Manual de infografia AB
Por Mรกrio Kanno e Renato Brandรฃo 1998
INFOGR AFIA DEFINIÇÃO E UTILIZ AÇÃO
O QUE É INFOGRAFIA ¬ É o recurso gráfico que se utiliza de elementos visuais para explicar algum assunto ao leitor. Esses elementos visuais podem ser tipográficos, gráficos, mapas, ilustrações ou fotos. ¬ A função básica da infografia é enriquecer o texto, permitindo que o leitor visualize o assunto em pauta. Sua função secundária é “embelezar” a pauta, tornando-a mais atrativa.
QUANDO USAR ¬ Algumas informações são obviamente mais fáceis de se representar infograficamente –por exemplo, onde fica a Mongólia–, mas, qualquer matéria pode ser acompanhada de um infográfico, seja ele um mapa, uma tabela ou um gráfico. ¬ No entanto, o uso generalizado de infográficos numa mesma edição pode se tornar cansativo ao leitor. E, com o leitor cansado, os infográficos podem perder seu poder de “sedução visual’. Para evitar este risco, cheque sempre as matérias anteriores e posteriores no espelho e faça apenas um ou dois infográficos grandes por edição. Isto vai garantir que a atenção se volte para eles. ¬ Para saber quando e como utilizar corretamente um infográfico é preciso conhecer melhor suas formas de apresentação. Para facilitar, vamos dividi-lo em categorias:
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INFOGR AFIA DEFINIÇÃO E UTILIZ AÇÃO
ARTE-TEXTO • Ficha • Fac-símile • Resumo • Perguntas e respostas • Glossário/Cronologia • Testes • Sobe-desce • Escore • Frases • Lista • Tabela • Organograma/Fluxograma
GRÁFICOS • Gráfico de linha • Gráfico de barras • Queijo • Digitando gráficos
MAPA • Mapa de localização • Mapa de movimentação • Mapa de dados
VISUAIS • Selo • Passo a passo • “Storyboard” • Arte-foto • Pôster Visual
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 25 25 26 27 28 29 30 31
Estas categorias serão agora explicadas e detalhadas
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ARTE-TEX TO DEFINIÇÃO
O QUE É ARTE-TEXTO
¬ Arte-texto tem este nome porque, na maioria das vezes, o texto ocupa a maior parte do espaço. Desprezadas pelos infografistas e sem formato definido na diagramação, as “Artes-texto” têm salvação e são muitos úteis para destacar informações na edição. QUANDO USAR
¬ Use para ressaltar pontos importantes da matéria. Artes-texto são ótimo material de apoio para reportagens e, em especial, serviços. Por exemplo: Veja o que mudou com a CPMF. Para obter uma “Arte-texto” agradável e eficiente siga a seguinte receita: 1º Escreva o mínimo necessário 2º Divida as informações em tópicos 3º Forneça informação visual (foto, logo, mapa, etc.) 4º Sempre que a matéria merecer investimento, converse com a Editoria de Arte e use títulos que sugiram imagens que possam ser exploradas como ilustração.
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ARTE-TEX TO FICHA ¬ Concentra as principais características do “personagem” da matéria.
Logotipos valorizam a ficha
¬ Este “personagem” pode ser uma pessoa, um carro, um animal, um clube, uma empresa ou um evento. ¬ Com sua linguagem ágil, as fichas localizam rapidamente o foco da matéria e destacam informações que poderiam ficar perdidas no texto.
O clube ¬ Nome: Associação
Esportiva Araçatuba
¬ Fichas não devem simplesmente repetir o que já está no texto. Elas precisam acrescentar e sempre que possível destacar a principal informação. Devem ser pequenas e não precisam contar toda a vida do “personagem”
¬ Fundação:
15.dez.1972 ¬ Sócios: não tem ¬ Presidente: Antonio Edvaldo
Costa, o ‘‘Dunga’’, vereador (PSDB) ¬ Vice-presidente: Helio Correia,
vereador (PFL)
Test drive
¬ Divisão: Série A-1, grupo 2 ¬ Sede: Araçatuba,
172.467 habitantes
Honda Valkyrie
Dívida julgada no TJD-SP
¬ Total rodado: 100 km
R$ 226 mil
¬ Tipo de trajeto: urbano
O quadradinho (¬) é colocado na Editoria de Arte. Não precisa digitar.
¬ Tipo de piso: asfalto em boas
condições de conservação ¬ Resumo: moto fabricada pelos japoneses visando conquistar uma fatia do rico mercado norte-americano, que por isso traz todas as características de estilo e desempenho a que esses consumidores estão acostumados
Não use hífem (-), digite dois pontos (:) para separar as informações
para 22 atletas credores
A favor
Informações em destaque podem ser usadas para “ilustrar” a ficha
¬ Estilo ¬ Desempenho ¬ Conforto Contra ¬ Pequena capacidade do tanque ¬ Excesso de cromados
Corinthians Classificação nos últimos campeonatos
3º
2º
3º
2º
1º 3º
¬ Fundação: 1º.set.1910 ¬ Endereço: r. São Jorge,
1º 777, São Paulo ¬ Estádio: Alfredo 4º 5º Schürig ¬ Medidas do campo: 10º 105 m x 75 m ¬ Presidente: Alberto Dualib 15º ¬ Técnico: Nelsinho ¬ Patrocinador: Excel Econômico 20º
Campanha em 96 14 vitórias
25º 6 derrotas 30º
90 91 92 93 94 95 96
10 empates
Médias por jogo em 96
Gols contra
1,93 1,03
Público
10.021
Gols a favor
Uma ficha de apresentação pode ser bem completa e incluir escores e gráficos
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ARTE-TEX TO FAC-SÍMILE
¬ Reprodução de um ou mais documentos que sejam relevantes para matéria. Serve para provar que a reportagem teve realmente acesso à informação. ¬ Sempre deve ter legenda informando do que se trata e, quando possível, a informação mais importante deve estar em destaque. ¬ Atenção. A legenda deve ser colocada na paginadora.
Destacar o dado relevante para a compreensão da reportagem Reprodução de página de caderno de campanha da Paubrasil; em destaque, doações em nome de Sylvia Maluf
Fac-símile do contrato assinado em 10 de julho de 1995 entre a corretora Perfil e Wagner Baptista Ramos, ex-coordenador da Dívida Pública do município de São Paulo. No documento, Ramos se compromete a prestar serviços para a empresa, sem fornecer o knowhow para o cálculo do valor das dívidas judiciais
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ARTE-TEX TO RESUMO
Para entender o caso
¬ Poucas pessoas lêem jornal todo dia, e ainda menos, acompanham o cotidiano das grandes reportagens.
presidentes e relatores das comissões, excluindo do rateio os demais partidos governistas
cena para evitar o racha e articulou um acordo para impedir a formação de blocos: os cargos seriam ocupados por integrantes de todos os partidos ¬ No final de 96, o PTB rompeu o bloco com o PFL governistas e passou a negociar com o PSDB. Petebistas acusaram ¬ Na terça, Inocêncio disse ¬ PSDB e PTB ensaiaram a o líder do PFL, Inocêncio que FHC havia vetado a formação de um bloco para Oliveira, de ter formação de blocos. A obter a maior bancada na descumprido o acordo para informação foi desmentida Câmara (unidos, teriam 116 dividir os cargos pelo líder do PSDB, José deputados). Com isso, Aníbal, que insistia no ¬ A aproximação entre teriam prioridade na bloco com o PTB indicação de presidentes e PSDB e PTB irritou o PFL, que, com a perda da maior ¬ Anteontem, em um relatores das comissões bancada, perderia os especiais jantar na casa do ministro SSIM privilégios na divisão de Sérgio Motta, a idéia do ¬ Nos últimos dois anos, cargos nas comissões bloco foi sepultada. Aníbal PMDB e PFL se revezaram recuou e aceitou a na indicação de ¬ O governo entrou em determinação de FHC ¬ A tentativa de formação de blocos parlamentares deflagrou uma guerra na base governista porque o que está em jogo é o poder de influência dos partidos na Câmara e junto ao presidente
¬ A função do resumo é reunir em um pequeno espaço “quem, o que, quando, onde e por que”. ¬ Caracterizando o fato, o infográfico em forma de resumo coloca o leitor em dia com a reportagem.
A
¬ Na Folha as artes “Para entender o caso” são típicos resumos (mas deveriam ter menos texto).
NÃO
¬ Escrever pouco é obrigação neste tipo de infográfico. Não tente explicar tudo. Use os resumos para atrair o leitor e não para afastá-lo com excesso de informação.
Evite texto longos sem intertítulos. Seja didático: divida os passos do resumo para facilitar
Valorizando os resumos ¬ Destaque personagens e revele o que ainda deve acontecer.
Para entender o caso
¬ Dividida o resumo em tópicos editorializados (ex: os laranjas, os fantasmas, os senadores..etc..), assim, ele pode ser feito em forma de fluxograma.
Intertítulos e datas ajudam a leitura
O precedente O ex-presidente Itamar reajusta os soldos dos oficiais militares em 28,86% . O índice é incorporado aos salários dos servidores do Legislativo e Judiciário jan 1993
O julgamento no STF O STF reconhece, por 6 votos a 4, o direito de 11 servidores civis do Executivo à incorporação do percentual. fev 1997
¬ Destaque as datas e use fotos nos momentos mais importantes.
As instâncias inferiores do Judiciário federal seguem o exemplo do STF e determinam o pagamento imediato do reajuste a servidores civis do Executivo
Estados e prefeituras
Corretoras
Emitiram títulos para o pagamento de dívidas judiciais (precatórios). Para conseguir vender os papéis no mercado, os governos ofereciam deságio sobre o seu valor. Ou seja, um título que valia R$ 100, era vendido por R$ 80.
Compravam os papéis que valiam R$ 100 por R$ 80 e os revendiam por R$ 90, por exemplo.Nessa operação, ganharam R$ 10. Isso se repetia algumas vezes, dando lucros sucessivos às empresas que participavam do negócio. É a chamada ‘‘cadeia da felicidade’’. Bancos
Faziam parte da ‘‘cadeia da felicidade’’ ou eram sua ponta final. No primeiro caso, por exemplo, compravam um título por R$ 90 e vendiam a outra instituição por R$ 93, com lucro de R$ 3.
Quando estavam na ponta final da cadeia, compravam os títulos e ficavam com eles até a data de resgate pelos governos. Nesse prazo, o papel servia de lastro para fundos de investimento dos bancos.
A resposta de FHC O presidente FHC assina a medida provisória que restringe o poder da Justiça de determinar pagamentos imediatos que impliquem risco de prejuízos aos cofres públicos 26. mar
Como foram feitos os negócios com títulos públicos
No caso do Bradesco, o que o senador Roberto Requião quer saber com a auditoria é se o banco fez um bom negócio para seus clientes ao lastrear seus investimentos com os títulos públicos.
Bradesco
Grupo Banestado
Multiplic
Permitiu lucro de R$ 50,378 milhões para intermediárias do esquema dos títulos, como a IBF Factoring, ao comprar 331.849 títulos de Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Osasco (SP)
Permitiu lucro de R$ 30,324 milhões para intermediárias do esquema ao comprar 196.970 títulos de Alagoas, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Campinas, Guarulhos e Osasco
Permitiu lucro de R$ 9,272 milhões a intermediárias do esquema ao comprar 65 mil títulos de Santa Catarina
Caixa Econômica Federal Comprou títulos de Pernambuco em operações que se renovavam diariamente. A CPI ainda não calculou o volume dos lucros ou prejuízos gerados
Próximos passos ¬ O presidente do STF diz que vai julgar inconstitucional a MP ¬ O Ministro da Justiça tenta contornar o caso alegando que o reajuste pode prejudicar o Plano Real
Próximos passos coloca o leitor em dia com a notícia O resumo dos fatos foi usado na forma de fluxograma, com um bom resultado (arte-resumo de apoio ao noticiário do dia)
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ARTE-TEX TO PERGUNTAS E RESPOSTAS
¬ Se aproveita do estilo de entrevista para esclarecer dúvidas, resumir acontecimentos ou discursar sobre um assunto. ¬ Um infográfico com perguntas e respostas sobre temas difíceis – Direito Penal, por exemplo– tornam o assunto menos árido e mais agradável. PERGUNTAS SEM RESPOSTAS ¬ Uma variação do perguntas e respostas onde são apresentadas apenas as perguntas. ¬ Serve para fazer o leitor interagir com a reportagem, lançando dúvidas sobre um fato ou um personagem. ¬ Valorizando o perguntas e respostas Ilustre ou dê fotos que mostrem algumas perguntas e/ou respostas
O mínimo: trabalhar esteticamente o número das perguntas e diferenciar com “bold” as perguntas das respostas
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perguntas sobre o calendário
O que é o calendário?
