EXPEDIENTE Igrejas Membro Associação das Igrejas do Cristianismo Decidido Confederação das Uniões Brasileiras da Igreja Adventista do 7º Dia Exército de Salvação Igreja de Cristo no Brasil Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Igreja Evangélica Luterana do Brasil Igreja Metodista do Brasil Igreja Presbiteriana do Brasil Igreja Presbiteriana Independente do Brasil União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil Conselho Diretor Bispo Paulo Ayres Mattos · Presidente Major Maruílson Menezes de Souza · Vice-presidente Odete Liber Adriano · 1ª Secretária Pr. Elecir Brito da Silva · 2º Secretário Rev. Sérgio Fernando Lomeu de Andrade · 1º Tesoureiro Rev. Siegmund Berger · 2º Tesoureiro Roseane Chagas Lima de Freitas · Vogal Conselho Fiscal Marcus Vinícius Brandão Costa Holdair José Drefs Douglas Alberto dos Santos Valdênio Pessoa da Silva · Suplente Daniel Pereira Bonfim · Suplente Esdras Wesley da Costa Silva Dantas · Suplente Direção Executiva · Pr. Armindo Klumb Coordenação Político-Pedagógica · Marcelino de Souza Lima Coordenação Administrativo-Financeiro · Maria Orlenir Chaves dos Santos Coordenação de Mobilização de Recursos e Comunicação · Carmo Fuchs Coordenações das Unidades Territoriais Adilson Alves Viana · Sertão do Pajeú Eliane Maria Lopes da Silva · Região Metropolitana de Fortaleza Francisco Leonardo de Andrade Freitas · Oeste Potiguar Gleizy Irene Lopes Gueiros de Melo · Região Metropolitana do Recife
2
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 3 INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 5 1.
Atividades da ação político-pedagógica .................................................................................... 7 1.1.
Atuação em Políticas Públicas e DHESCAs ...................................................................... 7
Soberania e Segurança Alimentar e Hídrica ............................................................................... 7 Meio Ambiente e Clima ........................................................................................................ 16 Relações de Gênero ............................................................................................................. 22 Geração de Trabalho e Renda................................................................................................ 29 Direitos da Infância e Adolescência ........................................................................................ 34 Direitos das Juventudes ........................................................................................................ 43 1.2.
Atuação com Igrejas, Redes e Grupos Religiosos .......................................................... 49
1.3.
Atuação em Fortalecimento de Organizações Parceiras ................................................ 53
1.4.
Atuação em Parcerias Sul-Sul e Sul-Norte-Sul ............................................................... 55
2.
Público Direto e Indireto ....................................................................................................... 57
3.
Gestão Administrativa e Financeira ........................................................................................ 60
4.
Ações de Mobilização e Comunicação .................................................................................... 61
5.
Principais Dificuldades e Desafios .......................................................................................... 72
6.
Parceiros institucionais ......................................................................................................... 73
Anexos ....................................................................................................................................... 74
Relatório Institucional Diaconia · 2013-2015
APRESENTAÇÃO A Diaconia completou 48 anos de existência no ano de 2015 e agradecemos a Deus por ter orientado e cuidado desta instituição que atua na defesa e promoção de direitos de populações que vivem em situação de vulnerabilidade no Nordeste brasileiro. Este serviço tem suas raízes no Evangelho de Jesus Cristo, o qual se entregou em favor da humanidade e revelou, através de suas palavras e ações, o amor e a misericórdia de Deus, principalmente por aquelas pessoas que sofrem em nossa sociedade. Em Cristo, o criador e doador da Vida na história se identifica com mulheres e homens pecadores para lhe restaurar a dignidade de filhas e filhos de Deus. Inspirados por este Evangelho transformador, desenvolvemos ações que buscam trazer esperança e fortalecer estas pessoas e grupos para que possam ser agentes de mudança no ambiente no qual estão inseridos, contribuindo assim para que tenhamos mais cidadania, justiça social e vida digna. Neste período, o Conselho Diretor realizou nove reuniões ordinárias nas quais tomamos decisões que contribuíram para o bom andamento dos trabalhos realizados por nossa instituição. Uma novidade foi a aproximação do Conselho com os territórios onde a Diaconia está presente. Dedicamos a segunda reunião anual para estar em Umarizal (2013), Fortaleza (2014) e Afogados da Ingazeira (2015), o que nos possibilitou conhecer mais de perto a forma de atuação da Diaconia em diferentes contextos. Nestas reuniões também dedicamos tempo para o encontro com as lideranças das Igrejas locais, com quem refletimos sobre o envolvimento das mesmas e o papel da ação diaconal naqueles contextos. Além disso, também conversamos com famílias e lideranças de associações, sindicatos, fóruns e conselhos com os quais caminhamos na execução de nossas ações nestes territórios. Foram momentos muito ricos de aprendizado e de partilha. Atendendo ao pedido feito em nossa última Assembleia Geral Ordinária, realizada em dezembro de 2012, procuramos fortalecer os laços e criar sinergias com os Setores e/ou Departamentos de Ação Social ou Diaconia das Igrejas Associadas. Para tanto, realizamos dois encontros com representantes destes setores e/ou departamentos, um na cidade do Recife (2014) e outro na cidade de São Paulo (2015). No primeiro encontro refletimos sobre ação diaconal e promoção social das Igrejas e suas Instituições sociais e diaconais. Para isto contamos com as contribuições do Pr. Kjell Nordstokke, Pastor da Igreja da Noruega e Presidente do Conselho Diretor da Ajuda da Igreja Norueguesa, e do Pr. Carlos Queiroz, Pastor da Igreja de Cristo e ex-diretor executivo da Diaconia. Tivemos, também, a oportunidade de conhecer o grande e variado trabalho diaconal que vem sendo desenvolvido pelas Igrejas Associadas no território nacional através dos relatos feitos pelos representantes presentes naquele encontro. No segundo encontro refletimos a respeito dos atuais desafios diaconais, onde contamos com a colaboração do Dr. Flávio Conrado, editor da Novos Diálogos e Analista de Políticas da Visão Mundial Brasil, e também sobre o Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, cuja reflexão foi realizada pela Sra. Vera Mazagão, integrante da ONG Ação Educativa de São Paulo, e que integrou a Plataforma, junto com representantes do Governo Federal e da Sociedade, que elaborou o texto do referido Marco levado para a votação no
4 Congresso Nacional. Marcantes neste segundo encontro foram as visitas que fizemos para duas organizações - Ação Retorno e Missão Cena - que atuam na região da “Cracolândia”. A participação das Igrejas Associadas foi expressiva nestes dois encontros e sugere-se que tal atividade continue nos próximos anos. O presente Relatório Institucional traz, inicialmente, informações sobre as principais atividades desenvolvidas no período de 2013 a 2015, bem como o número de pessoas envolvidas direta e indiretamente e os principais impactos percebidos neste período. Posteriormente, são informados os recursos utilizados na execução dos projetos e também as fontes das quais recebemos os mesmos. Cabe destacar que neste período a Diaconia geriu um volume significativo de recursos, superando as expectativas e previsões que tínhamos quando da elaboração do orçamento. Por fim, apresentamos as ações desenvolvidas pela Mobilização e Comunicação. Estas contribuem para que possamos seguir firmes no desenvolvimento das atividades previstas em nosso plano decenal e contribuem para a visibilidade das mesmas. Nossos agradecimentos a todas as pessoas que contribuíram com seus dons, saberes e esforços para a execução de todas as atividades realizadas neste período. Desejamos que Deus siga nos inspirando para o serviço transformador e que encoraje mais pessoas a realizar a sua missão neste mundo. Que a Diaconia siga sendo um pequeno sinal do Reino de Deus ali onde atua e assim dê testemunho da Boa Nova trazida por Cristo ao mundo.
Bispo Paulo Ayres Mattos Presidente do Conselho Diretor
Relatório Institucional Diaconia · 2013-2015
INTRODUÇÃO Diaconia é o serviço realizado e motivado pelo amor de Deus em favor das pessoas em seu contexto. Ela é parte da missão que nos foi confiada por Cristo. É um serviço fundamentado na fé, dom que nos foi presenteado pelo Criador e Doador da Vida, em que tem como principais destinatários as pessoas e grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade, sem fazer distinção, para a transformação desta realidade. A ação diaconal empreendida pela Igreja e suas instituições representa, portanto, a presença concreta do amor e da misericórdia de Deus no meio de uma realidade marcada por desigualdade, pobreza, vulnerabilidade, marginalização e exclusão. Além disso, esta ação também cumpre um papel de mediação entre a Igreja e o mundo, levando, por um lado, a mensagem da Boa Nova e trazendo, por outro, os clamores daquelas pessoas que ao longo da história perderam ou não tiveram acesso aos seus direitos e a vida com dignidade. A Diaconia, como organização não governamental de inspiração cristã, formada por 11 Igrejas Evangélicas, buscou nestes 48 anos de existência ser instrumento desse amor gracioso de Deus pelas pessoas. Através dos projetos que desenvolve, faz essa mediação entre as Igrejas que a compõe e as pessoas e grupos que vivem em situação de vulnerabilidade. Ao fazer isso, a Diaconia participa da grande missão que nos foi confiada por Cristo que é a de levar o Evangelho, a Boa Nova de Deus, a todas as pessoas para que elas tenham vida plena e dignidade. O público com quem desenvolvemos as nossas ações é formado por crianças, adolescentes, jovens, homens, mulheres, famílias, grupos, associações e comunidades eclesiásticas nos quatro territórios onde atuamos: Sertão do Pajeú, em Pernambuco; Oeste Potiguar, no Rio Grande do Norte e Regiões Metropolitanas de Recife/PE e Fortaleza/CE. Nestes contextos e com este público, trabalhamos seis temáticas relacionadas aos DHESCAs: Direitos da Infância e Adolescência, Direitos das Juventudes, Relações de Gênero, Geração de Trabalho e Renda, Meio Ambiente e Clima e Segurança e Soberania Alimentar, Nutricional e Hídrica. Nesses territórios, contribuímos para que as políticas públicas de promoção e defesa de direitos sejam efetivadas, principalmente para populações de baixa renda. A ação empreendida pela Diaconia se caracteriza pelo fortalecimento de grupos sociais e empoderamento de pessoas, pela mobilização de comunidades para a efetivação de políticas públicas que visem à transformação da sociedade, pelo desenvolvimento de tecnologias de convivência com o Semiárido e por processos metodológicos, participativos e mobilizadores. Temos como desafio contribuir para o desenvolvimento transformador que, do ponto de vista teológico, implica em afirmar que todas as pessoas são criadas à imagem de Deus e devem viver dignamente com justiça e direitos plenos garantidos, em comunidades sustentáveis. Para isso, nos envolvemos e promovemos ações de incidência, tanto públicas quanto políticas, junto à sociedade em geral com o objetivo de mostrar que todas as pessoas têm um papel relevante na transformação da realidade.
6 A tarefa de construir conhecimentos que desagreguem as estruturas opressoras a partir de uma articulação de saberes, aprendizados e habilidades é outro desafio enfrentado pela Diaconia. Para que isso se torne efetivo é necessário criar comunidades resilientes que valorizem e compartilhem aquilo que acumularam em sua caminhada. Além disso, participamos de processos de intercâmbio destes conhecimentos com outras organizações e grupos que trabalham no mesmo sentido e nos envolvemos em redes e articulações que promovem a relação Sul-Sul e Sul-Norte-Sul. A articulação de Igrejas para o ecumenismo de serviço constitui-se numa ação desafiadora e importante para o cumprimento de nossa missão, sendo isto um fator relevante para que o desenvolvimento transformador se torne uma realidade a ser vivida no mundo. O trabalho junto de Igrejas, redes e grupos religiosos quer contribuir para o aprofundamento da reflexão em torno da ação diaconal e social e para o envolvimento e o comprometimento destes na defesa e promoção de direitos. O serviço que Diaconia realiza se torna possível graças ao apoio de indivíduos, Igrejas, Agências Internacionais de Cooperação e Programas de Governo, bem como ao compromisso de pessoas que assumem tarefas dentro dos Conselhos Diretor e Fiscal e da equipe executiva, formada por pessoas de diferentes expertises, os quais trabalham norteados pelos ideais de justiça, equidade, fraternidade, solidariedade e cidadania.
Pr Armindo Klumb Diretor Executivo
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1. Atividades da ação político-pedagógica 1.1. Atuação em Políticas Públicas e DHESCAs 1ª LINHA ESTRATÉGICA (LE): Fortalecer a ação institucional da Diaconia e de seus parceiros e redes para efetiva incidência em políticas públicas relacionadas com os DHESCAS - Esta primeira LE contempla seis Temas Estratégicos a partir dos quais a Diaconia organiza o seu trabalho nos territórios, como descrito a seguir:
Soberania e Segurança Alimentar e Hídrica Esta temática aborda a questão da alimentação saudável como uma questão de direito humano, cujo principal fundamento são os acordos nacionais e internacionais, as políticas de proteção social, e a legislação brasileira atual que visa à erradicação da fome (mapa da fome no Brasil). A Diaconia assume sua parte desenvolvendo ações de promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável, bem como contribuindo para criar espaços de debate e defesa das políticas públicas territoriais importantes para a segurança alimentar e nutricional das famílias e da população nos municípios. Uma das principais ferramentas estratégicas é o desenvolvimento de ações concretas para melhorar os sistemas de produção agroecológicos e a conservação da agrobiodiversidade e das sementes crioulas e o acesso à água para consumo humano, principalmente. Atividades
Observações
Realizar em todos os territórios de atuação a Semana da Alimentação.
Realizamos dois eventos comemorativos da Semana da Alimentação em 2014 e 2015. Foram envolvidas cerca de 30 organizações da sociedade civil, 20 igrejas, 10 escolas públicas, 10 sindicatos das trabalhadores e trabalhadores rurais, agricultores e agricultoras. As principais atividades da SEMA e SEIA, são: Seminários, Oficinas, Intercâmbios, mobilizações e atos públicos; A SEIA constitui-se numa metodologia de mobilização social em torno do Direito Humano à Alimentação saudável. Nos quatro territórios mobilizou 28 organizações sociais locais e territoriais, entre estas STTRs e Associações Comunitárias, Conselhos de Políticas, e 200 pessoas para discutir este DH; 12 Igrejas se engajaram nas dinâmicas da SEIA nos territórios atuando em diferentes níveis, entretanto, com forte comprometimento, propondo audiências públicas e assumindo compromissos públicos cobrando ações mais consistentes e sustentáveis, também trabalhando processos dentro das comunidades de fé, para reduzir desperdício de alimento e economizar água;
8 No contexto de realização das SEIAS foram feitas rodas de conversas como canais de fundamental importância para introdução da temática no território de Fortaleza possibilitando o alcance dos mais diferentes públicos como crianças, adolescentes, jovens e lideranças comunitárias e igrejas. Esse processo contribuiu para que 3 pessoas de igrejas se envolvessem com as conferencias de SAN e iniciassem uma aproximação com o Fórum Estadual de Segurança Alimentar; A I e II SEIA como espaço de sensibilização, mobilização das igrejas, projetos parceiros para a temática da soberania e segurança alimentar e uma compreensão do que seja comida de verdade; Em 2014 a Semana da Alimentação realizou uma oficina de formação de conselheiros de CONSEAs de vários municípios do território, ministrada pela coordenação do CONSEA estadual, com o objetivo de prepará-los para uma atuação mais qualificada nesses espaços de formulação de políticas públicas de SSAN; Em 2015 a SEIA promoveu o debate sobre a segurança alimentar e as mudanças climáticas com grupos de agricultores agroecológicos, beneficiários (as) do Programa Uma Terra e Duas Águas, grupos de mulheres e jovens assessorados pelo ATER Agroecologia. Realizar eventos de sensibilização e debate sobre o direito humano à alimentação adequada e saudável
Além das SEIAs realizadas em cada território a Diaconia valorizou promoveu e fortaleceu eventos para desenvolver debates sobre o tema, dentre estes a mobilização de pessoas, e a participação nas Conferências Territoriais, Estaduais e Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Esse é o principal processo de construção das políticas públicas que promove o DH à Alimentação. A promoção de troca de sementes crioulas entre famílias agricultoras, sendo uma importante estratégia na preservação do patrimônio genético das famílias campesinas. O apoio para grupos de mulheres, dialogarem sobre seus espaços de poder e o papel na segurança alimentar e nutricional dos povos. E por ultimo o fortalecimento de espaços de proposição e monitoramento de políticas públicas, como os Conselhos Municipais e Fóruns da Sociedade Civil; A ação educativa com crianças e adolescentes, para despertar uma cultura alimentar saudável, tem sido uma constante neste período. Foram realizadas 03 oficinas com 90 crianças e adolescentes, envolvendo o engajamento de três Escolas Públicas. Que discutiu o que é “Comida de
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9 Verdade” e promovidos dois intercâmbios. Outra dimensão importante acontece no âmbito da mobilização das associações e famílias agricultoras, abordando o direito humano a alimentação adequada e saudável. Foram realizados 01 Seminário Território, 02 Conferências Territoriais, 24 treinamentos sobre PAA e PNAE, 02 oficinas sobre o uso de agrotóxico e transgênicos e o apela da agricultura familiar na alimentação dos povos; Participação ativa no CONSEA, como espaço estratégico, propositivo e de controle das políticas, programas e ações que promovem e garante a exigibilidade o DHAA. Foram 16 reuniões, que resultaram em aprovar projetos importantes como o P1MC e P1+2 junto ao Governo do RN. Também articulamos pautas em 3 reuniões do CONSEA Nacional, para defesa dos direitos de 400 famílias assentadas, ameaçadas pelo Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi. Também foi importante, para desconstruir as cisternas de PVC, para o semiárido. Produzir material informativo valorizando os produtos agroecológicos; Realizar campanha de mídia sobre o tema para os territórios
Articular parceiros para o fortalecimento e estímulo à criação de COMSEAS (Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional); Participar e Mobilizar as igrejas, associações, Projetos Parceiros e STTRS, para engajar-se nos espaços de PP relacionados ao DHAAS; Realizar oficinas de formação sobre incidência política relacionada ao tema.
