Estudos EBD Crianรงas
Maio 2016
Estudos EBD - Crianças: Mulheres de coragem Autora: Rosane Pontes
Conteúdo Apresentação.................................................................................................................2 Introdução.................................................................................................................3 Menina de coragem: Sem medo de falar a verdade!.................................5 Mulher de coragem: Enfrentando a discriminação!....................................8 Irmãs coragem: Lutando pelo seu Direito..................................................11 Uma mulher de coragem e fé!..........................................................................15 Mulheres de VIDA – Uma lição de coragem pela vida!............................19 Mulher de atitude e coragem, alegriar em dar e servir!.....................26
Apresentação Por esses dias, durante um evento para mulheres evangélicas em minha comunidade de fé, uma adolescente, de apenas 15 anos de idade, ao ver e ouvir as primeiras palavras da conferencista chamou-me e disse-me que gostaria de tirar uma foto com a mulher que estava falando ao microfone. Eu, surpresa, a escutei justificar o pedido inusitado, já que ela era a mulher mais jovem do recinto: “não quero nunca mais esquecer essa mulher negra linda, porque ela é corajosa e tem a cor da minha pele”. Com alegria e esperança, anuncio as boas novas contidas nas páginas dessa edição que está agora a sua disposição: Mulheres de Coragem. Divido com Rosane Pontes o sonho de construir uma Igreja inclusiva, onde as crianças tenham a liberdade de dialogar sobre temas que muitas vezes as amedrontam diante das proibições e as impedem de demonstrar suas dúvidas. Desde criança, ensinaram-nos a ser boas meninas e a não suspeitar dos textos bíblicos. Com o intuito de dar visibilidade às mulheres contidas no texto bíblico, Rosane Pontes dialoga com a experiência das mulheres, fazendo uma reapropriação de suas histórias de coragem, levandonos a refletir sobre quais as perguntas
que nos levam para a Bíblia, muitas vezes omitidas nas classes de estudos bíblicos para o público infantil. A idéia principal é visibilizar histórias de mulheres de coragem, propondonos estudar sobre a vida e a coragem delas para enfrentar seus problemas e dificuldades, mostrando que foram vencedoras, assim como nós podemos ser! Mulheres de coragem sem medo de falar a verdade, enfrentando a discriminação, lutando pelo seu direito, mulheres de fé, mulheres preservando vidas e tantas outras. Se os saberes forem construídos e partilhados, adultos e crianças, através da releitura dos textos bíblicos aqui realizada, seguirão a proposta da autora que deseja apresentar às crianças, as mulheres da Bíblia, como inspiração para uma vida de coragem diante dos obstáculos reforçados pelo patriarcalismo e pela desigualdade de gênero, reforçado pelas versões dos textos bíblicos, e com isso possibilitar que juntamente explorem, à luz das experiências de fé de cada um e de cada uma, caminhos de solidariedade, respeito, justiça, diálogo e tolerância que nos levem a uma sociedade mais fraterna e justa para as mulheres.
Helivete Ribeiro
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Introdução Com o objetivo de apoiar as igrejas na reflexão sobre o seu papel profético e considerando e reconhecendo o potencial que essas igrejas têm para a defesa dos direitos de mulheres, a Diaconia realiza anualmente a campanha “Sou uma Mulher de Coragem”. A campanha acontece no mês de março marcando a caminhada de luta, envolvendo mulheres de várias igrejas de diferentes denominações e confissões de fé. Na prática, provoca e promove com as mulheres e suas comunidades de fé, reflexões sobre autonomia e empoderamento à luz das Sagradas Escrituras, em defesa de seus direitos. Os diversos temas abordados pela campanha nos últimos anos têm despertado e encorajado as mulheres a assumirem um papel protagonista em suas histórias e a serem profetizas de um Reino de Justiça e Paz, onde igualdade e equidade sejam alguns dos sinais desse Reino aqui na terra. E o que as crianças têm a ver com esses processos proféticos de encorajamento e transformação? Jesus disse: “Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino” (Cof. Mateus 19.14). Quando às crianças é oferecido o caminho do Reino, esse lugar ganha forma e concretude promovendo relações saudáveis da infância à vida adulta. É a oportunidade de construir uma nova sociedade. E foi inspirada pela Campanha Mulher de Coragem e nas verdades bíblicas sobre justiça,
que Rosane Pontes do Rego Barros, psicóloga, membro da Igreja Metodista do Brasil e integrante do Fórum de Mulheres Cristãs de Pernambuco, teve a iniciativa de elaborar um material educativo específico para crianças sobre mulheres de coragem da Bíblia. Movida pelo desejo de disseminar estudos bíblicos que revelam o empoderamento e o protagonismo de mulheres na Bíblia que mudaram a história do seu tempo, a Diaconia, em parceria com Fórum de Mulheres Cristãs de Pernambuco, publica os escritos de Rosane Pontes intitulado “Mulheres de Coragem – Estudos EBD – Crianças”. Esta publicação tem por objetivo apoiar as educadoras cristãs, os educadores cristãos, assim como as igrejas, na reflexão sobre as relações de poder entre homens e mulheres, fazendo uma leitura contextualizada da Bíblia e identificando nas Sagradas Escrituras elementos que proclamam a justiça de gênero. Ao mesmo tempo, esta revista tem intenção de proporcionar para as crianças um processo bíblicoeducativo de desconstrução de conceitos historicamente construídos que fortalecem e legitimam o patriarcado e seu machismo, bem como a construção, desde a infância, de relações justas entre homens e mulheres, tendo a Bíblia como um dos principais referenciais de justiça. Diaconia 5
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Primeiro Encontro
Menina de coragem: Sem medo de falar a verdade! Objetivo
Aprender que não se deve ter vergonha de falar a verdade e de ajudar as pessoas a chegarem mais perto de Deus. Compreender que Deus pode usar as crianças para abençoar aqueles que confiam nele.
