1 trilhão do contribuinte já se foi. Mas para aonde? Conclusão: 23h45
Ano 91 - Nº 24.183
www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedor
R$ 1,40
São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2014
O Leão dos impostos (municipais, estaduais e federais) alcança hoje a impressionante marca de R$ 1.000.000.000.(ufa!)000,00 no ano, em estonteante prazo recorde: 15 dias antes do que em 2013. O montante será exibido em tempo real, por volta das 11h, pelo Impostômetro da ACSP.
Mochilas cheias na feira escolar Licenciamento de marcas no segmento de papelaria e material de escritório cresce, em média, 20% ao ano. Pág. 13 Rodi Said/Reuters
Fique de olho no imposto "O contribuinte paga muito e não há um retorno compatível. Os serviços públicos deixam a desejar", diz Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp. Pág. 11 Luis Moura/Estadão Conteúdo
Os yazidi em êxodo do Iraque para a conturbada Síria Massacrada por militantes do Estado Islâmico, minoria étnica segue para a fronteira. Pág. 7
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Robin Williams encontrado morto, aos 63.
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Ganhador do Oscar de ator coadjuvante (Gênio Indomável, 1998) teria se suicidado. Pág. 10
São Paulo e Rio em guerra por água Alckmin quer redução da vazão da hidrelétrica do Rio Jaguari. Pezão discorda e quer ação federal. Pág. 8
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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O presidente Obama está atuando no Iraque de forma pontual, sem política definida. Roberto Fendt
EUA E SEU ENCONTRO COM O DESTINO Mohammed Jalil/EFE
sta geração de americanos tem um encontro com o destino”, disse Franklin Delano Roosevelt em seu discurso de aceitação da candidatura à reeleição pelo Partido Democrata, em 27 de junho de 1936. Para alguns, Barack Obama, ao autorizar ataques aéreos às forças islamitas no Iraque, está levando os EUA a um encontro indesejado com um destino que não faz jus à sua tradição de política externa. Os Estados Unidos estão de volta ao Iraque – o retorno limitado por ora a ataques aéreos pontuais. A justificativa é proteger o pessoal diplomático, militar e civis americanos em Erbil, no norte do Iraque, próximo à fronteira com a Turquia. E quer proteger também uma minoria religiosa Yezidi, sob ataque dos islamitas. Há quem considere frágil a justificativa de uma intervenção humanitária. Com ou sem justificativa, esse retorno terá consequências indesejadas, que vale a pena explicitar.
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primeira consequência, talvez a mais grave do ponto de vista de uma política externa realista para os EUA, é justamente a sensação de que o governo Barack Obama não tem uma política para a região. Os ataques aéreos poderão ter o efeito imediato de proteção ao pessoal americano cercado no Iraque e à minoria religiosa ameaçada, mas essa proteção é ilusória. Os rebeldes islamitas não dispõem de bases fixas de onde lançam seus ataques Não dispõem também de material bélico pesado, fácil de destruir do ar e difícil de repor. Os rebeldes islamitas são uma força de infantaria, dispersa no campo de batalha. Suas baixas são rápida e facilmente repostas, como já per-
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ROBERTO FENDT
tas ou para proteger as minorias em seu território dos horrores da guerra civil. Para o primeiro ministro e seu governo, a intervenção americana é uma benção, um apoio político indireto e inesperado. Há uma conclusão importante a ser tirada do episódio. No final da segunda guerra mundial, seguindo a sugestão do diplomata americano George Kennan, os EUA adotaram a chamada "política de contenção" do expansionismo soviético. Essa política consistia em um meio termo entre as políticas de apaziguamento e a de confrontação às diversas tentativas de ampliação da influência soviética na Europa Oriental, Ásia e África. ceberam de há muito as forças leais ao governo local. Somente uma força terrestre, apoiada por cobertura aérea poderá prevalecer com sucesso contra a investida islamita. Essa opção, no entanto, não está aberta ao presidente Obama. que esperar daqui para frente? Uma vez retirado o pessoal americano, os Yezidis serão abandonados à própria sorte? Se o envolvimento norte-americano se limitar à continuação dos ataques aéreos aos rebeldes, a minoria religiosa ficará desprotegida. O apoio aos Yezidis traz outra consequência indesejada. Parecerá a todos que os americanos optaram por uma das
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diversas minorias que habitam o Iraque, dando a ela apoio militar. Esse fato não somente mostra os EUA como inimigos dos que se opõem ao regime do presidente Fuad Masum, mas também coloca na mesma categoria os Yezidis. Não há como ignorar que a intervenção, destituída sequer da formalidade de uma
autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, unirá todos os sunitas contra seus opositores. ior, do ponto de vista dos EUA, reforçará a percepção, no mundo muçulmano, de uma violenta intervenção de um país dito imperialista contra o Islã – de resto repetin-
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Não se percebe por parte dos EUA a formulação de uma política consistente para fazer face à expansão islamista no Oriente Médio. Cada vez mais se nota uma atitude reativa.
do intervenções anteriores contra o Afeganistão e a Líbia. Tampouco a intervenção militar facilitará o relacionamento dos Estados Unidos com seus aliados na região, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. Para esses aliados, a intervenção parecerá uma forma de apoio ao Irã, inimigo dos parceiros dos americanos e contra quem esses parceiros vêm procurando reduzir a influência iraniana na região. inalmente, não há como ignorar que o grande beneficiário da intervenção americana é o governo do primeiro ministro Nouri al-Maliki. O governo iraquiano tem se mostrado incapaz de qualquer ação decisiva contra os islami-
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ão se percebe, por parte dos EUA, a formulação de uma política consistente para fazer face à expansão islamista no Oriente Médio. Cada vez mais se percebe uma atitude reativa da principal potência mundial . Isso não serve de barreira aos expansionismos nem reforça a confiança dos aliados dos EUA quanto à sua liderança. Ao autorizar os ataques aéreos o presidente Obama está atuando de forma pontual, sem política definida, arriscando repetir no Iraque o mesmo erro já cometido na Líbia. Seria esse o destino dos Estados Unidos sob a presidência de Barack Obama?
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ROBERTO FENDT É ECONOMISTA
EDUCAÇÃO, POBREZA E CRESCIMENTO. ntre 2004 e 2008 o Brasil registrou elevados índices de crescimento econômico, em média 4,8% ao ano. A partir de 2009 o quadro mudou e hoje o PIB avança abaixo de 1%. A política econômica vigente no país em 2003/2004, instituída por conta de ações iniciadas em 1990, permitiu a expansão acelerada do PIB. Com isso, foi possível melhorar a vida da classe média e de pessoas que viviam em situação de pobreza. O crescimento econômico entre 2004 e 2008 foi viabilizado porque o país contava com um número elevado de trabalhadores desempregados. Com a expansão econômica acelerada em um período relativamente longo foi possível incorporar essa mão de obra ociosa na atividade produtiva. Em resumo, a economia
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crescia, mais pessoas tinham emprego e renda e a pobreza foi reduzida. situação econômica de um grande número de pessoas melhorou no Brasil nos últimos anos. Mas ainda há um enorme contingente de famílias vivendo em situação precária. Para resgatar esse grupo e manter o que já foi conquistado, o país tem de voltar a crescer de modo acelerado e por um longo período. O problema é que a economia brasileira não conta mais com o estoque de mão de obra ociosa de dez anos atrás. Mesmo tendo ainda 1,2 milhão de trabalhadores sem ocupação nas principais regiões metropolitanas do país, sua utilização está limitada por causa da reduzida qualificação dessas pessoas. A chave para o Brasil
de estudo dos trabalhadores formais aumentou dois anos. Tal fato deveria ter melhorado a produtividade, mas isso não ocorreu.
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ois são os motivos de a produtividade não ter melhorado com o aumento da escolaridade do trabalhador. O primeiro é a péssima qualidade da educação brasileira. O analfabetismo funcional é um sério obstáculo para a eficiência da mão de obra. Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Paulo Montenegro, cerca de 38% das pessoas com nível universitário no país estão nessa situação. Ou seja, não conseguem compreender e interpretar textos usuais e têm dificuldades para resolver operações matemáticas básicas. Uma
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voltar a crescer, dada a restrição de mão de obra, passa pela maior produtividade da economia. Mas há entraves a serem removidos para que isso ocorra. Um dos mais expressivos se refere à educação. Cabe dizer que, na última década a média
MARCOS CINTRA constatação estarrecedora. Outro aspecto no âmbito educacional que trava a produtividade se refere à falta de alinhamento entre os conhecimentos que as escolas e universidades transmitem e o que as empresas precisam para serem mais produtivas. Ou seja, há uma dissociação entre o acadêmico e o técnico no País que impacta negativamente sobre a produção. Brasil precisa de uma revolução em seu sistema educacional. Não basta jogar pessoas em
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salas de aula e dizer que elas têm maior escolaridade. Quantidade deve ser combinada com qualidade. Além disso, é indispensável valorizar e flexibilizar o ensino técnico no país, colocando-o em sintonia com a área acadêmica e com as necessidades das empresas, como fazem Suíça, Austrália e Coréia do Sul, por exemplo. Sem ações eficazes nessas áreas a pobreza continuará sendo uma vergonha nacional e muito do que foi conquistado estará em risco. MARCOS CINTRA É DOUTOR EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE HARVARD E PROFESSOR TITULAR DE ECONOMIA NA FGV FOI DEPUTADO FEDERAL E AUTOR DO PROJETO DO IMPOSTO ÚNICO. É SUBSECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. WWW.FACEBOOK.COM/MARCOS CINTRAALBUQUERQUE
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Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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CRESCE DE FORMA CONSISTENTE O USO DA BIKE EM DESLOCAMENTOS FUNCIONAIS DIÁRIOS.
Pedal urbano JOSÉ POLICE NETO
O grande conflito hoje na cidade não é em relação à disposição do governo em dar oportunidade às bikes, mas à forma como isso tem sido implementado.
ão Paulo está à beira de um colapso no setor de mobilidade. O modelo da "carrodependência" não mais se sustenta na cidade: há automóveis demais e espaço de menos. Aliado a isso temos um transporte público saturado. Ônibus lotados, linhas que atrasam, itinerários mal formulados e um metrô que, embora seja de boa qualidade, serve a uma cidade nanica e não à metrópole como um todo. Nossos trens da CPTM invariavelmente quebram e nossas estações só não caem por reza brava. A exaustão deste cenário tem apontado para uma mudança em que a bicicleta ganha mais e mais importância. Cresce de forma progressiva e consistente o uso da bike em deslocamentos funcionais diários. O prefeito Haddad soube interpretar esta evolução e deu início à implantação de um conjunto de intervenções para garantir os 400 Km de "vias cicláveis", conforme consta de seu Plano de Metas. É positiva e corajosa a decisão de dar espaço ao pedal urbano como modal de transporte.
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grande conflito vivido hoje na cidade não é em relação à disposição do governo em dar oportunidade às bikes, mas sim à forma como isso tem sido implementado. Sempre digo que a construção de mecanismos de segregação entre bicicletas e carros é o preço político que pagamos pela falta de urbanidade, de civilidade no trânsito. Entretanto, simplesmente separar carros e bicicletas em todas as vias da cidade não é a solução. Como ciclista e estudioso do sistema cicloviário de várias cidades no mundo posso afirmar que na maioria das ruas da cidade de São Paulo a segregação não é necessária, salvo em casos muito específicos, como em avenidas expressas de alta velocidade. A convivência entre pedestres, bicicletas, ônibus e carros pode perfeitamente encontrar seu equilíbrio, em grande parte dos casos, com medidas mais simples, como sinalização e ações educativas. É evidente que há espaços que precisam de ciclovias segregadas, que há limitações relativas a relevo e fluxo, segurança dos ciclistas, viabilidade de implementação e outros fatores que precisam ser levados em conta. Mas tanto para pedestres como para ciclistas é grande a possibilidade de se fazer um planejamento das vias de circulação absolutamente pactuado, ou seja, em diálogo com a comunidade, para então se chegar a um modelo
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que, se não consegue agradar a todos, pelo menos agrade a maioria. s vias para bicicleta ganharam muita força porque têm baixo custo de implantação. Mas elas não devem se transformar em nova ameaça, e sim no resultado de projetos tecnicamente bem produzidos e legalmente debatidos e pactuados. Por ser mais flexível, deverá conceber-se mais democrático do que outros modais que requerem maior investimento para aplicação. É nesse ponto que temos visto, mais uma vez, a Prefeitura apegar-se a uma visão retrógrada de implantar projetos. A
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forma autoritária como as ciclovias têm sido criadas – sem diálogo e sem pacto com as comunidades – provocam conflito e hostilidade onde havia condições para produzir consenso e acerto. Infelizmente, nossa gestão municipal ainda não foi capaz de libertar-se de um conceito ultrapassado: conceber ciclovias e ciclofaixas com a mesma lógica com que se constroem grandes avenidas. Esta visão de que ciclovias e as ciclofaixas precisam ser uma avenida para bicicletas é que tem provocado conflitos por toda a cidade. Os últimos aconteceram a poucos dias na Santa Cecília - Região Central e Chácara San-
to Antonio - Zona Sul da Capital. Por incrível que p o s s a p a re c e r , tais medidas têm produzido nas ruas uma "raiva" contra o ciclista, gerada pela intolerância do motorista às medidas autoritárias do Executivo. Contudo, quem sofre a represália, nesse caso, não é a g e s t ã o m u n i c ipal, mas o ciclista. É ele quem recebe a fúria do motorista derrotado por perder espaço, e do comerciante por perder clientes. Muitos chegam a dizer que pedalar pela cidade pode gerar desemprego e congestionamento! Precisamos varrer para a lata do lixo da história a visão pré-concebida de que as ruas pertencem aos carros e só a eles devem servir. É este tipo de véu ideológico que faz com que sejam levantadas dificuldades para a aplicação de um desenho universal acessível às calçadas ou se definam faixas para bicicletas enquanto jamais se questionou os recursos – centenas de vezes maiores – aplicados nas ruas e grandes obras viárias destinadas ao transporte motorizado individual. Não faz sentido, mas é necessário argumentar que as ruas pertencem a todos os modais. E que os investimentos devem ser feitos para produzir uma cidade melhor. A atual gestão contribuiria muito para mudar esta cultura ao dar transparência, visibilidade e diálogo às implantações de novas ciclovias. Enquanto insistir em manter roteiros e projetos como se fossem segredo de Estado, ouvir pouco os ciclistas, não dialogar com comunidade e comércios locais, e enxergar a implantação destes programas como uma disputa de um modal contra outro, em uma miniatura de luta de classes, os conflitos continuarão travando os avanços que a mobilidade urbana precisa. O prefeito Haddad é certeiro no objetivo, mas tem errado na forma de atingi-lo. JOSÉ POLICE NETO É VEREADOR EM SÃO PAULO, MEMBRO DA COMISSÃO DE POLÍTICA URBANA
A FORÇA DOS LIVROS NA FRANÇA PAMELA DRUCKERMAN SXC
ma das coisas irritantes sobre ser uma estrangeira na França é que dificilmente pessoas em outros países sabem o que de fato está acontecendo por aqui. Pensam que Paris é um museu socialista onde todos são excepcionalmente bons em comer chocolate e amarrar cachecóis. Na verdade, os franceses têm todo tipo de ideias valiosas acerca de questões maiores, que merecem atenção. Percebi isso enquanto passeava pelo meu bairro, no coração de Paris, e me dei conta de que havia sete livrarias dentro de uma caminhada de 10 minutos de distância do meu apartamento. Reconheço que moro em uma região livresca. Ainda assim, os franceses sabem algo sobre o comércio de livros que nós americanos não sabemos?
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u estava no clima de contar livrarias por conta da notícia de que a Amazon tem adiado ou interrompido a entrega de alguns livros devido a sua disputa com a editora Hachette. Isso provocou um exame de consciência sobre a estimativa da participação de 41% da Amazon sobre as vendas de livros novos nos EUA e sobre sua participação de 65% dos livros novos vendidos online. Por um desconto de alguns dólares e o prazer de fazer compras na cama, entregamos um recurso natural precioso – os livros de nossa nação – a um bilionário ambicioso,
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formado em engenharia. Enquanto isso, a França acaba de aprovar uma suposta lei antiAmazon, que declara que os vendedores online não podem oferecer envio grátis dos livros com descontos ("Escolha entre o queijo ou a sobremesa, não as duas coisas de uma vez", disse um comentarista francês). A nova medida é parte do esforço para promover a "bibliodiversidade" e para ajudar as livrarias independentes a entrar na concorrência. Aqui, não existe o grande vendedor de livros, com o poder de subitamente fechar a torneira. As pessoas no setor estimam que a Amazon tenha participação de 10% ou 12 % sobre as vendas de livros novos na França. Consta que a Amazon é responsável por 70% das vendas de livros online do país, mas só 18% dos livros são vendidos desse modo. segredo francês é profundamente não americano: livros com preços tabelados. A sua "Lei de Lang", de 1981, batizada em homenagem ao ex-Ministro da Cultura Jack Lang, determina que nenhum vendedor pode oferecer mais que 5% do preço de capa dos livros novos. Isso significa que um livro custa mais ou menos a mesma coisa onde quer que você o compre na França, até mesmo online. A Lei de Lang foi feita para garantir que o país continuasse a ter um monte de livros diferentes, assim
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leitores franceses era de 15 livros. Os leitores afirmam que confiam bem mais nos livros do que em qualquer outro meio, inclusive jornais e TV. O governo francês os classifica como "bem essencial", juntamente com a eletricidade, o pão e a água. "Não forçamos a população a ir às livrarias", explica Vincent Montagne, diretor da Associação de Editoras Francesas. "Todos vão porque leem". á séculos, as pessoas daqui têm pensado sobre o que dá vida ao setor editorial, e estão observando os acontecimentos na GrãBretanha e nos Estados Unidos como alertas. "Não vendemos batatas", afirma Xavier Moni, co-proprietário da livraria Comme Un Roman em Paris. "Existem também ideias nos livros. É esse o perigo. Porque no dia em que tivermos um grande vendedor que venda 80% dos livros, ele é quem decide o que será publicado, ou o que não será. É isso o que me assusta". Os franceses não estão sendo pretensiosos e tampouco estão tratando as livrarias como fetiches. Eles estão dando voz a algo que também conhecemos nos EUA. "Quando um computador quebra, jogamos fora", declara Montagne da associação de editoras. "Porém, nos lembramos de um livro 20 anos depois. Entramos profundamente em uma história que não é a nossa. Ela forja
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como de editoras e de vendedores. Fixar preços de livros pode ser um choque para os americanos, mas isso é comum em todo o mundo, e pela mesma razão. Na Alemanha, varejistas são proibidos de dar desconto na maioria dos livros. Seis dos 10 países de maior venda de livros – Alemanha, Japão, França, Itália, Espanha e Coreia do Sul – têm versões de preços fixos . a Grã-Bretanha, que abandonou o seu próprio sistema de preços fixos nos anos 90,
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só restaram menos de 1.000 livrarias independentes. Um terço das livrarias fechou nos últimos nove anos, após os supermercados e a Amazon começarem a dar descontos de mais de 50% em alguns livros. "Você teria de ser quase masoquista para entrar em uma livraria no Reino Unido e comprar um best seller", diz Dougal Thomson, da Associação Internacional de Editoras. Os franceses tratam os livros como algo especial. Cerca de 70%dos franceses declararam ter lido pelo menos um livro no ano passado; a média entre os
quem somos. Só vemos o quanto ela nos afetou posteriormente. Não guardamos todos os livros, mas esse não é um mercado igual aos outros. O conteúdo de uma estante pode definir quem somos". principal coisa que a minha estante revela sobre mim é que não sou francesa. Os varejistas online são dádivas dos céus para expatriados abandonados. Assim como pessoas de todos os lugares preocupadas com a dominação global da Amazon, quero ter o meu gâteau e também quero comê-lo: a opção de comprar online mais o prazer de ir à loja. E não quero que toda compra de livros seja como uma declaração política. O povo francês também aprecia receber livros em suas residências, e também está começando a ler mais e-books (que atualmente representam apenas 3% do mercado editorial). De fato, apesar das livrarias à moda antiga, os franceses aspiram por algo bem americano: a escolha (aqui, ela é chamada de "équilibre" – equilíbrio). Diferentemente de nós, eles podem de fato conseguir isso.
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PAMELA DRUCKERMAN É ESCRITORA COLABORADORA E AUTORA DO LIVRO "CRIANÇAS FRANCESAS NÃO FAZEM MANHA – OS SEGREDOS PARISIENSES NA ARTE DE CRIAR FILHOS". THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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gibaum@gibaum.com.br
Depois de quatro casamentos, Ana Maria Braga, 65 anos resolveu romper com o namorado Mauro Bayout, 53 anos.
MAIS: quase completando um ano de romance, a apresentadora não conseguiu se conformar com o fato dele ainda morar com os pais.
2 “Sou um empresário competente. Eu gosto de trabalhar. Acordo cedo, Retoque no visual às nove da manhã.”
LOBÃO FILHO // senador (PMDB), candidato ao governo do Maranhão, apoiado pela clã Sarney.
Fotos: Paula Lima / Divulgação
Para aparecer bem nos 30 comerciais que o PT exibirá a partir do dia 19 nas emissoras de televisão, nos quais João Santana aposta que a levarão à vitória no primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff está dando alguns retoques dermatológicos no rosto para aparecer nos trinques no vídeo. Algumas áreas ganharão reforço de botox e também a região acima do lábio superior, apelidada de código de barras, não será esquecida.
HAJA FÔLEGO! O ator Marcos Palmeira, 50 anos, está na novela O Rebu e acaba de estrear na série A Segunda Vez, no Multishow. E não tem do que se queixar: na série Mandrake, da HBO, que vive sendo reexibida, vive um advogado que, em cada capítulo, deita com uma das atrizes. Na nova série, na pele de um jornalista, terá mais cenas calientes, especialmente com as atrizes Letícia Persiles e Priscila Sol.
O Planalto anunciou uma comissão de sindicância para apurar quem alterou perfis de jornalistas na Wikipédia, nos casos de Miriam Leitão e Carlos Sardenberg, usando a rede da Presidência da República. O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que deve conduzir esses trabalhos, condenou o episódio e acha que “é necessária uma palavra da presidente que, em última instancia, é responsável pelas pessoas que nomeia”. Dilma não quer falar e a intenção de Carvalho, afastado do núcleo principal da Presidência, é mesmo cutucar a onça com vara curta, segundo assessores do Planalto.
A NOVA KARINA A contadora de Alberto Yousseff, Meire Bonfin Poza, que revelou a Veja todos os detalhes do esquema montado pelo doleiro, já vem sendo comparada a Fernanda Karina Ramos, ex-Somaggio, exsecretária de Marcos Valério, cujas revelações e entrega da agenda do publicitário foram básicas para a formação do processo que terminou com a prisão dos mensaleiros. Meire inclui em suas denúncias os deputados André Vargas, Luiz Argolo (SDD-BA), Candido Vaccarezza (PT-SP) e Mário Negromonte (PP-BA), o senador Fernando Collor (PTB-AL) e as empreiteiras OAS e Camargo Corrêa.
Origem da caneta A caneta espiã que gravou reunião de gente do governo e da Petrobras para induzir respostas aos investigados pela CPI do Senado foi operada, segundo Veja, pelo advogado da estatal, Bruno Ferreira. Bruno trabalhava antes no escritório de advogado Claudismar Zupiroli, que tem estreitas ligações com Gilberto Carvalho, secretáriogeral da Presidência. Bruno, Zupiroli e o ministro do Supremo, Dias Toffoli trabalharam juntos, no passado, no mesmo escritório que advogava para o PT.
OUTROMOTIVO Há quem aposte que exista um outro (e grande) motivo para as constantes brigas entre o comando do PT e o comando da campanha de Dilma. Desta vez, o controle da arrecadação e pagamento de despesas ficou com o bloco diretamente ligado a Dilma Rousseff e não, como em outros tempos, nas mãos da cúpula do partido. Essa nova situação teria colocado o presidente nacional do PT, Rui Falcão, na incomoda situação de não conseguir cumprir acordos feitos anteriormente com correligionários candidatos.
Gramado é palco de 42ª edição de seu festival de cinema que, na noite de abertura, homenageou o ator Rodrigo Santoro (primeira foto à esquerda) por sua contribuição para a divulgação da mostra (também José Wilker foi homenageado, in memoriam). O mais tradicional evento de cinema do país termina no próximo dia 16 e premiará longas nacionais e estrangeiros e curtas nacionais e gaúchos. Lá, entre tantos, na segunda foto á esquerda para a direita, Sophie Charlotte, de O Rebu, Regiane Alves, Tainá Müller e Nelson Xavier ao lado de Juliana Paes.
No festival de Gramado
Na história das grandes empresas de todo o mundo, certamente nenhum diretor terá controlado 1.832 contas bancárias: é o caso de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que ficou no cargo oito anos, segundo dados do Banco Central. Mais de 90% das contas correntes geridas por Costa são do Banco do Brasil. Trata-se de uma façanha digna de aparecer na próxima edição do Guinness, o livro mundial dos recordes. Depois da quebra de seu sigilo bancário, novas revelações poderão surgir, bem como das contas de suas filhas Ariana e Shanni. Agora, a contadora de Alberto Yousseff, Meire Bonfim Poza, que deverá ser convocada para depor na CPI Mista da Petrobras, poderá piorar mais ainda a situação de Paulo Roberto.
Candidato ao Guinness
MISTURA FINA LUIS Azevedo, secretárioexecutivo do Ministério das Relações Institucionais, deixara o governo depois de um episódio envolvendo o então ministro Antonio Palocci: quem o trouxe de volta foi o ministro Ricardo Berzoini. Azevedo surgiu nos últimos dias como arquiteto da manobra junto a CPI da Petrobras na defesa dos investigados.
JOSÉ de Filippi Junior, que cuidou das finanças na campanha de Lula em 2006 e da presidente Dilma Rousseff em 20101, foi escalado para ajudar a alavancar a arrecadação da campanha de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. O QG do candidato anda sem dinheiro até para pagar salários. Só arrecadou até agora R$ 188,2 mil.
