Diário do Comércio - agosto 2003

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Divulgação

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 1/8/2003 (22:14) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

CADERNO DE FIM DE SEMANA

O exterminador de máquinas

Isto é uma miragem O deserto de Atacama, no norte do Chile, é cheio de miragens. Faça essa viagem conosco.

Arnold Scharzennegger (foto) enfrenta de novo a tirania das máquinas em Exterminador 3. Ler sobre os grande mitos ocidentais é outra opção atraente.

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São Paulo, sexta-feira, 1º de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.426

R$ 0,60

Apanho mas não fecho a loja

Foto: Newton Santos/Digna Imagem

O comerciante agredido por camelôs porque resistiu à ordem de fechar sua loja, anteontem, voltou ao trabalho. A marca dos camelôs fica em sua cabeça: 14 pontos

O proprietário da lanchonete Tio Mega, Diógenes Galvão,não se intimidou depois de agredido por camelôs: manteve sua loja aberta e disse ao nosso repórter: "apanho de novo mas não fecho a loja". O dia ontem foi mais calmo. .Página 9

MAIS PRAZO PARA ADERIR AO REFIS O governo atendeu às reivindicações dos empresários e ampliou o prazo de adesão ao Refis II até 30 de agosto Antonio Scorza/AE

.Página 12

Rafael Neddermeyer/AE

Começa a luta pelo ouro no panamericano Hoje é a cerimônia de abertura do Pan em São Domingos. Na foto, uma esperança brasileira, a ginasta Daniele Hypólito.

A angústia de Maurren Acusada de doping, a atleta Maurren Maggi tem pouquíssimas chances de participar dos jogos. .Página 14

Reforma tributária: desânimo Reunião realizada ontem entre a comissão especial que analisa a reforma tributária e o ministro Palocci, da Fazenda, terminou sem definições, em meio a desânimo. Mas o relator Virgílio Guimarães – que estará na Associação Comercial na segunda-feira para debater o assunto – disse que dará seu parecer na próxima quinta-feira. .Página 12

Ministro ganha apoio contra radicais A Sociedade Rural Brasileira e os agrônomos do Estado saíram em defesa do ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura

.Página 3

EMPRESÁRIOS Opinião ................................................................. 2 Política ................................................................... 3 Nacional ......................................................... 4 e 5 Finanças ......................................................... 6 e 7 Imóveis .................................................................. 8 Cidades & Entidades.......................................10 Internacional .....................................................11 Leis, Tribunais e Tributos ...............................12 Empresas ............................................................13 Esporte ................................................................14 Lazer..............................................15, 16, 19 e 20 Turismo ...............................................................17 Estilo .....................................................................18 Legais ...................................................................10 Classificados ........................................................ 6

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 1/8/2003 (21:27) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Ata do Copom decepciona parte do mercado Para economistas, justificativa do governo para o corte poderia ter levado em conta outros fatores, como o crescimento da economia e o desemprego. O Comitê de Política Monetária (Copom) justificou ontem o corte de 1,5 ponto porcentual da taxa básica de juros, a Selic, na semana passada com os dados positivos sobre a inflação. Confirmou, assim, as expectativas de analistas do mercado financeiro, que já haviam antecipado os motivos para a redução dos juros. Mas não deu sinais de que a desaceleração da economia pesou sobre a sua decisão, como também era esperado. "Isso fica claro na ata, em que a decisão de redução dos juros é tratada em um capítulo antes

da análise da atividade econômica", diz o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Para ele, o ideal seria que, junto com a inflação, o Banco Central levasse em conta outros fatores antes de fixar os juros, como o crescimento da economia e o desemprego. "É isso que faz o banco central americano", explica. Se o Banco Central brasileiro seguisse esse exemplo, o economista não descarta que o corte dos juros poderia ter sido muito superior ao 1,5 ponto. Essa também é a avaliação

do presidente da seção paulista ram frustrados com a decisão, do Instituto Brasileiro dos por considerarem que havia Executivos de Finanças (Ibef), espaço para uma redução de Walter Machado de Barros. até quatro pontos percentuais da Selic. "Se o Copom De novo – tivesse analisaNa ata divulgado fatores co- Após a reunião do mo o de ociosi- Copom, representantes da ontem sobre d a d e f a b r i l , do comércio e da a última reuque indicam o indústria se sentiram nião do colefrustrados com o corte início de um g i ado, n a sede 1,5 ponto feito processo de remana passada, cessão, com em que a Selic certeza não teria sido tão tími- passou de 26% para 24,5% ao do", diz. ano, o Copom disse ter levado Logo após a reunião do Co- em conta o recuo dos preços e o pom, representantes do co- fato de a meta da inflação para mércio e da indústria se senti- o próximo ano estar abaixo da

Bolsa: melhor aplicação em julho Todas as aplicações financeiras ganharam da inflação no mês de julho. Até a caderneta de poupança, considerada a alternativa menos vantajosa em termos de ganho para analistas, terminou o mês com ganho de 1,05%. O melhor resultado do período, porém, foi obtido com os negócios em bolsa, que voltaram a liderar o ranking dos investimentos. No mês, a aplicação fechou com rentabilidade de 4,62%, já descontada a inflação. A queda de dois pontos porcentuais da taxa básica de juros (Selic), entre os meses de junho e julho, favorecerem as aplicações em renda variável. A redução da Selic contribuiu ainda para que a cotação do dólar fechasse o mês em alta.

No período, a moeda americana registrou valorização líquida de 4,33% frente o real. Brilho – As aplicações em ouro também recuperaram o brilho no mês passado. Depois de registrar perdas de 7,43% em junho e de 16,71% no primeiro semestre do ano, a aplicação fechou no azul em julho, com valorização de 3,55%. A demora na recuperação da economia americana, associada à brutal desvalorização do metal no pós-guerra do Iraque, são os principais motivos para a recuperação do ouro. Analistas apostam que a recuperação do metal deverá continuar no ano. Renda fixa – Na renda fixa o melhor resultado foi registrado pelas aplicações acima de

Tesouro diz que troca de títulos não foi fracasso O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, avaliou ontem que a recusa do governo em aceitar os C-Bonds (os títulos da dívida brasileira mais negociados no exterior) na operação de troca da dívida externa brasileira não é um sinal de fracasso. O secretário disse que ficou surpreendido com esse tipo de avaliação, mostrada hoje nos jornais. Ele afirmou que, embora tenha havido uma oferta "significativa" para a troca dos CBonds, os prêmios pedidos pelos investidores na operação eram muito elevados. "Não tem por que o governo aceitar qualquer preço. Temos uma responsabilidade de preço", ressaltou ele, lembrando que o C-bond teve uma apreciação forte nos últimos meses.

Para o secretário, a troca foi um bom negócio para o País. "Entraram US$ 613 milhões para as reservas do País numa operação tranqüila", afirmou ele. Segundo Levy, embora o mercado norte-americano esteja bastante vólatil, o governo brasileiro aproveitou uma janela de oportunidade para realizar a operação de troca. Captação – Levy confirmou ainda que há expectativa de uma nova captação da República no mercado internacional ainda este ano. "Vamos esperar as condições mais apropriadas de mercado", disse. Pela programação do Banco Central, ainda faltam US$ 627 milhões de captação para cobrir o teto no valor total de US$ 3 bilhões previsto para esse ano. (AE)

R$ 100 mil em CDB, que valorizaram 1,52% no período. As aplicações em CDB, de até R$ 5 mil, também tiveram um excelente resultado em julho, de 1,31%, já livre da inflação. Os fundos DI, que acompanham a variação da taxa Selic,

fecharam julho com rentabilidade de 1,24%, apesar do corte de 1,5 ponto percentual da taxa no mês. Os prefixados tiveram resultado de 1,19% e a poupança fechou em alta de 1,05%. Adriana Gavaça

Com o objetivo de aumentar em cerca de R$ 800 milhões sua carteira de poupança, a Nossa Caixa anunciou ontem a criação de uma poupança premiada, que vai distribuir R$ 3,8 milhões para os titulares das cadernetas por meio de sorteios. Atualmente, a instituição tem R$ 6 bilhões em depósitos desse tipo. Segundo o presidente do banco, Valdery Albuquerque, a poupança premiada é um dos produtos que a Nossa Caixa está criando para conquistar mais clientes nos próximos anos. Também fazem parte desse esforço o lançamento de cartões de crédito e a criação de novas linhas de financiamento, para diversos segmentos. No caso dos cartões de crédi-

to, a Nossa Caixa já está em fase de escolha da processadora dos cartões, que serão administrados pelo próprio banco. Além da poupança premiada, a Nossa Caixa anunciou ontem a criação de uma linha específica para a compra de instrumentos musicais, fruto de parceria do banco com a Secretaria Estadual de Cultura. Trata-se da primeira oferta de crédito específica para instrumentos, voltada para músicos que sejam inscritos na Ordem dos Músicos do Brasil. Mercado de capitais – De acordo com Albuquerque, a recente reestruturação da Nossa Caixa já tem garantido bons resultados. Ele anunciou ontem o repasse de R$ 41 milhões em dividendos para o Te-

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avalia Emanuel Pereira da Silva, sócio da GAP Asset Management. Estudo da GAP, que gerencia R$ 1,1 bilhão em recursos, mostra que a migração de dinheiro de fundos conservadores para os multimercados vem ocorrendo com mais freqüência. O bom resultado desses produtos, apesar do risco maior, pesa na decisão. Em sua análise com base nos dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), 5,47% dos recursos aplicados na indústria de fundos estavam em multimercados no final de 1999. Em julho deste ano, o porcentual era de 38% dos cerca de R$ 420 bilhões do patrimônio líquido. Profissionais do mercado comentam que a empresa de Fraga, a Gávea Investimentos, provavelmente irá gerenciar fundos multimercado similares a alguns oferecidos pela concorrência ou representar fundos internacionais. "É de se esperar que muita gente acom-

panhe com atenção (a entrada de Fraga), mas não vai ser a corrida do ouro", estimou o sócio da GAP Asset Management. Depois de sete meses fora do governo, o ex-gestor de recursos do megainvestidor George Soros optou por voltar ao setor privado com seu próprio negócio no Rio de Janeiro. Mas nem Fraga nem seus sócios, entre eles, o ex-diretor de Política Monetária do BC Luiz Fernando Figueiredo, falam sobre o empreendimento. A indústria de fundos multimercados é relativamente recente no Brasil, com quatro a cinco anos de vida. O produto caracteriza-se por permitir ao gestor identificar oportunidades de negócios, transitando de um mercado para outro, da renda variável para o mercado futuro de dólar, por exemplo. Esses fundos costumam ser mais seletivos quanto à clientela. "Os investidores têm de ser qualificados e sujeitos a gran-

des variações da rentabilidade da cota. Esses fundos podem ser alavancados e o investidor pode perder até mais do que 100% do capital investido", afirma um experiente administrador de um fundo do gênero. Segundo ele, quem opta por um fundo multimercado geralmente reserva uma pequena parte de sua poupança para um investimento dessa natureza. "Ele não deve aplicar mais do que 10% de seu portfólio em investimentos agressivos", recomenda. O sócio da Hedging-Griffo Caio Lima lembra que a rentabilidade dessas aplicações tem sido superior à da renda fixa há algum tempo e completa que o fato de a Bovespa ter amargado desvalorização nos anos recentes também serve de impulso para os fundos multimercados. Uma das pioneiras no mercado de fundos diferenciados, a Hedging-Griffo administra mais de R$ 3,4 bilhões de reais em recursos. (AE)

A gasolina recuou 5,2 pontos porcentuais, desde a reunião de junho. O reajuste menor do que o esperado das tarifas de energia (que passaram de 23% para 21% no ano) foi outro fator que permitiu que os preços administrados por contratos ou monitorados recuassem 1 ponto porcentual no ano, para 13,1%. Os preços administrados têm atualmente peso de 28,7% sobre o IPCA. Já a queda dos preços dos alimentos teve como um dos motivos a safra agrícola recorde. Adriana Gavaça

Caixa Econômica e HSBC reduzem juros do crédito A Caixa Econômica Federal (CEF) e o banco HSBC anunciaram ontem redução em suas taxas de juros cobradas nas operações de empréstimo às pessoas físicas e jurídicas. Na Caixa, tiveram redução os juros das linhas de crédito pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC), consignação, Bens de Consumo Duráveis (BCD), cheque especial e cartão de crédito, entre outros. As maiores reduções foram feitas nas taxas cobradas no uso de cartão de crédito, que caíram 1 ponto porcentual. A taxa máxima dos cartões passou para 10,30% ao mês. No cheque especial, a maior taxa foi reduzida de 9,20% ao mês para 8,90% ao mês. A taxa mí-

Nossa Caixa quer atrair mais clientes com novos produtos

Multimercados ganham destaque Não é só a volta do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga ao mercado de gestão de recursos que tem chamado atenção para fundos de investimentos mais agressivos e sofisticados. Na opinião de especialistas, Fraga põe os refletores sobre um segmento da indústria que já vem ganhando fôlego há alguns meses, o dos fundos multimercados – categoria local mais assemelhada aos "hedge funds" internacionais, conhecidos por terem liberdade para operar em diversos ativos em busca da melhor rentabilidade. "A indústria de fato cresceu nesse segmento. Minha percepção é que tem crescido bastante nos últimos 12 meses",

meta de 5,5%. "Em doze meses, a variação acumulada do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou queda desde agosto de 2002, atingindo 16,57%", informou a ata. "As projeções de inflação para 2003 estão acima da meta ajustada de 8,5% e abaixo da meta de 5,5% para 2004." O processo de queda da inflação, segundo o Copom, teve início com a desvalorização do dólar frente o real, associada a fatores novos em junho, como o recuo do preço da gasolina, do álcool e dos alimentos.

souro do Estado, acionista do banco. Albuquerque disse que a Nossa Caixa tem cumprido de forma satisfatória a missão de uma empresa pública, que é garantir produtos que beneficiem a sociedade e também ganhos para o acionista. Albuquerque afirmou que o banco continua com os planos de abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O primeiro passo, segundo ele, será uma apresentação para analistas de mercado em setembro, mas ainda não há data prevista para o lançamento de ações no mercado. "Espero que o banco consiga abrir o capital até o fim da gestão do governador Geraldo Alckmin", disse. Rejane Aguiar

Bônus do Tesouro dos Estados Unidos despencam Os títulos do Tesouro norteamericano despencaram ontem, elevando o rendimento pago por esses papéis ao maior nível em 12 meses, depois que um trio de dados positivos indicou uma forte recuperação da economia dos Estados Unidos. O rendimento dos treasuries de dez anos , referência do mercado, atingiu 4,48% no início da tarde de ontem, maior nível desde julho do ano passado. Na véspera, os títulos fecharam com um retorno de 4,31% Muitas taxas de hipoteca e de juros estão ligadas ao rendimento desses papéis, o que significa que as condições de financiamento nos Estados Unidos estão ficando mais apertadas. Ontem, os números do PIB, de pedidos de segurodesemprego e da produção industrial no meio-oeste dos Estados Unidos vieram melhores do que as estimativas de economistas. (Reuters)

nima passou de 3,25% ao mês para 2,60%. A Caixa vai atribuir pontos para o cliente que tiver alguma aplicação (poupança, fundos de investimento, letra hipotecária, CDB), levando em conta o saldo. Pelos cálculos dos técnicos do banco, o desconto máximo poderá chegar a 70% sobre o porcentual da maior taxa de juros cobrada. O HSBC reduziu a taxa do cheque especial de 9,5% para 9,2% ao mês. O juro máximo da Conta Empresarial caiu de 8,8% para 8,25% ao m~es. O capital de giro saiu de 4,3% ao mês para 3,95%. Segundo o banco, as reduções seguem a estratégia de transparência do banco. (Agências)

CMN estimula participação em projetos sociais O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou um mecanismo que poderá aumentar o interesse das instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em participar do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social (PIPS) do governo federal. De acordo com a decisão, todas as cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) poderão ser computadas com peso 1,5 no cumprimento da regra sobre participação de financiamentos imobiliários nas carteiras das instituições. Pela regra atual, todas as instituições que trabalham com poupança no País são obrigadas a destinar 65% de seus depósitos em poupança para o financiamento habitacional. A medida aprovada pelo CMN significa, na prática, que cada R$ 1,00 de cota de FII e FDIC adquirido pelas instituições do SBPE representará R$ 1,5 para efeito de cálculo desta regra. "Essa é uma forma de estimular a participação das instituições do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo no Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social", afirmou o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy. O Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social foi instituído pelo governo federal com o objetivo de contribuir para a ampliação dos programas sociais colocados à disposição da população. Ele está voltado para a implementação de projetos na área de desenvolvimento urbano e infra-estrutura, por meio de fundos de investimento: o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) e o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 1/8/2003 (20:57) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Bolsas européias Dólar fecha praticamente encerram com alta, puxadas pelos EUA. estável no último dia de julho Moeda foi vendida a R$ 2,967, por quebra das expectativas de uma aprovação rápida para as reformas. Após quase dois meses engessado entre a diminuição do estoque de hedge (proteção) cambial e a continuidade dos ingressos de recursos externos captados por bancos e empresas, o dólar fechou o último dia de julho praticamente estável acumulando no mês uma alta de 4,3%. Ontem, a moeda norte-americana terminou o dia sendo vendida a R$ 2,967. Segundo analistas, a quebra das expectativas de uma aprovação rápida e tranqüila das reformas estruturais do governo somada ao atual cenário social do País, com o acirramento dos movimentos dos sem-terra e dos sem-teto, desanimaram os investidores, tanto locais quanto externos. Redução de posições – "O

dólar subiu bastante nos últimos dias e acho que o mercado está um pouco mais receoso, se preparando para um segundo semestre mais complicado", disse Alexandre Fialho, diretor da Corretora Finambrás, em São Paulo. Alguns profissionais do mercado notaram, nos últimos dias, uma diminuição das posições vendidas em dólar. Algumas dessas posições seriam de bancos, que as mantinham por meses. Também foi percebido pelo mercado um sinal de saída do capital externo que vinha sendo empregado com certa tranqüilidade nos ativos brasileiros. Fuga dos recursos – Fialho dia que o cenário interno e a volatilidade dos títulos da dívi-

da dos EUA, que ontem despencaram, contribuem para o aumento dessa fuga. O analista de mercado da Socopa Corretora, Paulo Shiguemi Fujisaki, acrescentou que o humor dos investidores está abalado; Na bolsa de valores, o dia foi de muita oscilação, marcado principalmente pelo desempenho das bolsas americanas e por rumores sobre queda da alíquota do compulsório dos

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As principais bolsas de valo- tem nos EUA revigoraram as res da Europa fecharam ontem expectativas de recuperação em alta, resultado muito pró- econômica, dando impulso a ximo do melhor patamar dos compras de ações pelos invesúltimos sete meses. Segundo tidores. Para outro trader, há operadores locais, a alta ines- espaço para o mercado subir perada do Produto Interno mais nos próximos dias, desde Bruto dos Estados Unidos ani- que os indicadores norte-americanos que saem hoje também mou investidores. O governo norte-americano sejam positivos. Na bolsa de Madri, o índice informou que a taxa de crescimento norte-americana subiu Ibex-35 subiu 1,11%, encerpara 2,4% no segundo trimes- rando aos 7.061 pontos. As ações do BBVA deram setre do ano, superando assim as qüência aos gaestimativas feinhos e subiram tas por analis- Governo norte2,96%, assim tas, que previ- americano informou como S CH ram uma alta que a taxa de +1,14% e Telede 1,5%. crescimento subiu para fónica +0,97%. " E s t a m o s 2,4% no segundo No sentido c l a r a m e n t e trimestre do ano. contrário, as vendo sinais de uma recuperação. A questão ações da Inditex caíram 0,61%, que fica, entretanto, é quão rá- pressionadas por uma realizapida ela será e até onde irá", dis- ção de lucro, enquanto os pase Paul Mortimer-Lee, econo- péis da Metrovacesa recuaram mista do BNP Paribas. Os ga- 2,66%. nhos no mercado acionário Em Paris, o índice CAC-40 europeu foram liderados por fechou com valorização de ações do setor financeiro. 1,19%, a 3.210 pontos. Os desEm Frankfurt, o índice DAX taques dos negócios ficou com registrou um avanço de 1,72%, as ações do banco BNP Paribas com 3.488 pontos. e das ações da France Telecom. Em Londres, a alta foi de Em Milão, o índice Mibtel 0,38%, para 4.157 pontos. O apresentou um avanço de volume alcançou 2,5 bilhões 0,86%, para 18.684 pontos. Já de ações negociadas. Traders em Lisboa, o índice PSI20 fedisseram que os indicadores chou com estabilidade, aos econômicos divulgados on- 5.776 pontos. (Agências)

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bancos. O saldo foi positivo. O Ibovespa fechou em alta de 0,72% e com um volume financeiro de R$ 565 milhões. (Agências) ERRATA Por problemas técnicos, a coluna "índices de preços" dos indicadores econômicos foi publicada com taxas referentes a julho incorretas. Na edição de hoje, as taxas estão corretas.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 1/8/2003 (19:48) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LEGAIS.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

ATAS

Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Ata da Reunião Extraordinária no 944, do Conselho de Administração, realizada em 27.6.2003 Aos 27 dias do mês de junho de 2003, às 9h, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar do Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Ausente o senhor Antônio Bornia, em férias. Durante a reunião, os Conselheiros deliberaram registrar os pedidos de renúncia ao cargo de Diretor Regional da Sociedade, formulados pelos senhores Airton Martello e Edson Pereira dos Santos, em cartas desta data, cujas transcrições foram dispensadas, consignando-se, nesta oportunidade, agradecimentos pelos serviços prestados durante suas gestões. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, João Aguiar Alvarez e Denise Aguiar Alvarez Valente. Declaramos que a presente é cópia fiel. Banco Bradesco S.A. aa) Carlos Alberto R. Guilherme, Milton Matsumoto. Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 144.721/03-0. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários CNPJ – 92.986.355/0001-10

NIRE. 35300185536 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 30.4.2003 Instalação: 30.4.2003, às 11:30 horas, na sede social, com presença total. Presença Legal: administradores da sociedade e representante da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Mesa: Presidente: Dr. Renato Rodrigues Ornelas; Secretário: Dr. Henri Penchas. Deliberações: I – ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA: a) aprovadas as contas dos administradores e homologadas as transferências de reservas efetuadas no período e a destinação do lucro líquido do exercício propostas nas demonstrações contábeis; b) autorizado o pagamento, até 31.12.2003, dos dividendos provisionados no balanço de 31.12.2002, no montante de R$ 5.195,27, com base na posição acionária registrada em 30.4.2003, por conta do resultado do exercício de 2002; c) reeleitos para o mandato anual que vigorará até a posse dos eleitos pela assembléia geral ordinária de 2004: Diretor Presidente - RENATO RODRIGUES ORNELAS, RG-IPF/RJ 3.271.189, CPF 487.413.537-49; Diretores Vice-Presidentes - ERIVELTO CALDERAN CORREA, RG-SSP/SP 6.991.447, CPF 724.502.828-15; e REGINALDO JOSÉ CAMILO, RG-SSP/ SP 9.797.246, CPF 859.338.648-20; d) mantida a verba global e anual destinada à remuneração da Diretoria; d) designados, a fim de atender disposições regulamentares do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários: I - Diretor Responsável pelas Contas de Depósitos, pelas Operações da Carteira Própria e de “SWAP”, pela Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e pelas Operações realizadas com valores mobiliários: RENATO RODRIGUES ORNELAS; II - Diretor Responsável pelo Gerenciamento de Risco e pelo Controle do Risco de Liquidez: ERIVELTO CALDERAN CORREA; III -Diretor Responsável pela Área Contábil e pela Supervisão da Auditoria Externa e pelo Sistema UNICAD: REGINALDO JOSÉ CAMILO. II – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: referendada a alteração de endereço da sede social para a Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 – Torre Conceição – 7º andar, em São Paulo (SP), deliberada pela Diretoria em reunião de 24.4.2003. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. São Paulo-SP, 30.4.2003. (aa) Renato Rodrigues Ornelas - Presidente; Henri Penchas - Secretário. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada conforme seguinte: CERTIDÃO – “Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o nº 145.747/03-7, em 22.07.2003. (a) Roberto Muneratti Filho Secretário Geral.”

BBA HE PARTICIPAÇÕES S.A. C.N.P.J. nº 00.400.129/0001-97 - NIRE 35.300.140.125 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2003 Data e Horário: 30 de junho de 2003, às 17:00 horas. Local: sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, n° 37, 20° andar (parte). Presença: (i) acionistas representando a totalidade do capital social; (ii) Srs. Candido Botelho Bracher, brasileiro, casado, administrador de empresas, R.G. nº 10.266.958-SSP/SP e C.P.F.M.F. nº 039.690.188-38 e Eduardo Mazzilli de Vassimon, brasileiro, casado, administrador de empresas, R.G. nº 9.539.448-SSP/SP e C.P.F.M.F. nº 033.540.748-09, ambos residentes e domiciliados na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, 37, 20° andar, diretores da BBA HE 02 PARTICIPAÇÕES S.A., sociedade anônima, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista nº 37, 20º andar (parte), com seu ato constitutivo datado de 04.06.2003, protocolado na Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP sob nº 368049/03-6, ora em fase de arquivamento (“BBA HE 02”); e (iii) Sr. Ricardo Anhesini Souza, brasileiro, casado, contador, portador da Carteira de Identidade do Conselho Regional de Contabilidade CRC 1SP152233/ O-6, C.P.F./M.F. nº 084.723.458-40, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Francisco Preto, nº 46, apartamento 114, representante da empresa avaliadora KPMG AUDITORES INDEPENDENTES, sociedade civil com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dr. Renato Paes de Barros, nº 33, C.N.P.J./M.F. nº 57.755.217/000129 e CRC nº 2SP014428/O-6 (“KPMG”). Convocação: dispensada conforme disposição do parágrafo 4° do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Mesa: Candido Botelho Bracher, Presidente; Eduardo Mazzilli de Vassimon, Secretário. Ordem do Dia: (i) examinar, discutir e deliberar a respeito do Protocolo de Cisão Parcial e Justificação celebrado em 25.6.2003 entre as administrações da Sociedade e da BBA HE 02, relativo à cisão parcial da Sociedade e à respectiva versão do patrimônio cindido para BBA HE 02 (“Protocolo”); (ii) ratificar a nomeação da KPMG para a elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido da Sociedade, com base no Balanço Patrimonial da Sociedade levantado nesta data (“Laudo de Avaliação”); (iii) examinar e aprovar o Laudo de Avaliação; (iv) apreciar a cisão parcial da Sociedade com versão de parcela do patrimônio líquido cindido à BBA HE 02; e (v) deliberar sobre demais questões atinentes à cisão objeto do Protocolo. Deliberações Tomadas por Unanimidade: prestados os esclarecimentos necessários, (i) o Protocolo foi aprovado na sua íntegra e sem quaisquer ressalvas, o qual passa a integrar a presente ata como Anexo 1; (ii) foi ratificada a nomeação da KPMG, tendo em vista que a KPMG já está familiarizada com a contabilidade da Sociedade, a fim de elaborar o Laudo de Avaliação do patrimônio líquido contábil da Sociedade a ser vertido à BBA HE 02; (iii) o Laudo de Avaliação elaborado com antecedência pela KPMG, foi aprovado, sem quaisquer ressalvas, passando a integrar o presente instrumento como Anexo 2; (iv) a cisão parcial da Sociedade foi aprovada, sem quaisquer ressalvas ou restrições, conforme apurado no Laudo de Avaliação, mediante versão de parcela do patrimônio líquido cindido da Sociedade, no valor total de R$ 1.101.858,00 e correspondente ao total de (a) 96.856 quotas de emissão da Serra Nova Fomento Comercial Ltda., sociedade limitada com sede no Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Nove de Julho, 5.519, 6° andar, conjunto 61 (parte), C.N.P.J./M.F. nº 61.839.932/ 0001-17 e NIRE 35.208.955.151; e (b) 2.083.098 quotas de emissão da BBA Empreendimentos Ltda., sociedade limitada com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar (parte), C.N.P.J./M.F. nº 00.345.606/0001-69 e NIRE 35.218.140.141. A totalidade do patrimônio líquido cindido da Sociedade, deverá ser vertida para a BBA HE 02; e (v) adicionalmente, foi nomeado o Sr. Fernão Carlos Botelho Bracher para representar amplamente a Sociedade nos atos societários da BBA HE 02, o qual deverá aprovar a incorporação pela BBA HE 02 da parcela do patrimônio líquido cindido da Sociedade. O Sr. Fernão Carlos Botelho Bracher prosseguirá nas negociações, estando, desde logo, autorizado a praticar todos os atos complementares e/ou decorrentes da cisão parcial ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder a todos os registros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários, de modo a implementar de forma cabal a cisão parcial nos termos ora aprovados. Face à cisão parcial da Sociedade, decidem os sócios reduzir o capital social da Sociedade de R$ 42.800.447,12 para R$ 41.698.589,12, o que representa uma redução efetiva no valor de R$ 1.101.858,00, sem o cancelamento de ações da Sociedade. Em conseqüência da redução de capital decorrente da cisão acima deliberada, o Artigo 5º do Estatuto Social da Sociedade passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 41.698.589,12, dividido em 28.753.842 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.”. Tendo em vista a alteração do Artigo 5º, foi igualmente aprovada a redação consolidada do Estatuto Social da Sociedade, anexa à presente como Anexo 3, já incorporando as alterações ora aprovadas, que deverá ser levada a registro perante a JUCESP em apartado à presente ata. Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pedisse, declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de junho de 2003. Mesa: Candido Botelho Bracher – Presidente; Eduardo Mazzilli de Vassimon – Secretário. Acionistas Presentes: (aa) Pp. Banco Itaú S.A., Henri Penchas e Silvio Aparecido de Carvalho; P. MPV Participações S/C Ltda., Eduardo Mazzilli de Vassimon; Candido Botelho Bracher; Eduardo Mazzilli de Vassimon; Fernão Carlos Botelho Bracher; Antonio Beltran Martinez; Ezequiel Grin; José Irineu Nunes Braga; Mario Luiz Amabile; Francisco Paulo Cote Gil; Sérgio Ailton Saurin; Cláudio Assis de Almeida; Nicolau Ferreira Chacur; Alexandre Enrico Silva Figliolino; Suzana Herzka; João Carlos De Gênova; Elias Alves Vieira; Geraldo Henrique Frei; André Luiz Helmeister; Gilberto Frussa; Fernando Alcântara de Figueredo Beda; Luis Alberto Pimenta Garcia; Luiz Augusto Nunes da Silva; e Paolo Sergio Pelegrini. Demais presentes: Srs. Candido Botelho Bracher e Eduardo Mazzilli de Vassimon, diretores e representantes da BBA HE 02 Participações S.A.; e Sr. Ricardo Anhesini Souza, representante da empresa avaliadora KPMG Auditores Independentes. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Eduardo Mazzilli de Vassimon, Secretário. JUCESP nº 149.642/03-9 em 25/07/2003.

BBA HE 02 PARTICIPAÇÕES S.A. (ato constitutivo ora em fase de arquivamento na JUCESP) Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2003 Data e Horário: 30 de junho de 2003, às 17:30 horas, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, n° 37, 20° andar (parte). Presença: (i) acionistas representando a totalidade do capital social; (ii) Srs. Fernão Carlos Botelho Bracher, brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, nº 37, 20º andar, R.G. nº 1.309.953-SSP/SP e C.P.F./M.F. nº 004.286.808-44; e Candido Botelho Bracher, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista nº 37, 20º andar, R.G. nº 10.266.958-SSP/SP e C.P.F/M.F. nº 039.690.188-38, diretores da BBA HE PARTICIPAÇÕES S.A., sociedade anônima, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, n° 37, 20° andar (parte), C.N.P.J./M.F. nº 00.400.129/0001-97 e N.I.R.E. 35.300.140.125 (“BBA HE”); e (iii) Sr. Ricardo Anhesini Souza, brasileiro, casado, contador, portador da Carteira de Identidade do Conselho Regional de Contabilidade CRC 1SP152233/O-6, CPF/MF nº 084.723.458-40, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Francisco Preto, nº 46, apartamento 114, representante da empresa avaliadora KPMG AUDITORES INDEPENDENTES, sociedade civil com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dr. Renato Paes de Barros, nº 33, C.N.P.J./M.F. nº 57.755.217/0001-29 e CRC nº 2SP014428/O-6 (“KPMG”). Convocação: dispensada conforme disposição do parágrafo 4° do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Mesa: Fernão Carlos Botelho Bracher, Presidente; e Candido Botelho Bracher, Secretário. Ordem do Dia: (i) examinar, discutir e deliberar a respeito do Protocolo de Cisão Parcial e Justificação celebrado em 25.6.2003 entre as administrações da Sociedade e BBA HE, relativo à cisão parcial da BBA HE e a respectiva versão do patrimônio líquido cindido da BBA HE para a Sociedade (“Protocolo”); (ii) ratificar a nomeação da KPMG para a elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido da BBA HE, com base no Balanço Patrimonial da BBA HE levantado nesta data (“Laudo de Avaliação”); (iii) examinar e aprovar o Laudo de Avaliação; (iv) apreciar a cisão parcial da BBA HE com versão de parcela do patrimônio líquido cindido da BBA HE à Sociedade; e (v) deliberar sobre as demais questões atinentes à cisão objeto do Protocolo. Deliberações tomadas por unanimidade: prestados os esclarecimentos necessários, (i) o Protocolo foi aprovado na sua íntegra e sem quaisquer ressalvas, passando a integrar o presente instrumento como Anexo 1; (ii) foi ratificada a nomeação da KPMG, tendo em vista que a KPMG já está familiarizada com a contabilidade da BBA HE, a fim de elaborar o Laudo de Avaliação do patrimônio líquido contábil da BBA HE a ser vertido à Sociedade; (iii) o Laudo de Avaliação foi aprovado, sem quaisquer ressalvas ou restrições, passando a integrar o presente instrumento como Anexo 2; (iv) a cisão parcial da BBA HE foi aprovada, sem quaisquer ressalvas ou restrições mediante versão à Sociedade de parcela do patrimônio líquido cindido da BBA HE, no valor de R$ 1.101.858,00 e correspondente ao total de (a) 96.856 quotas de emissão da Serra Nova Fomento Comercial Ltda., sociedade limitada com sede no Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Nove de Julho, 5.519, 6° andar, conjunto 61 (parte), C.N.P.J./M.F. nº 61.839.932/0001-17 e NIRE 35.208.955.151; e (b) 2.083.098 quotas de emissão da BBA Empreendimentos Ltda., sociedade limitada com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 37, 10º andar (parte), C.N.P.J./M.F. nº 00.345.606/ 0001-69 e NIRE 35.218.140.141. A totalidade do patrimônio líquido cindido da BBA HE deverá ser vertida para a Sociedade. Face à cisão parcial da BBA HE com incorporação, pela Sociedade, de parcela do patrimônio líquido cindido, conforme ora aprovado e em observância às disposições contidas no Protocolo, a Sociedade passará a ser responsável exclusivamente pelas obrigações efetivamente transferidas à Sociedade em decorrência da cisão parcial da BBA HE nos termos ora aprovados; (v) adicionalmente, a administração da Sociedade fica, desde já, autorizada a praticar todos os atos complementares e/ou decorrentes da cisão parcial, conforme proposta ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder a todos os registros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários, de modo a implementar de forma cabal a cisão parcial da BBA HE nos termos ora aprovados. Em decorrência da cisão parcial, com a incorporação de parcela do patrimônio líquido cindido da BBA HE pela Sociedade, foi aprovado o aumento de capital da Sociedade de R$ 10.000,00 para R$ 1.111.858,00, aumento esse no montante de R$ 1.101.858,00, mediante a emissão de 1.101.858 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas às já existentes, ora atribuídas aos acionistas da BBA HE proporcionalmente às suas participações acionárias na BBA HE, conforme Boletim de Distribuição que passa a integrar a presente ata como Anexo 3. Em decorrência do aumento de capital ora deliberado, foi unanimemente aprovada a alteração e consolidação do Artigo 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 1.111.858,00, dividido em 1.111.858 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.” Foi igualmente aprovada a redação consolidada do Estatuto Social, anexa à presente com Anexo 4, já incorporando as alterações ora aprovadas, que deverá ser levada arquivada Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP em apartado à presente ata. Encerramento da Reunião. Lavratura e Leitura da Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Local e Data: São Paulo, 30 de junho de 2003. Mesa: Fernão Carlos Botelho Bracher – Presidente; Candido Botelho Bracher – Secretário. Acionistas Presentes: Fernão Carlos Botelho Bracher, Antonio Beltran Martinez; Candido Botelho Bracher; Eduardo Mazzilli de Vassimon; Demais presentes: Fernão Carlos Botelho Bracher e Candido Botelho Bracher, diretores e representantes da BBA HE Participações S.A.; Sr. Ricardo Anhesini Souza, representante da empresa avaliadora KPMG Auditores Independentes; P. MPV Participações S/C Ltda., Eduardo Mazzilli de Vassimon; Candido Botelho Bracher; Eduardo Mazzilli de Vassimon; Fernão Carlos Botelho Bracher; Antonio Beltran Martinez; Ezequiel Grin; José Irineu Nunes Braga; Mario Luiz Amabile; Francisco Paulo Cote Gil; Sérgio Ailton Saurin; Cláudio Assis de Almeida; Nicolau Ferreira Chacur; Alexandre Enrico Silva Figliolino; Suzana Herzka; João Carlos De Gênova; Elias Alves Vieira; Geraldo Henrique Frei; André Luiz Helmeister; Gilberto Frussa; Fernando Alcântara de Figueredo Beda; Luis Alberto Pimenta Garcia; Luiz Augusto Nunes da Silva; e Paolo Sergio Pelegrini. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Candido Botelho Bracher, Secretário. JUCESP nº 149.643/03-2 em 25/07/2003.

EDITAIS KN-Waagen Balanças Ltda. EPP torna público que recebeu da Cetesb, a Licença Prévia nº 33000060 e de Instalação nº 33001335 e requereu a Licença de Operação para Indústria de Balanças e Pesos Padrão à Rua Taguapaca, 69 - Campo Grande - SP. SP. 7ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de intimação de Antonio José Faria Fernandes, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Banco Pontual S/A - em Liquidação Extrajudicial contra Premyer Veículos Peças e Serviços Ltda. e outros - Prazo 20 dias. Proc. 98.029370-7. O Dr. Mauro Conti Machado, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital. Faz Saber ao depositário fiel Antonio José Faria Fernandes (CPF 377.027.698-15), que nos autos da ação supra, foi determinada sua intimação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após o prazo do edital, apresente os bens penhorados (descritos no Auto de Penhora e Depósito de fls. 148/159 dos autos), ou deposite o equivalente em dinheiro, sob pena de decretação de sua prisão por depositário infiel. E em virtude de encontrar-se o depositário fiel em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, com prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/07/2003. Mauro Conti Machado Juiz de Direito

10ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.065359-7. O Dr. Ademir Modesto de Souza, Juiz de Direito da 10ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Felisberto Oliveira Pessoa (CPF 069.161.148-35) que Banco Itaú S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que o executado adquiriu o prédio situado na Rua Virginia Maria da Conceição, 331, e seu terreno constituído de parte dos lotes 5 e 6 da quadra 8, do Jardim Clipper, no 32º Subdistrito Capela do Socorro (matrícula 129.546 do 11º CRI/SP), dando-o ao autor em hipoteca para garantia da dívida. E não tendo sido localizado o executado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após os 10 dias supra, pague a importância de R$ 35.942,96 (06/2001) ou purgue a mora no valor de R$ 34.031,61 (06/2001), atualizáveis na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre o imóvel dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Ademir Modesto de Souza Juiz de Direito

4ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional do Jabaquara Citação - Prazo 30 dias. Proc. 16289-8/01 (C. 1600). O Dr. Antonio Tadeu Ottoni, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível Regional do Jabaquara. Faz Saber a José Resende Prado (CPF 253.743.708-04) que Seguradora Roma S/A, ajuizou uma ação de Busca e Apreensão, relativo ao veículo marca Asia, modelo Imp. Tower SDX, cor azul, a gasolina, ano de fabricação 1998, placas CRT 7858, chassi KN2ANM8D1WK060340, alienado fiduciariamente, bem já apreendido em 27/06/02. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste a ação, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26/06/2003. Antonio Tadeu Ottoni Juiz de Direito

18ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Olivar Javarez Junior e Rosimeire Salvador de Morais Javarez, expedido nos autos da ação de Execução, requerida pela Brascan Imobiliária Incorporações S/A - Proc. 01.103341-0.O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 08/08/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, à Praça João Mendes Jr., s/nº, salas 116/118, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 22/ 08/2003, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimados os executados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento nº 164, situado na Al. dos Jurupis, 900, no 24º Subdistrito Indianópolis, com a área total de 224,0961m2. Objeto da matrícula nº 129.392 no 14º CRI da Capital. Avaliação: R$ 335.000,00 (05/2003), que será atualizada à época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/07/2003. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira Juiz de Direito

7ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 000.00.595982-9. A Dra. Claudia de Lima Menge, Juíza de Direito da 7ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber à Distribuidora 757 de Derivados de Petróleo Ltda. (CNPJ 00.825.003/0001-64), na pessoa de seus representantes legais Srs. Ailton Nunes e Arilton Mário Nunes que Agip Distribuidora S/A, ajuizou uma ação Monitória, em fase de Execução, para a cobrança de R$ 27.048,75 (set/01). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após o prazo do edital, paguem o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereçam bens à penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre: a) Apartamento nº 101, localizado no 10º andar do Condomínio Residencial Saint German, à Rua Barroso Neto, nº 342, no 13º Subdistrito Butantã (matrícula nº 103.541 do 18º CRI/SP); b) Vaga nº 13 descoberta, localizada na área externa, do Condomínio Residencial Saint German, à Rua Barroso Neto, nº 342, no 13º Subdistrito Butantã (matrícula nº 103.542 do 18º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos, e para os quais fica intimada da constrição supra a Sra. Silvana Pires Nunes (co-proprietária e esposa do co-executado Ailton Nunes), e na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de junho de 2003. Claudia de Lima Menge Juíza de Direito

7ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Citação - Prazo 20 dias. Proc. 038265-9/01. O Dr. Enéas Costa Garcia, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível Regional de Santana. Faz Saber a José de Jesus Martins Silva (CPF 125.513.253-15) que Banco Panamericano S/A, ajuizou uma ação de Depósito, relativo ao veículo marca/modelo Kasinski/GF 125, cor preta, chassi 93FGF125K1A004161, placa DAC 1226, ano 2000/2001, vendido ao réu c/ alienação fiduciária, sendo que o mesmo deixou de pagar as prestações avençadas e, ajuizada a ação de Busca e Apreensão, não foi o bem localizado. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem, deposite-o em Juízo, ou consigne o seu equivalente em dinheiro, podendo ainda no mesmo prazo ser oferecida contestação, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Eneás Costa Garcia Juiz de Direito

1ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Intimação - Prazo 20 dias. Proc. 1401/98. O Dr. Leonel Carlos da Costa, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de Santana. Faz Saber a Tania Cristina Ferreira Luciano, que nos autos da ação de Execução, requerida por Banco Nossa Caixa S/A, foi procedida a penhora sobre 23.977 ações preferenciais da Telesp S/A, e 23.977 ações preferenciais da Telefônica Data Brasil Holding S/A, em nome da executada, mais dividendos da empresa Telecomunicações de São Paulo. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereça Embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 28 de julho de 2003. Leonel Carlos da Costa Juiz de Direito

18ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de notificação - Prazo 20 dias. Proc. 01.103340-1. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Therezinha Aparecida Soares dos Santos (CPF 005.087.369-51) que Brascan Imobiliária Incorporações S/A, ajuizou uma Notificação Judicial, para que no prazo 15 dias, a fluir após o prazo do edital, efetue o pagamento das parcelas em atraso, no importe de R$ 55.901,47 (08/01), do apartamento 122, do Edif. Moema, Bloco I do Condomínio Twin Towers The Duplex, situado à Al. dos Jurupis, 896, em decorrência do Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda, firmado entre as partes em 16/12/98, sob pena de não o fazendo ser constituída em mora, dando ensejo a medida judicial cabível. E em virtude de não ser encontrada a requerida, foi deferida a notificação por edital, com prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/07/2003. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira Juiz de Direito

3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinherios/SP. Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. 011.01.0166875. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros/ SP. Faz Saber a José Sylvio Xavier, que Cond. Ed. Residencial Manhattan, lhe ajuizou uma ação de Cobrança, rito Sumário, referente ao débito de R$ 2.371,27, do apto. nº 64, Cond.-Autor, à Av. Guilherme Dumont Villares, 1136, SP. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designando-se o dia 25/09/03, às 14:00hs, para audiência de conciliação, com as advertências de praxe, ficando intimado a nela comparecer acompanhado de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. SP, 11/07/2003.

8ª Vara Cível/SP. Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.00.549292-0. A Dra. Ana Luíza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível/SP. Faz Saber ao co-réu Thomé Teixeira da Silva, que Condomínio Edifício Caracu, lhe ajuizou e a outro uma ação de Cobrança, rito Sumário, em fase de Execução, para o recebimento de R$ 5.906,36(ago/02), relativo ao débito das taxas condominiais do apto nº 404, 4º andar do Condomínio-Autor. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, após o prazo supra, pague o débito atualizado, ou nomeiem bens, sob pena de serem penhorados tantos de seus bens quantos bastem para solução do débito, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. São Paulo, 23/07/2003.

2ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa/SP. Citação. Prazo 20 dias. Proc.nº 004.00.029433-4. A Dra. Mônica Salles Penna Machado, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa/SP. Faz Saber aos co-réus Stefan Jagochit, também conhecido por Stefan Jagochitz ou Estevão Jagosich, por si e representando o Espólio de Rose Mirkay Jagochitz, também conhecida por Rosa Jagochitz ou Rosa Mirkay Jagochitz, que Orlindo Sotero Neto e Maria Lucia Pilotto Sotero, ajuizaram e a outros uma ação de rito Ordinário, relativo a um prédio sito à Av. G. Mankel, 341, atualmente nºs 341/381, e seu terreno, lotes 17 e 18, da Quadra 17, da Vila Clarice, 31º Subdistrito de Pirituba, adquirido pelo autor em 17/11/95. Estando os co-réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, após o prazo supra, contestem o feito, sob pena de presumiremse verdadeiros os fatos alegados. Caso os réus não tenham condições de contratar advogado, deverá buscar assistência judiciária do estado com a devida antecedência. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP, 29/07/2003.

1ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados Armando da Costa Gomes e s.m. Elisabete Franquelin Gomes, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A - Proc. 00.538624-1. O Dr. Leonel Carlos da Costa, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Santana, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 22/08/2003, às 14:30 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Regional de Santana, sito à Av. Eng. Caetano Alvares, nº 594, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 17/03/00, importava em R$ 337.843,54, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 84.297,38, base 17/03/00, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, se não localizados para intimação pessoal. Bem: Um prédio e seu respectivo terreno situados à Rua Dr. Lauro Luchesi nº 415, no 22º Subdistrito Tucuruvi, medindo 41,02m de frente para a referida rua, medida essa composta de três seguimentos de respectivamente, 20,13m, 11,09m, este em curva e 9,80m, medindo da frente aos fundos de um lado 24,97m e de outro 25,00m, confrontando de ambos os lados com propriedade de Marie Antonia Teixeira Pinto de Albuquerque. Contribuinte: 070.333.0023-9. Objeto da matrícula nº 85.796 do 15º CRI/ SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/ 71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/07/2003. Leonel Carlos da Costa Juiz de Direito

DECLARAÇÃO DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO A empresa FAX LETRAS LTDA-ME, inscrita no CNPJ nº 60.961.182/0001-99 e IE nº 112.773.349.112-ME, declara a todos os interessados, inclusive órgãos Públicos, que foram extraviados os talões de Notas Fiscais de emissão da empresa com numeração de 001 a 250 totalmente em branco. São Paulo, 28 de julho de 2003. (30.31/7 e 1/8/03)

O ASSOCIADO É NOSSO PRINCIPAL PARCEIRO! REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E. Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 1/8/2003 (21:13) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Sinal de alerta

É a crise A produção nacional está em fase de ponto morto, com a retração do mercado. Os consumidores que já haviam adquirido o hábito de compras maiores, principalmente de artigos conhecidos como suntuários, essa categoria retraiu-se e os pais já foram dizendo aos filhos que precisam esperar outros tempos, antes de berrarem em casa que desejam ir à Vila Madalena participar das chopadas, que, de resto, também encolheram, por falta de dinheiro. Ninguém sabe quem inventou o dinheiro e pode ser citado nas páginas da História como o gênio sem paralelo das tribulações do mercado ou das relações entre as pessoas, que, afinal, são o mercado, pois não há quem não se encontre uma vez ou outra no mercado, comprando ou vendendo. Mas, a propósito de dinheiro, razão tem um humorista de quem eu ouvi que foi o diabo num dia de brincadeiras, com seus diabinhos bailando em torno do chefe supremo e cantando loas ao dinheiro. Mas, a realidade deve ser levada a sério. Já estamos próximos dos 20% de de-

semprego, uma das mais altas taxas do mundo, até mesmo da Espanha, que, num dado momento histórico, mostrou-se ser a grande Espanha da Reconquista, somente que a reconquista era de maus dias passados, pois os desempregados perambulavam por suas ruas, sem destino ou sem um destino onde fossem bater às portas fechadas e difíceis de serem abertas, para acolher os deserdados da sorte. Na realidade, o Brasil, principalmente São Paulo, já passou por fases semelhantes à atual, e sobreviveu. O famoso jeitinho tem sido dado e ninguém deixou de comer e se vestir durante os períodos críticos. Esperemos que essa habilidade brasileira se mantenha e que os produtores voltem à sua pujança antiga, mas com a limpeza das desordens armadas pelos invasores de propriedades alheias e de promotores de pânico entre os necessitados e o patronato. Queremos paz, contra a crise. Não é muito. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso - Agradeço envio Of. SG 109/93. Comunico-lhe que o jornal Diário do Comércio será de grande aceitação neste parlamento. Cordialmente. Deputado federal André Zacharow - Acuso o recebimento de exemplares do Diário do Co m é rc i o . Agradeço a gentileza do seu gesto de consideração e envio-lhes meus sinceros cumprimentos. Atenciosamente. Deputado federal Gonzaga Mota - Acuso e agradeço o recebimento do Of. SG. 109/330/03, de 21 do corrente, comunicando o envio de exemplar do Diário do Comércio. Por oportuno, louvo a iniciativa dessa importante entidade. Abraços. Senador Alberto Silva - Acuso, agradecido, o recebimento de seu expediente comunicando-me a remessa do jornal Diário do Comércio, que merecerá a devida atenção. Cordialmente. Senador Sérgio Guerra - Cumprimentando-o, acu-

so o recebimento do seu expediente anunciando o envio do Diário do Comércio ao meu gabinete. Obrigado pela deferência em contemplar-me com exemplar do jornal. Um cordial abraço. Deputado federal Adelor Vieira Caminhões Iveco Sr. Diretor A Iveco Latin America informa que as notícias publicadas no último dia 25.07.2003 sobre o fechamento de sua unidade de Córdoba, na Argentina, não procedem. Voltamos a esclarecer que a nova linha de produção de médios e pesados da fábrica de Sete Lagoas, em Minas Gerais, servirá ao mercado interno e que a iniciativa em nada interferirá na linha de produção da Iveco em Córdoba. Como foi amplamente divulgado para a imprensa, a unidade fabril argentina passará a ser a base exportadora da Iveco para todo mercado latino americano. As iniciativas, ao contrário do que sugere as notícias divulgadas, têm o objetivo de fortalecer a marca e a presença da Iveco nos dois países. Marta de Souza Iveco Latin America São Paulo - Capital

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte/Projeto Gráfico: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Sintomático e preocupante o alerta feito esta semana pelo presidente da General Motors do Brasil de que a empresa poderia desistir de investir e até deixar o país caso o governo federal não adote medidas para incentivar o setor automobilístico. A declaração é grave, pois parte de um representante da maior multinacional do mundo, mas assume uma temperatura mais elevada quando se vê que o presidente Lula da Silva já não dispõe daquele apoio tão unânime manifestado por ocasião dos festejos de sua posse e dias subseqüentes. Empresários que aplaudiam a nova era se vêem agora frustados ante aos reclamos de menores taxas de juros e de redu-

ção da carga tributária. A esperança de um novo Brasil desemboca, após sete meses de novo governo, numa das maiores crises econômicas. É certo que a declaração do presidente da GM brasileira revela uma grande dose de componente psicológico e insatisfação empresarial, com a qual seus pares, nacionais e estrangeiros, concordam. Mas é um exagero sugerir que possa abandonar o território brasileiro, onde tem aqui uma de suas importantes bases de produção e, também, das mais antigas na história da empresa.Afinal, em 1925 a General Motors do B ra zi l abriu sua fábrica no bairro paulistano do Ipiranga, na capital paulista. Meses depois já

circulava o primeiro Chevrolet. Dois anos depois, a companhia iniciava a construção da fábrica de São Caetano do Sul, à qual vieram se completar os complexos industriais de São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, também em São Paulo, e Gravataí, no Rio Grande do Sul. Este último está prestes a uma nova expansão. De 1925 para cá a GM conviveu com as mais variadas crises e nunca manifestou desejo de abandonar o país. A crise é relativa para a indústria automobilística, porque ela não está apenas perdendo e sim deixando de ganhar mais, como planejou. Seus lucros perigam, mas em pequenas escalas. O comércio de veículos, este sim, é que vi-

ve situação grave, a ponto de muitas distribuidoras e concessionárias estarem diminuindo as suas atividades, pelo alto custo do financiamento e pela acentuada queda renda de seu público consumidor. Este é o lado cruel da atual crise: há capacidade produtiva, mas não há como os negócios prosperarem, por ortodoxia das autoridades econômicas, que insistem em manter o país no círculo vicioso da pobreza. Romper essa amarra é o que a sociedade e os empresários esperam. Neste sentido, o alerta do presidente da GM brasileira é perfeitamente válido. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

Independência energética Luiz Gonzaga Bertelli

C

om uma produção em torno de 1,6 milhão de barris diários, o Brasil já é o 15º maior produtor mundial de petróleo. A Arábia Saudita, com 8,5 milhões de barris diários, alcançou o 1º lugar, encontrando-se os Estados Unidos, em segundo lugar, ao produzir 8 milhões, ficando a Rússia na condição de 3º maior produtor, com 7 milhões, sendo que já produziu, em 91, mais de 9 milhões. Em relação ao continente americano, o Brasil ocupa a 5ª posição, atrás da nação americana, México, Venezuela e Canadá. Os argentinos, com 825 mil barris diários, encontram-se no 6º lugar. Quanto às reservas conhecidas do petróleo, o Brasil está em 16º lugar com 8,5 bilhões de barris. A totalidade das reservas mundiais é de 1 trilhão de barris, sendo que os árabes possuem 26% dessas reservas, com os iraquianos na 2ª posição, com 112 bilhões (11%) e em seguida os Emirados Árabes (9,5%), Kuwait (9%), Irã (8,5%), Venezuela (7,5%) e a Rússia (4,7%). Todas as demais nações produtoras não ultrapassam 3% das reservas. A quantidade de petróleo brasileiro corresponderia a 14 anos de consumo, mantido os atuais níveis de uso dos combustíveis derivados. Os iraquianos possuem a maior reserva disponível de petróleo (130 anos), o Kuwait (123 anos), os Emirados Árabes (105 anos), a Arábia Saudita (81 anos) e a Venezuela (67 anos). Tais estatísticas, contudo, são variáveis dinâmicas e não têm rigoroso valor de previsão, eis que dependem de vários fatores, tais como: a densidade demográfica, a eficiência do uso energético, a descoberta de novas reservas e o emprego de modernas tecnologias na extração do petróleo. Quanto ao consumo, o Brasil já alcança a condição de 7º maior, com 2,1 milhões de barris/diários, tendo os EUA como o 1º do "ranking", com

20 milhões, Japão (5,4 milhões), China (4,8 milhões), Alemanha (2,8 milhões), Rússia (2,5 milhões) e Coréia do Sul (2,1 milhões). No tocante ao gás natural, a presença brasileira é, ainda, meramente simbólica, não alcançando 1% do total das Américas (8,56 milhões de m³). Mais de 90% do consumo de gás natural no Brasil é importado da Bolívia (17 milhões de m³ diários) e chega pelo Gasbol. O Brasil paga por uma quantidade fixa de gás (take or pay) mesmo que não o consuma. No cenário atual, não há interesse na construção de usinas térmicas movidas a gás natural, que vêm perdendo competitividade frente aos óleos combustíveis (fuel oil). A evolução do consumo do gás natural poderá ocorrer no uso veicular (GNV). Quanto ao álcool combustível, extraído da cana-deaçúcar, o Brasil é o maior produtor do universo (13 bilhões de litros/safra). Em face do desenvolvimento tecnológico alcançado, os industriais brasileiros estão fabricando o álcool anidro, que é misturado (25%) à gasolina, por US$ 0,19/litro, contra US$ 0,33 nos EUA e US$ 0,55 no UE. Conforme os cálculos do prof. Plínio Nastari, da FGV, o uso do álcool combustível já propiciou uma economia de divisas da ordem de US$ 52 bilhões, em 26 anos, até o final de 2002. Quando considerados os juros sobre a divida externa, a cifra alcança US$ 115 bilhões. Diante da necessidade de reduzir a emissão de poluentes, a fabricação do álcool se justifica, cada vez mais, bem como a incrementação dos veículos: "flex fuel", que podem usar gasolina ou álcool, indiferentemente. Com o aproveitamento do petróleo e do álcool brasileiros a Nação pode alcançar a auto-suficiência no consumo dos combustíveis, reservando o gás natural boliviano para os ônibus e caminhões. Luiz Gonzaga Bertelli é jornalista, advogado e diretor da Fiesp-Ciesp

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Credibilidade em jogo É manchete do caderno de economia da Folha de ontem: Wall Street perde o encanto com Lula. Lá pelas tantas, na matéria, diz um tal de Walter Molano, sócio e chefe de pesquisas financeiras da corretora BCP Securities, dos Estados Unidos: "...houve uma deterioração na percepção dos mercados. Há muito ruído político no Brasil, as reformas estão paradas e não há expectativa de crescimento...há uma frustração entre as pessoas que votaram em Lula com esperança e que começam a ver que se trata de mais do mesmo." Forma de reagir Ao ler isso tudo, minha primeira reação foi, tomado do "porque me ufano do meu país", quem esse cara pensa q u e é . . . . c o i s a s d o g ê n ero...retomada a frieza que obriga o analista, fico preocupado, porque queiramos ou não, gostemos ou não, estamos internamente tutelados pelo Estado e o Estado, externamente, tutelado pela ordem econômica internacional. Se esta ordem começa a perder a credibilidade e a confiança no governo brasileiro, as complicações são imagináveis. Situação limite Como já escrevi, o governo Lula está chegando a situações limites, onde terá que tomar – ou não - medidas fortes, determinadas. Não poderá nem conseguirá ficar mais tempo sem exercer o arbítrio de governo. Não poderá tentar ouvir todos e negociar tudo o tempo todo. Isso faz prevalecer a inércia. E o governo está praticamente inerte enquanto as coisas se deterioram rapidamente à sua volta. Mesmo que diga que não. Discursa bem. Age mal ou não age.

PAULO SAAB

Peso maior O conteúdo da reportagem é mais pesado com o governo e o Brasil. Como brasileiro não gosto de palpites de fora. Mas também não podemos esconder o sol com a peneira em nossas fragilidades e dependências. Nem enfiar a cabeça na terra e deixa o resto de fora, exposto e vulnerável. Mais. Opiniões dividas Minhas fontes de Brasília (e quem não as tem?) estão divididas. Umas acham que o governo Lula sabe o que faz e não há amadorismo ou desconhecimento em seus principais protagonistas e outras acham que os governantes ainda não encontraram o tom, o caminho e o meio de governar. Só por haver a divisão de opinião em fontes confiáveis o nível de preocupação já sobe como o São Paulo na tabela do brasileirão (heresia...). Acreditar Temos que continuar acreditando e trabalhando para o governo acertar. Cada dia que passa e o desgaste prevalece é um dia a menos de força política para mudanças necessárias. Reformas no Congresso já perdem força. Medidas de manutenção da lei e da ordem estão sendo proteladas, a demagogia de palanque não pode prevalecer. E o setor produtivo do país não pode ficar à deriva, só pagando impostos e taxas. A galinha pode morrer e não botar mais ovos. Congresso Nacional Está devendo nesse governo. O papel que lhe cabe é maior e mais profundo. Até agora tem sido espelho do Executivo. Enquanto o Judiciário namora seu umbigo. O país (a população), claro, não é novidade nenhuma, padece. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 1/8/2003 (19:57) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 13

Carro usado garante lucro a autopeças Com a queda do poder aquisitivo, boa parte dos consumidores deixa de comprar veículos novos e opta por fazer reparos nos automóveis usados Enquanto as montadoras no Brasil informam enfrentar a pior crise de suas histórias, o setor de autopeças tem sido menos afetado pelas adversidades econômicas. Segundo informações do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, Sindipeças, a estimativa de crescimento para este ano é de 6%. Os dados são puxados pelo comércio de reposição de peças e pelas exportações. Em períodos de maior incerteza, parte dos consumidores opta por adiar a compra do carro novo, o que acaba exigindo maiores gastos com reparos. Um estudo do sindicato

mostra que as reposições de peças representam atualmente 16,7% (ver quadro ao lado) do faturamento da indústria. O crescimento é chamado pelo setor de vegetativo, pois a frota não aumenta (hoje são 21.344 milhões de carros no Brasil). "Nesse caso, o mercado não gira do modo convencional, quando o consumidor compra o novo e repassa o velho para alguém que, em geral, não tem carro e faz uma revisão, melhora o visual do veículo comprando peças e equipamentos. A reposição se dá pelo desgaste do usado que não mudará de dono", explica Geraldo Luiz Santo Mauro, presidente da

Volks começa a afastar 3,9 mil empregados em SP A Volkswagen do Brasil começou, ontem, a enviar comunicados de transferência para 3,9 mil empregados considerados excedentes pela montadora e que deverão participar de programas de recolocação profissional. A montadora decidiu levar adiante o plano anunciado na semana passada de criação da Autovisão, uma divisão que receberá investimentos de mais de R$ 300 milhões para criar empresas que absorvam o pessoal excedente, ou 16% de seu quadro de 25 mil trabalhadores no País. A decisão de remanejamento da Volkswagen passa a valer a partir de 1o de setembro. Nessa data, os postos de trabalho serão extintos, informou a montadora. Os funcionários serão transferidos para uma unidade chamada "Instituto Gente" onde receberão treinamento, continuando a receber salários e direitos estabelecidos em acordos trabalhistas até que encontrem nova vaga. A partir do instituto os empregados poderão abrir um negócio próprio ou ingressar em uma das empresas que se-

rão abertas pela Autovisão, acrescentou a empresa. Violação - A proposta é considerada pelos sindicalistas das fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté, onde as vagas serão cortadas, como violação dos acordos de estabilidade que vencem entre 2004 e 2006. Segundo os sindicatos, estes acordos não permitem a transferência compulsória de funcionários da empresa. "É preciso ficar claro para a montadora que os trabalhadores responderão com todas as formas de luta ao seu alcance contra qualquer ataque aos acordos", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo. Uma porta-voz da Volkswagen afirmou que a companhia não está desrespeitando os acordos com os trabalhadores. "A Volkswagen está segura que tem solução para essas 3,9 mil pessoas, cujo custo fixo não pode mais absorver. " Os sindicatos realizaram reuniões com comissões de fábrica ontem e realizam assembléias na segunda-feira para ouvir os trabalhadores. (Reuters)

Associação Brasileira das Reparadoras Independentes de Veículos, Abrive. Comércio – Os comerciantes também não reclamam do cenário. "As vendas estão estáveis, apesar da inadimplência", afirma João Gomes da Silva Neto, dona da Autopeças Careca, em São Paulo. Ele diz que a situação poderia ser melhor se a renda do brasileiro não estivesse em queda. "Elas passariam a fazer a revisão preventiva e não apenas a corretiva", explica o empresário. Para melhorar as vendas, os varejistas esperam, ansiosos, a inspeção veicular obrigatória, que o governo quer implantar

Cláudia Marques

A rede Lojas Colombo quer crescer sob o formato de franquias. O grupo gaúcho, com 314 lojas, abrirá sua primeira franquia com uma base virtual na cidade de Portão (RS), região da capital Porto Alegre, no próximo mês de agosto. Segundo o diretor-superintendente da Colombo, Eldo Moreno, a iniciativa é inédita no varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e a intenção é chegar ao final do ano com 15 unidades franqueadas, todas virtuais e abertas em pequenas cidades do Rio Grande do Sul. No modelo de loja virtual, o

consumidor consulta e compra o produto por meio de terminais multimídia com imagens e ainda por catálogos. "Nós emprestamos a marca para um empreendedor local. O investimento é baixo e o retorno é estimado entre 24 meses e 35 meses", afirmou Moreno, ex-diretor de vendas do Magazine Luiza, rede pioneira neste tipo de venda virtual, com início em 1992. Investimento - De acordo com Moreno, entre o pontode-venda e a taxa de franquia, o investidor irá gastar R$ 50 mil. Com as franquias, a rede salta-

Telemar deixa de investir R$ 100 milhões em 2003

TAM lucra R$ 100,2 milhões no primeiro semestre de 2003

li adiante os problemas acontecem de novo”, afirmou. Carga - O ministro usou o exemplo do Modercarga, programa de renovação da frota de caminhões. “É estrutural porque precisamos consistentemente ao longo dos próximos anos renovar a frota antiquada de caminhões. E acaba sendo conjuntural porque vai ao encontro da capacidade ociosa disponível hoje”, disse. A produção de automóveis não atravessa um bom momento no País. A expectativa é de que o setor cresça, no máximo, 4% em 2003. Nos últimos meses, a maior parte das montadoras concedeu férias coletivas para os funcionários para reduzir a produção. (AE)

MOTOROLA CONSEGUE US$ 4,2 BILHÕES EM AÇÃO NA JUSTIÇA

DISNEY TEM LUCRO LÍQUIDO DE US$ 400 MILHÕES

PROTESTO CONTRA MUDANÇAS NA LINHA DE PRODUÇÃO DA SADIA

Um juiz federal dos Estados Unidos ordenou ontem a família turca Uzan, que controla a Telsim, segunda maior operadora de telefonia celular da Turquia, a pagar à Motorola mais de US$ 4,2 bilhões em um caso de fraude. A Motorola Credit Corp., uma unidade da Motorola , processou a família Uzan em janeiro de 2002. O processo acusa a família de fraude e chantagem relacionada a empréstimos. (Reuters)

A Walt Disney Co. informou que teve um lucro líquido de US$ 400 milhões no segundo trimestre deste ano (US$ 0,19 por ação), após um lucro de US$ 364 milhões no mesmo período de 2002 (US$ 0,18 por ação). O resultado supera a previsão dos analistas consultados pela Thomson First Call. A receita alcançou US$ 6,18 bilhões, um crescimento de 7% em relação ao mesmo trimestre de 2002. (AE)

A Força Sindical faz hoje, a partir das 6 horas, assembléia com os trabalhadores da Sadia para protestar contra a transferência das linhas de produção de pratos prontos e sobremesas congeladas da fábrica em São Paulo para a unidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná, o que poderia provocar a demissão de 2,5 mil trabalhadores. O evento acontece em frente à sede da Sadia, na zona oeste da capital. (AE)

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, descartou ontem o anúncio de medidas emergenciais para o setor automotivo amanhã, na instalação do fórum para discutir o setor. “Seria exagerado se criar expectativas de que surjam amanhã grandes soluções tiradas da cartola. Isso não vai acontecer”, afirmou. Segundo ele, a instalação do fórum é o primeiro passo para se encontrar soluções estruturais para o setor automobilístico. “O grande objetivo do fórum do setor automotivo é buscar soluções estruturais e não conjunturais, porque a história tem mostrado que as soluções conjunturais podem dar um alívio imediato mas da-

estabilidade ao setor. Os fabricantes de autopeças têm mais agilidade para exportar do que as montadoras, por exemplo. Um dos motivos é que a concorrência não é tão grande. No mercado de peças, diferentemente do das montadoras, quase não existe competição por diferenciação de produto, não se busca modelos inovadores a todo momento. Também não há preocupação em fazer grandes adaptações para atender diversos mercados. "Um mesmo componente serve para equipar muitos modelos, em diferentes países", explica Mauro.

Lojas Colombo abrirão franquias

A Tele Norte Leste Participações, controladora da maior operadora de telefonia fixa do País, a Telemar , pretende reduzir a dívida em R$ 1 bilhão até o final do ano, utilizando caixa, inclusive com a redução de R$ 100 milhões em investimentos. As altas taxas de juros, que pesaram sobre as despesas financeiras da controladora no segundo trimestre, e o impasse em torno do reajuste das tarifas de telefonia fixa são fatores que levam a uma busca de "otimização dos investimentos", segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Marcos Grodetzky. Dívida - A dívida líquida da controladora era de R$ 9,5 bilhões ao final do semestre, mas a meta é chegar a R$ 8,5 bilhões no final do ano. A projeção de investimentos para o ano também está sendo revista, passando de R$ 1,8 para R$ 1,7 bilhão. Nos primeiros seis meses do ano, os investimentos somaram R$ 480 milhões e ainda resta R$ 1,2 bilhão para o segundo semestre, informou Grodetzky em teleconferência com jornalistas ontem. A Oi, operadora de telefonia móvel do grupo Telemar, registrou prejuízo líquido de R$ 348,4 milhões no segundo trimestre do ano. (Agências)

Medidas para o setor automotivo são adiadas

no ano que vem. A medida prevê que todo dono de veículo automotor com três ou mais anos de fabricação pague uma taxa pelos exames de inspeção.

Mais impostos, mas vendas maiores. "A inspeção, com certeza, vai gerar troca de peças", afirma Francisco De La Torre, diretor da Rachid Autopeças, em São Paulo. Na Espanha, onde a inspeção foi implantada, segundo dados da Abrive, 40% dos automóveis foram reprovados. Isso aqueceu o mercado de reposição. No Brasil, como as estradas são piores do que as espanholas, esse número deve ser bem maior. Os comerciantes defendem que a revisão seja feita a cada seis meses ou 10 mil quilômetros rodados. Exportações – As exportações também têm garantido

NOTAS

A TAM divulgou ontem o seu balanço do 1o.semestre de 2003, quando fechou com lucro de R$ 100,2 milhões. O resultado positivo reflete medidas adotadas pela empresa para a redução de custos, além da queda do preço do combustível de aviação ao longo do segundo trimestre e do recuo da cotação do dólar no mesmo período. A empresa apresentou suas informações financeiras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) . A companhia aumentou seu patrimônio líquido de R$ 238

rá de 10 para 25 lojas virtuais até o final deste ano. "Entendemos que a franquia é o único modelo possível para esse tipo de loja em cidades pequenas". Além do investimento em franquias, o grupo pretende chegar a 340 lojas até o final do ano. Estão previstos R$ 25 milhões em inaugurações, principalmente no Estado de São Paulo, com a abertura de 26 lojas em 2003 e investimentos específicos de R$ 5 milhões. Na última quarta-feira, foram inauguradas duas unidades em Ribeirão Preto (SP). Em 60 dias, a Colombo abre,

milhões em 30 de junho de 2002 para R$ 300,6 milhões em junho deste ano e apresentou ebtida (lucro antes das despesas e receitas financeiras, impostos, depreciação e amortização) de R$ 259,4 milhões, com margem de 16,1% em relação à receita líquida. Mesmo com a diminuição do tráfego aéreo doméstico 9% no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período de 2002, de acordo com dados do Departamento de Aviação Civil (DAC) -, a TAM aumentou sua receita total em

no Shopping Aricanduva, sua primeira loja na capital paulista. A unidade segue o padrão das megastores, com investimentos de R$ 500 mil em uma área de mil metros quadrados. "A cidade de São Paulo é a nossa prioridade para 2004", disse o diretor-superintendente da rede de lojas Colombo. Perfil - A Colombo, terceira maior do Brasil no setor, e que tem unidades nos três estados do Sul e em São Paulo, chega ainda este ano a Minas Gerais. Em 2002, o grupo de lojas registrou um faturamento de R$ 770 milhões. (AE)

7%, fechando junho com R$ 1,7 bilhão. A redução da demanda fez com que a empresa ajustasse sua oferta de vôos. Varig - O acordo operacional de vôo compartilhado com a Varig, que está na terceira fase idealizada para o processo, também foi outra medida que ajudou a racionalizar a oferta, principalmente eliminando a sobreposição de decolagens. O aproveitamento dos vôos da TAM terminou o semestre com índice de 56%, alinhado com igual período do ano passado. (AE)

Cirio vai declarar concordata A companhia italiana Cirio SpA, que controla a Bombril no País, vai declarar concordata, após sua comissão administrativa não ter conseguido novamente apresentar um plano de resgate de última hora, afirmou o presidente do grupo, Giovanni Fontana, depois de reunião com membros da comissão executiva da companhia. "Os acionistas podem agora lançar mão dos procedimentos de concordata segundo a lei Prodi", disse uma fonte ligada ao setor bancário. A lei prevê que uma nova

equipe administrativa seja nomeada pelo governo italiano, enquanto que as atividades do grupo podem continuar, mas sem a aquisição de novos contratos. Ao mesmo tempo, as dívidas dos credores estão congeladas. A empresa foi declarada no final do ano passado em default (calote) sobre bônus não classificados de 1,1 bilhão de euros, a maior parte dos quais foi parar nas mãos de clientes de varejo que alegam que não haviam sido informados do risco que a dívida continha.

Ajuda - A equipe administrativa da Cirio chegou a pedir ao governo italiano que lhe ajudasse a se salvar da concordata. No começo desta semana, a Cirio afirmou que sua equipe administrativa estava negociando com seus bancos credores para alterar o plano de troca de dívida por ações. No Brasil, a Cirio é a controladora da Bombril. O controle da companhia é hoje do ex-dono José Paulo de Sousa, por decisão judicial. Os papéis preferenciais da Bombril recuavam 9,27% ontem. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 1/8/2003 (20:33) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Pessimismo toma conta da indústria Pesquisa da FGV mostra que empresários estão mais pessimistas e não acreditam na retomada do crescimento para o segundo semestre deste ano

Preço de energia elétrica no atacado terá reajuste sábado A partir de sábado, o preço mínimo da energia elétrica comercializada no Mercado Atacadista de Energia (MAE) será de R$ 16,95 por megawatt-hora (MWh). Este valor será reajustado anualmente na primeira semana de janeiro, e levará em conta o custo da energia produzida pela usina de Itaipú, incluído o pagamento de royalties, corrigida pela variação média do dólar no período anterior. Esse foi o critério usado para o atual reajuste, que levou em conta o dólar médio de 2002. As novas regras de correção dos preços mínimos foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mediante sugestão do Ministério de Minas e Energia, e publicadas quart-feira no Diário Oficial da União. O valor mínimo de R$ 16,95 valerá para as operações realizadas em todos os submercados de energia em que se divide o País. A mudança de regra vinha sendo anunciada pela ministra de Minas e Energia , Dilma Rousseff, há alguns meses. Ela alertava que o valor vigente no MAE, em torno de R$ 5 o MWh, trazia grandes perdas financeiras para as distribuidoras. (AE)

A Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, realizada trimestralmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que os empresários da indústria tem a pior avaliação da situação atual dos seus negócios desde janeiro de 1995. O levantamento apontou que para 49% das 1.190 indústrias consultadas, a situação atual é fraca, ante a 22% no começo do segundo trimestre e 28% em julho do ano passado. Somente 10% das companhias pesquisadas pela FGV consideram o atual momento positivo. O estudo também mostrou que para o empresariado a política econômica adotada pelo novo governo desapontou a população. "Há um desapontamento da indústria com relação à grande expectativa criada com o espetáculo do crescimento. Parece que os empresários esperavam uma retomada mais rápida", avalia Aloisio Campelo, que coordenou o estudo pela FGV. Se no primeiro trimestre 44% dos empresá-

rios previam melhores resultados para os seis meses seguintes e apenas 9% se mostravam pessimistas, agora 32% continuam apostando em melhora, mas 27% já acham que a situação ficará pior. Ou seja, o saldo positivo de 35 pontos percentuais do início do ano caiu para apenas 5 pontos, o que traduz uma redução expressiva da confiança dos industriais na recuperação econômica apregoada pelo governo. Expectativa - Até o mês de abril, quando foi realizada a sondagem anterior, os empresários tinham a expectativa de que a economia iria retomar o crescimento rapidamente e deflagrar o chamado "espetáculo do crescimento" com o novo governo. No mês de abril, 18% disseram que a situação de seus negócios estava boa e 22%, fraca. Além disso, 43% acreditavam que os negócios iriam melhorar nos próximos seis meses e apenas 13% afirmava que a situação podia piorar. "Ao que tudo indica, as em-

presas estão esperando agora mia real. No início do ano houuma recuperação mais lenta ve uma onda de otimismo que do que se previa", comentou teve seu pico em abril", disse Campelo, lembrando que Campelo, que considerou houve uma total frustração em "perdido" o primeiro semestre relação às expectativas da in- do ano. "O terceiro trimestre dústria em abril. Naquela oca- também está, de certa forma, sião, foram feitas previsões oti- comprometido", avaliou, dimistas para o segundo trimes- zendo que recuperação, se tre: 57% das empresas previam houver este ano, ocorrerá soaumento e apenas 11% queda mente no último trimestre. Os números na produção, o da pesquisa que representa Levantamento mostra apontam ainda um saldo posi- que empresários estão o grau de estagtivo de 46 pon- frustrados com a nação da ativitos. Segundo promessa de d a d e i n d u sdados coleta- "espetáculo do trial, na visão dos este mês, crescimento" dos empresá3 3 % d a s e mpresas registraram aumento e rios. O levantamento da FGV 27%, queda na produção, re- mostrou que a demanda foi fraduzindo o saldo para 6 pontos. ca para 41% dos entrevistados, Ou seja, a diferença entre a ex- a maior taxa de respostas desde pectativa e a realidade foi de 40 julho de 1995 (45%) e que 22% pontos percentuais. estão com estoques excessivos, "O descolamento não é raro maior taxa desde abril de 1992. de ocorrer, mas a magnitude Queda de preços - Altas tasurpreendeu e mostrou que a xas de desemprego, queda de expectativa dos empresários consumo e queda real da rencom relação à tendência dos da, devem forçar os empresáindicadores macroeconômi- rios a baixarem os preços no cos não correspondeu à econo- terceiro trimestre deste ano. Do total de empresas entrevistadas, 26% responderam que vai haver queda nos preços de

Brasil cumpre com folga de R$ 5,5 bi meta do superávit O Brasil conseguiu cumprir com uma folga de R$ 5,5 bilhões a meta de superávit primário das contas do setor público (União, Estados, municípios e empresas estatais) acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o primeiro semestre desse ano. Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que o superávit primário acumulado de janeiro a junho atingiu os R$ 40,009 bilhões, o equivalente a 5,41% do PIB. A meta com o FMI para o primeiro semestre é de R$ 34,5 bilhões. O aperto fiscal desse semestre é bem superior ao do ano passado, quando no primeiro semestre as contas do setor público acumulam um superávit de R$ 28,9 bilhões, ou 4,66% do PIB. O resultado do primeiro semestre de 2003 é o melhor já apurado pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central desde o início da série histórica. Esses cálculos começaram a ser feitos pelo BC em 1991. Estados e municipios Além do esforço fiscal do governo federal, os Estados e municípios tiveram uma importante contribuição para o desempenho das contas desse

ano. De janeiro a junho, as contas dos governos regionais foram superavitárias em R$ 9,026 bilhões, ante R$ 6,988 bilhões no mesmo período do ano passado. O governo central contribui com um superávit esse ano de R$ 29,353 bilhões no primeiro semestre. Já as empresas estatais registram no período apurado um superávit de R$ 1,630 bilhão. Melhor resultado - Em relação ao resultado de junho, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, chama atenção para o fato de que todas as esferas de governo registraram superávit primário em suas contas ao longo do mês passado. "O resultado de junho dos governos estaduais, de R$ 875 milhões, é o melhor resultado já obtido em meses de junho desde o início da série histórica", comentou. Altamir Lopes previu que a dívida líquida do setor público deve subir, em julho, para 56% do PIB. Em junho, a dívida líquida ficou em 55,4%. A previsão foi feita com base numa taxa de câmbio de R$ 2,97. A dívida líquida do setor público deverá fechar o ano nesse pata-

seus produtos. Este percentual só é menor que o verificado após o confisco da poupança, em abril de 1990, durante o governo de Collor. Apesar do quadro geral negativo, não houve, na prática, redução da capacidade instalada da indústria. Ao contrário, o nível de ocupação continua registrando ligeiros aumentos: 79,2% em janeiro; 80,7% em abril e 81% em julho. E este crescimento vem sendo favorecido justamente pelos setores de bens de consumo, indicadores da demanda interna, e bens intermediários, com grande peso nas exportações. A 148.ª edição da sondagem reuniu dados de empresas que juntas faturam anualmente cerca de R$ 300 bilhões - quase um terço do Produto Interno Bruto (PIB) -, empregaram no ano passado 980 mil trabalhadores e se distribuem por 25 estados. Campelo não acredita que, a partir das respostas, se possa concluir que o País esteja num quadro de recessão clássica já que são notados bons desempenhos, como o do setor de agronegócio. Dora Carvalho/AE

NORTSUL

mar de 56% do PIB. O setor público terá que fazer uma média mensal de R$ 4,730 bilhões de superávit primário até setembro para cumprir a meta de R$ 54,2 bilhões acertada com o FMI. Altamir Lopes previu que o déficit nominal das contas do setor público deve ficar em 5% do PIB no final do ano. (AE)

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Inicio

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LO R E N A / S P

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B AU R U

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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MARILIA

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B AU R U

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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M AUA

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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B AU R U

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PA R A G UA ç U PAU L I S TA - S P

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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PINDAMONHANGABA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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B AU R U - S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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PIRAJUI SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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FONE: (011) 3066-8872

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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PIRAJUI/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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G UA R U L H O S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PRACINHA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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G UA R U L H O S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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04/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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G UA R U L H O S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

GENEROS ALIMENTICIOS

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G UA R U L H O S

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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ITIRAPINA/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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LINS

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S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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MIRANDOPOLIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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MIRANDOPOLIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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S A N TO S / S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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MIRANDOPOLIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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S A O J O S E D O R I O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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M O G I D A S C R U Z E S - S P.

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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S A O J O S E D O R I O P R E TO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380209000012003OC00027

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OLEO DIESEL

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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GENEROS ALIMENTICIOS

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S A O PAU LO

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GENEROS ALIMENTICIOS

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Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

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TAU B AT E / S P

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 1/8/2003 (20:31) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Safra recorde chega a 119 mi de toneladas O setor agrícola foi responsável ontem por duas notícias promissoras para a economia brasileira: a safra 2003 deverá atingir quase 120 milhões de toneladas, um recorde, e o País está a caminho de se tornar auto-suficiente na produção de trigo. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A previsão de safra do instituto foi mais uma vez elevada no levantamento de junho, em relação à previsão de maio. Caso o resultado estimado, que é de 119,730 milhões de toneladas, seja confirmado, a colheita de grãos será 23,21% superior à produção registrada em 2002 (97,174 milhões de toneladas), o que representa um acréscimo de 22 milhões. O chefe do Departamento de Agropecuária do IBGE, Carlos Alberto Lauria, disse que a safra recorde será resultado de uma conjunção favorável entre ganhos de produtividade

na lavoura e um "comportamento normal" do clima na maior parte do País, o que estimulou as culturas de primeira e de segunda safra. Os produtos que vão apresentar maior crescimento em relação à safra anterior são sorgo (102,99%), milho segunda safra (77,42%), trigo (61,82%), feijão segunda safra (31,22%), soja (21,98%), milho primeira safra (18,84%), e feijão terceira safra (7,06%). Trigo – No caso do trigo, a produção prevista pelo IBGE é de 4,7 milhões de toneladas, a maior safra desde o ano de 1989 (6 milhões de toneladas). O valor também é bem superior à do ano passado (2,9 milhões de toneladas). O consumo do produto no mercado brasileiro gira em torno de 10 milhões de toneladas. Do total de cerca de 5 milhões de toneladas de trigo que serão importadas neste ano, 90% vêm da Argentina. O pesquisador da Embrapa no Rio, Doracy Pessoa Ramos,

Arquivo DC

Além do crescimento na produção de grãos, os resultados do setor agrícola mostram que o Brasil está prestes a se tornar auto-suficiente em trigo

Ganhos de produtividade na lavoura e clima favorável foram os responsáveis pelo aumento na produção

disse que o programa que está sendo desenvolvido pela instituição para ajudar a dobrar a produção do trigo no País em um período de, no máximo, 10 anos está sendo bem-sucedi-

do, com testes de algumas variedades realizados em vários locais, especialmente na região central do Brasil. Sua expectativa é de que a produção tornese suficiente para atender o

consumo doméstico. O especialista em trigo do IBGE, Paulo Renato Corrêa, disse que as maiores possibilidades de ampliação do cultivo estão na região Centro-Oeste,

que hoje responde por apenas 5% da produção nacional, mas onde há expectativa de crescimento significativo de produtividade. Segundo informou Corrêa, o aumento da safra de trigo neste ano será resultado da recuperação das lavouras no Sul do País e dos bons preços nos mercados nacional e internacional. Mapa – O IBGE e a Embrapa lançaram ontem o primeiro mapa do solo brasileiro produzido desde 1981. O mapeamento é o primeiro já realizado de acordo com o sistema brasileiro de classificação de solos, lançado em 1999. Ramos disse que o mapa é importante para o planejamento da produção agrícola porque permite um conhecimento inédito sobre os solos tropicais, o que permitirá o seu manejo correto. De acordo com Ramos, desse modo será possível elevar a produção de alimentos, com crescimento de produtividade, sem prejuízo para o meio ambiente. (AE)

Patrícia Santos/AE

Brasil e EUA: impasse segura Alca

GREVE NO PORTO – A greve dos técnicos e auditores fiscais da Receita Federal prejudica a liberação de cargas e contêineres, que começam a se acumular no cais do Porto de Santos.

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ANO 6 - n 453

ON SAINT-GOBAIN

A Saint-Gobain Sekurit produzirá na fábrica de Mauá, região do ABC paulista, os vidros do Chevrolet Meriva. O fornecimento terá início no primeiro trimestre de 2004. GKN

Cada vez mais as exportações ganham importância maior no planejamento estratégico da GKN Driveline do Brasil. A empresa está investindo US$ 5 milhões em nova linha de juntas homocinéticas, que serão exportadas para unidade do grupo nos Estados Unidos, um de seus principais mercados. GOLF

A quinta geração do Volkswagen Golf será apresentada na 60ª edição do Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro. Nos primeiros seis meses de 2004 a montadora pretende fabricar 135 mil unidades. SCANIA

A Scania comemora as boas vendas do primeiro semestre. A empresa comercializou 360 ônibus a

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Donna Hrinak, afirmou ontem que a discussão sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) está em um “período crítico” e que o Brasil e os Estados Unidos países têm de chegar a um acordo sobre as negociações até o mês de novembro, quando acontecerá, em Miami, a Conferência Ministerial da Alca, instância principal de nego-

&

mais do que o total do ano passado. A previsão de vendas para 2003 é de seiscentas unidades.

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Maxibus, encarroçadora de Caxias do Sul, RS, prepara retorno para início de 2004.

MAXIBUS 1

MAXIBUS 2

Depois de dois anos fora do mercado interno, a

A empresa aposta na nova versão do modelo ro-

MILLE MUDA EM JANEIRO Quem pensou que ele estava morto, pode deixar o queixo cair. O Mille – isso mesmo, o veterano Fiat Mille, automóvel que já somou mais de 2 milhões de unidades produzidas em Betim, MG –, ganhará nova roupagem em janeiro de 2004. A Fiat promoverá mudanças na carroçaria que podem ser consideradas as mais sensíveis de toda a história de quase vinte anos do modelo aqui. A única alteração até hoje data de 1991, quando a família Uno, composta então também por Elba e Prêmio, recebeu frente de faróis estreitos, exatamente a atual. O mais barato automóvel do mercado brasileiro ganhará capô, grade

Aluguel de Veículos e Serviço de Motorista

dianteira, tampa do porta-malas, pára-lamas e pára-choques redesenhados. Faróis e lanternas traseiras também. Oficialmente a montadora não confirma o face lift. Fornecedores, contudo, já vinham trabalhando no projeto há algum tempo e tinham no cronograma seu lançamento ainda no início deste segundo semestre. A reestilização do Mille confirma a disposição da Fiat de não encerrar sua produção tão cedo, ao contrário do que volta e meia se comenta. Não há, no entender dos executivos de Betim, motivo para abrir mão de produto com custos totalmente amortizados e que tem em frotistas mercado certo, mas não exclusivo.

doviário Lince 3.40, lançada recentemente. NO PAN 1

O governo da República Dominicana comprou cem ônibus urbanos, chassi Volkswagen 17.210 OD e carroçaria Urbanuss, da Busscar, para modernização da frota da capital, Santo Domingo, sede dos Jogos Pan-Americanos. NO PAN 2

O valor do contrato é de US$ 7 milhões.Aencarroçadora ficará com US$ 3 milhões. DANA 1

A Dana Corporation comemora resultados positivos no primeiro semestre deste ano. No período a empresa registrou receita de US$ 5 bilhões, valor 2% superior ao consolidado de janeiro a junho de 2002. O lucro foi de US$ 93 milhões.

ciação dos países do futuro bloco. “Até agora só temos propostas, tem que chegar a um acordo de procedimento sobre as negociações e depois negociar forte”, disse. Indagada sobre a hipótese de uma “Alca light” ou “Alca mínima”, que excluiria pontos muito divergentes e se resumiria à redução de tarifas, a diplomata norte-americana respondeu: “É uma das propostas

de vamos considerar.” A “Alca light” é uma opção que desagrada aos norte-americanos, pois exclui pontos de interesse dos Estados Unidos, como serviços, propriedade intelectual e acesso a compras governamentais. O Brasil tem defendido a divisão das negociações em várias etapas, enquanto os norte-americanos preferem uma discussão conjunta dos temas.

Ela ressaltou que é importante observar os resultados da próxima reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), marcada para setembro, em Cancun. Contrariando interesses brasileiros, os Estados Unidos querem discutir subsídios agrícolas na OMC, e não da Alca, com o argumento de que Japão e Europa são os que mais impõem restrições às importações. (AE)

Exigência de rastreador de bovinos pela UE cria polêmica DETALHES DO TIPO DE RASTREABILIDADE NÃO FORAM ESPECIFICADOS PELA UNIÃO EUROPÉIA O governo quer esclarecer as dúvidas levantadas por uma reportagem divulgada quartafeira sobre a exigência ou não, pela União Européia, da rastreabilidade dos bois cuja carne é destinada à exportação para aquele grupo de países. Por meio da rastreabilidade, podese checar a origem dos animais rapidamente. "Quero isto claro como água", disse o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Para ele, a rastreabilidade era uma exigência da União Européia. Para obter estes esclarecimentos, o governo encaminhou ontem ofício à Embaixada do Brasil em Bruxelas. Segundo a equipe técnica do comissário europeu responsável pelos temas relacionados à Proteção Sanitária, Segurança Alimentar e Defesa do Consumidor, David Byrne, a União Européia não exige o sistema de rastreabilidade bovina dos seus parceiros comerciais, o

que inclui o Brasil, e não tem prazo para impor a implementação de qualquer sistema de rastreamento de gado bovino nesse sentido. No Brasil, o objetivo declarado pelo governo para a implementação da rastreabilidade bovina seria a de atender a exigências da União Européia. Na prática, a UE adotou uma nova lei geral de alimentação em 2002, que será implementada até 2005. Atualmente, o comitê da União Européia ainda está preparando a implementação desta nova lei e seus itens estão sendo discutidos entre os estados-membros da UE e os participantes da cadeia de alimentação. Portanto, detalhes sobre o tipo de rastreabilidade de animais, se individual ou coletiva, não estão especificados. Sisbov - A implementação do sistema de rastreabilidade no Brasil foi feita em 2002, na gestão Pratini de Moraes, quando foi divulgado uma agenda a ser cumprida. Segundo fontes diplomáticas essa agenda foi criada pelo governo brasileiro, e não pela União Européia. "Não fui eu quem

criou o Sisbov, o sistema de controle da rastreabilidade bovina criado pelo governo. Foi o Pratini de Moraes. O Sisbov é herança do Pratini", afirmou o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Amauri Dimarzio, referindose ao antecessor de Roberto Rodrigues que esteve à frente do Ministério da Agricultura. Barreiras - "O Brasil é o único País que cria barreiras para si", critica o pecuarista e ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pedro de Camargo Neto. Segundo ele, o setor pecuário é uma das molas propulsoras do agronegócio e esta implementação "confusa e desnecessária" tem prejudicado tanto frigoríficos como pecuaristas. "O que o Brasil está fazendo é identificação animal e não rastreabilidade", diz Pedro de Camargo Neto. De acordo com ele, o correto seria certificar atributos de qualidade, segmentando o mercado e tendo a rastreabilidade como parte dos instrumentos necessários para fazer a certificação de um processo produtivo. (AE)

DANA 2

A Dana Aftermarket Brasil recebeu certificação do IQA, Instituto da Qualidade Automotiva. O documento atesta a excelência da empresa nas áreas de logística e distribuição de autopeças.

País quer reduzir TEC para arroz O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou ontem que o governo federal deve levar para a reunião do Mercosul em Montevidéu (Uruguai), nos dias 6 e 7 deste mês, a proposta de redução da Tarifa Externa Comum (TEC) do arroz. A intenção é de que a TEC caia de 11% para 4%, para que o País possa importar, se necessário, entre 450 e 500 mil toneladas até o dia 31 de dezembro de 2003. "A intenção é garantir o abastecimento do produto. Se

com isso for possível manter o preço no mercado interno, também é bom", disse o ministro Roberto Rodrigues, ao deixar a reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo o secretário-executivo da Camex, Mario Mugnaini Júnior, a definição da proposta brasileira deverá acontecer durante a próxima reunião do Comitê Gestor da Câmara de Comércio Exterior

do governo federal (Gecex). O ministro da Agricultura também afirmou que o Uruguai quer a garantia de que o Brasil compre todo o excedente da produção local de arroz. Ele disse que isso é possível, mas que o excedente uruguaio deve ser insuficiente para atender todo o mercado brasileiro, que terá de ser abastecido também por produtos de origem argentina e, provavelmente, de países de fora do Mercosul. Por isso, a intenção brasileira de reduzir a TEC. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 1/8/2003 (19:42) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.LAZER.- 19

Os mitos perdidos do século XXI O Olhar de Orfeu – Os Mitos Literários do Ocidente é uma coletânea organizada por Bernadette Bricout, lançada pela Companhia das Letras, já à disposição do leitor brasileiro

J

á se disse que a cultura contemporânea é uma "cultura de inventário"; isto é, faltam verdadeiras criações novas e tudo que se faz é comentar ou glosar as criações das gerações passadas. Já se disse também que, a partir do século XX, triunfou "o homem comum"; as obras culturais, antes criações de "gênios" destinadas a públicos altamente sofisticadas, agora são criações da indústria cultural destinadas às pessoas comuns. Este livro O Olhar de Orfeu – Os Mitos Literários do Ocidente, da Cia. das Letras (o original em francês foi traduzido por Lelita Oliveira Benoit), organizado por Bernadette Bricout, e com vários autores, fica a meio caminho das duas vertentes, embora mais voltado para a primeira. Pois se trata de inventariar os grandes mitos do Ocidente, Orfeu, o Graal, Romeu e Julieta, o Dr. Fausto, Dom Quixote, o mito da Itália como berço cultural do Ocidente, e ao mesmo tempo expô-los para um público maior, mas não chega a ser um público comum, este mais voltado para o Super-Homem, o Hulk, a Mulher-Maravilha, Schwarzenegger, Van Damme e os heróis japoneses, os heróis da TV, em grande parte herdeiros dos heróis clássicos que o livro tenta fazer reviver. O público a que se destina este livro é um público mais culto, ou um público que deseja se cultivar. Assim há uma intro-

dução, "Juventude dos Mitos", de Jean-Claude Carrière, que procura defender a tese de que os antigos mitos gregos e medievais continuam "jovens", pois obedecem a obscuros anseios do inconscientes. Desse modo há os mitos fundadores, como o de Orfeu, que vem da Antigüidade grega – é o deus músico cuja esposa, Eurídice, morre e vai para os Infernos. Orfeu a resgata por meio de um acordo com os deuses infernais: Eurídice o seguirá de volta para o mundo dos vivos, se ele não se voltar para olhá-la antes da chegada a esse mundo dos vivos. Orfeu, entretanto, não resiste à tentação de rever a jovem e bela esposa, e se volta para olhá-la antes de estar completo o retorno ao mundo dos vivos – com o que Eurídice se desfaz e volta definitivamente para o mundo dos mortos, para a morte eterna. Carrière fala em seguida dos mitos derivados, como o Fausto, que data do Renascimento. É o cientista que, em troca da venda da alma ao Diabo, conquista o conhecimento total de tudo o que existe, o que de muito lhe vale em vida, mas na morte lhe vale a condenação eterna aos infernos. Carrière fala dos demais mitos ocidentais, mas o interessante é que a última parte de sua introdução se chama "A Europa Mercante", como se a criação e a grande difusão dos mitos, a criatividade a partir dos mitos, se tivessem encerrado na era mercantil, e, na era industrial

contemporânea, só estejamos apenas com "o olhar de Orfeu", olhando algo que está morrendo, ou que já morreu. Parece, pelo menos, o caso do próprio Orfeu. No capítulo seguinte, de Pierre Brunel, "As Vocações de Orfeu", percorremos a trilha dos que se inspiraram no seu mito, o cineasta francês, Camus, e o brasileiro Cacá Diegues, com seus filmes do século XX que refazem o

erudita desde as origens da palavra graal como significando "prato", até sua transformação como o cálice em que Jesus Cristo bebeu o vinho na Santa Ceia. Sem dúvida, esse mito hoje, quando não se busca mais o Santo Graal na Terra Santa, se tornou realmente um mito do inventário cultural do passado. Bem mais vivo está o mito de Romeu e Julieta, contestado

Diversos autores analisam os grandes mitos do Ocidente, tornando-os mais palatáveis para um público maior, embora não seja ainda para o grande público

mito de Orfeu no Carnaval carioca. Brunel apresenta os filmes como exemplo de que o mito está vivo, mas na verdade esses filmes já são produtos da indústria cultural e a maior parte dos que a eles assistiram simplesmente não conhece o mito grego. O mito do Santo Graal, analisado por Michel Zink, no capítulo "O Graal, Um Mito de Salvação", recebe uma análise

pela peça de Shakespeare, mas ainda hoje presente, por exemplo, nas novelas de televisão e na boca de todos – sem jamais terem ouvido falar de Shakespeare, todas as pessoas do Ocidente, por mais incultas que sejam, sabem quem são Romeu e Julieta. Em seu capítulo, "Romeu e Julieta ou O Amor Fora-da-Lei", a intelectual Julia Kristeva faz uma psicanálise do amor transgressor, do amor

entre jovens que foge das regras impostas pelos adultos, que continua existindo nestes tempos de culto à transgressão amorosa, pois, se se aceita largamente o homossexualismo, ou o adultério, ainda não se aceita o amor entre um sérvio e uma albanesa, ou entre um árabe e uma judia. Também conhecido de todas as pessoas, mesmo as mais incultas, do Ocidente, é o mito de Dom Quixote e Sancho Pança – todos sabem o que é lutar "contra moinhos de vento". Mas o interessante é que o capítulo a ele destinado, "Dom Quixote, ou O Combate Em Torno de Um Mito", de Michel Nerlich, procura mostrar que não existe um "mito de Dom Quixote", mas "um mito do mito de Dom Quixote". Em outras palavras, se tentou transformar a obra literária do autor espanhol Miguel de Cervantes, do século XVII, num mito, mas na verdade, segundo Nerlich, não se trata de uma obra de fundo mítico, e sim de uma criação puramente racional de Cervantes. É uma tese que pode ser sujeita a controvérsia. Em seguida, no capítulo "Os Avatares de Fausto", Pierre Chartier, analisa esse mito, consagrado nos grandes romances dos alemães Goethe, do século XIX, e Thomas Mann, do século XX. Chartier o chama de "mito inesgotável", pois o mito de que o conhecimento está ligado à maldição vem desde Adão e Eva e passa,

agora, digamos, pela biotecnologia que pode criar clones ou monstros. Depois, Philippe Sollers, no capítulo "Do Mito à Realidade: Don Juan e Casanova", analisa o mito do homem que conquista todas as mulheres que quer, com um exemplo literário, Don Juan, o personagem do teatro espanhol do século XVII e da ópera do austríaco Mozart no século XVIII, e um exemplo verdadeiro, Casanova, o homem real que contou suas memórias das aventuras com dezenas de mulheres. Finalmente, no capítulo "A Viagem à Itália", Philippe Berthier analisa o mito da Itália como fonte e centro da cultura ocidental, viagem obrigatória, antigamente, para o europeu que desejasse se considerar realmente culto. Ele mostra como, nos séculos anteriores aos meados do século XX, a Itália era um pólo mítico de "banho de cultura". Mas, ao fim, nota melancolicamente que nos dias atuais, os jovens europeus preferem ir a Nova York ou a São Francisco, pois os Estados Unidos hoje são não só o pólo cultural do Ocidente como de todo o mundo. Em suma, o livro é realmente um "olhar de Orfeu", contemplando algo que está para morrer, exatamente como ocorre na história desse mito, objeto de uma das análises da publicação. Renato Pompeu

jornalista e escritor, autor de "Memórias de Uma Bola de Futebol" (editora Escrituras).

Vinho em detalhes no guia Olhares dos artistas plásticos escrito por sommeliers querem levar à reflexão Divulgação

MOSTRA

Instalação temática com terra e facas na mostra Tetraz querem provocar reflexão sobre o destino da Terra

Para expressar o desmedido amor de seus autores pela Terra, o país e a arte, denominouse de Tetraz a exposição interativa dos artistas plásticos Maria Bonomi e Carlos Pedreañez e do jornalista Steve Wingrove. A mostra, que abre no próximo dia 5, no Centro Brasileiro Britânico, é formada por uma instalação temática feita com terra e facas, gravuras impressas em papel nepal e fotografias. O objetivo é levar o público a refletir sobre o trágico processo de violação da Terra. Tetraz, a ave de origem nórdica e semi-extinta, segundo a mitologia, só é morta por caçadores em seus sonhos. Por isso, os artistas dispuseram terra, facas, espaços cheios e vazios em quatro pequenos conteiners de acrílico e espelho, para provocar reflexão sobre o futuro processo de vida no planeta. Xilogravuras de grandes dimensões e fotografias de áreas ambientais degradadas registram o impacto dessa criação em processo bidemensional e gráfico. Italiana de nascimento e brasileira por opção, Maria Bonomi iniciou carreira de ar-

tista plástica com a pintura, migrando depois para outras técnicas e consagrando-se por seus trabalhos em gravura e obras tridimensionais, de esculturas, instalações e murais. Desde 1998, desenvolve trabalhos com o artista plástico venezuelano Carlos Pedreañez, expostos em outras mostras. Foi Maria quem convidou o jornalista inglês Steve Wingrove para escrever os textos provocativos da mostra. Te tr az pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10 h às 19 h, e nos fins de semana das 10 h às 16 h, até 4 de setembro. Entrada franca. O Centro Brasileiro Britânico fica na r. Ferreira de Araújo, 741. Xilogravura – Maria Bonomi também terá trabalhos expostos na mostra de xilogravuras que o Escritório de Arte Augusta 664 (r. Augusta, 664) promove a partir do próximo dia 8 e até 14 de setembro. São mais de 120 xilos de sete artistas (Ângela Leite, Augusto Sampaio, Camilo Thomé, Ernesto Bonato, Francisco José Maringelli e Odetto Guersoni, além de Maria) em exposições individuais

simultâneas. As obras expostas estão à venda, com preços entre R$ 200 e R$ 5.800. A xilogravura, impressão com matriz de madeira, é uma técnica milenar e a mais antiga forma de multiplicação de uma obra de arte. A mostra retoma uma forma de expor quase esquecida – exposições individuais simultâneas. Os artistas ocupam salas separadas, permitindo observar a variedade de técnicas e temáticas da xilogravura. A exposição pode ser visitada de quinta a domingo, das 10 h às 17 h, com entrada franca. Livre Expressão – Em parceria com a Fundação Estadual Bem-Estar do Menor, o Centro Cultural Banco do Brasil criou o projeto Novos Olhares sobre as Artes Plásticas na Febem-SP. O objetivo foi resgatar a autoestima por meio da expressão artística. Participaram 149 internos, com idade entre 14 e 19 anos, que realizaram trabalhos em pintura. Desses, 80 ficarão expostos na unidade do Complexo Brás (r. Coronel Mursa, 270), no período de 5 a 10 de agosto próximos. (BA)

Apesar de o vinho ter se tornado uma bebida mais presente na mesa do brasileiro, ainda falta muito para que o consumidor a conheça bem e discorra sobre suas qualidades. Essa é a opinião dos sommeliers Celio Alzer e Danio Braga e que decidiram dar mais detalhes sobre vinho a todos os interessados. Para isso escreveram Tradição, conhecimento e prática dos vinhos, um guia sobre a bebida para iniciantes. Entre outros assuntos, o guia aborda uma breve história da vitinicultura, as principais variedades de uvas, a colheita, a elaboração dos vinhos e seus elementos constituintes, a relação do vinho com a saúde, noções práticas sobre vinhos, cartas de vinho, tipos de copos, a bebida na cozinha e sua combinação com a comida. Lançamento da editora José Olympio Ltda, com apoio da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio de Janeiro, o livro tem 168 páginas e custa R$ 21.

Os autores são sommeliers, sendo que Danio atua na área desde 1978, atualmente organizando leilões de vinhos on line e dirigindo o restaurante Pousada Locanda Della Mimosa, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Celio, produtor de rádio durante 28 anos, é consultor de vinhos, professor e ex-presidente da ABS/RJ.

Ambos apresentam o programa Falando de Vinhos numa emissora de rádio carioca. Livro inspira menu – Nos próximos dias 5 e 6 de agosto, o hotel InterContinental São Paulo realiza degustações de vinho e alta gastronomia. Em parceria com a Editora Record, a degustação tem pratos criados pelo chefe David Jobert, que se inspirou no livro Uma Breve História do Vinho para elaborar os menus. Escrito pelo enólogo Rod Philips, o livro conta a história da bebida, mas também aborda o efeito do alcoolismo na sociedade. O custo da degustação é de R$ 180 por pessoa e as reservas devem ser feitas pelo fone 3179-2613. São dois cardápios, um para cada dia, incluindo pratos como sopa de queijo mongolfiere e carne apimentada, galinha de angola com molho de frutas silvestres e sopa gelada de cenoura, entre outros. (BA)

Civilização Urbana, uma análise das cidades brasileiras Uma análise das cidades brasileiras, em especial São Paulo e Rio de Janeiro, sob o ponto de vista turístico e urbanistíco é feita por Eduardo Yázigi no livro Civilização Urbana, que a Editora Contexto está lançando. O autor aborda a degradação e o "enfeamento" dessas cidades num momento em que a população e os dirigintes se preocupam em recuperar essas metrópoles. A publicação é voltada para profissionais das áreas de turismo, planejamento urbano, patrimônio am-

biental, arquitetura e também para a população em geral. O autor diz que havia necessidade de uma publicação que mostrasse o vínculo existente entre turismo e planejamento urbano e regional. Ele considera que vícios urbanísticos e culturais e condições sociais adversas comprometem as mais belas regiões naturais do país, o que ele documenta em seu livro. Esse comprometimento afasta os possíveis turistas que

visitariam essas cidades. Com 360 páginas, o livro Civilização Urbana custa R$ 43,90. Eduardo Yázigi é autor também das obras A Alma do Lugar, A Pequena Hotelaria e o E nt o rn o Municipal e Turismo e Paisagem. (BA)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Restaurantes brindam no Dia dos Pais grelhada no sal grosso com molho de funghi seco e crepe Suzette como sobremesa. Ao custo de R$ 48 por pessoa, inclui uma taça de sangria. Haverá música ao vivo e sorteio de jantares, brunches e brindes especiais. Almoço com buffet de saladas, pratos quentes e sobremesas é a opção do Giallo Restaurante do Hotel Meliá Higienópolis (fone 36658200), que inclui uma estação árabe, com homus, coalhada seca e babaganuche. O custo é de R$ 35 por pessoa (sem bebidas) e grátis para crianças até 10 anos. Sabor francês – Um brunch assinado pelo chefe francês Patrick Ferry é a sugestão do restaurante Aquarelle do Sofitel São Paulo (fone 5574-1100). Com música ao vivo, recreação e buffet especial para as crianças, o brunch inclui filé pargo com velouté de ostras, paella a la Valenciana e filet mignon de vitela ao molho e frutas secas. O custo é R$ 70 por pessoa, com desconto de 50% para crianças de 6 a 12 anos. Também é possível adquirir um cesta para café da manhã em casa. São várias opções, com especialidades francesas da boulangerie-patisserie do hotel e custos que variam de R$ 71,50 a R$ 89,50. Música ao vivo, pista de dança e cardápio especial fazem parte da programação do res-

O brunch, aquele café da manhã prolongado com ar de almoço, é a sugestão dos restaurantes de hotéis

taurante Côté Jardin, do Novotel Center Norte (fone 62244501) para o Dia dos Pais. O menu inclui buffet de petiscos e pães, saladas, carnes, aves e sobremesas variadas. O custo é de R$ 46 por pessoa, com 50% de desconto para crianças de 7 a 12 anos. Serão sorteadas uma diária com acompanhante, uma feijoada, um show Saturday Night Jazz e um almoço de domingo. Os pais ganham ainda um presente surpresa. No restaurante Vila Conte 24 ho-

ras (fone 5054-0166), de cozinha italiana, o cardápio é composto por saldas, massas e guarnições. Custa R$ 25,40 por pessoa e os pais ganham meia garrafa de vinho para degustar em casa. Brinde à data – Os muitos restaurantes da cidade também se preparam para a data e vários oferecem taças de vinho para um brinde à data. É o caso do Galeto’s (fone 0800119643) que dará aos pais uma taça de vinho tinto ou branco.

Cursos ensinam a fazer em casa Quem quiser surpreender o pai no próximo domingo e preparar um cardápio especial tem algumas opções de cursos que ensinam a preparar esses pratos. Na Escola de Culinária do Shopping Plaza, coordenada pelo Atelier Gourmand, a aula do próximo dia 4, às 19 h, tem como tema o preparo de um cardápio para o Dia dos Pais. Ministrada pela nutricionista Elizabete Presa, a aula custa R$ 15 e tem 40 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo fone 0800-7715066. Outra opção é o curso Aveia todo dia – Bolo de Chocolate para o Dia dos Pais, que a Aveia Ferla realiza na próxima terçafeira, dia 5, na Escola de Culinária Passo a Passo. A culinarista Ivete Araújo vai desenvolver quatro receitas: pastelzinho aperitivo, salada crocante, frango empanado e bolo de chocolate. Todos com aveia. São 50 vagas gratuitas e ao final são sorteados kits com produtos Ferla. Inscrições pelo fone 3361-8152. Confira uma das receitas abaixo. (BA) BOLO DE CHOCOLATE E AVEIA

Bolo de chocolate e aveia, sugestão de sobremesa para o domingo, será uma das receitas do curso

Ingredientes massa: 3 ovos inteiros, 1 ½ xícara (chá) de açúcar; 1 xícara (chá) de farinha de trigo; 1 xícara (chá) de chocolate em pó solúvel; ½ xícara (chá) de aveia em flocos Ferla; ¼ xícara (chá) de amido de milho; 125 ml de água fervente; 1 colher (sobremesa) de fermento em pó; 1 pitada de sal. Preparo massa: Na batedeira, em velocidade alta, bata os

ovos com o açúcar até formar um creme firme. Em seguida, adicione a farinha de trigo, o amido de milho e o fermento em pó, intercalando com a água fervente. Desligue a batedeira, acrescente o chocolate e a aveia e misture sem bater. Unte uma forma com manteiga, despeje a massa e leve ao forno, pré-aquecido, por cerca de 25 minutos. Desligue e de-

senforme após cinco minutos. Ingredientes calda chocolate: 4 colheres (sopa) de leite; 1 lata de leite condensado, 2 colheres (sopa) glucose de milho; ½ xícara (chá) chocolate em pó solúvel; 1 colher (sopa) de margarina. Preparo calda: Misture todos os ingredientes e leve ao fogo até engrossar. Em seguida, despeje a cobertura sobre o bolo.

Entre os pratos da casa, o destaque é o cordeiro grelhado com ravioli de champignon ao custo de R$ 29,90 por pessoa. O Bar do Juarez (fone 30783458) realiza uma promoção no dia 10 em parceria com o clube do uísque Johnnie Walker Red Label. Além de 10% de desconto nas garrafas da bebida adquirida neste dia, cinco pais serão premiados, passando a integrar o clube. Uísque também é o brinde do Café Journal (fone 5055-

9454) no almoço do dia 10. O prato principal é salmão mediterrâneo, acompanhado de molho rosé de alcaparras e castanhas, cogumelos e terrine de espinafre. O buffet inclui saladas, pratos quentes, massas e molhos, ao preço de R$ 31,90 por pessoa. Uma garrafa de uísque Glenfiddch 12 anos será sorteada. No Josephine (fone 3842-5891), o brinde será uma garrafa de chocolate com licor. O menu especial com entrada, prato principal e sobremesa custa R$ 45,50 por pessoa, sem bebidas. Banho de presente – Se a idéia for um presente diferente, o restaurante Kayomix (fone 3082-2769) oferece um banho de ofurô aos pais que consumirem o sukiyaki especialmente preparado para a data. Com lombo de carne de porco, legumes, queijo de soja, cogumelos e macarrão udon é um prato mais forte que a versão original elaborada com carne vermelha. Custa R$ 60 e serve duas pessoas. Já o restaurante Bellaluna (fone 5041-3939), de cozinha italiana, criou o filetto a Bellaluna, filé mignon grelhado e recheado com mussarela de búfala, tomate seco e manjericão, acompanhado de risoto verde. Custa R$ 29,90 por pessoa. Consumindo uma garrafa de vinho tinto italiano ganhase a segunda de presente. Beth Andalaft

Divulgação

Se a idéia for presentear o pai com um almoço especial no domingo a ele dedicado, há inúmeras opções na cidade. Os restaurantes já elaboraram cardápios para a data e é sempre bom reservar com antecedência, para não ficar horas na fila. Restaurantes de hotel podem ser uma boa opção, já que alguns deles oferecem brunch, aquele café da manhã prolongado, com jeito de almoço. E existe a possibilidade de dar outro presente para o pai, pois em alguns desses locais haverá sorteio de brindes. Confira! O restaurante Canvas, do Hilton São Paulo Morumbi (fone 6845-0050), prepara um cardápio com pratos da cozinha contemporânea para o seu brunch do dia 10. Criado por Fred Frank, o menu inclui buffet com entradas, pratos frios, quentes, saladas, pães, queijos, massas, doces, frutas e sobremesas especiais. O custo é de R$ 65 por pessoa, com consumo sem limite de Chandon e R$ 35, crianças de 6 a 12 anos. Haverá sorteio de fim de semana para um casal; de sunday brunch para uma família e um mês de acesso à academia e spa do hotel. Também é brunch a sugestão do restaurante Tarsila do Hotel InterContinental São Paulo (fone 3179-2555), com um cardápio que inclui seleção de sushi e sashimi, picanha

Foto: Divulgação

Além de cardápios especiais para o almoço, várias casas oferecem brindes e fazem sorteios. É aconselhável fazer reserva com antecedência

ESPUMANTE OU CHÁS, UM PRESENTE PARA CADA PAI Bebidas podem ser um bom presente para o Dia dos Pais. Uma sugestão é o Chandon Excellence, que contém as variedades de uvas chardonnay e pinot noir, resultando numa bebida de cor amarelo dourado com reflexos verdes. O aroma lembra frutas, como pêssego maduro, ameixa preta, amêndoa e avelã fresca, com toques de flores, canela e cravo. Indicado para acompanhar refeições, aperitivos e sobremesas, o Chandon Excellence tem produção limitada e é encontrado em garrafas de 750 ml. O preço varia de R$ 40 a R$ 50. Mais original e indicado para pais gourmets é a caixa de chás ingleses Twinings Gift, importada com exclusividade pela Aurora Bebidas e Alimentos (fone 3845-2288). Confeccionada em madeira, com tampa em acrílico transparente, a caixa traz 10 sabores, entre eles Earl Grey (chá preto com sabor de

Presente para brindar

tangerina), Ceylon Breakfast (chá preto do Ceilão) Darjeeling (chá preto), Jasmine (originário da China e indicado como digestivo), Peppermint (à base de hortelã, auxilia na digestão) e Camomile (camomila), num total de 60 sachês. A Twinings usa em seus chás ingredientes vindos de países como a China, Ceilão, Índia e Sri Lanka, desenvolvendo sabores diferenciado. A caixa de chá Twinings tem preço médio de R$ 98,90. (BA)

Petit gateau pronto em segundos

NOTAS NESTLÉ OFERECE NOVO SUPLEMENTO NUTRICIONAL

FONDUE SUÍÇA PARA AQUECER OS ÚLTIMOS DIAS DE INVERNO

NOVOS SABORES DE MISTURA PARA BOLOS ESTÃO NO MERCADO

Adeptos dos suplementos nutricionais passam a contar com mais uma opção: o Nutren Active, novo produto da Nestlé. Criado para reforçar a alimentação diária, o suplemento contém proteínas, substâncias energéticas e 26 vitaminas e minerais, além do Prebio 1, componente desenvolvido pela empresa e que, segundo ela, mantém o sistema digestivo saudável. Nutren Active é comercializado em latas de 400 gramas, nos sabores morango, banana, baunilha e chocolate, os três primeiros não contêm sacarose. Pode ser consumido dissolvido no leite, no iogurte ou com frutas. A lata custa R$ 16 (BA)

Não há quem resista a uma saborosa fondue, ainda mais nessas noites meio frias. Quem quiser aproveitar esse final de inverno e preparar em casa mesmo tem novas opções no mercado. A Casa Flora Importadora está trazendo para o país a fondue suíça Fromalp em duas versões: a embalagem de 200 g, com queijos ementhal e suíço, própria para microondas, que custa R$ 13 e a embalagem de 400 g, com queijos ementhal e gruyére. Prepara-se em apenas cinco minutos na panela própria para fondue. Custa R$ 16. Detalhes podem ser obtidos pelo fone 228-5199 ou no site www.casaflora.com.br. (BA)

Três novos sabores de mistura para bolos – cenoura, limão e baunilha –, estão sendo lançadas pela Hikari. Há dois anos, a empresa ingressou nesse segmento de produtos e já comercializa 360 toneladas por ano. Com os novos sabores, a Hikari espera aumentar as vendas em 10%. A opção por este tipo de bolo tem crescido dada a facilidade de preparo. Basta acrescentar ovos, leite e margarina, levar à batedeira ou bater à mão mesmo. A embalagem de 400 gramas rende um bolo de 10 fatias. Preço médio de R$ 1,52. A linha é composta ainda pelos sabores laranja, abacaxi, côco, chocolate, fubá e festa. (BA)

Criação francesa, o petit gateau, aquele delicioso bolinho com casca crocante e recheio cremoso de chocolate, servido quente acompanhado de sorvete, está agora facilmente ao alcance dos brasileiros. Não é preciso ir mais a um restaurante, doceira ou importadora, já existe um produto nacional industrializado. A Bauducco, tradicional fabricante de panetones, bolos, biscoitos e torradas, está lançando uma versão prática e saborosa do apreciado bolinho. Como o original, o bolinho é de chocolate, com recheio de chocolate, que deve ser levado ao microondas por 15 segundos para aquecer. Depois é só servir com sorvete de creme. E com o detalhe de o custo ser muito acessível: a embalagem, com quatro unidades embaladas individualmente, custa,

O famoso bolinho francês chega ao mercado em pacote com quatro unidades embaladas individualmente. Basta aquecer no microondas e servir com sorvete. Sofisticado e fácil

em média, R$ 4. Dessa maneira, torna-se possível ter uma sobremesa rápida e fácil de preparar, também ideal para servir para visitas. Sazon ais – Outro lançamento da Bauducco são os produtos sazonais, uma ten-

dência que vem se firmando na indústria alimentícia. A edição limitada da estação traz novos sabores de bolos e wafer. No primeiro caso, estão sendo lançados os bolos de fubá com recheio de goiabada e pão de mel com recheio de chocolate. O wafer ganha o inédito sabor de trufa. São sabores "quentes", próprios para o inverno, no mercado até setembro, seguindo uma tendência da indústria de produtos sazonais. (BA)


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sexta-feira, 1 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Santos ou Cruzeiro

PASSE LIVRE

Fotos: Rodolfo Buhrer/AE

Paulo Pinto/AE

O Santos de Diego faz festa na Arena da Baixada, em Curitiba, batendo o Atlético Paranaense por 2 a 0, gols de Nenê e Renato

A rodada deste fim de semana, já no sábado, vai consagrar o Cruzeiro ou o Santos como campeão simbólico do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O líder Cruzeiro, com 46 pontos, vai ao Rio enfrentar o Fluminense, antepenúltimo colocado, com apenas 22 pontos, um pontinho a cada jogo até agora disputado. O vice-líder Santos, com 44 pontos, terá moleza semelhante, pois vai a Porto Alegre pegar o Grêmio, penúltimo na ordem de classificação, com 19 pontos. O lógico, pois, é que o turno feche com o Cruzeiro na frente. Será o mais justo, concordarão todos os que acompanham desapaixonadamente este Campeonato Brasileiro de nível muito irregular que tem sido marcado, desde as primeiras rodadas, pelo desempenho impecável do time montado por Wanderley Luxemburgo.

do, o Atlético Mineira já não tem Alessandro, o Paysandu deixou Iarley ir para a Argentina e, em cima do fechamento do prazo de inscrição de novos jogadores para disputar o returno do Campeonato Brasileiro, o Santos ficou sem Ricardo Oliveira, que foi para o Valencia, da Espanha. Na lista de emigrantes, constou temporariamente o nome do corintiano Liedson, que chegou a viajar para Kiev, na Ucrânia, mas parece não ter gostado do que viu no Dínamo e retornou ao Parque São Jorge. É um retorno exemplar, pois mostra que os clubes brasileiros já não conseguem escolher os empregados. Sem exceção, todos são obrigados a deixar ir embora quem quer ir. E quase todos estão abertos para quem quiser voltar. Num futebol assim desorganizado, é incrível que os dirigentes continuem jogando nos ombros dos técnicos a conta de todos os maus resultados.

Kai Forsterling/AE

E vão-se os gols Dos dez principais artilheiros deste Campeonato Brasileiro, três estão indo embora antes mesmo que o primeiro turno chegue ao fim - Deivid, do Cruzeiro, era o número 1 da artilharia ao embarcar para a França, onde defenderá o Bordeaux; Róbson, do Paysandu, foi para o Oita Trinita, um clube fundado há pouco mais de três anos no Japão, também deixando para trás a marca de 15 gols na principal competição do futebol pentacampeão do mundo; Nadson, depois de marcar 10 gols pelo Vitória, vai jogar no Sansung, da Coréia. Pior do que a insignificância futebolística do destino de três dos principais goleadores brasileiros desta temporada é que a debandada não se restringe ao topo da lista de artilheiros. O Grêmio ficou sem o consagrado Rodrigo Fabri, que voltou para a Espanha, o Vasco perdeu dois atacantes ainda garotos, Souza e Cadu, o São Paulo já tinha perdido Reinal-

PALMEIRAS TEM CAMISA NOVA E VELHO FUTEBOL

Ricardo Oliveira chega com a bola toda ao Valencia, da Espanha

Todos vão correr atrás de um dinheirinho fácil O primeiro Campeonato Brasileiro disputado por pontos corridos ainda não entrou no returno, mas já tem um concorrente na briga pelo interesse do público: começou na quarta, com a vitória do Atlético Mineiro sobre o Corinthians por 2 a 0 e a goleada do São Paulo sobre o Grêmio por 4 a 0, a Copa Sul-Americana, mais um torneio organizado pela Conmebol para lotar o calendário continental no segundo semestre. Como não se organizaram para fazer um Campeonato Brasileiro realmente lucrativo, os grandes clubes se obrigam agora a dividir o trabalho de jogadores e comissão técnica entre as duas competições. E o pior: na primeira fase da Copa Sul-Americana, os times brasileiros jogarão apenas entre si. Pouco importam os estádios vazios. A Copa Sul-Americana pagará cachês fixos pela participação de cada time, além de uma premiação em dólares ao campeão. Dinheirinho garantido.

Flagrada no exame antidoping, a estrela do atletismo brasileiro pode ficar fora do Pan

Inácio Teixeira/Reuters

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GENINHO PERDE ZAGA CONTRA O PARANÁ Não tem sido fácil a vida de Geninho no Parque São Jorge. Agora que terá finalmente Gil e Jorge Wagner de volta, perdeu a zaga titular para o jogo deste domingo, contra o Paraná. Ânderson e Marquinhos juntos dede a saída de Fábio Luciano, ficarão pelo menos uma semana longe dos gramados. Ânderson sofreu uma torção no joelho direito e Marquinhos tem uma contratura na coxa direita. Para enfrentar o Paraná, Geninho deverá escalar César e Betão. 0

GUGA VENCE MAIS UM EM LOS ANGELES Gustavo Kuerten classificou-se ontem para as quartas-de-final do Torneio de Los Angeles ao derrotar o norte-americano Eric Taino por 2 a 0, com parciais de 6-3 e 7-6. Guga igualou, assim, a campanha que fez em Los Angeles em 2001 e em 2002, quando acabou eliminado por Andre Agassi. Agora, vai pegar o vencedor do confronto entre Mark Philippoussis e Michael Chang, tentando recuperarse dos maus resultados do primeiro semestre. 0

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luiz Zveiter, analisou ontem as imagens de São Paulo x Ponte Preta e marcou para quarta-feira o julgamento que pode interditar o Morumbi.

Maurren Maggi ainda não sabe se vai ao Pan

Maurren Maggi, que tem as melhores marcas do ano no salto em distância, pode ficar fora do Pan. Flagrada no exame antidoping do Troféu Brasil, depende de uma improvável licença da Federação Internacional de Atletismo enquanto se discute se o esteróide anabolizante clostebol presente em sua urina é resultante do uso de uma pomada dermatológica, como ela alega, ou foi usado intencionalmente para reforçar seu desempenho. Outra estrela brasileira, a ginasta Daniele Hypólito, já em Santo Domingo, sonha: "Estou me sentindo muito confiante e espero chegar às finais dos aparelhos e do individual geral."

A nova camisa palmeirense, fabricada pela Diadora, foi mostrada com festa na terça-feira e vai ao campo pela primeira vez amanhã, contra o Paulista, mas o futebol do time não parece ter mudado na Segundona. Ao estrear na Copa Sul-Americana, o Palmeiras foi impiedosamente derrotado pelo antigo time de seu técnico Jair Picerni. Na despedida de Nelsinho Batista, que está indo para o Japão, o São Caetano sapecou-lhe 3 a 0.

O São Paulo corre o risco de perder o mando de um a três jogos no returno do Campeonato Brasileiro, por conta do que aconteceu na partida contra a Ponte Preta, no dia 24.

Sérgio Moraes/Reuters

Maurren vai ou fica?

Nem o mais cruzeirense dos torcedores, no entanto, negará méritos a este jovem Santos que está confirmando, em 2003, o título brasileiro conquistado em 2002. Na quarta-feira, em Curitiba, o Santos de Émerson Leão mostrou mais uma vez, nos 2 a 0 sobre o Atlético Paranaense, com gols de Nenê e Renato, que é fortíssimo candidato ao bicampeonato. Convém notar que, no primeiro turno, as atenções santistas dividiramse entre o Campeonato Brasileiro e a Libertadores antes que boa parte do time fosse representar o Brasil na Copa Ouro. No returno, com músculos e nervos concentrados no campeonato, o Santos terá todas as condições de ultrapassar o líder Cruzeiro. A briga pelo título brasileiro vai-se afunilando entre os dois e mais o São Paulo.

E não é só: o zagueiro Júlio Santos, o goleiro Rogério Ceni e o técnico Roberto Rojas, todos do São Paulo também serão julgados, na mesma data, pelo tribunal da CBF.

Em Santo Domingo desde o começo da semana, a ginasta Daniele Hypólito está convencida de que pode chegar a duas finais

O SHOPPING PENHA E O CINE PENHA ABREM AS SUAS PORTAS PARA MAIS UM SHOW DE TREINAMENTO Num mercado que muda a toda hora temos que fazer de tudo para o cliente não mudar da gente. Por isso, você e sua equipe não podem ficar de fora da palestra-show: Cliente: EU SOU, mas quem não é? Como atender melhor e conquistar a fidelidade do cliente. Vagas limitadas! 14 de agosto/2003 no Cine Penha do Shopping Penha. Participe e concorra a diversos prêmios no dia do evento.

O juiz Helvésio Zequeto, aquele que deu dois cartões amarelos ao santista Leo no 3 a 3 com o Goiás sem expulsá-lo, será punido porque escreveu na súmula que o segundo cartão foi dado a Jerry.

Horário: 10h30 às 13 horas. Local: Cine Penha, localizado no Shopping Penha (Rua Dr. João Ribeiro, 304 - Penha - São Paulo - SP) Público-alvo: Empresários, diretores, gerentes, supervisores, atendentes, treinadores e profissionais liberais. Investimento: R$ 35,00 (inscrição unitária). A partir de 4 inscritos da mesma empresa: R$ 30,00 (cada).

Inscrições e informações: Tels.: (11) 6642-1021 • 6851-4255 Responsável pela implantação do teatro-treinamento nas Lojas Americanas, Possidônio trabalha há mais de dez anos com atendimento ao clienteetreinamento de pessoal para atuação em pontos-de-venda. Sobre essa experiência ele chegou a fazer um poema, chamado Eu Vendi Muito. Os versos retratam a sua trajetória em Vendas e reúnem suas várias experiências como vendedor de TV por assinatura, livros, picolés, produtos de R$ 1,99 até carros importados. Fundador da empresa Maleta - Eventos Empresariais e autor do livro E vou caminhando..., Possidônio irá lançar um novo título ainda este ano sobre atendimento.

site: www.clientefeliz.com.br

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e-mail: marcelomaleta@uol.com.br


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sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.INTERNACIONAL.- 11

EUA crescem 2,4% e surpreendem Gastos com defesa, principalmente com a guerra no Iraque, subiram 44,1% no segundo trimestre, impulsionando a elevação do PIB A taxa de crescimento da economia norte-americana subiu supreendentemente para 2,4% no segundo trimestre, impulsionada pelo maior aumento nos gastos com defesa nos Estados Unidos, desde a guerra da Coréia. O dado divulgado ontem pelo Departamento de Comércio segue o avanço de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) visto no primeiro trimestre, e supera as expectativas de analistas de 1,5%. A elevação do PIB no segundo trimestre foi o maior desde um avanço de 4% visto no terceiro trimestre de 2002, e fortalece as previsões do governo Bush e de analistas de uma ace-

leração do crescimento no segundo semestre. Fatores – "O crescimento no segundo trimestre foi impulsionado pelo gasto federal com defesa, pelo investimento empresarial em fábricas e equipamentos e pelo gasto do consumidor", avaliou o Departamento de Comércio. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, afirmou ontem estar encorajado pelos dados mostrando que a economia do país cresceu 2,4% no segundo trimestre. "Eu estou muito encorajado", disse ele no Capitólio. "É uma boa recuperação". Para Snow, "isso indica cla-

ramente que a economia está virando e que a recuperação está em andamento". Mas o secretário do Tesouro norteamericano, entretanto, acrescentou que a expansão de 2,4% ainda "não é adequada". Não o suficiente – A Casa Branca, por sua vez, divulgou ontem que existem novos sinais de que a economia dos Estados Unidos está se recuperando, embora ainda não o suficiente. "O PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre, divulgado hoje, foi melhor que o esperado e é outro sinal positivo de que nossa economia continua ganhando fôlego", disse o portavoz Scott McClellan. "O presi-

pedidos na semana encerrada em 26 de julho, de acordo com dados com ajustes sazonais, coletados pelo Departamento de Trabalho. O dado segue o número revisado de 391 mil pedidos na semana anterior. Economistas consultados pela Agência Reuters previam uma leitura de 400 mil pedidos. (Reuters)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou ontem que a Argentina precisa acelerar a implementação de reformas estruturais. Mas reconheceu que nos últimos meses ocorreram avanços em algumas áreas importantes. "Ainda resta muito trabalho a fazer, há questões não só na agenda estrutural, mas também na macroeconômica",

disse Thomas Dawson, portavoz do Fundo. Na segunda-feira, o diretorgerente do organismo, Horst Koehler, pediu ao governo argentino que implementasse reformas nas frentes fiscal, bancária e tarifária. No ano passado, a Argentina e o FMI travaram uma guerra de palavras enquanto negociavam um acordo de curto pra-

ram sua mensagem como um sinal verde para violar o roteiro para a paz". Palestinos consideram assentamentos na Cisjordânia e Faixa de Gaza, em terras que eles reivindicam para um futuro Estado, como um grande obstáculo para a paz. Vivem cerca de 200 mil colonos na Cisjordânia. Na menor Faixa de Gaza, cerca de oito mil colonos moram em enclaves fortemente guardados em meio a mais de um milhão de palestinos. Crescimento – Israel alega que necessita promover algumas construções a fim de acomodar o crescimento natural dentro dos assentamentos. Mas o "roteiro para a paz", elaborado pelos Estados Unidos, União Européia, Nações Unidas e Rússia, diz que Israel tem de congelar "toda atividade de assentamento (inclusive crescimento natural de assentamentos)". O gabinete do primeiro-ministro Ariel Sharon aceitou o "roteiro para a paz" em maio, com reservas sobre a questão dos assentamentos e outras. Sharon afirma que não se pode esperar que Israel cumpra plenamente o "roteiro para a paz" até que os palestinos desar-

Goran Tomasevic/Reuters

Israel: novas casas, outra crise Israel abriu ontem concorrência pública para a expansão de uma colônia judaica na Faixa de Gaza – desafiando uma exigência do "roteiro para a paz", apoiado pelos Estados Unidos, de que devem ser suspensas construções em colônias judaicas. A concorrência, publicada num jornal pela Autoridade de Terras de Israel, prevê a construção de 22 novas unidades residenciais no assentamento de Neveh Dekalim e cumpre um passo-chave burocrático para a expansão de colônias. Foi a primeira concorrência do tipo para um assentamento em Gaza em cerca de dois anos. Críticas – Palestinos e pacifistas israelenses criticaram a medida – que foi implementada depois de encontros recentes dos primeiros–ministros dos dois lados com o presidente americano, George W. Bush –, considerando-a um golpe nos nascentes esforços de paz. "Trata-se de um passo muito perigoso dado pelo governo israelense", advertiu Nabil Abu Rdeneh, um assessor do líder palestino Yasser Arafat. "Parece que os israelenses ou não entenderam a mensagem que o presidente Bush tentou enviar para os dois lados ou recebe-

em 4,4% nos primeiros três meses de 2003. As despesas dos consumidores – responsáveis por dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos – cresceu a uma taxa de 3,3%, muito acima da alta de 2% vista no primeiro trimestre. Foi a melhor leitura do indicador desde o ganho de 4,2% observado no terceiro trimestre do ano passado. Estoques caem – O relatório mostrou ainda que os estoques das empresas de produtos não vendidos caíram para uma taxa anual de US$ 17,9 bilhões no segundo trimestre, após a alta de US$ 4,8 bilhões no primeiro tri-

mestre e de US$ 25,8 bilhões no quarto trimestre de 2002. Estoques menores geralmente são considerados positivos para o futuro, já que significam que as empresas tem que acelerar a produção e potencialmente aumentar a contratação de funcionários para atender a demanda. O Federal Reserve, o banco central norte-americano – que reduziu os juros para o menor patamar em 45 anos para tentar estimular a recuperação do país – afirmou na véspera ter detectado sinais em junho e, também, no início de julho, de um ritmo mais forte de crescimento à frente. (Reuters)

FMI pede reformas mais rápidas

AUXÍLIO-DESEMPREGO: PEDIDOS RECUAM Os pedidos de auxíliodesemprego nos EUA caíram na última semana, para o menor patamar desde fevereiro, em um sinal de que o frágil mercado de trabalho do país pode estar se for talecendo. O número de pedidos iniciais (uma medida do ritmo de demissões na economia) caiu em três mil, para 388 mil

dente está encorajado pelos sinais positivos, mas acredita que a economia ainda não está crescendo o suficiente", concluiu . O gasto com defesa – a maior parte voltado para a guerra no Iraque – aumentou 44,1%, o maior aumento desde o salto de 110% no terceiro trimestre de 1951, após cair 3,3% no primeiro trimestre do ano. Gastos das empresas – O gasto empresarial – que enfraqueceu durante a recessão de 2001 – mostrou sinais de recuperação. O gasto não-residencial – a categoria mais ampla de investimento – subiu a uma taxa anual de 6,9% no segundo trimestre, depois de declinar

Protesto em Qalqiliya, após o fracasso da devolução da cidade à ANP

mem grupos militantes, como exigido no plano de paz. Os palestinos argumentam que precisam de mais tempo para persuadir militantes a deporem as armas. Enquanto isso, grupo militantes declararam uma trégua parcial em seus ataques contra israelenses em junho. Permissões – A Autoridade de Terras de Israel defendeu a abertura da concorrência num comunicado, que ocorreu "depois de ter recebido todas as permissões necessárias e com a autorização do ministro da Defesa". O Ministério da Defesa afirmou que as novas unidades residenciais fazem parte de um plano original do assentamen-

to e reflete seu crescimento natural. Casas necessárias – O porta-voz do colonos, Eran Sternberg, aplaudiu a medida, dizendo que a população de colonos em Gaza teve um pequeno crescimento apesar de quase três anos de violência. "Novas casas são verdadeiramente necessárias", garantiu. "Novas pessoas querem vir e morar aqui e existem moradores que querem melhorar suas casas". Segundo a concorrência, 10 das 22 unidades serão destinadas a moradores locais, enquanto o resto será oferecido ao público israelense em geral. (AE/AP)

Helmut Tucek/Reuters

Filhas de Saddam Hussein recebem abrigo na Jordânia

HOMEM VOADOR – Félix Baumgartner, pára-quedista, realizando sua proeza: cruzou ontem o Canal da Mancha, com asas de fibra de carbono, a partir de um salto de 10 mil metros sobre Dover (Inglaterra) e em queda livre de 33 quilômetros, até atingir Calais (França), onde aterrisou são e salvo."É muito frio lá em cima", disse o austríaco de 34 anos ao pousar.

O rei Abdullah II, da Jordânia, concedeu abrigo para as duas filhas mais velhas de Saddam Hussein e os nove filhos delas, anunciou ontem o ministro da Informação Nabil alSharif. Raghad e Rana Saddam Hussein chegaram ao reino ontem, vindo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo ele, "elas são mulheres árabes que ficaram sem opções". A notícia da chegada de dois dos cinco filhos de Saddam à Jordânia surge depois da morte de seus dois filhos homens, Uday e Qusay, em 22 de julho, em confrontos com tropas americanas. Os paradeiros da mulher de Saddam, Sajida Khairallah Telfah, e da quinta e mais nova filha do casal, Hala, são desconhecidos. (AE/AP)

zo, assinado em janeiro de 2003, com vencimento em 31 de agosto. Dawson acrescentou que, apesar da crise econômica que a Argentina atravessa, "houve, em numerosas áreas, progressos em questões estruturais". Ele citou "o lançamento do processo de licitação para uma revisão estratégica" do Banco da Província de Buenos Aires.

A entidade financeira estatal aceitou como primeiro passo a realização de uma auditoria externa sobre suas contas. O FMI considera a reforma do sistema financeiro, amplamente prejudicado pela fuga de divisas e pela desvalorização do peso em 2002, um ponto importante para um novo acordo de três anos que já está sendo negociado. (Reuters)

Cai o ministro paraguaio que ofendeu brasileiros O ministro da Justiça e Trabalho do Paraguai, José Burró, que afirmou que brasileiros e argentinos são um "bando de sem-vergonhas", renunciou ontem, segundo anúncio do presidente Luis González Macchi. Em entrevista à Imprensa, o mandatário disse que "Burró deixou o cargo e com isso termina o caso que causou descontentamento aos governos da Argentina e do Brasil". Irritação – Burró irritou-se na terça-feira com os países vizinhos, depois que o embaixador brasileiro em Assunção, Augusto de Castro Neves, disse que o Brasil está disposto a investir no Paraguai, se houver condições de segu-

rança jurídica e aprofundarse a institucionalização do país. Em declarações à Imprensa na capital paraguaia, Burró ironizou a declaração, e disse que ele "também quer encontrar um brasileiro honesto". "Nós, sim, temos de falar de nós e admitir nossos erros, mas não vou permitir que nenhum curepí (nome depreciativo com que são chamados em guarani os argentinos) e nenhum bandeirante (r ef e rê ncia aos brasileiros) venha me ensinar moral, bando de sem-vergonhas", afirmou Burró, acrescentando que o que os brasileiros têm de fazer é "meter-se com suas brasileiras". (AE)

França pede desculpas por operação Amazônia O governo da França, através do seu ministro de Relações Exteriores, Dominique de Villepin, apresentou suas desculpas ao chanceler brasileiro, o embaixador Celso Amorim, pela forma que se desenvolveu a "operação Amazônia", cujo objetivo era resgatar a franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada há mais de um ano pelas guerrinhas dasForças Arma-

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das Revolucionárias da Colômbia (Farc). O governo brasileiro havia cobrado explicações ao embaixador da França em Brasília, e exigido desculpas públicas pelo fato de não ter sido devidamente informado sobre a operação. Este fato deverá contornar a crise diplomática que vinha envolvendo o Brasil e a França nos últimos dias. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

FIM DE SEMANA As sofisticadas máquinas não dão sossego à humanidade, voltam em O Exterminador do Futuro 3. O cinema nacional opta pelo matador de aluguel em O Homem do Ano. Mas há muito mais filmes, boas leituras, estilo e gastronomia já preparando o Dia dos Pais. O turismo abre espaço para o deserto de Atacama.

O duelo entre as máquinas continua em Exterminador 3 Fotos: Divulgação

No terceiro episódio da série iniciada por James Cameron, Arnold Schwarzenegger retoma o personagem que protege John Connor, o futuro líder dos humanos no embate contra os sofisticados robôs. Desta vez, ele enfrenta um robô mulher

O Homem do Ano, a vitoriosa trajetória do matador de aluguel

É

quase uma ação em família, já que coube ao escritor Rubem Fonseca adaptar o romance O Matador, de Patrícia Melo, fazendo o roteiro do filme dirigido por seu filho José Henrique Fonseca. A protagonista coube à atriz Cláudia Abreu, mulher do diretor. O resultado chega às telas neste fim de semana, com a estréia de O Homem do Ano. A produção segue a estética atual do cinema nacional, com belas imagens, ritmo forte, cortes ágeis, e o tema também é a violência, como os recentes sucessos Cidade de Deus e Carandiru. A trama central de O Homem do Ano é a vida de um jovem da periferia que se decide pelo crime como meio de subsistência. Há um lado glamuroso e outro tenebroso. O primeiro surge porque o rapaz melhora de vida, passa a freqüentar ambientes melhores na própria periferia e é olhado com respeito pelos moradores da região. O lado tenebroso está na origem de seu trabalho, ele se torna um assassino de aluguel, pago por pessoas supostamente honestas, mas tão criminosas quanto aquelas que mandam executar. Tudo começa quando Máiquel (Murilo Benício) tinge os cabelos de loiros para pagar uma aposta. Ele se sente outro homem. Porém, não aceita a gozação feita por Suel (Wagner Moura), um criminoso temido por todos. No dia seguinte, mata o bandido e se arrepende. Está pronto para fugir quando percebe que a comunidade passou a reverenciá-lo e a premiá-lo por seu ato.

Cláudia Abreu e Murilo Benício, a cabeleireira e o matador

Ninguém mais cobra nada dele, todos só agradecem. P ro f i ss ã o – A partir daí, Máiquel passa a ser recrutado por um grupo de homens que estão no topo da pirâmide daquele comunidade. São o dentista, o empresário, os chamados homens de bem (interpretados por Jorge Dória, José Wilker e Agildo Ribeiro), que contratam o rapaz para eliminar todos os que eles consideram bandidos. Algo muito parecido com os justiceiros que, em determinadas comunidades, tomavam para si a tarefa de acabar com os bandidos da região. No filme, da mesma forma que ocorria na vida real, Máiquel passa a fazer parte de uma empresa de segurança de fachada, para a qual todos os comerciantes contribuíam de forma a ganhar proteção. Aqueles que se recusavam a contratar os "serviços" da tal empresa tornavam-se vítimas de assaltos e violência. O Homem do Ano também mostra o grupo de amigos de Máiquel, viciados que passam a trabalhar com ele (os atores André Gonçalves, Moska, Perfeito

Fortuna e Lázaro Ramos). Apesar de ter enveredado pelo crime, Máiquel chegou a titubear e até casou com a cabeleireira Cledir (Cláudia Abreu) pensando em formar uma família e ter uma vida honesta. Mas o casamento não resiste ao seu envolvimento com a jovem Érica (ótima estréia em cinema de Natália Lage). O Homem do Ano é um bom filme, com um elenco que traz de volta alguns nomes importantes do cenário artístico nacional, como Paulo César Pereio, cujas falas são impagáveis, totalmente politicamente incorretas e machistas, mas divertidas. Os novos nomes do cinema atual, como Wagner Moura e Lázaro Ramos mais uma vez marcam presença. O único senão fica por conta da composição feita por Murilo Benício. Na tentativa de diferenciar o personagem, ele faz um trejeito com a boca que quase o deixa caricato. Beth Andalaft

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DIA E HORÁRIO 04 de agosto - 11 horas

A sessão será transmitida em aberto pela Internet, pelo site www.acsp.com.br (clique em WebTV ACSP-Ao Vivo)

torrou 180 milhões de dólares e os faz render até as últimas migalhas de miolos, peitos e máquinas estouradas. Faz jus ao seu antecessor, coloca frases enigmáticas na boca de Arnold ("a angustia é mais saudável do que a descrença") mas sabe que robôs são os papéis ideais para atores sem expressão. Por isto não há muita conversa no filme, que vai direto ao quebraquebra num ritmo esfuziante. O duelo entre o veterano calhambeque e a sofisticadíssima exterminadora é hilariante e contém devaneios para amenizar a dura rotina do dia-a-dia. Ela bate tanto nele que as mulheres mais pisadas nas suas vidas domésticas aplaudem o justo castigo dos machões. Os homens, por sua vez, cansados de sua rotina no lar, sonham com uma mulher daquela. Apesar de seu péssimo gênio, ela não exige sexo e poderia resolver problemas com vizinhos, credores, assaltantes e demais predadores. Hasta la vista, babies, esperando pelo exterminador quatro. Geraldo Mayrink

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começou). É deste futuro que ele vem, como nos outros filmes, nu em pelo, brutal e gostoso como um primata. Invade uma festa só de mulheres, para alegria delas, e rouba a roupa e a moto de um comediante gay que está no palco. É de lá que chega também, pelada, magra-seca gostosa como uma top model, uma certa T-X (Kristanna Loken). Loura e má, ela rouba a roupa e o carro de uma senhora e daí em diante salve-se quem puder. Ela quer matar John Connor (Nick Stahl), para que não se torne o líder humano contra as máquinas, e de quebra Kate (Claire Danes), para que não venha a ser sua mulher e mãe de sua prole. Ele não deixa. Ela quer porque quer. Furiosa, como só certas louras frias podem ser quando contrariadas, a dominatrix subverte os controles das máquinas atuais voltando-as contra os homens. Ocupando o trono que já foi do perdulário Titanic Cameron, o diretor também perdulário Jonathan Mostow (de U571 – A Batalha do Atlântico)

“MANIA DE VENDER BARATO”

Virgílio Guimarães,

LOCAL

A moderna (Kristanna Loken) enfrenta o obsoleto (Schwarzenegger)

AT ACADO E VAREJO TACADO

CONVIDADO

Reforma Tributária

O

Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas (Terminator 3 – Rise of the Machines) começa e termina entre duas falas contraditórias: "o futuro está escrito" e "o futuro não está escrito". O que quer que signifiquem, o fato é que a luta continua, companheiros. E isto 12 anos depois da memorável frase – Hasta la vista, baby – que encerrava o segundo Exterminador do Futuro. Dirigido, como o primeiro (de 1984), por James Cameron, estes dois filmes promoveram o casamento da ficção-científica com a academia de musculação, dos robôs assassinos de altíssima tecnologia com a pancadaria primitiva, anterior até a Tarzan, o rei das selvas, quando ele só usava o gogó e cipós. O duplo papel, de máquina e brucutu, fez nome e fortuna de Arnold Schwarzenegger. Tanto que o velho robô, de um "modelo obsoleto", como ele comenta, não tem sossego. Aos 56 anos, em vez de descansar merecidamente em algum ferro-velho cinco estrelas, Arnold é novamente convocado a salvar a humanidade da tirania das máquinas, que como se viu nos filmes anteriores se instalará por volta de 2029 (para muitos, escravos dos computadores e dos celulares, ela já

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 1/8/2003 (19:44) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Restaurado, Dois Destinos volta para emocionar o público A curta (oito filmes) e brilhante carreira do diretor Valério Zurlini (1926–1982) teve seu grande momento em Dois Destinos (Cronaca Famigliare), que ressurge agora novo em folha. Feito em 1962, quando o cinema italiano viveu sua fase de ouro, jamais teve a fama e o reconhecimento de outras obrasprimas daquela época, como A Doce Vida, de Fellini, Rocco e seus Irmãos, de Visconti, ou A Av entu ra, de Antonioni. O tempo costuma ser o melhor juiz na avaliação de obras de arte. E o tempo, implacável, só fez bem a Cronaca Famigliare.