Sou a Mari a
1º Momento - Brincadeira 1.
Cada pessoa diz seu nome, cada um tem que fazer um som para apresentar seu nome. Batendo o pé, batendo palma, estralando os dedos, cantarolando ou dançando
2. Dizer que o nome é importante e que nos identifica como pessoas – perguntar se sabem quem colocou o nome deles e se gosta do seu nome. 3. Depois da conversa cada criança deve escrever seu nome em letras grandes e separadas. Depois irá recortar letra por letra e colar num papel colorido (levar uns papéis coloridos diferentes - com flores, formas geométricas, listas ou pinturas, ou mesmo fundo escuro ou coloridos). 4. Cada criança colocará a letra do seu nome no papel colorido formando um painel e colará na parede.
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2º Momento - História II Reis 5.1 a 4; 8 a 15 a
(Se tiver ilustrações, mostre-as)
Conte a história da Menina sem nome. Fale que ela ajudou a um homem muito doente a se recuperar de sua doença. Ela era escrava em outro país – ela trabalhava como empregada desde pequena, mas ela ouviu falar que Deus curava as pessoas e ela pediu ao seu patrão para ir até o profeta que o profeta iria pedir a Deus para curá-lo. Conte a história de Naamã, mas não enfoque nele e sim na coragem da menina de enfrentar seus patrões e falar do amor de Deus mesmo que Naamã não acreditasse em Deus. Mesmo sendo empregada ela não teve raiva do seu patrão, mas entendeu que ele estava 8
muito doente e precisava de ajuda e ela foi corajosa e falou para a esposa dele. Através desta menina de coragem – o patrão dela foi curado. No final ele diz: “Agora eu sei que Deus realmente existe, e que Ele é o único e verdadeiro Deus. O Deus daquela menininha lá de casa.” Depois de contada esta história peça as crianças para darem um nome para esta menina. Escreva o nome dela numa folha e coloque junto dos outros painéis de nome das crianças. Cada criança poderá ajudar desenhando uma das letras do nome da menina e recortando para compor o nome completo.
Material
Você precisará de:
3º Momento - Atividade Lúdica •
Poderá experimentar com as crianças como é esta doença de pele e o que ela causa na pessoa.
•
Pegue um rolo de papel higiênico, molhe 7 pedaços médios e ponha no braço das crianças para elas sentirem como se sentiu o patrão daquela menina.
•
Depois poderão ir ao banheiro sete vezes e elas vão tirando cada papel à medida que o professor for contando de 1 a 7 quando chegar no número sete elas estarão totalmente curadas (ou pode preparar uma bacia onde eles podem se lavar, retirando um papel por vez do braço) e só poderão ficar totalmente curadas na sétima vez.
•
Papéis coloridos (folhas), revistas coloridas (folhas) ou folhas de papel com formas geométricas (pode ser papel de presente).
•
Colas e tesouras
•
Papel higiênico
•
Fita crepe ou durex
Variação (opcional) •
Orar por alguém que está doente.
•
Levar uma flor ou fruta para esta pessoa
•
Na roda, pergunte as crianças o que elas têm feito que pode demonstrar que elas são meninas e meninos corajosas e corajosos.
Neste dia, cada criança receberá um grão de feijão num copinho de café com terra. Elas deverão plantar esta sementinha. Devem levar para casa e cuidar da futura plantinha. Colocar água todos os dias (pouca água) e deixar um pouquinho no sol, ou num local que receba luz. Trazer este copinho no dia da Páscoa para mostrar como acontece o processo da ressureição.
•
Agradeça a Deus pela coragem daquela menina que mudou a vida de uma família inteira.
Da morte surge a vida!! 9
Segundo Encontro
Mulher de coragem: Enfrentando a discriminação!
Objetivo
1º Momento
Reconhecer e resgatar que a Bíblia conta a história de mulheres de coragem e que será o tema do mês considerado o mês das mulheres e também da Páscoa.
1.
Estudar sobre a vida das mulheres e a sua coragem para enfrentar seus problemas e dificuldades. E elas foram vencedoras.
2. Explique que uma mulher encurvada é uma pessoa que tem um problema de desvio na coluna ou neurológico. Por algum tipo de doença, ela foi encurvando, encurvando até que ela não conseguiu mais levantar o corpo. Existem mulheres que se encurvam diante dos problemas da vida também.
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Conversa com as crianças em círculo. Perguntar se já viram uma mulher encurvada. Se não, como eles imaginam que ela é. Permita que elas expressem o que sabem/ não sabem sobre o assunto.
3. A história bíblica poderá ser contada de duas formas: a)Forme dois grupos e separe-os. Um fica em cada canto da sala. Diga ao grupo de crianças maiores que elas serão a mulher encurvada e devem pensar sobre como começou sua doença, as dificuldades que ela encontrou para fazer suas tarefas e como as pessoas olham pra ela quando ela está na rua. Vá ao grupo de crianças menores e explique que elas irão entrevistar a mulher encurvada. Elas devem pensar numa pergunta para fazer quando as mulheres chegarem. No círculo, comece o processo de entrevista. Obs.: As mulheres encurvadas não se sentarão. Ficarão encurvadas todo o tempo da entrevista. b)O professor/a poderá se vestir de mulher encurvada. Coloque papel ou pano nas costas na altura do ombro e coloque um manto comprido. Ande encurvada, olhando para baixo. Ponha a mão na cintura e começe a contar o que aconteceu com você. Deixe que as crianças façam perguntas a respeito da sua doença, complemente com o que achar necessário. Por exemplo: Diga como as pessoas olham para você, e que você gostaria de olhar pra cima, mas não consegue. 4. Peça a todas para sentarem e pergunte como foi a experiência e o que elas observaram.
