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SOLO HAZLO
universal, capaz de conectar corações e mentes.
Como foi a colaboração do Vitor na concepção do documentário? Quais ideias ele trouxe para o projeto?
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A colaboração do Vitor, também conhecido como Vitinho, foi absolutamente essencial para o sucesso do projeto. Além de contribuir com suas habilidades em skate, motivando a todos durante as sessões, ele também possuía uma visão cenográfica que se alinhava perfeitamente com nossa proposta para o documentário.
Vitinho capturou imagens de qualidade excepcional e tirou diversas fotos que poderiam facilmente se tornar verdadeiras obras de arte. Além disso, a atmosfera colaborativa que estabelecemos durante a viagem permitiu que todos filmassem uns aos outros, o que acabou trazendo uma riqueza ainda maior à narrativa do documentário. Acreditamos que essa sinergia e coletividade foram fatores determinantes para o sucesso do projeto.
O documentário mostra a perspectiva de skatistas de outros países, como Venezuela e Uruguai. O que vocês aprenderam com essas experiências culturais diferentes?
Nossa SkateTrip pela Argentina nos proporcionou a oportunidade de conhecer skatistas de outros países, como Venezuela e Uruguai. Durante esses encontros, aprendemos que, apesar das diferenças culturais, nós, sul-americanos, compartilhamos um vínculo especial de receptividade e união. Estabelecemos muitas amizades e, mesmo sem falar a mesma língua em alguns casos, nos entendíamos perfeitamente através do skate e de nossas paixões compartilhadas.
Essa experiência nos mostrou que, quando vivemos com o coração aberto e genuinamente amamos o que fazemos, o sentimento de camaradagem transcende as barreiras culturais. Essa união e conexão entre skatistas de diferentes países nos inspirou a valorizar ainda mais as relações humanas e a encontrar força em nossa comunidade global de skatistas.
Como a SkateTrip influenciou ou mudou a perspectiva de vocês em relação ao skate e às viagens?
A SkateTrip foi uma experiência transformadora que mudou completamente nossa perspectiva em relação ao skate e às viagens. Através dessa jornada, percebemos que tudo o que precisamos para alcançar nossos sonhos está ao nosso alcance, basta ter coragem para correr atrás e persistir incansavelmente.
A viagem nos mostrou que o skate é uma poderosa ferramenta para conectar pessoas, culturas e lugares, e que cada sessão é uma oportunidade de vivenciar momentos únicos e inesquecíveis. Além disso, aprendemos a valorizar cada aspecto das viagens, desde a exploração de novos picos até as conexões humanas que criamos ao longo do caminho. A SkateTrip nos ensinou que, ao seguirmos nossas paixões, podemos descobrir um mundo de possibilidades e alcançar nossos objetivos, não importa o quão desafiador possa parecer.
Compartilhem um momento emocionante ou memorável vivenciado durante a SkateTrip. Um dos momentos mais emocionantes que vivenciamos durante a SkateTrip aconteceu na última noite da viagem. Nós três estávamos sem dinheiro e decidimos vender os últimos abridores de garrafa que havíamos feito com shapes usados, como mencionamos anteriormente.
Quando os skatistas locais da Plaza Houssay, ao saberem que era o nosso último dia, organizaram uma comovente confraternização para celebrar nossa passagem e a realização do documentário. Com determinação e amor pelo skate, vendemos todos os abridores e comemoramos comprando várias caixas de vinho, virando a noite em meio a risadas, amizade e gratidão.
Esse momento nos mostrou que, mesmo diante das adversidades, o skate nos une como uma grande família e que as conexões que criamos durante essa viagem serão eternamente especiais em nossos corações.
Como foi a experiência de viver por 20 dias na casa do Pedrão e como ele contribuiu para o documentário?
A experiência de viver na casa do Pedrão foi incrível e enriquecedora em todos os aspectos. Pedrão é um verdadeiro amigo, com um coração generoso e acolhedor, que fez questão de nos acompanhar em todas as nossas jornadas pela cidade. Ele se tornou um guia local e nos apresentou os melhores picos de skate, além de nos ensinar sobre a cultura e os costumes dos argentinos.
Sua contribuição para o documentário foi inestimável, pois sua presença e amizade trouxeram ainda mais autenticidade e profundidade à nossa narrativa. Pedrão nos ajudou a compreender a essência do skate em Buenos Aires e a conectála com nossa própria jornada de skate e autoconhecimento. Sem sua parceria e apoio, a SkateTrip não teria sido a mesma.
O que mais os surpreendeu durante a viagem em relação à cena do skate em Buenos Aires?
Durante a viagem, ficamos imensamente surpresos ao perceber o quanto o skate brasileiro é admirado e respeitado em Buenos Aires. A receptividade calorosa que recebemos dos skatistas locais e da comunidade em geral foi emocionante. Descobrimos que, mesmo em terras estrangeiras, a paixão e a essência do skate transcendem fronteiras, unindo pessoas de diferentes origens em uma só comunidade.
Além disso, nos impressionamos com a abundância de picos perfeitos para andar em Buenos Aires. A cidade possui uma arquitetura única e diversificada que oferece inúmeras possibilidades para a prática do skate. Essa experiência nos ensinou que, independentemente do lugar, o skate é uma linguagem universal que nos conecta através da paixão compartilhada pelo esporte.
Vocês mencionaram a importância de manter a essência e passá-la para as novas gerações. Como a CriaClips contribui para isso?
A CriaClips busca transmitir uma visão única do skate, além das manobras e habilidades técnicas. Para nós, o skate é mais do que apenas um esporte; é um estilo de vida que envolve verdadeiras amizades, conexões humanas e uma abordagem autêntica à vida. Através da CriaClips, buscamos inspirar as novas gerações de skatistas a entenderem que o skate é uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal.
Nosso objetivo é mostrar que, ao andar de skate, não se trata apenas de evoluir nas manobras, mas também de ter uma conduta positiva, respeitar os outros e fortalecer a comunidade. O skate nos ensina a ser persistentes e a perseverar em nossos objetivos, independentemente das dificuldades que possam surgir. Queremos mostrar que o skate pode ser uma ferramenta poderosa para a autoconfiança, o autodesenvolvimento e para buscar a felicidade genuína, mesmo quando não vivemos exclusivamente do skate.
Qual é a mensagem central que vocês querem transmitir com o documentário? O que esperam que as pessoas extraiam dessa experiência?
A mensagem central que queremos transmitir com o documentário é a importância de acreditar em nossos sonhos e objetivos, e persistir incansavelmente para alcançálos. A SkateTrip Argentina foi uma jornada transformadora