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Ano XIX - Edição 113 2010: O ano que colocará o Brasil em evidência • Grandes jornais abraçam o CtP • Photoshop Pro: Qualidade total com HDR

2010

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O ano que colocará o Brasil em evidência no cenário mundial Design O design brasileiro faz bonito e fecha 2009 em destaque

Gerenciamento de Cores Marcelo Copetti estreia uma série de artigos sobre normatização ISO

Digital Grandes jornais brasileiros na rota do CtP



A MARCA DA ALTA TECNOLOGIA EM IMPRESSÃO ROTATIVA PARA JORNAIS DE GRANDE PORTE FINALMENTE CHEGA AO BRASIL.

E NÃO PODERIA ENCONTRAR PARCEIRA MELHOR QUE A MAN FERROSTAAL. MAN Ferrostaal MAN Ferrostaal Equipamentos e Soluções Ltda.

• São Paulo: (11) 5522-5999 • Rio de Janeiro: (21) 2537-8603 • Amazonas: (92) 3622-4026 • Bahia/Sergipe: (71) 3357-0671 • Ceará: (85) 3308-9898 • Espírito Santo: (27) 3254-1377

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Editorial

Paulo Stucchi Editor Revista Desktop Distante do ideal; além dos pessimistas 2009 foi um ano perdido para a economia mundial? A julgar pelo balanço de várias empresas, tendo-se em consideração o último semestre de 2008 e o primeiro de 2009, pode-se até dar margem para análises mais pessimistas. Mas, pessimismo à parte, parece que não foram poucos os empresários e empresas que souberam aproveitar a crise para crescer. No mercado gráfico não foi diferente. Em recente conversa com Sergio Horikawa, Presidente da Oki Brasil, foi comentado sobre o crescimento do escritório brasileiro que, hoje, segundo ele, é a estrela da Oki mundial. E não se trata somente da Oki. Como vocês poderão ver nesta edição de final de ano, são várias as visões otimistas de empresários e executivos do ramo gráfico. O futuro não tarda para quem se mexe. Então, vemos novas parcerias sendo fechadas, como a da MAN Ferrostaal com a japonesa TKS (aliás, os japoneses parecem estar mesmo apostando no Brasil), a ExpoPrint Latin America praticamente com área total vendida, e o crescimento dos números de alguns setores de nossa indústria. Agora, vocês me perguntam: É o ideal? Digo que não. O Brasil possui uma série de problemas estruturais que precisam ser sanados antes que o verdadeiro desenvolvimento nos abrace. Mas também comungo da opinião de vários analistas, muitos dos quais expuseram seus pontos de vista nesta edição: nunca se imprimiu tanto como agora; vários projetos inovadores e pioneiros estão sendo fechados em áreas como impressão digital; os empresários parecem ter mudado sua visão sobre qualificação de mão de obra. Enfim, concordem ou não, se 2009 foi um ano que iniciou com dificuldades, também é um ano que fecha suas cortinas injetando novos ares para 2010. E nós da Revista Desktop esperamos, com esta edição de final de ano, transmitir um pouco de nossa visão otimista. E, sem dúvida, nos reencontraremos num 2010 muito melhor. A todos um excelente Natal, e um Ano Novo repleto de realizações. Boa leitura! Paulo Stucchi Editor - Revista Desktop

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Índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br DIRETOR Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br EDITOR CHEFE Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.

Edição Online O conteúdo da Desktop, também online! 2010 abre suas portas com otimismo

Fique de Olho 8 As notícias do dia a dia do segmento gráfico do Brasil

Mercado 10 As novidades do mercado gráfico e de tecnologias

PROJETO GRÁFICO Zeh.Design DIAGRAMAÇÃO e ARTE Patrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br TRATAMENTO de IMAGEM Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br

Gerenciamento de Cores 18 • Parte I da série de artigos de Marcelo Copetti sobre normatização ISO • Gerenciamento de cores ganha destaque no Fernando Pini

ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fabiana Go, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.

Criativo 28 • Processo Criativo • Photobooks no InDesign • Design brasileiro premiado • Novidades e parcerias da Esko

Digital 48 • Jornais digitais

INTERNACIONAIS Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália DIRETOR COMERCIAL Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br 11 4022-8534/8535

No Papel 50 • Brasil: terra de oportunidades

DIRETORA FINANCEIRA Vivian Stipp - vivian@dtp.com.br COORDENAÇÃO de EVENTOS Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br CURSOS e EVENTOS Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br ASSINATURAS Mariana Camargo 11 4023-4767 assinatura@dtp.com.br MARKETING marketing@dtp.com.br TIRAGEM 21.000 exemplares IMPRESSÃO IGIL 11 4024-0900 PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 113, dezembro/janeiro Ano XIX - ISSN 1806-6240

Dicas & Truques 56 • Estreia de Fabiana Go

Opinião 60 • Fabio Mortara: não ao fim do papel • Bruno Mortara: Norma ISO 12647-2 • Hamilton Terni Costa: lucratividade na impressão digital • Richard Möller: o que é parceria? • Dieter Brandt: crescimento da indústria gráfica

Photoshop Pro A primeira revista sobre Photoshop do Brasil, à disposição dos leitores da Desktop

Imagens As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores

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Colaboradores Paulo Stucchi Mestre em Comunicação Empresarial e Jornalismo Institucional, é o editor da Revista Desktop e Photoshop Pro.

André Lopes Experiente especialista em fluxos de pré-impressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress e, desde 2007, uniu-se ao time de colaboradores da Revista Desktop.

Bruno Mortara Reconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil, Bruno Mortara se une à equipe de colaboradores fixos da revista Desktop. Também é diretor da empresa Prata da Casa.

Dieter Brandt Presidente da Heidelberg América do Sul e da Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica).

Fabiana Go Consultora da Adobe, certificada em diversos aplicativos de criação da companhia. Ministra cursos e consultorias em todo o Brasil.

Fabio Mortara Presidente da Abigraf Regional São Paulo e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.

Getulino Pacheco Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, Getulino especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e Photoshop. Também é ilustrador da Revista Desktop.

Hamilton Terni Costa Consultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios, possui vasta experiência acumulada na direção de empresas gráficas. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.

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Colaboradores Irineu De Carli Junior Consultor, especialista em sistemas Apple e diretor da Crescer Consultoria.

Marcel Arduim Publicitário, escreve para a Coluna Processo Criativo, na qual narra experiências do processo de criação reais, vividos no cotidiano de sua agência.

Marcelo Copetti Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.

Marcelo Lopes Designer premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto. Assina a coluna de Design da revista Desktop.

Ricardo Minoru Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.

Richard Möller Responsável pelas soluções para a área de jornais da MAN Ferrostaal do Brasil, possui profundo conhecimento técnico e tecnológico em diversos setores da pré-impressão e impressão.

Vinicius Rodrigues do Amaral Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão e Sistemas Web.

Vitor Vicentini Consultor e especialista em softwares de pré-impressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas passo a passo sobre InDesign.

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Fique de Olho

Oki lança 2 modelos de multifuncionais no Brasil A Oki anunciou a chegada de dois modelos multifuncionais no mercado brasileiro, sendo um deles monocromático e, outro, colorido. Ambos reúnem funções de digitalização de imagens e impressão de alta qualidade. O primeiro lançamento é a MB 480, um multifuncional monocromático com recurso de digitalização e impressão de alta velocidade que, segundo Sergio Horikawa, Presidente da Oki Brasil, será o carro-chefe da empresa no segmento Office. Tem velocidade para 30 páginas/minuto, resolução de 1200x1200 dpi reais, e, ainda segundo Horikawa, apresenta um dos melhores custo/ benefício do mercado. Seu volume total de produção permite atingir a soma de 70 mil páginas/mês. O segundo modelo é a MC 860, um multifuncional formato A3 colorido cuja principal vantagem está em sua arquitetura modular, com HD interno para armazenamento de templates e jobs, scanner com visor touch screen, e velocidade para 26 páginas/minuto (cor) ou 33 páginas/minuto (P&B). Os dois modelos contam com a tecnologia de pentes de LED da Oki, que permite que se tenham várias fontes de luz próximas do papel que, como resultado, possibilita não somente que possam desenvolver modelos com design mais compacto, como também a aplicação mais precisa dos pontos, que podem ter seus formatos reduzidos e variáveis, ideal para que se obtenha maior definição nas imagens e, dessa maneira, impressos de melhor qualidade. “A Oki Brasil hoje é uma das estrelas da Oki mundial. Crescemos em meio à crise e projetamos 2010 como um ano de novo crescimento”, disse Horikawa. Inf.: www.okiprintingsolutions.com

International Paper lança Chambril Avena A International Paper anunciou o lançamento de seu novo papel off-white, o Chambril Avena. A principal característica desse novo modelo Chambril, segundo a IP, é o maior conforto visual para a leitura. Ele será inicialmente produzido na gramatura 80 g/m2 e é indicado para a impressão de livros, relatórios e outros materiais que necessitem de um meio mais agradável para leitura. Destaque, ainda, para a resistência superficial que evita o desprendimento de partículas, suavidade ao toque e tonalidade que garante mais conforto visual, diminuindo a reflexão de luz e o contraste com o texto impresso. Além disso, conta com a Certificação Florestal Brasileira Cerflor - desenvolvida e gerenciada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que assegura o manejo florestal responsável e verifica toda a cadeia de custódia, desde o plantio das árvores até o produto final. Inf.: www.internationalpaper.com.br

Xaar apresenta cabeçotes Proton e Electron na Fespa India 2009 A Xaar mostrou duas de suas novas tecnologias de cabeçote de impressão inkjet durante a Fespa India, que aconteceu em dezembro, em Nova Déli. Tratam-se da Proton e Electron, dois modelos focados na produtividade, sendo que o primeiro, Proton, é voltado ao segmento de grandes formatos que busca por qualidade e produtividade e, o segundo, Electron, é um modelo classificado pela empresa como entry-level. Inf.: www.xaar.com

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Fique de Olho

Arjowiggins Security inova a linha Color Plus com duas novas cores A Arjowiggins anunciou dois novos modelos para sua família Color Plus: Tóquio e Marrocos, nas cores vermelho vivo e marrom. As novas cores atendem a uma necessidade do mercado detectada pela empresa por meio de intensa pesquisa e diversas reuniões com o Conselho do Papel que direcionaram a equipe de desenvolvimento de produtos da empresa. Com produção na fábrica da Arjowiggins Security, em Salto, interior de São Paulo, Tóquio e Marrocos estão disponíveis no formato 66x96 cm nas gramaturas 80, 120, 180 e 240g/m2. “Inicialmente, a produção atenderá o mercado nacional que, nesse período do ano, utiliza muito essas cores para produzir material promocional como cartão de Natal, envelopes, brindes e catálogos. Além disso, as novas cores ampliam a variedade de composição de cores na produção de diversos materiais. Mas já estamos planejando abastecer nossos parceiros de outros países”, conta Cynthia Cadrobbi, coordenadora de marketing de papéis finos para América Latina. Os nomes das novas cores seguem a identidade da linha Color Plus, que faz uma homenagem a cidades e países do mundo ao batizar as cores com as quais tem sintonia. A linha Color Plus é pioneira no mercado ao oferecer um papel totalmente colorido que proporciona a produção de materiais impressos com perfeito acabamento. Além disso, a grande variedade de cores, excelente lisura e ótima aceitação das várias técnicas de impressão e acabamento fizeram com que a marca se tornasse símbolo de produto. Agora, são 27 cores que proporcionam a produção das mais variadas criações e estão disponíveis nos melhores distribuidores de papéis do país desde meados de novembro. Inf.: www.arjowiggins.com.br

ID Works Enterprise novo software de identificação A Akad apresenta o novo software de identificação da Datacard, o ID Works Enterprise, um sofisticado software que possibilita criar o design do cartão a ser utilizado em sistemas de identificação de forma fácil e rápida. Através do ID Works Enterprise é possível criar cartões com diversas características definidas pelo usuário tais como: inclusão de imagens, tamanho do cartão, cores de fontes, textos variáveis, textos fixos, foto com borda ou opção de fundo transparente, vinte e um tipos de código de barras, tarja magnética, gráficos, delimitação de área não impressa, formulário completo com dados complementares, entre outros. Possibilita capturar imagens de modo fácil (para compor a solução os dispositivos de captura e impressão poderão ser adquiridos à parte), enviar os cartões para impressão e emitir relatórios independente do módulo de design do cartão, importar, exportar e salvar dados de banco de dados, enviar os dados para codificação de tarja magnética e/ou gravação de chip do cartão inteligente (smart card). Permite ainda gravar e gerenciar a personalização desses smart cards. O ID Works Enterprise pode ser utilizado com as impressoras desktop de cartões PVC da Datacard, incluindo a linha SP Plus, como também suporta as soluções da empresa para captura de imagens Tru Photo, captura de assinatura Tru Signature e captura de imagens de impressão digital Tru Fingerprint. Esses equipamentos são comercializados em separado ao software. Inf.: www.akad.com.br

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Mercado

Chapa Azura: Roadshow rende frutos à Agfa A Agfa realizou nos últimos meses de 2009 um roadshow especial para divulgar e promover a tecnologia de sua chapa chemistry free Azura. E os resultados estiveram acima do esperando, segundo divulgou Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa para a América Latina. Ao todo, estão na rota do roadshow Azura 14 cidades, das quais Caxias do Sul (RS), Passo Fundo (RS), Florianópolis (SC), Blumenau (SC), Maringá (PR), Londrina (PR), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Ao todo, mais de 500 pessoas já prestigiaram o tour. Na maioria dessas cidades, as apresentações incluíram uma demonstração da lavagem da chapa Azura e palestras sobre a tecnologia da chapa que dispensa uso de químicos. Em cada cidade, a Agfa contou com o apoio de um parceiro local e de entidades como Abigrafs regionais, Sindigrafs e Senais. Atualmente, existem 67 instalações de chapas Azura no Brasil, estando o consumo mundial de chapas livres de químicos na casa dos 15 milhões de m2. “Nossa meta, com a ExpoPrint o ano que vem, é atingir mais de 100 instalações no Brasil e, no final de 2010, estar na casa das 200”, disse Eduardo. Entre os benefícios que têm chamado a atenção do público participante está economia de cerca de 95% de água durante o processo, economia maior de energia, segurança de que não haverá contaminação da chapa se esta não for utilizada logo após da gravação (com lavagem, esse prazo se estende por até sete dias), presença do “grafismo”, no qual a imagem fica “latente” na chapa em virtude do processo de lavagem, e maior economia do laser, já que trata-se de uma chapa negativa e, portanto, permite a gravação apenas as áreas de não-imagem (superfície menor da chapa). Inf.: www.agfa.com.br

Executivos da KBA visitam o Brasil Aconteceu no Hotel Maksoud, em São Paulo, uma conferência de imprensa, seguida de uma palestra, que contou com a presença de dois executivos da KBA Alemanha, que vieram ao Brasil para oficializar a nova fase que a empresa estará vivendo no país depois do acordo de representação com a Deltagraf. Mike Engelhardt, diretor de vendas, e Ralf Sammeck, vice-presidente executivo de vendas, ao lado de Cesar Dutra, diretor da Deltagraf, conversaram com a imprensa e, depois, com clientes e gráficos sobre a nova fase da KBA no Brasil. Segundo Sammeck, o Brasil é um importante e promissor mercado a nível mundial e, por isso, a decisão de se investir aqui com uma nova parceria, mesmo em um momento de crise que se instalou no mundo no final de 2008 e primeiro semestre de 2009. “Vale destacar ainda o trabalho do senhor Dutra e da Deltagraf junto ao mercado, visitando clientes e procurando uma maior proximidade”, disse. Os executivos ainda destacaram o fato de a KBA possuir o segundo lugar em market share na área de impressoras planas sheet fed, marca esta que também deve ser alcançada no país. “Temos tecnologia e qualidade. Nosso trabalho no Brasil, assim como nos demais países em que temos presença, está baseado nessas duas pontas: a proximidade com os clientes e assistência, e a tecnologia que podemos oferecer, que é estável, consagrada”, explicou. Também reforçaram a visão otimista de que a parceria com a Deltagraf inaugura uma nova fase para a história da KBA no País. “Confiamos no conhecimento de mercado da Deltagraf e sabemos que, através dela, estaremos mais próximos dos clientes KBA no Brasil”, complementou Sammeck. Inf.: www.deltagraf.com.br

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Mercado

Elza Mizue Hata junta-se à equipe da Bytes&Types Elza Mizue Hata acaba de se juntar à equipe de consultores da Bytes & Types. Elza tem grande experiência em Tecnologia da Informação aplicada às áreas editorial e gráfica. Nos últimos treze anos (1996-2009) trabalhou como consultora de Projetos e Processos nas Editoras Ática e Scipione (Abril Educação). Na Bytes & Types, Elza Mizue será responsável pela coordenação dos projetos de consultoria em três áreas: análise e implantação de sistemas integrados multiplataforma de gestão de fluxo de trabalho colaborativo em editoras e agências; distribuição de conteúdo editorial por meio de soluções “crossmedia”; e integração entre sistemas informatizados de fluxo de trabalho e ferramentas de gestão empresarial Inf.: www.bytestypes.com.br

Diário de Pernambuco recebe prêmio de excelência no NE O Diário de Pernambuco de Recife (PE) foi um dos vencedores do Prêmio de Excelência Gráfica do Nordeste. A qualidade de impressão do jornal foi reconhecida pelos jurados e, segundo Airton Ciulada, diretor industrial, é o resultado do trabalho eficiente de todos envolvidos na produção. “Esse prêmio significa o reconhecimento de um trabalho altamente bem elaborado, onde toda a empresa está envolvida. Desde a redação, onde o fotojornalismo se preocupa também com a qualidade visual do material fotografado, até o impressor que passa a ter a cumplicidade do produto”, afirmou. Sobre a importância do prêmio, Ciulada destaca que a qualidade da indústria gráfica pernambucana foi reconhecida. “É a repercussão digna da força e da importância das Indústrias Gráficas Pernambucanas, que hoje se comparam em tecnologia e qualidade com as indústrias de todo o país”, disse. “Pode-se dizer que, industrialmente, as gráficas do Nordeste acompanham toda a evolução das principais tecnologias lançadas no mercado exterior. A necessidade desse acompanhamento visa maior competitividade no mercado, no qual os leitores e consumidores estão mais exigentes em relação à qualidade e informação. A fidelidade dos impressos é de suma importância.” “É com imensa satisfação que parabenizo todos os profissionais do Diário de Pernambuco por esse prêmio. Tive o prazer de ministrar consultorias no Diário e sei da preocupação com a qualidade que todos têm. E isso é fundamental quando se quer ter, ao final, um impresso de alta qualidade”, disse Alexandre Keese, editor técnico da Revista Desktop e consultor para a área gráfica e de imagens. Inf.: www.diariodepernambuco.com.br

Digigraf é nomeada distribuidora HP Scitex A Digigraf está ampliando seu hall de representadas com o anúncio da distribuição dos equipamentos para impressão em grandes formatos industrial HP Scitex. A oficialização do acordo, com o início da distribuição, acontece a partir de 2010. Oferecendo a produtividade, qualidade e flexibilidade da tecnologia digital, a linha HP Scitex é voltada para produção industrial, atendendo os mercados de comunicação visual, sinalização indoor e outdoor, displays e muito mais. É uma linha de produtos bastante ampla com diversas tecnologias, como: Solvente, UV, Cama Plana e a revolucionária Látex. Segundo Wilson Matheus, diretor de marketing da Digigraf, a empresa planeja que o negócio HP Scitex vai representar, em três anos, um crescimento superior a 30% no seu faturamento anual. “Para alcançar objetivos tão ambiciosos vamos criar uma verdadeira revolução na forma de atuar nos mercados de sinalização e comunicação visual”, disse. Inf.: www.digigraf.com.br

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Mercado

Manuel Faria assume gerência de vendas para Inkjet da EFI Brasil Manuel Faria foi anunciado pela EFI Brasil como o novo gerente de vendas para produtos inkjet. O executivo assume suas atividades no momento em que a EFI consolida sua posição no mercado com o investimento na atuação de canais de distribuição, o lançamento de novas tecnologias com as impressoras GS, e duas aquisições para ampliar o market share da companhia com as novas linhas EFI Rastek, para grandes formatos, e EFI Jetrion, para impressão de rótulos e etiquetas, um mercado promissor que apresentou um crescimento anual de 12% nos últimos anos. Recentemente, a EFI anunciou a chegada das novas impressoras EFI Vutek GS3200 e GS5000r que possuem capacidades de liderança sem precedentes na indústria no que se refere à velocidade, qualidade de impressão e valor agregado. Para grandes formatos, conta também com a nova linha Rastek - impressoras híbridas para impressão em alta qualidade e, para o mercado de rótulos e etiquetas, conta com o novo do sistema de impressão jato de tinta UV Jetrion - vencedora do prêmio Label Industry Award for New Innovation. Inf.: www.efi.com

Wacom abre escritório no Brasil O sonho de muitos usuários das artísticas tablets está se concretizando. A Wacom anunciou a abertura de um escritório no Brasil, que coordenará as ações de distribuidoras e revendas que atuam no território nacional. O gerente para o Brasil é Wilson Barbosa, que, entre outras empresas, trabalhou na Corel Brasil. Segundo Wilson, um dos principais objetivos da Wacom Brasil é desmistificar o fato de que as mesas digitais são um produto elitizado. “Hoje, a Wacom possui desde mesas digitais altamente profissionais, até produtos extremamente acessíveis, como a linha Bamboo, que, apesar de mais baratas, oferecem a mesma tecnologias dos produtos top de linha”, explica. Inf.: www.wacom.com.br

Canon e Océ, juntas A Canon anunciou oficialmente a aquisição da Océ. As duas empresas já sustentavam um acordo tecnológico há alguns anos e, agora, unem oficialmente seus negócios de impressão. Rokus van Iperen, CEO da Océ, comentou o acordo. “Existe uma grande compatibilidade entre nossas empresas, que compartilham valores e um sólido compromisso com a tecnologia e a inovação. Estou orgulhoso em saber que a Canon pretende unir-se à Océ, com base na proeminência de nossos clientes e de nossa tecnologia e, claro, de nosso pessoal que há gerações desenvolvem nossa empresa. Esta é a melhor união possível na indústria global de impressão, a partir da qual ofereceremos escala em pesquisa e desenvolvimento, manufatura e distribuição. A organização unificada possibilitará o acesso a uma enorme rede de vendas na Ásia, bem como oportunidades mútuas de venda cruzada na Europa e nos Estados Unidos. Nossos clientes serão beneficiados com uma excelente oferta de produto e serviços e nossos funcionários terão oportunidades atraentes de desenvolvimento”, analisou. Segundo dados divulgados, a Océ permanecerá operando como uma divisão separada da Canon, e sua sede permanecerá na Holanda, onde manterá também sua unidade de pesquisa, desenvolvimento e manufatura. As divisões encarregadas pelos grandes formatos e impressão comercial irão operar de forma independente. Contudo, a divisão “Office” será integrada ao portifólio Canon. Inf.: www.oce.com.br ou www.canon.com.br

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2009: ano de celebração para a International Paper A International Paper despede-se de 2009 com algumas conquistas importantes. A primeira e, talvez, a maior delas neste ano foi a inauguração de sua fábrica em Três Lagoas (MS), cujo início das atividades estava previsto para 2010 mas que, ao final, começou em meados deste ano. Em evento dirigido à imprensa, Maximo Pacheco, Presidente da International Paper para a América Latina, destacou o papel do Brasil na economia mundial. “Vocês não sabem o país que tem”, disse aos jornalistas presentes. Pacheco é chileno e despede-se este ano a International Paper Brasil para coordenar os negócios da empresa em Bruxelas (Bélgica). Temas como a crise financeira mundial não ficaram esquecidos, porém, a gradual recuperação do Brasil - antes mesmo de outras grandes economias do mundo desenvolvido - é, para Pacheco, sinal do poder do país como uma forte economia futura. “O mundo já olha o Brasil de uma outra forma”, frisou. Outra importante conquista enumerada pela International Paper, desta vez, em escala global, foi a venda do Chamex, fabricado no Brasil, no mercado chinês (sob o nome de Chamei). Inf.: www.internationalpaper.com.br

MAN Ferrostaal do Brasil anuncia parceria com a TKS A MAN Ferrostaal do Brasil anunciou oficialmente sua nova representada no Brasil. Trata-se da TKS, empresa japonesa com mais de 103 anos de mercado e sólida presença na Ásia e filial nos EUA, na cidade de Dallas. Entre seus produtos mais consagrados está a Color Top Century, conceituada como uma das rotativas mais velozes do mundo, capaz de produzir mais de 100 mil jornais/hora. Também fazem parte da linha de equipamentos TKS a ColorTop Ecoprius (formato berlinder), ColorTop Ecowide (dupla largura, circunferência simples), ColorTop 7000CDH, entre outros. Através dessa nova parceria, a TKS terá seus produtos representados em toda a América Latina. O anúncio contou com a presença de Kohei Shiba, chairman e CEO da TKS Japão, além de Masahiro Kibune, gerente-geral de vendas, e Katsushi Okamoto, também do departamento de vendas. Pela MAN Ferrostaal estiveram presentes Mario Barcelos, Presidente da companhia, Richard Möller, responsável pelos sistemas de jornais, e Renata Rangel, assistente de marketing. “Tivemos uma excelente experiência com fabricantes japoneses nesses últimos cinco anos, como a Ryobi e a Horizon. Isso, sem dúvidas, influenciou bastante no fechamento dessa nova parceria com a TKS”, destacou Barcelos. “A TKS vê o Brasil como um país muito importante e promissor. Acreditamos no Japão que, em 15 anos, o Brasil estará entre as três maiores economias do mundo”, disse Shiba. Inf.: 11 5522-5999

ANConsulting de casa nova Antes mesmo de 2009 terminar, a grande virada já aconteceu para a ANConsulting. A empresa de consultoria, especializada na área de negócios gráficos, marketing one to one e impressão digital, está de casa nova e, também, anuncia para 2010 novos serviços e um novo site, totalmente reformulado. A nova “casa” a ANConsulting fica na Rua Michigan, 951, Brooklin, São Paulo. Inf.: 11 5093-0734

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Pini 2009

Maior acontecimento da indústria gráfica nacional premiou empresas tradicionais e novos players que despontam com qualidade em todo o Brasil

Festa da indústria gráfica

Tradicionalmente, o Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica marca o final de mais um ano para a indústria de préimpressão, impressão e acabamento. E, sendo assim, 2009 se encerra com novos nomes despontando entre destaques no ramo gráfico nacional.

