Régis Bittencourt \ Raposo Tavares \ Castello Branco \ Anhanguera \ Bandeirantes \ Fernão Dias \ Anchieta \ Imigrantes), o que facilita e agiliza o transporte terrestre de cargas saídas do município para todos os pontos do Estado e do país. Por via aérea, a cidade tem acesso privilegiado. O heliporto localizado na cidade é rota obrigatória para as linhas de voos entre São Paulo e Rio de Janeiro e de fácil acesso pelas avenidas e vias expressas do município e o aeroporto internacional do Estado, situado na cidade de Guarulhos - bairro Cumbica, há menos de 15 minutos do centro da cidade, tem duas rotas: uma por via municipal, que a liga diretamente ao bairro de Cumbica e a outra pela própria Rodovia Presidente Dutra.
Aspectos econômicos
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Fotos: Fábio Fernandes
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O romantismo de Campos do Jordão - SP DIVERSÃO
O clima
Campos do Jordão localiza-se a 1.700 metros de altitude e pesquisas científicas acusaram a superioridade de seu clima em relação a Davos Platz, nos Alpes Suiços, bem como um teor de oxigenação e ozonio superior ao de Chamonix, famosa estância francesa, pela pureza do ar. Campos do Jordão apresenta vantagem sobre as demais estâncias climáticas brasileiras: o seu clima tropical de montanha faz com que o sol esteja presente praticamente o ano todo. A luminosidade costuma atingir o seu grau máximo no inverno, quando então a temperatura chega a 5 graus negativos. Saúde e beleza o ano inteiro.
Localização e Topografia
Junho 2 013
Localizada entre São Paulo, Rio e Minas Gerais, Campos do Jordão é alcançada por três vias principais de acesso, sendo 2 rodoviárias e 1 ferroviária. De São Paulo e Rio, por exemplo, o acesso pode ser feito através das rodovias SP-123 e SP-50, ambas partindo da Via Dutra. A SP-50 tem início em São José dos Campos e apresenta mais de 800 curvas para um percurso inferior a 100 quilômetros. Existem outros acessos rodoviários, porém, de importância secundária. Por último, temos o acesso ferroviário que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão através da Serra, onde se encontra a Parada Cacique, o ponto ferroviário mais alto do Brasil. Campos do Jordão tem uma topografia bastante acidentada: cerca de 85% de seu Município é composto de regiões onduladas, 10% de encostas de serra e apenas 5% de áreas escarpadas. A cidade está localizada em um vale, quando a parte plana não ultrapassa 500 metros de largura, justamente aonde se alinham os seus três núcleos principais: Vila Abernéssia, Vila Jaguaribe e Vila Capivari. - Vila Abernéssia é o centro comercial e administrativo da cidade. - Vila Jaguaribe tem uma parte turística e outra residencial. - Vila Capivari é a vila turística, por excelência. É nela e em seus arredores que se concentram os melhores hotéis e restaurantes, confeitarias e shoppings, além de luxuosas residências que lembram chalés suíços e palacetes imponentes, de estilo normando. A Estância de Campos do Jordão é dotada de parque hoteleiro de categoria internacional.
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Características
Campos do Jordão tornou-se a mais importante estância climática do Brasil. Cantada como a Suíça Brasileira pelo seu clima inigualável e reverenciada como o “Altar da Solidariedade Humana” pela cura de milhares de brasileiros que, recuperados de doenças pulmonares, retornaram sadios aos seus lares de todos os quadrantes do País. Além de sua famosa malharia, conhecida no mundo todo, o seu chocolate caseiro, seus doces e compotas, até mesmo as resinas de seus vastos e majestosos pinheirais são industrializadas e suas águas minerais, captadas através dos mais elevados padrões de técnica e higiene, correm das fontes mais puras do planeta. A sua maior matéria-prima, porém, é aquela que exporta, generosamente, sem retorno de divisas: a saúde. Os cortes olímpicos e verdes de sua silhueta serrana, ao amanhecer do dia e ao por do sol, já motivou os cânticos dos homens e dos deuses, entoando hinos à beleza e à fraternidade. Jamais a cobiça do ouro, no passado, poderia sugerir que a riqueza não estava nas Minas Gerais, mas, se achava aqui mesmo, no Alto da Mantiqueira, a 1700 m, acima das poluições, na abençoada e formosa Campos do Jordão. Por isso cisma o poeta em sua lira: -”Não sabiam os pobres viajantes que o tesouro, de ouro não era não! Nem de esmeraldas, nem de diamantes, o tesouro era Campos do Jordão”.