Pesquisa e produção de conteúdo teológico, sócio educativo sobre segurança hídrica; Estabelecimento de uma parceria com a EMATER que disponibilizou uma nutricionista para contribuir na elaboração de cardápios saudáveis para os eventos promovidos por Diaconia, e para crianças e adolescentes no CEPAC. A parceria também fortaleceu a elaboração de dois projetos para o PNAE Estadual, sendo esta uma ação inédita. Planos Municipais de políticas setoriais nas áreas de SAN e direito a cidade, sendo elaborados em processos de discussão de políticas públicas em espaços de controle social; Nos territórios OP e Pajeú a discussão sobre a criação de COMSEAs é uma constante e busca-se mobilizar igrejas, associações e outras parceiras. Foram constituídos três COMSEAS, a partir da ação de Diaconia e cinco novas organizações assumiram assentos no CONSEA, devido a articulação da Diaconia; Durante os eventos planejados de SEMA, SEMEIA e SEIA; Mobilização para os municípios aderirem ao Pacto pelo SISAN e realizarem o diagnostico de SAN; A ação de Diaconia em Segurança Alimentar e Nutricional contribuindo para mudanças de hábitos alimentares de
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10 crianças, adolescentes, educadores e educadoras dos projetos sociais e de lideranças de igrejas; A introdução de lanches nos projetos e em todos os eventos da Diaconia de acordo com os princípios da soberania e segurança alimentar; Foram realizadas 04 oficinas para OSC, igrejas e público afim, sobre incidência política e promoção do DHAAS. Envolvendo cerca de 100 pessoas; Constituição de 2 Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e das conferências com proposição para Estadual. Realizar visitas técnicas às famílias agricultoras em áreas de produção agroecológica; Realizar capacitações e intercâmbios; Implantar e ampliar áreas de produção agroecológicas; Assessorar as associações agroecológicas (AAOEV e AASP)
Este grupo de atividades foi bem realizado no período nos territórios OP e Pajeú com grande impacto proporcionado pelo projeto União Europeia / Tearfund; Foram realizadas 7.228 visitas técnicas às famílias agricultoras, em áreas de produção agroecológica; Foram realizados 14 intercâmbios interterritoriais, intermunicipais e interestaduais, utilizando a metodologia de “aprender-fazendo” e “campesino/a-campesino/a”; Assessoramento para AAOEV, elaborar projetos ao PNAE e PAA da ordem de 60 mil reais e formação para assumirem a gestão da Unidade de beneficiamento do Leite; A diversificação promovida pelas práticas agroecológicas deriva da diversificação da alimentação das famílias produtoras. Ao avaliar o valor dessa produção – quanto custaria adquirir esses produtos para consumo familiar – os números chegam à casa dos 1.500 reais mensais, em média (estimativa). Essa diversificação – para venda e autoconsumo – traz ainda uma mudança alimentar e nutricional, com a criação de novos pratos – saladas, especialmente – e uma maior preocupação com a alimentação saudável. Nesse sentido, há mesmo um processo identitário em curso, entre mulheres feirantes e consumidoras, seja para evitar o uso de agrotóxicos nos alimentos, seja na preocupação com a saúde, seja mesmo na troca de receitas e fitoterápicos. Através das feiras agroecológicas, o público interessado na alimentação saudável tem acesso a esses produtos, adquirindo-os diretamente das produtoras-agricultoras-familiares. E, através dos programas de compra direta governamentais, crianças,
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11 especialmente, como também comensais de instituições públicas, também estão tendo acesso a alimentos de qualidade. A Soberania Alimentar, aqui entendida como o abastecimento possível com alimentos locais, orgânicos, de qualidade – fica também assim assegurada. Reconhecendo os diferentes significados dos alimentos como expressão dos modos de vida, do sagrado, dos laços de reciprocidade, dos sistemas alimentares com a nossa rica biodiversidade. Reconhecendo a função social da terra e dos sujeitos de direitos; Inciativas de famílias urbanas em promover agricultura urbana, a partir das reflexões da Semana da Alimentação; A Agroecologia é a base dos processos sociais e ambiental, como uma grande mudança, causando recuperação de solos, de diversificação da produção, de segurança alimentar, de acesso a mercados, de geração de renda. A transição parece produzir uma nova e mais elevada autoestima, e um orgulho da profissão de agricultor/a. Em termos específicos de aumento de renda, o impacto é também destacado, já que os produtos orgânicos são muito mais valorizados no mercado – especialmente nas feiras agroecológicas – que absorve toda a diversidade da pequena produção familiar; Associação Agroecológica Oeste Verde, assumirá a gestão da Unidade Territorial de Beneficiamento do Leite. Beneficiando 17 municípios e aproximadamente 2000 produtores de leite. Foi fundamental primeiro, a participação da Diaconia na elaboração do Projeto e o acompanhamento enquanto organização com atuação Territorial, uma vez que recurso é definido no Colegiado Territorial da Cidadania, e segundo, a formação e preparação da AAOEV, para assumir a gestão da unidade e de uma cooperativa no futuro; 4.511 tecnologias de armazenamento para produção sendo que 606 iniciarão atividades de produção ao redor da casa para fortalecimento da segurança alimentar das famílias; 606 Unidades de carácter produtivo, iniciativas de pequena produção ao redor de casa para contribuir com a segurança alimentar da família, a parte desta inciativa 20% das famílias estão produzindo para o consumo; UT Pajeú e OP - 225 unidades de produção agroecológica com foco em grupo de mulheres e jovens implantado em 9
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12 municípios do OP e Pajeú e os processos de formação e intercâmbio contribuíram para estimular a produção de alimentos para o consumo e o excedente para o PAA, PNAE, venda na comunidade, feira agroecológica e feiras livres, mesmo no período seco, 510 famílias comercializando em 16 espaços de políticas públicas; UT Pajeú e OP - 36 Unidades de beneficiamento que contribuiu para organização de mais de 20 grupos de mulheres e jovens que antes não existia, melhoria na qualidade da polpa que antes era utilizada água, na padronização, práticas de fabricação, etc.; 05 Bancos de sementes implantados no Pajeú, sendo 3 de sementes crioulas e 2 de sementes de hortaliças, com articulação com a rede ASA das sementes crioulas, resultou na criação de 45 bancos de sementes em Pernambuco em três territórios, sendo que no Pajeú serão 18 executados por outras parceira; 04 Viveiros de hortaliças produzindo tomate agroecológica para diversificação nas feiras agroecológicas, já que no ambiente aberto é impossível produzir, por causa das pragas; 01 unidade de processamento de frutas construída e 1 apoiada funcionando dentro dos requisitos da lei de vigilância sanitária; 07 Poços artesianos perfurados garantindo a manutenção dos sistemas agroecológicos e fortalecendo as feiras e a venda para o PAA e PNAE; UT Pajeú e OP - 7.228 visitas de acompanhamento às áreas de produção agroecológica, o que ajudou a consolidar a organização de 35 grupos de mulheres.
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13 Ampliar e fortalecer casas de sementes crioulas; Realizar mapeamento das variedades de sementes crioulas Realizar encontros de troca de saberes sobre as formas de conservação das sementes crioulas
O mapeamento de sementes crioulas foi feito no Pajeú e Oeste Potiguar. Sistematizado ele constitui um documento importante para orientar a formulação de projetos para melhorar a vida de famílias agricultoras em todo o semiárido; 03 casas de sementes foram criadas durante estes três anos. 95 famílias agricultoras puderam conservar suas sementes crioulas e não se corromperam para a compra de sementes transgênicas, mantendo sua liberdade e autonomia sobre o que cultivar; Estas famílias fazem um serviço de inestimável valor para a humanidade ao rejeitar os transgênicos e valorizar grãos, raízes tuberosas e tubérculos, alimentos locais adaptados e de enorme valor genético; Ocorreram 06 eventos de troca de sementes e de conhecimentos sobre as sementes garantindo a autonomia delas e de suas comunidades em relação às empresas que controlam a produção de sementes.
Realizar em todos os territórios de atuação a Semana da Água (SEMA); Realizar e apoiar eventos de debate sobre o direito humano à água; Produzir material informativo valorizando as tecnologias sociais; Realizar campanha de mídia sobre o tema para os territórios Articular parceiros para participar de reuniões em redes e processos de difusão e multiplicação de tecnologias sociais de acesso e uso da água Mobilizar parceiros para ocuparem os espaços de Políticas Públicas relacionados com a água
Nos territórios OP e Pajeú estas atividades já são comuns e foram objeto de esforço institucional naqueles territórios durante este período. As equipes foram brilhantes no que se refere à esta interação política do ponto de vista do território e dos municípios atendidos; De 2014 para 2015 os territórios RMR e RMF fizeram uma participação nos COMSEA de Recife (mais intensa e com reconhecida participação política) e de Fortaleza (com uma participação mais leve com intensão de se intensificar a partir de 2016); Atuação no CBH Apodi-Mossoró, participando de 10 reuniões Territoriais, que tratou de conflitos pelo uso da água e gestão das águas da bacia. Devido a articulação da Diaconia, 06 OSC e 09 usuários tem assento no CBH; As duas Audiências mobilizaram 550 participantes para o diálogo com representantes de órgãos públicos do Estado de Pernambuco e do Exército Brasileiro, responsáveis pela gestão, tratamento e distribuição de água a população rural e urbana do território; Entre as principais conquistas das audiências destacamos: a agilização da conclusão das obras da Adutora do Pajeú até Afogados da Ingazeira, a instalação do laboratório de análise de água potável, a cloração da água e fiscalização da distribuição da água de caminhões pipa e pressão para
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14 COMPESA melhorar a eficiência na distribuição de água; Participamos das discussões do Conselho dos Usuários da Barragem do Rosário em Iguaraci, com a participação da Agência Nacional de Águas - ANA e Agência Pernambucana de Água e Clima - APAC, para resolver conflito pelo uso da água, previsto nos dispositivos da Lei 9433. O conflito se estabeleceu devido a retirada semanal de 300 mil litros de água do reservatório pelo Abatedouro Serrote Redondo em prejuízo da população de quatro municípios. As Agências Governamentais referendaram a decisão do Conselho baseado no Art. 1, Inciso III, da Lei 9433; 58 Instituições da agricultura familiar locais/ territoriais discutindo políticas públicas de segurança alimentar e geração de trabalho e renda; Contribuição da Diaconia de forma concreta para a Politica de Soberania e Segurança Alimentar através de representação de uma técnica e uma representante da Câmara Temática como delegadas nas etapas da Conferencia de SAN (municipal, regional, estadual e nacional).
Principais Impactos do Tema Este tema teve grande investimento no contexto do trabalho da Diaconia durante o período o que nos leva a listar grande número de atividades acima. Com certa dificuldade de priorização elencamos os principais e mais relevantes impactos identificados neste tema: A Diaconia tem promovido os eventos da SEIA, a cada ano, nos territórios do Oeste Potiguar e do Sertão do Pajeú, com prioridade no debate sobre os temas ambientais e da produção agroecológica de alimentos e produtos para a geração de renda, o que informa, forma e contribui para estimular a geração de ações inovadoras. Este debate político tem sido importante para direcionar políticas públicas de valorização e apoio à agricultura familiar agroecológica nos territórios OP e Pajeú. Assim, a Diaconia continua sendo referência local e territorial no trabalho com SSAN, tendo assento no COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional) de Recife, no CONSEA-PE e CONSEA-RN (Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional) e em todos os conselhos dos municípios menores onde atua, bem como no COMSEA Recife. No OP foram constituídos três Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional, ao longo destes três anos, com assessoria direta da Diaconia. Também estivemos presentes em duas Conferências Territoriais, uma Estadual e na Nacional de SAN que encaminhou as macropolíticas e as prioridades das Políticas Públicas de SAN, para os próximos anos no Brasil. Mobilizamos 15 municípios para o mapeamento das condições de SAN da população, que apontou as prioridades das políticas públicas para alcançar o Direito Humano à Alimentação Adequada, bem como participamos na elaboração do texto da Lei
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15 e do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Norte, ainda em tramitação na Assembleia Legislativa daquele estado. Outra grande atuação da Diaconia tem sido no campo do direito humano à água de qualidade, como direito básico de cada ser humano, seja na participação em resolução de conflitos sobre água, a partir da atuação no Comitê de Bacias Hidrográficas do rio Apodi-Mossoró, participando de 10 reuniões Territoriais, que tratou de conflitos pelo uso da água e gestão das águas da bacia. Devido à articulação da Diaconia, 06 OSC e 09 usuários tem assento no CBH. As duas Audiências mobilizaram 550 participantes para o diálogo com representantes de órgãos públicos do Estado de Pernambuco e do Exército Brasileiro, responsáveis pela gestão, tratamento e distribuição de água a população rural e urbana do território. Entre as principais conquistas das audiências destacamos: a agilização da conclusão das obras da Adutora do Pajeú até Afogados da Ingazeira, a instalação do laboratório de análise de água potável, a cloração da água e fiscalização da distribuição da água de caminhões pipa e pressão para COMPESA melhorar a eficiência na distribuição de água. Participamos das discussões do Conselho dos Usuários da Barragem do Rosário em Iguaraci, com a participação da Agência Nacional de Águas - ANA e Agência Pernambucana de Água e Clima - APAC, para resolver conflito pelo uso da água, previsto nos dispositivos da Lei 9433. O conflito se estabeleceu devido a retirada semanal de 300 mil litros de água do reservatório pelo Abatedouro Serrote Redondo em prejuízo da população de quatro municípios. As Agências Governamentais referendaram a decisão do Conselho baseado no Art. 1, Inciso III, da Lei 9.433.
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Meio Ambiente e Clima No contexto do desenvolvimento de atividades e ações dentro do tema estratégico “meio ambiente e clima” desenvolvem-se duas vertentes mais claramente definidas: uma técnica e outra política. Por um lado, ficam evidentes as práticas de combate à desertificação e de diminuição dos efeitos da seca sobre os sistemas de produção da agricultura familiar, bem como o uso de energias limpas e renováveis e o estímulo à reciclagem permanente de nutrientes. Por outro lado, a ação institucional busca fortalecer redes, conselhos e articulações políticas para a implementação de políticas públicas relacionadas à conservação de recursos naturais e o meio ambiente. Atividades
Observações
Apoiar a recuperação de áreas degradadas, implantando sistemas agroecológicos;
A atuação da Diaconia em plena região semiárida coloca para a instituição alguns desafios, o maior deles, talvez seja o de propiciar às famílias agricultoras condições de produção de alimentos e de geração de renda, num ambiente adverso, com pouca água e solos que muitas vezes precisam ter sua fertilidade e estrutura melhoradas. É o que a Diaconia vem fazendo para centenas de famílias melhorarem suas condições de produção e saírem da pobreza;
Realizar processos de formação e intercâmbio dentro da temática; Apoiar ações de recuperação da mata ciliar/nascentes das micro bacias hidrográficas
Neste período vários projetos ajudaram a Diaconia a implantar sistemas agroecológicos que vão desde parcelas de produção até o estudo sobre espécies vegetais e animais da caatinga; Uma ação pequena, apoiada pela AIN, de construção de biodigestores familiares tem influenciado outros parceiros a investir nesta tecnologia social de grande valor ambiental; Em 2014 doze organizações da Sociedade Civil e a Universidade Federal Rural de Pernambuco percorreram o rio Pajeú de Afogados da Ingazeira até a nascente do rio, durante as comemorações da 12ª SEMEIA. Durante dois dias, os participantes da caravana identificaram os principais impactos ambientais no rio e elaboraram um relatório técnico que foi entregue ao Ministério Público Estadual; Elaboração de um projeto para trabalhar ações de coleta seletiva e melhoria nas condições de trabalho no lixão de Tabira, beneficiando 30 catadores, selecionado e financiado entre os 7 no País entre 120 concorrentes; Distribuição de 2.100 mudas nativas em parceira com o centro Sabiá; Formações de convivência com o semiárido e
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17 desertificação, manejo agroecológicos agro sistemas, manejo sanitário e controle de doenças utilizando plantas medicinais, silagem e fenação, plantio de mudas, estimulando ações de mutirões nas comunidades para retirada de material da caatinga para fenação; Aproveitamento e beneficiamento do umbu que é fruto da caatinga e pouco valorizado, mas hoje é principal renda de 2 grupos de mulheres, é o produto mais solicitados das políticas de aquisição de alimentos; Implantação de um projeto piloto de 0,5 ha de recomposição da mata ciliar com uma Escola Estadual em parceira com o grupo Fé e Política e a UFRPE campus Serra Talhada, como proposta de sensibilização e mobilização dos alunos para as causas ambientais; 03 Comunidades fazendo o processo de coleta seletiva através de formação, limpeza coletiva (mutirão) e de colocação de coletores em espaços estratégicos das comunidades; Realizar capacitação sobre o tema; Produzir material informativo; Apoiar a implementação de tecnologias alternativas de energia limpa e renovável e saneamento básico; Apoiar grupos e entidades que trabalham com a coleta seletiva; Realizar Pesquisa para integração do Banheiro Redondo ao Biodigestor Realizar a SEMEIA nos territórios; Realizar ações de educação ambiental com crianças, adolescentes e jovens; Realizar intercâmbio sobre experiências de defesa do
Implementação de biodigestores: nos territórios OP e Pajeú e no contexto da atuação com o FSC (Caixa) em seis estados da Federação; capacitação de pedreiros e do uso e manejo da produção de biogás; Têm sido implementadas áreas produtivas de produção de hortaliças, frutas, grãos, tubérculos e raízes de ciclo curto e pequenos animais, a partir da utilização de cisternas, pequenos barreiros, tanques de pedra, etc., bem como as unidades de biodigestores que produzem biogás (metano) e biofertilizantes; Projeto aprovado para implantar processos de mobilização, sensibilização, capacitação e infraestrutura para catadores do lixão de Tabira; Produção de cartilha com o grupo fé e política sobre a Caatinga a guardiã da água. As comemorações da SEMEIA em 2013, 2014 e 2015 contribuíram para o debate sobre as questões ambientais no território; Pesquisa e produção de conteúdo teológico, sócio educativo sobre meio ambiente; A temática deste ano foi Mudanças Climáticas e impactos Ambientais: o problema do lixão de Umarizal, o qual polui
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18 meio ambiente.
pela queima do lixo a fumaça, pelo chorume e o próprio lixo que e transportado pelas águas no período de chuva, são mais de três comunidades mais de 150 famílias. Foram realizados processos de formação com famílias destas comunidades e como encaminhamento criamos uma comissão na qual ficaram responsáveis por organizarem as fotos do lixão, fizemos análise de água dos cacimbões das comunidades e juntamente com uma comissão enviamos todas as provas e documento a promotoria pública para ter uma audiência e uma solução a ser tomada; Ainda no campo da influência, o texto-denúncia sobre a pressão exercida na caatinga, por madeireiros no Pajeú, foi elaborado por Afonso Cavalcanti (APP na UT Pajeú) e entregue ao Governador do estado, no primeiro semestre de 2015, o que resultou numa ação incisiva de fiscalização sobre a extração ilegal de lenha; Ações de mobilização e sensibilização através das SEMEIAS contribuiu para a escolha da Matinha entre as 13 unidades de conservação ambiental a serem implantadas pelo Governo do Estado; o mesmo iniciou neste momento ações de construção de banheiros, pequenas adutoras, apicultura e formações para famílias de estão no entorno da unidade; A contribuição para mudança de cultura e de atitudes de crianças, adolescentes, jovens, famílias e lideranças em relação às questões ambientais expressas no cotidiano das ações dos projetos e nos eventos realizados por Diaconia; 03 comunidades sensibilizadas e com ações concretas sobre meio ambiente que passam a incorporar as temáticas ligadas ao meio ambiente, como o tratamento de lixo, a poluição de córregos e rios, lagoas, necessidade de arborização de ruas, praças etc.
Promover a formação para parceiros e lideranças para o exercício do controle das políticas de Meio Ambiente; Participar de redes, fóruns e conselhos de defesa do meio ambiente sustentável; Articular a criação de Conselhos Municipais de Meio Ambiente.
Em março de 2015 a Diaconia em parceria com o Grupo Fé e Política entregou ao Governador de Pernambuco carta denunciando o desmatamento; Durante este período a Diaconia assessorou a formação de 05 (Pajeú) Conselhos de Meio Ambiente de pequenos municípios no semiárido; Participa ativamente do Grupo Fé e Política, por vezes assessorando lideranças comunitárias, por vezes atuando em espaços de debate sobre políticas públicas ambientais; Audiência pública, com apoio das Igrejas, na Câmara Municipal de Umarizal, para constituição de um Fórum Permanente de acompanhamento da Micro Bacia do Rio Umari;
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19 Audiência Pública Territorial sobre Água, envolvendo 31 municípios do Oeste Potiguar, que forçou o Governo Estadual a concluir adutora e a construir PPA Estadual dialogando com a sociedade; A Constituição do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró. A maior bacia do Rio Grande do Norte, que envolve 31 municípios, com uma população total de mais de 1 milhão de pessoas. A participação da Diaconia tem sido fundamental para preservar o direito das populações ribeirinhas e a priorização da gestão das águas para o consumo humano, em detrimento de outros usos múltiplos como atividade petrolífera, carcinicultura e fruticultura irrigada. A Diaconia conseguiu articular 60% dos usuários e representantes das OSCs para ocuparem espaço no Comitê; Incidência para mudança do lixão de Umarizal, que provocava poluição ambiental, para outra área. Essa ação decorre da SEMEIA e mobilizou as forças sociais do município e beneficiou 11 mil pessoas; Em 2015 em parceria com o Grupo Fé e Política e organizações civis realizamos audiência pública com 200 participantes, o Presidente da AMUPE e outros 10 prefeitos, secretários municipais, vereadores e a CPRH (órgão ambiental de Pernambuco). Durante o evento o representante da CPRH ouviu as denúncias dos participantes, relacionadas ao desmatamento ilegal, a extração mineral sem licenças, sobre as construções irregulares nas margens do rio Pajeú e cobraram a presença do órgão no território; A carta entregue ao Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, durante o Seminário “Todos por Pernambuco”, denunciou o estado de degradação ambiental no território, provocado pelo desmatamento ilegal. A ação motivou três operações de fiscalização e apreensão de lenha e o Grupo continua denunciando as violações ao Bioma Caatinga; Apoio para constituição de três Conselhos Municipais de Meio Ambiente no Oeste Potiguar; Assessoria a formação e acompanhamento às atividades de 05 Conselhos Municipais de Meio Ambiente - COMDEMAs, com a realização de um Diagnóstico Rápido, Participativo e Ambiental em Carnaíba que mapeou o passivo ambiental do município e seus principais atrativos ambientais e histórico culturais. Nesse mesmo município o COMDEMA protocolou denúncia de crime ambiental na Serra da Matinha junto a CPRH e Ministério Público Estadual; A Diaconia participa do Conselho de Meio Ambiente e
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20 Recursos Hídricos do estado de Pernambuco. Na semana da Água de 2014 fizemos o levantamento hídrico da zona rural do município de Umarizal que já serviu para trabalharmos na Semana do Meio ambiente junto com lideranças do nosso município uma forma sustentável do uso da agua; 35 igrejas sensibilizadas para a responsabilidade com o meio ambiente; Jovens do território com acesso ao debate sobre mudanças climáticas e direito a cidade, promovendo ações políticas, e de conscientização juntos as comunidades atingidas pelo contexto de destruição ambiental (recursos naturais e espaço público urbano, praças, lagoas, parques); A Rede de Articulação do Jangurussu e Ancuri tem contribuído para uma mudança de cultura na lógica pública de pensar a moradia apenas como construção de casas. Tem contribuído com o poder público a planejar política pública numa dimensão da habitabilidade em que considere o bem-estar e à satisfação da população considerando todas as dimensões para um viver bem, tais como: ocupação e uso organizado e democrático do solo urbano, saneamento, saúde, moradia, educação infraestrutura, meio ambiente, acessibilidade e mobilidade.