É a disposição dos torneios e das partidas de futebol ao longo do ano
Quais são os principais torneios disputados por clubes brasileiros?
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No primeiro semestre, os campeonatos estaduais, a Copa do Brasil e a Taça Libertadores da América. No segundo semestre, o Campeonato Brasileiro e a Copa Conmebol.
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Quem organiza e faz o calendário desses torneios?
Os estaduais são organizados pelas federações de cada Estado. A Copa do Brasil e o Brasileiro, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Taça Libertadores e a Conmebol, pela Confederação Sul-americana de Futebol
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O que são esses torneios?
O estadual reúne, em várias divisões, as equipes profissionais de cada Estado. Em São Paulo, há 16 times na primeira divisão. A Copa do Brasil reúne campeões e vice-campeões dos principais Estados. Contrariando promessa anterior, a CBF convidou 13 clubes para o torneio. O Brasileiro reúne as principais equipes do país. Há 24 times na primeira divisão, 7 deles paulistas. A Libertadores reúne dois representantes de dez países sulamericanos mais o campeão do ano anterior. Pelo Brasil, jogam os vencedores do Brasileiro e da Copa do Brasil. A Conmebol reúne os times mais bem colocados dos campeonatos nacionais dos dez países que não estão na Libertadores.
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Os clubes disputam outros torneios?
Sim, como o Rio-São Paulo, a Supercopa da Libertadores. Além disso, fazem amistosos, no Brasil e no exterior, para arrecadar dinheiro.
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Quantos jogos um time brasileiro faz por ano?
As grandes equipes, caso cheguem às finais das competições, fazem até 90 partidas por ano. O São Paulo chegou a fazer cerca de cem jogos por ano.
7
Isso é muito?
Sim. Na Europa e na Argentina, a média é por volta de 50. Além disso, os jogos no Brasil são mal distribuídos ao longo do ano. Há equipes que fazem até quatro jogos numa semana.
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Esse acúmulo de jogos é frequente?
Sim. Agora mesmo, há times paulistas fazendo quatro jogos em oito dias. Na semana passada, o Cruzeiro jogou duas vezes no mesmo dia, pelo Estadual e pela Libertadores. O Grêmio já fez três jogos num único dia.
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Porque os times jogam tanto?
Porque há muitas competições e cada uma tem jogos demais. As entidades que as organizam não se entendem. Como a maior parte dos jogos de campeonato é deficitária, os clubes fazem amistosos para arrecadar dinheiro e fazer frente aos seus gastos.
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Por que as entidades que organizam os torneios não se entendem? Por divergências políticas e nos negócios. Ricardo Teixeira, da CBF, e Eduardo José Farah, da FPF, são adversários. Além disso, há empresas que disputam a comercialização dos torneios.
Qual o prejuízo 12 com o excesso de jogos? Entre outras coisas, há grande desgaste físico dos jogadores, o que piora o espetáculo. Os torcedores acabam ainda rejeitando os jogos menos importantes, o que resulta em prejuízo financeiro para o clube.
os times 13 Porque aceitam isso?
Normalmente por receio de retaliação das entidades que organizam os torneios.
tipo de 14 Que retaliação?
Isolamento político, prejuízo econômico nos contratos de TV, perseguição burocrática, nas arbitragens etc.
são essas propostas? 16 Quais
As principais são redução ou até mesmo o fim dos campeonatos estaduais, redução do número de equipes nos principais torneios, estaduais e nacionais, fim de torneios sem expressão, elaboração de um calendário sul-americano unificado.
O que é um calendário 17 unificado? É o que existe na Europa, por exemplo. Existem dias reservados para jogos dos campeonatos nacionais, dias para jogos das Copa, dias para jogos das competições continentais e dias para jogos da seleção. No Brasil, essa coordenação não existe nem entre a CBF e as federações.
Os jogadores têm
11
Os times não podem se recusar a jogar tanto?
Sim. Pelas Normas Orgânicas da CBF, nenhum jogador pode ser obrigado a jogar duas vezes em menos de 66 horas. Mas, na prática, as equipes nunca protestam.
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É possível diminuir o número de jogos?
Há várias propostas nesse sentido, mas nada vem sendo feito nos últimos anos. Pelo contrário, tem aumentado o número de torneios caçaníqueis.
18 férias?
Como são regidos pela CLT, deveriam ter um mês de férias por ano. Mas alguns clubes, por problemas de calendário, cassam parte das férias dos jogadores. Além disso, a lei que proíbe jogos nos dez primeiros dias após o fim das férias não é respeitada.
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ARTE-TEX TO GLOSSÁRIO/CRONOLOGIA
¬ Glossário e cronologia têm formatos definidos na paginadora (pg. 94 do Manual de Paginadora). ¬ Passe para a Editoria de Arte apenas quando for imprescindível um investimento estético para valorizar a edição da matéria. CRONOLOGIA ¬ Mostra a evolução de um tema ao longo do tempo.
Os tropeços do prefeito 1º.jan.97 Pitta, eleito com 57% dos votos no segundo turno, recebe o cargo de prefeito de São Paulo de seu padrinho político, Paulo Maluf
4
O amigo
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Os subordinados
(27.fev.97) Começa a suspeita de que a Secretaria das Finanças abrigaria funcionários que coordenavam as emissões fraudulentas de títulos. Pedro Neiva Filho, ex-assessor de Ramos que havia sido levado à prefeitura por Pitta, pede demissão da Secretaria das Finanças. Ele foi apontado pela CPI como envolvido no escândalo dos precatórios
(28.fev.97) Ramos é afastado da Coordenadoria da Dívida Pública de São Paulo (13.mar.97) Outros dois ex-subordinados a Pitta na Secretaria das Finanças (Nivaldo Furtado de Almeida e Maria Helena Cella) são incluídos pela CPI na lista de participantes do esquema
1
A denúncia
(31.jan.97) A Folha divulga relatório reservado do BC em que é sugerido que houve ‘‘máfé’’ em operações de compra e venda de títulos municipais feitas entre 94 e 96 pela prefeitura, quando Pitta era secretário das Finanças, e que teriam causado prejuízo de R$ 10,39 milhões aos cofres públicos municipais
2
A resposta
(fev.97) Pitta nega que a operação tenha sido desvantajosa para a prefeitura. Diz que a operação foi necessária para manter a credibilidade dos títulos da prefeitura no mercado
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Valorizando a cronologia ¬ Edite apenas os fatos que forem importantes para compreensão do assunto. Pesquise fotos e imagens sobre os mais importantes.
2. Apresenta vocábulos exdrúxulos, ou gírias, que ajudam a caracterizar os personagens – surfistas, boys, tribos.
A mulher e o carro
7
O desvio
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As contradições
9
A carta
Ilustrações: Osvaldo Pavanelli; Arte: Mário Kanno/Editoria de Arte/Folha Imagem
(18.mar.97) O Tribunal de Contas do Município entrega à CPI relatório em que o ex-prefeito Paulo Maluf é acusado de ter usado, em 96, para outras finalidades, R$ 607,076 milhões arrecadados por meio da emissão de títulos para pagar precatórios
(18.mar.97) Ronaldo Ganon, um dos sócios do Banco Vetor, diz à CPI ter encontrado Pitta em 1995; o prefeito havia dito, na véspera, que jamais tivera contatos com o banco
¬ Se for possível, ancore as datas em uma imagem central. Por exemplo: os problemas de saúde que o Papa já teve pode estar localizado em seu próprio corpo. GLOSSÁRIO ¬ O glossário duas versões clássicas: 1. Traz o significado de alguns termos “difíceis”, mas imprescindíveis para entender a reportagem.
6
(17.mar.97) É revelado que o Banco Vetor pagou despesa no valor de R$ 6,1 mil em nome de Nicéa Pitta, primeira-dama de São Paulo, junto a uma locadora de automóveis, em março de 96 (18.mar.97) Pitta diz que carro foi usado por um primo e sua filha, que teriam vindo para São Paulo por motivos de saúde, e que seu auxiliar Pedro Neiva Filho lhe havia dito que o carro fora cedido como ‘‘cortesia’’ pela locadora
Os precatórios
(20.fev.97) Após depoimento à CPI dos Precatórios, Wagner Baptista Ramos é apontado como o mentor das fraudes envolvendo a emissão de títulos; quando Pitta era secretário das Finanças, Ramos era seu subordinado (coordenador da Dívida Pública de SP); ele confessou à CPI ter recebido, nessa época, dinheiro da corretora Perfil
(20.mar.97) A CPI divulga ter encontrado um ofício de setembro de 95 em que Pitta determina ao Banco do Brasil que venda R$ 70 milhões em títulos ao Banco Vetor
10 Novos títulos
(22.mar.97) A Folha revela que a prefeitura emitiu títulos para pagar precatórios posteriores a 1988 –o que a Constituição não permite
Cronologia bem aproveitada misturando charge e texto
A Prefeitura de SP emitiu
R$ 947 mi para pagar precatórios em 1995 e 1996
Valorize o glossário ¬ Ilustre o personagem da tribo. Use balões, como os de HQ, para diagramar os textos.
Exemplo de glossário com “personagens”
As novas gírias ”O cara é um Jorge, fácil de ser crocodilado.’’
Glossário integrado ao mapa ficou esteticamente bem resolvido Alguns quilombos do Vale do Ribeira Localização dos quilombos SP Iporanga
holiday: grande festa suada: coisa vagabunda, sem valor
São Paulo
Eldorado Registro Miracatu
Pilões Maria Rosa São Pedro Ivaporunduva
PR Rio Ribeira de Iguape
Curitiba
8.189 3.912 3.442 2.775
¬ Abuto: Tipo de cipó
grosso, de uso medicinal (apressa a cicatrização) ¬ Conto: A palavra antiga para 1 milhão de réis designa hoje R$ 1,00
Maria Rosa
Jorge: bobo, idiota Crocodilar: trapacear, enganar
“Pensei que ia ser holiday, mas só tinha comida suada
Pilões Galvão Audiá
Nhumguara Praia Grande
João Surrá
¬ Cortadura: Um corte
São Pedro
Iporanga Bombas
Termos e expressões ¬ A troco de bóia: Trabalhar gratuitamente, em troca de comida
Maiores áreas Em hectares
Pedro Cubas
Eldorado
¬ Cozinhada: O mesmo que cozido, ensopado
Ivaporunduva
André Lopes
Sapatu
Rio Ribeira de Iguape
acidental na pele
Poça
¬ Desmatação: Desmatamento ¬ De fora: Pessoa branca
ou de outra região
¬ Mono: Macaco branco
¬ Florestal: Guarda florestal, que aplica multas por desmantar
¬ Remédio amargoso:
¬ Folha de batata: Usada
para aliviar a dor de dente ¬ Garrar a doer: Sentir uma dor muito aguda
Remédio forte, amargo ¬ Remédio mateiro: Ervas medicinais encontradas na mata ¬ Trepeca: Pedaço sólido
¬ Jataí: O mesmo que
de madeira que serve de banco par sentar
jatobá; dissolvido em água fervente, cura verme do intestino
¬ Tutuca: Profusão de tiros de arma de fogo
¬ Matão: Mata Atlântica
¬ Varação: Transporte de
¬ Meia quarta: Medida
tradicional, que equivale a cinco quilos
algum objeto pesado pelo mato ¬ Vivente: Pessoa, bicho
Fontes: Procuradoria da República em São Paulo, Instituto de Terras (Secretaria da Justiça)
9
ARTE-TEX TO TESTES
¬ Genuína forma de interatividade entre o leitor e a matéria. Os testes são uma forma divertida de transmitir informações. ¬ Suas formas mais frequentes são múltipla escolha e verdadeiro ou falso ¬ Apesar de não transmitir seriedade, um teste sobre os envolvidos no “Collorgate”, por exemplo, seria uma forma agradável de redigir um resumo.