O bolonhês Zurlini, advogado e diretor de teatro amador, já conquistara prestígio com dois filmes poderosos, Verão Violento (1959) e A Moça com a Valise (1961), quando se defrontou com o romance de Vasco Pratolini e, juntos, fizeram a adaptação para o cinema. O filme ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza, mas isto diz pouco sobres suas qualidades. A beleza das imagens captadas pelo fotógrafo Giuseppe Rotunno não tem paralelo na produção da época nem na de hoje. Já foi comparada, mediunicamente, como obra de

Rembrandt, que teria sido o guia artístico de cada fotograma filmado. Ao lado deste deslumbramento de cores esmaecidas e delicadas, conta-se a opressiva história de duas vidas em luta pela conquista do bem supremo, que é a comunicação humana. Na Itália dos anos trinta e quarenta, Enrico (Marcello Mastroianni), marxista tuberculoso e pobre, sonha ser escritor. Seu irmão mais novo, Lorenzo (Jacques Perrin), criado longe dele numa família de burgueses ricos, sonha crescer. Por isto vai viver no pardieiro

Michelle Pfeiffer e Alisson Lohman, mãe e filha em conflito

naquela casa dura pouco, porque ela se envolve com o amante de Starr, que quase a mata com um tiro. Dali, a garota vai para a casa da insegura atriz Claire (Renée Zellweger, de Chicago). Ingrid não suporta a boa relação das duas, fragilizando ainda mais a atriz. Múltiplas personalidades – Mais uma vez Astrid volta ao orfanato, até ser escolhida por outra mãe adotiva. Vai então para a casa de Rena (a atriz russa Svetlana Efremova), onde adquire uma nova personalidade. A cada mudança, a garota absorve a personalidade da mãe do momento e se transforma. Ou seja, seus parâmetros são totalmente inconstantes. Entre as idas e vindas ao orfanato, ela se relaciona com outro jovem

Marcello Mastroianni é um dos protagonistas do brilhante filme do diretor Valério Zurlini

de Enrico, que o recebe friamente. A doença de um, e depois também do outro, as visitas de ambos a avó (Sylvie) que vive num asilo fortalecem os laços de família. Lorenzo quer que Enrico lhe fale e descreva a mãe que não conheceu. Eles se expressam em emoções contidas e depois des-

controladas. Numa das cenas mais marcantes, Enrico atravessa meia Roma debaixo de um temporal, à procura de uma torta de laranja que o irmão, num leito de hospital, lhe pediu. Como não a encontra, seu desespero é tão grande que se transforma em revolta política, no ódio aos alemães que infer-

nizam a vida dos italianos. Belo, triste, amargo e o tempo todo emocionante e emotivo, Cronaca Famigliare saúda as novas gerações e pede passagem para a mostrar que, pelo menos uma vez, o lugar-comum é uma questão de justiça: já não se fazem filmes como antigamente. Geraldo Mayrink

Circo inspira teatro para o fim de semana da garotada

Muitos lares e nenhuma família em Deixe-me Viver Num curtíssimo período de existência, três anos, a garota Astrid enfrenta todos os problemas de uma vida inteira. Abandono, rejeição, morte, dominação, todas as situações que podem destruir uma pessoa acontecem com ela. É um drama intenso, forte, mas muito revelador da possibilidade de o ser humano ser capaz de superar todas essas dificuldades. Deixe-me Viver (White Oleander) conta a história dessa jovem e de mulheres que foram suas "mães adotivas". Astrid (Alison Lohman, do seriado Pasadena) se vê obrigada a viver em lares adotivos de Los Angeles após sua mãe Ingrid (Michelle Pfeiffer, de Uma Lição de Amor) ser presa por ter matado o namorado que a abandonara. A mãe, superpossessiva, egoísta e egocêntrica, não tem nenhum escrúpulo em interferir na vida da filha e comprometer toda a sua formação. Quando tudo começa, Astrid tem apenas 15 anos de idade. Assim que Ingrid é presa, a jovem é encaminhada pelo serviço de menores a um lar adotivo. Starr (Robin Wright Penn, de A Promessa), uma exviciada e stripper, é a primeira a acolhê-la. A religião foi sua salvação e ela tenta influenciar Astrid. Mas sua permanência

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Fotos: Divulgação

16 -.LAZER.

abandonado, Paul (Patrick Fugit, de Quase Famosos). Apesar dessa vida atormentada e insana, Astrid tem um lado artístico, que herdou da mãe, que não se perde. Ao contrário, é por meio dele que a garota vai conseguir sobreviver. Apesar de ser uma história recorrente, mães dominadoras e despreparadas para tal papel são uma constante no cinema e na literatura, Deixe-me Viver resulta numa boa produção, principalmente pelo elenco coeso. Além da novata Alison, que se sai muito bem como Astrid, e de Michelle, que também está ótima como Ingrid, Robin Wright Penn rouba a cena num papel totalmente diverso do que costuma fazer. Beth Andalaft

As férias escolares acabaram, mas os programas para a garotada continuam a todo vapor. Estão previstas as estréias de várias peças infantis com sessões sempre nos fins de semana. Neste sábado, estréia Q u e l u zm i n h a, da Cia. Vagalum Tum Tum, no Teatro Crowne Plaza. A história se passa num período de 24 horas. O palhaço Zorinho busca um local para se instalar com seus pertences e sua caixa de engraxate. Acorda uma homeless (sem teto) que mora numa lata de lixo e também trabalha ali, apresentando um número musical. Os dois vão se desentender e é a discussão entre os dois que provoca o humor. Dirigida por Ângelo Brandini, que também atua no espetáculo ao lado de Cristiane Lima, a peça fica em cartaz até o dia 28 de setembro, com sessões aos sábados e domingos, sempre às 16 horas. Os ingressos custam R$ 15 e a peça é indicada para crianças a partir de três anos de idade. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 289-0985. Circo e animais gigantes – Outra boa opção é o espetáculo Gigantes de Ar, neste domingo, dia 3, às 16h30, no Sesc Vila Mariana (fone 5080-3000),

Queluzminha e João e o Pé de Feijão estão entre as opções de peças infantis que estréiam

com entrada franca. Com concepção e roteiro da Pia Fraus Teatro, companhia criada em 1984, é um espetáculo de rua, que reúne esquetes inspirados nas apresentações de circo, com os animais e seus amestradores. Palhaços, acrobatas e animais infláveis gigantes compõem os números apresentados. O circo também serviu de inspiração para o espetáculo João e o Pé de Feijão, que a

DVD/VÍDEO

Companhia Circo Mínimo estréia no próximo dia 10 de agosto, às 16 horas, no Teatro Cultura InglesaPinheiros (fone 3814-0100). Sob direção de Carla Candiotto, do grupo La Plat du Jour, o conto do folclore inglês sobre o garoto que planta um pé de feijão e por meio dele chega ao céu, ganha uma versão circense. Trapézio, rapel, tirolesa, malabares e até uma luta inspirada no filme Matrix fazem parte do espetáculo, que assim ganha mais ação. A peça fica em cartaz até 26 de outubro, sempre aos sábados e domingos.Ingressos: R$ 20 e R$ 10. (BA) BETH ANDALAFT

GANGUES DE NOVA YORK

A PROFESSORA DE PIANO

BETTY FISHER E OUTRAS HISTÓRIAS

O BEIJO DA NOIVA

APAIXONADO THOMAS

CRISTINA QUER CASAR

Uma história de amizade, traição e vingança. Na origem da grande cidade, estão as gangues que brigavam entre si para dominar o pedaço. Todos são feios, sujos e maltrapilhos. O jovem Amsterdam Vallon retorna às ruas para vingar a morte do pai. O assassino é o sádico Bill, o açougueiro. Entre os dois há um outro problema: a ladra Jenny, pela qual ambos se apaixonam. Apesar da carpintaria tradicional na narração da história, é um bom filme. Daniel Day-Lewis está em sua melhor forma e até Leonardo Di Caprio convence. Com Cameron Diaz. Direção: Martin Scorsese. Duração: 166 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras)

Um drama denso que desconcerta o espectador. Erika é uma quarentona recalcada, dominada pela mãe possessiva. Professora de piano, ela é incapaz de sentir qualquer afeto. Cruel e exigente com seus alunos, ela tem um lado negro que ninguém sequer imagina. Reprimida sexualmente, ela costuma freqüentar cabines de peep show, onde assiste a filmes pornográficos. Um dia desperta a atenção de um aluno que passa a assediá-la. Nasce entre eles uma relação nociva, destrutiva, na qual ambos se agridem e se violentam. Com Isbelle Huppert e Benoît Magimel. Direção: Michael Haneke. Duração: 130 minutos. DVD/VHS. Movie Star (nas locadoras)

Betty (Sandrine Kiberlain) é uma escritora de sucesso que, na infância, teve sérios problemas de relacionamento com a mãe. Ela se muda com o filho para a França. Quando ele morre em um acidente, a mãe de Betty visita a filha e tenta consolá-la. Paralelamente, é contada a história do garotinho José, cuja mãe Carole (Mathilde Seigner) não é das mais exemplares. Um dia, José some, ao mesmo tempo em que a mãe de Betty apresenta a ela um menino, dizendo que ele não tem família. São três mães e três dramas que emocionam o espectador. Com Nicole Garcia. Direção: Claude M i l l e r. D u r a ç ã o : 9 7 m i n u t o s . DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

Família, todo mundo sabe como é. A de Danni, com suas três irmãs competitivas, não foge à regra. Às vésperas do casamento dela com Jeff, Niki, Toni e Chrissy vêm para a festa. E recomeçam os conflitos e as disputas. Como boa família de italianos, lá estão todas as mamas e nonas preparando acepipes para o casório. Assemelha-se a outras comédias do gênero, mas é sempre divertido reconhecer familiares em muitos desses personagens. Com Amanda Detmer, Sean Patrick Flannery, Burt Young, Talia Shire e Johnathon Schaech. Direção: Vanessa Parise (faz uma das irmãs e produtora e autora do roteiro). Duração: 90 minutos. DVD/VHS. Universal (locadoras)

Viciados em chats na internet vão gostar desta produção. O Thomas do título não sai de casa para absolutamente nada, ele sofre de agorafobia. Resolve tudo por meio de seu computador, com videofone. Do conserto do aspirador de pó ao encontro amoroso. Até mesmo a terapia é realizada dessa forma. E o espectador nunca vê Thomas, apenas seus interlocutores ocupam a tela. É interessante a abordagem sociológica de um tema muito atual. Nas grandes cidades não há mais convivência real, só virtual. Com Benoit Verhaert e Magali Pinglaut. Direção: Pierre-Paul Renders. Duração: 91 minutos. DVD/VHS. Imagem (nas locadoras)

Denise Fraga é a jovem do título que, por não conseguir um emprego, resolve arranjar um marido para sustentá-la. Inscreve-se, então, na agência de casamento de Chico (Marco Ricca). Este vê na candidata a possibilidade de sair do vermelho, ganhando uns trocos com a realização da festa. Apresenta-a a Paulo (Fabio Assunção), jovem tímido. Tudo parece transcorrer conforme o desejo de ambos, porém nenhum dos dois está muito feliz. Comédia romântica escrita e dirigida por Luiz Villaça, marido da atriz. Um dos últimos trabalhos do ator Rogério Cardoso no cin e m a . D u ra ç ã o : 1 0 4 m i n u to s. DVD/VHS. Fox (06/08)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 1/8/2003 (20:28) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Relatório da tributária sai na 5ª feira O relator da reforma tributária, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), apresenta seu parecer definitivo na próxima quinta-feira. O anúncio foi feito ontem, durante reunião pela manhã com os integrantes da comissão especial e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. O encontro com os parlamentares foi mais uma tentativa de chegar a um acordo sobre os pontos polêmicos. Palocci afirmou que a negociação da reforma tributária entre o Planalto e os governadores vai continuar até final do ano, já que após a aprovação ainda há uma longa regulamentação a ser feita. Pontos polêmicos - A questão da desoneração dos bens de capital é uma das mais polêmicas. O governo insiste que a desoneração deve estar apenas indicada como princípio no novo texto constitucional. A regulamentação da abrangência e a forma seriam regulamentadas posteriormente, oo que desperta a desconfiança dos parlamentares quanto a sua verdadeira extensão e data de vigência. Na segunda-feira, o presi-

dente Luiz Inácio Lula da Silva, reúne-se com uma comissão de governadores representando todas regiões do país. Dessa reunião, sairá o acordo final que garantirá o avanço da tramitação da reforma tributária. Virgílio Guimarães destacou que não há atraso na conclusão do texto. "Nada emperra a reforma, que está dentro da programação". Desânimo - Apesar da garantia de que não haverá atraso na tramitação, a maioria dos integrantes da comissão especial manifestou desânimo depois da reunião. O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), defendeu a conclusão das negociações sobre a matéria entre o governo federal e governadores. O deputado argumentou que só com o encerramento das negociações será possível avançar nos trabalhos da comissão especial da Câmara, que trata da proposta de emenda constitucional alterando o sistema tributário. Vinagre - Segundo Albuquerque, o governo já definiu que não haverá partilha da CPMF. Com relação à Cide,

Prorrogado por 30 dias prazo de adesão ao Refis II Contribuintes inadimplentes terão um prazo maior para ingressar no novo programa de renegociação das dívidas tributárias federais e previdenciárias. O governo publicou em edição especial do Diário Oficial da União de ontem a Medida Provisória que amplia de 31 de julho para 30 de agosto o prazo de adesão ao programa especial de parcelamento, Paes, conhecido como RefisII. A ampliação estava sendo aguardada pelos setores empresarial e contábil e líderes de partidos que chegaram a assinar projeto de lei pedindo a prorrogação. Com a greve dos servidores, havia o receio de que a adesão pudesse ser prejudicada. Como não houve tempo de votar o projeto, o Governo decidiu ampliar o prazo por meio de medida provisória. Exigência - De acordo com o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), a MP traz a seguinte exigência: quem aderir ao parcelamento já na dilatação do prazo, ou seja, a partir de hoje, terá de pagar duas par-

celas, a de julho e a de agosto. O novo Refis permite o parcelamento em até 180 meses das dívidas tributárias de empresas, entidades, trabalhadores autônomos e pessoas físicas com a Secretaria da Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A Receita Federal já recebeu mais de 300 mil termos de adesões pela internet, segundo último balanço divulgado. A ampliação estava sendo aguardada pelos empresários, representantes do setor contábil e líderes de partidos. Palestra - Os interessados em obter mais informações sobre o novo programa de renegociação de débitos podem acessar o site da Associação Comercial de São Paulo (www.acsp.com.br) para assistir à palestra realizada no último dia 22, com o superintendente da Receita Federal de São Paulo, Maurício Prado Almeida. Prado e três técnicos da Receita esclareceram principais dúvidas relacionadas ao programa. (SP)

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A promessa foi feita pelo relator da reforma tributária, Virgílio Guimarães, durante reunião que decepcionou deputados da comissão especial

Relator tem encontro marcado com empresários na plenária da Associação Comercial, segunda-feira

afirmou que o governo admite fazer a partilha, desde que os estados assumam a responsabilidade pela manutenção das estradas. "Não podemos postergar e achar que o atraso (das negociações) vai trazer consenso." O presidente da CNI, deputado Armando Monteiro

(PTB-PE), disse que a reforma não avança porque governos Federal, estaduais e municipais não estão cedendo. O vicelíder do PFL, Pauderney Avelino (AM), também está pessimista, já que ninguém quer perder receita. "A reforma está indo para o vinagre e, se aprovada, deve ser uma reforma

meia-sola". Tributária - Desde que a proposta chegou no Congresso, já foram apresentados quatro relatórios preliminares. Os três primeiros ampliaram a proposta, resultado das negociações entre o Planalto e os governadores. A quarta versão foi reduzida e se aproximou

mais da proposta original. A quinta e última versão vai incorporar pleitos dos governadores, como a de um fundo de compensação para as perdas decorrentes da desoneração das exportações do ICMS e a partilha de contribuições federais, que deve se restringir ao arrecadado com a Cide, a que é cobrada sobre os combustíveis. Plenária - O deputado Virgílio Guimarães vai participar na próxima segunda-feira, dia 4 de agosto, da reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com empresários. A reunião começa às 11 horas, será transmitida pela WebTV, e poderá ser acompanhada pela internet, no site www.acsp.com.br. Para o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp, e da Associação Comercial, Guilherme Afif Domingos será uma boa oportunidade para que o relator ouça os contribuintes, "os grandes esquecidos na questão, uma vez que os debates estão limitados aos interesses da União, Estados e Municípios" (Agências)

Mudanças no CTN e nova Lei de falências ficam para terça PSDB OBSTRUI VOTAÇÃO POR DESCONHECER PROJETO QUE ALTERA CÓDIGO TRIBUTÁRIO A votação da nova Lei de Falências no plenário da Câmara dos Deputados foi adiada para a próxima terça-feira, 5. O motivo do novo adiamento foi a falta de quórum e a obstrução do PSDB. O governo havia fechado acordo com o PFL para aprovar a mudança no Código Tributário Nacional (CTN) e a nova lei de recuperação das empresas em dificuldades financeiras ontem, último dia da convocação extraordinária. Sob alegação de que desconheciam a matéria, os tucanos obstruíram a votação. Com isso, o número de deputados

presentes no plenário ficou abaixo do esperado pelo governo que optou por não correr o risco de perder a votação. Antes da nova Lei de Falências é preciso aprovar a mudança no CTN por meio de lei complementar, o que exigiria 257 votos. O número de presentes, mesmo acima do quórum mínimo - 280 deputados - foi considerado baixo e não suficiente para dar à base governista a certeza de aprovação dos dois projetos. Recuperação - O principal ponto da nova Lei de Falências é que ela acaba com a figura da concordata e cria os mecanismos da recuperação judicial e da recuperação extrajudicial, que têm por objetivo dar condições para a empresa em dificuldades financeiras se rees-

truturar e evitar a falência. Com a recuperação judicial, a empresa terá 180 dias prorrogáveis por mais 90 dias para fechar um acordo com os credores do pagamento de suas dívidas, caso contrário a empresa deverá decretar a sua falência. O acordo será intermediado e homologado pela Justiça, que fiscalizará o seu cumprimento. Não há prazo para o cumprimento do acerto para as grandes empresas, mas elas serão fiscalizadas por dois anos e os credores podem acionar a Justiça caso haja quebra do acordo a qualquer momento. Já as micro e pequenas empresas terão 36 meses para quitar todos os seus débitos. A proposta prevê ainda que não haverá limite para a quitação dos débitos trabalhistas, que têm prioridade

sobre os demais. A nova lei não impõe um prazo para o pagamento das dívidas nem limita o valor do crédito trabalhista devido. Hoje, na concordata entram apenas as dívidas sem garantia, mas a empresa pode ser executada a qualquer momento por credores com garantias. Além disso, a empresa não pode contrair empréstimos, o que já é possível no caso da recuperação. No caso do novo mecanismo de recuperação extrajudicial, o acordo não precisa da mediação da Justiça, que só o homologa. Também prevê que a "maquiagem" de balanços para entrar na recuperação judicial resultará em multa e prisão de administradores por até cinco anos. (Reuters)

Conciliação prévia será regulada A deputada Clair Flora Martins (PT-PR) quer alterar a Consolidação das Leis Trabalhistas para garantir que os procedimentos das Comissões de Conciliação Prévia sejam facultativos, gratuitos e contem com a presença de advogado das partes. Um projeto apresentado na Câmara pela deputada prevê a criação de uma Comissão em acordo coletivo entre sindicatos representantes das categorias. A

idéia é modificar a situação atual em que a iniciativa de demanda é apenas do empregador. Assim ela seria facultativa e não pressuposto para a resolução de litígios. Criadas pela Lei 9958/00, as Comissões destinam-se a promover a conciliação entre empregados e empregadores em negociações salariais e litígios trabalhistas, para desafogar a Justiça do Trabalho. O projeto proíbe qualquer

tipo de cobrança relacionada à atividade das Comissões, e exige que, nos termos de conciliação, sejam discriminadas as parcelas dos recursos que os trabalhadores tenham a receber das empresas, além dos períodos sobre os quais incidirá o acordo celebrado. Várias exigências da legislação atual foram mantidas, como a paridade de representação na Comissão, o mandato de um ano, permitida uma re-

condução, e a proibição de dispensa dos membros da Comissão até um ano após o final de seu mandato. As alterações propostas foram resultado de discussões com representantes de entidades como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Tribunal Superior do Trabalho e Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas e Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas. (Ag.Câmara)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 31 de julho de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Belenus do Brasil Ltda. - Requerida: Distribuidora e Com. Herbral Hevea Ltda. - Av. Pe. Orlando Garcia da Silveira, 670 - 08ª Vara Cível Requerente: Ideal Distribuidora de Fios e Armarinhos Ltda. - Requerida: Bazar e Confecções Ana Luiza Ltda.-ME - Av. Alberto Byington, 609 - 24ª Vara Cível Requerente: Ideal Distribuidora de Fios e Armarinhos Ltda. - Requerido: Sanjab Comércio Ltda. - Av. Maria Luiza Americano, 1974A - 38ª Vara Cível Requerente: Flora Ind. de Embalagens Ltda. Requerida: Telepost Marketing Promoção e Incentivo Ltda. - Av. Santo Amaro, 1454 - 20ª Vara Cível

Requerente: Keter Comercial e Importadora Ltda. - Requerida: Link-Tools Comercial de Ferramentas Ltda. - Rua Major Baracca, 708 - 05ª Vara Cível Requerente: Pneulinhares Com. de Pneus Ltda. - Requerido: Calesco Auto Serviços Ltda. - Av. General Mac Artur, 860 - 08ª Vara Cível Requerente: IPH do Brasil Com. e Representações Ltda. - Requerido: Fábrica de Máquinas Famasa Ltda. - Rua Labatut, 263 04ª Vara Cível Requerente: Gonçalves S/A T r a n s p o r t e s Especializados - Requerida: Construtora Cappellano Ltda. - Rua do Cabo Verde, 208 - 17ª Vara Cível Requerente: Holcim (Brasil) S/

A - Requerido: Thermosound Com. e Serviços Ltda. - Rua Afonso Arinos, 44 - 42ª Vara Cível Requerente: Holcim (Brasil) S/ A - Requerido: Teledutos Construções Ltda. - Av. Cabo Adão Pereira, 648 Sala 06 - 30ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Malaga Ltda. - Requerida: CF Vigilância, Segurança e Proteção Patrimonial S/ C Ltda. - Rua Joanesia, 99 - 31ª Vara Cível Requerente: Cimentoforte Comercial Ltda. - Requerido: Depósito de Materiais para Construção Chetta Ltda. - Rua João Boemer, 865 - 16ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. - Requerido: Guapidroga Drogaria Ltda.-ME - Av. Guapira, 1792 - 14ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. - Requerido: Antonio F. Santos Drogaria-ME - Rua Jequirituba, 1539 - 32ª Vara Cível Requerente: Rucker Equipamentos Industriais Ltda. Requerido: Pumptec do Brasil Ltda. - Rua Costa do Marfim, s/n - 37ª Vara Cível Requerente: Cobervel Import’s Ltda. - Requerida: Edy Service Com. Imp. e Exp. Ltda. - Av. Santo Amaro, 1043 - 23ª Vara Cível Requerente: Açocorte Ferro e Aço Ltda. - Requerida: Tecnoinjet Ind. e Comércio Ltda. - Rua Carlos Alberto Wernek, 94 - 34ª Vara Cível Requerente: Degraus Andaimes e Equipamentos Ltda. - Requerida: Constroi Ser-

viços Consultoria e Vendas Ltda. - Av. Moema, 94, conj. 34 - 19ª Vara Cível Requerente: History Center Comercial Industrial Ltda. - Requerido: Muniz e Baraldi Engenharia e Projetos Ltda. - Rua Pres. Vargas, 92 - 21ª Vara Cível Requerente: PSMM Cine Vídeo e Eventos Artísticos S/C Ltda. - Requerida: Glasslite S/A Ind. de Plásticos - Rua Borges de Figueiredo, 1133 - 27ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros Ltda. - Requerido: Trigo Sul Ltda. - Rua Luiz Supertti, 29 - 02ª Vara Cível Requerente: Alves Azevedo, Com. e Indústria Ltda. Requerido: Euricio Rocha Vieira Mercadinho-

ME - Rua Dr. Carmelo D’Agostinho, 38-B - 01ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros Ltda. - Requerido: Supermercado Marrequinho Ltda. - Rua Coruquina, 371 - 06ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros Ltda. - Requerido: Silvio Fernandes CorreiaME - Rua Brook Taylor, 489 - 22ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros Ltda. - Requerida: JC MC Comércio de Alimentos Ltda. - Rua Manuel Jorge Ribeiro, 7 - 34ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros Ltda. - Requerida: Panificadora e Confeitaria

Soraia Ltda. - Rua Darwin, 371 - 20ª Vara Cível Requerente: São Jorge Albrasa Alimentos Brasileiros Ltda. - Requerido: Loja de Conveniência Cruzeiro NV II Ltda. - Rua José Barros Magaldi, 305 - 23ª Vara Cível Requerente: Comercial Vitória Brasil Ltda. - Requerida: The Dridge Comercial Ltda. - Av. Morumbi, 6849 - 36ª Vara Cível Requerente: Francal Feiras e Empreendimentos Ltda. Requerido: Construtora Fraguas Figueiredo Ltda. - Av. Índia Piquerobi, 93 35ª Vara Cível Requerente: Novodisc do Brasil Ind. Fonográfica Ltda. Requerida: Editora Sonho de Criança Ltda.-ME - Rua Domingos Afonso, 764 - 33ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 1/8/2003 (20:39) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 9

Machucado, o empresário Diógenes Galvão (acima), garante que não tem medo dos camelôs irregulares que estão provocando confusão na cidade e que só fecha as portas de sua lanchonete se a justiça mandar. Ele foi agredido por ambulantes durante tumulto na quarta-feira (esquerda).

Na hora da confusão, a loja estava cheia de gente. Segundo Galvão, todo mundo correu para o fundo da lanchonete e ele correu para a frente, para impedir que atacassem seus funcionários. "Eu sou responsável por eles. Se fosse para alguém se machucar, teria que ser eu. E foi o que aconteceu", disse. A Tio Mega emprega 125 pessoas, 37 só no Patriarca. Ba der na – Para o comerciante, o que aconteceu com ele é fruto de uma desordem geral, onde falta uma voz firme que dê um basta à baderna. Ele acredita que a prefeita Marta Suplicy está "certíssima em expulsar os camelôs". Mas diz também que o comerciante do centro não tem segurança para trabalhar. "A sociedade vive enjaulada e se intimida por pouco. Hoje, um menino que

nem dez anos tem ameaça qualquer um. Não pode." Os comerciantes, diz ele, não devem se intimidar. "Fechar as portas é dar razão para eles, isso só faz crescer o poder deles. Não fecha, deixa entrar, quebrar tudo. Depois, se o lojista se sentir lesado, pede indenização ao Estado. O que não podemos é nos curvar aos camelôs", protesta. "Eu só fecho se a Justiça mandar, se minha loja estiver com alguma irregularidade. Do contrário, negativo. O ’crime’ que eu cometi na quarta-feira foi o de defender o meu patrimônio". Laranjas podres – Galvão acha que é preciso separar "bandido" de desempregado. "Sei que tem muita gente boa no meio dos camelôs, que apenas quer, e precisa, trabalhar. Mas a maioria é bandido. Gen-

Mais uma vez, ambulantes fazem protesto pela cidade

te que agride, joga pedra, é bandido. Esses devem ser tratados como tal. O rapaz que me atirou a pedra foi preso. E adivinhe? Estava com documento falso. Para os que são do bem, a Prefeitura deve providenciar ajuda urgente. Para os que são do mal, a cadeia." E o comerciante, de 54 anos, vai além: "Se a prefeitura levantar a ficha de cada ambulante e separar o bandido do pai de família, eu me comprometo a ajudar. Dou salário-desemprego para 10 deles e organizo os comerciantes para que ajudem. Mas a prefeitura precisa fazer sua parte". Enquanto isso não acontece, Galvão continuará zelando pelo seu negócio e tentando convencer os comerciantes a resistir. "Espero servir de exemplo".

Os ambulantes irregulares que teimam em trabalhar na rua 25 de Março, no centro, fizeram ontem uma manifestação pela cidade. Cerca de 200 deles promoveram uma passeata e, mais uma vez comerciantes chegaram a fechar as portas de suas lojas. Houve um princípio de tumulto na ladeira Porto Geral, mas foram registrados confrontos entre policiais militares e camelôs, como os ocorridos na quarta-feira. Mas, de acordo a Companhia de Engenharia de Tráfego, a CET, o tráfego ficou complicado, pois os camelôs fecharam a rua 25 de Março. Como protesto, eles deitaram no chão e cantaram o Hino Nacional. Soldados da PM e guardas-civis metropolitanos acompanharam de perto a manifestação. Os ambulantes, que promoveram um apitaço, derramaram tinta vermelha na rua Comendador Afonso Kherlakian, como símbolo do "sangue do

Débora Rubin

Agliberto Lima/AE

Com catorze pontos na testa e sem enxergar direito com o olho direito, Diógenes Galvão, proprietário da lanchonete Tio Mega não se deixa intimidar: "Se os camelôs voltarem eu apanho de novo, mas não fecho a loja". Galvão foi vítima de uma pedrada, na quarta-feira, quando um grupo de aproximadamente cem manifestantes pressionava os lojistas do centro de São Paulo a fecharem suas portas. Os camelôs da rua 25 de Março protestavam contra a ação da Prefeitura, que tem fechado o cerco e impedido o trabalho daqueles que não possuem o termo de permissão. Ontem a polícia reforçou a segurança do centro para evitar novos conflitos. A Tio Mega da Praça do Patriarca, onde ocorreu o confronto, estava funcionava normalmente. Galvão inaugurou a rede Tio Mega, que tem seis lanchonetes, há quatro anos. Nunca tinha sido vítima de manifestação de camelôs. "Antes eles mandavam todo mundo fechar, passavam aqui na frente e diziam: ’o Tio Mega não’. Isso porque todas as noite eu saio e entrego lanches para camelôs e mendigos que dormem aqui no centro", explica o proprietário, que se disse surpreso com o ataque de quarta-feira. Os camelôs são, inclusive, parte do público de Galvão, que vende lanches que não passam de R$ 2.,00 "Aqui tem de tudo, advogado, bancário, faxineiro, camelô. Quando eu abri o negócio, pensei em uma lanchonete para as pessoas que não têm condições comerem comida de qualidade. A clientela é bem variada", explica.

Arquivo/AE

EMPRESÁRIO AGREDIDO POR CAMELÔS APROVA A ATUAÇÃO DA PREFEITURA NO CENTRO DA CIDADE

Newton Santos/Digna Imagem

"Apanho de novo, mas não fecho a loja"

trabalhador, que é sugado pela administração pública". Na próxima semana, uma reunião na Secretaria da Habitação, voltará a discutir e tentará agilizar a criação dos popcentros. Esses centros populares de compras pretendem tirar os camelôs das ruas, que passaram a trabalhar regularizados e com conforto. Ônibus – Cinco ônibus com mercadorias contrabandeadas que seguiam para a rua 25 de Março foram apreendidos, na madrugada de ontem, pela PM no centro. Pelo menos 40 pessoas foram detidas. Os veículos carregavam brinquedos, CDs e aparelhos eletrônicos. O caso deverá ser apurado pela Polícia Federal. No conflito registrado na quarta-feira, mais de 20 ambulantes foram detidos. Por ordem judicial, a Prefeitura precisa retirar todos os camelôs irregulares do centro da cidade, sob pena de pagar multa diária de R$ 10 mil. (Agências)

Guardas civis e soldados protegem as lojas dos ataques dos camelôs (esquerda). Os manifestantes promoveram um apitaço e chegaram a deitar no chão na rua 25 de Março.

A Associação Comercial de São Paulo, ACSP, através da sua Comissão Cívica e Cultural, recebeu o Colar do Centenário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo durante sessão comemorativa pelos 71 anos da Revolução Constitucionalista de 1932. O evento aconteceu na sede do instituto, no centro, e contou com a presença da ex-primei-

ra-dama Ruth Cardoso. O vice-presidente da ACSP Francisco Giannoccaro, coordenador da comissão, esteve no evento recebendo o colar, representando o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos. Acompanhado de integrantes da comissão, Gianoccaro também esteve ontem fazendo uma ao Comando Militar Sudeste.

Divulgação

Marco da Paz para coronel da PM

Brancatti Luigi e o coronel Nakaharada durante cerimônia

O assessor especial da presidência, Gaetano Brancatti Luigi, entregou uma réplica do Marco da Paz ao coronel Luís Nakaharada,

comandante do 4º Batalhão da PM. A homenagem foi pelos nove anos de serviços prestados à comunidade da região oeste da cidade.

Desde segunda-feira, Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, já está morando em Brasília com seus pais biológicos, Maria Auxiliadora Braule Pinto, a Lia, de 49 anos, e Jayro Tapajós, de 50 anos. A sua nova casa fica no Lago Norte, bairro nobre da cidade. Pedrinho já está, inclusive, matriculado em um colégio da cidade, o Leonardo da Vinci, e faz planos para prestar vestibular no final do ano para o curso de Direito. Os pais biológicos comemoraram a decisão do filho. Há 17 anos, o rapaz foi seqüestrado em uma maternidade de Brasília e criado pela empresária Vilma Martins como seu filho legítimo. A mãe adotiva é a principal acusada do crime e está presa em Goiânia. VilmaMartins, que está atrás das grades desde maio, também responde a processo pelo seqüestro de uma outra filha. A jovem Roberta Jamilly, que na verdade se chamaria Aparecida Fernanda, foi roubada em 1979 de uma maternidade em Goiânia.

Secretarias mudam para o centro O governador Geraldo Alckmin assinou ontem contrato com o banco Itaú para a aquisição de dois prédios no centro de São Paulo. A partir de setembro, os imóveis vão abrigar três secretarias e cinco empresas estatais, com uma uma economia de R$ 750 mil por mês. "A questão mais importante, no entanto, é que vamos colaborar com a revitalização". Alckmin disse que aprecia muito a região central e que poderia morar em um dos prédios da avenida São Luís. "Aos sábados, quando posso, venho caminhar no centro". Após assinar o termo de aquisição dos prédios geminados da rua 15 de Novembro, o governador andou pela cidade, tomou café e engraxou os sapatos. Nos novos prédios funcionarão as secretarias de Habitação, Transportes Metropolitanos e Trabalho, além do Metrô, CPTM, CDHU, Emplasa e DAEE. Ao todo, essas unidades empregam 3,1 mil funcionários públicos. Mas as mudanças de repartições públicas estaduais para a região central não acabou. "Estamos procurando mais prédios, pois quero

Epitácio Pessoa/AE

decide ACSP recebe homenagem Pedrinho mudar para a casa de Instituto Histórico de SP dos pais biólogicos

Alckmin caminhou pelo centro e aproveitou para engraxar sapatos

trazer mais duas secretarias para essa área da cidade", contou o governador . Segundo Alckmin, o governo do Estado gasta mensalmente, com aluguéis, cerca de R$ 5 milhões. "Com os prédios dessas secretarias e empresas que estão mudando gastávamos R$ 1.050 milhão", disse o governador. O contrato com o banco Itaú prevê que o governo do Estado pague mensalmente R$ 300 mil, pelo prazo de 120 meses. Ao final desse período, o

imóvel passa a ser definitivamente do Estado. "Pagávamos mais de um milhão de aluguel e agora vamos pagar R$ 300 mil. Ao final do prazo, o prédio passa a ser do Estado. Não precisamos dar dinheiro de entrada e conseguimos prédios totalmente modernizados", contou Alckmin. Além das secretarias e empresas, os prédios também vão abrigar um gabinete para o próprio governador. "Quero vir aqui muitas vezes para despachar", disse. Fernando Lancha


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 1/8/2003 (21:58) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Previdência: governadores irritados Irritados com os freqüentes recuos do governo e cansados de convalidarem acordos que não são cumpridos, os governadores decidiram não discutir mais a reforma previdenciária com o governo. "Não tem mais sentido os governadores se reunirem para tratar dessa questão", avaliou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), sem entrar em detalhes. Assim, os cinco governadores que representam as regiões do País – Aécio representando a região Sudeste; Germano Rigotto (PMDB-RS), a região Sul; Marcone Perillo (PSDBGO), o Centro-Oeste; Eduardo Braga (PPS-AM), a região Norte e a governadora Vilma Faria (PSB-RN), a região Nordeste – só irão à reunião marcada para a próxima segundafeira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, se o assunto for a reforma tributária. De acordo com um desses governadores, que preferiu não se identificar, ninguém agüenta mais as reviravoltas do governo na Previdência. "Cansamos disso tudo e achamos

que não dá mais para respaldar acordos não cumpridos", desabafou esse governador. "Para que discutir e emprestar nosso nome, se no dia seguinte eles mudam tudo?" Mais diplomático, Aécio disse que o assunto agora pertence ao Congresso e ao governo federal. "Que cada um, a partir de agora, assuma a sua responsabilidade", afirmou o governador mineiro. Ferida de morte – Mesmo se recusando a discutir novamente o assunto, Aécio comentou as negociações sobre a Previdência no Congresso, que abriram caminho para alterações do teto dos salários e aposentadorias dos juízes estaduais. Segundo ele, a reforma "ainda não está ferida de morte", mas é preciso que não haja novos recuos. "Só esperamos que essas alterações se mantenham no limite em que vale a pena ainda uma reforma previdenciária e que a cada semana não tenhamos mais recuos." Essa foi a mesma posição adotada por Perillo e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que ontem conversaram com Aécio por telefone. "Não falo mais de refor-

Roberto Castro/AE

Reunião do presidente Lula com a comissão de governadores não avança na questão das reforma. Outro encontro está marcado para o dia 4.

Lula se reúne com líderes de sua base e volta a defender a aprovação do relatório da Previdência como está

ma previdenciária", disse Perillo. "Queremos discutir agora a reforma tributária e, de preferência, em cima de pontos concretos, onde possamos avançar em relação às últimas reuniões." Há quem aposte, porém, que todo esse discurso dos governadores não passa de uma estratégia para fazer uma negociação casada das duas reformas. Ou seja, eles deixariam

bem claro os prejuízos que tiveram com a reforma da Previdência para compensar essas perdas na reforma tributária. Além disso, os governadores não querem coonestar os acordos nem tampouco aparecer como algozes dos juízes. O ministro da Casa Civil, José Dirceu, voltou a insistir ontem na defesa do subteto de 75% para o Judiciário nos Estados, mas afirmou que a ele-

Grevistas mantêm disposição de marchar contra reforma em Brasília José Doval/Zero Hora/AE

Cresce apoio a Rodrigues e o repúdio a manifesto radical

Fazendeiros de um lado e sem-terra em passeata de outro, no RS: ontem, foram apenas troca de ofensas

desse manifesto, ignorando a história do cooperativismo brasileiro, chegam a atingir as raias do delírio". O ministro Rodrigues, recentemente, divulgou carta aberta contra as A Sociedade Rural Brasileira invasões. "Liqüidar o latifúndio" – O encaminhou nota à Imprensa em que manifesta seu repúdio manifesto dos radicais do PT ao manifesto assinado por po- foi assinado pelos deputados líticos radicais do PT, em que federais João Batista de Araújo pedem a demissão do ministro (conhecido como Babá), João da Agricultura, Roberto Ro- Fontes e Luciana Genro. Ludrigues. A nota é assinada pelo ciana chegou a afirmar, da tripresidente da entidade, João buna da Câmara dos Deputados, na última terça-feira, que de Almeida Sampaio Filho. De acordo com a nota, "A So- "queremos liqüidar com o laticiedade Rural Brasileira repu- fúndio no País". De acordo com a Sociedade dia, de forma veemente, o manifesto assinado por setores ra- Rural Brasileira, "quem prodicais ligados ao PT, ou a ele fi- duz no campo e contribui no l i a d o s , e m q u e p e d e m a anonimato para manter a ecodemissão do Ministro da Agri- nomia e as instituições do Bracultura, Roberto Rodrigues, sil funcionando, vê com proapós compará-lo ao Sr. José fundo pesar e revolta a espiral Rainha. Os signatários desse de provocações, de injúrias e manifesto atraiçoam o Brasil, de agressões que enodoam a quando atacam pelas costas um história política de nosso membro eminente do governo, País". Escalada de violência – em plena negociação dos mais legítimos interesses brasileiros Prossegue a nota consideranno Exterior e apóiam um líder do que "a agricultura precisa de de organização clandestina, fi- Roberto Rodrigues como Minanciada exatamente por re- nistro da Agricultura. E os secursos provenientes de países tores mais radicais da política que se opõem ao Brasil nessas brasileira precisam afastá-lo negociações. Afinal, de que la- do cargo para dar curso à sua insana escalada de violência às do estão?" Líder cooperativista – Se- instituições". Os radicais do PT, em seu gundo a entidade, "ao considerar o ministro Rodrigues como manifesto, também criticaram ’representante do latifúndio’ o o governo, a reforma da Previmaior líder cooperativista que dência e o acordo com o FMI, o Brasil teve, os signatários considerando o fato como

ALÉM DA SOCIEDADE RURAL, OS AGRÔNOMOS DO ESTADO EMITEM NOTA EM QUE APÓIAM MINISTRO

uma "capitulação aos interesses do capital financeiro". O presidente do PT, José Genoino, reagiu: "Este manifesto não merece resposta". Agrônomos – Ontem, mais uma entidade saiu em defesa do ministro Rodrigues: a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp), que divulgou nota de apoio. A Aeasp também repudiou o manifesto dos radicais do PT. Para o presidente da Aeasp, José Cassiano Gomes dos Reis Júnior, "são absolutamente extemporâneas" as afirmações dos três deputados radicais do PT que consideram que Rodrigues seria o "representante do latifúndio no governo" e que incentivaria "a defesa armada das propriedades". Repúdio – "Repudiamos veementemente essa tentativa, baseada em análises tendenciosas, de desestabilizar a gestão do ministro Rodrigues, que vem realizando um profícuo trabalho à frente do Ministério da Agricultura, merecendo portanto, total e firme apoio desta associação", diz a nota assinada por Reis Júnior. O documento cita trechos da nota emitida pelo ministro – O Campo Produz a Paz – na qual Rodrigues diz que "defender uma solução violenta para a questão agrária é não ter compromisso com o império da lei, com a democracia e a paz"’.

vação desse valor como reivindicam os juízes, está nas mãos do Congresso. Ele falou em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após solenidade no Palácio do Planalto. Lula não quer dar a idéia de que cedeu às pressões da magistratura e sofrer mais desgastes. Daí a insistência na defesa do subteto e a disposição de passar a bola para os parlamentares. "O governo não co-

locou no Congresso a proposta para depois retirar, só para marcar posição", afirmou. O tom da declaração de Dirceu foi bem diferente daquela defendida por líderes aliados, com quem ele e o presidente almoçaram para definir o rumo da reforma da Previdência. "O presidente e nós temos a convicção de que a proposta de 75% é a correta, principalmente levando em conta que a reforma evidentemente é para todos os servidores, não apenas para a magistratura", disse o ministro, negando que os líderes partidários tenham feito acordo com juízes para elevar o subteto e suspender a já cancelada greve da categoria. Enquanto isso, os líderes aliados davam entrevistas no Congresso afirmando que o governo está disposto a negociar alterações no texto aprovado pela comissão especial, na semana passada. A elevação do subteto do Judiciário Estadual de 75% para 90,25% dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é a principal reivindicação dos juízes, que cancelaram a greve anunciada para o próximo dia 5. (AE)

Dirigentes de entidades sindicais ligadas aos servidores públicos federais reuniram-se ontem, mais uma vez, com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e o relator da reforma da Previdência, deputado José Pimentel (PT-CE), mas a negociação não avançou. O encontro, que só foi realizado a pedido do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Rubens Approbato, a quem os grevistas haviam recorrido na véspera, serviu apenas para que as entidades em greve ou com indicativo de greve apresentassem uma lista consensual com os cinco pontos que querem ver modificados. Transição – As entidades concordam em reivindicar uma regra de transição entre o atual e o novo sistema previdenciário; discordam do valor das pensões e da de taxação dos inativos apresentada por Pimentel, querem alterar a proposta do fundo de pensão e rei-

Governo ainda não tem posição sobre questão do Araguaia O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, afirmou ontem que o governo ainda não tem uma posição a respeito da decisão da Justiça de mandar as Forças Armadas abrirem para as famílias de mortos e desaparecidos seus arquivos sobre a Guerrilha do Araguaia, ocorrida nos anos 70, no Sul do Pará. "O governo, quando tiver uma posição, vai anunciá-la", limitou-se a comentar o ministro José Dirceu. Repasse – No último dia 20, a juíza federal Solange Salgado determinou que as Forças Armadas repassem todas as informações sobre a guerrilha. José Dirceu negou que o governo tenha dificuldade em lidar com esse assunto, e que haja resistência por parte dos militares em levantar a história do maior conflito rural ocorrido durante o regime militar . Irônico, o ministro disse que só quem pode afirmar que os militares estariam criando empecilhos é um serviço de inteligência. (AE)

vindicam integralidade e paridade das aposentadorias com o salário dos servidores em atividade. Não há, contudo, um consenso sobre como deverá ficar a redação final em cada um desses pontos. Câmara – Ontem, os sindicalistas pediram a intermediação da presidência da Câmara e da liderança do governo para consultar o Palácio do Planalto sobre as reais condições de negociação das propostas. Reivindicaram, também, que João Paulo trabalhe para que o governo abra o diálogo entre o governo e o comando dos servidores públicos que estão em greve há quase um mês. Ao mesmo tempo, porém, decidiram manter a mobilização para a grande marcha que farão a Brasília no dia 6, quando está previsto o início da votação do relatório Pimentel no plenário da Câmara. "Vamos intensificar a mobilização, que é a forma de pressão de que dispomos", justificou no encerramento do encontro o dirigente

da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, Gilberto Cordeiro. Mais encontros – Sindicalistas, relator e parlamentares voltam a se reunir às 14h de segunda-feira, para um debate técnico em torno do relatório e, às 18h, fazem uma reunião política com líderes governistas para avaliar os rumos da negociação. "A iniciativa de abrir este espaço para o diálogo foi positiva, mas queremos ver esta abertura concretizada com uma negociação pontual efetiva na segunda-feira", cobrou a sindicalista Fátima Feitosa, do sindicato das Escolas Técnicas e Agrotécnicas. Segundo um dos coordenadores da central dos servidores públicos, Fernando Antunes, do ponto de vista da negociação em si a reunião de ontem foi inútil. "O relator parece que está sofrendo da síndrome da ausência. Só repete o relatório dele, que estamos cansados de conhecer", disse. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Turismo - 1/8/2003 (18:10) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

.TURISMO.- 17

Fotos: Divulgação

VIAGEM: CHILE Por Antonella Salem

Miragens de Atacama

Carolina Da Riva/AE

No norte do Chile, este deserto surpreende. Além de dunas avermelhadas, gêiseres, lagoas, rios, piscinas termais, vulcões e bizarras formações afloram como num passe de mágica. A base para a aventura é o pitoresco povoado de San Pedro de Atacama, que preserva resquícios de uma civilização andina lá estabelecida, acredita-se, há 11 mil anos

M

vestido em madeira de cactos (planta em abundância), e segue pelo mercado de artesanato. Lá está uma vitrine da cultura atacamenha. De chá de coca (para combater os males da altitude) a malhas de lã de alpaca, vendem-se as tipicidades do altiplano. Sim, porque estamos a 2.443 metros acima do nível do mar, na parte do Atacama chamada de deserto de altura, ou marginal. Aqui tem camelídeos, aqui chove, aqui tem vegetação, rios e povoados que sobrevivem da agricultura. Mas para saber tudo sobre a civilização andina que nela se estabeleceu, acredita-se, há 11 mil anos, o Museu Arqueológico é o local. Reúne 3 mil peças entre cerâmica, tumbas e objetos domésticos. Um luxo inimaginável – Nos arredores de San Pedro fica o explora (assim mesmo, com letra minúscula), o melhor hotel do deserto. Trata-se do segundo empreendimento do grupo criado em 1989 pelo empresário chileno Pedro Ibañez – o primeiro fica na Patagônia. Sua filosofia: estimular os viajantes que têm como paixão desbravar destinos remotos. Com todo conforto, claro, mas sem suntuosidade. Parece uma miragem. A

Carolina Da Riva/AE

uito mais que areias. Vulcões, fontes termais, gêiseres, depósitos minerais, pitorescos vilarejos, estranhas formações na crosta terrestre... No norte do Chile, o Atacama desbanca a mais clássica definição de deserto. E convida a uma viagem nada monótona, cheia de charme, movida a doses caprichadas de aventura. O desembarque: Aeroporto de Calama, a mais de 1.500 quilômetros de Santiago. Já em terra firme, a sensação do inóspito. São 100 km de ermo até San Pedro de Atacama, um dos oásis desta imensidão que abrange 18 milhões de hectares. A pacata cidadezinha de 2.500 habitantes vive da boa leva de turistas que a tomam como base para a descoberta. Ruas de terra e casinhas geminadas erguidas com terra, palha e pedra escondem simpáticos restaurantes, hospedarias e agências. San Pedro é o Atacama. Se funde no cenário ocre dominado pelos Andes e o Vulcão Licancabur. De dia, a vida pulsa silenciosa. À noite, uma única rua, a Caracoles, ganha ares boêmios protagonizados por europeus. A visita começa na praça principal, endereço da igreja colonial (1557) com teto re-

A LEI DA NOITE – Em San Pedro, badalação tem hora marcada. Segundo uma lei municipal, tudo fecha às 2h. Disputado point local, o Café Adobe atrai pelo charme das mesas dispostas em torno de uma fogueira. No menu, pratos chilenos e internacionais.

Hotel explora oferece conforto e mordomia na medida certa

"Fiz uma viagem de carro até lá, de São Paulo. O Atacama é completamente diferente do que se pode imaginar de um deserto" Emerson Kapaz, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO)

comprida casa branca no estilo rústico e elegante. Móveis de vime, tapetes de sisal e panos coloridos dão o toque sutil à decoração. São 50 apartamentos com jacuzzi. Nada de televisão. "A idéia é desligar-se", diz a Relações Públicas Marcela Sigall. E não é difícil. O almo-

ço é servido no terraço diante da visão da cordilheira. Céu azul. Um menu enxuto traz pratos da cozinha internacional, regados a vinhos da vinícola da família proprietária, situada perto de Santiago. Não faltam, naturalmente, receitas com ingredientes típicos. Qui-

noa (arroz do altiplano), por exemplo, compõe um delicioso risoto com lulas. No bar, hóspedes têm encontro marcado toda noite com um dos 12 guias próprios do hotel. O explora oferece um total de 36 excursões. Café da manhã no nascer do sol em plenos Gêiseres del Tatio, passeio de bicicleta à Fortaleza Pukará de Quitor (do século 12), trekking seguindo o curso do Rio Villama. É só escolher. O melhor: há desde programas que não exigem o mínimo esforço físico até duras escaladas só para especialistas. Cenário camaleão – Vamos à exploração? Prepare-se. Para chegar a cada atração é preciso percorrer quilômetros. De carro, claro. Depois, pés no chão."Viu um dinossauro?", brinca o guia, ao indicar a formação que lembra o dorso do animal jurássico. E a leve caminhada continua entre os paredões da chamada Cordilheira do Sal. De repente, a impressão de estar pisando em vidro. Na verdade, cristais de gesso (sulfato de cálcio).É nessa cordilheira que aflora outra maravilha da natureza atacamenha, o Vale da Lua, uma depressão rodeada de dunas e estranhas esculturas talhadas pelo vento e a erosão de água.

RAIO X Como chegar A partir de São Paulo, a Lan Chile (tel. 2121-9000) tem vôos para Calama, com conexão em Santiago, a partir de US$ 655 ida-e-volta. Onde dormir Hotel explora Atacama: Ayllú de Larache, San Pedro de Atacama, tel. (00--562) 206-6060, site www.explora.com. Diárias a partir de US$ 400 por pessoa, incluindo pensão completa (vinhos e bebidas) e as excursões. Pacotes com parte aérea na Tereza Perez (tel. 3365-4000), Interpoint (tel. 30819400), Expedition (tel. 3253-0055),

Mak Tour (tel. 3819-0055) e NS Tour (tel. 3061-2800). Hotel Terrantai: Tocopilla, 411, te l . ( 0 0 - - 5 6 5 5 ) 8 5 1 0 4 5 , s i te www.terrantai.com. Charmosa opção de hospedagem a preço mais em conta. Diárias a US$ 150 por quarto duplo. Onde Comer Café Adobe: Caracoles, 211, tel. (00—5655) 851-132, site www.cafeadobe.cl. Especialidades chilenas e internacionais. La Estaka: Caracoles 259 B, tel. (00--5655) 851-201, www.laestaka.cl. Menu vegetariano.

Faça as malas Temperatura:faz calor durante o dia e frio à noite. No inverno (junho a agosto), a média é de 22º C durante o dia. À noite pode atingir 2º C negativos. O que levar: roupas confortáveis e informais. Boné, tênis, shorts, maiô e protetor solar são indispensáveis para os passeios. On-line: site www.sanpedroatacama.com. Fuso: uma hora a menos em relação a Brasília. Moeda: pesos chilenos. R$ 1 equivale a 238,50 pesos; e US$ 1 vale 708 pesos.

O grande espetáculo da região, porém, atende pelo nome de Salar de Atacama, responsável por 40% das reservas mundiais de lítio. Paisagem assim você nunca viu. O marzão de sal abrange 300 mil hectares e abriga lagoas com três espécies de flamingos (de James, andino e chileno). Suspire, então, pois o próximo passeio levará às alturas: Gêiseres del Tatio, a 4.300 metros de altitude. O contato de um rio subterrâneo com magma vulcânico dá origem aos poços com jatos de água fervente e vapores que sobem e desenham o céu. A vontade de entrar na água é inevitável. Há quem tire a roupa lá mesmo, acredite. Mas o lugar certo para o banho "caliente", um pouco mais distante, chama-se Termas de Puritama. Propriedade do Hotel explora, exibe uma sucessão de piscinas naturais entre rochas, interligadas por deques e providas de simples vestiários. Outro oásis, de fato. Ali, na beira da água, um charmoso bar oferece queijos, frios, salmão, taças de Chardonnay e o tradicional drinque pisco sour. Hora do brinde. Afinal, mordomias assim, no meio do nada, só mesmo no Deserto de Atacama.


Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 1/8/2003 (20:52) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.ESTILO.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Paixão e tolerância para ir das bodas de papel às bodas de ouro Casais revelam seus segredos para atravessar décadas juntos. Comemoração da proeza inclui filhos e netos nos festejos.

Lurdinha e Carlos: companheirismo e capacidade de ceder em função dos interesses comuns levaram a 53 anos de união. Festa das bodas de ouro teve mais pompa até do que o próprio casamento.

2000. Por outro lado, a união entre divorciados e viúvas mais que dobrou, passando de 1% para 3,4% do total de casamentos no período. Embora estejam demorando mais a acontecer entre os

casais, os casamentos atuais duram mais um pouco (em média 10,5 anos em 2000, contra 9,5 em 1990). O número de divórcios se manteve estável na década. Tsuli Narimatsu

Arquivo Pessoal

porque as pessoas se tornaram mais independentes e intolerantes. "As duas partes têm que ceder para dar certo. Eu acho que cedi mais do que o Carlos, mas tive lá as minhas compensações. Valeu a pena", revela. A história detalhada do casal Carlos e Lurdinha está dispon í v e l n o s i t e w w w . d i a l ogue.com.br/casaldeouro. Nele, os curiosos podem acompanhar passo a passo do processo de conquista, ver fotos da família e situações curiosas que marcaram meio século de convivência a dois, um verdadeiro recorde para as uniões atuais. Os casais com 50 anos de casamento comemoram as chamadas bodas de ouro em cerimônia com a família. Casamentos-Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o casamento ainda é um desejo do brasileiro, mas a situação econômica que atravessa o País vem adiando a decisão. De cada mil habitantes, apenas 5,7 se casaram legalmente, no ano passado. Em 1990, por exemplo, a proporção era de oito casamentos em cada grupo de mil habitantes. Tanto os homens como as mulheres estão adiando a decisão de se casarem. A idade média de casamento para os homens aumentou de 26,9 anos em 1990, para 29,3 em 2000. A das mulheres aumentou de 23,5 para 25,7 no período considerado. O perfil das uniões legais durante a década se modificou em relação ao estado civil dos cônjuges. Embora some maioria, o casamento entre solteiros caiu de 93,9% do total, em 1990, para 88,4% em

Arquivo Pessoal

A felicidade no amor é o bem intangível de maior valor agregado que existe no mundo. Todos a querem. Nem todos a alcançam. Fórmulas? Não se sabe se existem. Talvez um bom começo para quem procura passar a vida toda apaixonado e ao lado do parceiro dos sonhos seja ver como alguns casais conseguiram atingir uma união feliz por décadas. Para Maria de Lourdes Magalhães Ozores e Carlos Ozores Troncoso, casados há 53 anos, 9 filhos, 17 netos e 3 bisnetos, a vida nem sempre foi um mar de rosas. Mas as dificuldades não puseram fim à vontade de permanecerem juntos. "Ficamos cada vez mais apaixonados", afirma Lurdinha, como é chamada pela família. Criar 8 filhos com idades aproximadas foi um desafio dos mais desgastantes. "Quando olho para trás nem sei como dei conta", diz ela. O último herdeiro veio ao mundo muitos anos depois, na mesma época em que o primeiro neto estava para nascer. "Também não foi fácil", lembra. Mudança - Os tempos mais conturbados foram passados em Limeira (SP), com 5 filhos pequenos numa cidade estranha, sem família e amigos. "Meu marido resolveu nos levar de Santos para o interior em busca de novos negócios. Perdi minhas raízes. Por bem, voltamos 7 anos depois". Há segredos para justificar o fato da união dos dois ter dado tão certo? Lurdinha responde: "O Carlos é um homem romântico, companheiro. Sempre me deu uma vida muito boa". Segundo ela, os casamentos atuais não sobrevivem

Miriam e Nelson: política de não às brigas sempre foi prioridade. Casal faz questão de viajar a sós até hoje.

Mais unidos do que nunca depois de 32 anos juntos A noiva se atrasou demais, ficou tarde e faltou energia elétrica. Parte da cerimônia foi feita à luz de velas. Na ocasião, o padre disse: ou vocês vão ser muito felizes ou vai ser o contrário. A sorte foi lançada e a união foi feliz. Raro acontecimento. O casamento ocorreu há 32 anos na Igreja São José do Belém, na capital paulista. "Namoramos até hoje. Muitas vezes viajamos juntos e deixamos nossas filhas em casa. Temos os nossos momentos a sós", conta Miriam, mãe de 3 filhas com 19, 27 e 31 anos.

A situação mais difícil da vida do casal foi quando as meninas eram bem pequenas. "Faltava dinheiro. Meu marido trabalhava o dia todo e eu morava com a minha sogra, que não era uma pessoa fácil. Cheguei a pensar se tinha feito a escolha certa", diz Miriam. Nem mesmo as dificuldades financeiras do casal e uma nova gravidez em plena crise gerou brigas e desentendimentos entre os dois. "Ele sempre me encorajou e nunca foi de demonstrar problemas. Mesmo sob de toda a pressão, não brigamos", afirma.

Sem brigas - M i r ia m conta que se casou aos 18 anos. "Ele não queria que eu trabalhasse. Podia ter batido o pé durante a crise, mas preferi respeitar", diz. Ela conta que veio de uma família onde os pais brigaram muito e não queria reproduzir o mesmo em seu casamento. "Sempre disse ao meu marido que não queria brigas ou traições", afirma. "Somos até mais unidos do que antes". Ao completaram 25 anos de casados, as filhas promoveram uma festa em comemoração às bodas de prata do casal. (TN)

Jóias e trajes especiais para a festa com os herdeiros As cerimônias de bodas de prata (25 anos) e de ouro (50 anos) na igreja se assemelham a um casamento, mas com a participação ativa dos herdeiros. Os netos abrem o cortejo até o altar, seguidos pelos filhos, noras e genros. Durante o ato litúrgico, os casados reafirmam os votos, com a bênção e a troca das alianças. O mais usual para a ocasião é a mulher escolher um traje vol-

tado para o cinza ou branco nas bodas de prata. O amarelo e o champanhe são indicados nas de ouro. As jóias ideais para usar são as de ouro branco (ou prata) e de ouro amarelo. Nas mãos, flores coloridas ou claras com detalhes prateados ou dourados. O homem veste fraque ou terno. Não há lista de presentes e os convidados podem enviar flores, peças de decoração e livros. (TN)


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 1/8/2003 (20:38) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Secovi ouviu 155 imobiliárias na Capital e constatou que no primeiro semestre do ano a procura por imóveis residenciais para locação caiu. A demanda só aumentou para as unidades de padrão mais baixo.. Rejane Aguiar O aumento do desemprego e a queda da renda das famílias em São Paulo tiveram efeito direto sobre o mercado de locação de imóveis residenciais na cidade, no primeiro semestre do ano. Na avaliação de 155 imobiliárias ouvidas em pesquisa do Secovi-SP (sindicato paulista da habitação), a procura por casas e apartamentos de três ou mais dormitórios diminuiu nos seis primeiros meses de 2003; só houve aumento na demanda por imóveis com até dois dormitórios. O levantamento revela que a procura, em comparação com o primeiro semestre de 2002, foi maior para imóveis com aluguel de até R$ 600. Na ponta oposta – a de unidades com valor de de mais de R$ 2,5 mil – a demanda caiu. "A elevação da procura por

unidades menores é sinal da perda do poder aquisitivo da população, que deixa imóveis maiores, com aluguéis mais altos, em busca de casas ou apartamentos que se encaixem no novo orçamento", avalia o economista responsável pela pesquisa, Cícero Liberal Yagi. Condomínio – Também como reflexo do menor poder aquisitivo da população, a pesquisa captou aumento na quantidade de imóveis disponíveis para locação nas imobiliárias (que o mercado chama de vacância). O crescimento foi mais expressivo no caso dos apartamentos, principalmente por causa das taxas de condomínio. "A pesquisa mostra claramente que as imobiliárias enfrentam mais dificuldades em alugar apartamentos, especialmente os de mais alto padrão", comenta Yagi. Na carteira das

empresas, os apartamentos de três dormitórios têm taxa de vacância de 28,1%, porcentagem que cai para 22,7% no caso das unidades de dois quartos. Na média, a taxa de vacância para casas e apartamentos é de 25%. Segundo estimativas do Secovi-SP, existem hoje na cidade 630 mil imóveis destinados à locação, vazios ou ocupados. Desse total, pouco mais de 300 mil passam pelas imobiliárias que, por sua vez, contam hoje com 75 mil unidades disponíveis para locação. 42 dias vazio – P rin cip almente por causa da locação de casas (preferidas pelas pessoas devido à ausência da taxa de condomínio), no primeiro semestre do ano as imobiliárias levaram, em média, 42 dias para alugar um imóvel – menos do que nos seis últimos meses do ano passado, quando a es-

Arquivo/AE

Semestre foi difícil para mercado de locação

pera média era de 45 dias. O Índice de Velocidade de Locação (IVL), calculado pelo Secovi-SP, foi de 40 dias para casas e de 51 dias para apartamentos no primeiro semestre deste ano. No período, os imóveis mais difíceis de alugar foram os apartamentos de qua-

tro ou mais dormitórios, com IVL médio de 98 dias. Por valor, tiveram o maior índice os apartamentos com aluguel de mais de R$ 1,3 mil. As casas de um dormitório deram menos trabalho para donos e imobiliárias, que conseguiram alugar o imóvel em 30 dias.

As altas taxas de condomínio reduziram a procura de interessados em alugar apartamentos

Imobiliárias usam criatividade para fechar contratos de aluguel Diante da dificuldade de alugar imóveis em um período de retração da atividade econômica e de queda de renda das pessoas, imobiliárias que atuam em São Paulo têm adotado soluções criativas para fechar contratos. Vale desde repassar parte da despesa do condomínio para o proprietário até alugar sem as formas tradicionais de garantia de locação. As alternativas variam muito conforme o tipo de imóvel disponível e a região da cidade. Para apartamentos de médio ou alto padrão, com altos valores de condomínio, é cada vez mais comum a locação por pacote: proprietário e inquilino estipulam em contrato um valor fixo de pagamento mensal. Se um apartamento tem alu-

Começa hoje inscrição para crédito da Nossa Caixa BANCO TEM R$ 90 MILHÕES PARA FINANCIAR IMÓVEIS NOVOS E USADOS COM VALOR DE ATÉ R$ 80 MIL A partir de hoje, quem quiser se candidatar à nova linha de financiamento da Nossa Caixa para a compra de imóveis já pode procurar uma das agências do banco. São R$ 90 milhões em recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) voltados para unidades novas ou usadas com valor de avaliação de até R$ 80 mil no estado de São Paulo. Como o volume de recursos disponíveis é muito pequeno em relação à demanda esperada, quem quiser se cadastrar deve procurar o banco o quanto antes. Segundo o presidente da Nossa Caixa, Valdery Albuquerque, da última segundafeira (dia do anúncio oficial da linha de crédito) até ontem, 2.730 pessoas foram às agências do banco em busca de informações. A expectativa da Nossa Caixa é fechar cerca de três mil contratos. Na avaliação de Albuquerque, até o fim do ano o banco já deve ter repassado os R$ 90 milhões disponíveis nessa linha. Esta é a primeira vez em 17 anos que um banco que não a Caixa Econômica Federal repassa recursos do FGTS para habitação.

Juros – Os empréstimos da Nossa Caixa vão para famílias com renda de até R$ 4.500. As taxas de juros anuais, mais baixas do que a média do mercado para crédito imobiliário, variam de acordo com a renda do mutuário: são de 6% ao ano para renda de até R$ 1.000; de 8,16% para renda de R$ 1 mil a R$ 3.250; de 10,16% para ganhos até R$ 4.500. Dos R$ 900 milhões, 20% vão exclusivamente para as famílias de menor renda. Em todos os casos, o prazo de financiamento é de 240 meses, o equivalente a 20 anos. É permitida a utilização do saldo do FGTS como parte do pagamento. Carta de crédito – Inicialmente, a Nossa Caixa vai cadastrar os interessados e selecionar aqueles que se enquadram nas exigências da linha de financiamento. Entre outras regras, o candidato não pode ser proprietário de imóvel na cidade em que more ou onde deseje comprar o imóvel e também não pode ter empréstimo imobiliário (ver as outras exigências para o financiamento no quadro ao lado). Aprovado o cadastro inicial, o interessado recebe uma carta de crédito válida por seis meses, período que tem para encontrar um imóvel, novo ou usado. Se todos os documentos (de comprador, vendedor e

imóvel) estiverem em ordem, a Nossa Caixa libera os recursos do financiamento em cerca de 15 dias. Novas linhas – O presidente da Nossa Caixa admitiu que os R$ 90 milhões da linha do FGTS nem de longe é suficiente para suprir a demanda por financiamento imobiliário, principalmente da classe média. Segundo ele, o banco pretende buscar mais recursos alternativos para oferecer crédito para a aquisição de imóveis. A Nossa Caixa já tenta obter recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar imóveis de padrão mais alto.

"Aproveitamos a disposição do governo federal em incentivar o financiamento imobiliário para conseguir novos recursos nessa área. Não podemos ficar apenas com a poupança", disse Albuquerque, conhecedor dos trâmites burocráticos da Caixa, instituição que presidiu até o fim do ano passado. Segundo ele, as conversas com o conselho curador do FAT estão adiantadas e, por isso, a expectativa é de que até o fim do ano a Nossa Caixa consiga R$ 100 milhões do fundo de amparo para financiar imóveis exclusivamente para a classe média. (RA)

EXIGÊNCIAS PARA O FINANCIAMENTO O que é necessário para obter a linha de crédito: G ser cliente da Nossa Caixa G ter renda inferior a R$ 2 mil (no caso de compra de imóveis usados) e de até R$ 4,5 mil (para aquisição de imóveis novos) G comprovar renda de pelo menos quatro vezes o valor da primeira prestação G ser maior de 18 anos ou emancipado legalmente G ter idade que, somada ao prazo de financiamento, não

ultrapasse 75 anos e seis meses G não ser proprietário de outro imóvel residencial na cidade em que reside ou em que pretenda fixar domicílio G não ser mutuário por financiamento habitacional do Sistema Financeiro da Habitação em qualquer parte do País G não ser ex-proprietário do imóvel pretendido se foi vendido há menos de três anos, com ou sem financiamento da Nossa Caixa

guel de R$ 1 mil, condomínio de R$ 500, e parcela de IPTU de R$ 50, em vez de pagar um total de R$ 1.550 todos os meses, o inquilino assume o compromisso de pagar R$ 900 mensais, por exemplo. Se o condomínio subir por algum motivo, é o proprietário quem paga. "O pacote permite que as pessoas encaixem o aluguel e as outras despesas no orçamento, facilitando a locação e reduzindo as chances de inadimplência", afirma Nélson Luís Saltorato, da Mestre Negócios Imobiliários, que atua na zona norte da capital. Segundo ele, metade da carteira de locação da imobiliária já tem contratos com pacotes. "Foi a saída que encontramos para alugar apartamentos que estavam há

muito tempo fechados por causa do condomínio alto". Fiança – No centro, há outro tipo de necessidade: a mudança das regras de fiança. "Na região, existem muitas pessoas interessadas em alugar imóveis que não têm como comprovar renda ou oferecer a fiança tradicional por trabalharem na economia informal", afirma Fernando Moreira, da imobiliária Sergo. Segundo ele, esse público já responde por 40% da carteira de locação de sua imobiliária. Por causa da importância desse segmento, a empresa sugeriu aos proprietários que aceitem vários tipos de bens como garantia, em vez de fiador, seguro-fiança ou depósito antecipado.

Condomínios: atraso sobe de 7% para 33% A redução de 20% para 2% da multa por atraso de pagamento determinada pelo novo Código Civil, que entrou em vigor no último mês de janeiro, já causa estragos nos condomínios. A inadimplência no pagamento das taxas de condomínio nos dois principais mercados do País teve forte aumento na primeira metade do ano. Em São Paulo, a taxa passou de 7% em janeiro para 33% em junho, segundo pesquisa da Associação das Administradoras de Bens Imóveis de São Paulo (AABIC). No mercado carioca, a pesquisa mais recente mostra que o índice atingiu 7,2% em abril, o maior nível desde janeiro, quando o indicador registrou 6,1%. A redução da multa tem levado muitos condôminos a priorizar o pagamento de outros compromissos que tenham multas mais altas. Com isso, os síndicos têm encontrado mais dificuldades para trabalhar com previsões de receitas e despesas. Proposta – Na tentativa de evitar o crescimento da inadimplência, a Aabic encaminhou esta semana ao Congresso Nacional, por meio do deputado federal Ricardo Izar, projeto-de-lei que propõe a alteração do artigo 1336 do novo Código Civil, que reduziu a multa do condomínio. Pela proposta da entidade, o condômino que não pagar sua contribuição mensal ficará su-

jeito aos juros moratórios de 1% ao mês e multa de 0,33% ao dia, até o limite de 10% sobre o débito, e correção monetária. De acordo com o presidente da AABIC, Claudio Felippe Anauate, a expectativa do setor é de que a mudança no Código possa ser aprovada no prazo de um ano. O presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi), Cesar Thomé Júnior, afirma que a recomendação para os síndicos é que, em último caso, movam ações judiciais contra os inadimplentes. Ele diz que a entidade deve registrar novo aumento de inadimplência em sua pesquisa do mês de julho. Alternativas – A saída encontrada pela administradora carioca Apsa para driblar a alta da inadimplência de curto prazo foi intensificar as campanhas de marketing que mostram as as vantagens de "bom pagador". Em um universo de 61 mil unidades administradas pela empresa, a inadimplência em julho atingiu 11%, contra 10% no mês anterior. Na avaliação do gerente de condomínios da empresa, Washington Rodrigues, o pagamento da taxa não está entre as prioridades dos moradores. Por isso, ele diz que a Apsa já se preparava para a piora da inadimplência no ano passado, portanto antes de o novo Código Civil brasileiro entrar em vigor. (DC/AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 9

SBS investe na oferta de cursos para professores como estratégia de fidelização dos clientes e ampliação das vendas dos produtos oferecidos

nas vendas entre 7% e 10% sobre o resultado de 2002. No ano passado, a elevação foi de 5% sobre a comercialização observada em 2001. A rede continua investindo neste modelo diferenciado de gestão e pretende adotá-lo em sua segunda unidade, que será inaugurada em setembro, no município de Santo André. Cursos na SBS – Outra rede que adotou uma estratégia própria para manter as vendas diante da crise é a editora e rede de livrarias Special Book Services (SBS), especializada em livros destinados ao ensino de

Gabriela, da Milie Foglie: ineditismo chama a atenção dos clientes

Sob medida para leitores amantes da gastronomia Em tempos de queda nas vendas, muitas vezes a estratégia mais ousada de gestão é a que garante um espaço destacado no mercado. O caminho da especialização em apenas um gênero é uma opção arriscada, mas acaba atraindo tanto o público especializado quanto curiosos que se transformam em clientes fiéis. É o caso da livraria paulistana Milie Foglie, que vende livros sobre gastronomia e iniciou suas atividades há seis meses. A proprietária da loja, Gabriela Mascioli, que tem formação acadêmica no ramo, informa que as expectativas de desempenho da livraria estão sendo cumpridas. Segundo ela, ainda é difícil medir a intensidade com que o ineditismo da iniciativa atua sobre os visitantes, mas neste curto período de atuação já é possível detectar um público fiel que

está interessado em títulos específicos. "Ainda acontece uma certa confusão. Existem pessoas que pensam que a Milie Foglie é um centro de pesquisa. Antes, recebíamos telefonemas perguntando se éramos uma biblioteca", explica. Desempenho – Quanto às vendas, o maior destaque da loja está nos títulos nacionais. Segundo ela, 80% do catálogo é formado por livros importados, mas o interesse dos freqüentadores tem se concentrado nas edições brasileiras, com preços mais baratos. As perspectivas são positivas na avaliação da proprietária da Miglie Folie. A empresária acredita que o livro ainda é uma opção de lazer mais barata que outras atividades como viagens e teatro por exemplo. Segundo ela, os clientes estão optando por outras formas de entretenimento. (PC)

GRANDES REDES DILUEM PERDAS COM NOVAS LOJAS A tese de que as grandes redes de livrarias estão sentindo menos o impacto da queda nas vendas neste primeiro semestre pode ser comprovada pelo desempenho do grupo paulista Siciliano. Com 57 lojas espalhadas em todo o País, a cadeia registrou neste primeiro semestre níveis de vendas praticamente iguais aos registrados no mesmo período do ano passado. Marcarian Martins, diretor comercial e de operações da Siciliano, informa, sem citar cifras nem porcentagens, que o aumento do número de lojas diluiu as vendas em todo o território nacional. Até o final de junho, foram inauguradas mais três unidades localizadas nos municípios de Vila Velha (ES), Fortaleza (CE) e na capital paulista. Treinamento – Para atrair mais freqüentadores, a rede está treinando seus funcionários para oferecer atendimento especializado e ampliação dos produtos oferecidos em todas as unidades. O objetivo é fazer com que os leitores tomem conhecimento não apenas dos lançamentos dentro das áreas dos mais vendidos da rede, como os esotéricos e os infanto-juvenis, mas também de outras áreas como história e literatura nacional e internacional. A Siciliano pretende continuar investindo também nos infanto-juvenis, já que a editora do grupo conta com três selos especializados nestes temas, a Caramelo, a Arc e a Arc Jovem. Além deles, há selos para temas ligados aos negócios e títulos de tecnologia. (PC)

idiomas. O grupo atua no mercado há mais de 30 anos. Com 31 lojas em todo o País e filiais na Argentina, Chile e Peru, a SBS está reagindo à queda do poder aquisitivo de seus freqüentadores atraindo-os com cursos de capacitação, já que a maioria dos clientes é composta de professores tanto das redes particular e oficial de ensino quanto das escolas de idiomas. A rede não quantifica o retorno, mas informa que a procura por títulos em suas livrarias aumenta após a realização destes eventos. Auditório - A SBS promove

tanto cursos quanto palestras em sua sede, onde há um auditório especial para estes eventos. Quando precisa de espaços maiores, o grupo faz parceria com a União Cultural Brasil Estados Unidos e utiliza um auditório alternativo. O gerente de vendas e promoções da rede, Ronaldo Couto, informa que as vendas registraram retração de 7% no primeiro semestre e que a empresa está procurando novas editoras estrangeiras para colocar em suas livrarias um volume maior de títulos. A editora chefe da SBS, Su-

sanna Florissi, explica que a rede iniciou suas atividades no País como distribuidora e que, atualmente, está vendendo suas coleções de livros de idiomas diretamente para as escolas especializadas. Fidelização - A estratégia de promover cursos e palestras para professores deve continuar sendo a principal estratégia de fidelização dos clientes da SBS. O ciclo de palestras para professores já está em sua segunda edição e o interesse pelo serviço, segundo Susanna, continua crescendo. Paula Cunha

Pequenas lojas sofrem mais com o baixo número de leitores no Brasil O mercado editorial brasileiro, que inclui editoras e livrarias, está sentindo como nunca a retração no nível de atividade econômica do País. Os números do setor indicam que as perspectivas de recuperação dependem mais da recuperação do poder aquisitivo dos salários que das ações do setor para atrair mais leitores. O faturamento total do mercado editorial no ano passado foi de R$ 2,1 bilhões, com redução de 3,8% em comparação com o resultado de 2001. Os números são da Câmara Brasileira do Livro (CBL). De acordo com a avaliação da entidade, as estratégias de ampliação de produtos e serviços utilizadas pelas livrarias também visa compensar as perdas registradas com a decisão de algumas editoras de vender sua produção diretamente para as escolas da rede particular de ensino.

Incentivo - A CBL aponta ainda outros fatores como importantes para os resultados obtidos recentemente. A falta de políticas de incentivo à leitura faz com que o livro seja um objeto de consumo pouco ou nada priorizado nas intenções de compra dos brasileiros. De acordo com a avaliação da entidade, existe um mercado ativo estimado em 26 milhões de leitores em todo o País, ou seja, pessoas que leram ao menos um livro nos últimos três meses. Este total corresponde a apenas 30% da população adulta alfabetizada. O número é considerado muito baixo, se for levado em conta que a população brasileira está estimada em 170 milhões de habitantes. O estudo aponta, também, que a média anual de livros lidos entre os leitores ativos atinge a marca de apenas 12 títulos. A concentração de leitores nas classes C e B, cerca de

70%, também é considerada um entrave para o aumento das vendas de livros no País. Pequenos - Para o presidente da Associação Nacional das Livrarias (ANL), Jair Canivela, este quadro afeta, principalmente, as pequenas livrarias. Segundo ele, estes estabelecimentos ainda são administrados por pessoas que fazem parte do mercado cultural, que normalmente fizeram curso universitário nas áreas de Letras ou Ciências Humanas. Encontro – Para discutir este quadro e apresentar propostas para o crescimento do mercado, os líderes dos setores editorial e livreiro participarão do 31o. Encontro Nacional dos Editores e Livreiros, no município paulista de Ribeirão Preto, de 8 a 17 de agosto. O objetivo é reunir empresários, lideranças políticas e autoridades para discutir a situação do setor. (PC)

Livros e DVDs no lugar das viagens Na contramão da queda nas vendas, a rede Nobel não tem do que se queixar. O grupo segue com a estratégia de expansão em todo o País e está compensando a redução no movimento em regiões com menor poder aquisitivo com a abertura de lojas em estados onde a renda per capita é maior. As vendas nas unidades que atendem as classes A e B têm crescido, na avaliação do diretor de varejo da rede, José Nivaldo Gomes Cordeiro. A rede está investindo, também, na divulgação de seus produtos e atividades para a classe média. O objetivo é transformar suas unidades em opções de lazer para estes consumidores, com a oferta tanto de produtos culturais quanto de material de papelaria e suprimentos de informática.

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

As vendas de livros registraram queda de 5% a 7% nas livrarias em todo o País no primeiro semestre de 2003. O número de estabelecimentos foi reduzido em 12%, o que significa que mais de 210 lojas foram fechadas no último ano. Diante destes números, divulgados pela Associação Nacional de Livrarias (ANL), as pequenas livrarias, que são as mais afetadas por esta crise, estão ampliando sua oferta de serviços para segurar as vendas. Nessa linha, os pequenos investem em iniciativas como lançamentos, palestras e até cursos como recurso para atrair o público. A crise fez com que os pequenos descobrissem alguns recursos já conhecidos e utilizados pelas grandes redes, como a venda de CDs, DVDs e itens de papelaria, além da instalação de cyber cafés nas lojas. Hoje, 10% das livrarias do País já contam com estes serviços. É o caso da Cortez, especializada em títulos de Ciências Humanas. A livraria possui apenas uma unidade no bairro paulistano de Perdizes. As atividades culturais realizadas no local, como oficinas, saraus e sessões de autógrafos com autores, têm gerado um aumento de vendas de cerca de 10% nos dias subseqüentes a estes eventos. A estratégia tende a se intensificar daqui para a frente, já que o nível de vendas registrou queda de 3% nos últimos três meses na livraria. Apesar dos resultados obtidos até agora, a Cortez espera terminar o ano com elevação

Digna Imagem

Longe do poder de fôlego das megastores, as pequenas livrarias estão investindo na oferta de serviços diferenciados para manter as vendas. Nessas lojas, é possível participar de eventos como saraus literários ou cursos especializados. Tudo para fidelizar os clientes.

Fernando Anthony/Digna Imagem

Livrarias se reinventam para driblar crise

Rede Nobel quer fazer das lojas opções de lazer dos consumidores

Atualmente, os títulos mais vendidos continuam sendo os livros de auto-ajuda, infantojuvenis e romances, seguidos dos suprimentos de informática e do material de papelaria. Concentração – S eg u nd o ele, as vendas têm crescido nas unidades localizadas em re-

giões nobres de diversas capitais do País. Sem mencionar cifras, Gomes Cordeiro afirma que estes consumidores têm substituído as viagens e a aquisição de bens de maior valor e concentrado suas compras em bens de valor cultural como livros, CDs e DVDs. (PC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 4/8/2003 (21:38) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Paralisações constantes na alfândega causam danos a todo o País. Cartas de crédito vencem, custos de armazenagem aumentam e os brasileiros perdem clientes no exterior.

Rita de Cássia Campagnoli, diretora da Dahll Comércio Internacional, empresa de trading e comercial exportadora de São Paulo, que já chegou a esperar 8 dias para ter uma carga liberada. Outro fator negativo é que, para prolongar a carta de crédito, o importador é obrigado a arcar com um custo de US$ 50, além dos trâmites bancários, que variam de acordo com cada país. "Em alguns casos, o cliente precisa tanto da mercadoria, que desiste da compra e procura outro fornecedor que possa entregar o produto mais rapidamente", diz Rita de Cássia. Alerta – Os funcionários da Receita Federal, que trabalham em portos, aeroportos e terminais alfandegários, já marcaram nova greve para esta semana e a próxima. Se isso ocorrer, o resultado poderá ser a parali-

Abre de matériais especiais

Carlos Silva/AE

Greve de funcionários da Receita Federal gera acúmulo de contêineres no cais do Porto de Belém, no Pará

O pior efeito das constantes paralisações dos auditores e técnicos da Receita Federal tem sido a perda dos prazos das cartas de crédito fornecidas pelos clientes no exterior. O documento é a garantia de que o empresário brasileiro receberá em dia os pagamentos dos importadores. O problema é que, se o exportador brasileiro ultrapassar a data estipulada para entrega da mercadoria, corre o risco de a carta expirar seu prazo de validade. A principal conseqüência é que, além da possível perda do cliente, o empresário brasileiro fica à mercê das condições que passam a ser impostas pelo comprador. "Para emitir uma nova carta de crédito, com uma emenda alongando o prazo da entrega, muitas vezes, o importador exige novas condições de pagamento ou descontos bem maiores", explica

Patrícia Santos/AE

Greve da Receita: prejuízo para o Brasil

sação da fabricação de vários produtos que seriam vendidos no mercado interno. O alerta é do vice-presidente de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo, Renato Abucham. "Muitos artigos fabricados no País dependem de componentes vindos do exterior. Na falta da mercadoria, o empresário é obrigado a interromper a produção", reforça. Mas os custos de armazenagem são os que mais pesam. Quem faz operações com a Declaração de Trânsito Aduaneiro Simplificada (DTAS), em vez de retirar a mercadoria do porto e guardar em armazéns próprios ou nos que já costuma negociar, é obrigado a deixar em portos e aeroportos. E os valores costumam ser bastante altos quando a mercadoria fica por um período prolongado no porto, por

exemplo. No primeiro período de quinze dias de armazenagem, há a incidência de 0,65% sobre o custo da mercadoria, mais seguro de transporte internacional, que forma o valor CIF. Em um segundo período de armazenagem, são somados mais 1,30% sobre o CIF. "E o efeito é progressivo. Mas existe a possibilidade de negociação", enfatiza a diretora da Dahll Comércio Internacional, Rita de Cássia Campagnoli. Aeroportos – No caso do armazenamento em terminais aeroportuários, os períodos de armazenagem são menores e de, no máximo, cinco dias. Já os custos médios incidentes variam são de 1%, para o primeiro período; 1,5%, no segundo e 3%, no terceiro. Após esse período, incidirá mais 1,5%, também cumulativo.

De braços cruzados: sem a liberação de documentos, trabalhadores de armazéns do Porto de Santos não podem retirar a carga do local

Para o coordenador da Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), José Cândido Senna, o maior ônus é a perda de credibilidade do empresário brasileiro. Em épocas normais, um carregamento é liberado em cerca de 12 horas. Quando há greve, é preciso esperar o retorno dos funcionários para obter as liberações. "Mas empresas de varejo, por exemplo, não podem esperar para repor a mercadoria e a falta de acesso ao produto é um grande prejuízo para o importador", finaliza. Dora Carvalho

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES afro finaliza Couromoda organiza 4ª edição Câmara Empresa canadense preparativos para da feira de calçados no México feira em Moçambique busca parceria no A equipe da Couromoda está intensificando os preparativos para a 4ª edição da Couromoda México - Showroom de Calçados Brasileiros que acontecerá na Cidade do México, nos dias 8 e 9 de setembro. Realizado nos salões do Hotel Presidente Inter-Continental, o evento vai mostrar aos grandes compradores e distribuidores do mercado mexicano os lançamentos primavera/verão da indústria brasileira em calçados e acessórios, nas linhas feminina, masculina e infantil. A visitação qualificada e a forte consistência dos contatos realizados durante a Couro-

moda México tem sido um dos fatores de sucesso do evento, aliado à grande receptividade do mercado para os produtos brasileiros. Atualmente o México é o terceiro melhor mercado para os sapatos do Brasil, com estimativa de chegar a US$ 70 milhões este ano. Cerca de 400 compradores visitaram o showroom em suas edições anteriores, incluindo nomes importantes como JC Penney, Flexi, Price Shoes, Grupo Pakkar, Shadi, Suburbia, Colosso, Wal Mart, Gigante, Copel e muitos outros. Airton Manoel Dias, diretor da Couromoda e coordenador

do showroom no México, informou que a relação de empresas participantes está sendo definida nos próximos dias. "Vamos ter novamente um evento muito representativo da indústria calçadista brasileira, com marcas importantes e uma oferta de produtos muito bem sintonizada com a necessidade do mercado", destacou ele. Convites e credenciais para a 4ª Couromoda México começam a ser distribuídos no México e na região do Caribe, a partir da primeira semana deste mês de agosto, numa ação que conta com o apoio da Embaixada brasileira.

Câmara de Comércio BrasilEspanha é reativada em Madri Em artigo na edição de número 46 da revista Comércio Exterior, do Banco do Brasil, o ex-Embaixador do Brasil na Espanha, Carlos Moreira Garcia, fala da reinauguração da Câmara de Comércio Brasil Espanha, com sede em Madri, fundada em 1924 e que desde 1995 estava desativada. O diplomata explica que o relançamento deveu-se à luta de um grupo de empresários brasileiros e espanhóis, reunidos na Casa do Brasil em Madri e que o escolheram para o cargo de Presidente da Câmara. No seu artigo, o ex-EmbaiDepartamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

xador destaca que o comércio bilateral sofreu uma expansão nos primeiros anos da década passada devido à abertura comercial brasileira. A Espanha aumentou suas exportações até chegar a uma situação de equilíbrio, que se estagnou a partir de 1996, num patamar de US$ 2 bilhões anuais, alternando-se pequenos superávits em favor de um ou de outro país. Entretanto, as exportações brasileiras estão muito concentradas no setor primário (matérias primas), que responde por 70% da pauta. De acordo com Carlos Moreira Garcia, a programação da Câmara dará ênfase ao recebimento de missões comerciais brasileiras na Espanha e à aproximação com empresários locais. Ele destaca que a imagem do Brasil é muito boa, informação que foi confirmada por pesquisas de opinião le-

vadas a cabo pela CNT, que constataram grande simpatia pelo País e pelos brasileiros, o que facilitaria a entrada de produtos nacionais. "Viajar e vender seria a mensagem aos exportadores brasileiros: venham à Espanha, há bons negócios por realizar e o Brasil precisa de seus exportadores neste momento mais do que nunca. Aqui terão, da parte da Câmara, todo o apoio: possibilidades de contatos com empresários espanhóis, análises da situação econômica e política espanhola e o apoio do Banco do Brasil, que tem uma agência exemplar em Madri", conclui o artigo o atual Presidente da Câmara. A Cámara de Comercio Brasil-España está localizada na Calle Serrano 27 - 6º izquierda - 28010 - Madrid. O e-mail para contato é sofia@cremadescalvosotelo.com

A Câmara de Comércio Afro-Brasileira de São Paulo está finalizando a participação das empresas brasileiras na 39ª edição da Feira Internacional de Maputo - FACIM, em Moçambique, entre os dias 1 e 7 de setembro. O Brasil, em iniciativa da Câmara, estará presente com um pavilhão de 300 m². O presidente da Câmara, Adalberto Camargo, explica que a Feira é estratégica para exportadores brasileiros em busca de contatos para entrar no mercado africano. A FACIM é uma feira multisetorial que atrai visitantes de todos os países que formam a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral - SADC, África do Sul, Angola, Botswana, Lesoto, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, República do Congo, Seichelles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. A SADC é um bloco econômico com uma população de 250 milhões de habitantes, com previsão para tornar-se uma Zona de Livre Comércio no ano de 2004. A participação das empresas brasileiras na FACIM poderá ser na modalidade expositor, com estande próprio ou através do Grupo de Apoio às Exportações ao Continente Africano GAECA, formatado para atender exportadores que pretendam iniciar negócios nesse mercado e oferecendo facilidades nos procedimentos burocráticos com o governo local, esclarecendo dúvidas de legislação alfandegária, tributária e fiscal e ainda apoio logístico no trânsito de mercadorias. Informações e reserva de espaço na FACIM, poderão ser obtidas na Câmara de Comércio Afro-Brasileira, pelo tel. (11) 3101-8162 ou e-mail: afrochamber@uol.com.br

mercado brasileiro INTENÇÃO É DE FABRICAR PEÇAS PARA GESTANTES NO PAÍS. INTERESSADOS DEVEM PROCURAR A ACSP. A Associação Comercial de São Paulo, na qualidade de Ponto Focal do Ministério das Relações Exteriores do Brasil MRE, recebeu manifestação da companhia canadense Thyme Maternity, interessada em identificar uma empresa brasileira para fabricar, sob licença, linha de confecções para gestantes no Brasil. A Thyme Maternity, com sede em Montreal, possui 67 lojas no Canadá e 17 em outros países. Entre eles, a Islândia,

Malásia, Arábia Saudita, Singapura, Suécia e Emirados Árabes. A empresa planeja investir US$ 300 mil para operar sua primeira loja no Brasil e, além da contratação de confecção brasileira para produzir as peças, busca também identificar grupo no Brasil com capacidade de operar as lojas que vierem a ser instaladas em território nacional. As empresas que desejarem participar do processo devem solicitar, preencher e devolver ao Departamento de Comércio Exterior da ACSP, Formulário de Resposta que será encaminhado ao SECOM - Serviço de Promoção Comercial do MRE - Toronto.

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL INDIA 245 - Arroz 246 - Pneus e câmaras para bicicletas e automóveis, marca Hindustan TAILÂNDIA 247 - Arroz

248 - Balas, doces, caramelos e gomas de mascar 249 - Gengibre, tomate, morango, abacaxi e kiwi desidratados; rolinhos de frutas em conserva e pasta de inhame; produtos a base de alho e ervas

PAISES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ALEMANHA 250 - Cachaça MALÁSIA 251 - Café torrado ou descafeinado, cascas e películas de café e seus sucedâneos LITUÂNIA 252 - Carnes e miudezas de diversos tipos, da posição NCM 02 ESPANHA 253 - Cerveja de malte

VENEZUELA 254 - Circuitos impressos (29,5 x 32) DINAMARCA 255 - Roupas masculinas: ternos, conjuntos, paletós, calças, bermudas, shor ts, calções e sungas de banho, abrigos para esporte, suéteres, pulôveres, cardigãs, coletes e artigos semelhantes em malha


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 4/8/2003 (20:26) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

EDITAIS Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 000.01.334160-0 O Dr. Fábio Guidi Tabosa Pessoa, Juiz de Direito da 39ª Vara Cível Central, faz saber a Loredana Transportes Urbanos Ltda. que Algarves Alimentos do Brasil Ltda. lhe ajuizou um Pedido de Falencia, por ser credora de R$ 64.382,78. Não localizado o representante legal da requerida, foi deferida a citação por edital, para, no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, apresentar defesa ou elidir o pedido (conforme Súmula 29 do STJ), sob pena de quebra. Será o edital afixado e publicado. São Paulo,03 de julho de 2003.

30ª VARA CÍVEL - 30º OFÍCIO CÍVEL - Edital de Leilão/ Praça - Edital para 1º e 2º LEILÃO de BEM MÓVEL - Processo nº 00.539816-9 - Ação MONITÓRIA - O(A) Doutor(a) MÁRCIO ANTONIO BOSCARO, Juiz de Direito Auxiliar da 30ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc. FAZ SABER que o presente é expedido nos autos de ação MONITÓRIA requerida por CELSO ANTONIO PIEDADE contra ESPÓLIOde EDSON VITORELLO, representado pela s/ inventarianteIRENE PEREIRA LEITE VITORELLO - CPF 65.820.428-90 e seus herdeiros ALESSANDRA LEITE VITORELLO - CPF 153.639.368-10, IRENITA LEITE VITORELLO BOTTURA - CPF 44.996.438-80 e HERNANI LEITE VITORELLO - CPF 83.422.988-92, processo nº 000.00.539816-9, serão realizado(as) o(a) 1º e 2º LEILÃO de bem, no Foro Central Cível, o Leiloeiro Oficial a ser indicado ou quem legalmente as suas vezes fizer, levará a 1º LEILÃO, no dia 04.09.03, às 14:00 horas, o bem abaixo descrito, não podendo neste caso o preço da arrematação ser inferior ao da avaliação, a saber: Um automóvel da marca Fiat - Alfa Romeo 2300, cor cinza, modelo 1985, fabricação 1985, combustível à gasolina, placa BGG 3601, chassi 1440013537, Renavam 384516637, de propriedade do executado Sr. EDSON VITORELLO, RG 001.424.371, CPF 1.009.274.988-7, avaliado em R$5.000,00 em abril/02, que será atualizada até a data do leilão, ficando desde já designado o dia 18.09.03, às 14:00 horas, para a realização do(a) 2º LEILÃO, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil. Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante. Pelo presente edital fica o executado intimado das designações supra, caso não seja intimado pessoalmente. O bem a ser leiloado encontra-se localizado à Rua Cerro Corá, 495, Alto da Lapa. Será o presente edital, por extrato, afixado. São Paulo, 23 de julho de 2003. Eu, a) Corina dos Santos G. da Silva, Escrevente, digitei. Eu, a) Ana Lúcia da Costa Negreiros, Escrivã Diretora, subscrevi. a) Márcio Antonio Boscaro - Juiz de Direito Auxiliar.

2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE PINHEIROS - 2º OFÍCIO CÍVEL Citação e Intimação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 01.003155-4. A Dra. Renata Soubhie Nogueira Borio, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, FAZ SABER a PERSIO VEIGA GARCIA, RG M-598.664/MG e CPF 272.070.996-49 e a JUSSARA MARIA ANCHIETA GARCIA, RG M-572.238/MG e CPF 662.139.756-91, que BANCO BRADESCO S/A lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA, para cobrança de R$ 324.161,64, dívida esta oriunda do Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atualizado, sob pena de penhora do imóvel dado em garantia hipotecária, ficando convertido, automaticamente, em penhora, o arresto procedido sobre: o apto. nº 61, localizado no 6º andar do Bloco “A”, Edifício São Paulo, integrante do Cond. Residencial Vila de S. Francisco, sito à Av. Dr. Cândido Motta Filho e Rua Prof. Astolpho Tavares Paes, nº 86 - Butantã e a vaga nº 02, situada no 1º subsolo do referido condomínio, matriculas nºs 105.166 e 105.167, respectivamente, do 18º CRI da Capital, passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 30 de abril de 2003.

28ª VARA CÍVEL - 28º OFÍCIO CÍVEL Citação e intimação. Prazo de 20 dias. - PROC. Nº 98.027490-7. O Dr. Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, Juiz de Direito da 28ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a LUIS ARTURO CRÓQUER NIEVES, RG W-627.837-7 e CPF 163.856.99838, que nos autos da ação de COBRANÇA que lhe requer, bem como a IRENE ÁVILA DE CRÓQUER, por parte do CONDOMÍNIO CONJUNTO NACIONAL lhe foi determinada a citação para a execução da quantia de R$ 25.659,54. Encontrando-se o executado Luis Arturo Cróquer Nieves em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito (a ser atualizado), ou nomeie bens a penhora, sob pena de ser convertido, em penhora, o arresto procedido (sobre uma casa e seu respectivo terreno, à Rua Piauí nº 362, Consolação, medindo 5,30m de frente para a Rua Piauí, por 13,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, matriculado sob nº 70.517 no 5º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 18 de julho de 2003.

23ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 23º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 000.87.428397-9 (3042/87). O Dr. Gustavo Santini Teodoro, Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Miguel Reynaldo Varca e Yvone Hippolito Varca (RGs nºs 1.853.451 e 3.674.276, respectivamente; e CPF comum 027.341.098-91), que nos autos da Execução movida pelo Banco do Brasil S.A., foi procedida a retificação dos autos de penhora para constar que a mesma recaiu sobre a parte ideal de 1/8 da nua propriedade pertencente à co-executada Yvone Hippolito Varca, dos imóveis que garantem a Execução, passando a incidir sobre: A) Indenização referente à parte que faz jús a co-executada, decorrente da desapropriaçãoo dos imóveis matriculados sob nºs 50.044 e 50.045 no 10º CRI da Capital, até o limite do débito nesta Execução, ou seja, Cz$2.417.210,90 - outubro de 1987, penhora essa procedida no rosto dos autos da ação de Desapropriação nº 265/94, movida pela Municipalidade de São Paulo, em trâmite perante o R. Juízo da 11ª Vara da Fazenda Pública da Capital; B) Penhora da parte ideal de 1/8 da nua propriedade pertencente à co-executada Yvone Hippolito Varca, referentes a dois prédios situados na R. Bartolomeu Zunega nºs 206 e 210, no 45º Subdistrito Pinheiros, e o terreno que mede 10m de frente por 32,50m da frente aos fundos, com a área de 325,00m², confrontando de um lado com Angelo Cibella, do outro lado e nos fundos com Zenóbia Alvarenga Monteiro Soares (matr. 50.043 do 10º CRI da Capital); C) Penhora sobre a parte ideal de 1/8 que da nua propriedade pertencente à co-executada Yvone Hippolito Varca, referente a um prédio situado na R. Fernão Dias, nº 204, no 45º Subdistrito Pinheiros, medindo 5,94m de frente, por 31,00m da frente aos fundos do lado direito visto da rua, 30,00m do lado esquerdo e 3,20m nos fundos, confrontando do lado direito c/ Raul Salles de Oliveira, do lado esquerdo c/ o prédio nº 206 e nos fundos c/ Agostinho Solimene (matr. 50.046 do 10º CRI da Capital); D) Parte ideal de 1/5 que cabe à executada no imóvel consistente do apto. nº 17, do 2º andar do Ed. Brasimar, sito à R. Teodoro Sampaio, nº 1996, no 45º Subdistrito Pinheiros, c/ a área construída de 86,26m², sendo 80,80m² de área útil, cabendo-lhe a fração ideal de 32,29m² no terreno (matr. 46.077 do 10º CRI da Capital); E) Parte ideal de 1/4 que cabe aos executados, do imóvel sito à R. Belchior Coqueiro, nºs 124, 130 e 130 fundos, no 45º Subdistrito - Pinheiros, medindo o terreno 10,00m de frente, 11,60m da frente aos fundos de um lado, 17,30m do outro e 11,50m nos fundos, c/ a área de 144,80m², confrontando do lado direito visto da rua c/ o prédio nº 136, do lado esquerdo c/ o prédio nº 120 e nos fundos c/ o prédio nº 188 da R. Baltazar Carrasco (matr. 70.633 do 10º CRI da Capital). Foi procedido também o levantamento da penhora dos imóveis matriculados sob nºs 50.044 e 50.045 no 10º CRI da Capital, em razão da desapropriação supra mencionada, passando a mesma então a incidir sobre os direitos de indenização a que a executada faz jús. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, com o prazo de 20 dias, em virtude do que, expediu-se o presente, por extrato, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de julho de 2003. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Gustavo Santini Teodoro - Juiz de Direito.

1ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados Armando da Costa Gomes e s.m. Elisabete Franquelin Gomes, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A - Proc. 00.538624-1. O Dr. Leonel Carlos da Costa, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Santana, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 22/08/2003, às 14:30 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Regional de Santana, sito à Av. Eng. Caetano Alvares, nº 594, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 17/03/00, importava em R$ 337.843,54, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 84.297,38, base 17/03/00, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, se não localizados para intimação pessoal. Bem: Um prédio e seu respectivo terreno situados à Rua Dr. Lauro Luchesi nº 415, no 22º Subdistrito Tucuruvi, medindo 41,02m de frente para a referida rua, medida essa composta de três seguimentos de respectivamente, 20,13m, 11,09m, este em curva e 9,80m, medindo da frente aos fundos de um lado 24,97m e de outro 25,00m, confrontando de ambos os lados com propriedade de Marie Antonia Teixeira Pinto de Albuquerque. Contribuinte: 070.333.0023-9. Objeto da matrícula nº 85.796 do 15º CRI/ SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/ 71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/07/2003. Leonel Carlos da Costa Juiz de Direito

3ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE SÃO MIGUEL PAULISTA 3º OFÍCIO CÍVEL DO FORO REGIONAL DE SÃO MIGUEL PAULISTA Edital de PRIMEIRA e SEGUNDA PRAÇA de Bem Imóvel e para intimação da executada CEREALISTA GOMES LTDA., pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob nº 62.379.300/0001-8, com sede à Avenida Tenente Laudelino Ferreira do Amaral, 360, bairro de Vila Jacuí, São Miguel Paulista, representada pelo sócio proprietário RUBENS GOMES, brasileiro, casado, empresário, portador da cédula de identidade RG nº 1.507.465 e inscrito no CPF/MF sob nº 022.818.138-00, residente e domiciliado nesta Capital, no endereço supra, expedido nos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, requerida por MASUJIRO HIRAI - Proc. nº 005.02.021930-4. O Dr. Jair de Souza, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de São Miguel Paulista, Comarca da Capital, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 26 de agosto de 2003, às 14:30 horas, no Fórum Regional de São Miguel Paulista, sito à Av. Afonso Lopes de Baião, nº 1736, o Oficial de Justiça de plantão, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em PRIMEIRA PRAÇA o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 09 de setembro de 2003, às 14:30 horas, para a realização da SEGUNDA PRAÇA, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na Primeira Praça, ficando pelo presente edital a executada CEREALISTA GOMES LTDA., representada pelo sócio proprietário RUBENS GOMES intimados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. BEM: Um terreno sito à Estrada São Paulo-Rio, atual Avenida Marechal Tito, lotes 319; 320; 321; 322; partes dos lotes 323; 324; 325; 326; 327 e 328 e lotes 329; 330; 331 e 332; todos da quadra “M”, Vila Dr. Eiras, no Distrito de São Miguel Paulista, medindo 60,00ms de frente para o novo alinhamento da estrada, por 69,00ms da frente aos fundos, do lado direito de quem da referida Avenida olha para o imóvel, confrontando com a Rua Chipuê (antiga Rua Bom Repouso) com a qual faz esquina e para a qual também faz frente o referido terreno; 60,00 da frente aos fundos do lado esquerdo, confrontando com a Rua Bernardo Daddi (antiga Rua Corregânia), com a qual faz esquina e para a qual também faz frente o referido terreno e 60,00ms de largura nos fundos, confrontando com os lotes 318 e 333, encerrando a área total de 3.939,00ms2, contendo uma Casa, sob nº 4-A da Rua Bernardo Daddi. Contribuinte: 112.431.001-9/ 0002-7/0003-5/0004-3/0005-1/0006-1/0007-8/0008-6/0009-4/0010-8/00116/0012-4/0013-2/0014-0/0031-0/0032-9/0033-7. Conforme Certidão fornecida pelo 12º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, referido imóvel está matriculado sob o nº 67.369, constando da mesma no R.3/67.369 de 20 de dezembro de 2002, registrada a penhora exequenda. De acordo com o laudo de avaliação de fls. 52 dos autos, consta que sobre o terreno em questão encontra-se erigido um Galpão para utilização comercial, com pé direito de 8,00m, dois mezaninos de concreto armado, cobertura de telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira e fechamento em blocos de concreto revestidos. AVALIAÇÃO: R$ 4.100.000,00 (quatro milhões e cem mil reais), base: dezembro/2002, que será atualizada à época da alienação judicial, de acordo com os índices oficiais. Não constando dos autos recursos ou causas pendentes de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 28 de julho de 2003. JAIR DE SOUZA JUIZ DE DIREITO

40ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 40º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: Proc. nº 2864/95 (000.95.904458-9). O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 40ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber a Maria Pia Esmeralda Matarazzo (RG 878.997; CPF 271.253.438-72); Renato Salles dos Santos Cruz (RG 3.567.448; CPF 196.153.378-20); Maria do Carmo Pereira dos Santos Cruz (RG 5.416.433; CPF 196.153.378-20); Indústrias Matarazzo de Fibras Sintéticas S.A.(CGC 50.451.111/ 0001-92); Indústrias Químicas Matarazzo Ltda. (CGC 51.145.969/0001-91); e S.A. Indústrias Matarazzo do Paraná (CGC 61.596.078/0001-05), na pessoa de seus representantes legais, que por parte do Banco do Brasil S.A. lhes foi ajuizada uma Execução, na qual figuram como co-executados S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo; Agro Industrial Amália S.A.; Coframa S.A.; Sulema S.A.; Indústria Matarazzo de Papéis S.A.; Indústria Matarazzo de Óleos do Nordeste S.A.; Indústria Matarazzo de Óleos e Derivados S.A.; Agrícola Itaipava S.A.; Indústria Matarazzo de Artefatos de Cerâmica Ltda.; Polynor S.A. Indústria e Comércio de Fibras Sintéticas da Paraiba; Florestal Matarazzo Ltda.; e Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda. Alega o exequente ser credor dos executados do valor de R$129.271.854,84 (atualizado até 12.12.95); que por força da escritura pública de consolidação e confissão de dívidas, c/ garantias hipotecária, fidejussória, alienação fiduciária e outros pactos, de 30.03.88, do 10º Cartório de Notas da Capital (livro 1058), alterada no que tange às garantias (fiança e hipoteca); que vencidas as obrigações previstas no título, não foram elas adimplidas, de modo que passou a vigorar a previsão da cláusula "inadimplemento". Estando os executados mencionados em epígrafe em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atual, sob pena de penhora em tantos de seus bens qantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Outrossim, intimados ficam todos os executados que foi convertido em penhora os arrestos procedidos sobre os seguintes imóveis: A) Conjunto industrial e respectivo terreno com entrada pela Rua Jurubatuba, nº 1.274, anterior s/nº, situado no município e Comarca de S.B.Campo/ SP, encerrando o terreno a área de 136.104,60m², fazendo frente para a rua que serve de ligação entre a Rua Braga e a Rua do Cruzeiro, por linha mista, na extensão de 177,90m; do lado direito, dividindo com Arthur Corradi ou sucessores, segue na extensão de 413,14m até encontrar a Via Anchieta; do lado esquerdo, com 137,80m, faz ângulo de 90º à esquerda, medindo 188,48m; faz ângulo de 90º à direita medindo 348,30m até encontrar a Via Anchieta, com a qual faz frente na extensão de 342,75 (imóvel este matriculado sob nº 9.468 do 1º Cartório de Registro de Imóveis de São Bernardo do Campo/SP).B) uma gleba de terras no lugar denominado Sítio Quilombo, Município e Comarca de Cubatão/SP, com 886 alqueires paulistas, de 24.200m² cada um, ou seja, 21.441.200,00m², gleba essa situada nas cabeceiras do Quilombo, abrangendo as suas vertentes do Anhangabaú, também conhecida pelo vulgo como Anhapauva, a vertente conhecida pela denominação de Água Espalhada e o Córrego da Lage, e que por sua vez são vertentes do Rio Quilombo, sendo as divisas da dita gleba de 886 alqueires, as seguintes: principia na porteira próxima à sede da Fazenda Quilombo, segue pelo espigão dividindo com terras de Mogi das Cruzes, pertencentes a Sérgio Manes, herdeiros de Nicola Del Antonia, até as divisas dos herdeiros de João dos Santos, daí segue pelo mesmo espigão, dividindo com os referidos herdeiros de João dos Santos, até as divisas de Jesuíno Domingues, defletindo à direita, segue ainda pelo espigão, até atravessar a baixada, onde cruza o caminho daVargem Grande; daí sempre pelo espigão dividindo com herdeiros de Bento José Rodrigues Claro, José Leme de Siqueira e outros, até encontrar terras de sucessores de Joaquim de Aguiar Moares; daí seguindo pelo mesmo espigão divisor das águas Quilombo - Itatinga, até encontrar terras de sucessores de José Osório de Siqueira e continuando a dividir com estes, sempre pelo mesmo espigão, até encontrar terras do Sítio Pouso Frio, de José da Mota e outros; e dividindo com estes até alcançar o espigão divisor do Quilombo Jurubatuba; daí segue à direita pelo espigão referido até aos 9,00m além da estaca 106 deste perímetro, onde deixando o espigão Quilombo - Jurubatuba toma por um contraforte, à direita até cortar o Córrego da Lage, em suas primeiras corredeiras, daí sobe novamente outro espigão e por este até a contravertente da Água Espalhada; daí segue à esquerda pelo espigão até o pico do Morro Pelado; daí em linha reta, em rumo 24º30'NE na distância de 2.020,00m, atravessando o Vale do Quilombo, dividindo com terras do mesmo sítio, até alcançarem o espigão divisor do Quilombo e terras de Sérgio Manes, e por este espigão até alcançar a porteira, onde principiou este perímetro, ficando esclarecido que o trecho desse perímetro, a começar nos terrenos de Sérgio Manes até alcançar os de Joaquim Aguiar Moraes, confronta com a Comarca de Mogi das Cruzes, sendo a linha de extremaçao do Sítio Quilombo a mesma que separa a atual Comarca de Cubatão, da de Mogi das Cruzes. As benfeitorias existentes na gleba supra descrita são as seguintes: 15 km de estradas particulares, porteiras, cercas de arame farpado, casa de sede, construída de tijolos e coberta de telhas, com água encanada e pequeno pomar, diversas casas de madeira, uma garage com dois compartimentos, cerca de 30 ranchos de madeira, cobertos de zinco e sapé, localizados nos pontos de serviço da fábrica de carvão, corte de lenha e madeira (imóvel este matriculado sob nº 920 no CRI de Cubatão, de propriedade de Florestal Matarazzo Lda.).- C) Um prédio industrial e seu respectivo terreno situado à Rua Joli, nº 273, esquina com a Rua Dr. Manoel Vitorino, antiga Travessa Joli, no 6º Subdistrito - Brás, São Paulo/SP, medindo 111,35m de frente para a Rua Joli, até atingir o canto chanfrado da esquina da Rua Dr. Manoel Vitorino, canto esse que tem 3,65m; defletindo à esquerda segue pelo alinhamento da Rua Dr. Manoel Vitorino na extensão de 125,98m; daí deflete à esquerda numa extensão de 31,50m, dividindo com Reis & Branco, deflete novamente à esquerda e segue numa extensão de 111,79m em linha quebrada de dois segmentos, medindo o primeiro 46,50m e o segundo 65,29m, dividindo com José Garcia Terra, até atingir a Rua Joli, encerrando a área total de 8.393m² (imóvel este matriculado sob nº 7.361 no 3º CRI desta Capital, de propriedade de S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo).- D) Um prédio industrial situado à margem esquerda do Rio Tietê, com entrada pela Estação Comendador Ermelino, também conhecida por Estação Comedador Ermelino Matarazzo, no distrito de Ermelino Matarazzo, e seu terreno que tem início num ponto situado na confrontação com terras de Alberto Srur s/m e RFFSA Central do Brasil, ponto esse distante 220,00m do canal do córrego, segue acompanhando a faixa da RFFSA Central do Brasil no sentido de quem se dirige a esta Capital, nas distâncias de 308,00m, 24,00m, 44,00m e 412,42m, até um ponto na divisa c/ imóvel de propriedade da Inds. Matarazzo de Embalagens S.A.; daí deflete em ângulo reto à direita e segue na mesma confrontação, na distância de 248,89m até as divisas com a Fábrica Celosul; daí deflete à direita, confrontando dita fábrica, em linhas segmentadas de 390,05m, daí deflete à esquerda em ângulo reto e segue na distância de 18,30m; daí deflete à direita e segue na distância de 117,13m; daí deflete à esquerda e segue na distância de 17,60m até alcançar a extremidade leste da fábrica, deste ponto deflete à direita na distância de 27,00m até encontrar novamente o canal do córrego, seguindo por este abaixo na distância de 44,00m, onde, defletindo à direita e seguindo na distância de 224,00m, confrontando c/ o remanescente do imóvel até alcançar a divisa do terreno de Alberto Srur, deste ponto deflete à direita na mesma confrontação e segue por uma distância de 312,00m até o ponto de partida, encerrando a área de 219.876,82m² e área construída total de 35.62137m², de propriedade da executada Inds. Matarazzo de Embalagens S.A. (imóvel este matriculado sob nº 113.800 do 12º CRI da Capital).- Pelo presente, ficam igualmente intimados todos os executados para, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30 de julho de 2003. Eu, a) Escrevente, digitei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. CARLOS ALEXANDRE BÖTTCHER - JUIZ DE DIREITO

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DECLARAÇÃO ABANDONO DE EMPREGO Solicitamos o comparecimento do Sr. Thiago Macedo de Araújo, portador da CTPS nº 041671 - Série 0301 SP à empresa 1.098 Super Lanches Ltda., estabelecida na Av. Guilherme Cotching nº 1.098 - Vila Maria, sob pena de ser caracterizado Abandono de Emprego. São Paulo 10/05/2003.

ATAS

20ª VARA CÍVEL - 20º OFÍCIO CÍVEL Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação das executadas DICEL INSTALAÇÕES E COMÉRCIO LTDA. e WINNER IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA., expedido nos autos da ação de PROCEDIMENTO SUMÁRIO, que lhes requer CONDOMÍNIO CONJUNTO NACIONAL. PROC. Nº 98.918252-9. O Dr. Clávio Kenji Adati, Juiz de Direito da 20ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER que no dia 18/08/2003, às 14:00hs, no local destinado às Hastas Públicas do Forum João Mendes Júnior, será levado a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 04/09/2003, às 14:00hs, para a 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando as executadas, pelo presente, intimadas das designações, se não intimadas pessoalmente. Bem: Unidade autônoma nº 1519, no 15º andar do sub-bloco Horsa I, bloco comercial do Conjunto Nacional, com entrada pela Galeria “E” nº 100 da Rua Padre João Manuel, Cerqueira César, constituída de um salão e respectiva instalação sanitária, sendo também designada pelo nº 19 do 15º andar, com a área total de 40,1476m², sendo 29,3100m² de área própria e privativa; 1,6882m², correspondente a quota parte nas áreas comuns do condomínio; 9,1494m², correspondente a quota parte nas áreas comuns do sub-bloco Horsa I, totalizando 10,8376m² a participação nas referidas áreas comuns e cabendo-lhe no terreno uma parte ideal representada por décimos milésimos correspondente a 3,2305. Avaliação: R$ 44.978,44 (agosto/02), que será atualizada à época da alienação. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 25.832 no 13º CRI desta Capital, inexistindo ônus. Dos autos não consta recurso pendente de julgamento. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 23 de julho de 2003.

Interclínicas - Planos de Saúde S.A. Companhia de Capital Fechado - CNPJ/MF nº 60.680.865/0001-78 - NIRE 35300156056 Extrato da 106ª Ata da RCA Realizada em 11/06/2003 Data, Hora e Local: Aos 11/06/2003, às 17h00m, na sede social na Av. Netuno, 32 - 1º and. - Centro de Apoio I Alphaville, Santana de Parnaíba-SP. Presenças: Totalidade dos Conselheiros, conforme comprovam as assinaturas colhidas no livro próprio. Composição da Mesa: Marco Aurélio de Campos - Presidente; Luiz Antonio Rivetti Secretário. Deliberações: Reunião especialmente convocada para que os Srs. Conselheiros apreciem proposta da Diretoria, para a redução do Cap. Social Integralizado da Cia., no montante de R$ 10.000,00, correspondentes a 10.000 ações ON. Ações essas, relativas a parte do aumento do Cap. Social realizado conforme ata do Cons. de Administração de 08/02/2001, ocasião em que a acionista AMHOC Participações e Investimentos S.A. adquiriu 6.000 ações ON mediante cessão de 6.000 cotas de que era possuidora na Sociedade das Damas de Nossa Senhora de Misericórdia de Osasco e a acionista AMS - Administração, Participações e Investimentos S.A., da mesma forma, adquiriu 4.000 ações ON mediante cessão de 4.000 cotas de que era possuidora na Sociedade das Damas de Nossa Senhora de Misericórdia de Osasco. A redução proposta, se aprovada, será efetivada mediante a devolução às duas acionistas da totalidade de cotas da Sociedade das Damas de Nossa Senhora de Misericórdia de Osasco, cabendo à acionista AMHOC Participações e Investimentos S.A., 6.000 cotas e à acionista AMS - Administração, Participações e Investimentos S.A., 4.000 cotas. Colocada a matéria em discussão e votação, resultou aprovada por unanimidade. O Sr. Presidente do Conselho informa que a matéria será encaminhada para apreciação e deliberação em AGE a ser convocada. Encerramento da Reunião: Lida a ata, é a mesma aprovada unanimemente e vai por todos assinada. Dr. Marco Aurélio de Campos - Presidente da Reunião; Dr. Luiz Antonio Rivetti - Secretário da Reunião. JUCESP nº 154.200/03-7 em 30/07/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 4/8/2003 (21:15) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Qual a melhor aplicação no momento? As duas últimas reduções da taxa básica de juros (Selic) feitas pelo governo, somadas à tendência de que o Banco Central irá reduzir ainda mais a Selic já nas próximas reuniões do Conselho de Política Monetária (Copom) fez acender uma luz amarela entre os investidores do mercado financeiro: com os juros caindo, é o momento de repensar nos investimentos? Analistas da área financeira opinam: talvez seja, sim, hora de começar a rever o portfólio e aproveitar para diversificar as aplicações. Mas atenção! Antes de tomar qualquer decisão, preste atenção ao alerta desses mesmos especialistas: a movimentação entre as aplicações não deve ser brusca, isto é, não se deve migrar inteiramente para outra aplicação. E dão um palpite: neste momento, o investidor deve dar preferência aos fundos de investimentos.

Quem está na renda fixa, por cia de queda dos juros e levanexemplo, ensinam eles, não do-se em conta um prazo mídeve migrar mais do que 20% nimo de um ano para o retorno do dinheiro para outras aplica- se concretizar (ver matéria). ções, como o investimento em Isso porque o contágio dos bolsa, por mais tentador que juros sobre os negócios em ele se mostre. bolsa é visível, embora apenas Campeã – No mês de julho, no médio prazo. as aplicações em bolsa e no dóÉ simples: a redução do cuslar apresentaram forte valori- to do dinheiro tende a favorezação, beneficiadas pela redu- cer o consumo, o que, por sua ção de dois vez, melhora as p o n t o s p o r- Com a taxa real ainda vendas, os rec e n t u a i s d o s elevada, a renda fixa é sultados da juros, entre os apontada como a empresa e por meses de junho melhor alternativa para fim impacta e julho. No pe- quem for precisar do positivamente dinheiro no curto prazo. ríodo, as aplisobre as ações cações em boldas empresas. sa renderam 4,62%. O dólar se Dólar – No caso do dólar, a valorizou em 4,33%, já des- alta se dá porque, na redução contada a inflação de -0,42%, dos juros, os grandes investimedida pelo Índice Geral de dores aplicados em renda fixa Preços ao Mercado (IGP-M). migram para a moeda ameriAlguns analistas estão con- cana atrás de uma rentabilidafiantes ainda em que essa tem- de maior. Resultado: a oferta porada de alta irá continuar. diminui, forçando uma valoriDesde que mantida a tendên- zação do dólar.

Preste atenção nas dicas de analistas do mercado Para aqueles que já se decidiram por uma aplicação e pretendem iniciar um investimento em bolsa, analistas dão dicas de setores com maiores chances de valorização. G Alimentação: segundo os especialistas do mercado, esse segmento tende a ser beneficiado pela queda dos juros. Isso porque a redução dos juros básicos tem um impacto direto sobre o consumo. "E entre a crise e a recuperação da economia, os primeiros a se beneficiar são os setores menos supérfluos, caso da alimentação", explica o analista de finanças pessoais, Mauro Giorgi, que indica as ações do Pão de Açúcar como uma das mais promissoras do setor. G Vestuário e construção: o mesmo acontece com os setores de vestuário e da construção civil, que podem se beneficiar de uma retomada do crescimento econômico. Nesses segmentos, as ações mais indicadas são das empresas Duratex e Santista Têxtil. G Dólar: a recuperação da moeda diante do real, favorecida pela redução dos juros, transforma setores como o de papel e celulose novamente em ações promissoras. "Como o

preço desses produtos é em dólar, as empresas do setor poderão ser altamente favorecidas", diz Giorgi. Nesse setor, o analista indica principalmente as ações das empresas Aracruz e Ripasa. G Proteção: os analistas indicam ainda ações de bancos, mesmo com a valorização conseguida pelo setor neste ano. O motivo é que o sistema bancário ainda é altamente concentrado nas mãos de poucos, o que favorece o lucro dessas instituições. Os profissionais indicam ações dos bancos Bradesco, Itaú, Unibanco, até mesmo para ser passadas de pai para filho. O mesmo acontece com as empresas Vale do Rio Doce e Petrobras, consideradas por analistas excelentes opções de investimento de longo prazo. G Telecomunicações e energia: esses dois setores são vistos como os mais perigosos para quem quer investir em ações. No caso das ações de empresdas de telecomunicações, a proibição pelo governo dos reajustes das tarifas pode ampliar as perdas dessas empresas no mercado e, conseqüentemente, comprometer o retorno para os investidores. (AG)

Arquivo

Com a queda dos juros e a tendência de novas reduções, analistas dizem que talvez seja o momento de reavaliar a distribuição do dinheiro no mercado

Bovespa: melhor investimento entre as aplicações no mês de julho, beneficiada pela redução da taxa Selic.

É o que torna a compra do dólar indicada neste momento, especialmente para as empresas com dívidas atreladas à moeda. Para o investidor que prioriza a rentabilidade, analistas descartam a aplicação. "O dólar tem de ser visto apenas com a finalidade de proteção, seja para o pagamento de dívidas lá na frente ou para custear uma viagem ao exterior", diz Mônica Dresbach, superintendente de Renda Fixa do BankBoston Asset Management. "Quem busca no ativo o lucro corre o risco de perder com as oscilações no preço da moeda", explica. Prefixados ou DI? – Mesmo com os juros menores, os in-

vestimentos em renda fixa ainsa são apontados como a melhor alternativa para alocação da maior fatia dos recursos para quem for precisar do dinheiro no curto prazo (menos de um ano). Isso porque a taxa real ainda é muito alta, o que dá vantagem a essas aplicações. Mas mesmo aqui o investidor pode se deparar com a dúvida: qual aplicação de renda fixa é a mais adequada no momento? A queda dos juros, na teoria, sugere uma corrida para as aplicações prefixadas, aquelas em que o investidor sabe, no momento da aplicação, qual será seu ganho. "Muita gente pode se iludir com essa teoria e correr para essas aplicações. Só

que os contratos até julho já estão sendo negociados com taxas de 20%, já precificando uma queda maior da Selic. Quem quiser ganhar com a aplicação terá de comprar títulos de prazo maior, onde o risco é maior", diz Fábio Motta, estrategista da Sul América Investimentos. O analista aconselha o investimento nos fundos DI, que são pós-fixados e em geral acompanham a variação da taxa Selic. Para analistas, a poupança deve ser evitada, exceto por investidores com aplicação abaixo de R$ 1 mil que pensem em deixar aplicar o dinheiro por no máximo três meses. Adriana Gavaça

Bolsa ganha destaque entre as opções A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a figurar entre as melhores opções de investimento do mercado. No ano, o Ibovespa – o índice que reúne as ações das principais empresas listadas no pregão – acumula uma valorização de 20,4% no ano, depois de ter fechado em queda por três anos consecutivos. O problema é que essa rentabilidade, em vez de atrair os investidores, tem gerado uma dúvida. Até que ponto ainda existe espaço para a bolsa se valorizar neste ano? menores para investir. Esse inPara os analistas consulta- vestimento poderá vir na fordos pelo Diário do Comércio o ma de contratação de funcioespaço para ganhos existe, mas nários ou de renovação de esnão é muito assegurado no toques, o que deve promover curto prazo. Em outras pala- uma melhora nas vendas e, vras, significa dizer que quem conseqüentemente, puxar paestiver pensanra cima o preço do em entrar A redução continuada das ações", diz neste momen- da taxa de juros tende a o analista de fito na bolsa com favorecer as aplicações n a n ç a s p e sa idéia de sair no mercado de capitais, soais, Mauro d a q u i a s e i s na opinião de alguns Giorgi. m e s e s , p o r analistas financeiros Apesar de ser exemplo, deve u m i n v e s t iprocurar outro investimento, mento indicado para os queque envolva menos risco. podem manter o dinheiro pa"Os negócios em bolsa serão rado por no mínimo um ano, favorecidos pela queda de ju- Giorgi diz que este é um moros continuada, mas esses efei- mento oportuno para começar tos só serão percebidos no lon- a comprar ações. "Quem fizer go prazo, quando as empresas esse movimento agora estará deverão aproveitar os juros se aproveitando do início da

queda dos juros e de seus efeitos lá na frente", diz. Pontual – Antes de sair investindo todo o dinheiro em ações, os analistas ainda dão outro conselho: não remeta mais do que 20% do dinheiro para essa aplicação. Isso porque, numa emergência financeira, o investidor que tiver todo o dinheiro em ações poderá ter de vender os papéis em um mau momento, e com isso perder dinheiro. "Sempre recomendo uma aplicação em um fundo conservador, como o DI, de pelo menos seis vezes a renda mensal do investidor para ser usada em períodos de crise financeira", diz o também consultor Mauro Halfeld, autor de dois livros sobre o tema. (AG)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 4/8/2003 (20:37) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Bovespa divulga Mercado deve focar as reformas prévia das novas Tramitação da proposta de mudança da Previdência deve determinar rumo dos negócios esta semana carteiras de índices A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) divulgou na sexta-feira a primeira prévia de carteiras de índices que irão vigorar entre os meses de setembro e dezembro. A mudança da composição dos indicadores ocorre a cada quatro meses e tem como objetivo manter a representatividade dos papéis mais negociados na bolsa. Até o anúncio das novas carteiras, ainda devem ser divulgadas outras duas prévias. A Bovespa passa a operar com os novos índices no dia 1º de setembro. De acordo com a primeira prévia do Ibovespa (principal indicador do mercado acioná-

rio), até dezembro o índice terá os 54 papéis mais negociados, que movimentam pelo menos 0,1% do volume. Cinco ações continuam aparecendo como as mais importantes em termos de negócios na Bovespa. A de maior peso é Telemar PN, com participação de 13,482% no Ibovespa. Em seguida, vêm Petrobras PN (9,380%), Bradesco PN (5,851%), Embratel Participações PN (5,675%) e Telesp Celular Participações PN (4,993%). Também têm destaque no índice Itaubanco PN (3,725%) e Vale do Rio Doce PNA (3,026%). (RA)

2ª feira: A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga o IPC-S. O Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial na primeira semana de agosto. Nos Estados Unidos, saem dados sobre encomendas à indústria. 3ª feira: A Fipe divulga o IPC do mês de julho. O Tesouro Nacional faz leilão de títulos públicos. 4ª feira: A Anfavea, associação que reúne as montado-

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AGENDA Principais eventos

Depois de atravessar um período de euforia e otimismo até algumas semanas atrás, o mercado financeiro virou o disco. Desde o início do segundo semestre, os investidores voltaram a adotar uma postura mais cuidadosa. Cautela deve ser a marca dos negócios nos próximos dias. As preocupações com as recentes invasões de terra e com uma tramitação mais complicada do que o esperado das reformas no Congresso Nacional e a piora do cenário externo reduziram significativamente o volume de operações. Foram

ras de veículos e os fabricantes de máquinas agrícolas, divulga balanço de produção e vendas referente a julho. Sai pesquisa do IBGE sobre produção física da indústria nacional em julho. 6ª feira: O IBGE divulga dois índices de inflação referentes ao mês de julho: o INPC e o IPCA (que serve de base para o sistema de metas de inflação do governo). Também sai o IPC-RJ do mês passado, resultado de pesquisa da FGV.

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responsáveis, ainda, pelo fato fletida principalmente no dede o dólar comercial ter volta- sempenho dos indicadores de do a operar acima da casa dos risco do País (taxa de risco e tíR$ 3, o que não acontecia desde tulos da dívida externa). "Uma o fim de maio. Na sexta-feira, a aprovação da reforma da Premoeda amerividência, que cana fechou a Otimismo deve dar tem grandes R$ 3 na ponta lugar a cautela dos chances de de venda. Na investidores, o que ocorrer nas última semana tende a reduzir o próximas duas de julho, as co- volume de operações semanas, deve tações subiram no mercado. gerar oportu4,8%. nidade de Aprovação – O ambiente compra de papéis brasileiros, para os negócios piorou muito reequilibrando os preços dos nas últimas semanas, mas ain- ativos", avalia a economista da da tem chances de melhora em Tendências Consultoria Intecurto prazo – que deve ser re- grada Maristella Ansanelli.

Inflação – Enquanto aguardam novos desdobramentos das reformas, os investidores devem permanecer atentos à divulgação de mais índices de inflação referentes a julho. Nesta semana, saem IPC-Fipe (amanhã), INPC e IPCA (sexta-feira). Da trajetória da inflação vão depender as apostas dos investidores para os juros básicos da economia na reunião de agosto do Comitê de Política Monetária. Por enquanto, a expectativa, segundo projeções de juros futuros, é de nova queda da Selic. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 4/8/2003 (20:53) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Eis o homem da torre

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Newton Santos/Digna Imagem

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

DA SUA CÚPULA VERDE, NO ALTO DE UM PRÉDIO DA SÉ, ELE TEM UMA DAS MAIS BELAS VISTAS DA CIDADE Quem passa apressado pela praça da Sé dificilmente vai ver. Mas em um de seus históricos edifícios, lá no topo, há uma cúpula verde e uma torre. Quem vive lá em cima do edifício Rolim é o "seu" Manoel Olímpio, o zelador do prédio. Pode-se dizer que o potiguar, que está há 35 anos em São Paulo, é um dos zeladores mais bem instalados do centro da cidade. E é ele mesmo quem diz: "Adoro morar aqui". O prédio, conta Manoel, sempre pertenceu à mesma família. E tem mais de cem anos. Os elevadores continuam funcionando direitinho. E Manoel jura que eles também têm "cento e poucos anos". Ao menos uma das peças que compõem o elevador comprova o que Manoel diz, pois é de 1875. Por fora, o prédio está bem sujo. "Nunca foi lavado", explica o zelador. A torre – Para chegar até a torre, ou mirante, é preciso passar por dentro da casa de Manoel, subir uma escada íngreme, passar pela caixa d’água (que fica dentro da cúpula verde) e subir uma escada caracol. Pronto, eis o mirante. Trata-se de uma torre com quatro janelinhas que nunca foi aberta para visitação. Sua função original era a de guari-

O zelador Manoel na sacada de sua torre. Dali, ele avista a praça e a Catedral da Sé, onde costuma ir à missa aos domingos. "Adoro morar aqui", garante ele. E quem não gostaria?

ta. Um ou mais vigias ficavam ali observando o movimento da praça, para ver se algum estranho se aproximava do prédio. Hoje é apenas um traço arquitetônico curioso que se perde no meio dos outros prédios. Nem mesmo Manoel sobe mais lá. "Cansei", diz. O prédio – O edifício Rolim é comercial, tem 12 andares e abriga 40 salas. Hoje, 25 estão ocupadas. No prédio não há portaria. Para saber sobre aluguel ou qualquer outro assunto é só procurar pelo Manoel. E para falar com Manoel, é só perguntar por ele para uma das ascensoristas. A vizinhança, pasmem, é tranqüila. Apesar de o marco zero da cidade ser temido por muitos moradores de São

Paulo, Manoel diz que nunca teve problemas nos oito anos que trabalha ali. Logo que se mudou, na metade da década de 90, ele ouvia muito barulho de protestos, greves e manifestaçõs. "Mas depois isso tudo foi para a avenida Paulista, e as coisas ficaram mais tranquilas por aqui". Agora são só os evangélicos e os tocadores de pandeiro que buscam seus rebanhos e trocados entre a multidão. A família – Manoel vive com o filho mais velho na, digamos assim, cobertura do Rolim. O filho mais novo mora em Arujá com os filhos. Seu Manoel é divorciado e namora há 17 anos. "Casar? Não sei não, não nasci para casar", diz ,assustado. Mas quando ele voltar para

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Natal, a namorada vai junto. "Aí sim a gente casa". O zelador casou a primeira vez com 29 anos. Acha que foi tarde porque tinha muito medo de casar e depois não ter como sustentar a esposa. "Mulher é muito exigente. Tinha medo de não conseguir dar o que ela queria", diz. Católico, Manoel se sente abençoado de sair na varanda e dar de cara com a Catedral da Sé. Mas quando quer variar de missa tem também a do Pátio do Colégio e a do mosteiro de São Bento. A namorada mora a umas três estações de metrô da

Fiscalização irá hoje para o Anhangabaú e Santa Efigênia Os fiscais da Prefeitura e guardas-civis metropolitanos começam hoje a coibir o trabalho de camelôs na região do vale do Anhangabaú e do viaduto Santa Efigênia. Segundo o subprefeito da Sé, Sérgio Torrecillas, a nova frente de combate aos camelôs nãosignifica, no entanto, que a fiscalização será reduzida onde já começou, como na rua 25 de Março. Um dos principais alvos hoje serão os camelôs irregulares que ficam em frente à saída da estação São Bento do Metrô, no Anhangabaú. Além de mercadorias com origem duvidosa,eles vendem passes de ônibus e bilhetes do Metrô.

Sé. E ela quem vai visitá-lo. "Adoro minha casa, adoro a Sé, não gosto de sair daqui". De vez em quando eles saem para jantar ou pegar um cineminha. "Mas eu prefiro teatro". A profissão – Zeloso, como pede a profissão, é Manoel o guardião da torre. Ele procura manter o prédio em ordem, dentro do que é possível. É ele também o chefe dos outros quatro funcionários, as ascensoristas e a faxineira. "Todo mundo me adora, ai de quem falar mal de mim perto delas", garante. Antes de ser zelador, ele foi porteiro e faxineiro. Manoel não deixa ninguém subir na torre. Isso porque uma vez, no outro prédio que trabalhou, um rapaz entrou no prédio, subiu de elevador até o terraço e se jogou. "Deu um trabalho danado, tive que ir até a delegacia umas cinco vezes. Depois dessa história, tomo ainda mais cuidado".

Sobre o futuro, Manoel pensa em voltar para sua terra, embora adore São Paulo. Ele até já construiu uma casa em Natal, no Rio Grande do Norte, que hoje está alugada. Como zelador, ele ganha cerca de R$ 700 por mês. Tem carteira assinada, casa, luz e água pagas pelo chefe. A comida e a roupa lavada ficam por conta dele mesmo. "Só não sei passar roupa", lamenta. Plantou umas mudas no terraço porque "adora verde" e tem como amigos os donos dos bares que ficam na base do prédio. "Eles são demais". Manoel, o zelador do edifício Rolim, se considera "a pessoa mais feliz do planeta". "Tenho um emprego que dá para viver bem, dois filhos maravilhosos e uma namorada que é 10. O que mais posso querer?". Ah, e é também o dono de uma vista privilegiada. Débora Rubin

AGENDA Hoje Plenária – Reunião plenária conjunta especial com palestra do relator da comissão especial da Reforma Tributária, deputado federal Virgílio Guimarães (PTMG), sobre Reforma Tributária. Às 11h, na sede da ACSP, rua Boa Vista, 51/9º andar. Cívico – Reunião da Comissão Cívica e Cultural da ACSP, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Urbana – Reunião da Comissão de Política Urbana (CPU) da ACSP, coordenada pelo vice-presidente Luciano Wertheim. Às 17h, na se-

de da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. D istritais – Reunião do Conselho das Sedes das Distritais da ACSP, coordenada pelo vice-presidente coordenador, Valmir Madázio. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar.

Quinta Pinheiros – O diretor-superintendente da Distrital Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, participa do jantar festivo em homenagem às personalidades eleitas como símbolos da região de Pinheiros. Às 20h, no clube Alto de Pinheiros, rua Guerra Junqueiro, 115, Alto de Pinheiros.

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do núcleo setorial de papelaria do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 19h30. Santo Amaro– A Distrital Santo Amaro realiza reunião com empresários do núcleo de autopeças e oficinas do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 19h30.

Terça São Miguel – A Distrital São Miguel realiza reunião com empresários do núcleo setorial de bufês e eventos do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Valdeir Gimenez. Às 14h30. Pirit ub a – A diretoria da Distrital Pirituba realiza reunião, em parceria com a Nossa Caixa, com palestra do gerente Parceria de Pessoa Física, José Roberto Moreira, sobre o tema Auto-Caixa. Às 19h30. São Miguel – A Distrital São Miguel realiza reunião com

empresários do núcleo setorial de materiais de construção e ferramentas do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Valdeir Gimenez. Às 19h30. Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro realiza reunião com empresários do núcleo setorial de confecções do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 20h.

Quarta Lapa – A distrital Lapa realiza reunião com empresários do núcleo do mercado municipal do bairro do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 10h30. I p i ra n g a – A diretoria da Distrital Ipiranga realiza reunião ordinária. Às 19h. São Miguel – A Distrital São Miguel realiza reunião com empresários do núcleo setorial de móveis do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Valdeir Gimenez. Às 20h. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião para indicação

dos homenageados no aniversário do bairro. Às 19h30. S udeste – A diretoria da Distrital Sudeste realiza reunião ordinária. Às 20h.

Quinta Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro realiza reunião com membros do conselho do Movimento Degrau, coordenada por Genesio Vivanco Solano Sobrinho. Às 8h30. Lapa – A diretoria da Distrital Lapa realiza reunião com membros do conselho do Movimento Degrau, coordenada por Roberto Marin. Às 19h. Penha – A diretoria da Distrital Penha realiza reunião ordinária. Às 19h30. S antana – A diretoria da Distrital Santana realiza reunião ordinária. Às 19h45.

Sexta Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do núcleo de embalagens do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanches Junior. Às 19h30.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 4/8/2003 (20:9) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Explosão de gás destrói prédios e mata 19 na Índia

Israel rejeita nova proposta palestina, mas liberta presos

Bombeiros e equipes de resgates trabalham para encontrar vítimas

Incêndios em Portugal já deixaram nove mortos

Número 2 da rede Al-Qaeda diz que se vingará dos EUA

Portugal sem água, eletricidade e telefone. Algumas estradas também estão interditadas. Por volta de 11.500 hectares de terra queimaram em apenas um dos focos de incêndio, na região de Castelo Branco. Os bombeiros portugueses contam com ajuda de outros países para vencer as chamas. Dois aviões de combate a incêndio foram enviados pela Itália, atendendo aos pedidos de ajuda feitos pelo governo de Portugal. O Marrocos também ajudou enviando aviões. (AE/AP) Paulo Cunha/AP/AE

Incêndios em florestas na região central de Portugal já deixaram pelo menos nove mortos. As altas temperaturas, que chegaram a 40 graus nestes últimos dias, são a causa de grandes focos de incêndio nas regiões de Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Leiria. Cerca de três mil bombeiros, 400 soldados e 700 veículos estão mobilizados no combate às chamas. Vilas sofrem – Desde o fim da semana passada, o fogo vem destruindo casas em vilas isoladas e deixou áreas rurais de

Mulher em desespero luta contra as chamas que destróem uma casa

OEA: tríplice fronteira financia militantes O chefe anti-terrorismo da Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou que a comunidade muçulmana na área da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai está financiando militantes islâmicos. "Não há dúvida, seja intencional ou não, que o dinheiro daqui termina nas mãos de terroristas", disse Steven Monblatt em entrevista à Reuters após uma volta de helicóptero pela região fronteiriça de selva entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Controle – Monblatt, que é secretário-executivo do Comitê Contra o Terrorismo da OEA, exortou a comunidade

muçulmana de aproximadamente 12 mil pessoas a manter o controle sobre o dinheiro que envia para parentes e grupos de caridade no Oriente Médio. Autoridades dos EUA estimam que entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões por ano passam pela região da tríplice fronteira e que parte disso é desviado para grupos militantes islâmicos no Oriente Médio. A região tem atraído obscuros personagens e alguns supostos terroristas passaram pela área, incluindo Khalid Sheikh Mohammed, tido como homem próximo a Osama bin Laden, que foi preso no Paquistão. (Reuters)

Israel rejeitou ontem uma proposta palestina de tornar permanente um cessar-fogo, e pouco depois quatro israelenses foram feridos num ataque a tiros nas proximidades de Jerusalém. Militantes palestinos abriram fogo contra veículos israelenses entre Jerusalém e a cidade de Belém, na Cisjordânia, ferindo três pessoas. O Exército israelense informou que os feridos eram uma mãe e três filhos. A mulher e sua filha de nove anos estavam em condições graves. Os ferimentos das outras criança, segundo médicos, eram leves. Al Aqsa – As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo violento vinculado ao movimento Fatah, do líder palestino Yasser Arafat, assumiu responsabilidade pelo ataque num telefonema à Associated Press. Israel exige que os palestinos desmantelem grupos armados responsáveis pela morte de centenas de israelenses (como estipulado no "roteiro" para a paz), mas a Autoridade Palestina alega que um confronto com militantes levaria a uma guerra civil. Desde que os principais grupos milicianos palestinos declararam uma trégua temporária em 29 de junho, a violência decresceu dramaticamente, e o ministro do Exterior palestino, Nabil Shaath, propôs formas de tornar o cessar-fogo permanente em conversações com seu colega israelense, Silvan Shalom. Rejeição – Shaath disse que Shalom rejeitou a proposta

A rede de televisão árabe Al Arabiya divulgou uma gravação atribuída a Ayman al Zawahri, que seria o segundo homem na hierarquia da rede de terrorismo Al-Qaeda, liderada pelo milionário saudita Osama bin Laden, na qual ele ameaça se vingar dos Estados Unidos, caso algum prisioneiro detido na base norte-americana de Guantánamo, localizada na ilha de Cuba, seja condenado à morte. Al Zawahri afirmou que os Estados Unidos vão pagar caro por qualquer ação contra os prisioneiros muçulmanos. “O que aconteceu (os atentados de 11 de setembro de 2001) foi apenas o primeiro conflito e que a verdadeira batalha ainda não começou”, disse Al Zawahri. Vingança – O braço direito de Osama bin Laden clamou para que todos os muçulmanos vinguem os presos. “A América e seus homens estão torturando seus prisioneiros. Vamos mostrar para eles nossa vingança”. Nos últimos dois anos, os Estados Unidos prenderam e mantêm detidos cerca de 660 pessoas de 42 nacionalidades diferentes na base militar de Guantánamo. Os supostos terroristas foram detidos durante a ofensiva norte-americana no Afeganistão, iniciada logo após os atentados contra Nova York e o Pentágono, em Washington, no dia 11 de setembro de 2001. A base de Guantánamo deixou os presos fora de jurisprudência das cortes dos Estados Unidos, atitude criticada por advogados e grupos de direitos humanos, que já denunciaram tortura e a falta de uma acusação formal contra os prisioneiros. (AE/AP)

Sebastian Sheiner/AP/AE

Cessar-fogo permanente não atrai israelenses, que insistem em desmantelamento de grupos extremistas

Paquistão – Um incêndio na casa de um construtor trabalhando para o governo fez detonar explosivos em seu interior, causando uma série de fortes explosões que mataram pelo menos 47 pessoas e feriram 150 numa vila do norte do Paquistão. Muitas das vítimas tentavam conter as chamas na casa em Gayal quando a dinamite usada na construção de um canal de água governamental explodiu, destruindo ou danificando pelo menos metade das 100 casas da vila, de 5.000 habitantes. O incêndio foi aparentemente causado por um curtocircuito, disse Hussain Khan, um oficial da polícia. Investigadores checavam se o prestador de serviços, que também morreu, armazenava legalmente os explosivos. (AE/AP) AP/AE

Uma explosão causada por vazamento de gás matou pelo menos 19 pessoas e feriu outras 43, na cidade de Surat, no oeste da Índia. Três prédios foram destruídos pela explosão. As equipes de resgate usam cães farejadores para localizar as vítimas entre os escombros. Mais seis ou sete pessoas ainda podem estar sob os destroços, segundo a polícia local. De acordo com o comissário V.K. Gupta, aparentemente, não se trata de um ato terrorista, e sim de um acidente. A cidade de Surat é conhecida como um centro de lapidação e corte de diamantes. Cerca de 100 pessoas residiam e trabalhavam com diamantes nos edifícios destruídos. Segundo testemunhas, haviam alí muitos cilindros de gás de cozinha que usados nos serviços com as pedras preciosas.

.INTERNACIONAL.- 13

Shalon (e) manteve encontro ontem com seu colega palestino Shaat (d)

(que envolveria novas retiradas israelenses de cidades da Cisjordânia e outras medidas que permitiriam o livre trânsito dos palestinos pela região). "Eles insistiram que (o cessar-fogo permanente) não era suficiente, e insistiram que os palestinos desmantelem a infra-estrutura militante", relatou Shaath à Agência Associated Press. Um alta autoridade israelense, exigindo anonimato, confirmou que Shalom recusou a idéia. Shalom disse a Shaath, segundo a autoridade, que a aceitação de tal proposta daria aos "extremistas" armados condições de retomarem os ataques, permitindo assim que eles determinassem o curso das conversações de paz e ganhassem efetivo poder de veto. Tensão – Sábado, em Ramallah, houve momentos de tensão quando Arafat pediu a um grupo de militantes que deixasse seus escritórios e cumprisse a exigência de Israel de ir, sob custódia palestina,

para a cidade de Jericó, afirmou o líder dos militantes, Kamal Ghanam. Libertação – Numa tentativa de fortalecer o primeiro-ministro palestino, Mohmud Abbas, o comitê israelense responsável pela questão dos prisioneiros palestinos aprovou ontem a libertação, prevista para amanhã, de 443 deles, depois de conversações sobre a lista com representantes da Autoridade Palestina (AP). O ministro da Justiça de Israel, Yosef Tommy Lapid, informou que o número de presos que serão libertados inclui 189 detidos por razões de segurança (acusados de ações extremistas), 161 "administrativos" – aos quais não foi apresentada acusação formal – e 97 criminosos comuns. No fim de julho, o governo israelense anunciara planos de libertar 540, dos quais 210 membros dos grupos Hamas e Jihad Islâmica, 210 ligados à Fatah (a facção a que pertencem a maioria dos líderes da AP) e 120 condenados por cri-

mes comuns. Não ficou claro quando ocorrerá a libertação dos demais. Hezbollah – Um dirigente do Hezbollah responsabilizou ontem os Estados Unidos e Israel pela morte de um de seus militantes em um atentado, ontem, e prometeu novos ataques contra o Estado judeu. "Os Estados Unidos são os principais responsáveis. São a fonte da corrupção, dos conflitos e do terrorismo. Querem nos privar de nossa identidade. Mas eles e seus seguidores, como Israel, e todos os seus agentes fracassaram", disse o xeque Mohammed Yazbek, durante o funeral de Ali Hussein Saleh, um oficial de segurança do Hezbollah morto quando uma bomba colocada em seu carro explodiu sábado no sul de Beirute. EUA – Yazbek, um dos sete integrantes da cúpula do Hezbollah, disse que os EUA estavam "furiosos" pela recente ameaça do líder da organização, o xeque Hassan Nasrala, de seqüestrar mais israelenses. "E responderam no subúrbio de Beirute", afirmou, enquanto a multidão gritava: "Morte aos EUA" e "Morte a Israel". Nasrala havia ameaçado sequestrar mais israelenses caso Israel rejeite "uma última chance" para negociar uma troca de prisioneiros. O Hezbollah afirma que ter em seu poder quatro israelenses, entre eles o coronel da reserva Elhanan Tennenbaum, e quer trocá-los por 13 libaneses e outros árabes mantidos por Israel. (AE/AP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 4/8/2003 (20:26) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Fenavem movimenta setor moveleiro Feira de móveis deve gerar 10% de todo o faturamento do setor no País. Meta é ampliar as exportações das peças vindas de diversas regiões do Brasil. Tem início hoje, na capital paulista, a 23a. edição da Feira Internacional de Móveis (Fenavem) no Parque do Anhembi. O evento contará com a participação de 350 expositores e a expectativa é de geração de negócios da ordem de 10% do faturamento total do setor, que foi de R$ 10,3 bilhões no ano passado. O diretor da Fenavem, Flávio Machado, informa que a expectativa de público para o evento é de, aproximadamente, 60 mil visitantes, o que envolve fabricantes, comerciantes, arquitetos e decoradores. Neste ano, haverá um destaque especial para as empresas exportadoras. Será montado um estande especial com área

de 500 metros quadrados no qual os visitantes estrangeiros participarão de rodadas de negócios com fabricantes brasileiros. São esperados entre 950 e mil visitantes do mercado externo. Segundo Machado, são esperados visitantes de países como Estados Unidos, Itália, Chile, China, Espanha, México, Paraguai, Uruguai, Argentina e Emirados Árabes. Participantes brasileiros – Esta é a edição que concentrará o maior número de pólos fabricantes de diversas regiões do País. Participarão empresas do Acre, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Ceará, Bahia, Rondônia, Santa Catarina e Minas Gerais. Segundo Ma-

chado, nas outras edições do çamentos para atrair os comevento os participantes vi- pradores, especialmente no finham, principalmente, da re- nal do ano, às vésperas das fesgião Sul. Entre os destaques, tas de Natal e Ano Novo. Segundo a avaliação do direele cita os fabricantes de móveis manufaturados a partir de tor da Fenavem, os fabricantes brasileiros pasfibras naturais. Segundo se- Setor moveleiro faturou saram por um processo de mestre - A es- R$ 10,3 bilhões no ano a p e r f e i ç o acolha da data passado. Feira deve mento de suas para o evento reunir compradores da indústrias não também foi to- Itália, Chile e Emirados só para atender mada de acor- Árabes, entre outros. os consumidodo com as expectativas dos fabricantes. Se- res brasileiros, mas também gundo diversos representantes para exportar de acordo com dos setor, as vendas para o con- os padrões exigidos pelos comsumidor final normalmente pradores estrangeiros. são mais significativas no seCongresso - Haverá, tamgundo semestre. Por isso, os bém, o Congresso Fenavem, lojistas querem ter em seus es- que promoverá ciclos diários tabelecimentos os últimos lan- de palestras para os fabrican-

tes, comerciantes, arquitetos e decoradores, e a Mostra Abimóvel de Design Brasileiro, promovida pela Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel). Números do setor – De acordo com a Abimóvel, a expectativa de crescimento para o setor neste ano é de 10%. As exportações deverão avançar 20%, totalizando US$ 535,52 milhões em 2003 contra US$ 483,5 milhões no ano passado. O presidente da entidade, Domingos Sávio Rigoni, explica que as expectativas para o setor são positivas, apesar do atual índice de ociosidade de 40% nesse tipo de indústria. No primeiro semestre deste ano, as vendas registraram

queda de 25% frente ao período imediatamente anterior. Ele acredita que uma das opções para o setor é aumentar as exportações. O empresário ressalta que o único entrave está na falta de uma cultura exportadora para os nossos empreendedores. Paula Cunha

SERVIÇO 23a. Fenavem - Feira Internacional de Móveis Quando: de 4 a 8 de agosto Local: Pavilhão de Exposições do Parque do Anhembi São Paulo - SP Horário: das 13h às 21h Para o público do setor, decoradores e varejistas

Município gaúcho planeja crescer Cintra pode abrir duas novas com produção de móveis em 2003 fábricas de cerveja no Brasil Está nascendo em Rio Grande (RS) o embrião de um possível novo pólo moveleiro do Estado. Com uma produção anual de 11 milhões de quilos de resina e uma área industrial com infra-estrutura montada, a cidade está pronta para receber as primeiras empresas de MDF (sigla em inglês para Madeira de Densidade Média), matéria-prima para a fabricação de móveis. “Temos madeira para manter estas fábricas por, no mínimo, 20 anos”, garante o presidente da Câmara de Comércio de Rio Grande, Juarez Molinari. Ele conta que existem no município 500 mil hectares de pinos plantados, prontos para serem colhidos e aproveitados

na indústria moveleira. A cidade conta também com mais de 20 serrarias qualificadas a trabalhar junto com os fabricantes de móveis. Para que a idéia do pólo vire realidade, segundo Molinari, está sendo buscado o apoio da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), da Federação das Associações Comerciais e de Serviços (Federasul) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RS (Sebrae/RS). Investidores - Os primeiros interessados já começam a aparecer. Nos próximos dias, empresários da Itália visitarão a cidade. Um grupo chinês que manteve contato recentemente declarou-se disposto a instalar a primeira fábrica de MDF

no local. Este investimento pode trazer a reboque uma empresa alemã de móveis. “A grande vantagem é que, graças ao porto, a partir de Rio Grande é possível exportar para o Mercosul e outros mercados”. O secretário do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Estado, Luis Roberto Ponte, garantiu pessoalmente o acesso ao Fundo Operação Empresa (Fundopem) às empresas que quiserem se instalar em Rio Grande. O município conta ainda com o Investopem, programa de incentivo ao investimento financiado pela própria prefeitura. A mão-de-obra para trabalhar na cadeia moveleira está sendo preparada. (ASN)

UNIDADES DA EMPRESA SERIAM INSTALADAS NA BAHIA E NO MATO GROSSO DO SUL A Cervejaria Cintra, de Portugal, está estudando a possibilidade de construir duas novas fábricas no Brasil e já está negociando parcerias para esses projetos, informou, na última sexta-feira, o jornal português Diário Econômico. O presidente da empresa, José Souza Cintra, disse que, após o sucesso de seus negócios no Rio de Janeiro e em São Paulo, poderá abrir no próximo ano fábricas em Salvador, na Bahia, e no Mato Grosso do Sul. "Dadas as distâncias no Brasil é difícil, por meio das unidades do Rio de Janeiro e São Paulo, chegarmos ao Nordeste; por isso estamos com estudos para investir lá", disse Sousa Cintra ao jornal. O empresário disse que já fez sondagens

iniciais, que considera bemsucedidas. Segundo ele, as novas unidades serão menores que as já existentes no País, pois o consumo nesses Estados é inferior ao do Rio de Janeiro e São Paulo. O grupo investiu R$ 117,6 milhões na unidade de Piraí, no Rio de Janeiro. Parcerias - Ao negociar parcerias para estes novos projetos, Sousa Cintra poderá vender uma posição minoritária das Cervejas Cintra no Brasil. Segundo o empresário, há várias hipóteses para a transação, mas o processo sofreu algum atraso. "As eleições no Brasil atrasaram todo este processo", disse. "É natural que os investidores tenham ficado na expectativa quanto à eleição e quanto ao futuro do Brasil, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva", explicou. Sousa Cintra, no entanto, afirmou que o presidente Lula tem "surpreendido positivamente e soube rodear-se de

Metron negocia aporte de capital com estrangeiros A fabricante brasileira de computadores Metron, que no ano passado desbancou gigantes como HP e Dell e assumiu a liderança no mercado doméstico de PCs, está negociando com investidores internacionais um aporte de capital ainda este ano. "A partir de agora, não faz parte dos planos da empresa recorrer aos bancos em busca de capital de giro. Sua estratégia é obter recursos através da capitalização por investidores, chegando até a dividir o controle acionário", informou a Metron em comunicado nesta sexta-feira. Custos - As dificuldades financeiras, segundo a empresa, são decorrentes da desvalorização cambial e do alto custo do dinheiro. De fevereiro para

cá, a companhia descontinuou algumas linhas de produtos e terceirizou parte de sua produção com a Solectron. O número de empregados foi reduzido de 360 para 250 pessoas. "A China, por exemplo, tem empresas que produzem mais de 1 milhão de máquinas ao ano e podem ter interesse em adquirir participação em uma corporação que gera mais 200 mil equipamentos e ainda tem muito espaço para crescer", disse no comunicado divulgado o presidente da Metron, Leone Piccioto. Desempenho - A empresa estima ter em 2003 faturamento de R$ 200 milhões, metade da receita do ano passado, reforçando os planos de firmar parcerias no futuro. (Reuters)

pessoas de categoria" e que por isso acredita que até ao final do ano o negócio esteja concluído. Do ’pacote’ poderá também fazer parte uma participação do projeto em Portugal. "Hoje em dia, com a globalização, não faz sentido investirmos sozinhos. É preferível estabelecer boas parcerias, até para dividir o risco", disse. Otimismo - O empresário avaliou que as suas atividades no Brasil estão alcançando ótimos resultados. Segundo ele, nos últimos dados divulgados pela consultoria Nielsen, referentes ao mercado do Rio de Janeiro, "a cerveja Cintra ficou em segundo lugar, o que é notável". No Rio de Janeiro, a Cerveja Cintra detém já uma quota de mercado de cerca de 6%, enquanto no Estado de São Paulo, a quota atinge os 3% de participação. O mercado de cervejarias regionais é um dos que mais crescem no Brasil. (AE)

FEIRA Digital Design World Evento que reune profissionais brasileiros e estrangeiros de design digital De 4 a 6 de agosto Local: ITM Expo - Av. Eng. Roberto Zucollo, 55 - Vila Leopoldina - SP Das 14h às 22h - Para profissionais do setor.A partir das 19h para o público em geral. Entrada franca para a área de exposição. Haverá um congresso com palestras. Preços: de R$ 90 (um dia), R$ 160 (dois dias) e R$ 200 (três dias). Fislar - 1a. Feira Industrial Sul Americana do Lar De 5 a 8 de agosto Das 10h às 20h Local: Expo Mart Rua Chico Pontes, 1500 - Vila Guilherme - São Paulo - SP Só para fabricantes, distribuidores e comerciantes do setor. Entrada gratuita.