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Como acontece há quase duas décadas, novembro fechou seus dias com o acontecimento da mais marcante festa do setor gráfico: a entrega do Prêmio Fernando Pini que, neste ano, teve sua 19ª edição celebrada em São Paulo. Entre os nomes anunciados como finalistas e vencedores estiveram várias empresas conhecidas e consagradas nacionalmente, mas, também, outras que mostraram seu talento e que representavam várias regiões do Brasil. Também entre os fornecedores os anunciados foram nomes e marcas conhecidas. Destaque para a Agfa do Brasil, que faturou dois troféus - como fornecedor de chapas (destaque para a Azura) e equipamentos para pré-impressão. Já a Heidelberg venceu mais uma vez na categoria fornecedor de impressoras offset planas. Os outros doze vencedores dessa categoria foram Colacril (for-

Reunida, a indústria gráfica brasileira celebrou os melhores de 2009

necedor de adesivos), Day Brasil (blanquetas), Goss International

Rosset (Embalagens semi-rígidas sem efeitos); Escala 7 (Embala-

(rotativas), HP (impressão digital), Guarani (acabamento gráfico),

gens semi-rígidas com efeitos especiais, e Displays e materiais de

VCP - Fibria (papel para impressão não-revestido), Suzano (duas

ponto de venda de chão); Antilhas (Embalagens Sazonais, e Inova-

categorias: papel revestido e com e sem revestimento), Epson

ção tecnológica ou complexidade técnica do processo); Real Steel

(sistemas de provas), Sun Chemical (tintas) e Overlake (vernizes).

(Embalagens impressas em suportes metálicos); Papéis Amália

Na categoria Grand Prix, mais três vencedores: Fac Form (melhor

(Embalagens flexíveis impressas em Flexografia); Inapel (Emba-

impressão), Ipsis (melhor acabamento) e Brasil Gráfica (melhor

lagens flexíveis impressas em Rotogravura); Fac Form (Sacolas,

acabamento editorial).

Sacolas Próprias, Calendários de Mesa e de Parede, Agendas e Cadernos); Stilgraf (Catálogos promocionais e de arte sem efeitos

Os donos da noite

especiais); RWA (Catálogos promocionais e de arte com efeitos especiais); Litocomp (Folhetos publicitários); Laborprint (Malasdiretas); Gegraf (Displays, móbiles e materiais de ponto de ven-

Numa noite que foi aberta ao som de samba, com direito à apre-

da de mesa); Ogra (Cartões de mensagem); Mais Artes Gráficas

sentação de bateria, mestre-sala e porta-bandeira, o Fernando

(Convites); Grafiset (Cartões de Visita); Gráfica Águia (Papelarias);

Pini deste ano abriu espaço para que as empresas que fazem o dia a dia do mercado gráfico nacional brilhassem. E isso aconteceu a cada anúncio dos vencedores feito pelo mestre-de-cerimônias Tadeu Schmidt, da Rede Globo e do canal SportTv. Ao final, os verdadeiros “donos da noite” e do ano gráfico de 2009 foram: RR Donneley Moore (categoria Livros de Texto); Ipsis Gráfica (Livros Culturais, Livros Ilustrados/Livros Técnicos e de Arte, Kits Promocionais e Livros Infanto-juvenis); Imprensa Oficial de São Paulo (Livros Institucionais); Corprint (Livros Didáticos); Gráfica Santa Marta (Guias e Manuais); Ibep Gráfica (Revistas Periódicas com e sem recursos gráficos especiais, e Jornais Não-diários, Revistas em Geral em Heat Set); Log Print (Revistas Infantis ou de Desenhos; Impressão Digital e Impressão Offset em Conformidade com a Norma NBR NM - ISO 12.647-2); Rona Editora (Revistas Institucionais); O Estado de S. Paulo (Jornais Diários em Cold Set); Gráfica Rami (Rótulos Convencionais sem efeitos especiais); Brasil Gráfica (Rótulos Convencionais com efeitos especiais, Embalagens semi-rígidas com efeitos); Degrafica (Rótulos

Entre os vencedores do Pini 2009 estiveram várias empresas consagradas de várias regiões do Brasil.

em auto-adesivo sem efeitos especiais e Rótulos em auto-adesivo com efeitos especiais); Sky Artes Gráficas (Etiquetas e Adesivos);

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Gráfica Santa Marta (Dossiê de Candidatura Rio 2016); Automação Com e Ind. (Formulários contínuos, jato e mailer); Casa da Moeda (Impressos de Segurança); IntelCav (Cartões Laminados em suportes plásticos); Plural (Revistas Semanais em Heat Set, Tablóides e Folhetos Promocionais, Catálogos Promocionais e Jornais); Compulaser (Kits promocionais); Atrativa (Calendários Heat Set); Efeito Visual (Catálogos e folhetos em geral); Posigraf (Revistas Próprias); Tarfc (Impressão Híbrida); AdDirect (Impressão Digital com Conteúdo Variável); Imagem Brasil (Impressão em Serigrafia); e Colorpixel (Provas Digitais: Conformidade com a Norma NBR ISO 12.647-7).

Karl Klökler (à direita) sorteia viagem como oferecimento da TAM, parceira da ExpoPrint 2010

Evento de grandes marcas

evento gráfico nacional e latino-americano em 2010”, disse Karl Klökler, diretor da ExpoPrint Latin America 2010.

Além da tradicional exposição dos trabalhos finalistas do prêmio, o

Dieter Brandt, Presidente da Afeigraf e que realizou a entrega de

Fernando Pini também deu destaque para empresas e entidades

um dos prêmios na categoria Fornecedores, também ressaltou a

patrocinadoras como a International Paper, que patrocinou a ida

presença da Afeigraf e da ExpoPrint, enquanto entidade e feira,

de uma bateria de escola de samba ao evento, e a Afeigraf (Asso-

respectivamente.

ciação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos

“A Afeigraf, hoje, reúne as maiores representantes de tecnologias

para a Indústria Gráfica), que levou a dupla mestre-sala/porta-

gráficas do Brasil e do mundo. E, dessa maneira, é com orgu-

bandeira. Ambas destacaram sua linha de papéis para impressão

lho que pudemos levar nosso nome e o nome da ExpoPrint Latin

gráfica e a feira ExpoPrint Latin America 2010, respectivamente,

America 2010 a todos os presentes na premiação. Certamente,

em suas ações promocionais.

2010 será o ano que ficará marcado como o ano da ExpoPrint”,

Outras patrocinadoras do prêmio foram Sebrae Nacional, Fiepag,

salientou.

Kodak, Suzano, Xerox, Agfa, Antalis, Canon, Cromos, Ibema, Fi-

Brandt aproveitou para agradecer o apoio da Abigraf, maior enti-

bria, Heidelberg, Helkel, HP, Müller Martini, Real Graphics, Senai

dade gráfica nacional. “Entidades têm que trabalhar juntas para

e Sun Chemical.

o desenvolvimento de nossa indústria. Nossos interesses são co-

“O Prêmio Fernando Pini é um acontecimento de vulto na indús-

muns, e olhamos para o mesmo lado”, disse.

tria gráfica nacional e, como tal, não poderíamos deixar de desta-

Inf.: www.premiopini.org.br

car nossa marca e nosso principal evento, que é a ExpoPrint, na premiação. Foi uma festa para todo o setor, bem como o pontapé inicial para a presença da marca ExpoPrint, que será o maior

Dieter Brandt, Sandra Keese, Karl Klökler e Alexandre Keese, da AP&S, organizadora da ExpoPrint, ao lado do mestre-sala e porta-bandeira

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Dieter Brandt, Presidente da Afeigraf, (ao centro), Reinaldo Espinosa, Presidente da ABTG, e Mario Cesar Camargo (ao fundo), atual Presidente interino da Abigraf Nacional


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Gerenciamento de cores

Por Marcelo Copetti www.marcelocopetti.blogspot.com

ISO 12.647 O que é? É imediato? Parte 1

A ISO 12.647 veio preencher uma lacuna na indústria gráfica. Durante muitos anos não tínhamos um rumo definido, e tínhamos uma infinidade de caminhos a trilhar. Cada um queria seguir o seu próprio caminho, criando uma teia de possibilidades que nos fazia perder a direção. Apesar da ISO normatizar uma série de itens importantes, nós ainda não temos a cultura de utilizá-la. Um pequeno número de empresas no setor possui ISO 9000, ISO 14000 e desconhecem a ISO 12.647.

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Muito tem-se falado sobre ISO no mercado gráfico, mas vejo que há mais dúvidas do que certezas. Quando falo de ISO com os usuários - sejam eles funcionários das gráficas, bureaus, agências etc, sejam donos das empresas -, noto que existe uma confusão sobre a ISO. Com o intuito de levar um pouco de luz a esse tema que é tão importante para o futuro das empresas deste setor, resolvi escrever esta série de três artigos. O primeiro falará sobre conceitos, requisitos, tempo de implantação e começará a mostrar os primeiros equipamentos necessários. O segundo artigo irá tratar das etapas que precisam ser controladas e dos padrões que devemos usar em cada uma delas, além de outra série de equipamentos necessários. O terceiro artigo trará informações sobre como é possível certificar se o resultado da ISO foi atingido nas três áreas: atendimento ao cliente, pré-impressão e impressão. Então, vamos ver alguns pontos essenciais da ISO e suas implicações.

Oportunidade

Quando falo de ISO com os usuários, empresas, noto que existe uma confusão sobre o que significa esse termo. leite, qualquer coisa. Você encontra um selo de ISO 9000 em um produto e no outro, não. Qual é a diferença entre os produtos para você? Eu aposto que você conclui que esse selo traduz uma coisa:

A ISO 12.647 está definindo um cenário muito claro para o mer-

qualidade.

cado. É inevitável a sua utilização dentro de um espaço curto de tempo. Acredito que em cinco anos, 60% das gráficas estejam oferecendo a ISO como garantia de resultados aos seus clientes.

Como nasceu a ISO?

A oportunidade está justamente em ser pioneiro e alavancar a imagem e os lucros da empresa com o uso dessa ferramenta. Esse

A ISO foi criada por 25 países em 1947 para definir padrões

investimento terá que ser feito pela sua empresa hoje ou daqui

industriais nas mais diversas áreas.

há cinco anos. E, então, você pergunta: “Qual a diferença?”. A

A partir disso, a entidade, sediada em Genebra, Suíça, começou

diferença é o pioneirismo percebido pelo cliente, principalmente

a produzir normas (conjuntos de padrões e procedimentos) que

os clientes com maior exigência, que aceitam pagar mais e, por-

refletissem a necessidade do mercado.

tanto, você terá uma margem maior de lucro. Grandes empresas

Para isso, foi definido que o método de trabalho seriam reuniões

do mercado exigem que se tenha a ISO para que uma gráfica ou

entre especialistas de diversos países para que todos tivessem

flexografia os atenda. A diferença continua. Nesse momento, é

participação nas normas produzidas e, assim, estas fossem acei-

possível retornar esse investimento com redução de custos, au-

tas com maior facilidade.

mento de produtividade, diminuição dos desperdícios para a empresa e fazê-la crescer perante os concorrentes. E daqui há cinco anos? Será uma exigência de todos os clientes, e a sua empresa

Qual o objetivo de cada tipo de ISO

não terá como vender esse produto com valor agregado, pois terá se tornado um mero requisito para você continuar a atendê-lo.

Quando se fala de ISO, logo nos vem à cabeça a ISO 9000. Digo

Portanto, comece agora a criar o ambiente dentro da empresa

isso pois, nos últimos tempos, ao falar sobre o assunto e pedir que

para criar a ISO, e siga-nos nesta série para implantá-la.

me identificassem se o produto estava em conformidade com a ISO 12.647, sempre me mostraram o logo da ISO 9000. Então,

Conceito de ISO

vamos ver um pouco de história. Não faz muito tempo (ano de 1987) existiam três diferenciações básicas da ISO 9000.

O que é ISO para você? Pare e pense um pouco. Ao comprar um

ISO 9001 - para empresas que desenvolviam produtos novos, de-

produto qualquer, seja uma televisão, celular, cadeira, mochila,

senvolviam, produziam e/ou montavam e prestavam serviços.

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ISO 9002 - Essencialmente a mesma que a anterior, mas sem o

Trataremos em detalhes essa certificação no último artigo desta

desenvolvimento de novos produtos.

série. A ISO 12.647 se refere ao produto final.

ISO 9003 - Para empresas que controlavam apenas a inspeção

A pirâmide da ISO

final do produto, deixando o processo de produção fora da ISO. ISO 9000:2000 - foi lançada no ano 2000, e abrangia as três anteriores, trazendo simplificações, pois cada empresa poderia aplicá-

Para entender como a ISO está organizada, é preciso lembrar de

la em cada etapa que atuasse e, talvez, a mais significativa: o foco

um dos objetivos iniciais da entidade. Normatizar e otimizar pro-

mudou do produto para o cliente.

cessos. Não seria coerente que a ISO reescrevesse a cada norma o

Nessa versão, foi a primeira vez que a norma colocou o cliente

que já tinha sido definido anteriormente por outra. Isso criaria um

como parte do processo produtivo, identificando suas necessida-

problema gigantesco de atualizações das informações.

des e seus desejos. Para a norma, o cliente podia ser o interno e o

Cada norma ISO tem no seu conteúdo referências a outras nor-

externo, transformando a relação com ele num ponto fundamental

mas, criando uma base sólida, permitindo dar credibilidade ao

a ser atingido. Outro ponto importante foi a definição de uma pes-

conteúdo.

soa responsável pelo processo de qualidade dentro da empresa. A

A ISO 12.647, por exemplo, faz uso de normas como 2846 (tin-

ISO 14.000 trata sobre os impactos do processo de produção no

tas gráficas), 3664 (condições de iluminação e visualização),

meio ambiente, criando padrões específicos que atendessem este

13.655 etc.

objetivo. A ISO 12.647 traz um conjunto mínimo de padrões que

A figura 1 mostra como cada uma das normas se utiliza de outras

permitem assegurar características visuais de reprodução de ma-

para ser construída. Nesse exemplo, são mostradas apenas três

teriais digitais até a sua impressão através da separação de cores.

normas da ISO 12.647 e três da ISO 2.846. Na verdade, mos-

Cada uma das subdivisões da ISO 12.647 trata de características

tramos algumas para exemplificar que a estrutura sempre cresce

específicas para cada um dos processos de impressão.

nesse sentido. A ISO 2.846 define características que as tintas

As subdivisões foram mostradas na matéria anterior “Qualidade,

gráficas devem seguir; e a ISO 3664 define a maneira de visualizar

o que é?”

os impressos para evitar erros relativos à iluminação para atender

Qual a diferença entre ISO para processo de produção e para produto?

a norma ISO 12.647, e assim para todas as outras relacionadas.

Para entender como a ISO 12.647 será implantada e certificada dentro da empresa, temos que fazer uma diferenciação. Como vimos anteriormente, as normas tratam dos processos de

Figura 1

produção em menor ou maior profundidade. Isso é o que faz a ISO 9000. Assim, para poder atingi-la e usar o selo da ISO, é necessário contratar uma empresa certificadora independente que fará

Quais os benefícios do uso da ISO?

a certificação, ou seja, irá percorrer todos os processos da empresa e verificar se estão sendo seguidos os procedimentos e os

A implantação da ISO pela empresa traz inúmeros benefícios. Não

padrões. Essa auditoria é realizada anualmente, e se os padrões e

teríamos espaço aqui nesta coluna para relacionar todos eles.

procedimentos não estiverem sendo seguidos, a empresa poderá perder o direito de usar o selo ISO 9000. A ISO 12.647 tem uma característica diferente. Sua aplicação ga-

Imagem da empresa na visão dos clientes

rante os resultados dentro da empresa e a satisfação do cliente,

20

pois ele receberá um material com características visuais previstas

O maior benefício da ISO, e o mais almejado pelas empresas, é

no momento em que contratou o serviço e, mais, o cliente terá

a imagem perante os clientes. Lembra do exemplo que eu dei

resultados muito semelhantes mesmo que use diferentes forne-

sobre a escolha de um produto com ISO 9000 e outro sem? É

cedores. A sua certificação é feita através da análise do produto

essa imagem que a empresa terá junto aos seus clientes: de con-

final, com medições e comparações com o padrão e relatórios de

fiança. Para os clientes, uma empresa que utiliza a ISO é vista

estabilidade durante a produção.

como uma empresa empenhada em atender o cliente da melhor

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Para entender a ISO é preciso lembrar os objetivos iniciais: normatizar e otimizar processos. forma, entregar o melhor produto dentro do prazo e nas condições

O que é necessário para implantar a ISO 12.647? Decisão da empresa. Depois, vem o resto. Se não houver essa disposição da direção da empresa de realizar o projeto de implantação, será tempo e esforço perdido. Estabelecer um método de cobrança inicial de que os procedimentos estão sendo realizados e seguidos de acordo com a norma pode ser o primeiro passo. Quanto às questões técnicas, bem, são questões técnicas. Muito mais fáceis de resolver do que relações dentro da empresa. Veremos nos dois artigos seguintes, em detalhes, o que será necessário controlar em cada etapa para podermos implantá-la dentro das empresas. Neste artigo, leia o quadro “Quais equipamentos são necessários para implantação e manutenção da ISO 12.647?”.

O que pode dar errado?

combinadas. Como dissemos no tópico anterior, as questões técnicas podem

previsibilidade

e serão resolvidas com maior ou menor dificuldade, mas a falta de decisão ou empenho da empresa na implantação dos procedi-

O maior dos objetivos da ISO 12.647 está descrito na norma em sua introdução: “O propósito desta parte da ISO 12.647 é listar e explicar um conjunto mínimo de parâmetros exigidos no processo primário para definir de maneira única as características visuais e técnicas de uma prova de impressão ou de uma produção direta

mentos e dos padrões a serem seguidos é fatal.

Quanto tempo leva para implementar a ISO 12.647?

a partir de dados digitais ou conjunto de separações de cores.” Traduzindo: previsibilidade.

A implantação da ISO 12.647 pode ser feita de forma rápida, caso

Um objetivo do Gerenciamento de Cores que temos incansavel-

as condições necessárias estejam atendidas; e não são muitas.

mente falado. E é o sonho de toda empresa gráfica produzir com

Estamos falando de comprar o papel de impressão certo, a tinta

tranquilidade o que foi prometido.

dentro da norma, sistema de prova contratual, monitor profissional e equipamentos de controle na pré-impressão e impressão.

homologação

Na maioria das empresas, 50% a 60% dessa lista já existem, basta completá-la. Com essa lista atendida, poderemos em uma semana

A relação com os fornecedores é sempre difícil quando não se

ter todo o processo dentro da norma.

tem regras claras para definir o produto que será entregue. Se

Mas a implantação não é apenas a definição de parâmetros e co-

o fornecedor entrega um papel diferente (mais amarelo ou mais

locar controles. É uma mudança de cultura dentro da empresa. É

azulado) ou uma tinta fora de escala (o cyan com a cor alterada)

a quebra do paradigma de indústria gráfica versus artes gráficas.

a discussão fica subjetiva, ou seja, não será resolvida de forma

É trabalhar o material humano para que eles entendam que é ne-

satisfatória para nenhuma das partes.

cessário, e não há escolha. Ela deverá ser seguida. E esse é o tem-

Com o uso da ISO para regular duas das matérias-primas mais

po que não se pode prever, o da mudança da cultura da empresa.

importantes na impressão (papel e tinta) as oscilações de entrega de material do mesmo fornecedor, ou mesmo de outros fornece-

Dúvidas ou comentários sobre gerenciamento de cores? Visite o

dores, serão muito menores e não afetarão a produção de maneira

blog de Marcelo Copetti: www.marcelocopetti.blogspot.com

drástica como antes.

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Quais equipamentos são necessários para implantação e manutenção da ISO 12.647? Vamos especificar cada um dos equipamentos e softwares ne-

Uniformidade de cor

cessários para implantação e manutenção da ISO 12.647. Os

Características construtivas do LCD levam a variações de cor ao

equipamentos serão abordados ao longo dos três artigos. Neste,

longo da tela. É possível identificar essas variações ao visualizar

começaremos com: colorímetros, espectrofotômetros e monitores

o seu monitor com três faixas de magenta 50% (uma em cima,

profissionais. Analisaremos as opções existentes no mercado para

outra embaixo e uma no meio) com fundo branco. Essas variações

uso manual (baixa produção) e automatizados (alta e altíssima

acontecem no LCDs mais baratos e são geradas por uma série de

produção).

fatores, desde lâmpadas internas, variação de espessura da célula de cristal líquido, etc. A melhor tecnologia de LCD disponível no

Monitores profissionais

mercado atualmente é a IPS, que permite um ângulo de visão

Os monitores profissionais têm

realmente grande e uniforme, ou seja, se você olhar a imagem de

características que são impor-

lado, de cima ou de baixo, não terá mudanças de cores.

tantes de serem conhecidas.

Delta E

Conexão

A precisão desses monitores é sempre muito alta. A variação de

A conexão do monitor com a

cores medida por ferramentas de validação do monitor, na média,

placa de vídeo deve ser DVI-D,

deve ser abaixo de 1 Delta E.

assegurando maior qualidade da informação enviada ao mo-

Monitor Profissional LaCie

Profundidade de cor

nitor, usando apenas o formato digital e não o analógico (DVI-I).

A profundidade de cores é a qualidade do monitor fazer as passa-

Veja a figura A.

gens suaves entre duas cores diferentes. Com uma profundidade de cores baixa (principalmente ao ampliar a imagem) você verá as passagens de cores bem definidas, como no exemplo da figura C de 8bits. Com 12 bits, as passagens de cores são muito mais suaves. Com isso, é fácil imaginar que quanto maior a profundidade de cores de um monitor, melhor.

Figura A - Padrões de conexão. Em ordem de qualidade do sinal da esquerda para a direita e de cima para baixo

Gamut de cor Os monitores devem ser capazes de mostrar uma quantidade de

Figura C - Comparação de duas profundidades de cores diferentes.

cores muito maior que os monitores comuns. Na figura B estão comparações entre o ICC Adobe RGB e o ICC de um monitor LCD

Colorímetro ou Espectrofotômetro

normal.

O colorímetro (A) é o equipamen-

Os monitores devem ser capazes de reproduzir o espaço de cores

to tradicionalmente usado para

Adobe RGB quase que por completo, trazendo a garantia de me-

calibrar os monitores, pois sua

lhor simulação possível das cores.

leitura e seus dados são muito semelhantes ao RGB. Ele é recomendado para monitores profissionais pelos próprios fabricantes de monitores. O espectrofotômetro (B) é um equipamento mais preciso e mais versátil, pois pode calibrar o monitor e também ser usado com a

22

Figura B - Comparações de gamut de cor: 1 - Adobe RGB (maior)

prova contratual e a impressão final. Verifique as opções na hora

x LCD normal, 2 - Adobe RGB x LCD Profissional LaCie (maior),

de decidir para não comprar dois equipamentos, quando você

3 - LCD Profissional LaCie (maior) x ISO Coated v2

precisará apenas de um.

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Gerenciamento de cores

Inclusos como categoria do Fernando Pini 2009, os sistemas de provas ganham o merecido destaque e evidenciam a preocupação do mercado com a qualidade final

Gerenciamento de cores ganha o topo

de cores dos produtos impressos.