O uso de ilustrações como elemento de integração para um teste Você tem perfil para trabalhar por conta própria? Quanto à sua reserva financeira, você diria que:
1
a) tem dinheiro suficiente para se manter durante seis meses; b) recebeu uma polpuda indenização trabalhista, três vezes superior a seu último salário; c) tem dinheiro na poupança para despesas de emergência; d) não tem quase nenhum recurso aplicado em bancos; e) não poderia se manter com o que tem nem por um mês
Teste seus conhecimentos sobre ”As Panteras”
2 Qual era o título original de ‘‘Charlie’s Angels’’ (‘‘As Panteras’’)? a. The Towsend Girls b. The Alley Cats c. Threesome d. Blond, Brunette & Smart
3 Relacione a pantera com seu filme a. Cheryl Ladd b. Kate Jackson c. Farrah Fawcett d. Shelley Hack e. Tanya Roberts
7 Relacione a pantera com a cor de seu carro a. Kelly Garret b. Jill Munroe c. Sabrina Duncan x. Branca y. Laranja z. Amarela
8 Quem interpretou o namorado de Kelly na primeira fase do seriado? SSIM a. Ryan O’Neal b. Tom Selleck c. Kevin Costner d. Burt Reynolds
A
1 Quais panteras posaram nuas na ‘‘Playboy’’? a. Shelley Hack b. Tanya Roberts c. Bo Derek d. Farrah Fawcett e. Cheryl Ladd
2
Sem fotos ou ilustrações o teste fica sem graça. Não atrai o leitor
NÃO
9 Antes de substituir Farrah Fawcett, Cheryl Ladd cantava em qual seriado?
v. O Homem da Casa w. 007 na Mira dos Assassinos x. Sem Regras para Amar y. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa z. Férias Muito Loucas
4 Qual pantera quase perdeu seu papel no programa piloto? a. Farrah Fawcett b. Jaclyn Smith c. David Doyle d. Kate Jackson
a. The Archies b. The Flintstones c. Josie and the Pussycats d. Scooby-Doo
10 Qual pantera era divorciada? a. Tiffany Welles b. Kris Munroe c. Sabrina Duncan d. Kelly Garrett
11 Relacione a pantera e a razão 5 Quem nunca apareceu num episódio de ‘‘As Panteras’’? a. Kim Bassinger b. Michelle Pfeiffer c. Jamie Lee Curtis d. Tommy Lee Jones
6 Relacione a pantera com o local onde fez treinamento a. Kris Munroe b. Jill, Sabrina e Kelly c. Julie Rogers d. Tiffany Welles w. Boston x. San Francisco y. Los Angeles z. Uma escola de modelos
por ter deixado a série a. Jill Munroe b. Sabrina Duncan c. Tiffany Welles x. Voltou para casa y. Casou e ficou grávida z. Foi participar de corridas de carro
12 Em uma cena clássica de ‘‘As Panteras’’, qual animal Kris Munroe teve de enfrentar para salvar sua vida? a. Jacaré b. Urso c. Canguru d. Tarântula
Você é o tipo de pessoa que:
a) adora estar cercado de gente; b) gosta de ficar sozinho; c) prefere ficar longe de multidões; d) sente falta de alguém com quem conversar quando passa o dia sozinho; e) telefona todo dia para um amigo qualquer
3
No trabalho, você:
a) não suporta quando o telefone não pára de tocar; b) não gosta de ir a reuniões e de apresentar trabalhos c) tem medo da crítica dos chefes; d) conhece poucos colegas intimamente; e) gosta de ter alguém com quem trocar idéias
você 4 Como classificaria seu salário:
Quantas pessoas você conhece, no seu campo de trabalho, que são autônomas?
7
a) nenhuma; b) mais de duas; c) mais de dez; d) menos de três; e) menos de duas
Quantas empresas poderiam lhe oferecer trabalho autônomo?
8
a) mais de cinco; b) por enquanto, só uma; c) nenhuma; d) mais de dez; e) duas ou três
Como autônomo, 9 poderia ganhar, depois de seis meses de trabalho:
tipo de trabalho 12 Que você poderia oferecer a empresas?
a) o dobro do salário atual; b) provavelmente menos do que ganho agora; c) as possibilidades de ganho são ínfimas; d) não sei; e) um pouco mais do que ganho agora
termos de 10 Em crescimento
relação a 13 Com chefes, você:
a) de ser promovido na empresa; b) de passar a fazer um trabalho na empresa que julgo interessante; c) de crescer mais como autônomo; d) nunca pensei nisso; e) de ser demitido até o fim do ano
a) frequentemente discorda do que dizem, mas não demonstra; b) não entende por que pessoas tão incapazes ocupam esses cargos; c) tem um bom relacionamento; d) prefere agradá-los a externar suas idéias e entrar em choque com eles; e) acha que eles o prendem em seu crescimento profissional
pudesse: 14 Se a) largaria tudo hoje e passaria a trabalhar em casa; b) pediria transferência para outro departamento ou para outra função na empresa; c) conversaria com seu chefe sobre suas chances reais de crescimento na empresa; d) estudaria o mercado por uns dois meses e, aí, se tornaria autônomo; e) decidiria o que você gostaria de fazer em termos profissionais
Se você trabalhasse por conta própria, seu escritório estaria localizado:
5
a) em casa; b) na casa de um parente ou amigo; c) não sei; d) em um escritório alugado; e) aqui e ali, conforme as necessidades
6
a) participou, por sua iniciativa, de mais de quatro curtos ou palestras; b) fez alguns cursos porque a empresa o obrigou; c) não participou de nenhum curso ou palestra; d) fez um curso, fundamental para seu aprimoramento profissional; e) preferiu ficar longe de atividades educacionais e quer continuar assim
a) na minha área, não tenho como fazer isso; b) ainda não pensei nisso; c) projetos por mim sugeridos em áreas de relevância nas empresas; d) conhecimento técnico que não se encontra com facilidade no mercado; e) nada muito diferente do que outros autônomos já oferecem
profissional, há mais possibilidades:
a) é ruim, comparado com a média do mercado; b) melhor, impossível; c) é vergonhoso, muito abaixo do que o mercado paga; d) é suficiente para cobrir as despesas da casa; e) não é suficiente para cobrir gastos fixos, como aluguel e contas
último 11 No ano, você:
Você possui:
a) computador, impressora, telefone, fax e carro; b) só telefone; c) telefone e fax; d) nenhum dos itens da alternativa a; e) computador, impressora, telefone, fax, telefone celular e carro
Respostas: 1 - b e c; 2 - b; 3 - ev, cw, ax, dy, bz; 4 - b; 5 - d; 6 - bw, cx, dy, az; 7 - az, bx, cy; 8 - b; 9 - c; 10 - c; 11 - az, by, cx; 12 - a
Resultados e gabaritos devem ser fáceis de ler no infográfico
Perguntas
Pontuação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
a 5 1 5 5 5 4 0 4 5 0 4 0 2 3
Respostas b c d 3 1 0 5 3 2 3 2 4 0 4 2 3 0 2 2 3 0 4 5 3 1 0 5 1 4 0 1 5 0 1 0 5 1 5 4 5 3 1 0 2 5
Resultados e 0 0 0 3 1 5 1 3 3 4 0 2 4 1
Mais de 50 pontos O que você está esperando para se tornar autônomo? Você tem características, recursos e um campo de trabalho para isso Entre 35 e 49 pontos Reflita muito antes de fazer com que o endereço do escritório seja o de sua casa Entre 25 e 35 pontos Você precisa amadurecer mais profissionalmente antes de decidir trabalhar por conta própria Menos de 25 pontos Essa não é para você. Mais importante do que pensar em ser um autônomo, no seu caso é fundamental refletir sobre os rumos da carreira e o que deseja em termos de crescimento profissional
Fonte: Simon Franco Consultoria em Recursos Humanos
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ARTE-TEX TO SOBE-DESCE
¬ Infográfico onde é associado um determinado valor –ganhou, perdeu, ficou na mesma– a cada um de seus itens. Esses itens podem ser pessoas, partidos políticos, aplicações, etc. ¬ Em geral, cada ítem tem uma vinheta e um pequeno texto detalhando a razão da ascensão ou queda ¬ Um sobe-desce sobre uma mudança ministerial, por exemplo, pode mostrar os partidos que foram mais beneficiados. ¬ A vantagem de usar o sobe-desce em grandes mudanças é que ele dá uma visão mais ampla. Ele não mostra apenas os envolvidos nas mudanças, mas todos os afetados por elas.
11
ARTE-TEX TO ESCORE
¬ Usado quando um número é a principal informação e merece ser destacado em seu tamanho (corpo). ¬ A Folha tem formatos na paginadora para escores, mas, como as frases, os escores podem integrar outros infográficos ou terem formatos infográficos para cadernos especiais. ¬ Tenha certeza de que o número que quer incluir no infográfico é expressivo e merece ser destacado.
Na história do Oscar,
2 atrizes negras foram premiadas (Hattie McDaniel, por “... E o Vento Levou”, eWhoopi Goldberg, por “Ghost”)
Exemplo de escore diferenciado para a cobertura do Oscar Exemplos de escores diferenciado para o caderno do aniversário de São Paulo
“Os outros brasileiros têm inveja dos paulistanos”
50%
Fonte: Datafolha
concorda
45% dos negros citaram a violência e a falta de segurança como a principal desvantagem de morar em SP
71% dos entrevistados soube responder corretamente a data de aniversário de São Paulo
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ARTE-TEX TO FR ASES
¬ Usadas para transmitir opiniões sobre um tema qualquer. Quando tratar de temas polêmicos é importante citar quando e onde a frase foi pronunciada. ¬ A Folha tem formatos na paginadora para frases, mas elas podem integrar outros infográficos ou terem formatos infográficos para cadernos especiais.
Celebridades captam a atenção do leitor. Bom uso de frases
O que os craques pensam sobre investir em imóveis ‘‘Minha primeira opção de investimento sempre foram os imóveis. Atualmente alugo salas comerciais.’’ Túlio, 26, Corinthians, mora em casa alugada no Morumbi (zona oeste de SP)
¬ É vital que sejam frases curtas e, se for mais de uma, todas com tamanho igual. Fotos dos personagens são muito importantes nestes casos.
‘‘Investir em imóveis é mais seguro. Principalmente para mim, que não posso tomar a frente dos meus negócios.’’ Neto, 30, Corinthians, mora em apartamento próprio em Campinas (SP)
¬ Os infográficos de frases podem ser aproveitados para conflitar opiniões sobre temas polêmicos
‘A procura por locação de imóveis já foi melhor, mas investir no setor ainda é mais seguro do que em outros negócios.’’ Paulo Nunes, 25, Grêmio, mora em apartamento próprio em Porto Alegre (RS)
‘‘Eu tinha dois apartamentos alugados em Campinas, mas vendi para montar uma franquia.’’ Zetti, 32, Santos, mora em apartamento alugado em Santos (SP)
‘‘Os imóveis são minha aposentadoria. É difícil se aventurar em outros negócios, principalmente quando se está jogando.’’ Careca, 36, jogador sem clube, mora em um apartamento dúplex próprio em Campinas (SP)
Os alvos do ministro das Comunicações Malan Lula d. Luciano
Moreira Franco (relator da reforma administrativa)
O PT é o cúmulo do reacionarismo. O PT não é democrático. Eles deveriam ler um pouco, só lêem livros socialistas
Eu sou feliz porque não dependo do Kandir e do Malan (comentando a liberação de verbas pela equipe econômica)
Covas
Precisa manter a Vale por quê? Para dar dinheiro para alguns municípios? Para a CNBB e o d. Luciano(Mendes de Almeida, ex-presidente da entidade) receberem a sua graninha?
Maluf (O teto de) R$ 10,8 mil é um escândalo. Um escárnio para a população brasileira. Isso é uma vergonha
Eu tenho vergonha quando vejo um caso desse na televisão (...)Eu, por mim, tinha demitido todo mundo. Aliás, minha atitude seria outra
PT e PDT É surrealista dizer que a Telesp não tem concessão (de telefonia). Isso só entra na cabeça de jerico. Mas o que eu vou fazer? Alguns partidos têm jericos
Motta tinha razão. Disse que a prefeitura estava quebrada e estava quebrada. Que o Cingapura era uma ficção, fechou. Que o PAS ia parar, parou. Que as obras iam parar, pararam. Agora, eu não esperava que a capacidade criativa desses caras fosse tão grande
Sempre é bom dar um sentido editorial ao infográfico. No caso, “alvos de Motta” foi bem aproveitado misturando ilustração, texto e foto
Jacques Chirac
A France Telecom é mais ineficiente que a Telebrás. É um paquiderme burocrático, produto daquele Estado francês, que é um Estado absolutamente burocratizado
(referência a ação movida pelos partidos)
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ARTE-TEX TO LISTA
¬ Pode ser o ranking das 10 maiores empresas, os ganhadores do Oscar, os namorados de Madonna ou a programação do festival de cinema. Um infográfico em forma de lista alivia o texto e facilita a vida do leitor.