Principais Impactos do Tema Implementação de 299 biodigestores familiares nos dois territórios Oeste Potiguar e Pajeú, beneficiando diretamente 1064 pessoas. Todos juntos produzem 269.100 m3 de biogás por mês, evitando, assim, o desmatamento de 363 ha/ano de caatinga por ano. Além deste grande impacto ambiental o conjunto de biodigestores promove uma economia formidável para cada família. Considerando que cada família deixa de comprar um botijão de gás butano a cada dois meses e que cada botijão custa em média R$ 55,00 o valor total economizado pelo conjunto de famílias atinge a formidável quantia de R$ 98.670,00 por ano. Entretanto havemos que destacar, talvez o maior impacto do biodigestor: a saúde das mulheres que lidam, na realidade das famílias do semiárido brasileiro, diretamente com o fogão. Os casos de intoxicação por inalação de fumaça tóxica por mulheres e crianças foram eliminados; mulheres, crianças e adolescentes não mais precisam buscar lenha para queimar no fogão; a satisfação de ter uma cozinha limpa e livre de marcas de fumaça; finalmente, a produção de biogás em biodigestores é segura e os mecanismos técnicos para evitar acidentes são cada vez mais presentes na tecnologia adaptada pela Diaconia. A eficiência técnica e metodológica da Diaconia tem exigido esforços de divulgação e de formação sobre a tecnologia para fora dos territórios de atuação institucional. Há um projeto vigente com o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal que visa implementar 335 biodigestores em outros cinco estados da federação (BA, MG, GO, SC e RS), como parte de projetos da política pública Minha Casa Minha Vida Rural. Este
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21 projeto tem sido elogiado pelo staff, gerentes e diretores da CAIXA e, assim, aberto novas oportunidades institucionais para a Diaconia. Outras frentes de divulgação têm sido consideradas como estratégia da Diaconia de sonhar que esta tecnologia social vire política pública um dia a exemplo das cisternas. Todos estes projetos implementados têm contribuído fortemente para diminuir a pressão na vegetação natural e no solo, e têm gerado alimentos e renda para as famílias, contribuído para gerar bons exemplos e boas práticas de convivência com as condições de semiaridez, e, consequentemente, de mitigação dos efeitos da seca e de combate à desertificação que atinge esta região no Brasil. 04 conselhos municipais de meio ambiente foram criados, além da geração de um efeito estimulador para outros municípios e da própria constituição do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Umari (Oeste Potiguar). Diaconia tem promovido os eventos da SEMA, SEMEIA e SEIA, principalmente nos territórios do Oeste Potiguar e do Sertão do Pajeú, com prioridade no debate sobre os temas ambientais e da produção agroecológica de alimentos e produtos para a geração de renda, o que informa, forma e contribui para estimular a geração de ações inovadoras. Pelo menos 1000 pessoas se envolveram em processos de produção orgânica-agroecológica no contexto de uma atuação da Diaconia voltada para a vivência de sistemas agroalimentares sustentáveis, ambientalmente corretos e socialmente justos. A ASA-PE influencia o Governo de PE a homologar o plano de convivência com o semiárido pernambucano, elaborado com a participação ativa da Diaconia, que influencia a edição da Lei Nº 14.922/ 2013, que institui a Política Estadual de Convivência com o Semiárido (pernambucano). Esta Lei, caso seja implementada corretamente, assegurará investimentos. As famílias assessoradas pela Diaconia na UT OP, apesar da situação de seca persistente conseguiram incidir nas políticas de PAA e PNAE, aumentando o volume de projetos negociados com o PAA – CONAB e conseguindo acessar o PNAE em novos municípios como Umarizal e José da Penha. Participação proativa de Diaconia no processo que levou à aprovação da Lei pernambucana de Convivência com o Semiárido, em 2013.
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Relações de Gênero O tema estratégico “relações de gênero” termina tendo uma expressão de transversalidade na ação institucional haja vista que em todas as atividades de mobilização social, formação e implementação de ações o enfoque de gênero encontrase presente. Assim a Diaconia lida com processos formativos que abordam a questão dos direitos sexuais e reprodutivos no contexto das políticas públicas, bem como a questão da influência política das mulheres a partir de sua atuação local e territorial, em redes, conselhos e fóruns específicos. Atividades
Observações
Realizar oficinas de sensibilização e formação;
Homens, mulheres e jovens, lideranças eclesiais, exercitando a leitura bíblica a partir da hermenêutica feminista;
Realizar encontros de intercâmbios de experiências; Apoiar iniciativas de formação realizadas por instituições e grupos parceiros
Intercâmbio Intermunicipal de Juventudes sobre Justiça de Gênero. UTs RMR e Pajeú; Grupos de jovens e mulheres mais engajados na multiplicação das informações do enfrentamento a violência doméstica; Encontros de masculinidade com participação de Lideranças de Igrejas, realizados em parceria com Núcleo de Estudos de Gênero da escola de Referência; Criação da Rede de Mulheres Cristãs da Região do Pajeú; Promoção de três edições da Campanha Sou Uma Mulher de Coragem; Promoção de dois Encontros Territoriais; Apoio para formação de quatro iniciativas realizadas por igrejas e comissão de mulheres; Realização de 04 Encontros da Câmara Temática de Gênero; Realização de dois intercâmbios de experiências, com mulheres de igrejas; Participação em duas Caminhadas pelos Direitos das Mulheres, uma promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e outra pelo CF8; Realização de 02 intercâmbios interterritoriais que envolveu 40 jovens. O intercâmbio teve como foco a temática justiça e equidade de gênero; Realização 5 encontros da Câmara Temática Gênero; 01 Câmara temática (Rede de Mulheres Cristãs) constituída como espaço de articulação, formação e incidência (Mulheres Cristãs incidindo em conferências Lutando pela
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23 efetivação da Delegacia Espacial da Mulher), protagonizando iniciativas relacionadas à justiça de gênero; 04 Câmaras temáticas constituídas com os grupos de mulheres da Chamada de Ater (acompanhadas pela equipe do Sabiá), formação e incidência, protagonizando iniciativas relacionadas à justiça de gênero, violência Contra a Mulher e Violência Doméstica Familiar; Grupos de mulheres mais engajados na multiplicação das informações do enfrentamento a violência doméstica; 06 Caminhadas e campanhas (Sou uma Mulher de Coragem) com envolvimento das famílias dos (as) beneficiários enquanto incidência politica; 09 Incidências em prol da campanha do 18 de maio e vacinação contra os maus tratos a crianças e adolescentes com participação de 50 famílias nas atividades; Avanço na abordagem de gênero com o projeto SEMIÁ/ATER com formalização de denúncia e acompanhamento pela Rede de Enfrentamento do município de Afogados da Ingazeira; Acompanhamento da Rede de Proteção a um caso sobre Violência Doméstica, com acompanhamento de equipe multidisciplinar, identificado por uma técnica de Diaconia após Formação interna da equipe em Justiça gênero; Ecumenismo de Serviço através de Mutirão Chamados/as para Servir, durante Campanha “Sou uma Mulher de Coragem: eu mudo minha história”. Com envolvimento de seis (06) denominações de igrejas evangélicas diferentes. Iniciativa da Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) da Igreja Presbiteriana do Brasil de Afogados da Ingazeira; 04 mulheres Cristãs enquanto multiplicadoras realizando palestras, oficinas lúdicas e atividades em parcerias com organismos de políticas públicas para mulheres nos municípios de Afogados da Ingazeira e Santa Teresinha, envolvendo as seguintes denominações: Evangélica Livre, Presbiteriana e Batista Missionária; Igreja realizando captação de recursos para garantir trabalho de geração de rendas para as mulheres, (através da assessoria de Diaconia a Igreja O Brasil Para Cristo mobilizou curso de formação em corte e costura para mulheres de todas as comunidades rurais de Santa Terezinha, em parceria com o SENAR e Coordenadoria de Politicas Publicas para as Mulheres); A exposição itinerante Nem Tão Doce Lar sendo instrumento de facilitação da temática Justiça de Gênero
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24 nas igrejas, universidades e projetos sociais; 02 câmaras temáticas de gênero (uma com jovens e uma formada por mulheres adultas) criadas e fortalecidas, sendo canal de multiplicação da temática de Justiça de Gênero em espaços como escolas, igrejas e universidades dentro do território de Fortaleza; 19 jovens de 06 diferentes igrejas atuando em suas igrejas, escolas e universidades com a temática de justiça de Gênero; 25 homens de 10 igrejas sensibilizadas para temática Justiça de Gênero e a discussão sobre Masculinidades; 35 diferentes igrejas participando de seminários, rodas de conversas sobre violência contra a mulher e conhecendo o sistema de garantia de direitos das mulheres; 03 jovens da Câmara temática participando das ações do Fórum de Mulheres Negras do Ceará; 06 oficinas de sensibilização e formação para o enfrentamento à violência doméstica com a metodologia; 186 representantes de igrejas, projetos parceiros e câmaras temáticas, vivenciando a metodologia Nem Tão Doce Lar; 20 representantes de igrejas e organizações formados na metodologia Nem Tão Doce Lar em parceria coma FLD; Constituição da Câmara Temática Territorial de Gênero, envolvendo mulheres de igrejas (Igreja de Cristo, Presbiteriana, Batistas) e mulheres agricultoras, profissionais da Rede de Proteção (CRAS, CREAS, Assistentes Sociais e Psicólogas). Este espaço de formação e incidência, tem promovido encontros, debates e reflexões sobre justiça de gênero. A Câmara Temática já estimulou a formação de quatro Câmaras Temáticas Locais, ampliando a reflexão sobre as injustiças, relações de poder e violações de direitos; Articulação e apoio da Comissão de Mulheres Camponesas em Caraúbas, que mobiliza aproximadamente 400 mulheres para a proposição e monitoramento das políticas para as mulheres. Essa articulação já conseguiu: uma feira agroecológica das mulheres, a rejeição das cisternas de plástico, financiamento para 15 projetos produtivos; Apoio para 90 mulheres participarem da Marcha Internacional das Mulheres em São Paulo, da Marcha Mundial das Margaridas em Brasília e do Encontro Estadual Mulheres e Agroecologia no RN;
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25 Ampliação de mulheres assumindo funções de liderança nas associações comunitárias em 40% e nos Sindicatos em 30%; Constituição de um grupo de homens para refletir sobre masculinidade; As reflexões, intercâmbio e formações sobre justiça de gênero, inseriram mulheres e homens no processo, resultando na adesão da maioria dos homens nas atividades desenvolvidas pelas mulheres; Processos de igualdade e equidade, de gênero são processos que foram deflagrados nos últimos três anos, e têm conduzido a um notável empoderamento das mulheres. Esse empoderamento se dá primariamente na família camponesa. Como estratégia, ressaltamos a importância de intercâmbio e capacitação. O intercâmbio de experiências foi valorizado como um importante meio de transmissão de conhecimento, na metodologia conhecida como campesino-a-campesino; propiciaram às mulheres a experiência de saírem para visitarem outros municípios e estados. Nessa saída, coube – apesar de alguma relutância – aos maridos assumirem as tarefas domésticas, e cuidar dos filhos, apontando que alguns paradigmas estão sendo quebrados; Engajamento de 10 igrejas apoiando processos de sensibilização e formação, ex.: da Exposição NTDL, Oficinas sobre masculinidade e Campanha do Laço Branco; Formação de 15 mulheres em justiça e equidade de gênero, que tem desenvolvido processos locais em 07 igrejas evangélicas. Com isto dois grupos de mulheres uma em Umarizal da Igreja batista e outro em Caraúbas na Igreja de Cristo, tem se encontrado para fazer rodas de dialogo e construir um espaço seguro de dialogo e reflexão; Realização de formação em Justiça e Equidade de Gênero, em 5 módulos, sob a orientação da Escola Superior de Teologia (EST - São Leopoldo/RS), da qual participaram duas pessoas de cada equipe Territorial e lideranças locais; Formação de 15 pessoas do Território na metodologia NTDL, para trabalhar processos formativos; Exposição do NTDL em 02 Escolas e 7 igrejas evangélicas, envolvendo aproximadamente 360 pessoas; 02 grupos de mulheres constituídos e fortalecidos, no campo da agricultura peri urbana e violência contra mulher;
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26 01 câmara temática constituída como espaço de articulação, formação e incidência, protagonizando iniciativas relacionadas à justiça de gênero; 02 manifestos públicos políticos – (02 cartas) que expressam o posicionamento de jovens e mulheres na promoção da justiça de gênero, no universo de igrejas evangélicas do Nordeste; Jovens vêm multiplicando seus aprendizados realizando oficinas sobre violência doméstica contra as mulheres com rodas de conversas e com a metodologia da exposição Nem tão Doce Lar em suas faculdades e igrejas. Apoiar a participação de mulheres em Fóruns, Conselhos, Redes e Atos Públicos.
A geração de trabalho e renda tem sido um dos fatores que as animam a participar ativamente das ações de incidência política do Fórum Cearense de Mulheres, Rede Estrela e Elo Feminista. A inserção nesses espaços tem incentivado o grupo a participar de capacitações para a construção de aprendizado sobre organização das suas produções e realização de feiras solidárias em suas comunidades para maior autonomia econômica; Participação de uma representante da rede de mulheres Cristãs do Pajeú com aceto no conselho municipal de Saúde no Município de Afogados da Ingazeira; Apoio a três módulos de formação em masculinidade com participação de Lideranças Cristãs Evangélicas realizadas em pareceria com núcleo de Estudos de gênero da Escola de Referência Dom Mota; Articulação e apoio da Comissão de Mulheres Camponesas em Caraúbas, que mobiliza aproximadamente 400 mulheres para a proposição e monitoramento das políticas para as mulheres; Apoio para 90 mulheres participarem da Marcha Internacional das Mulheres em São Paulo, da Marcha Mundial das Margaridas em Brasília e do Encontro Estadual Mulheres e Agroecologia no RN; Apoio para participação de 20 mulheres nas Conferências Territoriais de Políticas para as Mulheres; Apoio para o manifesto das mulheres, que se posicionaram contra as cisternas de PVC; Criação do Organismo Municipal de Politica Pública para as Mulheres (Coordenadoria), através de pressão politica do Fórum de Mulheres do Pajeú no qual Diaconia está inserida, podendo inclusive decidir quem as representaria neste espaço;
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27 Assinatura de Carta de Compromisso em trabalhar a Justiça de Gênero pela Rede de Mulheres Cristãs e cumprimento desta através de Lutar para que a Secretaria Estadual e Municipal de Saúde garanta a excussão da Campanha do Outubro Rosa em alguns municípios que não tinhas (ex.: Santa Terezinha e Tuparetama) inclusive realizando em Igrejas e grupos de Mulheres (Igreja Presbiteriana do Brasil e Grupo de Mulheres do Residencial Dom Francisco em Afogados da Ingazeira); Participação de 20 mulheres em ato público do Fórum de Mulheres de Pernambuco; Mulheres evangélicas têm se engajado em espaços de discussão do fórum regional de mulheres, e demonstrado muito interesse em compreender melhor esses espaços e como a igreja pode incidir sobre ele. Além do envolvimento em atos públicos de denúncia (de âmbito regional e estadual) de reivindicações de melhoria de políticas públicas voltadas para as mulheres; Participação de Mulher Jovem Rural na Marcha das Margaridas; Reconhecimento pelo Instituto Maria da Penha e do Núcleo de Gênero Pró-Mulher do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE e Centro Municipal de Referência das Mulheres da importância da campanha Eu sou uma Mulher de Coragem junto as igrejas e a cidade de Fortaleza; Com apoio da Diaconia, foi realizado pela primeira vez duas Conferência de Políticas para as mulheres. A Conferência debateu os avanços e desafios das políticas, a cultura do patriarcado e a violência contra a mulher. Do Território 10 mulheres foram eleitas delegadas para a Conferência Territorial. Foi inovador a participação politizada de mulheres de igrejas nos debates e a articulação com movimentos feministas; Estabelecimento de uma ação conjunta com o movimento feminista agroecológico, o CF8 e os grupos de mulheres agricultoras assessoradas pela Diaconia.
Principais Impactos do Tema Os principais impactos deste tema no período podem ser destacados como segue: O maior impacto deste tema tem sido realmente implementar estratégias comuns aos quatro territórios, apesar das dificuldades de compreensão e defesa de abordagens. No período a decisão tomada pela Direção Executiva e Coordenação Político-pedagógica, de investir em formação a partir da metodologia da Escola Superior de Teologia, foi acertada. Nos cinco módulos de formação, foi possível discutir a temática a partir da
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28 garantia de direitos, e formar Portanto, há um avanço geral no estratégias de trabalho, sendo a Gênero (UTs de RMF, RMR e diagnóstico participativo.
assessoras/es político-pedagógicas/os dos territórios. tratamento da temática de gênero, graças ao acerto de mais notável a constituição das Câmaras Temáticas de OP), mas também a aplicação de metodologias de
O desenvolvimento da campanha educativa “Eu Sou Uma Mulher de Coragem”, é, sem dúvida um marco neste processo de valorização da temática por lideranças comunitárias e grupos de mulheres, onde a campanha encontra mais ressonância. Reconhecemos a necessidade de desenvolver estratégias de envolvimento de lideranças de igrejas para abordagem da temática na perspectiva de garantia de direitos humanos. O acompanhamento a grupos produtivos de mulheres e as várias iniciativas de informação, capacitação e tratamento de temas como a violência contra a mulher no âmbito das igrejas, inclusive com a metodologia Nem Tão Doce Lar, precisam ser aperfeiçoadas, embora já tenha tido grande repercussão em suas exposições nos territórios. A partir de 2014 multiplicam-se com mais clareza atividades relacionadas a gênero (violência doméstica, violência contra a mulher, justiça de gênero, etc.), especialmente aquelas relacionadas com as igrejas, e cresce a dimensão organizativa deste trabalho (fórum de mulheres, Coordenadorias da Mulher, Câmaras Temáticas, grupos produtivos, grupos de mulheres em igrejas, etc.). Também começam a surgir alguns indícios de um maior envolvimento de mulheres nos espaços de decisão política de algumas igrejas nos territórios. Percebe-se um crescimento do engajamento de igrejas na Campanha de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
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Geração de Trabalho e Renda A temática geração de trabalho e renda expressa-se transversalmente em outras temáticas, contribuindo para a efetivação de ações de economia solidária fortalecendo diferentes iniciativas de geração concreta de iniciativas de trabalho e renda de jovens e adultos, homens e mulheres. Assim, podemos dizer que nesta temática um dos principais focos tem sido a inserção de jovens no mundo do trabalho, bem como a influência para a efetivação de políticas. Atividades
Observações
Articular e mobilizar famílias para participar nos espaços de politicas públicas.
