Festa Junina
Dia do Desafio movimenta
Aprendendo música
Alunos deram sua opinião sobre o que mais gostam na tradicional festa de junho - P10
Durante um dia todo, alunos, funcionários e professores se revezaram para fazerem as atividades físicas propostas pelos professores Robson e Thaís, por conta do Dia do Desafio, uma forma divertida e colaborativa de desafiar seus limites - P9
Espetáculo infantil “Toninho Carrasqueira” despertou interesse sobre a história e a função dos instrumentos musicais, além de divertir os alunos dos 5ºs anos - P9
Turmas se revezaram
EMEB Fábio Mendes — Jundiaí, junho / julho de 2014 • nº 1, ano 1 — bimestral
Oficinas dão perspectiva profissional aos alunos Projeto Mais Educação, do governo federal, completa o primeiro semestre de atividades no Fábio Mendes e o resultado é o envolvimento de todos os alunos e funcionários - P6 e 7
Diretora recebe alunos do 2o ano para um bate-papo Cheios de curiosidade, os alunos fizeram a primeira entrevista para o jornal e ajudaram a dar as boas vindas à diretora Solange Maria de Lourdes, que chegou em maio - P4 e 5
E os meninos? Será que brincam de boneca? - P3 FALACRIANCA_ED01_berliner.indd 1
Foto: Danilo Sanches
Escolha do nome do jornal foi exercício de democracia Primeira edição do FALA CRIANÇA traz a experiência de um produto feito pelas escolhas dos alunos - P11
e d itoria l
Primeira edição de um projeto feito por todos O Jornal “Fala Criança” foi elaborado pelos alunos da EMEB Fábio Mendes e visa informar sobre as expe-
Alunos visitam a Sala São Paulo e a Osesp - P8
riências educacionais e faz parte de um grupo de projetos que envolve de toda a comunidade - P2
Desenhos para se divertir - P12 26/06/2014 18:45:46
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opinião e d i to ri al
a rtigo
Primeira edição de um projeto feito por todos
A tradição das festas de junho tem uma origem
Você está recebendo a 1ª edição do Jornal “Fala Criança”, elaborado pelos alunos da EMEB Prof. Fábio Rodrigues Mendes, que visa informar sobre as experiências educacionais da nossa escola com o objetivo de estimular e desenvolver a aprendizagem e a formação dos alunos dos 1ºs aos 5ºs anos. A unidade escolar tem no seu quadro de profissionais: 23 professores, 14 funcionários e 302 alunos e oferece uma educação em período integral. Na escola são proporcionadas aulas com conteúdo da Base Comum e Oficinas no contra turno. O jornal da nossa escola “Fala Criança” foi elaborado na oficina de Tecnologia Educacional, através do Programa Mais Educação que disponibiliza verba para o desenvolvimento de vários projetos. São projetos com vistas ao envolvimento de toda a comunidade, em especial dos estudantes, para a construção de um am-
Existem duas explicações para a origem das festas juninas. A primeira é o fato delas acontecerem no mês de junho e a segunda é que elas homenageiam a São João, por isso antigamente ela se chamavam Joaninas. Elas eram comemorada na Europa, em países de origem católica.
biente favorável à aprendizagem. O projeto vem ao encontro de ideias como as propagadas pelo educador Paulo Freire, para o qual não devemos chamar o povo à escola para receber instruções e receitas, mas para participar coletivamente da construção de um saber que vai além do saber da pura experiência feita, que leve em conta suas necessidades possibilitando transformar-se em sujeito de sua própria história
Foram os portugueses que trouxeram estas festas para o Brasil, a quadrilha teve origem na França e a tradição dos fogos de artifício veio da China. No Brasil ela é comemorada durante todo o mês de junho, homenageando também Santo Antônio e São Pedro. São preparadas várias comidas típicas à base de milho. No nordeste elas são tão tradicionais que atraem turistas de vários lugares e no sudeste elas são comemoradas com quermesses, nas quais as pessoas comem, dançam e participam de jogos e brincadeiras.
Esta edição apresenta muitas notícias interessantes que detalham eventos e projetos que ocorreram nesse primeiro semestre. As seções vão falar sobre as personalidades, eventos, passatempos, reportagens, enquetes e muito mais. Vale a pena ler e conhecer um pouquinho do que está rolando por aqui...