Discografia de Baby Com os Novos Baianos Folha Imagem
¬ Quanto maior for o número de itens na lista, menor deve ser o seu detalhamento. É bom que cada item fique separado pelo menos uma linha do outro. ¬ Em alguns casos a lista pode ser dada em forma de tabela. Na dúvida converse com a Editoria de Arte. “É Ferro na Boneca!”, 70 “Acabou Chorare”, 72 “Novos Baianos F.C.”, 73 “Novos Baianos”, 74 “Vamos pro Mundo”, 74 “Caia na Estrada e Perigas Ver”, 76 “Praga de Baiano”, 77 “Farol da Barra”, 78
Valorizindo as listas ¬ Use destaques fotográficos ou integre a lista à uma imagem principal. ¬ Se a lista for muito extensa, agrupe os itens e utilize vinhetas e intertítulos.
Solo
¬ No caso de rankings, não esqueça de colocar na ordem e indicar 1º, 2º, 3º…
Programação ¬ Hoje
‘‘Segredos e Mentiras’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 ¬ Amanhã ‘‘Como Nascem os Anjos’’, desde 15h30 ¬ Sexta ‘‘Kansas City’’, desde 15h30 ¬ Sábado ‘‘Os 12 Macacos’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 ¬ Domingo ‘‘Razão e Sensibilidade’’, às 14h, 16h30, 19h e 21h30 ¬ Dia 17 ‘‘O Judeu’’, desde 15h30 ¬ Dia 18 ‘‘O Corpo’’, desde 15h30 ¬ Dia 19 ‘‘A Comédia de Deus’’, às 15h, 18h e 21h ¬ Dia 20 ‘‘A Excêntrica Família de Antônia’’, desde 15h30 ¬ Dia 21 ‘‘Poderosa Afrodite’’, desde 15h30 ¬ Dia 22 ‘‘Os Suspeitos’’, desde 15h30 ¬ Dia 23 ‘‘Guantanamera’’, desde 15h30 ¬ Dia 24 ‘‘Jerusalém’’, às 15h, 18h e 21h ¬ Dia 25 ‘‘Quem Matou Pixote?’’, desde 15h30 ¬ Dia 26 ‘‘Leni Riefenstahl - A Deusa
Imperfeita’’, às 14h, 17h20 e 20h40 ¬ Dia 27 ‘‘O Monge e a Filha do Carrasco’’, desde 15h30 ¬ Dia 28 ‘‘Jenipapo’’, desde 15h30 ¬ Dia 29 ‘‘Terra e Liberdade’’, desde 15h30 ¬ Dia 30 ‘‘Os Últimos Passos de um Homem’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30 ¬ Dia 31 ‘‘Além das Nuvens’’, às 15h, 17h10, 19h20 e 21h30 ¬ Dia 1º/4 ‘‘Fargo’’, desde 15h30 ¬ Dia 2 ‘‘Underground - Mentiras de Guerra’’, às 15h, 18h e 21h ¬ Dia 3 ‘‘Trainspotting - Sem Limites’’, desde 15h30 ¬ Dia 4 ‘‘Páginas da Revolução’’, desde 15h30 ¬ Dia 5 ‘‘Crumb’’, às 15h, 17h10, 19h20 e 21h30 ¬ Dia 6 ‘‘O Livro de Cabeceira’’, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30
Votação da Crítica ¬ Melhor filme brasileiro ‘‘Como Nascem os Anjos’’
¬ Melhor diretor
Murilo Salles (‘‘Como Nascem os Anjos’’) ¬ Melhor ator Cassiano Carneiro (‘‘Quem Matou Pixote?’’) ¬ Melhor atriz Marília Pêra (‘‘Tieta do Agreste’’) ¬ Melhor filme estrangeiro ‘‘Segredos e Mentiras’’ ¬ Melhor diretor Mike Leigh (‘‘Segredos e Mentiras’’) ¬ Melhor ator Jonathan Pryce (‘‘Carrington - Dias de Paixão’’) e Kevin Spacey (‘‘Os Suspeitos’’) ¬ Melhor atriz Brenda Blethyn (‘‘Segredos e Mentiras’’)
Votação do Público
Mike Leigh (‘‘Segredos e Mentiras’’) ¬ Melhor ator Nicolas Cage (‘‘Despedida em Las Vegas’’) ¬ Melhor atriz Brenda Blethyn (‘‘Segredos e Mentiras’’)
“O Que Vier Eu Traço”, 78 “Pra Enlouquecer”, 79 “Ao Vivo - 14th Montreux Jazz Festival”, 80 “Canceriana Telúrica”, 81 “Cósmica”, 83 “Krishna Baby”, 84 “Sem Pecado e sem Juízo”, 85 “Ora pro Nobis”, 91 “Um”, 97 Com Pepeu Gomes “Baby e Pepeu”, 82
Os Imperdíveis ‘‘Segredos e Mentiras’’ ‘‘Os 12 Macacos’’ ‘‘Guantanamera’’ ‘‘Leni Riefenstahl - A Deusa Imperfeita’’ ‘‘Além das Nuvens’’ ‘‘Fargo’’ ‘‘Trainspotting - Sem Limites’’ ‘‘Crumb’’ ‘‘Terra e Liberdade’’ ‘‘Como Nascem os Anjos’’
¬ Melhor filme brasileiro
‘‘Como Nascem os Anjos’’ ¬ Melhor diretor
Murilo Salles (‘‘Como Nascem os Anjos’’) ¬ Melhor ator Cassiano Carneiro (‘‘Quem Matou Pixote?)’’ ¬ Melhor atriz Marília Pêra (‘‘Tieta do Agreste’’) ¬ Melhor filme estrangeiro ‘‘Segredos e Mentiras’’ ¬ Melhor diretor
Cena do filme “Fargo”
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ARTE-TEX TO TABEL A
O que Maluf ainda não esclareceu
¬ Montagem de texto em colunas paralelas associando uma coluna à outra.
O que o ex-prefeito diz
O que o ex-prefeito não diz
Dinheiro
O dinheiro chegou aqui de maneira sadia, ao menor custo financeiro, sem comissão a ninguém e sem nenhum deságio pornográfico como aconteceu em outras operações estaduais e municipais.(...) Houve o deságio do dia, do custo financeiro do dia
Relatório do BC cita uma série de operações do município em que houve deságios considerados muito altos, inclusive um de 85,35% avaliado como “absurdo’’. Ao todo, o BC aponta prejuízo de R$ 10,39 milhões à prefeitura entre dezembro de 94 e abril de 96 devido a deságios em operações com títulos
Deságio
Todas as operações com títulos do município sob suspeita de deságio excessivo foram determinadas, por escrito, pela Secretaria das Finanças
¬ Uma tabela pode ser feita só com texto, ou com textos e números.
Nós não demos para nenhuma corretora vender os deságios que a Folha anunciou. Os títulos foram todos custodiados, todos, no Banespa e, posteriormente, com a intervenção do BC no Banespa, uma parte deles foi para o Banco do Brasil
Consultoria
A prefeitura, como fizeram Santa Catarina, Alagoas e Pernambuco, usou uma empresa de consultoria ou consultoria entre aspas para ganhar dinheiro, para conseguir a aprovação dos precatórios no Banco Central? A prefeitura, não
As pessoas que deram consultoria aos outros Estados trabalhavam na Prefeitura de São Paulo
TABELA DE TEXTO
Senado
¬ É difícil, mas cada coluna vertical deve ter o mesmo volume de texto para cada um dos itens horizontais. Isto evita que a tabela crie espaços em branco.
O Banco Central entregou um estudo (sobre a emissão de títulos para o Senado, e o Senado aprovou (...) A aprovação de São Paulo foi absolutamente diversa da dos outros Estados
Todas as emissões de títulos passam pelo BC e pelo Senado. No caso da Prefeitura de São Paulo, o primeiro parecer do BC foi contrário à operação
Precatórios
A Prefeitura de São Paulo é a única, é o único dos grandes poderes, e nisso eu incluo o governo federal e o governo do Estado de São Paulo, que está em dia com o pagamento dos precatórios
A Prefeitura de São Paulo recorreu à Justiça para tentar baixar o valor dos precatórios do ano passado. Com isso, suspendeu os pagamentos. Até ontem, a prefeitura estava acertando precatórios cujos pagamentos estavam previstos no Orçamento de 96
TCM
Então, sobre o Tribunal de Contas (do Município, que apontou desvio do dinheiro.(...) Quando você emite um título, o título está em carteira, ou no Banco do Brasil ou no Banespa. É muito provável que, num determinado dia, entrou dinheiro do IPTU e naquele dia se precisou pagar um precatório porque a Justiça mandou. E é bem possível que, no outro dia, o dinheiro que estava no precatório, que não é carimbado, pagou algum outro tipo de conta
Segundo o TCM, em 95 a prefeitura arrecadou R$ 947,470 milhões com a venda de títulos, mas pagou apenas R$ 147,181 milhões em precatórios. Sobraram, portanto, cerca de R$ 800 milhões no caixa. Em 96, foram pagos R$ 120 milhões em precatórios, mas no final do ano havia apenas R$ 73,4 milhões em caixa. Ou seja, em 12 meses, mais de R$ 600 milhões foram utilizados para finalidades que não o pagamento de precatórios. Na CPI, o secretário das Finanças de São Paulo, José Antônio de Freitas, disse que o dinheiro não havia deixado o caixa
Constituição
Quem julga isso (se a prefeitura poderia emitir títulos para pagar precatórios posteriores a 88, contrariando a Constituição) é o Senado, que aprova ou não aprova
Por esse argumento, os Estados mencionados por Maluf também seriam inocentes, uma vez que todas as emissões de títulos foram aprovadas pelo Senado
Financiamento Não há nenhuma prova, nenhum processo judicial de que diga que houve financiamento de campanha eleitoral campanha pela Paubrasil. Isto é mera repetição da imprensa
A PF e o Ministério Público fizeram inquéritos para investigar suspeitas de ilegalidades no financiamento das campanhas de Maluf em 90 e 92. As investigações resultaram em denúncia à Justiça Federal em São Paulo. Mas o Supremo Tribunal Federal acatou a tese da defesa de Maluf de que se tratava de questão eleitoral e não de crime comum. O caso foi remetido à Justiça Eleitoral
Federalização
Não há relação entre as supostas irregularidades na negociação de títulos e a intenção de federalizar os papéis. Os governadores também quiseram federalizar seus títulos para reduzir custos. No caso da prefeitura, nem todos os títulos seriam federalizados
¬ Tabelas são listas mais sofisticadas, onde é permitido fazer comparações detalhadas entre os itens.
¬ Às vezes é melhor montar várias fichas e usar uma imagem, gráfico ou mapa que possa uni-las em um só tema.
TABELA DE NÚMEROS ¬ Normalmente, alguns dados comparativos de uma tabela são mais relevantes para a reportagem. Indicar estes dados é importante para a sua devida valorização na elaboração do infográfico. ¬ O número de colunas verticais não deve ser maior que o número de linhas. Colunas em excesso dificultam a leitura, os itens acabam ficando muito longe um do outro.
Foi março, abril, quando foi assumido compromisso de federalizar os títulos de São Paulo. Se o prefeito quis federalizar os títulos, quis justamente reduzir o custo financeiro
IMPORTANTE: o texto da tabela deve ser digitado por coluna vertical. Cada item horizontal deve ter o mesmo volume de texto para evitar desalinhamentos
¬ Quando usar números, cada coluna deve estar reduzida à mesma grandeza –mil km/h, por exemplo. ¬ Evite colunas cheias de zeros ou números muito longos, diminua a ordem de grandeza. Grau de satisfação de morar em SP Em %
49 Um pouco 41 Muito satisfeito
10 Nada satisfeito
Muito satisfeito
satisfeito Região Centro Zona norte Zona sul Zona leste Zona norte Não sabe
Um pouco satisfeito
Nada satisfeito
36 45 54 47 56 37
11 6 11 11 8 13
48 48 49 49
9 11
55 55 53 53 40
10 9 12
52 52 48 48 42 36 35 50 50
É possível destacar os números mais importantes da tabela tornando-a menos monótona
Homens gostam mais da cidade Homens Mulheres
43 40
Quarentões aprovam SP 36 De 16 a 25 anos 38 De 26 a 40 anos 49 41 anos ou mais 49 Fonte: Datafolha
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ARTE-TEX TO ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA
¬ Definem posições hierárquicas ou de relacionamento entre personagens.