HÁ OITO anos em cartaz com a peça A Alma Imoral, inspirada no livro homônimo de Nilton Bonder, a atriz Clarice Niskier quer preparar mais duas obras do rabino para o teatro: Código Penal Celeste e Elas me Alimentam. Em A Alma Imoral, Clarice aparece o tempo todo nua em cena. Para duas futuras adaptações, ainda está pensando se coloca roupa ou não.
Stars e starlets do showbiz e mesmo celebridades e aspirantes têm usado e abusado das redes sociais para postar fotos de todos os tipos, tamanhos e situações. Algumas, revelam momentos íntimos; outras, fotos de ensaios produzidos e mais algumas, até ensaiam provocações na cabeça de seus admiradores. É o caso de Claudia Ohana, 51 anos, que esconde os seios com um chapéu e até mesmo da cantora Luiza Possi, 30 anos, que também recorre ao mesmo chapéu estratégico.
Olho no chapéu
A SEGUNDA temporada do humorístico Tudo Pela Audiencia, no Multishow, comandado por Tatá Werneck e Fábio Porchat, ganhará o reforço de Alexandre Frota. Apesar de grande campanha, o programa engatinha: a produção é pobre e os dois (bons) humoristas parecem perdidos em cena – e aí, acabam apelando.
Comedor de criancinha Eduardo Campos está mais do que irritado com a campanha digital dos tucanos, que associam o pernambucano ao comunismo. Nas redes, eles perguntam: “Quer manter seus bens?” E avisam: “O que pode acontecer com o PSB no Planalto?” De outro lado, os analistas acham que Campos não decola no Sul e Sudeste porque os eleitores dessas regiões têm prevenção contra políticos do Nordeste – e um pouco ainda por conta da herança deixada por Collor.
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Bicos finos de volta.
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Cutucando a onça
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Bicos redondos.
Otimismo arriscado Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB – Comitê Olímpico Brasileiro, acha que o Brasil ficará entre as 10 primeira posições no ranking dos Jogos: em 2012, ficou em 22ª colocação com um total de 17 medalhas. Entre as medalhas conquistadas pelos 57 brasileiros, três eram ouro, cinco, prata e nove medalhas de bronze. Mais: a Olimpíada não movimentará apenas o Rio. A delegação chinesa, por exemplo, utilizará os ginásios do Pinheiros, em São Paulo, para se aclimatar antes dos Jogos.
DE TANTOS rounds recentes entre Dilma e Lula, os próximos dias prometem esquentar com mais um: a presidente está avisando que Graça Foster fica na Petrobras mesmo se seus bens forem bloqueados e o grupo do exchefe do Governo não medirá esforços para derrubá-la do cargo. Lula nunca engoliu ter sacrificado Sérgio Gabrielli para Graça Foster, amiga de Dilma, assumir a estatal.
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
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Aécio quer conciliar ética com eficiência
Reprodução site JN
Tucano lembra que líderes do PT foram julgados, condenados, presos e tratados como heróis. m entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, ontem à noite, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves disse que existe uma diferença enorme, quando o assunto é corrupção, entre seu partido e o PT, "que foi julgado, condenado e tem lideranças presas". Ele também defendeu que todas as denúncias sejam investigadas. "Se eventualmente alguém for condenado no PSDB, não será tratado como herói, como fez o PT", disse ele. Questionado sobre Eduardo Azeredo, implicado no chamado mensalão mineiro, Aécio disse que é preciso aguardar primeiro o julgamento da Justiça. "Eu não pré julgo. Independentemente de qualquer partido político, qualquer cidadão que fez coisas erradas deve ser julgado", afirmou. "Quero implementar um novo ciclo no Brasil que concilie ética com eficiência", disse.
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AERÓDROMO Sobre o aeródromo de Cláudio, o presidenciável tucano disse que a obra teve o objetivo de interligar, assim como outras obras, cidades importantes para o desenvolvimento regional. "Se teve alguém prejudicado, foi meu tio avô, que reivindica uma indenização maior pela desapropria-
Se eventualmente alguém for condenado no PSDB, não será tratado como herói, como fez o PT. AÉCIO NEVES ção e ele até hoje não recebeu R$ 1. Foi tudo feito de maneira transparente." Aécio confirmou que usou a pista, mas ressaltou não saber que ela não estava homologada. "Visitei todos os aeroportos de Minas Gerais, traba-
lhando, como governador", frisou, ao ser questionado se não se sentia constrangido por usar essa pista de pouso construída em um terreno da família. "Essa fazenda está na minha família há 150 anos, é um sítio que minha família vai nas férias. Essa cidade precisava do aeroporto como outras de Minas Gerais. Criou-se uma celeuma em torno deste caso, a propriedade não tem nada a ver com a (construção) do aeroporto", afirmou. BOLSA FAMÍLIA O candidato do PSDB disse também que pretende continuar com o Bolsa Família, mas vai avançar ainda mais em áreas como saneamento e se-
gurança. "Ninguém tem de ter vergonha de copiar e aprimorar o que vem dando certo no País", reiterou. Ao falar dos números de Minas Gerais, que tem cidades com IDH mais baixos do que os do Nordeste, como as do Vale do Jequitinhonha, o tucano disse que seu governo sanou muitas coisas e o Estado é hoje referência, por exemplo, em áreas como saúde e educação. SAÚDE Indagado sobre os avanços na saúde estarem mais relacionados com investimentos do governo federal, o candidato refutou a alegação e disse que seu governo deu à saúde a prioridade necessária. "Quero
William Bonner e Patrícia Poeta entrevistam Aécio Neves governar o Brasil para iniciar um novo ciclo, com ética e eficiência. A coragem que teremos para fazer o que precisa ser feito permitirá ao Brasil voltar a crescer", disse, citando o nome de pessoas das comunidades de todo o País que esperam um Brasil melhor. E terminou a entrevista pedindo o apoio e o voto dos brasileiros "para mudar o País". ECONOMIA Indagado sobre as tais medidas impopulares, o presi-
Dilma: 'Ninguém pode dizer o Brasil não é estável'. presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), voltou a defender a condução da política econômica de seu governo e rechaçou a ideia de que o Brasil não é estável macroeconomicamente. "Eu acredito que nós estamos construindo a retomada, um novo ciclo de desenvolvimento. Não sou eu que dito (quando), você depende das condições do
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mundo, você tem que garantir a sua parte, (garantir) que o seu País tenha condições de crescer, e isso estamos fazendo", afirmou, ontem, em entrevista gravada com jornalistas do Grupo RBS no Palácio da Alvorada. Dilma voltou a dizer que taxas de crescimento menores não são exclusividade do Brasil e que o mundo ainda está se
recuperando da "maior crise econômica dos últimos 80 anos". "Todos os países desenvolvidos tiveram uma retração de proporções gigantescas. Os emergentes resistiram bastante, mas foram atingidos também. Hoje estamos numa política reativa à crise", reforçou. Segundo ela, o governo petista teve força para que não se repetisse o enredo de
outras crises que "desmontaram a estrutura social do País". "Tiramos 36 milhões da pobreza e elevamos 42 milhões de pessoas para a classe média, criando um excepcional mercado interno", afirmou. "Como dizer que não somos estáveis com US$ 380 bilhões de reservas, taxa de câmbio flutuante e inflação dentro da meta há muito tempo", questionou. (EC)
denciável disse que tomará as medidas necessárias para o País voltar a crescer. "Não é possível ficar na lanterna", destacou. Segundo o tucano, ele está reunido com as melhores cabeças da economia. Aécio também garantiu que fará tudo na maior transparência. "Não é admissível 39 ministérios", citou, em referência à atual administração da presidente Dilma Rousseff. Na sua avaliação, o Brasil vive hoje uma crise de confiança. "No meu governo, vai haver previsibilidade com relação às tarifas. Ninguém espere por medidas mirabolantes. Temos de realinhar os preços", comentou, salientando que precisa ter os dados para ver como isso será feito. "A desconfiança perdida em nosso País afugenta os investimentos", frisou, dizendo que os empregos estão sendo exportados para outros países. Hoje, é a vez do JN ouvir Eduardo Campos, do PSB; no dia 13, Dilma Rousseff, do PT, e na quinta, dia 14, Pastor Everaldo, do PSC. A ordem dos entrevistados foi definida por sorteio. (Estadão Conteúdo)
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Em sabatina, Campos prega passe livre.
PSB
Candidato participou de uma série de entrevistas do G1 com presidenciáveis candidato do PSB à Presidência, Eduard o C a m p o s , a f i rmou ontem, em entrevista ao vivo ao portal G1, que estados e municípios terão de dar uma contrapartida para um fundo nacional que pretende criar a fim de financiar o passe livre para estudantes de escolas públicas. Campos disse que, se eleito, a maior contribuição para esse fundo virá do governo federal, mas estados terão de dar 20% de contrapartida e municípios, 10%. "Nós vamos criar um fundo nacional. Municípios e estados que têm transporte coletivo nas cidades, sistemas públicos, se candidatam. E vai ter uma contrapartida de 10% dos municípios e 20% dos estados para esse fundo. Fizemos esse cálculo com a média das passagens que hoje são aplicadas nas regiões metro-
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tão deixando as universidades porque não têm condição de ir e vir". Durante cerca de 45 minutos, o presidenciável, que chegou à redação do G1 acompanhado da candidata a vice Marina Silva, respondeu a perguntas de internautas e do portal, em três blocos, conduzidos pelos jornalistas Tonico Ferreira, da TV Globo, e Nathalia Passarinho, do G1.
Todo mundo sabe que Dilma mandou guardar o aumento da energia e está emprestando dinheiro nos bancos com a garantia do reajuste. DILMA ROUSSEFF politanas e nas cidades que têm sistemas de transporte". A estimativa da campanha de Campos é que esse fundo acumule R$ 12 bilhões para financiar o passe livre, como antecipou à Globo News na semana retrasada. Segundo ele, a proposta do passe livre é motivada por um "compromisso" com a educação. "Muitas pessoas que passaram no regime de cotas es-
INFLAÇÃO Campos disse que para combater a inflação, pretende primeiro levar o índice para o centro da meta (4,5% – atualmente, está em 6,5%) e depois "ir adiante", tentando se aproximar dos 3%. "O que eu falo é que países vizinhos ao nosso têm inflação desse tamanho, como o Chile, por exemplo, a Colômbia tem uma inflação menor que o Brasil. Estou falando de países vi-
Eduardo Campos, no G1, repete: se eleito, criará um fundo nacional para dar passe livre a estudantes. zinhos com a economia menos pujante que o Brasil. Nós precisamos é que, com a boa governança macroeconômica, coloquemos a inflação na meta dos 4,5 e, depois que voltar aos 4,5, não ficar parado nos 4,5 como um objeto de desejo. Nós podemos ir adiante. Para isso, no primeiro momento, é centro da meta dos 4,5. Coordenar a política monetária e fiscal no Brasil, passar segurança, vencer a crise de confiança que há no Brasil." ENERGIA E COMBUSTÍVEL Campos disse ainda que a presidente Dilma vai aumen-
'Não há crise interna na Petrobras' Ministro Gilberto Carvalho compara cenário envolvendo estatal ao Mensalão e vê exploração política no caso Dida Sampaio/Estadão Conteúdo - 05/08/2014
ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou haver movimento dentro da Petrobras contra a atual presidente da estatal, Graça Foster. Em entrevista ao participar de aula pública com alunos da Faculdade de Direito da USP, ontem, ele avaliou que há uma exploração eleitoral dos problemas da empresa. "Não vejo esse clima (de crise interna). Pode ter gente menos satisfeita ou mais satisfeita. Mas a empresa continua investindo pesado, tocando o barco". Para o ministro, os problemas pelos quais a Petrobras passa são "normais" de qualquer empresa. No domingo, a presidente Dilma Rousseff convocou entrevista coletiva e definiu como "factoides" as suspeitas que envolvem negócios, dirigentes e ex-dirigentes da estatal: "Misturar eleição com a maior empresa de petróleo do País não é correto e não mostra nenhuma maturidade". A Petrobras tornou-se foco de debates a partir da revelação de que Dilma autorizou a
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compra da refinaria de Pasadena, quando presidia o conselho da estatal. Desde então, a estatal é alvo de duas comissões de inquérito no Congresso e o Tribunal de Contas da União estimou prejuízo de US$ 792,3 milhões com o negócio. Onze dirigentes e ex-dirigentes foram apontados entre os possíveis responsáveis pelo episódio. A atual presidente da estatal, Graça Foster, não foi incluída, mas o TCU avalia suas eventuais responsabilidades na compra de Pasadena. Dilma e o Conselho de Administração foram excluídos da relação de responsáveis pelo prejuízo da estatal. A Polícia Federal instaurou inquérito ainda para investigar se Foster omitiu do Senado informações relacionadas à negociação e sobre a existência de contratos celebrados pela empresa de seu marido, Colin Foster, com a estatal. CAMPANHA E LULA Carvalho, negou ontem, que Dilma esteja querendo diminuir a participação do expresidente Lula em sua campanha à reeleição para cons-
tar os preços da energia e do combustível após as eleições. Segundo ele, ela "guardou na gaveta" o aumento para depois da eleição. "Todo mundo sabe que ela mandou guardar o aumento da energia e está emprestando dinheiro nos bancos oficiais com a garantia do reajuste. E no combustível é a mesma coisa. É só esperar outubro para essa resposta ser dada pela própria Dilma". PINGA FOGO No final da entrevista, os jornalistas pediram ao candidato respostas "sim" ou "não" para
Suplicy defende aumento de tempo de prisão para jovens candidato do PT ao Senado, Eduardo Suplicy, reafirmou, ontem ser contra a redução da maioridade penal. Na disputa pelo 4º mandato de senador, defendeu a aplicação de penas alternativas a menores reincidentes ou autores de crimes graves, ao participar da série Entrevistas Estadão. "Sou contra a diminuição da maioridade penal porque esta é uma cláusula pétrea da Constituição". Suplicy surpreendeu colegas do PT, ao apresentar projeto que prevê aumento do tempo de
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Carvalho: "A empresa continua investindo pesado, tocando o barco".
ex-deputado federal José Genoino deverá ser transferido para prisão domiciliar hoje. O ex-deputado cumpre pena de 4 anos e 8 meses por participação no esquema do Mensalão. Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu que Genoino tem o direito de progredir do regime semiaberto para o aberto. Como em Brasília, onde Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
ele está preso, não há casa do albergado, o regime aberto acaba sendo cumprido em prisão domiciliar. Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia encaminhado ao Supremo parecer defendendo a mudança do regime prisional de Genoino. O petista tentava a liberação para cumprir pena em casa desde que foi preso, no ano passado. Na época, Genoino alegou que o sistema carcerário brasileiro não tinha condições de assegurar a ele tratamento de saúde adequado – ele foi submetido a uma cirurgia cardíaca em agosto do ano passado. Chegou a conseguir autorização provisória para ficar em casa, mas, no julgamento do recurso, o então relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, considerou os laudos médicos para negar a prisão domiciliar do ex-deputado.
internação em unidades educacionais para adolescentes violentos e reincidentes, hoje limitado a 3 anos. E afirmou: "Temos que acreditar mais nas medidas socioeducativas para recuperação dos menores que tenham cometido crimes e, caso exista a necessidade de punição, que utilizemos cada vez mais as chamadas penas alternativas. A pessoa pode até sair do ambiente da Fundação Casa, desde que esteja utilizando alguma medida de compensação por aquilo que cometeu". (Estadão Conteúdo) Jose Patricio/Estadao Conteúdo
truir uma imagem própria sem a alcunha de "criatura". Segundo ele, não existe "absolutamente nenhuma" tendência de que ela esteja resistindo em ter Lula novamente como principal cabo eleitoral na campanha deste ano. "Dilma e Lula se encontram com muita frequência. Quem quiser colher a separação dos dois vai quebrar a cara. O resto é boato", afirmou. DILMA & RELIGIÕES Ele também rebateu críticas de que Dilma estaria se aliando a setores conservado-
res, ao manter relações com movimentos religiosos durante o período eleitoral. Para ele, seria "burrice" o Planalto não dialogar com os setores religiosos. E disse ainda que a aproximação faz parte da estratégia de trazer "essas grandes massas" para o pensamento progressista. "Não há contradição nisso. (...) Não podemos ter visão preconceituosa. Essa gente está aí. São cidadãos e temos o dever de dialogar com eles. Se erguemos um muro, estamos jogando essas pessoas nas mãos dos conservadores". (EC)
Eduardo Suplicy: "Sou contra a diminuição da maioridade penal".
GENOINO VAI PARA CASA
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perguntas num formato "pinga-fogo". Campos afirmou ainda ser contra a revisão da Lei da Anistia, contra a legalização da maconha, contra a privatização de estatais, contra o foro privilegiado para políticos e contra o ensino religioso nas escolas. Ele se disse a favor do imposto para grandes fortunas e da união civil de homossexuais. Sobre a descriminalização do aborto, afirmou que considera adequada a legislação atual, que prevê a prática em casos de estupro e de risco para a mãe. (Agências)
LIVRO DIDÁTICO CHEIO DE ERROS
C .Ó..RBITA
CIDADE VERMELHA VOLTARÁ À COR ORIGINAL
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pós pintar quase toda a cidade de vermelho, o prefeito de Barrinha (SP), Mituo Takahashi (PT), terá de arcar com uma nova pintura em todos os locais que receberam essa cor. Além do prédio da prefeitura, pontos de ônibus, praças, centros de saúde e todos os demais locais terão de receber agora uma cor neutra ou azul, que tradicionalmente vinha sendo usada nos bens públicos. O prefeito assinou no Ministério Público um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) comprometendo-se a bancar a repintura. Caso contrário, além de enfrentar uma ação na Justiça, terá de pagar R$ 30 mil de multa. O serviço ainda não começou, mesmo
porque seu prazo vai até novembro e ele ainda não informou se pretende fazê-lo antes ou depois das eleições. A administração municipal nega qualquer propaganda partidária, mas já adiantou que cumprirá o que foi acertado. O problema é que a prefeitura estaria esperando a homologação do acordo e os trâmites legais. A tinta vermelha teria sido escolhida por ser a única que estava disponível no almoxarifado, versão esta que não convenceu o promotor Fernando Antonio Abujamra. Os prédios públicos foram pintados no início deste ano pela prefeitura e desde então gerou muito debate em Barrinha, cidade com cerca de 30 mil habitantes que fica na região de Ribeirão Preto.
olômbia é uma das principais cidades da Alemanha? A mesma Alemanha é a tetracampeã que chegou à Copa do Brasil rumo ao tri? Esses e outros erros estão em 6 mil exemplares de um livro distribuído em plena Copa para alunos da rede municipal, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, incluindo estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A publicação, dividida em 2 volumes e intitulada A copa do mundo no Brasil, foi comprada pelo município da editora Intertexto, com dispensa de licitação, por R$ 481 mil. Cada par da obra custou aos cofres públicos R$ 80. O mesmo kit foi adquirido pelo GLOBONiterói, em 18 de julho, por R$ 50. Como não havia troco, e a Copa já tinha acabado, a editora deixou por R$ 40. O contrato está sendo investigado pelo Ministério
Público Estadual. Entre os autores estão a mulher do ex-prefeito petista Godofredo Pinto (20022008), Maria Regina D'Angelo Pinto, e o filho dele, Bruno D'Angelo da Silva Pinto. Bruno também é creditado no livro como sendo um dos responsáveis pelo projeto gráfico. Maria Regina admitiu os erros mas classificou o problema como uma possível falha de revisão. Leo Martins/Agência O Globo
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IRÃ Parlamento proíbe vasectomias para estimular natalidade Rodi Said/Reuters
EBOLA EUA autorizam uso de droga experimental na Libéria
Iraque: um país com dois premiês. Avanço de extremistas no norte do país leva à queda de Nouri al-Maliki, que se recusa a deixar o poder. om o apoio dos Estados Unidos, o presidente do Iraque nomeou um novo premiê para acabar com os oito anos de governo de Nouri alMaliki, ontem, mas o líder veterano se recusou a sair e mobilizou milícias e forças especiais nas ruas, criando um perigoso duelo político em Bagdá. Críticos têm acusado Maliki, um muçulmano xiita, de perseguir uma agenda sectária que isola a minoria sunita, empurrando alguns de seus membros a apoiar os militantes do Estado Islâmico (EI), cuja última investida contra o norte do Iraque tem alarmado Bagdá e seus aliados ocidentais, levando os EUA a realizar ataques aéreos nos últimos dias. Washington, que ajudou a empossar Maliki após a invasão norte-americana que derrubou Saddam Hussein em 2003, parabenizou Haidar al-Abadi, extenente de Maliki indicado pelo presidente, Fouad Masoum, para substitui-lo. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o Iraque tomou um importante passo ontem e advertiu que, apesar dos ataques aéreos contra os extremistas no norte do Iraque, "não há uma solução militar norte-americana" para a crise. "A única solução duradoura consiste na união dos iraquianos para formar um governo inclusivo, que represente os interesses legítimos de todos os iraquianos e possa unificar a luta
C Membros da minoria yazidi fogem dos extremistas na cidade de Sinjar, no noroeste iraquiano, e caminham em direção à fronteira síria.
AJUDA OU INVASÃO? Valentyn Ogirenko/Reuters
presidente russo, Vladimir Putin, disse ontem que a Rússia vai enviar um comboio de ajuda ao leste da Ucrânia, apesar dos alertas ocidentais contra o uso de ajuda humanitária como pretexto para uma invasão. A iniciativa ocorre em um momento em que as tensões se mantêm altas. Segundo a Ucrânia, a Rússia reuniu 45 mil soldados em sua fronteira. Já a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) declarou haver uma “probabilidade alta” de Moscou intervir militarmente no leste ucraniano, onde as forças de Kiev fecham o cerco contra os rebeldes pró-Rússia. O Ocidente teme que Putin envie suas forças para o leste ucraniano para impedir uma
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derrota rebelde humilhante. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse a seu colega ucraniano, Petro Poroshenko, que qualquer intervenção russa sem o consentimento de Kiev seria inaceitável e violaria a lei internacional. Já o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, enviou um recado mais áspero a Putin. “O presidente Barroso alertou contra quaisquer ações militares unilaterais na Ucrânia, sob qualquer pretexto, incluindo humanitário”, disse o organismo. Em sua própria versão da conversa, o Kremlin deixou claro que Moscou de fato irá enviar ajuda à região ucraniana onde a maioria fala russo. O Comitê Internacional da
Tropas avançam em Donetsk Cruz Vermelha (CICV) disse que se reuniu ontem com autoridades ucranianas e russas para discutir a proposta de Moscou. Em comunicado, a organização disse que precisava de um
compromisso de todos, bem como garantias de segurança para a realização da operação. Poroshenko manifestou apoio a uma missão de ajuda, contanto que se trate de um esforço internacional sob a égide do CICV, envolvendo a União Europeia e a Rússia, com o apoio dos EUA. Mais cedo, Kiev afirmou estar nos “estágios finais” da recaptura da cidade de Donetsk, bastião dos separatistas, em uma batalha que pode ser um divisor de águas no conflito. Ontem, as autoridades ucranianas pediram que a população de Donetsk e Luhansk deixe estas cidades antes da ofensiva que as forças do governo planejam lançar contra os insurgentes pró-Rússia. (Agências)
Israel pede desculpas a Dilma Porta-voz da chancelaria israelense havia classificado o País de 'anão diplomático' recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou ontem à presidente Dilma Rousseff para lhe pedir desculpas pelas declarações do porta-voz da chancelaria, Yigal Palmor. Há duas semanas, ele classificou o Brasil de "anão diplomático" e disse que o País estava se transformando em "um parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas em vez de contribuir para soluções". Em resposta, o Brasil chamou de volta ao País, para consultas, o embaixador em Tel Aviv, Henrique Sardinha Filho, o que causou irritação ao governo israelense, que disse ter ficado "desapontado" com a atitude do governo brasileiro. Segundo nota do Palácio do Planalto, Rivlin disse que Israel
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estava se defendendo dos ataques com mísseis e "esclareceu que as expressões usadas por esse funcionário não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil". Dilma condenou os ataques de militantes palestinos contra Israel, mas voltou a manifestar a contrariedade do governo brasileiro ao uso desproporcional da força na Faixa de Gaza em uma incursão militar que matou quase 2 mil pessoas. A presidente fez questão ainda de reiterar "a posição histórica do Brasil em todos os foros internacionais de defesa da coexistência entre Israel e Palestina, como dois Estados soberanos, viáveis economica-
mente e, sobretudo, seguros". Palestinos - Na Cisjordânia, autoridades palestinas agradeceram ontem representantes latino -americanos, incluindo do Brasil, por sua solidariedade. Em um evento em Ramallah, os chefes dos escritórios de representação de Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Equador e México foram recebidos por centenas de pessoas que mostraram sua satisfação pela condenação desses países às ações israelenses em Gaza. Para o porta-voz do Departamento de Negociações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Xavier Abu Eid, essa mensagem tem dois significados que vão além
do alinhamento político. "Em primeiro lugar, quer dizer que não estamos sozinhos", e que "existem países que praticam o que pregam. Com isso, a América Latina voltou a se transformar em um exemplo", opinou Abu Eid. Trégua - Ainda ontem, Israel disse que o novo cessar-fogo de 72 horas com o grupo militante Hamas está sendo cumprido em Gaza, um dia após os dois lados concordarem em retomar as negociações no Cairo. Segundo o jornal egípcio alShorouk, as delegações estão de acordo com 95% das questões discutidas nas negociações. No entanto, diferenças ainda permanecem na reivindicação palestina de construir um porto e aeroporto, assim como de Israel libertar prisioneiros palestinos. (Agências)
Na Síria, resistência é decapitada e crucificada. Estado Islâmico esmagou um foco de resistência contra o seu domínio no leste da Síria, crucificando e decapitando oponentes, denunciou o Observatório Sírio para Direitos Humanos ontem. Os insurgentes, que também fazem avanços no Iraque, estão apertando o cerco na Síria, país no qual agora controlam cerca de um terço do território. Militantes do Estado Islâ-
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contra o EI", afirmou. Nouri al-Maliki disse ontem que a decisão do presidente do Iraque de nomear um substituto para ele como premiê "não tinha valor nenhum". "Meu mandato ainda é válido e nós vamos, com certeza, corrigir esse erro", prometeu. Ele culpou autoridades norte-americanas pela perda de seu mandato e disse que os EUA se aliaram a forças políticas "que violaram a Constituição". À medida que policiais e forças de elite, muitas treinadas pelos EUA, fechavam as ruas de Bagdá, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, enviou um alerta para que Maliki não lute para se manter no poder. “Não deve haver uso de força, tropas ou milícias neste momento de democracia no Iraque”, declarou. “O processo de formação do governo é crucial para a manutenção da estabilidade e da calma no país, e temos esperança de que o senhor Maliki não irá agitar as águas.” Obama autorizou na semana passada ataques aéreos para proteger norte-americanos na capital curda, Arbil, e para assegurar que as minorias religiosas, como os yazidi, não fossem alvo da violência do EI. Ontem, jatos norte-americanos realizaram novos bombardeios a quatro postos de controle comandados por militantes sunitas nos arredores de Sinjar, no noroeste do Iraque. Não se sabe se algum militante morreu na ofensiva. (Agências)
mico retomaram o controle de três vilas da tribo Shueitat, na província de Deir elZor, no domingo, após terem sido expulsos desses locais no início do mês. O Observatório disse que os extremistas decapitaram dois membros da tribo em al-Shaafa e crucificaram outros dois pelo crime de “lidarem com apóstatas” em Mayadin. “Ninguém das outras tribos agora ousa se colocar contra o Estado Islâmico, após a derrota da Shueitat”, disse Ahmad Ziyada al-Qaissi, um simpatizante dos radicais, à Reuters. (Agências)
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Alckmin e Pezão em guerra pela água Governador de São Paulo defende a redução da vazão da hidrelétrica do Rio Jaguari, mas o do Rio de Janeiro reclama de corte de água e pede interferência federal. Luis Moura/Estadão Conteúdo
estiagem no Sudeste do País já começa a causar conflito entre o governador de São Pa u l o , G e r a l d o A l c k m i n (PSDB), e o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). A briga é pela gestão da água do Rio Paraíba do Sul que abastece cidades de ambos os estados e gera energia de hidrelétricas paulistas e fluminenses. Na noite de ontem, o governador Alckmin defendeu a redução da vazão de água de hidrelétrica da Companhia de Energia de São Paulo (Cesp) localizada no Rio Jaguari, que sofre com a seca (foto ao lado). Esse rio nasce em Guarulhos, ganha volume em São José dos Campos e é um afluente do Paraíba do Sul, que segue para o estado do Rio. "Primeiro vem o abastecimento humano de água, depois o dos animais e após esses os outros itens", afirmou o governador, que no início do ano provocou polêmica ao pretender retirar água do rio Paraíba do Sul para abastecer o Sistema Cantareira. Ontem, o governador do Rio aguardava o posicionamento da Agência Nacional de Águas (ANA) sobre suas queixas em relação à redução do volume de água liberado na usina hidrelétrica do Rio Jaguari, em São Paulo. A redução de 30 mil para 10 mil litros por segundo teria contrariado determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Legislação federal – Segundo os críticos do governador Alckmin, a redução feita pela Cesp poderia comprometer a geração de energia e o abastecimento de água no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. "O Rio Jaguari está submetido à legislação federal, e os estados são obrigados a seguila. Aguardamos qual será o posicionamento da ANA, que é o órgão que regula o uso da
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água". Segundo Pezão, essa é a primeira vez que uma usina hidrelétrica descumpre uma determinação do ONS. O governador fluminense reuniu-se no fim de semana com representantes da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) para avaliar os impactos da redução da vazão. A Secretaria já integra ação movida pelo Ministério Público Federal contra o projeto de transposição de água do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. O Rio Jaguari, por exemplo, poderia ser ligado à represa de Atibainha por meio de um túnel. Essa represa faz parte do Sistema Cantareira. Pezão também afirmou que mantém diálogo constante com o Ministério do Meio Ambiente e a ANA para resolver o problema. "Estamos nos preparando para dialogar (com os órgãos paulistas e federais) cada vez mais. Vamos nos defender e levar a nossa discussão para o órgão legislador, que é a ANA", completou. Santa Branca – Reportagem publicada ontem pelo jornal carioca O Globo alertava para o perigo da falta de água nos reservatórios de Paraibuna (em São Paulo, que serve à Cesp), Santa Branca (também em São Paulo, que atende à concessionária de energia do Rio, Light) e Funil (no Rio de Janeiro, que pertence à Furnas), todos no rio Paraíba do Sul. No entanto, para evitar o desabastecimento, em julho deste ano a Agência Nacional de Águas determinou uma operação especial para aumentar a vazão dos três reservatórios de maneira que a barragem de Santa Cecília (operada pela Light), em Barra do Piraí, cidade do sul fluminense, recebesse volume mínimo de 165 mil litros por segundo. (Agências)
Situação de emergência: vista da represa Jaguari, em São Paulo, por onde passa o Rio Jaguari, que está no centro de uma polêmica.