Empresa nacional ganha medalha em concurso de vinho nos EUA A brasileira Casa Valduga (ww w.cas aval duga. com.b r), conquistou a medalha de bronze no concurso San Francisco International Wine Competition 2003 com o seu Casa Valduga Espumante Moscatel 2002. A competição, da qual participaram 3,8 mil amostras provenientes de 21 países, foi realizada na cidade de São Francisco, na Califórnia, em meados de junho. Produto - O Espumate Moscatel 2002, de acordo com a empresa, é um espumante fino elaborado a partir de uma úni-

ca fermentação alcóolica a baixa temperatura. Caracterizado por um intenso aroma floral, é indicado para ser servido à temperatura de 4º a 6ºC. A premiação endossa ainda mais o sucesso que os espumantes brasileiros têm conquistado no exterior. De acordo com a superintendente da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba), Raquel de Almeida Salgado, o que falta à indústria vinícola brasileira agora é explorar esse potencial.

"Apesar de os vinhos espumantes brasileiros estarem fazendo sucesso no mercado externo, os produtores nacionais pouco têm feito para exportálos", adverte Raquel. "Um exemplo claro é que nas últimas feiras mundiais de vinho não havia nem mesmo um brasileiro participando", afirma. Uma das mais tradicionais vinícolas do País, a Casa Valduga está sediada no Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves (RS). O estado, aliás, é sede das maiores empresas do setor. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Geral - 4/8/2003 (20:3) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Lula prepara reformas em Los Fubangos Após descansar com a família em seu sítio Los Fubangos, no Riacho Grande, na região do ABC, no final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embarcou ontem para Brasília, onde terá pela frente uma semana decisiva. Lula cancelou a viagem que faria à África para fazer a costura final das reformas tributária e da Previdência. A reforma previdenciária deve ser votada pelo Congresso na quarta e a tributária terá seu relatório final apresentado na quinta. O governo já abrandou o discurso e, conforme sinalizou o ministro José Dirceu, da Casa Civil, o subteto para os juízes estaduais deve mudar. A bancada do PT saiu de uma extensa reunião, no sábado, usando palavras que não o fechamento de questão ou expulsão de radicais. Palavras como sintonia, conforme o próprio deputado federal Walter Pinheiro (PTBA), foram as mais usadas. No encontro fechado deste sábado com os petistas, o mi-

nistro Dirceu admitiu à bancada petista as mudanças. O assunto volta a ser discutido hoje, em nova reunião do ministro com os líderes aliados. Eles vão tratar da estratégia de votação do texto básico da reforma da Previdência na quarta. Judiciário – A pressão do Judiciário foi grande, os governadores se negaram a ficar com ônus de estabelecer, cada um, o subteto nos estados, e o Palácio do Planalto não teve outra alternativa senão ceder ao subteto de 90,25% do maior salário do Supremo Tribunal Federal, pleito inicial da Magistratura. Os líderes da base aliada, com exceção do PT – que havia fechado questão pelo voto no relatório da comissão da reforma previdenciária – também fizeram a sua parte e pressionaram pela mudança. Agora, sai de cena o rolo compressor do governo, dando lugar à negociação, a única alternativa para salvar as reformas. A urgência é desatar o nó da reforma previdenciária, o que abriria cami-

nho para a tributária. Manifestação – O complicador, porém, é que os servidores públicos federais em greve prometem uma grande manifestação em Brasília, exatamente na quarta-feira. A CUT, que não vinha participando da

greve, pode engrossar a mobilização, pois não está encontrando receptividade no governo para reivindicações. Segundo a assessoria da Presidência, Lula não tem compromissos oficiais hoje.

Élvio Romero/AE

O presidente descansou no sítio da família Silva, o Los Fubangos, no final de semana. Ele terá uma semana decisiva para as reformas em Brasília

Marcos Menichetti

AFINAL, O QUE PODE SER FUBANGO? O nome do sítio da família presidencial, "Los Fubangos", à beira da represa Billings, foi idéia da esposa Marisa. Mas o quer dizer o termo fubango? Além de ser utilizado pelos jovens em salas de bate-papo, na Web, para caracterizar algo não muito bom, os fubangos têm até Dez Mandamentos. Veja alguns citados no site http://members.tripod.com /~noventaecincobarraum : G Jamais voltar para casa com o placar zerado. Fubangagem é uma questão de honra.

G

O que conta no portfólio de um fubango é a quantidade (de mulheres) e não a qualidade. G Vale prometer (para conseguir o que se quer das mulheres) casamento, casa na praia, verão em Búzios jurar que tem conta na Ilhas Cayman e, sobretudo, enfatizar que a baranga é mais bonita que a Tiazinha. Em tempo: os dicionários Aurélio e Delta Larousse não registram sinônimos para o termo, que pode ser livremente traduzido como o antigo machão. (MM) Lula toma fôlego para as reformas descansando no sítio Los Fubangos

Enquanto aumenta o número de invasões de terra no País, crescem também os manifestos de ruralistas, preocupados com a proporção que as invasões vêm tomando. No final de semana, além da intensa movimentação nos acampamentos de São Sepé, no Rio Grande do Sul, e em Presidente Epitácio, interior paulista, houve uma nova invasão em Ribeirão Preto. Mais de 100 famílias acamparam numa área privada penhorada pelo INSS. Em Presidente Epitácio, o prefeito da cidade, Adhemar Dassie (PSDB), esteve no acampamento e falou aos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, MST.

Alex Silva/AE

abrem mão Ruralistas cobram atitude do governo Sindicalistas de direitos por empregos

O prefeito de Presidente Epitácio visitou área invadida na cidade

Entidades ligadas aos agricultores vêm fazendo manifestos por todo o País, cobrando do governo uma atitude mais firme frente às invasões. Inte-

grantes do setor rural do Paraná, por exemplo, fizeram um manifesto repudiando as recentes invasões de terra comandadas pelo MST. Assinam

Cartilha orienta produtor do Paraná A fim de ajudar pequenos, médios e grandes produtores rurais a trabalhar de acordo com a legislação vigente, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Faep, lançou em julho uma cartilha de orientação intitulada "Casa em Ordem". Nela, os produtores encontram uma compilação de leis e artigos que regem a atividade rural, desde leis ambientais a regras para aposentadoria e pagamento de impostos. A entidade representa os 185 sindicatos rurais patronais do estado.

"A legislação do trabalho no setor rural é muito ampla e complexa. Percebemos que os produtores ou tinham dificuldades em cumprir as normas ou não conheciam as leis. Por isso, resolvemos desenvolver a cartilha", afirma o assessor da presidência da Faep, Carlos Augusto de Albuquerque. "Esse trabalho de informação é importante porque em caso de autuação o produtor não pode alegar desconhecimento da lei para se defender", acrescenta. Na cartilha, que será distribuída nos 185 sindicatos rurais

patronais do Paraná, há artigos da Constituição e textos de Medidas Provisórias que tratam da função social da propriedade, da obrigação de preservar áreas com mata nativa ou vegetação ciliar ao longo de rios e do uso adequado dos recursos hídricos. A cartilha também orienta sobre Previdência Social. "Há muitos produtores que não têm idéia de como pedir aposentadoria". No Paraná, há 380 mil propriedades rurais, 85% de pequeno e médio portes (até 50 hectares). (RA)

o documento "Carta dos Campos Gerais" a Federação da Agricultura do Paraná, a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, 13 sindicatos rurais, associações comerciais e industriais do estado. O documento, assinado em 14 de julho, foi enviado para parlamentares federais e estaduais e para organizações civis. A intenção é mobilizar políticos e autoridades para combater atos ilícitos do MST. O manifesto não só critica as ações do Movimento, mas também reprova a atuação dos governos federal e do Paraná. "Atrás de bandeiras, foices, facões e, sobretudo, de má fé, os integrantes do MST têm acuado até nossos governantes que, ao invés de coibir atos criminosos, se mantêm coniventes", diz o manifesto. "Acompanhamos, boquiabertos e revoltados, declarações de membros dos governos federal e estadual defendendo ações criminosas e fomentadas por interesses políticos ilegítimos e organizações internacionais interessadas em desestruturar a sociedade brasileira". Os ruralistas também criticam o fato de o poder Executivo não cumprir ordens judiciais de reintegração de posse, sob a justificativa de evitar confronto entre os produtores rurais e os sem-terra. Rejane Aguiar

Expressão por muito tempo execrada pela Central Única dos Trabalhadores, a CUT, a flexibilização da legislação do trabalho deve ser apresentada como argumento para a defesa do emprego por sindicalistas nas negociações salariais deste segundo semestre. Os metalúrgicos da CUT entregam no dia 15 uma pauta de reivindicações aos empresários que deve incluir propostas como a de abrir mão do direito de venda de um terço das férias, previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas, CLT. Esse pedido, ao lado de outras medidas como a redução da jornada de trabalho e o con-

trole do uso de horas extras, poderia abrir espaço para que as empresas evitassem novas demissões e até criassem mais postos de trabalho. "Queremos discutir medidas capazes de diminuir o custo do trabalho, para que no momento da retomada da produção as empresas disponham de mecanismos para criar novos postos", diz o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, Adi dos Santos Lima. Outro mecanismo que abre caminho para novos postos é a restrição da hora extra - recurso usado pelas empresas para evitar o risco de contratar em momentos de incerteza. (AE)

PSDB precisa avaliar seus oito anos no poder, diz Genoino

Associação de pilotos se manifesta contra união de Varig e TAM

O presidente do PT, José Genoino, reagiu duramente às críticas feitas pelos tucanos por causa da tensão existente no Pontal do Paranapanema. Genoino rebateu os ataques do PSDB aos seis meses da administração do governo petista e afirmou que é prematuro tentar julgar o Governo Lula sem fazer uma avaliação dos oito anos de poder que o PSDB teve no Brasil. A resposta foi dada ontem em Cuiabá em reunião do PT no Mato Grosso. (AE)

A Associação de Pilotos da Varig (APVAR) divulgou nota de repúdio pela aprovação do contrato que dará início ao processo de fusão da companhia com a TAM. Eles criticam a decisão da Fundação Ruben Berta, controladora da Varig, de aceitar a fusão. Os advogados da Varig vão recorrer hoje contra a liminar concedida na sexta-feira à Apvar pela Justiça gaúcha, impedindo a criação de uma nova empresa que unirá a Varig e a TAM. (AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

180262000012003OC00014

05/08/2003

R E G I S T R O / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090115000012003OC00131

11/08/2003

B AU R U

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

130168000012003OC00046

05/08/2003

R I B E I R A O P R E TO

GENEROS ALIMENTICIOS

380157000012003OC00087

11/08/2003

IPERó / SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090126000012003OC00125

05/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO / S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380137000012003OC00059

11/08/2003

MIRANDOPOLIS-SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080285000012003OC00046

05/08/2003

S A N TO A N D R É

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380137000012003OC00058

11/08/2003

M I R A N D Ó P O L I S - S P.

GASOLINA

080285000012003OC00047

05/08/2003

S A N TO A N D R É

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090175000012003OC00181

11/08/2003

MOGI DAS CRUZES - SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080285000012003OC00048

05/08/2003

S A N TO A N D R É

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

200160000012003OC00097

11/08/2003

O S A S CO - S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

080285000012003OC00045

05/08/2003

S A N TO A N D R É

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200152000012003OC00099

11/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180207000012003OC00018

05/08/2003

S A N TO A N D R E - S P

090129000012003OC00244

11/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180207000012003OC00017

05/08/2003

S A N TO A N D R E - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090127000012003OC00110

11/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - CO D. 9

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180324000012003OC00046

05/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090127000012003OC00111

11/08/2003

S A O J O S É D O R I O P R E TO, CO D. 9

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180324000012003OC00045

05/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

GENEROS ALIMENTICIOS

180153000012003OC00343

11/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180293000012003OC00054

05/08/2003

S A O J O A O D A B O A V I S TA - S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

092401090582003OC00283

11/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

090110000012003OC00050

05/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180153000012003OC00322

11/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

090158000012003OC00132

05/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090155000012003OC00137

11/08/2003

S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090162000012003OC00229

05/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

171101170462003OC00009

11/08/2003

S ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130125000012003OC00042

05/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

092301090572003OC00288

11/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

130128000012003OC00035

05/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090155000012003OC00136

11/08/2003

S Ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180134000012003OC00118

05/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380141000012003OC00074

11/08/2003

TREMEMBE

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180188000012003OC00048

05/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380168000012003OC00080

11/08/2003

VA L PA R A I S O - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180188000012003OC00049

05/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180188000012003OC00047

05/08/2003

S A O PAU LO

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

080262000012003OC00043

05/08/2003

S A O PAU LO

MOBILIARIO EM GERAL

380116000012003OC00119

05/08/2003

A R A R A Q UA R A - S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380209000012003OC00028

05/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130033000012003OC00068

05/08/2003

B OT U C AT U

A LCO O L

180153000012003OC00326

05/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090165000012003OC00226

05/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

OLEO DIESEL

180153000012003OC00323

05/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

091101090452003OC00028

05/08/2003

G UA R U L H O S .

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180134000012003OC00119

05/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380190000012003OC00036

05/08/2003

H O R TO L A N D I A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

261101260452003OC00023

05/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380157000012003OC00074

05/08/2003

IPERÓ / SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

261101260452003OC00024

05/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

130151000012003OC00012

05/08/2003

I TA P E T I N I N G A

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380105000012003OC00076

05/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130151000012003OC00014

05/08/2003

I TA P E T I N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380193000012003OC00140

05/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

130151000012003OC00013

05/08/2003

I TA P E T I N I N G A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080258000012003OC00024

05/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130033000012003OC00069

05/08/2003

I TA P E T I N I N G A S P

.

GENEROS ALIMENTICIOS

A LCO O L

180182000012003OC00042

05/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090144000012003OC00146

05/08/2003

ITU/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

102401100632003OC00111

05/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090144000012003OC00147

05/08/2003

ITU/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090102000012003OC00099

05/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180291000012003OC00011

05/08/2003

M O G I G UA C U

GENEROS ALIMENTICIOS

281101280472003OC00079

05/08/2003

S Ã O PAU LO

MOBILIARIO EM GERAL

180265000012003OC00065

05/08/2003

M O N G A G UA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090177000012003OC00465

05/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200160000012003OC00096

05/08/2003

O S A S CO - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

260109000012003OC00025

05/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200131000012003OC00084

05/08/2003

O S A S CO - S P

GENEROS ALIMENTICIOS

180175000012003OC00086

05/08/2003

S A O PAU LO - S P

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

100111000012003OC00035

05/08/2003

PINDAMONHANGABA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180284000012003OC00056

05/08/2003

SAO SEBASTIAO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

100111000012003OC00034

05/08/2003

PINDAMONHANGABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00685

05/08/2003

SOROCABA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

100032000012003OC00019

05/08/2003

PINDAMONHANGABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080343000012003OC00015

05/08/2003

SOROCABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180267000012003OC00068

05/08/2003

PRAIA GRANDE - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00686

05/08/2003

SOROCABA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180267000012003OC00069

05/08/2003

PRAIA GRANDE - SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

130166000012003OC00041

05/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130166000012003OC00042

05/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 4/8/2003 (17:15) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Virgílio discute reforma hoje na ACSP O relator da reforma tributária, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), estará hoje na Associação Comercial de São Paulo. Virgílio fará uma palestra que começa às 11 horas e poderá ser acompanhada em tempo real por WebTV, no site www.acsp.com.br. Esta será uma boa oportunidade para o relator ouvir os anseios dos contribuintes, já que ele deve entregar, ainda nesta semana, a quinta e última versão do relatório. Ainda são muitos, porém, os pontos pendentes de negociação. "Não acataram a maior parte das

emendas sugeridas. A última versão do relatório mantém a proposta original, apenas com pequenos ajustes", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, Gilberto Luiz do Amaral. "A proposta não contribui para aumentar a base de contribuintes, mas eleva a carga de impostos para quem já paga". Cofins - Na opinião do tributarista, o novo sistema de recolhimento da Cofins, que deixará de incidir em toda a cadeia produtiva, mas terá alíquota mais alta, vai elevar o custo tributário das empresas. "O setor

empresarial deve pressionar para modificar pelo menos este ponto. Não adianta eliminar o efeito cascata de um tributo e elevar a alíquota, como pretende o governo", diz, ao lembrar que o sistema de cobrança do Pis foi modificado no ano passado nos mesmos moldes, causando aumento da carga tributária para a maioria das empresas, exceto para exportadores. A proposta encaminhada ao Congresso não define valor de alíquota para a Cofins, atualmente fixada em 3% sobre o faturamento das empresas. Mas há quem acredite que Receita

Federal trabalha com uma alíquota próxima a 7,5%. O aumento aproxima-se ao que foi feito com o Pis (de 0,65% para 1,65%). Para uma elevação nestas proporções, o tributarista projeta que o comércio varejista terá a alíquota da Cofins aumentada de 3% para 5,6% sobre o faturamento. O novo relatório da reforma deverá ter o fundo de compensação para perdas da desoneração das exportações do ICMS e partilha das contribuições federais, como a Cide. A CPMF deve ficar com a União.

Rafael Neddermeyer/AE

O relator da reforma tributária, Virgílio Guimarães, tem encontro marcado com empresários, hoje, às 11 horas, na Associação Comercial de São Paulo

Sílvia Pimentel

Fim da cumulatividade Empresários temem fim do Simples pode inviabilizar opção O Sebrae está preocupado com o destino das micro e pequenas empresas depois da aprovação da reforma tributária. O principal receio é que as mudanças propostas coloquem em risco o regime simplificado de recolhimento de impostos, o Simples, tanto federal como estadual. Para evitar prejuízos ao bom funcionamento do regime tributário, a entidade encaminhou ao relator da reforma tributária, Virgílio Guimarães, propostas que visam aperfeiçoar o texto em tramitação. A principal delas é criação de uma Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a ser regulamentada por meio de lei complementar. Para tanto, foi sugerida uma emenda ao artigo 146 da Constituição. Se aprovada, a lei garantirá nas três esferas do governo o tratamento diferenciado e simplificado.

Vazio - As sugestões apresentadas não param por aí. Para evitar o que o chamado vazio jurídico – período entre a inclusão da emenda na proposta de reforma tributária e a aprovação da Lei Geral – suscite dúvidas ou questionamentos judiciais sobre a continuidade do Simples, o Sebrae está propondo que sejam mantidas as legislações atuais voltadas ao segmento. "O relator recebeu as sugestões, deu sinais de que entende a importância do segmento na economia e as preocupações atuais com relação as alterações no sistema tributário em discussão, mas não garantiu que as emendas serão incorporadas", informou o consultor jurídico do Sebrae de São Paulo, Júlio Durante. Na última quinta-feira, as propostas foram apresentadas aos membros do Conselho Superior do Sebrae-SP com o intuito de demonstrar os impac-

tos das alterações tributárias em discussão no Congresso Nacional e seus reflexos para as micro e pequenas empresas. A pressão pelo aperfeiçoamento da proposta do governo como forma de garantir as conquistas do segmento vem aumentando, a ponto de dirigentes do Sebrae em vários estados encaminharem ofícios ao relator solicitando atenção especial às sugestões apresentadas. Para justificar a reivindicação do segmento pela manutenção dos regimes tributários simplificados até a aprovação da Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o consultor lembra a situação atual das cooperativas. Elas aguardam desde a promulgação da Constituição Federal, no ano de 1988, uma lei complementar assegurando um tratamento diferenciado, apesar da previsão no texto constitucional. (SP)

por regime simplificado A eliminação dos incentivos fiscais do ICMS é uma das alterações que podem inviabilizar o regime em nível estadual. Quanto ao Simples Federal, a preocupação é com criação da nova contribuição patronal, prevista para incidir de forma não-cumulativa. O sistema Simples permite às empresas recolherem a contribuição sobre o seu faturamento. Caso não seja feita ressalva com relação ao segmento, a nova sistemática de cobrança poderá inviabilizar o Simples, que tem como essência a simplificação. O mesmo receio estende-se às alterações previstas para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, Cofins. A PEC 41 prevê a cobrança não-cumulativa e a mudança pode gerar dúvidas sobre a aplicação do regime simplificado. (SP)

Expectativa: deputado prometeu entregar relatório final na 5ª feira

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AGENDA TRIBUTÁRIA

Agosto/2ª semana OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – A entrega dass informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico anidro carburante será efetuada observando o art. 424A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002, o art. 20 das DDTT (redação dada pelo Decreto nº 47.278/2002) e o disposto no Convênio ICMS nº 54/ 2002 alterado pelos Convênios ICMS nºs 121/2002 e 148/2002. DIA 04 PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) - Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Julho/2003, devidas pelas empresas, inclusive da retida sobre cessão de mão-de-obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço. Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. Produção Rural - Recolhimento Veja arts. 22A, 22B, 25, 25A e 30, incisos III, IV e X, todos da Lei no. 8.212/91, na redação das Leis nºs 9.528/97 e 10.256/2001.

DIA 05 IPI (exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 3º decêndio de Julho/2003, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 ICMS/SP - CNAE’S - 15237, 15911 a 15954, 21105 a 21490, 23108 a 23302, 24112 a 24996, 25216 a 25291, 26204, 27111 a 27413, 27499 a 27529, 28118 a 28991, 29114 a 29890, 30112 a 30228, 31119 a 31410, 31518, 31917 a 31992, 32107 a 32301, 33103 a 33502, 34100, 34207, 34509, 35114 a 35211, 35238, 35327 a 35912, 36927 a 36951, 36978 e 36994; 40100, 40207 e 40304; 51217 a 51926; 60267 a 60305, 61115 a 61239, 62103 a 62308, 64114 e 64122; 92215, 92223 e 92401 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho/ 2003. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo, cimento, refrigerante, cerveja, chope e água – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2003. DIA 06 IRRF - Pagamento do Imposto

de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 27.07 a 02.08.2003, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. SALÁRIO JULHO/2003 - O pagamento mensal dos salários efetuase até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido. Na contagem dos dias incluir o sábado e excluir domingos e feriados, inclusive municipais. DIA 07 CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS - Enviar ao Ministério do Trabalho e Emprego a relação de admissões e desligamentos ocorridos em Julho/ 2003. FGTS - Efetuar os depósitos relativos à remuneração de Julho/ 2003. Não sendo dia útil, antecipar o recolhimento. DIA 08 INSS - GPS - ENVIO AO SINDICATO - Encaminhar cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência Julho/2003 ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em

mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 3º. decêndio de Julho/2003, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. DIA 11 SIMPLES - Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (SIMPLES), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Julho/ 2003. COMPROVANTE DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (PJ) - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Julho/2003. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o re-

colhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2003. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2003. ICMS/SP - CNAE´S - 01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2003. ISS - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Recolhimento do imposto sobre as prestações de Julho / 2003 e do retido na fonte no referido mês (art. 91 do RISS, aprovado pelo Decreto nº 42.836/2003). As diversas instruções para cálculo e recolhimento do ISS foi fixada por meio das Portarias SF nºs 014 e 015/ 2003. ISS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PROFISSIONAL AUTÔNOMO E SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL - Recolhimento da 2ª parcela pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal (profissional autônomo) e pelas so-

ciedades de profissionais (sociedade uniprofissional) (inciso 1º do art. 92 do RISS – Decreto nº 42.836/2003) TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS (TFA) DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - Recolhimento da 2ª parcela da Taxa de Fiscalização de Anúncios (TFA), de periodicidade anual. O contribuinte da TFA deverá calcular seu valor com base nas Tabelas I e II constantes do Anexo Único da Portaria SF nº 17/2003. ICMS/SP - CNAE’S: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2003. ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2003. ICMS/SP – Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000) - último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2003.

Fonte

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 1 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Editora Ática Ltda. Requerido: Livraria Clube dos Livros Ltda. - ME - Rua Bragança Paulista, 586 - 15ª Vara Cível Requerente: Editora Scipione Ltda. - Requerido: Livraria Clube dos Livros Ltda. - ME - Rua Bragança Paulista, 586 - 15ª Vara Cível Requerente: Editora Ática Ltda. Requerido: Primeira Linha Distribuidora de Livros Ltda. Rua Sabará, 483 - 03ª Vara Cível Requerente: Simonaggio Distr. de Utilidades Domésticas Ltda. — Requerido: Jaime Ryuiti Oishi - ME - Av. Vauthier, 707 - 10ª Vara Cível Requerente: Itace Comercial Ltda. Requerida: Drogaria Nossa Senhora do Bom Parto Ltda. Largo Nossa Senhora do Bom Parto, 133 - 28ª Vara Cível Requerente: Tie Comercial Ltda. Requerido: Zenit Line Comércio e Neg Ltda. - Rua Genebra, 135 - 25ª Vara Cível

Requerente: Metalúrgica Cabomat S/A - Requerido: W. Esteves Ind. e Com. de Artefatos de Arame Ltda. - Av. Conde de Frontim, 2.164 - 11ª Vara Cível Requerente: Comercial e Indl. de Metais Auricchio Ltda. Requerida: Indústria Mecânica Sani Ltda. - Rua - Margarida Maria Alves, 371 - 24ª Vara Cível Requerente: Abecom Rolamentos e Produtos de Borracha Ltda. Requerida: Rollauto Rolamentos Equipamentos Industriais Ltda. - Rua Amanbai, 1.125E 08ª Vara Cível Requerente: Montena Transportes Ltda. - Requerida: Astro Engenharia e Construção Ltda. Rua Ponta Delgada, 43 - 04ª Vara Cível Requerente: Montena Transportes Ltda. - Requerida: Construfab Engenharia e Construção Ltda. - Rua Ponta Delgada, 43 - 39ª Vara Cível Requerente: Montena Transportes Ltda. - Requerido: Engenew Eng Construtora Ltda. - Rua

Coronel Rafael de Castro Bueno, 147 - 12ª Vara Cível Requerente: Alimentos Jurado S/A - Requerida: Comatra Com. de Alimentos e Transportes Ltda. - Rua Taquaritinga, 150 - 2ª Vara Cível Requerente: Malharia e Confecções Dourado Ltda. - Requerido: Monan Baby Ind. e Com. de Confecções Ltda. - Rua Prof. Dário Ribeiro, 830 - 13ª Vara Cível Requerente: Unilever Brasil Ltda. Requerida: Saab Distribuidora de Prods. de Limpeza Ltda. Rua Pe. Raposo, 573-A - 38ª Vara Cível Requerente: Alumigon Metais Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Construense Materiais para Construção Ltda. - Av. Prof. Vicente Rao, 2.400 - 28ª Vara Cível Requerente: Hilti do Brasil Comercial Ltda. - Requerido: Demolitec Demolições Técnicas Ltda. - Rua Albino Boldasso Gabriel, 77 - 01ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Droga Santo Elias Ltda. - Av. Elísio Cordeiro de Siqueira, 865 - Lote 01 - Quadra 11 - 20ª Vara Cível Requerente: A Casa das Soldas Ltda. - Requerida: Casting Indústria Metalúrgica Ltda. - Av. Divino Salvador, 395 - 18ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Droga Vésper Ltda. - Rua Conselheiro M. de Barros, 207 - 17ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Droga Vésper Ltda. - Av. Brig. Luiz Antonio, 2.631 Conj. 01 - 17ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Drogaria Marcon Ltda. ME - Rua Rafael Alves, 336 - 05ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Drogaria Embirussu Ltda. ME - Rua Embirussu, 525-A - 42ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Drogaria

Farmanelly Ltda. ME - Av. Octacilio Tomanik, 637 - 42ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. Requerido: Terra Branca Administradora de Bens Ltda. - Rua Barão de Itapetininga, 88 - 31ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerido: Drogaria Premium Ltda. - ME - Rua Rio Bonito, 1.481 - 32ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Albineide Maria da Conceição - ME - Rua Alonso Peres, 900 - 16ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Mariza Mora - ME - Av. Senador Queiroz, 309 - 28ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: Drogaria Marcondes Ltda. - ME - Rua Brig. Vilela Júnior, 100 - 02ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: S. R. Bráulio Drogaria ME - Av. José Maria Lis-

boa, 557 - 32ª Vara Cível Requerente: A Casa das Soldas Ltda. - Requerido: Construmat Material de Construção Ltda. - Rua Dr. Gentil Leite Martins, 163 - 17ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerida: M. de Fátima A. da Silva Drogaria - ME - Av. Alda, 47 - 42ª Vara Cível Requerente: Rinaldi Confecções Ltda. - Requerido: Osvaldo Pezzi Epp - Rua General Flores, 157/159 - 16ª Vara Cível Requerente: Armazém Santa Rita de Cássia Ltda. - Requerida: Adega Arouche Ltda. - Largo do Arouche, 234/246 - 16ª Vara Cível Requerente: Condomínio Civil Eldorado - Requerido: Comércio de Calçados Kolanian Ltda. - Rua Augusta, 912 - 39ª Vara Cível Requerente: Portal Mercantil Ltda. Requerida: Alanza Comércio de Alumínio Ltda. - Rua Barão de Limeira, 227/229 - 32ª Vara Cível

Requerente: Alves Azevedo, Com. e Indústria Ltda. - Requerido: Comércio e Ind. de Panificação Mira Leste Ltda. - Av. Dr. José Artur Nova, 2.481 - 31ª Vara Cível Requerente: Renato Almeida Alves - Requerido: Brasco Metais Ind. e Comércio Ltda. - Rua Major Basílio, 237 - 19ª Vara Cível Requerente: Comércio de Carnes Monte Sinai Ltda. - Requerida: Mercearia e Casa de Carnes Marinho Ltda. - Estrada da Barreira Grande, 2.127 - 31ª Vara Cível Requerente: Soft-Set Artes Gráficas Ltda. - Requerido: Serviços de Imprensa e Informática Quatro Imagens Ltda. - Rua Geórgia, 512 - 14ª Vara Cível Requerente: Horizon Connexions do Brasil Ltda. - Autofalência - Requerido: Horizon Connexions do Brasil Ltda. - Autofalência - Rua Tenente Negrão, 166 - 7º and. - 06ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Carreiras - 4/8/2003 (21:8) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CARREIRAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

Antes de tomar decisões, leia este texto Pessoas que tomam decisões erradas, em geral, não param para analisar melhor a situação, não pensam e não ouvem os envolvidos no assunto

pela opinião de quem trabalha em cargos próximos. A célebre pergunta "de que cor é o cavalo branco de Napoleão?", mostra também a diferença entre ouvir e escutar. A solução para estes dois casos é obter o maior número de informações possível e conversar com todos, do funcionário mais humilde ao mais graduado. Os americanos até acharam uma sigla para essa "técnica", que é MBWA, ou Management By Walking Around. "Não é bom permitir que seus gerentes criem uma barreira entre você e os demais

funcionários, agindo como se fossem porta-vozes deles", afirma João Antonio Mattei,

diretor executivo do NBS Consulting Group. Para ele, a principal armadilha das decisões

Tsuli Narimatsu

Faculdade cria centro para ensinar alunos a empreender A Fundação Armando Alvares Penteado, FAAP, vai ensinar aos alunos como eles podem se tornar empreendedores. A partir de setembro, estudantes da universidade poderão se inscrever nos cursos de Formação de Empreendedores, do Centro de Criatividade e Empreendorismo da escola, que será inaugurado nesta quinta-feira (7). O objetivo é preparar os estudantes para criar idéias inovadoras e transformá-las em negócios. A decisão de criar o centro foi tomada depois de conversas com os alunos e observação do mercado de trabalho brasileiro. "A formação técnica não garante mais a colocação do estudante no mercado. Hoje, é preciso ter um diferencial. Desenvolver o caráter empreendedor e a criatividade das pessoas vêm atender a essa necessidade", afirma Victor Mirshawka Júnior, diretor da Faculdade de Computação e Informática e professor de Criatividade do centro. Mirshawka explica que empreender não é apenas abrir um negócio próprio. É claro que isso é uma boa alternativa no atual cenário de desemprego do País – um dos motivos do ensino da disciplina na universidade. Mas há outros aspectos que serão explorados pelos professores, como o empreen-

Lugar de empreendedor é na escola: sala de aula do centro da FAAP

dedorismo social, que é o desenvolvimento de projetos para o Terceiro Setor e o intraempreendedorismo. Nesse caso, trata-se da ação de empreender exercida dentro das empresas, por funcionários. Na FAAP, a disciplina Formação de Empreendedores faz parte da grade de um único curso, o de Sistemas de Informação. Mas a idéia é, no longo prazo, que todas as carreiras tenham a matéria no currículo. Neste semestre, as aulas de Empreendedorismo serão dadas pelo executivo Francisco Palleta, presidente da Novell. A idéia, segundo Mirshawka, é sempre ter um empresário do setor orientando os alunos. "Assim, eles vivenciam, de verdade, a experiência de um empreendedor", diz ele. Fora da grade curricular – Os alunos de outros cursos da

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universidade, que ainda não têm a disciplina no currículo, poderão se inscrever no centro. Lá, eles poderão escolher entre cursos de curta ou longa duração. A diferença é que, nesse caso, eles têm de pagar a parte pelas aulas. As primeiras turmas serão fechadas em setembro. Apesar do conteúdo ainda não estar totalmente definido, algumas matérias já têm cadeiras cativas. Plano de Negócios, Gestão de Pessoas estão entre elas. Os estudantes que precisarem de orientação para abertura de um negócio também poderão contar com o apoio dos profissionais do Centro de Criatividade e Empreendedorismo. O serviço será cobrado, mas os preços deverão ser mais baixos dos que os praticados pelas consultorias que atuam no mercado. Ex-alunos e estudantes de pós-graduação também terão acesso aos consultores. Segundo Mirshawka, se a experiência der certo, a faculdade deverá oferecer o serviço de consultoria também para não estudantes. Criatividade – As aulas de Criatividade do centro começam nesta quinta-feira. Diferentemente de Formação de Empreendedores, a disciplina está inclusa nas grades de todas as faculdades da FAAP. Até o primeiro semestre deste ano, a matéria era dada nas salas de aula de cada faculdade. A partir de agora, será dada nas salas do centro. "Com isso, vamos estimular a troca entre alunos de cursos diferentes", diz Mirshawka. Estudantes de Direito, por exemplo, estarão na mesma classe que os de Artes Plásticas. Cláudia Marques

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ou mesmo do mercado. Em alguns casos, percebem o erro e nem voltam atrás", diz. Decidir com base em fatores políticos também pode ser fatal. Camanho lembra do caso da explosão do ônibus espacial Challenger. "A empresa responsável pelos tanques de combustível sabia que haveria riscos à espaçonave no caso da temperatura cair. No dia do lançamento, a base estava coberta de gelo. Mesmo assim, um grupo decidiu prosseguir com receio do número de pessoas que aguardavam e o impacto do cancelamento na mídia". Todos lembram o desfecho. Teste– Hammond, Raiffa e Kenney, autores do livro "Decisões Inteligentes", da editora Campus, propõe um teste. Responda: a Turquia tem mais ou menos de 35 milhões de habitantes? Qual é a sua estimativa da população da Turquia? Resposta: se você é como a maioria das pessoas, a resposta à segunda pergunta foi influenciada pela primeira. O teste mostra como podemos ser influenciados por frases e

Divulgação

As pessoas, em geral, têm uma vasta experiência na tomada de decisões. Empresários e executivos crêem ser especialistas no assunto. No entanto, poucos consideram que tenham o que aprender nesse campo. O professor Paul Nutt, do Fischer College of Business, da Universidade de Ohio, estudou mais de 400 decisões de executivos dos Estados Unidos e Canadá com relação ao lançamento de produtos, contratações, preços e atendimento. Metade das ações fracassou. Roberto Camanho, consultor da Decisions Systems, chama a atenção de alguns processos que podem resultar em decisões ineficientes (ver quadro). O primeiro passo é fazer um raio X do problema, analisando sua origem, causas, consequências e reflexos. "Pior do que tomar uma decisão errada é resolver o problema errado". É preciso também estar alerta à interferência do próprio ego nas relações profissionais. "Muitos acham que suas escolhas são as mais certas e não avaliam o cenário da situação

gira em torno do fato delas serem baseadas em sentimentos, experiências passadas e modelos já estabelecidos. A arrogância dos chefes, que não sabem perguntar, têm vergonha de dizer que não sabem ou até insegurança em admitir que não possuem todas as informações suficientes é outro fator. Por isso é comum ver gente competente encoberta por causa do tiranismo do alto escalão. A falta de integração com as equipes é mais um entrave à solução acertada. Pressão demais, sufoca. "Conheço presidentes de grandes empresas que criam verdadeiros bunkers em suas salas, mantendo os funcionários bem longe deles. Isolar-se não é exatamente um sinal de inteligência".


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 4/8/2003 (22:11) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

A N Á L I S E

Estímulo ao populismo

O prazer das viagens Sou, rigorosamente, insuspeito para falar de viagens, pois até há poucos anos eu havia registrado na minha contabilidade íntima cerca de algumas dezenas, desde os velhos tempos dos aviões a hélice até o Co ncord e, no qual viajei várias vezes, sempre com renovado prazer. Fiz das viagens um dos meus objetivos, pois aprende-se viajando mais do que lendo uma biblioteca, notadamente quando se está em frente da Mona Lisa, ou da Vênus de Milo, ou dos Impressionistas, ou dos mestres de vários museus. Não estranho, por isso, que os presidentes FHC e, agora, o presidente Lula, apelido que calha bem ao presidente de uma república onde não poucos pechisbeques se registram todos os dias, principalmente no Congresso Nacional. Por sermos um país governado por uma política sem princípios, ocorrem fatos que em países sérios, e uso a palavra sem restrição, o que temos são leis não cumpridas, Códigos que ficam anos aguardando aprovação, como ocorreu com o Civil, e outras mazelas. Esses dois presidentes aproveitaram-se, um já saiu do poder e outro nele está. Sem falar a língua do país que visita, usa Lula, o presidente,

dos meios eletrônicos para se comunicar e, na realidade, graças a esse auxílio mecânico tem se saído bem. Por enquanto, está perdurando no firmamento que é a opinião pública - capítulo da psicologia social perdurando o bom conceito em que desde o começo foi tido o antigo torneiro mecânico, o antigo empregado da Villares e o operário que fez carreira, reconhecidamente brilhante, de Garanhuns a São Paulo, de onde partiu para o Palácio do Planalto. Um presidente que se preze tem muito o que fazer aqui dentro. O presidente Lula mais ou menos disso está ciente, mas na verdade tem ele gasto grande parte de seu tempo em viagens, dos Estados Unidos à África, dos países da América Latina aos europeus da União Européia, e assim por diante. Na Espanha Lula e Marisa tiveram as honras da recepção pelo casal reinante, que os cumulou de elogios, muito ao gosto espanhol. Vamos ver agora o resultado dessas viagens. Trarão elas resultados para o Brasil ou para o Lula? Veremos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Tarefa de presidente Antonio Delfim Netto

E

m apenas sete meses a equipe econômica do governo Lula desarmou, com insuspeitada maestria, a armadilha da inflação herdada de seu antecessor. Não era uma coisa pequena haver-se com uma expectativa de taxa de inflação de 30% ao ano e não há, portanto, como negar que obteve uma brilhante vitória. Foi preciso coragem para inaugurar o governo com medidas de política monetária de extrema dureza e um profundo corte de despesas, aumentando o superavit fiscal para 4,25% do PIB. Essa batalha cobrou um preço sangrento, representado pelo crescimento do desemprego (anátema máxima num governo presidido por um trabalhador da indústria), com o conseqüente aprofundamento da crise social. A equipe do ministro Palloci fez o que tinha que fazer, até porque não havia alternativa. Hoje, quando o futuro virou passado, é fácil dizer que houve algum exagêro na alta dos juros ou no ajuste fiscal, mas nada disso tem relevância diante do fato que se evitou a tragédia anunciada: o crescimento desordenado da inflação bloquearia a retomada do desenvolvimento, o que levaria o governo Lula a repetir a medíocre política de panos quentes de seu antecessor que paralisou a economia brasileira. Uma paralisia absolutamente compatível com o viés anticrescimento que caracterizou a política econômica em todo o período FHC e com o absoluto desprezo pelo que acontecia no setor produtivo e

no mercado de trabalho. A mudança dessa ótica absurda é o ponto de partida para uma política de crescimento. Quem produz o desenvolvimento é o setor privado. É ele que responde pelos investimentos e empregos. O governo pode ajudar, se tiver capacidade para cuidar da infra-estrutura e melhorar as condições de saúde e educação do povo. Ajuda mais se mostrar que cumpre os contratos (mesmo os péssimos assinados nos governos que o precederam) e garante o direito à propriedade, sem o que não há progresso econômico nem se resolvem os problemas sociais. Mas são os empresários que têm a disposição de tomar riscos e fazer os investimentos. É preciso compreender que o investimento de um empresário representa a demanda de outro, que atrai um terceiro disposto também a tomar riscos e se forma um processo contagioso que vai substituindo as limitações ao crescimento. Para que este processo se inicie e prospere, no entanto, é preciso que a liderança política da Nação transmita a crença que chegou a hora de investir. No regime que adotamos, a criação desse estado de espírito é tarefa indeclinável do presidente: é ele quem tem que convocar os líderes da iniciativa privada e, olho no olho, convencê-los que seu governo está todo ele engajado no processo de crescimento e que está disposto a ser cobrado quando houver desvios. Está na hora de dar a partida. Antonio Delfim Netto é deputado federal

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

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sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

É apenas aparente a contradição apontada por alguns analistas políticos de que a aprovação do governo petista tenha caído de 51,6% para 46,3% em julho, enquanto a aprovação do presidente Lula permanece no patamar de abril, em 78% (pesquisa Sensus). Na realidade, nada mudou do período préeleitoral para cá. Pelo contrário, tudo se agravou. Não foi o PT que ganhou as eleições, mas Lula, que estava "contra tudo isso que estava"... e continua a estar. Assim, se o governo petista vive uma crise generalizada e tanto a situação política como a econômica e a social se agravam, tanto mais Lula representa a oposição ao que aí está. Com seu viés carismático e messiânico, ele continua a ser a

única esperança possível contra o governo que montou. A aparente ilogicidade da opinião mantém, assim, profunda congruência com relação às expectativas que alimentava e continua a alimentar a seu respeito. E isso tende, tanto do ponto de vista da opinião, como do presidente, a acentuar a vertente populista de seu mandato. Neste caso funciona a regra radical do "quanto pior, melhor". Pois quando mais cresce a ameaça da perdição, tanto mais premente se faz a urgência da salvação. E a fé salvacionista que Lula tem em seus poderes messiânicos parece a única esperança de salvação no meio nas turbulências econômicas, políticas e sociais. É inegável que, sob muitos

aspectos, os índices macros de credibilidade externa que haviam afundado pelo temor de um governo petista radical foram recuperados pela postura de equilíbrio ortodoxo sustentada pelo presidente. Mas é igualmente inegável que internamente as macro condições econômicas, relativas à queda de desenvolvimento, à diminuição da renda, à simultânea inflação e deflação (estagflação) e o desemprego se acentuaram. No chamado setor "social" agravaram-se notavelmente os conflitos provocados pelos radicais, não só no campo como nas cidades. E os conflitos de interesses provocados pelo encaminhamento das reformas atingiram ao auge de se falar em greves no Judiciário e

em se assistir a presença de tropas armadas no inviolável interior do Congresso. Em meio a todo o tumulto, a despeito de suas gafes e desacertos, só Lula parece capaz de manter seu equilíbrio, sua esperança, sua fé, protegido pela invulnerável couraça de seu messianismo e pela aliciante prestidigitação de seu relacionamento carismático. Só ele se mostra capaz de dizer aos poderosos, a Bush, a Blair, aos poderes do próprio Estado brasileiro o que o povo pensa e não pode falar. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Espetáculo adiado Miguel Ignatios

O

"espetáculo do crescimento", programado para julho, nem começou e já foi adiado. Em seu lugar, vieram outros: o das invasões, por exemplo, numa referência do governador Alckmin às atividades dos sem-terra e dos sem-teto; o do desemprego, que, em junho, chegou aos 13%, segundo o IBGE; e o do constrangimento (a ameaça de paralisação de servidores, juízes e procuradores), em protesto contra a proposta oficial de reforma da Previdência. Como diria Strindberg, "seria cômico se não fosse trágico!" Numa espécie de prêmio de consolação pelo adiamento do espetáculo, o governo gaba-se da criação do microcrédito (uma esmola para a legião de brasileiros que "vegetam" na informalidade), das deflações nos preços de alguns produtos, (como se isso não tivesse sido conseguido às custas de privação de consumo, que significa queda nas vendas do comércio e da indústria, e na arrecadação de ICMS e de IPI, dentre outros impostos). Recentemente, o ministro do Trabalho, Jacques Wagner, tentou tranqüilizar a mídia, assustada com as altas taxas de desemprego, registradas nas regiões metropolitanas, com o argumento de que fora delas, ou seja, nas cidades pequenas e médias e no campo, o emprego estava crescendo. Ora, ele sabe muito bem, como todos nós, que a maioria da população brasileira está concentrada justamente naquelas regiões. A mais recente "boa" notícia do governo foi o corte de um ponto percentual e meio na taxa básica de juro, que hoje é de 24,5% ao ano. Na visão otimista do governo, essa redução permitiria um pequeno crescimento no último trimestre do ano. Na verdade, segundo informou o Financial Times, de acordo com dados consolidados relativos ao primeiro semestre, a economia brasileira já está tecnicamente em recessão. A verdade é que o governo tem falado muito e agido pouco. Isso é até certo ponto

normal, faz parte do aprendizado de um partido acostumado a ser oposição ao longo dos últimos 22 anos e que, de repente, virou situação. Mas agora a sociedade toda – os que votaram no PT e os que não votaram – exige mais seriedade e empenho do presidente Lula e de seus ministros. O governo e seus aliados não podem mais esperar o momento mágico em que, de repente, por uma combinação de fatores positivos, possam, enfim, exibir o "espetáculo do crescimento". Enquanto espera o melhor momento para lançar um programa coordenado de retomada do desenvolvimento, o governo deveria abrir frentes de trabalho, por exemplo, para recuperar a extensa malha rodoviária federal. Como há obras a tocar em todos os Estados e regiões do País, os trabalhadores seriam recrutados nos locais em que vivem, evitandose grandes deslocamentos. Com tal política de emergência, diminuiria bastante o desemprego nas regiões metropolitanas. Mais do que isso: reduzir-se-iam as pressões do MST e dos sem-teto das cidades, já que muitas dessas pessoas engajadas nesses movimentos seriam aproveitadas nas frentes de trabalho. Os efeitos de uma política emergencial de geração de empregos seriam rapidamente ampliados em razão da conjugação de esforços na área social, na qual há diversos programas assistenciais, dentre eles, o Fome Zero e o de renda mínima, e outros mais consistentes, como alfabetização de adultos operados em conjunto com prefeituras e governos estaduais. Em 1995, o ex-governador Mário Covas lançou em São Paulo, com resultados excelentes, um programa semelhante de frentes de trabalho. Portanto, as soluções existem. Que tal implementá-las imediatamente? Miguel Ignatios é presidente da Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil

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P.S. Da publicidade A agência MPM renasceu nas mãos de Nizam Guanaes, o publicitário que ficou famoso na DM9, agora na África (agência de publicidade), e que se notabilizou por fazer campanhas políticas para Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Na presidência da empresa, que foi a número um do Brasil nos tempos em que ser amigo do governo funcionava bem. Ainda que – parêntese - isso ainda valha como mostro mais abaixo. O que vale destacar, todavia, é a volta de uma agência, tendo por trás nomes famosos, investidores de peso, num momento (eterno) de crise econômica no Brasil. Crença Parabenizo Guanaes não só pela coragem do novo empreendimento mas, acima de tudo, pela crença no país. Ele é daqueles que, como eu, acredita na potencialidade brasileira, na força de nosso trabalho e prefere seguir construindo do que ficar lamentando. Nas crises sempre há oportunidade. Como ele mesmo disse, prefere vender lenços do que ficar chorando. Eu gosto disso. Imensidão de problemas O Brasil tem problemas seríssimos, estruturais, conjunturais, de toda natureza. Só há um meio de vencê-los, trabalhando e investindo na educação. E o setor de publicidade, da propaganda, em crise como os demais, usa sua criatividade, inventividade, ousadia, para buscar saídas construtivas. O exemplo deve ser seguido e também pelas autoridades públicas especialistas em resolver seus problemas corporativos à custa dos contribuintes. Gritaria Como mencionei acima, a MPM teve muita força nas dé-

PAULO SAAB

cadas de governo militar. Não insinuo nada nem sugiro. Apenas constato. E fico imaginando, se o PT e o presidente Lula ainda estivessem na oposição, qual seria a gritaria se o governo eleito escolhesse como sua agência de propaganda a mesma que fez a campanha eleitoral, como acaba de acontecer com Duda Mendonça. Cada um na sua Por isso admiro também publicitários como Júlio Ribeiro, cuja agência, há décadas não aceita, por opção interna, contas de cigarros, bebidas e governos. Não teria nada contra se aceitasse, mas vejo a opção como uma definição de estilo e forma de olhar a vida. Agora, o governo pagar (entre aspas) a conta da campanha com dinheiro público, aí é demais. Coincidentemente as empresas que fazem as campanhas eleitorais são as vencedoras das licitações oficiais. Sugestão A capacidade empreendedora, criadora e o talento nato de Nizam Guanaes, assim como do próprio Ribeiro, poderiam estar um pouco mais direcionados para a área educativa, para a educação e a cidadania no país. Ele tem muito a contribuir neste campo e encurtar o caminho que nos separa do Brasil mais justo e equilibrado que tanto sonhamos: justamente a educação, não só a alfabetização, para a grande massa da população do país. De Mendonça não falo nada porque a imagem que me passa é de interesse exclusivamente imediato. Se for equivocada, desde já, escusas. Ao largo Se todos os talentos do Brasil entendessem que a educação é o caminho... ficaria tão mais fácil. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 4/8/2003 (21:1) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Política: a reforma quase esquecida O governo focou na questão tributária e na Previdência durante o recesso. E escanteou a reforma política, considerada a mãe de todas. O Brasil está aberto para reformas. Passados sete meses da administração do petista Luiz Inácio Lula da Silva, a discussão sobre as mudanças na Previdência e na área tributária mobilizam corações e mentes e capitalizam os holofotes, põe para escanteio, na mídia, o interesse pelos resultados da política econômica e disputa espaço com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra. As mudanças previdenciárias e tributárias são consideradas tão importantes e urgentes pelo governo que o presidente convocou o Congresso extraordinariamente para acelerar as discussões e votações durante o mês de julho. Mas, sob o pretexto de não desperdiçar energia com outros assuntos, deixou de fora da pauta aquela que muitos políticos consideram como a mãe de todas as reformas: a política. Balcão de negócios – O relator da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara, Ronaldo Caiado (PFL-GO), é um deles. Durante seminário sobre o tema promovido pela Câmara, em julho, ele afirmou: "A reforma política é a reformamãe que atinge a todas as outras porque, a partir de um sistema de partidos fortes, o governo não precisará mais ficar negociando com parlamentares e transformando-se em balcão de negócios". "Ela deveria ser preliminar a qualquer outra reforma", disse o deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), presidente da Comissão. Desequilíbrio – O senador e ex-vice-presidente Marco Maciel (PFL-PE) reforça o coro pela reforma política. "(Sem ela), o País corre o risco de viver em função de dois eixos desequilibrados e até antagônicos: uma economia moderna e competitiva, de um lado; e um sistema político e antiquado e incapaz de responder às demandas sociais por eficiência e racionalidade, de outro", afirmou em artigo publicado no site do PFL. Segundo o senador, os sistemas políticos em todo o mundo estão sendo questionados em relação à capacidade de darem respostas rápidas e eficientes às demandas e desafios internos. Os recuos do governo na reforma da Previdência e as resis-

tências à reforma tributária ilustram os argumentos dos defensores da reforma política. Isto porque as alterações nos sistemas de aposentadoria do setor público têm o respaldo de amplos setores da sociedade, e são consideradas essenciais por governantes e especialistas para equilibrar as contas públicas. Reações iradas – Só que a possibilidade de mudanças enfrenta reações iradas por parte de setores minoritários, mas com forte poder de pressão (como os servidores públicos mais bem remunerados e a cúpula do Judiciário) que, juntos com parlamentares ligados às corporações, foram capazes de alterar a proposta do governo, detentora de sólido apoio da população, segundo pesquisas de opinião. A ação dos lobbies já conseguiu distorcer o projeto original do Executivo, ao manter aposentadoria integral para os atuais servidores e a paridade parcial de reajuste entre ativos.

E mais: apesar das negativas do governo, os juízes estaduais vão conseguindo impor um subteto maior para seus vencimentos. Interesses – Além de o PT estar dividido, a coalizão que sustenta o governo é formada por partidos ideologicamente antagônicos, unidos por interesses fisiológicos. Teriam sido justamente os interesses paroquiais e fisiológicos que levaram o governo a adiar a tramitação da reforma política, deixando-a fora da convocação extraordinária, para agradar partidos da base aliada. Alguns deles têm se mostrado contrários às medidas em discussão, que poderiam levar à diminuição do número de partidos, com a absorção dos menores pelos maiores, e a diminuição do troca-troca partidário. Uma das medidas em estudo acerta direto a mudança de

partidos: a punição ao parlamentar que deixar a legenda pela qual foi eleito. Uma possibilidade seria o deputado ou senador ficar um período sem concorrer. Levantamento da Câmara, citado por Caiado, mostra que, de 1985 até 2001, 846 deputados federais mudaram de sigla partidária. Foram 1.046 trocas, porque houve casos em que o deputado mudou de partido até quatro vezes em uma única legislatura. A grande migração ocorre nos primeiros três meses e no terceiro ano de mandato, quando o parlamentar quer buscar ou-

sé Dirceu, chegou a defender uma punição mais grave para o troca-troca partidário: a perda do mandato. Ele diz que hoje metade dos eleitores vota com base nas idéias do partido e não nas propostas do político. Pesquisa – Mas uma pesquisa divulgada no seminário da reforma política contradiz o ministro. A cientista política Maria D’Alva Kinzo, da Universidade de São Paulo (USP), ouviu dois mil eleitores e constatou que, na última eleição, 82% escolheram seu voto com base na história pessoal do candidato, e não no partido ao

das coligações proporcionais (veja matéria abaixo). Chapa do partido – Pelo sistema de listas fechadas, o eleitor votaria em uma chapa formada pelo partido e não mais em um candidato. Cardoso afirma que, além do Brasil, somente outros quatro países utilizam o sistema: Finlândia, Polônia, Chile e Peru. Ele acredita que a comissão deverá caminhar para um sistema misto, já que o sistema de lista fechada encontra forte resistência. O deputado Wagner Rubinelli (PT-SP), por exemplo, acredita que a lista fechada poderá legitimar distorções, como a que aconteceu nas últimas eleições, quando o grande número de votos do deputado Enéas elegeu mais quatro deputados sem representatividade. Mais debates – Em pronunciamento na Câmara, disse que a medida privilegiaria uma minoria, já que os nomes seriam escolhidos entre aqueles que controlam os partidos políticos. Cardoso não aceita o argumento de que a medida poderia dar mais poderes aos caciques das legendas.

Ilustração: Abê

tras condições partidárias que antecedem sua eleição. Tempo de filiação – A Comissão, porém, aprovou somente a mudança no tempo de filiação partidária: mantém o prazo de um ano para a primeira filiação e aumenta para dois anos o tempo para a segunda filiação. Segundo Cardoso, a comissão também decidiu que o parlamentar, ao mudar de partido, não poderá levar para a nova legenda o tempo de tevê para propaganda eleitoral e partidária. Ou seja: o tempo de cada partido no horário eleitoral seria contado com base no tamanho das bancadas que saíram da eleição, e não naquelas que tomaram posse. O ministro da Casa Civil, Jo-

qual ele é filiado. Para outro especialista, o também cientista político Jairo Nicolau, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), o resultado reforça a idéia de que, nas eleições proporcionais, predomina o voto personalizado. A mesma pesquisa revelou que, entre, as razões do voto, 29% dos eleitores conhecem o trabalho do candidato; 20% gostam de suas idéias; e apenas 5% votam por causa do partido. Além da fidelidade partidária, as propostas em discussão na Câmara contemplam ainda as listas fechadas – outra proposta que teria oposição de alguns partidos– , financiamento público de campanha e o fim

Já o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) sugere que participem do debate as 30 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral. O fim das coligações nas eleições proporcionais teria o objetivo, entre outros, de fazer pequenos partidos crescerem artificialmente, pois acabam elegendo deputados com as sobras de votos da legenda mais popular. Outra proposta em estudo deve ser mais facilmente aprovada: o financiamento público de campanha, que tem apoio do PT ao PFL e teria como objetivo diminuir o abuso de poder econômico na eleição. Prazo curto – Antes de a reforma política ficar fora da convocação extraordinária, Dirceu acreditava na possibilidade de as medidas serem aprovadas

ainda este ano. E para que pudessem vigorar já na próxima eleição teriam de ser sacramentadas pelo Congresso até 1º de outubro – um ano antes da escolha de prefeitos e vereadores. Caiado e Cardoso dizem que vão batalhar para alcançar esse objetivo e já marcaram para esta quarta-feira a retomada das discussões. Mas o pefelista duvida da intenção do governo e acusa: "A reforma política tem servido de moeda de troca para o governo, para talvez cooptar votos na reforma da Previdência", afirmou Caiado. Postergação – Em artigo publicado pelo PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC), presidente do partido, diz: "O certo é que no mesmo dia em que a reforma política era excluída da pauta da convocação extraordinária do Congresso para o recesso de julho – numa acintosa demonstração de que o governo a havia postergado – o presidente da República, que assinou a convocação, e o presidente da Câmara, que negociou sua pauta, participavam de ato público sobre a reforma política e do lançamento de um livro de estudos elaborados por especialistas do PT. E acrescenta: "Ou seja, as mesmas mãos que asfixiavam um projeto (que tem prazo até 1º de outubro para ser votado) celebram solenemente suas virtudes, importância, necessidade e urgência". Cardoso, presidente da Comissão, diz, porém, que não houve acordo para colocar o assunto na pauta extraordinária. E crê na possibilidade de as medidas estarem valendo para a eleição do próximo ano. Sem resposta – Durante toda a semana passada, o Diário do Comércio, tentou ouvir o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), sobre as acusações do PFL. Mas até o fechamento desta edição, ele não havia respondido aos pedidos de esclarecimentos feitos a sua assessoria de imprensa. Ainda que a reforma política dê os resultados esperados, ela ainda não vai corrigir a principal distorção do nosso sistema representativo, que abandonou a noção básica da democracia – cada cidadão um voto. Como resultado disso, temos Estados, como São Paulo, subrepresentados na Câmara. Mas este assunto é um verdadeiro tabu no meio político, pois nem mesmo os parlamentares paulistas parecem dispostos a encarar o assunto. Cláudio Marques

Os principais pontos em discussão ENGEPRIM

ENGENHARIA

Veja alguns dos destaques: G Financiamento de campanhas –As campanhas políticas só poderiam ser custeadas por dinheiro público. A alegação é de que seria mais fácil controlar as despesas e reduzir a influência do poder econômico nas eleições.

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G Fidelidade partidária – Para coibir o troca-troca partidário a comissão da reforma política já aprovou que o parlamentar que trocar de partido não poderá levar o tempo de televisão para a nova legenda e que o prazo de filiação partidária para concorrer por uma

agremiação será de três anos. G Coligações – Partidos só poderiam se coligar nas eleições majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente) e não mais nos pleitos para deputados (federal e estadual) e vereadores. G Listas fechadas –Hoje, o

eleitor escolhe o candidato que quiser de um determinado partido. A comissão da reforma estuda a implantação de lista fechada – o eleitor votaria em um elenco de candidatos escolhido pelo partido – ou mista – uma parte em lista e outra de livre escolha. (CM)

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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

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Reformas entram na reta final Hoje: empresários debatem a reforma tributária com o relator Virgílio Guimarães, na Associação Comercial.

Quarta-feira: vai a voto a reforma da Previdência. Quinta: sai o relatório final da reforma tributária.

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Brota no Paraná um alerta ao MST A Carta dos Campos Gerais está sendo enviada por ruralistas do Paraná aos senadores e deputados federais, em Brasília. É um alerta contra o MST e equipara "governantes" a "coniventes". Os sem-terra de São

Lula foi repensar as reformas em Los Fubangos. Você sabe o que são os Fubangos?

Sepé, no Rio Grande do Sul, fizeram uma pausa ontem para um churrasco (foto). Em Ribeirão Preto, SP, houve uma nova invasão: mais de 100 famílias ocuparam uma área penhorada pelo INSS. .Página 4

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O nome do sítio presidencial na Billings foi idéia da primeira-dama. Não está nos dicionários. Usase como machão. E tem até 10 mandamentos.

Está faltando a mãe de todas as reformas A reforma política, considerada "a mãe de todas as reformas", ficou para depois da previdenciária e tributária. O Brasil em reformas, págs. 3, 4 e 12 Paulo Pampolin/Digna Imagem

Programa de parcelamento do IPTU exclui 25% A rigidez do programa da Prefeitura de São Paulo de parcelamento de débitos do IPTU já excluiu cerca de 25% dos participantes. São mais de 30 mil contribuintes municipais que perdem muito: além do parcelamento, e do desconto global de 20% na dívida, ficam sem as parcelas com valor fixo e redução em 50% das custas .Página 11 judiciais.

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SARAU: NOVA RECEITA PARA VENDER LIVRO Para driblar a queda de 7% registrada nas vendas das livrarias, os pequenos estabelecimentos se reinventam: cursos dirigidos, palestras e saraus são oferecidos na tentativa de fisgar os clientes. .Página 9

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sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.NACIONAL.- 5

APESAR DE ESFORÇO GERAL, DESEMPENHO DAS VENDAS AINDA É PIOR QUE O DE 2002 Liquidações, prazos um pouco mais esticados de pagamento no cheque, no cartão ou uma série de descontos. Essas têm sido as estratégias do varejo para reduzir o prejuízo da queda nas vendas causados pela estagnação da economia. Mesmo assim, os resultados foram incipientes e as ofertas deverão se estender até o Dia dos Pais. O objetivo é queimar os estoques de inverno. Apesar dos esforços para vender, os indicadores da Associação Comercial de São Paulo apontam que as vendas continuam em trajetória de queda. De acordo com o balanço do mês de julho realizado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, as vendas no crediário, sinalizadas pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), caíram 7,5%, na comparação com igual período do ano passado. Já o UseCheque, que faz o acompanhamento do desempenho das vendas a vista, caiu 4,6%.

De acordo com o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri, os efeitos das liquidações, que começaram em meados de julho, podem se sentidos na comparação com o mês passado. No crediário, houve uma elevação de 11,7% nas vendas. As compras a vista aumentaram 7,3%. As explicações para esses aumentos são o número maior de dias úteis em julho e a fraca base de comparação. Na mesma época do ano passado os dados também foram negativos. "Mas os números não foram suficientes para reverter o quadro negativo. O varejo poderá começar a reagir após uma redução efetiva do depósito compulsório", avalia. No acumulado do ano, de janeiro a julho, as vendas registram uma redução de 4,4%. Até junho, a redução estava acumulada em 3,7% e havia esperança de retomada. Mas a ausência de frio, que se limitou a apenas uma semana do mês, ajudou pouco nas vendas de artigos tipicamente de inverno, como vestuário, calçados, cobertores e aquecedores. A redução da taxa básica de juro, a Selic, de 1,5 ponto per-

Arquivo DC

Nem liquidações salvam o varejo

Descontos nas lojas chegam a 50% e shoppings centers investem em promoções para atrair o consumidor

centual ainda não surtiu efeitos no varejo. Para o economista da Associação Comercial, como a expectativa para a inflação dos próximos 12 me-

ses caiu mais que o esperado, a queda nominal da taxa foi incipiente. Com o forte recuo da inflação, a taxa real acabou sendo a mesma ou até maior.

Shoppings investem em propaganda ShoppingOs comerciantes do Bom Retiro estão apelando para as liquidações e descontos especiais para queimar os estoques do inverno. Há mercadorias que caíram de R$ 49, para R$ 19 e, depois, R$ 9. "Apesar dos esforços, as vendas estão minguando e os lojistas sentem-se com a corda no pescoço", diz o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro (CDL), Shlomo Shoel, que também tem loja de confecções na região. Segundo ele, as vendas no atacado foram as que mais despencaram no último mês. As do varejo é que vem ajudando os lojistas a se manterem.

Shoppings - Já os shoppings centers da capital estão investindo pesado em marketing para vender mais. A previsão da Associação Brasileira de Lojista de Shopping (Alshop) é de que as vendas do próximo Dia dos Pais possam ser de 2% a 3% menores comparadas ao mesmo período do ano passado. O preço médio das mercadorias, conforme estimativa da Alshop, deve aumentar entre 15% e 20% em função do custo da matéria-prima. "Mas em razão da falta de frio, os consumidores deverão ser beneficiados com descontos de até 50% nas liquidações", destaca Nabil Sayoun, presidente

da Alshop. O Shopping Leste Aricanduva deve investir R$ 150 mil em sua campanha de marketing. A expectativa é de incrementar as vendas em 4% e ter um aumento de público de 8%. Já o Metrô Tatuapé vai investir cerca de R$ 250 mil na campanha para o Dia dos Pais e espera um crescimento de 15% nas vendas deste ano. O Shopping Jardim Sul realiza do dia 7 a 10 de agosto a mega liquidação Pá-Pum. O centro de compras promete descontos de até 50%. Com isso, a previsão é de um aumento de vendas de pelo menos 5%, em relação a liquidação reali-

zada no mesmo período do ano passado. O shopping investiu R$ 300 mil em campanhas publicitárias. No Shopping Central Plaza serão montadas oficinas de bricolagem para os filhos construirem presentes para os pais. O centro de compras investiu R$ 150 mil neste Dia dos Pais e espera ter um retorno de 10% de aumento nas vendas. As empresas também estão apostando em promoções. É o caso da operadora de telefonia celular Vivo que, para vender mais aparelhos, está oferecendo 30 viagens e bônus de R$ 500 em ligações locais e 500 mensagens de texto. (DC)

Inadimplência - Os números da Associação mostram que a inadimplência caiu 13,4% em comparação ao ano passado. Mas teve um repique de 16,1% em relação ao mês de junho. Os consumidores que quitaram as dívidas caiu 5,7% na comparação com 2002. Mesmo assim, os registros cancelados, ou seja, de pessoas que quitaram seus débitos foi 20,8% maior em julho, se comparado com o mês de junho. "Isso pode ser reflexo da cautela do consumidor com os gastos e das estratégias dos lojistas para evitar a inadimplência, que ofereceram mais facilidades para a quitação dos débitos", opina Alfieri. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, reforça que "o medo está vencendo a esperança", disse ele, referindo-se ao consumidor que está preferindo

quitar seus débitos a fazer novas dívidas. "Não apenas pelas altas taxas de juros como também pela insegurança no tocante ao emprego", enfatizou. O presidente da Associação Comercial de São Paulo disse que espera mais ousadia do Banco Central para a redução da taxa Selic e que inicie rapidamente o processo de diminuição dos depósitos compulsórios. Isso ajudará na queda de juros e oferta de crédito permitindo que ainda neste ano o varejo possa ter uma reativação das vendas. "Com o grande crescimento da renegociação dos débitos e o baixo nível de endividamento, os consumidores estão em condições de voltar às compras, desde que haja uma dilatação nos prazos do crediário e taxas de juros menores", disse Afif. "Se o Banco Central olhar também para o lado real da economia, baixará mais rapidamente as taxas de juros". Dora Carvalho

.COMÉRCIO EXTERIOR.

África: novo alvo para as exportações MISSÃO EMPRESARIAL BRASILEIRA PRETENDE INTENSIFICAR COMÉRCIO COM O CONTINENTE

positivo para o Brasil de US$ 126 milhões. Já nos negócios com o continente africano como um todo, nossa balança é deficitária. Em 2002, o comércio alcançou US$ 5,03 bilhões, com saldo negativo para o País de US$ 309,96 milhões. Do interior de São Paulo – As empresas da região de Araçatuba, porém, tem feito um esforço grande para reverter esse quadro, com o apoio da Associação Comercial local e da Facesp. O passo inicial foi a realização do seminário "Exportar para crescer", do projeto Dobrando as Vendas com as Comerciais Exportadoras. O evento foi tão bem sucedido,

que deu início às negociações internacionais. Segundo o presidente da Associação Comercial de Araçatuba e vice-presidente regional da Facesp, Wilson Marinho, até o final deste ano, as empresas locais deverão efetuar vendas no valor estimado de US$ 120 milhões apenas para Moçambique. E o primeiro negócio já foi fechado na semana passada. Um importador moçambiquenho, com interesse em levar produtos brasileiros para toda a África, adquiriu uma remessa no valor US$ 700 mil, referente a produtos para a construção civil. Entre eles, 15 Alex Tristante/Divulgação

O trabalho iniciado pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para motivar o comércio exterior tem produzido ótimos resultados. O exemplo mais recente é o desempenho das empresas da região de Araçatuba nas exportações. Ontem, uma comitiva com representantes de 20 empresas locais, coordenada pela Asso-

ciação Comercial de Araçatuba, embarcou junto com a missão empresarial oficial brasileira rumo à África. A viagem, organizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e pela Agência de Promoção de Exportações (Apex), tem o objetivo de ampliar as relações do Brasil com países como a África do Sul e Moçambique. Segundo informações da Apex, para cada empresa brasileira participante da missão, haverá oito sul-africanas dispostas a iniciar contatos. O comércio bilateral com o país movimentou US$ 829 milhões no ano passado, com um saldo

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Empresas da região de Araçatuba (interior de São Paulo) têm se destacado nas transações internacionais

mil carrinhos de mão. "Encontramos aqui mercadorias com preço e qualidade muito competitivos", disse o representante da companhia importadora, Hugo Aguilera. Prospecção – Já a fabricante de móveis hospitalares Hospi-

metal, que também integra a comitiva que visita a África, ainda não efetivou negócios com o continente. Mas, segundo o proprietário da empresa, pretende usar a viagem para a prospecção de novos clientes. Estela Cangerana

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 4/8/2003 (21:5) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 2, 3 e 4 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 11

Perda de acordo aumenta IPTU em 25% O Programa Especial de Par- disso, as custas judiciais, norcelamento, PEP, implantado malmente 10% sobre o valor pela prefeita Marta Suplicy no total, seriam reduzidas para início de sua gestão e que nego- 5%. À época, o número de adeciou dívidas de IPTU de imóveis residenciais com valor ve- sões representou 43,14% do nal de até R$ 120 mil, já conta total de inadimplentes, que era com um índice de quase 25% de 287.186 contribuintes. Pasde exclusões e um saldo de dé- sados 19 meses desde que o bitos inflados em 25% devido à P E P f o i i m p l a n t a d o , d e perda de descontos. A rigidez 123.887 acordos, 25% foram das regras do parcelamento, quebrados. O número de romque acaba com o acordo de pimentos, no entanto, poderá modo automático ao verificar ser maior já que o prazo de adeatrasos no pagamento, e ainda, são ao programa foi até agosto a crise econômica que afeta as do ano passado e vários acorfamílias brasileiras, estão im- dos ainda estão sendo pagos. O caso do mecânico, descripedindo o contribuinte de honrar o compromisso com a to acima, ilustra muitos dos 30.971 acordos quebrados. "Às Prefeitura de São Paulo. A perda do desconto vem vezes, fica difícil passar ao conprovocando reações e surpresa tribuinte que ele, na verdade, nos devedores que compare- perdeu um benefício porque cem ao balcão de atendimento não cumpriu com o que foi da prefeitura na Rua Maria combinado e por isso sua díviPaula, no centro da capital, É da voltou ao valor original e foi corrigida concaso do mecâforme previsto nico P.F.M., de Quebra de acordo faz em lei", escla56 anos, resi- dívida de IPTU voltar ao d e n t e n u m a valor original, acrescido rece a Marilda, r e c o n he c e n d o casa de 90 me- de juros e correções. que a simplifitros quadrados Aumento muitas vezes cação do extrano bairro do é superior a 30% to emitido não Tatuapé, na Zona Leste. Ele negociou sua permite ao contribuinte visuadívida de R$ 1.674,94 em maio lizar a parte paga. "Foi incordo ano passado e, por atraso no porado sim tudo aquilo que o pagamento, foi obrigado a re- mecânico pagou, só que esses calcular seu débito. Descobriu valores não aparecem no exque sua dívida, esta semana, trato", explica a procuradora. Ao quebrar o acordo, o meera de R$ 1.587,08. "Você paga, paga e parece não ter resolvido cânico teve agregadas ao seu nada", desabafou o mecânico saldo devedor, a 19ª parcela e com a nova guia nas mãos ten- as custas judiciais em sua totatando, atrás dos óculos de lei- lidade (ou seja, mais 5% do vatura, entender os novos valo- lor da dívida original); tudo isres. "A moça me explicou, mas so corrigido pelo IPCA mais confesso que ela falou, falou e juros de mora de 1% ao mês, eu não entendi", reiterou o retroagindo ao período em contribuinte sentado no setor que foi contraído o débito. A de espera para pagamentos no reportagem apurou que difiDepartamento Fiscal por onde cilmente uma dívida, recalcupassam até 1.200 contribuintes lada nestes parâmetros, teria ao dia. menos de 30% de aumento. Segundo a procuradora cheNovos acordos - Para atenfe da Cobrança da Dívida Ativa der a esses casos de quebra de da Prefeitura, Marilda Na- acordo com o PEP, e também bham, as regras do PEP pre- de demais inadimplentes de viam que a dívida poderia ser IPTU, a prefeitura propõe o paga em 19 parcelas fixas e não pagamento a vista ou o parcereajustáveis, sendo uma delas lamento em até 36 vezes, preapenas indicativa do valor do visto na Portaria 10/2003. Este desconto de 20% no montante novo programa de parcelado débito. Ou seja, as 18 parce- mento de débitos obriga o conlas sendo pagas, a décima no- tribuinte a pagar , no ato, 10% na, no valor de 20% da dívida, da dívida, a título de entrada, passaria a não existir. Além mais 10% de custas judiciais.

Paulo Pampolin

Rigidez de regras e crise econômica levam mais de 30 mil contribuintes a perder benefício de 25% de desconto em programa de parcelamento

Abre de matériais especiais

Marilda, procuradora da Prefeitura: difícil fazer o contribuinte entender que a dívida não aumentou, mas que ele perdeu os descontos. Ao lado, setor que calcula valor dos débitos

Outra desvantagem em relação ao PEP é que dessa vez as parcelas tem seus valores corrigidos mensalmente pelo IPCA, com valor acumulado de 16,57 nos últimos 12 meses. Isso significa que o mecânico teve sua dívida aumentada em mais de 30%, desembolsou 20% do total no ato do novo parcelamento e terá de arcar com novas parcelas corrigidas mês a mês. Ao falar à reportagem dos motivos que o levaram a atrasar as parcelas, o mecânico comentou que nos últimos 5 anos tem passado por muitas dificuldades financeiras devido à diminuição de serviços em sua oficina. "A crise é grande", desabafou. A procuradora Marilda Nabhan analisa que grande parte da perda dos acordos do PEP deve-se à crise econômica, que gera desemprego e leva o contribuinte à inadimplência."Há três meses sentimos que o volume de atendimentos aqui diminuiu. Implantamos um sistema de geração automática de carnês a devedores, mas acho que não é somente isso que fez cair o movimento aqui. Penso que é a falta de dinheiro do contribuinte", diz. Diva Borges

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Pequenos atrasos cancelam acordo As regras do Programa Especial de Parcelamento - PEP para dívidas de IPTU são consideradas rígidas pelos contribuintes que tiveram de renegociar seus débitos. Quem atrasar três parcelas, mesmo que seja em apenas um dia em cada uma delas e de modo consecutivo ou não, perde todos os benefícios concedidos pelo programa: desconto global de 20% na dívida, diminuição em 50% no valor das custas judiciais (normalmente é cobrado 10% do valor da dívida e no PEP foi aplicado apenas 5%) e parcelas com valor fixo. Quem cuida de excluir automaticamente o contribuinte do acordo é o "sistema", explica a procuradora Marilda Nabhan. A auxiliar administrativo da Lima Ferreira Imóveis, Sílvia Rodrigues, considera os pro-

cedimentos de parcelamento, além de rígidos, extremamente burocráticos e restritivos. "Em geral é um absurdo; não recebe cheque de terceiros, exige pagamento somente em agências do Banco do Brasil e obriga a presença física do contribuinte para cálculo de débito. Isso poderia ser feito pela internet", comenta Sílvia que, por atuar no ramo de imóveis, se desloca com freqüência ao balcão de atendimento da Prefeitura, na rua Maria Paula, no Centro, onde o atendimento inicia às 8h30 e encerra às 15h. Instituído em janeiro de 2002 pela Prefeitura de São Paulo, o PEP resultou em 123.887 acordos com contribuintes em atraso no pagamento do IPTU de imóveis residenciais com valor venal até

R$ 120 mil. Além das dívidas com o Imposto Predial e Territorial Urbano, IPTU, foram incluídos na lei que estabeleceu o PEP, débitos com Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos, Taxa de Limpeza Pública e a Taxa de Combate a Sinistros. As orientações atuais para novos parcelamentos de dívida de IPTU estão nas portarias 10/2003/Fisc.G (27.05.03), 11/2003/Fisc.G e 15/2002/ PGM-G (26.11.02) (DB) SERVIÇO Para ter acesso à íntegra da Lei do Programa Especial de Parcelamento e demais Portarias , consulte na internet: http://portal.prefeitura.sp.gov.br/ secretarias/negocios_juridicos/ cadastro_leis/0001


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 5/8/2003 (20:53) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

País deve crescer 6% para gerar emprego O ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, secretáriogeral da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), acredita que somente um crescimento econômico da ordem de 5% a 6% ao ano será capaz de absorver o alto índice de desemprego do Brasil. O problema atinge hoje 13% da População Economicamente Ativa (PEA), segundo dados do IBGE. Ricupero acredita ainda que é justamente na questão do emprego que está a raiz do atual conflito no campo. A reforma agrária, argumenta, é um problema econômico por-

que os sem-terra são trabalhadores que não têm emprego nem na indústria nem no setor de serviços. Para esse trabalhador, segundo o ex-ministro, a única alternativa é um lote de terra que possibilite a construção de um barraco e a execução de algum trabalho. "Se a economia não crescer nesses níveis, não há solução", afirmou ontem, durante simpósio sobre Negociações Comerciais no Instituto de Economia da Unicamp, em Campinas (SP). Recessão – De acordo com Rubens Ricupero, a recuperação das exportações nos últimos meses é resultado apenas

da recessão interna. O nível de capacidade ociosa na maioria dos setores exportadores é muito baixo, o que mostra que, se houver uma retomada do consumo interno, as encomendas para o exterior não poderão ser atendidas. As exceções são os setores automobilístico, siderúrgico e de papel e celulose. Essa situação seria reflexo da falta de investimento industrial nos últimos 20 anos. Além disso, os investimentos em produção equivalem a apenas 18% do PIB, valor muito abaixo dos padrões internacionais. "Exportar sem investir não le-

va ao desenvolvimento econômico", ressaltou. O secretário-geral da Unctad criticou o fato de haver no País muito mais discussões sobre negociações comerciais internacionais do que sobre como combater a capacidade ociosa da indústria. "Há 50 seminários por ano sobre negociação, mas nenhum sobre a nossa capacidade de oferta", ironizou. E foi além: "Só podemos negociar aquilo que temos para vender. E gostaria de lembrar que nenhum país se desenvolveu até hoje tendo apenas a agricultura como base econômica." (AE)

dência - seria de R$ 1.396,50, ou 5,81 vezes o piso vigente, de R$ 240 00. A cesta básica de Porto Alegre fechou julho com seu preço atingindo R$ 166,23. O trabalhador formal com salário mínimo de rendimento precisou cumprir, na média das 16 capitais, uma jornada de 132 horas e 14 minutos para adquirir os gêneros de primeira necessida-

de. Esta jornada, segundo os técnicos do Dieese, é menor que a exigida em junho, de 136 horas e 53 minutos, mas maior que a de julho do ano passado, que foram 131 horas e 12 minutos no total. De acordo com os técnicos do Dieese, o mesmo quadro pode ser observado quando se compara a proporção do custo da cesta básica contra o salário

mínimo líquido, após descontado a parcela da Previdência Social. Nesse caso, dizem os analistas do Dieese, o custo da cesta básica em julho correspondia, na média das 16 cidades, a 65,08% do mínimo líquido, percentual menor que o requerido no mês de junho (67,37%), mas superior ao exigido em julho de 2002, de 64,58%. (AE)

Inflação pode ficar em um dígito O mercado está mais otimista com as perspectivas inflacionárias para este ano e projeta agora uma taxa bem inferior à de 2002 e próxima de um dígito, mostrando que a política monetária teve êxito em desaquecer a economia para controlar os preços. Uma pesquisa do Banco Central (BC) mostrou ontem que a mediana das estimativas de quase 100 instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a referência oficial do sistema de metas de inflação, de 2003 caiu de 10,13% na semana anterior para 10,02%. Esta é a nona semana consecutiva de queda e mantém a projeção do mercado abaixo da do BC, que é de 10,2%. "O mercado a cada nova semana está revendo para baixo a previsão de inflação este ano por causa do tamanho do arrocho monetário, que está comprimindo tanto os preços livres

que você está tendo deflações cuperação (aumento) dos prerecordes mensais", afirmou ços", disse ela. Daniel Thá, analista econômiApós revisar para baixo sua co da Global Invest. Para ele, as projeção para o Produto Interprojeções podem chegar a um no Bruto (PIB) deste ano dudígito e sua previsão é de uma rante várias semanas, o relatóinflação de 9% em 2003. rio de ontem mostrou uma peA meta do governo para este quena elevação, de 1,55% para ano é de 8,5%, mas o próprio 1,56%, um patamar ainda baiministro da Fazenda, Antonio xo, resultado do forte aperto Palocci, já afirmonetário. mou que ela é Esta é a nona semana Meta – Os muito "otimis- consecutiva que o p r o g n ós t i c o s ta". para a inflação mercado mantém a Para Sandra projeção de inflação no próximo Utusmi, eco- abaixo da estimativa do ano ficaram esnomista-chefe Banco Central táveis em 6,5%, do Bes Investipróximo do mentos, também "é possível, centro da meta do governo de sim, fecharmos este ano em 5,5% e abaixo do teto da meta, um dígito", mas ela acrescen- que é de 8,0%. O BC estima tou que isso reflete um cenário uma taxa de 4,2% para 2004. pouco favorável do ponto de Para a inflação nos próximos vista da atividade. 12 meses, as expectativas tive"O mercado nas últimas se- r a m q u e d a d e 6 , 5 % p a r a manas reduziu a possibilidade 6,2%. de crescimento este ano e isso Em 2004, com a taxa de juros se reflete nas previsões de infla- mais baixa (16% no final do ção porque significa que have- ano, previsão mantida há cinrá um espaço menor para a re- co semanas), as instituições continuam acreditando em uma expansão mais forte da economia, de 3%. No final deste ano, o mercado prevê que a taxa básica de juro, a Selic, deve na América Latina ficar em 20% ao ano. Pessoas jurídicas - físicas e instituições públicas A expectativa para o câmbio no final deste ano teve uma peConheça nosso Sistema Diferenciado: quena elevação, de R$ 3,15 paSeu dinheiro não passa pelo nosso caixa ra R$ 3,18, mas para o fim de e mais outras vantagens 2004 houve uma ligeira queda, de R$ 3,45 para R$ 3,44. Correspondentes em toda área de ação Cenário -De acordo com os As melhores referências analistas da Tendência ConVisite nosso site: www.dgs.adv.br - 0800 771 8215 sultoria, Roberto Padovani e Marcela Prada, enquanto em DGS - Serviços Empresariais Ltda. meados do segundo trimestre 46 anos de bons serviços do ano havia umaexpectativa

Desemprego atinge 13% da População Economicamente Ativa (PEA)

Cooperativas são a saída para reduzir o desemprego

Mínimo deveria ser de R$ 1.396,50 Tomando como base o preço da cesta básica de Porto Alegre, o mais alto do País, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SócioEconômicos (Diesse) calcula que o salário mínimo ideal para cobrir as despesas do trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, educação, saúde, vestuário, transporte, higiene, lazer e previ-

Digna Imagens

Para ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, expansão da economia minimizaria o desemprego e até os conflitos provocados pelos sem-terra

de inflação de para o segundo semestre de 5,2%, as últimas estimativas indicam um patamar de 3,5%. Com taxa de câmbio em baixa e o ambiente de atividade desquecido e a possibilidade de inflação inercial descartada no terceiro trimestre do ano, é possível que a inflação para o final do ano tenha sido superestimada. As projeções dos analistas para os preços livres, medidos pelo IPCA, para o ano foram reduzidas de 9,2% para 7,6%. Somente para o segundo semestre, a expectativa era de 3,3%, mas o monitoramento no curto prazo indica um patamar mais próximo de 1,7%. (DC/Agências)

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Francisco Fausto, afirmou ontem que chegou a hora da economia deslanchar em parceria com a ordem social. "Não podemos ser apenas monetaristas, agora é o momento de incentivar qualquer medida que impulsione a criação de empregos". O ministro disse apoiar a decisão do governo de estimular trabalhadores a se reunirem em cooperativas de trabalho. O objetivo, com o incentivo à formação dessas cooperativas, será levar capacitação aos trabalhadores para que eles próprios assumam empresas em dificuldade financeira e consigam driblar o fantasma do desemprego. Para o ministro, essa seria uma saída interessante para garantir tanto o emprego ao trabalhador quanto a continuidade da atividade econômica. "Há muitas empresas, inclusive no campo, que passam por sérias dificuldades financeiras e que, se fossem gerenciadas por meio de cooperativas, garantiriam milhares de empregos", disse. Quando as empresas já estiverem funcionando por meio

das cooperativas de funcionários, a intenção do governo é facilitar a obtenção de empréstimos e a renegociação das dívidas com a União. De acordo com o Ministério do Trabalho, existem hoje 289 empresas geridas por trabalhadores seguindo o modelo do cooperativismo e empresas de auto-gestão. Já as estatísticas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apontam para a existência de 147 cooperativas de produção criadas a partir de empresas que se encontravam em dificuldades financeiras. Fausto afirmou, no entanto, que o governo não pode ser um parceiro na criação dessas cooperativas e depois simplesmente entregá-las aos trabalhadores, sem oferecer qualquer estímulo ou acompanhamento posterior. "É preciso criar políticas que mantenham as condições de funcionamento, que facilitem o acesso aos recursos financeiros e a treinamento", afirmou. "Do contrário, estaremos apenas retardando a situação de penúria do trabalhador brasileiro", acrescentou o presidente do Tribunal Superior do Trabalho. (AE)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 04 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Real Freios e Fricções Ltda.-ME - Requerido: Expresso Paulistano Ltda. - Rua Iososuke Okaue, 448 30ª Vara Cível Requerente: Robson Pinto de Botelho - Requerida: Businessnet do Brasil Ltda. - Av. Bernardino de Campos, 348/352 - 14ª Vara Cível Requerente: Factiva Fomento Mercantil e Cobrança Ltda. - Requerida: Metalúrgica Ilda Ltda. - Rua Torquato Tasso, 956 - 29ª Vara Cível Requerente: Santil Eletro

Santa Efigênia Ltda. Requerida: M K Hammoud Magazine-ME Av. Mateo Bei, 2451 - 14ª Vara Cível Requerente: Santil Eletro Santa Efigênia Ltda. - Requerido: KIS Com. e Serv. Gerais Ltda. - Rua Carlos Webwer, 1802 40ª Vara Cível Requerente: Conexel Conexões Elétricas Ltda. Requerida: Emulogic Automação Industrial Ltda. - Av. Tancredo Neves, 100 - 26ª Vara Cível Requerente: Air Clean Gerenciamento Com.

Montagens de Ar Condicionado Ltda. - Requerido: Teledutos Construções Ltda. - Rua Coronel José Venâncio Dias, 549 - 30ª Vara Cível Requerente:Wilson Narchi e Cia. Ltda. - Requerido: Mário Manoel Marques Pereira-ME - Rua Pelotas, 83 Lojas 09/10/11 37ª Vara Cível Requerente: Raphy Ind.Têxtil Ltda. - Requerido: Casa 2 Confecções Ltda.-ME - Rua Juvenal Parada, 48 - 40ª Vara Cível Requerente: A.R. Distribuição Importação e Expor-

tação Ltda. - Requerida: SER Eventos e Promoções Ltda. - Rua das Olimpíadas, 296 - 23ª Vara Cível Requerente: Cadservice Prods. Eletrônicos Ltda. Requerido: Autel Telecomunicações S/A - Av. Nossa Sra. do Sabará, 1764 - 07ª Vara Cível Requerente: Paulo Sérgio Santo André - Requerido: Viva Melhor Leilões Ltda. - Av. Brig. Faria Lima, 1744 - 1º andar 27ª Vara Cível Requerente: Rental Tools Com. e Serviços Ltda. -

Requerida: Romanza Serviços de Restaurante e Entretenimento Ltda. - Av. Nove de Julho, 5660 - 38ª Vara Cível Requerente: Plásticos Corrente Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Ind. Plástica Ramos S/A Rua Henrique Ongari, 290/322 - 39ª Vara Cível Requerente: MCD Comércio e Representação Ltda. Requerido: César Bertazzoni e Cia. Ltda. - Rua Amália de Noronha, 162 - 33ª Vara Cível Requerente: Construtora Antunes Pereira Ltda. -

Requerida: Giltek Serviços Ltda. - Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 45 - 37ª Vara Cível Requerente: Aljam Com. de Roupas Ltda.-ME - Requerido: On Waves Ind. e Com. de Confecções Ltda. - Rua Dr. Manoel Vitorino, 219 - 13ª Vara Cível Requerente: Comercial Tópico Ltda. - Requerida: Embafoto Embalagens Fotográficas Ltda. - Rua Armando Flamarion Coelho, 50 - 27ª Vara Cível Requerente: Difus Ar Ind. Brasileira de Acessórios

Técnicos Ltda. - Requerido: Artclima Ar Condicionado Ltda. - Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 4390 - 31ª Vara Cível Requerente: Cláudio MárioFi - Requerida: SD Mol Ind. e Com. de Molas Ltda. - Rua Augusto Ferreira Ramos, 449 - 40ª Vara Cível Requerente: Kinsberg Com. Importação e Exportação Ltda. - Requerido: Amaretto Ind. e Com. de Confecções Ltda. - Rua Conde de Porto Alegre, 1917 - 34ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 5/8/2003 (22:2) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

O MERCADO PASSOU O DIA NA UTI A boataria elevou o dólar e baixou a bolsa. Página 10

São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.428

R$ 0,60

Mais impostos, não! A necessidade de fixar limites para a carga tributária foi o consenso na reunião de ontem na Associação Comercial de São Paulo, quando empresários discutiram a reforma com o relator Virgílio Guimarães. Páginas 4 e 5. Veja o debate: www.acsp.com.br. Paulo Pampolim/Digna Imagem

"A reforma tributária está sendo feita não com o olho no cofre, mas com o olho na urna"

"Impostos em cascata funcionam como o colesterol ruim, que entope as veias do setor produtivo e impede o crescimento econômico"

Virgílio Guimarães (Na foto ao lado)

Guilherme Afif Domingos

"Aumentar a fiscalização com o atual nível de impostos significa matar as empresas. Os impostos de hoje são incobráveis."

"Quanto mais variáveis se incluem no sistema, mais complexidade e burocracia se impõem."

Maria Helena Garcia Zockun

Marcel Solimeo

(Na foto ao lado)

CADERNO DE INFORMÁTICA

Robinho, quase holandês

Fernando Anthony/Digna Imagem

Varejo online vai bem. Mas não invista sem pensar.

O clube holandês Ajax ofereceu US$ 10 milhões por Robinho (foto), a jovem revelação do Santos e destaque do campeonato nacional do ano passado, como conta Roberto Benevides na página 14. Sem citar nomes, o treinador Leão já deixou claro que o Santos não tem intenção de segurar os jogadores que receberem propostas vantajosas.

O comércio eletrônico no Brasil vive seu melhor momento, apesar da crise econômica. Mas quem estiver interessado em montar uma loja virtual precisa ser cauteloso, pois alguns nichos estão saturados. Na foto, Pérsio Souza Nunes, que vende cestas de café da manhã pela internet. .Página 15 Jens Meyer/AE

Neco Varella/AE

Um africano sofre com o calor na Europa Uma forte onda de calor atinge a Europa. Em Portugal e Espanha, os bombeiros lutam contra grandes incêndios florestais. Na Alemanha, na cidade de Erfurt, o elefantinho africano Csami (foto) se refresca na pis.Página 11 cina do zoo.

O agronegócio empurra a economia. E exige respeito. Leia editorial na página 2


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 5/8/2003 (20:18) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

10 -.FINANÇAS.

Bolsa de Nova York fecha em alta e na Europa, em queda. O mercado americano de nanceiras por US$ 2,16 biações fechou ontem com a Bol- lhões. O único indicador ecosa de Valores de Nova York em nômico divulgado ontem foi alta modesta e a bolsa Nasdaq positivo: o de encomendas à em leve queda. O índice Dow indústria, que mostrou cresciJones fechou em alta de 0,35%, mento de 1,7% em junho, enem 9.186,04 pontos. O índice quanto os economistas preNasdaq fechou com desvalori- viam uma alta de 1,6%. zação de 0,09%. Europa – As principais bolEm dia marcado por volu- sas de valores da Europa fechames reduzidos, típico do início ram ontem em baixa, pressiodo período de férias de verão nadas pelo mau desempenho no hemisfério norte, o Dow Jo- de ações de bancos como o nes recuperouDeutsche s e d e p o i s d e Mau desempenho de Bank. Segundo cair 105 pontos ações do setor operadores, há durante o pre- financeiro prejudicou dúvidas se a gão. Operado- as principais bolsas de perspectiva de res disseram valores da Europa nos crescimento da que o mercado pregões de ontem economia jussofreu pressão tifica mais gada alta das taxas de juros, vista nhos do setor. Notícias de que como prenúncio de elevação o Dresdner Bank estaria predas taxas das hipotecas — que parando uma nova onde de depoderia afetar os gastos dos missões também contribuíconsumidores. ram para derrubar o setor. A baixa do índice Nasdaq foi Em Paris, o índice CAC-40 atribuída à realização de lucros fechou em baixa de 0,87%. Na com ações de tecnologia, de- Bolsa de Valores de Frankfurt, pois das altas recentes. No mais afetada pelo mau desemmeio da tarde, o boato de que o penho das ações do Deutsche ex-presidente iraquiano Sad- Bank, teve queda de 0,98% padam Hussein teria sido captu- ra o índice Dax. Também rerado contribuiu para que o cuaram as bolsas de Madri Dow Jones passasse a subir. (0,72%), Milão (0,64%) e LisAs ações da General Electric boa (0,37%). Com leve alta de subiram 0,07%, depois de a 0,04%, o índice FTSE-100 da empresa anunciar a venda de bolsa de Londres destoou dos sua unidade de garantias fi- demais. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

Rumores de saída de Palocci afetam mercado financeiro Cenário já estava ruim na sexta-feira, mas piorou ontem com boatos sobre a saída do ministro da Fazenda. Boatos de saída do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, do governo, rebaixamento de notas dos títulos brasileiros e expectativa em relação à votação da reforma da Previdência agitaram o mercado financeiro ontem. O dólar comercial passou de R$ 3,10 e atingiu as cotações mais altas desde o último dia 16 de abril. A taxa de risco voltou à casa dos 900 pontos-base, os títulos da dívida externa e a bolsa caíram. Os investidores já iniciaram a semana com a tensão que marcou os negócios na última sexta-feira, quando predominou a percepção de que o governo está perdendo o controle da situação econômica, do

andamento das reformas e das invasões de terra coordenadas pelo MST. Risco dispara – Agravaram o quadro os rumores de saída do ministro Palocci e o rebaixamento das notas dos títulos da dívida externa brasileira pelo banco Merril Lynch. As más notícias repercutiram no exterior, o que levou os investidores estrangeiros a evitar aplicações no Brasil. Resultado: os indicadores de risco, que medem a confiança dos investidores externos no País, tiveram significativa piora. A taxa de risco estava em 900 pontos-base às 18 horas, com forte alta de 8,96%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Até o início da

ELETROPAULO: INVESTIDOR DEVE ESPERAR O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, disse ontem em Belo Horizonte que o momento não é ideal para especular sobre a negociação de compra de ações da Eletropaulo pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). De acordo com Brumer, as condições pelas

quais os papéis serão colocados à venda ainda não estão definidas pelo BNDES, assim como o novo modelo do setor elétrico. A hipótese de a Cemig participar do leilão seria a forma de receber as ações, em vez dos empréstimos a que teria direito junto ao BNDES, pelas perdas com o racionamento de energia. (AE)

semana passada, o risco operava abaixo de 750 pontos-base. Os desmentidos de integrantes do governo, à tarde, não foram suficientes para inverter o movimento dos investidores. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) perdeu mais 1,45% e voltou a fechar com Ibovespa abaixo de 13.000 pontos, em 12.938 pontos. Dólar – A saída de recursos motivada pelos boatos em relação ao ministro da Fazenda e a ação de especuladores que aproveitam o momento para ganhar dinheiro fizeram o dólar comercial subir 1,25%. Depois de atingir cotação máxima de R$ 3,115, a moeda americana encerrou os negócios valendo R$ 3,067 na ponta de compra e R$ 3,070 na de venda.

Em São Paulo, o dólar paralelo fechou a R$ 3 para compra e a R$ 3,10 para venda. Reversão – Como o paralelo está abaixo do comercial, é provável que o exagero do mercado seja corrigido em breve. É o que acha, por exemplo, o diretor-presidente do Bradesco, Márcio Cypriano. "O mercado já operou com estresse parecido no ano passado, quando o dólar atingiu a casa dos R$ 4. A oscilação é natural depois de um período de semanas de estabilidade. O governo tem habilidade na condução de sua política e o dólar logo deve retomar a queda", disse Cypriano, que estima o dólar entre R$ 3 e R$ 3,15 no fim do ano. Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 5/8/2003 (19:22) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.EMPRESAS.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

Projeto quer ampliar aluguel Telemig Celular deve comprar CTBC de carros em todo o Brasil nos próximos dias Objetivo da Abla é aumentar a locação para turismo, que representa apenas 20% do faturamento do setor O ainda tímido mercado de locação de carros no Brasil vive mais da terceirização de frotas para empresas que de turismo. Para mudar esse quadro, a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, Abla, vai lançar, na segunda-feira, em parceria com o Ministério do Turismo, o programa "Aluguel para todos". O ministro do turismo, Walfrido Mares Guia, participará do evento. A idéia do programa é mostrar que muitas vezes sai mais barato alugar um carro que se deslocar de táxi. Além disso, a Abla quer fazer da locação um hábito mais popular entre os brasileiros. Durante o evento, o presidente da Abla, Alberto de Camargo Vidigal, vai apre-

sentar um novo mecanismo que ajudará o cliente a encontrar uma locadora na cidade para onde vai viajar e estimular a redução dos preços da locação. Trata-se de um portal que reunirá todas as locadoras do País, que estarão agrupadas por cidades no serviço. Segundo Luiz Antonio Cabral, diretor-superintendente da Abla, o objetivo é socializar a locação, tanto para os locadores quanto para os clientes. "O locador grande e a pequena empresa de locação terão o mesmo espaço no site, de modo que o cliente possa ter uma grande oferta à sua disposição. Hoje, quando você procura uma locadora em um site de busca normal, aparecem pou-

quíssimas opções e o cliente fica refém dos preços dessas empresas", explica Cabral. Outra preocupação da Abla é não abrir espaço no portal para que as locadoras façam propaganda. "Todas terão espaço e direitos iguais", garante o diretor-superintendente. Por fim, o portal www.abla.com.br, que já existe mas está passando por uma reforma, oferecerá dicas de como o cliente deve proceder quando alugar um carro. Mercado – Dos 178 mil carros disponíveis para locação no Brasil, 59% são utilizados por empresas, 21% para executivos que estão viajando a negócios e apenas 20% para turismo e lazer. Segundo Cabral,

Empregados da Volks dizem que não vão deixar o trabalho Os trabalhadores de duas fábricas da Volkswagen no Estado de São Paulo prometeram desconsiderar o plano de reestruturação da montadora, que prevê a redução de quase 4 mil pessoas. Em sinal de protesto durante assembléia na unidade de São Bernardo do Campo, um grupo de empregados queimou cópias das cartas de transferência enviadas pela Volkswagen desde a última sexta-feira. Os trabalhadores da fábrica na Grande São Paulo e em Taubaté, interior do Estado, resolveram devolver todas as cartas

que notificavam o desligamento e a transferência de metalúrgicos para o Instituto Gente, uma unidade da Volks para requalificação profissional, a partir de 1o de setembro. Ficou decidido que os metalúrgicos irão trabalhar normalmente mesmo após essa data. Depois de transferidos para o Instituto Gente, os empregados teriam a opção de se encaminharem para a Autovisão, nova subsidiária da Volks para garantir a permanência do excedente de pessoal da montadora no mercado de trabalho. "No dia 1o (de setembro) va-

mos estar aqui todos para trabalhar, dia após dia, até novembro de 2006", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, referindo-se ao prazo dos acordos coletivos que garantem estabilidade para os empregados na fábrica. Feijóo também afirmou que os trabalhadores vão fazer protestos diários nas fábricas para forçar a empresa a rever a transferência dos trabalhadores. As cartas de transferência serão devolvidas com uma nova mobilização dos trabalhadores. (Reuters)

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o brasileiro ainda desconhece as vantagens de alugar um carro durante uma viagem. "É perfeito para quem não gosta de fazer os tradicionais city tours oferecidos pelas agências de turismo. E sai mais em conta", exemplifica. Para ilustrar como o mercado ainda é pequeno no País, Cabral conta que, nos Estados Unidos, apenas uma empresa de locação conta com uma frota de 500 mil carros – quase o triplo de carros alugados no Brasil. Em 2002, as 2.511 locadoras de carro do País tiveram um faturamento de R$ 2,26 bilhões – 14% a mais que em 2001. O setor emprega, direta e indiretamente, 168 mil pessoas. Débora Rubin

Acionista da Varig contrata advogado para monitorar fusão A Interunion Capitalização, acionista minoritária da Varig, com 7,9% do capital da empresa, contratou um escritório de advocacia para defender seus interesses no processo de fusão da empresa aérea com a TAM. Além de requerer a convocação de assembléia para discutir o assunto, a Interunion, em liquidação extrajudicial desde dezembro de 1998, teme que sua fatia na Varig "vire pó" com a associação entre as duas empresas. "Pelo que estamos vendo pelos jornais, o que temos vai acabar virando pó. Se a Fundação Ruben Berta (FRB), que tem 87% da Varig, vai ficar com 5%, quanto vai ter a Interunion, que está em liquidação e precisa dos ativos?", questiona o liquidante Sebastião Pinto. O escritório Jorge Lobo & Associados, que já prestava assessoria à Associação de Pilotos da Varig (Apvar), agora também atende a Interunion e já requereu a convocação da assembléia sobre o assunto. O liquidante explicou que vem tentando obter informações da empresa aérea e que, na última assembléia, convocada para tratar da emissão de debêntures, já havia pedido um encontro para discutir a fusão. Caso o pleito não seja atendido, ele admite recorrer à Justiça. O advogado Pedro Costa disse que a Apvar tem menos que 1% do capital da Varig e por isso não pode convocar assembléia. A legislação prevê a possibilidade para o acionista que tem acima de 5%. A Apvar já tem pelo menos quatro ações na Justiça ou representações ao Ministério Público (MP) sobre o processo de fusão. A entidade não aceita o modelo proposto pelo Banco Fator e chegou a contratar uma consultoria para criar um programa de recuperação. (AE)

O presidente da operadora Telemig Celular, João Cox, espera concluir nos próximos dias a operação de compra da CTBC Celular, empresa controlada pelo grupo mineiro Algar. Só então o valor da transação será divulgado. Ainda não está definido se haverá incorporação da CTBC pela Telemig, mas a aquisição será feita pela operadora e não pela Telemig Participações, esclareceu Cox. Executivos da Telemig Celular iniciam hoje uma checagem minuciosa dos números da CTBC Celular. A expectativa é de que a operação esteja aprovada pelos órgãos reguladores em um mês. "A aquisição faz todo o sentido para a Telemig Celular porque vai cobrir cem por cento do Estado e as cidades em torno", disse Cox a jornalistas nesta segunda-feira. Receita - A CTBC Celular deve ter receita de R$ 200 milhões neste ano e geração de caixa medida pelo Ebitda --lucro antes de impostos, amortizações e juros-- de R$ 66 milhões e lucro de R$ 25 milhões, segundo estimativa do vicepresidente executivo do grupo

Algar, José Mauro Leal Costa. Em 2002, a operadora celular representou oito% da receita consolidada de R$ 1,6 bilhão da holding Algar Telecom. A receita média por usuário da CTBC Celular é de R$ 57 por mês, com inadimplência de 2%. A empresa tem 138 funcionários e, segundo Costa, tem dívida "próxima de zero". Com os recursos da operadora de celular, o grupo Algar pretende saldar sua dívida de curto prazo --o valor que não foi divulgado-- e ainda recomprar os 14% que a americana Williams tem na divisão de telecomunicações do grupo. Interesse - A estratégia da Telemig Celular de adquirir a CTBC Celular, agregando 310 mil clientes e complementando sua área de atuação em Minas Gerais, aumenta a atratividade da empresa para grandes grupos de telefonia móvel do país, como a Vivo e a Telecom Américas. A Telemig Celular, controlada pelo gestor de fundos Opportunity, é considerada por analistas uma empresa com desempenho acima da média e com dinheiro em caixa. (Reuters)

Governo italiano marca reunião sobre a Cirio O ministro italiano da Indústria, Antonio Marzano, convocou uma reunião que irá discutir a crise vivida pela fabricante de alimentos Cirio , cuja liquidação foi votada por seus acionistas na semana passada após a companhia deixar de pagar uma pesada dívida. No Brasil, a Cirio controla a fabricante de produtos de limpeza Bombril . Na semana passada, Marzano afirmou que o governo vai buscar maneiras de manter os negócios da Cirio em operação. Ele acrescentou que a crise da companhia é "financeira" e que seus negócios básicos--

que incluem o enlatamento de milhares de tomates italianos- permanecem saudáveis. O ministro informou, em comunicado divulgado nesta segunda-feira, que a reunião vai contar com a participação dos sindicatos e dos setores bancário e agrícola do país. Além disso, fontes disseram que o tribunal de falências de Roma fará audiências a partir desta quarta-feira para estudar a possibilidade de colocar a Cirio e sua unidade Cirio Del Monte Italia, que agrupa os ativos não alimentícios, na chamada "administração extraordinária". (Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 5/8/2003 (20:56) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 7

Agosto começa com Setor energético precisa de superávit comercial de US$ 276 milhões R$ 15 bi para evitar colapso ções de produtos manufaturados, como calçados, aviões, autopeças, motores para veículos, tratores, móveis, bombas e compressores e açúcar. As exportações de produtos básicos, como fumo em folhas e carnes de frango, bovina e suína, ficou 38,2% acima da média diária de agosto de 2002. No caso dos semimanufaturados, houve retração de 11,7%. As exportações do dia 1º foram ainda 53,7% maiores do que a média de julho (US$ 265,4 milhões). Nas importações, o valor registrado para a primeira semana ficou 30,4% abaixo da média de agosto do ano passado (US$ 189,7 milhões) e 25% inferior à de julho deste ano (US$ 176 milhões). (AE)

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Desconfiança e instabilidade nas regras de concessão inibem maioria dos investimentos privados no setor O setor energético brasileiro precisa de investimentos de R$ 15 bilhões para a ampliação da rede a uma taxa de 2,8 mil MW (megawatts) por ano para evitar um futuro colapso. E, pelo menos dois terços desses recursos precisam vir da iniciativa privada. O problema é que o clima de desconfiança e instabilidade nas regras de concessão inibem a alocação de verbas para geração, transmissão e distribuição de energia, de acordo com Silvia Calou, diretora da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE). Para ela, a proposta do governo federal para setor de energia cria um novo risco para as empresas: o de projeção de demanda. É que a remuneração oferecida hoje para as elétricas pode até ser viável neste momento. Mas não é possível saber quais serão as condições macroeconômicas e de consumo no longo prazo. "Hoje, cerca de 75% da tarifa que vai para o consumidor final é composta de encargos e tributos. E o que é pior: não atende às necessidades do distribuidor. As empresas temem que não seja feita uma ampla reforma tributária para reduzir o impacto dos impostos no setor nos próximos anos", diz Silvia. Instabilidade - A diretora da ABCE reforça que outro impasse é que ainda não está claro como funcionarão os agentes de regulamentação do sistema subordinados ao Ministério de Minas e Energia. Os fantasmas

Digna Imagem

A balança comercial abriu o mês de agosto com um superávit de US$ 276 milhões. Apesar de contabilizar três dias (de 1.º a 3), a primeira semana do mês teve apenas um dia útil: a sextafeira, dia 1.º. As exportações do dia 1º foram de US$ 408 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 132 milhões. O saldo da sexta-feira elevou o superávit do ano para US$ 12,730 bilhões. O valor embarcado ficou 56,1% acima da média diária de agosto de 2002 (US$ 261,4 milhões), segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Contribuiu para esse aumento um crescimento expressivo (76,4%) nas exporta-

ra os próximos 20 anos. Silvia Calou acredita que para o pleno funcionamento do novo modelo é preciso que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) crie um Conselho Consultivo e uma Câmara de Arbitragem, envolvendo todos os agentes do setor. "As empresas precisam do respaldo de uma câmara para o julgamento de disputas entre agentes ou no caso de multas", afirma. "A Comissão de Serviços Públicos de Energia de São Paulo funciona dessa Rede precisa ser ampliada a 2,8 mil MW maneira com bons resultados", complementa. A da quebra de contratos e da comissão regula e fiscaliza os instabilidade regulatória são serviços das concessionárias de os que mais rondam o setor. As energia elétrica e gás canalizaempresas temem ficar excessi- do no estado. vamente dependentes das deAlto risco - Na opinião do cisões da Fundação de Estudos assessor da presidência da Elee Planejamento (Fepe), que t r o b r á s , R o b e r t o P e r e i r a tem a responsabilidade de de- D’Araujo, o negócio de energia finir os planos de expansão pa- no País sempre envolveu altos

ganhos, mas também altos riscos. "Quando assinaram os contratos, as distribuidoras podiam comprar por R$ 4 e vender por R$ 100 e a vantagem não era repassada para o consumidor", diz. O modelo brasileiro de energia elétrica é diferente do de outros países, já que, para investir, as empresas não podem depender de verbas governamentais. "As empresas têm de se virar com o dinheiro do consumidor. No longo prazo, é a maneira mais barata de se financiar. Garante ganhos futuros, já que uma vez pago o investimento, a renda extra que continua gerando é de quem pagou", afirma D’Araujo. Atualmente, a distribuição de energia elétrica é feita por 64 concessionárias, estatais e privadas. São atendidos cerca de 47 milhões de consumidores, dos quais 85% são residenciais, em mais de 99% dos municípios brasileiros. Dora Carvalho

Petrobrás quer ampliar rede de gás A Petrobrás pretende consolidar nos próximos três meses um plano de massificação do uso de gás natural no mercado brasileiro, segundo o diretor de gás e energia da estatal, Ildo Luis Sauer. Dentre as metas da companhia estão a ampliação de gasodutos e a integração do sudeste do País com o nordeste.

EDITAL

O plano também inclui a distribuição do gás natural comprimido (GNC) e do gás natural liquefeito (GNL) a regiões cuja demanda não sustenta a construção de gasodutos. A demanda nacional por esse tipo de combustível é de 18 milhões de metros cúbicos por dia para a indústria, 5,4 milhões m³/dia para termelétricas e 4,6 milhões m³/dia para os demais setores.

A Petrobrás estima que, até 2007, o consumo industrial deverá aumentar para 23,9 milhões m³/dia; o das termelétricas, 17,1 milhões m³/dia; e outros usos, 7,8 milhões m³/dia. Segundo Sauer, 100 milhões m³/dia seriam suficientes para economizar 500 mil barris de petróleo. Atualmente, dos 26,3 milhões de táxis que circulam no País, 550 mil são movidos a gás natural. (DC)

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M O G I G UA Ç U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090165000012003OC00229

12/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

180265000012003OC00067

06/08/2003

M O N G A G UA

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

090165000012003OC00230

12/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

180265000012003OC00066

06/08/2003

M O N G A G UA

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090165000012003OC00228

12/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P.

GENEROS ALIMENTICIOS

200160000012003OC00106

06/08/2003

O S A S CO - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090147000012003OC00134

12/08/2003

LINS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090122000012003OC00185

06/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090167000012003OC00055

12/08/2003

O S A S CO

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090122000012003OC00186

06/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090132000012003OC00029

12/08/2003

PIRACICABA

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180254000012003OC00076

06/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090132000012003OC00028

12/08/2003

PIRACICABA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180262000012003OC00017

06/08/2003

REGISTRO/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380176000012003OC00018

12/08/2003

PIRACICABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180208000012003OC00011

06/08/2003

R I B E I R A O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380164000012003OC00044

12/08/2003

PIRAJUI SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090130000012003OC00084

06/08/2003

S A N TA R I TA D O PA S S A Q UAT R O - S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090122000012003OC00182

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090130000012003OC00085

06/08/2003

S A N TA R I TA D O PA S S A Q UAT R O - S P

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090122000012003OC00183

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180207000012003OC00021

06/08/2003

S A N TO A N D R E - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090122000012003OC00184

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180207000012003OC00022

06/08/2003

S A N TO A N D R E - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090122000012003OC00187

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180324000012003OC00047

06/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180249000012003OC00091

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

180160000012003OC00053

06/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

172101170552003OC00087

12/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180160000012003OC00052

06/08/2003

S A O J O S E D O R I O A P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

172101170552003OC00088

12/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180166000012003OC00094

06/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180173000012003OC00142

12/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180188000012003OC00050

06/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

260101000012003OC00060

12/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180194000012003OC00093

06/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090160000012003OC00213

12/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180223000012003OC00242

06/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090170000012003OC00039

12/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180223000012003OC00241

06/08/2003

S A O PAU LO

090170000012003OC00038

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

260101000012003OC00059

06/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

270101000012003OC00015

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

091301090472003OC00113

06/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

092301090572003OC00290

12/08/2003

S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180182000012003OC00047

06/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090156000012003OC00275

12/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

091301090472003OC00115

06/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090183000012003OC00261

12/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180189000012003OC00015

06/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090173000012003OC00146

12/08/2003

S Ã O PAU LO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00116

06/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00114

06/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180182000012003OC00046

06/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180234000012003OC00030

06/08/2003

AMERICANA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090160000012003OC00212

06/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180309000012003OC00034

06/08/2003

ANDRADINA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180189000012003OC00014

06/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180309000012003OC00033

06/08/2003

ANDRADINA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

130131000012003OC00033

06/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130135000012003OC00017

06/08/2003

ANDRADINA - SP

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

392101390552003OC00103

06/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180253000012003OC00041

06/08/2003

ASSIS/SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

280102000012003OC00091

06/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180231000012003OC00047

06/08/2003

CAMPINAS

OLEO DIESEL

130131000012003OC00032

06/08/2003

S Ã O PAU LO - C E P : 0 4 3 0 1 - 9 0 3

GENEROS ALIMENTICIOS

180157000012003OC00069

06/08/2003

CAMPINAS

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090173000012003OC00147

06/08/2003

S Ã O PAU LO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180326000012003OC00025

06/08/2003

DIADEMA

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

080106000012003OC00017

06/08/2003

S Ã O PAU LO - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180335000012003OC00063

06/08/2003

EMBU DAS ARTES / SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180184000012003OC00100

06/08/2003

S A O PAU LO - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380154000012003OC00063

06/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

OLEO DIESEL

180284000012003OC00073

06/08/2003

SAO SEBASTIAO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180202000012003OC00060

06/08/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180284000012003OC00072

06/08/2003

SAO SEBASTIAO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380154000012003OC00064

06/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

GASOLINA

180284000012003OC00074

06/08/2003

SAO SEBASTIAO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380127000012003OC00167

06/08/2003

G UA R U L H O S / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180156000012003OC00088

06/08/2003

SOROCABA/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180335000012003OC00062

06/08/2003

I TA P E C E R I C A D A S E R R A / S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380213000012003OC00031

06/08/2003

SUZANO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180335000012003OC00064

06/08/2003

I TA P E C E R I C A D A S E R R A / S P

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

180226000012003OC00056

06/08/2003

TAU B AT E / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

180319000012003OC00067

06/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180270000012003OC00023

06/08/2003

V OTO R A N T I M

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130154000012003OC00051

06/08/2003

JALES

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180251000012003OC00080

06/08/2003

J AU

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180251000012003OC00081

06/08/2003

J AU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 5/8/2003 (20:23) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 9

Bradesco lucra R$ 1,02 bi no semestre O Bradesco, maior banco privado do País, teve um lucro líquido de R$ 1,027 bilhão no primeiro semestre do ano, resultado 13,6% superior ao registrado em igual período do ano passado (R$ 904 milhões). Já considerando os números do BBV Banco, instituição financeira adquirida no início do ano, o grupo Bradesco encerrou a primeira metade do ano com ativos totais de R$ 154,5 bilhões, com crescimento de 23,9%. Sem o BBV, os ativos teriam aumentado 15,8%. O diretor-presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, atribuiu o resultado positivo ao bom desempenho de vários segmentos do grupo e ao conseqüente aumento no número de clientes. "Lançamos vários produtos e serviços e avançamos na segmentação no primeiro semestre. O resultado dessas ações já aparece no balanço", disse Cypriano. Essa melhora compensou as perdas

que o banco teve com a valorização do real no primeiro semestre (de R$ 150 milhões) e a queda da taxa básica de juros (que influencia a carteira de títulos e valores mobiliários do banco), além do fraco desempenho da carteira de crédito. De janeiro a julho, contribuíram para o aumento do lucro líquido do grupo os segmentos de seguros (crescimento de 43,5% na receita em relação a igual período de 2002), de cartões de crédito (aumento de 22,6%), de fun-

Para BC, nervosismo do mercado é natural O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que está analisando com cuidado o nervosismo do mercado financeiro nos últimos dias, que ele classificou como "movimentos naturais". "Não precisamos nem devemos dramatizar os movimentos de mercado", disse. Meirelles disse também que a alta dos títulos norte-americanos reduz a liquidez para os países emergentes, provocando a queda dos C-Bonds – principais títulos da dívida externa brasileira. Segundo Meirelles, é grande a expectativa pela aprovação das reformas da Previdência e tributária. "Não devemos nos preocupar em excesso. Temos de fazer nossa lição de casa", disse. Compulsório – O presidente do Banco Central evitou falar sobre uma possível redução do compulsório dos bancos. "O Banco Central não faz co-

mentários sobre declarações de políticos, analistas e empresários", disse após palestra para empresários mineiros. Já o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou que a volatilidade do mercado "vai passar", porque "o governo tem rumo". Segundo Levy, momentos de maior nervosismo são normais. "Preços sobem e preços descem", disse. O secretário considera que o mais importante é continuar fazendo o trabalho que está sendo feito. "O que temos de saber é tomar as medidas com precaução", disse. Na avaliação de Joaquim Levy, o governo conseguiu uma vitória importante, que foi a estabilização da economia, e agora se inicia um novo ciclo de crescimento do País. "Todo passo é importante. O que acontece é que se dá um passo e depois se esquecem das coisas boas", disse. (AE)

dos de investimento (mais 36,8% em recursos administrados). O Banco Postal, que é composto de postos do Bradesco instalados em agências dos Correios em cidades que antes não tinham bancos, também ajudou – no semestre, teve crescimento de 183% em número de postos, conquistando 582 mil novos clientes. Cypriano destacou também o desempenho da Bradesco Consórcios, que em apenas cinco meses de operação tem faturamento de R$ 1,046 bi-

Rejane Aguiar

Cypriano: desempenho dos segmentos do grupo gerou bom lucro

Banco alemão recomenda País O banco alemão Dresdner Kleinwort Wasserstein manteve ontem a recomendação overweight (peso acima da média) para os títulos da dívida brasileira. Segundo o banco de investimentos, os mercados deverão premiar os fundamentos sólidos e em processo de melhora, o que é principalmente evidente nos títulos com classificações médias e baixas. Segundo o banco, nessa categoria de bons valores, o Brasil ainda é atraente. O economista-sênior para o Brasil do Dresdner, Nuno Camara, observou que o governo Lula está iniciando uma longa sucessão de reformas estruturais para libertar o País da história de "dois passos adiante, um para trás" e iniciar um ciclo de crescimento sustentável. "As atuais reformas na Previdência e tributária não vão atingir isso do dia para a noite, mas esses são grandes passos indo na direção certa", disse o economista.

ADMINISTRAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS

NOVOS SEGUROS NOVOS TEMPOS

lhão, com 31 mil cotas vendidas. Ele citou ainda as operações de financiamento a exportações e as ligadas à agricultura como responsáveis pelo lucro líquido maior. Menos crédito – Em contraste com os vistosos números de outros segmentos, as operações de crédito fecharam com crescimento de apenas 0,9% sobre a primeira metade do ano passado. Segundo Cypriano, se não fosse a incorporação da carteira do BBV Banco (R$ 4 bilhões), haveria queda no volume de concessão de crédito. Disse que a fraca demanda por empréstimos de pessoas físicas e jurídicas determinou a estabilidade. Apesar do desempenho desfavorável no primeiro semestre, o Bradesco estima crescer entre 10% e 12% na carteira de crédito em 2003. "Apostamos na tradicional melhora na procura por crédito no segundo semestre".

Divulgação

Resultado entre janeiro e julho é 13,6% maior do que o registrado em igual período do ano passado. O total de ativos do banco somou R$ 154,5 bilhões.

*Fiança Locatícia*

O banco analisa que o acordo com o FMI "deverá ser renovado de alguma forma, propiciando uma performance positiva nas metas macroeconômicas e progresso gradual nas reformas". Já a corretora americana Merrill Lynch rebaixou ontem sua recomendação para os títulos da dívida do Brasil, de

"overweight" (acima da média d o m e r c a d o ) p a r a " m a rketweight" (na média do mercado), depois de uma melhora na nota há duas semanas. Na prática, isso significa que a corretora está mandando seus clientes venderem os papéis, ou seja, reduzir a quantia de dinheiro aplicado nos ativos brasileiros. (AE)

Venda de títulos provoca temor Vários gestores de fundos de investimento dedicados a mercados emergentes temem um efeito manada com o rebaixamento da dívida do Brasil pela Merrill Lynch – primeira grande instituição em Wall Street a reduzir a exposição "overweight" (peso acima da média) aos papéis da dívida brasileira. Desde o final do ano passado, quando os preços do CBond e outros títulos brasileiros começaram a disparar em razão do movimento de busca

de prêmios pelos investidores internacionais, investidores e bancos de Wall Street elevaram suas posições na dívida brasileira para "overweight". Migração – Quando teve início a forte correção dos títulos do Tesouro norte-americano em meados de junho passado, os investidores foram mais ágeis e reduziram a alocação para a dívida do Brasil. Os papéis norte-americanos passaram a pagar taxas mais elevadas, provocando essa migração de recursos. (AE)

Grupo Mizuho pode vender participação que tem no Unibanco O grupo japonês Mizuho Corporate Bank e o alemão Commerzbank Aktiengesellschaft selaram um acordo com o Unibanco para a venda de participações no terceiro maior banco privado do País. Segundo comunicado do Unibanco, os dois acionistas concordaram com o banco brasileiro em realizar uma oferta global de seus papéis no Brasil e nos Estados Unidos. Em uma primeira etapa, o Mizuho – que participa no Unibanco desde 1988 – irá converter suas ações ordinárias na Unibanco Holdings, empresa controladora do Unibanco, em preferenciais da própria holding, na proporção de um para um. Com isso, será possível transformar esses papéis em units – cada unit representa uma ação preferencial do Unibanco e uma ação preferencial classe "B" da Unibanco holding. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 5/8/2003 (20:23) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

Oito histórias paulistanas contadas com caneta-tinteiro

Newton Santos/Digna Imagem

12 -.CIDADES & ENTIDADES.

Personalidades usaram a pena para registrar suas impressões sobre a cidade de São Paulo René Angelino vê a cidade, como um porto seguro para todos os que a procuram. "A cidade de São Paulo, com 20 milhões de habitantes apresentanos incríveis vantagens, a começar pela inexistência do preconceito racial. Também a discriminação religiosa não existe nessa cidade, o que universaliza a fé, que em síntese, é o instrumento primordial de todas as religiões", acredita Gaia, como é conhecido. Por mais diversas, e ao mesmo tempo peculiares, que sejam, as opiniões convergem em um ponto: São Paulo, apesar de todos os problemas e complexidades, é uma cidade amada por todos eles. O 9º Pen Show vai até o dia 10 no Shopping Paulista, narua 13 de Maio, 1947.

Moreno faz de seu texto uma resposta ao prefeito do Rio de Janeiro, que por ocasião da escolha da sede para as Olímpiadas 2012 disse sobre São Paulo: "Quem me perdoem as feias, mas beleza é fundamental", parafraseando Vinicius de Moraes. "Assim como a vida, São Paulo é bela, apesar de todas as pichações que tem sofrido, física e verbalmente. Só o prefeito do Rio não enxerga isto. A cidade tem uma beleza interior que vem das razões de sua origem, a construção de um colégio e de uma igreja jesuíta sobre uma colina em meio a uma só mata", argumenta Moreno, que vê a cidade mais calorosa que gélida, solidária com seus bandeirantes e imigrantes. Também é dessa forma que o advogado e jornalista Miragaia

Débora Rubin

Vereadores retornam ao trabalho e devem reduzir taxas Evandro Monteiro/Digna Imagem

Volta às aulas: mais 175 mil veículos no trânsito da Capital

O trânsito ficou complicado ontem pela manhã em frente ao Colégio Sion, na avenida Higienópolis

A vida do paulistano voltou ao normal ontem depois das férias de julho. Isso significa mais trânsito e congestionamentos. Pela manhã, o pico do engarrafamento atingiu a marca de 56 quilômetros. Esse número de veículos parados representa o dobro do registrado na segunda-feira da semana passada, no mesmo horário (às 9h), quando a marca ficou em 25 quilômetros. Mas esse nível ainda é considerado baixo, segundo informou a Companhia de Engenharia de Tráfego, a CET. Nos dias mais críticos a lentidão fica entre 70 e 80 quilômetros por hora naquele horário. Circulam na Capital nos dias úteis, em média, 3,5 milhões de veículos A previsão é de que

mais 175 mil veículos , ou o equivalente a 5% da frota, tenha sido adicionado ao sistema com a volta às aulas nas escolas privadas – ensino fundamental, médio e educação infantil – e nas faculdades e universidades. Trânsito – A paralisação no trânsito atingiu até as rodovias que cortam São Paulo. Na Castelo Branco o tráfego mantevese lento pela manhã entre Santana do Parnaíba e Barueri. Na Ayrton Senna a lentidão foi observada nos quilômetros 13 e 14, na altura de Guarulhos, no sentido Capital. O trânsito complicado na marginal Tietê prejudicou os motoristas que trafegavam na pista expressa da Dutra, também no sentido São Paulo.

Fim de férias - Cerca de 1,4 milhão de alunos do ensino fundamental, médio e pré-escolar retornaram às salas de aulas em 2,5 mil estabelecimentos privados. Ontem também começou um novo período letivo nas mais de 100 faculdades e universidades. As aulas na rede pública começaram na semana passada. Com o objetivo de reduzir os congestionamentos no entornos das escolas públicas, a CET está implementando uma Operação Volta às Aulas em 71 estabelecimentos do sistema oficial de ensino. Essa mesma operação está sendo estendida às escolas particulares, onde os problemas de trânsitocostumam ser mais graves.

Depois das férias, os vereadores de São Paulo retomam hoje seus trabalhos e devem ter um mês cheio pela frente. Alguns projetos que precisam ser votados podem beneficiar os contribuintes. Existe a possibilidade de reduzir a cobrança do ISS, da Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos e da Taxa do Lixo - os dois últimos ainda não chegaram para apreciação dos vereadores. Segundo o líder do governo, vereador João Antônio (PT), devem chegar nos próximos dias. A previsão é de que a redução das taxas e impostos seja aprovada até a próxima semana. O projeto do ISS prevê redução de 40% para este ano e mais 20% no próximo ano. Quem já pagou o ISS poderá pedir a devolução. O projeto que altera a taxa de lixo, prevê isenção do pagamento para aposentados e donos de imóveis com valor venal de até R$ 50 mil. O projeto que altera o pagamento da TFE estabelece que os valores a serem pagos sejam idênticos aos cobrados em 2002 – pagos através da Taxa de Limpeza Inspeção e Fiscalização (TLIF) – com um acréscimo de 15%. Cerca de 2,5 milhões de contribuintes serão beneficiados com as reduções. (FL)

dos contra raiva no Estado. Nos últimos oito anos apenas três casos de morte por raiva humana foram registrados em São Paulo. Festa - Dois eventos farão parte das comemorações de 100 anos do Instituto Pasteur. Um Seminário Internacional de Raiva, reunindo especialistas de diversos países, começa hoje no Crowne Plaza e termina na quinta-feira.

O segundo é uma exposição, no saguão do prédio da Fiat, na avenida Paulista, que vai mostrar a história da instituição e do pesquisador Louis Pasteur. São 60 painéis com fotos, textos e documentos. O instituto fica num prédio histórico na avenida Paulista, onde está instalado desde 1918. A instituição, fundada em 1903, segue os ideais de Pasteur: a ciência a serviço da saúde. (TM)

Camelôs irregulares são retirados mais uma vez

Fiscais desmontam barraca de ambulante que não tem permissão

Policiais militares, guardascivis municipais e fiscais da Prefeitura passaram o dia ontem na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo. O objetivo era impedir que camelôs em situação irregular montassem suas barracas. Apenas os ambulantes portadores de Termo de Permissão de Uso, TPU, poderão trabalhar na região central. Não houve tumulto generalizado ontem, mas, segundo a Subprefeitura da Sé, um fiscal ficou ferido. A operação contra os camelôs ilegais começou na segunda-feira da semana passada. Conforme decisão da Justiça, a Prefeitura tem até o próximo dia 19 para organizar o comércio ambulante no cen-

tro. Se a decisão não for cumprida,o Município terá de pagar multa diária de R$ 10 mil. Confronto – Na semana passada, pelo menos 20 ambulantes foram detidos e levados para a delegacia para averiguação. Eles promoveram passeatas e obrigaram os lojistas a fecharem as portas. Um comerciante foi ferido por uma pedrada. Levou 14 pontos na cebeça e sofre ferimento no olho. Por dois dias seguidos a PM foi obrigada a lançar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os ambulantes. A operação deve prosseguir ainda por tada a semana, chegando também ao viaduto Santa Efigênia e ao vale do Anhangabaú.

Ação Voluntária Ação Voluntária

Teresinha Matos

Instituto Pasteur faz 100 anos O Instituto Pasteur, referência nacional em pesquisa e controle da raiva animal e humana, faz 100 anos hoje. Responsável pelo diagnóstico virológico, sorologia para avaliação de anticorpos rábicos, antendimento ambulatorial e pelo Programa de Controle da Raiva no Estado, a instituição atende 5 mil pessoas por ano. Em 2002, 4,4 milhões de cães e 625 mil gatos foram vacina-

Gaia, em seu texto, descreve a cidade como um porto seguro, um lugar sem preconceito racial ou religioso

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, tem a honra de convidá-la para a reunião com palestras de: Andrée de Ridder, assessora da Presidência da Rede Bandeirantes, sobre “Comunicação” Chieko Nishimura Aoki, presidente da Blue Truee Hotels, sobre “Turismo” Dr. Moacir Costa, Psicoterapeuta e Sexólogo, sobre “Vida a Dois: Crise e Crescimento”, a realizar-se no próximo dia 18 de agosto de 2003 (segunda-feira), às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo. R.S.V.P. tel: (11) 3244-3405

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o jornalista Julio Moreno, entre outros. Transformações – A escritora e jornalista Claudia Matarazzo, a partir de uma lembrança de sua infância, aborda a velocidade com que a paisagem muda em São Paulo. Um terreno dá lugar a uma casa, que por sua vez dá lugar a um shopping. "Em São Paulo as transformações são assim: rápidas e radicais. Porém, ao contrário do que acreditam muitos, nem sempre para pior. Antes, invariavelmente ocorrem para melhor e saindo na frente", diz Claudia em seu texto. "São Paulo sem contrastes ficaria invisível", escreve o publicitário e jornalista José Luiz Tejon Megido, em seu texto poético. Feia? – O jornalista Julio

Celso Junior/AE

Até o próximo 25 de janeiro, os paulistanos, de nascimento ou de coração, poderão demonstrar o seu amor pela cidade das mais diversas formas. Os 450 anos da cidade, que serão comemorados no próximo ano, no entanto, já serviram de tema paralelo do 9º Pen Show – evento de canetas-tinteiro que acontece na Capital. Munidos de canetas-tinteiro, oito personalidades escreveram suas sensações, opiniões, desgotos e alegrias relacionados com a maior cidade brasileira. A única condição estabelecida pelos organizadores do evento era a de que fossem todos paulistas, mas não, necessariamente, paulistanos. Entre eles há o ator John Hebert, o escritor Ignácio de Loyola Brandão, a escritora e jornalista Claudia Matarazzo,


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 15

Veja como economizar na assistência técnica

Aqui está sua futura loja em três dimensões

Empresa inova a assistência técnica agilizando serviços e baixando preços, cobrados por hora. A maioria dos consertos de PCs dura uma hora

Programa de computador permite que lojista "passeie" pelo projeto e tenha uma maior noção de como a loja ficará depois de pronta

Página 19

Página 20

O aumento constante nas vendas pela internet incentiva a inauguração de novas lojas virtuais. Mas, apesar do bom momento, especialistas recomendam cautela antes de vender pela web Ainda não dá para fazer inveja aos Estados Unidos, o gigante mundial na venda pela internet, mas o mercado de varejo online no Brasil está conseguindo driblar a crise econômica, mantendo um bom crescimento a cada ano. Para se ter uma idéia, o brasileiro gastou R$ 900 milhões em compras (excluindo veículos, passagens aéreas e leilões) pelo computador no ano passado, 50% a mais do que em 2001. Para este ano, segundo previsões da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), esse valor vai bater na casa do R$1,35 bilhão. Nos EUA, porém, a previsão para 2003 é de que US$ 97,5 bilhões serão gastos só no varejo pela rede. Para medir o pulso da venda eletrônica no Brasil, é divulgado mensalmente, desde agosto de 2002, o índice de varejo online (VOL). Em maio último, o VOL atingiu R$ 359 milhões, o que representa 2,4% do varejo total do país, mas foi 2,6% menor do que os R$ 368,8 milhões alcançados em abril. Esse tropeço, segundo Daniel Dome-

neghetti, vice-presidente de Conhecimento e Métricas da Camara-e.net, deve-se à queda na venda de veículos, item que tem forte peso na composição do índice, apurado pela EConsulting junto aos 25 maiores players (empreendedores) do comércio eletrônico. Porém, excluindo as montadoras e revendedores de carros, que somaram 59,8% do VOL, as vendas em maio atingiram R$ 139,6 milhões, 4,4% a mais do que em abril (veja quadro). "O comércio eletrônico no Brasil nunca viveu um momento tão favorável", comemora o presidente da Camarae.net, Gastão Mattos, sem saudades da crise que a internet vivenciou há pouco mais de dois anos. "O setor está cumprindo a sua promessa: as principais lojas estão tendo lucro, grande crescimento e tomando espaço do varejo tradicional". Então, é esse o momento de se montar uma loja virtual? Segundo consultores ouvidos pelo Diário do Comércio, a realidade não é tão simples assim e requer cautela. Quem

quiser entrar na rede para vender encontrará pesos-pesados. Atualmente, os dez maiores players concentram 85% do faturamento do varejo online. Destes, nove são varejistas tradicionais que abriram seu endereço eletrônico usando a própria marca, como as Lojas Americanas e o Magazine Luiza. Só um, o Submarino – o grande caso de sucesso da internet brasileira – é totalmente online. Os 15% restantes do mercado são fatiados por outras 3.990 lojas virtuais existentes no país. Aliás, o número absoluto de lojas virtuais no Brasil – 4.000 – mantém-se invariável há três anos. O que é alto é o turnover. Nesse período, 1.500 lojas fecharam e outras 1.500 nasceram. Nesse cenário, sobra pouco espaço para novos empreendedores. Para se ter sucesso na rede, afirma Domeneghetti, o primeiro passo é analisar se o tipo de operação a ser implantada é viável na internet. "O produto não pode ser muito caro que não tenha meios de pagamento ou tão barato que não cubra nem o frete", explica. Já Mattos aconselha que o produto a ser oferecido não custe menos do que R$ 230 – o valor médio de compra online no ano passado no país. Caso contrário, a margem de lucro

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Varejo online: invista, com cautela

Gastão Mattos, da Camara-e.net, diz que o momento é muito favorável para o comércio eletrônico

será pequena e não justificará o empreendimento. Por isso, para ele, investimentos em flores precisam ser cuidadosos e, em livros, ainda são duvidosos. Outro segmento movediço, acrescenta, é o de produtos que estejam sujeitos ao toque, como roupas, e à degustação. Mattos prevê, porém, que um setor que veio para ficar e tende a crescer ainda mais é o de eletroeletrônicos e informática. Para a implantação do negócio, afirmam os consultores, também é preciso fazer um bom planejamento na montagem do site, conhecer o perfil dos usuários, ter capacidade de

atendimento, optar por uma solução tecnológica que caiba no bolso e dar atenção à divulgação da loja virtual. "Grande parte dos insucessos está na má divulgação do site", atesta Mattos. "O negócio fracassará se o empreendedor ficar esperando. O usuário não acha a página sozinho. É preciso desenvolver ações que o levem até sua loja virtual", explica o consultor de e-business Nicolas Serrano. O varejista precisa saber também que o internauta brasileiro, hoje cerca de 17,5 milhões, é muito exigente e inteligente, quer sites seguros e de

boa navegabilidade, não tolera invasão de privacidade e atrasos no envio de pedidos. Como o público da internet é formado pelas classes A e B, Mattos não recomenda atualmente investimentos dirigidos para as classes de baixa renda. Apesar das dificuldades e riscos de se entrar nesse mercado, os consultores avaliam que os varejistas não podem ficar fora da web. A recomendação é pelo menos ter uma página, mesmo que seja institucional e, aos poucos, planejar ações que assegurem uma presença na venda online. Marcelo David Pawel

Submarino e Magazine Luiza abriram caminho de sucesso As empresas Submarino e Magazine Luiza se transformaram em casos de sucesso na venda pela internet no Brasil. Lançado no fim de 1999, o Submarino oferece hoje mais de 700 mil produtos distintos, desde CDs e livros nacionais e importados, passando por itens de informática, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, até produtos de beleza e presentes finos, entre outros. Após receber pesados aportes de capital, a empresa alcançou o equilíbrio operacional em 2002, quando entregou 1,3 milhão de pacotes para 850 mil clientes no Brasil e no exterior e faturou R$ 130 milhões, 70% a mais que no ano anterior. Já no primeiro semestre de 2003, o crescimento no faturamento foi de 40% em comparação ao mesmo período de 2002. Para André Shinohara, diretor comercial e de marketing do Submarino, a tendência da venda online é melhorar. Para quem pretende entrar no mercado, ele recomenda procurar nichos pouco explorados, já antecipando que as oportunidades não são muitas. "Já há ni-

chos consolidados, como CDs, livros e DVDs", avalia. Fundado em 1957, em Franca, o Magazine Luiza trilhou um caminho diferente até chegar ao varejo online. Em 1992, numa experiência pioneira e antes do advento da internet, a empresa abriu, em Igarapava (SP), sua primeira loja virtual. Nela não havia produtos em exposição ou em estoque. Os clientes escolhiam as mercadorias por catálogo ou por vídeos exibidos em TVs instaladas na loja vazia. Vinte e quatro horas depois, o produto chegava à casa do consumidor. A idéia deu certo. Hoje, além das 122 lojas convencionais, a rede possui 35 nesse modelo virtual. Os antigos catálogos foram substituídos, no final de 1993, por terminais multimídia, operados por vendedores. O site na internet foi criado em 1999 e oferece 3 mil itens, entre eletroeletrônicos, móveis, cama e mesa etc. "A venda pela internet é na verdade a evolução desse nosso negócio inicial. Comprar algo que você não vê, não toca’’, gaba-se Oderi Gerin Leite, gerente de

comércio eletrônico do Magazine Luiza. Aliás, a experiência acumulada com as lojas virtuais serviu de base para a implantação do site. Apesar de serem formas diferentes de venda, estes dois canais não foram separados pelo grupo. Com lojas de departamento presentes em quatro Estados, a empresa faturou no ano passado R$ 700 milhões, dos quais 11% foram obtidos pela compra eletrônica (internet e loja virtual). "Nesse ano, as vendas virtuais devem crescer 80%", prevê Leite. Segundo ele, 40% das vendas online vem da Grande São Paulo, onde não existe nenhuma unidade da empresa. Leite acredita que haja espaço de crescimento para o comércio eletrônico, apesar da má distribuição de renda no país. Para o empreendimento ter sucesso, ele receita: ter atenção com a segurança dos dados do cliente, vender produtos de confiança e de qualidade, proporcionar boa navegabilidade do site, oferecer meios de pagamento e fazer o desenvolvimento, manutenção e sustentação do negócio. (MDP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 5/8/2003 (19:23) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

EUA exigem visto de passageiros em trânsito no país

Peritos chegam ao Irã para discutir programa nuclear Peritos da Agência Internacional de Energia Atômica, AIEA, chegaram a Teerã ontem para discutir novas planos de monitoramento de atividades nucleares no Irã, ao mesmo tempo que o Los Angeles Times, em sua edição de ontem, denunciava que o país parece estar no último estágio de construir uma bomba nuclear e procurou ajuda de cientistas da Rússia, China, Coréia do Norte e Paquistão. O Irã está sob pressão dos Estados Unidos, da Rússia e da União Européia, para firmar

geiros em trânsito pelos EUA, durante as horas que permanecem em solo americano. O temor é que organizações terroristas explorem as vulnerabilidades criadas pelo trânsito de passageiros internacionais nos aeroportos e consiga infiltrar seus agentes nos EUA. Dois meses – A suspensão vale por dois meses e afetará mais de seis mil passageiros – além do Brasil, também da Coréia do Sul, Filipinas e Peru. Varig, Iberia e Japan Airlines são as empresas de terceiros países que transportam o maior número de passageiros que fazem conexão de vôos internacionais nos EUA. (AE/AP)

Forte onda de calor Carlos, o "Chacal", e incêndios devastam negocia repatriação Portugal e Espanha para a Venezuela

Juda Ngwenya/Reuters

Vanguarda da força de paz chega à Libéria As primeiras forças de paz de países do Oeste da África chegaram ontem à Libéria. Os tão esperados soldados nigerianos são o contingente de vanguarda de uma força total de 3.250 militares de países oeste-africanos, que tentarão pôr fim a 14 anos de matanças e supervisionarão a partida do presidente Charles Taylor, acusado de crimes de guerra em Serra Leoa por um tribunal da ONU. Vestidos com uniformes de combate e coletes à prova de balas e portando metralhadoras, cerca de 200 soldados nigerianos desceram de helicópteros brancos da ONU, que os trouxeram de Serra Leoa, e to-

Soldado equipado para guerra

maram posição no aeroporto, nos subúrbios da sitiada capital Monróvia. (AE/AP)

um protocolo adicional ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Atômicas. O documento determina que inspetores de armas da ONU tenham mais acesso a instalações nucleares do Irã. Evidências – O jornal norteamericano, que investigou durante três meses a capacidade nuclear do Irã, disse ter muitas evidências de que o Irã escondeu um programa para se tornar a próxima potência nuclear do planeta e está "muito mais próximo de produzir a bomba do que o Iraque jamais

O governo português decretou ontem estado de calamidade publica, ao mesmo tempo em que cerca de três mil bombeiros lutavam para conter o mais grave incêndio florestal ocorrido no país em décadas. Pelo menos nove pessoas morreram somente em Portugal. Os fortes ventos e a onda de calor impulsionam as chamas, que destruíram vastas áreas de florestas de pinheiros e eucaliptos no centro e no norte de Portugal. Na Espanha, bombeiros lutam contra intensos incêndios florestais. A onda de calor é a pior desde 1995 e deve persistir durante toda a semana. Sete mortes ocorridas no país. Durante o fim de semana, os termômetros em Córdoba registraram 45,8 graus. Os termômetros, em Paris, chegaram à marca de 37 graus. (AE/AP)

Carlos, “O Chacal”, que cumpre pena de prisão perpétua na França, iniciou negociações com o governo da Venezuela para conseguir a repatriação a seu país natal, declarou sua defensora e esposa, Isabelle Coutant Peyre. A advogada relatou que solicitou formalmente à Chancelaria e à Defensoria do Povo a repatriação de "O Chacal", cujo nome verdadeiro é Ilich Ramírez Sánchez, "por estar ilegalmente detido" na França. "O governo da Venezuela tem a obrigação, por leis internacionais e pela Convenção de Viena, de fornecer assistência e defender os direitos de seus cidadãos", disse ela. O governo de Caracas não respondeu ao pedido. Em 1999, o presidente Hugo Chávez enviou uma carta a "O Chacal" na qual expressou solidariedade. (AE/AP)

esteve". A reportagem do Los Angeles Times cita um relatório confidencial feito pelo governo francês, em maio, que concluiu que o Irã estava "surpreendentemente perto" de ter urânio ou plutônio enriquecido para uma bomba. No mês passado, a Agência Reuters noticiou que inspetores nucleares da ONU encontraram traços de urânio enriquecido em amostras recolhidas durante recentes inspeções no Irã. Controvérsia – Os Estados Unidos acusaram o Irã de tentar desenvolver armas nuclea-

res, mas o governo iraniano disse que seu programa nuclear tem como objetivo apenas a geração de energia para fins pacíficos. O correspondente da rede britânica BBC em Teerã disse que políticos iranianos estão divididos sobre o assunto. Alguns deles defendem a proposta de o Irã abandonar o tratado completamente. Recentemente, o representante do Irã na AIEA, Ali Akbar Salehi, mostrou-se a favor de seu país firmar o protocolo adicional. (Agências)

NASA/Reuters

Brasileiros que fazem escala em Miami, Los Angeles ou outros aeroportos americanos em viagens para a América Central, México e países da Europa e Ásia, precisam agora de visto de entrada nos EUA. A razão é a suspensão temporária, em vigor desde sábado, de dois dispositivos das normas de imigração dos EUA, que dispensavam do visto passageiros de vôos internacionais em trânsito pelo país. A suspensão foi determinada pelo Departamentos da Segurança Interna e de Estado, depois que especialistas passaram a criticar as companhias aéreas por falhas no registro e no acompanhamento dos passa-

.INTERNACIONAL.- 11

Fotografia mostra formações de gelo na superfície do planeta

PLANETA MARTE, MUITO MAIS PERTO DA TERRA O cientista Nick Basin disse ontem que a superfície de Marte tem formações de gelo

parecidas com as que existem na Antártica. A observação mais nítidas está sendo possível porque o planeta está muito "próximo" da Terra. Pela primeira vez em 73 mil anos, o planeta vai estar a menos de 56 milhões de quilômetros de nós.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/8/2003 (21:5) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

Loja virtual pré-fabricada é alternativa Existem no mercado boas alternativas para o empreendedor que deseja abrir um varejo online e não quer arcar com os altos custos para desenvolver seu negócio na internet. A Miracula (www.miracula.com. br), por exemplo, oferece lojas virtuais pré-fabricadas. Para a implantação e manutenção da loja, a empresa cobra adesão de R$ 1,5 mil, mensalidade de R$ 400, que cobre custos de hospedagem, suporte técnico e treinamento, mais 1% sobre a venda mensal. Também é cobrado R$ 0,01 por visitante quando os acessos passam de mil por mês. O varejista, que precisa disponibilizar as imagens dos produtos e da logomarca digitalizadas, pode escolher entre 150 opções de layout. Se prefe-

rir personalizar sua página, terá um gasto adicional de R$ 3 mil. O proprietário é quem administra o site, fazendo a atualização, troca de produtos e mudança de preços. Para eventuais problemas, o cliente tem à sua disposição um gerente de conta da Miracula.

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"A loja virtual não vai fazer ninguém milionário. É, na verdade, mais um vendedor. Só que é o melhor deles: não fica doente, não falta e trabalha 24 horas por dia", explica Wesley Mamprim, diretor comercial da Miracula. Ele afirma que, além de manter o site, também são fundamentais ações para divulgá-lo na rede. Aos clientes, Mamprim disponibiliza os 10 mandamentos do e-commerce. Entre eles, estão o cumprimento rigoroso dos prazos de entrega, eficiência no atendimento e a inclusão da loja virtual em sites de busca. Uma ferramenta que auxilia nessa divulgação é oferecida pela TeRespondo (www.terespondo.com). A empresa coloca os seus clientes entre as três

Colombiano ganha processo e bloqueia spam Cansado de tanto receber mensagens não solicitadas em seu e-mail, um cidadão da Colômbia resolveu partir para o ataque e entrou na Justiça. Acabou conquistando o que pode ser a primeira vitória jurídica de toda a América Latina contra um spam (propaganda enviada por e-mail sem autorização prévia do dono do correio eletrônico). Depois de enviar sete emails solicitando, sem sucesso, que seu nome fosse retirado de uma lista de publicidade eletrônica da empresa Virtual Cards, o colombiano Juan Carlos Samper decidiu processar os autores do spam. Um juizado de Bogotá obrigou os donos da Virtual Cards a retirar o nome do autor da ação da lista. Além disso, a sentença também proibiu a empresa de mandar futuras mensagens de publicidade para Samper. Jurisprudência – De acordo com o advogado Renato Opice Blum, a decisão é importante para embasar jurisprudências no caso de julgamento de casos de spam também no Brasil. "É um parâmetro para os magistrados e ajuda a disseminar a cultura de processar os spammers", disse o advogado, referindo-se às pessoas que enviam e-mails indesejáveis em grande número. Opice Blum conta que está trabalhando junto com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) em um projeto de lei para regulamentar o uso de correio eletrônico. O projeto de lei estabelece, entre outras coisas, que um e-mail só pode ser enviado para um determinado destinatário se houver prévia relação comercial ou pessoal entre as partes envolvidas. (AE)

primeiras posições nos resultados de pesquisas feitas por internautas em 20 sites, portais e mecanismos de busca, entre eles o IG, Google, MSN e UOL. Atualmente, no Brasil, são realizadas nos sites que mantêm parceria com a TeRespondo 100 milhões de buscas por mês. Deste total, 20% referem-se ao comércio eletrônico, segundo Guilherme Stocco, diretor comercial da empresa. Para se cadastrar na TeRespondo, o cliente paga R$ 40 e escolhe as palavras-chave, com título e descrição do seu produto, que aparecem nos resultados das buscas. Toda vez que o link do cliente for visitado por um usuário que procurou essa palavra-chave será descontado R$ 0,10 do seu saldo. Por meio de senha e login, o cliente acompanha na página da TeRespondo as palavras mais acessadas relacionadas a seu negócio, verifica a sua posição e a de seus concorrentes nos sites de busca e efetua possíveis mudanças. Caso um concorrente escolha a mesma palavra, ganha o topo no site de busca aquele que pagar mais. A palavra flores, por exemplo, chegou a custar R$ 6 por clique na véspera do último Dia das Mães. Hoje, ela vale R$ 2.

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Pérsio de Souza Nunes viu o faturamento de sua empresa crescer 50%

Pérsio de Souza Nunes, dono de um site que vende cestas de café da manhã e flores, a www.cestashow.com, usa essa ferramenta e não se arrepende. "Antes da TeRespondo recebia 10 visitas por dia. No final de

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julho, foram 80 por dia". Nunes viu seu faturamento mensal, que agora é de R$ 6 mil, aumentar 50%. Ele gasta cerca de R$ 400 por mês pelo serviço de divulgação e mantém 120 palavras-chave ativas. (MDP)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 5/8/2003 (21:23) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

O relator da reforma tributária, que esteve ontem na Associação Comercial de São Paulo, ouviu um pedido dos empresários: chega de impostos! A necessidade de fixar limites para a carga tributária foi consenso na reunião minho da produção teremos dado um passo gigantesco e ousado, pois hoje a guerra fiscal traz o desequilíbrio no mercado produtivo e impede investimento. Nenhum investidor vai querer investir numa bagunça dessas", afirmou. Outro aspecto previsto pelo relator em seu novo texto será a inclusão de alíquotas máximas de alguns produtos em seu novo texto. "Colocar produtos em texto constitucional é de arrepiar analistas. Mas se é para proteger o contribuinte nós estipularemos alíquotas máximas para alguns produtos ". Urnas – "A reforma está sendo feita não com o olho no cofre, mas com o olho na urna", disse o deputado, referindo-se à preocupação dos políticos em manter sintonia com as aspirações do cidadão brasileiro que, segundo ele, "já não tolera mais o aumento da carga tributária". "Quem quiser aumentar a carga tributária que o faça por meio de mecanismos saudáveis, com o crescimento da economia. A carga tributária não vai aumentar", disse. CPMF – Outra preocupação demonstrada pelo relator em palestra na ACSP é a eliminação da cumulatividade na cobrança de determinados tributos, em especial das contribuições como CPMF, Cofins e PIS. "A CPMF é um instru-

mento fiscal importantíssimo, mas deve deixar de ser cumulativa. Temos de eliminar o estorvo da cumulatividade", afirmou o relator. Sobre a Cofins, Virgílio a definiu como monstrengo criado por imposição tributária que, assim como PIS e Pasep, deveria ser extinta. "Não vejo nenhuma possibilidade disso ocorrer mas podemos resolver o problema da cumulatividade", disse. P r io r i d ad e – Defensor de mudanças gradativas, Virgílio considera como urgentes apenas dois aspectos: a diminuição da tributação do contribuinte de baixa renda e a desoneração do setor produtivo permitindo, sobretudo, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. Em contrapartida, o deputado advertiu que deverão arcar com maiores tributações aqueles que hoje estão envolvidos em elisão fiscal e planejamento tributário. Em entrevista à imprensa, ele citou empresas atacadistas que procuram paraísos fiscais como um dos setores que deverão ter revistos para cima os tributos. Ideal – Ao final da reunião plenária, da qual participaram ainda os deputados Walter Feldman (PSDB/SP), Gilberto Kassab (PFL/SP) e José Mentor (PT/SP), Virgílio Guimarães respondeu ao comentário

do presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, sobre o descontentamento com a reforma. "Se a reforma não é a do sonho, ela pelo menos está no caminho certo e em direção à reforma ideal. A simplificação está em curso e a principal é a

do ICMS". Guilherme Afif Domingos entregou ao relator Virgílio Guimarães um memorando com análise da Associação Comercial de São Paulo sobre os pontos mais polêmicos da reforma tributária.

