Art Palácio _ Estudo Livre

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# Estudo Livre

Festival SCREEN Ocupa Art Palรกcio


INDICE:

O Lab.E é um grupo de intervenção criativa que atua principalmente

Cine Art Palácio

3

Processo Experimental

4

Ambiente

5

Número de Público

6

Fruição Esperada

7

Intervenção Aberto para Reformas

8

_ Mapa das visitações

9

_ Livro de Memórias

10

_ Mural Aqui eu Imagino

11

Estudo Livre

12

Dados da Equipe

35

em ambientes educacionais, culturais e de mediação. Nossas ações incentivam as pessoas a interagir e transformar seu meio a partir das ferramentas artísticas, tecnológicas e de conhecimento que estiverem a sua disposição. Este documento é resultado da nossa intervenção criativa de 10 dias no Cine Art Palácio em novembro de 2013, onde realizamos uma ação de mapeamento ativo do universo afetivo e imaginário do público sobre a Ocupação SCREEN naquele cinema.

São Paulo, 19 de dezembro de 2013


Arquitetado pensando na interação com o Largo Paissandú, o Cine Art Palácio nasceu como o primeiro grande cinema de São Paulo com capacidade para 3.600 pessoas. Ponto inicial para estruturação da cinelândia paulista, o espaço acabou incorporando as transformações urbanísticas, sociais e tecnológicas que ocorreram na história da cidade e do audiovisual no mundo. Aberta em 1936 como UFA Palácio, com investimento da alemã Universum Film AG - indústria conhecida pelo experimentalismo e pela forte concorrência a Hollywood - a sala acaba indo para as mãos de uma operadora brasileira por conta do nazismo. Assim, em 1939 o prédio sofre sua primeira reforma e ganha o nome de Art Palácio. Depois do deslocamento do centro financeiro para a Paulista na década de 50/60 e posteriormente a chegada massiva da TV nos anos 80, o cinema busca sustentação se dividindo em várias salas até funcionar exclusivamente para o pornô hardcore. Foram 30 anos de entrada restrita e energia pesada, até fechar as suas portas em 2009. Em 2013, iniciamos a experiência de transmutação do espaço pelo diálogo com o público, a cidade e expressões mais contemporâneas do audiovisual e da arte. O projeto é uma coprodução da Secretaria Municipal de Cultura e do Screen Festival – Brasil.

# Cine

Art Palacio


Todos os que participaram da realização deste projeto sentiram-se seduzidos pelo seu caráter único e desafiador, uma vivência que mergulhou no coração da história da nossa cidade e do audiovisual no mundo. Através da arte conseguimos trazer à tona um imaginário vivo e criativo que ainda pulsa em toda a São Paulo.

O que ocorreu no Art Palácio foi um grande experimento

A vantagem de experimentar é que saímos do campo das ideias para uma ação concreta. Assim nos deparamos com resultados palpáveis junto a uma infinidade de novas questões a serem resolvidas. Enfrentá-las é parte do processo de mudança, uma oportunidade para criar novas metodologias para a quebra de paradigma.

# Processo

Experimental


# Ambiente

_ Valorizar indícios históricos e de vivência do prédio, atendendo às requisições legais para qualificação da estrutura ao atendimento do público _ Qualificar o espaço para facilitar futuras intervenções e evitar depredação patrimonial

Nesta parceria da Secretaria Municipal de Cultura com o Festival SCREEN, o processo conceitual reuniu os seguintes atores artísticos/culturais: DOIS PROTAGONISTAS _ o prédio do Art Palácio e _ a obra de Hans Op de Beeck DOIS GRUPOS DE INTERVENÇÃO _ Lab.E // para interação em arte-educação _ Nonon Creaturas // para um imersão no processo de cenografia e produção mais limpa

_ Potencializar a interação do público com a experiência imersiva do projeto _ Explorar caminhos participativos entre o projeto, a estrutura da prefeitura e atores culturais ao longo de todo o processo _ Identificar possíveis desdobramentos para o Art Palácio, buscado suas vocações, seu território e as necessidades do cenário cultural contemporâneo de SP


de Visitantes

# Número # Em Média

1 pessoa a cada 2 minutos 20% de público foi georreferenciado O SCREEN no Art Palácio ficou aberto ao público de terça a sábado das 12h às 20h e domingos das 12h às 18h.