2º Momento - História Lucas 13. 10-16
(Se tiver ilustrações, mostre-as)
Contar que no tempo da Bíblia as pessoas doentes não podiam entrar no templo ou na igreja. E se ela fosse uma mulher pior ainda. Conte que Jesus estava no templo ensinando e entrou ali uma mulher de coragem – uma mulher encurvada. Jesus olhou pra ela e foi até onde ela estava (escondidinha lá no cantinho, pra ninguém vê-la; mas Jesus a viu, porque Jesus olha para aqueles e aquelas que são fracos, tristes, doentes) e resolveu curá-la. E ele comprou uma briga com as pessoas que estavam no templo, a chamou de filha de Deus e a curou. Ela saiu de cabeça erguida. Ela não olha mais para o chão. Ela foi uma mulher de coragem porque enfrentou os homens poderosos. 11
- O que vocês acham que vai acontecer com ela agora? - Deixar que as crianças expressem seus sentimentos.
3º. Momento - Atividade lúdica
Trazer uma folha de papel (40kg) cortada ao meio e dar pincel e tinta para as crianças pintarem uma moldura (ou lápis de cera que faz o mesmo efeito) - As crianças em dupla receberão num copinho uma cor ou um lápis de cera diferente da outra. Uma recebe o vermelho, a outra o amarelo; ou uma azul e a outra amarelo. - As crianças trabalharão juntas, uma pinta uma parte da folha e a outra pinta na outra parte – mas sendo a mesma folha. Elas farão uma linha imaginária e uma não poderá ultrapassar o lado da outra. Os desenhos são simples e aleatórios como traços, bolinhas, quadrados, linhas retas, curvas, etc.
Deixe as crianças pintarem alguns minutos, depois peça para parar. Agora peça que as crianças pintem com a sua cor o lado da colega com o mesmo traço. A ideia é que, no final, o desenho se torne como se só uma pessoa o fizesse, mas foram duas.
4º. Momento
Parabenize pelo trabalho bonito em conjunto. Fale que, quando nos unimos a vida é bem mais fácil. Exponha na parede os desenhos e peça para que mostrem a seus familiares no momento do cafezinho. Faça uma roda e de pé, peça que as crianças pensem numa mulher de coragem que elas conhecem. Digam seu nome e o por que a escolheram. Ore agradecendo a Deus porque mesmo sendo diferentes podemos trabalhar e fazer juntos muitas coisas. Que as mulheres de coragem mudam a sua vida e a sua história. E Jesus quer que sejamos pessoas de coragem.
Material
Você precisará de: • • • • •
Por exemplo: Uma criança desenha círculos e pintaos com uma cor, num lado; A outra, faz traços com outra cor. 12
•
Ler e estudar a história da mulher encurvada Papel 40 Kg (folhas que serão cortadas ao meio) Tinta guache e pincéis ou Lápis de cera colorido Fita crepe ou preguinhos pequenos para prender as pinturas Jornais velhos para fazer uma corcunda na mulher encurvada (se quiser)
Terceiro Encontro
Irmãs coragem: Lutando pelo seu Direito. (A brincadeira recomeça do “boca de forno”, até a parte que as crianças vão para a segunda ordem:..) Dirigente: “Seu Rei mandou dizer que as meninas devem fazer um cafuné nos meninos” (Volta para Boca de Forno, até a seguinte parte)
Objetivo
Refletir sobre a luta das mulheres na Bíblia para terem seu direito respeitado e como uma liderança pode ser uma ponte e apoio para fazer-lhes justiça.
Dirigente: “Senhor Rei mandou dizer que as meninas vão ficar sem cadeiras e dar as suas cadeiras para os meninos” (ou que vá pegar um biscoito ou pipoca ou pirulito para os meninos) Nota: Observe se as meninas vão questionar do por que só os meninos são beneficiados ou se elas farão a brincadeira sem questionar
Roda de conversa:
1º. Momento - Brincadeira
Converse no grupo como as meninas se sentiram em só beneficiar os meninos.
Crianças respondem: Forno
Também questione com os meninos como eles se sentiram com as meninas lhe servindo.
Dirigente dirá: “Boca de forno” Dirigente: - Tirando bolo. Crianças: Bolo Dirigente: E se o Rei mandar Crianças: Vou
Dirigente: “Seu Rei mandou dizer que as meninas peguem água para os meninos”. (As meninas devem ir)
Perguntar se é assim que acontece na sua casa, escola, ou seja, os homens têm mais direitos que as mulheres. Por quê? Dizer que a história bíblica que será contada fala de uma situação parecida, mas que teve um final diferente porque as mulheres tiveram coragem e buscaram seus direitos. 13
2º. Momento - História
Se elas fossem homens ficariam com tudo! Mas sendo mulheres elas não teriam direito. Naquela época só quem tinha o direito de ter as coisas eram os homens. As mulheres não tinham direito a nada. O que vocês acham desta lei? (ouvir as crianças).