A VEZ DO CONTRIBUINTE O diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, Marcel Solimeo, criticou ontem, durante a reunião plenária em que esteve presente o relator da reforma tributária, a proposta do governo de tributar o patrimônio. De acordo com Marcel, apesar de ter patrimônio, o contribuinte pode não ter renda para pagar impostos. "E já se paga imposto sobre a renda", diz. Marcel também pediu respeito aos contribuintes e criticou as mudanças repentinas da legislação, principalmente por meio de Medida Provisória, que acabam prejudicando contratos firmados. (ID)

Solimeo, em reunião plenária de ontem: respeito ao contribuinte

O relator da reforma tributária, o d Guimarães (à direita na foto acima ontem de reunião plenária da ACS presidente da entidade, o empresá Domingos (foto acima à esquerda

Diva Borges

Paulo Pampolin/Digna Imagem

O deputado federal Virgílio Guimarães (PT/MG) anunciou ontem que deverá incluir em seu relatório final de reforma tributária, previsto para ser entregue na próxima terça-feira, a criação de um Conselho Tributário para fiscalizar a carga fiscal no País. "Os estados não podem ficar marginalizados da afixação de alíquotas, mas para evitar riscos de voracidade tributária, criaremos a figura do Conselho Tributário, a exemplo do que ocorre na França", disse o deputado durante reunião plenária na Associação Comercial de São Paulo, ontem pela manhã. Desse conselho participariam, segundo Virgílio, contribuintes, parlamentares e representantes do setor produtivo. Sua principal função seria fiscalizar as ações governamentais inerentes ao sistema tributário nacional. A preocupação do relator é com a determinação de alíquotas para o ICMS, que possui hoje 27 legislações diferentes. A proposta do deputado para o imposto é a determinação de índices mínimo e máximo (25%) dentro de disposições transitórias e que não deixem margem de dúvidas para os estados. "Todas as tentativas de reforma no Brasil morreram no ICMS. Se conseguirmos unificar as legislações e limpar o ca-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Consenso na reforma:

TAXA DISFARÇADA

Schoueri: reforma permite criação de taxas disfarçadas de impostos

O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, Luís Eduardo Schoueri, manifestou ontem durante a reunião plenária da ACSP, preocupação com a mudança no conceito de taxa, presente no texto da reforma tributária. De acordo com Schoueri, a modificação pode abrir brecha para que os municípios criem uma série de novos impostos, disfarçados de taxas. "É preciso assegurar que os municípios só cobrem taxas de sua competência", diz. Luís Schoueri também pediu que o texto da reforma assegure que o Pis e a Cofins não sejam cumulativos. (ID)

NÃO AOS IMPOSTOS EM CASCATA

SIMPLIFICAÇÃO DA COBRANÇA

"Quarenta por cento dos impostos que recaem sobre a produção são em cascata". A afirmação foi feita na reunião plenária da ACSP, ontem, pela economista e integrante da Comissão de Assuntos Jurídicos e Reforma Tributária da ACSP, Maria Helena Garcia Zockun. A economista lembrou que o sistema tributário pode funcionar como uma trava ao desenvolvimento. Como resposta à promessa de Virgílio Guimarães de aumento da fiscalização, Maria Helena disse que acirrar a fiscalização com o atual volume de impostos significa matar as empresas brasileiras. "Os impostos de hoje são incobráveis". Ela diz que os tributos alcançam apenas 50% da base tributável potencial. "A evasão fiscal é altíssima atualmente. Se as alíquotas caíssem, não há dúvida que mais gente faria parte dessa base", diz Maria Helena. (ID)

"O atual projeto de reforma não atende ao principal anseio da sociedade, que é a simplificação do sistema tributário". A opinião é do coordenador da Comissão de Assuntos Jurídicos e Reforma Tributária da Associação Comercial de São Paulo, José Roberto Pisani, que apresentou ontem ao deputado e relator Virgílio Guimarães as propostas da ACSP para o projeto. "Queremos facilidade para o cumprimento das obrigações", diz. Para Pisani, é preciso haver uma redução da carga tributária individual, classificada por ele como "insuportável". O coordenador da Comissão diz que a redução dos tributos poderia funcionar como um inibidor da sonegação fiscal. José Roberto Pisani afirma que a reforma que está sendo proposta pelo governo federal não é a que a Associação Comercial de São Paulo, a sociedade civil e o contribuinte querem. (ID)

Maria Helena e Pisani (foto acima) fizeram críticas à reforma proposta pelo governo

Simples será preservado, Discussão ainda pode ser REGULARIZAÇÕES garante relator da reforma vista no site da Associação Regularização de Imóveis CONTRU - (AVS) ✔

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O regime de tributação Simples, garantiu ontem o deputado Virgílio Guimarães, não será afetado pelo novo modelo de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS . "Estão sendo acolhidas todas as emendas sugeridas pelo Sebrae a respeito", afirmou o relator da reforma tributária em entrevista coletiva, reconhecendo que da forma como estava previsto na Proposta de Emenda Constitucional, o Simples poderia ser afetado. Entre as reivindicações do Sebrae está a criação de uma Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a

ser regulamentada por meio de lei complementar. Para tanto, o Sebrae sugeriu uma emenda ao artigo 146 da Constituição que, se aprovada, garantirá nas três esferas do governo, o tratamento diferenciado e simplificado. Para evitar ainda que o chamado vazio jurídico – período entre a inclusão da emenda na proposta de reforma tributária e a aprovação da Lei Geral – suscite dúvidas ou questionamentos judiciais sobre a continuidade do Simples, o Sebrae está propondo que sejam mantidas as legislações atuais voltadas para o segmento. (DB)

A reunião de empresários com o relator da reforma tributária Virgílio Guimarães, ontem na ACSP, foi transmitida pela WebTV, em tempo real, no site da entidade. Os internautas enviaram perguntas e tiveram as suas dúvidas esclarecidas pelo deputado. Um dos internautas elogiou a inclusão no texto da reforma da alíquota mínima de ICMS para os medicamentos de aplicação humana de primeira necessidade. Virgílio comentou, em resposta ao internauta, que a questão dos medicamentos sempre foi muito delicada. O relator disse que, para que a le-

gislação beneficie o consumidor, as indústrias do setor precisarão se comprometer a baixar o preço de produtos que tiverem taxa reduzida de ICMS. Virgílio Guimarães foi um dos deputados que acompanhou a CPI dos medicamentos no Congresso Nacional. Internet – Quem não conseguiu acompanhar o encontro com o relator pela internet ontem ainda poderá ver toda a discussão no site da Associação Comercial de São Paulo, no endereço www.acsp.com.br. O link que dá acesso ao encontro é WebTV ACSP, em Últimos Encontros. (ID)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/8/2003 (21:4) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 17

Programa simula coleta de medula óssea Um novo sistema de realidade virtual que permite ao usuário, além da visualização em três dimensões, ter sensações de tato, acaba de ser testado com sucesso no Instituto da Criança (ICr) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP. O Simulador de coleta de medula óssea é o primeiro sistema de realidade virtual para treinamento pediátrico do mundo. O software permitirá a estudantes de Medicina, da área de Pediatria, treinarem o procedimento de coleta de medula óssea de crianças. A tecnologia foi criada no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP com o suporte do Departamento de Pediatria do ICr. Toque - Instalado num computador comum, o simulador mostra ao usuário um modelo virtual da bacia de uma criança. A utilização de óculos especiais possibilita a visualização em três dimensões. Além disso, o simulador oferece ao usuário a sensação de toque durante a manipula-

ção do modelo. "Isso é possível porque o sistema é dotado de um dispositivo háptico", explica Liliane dos Santos Machado, que defendeu tese de doutorado sobre o assunto. O dispositivo háptico é um robô conectado ao computador que permite ao usuário sentir e tocar os objetos visualizados. "As propriedades da ’bacia virtual’ foram calibradas por médicos do Departamento de Pediatria do ICr. O dispositivo é o objeto com o qual o usuário interage com o modelo e a força de resistência sentida durante essa interação é que proporciona a sensibilidade à textura e à elasticidade. É como se o usuário estivesse tocando a pele de uma criança de verdade", descreve Liliane. Situações - O simulador apresenta o modelo virtual em três situações. Na primeira, mostra a região em três dimensões totalmente transparentes; em seguida, com a operação do dispositivo háptico, pode-se tocar o modelo. Na terceira etapa, é possível injetar a "agulha virtual" em busca da crista

AE

Sistema permite aos pesquisadores a visualização de uma bacia virtual de criança em três dimensões. Médicos podem ainda ter a sensação de tato.

Além do uso na Medicina, a realidade virtual já é utilizada pelas escolas paulistas como recurso didático

do osso ilíaco, local exato para a retirada da medula óssea. Sem Cobaias - Com o sistema de realidade virtual, os estudantes não mais precisarão usar cobaias para treinar. "Atualmente, os estudantes usam porquinhos comprados

em açougues para seus treinamentos", conta Liliane. Segundo ela, a textura da pele e dos ossos desses animais são muito diferentes da dos bebês. A pesquisadora estima que no Instituto da Criança seja feita por mês, em média, de

uma a duas operações para retirada de medula. A substância é utilizada para o tratamento de vários tipos de doenças, como o câncer, por exemplo. Além de não mais utilizar os animais, o sistema de realidade virtual permitirá maior usabi-

lidade e disponibilidade no treinamento. "O software é importante para o treinamento de procedimentos que exijam maior sensibilidade tátil e destreza do médico", assegura a pesquisadora. "O simulador abrirá caminhos para novas possibilidades de aplicação da realidade virtual em medicina, inclusive para outros procedimentos como biópsias e transplantes diversos", explica. Testes - Desenvolvido com apoio da FAPESP e da FINEP e concluído em dezembro de 2002, o software já foi testado e aprovado por médicos do ICr. Mas, para que seja colocado em uso, ainda necessita de mais testes complementares. Os custos de implantação do novo sistema já foram estimados. Segundo Liliane, a instalação do sistema é possível com um investimento de cerca de US$ 15 mil. "Basta que tenhamos um PC, com um mínimo de 256 de memória RAM, equipado com placa gráfica, óculos 3D e o dispositivo háptico", estima a pesquisadora. (Agência USP)

Milhares de hackers discutem Pesquisa sustenta que perder a defesa da internet nos EUA e-mails é pior que divórcio mas afetados", disse Marcus Sachs, diretor da divisão nacional de cyber-segurança no Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Sistemas - Sachs e outros dois participantes afirmaram que o mais recente furo na segurança da Microsoft afeta diversos tipos de sistemas operacionais Windows amplamente usados por empresas em todo o mundo. "Em tese, temos todas as condições necessárias a um worm ou vírus que se espalha sozinho para outras máquinas", afirmou Sachs. A vulnerabilidade, conhecida como Remote Procedure Call, pode permitir que um operador de computadores mal intencionado assuma o controle de uma máquina ou rede de máquinas à distância, e as tire de serviço. Um alerta do governo sobre a vulnerabilidade mais recente, lançado há mais de uma semana, foi atualizado na quinta-feira depois que programas nocivos projetados para tirar vantagem do ponto fraco do Windows começaram a se espalhar pela internet. De acordo com o SANS Institute, havia

pelo menos duas mil máquinas vasculhando a internet à procura de computadores vulneráveis, dos quais novos ataques poderiam ser lançados. Solução - Uma correção para o problema pode ser baixada pelo endereço http://microsoft.com/technet/, segundo informou a companhia. Na conferência, os hackers se divertiam em concursos de invasão de computadores e tentando descobrir agentes policiais disfarçados, enquanto outros simplesmente passavam o tempo na beira da piscina trocando dicas sobre como atacar computadores. A DefCon chega à sua 11ª edição mais discreta, depois que Jeff Moss, o organizador da conferência, pediu aos participantes para trocarem a ilegalidade por atividades mais produtivas, depois dos ataques terroristas contra cidades norte-americanas em 11 de setembro de 2001. No Brasil, os ataques dos hackers aos sites não são raridade, com registros até de endereços eletrônicos do governo afetados pela ação dos chamados piratas da internet. (Reuters)

Pesquisa patrocinada pela Veritas Software, dos EUA, revela que problemas no sistema de e-mail e nos métodos de backups e recuperação de dados estão colocando as empresas em risco e provocando estresse no ambiente de trabalho. Quase metade dos entrevistados respondeu que teria dificuldade para recuperar emails particulares. Já um terço dos profissionais de informática pesquisados considera a perda de um e-mail mais traumática do que um divórcio ou um acidente de carro.

Uma rede varejista norteamericana começou a vender esta semana a primeira câmera digital descartável. Por US$ 11, preço similar ao de uma câmera convencional descartável, a Dakota Digital tira 25 fotos. A máquina não pode ser conectada a um computador para baixar e imprimir as imagens. Em vez disso, o equipamento tem de ser levado de volta à loja e o processamento pode custar outros US$ 11. (Reuters)

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e-mail e anexos já foram usados como evidências legais a favor ou contra as suas companhias. Outros 15% sabem que regulamentações governamentais estipulam o prazo de armazenamento de e-mails (dois meses a 15 anos). Enquanto 92% das empresas pesquisadas afirmam que têm a capacidade para recuperar e-mails, o estudo apontou que só 18% podem achar uma mensagem enviada há mais de um ano, 30% conseguem recuperar as de um mês e 11%, as da semana anterior ou menos.

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Enquanto 99% das companhias garantem que armazenam e-mails e arquivos anexados, a pesquisa mostrou que 56% delas excluem pelo menos parte das mensagens do sistema automático de backup. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados acreditam que o e-mail pode ser usado como evidência legal a favor ou contra a companhia em que trabalham. Porém, 46% acham que seria difícil localizar ou recuperar um e-mail particular perdido. Para 5% dos entrevistados,

Molly Riley/Reuters

Especialistas em redes, agentes do governo e jovens aspirantes a hackers debateram ameaças reais e teóricas à segurança na computação neste fim de semana, durante a maior conferência sobre defesa da internet do ano. O evento ocorreu no momento em que o mais recente bug em softwares da Microsoft deixou redes de computadores abertas a ataques indiscriminados. Cerca de cinco mil geeks (especialistas e curiosos informais em tecnologia) foram atraídos aos subúrbios de Las Vegas pela conferência DefCon, onde ouviram especialistas em segurança detalhando as mais recentes vulnerabilidades de toda espécie de equipamentos, de satélites a refrigeradores. Apesar dos esforços, na atmosfera de festa onde se misturam o legal e o ilícito, a agenda de palestras técnicas e troca de informações terminou diminuída pelo novo desafio que ameaça os internautas no mundo real. "Uma vez por ano, ou a cada dois anos, encontramos essa espécie de vulnerabilidade generalizada, com tantos siste-

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ESPORTE.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Neco Varella/AE

Ajax quer Robinho

Robinho: por US$ 10 milhões, mais um jovem craque pode trocar a Vila Belmiro pelo futebol europeu

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GOLEADA SURPREENDE ATÉ O TÉCNICO

tas realmente vantajosas do exterior: "O futebol brasileiro todo está à venda; não existe jogador inegociável", disse, com a sinceridade de sempre, o homem que montou a equipe campeã brasileira e vice-campeã sul-americana. Se Robinho continuar no Santos, o que é improvável, vai receber um tratamento especial do técnico para recuperar a boa forma técnica. "Robinho teve uma sobrecarga de fantasia muito grande", diz Leão, disposto a fazê-lo jogar de forma mais simples longe da área adversária, guardando os dribles e as pedaladas para a proximidade do gol. Afinal, "ele caiu de produção, mas continua com o mesmo talento", lembra o treinador. Parece que os holandeses concordam.

Paulistas perdem e o Cruzeiro avança

Márcio Aranha deixa diretoria e agora só torce pelo São Paulo O vice-presidente Márcio Aranha comunicou aos companheiros de diretoria sãopaulina, há um mês, que está deixando o cargo e aguarda apenas a designação do substituto para voltar, com os seus aliados, à condição de torcedores dispostos ajudar o São Paulo sem participar das decisões administrativas e políticas. Na verdade, Márcio Aranha discordava, há algum tempo, da condução de alguns assuntos do futebol são-paulino, tendo sido sempre crítico à permanência de Oswaldo de Oliveira no comando técnico da equipe. A saída do vice-presidente, divulgada pela Folha de S. Paulo no domingo, está gerando uma série de especulações sobre o futuro político de seu grupo dentro do São Paulo. Situação e oposição dizem que contarão com ele, mas Márcio Aranha é claro: "Não vamos apoiar ninguém, vamos ajudar o São Paulo." Ele lembra que sai deixando uma comissão técnica consolidada, que hoje custa 20% do que o clube pagava à anterior, e está tentando ajudar na viabilização da permanência no Morumbi do meia Ricardinho, que contratualmente tem direito a um reajuste salarial. A demissão foi recebida com alegria na Associação Comercial de São Paulo, que volta a contar com o seu superintendente em tempo integral.

Já está com a diretoria do Santos a proposta do Ajax para levar o jovem Robinho, uma das maiores revelações da Vila Belmiro nos últimos anos e a grande estrelas dos jogos finais do Campeonato Brasileiro conquistado no ano passado. O clube holandês dispõe-se a pagar US$ 10 milhões pela transferência do jogador que, nesta temporada, ainda não conseguiu reeditar o futebol exuberante e irreverente de 2002, mas continua sendo uma das maiores promessas do futebol brasileiro atual. No domingo, ao participar da Mesa Redonda comandada por Roberto Avallone na TV Gaze ta, o técnico Émerson Leão, sem se referir especificamente a Robinho, deixou claro que o Santos não segurará os jogadores que tiverem propos-

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Com dois gols de Vágner, um de Gabriel e um de Coelho, os garotos do Brasil golearam a Colômbia na rodada inaugural do futebol no Pan-Americano. Contenha-se, porém, o otimismo exagerado, recomenda o técnico Valinhos, para quem a goleada foi um resultado anormal . "A Colômbia é uma equipe de qualidade e, no Sul-Americano, tivemos problemas para vencê-los", lembrou o treinador. Os brasileiros passam a torcer agora por resultados normais contra a República Dominicana, amanhã, e contra Cuba, no sábado. Ou seja: o Brasil espera por mais duas goleadas. 0

ENTRE DONI E RUBINHO, GENINHO BALANÇA

Neco Varella/AE

Geninho vive um dilema no comando técnico do Corinthians: quem será o dono da camisa 1, agora que Doni, o antigo titular, estará livre da suspensão? Ex-goleiro, o técnico faz questão de lembrar, sempre que é confrontado com o problema, que Doni vivia sua melhor fase no clube quando foi suspenso. Faz uma ressalva, porém: "Rubinho está muito bem e já lhe disse várias vezes que sua manutenção no time depende mais dele do que de mim." 0

O São Paulo de Kaká e o Santos de Diego perderam seus jogos no fim de semana e ficaram um pouquinho mais longe do Cruzeiro, campeão simbólico primeiro turno apesar do empate com o Flu O Cruzeiro de Wanderley Luxemburgo, o mais consistente candidato ao título brasileiro de 2003, chega ao returno com a faixa simbólica de campeão do primeiro turno, embora não tenha passado de um empate por 2 a 2 com o Fluminense no sábado. Apesar de ceder o empate a um dos candidatos ao rebaixamento, depois de fazer 2 a 0 e dar a impressão de que aplicaria mais uma goleada no campeonato, o Cruzeiro foi favorecido na última rodada do turno pelos maus resultados de seus perseguidores imediatos - o Santos, o São

Paulo e o Coritiba acabaram perdendo seus jogos. A rodada do fim de semana foi desastrosa para os times paulistas - o São Paulo perdeu no Morumbi para o Internacional por 0 a 2, o Santos foi derrotado pelo Grêmio em Porto Alegre por 2 a 0, Guarani foi goleado por 6 a 1 pelo Paysandu em Belém, o Corinthians ficou no 1 a 1 com o Paraná em Curitiba e a Ponte Preta conseguiu empatar por 1 a 1 com o Flamengo em Campinas já nos descontos. Em rodada tão ruim para o futebol paulista, ganharam

pontos preciosos a caminho do pelotão de frente o Inter e o Atlético Mineiro, que venceu o Vitória por 1 a 0. A primeira rodada do returno, que começa amanhã, reserva novas e fortes emoções aos torcedores dos principais candidatos paulistas ao título. Será um duplo confronto com o futebol mineiro: o São Paulo vai a Belo Horizonte enfrentar o líder Cruzeiro, que terá o seu craque Alex de volta, e o Santos receberá em casa o Atlético Mineiro, quinto colocado no campeonato. Aliás, se o Campeonato Bra-

ROJAS ENTRA NO JOGO CONTRA OS CRAQUES sileiro ainda fosse disputado nos moldes adotados em 2002, começariam agora as quartasde-final, cruzando em jogos de ida e volta os seguintes adversários: Cruzeiro x Paraná, Santos x Criciúma, São Paulo x Internacional e Coritiba x Atlético Mineiro. O campeonato já teria chegado ao fim para as equipes do Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Belém e Goiás. O returno mantém vivas, porém, as esperanças de todas as equipes - inclusive aquelas que apenas sonham escapar ao rebaixamento, como Goiás, Grêmio, Flu e Fortaleza.

O Brasil ainda não viu o ouro Jonne Roriz/AE

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O Brasil chegou à terceira noite de participação nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo com um balanço pouco animador: duas medalhas de prata e quatro de bronze. É evidente que o Pan ainda está no começo e a delegação brasileira certamente chegará a uma posição mais honrosa no quadro de medalhas, até porque os brasileiros começaram bem em muitos esportes coletivos. Os primeiros dias de competição mostraram ainda uma surpresa brasileira: os homens ganharam a prata na ginástica artística por equipe enquanto as meninas ficaram apenas

com o bronze. Destaques brasileiros, os irmãos Diego e Daniele contaram com a nervosa torcida da mãe, Geni: "É muito difícil aguentar a emoção de ver os dois competindo. Às vezes, o coração dispara e não dá nem para olhar", disse ela à Reuters, no domingo, depois de Diego ajudar, com a maior nota da equipe, o Brasil a conseguir a medalha de prata. Ontem, Daniele ganhou mais um bronze, desta vez na disputa geral individual feminina. Foi a primeira vez na história do Pan que o Brasil conseguiu uma medalha na competição individual.

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O São Paulo empatou um e perdeu dois dos três últimos jogos no Campeonato Brasileiro e, mais uma vez, parte da torcida organizada pegou no pé do craque Kaká, culpando-o pela derrota para o Inter. Depois do jogo, Roberto Rojas disse que foi a pior atuação do time sob o seu comando e atribuiu a problemas fora do campo o futebol sem brilho do jovem craque são-paulino. O técnico reclamou: "Tem gente querendo aparecer mais do que o conjunto." 0

Vai virando moda e, neste fim de semana, foi o pontepretano Lauro, goleiro, quem decidiu o jogo com o Fla, marcando o gol de empate nos 52 minutos do segundo tempo. Na ordem de classificação do Campeonato Brasileiro, do Bahia para baixo, só se vêem camisas tricolores ou alvinegras na fila dos seis mais renitentes candidatos ao rebaixamento. Exagerado como sempre, Milton Neves disse a Milene, mulher do fenômeno Ronaldo: "Você controla a bola melhor do que ele." E ela, sem titubear: "Também acho." Demorou, mas finalmente a Fórmula 1 recuperou a graça: Michael Schumacher, Juan Pablo Montoya e Kimi Raikkonen vão brigar pelo título de 2003 nos GPs da Hungria, Itália, EUA e Japão.

Medalhas em família: prata para Diego, bronze para Daniele Horário: 10h30 às 13 horas. Local: Cine Penha, localizado no Shopping Penha (Rua Dr. João Ribeiro, 304 - Penha - São Paulo - SP) Público-alvo: Empresários, diretores, gerentes, supervisores, atendentes, treinadores e profissionais liberais. Investimento: R$ 35,00 (inscrição unitária). A partir de 4 inscritos da mesma empresa: R$ 30,00 (cada).

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/8/2003 (21:3) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

Mercado para web designer está em alta Empresas prestadoras de serviços e profissionais que dão treinamento para micro e pequenos empreendedores também têm espaço garantido no atual cenário. Uma explicação para o crescimento desses segmentos é que, em meio à crise, as companhias investem em tecnologia para se diferenciar. Tempo bom para os web designers, as empresas prestadoras de serviços na área de informática e os profissionais da área de treinamento, que dão assistência tecnológica às micro e pequenas empresas. Em meio à crise, eles estão se dando bem. Têm trabalho. E isso, segundo especialistas, é só o começo. Para eles, o mercado de tecnologia deve crescer à medida que as empresas se conscientizam da necessidade de se atualizarem para manter a competitividade num cenário cada vez mais exigente. Segundo Sylvio Goulart Rosa Júnior, presidente da Fundação Parque de Alta Tecnologia, Parqtec, o ritmo de atividades do setor deve se acelerar ainda mais no atual quadro de crise econômica. Ele acredita que, neste período, as empresas têm de mudar de estratégia para sobreviver e isso gera investimentos em tecnologia. As companhias são obrigadas a oferecer produtos e serviços mais competitivos e, por isso,

têm de investir em equipamentos, sistemas mais atualizados e funcionários habilitados a trabalhar neles. Designers – Com a difusão cada vez maior de informações por meio da rede mundial de computadores, um campo de trabalho em expansão é o de web designers, especialistas em criação de páginas na internet. Atualmente, até as micro empresas já estão convencidas da importância da web como instrumento de divulgação de produtos e serviços. Por isso, os profissionais especializados na criação de home pages (páginas na rede) são requisitados não apenas para criá-las, mas também para atualizá-las. A responsabilidade deles é criar uma identidade visual que fixe a imagem da empresa junto ao internauta. Serviços – Para Rosa Júnior, neste momento, as perspectivas são promissoras para todas as empresas prestadoras de serviços de informática e, também, para as especializadas na

criação de programas que facilitam as tarefas de armazenamento, administração, cobrança e outras tarefas. Estas últimas estão se especializando na criação de produtos específicos para atender micro e pequenas empresas, com aplicativos que simplificam diversas tarefas. Treinamento e assistência – Juntamente com o crescimento das empresas ligadas à criação de páginas na internet e de programas, os especialistas em treinamento também estão passando por uma fase de crescimento de suas atividades. As indústrias e empresas especializadas na prestação de serviços precisam ter seus funcionários treinados para atender os clientes que adquiriram programas e sistemas. Por isso, as fabricantes de programas e equipamentos e sistemas devem ter não só uma equipe de assistência técnica e de treinamento atualizada, mas também um serviço de atendimento aos clientes. Os já

Empregadores estão mais exigentes na contratação

Profissionais precisam ter conhecimento da área de humanas

Agilidade e domínio de lin- profissionais que atuam nessas guagens específicas da web. Es- áreas também precisam ter cosas são as novas exigências do nhecimentos mais profundos mercado de informática, se- de internet, tanto de seu fungundo as consultorias de re- cionamento e também de nocrutamento e seleção. Procu- ções de criação de conteúdos. Internet – Segundo Cláudia, radas por profissionais que desejam recolocação e por em- as empresas que procuram a presas que necessitam de consultoria para encontrar especialistas para áreas especí- profissionais do ramo de tecficas, elas são, muitas vezes, o nologia desejam especialistas termômetro das tendências que dominem linguagens específicas da inque alguns seternet, como tores passarão Profissionais ágeis e ASP e Java, por a seguir no cur- que dominem exemplo. to prazo. linguagens específicas Na outra C l a u d i a da internet, como ASP e ponta, os proMartins, con- Java, por exemplo, são fissionais à sultora de re- os mais cobiçados procura de crutamento e seleção da Manager Assessoria postos de trabalho nas empreem Recursos Humanos, em- sas de informática e nas compresa paulista especializada na panhias de diversos ramos assessoria para recolocação de também estão na corrida pela profissionais no mercado de qualificação e pela atualização. trabalho e para empresas que Nestes casos, a consultora resprocuram novos funcionários, salta que a rapidez com que as informa que ainda existem va- empresas incorporam novas gas para analistas de sistemas, tecnologias exige profissionais de suporte e de rede. Entretan- cada vez mais atualizados. Por to, as exigências de qualifica- isso, ela aconselha estes candição para essas funções já estão datos a procurar cursos de sua aumentando e, atualmente, os área específica. (PC)

Conhecer a pedagogia que existe por trás da tecnologia. Essa é a ferramenta que os profissionais da área de informática precisam saber utilizar se desejam encontrar trabalho em algumas empresas deste campo que já estão adotando um nova filosofia de recrutamento. O objetivo é aliar novas tecnologias ao conhecimento da área de humanas. Essa é a opinião de Marcelo Fernandes, da Mentor Tecnologia e professor da Universidade de São Paulo, USP. Segundo ele, existem poucas empresas adotando esta nova filosofia de trabalho e são raros os profissionais do ramo de tecnologia que têm esta visão integrada. Por isso, existem poucas vagas sendo oferecidas. No campo específico de elearning, já se detecta, por exemplo, a falta de gerentes de projeto com este perfil. Fernandes conta que, só agora, os profissionais estão vendo a necessidade de integração de diversas áreas do conhecimento para aplicação no trabalho de informática. (PC)

conhecidos SACs (serviços de atendimento aos consumidores) tonaram-se um importante veículo de comunicação entre as empresas e os clientes de seus produtos. Além disso, as centrais contribuem, segundo o presidente da Parqtec, para consolidar a imagem da empresa junto ao público e necessitam de equipamento e pessoal atualizados para trabalhar.

Formação – Os especialistas acreditam que as exigências quanto à qualificação também estão aumentando na mesma proporção em que novos campos de atuação estão sendo criados. A especialização em áreas de ciências humanas, aliada à formação técnica, é um novo requisito. Quanto ao futuro, segundo Rosa Júnior, o mercado de trabalho ligado ao setor de tecno-

logia deverá crescer ainda mais quando o País integrar toda a população que está à margem do mercado de consumo de bens e serviços. "Somente quando o mercado interno estiver consumindo tecnologia, haverá crescimento do mercado fabricante em todo o País e, conseqüentemente, este criará mais postos de trabalho", conclui ele. Paula Cunha

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/8/2003 (21:2) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 19

Assistência técnica de balcão: uma pechincha? Empresa inova o suporte e promete fazer a maioria dos consertos em microcomputadores em um prazo máximo de 60 minutos por um preço bastante acessível, R$ 25,00 por hora É sempre a mesma história. Cada vez que o micro, impressora, monitor e scanner da empresa (ou de casa) apresentam algum tipo de defeito, temos de chamar um técnico, que vai nos cobrar pela visita e nem sempre resolve o problema na hora. Ou, o que é mais provável, levamos o equipamento até uma assistência técnica que vai reter a máquina por dois ou três dias, cobrar pelo conserto e pela peça trocada, se for necessário. Tudo isso tem um preço elevado, e o cliente acaba arcando com um prejuízo porque o equipamento fica fora de uso por alguns dias. Foi para driblar esses contratempos e também para estimular o mercado nesses tempos de crise, que a BF Informática, assistência técnica especializada em equipamentos de informática, reduziu seus preços e deu mais agilidade aos seus serviços, prometendo um prazo máximo de uma hora para a maioria dos consertos de microcomputadores, e ao preço de R$ 25,00/hora. "Se a empresa tem pressa, e ela sempre tem, nós também precisamos ser ágeis no nosso serviço", diz Benedito Bispo de Roma, diretor-comercial da BF, que investiu 8 mil horas de

desenvolvimento de softwares de laboratório para inaugurar o novo atendimento de balcão. Ele aposta no aumento da demanda pelo serviço em pelo menos 50% com a nova modalidade de assistência técnica. "Tivemos de nos adaptar aos tempos de crise e baixar nossos preços", observa Benedito de Roma. A hora técnica no mercado está entre R$ 45,00/50,00, e a espera para o equipamento ficar pronto entre dois ou três dias. "Além do melhor custo/benefício, o atendimento mais rápido de balcão resolverá o problema das pequenas e médias empresas que não podem esperar sequer um dia para consertar seus equipamentos, seja na contabilidade, no faturamento ou na comunicação com o fornecedor e com o cliente." A maioria dos casos que chega ao balcão é simples de resolver, especialmente quando se tratam de PCs, em que são comuns os travamentos por falta de memória, sujeira ou superaquecimento do cooler (ventoinha que refrigera o processador). "Se o micro não tem nada sério, e precisar só de uma limpeza ou troca do pente de memória, fazemos isso em

uma hora", assegura Benedito e o cliente só pagará os R$ 25,00, mais o preço da peça trocada. Um pente de memória de 128 Mbytes por exemplo, custa em torno de R$ 130,00. Quando o equipamento contiver um vírus, será preciso uma varredura para detectar a praga, extraí-la do PC e ainda instalar um antivírus atualizado. Mas isso também não leva mais do que algumas horas. Benedito de Roma lembra que essa agilidade é válida especialmente para os PCs, porque no caso das impressoras (matriciais, jato de tinta e laser) ou monitores a situação é outra. Esses equipamentos exigem mais tempo para conserto e se a impressora for antiga, fica mais difícil encontrar a peça certa. "Temos casos de empresas que chegam aqui com 12 impressoras travadas e querem que eu conserte em um dia. Às vezes pode ser uma sujeira na cabeça de impressão (casos mais comuns), ou travamento por entupimento de papel. Se for para limpar o mecanismo de impressão o prazo pedido é de 2 horas (R$ 50,00)". Os piores casos que passam pela BF (tel. 68652616) são os monitores, que podem levar mais do que um dia para serem checados. "Às vezes, o conserto é tão difícil que sugiro a compra de um novo (cujo valor médio está em torno e R$ 400,00). Bárbara Oliveira

Setor de impressão mostra suas novidades em feira Começou ontem o maior evento do setor de impressão do Brasil. A Xplor está em sua oitava edição e traz grandes novidades. A melhor delas talvez seja que as impressoras, domésticas e corporativas, ficarão cada vez mais velozes. A outra boa notícia, dada pela HP, que fabrica 2 bilhões de cartuchos por mês, é a de que estes também ficarão mais baratos. O evento mistura congresso e exposição. Executivos das grandes empresas do setor falam sobre as tendências, tecnologia, marketing, comunicação empresarial, entre outros temas. Segundo o vice-presidente

da Xplor, Aristeu Batista, o evento traz este ano 23 expositores que representam mais de 40 empresas. Entre as novidades, Aristeu destaca a máquina de imprimir livros da IBM e da Xerox. "É a primeira vez que uma máquina dessas é apresentada no mercado brasileiro", diz Aristeu. Também da IBM são as máquinas que imprimem mais de mil páginas A4 por minuto. A HP vai além e apresenta o "cluster de impressão", um agrupamento de impressoras que permite um maior número de documentos impressos por minuto. A vantagem é que

se uma quebra, as outras continuam funcionando. Segundo Aristeu, o evento deve movimentar em um ano, até a próxima feira, algo em torno de US$ 5 bilhões. O setor de impressão movimenta até US$ 7 bilhões por ano no Brasil e US$ 100 bilhões no mundo. A organização do evento espera atrair 3 mil pessoas até amanhã, quando a feira acaba. No ano passado a feira atraiu mil pessoas. A 8ª Xplor está sendo realizada no Centro de Convenções Frei Caneca. Mais informações n o s i t e w w w . x p l o r b r asil.org.br. (DR)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 5/8/2003 (19:37) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

terça-feira, 5 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 13

EDITAIS 10ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 01.065359-7. O Dr. Ademir Modesto de Souza, Juiz de Direito da 10ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Felisberto Oliveira Pessoa (CPF 069.161.148-35) que Banco Itaú S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que o executado adquiriu o prédio situado na Rua Virginia Maria da Conceição, 331, e seu terreno constituído de parte dos lotes 5 e 6 da quadra 8, do Jardim Clipper, no 32º Subdistrito Capela do Socorro (matrícula 129.546 do 11º CRI/SP), dando-o ao autor em hipoteca para garantia da dívida. E não tendo sido localizado o executado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após os 10 dias supra, pague a importância de R$ 35.942,96 (06/2001) ou purgue a mora no valor de R$ 34.031,61 (06/2001), atualizáveis na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre o imóvel dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Ademir Modesto de Souza Juiz de Direito

Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 000.01.334160-0 O Dr. Fábio Guidi Tabosa Pessoa, Juiz de Direito da 39ª Vara Cível Central, faz saber a Loredana Transportes Urbanos Ltda. que Algarves Alimentos do Brasil Ltda. lhe ajuizou um Pedido de Falencia, por ser credora de R$ 64.382,78. Não localizado o representante legal da requerida, foi deferida a citação por edital, para, no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, apresentar defesa ou elidir o pedido (conforme Súmula 29 do STJ), sob pena de quebra. Será o edital afixado e publicado. São Paulo,03 de julho de 2003. 8ª Vara Cível/SP. Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº 000.00.549292-0. A Dra. Ana Luíza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível/SP. Faz Saber ao co-réu Thomé Teixeira da Silva, que Condomínio Edifício Caracu, lhe ajuizou e a outro uma ação de Cobrança, rito Sumário, em fase de Execução, para o recebimento de R$ 5.906,36(ago/02), relativo ao débito das taxas condominiais do apto nº 404, 4º andar do Condomínio-Autor. Estando o executado em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, após o prazo supra, pague o débito atualizado, ou nomeiem bens, sob pena de serem penhorados tantos de seus bens quantos bastem para solução do débito, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. São Paulo, 23/07/2003. 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinherios/SP. Citação e Intimação. Prazo 20 dias. Proc. 011.01.0166875. O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros/ SP. Faz Saber a José Sylvio Xavier, que Cond. Ed. Residencial Manhattan, lhe ajuizou uma ação de Cobrança, rito Sumário, referente ao débito de R$ 2.371,27, do apto. nº 64, Cond.-Autor, à Av. Guilherme Dumont Villares, 1136, SP. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designando-se o dia 25/09/03, às 14:00hs, para audiência de conciliação, com as advertências de praxe, ficando intimado a nela comparecer acompanhado de advogado, oferecendo defesa oral ou escrita, produzindo provas, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. SP, 11/07/2003.

7ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de citação e intimação - Prazo 20 dias. Proc. 000.00.595982-9. A Dra. Claudia de Lima Menge, Juíza de Direito da 7ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber à Distribuidora 757 de Derivados de Petróleo Ltda. (CNPJ 00.825.003/0001-64), na pessoa de seus representantes legais Srs. Ailton Nunes e Arilton Mário Nunes que Agip Distribuidora S/A, ajuizou uma ação Monitória, em fase de Execução, para a cobrança de R$ 27.048,75 (set/01). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 24 horas, a fluir após o prazo do edital, paguem o débito atualizado, acrescido das cominações legais ou ofereçam bens à penhora, sob pena de operar-se a conversão em penhora do Arresto efetuado sobre: a) Apartamento nº 101, localizado no 10º andar do Condomínio Residencial Saint German, à Rua Barroso Neto, nº 342, no 13º Subdistrito Butantã (matrícula nº 103.541 do 18º CRI/SP); b) Vaga nº 13 descoberta, localizada na área externa, do Condomínio Residencial Saint German, à Rua Barroso Neto, nº 342, no 13º Subdistrito Butantã (matrícula nº 103.542 do 18º CRI/SP), passando a fluir imediatamente, independente de qualquer outra intimação, o prazo de 10 dias para o oferecimento de embargos, e para os quais fica intimada da constrição supra a Sra. Silvana Pires Nunes (co-proprietária e esposa do co-executado Ailton Nunes), e na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 10 de junho de 2003. Claudia de Lima Menge Juíza de Direito

2ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE PINHEIROS - 2º OFÍCIO CÍVEL Citação e Intimação. Prazo 20 dias. PROC. Nº 01.003155-4. A Dra. Renata Soubhie Nogueira Borio, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, FAZ SABER a PERSIO VEIGA GARCIA, RG M-598.664/MG e CPF 272.070.996-49 e a JUSSARA MARIA ANCHIETA GARCIA, RG M-572.238/MG e CPF 662.139.756-91, que BANCO BRADESCO S/A lhes ajuizou ação de EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA, para cobrança de R$ 324.161,64, dívida esta oriunda do Instrumento Particular de Compra e Venda, Mútuo, Pacto Adjeto de Hipoteca e Outras Avenças. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que em 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atualizado, sob pena de penhora do imóvel dado em garantia hipotecária, ficando convertido, automaticamente, em penhora, o arresto procedido sobre: o apto. nº 61, localizado no 6º andar do Bloco “A”, Edifício São Paulo, integrante do Cond. Residencial Vila de S. Francisco, sito à Av. Dr. Cândido Motta Filho e Rua Prof. Astolpho Tavares Paes, nº 86 - Butantã e a vaga nº 02, situada no 1º subsolo do referido condomínio, matriculas nºs 105.166 e 105.167, respectivamente, do 18º CRI da Capital, passando a fluir, independentemente de qualquer outra intimação ou formalidade, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 30 de abril de 2003.

2ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa/SP. Citação. Prazo 20 dias. Proc.nº 004.00.029433-4. A Dra. Mônica Salles Penna Machado, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa/SP. Faz Saber aos co-réus Stefan Jagochit, também conhecido por Stefan Jagochitz ou Estevão Jagosich, por si e representando o Espólio de Rose Mirkay Jagochitz, também conhecida por Rosa Jagochitz ou Rosa Mirkay Jagochitz, que Orlindo Sotero Neto e Maria Lucia Pilotto Sotero, ajuizaram e a outros uma ação de rito Ordinário, relativo a um prédio sito à Av. G. Mankel, 341, atualmente nºs 341/381, e seu terreno, lotes 17 e 18, da Quadra 17, da Vila Clarice, 31º Subdistrito de Pirituba, adquirido pelo autor em 17/11/95. Estando os co-réus em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, após o prazo supra, contestem o feito, sob pena de presumiremse verdadeiros os fatos alegados. Caso os réus não tenham condições de contratar advogado, deverá buscar assistência judiciária do estado com a devida antecedência. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. SP, 29/07/2003.

7ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Citação - Prazo 20 dias. Proc. 038265-9/01. O Dr. Enéas Costa Garcia, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível Regional de Santana. Faz Saber a José de Jesus Martins Silva (CPF 125.513.253-15) que Banco Panamericano S/A, ajuizou uma ação de Depósito, relativo ao veículo marca/modelo Kasinski/GF 125, cor preta, chassi 93FGF125K1A004161, placa DAC 1226, ano 2000/2001, vendido ao réu c/ alienação fiduciária, sendo que o mesmo deixou de pagar as prestações avençadas e, ajuizada a ação de Busca e Apreensão, não foi o bem localizado. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 05 dias, a fluir após os 20 dias supra, entregue o bem, deposite-o em Juízo, ou consigne o seu equivalente em dinheiro, podendo ainda no mesmo prazo ser oferecida contestação, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Eneás Costa Garcia Juiz de Direito

1ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Intimação - Prazo 20 dias. Proc. 1401/98. O Dr. Leonel Carlos da Costa, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível Regional de Santana. Faz Saber a Tania Cristina Ferreira Luciano, que nos autos da ação de Execução, requerida por Banco Nossa Caixa S/A, foi procedida a penhora sobre 23.977 ações preferenciais da Telesp S/A, e 23.977 ações preferenciais da Telefônica Data Brasil Holding S/A, em nome da executada, mais dividendos da empresa Telecomunicações de São Paulo. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que no prazo de 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereça Embargos e, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 28 de julho de 2003. Leonel Carlos da Costa Juiz de Direito 18ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de notificação - Prazo 20 dias. Proc. 01.103340-1. O Dr. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Therezinha Aparecida Soares dos Santos (CPF 005.087.369-51) que Brascan Imobiliária Incorporações S/A, ajuizou uma Notificação Judicial, para que no prazo 15 dias, a fluir após o prazo do edital, efetue o pagamento das parcelas em atraso, no importe de R$ 55.901,47 (08/01), do apartamento 122, do Edif. Moema, Bloco I do Condomínio Twin Towers The Duplex, situado à Al. dos Jurupis, 896, em decorrência do Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda, firmado entre as partes em 16/12/98, sob pena de não o fazendo ser constituída em mora, dando ensejo a medida judicial cabível. E em virtude de não ser encontrada a requerida, foi deferida a notificação por edital, com prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/07/2003. Luiz Beethoven Giffoni Ferreira Juiz de Direito 7ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de intimação de Antonio José Faria Fernandes, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Banco Pontual S/A - em Liquidação Extrajudicial contra Premyer Veículos Peças e Serviços Ltda. e outros - Prazo 20 dias. Proc. 98.029370-7. O Dr. Mauro Conti Machado, Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital. Faz Saber ao depositário fiel Antonio José Faria Fernandes (CPF 377.027.698-15), que nos autos da ação supra, foi determinada sua intimação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após o prazo do edital, apresente os bens penhorados (descritos no Auto de Penhora e Depósito de fls. 148/159 dos autos), ou deposite o equivalente em dinheiro, sob pena de decretação de sua prisão por depositário infiel. E em virtude de encontrar-se o depositário fiel em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, com prazo de 20 dias, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/07/2003. Mauro Conti Machado Juiz de Direito

7ªVara da Fazenda Pública da Capital/SP.Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação do executado Tomaz Manoel Leria,bem como s/m,se casado for,expedido nos autos da Execução Hipotecária,que lhe requer Nossa Caixa Nosso Banco S/A.-Lei 5741/71-Proc.nº1735/84.A Dra. Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins,Juíza de Direito da 7ªVara da Fazenda Pública,Capital,na forma da lei,etc...Faz Saber que no dia 09/10/2003,às 13:15 horas,no Fórum João Mendes Júnior,com acesso pelo Largo 7 de Setembro,no local destinado às hastas públicas,o porteiro dos auditórios levará em Praça Única,o bem abaixo descrito,sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor,ora de R$9.028.744,08,o qual deverá ser atualizado até a data da Praça,ficando o executado,intimado da designação supra,se não intimado pessoalmente,a saber:Bem:Um prédio situado à Rua José Bonifácio Filho,nº239(antigo nº137),antiga Projetada rua 1, no 32ºSubdistrito-Capela do Socorro,e seu terreno medindo 14,90m de frente,do lado esquerdo de quem do imóvel olha para a rua mede 32,90m e confronta com a passagem C,pelo lado direito mede 25,00m e confronta com o prédio nº13 e nos fundos tem a largura de 5,10m e divide com a casa nº 07 que faz frente para a passagem C,encerrando a área de 98,61m²(conf. Av. 05).Matrícula nº130.854, do 11ºCRI desta Capital. Conf.R.07-Penhora exequenda.Não havendo licitantes na Praça,referido imóvel será adjudicado ao exequente,nos termos do art.7º da Lei 5741/71.Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado.Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.São Paulo,22 de julho de 2003.

1 ª Va r a C í v e l d a C a p i t a l / S P. 1 º O f í c i o C í v e l . E d i t a l d e I n t i m a ç ã o . P r o c e s s o n º 0 0 0 . 0 2 . 2 2 7 9 5 4 - 7 . O D r. P a u l o F u r t a d o d e O l i v e i r a F i l h o , J u i z d e D i r e i t o d a 1 ª Va r a C í v e l d a C a p i t a l , E s t a d o d e S ã o P a u l o , n a f o r m a d a l e i . . . F a z Saber a Companhia Checklist Comunicações Ltda (CNPJ. 65.604.741/00018 3 ) , C l á u d i o M a r c e l o S c h m i d t R e h d e r ( C P F / M F. 0 3 0 . 2 4 6 . 9 7 8 - 8 8 ) e A n d r e a A i r e s C a s t r u c c i S c h m i d t R e h d e r ( C P F / M F. 0 8 6 . 7 7 8 . 1 3 8 - 6 1 ) , q u e B a n c o Nacional de Investimentos S/A - Em Liquidação Extrajudicial ajuizou Protesto Interruptivo de Prescrição, eis que o requerente é credor dos requeridos da quantia de R$ 456.745, 62 (para novembro de 2.002), representada pelos Instrumentos Particulares de Assunção Parcial de Compromisso nºs 01-073/ 93 e 07-028/93, firmados em 15/01 e 14/07/93 e aditados em 28/04/94. A ação para cobrança / execução do saldo ainda não foi proposta tendo em vista dificuldades na obtenção de documento comprobatório. Não localizados os requeridos, foi deferida a intimação por edital, motivo pelo qual expediu-se o presente edital, que será afixado e publicado, na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. 1ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados Armando da Costa Gomes e s.m. Elisabete Franquelin Gomes, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida pelo Banco Itaú S/A - Proc. 00.538624-1. O Dr. Leonel Carlos da Costa, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Santana, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 22/08/2003, às 14:30 horas, no local destinado às Hastas Públicas do Fórum Regional de Santana, sito à Av. Eng. Caetano Alvares, nº 594, o leiloeiro oficial ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única o imóvel abaixo descrito, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 17/03/00, importava em R$ 337.843,54, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 84.297,38, base 17/03/00, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, se não localizados para intimação pessoal. Bem: Um prédio e seu respectivo terreno situados à Rua Dr. Lauro Luchesi nº 415, no 22º Subdistrito Tucuruvi, medindo 41,02m de frente para a referida rua, medida essa composta de três seguimentos de respectivamente, 20,13m, 11,09m, este em curva e 9,80m, medindo da frente aos fundos de um lado 24,97m e de outro 25,00m, confrontando de ambos os lados com propriedade de Marie Antonia Teixeira Pinto de Albuquerque. Contribuinte: 070.333.0023-9. Objeto da matrícula nº 85.796 do 15º CRI/ SP. Não havendo licitantes na Praça, referido imóvel será adjudicado ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/ 71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/07/2003. Leonel Carlos da Costa Juiz de Direito

40ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 40º OFÍCIO CÍVEL Edital de citação e intimação. Prazo: Proc. nº 2864/95 (000.95.904458-9). O Dr. Carlos Alexandre Böttcher, Juiz de Direito da 40ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber a Maria Pia Esmeralda Matarazzo (RG 878.997; CPF 271.253.438-72); Renato Salles dos Santos Cruz (RG 3.567.448; CPF 196.153.378-20); Maria do Carmo Pereira dos Santos Cruz (RG 5.416.433; CPF 196.153.378-20); Indústrias Matarazzo de Fibras Sintéticas S.A.(CGC 50.451.111/ 0001-92); Indústrias Químicas Matarazzo Ltda. (CGC 51.145.969/0001-91); e S.A. Indústrias Matarazzo do Paraná (CGC 61.596.078/0001-05), na pessoa de seus representantes legais, que por parte do Banco do Brasil S.A. lhes foi ajuizada uma Execução, na qual figuram como co-executados S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo; Agro Industrial Amália S.A.; Coframa S.A.; Sulema S.A.; Indústria Matarazzo de Papéis S.A.; Indústria Matarazzo de Óleos do Nordeste S.A.; Indústria Matarazzo de Óleos e Derivados S.A.; Agrícola Itaipava S.A.; Indústria Matarazzo de Artefatos de Cerâmica Ltda.; Polynor S.A. Indústria e Comércio de Fibras Sintéticas da Paraiba; Florestal Matarazzo Ltda.; e Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda. Alega o exequente ser credor dos executados do valor de R$129.271.854,84 (atualizado até 12.12.95); que por força da escritura pública de consolidação e confissão de dívidas, c/ garantias hipotecária, fidejussória, alienação fiduciária e outros pactos, de 30.03.88, do 10º Cartório de Notas da Capital (livro 1058), alterada no que tange às garantias (fiança e hipoteca); que vencidas as obrigações previstas no título, não foram elas adimplidas, de modo que passou a vigorar a previsão da cláusula "inadimplemento". Estando os executados mencionados em epígrafe em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que, no prazo de 24 hs., a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito atual, sob pena de penhora em tantos de seus bens qantos bastem para solução da dívida, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados. Outrossim, intimados ficam todos os executados que foi convertido em penhora os arrestos procedidos sobre os seguintes imóveis: A) Conjunto industrial e respectivo terreno com entrada pela Rua Jurubatuba, nº 1.274, anterior s/nº, situado no município e Comarca de S.B.Campo/ SP, encerrando o terreno a área de 136.104,60m², fazendo frente para a rua que serve de ligação entre a Rua Braga e a Rua do Cruzeiro, por linha mista, na extensão de 177,90m; do lado direito, dividindo com Arthur Corradi ou sucessores, segue na extensão de 413,14m até encontrar a Via Anchieta; do lado esquerdo, com 137,80m, faz ângulo de 90º à esquerda, medindo 188,48m; faz ângulo de 90º à direita medindo 348,30m até encontrar a Via Anchieta, com a qual faz frente na extensão de 342,75 (imóvel este matriculado sob nº 9.468 do 1º Cartório de Registro de Imóveis de São Bernardo do Campo/SP).B) uma gleba de terras no lugar denominado Sítio Quilombo, Município e Comarca de Cubatão/SP, com 886 alqueires paulistas, de 24.200m² cada um, ou seja, 21.441.200,00m², gleba essa situada nas cabeceiras do Quilombo, abrangendo as suas vertentes do Anhangabaú, também conhecida pelo vulgo como Anhapauva, a vertente conhecida pela denominação de Água Espalhada e o Córrego da Lage, e que por sua vez são vertentes do Rio Quilombo, sendo as divisas da dita gleba de 886 alqueires, as seguintes: principia na porteira próxima à sede da Fazenda Quilombo, segue pelo espigão dividindo com terras de Mogi das Cruzes, pertencentes a Sérgio Manes, herdeiros de Nicola Del Antonia, até as divisas dos herdeiros de João dos Santos, daí segue pelo mesmo espigão, dividindo com os referidos herdeiros de João dos Santos, até as divisas de Jesuíno Domingues, defletindo à direita, segue ainda pelo espigão, até atravessar a baixada, onde cruza o caminho daVargem Grande; daí sempre pelo espigão dividindo com herdeiros de Bento José Rodrigues Claro, José Leme de Siqueira e outros, até encontrar terras de sucessores de Joaquim de Aguiar Moares; daí seguindo pelo mesmo espigão divisor das águas Quilombo - Itatinga, até encontrar terras de sucessores de José Osório de Siqueira e continuando a dividir com estes, sempre pelo mesmo espigão, até encontrar terras do Sítio Pouso Frio, de José da Mota e outros; e dividindo com estes até alcançar o espigão divisor do Quilombo Jurubatuba; daí segue à direita pelo espigão referido até aos 9,00m além da estaca 106 deste perímetro, onde deixando o espigão Quilombo - Jurubatuba toma por um contraforte, à direita até cortar o Córrego da Lage, em suas primeiras corredeiras, daí sobe novamente outro espigão e por este até a contravertente da Água Espalhada; daí segue à esquerda pelo espigão até o pico do Morro Pelado; daí em linha reta, em rumo 24º30'NE na distância de 2.020,00m, atravessando o Vale do Quilombo, dividindo com terras do mesmo sítio, até alcançarem o espigão divisor do Quilombo e terras de Sérgio Manes, e por este espigão até alcançar a porteira, onde principiou este perímetro, ficando esclarecido que o trecho desse perímetro, a começar nos terrenos de Sérgio Manes até alcançar os de Joaquim Aguiar Moraes, confronta com a Comarca de Mogi das Cruzes, sendo a linha de extremaçao do Sítio Quilombo a mesma que separa a atual Comarca de Cubatão, da de Mogi das Cruzes. As benfeitorias existentes na gleba supra descrita são as seguintes: 15 km de estradas particulares, porteiras, cercas de arame farpado, casa de sede, construída de tijolos e coberta de telhas, com água encanada e pequeno pomar, diversas casas de madeira, uma garage com dois compartimentos, cerca de 30 ranchos de madeira, cobertos de zinco e sapé, localizados nos pontos de serviço da fábrica de carvão, corte de lenha e madeira (imóvel este matriculado sob nº 920 no CRI de Cubatão, de propriedade de Florestal Matarazzo Lda.).- C) Um prédio industrial e seu respectivo terreno situado à Rua Joli, nº 273, esquina com a Rua Dr. Manoel Vitorino, antiga Travessa Joli, no 6º Subdistrito - Brás, São Paulo/SP, medindo 111,35m de frente para a Rua Joli, até atingir o canto chanfrado da esquina da Rua Dr. Manoel Vitorino, canto esse que tem 3,65m; defletindo à esquerda segue pelo alinhamento da Rua Dr. Manoel Vitorino na extensão de 125,98m; daí deflete à esquerda numa extensão de 31,50m, dividindo com Reis & Branco, deflete novamente à esquerda e segue numa extensão de 111,79m em linha quebrada de dois segmentos, medindo o primeiro 46,50m e o segundo 65,29m, dividindo com José Garcia Terra, até atingir a Rua Joli, encerrando a área total de 8.393m² (imóvel este matriculado sob nº 7.361 no 3º CRI desta Capital, de propriedade de S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo).- D) Um prédio industrial situado à margem esquerda do Rio Tietê, com entrada pela Estação Comendador Ermelino, também conhecida por Estação Comedador Ermelino Matarazzo, no distrito de Ermelino Matarazzo, e seu terreno que tem início num ponto situado na confrontação com terras de Alberto Srur s/m e RFFSA Central do Brasil, ponto esse distante 220,00m do canal do córrego, segue acompanhando a faixa da RFFSA Central do Brasil no sentido de quem se dirige a esta Capital, nas distâncias de 308,00m, 24,00m, 44,00m e 412,42m, até um ponto na divisa c/ imóvel de propriedade da Inds. Matarazzo de Embalagens S.A.; daí deflete em ângulo reto à direita e segue na mesma confrontação, na distância de 248,89m até as divisas com a Fábrica Celosul; daí deflete à direita, confrontando dita fábrica, em linhas segmentadas de 390,05m, daí deflete à esquerda em ângulo reto e segue na distância de 18,30m; daí deflete à direita e segue na distância de 117,13m; daí deflete à esquerda e segue na distância de 17,60m até alcançar a extremidade leste da fábrica, deste ponto deflete à direita na distância de 27,00m até encontrar novamente o canal do córrego, seguindo por este abaixo na distância de 44,00m, onde, defletindo à direita e seguindo na distância de 224,00m, confrontando c/ o remanescente do imóvel até alcançar a divisa do terreno de Alberto Srur, deste ponto deflete à direita na mesma confrontação e segue por uma distância de 312,00m até o ponto de partida, encerrando a área de 219.876,82m² e área construída total de 35.62137m², de propriedade da executada Inds. Matarazzo de Embalagens S.A. (imóvel este matriculado sob nº 113.800 do 12º CRI da Capital).- Pelo presente, ficam igualmente intimados todos os executados para, no prazo de 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, oferecer Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30 de julho de 2003. Eu, a) Escrevente, digitei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. CARLOS ALEXANDRE BÖTTCHER - JUIZ DE DIREITO

4ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional do Jabaquara Citação - Prazo 30 dias. Proc. 16289-8/01 (C. 1600). O Dr. Antonio Tadeu Ottoni, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível Regional do Jabaquara. Faz Saber a José Resende Prado (CPF 253.743.708-04) que Seguradora Roma S/A, ajuizou uma ação de Busca e Apreensão, relativo ao veículo marca Asia, modelo Imp. Tower SDX, cor azul, a gasolina, ano de fabricação 1998, placas CRT 7858, chassi KN2ANM8D1WK060340, alienado fiduciariamente, bem já apreendido em 27/06/02. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste a ação, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26/06/2003. Antonio Tadeu Ottoni Juiz de Direito

28ª VARA CÍVEL - 28º OFÍCIO CÍVEL Citação e intimação. Prazo de 20 dias. - PROC. Nº 98.027490-7. O Dr. Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, Juiz de Direito da 28ª Vara Cível da Capital, FAZ SABER a LUIS ARTURO CRÓQUER NIEVES, RG W-627.837-7 e CPF 163.856.99838, que nos autos da ação de COBRANÇA que lhe requer, bem como a IRENE ÁVILA DE CRÓQUER, por parte do CONDOMÍNIO CONJUNTO NACIONAL lhe foi determinada a citação para a execução da quantia de R$ 25.659,54. Encontrando-se o executado Luis Arturo Cróquer Nieves em lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após os 20 dias supra, pague o débito (a ser atualizado), ou nomeie bens a penhora, sob pena de ser convertido, em penhora, o arresto procedido (sobre uma casa e seu respectivo terreno, à Rua Piauí nº 362, Consolação, medindo 5,30m de frente para a Rua Piauí, por 13,00m da frente aos fundos, de ambos os lados, tendo nos fundos a mesma largura da frente, matriculado sob nº 70.517 no 5º CRI desta Capital), passando a fluir, automaticamente, o prazo de 10 dias para oferecimento de embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado. São Paulo, 18 de julho de 2003.

Edital de 1º e 2ºLeilão de Bens Móveis, e para intimação da executada Rápido Cometa, na pessoa de seu representante legal, expedido nos autos da ação de rito Sumário, ora em fase de Execução, requerida por Eletropaulo-Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A. Processo nº01.302502-3. O Dr. José Wagner de Oliveira Melatto Peixoto, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital, na forma da lei,etc. Faz Saber que no dia 13.08.2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Júnior, s/nº, térreo, salas 116/ 120, Capital, o Leiloeiro Oficial a ser indicado ou quem legamente as suas vezes fizer, levará à 1º Leilão os bens móveis abaixo descritos, não podendo neste caso o preço da arrematação ser inferior ao da avaliação, não havendo licitantes no 1º fica, desde já designado para eventual 2ºLeilão o dia 27.08.2003, às 14:00 horas, ocasião em que os bens também não poderão ser entregues por preço inferior ao da avaliação. Bens a serem leiloados:04 aparelhos WHL Interface (Lig.Celulares), que se encontram na Rua Benedito Climério de Santana, 451, Guarulhos/SP. Avaliação Total: R$ 3.980,00 (09/2002), que será atualizada até a data do Leilão. Eventuais ônus sobre os bens correrão por conta do arrematante. Não consta nos autos recurso pendentes de julgamento. Será o presente edital, por extrato, afixado nos termos da Lei nº 7363/85. São Paulo, 12 de junho de 2003.

32ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação - Prazo 20 dias. Proc. 02.178265-2. A Dra. Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes, Juíza de Direito da 32ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Valdir Camargo dos Santos (CPF 523.572.012-15), que Banco do Brasil S/A, ajuizou uma ação de Cobrança, pelo rito Ordinário, visando a condenação do réu ao pagamento de R$ 7.356,05 (08/02), referente ao saldo devedor na conta corrente nº 000.006.866-7. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação, sob pena presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29/07/2003. Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes Juíza de Direito

Edital de Praça - Processo 003.01.013416-9 - Ação de Extinção de Condomínio movida por Edgar Meyer, brasileiro, solteiro, aposentado, RG: 8.133.167, CPF: 685.082.128-87 em face de Valtides Meyer, Terezinha Jesus Meyer, Leandro Meyer e Eric Meyer. A Dra. Claudia Longobardi Campana, MMª. Juíza de Direito da 1ª Vara Cível do Forum Regional - III - Jabaquara, na forma da lei, etc. Faz Saber a que será levado à Única Praça, no dia 02/setembro/2003, às 14:00 horas, no local destinado às hastas públicas do Fórum Regional III-Jabaquara, à Rua Joel Jorge de Mello, 424, 5º andar, Saúde, nesta Capital, o bem infra descrito, entregando-se-o a quem mais der, observado o valor da avaliação. Ficam os executados e seus cônjuges, se casados forem, pelo presente, intimados das designações para intimação pessoal. Bens: Um imóvel localizado à Rua Daniel Morot, 98, antiga Rua Assunção, lote 38-A, da quadra 2, Vl. das Mercês, na Saúde, 21º Subdistrito, com duas casas e respectivo terreno, medindo 10,00ms, de frente; por 50,00ms da frente aos fundos, de ambos os lados, encerrando a área de 500,00m2, confinando para quem da rua olha para o imóvel a direita com o prédio nº 86, a esquerda com o prédio nº 102, e nos fundos com o prédio 623, da Av. Nossa Senhora das Mercês, matrícula 68.283, ficha 1 no 14º C.R.I./SP. Avaliação: R$ 162.000,00 em fev/2003, valor esse que será atualizado pelo índice legal por ocasião da praça. Não consta dos autos recurso pendente de julgamento. Para constar e para conhecimento público a quem possa, será o edital por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 07 de julho de 2003.

Companhia Nitro Química Brasileira torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação nº 30002289 e está requerendo a Licença de Operação para a fabricação de Produtos Químicos e Orgânicos, em seu endereço na Av. Doutor José Artur Nova, nº 951 - São Miguel Paulista - SP/SP. Companhia Nitro Química Brasileira torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação nº 30002301 e está requerendo a Licença de Operação para a fabricação de Produtos Químicos e Orgânicos, em seu endereço na Av. Doutor José Artur Nova, nº 951 São Miguel Paulista - SP/SP. Lord Abastecimento e Lubrificantes Ltda torna público que requereu na Cetesb a Licença Prévia e de Instalação de reforma e novos equipamentos para a atividade de comércio de produtos derivados de petróleo, sito à Avenida Chico Pontes, 796 - Vila Guilherme - São Paulo - SP. CNPJ: 46.542.320/0001-74

ATAS

Companhia Agrícola Caiuá

23ª VARA CÍVEL - FÓRUM CENTRAL - 23º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 000.87.428397-9 (3042/87). O Dr. Gustavo Santini Teodoro, Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Miguel Reynaldo Varca e Yvone Hippolito Varca (RGs nºs 1.853.451 e 3.674.276, respectivamente; e CPF comum 027.341.098-91), que nos autos da Execução movida pelo Banco do Brasil S.A., foi procedida a retificação dos autos de penhora para constar que a mesma recaiu sobre a parte ideal de 1/8 da nua propriedade pertencente à co-executada Yvone Hippolito Varca, dos imóveis que garantem a Execução, passando a incidir sobre: A) Indenização referente à parte que faz jús a co-executada, decorrente da desapropriaçãoo dos imóveis matriculados sob nºs 50.044 e 50.045 no 10º CRI da Capital, até o limite do débito nesta Execução, ou seja, Cz$2.417.210,90 - outubro de 1987, penhora essa procedida no rosto dos autos da ação de Desapropriação nº 265/94, movida pela Municipalidade de São Paulo, em trâmite perante o R. Juízo da 11ª Vara da Fazenda Pública da Capital; B) Penhora da parte ideal de 1/8 da nua propriedade pertencente à co-executada Yvone Hippolito Varca, referentes a dois prédios situados na R. Bartolomeu Zunega nºs 206 e 210, no 45º Subdistrito Pinheiros, e o terreno que mede 10m de frente por 32,50m da frente aos fundos, com a área de 325,00m², confrontando de um lado com Angelo Cibella, do outro lado e nos fundos com Zenóbia Alvarenga Monteiro Soares (matr. 50.043 do 10º CRI da Capital); C) Penhora sobre a parte ideal de 1/8 que da nua propriedade pertencente à co-executada Yvone Hippolito Varca, referente a um prédio situado na R. Fernão Dias, nº 204, no 45º Subdistrito Pinheiros, medindo 5,94m de frente, por 31,00m da frente aos fundos do lado direito visto da rua, 30,00m do lado esquerdo e 3,20m nos fundos, confrontando do lado direito c/ Raul Salles de Oliveira, do lado esquerdo c/ o prédio nº 206 e nos fundos c/ Agostinho Solimene (matr. 50.046 do 10º CRI da Capital); D) Parte ideal de 1/5 que cabe à executada no imóvel consistente do apto. nº 17, do 2º andar do Ed. Brasimar, sito à R. Teodoro Sampaio, nº 1996, no 45º Subdistrito Pinheiros, c/ a área construída de 86,26m², sendo 80,80m² de área útil, cabendo-lhe a fração ideal de 32,29m² no terreno (matr. 46.077 do 10º CRI da Capital); E) Parte ideal de 1/4 que cabe aos executados, do imóvel sito à R. Belchior Coqueiro, nºs 124, 130 e 130 fundos, no 45º Subdistrito - Pinheiros, medindo o terreno 10,00m de frente, 11,60m da frente aos fundos de um lado, 17,30m do outro e 11,50m nos fundos, c/ a área de 144,80m², confrontando do lado direito visto da rua c/ o prédio nº 136, do lado esquerdo c/ o prédio nº 120 e nos fundos c/ o prédio nº 188 da R. Baltazar Carrasco (matr. 70.633 do 10º CRI da Capital). Foi procedido também o levantamento da penhora dos imóveis matriculados sob nºs 50.044 e 50.045 no 10º CRI da Capital, em razão da desapropriação supra mencionada, passando a mesma então a incidir sobre os direitos de indenização a que a executada faz jús. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital, com o prazo de 20 dias, em virtude do que, expediu-se o presente, por extrato, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29 de julho de 2003. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Gustavo Santini Teodoro - Juiz de Direito.

CNPJ nº 61.083.002/0001-86 - NIRE - SP - 35.300.062.345 Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30 de Abril de 2003 Data, Hora e Local: Aos trinta dias do mês de abril de dois mil e três, às 10:00 horas, no prédio da sede social, à Rua São Bento, 329, no 10º andar, nesta Capital. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, sendo, portanto, dispensada a convocação, de conformidade com o parágrafo 4º, do art. 124 da Lei nº 6.404/76. Mesa: Sr. Paulo Nelson Pereira, como Presidente, eleito entre os acionistas presentes, e Sr. Paulo Roberto Nunes, como Secretário. Ordem do Dia: a) prestação de contas dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2002 e destinação do resultado; e b) fixação dos honorários globais da Diretoria. Deliberações: Os acionistas presentes, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram: a) por unanimidade, aprovar o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31.12.02, acompanhados das Notas Explicativas, ficando deliberado, ainda, que o Lucro do exercício de R$ 11.670.549,98 (onze milhões, seiscentos e setenta mil, quinhentos e quarenta e nove reais e noventa e oito centavos), que acrescido da reversão da reserva de reavaliação em empresa controlada no montante de R$ 1.744.925,40 (um milhão, setecentos e quarenta e quatro mil, novecentos e vinte e cinco reais e quarenta centavos), e diminuído da constituição da reserva legal no montante de R$ 565.773,77 (quinhentos e sessenta e cinco mil, setecentos e setenta e três reais e setenta e sete centavos) e da reserva de lucros a realizar no montante de R$ 11.030.033,91 (onze milhões, trinta mil, trinta e três reais e noventa e um centavos), que somado à reversão de reservas de lucros a realizar no montante de R$ 1.786.026,70 (um milhão, setecentos e oitenta e seis mil, vinte e seis reais e setenta centavos), resultou num lucro líquido final de R$ 3.605.694,40 (três milhões, seiscentos e cinco mil, seiscentos e noventa e quatro reais e quarenta centavos), sendo que os acionistas, deliberaram ainda, por unanimidade, aprovar a distribuição de dividendos no montante de R$ 2.285.000,00 (dois milhões, duzentos e oitenta e cinco mil reais), equivalente a 63,37% (sessenta e três vírgula trinta e sete por cento) do lucro, dividendos esses já distribuídos, conforme reuniões da Diretoria realizadas durante o exercício de 2002, que ora são integralmente ratificadas, na forma de dividendos antecipados no montante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e de juros sobre capital próprio no montante de R$ 1.785.000,00 (um milhão, setecentos e oitenta e cinco mil reais), nada mais havendo a distribuir, sendo o lucro remanescente destinado à constituição de Reserva de Lucros/Reserva AGO/AGE; b) por unanimidade, fixar os honorários dos membros da Diretoria no limite global mensal de R$ 6.480,00 (seis mil, quatrocentos e oitenta reais), cabendo aos diretores deliberarem, livremente, a divisão de tal valor entre eles. Nada mais havendo a tratar, o Presidente suspendeu os trabalhos daAssembléia até a lavratura desta ata, que, conforme aprovação unânime dos presentes foi lavrada na forma sumária. Reaberta a sessão pelo Presidente, foi a ata lida e unanimemente aprovada, sendo assinada por todos os presentes. O Presidente, Paulo Nelson Pereira; o Secretário: Paulo Roberto Nunes. Assinam a ata: Paulo Nelson Pereira, Marina Mesquita Pereira, Paulo Roberto Nunes, Suzana de Oliva Mesquita, Gastão de Souza Mesquita, Roberto de Oliva Mesquita, Lucia Mesquita Nunes, Siol Alimentos Ltda. Esta ata é cópia autêntica da que se encontra lavrada em livro próprio da Companhia Agrícola Caiuá. São Paulo, 30 de abril de 2003. Companhia Agrícola Caiuá; Paulo Roberto Nunes - Secretário. JUCESP 141.303/03-7 em 15.07.2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 5/8/2003 (21:1) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 5 de agosto de 2003

Por meio de um programa específico de computador, a Legas Metal oferece a seus clientes a visualização em 3D de como a loja vai ficar após a reforma, com os novos móveis Num mercado acirrado e com a economia nacional quase parada nos últimos meses, o empresário Nelson Miyazawa, da Legas Metal, especializada em móveis para lojas, decidiu reformar uma de suas lojas, investiu em informática e em outros serviços para gerar maior lucratividade. Agora, boa parte dos clientes da empresa, lojistas de todas as regiões do País, não precisam mais se deslocar até São Paulo para comprar móveis e suprimentos. Eles podem adquirir tudo pelo site da empresa (www.legasmetal.com.br) e receber em aproximadamente uma semana. Um serviço que começou a ser oferecido pela Legas Metal para seus clientes é a visualização em 3D da loja com novos móveis. "Uma grande facilidade para quem está reformando ou abrindo um estabelecimento comercial", afirma Nelson Miyazawa. Com o software norte-americano Vector Work, além da planta baixa, é possível que o cliente "passeie" no ambiente decorado, inclusive com as cores. "Geralmente as pessoas têm dificuldade de entender como ficará a loja só com a planta baixa", diz Renata Vilar, arquiteta responsável pelo serviço. "Muitos não têm visão espacial", diz Nelson. O programa utiliza biblioteca de móveis fabricados pela própria Legas Metal e projetados pelo escritório Nomina Design, de Noemi Saga. O processo de elaboração de

projetos pode ser feito pela internet ou pessoalmente. Basta que o cliente passe um briefing com informações tais como foco do negócio, perfil dos clientes, dados técnicos, metragem da loja e equipamentos necessários. Aí, a arquiteta elabora três opções de projetos para serem escolhidos pelo cliente. "Fechado o projeto, é hora de discutir valores. Mas geralmente tentamos fazer algo que já esteja dentro do que o cliente pretende gastar", afirma Nelson, que há 27 anos atua neste mercado. O serviço é um dos diferenciais da Legas Grand Store, localizada no tradicional bairro atacadista do Bom Retiro. O grupo está presente em mais três pontos da capital paulista, dois no Brás e um no SP Mart Center, além da fábrica na cidade de Diadema. A parceria entre a Legas Metal e a Nomina Design teve início há três anos com o objetivo de inovar e lançar freqüentemente coleções exclusivas. A empresa trabalha com móveis em módulos que permitem ampla combinação de materiais como madeira, ferro, aço inox, acrílico e policarbonato. A nova loja terá ainda espaços para cyber café e estofados para os lojistas relaxarem enquanto aguardam a elaboração de algum projeto arquitetônico ou a finalização da compra. "Como o ato de comprar é extenuante, resolvemos oferecer mais essa comodidade para amenizar essa prática", diz o

Newton Santos/Digna Imagem

Passeie por sua loja antes de montá-la

Cliente (acima, à esq.) visualiza projeto de loja feito pela arquiteta Renata Vilar (dir.) com o software Vector Works. Investimento foi a saída de Nelson Miyazawa e Noemi Saga (ao lado) para garantir lucratividade. empresário. Os novos serviços também têm como finalidade atrair arquitetos. Os projetos podem ser utilizados pelos profissionais que montam lojas e utilizam os móveis da Legas Metal. Infelizmente, o programa da Legas Metal só pode ser usado com os móveis da empresa. Para atrair os arquitetos, que cada vez mais são requisitados para a montagem de lojas, a Legas acabou de lançar a coleção Fine Line, móveis com linhas retas em ferro cromado. A equipe de

Noemi está estudando a possibilidade de desenvolver essa linha também em aço inox e ferro acetinado. Nelson investiu cerca de R$ 400 mil – R$ 150 mil para a reforma da loja e R$ 250 mil para o lançamento da nova coleção de móveis e suprimentos e implantação dos serviços de informática. A meta é alcançar crescimento mensal de faturamento de 5% este ano. Atualmente, a receita média mensal da empresa é de R$ 400 mil. Adriana David

Câmeras ajudam a reduzir distâncias e a economizar A Free Laser Informática é especializada na reciclagem de cartuchos para impressoras, foi criada para proporcionar aos seus clientes uma qualidade igual ou superior aos cartuchos novos, trazendo ao mesmo tempo uma economia de até 60% nos preços de cartuchos em relação aos cartuchos novos. Nestes anos de existência, a Free Laser aperfeiçoou cada vez mais sua técnica e qualidade, sempre acompanhando o mercado internacional. Cada cartucho reciclado pela Free Laser terá um acompanhamento de sua vida útil, prevendo-se, através de análises e testes, o desgaste de peças que eventualmente trariam problemas na impressão. A Free Laser utiliza o melhor toner existente no mercado internacional, sendo mais fino e grafitado, proporcionando uma qualidade gráfica superior aos encontrados no mercado brasileiro. ESTOQUE DE PEÇAS E INSUMOS Cada modelo de cartucho possui um tipo específico de toner com a composição e gramatura ideal. DEPARTAMENTO TÉCNICO Possuímos ferramentas específicas para a montagem e desmontagem dos cartuchos, além de um sistema de tratamento de ar para a limpeza total dos cartuchos de toner. CONTROLE DE QUALIDADE Sala de testes para o controle de qualidade de nossos cartuchos. WORKSTATION Máquina importada para a limpeza dos cartuchos de toner. Fone/Fax: (0xx11) 5182-3064 site: www.freelaser.com.br

Divulgação

O modelo ViGO (foto maior, da VCON, vem com uma pequena torre com microfone e alto-falante. A ViaVideo II (abaixo), da Polycom, é facilmente conectada ao computador ou ao notebook pela porta USB

A comunicação em qualquer tipo de empresa, pequena, média ou grande, é fundamental hoje em dia. E quanto menor for o gasto com deslocamento e interurbanos, melhor. Uma das ferramentas mais usadas para economizar tempo e dinheiro na comunicação corporativa é a teleconferência, pela qual os funcionários que estão em várias cidades ou países se comunicam por uma câmera acoplada ao computador. A Tes Tecnologia distribui, no Brasil, soluções de comunicação remota (videoconferência/teleconferência, compartilhamento de dados) da americana Polycom, que detém 45% do mercado mundial de comunicação à distância, e da israelense VCON. Ambas vendem equipamentos para o mercado corporativo, mas que podem ser adotados também na área do ensino. Segundo o diretor da Tes Tecnologia, João Aguiar, um de seus maiores clientes é a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, visando ao programa de e-learning destinado a professores da Rede Saber. Foram adquiridos 89

equipamentos ViGO, da VCON, instalados em escolas públicas do interior do Estado. "Os professores da rede pública terão de ter graduação superior até 2006, e uma forma encontrada pelo Estado para dar orientação pedagógica e formação a esses professores foi o ensino à distância", diz Aguiar. O conteúdo é dado pela PUC, e na primeira fase da Rede Saber, 6.800 professores já receberam os conteúdos pedagógicos por meio da videoconferência. A Editora FTB, é outro cliente da Tes, que adotou 12 pontos de câmeras ViGO, que interligam a matriz de São Paulo com as filiais e a gráfica em Guarulhos. Os dois modelos de equipamentos, tanto da VCON como da Polycom, são similares e os preços, iguais: U$ 990 cada. A ViaVideo II, da Polycom, é uma câmera desenvolvida para uso pessoal e empresarial, pois pode ser facilmente conectada ao PC ou ao notebook pela porta USB, e tem a opção dual monitor, que possibilita a utilização de um segundo monitor para exibição em tela cheia das imagens locais e remotas. Acompanha um software de instalação e as ima-

gens são transmitidas a velocidades de 128 quilobits por segundo (kbps) a 512 kbps em rede IP, com taxas de 30 quadros por segundo. O ViaVideo II também tem recursos de colaboração de dados e Video Mail, para o envio de mensagens com vídeo anexado. O modelo ViGO, da VCON, vem com uma pequena torre com microfone e alto-falante, caso o computador do usuário não seja multimídia. Também possui interface USB para conexão nos PCs de mesa e portáteis e é fácil de transportar e de instalar, podendo ser usada em escritórios remotos, hotéis e em casa. Ela permite a visualização da imagem do interlocutor, a troca de arquivos e compartilhamento de dados durante as teleconferências, além de ter o recurso do quadro em branco, em que os interlocutores podem acrescentar informações, online, numa tela branca, como desenhos, rascunhos, cálculos etc. O sistema da VCON tem taxas de transferência de até 512 kbps e permite alternar os modos Viewer+ e Cliente para maior flexibilidade nas viagens. Bárbara Oliveira


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 5/8/2003 (21:41) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

INTERINO

A N Á L I S E

A força do agronegócio

A guerra está aí - 1 Trata-se de vencer o agronegócio brasileiro, que tem vencido todas as batalhas de concorrência no mercado internacional. As barreiras levantadas pela União Européia e os Estados Unidos se demonstraram incapazes de vencer a competitividade do agronegócio brasileiro, que responde por 27% do PIB, gera 37% dos empregos do País e tem sido o principal fator de sustentação de nossas contas externas. Assim, nesse primeiro round, temos sido vitoriosos na guerra contra os maiores blocos econômicos mundiais. Por isso mesmo, as potências estrangeiras vêm, desde há muito, adotando as táticas de guerrilha por "quinta-colunas", utilizando os ingênuos líderes que manobram os que não têm isso nem aquilo, não só nos campos, como nas cidades. Isso se tornou meridianamente claro com a recente declaração de guerra de Stédile aos fazendeiros brasileiros. Muito antes disso, porém, desde há três anos, como revelou recente publicação da Folha de S. Paulo, essa guerra vem instalando seu QG de operações em Guararema, a 80 km apenas de São Paulo, onde está em construção um centro para formação política e técnica do MST, destinado ao treinamento de jovens, com capacidade para 400 alunos. A obra, calculada em R$ 7.375.174,07, está sendo financiada em 45% pela União Européia, em 34% pelo próprio MST, pela Caritas alemã em 13,6%, pela Frères des Hommes, ONG france-

sa em 6,89%, conforme transcrição publicada recentemente neste jornal. Tanto quanto qualquer leitor, sou infenso às teorias conspiratórias da História, que atribuem a razões maquiavélicas ocultas a origem de acontecimentos. Mas neste caso, é desnecessário acreditar em bruxas. Os fatos falam por si mesmos. E o fato é que o que vem sendo feito e dito pelos líderes do MST e de movimentos análogos, com dinheiro de origem estrangeira, representa por seus métodos e resultados, uma agressão bélica camuflada, que viola a soberania nacional, a ordem pública – e, por atacar a parte mais sólida da economia brasileira – a própria estabilidade econômica, política e social do País. Dos que nada têm de onde tirará o MST recursos para tudo o que vem fazendo, inclusive essa obra? Estará também sendo financiado por vias travessas pelos contribuintes brasileiros, via recursos governamentais? Somos igualmente infensos à visão catastrofista de nossa realidade, mas no caso a situação é muito mais grave do que pode sugerir o que estamos dizendo. Então, como compreender a ingenuidade, a cegueira, a inércia com que o governo vem se conduzindo na matéria? Benedicto Ferri de Barros é membro da Academia Paulista de Letras (O titular desta coluna, João de Sacantimburgo, está viajando)

CARTAS DC no Congresso - Acuso recebimento OFSG 109/330/03 mediante a qual comunica que essa entidade de classe estará disponibilizando um exemplar do Diário do Comércio. Antecipadamente agradeço e parabenizo a iniciativa formulando votos de pleno êxito. Senador Gilberto Mestrinho - Acuso, com grande prazer, o recebimento de sua correspondência e agradeço a gentileza do envio, a partir de 23 de julho, do exemplar do Diário do Comércio. Aproveito a oportunidade para colocar o meu gabinete, bem como esta Procuradoria Parlamentar, ao seu inteiro dispor. Deputado federal Luiz Antonio Fleury - Com a respeitosa visita, cabe-me cumprimentá-lo pelo gesto honroso e corajoso, colocando a serviço dos comerciários paulistas uma opção de informação, única e impar. Ao mesmo tempo, que dá voz e vez aos parlamentares, que a cada mandato travam uma batalha em busca do resguate da cidadania dos brasileiros. Para

que ele tenha seus direitos respeitados, sua dignidade matida, seu emprego e renda garantidos para sustentarem suas famílias. Este veículo de comunicação impõese num momento impar para o País. Não tenha dúvidas que dará uma enorme contribuição para informar sem distorcer. Parabéns ao Conselho Editorial. Parabéns a toda equipe do Diário do Comércio. Deputado federal Romel Anízio Jorge - Agradeço a gentileza e sua comunicação referente ao Diário do Comércio, colocando-me, desde já, à disposição. Senadora Lúcia Vânia Comerciante agredido Sr. Diretor Parabéns pela brilhante matéria apresentada nas edições de 31/07 e 01/08 a respeito do comerciante agredido por camelôs. Porém, seria interessante esclarecer qual é o seu verdadeiro nome: Jorge ou Diógenes. Carmine Sposato São Paulo - Capital N. da R.: O nome certo é Diógenes Galvão

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu e Vera Gomes Chefe de Arte: Gerson Mora Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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terça-feira, 5 de agosto de 2003

A agricultura brasileira, e o complexo de atividades a ela ligado, que envolve a indústria, comércio, transporte, importação, exportação e finanças, formando o chamado agronegócio, está desempenhando papel fundamental na economia brasileira, atendendo às necessidades do abastecimento interno, da geração de emprego e renda, do saldo na balança comercial, sendo seu desempenho responsável pelo resultado positivo do crescimento do PIB. Usando as mais modernas técnicas de produção, industrialização e de logística, o agronegócio consegue superar as deficiências de infra-estrutura do país, mostrando-se competitivo no mercado externo, apesar do elevado peso do chamado "custo Brasil", que envolve desde um sistema viário precário em muitas regiões, portos inadequados, tributação elevada e irracional e custos financeiros absurdamente altos. Se com todos esses obstáculos a agricultura brasileira ameaça a produção agrícola dos países industrializados, que apenas às custas de vultosos subsídios conseguem competir, pode-se imaginar a força que teria o agronegócio brasileiro se houvesse uma redução do "custo Brasil" ou se Estados Unidos, Europa e Japão diminuíssem o subsídio que concedem a seus agricultores. A agricultura pode contribuir ainda mais para a economia e, inclusive, para a balança comercial, na medida em que vem evoluindo a substituição do petróleo por combustíveis renováveis, área em que o Brasil não apenas detém grande experiência, como o demonstrou com a realização do Proálcool, como dispõe de condições extremamente favoráveis para a produção de diversos tipos de combustíveis, podendo suprir tanto o mercado doméstico como o externo. Essa imensa capacidade do setor agrícola tem despertado preocupação em outros países, existindo estudos no exterior que revelam as possibilidades

quase ilimitadas de expansão da agricultura brasileira e sua crescente competitividade, o que amplia as resistências das nações desenvolvidas em abrir seus mercados e, além de manterem os pesados subsídios, ainda procuram impor barreiras não tarifárias de diversas naturezas a seus produtos. Tais barreiras devem crescer à medida em que o Brasil expanda sua produção mas não deverão ser suficientes para conter a expansão agrícola do país. Somente políticas e ações internas equivocadas poderão prejudicar o agronegócio brasileiro, como o abandono das pesquisas, a indefinição no tocante a produtos geneticamente modificados, o abandono da infra-estrutura ou a disseminação da insegurança no campo. Neste aspecto cabe indagar a quem interessa ou beneficia a atuação do MST, que se tornou crescente e ousada pela omissão das autoridades nos últimos anos, pois a tolerância com ações ilegais e, muitas vezes, até a recompensa por suas ações com o atendimento de suas exigências levaram a que esse movimento, que até o momento não assumiu uma forma jurídica que lhe desse legitimidade, avançasse em seu objetivo de provocar a intranqüilidade no campo, utilizandose do desemprego urbano e da miséria de uma vasta camada da população. A ação do MST afasta muitos investimentos na área rural, pois não existe garantia do direito de propriedade, que é um dos pilares do desenvolvimento de qualquer país onde o respeito às instituições é aceito consensualmente por toda sociedade e qualquer violação é punida com rigor. Não há exemplo de nação que tenha se desenvolvido (e não apenas crescido em períodos curtos) em que as instituições fossem contestadas por grupos organizados, sem que os mesmos fossem duramente reprimidos. Grupos estrangeiros que apoiam, inclusive financeiramente, suas ações, seguramente não poderiam fazer o

O energúmeno e o sabichão Nivaldo Cordeiro

A

escalada verbal que sempre antecede as ações bélicas ganhou livre curso no Brasil, nos últimos dias, com o energúmeno do líder do MST, João Pedro Stédile, conclamando o "seu" exército de supostos 23 milhões de pessoas contra o "inimigo" composto pelos também supostos 27 mil latifundiários. É a proposição de um massacre revolucionário, uma incitação à mais pura violência política homicida. No mesmo dia, em Pernambuco, foram registradas 18 invasões de propriedades rurais. Na cidade de São Paulo, nos últimos dias foram verificados surtos de invasões de prédios momentaneamente desocupados. Tempos de grandes perigos: o direito de propriedade virou letra morta.

É claro que a escalada não aconteceria se não houvesse a complacência dos donos do poder estabelecido. O sabichão José Dirceu não deixou o presidente Lula falar sobre o assunto (o que ele poderia dizer, depois de ter usado, diante das câmaras de televisão, o boné do movimento desordeiro?) dizendo que "não duvidem da autoridade do governo". Quem duvida? Penso que aqueles que o detêm e se recusam a usá-lo para manter a ordem. Ao mesmo tempo, temos visto nos últimos dias homens que, por dever funcional, deveriam defender a ordem jurídica, relativizarem a lei quando a transgressão parte do MST, como foi o caso do procurador-geral da República. Nivaldo Cordeiro é economista e Mestre em Administração de Empresas

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mesmo em seus países, sem incorrerem em sanções legais por incitamento ao desrespeito à lei. Não há qualquer dúvida de que inibir a expansão da agricultura brasileira é do interesse dos nossos concorrentes externos e que, portanto, a ação do MST favorece esse objetivo. A indagação que se faz com relação a quem a atuação do MST beneficia é procedente, porque parece claro de que não é a grande massa de trabalhadores arregimentados com a promessa de um "pedaço de terra" que suas ações beneficiam, pois é indiscutível que não é possível assentar a todos e, mesmo que isso fosse possível, não haveria recursos para mantê-los durante o longo período que os assentamentos se mostram incapazes de oferecer condições de vida à sua população sem um elevado subsídio governamental.

P.S. Privilégios cruéis Os recentes episódios de reações desmedidas do funcionalismo público e do Judiciário, além de outros setores de servidores do poder público, diante da necessidade urgente de reformas que eliminem privilégios e distorções na previdência pública do país, revelam o quanto é correta a tese de que, no Brasil, o Estado é considerado propriedade particular dos ocupantes dos postos que oferece. Estes não se consideram prestadores de serviços contratados pela sociedade, mas dela tuteladores. Proprietários mesmo da coisa pública. São privilégios detidos em nome de "direitos adquiridos? (adquiridos de quem, cara-pálida?) E que são cruéis com o restante da sociedade. A favor Fique claro que sou a favor da categoria dos servidores públicos. O que ninguém pode concordar em situação de normalidade mental, é que os cargos que pertencem ao poder público, portanto, criados pela sociedade para gerir através de profissionais, os interesses dessa mesma sociedade se tornem objeto de benefícios e vantagens acima da média dos demais trabalhadores do país. E, na verdade, a ampla maioria dos servidores não está enquadrada no grupo de privilegiados que deseja manter suas vantagens abusivas em detrimento da ampla maioria que mal consegue sobreviver com o que ganha. Tutela Reitero minha forma de ver o estado brasileiro. Ele foi formado de cima para baixo, nasceu da vontade do rei e assim permanece até hoje. Como se o poder público fosse o

Além disso, na medida em que a agenda da reforma agrária do governo é comandada pelo MST, com as autoridades apenas reagindo a suas ações, não se discute alternativas ao modelo de assentamento que vem sendo adotado, embora existam claras evidências do fracasso de grande número deles, seja pela inadequação das áreas para agricultura, do despreparo ou incapacidade dos assentados, da falta de mercados ou outras razões que justificariam, pelo menos, uma avaliação criteriosa dessa política antes de continuar a adotá-la. A agricultura brasileira vem cumprindo seu papel mas é preciso que as autoridades garantam o respeito à lei no campo para que o país possa se tornar efetivamente o "celeiro do mundo" , sonho de um passado distante mas que agora pode se tornar realidade.

PAULO SAAB

tutelador da vontade e não instrumento dessa mesma sociedade para gerir e dirimir suas divergências, desequilíbrios e necessidade de criar oportunidades iguais para todos. Ao longo dos anos, os servidores públicos mais próximos dos políticos e governantes foram se utilizando de sua capacidade de influência, até por essa proximidade, e conseguiram arrancar de políticos mais demagogos e fracos, medidas facilitadoras, privilégios não estendidos a profissionais da empresa privada e mesmo das categorias públicas de menos poder de influência, gerando distorções enorme que chamam de "direito adquirido". Mudanças Na hora em que o governo federal decide acertar o que está errado, a reação chega ao ponto de juízes ameaçarem fazer greve, numa das notícias mais insólitas (para não dizer ridículas) da história da República. Pior, é o governo Lula, eleito para fazer mudanças, primeiro gritar firmeza e depois começar a recuar, criando uma insegurança geral em suas ações . Agora todo mundo sabe que basta fazer protesto que o governo do PT recua. Embora poucos outros tenham tempo de fazer protesto ou recursos para organizar manifestações fora da esfera pública e dos movimentos políticos ditos sociais. Furinho no dique Especialistas admitem que o dólar começou a subir na sexta-feira passada, e a Bolsa de Valores caiu, como reflexo do temor de instabilidade institucional que o Planalto começa a deixar vazar. Isola. Sai. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 5/8/2003 (21:46) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 5 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Previdência: governo quer votar hoje O governo quer um quórum alto na Câmara dos Deputados para começar a votar a reforma da Previdência, disse ontem o vice-líder do governo na Casa, Professor Luizinho (PT-SP). A intenção é começar a discutir a matéria na sessão extraordinária convocada para a manhã de hoje e tentar iniciar a votação à tarde. Segundo Luizinho, a liderança do governo na Câmara, o PT e os líderes dos partidos da base aliada estão convocando suas bancadas para isso. Nos cálculos do Palácio do Planalto, a reforma deverá ter 340 votos favoráveis – como se trata de emenda constitucional, são precisos 308 votos para aprovação. PFL quer mudanças – Terminou na noite de ontem, sem acordo, a reunião do presidente da Câmara, João Paulo Cu-

nha (PT-SP), com o líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), sobre uma eventual votação, hoje, da proposta de reforma da Previdência pelo plenário da Câmara. À saída do encontro, Aleluia condicionou um acordo de votação à mudanças no texto do relatório do deputado José Pimentel (PT-CE), algumas das quais ainda seriam debatidas à noite, numa reunião entre o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e os líderes da base aliada. Aleluia disse também que, hoje de manhã, a Executiva do PFL se reunirá para discutir a estratégia do partido na votação da reforma. "Estamos dispostos a discutir a votação", disse ele. Embora ressaltasse não considerar adequada a votação, hoje, ele admitiu: "Em razão do texto, poderemos acertar ou não um procedi-

nandes, do comando nacional da greve dos servidores públicos, estima que 50 mil manifestantes participarão, em Brasília, da marcha contra a reforma da Previdência proposta pelo governo. No evento, serão distribuídos bonés vermelhos com a inscrição "Deputado: vote contra a PEC 40!". Segundo Fernandes, os manifestantes deverão reunir-se, a partir das 9 horas, em frente da Catedral de Brasília e seguir, antes das 10 horas, para o gramado em frente ao Congresso. O sindicalista Rodolfo Fonseca dos Santos, um dos articuladores da nova Central dos Servidores Públicos (CSP), que ainda está em formação, disse que os manifestantes que chegarem hoje a Brasília já devem fazer protestos na Esplanada do Ministérios. (Agências)

mento". Aleluia relatou que João Paulo insiste na votação da proposta ocorra hoje. O PFL quer alterações nos dispositivos que tratam da pensão, regras de transição e aumento do subteto do Judiciário dos Estados – defende o aumento de 75% do salário de ministro do Supremo Tribunal Federal, como proposto no relatório, para 90,25%, como quer o Judiciário. CUT se mobiliza – Às vésperas da votação, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, ainda peregrinava pelos corredores da Câmara na tentativa de ver as reivindicações dos servidores públicos atendidas. Ele disse a jornalistas que a CUT vai pregar o voto contrário à reforma, caso não haja mudanças no relatório. O sindicalista Agnaldo Fer-

O presidente nacional do PT, José Genoino, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não está refém nem do mercado, nem dos juízes, nem do Congresso Nacional e nem dos movimentos sociais". Ele garantiu que não há perda de controle por conta do aumento do número de invasões e assentamentos registrados no País, que cresceram em relação ao ano passado. "Não há perda de controle. Nem luz amarela e muito menos vermelha", afirmou, acrescentando que na democracia é natural a existência de movimentos sociais. Na avaliação de Genoino, o movimento social deve ser reconhecido e respeitado. "Mas também tem de respeitar o governo que dialoga com ele", opinou. Para o petista, a questão tem de ser encarada com naturalidade e sem estresse. "Tem muita fumaça e espuma nesse clima que se cria em torno dos movimentos sociais. Vamos dialogar, conversar", disse. Reivindicações – O presidente nacional do PT acrescentou que algumas reivindicações poderão ser atendidas, outras não. Ele defendeu a superação desse clima "de paranóia". "Quando a gente vê alguma coisa nova no País, a gente está pensando no pior; não existe nada disso. A coisa

Presidente do PT tomou as dores do governo: não há perda de controle

está normal e faz parte do ritual democrático", garantiu. Genoino disse também que a tensão no campo é localizada, e não generalizada. O petista negou que as lideranças dos movimentos sociais tenham perdido o respeito pelo governo Lula. "A autoridade e o respeito estão claros. Se há uma liderança que tem respeito e au-

toridade é o presidente Lula". Genoino disse considerar positiva a existência de movimentos como o dos trabalhadores sem-terra (MST). "É bom que apareça", comentou, cobrando que eles sejam no entanto civilizados. "O Brasil é assim; é melhor que as coisas apareçam; que a gente discuta e resolva os problemas". (AE)

MST: agora, rodízio de famílias Sem conseguir manter as famílias morando permanentemente à beira de estradas, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) adotou um sistema de rodízio nos acampamentos do Pontal do Paranapanema, extremo oeste de São Paulo. A estratégia tem como objetivo manter – e até ampliar – o número de pessoas que aderiram ao movimento desde o início do ano. "É um processo novo para evitar que fiquem no barraco sem trabalhar, o que desgasta muito", afirmou Paulo Costa Albuquerque, da direção estadual do MST. "Se as pessoas saem para trabalhar na cidade, diminui o empobrecimento". Grupos – No acampamento Santo Dias, em Marabá Paulista, dos 11 grupos nos quais foram divididas as cerca de 400 famílias, apenas dois são obrigados a ficar no local a cada dia da semana. O agricultor desempregado Clemente Araújo Teixeira, de 51 anos, era um dos poucos que circulavam entre os bar-

racos. "É melhor ficar para ver se consigo a terra", disse ele. Sua esposa e seus dois filhos tinham passado a noite na cidade. "Faltas" – Em Teodoro Sampaio, o acampamento Herbert de Souza aprovou no domingo um regimento interno com o seguinte item: quem tiver "três faltas na semana sem

o conhecimento do coordenador e justificativa no escritório será afastado". Atualmente, cerca de oito mil famílias estão acampadas na região do Pontal do Paranapanema – 5.400 delas ligadas ao MST. O número de acampamentos do movimento pulou de três, no início do ano, para os oito atuais. (AE)

RODRIGUES ALERTA PARA INSEGURANÇA O ministro da Agricultura Roberto Rodrigues reafirmou ontem, em Campinas, que a insegurança no campo "acaba produzindo reflexos no médio e longo prazos" na produção agrícola, referindose às invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST) e ao alerta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de que essa insegurança poderá reduzir investimentos já no plantio 2003-2004.

Mas o ministro preferiu colocar panos quentes, alegando que precisa avaliar a questão com mais cuidado. "Não tenho dados nem informações concretas sobre esse assunto. A próxima safra vai depender mais de São Pedro", desconversou. Ele apostou na "capacidade fantástica de diálogo e na capacidade de negociação única" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para resolver o problema. (AE)

Metalúrgicos da CUT chegam a Brasília e dão início aos protestos

Porta-voz desmente briga entre José Dirceu e Palocci Robson Fernandes/AE

Governo Lula não é refém de ninguém, diz Genoino

José Cruz/ABr

PFL não aceita votar relatório da reforma sem que mudanças sejam feitas no texto.Servidores em greve prometem manifestação de 50 mil.

PRESIDENTE CONSIDERA QUE OS RUMORES "SÓ PODEM TER PARTIDO DE ESPECULADORES" Em dia de rumores sobre a saída do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou sua confiança na equipe e criticou os especuladores. "O presidente da República considera que boatos sobre divergências entre os ministros José Dirceu, chefe da Casa Civil, e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, só podem ter partido de especuladores", disse ontem o porta-voz da Presidência, André Singer. "O presidente da República reafirma que os ministros contam com sua inteira confiança, que cada um cuida com muita competência de sua respectiva área", acrescentou. Questionado sobre a chegada do boato de saída de Palocci também aos mercados europeu e norte-

americano, o porta-voz evitou fazer comentários. Reforma tributária – As possíveis divergências entre os dois ministros mais importantes da República se referem a supostas diferenças de posição em relação a itens da reforma tributária. Esta foi a primeira vez que rumores sobre demissões de ministros do governo Lula movimentaram o mercado financeiro. O boato sobre a saída de Palocci surgiu no mercado financeiro no início da tarde, e colaborou para derrubar a cotação do real e dos títulos externos da dívida brasileira. "Manipulação" – O líder do PT na Câmara, deputado Nelson Pelegrino (BA), considerou o boato sobre a suposta demissão do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, uma "manipulação de agentes de mercado, velhos esquemas de especuladores que plantam notícias para ganhar dinheiro".

O vice-líder do governo na Câmara, professor Luizinho (PT-SP), fez coro aos desmentidos e classificou de irresponsável, indecente e sem procedência o boato. Sossegados – "Isso é manifestação de agentes de mercado. Estamos todos sossegados. Para que vamos entrar neste tipo de especulação?", disse. Para ele, os boatos partem "de algum espertinho de mercado, deste mercado indócil e cheio de esperteza". O governo não irá participar "desse conto do vigário", afirmou. O presidente nacional do PT, José Genoino, disse desconhecer a existência de divergências entre os ministros Antônio Palocci (Fazenda) e José Dirceu (Casa Civil). "Eu desconheço qualquer desentendimento. Os dois são companheiros que se dão muito bem", garantiu ele, acrescentando que nesse episódio há "fumaça e espuma". (Agências)

Assembléia vai chamar Garotinho e Benedita

Polícia Federal de Alagoas entra em greve contra reforma

A Assembléia Legislativa do Rio vai chamar os ex-governadores Anthony Garotinho (PSB), atual secretário de Segurança Pública do Estado, e Benedita da Silva (PT), hoje ministra da Assistência e Promoção Social, para que se defendam no processo que examina as contas estaduais do Rio de Janeiro em 2002. Por supostas irregularidades, elas foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas, para punições, a decisão ainda depende de confirmação do plenário da Casa. "Ninguém está sendo con-

Os policias federais de Alagoas decidiram ontem entrar em greve por tempo indeterminado a partir de hoje contra a reforma da Presidência. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado, "nossa luta contra a proposta de reforma da Previdência tem seis eixos básicos: contra a cobrança previdenciária dos inativos; contra os fundos de pensão contra a redução das pensões; em defesa da paridade salarial entre ativos e inativos; e em defesa da integralidade salarial no ato da aposentadoria". (AE)

vocado, até porque não podemos convocar", explicou o líder do PMDB, deputado Paulo Melo. "Trata-se do direito de defesa, assegurado na lei". Vantagem – Chamar os dois, porém, pode ser mais vantajoso para o PSB do que para o PT: Garotinho governou apenas durante três meses e cinco dias no ano passado. Já a ministra ficou quase nove meses, o que pode fazer a maior parte da responsabilidade recair sobre a petista. Ela alega que Garotinho lhe passou o Estado financeiramente quebrado. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Sem saída, governo cede a pressões Roberto Castro/AE

Depois de muitas idas e vindas, o governo fez ontem duas importantes concessões e, para garantir a aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, aceitou alterar o texto que já passara por uma comissão especial de deputados. A pressão do Judiciário deu resultado e os aliados do Planalto acertaram que o teto salarial dos juízes estaduais deverá ser elevado de 75% para 85,5% da remuneração de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o que garante vencimentos de R$ 14.682. Para atender à Central Única dos Trabalhadores (CUT), deverá ser aumentado de R$ 1.058 para R$ 2.400 o limite para o pagamento integral das pensões deixadas por funcionários públicos e de R$ 1.058 para R$ 1.200 o teto de isenção da cobrança da contribuição previdenciária dos servidores aposentados. Cerco ao Congresso – Com o Congresso cercado por manifestantes contrários à reforma que queimavam uma bandeira do PT e enfrentavam os PMs encarregados de mantêlos do lado de fora, os líderes aliados negociavam as mudanças trancados num gabinete situado a 200 metros do plenário da Câmara, onde os demais deputados aguardaram uma definição por cerca de sete horas. A situação motivou muitas reclamações, com parlamentares classificando a sessão de "kafkaniana", já que os orado-

Fotos: Dida Sampaio/AE

Na última hora, governo aceita subteto de 85,5% para os juízes e eleva pensão para R$ 1.200, o que não impediu os protestos do próprio PT

De tudo um pouco, ontem em Brasília: deputado Jair Bolsonaro exibe cartaz contra o PT (e), enquanto o professor Luizinho (acima) toma uma sufoco dos servidores, que fizeram um apitaço na Câmara; do lado de fora, a senadora Heloísa Helena (abaixo) discursa contra a reforma da Previdência.

res se sucediam na tribuna do plenário, mas ninguém ainda conhecia a forma definitiva do texto que iria a votação, e nem mesmo o relator da matéria, José Pimentel (PT-CE), estava presente. No início da noite, os governistas decidiram interrompe-

Insegurança fez governo perder oportunidade O deputado Roberto Brant (PFL-MG), presidente da Comissão Especial que analisou a proposta de reforma da Previdência, afirmou que o governo Lula demonstrou insegurança e perdeu uma oportunidade de mudar o País. Para ele, os recuos sucessivos na proposta original descaracterizaram o texto e vão produzir resultados fiscais limitados. "Nenhum outro presidente teve condições tão favoráveis de fazer essa reforma. O grande estadista é aquele que percebe as circunstâncias. Esse governo jogou fora uma oportunidade histórica de protagonizar uma mudança com efeitos permanentes para o País", afirmou. Futuro: outras regras – Segundo Brant, o texto não trará mudanças significativas do ponto de vista fiscal, e vai acabar jogando para futuros governos a responsabilidade de alterar novamente as regras. "Será inevitável que futuros governos façam outra mudança", afirma. Brant garante, ainda, que o subteto aprovado para o Judiciário em 85,5% vai acabar

deixando o País sem subteto. Contestações – "Se não for aprovado um índice de 90,25%, haverá contestação judicial, com garantias constitucionais para derrubar o valor definido pelo governo. A princípio, 90,25% parece muito duro para os Estados, mas essa, pelo menos, é uma garantia de que haverá subteto. Qualquer índice abaixo disso será derrubado na Justiça e vai manter as aposentadorias com grandes salários". Apesar de se declarar frustrado com os termos da proposta que seguiria para votação à noite, em virtude dos recuos do governo, o deputado afirmava ontem que, mesmo assim, votaria favoravelmente à reforma, porque ela significava um avanço mínimo. "Fui um dos ministros da Previdência que lutou pela reforma. E não votar significaria endossar as regras atuais. Mesmo reconhecendo que o relatório é modesto, devo votar a favor, porque não podemos recusar um passo à frente". Alexandre Costa, de Brasília

PL desafia Dirceu e pode apresentar destaque Nem mesmo as ameaças do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, fizeram o PL desistir de apresentar um destaque para votação em separado, garantindo a vinculação do subteto salarial do poder Judiciário nos Estados em 90,25% da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na véspera, Dirceu avisou o líder do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), que o partido, o mesmo do vicepresidente José de Alencar, estaria comprando "briga" com o governo caso insistisse em apresentar o destaque com uma vantagem maior

para a magistratura. Divisão – A decisão dos liberais deixou clara também a divisão na base aliada do governo em relação à reforma da Previdência, já que a expectativa era que parte do PTB, do PP e do PMDB votasse contra a proposta do acordo com o governo, que é de fixar o salário dos desembargadores em 85,5% dos ministros do Supremo, apoiando o destaque do PL . "Não dei bola para o que o José Dirceu disse. Durante três campanhas presidenciais o Lula não chegou ao governo e agora também não chegaria se não fosse o José de Alencar e o PL", reagiu Costa Neto. (AE)

ram a discussão para abrir a votação do texto do acordo. Por 236 votos a favor, 154 contra e 8 abstenções, foi decidido o fim dos debates. Para aprovar a emenda constitucional da Previdência, seriam necessários os votos de 308 dos 513 deputados. O governo confiava na vi-

tória, calculando contar com o apoio de algo entre 380 e 400 parlamentares. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou até o fim manter o teto salarial dos juízes estaduais – chamado de subteto – em 75% dos vencimentos de ministro do STF. Mas os re-

presentantes do Judiciário insistiam no índice de 90,25%, que já consta da Constituição. "Há muita insatisfação", disse o vice-líder Sigmaringa Seixas (PT-DF), encarregado de negociar com os juízes. "Dia indigno do PT" – A forma como atuaram o presidente

da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e o Palácio do Planalto, para garantir a votação da reforma da Previdência, provocou reclamações de aliados e de oposicionistas. "Foi um dia indigno na história do PT. O método aplicado foi o da truculência. Adiantamos a votação para fugir do debate com a sociedade e evitar as manifestações desta quarta-feira", disse o deputado Chico Alencar (PT-RJ). De noite, enquanto a Câmara iniciava o processo de votação, o porta-voz da Presidência, André Singer, divulgou uma nota na qual Lula avalizava as mudanças no texto original: "A proposta poderá sofrer as modificações que as forças políticas do parlamento entenderem que a aprimoram. Se não fosse assim, a democracia ficaria sem um de seus pilares". A senadora Heloisa Helena (PT-AL) chamou ontem os defensores da reforma da Previdência de "pusilânime e covardes". E atacou o Congresso durante discurso em cima de um caminhão de som, usado pelos servidores grevistas que protestavam contra a reforma. Segundo ela, a proibição dos servidores entrarem na Câmara se deve ao fato de a Casa se comparar a "um vergonhoso balcão de negócios, onde se enche a pança de cargos, riquezas e poder". E provocou: "Temos de entender uma coisa, o que seria da vida se não houvesse os pusilânimes, os covardes ?" (AE)

Muito desgaste para mudar pouca coisa O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai pagar caro demais pela aprovação da reforma da Previdência. Além de R$ 2 bilhões em verbas para emendas de deputados, muitos parlamentares afirmavam ontem que o governo teve muito desgaste para mudar pouca coisa. O principal argumento para a reforma, de reduzir o déficit da Previdência, foi abandonado. "O governo vai economizar com essa reforma cerca de R$ 1,5 bilhão por ano. Se reduzir a taxa Selic em 1% a economia que conseguiria seria a mesma", afirma o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). "A reforma vai reduzir a aceleração com que vinha crescendo o déficit. Mas não vai acabar com ele. Tive-

mos apenas um pequeno avanço", afirma o líder do PFL na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-SP). Mais ampla – Para o líder dos pefelistas – que se transformaram na grande oposição ao governo Lula no Congresso, com excessão do grupo do senador Antônio Carlos Magalhães – o governo poderia ter feito uma reforma bem mais ampla, tamanho o desgaste que sofreu. "A reforma da Previdência sempre foi um assunto complexo, que trouxe desgaste para todos que tentaram fazer mudanças. O próprio Fernando Henrique não conseguiu eleger seu sucessor, entre outras coisas, em função da reforma da Previdência que tentou implantar", explica Aleluia.

Aliados vão cobrar as promessas antigas O governo pôs a reforma previdenciária em votação na Câmara sem ter cumprido promessas antigas de distribuição de cargos e liberação de verbas orçamentárias para atender seus aliados. Mas que não se iluda o Palácio do Planalto. Os mesmos governistas que se mostraram dóceis nas negociações para a aprovação da reforma da Previdência se preparam agora para cobrar a fatura antes do próximo embate, a votação da reforma tributária. Insatisfações – Há insatisfações de todo o tipo com o governo, nos vários partidos que lhe dão sustentação no Congresso, especialmente no PMDB que não se conforma de estar fora do ministério petista, sendo a maior legenda da base governista. "O PMDB não pode e não vai expressar sua insatisfação agora, mas é claro que vai rever sua relação com o governo mais adiante", diz o líder do PMDB no Senado, Renan Ca-

lheiros (AL). A situação é a mesma em várias outras legendas, como o PSB e até mesmo no PL, partido do vice-presidente da República, José Alencar e que faz parte da bancada governista. (AE)

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Coragem – Mas para o deputado José Mentor (PT-SP) – que foi líder do governo Marta Suplicy na Câmara Municipal, enquanto era vereador – a aprovação da reforma pode ser considera uma grande vitória do governo. Segundo ele, em menos de quatro meses, o governo teve a coragem de mandar duas reformas para a Câmara: previdência e tributária. "A nova proposta da Previdência é favorável a curto prazo e minimamente desfavorável a longo prazo", afirma Mentor. Segundo ele, de imediato o governo poderá equacionar o problema da falta de recursos da Previdência e elevar o pagamento da maioria dos aposentados. "A linha mestre da reforma para os novos funcionários públicos foi

mantida. Para os atuais servidores foi garantido o direito acumulado". A votação da reforma mexeu também com a rotina da Câmara Federal. A deputada Zulaiê Cobra Ribeiro (PSDB-SP) estava empolgada porque passou por um grupo de manifestantes – que tentou entrar no Congresso e foi barrado na porta –, e além de ser reconhecida, foi aplaudida. Já seu colega Arlindo Chinaglia (PT-SP), que presidiu a CUT, foi barrado pelos manifestantes, segundo a deputada contava a jornalistas. Faria de Sá se divertia na sessão de ontem assoprando um pequeno apito, que ganhou de presente dos manifestantes. Fernando Lancha, de Brasília

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 6/8/2003 (21:48) - página 25 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 25

Perda de receita gera protestos em SP Patrícia Santos/AE

Manifestação contra queda no Fundo de Participação dos Municípios, na Assembléia Legislativa, ganha apelido de Movimento dos Sem Verba

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Representantes de prefeitos cobram medidas emergenciais para retomada do crescimento econômico

Relator promete estudar pleito dos municípios

Cerca de 400 pessoas, entre prefeitos e representantes de prefeituras protestaram ontem na Assembléia Legislativa de São Paulo contra a queda de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O movimento, que ganhou o apelido de Movimento dos Sem Verba (MSV), reivindica uma fatia maior do bolo tributário. De acordo com presidente da Associação Paulista de Municípios (APM) e prefeito de Osasco, Ségio Giglio, a queda no repasse do FPM é de cerca de 20% em média nos municípios do Estado. Ele informou ainda que na semana passada foi registrada queda média de 60% de repasse do ICMS. O prefeito de Osasco cobrou medidas emergenciais para a retomada do crescimento econômico. "A situação difícil em que se encontram os municí-

pios é conseqüência da estagnação. Mas o governo precisa tomar medidas, como por exemplo, diminuir a taxa de juros para que possamos superar essa crise", disse Giglio, ao argumentar que os municípios não podem continuar perdendo receita. "Precisamos de oxigênio para atender a população", cobrou. Durante o protesto, representantes dos municípios lançaram um manifesto no qual afirmam que as prefeituras se encontram em situação financeira "delicadíssima, sob risco de colapso". Além da compensação das perdas do FPM, eles reivindicam a atualização do valor do repasse unitário para a merenda escolar, de R$ 0,13 para R$ 0,60. Também cobram retomada imediata de convênios formalizados entre governo federal e municípios, com a correspondente liberação dos

recursos financeiros. Medidas como essa, afirmam os prefeitos, são emergenciais. Além de exigirem providências imediatas, os municípios reivindicam medidas para preservar o pacto federativo e dividir de forma adequada a receita pública brasileira. Desta forma, entendem como fundamentais que algumas medidas sejam aprovadas na reforma tributária. Citam, por exemplo, a inclusão da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Eles exigem também a transferência da cobrança do Imposto Territorial e Rural (ITR ) para os municípios, além da inclusão das despesas com merenda escolar e assistência à saúde nos 25% obrigatoriamente aplicados no ensino. (AE)

O relator da proposta de reforma tributária, Virgílio Guimarães (PT-MG), manifestou ontem o desejo de atender às reivindicações dos municípios no relatório, mas não deu nenhuma garantia neste sentido. Assim como os Estados, os municípios também cobram uma participação nos recursos arrecadados pela União com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "A idéia é atender aos prefeitos. Claro que a reforma tributária tem de ser feita também com os seus devidos prazos. Ou seja, nem tudo pode ser feito ao mesmo tempo, com toda a intensidade desejada. Mas, se nós considerarmos os prazos, sem dúvida, todas as questões se tornam mais possíveis", afirmou. O deputado petista voltou a garantir que a reforma não trará aumento na carga de

impostos do País. Prazo - A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta de reforma tributária ganhou um pouco mais de prazo e conta agora com vinte sessões para encerrar seus trabalhos. A prorrogação foi Virgílio: "A idéia é atender aos prefeitos" dada pelo presidente da comissão, deputado reúne com os governadores. Mussa Demes (PFL/PI). Ele Será mais uma tentativa para cancelou a reunião que iria convencer o Governo a abrir discutir, ontem, o quarto rela- mão de uma fatia da arrecadatório do deputado Virgílio ção da Contribuição ProvisóGuimarães (PT-MG), porque ria sobre Movimentação Fitodas as atenções da Casa es- nanceira (CPMF) e da Contritão voltadas para a reforma da buição de Intervenção de DoPrevidência. Mesmo com a di- mínio Econômico (Cide). latação, o relator prometeu Críticas - A comissão espeapresentar o relatório final na cial continua aceitando crítiterça-feira. cas e sugestões, segundo o reNa sexta-feira, o presidente lator. Uma delas é o retorno Luiz Inácio Lula da Silva se da inclusão da noventena no relatório. O mecanismo, que estabelece noventa dias para a entrada em vigor de novos impostos, a partir da data de sua criação, já tinha sido ✔ CONTRU - (AVS) ✔ Regularização de Imóveis apresentado em relatórios ✔ Habite-se ✔ Corpo de Bombeiros anteriores, mas foi retirado. ✔ Projetos - Prefeituras ✔ Vigilância Sanitária Apenas o Imposto sobre Cir✔ CETESB ✔ Licença de Funcionamento culação de Mercadorias e SerAproveite viços (ICMS) seria desobrigaTel./Fax: Anistia PMSP www.arqline.com.br do da noventena, na fase de Sede Própria - Rua Apotribu, 139 - Saúde arqline@arqline.com.br transição. A proposta de alíquotas para o ICMS é outra que deverá ser incorporada no relatório. De acordo com o relator, a série de 25 Anos de Experiência - Assessoria em documentação alíquotas, com a máxima em Certidões junto às repartições: Municipais/Estaduais/Federais 25%, a média em 18% e a míAnistia de Construção Irregular nima em 4,5%, será apresentaRegularizo seu imóvel junto à Prefeitura da até que o Senado defina a Aposentadorias/Pensões - revisões questão. Ele assegurou que o SICAD - Sistema de Cadastramento (Licitação) objetivo é tranqüilizar os conDOCUMENTAÇÃO IMOBILIÁRIA tribuintes, que temem aumenTEL.: 3849-8722 - FAX 3849-8929 to da carga tributária. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 6/8/2003 (22:25) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ed Ferreira/AE

Dida Sampaio/AE

Lula com prefeitos do PT: apoio às reformas

Jamil Bittar/Reuters

As negociações foram intensas no dia

O PARTO DA PREVIDÊNCIA

Fogo na bandeira do PT

O governo cedeu à pressão dos juízes e negociou o subteto; para atender à CUT, aumentou o pagamento de pensões. Só assim conseguiu conseguiu colocar a reforma em votação. Página 3

São Paulo, quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.429

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O GOVERNO BAIXA 3 PONTOS NO IPI. E PEDE:

acelerar O governo reduziu ontem o IPI dos carros em 3 pontos percentuais. A medida, que vigora até 30/11, pretende estimular as vendas do setor, que vive uma forte crise. As montadoras estão com os pátios lotados (fotos AE) e ameaçam demitir em massa. Em contrapartida à queda da tributação, o governo quer a manutenção de empregos e a redução de preços ao consumidor. Página 19

O dia dos pais na 25 de Março

consumidores, ariscos com a reação dos camelôs retirados da região (foto). .Página 28

Newton Santos/Digna Imagem

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PRESENTE: VENDAS – Os lojistas da 25 de março se mobilizam para atrair os

Sem teto com casa de papel

Robson Fernandjes/AE

Justiça manda acabar com invasão da Volks Página 28

TERCEIRO SETOR – Zeca, morador de rua, ganha a vida vendendo a revista OCAS", pertencente a uma ONG. A idéia é recuperar a dignidade pessoal. .Página 26

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 6/8/2003 (20:32) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Atentado suicida mata 13 e fere 150 Achmad Ibrahim/AP/AE

Um poderoso carro-bomba explodiu ontem em frente ao hotel Marriott no centro de Jacarta, na Indonésia, deixando pelo menos 13 mortos e 150 feridos, num provável atentado suicida. Líderes mundiais manifestaram horror e ultraje. Nos Estados Unidos, a Casa Branca qualificou o atentado como um "ataque deplorável contra civis inocentes" e declarou seu apoio ao governo indonésio na luta contra o terrorismo. Uma coluna de fumaça negra subia aos céus em frente ao Marriott, onde a Embaixada dos Estados Unidos costuma realizar recepções. Os funcionários americanos na Indonésia comemoraram o 4 de julho dos últimos dois anos no hotel. O vice-presidente da Indonésia, Hamzah Haz, disse que o ataque pode ter visado interesses americanos no país. "Creio que isto esteja por trás" do atentado de ontem, afirmou. Segurança reforçada – O ministro de Segurança da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, disse que o governo ordenou estritas inspeções de segurança no Aeroporto Internacional de Jacarta e em outros locais públicos. "Não podemos dar espaço ao terrorismo". Ele qualificou a explosão como um "ataque terrorista diabólico e desumano". A presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, condenou o atentado. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, manifestou "profundo pesar" em nome do povo alemão. Nenhum grupo assumiu imediatamente a autoria do

Bay Ismoyo/ France Presse/AE

Carro-bomba explode em frente a hotel de rede dos EUA em Jacarta, capital da Indonésia; suspeita recai sobre grupo terrorista ligado à Al-Qaeda

Hotel Marriott (e), em Jacarta, logo após a explosão de um carro-bomba, que fez várias vítimas e atingiu carros estacionados nas proximidades, que pegaram fogo (d): a suspeita é que o atentado tenha sido praticado pelo grupo Jemaah Islamiyah, uma organização supostamente ligada à rede extremista Al-Qaeda

atentado. Porém, desde os atentados suicidas do ano passado contra a paradisíaca ilha de Bali – que mataram 202 pessoas –, as autoridades locais alertam sobre a possibilidade de novos atentados na Indonésia. Grupo suspeito – O principal suspeito é o grupo Jemaah Islamiyah, uma organização supostamente ligada à rede extremista Al-Qaeda que busca estabelecer um Estado estrita-

mente islâmico no sudeste da Ásia. Justamente ontem, o suposto líder espiritual do grupo, o clérigo muçulmano Abu Bakar Bashir, compareceu pela primeiro vez a seu julgamento em um tribunal de Jacarta. Ele é acusado de traição por uma série de atentados contra templos cristãos no Natal de 2000. Mais de 30 supostos membros do Jemaah Islamiyah são acusados de participação nas explosões de 12 de outubro de

2002 em Bali. Se condenados, eles podem ser executados. Atentado de Bali – A explosão de ontem sacudiu o centro de Jacarta apenas dois dias antes do esperado anúncio dos veredictos dos primeiros réus considerados culpados pelos atentados contra Bali. Sob condição de anonimato, um diplomata americano comentou que o atentado "definitivamente tem a marca registrada da Jemaah Islamiyah de causar o maior nú-

Hiroshima não quer ser esquecida cluindo as que morreram de câncer anos depois. Novos rumos – Agora, muitos temem que, à medida que os sobreviventes envelhecem e as lembranças se esvaem, a questão de o Japão assumir um papel militar maior ou até se tornar uma potência nuclear esteja tomando vida nova. "Os jovens não estão preo-

cupados, e os adultos se esquecem também. As pessoas se acostumaram demais à paz", observou Tsuboi, sentado em um escritório de um grupo de sobreviventes perto do Parque da Paz de Hiroshima. Este é o caso de Kumi An, 28 anos e nativa de Hiroshima. "Penso na bomba quando o aniversário se aproxima. Kazuhiro Nogi/France Presse/AE

Meses depois que a primeira bomba atômica a ser usada no mundo foi lançada em sua cidade natal, Sunao Tsuboi esperava que cada dia fosse seu último. Tsuboi tinha 20 anos em 6 de agosto de 1945 e estava indo para a faculdade quando a bomba, apelidada de little boy (garotinho) explodiu em Hiroshima, arremessando-o 10 metros e queimando a maior parte de seu corpo. Quando ele recobrou a consciência, a cidade estava envolta em um mar de chamas. Nagasaki foi bombardeada três dias depois e a Segunda Guerra Mundial acabou uma semana após este marco. Mas para Tsuboi, a batalha continuou. "Por quase 100 dias, o médico me disse ’este é o dia que você vai morrer’", contou Tsuboi, cujo rosto ficou visivelmente marcado. O governo de Hiroshima afirma que a bomba matou mais de 220 mil pessoas, in-

Mãe e filha visitam a Cúpula da Bomba Atômica, em Hiroshima

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Mas, no resto do tempo, estou ocupada com minha própria vida". O Japão, onde as pessoas são criadas com histórias sobre o sofrimento em Hiroshima e Nagasaki, é há muito tempo um país pacifista e antinuclear (sua Constituição até repudia a guerra). Ameaça – Mas agora, com a ameaça da Coréia do Norte crescendo e a população de sobreviventes morrendo (a média de idade deles é de mais de 71 anos), as coisas podem estar começando a mudar. "Definitivamente, a opinião pública está mudando em uma nova direção", disse Takashi Igonuchi, um cientista político da Universidade de Tóquio. "As pessoas não entendem quão horrível é isso, que se houver uma guerra nuclear, não há vencedores ou perdedores. Mesmo se você sobreviver, não terá mais nada", lembrou Tsuboi. (Reuters)

Setor de serviços dos EUA registrou forte expansão em junho O setor de serviços dos EUA – que abrange desde o turismo a bancos e responde por 80% da economia norte-americana – teve uma forte expansão em junho, para o maior patamar desde setembro de 2000. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, da sigla em inglês) divulgou ontem que o índice de atividade nãomanufatureira subiu de 54,5 em maio para 60,6 em junho. Economistas previam um aumento para 55. "Parece que o setor de serviços está melhorando", disse Gary Thayer, economista-chefe da AG Edwards & Sons, em Saint Louis. (AE/AP)

mero possível de vítimas em ataques espalhafatosos". No fim da noite de ontem (pelo horário local), a presidente da Indonésia, Megawati Sukarnoputri, visitou o local da explosão e um hospital para onde foram levados feridos, mas os jornalistas não puderam se aproximar da líder. Pistas – O diretor da polícia federal indonésia, Da’i Bachtiar, comentou que os investigadores suspeitam que os explosivos foram colocados dentro de um veículo utilitário Kijang, de fabricação indonésia. Segundo ele, as autoridades já descobriram o número do chassis e do registro do veículo. Bachtiar revelou ainda que a polícia indonésia pediu à polícia federal australiana para ajudar no caso – como ocorreu na investigação dos atentados em Bali. "Pelas coisas que en-

contramos no local do crime, esse atentado se parece bastante com o ataque contra Bali". A Austrália denunciou o atentado de ontem como um "brutal ataque terrorista" e alertou a seus cidadãos para se manterem afastados do centro de Jacarta. Turismo – A explosão no Marriott, uma rede hoteleira americana com sede em Bethesda, Maryland, certamente afetará os esforços indonésios para voltar a atrair turistas e investidores estrangeiros, depois dos atentados contra Bali. Após o atentado, a rupia (moeda indonésia) perdeu mais de 2% de seu valor e a Bolsa de Valores de Jacarta fechou em queda de 3,1%. Hotéis e outros negócios já estão registrando o cancelamento de viagens de possíveis visitantes. (AE/AP)

ONU: Brasil é destaque em tráfico humano na AL As mulheres brasileiras estão entre as maiores vítimas do tráfico de pessoas na América Latina e, em muitos casos, são usadas como prostitutas na Europa, Japão e em outros países que fazem fronteira com o Brasil. Os dados são da Organização Internacional sobre Migrações (OIM), uma agência da ONU que alerta: na região, o Brasil só perde para a República Dominicana e Colômbia no número de pessoas vítimas do tráfico. Informações obtidas pela entidade apontam que, apenas na Espanha, cerca de 1,8 mil brasileiras trabalhavam na indústria do sexo no início desta década e, a maioria delas, teria saído do Brasil sem saber em que setor atuaria. No total, existiriam 12,8 mil prostitutas estrangeiras nas cidades espanholas, quase um terço delas de origem colombiana. Suiça – Na Suíça, os números são ainda maiores. Cerca de duas mil brasileiras estariam trabalhando em casas noturnas. Nos Estados Unidos, as brasileiras também representam uma parcela importante das 50 mil prostitutas que atuam no país. Segundo dados da ONU, parte significativa

das brasileiras teria chegado aos Estados Unidos na segunda metade dos anos 90. Um relatório produzido em junho pelo Departamento de Estado norte-americano aponta que Washington está preocupado com a situação do tráfico de pessoas no Brasil, não apenas para o mercado do sexo no exterior, mas também no que se refere ao uso de homens na lavoura em condições que beiram a escravidão. Colômbia – Outro caso que assusta as Nações Unidas é o da Colômbia, país em plena guerra civil. Todos os dias, entre duas e dez mulheres e meninas colombianas são vítimas do tráfico. A entidade ainda calcula que cerca de 500 mil colombianas já estejam fora do país e envolvidas de alguma forma na prostituição. Apesar de a situação no Brasil preocupar, a OIM não poderá ajudar o País, como está fazendo com a Colômbia, e em breve, com a República Dominicana, onde lança campanhas para alertar os jovens sobre o tráfico. O Brasil não paga sua contribuição anual à entidade e, portanto, não faz parte da organização da ONU responsável pelo tema de migrações.(AE/AP)

Pedida a extradição de militares argentinos Um advogado representando as vítimas da ditadura militar da Argentina (1976-1983) pediu ontem a extradição para a Espanha de 25 militares e um civil, acusados por ele de assassinato e tortura. "Nosso caso é em nome de 30 mil pessoas mortas durante o governo militar. Não apenas espanhóis, mas de todas as nacionalida-

des... Esses são crimes contra a humanidade", disse o advogado Manuel Olle. No mês passado, uma corte argentina ordenou a prisão de 46 pessoas a pedido do juiz espanhol Baltasar Garzón, que investiga abusos dos direitos humanos nas antigas ditaduras militares na América do Sul desde 1996. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:36) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 9

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO 5)

BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADOS POR SEGMENTO DE NEGÓCIO O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado Consolidados, em 30 de junho de 2003, apresentados por segmento de negócio, estão demonstrados a seguir, de acordo com as definições do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. a) Balanço patrimonial Em 30 de junho - R$ mil

ATIVO Circulante e realizável a longo prazo ........................................................................................................................................................................................ Disponibilidades ............................................................................................................................................................................................................................. Aplicações interfinanceiras de liquidez ......................................................................................................................................................................................... Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................................................................................... Relações interfinanceiras e interdependências ............................................................................................................................................................................. Operações de crédito e de arrendamento mercantil ..................................................................................................................................................................... Outros créditos e outros valores e bens ...................................................................................................................................................................................... Permanente ................................................................................................................................................................................................................................... Investimentos (5) ........................................................................................................................................................................................................................... Imobilizado de uso e de arrendamento .......................................................................................................................................................................................... Diferido ........................................................................................................................................................................................................................................... Total ................................................................................................................................................................................................................................................ PASSIVO Circulante e exigível a longo prazo ............................................................................................................................................................................................ Depósitos ....................................................................................................................................................................................................................................... Captações no mercado aberto ....................................................................................................................................................................................................... Recursos de aceites e emissão de títulos .................................................................................................................................................................................... Relações interfinanceiras e interdependências ............................................................................................................................................................................. Obrigações por empréstimos e repasses ...................................................................................................................................................................................... Instrumentos financeiros derivativos ............................................................................................................................................................................................ Outras obrigações: - Dívidas subordinadas .................................................................................................................................................................................................................. - Outras .......................................................................................................................................................................................................................................... Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização ................................................................................................................................................. Resultados de exercícios futuros ................................................................................................................................................................................................ Participação minoritária e patrimônio líquido das controladas ............................................................................................................................................... Patrimônio líquido do controlador ............................................................................................................................................................................................... Total em 2003 ................................................................................................................................................................................................................................ Total em 2002 ................................................................................................................................................................................................................................ b) Demonstração do resultado

Outras atividades (2)

Financeiras (1) (2) País Exterior

Grupo Segurador (2) (3) País Exterior

114.641.200 1.672.107 18.773.549 16.412.300 15.018.541 39.073.387 23.691.316 10.732.219 7.077.375 1.911.560 1.743.284 125.373.419

12.368.125 75.007 2.545.258 3.456.412 5.914 6.139.548 145.986 13.513 – 11.609 1.904 12.381.638

26.779.314 67.478 35.754 24.302.593 – – 2.373.489 854.631 359.758 315.193 179.680 27.633.945

46.308 32.679 – 8.911 – – 4.718 493 – 484 9 46.801

631.581 7.267 – 180.101 – – 444.213 545.163 30.020 427.208 87.935 1.176.744

(5.150.713) (81.657) (358.773) (1.564.785) – (2.693.788) (451.710) (6.972.560) (6.972.560) – – (12.123.273)

149.315.815 1.772.881 20.995.788 42.795.532 15.024.455 42.519.147 26.208.012 5.173.459 494.593 2.666.054 2.012.812 154.489.274

112.810.548 53.923.700 18.264.329 7.362.170 1.734.529 12.755.870 299.391

8.754.097 3.393.327 304.347 708.926 60 3.482.125 65

4.923.574 – – – – 965 –

34.518 – – – – – –

593.387 – – 1.271 – 199.765 10.333

(5.150.713) (494.821) – (2.327.412) – (1.866.355) –

121.965.411 56.822.206 18.568.676 5.744.955 1.734.589 14.572.370 309.789

2.525.035 15.945.524 – 30.064 10.703 12.522.104 125.373.419 103.693.851

816.813 48.434 – 94 3.627.447 – 12.381.638 12.353.458

– 4.922.609 19.857.515 – 2.852.856 – 27.633.945 19.338.783

– 34.518 – – 12.283 – 46.801 48.276

– 382.018 – 6.829 576.528 – 1.176.744 1.716.711

(4.103) (458.022) – – (6.972.560) – (12.123.273) (12.448.588)

3.337.745 20.875.081 19.857.515 36.987 107.257 12.522.104 154.489.274 124.702.491

Eliminações (4)

Total consolidado

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil Financeiras (1) (2) País Exterior

Grupo Segurador (2) (3) País Exterior

Receitas da intermediação financeira ............................................................................................................................................................................................ 9.405.364 307.973 2.610.472 Despesas da intermediação financeira .......................................................................................................................................................................................... 5.905.268 171.564 1.658.010 Resultado bruto da intermediação financeira ............................................................................................................................................................................. 3.500.096 136.409 952.462 (2.115.705) Outras receitas/ despesas operacionais (5) ................................................................................................................................................................................. (48.631) (493.378) Resultado operacional .................................................................................................................................................................................................................. 1.384.391 87.778 459.084 Resultado não operacional ............................................................................................................................................................................................................ (737.226) 4.074 (49.048) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações .................................................................................................................................................. 647.165 91.852 410.036 Imposto de renda e contribuição social ........................................................................................................................................................................................ (12.066) (1.635) (147.912) (2.899) Participação minoritária nas controladas ...................................................................................................................................................................................... – (696) Lucro líquido em 2003 .................................................................................................................................................................................................................. 632.200 90.217 261.428 Lucro líquido em 2002 .................................................................................................................................................................................................................. 571.386 4.444 325.460 (1) O segmento “Financeiras” é representado por instituições financeiras, empresas holdings que basicamente administram recursos financeiros, empresas administradoras de cartões de crédito e de ativos; (2) Estão sendo eliminados os saldos de contas patrimoniais, as receitas e as despesas entre empresas do mesmo segmento; (3) O segmento "Grupo Segurador" é representado por empresas seguradoras, de previdência e de capitalização; (4) Representam as eliminações entre empresas de segmentos diferentes; (5) Os investimentos e o resultado de equivalência patrimonial apurados em coligadas estão alocados no segmento a que as mesmas pertencem. 6)

1.820 2.211 (391) 69.146 68.755 5.437 74.192 (27.749) (1.316) 45.127 22.205

ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LÍQUIDO ................................................................... AJUSTES PARA RECONCILIAR O LUCRO LÍQUIDO AO CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES OPERACIONAIS: Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................... Provisão (reversão) para perdas em aplicações interfinanceiras de liquidez, valores mobiliários e investimentos ..... Variação das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização .................................................................... Depreciações e amortizações .............................................. Amortização de ágio (Notas 31 e 32) ................................... Resultado de participações em coligadas e controladas .... Outros ................................................................................... VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES: Redução (aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez ................................................................................ Redução (aumento) em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ................................. Redução (aumento) em relações interfinanceiras ................ Redução (aumento) em relações interdependências ........... Redução (aumento) em operações de crédito ..................... Redução (aumento) em operações de arrendamento mercantil .............................................................................. Redução (aumento) em prêmios de seguros a receber ....... Redução (aumento) em outros créditos ............................... Redução (aumento) em outros valores e bens .................... Baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa .... Aumento (redução) em provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização ................................................ Aumento (redução) em outras obrigações ........................... Aumento (redução) em resultados de exercícios futuros ... CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES OPERACIONAIS ............................................ ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Redução (aumento) em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil ................................................................. Alienação de bens não de uso próprio ................................. Alienação de investimentos .................................................. Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento ........... Redução do diferido .............................................................. Aquisição de bens não de uso próprio ................................. Aquisição de investimentos .................................................. Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento ........... Aplicação no diferido ............................................................ Juros sobre o capital próprio/dividendos recebidos ............ CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS .................................... ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aumento (redução) em depósitos ......................................... Aumento (redução) em captações no mercado aberto ........ Aumento (redução) em recursos por emissão de títulos ..... Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses ............................................................................. Aumento de capital por subscrição ...................................... Aumento de capital por incorporação de ações .................. Reservas de capital - incentivos fiscais .............................. Ágio na subscrição de ações ............................................... Juros sobre o capital próprio/dividendos pagos e/ou provisionados ...................................................................... Aquisições de ações próprias .............................................. Variação da participação dos acionistas minoritários .......... CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS .................................. REDUÇÃO EM DISPONIBILIDADES, LÍQUIDA ................... Início do período ................................ MODIFICAÇÕES EM DISPONIBILIFim do período ................................... DADES, LÍQUIDA Redução em disponibilidades, líquida

Moeda ATIVO Circulante e realizável a longo prazo .................................................................... Disponibilidades ........................................................................................................ Aplicações interfinanceiras de liquidez .................................................................... Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ...................... Relações interfinanceiras e interdependências ........................................................ Operações de crédito e de arrendamento mercantil ................................................ Outros créditos e outros valores e bens ................................................................. Permanente .............................................................................................................. Investimentos .......................................................................................................... Imobilizado de uso e de arrendamento ................................................................... Diferido .................................................................................................................... Total ........................................................................................................................... PASSIVO Circulante e exigível a longo prazo ....................................................................... Depósitos .................................................................................................................. Captações no mercado aberto .................................................................................. Recursos de aceites e emissão de títulos ............................................................... Relações interfinanceiras e interdependências ........................................................ Obrigações por empréstimos e repasses ................................................................. Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................... Outras obrigações: - Dívidas subordinadas ............................................................................................. - Outras ..................................................................................................................... Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização ............................. Resultados de exercícios futuros ........................................................................... Participação minoritária nas controladas ............................................................. Patrimônio líquido ................................................................................................... Total ........................................................................................................................... Posição líquida de ativos e passivos ..................................................................... Derivativos - posição líquida (2) ............................................................................... Outras contas de compensação líquidas (3) ........................................................... Posição cambial líquida (ativa) (4) ........................................................................ (1) (2) (3) (4)

Balanço

Nacional

149.315.815 1.772.881 20.995.788 42.795.532 15.024.455 42.519.147 26.208.012 5.173.459 494.593 2.666.054 2.012.812 154.489.274

125.493.688 1.529.323 18.586.008 37.923.844 15.018.541 35.776.879 16.659.093 5.159.453 494.593 2.653.961 2.010.899 130.653.141

23.822.127 243.558 2.409.780 4.871.688 5.914 6.742.268 9.548.919 14.006 – 12.093 1.913 23.836.133

121.965.411 56.822.206 18.568.676 5.744.955 1.734.589 14.572.370 309.789

99.901.130 53.768.581 18.264.329 707.242 943.694 6.265.036 309.724

22.064.281 3.053.625 304.347 5.037.713 790.895 8.307.334 65

3.337.745 20.875.081 19.857.515 36.987 107.257 12.522.104 154.489.274

2.520.932 17.121.592 19.857.515 36.987 107.257 12.522.104 132.424.993

816.813 3.753.489 – – – – 22.064.281 1.771.852 2.369.549 (972.798) 3.168.603

Estrangeira (1)

Valores expressos e/ou indexados basicamente em dólares norte-americanos; Excluídas as operações de derivativos vencíveis em D+1, a serem liquidadas em moeda de 30 de junho de 2003; Referem-se a compromissos de arrendamento mercantil e outros, controlados em contas de compensação; Desconsiderando os investimentos em agências e controladas no exterior (Nota 16a), a posição cambial líquida seria negativa em R$ 519.733 mil (passiva).

BALANÇO PATRIMONIAL POR PRAZOS O Balanço Patrimonial consolidado em 30 de junho de 2003, distribuído por prazos, de acordo com a classificação contábil, está demonstrado a seguir: Em 30 de junho de 2003 - R$ mil

ATIVO Circulante e realizável a longo prazo .................... Disponibilidades ........................................................ Aplicações interfinanceiras de liquidez .................... Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (1) ...................................... Relações interfinanceiras e interdependências ........ Operações de crédito e de arrendamento mercantil . Outros créditos e outros valores e bens ................. Permanente .............................................................. - Investimentos ......................................................... - Imobilizado de uso e de arrendamento .................. - Diferido .................................................................... Total ........................................................................... PASSIVO Circulante e exigível a longo prazo ...................... Depósitos (2) ............................................................. Captações no mercado aberto .................................. Recursos de aceites e emissão de títulos ............... Relações interfinanceiras e interdependências ........ Obrigações por empréstimos e repasses ................. Instrumentos financeiros derivativos ....................... Outras obrigações: - Dívidas subordinadas ............................................. - Outras ..................................................................... Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização .......................................................... Resultados de exercícios futuros ........................... Participação minoritária nas controladas ............. Patrimônio líquido ................................................... Total em 2003 ........................................................... Ativos líquidos acumulados em 2003 ..................... Ativos líquidos acumulados em 2002 .....................

BRADESCO CONSOLIDADO Prazo inde181 a 360 Acima de dias 360 dias terminado

1 a 30 dias

31 a 180 dias

94.276.714 1.772.881 19.977.338

19.240.978 – 408.254

11.403.996 – 416.319

24.394.127 – 193.877

– 149.315.815 – 1.772.881 – 20.995.788

32.802.884 14.699.576 8.622.813 16.401.222 52.126 – 22.588 29.538 94.328.840

2.137.727 4.859 15.215.186 1.474.952 260.628 – 112.937 147.691 19.501.606

2.582.234 5.917 6.353.416 2.046.110 312.755 – 135.525 177.230 11.716.751

5.272.687 314.103 12.327.732 6.285.728 3.425.419 – 1.767.066 1.658.353 27.819.546

– 42.795.532 – 15.024.455 – 42.519.147 – 26.208.012 1.122.531 5.173.459 494.593 494.593 627.938 2.666.054 – 2.012.812 1.122.531 154.489.274

71.556.501 34.937.689 17.516.801 796.160 1.734.589 1.565.082 225.629

11.217.246 3.875.991 67.005 2.133.079 – 3.846.260 29.086

9.952.307 4.308.773 21.433 1.072.253 – 3.416.885 26.801

29.239.357 13.699.753 963.437 1.743.463 – 5.744.143 28.273

– 121.965.411 – 56.822.206 – 18.568.676 – 5.744.955 – 1.734.589 – 14.572.370 – 309.789

9.820 14.770.731

34.914 1.230.911

– 1.106.162

3.293.011 3.767.277

– –

– 36.244 – – 71.592.745 22.736.095 7.771.334

– 743 – – 11.217.989 31.019.712 15.768.068

– – – – 9.952.307 32.784.156 17.231.053

19.857.515 – – – 49.096.872 11.506.830 4.725.654

Total

3.337.745 20.875.081

– 19.857.515 – 36.987 107.257 107.257 12.522.104 12.522.104 12.629.361 154.489.274 – – – –

(1) As aplicações em fundos de investimentos estão classificadas no prazo de 1 a 30 dias; (2) Os depósitos à vista e de poupança estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro. DISPONIBILIDADES a) As disponibilidades são compostas por: Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Moeda nacional ..................................................................... Moeda estrangeira ................................................................ Aplicações em ouro .............................................................. Total ......................................................................................

Total consolidado

(144.807) (143.928) (879) 1.549 670 (670) – – – – –

12.181.690 7.593.125 4.588.565 (2.589.494) 1.999.071 (777.435) 1.221.636 (189.414) (4.911) 1.027.311 904.238

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Em 30 de junho de 2003 - R$ mil

8)

Eliminações (4)

BALANÇO PATRIMONIAL POR MOEDA E EXPOSIÇÃO CAMBIAL Os saldos do balanço patrimonial consolidado por moeda e exposição cambial, em 30 de junho de 2003, estão demonstrados a seguir:

7)

868 – 868 (2.475) (1.607) (2) (1.609) (52) – (1.661) (19.257)

Outras atividades (2)

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

1.528.608 243.558 715 1.772.881

1.145.411 985.458 462 2.131.331

1.381.095 155.344 36 1.536.475

1.045.095 136.617 32 1.181.744

b) Demonstração do fluxo de caixa Com o objetivo de melhor informar os usuários das demonstrações financeiras, estamos apresentando a seguir a demonstração do fluxo de caixa preparada com base no método indireto, sendo suas informações apresentadas em consonância com as definições do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

9)

2003

BRADESCO MÚLTIPLO

2002

2003

1.027.311

904.238

1.027.311

904.238

1.395.034

1.343.505

1.231.311

1.058.497

31.153

105.738

(17.398)

16.124

1.725.366 291.166 799.889 32.714 16.620

426.623 223.501 96.125 (23.104) (3.771)

– 173.355 57.956 (681.099) (307.547)

– 125.253 65.189 (925.990) 107.954

484.982

(1.543.990)

(2.078.993)

(2.700.057)

(6.074.221) (677.007) (150.108) (1.690.750)

2.880.938 (752.747) (68.254) (5.756.721)

(1.805.997) (698.634) (41.634) (1.486.151)

5.001.433 (587.053) (57.947) (364.102)

64.112 (221.970) (4.132.325) (18.375) (1.122.097)

(139.675) (39.854) (7.486.144) (192.774) (990.288)

– – (4.082.474) 2.145 (922.779)

– – (6.381.462) (66.754) (827.488)

1.851.431 3.303.830 21.144

931.510 5.265.452 2.887

– 3.394.981 (3.311)

– 4.839.029 (629)

(3.042.101)

(4.816.805)

(6.238.958)

206.235

(1.272.005) 88.888 18.430 62.493 26.690 (125.274) (85.341) (460.298) (503.558) 21.874

(837.954) 50.175 362.316 87.978 2.812 (123.801) (419.978) (715.792) (1.373.367) 17.486

(1.350.820) 57.137 252.762 6.966 4.694 (39.313) (3.270.896) (187.308) (191.123) 271.194

(519.678) 38.472 70.254 34.909 131 (63.676) (1.864.553) (163.747) (57.095) 646.557

(2.228.101)

(2.950.125)

(4.446.707)

(1.878.426)

459.043 2.555.711 2.608.113

9.764.377 (5.362.208) 322.042

4.867.662 4.566.548 2.164.091

5.511.298 (5.568.980) (730.439)

(1.865.983) 501.000 788.735 844 7.046

2.268.155 – – – –

(1.820.581) 501.000 788.735 844 7.046

1.546.119 – – – –

(633.326) – (163.807)

(316.249) (38.759) 175.116

(633.326) – –

(316.249) (38.759) –

4.257.376 (1.012.826) 2.785.707 1.772.881 (1.012.826)

6.812.474 (954.456) 3.085.787 2.131.331 (954.456)

10.442.019 (243.646) 1.780.121 1.536.475 (243.646)

402.990 (1.269.201) 2.450.945 1.181.744 (1.269.201)

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Demonstramos a seguir a rubrica “Aplicações Interfinanceiras de Liquidez” e seus respectivos vencimentos: 1 a 30 dias

2002

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Em 30 de junho - R$ mil Total

Múltiplo Aplicações no mercado aberto: Posição bancada ................................................. 828.462 – – – 828.462 1.827.647 • Letras do tesouro nacional ............................... 674.698 – – – 674.698 448.197 • Letras financeiras do tesouro ........................... 152.185 – – – 152.185 1.273.129 • Notas do tesouro nacional ................................ – – – – – 106.321 • Outros ................................................................ 1.579 – – – 1.579 – Posição financiada ............................................. 16.685.797 – – – 16.685.797 16.937.669 • Letras do tesouro nacional ............................... 11.296.518 – – – 11.296.518 11.548.390 • Letras financeiras do tesouro ........................... 5.389.279 – – – 5.389.279 5.389.279 Subtotal ............................................................... 17.514.259 – – – 17.514.259 18.765.316 Aplicações em depósitos interfinanceiros: • Aplicações em depósitos interfinanceiros ........ 2.463.110 408.936 416.705 194.005 3.482.756 11.222.576 • Provisão para perdas ........................................ (31) (682) (386) (128) (1.227) (1.088) Subtotal ............................................................... 2.463.079 408.254 416.319 193.877 3.481.529 11.221.488 Total em 2003 ...................................................... 19.977.338 408.254 416.319 193.877 20.995.788 29.986.804 % .......................................................................... 95,2 1,9 2,0 0,9 100,0 Total em 2002 ...................................................... 4.717.487 377.993 185.570 121.197 5.402.247 11.552.841 % .......................................................................... 87,3 7,0 3,5 2,2 100,0 b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez As receitas decorrentes de aplicações interfinanceiras de liquidez, classificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários, estão demonstradas a seguir: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003 Rendas de aplicações em operações compromissadas: Posição bancada .................................................................. Posição financiada ............................................................... Subtotal ................................................................................ Depósitos interfinanceiros .................................................. Total (Nota 10e) ....................................................................