O encolhimento do PAS em São Paulo Postos fechados, corte de programas e atendimento reduzido
¬ Pode mostrar a hierarquia da Secretaria de Segurança ou os relacionamentos pessoais dos envolvidos no assinato de PC, por exemplo. ¬ Extremamente útil para apresentar vários personagens que estão envolvidos em um mesmo caso. ¬ Deve ser acompanhado de fotos, quando tratar de personagens, ou de logotipos, quando tratar de empresas, instituições e clubes.
Unidade Pronto Atendimento Médico (PAM) São Jorge PAM Juscelino Kubitschek PAM São Carlos BONI 4 - Cohab José Bonifácio UBS Cidade Ipava UBS Liberdade Distrito de Saúde da Vila Prudente Centro de Convivência de Vila Prudente Hospital-Dia e Saúde Mental para Crianças de Vila Prudente Hospital Dia e Saúde Mental para Adultos de Vila Prudente Unidade de Atendimento Domiciliar Jd. Sapopemba UBS Teotonio Vilela UBS Jardim Grimaldi UBS Parque Santa Madalena
Módulo 2 (Butantã) 5 (Itaquera) 5 (Itaquera) 5 (Itaquera) 10 (C. Limpo) 1 (Centro) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde) 3 (Saúde)
Raio X do sistema
O que era Unidade Básica de Saúde (UBS) Atendimento ambulatorial 24 horas Ambulatório de especialidades Ambulatório de especialidades Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde Unidade de Saúde Mental Hospital-Dia e Unidade de Saúde Mental Hospital Dia e Unidade de Saúde Mental Atendimento domiciliar para idosos e inválidos Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde Unidade Básica de Saúde
desativado semidesativada semidesativada semidesativada
Políticas e estratégias
Grupo Inter-secretarial Ações políticas
Secretaria Municipal da Saúde Controle de Recursos Diretrizes
Conselho de Gestão RH
Cooperpas
Quando usar apenas o organograma, destaque os elementos envolvidos na reportagem
desativado
Prefeitura
Secretaria Municipal das Finanças
Recursos
O que virou fechado passou a atender 12 horas virou posto 12 horas só faz vasectomia desativada desativada semidesativado desativado desativado
Auditorias Controles qualitativo e quantitativo Infra-estrutura física e equipamentos
RH
Módulo de Atendimento
Hospitais-dia
Centros de Convivência
Coopermed
Operacionalização
Postos de Saúde
Hospitais
Fontes: Sindicatos de servidores, médicos, Câmara e prefeitura
Ambulatórios
População
Organizar os textos através de setas e ligações hierárquicas permite visualizar onde ocorreu a participação dos personagens envolvidos.
Como funcionou o esquema dos precatórios Quem emitiu os títulos
Valor das emissões Celso Pitta ¬ Na prefeitura: era secretário das Finanças; hoje, é o prefeito de São Paulo ¬ No esquema: a CPI dos Precatórios quer descobrir se Pitta tinha conhecimento do esquema, no qual estavam envolvidos funcionários a ele subordinados; Pitta nega qualquer envolvimento
São Paulo (SP) ¬ Emissões de títulos da prefeitura
paulistana, inclusive para pagar precatórios, teriam causado prejuízo de cerca de R$ 10,39 milhões ¬ O ex-coordenador da Dívida Pública do município, Wagner Baptista Ramos, afirmou que parte do dinheiro teria sido usado para outras finalidades
R$ 947,48 milhões
entre 95 e 96
Pernambuco
O esquema dentro da Prefeitura de SP
¬ O governo estadual usou pouco
mais de 5% do dinheiro obtido com a emissão para o seu fim legal –pagar precatórios ¬ O restante teria sido usado para outras finalidades, conforme o secretário estadual da Fazenda, Eduardo Campos, neto do governador Miguel Arraes (PSB)
R$ 502 milhões
em junho de 96
Alagoas ¬ A lista de precatórios
apresentada pelo governo estadual para justificar a emissão teria sido forjada ¬ Parte do dinheiro arrecadado teria sido usada para pagar dívidas com empreiteiras e bancos, e não precatórios, sua utilização legal Santa Catarina O governo estadual é suspeito de ter falsificado documentos com o objetivo de justificar uma emissão maior ¬ O governador Paulo Afonso Vieira (PMDB) já admitiu ter usado parte do dinheiro para outros fins
Wagner Baptista Ramos ¬ Na prefeitura: era coordenador da Dívida Pública ¬ No esquema: assessorou as emissões de diversos governos estaduais e prefeituras. Já admitiu ter US$ 1,396 milhão depositado no exterior como comissões recebidas por meio da corretora Perfil
Bancos e corretoras Banco Vetor ¬ Comandou o lançamento dos títulos para o pagamento de precatórios de SC e PE. Com as duas operações, lucrou R$ 55,4 milhões a título de comissão. Repassou R$ 34,4 milhões à corretora Perfil. Um de seus sócios, Ronaldo Ganon, disse à CPI já ter encontrado Pitta. Banco pagou locação de automóvel em nome de Nicéa, mulher de Celso Pitta
Banco Maxi-Divisa ¬ Foi o responsável pela emissão do governo de Alagoas, pela qual recebeu R$ 14 milhões como comissão. É suspeito de ter desenvolvido a “tecnologia do esquema”
Corretora Perfil
Distribuidoras Negocial e Split
¬ Recebeu R$ 41,023 milhões
dos bancos Vetor e MaxiDivisa. Seus donos, Gérson Martins, Luis Calabria e Rubens Sensi da Silva, disseram à CPI que repassaram o dinheiro seguindo orientações de Wagner Baptista Ramos
¬ São suspeitas de, com a
Perfil, serem as responsáveis pela ‘‘lavagem’’ do dinheiro desviado pelo esquema; R$ 2 bilhões teriam sido ‘‘lavados’’ por meio da agência paulistana do Beron (Banco do Estado de Rondônia)
R$ 301 milhões
em novembro de 95
¬
R$ 301,2 milhões
em julho de 96
Nivaldo Furtado de Almeida ¬ Na prefeitura: exfuncionário da Prodam, trabalhava com Ramos na Coordenadoria da Dívida Pública. Também trabalhou com Pitta na Eucatex ¬ No esquema: especialista em informática, era o responsável pelas planilhas de cálculos dos precatórios a serem emitidos
Maria Helena Cella ¬ Na prefeitura: era diretora de contabilidade da Secretaria das Finanças ¬ No esquema: junto com Nivaldo de Almeida, era responsável pelos cálculos dos precatórios. Fez viagens a Alagoas e Pernambuco custeadas pelo Banco Vetor
Pedro Neiva Filho ¬ Na prefeitura: era o principal assessor de Ramos na Coordenadoria da Dívida Pública. Foi trazido à prefeitura por Pitta ¬ No esquema: participou de reuniões com governos que fizeram emissões; ‘‘entregou’’ seus colegas Maria Helena Cella e Nivaldo de Almeida à CPI
Os “Laranjas” ¬ Empresas, cuja maioria só existia no papel, agenciadas pela Perfil, Negocial e Split para ‘‘lavar’’ o dinheiro desviado. As principais são: IBF Factoring (de Ibraim Borges Filho), SMJT (de Sérgio Derneka), Tradetronic (de Alexandre e Marcelo Desimoni Mota), Boa Safra (de Fausto Solano Pereira), Ianes, Hannover e outras
16
GRÁFICOS DEFINIÇÃO
QUANDO USAR GRÁFICOS
¬ Se a intenção é mostrar um monte de números use uma tabela, mas, para dar um verdadeiro valor comparativo entre os números, os gráficos são a solução mais adequada. ¬ Através de um gráfico o leitor pode ter a imagem visual de maior ou menor, de subida ou descida, e comparar imediatamente as grandezas em questão. Para obter um gráfico eficiente siga a seguinte receita: 1º Passe apenas os dados necessários para a compreensão da matéria. Números e evoluções em excesso confundem. 2º Edite os títulos, use verbos. Por exemplo, ao invés de “A evolução da balança comercial” use “Aumenta o déficit na balança”. 3º Para gráficos mais importantes, converse com a Editoria de Arte e use figuras de imagem que possam expressar a tendência do gráfico; use esta imagem no título da arte. Por exemplo: “O naufrágio da balança comercial” pode ser usado num gráfico casando a imagem de um navio afundando. 4º Destaque informações do gráfico que sejam momentos citados na matéria. Por exemplo: uma evolução da balança comercial pode ter destacados os momentos em que ocorreram mudanças nas alíquotas. 5º Forneça informação visual (logotipos, fotos)
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GRÁFICOS GRÁFICO DE LINHA
¬ É a melhor maneira de visualizar evoluções ao longo de um espaço de tempo. ¬ Por convenção, a variação do tempo fica sinalizada na parte horizontal e a variação do índice na escala vertical. ¬ O gráfico de linha pode ser feito com uma ou mais linhas variando num mesmo período. Quando usar mais de uma linha, tenha certeza de que a legenda está bem clara.
A evolução do PIB* nos anos 90 Em %
6,00
0,35
2,91
4,28
4,20 -0,83
-4,35 1990
1991
* Produto Interno Bruto
1992
1993
1994
1995
1996
Fonte: IBGE
Gráficos de linha transmitem imediatamente a imagem de queda ou ascenção.
¬ É importante que pelo menos o número final da linha do gráfico seja dado em destaque para facilitar a compreensão da escala. Em alguns casos é bom informar ao leitor o valor e o porquê de eventuais “picos” na linha do gráfico. ¬ Para se destacar alguns pontos do gráfico, fotos e um pequeno histórico são elementos importantes.
Avaliação de FHC na cidade de São Paulo Resposta estimulada e única, em % 68 dos entrevistados 60 50 (expectativa 40 antes da 30
83%
consideram o Plano Real bom
posse)
20 20 10 5 dez/94
Ótimo/bom
56 33
Regular
fev/95
dez/95
mar/96
Ruim/péssimo mai/96 dez/96 fev/97
Não tente comparar muitas coisas ao mesmo tempo. Três ou quatro linhas de evolução ficam mais fáceis de serem acompanhadas
10
O calote do consumidor 187.426
Número de registros recebidos pelo SCPC* 200
Escalas são produzidas na Editoria de Arte, mas devem ser lembradas na hora da revisão
150 100 50 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
96 *Serviço Central de Proteção ao Crédito
97 Fonte: Associação Comercial de São Paulo
18
GRÁFICOS GRÁFICO DE BARR AS
¬ É a melhor maneira de visualizar comparações, e pode ser usado também para representar evoluções. Nos formatos vertical, horizontal ou inclinado (desde que esteja na escala).
Aumento de mortes violentas Variação de homicídios e mortes por lesões corporais, entre 80 e 94, em % 282
267 206
¬ Barras ajudam a comparar países, investimentos, gols, vagas, etc. Servem para qualquer editoria e são fáceis de ilustrar.Você pode “cortar” a escala para valorizar as diferenças desde que sinalize a escala correta à esquerda do gráfico.
188
178
182
177
155
Campinas Sorocaba São Paulo S. J. dos Araraquara Ribeirão S. J. do Estado Campos Preto Rio Preto (16 cidades)
¬ Barras horizontais podem ser usadas para valorizar tabelas, destacando a informação mais importante.
Fontes: NEV-USP
Barras verticais permitem uma comparação visual imediata das grandezas
Morar em SP Em %
Vantagens Oportunidade de trabalho Opções de comércio e serviço Custo de vida Opções de cultura e lazer Sistema de saúde Sistema de transporte Sistema educacional Relações sociais Sistema habitacional Não há vantagem Outras respostas
51
Barras horizontais são ideais para comparações entre muitos itens não cronológicos
15 6 5 4 3 3 2 1 5 4
Desvantagens Violência/falta de segurança Trânsito Falta de oportunidade de trabalho Má qualidade do meio ambiente Sistema habitacional Superpopulação Sistema de Transporte Falta de tempo das pessoas População carente Sistema de saúde precário Custo de vida Clima/chuva/frio Falta solidariedade/individualismo Enchentes/alagamentos Cidade é muito grande Nenhuma desvantagem Outras respostas
39 10 8 8 5 5 4 3 2 1 1 1 1 1 1 6 5
A avaliação de SP Ótimo/bom
Regular
Ruim/péssimo
Em %
Condições de moradia
Sistema educacional 29
Iluminação de ruas e avenidas
34
39
37
26
33
53 34 12
Lazer e cultura
Fonte: Datafolha
50 29 18 Limpeza de ruas e avenidas
Segurança pessoal
26
Exemplo de como se pode apresentar vários gráficos em uma mesma arte sem ser cansativo
18
76
59
50 25
Preservação ambiental 20
Sistema de saúde 23
24
Regular Ruim/péssimo
6 29
Custo de vida Ótimo/bom
Trânsito
11
37 37
33
39 42
38
Conservação de asfalto 18
Qualidade do meio ambiente 14
30
39
51
45
Fonte: Datafolha
19
GRÁFICOS GRÁFICO DE QUEIJO
¬ É a melhor maneira de visualizar divisões dentro de um universo num momento. Por exemplo: quantos são a favor da reeleição - 50% a favor, 45% contra e 5% não sabem.
