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A escola polonesa

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A escola superior Vkhutemas durou pouco mais de uma década e foi a escola pioneira em reunir a Arte com a Tecnologia. Artistas como Georgii and Vladimir Stenberg, Nikolai Prusakov, Grigori Borisov, Mikhail Dlugach, Alexander Naumov e Leonid Voronov faziam parte de um dos grupos artísticos que se formaram na instituição. A escola teve o papel fundamental em construir novas maneiras e uma nova arte voltada para a massa e ignorando padrões artísticos anteriores dos czaristas e burgueses.

A escola polonesa

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A Polônia, sendo um país que foi tomado ao longo de sua história por várias invasões estrangeiras, sempre lutou para preservar suas tradições culturais e usavam o cartaz como meio para reprodução cultural. O cartaz se tornou algo prestigiado ao longo da história polonesa e em 1896, ocorreu a primeira exposição internacional de cartaz em Cracóvia, na A Escola Polonesa era composta inicialmente por artistas como: Eyrk Lipiński, Henryk Tomaszewski e Tadeusz Trepkowski. Posteriormente, fizeram parte também Jan Lenica, Wiktor Górka, Roman Cieślewicz e Waldemar Świerqual o seu objetivo era de incorporar influências modernistas e simbolismo. Sob dominação soviética, a Polônia não deixou de produzir cartazes, muito pelo contrário, o novo cenário político e cultural não apagou a tradição dos pôsteres e trouxe mais ênfase para eles. A política de controle estatal centralizou toda produção e distribuição de materiais de comunicação dos filmes nos cinemas poloneses e as instituições do estado procuravam uma rede de artistas para a realização dos cartazes cinematográficos de filmes importados para a Polônia (Zielinski, 1994, p. 30). Neste contexto, as produções gráficas - sendo feitas internamente por artistas poloneses - tinham mais aproximação com a sociedade e, mesmo sendo filmes estrangeiros, não se desprendiam da cultura e linguagem local ao realizar o material de comunicação das estréias

“Esta forma artística era acessível a todos e havia um sentimento de identidade nacional associado à arte do cartaz no início do século 20”

(Thomas Vicki, 2001, p. 6).

dos filmes. zy, entre outros (THOMAS et al., 2001, p. 8). Segundo o autor Florian Zieliński (1994, p. 36), a corrente minimalista se aproxima muito dos cartazes poloneses e o “less is more” de Mies Van Der Rohe se concretizou nas produções dos pôsteres

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