Ano XX - Edição 119 Ultravioleta • Photoshop Pro: dominando a iluminação com Alexandre Keese • Design: Brasil Design Week 2010
Ultravioleta
Ano XX - Edição 119 - R$ 12,90
Revista Desktop
imprimir sobre mídias rígidas é impossível? Então, conheça o universo das impressoras UV pitstop
Photoshop
cs review
Ricardo Minoru desvenda os segredos da nova versão do PitStop Pro 10
Aprenda como trabalhar um ambiente com diversas condições de iluminação
Veja como fazer revisões compartilhadas, por Vitor Vicentini
Integrado ao Prinect!
Para garantir que sua gráfica atenda à demanda do mercado com alta rentabilidade, todos os seus processos precisam ser integrados, transparentes e de fácil acesso. Por esse motivo, a Heidelberg desenvolveu o Prinect - integrando, controlando e agilizando todo o seu processo produtivo, oferecendo um fluxo de trabalho consistente que resulta em dados confiáveis de cada trabalho, com qualidade e flexibilidade.
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Quem não conhece vai se impressionar. Quem já conhece, vai se surpreender! - Dicas, truques e segredos desvendados com conteúdo inédito e ampliado - O mundo do Photoshop para designers, fotógrafos, editores de arte e ilustradores - 3 dias de atualização com Alexandre Keese e os maiores experts do mercado brasileiro
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EDITORIAL
Paulo Stucchi
Editor da Revista Desktop
É Natal É Natal. E que data melhor para voltar os olhos para as novidades e repensar muitas coisas em nossas vidas (e isso inclui o ramo profissional também)? Se sua empresa está buscando novos segmentos, através da oferta de produtos diferenciados, atente para a matéria de capa desta edição, que fala sobre as impressoras UV. Esses equipamentos vêm ganhando cada vez mais espaço entre as empresas de sinalização e comunicação visual por um principal motivo: permitem a impressão sobre, virtualmente, qualquer tipo de substrato, seja ele flexível, como plástico e papel, seja rígido, como madeira, vidro etc. Esta edição traz alguns dos modelos mais conceituados das empresas que atuam nesse setor e, também, dois cases de empresas de comunicação visual que estão inovando - e ganhando dinheiro com isso. E não pára por aí; a edição de Natal da Desktop também traz mais uma leva de artigos assinados pelos melhores técnicos e consultores da área gráfica, bem como tutoriais inéditos na seção Photoshop Pro. E, para encerrar, já que estamos em clima natalino, não posso deixar de colocar, em nome de todos os profissionais que fazem o dia a dia da Desktop, os votos de feliz Natal e um excelente e próspero ano novo.
“De cara nova” a Desktop apresenta para você os ícones que ilustram a revista e facilitam sua leitura. Conheça mais sobre eles ao lado. Divirta-se e boa leitura.
Ícones de Download, Tempo de execução dos tutoriais e Matérias que vão para web, respectivamente. Dificuldade de execução dos tutoriais: fácil, médio e difícil, respectivamente.
EXPEDIENTE / índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br
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Gerenciamento de Cores
DIRETOR Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br
EDITOR CHEFE Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br
CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
PROJETO GRÁFICO Zeh.Design
DIAGRAMAÇÃO e ARTE Jean-Frédéric Pluvinage - jean@dtp.com.br
TRATAMENTO de IMAGEM Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br
• Marcelo Copetti revela a importância da entrada de cores e do ICC embutido
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ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br
Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br
COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
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DIRETOR COMERCIAL Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br
COORDENAÇÃO de EVENTOS
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pensando grande • Reportagem especial sobre tecnologia de impressão com cura UV para produção digital em grandes formatos
Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br
MARKETING marketing@dtp.com.br
IMPRESSÃO e Tiragem IGIL 11 4813-8696 21.000 exemplares
PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 119, dezembro/janeiro - Ano XX - ISSN 1806-6240
Imagens As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores
• Microsoft Office 2011 para Macintosh, por Irineu De Carli Jr.
digital
CURSOS e EVENTOS
Mariana Camargo 11 4013-7979 - assinatura@dtp.com.br
criativo
• PitStop Pro 10 , por Ricardo Minoru
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Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br
ASSINATURAS
opinião
• Desvendando o novo Acrobat X, por Fabiana Go • Revista interativa no iPad, por Jean-Frédéric Pluvinage
Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália
Vivian Stipp - vivian@dtp.com.br
design • Marcelo Lopes apresenta um resumo do Brasil Design Week e também do 24º Prêmio do Museu da Casa Brasileira
• CS Review, revisão compartilhada pela Web, por Vitor Vicentini
INTERNACIONAIS
DIRETORA FINANCEIRA
• Flávio Hirata, CEO da DURST
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no papel
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• Tostando no Illustrator, por Getulino Pacheco
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dicas & truques Photoshop pro • Um ambiente, diversas luzes, por Alexandre Keese • Retratos criativos, por AC Espilotro • Um doce de imagem, por Kauê Luz e Leonardo Luz • Fusão+3D+Photoshop, por Marcio Negherbon
colaboradores Alexandre Keese
Irineu DE CARLI JR
Um dos principais especialistas em Photoshop na América Latina, é consultor, criador do Grupo PhotoPro, organizador do Photoshop Conference.
Consultor Profissional Apple Macintosh, trabalha com a plataforma há mais de 20 anos, atendendo empresas e particulares em todo Brasil.
AC Espilotro
Kauê Luz
Formado em Comunicação Visual pelo Mackenzie, Espilotro especializou-se no uso criativo do Photoshop. Atualmente, trabalha na área de Design e Criação e é um dos diretores da A2 Publicidade.
Formado em Publicidade, Kauê é especialista em tratamento de imagens e pós-produção com o Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e, também, sua empresa, a Estúdio de Imagem.
Bruno Mortara
Leonardo LUz
Reconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil. Também é diretor da empresa Prata da Casa.
Fotógrafo consagrado no Brasil, com prêmios nacionais e internacionais. Está à frente do Estúdio Luz, um dos maiores do interior de São Paulo.
Fabiana go
Marcio negherbon
Consultora de Softwares da linha de Edição de imagem, Design gráfico e Soluções Acrobat PDF. Presta consultoria para clientes e parceiros da Adobe Systems em eventos como o Photoshop Conference.
Vencedor do Adrenalina Pura em 2007, Marcio trabalha no birô de imagens Meca, da gráfica Impresul de Porto Alegre (RS).
Fabio Mortara
Marcelo Copetti
Presidente da Abigraf Regional São Paulo e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.
Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.
Felipe Zacharias
Marcelo Lopes
Editor Assistente da Photoshop Pro. Felipe Especializou-se em tratamento e manipulação de imagens com o Photoshop. Atualmente, também é responsável pelos tutoriais de Conceito da Revista Photoshop Pro.
Designer premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto.
Getulino Pacheco
Ricardo Minoru
Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e também é ilustrador da Revista Desktop.
Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Ricardo Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.
Hamilton Terni
Vinícius Amaral
Consultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.
Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão e Sistemas Web.
jean pluvinage
Vitor Vicentini
Diagramador da Revista Desktop. Auxilia a APS Feiras e Eventos na diagramação de revistas como a Expoprint Report, voltadas aos visitantes e expositores da maior feira gráfica da América Latina.
Consultor e especialista em softwares de préimpressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas sobre InDesign.
Alta Performance em Cores A Coralis tem orgulho de patrocinar Luiz Razia, piloto da equipe Rapax campeã 2010 na GP2 e piloto de testes da equipe Virgin da Fórmula 1. O mais novo talento do automobilismo brasileiro com alta performance. Construímos projetos com soluções para gerenciamento de cores dentro da sua realidade. Para saber mais acesse agora www.coralis.com.br ou ligue hoje para 11 2915 0544.
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com a palavra
Durst desembarca no Brasil Conceituada no segmento de impressão industrial com tecnologia UV, Durst abre oficialmente seu escritório no Brasil.
Flávio Hirata é o CEO da Durst no Brasil
Uma empresa familiar de capital fechado por excelência, mas uma companhia com presença mundial em virtude de sua tecnologia. Assim pode-se definir a Durst Phototechnik, ou, simplesmente, Durst, empresa sediada na região de Tirol do Sul, área cravada entre a Itália e a Áustria. Nascida como uma empresa focada em tecnologia de imagem, a Durst hoje atua no segmento gráfico através da fabricação de impressoras de cura UV voltadas a aplicações industriais. E, agora, amplia sua presença mundial através da abertura de um escritório no Brasil sob o
comando de Flávio Hirata. O CEO da Durst Brasil é executivo de vasto conhecimento técnico, que já trabalhou em empresas internacionalmente atuantes. Hirata recebeu e conversou com a Revista Desktop para explicar detalhes da atuação direta da Durst no país. Ele esteve acompanhado pelo diretor de vendas para a América Latina, Florian Kössler, e destacou a forma com que a Durst atuará no mercado nacional. “Queremos estar próximos. Nada de 0800. Quem ligar para a Durst Brasil, falará diretamente com nossos técnicos”, destaca Hirata.
Revista DESKTOP
consideramos muito importante ter atuação direta aqui, estar próximos dos clientes e desenvolver novos negócios com eles
Flávio Hirata (E) e Florian Kössler (D)
Desktop – Por que a Durst optou por abrir um escritório e atuar diretamente no Brasil? Florian – Porque, basicamente, consideramos o Brasil como um mercado estratégico e muito importante no sentido global. É um país que está passando por um rápido desenvolvimento e vive um momento maravilhoso. A Durst olha com muita atenção para todos os mercados emergentes do mundo, e o Brasil está entre eles, ao lado de China, Índia e Rússia. Por isso, consideramos muito importante ter atuação direta aqui, estar próximos dos clientes e desenvolver novos negócios com eles. Desktop – Como será o modelo de venda da Durst no Brasil? Hirata – Temos uma particularidade. A Durst é uma empresa familiar de capital fechado e tem um modo um tanto diferente de enxergar a relação com o mercado. Ou seja, estar perto, a proximidade com o mercado e com nossos clientes é muito importante. Por isso, não acreditamos na estratégia de recorrer a canais e venda e optamos pela atuação direta, com escritório, suporte técnico e uma “cara” que o cliente pode ver, um telefone para o qual o cliente pode ligar e falar conosco, resolver seu problema. Nada de 0800. Quem ligar para a Durst
Brasil, falará diretamente com nossos técnicos. Além disso, vale destacar que a Durst atua num nicho da indústria gráfica, que é a impressão industrial UV. Ou seja, temos uma atuação muito específica, é nossa opção, e queremos atuar junto de nossos clientes da melhor maneira possível. Desktop – E em termos de perspectivas de negócios a curto e médio prazos? Hirata – Temos enormes perspectivas. A impressão UV permite uma diversidade incrível de aplicações. Pensamos em área gráfica e pensamos num substrato que, na maioria das vezes, é o papel. Mas há uma vastidão de opções e aplicações que podem ser produzidas em nossos equipamentos. Temos exemplos muito interessantes nas áreas de serigrafia, madeireira e cerâmica, por exemplo. Aliás, no mercado de impressão sobre cerâmica, o Brasil é o segundo mercado do mundo. Eu mesmo não sabia disso. Contudo, vale lembrar que estamos numa fase inicial, num momento de consolidação no Brasil, e há muito a ser feito. Estamos estruturando nosso corpo técnico, porque queremos dar total suporte local a nossos clientes. Nosso objetivo é, obviamente, aumentar nossa base instalada, o que
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estamos consolidando a Durst Brasil, mas nosso futuro aqui não se limita à visão do mercado gráfico. Como disse, há outros nichos a serem explorados.
não quer dizer que focamos unicamente no volume de equipamentos instalados. Já contávamos com oito máquinas instaladas no mercado brasileiro, e outras duas que estão sendo embarcadas. Desktop – Essas perspectivas estão relacionadas com o crescimento das aplicações UV? Qual o potencial do Brasil para esse tipo de tecnologia? Hirata – Exatamente. Como disse, estamos consolidando a Durst Brasil, mas nosso futuro aqui não se limita à visão do mercado gráfico. Como disse, há outros nichos a serem explorados. Quanto ao potencial do Brasil, ele é enorme. Não devemos nada à Europa, por exemplo. A única diferença é que, infelizmente, aqui ainda temos uma defasagem na educação técnica. Mas os trabalhos produzidos aqui não deixam nada, nada mesmo a desejar em termos de qualidade, bem como a estrutura tecnológica das gráficas nacionais. Aliás, temos até mesmo uma vantagem única, que é nossa criatividade. Em termos criativos, somos melhores do que qualquer país de mercado de Primeiro Mundo. Já em termos tecnológicos, é interessante destacar que mercados como o de serigrafia e sinalização estão passando por uma digitalização avassaladora. E isso abre campo para empresas como a Durst, porque é comum que empresas desse ramo tenham várias máquinas solvente pequenas, que podem ser trocadas ou atualizadas por equipamentos mais velozes e parrudos para produção em escala industrial, como os nossos. É um mercado que queremos atender. Temos um produto competitivo e de qualidade comprovada.
Desktop – Até alguns anos atrás, a impressão UV estava muito associada a custos altos. Isso mudou? Como ser competitivo nesse segmento? Hirata – Olha, falar que impressão UV industrial tem alto custo é um mito. Isso era verdade há alguns anos atrás, quando a tecnologia existente não permitia que se atingisse alta produtividade e, assim, o único diferencial oferecido pelas fabricantes era a possibilidade de se imprimir sobre mídias diferenciadas. Isso, realmente, para o investimento em UV industrial, representava um alto custo. Hoje, o quadro é diferente. As máquinas como as da Durst possuem alta velocidade, estão focadas na produtividade, na velocidade aliada à qualidade. Inclusive a forma de se calcular o investimento em UV industrial mudou. Não se foca unicamente o quanto se produz por metro quadrado, mas também a produtividade do equipamento. Se você consegue manter a máquina funcionando com trabalho o dia todo. Isso é importante. Desktop – Em termos de equipamentos, quais são os carros-chefe da Durst para o mercado nacional? Hirata – Temos dois equipamentos que são nossas estrelas. A Rho 750, uma máquina lançada na Fespa de Munique que possui configuração inicial de quatro cores, mas que pode ser atualizada para até seis cores, ou para uso da tinta branca, verniz, para a configuração rolo a rolo e, mais, pode ter sua velocidade otimizada por meio do acréscimo de novas cabeças de impressão. É a substituta da Rho 700, que possui várias instalações no Brasil. O outro é a Rho 320, que a Durst considera seu cavalo de batalha, o tipo de equipamento que não pára nunca.
Fique de Olho
Arjowiggins Security recebe troféu da BASF A Arjowiggins Security recebeu o troféu “Destaque Inovação” durante o evento de premiação da terceira edição do Prêmio BASF de Excelência Fornecedores, que aconteceu na manhã de 11 de novembro em São Paulo. A companhia foi reconhecida como a empresa mais inovadora de 2010, entre os 83 fornecedores participantes, ao customizar uma solução para o selo de segurança aplicado em produtos da linha de proteção de cultivos para o mercado agrícola. De acordo com Heloísa Vieira Fonseca, gerente de embalagens e artes finais da BASF, “a solução da Arjowiggins valorizou o processo em autenticidade e rastreio de produtos no campo, resultando em diferenciação no mercado. Além disso, o comprometimento da equipe envolvida foi de alto nível.” O Prêmio BASF Fornecedores reconhece os parceiros da companhia que se superaram nos critérios previamente estabelecidos. Este ano, o número de empresas participantes dobrou, o que demonstra o amadurecimento nas relações da BASF com seus parceiros e o constante aperfeiçoamento na gestão dos negócios e processos.
com os nove produtos da Linha Plus lançados durante este ano. Esta linha tem como característica relacionar a cor do papel com uma cidade. De uma forma muito criativa, o catálogo sugere ao designer inovar suas ideias e aprimorar suas criações por meio de um passeio pelos diversos destinos do catálogo, que são os papéis com nome de cidades como Majorca, Aspen, Ibiza, Tóquio e Marrocos. Além das novidades, nas versões lisa e texturizada, as amostras estão impressas em diferentes técnicas de impressão como offset, relevo, serigrafia e verniz, inclusive nos papéis texturizados. Segundo Cynthia Cadrobbi, coordenadora de marketing de Papéis Finos da companhia, “no catálogo de novidades, procuramos reunir os lançamentos de 2010 e demonstrar que os papéis especiais aceitam diferentes técnicas de impressão resultando em um material diferenciado.” O catálogo de novidades “A viagem pelo mundo das cores continua!” pode ser solicitado ao Paper Point, showroom da Arjowiggins Security, pelo e-mail abaixo.
paper.point@arjowiggins.com.br
www.arjowiggins.com.br
Arjowiggins tem papel homologado para impressão digital
Heloísa Vieira Fonseca, BASF (esquerda), Adriana Khamis Schramm, Arjowiggins Security (centro) e Lina Nonaka, Arjowiggins Security - Comunicação (direita)
Arjowiggins Security lança catálogo de novidades A divisão de Papéis Finos da Arjowiggins Security lança o catálogo “A viagem pelo mundo das cores continua!”
A Arjowiggins tornou-se a primeira fabricante de papel da América do Sul a conseguir a homologação de seus produtos para impressão digital na linha HP Indigo. A empresa, que possui uma fábrica de papel em Salto (interior de São Paulo) e outra em Witcel (Argentina), recebeu a homologação durante o HP Indigo Master Class 2011, que reuniu os representantes mundiais dos canais de distribuição da HP e parceiros, e aconteceu no Rio de Janeiro de 7 a 10 de novembro. Além da diversidade de texturas e acabamento, toda a linha possui certificado FSC. “Esta conquista ratifica o nosso compromisso com o mercado em desenvolver novas tecnologias para inovar os nossos produtos e serviços alinhados ao foco do cliente, respeitando sempre o meio ambiente. Para 2011, teremos mais novidades para o mercado de impressão digital. Aguardem!”, anunciou Ronald Dutton, diretor comercial da divisão de Papéis Finos da Arjowiggins Security.
www.arjowiggins.com.br
Novo livro de Ricardo Minoru ensina a usar o PitStop Pro 10 Lançamento permite o aprendizado em português da versão 10 Pro do mais renomado e versátil plug-in do Adobe Acrobat para o segmento gráfico. O 43º livro de Ricardo Minoru Horie trata do mais poderoso e abrangente plug-in do Adobe Acrobat disponível no mercado, e largamente utilizado por gráficas e designers em todo o mundo. Minoru, como é mais conhecido, é diretor da Bytes & Types e autor de outros 42 livros, entre eles Coleção Adobe InDesign CS5, Arte-Finalização Preparação e Fechamento de Arquivos PDF e Acrobat Professional para uso gráfico. O objetivo é explicar detalhadamente para os profissionais da indústria gráfica as várias ferramentas, comandos e opções para realizar análises em arquivos PDF para identificar preventivamente potenciais problemas, além de realizar edições em elementos de página do PDF tais como textos, imagens bitmap e ilustrações vetoriais. O livro PitStop Professional 10 Pro - Análise e edição avançada de PDFs é ricamente ilustrado, e foi estruturado de forma bastante pedagógica e didática para que o leitor, independente do seu nível de informação nos processos e aplicativos de editoração eletrônica, possa aprender ou atualizar seus conhecimentos. A obra traz todas as novidades da versão 10 do produto, acrescidas de dezenas de valiosas dicas, truques, alertas, recomendações e armadilhas espalhadas pelas páginas dos capítulos. As sugestões e recomendações de configurações, ajustes nas opções, comandos e recursos foram meticulosamente estudadas para a realidade de quem precisa obter fotolitos ou chapas de impressão offset, ou mesmo impressos a partir das modernas, e tão exigentes quanto, impressoras digitais comerciais.
www.bytestypes.com.br
Pitstop 10 Pro é o novo livro de Ricardo Minoru
Fique de Olho
IP Brasil inova e foca também mercado de embalagens
Akad lança impressora Canon iPF6300
Em encontro realizado para anunciar os resultados de 2010, o presidente da International Paper Brasil, Jean-Michel Ribieras, anunciou que a companhia está à procura de novas oportunidades dentro do segmento de embalagens. Atualmente, a International Paper já atua nesse segmento através de sua unidade no Chile. Outros projetos anunciados para os anos seguintes incluem a ampliação da planta da fábrica em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e também a produção local de celulose de fibra longa, usada para a fabricação de papelão ondulado.