Atualmente, estas festas são comemoradas como forma de eternizar a cultura do nosso país. Alunos do 3º ano B
A todos boa leitura! Solange Maria de Lourdes - Diretora da EMEB Prof. Fábio Rodrigues Mendes
a rtigo
Dia das Mães é data especial desde 1932
uma imagem
No Brasil, o Dia das Mães é comemorado no segundo domingo do mês de maio, desde o ano de 1932. De acordo com a história, o primeiro indício da comemoração dessa data foi na Grécia antiga. Os gregos prestavam homenagem à deusa Reia, mãe comum de todos os seres, segundo a tradição daquele povo. Foto: Danilo Sanches
LUZ DA MANHÃ - Bem cedinho, com o sol ainda se apresentando para o dia, no final do outono, a luz dá contrastes bonitos às salas de aula, quando os pequenos do G5 estão começando as atividades e os ânimos ainda estão despertando
Depois, os romanos, que seguiam uma religião parecida com a grega, também homenageavam uma deusa e por isso também comemoravam essa data. Com o início do cristianismo a comemoração ganhou um caráter cristão. Alunos do 4º ano B
EXPEDIENTE Diretora Solange Maria de Lourdes Mendes
Coordenadora de projetos Ana Rita S. Liboni Professora responsável Carla Siqueira
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Oficinistas Clara Siqueira Danilo Sanches
Jornalista responsável e diagramação Danilo Sanches
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Debate
Afinal: menino brinca de boneca?
No futuro não haverá mais diferenças entre gêneros Menino pode, sim, brincar de boneca e menina de carrinho, porque não só os meninos, mas as meninas podem brincar de boneca e carrinho.
mudando, meninas dirigem carro e o homem fica em casa com seus filhos, no futuro não haverá mais diferenças nas coisas entre os homens e as mulheres.
A cada ano o mundo está
Grazielle - 5º ano A
Polêmica deverá deixar de existir sobre esse assunto Meninos e meninas estudam juntos e têm a base curricular igual. Então, chegamos à conclusão de que menino brinca de boneca sim, mas a maioria brinca escondido por causa do
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preconceito de hoje em dia. Esse preconceito já esta diminuindo e provavelmente esse assunto não será mais polêmico como nos dias de hoje. Maurício Breno - 5º ano A
Foto: sxc.hu
É muito comum ver os meninos e as meninas se dividirem em grupos, não interagindo nas brincadeiras, mas será mesmo que as coisas têm que ser assim? Meninos sentem vergonha de brincar de boneca Rebecca - 5º ano A
Os direitos são iguais e as diferenças vão acabar Isabelli - 5º ano A
Preconceito ainda existe
Pais até batem em seus filhos
As mulheres foram conquistando seus direitos e hoje podem fazer tudo o que os homens fazem. Homens também fazem coisas de casa enquanto as mulheres ficam trabalhando.
Eu brincava de “bonecos de ação” quando eu era pequeno e não tinha vergonha, mas alguns pais batem em seus filhos quando os veem brincando de boneca.
Eu não estou falando que preconceito não existe, pelo contrário, mas está diminuindo cada vez mais.
Minha mãe faz aula de dança do ventre e quando ela vai, o meu pai chega e faz a janta toda segunda ou sexta-feira.
Cauã Vinícius - 5º ano A
Gabriel - 5º ano A
Alguns meninos não gostam, outros quebram as bonecas Antigamente as mulheres não tinham direitos, não iam à escola nem podiam votar. Hoje, todos podem votar a partir dos 16 anos e ambos têm acesso e direito aos estudos.
Menino não brinca de boneca por ser um brinquedo de menina. Alguns não gostam de brincar. Outros têm vergonha e, propositalmente, quebram as bonecas. Nicole - 5º ano A
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entrevista A diretora Solange assumiu a direção da nossa escola em maio desse ano. Os estudantes do 2º ano B fizeram uma entrevista com sabor de infância, sem perder a postura de repórteres naturais que são, querendo saber de tudo Alunos 2º ano B
C
om 18 anos de experiência em educação, a diretora Solange Maria de Lourdes assumiu a frente na gestão da EMEB Fábio Rodrigues Mendes em maio de 2014 e falou aos alunos sobre gostos pessoais e sobre sua carreira profissional. O trabalho de elaboração das perguntas foi feito em conjunto, dentro da sala de aula, para que todas as curiosidades e questionamentos tivessem lugar.