A Bíblia conta uma história muito interessante de cinco irmãs, cujos nomes eram Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza. Elas perderam seu pai e sua mãe, seu pai só teve filhas mulheres. Elas ficaram sem nada, mas o pai delas (que tem um nome até bem diferente, ele se chamava Zelofeade. O que vocês acham deste nome?). Ele deixou uma herança para suas filhas, mas existia uma lei hebraica que dizia que só os homens poderiam herdar uma herança, as mulheres não tinham direito. Alguém sabe o que é uma herança? (Explique que a herança é um bem que foi deixada pelos pais ou familares para os filhos ou parentes. Esta herança pode ser uma casa, um dinheiro, um pedaço de terra ou qualquer outro bem).
As cinco irmãs muito corajosas aproveitaram um dia em que os líderes do povo estavam reunidos e foram lá, pediram a Moisés para falar e pediram seus direitos. Disseram que não achavam justo. Por que elas não receberiam a herança que era do seu pai?
Números 27.1-11 - A lei acerca dos direitos de filhas herdeiras - as filhas de Zelofeade. (Variação: a história pode ser contada ou dramatizada – use a criatividade).
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Moises então ficou pensando, disse que iria falar com Deus e depois dava a resposta. O que vocês acham que Deus falou para Moisés?
Enquete: Vamos fazer uma votação?
- Quem acha que Deus respondeu SIM levante a mão (conte os votos). E depois: - Quem acha que Deus respondeu NÃO levante a mão.
Agora expliquem seus votos: - Quem votou SIM, vai dizer o porquê acha que Deus concordou com o pedido das mulheres. Quem votou NÃO vai dizer o porquê Deus discordou do pedido das mulheres. Resposta de DEUS: DEUS ama e tem cuidado com as mulheres. Deus disse a Moisés que o pedido das irmãs era correto e que elas tinham razão em pedir a herança dos seus pais. E olha só o que aconteceu: Deus ainda pediu a Moisés para falar a todas as pessoas da comunidade que, de agora em diante, quando um pai morresse e não tivesse filhos homens, “as filhas mulheres” receberiam a herança. Deus queria mostrar que Ele criou homem e mulher com a mesma igualdade, mas infelizmente até hoje os direitos das mulheres não estão sendo respeitados. Os homens continuam cometendo muitas violências contra elas. As irmãs tiveram muita coragem porque elas defenderam não só seus direitos, mas por causa delas o direito das outras mulheres foi respeitado e a lei mudou para melhor. As irmãs coragem ficaram muito felizes pela resposta. Viva as irmãs coragem!
Pergunta
E agora – o que vocês podem aprender desta história? – E os meninos como devem tratar as meninas? Acho que agora eles devem pegar água para vocês, fazer um cafuné e ceder sua cadeira ou pegar biscoitos não é? – Todos e todas devem ser tratados com respeito e carinho!
3º Momento - Atividade Lúdica Fale que uma lei foi pensada para garantir o direito das crianças. Pergunte se elas conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente. Vamos ver o que diz: - Faça um Painel do ECA – à esquerda escrevem o tipo de direito, à direita colam a figura do direito.
Ore com as crianças – agradecendo pelo amor e cuidado de Deus para elas e pelas mulheres e homens que respeitam estes direitos. 15
Material
Você precisará de: •
Ler e estudar a história
•
Folha grande de papel
•
Revistas ou livros infantis antigos
•
Canetas ou hidrocor
•
Tesouras
•
Cola
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Sapo! Fant asma
Me do
em
Co rag
Quarto Encontro
Uma mulher de coragem e fé! Objetivo:
Ajudar as crianças a entenderem que para mudar é necessário ter coragem e acreditar. Na coragem existe medo, mas o medo não pode ser maior que a coragem.
1º Momento - Brincadeira Coragem e medo
Faça uma linha no chão (com giz, fita adesiva, corda etc) conforme o exemplo. Um lado será coragem e o outro medo. As crianças podem se movimentar pulando de um lado para outro da linha à medida que a/o dirigente disser a palavra do “medo ou da coragem”. Exemplo: O/a dirigente falará a palavra
SAPO – quem tem medo de sapo fica do lado do medo, quem não tem fica do lado da coragem. Outras palavras poderão ser usadas como: palhaço, piscina, praia, barata, rato, escuro, claro, sangue, sonhos, ficar doente, apanhar, pai, mãe, avó, cachorro, gato, cobra, formiga, mosca, subir em árvore, altura, avião, tubarão, andar de bicicleta, máscara, etc. 17
2º Momento - Roda de conversa Vimos na brincadeira que a gente tem medo de algumas coisas. É normal ter medo. Mas o que é medo? (Deixe as crianças dar a definição delas para medo). E o que é coragem? (Deixem que elas deem a definição ou a forma como entendem o que significa coragem). Explique que medo é o que impede você de fazer alguma coisa e o seu corpo reage aquilo. No medo a gente fica parado, chorando, sobe na cadeira, grita, fica tremendo, quer correr, fica assustado. E na coragem? Na coragem a gente enfrenta o medo e faz o que se deve
fazer mesmo que se esteja com medo. A coragem deve ser mais forte que o medo. Por exemplo: Na coragem, quem tem medo de barata, mesmo com medo tange ela pra longe, ou pega uma vassoura ou chama alguém que pode ajudar. Nem sempre dá para enfrentar o medo sozinha/o, por isso, precisamos da ajuda de alguém até que a gente tenha coragem de enfrentar nosso medo sozinho. OBS: Deixe as crianças falarem sobre seus medos. É bom quando elas podem colocar seus medos para fora.