239.477 1.862.954 2.102.431 156.171 2.258.602

2002 6.946 252.951 259.897 103.636 363.533

Consolidado

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 323.599 2.011.375 2.334.974 933.918 3.268.892

2002 3.094 399.063 402.157 423.481 825.638

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 6/8/2003 (21:19) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.NACIONAL.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Carro x moto: a troca pelo mais barato A retração econômica leva o consumidor a apertar o orçamento e se reflete na substituição do automóvel pela motocicleta, agravando a crise do setor Onde está o consumidor? Essa pergunta tem sido o tema que está em todas as rodas e nos diferentes segmentos que movimentam a economia em crise. A queda do poder de compra, o desemprego em alta, risco de assumir uma compra financiada e não poder honrá-la ou pagar e ver comprometido o orçamento familiar, tudo isso somado, mudou o comportamento do consumidor, que passou a pesquisar mais, substituir marcas de produtos essenciais, como os de alimentação, por outras mais em conta. A alteração também pode ser notada no setor automobilístico. As montadoras e distribuidores de automóveis têm feito verdadeiros malabarismos para atrair o consumidor. A freqüência de feirões de fábrica e promoções especiais deixou de ser artifício ocasional, tornando-se ferramenta fundamental para esvaziar seus pátios. É sempre possível obter descontos de até 15% para adquirir um carro zero, quando o pagamento for a vista. Um Fiat Mille Fire 3 portas, cujo preço oficial é de R$ 16,6 mil está sendo oferecido por R$ 13,8 mil, um desconto de 16,8%, por exemplo. Mas, nesse caso, a margem do distribuidor, que já está comprimida, praticamente desaparece ou se iguala à de um revendedor de motos. Alternativa – Nos últimos anos, a motocicleta vem se firmando como importante alternativa de transporte e de ob-

tenção de renda no Brasil, graças a características como praticidade, versatilidade, agilidade e economia. A mudança começa quando o consumidor faz os cálculos. Numa comparação simples entre o preço de um carro popular – já com desconto – com os das motos de 125 cilindradas, como a Honda CG 125 Titan KSe (R$ 4,3 mil) ou a Yamaha YBR 125E (R$ 4,9 mil), a diferença a favor do consumidor é de nada menos que 68,8% e 64,5% respectivamente. A dança da matemática favorece a moto também na hora de abastecer. O carro popular tem tanque de combustível de 50 litros ante 12 litros das motos, em média. Isso significa

que – considerando o preço do litro da gasolina na bomba de R$ 1,87 – o carro requer um desembolso de R$ 93,50 contra R$ 22,44 na moto a cada parada para abastecimento, uma diferença de 76%. O custo do quilômetro rodado, observando o consumo médio de 13 quilômetros por litro no carro popular diante dos 40 quilômetros por litro pelas motos, na cidade, segundo os fabricantes, pode ser determinante. O custo por quilômetro rodado no carro é de R$ 0,14 ante R$ 0,05 da moto. Os valores gastos com manutenção também pesam nessa conta. O carro usa 3 litros de óleo lubrificante contra menos de um litro da moto, sen-

do que os veículos podem rodar os mesmos 10 mil quilômetros. Na ponta do lápis: um litro de óleo é encontrado por R$ 13,80, multiplicado por 3 resulta em R$ 41,40. Pode parecer pouco, mas em tempos de vacas magras qualquer redução de gastos ganha importância no orçamento. Trabalho – Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo), cerca de 22% dos consumidores utilizam o veículo principalmente como ferramenta de trabalho no País. Reflexo disso é o surgimento de profissões relacionadas ao uso da motocicleta e a popula-

Competitividade joga o preço para baixo Quando se poderia imaginar que vender uma moto de R$ 4,5 mil e um carro de R$ 20 mil, significa ter o mesmo lucro de R$ 500? Acredite. Essa é a realidade do mercado. As montadoras muito falam sobre mercado estagnado, estoques elevados, ociosidade operacional, mas pouco se explica sobre o abismo no qual se encontra a maioria de seus distribuidores. A Federação Brasileira dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave) há tempos alerta para a perda de rentabilidade. O cenário tem como pano de fundo a retração no mercado e a alta competitividade. "É o problema da lei mais antiga do mundo: a da oferta e da procura; é por isso que se vê concessionárias de automóveis quebrando, o que não acontece no segmento de motos", afirma Hugo Maia, presi-

dente da Fenabrave. E explica: quatro grandes montadoras Fiat, Ford, GM e Volkswagen detêm 80% do mercado brasileiro. No de motos, apenas a Honda responde com 86% de participação de mercado e a Yamaha com 13,1%. Veículos leves - O setor de automóveis e comerciais leves deve fechar esse ano com 1,35 milhão de unidades vendidas no mercado interno, enquanto o de duas rodas tem previsão de alcançar 1 milhão de motos comercializadas no Brasil. O problema vem com o números de concessionárias para dividir o bolo. Enquanto a Honda, que tem 86% do mercado quase 860 mil unidades em 2003-, tem 570 concessionários, as quatro montadoras juntas tem quase dois mil pontos-de-venda. Resultado: apesar de apenas 35% maior, o setor automotivo é 3,5 mais

competitivo, o que joga os preços para baixo. Uma moto Yamaha YBR 125 K tem preço de R$ 4.522,48, uma diferença de R$ 490 para o preço da moto pago pela concessionária, que é de R$ 3.914, isso já tirando 1% do valor do bem em frete, 1% de comissão para o vendedor e mais R$ 25 que é o custo de montagem e revisão de entrega. Valor praticamente repetido no caso de uma Honda CG 125 Titan KS, que é vendida por R$ 4,4 mil e tem custo de R$ 3.878,87 - já incluindo impostos, comissão do vendedor, montagem-, gerando um lucro de R$ 521. Pelos mesmos R$ 500, brigam os 695 concessionários da marca Volkswagen, quando surge um consumidor interessado pelo Gol Special Geração II, duas portas. Apesar do preço de tabela em R$ 20.294, o carro é vendido por R$ 15,7

mil, sendo que a concessionária paga R$ 16.179 pelo automóvel. Aparentemente o prejuízo seria de R$ 440 mais R$ 157 de comissão do vendedor, o que daria uma margem negativa de R$ 597. Quem salva o distribuidor nesse caso é o bônus de R$ 900 para esse modelo, desconhecido do consumidor final, mas que a montadora paga ao concessionário quando ele fatura o carro. Nesse exemplo, o concessionário conseguiu lucrar R$ 303. O artifício do bônus é utilizado pelas montadoras, para garantir que os concessionários respirem. Serve para a montadora como uma "reserva" de preço, para o caso de um congelamento de preços ou de o mercado reagir e se tornar comprador. Com um preço de tabela alto, a montadora corre menos riscos e é menos vulnerável às instabilidades. (RR)

rização de serviços como motofrete e mototáxi, que estão ganhando as ruas das grandes cidades brasileiras. A pesquisa mostra que a razão da compra da moto acontece, em 55% das respostas, para substituir o uso do transporte coletivo, e 17%, o do automóvel. A finalidade de uso da moto apresenta um dado interessante: 77% dos entrevistados responderam que usam a moto para condução ao trabalho, 27% para lazer e 22% no trabalho, no caso, os motofretistas. Dados do Sindicato das Transportadoras de Carga do Estado de São Paulo (Setcesp) mostram que, apenas na Grande São Paulo, existem hoje 4

mil empresas especializadas em motofrete, empregando cerca de 300 mil motociclistas na região. A agilidade e rapidez proporcionadas por essa atividade são as principais causas do enorme crescimento registrado no setor nos últimos anos, fenômeno presente também em outras capitais. Já no interior do País e na zona rural, sobretudo em regiões sem opções de transporte e com vias de difícil acesso, os mototáxis vem conquistando espaço, representando mais oportunidades para os motociclistas e levando praticidade à vida dos usuários locais. Facilidades – Todos os fabricantes de motocicletas, como os de automóveis, oferecem facilidades para quem deseja adquirir uma motocicleta da marca. Uma delas é o Consórcio Nacional Honda, CNH, que é líder no segmento no Brasil, com mais de 1 milhão de bens entregues, e tem opções de planos com prazos entre 12 e 72 meses. A Yamaha segue o mesmo modelo e prazos. Outra linha de crédito que facilita a aquisição de motocicletas novas de até 125 cc é o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), convênio firmado entre a Honda e o Banco do Brasil. A parceria possibilita financiamentos especiais e com juros baixos, utilizando recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) do Ministério do Trabalho e do Emprego. Ricardo Ribas

LUCRO DE MONTADORAS É MENOR Baixa rentabilidade nos veículos de entrada é uma realidade entre os distribuidores Fiat, que lucram R$ 300 na venda de um Mille Fire duas portas. "Nos últimos três anos 60 concessionárias fecharam", diz Rubens Carvalho, presidente da Associação Brasileira dos Concessionários Fiat, Abracaf. As cifras se repetem na General Motors, onde um Celta duas portas não garante mais de R$ 400 de lucro líquido. Além de lucro semelhante em cada produto "popular", as concessionárias de motos, na comparação com as de automóveis, demandam menos dinheiro para implantação e manutenção. Enquanto para um distribuidor, que vende até 100 carros por mês, o espaço

físico requerido é de 5 mil m², para uma loja de motos que venda o mesmo volume em unidades, a determinação no caso da marca Honda - é de um mínimo de 708 metros quadrados. Com esse volume e espaço físico, é considerada uma concessionária de motos de porte médio, e tem custo operacional aproximado de R$ 80 mil por mês. "As vendas de motos têm um bom desempenho graças a deficiência do transporte e baixo poder aquisitivo, é para aquelas pessoas que ainda não conseguiram ter um automóvel; se o País voltar a crescer, essas pessoas vão migrar para o carro e um novo mercado se abrirá para o setor das duas rodas, uma demanda de quem ainda nem moto pôde comprar", prevê o presidente da Abracaf. (RR)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

380109000012003OC00151

07/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090113000012003OC00093

13/08/2003

A R A C AT U B A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180177000012003OC00021

07/08/2003

S A N TO A N D R E

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090113000012003OC00089

13/08/2003

A R A C AT U B A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180177000012003OC00022

07/08/2003

S A N TO A N D R E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090113000012003OC00090

13/08/2003

A R A C AT U B A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180154000012003OC00050

07/08/2003

S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090113000012003OC00091

13/08/2003

A R A C AT U B A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180324000012003OC00048

07/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090113000012003OC00092

13/08/2003

A R A C AT U B A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380211000012003OC00051

07/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090113000012003OC00094

13/08/2003

A R A C AT U B A

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180155000012003OC00031

07/08/2003

SAO JOSE DOS CAMPOS/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380142000012003OC00112

13/08/2003

CAMPINAS

GASOLINA

180155000012003OC00032

07/08/2003

S A O J O S E D O S C A M P O S / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200151000012003OC00106

13/08/2003

C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180101000012003OC00048

07/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090165000012003OC00231

13/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

180174000012003OC00077

07/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380139000012003OC00024

13/08/2003

H O R TO L A N D I A / S P

GASOLINA

180185000012003OC00243

07/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090144000012003OC00148

13/08/2003

ITU/SP

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

200135000012003OC00003

07/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180245000012003OC00046

13/08/2003

S A O C A R LO S / S P

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

180189000012003OC00018

07/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090109000012003OC00195

13/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180189000012003OC00019

07/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380105000012003OC00077

13/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

410102000012003OC00092

07/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090164000012003OC00201

13/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

410102000012003OC00093

07/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090164000012003OC00203

13/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

170102000012003OC00028

07/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180176000012003OC00112

13/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090158000012003OC00133

07/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090104000012003OC00098

13/08/2003

S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

200147000012003OC00084

07/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00119

13/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380210000012003OC00125

07/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380113000012003OC00006

13/08/2003

SOROCABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380210000012003OC00126

07/08/2003

S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180198000012003OC00046

07/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

.

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

200147000012003OC00086

07/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180300000012003OC00040

07/08/2003

ADAMANTINA/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380103000012003OC00040

07/08/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

180300000012003OC00041

07/08/2003

ADAMANTINA/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

090148000012003OC00217

07/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090113000012003OC00095

07/08/2003

A R A C AT U B A

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090172000012003OC00230

07/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200153000012003OC00033

07/08/2003

B AU R U

GENEROS ALIMENTICIOS

180101000012003OC00049

07/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200153000012003OC00034

07/08/2003

B AU R U

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180102000012003OC00155

07/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

350139000012003OC00024

07/08/2003

B OT U C AT U

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200147000012003OC00085

07/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180286000012003OC00040

07/08/2003

CAMPINAS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

162101160552003OC00073

07/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380172000012003OC00034

07/08/2003

CAMPINAS/SP

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

380115000012003OC00045

07/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180206000012003OC00015

07/08/2003

C A P I VA R I / S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380193000012003OC00141

07/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180147000012003OC00001

07/08/2003

FERNANDOPOLIS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380193000012003OC00142

07/08/2003

S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

380157000012003OC00088

07/08/2003

IPERÓ

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LO R E N A - S P

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GENEROS ALIMENTICIOS

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PIRACICABA

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SP

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PIRAJU

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TAU B AT E

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P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

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TAU B AT E - S P.

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Terceiro setor - 6/8/2003 (21:18) - página 26 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.TERCEIRO SETOR.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

A revista segue idéia londrina e só é vendida por moradores de rua. Já resgatou a dignidade de pelo menos dez pessoas. Agora, a OCAS" conquistou Washington Olivetto como "padrinho" e terá ampla publicidade A revista OCAS", publicada pela Organização Civil de Ação Social e vendida por moradores de rua, está ganhando campanha publicitária da W/Brasil. A publicação visa mudar a condição de vida dos que vivem nas ruas, proporcionando renda por meio da venda da revista e contatos para sua reintegração na sociedade. "O objetivo é que ele consiga um trabalho formal", afirma Luciano Rocco, presidente da ONG Organização Civil de Ação Social. Esse objetivo foi alcançado por Carlos Donizete, vendedor de OCAS" de fevereiro a junho, que acabou de ser contratado por uma floricultura e ganhou dignidade. O publicitário Washington

Olivetto e sua agência abraçaram a causa e desenvolveram uma campanha que deverá ser veiculada a partir de setembro ou outubro. Olivetto conheceu a OCAS" no primeiro turno da eleição do ano passado, quando um rapaz da ONG que estava trabalhando na seção em que o publicitário vota lhe mostrou a revista. Alguns dias depois, houve uma reunião da OCAS" com a agência e mídia. "Grandes veículos como a Editora Três, Editora Globo, Editora Abril e O Estado de São Paulo se interessaram em participar da causa", diz a gerente de mídia da agência, Gleidys Salvanha. Outdoors e abrigos de ôni-

bus poderão veicular a campanha. Caso alguém fosse bancar a campanha, desembolsaria, segundo estimativa de Gleidys, cerca de R$ 2 milhões, sendo R$ 400 mil para a agência. Segundo o diretor de arte da W/Brasil, Javier Talavera, a campanha foi um desafio complexo. "Não era só tentar comover, com campanha que dê pena, mas mostrar o vendedor como um ser humano que tenta reerguer sua vida", diz. Os vendedores são os próprios modelos. O responsável por captar a carga de vivência dos vendedores foi o fotógrafo Bob Wolfenson. Havia pontos que precisavam ser bem trabalhados, como o de que a venda da revista é revertida para os moradores de rua e a de que a revista vale por si só. Dos R$ 2 cobrados, R$ 1,50 fica com o vendedor. Além disso, não é encontrada em um local específico, é itinerante. De nada adianta divulgar a revista, se depois não souberem onde comprá-la. Uma das peças publicitárias será a de outdoor com seta indicando o vendedor. Um deles deverá ser colocado na Av. Paulista. "Vai ser até mais fácil medir o impacto da campanha", analisa Rui Branquinho, redator da W/Brasil. Para Rui, o maior desafio foi sair do tradicional "compre,

Newton Santos/Digna Imagem

OCAS" ganha campanha milionária

José Fernandes Júnior, o Zeca, trabalha todos os dias no Pátio do Colégio, Centro, vendendo a OCAS"

acesse". A campanha precisou mostrar o que é a OCAS" e que o trabalho é sério. Foi preciso explicar como identificar os vendedores, que o programa existe em outros países e como eles são remunerados. Mostrar que eles não estão pedindo dinheiro, mas se inserindo no mercantilismo com a venda de uma revista com conteúdo interessante, com vários assuntos", afirma Rui. Após um ano de revista, 40

pessoas vendem cerca de 8 mil exemplares por mês nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Tem gente que consegue tirar até R$ 600 por mês. Alguns já saíram dos albergues, estão morando em pensão, e cerca de dez conseguiram um trabalho fixo. Ao contrário da maioria das ONGs, que focam crianças e jovens, a OCAS" só pode ser vendida por maiores de 18 anos. Cerca de 90% dos vende-

Newton Santos/Digna Imagem

Zeca vai atrás de todas as oportunidades. Ele já está "tirando uns trocados" com seu sonho de ser ator. Além de vender a revista OCAS" Zeca participa do grupo de teatro do Centro Alternativo de Artes e Cidadania, CAAC. Ele faz parte do elenco da peça Sanatório de Freud que terá apresentações no Teatro Dias Gomes, nos dias 15, 22 e 29 de agosto. Segundo o presidente do CAAC, Max Mu, os participantes ficam com 50% do valor do ingresso antes da apresentação. A entrada para o teatro custa R$ 10, se adquirida com antecedência e R$ 20 no dia. "O Teatro da Solidão Solidária é o único grupo teatral que recebe o cachê antes da peça ser apresentada", diz. Atualmente, além do Sanatório de Freud há mais três apresentações do grupo em cartaz: A Ópera dos Canibais, As Meninas da Pesada e A Princesa Safira no Reino da Bruxaria. A CAAC utiliza a arte como

Apesar do emprego em uma floricultura, Carlos Donizete vende OCAS" e pretende publicar um livro

que não sou de ferro", diz. Ele conheceu o trabalho no albergue em que está dormindo. "Está difícil arranjar emprego principalmente por eu estar sem registro na carteira há sete anos", diz. Mas Zeca,

que já trabalhou de operador de caixa, tem esperança e vai fazendo cursos. Ele não tem experiência com vendas, mas recebe apoio da ONG para melhorar seu desempenho. "É difícil fazer as pessoas pararem

Adriana David

O espetáculo do Teatro da Solidão Solidária

Venda garante mais dignidade O ex-frentista Carlos Donizete, que há menos de um mês foi contratado como entregador de uma floricultura na Avenida Paulista, mas continua vendendo OCAS" no fim de semana, diz que OCAS" o salvou. "Passei quatro meses morando embaixo do viaduto e tentei me matar". Antes, Carlos ganhava cerca de R$ 240 com a revista e morava em albergue. Agora, fatura R$ 540 e alugou um quarto. Vai publicar um livro – "Até que a morte nos una para sempre" – sobre sua vida nas ruas. "Vender a OCAS" é muito mais digno do que pegar comida em boca de ramo, que é humilhante", acredita Zeca, como é conhecido José Fernandes Júnior, que vende a revista no Pátio do Colégio, no centro da cidade, há mais de um mês. Com o dinheiro da OCAS", Zeca compra o básico para sobreviver. "Almoço no Bom Prato, compro produtos de higiene pessoal e, de vez em quando, uma cervejinha. Por-

dores é de homens, 60% não completaram o ensino fundamental e a maioria é da capital de São Paulo ou do Rio. Menos de 14% não sabem ler e há até gente com nível universitário. A OCAS" integra a Rede Internacional de Publicações de Rua. Os londrinos vendem semanalmente 260 mil exemplares da Big Issue. Na América Latina, a Argentina vende 50 mil exemplares há três anos.

para ouvir. Algumas nem respondem", diz. Zeca trabalha das 11h às 16h durante a semana e quer fixar o ponto. Nos finais de semana deste mês, a idéia é vender a OCAS" na Festa da Achiropita. (AD)

meio de inclusão social. O centro surgiu há mais de dez anos quando Ivan Antônio, diretor de teatro e ex-presidente da ONG, começou a pesquisar o método corporal para o teatro. Sem se identificar, ele dorme na rua com mendigos, meninos de rua e prostitutas entre cinco e dez dias. Depois, volta ao local, conta o que faz e os leva ao CAAC. Max já participou desses laboratórios. "Criamos um elo de amizade. Eles se sentem bem por não sentirmos nojo ou aversão a eles". No total, são atendidas 500 pessoas entre estudantes, professores, operários, integrantes do movimento sem-teto, deficientes visuais, meninos da Febem, empresários e comunidade em geral. Só na sede são 150 pessoas. Além de teatro, são ministradas aulas de canto, dança do ventre, capoeira, violão e axé, entre outras. Agora, Ivan parte para Camaçari (BA), onde desenvolverá o mesmo projeto. (AD)

Atualmente, a Lares atende 60 excepcionais e quer chegar a 100

do Hospital Albert Einstein na Hebraica marcado para o dia 15 de outubro. Toda a renda será revertida para a entidade. A outra parceria é com o escritório de arquitetura Botti

Rubin, que de forma voluntária fez o projeto da nova sede. Ainda assim, a entidade está em busca de mais recursos. Para saber mais, é só ligar no 5012-2720. (DR)

A Fundação Getúlio Vargas, FGV, divulgou esta semana os vencedores do "Prêmio de Responsabilidade Social no Varejo". Foram escolhidos cinco projetos, de 150 inscritos, nas categorias micro, pequena, média e grande empresa e shoppings. O empreendedor Ricardo Pedroso, dono da loja Projeto Terra, de São Paulo, venceu na categoria micro. Ele vende produtos de cerca de 70 comunidades carentes do País dentro de um conceito de comércio justo: paga o preço pedido pelos fornecedores. "Só negocio qualidade", diz. As farmácias foram a grande surpresa, duas foram premiadas. A Farmais, com um programa que cuida de dez famílias carentes na cidade de Osório (RS), venceu na categoria pequena

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A Lares, Legião de Assistência para Reabilitação de Excepcionais, que corria o risco de ser despejada de sua sede no Jabaquara, negociou com os novos proprietários e tem seis meses para construir uma nova sede. O prédio será erguido em um terreno doado por um dos conselheiros da entidade no bairro de Pedreira. Para conseguir construir um novo prédio, com capacidade para 100 excepcionais (hoje a Lares atende 60), a entidade conseguiu dois grandes feitos: o primeiro foi uma parceria com a Talent Comunicações S.A., que vai ajudar a divulgar o trabalho da Lares por meio de folhetos e vídeos institucionais. Além disso, a Talent organizou um concerto com músicos

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Lares faz acordo e fica na sede FGV premia programas sociais do Jabaquara por mais 6 meses de varejistas de todo o País

Comércio justo: Ricardo Pedroso, um dos ganhadores do prêmio da GV

empresa e a Pharmativa se destacou entre as de médio porte. O projeto exterminou a verminose em Conselheiro Lafaiete (MG). Outros programas premiados foram o de reciclagem, do Pão de

Açúcar, e o de incentivo à leitura, do shopping Aldeota, de Fortaleza (CE). Os vencedores ganharam um curso de educação continuada na FGV, em São Paulo. Cláudia Marques


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 6/8/2003 (21:44) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 19

Governo cede e reduz IPI de veículos Medida emergencial anunciada pelo ministro da Fazenda Antônio Palocci diminui o imposto em três pontos percentuais e vai vigorar por quatro meses O governo cedeu ontem às pressões das montadoras e das centrais sindicais e autorizou a redução de três pontos percentuais nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos de passeio e comerciais leves. Anunciada pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a medida emergencial vigorará por quatro meses - de hoje a 31 de novembro - e provocará uma perda de arrecadação de R$ 342 milhões no período, caso não haja expressiva elevação das vendas. Como contrapartida, as montadoras se comprometeram a manter os níveis de emprego e repassar o benefício fiscal para os preços dos veículos. A decisão foi tomada ao fim de uma negociação entre representantes do governo, das empresas e das centrais sindicais no Ministério da Fazenda, conduzida pelo próprio Palocci. De

acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia autorizado antecipadamente a negociação do pacote de emergência, como medida orientada para a reativação da atividade econômica e para a preservação dos empregos da cadeia automotiva. Ainda na tarde de ontem, Lula receberia o texto definitivo de um decreto, de forma a tornar viável sua publicação na edição de hoje do Diário Oficial da União. Repasse - "O fundamental é que as montadoras repassem integralmente essa redução do IPI aos preços dos veículos, aos consumidores, e mantenham o compromisso de manter os empregos no período", disse Palocci. "Essas medidas serão válidas até 31 de novembro. Depois, a vida continua." De forma geral, a medida prevê a redução de três pontos percentuais das alíquotas de

Fiesp critica índice menor apenas para automóveis mais alto na decisão do governo federal. O temor expresso pela diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da entidade, Clarice Messer, é de que outros setores da economia se ressintam do favorecimento dado ao setor automobilístico. "Se a redução vale para as montadoras, outros setores podem também pressionar para ter o mesmo", afirmou Clarisse. A Fiesp considera que o mais importante é a concretização de uma reforma tributária adequada, que contemple todos os setores e que não penalize ninguém. "O resto são retalhos", afirmou a diretora. (AE)

Robson Fernandjes/AE

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida pelo governo para as montadoras não chega a ser condenada por empresários de outros setores, mas é vista com muita reserva. O diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mário Bernardini, questiona por que razão a redução do IPI para carros é mais importante do que o corte do imposto para o pãozinho e o leite. "E por que não se reduz o IPI para máquinas, tão importantes para o desenvolvimento da indústria?", indagou. Bernardini acredita que o poder de pressão das montadoras falou

IPI para veículos até 2.000 ci- tubro, o IPI dos automóveis lindradas. Entretanto, para es- populares (até 1.000 cilindratender esse benefício aos cerca das) cairá de 9% para 5%. Os de 100 mil automóveis enca- veículos médios a gasolina terão lhados nos pátios das monta- suas alíquotas reduzidas de 15% doras, cujo IPI já foi recolhido, para 11%, e os movidos a álcool, o governo implementou essa de 13% para 9%. redução de outra forma. Na De 1º a 31 de novembro, os prática, as montadoras deve- percentuais aplicados serão de rão descontar quatro pontos 6%, de 12% e de 10%, respecpercentuais do tivamente. Se I P I s o b r e o s Montadores deverão não houver veículos que descontar quatro prorrogação, a fabricarem até pontos percentuais do partir de 1º de 30 de outubro. IPI sobre os veículos dezembro os No último mês fabricados até percentuais do pacote, a re- 30 de outubro voltam aos nídução do triveis regulares. buto será de três pontos. Efeito danoso - Em tom de O repasse aos preços dos veí- crítica às declarações contradiculos, entretanto, será sempre tórias de autoridades federais de três pontos percentuais. Se- sobre o pacote de emergência, gundo Palocci, essa fórmula o presidente da Associação permitirá estender o benefício Nacional dos Fabricantes de aos estoques das montadoras, Veículos Automotores (Anfabem como sua adoção a partir vea), Ricardo Carvalho, ressalde hoje. Com isso, até 30 de ou- tou que o principal benefício

do pacote foi o seu próprio anúncio. Segundo ele, as expectativas geradas nas últimas semanas em torno de medidas para reativar as vendas do setor provocaram o efeito inverso - o adiamento das decisões de compra pelos consumidores. "O melhor de tudo é que a situação está, agora, definida e clara, acabando com um efeito danoso para o setor." Essa é a segunda redução das alíquotas do IPI para o setor automotivo dos últimos dez meses. Em outubro, o governo diminuiu um ponto percentual do tributo para veículos médios, sob compromissos semelhantes das montadoras. Assim como ocorreu ontem, os fabricantes argumentaram que se viam prejudicados pela severa redução das vendas internas e ameaçavam com demissões. Entretanto, o principal instrumento de pressão do

setor continua a ser o pesado investimento realizado no País entre 1995 e 2000, de cerca de US$ 30 bilhões, com base nas perspectivas mais otimistas da evolução do mercado. Queda de produção -Também pesa o fato de os resultados do setor terem efeitos ao longo de toda a sua cadeia de fornecedores e de clientes, bem como em outros segmentos significativos da produção. De acordo com a Anfavea, as montadoras enfrentam quedas sucessivas na produção desde 1998 e funcionam com 45% de capacidade ociosa. A produção para o mercado interno, que atingira 2 milhões de unidades em 1997, foi reestimada para apenas 1,230 milhão em 2003. Com o pacote , a situação poderá melhorar. "Tomara que alcance 1,5 milhão de unidades", afirmou Carvalho. (AE)

Custos prejudicam queda dos preços Apesar do compromisso das montadoras de repasse do benefício fiscal aos preços dos veículos, o consumidor não terá nenhuma garantia de que os valores cobrados pelas revendas até o dia 31 de novembro serão, de fato, menores que os verificados até hoje. Ou seja, não há nada que assegure o aumento das vendas esperado pelo governo, pelas montadoras e pelos trabalhadores, bem como a reativação de toda a cadeia automotiva. Essa incerteza decorre da insegurança em relação ao comportamento dos custos variáveis que compõem a planilha de preço dos automóveis. Logo depois do anúncio do pacote, o presidente da Associação Nacional dos Fabrican-

tes de Veículos Automotores (Anfavea), Ricardo Carvalho, deixou claro que os preços dos veículos poderão ser onerados, ao longo dos próximos meses, se houver elevação de custos de matérias-primas e de mão-deobra, por conta do dissídio dos metalúrgicos em novembro. Como exemplo citou o preço do aço, que aumentou 58% desde o início de 2002, e que elevou os preços dos veículos. Aço - "Se houver novo aumento do aço, teremos de rever os preços dos veículos. Teremos também o dissídio em novembro, que terá seu impacto", declarou Carvalho. "Mas não vamos recuar no repasse da redução do IPI até o final de novembro, que será mantido", reiterou.

O compromisso de preservação de empregos, entretanto, mostrou-se mais concreto e com perspectivas mais otimistas para toda a cadeia automotiva, que emprega cerca de 1 milhão de trabalhadores no País. Para o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que participou da negociação, essa foi a primeira medida concreta adotada pelo governo em favor da preservação dos postos de trabalho e contornará a tendência de demissões em massa em agosto, três meses antes do dissídio dos metalúrgicos. O sindicalista, porém, concordou com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, José Lopez Feijó, que esse pa-

cote de emergência não elimina a necessidade de ações do governo no âmbito macroeconômico para o reaquecimento da economia nem resolve problemas estruturais, que serão tratados no Fórum de Competitividade da Cadeia Automotiva, instalado na semana passada. Água no incêndio - "A redução do IPI é só um pouco d’água em um incêndio. Espero que, nos próximos quatro meses, o governo mexa na grande política econômica para beneficiar todos o setores", disse Paulinho. "Isso é apenas um acordo-ponte, até uma redução mais acentuada nas taxas de juros e o aquecimento da economia", defendeu José Lopez Feijó. (AE)

Medida não deve eliminar estoques

Operários ficaram duas horas de braços cruzados na fábrica

FUNCIONÁRIOS DA VOLKS FAZEM PROTESTO NO ABC Funcionários da Volkswagen fizeram uma paralisação de duas horas na tarde de ontem na unidade de São Bernardo do Campo, no ABC. Eles protestaram contra

a transferência de 4 mil operários para outra empresa do grupo para processo de demissão e recolocação profissional. O protesto de ontem também incluiu a devolução das cartinhas de notificação de transferência já emitidas pelo departamento de Recursos Humanos da montadora. (AE)

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A redução de três pontos percentuais do IPI sobre os carros, anunciada pelo governo ontem, deve estimular vendas, mas não será suficiente para diminuir significativamente os estoques. Para o consumidor, a queda dos preços será menor do que as promoções praticadas hoje para atrair compradores. Até o final da tarde de ontem, apenas duas montadoras haviam se manifestado a respeito do assunto. A Ford confirmou, pela assessoria de imprensa, o repasse integral do desconto do IPI. A Volkswagen anunciou que está calculando a nova tabela e deve divulgar os novos preços de seus veículos hoje, já com a redução do IPI. Apesar de o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ter anunciado compromisso das montadoras com o repasse e a manutenção de empregos, a

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General Motors e a Fiat até a consultoria AT Kearney, Rinoite de ontem ainda não ha- cardo Durazzo. "A redução paviam confirmado o desconto ra o consumidor é quase inevino preços de seus veículos. tável. Tem tantas montadoras, Em 2002, o governo Fernan- há tanta pressão, que eu acho do Henrique Cardoso fechou difícil não repassarem", disse. acordos emergenciais semePara Durazzo, o plano emerlhantes, que chegavam a 10 gencial do governo ajuda, mas pontos percentuais de redução não resolve o problema da do IPI. As queda da dem o n t a d o r a s Apesar do compromisso manda no ano. n ã o r e p a s s a- anunciado pelo "Acho que tem r a m t o d o o ministro da Fazenda, um impacto lidesconto ale- apenas Volks e Ford se mitado. Três gando que não manifestaram sobre pontos de reredução de preços havia esse dução de alícompromisso quota deve ree que precisavam recompor duzir o preço do automóvel perdas decorrentes do aumen- em 1%", afirmou o analista. to da matéria-prima. Nas concessionárias, os veíRepasse obrigatório –A culos zero já são vendidos abaipressão da forte concorrência xo dos preços de fábrica. As no mercado automotivo e os promoções chegam a desconpátios lotados vão obrigar as tos de até 20%, dependendo da montadoras a fazer esse repas- forma de pagamento. se, na avaliação do vice-presiModelo popular –Nu m a dente da área de automóveis da concessionária da GM, por

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exemplo, o modelo básico do popular Celta chega da fábrica a R$ 17.940 e, com os descontos, é vendido a R$ 15.990. Segundo o gerente de venda da Pompéia Veículos, Oswaldo da Costa Caldeira, com o repasse integral do IPI, o preço do Celta cairia para R$ 17.401, sem descontos. Com as promoções, ficaria em R$ 15.510. "O preço de venda do Celta 2003 já está no limite. Para o modelo 2004, esse valor tende a terminar", afirmou Caldeira, lembrando que o modelos do próximo ano, a preços mais altos, começam a chegar às lojas já no final deste mês. O IPI dos automóveis médios movidos à gasolina cairá de 15% para 13%; dos carros médios à álcool e bicombustível, de 13% para 10%; os populares (carros 1.0) de 9% para 6%; e os comerciais leves de 15% para 12%. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 6/8/2003 (20:56) - página 28 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

25 de Março quer um presente Juiz devolve terreno à Volks. Sem-teto para o Dia dos Pais: vendas prometem resistir. Apesar da queda no movimento, comerciantes estão satisfeitos com a retirada dos camelôs irregulares

João Batista dos Santos, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, MTST, disse ontem, no ínício da noite, que as famílias que ocupam o terreno da Volkswagen, em São Bernardo, no ABC paulista, irão resistir à decisão da Justiça e não abandonarão o local. No início da tarde, o 1º Tribunal de Alçada Civil concedeu reintegração de posse da área à montadora.O MTST não possui um número exato, mas de 2 mil a 4 mil famílias devem estar acampadas no terreno. João Batista disse que espera uma decisão política para o caso. "Esperamos por uma solução pacífica e política. Só haverá conflito ou violência se a polícia agir com truculência", disse. Ele não descarto, inclusive, a possibilidade de formação de um cordão humano em torno do terreno para evitar a entrada da PM. O líder do MTST voltou a contestar o real proprietário do terreno. É que ontem à tarde três pessoas da família Galvão Bueno estiveram no local para reivindicar a posse da propriedade. De posse de escrituras e documentos em nome de membros da família, eles disseram ser os donos legítimos do terreno, adquirido por herança em 1852. Reintegração – Três juízes do 1º Tribunal de Alçada Civil acolheram, por unanimidade, o pedido da Volkswagen e concederam a reintegração de posse do terreno à montadora. A

Paulo Pampolin e Nilton Santos/Digna Imagem

Parte dos ambulantes irregulares retirados da rua 25 de Março se mudaram para a avenida Senador Queiroz (acima), onde também não poderão ficar. As próximas ações da forçatarefa devem incluir as rua Santa Efigênia (ao lado) e José Paulino

ção aparecia os vendedores ilegais sumiam. Outros ambulantes mudaram de endereço e tomaram conta da rua Senador Queiroz, próximo à 25 de Março. Sem chamar muito a atenção, tentavam vender seus produtos. Mas os camelôs irregulares também não poderão permanecer nesse via. Novas ações - A Subprefeitura Sé promete retirar o restante dos camelôs ilegais nos próximos dias. Ainda faltam as ruas Santa Efigênia e José Paulino, importantes centros comerciais especializados em eletroeletrônicos e confecções, respectivamente Em todo o Centro estão trabalhando 650 agentes fiscais.

Até o final do mês, cerca de 900 fiscalizarão na área, segundo informações da Subprefeitura da Sé. O número máximo de fiscais nos quadros da Subprefeitura havia sido de 300 no princípio deste ano. Coração – Essa ação da subprefeitura, reforçada pela presença da PM e da Guarda Civil, devagarinho está devolvendo o centro à população. Circulando pelo coração de São Paulo qualquer cidadão pode perceber claramente o fim da ocupação desordenada dos espaços públicos. Estão trabalhando nas principais ruas dos centro novo e velho quase que somente os ambulantes com Termo de Permissão de Uso (TPUs). No

centro velho, ou histórico, já há locais totalmente livres, como a 15 de Novembro, Direita, viaduto do Chá e praça Patriarca. Somente um ou camelô mais atrevido se arrisca a vender sua mercadoria nas , em caixotes, ou nos panos (siris). No centro novo, vias como a Dom José de Barro e 24 de Maio ainda têm barracas. Segundo a subprefeitura, alguns têm autorização provisória, mas à medida que forem cassadas, serão retirados. Um outro problema do centro novo é a sujeira espalhada pelas ruas pelos próprios ambulantes, catadores de papel e distribuidores de panfletos de financeiras e agências de emprego. Teresinha Matos

área está ocupada desde o 19 por famílias de sem-teto. O juiz da 4ª Vara Cível de São Bernardo, Luiz Renato Bariani Pires, acatou a decisão do Tribunal de Alçada na tarde de ontem e determinou a expedição de um ofício de reintegração de posse a favor da Volks. Um oficial de Justiça deverá levar o documento hoje à coordenação do MTST, acompanhado da PM. Segundo a Volkswagen, a empresa comprovou a posse do terreno. Assassinato – O terceiro envolvido no assassinato do repórter-fotográfico Luis Antônio da Costa, o Lacosta, foi detido ontem, em São Bernardo, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública. Lacosta foi baleado no peito, dia 23, na entrada do acampamento de sem-teto, quando fazia um trabalho para a revista Época. Ele realizaou vários trabalhos também para o Diário do Comércio. O menor R.A.N, de 16 anos, compareceu para audiência no Fórum da Vara de Infância e Juventude de São Bernardo, quando foi detido pela morte de Lacosta. R.A.N. participou de um assalto a um supermercado no centro de São Bernardo, em agosto do ano passado, em que manteve duas crianças e um vigia reféns. Por este crime, foi encaminhado para a Febem, onde há três meses vinha atendendo a regime de liberdade assistida. A audiência desta tarde era sobre este caso.

Robson Fernandjes/AE

A retirada dos camelôs da rua 25 de Março, na região central da cidade, já afetou o movimento de vendas da região. Com medo da violência presenciada nos últimos dias, o consumidor está evitando fazer compras na rua. Mas os comerciantes já estão se mobilizando para reverter a situação. Eles devem lançar promoções ainda para os Dia dos Pais com o objetivo de atrair o público de volta. Os lojistas acreditam que a situação será normalizada em, no máximo, um mês. "As vendas caíram um pouco por causa das cenas mostradas na televisão. Mas em um mês os compradores retornarão totalmente", acredita um atacadista. A família do comerciante mantém um estabelecimento na rua há três gerações, empregando 15 trabalhadores. Ele prefere não se indentificar temendo represálias. "Os bons clientes, especialmente do setor de atacado, frequentarão novamente a rua 25 de Março, que há anos não estava tão tranquila e livre", diz. O proprietário das Lojas Millôr, Melhem Feghali, concorda que as vendas voltarão ao nível normal. "O povo ainda está assustado com o bombardeio de notícias. A rua está tranquila, sem tumulto", reforça. Segundo Feghali, a ação da força-tarefa finalmente devolve a calçada ao povo. "A população circulava pelo meio da rua. Era uma vergonha", diz. Confusão - Ontem pela manhã um pequeno tumulto envolveu camelôs, fiscais e guardas-civis. Os ambulantes atacaram com paus e pedras os policiais. Resultado: na confusão uma pessoa acabou atropelada e foi encaminhada ao Pronto Socorro e uma motorista teve crise nervosa. Por volta das 12h, ambulantes com mercadorias em sacos e panos teimavam em se reinstalar na calçada da 25 de Março, no trecho entre a ladeira Porto Geral e a rua da Constituição. Assim que a fiscaliza-

As famílias de sem-teto estão acampadas na área desde o dia 19

ACSP na revitalização do Bom Retiro Distritais querem participar das Acontece hoje na Associação Comercial de São Paulo, a ACSP, a assinatura de um protocolo de intenções para participação na reforma e restauração da região do Parque da Luz, com a construção de um auditório subterrâneo na praça da Luz e a implantação da Esplanada da Luz. As obras fazem parte do Projeto Bom Retiro, que pretende revitalizar aquela área central da cidade. Participam da assinatura, a ACSP, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, a Associação Brasileira da In-

dústria Têxtil e de Confecção, Abit, e também a Comissão de Implementação do Projeto Bom Retiro. O presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, disse ontem que a Associação Comercial oferecerá todo o apoio institucional, especialmente por meio de sua Distrital Centro. "Vamos recrutar nossos associados para que possamos conseguir resultados rápidos na revitalização da área, que faz parte da história de São Paulo e tem grande potencial econômico". Segundo Afif, a

região ganhará muito com a revitalização. "O objetivo é intensificar as atividades geradoras de riqueza e empregos e a promoção da diversidade cultural", disse Afif. Além deAfif, participam da assinatura o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Adriano Diogo, o presidente da Abit, Paulo Skaf e o coordenador-geral da Comissão de Implementação do Projeto Bom Retiro, Cleiton Honório de Paula. A cerimônia está prevista para as 17h30, na rua Boa Vista, 51.

Ação Voluntária Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, tem a honra de convidá-la para a reunião com palestras de: Andrée de Ridder, assessora da Presidência da Rede Bandeirantes, sobre “Comunicação” Chieko Nishimura Aoki, presidente da Blue Tree Hotels, sobre “Turismo” Dr. Moacir Costa, Psicoterapeuta e Sexólogo, sobre “Vida a Dois: Crise e Crescimento”, a realizar-se no próximo dia 18 de agosto de 2003 (segunda-feira), às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo. R.S.V.P. tel: (11) 3244-3405

decisões na Câmara Municipal COMISSÃO DA ACSP ESTÁ DE OLHO NOS PROJETOS DE ZONEAMENTO E NOS PLANOS DIRETORES Já está em andamento a nova estratégia para ampliar a participação e aprofundar a intervenção da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, nos projetos urbanos que têm implicações econômicas e sociais para toda a sociedade, enviados pela Prefeitura à Câmara. Em especial, na questão dos planos diretores regionais e na nova Lei de Uso e Ocupação do Solo (lei de zoneamento), já em tramitação. Os dois projetos poderão mexer com a vida, e o bolso, do cidadão comum e da livre iniciativa – comércio, indústria e serviços. A linha mestra dessa estratégia é integrar imediatamente os diretores-superintendentes das 15 distritais à Comissão de Política Urbana da ACSP, reunida ontem sob a coordenação do vice-presidente Luciano Wertheim, com esse objetivo. Uma pesquisa elaborada pela comissão deverá ser entregue aos superintendentes, como objetivo de levantar os problemas de cada região da cidade. Com as respostas em mãos, a comissão poderá identificar os

problemas comuns e estabelecer uma ação integrada em duas frentes: criar um canal de comunicação entre as distritais e as subprefeituras e acompanhar a votação de cada projeto na Câmara, buscando levar às lideranças partidárias e aos vereadores afinados com a livre iniciativa as propostas de política urbana formuladas na comissão. "Assim não seremos pegos de surpresa. Vamos nos antecipar, apresentando nossas posições", disse Wertheim. Prioridades – A estratégia da Associação é não esperar que, por exemplo, mudanças urbanas, criação de taxas e impostos, sejam aprovadas sem que a comunidade local seja ouvida. "Temos que ser mais pró-ativos e essa é nossa orientação", acrescentou Walter Shindi Iihoshi, coordenador da subcomissão de Subprefeituras e Câmara Municipal. Na reunião de ontem com sete superintendentes (os outros oito terão reunião na próxima terça) ficou claro que, embora haja uma boa sintonia entre as distritais e as subprefeituras, muitas vezes os projetos do Executivo são debatidos com a entidade apenas para garantir seu referendo. "Não podemos aceitar isso e devemos marcar sempre nossa posição

em cada questão", disse o vicepresidente da ACSP, Alfredo Cotait Neto. Essa estratégia visa garantir um futuro melhor para quem mora na cidade, além de contribuir para o desenvolvimento da livre iniciativa como caminho para o desenvolvimento econômico e social do País. "Agora que os planos diretores regionais e a lei de zoneamento estão na Câmara precisamos nos engajar para que não se transformem em utopias", afirmou Werthein. Isso implica, prosseguiu Cotait, numa legislação urbana que respeite as atividades comerciais, industriais e de serviço. "Pois elas vão gerar riquezas e empregos", alertou. Shindi Iioshi argumentou que é preciso estabelecer com realismo as áreas nitidamente comerciais e as residenciais. "O trabalho da distrital é importante para assegurar a articulação de ações conjuntas". Participaram da reunião os superintendentes Sérgio Mercado (São Miguel), Ivan Lorena Vitale (Penha), Reinaldo Bittar (Ipiranga), Antonio Vico Mañas (Mooca), Aloysio Cataldo (Santo Amaro), Victoria Saracchi (Jabaquara) e Dirceu de Paula Brasil, (Tatuapé). Sergio Leopoldo Rodrigues


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:37) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LEGAIS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO

10) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Resumo da classificação consolidada dos títulos e valores mobiliários por segmento de negócio e emissor

Em 30 de junho - R$ mil Financeiras

Títulos para negociação .......................................................................................................................................................................... - Títulos públicos ...................................................................................................................................................................................... - Títulos privados ...................................................................................................................................................................................... Títulos disponíveis para venda ............................................................................................................................................................... - Títulos públicos ...................................................................................................................................................................................... - Títulos privados ...................................................................................................................................................................................... Títulos mantidos até o vencimento ........................................................................................................................................................ - Títulos públicos ...................................................................................................................................................................................... Instrumentos financeiros derivativos .................................................................................................................................................... - Títulos privados ...................................................................................................................................................................................... Total em 2003 ........................................................................................................................................................................................... - Títulos públicos ...................................................................................................................................................................................... - Títulos privados ...................................................................................................................................................................................... b) Composição da carteira consolidada por emissor

TÍTULOS (1)

14.183.717 12.262.828 1.920.889 1.371.215 212.935 1.158.280 2.071.503 2.071.503 768.448 768.448 18.394.883 14.547.266 3.847.617

Previdência 16.480.096 16.071.685 408.411 1.238.109 – 1.238.109 2.626.007 2.626.007 – – 20.344.212 18.697.692 1.646.520

Outras atividades 69.895 37.272 32.623 96.631 – 96.631 – – 294 294 166.820 37.272 129.548

2003

%

2002

%

33.150.783 30.633.768 2.517.015 4.178.497 1.189.645 2.988.852 4.697.510 4.697.510 768.742 768.742 42.795.532 36.520.923 6.274.609

77,5% 71,6% 5,9% 9,7% 2,7% 7,0% 11,0% 11,0% 1,8% 1,8% 100,0% 85,3% 14,7%

19.266.510 18.133.781 1.132.729 14.781.745 10.868.956 3.912.789 3.515.671 3.515.671 345.399 345.399 37.909.325 32.518.408 5.390.917

50,8% 47,8% 3,0% 39,0% 28,7% 10,3% 9,3% 9,3% 0,9% 0,9% 100,0% 85,8% 14,2%

Em 30 de junho de 2003 - R$ mil

1 a 30 dias

TÍTULOS PÚBLICOS ................................................................................................................................................................................. Letras financeiras do tesouro ................................................................................................................................................................... Letras do tesouro nacional ....................................................................................................................................................................... Notas do tesouro nacional ........................................................................................................................................................................ Títulos da dívida externa brasileira .......................................................................................................................................................... Notas do Banco Central ............................................................................................................................................................................ Outros ....................................................................................................................................................................................................... TÍTULOS PRIVADOS ................................................................................................................................................................................. Debêntures ................................................................................................................................................................................................ Ações ........................................................................................................................................................................................................ Certificados de depósito bancário ............................................................................................................................................................ Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................................................................................................... Notas promissórias .................................................................................................................................................................................. Títulos no exterior ..................................................................................................................................................................................... Outros ....................................................................................................................................................................................................... TOTAL GERAL ...........................................................................................................................................................................................

Seguradoras/ Capitalização 2.417.075 2.261.983 155.092 1.472.542 976.710 495.832 – – – – 3.889.617 3.238.693 650.924

31 a 180 dias

6.390.441 1.080.030 5.146.358 34.998 70.825 6.699 51.531 2.449.639 11.775 1.917.005 140.308 231.642 14.241 72.242 62.426 8.840.080

3.630.981 3.318.223 9.221 18.479 17.833 266.911 314 645.314 44.073 – 94.299 206.103 250.247 29.397 21.195 4.276.295

181 a 360 dias 6.932.814 4.047.983 888.845 795.091 213.758 983.932 3.205 244.367 75.357 – 3.252 92.163 – 32.552 41.043 7.177.181

Acima de 360 dias 19.566.687 10.923.026 927.809 6.273.885 1.319.030 36.066 86.871 2.935.289 1.563.080 – 760.656 238.834 – 107.898 264.821 22.501.976

Valor de mercado/contábil (2) (3) (4)

Valor de custo atualizado

36.520.923 19.369.262 6.972.233 7.122.453 1.621.446 1.293.608 141.921 6.274.609 1.694.285 1.917.005 998.515 768.742 264.488 242.089 389.485 42.795.532

36.567.532 19.304.799 6.971.802 7.136.969 1.677.844 1.296.626 179.492 6.041.787 1.732.688 1.763.959 998.925 649.802 264.625 232.251 399.537 42.609.319

c) Classificação consolidada por categorias, prazos e segmento de negócio

Ganho (perda) não realizado (46.609) 64.463 431 (14.516) (56.398) (3.018) (37.571) 232.822 (38.403) 153.046 (410) 118.940 (137) 9.838 (10.052) 186.213

Ganho (perda) não realizado, líquido dos efeitos tributários (30.762) 42.546 284 (9.580) (37.223) (1.992) (24.797) 153.663 (25.346) 101.011 (271) 78.500 (90) 6.493 (6.634) 122.901

Em 30 de junho de 2003 - R$ mil

TÍTULOS (1)

1 a 30 dias

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor de mercado/contábil (2) (3) (4)

Valor de custo atualizado

Ganho (perda) não realizado

Ganho (perda) não realizado, líquido dos efeitos tributários

I.TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO ............................................................................................................................................................. 6.652.321 3.439.976 5.926.589 17.131.897 33.150.783 33.103.361 47.422 31.299 - FINANCEIRAS ......................................................................................................................................................................................... 5.697.462 1.787.317 1.406.312 5.292.626 14.183.717 14.144.757 38.960 25.714 Letras do tesouro nacional ....................................................................................................................................................................... 5.145.321 8.789 301.720 66.025 5.521.855 5.521.423 432 285 Letras financeiras do tesouro ................................................................................................................................................................... 329.651 1.372.365 100.240 2.719.484 4.521.740 4.444.813 76.927 50.772 Notas do tesouro nacional ........................................................................................................................................................................ 34.621 18.380 692.531 498.250 1.243.782 1.249.097 (5.315) (3.507) Debêntures ................................................................................................................................................................................................ 4.465 586 8 860.353 865.412 865.412 – – Certificados de depósito bancário ............................................................................................................................................................ 3.264 828 498 696.502 701.092 701.092 – – Títulos da dívida externa brasileira .......................................................................................................................................................... 21.582 17.816 194.762 247.013 481.173 483.714 (2.541) (1.677) Notas do Banco Central ............................................................................................................................................................................ – 266.911 78.832 35.159 380.902 383.920 (3.018) (1.992) Títulos no exterior ..................................................................................................................................................................................... 71.364 29.397 32.552 107.898 241.211 231.373 9.838 6.493 Outros ....................................................................................................................................................................................................... 87.194 72.245 5.169 61.942 226.550 263.913 (37.363) (24.660) - SEGURADORAS E CAPITALIZAÇÃO ..................................................................................................................................................... 225.908 352.847 798.062 1.040.258 2.417.075 2.417.084 (9) (6) Letras financeiras do tesouro ................................................................................................................................................................... 75.276 351.020 644.476 1.011.876 2.082.648 2.082.657 (9) (6) Letras do tesouro nacional ....................................................................................................................................................................... 250 432 152.632 – 153.314 153.314 – – Ações ........................................................................................................................................................................................................ 116.833 – – – 116.833 116.833 – – Outros ....................................................................................................................................................................................................... 33.549 1.395 954 28.382 64.280 64.280 – – - PREVIDÊNCIA ........................................................................................................................................................................................ 713.121 1.286.369 3.694.755 10.785.851 16.480.096 16.471.631 8.465 5.587 Letras financeiras do tesouro ................................................................................................................................................................... 543.883 1.278.317 3.257.912 6.807.429 11.887.541 11.879.075 8.466 5.588 Notas do tesouro nacional ........................................................................................................................................................................ 377 99 – 2.886.213 2.886.689 2.886.689 – – Letras do tesouro nacional ....................................................................................................................................................................... – – 434.491 861.784 1.296.275 1.296.276 (1) (1) Ações ........................................................................................................................................................................................................ 166.669 – – – 166.669 166.669 – – Outros ....................................................................................................................................................................................................... 2.192 7.953 2.352 230.425 242.922 242.922 – – - OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................................................................................ 15.830 13.443 27.460 13.162 69.895 69.889 6 4 Letras financeiras do tesouro................. .............................................................................................................................................. 7.495 13.307 2.688 12.991 36.481 36.474 7 5 Fundos de outras instituições .................................................................................................................................................................. 7.403 – 24.770 14 32.187 32.187 – – Letras do tesouro nacional ....................................................................................................................................................................... 787 – 2 – 789 789 – – Outros ....................................................................................................................................................................................................... 145 136 – 157 438 439 (1) (1) II.TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA ................................................................................................................................................ 1.901.177 630.216 145.549 1.501.555 4.178.497 4.158.646 19.851 13.102 - FINANCEIRAS ......................................................................................................................................................................................... 477.175 267.429 102.099 524.512 1.371.215 1.435.261 (64.046) (42.270) Ações ........................................................................................................................................................................................................ 449.063 – – – 449.063 404.131 44.932 29.655 Debêntures ................................................................................................................................................................................................ 3.112 11.859 75.194 247.998 338.163 358.780 (20.617) (13.607) Notas promissórias ................................................................................................................................................................................... – 176.376 – – 176.376 176.376 – – Títulos da dívida externa brasileira .......................................................................................................................................................... 1.002 17 12.596 149.291 162.906 216.763 (53.857) (35.545) Certificados de depósito bancário ............................................................................................................................................................ 1.928 68.316 – 3.524 73.768 74.179 (411) (271) Outros ....................................................................................................................................................................................................... 22.070 10.861 14.309 123.699 170.939 205.032 (34.093) (22.502) - SEGURADORAS E CAPITALIZAÇÃO ..................................................................................................................................................... 499.056 330.969 43.450 599.067 1.472.542 1.446.660 25.882 17.082 Letras financeiras do tesouro ................................................................................................................................................................... 115.114 303.214 42.667 358.364 819.359 816.778 2.581 1.703 Ações ........................................................................................................................................................................................................ 381.264 – – – 381.264 331.110 50.154 33.102 Notas do tesouro nacional ........................................................................................................................................................................ – – – 157.344 157.344 166.545 (9.201) (6.073) Outros ....................................................................................................................................................................................................... 2.678 27.755 783 83.359 114.575 132.227 (17.652) (11.650) - PREVIDÊNCIA ........................................................................................................................................................................................ 887.567 25.722 – 324.820 1.238.109 1.179.988 58.121 38.360 Ações ........................................................................................................................................................................................................ 771.160 – – – 771.160 712.906 58.254 38.448 Debêntures ................................................................................................................................................................................................ 6 10.374 – 324.820 335.200 335.333 (133) (88) Outros ....................................................................................................................................................................................................... 116.401 15.348 – – 131.749 131.749 – – - OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................................................................................ 37.379 6.096 – 53.156 96.631 96.737 (106) (70) Certificados de depósito bancário ............................................................................................................................................................ 28.564 6.096 – 53.156 87.816 87.816 – – Outros.......................... ........................................................................................................................................................................ 8.815 – – – 8.815 8.921 (106) (70) III.TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO ........................................................................................................................................ 54.940 – 1.012.880 3.629.690 4.697.510 4.697.510 – – - FINANCEIRAS ......................................................................................................................................................................................... 54.940 – 1.012.880 1.003.683 2.071.503 2.071.503 – – Títulos da dívida externa brasileira .......................................................................................................................................................... 48.241 – 6.400 922.726 977.367 977.367 – – Notas do Banco Central ............................................................................................................................................................................ 6.699 – 903.920 907 911.526 911.526 – – Notas do tesouro nacional ........................................................................................................................................................................ – – 102.560 80.050 182.610 182.610 – – - PREVIDÊNCIA ........................................................................................................................................................................................ – – – 2.626.007 2.626.007 2.626.007 – – Notas do tesouro nacional ........................................................................................................................................................................ – – – 2.626.007 2.626.007 2.626.007 – – IV. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (ATIVO) ................................................................................................................... 231.642 206.103 92.163 238.834 768.742 649.802 118.940 78.500 - FINANCEIRAS ......................................................................................................................................................................................... 231.348 206.103 92.163 238.834 768.448 649.508 118.940 78.500 Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................................................................................................... 231.348 206.103 92.163 238.834 768.448 649.508 118.940 78.500 - OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................................................................................ 294 – – – 294 294 – – Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................................................................................................... 294 – – – 294 294 – – TOTAL GERAL ........................................................................................................................................................................................... 8.840.080 4.276.295 7.177.181 22.501.976 42.795.532 42.609.319 186.213 122.901 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO) ................................................................................................................... (225.629) (29.086) (26.801) (28.273) (309.789) (285.515) (24.274) (16.021) (1) As aplicações em cotas de fundos de investimentos foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificação da categoria dos fundos; (2) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil; (3) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, exceto os papéis classificados em títulos mantidos até o vencimento, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo em R$ 159.054 mil, líquido dos efeitos tributários; (4) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. d) Composição das carteiras distribuídas pelas rubricas de publicação Em 30 de junho - R$ mil Total

31 a 180 181 a 360 Acima de 1 a 30 Consolidado dias dias dias 360 dias Múltiplo Carteira própria .................................................. 8.510.180 3.160.811 4.836.013 19.146.562 35.653.566 3.168.742 Títulos de renda fixa ........................................... 6.595.097 3.160.811 4.836.013 19.146.562 33.738.483 2.728.965 • Letras financeiras do tesouro ........................... 1.030.559 2.702.912 3.428.045 8.459.680 15.621.196 102.272 • Letras do tesouro nacional ............................... 5.146.357 438 791.458 927.414 6.865.667 258.483 • Notas do tesouro nacional ................................ 30.757 102 161.307 5.884.046 6.076.212 88.439 • Debêntures ........................................................ 11.775 44.074 75.356 1.563.080 1.694.285 693.932 • Títulos da dívida externa brasileira .................. 64.607 17.833 143.335 1.139.845 1.365.620 1.101.320 • Certificados de depósito bancário .................... 140.308 94.299 3.252 760.656 998.515 69.208 • Notas promissórias ............................................ 14.241 250.247 – – 264.488 4.453 • Títulos no exterior ............................................. 35.936 29.397 32.552 107.898 205.783 143.883 • Notas do Banco Central .................................... 6.699 – 156.459 35.160 198.318 161.979 • Outros ................................................................ 113.858 21.509 44.249 268.783 448.399 104.996 Títulos de renda variável ................................... 1.915.083 – – – 1.915.083 439.777 • Ações de companhias abertas (reserva técnica) 1.122.472 – – – 1.122.472 – • Ações e cotas (outros) ..................................... 792.611 – – – 792.611 439.777 Títulos vinculados .............................................. 329.900 1.115.484 2.341.168 3.355.414 7.141.966 5.648.251 A compromissos de recompra .......................... 54.196 18.158 620.177 182.334 874.865 1.293.018 • Letras financeiras do tesouro ........................... 11.673 12.640 545.687 2.242 572.242 24.712 • Títulos da dívida externa brasileira .................. 6.218 – 70.423 179.185 255.826 255.826 • Títulos no exterior ............................................. 36.305 – – – 36.305 – • Letras do tesouro nacional ............................... – 5.518 – – 5.518 5.518 • Notas do Banco Central .................................... – – 4.067 907 4.974 4.974 • Debêntures ........................................................ – – – – – 1.001.988 Ao Banco Central ................................................ 22.936 792.253 1.415.343 1.338.156 3.568.688 2.545.907 • Letras financeiras do tesouro ........................... 18.694 506.966 49.696 1.041.924 1.617.280 613.997 • Notas do tesouro nacional ................................ 4.242 18.377 624.114 296.232 942.965 923.467 • Notas do Banco Central .................................... – 266.910 655.408 – 922.318 922.318 • Letras do tesouro nacional ............................... – – 86.125 – 86.125 86.125 Moedas de privatização ..................................... 101 – – 82.907 83.008 21.996 A Prestação de garantias ................................... 21.025 98.970 213.485 1.513.183 1.846.663 1.268.743 • Letras financeiras do tesouro ........................... 19.103 95.705 24.555 1.419.181 1.558.544 1.046.759 • Notas do Banco Central .................................... – – 167.998 – 167.998 167.998 • Notas do tesouro nacional ................................ – – 9.670 93.606 103.276 42.724 • Letras do tesouro nacional ............................... – 3.265 11.262 396 14.923 11.262 • Títulos de renda variável ................................... 1.922 – – – 1.922 – Instrumentos financeiros derivativos ............... 231.642 206.103 92.163 238.834 768.742 518.587 Total em 2003 ...................................................... 8.840.080 4.276.295 7.177.181 22.501.976 42.795.532 8.816.993 % .......................................................................... 20,7 10,0 16,8 52,5 100,0 Total em 2002 ...................................................... 10.201.582 12.698.619 1.256.743 13.752.381 37.909.325 10.561.360 % .......................................................................... 26,9 33,5 3,3 36,3 100,0 As aplicações em cotas de fundos de investimentos foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras. Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil. e) Em 30 de junho de 2003, foram reclassificados, de “títulos disponíveis para venda” para “títulos para negociação”, aplicações em fundos de investimentos no montante de R$ 1.521.134 mil. Foram reclassificados também, de “títulos mantidos até o vencimento” para “títulos disponíveis para venda”, títulos da dívida externa brasileira no montante de R$ 215.137 mil. Estas reclassificações produziram uma redução no patrimônio líquido de R$ 53.757 mil sem contudo produzir efeito no resultado. Estas reclassificações consideraram a reavaliação da Administração do novo perfil da carteira de títulos e valores mobiliários após a aquisição do BBV Banco.

f) Resultado com títulos e valores mobiliários, resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização e instrumentos financeiros derivativos Demonstramos a seguir a composição do resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos:

RENDAS Títulos de renda fixa (1) ....................................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez (2) .......................... Alocação da variação cambial das agências no exterior .... Títulos de renda variável ...................................................... Outras ................................................................................... Subtotal ................................................................................ Resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização Operação com derivativos (3) .............................................. Total ...................................................................................... (1) Inclui títulos e valores mobiliários no exterior; (2) Nota 9b; (3) Nota 34c.

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002 1.147.867 2.258.602 (782.429) 162.061 (107) 2.785.994 2.613.256 13.157 5.412.407

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

2.764.139 363.533 683.173 109.805 130 3.920.780 1.102.886 (795.253) 4.228.413

307.361 3.268.892 – 13.685 (7) 3.589.931 – (245.716) 3.344.215

1.811.238 825.638 – (20.991) 8 2.615.893 – (575.943) 2.039.950

11) PROVISÃO EXCEDENTE PARA OSCILAÇÃO DE RISCO DE MERCADO, LÍQUIDA DOS EFEITOSTRIBUTÁRIOS R$ mil Investimento Saldo em 31.12.2002 ............................................................................................... Baixas ....................................................................................................................... Saldo em 30.6.2003 .................................................................................................

22.446 (22.446) –

Variação cambial 504.160 (504.160) –

Total 526.606 (526.606) –

12) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS - CRÉDITOS VINCULADOS a) Demonstramos a seguir a rubrica “Créditos Vinculados” BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

Compulsório sobre depósitos à vista (1) .............................. 5.280.237 2.976.762 4.848.395 2.542.308 Compulsório sobre depósitos de poupança (2) .................... 4.130.582 2.767.694 3.864.038 2.585.052 Compulsório adicional (3) ...................................................... 4.380.821 – 3.860.101 – Créditos vinculados ao SFH (4) ............................................ 384.536 397.274 156.070 156.438 Recursos do crédito rural (4) ................................................ 578 578 578 578 Total ...................................................................................... 14.176.754 6.142.308 12.729.182 5.284.376 (1) Não remunerados; (2) Remunerados pela mesma taxa da poupança; (3) Compulsório adicional sobre depósitos à vista, poupança e a prazos remunerados pela taxa selic; (4) Remunerados pela taxa referencial - TR. b) Resultado das aplicações compulsórias Demonstramos a seguir as receitas com os créditos vinculados: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002 2003 2002 Créditos vinculados ao BACEN (depósito compulsório) ...... 708.109 131.509 639.069 111.977 Créditos vinculados ao SFH ................................................. 22.814 9.274 8.048 5.637 Total ...................................................................................... 730.923 140.783 647.117 117.614

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 6/8/2003 (21:19) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Lucro do Itaú é de R$ 1,49 bi até junho gunda-feira, o Itaú também atribuiu o aumento do lucro à combinação do bom desempenho de vários segmentos do conglomerado. "Tivemos resultados positivos nas áreas de fundos de investimentos, cartões de crédito, seguros, previdência e capitalização", disse o diretor-executivo de controladoria do banco, Sílvio de Carvalho. Também contribuiu a consolidação dos números dos bancos BBA e Fiat, incorporados ao grupo Itaú recentemente. Tarifas – As aquisições aumentaram o volume de operações do grupo no primeiro semestre, o que garantiu cresci-

RESULTADO É 42,2% MAIOR DO QUE O CONSEGUIDO NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO PASSADO O banco Itaú teve lucro líquido de R$ 1,490 bilhão no primeiro semestre do ano, de acordo com balanço divulgado ontem. Os ganhos aumentaram 42,2% em relação a igual período do ano passado, quando o banco lucrou R$ 1,048 bilhão. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de R$ 10,7 bilhões chegou a 29,6% no fim de junho. A exemplo do Bradesco, que divulgou seu resultado na se-

mento expressivo das receitas com tarifas, outro item responsável pelo bom resultado. Essas receitas cresceram 21,8% em 12 meses, passando

de R$ 2,011 bilhões no primeiro semestre de 2002 para R$ 2,449 bilhões de janeiro a junho deste ano. Ao mesmo tempo em que elevou as receitas, o

Itaú conseguiu reduzir em R$ 188 milhões as despesas administrativas. O que também contribuiu para o lucro conseguido pelo banco.

A carteira de crédito cresceu 27,2% no primeiro semestre. Sem as operações do BBA e do Fiat, teria havido uma queda de 5% no volume empréstimos. Além da redução da demanda por crédito, pesou a desvalorização de 18,7% do dólar comercial no período. Como parte do volume de crédito do Itaú está atrelada à moeda americana, o sobe-edesce do dólar influenciou no segmento de crédito. Mas o banco conseguiu minimizar o impacto da alta do real sobre seus ativos em dólar. No semestre, ganhou R$ 246 milhões com a variação cambial. Rejane Aguiar

Previdência privada cresceu 71,7% Redução do O espetáculo do crescimento prometido pelo presidente Lula já teve início para o mercado de previdência complementar aberta. De janeiro a junho, o setor cresceu 71,7%, com as vendas atingindo R$ 6,3 bilhões, ante R$ 3,66 bilhões registrados em igual período do ano passado. O crescimento recorde, de acordo com o presidente da Associação Nacional das Empresas de Previdência Privada (Anapp), Osvaldo do Nascimento, se deve principalmente à discussão sobre a reforma da previdência. Carteira mais gorda – "O brasileiro começou a desconfiar de que o benefício assegurado pela Previdência Social será cada vez menor. Essa percepção fez com que ele começasse a procurar formas alternativas de poupança para a sua aposentadoria", disse Nascimento ontem ao divulgar balanço do primeiro semestre. Segundo previsão da Anapp, o bom resultado do setor deve levar a carteira de investimentos a atingir R$ 47 bilhões até o final do ano. Atualmente, a carteira tem 39,2 bilhões inves-

tidos. O primeiro semestre geralmente corresponde a 30% do crescimento do mercado. "Tradicionalmente o segundo semestre do ano é melhor para o mercado, porque é quando o trabalhador tem mais dinheiro, com o recebimento do 13º salário", diz Nascimento. Combustível – A entrada em cena do Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), uma espécie de seguro com características de previdência, também serviu de combustível para o mercado deslanchar nos primeiros seis meses do ano. No período, o produto liderou o ranking de vendas, com R$ 2,249 bilhões em captação de recursos. Atrás ficaram os planos tradicionais, com R$ 2,067 bilhões e o Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL), com R$ 1,980 bilhão. "O sucesso do VGBL é fácil de ser explicado, já que ele atende a maior parte da população", diz. O produto é voltado para quem faz a declaração do Imposto de Renda no modelo simplificado ou é isento da cobrança. Ao contrário dos planos PGBL que permitem ao partici-

compulsório virá no tempo certo, diz BC

pante deduzir as contribuições pagas de sua base de cálculo do Imposto de Renda, até o limite de 12%, o VGBL, por se tratar de um seguro, tem benefícios fiscais diferenciados. Não é possível ao participante deduzir as contribuições do Imposto de Renda. Mas no resgate também não pagará imposto sobre o rendimento conseguido, ao contrário do PGBL.

Participantes – Pessoas fisicas são as que mais procuram a previdência privada. Os planos individuais representam 72% do mercado, com 5,6 milhões de participantes. Mas os planos empresariais ganham espaço. No semestre, responderam por 25% das vendas. O número de empresas participantes subiu para 92 mil. Adriana Gavaça

O presidente da Associação Nacional das Empresas de Previdência Privada (Anapp), Osvaldo do Nascimento, voltou a criticar a proposta do governo de restringir a complementação da previdência social aos funcionários públicos. "Todas as pessoas têm o direito de escolher como complementar sua aposentadoria e por isso entendemos que todos os segmentos da previdência complementar, entre eles o da previdência aberta, deveriam ser incluídos na reforma". Além da inclusão dos fundos abertos na reforma, Nascimento defende a isenção do pagamento do imposto de renda durante a fase de acumula-

Nilton Santos/Digna Imagem

Anapp pede mudanças na reforma

Nascimento: "previdência aberta deveria ser incluída na reforma"

ção nos planos de previdência privada. Para ele, "o benefício fiscal traria bons resultados à poupança de longo prazo de que o País tanto precisa.

"Dificilmente o Brasil crescerá sua previdência complementar apenas com a previdência dos fundos fechados", diz o presiedente da Anapp na

semana passada, durante o XIV Workshop Anapp em que se discutiu o projeto de reforma da Previdência. Nascimento defende ainda a criação de um teto único para o setor público e o privado. O presidente da Anapp também criticou a reforma por considerá-la insuficiente para reverter a situação caótica da previdência social. "Essa era a reforma possível de se fazer agora". Lembrou que o sistema oficial de previdência vive hoje uma equação deficitária, com número maior de aposentados recebendo do que de contribuintes pagando. "O ideal seria cinco participantes ativos para um inativo. (AG)

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O diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, disse ontem que a instituição não tomou nenhuma decisão quanto à redução do compulsório recolhido pelos bancos. Comentou, ainda, que não tinha “a mínima idéia" sobre as notícias segundo as quais a decisão já teria sido tomada na segunda-feira e posteriormente adiada devido ao nervosismo do mercado financeiro. Descartou que o BC pretanda reduzí-lo nesta semana. Citando o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, Darcy disse que a instituição "não fala sobre compulsório, decide". Ao ser questionado sobre a data em que decisão poderia ser tomada Darcy acrescentou: "Pode demorar um mês, dois meses, pode demorar o tempo que for necessário", completou. Darcy deu as declarações ao deixar o Ministério da Fazenda, onde esteve reunido com o secretário executivo Bernard

Appy, discutindo o programa que permitirá empréstimos com consignação de folha de pagamento dos trabalhadores. O projeto prevê que o crédito tomado pelo trabalhador tenha as prestações descontadas diretamente em folha. O compulsório que os bancos recolhem atualmente ao Banco Central equivale a 68% dos depósitos à vista, a prazo e de poupança desde o último mês de fevereiro, quando foi elevado pelo governo como medida de evitar que esses recursos fossem aplicados no mercado financeiro. Desse porcentual, 60% do dinheiro não recebe remuneração Os bancos, que reinvindicam a redução como forma de reduzir seus custos. Alegam que, sem a redução do compulsório, não há como aumentar o volume de crédito disponível e assim estimular o crescimento do consumo e, conseqüentemente, da economia. (AE)

Mercado demanda novo choque de credibilidade O pânico que tomou conta dos mercados financeiros na última semana mostra que a batalha do governo Lula pela conquista da credibilidade não pode ser dada como vencida. Mesmo após os enormes avanços no campo macroeconômico do primeiro semestre, qualquer deslize pode reverter o quadro de normalidade e resultar em uma piora nos preços dos ativos. O mercado demanda um segundo choque de credibilidade, pois como o governo Lula está sendo testado em suas promessas sociais, precisa demonstrar firmeza em suas convicções com relação ao respeito às leis, tanto nas questões sociais como microeconômicas. A reação dos mercados, que identificaram corretamente um aumento dos riscos no cenário local, sinaliza ao governo que há a necessidade de um rearranjo de rota, pois os investidores começam a temer que as tensões sociais e os problemas regulatórios possam abalar a solidez institucional do País. O aumento da percepção de risco do país, que levou o prêmio de risco brasileiro a patamares 50% superiores à média dos emergen-

tes nos últimos dias, pode ser explicado por três fatores principais: (1) Agravamento dos movimentos de invasão agrária e urbana, inclusive de propriedade estrangeira; (2) Aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, com alta das taxas dos treasuries de 10 anos de 3,10% para 4,5%; (3) Deterioração da percepção de superação dos problemas microeconômicos. Do nosso ponto de vista, no entanto, o atual nível de tensões deve ser temporário, pois o governo de Luiz Inácio Lula da Silva deve reagir ao alerta dos mercados e restabelecer a confiança dos agentes por meio da demonstração de seu compromisso com políticas responsáveis. É difícil prever a intensidade da volatilidade dos preços dos ativos no curto prazo. Esse movimento, no entanto, deverá proporcionar boas oportunidades de compra, especialmente com a aprovação da reforma da previdência social pelo Congresso. Nathan Blanche é sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 6/8/2003 (21:36) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

KFC volta ao Brasil pela terceira vez, com loja no RJ Com uma reestréia meio envergonhada, mas planos audaciosos, o KFC , do grupo Yum! Brands está aportando no Rio de Janeiro. O ponto escolhido para a nova investida foi o mais popular dos shoppings cariocas, o Norte Shopping. A decisão foi estratégica: na última passagem pelo Brasil, a capital fluminense não constava no mapa da franquia. Assim fica mais fácil testar o novo cardápio, agora alavancado por refeições completas e não mais sanduíches, como antes. É a terceira investida da marca no País em 30 anos. Desta vez com preços relativamente populares e produtos mais adaptados ao paladar do brasileiro. Ao invés de salada de repolho e purê apimentado para acompanhar as refeições, o cardápio traz arroz branco, salada de batatas com maionese e até filet de peito de frango assado, além da receita de frango frito que tornou conhecida no mundo a rede americana. “Aprendemos muito com o passado. Agora nós fizemos o “dever de casa” e estamos confiantes em um bom resultado”, diz Andrew Partridge, vicepresidente Sênior para a América Latina da Yum! Brands, dona das marcas KFC, Pizza Hut e Taco Bell no mundo. Diferente do que acontece em outros países, no Brasil as refeições passam a ser servidas com garfo e faca. Operação no Brasil - Para gerir a KFC no País, a Yum! Brands está investindo capital próprio. A maior empresa de restaurantes do mundo, com

Divulgação

Rede americana diz que dessa vez está tentando adaptar melhor seu cardápio ao paladar dos brasileiros

Curi: não está prevista a abertura de franquias da rede a médio prazo

33 mil lojas em 100 países, formou uma joint- venture - a Inventure - em parceria com o brasileiro Oscar Curi, um dos dois principais executivos da Dunkin’ Donuts no Brasil de 1994 até o ano passado. Futuro - Sobre os planos para o futuro, Curi e Partridge dividem a mesma opinião. O primeiro passo é consolidar o negócio da KFC no Brasil, inaugurar poucas lojas e observar de perto a operação. Nada de

franquias, ao menos a médio prazo. Para este ano, a previsão é abrir uma ou duas lojas próprias no Rio, praça que possui um potencial de consumo expressivo e não viu os insucessos anteriores da rede. Apesar das tentativas anteriores, pesquisas mostraram que o consumidor paulista não tem uma imagem negativa do KFC, afirma Marcelo Cherto, do Grupo Cherto. É a comunidade de negócios que vê com

certa reserva mais uma investida da rede. Afinal de contas, esta é a terceira tentativa. A primeira ocorreu na década de 70, quando o pianista Sérgio Mendes, que morava em Los Angeles, importou a franquia e chegou a ter meia dúzia de lojas. Em 1992, Pedro Conde Filho, ex-dono do BCN, retomou as atividades e chegou a ter três lojas e quatro quiosques em quatro anos. Não teve fôlego. Desta vez, o mercado brasileiro foi cuidadosamente estudado durante dois anos para evitar mais um tombo. KFC-A rede KFC, presente em 80 países e territórios, com um total de 12 mil lojas, tem a mais famosa receita de frango do mundo. Há 50 anos o grupo vem conquistando fãs das mais diferentes culturas. Diariamente, são servidas 8 milhões de pessoas em países como China, Coréia, Malásia, África do Sul, Porto Rico, México, Espanha, França, Arábia Saudita, Alemanha e Reino Unido. A marca faturou US$ 10,2 bilhões em 2002 ou 42,15% das vendas totais da Yum! Brands. Tsuli Narimatsu

Lucro líquido da Toyota cai 9,7% no primeiro trimestre A montadora japonesa Toyota, terceira maior do mundo em produção, fechou seu primeiro trimestre fiscal com lucro líquido de 222,59 bilhões de ienes (US$ 1,85 bilhão), 9,7% abaixo do registrado há um ano. A empresa atribuiu a retração em seus lucros às flutuações cambiais desfavoráveis e aos custos extras contabilizados para enxugar as suas linhas de produção. O faturamento, no entanto, cresceu 5,5% em relação ao ano passado, para 4,093 trilhões de ienes (US$ 33,9 bilhões). "Nossos lucros caíram por causa do impacto das variações cambiais e da reorganização das linhas de produção na América do Norte", disse o diretor-geral da montadora, Takeshi Suzuki. O lucro operacional foi de 340,77 bilhões de ienes (US$ 2,83 bilhões), 13% a menos do que o total contabilizado há um ano. O resultado operacional foi afetado primeiro pela valorização do iene frente ao dólar. (AE)

Adaptação é regra fundamental para fast foods estrangeiros Não foi apenas o KFC, marca de forte expressão internacional, que chegou ao País e rapidamente arrumou as malas. Subway, Arbys e Jack in the Box também tiveram problemas. Adaptação é a palavra chave para os fast foods estrangeiros. De acordo com o consultor Marcelo Cherto, muitas franquias vieram para o Brasil com uma postura arrogante, acreditando que o mesmo modelo que deu certo lá fora podia ser seguido à risca po aqui. " O consumidor é quem dita as regras", diz Cherto. Antes de se lançar em um empreendimento, é preciso fazer pesquisa

de mercado, analisar gostos, preferências, nível de renda e costumes. No ramo da alimentação é preciso ir ainda mais fundo. "É necessário observar o que aquele tipo de alimento representa para povo. No Brasil, comer frango ou pizza é uma opção barata. Não dá para cobrar mais e pensar que o consumo vai ser igual ao do frango assado da padaria ou da pizzaria da esquina", diz Ana Vecchi, diretora da Vecchi & Ancona Consulting. A rede Dunkin Donuts, por exemplo, desenvolveu um mix de salgados para oferecer com os seus doces. (TN)

Braskem apresenta lucro líquido de R$ 338 milhões A Braskem, maior petroquímica da América Latina, teve lucro líquido de R$ 338 milhões no segundo trimestre, beneficiado pela alta das receitas com exportações, por sinergias decorrentes da integração de unidades do grupo e pelo impacto positivo da valorização do real no resultado financeiro da companhia. O lucro se compara ao prejuízo de R$ 316 milhões registrado um ano antes. O número de 2002 está em base pró-forma porque a Braskem foi criada oficialmente em agosto do ano passado pela combinação de empresas petroquímicas instaladas no País. No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido havia ficado em R$ 131 milhões. A companhia já esperava melhora no período subsequente devido às reduções no valor de sua principal matéria-prima, a nafta, e a estabilização de preços de seus produtos, como resinas plásticas, por exemplo. Receita - A receita líquida no segundo trimestre foi de US$ 2,2 bilhões, acréscimo de 47% sobre o faturamento registrado um ano antes. Em comuni-

cado divulgado ontem, a Braskem informa que a melhora "reflete principalmente a bemsucedida estratégia (...) de realinhar os preços de seus produtos no mercado doméstico aos preços internacionais". As vendas ao exterior também contribuíram, passando de US$ 137 milhões há um ano para US$ 181 milhões. O resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de R$ 405 milhões de abril a junho, com margem de 19%. No segundo trimestre de 2002, o Ebitda havia sido de R$ 315 milhões. Em julho, a Braskem deu mais um passo para a consolidação do grupo, ao adquirir as ações ordinárias das subsidiárias Trikem e Polialden pertencentes à Mitsubishi Chemical Corporation. Além disso, trocou a participação da Nissho Iwai Corporation nas mesmas unidades por ações da própria Braskem. A dívida líquida da empresa no fim de junho era R$ 5,7 bilhões, queda de 10% em relação ao montante três meses antes. (Reuters)

Sprint pode ter contratos suspensos nos EUA O governo dos Estados Unidos estuda a possibilidade de suspender seus negócios com a Sprint Corp. porque a companhia de telecomunicações cobrou em excesso o Departamento de Justiça do país em mais de US$ 2 milhões. A agência General Services Administration (GSA) informou à Sprint na semana passada que o inspetor geral do órgão havia instado os representantes da GSA a analisarem a possibilidade de impedir que a empresa dispute contratos novos, informou o porta-voz da companhia, James Fisher. Os contratos do governo com a Sprint são avaliados em

mais de US$ 600 milhões por ano. A porta-voz da GSA recusou-se a comentar o assunto. Suspensão - Na semana passada, a GSA decidiu suspender a MCI de disputar contratos federais novos, sob a alegação de que a empresa "não tinha os controles internos necessários e ética de negócios." Em junho, a Sprint concordou em pagar US$ 5,5 milhões para acertar acusações de que havia defraudado o governo cobrando a mais do Departamento de Justiça por serviços de telecomunicações. A companhia disse que não havia intenção de lesar o governo, alegando erro contábil. (AE)

Gillette tem lucro líquido 15% maior no segundo trimestre

Boeing diz que atrasos de pagamentos cresceram

O lucro líquido da Gillette Co. cresceu 15% no segundo trimestre, graças ao sucesso do lançamento de novos produtos de barbear e desempenho em suas principais franquias. O lucro líquido subiu a US$ 338 milhões no período ou US$ 0,33 por ação, de US$ 293 milhões ou US$ 0,28 por ação no segundo trimestre do ano passado. O resultado superou a previsão dos analistas ouvidos pela Thomson First Call, que esperavam US$ 0,29 por ação. (AE)

A unidade financeira da Boeing informou que o atraso de pagamentos e ativos de baixa performance cresceram fortemente no primeiro semestre de 2003 e que pode sofrer encargos caso a linha de jatos 757 seja descontinuada. Em documentos entregues a autoridades federais norteamericanas, a Boeing Capital informou que 23% do total de seus recebíveis, ou US$ 1,76 bilhão, dizem respeito a pagamentos atrasados até 30 de junho. Entre os principais clien-

tes da Boeing estão as companhias aéreas Varig , além de United Airlines , Hawaiian Airlines e a ATA . A unidade, ressalvando que muitos de seus clientes entraram em concordata ou pediram restruturação de pagamentos, acrescentou nos documentos entregues que tem US$ 1,07 bilhão em ativos nãopagos, o correspondente a 8,9% do seu portfólio de US$ 12 bilhões. Isso representa uma alta de 4,6% em relação ao final de 2002. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:38) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 11

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO

d) Concentração das operações de crédito; e) Operações de crédito por setor de atividade; f) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa; g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa; h) Recuperação e renegociação de operações de crédito; i) Receitas de operações de crédito.

13) OPERAÇÕES DE CRÉDITO A seguir, apresentamos as informações relativas às operações de crédito, que incluem adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos, distribuídas da seguinte forma: a) Operações de crédito por modalidades e prazos; b) Operações de crédito oriundas de novas aquisições; c) Operações de crédito por modalidades e níveis de risco;

Em 30 de junho - R$ mil

a) Operações de crédito por modalidades e prazos

Empréstimos e títulos descontados ........................................................................................... Financiamentos ........................................................................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais ..................................................................................... Subtotal ...................................................................................................................................... Operações de arrendamento mercantil ...................................................................................... Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) .......................................................................... Subtotal ...................................................................................................................................... Outros créditos (2) ..................................................................................................................... Total das Operações de Crédito ............................................................................................... Avais e fianças (3) ..................................................................................................................... Total geral em 2003 ................................................................................................................... Total geral em 2002 ...................................................................................................................

31 a 60 dias 4.919.265 1.083.327 178.251 6.180.843 77.343 1.006.907 7.265.093 38.851 7.303.944 370.552 7.674.496 5.699.009

1 a 30 dias 6.940.971 1.211.717 205.138 8.357.826 112.354 1.361.572 9.831.752 76.905 9.908.657 782.763 10.691.420 12.520.941

61 a 90 dias 2.545.724 918.575 173.876 3.638.175 76.325 730.488 4.444.988 55.655 4.500.643 258.949 4.759.592 5.084.388

91 a 180 dias 2.529.232 1.929.062 540.720 4.999.014 208.751 1.490.271 6.698.036 37.362 6.735.398 764.259 7.499.657 7.229.069

BRADESCO CONSOLIDADO Curso normal 181 a 360 Acima de dias 360 dias 2.787.837 2.658.536 2.704.449 6.832.075 422.516 2.448.185 5.914.802 11.938.796 310.907 607.603 1.162.459 12.593 7.388.168 12.558.992 119.320 381.244 7.507.488 12.940.236 583.547 2.821.261 8.091.035 15.761.497 7.412.197 13.359.772

Total em 2003 (A) 22.381.565 14.679.205 3.968.686 41.029.456 1.393.283 5.764.290 48.187.029 709.337 48.896.366 5.581.331 54.477.697

Total em 2002 (A) 21.246.191 15.037.298 3.252.393 39.535.882 1.634.933 6.304.334 47.475.149 482.048 47.957.197 3.348.179

% 41,1 27,0 7,3 75,4 2,5 10,6 88,5 1,3 89,8 10,2 100,0

% 41,5 29,3 6,3 77,1 3,2 12,3 92,6 0,9 93,5 6,5

51.305.376

100,0

Em 30 de junho - R$ mil

1 a 30 dias Empréstimos e títulos descontados ........................................................................................................................... Financiamentos ........................................................................................................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais ..................................................................................................................... Subtotal ...................................................................................................................................................................... Operações de arrendamento mercantil ...................................................................................................................... Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) .......................................................................................................... Subtotal ...................................................................................................................................................................... Outros créditos (2) ..................................................................................................................................................... Total das Operações de Crédito ............................................................................................................................... Avais e fianças (3) ..................................................................................................................................................... Total geral em 2003 .................................................................................................................................................. Total geral em 2002 ..................................................................................................................................................

31 a 60 dias

265.970 71.240 2.364 339.574 8.634 17.658 365.866 5.698 371.564 – 371.564 597.327

BRADESCO CONSOLIDADO Curso anormal Parcelas vencidas 181 a 720 Total em 91 a 180 dias dias 2003 (B)

61 a 90 dias

185.675 74.182 1.878 261.735 5.554 8.184 275.473 3.935 279.408 – 279.408 271.598

180.974 28.048 1.945 210.967 3.282 2.420 216.669 1.184 217.853 – 217.853 293.201

353.494 59.343 2.175 415.012 6.369 5.120 426.501 3.539 430.040 – 430.040 414.487

396.378 54.228 21.213 471.819 6.649 11.486 489.954 38.666 528.620 – 528.620 568.099

%

1.382.491 287.041 29.575 1.699.107 30.488 44.868 1.774.463 53.022 1.827.485 – 1.827.485

Total em 2002 (B) 75,6 15,7 1,6 92,9 1,7 2,5 97,1 2,9 100,0 – 100,0

%

1.628.438 289.091 37.917 1.955.446 50.760 34.557 2.040.763 18.004 2.058.767 85.945

75,9 13,5 1,8 91,2 2,4 1,6 95,2 0,8 96,0 4,0

2.144.712

100,0

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Curso anormal Total geral

Parcelas vincendas 1 a 30 dias

31 a 60 dias

61 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Total em 2003 (C)

Acima de 360 dias

Total em 2002 (C)

%

2003 (A+B+C)

%

2002 (A+B+C)

%

%

Empréstimos e títulos descontados ...................................................................... 120.668 97.389 67.544 188.686 215.387 371.996 1.061.670 45,7 1.053.488 41,2 24.825.726 42,3 23.928.117 42,7 Financiamentos ...................................................................................................... 90.420 65.041 60.745 165.062 257.305 477.046 1.115.619 48,0 1.289.758 50,4 16.081.865 27,4 16.616.147 29,7 Financiamentos rurais e agroindustriais ................................................................ 388 351 890 999 1.395 5.252 9.275 0,4 12.897 0,5 4.007.536 6,9 3.303.207 5,9 Subtotal ................................................................................................................. 211.476 162.781 129.179 354.747 474.087 854.294 2.186.564 94,1 2.356.143 92,1 44.915.127 76,6 43.847.471 78,3 Operações de arrendamento mercantil ................................................................. 7.843 6.486 5.779 16.434 23.905 36.819 97.266 4,2 194.848 7,6 1.521.037 2,6 1.880.541 3,4 Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) ..................................................... 4.895 – – – – – 4.895 0,2 – – 5.814.053 9,9 6.338.891 11,3 Subtotal ................................................................................................................. 224.214 169.267 134.958 371.181 497.992 891.113 2.288.725 98,5 2.550.991 99,7 52.250.217 89,1 52.066.903 93,0 Outros créditos (2) ................................................................................................ 23.750 993 1.014 3.211 3.428 3.522 35.918 1,5 8.716 0,3 798.277 1,4 508.768 0,9 Total das Operações de Crédito .......................................................................... 247.964 170.260 135.972 374.392 501.420 894.635 2.324.643 100,0 2.559.707 100,0 53.048.494 90,5 52.575.671 93,9 Avais e fianças (3) ................................................................................................ – – – – – – – – – – 5.581.331 9,5 3.434.124 6,1 Total geral em 2003 .............................................................................................. 247.964 170.260 135.972 374.392 501.420 894.635 2.324.643 100,0 58.629.825 100,0 Total geral em 2002 .............................................................................................. 211.154 181.480 161.893 412.593 601.885 990.702 2.559.707 100,0 56.009.795 100,0 No Bradesco Múltiplo, as operações de curso normal apuradas nas mesmas bases do quadro anterior montam a R$ 37.030.748 mil (2002 - R$ 35.446.191 mil), as parcelas vencidas montam a R$ 1.420.121 mil (2002 - R$ 1.519.034 mil), e as vincendas a R$ 1.309.189 mil (2002 - R$ 1.454.680 mil). (1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio e adiantamentos em moedas estrangeiras concedidos estão classificados como redução da rubrica “Outras Obrigações”; (2) A rubrica “Outros Créditos” compreendem créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber, rendas a receber sobre contratos de câmbio e créditos decorrentes de contratos de exportação; (3) Contabilizados em conta de compensação. b) Operações de crédito oriundas de novas aquisições Demonstramos abaixo as operações de crédito oriundas da aquisição do BBV Banco Em 30 de junho de 2003 - R$ mil Operações de crédito ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Operações de arrendamento mercantil ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Outros créditos .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Adiantamento sobre contratos de câmbio ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Total ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Curso normal ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Curso anormal .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... c) Operações de crédito por modalidades e níveis de risco

3.398.505 146.433 176.064 270.849 3.991.851 3.807.226 184.625 Em 30 de junho - R$ mil

BRADESCO CONSOLIDADO NÍVEIS DE RISCO OPERAÇÕES DE CRÉDITO

AA

Empréstimos e títulos descontados .......................................................................... Financiamentos .......................................................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais .................................................................... Subtotal ..................................................................................................................... Operações de arrendamento mercantil ..................................................................... Adiantamentos sobre contratos de câmbio ............................................................... Subtotal ..................................................................................................................... Outros créditos .......................................................................................................... Total das Operações de Crédito em 2003 ............................................................... % ................................................................................................................................ Total das Operações de Crédito em 2002 ............................................................... % ................................................................................................................................

6.890.393 4.167.075 294.634 11.352.102 56.768 3.835.636 15.244.506 259.169 15.503.675 29,2 16.676.662 31,7

A

B

9.523.329 7.289.520 889.817 17.702.666 562.339 919.049 19.184.054 222.921 19.406.975 36,6 18.370.484 35,0

C

1.560.217 1.246.772 262.232 3.069.221 208.496 588.847 3.866.564 83.453 3.950.017 7,4 5.020.012 9,5

3.368.296 2.466.961 2.168.577 8.003.834 519.734 336.207 8.859.775 111.982 8.971.757 16,9 7.826.479 14,9

D 1.188.794 341.165 159.532 1.689.491 39.367 98.274 1.827.132 13.550 1.840.682 3,5 1.276.844 2,4

E

F

G

288.810 71.986 45.439 406.235 11.229 7.012 424.476 54.553 479.029 0,9 460.695 0,9

288.353 72.672 14.283 375.308 51.101 2.931 429.340 3.133 432.473 0,8 379.984 0,7

212.309 51.607 120.118 384.034 8.522 11.737 404.293 1.518 405.811 0,8 524.509 1,0

H

TOTAL EM 2003

1.505.225 374.107 52.904 1.932.236 63.481 14.360 2.010.077 47.998 2.058.075 3,9 2.040.002 3,9

%

24.825.726 16.081.865 4.007.536 44.915.127 1.521.037 5.814.053 52.250.217 798.277 53.048.494 100,0

TOTAL EM 2002 46,8 30,3 7,5 84,6 2,9 11,0 98,5 1,5 100,0

%

23.928.117 16.616.147 3.303.207 43.847.471 1.880.541 6.338.891 52.066.903 508.768

45,5 31,6 6,3 83,4 3,6 12,0 99,0 1,0

52.575.671 100,0

100,0

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO NÍVEIS DE RISCO OPERAÇÕES DE CRÉDITO

AA

Empréstimos e títulos descontados .......................................................................... Financiamentos .......................................................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais .................................................................... Subtotal ..................................................................................................................... Adiantamentos sobre contratos de câmbio ............................................................... Subtotal ..................................................................................................................... Outros créditos .......................................................................................................... Total das Operações de Crédito em 2003 ............................................................... % ................................................................................................................................ Total das Operações de Crédito em 2002 ............................................................... % ................................................................................................................................ d) Concentração das operações de crédito

Maior devedor ............................................................................. Percentual do total da carteira de operações de crédito .......... Dez maiores devedores ............................................................. Percentual do total da carteira de operações de crédito .......... Vinte maiores devedores ...........................................................

4.815.397 3.312.813 258.876 8.387.086 3.702.858 12.089.944 160.613 12.250.557 33,8 13.448.928 37,5

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002 783.795 962.630 1,5% 1,8% 4.871.243 4.718.273 9,2% 9,0% 7.926.324 7.231.443

A

2003

C

7.690.026 1.002.174 2.400.955 1.789.744 698.566 1.765.043 790.517 233.101 2.096.699 10.270.287 1.933.841 6.262.697 733.342 501.128 290.711 11.003.629 2.434.969 6.553.408 123.818 53.059 88.729 11.127.447 2.488.028 6.642.137 30,7 6,9 18,4 11.038.569 2.856.233 5.329.034 30,7 8,0 14,8 Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002 783.735 857.954 2,2% 2,4% 4.223.658 3.914.170 11,7% 10,9% 6.605.547 6.037.820

e) Operações de crédito por setor de atividade

SETOR PÚBLICO .............. 196.511 FEDERAL .......................... 196.007 Petroquímica ..................... 196.007 MUNICIPAL ........................ 504 Administração direta ......... 504 SETOR PRIVADO .............. 52.851.983 INDÚSTRIA ........................ 17.149.578 Siderúrgica, metalúrgica e mecânica ...................... 3.823.635 Alimentícia e bebidas ........ 3.237.103 Química ............................. 1.628.059 Veículos leves e pesados 1.331.878 Papel e celulose ............... 1.067.455 Têxtil e confecções .......... 852.902 Artigos de borracha e plásticos .......................... 728.187 Eletroeletrônica ................. 624.883 Edição, impressão e reprodução ...................... 600.257 Móveis e produtos de madeira ............................ 507.662 Autopeças e acessórios ... 418.307 Extração de minerais metálicos e não metálicos ... 391.357 Refino de petróleo e pro378.215 dução de álcool ............... Artefatos de couro ............ 318.749 Materiais não metálicos .... 242.401 Demais indústrias ............. 998.528 COMÉRCIO ....................... 8.616.974 Atacadista de mercadorias em geral .......................... 1.549.816 Produtos em lojas especializadas ............................. 1.459.880 Produtos alimentícios, bebidas e fumo ................... 1.120.330 Resíduos e sucatas .......... 608.770 Veículos automotores ....... 533.561 Varejista não especializado 495.491

B

D 931.974 247.136 88.303 1.267.413 77.969 1.345.382 5.470 1.350.852 3,7 773.805 2,2

E

F

G

239.005 44.377 43.642 327.024 4.101 331.125 760 331.885 0,9 328.007 0,9

214.903 49.541 7.172 271.616 2.931 274.547 1.772 276.319 0,8 286.669 0,8

159.108 30.857 120.118 310.083 10.583 320.666 459 321.125 0,9 435.061 1,2

H

Percentual do total da carteira de operações de crédito .......... Cinqüenta maiores devedores ................................................... Percentual do total da carteira de operações de crédito .......... Cem maiores devedores ............................................................ Percentual do total da carteira de operações de crédito ..........

TOTAL EM 2003

1.123.389 251.190 29.808 1.404.387 578 1.404.965 23.543 1.428.508 3,9 1.402.382 3,9

%

18.576.931 8.189.267 3.668.236 30.434.434 5.324.201 35.758.635 458.223 36.216.858 100,0

TOTAL EM 2002 51,3 22,6 10,1 84,0 14,7 98,7 1,3 100,0

%

2003

BRADESCO MÚLTIPLO % 2002

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002 14,9% 13,8% 13.264.813 11.874.792 25,0% 22,6% 17.305.236 15.436.433 32,6% 29,4%

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002 18,2% 16,8% 11.066.170 9.696.074 30,6% 27,0% 14.299.583 12.630.734 39,5% 35,2% Em 30 de junho - R$ mil

2003

%

0,4 0,4 0,4 – – 99,6 32,4

215.973 215.835 215.835 138 138 52.359.698 17.421.681

0,4 0,4 0,4 – – 99,6 33,2

60.248 60.050 60.050 198 198 36.156.610 13.675.444

0,2 0,2 0,2 – – 99,8 37,7

66.236 66.098 66.098 138 138 35.832.452 13.789.330

0,2 0,2 0,2 – – 99,8 38,4

7,2 6,1 3,1 2,5 2,0 1,6

3.448.280 3.555.948 1.629.635 1.148.617 957.104 920.150

6,6 6,9 3,1 2,2 1,8 1,8

3.134.073 2.741.296 1.087.992 1.088.054 846.783 708.857

8,7 7,6 3,0 3,0 2,3 2,0

2.704.921 3.042.258 1.278.528 1.021.019 680.714 649.962

7,5 8,5 3,6 2,8 1,9 1,8

1,4 1,2

493.145 716.379

0,9 1,4

660.584 490.470

1,8 1,3

445.311 547.003

1,2 1,5

1,1

653.263

1,2

515.279

1,4

530.405

1,5

1,0 0,8

437.102 242.150

0,8 0,5

415.622 387.219

1,1 1,1

342.670 215.219

1,0 0,6

0,7

1.165.234

2,2

348.134

1,0

957.258

2,7

0,7 0,6 0,5 1,9 16,3

331.383 264.539 439.096 1.019.656 7.822.629

0,6 0,5 0,8 1,9 14,9

292.862 235.634 237.851 484.734 6.023.980

0,8 0,6 0,7 1,3 16,7

328.107 195.493 411.052 439.410 4.924.847

0,9 0,5 1,2 1,2 13,7

2,9

783.615

1,5

1.144.375

3,2

880.285

2,5

2,8

1.359.817

2,6

1.148.388

3,2

1.160.668

3,2

2,1 1,1 1,0 0,9

875.697 290.752 614.024 436.209

1,7 0,6 1,2 0,8

567.832 592.522 314.357 458.872

1,6 1,6 0,9 1,3

517.067 285.887 99.858 371.345

1,5 0,8 0,3 1,0

48,7 27,8 8,3 84,8 14,6 99,4 0,6

35.898.688 100,0 100,0 Em 30 de junho - R$ mil

Em 30 de junho - R$ mil

BRADESCO CONSOLIDADO % 2002

%

17.473.112 9.982.562 2.982.104 30.437.778 5.260.225 35.698.003 200.685

Vestuário e calçados ........ 426.761 Intermediário do comércio 361.580 Artigos de uso pessoal e doméstico ........................ 350.187 Reparação, peças e acessórios para veículos automotores .................... 287.715 Combustíveis .................... 271.896 Produtos agropecuários .... 246.821 Demais comércios ............. 904.166 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS ................. 605.216 SERVIÇOS ........................ 11.247.762 Telecomunicações ............. 2.113.635 Transportes e armazenagens ................................ 1.863.992 Construção civil ................ 1.614.316 Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas ......... 1.503.732 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água . 1.293.451 Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social ................ 565.026 Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial ............. 501.911 Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas ..................... 375.753 Alojamento e alimentação . 210.487 Demais serviços ............... 1.205.459 AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA, SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL ..................... 826.171 PESSOA FÍSICA ............... 14.406.282 Total .................................. 53.048.494

BRADESCO CONSOLIDADO % 2002

%

2003

BRADESCO MÚLTIPLO % 2002

%

0,8 0,7

370.050 179.682

0,7 0,3

328.180 335.102

0,9 0,9

248.939 166.793

0,7 0,5

0,7

366.767

0,7

311.120

0,9

248.105

0,7

0,5 0,5 0,5 1,8

311.065 258.826 215.498 1.760.627

0,6 0,5 0,4 3,3

268.931 227.459 184.729 142.113

0,7 0,6 0,5 0,4

264.697 189.578 190.927 300.698

0,7 0,5 0,5 0,8

1,1 21,0 3,9

474.487 11.467.811 2.311.351

0,9 21,8 4,4

580.049 6.617.760 1.552.242

1,6 18,3 4,3

551.491 7.238.734 1.818.639

1,5 20,2 5,1

3,5 3,0

1.633.419 1.630.438

3,1 3,1

816.982 1.044.898

2,2 2,9

788.165 1.167.955

2,2 3,3

2,8

1.048.576

2,0

1.018.953

2,8

764.975

2,1

2,4

866.719

1,6

1.014.588

2,8

866.305

2,4

1,1

663.208

1,3

319.897

0,9

255.328

0,7

0,9

1.213.326

2,3

364.188

1,0

992.946

2,8

0,7 0,4 2,3

317.790 245.616 1.537.368

0,6 0,5 2,9

176.346 180.156 129.510

0,5 0,5 0,4

145.488 208.424 230.509

0,4 0,6 0,6

1,6 27,2 100,0

963.878 14.209.212 52.575.671

1,8 27,0 100,0

704.598 8.554.779 36.216.858

1,9 23,6 100,0

700.377 8.627.673 35.898.688

2,0 24,0 100,0

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 6/8/2003 (21:10) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Bolsas recuam nos EUA e fecham em alta na Europa As bo lsas de valores dos Es- disseram que após quatro metados Unidos terminaram os ses de ganhos, a direção do pregões em forte baixa ontem. mercado acionário nas próxiUm aumento no retorno que mas semanas deve ser definida os títulos do Tesouro america- pelo fluxo de notícias macroeno garante aos investidores conômicas. Em Paris, o índice CAC-40 ofuscou dados econômicos positivos divulgados no início da bolsa de valores subiu do dia e prejudicou o mercado 1,45% em um dia de poucos de ações. Segundo operadores, negócios. As ações do banco o mercado ainda tem dúvidas Credit Agricole, destaques do sobre o alcance da recuperação pregão, subiram 3,5%. econômica este ano. Outras bolsas — A Bolsa de O índice Valores de Dow Jones da Nos Estados Unidos, Frankfurt feBolsa de Valo- investidores ainda têm chou com o ínr e s d e N o v a dúvidas a respeito do dice Xetra-Dax Y o r k f e c h o u ritmo de recuperação em alta 0,97%. ontem em bai- da economia do país, o As ações da Epxa de 1,63%, que afeta as bolsas cos subiram enquanto a 3,99% e liderabolsa Nasdaq, que reúne ações ram os ganhos. Invertendo a de empresas de tecnologia, re- tendência da véspera, ações do cuou 2,36%. setor financeiro subiram onDe manhã, o Instituto de tem: Deutsche Bank (1,65%) e Gestão de Fornecimento in- Commerzbank (1,07%). formou que o índice de ativiA Bolsa de Valores de Madri dade não-manufatureira su- fechou em alta, depois de um biu para 65,1 em julho — o pregão de poucos negócios por maior patamar desde que co- conta das férias de verão. O ínmeçou a fazer a pesquisa, no dice Ibex-35 encerrou o dia em ano de 1997. O dado foi bem alta de 0,67%. As ações da Enrecebido pelos analistas. desa subiram 1,9%. Europa — A Bolsa de ValoEm Milão, o índice MIB-30 res de Londres fechou em alta fechou em alta de 0,34%. Em ontem. O índice FTSE-100, Lisboa, a bolsa acompanhou o principal indicador do merca- desempenho dos demais merdo londrino, subiu 0,51%. cados europeus e fechou com Analistas do ABN Amro Bank alta, de 0,64%. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 23

Mercado corrige exageros e dólar cai para R$ 3,022 Ainda existe expectativa em relação à reforma da Previdência. Bolsa de valores sobe e taxa de risco recua. Depois de dois dias de bastante nervosismo, o mercado financeiro brasileiro corrigiu parte dos exageros ontem. Isso não significa, no entanto, que os investidores tenham abandonado a cautela: continuam acompanhando o andamento da reforma da Previdência. Ontem, dólar e taxa de risco caíram, enquanto títulos da dívida externa e bolsa de valores fecharam em alta. O dólar comercial interrompeu ontem a sequência de altas dos dias anteriores, mas continuou operando acima do patamar de R$ 3. A moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,019 para compra e a R$ 3,022 para venda, com queda de 1,56% em relação ao fechamento de segunda-feira. O dólar caiu depois de acumular alta de quase 6% em apenas uma semana. De acordo com operadores, a correção de ontem foi possível por causa da disposição mostrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para garantir a aprovação da reforma da Previdência ainda nesta quarta-feira. Nem a tentativa do PFL de barrar a votação da reforma da Previdência na tarde de ontem conseguiram desanimar os investidores.

Reavaliação — Passados os dias de tensão, o mercado começou a reavaliar os movimentos de sexta e segunda-feira, que já são considerados exagerados pelos analistas. Em nota distribuída para os investidores, analistas do banco inglês UBS afirmaram que não havia nada de novo que pudesse ser a fonte do mau humor generalizado registrado na segunda-feira, excluindo o rebaixamento das notas da dívida brasileira anunciada pelo banco Merryl Lynch. Segundo os analistas do UBS, os agentes econômicos começaram a ficar ansiosos com as ameaças de mais invasões feitas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). "Não achamos, porém, que o presidente Lula será conivente com os métodos ilegais que têm sido utilizados para pressionar o governo". Sobre o nervosismo do mercado causado pela tramitação das reformas, os analistas do UBS afirmaram que, embora seja improvável que todo o processo seja aprovado até o final da semana, "o fato de estar progredindo é boa notícia". Risco e bolsa — A expectativa de aprovação da reforma

também favoreceu a correção dos indicadores de risco brasileiros. A taxa de risco calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 5,13% às 18 horas, para 851 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Na segunda-feira, o risco chegou a ultrapassar a marca de 900 pontos. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, tinham alta de 1,64% no horário, negociados a 85% do valor, também segundo a Enfoque. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou ontem em alta de 1,64%, depois de dois dias de fortes baixas. Segundo operadores, a expectativa positiva em relação à votação da reforma da Previdência gerou um movimento de

correção no mercado de ações. O Ibovespa ficou em 13.059 pontos e o volume financeiro somou R$ 590 milhões. Com o resultado de ontem, a bolsa paulista reduziu para 3,7% as perdas acumuladas no mês. No ano, a Bovespa ainda tem alta de 15,8%. Os investidores aproveitaram os baixos preços das ações ontem para comprar. Entre as mais negociadas, destacaramse Telemar PN (0,31%), Petrobras PN (1,95%), Vale do Rio Doce PNA (-0,85%), Bradesco PN (0,17%) e Embratel Participações PN (3%). A maior alta do Ibovespa ontem foi Telesp Celular Participações PN (4,8%) e a maior baixa, Tractebel ON (-5,2%). Rejane Aguiar/Reuters


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 6/8/2003 (20:51) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 21

Bel Cook cria franquias de quiosques Fabricante de pratos prontos congelados quer instalar 850 quiosques de lanches em pontos como os pequenos supermercados dentro de cinco anos

COURO DE PEIXE – Os casacos e roupas de couro de peixe estão entre os artigos mais procurados pelos turistas no Chile.

mentos de recursos humanos das empresas para a oferta dos quiosques aos empregados incluídos em possíveis programas de demissão. Atualmente, o Dom Sabor conta com oito unidades próprias e 12 franquias. "A meta é transformar todas em lojas franqueadas". Segundo Alterio, os supermercados de pequeno porte estão interessados em instalar as franquias da Dom Sabor porque constataram que 39% dos clientes do quiosque já estão comprando no supermercado. Os 61% restantes são pessoas que entram no estabelecimento com o objetivo de

A deterioração do poder de compra do consumidor está fazendo crescer a participação das marcas de produtos denominados primeiro preço ou menor preço nas vendas dos supermercados. São itens que podem custar até a metade dos líderes e estão cada vez mais presentes nos carrinhos, configurando claramente a migração do consumo dos produtos mais caros para os mais baratos, como alternativa à queda do poder aquisitivo. Uma pesquisa feita recentemente pela AC Nielsen com 134 categorias de produtos revelou que o volume comercializado nos supermercados cresceu 11,9% entre 2001 e 2003. As marcas líderes avançaram apenas 7,8%, enquanto

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as demais marcas subiram 13,3% , com impacto claro sobre o faturamento dos supermercados, pois são produtos com margem de lucro menor. Pão de Açúcar - No Grupo Pão de Açúcar, estes produtos respondem hoje por 6% do faturamento. São 800 itens nesta classificação. Há cerca de dois anos eram apenas 100. O crescimento deste mercado até fez a empresa criar um divisão para cuidar especificamente do segmento, em abril de 2002, acompanhando um movimento iniciado pela indústria. "Este é o grande mercado hoje", queixou-se o diretor executivo comercial da rede de supermercados, Hugo Bethlem. Por conta disso, após a onda de reajustes de preços verificada recentemente que reforçou este movimento, a empresa está fazendo um corpo-a-corpo com fornecedores para tentar revisar, para baixo, as tabelas de preços praticadas por eles, a

franquia da Dom Sabor varia de R$ 21 mil a R$ 26 mil. A empresa oferece um mix de 22 produtos, que será ampliado a médio prazo, quando a empresa pretende incluir bolos e doces no cardápio. As vendas mensais de cada unidade oscilam de R$ 8 mil a R$ 20 mil. Segundo o sócio-diretor da Bel Cook, o modelo de franquia foi elaborado juntamente com a consultoria de franchising do Grupo Cherto. O Cherto tornou-se sócio da Dom Sabor nas vendas dos quiosques. O grupo associouse, também, à empresa especializada na captação de finan-

ciamento Decisão. Modelos e metas – A Dom Sabor oferece aos futuros franqueados três modalidades de quiosque. O completo, para ser instalado dentro de supermercados; o externo, que é definido como uma unidade portátil e pode ser deslocado para feiras, estacionamentos e eventos e o médio, que é semelhante ao completo, mas com dimensões menores. A médio prazo, a empresa pretende expandir seu campo de atuação e colocar os quiosques de lanches em supermercados de grande porte. Paula Cunha

Trump vai reativar Hotel Nacional Transformar o antigo hotel Nacional, no Rio de Janeiro, em um moderno centro hoteleiro, de negócios e residencial, deverá ser a nova empreitada do megaempresário Donald Trump no Brasil. A estimativa é de que o renascimento do hotel, localizado em uma área de 19 mil metros quadrados numa das áreas mais valorizadas da cidade, exigirá investimentos de até US$ 40 milhões. Será a primeira torre Trump na América Latina. A idéia é re-

Supermercados querem ampliar as vendas de marcas líderes LÍDERES AVANÇARAM APENAS 7,8% NAS VENDAS DOS SUPERMERCADOS ENTRE 2001 E 2003

apenas se alimentar com os produtos Dom Sabor. A vantagem para o estabelecimento é que, destes 61%, 14% acabam entrando no supermercado e adquirindo algum outro item de sua necessidade. Conceito – Por isso, a Dom Sabor optou por um conceito simples para o empreendimento. Nas palavras do sóciodiretor da Bel Cook, trata-se de um quiosque popular com atendimento e produtos de qualidade. O objetivo é atrair empreendedores que estejam desempregados e também profissionais liberais. O investimento em uma

fim de que ’devolvam’ os aumentos. O argumento é de que a demanda está muito abaixo da oferta. As indústrias, entretanto, não estão dando sinalização positiva à solicitação, informou Bethlem. Algumas alegam que ainda nem repassaram todo aumento de custo que tiveram. A nova oscilação do dólar está acrescentando ainda mais nervosismo às discussões entre os dois lados. Carrefour - O Carrefour também está tentando reagir ao avanço do que chamou de "marcas talibãs" e vai realizar a partir de hoje uma promoção que promete descontos de até 20% em 700 produtos considerados líderes em suas categorias. Os acordos envolvem 100 grandes fornecedores das seções de alimentos e não-alimentos. A empresa francesa afirma que a promoção, idealizada há cerca de 60 dias, já foi feita em outras ocasiões, mas desta vez será maior. (AE)

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petir a história do primeiro empreendimento imobiliário de Donald Trump, nos Estados Unidos, realizada há 20 anos com a restauração do Hotel Comodor e que hoje leva o nome de Grand Hyatt. O primeiro passo da Trump Realty Brazil, responsável pelos projetos do empresário norte-americano no País, foi conseguir apoio da prefeitura do Rio de Janeiro, uma das principais credoras do ativo, para o projeto, batizado de

já foi a leilão duas vezes, sem sucesso. A expectativa é de que um acordo seja fechado entre seis e nove meses. De acordo com o presidente da Trump Realty Brazil, Ricardo Bellino, o projeto deverá ter a consultoria do próprio Oscar Niemeyer, autor do projeto original do hotel inaugurado em 1972 e que por muitos anos levou o título de maior e mais moderno da América do Sul. O hotel terá que ser praticamente reconstruído. (AE)

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Trump Nacional. O aval foi dado durante reunião realizada na sexta-feira (1). Plano - A idéia da Trump Realty Brazil é conseguir arrendar por 100 anos o ativo fechado há cerca de oito anos. As negociações não deverão ser difíceis, já que o hotel - que pertencia à falida Interunion Capitalização, do empresário Arthur Falk, e cuja massa falida está sendo administrada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), desde 1996 -

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do ano passado atendendo consumidores das classes B, C e D. Para 2003, a meta da Dom Sabor é inaugurar 100 unidades até dezembro e outras 273 em 2004. Em cinco anos, seriam 850 quiosques abertos. Distribuição - Roberto Alterio, que é sócio-diretor da Bel Cook, indústria alimentícia de pratos prontos e salgadinhos congelados, explica que a empresa criou a Dom Sabor como um novo canal de distribuição de seus produtos. O executivo informa que pretende iniciar, ainda esse ano, as conversações com sindicatos de trabalhadores e departaCarlos Barria/Reuters

A Bel Cook, fabricante de pratos prontos e salgadinhos congelados, quer ampliar o consumo de seus itens a partir da adoção de uma nova estratégia: a criação de franquias de quiosques de lanches com a marca Dom Sabor nos supermercados de pequeno porte. A empresa pretende ainda oferecer o empreendimento a departamentos de recursos humanos de grandes empresas, como as montadoras de automóveis, que estão passando por reestruturação e demitindo parte de seus funcionários. O empreendimento iniciou suas atividades em dezembro


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:39) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEGAIS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO f) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Saldo da carteira Curso anormal

Nível de risco

Vencidas

AA A B C Subtotal .................................................................................................................................................................................................... D E F G H Subtotal .................................................................................................................................................................................................... Total em 2003 ......................................................................................................................................................................................... % ............................................................................................................................................................................................................... Total em 2002 ......................................................................................................................................................................................... % ...............................................................................................................................................................................................................

Vincendas

– – 119.857 195.355 315.212 170.759 127.724 122.621 125.333 965.836 1.512.273 1.827.485 3,4 2.058.767 3,9

– – 420.229 545.826 966.055 395.650 149.233 126.379 90.556 596.770 1.358.588 2.324.643 4,4 2.559.707 4,9

Total - curso anormal – – 540.086 741.181 1.281.267 566.409 276.957 249.000 215.889 1.562.606 2.870.861 4.152.128 7,8 4.618.474 8,8

Curso normal

Total

15.503.675 19.406.975 3.409.931 8.230.576 46.551.157 1.274.273 202.072 183.473 189.922 495.469 2.345.209 48.896.366 92,2 47.957.197 91,2

15.503.675 19.406.975 3.950.017 8.971.757 47.832.424 1.840.682 479.029 432.473 405.811 2.058.075 5.216.070 53.048.494 100,0 52.575.671 100,0

%

% Acumulado 2003 29,2 36,6 7,4 16,9 90,1 3,5 0,9 0,8 0,8 3,9 9,9 100,0

% Acumulado 2002

29,2 65,8 73,2 90,1

31,7 66,7 76,2 91,1

93,6 94,5 95,3 96,1 100,0

93,5 94,4 95,1 96,1 100,0

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Provisão Mínima requerida % Mínimo de provisionamento Requerido

Nível de risco AA A B C Subtotal ...................................................................................................................................... D E F G H Subtotal ...................................................................................................................................... Total em 2003 ........................................................................................................................... % ................................................................................................................................................. Total em 2002 ........................................................................................................................... % .................................................................................................................................................

Excedente Específica Vincendas

Vencidas

0,0 0,5 1,0 3,0

– – 1.198 5.861 7.059 17.076 38.317 61.310 87.733 965.836 1.170.272 1.177.331 28,6 1.349.607 38,2

10,0 30,0 50,0 70,0 100,0

Genérica

Existente

% (1) 2003

% (1) 2002

Total

Total específica

– – 4.053 16.375 20.428 39.564 44.769 63.189 63.389 596.770 807.681 828.109 20,2 881.254 25,0

– – 5.251 22.236 27.487 56.640 83.086 124.499 151.122 1.562.606 1.977.953 2.005.440 48,8 2.230.861 63,2

– 97.074 34.093 246.911 378.078 127.425 60.621 91.736 132.945 495.469 908.196 1.286.274 31,3 1.009.179 28,6

– 97.074 39.344 269.147 405.565 184.065 143.707 216.235 284.067 2.058.075 2.886.149 3.291.714 80,1 3.240.040 91,8

– 52.605 17.057 174.281 243.943 336.197 75.242 74.874 86.795 – 573.108 817.051 19,9 288.563 8,2

– 149.679 56.401 443.428 649.508 520.262 218.949 291.109 370.862 2.058.075 3.459.257 4.108.765 100,0 3.528.603 100,0

– 0,8 1,4 4,9 1,4 28,3 45,7 67,3 91,4 100,0 66,3 7,7

– 0,5 1,0 3,2 0,8 18,9 38,5 57,7 86,0 100,0 66,8

6,7

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO Saldo da carteira Curso anormal

Nível de risco

Vencidas

AA A B C Subtotal .................................................................................................................................................................................................... D E F G H Subtotal .................................................................................................................................................................................................... Total em 2003 .......................................................................................................................................................................................... % ............................................................................................................................................................................................................ Total em 2002 .......................................................................................................................................................................................... % ............................................................................................................................................................................................................

Vincendas

– – 83.529 134.626 218.155 140.598 100.680 101.498 101.060 758.130 1.201.966 1.420.121 3,9 1.519.034 4,2

– – 150.110 235.581 385.691 291.364 108.956 91.928 64.220 367.030 923.498 1.309.189 3,6 1.454.680 4,1

Total - curso anormal – – 233.639 370.207 603.846 431.962 209.636 193.426 165.280 1.125.160 2.125.464 2.729.310 7,5 2.973.714 8,3

Curso normal

Total

12.250.557 11.127.447 2.254.389 6.271.930 31.904.323 918.890 122.249 82.893 155.845 303.348 1.583.225 33.487.548 92,5 32.924.974 91,7

12.250.557 11.127.447 2.488.028 6.642.137 32.508.169 1.350.852 331.885 276.319 321.125 1.428.508 3.708.689 36.216.858 100,0 35.898.688 100,0

%

% Acumulado 2003 33,8 30,7 6,9 18,4 89,8 3,7 0,9 0,8 0,9 3,9 10,2 100,0

% Acumulado 2002

33,8 64,5 71,4 89,8

37,5 68,2 76,2 91,0

93,5 94,4 95,2 96,1 100,0

93,2 94,1 94,9 96,1 100,0

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO Provisão Mínima requerida % Mínimo de provisionamento Requerido

Nível de risco AA A B C Subtotal ...................................................................................................................................... D E F G H Subtotal ...................................................................................................................................... Total em 2003 ............................................................................................................................ % .............................................................................................................................................. Total em 2002 ............................................................................................................................ % .............................................................................................................................................. (1) Relação entre provisão existente e a carteira, por nível de risco.

Excedente

Vencidas

0,0 0,5 1,0 3,0

Específica Vincendas

– – 835 4.039 4.874 14.059 30.203 50.749 70.741 758.130 923.882 928.756 31,5 997.661 40,2

10,0 30,0 50,0 70,0 100,0

Genérica

Existente

% (1) 2003

% (1) 2002

Total

Total específica

– – 1.501 7.067 8.568 29.135 32.686 45.964 44.954 367.030 519.769 528.337 18,0 606.393 24,5

– – 2.336 11.106 13.442 43.194 62.889 96.713 115.695 1.125.160 1.443.651 1.457.093 49,5 1.604.054 64,7

– 55.594 22.538 188.151 266.283 91.887 36.673 41.446 109.091 303.348 582.445 848.728 28,8 665.551 26,8

– 55.594 24.874 199.257 279.725 135.081 99.562 138.159 224.786 1.428.508 2.026.096 2.305.821 78,3 2.269.605 91,5

– 44.747 11.156 151.177 207.080 260.158 54.896 54.201 63.808 – 433.063 640.143 21,7 210.855 8,5

– 100.341 36.030 350.434 486.805 395.239 154.458 192.360 288.594 1.428.508 2.459.159 2.945.964 100, 0 2.480.460 100,0

– 0,9 1,4 5,3 1,5 29,3 46,5 69,6 89,9 100,0 66,3 8,1

– 0,5 1,0 3,3 0,8 18,7 38,5 58,1 86,7 100,0 68,7

6,9

i) Receitas de operações de crédito

g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil Em 30 de junho - R$ mil

BRADESCO CONSOLIDADO

BRADESCO BRADESCO CONSOLIDADO MÚLTIPLO Saldo em 31.12.2001 .......................................................................................................................... Constituição ........................................................................................................................................ Baixas .................................................................................................................................................. Saldo oriundo de instituições adquiridas (1) ................................................................................... Saldo em 30.6.2002 ............................................................................................................................ – Provisão específica (2) .................................................................................................................... – Provisão genérica (3) ....................................................................................................................... – Provisão excedente (4) .................................................................................................................... Saldo em 31.12.2002 .......................................................................................................................... – Provisão específica (2) .................................................................................................................... – Provisão genérica (3) ....................................................................................................................... – Provisão excedente (4) .................................................................................................................... Constituição ........................................................................................................................................ Baixas .................................................................................................................................................. Saldo oriundo de instituições adquiridas (5) ................................................................................... Saldo em 30.6.2003 ............................................................................................................................ – Provisão específica (2) .................................................................................................................... – Provisão genérica (3) ....................................................................................................................... – Provisão excedente (4) ....................................................................................................................

2.941.297 1.343.505 (990.288) 234.089 3.528.603 2.230.861 1.009.179 288.563 3.665.091 1.943.451 1.217.036 504.604 1.395.034 (1.122.097) 170.737 4.108.765 2.005.440 1.286.274 817.051

2.249.451 1.058.497 (827.488) – 2.480.460 1.604.054 665.551 210.855 2.637.432 1.415.899 793.035 428.498 1.231.311 (922.779) – 2.945.964 1.457.093 848.728 640.143

(1) Representado pelas empresas: Banco Mercantil de São Paulo S.A. - R$ 195.110 mil; Banco BEA S.A. - R$ 6.696 mil; Banco Cidade S.A. R$ 16.600 mil e Potenza Leasing S.A. - R$ 15.683 mil; (2) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias; (3) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior; (4) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de forma a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos como mínimos na Resolução no 2682 do CMN. A provisão excedente por cliente foi classificada (nota 13f) nos correspondentes níveis de riscos; (5) Representado pelo BBV Banco - R$ 170.737 mil. h) Recuperação e renegociação de operações de crédito

Empréstimos e títulos descontados ..................................... Financiamentos ..................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais ............................... Subtotal ................................................................................ Recuperação de créditos baixados como prejuízo .............. Alocação da variação cambial das agências no exterior .... Subtotal ................................................................................ Arrendamento mercantil, líquida de despesas ..................... Total ......................................................................................

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

3.882.844 1.685.077 253.515 5.821.436 241.321 (435.211) 5.627.546 136.767 5.764.313

4.157.786 2.210.526 137.434 6.505.746 136.773 219.808 6.862.327 200.252 7.062.579

2.933.717 726.338 230.839 3.890.894 192.669 – 4.083.563 – 4.083.563

3.164.542 1.356.621 123.605 4.644.768 101.479 – 4.746.247 – 4.746.247

14) OUTROS CRÉDITOS a) Carteira de câmbio Saldos patrimoniais: Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002 Ativo - Outros créditos Câmbio comprado a liquidar .................................................. Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras Direitos sobre vendas de câmbio ......................................... (-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos ................ Rendas a receber de adiantamentos concedidos ................ Total ...................................................................................... Passivo - Outras obrigações Câmbio vendido a liquidar ..................................................... Obrigações por compras de câmbio ..................................... (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio ..................... Outras ................................................................................... Total ...................................................................................... Carteira de câmbio líquida ................................................. Contas de compensação Créditos abertos para importação ........................................

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

9.246.594 25.339 3.941.820 (185.651) 102.411 13.130.513

9.793.718 56.188 2.999.433 (302.513) 114.870 12.661.696

8.778.917 21.554 3.927.411 (173.590) 91.410 12.645.702

8.574.914 53.049 2.950.790 (190.791) 94.191 11.482.153

3.595.364 10.062.135 (5.814.053) 10.094 7.853.540 5.276.973

3.137.975 8.762.438 (6.338.891) 4.156 5.565.678 7.096.018

3.579.357 9.561.867 (5.324.201) 4.743 7.821.766 4.823.936

3.088.180 7.694.850 (5.260.225) 3.250 5.526.055 5.956.098

156.085

138.067

133.548

109.893

Resultado de câmbio: Demonstramos a seguir a composição do resultado de operações de câmbio ajustado, para melhor apresentação do resultado efetivo:

Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa líquida da recuperação de créditos baixados (“Write-off”)

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002 Constituição do período ........................................................ Recuperações (1) ................................................................. Despesa líquida de recuperações ......................................

1.395.034 (241.321) 1.153.713

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

1.343.505 (136.773) 1.206.732

1.231.311 (192.669) 1.038.642

1.058.497 (101.479) 957.018

(1) Estas recuperações estão classificadas em receitas de operações de crédito. O total das operações renegociadas no período, estão demonstradas a seguir: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002 Renegociação ....................................................................... Recebimento e baixas .......................................................... Total das renegociações líquidas do período ....................

741.144 (788.109) (46.965)

1.067.761 (921.158) 146.603

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002 557.294 (671.819) (114.525)

859.634 (815.014) 44.620

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

Rendas de câmbio ................................................................ Despesas de câmbio ............................................................ Resultado de operações de câmbio ...................................

7.247.518 (6.979.867) 267.651

3.322.049 (1.741.753) 1.580.296

6.834.739 (6.507.326) 327.413

2.863.840 (1.562.299) 1.301.541

Ajustes: - Rendas de financiamentos à exportação (1) ..................... - Rendas de financiamentos de moedas estrangeiras (1) ... - Rendas de aplicações no exterior (2) ................................ - Despesas de títulos e valores mobiliários no exterior (3) . - Despesas de obrigações com banqueiros no exterior (4) . Total dos ajustes ..................................................................

9.449 91.378 6.313 (4.068) (192.952) (89.880)

3.387 369.489 24.371 (3.849) (1.800.866) (1.407.468)

1.698 86.292 4.763 (4.068) (275.523) (186.838)

1.885 300.652 18.107 (3.849) (1.517.041) (1.200.246)

Resultado ajustado de operações de câmbio ....................

177.771

172.828

140.575

101.295

(1) Referem-se às rendas de financiamentos à exportação e financiamentos de moeda estrangeira, classificadas na rubrica “Receitas de Operações de Crédito”; (2) Referem-se às rendas de aplicações no exterior, classificadas na rubrica “Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários”; (3) Referem-se às despesas de títulos e valores mobiliários no exterior, classificadas na rubrica “Despesas de Captações no Mercado”; (4) Referem-se às despesas de obrigações com banqueiros no exterior, relativas aos recursos de financiamentos de adiantamento sobre contratos de câmbio e financiamentos à importação, classificadas na rubrica “Despesas de Operações de Empréstimos e Repasses”.

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:31) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 5

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Relatório da Administração Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras do semestre encerrado em 30 de junho de 2003, do Banco Bradesco S.A., bem como as consolidadas, na forma da Legislação Societária. A política macroeconômica consistente, praticada ao longo do primeiro semestre de 2003, permitiu significativo recuo da taxa de câmbio. Enquanto o câmbio e a redução das incertezas fizeram retroceder as expectativas de inflação, o bom desempenho das exportações e a substituição de importações sustentaram a atividade econômica no período. O encaminhamento das reformas ao Congresso e a manutenção da austeridade fiscal deverão permitir ao Banco Central viabilizar a redução na taxa básica de juros, estimulando a recuperação da economia. Em 10 de março, o Bradesco comemorou a passagem de seus 60 Anos, com atuante presença na vida brasileira, permanente incentivo à democratização dos produtos e serviços bancários e renovada disposição de servir e ampliar seus horizontes de negócios. Nesse sentido, relevantes acontecimentos marcaram o semestre, destacando-se: • Em março, finalização do processo de aquisição das atividades de

Administração e Gestão de Carteiras de Valores Mobiliários e de Fundos de Investimentos administrados pela JPMorgan Fleming Asset Management. A operação envolveu a transferência de aproximadamente R$ 7 bilhões em Recursos de Terceiros para o Bradesco, que passaram à gestão da BRAM - Bradesco Asset Management Ltda.

Atendendo ao disposto no Artigo 8o da Circular no 3.068, de 8.11.2001, do Banco Central do Brasil, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento. 3. Captação e Administração de Recursos Em 30 de junho, os recursos globais captados e administrados pela Organização Bradesco somaram R$ 221,301 bilhões, com evolução de 29,94% sobre igual período do ano anterior, a saber: • R$ 75,391 bilhões em Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, Mercado Aberto e Cadernetas de Poupança; • R$ 83,360 bilhões em recursos administrados, compreendendo Fundos de Investimento e Carteiras Administradas; • R$ 33,963 bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses, Capital de Giro, Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados e Recursos de Emissão de Títulos e Dívida Subordinada no País; • R$ 22,732 bilhões registrados em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Privada Aberta e Capitalização, com evolução de 49,44% em relação ao mesmo período do ano anterior; • R$ 5,855 bilhões em Recursos Externos, por meio de emissões públicas e privadas e Dívida Subordinada, representando US$ 2,038 bilhões.

• Em março, majoração em 20% do valor dos Juros sobre o Capital Próprio

Mensais, pagos a partir de abril/2003, elevando-os de R$ 0,0117650 para R$ 0,0141180 (líquido de imposto - R$ 0,0120), relativos às ações ordinárias, e de R$ 0,0129415 para R$ 0,0155298 (líquido de imposto - R$ 0,0132), às ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, por tradição pagos antecipadamente aos acionistas por conta do resultado apurado ao final do exercício. • Em 31 de março, Assembléia para incorporação das ações dos acionistas

minoritários do Banco Mercantil de São Paulo S.A., convertendo-o em subsidiária integral do Bradesco. Para cada ação do Mercantil, de propriedade dos acionistas minoritários, foram atribuídas 23,94439086 ações do Bradesco, sendo 12,06279162 ordinárias e 11,88159924 preferenciais. • Conclusão do processo de integração do Banco Mercantil de São Paulo

ao Bradesco, em 19 de maio, com a transformação das Agências Mercantil em Agências Bradesco. A iniciativa otimizou recursos, congregando especialidades e a dedicação da força de trabalho, sempre com o objetivo de oferecer aos clientes o máximo de qualidade em produtos e serviços. • Em 19 de maio, iniciadas as atividades do Bradesco Prime. Com a iniciativa,

o Banco dá mais um importante passo no processo de segmentação do atendimento, oferecendo produtos e serviços diferenciados, sempre orientado pelos princípios de qualidade superior. Fechou o semestre com 109 Agências Bradesco Prime e espaços reservados em 99 Agências Bradesco convencionais. • Em junho, concretizada a aquisição de 49% do Capital Votante e 99,99%

do Capital Preferencial do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A., e a incorporação das ações dos acionistas remanescentes ao Bradesco, convertendo o BBV Banco em subsidiária integral. Para cada ação do BBV Banco foram atribuídas 44,422475667 ações do Bradesco, sendo 22,379315072 ordinárias e 22,043160595 preferenciais. • Em 9 de junho, eleição de dois Conselheiros Externos, para compor o

Conselho de Administração do Banco, senhores José Fonollosa García e Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, representando respectivamente o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. - BBVA, Espanha e Banco Espírito Santo, S.A. - BES, Portugal. Profundos conhecedores do Sistema Financeiro Brasileiro e Internacional, os novos Membros, profissionais capazes e altamente qualificados, somarão esforços com os demais, tornando o Conselho de Administração ainda mais ativo na orientação dos negócios e acompanhamento do desenvolvimento do Banco. • Início de comercialização do Consórcio Bradesco, que registrou, no

semestre, faturamento superior a R$ 1,046 bilhão, correspondente a mais de 31 mil consorciados, com mais de 840 cotas contempladas. • Em 30 de junho, aprovado o pagamento aos acionistas, de Juros sobre o

Capital Próprio intermediários, em 31 de julho, relativos ao 1o semestre de 2003, correspondente a 10 vezes os juros pagos mensalmente. 1. Resultado no Período O Bradesco, neste 1 o semestre de 2003, registrou Lucro Líquido de R$ 1,027 bilhão, correspondente a R$ 0,65 por lote de 1.000 ações e rentabilidade anualizada de 17,08% sobre o Patrimônio Líquido final e de 18,66% sobre o Patrimônio Líquido médio. No período, os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, decorrentes das principais atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, totalizaram R$ 1,634 bilhão, 159,06% do Lucro Líquido. Os Juros sobre o Capital Próprio mensais e intermediários distribuídos aos acionistas somaram R$ 354,730 milhões. Portanto, para cada lote de 1.000 ações, foram atribuídos R$ 0,2433002 (R$ 0,2068052 líquido de IR Fonte), que incluem o adicional de 10%, para as ações preferenciais, e R$ 0,2211820 (R$ 0,1880047 líquido de IR Fonte) para as ações ordinárias.

4. Operações de Crédito No final do semestre, as operações de crédito consolidadas apresentaram saldo de R$ 53,048 bilhões, 0,90% de evolução em relação a igual período do ano anterior, incluindo-se nesse montante: • R$ 5,814 bilhões em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, para uma Carteira total de US$ 2,499 bilhões de Financiamento à Exportação; • US$ 428,132 milhões de operações em Financiamento de Importação em Moedas Estrangeiras; • R$ 1,521 bilhão em Arrendamento Mercantil; • R$ 4,008 bilhões em negócios na Área Rural; • R$ 7,243 bilhões referentes às operações de repasses de recursos externos e internos, originários principalmente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Nas atividades de Crédito Imobiliário, a Organização destinou no semestre recursos à construção e aquisição de casa própria no montante de R$ 578,150 milhões, compreendendo 9.695 imóveis. 5. Mercado de Capitais O Bradesco manteve destacada atuação na intermediação de colocação pública de ações, debêntures e notas promissórias, registrando no período volume de R$ 2,999 bilhões, correspondendo a 70,78% das emissões registradas na CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Manteve também marcante atuação na assessoria de reestruturações societárias e financeiras, em operações de fusões e aquisições e Project Finance. 6. Governança Corporativa A adoção de modernas práticas de Governança Corporativa pela Organização Bradesco tem como objetivo primordial melhorar o desempenho em todos os seus segmentos de atuação. Os dados numéricos até aqui registrados dão a segurança de que esse propósito está sendo alcançado, tanto na eficiência operacional quanto no alargamento da capacidade captadora da Instituição no País e no Exterior. As Ações Bradesco, desde junho/2001, fazem parte do Nível 1 de governança corporativa da Bovespa. Acrescente-se que, por ter ações negociadas em bolsas do Exterior, o Bradesco passou a produzir suas demonstrações financeiras também em US-GAAP, práticas contábeis aceitas internacionalmente. Registre-se que a Organização Bradesco, no semestre, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Por recomendação do Banco Central do Brasil, cada auditoria externa é contratada por um período não superior a cinco anos. Na Assembléia Geral Ordinária de 10 de março, foi reinstalado o Conselho Fiscal, composto por 3 membros efetivos e 3 suplentes, com mandato até 2004 e na Assembléia Geral Extraordinária de 9 de junho, os controladores do Bradesco tomaram importante decisão, dando mais um passo à frente na adoção das modernas práticas de Governança Corporativa: indicaram e foram eleitos pela unanimidade dos acionistas presentes, para o Conselho de Administração, dois Conselheiros Externos, que, pela vasta experiência e conhecimento dos mercados brasileiro e internacional, muito contribuirão para o crescente aprimoramento da gestão. 6.1. Sistema de Controles Internos A função “controle”, na Organização Bradesco, é orientada e supervisionada pelo próprio Conselho de Administração e possibilita que suas atividades, políticas e instruções normativas estejam sempre de acordo com as normas legais e regulamentares (compliance). Cabe a ele analisar e aprovar os Relatórios de Conformidade, elaborados pela Área de Controles Internos.

2. Capital e Reservas Ao final do período, o Capital Social realizado era de R$ 7 bilhões, em decorrência das incorporações de reservas, no valor de R$ 510,265 milhões, sem emissão de ações, deliberadas em 10 e 31 de março e 9 de junho; da conclusão do processo de aumento por subscrição de novas ações pelos acionistas, de R$ 501 milhões, deliberado em 10 de janeiro e homologado em 31 de março, que produziu ainda mais R$ 7,046 milhões pelo ágio apurado no leilão de colocação das sobras, incorporado à conta Reserva de Capital - Ágio de Ações; do aumento de R$ 158,735 milhões pela atribuição de novas ações aos acionistas minoritários do Mercantil; e do aumento de R$ 630 milhões pela atribuição de novas ações aos acionistas do BBV Banco. Somado às Reservas Patrimoniais de R$ 5,522 bilhões, formou o Patrimônio Líquido de R$ 12,522 bilhões. O Valor Patrimonial por lote de 1.000 ações situou-se em R$ 7,90. O Patrimônio Líquido Administrado corresponde a 8,17% dos Ativos consolidados, que somaram R$ 154,489 bilhões, 23,89% de crescimento sobre junho/2002. Com isso, os índices de solvabilidade alcançaram 16,36% no consolidado financeiro e 14,48% no consolidado econômico-financeiro, superiores portanto ao mínimo de 11% estabelecido pela Resolução no 2.099, de 17.8.94, do Conselho Monetário Nacional, em conformidade com o Comitê de Basiléia. Ao término do semestre, o índice de imobilização, em relação ao Patrimônio de Referência Consolidado, foi de 43,91% no consolidado financeiro e de 31,63% no consolidado econômico-financeiro, enquadrado portanto no limite máximo de 50%.

6.2. Políticas de Transparência e Divulgação de Informações O Bradesco, em seu relacionamento com o mercado, promoveu no semestre 101 reuniões internas e externas com analistas, 4 Conferências Telefônicas e 5 apresentações no Exterior. Além da intensa atividade, o Bradesco divulga, mediante publicação, o balanço do primeiro semestre, complementado pelo Relatório de Análise Econômica e Financeira.Todas as informações relevantes estão disponíveis, em tempo real, no site www.bradesco.com.br, nas versões Português, Inglês e Espanhol. O Banco distribui mensalmente o informativo “Cliente Sempre em Dia”, com tiragem de 900 mil exemplares, e, em edição trimestral, com 110 mil exemplares, a Revista Bradesco, ambos voltados ao público externo. 6.3. Administração de Riscos Na Organização Bradesco, a análise e controle dos riscos de mercado estão subordinados diretamente à Diretoria Executiva e Presidência do Banco. A administração de riscos de mercado envolve um conjunto de controles relacionados à sensibilidade das posições financeiras a taxas de juros, câmbio e liquidez, a partir, sobretudo, de limites técnicos e permanente avaliação das posições assumidas. Em termos de exposição a riscos de mercado, a política é conservadora, sendo os limites de VaR (Value at Risk) definidos pela Alta Administração e acompanhados diariamente por área independente, assim como aqueles que impactam diretamente na exigência de capital do conglomerado financeiro e econômico.

6.4. Risco Operacional Em sintonia com o Novo Acordo de Basiléia e órgãos supervisores, o processo de gestão do risco operacional está sendo aperfeiçoado no Bradesco com base na disseminação da cultura, divulgação de políticas e no estudo de metodologias, modelos e instrumentos próprios para possibilitar, dentre outros fatores, a redução do capital regulatório a ser aportado. A Área de Risco Operacional tem por princípio subsidiar a tomada de decisões para aprimoramento de processos e atividades com base nos aspectos de risco, gerando informações que possibilitem avaliações qualitativas e quantitativas do risco operacional, identificando os níveis de exposição existentes e visando à conseqüente redução de perdas. O conjunto dessas avaliações proporciona o incremento da vantagem competitiva, decorrente da ampliação da eficiência operacional da instituição. 6.5. Sistema de Segurança da Informação A utilização eficaz da informação é parte indissociável da cultura e prática cotidiana da Organização Bradesco, sendo considerada componente vital ao êxito dos negócios. A Política e Normas Corporativas de Segurança da Informação abrangem a base de dados, todos os seus ambientes de informática, documentos, arquivos e outras ferramentas. As informações restritas e de interesse exclusivo dos clientes são tratadas internamente com absoluto sigilo e recebem total proteção por meio de sistemas informatizados. Além de treinamentos específicos, periodicamente são realizadas revisões independentes e atualizações, de modo a garantir o seu cumprimento e eficiência. 6.6. Política de Crédito A Política de Crédito, na Organização, além de pautar-se pelos objetivos de segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, minimizando os riscos inerentes a qualquer operação de crédito, busca oferecer agilidade e rentabilidade nos negócios, bem como orientar sobre a fixação de limites operacionais e a concessão de operações de crédito, apoiada em práticas de avaliação fundamentadas em parâmetros técnicos, constantemente aprimorados. Nesse sistema, as Agências dispõem de limites de alçada variáveis, de acordo com o seu porte e modalidade de garantia, enquanto os sistemas especialistas de Credit Scoring possibilitam agilizar e amparar o processo decisório com padrões de segurança. Também, assumem papel fundamental os Comitês de Crédito, instalados na Matriz, que centralizam, analisam e deliberam sobre os créditos que transcendem as alçadas das Agências, gerenciando essa atividade estratégica essencial. Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a pessoas e empresas que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurandose sempre ampará-los com garantias condizentes aos riscos assumidos, considerando as finalidades e prazos dos créditos concedidos. 6.7. Prevenção à Lavagem de Dinheiro O treinamento dos funcionários e o contínuo aperfeiçoamento das ferramentas tecnológicas têm permitido monitorar as movimentações financeiras de forma eficiente, com vistas a não permitir o uso da Organização para transações ilícitas. 7. Grupo Bradesco de Seguros Desenvolvendo atividades nas áreas de Seguros, Previdência Privada Aberta e Capitalização, o Grupo Bradesco de Seguros apresentou em 30 de junho Lucro Líquido de R$ 246,691 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 2,888 bilhões. A receita global de prêmios alcançou R$ 6,058 bilhões, com crescimento de 32,76% em relação a igual período do ano anterior. No relacionamento com os segurados, conta com mais de 29 mil atendentes, entre concessionários e corretores. 8. Rede de Atendimento Bradesco Alicerçada em padrões de qualidade, eficiência e avançada tecnologia, a Rede da Organização Bradesco, mantida à disposição dos clientes e usuários, em 30 de junho compunha-se de 9.969 pontos de atendimento: 3.362 Agências no País (2.700 Bradesco, 222 Banco BCN, 439 BBV Banco e 1 Banco Finasa); 7 Agências no Exterior, sendo 1 em Nova York (Bradesco), 4 em Grand Cayman (Bradesco, BCN, Mercantil e Banco Boavista), e 2 em Nassau, nas Bahamas (Boavista e BBV Banco); 7 Subsidiárias no Exterior (Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, Banco Bradesco Luxembourg S.A. e Banco Mercantil de São Paulo International S.A., ambos em Luxemburgo, Boavista Banking Ltd., em Nassau, Cidade Capital Markets Ltd., em Grand Cayman, Bradesco Services Co., Ltd., em Tóquio e Bradesco Securities, Inc., em Nova York); 2.830 Agências do Banco Postal; 1.936 Postos e Pontos de Atendimento Bancário em Empresas (1.678 Bradesco, 65 BBV e 193 BCN); 1.772 Pontos Externos da Rede de Auto-Atendimento Bradesco Dia e Noite; 55 Filiais da Finasa Promotora de Vendas, empresa com presença em 12.596 pontos de revenda de veículos e 730 lojas de móveis e decoração, informática, turismo e materiais de acabamento, entre outros; 21.491 Máquinas da Rede de Auto-Atendimento Bradesco Dia e Noite, 12.272 delas funcionando inclusive nos finais de semana e feriados. 9. A Ação Social da Organização Bradesco Na área social, a Organização tem o seu pilar central no trabalho de formação educacional desenvolvido pela Fundação Bradesco, que proporciona a mais de 105 mil alunos ensino totalmente gratuito, incluindo-se os cursos de educação de jovens e adultos e educação profissional básica. Nesse esforço, a Fundação fornece, também gratuitamente, aos alunos dos cursos de educação infantil, ensinos fundamental, médio e educação profissional técnica, em número de 49.463, alimentação, uniforme, material escolar e assistência médico-odontológica. Com o início das atividades, este ano, da nova unidade em Boa Vista, Capital do Estado de Roraima, a Fundação Bradesco ganhou nova amplitude e presença ainda maior na vida brasileira, passando a reunir 39 Escolas, prioritariamente instaladas em regiões de acentuadas carências socioeconômicas, significando a sua presença nos 26 Estados Brasileiros e Distrito Federal.

10. Recursos Humanos O Banco deu continuidade ao seu amplo programa de treinamento, voltado à capacitação e desenvolvimento profissional do quadro de pessoal, buscando permanente evolução na qualidade do atendimento e no nível dos serviços prestados. No semestre, foram ministrados 702 cursos, tendo havido 206.056 participações. 11. Agradecimentos Os resultados alcançados reafirmam a determinação e o esforço do Bradesco para superar expectativas e oferecer sempre o melhor. São avanços que se concretizam graças ao apoio e à confiança dos acionistas e clientes, e ao trabalho dedicado do quadro de funcionários e demais colaboradores. A todos eles, consignamos agradecimentos. Cidade de Deus, 1o de agosto de 2003 Conselho de Administração e Diretoria CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:40) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 13

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO

16) INVESTIMENTOS

b) Diversos Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Devedores por depósitos em garantia ................................. Créditos tributários (Nota 36c) ............................................. Devedores diversos .............................................................. Pagamentos a ressarcir ........................................................ Títulos e créditos a receber ................................................. Tributos antecipados ............................................................. Devedores por compra de valores e bens ........................... Outros ................................................................................... Total ......................................................................................

a) Demonstramos a seguir a movimentação dos investimentos em agências e controladas diretas e indiretas no exterior, eliminados integralmente no processo de consolidação das demonstrações financeiras: R$ mil

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

1.603.998 5.865.058 1.042.315 384.705 340.532 921.481 447.285 104.606 10.709.980

1.381.050 4.882.018 847.694 377.267 179.723 915.772 240.670 89.860 8.914.054

569.184 2.782.798 837.730 129.184 19.808 478.394 345.648 55.201 5.217.947

529.533 2.533.703 1.058.971 241.376 3.274 424.401 102.120 49.353 4.942.731

15) OUTROS VALORES E BENS a) Bens não de uso próprio / Outros

Investimentos em agências e controladas no exterior

Saldo em 31.12.2002

Movimentação no exercício (1)

Variação cambial

Equivalência patrimonial

Saldo em 30.6.2003

5.126 25.493 (1.036) 18.065 563 33.218 (10.240) (1.395) 6.593 9.214 1.940 (262) 1.711 88.990 – 88.990

398.082 1.018.219 59.194 382.106 85.233 159.907 46.882 11.389 366.435 288.849 758.028 868 113.144 3.688.336 – 3.688.336

Bradesco - New York ........................................................................ 483.437 – (90.481) Bradesco - Grand Cayman .............................................................. 1.201.263 20.046 (228.583) Bradesco Securities, Inc. ................................................................ 3.432 60.820 (4.022) BCN - Grand Cayman ....................................................................... 447.864 – (83.823) Cidade Capital Markets Limited ....................................................... 104.166 – (19.496) Boavista (Nassau, Grand Cayman e Banking) ................................ 155.860 – (29.171) Banco Bradesco Argentina S.A. ...................................................... 57.058 – 64 Bradesco Argentina de Seguros S.A. .............................................. 12.974 – (190) Mercantil - Grand Cayman ............................................................... 502.447 (48.350) (94.255) Banco Mercantil de São Paulo International S.A. ........................... 335.919 (2.674) (53.610) BBV Banco - Nassau ....................................................................... – 780.731 (24.643) Bradesco International Health Service, Inc. ................................... 966 365 (201) Banco Bradesco Luxembourg S.A. ................................................. 134.848 1.823 (25.238) Subtotal ............................................................................................ 3.440.234 812.761 (653.649) Provisão para variação cambial (Nota 11) ...................................... (504.160) – 504.160 Total .................................................................................................. 2.936.074 812.761 (149.489) (1) Referem-se a aquisição, aumento de capital e ajuste de valor a mercado de títulos disponíveis para venda. b) Composição dos investimentos nas demonstrações financeiras consolidadas

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO

BRADESCO CONSOLIDADO Custo

Provisão para perdas

Valor residual

Custo

Provisão para perdas

Valor residual

Imóveis ................................................................. Veículos e afins ................................................... Máquinas e equipamentos ................................... Bens em regime especial ..................................... Estoques / almoxarifado ...................................... Outros .................................................................. Total em 2003 ......................................................

451.257 69.917 15.259 33.952 72.111 82.293 724.789

(170.292) (43.697) (7.994) (30.967) – (2.585) (255.535)

280.965 26.220 7.265 2.985 72.111 79.708 469.254

201.806 39.196 2.212 11.867 7.712 296 263.089

(102.438) (28.073) (242) (11.867) – (275) (142.895)

99.368 11.123 1.970 – 7.712 21 120.194

Total em 2002 ......................................................

694.698

(226.386)

468.312

357.459

(139.431)

218.028

b) Despesas antecipadas Referem-se basicamente a despesas de seguros, despesas financeiras pagas antecipadamente, comissão sobre venda de veículos e contrato de serviços bancários na rede postal dos correios, que são amortizados linearmente em função dos períodos contratuais.

COLIGADAS (participação no capital total)

2003

• IRB - Brasil Resseguros S.A. - (21,24%) .......................................................................................... • CP Cimento e Participações S.A. - (12,48%) ................................................................................... • Marlim Participações S.A. - (11,84%) ............................................................................................... • NovaMarlim Participações S.A. - (17,17%) ....................................................................................... • American Bank Note Ltda. - (22,50%) ............................................................................................... • BES Investimentos do Brasil S.A. - BI (19,99%) (1) ........................................................................ • Tigre S.A.- Tubos e Conexões - (2) .................................................................................................. • Outras coligadas ............................................................................................................................... Total em Coligadas ............................................................................................................................. • Outros investimentos (3) ................................................................................................................... • Incentivos fiscais .............................................................................................................................. • Provisão para: - Incentivos fiscais ............................................................................................................................ - Outros investimentos ...................................................................................................................... Total geral dos investimentos consolidados .................................................................................... (1) O investimento deixou de ser consolidado proporcionalmente no 2º semestre de 2002; (2) Investimento alienado no 2o trimestre de 2003; (3) Reclassificação de ações para o circulante.

Em 30 de junho - R$ mil 2002

209.160 48.578 21.820 22.100 16.449 16.456 – 14.769 349.332 166.099 339.959

172.273 48.578 25.787 22.100 16.449 – 101.830 90.244 477.261 370.829 287.736

(283.183) (77.614) 494.593

(233.994) (86.282) 815.550

16c) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados em contas de resultado, sob a rubrica de “Resultado de Participações em Coligadas e Controladas”, e corresponderam ao valor de R$ (32.714) mil (2002 - R$ 23.104 mil), Bradesco Múltiplo - R$ 681.099 mil (2002 - R$ 925.990 mil), demonstrados a seguir:

R$ mil

Capital Social

Empresas

Quantidade de Ações/Cotas Possuídas (em milhares)

Patrimônio Líquido Ajustado O.N.

I – CONSOLIDADAS .............................................................................................................................. A) Ramo financeiro ............................................................................................................................... BCN e suas controladas ....................................................................................................................... Banco BCN S.A. (1) (2) ........................................................................................................................ Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. (2) .................................................. Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A. (2) ...................................................................... Banco das Nações S.A. (3) ................................................................................................................... Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. (2) .................................................................................. Banco Finasa S.A. (2) (4) ...................................................................................................................... BCN Cons., Adm. de Bens, Serv. e Publ. Ltda. (2) ............................................................................... Boavista S.A. Arrendamento Mercantil (2) ............................................................................................ Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2) (5) .............................................................. Finasa Promotora de Vendas Ltda. (2) (6) ............................................................................................ Potenza Leasing S. A. Arrendamento Mercantil (2) (7) ......................................................................... Ganho/perda cambial das agências no exterior (2) .............................................................................. Demais empresas controladas .............................................................................................................. Banco Mercantil e suas controladas ................................................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. (1) (2) ........................................................................................... Banco Finasa de Investimento S.A. (2) ................................................................................................ Banco Mercantil de São Paulo International S.A. (2) ........................................................................... Candelária Empreendimentos e Participações Ltda. (8) ....................................................................... Finasa Leasing Arrendamento Mercantil S.A. (9) .................................................................................. Ganho/perda cambial das agências no exterior (2) .............................................................................. Demais empresas controladas .............................................................................................................. BBV Banco e suas controladas ........................................................................................................... BBV Banco (1) (2) (10) .......................................................................................................................... BBV Administradora de Cartões Ltda. (2) (10) ...................................................................................... BBV Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários Ltda. (2) (10) ............................................................. BBV Leasing Brasil S.A. Arrendamento Mercantil (2) (10) ................................................................... Ganho/perda cambial da agência no exterior (2) (10) .......................................................................... Demais empresas controladas .............................................................................................................. Demais empresas financeiras ............................................................................................................ Banco Baneb S.A. (1) (2) ...................................................................................................................... Banco BEA S.A. (2) (11) ........................................................................................................................ Banco Boavista Interatlântico S.A. e suas controladas (1) (2) ............................................................ Banco Bradesco Argentina S.A. (1) (2) ................................................................................................. Banco Bradesco Luxembourg S.A. (1) (2) ............................................................................................ Boavista S.A. D.T.V.M. (12) (13) ............................................................................................................ Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (1) (2) (5) ........................................................ Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (14) .......................................................................... Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (1) (2) ......................................................... Banco Finasa de Investimento S.A. (1) (2) (15) ................................................................................... Bradesco Securities, Inc. (1) (2) ........................................................................................................... Bram - Bradesco Asset Management Ltda. e sua controlada (1) (2) ................................................... Cia. Brasileira de Meios de Pagamento - VISANET (16) ....................................................................... Ganho/perda cambial das agências e controladas no exterior (2) ...................................................... B) Ramo Segurador e Previdência ...................................................................................................... Bradesco Seguros S.A. (1) (2) .............................................................................................................. ABS - Empreendimentos Imobiliários, Participações e Serviços S.A. (2) ............................................ Atlântica Capitalização S.A. (2) ............................................................................................................ Bradesco Argentina de Seguros S.A. (2) .............................................................................................. Bradesco Capitalização S.A. (2) ........................................................................................................... Bradesco Saúde S.A. (2) ....................................................................................................................... Bradesco Vida e Previdência S.A. (2) ................................................................................................... Finasa Seguradora S.A. (2) ................................................................................................................... União Novo Hamburgo Seguros S.A. (2) ............................................................................................... Ganho/perda cambial em controladas no exterior (2) ........................................................................... Demais empresas controladas .............................................................................................................. C) Outras atividades ............................................................................................................................ União de Comércio e Participações Ltda. (1) (2) .................................................................................. Átria Participações S.A. (2) ................................................................................................................... BUS Holding S.A. (17) ........................................................................................................................... Latasa S.A. (16) ..................................................................................................................................... Nova Paiol Participações S.A. (2) ......................................................................................................... Demais empresas controladas .............................................................................................................. TOTAL DAS CONSOLIDADAS ............................................................................................................... II - NÃO CONSOLIDADAS .................................................................................................................... BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento (16) .......................................................... IRB - Brasil Resseguros S.A. (16) ......................................................................................................... Tigre S.A. - Tubos e Conexões (18) ...................................................................................................... UGB Participações S.A. (19) ................................................................................................................. Demais empresas coligadas .................................................................................................................. TOTAL DAS NÃO CONSOLIDADAS .......................................................................................................