DATA

PÚBLICO

21/11 22/11 23/11 24/11 25/11 26/11 27/11 28/11 29/11 30/11 01/12 TOTAL

2.276 pessoas


# Fruição Esperada 3. A sala de projeção, que apresenta uma obra e um olhar diferente de cinema, instiga a imaginação e o senso de realidade.

4. Na saída, o espectador é convidado a

exercitar o ato de inventar uma realidade ao sugerir um futuro para aquele espaço.

1.

2. Ao entrar no Art Palacio ele se depara com a personalidade de um prédio que traz uma outra dimensão de tempo e da cidade de São Paulo.

O espectador chega da rua do centro de SP, envolvido pela sua realidade e visão da cidade.


O Lab.E foi convidado a realizar uma

# Intervenção Lab.E:

intervenção de arte-educação na

Aberto para Reformas

reestréia do Cine Art Palácio, interagindo com o público, o prédio e a obra “Staging Silence 2”, do artista belga Hans Op de Beeck, uma peça audiovisual que cria cenas e territórios manuseados. O projeto

ral u # M ui Eu Aq agino Im

arte-educional visou interagir

# Carimbos Inventados

de o r # Liv órias Memuturo do F

as # Mapa d s Visitaçõe

com o público no foyer do prédio, recepcionando e propondo atividades na saída. Criamos três interações com o público para a ação. _ O “Mapa das Visitações” é um georreferenciamento do público divulgado na internet. _ “Livro de Memórias do Futuro” é um livro-arte escrito com depoimentos de quem passou por ali e foi entregue à Secretaria Municipal de Cultura. _ No mural “Aqui Eu Imagino”, as pessoas foram convidadas a escrever sugestões, impressões e usar os Carimbos Inventados, deixando no local o imaginário coletivo exposto para os outros visitantes.


# Map Visita a das ções Interveção Lab.E

Aberto para Reformas Conforme os dados informados por aproximadamente 20% do público (424 pessoas), foi possível georreferenciar o ponto de partida de cada um. A experiência gerou esse mapa: http://goo.gl/whC2y6, que serve de visualização da mobilidade do público em relação ao Cine Art Palácio, no centro de São Paulo. O que esse mapa nos revela? Qual o alcance de uma atividade no centro? Qual a mobilidade cultural dos paulistanos?


Interveção Interveção Lab.E Lab.E

Livroarte é um livro

Aberto para Reformas

original, manuscrito e que não tem outro igual. Durante a permanência do Lab.E no Cine Art Palácio, construímos o livroarte chamado "Memórias do Futuro - Cine Art Palácio, 2013", junto com o público que passou pelo espaço. O livro contém depoimentos, desenhos, carimbos e colagens, e será doado para a Biblioteca Pública Mário de Andrade, em SP.

“Daqui a cem anos, quem passar por lá poderá ler nossos pensamentos registrados nesse documento livre e artístico #remixologia”

# Livro de Memórias do Futuro Interveção Lab.E

Aberto para Reformas


É o mundo de Alice, quando as coisas pequenas tornam-se grandes. Aquele espaço cru, pouco tocado depois de anos de abandono, serviu como portal de memórias e possibilidades. Um painel onde o criar foi permitido livremente, junto com canetinhas e papéis coloridos, e que foi uma “escutatória” passiva, onde qualquer um poderia interagir.

“No painel recheado de “post its”, alguns timidamente e outros enlouquecidos colocaram suas ideias, foi um começo.”

# Mura Aqui E l Imagin u o Interveção Lab.E

Aberto para Reformas


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

No meio da Av. São João Não tem portas Seguranças por mera formalidade “O senhor já conhece o espaço? Tem um filme passando lá em cima. Pode subir. Fique à vontade. Dá uma passadinha aqui depois pra gente conversar sobre o filme, se quiser…. O que achou? O espaço é lindo, né? É, é bem grande. Não, a gente não

# i nte ra ç ã o

mexeu na estrutura do prédio” – monitoria.

“O filme é incrível, é emocionante. Quando vai passar outro? Precisamos de mais coisas assim por aqui” – público


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

reinvenção do espaço menos formalidade A formalidade de alguns espaços institucionais (Teatro Municipal, Itaú Cultural...) acaba inibindo o contato e o acesso. Por isso percebemos que o modelo de entrada livre, com abordagens menos formais, através de

# d i ve r s i d a d e # a ce s s o # re l a c i o n a m e nto

uma equipe disponível não só para recepção, mas para interação com o público, foi absolutamente importante para a diversidade de classes sociais que a mostra do Screen Festival em São Paulo atraiu.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

“Um lugar onde os aviões estacionam” Foi o que desejou uma criança para o espaço. O lugar da imaginação e da criação. Como imaginar que um avião

# d i ve r s i d a d e # a ce s s o # re l a c i o n a m e nto

caberia ali? Quantos espaços livres assim existem na cidade?