Maioria se mudaria de SP Em %
¬ Use para mostrar até 5 divisões. Um queijo dos partidos no Congresso, por exemplo, teria mais de 10 divisões, e ficaria difícil visualizar as menores diferenças. Quando for o caso junte os menores em “outros” e anexe uma tabela mostrando as porcentagens exatas. ¬ Raramente são úteis para mostrar evoluções. Prefira gráficos de linha ou barras
Mudaria
59% 41% Não mudaria
Quem se mudaria Entre os que disseram que se mudariam de SP, em % Bairro Centro Zona norte Zona sul Zona leste Zona norte Não sabe
52 51 65 61 54 52
Cor Brancos Pardos Negros
60 59 47
Sexo Homens Mulheres
61 58
Fonte: Datafolha
20
GRÁFICOS COMO PASAR OS TEX TOS
TÍTULO ¬ Uma linha curta e direta sobre o assunto, de preferência com verbo (aumenta, diminui)
LINHA FINA ¬ Uma linha especificando os índices (variação quadrissemanal) e a ordem de grandeza usada (em %, US$ milhões, etc.)
PERÍODO ¬ Um período por parágrafo; exemplo: MAI/95 JUN JUL
NÚMEROS DO GRÁFICO ¬ Reduza os números à mesma grandeza e coloque um número por parágrafo; exemplo: 415 324 234 Quando for usar mais de um comparativo, coloque a legenda logo no início da coluna: Importações 415 324 234 Exportações 324 234 415
ASTERISCOS, OBSERVAÇÕES E FONTE ¬ Texto corrido separado por ponto e espaço, nesta ordem
21
MAPA DEFINIÇÃO
QUANDO USAR MAPAS ¬ Mapas são elementos de forte impacto visual e de grande importância para a valorização de uma reportagem. ¬ Sua função básica é responder: onde? Um bom mapa, no entanto, pode ser acompanhado de outros tipos de infografia para responder quem, quando e por quê. ¬ Na maioria dos casos, as informações para produzir o mapa podem ser fornecidas com antecedência para a Editoria de Arte, que ficaria aguardando apenas as informações mais quentes para finalizar o infográfico.
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MAPA MAPA DE LOC ALIZ AÇÃO
¬ Funciona como uma ficha, só que o destaque é o mapa. Útil quando se quer valorizar geograficamente o local de uma reportagem.
Onde fica o garimpo Raio X ¬ Produção de cassiterita
do garimpo: 14.400 toneladas
¬ Deve ser usado principalmente para locais desconhecidos. Pode ou não ser acompanhado de texto dando o raio X do local. Deve ter o local principal em destaque.
AM
¬ Produção brasileira:
¬ Área da jazida: 35 km2
ira
40.000 toneladas
de Rio Ma
Porto Velho
ou 5.000 campos de futebol
MT
Ariquemes
¬ População no
garimpo: 3.000
¬ Quando usar raio X do local, deve apresentar dados geográficos e sociais. Para facilitar a compreensão destes dados, pode fazer comparações. Por exemplo: população de Londres comparada com a de São Paulo
garimpo Bom Futuro
RO
¬ Crianças
trabalhadoras com menos de 14 anos: 300 Bolívia ¬ Adolescentes
trabalhadores de 14 a 18 anos: 400 Fontes: Comissão de Combate ao Trabalho Infantil de Rondônia
Exemplo de mapa de localização com ficha
Onde fica MONGÓLIA
CORÉIA DO NORTE Pequim CORÉIA DO SUL
RÚSSIA CHINA TIBETE NEP AL ÍNDIA
Sem ficha, o mapa mantém sua eficiência para assunto de menor destaque
TAIWAN Hong Kong
Myanma
Onde ficam os radares fotográficos Pte. Freguesia do Ó Pte. do Limão
Anhanguera
Dutra
Pte. da Casa Verde Pte. da Vila Guilherme Pte. Anhanguera
Pte. do Tatuapé
Castelo Branco
Marginal Tietê Estádio do Canindé
Pte. do Piqueri
Raposo Tavares
rgin
São Paulo al P
inh
eiro
s Pte. Eusébio Matoso (pista local) Pte. Eusébio Matoso (pista expressa)
Régis Bittencourt
Pte. Morumbi (pista expressa)
A Ba v. do nd s eir an te s
R. G i R. A l Ean es ntô nio Go mi
Vd. Santo Amaro
de
Ma
Radar móvel Radar fixo
Vd. Jabaquara
Próximas vias a receber os radares ¬ Av. Raimundo Pereira de Magalhães ¬ Estrada do M’Boi Mirim ¬ Ligação Leste-Oeste ¬ Av. Washington Luís ¬ Av. 23 de Maio ¬ Av. Aricanduva ¬ Av. Alcântara Machado ¬ Av. Professor Luís Inácio de Anhaia Melo ¬ Av. Braz Leme ¬ Av. Radial Leste ¬ Av. Rubem Berta ¬ Av. Sumaré
Pontos de referência devem ser colocados no mapa para facilitar a leitura geográfica do mapa
Observação: Os três radares da Marginal Pinheiros são fixos. Os três da Marginal Tietê e os dois da avenida dos Bandeirantes são móveis e funcionam em esquema de rodízio, pelos pontos marcados
Como funcionam Móveis Detectores de raio laser colocados sobre tripés acionam a câmera, que registra o veículo que estiver acima da velocidade permitida
Fonte: CET
Qual o valor da multa
Fixos O veículo passa por sensores instalados sob o asfalto
Caso a velocidade seja maior do que a permitida, os sensores acionam as câmeras fotográficas
R$ 72,86 Velocidade máxima permitida ¬ 80km/h nas pistas expressas das marginais ¬ 60km/h nas pistas locais das marginais e na avenida Bandeirantes
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MAPA MAPAS DE MOVIMENTAÇÃO
¬ Explicam mudanças ou movimentações que podem ou não estar acontecendo em determinada região. ¬ Setas, destaques e referências de imagem e fotografia enriquecem o material visual. Se você quer explicar uma movimentação, explique de onde está saindo, para onde vai, quantos vão, etc.
A ação na Albânia Romênia 400 homens
A partir de Tirana, Durrës, Vlorë e Sarandë, os soldados devem acompanhar comboios por todo o país
¬ Explicando conflitos São os mapas que ajudar entender uma reportagem. Pode tratar dos bósnios ou dos morros do Rio de Janeiro. Informações que devem ser fornecidas para a Editoria de Arte. • Composição de forças. • Quem são os líderes. • Armas envolvidas com fichas técnicas e fotos. Destaque para as mais potentes. • Movimentação de tropas. • Objetivos a serem alcançados. • Comparação com outros conflitos ajuda a facilitar a grandeza do conflito. • Cronologia dos acontecimentos bem sintética.
Turquia 500 homens
França 1.000 homens em unidades mecanizadas navais, mais helicópteros, blindados e outros veículos. Os franceses devem garantir o envio de suprimentos do porto de Durrës a Tirana
Grécia 700 homens, provavelmente agindo no sul, onde há uma grande minoria grega
Tirana
Durrës
ALBÂNIA Dinamarca Diz que considera uma possível participação
Vlorë
Itália 2.000 a 2.500 homens, incluindo infantaria mecanizada, páraquedistas, blindados leves, unidades da Marinha e Exército e apoio aéreo
Sarandë
Áustria Se compromete a enviar soldados e policiais, mas só vai definir detalhes após uma decisão final sobre a participação italiana
Espanha 300 homens, que devem agir na região de Durrës e incluem um unidade de infantaria leve
Ícones identificando os tipos de movimentação colaboram para compreensão do mapa
¬ Explicando o trânsito Um mapa de trânsito deve conter as seguintes informações: • Sentido de tráfego • Horários de pico de trânsito (quando o enfoque for em desvios) • Mãos dos desvios. • Referências conhecidas do local ou próximas do local. • Posicionamento com relação ao centro da cidade
Serviço eficiente de trânsito precisa ter o sentido de tráfego em questão
Veja como fugir dos congestionamentos Escola Morumbi 1
Al. Casa Branca
Av. Nova Faria Lima
R. da Consolação
R. Bela Cintra
R. Haddock Lobo
Al. Jaú
Av. Luiz Anhaia Melo X R. Sebastião Melo (EEPG Prof. Luiza M. C. Souza)
Passar pelo semáforo vermelho Transitar na contra mão Transitar em velocidade superior a permitida no local ¬
R. Peruíbe
R. Venezuela
¬ ¬
gua
¬ R. do Oratório, 2.651 (Externato Nossa Senhora Menino)
im Jard
¬
Av. Nov e de Julh o
icara
R. Peixoto Gomide
e idad Av. C
R$ 72,86 Estacionar em fila dupla
R. Guadalupe
R. N
¬ Av. Heitor Penteado X Cristiano Viana (EESG Prof. Antônio Alves Cruz)
R. Luís Coelho
R. Augusta
Av. Conceição, 860 (EEPG Prof. Narbal Fontes)
Quanto custa desobedecer
Av. Brasil
Av. Paulista
¬
Escola Morumbi 2
Av. Brigadeiro Faria Lima
Colégio São Luís
Colégio Dante Alighieri
Al. Itú
Os novos radares Registradores fotográficos de infração ao semáforo vermelho instalados próximos a escolas
R. Tabapuã
¬
¬ Estacionar junto ao ponto de embarque de ônibus ¬ Estacionar sobre o canteiro divisor das pistas
rdim
ro Ca
Av. Eusébio Matoso X R. Bento Frias (Colégio Pentágono) R. Taquari, 459 (EMPG Dr. Fábio da Silva Prado e Universidade São Judas) ¬
A partir de hoje, há
250mil
carros a mais nas ruas da cidade
Av. Paulista
¬
R. do Paraíso Av. de Berna Cam rd pos ino
Colégio Maria Imaculada Colégio Entrada de Colégio
às 7h e 8h
R. Maranhão 1 Av. Higienópolis
R. Rio de Janeiro
aest
Av. Anchieta X R. Salvador Pires de Lima (Colégio Modelo)
Av. 23 de Maio
R. M
Piores horários
R. Albuquerque Lins
¬
¬
R$ 54,64 Estacionar veículo sobre a calçada
2 às 12 e 13h (*)
às 16h30 e 18h * considerado o horário mais crítico
R. Dr. Veiga Filho
1 - Colégio Rio Branco 2 - Colégio Nossa Senhora do Sion
R$ 43,71
¬ Transitar em local ou horário não permitido ¬ Estacionar sem o cartão de Zona Azul ¬ Desobedecer a faixa de pedestre ¬ Fazer conversão proibida em esquinas ou em canteiros de vias
R$ 217, 04
¬ Levar criança menor de 10 anos no banco dianteiro ¬ Falta do uso do cinto de segurança
Fonte: Secretaria Municipal dos Transportes
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MAPA MAPA DE DADOS
Indústria leva mais empregos para Minas
¬ Cruza informações em forma de texto ou gráficos com localizações geográficas.
Saldo de empregos com carteira assinada em 1996
Mais de 41 mil De 40 mil a 41mil De zero a 10 mil
MA
PA
CE RN PB PE AL SE
PI AC
TO
RO
BA MT
GO DF
R$ 269
MG
foi o salário médio de contratados e demitidos pela indústria no Estado de Minas Gerais em 96
Menos empregos
Negativo
¬ Um mapa de dados com muitos locais em destaque pode ter cores-legenda diferenciando os dados estudados de cada local; por exemplo, amarelo para os locais com renda até R$200 e vermelho para os acima de R$ 201. Cores-legenda facilitam a visualização geográfica das diferenças.
AP
AM
De 10 mil a 25mil
¬ Quando usado com fichas, destaque uma informação numérica importante na pauta para ser destacada em forma de gráfico; por exemplo, o PIB dos países do Mercosul
Mais empregos
RR
¬ Pode servir para juntar, por exemplo, fichas dos países do Mercosul.