Participação no Capital Social

Lucro Líquido/ (Prejuízo) Ajustado

Cotas

P.N.

Valor Contábil Bradesco Múltiplo 30.6.2003

30.6.2003

770.000

1.727.510

6

100,000%

281.322

1.877.634

881.053

957.898

6.033.874

100,000%

43.352

1.048.433

2.686.572

2.314.080

3.108.741

3.108.741

100,000%

23.749

2.511.951

1.475.556 – 4.402.000 68.266 81.421 – 697.221 – 45.000 319.047 63.184 51.911

1.640.591 – 4.983.236 46.882 111.322 – 978.277 – 94.315 304.588 59.194 54.307

50.992.134 – 1.649.136 29.999 28 – 190 – 375.999 1.749.723 1 –

77.364.230 – – – – – – – – – – –

– – – – – – – – – – – 51.911

99,971% – 100,000% 99,999% 99,999% – 52,386% – 99,999% 97,403% 100,000% 99,999%

127.762 – 429.518 (10.240) 1.711 – 65.201 – 8.591 10.469 (1.036) 63

1.715.483 – 5.314.187 46.882 113.144 – 562.597 – 94.314 296.677 59.194 54.306

1.301.000

2.790.021

625

99,702%

258.400

2.781.707

240.876

353.507

2.408

99,999%

26.580

353.503

48.056

SUBTOTAL .............................................................................................................................................

16.878.068

CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DA PROVISÃO PARA VARIAÇÃO CAMBIAL ......................................... TOTAL GERAL ....................................................................................................................................... (1) Empresa controlada direta; (2) Dados relativos a 30 de junho de 2003; (3) Empresa incorporada pelo Banco BCN S.A. em julho de 2002; (4) Nova denominação do Continental Banco S.A.; (5) Nova denominação da BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A.; (6) Nova denominação da Continental Promotora de Vendas Ltda.; (7) Nova denominação da Ford Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil; (8) Empresa incorporada pelo Banco Finasa de Investimento S.A. em novembro de 2002;

16.878.068

(9) Empresa incorporada pela Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, em abril de 2003; (10) Empresa adquirida em junho de 2003; (11) Empresa incorporada pelo Banco Baneb S.A. em abril de 2003; (12) Empresa incorporada pelo Banco Mercantil de São Paulo S.A. em fevereiro de 2003; (13) O resultado inclui a amortização extraordinária do ágio do Mercantil, líquida de impostos (Nota 32); (14) Empresa incorporada ao Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil em fevereiro de 2003;

Ajuste Decorrente de Avaliação (20) 30.6.2002

(109.788) 189.070 (149.577) 3.713 1.833 – 155.708 58.393 (2.004) 13.643 37.696 (329) 167.918 (103.319) 5.395 (85.796) 40.186 5.999 8.363 – 3.733 (149.153) 5.076 13.177 34.988 323 2.822 (997) (24.643) 684 (226.239) 127.414 4.910 435.165 (10.240) 1.711 (471.845) 28.401 3.612 8.591 3.788 (1.036) 63 20.660 (377.433) 285.399 (22.779) 13.531 643 (1.392) 81.514 2.788 207.876 9.981 (7.195) (390) 822 34.042 (17.260) 1.259 – 28.612 (1.850) 23.281 209.653

800.425 189.589 (12.905) 1.308 (3.201) 3.527 68.473 23.799 3.401 468 26.204 242 – 66.915 11.358 75.272 (66.824) 4.491 4.849 6.376 1.209 119.572 5.599 – – – – – – – 535.564 48.945 24.802 172.912 18.680 (168) (4.267) – 24.408 4.267 – (740) 7.336 23.101 216.288 304.729 (2.060) 21.040 391 1.501 66.505 39.070 198.795 906 (1.769) (20.392) 742 (4.679) (4.266) – 1.352 19.291 2.646 (23.702) 1.100.475

3.491 (27.796) – (13.121) 4.712 (32.714)

– 21.889 5.450 (2.655) (1.580) 23.104

176.939

1.123.579

504.160

(197.589)

681.099

925.990

(15) Empresa passou a ser controlada direta do Banco Bradesco S.A., em maio de 2003; (16) Dados relativos a 31 de maio de 2003; (17) Empresa alienada em novembro de 2002; (18) Investimento alienado no 2o trimestre de 2003; (19) Dados relativos a 30 de abril de 2003; (20) Ajuste decorrente de avaliação, considera os resultados apurados pelas companhias a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por equalização de princípios contábeis, quando aplicáveis.

17) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO Demonstrado ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens. Demonstramos a seguir a composição do imobilizado de uso e de arrendamento: Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Depreciação

BRADESCO MÚLTIPLO

Taxa

Custo

Valor residual

Custo

Imóveis de uso: - Edificações .................................................................................................................................................................................................................................. - Terrenos ....................................................................................................................................................................................................................................... Instalações, móveis e equipamentos de uso ................................................................................................................................................................................ Sistemas de segurança e comunicações ...................................................................................................................................................................................... Sistemas de processamento de dados ......................................................................................................................................................................................... Sistemas de transportes ................................................................................................................................................................................................................ Outros ............................................................................................................................................................................................................................................ Subtotal ..........................................................................................................................................................................................................................................

Depreciação

Valor residual

4% – 10% 10% 20 a 50% 20% – –

1.147.434 560.225 2.151.087 141.797 1.458.145 28.975 67.713 5.555.376

(589.780) – (1.179.200) (78.838) (1.056.437) (12.538) – (2.916.793)

557.654 560.225 971.887 62.959 401.708 16.437 67.713 2.638.583

404.809 112.855 1.130.124 94.542 1.079.181 21.584 782 2.843.877

(233.698) – (587.486) (55.320) (836.245) (8.386) – (1.721.135)

171.111 112.855 542.638 39.222 242.936 13.198 782 1.122.742

Imobilizado de arrendamento ......................................................................................................................................................................................................... Total em 2003 ................................................................................................................................................................................................................................ Total em 2002 ...............................................................................................................................................................................................................................

– – –

50.458 5.605.834 5.274.418

(22.987) (2.939.780) (2.639.276)

27.471 2.666.054 2.635.142

– 2.843.877 2.742.119

– (1.721.135) (1.634.014)

– 1.122.742 1.108.105

Os imóveis de uso da Organização Bradesco apresentam uma mais-valia não contabilizada de R$ 926.432 mil, baseada em laudos de avaliação elaborados por peritos independentes em 2002. O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência consolidado é de 31,63% no consolidado e de 43,91% no consolidado financeiro, sendo o limite máximo de 50%.

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (20:0) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

EDITAIS

.LEGAIS.- 27

RETIFICAÇÃO

DELOITTE OUTSOURCING SUL SERVIÇOS CONTÁBEIS, situada na rua Bela Cintra, 881, São Paulo/SP, com o objeto a prestação de serviços exclusivos de contabilidade, foi inscrita no 3º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica sob o nº 0458130 em 16/06/2003.

7ªVara da Fazenda Pública da Capital/SP.Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação do executado Tomaz Manoel Leria,bem como s/m,se casado for,expedido nos autos da Execução Hipotecária,que lhe requer Nossa Caixa Nosso Banco S/A.-Lei 5741/71-Proc.nº1735/84.A Dra. Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins,Juíza de Direito da 7ªVara da Fazenda Pública,Capital,na forma da lei,etc...Faz Saber que no dia 09/10/2003,às 13:15 horas,no Fórum João Mendes Júnior,com acesso pelo Largo 7 de Setembro,no local destinado às hastas públicas,o porteiro dos auditórios levará em Praça Única,o bem abaixo descrito,sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor,ora de R$9.028.744,08,o qual deverá ser atualizado até a data da Praça,ficando o executado,intimado da designação supra,se não intimado pessoalmente,a saber:Bem:Um prédio situado à Rua José Bonifácio Filho,nº239(antigo nº137),antiga Projetada rua 1, no 32ºSubdistrito-Capela do Socorro,e seu terreno medindo 14,90m de frente,do lado esquerdo de quem do imóvel olha para a rua mede 32,90m e confronta com a passagem C,pelo lado direito mede 25,00m e confronta com o prédio nº13 e nos fundos tem a largura de 5,10m e divide com a casa nº 07 que faz frente para a passagem C,encerrando a área de 98,61m²(conf. Av. 05).Matrícula nº130.854, do 11ºCRI desta Capital. Conf.R.07-Penhora exequenda.Não havendo licitantes na Praça,referido imóvel será adjudicado ao exequente,nos termos do art.7º da Lei 5741/71.Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado.Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.São Paulo,22 de julho de 2003.

6a Vara Cível do Foro Regional II-Santo Amaro-SP-6º Ofício Cível. Citação. Prazo 20 dias. Proc. 2383/ 99. O Dr. Aben Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6a Vara Cível da Regional de Santo Amaro/ SP. Faz Saber a Juraci Clemente da Silva que B. V. Financeira S/A - Crédito Financiamento Investimento, lhe ajuizou ação de Depósito ora em fase de Execução de Sentença. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após o prazo supra, pague R$ 633,00, referente a verbas da sucumbência, ou ofereça bens à penhora sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003. Aben Athar de Paiva Coutinho- Juiz de Direito.

CONVOCAÇÃO POWERTEC FREIOS LTDA CNPJ 03.184.390/0001-95 - NIRE 35215722956 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital ficam convocados todos os sócios por esta empresa, para reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 18/08/03 às 9h em sua sede na Rua Brás de Pina, 425 - V. Carioca - Ipiranga - São Paulo - Capital, para deliberarem sobre os assuntos: 1 - Inclusão de cláusula no Contrato Social de exclusão de sócios por justa causa; 2 - Demissão dos sócios: JURANDIR JOSÉ PEREIRA e de MARCIO BROSSI DIAS; 3 - INCLUSÃO na sociedade de DENIS CARLOS MIRANDA (6-7-8/08/03) DE SOUZA. São Paulo, 06/08/03.

COMUNICADOS COMUNICADO Pelos poderes a mim conferidos na qualidade de PRESIDENTE (em exercício) desta COOPERATIVA, como dispõe o ESTATUTO DA COOPERATIVA HABITACIONAL INTER-COOP, viemos por meio desta comunicar que, apesar de inúmeras tentativas de contatos através de cartas, telegramas e notificações extrajudiciais, via cartórios, com os Cooperados abaixo relacionados, não foi possível localizá-los. “Outrossim” notificamos sua exclusão do quadro de COOPERADOS conforme dispõe o Artigo 22º, Item “C” do Estatuto que rege esta COOPERATIVA. Hermenegildo Carlos Del Roivere, Washington Gomes da Silva, Kele Cristina Antunes de Souza, Vitória Alves do Prado, José Barbosa Sobrinho, Roberto Carlos Barrocal, Mário Sérgio de Oliveira, Wilson Marchena Lopoes, Paulo Rogério Geaneze. São Paulo, 05 de agosto de 2003. Ouvidair Pomina Gaubeur.

1 ª Va r a C í v e l d a C a p i t a l / S P. 1 º O f í c i o C í v e l . E d i t a l d e I n t i m a ç ã o . P r o c e s s o n º 0 0 0 . 0 2 . 2 2 7 9 5 4 - 7 . O D r. P a u l o F u r t a d o d e O l i v e i r a F i l h o , J u i z d e D i r e i t o d a 1 ª Va r a C í v e l d a C a p i t a l , E s t a d o d e S ã o P a u l o , n a f o r m a d a l e i . . . F a z Saber a Companhia Checklist Comunicações Ltda (CNPJ. 65.604.741/00018 3 ) , C l á u d i o M a r c e l o S c h m i d t R e h d e r ( C P F / M F. 0 3 0 . 2 4 6 . 9 7 8 - 8 8 ) e A n d r e a A i r e s C a s t r u c c i S c h m i d t R e h d e r ( C P F / M F. 0 8 6 . 7 7 8 . 1 3 8 - 6 1 ) , q u e B a n c o Nacional de Investimentos S/A - Em Liquidação Extrajudicial ajuizou Protesto Interruptivo de Prescrição, eis que o requerente é credor dos requeridos da quantia de R$ 456.745, 62 (para novembro de 2.002), representada pelos Instrumentos Particulares de Assunção Parcial de Compromisso nºs 01-073/ 93 e 07-028/93, firmados em 15/01 e 14/07/93 e aditados em 28/04/94. A ação para cobrança / execução do saldo ainda não foi proposta tendo em vista dificuldades na obtenção de documento comprobatório. Não localizados os requeridos, foi deferida a intimação por edital, motivo pelo qual expediuse o presente edital, que será afixado e publicado, na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. 2ª Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro/SP. Edital de 1ªe 2ªPraça de bem imóvel e para intimação da executada Ivete Perez, bem como s/m, se casada for, expedido nos autos da ação de Cobrança, rito Sumário, em fase de Execução,requerida pelo Condomínio Parque das Àrvores.Proc. nº 002.01.022473-6. O Dr.Antonio Mario de Castro Figliolia,Juiz de Direito da 2ªVara Cível do Foro Reg.de Santo Amaro,na forma da lei,etc… Faz Saber que no dia 01/09/2003, às 16:00 hs, no Foro Reg.de Santo Amaro, sito na R.Alexandre Dumas, nº 206, no local destinado às Hastas Públicas,nesta Capital,o Porteiro dos Auditórios levará a 1ªPraça o bem imóvel abaixo descrito,entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 15/09/2003, às 16:00 hs, para a realização da 2ªPraça,caso não haja licitantes na 1ª,ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), ficando a executada, bem como s/m, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Uma casa de nº 62, no bloco G, com frente para a Rua A, de circulação interna, integrante do Condomínio Parque das Àrvores, à Av. Elias Maas, nº300(no local 970) - Capão Redondo, 29ª Subdistrito-Santo Amaro, com área privativa total de 154,380m², sendo 70,300m² de cobertura padrão e 84,080m², de cobertura padrão diferente ou descoberta e a área comum de 73,358m², perfazendo a área total construída de 227,738m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,0854% no terreno e nas demais coisas de uso comum do condomínio e um terreno de uso exclusivo com 119,10m². Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 248.970, no 11ºC.R.I./SP. Avaliação: R$ 59.350,00(jan/03), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”.Será o presente edital,afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 25/07/2003.

1ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 1º Ofício Cível. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado Washington Ribeiro de Andrade, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por Banco Nacional S/A. Proc. 1940/95. O Dr. Aloisio Sérgio Rezende Silveira, Juiz de Direito da 1ªVara Cível do Foro Regional de Santo Amaro, na forma da lei, etc… Faz Saber que no dia 14/08/03, às 14:30 hs, no Foro Regional de Santo Amaro, à Rua Alexandre Dumas, 206, Capital, no local destinado às Hastas Públicas, será levado em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 28/08/03, às 14:30 hs, p/ 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lance vil (art. 692 do CPC), ficando o executado, intimado das designações, se não intimado pessoalmente. Bem: Metade Ideal de Um Terreno à Estrada do Campo Limpo, lote 8-A (parte do antigo lote 8 da quadra 7), loteamento Vila Pirajussara, Gleba B, bairro de Campo Limpo, 29º Subd. Santo Amaro, medindo de frente 15,00m, por 26,90m do lado direito de quem da estrada olha para o terreno, confrontando com o lote 9, 25,00m do lado esquerdo, confrontando com o lote 7 e 12,50m nos fundos, confrontando com os lotes 8-B e 8-C, todos da quadra 7, encerrando a área de 355,31m², objeto da matrícula 276.954, do 11ºC.R.I. de São Paulo, constando conforme R.2/Av.3 o registro da penhora exequenda. Avaliação da Totalidade do Imóvel: R$ 124.330,00 (jan/03), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente de julgamento. ”Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 31/07/2003.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 6/8/2003 (21:31) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Receita promete INSS esclarece dúvidas barrar declaração sobre parcelamento especial de isento irregular Lei proíbe inclusão de contribuições descontadas da folha de pagamento e não repassadas à Previdência O prazo de adesão ao Programa Especial de Parcelamento, Paes, foi prorrogado para o dia 31 de agosto, mas continua a gerar dúvidas, principalmente quanto aos débitos junto ao INSS. Para esclarecer as principais questões, o Ministério da Previdência Social disponibilizou em seu site (www.mpas.gov.br) roteiro com as principais perguntas e respostas. O programa foi criado pela Lei 10.684 para permitir que pessoas jurídicas e físicas regularizem seus débitos com a Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o INSS. No caso das dívidas previdenciárias, somente podem ser parcelados os débitos contraídos até janeiro de 2003, pelas empresas, órgãos públicos e pessoas físicas. O programa permite o parcelamento em até 180 vezes, com desconto de 50% no valor da multa. As inscrições podem ser feitas em qualquer agência ou unidade de atendimento do INSS, por carta dirigida à gerência executiva ou pela internet, no site www.mps.gov.br. Um detalhe importante na legislação é que os débitos em discussão na esfera administrativa só poderão ser incluídos no programa depois da desistência da impugnação da cobrança ou da ação judicial. Os devedores poderão até con-

tinuar discutindo judicial ou administrativamente o valor de um débito, mas o mesmo não poderá ser incluído no parcelamento especial. Para evitar a exclusão do programa, as empresas e órgãos públicos terão de confessar as contribuições previdenciárias não recolhidas ao INSS. O Ministério da Previdência lembra que essas contribuições dizem respeito à parte do empregador e não àquela parte da contribuição descontada dos funcionários. Esta última teve o parcelamento vetado na Lei 10.684. Físicas - Pela primeira vez, as pessoas físicas poderão parcelar as contribuições previdenciárias que não foram recolhidas na qualidade de segurado autônomo. O valor da parcela mínima, neste caso, será de R$ 50,00 e a correção será feita com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 12% ao ano.

Há duas situações que proíbem o parcelamento: quando os débitos originados das contribuições previdenciárias incidentes sobre a comercialização da produção rural não forem recolhidos ao INSS e quando a contribuição incidente sobre a cessão de mãode-obra (retenção de 11% sobre a nota fiscal) deixar de ser recolhida. Refis - Os interessados no parcelamento especial que atualmente estejam na condição de optantes do Refis, só poderão incluir os débitos no atual programa se desistirem desse parcelamento anterior. Ao optar pelo parcelamento especial, o contribuinte será excluído do Refis automaticamente. Os documentos exigidos para a adesão são o contrato social e o estatuto social, para empresas e órgãos públicos, e a carteira de identidade, o CPF e um comprovante de endereço, para as pessoas físicas.

Atenção: A legislação prevê a exclusão do programa especial de parcelamento dos contribuintes que deixarem de recolher três parcelas consecutivas ou seis alternadas. A regra é a mesma para quem deixar de pagar as contribuições normais, que não estão incluídas no programa.

Tratamento - As microempresas terão prazo de 180 meses, só que o valor mínimo das parcelas será de R$ 100,00 ou 0,3% da receita bruta mensal, obedecendo o limite de receita de R$ 120 mil. Para empresas de pequeno porte o prazo de parcelamento também é de 180 meses, ou 0,3% da receita bruta (até R$ 1,2 milhão), com uma parcela mínima de R$ 200. Para as demais empresas, a quantidade de parcelas será de, no máximo, 180 meses e de 120 meses, no mínimo. A empresa terá uma parcela mínima de R$ 2 mil ou o percentual correspondente a 1,5% de sua receita bruta mensal, caso tenha débitos apenas com o INSS. Se tiver débitos com a Receita Federal, o percentual cairá para 0,75% da receita bruta, mantendo-se o valor mínimo de R$ 2 mil para a parcela a ser paga. O vencimento das parcelas será sempre no dia 20 de cada mês, por meio de débito automático em conta corrente. Para quem não tem conta corrente, o pagamento será feito por meio da Guia da Previdência Social (GPS). Será excluído do programa quem deixar de recolher as parcelas por três meses consecutivos ou seis alternados. A mesma regra vale para quem deixar de pagar as contribuições previdenciárias normais. (MPAS)

Aberta a temporada para a entrega da declaração de Isento do Imposto de Renda. O prazo termina dia 28 de novembro e quem não enviar o documento poderá ter problemas com o CPF. A Receita Federal promete apertar o cerco contra os contribuintes que ganharam mais de R$ 12.696 e que, portanto, deveriam ter apresentado a declaração do Imposto de Renda até o mês de abril. Por meio de novos mecanismos de cruzamento de dados dos contribuintes, o Fisco conseguiu localizar mais de 600 mil pessoas nesta situação. "Provavelmente são pessoas que tentarão fazer a declaração de isento, mas não conseguirão enviar o formulário e serão avisados" de que têm de fazer a declaração de IR atrasada, alertou o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. De acordo com o supervisor, este é o primeiro ano em que a Receita cruza os dados da Declaração de Impostos Retidos na Fonte (Dirf) apresentada pelas empresas, com o resultado das declarações de IR entregues dentro do prazo. Os mais de 600 mil contribuintes que ainda não acertaram as contas de 2002 com o Fisco podem apresentar a declaração atrasada, pagando uma multa de R$ 165, 74. Devem declarar como isentos aqueles que tiveram rendi-

mentos tributáveis até R$ 12.696 no ano passado. A expectativa é que 50 milhões de pessoas entreguem a declaração. A partir do dia 28 de novembro, quando termina o prazo de entrega, a Receita Federal começará o processo de suspensão do Cadastro de Pessoa Física (CPF) de quem não tiver apresentado nenhuma das duas declarações. No primeiro ano depois que o contribuinte deixa de se declarar como isento ou deixa de apresentar a declaração de IR, o CPF fica classificado como "pendente de regularização". No segundo ano, se a pessoa continuar sem prestar contas à Receita, seu CPF é cancelado. Com o CPF cancelado, o contribuinte corre o risco de ter sua conta corrente fechada pelo banco e fica impedido de abrir uma nova conta. Tampouco pode abrir crediário em lojas ou prestar concursos públicos. Desde 1998, já foram cancelados mais de 42 milhões de documentos. A omissão por um ano torna o CPF pendente de regularização. Há pelo menos 17 milhões de pessoas nesta situação. Há várias opções para o envio da declaração de isentos: agências de Correio, casas lotéricas (formulários em papel), internet (www.receita. fazenda. gov.br), ou através do Receitafone (0300780300). (Agências)

IOB RESPONDE permanecem sujeitas ao pagamento das contribuições para o PIS/Pasep na modalidade “Folha de Salários”. (Caput , IV, do art. 9º da IN SRF nº 247/2002) 5) Como devem ser informadas na DCTF as contribuições para o PIS/Pasep não cumulativo, tendo em vista que o código 6912, instituído pelo ADE Corat nº 26/2003, não consta no programa gerador da declaração? Neste caso, é necessário que o próprio usuário inclua o respectivo código. Para tanto, basta acessar o item “Utilitários” do programa, selecionar a opção “Manutenção da Tabela de Códigos” e efetuar a inclusão. 6) As pessoas jurídicas que mantêm escrituração contábil devem autenticar o livro Razão? Não. O livro Razão ou as respectivas fichas estão dispensados de registro ou autenticação em qualquer órgão. Entretanto, na escrituração devem ser obedecidas as regras da legislação comercial e fiscal aplicáveis aos lançamentos em geral. (§ 3º do art. 259 do RIR/99; e Perg./Resp.IRPJ/2003 - Questão nº 302)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 05 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Embu S/A Engenharia e Comércio - Requerido: Âmbito Empreendimentos Constr. Ltda. - Rua Antonio Nagib Ibrahim, 321/365 - 15ª Vara Cível Requerente: Centro Automotivo Antilhas Ltda. Requerida: Epal Empresa Paulista Ambiental Ltda. - Rua Gilson Rocha Pitta, 177 - 37ª Vara Cível Requerente: Crismalim Prods. de Limpeza Ltda.-ME - Requerido: M E Consultores Empresariais Ltda. - Rua Gabriel Netuze Peres, 388 - 06ª Vara Cível Requerente: Tefe Fotolito S/C Ltda.-ME - Requerido: Gráfica e Editora RS Graphy Ltda. - Rua Arissugawa, 523 - 11ª Vara Cível

Requerente: LM de Souza Ferramentas - Requerido: Rodrigues Lima Construtora S/A - Rua Alcides Ricardini Neves, 12 - 37ª Vara Cível Requerente: Scala Prods. Alimentícios Ltda. Requerida: Ivete Apolinário da Silva Mini Mercado-ME - Av. Miguel Achiole da Fonseca, 1.291 - 13ª Vara Cível Requerente: Ismael Demarchi - Requerida: Cardio-Bras Ind. e Comércio Ltda. - Av. Morumbi, 8.034 - 01ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requerida: DLS Engenharia Ltda. - Rua Teodureto Souto, 756 - 36ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requerida: GSM Engenharia e

Empreendimentos Ltda. - Rua Nossa Senhora das Mercês, 136 - 29ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requer ida: C o n s p r i m Construção Civil Inst. Ind. Ltda. - Av. Corifeu de Azevedo Marques, 6.224 - 35ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requerido: Bandeirantes Construções Impermeabilizações Ltda. - Av. Pires Altino, 530 Sala 02 - 26ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requerido: Dolce Club Eventos Promoções Ltda. Rua das Olimpíadas, 272 - 22ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requerida: CCDG Construções

Ltda. - Rua Prof. Basileu Garcia, 131 12ª Vara Cível Requerente: F Barbosa e Cia. Ltda. - Requerido: KGLI Construções Ltda. - Rua Oscar Pinheiro Coelho, 387 03ª Vara Cível Requerente: Technos da Amazônia Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Penha Com. de Jóias e Relógios Ltda.-ME - Rua Pe. Antonio Benedito, 51 - 14ª Vara Cível Requerente: Rofer Distribuidora Brasiliense Ltda. - Requerido: Barão Part’s Comércio de Auto Peças Ltda. Rua Barão de Rio Branco, 718 - 06ª Vara Cível Requerente: Comercial Importadora Moreto Ltda. - Requerido: Transtur Voyage Transporte Tu-

rística Ltda. - Av. João de Barros, 155 - 27ª Vara Cível Requerente: Wing Bright Ltda. - Requerida: Lewision Importadora Ltda. - Rua Líbero Badaró, 182 - 11º andar - 01ª Vara Cível Requerente: TL Diretórios Industriais Ltda. - Requerido: Granipedra PR Ltda. - Av. Cangaíba, 2.605 - 25ª Vara Cível Requerente: Anderson Albino Dybas - Requerida: Shimavidros Ltda. - Rua Abel Tavares, 58 - 19ª Vara Cível Concordata Requerente: Polipolymer Comercial Ltda. - Requerido: Polipolymer Comercial Ltda. - Rua Antonio Mariano, 207 06ª Vara Cível

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*Fonte: Instituto Ipsos-Marplan

Não. O art. 4º da Lei nº 5.764/71 define as cooperativas como sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados. Em princípio, são consideradas associadas as pessoas físicas que aderirem aos propósitos sociais e que desejarem utilizar os serviços da cooperativa, além de preencherem as condições estatutárias que podem restringir-se a determinada atividade ou profissão. O inciso I do art. 6º da Lei nº 5.764/71 estabelece que são 2) Qual a diferença entre pró-labore e lucro distribuído? consideradas singulares as sociedades cooperativas constituídas pelo número mínimo de 20 pessoas físicas, sendo excepcionalComo são tributados? O pró-labore refere-se à remuneração aos sócios pela presta- mente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por ção de serviços à empresa e sujeita-se à incidência do IRF e na objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pesDeclaração de Rendimentos do beneficiário. O lucro distribuí- soas físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos. Nas cooperativas de pesca e nas constituídas por produtores do, por sua vez, refere-se à remuneração do capital. No que diz respeito à forma de tributação, deve-se observar rurais ou extrativistas, é permitido o ingresso de pessoas jurídicas a legislação vigente à época de formação do lucro que está sendo que tenham as mesmas atividades das pessoas físicas associadas, distribuído. Lembra-se, todavia, que os lucros ou dividendos conforme determina o § 2º do art. 29 da Lei nº 5.764/71. Portanto não é admitida a constituição de sociedade coopecalculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas rativa somente por pessoas jurídicas. Esse tipo de sociedade deve tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ser constituído de pessoas físicas, sendo admitida a filiação de estão sujeitos à incidência do IRF, nem integram a base de cálculo pessoas jurídicas à sociedade depois de sua constituição. do Imposto de Renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, 4) As entidades filantrópicas estão sujeitas ao recolhimento domiciliado no País ou no exterior. (Art. 10 da Lei nº 9.249/95 e Perg./Resp. IRPF/2003 - Questão do PIS/Pasep não cumulativo? Não. As instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultunº 222) ral e científico e as associações civis que prestem os serviços para 3) Uma sociedade cooperativa pode ser constituída somente os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, por pessoas jurídicas? 1) Qual é o conceito de receita bruta, para fins de apuração da base de cálculo das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins das empresas de factoring? Nas aquisições de direitos creditórios, resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços, efetuadas por empresas de factoring, a receita bruta corresponde à diferença verificada entre o valor de aquisição e o valor de face do título ou direito creditório adquirido. (§ 3º do art. 10 da IN SRF nº 247/2002)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:32) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.LEGAIS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Balanço Patrimonial em 30 de junho – Em Reais mil

CONTINUAÇÃO

ATIVO

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002

PASSIVO

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

CIRCULANTE ........................................................................................

89.214.917

65.560.069

124.921.688

95.893.565

CIRCULANTE ........................................................................................

84.582.126

67.512.825

DISPONIBILIDADES (Nota 8) ...............................................................

1.536.475

1.181.744

1.772.881

2.131.331

DEPÓSITOS (Notas 3k, 4 e 19a) .........................................................

40.156.329

35.828.419

43.122.453

41.269.339

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Notas 3b, 4 e 9) . Aplicações no Mercado Aberto ............................................................ Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .......................................... Provisões para Perdas .........................................................................

29.507.264 18.765.316 10.742.948 (1.000)

11.335.586 5.135.646 6.203.216 (3.276)

20.801.911 17.514.259 3.288.751 (1.099)

5.281.050 4.449.842 834.788 (3.580)

Depósitos à Vista .................................................................................

10.164.061

8.770.599

11.524.911

10.005.046

Depósitos de Poupança .......................................................................

19.404.887

17.666.453

20.736.387

18.901.203

Depósitos Interfinanceiros ...................................................................

3.310.852

762.380

39.524

150.125

Depósitos a Prazo (Nota 34b) ..............................................................

7.276.529

8.628.987

10.821.631

12.212.965

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Notas 3c, 10, 34b e 34c) ................................. Carteira Própria ..................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra .......................................... Vinculados ao Banco Central ............................................................... Moedas de Privatização ....................................................................... Vinculados à Prestação de Garantias ................................................. Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3d e 34c) .....................

6.149.006 1.666.938 290.123 2.545.907 – 1.268.743 377.295

8.372.810 2.978.311 2.765.181 2.230.183 – 333.923 65.212

37.522.845 30.729.851 866.784 3.549.190 61.002 1.786.110 529.908

31.974.718 23.330.841 4.629.586 3.115.224 1.619 656.428 241.020

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (Notas 3k e 19a) ....................

18.368.864

7.874.017

17.605.239

8.688.651

Carteira Própria .....................................................................................

351.154

3.082.101

919.493

5.063.749

Carteira de Terceiros ............................................................................

16.937.617

4.791.916

16.685.746

3.624.902

Carteira Livre Movimentação ................................................................

1.080.093

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS (Notas19b e 34b)

3.535.449

2.744.644

4.001.492

4.314.956

Recursos de Aceites Cambiais ............................................................

37.396

15.054.849 2.467.990

8.057.684 2.915.668

14.495.271 591.809

6.392.046 547.193

Recursos de Letras Hipotecárias .........................................................

442.667

255.064

521.503

641.378

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (Nota 12) ........................................ Pagamentos e Recebimentos a Liquidar .............................................. Créditos Vinculados: - Depósitos no Banco Central .............................................................. - Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural .................................. - SFH - Sistema Financeiro da Habitação ............................................ Repasses Interfinanceiros ................................................................... Correspondentes ..................................................................................

12.572.534 578 13.433 – 314

5.127.360 578 14.054 – 24

13.791.640 578 70.433 – 40.811

5.744.456 578 89.995 11 9.813

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS .................................................... Transferências Internas de Recursos ..................................................

194.738 194.738

245.575 245.575

215.081 215.081

279.189 279.189

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Notas 3e, 4, 13 e 34b) .......................... Operações de Crédito: - Setor Público ...................................................................................... - Setor Privado ..................................................................................... Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) ..................................................................................... OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Notas 2, 3e, 13 e 34b) ..................................................................................................... Operações de Arrendamento a Receber: - Setor Público ...................................................................................... - Setor Privado ..................................................................................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil .................................. Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) ....................................................... OUTROS CRÉDITOS ............................................................................ Créditos por Avais e Fianças Honrados (Nota 13a-2) ......................... Carteira de Câmbio (Nota 14a) ............................................................. Rendas a Receber ................................................................................ Negociação e Intermediação de Valores .............................................. Créditos Específicos ............................................................................ Prêmios de Seguros a Receber ........................................................... Diversos (Nota 14b) .............................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) ........................................................................................... OUTROS VALORES E BENS (Nota 15) ................................................ Outros Valores e Bens ......................................................................... Provisões para Desvalorizações ......................................................... Despesas Antecipadas (Nota 15b) ......................................................

20.455.113

19.799.075

29.391.052

28.533.247

6.094 22.572.518

3.426 21.541.882

21.707 32.100.330

18.650 30.878.877

(2.123.499)

(1.746.233)

(2.730.985)

(2.364.280)

800.363

1.055.176

– – –

– – –

– 1.758.456 (881.841)

84 2.227.468 (1.062.208)

(76.252)

(110.168)

16.092.225 1.357 12.645.702 521.248 110.533 – – 2.911.475

16.311.992 1.099 11.482.153 711.944 160.839 153.562 – 3.828.206

19.274.835 1.363 13.116.764 256.693 164.452 – 1.137.908 4.741.239

19.663.081 1.189 12.661.696 228.740 253.161 153.562 1.035.516 5.389.897

(98.090) 225.247 263.089 (142.895) 105.053

(25.811) 255.603 357.459 (139.431) 37.575

(143.584) 647.449 601.055 (211.504) 257.898

(60.680) 583.727 625.750 (191.524) 149.501

12.948.866

12.120.649

24.394.127

22.904.086

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Notas 3b, 4 e 9) . Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .......................................... Provisões para Perdas .........................................................................

479.540 479.628 (88)

217.255 226.056 (8.801)

193.877 194.005 (128)

121.197 130.783 (9.586)

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (Nota 12) ........................................ Créditos Vinculados: - SFH - Sistema Financeiro da Habitação ............................................ OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Notas 3e, 4, 13 e 34b) .......................... Operações de Crédito: - Setor Público ...................................................................................... - Setor Privado ..................................................................................... Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) ..................................................................................... OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Notas 2, 3e, 13 e 34b) ..................................................................................................... Operações de Arrendamento a Receber: - Setor Privado ..................................................................................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil .................................. Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) .......................................................

92.726.054

79.821.544

Recursos de Debêntures ......................................................................

29.253

45.442

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ....................

3.092.782

2.489.580

3.450.736

3.590.740

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ........................................................

2.340.952

2.511.526

523.626

158.711

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ..............................................

1.791.110

2.283.508

Repasses Interfinanceiros ...................................................................

28.211

76.728

60

4.313

Correspondentes ..................................................................................

521.631

151.290

523.566

154.398

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ....................................................

1.161.271

719.537

1.210.963

797.367

Recursos em Trânsito de Terceiros ......................................................

1.161.271

719.537

1.210.963

797.367

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Notas 20a e 34b) ....................

6.017.831

7.573.826

6.659.971

9.024.869

Empréstimos no País - Instituições Oficiais .......................................

1.882

3.146

Empréstimos no País - Outras Instituições ........................................

89.348

130.631

Empréstimos no Exterior ......................................................................

6.017.831

7.573.826

6.568.741

8.891.092

1.674.191

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ..........................................................

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Notas 3c, 10, 34b e 34c) ................................. Carteira Própria ..................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra .......................................... Vinculados ao Banco Central ............................................................... Moedas de Privatização ....................................................................... Vinculados à Prestação de Garantias ................................................. Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3d e 34c) ..................... Provisões para Desvalorizações .........................................................

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002

2.667.987 1.501.804 1.002.895 – 21.996 – 141.292 – 142.637

2.188.550 1.718.569 283.818 376.398 29.453 133.922 96.653 (450.263) 142.384

5.272.687 4.923.715 8.081 19.498 22.006 60.553 238.834 – 314.103

5.934.607 5.273.393 472.955 451.633 16.143 161.902 108.312 (549.731) 307.279

(Notas 20b e 34b) ...............................................................................

1.344.356

1.176.089

2.144.759

Tesouro Nacional ..................................................................................

53.650

53.650

1.028

BNDES ..................................................................................................

744.917

664.428

866.865

747.548

CEF .......................................................................................................

1.553

1.732

64.877

20.372

FINAME .................................................................................................

542.540

501.422

1.157.671

896.736

Outras Instituições ...............................................................................

1.696

8.507

1.696

8.507

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR (Notas 20b e 34b) ..

23.092

38.872

23.497

39.237

Repasses do Exterior ...........................................................................

23.092

38.872

23.497

39.237

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Notas 3d e 34) ......

239.549

287.946

281.516

397.426

OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................................

11.394.433

8.757.949

17.152.538

13.456.797

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .......................

723.131

757.922

852.992

902.322

Carteira de Câmbio (Nota 14a) .............................................................

7.821.766

5.526.055

7.853.047

5.565.678

Sociais e Estatutárias ..........................................................................

566.038

319.097

581.099

394.506

Fiscais e Previdenciárias .....................................................................

603.001

255.075

1.405.956

958.963

Negociação e Intermediação de Valores ..............................................

74.521

219.789

133.722

321.009

2.005.623

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 3g, 4 e 24) ..........................................................................................

2.874.761

Dívidas Subordinadas (Notas 22 e 34b) ..............................................

9.820

12.517

44.734

38.920

Diversas (Nota 23) ................................................................................

1.596.156

1.667.494

3.406.227

3.269.776

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ...............................................................

23.470.632

14.288.218

29.239.357

21.230.199

DEPÓSITOS (Notas 3k, 4 e 19a) .........................................................

13.657.636

7.215.659

13.699.753

9.579.017

Depósitos Interfinanceiros ...................................................................

3.127.055

1.153.649

13

1.383

Depósitos a Prazo (Nota 34b) ..............................................................

10.530.581

6.062.010

13.699.740

9.577.634

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (Notas 3k e 19a) ....................

963.437

6.468

963.437

6.468

Carteira Própria .....................................................................................

963.437

6.468

963.437

6.468

808.496

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS (Notas 19b e 34b) .....................................................................................................

1.273.981

407.153

1.743.463

Recursos de Letras Hipotecárias .........................................................

148.501

49.870

155.215

59.838

Recursos de Debêntures ......................................................................

1.271

130.317

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ....................

1.125.480

357.283

1.586.977

618.341 978.278

142.637

142.384

314.103

307.279

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Notas 20a e 34b) ....................

691.308

863.181

1.051.531

7.136.349

8.185.411

11.735.320

12.009.069

Empréstimos no País - Outras Instituições ........................................

118.228

99.731

Empréstimos no Exterior ......................................................................

691.308

863.181

933.303

878.547

53.956 7.801.866

62.673 8.829.797

174.607 12.618.483

197.101 12.752.843

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Notas 20b e 34b) ...............................................................................

3.076.009

3.333.028

4.687.568

4.572.300

(719.473)

(707.059)

(1.057.770)

(940.875)

BNDES ..................................................................................................

1.864.391

2.360.755

2.166.833

2.504.904

CEF .......................................................................................................

400.196

422.317

1.211.618

972.273

2.120.539

1.645.079

592.412

642.204

FINAME .................................................................................................

– –

– –

1.319.109 (674.687)

1.372.516 (681.870)

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR (Notas 20b e 34b) ..

5.044

13.208

5.044

13.350

Repasses do Exterior ...........................................................................

5.044

13.208

5.044

13.350

(52.010)

(48.442)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Notas 3d e 34) .......

5.803

25.940

28.273

154.647

OUTROS CRÉDITOS ............................................................................ Carteira de Câmbio (Nota 14a) ............................................................. Rendas a Receber ................................................................................ Negociação e Intermediação de Valores .............................................. Créditos Específicos ............................................................................ Prêmios de Seguros a Receber ........................................................... Diversos (Nota 14b) .............................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) ...........................................................................................

2.302.106 – 536 – – – 2.306.472

1.113.930 – – – 762 – 1.114.525

5.942.328 13.749 3.026 190 – 4.786 5.968.741

3.551.119 – – – 31.120 – 3.524.157

OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................................

3.797.414

2.423.581

7.060.288

5.117.643

Carteira de Câmbio (Nota 14a) .............................................................

493

Fiscais e Previdenciárias .....................................................................

685.354

918.569

2.654.976

2.614.103

Dívidas Subordinadas (Notas 22 e 34b) ..............................................

2.696.961

1.350.661

3.293.011

1.950.661

Diversas (Nota 23) ................................................................................

415.099

154.351

1.111.808

552.879

(4.902)

(1.357)

(48.164)

(4.158)

ZAÇÃO (Notas 3g, 4 e 24) .................................................................

19.857.515

13.205.936

OUTROS VALORES E BENS (Nota 15) ................................................ Outros Valores e Bens ......................................................................... Provisões para Desvalorizações ......................................................... Despesas Antecipadas (Nota 15b) ......................................................

220.247 – – 220.247

273.119 – – 273.119

343.400 123.734 (44.031) 263.697

338.611 68.948 (34.862) 304.525

PERMANENTE ......................................................................................

18.414.493

14.244.349

5.173.459

5.904.840

INVESTIMENTOS (Notas 3h, 4, 16 e 34b) .......................................... Participações em Coligadas e Controladas: - No País ............................................................................................... - No Exterior ......................................................................................... Outros Investimentos ........................................................................... Provisões para Perdas (Nota 4) ...........................................................

16.858.835

12.852.341

494.593

815.550

16.635.329 242.739 56.477 (75.710)

12.522.704 209.661 225.453 (105.477)

349.332 – 506.058 (360.797)

477.261 – 658.565 (320.276)

IMOBILIZADO DE USO (Notas 3i e 17) ............................................... Imóveis de Uso ..................................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ...................................................................

1.122.742 517.664 2.326.213 (1.721.135)

1.108.105 581.362 2.160.757 (1.634.014)

2.638.583 1.707.658 3.847.718 (2.916.793)

2.596.733 1.903.188 3.322.079 (2.628.534)

IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO (Nota 17) ................................... Bens Arrendados .................................................................................. Depreciações Acumuladas ...................................................................

– – –

– – –

27.471 50.458 (22.987)

38.409 49.151 (10.742)

DIFERIDO (Notas 2, 3j e 18) ................................................................ Gastos de Organização e Expansão ................................................... Amortização Acumulada ....................................................................... Ágio na Aquisição de Empresas Controladas, Líquido de Amortização (Notas 3j e 18a) ..........................................................................

432.916 866.655 (433.739)

283.903 617.885 (333.982)

2.012.812 1.242.459 (681.030)

2.454.148 973.267 (523.756)

1.451.383

2.004.637

T O T A L ...............................................................................................

120.578.276

91.925.067

154.489.274

124.702.491

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALI-

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS .........................................

3.414

5.465

36.987

11.907

Resultados de Exercícios Futuros .......................................................

3.414

5.465

36.987

11.907

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS (Nota 25) .........

107.257

314.346

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 26) .........................................................

12.522.104

10.118.559

12.522.104

10.118.559

- De Domiciliados no País ....................................................................

6.693.955

4.808.350

6.693.955

4.808.350

- De Domiciliados no Exterior ...............................................................

306.045

391.650

306.045

391.650

Reservas de Capital .............................................................................

7.890

7.435

7.890

7.435

Reservas de Lucros .............................................................................

5.520.297

5.227.701

5.520.297

5.227.701

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ................................

(6.083)

(310.727)

(6.083)

(310.727)

Ações em Tesouraria ............................................................................

(5.850)

(5.850)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ADMINISTRADO PELA CONTROLADORA .....

12.629.361

10.432.905

T O T A L ...............................................................................................

120.578.276

91.925.067

154.489.274

Capital:

124.702.491

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:41) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEGAIS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO 18) DIFERIDO

a) Ágios Ágios na aquisição de investimentos, fundamentados em rentabilidade futura, referem-se substancialmente aos ágios na aquisição do BCN - R$ 150.124 mil (2002 - R$ 184.114 mil); Credireal - R$ 54.909 mil (2002 - R$ 67.341 mil); Baneb - R$ 75.368 mil (2002 - R$ 87.930 mil); Boavista - R$ 330.951 mil (2002 - R$ 376.080 mil); BEA - R$ 61.651 mil (2002 - R$ 63.160 mil); Mercantil - R$ 90.535 mil (2002 - R$ 717.356 mil); Banco Cidade - R$ 152.612 mil (2002 - R$ 193.200 mil); BBV Banco - R$ 197.871 mil; e na Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil no montante de R$ 50.117 mil (2002 - R$ 57.317 mil). No 1o semestre de 2003, foram amortizados ágios de R$ 799.889 mil (2002 - R$ 96.125 mil), sendo R$ 680.759 mil referente amortização extraordinária do ágio no Banco Mercantil de São Paulo S.A. (nota 32). Os ágios remanescentes têm prazo de amortização que variam de 4 a 10 anos. b) Outros ativos diferidos Demonstramos a seguir a composição de outros ativos diferidos

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO

BRADESCO CONSOLIDADO Amortização

Custo Desenvolvimento de sistemas ................................................................................................................................................................................................................................. Outros gastos diferidos ........................................................................................................................................................................................................................................... Total em 2003 .......................................................................................................................................................................................................................................................... Total em 2002 ..........................................................................................................................................................................................................................................................

970.479 271.980 1.242.459 973.267

Valor residual 406.572 154.857 561.429 449.511

(563.907) (117.123) (681.030) (523.756)

Custo

Amortização

740.599 126.056 866.655 617.885

Valor residual 335.189 97.727 432.916 283.903

(405.410) (28.329) (433.739) (333.982)

19) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS a) Depósitos e captações no mercado aberto

Em 30 de junho - R$ mil 1 a 30 dias 11.524.911 20.736.387 30.509 2.645.882 17.516.801 52.454.490 39.742.789

• Depósitos à vista (1) ................................................................................................................................................ • Depósitos de poupança (1) ...................................................................................................................................... • Depósitos interfinanceiros ........................................................................................................................................ • Depósitos a prazo .................................................................................................................................................... • Captações no mercado aberto ................................................................................................................................. Total em 2003 ............................................................................................................................................................ Total em 2002 ............................................................................................................................................................

31 a 60 dias

91 a 180 dias

61 a 90 dias

– – 321 938.629 23.243 962.193 1.414.646

– – 3.154 718.395 43.762 765.311 1.086.063

181 a 360 dias

– – 5.384 2.210.108 – 2.215.492 3.463.377

1a3 anos

– – 156 4.308.617 21.433 4.330.206 4.251.115

Acima de 3 anos

– – 13 13.413.621 958.997 14.372.631 9.233.585

– – – 286.119 4.440 290.559 351.900

Totais Consolidado 11.524.911 20.736.387 39.537 24.521.371 18.568.676 75.390.882 59.543.475

Totais Múltiplo 10.164.061 19.404.887 6.437.907 17.807.110 19.332.301 73.146.266 50.924.563

(1) Os depósitos à vista e de poupança estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro. b) Recursos de aceites e emissão de títulos Em 30 de junho - R$ mil 1 a 30 dias

Títulos e valores mobiliários - País: • Letras hipotecárias ................................................................................................................................................... • Debêntures ............................................................................................................................................................... Subtotal ...................................................................................................................................................................... Títulos e valores mobiliários - Exterior: (1) • Commercial paper ..................................................................................................................................................... • Eurobonds ................................................................................................................................................................. • Euronotes ................................................................................................................................................................. • Fixed rate euro notes ............................................................................................................................................... • Promissory notes ..................................................................................................................................................... • Euro CD emitidos ...................................................................................................................................................... Subtotal ...................................................................................................................................................................... Total em 2003 ............................................................................................................................................................. % ................................................................................................................................................................................. Total em 2002 ............................................................................................................................................................. % .................................................................................................................................................................................

31 a 60 dias

61 a 90 dias

181 a 360 dias

91 a 180 dias

1a3 anos

Acima de 3 anos

Totais Consolidado

Totais Múltiplo

61.572 4.115 65.687

23.238 3.589 26.827

32.606 3.589 36.195

119.223 10.768 129.991

284.864 7.192 292.056

155.215 1.271 156.486

– – –

676.718 30.524 707.242

591.168 – 591.168

545.476 35.443 87.486 4.950 166 56.952 730.473 796.160 13,9 1.130.306 22,1

73 215.254 – 379 – 51.983 267.689 294.516 5,1 523.474 10,2

– 5.636 – – – – 5.636 41.831 0,7 75.365 1,5

2.920 1.451.067 172.272 492 28.720 11.270 1.666.741 1.796.732 31,3 2.143.695 41,8

14.985 723.159 28.712 13.341 – – 780.197 1.072.253 18,7 442.116 8,6

4.308 1.346.595 – 221.714 14.360 – 1.586.977 1.743.463 30,3 599.754 11,7

– – – – – – – – – 208.742 4,1

567.762 3.777.154 288.470 240.876 43.246 120.205 5.037.713 5.744.955 100,0 5.123.452 100,0

545.476 3.248.137 288.470 – 43.246 92.933 4.218.262 4.809.430 3.151.797

(1) Representados por recursos captados em bancos no exterior e instituições oficiais sendo emissão de títulos no mercado internacional (Eurobonds) e Resolução no 2770/2000 do CMN, para: (i) repasses a clientes locais, com vencimentos mensais até 2006 e sujeitos a encargos financeiros pagos semestralmente, correspondentes à “libor” ou “prime rate” acrescida de “spread”; (ii) aplicação em operações comerciais de câmbio, de compra e venda de moedas estrangeiras, relativas a desconto de letras de exportação, pré-financiamento à exportação e financiamento à importação, substancialmente a curto prazo. c) Despesas com operações de captação do mercado e atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização Demonstramos a seguir a composição das despesas com operações de captação do mercado e atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização:

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Depósitos de poupança .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Depósitos a prazo ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Captações no mercado aberto ............................................................................................................................................................................................................................................................................................... Recursos de emissão de títulos ............................................................................................................................................................................................................................................................................................. Alocação da variação cambial das agências no exterior ...................................................................................................................................................................................................................................................... Despesas de atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização .................................................................................................................................................................................... Outras despesas de captação ............................................................................................................................................................................................................................................................................................... Total ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

1.065.918 2.407.532 1.828.904 (443.650) (489.744) 1.658.010 127.040 6.154.010

722.624 1.292.390 1.011.211 1.117.623 674.807 743.149 130.588 5.692.392

1.005.489 1.832.114 2.130.429 (543.846) – – 460.777 4.884.963

687.757 955.838 950.022 648.725 – – 192.638 3.434.980

20) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES a) Obrigações por empréstimos

Em 30 de junho - R$ mil 1 a 30 dias

No país: • Instituições oficiais .................................................................................................................................................. • Outras instituições ................................................................................................................................................... No exterior ................................................................................................................................................................ Total em 2003 ............................................................................................................................................................. % ................................................................................................................................................................................. Total em 2002 ............................................................................................................................................................. % .................................................................................................................................................................................

31 a 60 dias

1.882 82.503 1.096.306 1.180.691 15,3 2.308.238 23,1

61 a 90 dias

– – 799.260 799.260 10,4 733.753 7,3

181 a 360 dias

91 a 180 dias

– – 417.303 417.303 5,4 642.592 6,4

– 6.845 1.771.449 1.778.294 23,1 2.320.531 23,2

1a3 anos

– – 2.484.423 2.484.423 32,2 3.019.756 30,2

Acima de 3 anos

– 118.228 922.767 1.040.995 13,5 969.094 9,7

Totais Consolidado

– – 10.536 10.536 0,1 9.183 0,1

1.882 207.576 7.502.044 7.711.502 100,0 10.003.147 100,0

b) Obrigações por repasses

– – 6.709.139 6.709.139 – 8.437.007 –

Em 30 de junho - R$ mil 1 a 30 dias

Do país: • Tesouro nacional ....................................................................................................................................................... • BNDES ...................................................................................................................................................................... • CEF ........................................................................................................................................................................... • FINAME ..................................................................................................................................................................... • Outras instituições ................................................................................................................................................... Do exterior: • Vinculados a repasses a mutuários ......................................................................................................................... Total em 2003 ............................................................................................................................................................. % ................................................................................................................................................................................. Total em 2002 ............................................................................................................................................................. % .................................................................................................................................................................................

31 a 60 dias

61 a 90 dias

181 a 360 dias

91 a 180 dias

1a3 anos

Acima de 3 anos

53.650 58.645 3.973 97.973 –

– 165.759 14.190 286.354 –

– 364.008 25.851 540.903 –

– 1.053.290 107.470 1.302.181 –

– 1.113.543 292.726 818.358 –

53.650 3.033.698 465.073 3.278.210 1.696

53.650 2.609.308 1.553 1.754.158 1.696

116 384.391 5,6 292.162 4,7

16.108 165.286 2,4 132.629 2,1

16 214.257 3,1 128.108 2,0

5.557 471.860 6,9 404.949 6,4

1.700 932.462 13,6 755.579 12,0

5.044 2.467.985 36,0 2.269.621 36,0

– 2.224.627 32,4 2.316.030 36,8

28.541 6.860.868 100,0 6.299.078 100,0

28.136 4.448.501 – 4.561.197 –

22) DÍVIDAS SUBORDINADAS As dívidas subordinadas possuem as seguintes características:

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

1.371 46.282 47.653

21.268 75.500 96.768

– 43.819 43.819

– 71.811 71.811

1.305 42.200 19.094 132.989 –

– 351.464 12.231 153.268 9

1.305 29.312 – 83.343 151

– 338.630 – 70.880 1.117

(29.886) (76.684) 89.018 (98.986) 37.685

1.858.289 152.022 2.527.283 (5.042) 2.619.009

47.986 15.635 177.732 – 221.551

1.573.666 118.846 2.103.139 – 2.174.950

Papel

Emissão

Valor da operação

Dívida subordinada .......

dezembro/2001

353.700

Debêntures subordinadas

dezembro/2001

600.000

CDB subordinado ..........

março/2002

549.000

Dívida subordinada (1) .. CDB subordinado ..........

abril/2002 julho/2002

315.186 41.201

CDB subordinado .......... CDB subordinado ..........

outubro/2002 outubro/2002

200.000 500.000

Em 30 de junho - R$ mil Remuneração

Vencimento

A Organização Bradesco possui diversos processos judiciais em andamento, de natureza trabalhista, cível e tributária, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade, com base na Jurisprudência e posicionamento de nossos Tribunais, sempre que a perda foi avaliada como provável. A Administração da Organização entende que a provisão para as contingências constituídas é suficiente para atender eventuais perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais. Processos trabalhistas Os processos trabalhistas decorrem da rotatividade normal de funcionários, tendo como principal causa de pedir “horas extras”. A partir do ano de 1992, foi implantado o controle efetivo da jornada de trabalho, por meio do chamado “ponto eletrônico”, de modo que, as reclamações, individualmente, deixaram de ser relevantes, substancialmente. Processos cíveis São originados do curso normal de certas rotinas de trabalho, com pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referentes a protestos, devolução de cheques e inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito. De um modo geral, as questões apresentadas, não revelam novidades que causem maior impacto no resultado financeiro. Processos tributários A Organização Bradesco vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. As provisões constituídas, segregadas por natureza, são: Em 30 de junho - R$ mil

Processos trabalhistas .............................................................. 874.705 Processos cíveis ....................................................................... 378.712 Subtotal (1) ................................................................................ 1.253.417 Processos fiscais (2) ................................................................. 2.614.392 Total ............................................................................................ 3.867.809 (1) Nota 23; (2) Classificados na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.

562.904 281.966 844.870 2.448.054 3.292.924

BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002 402.262 192.250 594.512 835.500 1.430.012

307.156 164.909 472.065 912.547 1.384.612

Valor contábil consolidado em 2003

Valor contábil consolidado em 2002

426.336

421.623

630.963

626.403

676.520 390.477

552.161 389.394

51.399 232.794

– –

582.881 38.876 75.364 76.801 155.334 3.337.745

– – – – – 1.989.581

2011 Títulos da dívida norte -americana + 5,5% a.a. 2008 100,0% da taxa CDI + 0,75% a.a. 2012 100,0% da taxa DI - CETIP 2012 Taxa de 4,05% a.a. 2012 100,0% da taxa CDI + 0,75% a.a. 2012 102,5% da taxa CDI 2012 100,0% da taxa CDI + 0,87% a.a. 2012 101,5% da taxa CDI 2012 101,0% da taxa CDI 2012 101,0% da taxa CDI 2012 101,5% da taxa CDI

CDB subordinado .......... outubro/2002 33.500 CDB subordinado .......... outubro/2002 65.150 CDB subordinado .......... novembro/2002 66.550 CDB subordinado .......... novembro/2002 134.800 Total ............................... 2.859.087 (1) Incluindo-se o custo de swap para dólar, a taxa eleva-se para 10,15% ao ano.

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO 2003 2002

23) OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002

21) CONTINGÊNCIAS PASSIVAS

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002

Totais Múltiplo

– 48.447 3.919 96.812 –

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003 2002

Totais Consolidado

– 230.006 16.944 135.629 1.696

c) Despesas de operações de empréstimos e repasses Demonstramos a seguir a composição das despesas de operações de empréstimos e repasses:

Empréstimos: • No país ............................................................................... • No exterior .......................................................................... Subtotal de empréstimos .................................................... Repasses do país: • Tesouro nacional ................................................................. • BNDES ................................................................................ • CEF ..................................................................................... • FINAME ............................................................................... • Outras instituições ............................................................. Repasses do exterior: • Obrigações com banqueiros no exterior ............................ • Outras despesas com repasses do exterior ..................... Subtotal de repasses ........................................................... Alocação da variação cambial das agências no exterior .... Total ......................................................................................

Totais Múltiplo

Provisão para pagamentos a efetuar ........................................ Provisão para passivos contingentes (cível e trabalhista) (1) . Credores diversos ...................................................................... Provisão para variação cambial ................................................. Obrigações por aquisição de bens e direitos ............................ Obrigações por convênios oficiais ............................................ Outras ........................................................................................ Total ............................................................................................ (1) Nota 21.

1.198.156 1.253.417 1.470.502 – 242.624 161.846 191.490 4.518.035

965.818 844.870 1.317.605 197.589 206.403 118.903 171.467 3.822.655

478.957 594.512 625.848 – 47.976 133.605 130.357 2.011.255

24) OPERAÇÕES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO a) Provisões técnicas

Provisões Técnicas Circulante: Prêmios não ganhos ......... Sinistros a liquidar ............ Provisão IBNR ................... Provisão matemática de benefícios concedidos .... Provisão de resgates ........ Provisão para sorteios e resgates .......................... Outras provisões .............. Subtotal ............................ Provisões Técnicas: Provisão de excedente financeiro/técnico ........... Provisão para oscilação de risco/financeira .......... Provisão matemática de benefícios a conceder .... Provisão matemática de benefícios concedidos .... Outras provisões .............. Subtotal ............................ Total ..................................

438.762 472.065 542.480 101.515 25.297 103.054 138.672 1.821.845

Em 30 de junho - R$ mil TOTAL 2003 2002

SEGURADORAS 2003 2002

PREVIDÊNCIA 2003 2002

CAPITALIZAÇÃO 2003 2002

936.544 322.863 585.337

780.727 270.948 445.178

21.115 117.221 133.082

16.257 59.731 90.897

– – –

– – –

957.659 440.084 718.419

796.984 330.679 536.075

– –

– –

328.464 46.048

152.349 23.779

163.566 –

3.681 –

492.030 46.048

156.030 23.779

– 19.771 1.864.515

– 14.155 1.511.008

– 16.190 662.120

– 8.994 352.007

155.663 28.897 348.126

114.522 24.405 142.608

155.663 64.858 2.874.761

114.522 47.554 2.005.623

157.193

206.118

157.193

206.118

2.208.665

1.722.261

2.208.665

1.722.261

14.422.657

8.707.836

1.349.633

1.221.966

15.772.290

9.929.802

– – – 1.864.515

– – – 1.511.008

1.715.146 4.221 18.507.882 19.170.002

1.331.813 15.942 11.983.970 12.335.977

– – 1.349.633 1.697.759

– – 1.221.966 1.364.574

1.715.146 4.221 19.857.515 22.732.276

1.331.813 15.942 13.205.936 15.211.559

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:34) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 7

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

CONTINUAÇÃO

Demonstração do Resultado dos Semestres findos em 30 de junho – Em Reais mil

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Semestres findos em 30 de junho – Em Reais mil

BRADESCO MÚLTIPLO

BRADESCO CONSOLIDADO

BRADESCO MÚLTIPLO

BRADESCO CONSOLIDADO

2003

2003

2003

2002

2003

2002

18.951.948 1.027.311 (767.214) 173.355 57.956 (9.879) (681.099) (307.547)

20.310.113 904.238 (810.654) 125.253 65.189 (183.060) (925.990) 107.954

16.599.057 1.027.311 1.179.556 291.166 799.889 39.167 32.714 16.620

23.886.394 904.238 296.607 223.501 96.125 3.856 (23.104) (3.771)

– (3.311) – 1.297.625 501.000 788.735 844 7.046

– (629) – – – – – –

3.064.897 21.144 (163.807) 1.297.625 501.000 788.735 844 7.046

1.331.653 2.887 175.116 – – – – –

16.802.639 4.867.662 4.566.548 2.164.091 1.757.944 – – 51.413 – 3.394.981 2.145 –

14.481.132 5.511.298 – – 2.320.267 18.644 1.546.119 245.775 – 4.839.029 4.945.703 –

9.438.597 459.043 2.555.711 2.608.113 – – – – 511.900 3.303.830 515.359 476.968

18.121.841 9.764.377 – 322.042 – 34.862 2.268.155 440.473 26.480 5.265.452 2.533.285 –

– – 2.145 321.559 57.137 6.966 252.762 4.694

4.945.703 – – 143.766 38.472 34.909 70.254 131

– 38.391 – 196.501 88.888 62.493 18.430 26.690

2.533.285 – – 503.281 50.175 87.978 362.316 2.812

271.194 19.195.594

646.557 21.579.314

21.874 17.611.883

17.486 24.840.850

633.326 – 3.497.517 39.313 187.308 3.270.896 191.123 13.029.112 2.086.512

316.249 38.759 2.091.976 63.676 163.747 1.864.553 57.095 12.775.816 2.690.918

633.326 – 670.913 125.274 460.298 85.341 503.558 13.461.359 –

316.249 38.759 1.259.571 123.801 715.792 419.978 1.373.367 16.457.380 1.534.928

1.857.410 3.807.398 17.699 1.197.258 – 4.062.835 – – 1.844.516 – – – 23.935 1.820.581 – (243.646)

– 3.426.998 76.591 136.926 – 6.377.629 – 66.754 6.299.419 5.568.980 730.439 – – – – (1.269.201)

5.807.313 1.865.942 23.342 1.421.093 – 4.103.324 221.970 18.375 2.342.727 – – 83.070 126.766 1.865.983 266.908 (1.012.826)

– 1.557.385 103.116 5.410.957 129.453 7.488.913 39.854 192.774 5.395.524 5.362.208 – 33.316 – – – (954.456)

1.780.121 1.536.475 (243.646)

2.450.945 1.181.744 (1.269.201)

2.785.707 1.772.881 (1.012.826)

3.085.787 2.131.331 (954.456)

LUCROS ACUMULADOS

TOTAIS

2002

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......................... Operações de Crédito (Nota 13i) ................................................ Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 13i) ...................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Notas 4a e 10f) ......................................................................... Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 4a e 10f) ......................................................................... Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4a e 34c V) ..................................................................................... Resultado de Operações de Câmbio (Notas 4a e 14a) .............. Resultado das Aplicações Compulsórias (Nota 12b) ..................

8.402.308 4.083.563 –

8.205.352 4.746.247 –

12.181.690 5.627.546 143.163

13.018.256 6.862.327 206.437

3.589.931

2.615.893

2.785.994

3.920.780

2.613.256

1.102.886

(245.716) 327.413 647.117

(575.943) 1.301.541 117.614

13.157 267.651 730.923

(795.253) 1.580.296 140.783

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................ Operações de Captações no Mercado (Notas 4a e 19c) ........... Atualização e Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 4a e 19c) .................................. Operações de Empréstimos e Repasses (Nota 20c) ................. Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 13i) ...................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3e, 13f e 13g) .........................................................................................

6.337.825 4.884.963

6.668.427 3.434.980

7.593.125 4.496.000

9.661.091 4.949.243

– 221.551 –

– 2.174.950 –

1.658.010 37.685 6.396

743.149 2.619.009 6.185

1.231.311

1.058.497

1.395.034

1.343.505

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..........

2.064.483

1.536.925

4.588.565

3.357.165

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS .................... Receitas de Prestação de Serviços (Nota 27) ........................... Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização (Notas 3g e 24c) ........................................................... Variação de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 3g e 4a) ................................................ Sinistros - Operações de Seguros (Nota 3g) .............................. Resgates de Títulos de Capitalização (Nota 3g) ........................ Despesas de Comercialização de Planos de Seguros e Previdência (Nota 3g) ....................................................................... Despesas com Benefícios e Resgates de Planos de Previdência (Nota 3g) .............................................................................. Despesas de Pessoal (Notas 4a e 28) ....................................... Outras Despesas Administrativas (Nota 29) .............................. Despesas Tributárias ................................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 16c) ............................................................................................ Outras Receitas Operacionais (Notas 4a e 30) .......................... Outras Despesas Operacionais (Notas 4a e 31) ........................

(1.078.000) 1.467.364

(730.499) 1.325.846

(2.589.494) 2.092.989

(2.201.517) 1.786.217

5.679.414

4.212.319

– – –

– – –

(1.725.366) (2.255.377) (452.149)

(426.623) (1.758.061) (372.192)

(363.020)

(320.559)

– (1.550.727) (1.513.049) (268.804)

– (1.340.800) (1.293.637) (218.077)

(851.268) (2.201.013) (2.253.610) (506.281)

(760.410) (1.884.107) (1.854.421) (404.215)

681.099 501.885 (395.768)

925.990 218.603 (348.424)

(32.714) 1.494.061 (1.215.160)

23.104 659.854 (1.102.423)

RESULTADO OPERACIONAL ......................................................

986.483

806.426

1.999.071

1.155.648

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 32) ..............................

(26.277)

(38.585)

(777.435)

(9.426)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ......................................................................

960.206

767.841

1.221.636

1.146.222

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Notas 36a e 36b) ........................................................................................

67.105

136.397

(189.414)

(234.319)

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS ................

(4.911)

(7.665)

LUCRO LÍQUIDO .........................................................................

1.027.311

904.238

1.027.311

904.238

JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (Nota 26c) .....................

(633.326)

(316.249)

ORIGEM DOS RECURSOS .......................................................... LUCRO LÍQUIDO ......................................................................... AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO .................................................. Depreciações e Amortizações .................................................... Amortização de Ágio ................................................................... Variação nas Provisões de Investimentos ................................. Resultado de Participações em Coligadas e Controladas .......... Outros .......................................................................................... PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO ....................................................................... VARIAÇÃO NOS RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..... VARIAÇÃO NA PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA ........................... RECURSOS DE ACIONISTAS ...................................................... Aumento do Capital por Subscrição ............................................ Aumento do Capital por Incorporação de Ações ........................ Reservas de Capital - Incentivos Fiscais ................................... Ágio na Subscrição de Ações ..................................................... RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: - Aumento dos Subgrupos do Passivo ....................................... Depósitos .................................................................................. Captações no Mercado Aberto ................................................. Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ............................. Relações Interfinanceiras ......................................................... Relações Interdependências .................................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses .............................. Instrumentos Financeiros Derivativos ...................................... Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações ................................................................... - Diminuição dos Subgrupos do Ativo ........................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................................................... Operações de Arrendamento Mercantil .................................... Outros Valores e Bens ............................................................. - Alienação (Baixa) de Bens e Investimentos ............................ Bens não de Uso Próprio ......................................................... Imobilizado de Uso e de Arrendamento ................................... Investimentos ........................................................................... Alienação (Baixa) do Diferido ................................................... - Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos Recebidos de Coligadas e Controladas ...................................................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS .................................................... JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO E DIVIDENDOS PAGOS E/OU DECLARADOS ................................................................. AQUISIÇÕES DE AÇÕES DE PRÓPRIA EMISSÃO ................... INVERSÕES EM .......................................................................... Bens não de Uso Próprio ............................................................ Imobilizado de Uso e de Arrendamento ...................................... Investimentos .............................................................................. APLICAÇÕES NO DIFERIDO ...................................................... AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO .................................. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ..................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................................................................... Relações Interfinanceiras ............................................................ Relações Interdependências ....................................................... Operações de Crédito ................................................................. Operações de Arrendamento Mercantil ....................................... Outros Créditos ........................................................................... Prêmios de Seguros a Receber .................................................. Outros Valores e Bens ................................................................ REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO ............................. Captações no Mercado Aberto .................................................... Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ............................... Relações Interfinanceiras ............................................................ Relações Interdependências ....................................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses ................................. Instrumentos Financeiros Derivativos ......................................... REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES .........................................

Lucro por lote de mil ações em R$ .............................................

0,65

Início do Período ............................ Fim do Período ................................ Redução das Disponibilidades ........

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

Número de ações em circulação (Notas 26a e 26b) .................. 1.585.879.423.300 1.437.151.301.837 0,63

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil CAPITAL REALIZADO

EVENTOS CAPITAL SOCIAL SALDOS EM 31.12.2001 .............................................. AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO ................................................... AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA - GANHOS .................... AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA - PERDAS .................... TRANSFERÊNCIA DOS AJUSTES DE PERÍODOS ANTERIORES PARA AS RESERVAS ..................... TRANSFERÊNCIAS DE RESERVAS .............................. AÇÕES EM TESOURARIA ............................................. CANCELAMENTO DE AÇÕES EM TESOURARIA ......... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS .......................................................................... LUCRO LÍQUIDO ........................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ......................................... - Juros sobre o Capital Próprio .........

RESERVAS DE CAPITAL INCENTIVOS FISCAIS DO IMPOSTO DE RENDA

AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS

RESERVAS DE LUCROS

OUTRAS

LEGAL

ESTATUTÁRIA

ESTATUTÁRIA PARA AUMENTO DE CAPITAL

ESTATUTÁRIA PARA PAGAMENTO DE DIVIDENDOS

ESTATUTÁRIA PARA INVESTIMENTOS

PRÓPRIAS

COLIGADAS E CONTROLADAS

AÇÕES EM TESOURARIA

5.200.000

7.435

692.577

3.080.177

432.663

408.693

(53.599)

9.767.946

21.146

21.146

125.571

71.532

197.103

(5.606)

(85.358)

90.964

– – – –

– – – –

– – – –

5.606 – – –

106.504 3.921.533 – (86.508)

– (3.080.177) – –

– (432.663) – –

– (408.693) – –

– – – –

– – – –

– – (38.759) 86.508

(112.110) – – –

– – (38.759) –

– – – –

– – – –

– – – –

– – 45.212 –

– – 542.777 –

– – – –

– – – –

– – – –

(221.212) – – –

(195.654) – – –

– – – –

– 904.238 (587.989) (316.249)

(416.866) 904.238 – (316.249)

SALDOS EM 30.6.2002 .................................................

5.200.000

7.435

743.395

4.484.306

(101.247)

(209.480)

(5.850)

10.118.559

SALDOS EM 31.12.2002 .............................................. AUMENTO DE CAPITAL POR SUBSCRIÇÃO ................ AUMENTO DE CAPITAL POR INCORPORAÇÃO DE AÇÕES ........................................................................ AUMENTO DE CAPITAL COM RESERVAS .................... ÁGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES ............................. CANCELAMENTO DE AÇÕES EM TESOURARIA ......... INCENTIVOS FISCAIS ................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS .......................................................................... LUCRO LÍQUIDO ........................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ......................................... - Juros sobre o Capital Próprio .........

5.200.000 501.000

– –

7.435 –

799.312 –

4.916.005 –

– –

– –

– –

100.871 –

(91.719) –

(86.175) –

– –

10.845.729 501.000

788.735 510.265 – – –

– – – – 844

– (7.435) 7.046 – –

– – – – –

– (502.830) – (86.175) –

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – – 86.175 –

– – – – –

788.735 – 7.046 – 844

– – – –

– – – –

– – – –

– – 51.366 –

– – 342.619 –

– – – –

– – – –

– – – –

(26.699) – – –

11.464 – – –

– – – –

– 1.027.311 (393.985) (633.326)

(15.235) 1.027.311 – (633.326)

SALDOS EM 30.6.2003 .................................................

7.000.000

844

7.046

850.678

4.669.619

74.172

(80.255)

12.522.104

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil ÍNDICE DAS NOTAS EXPLICATIVAS Apresentamos a seguir as Notas Explicativas que integram o conjunto das Demonstrações Financeiras do Banco Bradesco S.A., distribuídas da seguinte forma: 1) CONTEXTO OPERACIONAL 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS 4) INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE 5) BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADOS POR SEGMENTO DE NEGÓCIO 6) BALANÇO PATRIMONIAL POR MOEDA E EXPOSIÇÃO CAMBIAL 7) BALANÇO PATRIMONIAL POR PRAZOS 8) DISPONIBILIDADES 9) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 10) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 11) PROVISÃO EXCEDENTE PARA OSCILAÇÃO DE RISCO DE MERCADO, LÍQUIDA DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS 12) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS - CRÉDITOS VINCULADOS 13) OPERAÇÕES DE CRÉDITO 14) OUTROS CRÉDITOS 15) OUTROS VALORES E BENS 16) INVESTIMENTOS 17) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO 18) DIFERIDO 19) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS

20) 21) 22) 23) 24) 25) 26) 27) 28) 29) 30) 31) 32) 33) 34) 35) 36) 37)

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES CONTINGÊNCIAS PASSIVAS DÍVIDAS SUBORDINADAS OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS OPERAÇÕES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DESPESAS DE PESSOAL DESPESAS ADMINISTRATIVAS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS RESULTADO NÃO OPERACIONAL TRANSAÇÕES COM CONTROLADAS E COLIGADAS (DIRETA E INDIRETA) INSTRUMENTOS FINANCEIROS BENEFÍCIOS A EMPREGADOS IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL OUTRAS INFORMAÇÕES

1)

CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Bradesco S.A. é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, inclusive as de operações de câmbio, por meio de suas carteiras comerciais, de investimentos, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário e cartões de crédito. Por intermédio de suas controladas, direta e indiretamente, atua também em diversas outras atividades, com destaque para as atividades de Arrendamento Mercantil, Administradora de Consórcio, Seguros, Capitalização e Previdência. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Conglomerado Bradesco, atuando de forma integrada no mercado.

2)

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A. e suas agências no exterior (BRADESCO MÚLTIPLO) estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Bradesco S.A., que abrangem as demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A., suas agências no exterior, empresas controladas e controladas de controle compartilhado, direta e indiretamente (BRADESCO CONSOLIDADO). As demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A. e as demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e abrangem as demonstrações financeiras das sociedades de arrendamento mercantil pelo método financeiro, que requer a reclassificação das operações de arrendamento mercantil para as rubricas de "Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo". Assim, nas demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas e, no caso dos investimentos nas sociedades em que o controle acionário é compartilhado com outros acionistas, os componentes do ativo, do passivo e do resultado foram agregados às demonstrações financeiras consolidadas na proporção da participação da controladora no capital social de cada investida. O ágio na aquisição de investimentos em controladas é apresentado no ativo diferido, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. A variação cambial decorrente dos investimentos permanentes em controladas e agências no exterior foi distribuída, nas linhas da demonstração de resultado, de acordo com os respectivos ativos e passivos que lhe deram origem. As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de certos instrumentos financeiros, provisão para contingências, outras provisões, o cálculo de reservas de seguros, planos de previdência privada e capitalização, e sobre a determinação da vida útil de certos ativos.

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:41) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO

b) Garantia das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização Demonstramos a seguir os valores dos bens e direitos oferecidos em cobertura das provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização:

29) DESPESAS ADMINISTRATIVAS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

SEGURADORAS 2003 2002 Ações de companhias abertas ............................ Títulos públicos e privados Direitos creditórios ............ Imóveis .............................. Total ..................................

129.364 1.536.589 338.123 58.754 2.062.830

236.426 1.036.992 292.925 56.269 1.622.612

PREVIDÊNCIA 2003 2002 797.274 19.258.279 – 30.476 20.086.029

923.495 11.604.674 – 36.799 12.564.968

Em 30 de junho - R$ mil TOTAL 2003 2002

CAPITALIZAÇÃO 2003 2002 195.834 1.642.676 – 8.087 1.846.597

260.710 1.092.325 – 17.920 1.370.955

1.122.472 22.437.544 338.123 97.317 23.995.456

1.420.631 13.733.991 292.925 110.988 15.558.535

c) Prêmios retidos de seguros, planos de previdência e capitalização Demonstramos a seguir a composição das receitas com prêmios de seguros, contribuições de previdência e títulos de capitalização. Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2003 2002 Prêmios emitidos ................................................................................................................................ Prêmios restituídos .............................................................................................................................. Prêmios de cosseguros cedidos ......................................................................................................... Contribuições de previdência .............................................................................................................. Receitas com títulos de capitalização ................................................................................................ Receita global líquida ........................................................................................................................ Prêmios de resseguros cedidos .......................................................................................................... Prêmios retidos de seguros, planos de previdência e capitalização ............................................

4.585.902 (82.905) (188.109) 1.193.457 549.632 6.057.977 (378.563) 5.679.414

3.276.535 (68.877) (115.322) 1.048.422 421.918 4.562.676 (350.357) 4.212.319

25) PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Ramo financeiro: Banco Finasa de Investimento S.A. ......................................................................................................... Bradesco Templeton Asset Management Ltda. ........................................................................................ Banco BEA S.A. (1) ................................................................................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. (1) .................................................................................................... Outros minoritários .................................................................................................................................... Subtotal ..................................................................................................................................................... Ramo segurador e previdência: Indiana Seguros S.A. ................................................................................................................................ União Novo Hamburgo Seguros S.A. ........................................................................................................ Bradesco Seguros S.A. ............................................................................................................................. Outros minoritários .................................................................................................................................... Subtotal ..................................................................................................................................................... Outras atividades: Sete Quedas Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. ........................................................ Baneb Corretora de Seguros S.A. ............................................................................................................ Pevê Prédios S.A. (2) ............................................................................................................................... Pevê Finasa Participações e Prédios S.A. (2) ......................................................................................... Outros minoritários .................................................................................................................................... Subtotal ..................................................................................................................................................... Total ........................................................................................................................................................... (1) Aquisição/incorporação das ações dos acionistas minoritários; (2) Empresa incorporada pelo Banco Mercantil de São Paulo S.A. em janeiro de 2003.

2003

2002

7.911 1.691 – – 1.102 10.704

8.572 1.485 15.947 149.435 4.529 179.968

31.842 11.116 8.314 2.271 53.543

27.363 12.852 7.013 2.503 49.731

40.721 2.258 – – 31 43.010 107.257

38.722 1.920 26.984 14.308 2.713 84.647 314.346

26) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) a) Composição do capital social em ações O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, conforme segue: Em 30 de junho de 2003 Em Tesouraria Em Circulação

Total Ordinárias ............................................................................................................. 798.940.057.872 Preferenciais ........................................................................................................ 786.939.365.428 Total ..................................................................................................................... 1.585.879.423.300

Ordinárias ............................................................................................................. 729.140.590.385 Preferenciais ........................................................................................................ 708.537.611.452 Total ..................................................................................................................... 1.437.678.201.837

526.900.000 728.613.690.385 _ 708.537.611.452 526.900.000 1.437.151.301.837

b) Movimentação do capital social em ações Quantidade total Preferenciais

Ordinárias Quantidade em 31 de dezembro de 2002 .......................................................... Ações canceladas no semestre .......................................................................... Ações subscritas no semestre ............................................................................ Ações atribuídas aos minoritários do Banco Mercantil ...................................... Ações atribuídas aos minoritários do BBV Banco .............................................. Quantidade em 30 de junho de 2003 .................................................................

Total

729.140.590.385 708.537.611.452 1.437.678.201.837 (9.797.900.000) – (9.797.900.000) 33.652.745.021 33.147.254.979 66.800.000.000 10.462.433.059 10.305.279.290 20.767.712.349 35.482.189.407 34.949.219.707 70.431.409.114 798.940.057.872 786.939.365.428 1.585.879.423.300

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10 de janeiro de 2003 deliberou-se, o cancelamento de 9.797.900.000 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, existentes em tesouraria, representativas do seu próprio Capital Social, sem redução deste, adquiridas pela Sociedade com base nas deliberações tomadas pelo Conselho de Administração, em reuniões de 1o de abril, 11 de julho e 26 de novembro de 2002. Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de março de 2003 deliberou-se, aumentar o Capital Social em R$ 399.000 mil, elevando-o para R$ 5.599.000 mil, mediante a capitalização do saldo das contas “Reserva de Capital - Ágio de Ações”- R$ 7.435 mil e parte da conta “Reserva de Lucros - Estatutária” - R$ 391.565 mil, sem emissão de ações, de acordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6404/76. Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de março de 2003 deliberou-se, homologar o aumento de Capital Social, deliberado na Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 10 de janeiro de 2003, no valor de R$ 501.000 mil, elevando-o de R$ 5.599.000 mil para R$ 6.100.000 mil, mediante a subscrição de 66.800.000.000 de novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 33.652.745.021 ordinárias e 33.147.254.979 preferenciais. Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de março de 2003 deliberou-se, aumentar o Capital Social no valor de R$ 158.735 mil, elevando-o de R$ 6.100.000 mil para R$ 6.258.735 mil, mediante a emissão de 20.767.712.349 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 10.462.433.059 ordinárias e 10.305.279.290 preferenciais, na proporção de 23,94439086 ações do Bradesco para cada ação do Banco Mercantil, sendo 12,06279162 ordinárias e 11,88159924 preferenciais, a serem atribuídas aos acionistas minoritários do Banco Mercantil, independentemente da espécie de ações possuídas no Banco Mercantil. Nessa mesma Assembléia deliberou-se, aumentar o Capital Social em R$ 41.265 mil, elevando-o para R$ 6.300.000 mil, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros - Estatutária”, sem emissão de ações. Em Assembléia Geral Extraordinária de 9 de junho de 2003 deliberou-se, aumentar o Capital Social no valor de R$ 630.000 mil, elevandoo de R$ 6.300.000 mil para R$ 6.930.000 mil, mediante a emissão de 70.431.409.114 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 35.482.189.407 ordinárias e 34.949.219.707 preferenciais, na proporção de 44,422475667 ações do Bradesco para cada ação do BBV Banco, sendo 22,379315072 ordinárias e 22,043160595 preferenciais, a serem atribuídas aos acionistas minoritários do BBV Banco, independentemente da espécie de ações possuídas no BBV Banco. Nessa mesma Assembléia deliberou-se, aumentar o Capital Social em R$ 70.000 mil, elevando-o para R$ 7.000.000 mil, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros Estatutária”, sem emissão de ações. c) Juros sobre o capital próprio As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo estatuto social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1o do Artigo 17 da Lei no 6404/76, com a nova redação dada pela Lei no 10303/2001. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. Em reunião do Conselho de Administração de 5 de março de 2003, deliberou-se majorar em 20% (vinte por cento) o valor dos juros sobre o capital próprio mensais, pagos antecipadamente aos acionistas da Sociedade, elevando-os de R$ 0,0117650 para R$ 0,0141180, relativos às ações ordinárias, e de R$ 0,0129415 para R$ 0,0155298, às ações preferenciais, ambos por lote de mil ações a vigorar a partir dos juros referentes ao mês de março de 2003. A política adotada pelo Banco Bradesco S.A. é a de distribuir durante o exercício todo o montante dos juros sobre o capital próprio, apurado conforme os critérios mencionados, e computá-los ao dividendo mínimo obrigatório, líquido de Imposto de Renda na Fonte. Juros sobre o capital próprio - 1o .1 a 30.6.2003

R$ mil Por lote de mil ações Valor pago/ IRRF (15%) Valor pago/ (Bruto) provisionado provisionado bruto líquido Ordinárias Preferenciais

Descrição Mensais ....................................................................................... 0,0800020 0,0880022 Intermediários (1) ........................................................................ 0,1411800 0,1552980 Provisionados ............................................................................. 0,1673679 0,1841047 Total ............................................................................................ 0,3885499 0,4274049 (1) Declarado em 30 de junho de 2003 com pagamento em 31 de julho de 2003.

122.803 231.927 278.596 633.326

18.421 34.789 41.789 94.999

104.382 197.138 236.807 538.327

27) RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Conta corrente ........................................................................... Cobrança .................................................................................... Administração de fundos ........................................................... Rendas de cartão ....................................................................... Operações de crédito ................................................................ Tarifa interbancária ..................................................................... Arrecadações ............................................................................. Rendas de serviços de custódia e corretagens ....................... Outras ........................................................................................ Total ............................................................................................

2003 509.495 284.950 243.426 394.171 263.885 124.207 90.373 17.521 164.961 2.092.989

BRADESCO MÚLTIPLO

2002 426.320 264.747 253.853 295.040 183.729 121.059 81.560 18.683 141.226 1.786.217

28) DESPESAS DE PESSOAL

2002 391.806 229.015 190.465 136.915 169.479 102.935 72.967 5.147 27.117 1.325.846

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Proventos ................................................................................... Benefícios .................................................................................. Encargos sociais ....................................................................... Treinamentos .............................................................................. Participação dos empregados nos lucros ................................. Outras ........................................................................................ Total ............................................................................................

2003 464.284 248.040 155.157 168.886 214.368 105.242 79.234 5.332 26.821 1.467.364

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

1.101.279 441.395 391.281 29.993 79.573 157.492 2.201.013

953.103 351.528 341.464 21.108 63.731 153.173 1.884.107

753.730 342.311 269.650 23.027 51.366 110.643 1.550.727

655.637 264.969 236.457 18.525 45.212 120.000 1.340.800

2002

2003

2002

361.850 293.820 266.500 168.793 129.773 172.747 125.263 150.279 134.139 114.176 82.453 55.844 29.469 168.504 2.253.610

311.270 251.515 197.839 157.903 93.837 144.705 114.312 140.495 87.140 104.476 68.984 42.586 27.737 111.622 1.854.421

213.202 201.313 173.355 147.114 117.425 127.340 72.271 61.433 115.053 118.761 55.284 42.841 8.421 59.236 1.513.049

200.470 177.318 125.253 136.355 89.011 109.702 73.607 68.998 82.739 109.350 47.141 32.456 10.126 31.111 1.293.637

30) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003 Outras receitas financeiras ....................................................... Reversão de outras provisões operacionais (1) ....................... Receitas de recuperação de encargos e despesas ................. Resultado na venda de mercadorias ......................................... Outras ........................................................................................ Total ............................................................................................ (1) Inclui reversão da provisão para variação cambial.

BRADESCO MÚLTIPLO

2002

218.052 907.491 53.480 99.786 215.252 1.494.061

2003

335.436 81.845 57.296 58.482 126.795 659.854

2002

91.940 357.779 20.640 – 31.526 501.885

78.566 78.171 33.621 – 28.245 218.603

31) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Outras despesas financeiras ..................................................... Despesas com perdas diversas ................................................ Amortização de ágio .................................................................. Custo dos produtos vendidos e serviços prestados ................ Despesas de outras provisões operacionais ............................ Outras ........................................................................................ Total ............................................................................................

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

584.903 156.226 119.130 184.967 28.275 141.659 1.215.160

528.772 143.444 96.125 147.630 29.800 156.652 1.102.423

32) RESULTADO NÃO OPERACIONAL

2002

75.053 151.999 57.956 – 25.598 85.162 395.768

63.054 141.577 65.189 – 29.800 48.804 348.424

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003

BRADESCO MÚLTIPLO

2002

2003

2002

Amortização extraordinária de ágio (1) ...................................... (680.759) – – – (Prejuízo)/lucro na alienação e baixa de valores, bens e investimentos ........................................................................... (51.954) (9.432) (59.508) (26.209) Constituição/reversão de provisões não operacionais ............. (55.017) (9.570) 8.881 (19.699) Outros ........................................................................................ 10.295 9.576 24.350 7.323 Total ............................................................................................ (777.435) (9.426) (26.277) (38.585) (1) Embora mantida a sua essência, foi amortizado extraordinariamente, conforme determinação da Circular no 3017/2000 BACEN, o ágio detido pela Boavista DTVM no Banco Mercantil de São Paulo S.A., em decorrência do processo de incorporação deliberado em 31.3.2003. 33) TRANSAÇÕES COM CONTROLADAS E COLIGADAS (DIRETA E INDIRETA) As transações com controladas e coligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas a seguir: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2003

– 798.940.057.872 – 786.939.365.428 – 1.585.879.423.300 Em 30 de junho de 2002 Em Tesouraria Em Circulação

Total

Serviços de terceiros ................................................................. Comunicação .............................................................................. Depreciação e amortização ....................................................... Serviços do sistema financeiro ................................................. Arrendamento de bens ............................................................... Transporte ................................................................................... Processamento de dados .......................................................... Propaganda e publicidade .......................................................... Aluguéis ...................................................................................... Manutenção e conservação de bens ........................................ Materiais ..................................................................................... Água, energia e gás ................................................................... Viagens ...................................................................................... Outras ........................................................................................ Total ............................................................................................

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

Ativos (passivos) Juros sobre o capital próprio e dividendos (a): Bradesco Seguros S.A. .............................................................. Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Baneb S.A. ...................................................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Câmbio comprado a liquidar (b): Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Operações de pré-export (c): Banco BCN S.A. - no exterior .................................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Obrigações por compras de câmbio (d): Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Depósitos à vista: Banco BCN S.A. - no exterior .................................................... Bradesco Vida e Previdência S.A. ............................................. Bradesco Saúde S.A. ................................................................. Bradesco Seguros S.A. .............................................................. Outras controladas e coligadas ................................................. Depósitos a prazo: ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A. ............................ Bradesco Seguros S.A. .............................................................. Bradesco Argentina de Seguros S.A. ........................................ Banco Mercantil de São Paulo S.A. - no exterior ...................... Cidade Capital Markets Limited ................................................. Outras controladas e coligadas ................................................. Captações/aplicações em depósitos interfinanceiros (e): Captações: Banco BCN S.A. - no exterior .................................................... Banco Baneb S.A. ...................................................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. - no exterior ....................... Boavista Banking Limited .......................................................... Boavista S.A. - Arrendamento Mercantil .................................... Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............... BBV Banco ................................................................................. BBV Banco - no exterior ............................................................ Banco Mercantil de São Paulo S.A. - no exterior ...................... Banco Finasa de Investimentos S.A. ........................................ Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ......................... Outras controladas e coligadas ................................................. Aplicações: Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Banco Finasa S.A. ...................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ......................... Outras controladas e coligadas ................................................. Captações/aplicações no mercado aberto (f): Captações: Bradesco S.A. - CTVM ............................................................... Banco Baneb S.A. ...................................................................... Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. ............................ Banco Finasa S.A. ...................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Aplicações: Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Baneb S.A. ...................................................................... Banco BEA S.A. ......................................................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Instrumentos financeiros derivativos (Swap) (g): Banco BCN S.A. ......................................................................... Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Obrigações por empréstimos e repasses no exterior (h): Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Bradesco Luxembourg S.A. ............................................ Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Ressarcimentos de custos (i): Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............... Prestação de serviços (j): Scopus Tecnologia S.A. ............................................................. CPM S.A. .................................................................................... Outras controladas e coligadas ................................................. Aluguéis de agências: ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A. ............................ Bradesco Vida e Previdência S.A. ............................................. Bradesco Seguros S.A. .............................................................. Outras controladas e coligadas ................................................. Títulos e valores mobiliários no exterior (k): Banco BCN S.A. ......................................................................... Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Títulos e valores mobiliários: Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............... Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização ................... Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior: Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Bradesco Securities, Inc. .......................................................... Outras controladas e coligadas .................................................

2002 Receitas (despesas)

Receitas (despesas)

Ativos (passivos)

86.883 80.380 70.650 126.852 16.488

– – – – –

504.294 45.491 14.525 31.202 11.415

– – – – –

58.535 –

1.864 2.145

99.429 57.766

1.225 –

71.634 –

3.006 301

218.313 24.230

2.349 250

(58.927) –

(948) –

(99.219) (57.928)

(842) –

(22.732) (19.839) (12.284) (4.978) (12.802)

– – – – –

(14.402) (30.860) (23) (55) (14.349)

– – – – –

(57.533) (3.211) (3.298) (1.447) (84.738) (29.266)

(2.960) (605) (450) (42) (287) (5.747)

– (24.204) (27.493) (35.271) (118.926) (15.861)

– (2.321) (452) – (137) (2.206)

(327.107) (189.568) (530.745) (34.923) (98.528) (208.213) (2.259.471) (1.549.932) (269.968) (221.324) (170.728) (528.445) (30.113)

(6.207) (9.555) (36.026) (253) (694) (22.141) (204.274) (15.241) (33) (2.944) (4.627) (56.056) (10.648)

(539.642) _ – (432.983) (56.348) – (656.140) – – (71.110) – – –

(21.561) _ _ (2.961) (211) – (54.332) – – – – – (23.447)

2.904.568 742.178 3.623.431 999.348 – –

308.067 22.280 393.760 61.038 – 87

1.241.703 596.692 2.633.539 949.727 138.588 –

104.089 14.686 212.062 32.109 1.788 19

(32.530) (376.971) (358.080) (472.062) – (27.500) (247.959) (32.304)

(4.889) (54.113) (47.626) (169.467) (92.456) (3.825) (35.648) (2.432)

(42.119) – – – – (46.020) – (18.008)

(3.898) – (6.478) (465) (96) (1.697) (10.524) (733)

30.000 386.019 – 453.122 366.974 22.000

3.086 23.590 11.409 153.583 7.146 521

979.242 82.354 243.270 4.517 – 70.224

125.722 7.630 12.033 219 572 6.762

– 268 – –

90.000 185 (46.476) –

(5.811) (3.051) (4.543) 1.085

(5.784) (3.191) 8.908 638

(34.920) (28.839) (22.747) (37.700) (4.653)

(2.094) (595) (269) (592) (96)

(323.098) (28.543) – (14.796) (7.054)

(4.517) (73) (8) (51) (66)

141

605

70

572

(4.960) (47) (12)

(43.554) (12.113) 57

(1.755) (293) (9)

(35.838) (19.839) 69

– – – –

(19.984) (3.158) (1.269) (6.481)

– – – –

(25.586) (4.144) (2.604) (4.162)

45.546 – –

– – –

81.390 5.651 1.449

20.766 – –

1.492.628 606

113.162 –

– –

– –

(2.037) (5.897) (121)

(98) (2) (5)

(2.332) – –

(78) – –

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:35) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.LEGAIS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO Destacamos a seguir as principais controladas diretas e indiretas, incluindo suas agências e controladas no exterior, e de controle compartilhado: Atividade

Participação Total

2003 Ramo Financeiro - País Banco Baneb S.A. .......................................... Bancária 99,97% Banco BCN S.A. ............................................. Bancária 100,00% Banco BEA S.A. (1) ........................................ Bancária – Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. 100,00% (BBV Banco) (2) ........................................... Bancária Banco Boavista Interatlântico S.A. ............... Bancária 100,00% Banco das Nações S.A. (3) ........................... Bancária – Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. ............................................................... Bancária 99,99% Banco Finasa de Investimento S.A. (4) (5) ... Banco de Investimento 97,40% Banco Finasa S.A. (6) .................................... Bancária 100,00% Banco Mercantil de São Paulo S.A. (4) ......... Bancária 100,00% Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (7) (8) ........................................... Arrendamento 99,97% Bradesco Consórcios Ltda. (9) ..................... Adm. de Consórcios 99,99% Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (10) ............................................... Arrendamento – Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ..................................................... Corretora 99,99% Bram - Bradesco Asset Management Ltda. ... Adm. de Ativos 99,99% Companhia Brasileira de Meios de Pagamento - VISANET (11) (12) (13) (14) .................. Prestação de Serviços 39,49% Finasa Leasing Arrendamento Mercantil S.A. (15) ...................................................... Arrendamento – Ramo Financeiro - Exterior Banco Bradesco Argentina S.A. (12) (13) ..... Bancária Banco Bradesco Luxembourg S.A. ................ Bancária Banco Mercantil de São Paulo International S.A. (4) (12) .................................................. Bancária BCN Grand Cayman ....................................... Bancária Boavista Grand Cayman ................................ Bancária Bradesco Grand Cayman ............................... Bancária Bradesco New York ........................................ Bancária Bradesco Securities, Inc. .............................. Corretora Mercantil Grand Cayman (4) (12) ................... Bancária Mercantil Londres (12) (16) ............................ Bancária Mercantil New York (12) (17) ......................... Bancária

2002 99,97% 100,00% 88,68% – 100,00% 100,00% 3) 99,99% 77,35% 100,00% 79,73% 99,94% 99,99% 100,00% 99,99% 99,99% 38,97% 79,72%

99,99% 99,99%

99,99% 99,99%

100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% – –

79,73% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 79,73% 79,73% 79,73%

Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização Atlântica Capitalização S.A. (18) ................... Capitalização 99,70% Áurea Seguros S.A. (11) (12) (13) (18) .......... Seguradora 27,42% Bradesco Argentina de Seguros S.A. (18) ............................................................... Seguradora 99,47% Bradesco Capitalização S.A. (18) .................. Capitalização 99,69% Bradesco Saúde S.A. (18) ............................. Seguradora 99,70% Bradesco Seguros S.A. (18) .......................... Seguradora 99,70% Bradesco Vida e Previdência S.A. (18) ......... Previdência/Seguradora 99,69% Finasa Seguradora S.A. (18) (19) .................. Seguradora 99,46% Indiana Seguros S.A. (18) .............................. Seguradora 39,88% Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S.A. (11) (12) (13) .............................. Seguradora 12,05% União Novo Hamburgo Seguros S.A. (18) (20) Seguradora 91,41% Outras Atividades ABS - Empreendimentos Imobiliários, Participações e Serviços S.A. (18) ............. Imobiliária Bradescor Corretora de Seguros Ltda. .......... Corretora de Seguros Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização (11) (12) (13) (14) ............................ Aquisição de Créditos CPM Holdings Limited (11) (12) (13) ............. Holding Latasa S.A. (11) (12) (13) (20) ....................... Metalurgia Pevê Prédios S.A. (21) .................................. Imobiliária Scopus Tecnologia S.A. (12) .......................... Informática Serasa S.A. (11) (12) (13) (14) ...................... Prestação de Serviços Smart Club do Brasil Ltda. (11) (22) .............. Prestação de Serviços União de Comércio e Participações Ltda. ...... Holding

(15) Empresa incorporada pela Bradesco BCN Leasing em abril de 2003 (vide item 8); (16) A agência Mercantil Londres foi incorporada pela agência Mercantil Grand Cayman em novembro de 2002; (17) A agência Mercantil New York foi incorporada pela agência Mercantil Grand Cayman em setembro de 2002; (18) Aumento na participação por meio de cancelamento das ações em tesouraria da Bradesco Seguros; (19) Empresa passou a ser controlada direta da Bradesco Seguros em abril de 2003; (20) Aumento na participação por meio de aquisição de ações; (21) Empresa incorporada pelo Banco Mercantil em janeiro de 2003; (22) Aumento na participação por meio de aquisição de cotas em outubro de 2002.

99,66% 27,41% 99,43% 99,65% 99,66% 99,66% 99,65% 99,37% 39,86% 12,05% 91,19%

99,12% 99,99%

99,09% 99,99%

12,50% 49,00% 39,74% – 99,99% 26,31% 36,36% 99,99%

10,00% 49,00% 39,12% 70,19% 99,99% 20,42% 20,00% 99,99%

(1) Empresa passou a ser controlada pelo Banco Baneb S.A. em março de 2003 e, em abril de 2003, foi incorporada; (2) Empresa adquirida em junho de 2003; (3) Empresa incorporada pelo Banco BCN S.A. em julho de 2002; (4) Aumento na participação por meio de aquisição e incorporação das ações dos acionistas minoritários do Banco Mercantil de São Paulo S.A.; (5) Empresa passou a ser controlada direta do Banco Bradesco em maio de 2003; (6) Nova denominação do Continental Banco S.A.; (7) Aumento de participação em função da incorporação da Bradesco Leasing pela BCN Leasing em fevereiro de 2003 e da Finasa Leasing em abril de 2003; (8) Nova denominação da BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A.; (9) Nova denominação da Administradora de Consórcios Potenza Ltda.; (10) Empresa incorporada pela BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A. em fevereiro de 2003 (vide item 8); (11) Empresas consolidadas proporcionalmente, em consonância com a Resolução no 2723 do CMN e Instrução CVM no 247; (12) Empresas cujos serviços de auditoria em 2002 foram efetuados por outros auditores independentes; (13) Empresas cujos serviços de auditoria em 2003 foram efetuados por outros auditores independentes; (14) Aumento na participação em virtude da aquisição do BBV Banco em junho de 2003; 4)

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. Os prêmios de seguros e cosseguros e receitas de comissões, deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguro e resseguro e despesas de comissões correspondentes, são apropriados ao resultado quando da emissão das respectivas apólices de seguro e diferidos para apropriação, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e da despesa de comercialização diferida. As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e do IRB - Brasil Resseguros S.A., respectivamente. As receitas dos planos de capitalização são reconhecidas contabilmente quando de seu efetivo recebimento. As despesas com colocação de títulos, classificadas como “Despesas de Comercialização”, são reconhecidas contabilmente quando incorridas. As despesas de corretagem são registradas quando do efetivo recebimento das contribuições aos planos de capitalização. O pagamento dos resgates por sorteios é considerado como despesa do mês em que estes se realizam. As contribuições de previdência privada são reconhecidas nos resultados quando do seu efetivo recebimento. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. c) Títulos e valores mobiliários Conforme estabelecido pela Circular no 3068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: - Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; - Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; e - Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Até junho de 2002, os títulos e valores mobiliários eram avaliados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e deduzidos de provisão para ajuste ao valor de provável realização. d) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos) De acordo com a Circular no 3082/2002 do BACEN e regulamentação complementar, os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, na data do início da operação, levando-se em consideração se sua finalidade é para proteção contra riscos (hedge) ou não. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge contábil estabelecidos pelo BACEN, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do período. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros e que sejam: (i) altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato; e (ii) considerados efetivos na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados como hedge de acordo com sua natureza: - Hedge de risco de mercado - os ativos e passivos financeiros objetos de hedge e os respectivos instrumentos financeiros derivativos relacionados são contabilizados pelo valor de mercado, com as correspondentes valorizações ou desvalorizações reconhecidas no resultado do período; e - Hedge de fluxo de caixa - os ativos e passivos financeiros objeto de hedge e os respectivos instrumentos financeiros derivativos relacionados são contabilizados pelo valor de mercado, com as correspondentes valorizações ou desvalorizações, deduzidas dos efeitos tributários, reconhecidas na conta do patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida diretamente no resultado do período. e) Operações de crédito, operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito e as operações de arrendamento mercantil são classificadas, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2682/1999 do CMN, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Esta avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução no 2682/1999 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma:

Período de Atraso Classificação do Cliente • sem atraso .............................................................. AA A • até 14 dias .............................................................. B • de 15 a 30 dias ....................................................... C • de 31 e 60 dias ....................................................... D • de 61 a 90 dias ....................................................... • de 91 a 120 dias ..................................................... E • de 121 a 150 dias ................................................... F G • de 151 a 180 dias .................................................. H • superior a 180 dias ................................................. A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas até o 60o dia é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 61o dia, em rendas a apropriar. As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por até cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Nas aplicações imobiliárias, é observada a periodicidade de capitalização contratual (mensal ou trimestral) para apropriação das receitas, sendo os financiamentos aos mutuários finais ajustados ao valor presente das prestações contratuais. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras e as normas e instruções do BACEN (Notas 13 f, g). f) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) O imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e adições temporárias, são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre superveniência de depreciação e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é registrada na rubrica “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”. Somente são ativados créditos fiscais sobre amortizações de ágios que já possuem direito a dedutibilidade fiscal. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis (Nota 36). A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. g) Provisões técnicas relacionadas às atividades de seguros, previdência e capitalização Provisões de prêmios não ganhos Constituídas pela parcela dos prêmios emitidos retidos de seguros correspondentes aos períodos de riscos não decorridos dos contratos de seguros, de acordo com os critérios determinados pelas normas da SUSEP. Benefícios a conceder e benefícios concedidos As provisões matemáticas representam os valores das obrigações assumidas sob forma de planos de renda, pensão e pecúlio, e são calculadas segundo o regime financeiro previsto contratualmente, por e sob responsabilidade de atuário legalmente habilitado, registrado no Instituto Brasileiro de Atuária (IBA). As provisões matemáticas representam o valor presente dos benefícios futuros, estimados com base em métodos e pressupostos atuariais. A provisão de benefícios a conceder refere-se aos participantes cuja percepção dos benefícios ainda não foi iniciada e a provisão de benefícios concedidos refere-se àqueles já em gozo de benefícios. Capitalização - provisões matemáticas Foram constituídas em conformidade com as notas técnicas aprovadas pela SUSEP, que considera percentual variável aplicado sobre os valores efetivamente recebidos. Sinistros a liquidar e IBNR A provisão de sinistros a liquidar é constituída com base nas estimativas de pagamentos de sinistros avisados, líquida de recuperação e atualizada até a data do balanço. A provisão de sinistros ocorridos e não avisados (IBNR) é calculada atuarialmente para medir a quantidade e os valores dos sinistros ocorridos, porém ainda não avisados pelos segurados/beneficiários à seguradora. h) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas, coligadas e controladas de controle compartilhado foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais, sendo seus efeitos reconhecidos no resultado do período. Os títulos patrimoniais das Bolsas de Valores, da Central de Custódia e de Liquidação de Títulos Privados - Cetip e da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F foram avaliados pelo valor patrimonial, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 1995, deduzido de provisão para perda, quando aplicável. i) Ativo imobilizado O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: imóveis de uso - 4%; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10%; sistemas de processamento de dados - 20% a 50%; e sistemas de transportes - 20%. j) Ativo diferido O ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas, calculadas pelo método linear, sendo amortização do diferido de 20% a 50% ao ano, e o ágio na aquisição de investimentos em controladas, com base em expectativa de rentabilidade futura, com a amortização de 10% a 20% ao ano, apresentado no Bradesco Consolidado como diferido e no Bradesco Múltiplo como investimento. k) Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia. l) Outros ativos e passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) e cambiais auferidas, e provisão, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” dia) e cambiais incorridos.

INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE a) Reclassificações Para melhor comparabilidade das demonstrações financeiras, foram efetuadas reclassificações nos saldos de 30 de junho de 2002, visando a adequação aos procedimentos/classificações contábeis adotados em 30 de junho de 2003. Em 30 de junho de 2002 - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

BRADESCO CONSOLIDADO

Saldo reclassificado

Divulgação anterior

Reclassificações

Saldo reclassificado

ATIVO Circulante e realizável a longo prazo ............... 118.797.651 Aplicações interfinanceiras de liquidez ............... 5.402.247 Aplicações em depósitos interfinanceiros (1) ... 965.571 Operações de crédito .......................................... 40.542.316 Setor privado (1) ................................................ 43.631.720 Permanente ......................................................... 5.707.251 Investimentos ...................................................... 617.961 Provisões para perdas (2) ................................. (517.865)

– 118.797.651 – 5.402.247 – 965.571 – 40.542.316 – 43.631.720 197.589 5.904.840 197.589 815.550 197.589 (320.276)

77.680.718 10.794.517 5.670.948 28.742.810 31.130.003 14.142.834 12.750.826 (206.992)

– 758.324 758.324 (758.324) (758.324) 101.515 101.515 101.515

77.680.718 11.552.841 6.429.272 27.984.486 30.371.679 14.244.349 12.852.341 (105.477)

Total do ativo ....................................................... 124.504.902

197.589 124.702.491

91.823.552

101.515

91.925.067

1.170.939 101.051.743 – 50.848.356 – 151.508 – 21.790.599 1.170.939 18.574.440

81.699.528 43.044.078 784.070 15.822.956 11.080.015

101.515 – 1.131.959 (1.131.959) 101.515

81.801.043 43.044.078 1.916.029 14.690.997 11.181.530

Divulgação anterior

PASSIVO Circulante e exigível a longo prazo .................. Depósitos ............................................................. Depósitos interfinanceiros (1) ............................ Depósitos a prazo (1) ........................................ Outras obrigações ............................................... Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (3) .............................................. Diversas (2) ........................................................ Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (3) ...............................................

99.880.804 50.848.356 151.508 21.790.599 17.403.501

Reclassificações

1.032.273 3.625.066

973.350 197.589

2.005.623 3.822.655

– 1.720.330

– 101.515

– 1.821.845

14.179.286

(973.350)

13.205.936

197.589 124.702.491

91.823.552

101.515

91.925.067

Total do passivo .................................................. 124.504.902

Semestre findo em 30 de junho de 2002 - R$ mil

BRADESCO MÚLTIPLO

Divulgação anterior Receitas da intermediação financeira .............. Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (5) (8) ............................................... Resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização (8) ................................................ Resultado com instrumentos financeiros derivativos (5) .................................................... Resultado de operações de câmbio (6) ............... Despesas da intermediação financeira ............. Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (4) .......... Resultado bruto da intermediação financeira .. Outras receitas/despesas operacionais ........... Variação de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (4) .......................... Despesas de pessoal (7) ..................................... Outras receitas operacionais (6) ......................... Outras despesas operacionais (6) ...................... Resultado operacional ........................................ Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações .................................................... Participação dos empregados no lucro (7) ....... Lucro líquido .......................................................

Reclassificações

BRADESCO MÚLTIPLO

Saldo reclassificado

Divulgação anterior

Reclassificações

Saldo reclassificado

13.044.260

(26.004)

13.018.256

8.205.352

8.205.352

5.016.287

(1.095.507)

3.920.780

2.615.893

2.615.893

1.102.886

1.102.886

(787.874) 1.606.300 8.917.942

(7.379) (26.004) 743.149

(795.253) 1.580.296 9.661.091

(575.943) 1.301.541 6.668.427

– – –

(575.943) 1.301.541 6.668.427

– 4.126.318 (2.906.939)

743.149 (769.153) 705.422

743.149 3.357.165 (2.201.517)

– 1.536.925 (685.287)

– – (45.212)

– 1.536.925 (730.499)

(1.169.772) (1.820.376) 635.356 (1.103.929) 1.219.379

743.149 (63.731) 24.498 1.506 (63.731)

(426.623) (1.884.107) 659.854 (1.102.423) 1.155.648

– (1.295.588) 218.603 (348.424) 851.638

– (45.212) – – (45.212)

– (1.340.800) 218.603 (348.424) 806.426

1.209.953 (63.731) 904.238

(63.731) 63.731 –

1.146.222 – 904.238

813.053 (45.212) 904.238

(45.212) 45.212 –

767.841 – 904.238

(1) Reclassificação das operações de transferências de recursos entre as dependências no exterior, de operações de crédito - setor privado para aplicações em depósitos interfinanceiros e de depósitos a prazo para depósitos interfinanceiros; (2) Reclassificação da provisão para variação cambial; (3) Reclassificação efetuada em atendimento ao novo plano de contas da SUSEP; (4) Transferência da atualização financeira de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização para despesas de atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização; (5) Transferência de resultado de operações com títulos e valores mobiliários para resultado com instrumentos financeiros derivativos, conforme Circular nº 3068 e 3082 do BACEN; (6) Transferência da receita de atualização monetária de ativos do Banco Bradesco Argentina S.A.; (7) Transferência da despesa de participação dos empregados no lucro para despesas de pessoal; (8) Abertura do resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização. b) No 1o semestre de 2003, o Bradesco adquiriu o controle acionário do BBV Banco e suas controladas. Apresentamos abaixo os principais saldos do balanço e demonstração de resultado ajustados dessa empresa em 30 de junho de 2003: R$ mil BBV Banco e suas controladas 30.6.2003 ATIVO Circulante e realizável a longo prazo ........................................... Disponibilidades ............................................................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez ........................................... Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ...................................................................................... Relações interfinanceiras e interdependências ............................... Operações de crédito e de arrendamento mercantil ....................... Outros créditos e outros valores e bens ........................................

R$ mil BBV Banco e suas controladas 30.6.2003 PASSIVO

9.875.795 64.420 3.215.674 1.706.620 410.034 3.371.270 1.107.777

R$ mil BBV Banco e suas controladas 1o.6 a 30.6.2003 Demonstração do resultado

Circulante e exigível a longo prazo .............................................. Depósitos à vista, a prazo e interfinanceiros ................................. Depósitos de poupança ................................................................... Captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissão de títulos ........................................................................................ Relações interfinanceiras e interdependências ............................... Obrigações por empréstimos e repasses ........................................ Instrumentos financeiros derivativos .............................................. Outras obrigações ............................................................................

7.754.018 2.887.114 581.557 2.371.948 20.646 1.253.927 13.929 624.897

Receitas da intermediação financeira ..............................................

200.074

Despesas da intermediação financeira ............................................

(89.362)

Resultado bruto da intermediação financeira ...............................

110.712

Outras receitas/despesas operacionais ..........................................

(67.969)

Resultado operacional ....................................................................

42.743

Resultado não operacional .............................................................

(2.526)

Permanente ..................................................................................... - Investimentos ................................................................................ - Imobilizado ..................................................................................... - Diferido ...........................................................................................

194.356 41.842 149.827 2.687

Resultados de exercícios futuros .................................................. Patrimônio líquido ..........................................................................

2.053 2.314.080

Resultado antes da tributação sobre o lucro ................................

40.217

Imposto de renda e contribuição social ........................................

(16.468)

Total ..................................................................................................

10.070.151

Total ..................................................................................................

10.070.151

Lucro líquido ajustado ....................................................................

23.749

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:44) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEGAIS.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2003 Ativos (passivos) Repasses interfinanceiros (l): Banco BEA S.A. ......................................................................... Banco Mercantil de São Paulo S.A. ........................................... Devedores diversos (m): Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................... Planos de saúde (n): Bradesco Seguros S.A. .............................................................. Planos de previdência (o): Bradesco Vida e Previdência S.A. .............................................

2002 Receitas (despesas)

Receitas (despesas)

Ativos (passivos)

– (28.151)

– (151)

(72.415) –

(1.108) –

453.259

(66.674)

(59.280)

c) Derivativos O Bradesco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender às necessidades próprias e de seus clientes. Os instrumentos financeiros derivativos, quando utilizados pelo Banco como instrumentos de “hedge”, destinam-se a protegê-lo contra variações cambiais e variações nas taxas de juros de ativos e passivos. Os derivativos geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores, ou comprar ou vender outros instrumentos financeiros nos termos e datas especificados nos contratos. Os contratos de opções proporcionam ao comprador o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um instrumento financeiro com preço específico de exercício em data futura. I)

O valor dos instrumentos registrados em contas patrimoniais e de compensação, em 30 de junho de 2003, é resumido a seguir: Em 30 de junho de 2003 - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Valor global

(103.786)

(48.497)

a) Referem-se a juros sobre o capital próprio/dividendos declarados pelas empresas. b) Referem-se a operações da carteira de câmbio no mercado interbancário para liquidação pronta. c) Linha de crédito no exterior, com a finalidade de financiamento à exportação no Brasil, com encargos equivalentes à variação cambial e juros praticados no mercado internacional. d) Referem-se a obrigações por compra de câmbio a liquidar e são contabilizadas em contrapartida da conta do câmbio comprado a liquidar. e) Aplicações interfinanceiras de liquidez - depósitos interfinanceiros de ligadas, com taxas equivalentes às do CDI - certificado de depósito interfinanceiro. f) Referem-se a recompras e/ou revendas a liquidar, de operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos, com taxas equivalentes às do “overnight”. g) Referem-se a valores de diferenciais a receber e a pagar de operações de “Swap”. h) Referem-se a empréstimos no exterior, captados em moeda estrangeira, para financiamento à exportação, com encargos equivalentes à variação cambial e juros do mercado internacional. i) Ressarcimentos de custos por parte da Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ao Banco Bradesco S.A., pela utilização de sua rede de agências para contratação de operações de arrendamento mercantil. j) Refere-se ao contrato com a Scopus Tecnologia S.A. para serviços de manutenção de equipamentos de informática, bem como contrato com a CPM S.A. para serviços de manutenção de sistemas de processamento de dados. k) Referem-se a aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior - fixed rate euronotes e eurobonds, com variação cambial e juros equivalentes aos de colocação de títulos no mercado internacional. l) Obrigações por repasses interfinanceiros - recursos do crédito rural, com os encargos equivalentes aos praticados nessa modalidade de operação. m) Venda de títulos e valores mobiliários. n) Referem-se aos pagamentos efetuados pelo Banco Bradesco S.A., relativo aos planos de saúde dos seus funcionários e dependentes. o) Referem-se às contribuições efetuadas pelo Banco Bradesco S.A., relativo aos planos de previdência de seus funcionários e administradores. 34) INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Riscos e administração de riscos Os principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes dos negócios do Banco e de suas controladas são: o risco de crédito; o risco de mercado; o risco de liquidez; e o risco de capital. A administração desses riscos é processo que envolve diferentes níveis da Organização e abrange uma gama de políticas e estratégias. As políticas de administração desses riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar o prejuízo absoluto ao mínimo. Risco de crédito O risco de crédito é o risco decorrente da possibilidade de perda devido ao não recebimento de contrapartes ou de credores de valores contratados. O gerenciamento de risco de crédito exige alto grau de disciplina e controle das análises e das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. A política de crédito da Organização tem por objetivo a segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, agilidade e rentabilidade nos negócios, minimizando os riscos inerentes a qualquer operação de crédito, bem como orientar sobre a fixação de limites operacionais e a concessão de operações de crédito. Nesse sentido, para sua execução, assumem papel fundamental o Departamento de Crédito e os Comitês instalados na Matriz, que deliberam e gerenciam essa atividade estratégica essencial. As agências dispõem de limites de alçada variáveis, de acordo com o seu porte e modalidade de garantia das operações, condicionados à avaliação centralizada, portanto, à política de crédito e gestão de risco da Organização. A análise das operações de menor valor é realizada por sistemas especialistas de classificação de crédito “Credit Scoring”, permitindo, assim, agilizar e amparar o processo decisório com padrões de segurança. Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a Pessoas Físicas e Jurídicas que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando-se sempre ampará-los com garantias condizentes aos riscos assumidos, considerando as finalidades e prazos dos créditos concedidos. Risco de mercado O risco de mercado está ligado à possibilidade de perda devido à oscilação de taxas referentes aos descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva do Banco. No Bradesco, os riscos de mercado são gerenciados por meio de metodologias e modelos aderentes e condizentes com a realidade do mercado nacional e internacional, permitindo embasar decisões estratégicas da Organização com grande agilidade e alto grau de confiança. A política da Organização, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo os limites de VaR (Value at Risk) definidos pela alta Administração e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à de gestão das carteiras. A metodologia adotada para a apuração do VaR tem um grau de confiança de 97,5%. As volatilidades e as correlações utilizadas pelos modelos são calculadas a partir de bases estatísticas, sendo usadas em processos adotados com uma visão prospectiva, de acordo com estudos econômicos. A metodologia aplicada, assim como os modelos estatísticos existentes, são validados diariamente utilizando-se técnicas de avaliação histórica “backtesting”. Na tabela a seguir, apresentamos o VaR das posições da carteira própria (tesouraria): R$ mil Fatores de riscos

2003

Pré ........................................................................................................................................................ Cupom cambial ..................................................................................................................................... Moeda estrangeira ............................................................................................................................... Renda variável ..................................................................................................................................... Efeito correlação .................................................................................................................................. VaR (Value at Risk) .............................................................................................................................

6.541 14.717 439 10 (3.243) 18.464

2002 4.881 48.259 8.422 14 (15.809) 45.767

Além disso, é feita diariamente uma análise de sensibilidade das posições (“Gap Analysis”), que mede o efeito na carteira do movimento da curva da taxa de juros interna, como também da curva do cupom cambial (diferencial de juros pago acima da variação cambial). Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão de riscos de mercado, seguindo a regulamentação do BACEN, é feita a aferição diária do valor em risco das posições prefixadas e cambiais da carteira total da Organização, assim como da exigência de capital resultante. Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações do Banco, assim como a liquidez dos instrumentos financeiros utilizados na gestão das posições financeiras. O conhecimento e o acompanhamento deste risco são cruciais, sobretudo para habilitar a Organização a liquidar as operações em tempo hábil e de forma segura. No Bradesco, a administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, havendo permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. Risco de capital O gerenciamento de risco de capital na Organização busca otimizar a relação risco/retorno de forma a minimizar perdas, através de estratégias de negócios bem definidas, procurando maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia). R$ mil

Contratos futuros Compromissos de compra: .......................................... - Mercado interfinanceiro ............................................... - Moeda estrangeira ....................................................... Compromissos de venda: ............................................. - Mercado interfinanceiro ............................................... - Moeda estrangeira .......................................................

5.448.429 551.288 4.897.141 7.892.764 4.706.285 3.186.479

Contratos de opções Compromissos de venda: ............................................. - Outros ..........................................................................

23.987 23.987

Contratos de termo Compromissos de compra: .......................................... - Mercado interfinanceiro ............................................... - Moeda estrangeira ....................................................... Compromissos de venda: ............................................. - Moeda estrangeira .......................................................

74.752 25.000 49.752 236.713 236.713

Contratos de “Swap” Posição ativa: ............................................................... - Mercado interfinanceiro ............................................... - Prefixados .................................................................... - Moeda estrangeira ....................................................... - Taxa referencial - T.R. .................................................. - Selic ............................................................................. - IGP-M ........................................................................... - Outros .......................................................................... Posição passiva: ........................................................... - Mercado interfinanceiro ............................................... - Prefixados .................................................................... - Moeda estrangeira ....................................................... - Taxa referencial - T.R. .................................................. - Selic ............................................................................. - IGP-M ........................................................................... - Outros ..........................................................................

Financeiro (1)

b) Valor de mercado O valor contábil, líquido das provisões para desvalorizações, dos principais instrumentos financeiros e o respectivo valor de mercado em 30 de junho de 2003 são resumidos como segue: Em 30 de junho de 2003 - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Valor contábil

Valor de mercado

Ganho/ (perda) potencial

Ganho/(perda) potencial, líquido de efeitos tributários

Ativos: Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ................................................................................ Operações de crédito e de arrendamento mercantil ................. Investimentos (1) .......................................................................

42.795.532 53.048.494 494.593

42.890.846 53.102.448 496.940

95.314 53.954 2.347

62.907 35.610 1.549

Passivos: Depósitos a prazo ...................................................................... Recursos de aceites e emissão de títulos ................................ Obrigações por empréstimos e repasses .................................. Dívidas subordinadas ................................................................ Total ............................................................................................

24.521.371 5.744.955 14.572.370 3.337.745 –

24.519.525 5.761.168 14.611.366 3.329.937 –

1.846 (16.213) (38.996) 7.808 106.060

1.218 (10.700) (25.737) 5.153 70.000

(1) Não considera a mais-valia em investimentos em coligadas. Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros: • Títulos e valores mobiliários, investimentos, dívidas subordinadas e outras obrigações baseiam-se em cotação de preços de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes; • Operações de crédito prefixadas foram determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de juros que equivalem às nossas taxas de juros para novos contratos de características similares praticadas na data do balanço; e • Depósitos a prazo, recursos de emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses foram calculados mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e as taxas praticadas no mercado na data do balanço.

Valor líquido

4.154.997 –

23.987

– –

– 1.710.662

– 911.067 970.780 –

186.961

49.752 – 49.752 234.294 234.294

184.542

10.990.037 3.955.359 423.835 4.805.981 617.468 1.047.829 134.511 5.054

– – 797.818 615.413 1.031.658 3.922 –

8.158.612 2.875.995 182.982 4.133.043 550.004 320.609 95.979 –

– – 933.906 550.004 319.171 35.638 –

10.523.464 5.475.541 884.784 4.008.163 2.055 16.171 130.589 6.161

1.520.182 460.949 – – – – 1.107

7.885.377 4.339.556 284.905 3.199.137 – 1.438 60.341 –

1.463.561 101.923 – – – – –

25.000 –

– –

Nos derivativos estão incluídas as operações vencíveis em D+1, a serem liquidadas em moeda de 30 de junho de 2003. Os valores dos contratos de “swap” encontram-se registrados em títulos e valores mobiliários instrumentos financeiros derivativos, cujos montantes a receber, em aberto, totalizam R$ 572.010 mil, BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 321.854 mil, e os valores a pagar, classificados no passivo - instrumentos financeiros derivativos, montam a R$ 105.437 mil, BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 48.619 mil. II) Apresentamos a seguir a composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrada pelo seu valor de custo atualizado e valor de mercado: Em 30 de junho de 2003 - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO Ajuste a valor de mercado

Custo atualizado Derivativos - ajuste a receber ...................................................................... Derivativos - ajuste a pagar .......................................................................... Total ...............................................................................................................

649.802 285.515 364.287

Valor de mercado

118.940 24.274 94.666

768.742 309.789 458.953

Em 30 de junho de 2003 - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO Custo atualizado Derivativos - ajuste a receber ...................................................................... Derivativos - ajuste a pagar .......................................................................... Total ...............................................................................................................

Ajuste a valor de mercado

523.142 219.446 303.696

Valor de mercado

(4.555) 25.906 (30.461)

518.587 245.352 273.235

III) Os contratos futuros, de opções, de termo e de “Swap” possuem os seguintes vencimentos: Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

Contratos futuros .......................................... Contratos de opções ..................................... Contratos de termo ....................................... Contratos de “Swap" ..................................... Total em 2003 ............................................... Total em 2002 ...............................................

1 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

4.044.111 23.734 85.898 2.980.199 7.133.942 10.538.962

1.616.117 253 46.575 1.438.089 3.101.034 5.810.574

3.259.571 – 131.661 3.012.305 6.403.537 3.949.635

4.421.394 – 47.331 2.987.434 7.456.159 5.867.499

2003

2002

13.341.193 23.987 311.465 10.418.027 24.094.672

14.672.529 15.625 840.805 10.637.711 26.166.670

Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO MÚLTIPLO

Contratos futuros .......................................... Contratos de termo ....................................... Contratos de “Swap" ..................................... Total em 2003 .............................................. Total em 2002 ..............................................

1 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

3.333.063 63.479 2.340.034 5.736.576 6.181.773

747.459 46.576 861.038 1.655.073 2.579.623

1.717.236 126.661 2.333.298 4.177.195 1.978.879

2.719.417 47.330 2.302.388 5.069.135 2.881.905

2003

2002

8.517.175 284.046 7.836.758 16.637.979

6.370.265 425.805 6.826.110 13.622.180

IV) O tipo de margem dada em garantia para instrumentos financeiros derivativos, representados basicamente por contratos futuros, e os respectivos valores estão demonstrados a seguir: Em 30 de junho de 2003 - R$ mil

Títulos públicos: Notas do Banco Central ................................................................................................................ Notas do tesouro nacional ............................................................................................................ Letras do tesouro nacional ........................................................................................................... Letras financeiras do tesouro ....................................................................................................... Total ...............................................................................................................................................

BRADESCO CONSOLIDADO

BRADESCO MÚLTIPLO

139.969 49.413 11.262 1.128.175 1.328.819

139.969 42.724 11.262 779.180 973.135

V) Os valores das receitas e das despesas líquidas, registradas no resultado do 1o semestre, estão demonstrados a seguir: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Econômico financeiro (2)

Patrimônio líquido ................................................................................................................................ 12.522.104 12.522.104 Minoritários ........................................................................................................................................... 9.525 107.257 Patrimônio de referência nível I ....................................................................................................... 12.531.629 12.629.361 Patrimônio de referência nível II (dívida subordinada) .................................................................. 3.293.011 3.293.011 Patrimônio de referência total (nível I + nível II) ............................................................................ 15.824.640 15.922.372 Ativos ponderados de risco ............................................................................................................... 96.733.671 109.989.262 Índice de solvabilidade em 30 de junho de 2003 (3) ........................................................................ 16,36% 14,48% Índice de solvabilidade em 30 de junho de 2002 ............................................................................. 14,65% 12,96% (1) Inclui somente empresas financeiras; (2) Inclui empresas financeiras e não financeiras; (3) Considerando efeitos da Circular no 3194 do BACEN em vigor a partir de julho de 2003, os índices de solvabilidade do consolidado financeiro e econômico financeiro, passariam respectivamente à 17,30% e 15,20%.

Valor global 4.228.731 297.397 3.931.334 4.288.444 1.268.177 3.020.267

BRADESCO CONSOLIDADO

Base de cálculo - índice de solvabilidade (Basiléia)

BRADESCO MÚLTIPLO

Valor líquido

BRADESCO CONSOLIDADO 2003 Contratos futuros ........................................................... Contratos de opções ...................................................... Contratos de termo ........................................................ Contratos de “Swap" ...................................................... Total ................................................................................

(572.168) 17.982 31.503 535.840 13.157

2002 (168.057) 1.068 (8.983) (619.281) (795.253)

BRADESCO MÚLTIPLO 2003

2002

(400.868) 19 32.423 122.710 (245.716)

(171.089) 1.096 (13.438) (392.512) (575.943)

VI) Os valores globais dos instrumentos financeiros derivativos, separados por local de negociação, estão demonstrados a seguir: Em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO CETIP (balcão) ............................................................... BM&F (bolsa) .................................................................. Total ................................................................................

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

2003

2002

7.222.043 16.872.629 24.094.672

10.809.363 15.357.307 26.166.670

4.991.022 11.646.957 16.637.979

6.997.762 6.624.418 13.622.180

35) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS O Bradesco e suas controladas são patrocinadoras de um plano de previdência complementar para seus funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIFE (Fundo de Investimento Financeiro Exclusivo). O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM - Bradesco Asset Management Ltda. é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIFEs. As contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas são equivalentes a 4% do salário, exceto para os participantes que em 2001 optaram em migrar do plano de benefício definido para o plano de contribuição definida (PGBL), cujas contribuições foram mantidas nos níveis que vigoravam no plano de benefício definido quando da transferência de plano, observando-se sempre o mínimo de 4% do salário. O valor das obrigações atuariais do plano de contribuição definida (PGBL) em 30 de junho de 2003 monta em R$ 764.978 mil e está integralmente coberto pelo patrimônio do FIFE correspondente. Além do plano de contribuição definida (PGBL) anteriormente apresentado, estão assegurados aos participantes transferidos do plano de benefício definido um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus direitos acumulados neste plano. Para os participantes do plano de benefício definido, transferidos ou não para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais do plano em 30 de junho de 2003 monta em R$ 1.548.361 mil e está integralmente coberto por provisões técnicas. A controlada Banco BEA S.A. mantêm um plano de previdência complementar administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do BEA - CABEA, que se encontra em processo de retirada de patrocínio, com data-base fixada em 30 de novembro de 2002, cujas contribuições do patrocinador cessaram a partir de 1o de dezembro de 2002. Os participantes também deixaram de contribuir a partir dessa mesma data. As obrigações atuariais do plano estão integralmente cobertas por provisões técnicas. A controlada Banco Baneb S.A. e suas controladas são patrocinadoras de planos de aposentadoria complementar de contribuição definida e de benefício definido, por meio da Fundação Baneb de Seguridade Social - BASES (relativo aos ex-empregados do Baneb). As obrigações atuariais dos planos de contribuição definida e benefício definido estão integralmente cobertas pelos patrimônios dos planos. Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis). As despesas com contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 132.347 mil (2002 - R$ 65.849 mil), BRADESCO MÚLTIPLO R$ 103.786 mil (2002 - R$ 48.497 mil). Além desse benefício, o Bradesco e suas controladas oferecem aos seus funcionários e administradores outros benefícios, dentre os quais: seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais e treinamento profissional, cujo montante dessas despesas, incluindo as contribuições mencionadas anteriormente, totalizaram no período R$ 471.388 mil (2002 - R$ 372.636 mil) BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 365.338 mil (2002 - R$ 283.494 mil).

CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 6/8/2003 (18:45) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 17

Banco Bradesco S.A. Companhia Aberta

CNPJ 60.746.948/0001-12 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO

R$ mil

36) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL BRADESCO MÚLTIPLO

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Constituição

Saldo em 31.12.2002 Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................... Provisão para contingências cíveis ..................................... Provisão para contingências fiscais .................................... Provisão trabalhista .............................................................. Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ... Provisão para desvalorização de bens não de uso ............. Provisão de juros sobre o capital próprio ............................ Outros ................................................................................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ........................................................................ Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda .................................................................................. Contribuição social - Medida Provisória no 2158-35 de 24.8.2001 ............................................................................. Total dos créditos tributários (Nota 14b) ........................... Obrigações fiscais diferidas .............................................. Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas ............................................................................ - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o patrimônio de referência total (Nota 34a) ...................... - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o ativo total .........................................................................

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO

BRADESCO MÚLTIPLO

2003

2002

1.221.636

1.146.222

960.206

767.841

(415.356)

(389.715)

(326.470)

(261.066)

(61.950) (59.560) 137.978 215.331 (5.857) (189.414)

148.203 (85.112) – 107.525 (15.220) (234.319)

231.574 (50.778) – 215.331 (2.552) 67.105

382.018 (65.851) – 107.525 (26.229) 136.397

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ......................... Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em coligadas e controladas .......................... Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis Crédito tributário de exercícios anteriores constituídos ..... Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar) .................. Outros valores ...................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ......

2003

2002

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BRADESCO CONSOLIDADO 2003

2003

1.504.214 57.222 332.928 120.267 21.102 51.937 – 36.761

424.545 8.222 12.068 37.618 2.830 7.919 98.271 27.704

284.598 3.146 108.290 21.117 6.626 11.295 – 30.810

1.644.161 62.298 236.706 136.768 17.306 48.561 98.271 33.655

2.124.431

619.177

465.882

2.277.726

10.327

10.327

505.072 2.639.830 141.992

– 619.177 –

– 476.209 95.190

505.072 2.782.798 46.802

2.497.838

619.177

381.019

2.735.996

17,5%

18,0%

2,4%

2,3%

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social

BRADESCO MÚLTIPLO

2002

Saldo em 30.6.2003

Realização

R$ mil

2002 BRADESCO CONSOLIDADO

Impostos diferidos Constituição/realização, no semestre, sobre adições temporárias .......................................................................... Utilização de saldos iniciais de: Base negativa de contribuição social .................................. Prejuízo fiscal ....................................................................... Ativação de créditos tributários de exercícios anteriores: Base negativa de contribuição social .................................. Prejuízo fiscal ....................................................................... Adições temporárias ............................................................. Constituição no semestre sobre: Base negativa de contribuição social .................................. Prejuízo fiscal ....................................................................... Subtotal ................................................................................ Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos .............. Imposto de renda e contribuição social do semestre ......

Diferença temporária 399.628

290.123

153.295

227.361

(4.885) (115.036)

(5.609) (39.262)

– –

– –

12.793 119.696 5.489

14.525 38.002 –

– – –

– – –

33.890 86.581 538.156

– – 297.779

– – 153.295

– – 227.361

(727.570) (189.414)

(532.098) (234.319)

(86.190) 67.105

(90.964) 136.397

Prejuízo fiscal e base negativa

Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

626.961 1.055.518 1.147.891 197.898 36.785 17.507 3.082.560

214.738 367.977 338.522 66.687 13.123 6.240 1.007.287

89.460 93.890 89.674 135.663 117.433 63.119 589.239

25.059 25.683 31.172 41.027 20.424 7.931 151.296

2003 .................................................. 2004 .................................................. 2005 .................................................. 2006 .................................................. 2007 .................................................. 2008 (1o sem.) ................................... Total ..................................................

Total 956.218 1.543.068 1.607.259 441.275 187.765 94.797 4.830.382 R$ mil

BRADESCO MÚLTIPLO Diferença temporária Imposto de renda

Contribuição social

342.786 678.075 613.219 58.901 1.692.981

123.393 243.076 197.069 21.207 584.745

2003 .................................................. 2004 .................................................. 2005 .................................................. 2006 (1o sem.) ................................... Total ..................................................

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Prejuízo fiscal e base negativa Imposto de renda

Contribuição social – – – – –

Total – – – – –

466.179 921.151 810.288 80.108 2.277.726 R$ mil

R$ mil Saldo em 31.12.2002

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ......................... Provisão para contingências cíveis ........................................... Provisão para contingências fiscais .......................................... Provisão trabalhista .................................................................... Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ......... Provisão para desvalorização de bens não de uso ................... Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação ........... Ágio amortizado .......................................................................... Provisão de juros sobre o capital próprio .................................. Outros ......................................................................................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias Prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social ..... Subtotal ...................................................................................... Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda Contribuição social - Medida Provisória no 2158-35 de 24.8.2001 ................................................................................... Total dos créditos tributários (Nota 14b) ................................. Obrigações fiscais diferidas .................................................... Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas ................................................................................... - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o patrimônio de referência total (Nota 34a) ............................ - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o ativo total ...............................................................................

BRADESCO CONSOLIDADO Saldos Constituição Realização iniciais de aquisições

BRADESCO CONSOLIDADO Saldo em 30.6.2003

2.109.843 93.969 549.481 200.212 126.502 86.524 78.298 29.664 – 137.342 3.411.835 443.461 3.855.296 152.570

79.406 10.067 15.509 65.854 9.880 3.280 – – – 88.899 272.895 164.035 436.930 –

543.128 13.185 36.188 57.619 22.775 14.967 5.649 254.166 98.271 65.285 1.111.233 252.960 1.364.193 1.108

390.740 6.076 119.717 31.043 21.850 17.092 30.704 25.870 – 63.024 706.116 119.921 826.037 58.813

2.341.637 111.145 481.461 292.642 137.307 87.679 53.243 257.960 98.271 228.502 4.089.847 740.535 4.830.382 94.865

952.445 4.960.311 473.684

– 436.930 6.088

– 1.365.301 –

12.634 897.484 82.104

939.811 5.865.058 397.668

4.486.627

430.842

1.365.301

815.380

5.467.390

31,1%

34,3%

3,1%

3,5%

Crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35

Valor ........................................................

2003

2004

2005

2006

2007

2008 a 2012

2013 a 2014

Total

38.642

35.917

40.443

45.693

50.450

576.674

151.992

939.811 R$ mil

BRADESCO MÚLTIPLO Crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35 2003 Valor ........................................................

2004

1.443

4.522

2005

2006

4.400

2007

6.881

4.799

2008 a 2012

2013

Total

411.574

71.453

505.072

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 4.873.184 mil (BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 2.354.962 mil), sendo R$ 3.641.749 mil (BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 2.045.201 mil) de diferenças temporárias, R$ 614.781 mil de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social e R$ 616.654 mil (BRADESCO MÚLTIPLO R$ 309.761 mil) de crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35. e) Créditos tributários não ativados Não foram constituídos créditos tributários no montante de R$ 245.870 mil. f) Obrigações fiscais diferidas A Organização Bradesco possui obrigações fiscais diferidas no montante de R$ 397.668 mil (BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 46.802 mil) relativas a: imposto de renda e contribuição social sobre os ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos - R$ 190.760 mil (BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 40.779 mil); superveniência de depreciação - R$ 159.611 mil; reserva de reavaliação - R$ 25.407 mil; e outros - R$ 21.890 mil (BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 6.023 mil). 37) OUTRAS INFORMAÇÕES A Organização Bradesco administra fundos de investimento e carteiras, cujos patrimônios líquidos em 30 de junho de 2003, montam a R$ 83.360.443 mil (2002 - R$ 60.941.833 mil), BRADESCO MÚLTIPLO - R$ 79.235.906 mil (2002 - R$ 58.771.519 mil).

Conselho de Administração e Diretoria

Parecer do Conselho Fiscal Os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal do Banco Bradesco S.A., no exercício de suas atribuições legais e

Cidade de Deus, Osasco, SP, 1o de agosto de 2003

estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras relativos ao primeiro semestre de 2003 e o estudo técnico de viabilidade de geração de lucros tributáveis, trazidos a valor presente, que tem por objetivo a realização de Ativo Fiscal

Conselho de Administração

Diferido de acordo com a Instrução CVM no 371, de 27.6.2002, Resolução no 3.059, de 20.12.2002, do Conselho Monetário Nacional, e Circular no 3.171, de 30.12.2002, do Banco Central do Brasil, e à vista do parecer da KPMG Auditores Independentes, apresentado sem

Presidente

Diretores Departamentais

Diretores Regionais

Lázaro de Mello Brandão

Adineu Santesso

Ademar Monteiro de Moraes

Airton Celso Exel Andreolli

Alexandre da Silva Glüher

Alfredo Antônio Lima de Menezes

Altair Antônio de Souza

André Rodrigues Cano

Aurélio Guido Pagani

Membros

Antônio Carlos Del Cielo

Claudio Fernando Manzato

Oswaldo de Moura Silveira

Dorival Antônio Bianchi Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano João Aguiar Alvarez Denise Aguiar Alvarez Valente * José Fonollosa García * Ricardo Espírito Santo Silva Salgado

Candido Leonelli

Elias Rodrigues Malheiro

Ricardo Abecassis E. Santo Silva

Carlos Laurindo Barbosa

Idevalter Borba

Carlos Roberto Parenti

José Antônio Salmazi

Denise Pauli Pavarina de Moura

Josué Augusto Pancini

Douglas Tevis Francisco

Laércio Carlos de Araújo Filho

Hélio Machado dos Reis

Luiz Carlos de Carvalho

Jair Delgado Scalco

Paulo de Tarso Monzani

Ao

Diretoria

João Batistela Biazon

Paulo Ricardo da Silva Barra

Conselho de Administração e aos Acionistas

João Cariello de Moraes Filho

Raimundo Nonato Ribeiro

Banco Bradesco S.A.

José Carlos Perri

Renaud Roberto Teixeira

Osasco - SP

José Luiz Rodrigues Bueno

Roberto José Barbarini

Diretor-Presidente

José Maria Soares Nunes

Sebastião Carlos Pereira da Silva

Márcio Artur Laurelli Cypriano

Karl Heinz Kern

Siladelfo Rodrigues Guerra

Vice-Presidente Antônio Bornia

Diretores Executivos

Diretores Vice-Presidentes Décio Tenerello Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo

Luiz Alves dos Santos Luiz Carlos Angelotti Luiz Fernando Peres

ressalvas, são de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade, opinando por sua aprovação pelo Conselho de Administração. Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de julho de 2003

Sócrates Fonseca Guimarães

Parecer dos Auditores Independentes

Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Bradesco S.A. e os balanços patrimoniais consolidados do Banco Bradesco S.A. e suas controladas, levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Marcos Bader Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente aplicadas no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Maria Eliza Sganserla Mário Luiz Lancellotti Mauro Roberto Vasconcellos Gouvêa Milton Clemente Juvenal Nilton Pelegrino Nogueira * Odilardo Guerreiro Rodrigues

Diretores Gerentes

Osvaldo Corrêa Fonseca

Armando Trivelato Filho Carlos Alberto Rodrigues Guilherme José Alcides Munhoz José Guilherme Lembi de Faria Luiz Pasteur Vasconcellos Machado Milton Matsumoto Cristiano Queiroz Belfort Sérgio de Oliveira Odair Afonso Rebelato Aurélio Conrado Boni Domingos Figueiredo de Abreu Paulo Eduardo D’ Avila Isola * Ademir Cossiello

Ricardo Dias

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Bradesco S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Bradesco S.A. e suas controladas em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Roberto Elias Abud Squeff Roberto Sobral Hollander Romulo Nagib Lasmar Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Sergio Sztajn

28 de julho de 2003

Toshifumi Murata Valter Crescente

* Eleitos, em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil.

Departamento de Contadoria Geral Moacir Nachbar Junior Contador-CRC 1SP198208/O-5

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Walter Iório

Cláudio Rogélio Sertório

Contador CRC 1SP084113/O-5

Contador CRC 1SP212059/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 6/8/2003 (21:45) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

INTERINO

A N Á L I S E

Reforma política também

A guerra está aí - 2 Não é fácil encontrar uma explicação para a postura do governo, do presidente e de figuras do mais alto escalão do PT, com relação ao MST e movimentos análogos. Tais movimentos jamais deixaram de manifestar por seus atos e pelas palavras de sua chefia, sua natureza radical, subversiva, anarquista, de desafio da ordem, das leis, das autoridades. A hipótese mais benevolente é a de que, devido a sua formação ideológica, essas pessoas visualizam tais organizações como "movimentos sociais" reivindicatórios legítimos, que seria um sacrilégio democrático e uma violação de direitos civis coibir. Como poderiam elas reprimir tais manifestações, se sempre se tiveram como paladinas da democracia e dos direitos sociais? Trata-se de uma confusão mental. O que se discute não é o direito civil e democrático, nem a justiça social, nem uma distribuição melhor da renda, nem a necessidade de uma reforma agrária. Os movimentos sociais são legítimos. O que é ilegítmo, anti-constitucional, anti-democrático e ilegal, são os métodos empregados e os atos e palavras adotados, que configuram inequivocamente, violação da legalidade, da ordem Constitucional e, mais do que isso, desafio terrorista e anarquisante ao Estado, à ordem civil, aos poderes constituídos e ao próprio governo e sua política. O que resta, então, para se compreender a postura de

inércia do governo são explicações mais benevolentes, porém mais graves, de ingenuidade, confusão, despreparo e incapacidade. Tais como a gafe do boné, em que a paz e amor do presidente lançou lenha na fogueira e induziu os militantes do MST a crer, erroneamente, que têm o governo a seu lado na baderna contra tudo, mas principalmente contra o próprio governo. Desde o início esses movimentos radicais têm ido muito além dos simples acampamentos e invasão de "latifúndios improdutivos" para acelerar a política de reforma agrária que vem sendo praticada pelo governo, invadindo terras produtivas, agências bancárias, agências do Incra, fazendo reféns, desacatando autoridades. Representando um desafio frontal ao Estado e ao governo. As respostas governamentais apenas os estimularam em audácia. Pode-se afirmar, entretanto, sem receio de erro, que os órgãos de informação e as agências do governo encarregadas de zelar pela segurança nacional jamais ignoraram as violações que vêm sendo cometidas e o perigo que representam para o país. O que se sugere, portanto, é que o presidente, seus ministros e o PT ouçam o que esses órgãos sabem e têm a dizer. Benedicto Ferri de Barros é membro da Academia Paulista de Letras (O titular desta coluna, João de Scantimburgo, está viajando)

CARTAS Pergunta que não quer calar

Distrital da Penha da ACSP

Sr. Diretor Quando o sr. Lula tomará posse na presidência da República? Ninguém trabalha, a falta de autoridade é gritante, o MST manda mais do que ministros e o próprio presidente, o sr. Márcio Thomaz Bastos é o rei do lero-lero, dos clichês e das frases ôcas. Bobagem comparar estatísticas com governos anteriores. O povo quer ações, providências, firmeza de atitudes. Basta! Ninguém agüenta mais tanta omissão e incompetência governamental! Vicente Limongi Netto São Paulo - Capital

Justiça à brasileira Sr. Diretor Meu "fusquinha", recém adquirido, o primeiro de quilometragem zero que adquiri na vida, foi violentamente abalroado por uma viatura da segurança do Palácio do Governo, lá pelos idos do sr. eng. Paulo Egydio Martins; feito o BO como se deve, partimos para os trâmites judic i a i s. D i a d a a u d i ê n c i a , acompanhado de advogado competente, cruzo com uma Oficial de Justiça que, curiosa de ver por aqueles corredores um médico a caráter, perguntou-me o que fazia por lá. Sabedora do caso, disse: "Ação de civil contra o Estado e juiz novo - o senhor vai perder". E perdi. O senhor juiz novo alegou improcedência da ação porque quem dirigia o carro era o marido e não a esposa em nome da qual estava o automóvel. Prometi dar-lhe uma surra ali mesmo, mas meu advogado ponderou: "Se lhes deres uma surra agora, vai direto para a casa da detenção". Até hoje amargo o prejuízo dessa Justiça à brasileira. Olival Oliveira dos Santos São Paulo - Capítal

Estilo e qualidade Sr. Diretor Parabéns ao novo Diário do Comércio, com estilo e qualidade de "grande", com notícias e informações convidativas para a leitura prazeirosa, inclusive sobre o futebol, que é a coqueluche do povo brasileiro, de cara moderna e opiniões corajosas. No andar da carruagem, sem dúvida, outras atitudes fortalecerão nossas esperanças num futuro a altura da nossa comunidade produtiva. Ubirajara Jarbas e Souza

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

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quarta-feira, 6 de agosto de 2003

Nestes dias em que as atenções do Congresso Nacional voltam-se para a apreciação das reformas da Previdência oficial e da Tributação, assuntos da maior relevância, principalmente para a retomada do desenvolvimento, não se pode perder de vista outro tema fundamental para a governabilidade - a reforma política. Sua aprovação é requisito para viabilizar outras alterações que o Estado brasileiro necessita para se modernizar, dependendo de como seja seja feita, como alertou o Diário do Comércio na edição do último final de semana. É consenso que as reformas estruturais defendidas pelo presidente eleito Luiz

Inácio Lula da Silva deveriam começar pela reforma política. Se o Partido dos Trabalhadores, que detém o poder do País, com suas coligações, não apressar as negociações com objetivo de diminuir a quantidade de partidos que proliferam, terá dificuldades de governar e até mesmo de conseguir consenso entre os parlamentares. Essa enormidade de partidos que há, na prática, provoca uma grande fragilidade, e as negociações acabam sendo isoladas. Um ponto fundamental diz respeito à fidelidade partidária: os candidatos ao Legislativo devem concorrer sabendo que o mandato é do partido. Essa deve ser a meta

do Congresso, até para que se possa fazer o imprescindível: a revisão constitucional em profundidade. Outra questão refere-se à adoção do voto distrital misto. Este dispositivo já conta com grande simpatia entre aliados, como o PP e o PMDB, e o PSDB entre as oposições. Em recente pronunciamento em Lisboa, o presidente Lula assegurou que seguirá implementando as reformas estruturais necessárias para cumprir o mandato recebido, mas sempre com cautela e equilíbrio, com respeito às regras pontuadas. Os grandes desafios brasileiros e as sucessivas crises pelas quais passou o Brasil ao longo do século passado, se-

jam as de cunho econômico, sejam as de natureza social, têm raízes políticas. A estabilidade política, a governabilidade e a eficácia institucional são os requisitos de qualquer processo bem-sucedido de desenvolvimento e, mais do que isto, refletem o êxito de qualquer projeto político nacional, que é algo transcendente para um país que adquiriu a expressão política, econômica e demográfica do Brasil. Vencidas asa etapas das reformas da Previdência e Tributária, a hora é de se encarar com urgência a reforma política. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

O espetáculo é outro David Fernandes

O

mês de julho já se foi e ninguém viu o tal do espetáculo do crescimento anunciado, com a sem-cerimônia de sempre, pelo presidente Lula. O que se vê é o recrudescimento da tensão, no campo e na cidade. Líderes dos sem-terra e dos semteto estão a todo vapor, invadem a cada dia novas fazendas e imóveis urbanos, ameaçam destruir propriedades, caso a polícia resolva cumprir determinação da Justiça de reintegração de posse. Por meio de seu homem forte, o ministro José Dirceu (PT), o governo garante que não vai tolerar a baderna, nem o desrespeito à lei. Bravata. Palavras ao vento. Difícil acreditar nisso, quando o presidente da República se dispõe a posar para as câmeras com o boné do MST e colocando biscoitinho na boca de um de seus líderes. Não se pretende negar o óbvio. Para a maioria das pessoas, a situação é mesmo dramática. Os níveis de desemprego batem todos os recordes. O número de cidadãos que trabalham sem carteira assinada é maior que o de cidadãos com os direitos trabalhistas assegurados. Quem está ocupado ganha bem menos do que recebia há um ano. Os pequenos e médios empresários estão à beira de um ataque de nervos, já não sabem mais o que fazer para manter seus negócios funcionando. E o que é pior: nada nos indica que a situação se reverta no curto prazo. Os juros continuam nas alturas, apesar do recuo de 1,5% promovido pelo Banco Central. O governo, por meio de seus ministros, anuncia que, em breve, divulgará um conjunto de medidas que promoverão o crescimento. Mas cresce a impressão de que Lula e equipe chegaram lá, mas não têm uma idéia claro do que precisa ser feito. Nos últimos dias, os paulistanos assistiram a uma série de invasões de prédios no centro da cidade. Também

puderam presenciar o eterno conflito, às vezes sangrento, entre camelôs, comerciantes, fiscais e PMs. Sob a alegação de que precisam trabalhar, os primeiros não querem sair das ruas, conforme determina a Justiça. Em represália ao trabalho dos fiscais, ameaçam saquear lojas e impedir seu funcionamento. Não hesitam em usar a força, em partir para a agressão. Diante de uma situação dramática, como a atual, muitas pessoas tendem a achar que os camelôs têm, sim, o direito de ocupar as ruas e calçadas e concorrer, de forma desleal, com quem paga impostos e gera empregos formais. Tocadas por um sentimento humanitário, essas pessoas fazem vistas grossas para um fato da maior importância: boa parte das mercadorias por eles vendidas – e disso todos sabemos – é de providência duvidosa, para dizer o mínimo. É preciso ficar claro que, ao comprar um CD pirata, cigarros falsificados, perfumes do Paraguai e qualquer mercadoria roubada, o cidadão passa a ser conivente e incentivador do crime organizado. E mais: é também coresponsável pelo desemprego que assola o país. Se nos chegamos a essa situação de confronto, é porque nossas autoridades não cumprem sua obrigação, prevaricam, preferem empurrar o problema com a barriga, na tentativa de jogar a bomba no colo de seu sucessor. Não se ignora o fato de que a ocorrência de delitos é muito maior em locais que foram tomados por camelôs. A aglomeração favorece a ação de marginais. Não se pretende dizer que problemas sociais devam ser resolvidos com a força. Mas fechar os olhos para a realidade, tolerar o desrespeito às leis, é algo de que não se pode cogitar. A não ser que se tenha o Paraguai ou a Colômbia como modelo. David Fernandes é conselheiro da Associação Comercial de São Paulo/

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Palocci prestigiado O presidente Lula fez questão de dizer, diante dos boatos que cercaram o prédio do Ministério da Fazenda na segunda-feira, que o rumo da notícia era infundado. Se fosse no futebol, cujas metáforas o presidente tanto adora, certamente ele enfatizaria que o atual ministro da Fazenda "está prestigiado". Na verdade, mesmo seguindo por merecer a confiança do chefe do Executivo, o certo é que é muito cedo para um ministro da importância de Palocci já ser objeto de rumores de sua saída por conta do descontentamento dos setores mais radicais do partido e aliados do governo. Preocupação crescente Longe de mim querer contribuir para um clima de insegurança, o que aliás, fora do terreno da criminalidade, não existe no país. Há, isto sim, uma inquietação, uma preocupação que se exacerbou em função da própria atitude do governo em momento em que foi posto à prova, em seus limites, em vez de agir como governo agiu como companheiros militante, como no caso dos invasores de terras. Essa preocupação cresce porque há sinais nítidos de disputas internas – mais do que previsíveis- no seio da gestão petista. A questão é que elas estão aflorando em muito pouco tempo de governo, como já escrevi aqui, e deixando que seu reflexo beneficie, fora dos "muros" (na verdade vidros) do Planalto, a quem interessa levar Lula à situações limites de definição pela cartilha socialista que o PT abrandou na campanha eleitoral ao se comprometer com uma difusão de ideologias para vencer o pleito. Dar certo Sou e sempre fui, desde a

PAULO SAAB

eleição, partidário do time que entende ser preciso dar ao governo de Lula todo o apoio possível para que seja de fato um governo que traga progressos para o Brasil como um todo. Como o PT e seus aliados não encontraram oposição organizada (apenas agora e de maneira ainda difusa o PSDB e o PFL começam a tentar articular-se para tal), imaginava-se que o prazo de trabalho, digamos, pacífico para o novo governo seria de no mínimo um ano. Mas o PT encontrou oposição dentro de si mesmo e dentro da equipe de governo que formou – uns em oposição a outros e os sintomas de anomalias começam a pipocar na sociedade, sendo um dos mais tradicionais o surgimento de rumores sobre mudança de ministros importantes. Ficou O presidente não está indo à Africa como programado. Ficou em função da crise da votação da reforma da Previdência, dos problemas internos causados pelas invasões e pelas brigas, acobertadas ou não, entre seus principais colaboradores. O dólar voltou a subir, o risco Brasil voltou a crescer e o clima geral é de cautela. Estará acabando a fase do deslumbramento presidencial? Meu temor é que seja seguida por uma depressiva. Há motivo Motorista entusiasmou-se ao ver em pleno domingo dois policiais militares fazendo ronda num viaduto próximo ao aeroporto. O outro circunstante desarmou no ato: sempre que o presidente da República vem ou vai do aeroporto – era Congonhas existe esse tipo de segurança. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 7/8/2003 (20:4) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

O governo israelense libertou 334 prisioneiros palestinos numa tentativa de desfazer o impasse com relação à implementação do roteiro para a paz. Planejada como método de aumentar a confiança no frágil plano de paz apoiado pelos EUA, a libertação em massa tornou-se uma disputa entre os dois lados. A disputa levou o primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, a cancelar o encontro com Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel, que aconteceria ontem. Entretanto, a concessão não satisfez às exigências dos palestinos, que queriam uma libertação em massa e acusaram Israel de ter libertado detentos cuja pena já estava prestes a se encerrar, ou que estavam presos sem que nenhuma acusação formal tenha sido apresentada contra eles. Mesmo assim, houve reencontros emocionados nos cinco pontos de libertação dos prisioneiros na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os primeiros prisioneiros libertados fizeram o sinal de "V", de vitória, ao se encontrar com os parentes em um posto de fiscalização perto da cidade de Betunia, na Cisjordânia, e sorriram ao sair do ônibus que os transportou de uma prisão israelense. Ex-detentos beijavam o chão enquanto familiares gritavam "Deus é grande" e recebiam os homens libertados com muita festa em suas cidades de origem. Um ano – "Passei um ano esperando por esse momento", disse Hathem Kafisheh, debruçado na janela de um ônibus para abraçar sua filha Alla.