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Esses atores dialogaram de forma intensa, o que proporcionou reflexões acerca de todo processo de ocupação e também de produção e exibição de obras audiovisuais independentes e alternativas.

O Screen Festival provocou e instigou os seus visitantes a refletir sobre os processos de

# o b ra # e s p a ço

transformação da história, dos espaços e lugares. A obra STAGING SILENCE 2, do artista Hans Op de Beeck, conversa com o público e com o ambiente, transportando as pessoas a um mundo de construção e transformação, onde elas podem imaginar sem barreiras.

“. . . MAQUE T E F I Z Q UA N DO C RIAN Ç A, SEN TI A M E S MA E MO Ç ÃO D E PO D E R CO N ST RU IR ALG O. IMAGINAÇ ÃO É C R IAÇ ÃO.”


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Durante a ocupação ouvimos várias considerações do público sobre a obra de arte exposta e sobre o próprio espaço em que ela estava instalada. Eram mistos de emoção com preocupação, e com o que poderia acontecer depois que o festival acabasse (e aquele lugar voltasse a ficar vazio).

# o b ra # e s p a ço

A obra, o espaço, a cenografia, como tudo culminou para ocuparmos o Cine Art Palacio, fez com que cada pessoa que passasse por ali se perguntasse sobre a apropriação física de lugares como aquele e a apropriação intelectual da arte e da cultura, além da cidade como um todo.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

As pessoas se apropriaram da experiência simples de entrar, parar, observar, assistir e participar. Muitos voltaram para repetir o momento, ou para trazerem amigos e familiares, ou para verificar a existência de novos filmes. Como apresentamos uma obra de 20 minutos, sem textos nem legendas, percebemos uma interação mais descontraída com o público. Não havia um compromisso de entrada, como no caso de uma bilhete-

“MAI S C I N E MA D E RUA! ! ”

ria. Foi uma experiência simples, e por isso atingiu muito o que chamamos de “público de cinema de rua”.

# o b ra # rel a ç ã o

co m

o

p ú b l i co


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Foram mencionados: exibição de filmes antigos, museu do cinema, videoartes, história do cinema, exibição de obras audiovisuais independentes e alternativas.

“ S A LA D E C IN E MA SÓ CO M FIL M E S B R ASIL EIR OS? NÃO TEM ! ” “C I N E MA D E C U R TAS, Q U E PASSAM D U R A NTE TODO O DIA .” “ S A LA C I N E MA CO M FIL M E S AR T E / C U LT U R A D OC U M ENTÁ R IOS.”


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Sobre a Cinelândia Paulista, algumas falas retratam uma vontade de um lugar que fosse como um Museu do Cinema. A equipe contou muitas e muitas vezes a história do Cine Art Palácio. Todos perguntavam, queriam saber mais sobre a história do lugar.

“ EU IMAG I N O U M C I N EMA D E FIL M E S IN D E PE N D E NTES DE TODOS OS GÊNER OS. PS: N ÃO RE PIN T E M AS PAREDES! ” “C I N E LÂ N D I A PAU L ISTA E XPE RIÊ N C IA IN CR ÍV EL #M EM ÓR IA S.” “MU ITO S FIL M E S. D E TO DAS AS ÉPOC A S.” “MU I TO S J O V E N S N U M E N CO N TR O CO M O U TR A S GER AÇÕES.” “ H I S TÓ RIA, E N CO N TR O S D E TO D O S OS B A IR R OS.”


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Ouvimos muitos depoimentos sobre o espaço como refúgio. Tanto nos anos em que era um cinema pornô, como agora que pode ser transformado em um lugar de questionamento, de resgate do imaginário cultural e da memória. Refúgio em uma cidade que não abriga e não descansa, tão difícil de se apropriar e de pertencer.