A Akad lança no mercado brasileiro a impressora de grande formato Canon iPF6300 a base de tinta pigmentada, destinada para aplicações como prova de cor, prova de revista, prova de imposição, entre outras. Voltada para o mercado fotográfico e de artes gráficas, a nova Canon iPF6300 possui moderna tecnologia, capaz de reproduzir imagens precisas e com excelente qualidade. Imprime com tintas pigmentadas modelo LUCIA EX e tecnologia de processamento LCOA, o que torna possível imprimir uma vasta gama de cores, gradações suaves, com ótima resistência a riscos. O sistema ainda permite uma melhor reprodução do preto e uma melhor expressão da gradação nas áreas escuras, oferecendo qualidade de impressão excelente para aplicações de impressão de fotografia. Suas duas cabeças de impressão com tecnologia FINE com 15.360 nozzles cada, totalizando 30.720 nozzles, possibilitam um excelente desempenho aliado a excepcional performance em qualidade. Além do sistema de compensação de nozzles que minimiza falhas de impressão por entupimento, a iPF6300 possui 12 cores, cartuchos individuais e sistema de calibração embutido que possibilita ao usuário reprogramar os padrões de calibração de fábrica. A iPF6300 possui o software de controle Accounting Manager que possibilita reunir informações sobre os trabalhos diários, verificar a utilização dos consumíveis, calcular os consumos de impressão, exportando dados compatíveis com planilhas do Microsoft Excel e possibilitando ao usuário introduzir informações de custo.
www.internationalpaper.com.br
International Paper recebe certificação FSC A International Paper do Brasil (IP) recebeu a certificação FSC (Forest Stewardship Council - Conselho de Manejo Florestal), reconhecida como um “selo verde” e presente em mais de 75 países. Com a certificação FSC, a International Paper confirma sua atuação social, econômica e ambiental, que representa uma garantia para clientes e consumidores de que a matéria-prima e toda a cadeia de produção da IP seguem padrões internacionais ecologicamente adequados, socialmente justos e economicamente viáveis. A certificação FSC confirma o comprometimento da International Paper com a responsabilidade socioambiental em todas as etapas, desde o manejo florestal, a produção de celulose e papel até a comercialização de seus produtos. Além do FSC, a International Paper possui, desde 2008, a certificação Cerflor, Programa Brasileiro de Certificação Florestal gerenciado pelo Inmetro e reconhecido internacionalmente pelo PEFC (Program for Endorsement on Forestry Certification), que também certifica a cadeia de custódia da empresa, atestando que as florestas utilizadas na fabricação de seus produtos são 100% plantadas e renováveis. Com as certificações, a IP reforça seu compromisso com o meio ambiente e com as atuais e futuras gerações.
www.internationalpaper.com.br
www.akad.com.br
Nova Canon iPF6300 com 12 cores e cartuchos individuais
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Revista DESKTOP
Ipsis é a grande vencedora
do Fernando Pini 2010 A Ipsis Gráfica e Editora saiu-se como a grande vencedora do Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica. A noite de gala, que anunciou as gráficas de destaque no Brasil em 2010, teve, além da Ipsis, vencedora em sete categorias - incluindo Melhor Impressão, Livros Culturais e de Arte, Livros Institucionais, Livros Infantis e Juvenis, Livros Ilustrados e Livros Técnicos, Guias e Manuais, Embalagens Flexíveis, Catálogos e Folhetos em Geral – destaques como as gráficas P+E Galeria Digital, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Ibep, Pancrom, Log & Print, Delta Publicidade, Gráfica Rami, Tarfc, Degráfica, Brasilgráfica, Ibratec, FacForm, Gráfica Santa Marta, Laborprint, Stilgraf, Inapel, Plasc, Silfab, GSA, Efeito Visual, Ótima Gráfica, Litokromia, Contiplan, Grafiset, Automação, Plural, Mais Artes Gráficas, Gráfica Bandeirantes e Martigraf. A lista completa dos vencedores da 20ª edição do Fernando Pini pode ser encontrada no site oficial do evento.
www.fernandopini.org.br
Solugraf: Soluções inovadoras n Sucesso total. Mais de 10 eq
Estes são alguns dos clientes que prestigiaram o stand da Solugraf no maior evento do mercado gráfico da América Latina. A ExpoPrint apresentou o que existe de melhor e de mais avançado na indústria
www.solugraf.com.br
a ExpoPrint Latin America 2010 uipamentos vendidos na feira.
gráfica e a Solugraf trouxe, dos mercados-referência de todo o mundo, produtos inovadores para o mercado brasileiro. Bem vindo à tecnologia consciente. Bem vindo à Solugraf.
Rua Hugo Simas, 380 | Curitiba, PR | 80520-250 | Fone/Fax: (41) 3018-6624
mercado
Heidelberg vence prêmio gráfico em GO na Categoria Fornecedor A Heidelberg sagrou-se vencedora da categoria “Fornecedor mais citado na supervisão de impressão e máquina” no prêmio Aquino Porto de Excelência Gráfica, realizado pela Abigraf Goiás e pelo Sigego (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Goiás). Para Magno Santos, gerente regional Norte Heidelberg - que abrange as Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste – o mercado gráfico da Região Centro-oeste está em constante atualização na busca de produtividade, qualidade e controle de processo.
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Prêmio Aquino Porto de Excelência Gráfica - Fornecedor
Heidelberg abre nova filial em Barueri (SP) A Heidelberg anunciou a abertura de mais uma filial no Brasil que, no caso, é mais do que simplesmente um escritório. A nova unidade, na cidade da Barueri (Grande São Paulo) abrigará as áreas de vendas e serviços. A nova filial Heidelberg São Paulo está localizada no Centro Administrativo Rio Negro, um moderno centro empresarial de Alphaville, com localização privilegiada e fácil acesso às principais rodovias de São Paulo e Santos pelo Rodoanel. Mais próxima da central de logística Heidelberg - que realiza a distribuição e entrega de peças originais e dos consumíveis da linha Saphira - a equipe de técnicos Heidelberg terá acesso mais rápido às peças e os clientes receberão um atendimento ainda mais completo. A unidade Barueri será coordenada por Philipp Fries, gerente de serviços da Heidelberg Brasil. Com ele, trabalharão Luiz Reis (gerência de equipamentos seminovos),
Argemiro Quio (responsável pelos equipamentos formato A1), João Rocco (responsável pelos equipamentos offset planos formato A2), Alexandre Machado (gerente responsável pelo setor de acabamento) e Daniela Bethonico (responsável pelos equipamentos formato A3).
www.heidelberg.com.br
International Paper tem novo gerente de vendas para o Brasil O engenheiro Ângelo Teixeira Junior assumiu a posição de Gerente Geral de Vendas para o Mercado Doméstico da International Paper no Brasil. Em sua nova função, será responsável pelo controle e gerenciamento das atividades de Vendas, Assistência Técnica e Serviço ao Cliente. Ângelo também participará do desenvolvimento e implementação das estratégias comerciais da IP para o mercado doméstico e terá reporte direto para o diretor comercial Nilson Cardoso. Também irá trabalhar para o incremento das vendas e o posicionamento adequado da IP no mercado brasileiro. Ângelo é formado em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia de Lins e possui especialização em Papel pela Universidade Federal de Viçosa. Ingressou na IP em 1986, onde atuou nas áreas de Manutenção, Máquina de Papel e Assistência Técnica. Foi responsável pelo grupo de Assistência Técnica entre 2004 e 2006 e, durante o mesmo ano, atuou como gerente regional de Vendas. Em 2007, constituiu o grupo gerencial responsável pelo planejamento e início das operações da fábrica de Três Lagoas, que se tornou referência mundial.
www.internationalpaper.com.br
Ângelo Teixeira Junior, novo Gerente Geral de Vendas
Revista DESKTOP
Agfa comemora 2010 e anuncia oficialmente produção local da :Azura Classificado como um dos melhores anos da história da Agfa na América Latina (e, particularmente, no Brasil) 2010 apresentou resultados animadores que, de quebra, também asseguram um novo aporte de investimentos na região e particulamente em sua planta em Suzano-SP, que desde 2009 tem sofrido uma forte atualização tecnológica, agora com o novo Operations Care, centro de competência técnica que visa principalmente reforçar a qualidade dos diversos produtos e proporcionar um melhor atendimento através de uma resposta ainda mais rápida aos clientes. Assim, o ano de 2011 tem tudo para ser emblemático para a empresa belga no país, já que, a partir de janeiro, passa a ser fornecido e produzido localmente um dos maiores sucessos mundiais da Agfa, a chapa digital chemistry-free :Azura TS, líder no mercado nacional com mais de 140 instalações. “Estamos introduzindo também, em 2011, uma geração totalmente inédita de produtos chemistry-freee chapas fotopolímeras com duas camadas de emulsão”, salienta Fabrizio Valentini, presidente da Agfa América Latina. Segundo Fabrizio, os resultados de 2010 certamente fizeram com que a matriz belga passasse a olhar novos investimentos no Brasil e na América Latina de uma outra forma. “O novo investimento feito em nossa fábrica em Suzano nos permite dar esse salto de tecnologia, com a produção local de várias de nossas chapas digitais, incluindo nossos maiores sucessos, a :Azura térmica e a N92-VCF violeta. Além disso, a fábrica também estará preparada para produzir os novos produtos que lançaremos oficialmente em 2011”, complementa. Paulo Amaral, diretor comercial da Agfa, destaca ainda que todo o complexo da unidade de Suzano possui recursos sustentáveis. “Não somente nossos produtos são ecologicamente corretos, como também sua fabricação. Isso é importante. Nossa fábrica recebeu certificação ISSO 14001 devido a processos como a forte redução na utilização de recursos naturais como água e energia, estação de tratamento de efluentes, coleta de resíduos sólidos, entre outros. Além disso, com a produção local, minimizamos a questão dos custos, já que importar no
Brasil é um processo muito custoso e a fabricação local facilita, além, é claro, de trazer para nossos clientes uma maior garantia de fornecimento dos produtos e agilidade na entrega”, disse. Fabrizio destaca, por fim, que a fábrica de Suzano, com as novas adequações, terá capacidade para produzir e atender a todo o mercado nacional e exportar a países da América do Sul.
www.agfa.com.br
Vista aérea da fábrica de chapas da Agfa em Suzano (SP)
Paulo Amaral, Fabrizio Valentini e Eduardo Sousa. Comemoração pelo desempenho da Agfa em 2010
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Gerenciamento de cor
Marcelo Copetti
As cores desde o início Usar ou não o ICC embutido?
Os sistemas digitais estão revolucionando o mundo que conhecíamos. Hoje, temos uma realidade muito diferente de anos atrás. Amanhã? É um exercício de adivinhação. O que percebo é que a facilidade em utilizar as ferramentas está levando a um novo patamar de possibilidades, mas o usuário conhece cada vez menos o que faz. O início do processo está sendo preterido e acredita-se que tudo o que é feito poderá ser consertado, corrigido.
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No mercado, temos duas correntes diferentes. De um lado, os usuários que conhecem muito bem como usar as ferramentas de cada software. Fazer fusões; corrigir falhas em fotos; diagramar em um software de ilustração ao invés de usar um software de diagramação; desenhar, redesenhar o que foi escaneado; aplicar filtros e lentes etc. Do outro, temos profissionais que buscam conhecer todo o processo produtivo para entender como suas ações têm impacto no resultado final. Esses profissionais estão crescendo em número e importância. Qual a importância da entrada de cores? Quando nós tínhamos uma produção artística, que chamávamos de Artes Gráficas, era muito comum dizermos “se entra lixo, sai lixo”. O significado dessa expressão sempre foi muito claro para mim. Se a sua entrada de cores é ruim, então a saída é ruim, não há mágica que faça melhorar uma captura ruim. Hoje, com a indústria gráfica, não é diferente. Este é um dos pilares do nosso processo. A qualidade do resultado depende fundamentalmente do início de toda a produção. O problema da comunicação Se o problema é da comunicação, como fazemos para comunicar melhor a cor? É muito complicado, para quem está iniciando a produção, transmitir a informação correta da cor para o final da cadeia de produção. Como um diretor de arte pode informar o que quer? Como um diagramador pode informar o resultado que ele espera? Se o cliente espera um resultado final, devemos então entregar a ele. Comunicando... O Gerenciamento de Cores nos deu uma ferramenta extremamente poderosa e estamos desperdiçando. Ao ignorar o ICC embutido, estamos jogando fora toda a informação sobre as expectativas de resultados do cliente. E, ao jogar fora essa informação, dificultamos nosso trabalho. Se o nosso objetivo é atingir o resultado que o cliente deseja, então temos que usar a informação que ele nos passou. Caso contrário, tudo ficará mais complicado.
Dentro de um fluxo de trabalho, normalmente, a pergunta que aparece é: “Era essa a cor que o cliente queria?” Se jogamos o ICC do arquivo fora, se não o utilizamos, então não temos como responder de forma concreta. Pré-requisitos Para que a comunicação seja estabelecida em condições confiáveis, devemos primeiro fazer o dever de casa. A calibração dos monitores e das impressoras é fundamental. Se você ainda não tem um monitor calibrado, e a sua impressora não está alinhada com ele, informe-se, pois as ferramentas disponíveis para essa tarefa estão muito mais baratas e cabem no orçamento de qualquer profissional da área. Além disso, quando falamos sobre calibração, a pergunta mais comum é sobre a qualidade do monitor e da impressora. Mas, se você não possui um monitor profissional, como um LaCie ou um Eizo, ainda assim, se ele estiver calibrado, apresentará cores de forma mais fiel do que não calibrado. Ou seja, a palavra de ordem é manter seu monitor calibrado sempre. Não estou dizendo que a sua precisão será alta, não estou dizendo que você terá um monitor uniforme em termos de cores, ou que o ângulo de visão do seu monitor será corrigido pela calibração. Essas limitações continuarão existindo, mas você trabalhará olhando para um resultado muito mais próximo do real, e, o mais importante, consistente. Se a sua impressora não é profissional, como uma Epson ou HP, use um papel de qualidade, com brilho e textura adequados ao resultado esperado na produção final. E, tão importante quanto isso, use tinta original, pois a tinta paralela varia muito o resultado entre os diferentes lotes. Assim, você estará pronto para reduzir seu tempo de trabalho, produzir mais e ganhar mais dinheiro. Terá também menos problemas com seus clientes e não terá que administrar tantas reclamações. Qual a oportunidade que temos agora? Com o lançamento do Corel Draw X5, temos uma grande oportunidade de mostrar o quanto estamos perdendo em tempo e dinheiro sem comunicar as cores. No artigo anterior, eu expliquei como funciona o Gerenciamento de Cores no Corel Draw. E este, agora, permite importar e
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exportar arquivos respeitando os ICC embutidos. Como o Corel Draw é utilizado por uma maioria esmagadora do mercado, temos uma porta aberta para evoluir na criação dos nossos trabalhos e conseguir controlar a entrada das cores. Calibrando as entradas Temos, convencionalmente, três tipos de entrada de arquivos: uma imagem escaneada, uma fotografia digital e um arquivo criado no computador. O scanner está saindo de moda, muitas das empresas aposentaram, e as que não o fizeram, usam para fazer layouts para os clientes. Então, vale a pena calibrar para manter consistente e real a entrada de cores através deles. A câmera digital revolucionou a maneira como obtemos imagens e não temos mais fotógrafos fazendo materiais profissionais com câmeras convencionais para, depois, escanear as fotos. Por isso, hoje existem soluções diversas para calibrar suas câmeras e garantir resultados consistentes entre elas. Para utilizar a calibração, podemos embutir um ICC no arquivo ou na ferramenta de uso do seu arquivo RAW. Vale destacar que as imagens criadas no computador são predominantes atualmente. Basta imaginarmos que não se constroem mais quartos inteiros somente para fotografar armários, ou cozinhas, quartos e salas para mostrar tecidos para mesa, decoração e banho. Não se constroem também ambientes para aplicar metais e materiais de acabamento para construção, e, nesse caso, ao criá-las, o usuário deverá configurar o seu software para utilizar um padrão de cores como o Adobe RGB (1998). Como descrever a cor que queremos? É comum que a resposta seja CMYK. “A minha cor tem estes percentuais de CMYK”. É o que mais ouvimos ao pedir uma especificação da cor. Depois disso, temos os Pantones. Mas qual o objetivo dos Pantones? Facilitar a comunicação da cor e imprimir cores que o CMYK não é capaz de reproduzir. O RGB é muito impopular nesse caso. Praticamente ninguém define uma cor em RGB. Mas, na verdade, essas formas de descrever cores são muito falhas. Basta simular. Abra o software de sua preferência e coloque na tela algumas cores com valores idênticos, em CMYK e em RGB. Todos eles mostrarão resultados diferentes.
O mesmo acontecerá com o CMYK ao ser impresso, portanto, ao imprimir esse mesmo arquivo em duas ou mais impressoras, novamente teremos resultados diferentes entre elas. O que quero dizer é que o profissional deve definir valores em Lab, para que, em cada etapa da produção, a cor correta seja atingida. O Lab é a cor real, que pode ser representa em diversos monitores e impressoras igualmente, e para isso o ICC é utilizado - para converter esse Lab para a cor mais próxima para aquele equipamento. Assim, os valores em RGB mostrados nos monitores serão diferentes em cada um deles. Para as impressoras, cada uma delas terá uma conversão diferente para o CMYK que mais se aproxima da cor que você quer, que é descrita em Lab. Embutindo o perfil ICC Cada entrada de arquivos se dá de forma diferente. Essas entradas são representadas pelos seus arquivos com seus dados em RGB e pelos ICC que estão embutidos nelas. O mais importante sobre arquivos com ICC embutido é que os dados em RGB ou em CMYK estão intactos, não são alterados. Levando em consideração a forma como o mercado hoje entende a manipulação dos arquivos, é uma segurança, pois esse ICC poderá ser descartado ou adicionado a qualquer momento sem alterar os dados RGB ou CMYK. Veja o quadro “Comparando resultados”, na página ao lado. Ao embutir o arquivo ICC, você dará a ferramenta correta para que a etapa seguinte na produção entenda exatamente o que você deseja como resultado do seu arquivo. Criando o arquivo - Nesta etapa da criação, salve o arquivo e escolha a opção de embutir o ICC. Assim, você permitirá que seu fornecedor possa atendê-lo da melhor forma possível. Recebendo o arquivo - Ao receber o arquivo, respeite o ICC embutido no arquivo. Essa é a forma mais segura de enxergar o mesmo que o seu cliente, e estabelecer uma comunicação mais estreita da cor. Se for imprimir uma prova de cor contratual, respeitar o ICC embutido significa justamente fazer a prova de cor que o cliente deseja, portanto, repense a sua configuração do workflow para respeitar esta informação. Somente assim você poderá facilitar a maneira de produzir o material para o seu cliente e atingir as expectativas dele.