Bate-papo na diretoria
Números
Fala Criança: O que você fazia antes de ser diretora? Solange: Aqui em Jundiaí eu trabalhava com EJA (Educação de Jovens e Adultos). Eu dava aula pra pessoas adultas que não tiveram oportunidade de estudar quando crianças, como vocês estão tendo agora, então elas trabalham durante o dia e estudam à noite. No período da manhã eu trabalhava com uma turma de educação infantil, de três a quatro anos, em Várzea Paulista. Eu exerço essa profissão há 18 anos. Fala Criança: Como é o seu trabalho? Você acha difícil? Solange: Na época que eu trabalhava em sala de aula as pessoas sempre me perguntava como eu aguentava: crianças de manhã, reunião à tarde, adultos à noite. Mas a minha profissão eu escolhi por amor,
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Solange recebeu os alunos para uma sessão de perguntas inusitadas e muita curiosidade
por gostar mesmo de dar aula. Desde pequena eu quis ser professora, me formei professora, continuei gostando da profissão. Para mim, assumir a gestão de uma escola me veio como uma surpresa muito grande. Coincidiu com o resultado de um concurso público que havia feito. Quando fiz a prova não acreditei muito que seria chamada, já que a vaga era bastante concorrida e nesses casos são chamados aqueles que vão re-
almente bem. Como sempre fiz isso com muito amor, era sempre muito fácil me adaptar às atividades.
Escolhi a profissão por amor, por gostar de dar aula Solange - Diretora
Fala Criança: Você gosta do seu trabalho? Solange: Adoro o meu trabalho como professora, eu sempre amei dar aula e não consigo me ver em outra profissão. Agora vim para a gestão e está sendo satisfatório porque eu estou dentro da escola. Não estou na sala de aula, mas estou em contato com as crianças, com a
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Entrevista feita pelo 2o ano B permitiu que a curiosidade natural das crianças dessa idade fosse orientada com técnicas jornalísticas
Tudo bem, mas qual é a sua cor favorita?
educação. É um trabalho diferente do que eu fazia, mas que envolve o meu trabalho anterior. Tem a parte pedagógica, eu trabalho com o professor, com o aluno e eu estou no meu ambiente, no que eu gosto. Fala Criança: Você trabalhava em outra escola? Qual? Solange: Eu já trabalhei em educação fundamental, na prefeitura de Campo Limpo Paulista, com crianças de primeira série e depois com a quarta série. Já trabalhei na APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), também de Campo Limpo Paulista, com crianças especiais, e no SESI (Serviço Social da Indústria) com adultos. Aqui em Jundiaí, com crianças do ensino fundamental e na EJA (Educação de Jovens e Adultos). Fala Criança: Há quanto tempo você é diretora? Solange: Assumi o cargo na direção da Fábio Mendes no dia 5 de maio de 2014, faz um pouco mais de um mês.
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Sempre tive uma paixão pela cor azul, desde criança Solange - Diretora
Solange: Eu sempre tive paixão pelo azul, desde criança. Com o passar do tempo e de tanto minha mãe falar pra eu mudar de cor, hoje eu já consigo diversificar as cores quando se trata de roupa e das coisas que eu compro também. Fala Criança: Qual o seu lugar favorito? Solange: O meu lugar favorito depende do que eu vou fazer. Por exemplo, se eu vou ler tem uma poltrona na minha casa que eu adoro sentar pra ler. Gosto também de estar em contato com a natureza, quando vou pra uma chácara, um sítio ou um parque. Mas o lugar mais aconchegante pra mim é a minha casa. É onde eu tenho as minhas coisas, os meus livros, onde eu durmo. É onde eu posso fazer tudo o que eu realmente gosto, ouvir músicas.
Fala Criança: Qual comida você mais gosta? Solange: Digamos que eu sou “boa de boca”, eu gosto de praticamente tudo. São poucas as coisas que eu não gosto, mas o básico, arroz e feijão, eu adoro! Legumes também, eu como praticamente todos os tipos, só o maxixe, que eu como, mas não gosto muito. Mas eu adoro o arroz e feijão com legumes ou salada de alface com tomate, que eu amo, e uma mistura, que pode ser frango ou alguma outra carne, mas se não tiver, não tem problema. Fala Criança: Qual a sua bebida favorita? Solange: Eu sempre preferi beber água. Agora refrigerante, eu gosto de guaraná e Fanta Laranja ou Limão. Coca-cola raramente eu bebo, eu não gosto muito.