“SP É S E LVA” “RE F Ú G I O, I MAGEN S, M IST É RIO S, C U LTU R AL . .. A R TE DA V IDA”


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

O espaço desperta vontades, desejos e memórias. O que vimos, ouvimos e sentimos nestes dez dias ocupando o Cine Art Palácio foi muito mais do que uma satisfação por ter um “novo” espaço cultural com uma obra de arte. Ali entraram pessoas com lembranças diversas: alguns viram Mazzaropi estrear seu filme e ser carregado pela população, outros, como o Sr. Francisco que pisou lá pela primeira vez em 1938, quando o Cine Art Palácio ainda

# a fe to # m e m ó r i a # cent ro

era UFA, apesar de não querer deixar contato (pois já cansou de contar as histórias e não dar em nada), disse que sempre sonha que está ali, mas não daquele jeito, e sim como era antigamente, com o tapete vermelho e as luminárias que iluminavam até a praça Paissandú.

“ME U PA I MO N TO U U MA B O M B O N IE RE D E N T R O DO CINEMA , E LA O C U PAVA E STAS D UAS SAL AS TR AN C ADA S“ _ Sr. Franc i sco


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Essa vontade de falar, de contar histórias ficou muito mais forte em pessoas mais velhas, que viveram os dois lados daquele espaço. Registramos que

# # # # #

a fe to m e m ó r i a ce nt ro i d e nt i d a d e h i s tó r i a

muitos, muitos mesmo, querem que o Cine Art Palácio se transforme em um espaço de arte, acreditando que assim se possa resgatar a memória, não para reviver o que foi, mas para mudar o que está.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

O antigo Cine Art Palácio, nesse contexto, pode representar um espaço de resistência e apoio à diversidade de pessoas que a cidade de São Paulo concentra.

# co ex i stê n c i a # c i n e m a

d e

l i n g u a g e n s


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

Um espaço que oferecesse liberdade para sonhar, que não fosse repleto de regras e que permitisse experimentação e convivência.

# ex p e r i m ent a ç ã o # co nv i vê n c i a

“U M ESPAÇO DE ENCONTR O DE PESSOA S DIF ER ENTES. U M LU GA R QU E NÃO IM POR TE O QU E V OC Ê É! ”


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

As pessoas viram no CAP potencial para coexistência de linguagens e atividades, além de uma forte vocação do espaço para o audiovisual independente.

“ E S PAÇO PA R A C RIAÇ ÃO C U LT U R AL E AR TÍSTIC A . O C U PAÇ ÃO C U LT U R AL .”

# co ex i s tê n c i a d e l i n g u a g e n s # c i n e m a


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

As pessoas estão sedentas por mudanças e querem participar. “Espaço maravilhoso, com um incrível potencial de uso. A apropriação deste cinema como espaço cultural e educativo deve ser mantida e expandida!!” “Para mentes sedentas, corações inquietos! Espaço de

# a p ro p r i a ç ã o # ex p e r i m e nt a ç ã o

trocas, de questionamentos! Espaço de arte em suas variadas cores, formas e gostos. Axé”.

Par te do público que visitou o Festival era de ar tistas, que ficavam encantados com o espaço e automaticamente começavam a vislumbrar for mas diferentes de ocupação. Por estar localizado no centro de S ão Paulo, o Ar t Palácio ser ia de fácil acesso para todos os grupos.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

"Espaço cultural + ação dos usuários + valorização do centro” “Um lugar onde todo tipo de arte possa acontecer”, um espaço cultural constituído com mecanismos de apropriação e aberto a participação ativa. “Cabaré cênico, exótico, lúdico, com música, circo,

# a p ro p r i a ç ã o # ex p e r i m e nt a ç ã o

performance”

A estrutura física do Ar t Palácio compor ta não apenas grupos de m úsica, dança e teatro, como também é capaz de compor tar grupos circenses, pois a altura do seu salão pr incipal é super ior a 16 metros.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

“ Um centro cultural autogestionado - imaginado em 21/11/13” Há a sugestão de que o antigo cinema seja um centro cultural autogestionado, o que gera uma sér ie de desafios e questões, tais como: qual modelo de gestão cabe a esse local? Como construí-lo? S erá um

# a p ro p r i a ç ã o # ex p e r i m e nt a ç ã o

processo coletivo e democrático? Como remunerar as pessoas envolvidas nas suas demandas diár ias?


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

O largo do Paissandú é um lugar simbólico para os afrodescentes em S ão Paulo, pois nele estão localizados a Igreja de Nossa S enhora do R osár io dos Homens Pretos – histor icamente conhecida por ter sido construída gratuitamente por homens n egros e escravos, e que realiza diversos cultos afros de sincretismo católico; e o M onumento da M ãe Preta – que exalta as amas de leite da época da escravidão. É desse contex to que

“Espaço para dança afro”

nascem as discussões sobre a impor tância de o Ar t Palácio também ser vir como abr igo para aulas e estudos de manifestações cultuais ar tísticas de matr iz afr icana,

# d i ve r s i d a d e # a ce s s o

como a dança afro, for temente perseguida por grupos religiosos conser vadores dedicados a aplicar bar reiras para a execução dessas atividades, pois preconceituosamente as enxergam como r itual religioso afr icano.