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Junho 2013
Giuliana L. Fabroni
Bistecca Alla Fiorentina.
GASTRONOMIA
A origem
Da “Bistecca Alla Fiorentina” não é muito exata e como foi o inicio do seu preparo é uma informação um pouco incerta, mas, uma coisa é certa, o nome veio devido aos ingleses. A Familia Médice, que governou a cidade de Florença entre os séculos XV e XVIII, oferecia aos fiorentinos na festa de São Lourenço (comemorada no dia 10/ agosto) grande quantidade de carne assada. E, em uma dessas festas, alguns ingleses que participavam, gritaram: -”Beef steak, beef steak” e os italianos, que não souberam reproduzir a palavra adequadamente, a transformaram em: -”Bifsteik”, até chegar em: -”Bistecca”. Uma origem não muito elitizada, nem mesmo muito tradicional, porém, não é por isso que deixa de ser uma iguaria italiana.
O corte
Junho 2 013
Para se obter uma “Bistecca Fiorentina” se deve usar carne de vitelo (gado de 12 a 18 meses de idade), de preferência da raça “Chianina”, que é uma raça típica toscana. O corte vem da parte lombar, correspondente às vértebras da metade das costas para baixo, quando se corta o formato do osso fica em “T”, em inglês esse é o corte “T-bone”. Um animal tem, aproximadamente, entre 16 a 18 Kg de corte lombar, de onde se obtém dois tipos de bistecas diferentes: - a “Bistecca nel Filetto”, que tem o osso em T reto, de uma parte o filet mignon e de outra o contra-filé, essa é a bisteca mais apreciada. - a “Bistecca nella Costola”, que não tem o filet mignon e o osso é um pouco curvado e mais robusto (pois é exatamente o osso da costela).
Modo de preparo
Cada bisteca deve ter, aproximadamente, dois dedos e meio de altura, pesar entre 1,2 e 1,3 kg (peso ideal para duas pessoas) e pode ser feita na brasa ou na chapa. Na brasa é o mais indicado, mas, o mais importante de tudo é que tenha uma crosta crocante fora e seja bem vermelha dentro. E, o segredo para se ter a bisteca ao sangue, mas que não esteja fria dentro, é: deixar por 5 minutos em pé, apoiada no osso, sobre a brasa. Deve ser temperada, só depois de pronta, com: sal grosso, pimenta do reino moída e um fio de azeite extra virgem. Servir em fatias já cortadas, acompanhada com: batata assada, feijão branco canellini, bietola (uma folha parecida com espinafre, com um sabor mais suave) e uma boa taça de vinho “Chianti Classico”. Buon Appetito! GIULIANA LIPTAC FABRONI (Toscana \ Itália) Formação: Técnica em Gastronomia - SENAC \ São Paulo Especialização: Scuola Internacionale di Cucina Italiana di Lucca
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Junho 2013
Manoela C. B. Andrade
Coisas de comer Só para crianças.
GASTRONOMIA
Quando o inverno chegar...É só o friozinho aparecer
que, com ele, vem a vontade de comer algo bem gostoso... Então, logo pensamos no bolinho de arroz que só a “Vovó Quina” sabe fazer. E, nada melhor quando numa tarde de sábado chuvosa, saborear essa deliciosa receita que, além de fácil, também é nutritiva.