Kafisheh, um líder do grupo islâmico Hamas em Hebron na Cisjordânia, foi detido há 13 meses. "Estou livre. Estou na Cisjordânia, a caminho de casa", disse Murad Khalil, 25, depois de ser libertado na cidade de Nablus. Ele estava detido havia oito meses, sem ter sido acusado formalmente e sem passar por um julgamento. Insatisfeito – Como muitos outros palestinos, Khalil mostrou-se insatisfeito com o fato de Israel não ter libertado mais prisioneiros e com o fato de que muitos dos que deixaram as prisões seriam soltos de toda forma. "Estou feliz e estou livre, mas minha felicidade não terá importância a menos que Israel liberte as mulheres e os outros prisioneiros", afirmou. Segundo fontes palestinas, dezenas de homens libertados pertenciam às fileiras dos grupos Hamas e Jihad Islâmica. Entretanto, muitos palestinos mostraram-se insatisfeitos com a falha de Israel em enviar uma mensagem inequívoca de que uma nova página estava sendo virada, após quase três anos de violência entre as partes. Libertação total – "Apesar da alegria de todos os palestinos pela liberdade de alguns palestinos antes detidos nas prisões israelenses, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) insiste na libertação de todos os prisioneiros palestinos", e na fixação de um cronograma para isso, disse o ministro de Informação da ANP, Nabil Amr, por meio de um comunicado. Mesmo com a libertação de

Reinhard Krause/Reuters

Israel liberta prisioneiros, mas não satisfaz palestinos

Palestinos chegam de ônibus a Betunia, felizes com a liberdade

hoje, Israel ainda mantém mais de sete mil palestinos em suas penitenciárias, boa parte deles por suspeita de participação em ações extremistas. Mais cem – Além dos 334 detentos libertados ontem, aproximadamente outros 100 deverão ser soltos em breve, apesar de nenhuma data ter sido estabelecida. Israel alega que, apesar da diminuição da violência e da declaração de um cessar-fogo temporário, seria perigoso libertar mais prisioneiros, já que grupos militantes ainda estão armados e poderiam retomar suas ações. "É interessante notar que,

mesmo quando Israel liberta prisioneiros unilateralmente, eles ainda se acham no direito de reclamar", protestou Arnon Perlmanm, um conselheiro do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, referindo-se aos palestinos. Desculpas – "Israel está tomando medidas e em resposta está recebendo reclamações", disse Gideon Meir, vice-diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores. "Os palestinos estão tentando todos os tipos de desculpas para não implementar a parte deles (no plano de paz), que é muito simples -- desmantelar sua infraestrutura de terror", disse. Os grupos militantes, que declararam uma trégua de três meses no dia 29 de junho, disseram que a lista de libertados não tem valor. "Não vale nada", disse Ismail Abu Shanab, um dos líderes do Hamas. "A prioridade deveria ser dada a prisioneiros detidos há muito tempo. Não aceitamos...os truques de Sharon". (Agências)

Londres torra sob uma temperatura recorde de 35,4° Uma onda de calor sem precedentes que já causou a morte de 35 pessoas continuava a sufocar a Europa. Na Alemanha, as altas temperaturas deformaram o asfalto em estradas; o nível do Rio Danúbio e de outras vias fluviais diminuiu mais ainda; e os incêndios florestais em Portugal, Espanha, França e Itália afugentaram turistas e moradores. Os londrinos viveram ontem o dia mais quente de que se tem registro na história da cidade, com os termômetros marcando 35,4º, superando a marca de 35º alcançada em 1990. Paris é a próxima candidata a bater seu recorde: a máxima do dia alcançou 39,5º, pouco abaixo dos históricos 40,4º, registrados em 1947. Pior em 50 anos – "Pode-se dizer com segurança que esse é um dos verões mais quentes dos últimos 50 anos", disse o capitão Alessandro Fuccello, do serviço de meteorologia da Força Aérea da Itália. Pesquisadores do instituto de meteorologia CNR, financiado pelo governo italiano, garantiram

Críticas à Islândia, que anuncia pesca de baleias O governo islandês fez ontem o inesperado anúncio de que tem planos de iniciar a pesca de baleias com supostos fins científicos, desencadeando uma série de críticas de grupos ambientalistas e de outros países. "Somos contrários a isso. Estamos decepcionados", disse Rolland Schmitten, delegado americano da Comissão Internacional de Pesca de Baleias. "Não se trata de um conhecimento relevante. É desnecessário." Desnecessário – Em Londres, o secretário do governo britânico para Pesca, Ben Bradshaw, disse que o governo de seu país também considera desnecessária a postura

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que a atual onda de calor inclui-se entre as cinco piores dos últimos 150 anos. "O calor excepcional e a seca desses dias se devem à particular intensidade das monções envolvendo a África subsaariana", disseram os pesquisadores por meio de um comunicado. Alguns hotéis de Frankfurt estão realizando promoções para que os moradores da cidade durmam em seus quartos com ar condicionado, e consigam amenizar as quentes e sucessivas noites sem sono. Navios aparecem – E nquanto isso, o nível do Rio Danúbio na região dos Bálcãs está tão baixo que era possível ver ontem as carcaças de navios afundados na 2ª Guerra Mundial. Ambientalistas alertam que a fauna e a flora aquáticas poderão ser destruída em poucos dias, devido a uma dramática queda nos níveis de oxigênio nos rios. Na Bélgica, o Instituto de Meteorologia prevê que os termômetros poderão marcar 40º hoje, o que seria a temperatura recorde desde 1833. (AE)

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da Islândia. "A alegação islandesa de que são necessários dados sobre quantos peixes comem as baleias é totalmente injustificável", declarou. Della Green, do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal, alertou que "não existe absolutamente nenhuma base científica para que essas baleias sejam assassinadas". Apesar da moratória internacional para a pesca comercial de baleias, os países não precisam de permissão para conduzir pesquisas científicas com baleias. Mesmo assim, os governos apresentam seus planos para a comissão. A Islândia o fez recentemente e teve seu pedido rejeitado. (AE/AP)

Militares ligados à ditadura são condenados no Chile Dois ex-militares e um expolicial acusados do seqüestro e desaparecimento de pessoas após o golpe militar de 1973 no Chile foram condenados ontem. O coronel reformado do Exército Hugo Alfredo Cardemil, pegou uma pena de 17 anos; o coronel reformado da polícia Paulo Caullier, foi condenado a 10 anos; e o suboficial reformado do Exército Luis Alberto Hidalgo a 7 anos. Cardemil foi responsabilizado pelo desaparecimento de um menor de idade e de outros 15 presos entre setembro e outubro de 1973 em Parral. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 7/8/2003 (21:33) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Lucro líquido da Nossa Caixa cresce 46% A Nossa Caixa fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 250,3 milhões. O resultado é 46,2% maior do que o tido em igual período de 2002 e representa um retorno de 33,7% sobre o patrimônio, o maior do mercado anunciado até agora. O patrimônio líquido da Nossa Caixa cresceu 25,5% entre junho de 2002 e junho de 2003, chegando a R$ 1,6 bilhão. A maior parte do lucro do banco foi obtido com títulos, que responderam por 70% do resultado. A carteira de crédito foi a segunda em termos de importância, com uma participação de 24% sobre o lucro. Nos primeiros seis meses de 2003. comparado ao mesmo período do ano passado, as operações de crédito cresceram 7,41%, para R$ 3.390,0 milhões. Devem crescer mais 20% até dezembro deste ano, segundo expectativas do banco. "O lançamento de produtos, como o cartão de crédito e os planos de previdência privada, irão contribuir para esse resultado no segundo semestre", afirmou o presidente do banco, Valdery Albuquerque. A diversificação de produtos

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Banco fechou o primeiro semestre com receita de R$ 250 milhões e retorno de 33,7% sobre seu patrimônio, o maior do mercado anunciado até agora.

Valdery Albuquerque: diversificação para crescer ainda mais em 2003

é uma das armas que o banco pretende usar também para conquistar novos clientes. "De nada adianta tentar roubar clientes de outros bancos, se

hoje têm conta no Banespa e que terão de migrar para a Nossa Caixa até 2006. "Queremos estar preparados para atender esses clientes, que po-

não temos todos esses produtos para oferecer", explica Albuquerque. O banco está de olho especialmente nos 700 mil funcionários públicos que

dem vir para o banco até antes da data", diz. Atualmente, dos 3,3 milhões de clientes, 410 já são funcionários públicos. Dentro da carteira de empréstimos, que atingiu R$ 3,2 bilhões nos primeiros seis meses do ano, R$ 1,3 bilhão foi destinado a funcionários públicos. A tendência apontada pelo Banco Central de redução dos juros também tende a im-

pulsionar o crescimento das operações de crédito, na medida em que reduz as margens de ganhos com títulos. O banco quer aumentar o crédito por meio do programa de microcrédito anunciado pelo governo, que prevê o repasse de 2% do compulsório para empréstimos, com juros a partir de 2% ao mês. Adriana Gavaça

Santander investe no microcrédito Fundos aplicados desenvolvimento sócio-econômico, fornecendo capacitação profissional aos microempreendedores. "Achamos que não basta dar o dinheiro a essas comunidades. É preciso ensiná-las a usar os recursos de forma que eles possam gerar renda e emprego", diz José Paiva Ferreira, vice-presidente-executivo do Santander Banespa. Parcerias – Com esse foco, que segundo Paiva não tem caráter assistencialista e sim desenvolvimentista, o banco partiu para a parceria com a Asso-

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CONVOCAÇÕES ABEF - Associação Brasileira de Empresas de Enga. de Fundações e Geotecnia - Convocação Assembléia Extraordinária - A ABEF - Associação Brasileira de Empresas de Enga. de Fundações e Geotecnia, de acordo com o artigo 6º do Estatuto em vigor, convoca as Empresas Associadas a comparecerem através de seu representante legal, à Assembléia Extraordinária, que será realizada no dia 27 de agosto de 2003, às 8:30 horas com número regulamentar, ou às 9:00 horas com qualquer número de presentes, na nossa sede, situada na Rua Teixeira da Silva, 660 - 8º Andar - conj. 82 - Paraíso - com o fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Eleição do Conselho Deliberativo. - 2) Eleição da Diretoria Executiva. - 3) Outros assuntos de interesse da Associação. - São Paulo, 06 de agosto de 2003. Engo. José Luiz Saes - Presidente.

POWERTEC FREIOS LTDA CNPJ 03.184.390/0001-95 - NIRE 35215722956 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital ficam convocados todos os sócios por esta empresa, para reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 18/08/03 às 9h em sua sede na Rua Brás de Pina, 425 - V. Carioca - Ipiranga - São Paulo - Capital, para deliberarem sobre os assuntos: 1 - Inclusão de cláusula no Contrato Social de exclusão de sócios por justa causa; 2 - Demissão dos sócios: JURANDIR JOSÉ PEREIRA e de MARCIO BROSSI DIAS; 3 - INCLUSÃO na sociedade de DENIS CARLOS MIRANDA DE SOUZA. São Paulo, 06/08/03. (6-7-8/08/03)

ciação dos MBAs da Universidade de São Paulo, que indicará Organizações Não Governamentais (ONGs) para aderir ao programa. Outra parceria foi feita com o Centro de Capacitação e Apoio ao Microempreendedor (Cape) para acompanhar de perto os microempreendedores. O programa começa em São Mateus, na zona leste de São Paulo, com a parceria feita com a ONG Ação Comunitária Paroquial Jardim coloquial e deve ser estendido ao Centro Comunitário Casa Mateus. O valor emprestado varia de R$ 200 a R$ 1 mil para o primeiro empréstimo, com prazo de 12 meses. Não é necessário comprovar renda.

As empresas exportadoras ou aquelas que querem entrar no mercado externo também ganharão apoio do Santander Banespa. Além do microcrédito, o banco criou o Programa Exportar. O objetivo é fazer do Santander Banespa um parceiro dos exportadores, segundo José Paiva Ferreira, vice-presidente-executivo do banco. A idéia é funcionar ao mesmo tempo como ponte das empresas para o mercado externo e como consultoria. "Vamos identificar as possibilidade de exportação de cada empresa que procurar o banco e, a

Apesar de o programa não ter burocracia, agentes de crédito treinados farão a intermediação das operações entre o Santander e os interessados. Para ter o crédito, é preciso que os negócios existam há seis meses, no mínimo. Roseli Lopes

partir desse diagnóstico, orientá-la sobre o melhor caminho a ser seguido e o tipo de financiamento mais adequado", diz Dorothea Werneck, responsável pela consultoria a essas empresas. Dorothea foi diretora da Agência para Promoção das Exportações (Apex). O programa deve financiar desde capital de giro até investimentos em capacidade produtiva da empresa para que ela consiga "se tornar uma empresa madura no mercado externo", diz Dorothea. O programa fará parceria com associações de classes. (RL)

Pelo terceiro mês seguido os fundos de privatização da Companhia Vale do Rio Doce apresentaram a melhor rentabilidade dentro da indústria de fundos de investimento. Essas aplicações se valorizaram 19,89% nomês de julho. O segundo melhor ganho tiveram os os fundos de privatização da Petrobras, com 8,11% de rentabilidade, segundo a Thomson Financial Brasil. O bom resultado dos fundos da Vale se deu pela apreciação do dólar que ajudou na recuperação do preço das ações. "Além do dólar, o mercado corrige o exagero cometido no valor dessas ações, que haviam caído para um nível muito baixo no início do ano", diz o analista da corretora Souza Barros, Clodoir Gabriel Vieira.

CLASSIFICADOS

Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome do emitente, endereço, data de nascimento, nome da mãe. N.º título de eleitor.

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Só em julho as ações da Vale do Rio Doce conseguiram reverter o resultado negativo acumulado no ano, para 0,21%. Em 12 meses, o resultado da empresa é de 24,44%. Os fundos cambiais também ganharam com a apreciação do dólar diante do real. Tiveram no mês de julho o terceiro melhor ganho, de 4,18%. Petrobras – A expectativa de redução no preço da gasolina (a redução acabou não sendo concretizada) permitiu às ações da Petrobras ter outro mês de forte valorização. Os fundos Petrobras apresentaram o melhor resultado no acumulado de 12 meses, com valorização de 38,97%. No ano, a rentabilidade da aplicação é de 17,37%. Adriana Gavaça

Poupança perde captação pelo oitavo mês consecutivo

INFORMA RESTRIÇÕES:

EDITAIS

26ª Vara Cível/SP. Edital de 1ªe 2ªPraça de bem imóvel e para intimação da executada Hercilia Campolongo,bem como de s/m se casada for, expedido nos autos da ação de Cobrança, rito Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Conjunto Habitacional Vila Mariana. Proc. nº 000.01.110839-8. A Dra.Fernanda Soares Fialdini,Juíza de Direito da 26ªVara Cível da Capital/SP, na forma da lei,etc… Faz Saber que no dia 10/09/2003, às 14:00hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ªPraça o bem imóvel abaixo descrito,entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 24/09/2003, às 14:00hs, para a realização da 2ªPraça,caso não haja licitantes na 1ª,ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil(art.692 do CPC), ficando a executada, bem como s/m, se casada for, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Parte Ideal dos direitos da executada, do Apartamento nº 53, localizado no 5ºandar do “Edificio Bloco A-1”, integrante do Conjunto Habitacional de Vila Mariana, situado na Avenida Jabaquara, nº 1397, antigos nºs 1381 e 1495, na Saúde - 21º Subdistrito, com área privativa de 35,48m², área comum de 10,52m², sendo a superficie total construída de 46,00m², correspondendo-lhe a fração ideal de 0,256% do terreno e demais coisas comuns do condomínio. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 134.688, no 14ºC.R.I./SP. Conf. R.03 - Penhora exequenda. Avaliação: R$ 19.000,00(maio/03), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 23/06/2003.

Paiva: "Não basta dar o dinheiro"

Programa Exportar foca empresas

Centro de Estudos da Clínica Pneumológica do Hospital do Servidor Público Municipal Rua Castro Alves nº 60 - 5º and. - Sala 8 - Liberdade - São Paulo - SP CNPJ nº 62.264.569/0001-11 - Edital de Convocação Convocamos os associados para participarem da Assembléia Extraordinária que se realizará no dia 15/08/2003, às 15:00 horas em primeira chamada e às 16:00 horas em segunda chamada, para tratar do Encerramento do Centro de Estudos da Clínica Pneumológica do Hospital do Servidor Público Municipal, sendo que a mesma ficou em situação de inatividade no período de 1997 até a presente data. São Paulo, 04 de agosto de 2003. (a) Dr. Nelson Morrone - Presidente - RG. nº 1.699.424 - SSP/SP - CPF nº 014.010.689-87

4ªVara Cível do Foro Regional de Pinheiros/SP.Citação.Prazo 20 dias.Proc.nº011.02.025253-7.O Dr. Carlos Roberto Petroni, Juiz de Direito da 4ªVara Cível do Foro Regional de Pinheiros/SP.Faz Saber a Pablo Garcia Bertolo e Elena Duarte Garcia,que Tereza Jesus Conde Francisco e Aldo Francisco,lhes ajuizaram uma ação de Adjudicação Compulsória,rito Ordinário,relativo ao imóvel matriculado sob nº42.063 no 10ºCRI/SP,adquirido pelo autor através de Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda,constituído pelo lote de terreno que tem como ponto inicial o ponto localizado a 112,00m,com uma área total de 204,40m²,confrontando com quem de direito,condenando-os ainda,às custas processuais,honorários advocatícios e demais cominações legais.Estando os réus em lugar ignorado,foi deferida a citação por edital,para que em 15dias,após o prazo supra,contestem o feito,sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados na inicial.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.São Paulo,08/07/2003.

em papéis da Vale lideram ganhos

Fernando Moraes/Digna Imagem

O banco Santander Banespa, braço do segundo maior grupo financeiro da Europa, lançou ontem seu Prog rama Microcrédito, uma linha aberta para atender pequenos empreendedores informais e microempresas que não têm acesso ao sistema de crédito tradicional. Não são apenas os juros baixos – de 2% ao mês – que o programa traz como diferencial. Mais do que uma linha de crédito para os que estão à margem do sistema financeiro, o Programa Microcrédito apoiará comunidades no seu

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Pelo oitavo mês consecutivo os saques superaram os depósitos em poupança no País. De acordo com levantamento feito pelo departamento de Gestão de Informações do Sistema Financeiro (Defin) do Banco Central, em julho, as cadernetas de poupança registraram uma saída líquida de R$ 696,390 milhões. Os depósitos feitos ao longo do mês passado somaram R$ 47,280 bilhões enquanto as retiradas totalizaram R$ 47,976 bilhões. De janeiro a julho, as cadernetas de poupança no País registram um total de saques líquidos de R$ 10,830 bilhões. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 7/8/2003 (19:51) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Bolsas sobem nos EUA e fecham em baixa na Europa Os resultados da gigante Os mercados americanos de ações fecharam ontem em alta, Cisco Systems , divulgados com o sucesso do Tesouro do após o fechamento dos negóPaís na venda de títulos, o que cios da véspera, também frusafastou temores de uma eleva- traram o mercado. Os dados ção dos juros. O setor de tecno- afetaram principalmente as logia, entretanto, seguiu em ações da ASML , da ASMI , da baixa por causa dos resultados Philips e da Infineon. Os pada Cisco Systems. O índice péis da Bayer perderam quase Dow Jones da Bolsa de Valores 7% porque o crescimento do de Nova York subiu 0,28%, pa- lucro no trimestre ter sido inra 9.061 pontos. A bolsa Nas- ferior ao esperado. Na Bolsa de Valores de Londaq, que reúne ações de empresas de tecnologia, teve baixa dres, o índice FTSE-100 teve desvalorização de 1,24%. ontem de O s p r e ç o s Sucesso de venda de 1,23%. Em dos títulos do papéis do Tesouro Frankfurt, na T e s o u r o d o s americano favoreceu Alemanha, a Estados Uni- recuperação da Bolsa bolsa de valod o s s u b i r a m de Valores de Nova York res terminou o depois da ven- e da Nasdaq pregão com da de notas de cinco anos, com demanda aci- queda de 1,82% para o índice ma da registrada em um leilão DAX. O dia também foi de perdas na véspera. As ações da Cisco caíram em outros mercados euromais de 6%, um dia depois de a peus. Em Madri, o índice Ibexempresa divulgar resultados 35 fechou em baixa de 0,96%, a que não ficaram de acordo 6.924 pontos. Na Bolsa de Valores de Paris, com as estimativas dos analiso índice CAC-40 (principal intas de Wall Street. Europa – As principais bol- dicador do mercado parisiensas de valores da Europa fecha- se) encerrou os negócios em ram em queda ontem, pressio- queda de 1,93%, aos 3.126 nadas pelo setor de tecnologia pontos. Em Milão, o índice e pela queda das ações da Mibtel caiu 0,85% e na bolsa de Bayer, que divulgou resultados valores de Lisboa o índice PSIabaixo das expectativas dos in- 20 fechou o dia com desvalorivestidores. zação de 0,62. (Reuters)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Depois de um dia de trégua, mercados têm nova piora Preocupação com reforma da Previdência e troca parcial de papéis do Banco Central afetaram negócios Depois de uma trégua de apenas um dia, o mercado financeiro brasileiro voltou a piorar ontem. As violentas manifestações em Brasília contra a reforma da Previdência e a expectativa em relação à votação dos destaques à proposta aprovada na madrugada de ontem tumultuaram os negócios. Dólar e taxa de risco voltaram a subir, enquanto bolsa de valores e títulos da dívida externa terminaram o dia com desvalorização. No mercado de câmbio houve mais um agravante: o fracasso do Banco Central (BC) na tentativa de rolar a dívida cambial de R$ 1,3 bilhão que vence na próxima quinta-feira, dia 14. O resultado da operação ficou aquém do esperado.

O dólar comercial encerrou os negócios ontem a R$ 3,051 para compra e a R$ 3,053 para venda, com alta de 1,03% em relação ao fechamento de terça-feira. Em São Paulo, o dólar no mercado paralelo fechou valendo R$ 2,98 na ponta de compra e R$ 3,06 na de venda. Em leilão realizado ontem, o BC conseguiu trocar 11% dos papéis e contratos que vencem no próximo dia 14 por outros de vencimento mais longo. A intenção do BC, no entanto, era trocar 33% do montante da dívida, mas não aceitou as taxas pedidas pelo mercado para a troca. Risco – As tensões em torno da reforma da Previdência mais uma vez afetaram o desempenho dos indicadores de

risco brasileiros ontem. A taxa de risco calculada pelo banco JP Morgan Chase tinha alta de 5,49% às 18 horas de ontem, com alta de 5,49%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os Cbonds, principais títulos da dívida externa, operavam no horário com desvalorização de 1,17%, negociados a 84,25% do valor de face, também segundo a Enfoque. Bolsa – Apesar da recuperação dos mercados de ações dos

Estados Unidos ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a fechar em baixa, afetada pela expectativa em relação à reforma previdenciária. A bolsa paulista fechou em baixa de 1,31%, Ibovespa em 12.887 pontos e volume financeiro de R$ 643,1 milhões. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a acumular queda de 2,9% mês e alta de 14,3% no ano. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 7/8/2003 (19:27) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 9

EDITAIS 6a Vara Cível do Foro Regional II-Santo Amaro-SP-6º Ofício Cível. Citação. Prazo 20 dias. Proc. 2383/ 99. O Dr. Aben Athar de Paiva Coutinho, Juiz de Direito da 6a Vara Cível da Regional de Santo Amaro/ SP. Faz Saber a Juraci Clemente da Silva que B. V. Financeira S/A - Crédito Financiamento Investimento, lhe ajuizou ação de Depósito ora em fase de Execução de Sentença. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 horas, a fluir após o prazo supra, pague R$ 633,00, referente a verbas da sucumbência, ou ofereça bens à penhora sob pena de penhora em tantos de seus bens quantos bastem para solução da dívida. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003. Aben Athar de Paiva Coutinho- Juiz de Direito.

32ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação - Prazo 20 dias. Proc. 02.178265-2. A Dra. Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes, Juíza de Direito da 32ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Valdir Camargo dos Santos (CPF 523.572.01215), que Banco do Brasil S/A, ajuizou uma ação de Cobrança, pelo rito Ordinário, visando a condenação do réu ao pagamento de R$ 7.356,05 (08/02), referente ao saldo devedor na conta corrente nº 000.006.866-7. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação, sob pena presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 29/07/2003. Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes Juíza de Direito

6ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 6º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação da penhora. Prazo: 20 dias. Proc. nº 733/95. O Dr. José Augusto Genofre Martins, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santana, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Milton Carvalho de Rezende e s/m Odete Arneiro de Rezende (RGs 2.300.454 e 6.132.257; CPF comum CPF 006.695.398-72), que nos autos da Execução proposta pelo Banco do Brasil S.A. contra Multilux Comercial Ltda. (contra a qual a Execução acha-se suspensa) e outros, procedeu-se a penhora (reforço) do lote 36 da quadra 03 do loteamento Pq. Jurema, Comarca de Guarulhos/SP, c/ a área de 250,00m², medindo 10,00ms de frente para a R. Ibiuna, por 25,00m da frente aos fundos do lado direito de quem da rua olha p/ o imóvel; 25,00m do lado esquerdo, tendo nos fundos a largura de 10,00m, confrontando do lado direito c/ o lote 37, do lado esquerdo c/ o lote 35 e nos fundos c/ o lote 8, sendo os lotes confrontantes de Antenor Ferreira da Costa e s/ m e localiza-se no lado esquerdo da R. Ibiuna, de quem da R. Iracema se dirige para a R. Mambira (imóvel este matriculado sob nº 53.153 no 1º CRI daquela Comarca, excluindo-se o imóvel destacado, matriculado sob nº 63.070, com a área de 125,00m²). Estando o executado em sua mulher em lugar incerto e não sabido, foi deferida a intimação por edital com o prazo de 20 dias, em virtude do que expediu-se o presente, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16 de julho de 2003. Eu, a) Escrevente, digitei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) José Augusto Genofre Martins - Juiz de Direito.

7ªVara da Fazenda Pública da Capital/SP.Edital de Praça Única de bem imóvel e para intimação do executado Tomaz Manoel Leria,bem como s/m,se casado for,expedido nos autos da Execução Hipotecária,que lhe requer Nossa Caixa Nosso Banco S/A.-Lei 5741/71-Proc.nº1735/84.A Dra. Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins,Juíza de Direito da 7ªVara da Fazenda Pública,Capital,na forma da lei,etc...Faz Saber que no dia 09/10/2003,às 13:15 horas,no Fórum João Mendes Júnior,com acesso pelo Largo 7 de Setembro,no local destinado às hastas públicas,o porteiro dos auditórios levará em Praça Única,o bem abaixo descrito,sendo entregue por preço não inferior ao saldo devedor,ora de R$9.028.744,08,o qual deverá ser atualizado até a data da Praça,ficando o executado,intimado da designação supra,se não intimado pessoalmente,a saber:Bem:Um prédio situado à Rua José Bonifácio Filho,nº239(antigo nº137),antiga Projetada rua 1, no 32ºSubdistrito-Capela do Socorro,e seu terreno medindo 14,90m de frente,do lado esquerdo de quem do imóvel olha para a rua mede 32,90m e confronta com a passagem C,pelo lado direito mede 25,00m e confronta com o prédio nº13 e nos fundos tem a largura de 5,10m e divide com a casa nº 07 que faz frente para a passagem C,encerrando a área de 98,61m²(conf. Av. 05).Matrícula nº130.854, do 11ºCRI desta Capital. Conf.R.07-Penhora exequenda.Não havendo licitantes na Praça,referido imóvel será adjudicado ao exequente,nos termos do art.7º da Lei 5741/71.Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado.Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.São Paulo,22 de julho de 2003.

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Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Intimação - Prazo 20 dias - Proc. 00.631471-6. A Dra. Maria Laura de Assis Moura Tavares, Juíza de Direito da 21ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Pedro Luceac, que nos autos da ação Monitória, requerida por TL Publicações Industriais Ltda., procedeu-se a penhora da Metade Ideal (50%) do Apto. nº 62, Bloco B, do Condomínio Maison Tour D’Argent, sito à Rua Aparandê, 146, matrícula 63.030 do 10º CRI/SP. Estando o reqdo. em lugar incerto e não sabido, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que em 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, Embargue à execução, bem como intimada fica a esposa do executado Jacira Cardoso Luceac, sob pena de prosseguir a ação até o final. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26 de junho de 2003.

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BALANÇOS BRASIL CONVENÇÕES S.A. CNPJ (MF) Nº 03.191.964/0001-52 RELATÓRIO DA DIRETORIA Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial referente ao exercício social findo em 31/12/ 2002. Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para os esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 31/3/2003. A Diretoria. BALANÇO PATRIMONIAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 – Valores em Reais 31/12/2002 31/12/2001 Ativo 31/12/2002 31/12/2001 Passivo Exigível Corrente Disponível 24.596 18.827 Caixa e bancos 13.021 8.783 Fornecedores e impostos 70.502 61.510 Aplicações financeiras 1.050.248 1.290.854 IBGM - IB Gemas Metais Total do exigível 95.099 80.337 Total do disponível 1.063.269 1.299.637 IPTU de 2002 sub judice 174.033 — Realizável a Longo Prazo 468.202 380.000 Conta a receber bloqueada - IBGM 468.202 380.000 IPTU - CAC - sub judice 497.224 375.000 Impostos a compensar 91.844 53.540 Provisão para ITBI Total a longo prazo 1.139.459 755.000 Total do realizável 560.046 433.540 Patrimônio Permanente 12.500.000 12.500.000 Terreno 3.790.000 3.790.000 Capital social 12.500.000 12.500.000 Projeto Gold Center 8.321.242 7.812.160 Total do Patrimônio Total do permanente 12.111.242 11.602.160 13.734.557 13.335.337 Total do Ativo 13.734.557 13.335.337 Total do Passivo GERALDO AGOSTI FILHO Diretor Superintendente

ÉCIO BARBOSA DE MORAIS Diretor Geral

Firmino Farias Camelo Contador - CRC - nº 1SP071191/0-4

DEMONSTRAÇÃO DE ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 Origem dos recursos: 31/12/2002 31/12/2001 Receitas financeiras líquidas 191.524 313.546 Provisões a pagar 759.459 — Total das origens 950.982 313.546 Aplicação dos recursos: Aum. Real a longo prazo (126.506) — Projeto Gold Center (700.605) (1.204.464) Total das aplicações (827.111) (1.204.464) Aumento (redução) do giro 123.871 (890.918) Demonstração do Capital de Giro: 31/12/2002 31/12/2001 Ativo (236.368) (467.014) Passivo 360.239 (423.904) Capital de giro 123.871 (890.918) As notas explicativas da Diretoria Executiva e o Parecer da Pinto Bueno & Attuy Auditores Independentes, datados de 31/03/2003, encontram-se à disposição, na sede da Sociedade. São Paulo, 31 de março de 2003.

SPBUS TRANSPORTES URBANOS S/A CNPJ/MF nº 05.359.660/0001-87 ATIVO CIRCULANTE Caixa Total do Circulante REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Créditos com Partes Relacionadas Total do Realizável a Longo Prazo PERMANENTE Diferido Despesas Pré-Operacionais Total do Permanente TOTAL DO ATIVO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 (Em Reais) 31.12.2002 PASSIVO CIRCULANTE 8.017 Fornecedores 8.017 Total do Circulante 1.490.000 1.490.000

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Total do Patrimônio Líquido

12.448 12.448 1.510.465 TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas anexas fazem parte integrante deste balanço.

31.12.2002 10.465 10.465

1.500.000 1.500.000

1.510.465

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 (Em Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL - A sociedade tem por objeto a exploração de transporte de passageiros regular em todas as suas modalidades. A empresa encontra-se em fase pré-operacional até esta data. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as seguintes principais práticas contábeis: a) Ativo Diferido: Representado por despesas préoperacionais, sendo registrado ao custo de aquisição, devendo ser amortizado à taxa de 20% ao ano a partir do início da prestação de serviços de transporte de passageiros; b) Obrigações com Fornecedores: Representado pelos valores conhecidos, observando-se o regime de competência. 3. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS - A empresa realizou Felipe Valdir Fernandes - Diretor PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas da SPBUS TRANSPORTES URBANOS S/A 1. Examinamos o balanço patrimonial da SPBUS TRANSPORTES URBANOS S/A, levantado em 31 de dezembro de 2002 e as respectivas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, conside-

operação de empréstimo com a Expresso Paulistano Ltda. A referida transação envolveu o montante de R$ 1.490.000,00 em 22 de dezembro de 2002. 4. CAPITAL SOCIAL - O Capital Social de R$ 1.500.000, totalmente integralizado, é composto por 1.500.000 ações, de R$ 1,00 cada. O Capital Social Subscrito é de R$ 3.000.000. 5. EVENTO SUBSEQÜENTE - A SPBUS TRANSPORTES URBANOS S/A, em decorrência de ter sido classificada no processo de licitação de serviços de transporte de passageiros da cidade de São Paulo, recebeu em 17 de julho de 2003 a outorga através da São Paulo Transporte S.A – SPTrans para prestação dos serviços de transporte na área de concessão número 4 de São Paulo. Wilson Roberto Machado - CRC -1SP 151985 / O – 6 - TC rando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 anterior, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SPBUS TRANSPORTES URBANOS S/A em 31 de dezembro de 2002, as mutações do seu patrimônio líquido bem

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 (Em Reais) Total do Capital Patrimônio Social Líquido Integralização de Capital em 28/10/02 conforme AGE de constituição da empresa 300.000 300.000 Aumento de Capital em 01/11/02 conforme AGE 1.200.000 1.200.000 Saldos em 31 de dezembro de 2002 1.500.000 1.500.000 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 (Em Reais) ORIGENS DE RECURSOS 31.12.2002 De Sócios: Integralização de Capital 1.500.000 Total das Origens 1.500.000 APLICAÇÕES DE RECURSOS Despesas Pré-Operacionais 12.448 Crédito com Parte Relacionada 1.490.000 Total das Aplicações 1.502.448 DIMINUIÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (2.448) ATIVO CIRCULANTE Fim do Período 8.017 Início do Período – 8.017 PASSIVO CIRCULANTE Fim do Período 10.465 Início do Período – 10.465 DIMINUIÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (2.448) como as origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Em 17 de julho de 2003 a SPBUS TRANSPORTES URBANOS S/A obteve outorga da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans que permite a prestação de serviço de transporte público de passageiros na área de concessão número 4 de São Paulo, conforme descrito na nota explicativa no. 5 às demonstrações contábeis. São Paulo, 23 de julho de 2003. Antunes Auditores Associados S/C Eduardo Ruis CRC - 2 SP 022605/O-7 Contador CRC SP1 SP 195819/O-8


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 7/8/2003 (20:37) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.POLÍTICA.

Rafael Neddermeyer/AE

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

A baderna dos imprevidentes

Eduardo Nicolau/AE

Durante a marcha, os servidores fizeram o enterro simbólico do presidente Lula

A Esplanada dos Ministérios foi tomada por cerca de 50 mil servidores protestando contra a reforma da Previdência Eduardo Nicolau/AE

Triste dia em Brasília. Inconformados com a aprovação da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados, os servidores públicos provocaram muito tumulto. Nem o Congresso resistiu e teve 52 vidraças apedrejadas num dos muitos atos de vandalismo dos manifestantes. Dida Sampaio/AE

Segurança da Câmara dos Deputados tenta impedir que manifestantes invadam a cúpula do Congresso Nacional

Os vidros do Salão Negro do Congresso não resistiram à fúria dos manifestantes

Rafael Neddermeyer/AE

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Dida Sampaio/AE

AT ACADO E VAREJO TACADO

Servidor carrega cruz pela Esplanada dos Ministérios (acima), com fotos do presidente Lula e do ministro José Dirceu, entre outros. Fantasiado de Tio Sam (à dir.), um manifestante manipula o boneco do presidente. Depois do tumulto, os servidores vencem a segurança e conseguem ocupar a rampa e a cúpula do Congresso Nacional (abaixo)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 7/8/2003 (21:2) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Corretor está livre de obrigação fiscal Andrade, não acolheu o pedido. "O juiz entendeu que esse valor não era tão representativo e que o aumento de 107,4% não era abusivo", explica João Leopoldo. Antes da entrada em vigor da legislação municipal, os corretores eram tributados em R$ 144,67. "A intenção era pagar o mesmo valor do ano passado ou que o montante fosse corrigido pela inflação", afirma o presidente do Sincor-SP. O João Leopoldo informou que o sindicato vai recorrer da decisão. A entidade entrará com agravo de instrumento no Primeiro Tribunal de Alçada Civil de São Paulo. "Estamos esperançosos de que tenhamos uma posição positiva até o próximo mês". Pagamento mínimo - Enquanto isso, a entidade aconselha os seus associados a pagarem o valor mínimo de R$ 50. A legislação prevê a possibilidade de o valor total ser parce-

Aproximadamente 10 mil corretores de seguros que atuam na cidade de São Paulo estão dispensados de apresentar documentos fiscais e escrituração de livros referentes ao recolhimento do Imposto sobre Serviços, ISS. O Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo, Sincor-SP, obteve liminar afastando a obrigatoriedade da emissão de notas fiscais sobre os serviços prestados pelos profissionais autônomos e entrega da declaração eletrônica de Serviços, DES, à Prefeitura de São Paulo. As duas exigências estão previstas na Lei 13.476, aprovada no fim do ano passado pela Câmara dos Vereadores da cidade. Parcial - Na mesma ação, o Sincor-SP reivindicava a revisão do novo valor do ISS, atualmente de R$ 300, que passou a ser cobrado dos corretores autônomos. Mas o juiz da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Valentino Aparecido de

Os corretores autônomos da cidade de São Paulo não vão precisar apresentar a declaração eletrônica de serviços nem emitir notas fiscais.

lado em até seis vezes. A primeira parcela do imposto com base na Lei 13.476/02 venceu no dia 10 de julho. A próxima deverá ser recolhida no dia 10 de agosto. Custos - O presidente do Sincor-SP classifica a DES (declaração eletrônica de serviços) como uma obrigação desnecessária que apenas gera custos e burocracia para as empresas, pois os corretores já têm o imposto retido na fonte pelas seguradoras. "O correto seria o governo fiscalizar as seguradoras", afirma o presidente do Sincor-SP, João Leopoldo Bracco de Lima. Ações anteriores - D es d e que a polêmica legislação entrou em vigor no início deste ano, várias entidades de classe ingressaram na Justiça contestando o aumento exagerado do tributo. Muitas delas, como a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, o Conselho Regional de Medicina, CRM, e

a Associação Paulista de Medicina, APM, por exemplo, conseguiram livrar-se do aumento e continuam pagando o mesmo valor cobrado no ano passado. Para médicos e advogados autônomos, assim como outros profissionais re-

gulamentados, o aumento do ISS para o exercício 2003 foi de cerca de 200%, para R$ 600 e para os que formam sociedade a elevação foi de aproximadamente 500% passando para R$ 1.200. Adriana David

PREFEITURA PROMETE REDUZIR O iSS No mês passado, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, prometeu reduzir o valor de vários impostos e taxas, através da aprovação de projetos, até o final deste mês. Entre os projetos que reduzem a cobrança está o do Imposto Sobre Serviço, ISS, Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos, TFE, e taxa do lixo. A maioria foi criada no fim do ano passado e têm gerado muita polêmica. A proposta da prefeita para

o ISS é de que haja um recuo de 40% sobre o valor do imposto ainda este ano e mais 20% em 2004 para as empresas de profissionais liberais com mais de dez sócios. Para as que possuem, no máximo, dois sócios, o imposto poderá ficar 50% menor. A decisão de mudar a cobrança ainda este ano é meramente política. Se fosse deixada para o próximo ano, poderia ser entendida como estratégia eleitoral. (AD)

O descontentamento dos contribuintes do Imposto sobre Serviços, ISS, não se restringe às mudanças na legislação ocorridas no final do ano passado, que implicaram em aumento da carga tributária para algumas categorias. O envio de intimações às empresas sediadas em outros municípios da região metropolitana, determinando a exibição de documentos e livros fiscais, tem levado os contribuintes a recorrerem à Justiça. Na opinião de especialistas, o procedimento da Prefeitura contraria decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que impõe limites à fiscalização. Infração - Além de avançar fronteiras, fiscalização vem nos últimos tempos expedin-

do inúmeros autos de infração, sob o argumento de que o tributo deve ser recolhido para o município onde os serviços foram supostamente prestados e não no local onde as empresas possuem sede. "É ilegal fiscalizar uma empresa localizada em outra cidade. É um desrespeito aos direitos dos contribuintes", critica o advogado tributarista Raul Haidar. De acordo com ele, as vítimas frequentemente são proprietários de pequenas empresas. Pelo fato de residirem na capital, eles recebem as intimações na própria residência. Para sustentar a ilegalidade da investida da Prefeitura do Município de São Paulo, o advogado cita uma decisão do

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Fiscalização municipal invade fronteiras Raul Haidar: "Fisco não respeita direitos dos contribuintes".

Superior Tribunal de Justiça (STJ): "A fiscalização municipal deve restringir-se à sua área de competência e jurisdição. Ao permitir que o Município de São Paulo exija a apresentação de livros fiscais e documentos de estabelecimentos situados em outros municípios, estar-se-ia concedendo poderes à municipa-

lidade de fiscalizar fatos ocorridos no território de outros entes federados". Com base na decisão, Haidar esclarece que os autos de infração lavrados contra contribuintes do ISS sediados em outros municípios são nulos. "Neste caso, não há que se submeter à fiscalização de São Paulo. Os prestadores de servi-

ços nestas condições devem se defender desta arbitrariedade, seja através de mandado de segurança ou mesmo de habeas corpus", recomenda. Multas - Esta postura, classificada pelo advogado como uma "ação organizada" do município de São Paulo, é antiga. As investidas do fisco tiveram início a partir do segundo semestre do ano passado. Um dos contribuintes que possui uma empresa na cidade Pirapora de Bom Jesus, atendido pelo advogado, recebeu uma intimação que determinava a apresentação de livros e documentos fiscais. O simples fato de ter se negado a atender a solicitação lhe rendeu a aplicação de multa no valor de R$ 200 mil. Inconformado, o contri-

buinte recorreu e o processo está em andamento. "Como se não bastasse, o fisco paulistano entrou com uma representação criminal", completa. Arbitrário - O advogado Kioyshi Harada, do escritório Harada Advogados, também discorda dos procedimentos adotados para a notificação de empresas. O advogado explica que é válida a fiscalização fora de jurisdição, desde que haja convênio firmado entre duas cidades para a troca de informações fiscais. "Mas a Prefeitura não pode fiscalizar fatos ocorridos fora do seu território", ressalta. Q u a n t o a o e n c a m i n h amento indevido de representações criminais contra contribuintes, o advogado faz críticas aos procedimentos adotados pelo Ministério Público. "Em vez de reprimir a conduta abusiva do agente fiscal, o Ministério Público, na maioria das vezes, acolhe a representação", concluiu. Sílvia Pimentel

Aécio confirma reunião com Lula O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), confirmou, ontem, que ele e os outros quatro governadores que representam as regiões do País vão se reunir amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a proposta de reforma tributária. Antes do encontro com Lula, os governadores conversam com o presidente do Senado, José Sarney (PMDBAP) e, em seguida com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP).

Além de Aécio, que vai representar a região Sudeste, vão participar do encontro: Germano Rigotto (PMDB-RS), que representará a região Sul; Marcone Perillo (PSDB-GO), o Centro-Oeste; Eduardo Braga (PPS-AM), a região Norte e a governadora Vilma Faria (PSB-RN), a região Nordeste. De acordo com Aécio, os governadores vão continuar negociando permanentemente no Congresso Nacional a reforma tributária "à luz da realidade dos Estados e municí-

pios". "Os Estados e municípios estão com as mesmas dificuldades e não é possível compreender um projeto de reforma tributária sem que haja garantia para superar essas dificuldades", afirmou. Parceria - Para o governador mineiro, a reunião com o presidente Lula será um marco nas relações entre o governo federal e os Estados. "Se depender dos governadores, será uma parceria para os próximos quatro anos para aprovar não somente esta reforma, mas

também outras", afirmou. Aécio ressaltou não ser possível pensar no Brasil crescendo sem que Estados e municípios readquiram a capacidade de investimento. O governador de Minas Gerais informou que vai pedir a Lula a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos de transporte escolar. Em Minas Gerais, esses veículos já são isentos do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 6 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: São Domingos S/A Ind. Gráfica - Requerido: Laurecy Hefco Zandonai-ME - Rua Desembargador Bandeira de Melo, 334 - 23ª Vara Cível Requerente: Franguex Gêneros Alimentícios Ltda. - Requerido: Galeto Rotisseria Três Irmãs Ltda. Rua Manoel Coelho da Silva, 300 - 05ª Vara Cível Requerente: Radiadores Paulinho Ltda.-ME - Requerida: UTC Universal Transcontinental Cargas Ltda. - Rua Curema, 661 33ª Vara Cível Requerente: Kalimo Têxtil Ltda. - Requerida: Adenitex Com. de Fios Têxteis Ltda. - Rua Paulo de Moraes Barros, 141 -

03ª Vara Cível Requerente: Multi Ponto a Ponto Distribuidora Ltda. Requerida: Carreira Com. e Serviços Ltda. - Av. Ellias Maas, 764 - 38ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. - Requerida: Ocir Metalúrgica Industrial Ltda. - Rua Dr. Mauro Paes de Almeida, 289 - 24ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. - Requerido: Organização Técnica de Instalações Otil Ltda. - Rua Hermes Fontes, 164 - 11ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Aços e Metais Tubometal Ltda. - Requerida: Bete Boutique de Cabelos

Ltda. - Rua Miguel Mentem, 100 - 33ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. - Requerida: CNC Comércio Construções Ltda. - Av. Interlagos, 3696 Sala 01 25ª Vara Cível Requerente: Casa Natacci Distribuidora de Auto Peças Ltda. - Requerido: Centro Automotivo Franscar Ltda. - Av. Marquês de São Vicente, 412 - 10ª Vara Cível Requerente: Holc Ind. e Com. de Tecidos e Confecções Ltda. - Requerido:Nitro Co2 Confecção e Com. de Roupas Ltda.-ME - Rua Tuiuti, 1896 - 35ª Vara Cível Requerente: Paulo Augusto Marcondes-ME - Reque-

rida: Constrói Serviços Consultoria e Vendas Ltda. - Av. Moema, 94 Conj. 34 - 19ª Vara Cível Requerente: Posto MG 10 Ltda. - Requerido: Transant’Ana Transportes Rodoviários Ltda. - Rua Bernardo Wrona, 104 - 40ª Vara Cível Requerente: Clarete Aparecida Ferreira Tannuri Requerida: Ultralojas Lar e Lazer Ltda. - Rua Barão do Triunfo, 1457 - 03ª Vara Cível Requerente: Fosroc Reax Industrial e Comercial Ltda. Requerida: CCDG Construções Ltda. - Rua Ceará Mirim, 22 - 12ª Vara Cível Requerente: Lord Ind. e Com. de Embalagens Plásticas

Ltda. - Requerida: Progelo Ind. e Com. de Prods. Frigorífico Ltda. - Av. Eng. Eusébio Stevaux, 124 - 28ª Vara Cível Requerente: MS Martin Papelaria Ltda. - Requerida: Wolf e Ortiz Corretora de Seguros Ltda. - Rua Barão de Piracicaba, 831 10ª Vara Cível Requerente: MTM Distribuidora de Papéis Ltda. - Requerido: VPSE Indústria e Comércio Ltda. - Rua Comendador J. de Matos, 83 - 29ª Vara Cível Requerente: Auto Peças Rialan Ltda. - Requerida: Dakota Comercial Ltda. Rua Orlando Calisto, 550 - 25ª Vara Cível Requerente: Secafe Cortes e

Artesanatos de Arame Ltda. - Requerido: Indústria Metalúrgica Artesanal Ltda. - Rua Harry Dannenberg, 1077 - 07ª Vara Cível Requerente: Cooperativa Produtores de Cana Açúcar Álcool Est/Sp Ltda. Copersucar - Requerida: Citrosul Industrial Ltda. Estrada das Lágrimas, 475 - 26ª Vara Cível Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. - Requerido: Edna Eunice Takahashi-ME Rua Inácio Mamana, 296 10ª Vara Cível Requerente: O Rei do Painel Ltda. - Requerido: Expresso Urbano São Judas Tadeu Ltda. - Av. Raqueb

Chohfi, 6300 - 03ª Vara Cível Requerente: Racional Tecnologia e Serviços Ltda. Requerida: Wallor Sistemas de Segurança Ltda. - Rua Groelândia, 552 - 06ª Vara Cível Requerente: Orion S/A - Requerido: Cártago Automotiva Ltda. - Estrada de Taipas, 278 - 34ª Vara Cível Requerente: Cartex Tinturaria Ltda. - Requerida: Malharia Fontana Ltda. - Rua Vírgilio Nascimento, 86 36ª Vara Cível Concordata Requerente: Papéis Pama Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Papéis Pama Ind. e Comércio Ltda. - Rua José Neves, 632 - 09ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 7/8/2003 (20:16) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

.AGRONEGÓCIO.- 13

Melão nacional pode durar até 40 dias É como uma fonte da juventude das frutas nacionais. O Brasil já detém o uso de algumas das técnicas mais avançadas de conservação de frutas no mundo, como o bloqueador de etileno (MCP), substância que retarda o processo de amadurecimento. São soluções capazes de fazer com que uma determinada espécie de melão, por exemplo, dure até 40 dias. A meta dos produtores e pesquisadores é desenvolver variedades que sejam mais resistentes e possam ser exportadas para países distantes. Atualmente, diversas divisões da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão trabalhando simultaneamente no desenvolvimento de novas técnicas de conservação e ampliação da validade de diversas frutas. A tarefa consiste ainda em orientar os produtores quanto à importância da utilização de medidas adequadas para o cultivo. Os cuidados devem envolver a escolha das sementes, o cultivo adequado das árvores e até a orientação dos trabalhadores quanto às melhores téc-

nicas para colher cada fruta. Pesquisas - O engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, José Luiz Mosca, informa que as pesquisas encontram-se em estágios diferentes para cada tipo de fruta, pois cada uma delas apresenta condições de cultivo e de manejo específicas após a colheita. Esta divisão da Embrapa está desenvolvendo pesquisas para diversas frutas em parceria com agroindústrias nacionais. No caso do caju, por exemplo, a sua conservação in natura, sem aplicação de técnicas específicas, é de apenas três dias. Já com a adoção de técnicas aplicadas desde a produção até o pós-colheita, a fruta dura de 15 a 17 dias, facilitando as exportações e as vendas internas. Segundo Mosca, todo o processo se inicia com o melhoramento genético do cajueiro, que agora tem dimensões menores. O pesquisador explica que a redução de tamanho facilita a colheita e faz com que o número de frutos danificados por quedas seja menor. Além disso, as pesquisas possibilita-

ram o aumento da resistência do caju, com a elevação do teor de vitaminas e a redução da quantidade de tanino nessa fruta. O tanino é responsável pelo sabor "travado" do caju. Melão – A aplicação do MCP é indicada, principalmente, para o abacaxi, melão, fruta-do-conde e todas as variedades que são adquiridas verdes pelo consumidor. Atualmente, as pesquisas com o melão são consideradas o carro-chefe da Embrapa Agroindústria Tropical. Segundo Mosca, a utilização da substância aliada a técnicas de refrigeração está possibilitando para o melão amarelo, por exemplo, a ampliação de 20 para 40 dias de vida. Já o melão Hi Mark, sem qualquer técnica aplicada, dura cinco dias. Com o uso do MCP, a fruta conserva-se 15 dias. Acerola e fruta-do-conde –As pesquisas propiciaram o cultivo e a colheita de acerola com mais vitamina C e maior teor de betacaroteno. Para a conservação dessas frutas são utilizadas técnicas de refrigeração associadas à atmosfera modificada. Nesse caso, o filme plástico que cobre a fruta modifica a atmosfera para que sua respiração seja facilitada, aumentando sua vida útil. Com isso, a durabilidade da fruta cresce de três para nove dias após a colheita. Os produtores de todo o País estão medindo o sucesso da aplicação de cada uma destas técnicas associadas a diferentes materiais para embalar as frutas. As tradicionais caixas de madeira, por exemplo, já começam a ser trocadas. Paula Cunha

AE

Técnicas de aprimoramento genético e conservação estão ampliando a vida das nossas frutas, o que auxilia a exportação para países mais distantes

Determinadas variedades de melão podem ter sua vida útil ampliada com o uso do MCP

País é o terceiro produtor mundial O Brasil já é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com 38,12 milhões de toneladas obtidas no ano passado. As exportações no primeiro semestre deste ano registraram crescimento de 44,6% sobre o mesmo período de 2002, totalizando US$ 125,5 milhões. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), entidade que representa os produtores brasi-

leiros. Segundo informações do instituto, os números da FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para Alimentação e Agricultura, indicam a posição do País no ranking de produtores e aponta que o primeiro e o segundo lugares na relação ficam com a China e a Índia. Destaques - Os chineses produziram 133,07 milhões de toneladas, com destaque para

melancia, maçã, melão e pêra. Na segunda posição, a Índia colheu 58,9 milhões de toneladas, sendo um grande produtor de banana, manga e coco. As principais frutas produzidas no Brasil são laranja, banana, coco e mamão. Os Estados Unidos ocupam a quarta posição. Seus principais itens de produção são laranja, uva, maçã e pomelo. (PC)

Agronegócio exporta US$ 16,2 bi As exportações brasileiras do agronegócio atingiram o recorde de US$ 16,2 bilhões entre janeiro e julho deste ano, US$ 2,2 bilhões acima do recorde de 1997, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os gastos com as importações no primeiro semestre de 2003 foram de US$ 2,7 bilhões, resultando em um superávit comercial recorde de US$ 13,5 bilhões, 40% acima do regis-

trado no mesmo período do ano passado. No acumulado entre agosto de 2002 e julho de 2003, as exportações do mesmo setor totalizaram US$ 28,7 bilhões, um recorde para períodos de 12 meses. O crescimento foi de 27% com relação ao período anterior. A soja e o grupo papel e celulose foram os principais responsáveis por esta elevação nas exportações, com aumento de 70%, para US$ 7,9 bilhões, e

42%, para US$ 2,6 bilhões, respectivamente. "As exportações de soja foram o principal destaque", disse o ministério em um comunicado, acrescentando que os carregamentos de grãos, farelo e óleo de soja tiveram um crescimento de 77%, para US$ 4,47 bilhões nos primeiros sete meses deste ano. A UE foi o principal comprador, com 36,3% das exportações totais, seguido pela Ásia, com 19%. (Reuters)


Vestida para sair Ana Hickman mostra, na foto de divulgação, que lingerie é para ser vista.

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 7/8/2003 (22:13) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

O PREÇO DOS CARROS JÁ ESTÁ CAINDO A redução do IPI chegou às concessionárias. Mas Assis Augusto Pires (foto), da Fenabrave, não a considera suficiente para vender mais. Página 5

Página 10

Ano 79 - Nº 21.430

São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 2003

R$ 0,60

Fotos: Arquivo DC/AE

A equidadade entre os funcionários públicos e da iniciativa privada não foi alcançada

Foi uma vitória do governo, mas as mudanças são insuficientes para resolver os desequilíbrios.

A reforma tornou-se um ajuste fiscal. Aumentou a desigualdade social e piorou a questão das pensões.

Hélio Zylberstajn

Maria Helena Zockun

Nilton Molina

IMPREVIDENCIA Fotos: Dida Sampaio, Eduardo Nicolau e Rafael Neddermeyer/AE

A reforma da Previdência transformou-se na reforma da imprevidência, porque não corrige desigualdades, mantém privilégios e não passa de um ajuste fiscal, segundo analistas ao DC. Afif Domingos, presidente da Associação Comercial, lamenta: continuaremos a ter cidadãos de primeira e de segunda classe. O vandalismo imperou ontem em Brasília. Páginas 3 e 16

Newton Santos/Digna Imagem

O ônibus que só falta voar Lanches a bordo, poltronas confortáveis, canal de TV , revistas e até tomadas para ligar o laptop. Esses serviços, comuns em aviões, são oferecidos agora por empresas interestaduais de ônibus,como a São Geraldo (foto), interessadas em atrair os clientes das companhias aéreas. .Página 10

O Brasil está em recessão, A árvore da juventude diz o IBGE

Com novas técnicas de conservação, nossas frutas ficam frescas por mais tempo.

Página 4

Página 13

EMPRESÁRIOS Se sua empresa fatura para todo o Território Nacional e para os demais países da América Latina, e ainda não é nosso cliente, é apenas uma questão de tempo. Visite nosso site: www.dgs.adv.br 0800.771.8215 DGS Serviços Empresariais Ltda.


Jornal Diário do Comércio - CAD Moda - 7/8/2003 (19:36) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.MODA.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Fabricantes investem em peças com detalhes diferenciados: calcinhas e sutiãs viram acessório de moda e ganham aplicações de cristais swarovski, bordados, elásticos e alças de veludo estilista Lino Villaventura, com direito a bordados de cristais Swarovski e modelagem anos 40, iguais as usadas pelo estilista em sua coleção. Os principais fabricantes de lingerie se adaptaram para atender a consumidora que usa e abusa de calças com cintura baixa a calcinhas aparentes ou alças de sutiã elaboradas e coloridas. É a lingerie feita para ser vista, tendência que veio para ficar. "A lingerie passou a ser um acessório, ela é o elemento diferencial de uma roupa", diz Ralf Hofman, gerente de marketing da Triumph, marca que apostou pelo segundo ano numa parceria com o estilista Alexandre Herchcovitch. Outras marcas como Scala, Valisere e Liz também estão inovando para acompanhar a consumidora que quer mostrar a roupa de baixo.

Na próxima temporada de Verão 2004 prepare-se para deixar de lado as calcinhas básicas de algodão e os conjuntinhos já gastos que ficam escondidos debaixo da roupa. O underwear ganhou status de outwear e já assumiu papel de acessório de moda. As cantoras pops Madonna, Britney Spears e Avrile Lavigne já divulgaram seu uso. Nas ruas os rappers e skatistas mostraram que a cueca fazia parte do visual. Agora é a vez do público feminino acabar com o antigo preconceito de que aparecer alcinha de sutiã ou elástico de calcinha é vulgar. "As lingeries até pouco tempo atrás eram feias e por isso aparecer sutiã ou calcinha era considerado grotesco", explica Ângela Coelho da Fonseca, estilista da Jogê e da Plié, marcas que possuem modelos de lingerie desenvolvidos exclusivamente para o

Sabina Deweik

Lino Villaventura criou roupas transparentes para o verão com o objetivo de dar destaque à lingerie

Roupa de baixo entra no ciclo da moda Nos últimos três anos a lingerie deu um salto em termos de estilo e acabamento e percebeu que não podia ficar fora do ciclo da moda. Com a entrada de tecnologia de ponta, ela passou até a ditar moda. É o caso do conceito seamless ou sem costura, que foi inspirado no

princípio da meia, veio importado da Itália, foi introduzido pela Scala no Brasil e agora ganhou as passarelas da moda. "Até mesmo a indústria da cosmética começa a se fundir com a roupa íntima", diz Ângela Coelho da Fonseca, estilista da Jogê e da Pliê.

Fábricas do setor fazem parceria com estilistas

A MARCA JOY CRIOU LINHAS PRÓPRIAS PARA ADOLESCENTES, COMO A SCHOOL E A BALADA Outra mudança de comportamento da mulher foi perceber que para ficar sensual ela não precisaria necessariamente usar calcinha fio dental de renda. Hoje, as calcinhas estilo cueca estão em alta, além de uma explosão de cores, estampas e desenhos irreverentes. "Usamos hoje uma cartela de cores enorme com pink, laranja e turquesa. Os básicos preto, branco e cor da pele ficaram restritos às lingeries modeladoras", diz Gaíta Mello, estilista e gerente de desenvolvimento de produto da Scala. Para as adolescentes, o modelo boxer faz sucesso. Geralmente elas vêm com desenhos irreverentes como diabinhos e bocas com aroma e frases com humor sexual que tornam o momento íntimo mais lúdico. Na linha Rib, da Scala, os conjuntos canelados de calcinha e sutiã vêm com a ponta do elástico na cor preta – o que confere à lingerie um aspecto mais espotivo. "O fitness também é hoje uma grande inspiração para a lingerie como os tops duplos estilo nadador e os tecidos aerados", afirma Gaíta. Fause quem o diga. Desde coleções passadas o estilista assina parceria com a Liz e aposta numa lingerie que se inspira no universo esportivo. Em 2003 Fause lançou, em microfibra

O SHOPPING PENHA E O CINE PENHA ABREM AS SUAS PORTAS PARA MAIS UM SHOW DE TREINAMENTO Num mercado que muda a toda hora temos que fazer de tudo para o cliente não mudar da gente. Por isso, você e sua equipe não podem ficar de fora da palestra-show: Cliente: EU SOU, mas quem não é? Como atender melhor e conquistar a fidelidade do cliente. Vagas limitadas! 14 de agosto/2003 no Cine Penha do Shopping Penha. Participe e concorra a diversos prêmios no dia do evento.

o chamado Cosmetic Bra, lançado no início do ano pela Triumph. O sutiã traz em seu interior micro-cápsulas de Aloe Vera que promovem a hidratação dos seios e ainda pode ser usado com a alça aparente devido a seu desenho inovador. (SD)

Humor: na estampa da calcinha Daniel Klajmic

Apostando neste mercado da moda, a Triumph firmou pela segunda vez uma parceria com o estilista Alexandre Herchcovitch. A coleção, lançada no SP Fashion Week, s e r á v e n d i d a s omente nas lojas do estilista a partir de setembro e traz luxousos sutiãs e corselets para uso como lingerie tradicional ou outwear. São peças irreverentes que exploram a lingerie como peça de moda. "É uma estratégia que une um Herchcovitch: lingerie xadrez e com listras especialista em lingerie com um especialista em Na linha Plié as peças têm corte alta costura", explica Hofman. a laser e ganham aplicações de Graças aos detalhes diferen- metais e cristais Swarovski. Na ciados, tecidos como o algo- chamada Jogê Couture, a lindão, o chifon, o voal e o tule, e gerie ganha elásticos com efeios estampados com pontas de to pespontado, alças que intervoal que podem ser amarradas ferem no colo e matelassês. A no busto, a lingerie passa a ser marca também aposta em pepeça-chave na coleção. No ças comportamentais: a linha desfile de Herchcovitch o mo- trendy tem peças bordadas, delo balconet com estampas pedrarias e muitas estampas. coloridas, mix de cores, listra- Para o verão, o lançamento dos e xadrez, veio sobreposto a prevê uma linha segunda pele camisetas justinhas. A lingerie com desenhos de tatoo. by Alexandre foi idealizada paA lingerie conceitual já é um ra acompanhar os coloridos sucesso. Segundo Ângela, em vestidos, bermudas e camise- relação aos primeiros cinco tas da coleção do estilista. meses do ano passado e o feTambém de olho no merca- chamento deste ano no mesmo do da moda, a Jogê e a Pliê de- período, houve um crescimensenvolveram coleções inova- to neste segmento na casa dos doras para Lino Villaventura. 36%. (SD)

Hoje, a maioria das lingeries são hidrófilas, ou seja desenvolvidas para que não haja retenção de suor, além do que já existe no mercado lingeries próprias para quem tem celulite e até mesmo sutiã com hidratante. O primeiro sutiã com benefícios do body care é

Promoção

Divulgação

As criações de Lino Villaventura, apresentadas no SP Fashion Week, deixaram bem à mostra a lingerie

Divulgação

Lingerie sai da intimidade

As lingeries ficaram mais divertidas: ganharam desenhos irreverentes, como o coração "diabinho" acima

Amni, o sutiã e o macacão com push-up e bojo, que trazem a versão fitness com realce das formas. Na última coleção Verão 2004, a cultura black americana serviu como referência para a lingerie. O estilista lançou o soutien com bojo triangular e a cueca feminina. V e l u do – A Valisére também aposta nos detalhes que fazem a diferença. Na nova linha Vintage, que tem Ana Hickamn como garota propaganda, todas as peças têm aca-

bamento com viés de veludo. A linha jovem da Valisére, a Stile V, também aposta na diferenciação. Há peças que imitam o jeans, em malha com fio tinturado e costuras iguais as de uma calça em índigo. Joy – Também de olho no público adolescente, a marca In. Joy, do grupo CMR, Carlos Mauricio Rosset (que detém também a marca Liz), visa atingir o público de 13 a 16 anos e para isso usa um apelo visual próprio da idade.

As quatro linhas são pensadas para os diferentes compromissos de uma jovem: a escola (linha in. School), o passeio (in. Fashion), a balada ( In. Balada) e o descanso em casa ( In. Cat). Além disso há uma linha de acessórios que reúne tudo que faz parte do universo teen: pingente de alça de sutiã, tatoos, pulseirinha, tornozeleira, gargantilhas, etiquetas bordadas auto-colantes para customizar a lingerie, jaqueta ou jeans. (SD)

Horário: 10h30 às 13 horas. Local: Cine Penha, localizado no Shopping Penha (Rua Dr. João Ribeiro, 304 - Penha - São Paulo - SP) Público-alvo: Empresários, diretores, gerentes, supervisores, atendentes, treinadores e profissionais liberais. Investimento: R$ 35,00 (inscrição unitária). A partir de 4 inscritos da mesma empresa: R$ 30,00 (cada).

Inscrições e informações: Tels.: (11) 6642-1021 • 6851-4255

Apoio

Responsável pela implantação do teatro-treinamento nas Lojas Americanas, Possidônio trabalha há mais de dez anos com atendimento ao clienteetreinamento de pessoal para atuação em pontos-de-venda. Sobre essa experiência ele chegou a fazer um poema, chamado Eu Vendi Muito. Os versos retratam a sua trajetória em Vendas e reúnem suas várias experiências como vendedor de TV por assinatura, livros, picolés, produtos de R$ 1,99 até carros importados. Fundador da empresa Maleta - Eventos Empresariais e autor do livro E vou caminhando..., Possidônio irá lançar um novo título ainda este ano sobre atendimento.

site: www.clientefeliz.com.br

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e-mail: marcelomaleta@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 7/8/2003 (22:6) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

INTERINO

A N Á L I S E

São Paulo bonita

Táticas etológicas Os estudos etológicos, ciência recente que compara o comportamento do homem ao das outras espécies animais, deixam claro que para abortar confrontos fatais para um dos contendores, ao se defrontar eles emitem um de dois tipos de sinais: os de disposição agressiva ou os de reconhecimento da superioridade de seu antagonista. Essa sinalização é trocada assim que ao avaliarem as forças respectivas os confrontantes prevêem se na refrega sairão vencedores ou serão vencidos. Com isso abortam a luta, seus custos e seus prejuízos. Na espécie zoológica Sapiens-sapiens, a sinalização mais eficaz é a emissão do fluído lacrimal, que autentica palavras de reconhecimento do erro, da fraqueza, da rendição e do pedido de desculpa. Essa apaziguadora e simpática tática de resolução de conflitos, inaugurada por Lula em seu discurso de posse, tem sido etologicamente empregada com sucesso, alternadamente com a tática oposta, de expressões agressivas destinadas a intimidar seus adversários e derrotá-los sem luta. (O que, diga-se de passagem, segundo Clausewitz, um dos maiores teóricos da guerra, é a melhor estratégia para ganhar guerras sem o custo das batalhas). O choro de João Paulo na Câmara conferiu veracidade à sua declaração de impotência e solidão e rendeu-lhe não só o recuo de recriminações do próprio PT como manifestação de solida-

riedade de seus pares. O que, nem por isso oblitera dois fatos maiores: a pobreza dos quadros petistas e o despreparo do chefe da Câmara para o exercício do alto cargo a que foi guindado. E essa é uma das maiores fraquezas do governo e um dos maiores perigos para o País em face das gigantescas tarefas de mudança que precisamos enfrentar. Essa tática, que tanta eficiência tem demonstrado para desarmar adversários não tem sido utilizada com igual empenho para alinhar os companheiros de jornada e os radicais que constituem o segundo e maior problema do governo. A estratégia da paz e amor, a política do boné. aplicada aos companheiros de jornada, aos radicais e – pior do que isso – aos subversivos que ameaçam com declarações e atos o próprio governo e a ordem pública, têm produzido o resultado contrário, de insuflar seus "muy amigos" à audácia de desafiar o Estado com promessas de "um novo Canudos" e a declaração de uma guerra civil. Disse Stédile: "A luta camponesa abriga hoje 23 milhões de pessoas. Do outro lado há 27 mil fazendeiros. Essa é a disputa." E ele crê que tem Lula ao seu lado. Trata-se de um equívoco que o governo tem de desfazer o quanto antes, mudando com eles sua tática etológica. Benedicto Ferri de Barros é membro da Academia Paulista de Letras (O titular desta coluna, João de Scantimburgo, está viajando)

CARTAS DC no Congresso - Queira aceitar meus cumprimentos pela iniciativa da criação da seção com notícias do Congresso Nacional no jornal Diário do Comércio. Brilhante! Gostaria também de agradecer pelos exemplares que serão, a partir de agora, enviados ao meu gabinete parlamentar. Deputado federal Walter Feldman - Apresento meus cumprimentos pelo excelente Diário do Comércio, bem como felicito Vossa Excelência pelo dinamismo empreendido à frente da prestigiada Associação Comercial de São Paulo. Deputado federal Antonio Carlos Pannunzio - Acuso o recebimento ao tempo em que agradeço o envio do exemplar do jornal Diário do Comércio, este valioso meio de comunicação editado pela Associação Comercial e São Paulo - ACSP. Aproveito a oportunidade para colocar o meu gabinete parlamentar em Brasília à sua disposição, bem como do jornal. Deputado federal Osmânio Pereira - Agradeço a gentileza pelo

envio da publicação Diário do Comércio. Senador Amir Lando - É com prazer que acuso o recebimento de correspondência em que me comunica que receberei diariamente o Diário do Comércio. A propósito, creio que a coluna dedicada à atuação parlamentar em muito irá contribuir para o fortalecimento desta Casa. Senador José Targino Maranhão - Com meus respeitosos cumprimentos, tenho a honra de acusar recebimento de exemplares do Diário do Comércio, editado pela Associação Comercial de São Paulo - ACSP, pelo qual agradeço penhorado. Ao ensejo, reitero a Vossa Senhoria protestos de estima e consideração. Deputado federal Pedro Corrêa - Agradeço a Vossa Excelência em haver-me obsequiado com um exemplar do jornal Diário do Comércio. Li, com grande interesse. Meus cumprimentos pela iniciativa e votos de sempre crescentes êxitos em suas atividades. Senador Álvaro Dias

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

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quinta-feira, 7 de agosto de 2003

São Paulo é cidade muito importante, muito mais do que imaginam os que aqui vivem e não percebem, na faina do cotidiano, a grandeza e as belezas desta magnífica macrometrópole. Os paulistanos não vivem num agrupamento provinciano, mas em uma comunidade em que, guardadas suas respectivas diferenças históricas e culturais, nada fica a dever a grandes centros, como Nova York, Paris, Londres, Roma, apenas para citar os mais importantes. São Paulo tem de tudo, e do melhor, mas para se aproximar das capitais citadas precisa de estética, precisa ser limpa e agradável, não apenas para atrair mais turistas, mas, sobretudo, para alegria dos seus moradores. Co-

mo diziam os antigos gregos, o homem vive na cidade, que é sua pátria, seu lar. No dia 25 de janeiro de 2004 esta megametrópole comemorará os seus 450 anos de fundação e a prefeita Marta Suplicy, em parceria com muitas organizações da sociedade civil, prepara a cidade para tão importante evento. É preciso ter noção da dimensão do acontecimento. Com a globalização, São Paulo firmou-se como grande centro de negócios não apenas do Brasil como da América Latina e também mundial. Essa primazia tem uma explicação. A nova ordem econômica estabeleceu rotas de negócios globais que se estendem pelos países e seus grandes centros, os

quais se capacitam a abrigar o conjunto das estratégias e se relacionam com outros grandes centros do mundo: tecnologia, energia, finanças, agronegócios, indústria automobilística, transportes e economia ambiental. São Paulo é a maior cidade na América Latina, que recebeu muita imigração, possuindo assim, bairros coloridos e étnicos. A cidade é considerada a capital do Brasil em cultura, com temporadas de orquestras, óperas, balés e exposições espalhadas por museus e teatros. Ela é é o retrato do Brasil: existem pessoas muito ricas e pessoas muito pobres, fantásticas mansões em bairros lindos e tristes favelas; maravilhosos hospitais privados super

bem-equipados e centenas de pessoas pobres morrendo sem o mínimo atendimento na área da saúde. Os paulistanos, orgulhosos com razão, querem a sua cidade bonita, tanto para festejos como de forma perene. Por isso, se várias ações do poder público municipal estão em andamento para estabelecer a ordem e dar nova feição à cidade, não devem ser misturadas ou comparadas a questões de outra ordem, como a correção das injustiças sociais, que dependem muito mais de políticas macroeconômicas, de responsabilidade do governo federal. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

Mortalidade empresarial e planejamento estratégico Raul Corrêa da Silva

A

s micro e pequenas empresas respondem por 67% dos empregos em nosso Estado, o mais importante ente econômico da Federação. Porém, enquanto grandes empresas se desenvolvem por gerações, 71% das pequenas, abertas anualmente fecham antes de completar cinco anos. Alta carga tributária, falta de capital de giro, impossibilidade de reduzir custos, baixa rentabilidade ou até concorrência desleal das grandes empresas são algumas respostas dos empresários para a alta mortalidade. Todos os sintomas citados podem ser diagnosticados como falta de planejamento estratégico. Planejamento estratégico é a identificação de fatores competitivos de mercado e potencial interno, para atingir metas e planos de ação que se resultem em vantagem frente à concorrência, com base na análise do ambiente de atuação previsto para um determinado período. O planejamento vem auxiliando pequenas e médias empresas a obter sucesso em situações de crescimento ou a reestruturar-se para superar crises. Entre outros pontos, ele auxilia as companhias a determinar o preço de venda de seus produtos e/ou serviços, na análise da rentabilidade do negócio, na elaboração de orçamentos e na administração de caixas. Ao administrar, o empreendedor já deve dispor de informações sobre a competitividade de sua empresa no mercado, as prioridades na condução ou início das atividades, as metas a atingir e a estratégia o cumprimento das mesmas.

Um planejamento estratégico bem elaborado deve colocar no papel todos os números da companhia (vendas, margens de lucro, compras, ativos, passivos etc.); levantar minuciosamente a concorrência; delimitar objetivos com relação ao negócio; calcular quanto será preciso investir; fazer um cronograma e acompanhar se ele está sendo seguido e ser avaliado bimestralmente. As vantagens dessa ferramenta são perceptíveis em diversas situações: quando a meta é o crescimento do negócio, um bom planejamento possibilita o aumento do faturamento. No lançamento ou reformulação de produtos, uma boa aceitação e retorno do investimento. Nas contratações de novos funcionários, mais racionalidade no número de colaboradores inseridos ao corpo da corporação, necessidade de criação de novos cargos, e sucesso quando da ampliação da área de atuação da companhia, pois já se terá uma análise do novo segmento a atuar e da concorrência existente. Um cuidado maior deve ser tomado na implantação do planejamento estratégico: contar com uma consultoria especializada é imprescindível. Essa é a fase mais complicada, pois exige mudança de mentalidade e comportamentos, que muitas vezes estão arraigados na empresa. Sem contar com especialistas, se terá no máximo um belo relatório intenções para ser lido no fim-de-semana, mostrado à esposa e aos amigos, mas que de nada servirá à companhia. Raul Corrêa da Silva é Administrador de Empresas

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Problema sem fim A questão vem de anos. Toda vez que o poder público põe a mão tentando resolver o faz de forma demagógica, pensando em votos e não em minimizar a questão, já que ela é insolúvel. Refiro-me ao problemas dos ambulantes, camelôs e toda sorte de atividade ilegal, absolutamente informal, que prospera em São Paulo. Como há décadas as autoridades municipais não tomam medidas de acordo com a dimensão do problema, inclusive a migração de mão-de-obra não qualificada para São Paulo sem emprego colocado, a tendência sempre é de crescimento das crises geradas na acomodação econômica e social das pessoas envolvidas. Vai e vem A Constituição garante o direito de ir e vir. Para São Paulo, mesmo tendo diminuído o fluxo migratório, a tendência ainda é muito mais de vir do que de ir. Sem políticas definidas para o problema, com a acomodação sempre demagógica e o desrespeito à legislação vigente, por parte das autoridades e dos envolvidos, o crescimento dessa ilegalidade e da informalidade acabam contribuindo em favor do crime e do inchaço das questões sociais da cidade. Do crime porque camelôs servem de escoadouro para produtos roubados e contrabandeados e das questões sociais porque um camelô "bem sucedido" atrai outros e toda a necessidade de acomodação estrutural que a cidade não tem mais. Prejuízo Nem menciono, agora, por ocioso , o prejuízo ao comércio legalmente estabelecido que, de outro lado, ainda arca com taxas e mais taxas que a prefeitura, notoriamente nesta gestão do PT, vem im-

PAULO SAAB

pingindo aos contribuintes formais. A sobrevivência obriga, até, o comércio legal a por bancas para concorrer com os camelôs. Absurdo. Projeção Projete-se essa situação à tibieza com que o poder público exerceu o papel de autoridade a ele reservado e pode-se imaginar porque os movimentos de invasão, ocupação, ilegais e infratores, quando não criminosos, ganharam o grau de ousadia, atrevimento e afrontamento com que hoje desfilam pela mídia do país como se o certo para resolver os problemas fosse o conflito. Tapas, na força, matar, ocupar, não obedecer a lei, saquear, assaltar, bloquear, agredir, fazem parte do dicionário neo-revolucionário que grassa pelo país ao desdém da lei e da autoridade constituída para manter a lei e a ordem. E o progresso, do lema da bandeira que é de todos os brasileiros. Fora de foco Estamos no limiar de uma situação onde a lei da força parece estar ganhando espaço em detrimento da força da lei. Como na política existe uma lei semelhante à da física (a toda ação corresponde uma reação de força igual e em sentido contrário) é legítimo imaginar que as ameaças, afrontas e agressões que os "neo-revolucionários" fazem à revelia da lei vigente, vão motivar, como está já motivando, uma reação que poderá levar o Brasil a uma posição desconfortável de retrocesso institucional. Deus nos livre. Como tem faltado discernimento e bom senso aos "líderes" dos "revolucionários" e coragem e ação ao governo, é só questão de tempo. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 7/8/2003 (20:59) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Projeto vai recuperar Parque da Luz Arquivo/AE

Se o entusiasmo da comunidade prevalecer, São Paulo poderá comemorar seus 450 anos, em janeiro de 2004, com um dos seus marcos históricos mais importantes recuperado: o Parque da Luz. E a partir dele todo seu entorno: o bairro do Bom Retiro, reduto da moda, um grande shopping a céu aberto. "Nem praia, nem rio. Às margens da ferrovia, marca da força econômica paulista do passado, nasceu, em 1825, o Parque da Luz", disse ontem Guilherme Afif Domingos, presidente da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, ao assinar um convênio com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Abit, e entidades da Comissão de Implementação do Projeto Bom Retiro. "Não é uma tarefa apenas para o poder público", insistiu Afif e acrescentou: "Se a sociedade mantiver seu espírito de participação chegaremos lá". O secretário do Verde e Meio Ambiente, Adriano Diogo, ratificou: "A recuperação vai ajudar a iniciativa privada a manter a vida do maior shopping a

Ademar Gardimam

Convênio prevê que a primeira etapa das reformas seja entregue no aniversário de São Paulo. Obra poderá ser estendida também para o Bom Retiro.

O Parque da Luz (à esquerda) passará por melhorias e ganhará o Auditório da Luz, conforme convênio assinado ontem (acima)

céu aberto do País, gerando mais renda e empregos." De volta à Luz – A previsão para início das obras é outubro e o projeto total está orçado em R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões na primeira etapa, a ser concluída para o aniversário da cidade. A Prefeitura deve entrar com R$ 1,2 milhão. O Projeto de reforma do Parque da Luz inclui também a cons-

trução do Auditório da Luz. Ele entra nos planos da indústria da moda paulista. "A própria história do bairro deverá transformar a Luz num centro da moda", disse Alessandro Pascollato, diretor da Abit. E rapidamente ajudará na recuperação urbana e econômica da região. "O Bom Retiro tem o charme e o glamour especial para fomentar o mun-

do têxtil", acrescentou. Cleiton Honório de Paula, coordenador da Comissão do Projeto acredita que as condições para o sucesso da recuperação da região estão prontas. "Basta apenas que todos compartilhem a mesma idéia", afirmou. A recuperação do Parque da Luz é o primeiro passo dado a partir de outras iniciativas anteriores: a restauração da Es-

Shows com palhaços e bandinhas e um amplo espaço para o divertimento da criançada. Assim será a rua 25 de março no sábado, véspera do Dia dos pais. O Dia dos Pais, na Paz da 25 de Março é o tema da campanha que está sendo organizada pela Univinco, a associação que representa os lojistas da região, com o objetivo de acabar com a tensão vivida nos útimos dias na região. O evento tem o apoio da Distrital Centro da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, e também do subprefeito da Sé, Sérgio Torrecilhas. O superintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, explicou ontem que o principal objetivo é fazer com que a rua e suas imediações voltem a ser o que sempre foram: um ambiente propício para as compras. "Não queremos confronto com os vendedores ambulantes. Pelo contrário: queremos ajudar a melhorar a qualidade de vida do centro da Capital. O objetivo é resgastar a região mais nobre da cidade e atrair consumidores e turistas. No ano passado, 4 milhões de turistas visitaram São Paulo e, infelizmente, o nosso comércio não teve condições de aproveitá-los como deveria", disse. Os ambulantes irregulares estão sendo retirados do centro por uma determinação judicial. Caso a Prefeitura não obedeça a ordem judicial, até

Hélvio Romero/AE

faz cadastro de No Dia dos Pais, lojistas da 25 de CDHU famílias acampadas em terreno da Volks Março pedem paz de presente

Camelôs fizeram passeata pela manhã. Operação prossegue hoje.

19 de agosto, será punida com uma multa diária de R$ 10 mil, tendo de responder ainda a um processo criminal. "Ninguém quer tirar o trabalho dos ambulantes. Queremos que eles saiam da informalidade, que sejam microempresários, legalmente registrados", garante Ordine. Guerra – Nos últimos dias, devido à recusa dos ambulantes em deixarem o local e à presença da Força Tarefa, formada pela Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar e fiscais da Prefeitura, a região virou uma praça de guerra, o que acabou afastando os consumidores. "A afirmação de que os ambulantes atraem compradores é uma mentira. A queda de movimento aconteceu por causa da tensão. As pessoas ficaram com medo de irem à 25 de Março e região", concluiu o

superintendente da distrital. Manifestação – Aproximadamente 200 ambulantes fizeram uma passeata na manhã de ontem da 25 de Março até a Praça da Sé. Com apitos, eles percorreram as ruas da região, observados por PMs, guardascivis metropolitanos e fiscais. Foi mais um dia de proibição ao trabalho dos camelôs irregulares no centro. Alguns ambulantes tentaram montar barracas na rua Senador Queiroz, mas também foram impedidos pela Força Tarefa. Um tumulto envolvendo ambulantes, à tarde, prejudicou o trânsito na região central. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego, CET, a confusão começou às 16h40 na praça Fernando Costa, na região do parque Dom Pedro. Na ladeira General Carneiro também houve tumulto.

METRÔ REALIZA SIMULADO HOJE NA ESTAÇÃO ANA ROSA

FRENTE FRIA TRAZ DOIS DIAS DE CHUVA PARA O ESTADO

CEU GANHA ABRAÇO HOJE E ABRE AS PORTAS NO DOMINGO

O Metrô realiza hoje pela manhã um simulado de incêndio e salvamento na estação Ana Rosa. O objetivo é treinar os funcionários a para situações de emergência e possibilitar aos bombeiros conhecerem as características do sistema. O simulado terá como resultado cinco pessoas "feridas". Quatro das vítimas serão retiradas pelos agentes de segurança do Metrô e uma pelos bombeiros. A operação deverá durar poucos mais de 10 minutos.

A temperatura deve cair a partir de hoje no Estado. Uma frente fria vinda do Sul deve passar pelo Sudeste nos próximos dois dias. Deve chover hoje e amanhã. A Capital paulista registrou a mínima de 17 graus ontem, para amanhã, a tendência é que a menor temperatura seja de 14 graus, com céu nublado e pancadas de chuva. Para o litora a previsão também é de chuva, com mínima de 14 graus. Em Campos do Jordão a menor temperatura deverá ser de 7 graus.

A prefeita Marta Suplicy inaugura domingo o segundo Centro Educacional Unificado, CEU. A unidade fica em Sapopemba, na zona leste, e será aberta a futuros alunos e à comunidade hoje. A Coordenadoria de Educação da Subprefeitura de Vila Prudente e Sapopemba promoverá hoje um "abraço" ao prédio do CEU, com alunos de escolas municipais. Na última sexta-feira foi inaugurado o primeiro CEU, em Guaianazes, também na zona leste da cidade.

Wladimir Miranda

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, CDHU, começou ontem a cadastrar as famílias que ocupam há 19 dias oterreno da Volkswagen em São Bernardo do Campo, na região do ABC. Milhares de pessoas ocupam a área, estima-se que o número possa chegar a 4 mil pessoas. O cadastro, no entanto, feito por um grupo de 50 técnicos, não garante as famílias em programas habitacionais. O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, MTST, tentará, na Justiça, impedir a reintegração de posse do terreno, já obtida pela Volkswagen. A advogada Eliana Lúcia Ferreira, que defende o grupo, afirmou que vai analisar a melhor forma do recurso a ser apresentado. Eliana conversa ainda com advogados da família Galvão Bueno, que alega ser proprietária do terreno. Já a Volkswagen voltou a afirmar que é dona da área. A família diz que o local onde a montadora mantinha uma fábrica de caminhões desde 79 é dela. Segundo uma das advogadas, a área foi adquirida por Maria Eufrosina da Cruz Almeida e Mariano Galvão Bueno, em 1852. Até o final da tarde de ontem, a reintegração de posse não havia sido cumprida. Informações contraditórias davam conta que a PM se preparava para a retirar, mas a decisão ainda precisaria ser publicada em diário oficial.

tação Júlio Prestes, do Prédio do antigo Dops e da Pinacoteca. Paula garante que a iniciativa privada está engajada no projeto. Afinal, ela entrará com a maior fatia da verba. Adesão – Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centro da ACSP, está contando com essa adesão dos empresários dos setores comercial e de serviços que atuam no Bom Retiro. "Eles serão decisivos na recuperação de uma região histórica do centro", disse. Guilherme Afif observou que a mesma "orla da ferrovia" que viu o Parque da Luz nascer é hoje palco de profundos contrastes: de um lado a elegante Estação Júlio Prestes, de outro a "cracolândia". "Por isso fico feliz de participar de um desa-

fio como esse, que tem como objetivo não apenas o Parque, mas também todo o seu entorno", enfatizou Afif. Ele lembrou que o "tolerância zero" – que recuperou zonas degradadas de Nova York – não foi resultado apenas da ação do poder público. "Não deixar o vidro de uma janela quebrado ou uma parede suja, foi decisivo nesse processo", lembrou. Afif destacou o efeito simbólico do projeto, que irá mexer com a auto-estima dos que vivem na região. Além de manter limpo e iluminado o parque e seu entorno, será preciso também uma ação para recuperar as quase 30 esculturas de artistas como Victor Brecheret e Amilcar Castro espalhadas entre suas alamedas. Sergio Leopoldo Rodrigues

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA “Momento político e econômico: visão estratégica da FACESP/ACSP” - Debate

EXPOSITOR:

Guilherme Afif Domingos Presidente DIA E HORÁRIO 11 de agosto - 17 horas LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRITAIS É FUNDAMENTAL. PARTICIPE!

NOTAS

Ação Voluntária Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, tem a honra de convidá-la para a reunião com palestras de: Andrée de Ridder, assessora da Presidência da Rede Bandeirantes, sobre “Comunicação” Chieko Nishimura Aoki, presidente da Blue Tree Hotels, sobre “Turismo” Dr. Moacir Costa, Psicoterapeuta e Sexólogo, sobre “Vida a Dois: Crise e Crescimento”, a realizar-se no próximo dia 18 de agosto de 2003 (segunda-feira), às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo. R.S.V.P. tel: (11) 3244-3405


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 7/8/2003 (21:51) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Reforma virou apenas ajuste fiscal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em início de mandato, passando pela proposta que o governo apresentou na Câmara, ao relatório do deputado José Pimentel (PT), e o texto final aprovado ontem, várias perdas foram sentidas. Proposta destruída – "José Pimentel destruiu a espinha dorsal da proposta quando preservou a paridade e a integralidade – mesmo que sob condições – das aposentadorias dos servidores públicos, além de reestatizar os acidentes do trabalho. Ontem, aconteceram as últimas concessões, que foram o aumento no teto do Judiciário e o teto de isenção dos inativos. Aumentou a

Estudo mostra desequilíbrios Trabalhadores do setor privado são duplamente onerados no sistema previdenciário atual: eles pagam a conta da previdência dos trabalhadores informais, que não recolhem nada ao INSS, e ainda transferem renda para os funcionários públicos na condição de contribuintes. A conclusão é de um estudo feito por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e conduzido pelo economista Hélio Zylberstain, membro da Comissão de Seguridade Social e Emprego da Associação Comercial de São Paulo. O levantamento analisa as causas da discrepância de valores entre aposentadorias do setor público e privado. A mais – Os resultados indicam que os segurados do INSS, contribuem, em média, com 21% dos seus rendimentos, mas para pagar a sua aposentadoria, bastaria 17% de recolhimento, dividido entre

empresas empregadoras e desconto em folha de salários. Isso significa que os contribuintes do INSS recebem menos do que pagam. Dessa forma, poderiam recolher valores menores ou, então, receber benefícios mais generosos. A diferença, conclui o estudo, está sendo utilizada para cobrir as aposentadorias dos trabalhadores informais. Servidores – Os funcionários públicos, de modo contrário, pagam menos do que recebem. Para garantir suas aposentadorias, de acordo com a análise, os servidores públicos teriam de contribuir com 49% de seus rendimentos e não 16% como ocorre hoje. A diferença dessa conta é bancada pelos contribuintes, na forma de impostos. Com base nessa projeção, o grupo de economistas concluiu que a reforma do governo poderá aliviar as contas públicas e reduzir as diferenças de tratamento entre as duas categorias de trabalhadores. (DB)

desigualdade social e piorou a questão das pensões, tirando ainda do servidor público o direito de escolher em qual fundo investir". A análise contundente é do coordenador da Comissão de Seguridade Social e Emprego da Associação Comercial de São Paulo, Nilton Molina, para quem a reforma tornou-se um ajuste fiscal. Respiro nas despesas – "Ela possibilita o aumento da receita porque houve uma revisão no teto da contribuição do INSS e, ainda, a introdução de um gatilho de idade que favorece o retardamento nos pedidos de aposentadoria dos servidores, dando um ’respiro’ nas despesas do governo", analisa Molina. "Infelizmente, continuaremos a ter cidadãos de primeira e segunda classe em termos de Previdência. Na prática, a reforma mostra avanços apenas no campo fiscal porque em termos sociais, a igualdade de direitos entre trabalhadores da iniciativa privada e setor público, bandeira do governo Lula e da Associação e termômetro importante de justiça social, não foi sustentada", declarou ontem o presidente da Associação Comercial, Guilherme Afif Domingos. Corte mantida – Ele faz um resumo ácido do que ocorreu ontem no plenário da Câmara quando foram mantidos vários privilégios do funcionalismo. "Apesar de o Brasil ter abolido a monarquia no século XIX, a corte foi mantida no século XXI , com privilégios para togas, fardas e tudo mais". Segundo estudo coordenado pelo economista e pesquisador da USP, Hélio Zylberstain, junto à Fipe, os servidores públicos continuarão a contribuir muito menos do que deveriam, e o os trabalhadores da iniciativa privada continuarão arcando com aposentadorias de trabalhadores informais. Mudou pouco – "O governo conseguiu preservar seus ganhos fiscais se considerarmos as versões anteriores do projeto, mas a eqüidade entre funcionários públicos e iniciativa privada não foi alcançada. As alterações ocorridas ontem

trada do Congresso, além motivar reações de repúdios dos chefes dos três Poderes, levaram o governo a tentar apressar o desfecho do processo. No início da noite de ontem, os deputados negociavam com representantes do Palácio do Planalto um acordo capaz de garantir a conclusão da votação da reforma, que, de qualquer forma, ainda teria de passar por mais um turno de análise dos deputados, antes de seguir para o Senado. No comando da operação estava, mais uma vez, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, que passou mais de três horas reunido com os líderes aliados. Mais negociações – Para tentar fechar o acordo, a sessão da Câmara foi suspensa por volta das 18 horas. "Quando o governo chama para conversar, é porque quer negociar, o que significa ceder em alguma coisa", comemorou o vice-líder do PMDB, deputado Mendes Ribeiro (RS). Todos os líderes partidários reuniram-se no gabinete do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), para negociar os termos da emenda com os pontos consensuais. "Ficou claro para o governo que temos a capacidade de criar dificuldades, se formos desconsiderados na hora de ne-

não modificam em praticamente nada o estudo que fizemos sobre essa desigualdade no sistema previdenciário", declarou Zylberstain, também integrante da Comissão de Seguridade Social e Emprego da Associação Comercial. Insuficiente – Os ganhos políticos do governo também foram contabilizados pela economista Maria Helena Garcia Zockun. "Foi uma grande vitória do governo; houve ganhos em termos de conteúdo da proposta, mas as mudanças são insuficientes para resolver os desequilíbrios". Para ela, o equilíbrio só será alcançado por meio de medidas complementares e com o tempo, já que para se atingir a medida justa entre arrecadação e gastos é necessário que o processo de mudança, na prática, já esteja ocorrendo.

Tentativa de invasão do Congresso Nacional é repudiada

Tensão em Brasília leva o governo a apressar votações Mal deu tempo de comemorar. Depois de conseguir que a Câmara aprovasse o texto básico da reforma da Previdência, numa votação demorada que só terminou nos primeiros minutos da madrugada de ontem, o governo enfrentou um dia tenso, marcado por queixas de deputados aliados e por uma violenta manifestação de servidores públicos que terminou numa atitude extrema – destruição de vidraças da fachada do Congresso por ativistas contrários às mudanças no sistema de aposentadorias (veja as fotos na última página). O apoio dado à reforma por muitos deputados de oposição garantiu a vitória do governo por margem folgada, com 358 votos a favor, 126 contra e nove abstenções. O resultado representa 50 votos além do mínimo necessário para a aprovação de emendas constitucionais. Pressa – De início, a reação acuou o Palácio do Planalto, cujos articuladores políticos pareciam inclinados a deixar para a próxima semana a conclusão da votação, uma vez que, após aprovar o texto básico da reforma, os deputados precisavam avaliar as propostas de alteração do projeto apresentadas no plenário. Só que as cenas de violência na en-

Para Molina (acima, à esq.), o texto aprovado "aumentou a desigualdade social". Maria Helena Zockun (acima, à dir.) diz que a aprovação da reforma foi uma grande vitória do governo, "mas as mudanças são insuficientes para resolver os desequilíbrios". Opinião partilhada por Zylberstain (ao lado): "As alterações não modificam em praticamente nada o estudo que fizemos sobre essa desigualdade no sistema previdenciário".

Vidal Cavalcante/AE

A reforma da Previdência se tornou um simples ajuste fiscal, necessário para resolver os problemas de caixa do governo. Representa um avanço político, mas um retrocesso no campo social, cuja expectativa era o fim das desigualdades entre as aposentadorias de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. A opinião é quase um consenso entre especialistas e empresários, que acompanharam na madrugada de ontem o desfecho da aprovação, em primeiro turno, no plenário da Câmara, do projeto de emenda constitucional que altera o sistema previdenciário no País. Do discurso entusiasmado

Fotos: Ricardo Lui/Pool7

Especialistas apontam que o texto da reforma da Previdência avançou muito pouco e não altera o quadro de desigualdade social

Atende ao mercado – "É melhor do que nada; atende aos anseios do mercado financeiro e mostra que o Executivo está forte. Mas quero ver daqui a dez anos. Acredito que esta reforma não seja a do sonho, não só da maioria dos brasileiros, mas do presidente Lula

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gociar", disse o líder do PSDB, Jutahy Magalhães Júnior (BA). Judiciário insatisfeito – Além de irritar os petistas mais radicais, as mudanças feitas antes da votação do texto básico da reforma deixaram a cúpula do Judiciário insatisfeita. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Maurício Corrêa, disse discordar de pontos como a criação dos fundos por meio de leis de iniciativa do governo. "A gente espera que isso seja corrigido ainda", disse. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Nilson Naves, foi mais ameaçador, ao prever que a reforma da Previdência será questionada nos tribunais: "Quem dirá a última palavra é o Poder Judiciário". (AE)

Os chefes dos três Poderes da República condenaram com veemência a violência do protesto dos servidores públicos, que tentaram invadir ontem à tarde o Congresso Nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o ato de "vandalismo gratuito e irresponsável". O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) repudiou a tentativa de servidores públicos de invadir o prédio do Congresso, assim como o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). O presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício Corrêa, disse que a pressa em se votar a reforma da Previdência " não justifica atos de violência praticados por pessoas que estão do outro lado e pretendem ingressar no Congresso quebrando bens da União". (AE)

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também", adverte Molina. Para Afif Domingos, a Central Única dos Trabalhadores terá que explicar por que entrou na defesa de certos privilégios do funcionalismo. "A CUT definitivamente não é chão de fábrica". Diva Borges

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Telefone e canal de TV. Onde? No ônibus. As empresas de ônibus interestaduais resolveram investir no vácuo deixado pelas companhias aéreas. Para conquistar o passageiro que deixou de viajar de avião, elas estão oferecendo novos serviços. Depois dos lanches a bordo, poltronas mais reclináveis e filmes em video é a vez de equipar os carros com tomadas para ligar o laptop, telefone, revistas, jornais e programas de televisão. A Itapemirim possui em alguns ônibus telefone via satélite que funciona com cartão, opera em diversos locais, faz e recebe ligações originadas do mundo todo. E distribui aos passageiros a revista de bordo "na Poltrona" , da mesma editora que produz a revista Ícaro, da Varig, com tiragem mensal de 300 mil exemplares. O vice presidente da empresa, Camilo Cola Filho, diz que os serviços seguem a estratégia de oferecer qualidade e o melhor atendimento. São Geraldo – Na mesma trilha de oferecer o que o pas-

sageiro deseja, trabalha a Companhia São Geraldo de Viação, que criou a TV Santo Forte (canal de televisão interno) para distrair os passageiros enquanto viajam. A empresa, uma das maiores de transporte rodoviário interestadual do País, com uma frota de 800 ônibus, fechou contrato com a Rede Globo de Televisão para transmitir os programas Casseta e Planeta, Globo Repórter, Caminhos da Aventura, Brasil Legal, A Grande Família e Me leva Brasil nos 89 carros do tipo Millenium e 86 Vipsbus. O canal traz matérias sobre lugares interessantes que fazem parte do percurso da viagem, entrevistas gravadas com passageiros e curiosidades apresentadas pelo personagem SantoForte, composto pelo cartunista Ziraldo e interpretado pelo ator Tadeu di Pietri. "Queremos despertar em nosso passageiro a sensação de estar em sua própria casa", explica a diretora de marketing da São Geraldo, Simone Porcaro.

Newton Santos/Digna Imagem

Empresas interestaduais investem em serviços para conquistar clientes. Há veículos equipados com telefone via satélite, jornais e revista de bordo.

Santo Forte: a viação São Geraldo criou um programa de televisão exclusivo para informar os passageiros

Bons sonhos – A iniciativa é pioneira, mas assim como a São Geraldo e a Itapemirim, outras companhias também oferecem serviços diferenciados. A Real Expresso, de Brasí-

lia, por exemplo, é a única a oferecer uma poltrona que vira cama nas rotas que ligam a capital federal a São Paulo, Ribeirão Preto, Uberaba e Uberlândia. A mordomia só costuma

ser encontrada na primeira classe de vôos internacionais. Os ônibus também têm tomadas para a conexão de lap tops. E a tecnologia não pára por aí. Alguns carros da frota

estão equipados com o "BlueBird", dispositivo eletrônico que transmite dados da viagem para os computadores da empresa possibilitando o total Concorrência – As empresas são unânimes em dizer que a maior dificuldades neste mercado é a concorrência desleal com as empresas não regulamentadas e a situação das estradas. A frota brasileira de ônibus faz cinco milhões de viagens por ano, transportando mais de 250 milhões de passageiros. O brasileiro, realmente, viaja de ônibus: 92% dos deslocamentos feitos no País, contra 7% em aviões e 1% em trens. Apenas 200 cidades brasileiras têm aeroportos, contra cinco mil que contam com estações rodoviárias. As passagens do transporte aéreo custam de três até dez vezes mais do que as do rodoviário. Os ônibus vips custam 25% a mais do que os convencionais e os de superluxo, 50%. Tsuli Narimatsu

Celular da Brasil Telecom será GSM Faturamento da Lupo aumenta A presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, anunciou ontem os planos da empresa para o lançamento do serviço celular, que depende ainda de liberação da Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel. A operadora decidiu pela tecnologia européia GSM, com previsão de investimentos de até US$ 300 milhões em dois anos. "A tecnologia é a que melhor nos posiciona para competir no mercado", disse Carla. A data de lançamento da operação móvel ainda será de-

finida nas próximas semanas. No final de 2002, quando pagou R$ 191,5 milhões por licenças de telefonia móvel nas regiões Sul e Centro-Oeste, a Brasil Telecom anunciou que lançaria o novo serviço em dezembro deste ano. O modelo de negócios da Brasil para o celular prevê 1 milhão de clientes no primeiro ano de operações ao custo de aquisição individual de US$ 220. Esse custo cairá até uma média de US$ 160 ao longo dos três primeiros anos. Segundo

Carla, a composição da carteira de clientes deverá ser de 30% pós-pago e 70% pré-pago. Em teleconferência com analistas, a executiva informou também que já foi feita uma seleção de fornecedores, e que o resultado será divulgado em breve. A maior parte da infra-estrutura será alugada. Fixo – Na telefonia fixa, os investimentos previstos no ano serão reduzidos em R$ 200 milhões. Em 2004, eles devem ser ainda menores, de R$ 1,4 bilhão. (Reuters)

com as vendas do Dia dos Pais O CRESCIMENTO FOI DE 28% NOS PRIMEIROS SETE MESES DO ANO EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO A fabricante de meias Lupo encerrou os primeiros sete meses deste ano com um crescimento de faturamento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho do mês de julho, por exemplo, foi recorde em toda a história da octogenária companhia. Isso graças às vendas ao varejo das meias e cuecas por causa do inverno e do Dia dos Pais. A empresa está colhendo os frutos de uma reestruturação iniciada há dez anos, quando a nova diretoria decidiu reposicionar a marca no mercado. Na época, a discreta fabricante de meias masculinas mergulhou no mercado feminino de meias, aportou no varejo – aderindo ao sistema de concessão de marca para as lojas –, e

passou a produzir cuecas. Deu tão certo que, neste ano, a Lupo lançou também lingeries femininas sem costura. O desempenho das lingeries sem costura – são vendidas 100 mil peças por mês – levou a empresa a erguer mais uma fábrica em Araraquara, interior do estado, onde fica a sede da Lupo, para substituir a importação do produto da Itália. Com capacidade instalada de 200 mil peças por mês e investimento de R$ 2 milhões, a unidade deve começar a funcionar em setembro, produzindo também cuecas sem costura. Marketing – O diretor comercial, Valquírio Cabral Júnior, atribui a performance deste ano à consolidação da rede de lojas, que nasceu em 1994, e conta agora com 85 unidades, além dos investimentos em marketing. Só neste ano, a empresa gastou R$ 2 milhões em divulgação e, faltando cinco meses para o final do ano, tem outros R$ 2 mi-

lhões para desembolsar. Em julho, em razão das encomendas do varejo para o Dia dos Pais, a produção de meias masculinas cresceu 15% em relação ao ano passado, totalizando 1,3 milhão de pares. O desempenho das vendas de cuecas foi ainda melhor, teve um acréscimo de 50%, chegando a 600 mil unidades. Cabral diz que os licenciamentos, a grife própria Walk e ainda a linha assinada pelo estilista Alexandre Herchcovitch ajudam a sustentar os números. Diferencial – O sucesso está relacionado também à estratégia adotada para a data. Com embalagens especiais, recicláveis, de kits de meias sociais, esportivas ou cuecas, cujos preços não ultrapassam R$ 23, a Lupo conseguiu, ao mesmo tempo, atacar o problema da retração da demanda e valorizar os presentes masculinos mais tradicionais que se conhece. O investimento no projeto foi de R$ 660 mil. (AE)

Com o calor, viticultores Governo francês dará europeus esperam ajuda financeira à Alstom safra de alta qualidade O ministro das Finanças da França, Francis Mer, disse ontem que não estava ciente dos problemas da companhia Alstom. Mer falou aos repórteres depois que a endivididada empresa, famosa por seus trens de grande velocidade, os TGVs, navios de luxo e geradores, revelou que fechou um pacote de refinanciamento de 2,8 bilhões de euros (US$ 3,18 bilhões) com bancos e o governo francês, que assumirá uma participação de 31,5% da empresa. Ele acrescentou que, embora a participação do Estado deva ser diluída para 17% no vencimento de um bônus conversível em 2008, o governo espera que o desempenho da companhia melhore o suficiente para permitir que o governo deixe a empresa antes disso. Dirigentes da Alstom confirmaram que o pacote prevê que, no vencimento do bônus conversível de 1 bilhão de euros em dezembro de 2008, a participação do Estado cairá para 17%, se o governo já não tiver se retirado da empresa. Quando o bônus vencer em 2008, os bancos poderão deter até 63% das ações da companhia, informou a Alstom. Mer disse que a companhia solici-

tou a interferência do governo, tendo pedido ajuda direta e apoio na coordenação do pacote de resgate. O ministro afirmou ainda que a brutal deterioração do ambiente operacional para a Alston nos últimos meses foi aumentada pelos temores dos clientes em relação à saúde da companhia. Mer admitiu que as autoridades antitruste da União Européia devem levar um tempo para avaliar se o acordo não fere normas da comunidade. Desse modo, a luz verde oficial da UE pode vir depois de o plano de resgate ser lançado, o que deverá acontecer em setembro. Ele afirmou que, apesar disso, está confiante em que o plano, que será em parte financiado com os recursos de US$ 1,19 bilhão obtido pelo Estado com a venda de uma participação de 8,5% na fabricante de veículos Renault no mês passado, terá a aprovação da UE. O chairman da Alstom, Patrick Kron, também disse que está confiante que a UE, chefiada por Mario Monti, vai autorizar o pacote de refinanciamento de 2,8 bilhões de euros fechado com bancos e com o governo francês. (AE)

A onda de calor que varre a Europa está levando os viticultores a sonharem com uma colheita como a de 1947, quando altas temperaturas elevaram o conteúdo alcóolico dos vinhos de Bordeaux, como o Chateau Mounton-Rothschild, e dos alemães do Vale do Reno, como o Schloss Johannisgberg Goldlack. Mais de 50 anos se passaram desde que o calor intenso e persistente aumentou a quantidade de açúcar nessas uvas nortistas, necessário para se conseguir os 11 (França) e 9 (Alemanha) graus de conteúdo alcoólico, tradicionalmente exigidos por suas denominações de origem para levar a etiqueta de procedência. Quantidade – Em toda a Europa, a colheita será menor, mas a qualidade está garantida. "É baixa quantidade, mas de alta qualidade", disse Carlo Coldiretti, da Associação de Agricultores Italianos. "A combinação de menos vinho e alta qualidade significa que nossos viticultores obterão um bom preço este ano por seu produto", disse Nicolás Gómez, coordenador técnico da Confederação espanhola de Cooperativas Agrárias. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 7/8/2003 (21:55) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

Indústria enfrenta recessão "técnica" Dados divulgados pelo IBGE ontem revelam estagnação na produção industrial no primeiro semestre deste ano e queda no desempenho de junho A indústria fechou "tecnicamente" em recessão o primeiro semestre e acentuou em junho os dados negativos de produção. Os resultados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registraram uma estagnação (0,1%) do setor no primeiro semestre e queda de 2,1% na produção em junho, ante igual mês do ano passado. Na comparação com maio, a redução chegou a 2,6%. Os números surpreenderam o mercado e puxaram para baixo as previsões para o desempenho da economia no ano. O coordenador do Departamento de Indústria do IBGE, Silvio Sales, disse que a recessão técnica é confirmada pelas duas quedas consecutivas trimestrais ocorridas na produção, na comparação com trimestres imediatamente anteriores.

Houve queda de 1% no primeiro trimestre, ante o último trimestre do ano passado, e redução de 2,6% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre deste ano. "Esses dados mostram que a indústria está em recessão", disse. Segundo ele, a piora do quadro industrial no período de abril a junho pode ser explicada pela queda da demanda doméstica, causada pela baixa capacidade de consumo interno. Na comparação com iguais trimestres de 2002, a produção cresceu 2,5% no primeiro trimestre e registrou queda de 2,1% no segundo. Os segmentos da indústria especialmente vinculados à demanda interna acentuaram no segundo trimestre a desaceleração da produção já detectada no primeiro - em relação aos mesmos períodos do ano passado. Esse foi o

caso dos eletrodomésticos (- por causa dos problemas da 7,3% no primeiro trimestre e - demanda interna", disse Sales. Todas as categorias de uso 13,3% no segundo), calçados (2,5% e -9,5%), artigos do ves- apresentaram queda na protuário (-17,5% e -22,7%), ci- dução em junho, ante igual mento (-8,8% e -14,8%), em- mês do ano passado: bens de balagens (-4,4% e -6,5%) e au- capital (-6,4%), intermediários (-2,6%), bens de consumo tomóveis (1,4% e -11,1%). durável (A indústria 2,5%) e bens de chegou ao pior Segundo IBGE, consumo não momento des- indústria chegou ao durável (te ano em ju- pior momento deste 0,6%). Segunn h o , c o m s i- ano em junho, com do Sales, a quenais fortes de sinais fortes de queda da em bens de q u e d a d e i n- de investimentos capital aponta ve st im en to s. Os efeitos da queda da deman- retração de investimentos no da interna, que já eram visíveis setor, como resultado da persnos bens duráveis e não-durá- pectiva pessimista em relação a veis, chegaram aos setores de possível aumento da demanda bens de capital e intermediá- nos próximos meses. rios. "As exportações contiPetróleo - A queda da pronuam dando sua parcela de dução industrial em junho foi contribuição para o setor, mas maior do que as expectativas não seguram mais um cresci- devido a paralisações de platamento da média da indústria formas para manutenção na

indústria de petróleo, explicou o analista Juan Jensen, da Tendências Consultoria. Segundo ele, mais da metade da queda apontada no indicador da produção mensal foi provocada pela indústria extrativa. Jensen previa uma queda de 1% na produção em junho, ante maio, e estabilidade na comparação com junho do ano passado. Segundo o IBGE, o segmento de extrativa mineral apresentou queda de 7% na produção em junho, ante junho de 2002, e redução de 9 3% ante maio. Revisão - Os números da indústria divulgados ontem levaram o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, e a Tendências Consultoria a revisarem para baixo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB).

O diretor do Ipea, Paulo Levy, adiantou que uma estimativa de variação menor que o aumento de 1,6% previsto anteriormente será divulgada no próximo boletim de conjuntura da instituição, no início de setembro. A Tendências também refez as projeções e espera um aumento 1% no PIB neste ano, ante 1,3% previstos anteriormente. Levy disse que a revisão do Ipea não será "drástica" porque a projeção anterior levava em conta uma trajetória de juros mais gradual e em menor intensidade do que ele acredita que irá ocorrer a partir de agora. Segundo ele, as quedas mais intensas que o esperado na produção industrial ocorreram porque "a desaceleração está mais forte em conseqüência da própria eficácia da política monetária". (AE)

VENDE-SE Diário do Comércio. Dúvidas persistem no setor elétrico

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MAIOR INCERTEZA É SOBRE CONTRATAÇÃO DE ENERGIA PRODUZIDA, DIZ ASSOCIAÇÃO O presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Orlando Gonzalez, disse ontem que os investimentos em geração de energia estão em compasso de espera, aguardando uma definição mais clara do novo modelo do setor elétrico. Segundo ele, de um total de 40 obras em andamento, 25 estão paradas.

De acordo com Gonzalez, a maior dúvida do setor é sobre como será a forma de contratação da energia produzida. "Vai se construir geração para vender em que forma de contrato?", questionou, após participar da entrega do Prêmio Abradee 2003. "Não é verdade que não há investimentos neste setor", disse a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que também participou da premiação da Abradee. Segundo ela, neste ano estão sendo acrescidos ao sistema 6 mil megawatts de energia.

Dilma disse que existem problemas de licenciamento ambiental herdados do governo passado, mas que o Ministério de Minas e Energia, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, está fazendo um monitoramento sistemático de cada projeto para solucionar esses problemas. Para Gonzalez, as obras que estão em compasso de espera precisam ter prosseguimento no fim deste ano e no início de 2004 para evitar risco de desabastecimento de energia. "Se não tem condições de fazer o contrato, nenhuma obra se

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

Apagando o incêndio da floresta com um só balde! O governo acaba de autorizar uma redução de três pontos percentuais na taxa do IPI dos automóveis com validade até novembro. Vejamos o que isso representa. Inicialmente, o impacto sobre o preço final do varejo é desprezível, pois os preços praticados por ele já são, na grande maioria dos casos, menores que os adotados após a redução do imposto. O prazo de duração da medida até novembro é demonstração clara de que o governo não acredita que a redução de alíquota será compensada pelo volume em termos de arrecadação. Assim, estamos, na prática, dando muito mais uma satisfação política e mercadológica do que uma solu-

ção verdadeira e real. Criar condições de crescimento para o mercado automobilístico significa elaborar condições e adotar imposições de redução de preço real, acrescidas de queda de imposto e principalmente da vinculação de linhas de crédito exclusivas para o financiamento direto ao consumidor de bens duráveis com significativa redução de spread bancário. O que aconteceu agora no mercado foi incrível: as taxas dos bancos para o financiamento ao consumidor aumentaram sob a justificativa que a captação ficou mais cara. Saudoso circo do Arrelia e Pimentinha que a tantos brasileiros fez sorrir através de um humor since-

ro, leal e, principalmente, transparente. Hoje vivemos o circo do horror: a cada curva um susto e uma atitude inesperada que nos coloca todos em pânico. Não estimularemos a economia ou o setor automotivo com decisões pífias ou de efeito moral. Devemos ter a coragem de fazer com que todos os segmentos contribuam com um pouco de sua energia. A transferência de riqueza que vem sendo feita do setor produtivo para o setor bancário é o maior absurdo e uma afronta. A maior demonstração desta transferência é divulgada todo trimestre quando o lucro dos bancos bate recordes permanentes de resultado.

Baixar preços, reduzir impostos, diminuir encargos sociais, rebaixar o lucro bancário nos financiamentos dos automóveis, promover incentivo para troca da velha frota em circulação, criar mecanismos de incentivo para que as empresas renovem suas frotas com deduções atrativas de imposto ou podendo depreciar de forma mais inteligente seus ativos são apenas algumas formas de realmente ativar o segmento automotivo. Vamos apagar o incêndio com grande volume de água, equipamento adequado e acima de tudo profissionalismo que só o bombeiro a cada desafio é capaz de mais uma vez demonstrar seu valor.

NOTAS

A exportação é cada vez mais importante Com o término da importante participação do setor agrícola nas exportações, depende agora dos manufa-

turados manter o ritmo de criação de superávit da balança comercial. Como sempre, o segmento automotivo

inicia", avaliou. "Sem financiamento e sem perspectiva de uma clara definição de como vai funcionar o setor, nenhum investidor consegue dar andamento ao processo de investimento." A ministra, porém, descartou uma eventual crise de abastecimento. "Posso assegurar que não existe o menor risco de racionamento", rebateu. Segundo Dilma, há sobra de energia, tanto para este quanto para o próximo ano porque o mercado não está crescendo na mesma proporção do aumento da capacidade de geração. (AE)

continua sendo decisivo para fechar os números necessários. O governo sabe disso e está atento a esta necessida-

A última pessoa de Nasser na Ford

de. Países como a Argentina e o México passaram a ser parceiros importantes para esta equação.

A distribuição de veículos continua de fora Um segmento que sempre demonstrou sua importância pela distribuição capilar que exerce, pelos empregos diretos e indiretos pelos quais se responsabiliza e pela real função de fazer chegar a cada consumidor o veículo que deseja está totalmente deslocado do cenário político de decisão. Este fato enfraquece qualquer entendimento e demonstra a incapacidade do

setor de lutar pela melhoria nas condições de sua operação. Começa neste mês o encontro dos distribuidores, mas o evento já está esvaziado politicamente, pois ele transformou-se em mero espectador de uma obra feita. A esperança é que a pressão que pode ser exercida pelas reuniões das associações de marca leve a Federação a um posicionamento firme na defesa do interesse do segmento.

A nova estratégia do Sonic Automotive Group Devemos observar com cuidado o que vem acontecendo nos Estados Unidos com o Sonic Group. Acabam de anunciar que deverão comprar mais 18 concessionárias e que iniciarão o pagamento de dividendos sobre suas ações. Esta estratégia coloca o segmento de revendas, antes tratado pelo mercado de Bol-

sa de Valores como um setor pouco atrativo, entre as opções interessantes que podem criar boas oportunidades de investimentos e lucros. A grande vantagem é que a operação vem demonstrando uma lucratividade aceitável e as operações de ativos muito rentáveis. Talvez deva ser um ponto de meditação a ser considerado.

Os cortes de pessoal continuam na pauta

Embora continuando Kathellen Ligocki, vice- para assumir um cargo de CEO ção que existia com o time de Ford. Assim, mais do nunca na pauta, os cortes de pespresidente de serviços ao clien- na Tower Automotive. Sua sa- Nasser que dirigia os destinos fica claro que quem manda é o soal sofreram uma parada te da Ford, deixa a companhia ída liquida com a última liga- da montadora antes de Bill Ford. Aliás, como sempre foi ... técnica até a integral divulgação da decisão de reduzir os impostos colocada pelo Valdner Papa - Consultor do setor automotivo governo. e-mail: valdner@globo.com É preciso fazer a conta e

verificar se o aumento de volume permitirá ser menos conservador nos ajustes. É uma missão delicada para quem, como a indústria, está todo o dia preocupada em compatibilizar suas receitas com sua estrutura.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 7/8/2003 (20:14) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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quinta-feira, 7 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 11

CST mantém projeção Venda de gás natural para de vendas, apesar da redução do consumo veículos deve crescer 19% A retração do consumo de aço no mercado interno, apesar de ter sido mais forte do que esperava a diretoria da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), não afetou as vendas de bobinas laminadas a quente da empresa no período. A afirmação é do diretor de relações com investidores da CST, Leonardo Horta. Segundo o executivo, a empresa não deve rever sua projeção de vendas do produto para o ano, principalmente porque a sua principal cliente, a Vega do Sul, já entrou em operação, como estava programado. "Já no segundo trimestre do ano, 5% das vendas de bobinas foram para a Vega do Sul", diz. A Vega do Sul, que iniciou operações em julho e tem na Arcelor e na própria CST suas principais acionistas, consumirá cerca de 800 mil toneladas por ano da produção da CST. Segundo Horta, a siderúrgica tem um contrato com a laminadora para o fornecimento de no mínimo 90% das necessidades da empresa. "Nosso desafio será fornecer também os 10% restantes". Previsão - A previsão da siderúrgica é de que a produção de bobinas a quente some 1,2 milhão de toneladas em 2003, dos quais cerca de 20% devem seguir para o mercado externo. "Já fizemos vendas experimentais para 13 clientes estrangeiros, que esperamos se convertam em contratos já no segundo semestre", afirma. O mercado norte-americano será o principal destino da produção de placas da Compa-

nhia Siderúrgica Tubarão (CST) este ano. Segundo o diretor de relações com investidores da empresa, da produção de 4,9 milhões de toneladas de placas, prevista para este ano, 3,6 milhões de toneladas serão exportadas. Deste total, 50% a 55% dos itens exportados terão como destino os Estados Unidos. Ásia - O executivo informou que em segundo lugar vem a Ásia, com 35% a 45% do total de vendas externas de placas da CST, seguida pelo mercado europeu, com percentual de 5% a 10%. Ele considerou ainda que, embora o percentual para os Estados Unidos seja expressivo, a "a venda de placas para os Estados Unidos não atingiu ainda a normalidade". Horta referiu-se ao cenário no mercado de antes da entrada em vigor da Resolução 201 (medida adotada pelo governo dos EUA, com restrições às importações norte-americanas de itens siderúrgicos). "É razoável fechar o ano com percentual de 5%", disse. O executivo informou ainda que o total de exportações de placas da empresa deverá cair este ano, passando de 4,6 milhões de toneladas em 2002 para 3,6 milhões de toneladas em 2003, um recuo de 21,73%. Expansão - Segundo o diretor, a diretoria da CST está estudando as propostas encaminhadas pelos consórcios para o projeto de expansão da siderúrgica, orçado em US$ 600 milhões. A ampliação de capacidade da CST será 70% originada de financiamento. (AE)

Justiça aprova acordo entre WorldCom e SEC A WorldCom obteve, nesta quarta-feira, a aprovação de um juiz de falências dos Estados Unidos para fechar acordo de encerramento do maior caso de fraude financeira da história dos EUA, com o pagamento de US$ 750 milhões em dinheiro e em ações. O juiz Arthur Gonzalez, do Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, deu sinal verde para o acordo entre a WorldCom e a Securities and Exchange Commission (SEC) para encerrar as acusações, medida que tira uma das maiores barreiras para que a World-

ADMINISTRAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS

Com, que no Brasil controla a Embratel , saía da concordata. Denúncias - A decisão da Justiça coincide com um momento em que a WorldCom enfrenta acusações de que teria mudado a rota de ligações para evitar o pagamento de pesadas taxas de interconexão. As denúncias estão sob investigação dos procuradores federais e de órgãos reguladores. O caso WorldCom, junto com o escândalo Enron, também nos EUA, chocou o mundo, provocando debates sobre a busca do lucro no mercado corporativo. (Reuters)

Sindicom explica que 13 mil veículos são convertidos ao uso do combustível todos os meses no Brasil Boa notícia para o meio ambiente e para o bolso do consumidor: a venda de gás natural veicular, GNV, o combustível mais barato e menos poluente, deve crescer 19% este ano em relação a 2002. A projeção, feita pelo Sindicom (Sindicato das Distribuidoras), leva em conta o número de carros que são convertidos para GNV por mês: em média 13 mil veículos. "Hoje já são 570 mil veículos rodando a gás pelo País", estima Francisco Barros Júnior, coordenador do grupo de GNV do Sindicom. O primeiro posto a oferecer o gás no País surgiu em 1991. Por ser considerado ainda um "bebê", segundo Barros, tratase de um setor promissor. "Tem havido um crescimento nos últimos 3 ou 4 anos, mas ainda há muito a ser explorado e a tendência é de que o setor

cresça mais", calcula o representante do Sindicom. Para se ter uma idéia de como a frota brasileira que roda com GNV é pequena, Barros traça um paralelo com a argentina: "Lá já existe um milhão de carros rodando com o gás. A procura cresceu tanto que a Renault já fabrica carros a gás para os argentinos", explica. Carros - No Brasil, o movimento das montadoras em relação ao combustível cresce aos poucos. A GM lançou recentemente o Astra Sedã, que pode ser convertido a gás em uma empresa conveniada à montadora, a Rodogás. Com a parceria entre a GM e a empresa, o consumidor tem a garantia da montadora – o que não acontece com quem converte em outros pontos. Em setembro, a Fiat deve lançar o seu modelo a gás. A di-

ferença para o carro da GM é de que o modelo sairá da fábrica já pronto para receber a conversão, funcionando como um opcional a mais para o cliente. Hoje, quem quer ter o carro a gás, precisa desembolsar, em média, R$ 3.000 para comprar o kit de conversão. A grande vantagem é que o combustível sai de R$ 0,80 a R$ 1,10 o metro cúbico, contra R$ 2 o litro da gasolina (em média). Os maiores interessados são os motoristas que rodam muito, como os taxistas. "Para o usuário que roda menos que 150 km por dia, ainda não vale a pena", explica. Em São Paulo, 10% dos 4 mil táxis existentes são movidos a gás, segundo a Associação das Empresas de Táxi de Frota do Município de São Paulo. Postos – Hoje já existem 615 postos que oferecem o combustível no País. Quase 200 so-

mente no estado de São Paulo. Para o diretor do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), Hélio Pireni Fiorin, apesar do crescimento apontado pelo Sindicom, o momento não é dos melhores para investir em gás. "Em São Paulo, nos últimos dois meses, diminuiu o ritmo de investimentos em GNV. Isso porquê há muito mais postos que oferecem o produto que carros convertidos", explica. "Mas o gás não deixou de ser um bom negócio". Segundo Barros, do Sindicom, a estabilização é natural e acontece de tempos em tempos. "Os postos diminuem o investimento por um período, mas assim que volta a crescer a procura pelos kits, voltam a investir", afirma. Débora Rubin

Parmalat investe em leite longa vida ção ao de outros mercados, que chegam a consumir mais de 130 litros por ano", afirma o diretor-executivo da unidade de Leite e Refrigerados da empresa, José Antonio Fay. Embora não especifique que tipo de investimento estuda fazer para fomentar o consumo de leite no mercado brasileiro, tampouco para quando, o executivo cita o sucesso do "Drink Milk" movimento que as indústrias leiteiras norte-americanas recentemente encamparam na tentativa de fomentar o

consumo da bebida naquele país. Líder no mercado brasileiro de leites, com 18% de market share, a Parmalat tem crescido nos últimos anos nessa área em linha com a expansão de mercado, cujas taxas se assemelham à evolução do Produto Interno Bruto (PIB). Ação - Uma das últimas ações da empresa neste sentido foi o relançamento da linha de funcionais. Apresentada com nova roupagem, assinada pela Otto Design, a linha agora é produzida pela tecnologia Na-

Ford terá que cortar mais gastos no próximo ano

NOVOS SEGUROS NOVOS TEMPOS

Analisar apenas o grau de penetração dos leites UHT (longa vida) no mercado brasileiro, que chega a 99%, pode transmitir uma falsa impressão da real oportunidade que esse segmento apresenta. Ciente desse fato, a líder no segmento Parmalat anunciou, nesta semana, o relançamento de sua linha de funcionais. "O Brasil apresenta um potencial enorme de crescimento porque o consumo per capita ainda é muito baixo (em torno de 47 litros por ano) em rela-

A Ford terá de realizar mais cortes de custos no ano que vem para compensar os gastos maiores com o lançamento de novos modelos. A segunda maior montadora do mundo já havia sido forçada a elevar sua meta de corte de custos deste ano para US$ 2,5 bilhões para atingir sua meta de lucro de US$ 1,3 bilhão. Durante o mês de junho, a empresa conseguiu reduzir seus custos em US$ 1,9 bilhão através, principalmente, na construção dos modelos atuais e na diminuição das estimativas de futuros reparos no perí-

do de garantia dos carros. Plano - O vice-chairman da montadora, Allan Gilmour, lembrou que, em julho, a companhia anunciou um plano para reduzir 10% de seus postos de trabalho assalariados, incluindo um número não especificado de cargos executivos. "Está claro que teremos que tomar mais atitudes quanto aos custos", disse Gilmour em c o n f e r ê n c i a d o J P M o rgan/Harbour. "Nós não terminamos", afirma o executivo. No Brasil, a empresa também enfrenta um momento de queda nas vendas. (AE)

tura Premium, considerada uma das mais avançadas do mundo, que possibilita o acréscimo de ingredientes na composição dos produtos sem alterar o sabor do leite. A expectativa da Parmalat é de que a área de leites funcionais, que hoje representa 3% de suas vendas de UHT, passe a responder por 6% dentro de dois anos. Para desenvolver as novidades e divulgá-las no mercado, a empresa de origem italiana destinou uma verba de R$ 10 milhões. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 7/8/2003 (21:40) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

IPI menor, expectativa de venda igual Apesar de anúncio de medida emergencial para estimular recuperação do setor automotivo, Anfavea mantém estimativa de queda de 5% nas vendas O pacote emergencial do setor automotivo, que reduziu a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros de até 2 mil cilindradas até novembro não é a tábua de salvação do setor, mas funcionará como uma "ponte", para tirar a indústria da estagnação. Apesar da diminuição do imposto, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), manteve sua estimativa de vender 1,4 milhão de veículos no mercado interno este ano. Para o presidente da entidade, Ricardo Carvalho, o anúncio do pacote colocou um fim às especulações dos últimos meses, "que só fizeram paralisar um setor, que representa 11% do PIB. A retomada do crescimento, entretanto, deverá vir acompanhada da redução do juro primário e flexibilização do crédito".

De qualquer modo, caso a previsão da Anfavea se confirme, ela representará uma queda de 5% ante as vendas realizadas no ano passado. "Não sei se dará tempo de reverter o patamar de vendas do ano passado, mas o movimento, agora, deve passar a ser positivo", observou Carvalho, lembrando que a indústria tem capacidade para fabricar 3,2 milhões de unidades por ano e está operando com uma ociosidade de 44%. O presidente da Anfavea também confirmou o compromisso das montadoras de transferir 100% da redução da alíquota para o consumidor e garantir o emprego, exceto para funcionários temporários e os que já aderiram a um programa de demissão voluntária. Carvalho limitou-se a comentar que a questão do nível de emprego está diretamente ligada a demanda do mercado.

Guerra de marcas – O presidente da Anfavea ressaltou que não pode detalhar questões relativas a preços do carros. "Os concessionários também se comprometeram em repassar a diminuição do imposto. As promoções do varejo devem considerar o repasse do desconto do IPI, mas a decisão depende de cada montadora. O ambiente tende a ser de competição muito acirrada entre as marcas", disse. "O repasse será sobre o preço da tabela. E o concessionário na ponta passa 100% para o consumidor", disse. Carvalho garantiu que as montadoras estão empenhadas na manutenção do emprego, mas afirmou que está fora do acordo modificações na suspensão de trabalho prevista para 600 funcionários da Volkswagen e o projeto Autovisão, que alcança 4 mil operários.

O presidente da Anfavea acrescentou que a indústria automotiva continuará conversando com o governo, por meio do Fórum de Competitividade, para questões mais estruturais. Outro tema importante, o plano de incentivo à compra de caminhões também continua em discussão. O o setor, porém, não mais pleiteará eventuais reduções do ICMS junto aos Estados. Balanço – Segundo a Anfavea, no mês de julho, foram produzidos no país 151.403 veículos, o que representa um aumento de 7% em relação ao mês anterior. As vendas do mês passado registraram um aumento de 10,7% em relação a junho. No primeiro semestre, foram vendidas 369.606 unidades - queda de 25.4% na comparação com igual período do ano passado. Ricardo Ribas

Está na hora das montadoras assumirem que exageraram na produção de veículos para não perder mercado. Desde janeiro deste ano, as concessionárias já alertavam para o perigo do crescimento dos estoques. A avaliação é do presidente do conselho diretor da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Assis Augusto Pires. Apesar de a redução do IPI ajudar na aceleração das vendas dos veículos, é preciso levar em conta que as montadoras decidiram produzir mais para garantir a sua fatia do mercado. "É preciso agora assumir o risco", diz Pires. Ele lembra que as montadoras têm cerca de 85% do mercado brasileiro e concorrem agora diretamente com fabricantes como a Peugeot, Toyota e Renault. As estimativas de vendas de 300 mil veículos até o final do ano, com a redução do IPI, só serão sustentadas se as concessionárias mantiverem as promoções, bônus e repasse efetivo da diminuição do imposto para o preço do produto. Juros - Para Pires, é preciso levar em consideração ainda que para acelerar as vendas do setor é preciso a conjugação de dois fatores: redução de preços

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Produção exagerada ampliou crise

Para Assis Augusto Pereira, "mea culpa" das montadoras deve incluir que medo de perda de mercado levou ao aumento exagerado na produção

e alongamento de prazos. "Temos de ser realistas e lembrar que o valor dos automóveis estão muito distantes do poder aquisitivo dos brasileiros", afirma. "Somente prestações mais longas ajudariam a população a realizar o sonho da compra do carro zero quilômetro." Quem chora mais - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, disse ontem que parece que o governo adotou a política de "quem chora mais ganha mais". "É preciso que o gover-

no reconheça que o tempo de ajuste já passou e a economia agora precisa reagir. Há espaço suficiente para a redução da taxa básica de juro e do depósito compulsório para a economia respirar", disse. "O governo será o principal concorrente da indústria, enquanto mantiver uma taxa de juro num patamar de 40%", completou Piva. "Eu também quero" - Vários segmentos da indústria já começam a se mobilizar para pedir redução do IPI. É o caso do setor moveleiro que reivindica a redução do IPI de 10%

para 5% no setor. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário de São Paulo, para compensar as perdas causadas no aumento de 5 pontos percentuais no IPI de chapas de madeira. Na opinião do presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, o governo deveria expandir o acordo fechado com o setor automotivo para outros segmentos da cadeia produtiva. Ele sugeriu, por exemplo, iniciativas de estímulo ao setor de eletroeletrônicos "que está parado". Construção civil - A indústria de construção civil e imobiliária também aguarda medidas urgentes de estímulo à habitação, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Nos últimos 12 meses, o segmento fechou 55 mil postos de trabalho, conforme Basílio Jafet, vice-presidente de incorporação da entidade. O setor representa 19,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e é responsável pela geração de nove milhões de empregos. Jafet lembra que o próprio governo já reconheceu a habitação e o saneamento básico como indispensáveis para o espetáculo do crescimento. Dora Carvalho

CONSUMIDOR JÁ ENCONTRA PREÇO MENOR A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos poucos começa a chegar ao consumidor. Uma pesquisa realizada pelo Diário do Comércio na tarde de ontem revelou que algumas concessionárias já alteraram seus preços. Na Ford, por exemplo, a informação oficial é de que a a nova tabela de valores dos veículos será divulgada à imprensa no dia de hoje. O comprador, no entanto, podia encontrar o Ka mais barato em algumas lojas ontem mesmo. O modelo com limpador e desembaçador de pára-brisa, vidros verdes e preparação para som já estava sendo vendido a R$ 15.510, enquanto o preço da tabela anterior (sem a redução do IPI) era de quase R$ 18.000. A pesquisa do DC também encontrou novos preços para os carros da General Motors.

Um Corsa básico (mas no modelo novo) teve o valor reduzido de R$ 23.900 para R$ 23.180. Modelo mais popular, o Celta duas portas (sem nenhum opcional) é vendido agora a R$ 15.830, já com IPI menor e com um bônus incluso. O valor anterior era de R$ 17.940. Esses preços valiam tanto para compras a vista quanto para financiamentos. De acordo com as concessionárias ouvidas, mesmo com a redução do preço devido à queda do percentual do imposto, devem ser mantidos todos os bônus e promoções que já estavam sendo praticados para incentivar as vendas. Em compasso de espera – Nas concessionárias da Fiat e Volkswagen, também procuradas pela reportagem ontem, os vendedores ainda não dispunham das novas tabelas. A expectativa é que elas sejam liberadas hoje.

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CAMPINAS

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C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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G UA R U L H O S / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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MOGI DAS CRUZES(11)4724-9895

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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I TA P E V I

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MOGI DAS CRUZES(11)4724-9895

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

080281000012003OC00052

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I TA Q UA Q U E C E T U B A

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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PRESIDENTE PRUDENTE

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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08/08/2003

I TA Q UA Q U E C E T U B A

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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R I B E I R A O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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ITIRAPINA/SP - CEP:13530-000

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R I B E I R A O P R E TO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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MARILIA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380166000012003OC00064

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R I B E I R Ã O P R E TO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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M AUA

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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R I B E I R Ã O P R E TO / S P

GASOLINA

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MOGI DAS CRUZES(11)4724-9895

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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O S A S CO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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O S A S CO

GENEROS ALIMENTICIOS

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S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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PINDAMONHANGABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A N TO S

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

100032000012003OC00024

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PINDAMONHANGABA

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OLEO DIESEL

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PINDAMONHANGABA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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PRESIDENTE BERNARDES-SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A N TO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090122000012003OC00191

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PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

090141000012003OC00342

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S A N TO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090122000012003OC00193

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PRESIDENTE PRUDENTE-SP

GENEROS ALIMENTICIOS

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S A N TO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180325000012003OC00021

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S A N TO A N D R E

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090141000012003OC00346

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S A N TO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

280104000012003OC00094

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090160000012003OC00216

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090141000012003OC00335

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S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

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S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

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O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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S Ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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S A O C A R LO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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SãO JOSé DOS CAMPOS/ SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO - S P

GASOLINA

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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A LCO O L

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S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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OLEO DIESEL

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S J B V I S TA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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14/08/2003

S J B V I S TA

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180102000012003OC00156

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

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S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

130032000012003OC00191

08/08/2003

A R A C AT U B A - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180187000012003OC00019

08/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

130032000012003OC00194

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AVA R E - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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08/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

130032000012003OC00193

08/08/2003

AVA R E - S P

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

180188000012003OC00052

08/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

130032000012003OC00192

08/08/2003

AVA R E - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090104000012003OC00099

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S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

160108000012003OC00062

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BARIRI

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

400107000012003OC00008

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S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180244000012003OC00126

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B A R R E TO S

GENEROS ALIMENTICIOS

090106000012003OC00114

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S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090124000012003OC00111

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B A R R E TO S / S P

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

090156000012003OC00280

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S ã O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180159000012003OC00088

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B AU R U

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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SAO SEBASTIAO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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180159000012003OC00089

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380213000012003OC00032

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SUZANO

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

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B AU R U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380188000012003OC00110

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TAU B AT E

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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TAU B AT E - S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090182000012003OC00187

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B AU R U / S P

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TAU B AT E - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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200151000012003OC00109

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 8/8/2003 (20:49) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Espetáculo do encolhimento na indústria O faturamento real da indústria brasileira encolheu mais uma vez. Em junho ele foi 1,47% menor do que o registrado em maio, já descontado o fator sazonal. Em relação a junho do ano passado, as vendas tiveram queda de 3,11%, registrando o terceiro recuo mensal consecutivo em 2003. Apenas no acumulado do ano, os números não são negativos. O crescimento, porém, foi pequeno, de 0,77%. Os dados fazem parte da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os resultados são sinais claros do processo de desaceleração da atividade produtiva e mostram um desempenho bastante inferior àquele verificado no acumulado do primeiro trimestre do ano, que havia sido de 4,71%. A queda de 1,47% na série dessazonalizada, por exemplo, foi o pior resultado para junho desde o início da pesquisa pela CNI. Em termos regionais, a quase totalidade dos estados investigados mostra queda nesta variável na comparação com maio, justificada principalmente pela retração do merca-

do interno e das exportações. Os principais destaques negativos foram Bahia (15,87%), cuja indústria foi impactada pela queda em química e produtos alimentares, Rio de Janeiro (-8,79%), por química, metalurgia, perfumaria e matérias plásticas, e Minas Gerais (-7,81%), com impactos sobre as vendas totais mais expressivos vindos de metalurgia, papel e papelão e química. Apenas o Rio Grande do Sul (+1,32%) apresentou resultado positivo, influenciado pelo bom desempenho de mecânica e de produtos alimentares. Ociosidade –O estudo da CNI também revelou que a ociosidade industrial mantém-se em alta. O nível de utilização da capacidade instalada de produção corresponde ao menor percentual verificado desde dezembro de 2001, ratificando a percepção de desaceleração da atividade industrial. Em junho, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 79,2%, levemente acima do percentual registrado em maio, que foi de 79,6%. Mas, em junho de 2002, a utilização da capacidade era de 80,2%.

Pequena empresa resiste mais em demitir As micro e pequenas empresas resistem mais na hora de enxugar seus quadros de funcionários. Mesmo com queda expressiva no faturamento, as demissões não são proporcionais à redução nas vendas. Pesquisa de conjuntura realizada pelo SebraeSP em parceria com a Fundação Seade e divulgada ontem é um reflexo dessa realidade. Nos últimos cinco anos, o faturamento médio real desses empreendimentos caiu 52,6%. No mesmo período, a redução na quantidade de pessoal ocupado foi de 10%. Embora tenha sofrido uma queda considerável, os gastos totais com salários também não acompanharam a redução das vendas. De acordo com a pesquisa, nos últimos cinco anos, eles caíram 31,7%, percentual

similar ao da queda na renda real do trabalhador brasileiro no período. Para o diretor superintendente do Sebrae-SP, José Luiz Ricca, os dados confirmam que as micro e pequenas são "o principal colchão social do País". "As grandes empresas demitem no primeiro sinal de abalo. As pequenas já trabalham com um quadro de pessoal enxuto, se cortarem pessoas, fecham", afirma Ricca. Além disso, ele lembra que muitas vezes as micro e pequenas são compostas por familiares. E, um terceiro fator que inibe as demissões nesses empreendimentos é o compromisso maior com os funcionários porque custo do treinamento de pessoal pesa mais em um orçamento menor.

Sete dos 12 estados pesquisados aumentaram a ociosidade de sua capacidade produtiva neste mês de junho, em comparação a maio. Os principais destaques negativos foram Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Já os estados de Amazonas, Goiás, Bahia, Paraná e Minas Gerais aumentaram o nível de utilização da capacidade no mês. Em relação ao mesmo período do ano passado, nove dos 12 estados pesquisados reduziram a utilização da capacidade, com destaque para Pernambuco, Espírito Santo e Goiás. Apenas Amazonas, Bahia e Rio de Janeiro mostraram crescimento nesta comparação. Emprego – O pessoal empregado na indústria brasileira ainda teve leve queda de 0,14% em junho, após os ajustes sazonais. Este foi o segundo mês consecutivo de queda, de acordo com os indicadores da CNI. Na comparação com junho de 2002, o pessoal empregado aumentou 0,82%, enquanto no semestre a alta foi de 1,09% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. A redução no emprego na indústria foi justificada tanto

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou ontem o aumento de tarifas de energia de quatro distribuidoras. A Celpa (Pará) vai reajustar suas tarifas em 27,05%. A Escelsa (Espírito Santo) terá suas tarifas elevadas em 17,30%. Os preços praticados pela Celesc (Santa Catarina) aumentarão 25,25% e a Xanxerê (SC) terá elevação em suas tarifas de 32,41%. Esses reajustes são médios, uma vez que há percentuais diferentes para cada categoria de consumidor (residencial, comercial e industrial). Os reajustes autorizados pela Aneel entraram em vigor no dia de ontem. Os consumidores da Celesc terão, além do aumento

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tos de vestuário e calçados, fumo e metalurgia; Rio de Janeiro (-0,29%), com dispensas de maior magnitude em vestuário e calçados, matérias plásticas e produtos alimentares; São Paulo (-0,22%), com recuo no emprego principalmente em mobiliário, material de transporte, matérias plásticas e metalurgia; e Espírito Santo (-0,02%), impactado

de 25,25%, um acréscimo de 2,9% no caso das residências e de 7,9% para as indústrias e comércio. Esses percentuais são referentes à Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), que foi definida em abril do ano passado para recompor as HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

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perdas das distribuidoras no período em que vigorou o racionamento de energia. No caso da Celpa, que passa pelo processo de revisão tarifária, foi instituído um fator de produtividade (Fator X) de 1,15%. O Fator X é uma meca-

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negativamente pelos segmentos de minerais não metálicos, vestuário e calçados. Já os destaques positivos mais expressivos foram as indústrias do Amazonas (+1,26%) e de Goiás (+1,16%), sendo que neste último todos os setores industriais apresentaram resultados positivos na geração de emprego industrial. (Agências)

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ON OFF EM BAIXA

VW NA CHINA

As transportadoras gaúchas apresentaram baixas de 20% nos negócios no primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2002. Em alguns casos o índice chega a 40%.

O mercado chinês de automóveis cresceu 82% no primeiro semestre deste ano, com 842,8 mil automóveis comercializados. A Volkswagen continua sendo a montadora que mais vende carros na China, com 38% do mercado.

A Marcopolo elevou as receitas internas em 21,3% no primeiro semestre sobre igual período do ano passado, índice que compensou a perda de 18,9% nas vendas ao Exterior.

AQUISIÇÃO 1

A Marcopolo concretizou em julho a aquisição de 40% de participação societária da Webasto no Brasil, fabricante de equipamentos de ar-condicio-

nado estabelecida em Caxias do Sul, RS, com matriz na Alemanha. AQUISIÇÃO 2

A Umicore, de origem belga, concluiu a aquisição dos negócios globais da divisão PMG, Precious Metal Group, da americana OMG, por 643 milhões de euros. A transação afeta diretamente as operações de duas unidades da companhia no Brasil: em Americana e Guarulhos, SP. A razão social da OMG Brasil passa a ser Umicore Brasil.

TOWER 1

As plantas nacionais da Tower Automotive, fabricante de pára-choques, assoalhos, cárters, estruturas de bancos, conjuntos estruturais soldados e pintados para carroçarias, estimam faturar US$ 50 milhões em 2003. TOWER 2

O montante é aproximadamente 40% superior ao do ano passado, quando a empresa alcançou US$ 35 milhões.

&

ON OFF

PROJETO, VENDA E INSTALAÇÃO.

Orçamento sem Compromisso

Porto Velho Rio Branco

pelo término de produção de alguns setores com características sazonais, como pela reestruturação do quadro de pessoal como estratégia de redução de custos. Quatro estados foram os responsáveis pela diminuição do emprego industrial em relação a maio. São eles: Rio Grande do Sul (-0,35%), com desempenho desfavorável nos segmen-

EM ALTA Alarme c/ controle de acesso, relógio de vigia, relatórios pela Internet.

C A L H A S

Retração do mercado interno e das exportações levaram as indústrias a desacelerarem a produção

Aneel autoriza novos reajustes

Estela Cangerana

NORTSUL

Robson Fernandjes/AE

Indicadores industriais da CNI revelam queda no faturamento do setor, baixa utilização da capacidade instalada e redução nos empregos em junho

PRÊMIO AUTODATA 2003 Foi dada a largada para a escolha dos Melhores do Setor Automotivo 2003, do Prêmio AutoData. Os melhores em dezesseis categorias serão revelados em 27 de novembro, em cerimônia de premiação. Os quatro finalistas na categoria personalidade são Alain Kerozuré, Valeo; Flávio Padovan, Ford Caminhões; Hans-Christer Holgersson, Scania; Raul Anselmo Randon, Grupo Randon. Montadora: Ford, Scania, Volkswagen, Volkswagen Caminhões e Ônibus. Sistemista: ArvinMeritor, Dana, Magneti Marelli, Valeo.Fornecedor Grupo Metálico: Eaton, KS Bonzinas, Mahle Metal Leve, Teksid.Fornecedor Grupo Elétrico: Delphi, Siemens VDO, Valeo, Visteon.Fornecedor Grupo Químico: Degussa, Goodyear, Pirelli, Saint-Gobain Sekurity. Fornece-

dor de Serviços: Aethra, Ima, Muri, Pac. Fornecedor de Logística: ALL Delara, Excel, Logística Irapuru, TNT. Encarroçador: Busscar, Comil, Metalbus, Neobus. Produtor de Motores: Cummins, DaimlerChrysler, International Engines, MWM. Responsabilidade Social: Bosch, Fiat, Grupo Randon, Marcopolo. Inovação: Magneti Marelli, Saint-Gobain Sekurity, Scania,Volvo. Automóvel: Ford EcoSport, Honda Fit, Toyota Corolla, Volkswagen Polo. Comercial Leve: Chevrolet S 10, Iveco Daily, Nissan Frontier, Renault Master. Caminhão: Ford Cargo Max Ton 4331, Mercedes-Benz Accelo 915 C, Mercedes-Benz 710, VWC Titan Tractor 18.310. Ônibus: Neobus Micro Tunder, Volare, Volvo B12 R E-bus, VWC OT 17.240.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 8/8/2003 (20:39) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

13 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Etiqueta inteligente X código de barras A sorte está lançada: as "smart tag" armazenam mais dados dos produtos, mas podem encarecer a mercadoria. Hoje, o custo é de US$ 0,60 por peça. A nova tecnologia de identificação de mercadorias promete travar uma disputa acirrada no varejo. A etiqueta inteligente ou "smart tag", um microchip de identificação acessado por rádio freqüência capaz de armazenar informações como data de validade, descrição do produto, lote, pode fazer o mesmo que o código de barras. E vai muito além. Pode fazer todo o controle de estoques e perdas. Nos Estados Unidos, empresas do varejo (Wal-Mart, Tesco e Carrefour) e da indústria (P&G, Coca-Cola, Unile-

ver, Kraft Foods, Gillette e Johnson & Johnson) já estão desenvolvendo projetos piloto que envolvem a sua utilização em três níveis: paletes, caixas de embarque e produtos. A previsão é de que sejam amplamente empregadas a partir de 2005. No Brasil, o sistema é utilizado apenas nas praças de pedágio "Sem Parar". O usuário se cadastra, põe a etiqueta no carro e pode passar em alta velocidade, sem necessidade do pagamento no ato. Mas há testes no varejo em produtos como lâminas, aparelhos de barbear e filmes fotográficos.