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Comparando Resultados A primeira imagem que vem a nossa mente quando aplicamos um ICC a uma imagem é de que ela foi alterada, e isso nos “gela” a espinha. A primeira regra a ser obedecida quando recebemos um arquivo de cliente é de que não podemos alterá-lo, sob pena do cliente reclamar. Mas estamos protegendo o que não devíamos e deixando livre o que realmente importa. Como assim? O cliente deseja receber o resultado que ele viu no seu monitor. Vamos comparar duas imagens, que foram geradas exatamente a partir do mesmo arquivo em RGB. A diferença é que uma teve o ICC Adobe RGB (1998) embutido e outra o sRGB. Observem que em cada uma delas coloquei uma amostra da cor na foto e, ao lado, escrevi os valores em RGB na coluna da esquerda e os valores em Lab do lado direito.
Observe inicialmente duas coisas: a primeira, que os valores de RGB são exatamente iguais nas duas imagens. A imagem em Adobe RGB era o que o cliente desejava como resultado. Comparando com a imagem aberta possuindo uma configuração em sRGB, saiu completamente do resultado que o cliente esperava. O valor Lab, que representa a cor que o cliente desejava, mudou. É isso que acontece quando desprezamos a informação do ICC enviado pelo cliente. Não atingir o objetivo, a expectativa do cliente. Nós precisamos proteger o valor em Lab, a cor real, e não os valores em CMYK ou em RGB. E só faremos isso se respeitarmos o ICC embutido. Agora, vá em frente e faça suas experiências e observe o resultado. Se desejar, envie comentários no meu blog.
Arquivo em RGB com ICC Adobe RGB embutido.
Arquivo em RGB com ICC sRGB embutido.
www.marcelocopetti.blogspot.com
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Design
Marcelo Lopes
Design é negócio! É tecnologia! É bem-estar! Nesta edição, apresento um resumo do Brasil Design Week e do 24º prêmio do Museu da Casa Brasileira. De um lado, o design mostra a importância de estar presente na estratégia das empresas alavancando negócios e, de outro, o poder público reafirma seu interesse em apoiar o design brasileiro
1º lugar Prêmio MCB. Categoria Protótipos - Equipamentos de transporte: Projeto Moto-Bus. Designer: Índio da Costa
Público das palestras do Brasil Design Week 2010
Palestra da MaxCap no Brasil Design Week. Ambiente de Marcelo Rosenbaum / Max-Haus
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Terceira edição do evento Brasil Design Week BRAZILDESIGNWEEK 2010 Design é business! Este ano, o Brazil Design Week esteve sediado conjuntamente com a maior agenda de negócios do Brasil, a HSM ExpoManagement. Sua terceira edição ocorreu de 8 a 10 de novembro, promovida pela Abedesign em parceria com o Sebrae, ABDI e Apex-Brasil, e apoio do Living Design, por Mônica Barbosa. Estar junto com o HSM confirma que o setor, que tem um braço na economia e outro na cultura, deve fazer parte do planejamento estratégico de empresas e executivos do país. O BDW´10 teve como objetivo apresentar ao público do HSM Management as principais inovações no campo do design, reafirmando que a indústria brasileira de design possui experiência, visão estratégica e capacidade de produção. Percebemos que, globalmente, no momento atual, o mercado, seja ele da indústria, comércio ou até serviços, precisa de inovação e criatividade para responder aos anseios dos consumidores e sobreviver em meio a uma grande competição. E é nesse momento que o design deve ser visto e utilizado de forma estratégica como uma grande ferramenta para gerar inovação. O BDW no HSM possibilitou networking junto aos gestores das maiores corporações da América Latina. O evento foi composto de Trade Show, Lounge e palestras. Entre o Trade Show e o Lounge, foram mais de 40 empresas apresentado seu potencial criativo. Para as palestras (14 no total), a organização convidou profissionais especializados e se preocupou em desenvolver uma programação muito rica em conteúdo. Com isso, o resultado não poderia ser outro: auditórios lotados!! Foram colocados em pauta vários assuntos pertinentes, entre o design e as políticas aplicadas nas empresas. Alguns dos temas e palestrantes foram: o Design como
diferencial para a Do Bem, com Marcos Leta; O processo de Design Estratégico na Embraer, com André Gasparoti; Design thinking: Integrando inovação, experiência e valor à marca, com Thomas Lockwood; Max-Haus: O design como um novo modelo de negócio em projetos imobiliários, com José Paim; O design no BRIC, com Luciano Deos; A construção da marca Porto Seguro: um processo contínuo e sistêmico, com Tanyze Marconato; e O design no DNA da Fiat, com Peter Fassbender. Para encerrar a terceira edição do BDW, tivemos a palestra Design como estímulo à inovação, comandada pelo alemão Frank Zierenberg, da IF Design Awards, um dos principais prêmios de design do mundo. Além das palestras, o BDW apresentou o Fórum de Fomento e Políticas Governamentais com a participação de Juarez Leal (Apex-Brasil), Giovanni Cutolo (Associação do Design Italiano), Edson Fermann (Sebrae), Fernanda Messias (MDIC) e Annabella Rondina (Centro Metropolitano de Diseño – Buenos Aires). Max-Haus Na palestra de José Paim, presidente da MaxCap, ele apresenta sua leitura bastante pessoal do que considera a “arquitetura aberta” e afirma que o comportamento das imobiliárias e das construtoras tradicionais não se alterou desde os anos 40. Enquanto, em geral, as construtoras oferecem uma planta fechada para os clientes, a Max-Haus vai à frente por outro caminho. Quando pensamos em design, a primeira imagem que temos é de móveis, objetos para casa, design de produto em geral, mas, com o exemplo do sistema que Paim batizou de “Max-Haus”, percebemos que o design também está sendo agora responsável por uma pequena revolução no ramo da construção civil. Entre os diferenciais do projeto está o fato de o espaço ser pensado junto com os futuros moradores, sendo que a divisão interna atende os desejos e necessidades deles. Todos os prédios Max-Haus têm quatro apartamentos por andar de 70 m2 cada, mas é possível juntar mais de um apartamento na horizontal ou até mesmo na vertical, surgindo assim um duplex. “Um cliente mais entusiasmado comprou dois andares inteiros da Max-Haus na zona sul de São Paulo. São mais de 500 m2 disponíveis para ele criar e se divertir planejando o próprio habitat”, exemplificou Paim.
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DA TECNOLOGIA AO BEM-ESTAR
Bengala longa eletrônica Designers: Renato Fonseca e Alejandro Ramirez Na categoria Iluminação, o primeiro lugar foi para a linha Bauhaus 90 do designer Fernando Prado. Com cúpula e base em alumínio repuxado e pintado por processo eletrostático, o designer reúne sua capacidade em síntese. Andréa Matarazzo, secretário de Estado da Cultura, na abertura do Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira Este ano, o 24º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira contou com 538 projetos inscritos para uma seleção de 71 peças e 17 trabalhos teóricos. O júri, formado por mais de 30 profissionais, com coordenação do professor Eddy, contou também com a participação especial do vice-presidente da Asociación de Diseñadores de Madrid, May Valdecantos, que consagrou 25 trabalhos – entre primeiro lugar e mensão honrosa. Segundo Eddy, os trabalhos podem ser identificados em três grandes frentes: tecnológica, conceitual e identidade brasileira. A notória credibilidade deste prêmio se comprova com o apoio do poder público. Andréa Matarazzo, secretário de Estado da Cultura, afirma que aposta na descoberta de novos talentos do design brasileiro através do Prêmio MCB. Não deixem de ir. Eu recomendo! A exposição estará aberta até 16 de janeiro. De terça a domingo das 10h às 18h. A seguir, algumas das peças premiadas: Na área de design e tecnologia, na categoria Protótipos – equipamentos de transporte, o primeiro lugar foi para o projeto Moto-Bus, um sistema de transporte terrestre elevado criado por Índio da Costa. Movido por energias renováveis, esse projeto apresenta-se como uma alternativa ao caos do trânsito das grandes cidades. Com a preocupação do design com o bem-estar do ser humano, a Bengala Longa Eletrônica foi o destaque da premiação, criada pelos mineiros Renato Fonseca Livramento da Silva e Alejandro Ramirez Garcia. A bengala possui sensores e um micro-motor vibratório, que alerta os deficientes visuais para as barreiras físicas localizadas acima da linha da cintura.
Bauhaus 90 - Designer: Fernando Prado Na categoria Eletroeletrônicos, houve empate entre dois vencedores: um deles foi o Identificador biométrico, desenvolvido pelos designers Vinicius Lubel e Aguilar Selhorst, da Megabox, do Paraná. Com excelente detalhamento estético-formal, esse projeto exalta a qualidade do design Identificador biométrico brasileiro e a integração com Designers: Vinicius Lubel a engenharia. O outro prêmio e Aguilar Selhorst foi para o Purificador de água Cônsul, desenvolvido pelo designer Mario Fioreti. Na área de Sustentabilidade, na categoria Mobiliário, o primeiro lugar foi para o banco solo, criado pelo designer Domingos Tótora. Moldado à mão, o banco possui assento maciço feito com massa de papelão reciclado batido no liquidificador. Foram considerados os seguintes critérios: sofisticação estética e funcional, possibilidade de multiplicação industrial, democratização dos produtos de design, pesquisa de novos materiais e linguagens. Um design que leva ao questionamento fronteiras e limites.
marcelo@merchan-design.com.br
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DESIGN é...
Design é usar a criatividade para desenvolver produtos cada vez mais sustentáveis que demandem menos recursos naturais e energia. Carolina Piccin
Design é a sensibilidade de enxergar o mundo de forma diferente, de levar a visão poética para o que pode ser meramente racional, utilitário e funcional. Ericson Straub
Design é qualidade de vida. Mônica Barbosa
Design é para todos! Nido Campolongo
Design é o sistema criativo que soma ideias processuais, formais, funcionais e emocionais, direcionado a melhorar a experiência das pessoas com o mundo, iluminando e inspirando vidas. Ricardo Leite
Design é arte e técnica, estratégia e talento, lógica e mágica, a serviço do encantamento. Silvio Silva Junior
Design é projeto, aplicável em qualquer ação em prol do ser humano. Soraia Novaes
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opinião
Bruno Mortara
Permanência
versus Precisão
Introdução Uma das minhas atividades é lecionar e, neste semestre, sou professor da cadeira Impressão “Fine Art”, no SENAC. Meus alunos são graduandos de Fotografia e adquiriram, ao longo dos sete semestres anteriores, um olhar bastante elaborado para suas imagens e reproduções. Digo isso, pois me vi diante de um dilema: na cadeira “Gerenciamento de Cores”, fazíamos provas em papel de provas (certificado de acordo com a norma ISO 12647-7) numa Epson 4800 da sala de aula, com um RIP ColorProof, da GMG, simulando uma condição de impressão ou o mais próximo de um espaço de cores Adobe RGB.
Parte 1
Quando passamos a usar substratos de base de algodão, conhecidos por “Fine Art Papers”, algumas dificuldades apareceram. A primeira foi quando verificamos os resultados colorimetricamente “fora da norma”, mas que, no entanto, agradam aos olhos atentos dos alunos/fotógrafos pela sua intensidade, textura e aspecto de “obra de arte”. Diante do inevitável, o dilema se apresenta: onde está a verdade? Na cor exata e papel “feio” de prova ou nas cores inexatas e papel soberbo? Na permanência de um a dois séculos dos papéis fineart ou na verdade colorimétrica efêmera (alguns meses, com precisão) dos papéis de prova?
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Tabela de permanência - Papéis Hahnemühle Inkjet com tintas Epson K3 Permanência quando exposta e quando armazenada no escuro em álbum (Anos até desbotamento perceptível ou mudança nas cores) Impresso em Papel, Canvas ou Fine
Exposição im-
Exposição
Exposição impres-
Álbum/no escuro
Sem proteção
Resistência à alta
Resistência à
O papel
Art Media c/ tintas pigmentadas
presso montado
montado com
so não montado
armaz. a 22,5º e
resistência ao
Umidade
Água
contém
Epson UltraChrome K3
sob vidro
filtro UV
(Bare-Buld)
50% U.R.
Ozônio
Hahnemühle Fine Art Pearl (285 gsm)
82 anos
138 anos
46 anos
>200 anos
>100 anos
Muito alta
Moderada Sim
Hahnemühle Photo Rag Satin (310 gsm)
68 anos
137 anos
37 anos
>200 anos
>100 anos
Muito alta
Moderada Pouco
Hahnemühle Photo Rag Pearl (320 gsm)
64 anos
129 anos
35 anos
>200 anos
>100 anos
Muito alta
Moderada Não
Hahnemühle Museum Etching (350 gsm)
61 anos
120 anos
31 anos
>200 anos
>100 anos
Muito alta
Moderada Não
Hahnemühle Photo Rag (308 gsm)
60 anos
115 anos
31 anos
>200 anos
>100 anos
Muito alta
Moderada Pouco
OBAs?
Tabela de permanência de papéis da tradicional empresa Hahnemühle / Fonte: Wilhelm Institute Vamos analisar a questão, que se mostra complexa e sem aparente “verdade absoluta”, por meio das tintas, dos substratos e dos sistemas. As Tintas A tecnologia jato de tinta tem mais de 25 anos. As primeiras impressoras utilizavam tintas de base aquosa, chamadas de Dye. Era perceptível a degradação das cores dos impressos em semanas, ou mesmo dias, quando expostos à luz solar. Por isso, essa tecnologia foi sendo paulatinamente substituída por tintas baseadas em pigmentos. Nas tintas base Dye, as partículas de corante são até mil vezes mais finas do que nas pigmentadas e daí há muito mais superfície aberta para ser atacada pela luz, pelo ozônio e pelos contaminantes do ar, como o NO2 e SO2, levando as reproduções a um rápido desbotamento. As empresas que mais rapidamente se adaptaram às novas tintas foram a HP e a Epson. A Epson utiliza as tintas pigmentadas Ultra Chrome K3 em seus modelos final 800 e 880. As tintas a base de pigmentos tendem a mostrar o efeito bronzing (as áreas escuras ou pretas podem mostrar uma ligeira cor de bronze dependendo do ângulo da iluminação) mais forte do que as tintas Dye. Outra dificuldade é uma tendência de apresentar maior metamerismo (duas cores são idênticas sob uma condição de iluminação, mas diferentes sob outra condição). O problema do metamerismo impediu, por anos, que todas as marcas de impressoras fossem utilizadas para confecção de provas na indústria gráfica. Dito isso, sabemos hoje que as tintas da Epson são bastante estáveis em relação ao bronzing e apresentam um nível relativamente baixo de metamerismo, sendo as mais utilizadas para a execução de provas na indústria gráfica globalmente.
Camada de tinta pigmentada
Camada de tinta Dye
PAPEL
PAPEL
Fig 1. Assentamento de tinta Dye e pigmentada sobre papel comum, não de prova Quando estudamos a melhor tecnologia para a impressão FineArt, as tintas pigmentadas são as recomendadas, especialmente devido a sua durabilidade ou permanência. Com os substratos de FineArt, as partículas de pigmento da tinta, ao atingirem o papel, concentram-se principalmente na sua superfície. Como tintas pigmentadas dão uma reflexão menor do que as tintas Dye, devido a maior dispersão de luz, a tinta pigmentada é mais adequada com a utilização de substratos foscos ou semi-foscos. Tintas pigmentadas, quando combinadas com um papel adequado, produzem reproduções com uma vida útil muito longa, pois têm melhor estabilidade a luz, resistência a gazes e altas temperaturas. Além disso, essas reproduções têm menor perigo de ficarem marcadas quando tocadas com as mãos devido a sua gordura e umidade. Outra tecnologia razoavelmente recente é a adoção de um conjunto de, pelo menos, oito cores para a impressão. No caso da Epson, a linha de oito cores possui CMYK e Light Cyan, Light Magenta, Light Black e Light Light Black. Os fabricantes procuraram, com essa tecnologia, produzir uma curva tonal mais suave, equilibrar melhor os grises (balanço de cinzas) e aumentar o gamut das máquinas (o total de cores reproduzidas pelo
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equipamento, para um determinado substrato). O limite de tinta que um papel é capaz de absorver sem borrar é mais um fator que separa os papéis de FineArt dos papéis de prova. Enquanto nos primeiros o limite é abaixo de 250%, nos últimos pode chegar a 300%. Os totais de tinta são controlados pelo RIP e, normalmente, precisam conhecer o máximo de tinta que um papel pode conter sem “borrar” para determinar seu gamut máximo para aquelas tintas. Os Papéis Os substratos especiais para impressão a jato de tinta são, na sua maioria, preparados para uso como prova contratual ou, então, conservados por longos períodos de tempo. Os papéis para FineArt têm finalidade museológica ou arquivística. Eles devem ter estabilidade ou longevidade. Isso depende de sua cor, textura superficial e do gamut de cores que podemos imprimir nele. No quesito longevidade, é fundamental a resistência a luz (ele não deve se desintegrar, nem amarelar dentro de um certo período de tempo) e há testes-padrão para se estabelecer uma estimativa de duração. Para esse tipo de papel é fundamental um tratamento para que o mesmo possa receber e absorver a tinta sem derramar ou a secagem será rápida demais, ocasionando problemas na reprodução. A longevidade do papel também é determinada pelos ingredientes do papel e de como ele é armazenado: papéis sem cloro e sem ácidos podem permanecer estáveis durante centenas de anos, se armazenados em condições adequadas. Para que não haja mudanças na cor do papel ao longo do tempo, ele deve ser fabricado com matérias-primas livres de lignina e não conter branqueadores ópticos. Isso significa que os melhores papéis são feitos a base de fibras de algodão (Rag-trapo) e é importante verificar se o seu conteúdo de branqueadores ópticos é nulo ou muito baixo. Um papel “branco” com a presença de branqueadores ópticos em sua massa ou superfície muda de cor assim que esses agentes, extremamente instáveis, se deterioram. Para impressão FineArt é necessário usar papéis especiais para belas artes que têm a superfície tratada para receber a tinta de impressão. A camada superior
é chamada também camada de recepção de tinta. Um papel FineArt com boa composição e bom revestimento permite a impressão com maior resolução e passagens de cores mais suaves.
coating
Papel de escritório
Papel revestido para jato de tinta
não revestido
Fig 2. Camada protetora na superfície dos papéis FineArt feitos para impressão jato de tinta Quando analisamos um papel, procuramos pela sua ficha técnica, na qual as principais características a buscar são: matéria-prima livre de lignina, revestimento adequado, cor (brancura e alvura) e opacidade adequadas, gramatura e espessura do papel adequadas, textura superficial (acabamento) em harmonia com o projeto estético e tamanho suficiente para a área de exposição. Physical Characteristics (Hahnemüehle Photo Reg™, 188g/m2 ) Unity Test Conditions
Valuation
Test Norm/Notes
23ºC/50% RH
CSS19
188
ISO 536
Weight
g/m
Thickness
mm
0.30
EN 20534
Whiteness
%
97.5
ISO 11475 (Wcie/D65,2º)
Opacity
%
92.5
DIN 53146
Media Color
White
Not bleached
pH
7.9
DIN 53124
Water resistance
Very high
Cobb
70.0
2
Ink Limit
%
Special Features
Optical brighteners
EN 29535
245
Data shown are average values. Fig 3. Ficha técnica de um papel Hahnemuehle Photo Rag Apesar de procurarmos sempre os melhores papéis FineArt sem lignina e, para isso, evitarmos a celulose de madeira, há bons papéis sem lignina, compostos dos dois tipos de celulose: de algodão (Rag-fibras de trapos) e fibras de celulose de madeira, e combinações das duas: • Rag • Meio-Rag • Wood-free (sem lignina , mas com celulose de madeira)
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imprecisos com resultados possivelmente desastrosos. O brilho do papel é um percentual da reflexão da luz que incide sobre o papel e varia de 1 a 100%. Um papel sulfite de copiadoras tem um valor de brilho na casa dos 80%, enquanto o brilho do papel de FineArt é de 90 a 98,5%. Apesar de não existir um papel ideal, este deveria refletir todas as cores de maneira igual, ou seja, ter uma boa e homogênea reflectância ao longo de todo o espectro de luz visível.