ES
MS SP
RJ
PR
R$ 504
61.788 empregos foram criados
SC
foi o salário médio de contratados e demitidos pela indústria no Estado de São Paulo em 96
RS
em Minas. Vinte mil a mais que os 40.885 criados em SP
A evolução do emprego formal em São Paulo e Minas Saldo = contratações - demissões (ao longo de 1996) 100.000 Minas Gerais
50.000
Marcas brasileiras que são exportadas
Legendas coloridas localizam visualmente -19.856 a distribuição dos dados São Paulo
4.504 0 -2.849
EUA
Europa
¬ Grendene
¬ Grendene
(Grendha, Rider e Melissa) ¬ Lacta ¬ Garoto
¬ Hering
-50.000 -100.000
¬ Natura
-150.000
¬ Café do Ponto
JAN
Japão
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
-124.974 DEZ
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (módulo 2)
México
Oriente Médio
¬ Lacta
¬ Lacta
¬ Café do Ponto
¬ Bandeirante
¬ Grendene ¬ Garoto
Mercosul ¬ Grendene
Austrália
Marcas que se preparam para entrar no exterior Marca Mercado Perdigão Mercosul Forum EUA Zoomp Argentina e Uruguai Omino América Latina Mafisa América Latina
¬ Hering ¬ Natura ¬ Café do Ponto ¬ Bandeirante ¬ Garoto ¬ Todeschini ¬ Lacta
¬ Café do Ponto
Quanto as empresas vendem para o exterior* Empresa Grendha Rider Melissa Hering Natura Café do Ponto Bandeirante Garoto Lacta Todeschini
Setor
Volume por ano
Movimentações de 2 milhões a 3 milhões de pares calçados calçados ficam de 2 milhões a 3 milhões de pares econômicas 500 mil pares calçados mais claras – confecçãosobre em malhas uma de 1,5 milhão a 1,6 milhão de unidades cosméticos base geográfica café brinquedos chocolates chocolates biscoitos
(*) números de 1996. Fonte: empresas
– – – – –
Valor anual (US$ milhões)
– – –
Evolução da dengue no Brasil
–
1995
4 0,95
Gráfico de barras ganha movimento e permitecomparação instantânea entre as regiões
58.505
1996
25 4,1 0,1
103.127
Nº de casos da doença em sua forma clássica
20
3.221 1.923
Norte 24.934
Nordeste 14.509 35.111
Centro-Oeste
Sudeste
Bahia teve aumento de
40,23% no número de casos notificados
30.913
3.116 4.635
Sul
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VISUAIS DEFINIÇÃO
O QUE SÃO INFOGRÁFICOS VISUAIS ¬ Neste tipo de infográfico, a imagem é a informação mais importante. ¬ A parte difícil de fazer um infográfico visual é que nem sempre a imagem visual está clara, pronta. Exige maior investimento e envolvimento do infografista e da reportagem. Precisa de uma pauta bem objetiva e de mais tempo para pesquisa e acabamento. ¬ Normalmente ele vai usar vários outros tipos de infográficos (tabelas, fichas, gráficos) para acompanhar a imagem principal. Mas a chave de seu sucesso vai ser a escolha da imagem principal, que deve representar o foco da reportagem. QUANDO USAR ¬ Todas as grandes pautas merecem um infográfico visual bem elaborado. Ele vai dar o espírito de “conhecer por dentro” à reportagem. ¬ Planejamento, uma imagem principal bem escolhida, informações de apoio e espaço de sobra para o infografista diagramar com liberdade são os ingredientes de um bom infográfico visual
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VISUAIS SELO
¬ O selo serve para destacar uma série de reportagens ou uma sequência de páginas de um mesmo assunto. ¬ Para cobertura de eventos o selo é um recurso muito aconselhável. (ex- Eco92, Copas, Olimpíadas e outras coberturas que permanecem no noticiário por um longo período). ¬ Quando um selo vai companhar uma cobertura extensa, logos ou referências fotográficas são importantes.
Olho no Congresso
¬ É importante que a decisão de se usar ou não um selo seja tomada no começo da cobertura ou série de reportagens.
Folha
Rio 2004
Fenasoft
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VISUAIS PASSO A PASSO
Passo-a-passo de como fazer as unhas
¬ Definem posições hierárquicas ou de relacionamento entre personagens. ¬ Pode mostrar a hierarquia da Secretaria de Segurança ou os relacionamentos pessoais dos envolvidos no assinato de PC, por exemplo. ¬ Extremamente útil para apresentar vários personagens que estão envolvidos em um mesmo caso. ¬ Deve ser acompanhado de fotos, quando tratar de personagens, ou de logotipos, quando tratar de empresas, instituições e clubes.
Referências são fundamentais para qualquer tipo de passo a passo. O infografista não consegue advinhar exatamente como são os oabjetos citados.
1 Corte as unhas
2 Lixe como quiser: arredondada ou quadrada
3 Empurre a cutícula com uma espátula
4 Tire a cutícula com um alicate
5 Passe o esmalte
6 Passe o palito com algodão nas bordas da unha para retirar o excesso de esmalte
MAC 7 - kanno hemoglobina vegetal. mais • ciencia • back up Como são feitos plantas e animais transgênicos Conheça a técnica do DNA recombinante Gene
célula
É um trecho do DNA, uma fita dupla em espiral que fica nos cromossomos, os quais estão no núcleo da célula. Cada trecho do DNA dá as instruções para o corpo fabricar substâncias –chamadas proteínas– para seu funcionamento DNA
cromossomo
Como é a técnica básica Os cientistas recortam os pedaços do DNA humano que contêm o genes que dizem como fabricar a substância desejada em cada caso –como a hemoglobina, proteína do sangue que conduz o oxigênio pelo organismo, que pode ser usada em ‘‘sangue artificial’’
1
O pedaço de DNA humano é colado a pedaços de DNA de outros organismos (plantas, animais, microorganismos): esses pedaços de DNA contêm instruções para regular a produção do DNA humano e ‘‘ensiná-lo’’ a se orientar no organismo para onde será transferido
2
Esse gene fundido é colado no DNA de uma bactéria. Esse DNA é chamado plasmídio
3
plasmídio DNA humano
¬ ‘‘Tesoura’’ Uma substância chamada enzima é usada como tesoura biológica. Cada uma dessas enzimas, chamadas endonucleases de restrição, cortam um pedaço específico dos genes
DNA "auxiliar"
plasmídio cortado
Os genes fundidos e colados no plasmídio precisam chegar dentro da planta, do animal ou do microorganismo que passará a produzir as proteínas humanas. Para que isso ocorra, os cientistas chamam um ‘‘táxi’’. Esse ‘‘táxi’’ pode ser uma bactéria que possa infectar a planta ou animal, mas sem causar dano. Essa bactéria-táxi, com genes e plasmídio dentro dela, é injetada numa planta, por exemplo
4
Dentro da planta, o plasmídio, que carrega o gene humano fundido aos genes ‘‘sinalizadores’’, sai da bactéria e se mistura ao DNA da planta ou animal que passará a produzir a proteína humana. Isto é, os genes desse ser transgênico agora têm as instruções para fazer a proteína humana
5
Passo a passo fica mais fácil explicar e entender o assunto em pauta. Use o mínimo de passos necessários.Í
plasmído recombinante
bactéria DNA recombinante
plasmídio recombinante (com pedaço do DNA recombinante)
bactéria-táxi
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VISUAIS “STORYBOARDS”
¬ Quando se pretende mostrar a ação de um fato, um bom recurso é o “storyboard”.
A morte de Daniella Perez segundo Guilherme
1 A convite de Daniella, Pádua vai à rua Cândido Portinari (Barra da Tijuca, zona sul do Rio) conversar sobre o fim do caso amoroso que vinham mantendo. Pádua leva ao encontro a mulher, Paula Thomaz _abaixada no banco traseiro do carro_, para mostrar que o romance estava encerrado.
¬ Quanto mais preciso, mais atraente ele será. Referências como retrato dos personagens, tipos de carros usados, armas usadas, percursos seguidos, horário da ação, número de pessoas em cena são de fundamental importância. ¬ Mapas, fotos e fichas dos personagens podem servir para melhor ilustrar um “storyboard”.
2 Daniella chega ao local em seu Escort. Ela e Pádua descem para conversar. Paula fica ouvindo escondida. A conversa é interrompida por Paula, que desce do Santana e passa a ofender a atriz.
Como as quadrilhas de piratas agem
BA
DF
Local onde a quadrilha age
Belo Horizonte
1
Ladrões abordam motorista do caminhão na saída do terminal de cargas e o ‘‘seduz’’ a participar do roubo
2
Caminhão é levado para um local onde um especialista abre o contêiner sem romper o lacre
3
Quadrilha retira parte da carga para não dar diferença no peso do caminhão e motorista segue viagem
SP
Fonte: DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Delegacia Seccional da Baixada Santista
Mapa de localização integrado ao “story-board” enriquece as informações visuais
Referências fotográficas permitem um “story-board” mais próximo aos fatos, dando maior credibilidade. Se o personagem ilustrado fosse loiro, por exemplo, todas as outras informações ficariam desacreditadas.
3 Daniella reage e as duas iniciam uma briga. Pádua tenta separá-las. Segura Daniella pelo pescoço e empurra Paula com a mão esquerda.
4 Daniella desmaia e cai. Pádua perde o equilíbrio e cai sobre ela. Paula pula sobre os dois para agredir a atriz.
5 Pádua afasta Paula e tenta reanimar Daniella, que não apresenta sinais de respiração ou batimentos cardíacos.
3 Pádua acha que Daniella morreu e decide adulterar as placas do carro com fita isolante. Enquanto ele mexe nas placas, Paula se aproxima de Daniella e a agride com golpes de uma tesoura que estava no carro.
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VISUAIS ARTE-FOTO
¬ A informação principal está na imagem fotográfica. A infografia vai destacar e traduzir em texto esta informação.
Simulador de torcida Para simular o impacto da torcida na arquibancada, a USP usou um equipamento que faz a estrutura de concreto balançar
1
¬ Pode partir de fotos já existentes ou fotos pautadas para a montagem da arte.
2
O equipamento consistia num motor que fazia vibrar um bloco de concreto por meio de um braço hidráulico
¬ Pode usar escores, frases, fichas, gráficos e ilustrações que se misturem organicamente com a imagem fotográfica.
3
A vibração do bloco fazia a arquibancada balançar e os movimentos eram registrados em computador
5,7 toneladas era o peso do bloco
A foto precisa ser parte integrante do infográfico. Fundos fotográficos sem ligação direta com a informação não caracterizam uma arte-foto Fonte: Péricles Brasiliense Fusco/USP
Entenda o erro de projeto nas bases do Morumbi Falha foi detectada pela Escola Politécnica da USP
Arquibancadas
Editoria de Arte/Folha Imagem
Numeradas superiores Numeradas inferiores
Local do problema Bloco Tubulões Gigantes
Fotomontagens eletrônicas misturando ilustração e fotografia são um ótimo recurso de informação visual.
Bloco
cargas
1
2
Origem
Fissuras
O que foi feito
O projeto original do Morumbi não previa barras de aço horizontais na estrutura que sustenta as arquibancadas
Por causa desse problema, os pulos da torcida na arquibanca, durante anos, provocaram fissuras nos blocos da fundação
No ano passado, o São Paulo corrigiu o erro de projeto colocando barras de aço horizontais nos blocos
Bloco
3
Fissuras
Cintas de amarração
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VISUAIS PÔSTER VISUAL
¬ Combina vários tipos de infografia para traduzir visualmente a matéria. Normalmente tem uma grande imagem principal, e as informações de apoio gravitam em torno dela. ¬ A imagem principal pode ser uma foto ou uma ilustração. É importante que seja ancorada com textos explicativos
Conheça o Hale-Bopp ¬ Perfil ¬ Descoberta
¬ Cauda
23 de julho de 1995 pelo diretor do Southwest Institute for Space Research, Alan Hale, e pelo astrônomo amador Thomas Bopp (EUA)
Cerca de 137 milhões de km de comprimento, embora pareça pequena, vista da Terra. O Hale-Bopp tem duas caudas: uma de gás e outra de poeira
Conheça o cometa Hale-Bopp ¬ Anatomia do cometa Cauda de gás
Núcleo
¬ Última visita à Terra
Possivelmente, há 4.200 anos, ou seja, em 2.203 a.C., quando os primeiros povos começaram a povoar a Mesopotâmia e fundar as chamadas cidades-Estado
¬ Núcleo
Cabeleira
Cerca de 40 km de diâmetro (aproximadamente a extensão do rio Tietê dentro de São Paulo, que é de 45 km)
¬ Idade
Como todos os cometas, tem a mesma idade do Sistema Solar, cerca de 4,5 bilhões de anos
HaleBopp
¬ Cor
Cauda de poeira
Uma das caudas é amarelada. A outra, azulada
¬ Depois de uma primeira montagem: 1. Cheque se os textos estão didáticos e bem ancorados com a imagem principal
1º.abr.97 (ponto mais próximo do Sol, onde ganha seu brilho máximo)
2.dez.96 2.nov.96
1.jan.97
2. Se não há informações em excesso. Isto pode desviar a atenção do assunto central. Em alguns casos, é mais eficiente dividir a arte em duas ou três.