Ao subirem no palco de premiação do Fernando Pini 2009, representantes das empresas vencedoras por trabalhos referentes a provas e gerenciamento de cores levaram consigo, além da alegria pela vitória, uma importante marca do setor gráfico brasileiro. A de que mais e mais empresas gráficas - e não somente as de grande porte - estão preocupadas em implantar fluxos eficientes de gerenciamento de cores para impressos mais consistentes e visualmente belos no final da cadeia. Em conversa com Lorenzo Ridolfi, diretor da Colorpixel, uma das vencedoras da noite na categoria Provas Digitais, a Revista Desktop desvendou um pouco mais desse universo, literalmente, formado por cores.

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A Colorpixel, do Rio de Janeiro, iniciou suas atividades a partir da paixão de seu diretor, Lorenzo, pela fotografia e informática. Hoje, está focada em soluções para gerenciamento de cores em áreas como Design e Produção Gráfica. “A junção do gerenciamento de cores com a impressão inkjet da fotografia digital me levou ao mundo das provas de cor digitais, que foi a porta de entrada para a Colorpixel de hoje, focada em gerenciamento de cores para a indústria gráfica”, explica Lorenzo. “O gerenciamento de cores na indústria gráfica não é só uma questão de tecnologia. O controle de processos é fundamental para o sucesso da implantação de qualquer tecnologia de gerenciamento de cores na indústria gráfica ou em clientes de gráficas. A gestão de cores também pode mudar bastante o modo como uma gráfica ou usuária de gráfica atuam, então, o treinamento e as questões culturais também devem ser endereçadas com igual importância.” Atualmente, a Colorpixel oferece serviços de consultoria em gerenciamento de cores e terceirização de atividades ligadas ao gerenciamento de cores, tais como calibração de instrumentos, manutenção de sistemas de provas de cor, até mesmo impressão de provas de cor para clientes. Também revende soluções GMG e monitores profissionais Eizo. “Foi justamente o serviço de impressão de provas de cor que nos motivou a concorrer ao prêmio Fernando Pini na categoria de provas de cor digitais”, explica Lorenzo, seu diretor. A categoria Prova de Cores Digitais, conforme a norma 12647-7, tinha o objetivo de premiar a prova de cor com menor desvio nas cores de 46 amostras de cor de controle definidos pela norma. “O grande desafio, ou melhor, o grande aprendizado desse processo é como conseguir uma boa precisão numérica nas medidas de cor e, ao mesmo tempo, ter uma prova de qualidade, que possua boas transições e bons gradientes sem posterizações ou descontinuidades”, falou. “O desafio começa com a escolha dos insumos para a prova. No meu caso, visando obter a melhor qualidade possível para o prêmio, optei por um papel de excelente qualidade feito pela GMG Color. Esse papel, que é certificado pela Fogra, é um papel especializado para impressão de provas de qualidade e atende rigorosamente às especificações da norma. A impressora foi uma Epson Stylus Pro 4880, com tintas originais da fabricante”, disse.

Lorenzo Ridolfi, diretor da Colorpixel


RIP A segunda etapa foi a calibração do RIP. Todos os RIPs que imprimem prova de cor possuem algum tipo de mecanismo de calibração, responsável por compensar as flutuações normais nas cores de uma impressora inkjet. Esse mecanismo sempre reduz um pouco a intensidade das cores da impressora, para ter alguma margem de manobra para compensar qualquer flutuação na impressora que diminua a saturação. O problema é que, se essa calibração for mal feita, pode resultar em uma perda substancial de saturação nas cores primárias ou secundárias. É comum o magenta e o vermelho apresentarem alguma dificuldade de saturação, uma vez que a norma impõe

que a prova vencedora do Pini conseguiu reunir uma excelente

tons bem saturados para essas cores. No caso da prova do Pini,

precisão numérica de cores sem sacrificar as transições. Embora

segundo Lorenzo, foi usado usando papel do mesmo fabricante

a qualidade das transições não fosse um dos itens sendo avaliados

do sistema de provas, o que facilitou bastante o trabalho, já que o

para a premiação do Fernando Pini, certamente são fundamentais

software já vem preconfigurado com calibrações específicas para

para as provas de cor usadas no dia a dia.”

os papéis da GMG.

Segundo Lorenzo, dois fatores são fundamentais para se obter um fluxo de provas de cores eficaz: consistência e qualidade. A consistência depende de impressoras, insumos e calibração regular. Se o RIP dispuser de mecanismos de calibração eficazes, que é

FOGRA39 Papéis tipo 1-2 Couché brilho ou matte versão 2.0 - 2009

bem mais do que uma simples linearização, assemelhando-se

Perfil

com a criação de um perfil de cor simples, as impressoras profissionais, como Epson e HP, oferecem um comportamento bem

26

A terceira etapa é a parte de geração do perfil de cores.

consistente. É importante lembrar que a calibração deve ser feita

Os RIPs mais avançados, como o GMG Colorproof usado no traba-

regularmente. Por fim, papéis e tintas de qualidade terminam por

lho, possuem mecanismos avançados para a criação desse perfil.

garantir a consistência da impressão de provas. Para as empresas

Em primeiro lugar, esses RIPs usam perfis de cor “device-link”

que desejam um processo de impressão de provas de cor mais

que fazem a conversão CMYK-CMYK diretamente, sem a neces-

rigoroso e controlado, recomenda-se a implantação de um meca-

sidade de efetuar duas conversões - uma CMYK-Lab e outra Lab-

nismo de validação da qualidade das provas de cor. A validação é

CMYK -, o que garante uma maior precisão nas conversões de

feita por meio de uma faixa de controle de cor impressa junto com

cores e gradientes mais uniformes.

a prova de cor, muito semelhante à usada para avaliar as provas

Tais RIPs também possuem processos de criação de perfis por

no Prêmio Fernando Pini. Essa faixa é medida com um espectrofo-

refinamento sucessivos, nos quais vários ciclos de medidas e al-

tômetro a cada prova impressa. Com base nas medidas realizadas,

terações no perfil são realizados em sequência até que a precisão

é possível verificar se a prova foi gerada adequadamente, segundo

desejada seja alcançada. “Como era para o Fernando Pini, eu fiz

normas internacionais ou padrões internos da própria empresa.

inúmeras interações até o erro médio se estabilizar em um valor

A qualidade das provas está relacionada com a qualidade da im-

muito baixo, em torno de 0.3 Delta-E na média dos 46 controles de

pressão, da precisão dos perfis de cores e do mecanismos de con-

cor definidos pela norma. É importante verificar a cada interação

versão de cores do RIP. Mais uma vez, as impressoras inkjet mais

de medidas e ajustes no perfil, se as transições continuam sua-

atuais fazem a sua parte e possuem mecanismos de impressão

ves”, explica Lorenzo. “O GMG Colorproof, em particular, possui

com excelente resolução e gama de cores. A maior precisão dos

gráficos que permitem verificar a suavidade das cores, como na

perfis de cores e do mecanismo de conversão estão presentes nos

figura abaixo, que mostra um dos gráficos do perfil final usado na

RIPs de prova de cor mais sofisticados e completam esse quadro.

prova vencedora do Pini. Com base nos gráficos de suavidade e

“A instalação e configuração de um RIP de prova de cor são ati-

nas medidas de erro das cores, alguns ajustes finos podem ser

vidades cruciais para a qualidade e consistência na produção de

necessários para suavizar as transições ou aumentar a precisão,

provas de cor. Alguns fornecedores exigem que todas as insta-

ainda mais quando se deseja a excelência máxima para tentar

lações sejam feitas por profissionais certificados”, disse Lorenzo.

conquistar o prêmio. Pelo gráfico em anexo, é possível verificar

Inf.: www.colorpixel.com.br

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PENTAGRAM

PAULA SCHER

DJ STOUT

LORENZO APICELLA

Paula Scher é, sem dúvida, a designer gráfica mais influente da atualidade. Inovadora em seus conceitos gráficos, Scher é uma profissional que acumula tanto prêmios como princípios fortes, uma combinação que tornaram suas imagens verdadeiras referências mundiais.

O designer gráfico DJ Stout, da sede de Austin, Texas, já foi eleito pela revista International Design como um dos 50 principais designers americanos. Stout cria marcas, embalagens e cartazes, mas é seu trabalho editorial que lhe rendeu diversos prêmios.

Lorenzo Apicella é arquiteto. O italiano é um dos responsáveis em dar vida tridimensional às ideias do Pentagram criando incríveis prédios, interiores, estruturas móveis, espaços de exibição, lojas e mostras, muitas já premiadas.

14 DE ABRIL DE 2010 EM SÃO PAULO abcdesignconference.com.br

realização

apoio institucional

parceiros


Criativo

Por Marcel Arduin marcel.arduin@b2creative.com.br

O Poder de uma marca Até algumas décadas atrás, falar sobre a importância de uma marca soava como algo supérfluo, puramente estético. É compreensível, se pensarmos que naquele tempo, em nosso País, a oferta de produtos era menor e que quase não existia concorrência. Em muitas situações, no máximo, era possível escolher entre a marca X e a Y. Já mais recentemente, com a abertura de mercado e o crescimento de nossa economia, a marca tornou-se um dos atributos mais importantes de uma empresa, superior até mesmo aos seus bens tangíveis. No cenário atual, tomado pela globalização, somos bombardeados pela exposição das marcas que brigam com seus concorrentes por um segundo da nossa atenção. Os produtos e empresas atingiram um grau de excelência e qualidade tal que, para se diferenciarem no mercado, investem pesadamente no poder da marca e na sua relação com o consumidor.

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Nessa situação, saem na frente as empresas que exploram um logotipo com nomes curtos, de fácil associação, com boa legibilidade, cores características e design diferenciado. Criar uma marca que tenha personalidade, carisma e com a qual um determinado público se identifique é algo extremamente importante para manter a empresa ativa no mercado. Não podemos esquecer de que ter uma marca bem construída não é o suficiente: ela precisa ser reconhecida, divulgada nos pontos de contato com seu público e se fazer presente em todo e qualquer tipo de mídia, principalmente, nas novas redes sociais. Com a crescente falta de fidelização a marcas, estreitar uma relação com o consumidor é um ponto decisivo.

Essas características refletem os anseios dos empresários, que

O produto tornou-se, mais do que nunca, uma soma dos atributos

configuraram uma banda de festas diferente, moderna e distante

físicos e psicológicos, e deve estar bem posicionado na mente do

dos velhos clichês que, às vezes, tornam as apresentações um

consumidor, ajudando a compor uma percepção que favoreça a

tanto comuns.

decisão no ato da compra. Saindo um pouco do universo das grandes corporações, vemos que a cultura de marca começa a se disseminar e a ter importância

Willy Wonka

no mundo dos negócios, independentemente da sua natureza ou da sua dimensão, seja ele um minimercado, uma padaria, uma loja

O nome da banda, Wonkas, faz referência ao personagem Willy

de roupas ou, no estudo do caso que veremos a seguir, uma banda.

Wonka, do famoso sucesso do cinema “A Fantástica Fábrica de Chocolates”.

Sobre a banda Wonkas é o que se chama de “banda de baile”, dessas que fazem festas de formatura, bailes de debutantes, casamentos e shows universitários, mas com um “algo a mais”. Às músicas e ritmos que não podem faltar nesses eventos soma-se o caráter performático das apresentações.

A banda identifica-se não com o filme em si, nem com sua temática, mas com o universo fantástico criado pelo personagem, cheio de cor e movimento, que deslumbra e encanta quem o vê. Justamente a proposta que os idealizadores do projeto pretendiam passar: uma imersão no fantástico universo musical dos Wonkas.

É um verdadeiro teatro, um palco que impressiona pela iluminação, pelo movimento e pelo dinamismo. Os músicos são reconhecidos no meio musical, e o repertório, totalmente diferente dos demais, é muito mais dinâmico e divertido, sempre em formato de medley (pedaços curtos de sucessos emendados uns nos outros em ritmo contínuo).

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Dessa referência nasceu o tagline que assinaria a comunicação da

As referências foram a Wonka

banda: “A fantástica fábrica de shows”.

Bar, subproduto do filme, e a comunicação usada nos cartazes da produção. Nesse estudo, a letra “W” foi o símbolo de maior peso encontrado. Assim, nós a redesenhamos à nossa maneira, com mais fluidez e modernidade. Para associar esse símbolo à euforia, à disposição e à explosão enérgica, sempre visíveis nas apresentações do grupo, a cor escolhida foi o laranja. O preenchimento da marca e sua versão principal de aplicação deram ao “W” vida e volume, como se ele fosse um integrante da banda. O conjunto como um todo é divertido e parece trazer consigo uma parte da diversão que a apresentação proporciona.

A forte referência deveria ser aproveitada na comunicação, mas

Abaixo, logotipo finalizado e aplicações básicas.

não poderia ter peso maior do que a identidade da banda. Definimos que a marca deveria trazer atributos como diversão, alegria, descontração e familiaridade com o nome.

Construção do logotipo A partir daí, começamos a fazer rabiscos em busca de um conjunto tipográfico que pudesse ser representado pelo próprio signo.

Kit Criativo Marca construída e aprovada, seguimos no desenvolvimento de um kit de lançamento. Algo realmente criativo, que mostrasse o quão inovador era o espírito da nova banda.

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Lembrando a referência principal do filme, Charlie, um menino

elementos do cotidiano e

pobre do subúrbio de Londres, encontra uma moeda na rua e,

da cultura pop, associa-

com ela, consegue comprar uma barra de chocolate da famosa

dos quase aleatoriamente

marca Wonka, que, por sorte, contém um tíquete premiado. Com

numa grande explosão de

isso, o menino pode conhecer a famosa fábrica de chocolate de

cor, movimentos, referên-

Willy Wonka.

cias e pura diversão.

Daí veio nosso gran-

Era exatamente esse o es-

de insight criativo:

pírito que o conjunto de-

E se fizéssemos um

sejava passar. A banda,

box de CD em forma

facilmente

de barra de chocolate

por sua comunicação e

e dentro dele viesse

por sua marca forte, pre-

o tíquete premiado

sente cada vez mais no

para conhecer a “A

universo jovem, é reco-

Fantástica Fábrica de Shows”?

nhecida hoje como uma

Com a ideia definida, elaboramos alguns esboços e partimos para

das melhores bandas do

a busca de referências a fim de descobrir como era a barra de

país para animar festas

chocolate e como era o tal tíquete premiado. Seguindo essa linha,

e eventos. Para vivenciar

adicionamos o toque irreverente da banda às criações e o resul-

um pouco desse univer-

tado final pode ser visto abaixo, num kit de lançamento extrema-

so, acesse:

mente criativo, bonito e elogiado pelo público e pelo cliente.

Site: www.wonkas.com.br

reconhecida

Blog: www.wonkas.com. br/blog Twitter: http://twitter.com/ bandawonkas Ficha Técnica *Gestor: Marcel Arduin *Direção de criação: André de Alencar *Direção de arte: Bráulio Bittencourt, Fernando Lopes e Henrique Coronati *Programação web: Rafael Silva *Atendimento: Giovana Gomes *Social Media: Maria Sannini Agradecimentos Ao Luciano Chuquer, ao André Massita, ao Ricardo Arantes e a todos os integrantes da Banda Wonkas por autorizarem a divulgação deste case; ao André de Alencar, à Giovana Gomes e à Maria Sannini pela colaboração com os textos deste artigo; ao Bráulio Bittencourt, responsável pela direção de arte das peças, à equipe da B2 Creative por todo o empenho; à nossa assessoria de imprensa, a d&a, e ao Paulo Stucchi e ao Ismael Guarnelli, que nos concederam o espaço para a divulgação desta matéria na revista. Hora de trazer a comunicação para dentro da web e mídias sociais. Nesse caso, queríamos deixar de lado a referência visual do

Marcel Arduin, 30 anos, é gestor da B2 Creative e responsável

filme e trazer as significantes do produto final da banda: a música!

por todas as operações do braço criativo do Grupo B2, agên-

Significante é uma imagem acústica ou gráfica do conceito. No

cia de comunicação e entretenimento que possui uma carteira

nosso caso, era traduzir a música e a alegria da banda em imagens.

de clientes composta por empresas como Banco Real, Belta,

Como a banda faz medleys, pedaços curtos de sucessos emen-

Chevrolet, Danone, Eurofarma, HBO, iG, Natura, Nivea, Pirelli,

dados, traduzimos isso de forma abstrata e divertida, misturando

Shell, Smirnoff, Suzano e Telefônica, entre outras.

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Ecologia:

Não é só sobre salvar o planeta, mas Como você vê a questão da preservação do ambiente nas gráficas brasileiras? Os empresários brasileiros vêm notando que uma produção amigável ao meio ambiente é cada vez mais necessária. Ao contrário do que se pensa, os investimentos feitos para esta área se pagam e trazem uma redução de custos considerável. Por isso, a tendência é que mais ações sejam feitas nos próximos anos. Além disso, muitos clientes já exigem uma produção ecologicamente correta, principalmente se forem trabalhos de empresas multinacionais.

Philipp Fries, gerente de produto soluções planas formato 70x100 e VLF.

Em entrevista, Philipp Fries, gerente de produto da Heidelberg do Brasil, conta como os gráficos brasileiros podem produzir de forma ecologicamente correta.

Para mais informações sobre os acessórios Star, entre em contato conosco pelo telefone 11 5525-4500.

Que medidas têm sido tomadas nesse sentido? Muitas gráficas, especialmente na área de embalagens, já têm ou estão em processo de tirar o selo FSC, que garante a boa procedência do papel. Vemos muito a preocupação com a reciclagem de papel e disposição de produtos usados no dia-a-dia, que são enviados para empresas especializadas. Como as gráficas podem começar um trabalho que torne a sua produção ecologicamente correta? Questões como a diminuição do desperdício de papel e outros insumos, economia de energia, o uso constante de consumíveis sem químicos e o menor ou nenhum uso de álcool na impressão são alguns fatores importantes, que podem ser facilmente melhorados, com medidas às vezes muito simples. Como o gráfico pode fazer isso? O maior desperdício de papel acontece no acerto. Por isso, é necessário ter equipamentos mais automatizados e alguns programas, como os softwares do Heidelberg Prinect, que agilizam a pré-impressão e consequentemente o tempo de acerto da impressora.


Eco News

sobre a lucratividade de sua empresa. Quanto aos insumos, há hoje no mercado uma ampla gama de produtos que são mais amigáveis ao meio ambiente, como tintas feitas com óleos vegetais e chapas que dispensam os processos químicos como por exemplo os consumíveis Saphira da Heidelberg. Alguns periféricos desenvolvidos por nós, ajudam ainda na diminuição das emissões de VOC e sujeira. Acessórios como o CombiStar, CleanStar, HydroStar e PowderStar, podem ajudar, e muito, a tornar a produção ainda mais “verde”. CleanStar

E em relação ao consumo de energia? Depois do desperdício de papel, o problema mais importante para os gráficos é a energia. Se você olhar os números de consumo de energia de uma impressora, perceberá que quanto mais rápida a impressora, mais energia ela usa. Mas o que é relevante porém é o consumo de energia por folha. Uma impressora que roda 40 milhões de folhas por ano, em 6 mil horas, é mais eficiente em termos de energia do que uma impressora similar rodando 20 milhões de folhas. Como os gráficos podem diminuir estes custos? Os impressores têm de acordar para o fato de que as impressoras usam energia também quando não estão imprimindo: acertos, tempo esperando por material, informações ou aprovações. Isso é um inimigo do meio ambiente e ruim comercialmente. É importante adotar uma produção mais otimizada para aumentar a eficiência. Com os dados e as informações exatas, produzidas pelos softwares de integração do Prinect, por exemplo, é muito mais fácil medir o desperdício de tempo e recursos e trabalhar para melhorar sempre. Fluxos de trabalho, gerenciamento de cor e recursos para um acerto automatizado ajudam a reduzir o tempo ocioso e de uso não produtivo de energia.

CombiStar Pro

PowderStar AP 500


Criativo

EskoArtwork

Por Ricardo Minoru

Empresa belga aproveita parcerias tecnológicas e inova em sua linha de produtos

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Graças às parcerias que a EskoArtwork tem com vários fabricantes

ferramentas foram desenvolvidas para criar formas simétricas e

e desenvolvedores de tecnologia, a Esko fez recentemente vários

permitem aos designers e convertedores lidarem com os sleeves

lançamentos.

predistorcidos. A demanda pela criação de formas assimétricas

No caso da Compose, desenvolvedora de soluções para o seg-

está aumentando e nós investimos no desenvolvimento de uma

mento de pré-impressão, os produtos da Esko, como o Odystar e

solução que faz todo o trabalho pesado. O resultado foi um produ-

Neo, estarão agora integrados com os RIPs, sistemas de workflow

to de alta qualidade e confiabilidade”, completou.

e gerenciamento de cores da empresa. Já a Presstek iniciou a

A criação dos arquivos para sleeves termoencolhíveis apresenta

comercialização do sistema de workflow EskoArtwork Odystar em

uma série de desafios, a começar pelo fato de os designers terem

regime OEM com o nome de Presstek Latitude para os modelos de

de idealizar um objeto curvado a partir de um monitor plano. O re-

impressoras offset DI Presstek 52DI e 34DI.

sultado pode ser um arquivo ambíguo, que com frequência deixa

Um pouco dessas parcerias pode ser visto na Print’09 também.

os funcionários da pré-impressão com dúvidas sobre as intenções

Nos stands da Xerox e da Pitman, por exemplo, os visitantes tive-

do designer e que, por sua vez, pode gerar resultados indesejados.

ram a oportunidade de avaliar os produtos da Esko voltados para

A proposta do Studio Toolkit é fornecer recursos mais eficientes

o segmento de embalagens, como o ArtiosCAD, DeskPack e Plato

para a criação e arte-final dos arquivos assim como para análise por

na artefinalização dos arquivos digitais para serem impressos na

parte dos profissionais de pré-impressão sem a necessidade das

Xerox iGen3 e nas mesas de corte Esko Kongsberg dieless. No

custosas provas de avaliação. O produto não apenas acomoda for-

stand da Screen, vários materiais impressos de ponto de venda

mas assimétricas, como trabalha em 3D desde o início dos projetos.

produzidos na impressora Truepress Jet2500UV de tecnologia

A solução é composta por alguns módulos. O processo se inicia

inkjet UV foram finalizados nas mesas de corte Esko Kongsberg

no Studio Toolkit for Shrink Sleeves, que cria, digitaliza e importa

dieless. Em conjunto com a HP, a Esko participou com a tecnolo-

a forma da embalagem para o aplicativo, e aplica as característi-

gia de dados variáveis na produção de etiquetas nas impressoras

cas do substrato que será utilizado na embalagem termoencolhí-

HP Indigo.

vel para, então, revestir o sleeve na embalagem virtual. O arquivo

Numa parceria de desenvolvimento com a Sun Chemical, a Esko

pode ser visualizado nos módulos Studio ou Visualizer. Também

apresentou recentemente um novo produto chamado SmartColour

podem ser gerados PDFs 3D, box shots ou animações QuickTime.

database que contem mais de 100 mil perfis de cores de tintas

Com o plug-in para o Adobe Illustrator, o designer pode avaliar

para produzir provas em dispositivos de tecnologia inkjet com si-

como cada elemento da arte irá ser distorcido pelo processo tér-

mulação de cores especiais. A empresa também lançou um novo

mico e, se necessário, fazer ajustes de compensação usando as

produto voltado para o desenvolvimento de sleeves termoencolhí-

ferramentas disponíveis.

veis para embalagens chamado Studio Toolkit, que só deve estar

“Trata-se de uma solução única que vai revolucionar o Design de

disponível comercialmente em 2010.

sleeves termoencolhíveis. Ele se encaixa perfeitamente nos fluxos

“Nossos clientes têm preparado artes de sleeves termoencolhíveis

atuais de criação e pré-impressão e pode economizar muito tempo

para embalagens usando produtos como o ArtPro e PackEdge”,

e dinheiro no desenvolvimento”, completa Van Bael.

disse Kris Van Bael, gerente de produtos 3D e Visualização. “Essas

Inf.: www.esko.com / 11 5583-1311

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dezembrojaneiro2010


solnabr@terra.com.br

kalmaq@terra.com.br


Design

Por Marcelo Lopes marcelo@merchan-design.com.br

Novembro foi um mês marcado pelo Design na cidade de São Paulo.

SÃO PAULO RESPIRA DESIGN Em sua segunda edição, a Brazil Design Week e o Prêmio do Museu da Casa Brasileira mostraram o Design não só ao vivo e a cores, mas também com números.

Números? Sim. Durante a Brazil Design Week foi apresentada também a Pesquisa realizada pela ADP (Associação dos Designers de Produto), em parceria com o MDIC, que mostrou o Impacto do Design na Indústria. Neste artigo, vocês poderão ver um pouco deste cenário iluminado.