510 Famílias produzindo alimentos e comercializando através de políticas públicas de incentivo a produção e comercialização;
Realizar capacitações, Dias de campo, cursos, intercâmbios;
Dia de campo sobre produção de silagem em sacos, com participação de 20 agricultores dos municípios de Umarizal, Rafael Godeiro e Caraúbas; desde então tem se intensificado a prática da produção de silos nas comunidades rurais. Só em uma comunidade Rafael Godeiro foram feitos 18 silos de 3.000 toneladas;
Estabelecer parcerias para a formação das famílias; Realizar capacitação de mulheres para a produção e comercialização e beneficiamento de produtos, na perspectiva da economia solidária.
Grupos de mulheres capacitadas e treinadas em produção e beneficiamento de alimentos nas cozinhas comunitárias; Grupos de mulheres capacitadas e formadas em comercialização; Participação de intercâmbios e feiras de comercialização e beneficiamento de produtos da agricultura familiar; Promoção de 34 Treinamentos em Gestão de Empreendimentos; Promoção de 38 Capacitações de Planejamento da Produção e Comercialização.
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30 Apoiar a inserção das famílias nos programas do PNAE, PAA, feiras agroecológicas e outros, fortalecendo a economia familiar; Apoiar a realização de feiras agroecológicas; Apoiar ações de produção e comercialização solidária nos territórios; Apoiar Associações para se tornarem certificadoras, na modalidade de venda direta sem certificação (AAOEV).
Inclusão da Igreja Evangélica Livre no PAA, para atender as famílias do Bairro Residencial Dom Francisco, que foi identificada através do DRUP que estavam passando fome; Ampliação de 4 feiras agroecológicas para 7 feiras agroecológicas no alto e médio Pajeú, mas no total têm 10 considerando outros municípios que atuam outras parceiras; AASP - cadastrada para venda direta sem certificação e em processo para certificação através da ASAP do Pajeú; Grupos de mulheres e associações participando dos conselhos e acessando o PAA e PNAE nos municípios; Primeiro projeto de PNAE elaborado este ano tendo a participação de 5 agricultores e agricultoras da AAOEV, já legalizados com notas, aguardando o calendário das escolas para ser entregues; Apoio para manutenção de duas feiras e reativação de uma feira agroecológica; Participação em duas oficinas promovidas pela CONAB, para ajustar preços dos Editais do PAA.
Realizar capacitação sobre micro crédito, cooperativismo e economia solidária; Realizar formação em diferentes linguagens artísticas, culturais, educativas e de comunicação para geração de trabalho e renda; Realizar intercâmbio sobre a temática.
Apoiar técnica e financeiramente as diferentes iniciativas de geração de trabalho e renda.
No Pajeú tivemos Oficina de formação para o mundo do trabalho com 35 jovens (igrejas e do projeto Vida Plena); Formação de biojoias com juventude rural de Barreiros e Riacho Fundo e exposição dos materiais durante o seminário de agroecologia na UFRPE/UAST durante e o NEEPAS; Formação em diversas linguagens artísticas culturais/intercâmbio O Cristo da Paixão; Promoção de 02 capacitações de formação para o mundo do trabalho, envolvendo 45 jovens de igrejas, associações rurais e comissões de jovens dos STTRs; Promoção de 02 capacitações de formação em diferentes linguagens para 70 jovens do Território. Avanços no processamento de pães da Padaria de Santa Rita passaram de 1 saco de farinha por mês p/ 10; Implementação de 26 Unidades de Processamento da produção e estocagem dos produtos agroecológicos; Assessoramento a 12 grupos de mulheres agricultoras, organizadas em associações e cooperativas, que produzem e comercializam seus produtos, nas feiras, no PAA e PNAE e na venda direta. Permitindo uma evolução de 30% na renda das mulheres. Sendo este uma importante dimensão da autonomia financeira das mulheres e a quebra da
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31 dependência financeira. No Pajeú deu-se a inserção de 04 grupos nos programas de PAA e PNAE de 03 municípios Carnaíba, Afogados da Ingazeira e São José do Egito; 07 Feiras agroecológicas funcionado com 45 agricultores/as familiares comercializando no território do Pajeú mesmo enfrentando uma seca de 5 anos; 01 Projeto elaborado para fortalecimento das feiras agroecológicas para o PROINF 2105; 510 mulheres e jovens comercializando através de programas de aquisição de alimentos, sendo 25% deste publico aumento em 15% sua renda mensal, no OP e Pajeú; 01 Unidade de beneficiamento da agricultura familiar (Lagoa do Caroá) com registro do MAPA para comercializar em todo Brasil; 15 grupos de mulheres produzindo, beneficiando e comercializando para os programas institucionais de aquisição de alimentos no OP e Pajeú; 03 Padarias funcionando e se tornando referencia na panificação na zona rural de Afogados da Ingazeira (grupo de mulheres), S. J. Egito (grupo de jovens) e Carnaíba (grupo de mulheres Quilombolas); 04 Grupos fornecendo alimentos processados como doces, bolos, salgados e comida para atividades da Diaconia e Sabiá; 13 Mulheres urbanas aumentaram em 30% sua renda com atividades de cabeleireira, manicure e ornamentação de festas; Mulheres dos grupos produtivos Criart e Brilho da Lua empoderadas de seus direitos, autônomas, com melhores condições de vida e diálogo familiares, engajadas nos espaços de incidência política da economia solidária; 140 Adolescentes e jovens com maior qualificação técnica em diferentes linguagens e habilidade e formação humana para se inserirem no mundo do trabalho, em parceria com a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Governo do Estado; 15 Jovens com capacidade de gerar renda a partir da realização de atividades culturais e educativas através da implantação da produtora de Estúdio do CCJ Fortaleza; 10 mulheres do Criart e Brilho da Lua participando dos espaços de incidência política como: Rede Cearense de Economia solidária, Rede de Mulheres do Nordeste, etc.; 80 adolescentes e jovens da Igreja Presbiteriana de Messejana refletindo sobre JUVENTUDES, MUNDO DO TRABALHO E REDES SOCIAIS; Apoio para manutenção de duas feiras agroecológicas e a reativação e uma feira em Lucrécia; Constituição de uma Cooperativa da Agricultura Familiar no
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32 município de Lucrécia; Parceria com a Prefeitura de Umarizal, SENAI e Diaconia que promoveu cursos profissionalizantes para 120 mulheres. Os cursos foram de doces e salgados, pães e bolos e gestão; Ampliação da participação das mulheres nas cozinhas comunitárias; Formação em Panificação para o grupo de mulheres em Doutor Severiano/RN, 80 mulheres capacitadas; Ampliação da participação dos grupos produtores em espaços de comercialização; Implantação de cozinhas comunitárias em comunidades e áreas de assentamentos em alguns municípios do território; Realização de formações sobre acesso ao PNAE e PAA; A obtenção de uma renda substancial própria das mulheres tem acontecido de formas conjuntas ou especializadas dentro da família, na provisão de produtos para contratos com o PAA e/ou PNAE – p. ex., cabe ao homem a produção de carne (geralmente advinda da pequena pecuária), e à mulher a pequena produção (galinhas, ovos etc). As mulheres passaram a agregar valor aos produtos in natura, processando-os ou criando novos produtos, como polpas de frutas, doces, bolos, pães e outras massas. Com isso, têm uma renda diferenciada, algumas vezes até superior à de seus esposos. Assumindo a gestão desses recursos, algo inovador. Os valores apontam um incremento médio aproximado de um salário mínimo mensal.
Principais Impactos do Tema O triênio 2013-2015 findou com 11 feiras agroecológicas nos Territórios Oeste Potiguar e Pajeú, sendo 05 delas com a orientação de Diaconia. Jovens rurais (15 delas/es já são instrutores) geram renda a partir da confecção de biojoias e biscuit e já estabeleceram alguns espaços de comercialização. O mesmo acontece com grupos de mulheres agricultoras que, capacitadas, continuaram a produzir e gerar renda a partir das unidades de beneficiamento construídas nas comunidades e das formações realizadas pela Diaconia para a comercialização com o PAA e PNAE, como relata o depoimento de uma delas: “Em anos normais, se consegue 1,5 ou 2 salários mínimos por mês, com água para irrigar. Mesmo com a seca a gente consegue. Vendemos bem a polpa de frutas, a galinha capoeira, ovos, bolos e doces. Os programas PAA e PNAE ajudam muito e a situação mudou muito. Se esta seca fosse há 10 anos atrás era prejuízo certo” (agricultora do Sertão do Pajeú). 500 mulheres adultas e 100 jovens foram capacitadas em processos de produção e comercialização no contexto de um projeto de geração de trabalho e renda (projeto Semiá - União Europeia/Tearfund) com resultados muito positivos pelo investimento que proporcionou para estruturar processos de produção para grupos de mulheres nos territórios Oeste Potiguar e Pajeú. Houve aumento significativo de renda nos cerca de
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33 10 a 12 grupos acompanhados – em alguns casos chegando a R$ 300,00/mês. Tais grupos desenvolveram estratégias de comercialização de produtos in natura e processados que vão desde a comunidade até os programas de governo de alimentação escolar e venda direta da produção, mudando a vida de famílias nos dois territórios, inclusive pela maior disponibilidade de alimentos. Algumas mulheres inclusive apontam a questão da maior disponibilidade de alimentos como mais importante que a própria geração de renda. Em Recife e Fortaleza, 30 mulheres dos grupos produtivos ‘Criart’ no bairro do Bom Jardim e ‘Brilho da Lua’, e 21 jovens do grupo de teatro “PeixeArte”, foram capacitadas para gerar renda a partir de suas atividades de artesanato, encenação, etc. aperfeiçoando suas habilidades técnicas e qualificando suas intervenções políticoculturais na comunidade.
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Direitos da Infância e Adolescência Este tema estratégico é, sem dúvida, um dos mais “sensíveis” no contexto da missão institucional da Diaconia. Tem como base legal o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e toda a rede oficial de proteção da infância e adolescência no Brasil, bem como considera a sensibilização das redes locais/territoriais de parceiros como estruturas relevantes para a garantia de direitos deste público. A principal estratégia constitui-se no desenvolvimento de ações socioeducativas e artístico-culturais e de controle social do sistema de garantia de direitos. Outra vertente do trabalho é o enfrentamento da violência identificada contra crianças e adolescentes, identificada nas famílias. Por fim, uma terceira vertente do trabalho é fortalecer grupos e redes que atuam no enfrentamento da violência doméstica, sexual e exploração do trabalho infantil, mobilizando igrejas, parceiros e famílias para a defesa do ECA.
Atividades
Observações
Elaborar material educativo de sensibilização/ informação sobre os temas para os relacionados aos direitos de Crianças e Adolescentes;
Organizações e igrejas sensibilizadas e comprometidas com a elaboração e implementação de suas políticas institucionais de proteção à criança;
Realizar reuniões de sensibilização com parceiros;
No território do Pajeú tivemos a criação de cordel do ECA, por 15 crianças e adolescente do Grupo Infância Rimada de Tabira (AJUPTA) sobre e Combate ao Abuso e Exploração de Criança e Adolescente. Realizamos 08 encontro de oficinas do Estatuto do ECA no NUCA;
Realizar campanhas envolvendo os parceiros e a sociedade em geral; Realizar caminhadas temáticas envolvendo os parceiros; Realizar intercâmbio experiência sobre a defesa e controle dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Crianças e adolescentes desenvolvendo seu potencial artístico cultural, através de oficinas sócio educativas em suas comunidades;
A Escola de Baraúnas do município de São José do Egito mobilizará para criação do Cordel Jogue Contra Exploração de trabalho Infantil com desenhos feitos de Xilogravuras. 03 Oficinas sobre o ECA Residencial Dom Francisco; Crianças e adolescentes desenvolvendo seu potencial artístico cultural, através de oficinas sócio educativas em suas comunidades; 03 projetos de base comunitária proporcionando para 300 crianças, adolescentes e suas famílias novas perspectivas de vida, de futuro através das oficinas socioeducativas de música e esporte, formação humana, sócio política e espiritualidade; No território do Oeste Potiguar, realizamos campanhas de informação e sensibilização referente aos temas: Abuso e Exploração Sexual, Direitos e Estatuto da Criança e do Adolescente, com a participação de parceiros e sociedade em geral, com oficinas educativas, Blitz, Seminário temático. Realizamos, ainda, uma Caminhada pelos direitos de Crianças e Adolescentes com a participação de aproximadamente 600 crianças.
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35 Elaborar Diagnósticos Rápidos e Participativos (DRPs) para reconhecimento das realidades locais; Realizar oficinas socioeducativas e mobilização comunitária utilizando metodologias lúdicas e participativas;
Foi realizado dois DRUPs e realizado capacitação da rede de proteção de defesa direitos e alguns secretários para aplicação dos mesmos. No OP, foram realizadas oficinas com crianças e adolescentes, principalmente no CEPAC, sobre temas diversos como Drogas, Abuso Sexual, respeito às diferenças, alimentação saudável, entre outras; Criação do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente, com a participação do Conselho Tutelar, Igrejas Evangélicas, Pastoral da Criança, DIREC, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, EMATER, e Sociedade Civil. Sendo parceiro em atividades relacionadas a temática Criança e Adolescente; Campanhas temática Faça Bonito, 25 anos do ECA: Avanços e Desafios e Campanha pelos diretos de Crianças e adolescentes, sensibilizando crianças, adolescentes, parceiros, famílias e sociedade civil a se engajarem na luta pela efetivação dos direitos e informando sobre esses direitos; Reunião com educadores e voluntários do Centro Presbiteriano de Apoio à Criança - CEPAC - para construir o cardápio alimentar das crianças com a participação da nutricionista da EMATER, incentivando a alimentação adequada das crianças acompanhadas pela Diaconia; Oficinas de informação, formação e sensibilização com os públicos das escolas e famílias da zona rural, escolas da zona urbana, lideranças e educadores de escolas bíblicas dominicais e catequese, com temas relacionados a promoção, defesa e efetivação dos direitos de crianças e adolescentes; Caminhada Temática pelos Direitos de Crianças e Adolescentes, com a participação de parceiros como Fórum DCA, CRAS, CREAS, Escolas, Companhia Arte e Riso entre outros. Participaram dessa Caminhada um público de aproximadamente 600 crianças; 01 Escola Bíblica de Férias realizada na Igreja Batista de Apodi /RN, com apoio do projeto FLM/PPM; Mini oficina sobre os direitos de crianças e adolescentes – Redução da Maioridade Penal, com os funcionários da Diaconia; 06 Igrejas trabalhando nas Escolas Bíblicas o ECA; Inserção na Semana Pedagógica, a Campanha do ECA nas Escola Públicas de Umarizal. Já foram envolvidas 13 Escolas e cerca de 800 alunos e alunas, professores e professoras.
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36 Buscar parcerias com organizações da sociedade civil que trabalhem na defesa e controle dos direitos das crianças e dos adolescentes; Incentivar e apoiar a participação de crianças e adolescentes em espaços de políticas públicas; Participar de articulações e mobilizações de datas alusivas à temáticas importantes para crianças e adolescentes.
Nos quatro territórios, jovens, adolescentes e mulheres foram sensibilizados, capacitados e envolvidos diretamente em processos de reinvindicação política na perspectiva da garantia de direitos e no enfrentamento da violência doméstica e sexual, bem como estimulados à fazerem reflexões críticas sobre problemáticas que estão presentes no universo social no qual estão inseridos; Elaboração e entrega pela REAJAN e Rede DLIS ao prefeito de Fortaleza a Plataforma das Lutas Prioritárias do Grande Bom jardim, Jangurussu e Ancuri, trazendo como resultado para as duas regiões; Construção de 3 conjuntos habitacionais pelo programa minha casa minha vida para atender 7 mil famílias que estavam em situação de moradia irregular e vulnerável; Conclusão da av. Valparaíso, que liga a região do Jangurussu para dois grandes bairros de Fortaleza; Implantação de 2 linhas de ônibus expresso na região do Jangurussu beneficiando 2 comunidades com uma média de 45 mil habitantes; Inauguração e funcionamento da Escola do Santa Fé atendendo 600 crianças e início da construção da escola da comunidade Maria Tomásia; Construção de 2 creches para atendimento de 160 crianças da região do Jangurussu e Bom Jardim; Conclusão de dois e início da construção de mais dois postos de saúde possibilitando para 36 mil pessoas do Jangurussu e Ancuri uma melhor atendimento na área da saúde; Melhoria no Campo do Coritiba, no bairro do Jangurussu em Fortaleza; Criação de mais 2 Conselhos Tutelares em Fortaleza, 01 para a regional do grande Bom Jardim e um para a regional do Grande Jangurussu; Ampliação das equipes do Programa de Saúde da Família no Jangurussu e Ancuri; A criação do Centro Urbano de Cultura e Arte do Jangurussu atendendo em média 2000 jovens por mês em diversas atividades de esporte, cultura, e profissionalização. Os e as jovens da REAJAN participam do conselho de juventudes do Cuca.
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37 Sensibilizar e Mobilizar famílias para participar de reuniões e capacitações sobre a temática; Envolver as famílias nas campanhas e caminhadas.
Elaborar em parceria material educativo sobre a temática; Apoiar redes e fóruns; Participar de espaços de enfrentamento da violência doméstica, sexual e exploração do trabalho infantil; Estimular a criação de Fóruns DCA.