Bolinho de arroz da vovó quina. Ingredientes - 2 xícaras de arroz (de preferência do dia anterior). - 1 ovo inteiro. - 1 copo de leite. - 1/2 cenoura ralada (opcional). - 2 colheres de sopa de queijo ralado (opcional). - 1 colher de farinha de trigo (se necessário).
Modo de preparo
Numa tigela grande, coloque o arroz, acrescente a cenoura ralada, o leite, o ovo e o queijo ralado. Mexa muito bem com uma colher. Leve a mistura ao liquidificador, apenas para uma centrifugada, de maneira que triture um pouco os ingredientes. Volte-os para a tigela e, com a ajuda de duas colheres, forme bolinhos, separando-os. Se você notar que a mistura ficou um pouco mole, pode utilizar um pouco de farinha de trigo e polvilhar a mistura de maneira que ele fique mais durinho. A seu critério, você pode fritar os bolinhos ou ainda assá -los. (Obs.: Neste preparo, a Manoela contou com a ajuda de um adulto para fritar os bolinhos, que ficaram uma “delicia”!!!)
Junho 2 013
MANOELA CANOVA BELINATI DE ANDRADE 5 Anos – Estudante do Infantil IV - Colégio Ipê Pais: Milene e Fábio de Andrade
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LOLLIPOP PIJAMAS
MKM SHOP
DROGALIS, LIONS, COLº. ATHENAS
Apresenta sua “nova coleção”
Inaugurou sua loja em Arujá
Esclarecimento do Diabetes
Dicas para a criançada
Aconteceu em: 16/Abril/2013
Aconteceu em: 04/Maio/2013
A nova coleção “Dança da Chuva” está cheia de novidades para fazer com que as noites sejam ainda mais confortáveis e divertidas! Ela traz, para você, as flores, as borboletas e os bichos festejando a chegada da nova estação! Em destaque, temos os pijamas da família Bike, com estampas que “brilham e mudam” no escuro! Os pijamas da linha “Sonho e Fantasia” trazem os campeões de venda da última coleção e os lançamentos que farão parte, também, desse grande sucesso! Temos: - Turma da Bia - Turma da Mel - Dedeka (pijamas da linha Bebe e Kids) “Dormir nunca foi tão divertido”.
A MKM Shop, comandada por Mayra Costa e Maura Ribeiro, teve seu início em novembro de 2011 com uma loja virtual, depois, em junho de 2012, abriu sua primeira loja em São Paulo (bairro Tucuruvi) e agora inaugurou sua loja em Arujá para: “vestir o seu bebê com estilo”. E, para tanto, oferecem as famosas marcas: Avent / Mam / Chicco / Pur Nuk / Dr.Brown’s / Skip Hop / Safety / Classic for Baby / Hasbro / Matel / Bandeirantes / Elka / Puket / Infanti. Como brinde de inauguração oferece: - Promoção - 25% de desconto nas fraldas Pampers e Huggies, inclusive, nas compras acima de R$.120,00 ganha uma sessão de fotos temáticas no tamanho 20 x 25 cm. Venha participar desta grande alegria.
“Acredita-se que existam cerca de onze milhões de diabéticos no Brasil, sendo que, metade não sabe que é portador da doença.” Sendo assim, a rede de farmácia Drogalis, o clube Lions e o Colégio Athenas se irmanaram para promover a “Campanha de Esclarecimento do Diabetes”, na praça rotatória central de Arujá (Praça Dalila Barbosa), onde promoveram testes de: glicemia (sangue) e pressão arterial, além de farta distribuição de panfletos elucidativos. O evento contou com a participação de: - pela Drogalis - do farmacêutico Miquelangelo Silva - pelo Lions – a sua diretoria encabeçada por João Anunciato. - pelo Colégio Athenas – a professora-enfermeira Magali Marques e sua equipe de alunos em Técnicas de Enfermagem. “Você é diabético?”