31.jan.97
¬ Maior que o Halley Hale-Bopp
SOL
2.mar.97
Mercúrio
4.200 anos
8km 76 anos
Menor distância à Terra
196 milhões de km
63 milhões de km
Vênus
Terra
31.mai.97
1º.mai.97
1º.abr.97 (posição da Terra)
¬ A órbita do Hale-Bopp Elíptica (lembra o formato de um ovo), é a trajetória do cometa ao redor do Sol; o HaleBopp deverá levar cerca de 4.200 anos para completar toda a órbita; ou seja, ele só retornará à Terra daqui a 4.200 anos, se ele ainda existir
¬ Estimativa da luminosidade
Perigeu
Marte
Periélio
SOL
Terá o brilho aproximado do planeta Vênus, também chamado de estrela-d’alva, visível no céu como um ponto azulado
Terra
¬ A menor distância do Sol O periélio ou a menor distância do Hale-Bopp em relação ao Sol ocorrerá em 1º de abril, quando ele passará a 137 milhões de km da estrela; nesse ponto, a velocidade do cometa, que é variável, alcançará o seu máximo: 44km/s
¬ A menor distância da Terra O perigeu ou a menor distância que o cometa teve em relação à Terra ocorreu ontem, quando ele passou a 196 milhões de km do planeta; ou seja, ele passou mais perto do Sol do que da Terra
¬ Como fotografar o cometa
Cidade
Melhor dia para ver
A partir de que horário*
Fortaleza
29/4
19h15
Não
11,8
Belém
3/5
18h26
Não
10,5
Recife
4/5
18h23
Não
10,2
Lua no horizonte***
1. Use uma câmera de 50 mm que tenha um diafragma que possa ficar aberto por vários minutos e um tripé, para a foto não sair tremida 2. Ajuste o foco para o infinito 3. Escolha um filme asa 400 ou maior, mais sensível à luz
¬ Como ver
¬ A passagem do Hale-Bopp no Brasil Altura** (em graus)
Noroeste altura
Salvador
9/5
18h31
Não
8,9
Brasília
10/5
19h04
Sim
8,4
Vitória
6 a 16/5
18h32
Não
7,3
Rio de Janeiro
10/5
18h39
Sim
7,0
São Paulo
10/5
18h53
Sim
6,8
Curitiba
12/5
19h
Sim
6,5
Florianópolis
16/5
18h53
Sim
6,2
Porto Alegre
18/5
19h01
Sim
5,7
* Momento em que o céu estará completamente escuro, e as previsões indicam que ele vai aparecer *** Se o satélite estiver acima do horizonte, a visão do cometa será prejudicada Fonte: Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro
Célula humana
Órbita
30.jun.97
3. Se a ordem de leitura está óbvia. É melhor definir claramente (com vinhetas ou caixas) cada passagem de leitura para o leitor não se perder na arte.
Saiba o que é cromossomo
40 km
30.jul.97
Lua
A imagem principal serve como elemento de integração do infográfico e aumenta seu impacto visual
Halley
Núcleo (diâmetro)
** Em relação à linha do horizonte
Linha do horizonte
Oeste Norte
Sul Leste
¬ Dicas 1. Ao contrário do eclipse solar, a visão a olho nu não causa danos aos olhos 2. Você terá uma melhor visão com binóculo ou luneta 3. Só é possível observá-lo fora da cidade, pois é preciso localizar a linha do horizonte 4. Os melhores Estados para ver o cometa estão no norte e nordeste, pois o cometa estará mais alto no céu. A expectativa é que o melhor local seja Fortaleza 5. O cometa não parece uma estrela. Parece uma mancha branca. Em São Paulo ele estará praticamente perpendicular ao horizonte
membrana
O que é
citoplasma
Contêm as instruções para o funcionamento, a reprodução e a produção de proteínas na maioria dos seres vivos. As células humanas contêm 46 cromossomos (50% é herdado núcleo
da mãe, 50%, do pai). As únicas células que contêm 23 cromossomos são as células sexuais: espermatozóide (no homem) e óvulo (na mulher)
Do que é formado ¬ Cromossomos Formados basicamente pela molécula de DNA super-retorcida e condensada e por proteínas
Informações secundárias podem ser dispostas em forma de tabela, gráfico, ficha, etc.
Genes Trecho do cromossomo com instrução para fabricar uma proteína
O DNA (ácido desoxirribonucléico) Lembra uma “escada retorcida“. O ‘‘corrimão’’ é formado por um açúcar chamado desoxirribose e por um fosfato. Os ‘‘degraus’’ são formados pelas bases nitrogenadas, cujas siglas são A, T, C e G. Elas se ligam duas a duas (A com T e C com G) através de uma ligacão química chamada ponte de hidrogênio
‘‘degraus’’
G
‘‘corrimão’’ C A
C G
T
31
PAUTA E EDIÇÃO INFOGRÁFIC A
1
PAUTA Qualquer assunto pode render um infográfico. A questão é saber quando investir e qual a melhor abordagem. Para fortalecer a pauta é preciso responder as seguintes perguntas: 1º A matéria é realmente importante? 2º A edição tem espaço para o infográfico? 3º Existe tempo hábil para produção do infográfico?
2
CRIAÇÃO/EDIÇÃO Checadas estas primeiras
questões, deve-se escolher qual tipo de infografia será usado como tema central, e qual deve ser a imagem central do infográfico. Nesta parte do processo é fundamental que a Arte já esteja participando em dupla com a reportagem para definir as primeiras providências a serem tomadas: • O que vai ser tratado como tema principal e o que vai ser dado como material de apoio no infográfico
• Existe alguma “imagem” editorial que fortaleça a pauta? • Acionar o Banco de Dados e Reportagem para conseguir informações e referências. • Ver se existe a possibilidade/necessidade de mandar um infografista ao local (este procedimento se mostra mais importante quando é preciso mostrar o cenário geral, que uma foto apenas não consegue captar)
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PRODUÇÃO Iniciar a construção do infográfico
para saber qual o volume de texto será possível usar, se a ordem de leitura do infográfico está clara, e se podemos acrescentar ou suprimir alguma informação. ¬ Reportagem e Arte podem trabalhar paralelamente na apuração, checagem e acabamento até a montagem com os dados, textos e imagens finais.
Banco de Dados
1 PAUTA
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CRIAÇÃO/EDIÇÃO (Reportagem/arte)
PRODUÇÃO (Repórter/infografista)
FINAL
Reportagem
Fotografia
NÃO ESQUEÇA • É muito mais eficiente dividir a responsabilidade da pauta infográfica com a Arte do que passar um monte de dados e esperar que a Arte descubra o que você quer dizer com isto. • Antes de começar a digitar um monte de tabelas, converse com a Arte sobre a pauta, os dados e referências disponíveis. Algumas coisas que você vê como tabela ficam melhor em um gráfico, ou um mapa.
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GR ANDES COBERTUR AS
¬ São grandes eventos (Copa, por exemplo), normalmente, pré-pautados, com datas, horários e participantes envolvidos já defindidos. Não espere começar acontecer, antecipe. ¬ Elaborore um projeto gráfico para a cobertura. Não conte com uma “página gráfica” sem um projeto gráfico e editorial definidos. ¬ Defina que tipo de artes será necessário para acompanhar o dia-a-dia da cobertura (artes-fixas). Por exemplo: agenda, tabela de resultados, destaques do dia. Defina quem vai cuidar destas artes. ¬ Elabore artes frias sobre os temas do evento.Você vai ter bastante antecedência. Enriqueça sua cobertura com infográficos bem elaborados e deixe-os prontos. Além do mais, estas artes podem ser úteis para ilustrar as artes quentes. ¬ Com o cronograma do evento na mão, você pode produzir artes que dependam apenas de um resultado, uma frase ou uma foto para esquentar o material. ¬ Além das artes planejadas, é importante ter infográficos quentes sobre os acontecimentos do dia. ¬ Não espere o evento terminar para começar a elaborar o grande infográfico de balanço do evento.Você já sabe com que tipo de informação vai poder contar. Reserve espaço e prepare um chassi com antecedência.
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ARTE-TEX TO ORGANOGR AMA/FLUXOGR AMA
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A IMPORTÂNCIA DO PL ANEJAMENTO ARTE-TEX TO ORGANOGR AMA/FLUXOGR AMA
• Planejamento é fundamental para conseguir bons infográficos. • Infografia de verdade é um processo mais demorado que ilustração e diagramação. • Isto não quer dizer que sirva apenas para notícias frias. Desde a pauta matutina até o fechamento é possível fazer muita coisa. • Definida a pauta, converse com a Arte, ela também precisa se planejar para o investimento. • O responsável pela passagem e recebimento da arte tem que saber do que estão falando. Qual a finalidade da Arte. Caso contrário, não vai ser o infografista ou o leitor que irão desvendar o mistério • Simplicidade é didatismo. Uma grande arte não é uma arte grande. Use apenas os dados e referências necessários. Não complique. • Defina quais profissionais (reportagem, foto e arte) serão responsáveis. • É importante que os processo de produção iniciados pela manhã tenham respaldo da edição final. Pauta e edição precisam funcionar em extrema sintonia. • Dê um feed-back.Veja como ficou, converse com os envolvidos. Os assuntos se repetem. Na próxima cobertura o resultado vai ser melhor.
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DESIGN, ESTILO E ARTE-TEX EDIÇÃO TO ORGANOGR AMA/FLUXOGR AMA
Não confunda infografia com uma ilustração cercada de textinhos por todos os lados. Ilustração e design são ferramentas para transmitir visualmente as informações do infográfico. Cada elemento usado deve ter uma função definida para ajudar a cumprir este objetivo.
ATRAPALHAM • Fundos rebaixados e/ou confusos: podem atrapalhar a leitura. Deixe o texto livre de interferências. • Cores carnavalescas: excesso de cores contrastantes pode distrair a ordem de leitura desejada. prefira cores sóbrias. Use cores carnavalescas apenas quando o assunto da matéria permitir. • Ilustrações calhaus: evite usar ilustrações só para completar eventuais sobras de espaço. Faça com que a ilutração se misture com o texto. Se preciso, peça um destaque para “ancorar” uma informação na ilustração.
• Destaque com fotos recortadas: dão sempre um desenho diferente no infográfico, principalmente se estão bem casados com o resto da arte. • Perspectivas inusitadas: a mídia impressa é acostumada a representar todas as figuras de lado, como os egípcios. Perspectivas criam um certo estranhamento e captam a atenção. • Diagramação diferenciada: fotos e arte são quadradas ou retangulares. Aproveite a modulação e faça diagramações diferentes ”invadindo” os módulos de texto.
POSIÇÃO NA PÁGINA Sempre que possível cheque a posição do infográfico na página.Veja também as fotos que serão usadas. É útil para saber a importância do infográfico para a matéria e se as cores estão de acordo.
• Destaques em excesso: podem confundir a ordem de leitura. Dê hierarquia aos destaques. Use apenas um dois grandes destaques e deixe o resto em segundo plano. • Desalinhamento horizontal: denota falta de acabamento. Corte os textos e padronize as vinhetas deixando todas em uma linha. • Má qualidade fotográfica: fotos de vídeo com movimento, por exemplo, são de péssima qualidade e nunca devem ser usadas em tamanho grande. Fotos PB em artes coloridas também tem resultado ruim. Se a foto for antiga, use-a em tom sépia. AJUDAM • Efeito 3D: não é preciso usar um programa de três dimensões para gerar uma imagem deste tipo. O jornal é 2D, qualquer imagem que simule uma terceira dimensão prende o leitor • Ilustração ancorada: uma ilustração bem feita, com estilo e presa nas informações principais deve ser explorada no maior tamanho possível na edição. É agradável e informativa.
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