Revista Expressão Jovem - 1ª Edição (Dez/2014)

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1ª EDIÇÃO - DEZEMBRO / 2014


Reflexões de uma liderança comunitária

Mobilização política e social do Morro da Conceição

Subindo o Morro

Afinal, o que é o Sexta na Praça?

A juventude negra: resiste, existe e exige!

Exigibilidade de direitos e o poder dos jovens

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Da França ao Morro, a Santa é do Povo

Morro de luta e história juvenil

Uma sexta-feira diferente

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De quem é a praça?

Quem é o Quebra Kabeça?

Uma caminhada de cooperação e conquistas



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que é fundamental é que os jovens são hoje os principais sujeitos de seus direitos.

jovem precisa ser potencializado, a fim de alcançar sua realização como sujeitos de direitos.

As exigências dos direitos nos colocam de frente aos que têm este poder ou querem exercer este poder. A palavra exigir traz em si o significado de quem conhece os direitos, e com isso tem buscado exercer o poder de fazer ver efetivados seus direitos.

O direito do ser jovem tem sido visto no Brasil nestes últimos 12 anos a partir de conceitos mais abrangentes, que levam em conta uma diversidade, que exige dos jovens perceber suas individualidades entre tantos que, sendo sujeitos, não se limitam à questão etária ou comportamental.

Em uma sociedade democrática, exercer direitos é uma prática necessária, capaz de alcançar as condições que tornam todos e todas iguais. É fundamental, para isso, a garantia do exercício da liberdade de participar, reivindicar e propor soluções às demandas da realidade e de como devem ser enfrentadas. O direito a ter direito tornasse uma necessidade que deve dialogar com os interesses de pessoas, grupos e movimentos, que traduzem suas incidências, através de estratégias que geram ação de exigibilidade. A atuação conjunta e coletiva implica na corresponsabilidade das “bandeiras” que se está pondo em pauta. No campo das juventudes, o exercício dos diretos tem estado em pauta a partir de exigências que determinam a possibilidade de ser jovens e de como este ser

A construção dos conceitos sobre juventude passou a considerar a existência das especificidades que, para os/as jovens, são constituintes do seu ser e estar no mundo, assim como estas especificidades sofrem profundas influências, do tempo vivido e das condições deste viver, ou melhor, do exercer o seu ser jovem. As políticas públicas que hoje o Estado brasileiro direciona aos jovens, foram se atualizando a medida que os/as jovens passaram a ser uma pauta permanente nas estratégias do modelo de desenvolvimento ou de projeto de sociedade construída pelos governantes nos diferentes entes federados. O fato de a(s) juventude (s) estarem em pauta exige dos/as jovens um grau apurado nas suas formas de organização, onde possam exercer um constante aprendizado coletivo de suas demandas comuns e diferentes, assim como fazer valer seu poder de revindicação, monitoramento e proposição para a garantia de seus direitos. Os diferentes jeitos de ser um cidadão/ã jovem serão enfrentados nos vários espaços onde os e as mesmas se relacionam, seja nas exigências de espaço junto ao poder público, seja na relação com os adultos, família, igrejas e tantos outros lugares que implicam em seus direitos do ser jovem.

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João Simão Neto Professor da rede pública de ensino

O caminho certamente é aquele que dá lugar ao outro e com este, caminham para alcançar os direitos de não ser excluído e posto de lado. A identificação de problemas, demandas e soluções passam a exigir dos/as jovens uma postura mais do que reivindicatória: exigem o encontro com outros jovens para, juntos, construir as estratégias de reconhecimento das suas justas demandas. O incentivo à organização de jovens através de seus grupos, coletivos, fóruns e redes, é a possibilidade singular de ver os mesmos exercerem suas incidências junto às políticas públicas que venham a ser construídas, mas também junto à sociedade. É preciso reconhecer os jovens como sujeitos de direitos. Isso implica também em reconhecer suas estratégias e o seu reconhecimento pelos outros jovens no conjunto de seus jeitos de ser e fazer.


A Diaconia foi criada em 28 de julho de 1967 na cidade do Rio de Janeiro. É uma organização social de serviço, sem fins lucrativos e de inspiração cristã. Fruto da convocação da Confederação Evangélica do Brasil, é composta de 11 Igrejas. No início da década de 1980, transferiu sua sede para o Recife (PE), atuando em três estados do Nordeste, região que concentra o maior número de pobres do país. O público para quem dirige sua ação institucional é formado por crianças, adolescentes, jovens, homens, mulheres, famílias e comunidades eclesiásticas, em quatro territórios: Pajeú, Oeste Potiguar e regiões metropolitanas de Recife e Fortaleza. Sua ação se caracteriza pelo fortalecimento de grupos sociais e empoderamento de pessoas, um amplo processo de mobilização

de comunidades para a efetivação de políticas públicas que visem à transformação da sociedade; pelo desenvolvimento de tecnologias de convivência com o Semiárido; e pelos processos metodológicos, participativos e mobilizadores. Tudo isso reforça seu compromisso histórico com a defesa dos Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (DHESCAs) de populações empobrecidas e injustiçadas. Uma missão levada adiante contando com o apoio de indivíduos, Igrejas, Agências Internacionais de Cooperação e Programas de Governo, bem como com o compromisso da equipe, formada por pessoas de diferentes expertises, que trabalham norteados (as) pelos ideais de justiça, equidade, fraternidade e cidadania.

Missão

Visão

Trabalhar para efetivação de políticas públicas de promoção e defesa de Direito, priorizando populações de baixa renda, para transformação da sociedade.

Diaconia e atores sociais protagonistas na promoção e defesa de direitos, incidência em políticas públicas e no desenvolvimento de programas sustentáveis.



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