# Mural Aqui Eu Imagino

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“ Circuito de arte e cultura gratuito na cidade” “Um centro para ser usado por escolas públicas e entidades” “ Um espaço onde a cultura pode fazer parte na sociedade, independente de classe social”

E xis te também o d esejo d e gratui d ad e

# a ce s s í ve l # grat u i to # at rat i vo

da s ações, e d e q ue haja aber tura para c ul turas

per i fér i cas

e

para

escolas

públ i cas. Uma for ma d e valor i z ação d o centro d a ci d ad e q ue não si r va apenas a um a classe com mai or pod er aq ui si ti vo.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

A proposta é de que o espaço seja um laboratório e de que as respostas sejam construídas a partir da prática, dos erros e acertos.

# # # #

“Um lindo teatro que possa receber a toda a população. Principalmente as mais carentes.”

aces so gratu ito n ovos mod e l o s de re l a ç ão m e nos for m a l i da d e

co m

o

p ú b li co

A ex p er iênc ia de inter v ir de fo r m a qua l ific a da e c r iativa junto ao públi co nos trouxe resultad os mu ito r ico s, t a nto pa ra co m preen der o s ter r itó r io s c ul turai s, afeti vos, hi stór i cos em q ue estamos e nvo l v ido s, co m o no des envo l v im ento de a uto es tim a e i d enti fi cação d o públi co com seu contex to d e fo r m a c r iat iva e tra n s fo r m a do ra . U m a exper iên c ia co m potenci al para acontecer em mui tos outro s l u g a res tra ze n do ben efíc io direto a o públ ico e a os atores culturai s.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

“ Espaço que incentive o pensamento, conhecimento, a consciência política. Espaço de despertar com custo baixo” “ Aulas/ensaios/workshops: música, dança, teatro”

# # # #

educ a r con hecer of ic in a b r in c a r

“ Atividades infantis: Ler, aprender, desenhar, brincar. Nicole Susan. 8 anos” “ Algo que tenha decoração com lego: galeria, espaço cultural, com cinema para lançar também artistas jovens”

Alg u mas p esso a s a po nta m pa ra um a po s s ível vo c a ç ã o peda gó gica e ed ucati va d o espaço: q ue ele po s s a ofe re cer a u l a s, ensa io s, wo r k s h o ps e debates que in centivem o pensamento, o conheci mento e a con s ci ê n c ia po l ític a . O u tra s, entre el a s c r ia n ç a s, pedem po r ati vi d ad es lúd i cas, como o uso d e lego n a d e co raç ã o e u m a pro gra ma ç ã o co m ativ ida des in fa ntis pa ra l er, aprend er, d esenhar e br i ncar.


# Mural Aqui Eu Imagino

_ Estudo Livre

D e tu d o o q u e o u vi mo s e s enti mo s, s u g eri mo s q u e o es paço s ej a u m l ab orató ri o, q u e aprovei te a s u a vo cação p ara o au d i ovi s u al e q u e as altern ati vas d e at ivid ad es e co n cei tu ação d o es paço s u r j am a p ar ti r d a experi mentação e práti ca. Su g e r im os q u e s ej am ad o tad as n ovas fo rmas d e re l aç ão com o pú bli co, q u e g arantam s u a ace s s ib il id ad e, on d e s e s i ntam à vo ntad e e m ot ivad os p ara inte ragi r n o es paço.

# # # #

a ces s o a o d i ferente gratu ito n ovos m od elos de rel aç ão m e no s for m ali dade

com

o

público


Equipe Lab.E - Cine Art Palácio Somos atores, músicos, lavradores, gestores culturais, designers, advogados, arquitetos, jornalistas, jardineiros e integrantes de diversos coletivos de arte e ativismo do Brasil. Coordenação: Jonaya de Castro | Demétrio Portugal Colaboradores: Ana Emília Pires | Felipe Brait | Hércules Laiano | Jaison Lara | Lâmia Brito | Mariana Ghirello | Maurício Coronario Jr. | Priscilla Cavalieri | Raissa Freire | fotos: Walter Costa

AP OIO:


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