3º Momento - História Lucas 8.43-48 – A cura da mulher enferma. Esta mulher foi uma mulher muito corajosa. Ela estava muito, muito doente, gastou todo o seu dinheiro com médicos e remédios, até que um dia ela soube que Jesus ía passar ali. Então, mesmo com medo, ela teve coragem e disse: - Hoje eu vou ficar boa, vou ser curada! Este homem é um homem de Deus, ele já ajudou tantas pessoas, curou crianças, cegos, surdos, doentes. Quando eu chegar perto dele vou apenas tocar na roupa dele. Então, quando Jesus passava perto da casa dela, ela entrou no meio do povo que acompanhava Jesus, e foi se espremendo no meio do povo, procurando força para chegar perto 18
Dele, mas ninguém deixava. Daí ela se esforçou mais um pouquinho (e ela estava sangrando muito) e então ela conseguiu. Tocou na roupa de Jesus por trás. Daí, ela sentiu algo diferente no seu corpo. Ela parou de sangrar! Quando ela ía saindo de fininho, Jesus disse: "Pera aí, pára tudo. Quem foi que tocou em mim?". Daí ela começou a ficar com medo, ela pensou: Jesus descobriu que eu toquei nele, e agora? Agora ele vai brigar comigo na frente de todo mundo! E o que vocês acham que Jesus fez? (Ouvir as crianças – possa ser que elas já tenham ouvido esta história). Jesus perguntou de novo: “Quem me tocou eu quero saber”? – As pessoas
e os amigos Dele disseram que tinha muito gente apertando Ele, como é que iriam saber quem tocou Nele? – Mas Jesus disse: Eu senti que alguém me tocou porque saiu poder de mim. Daí, a mulher ficou com muito medo, mas ela enfrentou o medo e respondeu: –Fui eu. Eu estava doente há doze anos e pensei que se eu tocasse em ti, Jesus, eu ficaria curada. E eu fiquei. Jesus ficou muito admirado com a fé daquela mulher de coragem e disse para ela: -Vai em paz, minha filha! E ela foi feliz da vida e curada. Jesus nos ajuda a curar nossos medos, sabiam? Fazer oração pela coragem.
Adivinhação
Todas as crianças vão ficar bem juntinhas e apertadas - caminhar pela sala, à ordem do/a educador/a alguma criança (disfarçando) puxará por trás a roupa da pessoa que está na frente. Quando a criança da frente sentir o puxão pára de caminhar e tenta acertar quem foi. Se acertar todas vibram e batem palmas, se não acertar continua a brincadeira até que adivinhe quem foi. A criança da frente vai para trás e escolhe-se outra criança para ficar na frente e recomeça a adivinhação.
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4º. Momento - Atividade lúdica Cartão da coragem
Fazer um cartãozinho bem bonito com papel colorido e escrever uma pequena mensagem. Depois de pronto, dar para alguém que se conheça, que esteja doente e precise de uma mensagem de força. O cartão pode ter um adesivo ou desenho. Utilize poucas palavras para a mensagem. As crianças também podem definir o que querem escrever. O coração pode ser cortado e colado, ou pintado, ou ainda fazer com carimbo vazado, sem esquecer o nome da criança que fez o cartão. Sugestões de pequenas frases ou palavras: •
Jesus quer lhe curar
•
Jesus cura você
•
Tenha coragem
•
Gosto de você
•
Oro por você
•
O toque de Jesus é bom...
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Material
Você precisará de: •
Ler e estudar a história
•
Giz ou fita adesiva ou corda (para fazer a linha)
•
Cartõezinhos de papel colorido (papel dupla face ou outro mais durinho)
•
Adesivos diversos ou papéis auto colantes
•
Canetinhas hidrocor ou canetas
•
Lápis e giz de será
•
Cola e tesouras
•
Carimbo vazado (opcional)
Quinto Encontro
Mulheres de VIDA – Uma lição de coragem pela vida! Objetivo
Ajudar as crianças a entenderem que a vida é algo muito bom e importante e que todas e todos precisamos cuidar da vida. Vida é ser gente, vida é cuidar da natureza e do mundo que foi dado de presente por Deus.
1º. Momento - Brincadeira Morto – Vivo!
- As crianças devem estar em roda, sentadas, o/a dirigente dirá: Vivo (elas levantam). Morto (elas sentam). As crianças que se confundirem com a informação não saem da brincadeira, mas permanecem sentadas sem
levantar. A brincadeira continuará até que fique apenas uma criança que acerte aos comandos. Uma variação seria pedir as crianças que fiquem de pé para VIVO e se abaixem para MORTO.
2º. Momento - História Exôdo 1.15-21 - Sifrá e Puá
Estas duas mulheres, quase ninguém ouve falar sobre elas. Mas elas têm uma história muito bonita. Alguém já ouviu falar sobre elas? Elas salvaram a vida de muitas crianças. (Neste momento fique calada e não fale mais nada) até que alguém pergunte: - Mas como elas salvaram a vida de muitas crianças? Ou, e o resto da história? 21
(Ou se elas nada falarem, pergunte se não querem saber o resto da história). OPÇÃO 1 – Dramatização da história (duas pessoas) conforme anexo. OPÇÃO 2 – Contar a história interagindo com as crianças (conforme abaixo).