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Junho 2 013
ATITUDE
Acontecimentos & Dicas
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Acontecimentos & Dicas JHOWFIT
FISIOBELLA CLÍNICA ESTÉTICA
CANTINHO COZINHA MINEIRA
Aniversário
Bazar Dia das Mães
Surpreende no “Dia das Mães”
Aconteceu em: 11/Maio/2013
Aconteceu em: 12/Maio/2013
Aconteceu em: 12/Maio/2013
Fisiobella Clínica Estética promoveu o seu já tradicional “Bazar” que, mais uma vez, foi um sucesso. Esta edição do Dia das Mães contou com pacotes de tratamento, além de: roupas, acessórios, bijoux, perfumes, maquiagens, artesanato e muito mais. Atendendo a sugestões, a partir de agora, o espaço será permanente. Entre um tratamento e outro, as clientes poderão ver as novidades para presentear ou presentear-se. Venha conhecer! A Fisiobella está localizada na Rua Plínio Salgado Santangelo, 39 – na praça ao lado da quadra do Ipê.
O já conhecido restaurante caipira “Cantinho da Cozinha Mineira”, que tem a proprietária no comando culinário, surpreendeu na comemoração do Dia das Mães com a presença 180 pessoas (100 por reserva e 80 avulsas) que foram saborear a deliciosa comida preparada pela D. Maria, sendo servido: - Cordeiro assado / Costela suína / Pernil / Costela Bovina/ o tradicional Frango com Quiabo / o irresistível Pastel com oroponobre / e outros mais... Você, caro leitor, que aprecia a culinária mineira e não conhece este delicioso e bucólico recanto, se una aos que já o conhecem e vá saborear os seus pratos típicos, dentro de um ambiente estritamente familiar com o “jeitão” de Minas. Um ambiente agradável, especializado em comida caseira e mineira, feita em fogão a lenha no melhor estilo das casas de roça. O Cantinho da Cozinha Mineira é todo baseado em produtos de fundo de quintal: o porco, a galinha, o ovo fresco, a couve, o quiabo, o fubá, a abóbora, além do doce de leite e muitos outros doces caseiros, tudo muito simples, mas, com sabor incomparável, feito com muito amor que impressiona qualquer paladar. Está pronto para qualquer tipo de evento, como: aniversário / casamento / confraternização / etc...
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Junho 2013
A Academia Jhowfit, tradicional em Arujá no trato de atividades físicas, sob o comando dos proprietários: Valéria e Ronaldo Morales, comemorou o seu aniversário em grande estilo, soprando a velinha de 5 anos no salão de festas “Crystal” do Condomínio Arujá 5, proporcionando uma “Micareta”, com Banda e DJ. Com comparecimento dos alunos que prestigiaram o evento, a quem a Jhowfit presta seus agradecimentos. Para tanto, contamos com o apoio dos seguintes colaboradores: - Miami / Via Art / Mib Blindados / Coreplas / Madeireira Cristal / J.Montezel / Nutri World / Slottec / Barriga de Chopp / Eko 1000 / Atual Incorporadora.
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ATITUDE
Acontecimentos & Dicas D.LAZER
CASA TUA
EQUILIBRIUM e ISABELLA ALENCAR
Mudança de endereço
Inaugurou a sua loja
Workshop Cozinha Saudável
Aconteceu em: 03/Maio/2013
Aconteceu em: 16/Maio/2013
Aconteceu em: 22/Maio/2013
A tradicional loja de móveis para area de lazer “D’Lazer Móveis”, para melhor atender à sua clientela, mudou de endereço para um espaço maior e mais apropriado para exposição dos produtos. Venham visitar as novas instalações, conhecer toda a linha de móveis para a area de lazer e saborear um gostoso cafézinho.
Da parceria entre a nutricionista funcional Isabella Alencar e a Equilibrium Clínico & Estético, em sala da A.C.E. Arujá, aconteceu o Workshop Cozinha Saudável, aonde foi apresentado conhecimentos práticos e saudáveis sobre a nutrição, com enfoque para: mais sabor – mais saúde. Com a presença de um público bastante interessado na aprendizagem dos conceitos gastronômicos, o evento transcorreu em plena harmonia com sorteios de brindes, degustação das culinárias e tratamentos estéticos. Valeu!