No território do Pajeú tivemos formação com famílias de lideranças Cristãs Evangélicas para compreensão das politicas publicas de proteção o Estatuto do ECA. Realizamos um jantar com as famílias do (NUCA, CDI, EJC, junto com as redes de proteção); No território do OP aconteceu uma oficina famílias do Assentamento Remédio - Zona Rural de Umarizal/RN, sobre os direitos das crianças e adolescentes e a importância do Conselho Tutelar. Na unidade do território do Pajeú tivemos parcerias com as Igrejas Cristã Evangélicas e com as Redes de Proteção trabalhando cartilha do ECA, formando para as ações dos enfrentamentos; Formação com os Conselheiros Tutelares para empoderamento do ECA; Palestras feitas de enfrentamentos contra Violência doméstica, trabalho infantil e exploração sexual com Ecumenismo de Serviços; Criação do Fórum Regional de Direito da Criança e do Adolescente com participação de 7 municípios, pastoral da criança da Igreja Católica, 4 igrejas Cristãs Evangélicas; Criação do Fórum Regional de Direito da Criança e do Adolescente com participação de 7 municípios, pastoral da criança da Igreja Católica, 4 igrejas Cristãs Evangélicas. Participação do trabalho das igrejas Cristã Evangélica e Católica para campanha contra Exploração Sexual e Trabalho Infantil de Criança e Adolescentes, com o impacto de repercussão de tolerância religiosa construindo portas de diálogos para o Ecumenismo de Serviço na temática de Criança e Adolescente; 09 Delegados/as de Igrejas nas conferências municipais sendo 8 escolhidos (as) para a Estadual, sendo 5 homens e 3 mulheres; 06 Denominações sendo 2 Igrejas Membro(IASD e IPB); Projeto ler melhor (famílias reconhecendo avanço na leitura e comportamento das crianças a parte da participação do projeto); Engajamento da Rede de proteção: processo de Assessoria metodológica de formação e aplicação do DRUP à equipe dos equipamentos de Assistência Social de Afogados da Ingazeira (CRAS, CREAS, Sec. Saúde, Cultura, coordenadoria da Mulher e Educação); Criação de cordel por 15 crianças e adolescente do grupo infância rimada de Tabira (AJUPTA) sobre combate ao abuso e exploração de criança e adolescente; 03 Oficinas
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38 sobre o ECA no Residencial Dom Francisco. A Escola de Baraúnas, do município de São José do Egito, mobilizou para criação do cordel Jogue contra Exploração de trabalho Infantil; Campanha de Mídia Jogue contra Abuso e Exploração Sexual e Trabalho Infantil de Criança e Adolescente; 08 oficinas do Estatuto do ECA no Núcleo de Cidadania de Criança e Adolescentes (NUCA), estimulou o ecumenismo de serviço através de atividades culturais com Igrejas Evangélicas e Católicas, criação Flashmob sobre campanhas de exploração sexual e trabalho infantil como grupo CDI com incidência nos municípios de Santa Terezinha, Carnaíba e Tabira; Atividades de apoio e fortalecimento de expressões culturais como poesia, pintura, biojoias, xilogravura que contribuiu para produção de 03 cordéis, cartazes para campanha contra exploração de criança e adolescente e trabalho infantil, as formações de xilogravura com adolescentes a escola de Baraúnas fez o repasse para todas as escolas rurais de S. J. Egito e conseguiu sair em reportagem da Globo Nordeste, conquistou o 1º lugar na Etapa estadual do Prêmio de Gestão Escolar 2015, enfrentará a etapa Nordeste e depois a nacional; biojoias trabalhado com o grupo de jovens de Riacho Fundo já fez formações para os grupos de Barreiros, Inveja e Baraúnas que já conseguiu multiplicar; o grafite vários jovens do Residencial Dom Francisco fizeram um trabalho nos muros da Escola e da Creche do Bairro que foram convidados pela Secretaria de Educação de Afogados da Ingazeira para replicação da metodologia em outras escolas do município; No UT OP, reafirmamos parcerias com Igrejas Evangélicas e Católica, por meio de oficinas e formações sobre a temática criança e adolescente e com a criação do Fórum dos direitos da Criança e do Adolescente no Município de Umarizal/RN. Realizamos em parceria com o Fórum DCA capacitação para os candidatos a conselheiros tutelares; O tema da violência contra mulheres, a pauta da exploração sexual e dos impactos dos grandes eventos a partir da Copa do Mundo realizada no Brasil favoreceu toda uma articulação das igrejas, grupos, organizações para um ecumenismo de serviço e de incidência política; 01 Câmara Temática Criança e Adolescente envolvendo 25 representantes de 06 igrejas e 10 organizações evangélicas criada, consolidada e se configurando como
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39 espaço de articulação, mobilização, formação, diálogo e desenvolvimento de ações conjuntas de defesa e promoção dos direitos humanos da infância e adolescência em Fortaleza; 1300 pessoas de 32 igrejas e 22 organizações evangélicas, por ano, envolvidas na campanha Jogue Contra a violência Sexual de crianças na cidade de Fortaleza; Representantes da Câmara Temática de Crianças e Adolescentes de Fortaleza, sendo 01 de Diaconia, 02 igrejas e 02 organizações evangélicas contribuindo na Revisão do Plano Nacional de Enfrentamento á Violência Sexual de Crianças e Adolescentes; Os projetos parceiros, comunidades e igrejas têm sido espaço de vivência e de possibilidades de inovação social que asseguram o exercício da experimentação, da construção coletiva, da participação igualitária e da autonomia; REAJAN e Rede DLIS (Rede de desenvolvimento Local e Sustentável) incidindo politicamente e monitorando as demandas da Plataforma de Prioridades e os compromissos assumidos pelo prefeito Roberto Cláudio (Fortaleza), na Audiência com as duas redes; Reconhecimento da REAJAN como referência de movimento social, para discutir as demandas da Região do Jangurussu e Ancuri, assegurando efetivação de políticas básicas fundamentais para a qualidade de vida da população daquela região; A aprovação da resolução pelo COMDICA para a instalação das Comissões de Proteção nas escolas do município de Fortaleza a partir da proposta encaminhada pela Rede de Articulação do Jangurussu e Ancuri da qual Diaconia integra a coordenação colegiada, iniciando o processo com 50 escolas; Fórum DCA, do qual Diaconia integra a coordenação, monitorando o Sistema socioeducativo, através do Observatório de Justiça e impactando o Estado do Ceará com ações e informações sobre o colapso do Sistema Socioeducativo e denunciando a situação na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da ONU com recomendações de responsabilização do governo do Estado e do Secretario da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social pela omissão com a realidade dos centros educacionais;
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40 Representante de Diaconia participando como delegada, pelo Fórum DCA, nas conferencias municipais, regional e territorial dos direitos da criança e adolescente; Lançamento de 3 notas públicas pelo Fórum DCA no período da Copa das Confederações e Copa do Mundo propondo medidas para a agenda de convergência e denunciando a falta de compromisso de prioridade do poder público para o fenômeno da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e a ausência do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescente; Produção pelo Fórum DCA de duas pesquisas sobre o Sistema Socioeducativo do Ceará sobre Saúde e Drogadição e realizando rodas de conversa sobre estratégias de enfrentamento á violência Policial contra adolescentes e jovens; 04 reuniões e lobby na Câmera de Vereadores para aprovação de proposta de aumento de recursos para as áreas da infância. Após semanas de acordos, pressão e denúncias, conquistamos um aumento de R$ 10 milhões. Realizar campanha institucional de mídia sobre o tema; Promover o mutirão de oração por crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade Realizar reuniões de sensibilização com as igrejas, parceiros, famílias; Promover oficinas com educadores das igrejas; Produzir e/ou replicar material educativo; Participar da Campanha Bola na Rede.
Crianças e adolescentes acessando ambientes seguros que favorecem a construção de resiliência e autoproteção, relacionadas ao abuso e exploração sexual; Na UT OP realizamos oficinas com lideranças de igrejas e educadores das Escolas Bíblicas Dominicais e Catequese com o tema: Igrejas promovendo e defendendo os direitos de crianças e adolescentes. Reuniões com gestores e coordenadores das escolas públicas de Umarizal/RN para mobilizar a participar e desenvolver atividades relacionados a temática; Em todas as campanhas temáticas foram produzidos materiais educativos como folders e cartazes, e utilizados em oficinas educativas com crianças e adolescentes do município de Umarizal/RN; 33 jovens e educadores/as de igrejas, organizações evangélicas e projetos parceiros capacitados no Curso Brincando nos Fortalecemos para Enfrentar Situações Difíceis, da metodologia Claves; 1000 crianças e adolescentes de 06 escolas, 04 igrejas, 03 projetos sociais e 01 abrigo, a partir da aplicação da metodologia claves pelos 33 educadores/as aprendendo e se fortalecendo para se tornarem menos vulneráveis frente a situações difíceis, tornando-se agentes de prevenção para si próprios;
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41 Adolescentes e jovens das comunidades do Pici (Fortaleza - CE) conhecendo as linguagens de mídias alternativas, tendo acesso ao idioma inglês, vivenciando a percussão e conhecendo a vida através da arte que o Coletivo de Culturas Juvenis está proporcionando com as atividades em sua sede.
Principais Impactos do Tema Dentro do tema Direitos de Crianças e Adolescentes podemos destacar três grandes impactos alcançados no trabalho da Diaconia, como descritos a seguir: Compondo os Fóruns de defesa de direitos de crianças e adolescentes (Fórum DCA) nos municípios de atuação. Em Fortaleza a atuação de Diaconia é forte e influente. A instituição está à frente de praticamente todas as lutas de defesa de direitos, seja, na garantia de orçamento público, seja na proteção de grupos ameaçados de morte. A Diaconia é uma das organizações mais consultadas pelas redes de proteção de crianças e adolescentes em Fortaleza. Assim, afirmamos que a maior parte dos avanços obtidos na luta pelos direitos e controle social de políticas públicas devem ser creditados à ação da Diaconia. Anualmente a Diaconia organiza uma forte ação de incidência política ao orçamento público municipal, a qual envolve redes, outras organizações de defesa de direitos, vereadores e deputados comprometidos com os DCA. Esta pressão social influenciada pela Diaconia tem rendido resultados concretos em termos de: i) recursos financeiros do Executivo; ii) constituição de acordos para a criação de varas específicas para o atendimento relacionado aos adolescentes em medidas socioeducativas; e, iii) em denúncias e posicionamentos públicos nos casos de violação de direitos e violência contra crianças e adolescentes. Em Umarizal, o principal Impacto de curto prazo tem sido a geração de referência da atuação do Fórum DCA para outros municípios da região. Em 2014, a Diaconia organizou a sociedade civil local e influenciou fortemente a rede de proteção local de crianças e adolescentes. Fez uma série de capacitações e participou ativamente de eventos de proteção a partir de casos reais, locais. Esta atuação fez com que a Diaconia fosse reconhecida localmente como a principal organização da sociedade civil a se importar com os DCA, ampliando sua atuação com qualidade. Em curto prazo a Diaconia, em seu escritório local estava sendo requisitada pela promotoria pública para atuar em casos de proteção de crianças e adolescentes. Esta atuação qualificada foi tomada como referência por outros três municípios no território, que também estão formando seus Fóruns DCA com assessoria da Diaconia. No período a Diaconia afirmou a sua participação nos eventos de defesa de direitos e de combate à toda e qualquer forma de violência contra crianças e adolescentes, assumindo a sua participação no DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, uma conhecida campanha nacional no dia 18 de Maio. Nos quatro territórios foram sensibilizadas cerca de 50 Igrejas evangélicas que tiveram diferentes formas de envolvimento e de atuação nos eventos. Um efeito de curto prazo é que a sociedade tem percebido que as igrejas e organizações cristãs podem tornar-se lugares seguros e saudáveis para crianças e adolescentes e espaços de garantia de direitos. Nos quatro territórios cerca de dez igrejas e organizações de base ficaram iniciaram processos próprios de composição de “políticas de proteção de crianças e adolescentes”.
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42 No contexto de ocorrência de grandes eventos a Diaconia desenvolveu uma metodologia de combate às formas de exploração sexual de crianças e adolescentes muito comum nessas situações de concentração de turistas. Esta metodologia foi experimentada durante a copa do mundo de 2014 com resultados excelentes de esclarecimento da população nos principais locais de passagem e concentração dos turistas. Apesar de ter concentrado suas atividades em Fortaleza e Recife, os territórios Oeste Potiguar e Pajeú tiveram participação discreta, conhecendo a metodologia. Com esta ação a Diaconia fez sua parte organizando e desenvolvendo atividades de distribuição massiva de panfletos e falas com megafones, encenação de pequenos atos, todas visando à diminuição de casos de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes. Cerca de 2000 crianças e adolescentes passaram a ter acesso aos direitos à vida, ao esporte, à cultura, às cidades, à água e alimentação saudável, nos quatro territórios, por influência direta de Diaconia.
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Direitos das Juventudes A principal vertente de garantia de direitos de juventudes constitui-se na promoção e apoio a processos de formação em diferentes linguagens artísticas, culturais e de comunicação, onde grupos de jovens, com equilíbrio de gênero são capacitados a cada ano, atividade que estimula os grupos juvenis a valorizar a cultura popular e tradicional das comunidades onde vivem. Por outro lado, a Diaconia tem contribuído para estes jovens incidirem efetivamente na construção e efetivação da Política de Juventudes. Atividades
Observações
Realizar estudo e sistematização da condição juvenil nos territórios (perfil, situação socioeconômica, política e cultural, sonhos, perspectivas);
Jovens com habilidades técnicas e profissionais desenvolvidas nas áreas de educação, comunicação e arte cultura;
Realizar e apoiar formação dos jovens em diferentes linguagens; Estabelecer parcerias para a certificação de cursos de formação.
Existem potenciais na juventude em relação à expressão artística com pinturas, apresentações teatrais e com composições musicais e ou paródias; Existe uma grande riqueza de conhecimento e, também, multidisciplinaridade entre os jovens do território. Notadamente, crescente, entre os jovens da zona rural. São muitos universitários; 01 grupo de teatro ressignificando a cultura popular e utilizando arte como instrumento de denuncia e reflexão política; 01 coletivo juvenil com foco na intervenção educativa e comunitária consolidado; 04 publicações elaboradas com foco na socialização de experiências, replicação de metodologia, formação política e educação cristã (Cartilha Criança Brinca mas não é Brinquedo, revista Expressão Jovem, revista Águas Sagradas e a sistematização do curso de formação em políticas públicas de juventude); 01 manifesto público político – uma plataforma política defendendo as pautas prioritárias das políticas públicas de juventude para o estado de Pernambuco; 02 políticas (planos) setoriais sendo construídos e monitorados a partir da inserção nos Conselho da Cidade e Conselho de Juventude; Juventudes das comunidades e projetos parceiros de Diaconia com maior compreensão e leitura crítica da realidade, engajadas e comprometidas com a transformação social, expressando sua indignação contra a corrupção do país e os gastos abusivos do Estado nas ruas, empoderadas para o enfrentamento político na defesa e garantia de direitos;
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44 15 jovens do Grupo teatral Pedra Polida da comunidade de Peixinhos, com suas habilidades cênicas desenvolvidas e aprimoradas, produzindo e acessando bens culturais; Sistematização das metodologias de mobilização, formação e intervenção dos grupos Quebra Kabeça (Recife) e do Coletivo de Cultura Juvenil (Fortaleza); A inserção dos jovens no mundo do trabalho gerando renda a partir de iniciativas alternativas como a Produtora da Associação Centro de Comunicação e Juventude do Recife e atividades de produção cultural e educativa. Estas iniciativas expressam uma mudança, mesmo que ainda restrita a um grupo pequeno, na compreensão do mercado capitalista clássico voltando-se para a valorização da capacidade empreendedora a partir de interesses coletivos e solidários que se evidenciam na prática profissional da relação trabalho x emprego. Realizar oficinas de sensibilização e formação sobre identidade e valorização da cultura local; Apoiar as produções culturais e os grupos juvenis nos territórios; Realizar Intercâmbios culturais com outros grupos; Apoiar o acesso de jovens e/ou grupos aos bens e a produção cultural (local, nacional e internacional)
Jovens com capacidade desenvolvida nos aspectos político pedagógicos, administrativos, assumindo a gestão de diferentes iniciativas de intervenção educativa comunitária e na geração de trabalho e renda; Existem muitos talentos na juventude do território, porém poucos espaços de cultura e quase nenhuma atenção e valorização a estes jovens; Alguns grupos produziram e apresentaram espetáculos nas praças a partir da provocação e das formações realizadas pela Diaconia; Alguns grupos de jovens de igrejas evangélicas têm procurado a Diaconia para os apoiarem com formações e palestras sobre assuntos relacionados às temáticas que a instituição trabalha, bem como, buscando alternativas para enfrentamento de problemas sociais de suas comunidades, uma realidade que não se percebia, anteriormente; Jovens urbanos em Fortaleza e Recife continuaram a desenvolver projetos de comunicação, organizados em coletivos juvenis, aperfeiçoando suas habilidades e projetos de vida pessoais e coletivos. A preparação feita no semestre anterior foi fundamental para desenvolver consciência política e torná-los sujeitos de direito, como condição indispensável para que estes jovens expressem socialmente suas habilidades e estejam aptos a defenderem seus direitos. As ações político-culturais, as apresentações artísticas e as oficinas socioeducativas protagonizadas pelos e pelas jovens são espaços que favorecem novas vivências e expressões que reforçam a autonomia e a emancipação juvenil encorajando as/os
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45 jovens a assumirem um papel protagonista na luta em defesa dos direitos das populações excluídas. Apenas durante o primeiro semestre de 2015, as/os jovens conseguiram, a partir de suas ações nas comunidades, alcançar em torno de 300 crianças, adolescentes, jovens e famílias através das intervenções, exposições, cineclube, cortejos e atividades culturais, dando visibilidade não só à arte, mas também às problemáticas de relevância desse público, como no caso do extermínio das juventudes, racismo, redução da maioridade penal, das questões da ancestralidade africana dos tambores, teatro e da musicalidade, do abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes; Realização de oficinas e formações sobre diferentes linguagens com jovens de grupos das igrejas e associações do território Realização de formações sobre o mundo do trabalho e levantamento de potencialidades de geração de trabalho e renda no território; Maior participação da juventude em espaços de decisões e construção de políticas de desenvolvimento para grupos, como associações, fóruns e conselhos; Ampliação da participação da juventude do território nas conferências municipais, territoriais e estadual da juventude; Ampliação dos espaços de interação entre os jovens e grupos das igrejas no território; A câmara temática de juventude facilitando e possibilitando debates sobre justiça de gênero nas igrejas do território; Utilização das habilidades artísticas nas apresentações teatrais para denunciarem problemas sociais em suas comunidades e conscientizarem a população a respeito de tais questões; 03 Intercâmbios Interterritoriais; Participação em duas Conferências Territoriais de Políticas para as Juventudes. Realizar formação sóciopolítica; Criar e/ou fortalecer as redes e articulações juvenis;
Jovens exercendo participação política e social a partir da interlocução com diferentes segmentos da sociedade e nos espaços de formulação e controle de políticas públicas; Planos Municipais de políticas setoriais nas áreas de juventude, direito a cidade, sendo elaborados em processos de discussão de políticas públicas em espaços de controle social;
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46 Sensibilizar e articular jovens para a inserção em espaços de discussão da política pública de juventudes; Sensibilizar e articular outros parceiros locais para o fortalecimento e construção da política de juventude; Incentivar e apoiar a juventude para o fortalecimento e/ou criação dos Conselhos de Juventudes; Sensibilizar, articular e apoiar os jovens para participar das etapas (municipal, regional, estadual) da Conferência Nacional de Juventudes; Realizar Conferências Livres em todos os territórios.
Participação de jovem da comunidade Negra Rural Quilombola de Abelha na Elaboração dos Planos Estadual de Juventude Negra e Quilombola; Participação dos jovens nas conferencias da juventude; Criação da Câmara temática da juventude no território; Maior participação nos espaços de interação das juventudes de igrejas; Participação dos jovens em associações e sindicatos; Curso de Facilitadores em Círculos de Justiça Restaurativa e Construção de Paz, a partir de parceria com a TDH; Outra expressão que interessante destacar é a participação das juventudes do território em espaços constituídos por sindicatos, associações e igrejas. Neste cenário, alguns grupos de jovens, sobretudo de igrejas, têm realizados interessantes intervenções e denúncias de causas sociais, através de teatros de ruas e peças, apresentadas nos espaços públicos e nos seus grupos de convívio; Estabelecimento de parceria com a Rede Evangélica de Ação Social do Ceará e com o Fórum das Organizações da Sociedade Civil, REAJAN para ação articulada na defesa e promoção de direitos de crianças e adolescentes, o que propiciou a participação de 40 jovens da REAJAN nos processos de formação, viabilizando maior compreensão dos temas relacionados à redução da maioridade penal, direito à cidade e justiça; As ações político-culturais, as apresentações artísticas e as oficinas socioeducativas protagonizadas pelos e pelas jovens são espaços que favorecem novas vivências e expressões que reforçam a autonomia e a emancipação juvenil encorajando as/os jovens a assumirem um papel protagonista na luta em defesa dos direitos das populações excluídas; Criação de Câmaras Temáticas de Juventude - A criação da câmara temática da juventude favoreceu a ampliação do debate e das discussões em torno de temáticas, tanto dentro das igrejas, bem como, em outros espaços das comunidades.
Principais Impactos do Tema A Diaconia desenvolveu uma metodologia de formação de jovens rurais que contemplam o artesanato com biojoias e exposição destas em encontros e seminários locais ou territoriais. Tal metodologia adequa-se também ao propósito de alcançar o mundo do trabalho, nos quatro territórios. Especificamente no Pajeú e Oeste Potiguar jovens são protagonistas na geração de trabalho e renda a partir de empreendimentos rurais Relatório Institucional Diaconia · 2013-2015
47 importantes como padarias comunitárias, cozinhas pães e biscoitos. Em Afogados da Ingazeira um “revolucionando” a questão da geração de trabalho padaria comunitária que mudou a vida e a rotina da
coletivas e fornos para assar bolos, grupo de jovens quilombolas está e renda pela implementação de uma comunidade de Porteira e Leitão.