E não bebo bebida alcoólica, não tomo cerveja, caipirinha, nada disso, de vez em quando eu tomo um pouquinho de vinho. Quando se trata de suco, eu gosto de qualquer um, mas eu realmente dou preferência pra água. Fala Criança: Você é casada? Solange: Sim, eu sou casada há 24 anos. Fala Criança: Você tem filhos? Solange: Não, eu não tenho filhos. O meu marido tem filhos do primeiro casamento. Quando o conheci já era divorciado, então nos casamos, mas não tivemos filhos. Sempre trabalhei muito, passava o dia inteiro fora, trabalhava a noite, então optei por não ter filhos, pois sabia que seria muito difícil.
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no Fábio
Danilo Sanches Monitor de Jornalismo
Q
uando uma criança chega em casa e separa o lixo re-
ciclável espontaneamente, é sinal de que a escola cumpriu um dos seus objetivos. Não apenas na reprodução de alguns comportamentos que consideramos desejáveis, mas porque, na prática, o aluno generalizou o aprendizado. Ou seja, ele levou para fora da escola o que é trabalhado de forma integral e integrada entre as disciplinas do currículo comum e as diversificadas, que são dadas pelas oficinas do programa Mais Educação, do governo federal, iniciado este ano na Emeb Prof. Fábio Rodrigues Mendes. As oficinas propõem dinâmicas reais para que os alunos possam relacionar os
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conteúdos aprendidos nas disciplinas regulares com situações cotidianas — o que é o fundamento da escola. Então, quando a criança muda a entonação ao interpretar uma leitura ou sabe compreender a dinâmica da produção de um documentário ou de um jornal, é a este processo de ensino e aprendizagem integrais a que ela está fazendo referência. “As oficinas tratam de coisas práticas: os alunos desenvolvem a habilidade e competência para produzir”, conta Ana Rita Liboni, coordenadora de Projetos, que junto com professores, monitores e a direção da escola, viu o projeto sair do papel e ganhar o coração das crianças. “As oficinas trazem o conteúdo de uma maneira mais significativa para fazer um complemento nos con-
Oficina põe criatividade em prática Programa Mais Educação, adotado no início do ano já taz benefícios às crianças, que assimilam nas suas rotinas o aprendizado diversificado teúdos de forma lúdica e completa a experiência do aplicada, dentro de um con- aprendizado. texto real.” Ao todo são 14 oficinas que se distribuem na grade horária das 10 classes do ensino fundamental. E, nelas, a figura do monitor é fundamental para dividir com o professor a dinâmica das produções e adicionar o conhecimento técnico específico, que torna ainda mais
Cidadania O projeto Mais Educação chegou à Emeb Prof. Fábio Mendes no início deste ano letivo de 2014. E já neste primeiro semestre, o que pode ser observado, e é consenso entre professores e monitores, é que as oficinas ampliam o conhecimento já
ofertado nas disciplinas comuns e ajudam a formação da cidadania e da personalidade da criança. O espaço da escola se torna mais interessante e deixa de competir a atenção com outras atividades de interesse da criança, já que ela pode se ver nos produtos e práticas desenvolvidas gerando um aumento significativo de auto-estima.
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Conteúdo é integrado e inspira a profissão Oficinas se integram e ampliam o conhecimento já construído com os alunos nas disciplinas comuns
U
32.000
escolas, em todo o território nacional devem ser atendidas pelo Programa Mais Educação neste ano, segundo o governo federal. Atividades também inspiram crianças a conhecerem brincadeiras tradicionais e a construção de brinquedos que muitas vezes fizeram parte da infância dos pais e até então eram desconhecidos para elas
ma característica importante do Programa Mais Educação é que as oficinas se complementam entre si. De acordo com a assistente de Direção Roseli Aparecida Silva, as oficinas dão aos alunos inclusive um norte na hora de escolher uma profissão. “Não é o projeto pelo projeto ou o brincar pelo brincar”, explica Roseli. “Quando eles ficam em contato com vídeos, fotos, textos, isso vai aumentando a bagagem deles e isso acaba ajudando na hora de definir uma orientação profissional.” A oficina de Alfabetização e Letramento, a exemplo desta integração, conduzida pelos professores Carla Michely, Camila, Vera Lúcia e Max de Jesus, é indispensável para que o projeto Mais Leitura aconteça. O mesmo acontece para a oficina de Tecnologias Educacionais (responsável pela produção deste FALA CRIANÇA), com a professora Carla Siqueira e os monitores Clara Siqueira e Danilo Sanches. A relação de complementaridade acontece também no campo das artes. A oficina de Canto Coral, com as professoras Edilaine e Maria Helena, além da monitora Iracema Oliveira Honório, se casa muito bem com a oficina de música, dada pelos pro-
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fessores Valdinei e Gisele. O Projeto Mente Inovadora, que estimula as crianças, além de outras coisas, a criarem jogos e brinquedos, com a professora Michelle, tem tudo a ver com a oficina Construindo e Brincando, com as professoras Ana Paula, Camila e Fabrícia e a monitora Maíra Ardigó Moreira Scandelai. Audio visual Para produzir um vídeo-documentário, como as crianças vêm fazendo nas oficinas com a professora Roseli e a monitora Cássia de Fátima, as crianças podem usar conhecimentos apreendidos nas oficinas de Contação de Histórias, por exemplo, que é dada pelas professoras Vera Lúcia, Camila, Regiane e pelo professor Max. As crianças ainda têm aulas nas oficinas de Economia Solidária e Criativa, com a professora Maria Helena e o monitor Reginaldo Ferreira da Silva; Projeto de Comunicação, com as professoras Camila, Fabrícia, Regiane e Vera Lúcia; e Projeto Científico, também com a professora Maria Helena. E a conta fecha com as oficinas de Esporte, com a professora Thaís e de Dança Circular, com a professora Ana Paula.