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Outubronovembro2009


PRÊMIO + PRÊMIO

Este ano, o concurso bateu recorde em inscrições, superando a casa de 700 inscritos provenientes de 19 estados do Brasil e,

No calendário anual do Design brasileiro uma visitação imperdí-

também, Argentina e Espanha. A comissão julgadora, que esteve

vel é o Museu da Casa Brasileira, entre 25 de novembro a 17 de

sob a coordenação de Vicente Gil, selecionou sete cartazes para

janeiro.

participar da exposição do 23º Prêmio Design. O vencedor foi o

Em sua 23º edição, o Premio Design da Casa Brasileira apresenta

designer gráfico carioca Ronaldo Alves dos Santos Filho.

mais de 50 peças premiadas, além de 13 trabalhos escritos. Um prêmio que começa no gráfico e termina no produto!

23º PRÊMIO MUSEU DA CASA BRASILEIRA Miriam Lerner, diretora geral do MCB, afirma que o prêmio revelou

CONCURSO DO CARTAZ DO 23º PRÊMIO MUSEU DA CASA BRASILEIRA

“a intensa experimentação dos designers de produto em busca de

Para a comunicação gráfica do Prêmio Design, o Museu organiza

novos usos para antigos materiais”.

um concurso de cartazes.

Oito categorias contemplaram o prêmio: Mobiliário, Utensílios,

Apesar de ser um importante meio de expressão cultural, o cartaz

Equipamentos Eletroeletrônicos, Iluminação, Têxteis, Equipamen-

ainda é pouco usado em nosso País. Desde 1995 eles são esco-

tos de Construção, Equipamentos de Transporte e trabalhos escri-

lhidos através de um concurso em que vence aquele que melhor

tos. Vale a pena realmente visitar o Museu e ver de perto o melhor

representar a ideia de Design. Alguns anos atrás, tive a oportuni-

do Design brasileiro.

dade também de fazer parte do júri a convite de Cláudio Ferlauto

Relembrando minha abertura para esta coluna, onde falo do De-

e é muito gratificante observar, a cada ano, a evolução do Design

sign iluminado, aproveito e mostro a vocês também a luminária

do nosso Brasil. Desde 2004 a comunicação gráfica escolhida vai

Lift, do designer Fernando Prado, que ganhou o primeiro lugar na

além do cartaz e compreende todas as peças gráficas de cada

categoria Iluminação. Com um sistema de fixação pouco usual e

edição do Prêmio, incluindo o convite da exposição, camisetas,

visualmente leve, a luminária Lift apresenta cúpula feita em ma-

banners, entre outros.

deira e pode ser deslizada através de sua haste inclinada.

Na categoria Utensílios, o primeiro lugar foi para o cesto de compras Smarkt.

Cartaz 23º Prêmio Design MCB do designer Ronaldo Alves

Outubronovembro2009

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Na categoria Têx-

Os seminários foram Casa e Construção, Máquinas e Equipamen-

teis, os Colares Tu-

tos, Indústria da Moda, Alimentos e Bebidas e Fóruns de Políticas

bulares da designer

Governamentais, Sustentabilidade, Indústria e Ensino. Renoma-

Miriam

Andraus

dos designers apresentaram seus workshops durante os quatro

Pappalardo ganha-

dias de evento. Além disso, para sua primeira edição em São

ram o primeiro lu-

Paulo, o evento contou com palestrantes nacionais e internacio-

gar. Inspirados nos

nais, entre eles, Fernanda Messias, do MDIC; Alessandro Mendes,

entrelaçamento de fios utilizados em algumas regiões da África,

da Natura; Adélia Borges, Isabela Capeto, Paulo Borges e Mauro

são uma releitura de uma técnica na qual inúmeras pequenas pe-

Correia, da Mabe; Dália Galico, Presidente da ADI- Associação de

ças são agregadas, formando um outro “corpo/objeto”.

Design Industrial de Milão; Lita Talarico, da School Visual of Arts

Na categoria Equipamen-

de Nova York; entre outros.

tos Eletroeletrônicos a lavadora

semi-automática

Latina Rubi, desenvolvida pelos designers de produto Ronis Paixão, Paulo Aleixo Coli e Marcos Rocha, conquistou o primeiro lugar. Os designers Ana Lúcia de Lima Pontes Orlovitz e Luiz Moquiuti Morales ganharam o primeiro lugar na categoria Equipamentos de Construção com a torneira da linha Twin.

O design mostra sua força e seus números!!!! No fórum de indústria foi apresentado uma pesquisa inédita sobre a contribuição e agregação de valor do Design na indústria brasileira realizada pela ADP (Associação dos Designers de Produto) em parceria com o MDIC. A pesquisa foi realizada em dez setores da indústria, entre eles, casa e construção, moda, automotivo, mobiliário e outros. Os resultados da pesquisa mostraram o Design como ferramenta no desenvolvimento de marcas para a geração de inovação nas empresas. Das empresas pesquisadas, 84% delas afirmam o aumento na competitividade, 82% o aumento do marketshare, 76,5% o au-

BRAZILDESIGNWEEK2009

mento no faturamento. Para saber mais sobre a pesquisa acesse o

A BrazilDesignWeek, realizada de 03 a 06 de novembro de 2009,

site www.rededesignbrasil.org.br.

na Fecomércio, em São Paulo, teve como tema “Inovação e Negócios”. Foram apresentados diversos cases de sucesso nacionais e inter-

E ainda...

nacionais, divididos por segmentos, além de debates sobre sus-

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tentabilidade e as melhores práticas no mercado do Design. Com

Fez parte da programação da BrazilDesignWeek o lançamento do

realização da Abedesign, e promoção da ApexBrasil, o evento foi

Prêmio Brazil Design Awards, a exposição Observeur du Design,

um sucesso e um marco no Design Nacional, contado com quatro

um dos principais prêmios de Design do Mundo e, também, a

seminários, quatro fóruns e 20 workshops.

exposição dos premiados de Cannes 2009 na categoria Design.

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Outubronovembro2009


“Design é a materialização do desejo humano”. — Bruno Bertani

“Design é a emoção essencial da marca”. — Heloisa Andrade

“Design é tangibilizar, traduzir, expressar, tornar visível uma ideia, uma intenção, um conceito subjetivo, transformando-o em objetivo, tangível e principalmente ÚNICO. Dar corpo à alma”. — Gisela Schulzinger

“Design é o meio pelo qual humanizamos a técnica e transformar um produto em objeto de desejo”. — Carlos Eduardo Scheliga

“Design é estratégia e estética”. — Hugo Kovadloff

“Design é uma disciplina transversal, que reúne o conceito e a criatividade no ato de projetar”. — Bebe Castanheira

“Design é a intenção transformada em ação”. — Ellen Kiss

“Design é, simplesmente, tudo”. — Luciano Deos

“Design é amor à primeira vista”. — Karen César

“Design é o óbvio elegante”. — Dóris Camacho

Outubronovembro2009

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Criativo

Por Irineu De Carli irineudcjunior@uol.com.br www.crescerconsultoria.pro.br

Existem cinco palavras de ordem que descrevem o novo OS (Sistema Operacional) da Apple, e são: refinamento, velocidade, tecnologia, acessibilidade e integração.

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dezembrojaneiro2010

Um passeio pelo novo Snow Leopard


Durante o lançamento do Snow Leopard (Mac OS X 10.6) em ju-

Por último, na minha opinião, a princesa das novas tecnologias:

nho passado, a própria Apple declarou que o novo Sistema Opera-

o QuickTime X (é 10 mesmo!). Esse QuickTime foi totalmente

cional se tratava de um upgrade, ou aperfeiçoamento refinado, do

reformulado e permite que você grave vídeos, áudios e tutoriais

atual e vigente OS, o Leopard (Mac OS X 10.5).

de tela. Ou seja, você pode pedir que ele grave tudo o que está

No entanto, esse aperfeiçoamento é muito mais profundo do que

fazendo na tela para utilizar num pequeno filme e, assim, utilizá-

podemos perceber ao utilizá-lo, pois esconde novas tecnologias

lo num treinamento por exemplo. Além disso, o QuickTime X tira

que vieram para ficar e tirar o máximo proveito do seu Apple.

total proveito das tecnologias internas do Mac OS X: Core Áudio,

Quando usamos o Snow Leopard, o primeiro impacto é sua exce-

Core Vídeo e Core Animation, que permitem uma reprodução

lente velocidade. Faz o Mac inicializar em média em 10 segundos,

melhorada e eficiente de tudo que for relacionado a som, vídeo

e desligar em cinco segundos. Para conseguir isso, a Apple rees-

e imagem. Tudo isso, aliado a novos e

creveu o Finder, e cortou da instalação todos os Macintoshes com

mais eficientes codecs de interpretação

chip PowerPC (PC). O Snow Leopard pode ser instalado apenas

de vídeo, que permitem um verdadeiro

em um Macintosh com um chip Intel Inside, e 01 GB de RAM.

show de imagem e som - mais brilhantes

Mas essa velocidade se deve às seguintes tecnologias: 64-bit;

e sem molduras. É como se a imagem

Grand Central Dispatch; OpenCL; e QuickTime X.

perfeita estivesse literalmente flutuando

Todos os Macintoshes Intel com no mínimo dois núcleos são 64-

na tela de seu computador.

bits, os denominados Intel Core 2 Duo. A tecnologia 64-bits pura tem ligação com cálculos matemáticos, que são a base da operacionalidade de qualquer computador. Todo Macintosh agora pode tirar proveito total dessa tecnologia que acelera todos os processos do sistema. O acesso à memória física por parte dos aplicativos, que antes estava limitada a 4 GB de RAM, agora fica sem limite prático, chegando a 16 exabytes (16 bilhões de GB de RAM). Isso é 64-bits. A segunda tecnologia é a Grand Central Dispatch. Com a retirada do suporte à tecnologia PPC abandonada, a Apple conseguiu otimizar o uso dos dois núcleos dos seus chips Intel Core 2 Duo, permitindo que diferentes tarefas sejam realizadas por cada

Os vídeos e áudios também podem ser disponibilizados para iPod,

núcleo. Por exemplo, pegue uma atualização grande de qualquer

iPhone, Apple TV, ou mesmo para a Web (Mobile Me e YouTube),

programa e mande realizá-la, depois, execute outra tarefa na fren-

e editados se necessário. O antigo QuickTime Player ainda está

te, tipo navegar pela Internet. Você vai notar que a atualização será

presente para codecs antigos. Isso é QuickTime X.

realizada em um quarto do tempo. Por que isso? Porque o Sistema utiliza o segundo núcleo sozinho e em força total para essa tarefa.

Acessibilidade

Nota: Essa tecnologia de múltiplos núcleos (cores) é necessária hoje devido ao excessivo calor gerado por múltiplos processadores o que

Além da velocidade e das novas tecnologias envolvidas no novo

ainda não foi devidamente solucionado pelas empresas fabricantes

Snow Leopard, outra palavra que o define é acessibilidade, pala-

de chips como Intel e AMD. Isso é Grand Central Dispatch.

vra da moda atualmente. O Snow Leopard foi desenvolvido tendo em mente as pessoas com necessidades especiais. O painel de

A terceira tecnologia por baixo do Snow Leopard é a OpenCL (não

controle Universal Access abre as portas do Sistema nas áreas de

confundir com OpenGL que é um padrão de tecnologia 3D). Esse

visão, lendo a tela inteira para o deficiente visual e facilitando sua

novo padrão desenvolvido pela Apple faz algo brilhante: pega todo

navegação com o Voice Over. E inclui o suporte a monitores Braille

poder excedente de processamento gráfico das novas e maravi-

direto da fábrica. Na área de Audição, temos o iChat, que possi-

lhosas placas de vídeo ATI e NVIDIA, que chegam a trilhões de

bilita a comunicação por sinais, legendas Closed Captioning nos

operações por segundo, e o utiliza para tarefas dos diversos apli-

conteúdos baixados pelo iTunes, e automatização geral de tarefas.

cativos preparados para tirar proveito dessa nova tecnologia, que

Por último, mas não menos importante, temos o suporte integra-

antes era exclusiva dos aplicativos de 3D. Um exemplo disso se-

do ao Microsoft Exchange Server direto no Sistema Operacional,

riam tarefas de banco de dados de imagens, ou mesmo de dados

visando atrair o mundo corporativo. Dessa forma, a Apple integra

financeiros. Isso é OpenCL.

os recursos de e-mail com o Mail, de calendário com o iCal, e de

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contatos com o Address Book. O Exchange foi aproveitado pela Apple por já possuir uma plataforma mundial estabelecida e por ser, hoje, o maior e melhor banco gerenciador de e-mails e atividades do mundo corporativo.

Instalação A instalação do Snow Leopard é totalmente inteligente. Basta você instalá-lo sobre seu antigo Sistema Operacional Leopard, com alguns cuidados prévios, que o Instalador do Sistema Snow Leopard atualiza o Sistema anterior e deixa tudo rodando certinho. Caso falte energia elétrica durante a instalação, não haverá problema; basta recomeçar a instalação que ela continua de onde parou.

mensagens de datas específicas, e está muito melhor estruturado

Por causa disso, a Clean Install (Instalação Limpa) foi suprimida.

e rápido para lidar com seu banco de dados de e-mail.

O próprio instalador analisa sua necessidade e decide o que é melhor para a instalação.

Segurança

Visual

Uma questão extremamente importante para o mundo dos usuários de Macintosh é a questão segurança. Como sabemos, até o

O aspecto estético também é um destaque. A beleza dos novos e

momento, o Macintosh com o Mac OS X instalado não tem vírus

inúmeros papéis de parede com motivos do felino snow leopard,

real conhecido, mas o Mac OS X não é imune a Trojan Horses (Ca-

de pinturas, espaciais etc.; dos menus transparentes em fundo

valos de Tróia) ou Malwares, que são pequenos programas para

preto; das pequenas pastas em modo lista que se abrem quando

Macintoshes disfarçados de fotos, vídeos etc.

o usuário guarda algum documento; e a possibilidade de o usuário

Por isso que, quando você executa algum programa pela primeira

navegar no modo Grid, que mostra os aplicativos ou pastas quan-

vez, o Sistema Operacional abre uma janela de diálogo informando

do clicamos no Dock.

quando, de onde e a que horas você baixou esse aplicativo. Se você baixar uma foto da Internet e, ao dar um duplo-clique para abri-la, receber o alerta, trata-se de um Trojan Horse ou Malware, e você não deve continuar. A questão é que a Apple incluiu um alerta exclusivo para esse tipo de infecção dentro do Snow Leopard que, agora, está muito mais sensível e eficiente em nos alertar sobre isso. Por tudo isso, sem sombra de dúvidas, o Snow Leopard é o melhor Sistema Operacional do mundo. Baseado em UNIX categoria 3, oferece um ambiente ágil, eficiente, elegante e seguro para quaisquer usuários de computadores. E, se necessário, é perfeitamente possível instalar em seu Macintosh Intel qualquer sabor do Windows (XP, Vista, ou 7), seja atra-

Nas janelas podemos aumentar a visualização de fotos e filmes

vés do Boot Camp utilitário incluído no Sistema, ou através dos

com um pequeno slider e tudo é animado como na visualização

diversos virtualizadores como o VMWare e o Parallels. Aproveite!

do modo Cover Flow e Quick Look.

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Todos os aplicativos do Sistema “enxugaram” pelo menos 50%

O professor Irineu De Carli Junior é consultor profissional de supor-

devido ao fato de a Apple ter retirado os diferentes idiomas e trans-

te técnico e analista de sistemas operacionais especializado em

ferido-os internamente para o Sistema.

Sistema Operacional Mac OS X. Trabalha com Macs há 20 anos e

O novo Safári 4, o navegador da Apple, reescrito, apresenta mini-

é dono da Crescer Consultoria, empresa de suporte técnico espe-

telas de seus sites preferidos e é considerado o navegador mais rá-

cializada em computadores Apple Macintosh, que atua no mercado

pido do momento. O programa Mail, além de sua integração com

nacional há 13 anos.

o Microsoft Exchange, oferece templates para facilitar o envio de

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dezembrojaneiro2010


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Conforme os anos vão passando, mais integradas ao mundo digital

Automaticamente, cada nome de imagem vai se posicionar em

as pessoas vão ficando. Mostrar um cromo, um negativo ou até um

uma célula do software do modo exato que o InDesign solicitar.

rolo de filme para um adolescente de 15 anos pode revelar a ele um ar de estranheza, parecendo ver algo pré-histórico. As máquinas digitais invadiram o mercado! Ganharam o gosto das pessoas a partir do momento que as mais simples ficaram com preços acessíveis e, as profissionais, com qualidade jamais imaginada para uma máquina digital. Aparelhos de celular têm câmeras de alta resolução com lentes de boa qualidade. As máquinas mais simples têm resoluções muito superiores do que o seu nicho de mercado realmente precisa. Sendo assim, o mundo virou digital. Faça uma excursão, vá a um ponto turístico e tente encontrar apenas uma pessoa rebobinando um filme. Há dez anos atrás, isso seria super comum, mas, hoje, parece uma missão impossível. Muito além do que postar as fotos em sites de relacionamento, ou gravar em mídias para assistir em aparelhos que reproduzem imagens digitais, fotografias gravadas em cartões de memória podem

Para os usuários de PC, o conselho é ter um gerenciador de arqui-

ser reveladas, ou até impressas por impressão digital.

vos que seja semelhante ao Windows Explorer, porém, que faça

Acompanhando a evolução, o InDesign sabe da facilidade de se

relatório do conteúdo de cada pasta. O conselho é o download

obter dados, e sabe da necessidade que esses dados têm em se

gratuito do software AC Browser Plus encontrado facilmente no

transformar em algo tangível. Através do recurso de dados variáveis

site de busca de sua preferência. Em um de seus menus é fácil

do paginador é fácil criar um álbum fotográfico em poucos minutos.

localizar um comando para gerar o relatório da pasta em formato

Para isso, basta seguir o tutorial e usar a criatividade.

de texto (TXT).

1º Passo – Separando as Imagens

Por ele utilizar o método de separação por tabulação, selecione o texto nele contido, copie e cole no Excel. Lembre-se de que essa é apenas uma sugestão. Outros softwares semelhantes podem ser utilizados com facilidade. Antes de copiar e colar ou gerar relatórios, organize suas imagens de acordo com a ordem que deseja. Pode ser por tipo de arquivo, data, ordem alfabética etc.

3º Passo – Gerando a matriz no InDesign Agora é hora de deixar o lado artístico fluir e gerar uma páginaSepare as imagens que entrarão no seu photobook copiando-as

mestra com espaços para a entrada das fotografias do photobook.

mesmas para uma pasta de sua preferência.

Veja o exemplo abaixo.

As extensões dos arquivos devem ser compatíveis a lista de importação do InDesign. Caso as imagens se encaixem neste perfil, não haverá problema se existirem extensões diferentes. No mesmo arquivo podem ser importadas imagens do tipo JPG, PSD, EPS etc. O importante é que todas estejam na mesma pasta.

2º Passo – Inserindo as imagens no Excel

Todo o layout foi construído na página-mestra. As caixas pretas

Para isso, os usuários de Mac devem ir até a pasta, selecio-

quatro fotos de formatos diferentes. Para facilitar a importação,

nar tudo copiar e colar em um documento em branco Excel.

escolha formatos que sejam proporcionais às suas imagens.

representam as imagens. Sendo assim, cada página carregará

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Fazendo isso, não será necessário perder tempo redimensionando as imagens no Photoshop. O próprio InDesign fará a ampliação ou redução para que elas tenham as dimensões da caixa que irá recebê-las.

4º Passo – Finalizando o arquivo de Excel Cada box preto encontrado na página-mestra representa uma co-

O nome de cada coluna será o identificador do InDesign para im-

luna no Excel. Dessa forma, a planilha deve ter oito colunas preen-

portar no local desejado.

chidas com o nome das imagens. Para isso, distribua as imagens

Salve seu arquivo como texto separado por tabulação se estiver no

em números iguais pelas colunas. No exemplo dado, cada coluna

PC, ou como Texto UTF-16 se estiver no Mac.

tem oito imagens. Importante: Para que o álbum seja gerado corretamente, salve o seu arquivo de texto na mesma pasta das imagens. Se salvar esse documento em qualquer outro lugar, o tutorial não funcionará.

5º Passo – Finalizando o photobook no InDesign Com o arquivo de texto salvo, chegou a hora inserir os dados variCom as todas as colunas de imagens formadas, ainda falta inserir

áveis no InDesign. Para isso entre no menu Window > Automation

o cabeçalho para que o paginador entenda os dados que ele está

> Data Merge.

recebendo. O InDesign, para receber imagens por meio de dados variáveis, exige que cada coluna tenha o símbolo de “@” em frente a cada texto. Para isso, clique com o botão do mouse no número “1” da primeira linha e clique em Insert (Inserir). Com a primeira linha em branco, inicie o preenchimento das células de cabeçalho, não esquecendo o sinal de “@” na frente. Caso o Excel não permita a inserção desse sinal, selecione a primeira linha, clique no botão direito, ou com o Control pressionado,

Dentro da janela agora aberta, clique em seu botão de opções e

e entre em Format Cells... (Formatar Células...). Escolha a opção

selecione o Select Data Source.

de texto.

Selecione o arquivo TXT no local salvo e clique em Open.

Pronto, agora o arquivo pode receber o símbolo de “@” antes de cada item do cabeçalho.

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Repare que a janela de Data Merge tem oito itens que represen-

Esse comando fará com que o paginador gere o seu álbum em um

tam as colunas geradas no Excel.

novo documento. Exclusivo da versão CS4, o operador poderá exportar o arquivo diretamente para PDF clicando em Export To PDF. Após a seleção da opção desejada, vá diretamente para o item Options.

Em Fitting, escolha a opção Fit Images Proportionally para que as imagens sejam ampliadas e reduzidas, adequando-se ao Box para o qual ela será importada. Mantenha essa janela aberta e volte na página-mestra. Clique no

A opção Centre in Frame é desnecessária quando se trabalha

Box preto de cada imagem e associe-os aos itens do Data Merge

com as caixas de tamanho proporcional às imagens que serão

clicando neles, um a um.

importadas.

Ao finalizar esse processo, as imagens da página mestra devem ter

A opção de Link Images é importante para ter as imagens vincu-

a informação de cada imagem entre sinais de maior e menor <<

ladas ao documento. Lembre de que o arquivo gerado é 100%

foto... >>. Veja o exemplo.

editável, e o vínculo com as imagens é necessário para a boa qualidade do trabalho final. Clique em OK e o trabalho estará pronto.

Se, por um acaso, tiver escolhido a opção de gerar PDF, a caixa de Após certificar de que as caixas estão com seus itens relaciona-

Export aparecerá para que seja configurada. Configure então com

dos, volte à janela de Data Merge, clique em seu botão de opções

as opções adequadas à sua necessidade.

e selecione o menu de Create Merged Document....

E por aqui finaliza-se o tutorial. Com apenas cinco passos um photobook é gerado no InDesign. Todo o processo requer mais atenção do que trabalho manual. Seguindo corretamente, e com certa prática, em minutos artes como essa podem ser criadas. Deixo um grande abraço a todos desejando um ótimo Natal e um 2010 repleto de realizações!

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Digital

O título pode assustar. Mas, não. Não está se falando, aqui, da “virtualização” dos tradicionais jornais

Jornais digitais

impressos em papel. Ao contrário. Em países como o Brasil, o que se vê é o aumento expressivo de títulos, apesar da queda geral das tiragens dos grandes veículos.

Os jornais digitais a que se refere o título diz respeito à digitalização do processo produtivo como um todo, sobretudo da pré-impressão. Processo este que iniciou de forma acelerada com a estabilização das tecnologias de Computer-to-Plate e a consequente eliminação do filme (fotolito) da cadeia de produção. No Brasil, quando se pensa na adoção das tecnologias de CtP para jornais, tem-se um quadro um tanto sui generis. Segundo Fernando Campião, responsável pelos sistemas para jornais na Agfa, esse mercado passou por várias turbulências a partir de 2000, atingindo a calmaria apenas nos anos recentes, quando novos investimentos foram colocados na ponta do lápis e levados a cabo, acompanhando a importante mudança no perfil dos leitores.

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Sobre isso, Campião destacou que o processo de digitalização da pré-impressão nos jornais teve início a partir dos pequenos e médios jornais, que já possuíam uma estrutura enxuta e, por isso, demandaram menos adaptações durante o processo de mudança de plataforma tecnológica. Hoje, a Agfa é uma das principais presenças na pré-impressão de gráficas de jornais em todo o Brasil, seja com sistemas CtP, seja com as chapas digitais. E está comemorando, neste estágio, a recente abertura de alguns dos maiores jornais brasileiros à tecnologia CtP e às chapas digitais.