História
Diga que é muito bom ver que elas estão interessadas na história. Contar que o povo do Israel passou muita fome e foi morar num país vizinho chamado Egito. Eles foram muito bem recebidos neste país por um rei chamado Faraó, que gostava do povo. Mas o tempo passou e este povo cresceu muito e foi se multiplicando, multiplicando e se tornou muita gente dentro de outro país. Então, o novo rei – um novo Faraó começou a se preocupar e pensou: “Acho que um dia eles vão invadir o palácio e querer ser o rei em nosso lugar. Os homens são fortes e muito trabalhadores" Ele ficou muito preocupado, então pensou: "Vou fazer algo para este povo parar de crescer. Quero que todas as crianças que nascerem homem sejam jogadas no rio. Só deixem nascer as mulheres, porque elas são fraquinhas!". Que rei mau, quem já viu fazer isso com as crianças? Daí o rei mandou chamar as duas parteiras israleitas ou hebréias chamadas Sifrá e Puá – elas eram do povo de Israel. O significado do nome Sifrá é “beleza” e Puá é “sopro, declaração”. Alguém sabe o que é ser parteira? As parteiras têm uma profissão muito bonita. Elas ajudam os nenéns a nascerem. Hoje quase não existe muita parteira, porque as mulheres preferem ter seus nenéns 22
na maternidade com os médicos ou médicas, mas antes, e ainda no interior, as parteiras fazem esse trabalho. Então o rei disse: -Parteiras, quero que vocês não deixem os bebês homens do povo de Israel ficar vivos. E se vocês não obedecerem quem não sai viva são vocês. Entenderam? Elas, assustadas, balançaram a cabeça e disseram que sim. A palavra do Faraó era uma ordem, ninguém podia questionar e não obedecer ao Faraó porque senão morria. O Faraó era considerado um deus. Mas as parteiras amavam a Deus, amavam a vida e elas decidiram juntas que mesmo que elas morressem, elas iriam obedecer a Deus e não ao Faraó. E foi isso que elas fizeram quando os bebês nasciam – elas deixaram os bebês viverem. Quando faraó as chamou, perguntou do porque as crianças estarem vivas – elas disseram: “É que as mulheres israelitas são muito fortes, quando a gente chega lá os bebês já tem nascido”. Elas contaram uma mentira para faraó, mas foi assim que elas salvaram um povo, salvaram as crianças, salvaram a nação. Deus abençoou muito estas parteiras e também a sua família pela sua decisão de ouvir a voz de Deus e não do rei malvado – Deus é Deus da vida. Ele ama a vida por isso que ele permite que as crianças nasçam e coloca alguém para cuidar delas. Pense em duas mulheres muito corajosas. Por isso elas foram chamadas de as parteiras da VIDA!
3º. Momento - Roda de Conversa
Vocês já conheceram alguém que trabalha para que as crianças tenham vida?
Quando a noite fria cair sobre mim / Um neném pequenino assim
Orar
Fale das cuidadoras das crianças doentes ou abandonadas elas também são Sifrá e Puá. Porque mesmo que os pais das crianças as tenham abandonado, ou mesmo que elas quase tenham morrido, conseguem sobreviver graças a mulheres corajosas que cuidam delas.
Agradecer a Deus pela vida das muitas Sifrás e Puás que trabalham em favor da vida.
Se tiver fotos de diversas crianças no mundo, salvas pelas organizações internacionais e projetos cuidando das crianças, mostre a elas. Assim como de enfermeiras e enfermeiros e médicas e médicos e pessoas que cuidam de crianças.
•
Lápis de cores
•
Canetinhas hidrocor
•
Papel A4 colorido ou color paper
•
Cópias do caça palavras suficientes (anexo 2)
•
Significado dos nomes (anexo 3)
4º Momento - Atividades lúdicas
Opção 1 - Escrever em letra grande e colorida seu nome e o significado logo abaixo, e, se possível, desenhar o significado.Por exemplo: Gabriel significa homem de Deus ou mensageiro de Deus. Você deve escrever o nome, o significado e desenhar uma imagem correspondente a ele. Alguns nomes possibilitam desenhar o significado, como o de "Gabriel"; outros se terá um pouco mais de dificuldade para representar com algum desenho, como o nome "Sofia", que significa conhecimento. Se não for possível, fique à vontade para colocar apenas o significado.
Material
Você precisará de:
Opção 2 -Caça Palavras (no anexo 2) Variação da atividade lúdica: Brincar de palavra cruzada e encontrar as palavras escondidas que refletem a atitude das parteiras.
Música 23
Anexo 1
Puá: “Não sei, minha amiga. Mas uma coisa eu sei. Não vou matar bebês. De jeito nenhum”.
Para contar a história, convide 2 pessoas para se vestirem como hebréias, representando as parteiras Sifrá e Puá. Elas vão representar o diálogo abaixo (como uma peça teatral). Introduza a história dizendo que o povo hebreu havia se tornado escravo no Egito, e que faraó, o rei do Egito, viu que o número de hebreus estava se multiplicando muito. Com medo de que eles ficassem numerosos demais e resolvessem se revoltar, Faraó tomou uma decisão horrível: mandou matar os meninos hebreus. Para isso, ele chamou as parteiras (mulheres que ajudavam os bebês a nascer) hebreias Sifrá e Puá, e deu a elas a ordem de que, quando nascessem meninas, elas poderiam deixar viver. Mas, se fossem meninos, elas deveriam matar. O que será que elas fizeram? Vamos “viajar no tempo” e ver o que aconteceu. (Entram Sifrá e Puá, com expressão de tristeza e desespero.)
Sifrá: “Mas, Puá, não podemos desobedecer a uma ordem do rei. Se fizermos isso, ele vai mandar nos matar!”.