Avanços no processamento de pães da Padaria de Santa Rita passaram de 1 saco de farinha por mês p/ 10. Especialização das três padarias (Padaria do Grupo de mulheres Quilombolas de Abelha e Brejo de Dentro, padaria do Grupo de Mulheres de Carapuça e e jovens de Santa Rita) em bolos e a padaria de Santa Rita inscrita para fornecimento de pães para merenda escolar do Município; Nos territórios as Igrejas passaram a priorizar a temática sobre justiça de gênero e violência doméstica nos encontros de juventudes, de forma que os/as jovens tornaramse multiplicadores da temática através da facilitação de oficinas nos encontros de juventude cristã. Em dois territórios algumas Igrejas passaram a utilizar a temática da violência doméstica para compor peças teatrais trazendo a reflexão para dentro das igrejas e influenciar lideranças. Os grupos de jovens obtiveram capacidade de interação política através das oficinas de formação sobre justiça de gênero e violência doméstica durante o congresso de juventude cristã, inclusive influenciando na decisão de envolvimento de jovens de denominações diferentes como público alvo do congresso. Uma sessão da exposição do projeto "Nem Tão Doce Lar" nas igrejas evangélicas foi planejado e executado pelos jovens nos territórios. O intenso investimento em diferentes processos de formação da juventude, envolvendo desde temáticas técnicas até temas à participação política, resultou na formação de grupos gerando renda com o artesanato de biojoias. A Diaconia fez um grande esforço de capacitação de jovens para desenvolver atividades educativas e políticas dos vários grupos de jovens nos quatro territórios. Especialmente nos territórios RM Recife e RM Fortaleza o trabalho da Diaconia resultou na formação de dois Centros de Comunicação gerenciados pelos/as próprios/as jovens com habilidades de capacitar outros jovens em comunicação, bem como para a formação profissionalizante para a prestação de serviços de comunicação, gerando renda e inserindo estes/as jovens no mundo do trabalho. Há dois centros (CCJ) funcionando, um deles legalizado e com CPJ válido. Os jovens engajados nesta iniciativa conseguiram um nível de empregabilidade muito bom, após participarem do projeto da Diaconia. O trabalho com juventudes resultou no Periódico Juvenil da Diaconia, a “Revista Expressão Jovem”, com duas edições que sistematizam a história de grupos de jovens engajados na luta por direitos humanos, especialmente os direitos de juventudes. A Revista Expressão Jovem constitui-se, portanto, num canal importante para fazer ecoar a voz e as experiências das diferentes juventudes alvo dos projetos no âmbito urbano e rural. Os avanços conquistados com ações coordenadas pelo REAJAN (Fortaleza), como o caso do mapeamento das ausências e demandas de professores nas comunidades e respectiva ação junto ao Ministério Público e Secretaria de Educação, gerando uma seleção especial para suprir demanda na cidade; e também o caso de crianças
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48 estudando em turmas à noite, que gerou nova ação no MP, o que resultou em mudança da política da Secretaria Estadual de Educação. A Diaconia contribuiu para a criação e fortalecimento da Frente Cearense contra a Redução da Idade Penal (primeira frente criada no Brasil), colocando a pauta constante no cenário político e conseguindo articular em torno de 50 organizações e movimentos da sociedade civil e do governo, servindo de inspiração para criação de outras frentes estaduais, a exemplo a do Paraná. 15 dos/das jovens que participaram das formações sociopolíticas e projetos ligados à Diaconia ingressaram na universidade em cursos como Pedagogia, Direito, História, Serviço Social, Teatro, Música, sendo que 30% trabalham como educadores, professores, ou profissionais da área social em ONGs, órgãos do governo e todos estão engajados e engajadas em movimentos, fóruns e coletivos da cidade. Uma jovem do Jangurussu concluiu o curso de Pedagogia e entrou para o Mestrado em Educação pela UFC. Outros impactos percebidos foram: 15 jovens do Coletivo de Culturas Juvenis e 09 grupos juvenis produzindo arte e cultura, 12 jovens dos projetos participando da Conferência Livre de Juventudes, 50 jovens participando das formações sócio políticas promovidas pela Diaconia e REAJAN, 01 jovem do CCJ compondo o Conselho Municipal de Juventudes de Fortaleza e 02 jovens no Conselho do Centro Urbano de Cultura e Arte do Jangurussu. Atualmente as/os jovens são capazes de ministrar oficinas para outros jovens, desde Quebra Kabeça, no Morro da Conceição/Recife, logrando incluir a temática Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no contexto dos megaeventos relacionados à Copa do Mundo 2014 e garantindo a inserção de atividades de formação política e artística sobre este tema na grade curricular de duas escolas públicas.
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1.2. Atuação com Igrejas, Redes e Grupos Religiosos 2ª LINHA ESTRATÉGICA (LE): Trabalhar com igrejas, redes e grupos religiosos engajados, para assumirem o ecumenismo de serviço e efetiva incidência em políticas públicas - Nos quatro territórios de atuação as equipes têm feito esforços para articular lideranças de igrejas e grupos das igrejas estimulando-os a trabalharem a temática “Ecumenismo de Serviço” na perspectiva da incidência em políticas públicas. Por vezes a temática ganha o rótulo de “Missão Integral” ou de “Serviço”, o que muitas vezes se torna mais adequado para o que se faz nos territórios. Atividades
Observações
Mobilizar e articular igrejas para a participação em Redes, Fóruns e grupos;
Pessoas sensibilizadas e comprometidas com a replicação em suas igrejas e comunidades de metodologias educativas nos diferentes temáticas;
Criar e apoiar espaços de reflexão e iniciativas relacionadas ao Ecumenismo de Serviço;
Jovens, mulheres e homens com visão crítica sobre processos sociais, políticos, econômicos, ambientais e religiosos relacionados as temáticas propostas para o triênio;
Formar lideranças de igrejas.
Igrejas participando em espaços territoriais e interdenominacionais; Líderes de igrejas sensibilizados para questões sociais nas comunidades e intervindo em espaços públicos; Pastores e lideres de departamentos das igrejas interessados em formações sobre temáticas que não eram de seus interesses; 20 igrejas sensibilizadas e mobilizadas e envolvidas nos processos de formação temática e política desenvolvidos por Diaconia no território; 04 metodologias de trabalho desenvolvidas, aperfeiçoadas e implementadas na dimensão da reflexão teológica, da intervenção comunitária, da vivência e articulação interdenominacional, e na prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes; Como exemplo, podemos citar a Igreja Presbiteriana no Sertão do Pajeú, que desenvolveu atividades, através da EBI, sobre as temáticas de direitos da criança e adolescentes, sexualidade e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes envolvendo 65 crianças e 62 adolescentes; No mesmo território quatro mulheres multiplicadoras realizaram palestras, oficinas lúdicas e atividades em parcerias com organismos de políticas públicas para mulheres nos municípios de Afogados da Ingazeira e
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50 Santa Teresinha, envolvendo as denominações: Igreja Evangélica Livre, Igreja Presbiteriana e Batista Missionária; A ação do Fórum Transformação no Dia Mundial de Oração dia com 117 pessoas em situação de Moradia de Rua no Dia Mundial de Oração - DMO, em Fortaleza 22 igrejas e 24 organizações evangélicas participaram, na cidade de Fortaleza, da campanha Bola na Rede e Jogue Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Estado do Ceará; Ação do Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, sendo assumida como importante data na agenda igrejas e organizações cristãs evangélicas da cidade de Fortaleza; A contribuição da Diaconia no processo de formação das igrejas e organizações evangélicas nas temáticas de crianças e adolescentes, gênero e SAN. 02 igrejas e 01 organização implantando suas políticas de proteção da criança e adolescente como fruto dos processos de formação vivenciados com a Diaconia; Fórum Transformação, representado por 7 igrejas evangélicas, consolidado, atuando em questões sociais e estudando com aprofundamento sobre Justiça de Gênero no desejo de contribuir com a disseminação da temática junto as igrejas no território. Formação de professores de escolas dominicais para as crianças sobre o ECA e outros temas. Participar de Redes, Fóruns e grupos;
Vivência interdenominacional cristã na luta por justiça, na perspectiva da missão integral;
Apoiar Redes, Fóruns e grupos;
Em Fortaleza, houve um aumento expressivo da participação e envolvimento do número de igrejas e/ organizações cristãs evangélicas nos encontros, seminários, congressos, rodas de conversas, oficinas, caminhadas, atos públicos com focos nas temáticas dos DHESCAS. Tivemos em torno de 35 diferentes comunidades de fé e 22 organizações nas ações desenvolvidas no Triênio, das quais 7 são igrejas membro da Diaconia; 35 igrejas de Fortaleza participaram de ações relacionadas com a temática de Direitos de Crianças e Adolescentes. Deste total, sete são igrejas associadas da Diaconia; Em Fortaleza, houve fortalecimento da Câmara Temática de Gênero, agora formada por dois segmentos: o de
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51 mulheres adultas, que passam a realizar estudos bíblicos a partir da ótica da mulher, e o segmento juventudes, que ampliou o quantitativo para 19 jovens (13 mulheres e 06 homens), representando oito diferentes igrejas. Estes e estas jovens têm se encontrado mensalmente, e no semestre foi introduzida a reflexão sobre ética, grande mídia e mídia evangélica procurando contribuir para um olhar crítico desses e dessas jovens para relações; 06 Igrejas abordando temas como justiça de gênero e direitos da juventude nas escolas dominicais; Participação de 06 lideranças de igrejas na formação sobre fé e política; Participação em atividades como SEMA, SEMEIA e SEIA, realizados no território e debatendo as temáticas com os demais grupos da sociedade e intervindo nos espaços; Igrejas participando das lutas contra o projeto da chapada do Apodi/RN; Grupos de pastores e lideres mobilizando e provocando audiências publicas para debaterem sobre as questões hídricas nos municípios; Realização de campanhas contra a violência doméstica e exploração sexual de crianças e adolescentes nos municípios; Igrejas absorvendo as campanhas dos laços rosa, azul, vermelho e branco, bem como, focando as programações nestes temas; Igrejas propondo emendas e participando de sessões nas câmaras de vereadores; Participação nas reuniões anuais do Fórum Ecumênico ACT Brasil (FEACTBR); Participação na Assembleia Geral de ActAlliance na República Dominicana, em 2014.
Principais Impactos da Linha Estratégica Alguns impactos de curto prazo podem ser contabilizados como produto da atividade de Diaconia nos quatro territórios (Ref. cf. Avaliação Externa 2015): i) em Afogados da Ingazeira foi criada uma rede de lideranças evangélicas com 7 representantes denominacionais; ii) foi formada uma rede de mulheres cristãs com participação no mutirão “Chamados para Servir” promovido pela Sociedade Auxiliadora Feminina – SAF da Igreja Presbiteriana do Brasil; iii) envolvimento de representantes de 20 igrejas, sendo 07 de igrejas membro de Diaconia, em processos formativos, resultando no fortalecimento do Fórum Transformação em Fortaleza, na criação das Câmaras
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52 Temáticas de Gênero e Criança e Adolescente na RMF, e iv) a sensibilização de 13 igrejas e organizações cristãs (31 pessoas) para a construção conjunta de suas políticas de Proteção em Fortaleza. 34 igrejas foram envolvidas em diferentes níveis nas atividades de Diaconia em 2014, e com elas suas lideranças e pastores, o que representa um ótimo potencial para novas iniciativas. O estímulo e o apoio de Diaconia na criação e funcionamento dos vários fóruns e ordens municipais de pastores e lideranças evangélicas, gerando-se um espaço de encontro, reconhecimento, diálogo e aprofundamento de temas de interesse. Admite-se que os avanços em termos de comprometimento de igrejas com incidência em políticas públicas são limitados. Deve-se destacar, porém, casos positivos, como é caso de várias igrejas que se envolvem na realização da SEMA, SEMEIA e SEIA, constituindo comissões voltadas a organizar ações públicas, e também na participação ativa em Fóruns DCA e de Defesa de direitos de Juventudes, por exemplo. Estabelecimento de estratégias para o maior comprometimento social de lideranças de igrejas, especialmente na temática de gênero, no contexto da abordagem do trabalho com Igrejas: i) processo de formação em gênero a partir da Bíblia, oferecido pela EST (Escola Superior de Teologia da IECLB), tanto para integrantes da equipe de Diaconia como também para lideranças mulheres de várias igrejas e territórios; ii) realização de intercâmbio entre mulheres de igrejas envolvidas em ações de Diaconia nos territórios, iii) realização do 1º Inter Territorial de mulheres (2015), pautando “justiça de gênero”, bem como o encontro Interterritorial de juventudes de igrejas; e, iv) rodas de conversas só com mulheres de igrejas, sem lideranças ou pastores, quando se juntam e dialogam, compartilhando experiências, havendo maior abertura para a reflexão e acolher a informação.
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1.3. Atuação em Fortalecimento de Organizações Parceiras 3ª LINHA ESTRATÉGICA: Fortalecer organizações parceiras por meio da promoção e apoio de processos de formação, visando seu desenvolvimento autônomo nas dimensões socioeconômica, político-metodológica e da gestão - A Diaconia trouxe para si a responsabilidade de fortalecer o trabalho das organizações parceiras nos diferentes projetos específicos ou institucionais, de forma a torná-las capazes de conduzir seus processos econômicos, político-pedagógicos e de gestão financeira e administrativa, na perspectiva de sua sustentabilidade em médio e longo prazos. Atividades
Observações
Promover capacitação em gestão administrativa e financeira;
02 centros de comunicação e juventude foram consolidados produzindo comunicação como ferramenta de reivindicação e defesa de direitos, bem como, de geração de trabalho e renda. Jovens destes dois centros foram introduzidos no mundo do trabalho e, atualmente, são capazes de formar outros jovens, replicando e ajustando a metodologia da formação que receberam;
Assessorar a gestão administrativa e financeira; Realizar reuniões de PMAs.
no período foram realizadas 11 reuniões de monitoramento financeiro e de gestão e da evolução de atividades político-pedagógicas sob a responsabilidade da Coordenação político-pedagógica; nos territórios, a cada semana, as equipes territoriais, fizeram breves reuniões de PMA para ajustes de programação, e, a cada mês as equipes territoriais fizeram reuniões de monitoramento das atividades do POA e projetos produzindo análises da ação político-pedagógica nos territórios. Promover capacitação em Mobilização e gestão de Recursos; Assessorar e apoiar os processos políticometodológicos.
Nos quatro territórios as equipes técnicas assessoraram as organizações parceiras em elaboração de projetos e captação de recursos. Na AASP e AAOEV foram elaborados projetos para acesso ao PAA e PNAE por centenas de famílias agricultoras, garantindo cotas de comercialização de produtos agroecológicos que somaram até R$ 12.00,00 por família, no período de três anos. Em Fortaleza e Recife os grupos CCJ também foram capacitados a captar recursos; As equipes técnicas territoriais fizeram um excelente trabalho de formação em processos políticopedagógicos, principalmente para as lideranças destas organizações parceiras, bem como de outras parceiras como as organizações de base, como sindicatos, associações rurais e urbanas, escolas e outras organizações a exemplo da Casa Esperança;
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54 A Diaconia centrou esforços na capacitação técnica de organizações parceiras para a construção, alimentação e gestão da produção de biogás metano.
Principais Impactos da Linha Estratégica O fortalecimento dos dois CCJ, através do apoio recebido pela Diaconia, permitiu a estas duas iniciativas tornarem-se autônomas. O CCJ de Recife já possui CNPJ e o de Fortaleza o obterá até o fim de 2015. Esta condição jurídica é importante para ambos assumirem trabalhos, gerarem renda própria e se profissionalizarem como organizações formadoras de outros jovens pobres, que nunca teriam tal oportunidade de formação pelos órgãos oficiais, a exemplo do sistema “S”. A formação em elaboração, apresentação e gestão de projetos rendeu à AASP e AAOEV recursos captados junto à CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviços), ao BNB (Banco do Nordeste do Brasil), ao PDHC (Projeto Dom Helder Câmara) que serviram para melhorar as condições de vida de centenas de famílias agricultoras nos dois territórios. O processo de formação também tem sido importante para fortalecer pedagogicamente outras parceiras nos territórios. Somente em Recife, este processo de formação rendeu o estabelecimento de parcerias com o seguinte contingente de parceiros sendo 47 parcerias de ordem política técnica e financeira, estabelecidas, sendo 20 de base eclesial, 07 de base comunitária e 12 de base institucional.
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1.4. Atuação em Parcerias Sul-Sul e Sul-Norte-Sul 4ª LINHA ESTRATÉGICA: Contribuir na construção de novas relações internacionais, investindo nas parcerias Sul – Sul e Sul – Norte – Sul, para incidir em políticas públicas e favorecer a garantia dos DHESCAs - A quarta Linha Estratégica trata de promover atividades que contribuam para o desenvolvimento de ações que abordem a dimensão dos DHESCAs, na perspectiva da construção de conhecimentos sobre incidência política se na relação Sul-Sul e Sul-Norte-Sul, de forma a criar um ambiente favorável de negociação de projetos de cooperação no Brasil e no âmbito internacional. Atividades
Observações
Articular atividades de programas e projetos com outras redes e grupos;
Participamos de quatro ações de intercâmbio com AIN, no contexto da relação Sul-Sul, Sul-Norte-Sul; na primeira a Diaconia recebeu oito técnicos/as de seis escritórios da AIN (Angola, Tanzânia, Haiti, Vietnã, São Paulo e Oslo); na segunda recebemos oficiais de programas do campo COP (livelihoods); na terceira o Assessor político-pedagógico, Afonso Cavalcanti, visitou uma região de Angola com técnicos da AIN e de organizações parceiras; na quarta ação de intercâmbio a Diaconia recebeu dois técnicos da AIN Angola e dois de outras duas organizações parceiras da AIN;
Participar de oficinas e encontros de intercâmbio de conhecimento; Participar da realização de eventos com ênfase na Cooperação.
Marca pedagógica: participação e construção de conhecimento a partir da metodologia “campesino/a a campesino/a”. Elogiada pelas/os participantes dos quatro intercâmbios; A Diaconia participa do grupo consultivo da AIN (as member of the Partners Advisory Group - PAG Member) junto com mais quatro outros parceiros da AIN na África, Oriente Médio e Ásia; No período participamos do intercâmbio “Comunicação para a Mudança” da AIN. Foram seis jovens brasileiros que foram para a Noruega e seis jovens norueguesas vieram para o Brasil. Identificar e visitar potenciais parceiros; Construir e executar projetos voltados para a Cooperação; Participar de Redes de Cooperação;
Participação da Diaconia na Rede PAD (Ecumenismo agências parceiras europeias - oportunidade de interação no contexto da garantia de direitos humanos); Visita ao escritório da Federação Luterana Mundial em Genebra em 2013, e à Obra Missionária Evangélica Luterana da Baixa Saxônia (OMEL) em 2014. Construção de 1 projeto de cooperação entre a Diaconia e a AIN Angola.
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Principais Impactos da Linha Estratégica A Diaconia influenciou o trabalho da AIN Angola, sendo convidada para colaborar / orientar um plano de enfrentamento das condições de mudanças climáticas em Angola. A influência se estendeu a Oslo e AIN na Noruega acha importante a interação da Diaconia neste processo de intercâmbio mesmo após a saída do Brasil. O grupo de “Livelihoods” da AIN Tanzânia tomou a decisão de organizar famílias agricultoras a comercializar produtos agroecológicos para incrementar renda. Esta decisão foi tomada após o grupo visitar o trabalho da Diaconia no Pajeú em novembro de 2013. Criado um “programa” experimental, pela AIN, de intercâmbio de conhecimento no campo agroecológico com foco em “livelihoods”, energia sustentável e influência públicopolítica. Participação da Diaconia na formulação do Plano 2020 da AIN. Esta agência é defensora do acesso a direitos para todos os povos e apresentou uma versão muito avançada de seu Plano 2020. A participação da Diaconia foi importante na construção desse plano. Junto com os outros PAG Members conseguimos influenciar conteúdos por dentro das grandes linhas de intervenção que pareciam já estar definidas pelo conselho AIN como opção de atuação no mundo. Abertura de relações com a OMEL, iniciando com a viabilização de um projeto ligado aos direitos de Crianças e Adolescentes que influenciou a vida de centenas de jovens adolescentes denunciando a exploração e abuso sexual durante a Copa do Mundo de 2014. Este projeto teve sucesso e foi renovado por mais dois anos junto a OMEL. Influência na agenda latinoamericana e global da ActAlliance, a partir de FEACTBR. O Programa “Comunicação para a Mudança” formou seis jovens brasileiros/as (metade foram mulheres) em dinâmicas de comunicação, captação de recursos, relações sociais e compreensão sobre processos democráticos de estabelecimento de políticas para as juventudes, em escala global. As/os seis jovens fizeram palestras em igrejas, universidades e organizações de base repassando suas impressões sobre os aprendizados obtidos com esta experiência de intercâmbio.