CPI deve investigar Sabesp Câmara Municipal aprovou comissão para examinar o contrato entre a Prefeitura e a empresa de água. Mariana Missiaggia crise da água em São Paulo chegou à Câmara Municipal que, no dia 6 deste mês, aprovou a formação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato entre a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Desde o começo do ano o nível do Sistema Cantareira tem caído gradualmente.
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Sem a ocorrência de chuva forte e com o consumo alto, a situação do abastecimento para cerca de 9 milhões de pessoas na Capital e Região Metropolitana, além de parte do interior, está cada vez mais crítica. De acordo com a Sabesp, o volume de água disponível neste Sistema diminuiu de 13,9% para 13,8% nos últimos dias. Presidida pelo vereador Laércio Benko (PHS), a CPI vai procurar saber por que cláusulas do contrato não estariam sendo cumpridas. "O
estado vive uma crise hídrica com reservatórios atingindo níveis inéditos. Estiagens existem. Faltaram investimentos em gestão de recursos hídricos e redução de perda da água no sistema. Acho fácil culpar a situação climática atual. Vamos averiguar o contrato, porque entendemos que ele não está sendo cumprido", disse. Na semana que vem, a linha das investigações deverá ser discutida na Câmara, segundo a previsão do vereador Benko. Nove verea-
dores irão compor a comissão. Os partidos têm até hoje para apresentarem seus representantes e também hoje deverão ser definidos o vicepresidente e o relator da CPI. Eleitoral – Entretanto, para o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), a apuração não tem fundamento e a CPI visa interesses eleitorais. "Essa CPI não faz sentido nenhum uma vez que o contrato da Sabesp está aberto para consulta, é público. Ao meu ver, esta CPI é um barulho político", disse.
Leonardo Benassato/Estadão Conteúdo
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TERÇA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2014
FESESP LANÇA PROGRAMA DE CURSOS E SEMINÁRIOS Com o objetivo de oferecer aos seus filiados a melhor forma da gestão eficiente e inovadora a FESESP-Federação de Serviços do Estado de São Paulo, programou diversos cursos e seminários, formatados para definir os preços pelos serviços executados. O 1º Seminário realizado abordou com pleno êxito o tema Custos e Formação de Preço de Serviços.Conheça os próximos cursos pelo tel: 11 3704.2522 ou pelo e-mail: [secretariageral@fesesp.org.br]. FUNCIONÁRIO QUE TRABALHA COM SALÁRIO MAIS GORJETAS, NO MÊS QUE FIZER HORA EXTRA, DEVEMOS CALCULAR SOMENTE SOBRE O SALÁRIO? O Tribunal Superior do Trabalho, por intermédio da Súmula TST 354,firmou entendimento no sentido de que,apesar das gorjetas integrarem a remuneração do empregado, não serve de base de cálculo para apuração do aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE NAS FÉRIAS Adicional de insalubridade nas férias,caso o funcionário não tenha estado em condição insalubre em todo o período aquisitivo, é calculado em cima da média em relação aos meses trabalhados? Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao]. QUAL A OBRIGATORIEDADE DO CARTÃO DE PONTO ELETRÔNICO? Informamos que a utilização do registro de ponto eletrônico se trata de uma opção e não obrigação. A empresa não querendo utilizá-lo poderá optar pelo registro manual ou mecânico. Base Legal - Art.74, §2º da CLT. QUANDOODIRETOR(COMPROCURAÇÃO)TEMASUADISPOSIÇÃOUM CARRO DA EMPRESA PARA SEU USO DIÁRIO,A EMPRESA DEVE LANÇAR ESSE BENEFÍCIO EM FOLHA PARA DESCONTOS DOS ENCARGOS? Informamos que caracterizam o pagamento de remuneração ou retribuição a moradia,alimentação,vestuário e outras prestações in natura fornecidas ao contribuinte individual.Desta forma,entendese que o veículo fornecido deverá ser lançado e tributado em folha de pagamento. Base Legal - IN RFB nº971/09, art.57, §4º. CONTRATAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO Empresapretendecontratarfuncionárioporprazodeterminado,qualabase lega e como proceder? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. COMO UTILIZAR O HOMOLOGNET Referente ao Homolognet qual o prazo, o procedimento, como deve a empresa entregar e a sua obrigatoriedade? Saiba mais acessando a íntegra no site:[www.empresario.com.br/legislacao]. • MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM • ADMINISTRAÇÃO DO RH • CONTABILIDADE
CONTABILIDADE E ASSESSORIA
• LEGALIZAÇÃO • GESTÃO FISCAL
.Ó..RBITA
MORTES EM GOIÁS
A Área invadida na Avenida Zacki Narchi, zona norte, foi desocupada.
MTST: Haddad dá pontapé inicial na Copa do Povo. prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sancionou a lei que regulariza a Copa do Povo, invasão promovida em maio pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), em Itaquera, na zona leste, e abriu caminho para que a entidade escolha as famílias que receberão as futuras unidades. Mesmo sob a pressão dos sem-teto, a proposta condicionava a partilha das moradias ao cumprimento do cadastro por moradia registrado na Secretaria Municipal da Habitação. Os dois artigos que tratavam da questão, no entanto, foram vetados por Haddad. Além de não definir o públicoalvo dos futuros empreendimentos – estima-se que ao menos 3 mil apartamentos possam ser erguidos no terreno –, o texto final da legislação publicada no Diário Oficial, dificulta a implementação da ideia original do projeto: a transformação
O
de prédios vazios da região central em moradia social. Todos os artigos que estabeleciam regras e prazos para que edifícios subutilizados ou abandonados fossem desapropriados pelo município também foram vetados. Em sua justificativa, Haddad afirmou que "o suprimento da demanda por habitações de interesse social, no âmbito da política habitacional de qualquer esfera de governo, possui regras próprias, que levam em consideração vários aspectos relacionados às necessidades e vulnerabilidades sociais". Sobre a utilização de prédios centrais para moradia social, o prefeito justificou que não seria viável desapropriar todo o condomínio, como previa inicialmente a lei, mas apenas unidades autônomas. Ontem, foi executada a reintegração de posse em um terreno na Avenida Zacki Narchi, na zona norte. (EC)
Polícia Civil de Goiás prendeu um segundo suspeito de envolvimento nas mortes de 15 mulheres atacadas por motociclistas desde janeiro em Goiânia. O primeiro detido é um preso do sistema semiaberto, condenado por roubo e formação de quadrilha, que era monitorado por tornozeleira eletrônica. Com ele foi apreendida uma moto. A segunda prisão foi feita na cidade de São Luís dos Montes Belos, a 130 quilômetros de Goiânia. O suspeito teria sido identificado através de imagens captadas por uma câmera de um circuito de segurança. (EC)
prefeito Fernando Haddad (PT) enviou à Câmara Municipal projeto de lei que prevê aplicar cerca de R$ 500 milhões na reforma da Avenida Santo Amaro, na zona sul. Entre as obras previstas estão um túnel sob a Avenida Hélio Pellegrino e o enterramento de fios. O texto também cria incentivos para a construção de novos empreendimentos limítrofes ao corredor de ônibus da avenida. Haddad quer enterrar os fios dos postes no trecho entre as avenidas Juscelino Kubitschek e dos Bandeirantes. As calçadas desse trecho também serão alargadas. Com o dinheiro arrecadado com a Operação Urbana Faria Lima, a Prefeitura fez, entre 2009 e 2013, a requalificação do Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste, e da Avenida Hélio Pelegrino, no Itaim Bibi, na zona sul. (EC)
Alex Ribeiro/Ag.OGlobo
FIM DA JORNADA – Uma baleia Jubarte, de 15 metros de
comprimento, apareceu morta em praia do Rio de Janeiro. No inverno, a espécie troca as águas geladas do sul pelo Brasil.
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SHOW
E
O JA Z Z ESCRITO O músico e pesquisador João Francisco Franco Junqueira lança o livro Jazz Através dos Tempos. A história bem contada do mais influente gênero da música popular mundial.
É dino? É gente? Relembre.
André Domingues
É difícil ter esquecido da família Silva Sauro e seus famosos bordões, como "Não é mamãe" e o "Querida, cheguei!". A série dos anos 90 Família Dinossauro volta ao ar pelo canal Viva no dia 21 deste mês. A produção mexicana que narrava a história de uma família de dinossauros será exibida às quintas, às 22 horas, com reprises aos domingos, às 20 horas, e às segundas, às 21 horas.
Um teatro na ponta dos pés A partir de amanhã, o Teatro Sérgio Cardoso recebe a dança Sem Título. Com direção de Vanessa Macedo e performance de artistas e bailarinos convidados, o espetáculo fica em cartaz durante todo o mês de agosto. Custa R$ 10 e tem sessões às quartas e quintas. Sem Título foi criado por uma parceira entre a Cia. Fragmento de Dança e os artistas Angela Nolf, Lavinia Bizzotto e Roberto Alencar.
Louis Armstrong: retrato de uma era.
Ópera da Lua: última chamada.
Reprodução
NOVA ORLEANS NA CIDADE. UM FESTIVAL. á quem pense que o jazz “de verdade” se esvaziou nas últimas décadas, quando passou a aceitar ligações muito estreitas com o pop, a world music e até a música eletrônica. Purismos à parte, a programação paulistana de shows desta semana oferece uma interessante amostragem do material heterogêneo com que esse jazz contemporâneo tem se preenchido. Os principais exemplos são os dois festivais que ocorrem por esses dias, Bourbon Street Fest e Jazz na Fábrica. O primeiro tem como destaque o cantor, compositor e pia-
H
nista de Nova Orleans Allen Toussaint, bastante ligado ao soul e ao pop, patentes em Southern Nights, Get Out My Life, Woman e outras das suas canções mais conhecidas. O segundo, por outro lado, chama a atenção pela apresentação do trompetista francês Stéphane Belmondo, que já atuou ao lado de artistas tão diferentes quanto o brasileiro Milton Nascimento e o norte-americano Yusef Lateef. Temperam essa caldeirada jazzística, ainda, as apresentações de Letieres Leite com sua orquestra afro-brazuca Rumpilezz e o ultraversátil cantor Al Jarreau,
que circula com desenvoltura entre o jazz, o pop e o soul. Em todos os casos, com maior ou menor ênfase, cabe a pergunta: mas isso é jazz? A resposta, quase impossível, costuma ser também uma pergunta: por que não? Longe das polêmicas do universo jazzista, Luiz Melodia e Adriana Calcanhoto também apresentam trabalhos interessantes na Cidade: ele, repetindo o bem-sucedido disco de sambas Estação Melodia, de 2007; ela, seguindo com o intimista Olhos de Onda, composto por três canções inéditas, algumas versões de hits alheios e uma
batelada de antigos sucessos, a exemplo de Vambora e Fico Assim sem Você. Vale notar, por fim, os tributos dedicados ao centenário dos mestres Dorival Caymmi e Aracy de Almeida. Caymmi será lembrado pelos filhos Nana, Dori e Danilo em canções menos manjadas, como Francisca Santos das Flores, Acaçá e A Mãe d’Água e a Menina. Já Aracy, terá suas curiosíssimas histórias contadas pelo produtor, poeta e letrista Hermínio Bello de Carvalho, com apoio musical do competente Marcos Sacramento.
GARGAREJO Seleção dos espetáculos da semana Adriana Calcanhoto – Olhos de Onda Gênero: vozinha & violãozinho Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195. Tel.: 3095.9400 Dias 14, 15 e 16, às 21h, e 17, às 18h R$ 50,00 Al Jarreau Gênero: black-pop com tempero jazzístico Hsbc Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281. Tel.: 4003.1212 Dia 14, às 22h R$ 340,00 R$ 150,00 Allen Toussaint, Bras-A-Holics, Germaine Bazzle & 504
Experience e Orleans Street Jazz Band – Bourbon Street Fest Gênero: salada jazz-black-pop Arena de Eventos, Parque do Ibirapuera, portão 10. Dia 16, a partir das 15h30 Grátis Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz Gênero: jazz de terreiro Auditório Ibirapuera, plateia externa – Parque do Ibirapuera, portão 3. Tel.: 3629-1075 Dia 17, às 11h Grátis Luiz Melodia – Estação Melodia
Gênero: samba-sincopado e outras mumunhas Sesc Osasco – Av. S. C. Corinthians Paulista, 1300. Tel.: 3184.0900 Dia 16, às 20h R$ 12,00 (ingressos esgotados) Marcos Sacramento e Hermínio Bello de Carvalho – Aracy de Almeida, a Rainha dois Parangolés Gênero: tributo sambado Teatro Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000. Tel.: 2076.9700 Dias 16, às 21h, e 17, às 18h R$ 25 Nana Caymmi, Dori Caymmi e
Esta é a última semana para conferir a exposição Ópera da Lua, da dupla de artistas plásticos OSGÊMEOS, integrada por Otávio e Gustavo Pandolfo. As 30 pinturas, três esculturas, uma instalação musical e uma vídeo-instalação 3D ficam no Galpão Fortes Vilaça (Rua James Holland, 71) até sábado (16).
Divulgação
m tempos de retração no mercado editorial, só mesmo o prestígio do jazz explica o lançamento do luxuoso livro Jazz Através dos Tempos, do músico e pesquisador João Francisco Franco Junqueira, que se propõe a contar a história do mais influente gênero da música popular mundial. A edição é em capa dura, com texto bilíngue, ricamente ilustrada e ainda traz 3 CDs com gravações originais para o leitor acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Tudo isso, sem uma única referência a leis de incentivo ou a patrocinadores. Jazz Através dos Tempos desenha um itinerário entre as origens e as principais ramificações do jazz ao longo do século passado. Embora a proposta sugira algo mais acadêmico, seu maior rendimento não é em encrencas conceituais. A questão da definição do gênero, por exemplo, acaba sendo resolvida sinteticamente, como um modo de tocar “sincopado e improvisado”, e explicada por meio da lenda de que as surpresas do ritmo seriam derivadas de um artifício dos tocadores de tambores africanos, que omitiam os tempos fortes em seus batuques nas festividades tribais. O motivo? Fazer com que os dançarinos participassem mais com palmas – o que teria dado ensejo ao hábito de os ouvintes estalarem os dedos enquanto escutam jazz. O mais interessante no texto de João Francisco, sem dúvida, é o seu amplo conhecimento da biografia dos maiores jazzistas e das circunstâncias em que produziram suas obras. Seus comentários às 14 faixas dos CDs encartados no livro iluminam detalhes valiosos das gravações, iluminam o enredo traçado. Destaca-se, sobretudo, o primeiro CD, composto por registros da década de 1920. Logo de cara vem Sweet Man, do conjunto California Ramblers, que trazia nos sopros os então novatos irmãos Jimmy e Tommy Dorsey (este, depois consagrado como um dos maiores band-leaders de todos os tempos). O que vem adiante é igualmente interessante: Sobbin’ Blues, com Jelly Roll Morton e o grupo New Orleans Rhythm Kings, Careless Love Blues, com Bessie Smith, Louis Armstrong, Charlie Green e Fletcher Anderson, e, tais como a entrada do raro triple (espécie de ukulelê com cinco pares de cordas) tocado por Teddy Bunn em I’ve Gota the World on a String ou os contracantos de trombone de Kid Ory em Gut Bucket Blues, de Louis Armstrong. A possibilidade de ouvir esses exemplos musicais, aliás, é outro ponto alto do lançamento. Não se trata de uma lista das gravações mais importantes da história, mas de uma coleção de músicas que iluminam o enredo traçado. Vale notar, contudo, que as gravações multiestreladas não são exclusividade do primeiro disco. No segundo, por exemplo, consta a faixa Miss Brown to You, em que Billie Holyday tem o apoio de Benny Goodman no clarinete. Já no terceiro, a escalação de Things Ain’T What They Used to Be até assusta, com o pianista Oscar Peterson sendo acompanhado por três virtuoses: o violinista Stuff Smith, o guitarrista Barney Kessel e o baixista Ray Brown, além do bom baterista Alvin Stoller. Não fosse pelo texto e pelas imagens, essa seleção musical justificaria, por si só, o interesse do trabalho de João Francisco.
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Danilo Caymmi – Caymmi Gênero: tributo em família Hsbc Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281. Tel.: 4003.1212 16/08, às 22h R$ 100 – R$ 240 Stéphane Belmondo – Jazz na Fábrica Gênero: eurojazz contemporâneo Sesc São Caetano – Rua Piauí, 554. Tel.: 4223.8800 Dia 14, às 20h R$ 30 Teatro Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Tel.: 3871.7700 Dia 15, às 21h. R$ 50 (Cotação AD)
Festival de Lucerna no Arte 1 Quinta (14), o Canal Arte 1 exibirá um concerto com celebridades do mundo erudito. A argentina Martha Argerich (piano) e o letão Mischa Maisky (cello) tocam com a Sinfônica de Lucerna, sob a regência de Neeme Järvi, compatriota de Maisky. Às 14h.
Animações vencedoras. De graça. Amanhã, no Auditório Ibirapuera, às 19h, acontecerá sessão gratuita com exibição dos longametragens e curtas premiados pelo festival Anima Mundi.
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Correntes humanas Alunos de uma escola de artes marciais da China participam do ensaio para a abertura dos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjin, que será no dia 16.
.C..INEMA
.M..ÚSICA
ator e comediante norte-americano Robin Williams, de 63 anos, foi encontrado morto ontem em sua casa em Tiburon, na Califórnia. A polícia do condado de Marin disse suspeitar que a morte foi suicídio por asfixia, mas a causa ainda está sendo investigada. Susan Schneider, esposa de Williams, divulgou um comunicado em que diz: "Perdi meu marido e meu melhor amigo, e o mundo perdeu um de seus mais queridos artistas e belos seres humanos. Estou totalmente inconsolável. Em nome da família de Robin, pedimos
Vídeo de Michael Jackson estreia no Twitter Um novo vídeo de Michael Jackson estreia amanhã com exclusividade no Twitter. É a primeira vez que a rede social é a plataforma para uma estreia musical. O vídeo, "A Place With No Name", é uma remixagem de um sucesso de 1972 e será postado pela conta @MichaelJackson.
.N..EGÓCIOS
O fim dos 'cadeados do amor'
Facebook e LinkedIn, onde é bom trabalhar.
A Prefeitura de Paris informou ontem que vai eliminar de suas pontes os famosos "cadeados de amor" colocados pelos turistas apaixonados para celebrar suas uniões. A tradição dos cadeados acabou se tornando um problema para as estruturas das pontes. Em junho, 2,4 metros da grade da Pont des Arts, que atravessa o Sena entre o Louvre e a Academia Francesa, desmoronaram pelo peso dos cadeados. Para substituir a tradição, a Prefeitura colocará nas pontes cartazes pedindo que os casais apaixonados substituam os cadeados do amor por selfies e celebrem su amor com fotografias.
O site 24/7 Wall St. divulgou ontem a lista das melhores empresas para se trabalhar nos EUA. A classificação foi feita com base em informações da plataforma Glassdoor.com, que registra as opiniões de funcionários de empresas. De acordo com o levantamento, LinkedIn e o Facebook são as melhores para trabalhar. Os critérios para a classificação das empresas são as avaliações, pelos funcionários, de aspectos como cultura corporativa, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, pacote de benefícios, oportunidades de treinamento e aprendizado dentro da companhia e líderes. http://247wallst.com
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.P..ARIS
privacidade durante esse período de profunda tristeza." Segundo Mara Buxbaum, agente do ator, ele estava lu-
tando contra uma depressão severa. N o m ê s p a ssado, ele foi internado em um centro de reabilitação de Minnesota. À época, s e u s r e p r esentantes disseram que Williams, que já teve problemas com o vício, não estava usando drogas ou álcool, mas tinha ido ao centro para "ajustar e focar" sua so-
Maxim Zmeyev/Reuters
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Lucas Jackson/Reuters
Morre o ator Robin Williams
.C..ULTURA
PUTIN NO PEITO- Camisetas com imagens do presidente russo Vladimir Putin são sucesso de vendas nas lojas de Moscou. A população apoia a ação de Putin na anexação da Crimeia, diz a mídia local.
.A..RGENTINA
Facebook amplia opções de sexo Os usuários do Facebook na Argentina terão novas opções para declarar seu gênero na rede social. Eles serão os primeiros usuários do Facebook na América Latina que poderão declara-se como andróginos, transexuais e intersexuais. Os usuários têm a opção de manter a informação privada. Usuários dos EUA, França, Espanha e Reino Unido também já têm as novas opções.
briedade após trabalhar por um período muito longo. O ator filmou neste ano o terceiro filme da série Uma noite no museu, em que ele interpreta Teddy Roosevelt. Carreira – Quatro vezes indicado ao Oscar, Robin Williams recebeu em 1998 o prêmio na categoria ator coadjuvante pelo drama Gênio Indomável. WIlliams foi protagonista de sucessos como a comédia Uma babá quase perfeita (1993) e os dramas Bom Dia, Vietnã (1987), Sociedade dos Poetas Mortos (1989), Tempo de Despertar (1990), O Pescador de Ilusões (1991), entre outros.