Dramatização da história de Sifrá e Puá
Sifrá (com voz de choro): “Eu não acredito, não posso acreditar...” Puá (falando alto, revoltada): “Esse faraó é mesmo um monstro!!!! Mandar a gente matar os bebês? Ele só pode estar louco!” (As duas se olham e se abraçam, chorando.) Sifrá: “Puá, o que vamos fazer? Pense na tristeza das mães, pense no sofrimento que vamos causar... Eu me arrepio só de pensar...”. 24
Puá: “Pois eu prefiro morrer a destruir a vida das crianças e das suas famílias”. Sifrá: “Ah, não, meu Deus, sou tão jovem para morrer! Mas eu também não vou matar os bebês”. (Chora mais alto.) Puá: “Calma, Sifrá, Deus vai nos dar uma saída. Não podemos cumprir essa ordem. Vamos orar. Deus nos dirá o que fazer”. (Elas se ajoelham e oram. De repente, Puá se levanta.) Puá: “Tive uma ideia, Sifrá. É arriscada, mas, se Deus nos ajudar, vamos nos livrar dessa ordem. Vamos continuar ajudando no parto das egípcias e vamos ensinar as mulheres hebréias a terem seus filhos sozinhas, com ajuda da família. Depois que o bebê nascer, aí sim, nós vamos às suas casas. Se o rei nos chamar, vamos dizer a ele que as mulheres hebréias são mais fortes e têm seus filhos antes de nós conseguirmos chegar”. Sifrá (um pouco mais animada): “Pode funcionar. Mas você acha que o faraó vai acreditar em nós?”. Puá: “Como eu te disse, é uma ideia arriscada.... mas eu não vejo outra saída. Estamos combinadas?”. Sifrá: “Sim. Vamos continuar orando para que Deus nos ajude!”. (Enquanto
as
personagens
estão
orando, continue narrando a história...) Narrador: Sifrá e Puá fizeram o que foi combinado. Sempre que uma hebreia ia ter filhos, elas esperavam até que o bebê tivesse nascido. (As personagens se levantam e se abraçam, sorrindo, fazem sinal de positivo e saem.) Dessa maneira, pela compaixão das parteiras, muitos meninos foram salvos da morte. Um dia, porém... (entra Puá, com cara de preocupada, segurando um pequeno rolo aberto nas mãos).
Sifrá: “Graças a Deus, Puá, graças a Deus! Estou tão feliz que está me dando vontade de chorar...”. Puá: “Chega de choro, amiga. Vamos contar a novidade para nossa família! A bondade do Senhor dura para sempre! Aleluia!!!”. Sifrá: “Aleluia!”. (Saem abraçadas).
Puá: “Eu sabia, eu sabia... (chama a amiga) Sifrá, venha aqui.” Sifrá: (chega toda animada, mas ao ver o rosto da amiga, pega o rolo e começa a chorar): “O rei nos chamou. Estamos perdidas!”. Puá: “Não sofra ainda, Sifrá. Deus vai nos ajudar. (Levanta as mãos em atitude de oração.) Deus de Abraão e Sara, de Isaque e Rebeca e de Jacó e Raquel, tivemos compaixão das crianças do nosso povo. Por favor, tenha compaixão de nós e nos livre das mãos de faraó.”. Sifrá: “Amém! (seca os olhos) Vamos, Puá. O faraó está esperando. Que Deus tenha misericórdia de nós”.(Saem as duas. Deixe que as crianças fiquem em suspense por algum tempo, imaginando o que aconteceu com as parteiras. Depois de alguns instantes, elas voltam sorrindo e pulando.) Puá: “Aleluia! Só Deus mesmo para amolecer o coração de faraó. Estamos salvas, Sifrá, estamos salvas!!!”. 25
Anexo 2
Caça-palavras
O povo de ISRAEL era ESCRAVO no EGITO. O FARAÓ mandou SIFRÁ e PUÁ, as PARTEIRAS hebréias, matarem os MENINOS hebreus. Mas elas foram CORAJOSAS e não obedeceram à ordem do rei. A coragem e COMPAIXÃO delas salvaram muitas CRIANÇAS da morte
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Anexo 3
Significado dos NOMES Masculinos: Artur – Significa “pedra” ou “grande urso”. Caique – significa “ave aquática”. Rafael – Significa “Deus curou” ou “curado por Deus”.
Larissa - Significa “da acrópole” ou “da cidadela” ou ainda “linda” e “adorável”. Elza – Significa “Deus é juramento” Lara – Significa “muda”; “falante”; “da acrópole” ou, ainda, “loureiro”, “vitoriosa”. Rosane – Significa “aurora”, “brilhante”, “estrela iluminante” ou “rosa graciosa”.
Everton – Significa “o que vem da cidade dos javalis” Joalisson – Jó - significa “hostilizado”, “perseguido” ou possivelmente “homem voltado para Deus”. Alisson- “de qualidade nobre”, “de linhagem nobre” ou “filho de Alice”. Vinicius - Significa “vinho”, “vinicultor” ou “da natureza do vinho”.
Femininos: Maria Eduarda – Significa “senhora soberana guardiã das riquezas”, “senhora soberana rica guardiã” ou “mulher pura que guarda”. Talita – Significa “menina”, “moça” ou “criança que renasceu”. Renata – Significa “renascida”, “ressuscitada” ou “nascida pela segunda vez”. Sofia – Significa “sabedoria” ou “a sábia”. Carolina – Significa “doce mulher” ou “mulher do povo”. Ana – Significa “graciosa” ou “cheia de graça”. 27
Sexto Encontro
Mulher de atitude e coragem, alegriar em dar e servir! Objetivo
Levar a criança a compreender que ela é um presente de Deus para sua família. E Jesus é o nosso maior presente que ama a todas as crianças e mulheres, porque são corajosas.