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cultura
Na trilha da boa música em Sampa
Programa educacional da Osesp apresenta a orquestra e exercita a sensibilidade
A
s turmas dos 4º e 5º anos participaram de uma experiência musical com a Osesp (Orquesta do Estado de São Paulo). Uma excursão divertida para São Paulo saiu bem cedinho do Fábio Mendes e chegou à Sala São Paulo, uma das mais importantes casas de concertos do País, construída em 1925. Além de conhecer a obra à parte que é a Sala, os alunos participaram do programa “Descubra a Orquestra”, promovido pela Osesp e voltado para crianças das redes de ensino público e privado. O projeto parte do princípio de que o primeiro contato com a música de
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concerto — ou música erudita — pode ser o início de uma relação duradoura. Os próprios alunos admitiram não serem tão familiarizados com o estilo de música, já que no dia a dia ouvem músicas populares (veja mais ao lado).
Foto: Danilo Sanches
Alunos dos 4ºs e 5ºs anos viajaram a São Paulo para participar do projeto educacional da Osesp, que apresenta a música erudita às crianças
opinião dos alunos
do 4º ano B sobre estilos musicais que ouvem
30% 22% 17% Funk
Rock
Sertanejo
dividiu entre: Gospel, Internacional, 31% seCountry e Pop *pesquisa de opinião feita com alunos após discussão do tema abordado na reportagem em sala de aula
Os alunos voltaram contando que foi um concerto bonito e divertido, com a participação de um palhaço que animava a orquestra. “Assistir a um concerto na Sala São Paulo foi uma experiência cheia de emoções”, disseram os alunos do 4º ano B. “Conhecemos um local tão importante e ao mesmo tempo ouvimos uma orquestra .”
Orquestra deu aula sobre sensibilidade, atenção, trabalho em grupo e disciplina
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Polytheama foi palco para aprender música Espetáculo infantil “Toninho Carrasqueira” despertou interesse sobre a história e a função dos instrumentos musicais, além de divertir os alunos dos 5ºs anos Alunos 5º ano A
Os alunos dos 5ºs anos foram Teatro Polytheama, em Jundiaí, no último dia 28 de maio, acompanhados pelas professoras Lucinéia, Carla Michely e Gisele. Lá eles assistiram ao musical “Toninho Carrasqueira”, um espetáculo para crianças. A peça contava a história dos instrumentos musicais, bem como a função de cada um deles. Foi interessante aos alunos, pois puderam adquirir mais conhecimento sobre os sons e suas origens. Alem da nossa escola, alunos de outras escolas prestigiaram o musical, que foi muito aplaudido pelas crianças. Os alunos gostaram muito da apresentação e recomendam aos colegas.
Com atenção para assistir ao musical infantil no Teatro Polytheama e os alunos dos 5ºs anos aprovaram a experiência
Dia do Desafio tirou pés do chão Alunos se revezaram na prática de atividades em uma competição divertida Alunos 1º ano A
Criado por um prefeito canadense na década de 1980, com o objetivo de despertar o interesse por esportes e a competição amigável, o Dia do Desafio se espalhou como boa ideia no mundo todo, aterrissando no Brasil em 1995 e chega a sua vigésima edição em 2014. Alunos, professores e funcionários do Fábio não ficaram fora dessa.