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2. Público Direto e Indireto Ao longo do triênio 2013-2015, a Diaconia ampliou seu público apoiado, sendo em média 53% de mulheres e 47% de homens, conforme detalhado nos gráficos abaixo:
2013 2014 2015 Totais
Público Direto 4308 15148 20578 40034
18582 31846 33291 83719
NÚMERO PESSOAS ATENDIDAS
Público Atendido - 2013 a 2015 (cumulativo) 35000 30000
33291
31846
25000 20000 15000
20578
18582 15148
10000 5000
4308
0 2013
2014
2015
TÍTULO DO EIXO Público Direto
Público Indireto
Público Indireto
Público Direto 4308 11% 2013 20578 51%
15148 38%
2014
33291 40%
18582 22%
2014 2015
2015 31846 38%
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2013
58 Este público está classificado de acordo com as seguintes faixas etárias:
Percentual Mulheres (PD) por Faixa Etária 20132015 9%
23%
Crianças e adolescentes (até 15 anos) Jovens (15 a 29 anos) Adultos (30 a 60 anos)
20%
48%
Terceira Idade (mais de 60)
Percentual Mulheres (PI) por Faixa Etária - 20132015 11%
8%
Crianças e adolescentes (até 15 anos) 22%
Jovens (15 a 29 anos) Adultos (30 a 60 anos)
59%
Terceira Idade (mais de 60)
Percentual Mulheres (PD + PI) por Faixa Etária 2013-2015 11%
13%
Crianças e adolescentes (até 15 anos) Jovens (15 a 29 anos) 21% Adultos (30 a 60 anos)
55%
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Terceira Idade (mais de 60)
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Percentual Homens (PD) por Faixa Etária - 20132015 9%
Crianças e adolescentes (até 15 anos)
23%
Jovens (15 a 29 anos) Adultos (30 a 60 anos) 20%
48%
Terceira Idade (mais de 60)
Percentual Homens (PI) por Faixa Etária - 2013-2015 10%
8% Crianças e adolescentes (até 15 anos) 21%
Jovens (15 a 29 anos) Adultos (30 a 60 anos) Terceira Idade (mais de 60)
61%
Percentual Homens (PD + PI) por Faixa Etária - 20132015 10%
13%
Crianças e adolescentes (até 15 anos) Jovens (15 a 29 anos) 21% Adultos (30 a 60 anos)
56%
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Terceira Idade (mais de 60)
60
3. Gestão Administrativa e Financeira O setor administrativo e financeiro tem como responsabilidade gerenciar as questões contábeis, legais, trabalhistas e fiscais. Dentro do Plano Decenal tem como sua grande meta o aprimoramento da gestão organizacional e da gestão de pessoas, afim de que sejam plenamente compatíveis com o redirecionamento estratégico da Diaconia. Neste sentido, foram implementados vários procedimentos durante o período de 2013-2015 no sentido de contemplar esta meta, dentre eles pode-se citar o acompanhamento de processos de compras previstas dentro dos projetos, reuniões periódicas com assistentes administrativos tanto da sede quanto dos territórios, atualização de documentação legal, formulação de orçamentos anuais e trienais e acompanhamento de processos judiciais.
Patrimônio A Diaconia possui três imóveis onde acontecem atividades relacionadas aos projetos em execução ou que dão suporte para os mesmos. Estes imóveis estão situados em Recife/PE, Umarizal/RN e Fortaleza/CE. A casa de Afogados da Ingazeira/PE, no território do Pajeú, é alugada. Além destes, possui também bens móveis que são constituídos de veículos, computadores e mobiliário. A Diaconia preza pelo bom uso e zelo destes bens, os quais permitem a realização de um trabalho de excelência e o cumprimento dos objetivos previstos no planejamento e nos projetos executados.
Recursos Humanos A equipe executiva da Diaconia é formada por 56 pessoas, sendo 33 mulheres e 23 homens. Desse total, 33 atuam na linha da assessoria político pedagógica, sendo 15 assessoras/es nos territórios, 3 na coordenação e 15 na execução técnica. Na linha administrativa e financeira atuam 17 pessoas, sendo 7 nos territórios e 10 na sede. Na A mobilização de recursos atuam 5 pessoas, sendo 2 na mobilização e 3 na comunicação. Esta equipe é multidisciplinar, contando com profissionais nas áreas de assistência social, pedagogia, teologia, agronomia, engenharia florestal, administração, economia, jornalismo, ciências contábeis, agroecologia, agropecuária, história e psicologia. Para a manutenção da Diaconia e a execução das ações realizadas no período utilizamos recursos nacionais, internacionais e próprios.
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4. Ações de Mobilização e Comunicação 4.1. Mobilização de Recursos A mobilização de recursos tem a grandiosa tarefa de conseguir os meios necessários para que a Diaconia desenvolva o seu trabalho e atinja seus objetivos institucionais. Por isso, ela é, e sempre precisa ser, uma ação ético-política, pois os recursos mobilizados devem ser resultado dessa ação e não podem estar antes dela. Assim, toda e qualquer ação de mobilização está ancorada nos parâmetros institucionais que são a sua missão, a visão de futuro, os valores, os princípios e o Marco Estratégico Decenal (2010-2019). Neste sentido, a atuação da mobilização de recursos vem sendo de conquista de parceiros e não de venda de projetos, isso porque buscamos aliados que contribuem para uma atuação propositiva e permanente que gera transformações na realidade. A mobilização de recursos desenvolveu suas ações tendo em vista a consolidação da Política e do Plano de Mobilização de Recursos, priorizando as áreas que necessitavam de mais apoio, mantendo e aprofundando as parcerias atuais com o Governo, Igrejas e Parceiros Internacionais e realizando uma campanha de captação de recursos livres. Atividades Participação em eventos de capacitação em Mobilização de Recursos e de reuniões de prospecção com novos apoiadores. Reuniões periódicas com o Conselho Consultivo.
Reuniões periódicas com o Núcleo de Mobilização. Avaliação prospectiva das ações previstas e executadas. Buscar parcerias de âmbito empresarial.
Participar de seleções em Premiações.
Participar de editais e chamadas públicas. Estabelecer e/ou aprofundar as relações de
Observações A equipe acompanha e participa de eventos de capacitação da ABCR - Associação Brasileira de Captadores de Recursos e do Instituto Filantropia, bem como de eventos realizados por Organizações Parceiras. Também tem realizado reuniões com atuais e novos apoiadores. O Conselho Consultivo foi constituído em 2014, está fortalecido, vem tendo reuniões quadrimestrais e já possibilitou a parceria com a Livraria Luz e Vida e o Núcleo de Nutrição da UFPE. O Núcleo de Mobilização tem um processo continuado de reuniões. Não houve um evento específico para isso, mas ela vem acontecendo nos PMAs e nas reuniões do Núcleo e da CE – Comissão Executiva. A parceria com a Livraria Luz e Vida é no âmbito da Campanha Ser Criança. Estamos iniciando parceria com o ISCBA – Instituto Sócio Cultural Brasil Alemanha para a mobilização de recursos junto a empresas alemãs. Participamos de 06 seleções, sendo premiados em 02 do FSA CAIXA, 02 Certificações junto a Fundação Banco do Brasil e tendo 02 resultados negativos junto a Rockfeller Foundation e o Comitê de Enfrentamento a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes. Esta é uma atividade permanente no Núcleo de Mobilização. Conseguimos manter as parcerias existentes, ampliar com a OMEL e estabelecer relações com IAF e GoodPlanet
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62 parceria com a Cooperação Internacional.
Foundation.
Contatos e envio de relatórios para o Governo. Contatos e envio de relatórios para as Igrejas.
Os contatos foram feitos, os relatórios enviados e houve a participação em diversos eventos. Houve aproximação com as igrejas, bem como promovemos e participamos de eventos, a exemplo dos dois Encontros com Setores de Diaconia e Ação Social. Contatos foram feitos, relatórios enviados e algumas agências visitadas, a exemplo da AIN, FLM e OMEL.
Contatos e envio de relatórios para os Parceiros Internacionais. Encontro com Parceiros. Dar continuidade a campanha Ser Criança. Atualização e/ou produção de materiais de comunicação e marketing, dando continuidade à Campanha. Reuniões de apresentação da Campanha Institucional para lideranças de Igrejas.
Participamos de diversos eventos, a exemplo da Tearfund, AIN e PPM. Ela vem tendo continuidade e aumento na mobilização de recursos, de R$ 15.313,00 no 1º ano para R$ 19.137,00 no 2º. O crescimento da campanha exigiu atualização e produção novos materiais, a exemplo dos cofres de acrílico, camisas para voluntários/as e confecção de folder.
As apresentações da Campanha se intensificam a cada ano e novas estratégias são implementadas, a exemplo do Lançamento em cada Território e a atuação de pessoas mobilizadoras de recursos.
Política e Plano de Mobilização de Recursos A elaboração e aprovação da Política e do Plano de Mobilização de Recursos no início do triênio foram de grande relevância porque definiram e contextualizaram o caminho a ser seguido até dezembro de 2019. A política definiu os aspectos que serão fortalecidos (aspectos constitutivos, programáticos e territoriais; os registros e certificados; a incidência público política, o Marco Estratégico Decenal; e as premiações), em que dimensões norteadoras devem estar ancoradas (princípios e valores, ação ético política, comunicação, diretrizes e estratégias, as fontes e as formas de abordagem) e o caráter participativo de atuação. Já o plano definiu as estratégias e ações a serem realizadas (comunicação, realização de campanhas, relações de parceria, elaboração de projetos, cooperação técnica, fortalecimento institucional de grupos parceiros e a atuação do conselho consultivo). O plano também trouxe com que fontes fará a mobilização de recursos, que são a Cooperação Internacional, as Fontes Governamentais, os Institutos e Fundações, as Empresas, as Campanhas de Visibilidade e as Campanhas de Captação de Recursos Livres. Ele ainda apontou a intensidade de atuação junto a cada fonte ao longo do período, o que pode ser visto no gráfico abaixo.
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Contexto da Cooperação Internacional e do Apoio Governamental Uma fonte que vem contribuindo decisivamente para a manutenção do trabalho da Diaconia é a Cooperação internacional através de parceiros históricos como a Agência PPM - Pão para o Mundo, a AIN - Ajuda da Igreja Norueguesa, a Igreja da Suécia, a Tearfund da Inglaterra e a Comissão Europeia. Mas isso vem mudando significativamente, tanto que a ICCO Kerkie & Actie da Holanda já deixou de apoiar a Diaconia em 2012, a AIN está encerrando seu apoio no final deste ano e a Igreja da Suécia deverá apoiar até o final de 2017. O Governo Federal vem apoiando substancialmente o trabalho das OSCs desde 2002, especialmente aquelas organizadas em Redes, Fóruns e Articulações que desenvolvem ações inovadoras e de impacto, como a ASA – Articulação do Semiárido, por exemplo. Mas a instabilidade econômica e política que vem se agravando ultimamente está reduzindo o investimento geral junto as Organizações da Sociedade Civil. Como exemplo, a ASA não conseguiu os recursos previstos em 2015 para as ações de convivência com o Semiárido, especialmente para o P1+2 - Programa Uma Terra e Duas Águas; o que significou redução nos recursos que a Diaconia mobilizou junto ao Governo Federal. Estes contextos estão exigindo novos esforços na mobilização de recursos, de modo que outras fontes para além da Europa estão sendo acessadas com o intuito de minimizar esta redução de investimento, como também novas iniciativas nacionais junto a Institutos, Fundações e Empresas, bem como a realização de Campanhas de Visibilidade e de Mobilização de Recursos junto a Pessoas Físicas. No entanto, esta realidade se constitui num grande desafio para o próximo triênio.
Campanha Ser Criança A Campanha Ser Criança foi lançada em dezembro de 2013. No seu período de mobilização, que foi até setembro de 2014, ela mobilizou R$ 15.313,00. Estes recursos apoiaram o trabalho de complementação escolar com 60 crianças e adolescentes no CEPAC - Centro Presbiteriano de Apoio à Criança em Umarizal/RN. Já no segundo ano foram mobilizados R$ 19.137,00 que apoiaram, além do CEPAC, o trabalho na Igreja Evangélica Livre de Afogados da Ingazeira/PE com 40 crianças, que focou as atividades
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64 num projeto de leitura. Para esta terceira edição, que iniciou no início de outubro, os recursos apoiarão as duas entidades anteriores mais a Casa Esperança de Igarassu/PE que trabalha com 50 crianças com enfoque em música. A Campanha visa fortalecer o trabalho destas três entidades que juntas atendem 150 crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade, mas também pretende contribuir para a criação de uma cultura de doação, o que ainda é muito frágil na sociedade brasileira; bem como pretende ampliar a base social da Diaconia com um bom número de pessoas conhecendo e se envolvendo com o seu trabalho. Ela é uma iniciativa nova, mas acreditamos que ela tem potencial para crescer e se firmar como uma Campanha de Mobilização de Recursos junto a Sociedade.
Principais impactos Ao longo deste triênio foram elaborados e negociados 66 projetos junto a Cooperação Internacional; Institutos e Fundações; Governos Federal, Estadual e Municipal; Igrejas, Academia e Organizações; Concursos de Premiações; e Pessoas Físicas através da Campanha Ser Criança. O valor total destes projetos somou R$ 51.472.725,00. Deste total, tivemos 52 projetos aprovados no valor de R$ 40.764.089,00 (79,2%); 13 não aprovados no valor de R$ 5.770.236,00 (11,2%) e 06 atualmente em negociação no valor de R$ 4.938.400,00 (9,6%).
Projetos 9,6% 11,2% Aprovados Não Aprovados Em Negociação
79,2%
Do valor total, R$ 15.392.472,00 (30%) foram mobilizados junto a Cooperação Internacional, R$ 5.622.050,00 (10,9%) junto a Institutos e Fundações, R$ 30.100.706,00 (58,6%) junto a Governos e R$ 277.497,00 (0,5%) junto a Pequenas Fontes Diversas.
Mantenedores 0,5% 30,0%
Cooperação Internacional Institutos e Fundações
58,6%
10,9%
Governos Pequenas Fontes Diversas
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Tivemos nosso trabalho reconhecido e valorizado através da conquista de 02 Prêmios de Melhores Práticas em Gestão Local do Fundo Socioambiental CAIXA, com o banheiro redondo e a metodologia de disseminação do biodigestor; fomos Certificados pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social com o banheiro redondo e o biodigestor. A criação do Conselho Consultivo vem apoiando as ações e “abrindo portas” para novas parcerias, a exemplo da parceria com o Departamento de Nutrição da UFPE através do Projeto de Extensão “Promovendo Saúde e Nutrição na Comunidade”. Novos parceiros nacionais passaram a apoiar o trabalho, como o Fundo Socioambiental CAIXA, o Programa Ecomudança do Banco Itaú, os Governos Estaduais de Pernambuco através da SARA – Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária e do Rio Grande do Norte através da SETHAS - Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social. Novos parceiros internacionais passaram a apoiar o trabalho, como a OMEL – Obra Missionária Evangélica Luterana da Baixa Saxônia e a relação que vem se estabelecendo com a IAF – Inter-American Foundation. A mobilização de recursos vem conseguindo garantir os meios necessários para a continuidade do trabalho.
4.2. Comunicação A assessoria de comunicação desenvolve uma atividade que estabelece uma ligação entre a Diaconia e os meios de comunicação, além de administrar as informações que serão enviadas tanto interna quanto externamente. Ela é responsável pelas atividades de marketing, comunicação interna e externa, campanhas, produção de material gráfico, produção de release para envio para imprensa, alimentação das plataformas digitais (site e redes sociais) e cobertura de eventos. Cabe à Comunicação cuidar da imagem institucional da instituição, elaborar produtos de comunicação como newsletters, informativos, trabalhar com a informação jornalística, lidando com jornalistas, preparando press-releases (comunicados de imprensa), procurando monitorar também o fluxo de informação veiculada na mídia sobre a organização.
Veículos institucionais A Diaconia trabalha com diversas plataformas digitais sendo divididas em: Site Institucional (www.diaconia.org.br), onde são compartilhadas notícias, depoimentos, material pedagógico, áudios, vídeos e outros materiais informativos. Segundo monitoramento da agência de webdesign que faz a manutenção do site, foram publicadas, de 2013 a 2015, 443 matérias no site da Diaconia, com média constante de 28.100 visitas ao ano. A Diaconia também desenvolveu um hotsite de apoio ao Projeto Semiá, anexo ao site principal. Neste espaço, de menor dimensão, foram publicadas 49 notícias, com média de 5.366 visualizações da página. Redes Sociais: -Facebook (www.facebook.com/diaconiabr) – Criada desde 2011, a página do Facebook da Diaconia atingiu o auge de novos curtidores em 2013, após a primeira Campanha de Visibilidade. Na ocasião, a fanpage contava com 875
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66 curtidores, obtendo um aumento de 99% durante a campanha. De 1º julho de 2013 (875 curtidas) para 3 de novembro de 2015 (4.761 curtidas) foram contabilizados 3.886 novos fãs, um crescimento de 444,11% nos últimos dois anos e meio. -Twitter (www.twitter.com/diaconia_br) – Criado desde 2010, o perfil no Twitter da Diaconia atingiu 1.048 seguidores nos últimos três anos. -YouTube – No período de 1º de janeiro de 2013 até 31 de outubro de 2015, o canal no Youtube teve 147.997 visualizações, com o tempo de exibição de 604.707 minutos, com média de 4:05 de visualização por vídeo. Os vídeos tiveram 480 sinalizações positivas, 19 negativas. Houve um total de 217 comentários, 683 compartilhamentos e 378 inscritos no canal. 77% do público são do sexo masculino, 23% feminino. Entre os locais com maior acesso estão o Brasil (92%), Portugal (1,2%), Estados Unidos (0,6%), México (0,5%) e Argentina (0,3%). Entre os vídeos mais acessados estão a Versão Completa - Biodigestor: Um jeito inteligente de cuidar do meio ambiente (com mais de 120 mil visualizações), Biodigestor: Uma tecnologia social no PNHR (cerca de 13 mil) e Convivendo com o Semiárido (quase 5 mil). Título do Vídeo
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Versão Completa Biodigestor: Um jeito inteligente de cuidar do meio ambiente Biodigestor: Uma tecnologia social no PNHR Convivendo com o Semiárido Palestra sobre Territorialidade Diaconia - Campanha Ser Criança
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Boletins Informativos – A Diaconia trabalha com boletins informativos cadastrados na plataforma Relazione. De 1º de janeiro de 2013 a 30 de outubro de 2015 foram enviados 33 boletins com o “Diaconia em Foco”, publicação mensal que destaca as principais matérias publicadas no Site da Diaconia. As mensagens foram visualizadas por 12.560 e-mails, resultando em 2.939 cliques.
Newsletters Datas Comemorativas e ações (Aniversários da Diaconia, Campanha Ser Criança, Páscoa, Eu Sou uma Mulher de Coragem, Natal, Dia do Meio Ambiente, Dia Nacional Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Dia do Planeta Terra, Dia Mundial da Água, Dia Internacional da Mulher, Férias Coletivas, Dia da Consciência Negra, Dia Mundial da Alimentação, Dia do Nordestino, Dia Internacional da Juventude, Dia do Sertanejo, Dia Mundial de Oração): Ao total, foram enviadas 44 newsletters deste tipo, sendo abertas em 26.054 e-mails, dos quais 3.003 clicaram.
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67 14
Newsletters Enviadas
12 10 8 6
Diaconia em Foco
4
Datas Comemorativas Campanhas
2 0 2013
2014
2015*
Campanhas o Visibilidade Elaborada em articulação com a Diretoria Executiva, a Campanha de Visibilidade acontece sempre em julho, mês de aniversário da Diaconia, com o propósito de potencializar a imagem da organização perante a sociedade, tornando-a ainda mais conhecida, especialmente nos quatro territórios onde atua. Para alcançar esse objetivo, a MobCom centra esforços nas seguintes ações: - Envio de newsletters especiais; - Produção/veiculação de banners no site e nas mídias sociais da Diaconia; - Produção/veiculação de banners em sites, blogs e portais de parceiros; - Produção/veiculação de spots em rádios; - Produção/veiculação de VTs em emissoras de televisão; - Produção de panfletos e cartazes; - Articulação com empresas de transporte público para fixação dos cartazes nos coletivos; - Anúncios em jornais e revistas especializados; - Divulgação na imprensa; - Cobertura in loco das celebrações de aniversário da instituição.
o Campanha #SerCriança Desenvolvida desde 2013, a Campanha #SerCriança é uma iniciativa que mobiliza e destina recursos a projetos sociais comprometidos em garantir uma infância plena, digna e feliz a crianças do Nordeste brasileiro. Nela, a Comunicação é responsável pelas seguintes atividades: - Produção de peças gráficas: adesivos, banners, camisas, cartazes, cofrinhos, cofres de acrílico, faixas, folders, panfletos, talonários e outras; - Produção/divulgação de histórias de crianças ou pessoas ligadas aos projetos beneficiados; - Assessoria e cobertura dos eventos de lançamento da Campanha; - Divulgação da Campanha nos veículos de comunicação institucionais (site/redes sociais) e na Imprensa; - Distribuição e controle do material junto a funcionários, mobilizadores e voluntários; - Sugestão de ações/atividades para a Campanhas nas quatro UTs; - Monitoramento das ações/atividades junto às UTs; - Monitoramento da Conta Corrente da Campanha.