Junho 2 013
Av. Benedito Manoel dos Santos,1091 Loja 04 (próximo ao Arujá - 5 Av. Renova)
Sob o comando dos proprietários: Antonio Carlos Cardoso Massaro (Tatu) e Renan Schweter, aconteceu a inauguração da “Casa Tua”, loja especializada em produtos diferenciados na área de revestimentos de qualidade, desde o rústico ao clássico, apresentando grande variedade e preço justo, além do atendimento diferenciado em que a empresa se propõe. Agora, o arujaense não precisa mais sair da cidade para encontrar o revestimento que precisa. O coquetel transcorreu em ambiente caloroso, na presença de: amigos, clientes, autoridades, decoradores, arquitetos, construtores e fornecedores. Venha conhecer e admirar! - Av. Benedito Manoel Santos, 1091 Caputera (em frente ao Real Park)
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Acontecimentos & Dicas SEISA - 40 ANOS
VERA MARTIR AMARAL DE SOUZA
Novas ideias, novos caminhos
Festa de 15 anos
Aconteceu em: 26/Maio/2013
Aconteceu em: 26/Abril/2013
Verinha, com um brilho nos olhos, próprio da juventude sonhadora ao atingir os seus belos e promissores 15 anos, participou da sua festa de debutante com todo o seu glamour e beleza, irradiando extrema simpatia por entre os participantes. A mãe Fernanda, o pai Marcos e, também, o irmão Igor (2 anos), transbordantes de alegria, se extravasaram na realização do sonho de família em realizar este evento. A festa, realizada nos salões do Espaço Grenah (Rua Azevedo Soares – Tatuapé – S.P.), transcorreu harmoniosamente dentro do espírito que se impôs, foi só alegria.
Junho 2013
A festa, que marcou novo direcionamento de marca da empresa que visa estimular a promoção à saúde, superou as expectativas dos organizadores e mais de 2.000 pessoas passaram pelo Bosque Maia, no centro de Guarulhos. O evento que, além de comemorar o aniversário da operadora, marca o posicionamento da “Seisa Assistência Médica” que passa a ser conhecida como: “Seisa Saúde, Você Sempre Bem”, que visa reforçar a promoção à saúde e não esperar que a doença se instale para curar sintomas e sim atuar com prevenção. Foi apresentada a logomarca desenvolvida pela experiente equipe da CCA Propaganda, marcada por um cata-vento estilizado no qual o cliente está sempre ao centro. Foram realizadas atividades de prevenção para saúde, em estandes sobre: alimentação saudável / alimentação infantil / aleitamento materno / tabagismo / hipertensão / diabetes / saúde bucal / ginástica laboral da Presmed Saúde Ocupacional / saúde bucal para crianças por meio da Dental Center Planos Odontológicos / a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. No palco da tenda central os visitantes se divertiram e se exercitaram com a Radio Taisso, com a Dança do Ventre da Secretaria Municipal de Esportes, Sustentabilidade Humana, aula de ginástica da ACM e a diversão garantida da Associação Hospitalegre com os Doutores Palhaços. O congraçamento das famílias foi o ponto alto do encontro.
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Flávio Gikovate
O amor como meio, não como fim.
PONTO FINAL
O ideal
É hora de substituir o ideal romântico do amor, que basta em si mesmo (por isso não dura), por uma relação que traga crescimento individual. Há algo de errado na forma como temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois, temos sofrido muito por amor. Se o que anda bem tem que nos fazer felizes, o sofrimento só pode significar que estamos numa rota equivocada.
rapidamente nos aborrecemos com o vazio deixado por essa renúncia à vida e, a partir daí, começa a irritação com o ser amado, agora entendido como o causador do tédio, como uma pessoa pouco criativa e desinteressante. O resultado todos conhecemos: o casal rompe e cada um volta à sua vida anterior, levando consigo a impressão de ter falido em seus ideais de vida.