Fig 4. O papel Rag Papel Rag pode conter até 100% de algodão ou fibra de linho e é o papel mais caro do mercado. Para reduzir seu custo, os fabricantes misturam às fibras de algodão um pouco de celulose de madeira em diferentes combinações. Uma vez que a celulose de madeira escolhida é livre de lignina, esses novos papéis com celulose de madeira podem atingir a mesma longevidade do papel de algodão puro. Brancura - Quanto mais branco for o papel, maior será o contraste de cores em sua impressão e mais rica será a gama de cores. Por essa razão, os fotógrafos sempre preferiam papéis brilhantes brancos. Uma vez que as fibras de celulose não são brancas, os fabricantes de papel usam alguns truques para conseguir a brancura adequada. Os papéis de FineArt têm inúmeros tons de branco, um branco azulado brilhante, um branco “natural”, até um tom amarelado ou bege, como marfim. A brancura pode ser exacerbada através da adição de branqueadores ópticos - OBA, para compensar as variações de cores possíveis em diferente lotes de papel. Mesmo papéis conhecidos, como o Photo Rag da Hahnemüehle, contêm branqueadores ópticos. Eles absorvem luz na faixa UV e re-emitem luz branca no espectro visível, tendendo ligeiramente para o azul, tornando o papel “mais branco”, isto é, azulado. As principais desvantagens dos branqueadores ópticos é que esses componentes se deterioram mais rápido do que as boas tintas e isso pode levar a uma mudança de cor gradual na imagem impressa. Ao se calibrar um sistema de impressão, o espectrofotômetro fornece resultados imprecisos quando mede-se cores, produzindo perfis ICC
1,5 1,2 0,9 0,6 0,3 0
Reflectance (0-1)
nm 350
400
450
500
550
600
650
700
750
Fig 5. Papel IIford Galerie Gold com reflectância bem homogênea
Escolha do papel A escolha do papel deve considerar o “assunto” da imagem e como esta se harmoniza com a brancura desse papel. Para a maioria dos retratos ou para paisagens, não é aconselhável o branco brilhante. Muitos artistas gostam de trabalhar com diferentes texturas de superfícies e ver o resultado de sua interferência na imagem final. O peso de um papel, chamado de gramatura, é dado em gramas por metro quadrado: g/m² ou GSM. É usado para se comparar diferentes papéis, independentemente do seu tamanho. Para FineArt, quase sempre é preferível o uso de papéis mais pesados pois dão rigidez à impressão e uma sensação mais concreta à imagem. Isso significa que é melhor usar papéis acima de 230 g/m², com espessura entre 0,25 e 0,90 mm. Tradicionalmente, os papéis utilizados para a pintura ou desenho são revestidos com uma boa superfície. Embora se possa usar esses papéis também para FineArt, o ideal é usar papéis com revestimento especialmente feitos para impressão jato de tinta. O revestimento afeta o acabamento da superfície do papel, dando resultado mais fosco, acetinado ou brilhante. Os acabamentos podem ser: Microporous (Microporosos), Swellable (Expansíveis) ou Resin Coated RC (Revestidos com resina). O acabamento microporoso é constituído por uma fina camada de cerâmica (partículas de material inorgânico reduzidas a pó fino) na qual a tinta penetra nas cavidades dessa
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camada e é absorvida rapidamente com o mínimo de espalhamento. A tinta seca muito rapidamente, proporcionando uma boa resistência à água. No entanto, as áreas sem grafismo do revestimento deixam o ar e contaminantes entrar em contato com as tintas, permitindo que se deteriorem. Por isso, para FineArt, papéis microporosos não são a melhor escolha devido a sua baixa durabilidade e, se forem utilizados, devem ser usados com tintas pigmentadas. Já o revestimento Swellable, expansível, é feito de polímeros que incham com a umidade das tintas quando atingem o papel. O revestimento absorve a tinta, os corantes penetram na camada superior do revestimento e ficam ”presos” na camada de encapsulamento, deixando apenas pequenas quantidades acima do papel (onde ficam expostos a luz e gases).
Tinta Encapsulada
gas
CAMADA MICROPOROSA CAMADA BLOQUEANTE
são bem conhecidos no mundo fotográfico. Eram usados papéis similares para cópias simples em câmara escura úmida. Um dia utilizados para realizar boas ampliações em câmaras escuras úmidas, hoje são usados para impressão digital a jato de tinta. Nos papéis RC, o substrato de base é feito de resina plástica, ao invés de base celulósica, geralmente entre duas camadas de polietileno fino. Para ficar adequado à impressão digital a jato de tinta, uma camada de revestimento microporoso ou expansível é aplicada na parte superior. É esse revestimento que determina o comportamento de impressão do papel (printabilidade). A maioria dos papéis RC tem uma superfície brilhante ou acetinada e se parecem muito com o “touch” dos papéis fotográficos convencionais. Para muitos artistas, esse “touch” é muito parecido com o do plástico e, por isso, preferem papéis com base de celulose ou algodão.
Revestimento receptor de tinta Tinta
Partícula de Revestimento
Substrato com base de plástico (polímero)
Polietileno (camada bloqueante) Polietileno
Papel Microporoso, mostrado com a interação com a tinta
Camadas do Papel RC
Poluentes atmosféricos causam desbotamento
Camada protetora Pigmento encapsulado Substrato
Camada encapsulada Camada bloqueadora
Papel com revestimento Swellable, expansível papel de quatro camadas Os papéis Swellable expansíveis são fabricados pela Epson, Fujifilm, HP, Ilford, Kodak, entre outras. A maioria deles é brilhante ou com brilho acetinado e há de se ter cuidado, pois estes demoram para secar. O inchaço causado pelas tintas demora para liberar a umidade e retornar a um tamanho menor. Durante as primeiras horas, devem ser manipulados com cuidado para não manchar ou borrar, deve-se esperar dois dias antes de enquadrar, laminar ou recobrir. Além disso, as cores demoram mais para estabilizar e estabelecer seus valores finais. Isso deve ser levado em consideração na hora de fazer um perfil da impressora, para esse papel.Já os papéis revestidos com resina (RC)
O acabamento recebido pelo papel para impressão FineArt, assim como para os papéis fotográficos convencionais, pode ter diferentes estruturas de superfície. Pode ser brilhante (Glossy), semi-brilho, lustre, acetinado, matte ou watercolor (aquarela). Os papéis brilhantes têm geralmente uma superfície muito lisa. Quanto mais lisa a superfície do papel mais nítida fica a fotografia (sempre que o assunto tenha contraste suficiente). Para um maior brilho é aconselhável o uso de papel brilhante e semigloss, enquanto papéis fosco e de acetinado fornecem um ambiente mais abstrato, especialmente para fotos P&B. Uma última palavra sobre os papéis e sua durabilidade é dada pelo seu pH, ou acidez x alcalinidade. O valor do pH do papel diz se é ácido ou alcalino. Um papel “Neutro” tem um pH de 7,0 ou mais. Os papéis ácidos se destroem com o tempo. Um papel pode se contaminar com poluentes e ficar ácido, contribuindo para sua deterioração. A maioria dos papéis FineArt têm um pH natural de 7,5-10. Isto fornece uma reserva (buffer) quando pegam acidez do ambiente, ainda assim permanecem neutros. Continua na próxima edição!
bmortara@pratadacasa.com.br
Alta Performance em Cores A Coralis tem orgulho de patrocinar Luiz Razia, piloto da equipe Rapax campeã 2010 na GP2 e piloto de testes da equipe Virgin da Fórmula 1. O mais novo talento do automobilismo brasileiro com alta performance. Construímos projetos com soluções para gerenciamento de cores dentro da sua realidade. Para saber mais acesse agora www.coralis.com.br ou ligue hoje para 11 2915 0544.
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opinião
Fabio Arruda Mortara
Presidente da Abigraf - SP
Mídia impressa na berlinda Há muito tempo que não se discute tanto o futuro da mídia impressa brasileira como neste ano. Desde seu papel na democracia até o que será dela efetivamente como produto. Pode-se dizer, sem sombra de dúvida, que essa reflexão continuará em 2011 de forma até mais acalorada. No que tange ao seu exercício no país, não há dúvida de que a imprensa escrita goza de plena liberdade de expressão. O que se viu nessas eleições foi um trânsito fácil de críticas e denúncias, de todas as linhas políticas. Independentemente dos interesses emergentes por trás desses apontamentos, ressalte-se que há mais de duas décadas vivemos em estado de direito, democrático. Porém, o fato de o governo ter proposto a regulamentação da mídia suscitou o debate da validade de um projeto como este. Trata-se de um novo desafio a imprensa brasileira e a própria sociedade para delinear nessa questão: o que estaria, ou não, ferindo a censura. Ano que vem, isso vai dar “pano pra manga”. No lado da mídia enquanto produto, não faltaram futurólogos para “prever” o fim da tradicional comunicação impressa. Primeiro, no entanto, devemos avaliar que quem realmente ganha dinheiro hoje na internet são justamente aqueles que não fazem conteúdo – ou seja, não são os tradicionais meios de comunicação, mas sim os buscadores de conteúdo, agregadores de notícia e as lojas eletrônicas. A mídia impressa passou o ano analisando uma fórmula de vender seu principal produto, o conteúdo, pela internet, porque já não aguenta mais disponibilizar seu trabalho de graça para os outros, que o reaproveitam de todas as formas, em blogs, sites institucionais ou pessoais etc. Enfim, querem gerar justa receita, assim como o fazem vendendo jornais e revistas nas bancas ou por assinatura. Somente publicidade nesse novo meio não sustenta, está provado – pelo menos nos dias atuais.
A mídia impressa não aguenta mais disponibilizar seu trabalho de graça Alguns outros futurólogos, de forma mais lúcida, preferiram dizer que o que importa agora é o conteúdo, independente da plataforma inserida. Sim, isso é verdade. E não serve somente à mídia, mas para vários itens da cadeia produtiva da comunicação. Isso inclui as próprias gráficas, que deverão colocar tudo que for possível no meio eletrônico ou digital para continuar operando no mercado. Ou você acha que continuaremos enviando provas aos clientes para aprovação via motoboy? Ou que ainda faremos, por muito tempo, nossos orçamentos em blocos de anotações? Essas práticas já entraram para a história. O momento agora é de eficiência absoluta, controle dos processos para evitar desperdício, agregar valor a tudo que for possível e flexibilizar ao máximo o serviço. E é isso que a mídia impressa também vai ter que fazer – ou já está fazendo. O foco, portanto, é de gestão e não de plataforma. A solução é se dedicar à convivência harmoniosa das mídias, sejam eletrônicas ou tradicionais, que é isso que vingará em breve. Não é o fim do produto impresso, nem o começo da supremacia da tecnologia digital. Devemos saber o que é relevante fazer usando os meios tradicionais e o que é necessário realizar pelos meios eletrônicos. O tempo vai indicando os caminhos. Mas, sem dúvida, já podemos olhar de forma mais otimista nosso futuro.
fmortara@paperexpress.com.br
opinião
Hamilton Terni Costa
Os anéis da inovação e a Impressão Digital Segundo o guru e verdadeiro criador da Ciência da Administração, Peter Drucker, uma empresa existe com a finalidade precípua de criar clientes. E, para tanto, ele define como as duas funções fundamentais dentro da empresa o marketing e a inovação. Na realidade, nunca se deu tanto valor à inovação quanto hoje, dado o aumento da competição em todos os níveis. Não há como se destacar e estabelecer uma marca, uma referência, se não trabalhar permanentemente com inovações que possam trazer diferenciais que perdurem. Inovação não é, necessariamente, a ação de criar algo novo a partir do não existe - isto é, invenção - mas, sim, a ação de criar algo novo a partir do que já existe, como diria nosso amigo Fábio Mestriner, da ESPM. A inovação pode e deve ser um processo gradual desde que incorporado ao dia a dia das empresas. E, nesse caso, podemos dizer que há quatro anéis de inovação: a do modelo de negócios, a de produtos e serviços, a de processos e a de tecnologia. Fazemos todo esse preâmbulo para dizer que a incorporação da impressão digital no processo produtivo da gráfica pode gerar um ou todos esses chamados anéis da inovação, desde que trabalhados conscientemente com esse fim. Se essa incorporação for a de simplesmente adicionar um processo que permite a impressão de tiragens mais baixas, atendem a uma questão de inovação de tecnologia e de processos, o que é o mais comum de acontecer nas gráficas. Muitas empresas assim o fazem, mas dão pouco foco ao processo, nunca se constituindo uma real alternativa. Outras, acabam por criar linhas que se tornam importantes e, muitas vezes, viram um negócio em si. Como o caso da Bandeirantes Soluções na área de livros sob demanda e pequenas tiragens, no qual cria alternativas importantes para seus clientes da área editorial. A colocação de equipamentos e de sistemas digitais com a definição clara de atingir novos mercados e
com uma forma de atuação comercial mais dirigida e determinada já começa a definir um novo modelo e traz, muitas vezes, alterações nos processos de produção e envolvimento com os clientes. A atuação em mercados específicos possibilita o desenvolvimento de soluções que começam a criar diferenciais importantes e já não são imitados tão rapidamente. Veja o caso da Agdirect da Alaphgraphics, por exemplo, no qual seu foco em marketing direto e na busca de soluções em comunicação dirigida lhe permite desenvolver soluções únicas para clientes. Outras empresas utilizam o digital para a criação de alternativas importantes para a comunicação dos clientes e criam um tal fluxo de trabalho que a área de offset começa a viver também em função da demanda do digital. Como a Laborprint, por exemplo, e outras, que se dedicam a impressões estáticas em offset, e variáveis em P&B e cor nas digitais. A busca dessas soluções impacta de tal forma nas empresas que as adotam que o processo de inovação na busca de novas e produtivas respostas ao cliente passam a fazer parte do seu dia a dia. Inovar, pois, é preciso. Em especial, para sair de mercados cada vez mais competitivos que diminuem margens e comprometem o crescimento . Nesse aspecto, a utilização de equipamentos e fluxos digitais são alternativas cada vez mais necessárias e viáveis. Hamilton Terni Costa é Diretor Geral da ANconsulting, consultoria voltada ao desenvolvimento de projetos estratégicos para empresas que buscam inovação de valor e crescimento com lucratividade. Coordena também as ações da PODi na América Latina, uma comunidade internacional com foco na área digital. É também um dos coordenadores do curso de Pós Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na faculdade Senai na escola Theobaldo De Nigris onde ministra a matéria de Gestão Estratégica.
hterni@anconsulting.com.br
Criativo
Ricardo Minoru
PitStop Pro 10 Nova versão do mais completo plug-in para o segmento gráfico trouxe novidades e implementações interessantes
Foi lançado recentemente a décima versão do PitStop Pro, o mais popular plug-in da Acrobat para as tarefas de análise e edição de arquivos PDF. Trata-se de um produto largamente difundido e utilizado por gráficas convencionais e digitais, além de editoras e designers em todo o mundo, para realizar análises em arquivos PDF e identificar preventivamente potenciais problemas em elementos de página, como os encontrados em textos, imagens bitmap e ilustrações vetoriais. Não é à toa que o produto, além de ser comercializado como plug-in, também é “enxertado” em vários sistemas de workflow digital de grandes fabricantes de soluções para pré-impressão e impressão digital para compor ou servir como base de módulos de preflight e edição de PDFs. Nesta nova versão, diferentemente do que aconteceu nas edições anteriores em relação aos nomes dos produtos, a Enfocus não seguiu os passos da Adobe e manteve o numeral 10 ao invés do X que a Adobe escolheu para batizar a nova versão do Acrobat.
A interface principal do PitStop Pro, suas paletas e o próprio modus operandi, não sofreram alterações, a não ser as que foram impostas pela nova interface do Acrobat Pro X, que reuniu todos os botões dos recursos do PitStop no painel chamado Tools, localizado no lado direito da interface. É inegável que isso despoluiu a interface do Acrobat que, em suas versões anteriores, era coalhada de botões. Mas por outro lado, e, pelo menos, no começo, vai tirar um pouco da produtividade dos usuários acostumados com a dupla Acrobat Pro 9 e PitStop Pro 9. Uma dica para quem preferir os botões do PitStop Pro na barra de botões do Acrobat Pro X é selecionar os botões dos recursos que mais utiliza, usar o menu contextual e acionar o comando Add to Quick Tools. De acordo com a Enfocus, boa parte das novidades e recursos que sofreram implementações teve como base as solicitações dos usuários das versões anteriores que, há anos, vêm estimulando-os com seu feedback. Os esforços do departamento de engenharia de produto se focaram também em aumentar a performance, assim como na precisão e controle das alterações a serem executadas. O primeiro destaque da nova versão se refere ao controle das cores que recebeu muita atenção. “Sabemos que lidar com problemas de cores pode ser bem tedioso e, por isso, nossa intenção foi tonar essa tarefa a mais simplificada e fácil possível”, afirmou Elli Cloots, diretor de produto da Enfocus. Múltiplos presets de gerenciamento de cores agora podem ser criados e escolhidos por meio do painel Color Picker que, também, permite uma escolha mais intuitiva, além de exibir as novas bibliotecas de tintas Pantone. As cargas de tintas podem ser analisadas levando em consideração também recursos de transparência, elementos sobrepostos e ajustes de overprint. O ajuste
Revista DESKTOP
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boa parte das novidades e recursos teve como base solicitações dos usuários Black Point Compensation agora pode ser feito usando os engines de gerenciamento de cores baseados em Adobe CMM ou Little CMS, além de ser possível unificar outros ajustes de CMS também para o Acrobat a partir das preferências do PitStop Pro. O recurso de Action Lists – macros que aplicam sequencias de comandos de edição e análise – teve sua interface aperfeiçoada para facilitar sua criação, que, a partir desta versão, é feita por meio de drag and drop. Os QuickRuns, recursos similares aos Action Lists, porém, mais simplificados, agora podem conter edições baseadas em Global Changes.