Caixinhas de correio O arquipélago de Florida Keys, nos EUA, é famoso pelas caixas de correio de suas ruas, que viraram uma atração turística à parte. O fotógrafo Wolfgang Rattay decidiu documentar esse detalhe da cultura local. Veja uma seleção das fotos no link. http://goo.gl/fy7QTh
.L..OTERIAS Concurso 1093 da LOTOFÁCIL
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Criações de Victor Nunes mostram a outra face dos objetos cotidianos e fazem sucesso no Facebook. www.facebook.com/victornunesfaces
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Arrecadação não para de crescer... O Impostômetro da ACSP atinge hoje R$ 1 trilhão em tributos, transferidos do bolso do contribuinte para os cofres públicos. O Leão está mais ligeiro que em 2013. Silvia Pimentel
Ao lado o valor registrado pelo painel eletrônico às 18h de ontem
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“A a r r e c a d a ç ã o c r e s c e mais do que a economia brasileira. O contribuinte paga muito e não há um retorno compatível, pois os serviços públicos deixam a desejar”, afirma. Para o dirigente, a marca de R$ 1 trilhão de impostos e contribuições arrecadados tem um significado especial por se tratar de um ano eleitoral. Além de um sinal de alerta para que os brasileiros fiquem mais de olho no imposto, é um convite ao debate sobre o tema. “O Brasil não suporta mais carregar esse peso tributário. Precisamos lembrar disso todos os dias, todo mês, mas em época de eleição isso deve ser ainda mais debatido. Precisamos exigir impostos mais justos e melhor aplicados. Essa é uma das grandes causas de nossa entidade”, disse Amato. Com o objetivo de chamar a atenção dos consumidores, no dia da virada do painel ele-
trônico, o caminhão do Impostômetro estará estacionado no centro da cidade, próximo ao painel, e depois passará por seis cidades do interior paulista a partir de amanhã, numa iniciativa da ACSP e Facesp. São elas: Sorocaba, Campinas, Mogi das Cruzes, São Carlos, Santos e São José dos Campos. Ness a s l o c a l i d ades, o veículo ficará estacionad o e m p o n t o s e stratégicos e de grande circulação. No caminhão haverá uma réplica do Impostômetro para mostrar o valor total de impostos pagos pelos brasileiros, além do montante recolhido pelos moradores de cada cidade.
O contribuinte paga muito e não há um retorno compatível. Os serviços públicos deixam a desejar. ROGÉRIO AMATO, PRESIDENTE DA ACSP Paulo Pampolin/Hype
arrecadação de tributos desde o dia 1º de janeiro queima etapas: e chega hoje, por volta das 11 horas, à marca de R$ 1 trilhão. Esse é o montante de impostos recolhidos pela União, pelos Estados e municípios neste ano, que será mostrado no Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Neste ano, a cifra entra nos cofres públicos com 15 dias de antecedência na comparação com 2013. Para Rogério Amato, presidente da ACSP, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e presidenteinterino da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), esse descompasso surpreende, pois o governo tem promovido nos últimos anos desonerações de impostos para alguns setores, sem contar as recentes quedas do nível de atividade econômica.
Óculos mágicos No escritório instalado no caminhão, o consumidor po-
derá conferir a carga de impostos incidentes em vários produtos, que estarão com o preço final e o percentual correspondente aos tributos. Para visualizar a carga tributária, os consumidores vão utilizar óculos mágicos, produzidos com uma tecnologia chamada selecionamento cromático. Essa ação lúdica é uma forma de convidar o consumidor a enxergar melhor o quanto paga de imposto. Há produtos em que os impostos embutidos ultrapassam 40% do preço final. O impostômetro é uma ferramenta de conscientização tributária desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), lançada em 2005, a pedido da ACSP. O objetivo é mostrar ao cidadão o tamanho da carga tributária brasileira e incentivá-lo a refletir e a cobrar dos governos serviços públicos de qualidade condizentes com o montante de im-
postos arrecadados. O painel está localizado na Rua Boa Vista, centro histórico de São Paulo. Pelo portal www.impos tometr o.com. br é possível realizar diversas consultas, como descobrir o valor arrecadado em cada município ou estado e o que seria possível fazer com o dinheiro que entra nos cofres públicos. O painel eletrônico que mede em tempo real a arrecadação tributária brasileira é uma conquista das Associações Comerciais, afirm a o p r e s i d e n t e Ro g é r i o Amato – as entidades acompanham a questão tributária por meio de iniciativas e campanhas. Dentre tantos movimentos vitoriosos, pode-se destacar a campanha De Olho no Imposto (Lei 12.741/2012), aprovada depois de anos de luta. A lei exige a discriminação dos impostos nas notas fiscais de produtos e serviços.
Divulgação Volkswagen
... já a economia... conomistas consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) preveem tempos difíceis pela frente. Pela 11ª vez consecutiva, o grupo formado por profissionais de cerca de 100 instituições financeiras reviu para baixo a estimativa para o crescimento brasileiro para este ano. Segundo o relatório de mercado Focus divulgado ontem pelo BC o Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 deve ter expansão de apenas 0,81%. Um mês atrás, a projeção era de uma taxa de 1,05%. Como a economia pode ser vista em ciclos, as expectativas começam a contaminar também o ano de 2015. A perspectiva é a de que a soma das riquezas do País
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no ano que vem cresça 1,20% – bem abaixo dos cálculos feitos apenas uma semana antes, de alta de 1,50%. Grande parte da explicação para o desânimo com o andamento da economia brasileira vem do setor fabril. A pesquisa Focus apontou que a produção industrial deve andar para trás em 2014, registrando queda de 1,53%. Para 2015, se espera recuperação do setor, mas ainda de maneira tímida, com um crescimento de 1,70%. O diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, ressaltou em relatório que o mercado doméstico poderá calibrar ainda mais as estimativas para o PIB do segundo trimestre esta semana, já que haverá
Com a baixa nas vendas, a Volkswagen deu férias coletivas aos funcionários. Desempenho fraco do setor fabril tem derrubado as projeções do PIB.
divulgação de novos indicadores de atividade, como vendas no varejo e IBC-Br. Preços A boa notícia do documento é em relação à inflação A maior parte das revisões feitas pelos profissionais do mercado financeiro foi para baixo. No rastro do IPCA de julho (0,01%), que veio abaixo das
expectativas, os analistas diminuíram as previsões para o índice de 2014 de 6,39% na semana passada para 6,26% agora. O índice ao consumidor da cidade de São Paulo, o IPCFipe, também sofreu alteração nesse período, saindo de 5,49% para 5,39%. No caso do IGP-M, que é usado para corrigir a maior parte dos contratos de aluguéis, o recuo foi de 4,40% para 4,05%. No do
IGP-DI, a revisão foi de 4,33% para 3,98%. Apesar dessa tendência de resfriamento para a inflação, os economistas estão atentos ao comportamento dos preços administrados pelo governo, que são basicamente as tarifas públicas, e elevaram as suas projeções para este ano (de 5% para 5,10%) e o próximo (6,90% para 7%). "O País tem inflação no limite alto da meta nos últimos 12
meses, embora haja uma expressiva inflação comprimida em preços administrados que precisarão ser recompostos", comentou o economista da NGO Corretora de Câmbio, Sidnei Nehme, em relatório enviado a clientes. Os demais indicadores da Focus tiveram poucas alterações esta semana. Continua a expectativa de que a taxa básica de juros do País, a Selic, encerre 2014 em 11% ao ano e 2015, em 12%. Para o câmbio, também não houve alterações. O dólar deve chegar ao fim de dezembro cotado a R$ 2,35 e um ano depois a R$ 2,50. No caso da balança comercial, permaneceu a projeção de um superávit de US$ 2 bilhões este ano. (EC)
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Newton Santos/Hype
Nota 10 em vendas O mercado de licenciamento cresce, em média, 20% ao ano em itens de papelarias e materiais de escritório, conforme estimativas das empresas. Até o dia 14, acontece em São Paulo a Office Brasil Escolar.
Karina Lignelli brasileiro é um grande consumidor de marcas – o que faz o mercado de licenciamento crescer, em média, 20% ao ano no segmento de papelarias e materiais de escritório, segundo estimam os grandes players do setor. E assim como nas últimas edições, a Office Brasil Escolar 2014, realizada nesta semana na capital paulista, cadernos, agendas ou mochilas estampadas com personagens famosos como Peppa Pig, Barbie, Star Wars ou Scooby Doo, ou marcas do quilate da Ferrari, Mormaii e Coca-Cola continuam a ser os grandes chamarizes na feira que inicia a temporada de reabastecimento de estoques dos lojistas para o Volta às Aulas 2015. “Produto bem embalado sempre tem saída boa. E isso serve para o licenciamento, onde marcas fortes e personagens são o grande atrativo para o setor de papelarias”, afirma Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, organizadora do evento que tem mais de 180 expositores e espera receber pelo menos 25 mil visitantes nos quatro dias de evento. Estimativas da Abral (Associação Brasileira de Licenciamento) apontam que, em geral, o segmento é o segundo mais forte nessa estratégia, ficando atrás apenas de brinquedos, onde mais de 60% dos produtos são licenciados. “Alguns personagens atingem números diferentes, e alguns costumam ser mais fortes em brinquedos ou na área têxtil. Não temos pesquisa especifica, os grandes fabricantes de cadernos e mochilas estimam que mais de 50% desses produtos são licenciados. Nos EUA, esses tipos de produto são como commodities, mas não para os brasileiros, grandes consumidores de marc as ”, explica David Diesendruck, vice-presidente da Abral. Além de ser um diferencial competitivo no Brasil, onde as marcas assumiram papel importante para aumentar a rentabilidade das empresas já que muitas trabalham com exclusividade, o grande desafio a cada ano, segundo ele, é construir melhor portfólio de marcas licenciadas – análise sempre realizada seguindo perfis de comportamento, e não mais só por faixa etária. “E esse diferencial beneficia toda a cadeia – inclusive para o lojista na ponta, que oferece produtos cada vez mais atrativos”, destaca.
O
Mercado ativo Conexão emocional, status ou formas de ditar o “life style” são alguns dos fatores apontados pelos fabricantes como justificativa para apostar no licenciamento de produtos –, mas sem revelar os grandes números que envolvem esse
Thiago Dias, da Jandaia: empresa fez investimento forte em licenciados nos últimos anos.
Dermiwill lança linha do boneco de neve Olaf, do filme Frozen (esq.). Os fabricantes de cadernos e mochilas estimam que mais de 50% desses itens são licenciados com personagens como a Peppa Pig e super-heróis.
investimento. Na Jandaia por exemplo, onde “bem mais de 50% dos produtos são licenciados”, segundo Thiago Dias, analista de marketing, e a primeira a licenciar a marca Angry Birds há três anos. O fato de o consumidor não ser fiel à marca, mas sim de criar essa conexão emocional com personagens, fez com que a companhia investisse mais fortemente na estratégia nos últimos cinco anos. “O primeiro fator de competição é o preço, claro. Mas percebemos que, ao nos aliarmos a marcas fortes para criar produtos com mais valor agregado, que chamariam atenção no ponto de venda, tivemos uma guinada”, explica, lem-
brando que a expectativa para o volta às aulas é de alta de até 20%, baseada na nova linha de licenciados como Scooby Doo, Star Wars – embarcando na compra da Lucas Film pela Disney, que promete lançar outros filmes da franquia –, e no game de lutas Injustice, com ícones da DC Comics como Batman, Coringa e Superman. Já a Foroni, que não revela seu percentual de licenciamento, mas, apenas que “cresceu muito nos últimos anos”, afirma que a ideia é oferecer cadernos e mochilas que interessem diferentes consumidor, explica a analista de licenciamento Ligia Russiano. “São produtos de alto valor
agregado que mexem com o lado emocional. Eles fazem com que quem usa seja igual aos amigos – e como atrativo extra traz miolos decorados, adesivos ou até cheirinho (caso da linha da Moranguinho), ou mostrem o seu life style, quando ligado a marcas como a Ferrari”, explica. Na nova linha, os grandes carros-chefe deste ano são linhas como a da porquinha-sucesso Peppa – cujas agendas, lançadas em maio, tiveram um boom de vendas, segundo a analista –, a do filme Malévola, e da série animada e politicamente incorreta South Park, além do licenciamento exclusivo da marca da escuderia Ferrari, a “grande conquista
deste ano", de acordo com Ligia. Ela diz que a Foroni não sofreu tanto com o “efeito Copa”, apesar de o mercado continuar com o pé atrás, e por isso mantém a expectativa de crescimento de 20% a 30% no volta às aulas 2015. Demanda real Já na Dermiwill/DMW Mochilas, apenas quatro marcas são próprias e praticamente 100% do portfólio é de licenciamento, afirma Angélica Gonçalves, analista de marketing. “Trabalhamos para o público infantil, e se o produto não tiver algo que não apareça na TV ou na internet, não interessa. Até os adultos pensam as-
sim ”, afirma. A companhia, com fábricas em São Paulo e Curitiba, lança na Office Brasil Escolar uma linha exclusiva de mochilas do carismático boneco de neve Olaf, do filme Frozen, além de personagens do canal Disney Júnior, como Doutora Brinquedos e Jake e os Piratas da Terra do Nunca. Foram lançados também itens do filme Big Hero 6, também da Disney, que será lançado nas férias do fim do ano, mas já tem demanda. “A Copa deu uma dorzinha de cabeça ao nosso showroom itinerante, mas estamos confiantes por causa dessas novidades”, diz Angélica. Marcas valiosas com foco esportivo, em especial no surf e no skate – caso da Mormaii e a n o v a l i n h a i nfantil Turma da Pr a n c h a , e d a Ecko – são as grandes apostas da nova coleção da fabricante de mochilas, bolsas e malas de viagem Holly, que fez o seu nome com marcas próprias e estampas em 3D antes de partirem para o licenciamento, explica Carla Barbosa, gerente de marketing. “Mas a fatia de l i ce n c ia m e nt o cresceu muito nos últimos anos, porque o público pede isso. Hoje, dá para dizer que esse percentual está dividido na empresa”, afirma. Apesar de ser um ano de “mercado mexido” devido à Copa e às eleições, onde quem comprava 10 mil itens preferiu comprar 9 mil, segundo Carla, o pré-vendas já mostrou que o volta às aulas será bom para a Holly. “Crescemos 20% no período entre maio e agosto ante igual período de 2013, que não teve Copa – uma boa resposta quanto às expectativas para este ano”, se anima. Diesendruck, da Abral, lembra que, em meio ao atual cenário de incertezas, as empresas têm sido mais criteriosas nesse sentido, e por isso tem seguido o que é mais confiável. “Mas independentemente do cenário, quem tem apostado em marcas fortalecidas ou onde há demanda real, tem se dado bem”, finaliza.
S ERVIÇO 28ª Office Brasil Escolar 2014 - Até a 14/08, das 13h às 21h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Informações: (11) 22263100 ou www.officebrasilescolar.com.br
14 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Para Petrobras, semestre "otimista”. Segundo o diretor de Abastecimento da estatal, a produção de derivados vai crescer, de agora ao fim deste ano. Estadão Conteúdo
Petrobras pretende aumentar em 4% a produção de derivados no segundo semestre deste ano, para 2,240 milhões de barris por dia. De acordo com José Carlos Cosenza, diretor de Abastecimento da estatal, isso vai ocorrer com a entrada em produção, no dia 4 de novembro, da Refinaria de Abreu e Lima (ou Refinaria do Nordeste - Rnest), em Pernambuco, e do melhor uso da infraestrutura logística da companhia. “A Rnest vai ser importante, pois é uma refinaria onde 70% do petróleo é para diesel”, disse ele. Além disso, a Refap (no Rio Grande do Sul) vai contar com um HDT (um processo que aumenta a produção durante o re f i n o c h a m a d o h i d ro c r aqueamento), o que vai permitir a redução da importação de 12 mil barris diários de diesel. “O próximo semestre será otimista”. afirma Cosenza. A Rnest tem rendido muita polêmica, pois está atrasada vários anos e seu custo foi elevado diversas vezes, devido à saída do sócio PDVSA, a estatal do petróleo do governo da Venezuela. Estima-se que tenha custado cerca de US$ 20 bilhões, dos US$ 2,3 bilhões inicialmente previstos. Além disso, auditorias internas da Petrobras revelaram que a construção da unidade contou com projeções de lucro acima do mercado por fornecedores, favorecimento em licitações, contratações sem concorrência e sem disputa e pagamentos a mais a empreiteiras. Os relatórios foram elaborados entre 2011 e 2014. A obra está sendo investigada
Depois da eleição, mais 6%?
A
governo deve elevar o preço da gasolina nas refinarias entre 5,5% e 6% neste ano após as eleições de outubro, afirmou ontem à Reuters uma fonte próxima ao núcleo do Executivo. O cálculo do reajuste ainda é preliminar e servirá para dar algum alívio aos preços para a Petrobras, segundo a fonte. A estatal vem trabalhando com preços defasados se comparados com o mercado internacional, o que causa prejuízos na sua área de abastecimento. A decisão pelo aumento agora leva em conta o arrefecimento que a inflação deve dar neste segundo semestre, a necessidade de fortalecer o caixa da companhia e a regra de elevação anual do preço dos combustíveis. A última vez que houve reajuste nos preços da gasolina foi em novembro do ano passado, quando a Petrobras anunciou aumento médio de 4% da gasolina e de 8% no diesel nas refinarias. "O aumento (deste ano) vai dar um colchão à Petrobras que, na eventualidade de disparada do preço do barril lá fora, não precisará fazer movimentos bruscos de preços no mercado interno", disse a fonte. (Reuters)
O
Trabalhadores em assembleia no portão da polêmica Refinaria Abreu e Lima: com a proposta patronal rejeitada, greve continua. pela Polícia Federal, o Ministério Público Federal e pela CPI da Petrobras, no Senado. Não bastassem esses problemas, as obras estão paradas, desde a última quintafeira. Os trabalhadores estão em greve, pedindo reajuste salarial de 13%, aumento de R$ 98,00 no vale refeição e adicional de periculosidade de 30% sobre o salário. Ontem, em assembleia realizada no portão oeste da refinaria, rejeitaram a proposta patronal de 10% de reajuste e
aumento de R$ 20,00 no vale refeição. O coordenador de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral (Sintepav-PE), Leodélson Bastos, estima que 30 mil trabalhadores estejam parados. A diretoria da Petrobras está apresentando os resultados da companhia no segundo trimestre do ano a analistas financeiros, sem a presença da presidente, Maria das Graças
Foster. O ganho da companhia no segundo trimestre ficou bem abaixo do esperado pelo mercado. O lucro líquido foi de R$ 4,96 bilhões no segundo trimestre, representando queda de 8% em relação aos R$ 5,40 bilhões registrados no trimestre anterior. Em relação ao lucro de R$ 6,20 bilhões, em igual período do ano passado, a queda foi ainda maior: 20,6%. O diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, garantiu que a Petrobras voltará a ter um fluxo de caixa positivo
até fins de 2015. E isso depende, entre outras coisas, de aumento nos preços internos (ver ao lado). O diretor de Produção e Exploração da Petrobras, José Formigli, por sua vez, destacou que a produção própria da companhia vem crescendo 2,5% ao mês. Segundo ele, a Petrobras registrou 2,10 milhões de barris de petróleo por dia até a semana passada ante a média de 1,97 milhão do segundo trimestre. (Agência O Globo)
Siderurgia baixa previsões
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Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo
produção de aço bruto no Brasil deverá cair 2,5% neste ano em relação a 2013, para 33,3 milhões de toneladas, de acordo com expectativa divulgada ontem pelo Instituto Aço Brasil (IABr). Em abril, a entidade previa aumento de aproximadamente 5%. As vendas internas, por sua vez, deverão atingir 21,7 milhões de toneladas, recuo de 4,9% ainda na relação anual. "Poucas foram as vezes em que a gente pode dizer com segurança que a indústria passa como um todo por um momento delicado, um momento bastante difícil", disse em coletiva de imprensa o presidente executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes. O executivo afirmou que a perda de competitividade vem sendo claramente notada pelo setor, que opera no momento, com baixa utilização de sua capacidade: 70%. O nível ideal, disse, é acima de 80% O IABr estima que o consumo aparente de aço ficará em 25,3 milhões de toneladas, queda de 4,1%, ainda na relação anual. As exportações deverão somar 8,4 milhões de toneladas nesse ano, crescimento de 3,9%, enquanto as importações devem subir
A
Produção de aço bruto: de crescimento de 5% a recuo de 2,5% 1,8%, para 3,8 milhões de toneladas, na mesma base de comparação. Segundo Mello Lopes, se persistir o atual cenário de ausência de competitividade do setor, as importações, considerando a direta e a indireta, serão responsáveis por 53,2% do consumo aparente de aço no Brasil em 2023. No ano passado essa fatia foi de 32,1%. O aumento das exportações projetado para o ano, segundo o IABr, deverá ocorrer por conta do religamento do alto forno número 3 da ArcelorMittal Tubarão, em julho passado. O presidente do Conselho
Diretor do IABr, Benjamin Mário Baptista, disse que a ociosidade da indústria também gera muita cautela, sendo que hoje existe uma ociosidade de cerca de 600 milhões de toneladas no mundo. "Mas há ainda mais oferta entrando em operação", disse. "Consumo de aço no Brasil tem relação direta com o crescimento econômico, que tem sido aquém das expectativas", finaliza Baptista, que também é presidente da ArcelorMittal Brasil e do Segmento de Aços Planos América do Sul da companhia. (Estadão Conteúdo)
Argentina pede ajuda a Obama Argentina pediu ontem ao governo norteamericano a intervenção no processo judicial sobre o default da dívida do país. Esse lance ocorre depois de o juiz de Manhattan, Thomas Griesa – que cuida da longa batalha da Argentina com os hedge funds sobre a dívida – ter dado outro puxão de orelha nos governantes argentinos. Na sexta-feira passada, ele disse que iria declarar desacatada a ordem judicial, a menos que o governo parasse de alegar
A
publicamente que cumprira suas obrigações e não estava em default. O chefe de Gabinete da Presidência da República, Jorge Capitanich, rebateu, pediu ao governo do presidente Barack Obama para conter Griesa. "Quando se trata de uma relação bilateral com um país soberano e da violação das suas imunidades, é necessário que o Executivo intervenha, pois tem o monopólio sobre as relações com outros países", disse. "Os Es-
tados Unidos são responsáveis por ações de seus ramos de poder, neste caso, o Judiciário, independentemente da liberdade do funcionamento dessas esferas". Em 2002, a Argentina deu calote de US$ 100 bilhões e reestruturou a maior parte dessa dívida, mas um grupo de hedge funds foi ao tribunal pedindo o reembolso total. Griesa decidiu que a Argentina deve reembolsar simultaneamente os detentores de dívida reestruturada e os hedge funds. (Reuters)
ECONOMIA/LEGAIS - 15
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras, relativas ao período encerrado em 31/12/2013. Permanecemos ao inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos que forem julgados necessários ao perfeito entendimento das contas apresentadas. São Paulo, 15 de maio de 2014. Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) Contas a receber de clientes (Nota 5) Impostos a recuperar Despesas antecipadas Outros créditos Instrumentos financeiros derivativos (Nota 14.3) Veículos em desativação para renovação de frotas (Nota 6) Total do ativo circulante Não circulante Despesas antecipadas Depósitos judiciais IR e contribuição social diferidos (Nota 8) Imobilizado (Nota 7) Intangível Total do ativo não circulante
Total do ativo
2012 Passivo Circulante 12.032 36.700 Fornecedores 26.625 19.687 Obrigações tributárias 1.288 1.831 Obrigações sociais 3.331 3.858 Provisões para férias e encargos 4.299 2.634 Provisão para bônus 20.992 9.803 Empréstimos e financiamentos (Nota 10) Faturamento diferido 3.420 7.184 Provisões para manutenção de frotas 71.987 81.697 Dividendos a pagar Partes relacionadas (nota 13) 443 1.197 Outras obrigações 328 300 Total do passivo circulante 30 – Não circulante 439.224 304.284 Empréstimos e financiamentos (Nota 10) 14 5 Provisão para demandas judiciais e administrativas (Nota 9) 440.039 305.786 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 14.3) IR e contribuição social diferidos (Nota 8) Total do passivo não circulante Patrimônio líquido (Nota 11) Capital social Reserva legal Retenção de lucros Outros resultados abrangentes Total do patrimônio líquido 512.026 387.483 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2013
Capital social 64.165 – –
Reserva de lucros Retenção de lucros – – –
Legal – – –
Saldos em 31/12/2011 Ganho líquido sobre Hedge de fluxo de caixa Lucro líquido do exercício Destinação do lucro do exercício Reserva legal – 525 – Dividendos mínimos obrigatórios – – – Reserva de retenção de lucros – – 19.095 Saldos em 31/12/2012 64.165 525 19.095 Ganho líquido sobre Hedge de fluxo de caixa – – – Lucro líquido do exercício – – – Destinação do lucro do exercício Reserva legal – 718 – Dividendos mínimos obrigatórios – – – Reversão de dividendos mínimos obrigatórios do ano anterior – – 2.495 Reserva de retenção de lucros – – 10.227 Saldos em 31/12/2013 64.165 1.243 31.817 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 1. Informações sobre a Companhia: A ALD Automotive S.A. (“Companhia”) foi constituída em 18/07/2005, como uma sociedade limitada domiciliada no Brasil, com sede social na Avenida Paulista, 392 e 402, no 7º e 8º andares, no bairro da Bela Vista em São Paulo - SP. Em 2/07/2012, a Companhia transformou-se em uma sociedade anônima de capital fechado e converteu a totalidade de suas quotas do capital social no mesmo numero de ações. A partir de então, a Companhia passou a denominar-se ALD Automotive S.A. A partir de 22/04/2014, a Companhia mudou sua sede para a Rua Apeninos, 222, ocupando o 9º-11º andares, no bairro da Aclimação em São Paulo. A Companhia integra o grupo ALD International, que faz parte do conjunto de empresas do grupo Société Générale, com sede em Paris, França. A Companhia tem como objeto principal a prestação de serviços de locação de veículos, sem condutor, reparação de veículos automotores ou todos os outros meios de transporte terrestre e outras atividades anexas ao transporte terrestre. O segmento de aluguel e administração de frotas é direcionado para empresas. O período de locação de veículos para frota varia de 12 a 48 meses. Como parte de seu programa de renovação de frotas, a Companhia vende seus veículos usados. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras: A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião dos acionistas quotistas realizada em 15/05/2014. As demonstrações financeiras foram elaboradas utilizando-se diversas bases de avaliação para se determinar as estimativas contábeis, incluindo fatores objetivos e subjetivos com base no julgamento por parte da Administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, e de sua recuperabilidade nas operações e seu valor residual, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para riscos e discussões judiciais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. A Companhia reclassificou os seguintes valores nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31/12/2012 para possibilitar apropriada comparação com os saldos do exercício findo em 31/12/2013. 31/12/2012 como Balanço patrimonial originalmente 31/12/2012 Passivo circulante apresentado Reclassificação reclassificado Partes relacionadas – 856 856 Outras obrigações 3.598 (856) 2.742 Demonstração dos fluxos de caixa 3. Práticas contábeis: 3.1. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira: 3.1.1. Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras: A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. 3.1.2. Transações denominadas em moeda estrangeira: Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional (o Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e as taxas vigentes nos encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. 3.2. Reconhecimento de receita: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo de sua contraprestação, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. Especificamente, temos: • Receita de locações: é reconhecida pro rata temporis em função da vigência do contrato de locação; e • Receita de venda de veículos: é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao veículo são transferidos para o comprador. 3.3. Tributação 3.3.1. Impostos sobre vendas: As receitas de aluguel de veículos estão sujeitas à tributação pelo Programa de Integração Social-PIS (1,65%) e pela Contribuição para Financiamento da Seguridade Social-COFINS (7,60%). As receitas de aluguel se apresentam líquidas dos referidos encargos na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes do critério de apuração pela não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos aluguéis na demonstração do resultado. 3.3.2. Imposto de renda e contribuição social correntes: A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. 3.3.3. Imposto de renda e contribuição social diferidos: Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para compensá-los. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser realizadas e créditos e perdas tributárias não utilizados possam ser utilizados. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributários futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e Lei Tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma autoridade tributária. 3.4. Caixa e equivalentes de caixa: O caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimentos ou outros fins. Incluem caixa, saldos em conta movimento e aplicações financeiras de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Um investimento normalmente se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 3.5. Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de veículos ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa “PCLD” (impairment). Na prática são reconhecidas pelo valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária. Esta provisão é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das duplicatas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. 3.6. Veículos em desativação para renovação de frotas: Os veículos fora de frota que se destinam à venda estão avaliados ao custo, líquido da depreciação acumulada mensurada até a data da retirada da frota, ou valor líquido estimado de realização, dos dois o menor. São classificados como mantidos para venda, pois seus valores contábeis serão recuperados por meio de uma transação de venda, em vez de por meio do uso contínuo. Esta condição é considerada cumprida quando a venda for altamente provável e o grupo de ativo ou de alienação estiver disponível para venda imediata na sua condição atual. Esses bens não são depreciados. 3.7. Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição adicionado aos demais gastos incorridos até que o bem seja colocado em operação, menos provisão para perda do valor recuperável, quando aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota Explicativa 7. Os veículos destinados à locação são depreciados linearmente de acordo com um método econômico que considera o valor estimado de realização destes veículos na data esperada de venda. Desta forma, as taxas de depreciação variam de veículo para veículo, de acordo com a data em que foi comprado, o valor pago e a data e o valor estimado de venda. A vida útil dos veículos é revisada semestralmente e, ajustada, quando aplicável. Efeitos decorrentes de eventuais alterações nessas estimativas, se relevantes, são tratados como mudança de estimativas contábeis e reconhecidos de forma prospectiva no resultado do exercício. Os veículos em desativação, após o uso nas atividades de aluguel de frotas, são apresentados como “Veículos em desativação para renovação da frota” no ativo circulante. Eles são apresentados pelo menor valor entre o valor justo e o seu valor residual, que contempla o custo de aquisição, líquido da depreciação acumulada até a data em que são classificados como “Veículos em desativação para renovação da frota” no Ativo não circulante. 3.8. Provisões: 3.8.1. Geral: Provisões são reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigação (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. 3.8.2. Provisões para demandas judiciais e administrativas: A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as demandas judiciais referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidá-la e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A provisão para riscos e discussões judiciais é determinada pela Administração de acordo com a expectativa de perda de cada contingência, com base na opinião dos consultores jurídicos da Companhia, por montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. 3.9. Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros da Companhia são representados por: caixa e equivalente de caixa, contas a receber de clientes, outros créditos, fornecedores, outras obrigações, empréstimos, financiamentos e instrumentos financeiros derivativos. 3.9.1. Ativos financeiros: Os ativos financeiros da Companhia são classificados nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado (incluindo instrumentos financeiros derivativos) e empréstimos e recebíveis. Não há ativos financeiros classificados como disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento. A classificação depende da natureza e finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. A mensuração subsequente de ativos financeiros é feita de acordo com sua classificação. a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros manti-