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68 o Apoio a outras campanhas: Os profissionais de Comunicação da Diaconia também dão suporte a campanhas desenvolvidas pelas Unidades Territoriais (UTs), ao longo do ano. Tal apoio se dá através da participação em reuniões de preparação, elaboração de peças gráficas (logomarcas, banners, cartazes, folders, camisas, bonés, panfletos, etc), revisão de textos e divulgação de ações, tanto nos veículos institucionais quanto na Imprensa. São elas: - Eu Sou uma Mulher de Coragem (MARÇO); - Semana da Água - SEMA (MARÇO); - Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes (MAIO); - Semana do Meio Ambiente - SEMEIA (JUNHO); - Justiça e Equidade de Gênero (AGOSTO); - Defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (OUTUBRO); - Semana da Alimentação - SEIA (OUTBURO); - Laço Branco - homens no combate à violência contra as mulheres (NOVEMBRO). Quando necessário, o setor também contrata profissionais externos para desenvolvimento das peças, revisão de material ou assessoria de comunicação.
o
Produção de material gráfico Em atendimento a demandas próprias, da Direção Executiva e das Unidades Territoriais, são elaboradas pelo setor de Comunicação diversas peças gráficas, em apoio a ações institucionais da Diaconia. As atividades variam de concepção e aprovação de material gráfico, avaliação da aplicação das marcas da Diaconia e entidades parceiras, acompanhamento de cotações, produção em gráfica e até o controle na distribuição do material. Os materiais foram, principalmente, dos seguintes tipos: - Materiais de visibilidade institucional: folders, panfletos, banners, cartazes, cartões de visita, adesivos para identificação de frota institucional e material de escritório; - Materiais de identificação: Placas indicativas de comunidades e de obras em tecnologias sociais; - Materiais para datas comemorativas: datas externas (Dia do Meio Ambiente, Alimentação, Juventude, Crianças, Páscoa, Natal) e internas (aniversário da Diaconia, campanhas, recesso no final do ano); - Calendários institucionais e Agenda da Parceria (Diaconia, Caatinga e Centro Sabiá); - Divulgação de Eventos: Seminários, caminhadas, marchas e encontros realizados pela Diaconia ou em conjunto com igrejas e entidades parceiras; - O Candeeiro - material de divulgação de experiências apoiadas pela Articulação no Semiárido (ASA): 13 banners e 13 boletins informativos; - Pequenos Projetos: apoio com identidade visual e placas de identificação nos projetos de Biodigestor Sertanejo/FLM e Itaú, Águas da Vida/IPB, Cisternas/Comitê Betinho, e uniformes para o projeto de Recuperação de Mata Ciliar no Oeste Potiguar/FIA;
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69 - Grupos e Iniciativas Parceiras: apoio com produção de banners e folders para o grupo Vozes Marias (Recife); acompanhamento de produção de identidade visual dos grupos formados a partir do Projeto Semiá/UE (Sertão do Pajeú e Oeste Potiguar), com placas de identificação, brindes e panfletos para fortalecer as unidades de beneficiamento e comercialização da produção.
Relacionamento com a imprensa Através da equipe de comunicadores, a MobCom também trabalha para divulgar ações e projetos da Diaconia na Imprensa local (PE, CE e RN) e nacional, conferindo uma maior visibilidade ao trabalhado desenvolvido pela organização perante a sociedade. No triênio 2013-2015, foram veiculadas 600 notícias relacionadas à entidade em jornais, rádios, revistas, TVs, blogs e portais de notícias, sendo 110 em 2013; 154 em 2014; e 340 até outubro de 2015, mês de fechamento deste relatório.
O aumento significativo alcançado nesse último ano tem como justificativas principais a atualização e ampliação do Mailing de Imprensa, o reforço de profissionais no setor e a adoção de uma nova estratégia de atendimento às UTs (cada Território passou a contar com um/a jornalista de referência), o que ajudou a potencializar a produção de conteúdo para os veículos institucionais e, também, para fora. Vale ressaltar que, além da divulgação de atividades factuais, também são produzidas e articuladas pautas ligadas a temáticas trabalhadas pela entidade, mas que não estão relacionadas, diretamente, a nenhum projeto ou ação pontual da organização. Desta forma se consegue credenciar a Diaconia como fonte de informação junto os veículos de imprensa (estimulando a procura espontânea dos veículos por posicionamentos da instituição), além de incidir sobre assuntos importantes para a sociedade , sempre
relacionados à defesa, promoção e garantia de direitos. Temas e locais Entre as temáticas que mais tiveram repercussão na Imprensa estão Meio Ambiente e Clima, em 1º lugar; Gênero, em 2º; e Criança Adolescente, em 3º. As divulgações de caráter Institucional (de divulgação da Diaconia como um todo ou ligadas às campanhas institucionais) ganham destaque, ao lado de divulgações de visitas de parceiros nacionais e internacionais (denominadas de Parcerias Externas). A maior parte das inserções (32%, média) refere-se aos veículos de comunicação da Região Metropolitana do Recife. Em seguida vem o Sertão do Pajeú, com 30% (média) e
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70 a Região Metropolitana de Fortaleza, com 13% (média). Vale acrescentar que, dada a execução de projetos específicos como o Biodigestor e o Pernambuco Mais Produtivo, a divulgação das ações se expandiu para regiões fora de nossa área de atuação tradicional, abrangendo municípios do Alto Sertão Pernambucano e estados de Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Veículos Em relação aos veículos, o destaque é para os meios virtuais (blogs, portais de notícias, sites de igrejas e redes sociais), que ganham espaços antes monopolizados pelas mídias tradicionais. Dada nossa área de abrangência (periferias das grandes cidades e municípios do interior) e as temáticas abordadas, temos mais possibilidades de divulgação nesses meios, mas também nos inserimos bem em jornais, emissoras de rádio e TV.
Política, Plano e Fluxo de Comunicação Dentre as atividades previstas na construção do Plano Decenal e Planos Trienais e Anuais, está a construção de uma nova Política, Plano e Fluxos de Comunicação para a Diaconia. Desde o início do Triênio, este conjunto de documentos vem sendo construído, contudo vem enfrentando dificuldades para sua conclusão e aprovação, devido à falta de tempo hábil das Coordenações para uma reflexão e discussão consolidadas. Uma previsão de conclusão e aprovação é o 1º Semestre de 2016. Os possíveis impactos da
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71 consolidação deste tipo de instrumento são a maior segurança da instituição em garantir a reputação de sua imagem e definir para os públicos de interesse seus processos comunicativos e fluxos internos e externos de comunicação.
Acompanhamento aos Territórios Mesmo locada na Sede da Diaconia (Recife), a equipe de Comunicação também acompanha, quando necessário, as atividades nos Territórios de atuação da instituição. Este acompanhamento se dá através da cobertura jornalística de eventos, sistematização de experiências, registro de imagens de apoio e oficinas de capacitação em rotinas, linguagens, instrumentos e ferramentas de comunicação junto às equipes locais. Neste triênio, a primeira Oficina de Comunicação aconteceu no ano de 2014, trazendo impactos como: uma maior aproximação do setor com as equipes e as realidades de cada território, melhor compreensão das Unidades em relação às atividades e processos comunicativos dentro da instituição e uma dinâmica mais eficiente para o envio de informações e a produção de materiais informativos. Reuniões periódicas de avaliação, adequações e aprimoramento dos fluxos de comunicação também são realizadas, mas ainda de forma incipiente.
Representação institucional O Setor também participa de eventos externos nos quais representa a instituição, dentre os quais a Articulação no Semiárido de Pernambuco (ASA-PE), que realiza Plenárias, encontros e eventos de capacitação, sistematização e troca de experiências com organizações parceiras. Outras atividades previstas, como a participação da equipe em eventos de capacitação em comunicação e mobilização de recursos, foram realizadas de forma pontual, dada a sobreposição de atividades internas e a prioridade orçamentária da instituição. Intercâmbios com setores de comunicação de organizações parceiras e com Igrejas também estão sendo planejados.
Principais impactos A Comunicação se consolidou na Diaconia como instrumento integrado à Mobilização de Recursos. A manutenção e ampliação no quadro de profissionais, bem como a sua participação mais efetiva na construção de projetos e campanhas, é um reflexo dessa maior relevância percebida pela instituição, inclusive a partir dos impactos da visibilidade crescente em veículos de mídia regional e nacional. O setor hoje mantém um contato mais aproximado com as equipes territoriais, no qual é possível identificar as ações estratégicas e necessidades locais de Comunicação, contribuindo para o fortalecimento do relacionamento com as mídias e organizações parceiras locais. A realização da Oficina de Comunicação, em 2014, também permitiu uma colaboração maior das equipes na construção e envio de conteúdos para divulgação. Ampliamos nosso relacionamento com os veículos de imprensa através de anúncios de forma gratuita em jornais, revistas, emissoras de rádio e TV e blogs durante as campanhas de Visibilidade e Ser Criança, além de campanha paga durante a Visibilidade, para aumento no público que acompanha a instituição.
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5. Principais Dificuldades e Desafios No período de 2013 a 2015, pudemos perceber algumas dificuldades, tanto de conjuntura quanto internas. Além disto, percebemos alguns desafios para o próximo período. Estes estão relatados a seguir:
Principais Dificuldades 1. 2. 3. 4. 5.
Diminuição gradativa dos recursos da cooperação internacional; Instabilidade política no Brasil, causando diminuição de fontes governamentais; Consolidação da dimensão de territorialidade com suas seis temáticas; Demanda excessiva para o tamanho das equipes; Abordagem de alguns temas relacionados a defesa de direitos com Igrejas locais.
Principais Desafios 1. Ampliar de maneira significativa a mobilização de recursos livres e junto a fontes estratégicas (poucas fontes e significativas/seguras); 2. Afirmar nossa opção pela promoção e defesa dos direitos; 3. Continuação de um processo interno de PMA que contemple o Institucional; 4. Aprofundamento da compreensão (conceitual/técnica) referente às temáticas propostas no Plano Decenal; 5. Revisar a “equação de sustentabilidade” e também o “mix de receitas” possível no atual contexto, revendo prioridades e custos operacionais a médio e longo prazo; 6. Aprofundar a reflexão sobre estratégias e metodologias de trabalho específico com igrejas.
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6. Parceiros institucionais Cooperação Internacional:
Institutos e Fundações:
Governos:
Fontes Diversas:
Parcerias:
Premiações e Certificações:
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Anexos Anexo 1: Tabela Geral da Mobilização de Recursos (2013 - 2015) MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS - 2013 a 2015 Item
Ação
Aprovado
Não Aprovado 2013
1 2 3
PPM - Vida Plena para o Povo Nordestino Igreja da Suécia - Justiça de Gênero
Aprovado
Não Aprovado
Aprovado
2014
424.913,00
616.800,00
698.802,00
506.243,00
620.317,00
699.257,00
5 6
Igreja da Suécia - Projeto de Saída Tearfund - Artic. de Igrejas p/ a Missão Integral e a Incidência Público-Política Tearfund - Emergencial NCA - Futebol e Cidadania
7
NCA OD - Juventude, Movimento, Atitude
253.649,00
308.000,00
237.661,00
8 9
244.156,00 28.122,00
221.373,00 34.249,00
206.000,00 34.249,00
45.000,00
55.000,00
12
NCA - Ambiental e Biodigestores NCA CFC OMEL - Cartão Vermelho para a Exploração Sexual KNH - Prevenção a Violência Comunitária contra Criança e Adolescente GoodPlanet Foundation
13
IAF - Inter-American Foundation
14
EU/Tearfund - Projeto SEMIÁ UE - Desenvolvimento de Competências, GTR e Proteção Social UE - Fortalecimento das OSC e AL
4
10 11
15 16 17 18 19
GOOGLE - Desafio de Impacto Social Childhood Brasil / Cartão Vermelho para a Exploração Sexual de Cr. e Adol. Childhood Brasil / A Copa da Galera
Em Negociação 2015
Não Aprovado
893.000,00 131.417,00
108.925,00
150.000,00
37.127,00 29.552,00
50.000,00
50.000,00
151.249,00 594.875,00 600.400,00 1.282.146,00 1.600.000,00 3.400.000,00 1.000.000,00 39.990,00 40.000,00
75 Subtotal 20
Campanha Ser Criança
21
FSA CAIXA - Biodigestores
22
FBB - Construção de Cisternas (P1+2)
23
FBB - Construção de Cisternas (P1MC) ITAÚ - Programa Ecomudança Biodigestores ITAÚ - Programa Ecomudança Resíduos Sólidos
24 25 26
Oi Futuro
27
Instituto Renner Subtotal
28 29 30 31 32 33 34 35 36
P1MC/RN - MDS P1+2/PE - MDS PDHC – Projeto Dom Helder Câmara (Pajeú/PE) PDHC – Projeto Dom Helder Câmara (Oeste Potiguar/RN) PRORURAL/PE - Chamada Pública p/ a execução do Programa Cisternas SARA/PE - Pernambuco Mais Produtivo (P+P) SETHAS/RN – Secret. Estadual do Trabalho, Habitação e Assistência Social SMAS - Prefeitura do Recife Procuradoria Reg. do Trabalho - 6ª Região PE Subtotal
2.937.325,00 12.500,00
2.004.664,00
1.000.000,00
2.130.969,00
22.500,00
4.893.400,00
746.124,00
45.000,00
1.237.407,00
1.550.351,00
1.396.263,00 949.625,00 54.857,00 100.000,00 253.547,00 80.000,00 949.625,00 962.410,00 1.646.452,00
253.547,00
2.688.527,00
80.000,00
2.585.201,00 3.541.513,00 623.350,00
104.932,00
562.900,00
3.864.025,00
1.650.351,00 2.674.000,00 882.571,00
221.921,00
2.127.394,00
2.127.394,00
2.088.032,00
2.088.032,00
1.558.127,00
1.558.127,00 60.000,00 824.325,00
6.799.740,00
11.900.267,00
17.453,00
17.565,00
37
IPB / Projeto Águas da Vida
38
UFPE - Projeto Pilotor Horta Periurbana
39
Comitê Betinho
40
Doações e Pequenos Projetos Diversos
203.080,00
Subtotal
247.400,00
Relatório Institucional Diaconia · 2013-2015
1.679.990,00
2.010.575,00
9.390.124,00
0,00
6.552,00
5.980,00 26.867,00
23.545,00
6.552,00
0,00
0,00
76 41 42 43 44 45 46
FSA CAIXA / Prêmio Melhores Práticas 2015/16 - Multiplicação do Biodigestor FSA CAIXA / Prêmio Melhores Práticas 2015/16 - Banheiro Redondo FBB / Prêmio de Tecnologia Social 2015 Biodigestor FBB / Prêmio de Tecnologia Social 2015 Banheiro Redondo Rockfeller Foundation - Inovação para os próximos 100 anos Prêmio Neide Castanha 2015 - Cartão Vermelho p/ a Exp. Sexual de Cr. e Ad.
Premiado Premiado Certificado Certificado Não Premiado Não Premiado
47
PepsiCO - Programa de Voluntariado
Aprovado
48
SENAI - Doação de 20 Computadores UFPE/Dep.Nutrição-Proj. de Ext."Promovendo Saúde e Nutrição na Comunidade" Centro Sabiá/MDA ATER - Assistência Técnica p/ Agric. Familiar Agroecológica Agenda Anual da Parceria (DICASA Diaconia, CAATINGA e Centro Sabiá)
Aprovado
49 50 51
TOTAL (R$)
Aprovado Aprovado
Em execução
Em execução
Aprovada
Aprovada
Aprovada
10.946.590,00
Aprovados
Relatório Institucional Diaconia · 2013-2015
1.933.537,00
Não Aprovados
16.639.503,00
Em Negociação 4.938.400,00
3.090.575,00
TOTAL
10.946.590,00 16.639.503,00
1.933.537,00 3.090.575,00
5.770.236,00
13.177.996,00
746.124,00
4.938.400,00
40.764.089,00
5.770.236,00
4.938.400,00
40.764.089,00
51.472.725,00
13.177.996,00
4.938.400,00
746.124,00
Anexo 2: Quadro de Siglas Utilizadas Sigla DHESCAS LE SEMA SEIA STTR DH SAN CONSEA SSAN ATER PAA PNAE DHAA P1MC P1+2 PVC CEPAC EMATER OP Pajeú SISAN OSC PP AAOEV ASA PRORURAL RMR RMF CBH COMPESA ANA APAC CONSEA COMSEA AIN BB CRESOL UFRPE FSC APP UT AMUPE CPRH COMDEMA CONAB CF8
Descrição Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais Linha estratégica Semana da Água Semana Interestadual de Alimentação Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Direito Humano Segurança Alimentar Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional Assessoria Técnica Rural Programa de Aquisição de Alimentos Programa Nacional de Alimentação Escolar Direito Humano à Alimentação Adequada Programa Um Milhão de Cisternas Programa Uma Terra e Duas Águas Policloreto de Vinila Centro Presbiteriano de Apoio a Criança Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural Oeste Potiguar Sertão do Pajeú Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Organização da Sociedade Civil Política Pública Associação Agroecológica Oeste Verde Articulação do Semiárido Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural Região Metropolitana de Recife Região Metropolitana de Fortaleza Comitê da Bacia Hidrográfica Companhia pernambucana de saneamento Agência Nacional de Águas Agência Pernambucana de Água e Clima Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Conselho Municipal de Segurança Alimentar Ajuda da Igreja da Noruega Banco do Brasil Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária Universidade federal Rural de Pernambuco Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal Assessor/a Político/a Pedagógico/a Unidade Territorial Associação Municipalista de Pernambuco Agência Estadual de Meio Ambiente Conselhos Municipais de Meio Ambiente Companhia Nacional de Abastecimento Centro Feminista 8 de Março
78 ATER SAF SENAR FLD CRAS CREAS NTDL MPCE DRUP AASP ASAP NEPPAS UFRPE UAST PROINF MAPA CCJ SENAI ECA AJUPTA NUCA DRP CEPAC DIREC DCA FLM/PPM REAJAN CDI EJC IASD IPB Rede DLIS TDH DMO EBI EST IECLB POA CESE BNB PDHC COP PAG Rede PAD ActAlliance OMEL
Assistência Técnica e Extensão Rural Sociedade Auxiliadora Feminina Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Fundação Luterana de Diaconia Centro de Referência de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Nem Tão Doce Lar Ministério Público do Estado do Ceará Diagnóstico Rápido urbano Participativo Associação dos Agricultores Agroecológicos do Sertão do Pajeú Associação Agroecológica do Pajeú Núcleo de Estudos, Pesquisas e Práticas Agroecológicas do Semiárido Universidade Federal Rural de Pernambuco Unidade Acadêmica de Serra Talhada Programa de Apoio a Infraestrutura aos Territórios Rurais Ministério da Agricultura de do Abastecimento Centro de Comunicação e Juventude - Recife Coletivo de Culturas Juvenis - Fortaleza Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Estatuto da Criança e do Adolescente Associação da Juventude Poética de Tabira Núcleo de Desenvolvimento e Participação dos Adolescentes Diagnóstico Rápido e Participativo Centro Presbiteriano de Apoio à Criança Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias Direito da Criança e do Adolescente Federação Luterana Mundial / Pão para o Mundo Articulação do Jangurussu e Ancuri Centro de Desenvolvimento Integrado Encontro de Jovens com Cristo Igreja Adventista do Sétimo Dia Igreja Presbiteriana do Brasil Rede de Desenvolvimento Local e Sustentável Terre des Hommes Dia Mundial de Oração Escola Bíblica Intensiva Escola Superior de Teologia da IECLB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Plano Orçamentário Anual Coordenadoria Ecumênica de Serviços Banco do Nordeste do Brasil Projeto Dom Helder Câmara livelihoods Partners Advisory Group Ecumenismo - agências parceiras europeias Aliança de Desenvolvimento ACT (Ação por Churches Together) Obra Missionária Evangélica Luterana da Baixa Saxônia
Relatório Institucional Diaconia · 2013-2015