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1º. Momento - Brincadeira Opção 1
Esta é a história da cobrinha que saiu do mato para procurar um pedacinho do seu rabo. Vem, você também, fazer parte do meu rabinho! (O/a educador/a começa a andar pela sala cantando a musiquinha acima, quando chegar na parte “vem, você também fazer parte do meu rabinho” – escolhe uma criança do grupo e esta tem que passsar por debaixo de sua perna e se colocará na frente. Colocam-se as mãos no ombro desta criança (tipo trenzinho) e duas sairão cantando e escolhendo outra criança do grupo para fazer parte do rabinho – esta passará por debaixo da
perna dos dois e se posicionará na frente – a brincadeira continua até que todas sejam escolhidas.
levar uma lavandinha bem suave e passar um pouquinho no pulso deles, seria interessante, mas é opcional).
Brincar de Maria Adivinha. Fazer uma imitação para cada Maria e as crianças terão que adivinhar qual é a Maria. Por exemplo: Maria (falar a palavra) "Alta" (apenas fazer a mímica). O nome Maria será mencionado, mas os adjetivos serão feitos através de mímica. Exemplos:
A história de hoje fala de um jantar, de perfume, conta sobre uma mulher de coragem que comprou um perfume muito, muito, muito caro e resolveu dar de presente para Jesus. Só que ela não colocou o perfume numa caixinha com laço de fita. Jesus estava reunido na casa dela, porque gostava muito daquela família. Ele foi com alguns amigos. O irmão desta mulher se chamava Lázaro e a irmã, Marta. Quando de repente, a mulher traz um frasco de perfume e pow joga nos pés de Jesus. Jesus andava muito nas estradas cheias de terra e poeira, ela resolveu limpar os pés de Jesus com perfume, com lágrimas e enxugou com seus cabelos. As pessoas que estavam ali começaram a criticar esta atitude da mulher e dizer que ela gastou muito dinheiro pra nada. Chamaram-na de louca e outras coisas que chamam as mulheres quando elas fazem alguma coisa que as pessoas não concordam. E vocês o que acham? – Será que ela fez certo? E Jesus o que foi que ele fez?
Maria...(gorda – fazer a mímica) / Maria ...(magra) Maria...(grande) / Maria ...(pequena) / Maria... (chorona) / Maria... (brava) / Maria ...(mãe) / Maria ...(trabalhadora)/ Maria ...(alegre ou feliz)/ Maria... (triste)/ Maria ...(cozinheira) / Maria... (costureira) / Maria...(com fome) / Maria...(dançarina)/ Maria ... (cheirosa)/ Maria...(bonita)/ Maria...(dorminhoca)/ Maria...(carinhosa)
*Se preferir convide cada criança para apresentar uma Maria e as crianças restantes adivinharem seu adjetivo. Ficará bem divertido. *Para as crianças menores escolher as frases mais fáceis para elas não se sentirem frustradas por não adivinhar.
2º. Momento - História
João 12.1-9 - A história da Mulher que ungiu os pés de Jesus. Primeiro perguntar: "Qual o presente que você ganhou que você mais gosta?" (Dê oportunidade para as crianças responderem). Quem gosta de receber presente? – Gosta mais de dar ou receber? Alguém gosta de perfume? (Se quiser
O que é que a gente faz quando recebe um presente que a gente gosta? – Exatamente, fica feliz, alegre. Foi assim que Jesus ficou. Jesus não brigou com ela, mas Ele viu o amor e o carinho daquela mulher e ficou alegre de ter alguém que gostava tanto Dele assim. E Ele disse: – O que esta mulher fez será lembrado sempre, porque ela fez uma coisa muito boa! Por esta razão, Ele resolveu dar o maior presente que Ele podia para nos fazer feliz – a sua própria vida! Este foi 29
seu maior presente. Aquela mulher foi corajosa porque, mesmo que alguém dissesse que ela era meio maluquinha, não a impediu de dar um presente que não tinha preço para seu amigo, Jesus. Jesus já tinha presenteado tanto ela, quando seu irmão Lázaro estava morto, Jesus orou por ele e ele ficou bom. Quando Jesus passava na cidade em que ela morava, ia almoçar e se hospedar na casa dela. Aquela mulher gostava de ouvir as histórias que Jesus contava sobre Deus – ela queria aprender muito. Daí, resolveu fazer este agradecimento na forma de jogar perfume aos pés de Jesus. Ela queria doar seu coração e seu serviço a Cristo. Com aquela atitude ela mostrava que estava disposta a servir, a trabalhar no Reino de Deus com Jesus. E nós o que podemos dar a Jesus assim como esta mulher da nossa história? (Deixe as crianças expressarem isso). Vocês sabem como era o nome dessa mulher? Quem adivinha? MARIA! Sim a Maria que a gente falou tanto hoje. As Marias existem na nossa igreja e na vida. Muitas Marias como esta que servem e ajudam os outros. Esta foi a Maria do perfume. Que legal! "Alguém tem alguma coleguinha chamada MARIA?" Dizer o nome das Marias que elas conhecem.
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3º Momento - Atividade Lúdica Labirinto em anexo
Ajude a criança a encontrar Jesus (Fazer o caminho que leva até Jesus)
Jogo da memória em anexo
4º Momento - Oração
Agradecimento pelas mulheres que foram corajosas e deixaram ensinamentos para todas as outras mulheres através das histórias bíblicas. Mulheres crianças, jovens, adultas e idosas. Todas mulheres de coragem, porque lutaram em favor da vida, das pessoas, porque acreditaram e tiveram fé.
Material
Você precisará de: •
Massinhas coloridas
•
Folha de exercício do labirinto
•
Jogos da memória (Imprimir, recortar, colar em cartolina e montar o joquinho)
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Anexo 1
Jogo de Labirinto
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Anexo 2
Jogo de Memรณria
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