2013
2012
10.776 2.638 649 799 950 75.861 9.853 1.438 3.409 554 3.927 110.854
1.554 474 330 587 810 189.003 8.619 785 2.495 856 2.742 208.255
300.011 154 – – 300.165
94.370 – 1.833 83 96.286
64.165 1.243 31.817 3.782 101.007 512.026
64.165 525 19.095 (843) 82.942 387.483
Outros resultados abrangentes (1.979) 1.136 –
Lucros (prejuízos) acumulados) 11.611 – 10.504
Total 73.797 1.136 10.504
– – – (843) 4.625 –
(525) (2.495) (19.095) – – 14.354
– (2.495) – 82.942 4.625 14.354
– – – – 3.782
(718) (3.409) – (10.227) –
– (3.409) 2.495 – 101.007
dos para negociação ativa e frequente. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados nesta categoria, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge (proteção). Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante. Os ganhos ou perdas resultantes de variações no valor justo são reconhecidos na demonstração do resultado nas rubricas “receita financeira /despesa financeira” no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Nesse caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado em que a operação protegida foi contabilizada. b) Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e não cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive Contas a receber e Caixa e equivalentes de caixa) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável, com exceção de alguns investimentos de curto prazo que se enquadram na definição de ativos ao valor justo por meio do resultado. São classificados no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, que são classificados como ativos não circulantes. 3.9.2. Mensuração de ativos financeiros: Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos desde que a Companhia tenha transferido, significativamente todos os riscos e benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. O valor justo dos investimentos são baseados nos preços atuais de compra. Para os ativos financeiros em que não há negociação no mercado, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Tais técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares e a análise de fluxos de caixa descontados. 3.9.3. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros (impairment): ) Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa estimados desse ativo. Os critérios utilizados para determinar se há uma evidência objetiva de uma redução ao valor podem incluir: Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros. Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os ativos que na avaliação individual não apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando são avaliados coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Companhia na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso após um período de dias, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência dos recebíveis. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditados à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado. 3.9.4. Passivos financeiros não derivativos: Passivos financeiros incluem empréstimos e contas a pagar e são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquidos dos custos de transação incorridos. Posteriormente são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o valor inicialmente reconhecido. Os empréstimos são classificados no passivo circulante e não circulante, conforme seus respectivos vencimentos. 3.9.5. Valor de mercado: O valor de mercado dos instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados organizados é determinado com base nos valores cotados no mercado na data de fechamento do balanço. Na inexistência de mercado ativo, o valor de mercado é determinado por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de transações de mercado recentes entre partes independentes, referência ao valor de mercado de instrumentos financeiros similares, análise dos fluxos de caixa descontados ou outros modelos de avaliação. 3.9.6. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Os instrumentos financeiros derivativos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativo é celebrado e são subsequentemente remensurados ao valor justo. Os custos de transação são lançados como despesa à medida que são incorridos. Eles são classificados no ativo circulante, exceto aqueles com prazo superior a 12 meses após a data do balanço, que são classificados como ativos não circulantes. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de proteção. A Companhia designa certos derivativos de proteção de risco de variação cambial (hedge de fluxo de caixa). Qualquer alteração no valor justo de instrumentos financeiros não designados como hedge para fins contábeis são imediatamente reconhecidos em resultados. A mudança no valor justo atribuível à parte efetiva da relação de cobertura é reconhecida em outros resultados abrangentes e a porção ineficaz e o valor do tempo, que não faz parte da relação de hedge, são reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. A parcela efetiva, originalmente reconhecida no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes, somente será liberada ou reconhecida na demonstração do resultado quando o item coberto afetar a demonstração do resultado. No entanto, quando um item coberto expira ou quando uma operação de cobertura deixa de cumprir os critérios para contabilidade de hedge, qualquer ganho ou perda cumulativo existente no patrimônio líquido, permanece no patrimônio líquido até o momento em que a transação prevista é em última instância reconhecida no resultado O ganho ou perda relacionado com a parcela ineficaz é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado como receita financeira ou despesa financeira, respectivamente. Nenhuma porção significativa de ineficácia tem sido reconhecida na demonstração do resultado para os períodos apresentados. Os instrumentos são considerados efetivos quando a variação no valor dos derivativos compensa entre 80% e 125% do impacto da variação cambial. 3.10. Ajustes a valor presente de ativos e passivos: Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. As taxas de juros implícitas aplicadas foram determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis. 3.11. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas: As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vida útil do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo, análise do risco de crédito para determinação da provisão para crédito de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, tais como provisões para garantias, realização de créditos tributários e provisão para demandas judiciais e administrativas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissa periodicamente, não superior a um ano. 3.11.1. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros: Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. 3.11.2. Impostos: Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. A natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. 3.11.3. Provisões para demandas judiciais e administrativas: A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas, se aplicável. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3.12. Demonstrações dos fluxos de caixa: As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC. 3.13. Novas normas, alterações e interpretações de normas: a) Novas normas ou alterações de normas vigentes a partir de 1º/01/2013. A natureza e os impactos das novas interpretações e alterações de normas aplicáveis a Companhia estão descritas abaixo: CPC 26 (R1) - Apresentação das demonstrações contábeis - Introduz o requerimento de que os itens registrados em outros resultados abrangentes sejam segregados e totalizados entre itens que são e os que não são posteriormente reclassificados para lucros e perdas. A norma não teve impacto relevante na apresentação, posição financeira ou performance da Companhia. CPC 40 (R1)- Instrumentos financeiros: evidenciação - Divulgações são necessárias para os instrumentos financeiros reconhecidos que não são compensados de acordo com o IAS 32. A norma não teve impacto na apresentação, posição financeira ou performance da Companhia. CPC 46 - Mensuração do valor justo - Substitui e consolida todas as orientações e os requerimentos relacionados à mensuração ao valor justo contidos nos demais pronunciamentos das IFRSs em um único pronunciamento. A IFRS 13 define valor justo e orienta como determinar o valor justo e os requerimentos de divulgação relacionados à mensuração do valor justo. Entretanto, ela não introduz nenhum novo requerimento nem alteração com relação aos itens que devem ser mensurados ao valor justo, os quais permanecem nos pronunciamentos originais. A norma não teve impacto na apresentação, posição financeira ou performance da Companhia.
2013 2012 Receita operacional líquida (Nota 15) 262.197 211.086 Custo dos aluguéis e veículos vendidos (Nota 16) (186.036) (150.207) Lucro bruto 76.161 60.879 Receitas e (despesas) operacionais Despesas comerciais (Nota 16) (4.400) (2.399) Despesas gerais e administrativas (Nota 16) (15.393) (14.503) Outras receitas e despesas operacionais 1.740 841 Lucro antes das receitas e despesas financeiras 58.108 44.818 Despesas financeiras (34.997) (31.098) Receitas financeiras 2.291 2.378 Variação cambial 572 959 Resultado financeiro (Nota 17) (32.134) (27.761) Lucro antes do IR e da contribuição social 25.974 17.057 Imposto de renda e contribuição social (Nota 8) Corrente (14.116) (7.046) Diferido 2.496 493 Lucro líquido do exercício 14.354 10.504 Lucro por ação - R$ (Nota 12) 0,22 0,16 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
2013 2012 Lucro líquido do exercício 14.354 10.504 Perdas sobre hedge de fluxo de caixa 5.730 (1.278) Impostos diferidos (1.948) 435 Resultado abrangente para o exercício, líquido de impostos 18.136 9.661 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. b) Pronunciamentos emitidos, mas que não estão em vigor em 31/12/2013. Os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas que não estavam em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia, estão divulgados abaixo. A Companhia pretende adotar esses pronunciamentos quando se tornarem aplicáveis. IFRS 9 - Instrumentos financeiros - Reflete a primeira fase do trabalho do IASB para substituição da IAS 39 e se aplica à classificação e avaliação de ativos e passivos financeiros. Nas fases subsequentes, o IASB abordará questões como a contabilização de “hedges” e provisão para perdas de ativos financeiros. O pronunciamento seria inicialmente aplicado a partir de exercícios iniciados após 1º/01/2013, mas a sua vigência foi postergada para 1º/01/2015. A Companhia quantificará os impactos nas demonstrações financeiras conjuntamente com os efeitos das demais fases do projeto do IASB, assim que a norma consolidada final for emitida. IAS 32 (Revisão) - Compensação de ativos e passivos financeiros - As revisões clarificam os critérios para a compensação de ativos e passivos financeiros. As revisões passam a vigorar para os exercícios iniciados após 1º/01/2014. A Companhia não espera impactos materiais em suas demonstrações financeiras. IFRIC 21- Tributos - O IFRIC 21 clarifica quando uma entidade deve reconhecer um passivo para um tributo quando o evento que gera o pagamento ocorre. Para um tributo que requer que seu pagamento se origine em decorrência do atingimento de alguma métrica, a interpretação indica que nenhum passivo deve ser reconhecido até que a métrica seja atingida. A norma passa a vigorar para os exercícios iniciados após 1º/01/2014. A Companhia não espera impactos materiais nas demonstrações financeiras. IAS 39 (Revisão) - Renovação de derivativos e continuação de contabilidade de hedge - Essa revisão ameniza a descontinuação da contabilidade de “hedge” quando a renovação de um derivativo designado como “hedge” atinge certos critérios definidos na norma. As alterações passam a vigorar para os exercícios iniciados após 1º/01/2014. A Companhia aplicará a revisão nas futuras renovações de derivativos. 4. Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 Disponibilidades 852 2.103 Aplicações financeiras 11.180 34.597 12.032 36.700 Aplicações financeiras classificadas como caixa e equivalentes de caixa referem-se a Certificados de Depósitos Bancários (“CDB”) com liquidez imediata. Essas aplicações financeiras não possuem risco de variações significativas de flutuação em função da taxa de juros e refletem as condições usuais de mercado nas datas dos balanços, sendo remuneradas em média a 100% dos Certificados de Depósitos Interbancários (“CDI”), respectivamente em 2013 e 2012, tendo como contraparte o Banco Société Générale. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros fins. 5. Contas a receber de clientes 2013 2012 Locação de veículos faturadas 27.865 20.678 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (1.240) (991) 26.625 19.687 A abertura do saldo por idade de vencimento está abaixo demonstrada líquida da provisão 7. Imobilizado Custo Saldos em 31 de dezembro de 2011 Adições Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2012 Adições Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2013 Depreciação Saldos em 31 de dezembro de 2011 Depreciação do exercício Transferências Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2012 Depreciação do exercício Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2013 Taxa de depreciação Valor líquido Saldos em 31 de dezembro de 2013 Saldos em 31 de dezembro de 2012 Saldos em 31 de dezembro de 2011 (*) Conforme prazo do contrato.
Veículos alugados 330.029 157.921 (119.686) 368.264 274.860 (141.431) 501.693
Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o resultado ao caixa e equivalentes de caixa gerados pelas atividades operacionais: Depreciação Baixa de ativo imobilizado Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para bônus Provisões para manutenção de frotas Faturamento diferido Variação do imposto de renda diferido Instrumentos financeiros derivativos Valor justo do hedge de fluxo de caixa Variação cambial sobre empréstimos
2013 25.974
2012 17.057
49.086 – 249 140 653 1.234 2.383 (13.022) 4.624 49.782 121.103
45.765 (8) 497 287 (230) (361) 585 (3.216) 1.136 9.011 70.523
(Acréscimo) decréscimo de ativos: Contas a receber (7.187) 1.553 Veículos em desativação para renovação de frotas 95.052 71.486 Aquisição de bens de ativo imobilizado destinados à locação (274.860) (157.921) Impostos a recuperar 543 (879) Depósitos judiciais (28) (239) Despesas antecipadas 1.281 1.189 Outros créditos (1.665) (1.050) Acréscimo (decréscimo) de passivos: Fornecedores 9.222 229 Obrigações tributárias (159) 33 Obrigações sociais 531 234 Outras obrigações 884 3.382 (7.046) Pagamento de imposto de renda e contribuição social (11.638) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (66.922) (18.506) Fluxos de caixa das atividades de investimentos (223) Aquisição de bens de ativo imobilizado e intangível (463) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (463) (223) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Captação de novos empréstimos 241.061 91.000 (60.632) Pagamento de empréstimos (198.344) Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 42.717 30.368 Aumento no caixa e equivalentes de caixa (24.668) 11.639 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 36.700 25.061 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 12.032 36.700 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. para crédito de liquidação duvidosa: A vencer Vencidos 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 120 dias Vencidos há mais de 121 dias
2013 23.358
2012 17.510
1.997 – 208 473 279 284 163 189 620 1.231 26.625 19.687 A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é apresentada a seguir: 2013 2012 Saldos no início do exercício 991 495 (+) Constituição de provisão (a) 249 496 (–) Baixa/Reversão – – Saldo no final do exercício 1.240 991 (a) A provisão é apresentada como redução das contas a receber e é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber, incluindo, principalmente, saldos vencidos há mais de 120 dias e cobranças em discussão judicial. 6. Veículos em desativação para renovação de frotas Saldos em 31 de dezembro de 2011 10.379 Alienação (71.486) Transferência do imobilizado 68.291 Saldos em 31 de dezembro de 2012 7.184 Alienação (95.052) Transferência do imobilizado 91.288 Saldos em 31 de dezembro de 2013 3.420 Valor líquido: Em 31 de dezembro de 2013 3.420 Em 31 de dezembro de 2012 7.184 Em 31 de dezembro de 2011 10.379 Os veículos em desativação para renovação de frotas estão registrados pelo custo líquido da depreciação acumulada até a data da retirada da frota, ou valor líquido de realização, dos dois o menor. Total do Móveis e Computadores Benfeitorias Veículos ativo utensílios e periféricos em terceiros próprios Outros imobilizado 377 363 387 1.590 112 332.858 53 48 – – 122 158.144 – – – – – (119.686) 430 411 387 1.590 234 371.316 127 – 57 – 270 275.314 – – – 871 – (140.560) 557 411 444 2.461 504 506.070
(71.172) (45.172) 51.395 – (64.949) (48.607) 49.272 (64.284) (*)
(102) (32) – 8 (126) (31) – (157) 10%
(339) (70) – – (409) (2) – (411) 20%
(207) (56) – – (263) (55) – (318) (*)
(752) (378) – – (1.130) (339) – (1.469) 14%
(98) (57) – – (155) (52) – (207) 10%
(72.670) (45.765) 51.395 8 (67.032) (49.086) 49.272 (66.846)
437.409 303.315 258.857
400 304 275
– 2 24
126 124 180
992 460 838
297 79 14
439.224 304.284 260.188
A Companhia adota o procedimento de revisar periodicamente as estimativas do valor de mercado esperado no final da vida útil econômica de seus ativos imobilizados, e revisa periodicamente as estimativas de sua vida útil-econômica utilizadas para determinação de suas taxas de depreciação. Para determinação da depreciação dos veículos, a Companhia baseia-se em três premissas principais: (i) comparação do valor residual do veículo com o valor de mercado de varejo; (ii) canal de venda previsto para a venda do veículo; (iii) custos envolvidos para a venda do veículo (custo de estrutura). 8. Imposto de renda e contribuição social: a) Imposto de renda e contribuição social correntes: A seguir demonstra-se o cálculo do imposto de renda e da contribuição social registrados no resultado do exercício: 2013 2012 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 25.974 17.057 Alíquota nominal 34% 34% IR e contribuição social à alíquota nominal (8.831) (5.799) Despesas indedutíveis (50) (211) Diferença de taxa de depreciação – RTT 17 (1.665) Variação cambial sobre empréstimos 194 133 Provisão para faturamento diferido (420) (123) Provisão para gastos com manutenção (222) (78) Valor justo de instrumentos financeiros (2.494) (1.095) Outros 186 (306) Compensação de prejuízos fiscais – 2.591 Imposto de renda e contribuição social - correntes (14.116) (7.046) Imposto de renda e contribuição social - diferidos 2.496 493 Alíquota efetiva 45% 38% b) Imposto de renda e contribuição social diferidos: O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social e sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais e contábeis de ativos e passivos. 2013 2012 Estoque de prejuízo fiscal – – Alíquota de imposto de renda 25% 25% Alíquota de contribuição social 9% 9% Crédito tributário por prejuízos fiscais – – Diferença dos critérios de depreciação (revisão da vida útil) (10.563) (9.742) Valor justo de instrumentos financeiros disponíveis para venda - Hedge (1.948) 435 Instrumentos financeiros derivativos 7.137 (2.710) Variação cambial dos empréstimos e financiamentos (194) 7.406 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 422 337 Provisão para bônus 323 275 Provisão para manutenção de frotas 489 266 Faturamento diferido 3.350 2.931 Outros 1.014 719 Total 30 (83) Imposto de renda e contribuição social diferidos 30 (83) 9. Provisão para demandas judiciais e administrativas: A Companhia, no curso normal de suas operações, pode se envolver em ações judiciais sobre questões tributárias, trabalhistas e cíveis. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais pendentes, determinou a constituição de provisão ao valor de R$154 face ao andamento de ação trabalhista em curso. 10. Empréstimos e financiamentos: Em 31/12/2013 e 2012, os empréstimos e financiamentos representam recursos captados junto as Instituições Financeiras, substancialmente, para aplicação em aquisição de veículos para locação, e estão assim compostos: Datas Encargos Início Vencimento Banco anuais médios 2013 2012 22/02/2011 21/02/2014 Banco Santander CDI + 2,54% 10.545 52.605 20/05/2011 24/05/2013 Banco Société* 1,85% + VC – 44.951 01/07/2011 08/07/2013 Banco Société* 2,25% + VC – 52.838 03/10/2011 16/09/2014 Banco Santander 13,45% 34.401 43.138 15/08/2012 14/08/2015 Banco Bradesco 11,45% 15.796 23.549 05/12/2012 05/12/2015 Banco Bradesco 10,18% 25.320 36.252 26/12/2012 30/11/2015 Banco Safra 10,28% 21.019 30.040 27/03/2013 28/03/2016 Banco Société* 2,28% + VC 38.144 – 15/05/2013 20/05/2016 Banco Société* 2,40% + VC 59.463 – 01/07/2013 19/07/2016 Banco Société* 2,60% + VC 83.472 – 01/08/2013 05/08/2016 Banco Société* 2,76% + VC 35.721 – 01/11/2013 31/10/2016 Banco Société* 2,36% + VC 51.991 – 375.872 283.373 Parcela não circulante 300.011 94.370 Parcela circulante 75.861 189.003 * Parte relacionada. Os pagamentos das parcelas dos empréstimos e financiamentos classificados como não circulante terão seus vencimentos conforme segue: Parcela do passivo não circulante vencível em 2015 31.220 Parcela do passivo não circulante vencível em 2016 268.791 300.011 Em 31/12/2013, a Companhia não possui bens dados em garantia e empréstimos com cláusulas de covenants. 11. Patrimônio líquido: a) Capital social - Em 31/12/2013, o capital totalmente subscrito e integralizado, é representado por 64.164.739 ações com valor nominal de R$1,00 cada. b) Dividendos - De acordo com o Estatuto da Companhia é assegurado aos acionistas, dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado na forma da Lei e que serão aprovados em assembleia a ser realizada. c) Retenção de lucros - (i) Reserva legal: Constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei n° 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. (ii) Reserva de retenção de lucros: A parcela remanescente do lucro líquido do exercício, após as distribuições e demais destinações estatutárias, está à disposição dos acionistas para destinação na assembleia geral. 12. Lucro por ação: O cálculo básico de lucro por ações é feito através da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações disponíveis durante o exercício. Em 2013 e 2012, não houve transações envolvendo ações que pudessem acarretar na diluição das ações. Desta forma, não há diferença entre o lucro básico e diluído. O quadro abaixo apresenta os dados de resultado e ações utilizadas no cálculo dos lucro básico e diluído por quota: Resultado básico e diluído por quota 2013 2012 Numerador Lucro do exercício atribuído aos quotistas da Companhia (em milhares de reais) 14.354 10.504 Denominador (em ações) Média ponderada de número de ações 64.164.739 64.164.739 Resultado básico e diluído por ações (em R$) 0,22 0,16 13. Transações com partes relacionadas: A Companhia possui as seguintes partes relacionadas: • Banco Société Générale Brasil S/A - com quem mantém aplicações financeiras e instrumentos financeiros SWAP. • Banco Société Générale - França - com quem mantém empréstimos bancários. A tabela a seguir apresenta os saldos e transações realizados com partes relacionadas em 31 de dezembro de 2013 e 2012: 2013 2012 Ativo Receitas Ativo Receitas (passivo) (despesas) (passivo) (despesas) Aplicações financeiras 11.180 2.221 34.597 2.273 Empréstimos e financiamentos (268.791) (4.098) (97.789) (1.909) Instrumentos financeiros derivativos 20.992 (14.312) 7.970 (10.059) Contas a pagar (554) (686) (856) (554) As transações com partes relacionadas foram contratadas a taxas compatíveis com as praticadas no mercado, vigentes nas datas das operações, levando-se em consideração a redução de risco. As despesas referentes à remuneração do pessoal-chave da
Administração da Companhia, reconhecidos no resultado do exercício, totalizaram R$ 768 e R$ 816 em 31/12/2013 e 2012, respectivamente. 14. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros: Nas condições da política de gestão financeira, a Companhia administra alguns dos riscos por meio da utilização de instrumentos financeiros derivativos com propósito de mitigar os riscos de flutuação na taxa de juros e de câmbio, sendo vedada a utilização desse tipo de instrumento para fins especulativos. Conforme mencionado na Nota 1, os negócios da Companhia compreendem o aluguel e administração de frotas direcionado para empresas, acarretando os seguintes principais riscos: 14.1. Risco de crédito: As políticas de vendas da Companhia estão subordinadas às políticas de crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Este objetivo é alcançado por meio da seleção criteriosa da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito). 14.2. Risco de taxa de câmbio e juros: O risco cambial e de juros da Companhia está atrelado às captações efetuadas em moeda estrangeira. Esse risco é mitigado através da contratação de derivativos designados para hedge accounting conforme nota 14.3. 14.3. Instrumentos financeiros derivativos e hedge accounting: Em 31/12/2013, a carteira de instrumentos financeiros derivativos é composta por contratos de troca de indexadores (SWAP). A utilização desses instrumentos visa diminuir os riscos de variação cambial nos contratos de financiamentos em moeda estrangeira e taxa de juros nos contratos em moeda local. De acordo com as políticas da Tesouraria, a Companhia não possui ou emite instrumentos financeiros derivativos para fins de especulação. Os valores das operações de swap utilizados para proteção de empréstimos são resumidos a seguir: 2013 Diferencial a receber Valor Custo Valor de Ajuste a Passivo Nominal atualizado mercado mercado USD x Pré * 241.012 15.227 20.926 5.699 CDI - Pré 10.417 35 66 31 Totais 251.429 15.262 20.992 5.730 2012 Diferencial a pagar Valor Custo Valor de Ajuste a Passivo nominal atualizado mercado mercado USD x Pré * 73.254 11.081 9.803 (1.278) CDI - Pré 52.888 (314) (1.833) (1.519) Totais 126.142 10.767 7.970 (2.797) (*) As operações de hedge accounting foram consideradas 100% como efetivas. 14.4. Risco de liquidez: O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função das diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é monitorado pelas áreas de Gestão da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia. 14.5. Gestão de riscos: Análise de sensibilidade das aplicações financeiras - Os instrumentos financeiros da Companhia estão apresentados em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos CPCs 38, 39 e 40, os quais dispõem sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicativa específica, e sobre a divulgação do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade. Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava exposta na data base de 31/12/2013, foram definidos 3 cenários diferentes. Com base em projeções divulgadas por instituições financeiras, foi obtida a projeção do CDI para os próximos 12 meses, cuja média foi de 9,71% para o ano de 2014 e este definido como cenário provável; a partir deste, foram calculadas variações de 25% e 50%. Para cada cenário foi calculada a “receita financeira bruta”, não levando em consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos das aplicações. A data base utilizada da carteira foi 31/12/2013, projetando um ano e verificando a sensibilidade à queda do CDI em cada cenário. Operação Risco Cenário provável Cenário II Cenário III Aplicações financeiras CDI 9,71% 7,28% 4,86% Posição em 31/12/2013 - R$11.180 R$ 1.086 R$ 814 R$ 543 14.6. Valor justo: Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros apresentados nas demonstrações financeiras: Valor contábil Valor justo Ativos financeiros 2013 2012 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa 12.032 36.700 12.032 36.700 Contas a receber de clientes 26.625 19.687 26.625 19.687 Outros créditos 4.299 2.634 4.299 2.634 Instrumentos financeiros derivativos 20.992 9.803 20.992 9.803 Total 63.948 68.824 63.948 68.824 Passivos financeiros Fornecedores 10.776 1.554 10.776 1.554 Empréstimos e financiamentos 375.872 283.373 375.872 283.373 Instrumentos financeiros derivativos – 1.833 – 1.833 Partes relacionadas 554 856 554 856 Outras obrigações 3.927 2.742 3.927 2.742 Total 391.129 290.358 391.129 290.358 O valor justo dos ativos e passivos financeiros está registrado pelo valor no qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo: Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, outros créditos, fornecedores, empréstimos e financiamentos e outras obrigações se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido ao vencimento no curto prazo desses instrumentos. A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos junto a diversas contrapartes, sobretudo instituições financeiras com classificações de crédito de grau de investimento. Os derivativos são avaliados utilizando técnicas de avaliação com dados observáveis no mercado referem-se, principalmente a contratos cambiais a termo e contratos. As técnicas de avaliação aplicadas com maior frequência incluem modelos de precificação de contratos a termo, com cálculos a valor presente. 14.7. Gestão de capital: O objetivo da Administração é assegurar reduzida exposição de riscos de mercado com a finalidade de suportar o objetivo de crescimento e retorno. De acordo com política de gestão global, como forma de diminuir eventuais riscos, mantemos relacionamento apenas com instituições financeiras de primeira linha. 15. Receita operacional líquida 2013 2012 Receita bruta - terceirização de frota (Fleet) t 164.039 138.430 Receita bruta - venda de seminovos 103.273 77.641 (-) Deduções da receita - impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos (5.115) (4.985) 262.197 211.086 16. Despesas por natureza - A Companhia apresenta a seguir as informações sobre as despesas operacionais por natureza para os exercícios findos em 31/12/2013 e 2012. 2013 2012 Custo dos veículos vendidos (95.052) (71.486) Depreciação dos veículos da frota (47.886) (45.172) Manutenção dos veículos da frota (15.444) (13.433) IPVA (5.726) (4.433) Seguros (7.633) (7.183) Seguro obrigatório e licenciamento (2.365) (1.816) Pessoal (13.176) (10.816) Ocupação (1.722) (1.462) Outros (16.825) (11.308) (205.829) (167.109) Custo dos serviços prestados e veículos vendidos (186.036) (150.207) Despesas comerciais (4.400) (2.399) Despesas gerais e administrativas (15.393) (14.503) (205.829) (167.109)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 12 de agosto de 2014
ALD Automotive S.A. - CNPJ nº 07.563.781/0001-71 17. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras: Rendimento de aplicações financeiras Juros ativos Descontos obtidos Despesas financeiras: Juros sobre empréstimos Instrumentos financeiros derivativos Imposto sobre operações financeiras Outras Variação cambial: Variações cambiais ativas Variações cambiais passivas
2013
2012
2.222 63 6 2.291
2.273 92 13 2.378
(19.519) (13.131) (2.112) (235) (34.997)
(17.562) (10.059) (2.218) (1.259) (31.098)
70.886 36.936 (70.314) (35.977) 572 959 Resultado financeiro (32.134) (27.761) 18. Compromissos - a) Cartas fianças - Em 31/12/2013 e 2012, a Companhia não possui cartas fianças firmadas com instituições financeiras. b) Aluguéis - A Companhia aluga imóveis para instalação de sua sede em São Paulo e de suas filiais nas cidades de Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as quais são classificadas contabilmente como arrenda-
mentos mercantis operacionais. Os gastos com pagamento de aluguel, previstos para os próximos exercícios são compostos como segue: Anos Valor - R$ 2014 1.566 2015 1.897
19. Seguros - A Companhia tem por política manter cobertura de seguros no montante que a Administração considera adequado para cobrir os possíveis riscos com sinistros de seus ativos imobilizados, com base na avaliação dos seus consultores de seguros. O valor dos seguros contratados é considerado suficiente, segundo a opinião de assessores especialistas em seguros, para cobrir eventuais perdas.