Fernando Campião: os

“Atualmente, dos quatro maiores títulos do Brasil (Folha de S.

grandes jornais acordaram

Paulo, O Estado de São Paulo, O Dia e O Globo), apenas o Estadão

para o digital

ainda não encampou a digitalização de sua pré-impressão”, disse Campião. “Há alguns anos atrás, os grandes jornais estavam fe-

que passa a contar com modelo de quatro cassetes para possibili-

chados a esse tipo de investimento. E, ao contrário, os pequenos

tar a variação de formatos.

e médios jornais foram os primeiros a adotar o CtP como meio

Outra novidade importante é o upgrade de uma das mais tradicio-

de encurtar o ciclo de produção e ganhar qualidade. Mas, en-

nais linhas de chapas digitais violeta da Agfa, a N91V, que, com a

tre 2007 e 2008, os grandes jornais retomaram a digitalização de

atualização, passa a estar disponível como N92V, com aprimora-

suas produções.”

mentos como menor consumo de químicos e obtenção de resolu-

Campião assinala, ainda, o consequente aumento no consumo de

ções maiores. E, para 2010, está reservada a maior novidade de

chapas nessas empresas. Além disso, entre os jornais citados, es-

todas para a linha de chapas Agfa: o lançamento de uma versão

tão em operação dois CtP Polaris (Folha, sendo que mais dois se-

violeta da tradicional chapa térmica Azura, que será comercializa-

rão instalados em março de 2010); dois CtP Advantage (O Dia); e

da sob o nome de N92V CF (Chemistry Free).

cinco equipamentos Polaris (O Globo), sendo esta a maior instala-

Se a tecnologia de processamento sem químicos se tornará ten-

ção da América Latina. “Dessa forma, existe uma tendência enor-

dência no segmento de jornais, Campião afirma que, normalmen-

me de os filmes e chapas convencionais desaparecerem. Os gran-

te, quando uma tecnologia que supera as demais é lançada, a

des fabricantes já estão saindo desse nicho”, explica Campião.

tendência é que esta se torne o padrão utilizado. “Em dois anos, não haverá mais uso de químicos quando o assunto for chapas

Até quando? Apesar do sucesso da Agfa no segmento de jornais, Campião não

para jornais”, disse.

Mito?

descarta a análise das angústias pelas quais passam a indústria editorial. “A última dessas angústias é a pergunta: ‘Até quando?’.

Dona de produtos com ambas as tecnologias de chapas (térmica e

Ou seja, até quando os jornais vão existir na forma como os co-

violeta), a Agfa possui clientes para esses dois tipos de produção.

nhecemos. Mas esse questionamento também teve seu lado bom,

Porém, Campião questiona um dos principais mitos associados

porque levou a uma série de revisões sobre a questão do investi-

tanta à chapa térmica, quanto violeta: a qualidade.

mento e mostrou que, de uma forma ou de outra, o investimento

“Do ponto de vista óptico e técnico, existe uma diferença, sim,

em tecnologia será sempre constante”, disse.

na qualidade entre esses dois processos quando envolverem uma chapa térmica e, outra, polímera. Existem alguns nichos de

Novidades

mercado onde as chapas térmicas oferecem uma qualidade verdadeiramente maior, mas esta só é notada por uns poucos que entendem de processo gráfico e, mais, estão restritas a impressos

Para a área de jornais, a Agfa guarda ainda algumas novidades,

de arte ou finos”, disse Campião. “Além disso, a nova geração de

segundo Fernando Campião. Duas delas foram anunciadas em

chapas violeta oferece um incremento considerável de qualidade.

2008 e mostradas em eventos de 2009: o sistema Arkitex, con-

O grande segredo quando o assunto é qualidade é, na verdade, a

cebido para viabilizar a criação de um workflow digital eficiente e

forma como é feito o controle de processo.”

modular em jornais; e novidades para a linha de CtP Advantage,

Inf.: www.agfa.com.br

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No Papel

O que aprender e o que ensinar após o término de 2009 e a superação da crise econômica

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Terra de oportunidades


De meados até o final dos século XX, os Estados Unidos da Amé-

nos EUA sofre uma expressiva diminuição em suas tiragens e,

rica ficaram conhecidos como a “Terra das oportunidades”. Foi

mais, é vítima da concorrência direta dos meios eletrônicos (so-

assim que a “América” abriu seus braços a milhares de imigran-

bretudo a Internet).

tes (europeus, asiáticos e latino-americanos, principalmente) que

Esse estudo aponta que, em três anos (ou seja, em 2011), 50%

chegaram à terra do Tio Sam para realizar o sonho de fazer a vida.

das edições de jornais norte-americanos será digital. Até 2020,

De lá para cá, a definição “Terra de oportunidades” vem acompa-

prevê-se ainda uma queda de 26% na circulação de jornais diá-

nhando os EUA. Até hoje, o país recebe, anualmente, milhares de

rios, e de cerca de 40% para os jornais dominicais. Obviamente,

cidadãos do mundo, que anseiam por uma vida nova na capital

em cadeia, esse quadro tende a impactar sobre gráficas e, tam-

mundial do capitalismo.

bém, fabricantes de equipamentos e chapas (www.primir.org).

Voltando à Indústria Gráfica, também tornou-se conhecida a pu-

Em seu estudo “The Future of Printing in the world and its growth

jança do setor nos EUA, um dos pólos gráficos do mundo e país

until 2011”, de 2006, Ralph Nappi, atual Presidente da NPES,

em que qualquer fabricante de equipamentos necessita instalar

uma das principais entidades gráficas dos EUA, destaca a impor-

uma filial. Além disso, tradicionalmente, os EUA não somente pro-

tância do papel de alguns países emergentes que se tornarão os

duzem tecnologias gráficas e imprimem tiragens astronômicas,

novos “celeiros” para as atividades de impressão.

como também são grandes compradores de produtos impressos.

Entre eles, mais uma vez o Brasil e os demais países do BRIC

São quase 40 mil empresas, que empregam cerca de 2 milhões

aparecem em evidência.

de pessoas. Essa realidade de desenvolvimento - onírica para o

Para ele, no período 2006-2011, a indústria gráfica brasileira cres-

contexto de muitos países, inclusive da América Latina - já havia

cerá 52.9%, número muito superior, por exemplo, a países como

sido amplamente constatada no maior evento gráfico das Amé-

EUA (8.1%), Japão (4%) e Alemanha (11.7%). O crescimento

ricas, a Print. Quem esteve em Chicago, centro gráfico dos EUA

brasileiro ficará atrás apenas de China (60%) e Índia (73%). No

nas épocas de Print, certamente já pode conferir as tecnologias

geral, o Brasil será o nono mercado gráfico mundial até o período

que preenchiam stands e pavilhões do evento, palco de negócios

em questão (2011). O país também é, segundo Nappi, o 10º em

fechados em vários idiomas.

velocidade de crescimento. Detalhe que, acima do Brasil, todos

O tempo passou e o fato é que, quem esteve visitando a Print neste

fazem parte da lista dos chamados emergentes (Índia, Rússia, Ve-

ano, em setembro, deparou-se com um quadro bastante distinto.

nezuela, Ucrânia, China, Malásia, Indonésia, Romênia e Turquia,

Claro que, um ano após a Drupa, pouco podia-se esperar em ter-

nessa ordem, segundo nos números de Nappi). Obviamente, es-

mos de grandes novidades, principalmente para quem visitou Düs-

ses dados desconsideram a crise que eclodiu no final de 2008.

seldorf como parte da mídia especializada. Porém, a Print serviu

Além disso, o estudo da NPES coloca o Brasil entre os países-

como um termômetro para mostrar não somente o impacto que a

chave de um futuro próximo para a indústria gráfica, ao lado dos

convencionalmente chamada “crise mundial” teve nos países de-

outros membros do BRIC, México, Indonésia, Polônia, Turquia e

senvolvidos do hemisfério norte, como também apontou para uma

Ucrânia que, juntos, irão totalizar um mercado de 3.42 bilhões de

outra realidade - esta, há muito divulgada mas que, ano a ano, vai

pessoas em 2011.

ganhando formas mais concretas: o deslocamento do poderio eco-

“Em linhas gerais, o mercado gráfico norte-americano apresenta

nômico mundial para uma realidade regionalizada, despolarizada e

crescimento, mas lento e baixo. Ao passo que países como o Bra-

da qual passam a fazer parte alguns dos chamados “países emer-

sil, China, Índia e outros terão um crescimento mais acelerado”,

gentes”. O caso mais ilustrativo talvez seja o do chamado BRIC,

disse em sua análise, durante a visita à Trends of Print Latin Ame-

que reúne, na ordem, Brasil, Rússia, Índia e China.

rica, em 2008.

Novas oportunidades, nova realidade mundial

Evan Cambray, Presidente da Pesda (Printing Equipment and Supply Dealers Association), principal associação gráfica canadense, destacou no dia Latino Americano da Print´09 um decréscimo na mão de obra no país para o setor gráfico. Também passou parte considerável de sua apresentação destacando os impactos da cri-

Os EUA (e também o Canadá, país vizinho) sofrem com alguns

se sobre a indústria de seu país. “Tem sido um ano difícil e nossa

problemas que caminham para se tornarem crônicos.

perspectiva é de recuperação”, frisou, na ocasião, Cambray.

Um deles é a queda dramática nas tiragens, cujo exemplo mais

E o Brasil com isso tudo? Logicamente, os números da indústria

ilustrativo são os jornais.

gráfica brasileira são menores, de longe, do que os da indústria

Segundo estudo divulgado pela Primir em 2008 (Print Industries

norte-americana, com seus 19 mil estabelecimentos e seu contin-

Market Information and Research Organization), esse segmento

gente de 209 mil profissionais.

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Contudo, retornando ao início do texto, é nítido que o país des-

bons para um ano turbulento como 2008. O faturamento do setor

ponta como a principal liderança regional na América do Sul e,

de rotativas brasileiro gira em torno da casa dos 2.11 bilhões de

inclusive, em toda a América Latina, suplantando o México. Es-

dólares, representando um crescimento anual de mais de 6%.

tima-se que o faturamento brasileiro atinja a casa dos 2.077,78

Esse segmento, que abriga 9.3% da mão de obra do parque grá-

bilhões de dólares neste ano, mostrando um crescimento de qua-

fico nacional, é composto em linhas gerais por dois ramos impor-

se 30% em cinco anos (dados retirados de www.docstoc.com /

tantes: jornais e editorial. Particularmente no segmento editorial,

Latin-American-Graphic-Arts-Industry-Forecast).

houve um crescimento de 4.9% no faturamento (descontada a

Porém, não se pode fechar os olhos para o impacto que a crise

inflação), e um crescimento anual nas vendas de 1.24%.

teve sobre a indústria gráfica brasileira.

Já no que se refere à impressão de revistas, constatou-se um fa-

De acordo com dados da Abigraf (Associação Brasileira da In-

turamento de cerca de 1.2 bilhão de dólares, aproximadamente

dústria Gráfica), o impacto da crise em 2008 fez com que o setor

8.5% do total do meio publicitário, no qual também verificou-se

crescesse apenas 1.75% em relação a 2007. Trata-se também de

um crescimento de 12.8%, equivalente a cerca de 12 bilhões de

um segmento que responde por cerca de 1.5% do PIB nacional,

dólares. Quanto à exportação de livros, houve um crescimento da

um dado que não pode ser ignorado. Além disso, retornando para

participação desse segmento do ramo editorial de 25% (67% da

o segmento de jornais, houve um crescimento de 5.49%, eviden-

participação das exportações contra 42% de 2007).

ciando que o crescimento das tiragens mundiais de periódicos é

Recentemente, em artigo publicado no jornal O Estado de São

alavancada sobremaneira pelos emergentes com seus respecti-

Paulo, assinado por Leandro Modé, o analista James Quiley desta-

vos programas de melhoria da Educação e crescimento econô-

cou a “blindagem” econômica do Brasil diante da crise mundial,

mico liderado por uma China que, até 2008, cresceu na casa de

que abalou consideravelmente economias grandes, como a dos

dois dígitos. Outros segmentos que também gozaram de cresci-

EUA, Japão e de países da Europa Ocidental, como Inglaterra,

mento foram o de embalagens impressas, embalagens de papel

Alemanha e França. Ao lado dos demais países do BRIC, o Brasil

ou papelão e embalagens plásticas (Dados Decon/Abigraf - www.

saiu-se bem, na opinião de Quigley, que classificou o país como o

abigraf.org.br). Outros dados interessantes vêm da Abro (Associa-

“mais irresistível dos BRIC”.

ção Brasileira de Empresas com Rotativas Offset). Em seu con-

“O fato é que o Brasil não é apenas o principal responsável pelo

gresso (3ª edição), a entidade anunciou números razoavelmente

nosso crescimento na América Latina e nossa maior oportunidade

* Fonte: The Future of Printing in the world and its growth until 2011. Ralph Nappi, 2006

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na região. Eu diria que o Brasil é hoje o mais irresistível entre todos

e a Print Media Academy, da Heidelberg. No total, o número de

os mercados emergentes do mundo, considerando os outros BRIC

alunos matriculados em 2009 deve ultrapassar 9 mil.

(Índia, Rússia e China) e países como Turquia e África do Sul.

Mas ainda há outros problemas no que se refere a perspectivas

As razões são várias. O Brasil tem uma grande população jovem

mais imediatas. A rentabilidade de grande parte dos setores da

e diversificada, sistema bancário que funciona bem, instituições

indústria de rotativas, por exemplo, deve sofrer queda, segundo o

críveis (que gerenciaram a crise de forma hábil) e é um exportador

estudo da Abro. Exceções feitas aos jornais e revistas, livros e anuá-

diversificado - não é visto só como vendedor de commodities. Há

rios. A produção do segmento editorial (apesar da boa performance

vários eventos que trouxeram excitação sobre o País. Em qualquer

geral) também sofreu queda de 3.17% de 2007 para 2008.

lugar que vou, uma conversa sobre a América Latina se volta para

Há, ainda, o crescente déficit na balança comercial da indústria

o Brasil. O país está se transformando em destino preferencial do

gráfica, algo constantemente anunciado e combatido pela Abigraf,

capital”, disse, em trecho da entrevista publicada.

principal entidade representativa do setor. Em 2008, a balança

No final de setembro, a Moody´s elevou o rating brasileiro, classi-

brasileira fechou com o saldo negativo de 114.20 milhões de dó-

ficado-o no “grau de investimento”, sinal de que o país deixou a

lares, contra 40.62 milhões de 2007. Entre os US$ 309 milhões

crise para trás antes de muitas economias maiores - incluindo a

de importações de produtos gráficos, acumulados de janeiro a

dos EUA. Hoje, o Brasil possui o melhor evolução no grau de in-

outubro de 2008, está a impressão no exterior de revistas e livros

vestimento entre os membros do G20 (vinte maiores economias do

brasileiros, que representaram 37% (US$ 114 milhões) das im-

mundo). Segundo Henrique Meirelles, Presidente do Banco Cen-

portações gráficas totais.

tral, em depoimento dado ao O Estado de São Paulo (23/09), essa

Outros segmentos também contribuíram para o incremento das

nova classificação “vai proporcionar uma melhora na qualidade

importações de serviços gráficos no período: US$ 68 milhões em

dos investimentos de longo prazo no País, destinados a produção,

cartões impressos (22% do total), com aumento de 20% no pe-

máquinas, equipamentos e serviços.”

ríodo e de 32% nos últimos 12 meses; e de embalagens, cujas importações corresponderam ao valor de US$ 58 milhões (19%

Nova terra de oportunidades?

do total) no acumulado do período, representando crescimento de 66% no ano e de 71% nos últimos 12 meses. Sobre o crescimento do déficit na balança comercial gráfica do Brasil, Fabio Mortara,

Números apontam que sim. Mas que, também, há muito a ser

Presidente da Abigraf Regional São Paulo, pondera sobre a situ-

feito em vários setores. O fato é que crescimento econômico tem

ação destacando aspectos positivos e negativos do setor. Sobre a

relação direta com crescimento no setor gráfico. Especificamente

reversão desse déficit, afirma: “Se fosse fácil, faríamos isso num

no setor gráfico, nem tudo é rosas no caso brasileiro. Boa parte

piscar de olhos”, disse. “De um lado, o Brasil tem hoje papel

dos problemas do setor tem ligação direta com alguns problemas

e celulose em abundância, equipamentos ultramodernos e mão

estruturais crônicos, como a Educação.

de obra relativamente destra nas artes gráficas. Tem produtos

Apesar na melhora dos índices, o país ainda está aquém do pata-

competitivos e tem um bom apoio às exportações por parte do

mar de outras nações menos desenvolvidas - inclusive da região

governo, via APEX com relação ao Graphia, que vai muito bem.

latino-americana. Isso, direta e indiretamente, reflete-se num setor

Por outro, enfrenta concorrência feroz em termos de preço com

em que a qualificação técnica é essencial.

produtos de países com mão de obra mais barata, como a China,

Segundo Manoel Manteigas, diretor do Senai Theobaldo De Nigris,

por exemplo, e enfrenta o já famoso ‘custo Brasil’ na formação de

de São Paulo, a instituição tem desempenhado um papel funda-

preços de venda, agravado por uma moeda excessivamente valo-

mental para, pelo menos dentro do ramo gráfico, colaborar para

rizada. Nesse cenário, apenas uma reversão forte na valorização

a melhoria desse quadro. “O Senai foi fundado em 1942 e, já em

do Real poderia mudar o déficit em nosso setor”, analisou Fabio.

1945, começou a oferecer formação profissional para o segmento

Dieter Brandt, Presidente da Afeigraf (Associação dos Agentes de

gráfico. Ao longo desse tempo a instituição preocupou-se sempre

Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Grá-

em atualizar os programas existentes, criar novos níveis de forma-

fica), que reúne alguns dos principais fabricantes de máquinas e

ção, modernizar as escolas e ampliar o número de vagas”, disse

soluções gráficas do Brasil, e Presidente da Heidelberg América

Manteigas. “O primeiro curso superior oferecido pelo Senai-SP foi

do Sul, destaca os investimentos realizados pelos gráficos brasi-

o de Tecnologia Gráfica. Dessa forma o Senai tem dado uma im-

leiros, mesmo em época de crise. “Impossível não destacar essa

portante contribuição ao segmento gráfico no Brasil.”

atitude dos gráficos brasileiros. Não só a Heidelberg, como qua-

Hoje, o Senai-SP ocupa padrão de excelência na América Latina,

se todas as outras fabricantes de máquinas estão vendendo. E

e abriga showrooms de grandes fabricantes como Xerox, Canon

os gráficos não compram máquinas para deixá-las paradas. Se

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compram, é porque estão produzindo”, disse Brandt. “O Brasil

No setor de rotativas, com parque instalado de 3.141 equipamen-

que encontrei quando cheguei há dez anos atrás é outro hoje.

tos, o crescimento nos investimentos ficou na casa de oito novas

Estamos falando de um país que será uma das quatro potências

máquinas adquiridas no primeiro semestre deste ano, quando o

mundiais em 2050”, completou.

futuro pós-crise era incerto. Nos últimos três anos, 933 novos equi-

O setor de impressão, de uma forma geral, deve liderar novamente

pamentos desse tipo foram instalados.

neste ano os investimentos na indústria gráfica (79% do total). O país conta em seu parque gráfico com 71 mil equipamentos

Exportação - Como foi amplamente divulgado na grande mídia nos

instalados, segundo dados da Abigraf e do Sebrae (2008), com

últimos dias de setembro, o Governo prepara uma série de medidas

uma média de quatro impressoras por unidade de produção. Por

para diminuir os custos da indústria exportadora brasileira. Basica-

sua vez, no setor de acabamento, área de expressivo crescimento

mente, essas medidas vêm combater os contratempos causados

mundial nos últimos anos, há um total de 163 mil equipamentos

pela valorização do Real perante o Dólar.

instalados (já que esse setor é formado, normalmente, por mais de

De acordo com reportagem publicada no dia 22 de setembro no

um equipamento para funções específicas).

Correio Braziliense (DF), o objetivo do plano é prover igualdade nas

Os dados afirmam ainda que, nos últimos três anos, foram ad-

relações de custo com empresários de outros países em desenvol-

quiridas 21 mil novas máquinas de impressão (cerca de 30%

vimento, que têm custos menores com encargos trabalhistas e mo-

do parque instalado). Desse total, 36% das máquinas possuem

eda estável frente ao dólar - isso, mesmo diante do alto custo dos

menos de cinco anos de uso, o que denota a atenção e cuidado

projetos de combate pré-crise lançados pelo Governo.

dos gráficos nacionais no que se refere às novas tecnologias e ao

O ministro também ressaltou que a valorização do câmbio no Brasil,

incremento de seu parque produtivo, mesmo quando se olha para

“que prejudica um pouco o exportador”, ainda é menor do que a

o setor de acabamento, que possui 36.5% das máquinas com me-

verificada no pré-crise, e que o governo tem espaço fiscal para pro-

nos de cinco anos de uso.

por novas medidas de incentivos, apesar da queda na arrecadação.

Vale destacar, ainda, que esse setor lidera as novas aquisições,

A reportagem também cita o economista Cristiano Souza, do Banco

com 23.754 novos investimentos entre 2006 e 2008, contra 3.442

Santander, que minimiza o problema da valorização cambial - pelo

novas offsets planas e 2.2265 impressoras digitais. Entre as off-

menos, nos níveis em que se encontra hoje. Segundo ele, essa va-

sets planas, em 2008 o Brasil fechou com um parque instalado de

lorização vem desde 2004 e, nesse mesmo período, até o 2008

34.701 impressoras; entre as impressoras digitais, esse número é

pré-crise, o Brasil bateu seguidos recordes de exportação em vários

de 8.119 equipamentos.

setores.

Áreas que abrigaram os principais investimentos da indústria gráfica do Brasil de 2006 a 2008 (Abigraf, 2008)

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Agora não adianta lamentar! O material impresso não ficou exatamente igual à prova? Diferença na comparação de cores e processos?

A GMG é uma empresa especializada em soluções para gerenciamento de cores e provas digitais. Através da Starlaser, a GMG disponibiliza no Brasil suas ferramentas para controle do processo de impressão com a NORMA ISO 12647. Destacamos o PrintControl Pro, software que auxilia no desenvolvimento de processos estáveis e em condições padronizadas de impressão, permitindo ao impressor alcançar resultados de alta qualidade com facilidade e que podem ser sempre repetidos. Os principais parâmetros do sistema incluem as curvas do CTP, valores colorimétricos das densidades de impressão, ganho de ponto, balanço de gris e gama de cores. Atende à padronização de impressão seguindo a ISO 12647-2 e ISO 12647-3.

Principais vantagens das soluções GMG com padronização ISO 12647: • • • • •

Fidelidade entre o aprovado e produto final Repetibilidade dos trabalhos Padronização das cores Facilidade no ajuste de máquina Setup mais rápido

• • • • •

Menos tinta e papel desperdiçados Economia de tinta pelo controle de carga Redução do número de reimpressões Produção controlada Maior rentabilidade

RESULTADOS DE SUCESSO STARLASER Log&Print implanta Gerenciamento de Cores com solução GMG e é premiada no maior evento da indústria gráfica brasileira, o prêmio Fernando Pini. Alan Wigmir Alves Gerente da Área Técnica e Desenvolvimento de Novos Produtos LogPrint

A Log&Print, pioneira na implantação da norma ISO no Brasil, iniciou seu processo de implantação de gerenciamento de cores tendo em vista oferecer aos clientes, um padrão unificado, previsível e estável de qualidade em todas as plantas industriais e eliminar as discussões subjetivas e questionáveis para garantir a excelência gráfica de seus impressos. Optamos pelo PrintControl, software que orienta a implantação da norma de maneira objetiva. Ele traz todos os parâmetros da norma ISO. Assim, ajustamos nossos parâmetros de impressão como as densidades, controlando o Lab das cores primárias e secundárias para diversos substratos, ajustamos as curvas de ganho de ponto de forma rápida e eficiente e os balanços de cinzas. Ao trazer para nossos trabalhos uma impressão equilibrada, próxima da prova de referência e com repetibilidade, temos clientes satisfeitos, em um processo produtivo estável e muito econômico. Podemos dizer que nosso trabalho se concretizou de tal forma em excelência gráfica que fomos premiados no maior evento da indústria gráfica brasileira, o prêmio Fernando Pini. Agradeço à Starlaser que nos apresentou a tecnologia GMG. Essas empresas fazem parte do sucesso da Log&Print.

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Dicas & Truques

Por Fabiana GO Creative Suite: muito se fala sobre integração de softwares. Eu falarei sobre integração de pessoas!

Integração entre softwares e usuários Minha história com a Creative Suite se mistura com minha história trabalhando para a Adobe e, ao contrário da maioria das pessoas que presta consultoria de sofwares gráficos e possui formação em Propaganda e Publicidade, Desenho Industrial e áreas afins, minha formação é Sistemas de Informação. Mas, o que uma analista de sistemas faz no mundo da consultoria em softwares gráficos? Eu me defino analista de sistemas por formação e consultora de softwares gráficos por paixão! Mas não é uma paixão leve, um passeio no parque; é uma paixão exigente, que me faz dedicar todo o meu tempo em entender os princípios para um relacionamento a longo prazo com softwares que, a cada versão, se tornam mais auto-suficientes e, ao mesmo tempo, me colocam no meu lugar como usuária: como alguém que precisa criar, pensar, estudar e correr atrás.