Um recurso bastante interessante para empresas que possuem vários usuários de PitStop Pro é o que faz a gestão automática de licenças e configurações. O chamado PitStop Workgroup Manager, além de centralizar e padronizar as configurações de perfis de preflight, action lists, workspaces etc, gerencia as licenças flutuantes do produto numa rede local. Dessa forma, é possível instalar o PitStop Pro em mais computadores do que a quantidade de licenças que a empresa possui e permite que o plug-in possa ser usado simultaneamente em qualquer um desses computadores, até que o limite de quantidade de licenças seja atingido.
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Impressora Speedmaster SM 74 recém instalada na Holográfica recebe personalização de temas ecólogicos O visual do novo equipamento faz parte de uma série de ações da gráfica para promover a conscientização de funcionários, fornecedores e clientes sobre a importância da prática de ações sustentáveis
Eco News Há 16 anos atuando no mercado promocional,
de controle sequencial de processos de início de
a Holográfica, da cidade do Rio de Janeiro, aposta
trabalho, que aliado ao Prinect Press Center pro-
fortemente na incorporação de processos ecologica-
porciona trocas de trabalho mais eficientes, reduz
mente corretos, investindo constantemente em
drasticamente os tempos de acerto e o desperdício
ações ambientais, tecnologia e na especialização de
de papel e insumos. Conta também com o sistema
funcionários. Ao adquirir o segundo equipamento
HydroStar, condicionamento da solução de molha
Speedmaster SM 74, a empresa decidiu adotar a
que melhora o desempenho da impressão através do
idéia de customização com temas “verdes”, assim
perfeito controle e equilíbrio da solução de molha.
como havia feito com a primeira impressora, personalizada com imagens que lembram a cidade
Parceira da Heidelberg há mais de dois anos,
do Rio de Janeiro.
a Holográfica optou pela compra da segunda impressora Speedmaster SM 74 quatro cores pelo
Segundo Antonio Ivo Daflon, sócio da Holográfica,
alto resultado de produtividade e qualidade do
a personalização das impressoras reflete as práticas
primeiro equipamento.
sustentáveis da empresa, que promove ações que resultam em benefício para todos os funcionários e
“A impressora SM 74 proporcionou um salto
parceiros com a redução de desperdício, aumento da
de qualidade e produtividade nas impressões da
qualidade de vida e a preservação do meio ambiente.
Holográfica. A Heidelberg conquistou o grau de satisfação total de nossa empresa e baseados nesse
“Acreditamos e praticamos esses valores. Promovemos
resultado, decidimos pela compra do segundo
a constante conscientização de nossos funcionários
equipamento do mesmo modelo”, afirma Daflon.
com treinamentos e a implementação de processos que contribuam para reduzir os impactos ambientais como a reciclagem de todos os resíduos da gráfica (sólidos e líquidos), a conquista da licença ambiental municipal, o Selo Verde e a certificação do selo FSC (Forest Stewardship Council). O envolvimento de todos é essencial e nos sentimos felizes ao constatar que essas práticas também estão presentes no dia a dia de
Argemiro Quio Jr. Gerente de produto para soluções planas 70x100
nossos funcionários e parceiros”. Ambas impressoras Heidelberg Speedmaster SM 74 quatro cores da Holográfica estão equipadas com dispositivos que ajudam na redução do impacto ambiental como o Intellistart, inovador sistema inteligente
Para informações sobre a Holográfica, entre em contato pelo telefone: 21 3891-4000 ou pelo e-mail: holografica@holografica.net Para mais informações sobre soluções ecologicamente sustentáveis da Heidelberg, fale com Argemiro Quio pelo telefone: 11 5525-4498 ou no e-mail: argemiro.quio@heidelberg.com
Criativo
Irineu De Carli Jr.
MICROSOFT OFFICE 2011 para Macintosh
A Mais Nova Revolução do Mundo Microsoft dentro do Mundo Apple!
Não há como negar. A Apple acerta em tudo que faz. Seu design, sua praticidade, a beleza e a tremenda engenharia tecnológica envolvida em cada produto Apple tornou-a, sem sombra de dúvidas, a maior empresa de informática do mundo. A Apple ousa sem medo, lidera, impõe, revoluciona. Ela tem diversos softwares, que vêm instalados gratuitamente em todos os seus Macs, sejam de mesa ou portáteis. A Suíte iLife 2011 (iPhoto; iMovie; GarageBand; iDVD; iWeb) por exemplo, facilita a vida de cada usuário Apple Macintosh, pois o torna independente, permitindo que ele organize suas fotos, músicas, vídeos, filmes, aprenda tocar música, crie DVDs, crie sites etc. Somado a essa Suíte temos o iTunes para as músicas, o Mail, para os e-mails, o iCal e o Address
Book para agendamento, o Safari para a navegação pela Internet, o iChat para chats online, e o caçula da família, o FaceTime para conversas online por vídeo, gratuitas com Macs e iPhones 4G. Além de tudo isso, gratuito, a Apple também possui a Suíte iWork (Pages; Numbers e Keynote), que podemos chamar de o “Office” da Apple! Os softwares são ótimos, práticos e elegantes, e têm um valor financeiro quase simbólico. A correspondência é a seguinte: o Pages corresponde ao MS Word, o Numbers corresponde ao MS Excel, e o Keynote, corresponde ao MS PowerPoint. Mas, afinal, esta matéria é sobre a Apple, ou sobre o mais novo produto Microsoft para o mundo Apple? Procurei apenas contextualizar, ou seja, não adianta espernear.
Revista DESKTOP
Você pode ter um ótimo produto, mas é o mercado da informática mundial que dita as regras, e quem reina soberano no mundo? O MICROSOFT OFFICE. A Microsoft é o que é hoje, não exatamente por causa do Windows e seus diversos sabores: XP, Vista e agora o 7. O Windows é a base. Mas o que faz o PC ser a maior plataforma de computadores do mundo (cerca de 90%), e não o Apple Macintosh, sem dúvida nenhuma é o MS Office. Em cada 10 pessoas, 9,9 escrevem textos e documentos no Word, criam planilhas eletrônicas no Excel e fazem apresentações no PowerPoint. Estes programas se tornaram sinônimos de suas realizações. Quero destacar: o mundo todo escreve com o Word, faz planilhas com o Excel e apresentações com o PowerPoint. Existem opções? Existem, mas e daí? O iWork 2011 não abre todos os documentos criados pelo pacote MS Office 2010 e 2011, mesmo com formato Xml? Abre, mas e daí? Não chegam nem a arranhar o reinado soberano do pacote MS Office no mundo. Se amanhã, por algum motivo fantasioso, a Microsoft resolvesse parar o uso desse pacote, o mundo simplesmente entraria em colapso! O Windows, no entanto, pode acabar sendo um calcanhar de Aquiles para a própria Microsoft. Torçamos para que o Windows 7 dê certo. Na minha opinião, a concorrência sadia é boa para o mercado global. E sem dúvida nenhuma, o fato de termos os mesmos programas para ambas as plataformas ajuda muito a migração sadia e sem traumas do mundo PC (Windows) para o mundo Apple Macintosh (Mac OS X). Por tudo isso, não adianta a Apple espernear, lançar seu novo iWork 2011, que, na verdade, o mais antigo e mais novo software campeão do mundo é o Microsoft Office 2010 no PC, e no mundo Apple, o MS Office 2011. Que acaba de ser lançado em duas versões: a versão Estudantil, que inclui o Word, Excel e PowerPoint; e a versão Business, que inclui o Word, Excel e PowerPoint, acrescido do OUTLOOK. Interessante destacar que o novo MS Office 2011 tem a capacidade de se auto-reparar e reinstalar o que for necessário para seu bom funcionamento.
Histórico do MS Office no mundo Mac OS X: MS Office X; MS Office 2004; MS Office 2008; e agora o novo MS Office 2011.
MS OUTLOOK Na minha opinião a maior revolução deste pacote esta por conta do relançamento e incorporação do MS Outlook no mundo Apple. Já tivemos uma versão de MS Outlook para Mac anteriormente. Era o MS Outlook 2001. Mas que não se modernizou. Em seu lugar a Microsoft colocou o famigerado ENTOURAGE. Que além do nome ter duas pronúncias (inglesa e francesa), veio para atormentar os usuários de Mac com seus constantes fechamentos, sem motivo aparente. E uma pergunta que nunca foi respondida: como pode uma mesma empresa criar dois softwares com a mesma finalidade que são totalmente incompatíveis? Como pode você ter o trabalho de salvar todos os seus e-mails no PC, diretamente do Outlook ou Outlook Express, num arquivo .PST, se o Entourage e o Macintosh não têm a mínima ideia do que seja aquilo? Então, entramos nós, técnicos e consultores Apple, para desatar esse nó. Sim, pois como um usuário de PC vai migrar 100% para a plataforma Apple sem poder levar todos os seus antigos e-mails e sua valorosa agenda?! As melhores soluções eram duas. Usar o programa de e-mail comum a ambas as plataformas e gratuito; ou o programa comercial O2M (Outlook to Mail). Agora, o MS Outlook 2010 para PC pode gerar seus arquivos .PST, que o MS Outlook 2011 para Mac abre numa boa. Portanto, temos um divisor de águas aqui, e que vai ajudar em muito a migração PC para Mac. O MS Outlook é elegante e fácil de usar. Confesso aqui que, como Consultor Profissional Apple Macintosh, trabalhando na plataforma há mais de 20 anos, jamais gostei do Mail. Gosto de todos os softwares da Apple, mas o Mail… Não gosto da maneira como ele junta todas as contas, organiza as pastas, como ele cria novas contas etc, etc. E infelizmente essa parte foi copiada pelo MS Outlook, diferentemente de como acontecia com o MS Entourage, que apesar dos constantes fechamentos, sempre utilizei, e permitia você abrir e organizar suas diferentes contas de e-mail em separado, sem misturas, com extrema facilidade. Agora, no MS Outlook, você tem a mesma disposição unificada das contas de e-mail na InBox (Multi-Threading), como no Mail, ao modo iPhone. Agora, para você criar múltiplas contas no MS Outlook para Mac ficou muito mais complicado. Você precisa abrir o programa segurando a tecla Alt (Option), e criar
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as novas identidades. Sua agenda é bem organizada e interligada com a criação de projetos, que facilita em muito o dia a dia. Não podemos esquecer que a equipe de produtos Mac da Microsoft (ex-Mactopia), é uma equipe construída para trabalhar com a filosofia Apple Macintosh em mente. Só lamentei a política de migração do MS Office 2008 para o MS Office 2011, disponibilizada pela Microsoft, pois apesar de disponibilizar o MS Outlook para o mundo Mac, ela se “inverteu”. Com o MS Office 2008 tínhamos: Word, Excel, PowerPoint e Entourage, com três licenças de instalação na versão estudantil, e uma na versão business, mais cara. Agora temos no MS Office 2011 para Mac: Word, Excel e PowerPoint, sem Outlook na versão estudantil, mais barata, com três licenças; e Word, Excel, PowerPoint e Outlook na versão business, mais cara, com duas licenças. Isso vai atrapalhar quem quer uma melhor experiência com suas contas de e-mail. Agora só falta a Microsoft permitir colocar senhas específicas para abrir cada conta de e-mail..
Além do formato .PST, o formato .OLM também é suportado.
MS WORD Sem dúvida nenhuma, o príncipe dos programas de texto é o MS Word. É o que podemos chamar de um programa profissional. Todo escritor sério o usa. Tem inúmeras opções e é um programa completo. Nesta nova versão, temos fabulosas novidades. A primeira é a inclusão da coluna à esquerda com as páginas, como já acontecia com o PowerPoint e o Acrobat Reader da Adobe. Isso facilita, e muito, a localização das páginas e sua visualização. A segunda é que, com a incorporação de novos e diversos botões na barra superior, o uso da Toolbox agora é quase desnecessário. Muitos usuários do MS Office 2008 não gostavam dessa pequena telinha ao lado. Agora, você encontra o espaçamento, alinhamento do texto da página etc, bem ali, disponível na barra superior. A visualização das fontes agora está perfeita e fácil. A terceira e, na minha opinião, mais importante novidade é acréscimo do Modo Fullscreen. Mesmo sendo
um maravilhoso programa, o excesso de botões na tela do Word, sempre foi criticado por causar distração. Eu mesmo sempre detestei isso. Mas com o novo Modo Fullscreen você pode enxergar apenas o texto limpo na sua frente. Todos os botões desaparecem. E tela branca fica contornada de preto. Isso, na minha opinião, ajuda muito na concentração e criação de um novo texto. Outras novidades são os Estilos Instantâneos, que você pode aplicar em seus textos antes de definir o estilo final e a possibilidade de Colaboração em Tempo Real com múltiplos autores pela Internet. Novos, lindos e práticos Templates. Além de um pacote novo de fontes que você pode testar no Modo Publicação Layout. O novo Media Browser possibilita a fácil integração e incorporação de fotos, vídeos, músicas e gráficos em seu texto. A Fita (Ribbon) onde você pode armazenar tudo que você separou para organizar e produzir um novo documento. E, por último, o modo de Layers facilita a localização de textos, fotos e gráficos, com a possibilidade de reordená-los de uma forma dinâmica, no Modo Reorder. MS EXCEL Existe apenas uma palavra de ordem no mundo financeiro mundial: Excel. Se o mundo todo escreve seus textos no Word; o mundo todo cria e escreve suas planilhas financeiras no Excel. O Excel é prático, fácil de operar, intuitivo, mas extremamente poderoso. Com ele, você pode criar desde uma simples lista de tarefas, já que a separação por células facilita muito a organização, passando por uma simples planilha de despesas e/ou contas a pagar, até o controle geral de um banco internacional e suas milhares de planilhas complexas de múltiplas páginas interligadas mundialmente. Portanto, também podemos dizer que o Excel é o príncipe dos programas financeiros. O Excel também é muito usado como Data Base, na construção de pequenos bancos de dados. O grande destaque desta nova versão de Excel é a volta do Visual Basic, consequentemente, a possibilidade dos macros. O usuário profissional de Excel rejeitou o uso do Excel do Macintosh por causa da perda de produtividade, por não poder usar os macros que já estava acostumado. Ninguém sabe ao certo porque a Microsoft retirou os macros nas versões MS Office 2004 e 2008 para Macintosh, mas o importante agora é que eles
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estão de volta. Claro que, no mundo PC, os macros são uma das maiores fontes de infecção por vírus, mas no mundo Mac isso não é preocupação séria e real. Dá gosto ver um usuário profissional demonstrar, em minutos, o que eu realizaria em dias, através do uso da automação das planilhas do Excel. Além disso, as novas tabelas, os novos gráficos e a possibilidade do uso da visualização do lado esquerdo, facilitam ainda mais o dia a dia do usuário. Agora, você pode aplicar pequenos gráficos ou diagramas numa única célula, para ilustrar melhor toda a sua apresentação financeira. MS POWERPOINT Na minha opinião como consultor de Mac, o PowerPoint é o único programa que perde em relação ao iWork 2011, da Apple, quando o comparamos com o programa Keynote. Quem já fez apresentação com ambos, sabe do que eu estou falando. O Keynote é mais intuitivo, prático, amigável, poderoso, simples e tem transições maravilhosas. O Keynote foi o primeiro a introduzir a transição 3D do Cubo. No entanto, não podemos deixar de destacar o primeiro e mais famoso programa de apresentação do mundo. O PowerPoint agora permite que você ensaie, tome notas, cheque seu tempo, tudo durante a apresentação através do Modo de Apresentação, com a coluna de slides disponível do lado esquerdo que sempre auxiliou muito as apresentações e inspirou as mudanças desse gênero dos novos Word e Excel. Também é possível criar uma apresentação através do Modo Remoto de Colaboração. Você pode ainda apresentar seus slides localmente, durante uma palestra, e fazer o broadcast dessa apresentação remotamente online. O PowerPoint traz novas transições e efeitos especiais que irão enriquecer muito suas apresentações. Oferece também o modo de Layers Gráficos e a integração com o Media Browser. O PowerPoint tem embutido um pequeno editor de imagens que permite que se edite, remova fundos, ou modifique as cores de suas imagens. A parte de animação, muito utilizada por profissionais do uso do PowerPoint, foi bastante melhorada. No entanto, por razões, acredito eu, da estrutura do Windows, elas ainda funcionam melhor na versão do MS Office 2010. Deixando um pouco a desejar na versão MS Office 2011 para o Macintosh. A compatibilidade com efeitos sonoros e
sincronismo com com filmes inseridos na apresentação melhorou bastante graças à evolução do QuickTime X da Apple e a uma melhor integração do produto Microsoft com a plataforma. CONCLUSÃO O MS Office 2011 para Macintosh representa um tremendo avanço de tecnologia e velocidade para a plataforma Apple. Dessa forma, os antigos usuários das versões anteriores para Mac ficarão muito impressionados e satisfeitos. E os possíveis candidatos a migrarem da plataforma PC Windows para a plataforma Apple Macintosh se sentirão totalmente em casa, pois a compatibilidade é TOTAL. Ainda mais agora que a maior barreira de migração, a dos e-mails, foi quebrada com a introdução do MS Outlook para Mac. E tudo isso com um corretor ortográfico em português brasileiro de acordo com as novas regras, embutido. Junto com os softwares nobres: Outlook, Word, Excel e PowerPoint, o pacote ainda inclui: o novo MS Messenger, agora com suporte para câmera no Mac; o novo MS Communicator, que funciona como um MSN profissional colaborativo; o novo Microsoft Document Connection, e o novo SkyDrive, que juntos disponibilizam seus documentos na Nuvem da Rede Web; e o Remote Desktop Connection, que permite você conectar seu Mac à Servidores PCs Remotos; todos extremamente úteis no seu dia a dia. Sem dúvida nenhuma a atual ênfase da Microsoft é de colaboração na Nuvem da Internet. Velocidade! Produtividade! Criatividade! Colaboração! Beleza! Leveza! Fácil reorganização das camadas de seus documentos! Excelente preço! Tudo isso junto com certeza faz você adotar o novo MS Office 2011 para Macintosh como a sua mais nova ferramenta de trabalho em seu dia a dia, agora mesmo! Aproveite e se desenvolva! Quero agradecer publicamente a toda a equipe da Microsoft Brasil em São Paulo, que pronta e gentilmente me doaram uma cópia trial oficial do novo MS Office 2011 para Macintosh, que muito me ajudou na elaboração desta matéria, a quem a dedico.
irineudcjunior@gmail.com www.crescerconsultoria.pro.br
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Criativo
Vitor Vicentini
CS Review
revisão compartilhada pela web Por que o título está alinhado à direita? E o subtítulo está com a cor errada. Troque o azul pelo verde.