Ativos segurados Veículos Predial
Modalidade Cobertura de terceiros Cobertura total
2013 2012 429.695 279.302 9.850 6.700 439.545 286.002 O escopo do trabalho de nossos auditores não inclui emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura, a qual foi determinada pela Administração da Companhia.
Aos Administradores e Acionistas da ALD Automotive S/A. Examinamos as demonstrações financeiras da ALD Automotive S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna-
cionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ALD Automotive S.A. em 31/12/2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 6/06/2014. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6
Waldyr Passetto Junior Contador CRC-1SP173518/O-8
Na Índia, o riquixá movido a tecnologia. Saída esperta num país travado por congestionamentos Prashanth Vishwanathan
Praveen Dusane controla os pedidos verificando as mensagens de texto; ele e outros operadores fazem treinamento com o patrão Mukesh Jha.
Megha Bahree New York Times uando Praveen Narayan Dusane começou a dirigir um riquixá motorizado na agitada cidade universitária de Pune, precisava suar por cada rúpia. Ele esperava horas num ponto de riquixás por passageiros. Brigava com outros motoristas e discutia com passageiros sobre as tarifas. Geralmente, ganhava apenas 300 rúpias (cerca de US$5) num turno de 12 horas. Hoje, Dusane simplesmente verifica as mensagens de texto no celular com pedidos de corridas geralmente a cada hora. Os negócios estão tão rápidos que ele recentemente comprou um apartamento por US$33 mil e conseguiu colocar suas três filhas numa escola de inglês. "Antes, eu podia esperar o dia todo por uma corrida, e mesmo assim as tarifas dependiam da sorte", afirmou Dusane. "Agora, é como se pudesse enxergar o dinheiro na minha frente". É a vantagem do algoritmo. Num país travado por congestionamentos, algumas startups estão usando a tecnologia para conectar mais facilmente os motoristas de riquixás com os clientes – em
Q
versões indianas do Uber e do Lyft, aplicativos de táxis nos EUA. O empregador de Dusane, a Autowale, usa um programa para map e a r p o t e nciais rotas e maximizar as corridas. A AutoRaja possui um serviço de " di sq ue -c arro" em Chennai. Em Bangalore, a mGaadi oferece agendamentos de riq u i x á s a t r avés de seu site e aplicativo. Os riquixás motorizados de três rodas, geralmente nas cores preta e amarela, são onipresentes na Índia, onde os ônibus públicos são péssimos, o metrô é limitado e os táxis são poucos e caros. As pessoas podem chamar riquixás nas ruas, mas conseguir um deles depende de uma combinação de negociação e sorte. A maioria dos motoristas costuma cobrar uma taxa fixa e alta, em vez de seguir o taxímetro, e eles recusam possíveis clientes se a distância é curta demais ou se o destino for uma região onde eles podem não conseguir uma corrida de volta.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO ATO DE SUSPENSÃO “SINE DIE” De 11/08/2014 NO PROCESSO DIGITAL Nº 65/2014 (Pregão Eletrônico nº 28/2014), o qual tem por objeto a execução de serviços de limpeza, asseio e conservação predial nas dependências do Palácio “9 de Julho” e áreas anexas, sob o regime de empreitada por preço global, o Pregoeiro comunica a suspensão “sine die” do certame licitatório cuja abertura ocorreria no dia 13/08/2014, às 14 horas e 30 minutos, na Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo (http://www.bec.sp.gov.br). Oferta de Compra nº: 010101000012014OC00028
A Autowale está tentando facilitar o processo ao oferecer corridas de riquixá por encomenda. Os clientes podem solicitar um riquixá pelo aplicativo ou pelo site da empresa, além do método mais tradicional – sua central telefônica. Os passageiros pagam uma taxa de conveniência de aproximadamente 33 centavos por corrida. Embora a Uber tenha vindo para a Índia em setembro, o serviço é caro e não concorre no mesmo espaço. Como nos Estados Unidos, a Uber, que opera em seis cidades indianas, incluindo Nova Deli, Mumbai e Bangalore, foca no mercado de táxis. A Autowale não possui todas as engenhocas da Uber ou da Lyft. Ela não usa GPS, e a maioria dos motoristas não possui smartphones, que podem ser caros. Em vez disso, os fundadores criaram um algoritmo que prevê uma rota potencial para o riquixá naquele dia, e designa motoristas de acordo. Eles enviam o cronograma do motorista por mensagens de texto básicas. Seguro, enfim A empresa promete aos motoristas uma renda mais alta e previsível, além de men o s q u i l ô m e t ro s m o r t o s – aqueles sem um passageiro a bordo. Em troca, a empresa recebe uma comissão de 10% a 15% dos motoristas. A Autowale, que ainda não é lucrativa, divulgou uma receita aproximada de US$335 mil no ano passado. A empresa também está
oferecendo seguro a seus motoristas, algo relativamente raro na Índia. No final de junho, Malaya Swami, um dos motoristas da Autowale, fraturou o braço quando um carro atingiu a traseira de seu riquixá. Ele ficou seis semanas sem poder trabalhar. A Autowale lhe concedeu um empréstimo de 5.000 rúpias (cerca de US$ 80) para cobrir parte das despesas, e lhe ofereceu trabalho recrutando outros motoristas para que tivesse a chance de ganhar algum dinheiro enquanto se recuperava. A startup está negociando com seguradoras para cobrir todos seus motoristas. "Gosto de meu trabalho", declarou Swami. "Estou esperando minha mão melhorar para voltar a dirigir meu riquixá". A primeira versão da Autowale – fundada por Janardan Prasad e Mukesh Jha, amigos desde a faculdade –
foi um fracasso. Eles inicialmente desenvolveram uma rede de 400 riquixás motorizados em Pune. Mas tinham riquixás demais e passageiros insuficientes para o serviço. "O que deu errado foi uma falta de compromisso de ambos os lados", disse Prasad. "Era como um namoro. É preciso se comprometer para fazer funcionar". Base em Bangalore Em 2011, reformularam o modelo e começaram com cinco motoristas, prometendo-lhes uma renda específica mesmo que eles não conseguissem passageiros suficientes. Para os clientes, prometiam um riquixá quando havia um agendamento. "Dissemos a eles ‘Tr a b alhem conosco por seis meses, e lhes daremos as corridas e tarifas, além de melho-
rar sua renda’", afirmou Prasad. Em três meses, tinham 75 motoristas em seu sistema, e realizavam até 100 corridas por dia. Hoje a Autowale trabalha com 850 motoristas – incluindo 250 fixos – e transporta cerca de 100 mil passageiros por ano. Após um projeto piloto de sucesso em Bangalore, eles pretendem introduzir o serviço por lá, e em três outras cidades indianas, assim que conseguirem levantar o dinheiro para a expansão. A Autowale já enfrentou sua cota de problemas de crescimento. Com o aumento da base de clientes, houve preocupações com a qualidade. Satish Chandra, de 77 anos, que é um cliente regular desde 2012, reclamou de motoristas rudes, atrasos e respostas inadequadas na central telefônica. "O serviço se deteriorou". Segundo Prasad, a empresa resolveu alguns dos problemas iniciais e vem focando no treinamento dos motoristas. Em seu escritório, que também funciona como espaço de treinamento, a Autowale conduz oficinas regulares. Por exemplo, foi preciso ensinar alguns motoristas mais velhos a ler mensagens de texto e a identificar o número de uma mensagem para telefonar ao cliente. "Eles só conheciam dois botões – o verde para conectar, e o vermelho para desconectar uma ligação", explicou Prasad. As sessões de treinamento também incluíram algumas frases básicas em inglês: "Bom dia", "De nada" ou "Faça uma boa viagem" ao deixar um passageiro no aeroporto. Um dos principais focos tem sido ensinar aos motoristas o conceito de retenção de clientes. De acordo com o treinamento, as chances de encontrar clientes repetidos são altas. E se não se comportarem de maneira apropriada, irão diluir a marca e sua própria renda. "É essencial trabalhar com respeito e dignidade, e de forma profissional", concluiu Prasad.
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 12 de agosto de 2014 AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS BRASIL S.A., com endereço na Rua Dr. Rafael de Barros, nº 209, 12º andar, Bairro Paraíso, CEP: 04003-041, Cidade de São Paulo/SP, CNPJ: 06.135.938/0001-03, Inscrição Estadual: 113.664.162.115, com filial inscrita no CNPJ: 06.135.938/0003-67 e Inscrição Estadual 206.193.771.111, com endereço na Avenida Ceci, 1.850, Sala 03, Tamboré, Barueri/SP, CEP: 06.460-120, comunica que foram extraviadas as notas fiscais-fatura números: 01 a 269, bem como o talão de notas fiscais sem utilização da filial mencionada.”
A HIDRELPLAN ENG. E COM. LTDA. CNPJ nº 55.829.113/0001-96 p/ atender ao que predispõe do art. 34 Disposição Geral da JUCESP, declara o extravio dos livros diários ano 2004 a 2007 conf. publicação no jornal Diário do Comércio do dia 17/04/2014, na página 41.
ALCATRAZ COMBUSTÍVEIS E CONVENIÊNCIAS LTDA. torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes, sito à Av. Washington Luiz, 4.547, Santo Amaro, CEP: 04627-001 - São Paulo/SP.
DACUNHA S/A - CNPJ/MF Nº: 59.172.676/0001-05 - (Cia. Fechada) - NIRE: 35300042140 - EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EM 25/04/2014 - Data, Hora e Local: 25/04/2014, às 17h, em SBC/SP; Convocação: Publicado no “DOESP” e no “Diário do Comércio” nos dias, 15, 16 e 17/04/2014. Quórum: Totalidade. Mesa: Presidente - Vittorio Medioli; Secretário Alberto Medioli. Deliberações por unanimidade: a) Aprovado Relatório da administração, balanço patrimonial e demonstrações financeiras, notas explicativas, referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013; documentos que ficaram a disposição para avaliação dos acionistas, conforme, Comunicado, publicado no “DOESP” e no “Diário do Comercio” nos dias, 11, 12 e 13/03/2014. Por não ter sido aprovada a instalação do Conselho Fiscal para o corrente exercício, consequentemente não ocorreu à fixação de remuneração; b) Ficou acordado que o Lucro acumulado ficará a disposição da Sociedade, para futuro aumento do Capital ou Distribuição de Lucro e dividendos em Assembleia Extraordinária Futura; Encerramento: Nada mais. JUCESP nº 305.342/14-9 em 07/08/2014.
Forte Rio Empreendimentos e Participações S.A.
DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO - Oberthur Technologies Sistemas de Cartoes Ltda., pessoa jurídica com sede na Capital do Estado de São Paulo, Alameda Itú nº 852, 11º andar, Cerqueira Cesar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 06.137.098/ 0001-00, com filial anteriormente estabelecida no atual endereço da matriz, inscrita no CNPJ/MF sob nº 06.137.098/000290, inscrita na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo sob nº 116.786.533.110 e na Prefeitura Municipal de São Paulo sob nº 3.344.413-7, comunica o extravio de toda a documentação fiscal estadual e municipal da Sociedade, incluindo os livros fiscais estaduais e municipal modelo 57, AIDFs, Notas Fiscais Modelo 1 de numero 001 à 200 e Notas Fiscais de Prestação de Serviços de numero 001 à 500, não sabendo precisar quais das notas fiscais foram utilizadas e quais estavam em branco. Os documentos fiscais foram extraviados nas dependências da sede da Sociedade, não sendo possível precisar a data da ocorrência. SP 04/08/2014. François Jean Maurice Laurent - Administrador. (12, 13 e 14)
SOCIEDADE AGOSTINIANA DE EDUCAÇÃO E ASSISTENCIA - SAEA CNPJ 60.485.935/0001-37 CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
AAssociação civil "SOCIEDADE AGOSTINIANA DE EDUCAÇÃO E ASSISTENCIA" - SAEA -, com sede e foro nesta Capital do Estado de São Paulo, representada neste ato por seu Presidente, Pe. José Florencio Blanco Melon e também por seu Vice-Presidente, Pe. Eduardo Flauzino Mendes, convoca todos os Associados, para a Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no Colégio Agostiniano São José, na Rua Marques de Abrantes, 365, São Paulo, Estado de São Paulo, às 8 h do dia 20 de agosto de 2014, com a seguinte ordem do dia: 1. Discussão, deliberação, aprovação e admissão de novos associados. A Assembleia Geral Extraordinária instalar-se-á em primeira ou segunda convocação, na forma prevista no Estatuto Social vigente. São Paulo, 12 de agosto de 2014. Pe. JOSÉ FLORENCIO BLANCO MELON - Presidente da SAEA; Pe. EDUARDO FLAUZINO MENDES - Vice Presidente da SAEA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CASA MILITAR AVISO DE LICITAÇÃO Acha-se aberta na Divisão de Finanças e Compras da Casa Militar, situada na Avenida Morumbi, nº 4.500, sala 28, Andar Intermediário, Morumbi - SP, a licitação na modalidade Pregão (Eletrônico), do tipo Menor Preço – Nº CMIL-024/2014 - Processo nº CC 48099/2014, Oferta de Compra Nº 280106000012014OC00150, objetivando a constituição de sistema de registro de preços do serviço de táxi aéreo, para transporte não regular de passageiros, consoante o detalhado no Anexo “A” do edital. Data do início do prazo para o envio das propostas eletrônicas: 12/08/2014. Data e hora da abertura da sessão pública: 25/08/2014, às 10:00 horas. Demais informações encontram-se no sítio www.bec.sp.gov.br, endereço de correio eletrônico: financascasamilitar@ sp.gov.br ou através do telefone (11) 2193-8372/8322/8660.