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Essa paixão não me permite sentar e pensar o quanto eu “manjo”,

ferramentas de maneira avançada, as particularidades para pro-

mas consome horas e horas de estudo para compreender melhor

dução dos mais diversos tipos de impressos. A maioria dos usu-

a evolução de cada software e como cada nova ferramenta está

ários estava em processo de migração, começando a criar suas

diretamente relacionada à realidade do mercado: boas práticas

práticas e, sobretudo, eu era responsável por criar as práticas para

de diagramação, edição de imagens e ilustração (não somente o

que os usuários atingissem seus objetivos! Ou seja, a mesa de

fim, mas o processo), utilização da tecnologia que está por trás de

discussão não me era possível naquele momento.

tantas paletas, e softwares como ferramentas que não fazem ab-

Atualmente, visitando os clientes Adobe pelo Brasil, principal-

solutamente nada se eu não pensar antes de clicar em File > New.

mente no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Curitiba e nos principais

E essas reflexões - que norteiam meu trabalho nestes oito anos,

eventos de que participo - InDesign Conference e Photoshop Con-

desde que comecei a trabalhar no Suporte Técnico da Adobe Bra-

ference - tenho a percepção clara do amadurecimento do usuário

sil, até hoje, prestando consultoria para clientes Adobe em vários

de InDesign brasileiro: ele já possui as suas práticas, questionam

estados, participo de eventos ou simplesmente toco minhas salas

sobre como utilizar melhor as ferramentas já entendendo para que

de aulas nos centros de treinamento por aí - guiarão os artigos

servem e, acima de tudo, questionam sobre sua aplicabilidade, e

que escreverei para a Revista Desktop: falar sobre Creative Suite,

descartam as práticas que não agregam valor aos seus trabalhos.

sobre novidades (quem não quer dominar a CS4?) mas, também,

Esse nível de discussão é mais do que importante: é prioritário

acrescentando várias “boas e velhas práticas” para utilização pro-

para que possamos evoluir na produção de conteúdo e atingir o

dutiva dos softwares Adobe que utilizo há várias versões.

status que, por exemplo, o Pagemaker e o Corel Draw atingiram com quantidade de informações, livros, fóruns de discussão, arti-

InDesign - Por muito tempo, me dediquei ao InDesign. Certifiquei-

gos, blogs e comunidades que esses softwares possuem no Brasil

me como Expert e Instructor através do programa da Adobe e sou

e que contribuem para acelerar a aprendizagem, promovem dis-

conhecida pela minha expertise no aplicativo. Mas, há alguns

cussão etc. Todos ganham nesse processo: quem contribui com

anos, falar de InDesign era ser “excêntrico” no mundo da diagra-

sua experiência e quem recebe contribuições coerentes, precisas

mação. Eu vivi momentos inglórios quando, há cinco anos, me foi

e, principalmente, relevantes.

atribuída a função de “Evangelista de InDesign” em um projeto

A Era da Informação acabou, e temo que a era do conhecimento

em que deveria converter os usuários de Pagemaker ao InDesign.

também está se esvaindo. Agora, o negócio é interação.

O aplicativo, ainda na versão 2.0, mesmo já possuindo muitas ferramentas a mais do que os concorrentes, não era visto como um

Photoshop - Ainda inicio conversas mais informais sobre softwa-

software promissor no mundo da criação, por mais que eu me

res gráficos dizendo que existem dois tipos de pessoas: as que

esforçasse em demonstrá-lo.

editam imagens no Photoshop e as que não editam imagens. Tro-

Mas o que fez tudo mudar? Quando eu comecei a ministrar treina-

cadilhos à parte, eu não consigo imaginar software que consiga

mentos de InDesign, por vários meses era difícil formar uma turma

atingir o status que essa ferramenta atingiu em seu mercado. E,

de quatro alunos em centros de treinamento e, quando formavam-

felizmente, temos muitas informações, comunidades, tutoriais e

se, eram mais “pessoas excêntricas” que desejavam se aventurar

quinquilharias sobre o Photoshop. Mas minha maior dificuldade é

por essa novidade do que pessoas efetivamente dispostas a migrar

achar informação relevante diante dessa avalanche de conteúdo,

- hoje, ministro treinamentos em salas lotadas, em conferências

ou encontrar mesa de discussão mais profissional e menos passio-

estaduais e temos até uma conferência brasileira de InDesign.

nal sobre o software. Encontrar o foco em uma discussão sobre o

O que fez o InDesign virar o jogo foi muito mais do que suas fun-

Photoshop é bem mais difícil que utilizar o Unsharp Mask!

ções: foi a integração entre os softwares que produziam o conteúdo a ser diagramado, ou seja, sua integração com o Photoshop

Illustrator - É o software menos explorado entre os que presto

e o Illustrator. O que o tornou um dos softwares para layout mais

consultoria.

utilizado no Brasil - e, diria, no mundo - foi justamente a possibi-

As coisas estão engrenando à medida que passa o tempo, que a

lidade de se perder menos tempo usando o InDesign e dedicar o

Adobe toma iniciativas como fornecer a versão em português (a

tempo à criação e produção do conteúdo. Ele venceu por tomar

partir da CS4 está disponível em português, depois de um jejum

seu lugar como software: seu lugar como ferramenta e não como

de 3 versões, desde a 10), mas ainda sinto falta de comunidade

um ambiente complexo que precisava ser decifrado antes que

de Illustrator. Sinto falta de ter com quem conversar, de ouvir

possa fazer alguma coisa para o usuário.

sobre como se utiliza o software, quais técnicas de ilustração

No Brasil, eu me sentia sozinha para discutir sobre melhores prá-

mais exploradas em vários tipos de ilustração, como infografia,

ticas no software, por trocar ideias sobre como utilizar as suas

ilustração publicitária, embalagem, quadrinhos, em fim, saber

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como os usuários utilizam as ferramentas do software, aprender,

dia a dia. A maioria das indicações de comunidades tem a ver

ensinar e opinar.

com pessoas! Eu converso, troco ideias e discuto com pessoas! As

As discussões a que assisto em comunidades - confesso que boa

boas comunidades têm, em sua maioria, seu peso medido pela

parte delas como voyeur, pois não me anima opinar - é sempre:

qualidade de seus moderadores.

“Illustrator versus Corel Draw”. Nesse ponto, ainda que represente

Comunidades

a Adobe, eu sou democrática: a opção pelo software com o qual vai trabalhar é de cada um. Eu posso apresentar as ferramentas, oferecer argumentos

Abaixo citarei algumas comunidades onde é possível interagir so-

baseados na minha experiência, mas quem escolhe o software

bre os mais diversos assuntos (e de diversas formas) desde soft-

com o qual vai conviver no seu dia a dia é o usuário e, assim como

wares gráficos, produção gráfica, etc.

eu não quero ser convertida para QuarkXPress - por mais que

E minha expectativa para esta coluna, parafraseando Oscar Wilde

respeite o software -, não acho que esse tipo de discussão leve a

é: “Ah! Não me digam que concordam 100% comigo! Quando to-

algum lugar.

das as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de

Então, se eu puder aqui colocar minha visão em relação a um

que estou errada!”. Interajam, opinem e contem com minha con-

futuro próximo para a evolução da utilização de softwares da

tribuição, oferecendo meu conhecimento técnico sobre integração

Creative Suite no Brasil, minha aposta é: Illustrator.

entre softwares da Creative Suite e minha experiência como ser

Enquanto não chegamos ao ápice de discussão entre usuários,

humano para promover a integração entre nós!!!

compartilharei algumas comunidades que visito, outras que co-

No próximo artigo, falarei sobre as certificações de Softwares

nheci recentemente e que podem acrescentar informação ao seu

Adobe.

Comunidade

Site

Descrição O Fórum ALL4PG é o melhor fórum sobre Produção Gráfica que conheço e participo. O seu moderador, Alex Leitte, produtor gráfico especializado em

All4PG

www.all4pg.com

embalagens de bebidas torna o ambiente tão organizado e democrático que você consegue passar horas acompanhando as discussões, opinando sem se perder. Este grupo, recém-lançado, utiliza o sistema Adobe User Group que dispõe

Illustrator Brasil

www.illustratorbrasil.com

de área para blog, links, podcasts e a possibilidade de participar de reuniões e palestras online. Moderado por mim, pela Fabiana Go, consultora de softwares Adobe, e convidados.

Photopro Indesign User Group São Paulo Blog Indesign Brasil

www.photopro.com.br

Este é o ambiente online da revista PhotoPro, destaque para os podcasts de excelente qualidade do Alexandre Keese. Mais um grupo de usuários que utiliza o sistema User Group da Adobe, mo-

www.indesignusergroup.com.br

derado pela Patrícia Guarnelli e pelo Vitor Vicentini, com reuniões mensais gratuitas para os membros.

http://indesignbrasil.blogspot.com

O Vitor sempre tem uma dica bacana em seu blog sobre o InDesign. Vale a pena dar uma passada por lá e conferir as informações. Este site visito quase diariamente para baixar um template de Illustrator com uma camiseta, uma biblioteca de símbolos com logos de cartão de crédito,

Adobe Marketplace & Exchange

http://www.adobe.com/exchange/

ou simplesmente para me inspirar através de templates e quinquilharias. É a maior fonte de templates, bibliotecas de Illustrator, Photoshop e InDesign (incluindo symbols, brushes de Illustrator e Photoshop etc). Vários Scripts, plug-ins e actions também podem ser baixados através deste site. Blog em português, onde Eduardo Sérgio Rodrigues Antunes posta sobre

Incunabulo

http://www.incunabulo.com/

tipografia e InDesign. Destaque para os utilíssimos atalhos para GREP no InDesign!

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Opinião

Por Bruno Mortara Uma das dificuldades de se chegar aos valores da norma NBR NM ISO 12647-2 é descobrir exatamente o Aumento de Valor Tonal (antigamente

Norma NBR NM ISO 12647-2

conhecido como ganho de ponto e, hoje, como TVI) e fazer as correções adequadas no RIP antes

Em 2008, a comissão técnica do Prêmio de Excelência

da confecção das chapas

Gráfica Fernando Pini, um dos principais prêmios

de impressão.

da indústria gráfica mundial, decidiu introduzir uma categoria baseada na Norma Internacional ISO 126472 com a finalidade de ajudar a disseminar no mercado nacional a principal norma da indústria gráfica. A 12647-2 estabelece parâmetros e tolerâncias para a impressão em offset plana ou rotativa com heatset (forno de secagem).

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Os concorrentes dessa categoria devem tentar atingir os valores

TVI – aumento de valores tonais -

colorimétricos especificados na norma e explicitados num conjun-

nas áreas como da Figura 2. Para

to de dados chamado FOGRA39, presente no site do Internatio-

cada região de ajuste de tinteiro

nal Color Consortium, ICC. Para conseguir uma boa colocação no

temos o controle de TVI (ganho de

prêmio, os concorrentes têm que estabilizar seus processos com

ponto) de 5%, 25%, 50%, 75% e

curvas de Aumento de Valores Tonais, TVI (Tonal Value Increase)

95% para cada uma das quatro co-

similares às da norma que dá nome para a categoria. A aferição

res primárias. É através da leitura

dos parâmetros e das tolerâncias é feita pelos jurados com instru-

desses patches – no local onde se

mentos certificados e calibrados. Para se fazer a leitura dos valo-

obteve a colorimetria do chapado

res requeridos, é solicitado aos concorrentes que não refilem seus

correspondente conforme a norma –

trabalhos e que os mesmos sejam acompanhados de uma tarja de

que se constrói uma curva de com-

controle, a consagrada Ugra/FOGRA Media Wedge V2.

pensação de TVI.

Fig2. Área para avaliação

A primeira dificuldade por que passam os gráficos que concorrem nesta categoria é o acerto de seus insumos. Devem buscar no mercado tinta conforme a ISO 2846-1 e papel de acordo com as

do TVI alinhado a um tinteiro

Curvas Conformes

especificações da ISO 12647-2. Em geral os RIPs modernos, que servem a sistemas de CtP, ofe-

Calibração dos sistemas

recem a possibilidade de realização de dois tipos diferentes de correção do valor tonal. O primeiro, como dissemos acima, é a linearização com o qual se obtém uma saída de valores 1:1; o

Uma vez obtidos os insumos adequados, o próximo passo é des-

50% fica com 50% na chapa e assim por diante. Essa calibração

cobrir qual é a densidade de tinta úmida, de cada cor primária

é necessária para a saída das chapas do primeiro testform.

(CMYK) chapada que, quando seca, tenha valores colorimétricos

O segundo tipo de correção dos valores tonais acontece após a

dentro das especificações da ISO 12647-2. Essa pesquisa é feita

leitura do TVI (ganho de ponto) de 5%, 25%, 50%, 75% e 95%

através de um testform que também revela para aquela densidade

de cada uma das quatro cores primárias do primeiro testform. As

ideal qual é a curva de aumento de valor tonal TVI daquela cor

curvas assim obtidas devem ser levadas ao sistema de RIP (Raster

primária. Para o primeiro testform devemos utilizar chapas lineari-

Image Process) e o sistema deve calcular o TVI final para que sua

zadas, mas sem curvas de TVI aplicadas. É importante frisar que a

curva fique com a forma igual à da curva selecionada na Norma

utilização de uma curva correta de TVI é parâmetro de extrema im-

ISO 12647-2. Abaixo, estão as curvas esperadas segundo o tipo

portância para a normalização, uma vez que garante uma corres-

de papel utilizado na impressão, previstas na norma. Os papéis

pondência visual do produto impresso com uma prova de contrato.

são classificados em cinco tipos: 1 e 2 são revestidos, o 3 é o LWC, o 4 é offset sem revestimento e o 5 é offset, sem revestimento e amarelado. As letras em maiúsculo representam o nome das curvas no gráfico da Figura 3, cujas curvas devem ter os formatos indicados, APÓS a introdução dos valores de TVI obtidos no primeiro testform. Após a leitura dos pontos de amostragem, o software do RIP cria uma

Fig1. Testform para ajuste de densidade/colorimetria dos chapados e descoberta do TVI O primeiro testform tem a aparência acima, e é especialmente concebido para detectar as densidades adequadas e também o

Fig3. Curvas padrão de TVI, conforme papel utilizado

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Muitos fatores podem influenciar no aumento do valor tonal

Outro requisito da norma é que o ponto máximo de uma curva de TVI não ultrapasse 5% de distância de nenhum outro máximo, nem para mais, nem para menos. Durante o processo de calibração, as ações executadas devem seguir o fluxo de trabalho da Figura 5.

tabela de correção para a calibração do processo, curvas estas que devem ter a forma de acordo com a Figura 4.

Fig.5- Fluxograma de trabalho para a calibração segundo a ISO 12647-2 A fim de assegurar que as correções de valor tonal realizadas não resultem em perdas indesejadas de passos na escala de cinza das tonalidades corrigidas, é necessário que, no testform, estejam presentes elementos de avaliação do balanço de grises e elementos de degradês. Esses elementos do testform de impressão devem ser avaliados visualmente. Fig.4: Curvas características para as cores primárias [CMYK] em vários tipos de papel de acordo com a ISO 12647-2

Conclusões - A recomendação de conformidade com a norma ISO 12647-2 vem ao encontro da necessidade de se evitar um grande

Na sala de impressão

número de tabelas de correção diferentes, residentes nos RIPs das empresas, cada tabela representando um processo de calibração para certa combinação impressora/papel/tinta.

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Muitos fatores influenciam no aumento do valor tonal, entre eles as

Aconselha-se agrupar as máquinas por sua característica (impres-

propriedades dos materiais utilizados e os parâmetros de impres-

soras antigas e novas, por exemplo) em torno de uma determinada

são. Isso significa que o trabalho de se encontrar as densidades

curva de TVI.

que resultem nos chapados adequados e coletar as curvas de cor-

Dessa forma, se mantém um certo grau de flexibilidade em relação

reção de RIP pode requerer uma série de tentativas, acarretan-

às máquinas de saída, facilitando a vida do PCP. Todas as curvas,

do uma certa frustração. Para se obter resultados consistentes,

dentro das tolerâncias da norma ISO 12647-2, produzem resulta-

a sala de impressão deve estar em temperatura operacional, isto

dos similares, visualmente e numericamente.

é, abaixo de 25˚C, e a máquina impressora em condições ideais

O principal benefício no fluxo gráfico é que os arquivos dos clien-

(blanquetas, pressão, molha – condutividade e Ph etc).

tes da gráfica, produzidos desde a sua criação para as condições

Além disso, os chapados das cores primárias, CMYK, devem res-

normatizadas (ISO 12647-2), podem ter os resultados previstos

peitar as especificações da norma. Esses valores são monitorados

já nos sistemas de pré-impressão nos monitores calibrados ou

pela sua densidade de tinta úmida, uma vez que os valores colori-

nos sistemas de provas. E não há surpresas quando o trabalho

métricos das cores (exceto em sistema com secagem UV) podem

é impresso.

mudar bastante nas primeiras 24h após a impressão. Isso impede

Todo esse trabalho visa a obtenção de um ambiente de produção

que se faça um monitoramento por colorimetria, através de um

previsível, consistente e com qualidade máxima. Isso é o que efe-

espectrofotômetro, durante a impressão. A variação dessas den-

tivamente reduzirá tempo de acerto, materiais descartados, horas

sidades influencia diretamente nos TVIs das cores e suas curvas,

máquina e horas-homem e proporcionará, portanto, resultados

portanto deveriam permanecer o mais estável possível.

financeiros palpáveis e a satisfação dos clientes.

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Opinião

O fim do mundo e dos livros

Por Fabio Arruda Mortara

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O filme “2012”, uma superprodução de 200 milhões de dólares,

evento, na qual 361 expositores, ou 5% de um total de 7.373, o

sob a batuta especializada em catástrofes do diretor Roland Em-

incluíram em seu mostruário. Porém, isso não significa o fim do

merich, e alguns livros sobre a Profecia Maia para o fim do mundo

impresso. Sempre haverá público para todas as modalidades entre

têm movimentado com vigor a indústria do entretenimento. O tema

os quase sete bilhões de terráqueos.

também é sucesso global nos jornais, revistas, rádio, TV e internet.

Seria redundante, e até ingênuo por parte das editoras, indús-

Com seriedade, ironia, chacota, viés científico, enfoque metafísico,

trias gráficas e amantes da palavra impressa, negar ou resistir ao

apelo supersticioso ou mera diversão, o assunto vem ocupando

avanço do e-book. Tampouco é desnecessário discorrer sobre as

toda a ampla e diversificada mídia desta era da informação.

vantagens do livro de papel, sua magia, preço, peculiaridades ine-

O Planeta já sobreviveu a numerosos vaticínios sobre a sua ex-

rentes às artes gráficas e outros diferenciais. O importante é ter

tinção, passando incólume por várias datas fatídicas, apontadas

consciência de que o mercado da comunicação e do entreteni-

por Nostradamus, cientistas, místicos, pergaminhos misteriosos,

mento tem espaço para todas as mídias. Cabe a cada uma delas

achados arqueológicos e textos religiosos. A calamidade da vez é a

desenvolver-se, agregar novas tecnologias, ampliar sempre a sua

Profecia Maia, baseada no calendário dessa fantástica civilização

qualidade e se adequar às demandas de uma civilização cada vez

precolombiana, que prevê a tragédia final no dia correspondente a

mais inquieta e dependente da informação. Felizmente, todos têm

21 de dezembro de 2012. Como, à época, a Terra estará alinhada

sido eficazes no enfrentamento desses desafios. No cinema, só a

ao Sol e ao centro da Via Láctea, especula-se sobre uma alteração

pipoca e o insubstituível encanto da telona são os mesmos. Ima-

do campo magnético, que provocaria imensos tsunamis, erupções

gem e som digitais, três dimensões e poltronas confortabilíssimas

vulcânicas e violentos terremotos. Os presságios sobre o fim dos

ajudam a seduzir os espectadores. O rádio, incansável prestador

tempos têm instigante analogia com outra previsão intermitente na

de serviços, atingiu níveis excepcionais de qualidade, como, aliás,

trajetória da humanidade: a extinção de determinadas mídias, ante

puderam perceber alguns milhões de brasileiros, no apagão de

o surgimento de outras. Até hoje, porém, nenhuma dessas profe-

novembro, quando essa mídia foi decisiva para informar, orientar

cias concretizou-se. Da mesma forma que a linguagem escrita,

e tranquilizar a população.

surgida há cerca de cinco mil anos na Mesopotâmia, não acabou

Os livros estão cada vez mais bonitos, bem impressos, com dia-

com a fala, única forma de comunicação dos homens desde a pré-

gramação atrativa e capas instigantes e irresistíveis. Suas tiragens,

história, a imprensa de Gutenberg, há cerca de quatro séculos e

graças à tecnologia da impressão digital, que também não extin-

meio, não extinguiu as cartas manuscritas; jornais, livros e revistas

guiu o offset, adaptam-se às mais distintas demandas, títulos e

não acabaram devido ao surgimento do rádio; todas essas mídias

mercados. O mesmo aplica-se a jornais e revistas.

e mais o cinema não sucumbiram ao advento da televisão, contra-

Ouso, assim, fazer mais um vaticínio, em meio aos tantos que, vira

riando os rumores catastróficos difundidos durante tanto tempo.

e mexe, permeiam o inconsciente coletivo: se a Terra sobreviver

A predição da vez quanto às mídias é relativa à comunicação grá-

à Profecia Maia em 2012, claro, o livro impresso não acabará em

fica, mais especificamente no tocante ao livro. Na recente Feira

2018! Afinal, sua extinção seria o fim do mundo da maneira como

de Frankfurt, a maior do mundo no gênero, já se estabeleceu até

o conhecemos, à medida que sucumbiria o universo lúdico da

mesmo o ano no qual ele acabará: 2018! A partir de então, haveria

tinta sobre o papel, no qual a humanidade convive há séculos, de

somente o e-book, já comercializado em todo o mundo, inclusive

maneira muito íntima, com sua história, cultura, literatura, ciência

no mercado brasileiro. Não há dúvida de que o livro digitalizado

e todo o conhecimento que a permitiu sair das cavernas e con-

é irreversível, como se pôde notar na edição deste ano daquele

quistar o cosmo!

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dezembrojaneiro2010


Opinião

A definição do modelo de negócios

Por Hamilton Costa

Em nossas apresentações relativas à impressão digital sempre en-

eles realizassem uma pequena pesquisa identificando nos cliente

fatizamos que a definição do negócio e um plano mercadológico

suas reais necessidades em termos de edição e gerenciamento de

adequado devem preceder a definição tecnológica. Isso, em geral,

seus conteúdos digitais ou impressos.

se choca com o senso comum de muitas gráficas de que a má-

Com um levantamento adicional sobre a oferta da concorrência,

quina impressora é o centro das definições que levam a um novo

pudemos ter na mão os atributos necessários para que desenvol-

negócio.

vêssemos o que chamamos de “curva de valor da empresa D”,

Tradicionalmente, é verdade, é assim que se faz. O plano merca-

ou, para simplificar, um conjunto de atributos que permitissem

dológico, e mesmo sua estrutura de custos, é quase que automa-

criar uma oferta diferenciada da concorrência e benefícios que os

ticamente estabelecido pela gráfica quando ela decide comprar

clientes ansiavam por ter.

um determinado equipamento. No caso da impressão digital, pela

Para exemplificar melhor, esse tipo de publicação ao qual a em-

especificidade dos equipamentos e, mais ainda, pelo fato de que a

presa D se dedica é feito por pesquisadores ou acadêmicos que

impressora é só uma parte do fluxo de produção onde o front end

só têm tempo e visão para o seu trabalho científico, e não para

e o workflow têm importâncias e valores muito próprios, a defini-

o processo de adaptação, preparação editorial e disponibilização

ção do que se vai fazer, e para quem, é vital antes da definição de

por meio digital e impresso ao seu público leitor e à comunidade

todo o conjunto tecnológico. Faço esse preâmbulo para citar um

científica.

case recente que tivemos na consultoria para o desenvolvimento

De posse desses dados, a empresa D desenvolveu uma aplica-

de um plano de negócios para uma empresa editorial de pequeno

ção via internet de captação e editoração dos conteúdos e, aí sim,

porte na área de revistas e publicações científicas.

pôde definir e oferecer a parte de impressão com um fluxo de tra-

Para preservação da empresa e por ainda estarem no desenvolvi-

balho e uma impressora com os acabamentos adequados a essa

mento estratégico do plano, vou, por enquanto, chamá-los de em-

oferta e ao tipo de trabalho desejado por seus clientes. Além disso,

presa D. Quando começamos a conversar, a necessidade que eles

adicionou a logística de distribuição e ofereceu um serviço; o com-

nos apresentavam era a da definição de um equipamento digital

pleto de ponta a ponta.

para que passassem a imprimir os periódicos de seus clientes,

Nessa oferta não se discute o valor unitário da impressão, pois ela

pois o trabalho de edição estava muito concorrido e já não traziam

é parte de um pacote de oferta mais amplo. O que se oferece é

os retornos que obtinham antes. Decidiram, então, começar a im-

eliminar o máximo possível de trabalho dos clientes, deixando-os

primir para oferecer um serviço adicional a seus clientes.

quase que exclusivamente com o que realmente os preocupa, ou

Nosso questionamento começou pela verificação de quais eram

seja, o desenvolvimento do seu trabalho ou artigo acadêmico. Se a

de fato os benefícios que estavam entregando aos seus clientes, e

definição do equipamento viesse em primeiro lugar, a empresa D

quais benefícios adicionais queriam começar a entregar.

não teria desenvolvido uma oferta mais completa aos seus clientes

A questão colocada se refere ao conceito de que os produtos e

e, sem dúvida, passaria a oferecer os impressos dentro do modelo

serviços que entregamos aos nossos clientes, na verdade, se tra-

tradicional de cotação, preço, desconto e baixo retorno.

duzem em algum tipo de benefício a que eles estão dispostos a

Prometo, em pouco tempo, revelar a empresa, mas acho que o

pagar mais ou menos, dependendo de quanto valor eles perce-

que vale é a demonstração do conceito para aqueles que vão co-

bem nessa troca.

meçar ou ampliar seus negócios com impressão digital. A defini-

Pois bem, a simples constatação de que agregar impressão não

ção do modelo de negócios e o plano mercadológico vêm antes da

traria benefícios percebidos claramente pelo cliente fez com que

definição tecnológica dos equipamentos e fluxos digitais.