Vitor Vicentini Hoje, 13h30
A foto no fundo está pixelizada. Sem falar que não tem nenhuma relação com o tema! Coloque uma imagem com resolução maior! E use Gaussian Blur! Alexandre Keese Hoje, 14h45
Ah, não esqueça de por um texto introdutório, para explicar aos leitores que o CS Review é um serviço online! Dessa forma, podemos revisar o documento todos juntos. Vitor Vicentini Hoje, 23h50
O CS Review é um serviço online que fornece uma maneira de compartilhar páginas do InDesign (e de outros programas do Creative Suite 5) na web para que outros usuários possam fazer comentários
Utilizando o painel CS Review é possível compartilhar partes ou todo um documento no Acrobat.com
Revista DESKTOP
Usuário do Acrobat.com O CS Review é parte do serviço CS Live. É necessário ter uma assinatura CS Live para criar e gerenciar revisões. No entanto, os participantes do processo de revisão não precisam ter uma assinatura CS Live para visualizar e comentar as revisões. Os revisores precisam apenas de uma conta gratuita do Acrobat.com. A assinatura no CS Live é requerida no momento da instalação do Creative Suite 5. Caso já possua um “usuário Adobe”, é possível utilizar esse usuário; caso contrário, crie o usuário no momento da instalação. Essa conta é gratuita. Para obter mais informações sobre assinaturas CS Live, consulte www.adobe. com/go/cslive_br . Se uma conta CS Live não foi criada no momento da instalação do InDesign, ela pode também ser criada no site Acrobat.com .
navegador de internet; o usuário criador do projeto também pode visualizar as revisões e comentários no painel CS Review. Para os participantes, o único requisito é ter um navegador com acesso à Internet. No momento da primeira conexão, se o usuário ainda não o possuir, será instalado o Flash Player para que a interface do Acrobat. com seja carregada. Iniciar uma revisão usando o painel CS Review Ao criar um fluxo de revisão usando o painel CS Review, as páginas para a revisão serão criadas na sua área de trabalho pessoal do Acrobat.com. Quando os arquivos estiverem carregados e prontos para a revisão, diretamente da janela do Acrobat.com pode-se convidar os usuários para participarem. Compartilhamento de arquivos Para criar a revisão, abra o arquivo que será compartilhado. 1. Na barra de aplicativos, do menu CS Live, escolha Create New Review (Criar nova revisão). Caso o CS Live esteja offline, faça o login e forneça seu endereço de e-mail e senha Adobe ID e clique em Entrar. 2. No momento da criação, será aberta uma janela para dar um nome à revisão. Especifique um nome da revisão e clique em OK. A revisão é adicionada a uma área de trabalho pessoal no Acrobat.com .
Janela de acesso ao Acrobat.com. Se não possui uma conta, selecione a opção Create free account para criar uma conta gratuita Após criar a sua assinatura no Acrobat.com, será possível carregar projetos na web para que outras pessoas possam fazer a revisão e fornecer respostas imediatas que serão exibidas diretamente no painel CS Review do InDesign. Ao criar um projeto de revisão usando o painel, carrega-se uma ou mais páginas do arquivo aberto. Ao criar uma revisão, é possível dividi-la em partes que oferecem áreas distintas para a revisão e comentários. Todo o processo de revisão é um processo dinâmico que permite, a qualquer momento, que se adicionem ou removam novas páginas. Todos os participantes de um fluxo de revisão podem visualizar os comentários em um
3. Após a criação da revisão, especifique, na janela Upload Settings, as seguintes opções: Page Range (Faixa de páginas) - Especifica quais páginas serão adicionadas à revisão. Selecionando All Pages (Todas as páginas), cada página dupla do documento será adicionada como uma parte separada.
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Quality (Qualidade) - Determina a qualidade de visualização para página carregada. Selecionar uma qualidade superior fornecerá mais detalhes, mas aumentará o tamanho do arquivo e o tempo de carregamento. Intent (Objetivo) - Escolha Imprimir ou Web. O objetivo altera a forma como o conteúdo carregado será visualizado na Web. Com a opção Print, as visualizações serão exibidas com a superimposição ativada, simulando o impresso. Escolhendo a opção Web, as visualizações serão exibidas com a superimposição desativada. View online after upload complete (Exibir online após a conclusão do carregamento) – Marcando essa opção, quando o carregamento for concluído, a janela de revisão do Acrobat.com será exibida no navegador.
4. Depois de carregado o arquivo, o navegador abre-se automaticamente, exibindo a interface de revisão do Acrobat.com, que já estará com as páginas do documento prontas para serem revisadas.
5. Para adicionar participantes à revisão, clique em Share File (Compartilhar arquivo), na parte inferior do painel CS Review, e escolha Move it to a shared workspace, caso já exista uma área compartilhada de revisão onde as pessoas tenham acesso; ou Share it with individuals, para convidar individualmente cada participante para a revisão.
Adicionar participantes à revisão Os participantes da revisão não precisam ter qualquer um dos produtos Creative Suite 5 instalado. No entanto, eles precisam inscrever-se para uma conta gratuita do Acrobat.com. O convite para a revisão automatiza o processo; basta que cliquem no link de revisão, na mensagem de e-mail recebida. Para convidar participantes para uma revisão Depois de selecionar um dos métodos de compartilhamento (individual ou compartilhada), preencha os dados na janela Share (compartilhar). 1. Digite o endereço de e-mail de cada participante e pressione Tab ou Enter para concluir a entrada. Pressionar Tab ou Enter criará um pequeno botão para o revisor. 2. Ao clicar na seta no canto superior esquerdo de cada botão, define-se a função dos participantes: co-autor ou revisor. Um co-autor pode adicionar conteúdo, excluir comentários e excluir a revisão. Os revisores podem adicionar e excluir seus próprios comentários, exceto se alguém tiver respondido. Cada revisor participante do processo é identificado por uma cor diferente. 3. Especifique o título do assunto do e-mail e a mensagem, marque a opção Send an invitation e-mail e clique em Share. Caso os participantes não tenham uma conta do Acrobat.com, eles podem clicar em Inscrever-se e seguir as instruções para criar uma conta gratuita. Após clicar em Compartilhar, uma mensagem de e-mail será enviada para os participantes. Participar de uma revisão Uma pessoa convidada para participar de uma revisão receberá uma mensagem de e-mail com um link para a revisão. O revisor poderá adicionar comentários ao arquivo diretamente no Acrobat.com. Também é possível adicionar comentários usando o painel CS Review diretamente no InDesign. Para exibir a revisão no Acrobat.com, execute uma das seguintes tarefas: 1. Clique no link na mensagem de e-mail recebida da pessoa que iniciou a revisão e coloque o nome de usuá rio e senha. Se não tiver uma conta do Acrobat.com ou CS Live, clique em Sign Up (Inscrever-se) para criar uma conta gratuita.
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2. No painel CS Review, selecione a revisão da qual deseja participar. Em seguida, clique no ícone Exibir a revisão atual online. 3. No site Acrobat.com, localize a revisão e selecione Abrir no menu que é exibido quando se clica na seta para baixo, ao lado do nome da revisão. 4. Se o arquivo de revisão incluir várias páginas, navegue até a página na qual deseja deixar comentários. Para navegar nas diferentes partes, clique nas setas na seção esquerda superior da janela.
Comentário de pontual - Clique e digite um comentário na janela que se abre. Um círculo indicará um comentário de ponto. Comentário de texto – Clique e arraste sobre o texto para fazer uma seleção. Após a seleção do texto digite o seu comentário.
Exibir e gerenciar comentários Todos os comentários feitos em um processo de revisão serão exibidos na janela de revisão do Acrobat.com e no painel CS Review. As anotações também poderão ser exibidas diretamente no documento original InDesign. Adicionar comentários Para adicionar comentário ao arquivo disponibilizado para revisão, use um destes métodos: Comentário geral - Clique no botão Add Comment (Adicionar Comentário), no canto direito superior da janela de revisão do Acrobat.com, e digite um comentário. Um retângulo será exibido em volta de toda a página.
Comentário de área - Arraste o cursor para uma área da página, clique e arraste para determinar a área que deseja selecionar e digite um comentário na janela que se abre após a seleção da área.
Todos os comentários adicionados serão exibidos do lado direito da página e, também, serão exibidos automaticamente no painel CS Review para que o autor da revisão e os outros participantes vejam.
Para o gerenciamento dos comentários, siga um desses procedimentos: 1. Para responder a um comentário usando o painel CS Review, selecione o comentário no painel e escolha Responder do menu de contexto. 2. Para adicionar o estado de um comentário (como concluído ou rejeitado), selecione um comentário no painel, abra o menu contextual e escolha uma opção do menu Flag.
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3. Para editar ou excluir um comentário, selecione o comentário no painel e escolha Editar ou Excluir do menu contextual. Você também pode editar ou excluir um comentário escolhendo uma opção do menu de contexto na janela de revisão do Acrobat.com. 4. Para exibir um comentário específico no layout do arquivo original do InDesign, selecione o comentário no painel CS Review. Em seguida, escolha Go to Comment (Ir para Comentário) no menu do painel CS Review. Essa opção estará disponível apenas se a opção Exibir comentários no layout for selecionada. Excluir uma revisão ou parte de uma revisão Caso seja o administrador da revisão ou tenha permissões de co-autor, poderá excluir toda a revisão ou parte dela do processo. A exclusão de uma revisão a removerá do painel CS Review e também da janela de revisão do Acrobat.com . 1. Para excluir uma revisão inteira, selecione a revisão no painel CS Review e escolha Delete do menu do painel. 2. Para excluir uma parte de revisão, selecione a parte no painel CS Review e escolha Delete. Adicionar conteúdo a uma revisão Ao editar o conteúdo no InDesign, é possível carregá-lo várias vezes como diferentes partes. Não é possível editar parte de uma revisão. Para substituir uma parte de revisão, exclua-a e, então, carregue o conteúdo editado novamente. 1. Selecione a revisão no painel CS Review e escolha Adicionar conteúdo ou Exibir instantâneos do menu do painel CS Review. 2. Especifique o conteúdo que deseja que seja incluído na revisão e clique em Carregar. O novo conteúdo estará disponível para todos os participantes da revisão. Ferramentas do Acrobat.com Alterar configurações de zoom - Clique no ícone Fit All (Página toda) para exibir toda a página ou clique no ícone Fit Width (Largura) para aplicar mais zoom. Ou clique no sinal de mais ou de menos para aplicar mais ou menos zoom. Para movimentar a página ampliada pela janela, mantenha a barra de espaço pressionada para transformar o cursor na ferramenta Mão.
Excluir um comentário - Para excluir um comentário, clique com o botão direito do mouse (Windows) ou Control mais clique (Mac OS) no comentário, no lado direito da janela de revisão, e escolha Delete this comment ou Delete this answer. Se o usuário tiver status de autor ou co-autor, poderá excluir qualquer comentário. Se você tiver status de revisor, poderá excluir apenas os próprios comentários, exceto se alguém tiver respondido. Os revisores não podem excluir comentários com respostas. Responder a um comentário - Passe o cursor do mouse sobre o comentário, no lado direito da janela, para exibir opções. Clique em Reply (Responder) e salve o comentário. Também é possível responder a um comentário diretamente no painel CS Review. Mudança de status de comentário - Clique na seta no lado direito da janela e escolha uma opção do menu Flag. Adicione um comentário e clique em Salvar. Também é possível adicionar ou mudar o status de um comentário no painel CS Review. Mostrar ou ocultar comentários - Escolha uma opção no menu Exibição de comentários. Editar um comentário - Clique duas vezes no texto do comentário, no lado direito da janela, e edite o texto. Na página, para mover um comentário de área ou pontual, clique sobre a borda e arraste. Retornar para página inicial do Acrobat.com - Clique em Acrobat.com ou clique no botão fechar, no canto direito superior, para fechar a janela de revisão. Velocidade de conexão Devido à velocidade inconstante que nos proporcionam as nossas operadoras de internet, o CS Live não é uma ferramenta para uma revisão extensa. Por exemplo, de um livro de 300 páginas. Mas, sem dúvida nenhuma, é uma ferramenta genial para revisão capas, de páginas de revistas ou anúncios, que podem ser compartilhados, um de cada vez, para facilitar o processo de produção de revisão. Experimente, é muito fácil de usar. Tenho certeza de que você também vai se tornar um usuário frequente do Acrobat.com . Quem sabe, um dia, tenhamos uma internet estável, rápida e barata, que nos permita utilizar plenamente essa ferramenta.
vicentini@pobox.com indesignbrasil.blogspot.com
A visão globalizada do setor gráfico
The globalized vision of the graphic sector La visión globalizada del sector gráfico
Realização Realization Realización
Organização e Promoção
Organization and Promotion Organización y Promoción
www.trendsofprint.com.br
Criativo
Fabiana Go
desvendando o novo
Acrobat X
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Escrevo este artigo com o maior prazer e conhecimento de causa: sou usuária do Acrobat desde a versão 3 e realizo demonstrações para clientes Adobe desde a versão 5. Sobre a nova versão do Acrobat, o Acrobat X (lê-se 10!), eu tive oportunidade de ministrar as palestras de lançamento e, para tanto, pude experimentar, testar e trabalhar bastante com a versão. Neste artigo, colocarei as minhas impressões sobre as novidades. Acho muito importante usar este espaço para interagir e mostrar minha opinião, não como Consultora Adobe mas como usuária do software. Interface A interface do Acrobat X mudou e, para quem está acostumado a usar muito mais recursos do que a geração do PDF, o susto é maior. Minha primeira impressão foi: “Ué, abri o Reader?”. Aqueles vários menus, que estávamos acostumados na versão anterior, caíram para quase metade: de dez para seis menus! (nove para cinco no Windows) e todas as ferramentas encontradas naqueles “túneis” de menu agora encontram-se no painel Tools.
Nova interface do Acrobat X: tão limpa que parece a do Reader. À direita está o painel de ferramentas, que ficava com os menus
Para quem está acostumado a trabalhar com a Creative Suite ou com o Office para Mac, que tem todas as principais ferramentas em paletas do lado direito, é fácil se adaptar. O objetivo da mudança drástica foi deixar a interface mais limpa e adaptada à realidade dos monitores atuais, que em sua maioria são monitores widescreen. Se, ainda assim, você prefere os ícones das ferramentas na barra superior, pode arrastar as funções que usa com mais frequência para a barra de ferramentas abaixo do menu (Quick Tools), customizando a tela e deixando somente o que interessa.
Outra característica que mudou na interface é a barra de comentários. Na versão anterior, ela ficava abaixo do documento e, agora, fica também no painel à direita, facilitando a classificação dos comentários em processos de revisão e deixando disponíveis as ferramentas para iniciar um processo de revisão no mesmo painel. Ficou mais intuitivo e fácil de manusear documentos que passaram por ciclos de revisão com muitas pessoas.
Comentar e revisar documentos ficou mais intuitivo com o painel de comentários, que agora está do lado direito da interface
Adobe Reader Falando em interface, o Adobe Reader ficou muito bacana: ganhou uma interface específica no momento de visualizar arquivos na Internet, o chamado “Read Mode”. Com essa interface, ao abrirmos um documento no Safari (Mac), Firefox ou Internet Explorer (Windows), podemos usar atalhos como Ctrl + e Ctrl - para ampliar e reduzir o documento. Já o comando Imprimir (Ctrl P) vai mostrar a caixa de diálogo do Adobe Reader e não a caixa do Browser. Essa função em especial é importante porque, em geral, a visualização de um documento PDF no Browser era meio “desconectada”: o Adobe Reader estava aberto, mas os atalhos eram do Browser e não do PDF. Além disso, há uma barra de ferramentas que fica na parte inferior da interface, com as funções mais importantes para leitura. Outra novidade do Adobe Reader é que, sem a necessidade de nenhuma ativação, ele vem com a ferramenta Sticky Note e Highlight Text para fazer comentários em qualquer PDF. Ficou mais fácil revisar textos e imagens usando o Adobe Reader. Mas, se a pessoa preferir, pode “ativar” o documento PDF e deixar todas as ferramentas de comentário e revisão disponíveis no aplicativo Adobe Reader.
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Revista DESKTOP
Check In (retirada) e Check Out (devolução) de documentos para o servidor Sharepoint direto no Acrobat X
do browser (1) e painel de impressão do Adobe Reader X (2)
Outra notícia sobre integração Microsoft: os macros para geração de PDF e que aproveitam recursos do MSWord, MSPowerpoint e MSExcel estão disponíveis para Office 2010 no Acrobat X Windows. Se você tiver o Acrobat 9 Windows, os macros só estão disponíveis até o Office 2007. Ou seja, para gerar PDF, só com a impressora Adobe PDF. Atualizou Office, tem que atualizar Acrobat X. Usuários de Mac continuam orfãos desses recursos tão bacanas para geração de PDF a partir do MsOffice.
Integração Microsoft: Sharepoint e Microsoft Office Para usuários do Sharepoint, uma boa notícia: o Acrobat X se integra ao esquema de Check In e Check Out: por exemplo, enquanto você está no escritório, pode fazer o check out de um arquivo do Sharepoint no seu laptop e trabalhar nele enquanto estiver viajando. O trabalho em arquivos no disco rígido, em geral, é mais rápido do que trabalhar em um servidor. Antes, isso só era possível com arquivos da Microsoft, e para se fazer o check out de outros formatos, era necessário fazer o download do arquivo e depois fazer o check out manualmente (nem é preciso comentar que a maioria dos usuários esqueciam o tal check out e acabava-se gerando versões diferentes do mesmo arquivo). Agora, quando você baixa o arquivo, já aparece a tela de check out, e quando você terminar de comentar e até editar o documento, basta acessar o menu File > Sharepoint Server > Check In e devolver o arquivo ao servidor do Sharepoint.
Portfolios Portfolio é um dos recursos que eu acho mais fantástico, para distribuir projetos e portfolios de produtos. Quem nunca viu um Portfolio em PDF, precisa ver! Entre em www.acrobatusers.com e acesse o menu Gallery > PDF Portfolios e veja vários exemplos. Na versão X, a criação de portfolios ganhou novas possibilidades. Os temas (templates) estão mais interessantes e criativos, e é possível customizar a navegação e visualização de conteúdo através de temas visuais que podem ser construídos no Illustrator/Photoshop e compilados para o formato *.nav através do Flash. Outra possibilidade é inserir um site que pode ser visualizado no Acrobat, mas que fica online, ou seja, é um link dentro do portfolio, e inserir vídeos em streaming. Um dos problemas ao criar um portfolio é o tamanho do arquivo; se você quiser, agora, pode inserir um vídeo que está hospedado no Youtube e disponibilizá-lo no Portfolio. O arquivo fica menor e a pessoa pode ver o vídeo quando estiver conectada.