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Durante todo o dia 28 de maio, foram realizadas na quadra da escola as atividades do Dia do Desafio. Propostas pelos professores Robson e Thaís, as atividades físicas buscaram integrar educadores, funcionários e alunos que participaram. No período da manhã foram os alunos das turmas “A” que mexeram o esqueleto. À tarde os das turmas “B”, com as professoras.
Sucesso: todos estavam integrados e aproveitaram o dia para cuidar da saúde
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Em junho, todo mundo fica um pouco caipira Alunos 5º ano B
O
mês de junho abriga a tradicional festa junina, mas a gente comemora em julho também. E a história conta que existem duas explicações para a origem das festas juninas. A primeira é o fato delas acontecerem no mês de junho, e daí o nome da festa deriva do nome do mês. A segunda e menos óbvia é que elas homenageiam a São João. Por isso, antigamente ela se chamava Festa Joanina. A festa era comemorada inicialmente na Europa, em países de origem católica. Mas foram os portugueses que trouxeram estas festas para o Brasil. A quadrilha teve origem na França e a tradição dos fogos de artifício veio da China. No Brasil ela também presta homenagem a Santo Antônio e São Pedro. Para a comemoração, são preparadas várias comidas típicas, geralmente feitas à base de milho e amendoim. Na região nordeste do País elas são tão tradicionais que atraem turistas de vários lugares do mundo. No sudeste, acontecem geralmente em comunidades católicas, com quermesses, onde as pessoas comem, dançam e fazem jogos e brincadeiras. Estas festas são comemoradas como uma forma de eternizar a cultura do nosso País.
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opinião dos alunos
do 3º ano B sobre o que mais gostam na Festa
61% comidas
Ingredientes > Pastel
>1/2 copo de óleo
> Cachorro-quente
>1 copo de leite
> Pipoca
>1 lata de milho verde com a água
> Bolo de milho
28%
Receita de bolo de milho
>3 ovos foram as comidas favoritas da turma
dança
11% enfeites
*pesquisa de opinião feita com alunos após discussão do tema abordado na reportagem em sala de aula
>1 1/2 copo de açúcar >1 copo de milharina >1 colher de fermento em pó. Preparo >Bata todos os ingredientes no liquidificador >Leve para assar em forma untada com margarina, asse até dourar.
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1ª edição
Pátio interno da Emeb Fábio rodrigues Mendes, que recebe diariamente as cabeças pensantes por trás deste jornal e lado a lado no processo de educação
Deixa a criança falar
Decisão do nome do jornal foi a partir da sugestão dos próprios alunos e a ideia que mais se adequou à proposta veio do 1º ano
P
ode parecer simples escolher um nome para um projeto. Muitas vezes o nome nos ocorre antes mesmo dos detalhes do próprio projeto, e chega já dando a linha de direção para o início dos trabalhos. A definição do nome deste FALA CRIANÇA, por outro lado não poderia deixar para trás a participação ativa e de fato das crianças. Desde o início a ideia da criação do jornal, os alunos eram o foco. A produção do jornal, feita mais diretamente durante as aulas da oficina de Tecnologias — mas que não deixou de transbordar para outras disciplinas — passou por uma fase preliminar, que foi a produção de um jornal mural. A versão mural deste jornal tem características diferentes deste produto em relação ao tamanho dos textos e à linguagem usada nas matérias, mas a tentativa foi de transportar da forma mais fiel possível o universo de dentro da escola para as páginas de um jornal. Isso não seria possível se o nome
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do jornal não viesse de uma sugestão dos próprios agentes desta comunicação. Encorajados pela professora Carla Siqueira, os alunos de todas as classes queimaram a moringa tentando trazer suas melhores ideias. Eles se reuniram em grupos, outros preferiram trazer ideias de casa sozinhos e o processo de construção da identidade deste produto levou à escolha de uma sugestão de nome por classe do ensino fundamental. A opção que mais se encaixava com a proposta do jornal foi a da aluna Maria Eduarda, do 1º ano B. FALA CRIANÇA é o resumo do protagonismo que os alunos assumem quando são estimulados a participarem ativamente do processo de educação.
Escolha: Maria Eduarda (foto) ficou muito feliz ao saber que sua sugestão foi a escolhida. E com razão! Mas todas as sugestões foram igualmente importantes, porque no processo de fazer juntos, cada parte é fundamental
E o fato de a sugestão ter partido de uma criança com uma relação tão jovem com a palavra escrita e ter sido tão precisa na descrição do sentimento de todos foi definitivo para a escolha do título que este jornal carrega como nome e como missão. Que falem as crianças!
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passatempo
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