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Opinião

Por Dieter Brandt

Comunicação gráfica e o país do presente


Dados da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) demonstram que a produção do setor, constituído por cerca de 20 mil empresas e empregador de 200 mil trabalhadores, cresceu 11% no terceiro trimestre deste ano, em relação aos três meses imediatamente anteriores. Os indicadores ratificam as evidências de que o Brasil foi um dos primeiros países a emergir da crise mundial, considerando ser a atividade um termômetro da economia, à medida que o movimento da produção de embalagens, impressos comerciais, notas fiscais, talões de cheques e outros impressos reflete a dinâmica do nível de atividade. Os números específicos do segmento de embalagens em papel cartão indicam expansão de 9,8% em relação ao segundo trimestre. O dado é coerente com as estatísticas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que observou retomada no crescimento da manufatura. Segundo a Sondagem Industrial da entidade, recém-

O Brasil supera paulatinamente os riscos de recessão e deverá fechar 2009 com crescimento, em torno de 1,5%

divulgada, o indicador de evolução da produção ultrapassou a marca dos 50 pontos, após três trimestres seguidos abaixo desse

Nesse contexto, outros dados relativos à cadeia produtiva da co-

patamar. No terceiro trimestre, o índice chegou a 56,6 pontos. No

municação gráfica revelam um cenário positivo. O País produz

segundo trimestre, estava em 48,1 pontos e nos primeiros três

340,2 milhões de livros anualmente, segundo a pesquisa “Produ-

meses do ano ficou em 36,1 pontos.

ção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro 2008”, realizada pela

O Brasil supera paulatinamente os riscos de recessão e deverá

Fipe/USP, para a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato

fechar 2009 até mesmo com crescimento, em torno de 1,5%. As

Nacional dos Editores de Livros SNEL). A média de 1,8 livro lido

projeções para a evolução de seu PIB em 2010, em torno de 5%,

por habitante, em 2001, subiu para 3,7, em 2008. O mercado

corroboram as análises relativas ao sucesso do País no enfrenta-

livreiro faturou R$ 2,43 bilhões, relativos à comercialização de

mento da crise internacional. Contribuíram para isso as medidas

211,54 milhões de exemplares em 2008.

adotadas pelo Governo, como a redução do IPI para automóveis e

No período de 2006 e 2008, foram lançados aproximadamente 57

linha branca, redução do compulsório dos bancos, diminuição da

mil novos títulos e impressos mais de um bilhão de exemplares.

taxa de juros e linhas de financiamento para a habitação. Também

O estudo também aponta significativa queda de preços, em torno

foram muito importantes a confiança e a determinação do parque

de 25%, e evidencia o crescimento da venda porta a porta. Neste

empresarial, que não se deixou abater pela onda de incertezas da

aspecto, o Brasil protagoniza uma experiência inusitada e bem-

economia global.

sucedida: a Avon, tradicional marca de cosméticos, foi responsá-

Além dos indicadores conjunturais positivos, é estimulante a con-

vel pela venda de 50% dos 28,8 milhões de livros vendidos nesse

clusão do estudo “Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano

sistema em 2008. Em 2010, com a realização da ExpoPrint Latin

Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados”. Esse trabalho

America 2010, a maior feira do setor gráfico na América Latina,

do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ratifica a redu-

Bienal Internacional do Livro de São Paulo, maior feira do gênero

ção do número de pessoas pobres no País entre 2003 e 2009 e re-

no País, e eventos como a Copa do Mundo e as eleições para de-

vela que a crise econômica não provocou um retrocesso nos núme-

putado federal e estadual, senador, governadores e presidente da

ros da inclusão social. No período analisado, segundo o relatório,

República, a comunicação gráfica deverá ter impulso ainda mais

quatro milhões de brasileiros ascenderam da exclusão ao mercado

significativo. Os indicadores econômicos, os “termômetros” da in-

de consumo, significando redução de 26,8% na taxa de pobreza.

dústria gráfica e dos livros, o processo de inclusão social e o poten-

Os dados atestam os avanços do Brasil nas últimas duas décadas,

cial como produtor de energia limpa e renovável, principalmente

em especial a partir da estabilidade econômica alcançada nos 15

a hidrelétrica e os biocombustíveis, fazem com o Brasil deixe de

anos desde o advento do Plano Real. Também são inegáveis os

ser o país do futuro, transformando-o numa das mais dinâmicas

resultados de algumas políticas sociais na presente década, in-

economias do presente.

cluindo a melhoria de renda nas faixas salariais menores, inclusive para quem ganha o mínimo. O bom momento vivido pelo País

*Dieter Brandt é presidente da Heidelberg para a América do Sul e

reflete-se em estatísticas relativas à melhoria da qualidade da vida

Presidente da Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de

e às áreas da educação e cultura.

Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica).


Opinião

Parceria

Por Richard Möller

Qual o real significado da palavra parceria, amplamente utilizada

Ao investir em um novo

nos dias de hoje, em uma relação entre fornecedor e cliente? Uma

equipamento gráfico –

questão interessante, pois essa é uma relação na qual se pres-

seja para impressão,

supõe que uma parte paga por um produto ou serviço, enquanto

pré-impressão ou aca-

a outra fica no dever de fornecer esse produto ou serviço com a

bamento – a empresa

melhor qualidade possível. Também fica implícito que cada lado

coloca cada vez mais

buscará obter a condição comercial mais favorável na negociação

tecnologia em seu sis-

desse contrato de compra e venda. Essa é a essência de qualquer

tema de produção vi-

relação básica entre vendedor e comprador, e é assim também

sando objetivos como

que funciona no nosso dia a dia de consumo quando vamos à

aumento de qualidade

feira, ao supermercado, à loja de eletrodomésticos etc.

e produtividade, além

Quando o sucesso de um investimento depende da sequência

de redução de desper-

do relacionamento entre fornecedor e cliente, porém, a boa ne-

dícios. Atingir esses ob-

gociação no ato da compra passa a ser apenas um dos detalhes

jetivos dependerá não

do processo. Importante detalhe, claro, mas vender e instalar são

somente da escolha da

apenas duas das muitas funções que o fornecedor passa a ter

tecnologia

em segmentos diretamente relacionados à alta tecnologia e à inte-

mas também da utilização plena de todos os recursos. Dependerá,

gração entre equipamentos e sistemas. E é esse o caso de nossa

em grande parte, de uma cooperação contínua entre as equipes

indústria gráfica.

do usuário e do fornecedor na implantação da tecnologia e tam-

Quando se pensa no sucesso de um investimento, a negociação é apenas uma parte do processo. Na outra, está a parceria. 68

REVISTA DESKTOP

dezembrojaneiro2010

adequada,

bém nos momentos em que os problemas técnicos aparecerem. Será que o bom funcionamento dessa cooperação poderia ser chamado de parceria? Não deveria... Essa cooperação é apenas o serviço fundamental necessário na implantação de um equipamento de alta tecnologia, e nada mais é do que obrigação do fornecedor em relação a seu cliente. Parceria implica em algo mais. Uma via de duas mãos onde ambas as partes oferecem mais do que aquilo que é obrigação. E na qual os dois lados beneficiam-se de uma relação que extrapola essas obrigações. Parceria não se compra e não pode ser exigida de um cliente ou de um fornecedor. Parceria se constrói naturalmente quando há confiança na relação. Quando isso ocorre, cliente e fornecedor se transformam em parceiros e estabelecem uma relação onde só há vencedores. *Richard Möller é gerente comercial para os segmentos de rotativas da MAN Ferrostaal


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A revista oficial do site photopro.com.br | Edição 28

Photoshop Expert

Alexandre Keese mostra como o HDR permite obter o melhor de cada uma de suas imagens

Fotografia Digital

Crie imagens muito grandes usando câmera comum e muito Photoshop

Studio Pro

O Photoshop a favor da criatividade de AC Espilotro

Natal!! Então é



Editorial

2010. Ano de Photoshop Conference 2010 é um ano que traz grandes expectativas - e por diferentes motivos. Um deles é a decolagem do novo site do Grupo PhotoPro, mais dinâmico e com um conteúdo totalmente inédito, incluindo podcasts sobre os mais variados temas ligados ao incrível mundo do Photoshop, e um noticiário online dinâmico sobre as novidades do Grupo PhotoPro e lançamentos do mercado de imagens. O segundo motivo é, como não poderia deixar de ser, o Photoshop Conference 2010, que está simplesmente repleto de novidades. Com o tema “Mito ou Verdade?”, o evento terá mais empresas expositoras, mais tutoriais e uma programação totalmente reformulada. Além disso, já foram anunciados novos congressistas que se unem a nomes tradicionais do evento. Em 2010, estreiam no Photoshop Conference Fabio Sasso, Ricardo Macedo, Fujocka, Fabiana Go e Ari Versiani. E outros novos nomes ainda estão para ser confirmados! Isso, sem falar na nova edição do Adrenalina Pura e no novo Lightroom Day, um dia totalmente dedicado ao Photoshop Lightroom. Por fim, um terceiro motivo são as novidades que o Grupo PhotoPro e a Revista Desktop guardam para fevereiro. Sem dúvidas, será o pontapé inicial para uma novíssima fase dessa dupla de sucesso. Agora, falando na última edição do ano, preparei uma matéria especial sobre HDR, e como ele poder dar um toque a mais de qualidade e beleza na sua foto; AC Espilotro e Marcio Negherbon também capricharam para esta edição, mostrando como o Photoshop pode ser um excelente aliado da criatividade, e os profissionais do Estúdio Luz nos oferecem um tutorial de dar água na boca. Vire a página e confira! Alexandre Keese Editor da Revista Photoshop Pro e diretor do Grupo PhotoPro

Colaboradores Ac Espilotro

Felipe Zacharias

Cacalo

Jack Davis

Formado

Fotógrato paulistano que

Editor Assistente da

Especialista em Photoshop

em Comunicação Visual

possui conta de grandes

Photoshop Pro. Felipe

e consultor da Adobe

pelo Mackenzie, Espilotro

empresas do mercado, pre-

Especializou-se em trata-

EUA. Possui diversas

especializou-se no uso

miado nacional e interna-

mento e manipulação de

publicações sobre dicas e

criativo do Photoshop. Atualmente,

cionalmente. É colaborador da Revista

imagens com o Photoshop.

técnicas de Photoshop, parte da fa-

trabalha na área de Design e Criação e

Photoshop Pro e instrutor do

Atualmente, também é responsável

mosa série de livros Photoshop WOW.

é um dos diretores da A2 Publicidade.

Photoshop Conference.

pelos tutoriais de Conceito da Revista Photoshop Pro.

Kauê luz

leonardo luz

Marcio Negherbon

Formado em Publicidade,

Fotógrafo consagrado

Vencedor do Adrenalina

Kauê é especialista em

no Brasil, com prêmios

Pura em 2007, Marcio

tratamento de imagens

nacionais e internacionais.

trabalha no birô de

e pós-prdoução com o

Está à frente do Estúdio

imagens Meca, da gráfica

Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e,

Luz, um dos maiores do interior de

Impresul de Porto Alegre (RS). Sua

também, sua empresa, a Estúdio de

São Paulo.

habilidade com fusão e construção

Imagem.

de imagens pode ser vista, agora, na Photoshop Pro.

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Dicas & Truques

Por dentro da foto

HDR 2010: Uma visão fotográfica e criativa Um dos temas mais atuais no universo do Photoshop e da fotografia é o High-Dynamic Range, ou HDR, que é bastante difundido para quem trabalha com 3D e, hoje, indispensável na fotografia. Neste artigo, vamos entrar no universo técnico e criativo, usando o poder e flexibilidade do HDR na produção de imagens de alto impacto visual, chegando, em alguns casos, a remeter a um ar de ilustração.

Download disponível Acesse PhotoPro.com.br/pspro28, e faça o download da sua imagem

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Fotografia Digital

Studio Pro

Photoshop em Ação

Conceito


Shortcut

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Portif贸lio

Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br

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Conceito

Isso significa que o HDR possui focos diferentes, tendo uma faceta mais técnica quando visto pelo lado da fotografia, e uma mais criativa, quando visto pelo lado do Photoshop. Por isso, vou começar pelo lado técnico. Assim, você vai conhecer o processo, sua origem e metodologia de trabalho. Pois, para que o resultado final tenha qualidade, temos que começar capturando a imagem corretamente, e isso significa capturar mais uma de uma imagem com exposições diferentes.

Por dentro do HDR - High Dynamic Range Muito mais do que um efeito, a fotografia HDR permite que tenhamos uma imagem capturada bem próxima daquela de nossa referência visual. Dessa forma, temos uma imagem rica em detalhes nas áreas claras e nas mais escuras, o que, durante o processo fotográfico de um único clique, é praticamente impossível, sendo necessárias várias exposições para conseguir tal resultado. Assim, podemos concluir que o diferencial da fotografia HDR é essencialmente a luminosidade, pois permite o alcance de ricos detalhes nas altas e baixas luzes da imagem. Tudo começa durante a captura de duas ou mais imagens, porém, o mais comum é o trabalho com três até sete imagens. Cada uma delas deve possuir uma variação na exposição. Dessa forma, teremos imagens claras ou superexpostas com riqueza de detalhes nas áreas claras e pouca ou quase nenhuma informação nas áreas escuras; e imagens escuras ou subexpostas, com riqueza de detalhes nas áreas claras e quase nenhuma informação nas áreas escuras, exatamente o oposto do primeiro caso.

cuidados durante a produção das imagens Antes de começar, você deve se preocupar com alguns itens para garantir o sucesso do processo. 1. A imagem deve ser capturada com o auxílio de um tripé, garantindo o registro perfeito. Obs.: Já fiz imagens sem o tripé e usei o Auto Align do Photoshop; o resultado foi muito bom, mas lembre-se: quanto melhor a captura, melhores os resultados. 2. Você pode fazer uma sequência de até sete imagens para garantir uma melhor transição. 3. O número mínimo sugerido é de três imagens. 4. Altere a velocidade, e não a abertura. Caso contrário, a profundidade de campo será diferente e o resultado pode ser comprometido, pois teremos elementos com condições diferentes de nitidez. 5. Evite ruídos não usando valores altos de ISO. Apesar da evolução das câmeras nesse sentido, dê preferência aos valores menores. 6. A exposição entre as imagens deve ser de 1 a 2 EV (exposure value). 7. Evite alteração na fonte de luz ou mesmo o uso de Flash. Obs.: Cuidado com intervalos de tempo muito longos entre as capturas, pois a luz natural pode ser alterada e comprometer o resultado final.

Trabalhando com HDR Vamos começar analisando as imagens a seguir. Temos três imagens com exposições diferentes; cada uma delas valoriza as informações

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Portifólio

Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br

toshop > Merge To HDR. Na etapa seguinte, vá para o passo 03, caso você opte por essa sequência. Parte 2 Na caixa de diálogo aberta, clique na opção Browse, e escolha suas imagens pela janela aberta. Também é possível utilizar as imagens abertas no aplicativo neste passo, clicando em Add Open Files. Uma nova caixa de diálogo é aberta e nela você pode ver o resultados da sobreposição das múltiplas imagens visualizadas pela lateral esquerda com seus respectivos valores EV. Com um clique, pode-se desativar ou combinar a sequência de imagens atualizando o resultado final ao centro. Além disso, permite o controle sobre a profundidade de bits - 8 / 16 / 32 bits - e o ajuste da transição mais adequado para o ponto branco. Essa transição é importante para definir os detalhes presentes e, até mesmo, a luminosidade na imagem final.

Obs.: É necessário que a opção 32 bits por canal esteja ativa para garantir que todos os detalhes da transição sejam preservados pela fusão do HDR. Ao final, clique em OK para que o Photoshop possa finalizar o processo e gerar sua imagem.

presentes em uma determinada área, e a função do comando Merge to HDR é reunir a melhor informação de cada uma em um único arquivo. Todo o processo é feito pelo cálculo da luminosidade presente nos canais usando uma profundidade de 32 bits por canal, mas, lembre-se, somente alguns comandos podem ser usados após a fusão, sendo necessária a conversão para 8 ou 16 bits ao final do processo.

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Mãos à obra

Vamos começar a fusão das imagens. Isso pode ser feito pelo Photoshop ou pelo Bridge. No Photoshop, escolha File > Automate > Merge To HDR. Vá para a parte 02, ou, no Bridge, selecione as imagens e escolha Tools > Pho-

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Convertendo suas imagens

A conversão de 32 bits para 8 ou 16 bits por canal pode ser feita no Photoshop de forma que a transição de luminosidade preserve ao máximo os detalhes de sua imagem. Para tanto, você deve entrar no menu Image > Mode > 16 Bits/ Channel ou 8 Bits/Channel. Uma caixa de diálogo é aberta e, nela, você pode escolher uma entre quatro opções para a conversão. 1. Exposure And Gamma: permite o ajuste manual do brilho e contraste da imagem. 2. Highlight Compression: não permite ajustes manuais e tem como princípio a compressão dos valores de luminosidade para 8 ou 16 bits. 3. Equalize Histogram: preserva o contraste durante a conversão automática.

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Conceito

Obs.: A curva tonal permite apenas alguns ajustes e pode ser utilizada com a opção “Corner”, criando pontos de transição duros. É a opção que uso em quase todas as minhas conversões, mas você vai notar que os resultados ainda precisam de um ajuste final, como apresento a seguir.

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Crop

Comecei pelo enquadramento usando a ferramenta de Crop; na carona, a rotação também foi ajustada e, assim, eu tenho a cena final.

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Vibrance

Existem duas formas para aumentar a saturação de uma imagem: o tradicional comando Saturation, que aumenta a saturação geral da imagem, e pode causar algumas transições duras; e o comando Vibrance, que permite um trabalho mais fino. Optando pelo segundo comando, vou aumentar seu valor para 70.

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Contraste

Ao final, inseri uma curva “S” para compensar o pouco contraste e valorizar mais a imagem.

4. Local Adaptation: permite o ajuste manual do brilho e contraste. Clicando sobre a seta na parte inferior da tela, a janela é estendida permitindo que os ajustes sejam feitos pelas curvas. Um histograma também aparece ao fundo ajudando a análise durante a conversão.

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Colorização manual

Transforme suas imagens P&B em arquivos coloridos através de adição individual e realista de cor em suas diferentes áreas.

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Adicione cores à Paleta de Swatches

Caso sua imagem esteja no modo Grayscale, certifique-se de selecionar Image > Mode > RGB Color antes de começar a trabalhar. Para se preparar para pintar, selecione e armazene as cores a serem usadas. Clique na cor em foreground, defina uma cor para a pele. Após isso, escolha Window > Swatches e clique em uma área vazia na paleta de Swatches para salvar a sua cor. Realize essa operação mais quatro vezes para definir amostras para os lábios, cabelos, roupas e parede Pressione Option (PC: Alt). As amostras de cores do exercício (HTW-

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Swatches Sampler) podem ser carregadas a partir do menu lateral da paleta de Swat-ches lado esquerdo superior.


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Por Jack Davis | revista@photopro.com.br

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Crie layers para armazenarem as cores

Utilizaremos cinco layers, um para cada amostra de cor. Pressione Option (PC: Alt) e clique no ícone New Layer. Defina o seu nome, regule o menu pop-up Mode para Color, e configure o comando Opacity em 50%. Crie um layer para cada área que estará colorizando (cabelos, roupas, parede etc.). Por iniciarmos com a opacidade em 50%, seremos capazes de, facilmente, intensificar as cores caso necessário, depois de terminarmos a pintura. O aspecto de cartão postal. Aqui está uma tradicional fotografia infravermelha que foi colorizada para ter o aspecto de um cartão postal antigo. O total de cores usado foi: três tons de verde e um de azul. O tempo total gasto foi menos de 60 segundos. Nenhuma cor respeita as margens; a chave para produzir o visual de uma imagem criada há décadas é fazer um trabalho não muito preciso.

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Pinte com opacidade baixa

Selecione um brush grande, de extremidades suaves, e defina o comando Opacity do brush para 50%. Em seguida, clique no layer da pele, selecione a cor da amostra na paleta de Swatches e pinte sobre a face, sendo atencioso para não pintar sobre os olhos. Caso espalhe demais as cores, digite X para mudar para branco ou preto, e pinte para remover a cor desejada.

4

Selecione outros layers e pinte novamente

Ao terminar de utilizar uma cor, escolha uma outra amostra da paleta de Swatches, clique no layer apropriado e comece a pintar. Continue esse processo até ter colorizado toda a imagem. Note que utilizamos a cor dos lábios para dar um leve toque de blush sobre as bochechas.

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Ajuste a opacidade do layer

Nesse estágio, clique nos layers que foram pintados e regule o recurso Opacity para controlar a quantidade de cor utilizada em cada área. Em nosso caso, modificamos o layer dos lábios para 25% e o da parede para 60%.

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Conceito

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Kauê Luz e Leonardo Luz | estudioluz@grupoluz.com.br

Como trabalhar com imagens que precisam ser ampliadas sem perder a qualidade, e, mais, utilizando os recursos do Photoshop para suprir o famoso back digital?

Falso Back Digital Neste tutorial do Grupo Luz, aprenda como capturar uma imagem incrível, preparada para pós-edição no Photoshop otimizando detalhes, brilho, iluminação e cores. Ao final, buon apetit!

Fotografias que se destinam a grandes ampliações precisam ser feitas com um formato maior para que tenham uma quantidade superior de informaçõe e mais definições nas linhas e nas cores. E, para isso, basta termos um back digital com sensores maiores (CCD) que custa em torno de alguns milhares de dólares, e repassar esse custo para o nosso cliente. Obviamente, corremos o risco de, no mínimo, matarmos de rir a nossa fonte de renda (o cliente). Principalmente se for um cliente que esporadicamente precise de uma imagem grande como essa, seja para uma feira ou para um eventual congresso. Nesta foto foi exatamente o que aconteceu. O diretor de arte pediu uma imagem grande, que teria uma grande ampliação, sem que houvesse a verba necessária para fotografarmos com uma Hasselblad ou qualquer outra máquina de maior formato. O melhor, então, foi simular esse back digital através da manipulação. Como se tratava de uma imagem de alimento, especificamente de massa, tivemos a dificuldade de sincronizar o tempo da produtora com o tempo da captura das imagens. Pois não podemos esquecer que, nas fotos de alimentos, o tempo entre o ato do preparo e o tempo do clique pode ser decisivo na qualidade, já que a maioria dos alimentos muda de forma, brilho ou aparência devido à mudança na temperatura ou o tempo de espera.

Posicionamos a máquina menor para fazer o enquadramento, que seria na horizontal. Assim, com o auxílio da produtora, começamos a discutir qual seria a composição adequada a nossa imagem - Colocar um enfeite, deixar um outro elemento aparecer ou cortar.

Tivemos que tomar cuidado para usar nessa máquina, que tinha um crop de 1,6, a mesma distância focal equivalente ao que usaríamos na máquina full frame. Depois de feito o enquadramento, fizemos a iluminação da cena. Por se tratar de um prato, usamos a velha regra de utilizar uma luz ”lambida”, ou seja, iluminei com um Octosoft 45’graus alto e, atrás, com uma luz de recorte bem na altura do prato, dando leves brilhos na lateral da massa e das verduras. Para enchimento, colocamos alguns rebatedores à frente e alguns espelhos para dar brilho e vida ao prato. A diferença nessa captura está em colocar a máquina na vertical e prepará-la tal como se fôssemos fazer uma panorâmica, e dividir o enquadramento que fizemos com a primeira máquina em seis partes,

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cada uma no tamanho de 12 megapixels. Para isso, colocamos uma Canon 5D no tripé com um “L” (trilho para posicionar a máquina e poder girá-la no mesmo eixo e, assim, conseguir um registro melhor). Uma lente macro 100 ajudou a obter maior qualidade ao aproximar do prato. Fiz o colorchecker, a fotometria e fotografei as seis imagens correspondentes a cada parte da cena, e enviei ao laboratório. Já no laboratório, abrimos as imagens que estão disponíveis para download no link www.grupoluz.com.br/desktop/macarrao.html através do Bridge.