Comparação entre o painel de impressão
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Actions A melhor maneira de explicar para que serve um Action é o conceito de Next > Next > Finish, que acontece quando instalamos um software. Nesse exemplo, somos conduzidos por um Wizard que realiza todas as etapas necessárias para a instalação. O Action, portanto, é como se fosse um “macro” do Acrobat, que automatiza conjuntos de funções aplicadas aos documentos. Essas funções podem ser usadas em um documento aberto, em uma pasta de documentos ou em documentos selecionados. Por exemplo, todas as propostas de vendas de treinamentos devem ser enviadas com numeração de página no rodapé, data de publicação no cabeçalho, marca-d’ água e segurança. Eu posso fazer isso toda vez que enviar uma proposta. Ou criar um Action chamado “propostas de vendas” que já faz tudo isso. A ideia é diminuir o tempo que gastamos com processos repetitivos. Já era possível fazer algo parecido com a função “processamento em lote”, que estava nas profundezas do menu Advanced nas versões anteriores, mas agora ficou muito intuitivo e fácil de compartilhar diretamente na interface. E o grande diferencial da versão anterior é que se pode inserir passos com diálogos com o usuário, orientando-o como proceder em etapas em que é necessário inserir um conteúdo ou alterar uma informação. Em uma empresa, eu acredito que um “heavy user” (um cara que conhece bem as funções do Acrobat, conhece os processos e necessidades de padronização e segurança de documentos da empresa) é o perfil da pessoa que vai criar os Actions que automatizam tarefas comuns aos departamentos das empresas e as pessoas que geram documentos internos e externos podem fazê-lo com um clique. Reaproveitamento de Documentos O formato PDF é o segundo formato de documento disponível na internet (depois do html vem o pdf ) e hoje pertence à ISO. Mas, uma tarefa comum (além da geração de PDF) é o reaproveitamento de arquivos PDF, ou seja, o caminho de volta para softwares de produtividade como o MSWord e Excel. Nesta versão, ao exportar para MSWord um documento ou uma tabela (selecionando algumas células e exportando para MSExcel), você terá o documento no formato
do MsWord com toda a estrutura mantida: formatação do texto, tabelas (como tabelas e não objetos), cabeçalho, rodapé e o fluxo do texto mantido. Esse recurso tem um detalhe: é importante que o PDF tenha sido gerado a partir do Acrobat, e um dos diferenciais do Acrobat em relação aos softwares gratuitos, que se gabam por gerar PDFs menores do que os que são gerados pelo Acrobat, é justamente na hora do reaproveitamento do texto: quando geramos um PDF de qualquer formato pelo Acrobat, tags de posicionamento, formatação de textos e objetos são geradas (aumentando o tamanho do arquivo de 5 a 10%, dependendo de sua complexidade) que são importantes na hora de reaproveitar o texto. OCR O OCR foi aprimorado. O Acrobat está reconhecendo muito mais texto e as imagens. Você consegue pegar um texto com o OCR aplicado, copiar com formatação e colocar no Word rapidamente. Ele não cria fontes virtuais e, sim, tenta mapear para as fontes próximas às fontes reconhecidas que estão instaladas no sistema, gerando um reaproveitamento maior do texto reconhecido. Pré-impressão As ferramentas para pré-impressão não mudaram, mas ficaram bem escondidas na interface padrão. Acesse View > Tools > Print Production e elas aparecerão todas juntas no painel direito.
Painel de ferramentas de Pre-impressão
fabianago@fabianago.com
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Criativo
Jean-Frédéric Pluvinage
www.revistadesktop.com.br/desktop119
1h
revista interativa
no iPAD
A solução Adobe para criação de revistas interativas chegou! Vamos aprender a diagramar no InDesign CS5 para oferecer uma nova experiência de leitura e mídia.
Revista DESKTOP
A Adobe lançou a versão beta do Digital Publishing Suite, componentes que permitem a diagramação de revistas interativas para o iPad. É a mesma tecnologia usada para diversas revistas disponíveis no iTunes, como a Wired, The New Yorker e iGizmo. Criar uma revista dessas no iPad parece mágica, mas não é. Veja a seguir o passo a passo para produzir sua própria revista. Instalando os componentes Antes de tudo, você vai precisar do InDesign CS5, pois os componentes não funcionam com o CS4. Você também deve ter uma versão atualizada do Adobe Air (disponível gratuitamente no site da Adobe). Depois, você deve entrar no site Adobe Labs, na página do Digital Publishing Suite (http://tiny.cc/desktop119), para fazer o download e instalação dos componentes. Lembre-se que se trata da versão beta e, portanto, haverá atualizações desses componentes. Instale primeiro o Digital Plug-In for InDesign. Depois, instale os aplicativos Adobe Digital Content Bundler e o Adobe Interactive Ovelay Creator. Não deixe de ler os PDFs explicativos. Processo de criação A diagramação das páginas será feita no InDesign e, durante o processo, pode-se criar conteúdo interativo por meio do Interactive Overlay, que irá gerar um arquivo SWF para inserir nas páginas. Não se preocupe com o SWF, a solução Adobe irá permitir sua leitura no iPad. O Bundler será usado quando todos os arquivos estiverem prontos para publicação. Ele vai unir todas as suas páginas e metadados para gerar um arquivo Issue, formato padrão para revistas digitais da Adobe. Para visualizar e testar esse arquivo, você pode instalar no iPad, por meio do iTunes, o aplicativo gratuito Adobe Content Viewer. Ele funciona como um preview de suas revistas digitais, revelando se tudo está funcionando corretamente.
InDesign
Overlay
Bundler
Páginas
Interatividade
Preview, Metadados e Exportação
Diagramação
Issue
Com a revista pronta, será necessário entrar em contato com a Adobe para a criação de um aplicativo de visualização de sua revista. Por fim, o aplicativo criado passará por uma avaliação da Apple (mas apenas para o primeiro número da revista) antes de ficar disponível no iTunes. Agora que o processo está mais claro, vamos criar nossa própria revista para visualizar no Adobe Content Viewer.
organize suas
01 pastas e arquivos A organização das pastas de sua revista é crucial, pois o Bundle irá separar a revista em seções, e cada pasta (chamada de stack) representa uma seção. Cada stack contém um artigo ou anúncio de sua revista e pode ter uma ou mais páginas. Dentro da pasta de cada artigo, deve haver um ou dois arquivos INDD. Isso porque o formato Issue permite leitura com uma ou duas orientações (horizontal e/ou vertical) e é preciso diagramar uma página para cada orientação. Portanto lembre-se: se você quiser que sua revista se adapte à orientação do iPad, terá que fazer o dobro do trabalho! Se sua revista tiver duas orientações, os arquivos na orientação vertical devem ter uma extensão _v ou _l no nome e os de orientação horizontal devem ter uma extensão _h ou _p no nome.
Você pode fazer revistas com apenas uma orientação, mesmo assim os nomes dos arquivos da revista devem ter a extensão correspondente e você não pode misturar orientações: uma revista horizontal deverá ser horizontal até o fim. Cada stack também deve conter uma imagem PNG (crie uma de 70 por 70 pixels) que servirá de ícone da seção no índice (Table of Contents) do aplicativo de leitura. Não há regras sobre onde devem ser colocadas as imagens usadas nos arquivos InDesign. Mas, obviamente, fica muito mais simples deixar imagens de uma seção na pasta/stack da seção, numa subpasta chamada “links”. A capa de sua revista é automaticamente a primeira página do primeiro stack. Mas a versão beta do Digital Publishing Suite ainda não permite interatividade para a capa, ela deverá ser estática.
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Revista DESKTOP
03
interatividade
Está na hora de inserir a essência de uma revista digital: a interatividade. Na versão beta do Publishing Suite, há opções de interatividade nativas do InDesign e há opções de interatividade que só podemos criar por meio do aplicativo Interactive Overlay Creator.
Exemplo (acima) de organização de pastas: Dentro da pasta principal “Revista”, podemos ver duas seções, ou stacks. O primeiro stack é a capa da revista. O segundo é a seção chamada “Artigo”. Nesse stack se encontram o arquivo PNG para o índice, o arquivo INDD para leitura horizontal (extensão _h), outro para vertical (extensão _v) e a pasta de links contendo a imagem “sampa.jpg” usada pelos arquivos INDD.
criando
02 as páginas Com as pastas organizadas, vamos partir para a criação do conteúdo. Entre no InDesign CS5 (com o plug-in instalado) e crie um novo documento. Na opção Intent, coloque Web, isso irá deselecionar a caixa Facing Pages, que não terá utilidade, e também transformará as medidas em pixels. Na opção Page Size, coloque 1024px por 768px, este é o tamanho padrão para a tela do iPad. Escolha portrait ou landscape, dependendo da orientação do documento. Não coloque nenhum valor para sangria. A diagramação de elementos estáticos é simples, deixe tudo em RGB e monte tudo como se fosse uma revista comum. É recomendável deixar as imagens com 72 ppi, pois na hora do Bundle exportar os arquivos para Issue, ele perderá muito tempo diminuindo imagens com resolução alta. Não sangre elementos para fora da página. Se alguma imagem sair da página, corte o excesso, diminuindo o frame que contém a imagem.
Interatividade nativa na versão atual (Drop 6): • Inserção de Hiperlinks • Botões • Slideshows • Frame com barra de rolamento (Scrollable frame) Hiperlinks são criados pelo painel Hyperlinks, botões pelo painel Buttons e slideshows pelo painel Object States. Você irá precisar colocar um botão com a ação “Go to Next State” e outro com “Go to Previous State” para navegar entre diferentes estados de objeto. Ou então, use scripts: no painel Script Label insira SS_autoStart=yes para fazer um slideshow que começa e se altera sozinho. A grande sacada dos estados de objeto não está só em criar slideshows. Você pode criar subpáginas inteiras simplesmente criando botões de navegação e diferentes textos e imagens para cada estado de objeto. Por exemplo, na revista digital da Photoshop Pro que criei, todos os passos do tutorial estão em apenas uma página. Mas cada passo, com suas instruções e imagens correspondentes, foram separadas em estados de objetos. Interatividade por meio do Overlay Creator (Drop 6): • 360 View • Áudio • Image Pan • Panorama • Vídeo • Web View Todas as opções de interatividade acima não são nativas do InDesign. Mas todas elas são acessíveis pela aba esquerda da interface do Overlay. 360 View cria um slideshow que se move ao passarmos o dedo por cima. Se o slideshow for composto de imagens de um mesmo objeto, mas visto em ângulos diferentes, teremos a ilusão óptica de estar girando esse objeto.
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Image Pan é como manipular um frame gráfico com uma imagem maior que o frame. Ou seja, você pode mover, com os dedos, a imagem que está “dentro de um frame” para ver seu conteúdo escondido. Panorama cria a sensação de estar dentro de um cubo, pois junta seis imagens de um ambiente para compor uma paisagem contínua. Web View cria uma página web dentro de uma área de visualização, o que permite inserir conteúdo atualizável na revista. Quer que as últimas twittadas da sua empresa apareçam em um anúncio? Coloque a URL da sua página do Twitter no Overlay. O Overlay pedirá pelos arquivos que servirão de fonte para a interatividade. Arquivos de aúdio devem ser formato MP3 e os de vídeo devem ser MP4. Então, o Overlay irá criar um arquivo SWF que deve ser inserido no arquivo do INDD. Importante: Você deve colocar na mesma pasta o(s) arquivo(s) fonte e o arquivo SWF. Para os arquivos de 360 View, Panorama, Image Pan e Audio (com imagens no controller), coloque os arquivos fonte em um subfolder.
(Title), a editoria que o stack faz parte, como por exemplo expediente, entrevista, tutorial (Kicker), o autor (Byline) e a descrição do stack (Description). Você pode escolher se as páginas adicionais de um arquivo INDD aparecerão no iPad uma abaixo da outra ou uma ao lado da outra (selecionando a opção Flatten). Todos os metadados servirão para informar o leitor na navegação da revista. Se você selecionar a opção Ads, a stack será considerada uma propaganda e não irá aparecer no índice. Por fim, informe o nome da revista, o número e uma descrição. Clique em Export. Uma caixa irá aparecer. Cuidado nessa hora, na opção Issue você pode escolher criar um arquivo Issue para cada stack (Multiple Files). Essa opção só é usada para poder substituir e alterar stacks na fase de testes. Também permite um upload dos arquivos (clicando no box Upload to Server after Exporting) para fazer o download da revista pelo aplicativo Adobe Viewer. Para a versão final, você deve escolher a opção Single Issue.
testando
05 sua revista
Exemplo (acima) de organização dos arquivos: Dentro da pasta “links”, do stack “Propaganda”, o arquivo fonte de vídeo está junto com o SWF gerado pelo Overlay. Da mesma forma, o SWF 360 View está junto com uma subpasta “360 View”, que contém todas as imagens fonte que formaram o SWF.
04
bundle
Com todos os arquivos prontos, é hora de abrir o Bundle. Clique em New e selecione a pasta contendo todos os stacks. O Bundle irá mostrar todos os stacks e permitirá que você mude a ordem deles e adicione metadados para cada um. Você pode informar o título de cada stack
Hora de testar o Issue final no iPad. Conecte o iPad no seu computador. Abra o iTunes e selecione seu iPad na seção Devices da aba lateral. Selecione a aba Apps e vá para a caixa Apps que irá aparecer na interface. Na caixa Apps, selecione o aplicativo Adobe Viewer (que deve estar instalado no seu iPad). Então, clique no botão Add, que fica abaixo da caixa Adobe Preview Documents e adicione o arquivo Issue que você criou. Agora, basta entrar no aplicativo do seu iPad e ele dará a opção de fazer o download da revista. Faça o download e comece a navegar. Revista Photoshop Pro para o iPad No link de downloads da revista Desktop, deixei um arquivo Issue da revista Photoshop Pro. Também deixei um Issue sobre uma excursão fotográfica, junto com a pasta que contém todos os arquivos abertos da revista digital, para que vocês possam explorar a construção da revista.
jean@revistadesktop.com.br
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digital
ePrint Usando o conceito “Cloud”, ou de impressão nas nuvens, HP anuncia nova tecnologia ePrint para impressão remota de qualquer lugar, a qualquer momento
Imagine a seguinte situação: você está em trânsito, dirigindo para uma reunião e, repentinamente, seu celular toca. Sua secretária avisa que o cliente, com quem você se reunirá, solicitou a cópia de algum documento importante, o qual, obviamente, você não imprimiu. Desespero? Nada disso. Através de seu GPS, você localiza o endereço de uma impressora próxima ao local em que você se encontra e, a partir de seu celular, envia o arquivo para impressão. Alguns minutos depois, você encosta o carro na gráfica rápida, papelaria ou casa de cópias em que está a impressora e pega suas cópias. Esse foi literalmente o exemplo que Fernando Lewis, vice-presidente do grupo de imagem e impressão da HP, deu na abertura da coletiva de imprensa na qual anunciou o lançamento do serviço ePrint que passa a estar incluso na nova linha de impressoras domésticas, corporativas e de artes gráficas.
Conceito Todo o conceito do ePrint está baseado no “Cloud Printing”, ou Impressão nas Nuvens, novo termo que está sendo cunhado para designar a tendência de se postarem documentos importantes em grandes centros virtuais para serem acessados de qualquer lugar, a qualquer momento, configurando, assim, um enorme banco de dados. Pode parecer complexo, mas não é. O funcionamento do ePrint é extremamente simples quando se pega o jeito. Tudo começa por um endereço de e-mail associado à impressora HP e que é único para cada hardware. O endereço de e-mail da impressora é fornecido quando o usuário habilita o serviço ePrint na configuração inicial de registro do produto. Para prevenir o envio e impressão de conteúdo não autorizado, a HP gera aleatoriamente o endereço de e-mail da impressora,
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“Cloud Sourcing” é o novo termo para designar a tendência de se postarem documentos importantes em grandes centros virtuais para serem acessados de qualquer lugar Fernando Lewis, vice-presidente do grupo de imagem e impressão da HP, destaca o conceito de ePrint
o qual é mantido em sigilo. Ou seja, só têm acesso ao endereço aquelas pessoas para quem o próprio usuário fornecer o e-mail. Há, ainda, a possibilidade de o usuário da impressora configurar seu equipamento em modo de proteção, de forma que a máquina só reconhecerá e imprimirá arquivos provenientes de e-mails previamente fornecidos, listados e autorizados. Para imprimir, basta enviar a partir de um dispositivo móvel, computador ou outro com acesso à Internet, um e-mail para o endereço do equipamento, que reconhece o arquivo e manda imprimir. Três áreas Inicialmente, a tecnologia ePrint estará disponível para três áreas de aplicação nas quais atua a HP: as chamadas ePrint Consumer (mercado doméstico), ePrint SMB (mercado corporativo) e ePrint Artes Gráficas. Nos primeiros casos, os formatos de arquivo suportados são documentos Microsoft, como os gerados pela linha Office (Word, Excel etc), PDF e JPEG. No caso do segmento de Artes Gráficas, ilustrado pelo lançamento
da Desginjet T2300 (voltada ao segmento de grandes formatos e arquitetura), há um leque maior de formatos suportados, já que, normalmente, trabalha-se com uma profusão maior de dados e com arquivos mais complexos. Na ocasião, Luis Otávio Palácios, diretor da divisão de Artes Gráficas, do Grupo de Imagem e Impressão da HP Brasil, demonstrou os recursos do equipamento, como a facilidade de se gerenciar todo o processo (incluindo a previsualização dos documentos CAD a serem impressos) por meio do monitor da impressora, o suporte à tecnologia ePrint e facilidades como a possibilidade de, simplesmente, se “espetar” um pendrive na máquina e realizar o download do arquivo. Lançamentos Além da Designjet, foram lançadas também as impressoras Photosmart Plus eAiO para o mercado doméstico, e a nova série Officejet 6500A Plus, Pro 8500ª e 7500ª, a as Laserjet Pro CP 1525NW e CM1415FN.
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Impossível? Teste o UV! Imprima sobre várias superfícies usando meramente uma impressora! A partir de agora, conheça um pouco mais sobre a tecnologia de impressão com cura UV para produção digital em grandes formatos
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com uv é possível Até bem pouco tempo atrás, quando se pensava em impressão de grande formato, predominantemente pensava-se em tinta base solvente. A questão ecológica, pauta do Novo Milênio, fez com que várias empresas do setor também apostassem nas tintas a base de água. Contudo, já há alguns anos, aqueles que atuam no segmento gráfico têm ouvido falar mais e mais sobre um processo que, como diferencial, permite a impressão sobre uma variada gama de substratos – tornando possível o que parecia impossível. Está se falando, aqui, das impressoras de grandes formatos com cura UV. Antes de entrar propriamente nos modelos disponíveis – são vários, já que esse tipo de tecnologia também parece ter se tornado uma coqueluche – vale a pena descrever um pouco essa tecnologia. Numa análise geral, as chamadas tintas UV possuem quatro vantagens determinantes frente a suas concorrentes (tintas solventes ou base d´água): menor consumo de tinta por m2, secagem mais rápida, possibilidade de se trabalhar com impressões em alta velocidade, a inexistência dos componentes VOC (Volatile Organic Compounds), considerados agressivos a operadores e ao meio ambiente, e, por fim, a já citada possibilidade de se trabalhar com variados tipos de mídias, com impressão direta sobre substratos flexíveis ou rígidos.
substrato e, imediatamente, curada por meio de emissão de luz ultravioleta. Mediante isso, a gota de tinta sofre instantânea solidificação (polimerização ou fotopolimerização). A potência da luz UV será terminante para a qualidade visual final do impresso, bem como o tipo e cor de tinta usados. Por exemplo, em superfícies gordurosas ou pegajosas, o processo pode não atingir a qualidade esperada. No caso das cores, o preto é o que oferece maior problema no processo de cura devido a seu pigmento absorver grande quantidade de luz UV. Dessa forma, para a cura da tinta preta, é necessário o uso de luz ultravioleta mais potente. Outro caso que merece atenção é o da tinta branca – que, ao contrário da preta, rebate a luz, o que exige igualmente um aumento de potência.