BTG PACTUAL SEGURADORA S.A. CNPJ/MF nº 15.437.885/0001-68 – NIRE nº 35.300.44982-7 Ata de Assembleia Geral Ordinária Realizada em 25/03/2014 1. Data, hora e local: Realizada no dia 25/03/14, às 16 horas, na sede social da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.477, 14º andar,parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Presença e convocação: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, sendo, desta forma, dispensada a convocação formal, nos termos do Artigo 124, §4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei nº 6.404/76”). 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Senhor André Marino Gregori e secretariados pelo Senhor João Marcelo Dantas Leite. 4. Ordem do dia: (i) as matérias previstas nos incisos I e II do Artigo 132 da Lei nº 6.404/76; (ii) reeleição dos membros da Diretoria e investiduras nos cargos específicos da Diretoria da Companhia; e (iii) outros assuntos de interesse da Companhia. 5. Deliberações: Pela unanimidade de votos dos acionistas presentes, foram tomadas as seguintes deliberações: 5.1 Em conformidade com o que prescrevem a Portaria n.º 18 do Departamento Nacional de Registro do Comércio e o artigo 133, §4º da Lei das S.A., sobre a não publicação dos anúncios previstos no referido artigo, referentes à realização da presente Assembleia Geral, considerou-se que estava sanada a falta de publicação dos anúncios, já que tal ausência não prejudicou os interesses dos acionistas, nem os da Companhia. 5.2 Autorização para lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe o artigo 130, § 1º da Lei das S.A.. 5.3 Aprovação, sem quaisquer ressalvas ou emendas, do Relatório da Diretoria, do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013, publicadas no dia 28/02/2014, nos jornais Diário do Comércio e DOESP. 5.4 Em virtude da deliberação acima, tomaram conhecimento que o prejuízo para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 5.353.537,84; 5.4.1 Tendo em vista que a Companhia apresentou prejuízo no referido exercício social, fica prejudicada a deliberação referente à destinação do resultado do exercício. Sendo, ainda, o valor do prejuízo creditado à conta de Prejuízos Acumulados; 5.4.2 Considerando que, para o exercício findo em 31/12/12 houve um prejuízo de R$ 6.276.440,31, o saldo de Prejuízos Acumulados, em 31/12/13, foi de R$ 11.629.978,15. 5.5 Aprovação da reeleição dos Srs. (i) André Marino Gregori, RG nº 15.556.106-6 -SSP-SP, CPF/MF nº 105.510.388-02, para o cargo de Diretor Presidente, cumulado com os cargos de Diretor Técnico e Diretor de Supervisão; (ii) Roberto Balls Sallouti, RG nº 17.035.489-1 -SSP-SP, CPF/MF nº 135.962.478-37, para o cargo de Diretor Administrativo–Financeiro; e (iii) João Marcello Dantas Leite, RG nº 08.497.626-5 -IFP-RJ e CPF/MF nº 013.849.777-08, para o cargo de Diretor de Relações com a SUSEP. 5.6 Os acionistas aprovaram, ainda, por unanimidade o quanto segue: (i) consignar que os cargos da Diretoria contemplam as funções específicas dos diretores, conforme previsto no Circular SUSEP nº 234/03; (ii) indicar o Senhor André Marino Gregori, qualificado no item 5.5, (i) acima, (a) nos termos da Resolução CNSP nº 143/05, como responsável pelo cumprimento das obrigações ali previstas; e (b) nos termos da Resolução CNSP nº 135/05, como responsável pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento dos procedimento atuariais previstos nas normas em vigor; e (c) nos termos da Circular SUSEP nº 344/07, como responsável pelos controles internos específicos para prevenção contra fraudes. (iii) consignar que em razão de o Senhor André Marino Gregori ser reeleito para o cargo de Diretor de Supervisão, é o responsável pelo cumprimento do disposto na Lei nº 9.613/98, na Circular SUSEP nº 445/12 e nas demais regulamentações complementares. (iv) indicar o Senhor João Marcello Dantas Leite, qualificado no item 5.5, (iii) acima (a) nos termos da Resolução CNSP nº 118/04, devidamente alterada pela Resolução CNSP nº 193/08, como responsável pelas atividades de acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade; e (b) nos termos da Circular SUSEP nº 249/04, devidamente alterada pela Circular SUSEP nº 363/08, como responsável pelos controles internos da Companhia. (v) registrar a declaração dos Diretores ora eleitos no sentido de que não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previstos no §1º do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76. (vi) Fixar para a Diretoria da Companhia, para o presente exercício social, uma remuneração anual e global de até R$ 1.650.000,00, a ser distribuída entre os seus membros. No caso do diretor manter contrato de trabalho ou relação estatutária sem vínculo empregatício com a Companhia, sua remuneração será aquela prevista no respectivo contrato.Os diretores que mantiverem contrato de trabalho ou relação estatutária sem vínculo empregatício com outras empresas do mesmo grupo econômico que a Companhia serão somente remunerados por estas, nos termos dos respectivos contratos.(vii) Não instalar o Conselho Fiscal para o presente exercício social. 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata, a qual, após reaberta a sessão, foi lida, conferida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada. SP, 25/03/2014. Mesa: André Marino Gregori - Presidente; João Marcelo Dantas Leite - Secretário. Acionistas: BTG Pactual Holding de Seguros Ltda. Por: João Marcello Dantas Leite e Roberto Balls Salloutti BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. Por: João Marcello Dantas Leite e Roberto Balls Salloutti Diretores eleitos: João Marcello Dantas Leite; André Marino Gregori ; Roberto Balls Sallouti. Jucesp nº 293.742/14-5 em 01/08/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
CROMOSSOMO PARTICIPAÇÕES III S.A. CNPJ/MF: 13.487.195/0001-98 - NIRE: 35.300.392.639 - Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. Data, Hora e Local: No dia 01 de agosto de 2014, às 10 horas, na sede social da Cromossomo Participações III S.A., localizada na Cidade e Estado de São Paulo, na Rua Joaquim Floriano, 413, conjunto 112, Parte B, Itaim Bibi, CEP 04534-011 (“Companhia”). 2. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas no Livro de Presença de Acionistas. 3. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do artigo 124, parágrafo 4º da Lei 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”). 4. Mesa: Presidente: Senhor Pedro de Godoy Bueno; Secretário: Senhor Renato Tilkian Molinari. 5. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a aprovação da 2ª (segunda) emissão de notas promissórias comerciais da Companhia, em série única, no montante de até R$ 1.090.000.000,00 (um bilhão e noventa milhões de reais) (“Emissão” e “NPs”, respectivamente), para distribuição pública com esforços restritos de distribuição (“Oferta Restrita”), nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”), e da Instrução da CVM 134, de 1º de novembro de 1990, conforme alterada (“Instrução CVM 134”); (ii) uma vez aprovada a Emissão, a autorização para que a diretoria da Companhia negocie todos os termos e condições para formalização da Emissão e da Oferta Restrita e tome todas as providências relativas à Emissão, inclusive, mas não se limitando, às seguintes: (a) contratar o Banco BTG Pactual S.A. para a estruturar e coordenar a Oferta Restrita; (b) contratar os prestadores de serviços necessários à realização da Emissão, tais como o Banco Mandatário (conforme abaixo definido), o Custodiante (conforme abaixo definido) da guarda física das Notas Promissórias, o Agente de Notas (conforme abaixo definido) e assessores legais, os sistemas de distribuição e negociação das NPs nos mercados primário e secundário, dentre outros prestadores de serviços que se fizerem necessários, podendo, para tanto, negociar e fixar o preço e condições para a respectiva prestação de serviço e assinar os respectivos contratos; e (c) negociar e celebrar as cártulas das NPs, o contrato de distribuição das NPs, bem como praticar todos demais atos e celebrar quaisquer outros contratos (inclusive aditamentos) necessários à realização da Emissão; e (iii) a ratificação de todos os atos já praticados pela Companhia, relacionados às deliberações acima. 6. Deliberações: Após análise e discussão das matérias constantes da ordem do dia, foi aprovado, por unanimidade de votos dos acionistas presentes: 6.1. A realização, pela Companhia, da Emissão, com as seguintes características e condições principais: (a) Número da Emissão e Número de Séries: a Emissão constitui a 2ª (segunda) Emissão de NPs da Companhia e será realizada em série única; (b) Valor Máximo da Emissão: o valor máximo da Emissão será de até R$ 1.090.000.000,00 (um bilhão e noventa milhões de reais) na Data de Emissão (conforme definida abaixo); (c) Valor Nominal Unitário: o valor nominal unitário das NPs será de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (d) Quantidade de NPs Emitidas: serão emitidas até 109 (cento e nove) NPs; (e) Data de Emissão das NPs: a data de emissão das NPs será a data de sua efetiva subscrição e integralização (“Data de Emissão”); (f) Prazo e Vencimento: as NPs terão prazo de vencimento de até 180 (cento e oitenta) dias corridos a contar da Data de Emissão (“Data de Vencimento”); (g) Forma e Comprovação de Titularidade: as NPs serão emitidas fisicamente, sob forma cartular, e ficarão depositadas em instituição habilitada à prestação dos serviços de custódia das NPs a ser contratada pela Emissora (“Custodiante”), sendo que a comprovação da titularidade das NPs será feita por meio da respectiva cártula emitida fisicamente. Para a NP que esteja custodiada eletronicamente na CETIP S.A. - Mercados Organizados (“CETIP”), a sua titularidade será comprovada pelo extrato de posição de ativos expedido pela CETIP; (h) Distribuição e Negociação: as NPs serão distribuídas sob o regime de garantia firme de colocação pelo Banco BTG Pactual S.A. (CNPJ/MF 30.306.294/0002-26) ao amparo da Instrução CVM 476 e serão registradas para distribuição no mercado primário no MDA - Módulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), e para negociação no mercado secundário por meio do Módulo CETIP21 - Títulos e Valores Mobiliários, ambos administrados e operacionalizados pela CETIP, sendo a distribuição e as negociações liquidadas financeiramente de acordo com os procedimentos da CETIP. As NPs serão ofertadas exclusivamente a investidores qualificados, assim definidos nos termos do artigo 109 da Instrução da CVM 409, de 18 de agosto de 2004, conforme alterada, e do artigo 4º da Instrução CVM 476 (“Investidores Qualificados”). As NPs somente poderão ser negociadas nos mercados regulamentados de valores mobiliários depois de decorridos 90 (noventa) dias de sua subscrição ou aquisição pelos Investidores Qualificados, conforme disposto nos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476 e desde que observado o cumprimento pela Companhia das exigências dispostas no artigo 17 da Instrução CVM 476; (i) Procedimento de Subscrição, Forma e Preço de Integralização: as NPs serão subscritas na Data de Emissão das NPs, pelo seu Valor Nominal Unitário, e sua integralização dar-se-á à vista, no ato da subscrição, em moeda corrente nacional, de acordo com as normas de liquidação da CETIP, exclusivamente por meio do MDA. Concomitantemente à liquidação, as NPs serão depositadas em nome do titular no Sistema de Custódia Eletrônica da CETIP; (j) Destinação dos Recursos: os recursos captados por meio da Emissão serão utilizados para o pagamento das notas promissórias comerciais da 1ª (primeira) emissão da Companhia, em sua data de vencimento; (k) Atualização Monetária e Remuneração: o Valor Nominal Unitário das NPs não será atualizado monetariamente. Cada NP fará jus ao pagamento de juros remuneratórios equivalentes à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, , expressas na forma percentual ao ano, com base em 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP no informativo diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br), acrescida de uma sobretaxa de 0,90% a.a. (noventa centésimos por cento ao ano), expressas na forma percentual ao ano, na base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis (“Remuneração”). A Remuneração será calculada de forma exponencial e cumulativa, por dias úteis decorridos, conforme os critérios definidos no “Caderno de Fórmulas Notas Comerciais e Obrigações - CETIP21”, disponível para consulta na página da CETIP na internet, e será incidente sobre o Valor Nominal Unitário, desde a Data de Emissão, inclusive, até a Data de Vencimento, exclusive (ou data de declaração de vencimento antecipado em decorrência de um evento de vencimento antecipado ou data do Resgate Antecipado Facultativo, o que ocorrer primeiro), observado que, caso a Companhia deixe de efetuar o pagamento na data em que ele se tornar exigível, sobre os valores em atraso continuará a incidir a Remuneração, até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo dos encargos moratórios previstos nas cártulas das NPs; (l) Garantia/Aval: em garantia do fiel cumprimento de todas as obrigações principais e acessórias, presentes e futuras, assumidas pela Companhia no âmbito da Emissão, as NPs contarão com as seguintes garantias: (i) aval da Cromossomo Participações II S.A., de Edson de Godoy Bueno e Dulce Pugliese de Godoy Bueno (“Garantidores”), e (ii) alienação fiduciária da totalidade das ações ordinárias de emissão da Diagnósticos da América S.A. detidas, na Data de Emissão, pelos Controladores, nos termos do “Contrato de Alienação Fiduciária de Ações em Garantia e Outras Avenças”, a ser celebrado entre os Controladores, a Companhia e a Planner Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Agente de Notas”); (m) Condições de Vencimento Antecipado: na ocorrência de qualquer dos eventos de vencimento antecipado a serem previstos nas cártulas das NPs, as obrigações decorrentes das NPs poderão ser declaradas antecipadamente vencidas tornando-se imediatamente exigível o pagamento pela Companhia do Valor Nominal Unitário das NPs em circulação acrescido da Remuneração, calculada desde a Data de Emissão, inclusive, até a data do efetivo pagamento, exclusive, nos termos do item (k) acima; (n) Resgate Antecipado Facultativo: A Companhia poderá, a seu exclusivo critério, a qualquer tempo, de forma unilateral, realizar o resgate antecipado facultativo, total ou parcial, das NPs objeto da Oferta Restrita (“Resgate Antecipado Facultativo”), devendo ser respeitado o prazo mínimo de 30 (trinta) dias, mediante deliberação dos órgãos competentes, sem que haja incidência de qualquer prêmio. Os investidores concederão expressa anuência ao Resgate Antecipado Facultativo, de forma unilateral pela Emissora, no ato da subscrição ou aquisição das NPs, nos termos do parágrafo 2º do artigo 7º da Instrução CVM 134. Em caso de Resgate Antecipado Facultativo, a Emissora deverá comunicar os investidores, o Agente de Notas e a CETIP com antecedência mínima de 10 (dez) Dias Úteis a contar da data prevista para sua realização, indicando na notificação a data, o local da realização, o procedimento de resgate, o valor a ser resgatado e qualquer outra informação necessária à realização do Resgate Antecipado Facultativo. O Resgate Antecipado Facultativo deverá ocorrer pelo Valor Nominal Unitário das NPs, acrescido da Remuneração, calculada a partir da Data de Emissão, inclusive, até a data do efetivo resgate, exclusive, nos termos do item (k) acima. Na hipótese de realização de Resgate Antecipado Facultativo parcial, será adotado o critério de sorteio, nos termos do parágrafo 4º do artigo 7º da Instrução CVM 134, sendo que todos os procedimentos de apuração, validação, habilitação e quantidade serão realizados fora do âmbito da CETIP; (o) Prorrogação dos Prazos: considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação relativa às NPs, até o 1º (primeiro) dia útil subsequente, se o seu vencimento coincidir com dia em que não haja expediente bancário no local de pagamento, sem nenhum acréscimo aos valores a serem pagos, exceto pelos casos em que os pagamentos devam ser realizados por meio da CETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data do pagamento coincidir com feriados declarados nacionais, sábados ou domingos; (p) Circulação e Endosso: as NPs circularão por endosso em preto, de mera transferência de titularidade, conforme previsto no artigo 15 do Anexo I da Convenção para Adoção de uma Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Comerciais, promulgada pelo Decreto 57.663, de 24 de janeiro de 1966. Nos termos do artigo 2º, parágrafo único, da Instrução CVM 134, o endosso das NPs é sem garantia; (q) Locais de Pagamento: os pagamentos referentes às NPs serão realizados em conformidade com os procedimentos da CETIP, caso a NP esteja custodiada eletronicamente na CETIP, ou, para o titular da NP que não estiver custodiada eletronicamente na CETIP, na sede da Companhia ou em conformidade com os procedimentos adotados pela instituição a ser contratada pela Emissora para prestação de serviços de banco mandatário (“Banco Mandatário”), conforme aplicável; (u) Encargos Moratórios: independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, caso a Companhia deixe de efetuar o pagamento de qualquer quantia devida aos titulares das Notas Promissórias, os débitos em atraso ficarão sujeitos a (i) multa moratória convencional, irredutível e de natureza não compensatória, de 2% (dois por cento) sobre o montante devido e não pago; e (ii) juros de mora compensatórios calculados desde a data do inadimplemento até a data do efetivo pagamento, à taxa de 1% (um por cento) ao mês, sobre o montante devido e não pago, sem prejuízo da Remuneração; e (v) Pagamento do Valor Nominal Unitário e da Remuneração: o pagamento do Valor Nominal Unitário referente às Notas Promissórias será realizado pela Companhia aos titulares das Notas Promissórias na Data de Vencimento ou na data do Resgate Antecipado Facultativo, o que ocorrer primeiro (ou, ainda, na data do vencimento antecipado das Notas Promissórias em razão da ocorrência de um evento de vencimento antecipado), acrescido da Remuneração, calculada desde a Data de Emissão, inclusive, até a data do respectivo pagamento, exclusive, não havendo, portanto, amortizações do Valor Nominal Unitário ou pagamentos de Remuneração intermediários. 6.2. A autorização à Diretoria para tomar todas as providências relativas à Emissão, inclusive, mas não se limitando, às seguintes: (i) contratar o Banco BTG Pactual S.A. para a realização da Oferta Restrita; (ii) contratar os prestadores de serviços necessários à realização da Emissão, tais como o Banco Mandatário, o Custodiante, Agente de Notas, assessores legais, os sistemas de distribuição e negociação das NPs nos mercados primário e secundário, dentre outros prestadores de serviços que se fizerem necessários, podendo, para tanto, negociar e fixar o preço e condições para a respectiva prestação de serviço e assinar os respectivos contratos; e (iii) negociar e celebrar as cártulas das NPs, o contrato de distribuição das NPs, bem como praticar todos demais atos e celebrar quaisquer outros contratos (inclusive aditamentos) necessários à realização da Emissão. 6.3. A ratificação de todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Lavratura: Foi autorizada, por unanimidade de votos, a lavratura da presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do Artigo 130 da Lei das S.A.. 8. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia Geral Extraordinária, da qual se lavrou a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 01 de agosto de 2014. Mesa: Senhor Pedro de Godoy Bueno (Presidente) e Senhor Renato Tilkian Molinari (Secretário). Acionistas presentes: Pedro de Godoy Bueno e Fundo de Investimento em Participações Genoma II. JUCESP 305.765/14-0 em 07/08/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de agosto de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Açofer Distribuidora de Aço e Ferro Ltda. - Autofalência. Requerido: Açofer Distribuidora de Aço e Ferro Ltda. - Autofalência. Avenida Álvaro Fragoso, 120 / 124 - Vila Independência - 2ª Vara de Falência.
CNPJ/MF nº 14.158.389/0001-02 - NIRE 35.300.411.561 Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 23.06.2014 Data, Hora e Local: 23.06.2014, às 10 horas, na sede social, Rua Oscar Freire, 379, 2º Andar, São Paulo/SP. Presença: Totalidade do capital. Mesa: Daniella Cornedi Janini - Presidente e Carlos Gustavo Guerra Filgueiras - Secretário. Deliberação Aprovada: (i) aumento do capital social de R$ 44.100.000,00 para R$ 46.100.000,00, mediante a emissão de 2.000.000 novas ações ON, sem valor nominal, a um preço total de emissão de R$ 2.000.000,00, totalmente subscrito pelos acionistas Fundo de Investimento em Participações Development Fund Warehouse e J Filgueiras Empreendimentos e Negócios Ltda. nas suas respectivas participações, conforme boletins de subscrição. Alterar o caput do Artigo 5º do Estatuto: Artigo 5º O capital social da Companhia., totalmente subscrito integralizado, é de R$ 46.100.000,00, dividido em 46.100.000 ações, sendo todas ON e sem valor nominal, todas da mesma classe . Encerramento: Nada mais. São Paulo, 23.06.2014. Daniella Cornedi Janini - Presidente; Carlos Gustavo Guerra Filgueiras - Secretário. JUCESP nº 305.611/14-8 em 07.08.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALUMÍNIO/SP
PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 09/2014 - PROCESSO Nº 11/2014 Objeto: Registro de Preços, com o maior percentual de desconto sobre a tabela divulgada pela ABCFARMA VIGENTE DO MÊS, para fornecimento parcelado diário de medicamentos não padronizados, para atendimento específico de enfermidades dos pacientes atendidos na rede pública de saúde, bem como os provenientes de processo judiciais e administrativos. Comunicamos aos interessados a reabertura do pregão retro mencionado. Encerramento: 27/08/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP, sob custas de R$ 26,40. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira. PREGÃO PRESENCIAL Nº 18/2014- PROCESSO Nº 27/2014 Objeto: Aquisição de eletrodomésticos. Encerramento: 02/09/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas de R$ 16,00. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira.
Sindicato Nacional das Clínicas de Recuperação para Dependentes Químicos e Comunidades Terapêuticas
EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Sindicato Nacional das Clínicas de Recuperação para Dependentes Químicos e Comunidades Terapêuticas, conforme Estatuto Social da Entidade, convoca todos os Proprietários de Clínicas de Recuperação para dependentes químicos e Comunidades Terapêuticas, de todo o território Nacional, a participarem da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 16/08/2014 as 13:00 em primeira convocação com a maioria simples dos presentes e as 13:15 hs com qualquer numero de presentes na Rua Jose Fracalossi, 119 Vila Camargo - Limeira/SP para aprovar ou não a contribuição assistencial para a manutenção do sindicato. Limeira/SP, 08/08/2014. Presidente - Maurício da Cunha.
Newdrop Quimica Ltda. CNPJ 10.287.484/0001-55 - NIRE 35.222.287.194 Extrato da Ata de Reunião de Sócios Realizada em 31/07/2014 Aos 31/07/2014, 14 horas, na sede da sociedade. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Rogerio Camara. Secretário: Augusto Renato Aguiar Milani. Deliberações: Aprovada a redução de capital social em R$ 4.685.575,44, conforme artigo 1.082, II, do Código Civil. De acordo com o artigo 1.084, § 1º do Código Civil referente a capital considerado excessivo em relação ao seu objeto social, o arquivamento da Alteração Contratual se dará no prazo de 90 dias contados da publicação deste extrato. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO A pessoa física abaixo identificada, por intermédio do presente instrumento, DECLARA sua intenção de constituir uma instituição com as características abaixo especificadas: Denominação social: Tercon Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Local da sede: São Paulo-SP. Capital inicial: R$600.000,00; Composição societária: Controlador: - Luiz Fernando Conte Vasconcellos - CPF nº 297.450.208-34; Percentual de Participação: 85% ações ON e do Total. Outra acionista detentora de participação qualificada: - Ângela Agostini Vasconcellos - CPF nº 285.804.978-50; Percentual de Participação: 15% ações ON e do Total. As pessoas físicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM sua intenção de exercer cargos de administração na Tercon Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e que preenchem as condições estabelecidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. - Luiz Fernando Conte Vasconcellos, R.G. nº 24.992.707-SSP-SP, CPF nº 297.450.208-34 - Diretor; - Ângela Agostini Vasconcellos, R.G. nº 23.828.100-0-SSP-SP, CPF nº 285.804.978-50 - Diretora. As pessoas físicas signatárias deste instrumento ESCLARECEM que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) - Gerência-Técnica em São Paulo (GTSP) - Avenida Paulista, 1.804 - 5º andar - CEP 01310-922 - São Paulo-SP - Processo nº 1301588278. São Paulo, 03 de julho de 2014. Luiz Fernando Conte Vasconcellos, Ângela Agostini Vasconcellos
Orion S.A. CNPJ/MF nº 61.082.863/0001-40 - NIRE nº 35300039891 Aos 28/04/14, às 14:00 horas, na sede social da Companhia. Quorum: Acionistas representando mais de 98,87% do capital social da Companhia. Mesa: Presidente para a Assembléia, o Sr. Eduardo de Lucca e o Sr. Antenor de Almeida para secretariar. Ordem do Dia: Deliberações:A) Em Assembleia Geral Ordinária:1) Aprovar os demonstrativos financeiros do exercício findo em 31.12.2013, devidamente publicados nos jornais “DOESP” e “Diário do Comércio” do dia 15/02/2014; B) Em Assembleia Geral Extraordinária: 1) Resolveram, pela totalidade dos acionistas introduzir modificação no artigo 12 “caput” do Estatuto Social da Companhia, para permitir a ampliação do número de Diretores estatutários da Companhia, passando dos atuais 2 para 6 Diretores, a serem eleitos pelas Assembleias Gerais da Companhia. Assim, a nova redação do artigo 12 passa a ser a seguinte:“Artigo 12 - A Sociedade será administrada por uma Diretoria, que deverá executar as diretrizes e a política para os negócios da Sociedade. O prazo de gestão dos diretores será de 3 anos, podendo ser reeleitos e que permanecerão em seus cargos até a posse de seus sucessores.Os Diretores são dispensados de prestar caução para garantia de sua gestão. A Diretoria será composta por seis membros, sendo um Diretor Superintendente, um Diretor Executivo e os demais Diretores sem designação específica. As funções de cada um serão definidas pelo Diretor Superintendente.” 2) Deliberam não eleger, neste momento, novos membros para os cargos de Diretores sem designação específica, que permanecerão vagos, até posterior deliberação. 3) Portanto, a Diretoria permanece constituída pelos Srs. Eduardo de Lucca, Diretor Executivo e José Domiciano de Castro Filho, Diretor Superintendente, eleitos na AGO realizada em 04/03/2013. Nada mais a tratar. São José dos Campos, 28/04/2014. Presidente da Assembléia - Eduardo de Lucca, Secretário da Mesa - Antenor de Almeida. JUCESP nº 270.180/14-0 em 11/07/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Ministério da Fazenda
SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO
AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 672/2014 – São Paulo PROCESSO Nº 672/2014. OBJETO: aquisição de servidores e racks por SRP. DATA DE ABERTURA: 26/08/2014, às 09h LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA AVISO DE REABERTURA DE LICITAÇÃO Acha-se reaberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, o seguinte certame licitatório: CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 006/2014 - OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA CONSTRUÇÃO DE UNIDADE ESCOLAR NO BAIRRO SÃO MIGUEL – PADRÃO FDE. Valor estimado da obra: R$ 4.323.211,80. DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 16/SETEMBRO/2014 - ÀS 09h30min. O edital retificado e completo está disponível somente no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal, sito à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro, mediante apresentação de mídia digital (Pen-Drive ou CD Rom) ou pagamento de emolumentos relativas à reprodução de cópias. As informações poderão ser obtidas na Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado ou pelo telefone (11) 4034-7100/7106/7047, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas. Bragança Paulista, 08 de agosto de 2014. PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS - Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDO PREGÃO Nº 205/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 205/14, referente à “Contratação de empresa especializada para prestação de serviços médicos em oftalmologia com fornecimento de material e mão de obra, na especialidade de oftalmologia, para realização de exames e procedimentos, pelo período de 12 (doze) meses”, com encerramento dia 22/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO Nº 215/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 215/14, referente à “Aquisição de toner e cartucho para uso da Fundação Dr. João Romeiro”, com encerramento dia 25/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO Nº 249/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 249/14, referente à “Contratação de empresa especializada para efetuar serviços de manutenção corretiva em retro escavadeira Volvo, modelo bl60 pertencente à Secretaria de Obras e Serviços desta municipalidade”, com encerramento dia 22/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO Nº 253/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 253/14, referente à “Aquisição de sulfilte A4 branco para atender as Secretaria de Administração, Secretaria de Administração e Secretaria de Saúde da Prefeitura de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 25/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO Nº 254/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 254/14, referente à “Aquisição de ar condicionado para nova unidade de Saúde do bairro terra dos Ipês II, pronto atendimento infantil e novo centro de Fisioterapia”, com encerramento dia 25/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO Nº 255/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 255/14, referente à “Contratação de empresa especializada na prestação de serviços na instalação de ar condicionado para nova unidade de Saúde do bairro Terra dos Ipês II, pronto atendimento infantil, novo Centro de Fisioterapia”, com encerramento dia 26/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO Nº 256/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 256/14, referente à “Contratação de empresa especializada em prestação de cobertura securitária para os veículos oficiais pertencentes à frota municipal, pelo período de 12 (doze) meses”, com encerramento dia 22/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014. PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 258/2014 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 258/14, referente à “Aquisição de materiais elétricos para serem utilizados pelo Departamento de Obras e Viação em manutenções elétricas diversas no município”, com encerramento dia 26/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 11 de agosto de 2014.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00554/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Instrumentos Musicais. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 12/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/08/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 12/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00782/14/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE LÂMINAS PREPARADAS PARA MICROSCOPIA - ENSINO MÉDIO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Lâminas Preparadas para Microscopia - Ensino Médio. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 12/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/08/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 12/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania AVISO Encontra-se aberta, na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, o Pregão Eletrônico nº 18/2014, Oferta de Compra nº 170102000012014OC00049, para fins de contratação de empresa para execução de serviços de limpeza, asseio e conservação predial. A abertura da sessão pública dar-se-á no dia 25/08/2014, às 09h30min. A data de início do prazo para envio de propostas eletrônicas, dar-se-á no dia 13/08/2014. O edital na íntegra, encontra-se nos sites www.bec.sp.gov.br, e www.enegociospublicos.com.br, podendo também, ser solicitado através do e-mail (cintiamenezes@sp.gov.br).
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: Retificações Na publicação do Diário do Comércio de 23-07-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 36/00201/14/05 e 36/00781/ 14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 24-07-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 36/00738/14/05 e 36/00500/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 25-07-2014, referente ao Pregão Eletrônico No 59/00030/13/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 26-07-2014, referente ao Pregão Eletrônico No 36/00028/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014. Na publicação do Diário do Comércio de 29-07-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 36/00588/14/05 e 36/00612/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 31-07-2014, referente às Tomadas de Preços Nos 72/00172/14/02 e 46/00214/13/02 e ao Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 36/00487/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 01-08-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 67/00004/14/05 e 36/00041/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 05-08-2014, referente ao Pregão Eletrônico Nº 21/00232/14/05 e ao Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00720/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 06-08-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 21/00340/14/05 e 36/00663/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 07-08-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 36/00823/ 14/05 e 36/00620/14/05 e à Tomada de Preços Nº 46/00304/14/02, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 08-08-2014, referente aos Pregões Eletrônicos de Registro de Preços Nos 36/00687/14/05 e 36/00822/14/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”. Na publicação do Diário do Comércio de 09-08-2014, referente às Tomadas de Preços Nos 46/00533/13/02, 46/00145/14/02, 46/00220/14/02, 46/00221/14/ 02, 46/00222/14/02 e 46/00275/14/02 e ao Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00776/13/05, onde se lê “BARJAS NEGRI – Presidente”, leia-se corretamente “ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014”.