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Conceito

Por se tratar de arquivos brutos DNG, os documentos serão abertos no ACR. Essa é a melhor alternativa para interpolarmos os arquivos. Selecione, no canto inferior, a opção desejada.

Na opção size, selecione o maior tamanho. Dica: para tamanhos com sinais positivos, use interpolação de expansão; sinais negativos, use interpolação de redução.

Opte por imagens em 16 bits, assim, terá mais informações por canais, aumentando a gama de tratamento.

1

no photoshop

Selecione todas as imagens e dê File > Open.

2

edição

Faça todos os ajustes e correções direto no ACR; os pixels serão editados, mas não alterados. Abra as imagens.

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Kauê Luz e Leonardo Luz | estudioluz@grupoluz.com.br

photomerge

Agora, vá no menu View > Screen Mode > Full Screen Mode with Menu Bar.

Agora, vá em File > Automate > Photomerge. Dessa maneira, iremos montar automaticamente todas as imagens.

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crop

Com a ferramenta Crop selecionada, enquadre a imagem.

Selecione as opções Open Files, Blend Images (já faz as misturas) e Geometric Distortion Correction (corrige distorções ópticas).

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hide

Selecione a opção de Hide para evitar a exclusão da imagem em excesso. E, se precisar, altere a cor de visualização do crop. Pressione Enter. Teremos a imagem montada, cortada e em layers separados.

As imagens serão auto-alinhadas e posicionadas em um novo arquivo PSD. Depois, feche as outras janelas que originaram essa montagem.

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mesclagem

Para mesclar as camadas, vá em menu Layer > Merge Visible. Para corrigir o pedaço que faltou da imagem, com a ferramenta de seleção retangular, selecione o canto inferior direito. Após selecionar pressione Cmd+T (PC: Ctrl+T) e com o botão direito ative a opção Warp.

Dica: Movimente somente os quadrantes inferiores, assim, não perderá o registro superior. Repita o procedimento no lado inferior esquerdo. Visto que essa imagem é de alimento, vamos agora ajustar tonalidades para deixá-la “apetitosa”. Vá em menu Window > Adjustments.

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o prato

Com a imagem selecionada, inverta a seleção através do menu Select > Inverse. Adicione o Layer de Adjustments Curve; não vamos inserir valores ainda. Vá no menu Window > Mask e ative o painel. No painel Mask, altere o valor de feather, dando assim uma transição mais suave para a máscara.

curve

Agora, vamos ativar Curve. Ative o click and drag, e selecione o as áreas que serão escurecidas. Obs: Evite escurecer áreas claras. Vamos aproveitar e esquentar mais a imagem alterando em curvas o canal do blue. Aproveite o botão de click e drag.

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Conceito

Agora, vamos valorizar mais o prato. Faça uma seleção elíptica ao redor dele.

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Selecione o Hue/Saturation e clique no botão Click e Drag. Selecione áreas na imagem, clique, arraste e solte para aumentar ou diminuir a saturação, gerando assim áreas mais quentes e mais frias. Dica: com o Cmd (PC: Ctrl) pressionado, clicar e arrastar passará a modificar o HUE.

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Mude o Blend mode desse layer de Adjustments para Multiply e ajuste a opacidade. Utilize o pincel na máscara com a cor preta para otimizar as áreas claras.


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Kauê Luz e Leonardo Luz | estudioluz@grupoluz.com.br

macarrão

Vamos destacar o macarrão. Crie mais um layer de ajuste com o Blend mode em Screen.

Inverta a máscara, selecione-a e vá em menu Image > Adjustments > Invert. Com o pincel na cor branca, vamos preencher a máscara na área que contém a massa, dando maior destaque. Não se esqueça de usar uma baixa opacidade para o pincel.

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nitidez

Va no menu Filter > Sharpen > Smart Sharpen e aumente a nitidez.

Para finalizar, vá no painel Mask e aumente o feather.

Pronto! Agora temos uma imagem capturada de aproximadamente 60 megapixels. Veja a resolução

Nessa etapa, vamos valorizar o ponto focal. Selecione o layer da imagem e, com o botão direito em cima do layer, clique em Convert to Smart Object. Faça uma seleção ao redor do ponto focal com a ferramenta de seleção elíptica.

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Por Antonio Carlos Espilotro | espilotro@ajato.com.br

Caixa de beijinhos

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ui convidado por uma autora para ilustrar um livro de histórias de Natal para crianças. Um dos contos era “Uma caixa de beijinhos”. Para ilustrar, costumo trabalhar somente com fotos e, para esta ilustração, eu utilizei cinco fotos. Acompanhe neste tutorial a criação de uma ilustração tendo como tema um conto de Natal.

1

DOCUMENTO NOVO

Comece criando um novo documento com 20x40 cm a 300 dpi. Isso corresponde a uma página dupla do livro.

2

CÉU DE FUNDO

Importe a imagem Céu. Repita o passo 2.

IMPORTAR AS IMAGENS JÁ NO TAMANHO DO DOCUMENTO

Primeiro, abri cada imagem (céu e garota) e fiz o ajuste conforme o tamanho do novo documento. Atenção: é preciso estar com os dois documentos abertos - o da imagem e o do novo documento. Com a caixa aberta de Imagem > Image Size fui em Window > A caixa de beijinhos, e cliquei no nome do arquivo que queria como tamanho. Isso mudou o tamanho do arquivo na caixa Pixels. Confira, em Image Size, os valores dos pixels. Dê OK, copie e cole no novo documento. DICA: Use imagens de bancos de imagens para produzir ilustrações ricas em detalhes. Um bom site é www.istockphoto.com

3

4

5

A GAROTA

Importe a imagem da garota. Não se esqueça de ajustar o tamanho. Novamente usei o esquema padrão do Passo 2.

FUNDO DEGRADÊ

É muito simples. Escolha a ferramenta Degradê. Selecione as cores azul escuro para o foreground e azul claro para o background. Capture esses tons com o contagotas na foto Céu e aplique em um novo layer.

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Dicas & Truques

Por dentro da foto

Dica: Atenue o filtro. Imediatamente depois de rodar qualquer filtro, o menu Edit tem um comando Fade que permite alterar a opacidade e o modo de mesclagem. Você pode adotar esse filtro como uma maneira de desfazer parcialmente o efeito.

FAZENDO UM ACHATAMENTO

Faça um achatamento de todos os layers, mas sem descartá-los. Para isso, use o atalho Shift+option+command+E. Coloque o nome Glow no novo layer. Dessa forma, você terá o achatamento e terá conservado todos os Layers. É exatamente como se um Flatten Image se transformasse em um novo layer. ATENÇÃO: Deixei apenas visível os layers com a garota, pois queria achatar somente essas camadas.

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APARECENDO O CÉU

Na sequência, crie uma máscara clicando no ícone abaixo na paleta Layers. Aplique um degradê do transparente para o preto. Com isso, o céu que estava no layer de baixo apareceu suavemente.

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Studio Pro

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Conceito

BRILHO DE HOLLYWOOD

Primeiro, faça uma cópia do layer da garota. Escolha o Filter > Blur > Gaussian Blur. Na caixa de diálogo, ajuste os Slider Radius para 10 pixels. Costumo desfocar até os contornos ficarem arredondados, dando mais profundidade à imagem. Em seguida, mude o Blend mode para Overlay. Talvez você precise dessaturar levemente o layer. Para isso, aplique um layer de ajuste que afete apenas o layer desfocado. Dê Cmd (PC: Option) e clique no ícone Create Clipping Mask. Depois, reduza o valor da coordenada Saturation em Hue/Saturation. Agora, aplique Filter > Distort > Difuse Grow. Assim, conseguimos um brilho mais intenso.

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Fotografia Digital

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O BAÚ DOS BEIJINHOS

Importei a imagem do Baú. Essa imagem não precisa ser redimensionada, já que não está no tamanho do documento. Apenas posicione no canto inferior esquerdo e elimine o garoto e crie uma máscara. No caso, utilizei um pincel macio para não ficar dura a passagem do baú para o fundo.


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Portifólio

Por Antonio Carlos Espilotro | espilotro@ajato.com.br

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PINCEL DO BEIJINHO

Faça vários beijinhos para dar uma noção de movimento. Veja como é fácil: transforme a imagem em um pincel. Selecione a montagem dos lábios e borboleta e faça uma cópia. Depois, abra um novo documento e cole a montagem. Selecione Edit > Define Brush Preset... e, quando voltar para o trabalho, na paleta de pincéis estará a imagem como pincel. Aí, é só definir tamanho, cor, dureza do pincel e começar a pintar. Em seguida, repita o passo 7.

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MAIS LUZ NO BAÚ

Ainda na imagem do baú, aplique um Glow. Vá em Filter > Distort > Difuse Grow; com esse efeito, consegui um pouco mais de brilho.

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MAIS SATURAÇÃO

Como estamos trabalhando no CS4, utilize uma ferramenta que é maravilhosa: o Vibrance (isto já existia no Camera Raw). Pelo Adjustments Painel, clique no ícone Vibrance e depois aumente para 100 Vibrance, e +10, Saturation. Com isso, você ganhará uma densidade muito interessante nas cores.

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O BEIJINHO

Abra as duas imagens - Lábios e Borboleta -, e faça uma fusão. Elimine os fundos e deixe as bordas dos lábios bem suaves. Achate esses dois layers ou aplique o atalho Shift+option+command+E com somente esses dois layers visíveis.

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Transforme esse layer em um Smart Objects. Entre no menu Filter > Convert Objects > Convert to Smart Objects. Você vai notar que o ícone indicando a função aparecerá em seu Thumbnail.

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VÁRIOS BEIJINHOS

SMART OBJECTS

TRABALHANDO AS LUZES

Vá em Filter > Render > Lighting Effects e aplique esse filtro. Como trabalhei com Smart Objects, esse efeito ficou editável.

Agora, com paciência, vá duplicando a montagem do beijinho e posicionando sobre as imagens. Por várias vezes será necessário alterar o tamanho e o ângulo.

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Dicas & Truques

Por dentro da foto

Fotografia Digital

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Conceito

ESCURECENDO AS BORDAS

Aplique Filter > Distort > Lens Correction e, na caixa Vignette, coloque as seguintes coordenadas: Amount 100 e Midpoint 5. Dê OK.

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TEXTURIZANDO

Para completar, aplique um filtro com textura. Isso faz com que todo o trabalho ganhe mais uniformidade.

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CAPITULAR

Finalmente, aplique a capitular. Veja as configurações que usei nas imagens abaixo.

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FIM

Pronto. Importe tudo no InDesign e aplique o texto. Se você for imprimir sua imagem em uma gráfica, mude o modo RGB para CMYK. Se quiserem saber mais sobre meus trabalhos, entrem em contato pelo e-mail espilotro@ajato.com.br ou visitem www.flickr.com/photos/espilotro ou ainda www.a2.com.br. Estou colocando algumas dicas no meu blog http://acespilotro.blog. uol.com.br É isso aí pessoal, espero que tenham curtido. Até a próxima edição.

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Por dentro da foto

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Conceito

EntãoNatal!! é

Download disponível Acesse PhotoPro.com.br/pspro28, e faça o download da sua imagem

N

Nesta época do ano, o que mais vejo são imagens com guirlandas, árvores e bolas de Natal, sem contar o velho e bom Papai Noel. As imagens já são batidas, mas o desafio é sempre criar algo diferente com os mesmos elementos. Para este trabalho, o diferencial foi criar um texto como se fosse escrito com luz.

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Portifólio

Para realizar este trabalho, recebi sete imagens digitais e três vetores do texto LINDO. Então, vamos lá.

Por Marcio Negherbon | negherbon@terra.com.br

pouco demorado, pois tive que usar a ferramenta path - o ideal, ou mais rápido, seria criar uma máscara, só que a sombra em volta da guirlanda estava muito forte, o que impossibilitou a criação de uma boa máscara. Seguindo o prisma do diretor de arte, ainda apliquei uma fita e algumas bolinhas na guirlanda.

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passo Fundo

Para criar o fundo, apliquei uma cor chapada vermelho escura no primeiro layer, depois, criei outro layer e deixei com Blend mode em Multiply. Esse layer preenchi com tons escuros aleatórios, depois, apliquei mais alguns ajustes de curvas localizados para dar mais profundidade ao fundo e pronto!

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passo Bolas

Tinha somente uma bola com aspecto fosco. O primeiro passo foi limpar e desenhar melhor as luzes e sombras. Depois, para diferenciar as bolas, criei uma mais brilhante usando a mesma técnica da última matéria “BRINDE”.

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passo Guirlanda

Como a guirlanda iria entrar em outro fundo, e a ideia era de que ela estivesse pendurada, tinha que tê-la recortada. Esse processo foi um

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passo texto Lindo

A ideia do diretor de arte era criar o texto como se fosse escrito com luz. Essa técnica é bem antiga e simples, mas o resultado ainda surpreende.

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Dicas & Truques

Por dentro da foto

Primeiro, tive que sobrepor os vetores, montando assim o texto lindo, que ficou separado em quatro partes: layers 1, 2, 3 e 4. Selecionei o layer (1) e apliquei um Motion blur na barra de menu Filter > Blur > Motion blur, com angle 0 e distance 75. Vale lembrar que esses valores são relativos ao tamanho da imagem.

Depois, selecionei o layer (2) novamente, apliquei um Motion blur com angle 0 e distante 161.

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No último layer selecionado (4), outro Motion blur com angle 0 distance 128. Para a ação desse filtro não ficar tão evidente, comecei a criar seleções à mão livre usando Lasso, aplicando curvas editáveis e clareando. Depois, desfoquei bem usando com o filtro Gaussian e, usando uma tablet Wacom, criei linhas irregulares. Para finalizar, como as linhas que formam as letras estavam muito lineares, selecionei partes delas e desfoquei usando Gaussian.

Com todos os elementos manipulados separadamente, comecei a fusão. Muitas curvas, brilhos e Gaussian. Eis a imagem pronta.

No próximo layer selecionado (3), apliquei outro Motion blur, com angle 0 e distance 96.

Créditos: Agência: DCS Cliente: Shopping Iguatemi Porto Alegre Diretor de arte: João Pedro Vargas

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E

xistem na web vários brushes com texturas de pintura dos quais você pode fazer download gratuito e enriquecer seu trabalho. Neste tutorial, disponibilizarei os links dos arquivos utilizados e também dos brushes.

Brushes personalizados

Download disponível Acesse PhotoPro.com.br/pspro28, e faça o download da sua imagem

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textura

Escolhi uma textura de papel velho (http://www.sxc.hu/photo/1088065) e, em seguida, uma foto colorida, pois achei que o resultado iria ficar mais interessante (http://www.sxc.hu/photo/1225131).

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layer

Com a imagem do papel aberta, duplique o layer original com Cmd+J, (PC:Ctrl+J), dessature essa camada pelo menu Image > Adjustments > Desaturate. Mude o Blend mode de Normal para Soft Light.


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Por Felipe Zacharias | felipe@photopro.com.br

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lidando com as cores

Crie um novo layer e, com um brush comum, pinte algumas cores, em seguida, aplique um desfoque forte. Use o filtro Gaussian blur; o valor que utilizei foi de 250. Mude o Blend mode de Normal para Overlay, e diminua um pouco a opacidade se achar que as cores estão muito fortes.

escolhendo o brush

Utilizei alguns brushes que simulam pintura. Você encontra vários deles pelo site Brusheezy (http://www.brusheezy.com/). Depois de feito download, basta dar dois cliques no arquivo e este é instalado automaticamente no Photoshop. Para essa arte, utilizei o grupo de brush chamado Watercolor Photoshop Brush.

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máscara

Com o layer da praia selecionado, crie uma máscara para começarmos a trabalhar. Para criar essa máscara, vá em Layer > Layer Mask > Hide all. Selecione os brushes de pintura e brinque diretamente na máscara. Minha imagem ficou dessa maneira.

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filtro

Com o papel já trabalhado, importe a outra foto pelo menu File > Place. Com o layer da foto selecionado, aplique o filtro Filter > Artistic > Dry Brush. Os valores que utilizei foram 9 para Brush Size, 1 para Brush Detail e 1 para Texturize. Clique em OK.

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Por dentro da foto

pintura

Para dar a ideia de um efeito de pintura, faça algumas manchas com cores aleatórias em um novo layer - este, entre o layer do papel e da foto.

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distorção

Use o Liquify para fazer a distorção, crie um novo layer, preencha com 50% de cinza, troque o Blend mode de Normal para Overlay. Com as ferramentas Dodge Tool e Burn, vamos começar a pintar o volume do papel amassado no layer cinza. Fica interessante também adicionar uma sombra no layer da imagem!

acabamento

Para fazer um acabamento mais interessante, aplique uma vinheta em sua arte! Achate sua imagem (Layer > Flatten Image) e utilize o filtro Lens Correction (Filter > Distort > Lens Correction) no qual você encontra uma área chamada Vignette.

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3d

Agora, vamos dar o efeito “3D” na foto, fazendo os cantos amassados. Você vai notar que é um processo simples e muito fácil. Com a imagem achatada, comece clicando duas vezes no background layer para destravá-lo, em seguida, aumente o canvas do arquivo pelo menu Image > Canvas Size e rotacione o arquivo.

Como ficou o layer de overlay para simular o papel amassado

Imagem Final

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Fujocka Mineiro, filho da cidade de Uberlândia, José Fujocka Neto, ou, simplesmente, Fujocka, como é amplamente conhecido, mudou-se para São Paulo em 88 para cursar Pintura na Faculdade de Belas Artes. Porém, rapidamente se apaixonou e mudou para a fotografia e, desde os anos 90, vem se dedicando a ela, trabalhando como fotojornlaista para o Grupo Folha da Manhã e, desde 1993, dirigindo seu laboratório de Fine Art Print. Foi a partir dessa ocasião que começou a se dedicar ao trabalho fotográfico autoral, organizando e participando de projetos artísticos como o “Arte Cidade”. Ganhou diversas bolsas de estudos entre elas a “Bolsa Vitae”, uma das mais concorridas do país. Também foi convidado pelo “Instituto de Artes de Banff” no Canadá para desenvolver um projeto de arte pública no ano de 1995. Após passar por uma experiência como diretor de arte em uma agência de design durante um período de dois anos, começou, a partir de 1997, a trabalhar com tratamento de imagens no mercado publicitário. Em 2002, abriu sua própria empresa, a Fujocka Photodesign, especializada em tratamento de imagem, atende os mercados de publicidade, moda e editorial. Entre seus clientes, estão empresas como F/Nazca, Leo Burnet, Mccann, NBS, Competence, Vivara, Mofficer, Colcci, entre outros.

Photoshop O Adobe Photoshop, hoje, concretizou-se como uma importante ferramenta para o mercado artístico, criativo e publicitário. E, como dica para melhor explorá-la, Fujocka aconselha com a experiência de quem possui imagens realmente incríveis em seu portifólio para mostrar. “Uma dica que dou é sempre estar ligado a tudo que acontece no mundo das artes visuais: grafite, pintura, cinema, performances etc. Muitas vezes, o cliente faz citações do clima que determinado artista aplica em sua obra, e temos que conseguir captar isso. Faz toda diferença”, diz. Para ele, o artista digital deve saber seu limite, ou seja, as ferramentas e possibilidades desse universo são deslumbrantes, mas nem tudo deve ser usado indiscriminadamente. Por isso, na equação edição x distorção de imagens, onde o real pode não parecer tão real assim, Fujocka opina: “Neste ponto, gostaria de citar dois segmentos; um seria a criação de uma imagem de fantasia, onde a realidade pouco importa, mas, sim, o conceito. Nesse caso, temos total liberdade para transformar uma paisagem e seus personagens em objetos irreais, desde que seja bem elaborado e bem solucionado tecnicamente. Um

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outro segmento é o da beleza estética, que de tanto exagerar nos retoques acabou ficando banalizada. Esses exageros acabaram deixando o consumidor desconfiado. Um creme de beleza que coloca em sua campanha uma mulher de 50 anos sem nenhuma marca de expressão no rosto, para mim, é um exemplo de distorção, e não de embelezamento”, diz. Os participantes do Photoshop Conference 2010 (12 a 14 de abril) poderão ver de perto o talento de Fujocka, que estreia como palestrante no evento. “Hoje, o Photoshop Conference é um evento muito respeitado e praticamente único nesse segmento. Para mim, estar junto com profissionais e interessados em tratamento de imagem é uma oportunidade de transferência de conhecimentos muito enriquecedora. Acredito que as experiências têm que ser compartilhadas, por isso este tipo de conferência é fundamental para a troca de informações e fazer crescer ainda mais a qualidade dos profissionais no Brasil”, analisou. Mais sobre o talento de Fujocka? Então visite: www.fujocka.com.br


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Portfólio

Por Revista Photoshop Pro | revista@photopro.com.br

Ricardo Macedo Especialista em panorâmicas confirma participação no Photoshop Conference 2010. Ricardo Macedo, professor de Design, Fotografia Digital e Artes Gráficas de Curitiba (PR) é mais um nome confirmado entre os palestrantes do Photoshop Conference 2010. Formado técnico em desenho industrial, designer de produto e comunicação visual, pós-graduou-se em Web pela PUC-PR no final dos anos 90, tornando-se mestre na área de Mídia e Conhecimento pela Federal de Santa Catarina. Hoje, suas fotos em 360º da Universidade Positivo, onde atua como coordenador adjunto do curso de Publicidade e Propaganda, fazem parte da exposição que ele leva à Universidade de Bauhaus, em Weimar (Alemanha), uma das mais tradicionais escolas de arquitetura, design e artes do mundo. Sobre sua experiência no curso de Fotografia Digital, Marcedo lembra que, na época, muitos acreditavam que a fotografia digital não alcançaria, em qualidade, a fotografia tradicional, com filme. “Hoje, a fotografia digital é respeitada e a mecânica foi para o estado da arte”, diz. A integração entre o digital e os softwares de edição de imagens foi outro passo importante no processo. “Já em 2000, eu e meus alunos lutávamos para fazer as panorâmicas no Photoshop na unha”, lembra. Esta é a era da pós-fotografia, onde podemos interferir nas imagens sem restrições para criarmos imagens, principalmente na área da Publicidade”, afirma. “Fotos tratadas no Photoshop é uma realidade para qualquer pessoa, principalmente para os fotógrafos. Dou aula de tratamento de imagens desde a versão 3 do Photoshop e, na minha visão, pensar em fotografia digital sem o Photoshop é imaginar hoje a internet sem o Google.” Especificamente sobre seu trabalho com fotografias panorâmicas e, posteriormente, no uso do Photoshop nesse tipo de imagem, Macedo destaca que o aplicativo “colaborou de uma forma fantástica, principalmente a partir da versão CS3, quando a ferramenta Photomarge foi aperfeiçoada. O corte a seco unindo as fotos é perfeito, ainda mais com a possibilidade de deixar em camadas com máscaras.” E complementa: “Hoje temos a possibilidade de fazer panorâmicas em várias câmeras fotográficas, já no próprio equipamento ou até em celulares. Com o advento da fotografia digital, nunca se utilizou tanto da fotografia como forma de expressão, é da prática e da quantidade que se tira a qualidade. O digital já teve, como qualquer arte, seu momento de rejeição, mas quem faz a arte não tem preconceitos”, diz. Ainda sobre arte e Photoshop, acrescenta: “Hoje, um artista digital tem seu espaço como qualquer outro, talvez até em um futuro mais espaço, considerando o ciberespaço ou a internet. Para mim, o conceito de arte é de quem faz primeiro algo original e isto independe da técni-

ca e recursos utilizados, sejam estes reais ou virtuais. O espaço virtual é uma dimensão ainda a ser explorada pela arte e pela comunicação. Acredito que o resultado de uma imagem criada por meios digitais, ou não, é irrelevante, já que a busca é pela reação da emoção humana.”

O real e o digital Macedo tratará, durante o Photoshop Conference 2010, as técnicas para se obter uma panorâmica perfeita. “Para mim, o Photoshop Conference sempre se preocupou em ir além de um evento que explica a função de uma determinada ferramenta e, sim, o que é possível se fazer com ela. O Alexandre Keese não é uma pessoa que se contenta com os limites, quer ir além, abrir novos limites para ele e para todos nós usuários do Photoshop. O encontro de 2010 deve ampliar os horizontes de muitos que utilizam essa ferramenta, mostrar novas possibilidades como oportunidades de trabalho é a grande chave para trabalhar com a criatividade”, falou, sobre sua expectativa quanto ao evento. E, sobre seu trabalho, o expert afirma que o real e a edição digital podem interagir, já que tudo parte de uma captura (real) para posterior edição no Photoshop.

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