O aprendizado
A idealização
Desde crianças, aprendemos que o amor não deve ser objeto de reflexão e de entendimento racional; que deve ser apenas vivenciado, como uma mágica fascinante que nos faz sentir completos e aconchegados quando estamos ao lado daquela pessoa que se tornou única e especial. Aprendemos que a mágica do amor não pode ser perturbada pela razão, que devemos evitar esse tipo de “contaminação” para podermos usufruir integralmente as delícias dessa emoção – só que não tem dado certo.
As fantasias
Vamos tentar, então, o caminho inverso: vamos pensar sobre o tema com sinceridade e coragem. Conclusões novas, quem sabe, nos tragam melhores resultados. Vamos nos deter em apenas uma das ideias que governam nossa visão do amor. Imaginamos sempre que um bom vínculo afetivo significa o fim de todos os nossos problemas. Nosso ideal romântico é assim: duas pessoas se encontram, se encantam uma com a outra, compõem um forte elo, de grande dependência, sentem-se preenchidas e completas e sonham em largar tudo o que fazem para se refugiar em algum oásis e viver inteiramente uma para a outra usufruindo o aconchego de ter achado sua “metade da laranja”. Nada parece lhes faltar. Tudo o que antes valorizavam: dinheiro, aparência física, trabalho, posição social etc... parece não ter mais a menor importância. Tudo o que não diz respeito ao amor se transforma em banalidade, algo supérfluo que agora pode ser descartado sem o menor problema. Sabemos que quem quis levar essas fantasias para a vida prática se deu mal. Com o passar do tempo, percebe-se que uma vida reclusa, sem novos estímulos, somente voltada para a relação amorosa, muito depressa se torna tediosa e desinteressante.
Junho 2 013
A realização
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Podemos sonhar com o paraíso perdido ou com a volta ao útero, mas, não podemos fugir ao fato de que estamos habituados a viver com certos riscos, certos desafios. Sabemos que eles nos deixam em alerta e intrigados e que nos fazem muito bem. De certa forma, a realização do ideal romântico corresponde à negação da vida. Visto por esse ângulo, o amor é a antivida, pois, em nome dele abandonamos tudo aquilo que, até então, era a nossa vida. No primeiro momento, até podemos achar que estamos fazendo uma boa troca, mas,
Os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade. Diariamente, porém, a realidade nos mostra que as coisas não são assim e acho importante aprendermos com ela. Nossas concepções têm de se basear em fatos, nossos projetos têm que estar de acordo com aquilo que costuma dar certo no mundo real. Fantasias e sonhos, ao contrário, têm origem em processos psíquicos ligados à lembranças e frustrações do passado. É importante percebermos que o que poderia ser uma ótima solução aos seis meses de idade, como voltar ao útero materno, será ineficaz e intolerável aos 30 anos. A bicicleta que eu não tive aos 7 anos, por exemplo, não irá resolver nenhum dos meus problemas atuais. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem e adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.
O amor
Se é verdade, então, que o amor nos enche de alegria, vitalidade e coragem – e isso ninguém contesta -, por que não direcionar essa nova energia para ativar ainda mais os projetos nos quais estamos empenhados? Quando amamos e nos sentimos amados por alguém que admiramos e valorizamos, nossa autoestima cresce, nos sentimos dignos e fortes. Tornamo-nos ousados e capazes de tentar coisas novas, tanto em relação ao mundo exterior como na compreensão da nossa subjetividade. Em vez de ser um fim em si mesmo, o amor deveria funcionar como um meio para o aprimoramento individual, nos curando das frustrações do passado e nos impulsionando para o futuro. Casais que conseguem vivê-lo dessa maneira crescem, evoluem e, sob essa condição, seu amor se renova e se revitaliza. FLÁVIO GIKOVATE (São Paulo \ SP) Médico-Psiquiatra \ Psicoterapeuta Conferencista / Escritor. Apresenta o programa “No divã do Gikovate”, na rádio C.B.N.