O processo No processo de impressão por cura UV, a tinta é aplicada sobre o
Substratos A variedade de substratos que podem ser usados no processo de
Velocidade Vale frisar, aqui, a questão da velocidade na produção UV. Devido justamente ao uso das luzes ultravioletas, o processo de secagem da mídia é muito mais rápido, quase instantâneo. Isso reverte em dois benefícios: maior velocidade e possibilidade de se usar imediatamente os impressos, logo que saíram da máquina. Além disso, como a secagem é praticamente imediata, alterações de cores – fruto do processo de secagem e possível mistura dos tons – torna-se mais difícil. Ou seja, os impressos UV tendem a oferecer melhor desempenho nesse quesito.
cura UV é um capítulo a parte. Nesse processo podem ser usadas mídias flexíveis (papel, lonas, poliésteres, plásticos etc) e rígidos (PVC, cerâmica, vidro, madeira etc). É permitido ainda ousar, imprimindo diretamente sobre mídias como tecidos. Como nem tudo é sonho, a tecnologia UV ainda se mostra reticente quando se usam substratos muito polidos e de pouca aderência – nesses casos, é necessário um preparo da mídia antes do uso do UV. Ainda no que se refere à impressão e seus respectivos substratos, a durabilidade dos impressos UV não diferem muito dos demais métodos. Contudo, como a tinta UV atua, geralmente, somente na superfície do substrato, estas ficam mais expostas ao desgaste no caso dos impressos para sinalização outdoor em comparação ao equivalente produzido em solvente. Agfa Com a recente aquisição da Ghandi Innovations, a Agfa solidificou sua participação no mercado de tecnologias de cura UV, onde já atuava por meio dos sistemas Anapurna e Dotrix. Comercializadas sob a nova logomarca Agfa Jeti, a linha de impressoras industriais UV da Agfa compreende o modelo 1224 Nanojet 2, um equipamento que imprime em mídias com até 1,21x2,43 centímetros, espessura máxima de substrato suportada de cinco centímetros, cinco cores (mais branco) e velocidade estimada em 92,9 m2/hora. Pode trabalhar com materiais rígidos, FOAM, acrílico, vidro, azulejo, couro etc. Sua tecnologia de
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impressão é baseada em 20 cabeçotes Ricoh que podem gerar pontos de 8 a 24 picolitros. Por sua vez, a Agfa Jeti 3324 Aquajet possui como maior diferencial a possibilidade de imprimir diretamente sobre tecidos usando tecnologia dye à base d´água. Possui três metros de boca e, além de tecido, pode imprimir sobre poliéster e outras mídias. Trabalha com até seis cores e usa 24 cabeçotes Specta que permite que se atinja resolução de até 1440 dpi. Já sobre a linha Anapurna, os modelos de destaque são a Anapurna M2, uma impressora seis cores com suporte a configurações híbridas para formatos de 160 cm (mídias flexíveis) ou 160x240 cm (rígidos), resolução máxima de 1440 dpi, velocidade estimada em 23 m2/hora e tecnologia de cabeçotes Konica Minolta KM 1024 capaz de gerar pontos de 12 picolitros; e a Anapurna LED, equipamento quatro cores cujo diferencial fica por conta da largura dos materiais flexíveis que podem ser usados (até 2,5 metros). A Agfa possui ainda os modelos Anapurna Mw e Mv, com sete e seis cores, respectivamente, que trabalham com mídias no formato de 160 cm. Por fim, outra solução top de linha da Agfa é a Dotrix, impressora que tem se tornado a estrela dos eventos dos quais a empresa participa em todo o mundo. O modelo Dotrix Modular possui uma largura de bobina total de 65 centímetros e pode produzir 1200m2/hora, operando até 24 horas por dia. Ela é alimentada por uma bobina como uma impressora rotativa normal e
pode imprimir em praticamente qualquer substrato. Como a Dotrix é construída sobre o chassi de uma impressora flexográfica, ela pode se integrar facilmente com todas as laminadoras, secadores, cortadores e convertedores padrões do mercado que são utilizados na produção de embalagens flexográficas tradicionais.
Agfa Anapurna 2500 LED Dilli A coreana Dilli, representada no Brasil pela Danfex, oferece modelos que variam na largura e nas opções de cores que podem ser usadas. Entre os modelos está a Neo Titan 1606W (largura de 1,60 m, seis cores mais branco), Neo Titan 2506W (largura de 2,5 m com as mesmas opções de cores) e Neo Titan 1604DW (largura de 1,60 m, porém, com quatro cores, mais tinta branca). Os equipamentos podem imprimir em mídias diferenciadas como acrílicos, cerâmicas, vidros, persianas e outros materiais com até 50 mm de espessura. Entre os materiais flexíveis encontram-se lonas, tecidos, vinis, couro, courino etc.
Durst Com escritório recém-aberto no Brasil, a Durst possui como um de seus maiores destaques para o mercado nacional a Rho 750, um equipamento classificado como modular e flexível. Originalmente configurada com arquitetura plana, a Rho 750 traz como benefícios-chave a possibilidade de ter sua arquitetura atualizada de acordo com as necessidades de negócios dos clientes, ou seja, a partir da configuração inicial de quatro cores, pode-se inovar incluindo seis cores ou, ainda, opções para uso de verniz ou tinta branca. Também conta com três módulos de velocidade (também atualizáveis): básico, presto e HS (high speed) sendo que, no último caso, pode-se atingir a velocidade de até 180 m2/hora. Conta com tecnologia de cabeçotes Durst Quadro 30D, opção para configuração por rolo e está classificada pela fabricante como totalmente livre de emissão de componentes voláteis. Suporta largura de até 250 cm.
Durst Rho 750
Neo Titan 1606W
EFI Vutek Uma das maiores novidades da EFI Vutek para a linha de equipamentos de impressão com cura UV é a GS 3200, um equipamento classificado como híbrido pela EFI que possui
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3,2 metros de largura de boca, e atinge velocidade de asté 67,92 m2/ hora com resolução de 1000 dpi. Com Dual-Resolution Capability (Capacidade de Resolução Dual), a nova impressora permite saída com 600 dpi e 1000 dpi reais com tamanhos de gota selecionáveis de 24 ou 12 picolitros. Também produz gráficos fotorrealísticos no modo 8 cores (mais branco) com velocidades de até 33,96 m²/h e no seu modo Fast-5, com velocidades de até 67,92 m²/h. Imprime em vários substratos por sua produção flexível e capacidade de transição de rígido para rolo a rolo de menos de um minuto. A impressora fornece possibilidade de impressão branca de três camadas e permite acesso a novas aplicações de alto valor agregado. Outro modelo da família top de linha é a GS 5000r, com resolução máxima de 100 dpi reais e sistema de impressão que permite a aplicação de pontos (gotas) de no mínimo 12 picolitros. Permite trabalhar com configuração de oito cores, produção de gráficos em backlit em mostradores com detalhes de imagens e textos nítidos de quatro pontos, além das aplicações tradicionais, como billboards e envelopamento de edifícios. Um terceiro modelo é a EFI Vutek QS 2000, que trabalha com substratos rígidos, flexíveis, lâminas, bobina e papel. A largura máxima de impressão é de 2,03 metros e tem capacidade de trabalhar com duas bobinas (no caso de se trabalhar com mídias flexíveis). A resolução máxima é de até 1080 dpi. Já a QS 3220 possui configurações
semelhantes à GS 5000r em termos de resolução e opções de configuração, contudo, sua largura de boca é maior – até 3.2 metros. Por sua vez, a QS 3250r (3,2 metros) usa tecnologia que aumenta a quantidade de aplicações possíveis, melhora a manipulação das mídias e simplifica o fluxo de trabalho. Inovações que podem contribuir para acelerar a lucratividade do investidor. O equipamento tem expandido o número de aplicações possíveis para a impressão UV rolo a rolo com boa relação custo/benefício. Além disso, aumenta a variedade de aplicações com suas novas características que incluem impressão frente e verso, alinhamento a laser e controle de temperatura do cilindro. Um sistema de controle de temperatura elimina as tensões na mídia para assegurar percurso suave através da área de impressão, o que é especialmente importante para as mídias de pequena espessura. Além disso, um novo desenho para o codificador aumenta a precisão sem distorção da mídia. Os fluxos de trabalho também são mais sofisticados com a inclusão de luzes inferiores, escala de alinhamento de mídia e outros itens que contribuem para a versatilidade da máquina e redução no tempo de configuração. HP A HP possui três modelos top de linha para produção com cura UV. Um deles é a HP Scitex XP2750, que cobre larguras de até 3.2 metros e oferece resolução estimada pela fabricante de até 635x800 dpi. Já a velocidade está estimada em 110 m2/hora, com recursos que agilizam
a produção, tais como os sistemas Inflatable Feeder e Collector, que facilitam o manuseio das mídias. Por meio do módulo plano (flatbed module) torna-se possível utilizar mídias como poliéster, acrílico, PVC, foam etc, e, com a tecnologia Head Carriage, o equipamento e seu cabeçote adaptam-se rapidamente à variação de substratos, tanto no que se refere ao material, como à espessura. Também permite configuração com sistema de alimentação por rolo. O outro modelo, também parte da linha HP Scitex, é o XP2300, que dispõe de modos para impressão indoor e outdoor, economia de tinta (180 m2/litro para aplicações externas), suporte a mídias geralmente de baixo custo, como PVC não revestido, papel sintético, tecidos etc. Como se trata de um equipamento mais voltado à produtividade, sua velocidade, em modo outdoor, está estimada em até 233 m2/hora em mídias de até 3,2 metros de largura (ou 1,6 m cada rolo, no caso de se optar por esse tipo de entrada). Complementa a linha, ainda, a HP Scitex X2700, um equipamento que pode usar até oito cores e imprimir em resolução de 635x800 dpi (1270x1600 dpi de resolução aparente, segundo a HP). A velocidade é de 110 m2/hora e a largura máxima de mídia é de 3.2 metros.
HP Scitex XP2700
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Inca Digital A Inca Digital é outra tradicional fabricante de impressoras planas com tecnologia UV. Um de seus modelos top de linha é a Onset S20, que incorpora os recursos que já consagraram a linha Onset no mercado nacional e internacional. Trabalha com o padrão CMYK e, opcionalmente, a tinta branca ou cyan/magenta lights, o que amplia o gamut de cores possível de ser atingido. Também permite que se configurem diversos padrões de brilho diretamente na mesa de operações da máquina, antes mesmo de o arquivo se ripado, respeitando as características do substrato usado (papel, rígidos e outros). Tem velocidade de 250 m2/hora em formato 3.14x1.6 metros e pode trabalhar com espessuras de até 50 mm.
Onset S20 Océ A Océ possui três modelos da linha Arizona para aplicações UV: a 350 GT, 350 XT e 550 GT. A Arizona 350 GT possui como diferencial a tinta branca e a tecnologia Océ VariaDot, que permite que se atinja maior definição em pontos e traçados, criando imagens impressas mais nítidas e com cores mais vibrantes através da aplicação de pontos diminutos – de apenas 6 picolitros. Outro detalhe interessante é o recurso de impressão frente
Algo que merece admiração quando se fala em impressão UV é o leque de trabalhos criativos
e verso. De modo opcional, oferece possibilidade de trabalho com configuração rolo a rolo (para casos em que se usem mídias flexíveis). Suporta substratos com até 4,8 cm de espessura e resolução de 1440 dpi, informada pela fabricante. No modo de qualidade, sua velocidade pode chegar a até 15,2 m2/hora (na configuração plana/mesa). O modelo Arizona 350 XT possui o maior formato da linha, permitindo que trabalhar com substratos de até 2,50x3,05 metros. No caso, o uso da tinta branca é opcional (não vem de fábrica), possui sistema VariaDot (assim como o modelo GT), oito cabeças de impressão (CMYK, mais duas adicionais para o uso do branco). Por fim, o último modelo, a Arizona 550 GT, é classificada pela Océ como a solução ideal no equilíbrio qualidade/velocidade. Tem velocidade estimada para 67 m2/hora, resolução de 1440 dpi, sistema para economia no consumo de tinta (até 50%, segundo a fabricante), possibilidade de se imprimir com branco simultaneamente com outras cores, e permite uso de mídias de até 2,19 metros de largura (modo plano/ mesa). Opcionalmente, pode ser configurada para trabalhar com sistema rolo a rolo.
Océ Arizona 550 GT Roland DG A Roland DG possui tradicional atuação no segmento de impressoras de grandes formatos, e também, UV. Entre seus principais modelos está a LEC-330UV que conta com sistema de impressão e recorte conjugados e que pode, inclusive, ser usada para o segmento de provas de cor. Sua configuração inclui seis cores, como, por exemplo, em CMYK/ branco/verniz. Screen Tradicional no Brasil por sua presença na área de CtP, a japonesa Screen possui o modelo Truepress Jet 2500 UV para aplicações de grandes formatos com tinta UV. O equipamento possui seis cores, que incluem CMYK mais cyan e magenta lights e branco, e está posicionado para uso no segmento de sinalização e comunicação visual. Pode trabalhar com larguras de até 2,5 metros e espessura de até duas polegadas, segundo as
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especificações da fabricante, o que, assim como os demais modelos UV, flexibiliza a possibilidade de se usar diferentes mídias, incluindo produtos diferenciados. Outros modelos que completam a gama de produtos Screen para a área UV são a Truepress Jet 650UV, a Truepress Jet 1600UV-F, a Truepress Jet SX e a Truepress 344.
Truepress Jet 2500 UV case: Signprint Algo que realmente merece admiração quando se fala em sistemas de impressão UV é o leque de trabalhos criativos que se abre. E não são poucas as empresas que já investiram em equipamentos do gênero (aliás, os sistemas de cura UV são apontados como a grande tendência no segmento de grandes formatos inkjet). A SignPrint, de Belo Horizonte (MG) é um desses exemplos. Na empresa operam hoje dois equipamentos com tecnologia UV, uma HP Scitex FB 6100 e uma XP 2750. Segundo César Coelho, diretor da SignPrint, o investimento nos sistemas UV acompanharam a tendência de diversificar as aplicações de impressão – e dos tipos de mídia usados. Segundo ele, a versatilidade e a possibilidade de se usar diferentes substratos tornaram-se os diferenciais da SignPrint graças ao trabalho
com o UV. “A tecnologia UV vem se desenvolvendo ao longo dos últimos três anos e, devido às suas características, tem nos possibilitado a impressão em diversos tipos de substratos aliando qualidade e versatilidade. Acompanhando a evolução desta tecnologia, nós optamos pelo investimento neste tipo de equipamento”, disse César. O diretor acrescenta que a implantação do processo UV demandou novos investimentos também em outras etapas da produção. “É claro que a tecnologia UV obriga um investimento em equipamentos de corte e verniz, por exemplo. Dessa forma, é possível ampliar a atuação da empresa no mercado”, disse. Na empresa, os equipamentos são responsáveis por produzir mídias para sinalização indoor (ponto de venda / PDV) e outdoor, peças para decoração etc. O mercado está sempre buscando por inovação aliada a qualidade, produtividade e baixo custo. Assim, a aceitação é sempre boa para novos produtos que possibilitem tiragens de pequenos, médios e grandes volumes. “Isso, a tecnologia UV nos tem possibilitado”, comentou César.
Sinalização indoor da SignPrint case: Unigraph e Insight Com 18 anos de mercado, a Unigraph tornou-se notícia no segmento
gráfico por ter sido, juntamente com a Insight, outra empresa-parceira da Unigraph que atua na área de comunicação visual, uma das pioneiras na América Latina a instalar uma impressora Agfa Dotrix. Hoje, a Unigrap /Insight atua nos segmentos de flexografia, sinalização e silk screen e, segundo Sylvio Serra, diretor da Unigraph, o investimento na Dotrix veio atender à essa diversificação de mercado com que trabalha. “A nossa empresa imprime qualquer tipo de trabalho, pois a demanda parte de nossos clientes. Como não temos, nem planejamos ter, a parte de acabamento, não atendemos o cliente final; atuamos mais ou menos como um atacadista ou beneficiador de serviços de impressão”, explica Sylvio. Especificamente sobre o uso dos equipamentos UV, o diretor afirma que o mercado enxerga com bons olhos essas soluções. “A aceitação dos clientes em relação ao UV é extremamente positiva, pois, no nosso caso, é um equipamento que possui uma produção limpa, sem resíduos e é ecologicamente correto. Não existe nenhum tipo de solvente no nosso processo”, conta. E é justamente devido a esses motivos que, para Sylvio, a tecnologia UV no segmento de Artes Gráficas é um caminho sem volta. “Como todo produto relativamente novo, o que atrapalha um pouco é o alto preço do insumo, ainda mais na parte digital, pois a tinta representa mais de 50% do custo de produção, o resto é amortização do investimento e despesas operacionais”, justifica.
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No papel
PMA 10 anos
Dieter Brandt, Presidente da Heidelberg América do Sul, e Martina Ekert, gerente de marketing da Heidelberg e gerente da PMA
A Heidelberg Print Media Academy (PMA) do Senai Theobaldo de Nigris, no bairro da Mooca, em São Paulo, está completando 10 anos. Nesse tempo, tornou-se referência na América Latina quando o assunto é treinamento e aperfeiçoamento técnico em equipamentos Heidelberg. E o sucesso da PMA da Mooca já rendeu frutos e, hoje, o Brasil é o único país (com exceção da Alemanha) que possui duas PMAs – além da unidade da Mooca: em 2009 foi inaugurada uma PMA no Senai de Artes Gráficas de Barueri “José Ephim Mindlim”, na Grande São Paulo. “Ter duas PMAs no Brasil é um motivo de orgulho, principalmente porque essas duas unidades mostram o empenho e o sucesso de toda a equipe Heidelberg tanto para o mercado brasileiro, quanto na América do Sul”, disse Dieter Brandt, Presidente da Heidelberg América do Sul. Segundo Dieter, além de oferecer centros de treinamento de excelência para técnicos e usuários brasileiros e latino-americanos, as PMAs da Mooca e de Barueri também auxiliam no reforço da marca Heidelberg no
o cliente quer ver seu equipamento rodando, analisar como funciona, entender. mercado. “Aqui, nossos clientes e técnicos podem encontrar o que existe de tecnologia de ponta em termos de soluções Heidelberg e isso, obviamente, ajuda no momento de decidir pela compra de um equipamento porque, normalmente, o cliente quer ver seu equipamento rodando, analisar como funciona, entender. Sem
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dúvidas, é uma vantagem competitiva”, disse. Os números comprovam a importância da PMA. Segundo Martina Ekert, gerente de marketing da Heidelberg e gerente da PMA, cerca de 3.800 pessoas já passaram por cursos e treinamentos nos locais, participando dos mais de 500 programas oferecidos. “Os showrooms das PMAs da Mooca e de Barueri também já promoveram mais de 550 demonstrações de equipamentos em operação”, destacou Martina. Atualmente, a unidade da PMA da Mooca conta com o software Image Control, Quickmaster QM 46-2, Speedmaster SM 74-4 H, XL 105 10-P+L, SM 52-8, uma Polar 137 XT, uma dobradeira Easyfold e Stahfolder KH 78. Já a unidade de Barueri conta com modelos GTO 52-4, 52-1 (duas unidades), 52-2, uma Stitchmaster ST 90 e uma Stahlfolder B 20.
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Speedmaster na PMA da Mooca: tecnologia de ponta Page 1
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