CZC Consultoria e Assessoria Aduaneira, Tributária e Empresarial Ltda CNPJ Nº 13.138.756/0001-43 - NIRE Nº 35225003090 Ata de reunião de quotistas realizada em 31/07/2014 I – Dia, hora e local: Ata de reunião de quotistas, realizada no dia 31 de julho de 2014, às 18 horas, na sede social, na Avenida Angélica, nº 2163, Sala 18, 1º Andar, Consolação, São Paulo/SP, Cep 01227-200. II – Convocação e Quorum: Reuniram-se todos os sócios, representando a totalidade do quadro social, com convocação dirigida aos sócios pessoalmente. III – Mesa: Presidente - Cristiane Carneiro Zanata Balboa, Secretário - Jonás Balboa Ruiz. IV – Ordem do dia: Redução do Capital Social da sociedade. V – Deliberações: Colocado em debate a Ordem do Dia, os sócios resolvem reduzir o capital social de R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais) para R$ 20.000,00 (Vinte mil reais). Esta redução é necessária tendo em vista o Capital Social ser excessivo às atividades da empresa que atua somente na área de prestação de serviços. O valor R$ 180.000,00 (Cento e oitenta mil reais) será restituído aos sócios nas respectivas participações societárias, na assinatura da alteração do contrato social. VI - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso, e como ninguém se manifestou declarou suspenso os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata, que após lida e aprovada, vai assinada por todos os sócios. São Paulo, 31 de julho de 2014. Sócios: Cristiane Carneiro Zanata Balboa e Jonás Balboa Ruiz
CROMOSSOMO PARTICIPAÇÕES II S.A. CNPJ/MF: 14.167.188/0001-71 - NIRE: 35.300.411.714 - Companhia Fechada ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1. Data, hora e local: No dia 01 de agosto de 2014, às 11 horas, na sede social da Cromossomo Participações II S.A., localizada na Cidade e Estado de São Paulo, na Rua Joaquim Floriano, 413, conjunto 112, Parte, Itaim Bibi, CEP 04534-011 (“Companhia”). 2. Presença: Presente a totalidade dos membros do conselho de administração, a saber: Senhores Alexandre de Araújo Abreu, Dulce Pugliese de Godoy Bueno e Pedro de Godoy Bueno. 3. Convocação: foram dispensadas as formalidades de convocação em virtude da presença da totalidade dos membros do conselho de administração, nos termos do parágrafo 4º do Artigo 11 do Estatuto Social da Companhia. 4. Mesa: Presidente: Senhor Pedro de Godoy Bueno; Secretário: Senhor Renato Tilkian Molinari. 5. Ordem do dia: Deliberar e aprovar (i) a assinatura, pela Companhia (a) na qualidade de avalista, da totalidade das cártulas representativas das notas promissórias que forem emitidas pela CROMOSSOMO PARTICIPAÇÕES III S.A., sociedade por ações com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Joaquim Floriano, 413, conj. 112, Parte B, Itaim Bibi, CEP 04534-011, inscrita no CNPJ/MF 13.487.195/0001-98 (“Notas Promissórias” e “Cromossomo III”, respectivamente), no âmbito da 2ª emissão de notas promissórias comerciais da Cromossomo III, em série única, para distribuição pública, com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada, e da Instrução da CVM 134, de 1º de novembro de 1990, conforme alterada (“Emissão”); (b) na qualidade de alienante, do contrato de alienação fiduciária de ações a ser celebrado entre a Companhia, Edson de Godoy Bueno, Dulce Pugliese de Godoy Bueno (“em conjunto, “Garantidores”), a Cromossomo III e a Planner Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Agente de Notas”), por meio do qual a totalidade das ações de emissão da Diagnósticos da América S.A. e de titularidade dos Garantidores será alienada fiduciariamente em favor do Agente de Notas, na qualidade de representante dos titulares das Notas Promissórias, em garantia das obrigações decorrentes das Notas Promissórias (“Contrato de Alienação Fiduciária de Ações”); (c) na qualidade de interveniente anuente e garantidora, do contrato de coordenação, colocação e distribuição pública das Notas Promissórias, a ser celebrado entre a Companhia, a Cromossomo III, o Banco BTG Pactual S.A., Edson de Godoy Bueno e Dulce Pugliese de Godoy Bueno (“Contrato de Distribuição”); e (d) de todos os demais atos e contratos (inclusive aditamentos) necessários à realização da Emissão; e (ii) a ratificação de todos os atos já praticados pela Companhia, relacionados às deliberações acima. 6. Deliberações: Após análise e discussão da matéria da ordem do dia, nos termos do artigo 12, incisos “(ii)” e “(v)”, do Estatuto Social da Companhia, os conselheiros presentes decidiram, por unanimidade dos votos: 6.1. aprovar a assinatura, pela Companhia, na qualidade de avalista, da totalidade das Notas Promissórias que forem emitidas pela Cromossomo III, no âmbito da Emissão. A Emissão apresentará valor máximo de até R$ 1.090.000.000,00 (um bilhão e noventa milhões de reais) e prazo de vencimento de até 180 (cento e oitenta) dias corridos a contar da data de emissão, sendo que cada Nota Promissória fará jus ao pagamento de juros remuneratórios equivalentes à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, Over Extra-Grupo, expressas na forma percentual ao ano, com base em 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP no informativo diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br), acrescida de uma sobretaxa de 0,90% a.a. (noventa centésimos por cento ao ano), expressas na forma percentual ao ano, na base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis. O aval será prestado em caráter universal e compreenderá a dívida principal e todos os seus acessórios, aí incluídos juros moratórios, multa convencional e outros acréscimos. Assim, responderá a Companhia, em caso de inadimplemento total ou parcial da Cromossomo III, como principal pagadora de toda e qualquer obrigação pecuniária prevista nas Notas Promissórias e que seja exigível nos termos destas. O aval será prestado pela Companhia em caráter irrevogável e irretratável e vigerá até que as Notas Promissórias sejam integralmente liquidadas pela Cromossomo III; 6.2. aprovar a assinatura, pela Companhia, na qualidade de alienante, do Contrato de Alienação Fiduciária de Ações; 6.3. aprovar a assinatura, pela Companhia, na qualidade de interveniente anuente e garantidora, do Contrato de Distribuição; 6.4. aprovar a assinatura, pela Companhia, de todos os demais atos e contratos (inclusive aditamentos) necessários à realização da Emissão; e 6.5. aprovar a ratificação de todos os atos já praticados pela Companhia, relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: Como nada mais havia a ser tratado, os trabalhos foram suspensos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual lida e posta em discussão, foi aprovada pela unanimidade dos conselheiros. Mesa: Senhor Pedro de Godoy Bueno (Presidente); e Senhor Renato Tilkian Molinari (Secretário). Conselheiros Presentes: Senhores Alexandre de Araújo Abreu, Dulce Pugliese de Godoy Bueno e Pedro de Godoy Bueno. São Paulo, 01 de agosto de 2014. JUCESP 305.750/14-8 em 07/08/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
FL41 Participações S.A. - CNPJ/MF nº [em organização] Extrato da Ata de Assembleia Geral de Constituição de 16/04/2014 Data, Hora e Local: 16.04.2014, às 10 horas, na Rua Inhambu, nº 97, 9º andar, Torre Inhambu, Vila Uberabinha, em São Paulo/SP, Presença: subscritores representando a totalidade do capital social. Mesa: Raul de Paula Leite Filho - Presidente, Cristiano da Cruz Leite - Secretário. 1. Constituição de uma sociedade anônima de capital fechado sob a denominação de FL41 Participaçoes S.A., a qual terá por objeto social: i) a administração de bens imóveis e móveis próprios; e ii) a participação no capital social de outras sociedades como sócia, acionista ou quotista. 2. O capital social será de R$ 3.000,00, representado por 3.000 ações ordinárias nominativas, no valor nominal de R$ 1,00 cada uma, sendo subscrito da seguinte forma: (i) Raul de Paula Leite Filho subscreve 1.500 ações ordinárias nominativas; e (ii) Cristiano da Cruz Leite subscreve 1.500 ações ordinárias nominativas. O capital social foi totalmente subscrito pelos acionistas, sendo integralizado, neste ato, o valor de R$ 300,00, correspondente a 10% em dinheiro (artigo 80 da Lei nº 6.404/76), conforme comprovante de depósito. 3. Discussão e votação do projeto de Estatuto Social: (a) aprovação da constituição da Companhia, que terá sede social na Cidade de São Paulo/SP, na Rua Inhambu, nº 97, 9º andar, Torre Inhambu, Vila Uberabinha, CEP 04520010; (b) aprovação do projeto de Estatuto Social; (c) a nomeação e eleição dos membros da Administração, que será composta por uma Diretoria, que terá 2 membros, acionistas ou não, ambos pessoas naturais residentes no País, eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, com mandato de 3 anos, sendo eleitos: Raul de Paula Leite Filho, RG nº 23.331.866-5 SSP/SP e CPF/MF nº 205.429.408-09, para Diretor sem designação específica; e Cristiano da Cruz Leite, RG nº 28.045.684-0 SSP/SP e CPF/MF nº 177.367.278-99, ambos brasileiros, casados, advogados, residentes em São Paulo/SP, para o mandato unificado de 3 anos, que se inicia na presente data, os quais declaram que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividade mercantil. 4. O Presidente declarou constituída a Companhia, de pleno direito. Encerramento: Nada mais, lavrouse a ata. Raul de Paula Leite Filho - Presidente; Cristiano da Cruz Leite - Secretário. Acionistas: Raul de Paula Leite Filho; Cristiano da Cruz Leite. Visto do Advogado: Claudio Fabrício Lima - OAB/SP nº 221.588. JUCESP NIRE 3530046605-5 em 04.06.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
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As novas habilitações pelo Serviço Veterinário russo irão refletir em resultados significativos Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec
Flertando com a primeira-dama das frutas Cutrale e Safra, empresas do Brasil - ex-"república das bananas"? -, fazem oferta para comprar a norte-americana Chiquita Brands, poderosa e centenária. Wikimedia Commons
empresa brasileira de sucos Cutrale, de Araraquara (SP), uma das maiores do mundo em seu segmento, e o Grupo Safra, do banqueiro Joseph Safra, fizeram proposta para comprar a norteamericana Chiquita Brands em uma operação de US$ 610,5 milhões em dinheiro. A oferta pode atrapalhar o plano de fusão, anunciado em março, entre Chiquita e a companhia irlandesa de frutas tropicais Fyffes. Se for concretizada, a operação representará uma virada histórica interessante: o Brasil, que ao lado de outros países latinoamericanos já foi rotulado (principalmente na primeira metade do século 20) de "república de bananas", com ou sem razão, estaria prestes (por meio de duas empresas) a comprar a primeira-dama das bananas, como a própria Chiquita indiretamente se apresenta. E estaria seguindo o caminho de outros empresários, liderados por Jorge Paulo Lehman, que já compraram ícones americanos como a Heinz (do ketchup), o Burger King e a Budweiser. A oferta Cutrale-Safra ocorre quando a Chiquita, sediada em Charlotte, na Carolina do Norte, está tentando fechar um acordo de fusão com a Fyffes, de Dublin, na Irlanda, anunciado pelas duas
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O mercado mundial de bananas, avaliado US$ 7 bilhões, é dominado pela Chiquita Brands, empresa fundada em 1870. companhias em março. O valor de mercado combinado da C h i q u i t a e d a Fy f f e s e s t á atualmente perto de US$ 1 bilhão. Os irlandeses, por enquanto, preferem não se pronunciar sobre a concorrência surgida. Também porta-vo-
zes da Chiquita não estavam disponíveis para comentá-la. Esperando resposta Segundo a Cutrale e o Grupo Safra, sua oferta será de US$ 13 por ação em dinheiro para os acionistas da Chiquita, um
prêmio de 29% sobre o valor de fechamento da companhia na sexta-feira. Ontem, as ações da Chiquita subiram mais de 30% em resposta à oferta concorrente. Elas eram negociadas acima dos US$ 13 às 13h50 (horário de Brasília),
indicando que os investidores esperam uma batalha de ofertas pela companhia. As ações da Fyffes, em contrapartida, caíram mais de 13%. A proposta de aquisição foi enviada para o conselho de diretores da Chiquita, com o pe-
Venda de carne para Rússia dispara em julho Gilberto Abelha/ Jornal de Londrina
s exportações de carne bovina do Brasil aumentaram 8,6% em julho ante um ano atrás, somando 144,7 mil toneladas, tendo a Rússia como principal destino no mês, informou ontem a associação que reúne a indústria. "A Rússia foi o maior comprador em julho e o segundo maior importador do produto brasileiro no acumulado do ano", disse a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) em nota. O faturamento no mês subiu 19%, para US$ 691,9 milhões, também favorecido por um aumento no preço médio da tonelada embarcada, como mostra acompanhamento da Secretaria de Comércio Exterior. As vendas para a Rússia saltaram 79% em julho, na comparação anual, somando 41 mil toneladas, com receita 113% maior, totalizando US$ 181 milhões, segundo a Abiec. A Rússia anunciou na semana passada um embargo às importações de alimentos de vários países, em retaliação às sanções que vêm sofrendo por causa da crise da Ucrânia. As proibições incluem bloqueio a carnes dos Estados Unidos e da Austrália, dois grandes exportadores de carne bovina.
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Exportações de frango brasileiras para a Rússia podem saltar de 53 mil para 200 mil toneladas ao ano. "A Rússia consolidou sua posição como um dos maiores importadores do nosso produto, com um incremento muito re p re s e n t a t i v o n o ú l t i m o mês", disse Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec. Após anunciar o embargo, o governo russo também praticamente triplicou o número de unidades brasileiras habilitadas para a venda. "As novas habilitações pelo
Ambev vai expandir Nosso Bar Ambev pode expandir para novas regiões do Pa í s s e u n e g ó c i o d e franquias de bares, o Nosso Bar. A companhia de bebidas estuda aumentar a rede, que hoje abrange bares em São Paulo, na capital e no interior, e na capital do Rio se Janeiro, segundo o diretor de relações institucionais, Ricardo Rolim. Durante apresentação à imprensa da nova campanha institucional, Rolim ressaltou que, até o final deste ano o Nosso Bar já deve chegar a 1,5 mil franquias. Atualmente, 860 unidades do estabelecimento estão em funcionamento. O número ainda considera apenas as operações nos dois estados do Sudeste, mas a companhia
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traça um plano para a expansão nos próximos anos. Com a franquia, diz Rolim, a Ambev oferece consultorias a d o n o s d e b a re s e n e g o c i a equipamentos e matérias-primas. "O franqueado compra materiais e bens de consumo a preço subsidiado, porque nós temos a possibilidade de comprar dos fornecedores em conjunto e oferecer preço mais baixo", explica Rolim. O Nosso Bar foi lançado em 2011 e, para o vice presidente de marketing, Pedro Earp, ainda está no começo de sua trajetória. "Devemos expandir, mas o importante é manter um ritmo que não comprometa a qualidade do serviço", afirmou. (Estadão Conteúdo)
Serviço Veterinário russo de plantas industriais brasileiras, assim como a autorização para exportar tripas e miúdos, irão seguramente refletir em resultados ainda mais significativos nos próximos meses." Na última vez em que apareceu na liderança, em 2013, a Rússia importou 31,1 mil toneladas, com receita de US$ 122,56 milhões. O número, porém, ainda está abaixo do
recorde de 58.977 toneladas de importações pela Rússia de novembro de 2006. Em relação ao volume exportado, o acumulado de janeiro a julho atingiu 909,2 mil toneladas, um aumento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos sete primeiros meses de 2014, a indústria brasileira de carne bovina faturou Mais 14,4% ante igual
período do ano passado, somando US$ 4,1 bilhões de dólares. Neste período, Hong Kong foi o principal destino (com 228,7 mil toneladas), seguido pela Rússia (com 184,4 mil toneladas) e a Venezuela (98,8 mil toneladas) Fra n g os – Além da carnes bovina e suína, o governo russo tem manifestado o desejo de que o Brasil ocupe o lugar dos Estados Unidos como fornecedor de frango ao país, em um volume que chega a 200 mil toneladas ao ano, informou uma fonte do governo brasileiro (no ano passado, o Brasil exportou 53 mil toneladas). Durante encontro entre representantes dos dois países, o governo russo também informou que planeja comprar frutas e legumes brasileiros, a depender da disponibilidade dos produtores nacionais. Também foi acertada a participação de uma missão brasileira à World Food 2014, feira internacional de alimentos que é realizada em Moscou entre 15 e 18 de setembro. A intenção é apresentar produtos nacionais que possam ocupar o espaço deixado pelo boicote russo às importações dos Estados Unidos, da União Europeia e da Austrália. (Agências)
dido de que se iniciem imediatamente negociações que levem a um acordo definitivo. Os ofertantes disseram que esperam uma resposta da Chiquita até sexta-feira. A proposta de fusão entre Chiquita e Fyffes prevê a mudança da sede fiscal da nova companhia para a Irlanda, onde os impostos corporativos são mais baixos. Essa prática, conhecida como inversão, vem incentivando uma série de fusões e aquisições recentemente e tem sido duramente criticada pela administração do presidente norte-americano Barack Obama. A Chiquita Brands é quase sesquicentenária. Foi fundada em 1870 por Lorenzo Dow Baker, em Jersey City, EUA, que a iniciou importando bananas da Jamaica. Com uma receita líquida de US$ 3 bilhões em 2013, a companhia emprega atualmente cerca de 20 mil pessoas em operações por 70 países. O negócio principal é mesmo a banana (64% das vendas), seguida por saladas e snacks de frutas (32%) e outros produtos (4%). Os mercados principais da companhia são os Estados Unidos (61%) e Europa (29%). Na companhia de outras três empresas – a Fresh Del Monte Produce, a havaiana Dole Food Company e a Fyffes – a Chiquita controla o mercado global de bananas, avaliado US$ 7 bilhões. (Agências)
Crise com Ocidente pode derrubar PIB russo Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia cresceu 0,8% no segundo trimestre na comparação anual, segundo dados preliminares do Serviço Federal de Estatísticas divulgados ontem. O resultado ficou levemente abaixo da taxa de 0,9% do país no primeiro trimestre. O governo projeta oficialmente um crescimento de 0,5% para este ano, mas algumas autoridades sugeriram que a previsão pode ser revisada para cima na direção de 1%. No entanto, economistas consultados pela Reuters imaginam que o crescimento econômico fique estagnado no segundo semestre do ano, à medida que as sanções do Ocidente devido à Ucrânia contribuam para a fuga de capital e a queda no investimento, prevendo um crescimento de apenas 0,3% em 2014. (Reuters)
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Yana Paskova/The New York Times
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ACESSÓRIO
Imagens tridimensionais para impressão em 3D
pesar de afirmarem o contrário, o amor não é cego mas os opostos se atraem quando as pessoas pensam que são parecidas. Essas são duas descobertas sobre os usuários do OKCupid, um dos sites de namoro mais populares da internet, e que oferece uma perspectiva de como é a busca por um parceiro na era digital. Ao mesmo tempo, os resultados são outro exemplo de como os sites desse tipo são, muitas vezes, usados como laboratórios sociais sem que as pessoas que fazem uso dele saibam disso. Em junho, o Facebook admitiu ter testado parte de seu público para ver se as emoções são contagiosas, manipulando deliberadamente o conteúdo do feed de notícias de 700 mil pessoas. Depois que a revelação causou um rebuliço entre os usuários, reguladores de privacidade europeus começaram a analisar se a rede social teria violado alguma lei regional. E mesmo sabendo da má publicidade que o Facebook teve que amargar, a OKCupid publicou os resultados de três experimentos que fez recentemente com seus assinantes: em um deles, escureceu as fotos dos perfis; no segundo, escondeu o texto dos mesmos para ver como isso afetava as avaliações de personalidade. No terceiro, alterou as chances dos candidatos com os nomes escolhidos pelo software da empresa. "Se você usa a Internet, é objeto de centenas de experimentos o tempo todo, em todo tipo de site. É assim que eles funcionam", escreveu Christian Rudder, presidente do OKCupid, no blog da empresa.
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MANIPULAÇÃO DO USUÁRIO A pesquisa descobriu que, quando um usuário do OKCupid era informado de que a outra pessoa tinha um nível de compatibilidade mais alto os números são baseados em uma fórmula matemática criada pela empresa as chances de enviar uma mensagem fazendo contato eram maiores. Quem acreditava estar se correspondendo com um "bom partido" quase dobrava a probabilidade de envio de pelo menos quatro mensagens em comparação com os que, segundo as informações, tinham pouco
Prós e contras do namoro pela web O OKCupid, um dos sites mais populares do ramo, revela que fez experimentos com seus assinantes. Molly Wood The New York Times
Se você usa a internet, é objeto de centenas de experimentos o tempo todo. É assim que eles funcionam. CHRISTIAN RUDDER
em comum. O teste também mostrou como é fácil para um site manipular os usuários sem que eles percebam. As pessoas que receberam os índices de compatibilidade alterados algo entre 30% e 90% não souberam da mudança antes de o teste começar. Depois de concluído, o OKCupid enviou e-mails revelando a verdade. “EXPERIMENTO INVASIVO” "Até entendo que o experimento seja parte do processo, mas acho que é bem mais invasivo que os outros porque pode afetar o resultado de forma muito significativa", diz Zaz Harris, de 37 anos, usuária do site de Redwood City, na Califórnia. "Eu nunca me encontraria com uma pessoa que o site diz que tem 30% de compatibilidade comigo quando, na verdade, era 90%. Não tem nada de legal nisso." No entanto, ela diz que suas expectativas em relação ao namoro on-line sempre foram
baixas, independente das porcentagens exibidas. Se o experimento foi curto e deu margem a combinações melhores, "então não é assim tão importante". As condições de uso do OKCupid dizem que a partir do momento em que a pessoa se registra no site, seus dados pessoais podem ser utilizados para pesquisa e análises. "Dissemos aos usuários algo que não era verdade, mas não estou fugindo desse fato, de maneira nenhuma", diz Rudder, o presidente da OKCupid. E completa afirmando que os testes foram feitos para determinar como as pessoas podem tirar o maior proveito possível da ferramenta. "O pessoal nos procura porque quer que o site funcione e nós queremos o mesmo." Não se sabe quantos desses arranjos manipulados resultaram em encontros, mas os dados sugerem que o maior índice de comunicação aconteceu entre as pessoas consideradas "combináveis" e as que receberam a mesma informação. Mikolaj Jan Piskorski, professor de Estratégia Social do Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gerenciamento na Suíça, diz que os chamados "experimentos aleatórios" feitos pelo OKCupid e Facebook são "importantes, mas difíceis do ponto de vista ético". E os comparou a testes médicos nos quais os participantes recebem um placebo
que acreditam ser um remédio que vai melhorar sua saúde. "As ciências sociais estão enfrentando os mesmo tipos de problemas", admitiu ele em entrevista por e-mail. E recomendou que os sites usem "experimentos naturais" ou seja, estudos de observação que ocorram naturalmente, dos quais alguns dados possam ser obtidos. "Usamos os experimentos naturais para superar os problemas éticos que surgem nos testes aleatórios e acho que os sites deveriam pensar em fazê-los com mais frequência, mesmo que sejam mais difíceis em sua realização", conclui. “HOLOFOTES EM UM BAR” Em relação aos outros dois experimentos, o OKCupid descobriu que os usuários têm uma tendência maior de associar o "visual" a "personalidade", mesmo que os perfis com fotos atraentes ofereçam poucas informações relevantes. E quando suprimiu as fotos dos perfis por um dia, percebeu que os usuários passaram a ter conversas mais profundas, a trocar mais informações para contato e a responder às primeiras mensagens. Começaram a se conhecer. Quando as fotos voltaram ao ar, porém, muitas dessas conversas foram simplesmente interrompidas. "É como se tivéssemos acendido holofotes em um bar à meia-noite", comparou Rudder. Embora a regra dite que a aparência é fundamental, parece que há exceções: quando as pessoas participaram dos encontros às cegas que organizaram através de um aplicativo da empresa que não fornecia fotos, o nível de satisfação se mostrou menos influenciável pelo visual. Em outras palavras: o amor é cego só se você permitir.
Não me encontraria com alguém que o site diz ter 30% de compatibilidade quando, na verdade, são 90%. ZAZ HARRIS
Solteiros em festa promovida pelo OKCupid em bar de Nova York: revelação de que o site fez pesquisa com usuários não abalou sua credibilidade.
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Sense é um scanner óptico de uso pessoal que permite digitalizar qualquer tipo de objeto em minutos e facilita a impressão tridimensional pelas já famosas impressoras 3D. Trazido para o Brasil pela Robtec, o aparelho atende a usuários leigos e que se interessam pela i m p re s s ã o 3 D m a s n ã o d o m i n a m o u s o d e programas específicos. O equipamento captura a imagem das pessoas e objetos grandes ou pequenos em três dimensões. É portátil e vem acompanhado de um software (CubifySculpt) para a edição de figuras com novos desenhos e recursos e sem necessidade de experiência em design. O scanner transforma os arquivos em formato adequado à reprodução na impressora tridimensional. Por R$ 1.999. IMAGEM
Para chegar automaticamente às redes sociais
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stá chegando ao Brasil a GalaxyCamera2, segunda versão do modelo compacto da Samsung com funções de conec tividade e compartilhamento graças aos recursos de Wi-Fi e NFC (comunicação por proximidade). As imagens capturadas pela câmera são enviadas automaticamente para as redes sociais – Fa ce book, Instaram e Twitter. Com a função Tag&Go fica fácil conectar a câmera ao smartphone ou a outros dispositivos: basta que fiquem emparelhados e ambos tenham a mesma NFC embutida. Não é necessário configurar a máquina, mas ela precisa ter o aplicativo SmartApp, da Samsung. A GalaxyCamera vem com tela de 4,8 polegadas HD superclear LCD, que atende ao toque, uma lente de zoom ótico 21x e sensor de 16,3 Mpixels. Por R$ 1.799. SERVIÇO
Compras pelo smartphone, com carteira virtual.
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carteira virtual b.wallet permite aos clientes do Bradesco pagarem suas contas com cartão de débito ou crédito da bandeira Visa usando o smartphone. O cliente ganha comodidade, sem precisar carregar consigo os car tões físicos. O usuário precisa baixar o aplicativo nas lojas AppStore ou Play Store , fazer o c a d a s t ro n o p r ó p r i o a p a re l h o e i n c l u i r a s informações dos seus cartões. A partir daí, o celular ficará habilitado para funcionar como meio de pagamento. No estabelecimento, o atendente digita na máquina de cartão (POS) o número do celular do cliente com DDD e valor da transação. Uma mensagem com os dados da compra será enviada para o celular do usuário que vai inserir a sua senha. A b.wallet funciona com operadoras Claro, Vivo e TIM para crédito. Em breve, novas bandeiras Elo, Amex e Mastercard serão habilitadas.