Varejo– Para Steve David, diretor mundial de tecnologia de informação da Procter & Gamble, P&G, os supermercados serão os mais beneficiados com a implementação da etiqueta inteligente. "A tecnologia vai ajudar a reduzir problemas crônicos enfrentados pelo varejo, como os pontos de ruptura (falta de produtos nas gôndolas), altos níveis de estoque e perdas provocadas por furtos e roubos", avalia. "Estamos às portas de uma grande transformação. Não será amanhã mas certamente acontecerá", afirma Pat Rizzo-

to, vice-presidente global da Johnson & Johnson. A convite da Associação ECR Brasil, os executivos estiveram no País divulgando os últimos avanços da "smart tag", também conhecida por e-PC (eletronic Product Code). Seus defensores afirmam que a tecnologia revolucionará o varejo. Isso porque, se todos os artigos das gôndolas estivessem equipados com a "smart tag", não haveria a necessidade de passar produto por produto no leitor para fazer a soma dos valores – o cliente passaria o carrinho inteiro pelo receptor

e o caixa só teria o trabalho de cobrar toda a compra. A defesa – Fábio Grossmann, da Facislito, um dos precursores da implantação do código de barras no Brasil, defende que a utilização da etiqueta inteligente é inviável para o varejo porque encarece muito o processo de comercialização dos produtos. "A idéia é animadora e sua implantação acabaria com as filas, mas o grande problema é que cada chip desses custa pelo menos U$ 0,60. Quando você levar uma caixa de leite ou algum outro artigo de pequeno valor

estaria pagando mais pelo chip que pelo produto em si". Grossmann defende que a evolução mais provável do atual código de barras é a criação de uma nova versão, só que menor e capaz de fornecer mais informações. "A etiqueta inteligente não deve competir nem acabar com o código de barras. Vai ser muito útil nos nichos de mercado que precisem rastrear seus produtos, como no setor de locação de filmes e eletroeletrônicos. No varejo, encarecerá demais o preço dos produtos", avalia. Tsuli Narimatsu

Os metalúrgicos da fábrica da Volkswagen de São Bernardo do Campo, São Paulo, retornaram ao trabalho depois de uma paralisação que durou toda a manhã de ontem. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, cinco mil funcionários dos setores de manutenção, mecânica, ferramentaria e logística cruzaram os braços a partir das 8 horas de hoje, o que representa adesão de 80%. Eles protestam contra a decisão da montadora de transferir 3.933 funcionários para a empresa de recolocação profissional Autovisão. De acordo com o presidente do Sindicato, José Lopes Feijóo, os protestos serão realizados todos os dias, até o dia 1º de setembro, data prevista para a transferência dos metalúrgicos. Para Feijóo, essa atitude da montadora representa a quebra do acordo vigente, que garante estabilidade no emprego para os funcionários de São Bernardo do Campo, até 2006, e para os trabalhadores da Volks de Taubaté, até 2004. Segundo Feijóo, os trabalhado-

Robson Fernandes/AE

paga Net comemora o Continuam protestos na Volkswagen TV primeiro lucro da empresa

Parada obrigatória: funcionários farão protestos diários até conclusão das transferências para a Autovisão

res vão comparecer normalmente à fabrica no dia 1º de setembro para assumir seus postos de trabalho. Dados da Volkswagen indicam que, na Alemanha, a empresa Autovisão, criada em 1997, contribuiu para a redução de 17% para 8% do núme-

ro de demissões na empresa. Mercedes – Na contramão do setor, a Mercedes-Benz, também em São Bernardo, anunciou ontem a contratação de 150 funcionários para reforçar a produção de motores voltados à exportação para os Estados Unidos. Eles terão

contratos temporários até março de 2004. Em junho, a montadora já havia aberto 126 vagas também para o mesmo período. No ano, a montadora do grupo DaimlerChrysler anunciou 309 contratações, sendo 183 de pessoal que já atuava como trainee.(AE)

Evandro Monteiro/Digna Imagem

Grupo BenQ quer mostrar sua cara aos brasileiros

QUE TAL "DAR O BOLO" NO DIA DOS PAIS? – A empresa Bolos e Cia, de São Paulo, faz bolos para datas especiais. Eles têm a cara do dono, ou melhor, do pai. Contato: (11) 3856-0469.

Tribunal italiano determina que Cirio seja investigada Um tribunal de falências de Roma, Itália garantiu estado de insolvência à Cirio , que controla a Bombril , e nomeou três gestores para investigar se a fabricante de alimentos deve ser colocada sob "administração especial", o que protegeria a empresa dos seus credores por até dois anos. "Os três nomes indicados pelo Ministério foram confirmados e declarado estado de insolvência na companhia", disse um representante do Poder Judiciário, acrescentando que uma decisão sobre a "ad-

ministração especial" será tomada no curto prazo. Relatório – Segundo informações, os administradores terão de elaborar um relatório em favor da "administração especial" ou, simplesmente, declarar a falência da Cirio, que deixou de pagar mais de US$ 1 bilhão em bônus no ano passado. Se a companhia ficar sob "administração especial", o governo terá que nomear um grupo de administradores para tocar um processo de restruturação ou, então, dividir a empresa. (Reuters)

O grupo BenQ, de Taiwan, consumo, informática e teleque abriu seu escritório no comunicações. Um dos equiBrasil em fevereiro de 2002, pamentos lançados pelo grupo chega neste semestre às gran- neste ano e que chega ao País des redes de varejo com seus este semestre é o joybook, liscanners, câmeras digitais, nha de notebooks multimídia gravadores de CD e TVs de tela que prima pela qualidade de plana. De acordo com o presi- tela para rodar jogos e filmes dente da BenQ para a América em DVD. Latina, Peter Tan, no primeiro Se neste ano a meta da BenQ ano de operação no País o gru- é tornar-se conhecida entre o po montou a estrutura de dis- grande público, em 2004 o grutribuição com grandes ataca- po iniciará os estudos para a fadistas, como Brasil Direct e bricação de sua linha no Brasil. Agis, e estabeleceu os centros Segundo Tan, a empresa devede serviço e assistência técnica rá abrir conversações com grupara os seus periféricos. Até pos de manufatura de serviços então, seus clientes eram pes- eletrônicos, como Celestica, soas jurídicas. para avaliar a Agora, entra Fabricante asiática de produção loem cadeias co- scanners, DVDs e cal. mo Ponto Frio, câmeras digitais monta Um dos proKalunga e Fast estrutura de dutos que poShop, de olho distribuição para atingir derão ser fabrino consumi- grandes redes varejistas cados no merdor final. cado brasileiro A empresa participa tam- no próximo ano são os celulabém este mês da Comdex, em res GSM e CDMA da BenQ. A São Paulo, como expositor pa- empresa só espera a homolora apresentar sua linha de pro- gação do seus terminais para dutos. "Já estivemos na Com- estrear no País. "Estamos condex por meio de nossos distri- siderando a importação ou a buidores, mas agora estaremos fabricação local", informa ele. individualmente, promovenEmprego – Tan diz que o esdo marca", afirma Tan. critório brasileiro já está conFundada em 1984, a BenQ é tratando funcionários para esuma das principais fabricantes ta segunda fase de expansão da mundiais de scanners, mouses marca. Ele não revela os invese teclados. Faturou no ano pas- timentos no Brasil. "Vamos insado US$ 7,4 bilhões e foi con- vestir um total de US$ 3,5 misiderada a 62º empresa de tec- lhões na América Latina", diz. nologia de informação num A empresa deve trazer uma ranking da revista Business linha de DVDs portáteis, TVs Week de junho, informa o pre- de plasma de 46 polegadas e sidente para a América Latina. projetores, entre outros proDesde 2001, a empresa tra- dutos. "É importante ter prebalha com o conceito de "estilo sença no varejo. Quando a ecode vida digital", com produtos nomia melhorar a marca será que integram eletrônica de conhecida", avalia. (AE)

Reajuste de preços, promoções que eliminam a taxa de adesão e vendas do "pay-perview" em alta. Não faltam motivos para explicar a pequena melhora que a operadora de TV paga Net, a maior do País, teve em sua receita no segundo trimestre deste ano. Segundo dados do balanço divulgado ontem pela operadora, a Net conseguiu um lucro líquido de R$ 31,5 milhões, o primeiro lucro da história da empresa desde o início de suas operações, há nove anos. Para a operadora, o resultado é fruto de um reajuste de preço do serviço sem perda significativa de assinantes, queda no número de desconexões do serviço de TV paga e aumento nas vendas do pacote "Advanced" e de "pay-per-view". O balanço informa que o nú-

mero de desconexões da operadora, em relação aos últimos 12 meses, caiu de 16,4% no primeiro trimestre para 15,1% no segundo. As vendas brutas de assinaturas pularam de 31,9 % no primeiro trimestre para 52,1% no segundo trimestre. Vendas – As vendas de "payper-view" da operadora também tiveram um saldo positivo. O maior mérito cabe às vendas de jogos do Campeonato Brasileiro. Eram 36 mil no primeiro trimestre e chegaram a 61 mil no segundo. Na TV paga, a receita com as mensalidades cresceu 3,9% – também por causa dos aumentos de preços – mesmo assim, o número de assinantes está estável. A base de assinantes se manteve em 1,3 milhão no segundo semestre, mesmo número do início do ano. (AE)

Por meio de concepções bem humoradas e da linguagem teatral, o ator e humorista Professor Possidônio apresenta na palestra-show Cliente: EU SOU, mas quem não é? Cenas que ilustram as mais variadas posturas de atendimento, mostrando como tem se comportado quem atende e a reação do cliente diante de cada caso. A apresentação vai acontecer em 14 de agosto, no Cine Penha, localizado no Shopping Penha, em São Paulo (Rua Dr. João Ribeiro, 304 - bairro Penha). As inscrições podem ser feitas pelo site: www.clientefeliz.com.br ou pelo e-mail: marcelomaleta@uol.com.br. Informações: Tel. (11) 6642-1021

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 8/8/2003 (20:37) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Compra de títulos públicos dobra no ano Apenas nos primeiros seis meses deste ano as vendas pela internet somaram R$ 125 milhões, enquanto em 2002 foram de R$ 77 milhões em papéis. A compra direta de títulos do governo federal por pessoas físicas, feita pela internet, ganha popularidade entre os investidores. No período compreendido entre os meses de janeiro e julho deste ano, esse público comprou R$ 125 milhões em papéis do governo. Esse volume representa quase duas vezes mais do que o registrado durante todo o ano passado, quando foi vendido em títulos públicos o equivalente a R$ 77 milhões. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Tesouro Nacional. O boca-a-boca entre os investidores tem sido o principal responsável pelo crescimento das operações de venda desses papéis, na medida em que o governo não realizou até agora nenhuma campanha de divulgação do pro-

duto. Mas para o investidor esse não tem sido o único motivo de seu interesse por esse tipo de aplicação. Como os títulos são vendidos diretamente pela internet, sem a intermediação de nenhuma corretora de valores, sobre o valor dos títulos não incidem custos como taxas de administração e de performance. Por isso a compra direta propicia ao investidor um retorno maior do que a feita por meio de intermediários. Em 12 meses, fechados em 31 de julho últimos, as Letras do Tesouro Nacional (LTN), com vencimento para o dia 7 de janeiro de 2004, acumularam uma valorização de 36,26%. Os fundos DI, em igual período, ganharam 22,96%, enquanto os fundos de renda fixa, 23,74%.

Meirelles descarta redução drástica de juros O presidente do Banco Cen- mais consistente, com a taxa de tral, Henrique Meirelles, vol- juros de médio prazo caindo, tou a descartar a possibilidade também, de uma forma conde uma redução mais ousada sistente." Só assim, segundo da taxa de juros, por entender explicou, será dada continuique a queda gradual é que a dade ao processo que evita produz melhores efeitos para a uma volatilidade na taxa. economia a médio prazo. Agências reguladoras – Pa"Quedas abruptas, ou movi- ra Meirelles, existem de fato mentos que possam gerar in- dúvidas no mercado em relacerteza ou volatilidade nas ta- ção à posição do governo sobre xas de médio prazo são, em ge- as agências reguladoras. "Mas ral, negativos com o correr do isso é algo que é parte do Brasil, tempo", disse ele, em entrevis- é parte do nosso processo de ta ao programa Espaço Aberto, ajuste, do nosso processo de da Globo News. formação de consenso social. " O i m p o rO Brasil está se tante é que o Quedas abruptas ou ajustando, o Banco Central movimentos que gerem governo é notenha sereni- incertezas ou vo, as expectadade, como te- volatilidade nas taxas tivas estão v e n u m m o- de médio prazo são em muito elevadas geral negativas mento de crise. e o processo de Não nos deixanegociação esmos contaminar pelo pânico, tá tendo o seu encaminhamenmas não podemos também to natural. O mercado se preonos contaminar pela euforia." cupa com isso, o que também é Como exemplo de falsa eu- absolutamente normal. O foria, Meirelles citou a questão mercado tem por função se da deflação. Para ele, esse fenô- preocupar mesmo. Mas, na meno é pontual. "Nós não te- medida em que medidas conmos uma estrutura de deflação cretas vão sendo tomadas, na no Brasil, como os Estados medida em que as reformas Unidos podem vir a ter, como vão sendo aprovadas, em que o também o Japão." Ele concor- rumo vai sendo definido, e a dou que a expectativa de infla- política macroeconômica for ção permanece, e num nível re- sólida, em que os resultados lativamente elevado, se com- vão aparecendo, em que a inparado a outros países. E insis- flação é cadente, o mercado se tiu: "Em resumo, nós temos de tocará com os resultados objelevar em conta que o cenário de tivos, e isso vai transparecer queda gradual (dos juros) é com o tempo." (AE)

Patrimônio de fundos deve duplicar em quatro anos O presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Fernando Pimentel, estima que a criação de fundos de pensão estatais para os novos servidores e de instituídos (por associações e sindicatos) deve fazer com que o patrimônio das fundações se eleve de R$ 200 bilhões atualmente para entre R$ 400 e R$ 420 bilhões em 2007. Ele disse que o potencial no período é de crescimento de 2,3 milhões de participantes para 6 milhões. De acordo com Pimentel, o mercado financeiro precisa se aparelhar para gerir essa poupança financeira de longo prazo. Ele participa do seminário "Fundos de Pensão: Investimentos para a Competitividade", que acontece na capital paulista. O secretário da Previdência Complementar, Adacir Reis, que também participa do evento, disse que o governo está desenhando projetos de investimento dentro do Progra-

ma Plurianual, que serão oferecidos a potenciais financiadores como oportunidade opcional de negócios. F e r n a n d o P i m e n t e l c omentou que os instrumentos disponíveis, como private equity (fundo fechado para investidores institucionais que têm por objetivo aplicar capital de risco em empresas que apresentem boa perspectiva de crescimento e valorização), venture capital (capital de risco) e securitização de recebíveis (transformação em títulos/contas a receber) são "importados" e precisam ser "climatizados". Para ele, os fundos de pensão estão "maduros" e preocupados em garantir a aposentadoria dos participantes. Pimentel disse que os investimentos precisam ter rentabilidade, liquidez e segurança. Para o presidente da Abrapp, o problema desses novos instrumentos é a ausência de um mercado secundário que garanta uma adaptação ao fluxo de caixa dos fundos de pensão.(AE)

Risco – O risco de oscilação, porém, é maior. Como o investidor compra títulos diretamente, qualquer oscilação desse papel será sentida imediatamente. Já nos fundos os impactos são diluídos à medida que há grande quantidade e variedade de papéis por carteira.

Esse tipo de oscilação é visível com as LTN’s com vencimento em 7 de janeiro de 2004, que em julho renderam 1,88%, abaixo do rendimento médio dos fundos DI, de 2,01%. Nesse mesmo espaço de tempo, quem investiu por meio da internet em LTN de

curto prazo (com vencimento em 1 de outubro de 2003), porém, teve um retorno de 2,06%. Escolha – Antes de comprar os papéis é importante que o investidor saiba no que está aplicando seu dinheiro e que tipo de retorno o título poderá lhe dar. As LTN’s representam 48,66% do mercado de títulos emitidos pelo governo federal e têm rentabilidade definida, ou seja, a taxa é fixa e conhecida de antemão pelo investidor. As Notas do Tesouro Nacional - série C (NTN-C), que somam 30,57% do total de títulos, rendem a variação do Índice de Preços ao Mercado (IGPM), acrescida de juros definidos no momento da compra. Já as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), que detêm 20,77% do mercado, têm a

rentabilidade diária vinculada à variação da taxa de juros básica da economia, a Selic. Aprendendo a investir – O investimento em títulos públicos pela internet pode ser feito por meio do site do Tesouro (www.tesourodireto.gov.br) ou por meio dos 74 agentes de custódia habilitados, na maioria corretoras de valores. O investimento mínimo exigido é de 20% do valor de um título, o equivalente a R$ 200 o mínimo e, o máximo, de R$ 200 mil por mês. A liquidez dos títulos é garantida pelo Tesouro Nacional por meio das operações de recompras realizadas pelo governo toda semana, às quartasfeiras, a partir das 9 horas da manhã e ainda às quintas-feiras, a partir das 5 horas. Adriana Gavaça

ABN mantém recomendação do País O banco de investimentos ABN-Amro manteve ontem a recomendação "overweight" (acima da média) para a dívida do Brasil na revisão da sua carteira recomendada para mercados emergentes, na qual a única alteração foi a elevação da recomendação da dívida da Turquia de "neutral" (peso na média) para "overweight". "Os papéis da dívida do Brasil têm levado uma surra e até mesmo notícias boas relacionadas às reformas não conseguiram reverter muito o sentimento dos investidores. Recompra – Contudo, achamos que os investidores começarão a comprar de novo os títulos brasileiros e, dessa forma, mantemos a nossa recomendação de compra no meio da curva de spreads dos ´bradies´ e globals, especialmente os bônus 2009, 2010, C-

Bonds, DCBs e Discounts", afirmaram o diretor de pesquisa e estratégia para mercados emergentes do ABN-Amro, Arturo Porzecanski, e o estrategista de dívida soberana para mercados emergentes, James Sha. Segundo os analistas, a decisão de manter a carteira recomendada praticamente inalterada baseou-se na crença de que o forte "sell-off" (movimento de venda) dos títulos da dívida de mercados emergentes durante o mês de julho poderá ser revertido em agosto e setembro. No caso específico do Brasil, observaram os analistas do ABN-Amro, os papéis da dívida sofreram bastante em razão da forte alta nos retornos dos títulos do Tesouro norte-americano, combinado com ruídos políticos domésticos.

Tensão – "Esses ruídos foram causados desde o aumento na tensão social – por parte de servidores públicos e de movimento de sem-terra -, sinais de atividade econômica recessiva até os conflitos internos no governo, que levaram a rumores sobre a saída do ministro da Fazenda, Antônio Palocci", explicaram os analistas. Contudo, Porzecanski e Sha traçam um cenário mais otimista daqui em diante para o desempenho dos títulos do Tesouro norte-americano. "A direção dos retornos dos bônus do Tesouro norte-americano vai continuar ditando o tom para todos os mercados de crédito, incluíndo a dívida de países emergentes. Acreditamos, contudo, que o pior já passou em termos de alta nos retornos dos bônus do Tesouro norte-

americano", disseram os analistas do ABN. Em relação ao Brasil, Porzecanski e Sha afirmaram estar positivamente construtivos. Um gol importante – "O governo brasileiro marcou um gol importante na sua busca para reformar o regime previdenciário. Essa reforma é mais ambiciosa do que as propostas já apresentadas por governos passados e deverá contribuir para diminuir o déficit do sistema nas próximas décadas", afirmaram. "No contexto de um cenário mais favorável em termos do desempenho dos títulos do Tesouro norte-americano e do nosso reconhecimento de fundamentos melhores do Brasil, decidimos manter a recomendação ´overweight´ para a dívida brasileira", concluíram Porzecanski e Sha. (AE)

ajustam a Banco Central conclui rolagem Bancos estrutura a termo das de dívida cambial de US$ 1,3 bi taxas brasileiras O Banco Central concluiu ontem a rolagem da dívida cambial de US$ 1,326 bilhão, que vence no dia 14. O banco conseguiu renovar 24,1% dos contratos de swap (US$ 320,1 milhões) com a realização de dois leilões. Isso significa que, sem incluir o pagamento de juros, o governo terá de desembolsar cerca de US$ 1 bilhão para o resgate do restante dos papéis que vencem no dia 14 e não foram renovados.

A primeira etapa da rolagem ocorreu na quarta-feira, quando, em leilão, o BC vendeu US$ 150,4 milhões, ou 11,3% do total oferecido. Ontem, o BC ofereceu US$ 350 milhões em contratos, o que garantia uma rolagem máxima de 38,5% da dívida. Mas foram vendidos US$ 169,7 milhões, o equivalente a 12,8% do total. A demanda foi superior à oferta, mas o governo recusou algumas propostas do mercado, pois as taxas pedidas foram

consideradas elevadas. Para o lote mais longo (vencimento em julho de 2004), havia uma demanda por 7.400 papéis, acima da oferta (4.200). Para o mais curto, a demanda foi de 5.000 contratos, ante 3.000 ofertados. As taxas nominais oscilaram de 2,96% para o contrato de prazo mais curto a 4,62% para o mais longo. As taxas lineares ficaram entre 2,89% (janeiro de 2004) e 4,59% (julho de 2004). (AE)

Caso Banestado: Itaú pagou R$ 90 mi para renovar acordo O presidente do Banco Itaú, Roberto Egydio Setúbal, revelou ontem, durante depoimento aos integrantes da CPI do Banestado, da Assembléia Legislativa do Paraná, que, no segundo semestre do ano passado, o banco pagou cerca de R$ 90 milhões para renovação por mais cinco anos do acordo que garante ao banco a exclusividade na movimentação das contas do governo do Estado. De acordo com o presidente da CPI, deputado Neivo Beraldin (PDT), a informação é relevante, uma vez que, segundo ele, esse valor não foi declarado na contabilidade do governo. Beraldin pediu que, no prazo de cinco dias, o Banco Itaú encaminhe à CPI os documentos que comprovem o pagamento para serem confrontados com as declarações da Secretaria de Estado da Fazenda. A renova-

ção do contrato teria sido acertada antes mesmo do fim do prazo dos cinco primeiros anos previstos no leilão de privatização do banco. Fontes do governo anterior disseram que a renovação foi contestada pelo Ministério Público Estadual e liminarmente anulado pela Justiça, ficando os valores sub judicie e não podem ser contabilizados. Beraldin também alegou que o Itaú poderia ter tido acesso a informações privilegiadas. Ele apresentou um documento de março de 2000 sobre a visão estratégica do banco no Paraná com dados que, segundo o deputado, ainda não estariam disponíveis aos interessados. Setúbal disse que o suposto documento deveria estar com a data errada, pois ele teria sido colocado à disposição dos acionistas após a privatização e

visava justificar a aquisição por R$ 1,625 bilhão – ágio de 302% sobre o preço mínimo de R$ 403 milhões. "Quero insistir nesse aspecto de que o Itaú não teve informação privilegiada nenhuma", repetiu o presidente do banco. "As informações estavam disponíveis igualmente para todos os investidores qualificados." Alguns sindicalistas estiveram na Assembléia para protestar contra demissões. Faixas diziam que o Itaú teria sido beneficiado por suposta fraude. Para o saneamento do Banestado, aprovado em 1997, o governo federal investiu cerca de R$ 5,1 bilhões – valor atualizado quando da privatização em 2000. Segundo os deputados da CPI, já teriam sido pagos R$ 1,7 bilhão, mas a dívida atualizada estaria em R$ 7 bilhões. (AE)

Os bancos continuam corrigindo a estrutura a termo dos juros no Brasil. Isso significa que as diferenças observadas entre as taxas de prazos mais curtos e mais longos estão diminuindo e predomina a tendência – mais adequada – de expectativas de custo de dinheiro mais barato no futuro. Quanto mais distante o futuro ou mais longo o prazo de vencimento dos contratos lastreados em depósitos interfinanceiros (DI), mais baixo é o juro esperado. Essa trajetória, que parece óbvia, foi totalmente ignorada na segunda-feira --dia em que o dólar atingiu o maior preço desde abril. Naquele momento, os juros subiram ao patamar de 23 por cento independentemente do prazo avaliado. Havia, portanto, uma clara distorção de taxas. A projeção de juro mais negociada na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) – vencimento em abril de 2004 – caiu 0,55 ponto porcentual, para 21,77% ontem. A segunda posição de DI de maior liquidez – vencimento em janeiro de 2004 – recuou 0,48 ponto porcentual, para 21,88%. A indicação de juro para outubro de 2004 teve o maior tombo do dia entre os contratos que vencem até dezembro de 2004. Recuou 0,85 ponto porcentual e fechou a 21,35%. Pelo segundo dia seguido, o giro de contratos de DI na bolsa de futuros foi expressivo, superando 300 mil posições. Foram movimentados 353.716 contratos, ou R$ 31,651 bilhões de reais. (Reuters)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.LAZER.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

GASTRONOMIA

Pimenta no chocolate Fotos: Divulgação

Rede de doceiras Amor aos Pedaços lança sobremesas com chocolate e pimenta para promover nova novela da Rede Globo Por Beth Andalaft

P

or mais que sejam criticadas, as novelas continuam sendo o programa de maior audiência da televisão aberta no Brasil e influenciando o comportamento do público. Praticamente tudo que uma novela coloca no ar vira moda. Antecipando-se à estréia de sua próxima produção das seis – Chocolate com Pimenta –, a Rede Globo de Televisão encomendou a alguns parceiros do Rio de Janeiro e de São Paulo a criação de um ou mais pratos especiais contendo os dois ingredientes que dão título à novela. Entre esses parceiros está a rede de doceiras Amor aos Pedaços. O festival Chocolate com Pimenta realiza-se nos restaurantes, doceiras e cafés até o próximo dia 7 de setembro, período de lançamento da novela que estréia no dia 8 de setembro. A Amor aos Pedaços criou duas sobremesas que levam o nome de sobremesas à Ana Francisca (personagem da atriz Mariana Ximenes): merengue de chocolate com pimenta e corações de chocolate com recheio de pimenta (bombons, ao custo de R$ 13,20 o saquinho).O merengue é recheado com chantilly e creme suave de pimenta, coberto com chocolate e enfeitado com pimenta tentação. A fatia de 100 g custa R$ 5,30 e o bolo inteiro, R$ 48 o quilo.

Chocolate europeu – Para quem não vive contando calorias, a Amor aos Pedaços tem outra sugestão deliciosa. Trata-se do chocolate quente tipo

Na foto maior, merengue de chocolate com pimenta, uma das sobremesas criadas para o festival, que combina um creme suave de pimenta com chocolate e chantilly. Na foto menor, o chocolate quente tipo europeu agora disponível na Amor aos Pedaços. À medida que esfria, a bebida fica mais densa, passando a ser consumida com o auxílio de uma colher. Há cinco versões disponíveis

europeu, com textura mais espessa, sabor e aroma mais acentuado por ter maior concentração de cacau. O charme dessa bebida densa e cremosa, está no fato de que ela tende a engrossar à medida que esfria. Assim, primeiro bebe-se e depois come-se de colher. O chocolate quente faz parte do processo de personalização do canto do café da rede. A iguaria está sendo oferecida em cinco versões: chocolate quente com amor (com raspas de chocolate em cima) ao custo de R$ 2,70 (75 ml) e R$ 4,80 (150 ml); chocolate quente com morango (marsmalow e morango); chocolate quente sabor marulla; chocolate quente com marsmalow e chocolate quente sabor rum. Esses três últimos custam R$ 3,20 (75 ml) e R$ 5,70 (150 ml) cada. Em breve, a rede oferecerá também cafés variados.

Fotos: Divulgação/Rede Globo

Priscila Fantin disputará o amor de Murilo Benício na nova novela

AMOR DE CHOCOLATE E RIVAIS ARDIDAS COMO PIMENTA Chocolate com Pimenta, a nova novela das seis da Rede Globo de Televisão, só estréia no dia 8 de setembro, mas

desde hoje o público vai se familiarizar com o tema. Vem aí a nova delícia das seis é a frase da campanha publicitária em anúncios e filmes. Além disso, a parceria com restaurantes e doceiras do Rio de Janeiro e São Paulo, promove um festival

Pratos leves e um inverno magro Os pratos típicos da temporada de inverno, como cremes, sopas, fondue e outros, podem ter menos calorias se preparados com ingredientes mais leves. A Adoçante Finn sugere algumas receitas indicada para crianças e adultos, inclusive diabéticos. Nos pratos doces, a indicação é o uso de aspartame no lugar de açúcar. Confira abaixo as receitas, que são fáceis e práticas de fazer. RABANADAS DE FORNO Ingredientes: 4 pães franceses amanhecidos cortados em fatias, 1 xícara (chá) de vinho branco seco, 2 ovos batidos, 2 colheres (sopa) de creme vegetal Becel Pro.Activ. Preparo: Unte uma assadeira retangular grande e reserve. Preaqueça o forno em temperatura média. Umedeça as fatias de pão com o vinho, passe-as no ovo, dos dois lados. Coloque as fatias, lado a lado, na assadeira reservada, distribua um pedaço de creme vegetal Becel sobre cada uma delas e leve ao forno por minutos. Misture em uma tigela, 1 colher

(sopa) de canela e 10 envelopes de adoçante Finn. Retire o pão do forno e polvilhe com essa mistura. Sirva quente ou fria. Cada porção contém 294,13 calorias.

SUFLÊ DE BANANA Ingredientes: 6 bananas nanicas descascadas e amassadas, suco de meio limão, 1 colher (sopa) de amido de milho Maizena, 2 xícaras (chá) de leite, 3 gemas, 2 colheres (sopa) de magarina Becel mesa e cozinha, 1 colher (chá) de essência de baunilha, 3 claras em neve. Preparo: Preaqueça o forno em temperatura média. Unte uma forma refratária redonda alta (18 cm de diâmetro) e reserve. Numa vasilha, misture as bananas e o suco de limão. Reserve. Numa panela, dissolva o amido de milho no leite. Junte as gemas e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Acrescente a margarina Becel, as bananas reservadas e a baunilha. Incorpore as claras em neve, mistu-

Murilo Benício será o galã da nova novela das seis da Rede Globo

gastronômico até a entrada da novela no ar. Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Jorge Fernando, Chocolate com Pimenta é ambientada nos anos 20. A ação se passa na serra gaúcha, onde funciona a fictícia fábrica de chocolates,

na qual trabalha a protagonista, interpretada por Mariana Ximenes. Ela fará par romântico com Murilo Benício. Como não poderia deixar de ser, há um triângulo amoroso, com Priscila Fantin na outra ponta, disputando o amor do galã. (BA)

Propaganda Suzana Vieira e o chefe francês Olivier Anquier protagonizam campanha da Gomes da Costa, divulgando livro de receitas com produtos da marca.

Vegetariana Produtos

rando delicadamente. Coloque a mistura na forma reservada e leve ao forno por cerca de 30 minutos. Tire do forno e despeje sobre o suflê quente uma calda preparada com ½ xícara (chá) de água e 15 envelopes de adoçante Finn. Ferva a água e junte, em seguida, o adoçante. Cada porção tem 155,58 calorias. (BA)

Aulas grátis de culinária vegetariana no Shopping Butantã, nos dias 13 e 14 próximos, às 14 horas. Inscrições são aceitas pelo fone 3721-6783.

A Fuchs do Brasil investe na marca Jimmi, conhecida pelo tradicional molho inglês, e lança variada linha de temperos em pó e em cubos.

Festival

Livros

Gastronômico da Indonésia no Restaurante Infinito, no WTC Club, hoje e amanhã. Preço: R$ 69 por pessoa. Reservas pelo fone 3043-7175.

A livraria Mille Foglie importou cerca de 1.800 livros da Austrália, uma tonelada e meia de saber gastronômico, escrito em inglês.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 8/8/2003 (21:26) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Bolsas na Europa Otimismo com mudanças na registram altas. Londres sobe 0,62% Previdência derruba dólar A decisão do banco da Ingla- CAC-40 fechou em alta de 4,41 terra de manter sua taxa básica pontos (0,14%), em 3.130,56 de juros inalterada em 2,5% ao pontos. O volume foi reduziano correspondeu à expectati- do. As ações da Total, do setor va do mercado. Não houve im- de petróleo, subiram 1,78%, pacto nos preços das ações. A em reação a seu informe de reBolsa de Valores de Londres fe- sultados. As da Alstom caíram 20%, chou com o índice FT-100 em alta de 25,2 pontos (0,62%), por causa do efeito de diluição em 4.095,6 pontos. O volume do pacote de injeção de recuralcançou 2,6 bilhões de ações sos na empresa aprovado pelo negociadas. Operadores do governo francês. A bolsa de Madri fechou em mercado londrino disseram queda, depois que o mercado de um dia de deverá conti- Para operadores do pouca liquidez. nuar a operar mercado londrino, O índice IBEXnuma faixa es- bolsa inglesa deve 35 terminou o treita. "Como o continuar operando fluxo de notí- numa faixa estreita nos d i a e m cias sobre em- próximos dias. 6.900,30 ponpresas deve setos, 24 pontos car nas próximas duas sema- (0,35%) abaixo de quarta.As nas, os mercados deverão osci- ações do BBVA caíram 0,73% e lar pouco, até que as perguntas as do Santander Central Hissobre a sustentabilidade da re- pano recuaram 0,92%. cuperação econômica sejam Em Milão, o pregão foi conrespondidas", comentou o es- cluído em pequena alta, com trategista Bob Semple, do os papéis da Seat PG somando Deutsche Bank. 2,2%. As ações da Fiat recuaAs ações do banco Barclays ram 3,51% com realização de subiram 9,40%, em reação ao lucros. O índice MIB-30 subiu resultado da instituição no se- 2 6 p o n t o s ( 0 , 1 0 % ) , e m gundo trimestre. As da Reed 24.910,00 pontos. Elsevier avançaram 2,77% e as A bolsa de Lisboa subiu com da GKN tiveram um ganho de as blue chips, que acompanha6,59%. No setor de petróleo, as ram o desempenho positivo na ações da BP Amoco subiram abertura de Wall Street. As 1,01% e as da Shell, 1,62%. ações do Banco Comercial Na Bolsa de Paris, o índice Portugues subiram 2,74%.

Nem mesmo a rolagem considerada baixa da dívida cambial – 24% de US$ 1,3 bilhão – segurou a queda. A votação dos destaques da reforma da Previdência gerou otimismo no mercado financeiro. Nem mesmo a rolagem de apenas 24% da dívida cambial que vence na próxima semana segurou a moeda norteamericana, que apresentou forte queda ontem. O dólar comercial fechou sendo vendido a R$ 2,985. Uma baixa de 2,23%, a maior desde o último dia 29 de maio. Já o paralelo encerrou a R$ 2,95 para a compra e a R$ 3,01 para a venda. Com o resultado de ontem, o dólar acumula queda de 15,68% no ano e alta de 0,67% em agosto. Foi a primeira vez no mês que a moeda fecha abaixo dos R$ 3. "A votação dos destaques da reforma da Previdência foi considerada bastante positiva e o otimismo foi geral. A bolsa e o C-Bond também voltaram a subir e o risco Brasil caiu bastante", disse Júlio César Vogeler, operador de câmbio da Corretora Didier Levy em São Paulo. O feito que mais agradou o mercado foi a derrubada do destaque que retiraria a taxação de servidores inativos do texto básico da reforma. Segundo o Banco Central, foram vendidos nesta tarde 3.500 contratos de swaps cam-

biais com vencimento em janeiro e julho de 2004. As taxas garantidas aos investidores oscilaram de 2,96% a 4,62% ao ano, abaixo das registradas na quarta-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu 3,5%, maior alta dos últimos sete meses. Esse foi o maior ganho porcentual desde a alta de 3,62% registrada no dia 6 de janeiro. O volume financeiro ficou acima dos R$ 600 milhões. "Foi um grande desafio do governo, que conseguiu votar (a reforma) no começo do segundo semestre. Tinha gente achando que só ia sair em outubro", disse Eduardo Fornazier, gestor de renda variável da Santos Asset Management. Os principais títulos brasileiros negociados no mercado internacional, os C-Bonds também tiveram alta. O riscopaís, que mede a confiança do investidor estrangeiro no Brasil, caía mais de 60 pontos, para 833 pontos-básicos sobre os títulos do Tesouro dos EUA. O diretor de câmbio do Lloyds TSB, Marcelo Schmitt, lembrou que o mercado tinha piorado nos últimos dias pelo receio de que houvesse mais problemas na aprovação da reforma previdenciária.

"Quem comprou dólares achando que algo poderia dar errado, hoje se viu obrigado a se desfazer de suas posições", disse. Schmitt ainda vê mais espaço para melhora e acredita que o risco Brasil volte em breve para a casa dos 700 pontos. Recursos – Vogeler, da Didier Levy, acrescentou que ingressos de recursos e operações de exportação também contribuíram para a queda do dólar. "Com tudo isso, o resultado do leilão de cambiais, que deveria estressar o mercado, acabou que não fez nem cócegas", diz. Os contratos de juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros com vencimento em janeiro de 2004 pagavam taxa de 21,880% ao ano. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 8/8/2003 (20:44) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.CIDADES & ENTIDADES.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003 Agliberto Lima/AE

A lei foi cumprida. E os sem-teto abandonam terreno da Volks. Os invasores acabaram saindo sem resistência, mas atearam fogo aos barracos. Não houve feridos. deres do movimento em uma assembléia. A PM cercou o terreno, de 170 mil metros quadrados, com 500 homens, 30 cães, 50 viaturas e um helicóptero. Do lado de dentro, os sem-teto faziam um cordão humano para tentar evitar a entrada dos policiais. Em determinados momentos, o conflito parecia iminente. Mas, ao final, sem resistir, as famílias começaram a juntar seus pertences e abandonar as barracas. Estima-se que até 4 mil pessoas estivessem acampadas no local. Famílias inteiras, com crianças, seguiam pa-

ra o portão principal do acampamento, carregando sacolas, colchões e mobília. Ônibus foram cedidos pela empresa para o transporte de objetos. Efetivo – Segundo os líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, MTST, não era possível resistir porque "um efetivo enorme de policiais bem armados estava disposto a entrar no acampamento dos trabalhadores". O governador Geraldo Alckmin destacou a maneira "pacífica" e "tranqüila" como foi feita a desocupação dos sem-teto do terreno da Volkswagen. Es-

se é o esforço do governo do Estado: sempre procurar que a lei seja cumprida, que as de terminações da Justiça sejam respeitadas e que não haja conflitos", disse o governador. As famílias que saíram ontem do terreno invadido em São Bernardo já foram cadastradas pela CDHU. (Agências)

Barracos em chamas: integrante do MTST carrega colchão e deixa a área invadida em em São Bernardo

Agliberto Lima e Sebastião Moreira/AE

Depois de 20 dias acampados, os sem-teto decidiram abandonar pacificamente o terreno da Volkswagen, em São Bernardo, invadido em 19 de julho. Ontem, o início do dia foi tenso, com os invasores ameaçando resistir à operação da Polícia Militar que cumpriria o mandado de reintegração de posse em favor da montadora. Mas, apesar de revoltados com a decisão e de terem ateado fogo em barracas, os sem-teto deixaram o terreno sem conflito. A decisão de não resistir à desocupação foi tomada por lí-

A Polícia Militar chegou à área, de 170 mil metros quadrados, com 500 homens, 30 cães, 50 viaturas e o apoio de um helicóptero

Com o filho nos braços: a ordem de reintegração de posse foi cumprida pacificamente pelos sem-teto

Emprego para 200 camelôs Para 200 dos milhares de camelôs que trabalhavam, ou ainda trabalham, irregularmente no centro de São Paulo a tensão e o desemprego podem estar chegando ao fim. A partir de segunda-feira, eles não terão mais de enfrentar a forçatarefa – composta pela PM, Guarda Civil Metropolitana e fiscais da Prefeitura – pois serão contratados, graças a um convênio firmado entre a Prefeitura e a Nestlé, para vender sorvetes e os demais produtos da empresa na região central da cidade. O acordo entre a prefeita Marta Suplicy e Carlos Faccina, diretor de assuntos corporativos da Nestlé, só será anunciado oficialmente segundafeira, numa entrevista coletiva na sede da empresa, mas o Diário do Comércio antecipa alguns detalhes. Os 200 camelôs assinarão contrato até dezembro com a Nestlé, com salário de R$ 300,00. Trabalharão com carrinhos e uniformizados no centro da cidade, região que se transformou numa praça de guerra nos últimos dias por causa de uma decisão da Justiça, que obriga a prefeitura a tirar todos os ambulantes não regularizados do centro até o dia 19 de agosto. Caso a Prefeitura não cumpra a decisão judicial, pode ser penalizada com uma multa diária de R$ 10 mil e ainda responder a um processo criminal. Os vendedores foram sele-

cionados tendo como base um cadastramento feito pela Prefeitura que, a princípio, serviviria para escolher os participantes de cursos de reciclagem dirigidos aos camelôs. Depósitos – Ontem, a Prefeitura apertou o cerco aos depósitos da região central que trabalham com mercadorias sem nota fiscal. O primeiro alvo dos fiscais foi um depósito localizado num estacionamento da rua Carlos de Souza Nazaré. O objetivo da fiscalização era saber se os proprietários tinham autorização para trabalhar. O proprietário do depósito que não apresentasse licença de funcionamento acabava multado e recebia um prazo para apresentar a documentação na Prefeitura. Segundo as polícias Federal e Civil, que participaram da blitz junto com a Prefeitura, 53 pontos ilegais foram identificados na 25 de Março e ruas próximas. Os produtos contrabandeados chegam do Paraguai e são levados para apartamentos na região. De acordo com a Prefeitura, a mercadoria ilegal era negociada na "feiri-

Os novos vendedores da Nestlé receberão R$ 300,00 mensais e trabalharão no centro da cidade

nha da madrugada", que era montada diariamente na 25 de Março até o início da operação da força-tarefa. Além de coibir a ação dos proprietários de depósitos que trabalham com produtos contrabandeados, a Prefeitura estuda a possibilidade de transferir a "feirinha da madrugada" para a rua Oriente, no Brás. Dia dos Pais – Ao contrário dos últimos dias, quando foi palco de confrontos entre camelôs e a força-tarefa, fato que afastou os consumidores da região, a rua 25 de Março está sendo preparada para se transformar num ambiente propício para as compras do Dia dos Pais. A Univinco, associação que representa os lojistas da região, prepara uma campanha cujo tema é Dia dos Pais, Paz na 25 de Março, que será realizada amanhã, com shows com palhaços, bandinhas e um amplo espaço de diversão para a criançada. Ontem, a Univinco distribuiu um comunicado à imprensa em que esclarece que a retirada dos ambulantes irregulares do centro está sendo coordenada pela Prefeitura, da "maneira mais pacífica possível". Na tarde ontem, cerca de 50 camelôs fizeram uma passeata pela rua Carlos de Souza Nazaré. Com um carro de som, os manifestantes ocuparam toda a rua, que teve o trânsito prejudicado. Não houve confronto com a força-tarefa. Wladimir Miranda


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 8/8/2003 (20:36) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.INTERNACIONAL.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Soldados (acima) cercam o que restou da embaixada jordaniana, após o atentado. Logo depois, tanques do exército americano (à esq) respondem a disparos vindos de um prédio, atingindo-o, em uma rua movimentada no centro da cidade. Dois soldados dos EUA ficaram feridos na operação.

militares retornaram cinco minutos depois sem nenhum detido. Dois americanos ficaram feridos no confronto, segundo o soldado Nicole Thompson, do V Corpo do Exército, a unidade controlando Bagdá. Mais 2 mortos – Em outro tiroteio na noite de quarta-feira em Bagdá, dois soldados americanos foram mortos, divulgou ontem o Comando Central dos EUA. Há quatro dias não era regis-

trada baixa por morte entre os soldados americanos. A resistência guerrilheira iraquiana já matou 55 soldados americanos desde 1º de maio, quando o presidente George W. Bush declarou o fim da guerra em si. Sanchez avaliou que as tropas americanas terão de permanecer no país por "no mínimo" mais dois anos – a fim de permitir a criação de um novo Exército "capaz de proteger a soberania do Iraque". (AE/AP)

Recuperação dos EUA dá sinais mais consistentes A economia norte-americana, finalmente, está dando sinais mais consistentes de recuperação. Dados do governo dos Estados Unidos divulgados ontem mostram que um menor número de trabalhadores recorreu ao auxílio-desemprego na semana passada, ao mesmo tempo em que ocorreu um forte aumento na produtividade. Segundo o Departamento de Trabalho, o número de pedidos iniciais (uma medida do ritmo de demissões na economia) permaneceram abaixo do nível de 400 mil pela terceira semana consecutiva, em 390 mil pedidos na semana encerrada em 2 de agosto. Produtividade – Um relatório separado mostrou um forte aumento da produtividade no segundo trimestre, que subiu para uma taxa anual de 5,7%, mais de duas vezes o ganho revisado registrado no primeiro trimestre (2,1%). Os dois dados superaram as expectativas de economistas de Wall Street, e apontaram para uma melhora potencial no desempenho da economia dos Estados Unidos no segundo semestre do ano. "É interessante que esclarece-

mos duas questões de uma só vez: um relatório que mostra poucas recontratações e um relatório que explica por que: as empresas não precisam de mão-de-obra nova quando conseguem aumentar a produtividade das unidades que já possuem", disse o economista Lara Rhame, do Brown Bothers Harriman, em Nova York. O resultado da semana passada dos pedidos de auxíliodesemprego foi o mais baixo desde fevereiro, quando eles somaram 378 mil pedidos. Desemprego em queda – Analistas afirmam que o relatório pode sugerir que a taxa nacional de desemprego (que atingiu a maior alta em nove anos, para 6,4% em junho antes de cair para 6,2% em julho) está em queda. "Eu acredito que este último relatório sobre os pedidos de auxílio-desemprego é consistente com uma leve melhora no mercado de trabalho norteamericano. E isso sustenta bem a noção de que a taxa de desemprego talvez tenha atingido seu pico em junho, aos 6,4%", afirmou o economista John Lonski, do Moody’s Investor Service, em Nova York. (Reuters)

Juda Ngwenya/Reuters

Autoridades em Amã, a capital jordaniana, acreditam que tratou-se de um "ataque terrorista orquestrado" contra a Jordânia com motivação política. As autoridades exigiram anonimato. Mas o Conselho de Governo Iraquiano, emitiu um comunicado responsabilizando membros do antigo governo de Saddam Hussein, sem mencionar terrorismo. Invasão – Era grande a tensão entre os vizinhos Jordânia e Iraque pelo apoio jordaniano à guerra liderada pelos EUA. Logo depois da explosão, jovens iraquianos invadiram a embaixada, gritando slogans antijordanianos e destruindo fotos do rei da Jordânia, Abdullah II, e de seu falecido pai, rei Hussein. Os manifestantes foram dispersados por forças americanas e pela polícia iraquiana. Horas depois do ataque à embaixada, um intenso tiroteio ocorreu numa rua de Bagdá, onde soldados americanos são frequentemente vistos fazendo compras. A rua, Outer Karada, é uma das mais movimentadas da cidade. Outro ataque – O ataque começou com uma explosão que destruiu um veículo americano Humvee estacionado numa rua transversal. Imediatamente tiros foram disparados de um prédio de escritórios próximo contra os soldados americanos, que responderam ao fogo. Em minutos, pelo menos 20 veículos de combate Humvee e oito Bradley chegaram ao local, lançando salvas de metralhadora que fizeram escritórios se incendiarem. Três helicópteros sobrevoavam o local. Os americanos invadiram o edifício depois de permitir que cerca de 20 pessoas saíssem com as mãos para o alto. Os

Associeted Press/AE

Um carro-bomba explodiu ontem na frente da embaixada da Jordânia em Bagdá, matando pelo menos 12 pessoas e ferindo mais de 50. A força da explosão lançou um carro no teto de um prédio vizinho. Em torno do edifício, vários veículos ficaram destruídos e casas vizinhas também foram atingidas. Duas pessoas morreram carbonizadas dentro do carro. Também ontem, pistoleiros atacaram uma patrulha dos EUA numa movimentada rua comercial de Bagdá, provocando um tiroteio de mais de uma hora entre iraquianos com granadas propelidas por foguetes e americanos com veículos de combate Bradley. Em outro tiroteio em Bagdá, dois soldados americanos foram mortos. Testemunhas do lado de fora do murado complexo da embaixada jordaniana no oeste de Bagdá relataram que a bomba foi colocada ou num microônibus ou num veículo utilitário, e detonada por controle remoto. Só sobrou o chassi do veículo. Zona de conflito – "O que isso mostra é que de fato temos alguns terroristas operando aqui", avaliou o tenente-general Ricardo Sanchez, comandante das forças de ocupação no Iraque. "Isso mostra que ainda estamos numa zona de conflito". Ele qualificou o ataque terrorista como o "pior contra um alvo não-militar”, desde que Bagdá foi ocupada por tropas americanas em 9 de abril. O atentado contra a embaixada marcou um novo tipo de violência no Iraque, onde guerrilhas têm fustigado tropas de ocupação americanas com bombas, granadas e fuzis .

Dario Lopez-Mills/AP/AE

Atentado à embaixada da Jordânia mata 12 em Bagdá

OPORTUNIDADES

Portugal prende 26 suspeitos ANISTIA por incêndios criminosos PREFEITURA APROVEITE A ANISTIA E REGULARIZE O SEU IMÓVEL Regularize a sua atividade empresarial perante a prefeitura Orçamento s/ compromisso

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Centenas de populares saúdam a chegada das tropas africanas

Força de paz é recebida Cerca de 30% dos incêndios longada seca, que atinge o He- de retirar moradores dos su- com festa em Monróvia

que destruíram 540 milhões de metros de bosques e florestas em Portugal tiveram origem criminosa, disse ontem o diretor da polícia, Adelino Salvado. Ele confirmou a detenção de 26 suspeitos. Segundo Gil Martins, diretor do Centro de Operações de Salvamento, permanece fora do controle do corpo de bombeiros (que, em Portugal, é privatizado) apenas um foco que atinge matas a 180 quilômetros ao norte de Lisboa. A grande causa dos incêndios é o intenso calor (39°, em média), combinado com pro-

misfério Norte. As previsões indicam temperaturas ainda mais elevadas para a próxima semana. O total de mortos no continente subiu ontem para 37. Na Grã-Bretanha, fazendeiros queixam-se da perde de 100 mil animais, na maioria aves. O consumo de sorvete cresceu 60%. Menos sexo – Na Áustria, as autoridades recomendaram aos casais que reduzam a atividade sexual para evitar ataques cardíacos. A procura por ventiladores praticamente zerou os estoques no continente. Bombeiros italianos tiveram

búrbios de Gênova, cujas casas estão ameaçadas pelo fogo. No sul, a polícia interditou a rodovia entre Sorento e Amalfi, por falta de visibilidade. Na Espanha, 1.600 pessoas tiveram de ser retiradas de uma área de camping e de várias vilas no nordeste do país quando um incêndio numa floresta avançou sobre colinas próximas. Os EUA também sofrem com o calor. No Aeroporto Internacional de Dallas, Texas, foi registrada a temperatura recorde de 43º, na quarta-feira. A anterior, de 1952, era de 42º. (AE/AP)

A tão esperada força de paz oeste-africana entrou nesta quinta-feira em Monróvia, a capital liberiana cercada por rebeldes, à espera da renúncia do presidente Charles Taylor, prometida para esta segundafeira. Ao mesmo tempo, vindos de sua base no aeroporto de Monróvia, cerca de 500 soldados nigerianos (primeiro contingente da força de paz destinada a fazer cumprir um cessar-fogo entre rebeldes e o governo) entravam na cidade arruinada pela guerra em veículos blinda-

dos, caminhões e utilitários. Um terceiro avião de carga do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) era aguardado ontem, trazendo de Genebra ajuda humanitária e material médico. Os representantes da Cruz Vermelha dizem que a situação é muito melhor na cidade do que há alguns dias. Monróvia, segundo a Cruz Vermelha, tem hoje 250 mil pessoas deslocadas de seus lares e sofre com a falta de água potável, cuidados médicos e abrigo. (AE/AP)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

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G UA R U L H O S

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CASA BRANCA

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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FRANCA SP

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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LU C E L I A - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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I TA P E T I N I N G A / S P

GASOLINA

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MARILIA

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L AV I N I A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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MARILIA/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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LINS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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MARTINOPOLIS/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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MARILIA-SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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11/08/2003

MOGI DAS CRUZES-(11) 47249895

GENEROS ALIMENTICIOS

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MARILIA-SP

GENEROS ALIMENTICIOS

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11/08/2003

O A CO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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MOGI DAS CRUZES

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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O S A S CO

GENEROS ALIMENTICIOS

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MOGI DAS CRUZES

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080284000012003OC00020

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O S A S CO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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R I B E I R A O P R E TO

A LCO O L

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PINDAMONHANGABA

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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15/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

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S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180277000012003OC00060

11/08/2003

S A N TO A N D R E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A N TO S / S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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11/08/2003

S A N TO S

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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11/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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15/08/2003

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 8/8/2003 (22:59) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

.LAZER.- 19

PAIXÃO E ÓDIO

A loucura dos Césares

Por Luiz Barros Depois de sucesso no cinema e nas locadoras, ontem a Globo exibiu "O Gladiador", filme ganhador de cinco Oscars e responsável pela consagração do ator australiano Russel Crowe. Quando o cinema retrata a insanidade de imperadores romanos deixa impressão de exagero. Mas nem Hollywood é capaz de exagerar a crueldade dos "césares loucos". Com as naturais deformações da ficção cinematográfica, há muito de verdadeiro no filme, inclusive nas cenas mais fantásticas. No final, o gladiador protagonizado por Crowe é desafiado pelo imperador Cômodo (Joaquin Phoenix) para combate mortal. É difícil crer que um césar se lançasse em lutas mortais no circo? No caso de Cômodo é verídico. Aliás, ele próprio foi conhecido como "Commodus, o Gladiador". Segundo Ribadeaux Dumas ("La folie au pouvoir". Les Productions de Paris, 1966), Cômodo participou de 135 combates vitoriosos na arena. As lutas eram arranjadas mas esse césar era temível lutador. Há uma razão biográfica. Dizia-se que ele era fruto de amores furtivos de sua mãe com um gladiador e não filho de Marco Aurélio. Mas, diferente da ficção do cinema, Cômodo morreu envenenado pela amante, tendo recebido o "coup de grâce" de um gladiador porque de tão forte demo-

NOTAS ÓPERA DE RICHARD WAGER, COMENTADA Lauro Machado Coelho, jornalista e crítico de música, autor de uma série de livros sobre a história da ópera, comenta amanhã a exibição do vídeo de O Návio Fantasma, de Richard Wager. É uma gravação produzida em 1985, sob a direção de Harry Kupfer, com a regência do maestro Woldemar Nelsson, com os cantores Simon Estes, Lisberh Balsev, Matti Salminen e a Orquestra e o Coro do Festival de Bayreuth. Apresentação será no Centro Brasileiro Britânico, Sala Cultura Inglesa (rua Ferreira Araújo, 741, Pinheiros). Este evento faz parte de um ciclo dedicado a vários compositores.

MÚSICA DE CENA NA CIDADE. VIVA O BARROCO O circuito Cidade de São Paulo, nesta semana, recebe a Orquestra de Câmara da Unesp, sob a regência do maestro Ayrton Pinto. Serão solistas os jovens Rommel Fernandes e Eliane Tokeshi. No programa, obras de Bach: os concertos que ele escreveu para para violinos (npumeros 1 e 2). Local: o Centro Cultural Fiesp, na avenida Paulista, 1313, às 11 horas. O programa será reapresentado no Salão Nobre, da Câmara Municipal e São Paulo, e ainda no dia 12, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Hall Monumental). Ainda às 11h.

rava a sucumbir. O ensaísta e escritor Gilberto de Mello Kujawski analisa "a loucura dos césares" em capítulo do livro "Império e Terror" (215 páginas; R$ 35,00) recém lançado pela Ibrasa. Dissecando de forma ampla a questão da ilegitimidade do poder como origem do terror em Roma ao longo da obra, Kujawski apresenta nesse capítulo outras chaves para se entender os imperadores enfurecidos. Por exemplo, informa que Cômodo "gostava de começar o dia degolando pessoalmente um tigre, considerava-se a nova encarnação de Hércules (...) e era tão hábil no tiro de flecha que matou cem leões de uma única vez no anfiteatro, para espanto da multidão ali reunida". "O Gladiador" mostra o desejo carnal de Cômodo pela irmã e esta, que já era mãe de um filho com outro homem, conspirando por sua morte. As conspirações, as relações incestuosas dos césares com suas irmãs ou mães e os crimes intra-familiares compõem clima

verídico nesses filmes. Tudo girava em torno da sucessão no poder. Por influência da tradição egípcia, a primazia da sucessão era dada pela linha materna. O casamento entre irmãos garantia a permanência da dinastia. A roda de conspirações e

crimes girava mais rápida no caso de vários possíveis herdeiros do trono. Mesmo no auge da depravação romana é difícil

imaginar que uma criança passasse incólume pelo assassinato de um irmão praticado pela mãe para garantir-lhe o trono. Traumas e modelos de conduta ignominiosos derivados destes fatos contribuíam para a psicopatia dos césares. Mas Kujawski não aborda esses aspectos; vai além deles, buscando interpretação psicológica e humanista mais aprofundada, ao afirmar: "A loucura dos césares não se explica por desarranjos cerebrais, nem por conflitos emocionais não resolvidos, nem por predisposição genética, e sim pelo caos político e social preexistente em Roma. (...) A demência dos imperadores foi a introjeção, a internalização do terror que estremecia a sociedade romana. O poder ilegítimo devorase a si mesmo, canibaliza-se na pessoa do príncipe, protagonista de teatro de terror no qual ocupava o lugar central, na figura de uma besta feroz travestida em divindade mitológica." Em entrevista por email, o escritor sintetiza sua visão sobre os césares loucos, em especial os "césares atletas", como era o caso de Cômodo: "A loucura dos césares é uma loucura política, uma explosão do ego inflado de poder. Um poder subjetivamente ilimitado, imune a toda repressão legal

Os seres humanos, entre a vida e a morte ou moral. A inflação do poder teve nos césares atletas uma demonstração física, feita da tensão máxima da musculatura e dos nervos nas competições circenses, arremesso de dardos e flecha, estrangulamento de feras, lutas corpo-a-corpo, etc. Nessas competições a força sobre-humana exibida pelos césares atletas mimetizava-os com os deuses e semi-deuses, Hércules, por exemplo. Foi o salto da besta ao divino execu-

tado pelos césares loucos, que se travestiam de deus. Nesse salto, passavam por cima da dimensão humana. Sem dúvida que intervinham fatores psiquiátricos de ordem geral, mas o ponto central é a loucura derivada da ’hybris’, da soberba, da desmedida do poder, à qual não resiste impune a alma humana." Luiz Barros

Doutor em Filosofia da Educação pela USP, é escritor. Divulgação

O ensaísta Gilberto de Mello Kujawski analisa o livro Império do Terror. Umareflexão sobre a violência humana.

O Gladiador, na TV Globo: exibição em duas partes. Ontem e hoje (23 horas).

Paixão e ódio em cenários irlandeses

Este Dezembros Selvagens, lançado pela Bertrand Brasil, é o primeiro romance da poeta e escritora irlandesa, radicada na Inglaterra, Edna O’Brien, 61 anos, a ser editado no país. Nos países de língua inglesa, ela é bastante famosa, a ponto de ter sido saudada como a maior escritora contemporânea em inglês por ninguém menos do que o americano Philip Roth, célebre autor de O Complexo de Portnoy. Isso é tanto mais significativo porque o mundo de Edna O’Brien é bastante diferente do sofisticado mundo metropolitano de Roth. Como grande parte da obra de O’Brien, este romance se passa no mundo atemporal do campo irlandês. Trata-se de um drama entre pequenos camponeses familiares que há séculos detêm a posse de suas terras e vivem de geração em geração em meio a conflitos sobre limites de suas propriedades e sobre a invasão de seus terrenos por animais de seus vizinhos, transformados em inimigos. A época em que se passa o romance é a contemporânea, com carros Fiesta e tudo. Mas para o leitor urbano brasileiro a história parece atemporal e imemorial. O pequeno camponês Joseph Brennan, que vive em sua propriedade só com a ajuda da jovem e bela irmã Breege, se vê surpreendido pela volta de seu vizinho, Michael Bugler, que tinha migrado para a Austrália. Bugler volta cheio de idéias novas, pelo menos nessa região irlandesa; por

exemplo, compra um trator de segunda mão, algo tão espantoso para os habitantes que o trator recebe até um nome, Dino, abreviação de dinossauro. O problema é que Joseph se tinha acostumado a ter como vizinhas terras abandonadas, mas, além da perturbação de sua tranqüilidade, Bugler ainda exige de volta terras que Joseph teria utilizado indevidamente, avançando nas terras sem uso. Ainda por cima Bugler faz uma oferta melhor e arranca de Joseph terras que este tinha arrendado de uma proprietária. Mais ainda, Bugler quer construir uma passagem para seu trator da estrada que leva ao vilarejo até sua casa, o que o leva a calçar o que Joseph considerava apenas uma servidão de passagem para Bugler dentro de suas terras. Isso gera uma querela jurídica e brigas sem fim, até o surpreendente desenlace final. Essas questões um tanto corriqueiras se transformam, na pena de O’Brien, num clássico da tragédia humana. Essa tragédia, com crimes e loucura, se passa principalmente dentro do coração de Breege, dividida entre a dedicação ao irmão e a paixão pelo vizinho inimigo, apesar de saber que Bugler estava de casamento marcado com uma noiva que estava para chegar da Austrália, Rosemary. O romance é ao mesmo tempo simples e complexo, como é a própria vida nessas paragens. Aparentemente a vida transcorre em câmara lenta, sem sobressaltos – tudo parado no ar,

as festas interrompendo fugazmente o trabalho cotidiano, as missas onipresentes na Irlanda, cada ano igual ao outro, como há gerações, tudo transcorrendo devagar – menos no coração das pessoas, que sofrem velozes mutações da paixão ao ódio. Mais importante do que tudo, é o lindo texto de O’Brien. Ela não descreve situações ou

para a colheita parecida com um gongo laranja surgiu sobre a linha da montanha e logo parecia velejar e em um perolado perfeito se pendurar sobre o lago, listras de luar se esgueirando no piso da casa-barco quando Bugler soltou a corda, depois levantou um remo conduzindo a uma passagem baixa através da treliça do bambuzeiro alto e de arbustos doura-

Questões um tanto corriqueiras se transformam, na pena de O’Brien, num clássico da tragédia humana. sentimentos, apenas os sugere, em pinceladas impressionistas que envolvem desde canções entoadas por namorados até trechos de petições oficiais, ou da antiga história irlandesa, com suas lendas e tradições, arquivadas, desde as possíveis ou fantasiosas origens gregas e fenícias, na cabeça de Joseph, que ainda chama Bugler de "galês", apesar de a família do outro ter estado, como a do próprio Joseph, radicada na Irlanda há séculos. Um exemplo da prosa poética de O’Brien: "Uma lua boa

dos de ferrugem. Pássaros aquáticos partiram em revolta, seus gritos estrangulados, raivosos porque a solidão noturna no lago foi interrompida. Uma noite imóvel, a água um espelho em que montes de nuvens em movimento faziam desenhos macios e fugazes. "Eles se sentam de frente um para o outro, Breege dirige a rota, conduzindo-o para longe das pedras em direção à ilha com a torre elevada, sombria e reprovadora parecendo um monge alongado. Suas sombras brincam e dançam na água

e o luar se derrama sobre o colo dela. Vão em silêncio e em silêncio ele amarrou a corda no cais improvisado e tomaram seu caminho na relva molhada onde um pequeno rebanho, alguns animais respirando ruidosamente, eram guardados por um touro jovem que parecia pronto para atacar. "As tumbas atrás do muro de pedra eram divididas em duas partes: uma para os restos de santos e eclesiásticos e a outra para algumas famílias locais, incluindo a sua. Havia várias igrejas e um oratório de pedra, destelhado, despido à luz da lua." Na tradução perfeita de Cyana Leahy, dá para sentir a força poética do texto de O’Brien. Sente-se que, em meio a uma paisagem natural maravilhosamente perene, e a uma paisagem humana sagrada hieraticamente pela pátina dos tempos, os dois jovens corações parecem coagular o eterno humano, aquela ânsia de se unir, de se reunir, de formar um com o outro e com o mundo. O que se passa por fora, a lua lá no alto e seu reflexo nas águas, e na ligação entre a natureza e as pessoas, as lápides sobre os restos mortais que descansam, é o que se passa por dentro, o sangue pulsando nos corações. Assim as pinceladas impressionistas de O’Brien vão compondo paisagens naturais, humanas, e íntimas estreitamente entrelaçadas umas às outras. Renato Pompeu

jornalista e escritor, autor de "Memórias de Uma Bola de Futebol" (editora Escrituras).


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 8/8/2003 (21:55) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

INTERINO

A N Á L I S E

Um líder não morre

A encruzilhada de Lula Até aqui ele continua indefinido entre a firmeza messiânica e a acomodação pragmática. Mas, avançando em sua caminhada presidencial, Lula vai se aproximando do lugar e hora em que, na encruzilhada, terá de optar pelas benesses do pragmatismo ou pelos sacrifícios do messianismo. Os avanços e recuos, o disse-quenão-disse e desdisse, o esparadrapo da piada e do riso para remendar gafes e re-acomodar posições, a troca de bonés, em suma, podem ser assimilados pela população e por ele próprio como dribles válidos para as peladas do Torto. Mas nos encontros de campeonato, que decidirão a definição de seu governo e a vitória ou derrota de sua política, ele será forçado a optar entre salvar-se a si próprio ou salvar o País. Não será uma opção fácil. Será um momento "dramático" do jogo, como diz Galvão Bueno para galvanizar o telespectador. E isso ocorrerá se e quando suas grandes promessas reformistas resultarem em um placar zero, derrotadas pela pressão dos grupos de privilegiados, pelos lobb ies parlamentares, pelo establishment político, pela fragmentação de suas bases, pela ação dos seus companheiros de jornada radicais e subversivos. A derrota nessas questões não poderá ser ocultada dos que apostaram na troca do medo pela esperança e sua força carismática será insuficiente para superar o descrédito de seu governo e a perda de sua popularidade. Esse será o momento da definição. Da virada

messiânica para o apelo populista ou da opção acomodatícia pelo "deixa como está para ver como fica" – uma das máximas da ginástica governamental getulista. É fácil compreender a dificuldade da decisão. De uma hora para outra o metalúrgico sindicalista emerge da obscuridade das derrotas sucessivas para a presidência da República, veste o Armani, bebe Romanée-Conti –1997, passa a viver em palácios, caminha sobre tapetes vermelhos, recebe diplomas e condecorações, compartilha a intimidade dos grandes e recebe aplausos internacionais, entra no gozo das mordomias e na feira das vaidades do mundo. Do outro lado estão os onerosos compromissos assumidos consigo próprio e com o povo, a pressão dos próprios companheiros de jornada acomodados nas delícias do poder, a debandada das bases e dos adesistas por conveniência, o ulular dos despossuídos, a antevéspera agônica de todos os messias. As dúvidas quanto as próprias forças e a incerteza mesma de que o sacrifício produza não a redenção, mas o caos. É humana e psicologicamente provável que o próprio Lula ignore como procederá e até fuja de encarar a opção que terá de fazer. A menos que tudo se resolva como sempre, pela gosma política geral. Benedicto Ferri de Barros é membro da Academia Paulista de Letras (O titular desta coluna, João de Sacantimburgo, está viajando)

CARTAS DC no Congresso - Ao cumprimentar o amigo, agradeço sua correspondência comunicando-me do recebimento do exemplar do Diário do Comércio, fato engrandecido por ser o único jornal diário do mundo editado por essa importante entidade de classe, que é a Associação Comercial de São Paulo. Quero, nessa oportunidade, colocar-me ao seu inteiro dispor para as justas causas da laboriosa classe do comércio de São Paulo, cujas contribuições para o desenvolvimento de nossa cidade são verdadeiramente inestimáveis. Deputado federal José Pinotti - Foi com imenso prazer que recebi em minhas mãos o Ofício nº 109/329/03, informado do recebimento do Diário do Comércio. Agradeço a lembrança. Cumpreme informá-los que é do meu interesse receber esta publicação, pois tenho, junto ao meu estado de Goiás, um grande vínculo com suas Associações Comerciais e Industriais. Espero, com este jornal, estreitar as distâncias entre nossos estados e apri-

morar o funcionamento destas entidades que tanto buscam beneficiar os empresários e a sociedade. Desejo, ainda, parabenizá-los pela iniciativa, salientando sua importância no âmbito comercial e industrial, dentre outros, e disponibilizar o gabinete para, dentro do possível, ampará-los no que se fizer necessário. Deputado federal Leandro Vilela - Recebi e li com atenção o exemplar do Diário do Comércio. Parabenizo-o pela brilhante iniciativa que, sem dúvida, vai trazer ao Congresso Nacional subsídios para que possamos melhor atender os anseios e reivindicações da sociedade brasileira. Deputado federal Nelson Proença - Agradecemos o exemplar do Diário do Comércio. Estamos sempre a disposição. Deputado federal João Fontes - Acuso o recebimento e agradeço o envio do Jornal o Diário do Comércio. Senador Eduardo Suplicy

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Familiares perdem pessoas queridas, mas a humanidade não se afasta de seus líderes. Estes transcendem as amizades, as simpatias e aos elogios para se colocarem acima das vaidades e fazem as coisas apenas pelo prazer de fazêlas. É o caso de Roberto Marinho, ou o dr. Roberto, para aqueles que tiveram o prazer de com ele trabalhar, e milhares de outros que com ele conviveram informal ou socialmente. Neste caso, a evidência extrapola, pois cada um dos 170 milhões de brasileiros têm uma ligação, direta ou indiretamente, e uma afinidade com o dr. Roberto. Falar da construção do maior sistema de comunicações da América Latina, e um dos maiores do mundo, é muito pouco para se referir ao comandante da Organiza-

ções Globo, onde se incluem jornais, rádios e televisões da melhor qualidade. O "dr. Roberto", como geralmente era chamado (houve uma fase em que ele era chamado nosso companheiro Roberto Marinho, diretor-redator-chefe de O Globo) foi um apaixonado pelas artes plásticas e formou um dos maiores e mais importantes acervos particulares do país. Por meio de suas empresas financiou inúmeras atividades culturais, entre elas grandes exposições e a reforma de prédios históricos, abandonados e esquecidos. Ele confessava, em suas raras entrevistas, que tinha "uma relação visceral com a música" e se declarava um apaixonado pela ópera e que foi amigo de grandes cantoras e cantores. A idade avançada não alte-

rou em Roberto Marinho a severidade dos hábitos pessoais, o culto ao trabalho e as práticas esportivas cultivadas com discrição: o hipismo, a natação e a pesca submarina mantiveram a forma física que lhe assegurou a agilidade mental mesmo em idade avançada, quando começou a transferir aos filhos o comando das organizações. Manteve-se, porém, presente às grandes decisões da empresa, em boa parte tomadas por ele. O gosto pela pintura brasileira formou sua coleção de artistas contemporâneos, uma das mais completas no país. O despertar da responsabilidade cultural o levou a criar nos anos 70 a Fundação Roberto Marinho para ser instrumento de preservação da memória artística brasileira e instru-

mento de difusão cultural. Os projetos desta fundação, como os cursos supletivos, têm contribuído para a formação cultural e profissional dos brasileiros, abrindo-lhes novas perspectivas de ascensão no campo social, e são utilizados por outras nações em desenvolvimento, além de ter seu reconhecimento atestado e premiado por inúmeras organizações internacionais. Entre tantos reconhecimentos, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Definindo-se como um "obcecado pelo trabalho", Roberto Marinho construiu ao longo de sua existência um império que está presente e influencia poderosamente o dia-a-dia de milhões de brasileiros. Por isso, Roberto Marinho continua vivo.

Reforma dos sonhos ou pesadelo da reforma? Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues

D

e alguns dias para cá venho tendo a sensação de que a propalada Reforma Tributária não vai dar em nada. Nada que mude realmente o sistema tributário brasileiro, que simplifique o enorme cipoal burocrático, que torne mais equânime o peso da brutal carga tributária e que, por fim, possa diminuir a carga sem diminuir a arrecadação. Em palestra realizada na Associação Comercial de São Paulo, o relator da comissão da reforma, deputado Virgilio Guimarães, veio jogar a ultima pá de cal nas poucas esperanças que ainda me restavam. Defendeu a alteração na legislação do ICMS como uma grande reforma, muito embora tenha afirmado que quase sessenta por cento do ICMS, vem do "S" ou seja, dos serviços de telecomunicações, energia, combustíveis etc., que não mudam em praticamente em nada. Foi enfático de que a carga não aumenta, e aí tem ele alguma razão, pois ela já vem aumentando devendo situar-se em torno dos 38 a 40%. Bem aí caberia também uma questão: não aumenta em relação a que? Em relação ao que era em 2000, em 2002, ou em relação a hoje? O deputado também alegou que seria impossível fazer a reforma ideal, pois há que se verificar que existe um desequilíbrio fiscal que não pode ser agravado. Bem, desequilíbrio fiscal é que a receita é menor do que a despesa, portanto a primeira conclusão que nos vem à mente é que a receita deve aumentar. A segunda con-

clusão é que desde de 1990, quando se começou a falar em reforma tributária, a cantilena é sempre a mesma, do desequilíbrio fiscal, e ele só fez aumentar muito embora no período a carga tributária tenha se elevado dramaticamente de 29% do PIB em 90 para 36,45 em 2002. Como diz o empresário Abram Szajman, despesa é como unha, tem que cortar sempre. Na verdade, a carga tributária entre 1986 e 2002 cresceu em 530,04% enquanto o PIB cresceu 287% , o que nos remete a conclusão obvia, analisada a série histórica, de que o crescimento econômico é inversamente proporcional à carga tributária. Até 1986 o Brasil crescia a 7% ao ano à medida que a carga tributária foi aumentando, o crescimento foi diminuindo e o desemprego e a informalidade aumentando, chegando à assustadora marca de 40% do PIB. Tão ou mais angustiante é ver que o déficit fiscal foi crescendo à medida que a carga foi aumentando, ou seja, a despesa vai à frente da arrecadação, e se formos esperar o equilíbrio fiscal para realizarmos a reforma sonhada jamais a faremos, temos sim que fazer uma reforma de verdade e criar limites para a carga tributária, pois só assim inibiremos o desequilíbrio fiscal. Caso contrario viveremos no eterno pesadelo do monstro tributário nos engolindo,sugando o sangue de nossas empresas e fazendo uma transfusão sem limites dos recursos da sociedade para o Estado. Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues é diretor da ACSP

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Formação educacional Está em andamento, embora contraditoriamente em ritmo crescente mas ainda abaixo do necessitado pelo país, a melhor formação educacional de nossos estudantes de nível médio, dentro de uma abrangência de conhecimento da realidade de seu país e com sua participação, desde já, no diagnóstico e busca de soluções a partir de sua própria comunidade. Em andamento Há no país uma série de projetos e atividades voltada para esse público que compõe um contingente de milhões de brasileiros freqüentando as escolas públicas e particulares do ensino médio. Serão os futuros líderes da sociedade civil, da representação popular, dos cargos diretivos no poder público e na iniciativa privada. Melhor preparados desde agora na perspectiva de uma participação mais efetiva de cada um, a partir de um envolvimento pessoal de interação e não apenas de espectador, certamente darão maior e melhor contribuição na construção do país mais justo e equilibrado que todos queremos. Construindo a Nação Um desses projetos, elaborado pelo Instituto da Cidadania (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania), com o apoio da Associação Comercial de São Paulo e outras entidades oficiais e privadas, é o Prêmio Construindo a Nação, que dá visibilidade às ações das escolas que possuem projetos que envolvam seus alunos (é obrigatório) e as respectivas comunidades. A atuação dos estudantes, da escola, deve ir além dos muros e interagir com a respectiva comunidade, de modo a dar aos alunos consciência, conhecimento, discerni-

PAULO SAAB

mento e ação na busca de soluções para os problemas existentes no âmbito da própria cidadania. Evolução No primeiro ano do prêmio (2001/2002), 77 escolas do Estado de São Paulo se inscreveram. No segundo ano (2002/2003) foram 134. E, neste ano de 2003 para a premiação em 2004, 256 escolas se apresentaram, tendo se mantido um índice de participação de 70% para escolas públicas e 30% para as particulares. Dentre os projetos apresentados, um júri de especialistas voluntários escolhe os melhores casos que são premiados e transformados em uma edição especial em forma de revista, para difusão entre as demais escolas do país para servir de exemplo e estímulo. Qualidade A qualidade e consistência dos projetos é estimulante. Já existem alguns casos, inclusive, de aplicação prática em empresas de ações nascidas desse envolvimento dos estudantes com as suas comunidades. Gerando, inclusive, empregos e profissionalização dos envolvidos. E as diretoras e professoras(es) das escolas são estimulados com bolsas de estudo de pósgraduação oferecidas pela Fundação Cásper Libero e pela Universidade Braz Cubas às escolas com os melhores projetos. Esperança Enquanto houver possibilidade de se investir na educação e na formação das novas gerações, haverá avanços e esperança efetiva de um salto de qualidade na própria construção da nação. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 8/8/2003 (21:51) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ESPORTE.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

O Brasil vai ao pódio

SANTOS DIZ NÃO A AJAX E FICA COM ROBINHO

Laura Rauch/AE

Jonne Roriz/AE

Basquete masculino: ouro, novamente Timothy A. Clary/AE

PASSE LIVRE

Márcio Fernandes/AE

O Santos não aceitou a proposta de US$ 10 milhões feita pelo Ajax, da Holanda, e mantém Robinho na Vila Belmiro. O atacante tem direito a 30% do valor de sua transferência e os dirigentes santistas acham, com razão, que não é bom negócio perdê-lo por US$ 7 milhões. Curiosamente, Robinho foi expulso nos 3 a 3 com o Atlético Mineiro, que fez 2 a 0 no primeiro tempo. O Santos virou o placar no segundo, mas cedeu o empate no final. Como Cruzeiro e São Paulo empataram em 1 a 1, nada mudou no Campeonato Brasileiro.

Hudson de Souza: ouro

Jonne Roriz/AE

Timothy A. Clary/AE

Jonne Roriz/AE

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ARTILHEIRO DIMBA PERSEGUE RECORDE

Michel Conceição: prata

Daniele Hypólito: pratas e bronze

Henry Milleo/AE

Diego Hypólito: prata em dobro

Mosiah Rodrigues, Michel e Diego: prata em equipe

Antonio Scorza/AE

Jonne Roriz/AE

Com os dois gols marcados na vitória do Goiás sobre o Vasco por 3 a 1, o atacante Dimba chegou aos 19 neste Campeonato Brasileiro, dois a mais do que marcou na edição de 2002. O artilheiro do campeonato, com três gols a mais do que o são-paulino Luís Fabiano, pretende bater o recorde do vascaíno Edmundo, maior goleador em uma única temporada -com os 29 marcados em 1997. Dimba ainda tem 22 jogos para tirar a diferença que o separa do recorde. 0

KAKÁ DEIXA MINEIRÃO IRRITADO COM O 1 A 1

Rodrigo Bastos: de volta ao Brasil, com a prata

A

Osmar dos Santos: prata, quase ouro

té bravo Hudson de Souza, especialista nos 1500 m rasos que deu ao Brasil nos 5000 m a primeira medalha de ouro deste Pan-Americano, haverá de concordar: a vitória por 89 a 62 sobre a República Dominicana na final do basquete masculino é, até agora, o grande momento brasileiro na competição que confronta os melhores atletas de todas as Américas. Nem por isso se poderá diminuir os méritos de todos os que, em diferentes modalidades, fizeram o esporte brasileiro subir 20 vezes ao pódio em Santo Domingo até as 21:30 horas desta quinta-feira. Rapazes e moças da ginástica - com a especialíssima participação dos irmãos Hypólito, a consagrada Daniele e o supreendente Diego ganharam dez medalhas, Juliana Veloso conquistou uma inédita prata nos Saltos Ornamentais, o veterano Osmar dos Santos quase ganhou o ouro nos 800 m rasos, resignando-se com a prata já no finalzinho da prova, e o atirador Rodrigo Bastos já está de volta à sua Ponta Grossa, no Paraná, com a prata conquistada na fossa olímpica e, ontem à noite, Elisângela Adriano recuperou-se da frustração no arremesso de disco com a prata no arremesso de peso. E, em conjunto, atletas de várias modalidades ainda ganharam nove bronzes - como mostra, ao lado, o quadro completo das medalhas brasileiras. Nenhuma vitória, no entanto, foi tão emocionante quanto a do jovem time do basquete, que há poucos dias tinha conquistado o título sulamericano batendo os argentinos, vice-cam-

peões mundiais, na final em Montevidéu. Em Santo Domingo, para chegar à decisão com os donos da casa, os rapazes treinados por Lula Ferreira tiveram de derrotar, nas semifinais, os norte-americanos, campeões olímpicos em 1992, 1996 e 2000 e incontestáveis praticantes do melhor basquete do mundo. É verdade que a Argentina disputou o Sul-Americano com muitos reservas e os Estados Unidos não levaram nenhum titular para o Pan em Santo Domingo. É igualmente verdade, porém, que o Brasil ganhou o ouro pan-americano sem duas de suas mais reluzentes estrelas -o ala-pivô Nenê e o armador Leandrinho, que disputam a NBA. Os brasileiros fizeram uma partida espetacular contra os dominicanos, abrindo uma enorme vantagem no placar desde o início e só permitindo alguma reação dos adversários no segundo quarto do jogo. Jogando sempre com grande espírito coletivo, reforçado pelas manifestações de apoio dos reservas ao lado da quadra, a Seleção Brasileira, além do ouro, ganhou força mental para a disputa do Pré-Olímpico que, em seguida ao Pan, vai escolher os três participantes de toda a América na Olimpíada de Atenas. É claro que os Estados Unidos e a Argentina chegarão a Porto Rico como favoritos e o Brasil terá de brigar com os anfitriões, os canadenses e os mexicanos pela terceira vaga em Atenas. Pelo que se viu em Montevidéu, no Campeonato Sul-Americano, e agora em Santo Domingo, no Pan, dá para sonhar com a vaga e até com mais um pódio. Em Atenas, claro.

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O garoto Vagner, destaque do Palmeiras na Segundona e da Seleção Brasileira no Pan, vem sendo chamado debochadamente de Vagner Love em rádios, tevês e jornais. Acontece que, durante a Copa São Paulo de Juniores, Vagner foi flagrado na concentração do Palmeiras em boa, muito boa companhia. O deboche tem uma ponta de moralismo e outra de inveja. Com a derrota para o Fortaleza por 3 a 1, o Fluminense completou oito jogos sem vitória - sete derrotas e um empate - e está a apenas um ponto do lanterninha Grêmio. Correção: saiu aqui, na terça-feira, que os últimos colocados no campeonato vestem camisas tricolores ou alvinegras. Na verdade, os candidatos ao rebaixamento são tricolores ou alviverdes.

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Juliana Veloso: prata

O São Paulo não mereceu, mas andou perto de bater o Cruzeiro no Mineirão e encostar no líder, ultrapassando o Santos na vice-liderança. O sonho começou a ser cultivado aos 5 minutos do primeiro tempo, com o gol de Gustavo Nery, mas acabou aos 31 minutos do segundo, quando o cruzeirense Mota empatou o jogo. Kaká não gostou: "Saímos com sabor de derrota, ainda mais pela situação do campeonato." Ou seja: o Cruzeiro continua isolado na frente.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 8/8/2003 (21:58) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Ações podem atrapalhar a reforma O projeto da reforma da Previdência só deverá ser aprovado pelos deputados federais no final deste mês. Além de quatro destaques e de uma emenda que ainda precisam ser votadas (o que deve acontecer na próxima semana), a pauta de votações deve ser fechada para que sejam apreciadas duas medidas provisórias, que nada têm a ver com a reforma. Só depois é que o projeto da reforma da Previdência Social, já com seu texto definitivo, deverá ser encaminhado para aprovação em segunda votação e seguir para a pareciação no Senado. Mas ainda existem ações na Justiça que podem paralisar as votações. STF quer explicações – O ministro Carlos Ayres de Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o presidente da Câmara, deputado João Paulo, remeta a ele explicações sobre a votação da reforma até o próximo dia 15. Se

Onyx Lorenzoni. Trâmite– Pelas regras da Câmara, depois que as emendas e destaques forem votados o projeto vai seguir para a Comissão Especial para a redação final de primeiro turno. Nesse momento, os deputados podem apresentar emendas de redação, entre o primeiro e segundo turno de votação. Em seguida, o projeto é publicado e, de acordo com o regimento interno da Câmara, terá de haver um intervalo de cinco sessões para que se possa votar a proposta em segundo turno. Aprovada o projeto da reforma em segundo turno, ele segue para o Senado, onde o processo de tramitação é mais curto. Depois que receber um parecer da Comissão de Constituição e Justiça segue imediatamente para o plenário onde também há votação em dois turnos. Segundo o presidente do Senado, senador José Sarney, o projeto deverá ser aprovado sem pro-

o ministro do STF entender que a aprovação da reforma mexe com direito adquiridos poderá conceder liminar para suspender o prosseguimento das votações da reforma. O pedido de explicações de Britto foi motivado por mandato de segurança, com pedido de liminar, encaminhado pelo deputado Onyx Lorenzoni (PFLRS) e sua assesoria jurídica. Direitos individuais – Segundo argumentos do deputado, a votação da reforma fere o artigo 60 da Constituição, em seu parágrafo quarto, que proíbe que seja feito uma emenda constitucional que suprima direitos e garantias individuais. No pedido, o autor cita justamente parecer do ministro Carlos Ayres de Britto, para fundamentar sua tese. "Se o ministro não fizer igual ao atual governo, que esqueceu o que defendia, acho que teremos chances de conseguir a liminar", afirma o deputado

Rafael Neddermeyer/AE

STF aprecia pedido de liminar contra a supressão de direitos individuais na reforma da Previdência; ministro pediu explicações à Câmara

Deputados comemoram o fim da sessão. Mas a conclusão da votação ficou para a próxima semana

blemas e rapidamente. "Toda a discussão possível com a sociedade já foi feita", disse Sarney. Fernando Lancha, de Brasília

Quase concluída a disputa pela aprovação da reforma da Previdência, o governo e seus aliados aproveitam o dia seguinte para fazer uma avaliação da primeira grande prova de fogo do governo Lula no Congresso. O líder do PPS, deputado Roberto Freire, acredita que o governo teve uma vitória, ao praticamente aprovar a reforma. Mas percebeu que seu poder de fogo é limitado, especialmente junto a base aliada. Se não fosse pelos partidos de oposição, não haveria quórum para aprovar o projeto. "Não é a reforma que defendíamos, mas foi um avanço. Não foi melhor porque quem defendeu a sua aprovação foi apenas uma parte do governo e também porque deram às mudanças, apenas um caráter fiscal, afirmando que seria para reduzir o déficit da Previdência", diz o líder do PPS. Para Freire, o governo Lula acabou revelando uma face muito parecida com a do go-

verno que o antecedeu. "O governo votou a reforma atendendo a pressões do mercado financeiro, exatamente como fazia o governo de Fernando Henrique. Não votei no Lula no segundo turno para ele tomar esse tipo de atitude", explica. Mercado – Mas não votar a reforma não causaria um desgaste maior, com a criação de uma desconfiança do mercado financeiro? "É preciso acabar com esse fetiche de que o governo tem sempre de atender ao mercado financeiro. Ele existe e reconheço sua importância, mas acima dele tem de estar sempre o governo, que representa a sociedade e não o contrário, como pregam os neoliberais", justifica o deputado. Segundo Freire, a reforma que está sendo aprovada desagradou alguns segmentos, porque o governo decidiu criar fundos de aposentadoria complementares, que serão geridos pelo próprio governo. "O setor

Para o líder do PPS, governo vai ter que "lamber as feridas"

Paulo Liebert/AE

Freire: o caráter fiscal prevaleceu financeiro queria muito essa fatia do mercado. Até a Central Única dos Trabalhadores já estava se preparando para criar seus fundos de pensão". Desgaste político – Freire não acredita que a votação da reforma possa trazer desgastes políticos para o governo, especialmente junto a entidades do funcionalismo. Muitos parlamentares acreditam que o PT e seus aliados poderá ter uma resposta nas eleições do próximo ano. "Vi com constrangimento ao ver algumas dessas entidades aplaudindo setores reacionários da política. Aplaudir esses setores de extrema direita que estão contra o governo não representa um sentimento progressivo de mudança. É pontual, pois defendem seus interesses, o que é até natural", afirma. Minoria – "Não vamos imaginar que há uma ampla maioria na sociedade que não está se manifestando. Não gosto de falar em maioria silenciosa, mas quem se manifestou foi uma minoria que não gostou da reforma", justifica. "Mas o governo obteve uma vitória e em política isso é importante, apesar de ter conseguido isso atropelando muita gente. Ficaram seqüelas? Claro, mas o governo vai ter de lamber suas feridas e tirar delas algum ensinamento para o futuro". Para Freire, o fato de o governo precisar de votos da oposição para aprovar a reforma foi um fato normal. "Se não tiver entendimento entre oposição e governo não se aprova

Governo reinstala comissão de vítimas do regime militar O governo vai reinstalar, no próximo dia 14, a Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, com o objetivo de indenizar os familiares de vítimas do regime militar. Criada em 1995, a comissão já concedeu indenizações a 280 parentes, mas muitos ficaram de fora por erros de critério e de informação. Em geral, os valores pagos variam de R$ 100 mil a R$ 150 mil. No período de 1964 a 1985, a ditadura militar instalada no Brasil por um golpe de estado provocou a morte ou desaparecimento aproximadamente 480 pessoas, segundo levantamento das entidades ligadas à defesa dos direitos humanos. Uma das principais propos-

tas da nova comissão é a apresentação de um projeto de lei que prevê a ampliação da Lei 9.140/95, que determina a concessão das indenizações aos familiares de desaparecidos e mortos políticos. Hoje, a legislação beneficia apenas os parentes dos que foram mortos em dependências policiais, quando estavam presos. Banco de DNA – Outra novidade é a criação de um banco de DNA, que vai armazenar as informações genéticas dos parentes das vítimas. Será feito um cruzamento dos exames dos familiares com as ossadas já encontradas. O banco será fruto de um convênio do governo com a USP. A reinstalação da Comissão vem acompanhada de uma decisão judicial que trouxe à tona

a discussão sobre as vítimas do regime militar. No dia 22 de julho, a juíza federal Solange Salgado, de Brasília, determinou a quebra do sigilo das informações de todas as operações militares de combate à guerrilha do Araguaia. O movimento armado foi organizado em 1966, pelo PCdoB, na divisa entre Tocantins, Pará e Maranhão, região conhecida como Bico do Papagaio. A decisão da titular do 1º Tribunal Federal de Brasília é uma resposta a uma ação judicial instaurada em 1982 por um grupo de parentes de 22 desaparecidos. A juíza determinou prazo de 120 dias para a abertura dos arquivos e para a intimação dos oficiais ainda vivos que participaram daquelas operações. (ABr)

nada", disse. "Foi essa reforma que caracterizou Lula como uma governo de centro esquerda, não foi o Fome Zero não. Isso é só atraso, muito menos a política economica, que é conservadora, porque é neoliberal", afirma. Tributária: dificuldades – O líder do PPS acredita que a reforma tributária vai trazer mais dificuldades para o governo conseguir sua aprovação. "Na reforma tributária vão ter interesses concretos, seja de estados e municipios, seja entre os setores econômicos e entre as regiões. Nunca ninguém fez uma reforma tributária salvo se você tiver um governo com muita força política e clareza do quer vai fazer. E esse não governo não tem, a a exemplo de Fernando Henrique". Para Freire, "essa reforma é uma contradição, pois não interessaria ao governo, já que ela pode significar uma redução de arrecadação, e é necessário que diminua, porque a atual carga tributária é abusiva. O risco que podemos correr é de chegar a dezembro e vamos votar apenas aquilo que possa consolidar o esquema arrecadatório que aí está". Com relação à promessa do relator da reforma tributária, de que não haveria aumento da carga de impostos, Freire prefere ser irônico. "Os relatores nunca tiveram muita importância, muito menos agora. A coisa toda é feita no Palácio do Planalto, já que é tremendamente centralizador esse governo". (FL)

PTB lança uma ofensiva para atrair os evangélicos O PTB vai realizar, no próximo dia 16, no Ginásio do Ibirapuera, um evento destinado a atrair a comunidade evangélica para o partido. Denominado "Dia da Filiação Evangélica", o evento pretende reunir representantes das maiores lideranças evangélicas do País. Para o presidente estadual do partido, deputado Campos Machado, essa união entre o seu partido e a comunidade evangélica será marcada pela lealdade e pelos ideais trabalhistas. "Nosso partido abre as portas para que os representantes dos evangélicos tenham voz e vez na política brasileira", destacou. Atualmente, cinco deputados estaduais evangélicos fazem parte da bancada do PTB e na esfera federal, esse número chega a 14. (AE)

Nas madrugadas, as articulações de sucesso O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, passaram em claro parte das madrugadas de votação na Câmara, de terça para quarta e ontem, no comando da difícil articulação para garantir a aprovação da reforma da Previdência sem que o texto fosse desfigurado. Lula ficou no Palácio da Alvorada, Dirceu, no quarto andar do Palácio do Planalto, e o presidente do PT, José Genoino, entre o plenário da Câmara e os gabinetes mais importantes do Congresso. Do Planalto, Dirceu apelou para a ajuda dos governadores e não teve problemas em telefonar na madrugada para adversários históricos, como o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e o líder do PSDB, deputado Jutahy Júnior (BA). E teve êxito. Genoino – No Congresso, além de Genoino, ficaram vários articuladores em contato com Lula e Dirceu, entre eles, o líder do governo, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A negociação que permitiu mudar as regras de transição para a aposentadoria do funcionalismo, por exemplo, foi feita diretamente entre Lula e Genoino, por telefone. "Disse ao presidente que se não fôssemos tão rígidos, teríamos melhores condições de votar e aprovar outros pontos importantes, como a taxação dos inativos", contou Genoino. Roseana também – Certamente encorajado pelo presi-

dente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aliado de primeira hora do governo Lula, o ministro Dirceu pediu socorro à senadora Roseana Sarney (PFL-MA). Antes, porém, teve o cuidado de ligar para o senador Jorge Bornhausen, para dizer que estava buscando a ajuda de uma pefelista. Bornhausen agradeceu a gentileza. PFL – Roseana atendeu ao apelo e foi para o gabinete da liderança do PFL, de onde trabalhou para mudar votos, principalmente os contrários à cobrança da contribuição dos inativos. Ao final, o PFL contribuiu com 31 votos decisivos para a manutenção do dispositivo no texto. Cobrados por Dirceu, os governadores foram também muito importantes para a aprovação da reforma da Previdência e a taxação dos inativos. Na hora certa, eles pressionaram de fato as suas bancadas. Os que mais agiram foram o de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), o da Bahia, Paulo Souto (PFL), o de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), o do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB) e o da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB). O destaque dos inativos entrou na frente do que aumentaria de 85,5% para 90,25% o subteto do Poder Judiciário nos Estados, numa medida de segurança. Terminada a votação, a cobrança dos inativos foi garantida por 326 votos sim e 163 não, 18 votos a mais do que os 308 necessários. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 8/8/2003 (21:3) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Reforma: especialistas temem aumento da Cofins A moeda de troca do governo para garantir que a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, Cofins, não seja cumulativa em sua cobrança poderá resultar em prejuízo para o contribuinte. É o que temem especialistas no assunto ao analisarem o que acontecerá com o segundo maior tributo do governo federal (ele só perde em arrecadação para o Imposto de Renda) no âmbito da reforma tributária. A expectativa é que o governo eleve a alíquota da Cofins, hoje em 3% sobre o faturamento, para até 7,5% com o objetivo de cobrir perdas de receita advindas da eliminação da incidência do tributo sobre as etapas da produção. Os cálculos de advogados tributaristas se baseiam na amarga experiência da não cumulatividade do Programa de Integração Social, PIS, cuja legislação foi revista no ano passado por meio de medida provisória. Com ela, a alíquota para empresas optantes de lucro real pulou de 0,65% para 1,65% e definiu-se regras de compensação do tributo para

Tributo é alvo de várias ações na Justiça A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, Cofins, instituída por Lei Complementar em 1991, é um dos tributos mais questionados na Justiça pelas empresas. São várias as teses dos tributaristas, a começar pela ampliação da base de cálculo trazida pela Lei 9718, de novembro de 1998, que ainda majorou a alíquota de 2% para 3%. Antes calculada sobre o faturamento, a Cofins passou a ser cobrada sobre a receita bruta, regra questionada pelos advogados pela forma como foi determinada. Autor de mais de 250 ações questionando o alargamento da base de cálculo da Cofins, Celso Meira Junior, da Martinelli Advocacia Empresarial não hesita em recomendar o contribuinte a rever o assunto nos tribunais. O mesmo é recomendado pelo diretor de Impostos da BDO Directa Auditores, Camilo Gribl. "Aconselhamos nossos clientes a in-

gressar com ação para mudar a base de cálculo para faturamento e também recuperar créditos do que foi recolhido a maior", relata o consultor. Outra tese que vem desencadeando avalanche de ações na Justiça e já conta com súmula do Superior Tribunal de Justiça é a da isenção da Cofins para sociedades civis de profissão regulamentada, prevista pela Lei Complementar 70/9. A Fazenda Nacional entendia que apenas empresas em regime de lucro real eram isentas. Fabíola Massara Antiquera, da Deal Desenvolvimento, garante, entretanto, que o caminho para a busca dos direitos dessas sociedades é bem mais curto no âmbito administrativo da Receita Federal. "A empresa poderá optar pelo ingresso de seu processo direto na esfera administrativa, o que é mais rápido para compensar o que pagou indevidamente com outros tributos," orienta a advogada. (DB)

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Pisani, presidente da Comissão de Estudos Jurídicos da Associação Comercial de São Paulo e diretor do escritório Pinheiro Neto Advogados. Da mesma opinião compartilha Celso Meira Júnior, da Martinelli Advocacia Empresarial: "É assinar uma carta em branco para o governo", observa o advogado destacando que para votar uma lei ordinária, o quórum no Congresso Nacional é bem inferior ao de uma emenda constitucional. "As regras da não cumulatividade devem ser definidas claramente nesta reforma", defende Meira. Ensaio - O relator do projeto de Reforma Tributária na Câmara, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) afirma que a minirreforma do PIS e Pasep, no último ano, foi realmente "um laboratório de ensaio" sobre como desonerar a cadeia produtiva, um teste que deverá servir de referência para a Cofins. Mas não alimenta esperanças de que seu texto final inclua mecanismo de proteção ao contribuinte para não haver aumento de alíquota. "O ideal é que a Cofins, esse monstren-

Virgílio Guimarães: "É impossível acabar com a Cofins"

go criado pela imposição tributária, seja eliminado, assim como o Pis e o Pasep. Só que eu não vejo nenhuma possibilidade de isso ocorrer. Mas podemos resolver o problema da

Clovis Ferreira/Digna Imagem

A promessa do governo de eliminar a cumulatividade da Contribuição para Financiamento da Seguridade, Cofins, poderá ter um custo alto para o contribuinte: o aumento estratosférico na alíquota.

evitar a cumulatividade que, de tão rígidas e restritivas, eliminaram grande parte das empresas que poderiam se beneficiar da compensação. Em vez de desonerar, a lei aumentou a carga tributária da maioria das empresas e, por consequência aumentou a arrecadação do governo. Prova disso foram os números de arrecadação apresentados pela Receita Federal: o PIS teve um crescimento de 4,35% no primeiro semestre desse ano. Escuro - A eliminação da incidência cumulativa nas contribuições, prevista no texto de reforma do Governo, é transferida para a legislação ordinária. Isso significa que o contribuinte não saberá ainda, pela emenda constitucional que reformará o sistema tributário, o que acontecerá com a Cofins: qual será sua alíquota e quais os setores de atividade que terão sistemática de cobrança não cumulativa. "Deixar para depois as regras da não cumulatividade sem definir um teto máximo da alíquota na emenda constitucional é dar um tiro n’água", analisa José Roberto

Paulo Pampolin/Digna Imagem

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

cumulatividade", garantiu. Exportações - O único consenso em relação à contribuição, é a desoneração das exportações, o que possibilitaria ao produto brasileiro maior competitividade no mercado internacional. A hipótese é admitida pelo relator e Governo. O ex-ministro da Fazenda, Delfim Neto, entende, por sua vez, que os produtos importados pelo Brasil deveriam ser tributados pela Cofins como forma de nivelar a competição interna com o produto nacional. A idéia, entretanto, não é bem acolhida por Roberto Pisani: "Por que não isentar para todos ou extinguir de vez com essa contribuição?", indaga o advogado questionando ainda a falta de coragem do relator em acolher as diversas propostas nesse sentido apresentadas a ele, inclusive pela Associação Comercial de São Paulo.

José Roberto Pisani: A falta de alíquota na proposta do Governo é um "tiro n’água"

Diva Borges

Lotéricas vão receber declaração de isentos

Ministro defende combate à falsificação de bens baratos

As casas lotéricas começam a receber a declaração de Isento do Imposto de Renda a partir do próximo dia 18. Todas as pessoas que possuem Cadastro de Pessoa Física (CPF) e receberam no ano passado uma renda anual inferior a R$ 12,696 mil são obrigadas a entregar a declaração à Receita Federal. Prazo - O custo do envio do documento, neste caso, é de R$ 0,75. Quem for utilizar o serviço deverá levar o CPF e o título de eleitor. Os isentos têm até o dia 28 de novembro para enviar a declaração. Quem não entregar, pode ter o CPF cancelado, prejudicando assim a

O ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos defendeu, ontem, durante a abertura da 6ª reunião ordinária do Comitê Interministerial de Combate à Pirataria, o combate à falsificação de bens baratos. Ele entende que, além de resultados imediatos, a estratégia pode ser eficaz na prevenção do crime organizado. Segundo a Associação de Defesa da Propriedade Intelectual, cerca 35% do mercado audiovisual é dominado por produtos falsificados. Estimativas mostram que os danos causados pela pirataria na indústria audiovisual chegam a US$ 120 milhões anuais.

participação em concursos públicos, aquisição de crédito ou financiamento junto ao comércio e até mesmo a abertura de contas em bancos. No ano passado, segundo a Caixa Econômica Federal, 29,8 milhões de contribuintes utilizaram os serviços das lotéricas para prestar as contas com o Fisco. A declaração de isentos do Imposto de Renda também pode ser entregue nas agências do Banco do Brasil, na agências dos Correios ou diretamente na Receita Federal por meio do Receitafone (0300 78 0300) ou pelo endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br. (Agências)

Cerco - "Estamos criando um cerco contra o crime. Para isso, temos de tomar todas as providências", argumenta o ministro. Criado em março, o comitê pretende fazer campanhas educativas sobre os danos causados pelo uso de produtos falsificados. O presidente do comitê, delegado da Polícia Federal Clóvis da Silva Monteiro, afirmou que um vídeo está sendo produzido para ser exibido em sistemas de televisão de aeroportos e terminais rodoviários de todo o País. Esta campanha deverá começar por Brasília e contará com a distribuição de cartazes. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 07 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Univerv União de Serviços Ltda. - Requerida: Transcar Construções e Comércio Ltda. - Rua Abel Tavares, 2282 - 35ª Vara Cível Requerente: Pneuceasa Com. de Pneus Ltda. - Requerida: TM4 Mobiliário Ltda. - Av. Heitor Penteado, 1007 - 29ª Vara Cível Requerente: Brampac S/A Requerida: Paula da Veiga Pessoa Maceira - Rua João Cachoeira, 1509 - 15ª Vara Cível Requerente: Joselito Batista Costa - Requerido: Expresso Verde e Prata Ltda. - Rua Amazonas da Silva, 995 - 05ª Vara Cível Requerente: The Image Press Imagens Digitais Ltda. Requerida: Faxfor Fachadas e Forros Ltda. - Rua Bernardo Magalhães, 139 - 22ª Vara Cível

Requerente: The Image Press Imagens Digitais Ltda. - Requerido: Neo Marketing e Propaganda Ltda. - Rua dos Pinheiros, 836 Conj. 06 - 28ª Vara Cível Requerente: The Image Press Imagens Digitais Ltda. Requerida: Primart Propaganda e Assess. Gráfica Ltda. - Rua Bicudo de Brito, 810/822 - 28ª Vara Cível Requerente: Joselito Batista Costa - Requerida: Zefir Transporte e Turismo Ltda. - Rua Coronel Marques Ribeiro, 447 - 22ª Vara Cível Requerente: Inter-Aço Prods. e Serviços Siderúrgicos Ltda. Requerido: Bras-Testa Produtos Siderúrgicos Ltda. Rua Santa Angela, 861 - 09ª Vara Cível Requerente: Confibra Ind. e Com. Ltda. - Requerida: Armontt Com. e Serviços Ltda. - Rua

Antonio Rodrigues dos Ouros, 227 - 20ª Vara Cível Requerente: Distribuidora Paulista de Papéis e Suprimentos de Informática Ltda. - Requerido: DK Tamborini Distribuidora Ltda. - Rua Gabriel Piza, 412 - 18ª Vara Cível Requerente: Banco Atenas de Cobranças e Negócios Ltda. Requerida: Gabi Plass Ind. e Comércio Ltda. - Rua Arthur Orlando, 100 - 10ª Vara Cível Requerente: Ultra Violeta Rótulos e Etiquetas Ltda. - Requerido: PDA Show de Empreendimentos Participação e Com. Ltda. - Rua Martinico Prado, 26 Conj. 194 - 22ª Vara Cível Requerente: Gulf Lubrificantes Brasil S/A - Requerido: Solution Bus Transportes Ltda. - Av. Dr. Chucri Zaidan, 920 - 9º andar - Sala 11-B 16ª Vara Cível Requerente: Gulf Lubrificantes

Brasil S/A - Requerido: Campeão do Óleo II Ltda-ME - Av. Eng. Caetano Álvares, 3054 11ª Vara Cível Requerente: Gulf Lubrificantes Brasil S/A - Requerido: Auto Posto Volpi Ltda. - Estrada de Itapecerica, 5152 - 04ª Vara Cível Requerente: SPP Agaprint Indl. Comercial Ltda. - Requerida: Laplastic Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. - Rua Eng. Aubertin, 365A - 08ª Vara Cível Requerente: Saraiva S/A Livreiros Editores - Requerida: Dimadi Compra e Venda de Livros Ltda. - Rua Luís Delpi, 175 08ª Vara Cível Requerente: Francisco João Gonçalves - Requerida: Mussa Calçados Ltda. - Av. Julio Buono, 1973 - 24ª Vara Cível Requerente: Móveis Casa Verde Ltda. - Requerido: Sun House Móveis e Decorações Ltda.

- Rua Alfredo Pujol, 744 - 24ª Vara Cível Requerente: A Fornecedora Nacional de Papéis Ltda. Requerida: Karfital Material para Escritório Ltda. - Rua Conde de Irajá, 17 - 01ª Vara Cível Requerente: Racional Tecnologia e Serviços Ltda. - Requerida: Elco do Brasil - Com. Importação e Exportação Ltda. Rua Quirino de Andrade, 193 Conj. 61/62 - 21ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerida: Casa de Carnes Florenza Ltda.ME - Rua Muniz de Souza, 1043 - 21ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerido: Auto Posto Pó Vermelho Ltda. Rua Tenente Coronel José Joaquim Correia Arruda, 545 - 21ª Vara Cível Requerente: Pride Music Comer-

cial Importadora e Distribuidora Ltda. - Requerida: RMC Pinheiro Sonorização-ME - Av. Novo Lino, 55 - 08ª Vara Cível Requerente: Mad Center Líder Coml. Madeireira Ltda. Requerida: CCPC Central Comercial de Prods. de Consumo Ltda. - Av. Maria Luiza Americano, 448 - 02ª Vara Cível Requerente: João Rodrigues da Silva - Requerida: Seal Company Ind. e Comércio Ltda. - Av. Ibiúna, 545 - 20ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A Requerida: Hiperaço S/A Ind. e Comércio - Av. Presidente Wilson, 3579 - 13ª Vara Cível Requerente: Retentores Vedabras Ind. e Comércio Ltda. Requerida: Indústria Plástica Ramos S/A - Rua Henrique Ongari, 290/322 39ª Vara Cível

Requerente: Retentores Vedabras Ind. e Comércio Ltda. Requerida: Rollauto Rolamentos Equipamentos Industriais Ltda. - Rua Amanbai, 1125E - 08ª Vara Cível Requerente: Retentores Vedabras Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Yamar Ind. Metalúrgica Ltda. - Rua dos Tesoureiros, 50/52 - 35ª Vara Cível Requerente: R S Comércio de Restaurantes e Eventos Ltda. - Autofalência - Requerido: R S Comércio de Restaurantes e Eventos Ltda. - Autofalência - Av. José de Oliveira Damas, 582 - 03ª Vara Cível Concordata Requerente: Italplast Embalagens Plásticas Ltda. - Requerida: Italplast Embalagens Plásticas Ltda. - Rua Borges de Figueiredo, 498 - 23ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 8/8/2003 (19:32) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.LEGAIS.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

EDITAIS 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DE SANTANA - 6º OFÍCIO CÍVEL - Edital de intimação da penhora. Prazo: 20 dias. Proc. nº 733/95. O Dr. José Augusto Genofre Martins, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível Regional de Santana, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Milton Carvalho de Rezende e s/m Odete Arneiro de Rezende (RGs 2.300.454 e 6.132.257; CPF comum CPF 006.695.398-72), que nos autos da Execução proposta pelo Banco do Brasil S.A. contra Multilux Comercial Ltda. (contra a qual a Execução acha-se suspensa) e outros, procedeu-se a penhora (reforço) do lote 36 da quadra 03 do loteamento Pq. Jurema, Comarca de Guarulhos/SP, c/ a área de 250,00m², medindo 10,00ms de frente para a R. Ibiuna, por 25,00m da frente aos fundos do lado direito de quem da rua olha p/ o imóvel; 25,00m do lado esquerdo, tendo nos fundos a largura de 10,00m, confrontando do lado direito c/ o lote 37, do lado esquerdo c/ o lote 35 e nos fundos c/ o lote 8, sendo os lotes confrontantes de Antenor Ferreira da Costa e s/ m e localiza-se no lado esquerdo da R. Ibiuna, de quem da R. Iracema se dirige para a R. Mambira (imóvel este matriculado sob nº 53.153 no 1º CRI daquela Comarca, excluindo-se o imóvel destacado, matriculado sob nº 63.070, com a área de 125,00m²). Estando o executado em sua mulher em lugar incerto e não sabido, foi deferida a intimação por edital com o prazo de 20 dias, em virtude do que expediu-se o presente, o qual será afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16 de julho de 2003. Eu, a) Escrevente, digitei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) José Augusto Genofre Martins - Juiz de Direito.

4ªVara Cível do Foro Regional de Pinheiros/SP.Citação.Prazo 20 dias.Proc.nº011.02.025253-7.O Dr. Carlos Roberto Petroni, Juiz de Direito da 4ªVara Cível do Foro Regional de Pinheiros/SP.Faz Saber a Pablo Garcia Bertolo e Elena Duarte Garcia,que Tereza Jesus Conde Francisco e Aldo Francisco,lhes ajuizaram uma ação de Adjudicação Compulsória,rito Ordinário,relativo ao imóvel matriculado sob nº42.063 no 10ºCRI/SP,adquirido pelo autor através de Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda,constituído pelo lote de terreno que tem como ponto inicial o ponto localizado a 112,00m,com uma área total de 204,40m²,confrontando com quem de direito,condenando-os ainda,às custas processuais,honorários advocatícios e demais cominações legais.Estando os réus em lugar ignorado,foi deferida a citação por edital,para que em 15dias,após o prazo supra,contestem o feito,sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados na inicial.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.São Paulo,08/07/2003.

Intimação - Prazo 20 dias - Proc. 00.631471-6. A Dra. Maria Laura de Assis Moura Tavares, Juíza de Direito da 21ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Pedro Luceac, que nos autos da ação Monitória, requerida por TL Publicações Industriais Ltda., procedeu-se a penhora da Metade Ideal (50%) do Apto. nº 62, Bloco B, do Condomínio Maison Tour D’Argent, sito à Rua Aparandê, 146, matrícula 63.030 do 10º CRI/SP. Estando o reqdo. em lugar incerto e não sabido, foi deferida a intimação da penhora por edital, para que em 10 dias, a fluir após os 20 dias supra, Embargue à execução, bem como intimada fica a esposa do executado Jacira Cardoso Luceac, sob pena de prosseguir a ação até o final. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 26 de junho de 2003.

ATAS Liberty Paulista Seguros S.A.

nova denominação social da Companhia Paulista de Seguros CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196.87 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, Realizada em 31 de Dezembro de 2002 Data, Horário e Local: Realizada às 08:00h (oito horas) do dia 31 (trinta e um) de dezembro de 2002, na sede social da em consideração as seguintes atribuições básicas: supervisão da tesouraria, controle financeiro e serviços executivos, empresa, na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum: supervisão de contratos de seguro, incluindo aceitação de responsabilidades, e supervisão de todas as operações Presentes acionistas representando 99% (noventa e nove por cento) do capital social, conforme assinatura constante no técnicas efetivadas pela Sociedade. Artigo 10º - As decisões e medidas indicadas neste artigo, ou a implementação de Livro de Presença de acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados mediante cada uma das mesmas pela Diretoria, exigem a aprovação por escrito dos acionistas controladores: (a) aprovação de publicação do edital nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, edições dos dias 21, 24 e bancos e decisão quanto à abertura de contas bancárias e de depósitos em nome da Sociedade, com exceção das 25 de dezembro de 2002, em razão do que foi legalmente instalada a Assembléia. Mesa: AAssembléia foi instalada e contas utilizadas apenas para cobrança de prêmios, mas não utilizadas para investimentos e depósitos; (b) autorização presidida, nos termos do parágrafo 1º do artigo 19 do Estatuto Social, pelo Presidente Sr. Luciano Suzuki, que convidou de qualquer investimento de capital não incluído no orçamento aprovado, acima de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); a mim, Daniel Martin Bridger, dentre os presentes, para Secretário da Assembléia. Ordem do Dia: (c) assinatura, assunção, alteração, modificação, renúncia, rescisão ou ab-rogação de qualquer contrato que não seja de 1) Homologação dos aumentos de capitais de R$ 10.000.000,00 e R$ 22.000.000,00, passando o capital social de seguros, ou de um conjunto de contratos correlatos, acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais); (d) aprovação de R$ 69.470.940,00 para R$ 101.470.940,00, com a re-ratificação das AGE’s de 24/08/01, 22/10/01, 14/06/02 e 05/08/02, contratos e suas respectivas alterações, celebrados entre a Sociedade e qualquer membro da Diretoria ou do Conselho proposta na AGE de 07/11/02, tendo em vista que o preço de emissão das ações estava em desacordo com o artigo 170 Consultivo, ou seus respectivos familiares, ou uma afiliada de qualquer acionista ou de uma pessoa jurídica na qual da Lei 6.404/76; 2) Re-ratificação da quantidade de ações a ser emitida, conforme proposto na deliberação 1 da AGE qualquer membro da Diretoria ou do Conselho Consultivo, ou seus respectivos familiares, ou acionista detenha, direta ou de 07/11/02, tendo em vista erro material; 3) Re-ratificação da proposta de nova redação ao artigo 5º do Estatuto Social, indiretamente, uma participação total societária acima de 10%; (e) aprovação de qualquer cobertura facultativa de tendo em vista erro material deliberado em AGE de 07/11/02; 4) Ratificação das deliberações tomadas nas AGE’s resseguro assumida pela Sociedade, com exceção da cessão compulsória para o Instituto de Resseguros do Brasil; de 30/10/98, 27/03/02 e 14/10/02; 5) Ratificação da exclusão do objeto social quanto à previsão de realização (f) nomeação de administradores de investimentos para a Sociedade e aprovação de quaisquer diretrizes de de operações com seguro saúde, com conseqüente alteração do artigo 3º do Estatuto Social, deliberada na AGE investimentos emitidas pela Sociedade; (g) assunção de qualquer dívida pela Sociedade, fora do curso normal dos de 07/11/02; 6) Consolidação do Estatuto Social. Deliberações: Todas as deliberações foram tomadas por negócios, num valor superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) ou de contas bancárias garantidas em valor superior a unanimidade, com abstenção dos legalmente impedidos. 1 - Aprovada a re-ratificação dos aumentos de capitais das R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) em uma única operação ou num conjunto de operações correlatas; (h) aprovação AGE’s de 24/08/01, 22/10/01, 14/06/02 e 05/08/02, no que tange o preço de emissão das ações, com conseqüente do orçamento anual e de qualquer alteração; (i) aprovação de qualquer venda, locação ou permuta de ativos da cancelamento das ações emitidas nas respectivas ocasiões, face do disposto no artigo 170 da Lei 6.404/76, conforme Sociedade, fora do curso normal dos negócios, cujo valor global for superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) em proposto na AGE de 07/11/02, já com a re-ratificação da quantidade de ações, tendo em vista erro material daquela ata, uma única operação ou num conjunto de operações correlatas; (j) qualquer mudança de auditores ou do exercício fiscal na forma a seguir: a) Aumento de Capital no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), passando-o de da Sociedade; e (k) concessão de empréstimos ou financiamentos a qualquer um dos administradores ou empregados R$ 69.470.940,00 (sessenta e nove milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) para da Sociedade, membros da Diretoria, acionistas, sócios, ou terceiros que envolvam custos ou compromissos em valor R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), com emissão de superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) em uma única operação ou num conjunto de operações correlatas. 1.689.189 ações preferenciais todas nominativas e sem valor nominal, ao preço unitário de R$ 5,92 (cinco reais e noventa Parágrafo Único - As aprovações previstas nesta cláusula poderão ser dadas por meio de fac-símile, telegrama ou telex, e dois centavos), passando de 17.726.000 ações para 19.415.189 ações. b) Aumento de Capital no montante de R$ dispensando-se a realização de Assembléia Geral para esse tini. Artigo 11º - Nas ausências ou impedimentos 22.000.000,00 (vinte e dois milhões de reais), passando o capital de R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, temporários do Presidente, este poderá indicar um substituto entre os seus pares. Artigo 12º - Na ocorrência de vaga do quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) para R$ 101.470.940,00 (cento e um milhão, quatrocentos e cargo de Presidente, uma Assembléia Geral Extraordinária deverá ser convocada de imediato para que se proceda ao setenta mil, novecentos e quarenta reais), com emissão de 4.592.902 ações preferenciais todas nominativas e sem valor preenchimento do cargo. Artigo 13º - Nas ausências ou impedimentos temporários de qualquer Diretor, exceto o nominal, ao preço unitário de R$ 4,79 (quatro reais e setenta e nove centavos), passando de 19.415.189 ações Presidente, este deverá indicar um outro membro da Diretoria para exercer cumulativamente esse cargo. Artigo 14º para 24.008.091 ações. c) As ações acima emitidas serão subscritas e integralizadas pela acionista Na ocorrência de vaga no cargo de qualquer Diretor, exceto o Presidente, este poderá indicar um outro Diretor para Liberty International Brasil Ltda., relativamente aos seus direitos bem como relativamente as sobras de ações não exercer tal cargo, ou, alternativamente, convocar uma Assembléia Geral Extraordinária para que se proceda ao subscritas, tendo em vista que apesar da convocação para o exercício do direito de preferência, publicada no Diário Oficial preenchimento do cargo até o final do mandato em curso. Capítulo IV - Do Conselho Consultivo. Artigo 15º do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio do dia 21/11/02, os demais acionistas não manifestaram interesse em O Conselho Consultivo será composto por até sete (7) membros, eleitos a cada dois (2) anos pela Assembléia Geral subscrever o aumento de capital ora aprovado. A integralização ocorrerá através de crédito na conta corrente de Ordinária, podendo ser reeleitos. Amesma Assembléia Geral que os eleger deverá nomear, entre os eleitos, aquele que titularidade da Sociedade neste ato. 2 - Face deliberação acima, foi aprovada a nova redação do caput do artigo 5º do ocupará a Presidência desse Conselho. Parágrafo 1º - O Conselho funcionará em caráter não permanente e será Estatuto Social, que passa a vigorar como se segue: “Artigo 5º - O Capital da Companhia é de R$ 101.470.940,00 instalado somente nos exercícios para os quais for solicitado pelos acionistas. Parágrafo 2º - A Assembléia Geral fixará a (cento e um milhão, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) dividido em 15.000.000 ações ordinárias e remuneração dos membros do Conselho Consultivo e este, em reunião, rateará o respectivo montante entre seus 9.008.091 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal”. 3 - Ratificadas todas as deliberações tomadas nas membros.Artigo 16º - O Conselho Consultivo examinará todos os assuntos referentes aos negócios da Sociedade e fará AGE’s de 30/10/98, 27/03/02 e 14/10/02. 4 - Ratificada, nos termos da AGE de 07/11/02, a exclusão no objeto social das regularmente recomendações à Diretoria ou aos acionistas, a respeito do desenvolvimento de tais negócios, bem como operações com seguro saúde, com conseqüente alteração do artigo 3º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a de todas as propostas relevantes relacionadas à política da Sociedade. Artigo 17º - O Conselho Consultivo reunir-se-á seguinte redação: “Artigo 3º - ACompanhia tem por objeto as operações de seguros dos ramos elementares e seguro de regularmente duas vezes ao ano e extraordinariamente a qualquer tempo, mediante solicitação enviada, com 15 (quinze) vida”. 5 - Consolidado o Estatuto Social que, como anexo I, passa a fazer parte integrante desta Ata. Conselho Fiscal: dias de antecedência, por quaisquer dois de seus membros ou do Presidente. Artigo 18º - ASociedade manterá livros de O Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período. Documentos Arquivados: registro das atas das reuniões do Conselho Consultivo. Capítulo V - Das Assembléias Gerais de Acionistas. Artigo Foram arquivados na sede da Sociedade devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação 19º - As Assembléias Gerais serão Ordinárias e Extraordinárias. As Assembléias Gerais Ordinárias realizar-se-ão antes da Assembléia, referidos nesta Ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou os de 31 de março e as Extraordinárias, sempre que for do interesse da Sociedade. Parágrafo 1º - As Assembléias Gerais trabalhos desta Assembléia Geral, lavrando-se no livro próprio, a presente Ata que, lida e achada conforme, foi aprovada serão convocadas pelo Presidente, ou por acionistas representando mais de 50% das ações com direito a voto. As por todos os presentes, que a subscrevem. Assinaturas: Presidente da Mesa: Luciano Suzuki; Secretário da Mesa: Assembléias serão presididas pelo Presidente que nomeará um dos presentes para servir de Secretário. Parágrafo 2º Daniel Martin Bridger. Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por sua representante legal, Sra. Clemência Beatriz As transferências de ações serão suspensas durante o período compreendido entre a convocação da Assembléia Geral Wolthers. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Maurette - e sua instalação ou cancelamento. Artigo 20º - O cumprimento, vigência e validade dos seguintes atos e decisões Presidente; Daniel Martin Bridger - Diretor. JUCESP nº 128.552/03-7 em 01/07/2003. Roberto Muneratti Filho - dependem da prévia aprovação de acionistas representando no mínimo de 60% (sessenta por cento) das ações com Secretário Geral. Anexo I - Estatuto Social da Sociedade Liberty Paulista Seguros S.A. - Capítulo I - Da direito a voto, reunidos em Assembléia Geral: (a) alteração do Estatuto ou a aprovação de qualquer aditivo ao mesmo; Denominação, Sede, Objeto e Duração. Artigo 1º - A Liberty Paulista Seguros S.A. (“Sociedade”) constituída em 12 (b) declaração ou pagamento de qualquer dividendo ou outra distribuição referente a quaisquer títulos e valores de maio de 1906 e autorizada a operar pelo Decreto nº 6.414 de 14 de março 1907, será regida pelo disposto neste mobiliários da Sociedade; (c) pagamento ou distribuição com base em conta de capital, ou redução de qualquer conta de Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis. Artigo 2º - A Sociedade tem sua sede e foro na Cidade de São Paulo, capital, da Sociedade referentes a quaisquer de seus títulos e valores mobiliários; (d) eleição ou destituição do Estado de São Paulo, podendo abrir e encerrar filiais, agências e representações, em qualquer localidade que sua Presidente, dos Vice-Presidentes ou dos Diretores, fixação ou alteração de salários, bonificações ou outras Diretoria julgar conveniente, observada a legislação aplicável. Artigo 3º - A Sociedade tem por objeto as operações de remunerações pagas ou devidas a qualquer um desses empregados; (e) a fusão, reorganização, reestruturação, seguros dos ramos elementares e seguro de vida. Artigo 4º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Capítulo consolidação ou incorporação da Sociedade; (f) a constituição de qualquer subsidiária; (g) a constituição de hipoteca, II - Do Capital e das Ações. Artigo 5º - O Capital da Companhia é de R$ 101.470.940,00 (cento e um milhão, quatrocentos penhor, ônus, direito real de garantia ou outro gravame sobre bens móveis e imóveis da Sociedade, exceto quando e setenta mil, novecentos e quarenta reais) dividido em 15.000.000 (quinze milhões) de ações ordinárias e 9.008.091 oferecido em garantia à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP ou por determinação judicial; (h) a venda, (nove milhões, oito mil e noventa e uma) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Parágrafo 1º - A locação, permuta ou outro tipo de alienação de todos ou de parte substancial dos bens móveis e imóveis da Sociedade; e cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações das Assembléias Gerais. Parágrafo 2º - A Sociedade (i) o desenvolvimento pela Sociedade de quaisquer atividades não previstas no seu objeto social. Capítulo VI poderá emitir certificados múltiplos e - em caráter provisório - emitir certificados representativos das ações, os quais serão Responsabilidade e Poderes de Representação. Artigo 21º - Todos e quaisquer documentos que importem em sempre assinados por dois (2) membros da Diretoria. Todas as despesas efetivamente incorridas pela Sociedade na responsabilidade da Sociedade, bem como cheques, duplicatas e ordens de pagamento serão obrigatoriamente substituição ou desdobramento dos certificados múltiplos, deverão ser reembolsadas pelo acionista que solicitar tal assinados: (a) por dois Diretores em conjunto; (b) por um Diretor em conjunto com um procurador; ou (c) por dois substituição ou desdobramento. Parágrafo 3º - As ações preferenciais não terão direito a voto. Parágrafo 4º - Conforme procuradores em conjunto, devidamente nomeados nos termos do presente Estatuto. Parágrafo Único - Um único previsto na lei, as ações preferenciais gozam das seguintes vantagens e restrições: (a) prioridade no recebimento do Diretor ou procurador devidamente nomeado terá poderes para endossar cheques ou apor sua assinatura em dividendo mínimo anual, igual a 6 (seis) vezes o dividendo a ser pago para as ações ordinárias; (b) prioridade sobre as documentos destinados exclusivamente a depósitos bancários em nome da Sociedade, bem como em contratos de ações ordinárias no reembolso do capital, na hipótese de liquidação ou redução do capital social, ou na aquisição das seguro, apólices de seguro e documentos correlatos, ou em recibos de aluguel. Artigo 22º - As procurações “ad-negotia” mesmas para permanência em tesouraria, a ser pago na proporção de 6 (seis) vezes o pagamento às ações ordinárias; e serão sempre outorgadas em nome da Sociedade por dois Diretores, terão um período de validade determinado e não (c) direito de conversão em ações ordinárias na proporção de 6 (seis) ações ordinárias para cada ação preferencial. poderão ser substabelecidas, sob pena de serem consideradas nulas e sem efeito. As procurações “ad judicia”, Capítulo III - Da Administração. Artigo 6º - A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta de até seis (6) outorgadas a um advogado poderão ser assinadas por um único Diretor, sendo válidas por um prazo indeterminado e membros, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de um (1) ano, permitida a reeleição. Parágrafo 1º - Por podem ser substabelecidas. Capítulo VII - Do Conselho Fiscal. Artigo 23º - O Conselho Fiscal da Sociedade, que será ocasião da eleição dos membros da Diretoria, os acionistas nomearão, entre os mesmos, o Presidente, os Vice- integrado por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, funcionará em caráter não permanente e será Presidentes e os Diretores. Parágrafo 2º - Pessoas com idade superior a 70 (setenta) anos não poderão ser nomeadas instalado somente nos exercícios fiscais para os quais for solicitado pelos acionistas, na forma e nas condições previstas membros da Diretoria. Artigo 7º - A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês ou sempre que convocada pelo pela legislação aplicável. Parágrafo Único - Os poderes, competência, atribuições e mandatos dos membros do seu Presidente ou por quaisquer dois Diretores. Parágrafo 1º - Para que as reuniões possam se instalar e validamente Conselho Fiscal deverão acompanhar aqueles previstos na legislação aplicável. Capítulo VIII - Do Exercício Social, deliberar, é necessário a presença da maioria dos Diretores eleitos. Parágrafo 2º - As Atas das Reuniões da Diretoria das Demonstrações Financeiras e Distribuição de Lucros. Artigo 24º - O ano social terá início em 1º de janeiro e serão lavradas no Livro de Atas das Reuniões da Diretoria, devendo ser aprovadas por maioria de votos dos eleitos. terminará em 31 de dezembro de cada ano. Parágrafo 1º - Ao final de cada semestre, a Diretoria deverá promover a Artigo 8º - Compete à Diretoria: (a) estabelecer a política geral para todos os negócios da Sociedade, controlar e preparação das Demonstrações Financeiras, observadas as disposições legais vigentes. Parágrafo 2º - A Sociedade defender seus interesses, cumprir e promover a observância da lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas em poderá também levantar Balanços Patrimoniais em intervalos inferiores a um semestre. Artigo 25º - Os lucros líquidos Assembléias Gerais; (b) preparar o relatório anual de cada exercício financeiro e as demonstrações financeiras exigidas apurados ao final de cada exercício terão a seguinte destinação: (a) 5% (cinco por cento) serão destinados à constituição na forma da lei, bem como apresentar propostas à Assembléia para distribuição de lucros; (c) decidir sobre a abertura ou da reserva legal, até o equivalente a 20% (vinte por cento) do capital da Sociedade; e (b) 25% (vinte e cinco por cento) encerramento de filiais, agências e representações; (d) autorizar a compra, locação, permuta ou aquisição de quaisquer após a correção estabelecida no Artigo 202, incisos II e III da Lei 6.404/76, serão destinados para pagamento do bens móveis ou imóveis cujo custo total, em qualquer operação ou num conjunto de operações correlatas, seja superior a dividendo mínimo compulsório aos acionistas. Parágrafo 1º - Mediante a aprovação da Assembéia Geral e observado o R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e Parágrafo Único - O Presidente poderá vetar qualquer deliberação da Diretoria. previsto na legislação aplicável, poderão ser distribuídos dividendos com base nos balanços semestrais. Parágrafo 2º Artigo 9º - Compete ao Presidente: (a) convocar as Assembléias Gerais; (b) presidir as Assembléias Gerais e as Qualquer saldo do Balanço Patrimonial deverá ser distribuído conforme estabelecido pela Assembléia Geral de reuniões da Diretoria; (c) representar a Sociedade em juízo; e (d) supervisionar a organização, controle e sistemas da Acionistas. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Maurette Sociedade, bem como estabelecer e distribuir, entre os membros da Diretoria, as funções de cada um, que devem levar Presidente; Daniel Martin Bridger - Diretor.

Liberty Paulista Seguros S.A. nova denominação social da Companhia Paulista de Seguros CNPJ nº 61.550.141/0001-72 - NIRE 353.000.196 87 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 24 de Agosto de 2001 Data, Horário e Local: Realizada às 08:00 horas do dia 24 (vinte e quatro) de agosto de 2001, na sede social da que não será inferior a 30 (trinta) dias contados da data da publicação, relativo ao aumento de capital proposto e ora empresa, na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum: aprovado. Diante da aprovação do aumento de capital retro, o “caput” do artigo 5º do Estatuto Social passa a vigorar com Presentes os acionistas representando a maioria do capital social com direito a voto, conforme assinaturas constantes a seguinte redação: “Artigo 5º - O capital da Companhia é de R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, quatrocentos e no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados setenta mil, novecentos e quarenta reais) dividido em 15.000.000 (quinze milhões) de ações ordinárias e 5.277.020 mediante publicação nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, edições dos dias 09, (cinco milhões, duzentos e setenta e sete mil e vinte) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal”; 10 e 11 de agosto de 2001, em razão do que foi legalmente instalada a Assembléia. Mesa: AAssembléia foi instalada e b) consolidar o Estatuto Social, sendo dispensada a sua transcrição no corpo desta ata, permanecendo arquivado um presidida, nos termos do parágrafo 1º do artigo 19 do Estatuto Social, pelo Presidente Sr. Luciano Suzuki, que exemplar do mesmo na sede da Sociedade, devidamente numerado e autenticado pelos componentes da mesa dos convidou a mim, Vera Lúcia Balhestero, dentre os presentes, para Secretária da Assembléia. Ordem do Dia: trabalhos, cujo documento fica fazendo parte integrante desta ata, lavrada em forma de sumário, nos termos do Deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) aumento de capital, em espécie e conseqüente reforma do artigo 5º do parágrafo primeiro do artigo 130 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Documentos Arquivados: Foram Estatuto Social; b) consolidação do Estatuto Social; e c) outros assuntos de interesse social relacionados ao item arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da acima. Deliberações: Os acionistas, salvo os legalmente impedidos, sem dissidências, protestos e declarações de Assembléia, referidos nesta ata . Encerramento: Nada mais havendo a tratar, oferecida a palavra a quem dela quisesse votos vencidos, por unanimidade dos presentes, deliberaram: a) aprovar o aumento de capital, no montante de fazer uso, e ninguém se manifestando, o Senhor Presidente esclareceu que o Conselho Fiscal da Companhia não foi R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), passando-o de R$ 69.470.940,00 (sessenta e nove milhões, quatrocentos e ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral Extraordinária, setenta mil, novecentos e quarenta reais), para R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, quatrocentos e setenta mil, lavrando-se o presente sumário de ata no livro próprio, que lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os novecentos e quarenta reais), mediante emissão de 2.551.020 (dois milhões, quinhentos e cinqüenta e um mil e vinte) presentes. São Paulo (SP), 24 de agosto de 2001. (aa) Luciano Suzuki - Presidente da Mesa; Vera Lúcia Balhestero ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 3,92 (três reais e noventa e dois centavos) Secretária da Mesa e Vice-Presidente. Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por seu representante legal, cada uma, a serem subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional pela acionista Liberty International Brasil Sr. Antonio José Mattos Morello, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP nº 98.594 e no CPF/MF sob nº Ltda., por meio de crédito na conta corrente de titularidade da Sociedade no ato. Tendo em vista o não comparecimento 118.258.138-25, domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Boa Vista, 254, 9º andar. Certifico da totalidade dos acionistas e por força do disposto no artigo 171 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Maurette - Presidente; (Lei das S.A.), será procedido ao chamamento dos editais convocatórios para fins do exercício do direito de preferência, Daniel Martin Bridger - Diretor. JUCESPnº 128.547/03-0 em 01/07/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 22 de Outubro de 2001 R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), mediante Data, Horário e Local: Realizada às 08:00 horas do dia 22 (vinte e dois) de outubro de 2001, na sede social da emissão de 2.551.020 (dois milhões, quinhentos e cinqüenta e um mil e vinte) ações preferenciais, todas nominativas empresa na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum: e sem valor nominal, ao preço de R$ 3,92 (três reais e noventa e dois centavos) cada uma, a serem subscritas e Presentes os acionistas representando a maioria do capital social com direito a voto, conforme assinaturas constantes integralizadas em moeda corrente nacional pela acionista Liberty International Brasil Ltda., por meio de crédito na no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados conta corrente de titularidade da Sociedade no ato; b) Diante disto e conforme constou na ata relativa à Assembléia mediante publicação no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, edições nos dias 22, 25 e 26 de setembro de 2001 e Geral Extraordinária ocorrida em 24 de agosto de 2001, o “caput” do artigo 5º do Estatuto Social tem a seguinte no “Diário do Comércio”, edições dos dias 22, 23, 24, 25 e 26 de setembro de 2001, em razão do que foi legalmente redação: “Artigo 5º - O capital da Companhia é de R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, quatrocentos e setenta instalada a Assembléia. Mesa: A Assembléia foi instalada e presidida, nos termos do parágrafo 1º do artigo 19 do mil, novecentos e quarenta reais) dividido em 15.000.000 (quinze milhões) de ações ordinárias e 5.277.020 (cinco Estatuto Social pelo Presidente Sr. Luciano Suzuki, que convidou a mim, Vera Lúcia Balhestero, dentre os milhões, duzentos e setenta e sete mil e vinte) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal.” presentes, para Secretária da Assembléia. Ordem do Dia: Deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) efetivação do Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os aumento de capital de R$ 69.470.940,00 para R$ 79.470.940,00, mediante subscrição e integralização em moeda documentos submetidos à apreciação da Assembléia, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a corrente nacional, consoante deliberação ocorrida na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de agosto de tratar, oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, e ninguém se manifestando, o Senhor Presidente 2001; b) alteração parcial dos Estatutos Sociais em decorrência do aumento de capital social proposto. Deliberações: esclareceu que o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período e encerrou Os acionistas, salvo os legalmente impedidos, sem dissidências, protestos e declarações de votos vencidos, os trabalhos desta Assembléia Geral Extraordinária, lavrando-se o presente sumário de ata no livro próprio, que lida e por unanimidade dos presentes, deliberaram o seguinte: a) registrar que, apesar da convocação publicada no achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os presentes. São Paulo (SP), 22 de outubro de 2001. Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio nenhum acionista exerceu o direito de preferência (aa) Luciano Suzuki - Presidente da Mesa; Vera Lúcia Balhestero - Secretária da Mesa e Vice-Presidente. dentro do prazo estabelecido, nos termos do previsto no artigo 171 da Lei nº 6.404/76, efetivação do aumento de Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por seu representante legal, Sr. Antonio José Mattos Morello, brasileiro, capital de R$ 69.470.940,00 para R$ 79.470.940,00, mediante subscrição e integralização em moeda corrente casado, advogado, inscrito na OAB/SP nº 98.594 e no CPF/MF sob nº 118.258.138-25, domiciliado na Cidade de São nacional, consoante deliberação ocorrida na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de agosto de 2001, Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Boa Vista, 254, 9º andar. Certifico que a presente é cópia fiel do original qual seja, o aumento de capital, no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) passando-o de lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Maurette - Presidente; Daniel Martin Bridger - Diretor. R$ 69.470.940,00 (sessenta e nove milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) para JUCESPnº 128.548/03-4 em 01/07/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. do exercício do direito de preferência, que não será inferior a 30 (trinta) dias, contados da data da publicação, relativo Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 14 de Junho de 2002 Data, Horário e Local: Realizada às 08:00 horas do dia 14 (catorze) de junho de 2002, na sede social da empresa, na ao aumento de capital proposto e ora aprovado. Diante da aprovação do aumento de capital retro, o “caput” do artigo 5º Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum: Presentes os do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º - O capital da Companhia é de acionistas representando a maioria do capital social com direito a voto, conforme assinaturas constantes no Livro de R$ 101.470.940,00 (cento e um milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) dividido em Presença de Acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados mediante 15.000.000 (quinze milhões) de ações ordinárias e 10.889.265 (dez milhões oitocentos e oitenta e nove mil, duzentos publicação nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, edições dos dias 30, 1º e 04 de e sessenta e cinco) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal.”; b) consolidar o Estatuto Social, junho de 2002, em razão do que foi legalmente instalada a Assembléia. Mesa: AAssembléia foi instalada e presidida, sendo dispensada a sua transcrição no corpo desta ata, permanecendo arquivado um exemplar do mesmo na sede nos termos do parágrafo 1º do artigo 19 do Estatuto Social, pelo Presidente, Sr. Luciano Suzuki, que convidou a mim, da Sociedade, devidamente numerado e autenticado pelos componentes da mesa dos trabalhos, cujo documento Michal Jerzy Swierczynski, dentre os presentes, para Secretário da Assembléia. Ordem do Dia: Deliberar sobre a fica fazendo parte integrante desta ata, lavrada em forma de sumário, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 130 seguinte ordem do dia: a) aumento de capital, em espécie e conseqüente reforma do artigo 5º do Estatuto Social; da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, b) consolidação do Estatuto Social; e c) outros assuntos de interesse social relacionados aos itens acima. devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembléia, referidos nesta ata . Deliberações: Os acionistas, salvo os legalmente impedidos, sem dissidências, protestos e declarações de votos Encerramento: Nada mais havendo a tratar, oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se vencidos, por unanimidade dos presentes, deliberaram: a) aprovar o aumento de capital, no montante de manifestando, o Senhor Presidente esclareceu que o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se R$ 22.000.000,00 (vinte e dois milhões de reais), passando-o de R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral Extraordinária, lavrando-se o quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) para R$ 101.470.940,00 (cento e um milhões, quatrocentos presente sumário de ata no livro próprio, que lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os presentes. e setenta mil, novecentos e quarenta reais) mediante emissão de 5.612.245 (cinco milhões, seiscentas e doze mil, São Paulo (SP), 14 de junho de 2002. (aa) Luciano Suzuki - Presidente da Mesa; Michal Jerzy Swierczynski duzentas e quarenta e cinco) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 3,92 Secretário da Mesa e Vice-Presidente. Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por seu representante legal, (três reais e noventa e dois centavos) cada uma, a serem subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional pela Sr. Antonio José Mattos Morello, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP nº 98.594 e no CPF/MF sob nº acionista Liberty International Brasil Ltda., por meio de crédito na conta corrente de titularidade da Sociedade no ato. 118.258.138-25, domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Boa Vista, 254, 9º andar. Certifico Tendo em vista o não comparecimento da totalidade dos acionistas e por força do disposto no artigo 171 da Lei nº que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Maurette - Presidente; 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das S.A.), será procedido ao chamamento dos editais convocatórios para fins Daniel Martin Bridger - Diretor. JUCESP nº 128.549/03-8 em 01/07/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. novecentos e quarenta reais), para R$ 101.470.940,00 (cento e um milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 05 de Agosto de 2002 Data, Horário e Local: Realizada às 08:00 horas do dia 05 (cinco) de agosto de 2002, na sede social da empresa, na quarenta reais), mediante emissão de 5.612.245 (cinco milhões seiscentos e doze mil, duzentos e quarenta e cinco) Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum: Presentes os ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 3,92 (três reais e noventa e dois acionistas representando a maioria do capital social com direito a voto, conforme assinaturas constantes no Livro de centavos) cada uma, a serem subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional pela acionista Presença de Acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados mediante Liberty International Brasil Ltda., por meio de crédito na conta corrente de titularidade da Sociedade no ato; b) diante publicação no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio”, edições dos dias 06, 09 e 11 de julho disto e conforme constou na ata relativa à Assembléia Geral Extraordinária ocorrida em 14 de junho de 2002, o “caput” de 2002, em razão do que foi legalmente instalada a Assembléia. Mesa: AAssembléia foi instalada e presidida, nos do artigo 5º do Estatuto Social tem a seguinte redação:“Artigo 5º - O capital da Companhia é de R$ 101.470.940,00 termos do parágrafo 1º do artigo 19 do Estatuto Social, pelo Presidente Sr. Luciano Suzuki, que convidou a mim, (cento e um milhões quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), dividido em 15.000.000 (quinze Michal Jerzy Swierczynski, dentre os presentes, para Secretário da Assembléia. Ordem do Dia: Deliberar sobre a milhões) de ações ordinárias e 10.889.265 (dez milhões, oitocentos e oitenta e nove mil, duzentos e sessenta e cinco) seguinte ordem do dia: a) efetivação do aumento de capital de R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais) para R$ 101.470.940,00 (cento e um milhões, quatrocentos da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembléia, e setenta mil, novecentos e quarenta reais), mediante subscrição e integralização em moeda corrente nacional, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e consoante deliberação ocorrida na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 14 de junho de 2002; b) alteração ninguém se manifestando, o Senhor Presidente esclareceu que o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por parcial dos Estatutos Sociais em decorrência do aumento de capital social proposto e aprovado; e c) outros assuntos não se encontrar instalado no período e encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral Extraordinária, lavrando-se o de interesse social relacionados aos itens acima. Deliberações: Os acionistas, salvo os legalmente impedidos, sem presente sumário de ata no livro próprio, que lida e achada conforme, foi aprovada e assinada por todos os presentes. dissidências, protestos e declarações de votos vencidos, por unanimidade dos presentes, deliberaram o seguinte: São Paulo (SP), 05 de agosto de 2002. (aa) Luciano Suzuki - Presidente da Mesa; Michal Jerzy a) registrar que, apesar da convocação publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio Swierczynski - Secretário da Mesa e Vice-Presidente. Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por seu nenhum acionista exerceu o direito de preferência dentro do prazo estabelecido, nos termos do previsto no artigo 171 representante legal, Sr. Antonio José Mattos Morello, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP nº 98.594 e no da Lei nº 6.404/76, efetivação do aumento de capital de R$ 79.470.940,00 para R$ 101.470.940,00, mediante CPF/MF sob nº 118.258.138-25, domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Boa Vista, 254, subscrição e integralização em moeda corrente nacional, consoante deliberação ocorrida na Assembléia Geral 9º andar. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Extraordinária 14 de junho de 2002, qual seja, o aumento de capital, no montante de R$ 22.000.000,00 (vinte e dois Maurette - Presidente; Daniel Martin Bridger - Diretor. JUCESP nº 128.550/03-0 em 01/07/2003. milhões de reais), passando-o de R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, quatrocentos e setenta mil, Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. no montante de R$ 22.000.000,00 (vinte e dois milhões de reais), passando o capital de R$ 79.470.940,00 (setenta e Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 07 de Novembro de 2002 Data, Horário e Local: Realizada às 08:00 horas do dia 07 (sete) de novembro de 2002, na sede social da empresa, nove milhões, quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), para R$ 101.470.940,00 (cento e um milhões na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum: Presentes os quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), com emissão de 1.689.189 ações preferenciais todas acionistas representando a 99% (noventa e nove por cento) do capital social, conforme assinaturas constantes no nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 4,79 (quatro reais e setenta e nove centavos); c) Tendo em vista o Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Os acionistas presentes foram devidamente convocados mediante não comparecimento da totalidade dos acionistas e por força do disposto no artigo 171 da Lei 6.404/76, será procedido publicação do edital nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, edições dos dias 30 e ao chamamento dos editais convocatórios para fins do exercício do direito de preferência, que não será inferior a 30 31 de outubro e 1º de novembro de 2002, em razão do que foi legalmente instalada a Assembléia. Mesa: AAssembléia (trinta) dias, contados da data da publicação, relativos aos aumentos de capitais propostos. 2 - Face deliberação foi instalada e presidida, nos termos do parágrafo 1º do artigo 19 do Estatuto Social pelo Presidente Sr. Luciano acima, foi proposta nova redação do “caput” do artigo 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar como se segue: Suzuki, que convidou a mim, Daniel Martin Bridger, dentre os presentes, para Secretário da Assembléia. Ordem do “Artigo 5º - O Capital da Companhia é de R$ 101.470.940,00 (cento e um milhões quatrocentos e setenta mil, Dia: 1) Re-ratificar as AGE’s de 24/08/01, 22/10/01, 14/06/02 e 05/08/02, que deliberaram sobre os aumentos de novecentos e quarenta reais), dividido em 15.000.000 ações ordinárias e 4.415.189 ações preferenciais, todas capitais de R$ 10.000.000,00 e R$ 22.000.000,00 passando-o de R$ 69.470.940,00 para R$ 101.470.940,00, tendo nominativas e sem valor nominal”. 3 - Ratificadas todas as deliberações tomadas nas AGE’s de 30/10/98, 27/03/02 e em vista que o preço de emissão das ações está em desacordo com o artigo 170 da Lei 6.404/76; 2) Deliberar sobre a 14/10/02. 4 - Excluído do objeto social as operações com seguro saúde, com conseqüente alteração do artigo nova redação do artigo 5º do Estatuto Social, tendo em vista o aumento de capital re-ratificado; 3) Ratificar as 3º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 3º - A Companhia tem por objeto as deliberações tomadas nas AGE’s de 30/10/98, 27/03/02 e 14/10/02; 4) Excluir do objeto social a previsão de operações de seguros dos ramos elementares e seguro de vida”. 5 - Consolidado o Estatuto Social, que como anexo I, realização de operações com seguro saúde, com conseqüente alteração do artigo 3º do Estatuto Social; passa a fazer parte integrante desta ata. Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não 5) Consolidação do Estatuto Social. Deliberações: Todas as deliberações foram tomadas por unanimidade, com se encontrar instalado no período. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, abstenção dos legalmente impedidos. 1 - Proposta a re-ratificação das AGE’s de 24/08/01, 22/10/01, 14/06/02 e devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembléia, referidos nesta ata. 05/08/02, no que tange o preço de emissão das ações, com conseqüente cancelamento das ações emitidas nas Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou os trabalhos desta Assembléia Geral, respectivas ocasiões, face do disposto no artigo 170 da Lei 6.404/76, na forma a seguir: a) Aumento de capital no lavrando-se no livro próprio, a presente Ata que, lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes, que a montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) passando-o de R$ 69.470.940,00 (sessenta e nove milhões, subscreve. Assinaturas: Presidente da Mesa: Luciano Suzuki; Secretário da Mesa: Daniel Martin Bridger. quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), para R$ 79.470.940,00 (setenta e nove milhões, Acionista: Liberty International Brasil Ltda., por seu representante legal, Sra. Clemência Beatriz Wolthers. Certifico quatrocentos e setenta mil, novecentos e quarenta reais), com emissão de 2.726.000 ações preferenciais todas que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio da Sociedade. Luis Emillio Maurette - Presidente; nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 5,92 (cinco reais e noventa e dois centavos); b)Aumento de capital Daniel Martin Bridger - Diretor. JUCESPnº 128.551/03-3 em 01/07/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÕES POWERTEC FREIOS LTDA CNPJ 03.184.390/0001-95 - NIRE 35215722956 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital ficam convocados todos os sócios por esta empresa, para reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 18/08/03 às 9h em sua sede na Rua Brás de Pina, 425 - V. Carioca - Ipiranga - São Paulo - Capital, para deliberarem sobre os assuntos: 1 - Inclusão de cláusula no Contrato Social de exclusão de sócios por justa causa; 2 - Demissão dos sócios: JURANDIR JOSÉ PEREIRA e de MARCIO BROSSI DIAS; 3 - INCLUSÃO na sociedade de DENIS CARLOS MIRANDA DE SOUZA. São Paulo, 06/08/03. (6-7-8/08/03)

COOPERATIVA HABITACIONAL HAB COOP EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Conselho Fiscal da Cooperativa Habitacional Hab Coop, de acordo com os atributos que lhe foram conferidos no art. 50 do Estatuto Social convoca os associados participantes do PROJETO HABITACIONAL CIBRATEL I para que compareçam à ASSEMBLÉIA SECCIONAL, que fará realizar no Hotel San Raphael situado no Largo do Arouche, 150 - São Paulo - SP no dia 19/08/2003 às 19:00 horas em primeira convocação com 2/3 (dois terços) dos associados desta secção; caso esse número não seja atingido, reunir-se-á em segunda convocação ás 19:30 horas, com metade mais um dos associados desta secção, ou em terceira convocação às 20:00 horas com o mínimo de 10 associados desta secção, para tratar da Ratificação da Venda do Projeto Habitacional Cibratel I e sua extinção. São Paulo, 08 de agosto de 2003. Conselho Fiscal - (Cláudio Baldo, José Carlos de Oliveira e Wilson dos Santos)

COOPERATIVA HABITACIONAL HAB COOP EDITAL DE CONVOCAÇÃO A Diretoria da Cooperativa Habitacional Hab Coop, através de seu Presidente Sr. Augusto André Avelino Junior, de acordo com os atributos que lhe foram conferidos no art. 71, III do Estatuto Social, convoca todos os associados participantes desta Cooperativa Habitacional para que compareçam à ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, que fará realizar no Club Satélite de Itanhaém situado na Rua Emídio de Souza, 137 - Itanhaém - SP, no dia 31/08/2003 às 16:00 horas em primeira convocação com 2/3 (dois terços) dos associados; caso esse número não seja atingido, reunir-se-á em segunda convocação às 16:30 horas, com metade mais um dos associados, ou em terceira convocação às 17:00 horas com o mínimo de 10 associados, para Eleição e Posse do Conselho Fiscal e Administrativo. São Paulo, 08 de agosto de 2003. Presidente - (Augusto André Avelino Junior)


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 8/8/2003 (20:35) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

.IMÓVEIS.- 9

Fachada do shopping: negócios na bolsa garantem liquidez das cotas

Fundo Pátio Higienópolis será negociado em bolsa As cotas do fundo de investimento imobiliário Shopping Pátio Higienópolis começam a ser negociadas hoje em bolsa, na Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma). Quem tem cotas do fundo poderá vendê-las a terceiros em ambiente com divulgação das ofertas de compra e venda. Por meio de fundos imobiliários, pequenos investidores podem ser donos de partes de grandes empreendimentos. Os investidores não precisam se preocupar com a administração dos imóveis e recebem remuneração mensal. A desvantagem é a dificuldade em sair do investimento. Para via-

bilizar a construção dos empreendimentos, os fundos não permitem o resgate de cotas, somente a venda em mercado secundário. A entrada do Pátio Higienópolis no mercado da Soma vai permitir que os cotistas negociem suas participações, integral ou parcialmente. O fundo, lançado em novembro de 1999, é o segundo a entrar na Soma. Desde abril são negociadas na Soma as cotas do Fundo de Investimento Almirante Barroso, da Caixa Econômica Federal. Nesses quatro meses, o fundo já movimentou R$ 22 milhões, resultado da negociação de 21.944 cotas. (RA)

Nesse novo tipo de condomínio, ampla área verde é considerada fundamental para o sucesso das vendas. Entre os oito lançamentos que a construtora Tecnisa tem programados até o fim do ano, o carro-chefe é um empreendimento de quatro torres em Moema, na zona sul da capital paulista. Os edifícios serão erguidos em um terreno de sete mil metros quadrados, várias vezes maior do que a área de prédios comuns, de cerca de 1,5 mil metros quadrados. "Quem compra imóveis hoje quer comprar também segurança e amplos espaços de recreação para as crianças e de lazer para os adultos. E as construtoras precisam estar atentas para oferecer os produtos adequados", afirma o diretor de novos negócios da Tecnisa, Ricardo Pereira Leite. A Gafisa lança hoje empreendimento semelhante, com grande área de lazer, em Guarulhos. Rejane Aguiar

Fachada de um dos edifícios do Le Quartier, condomínio da construtora Tecnisa em Moema: grandes áreas verdes e de lazer são aposta para atrair compradores.

Mercado de novos fecha primeiro semestre estável Embora a quantidade de unidades vendidas no primeiro semestre tenha ficado quase estável em relação ao ano passado, as construtoras conseguiram comercializar mais rápido os imóveis novos em São Paulo. Essa é a principal conclusão de pesquisa feita pelo Secovi-SP, o sindicato paulista da habitação. De acordo com o levantamento, de janeiro a junho foram vendidas 7.128 unidades novas, 0,21% a mais do que em igual período de 2002. Já o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) subiu, passando de 7,8% para 8%. O índice reflete a relação entre o número de unidades disponíveis e as efetivamente vendidas e é um indicador bastante utilizado no mercado imobiliário. Comemoração – As variações em relação ao ano passado são pequenas, mas comemoradas pelo mercado imobiliário. Isso porque em 2002 as vendas de unidades novas cresceram bastante com a possibilidade de mudança de governo. Investidores que tinham recursos guardados em fundos transferiram o dinheiro para

imóveis, especialmente os de mais alto padrão (quatro ou mais dormitórios). Este ano, o mercado têm números positivos mesmo sem contar com um fator excepcional como as eleições do ano passado. Em 2003, os imóveis de quatro ou mais dormitórios continuam se destacando na cidade de São Paulo. Segundo a pesquisa do Secovi-SP, o IVV de apartamentos desse segmento

alcançou 12,47% em junho, índice superior ao IVV médio do mercado (9,3%). Despejos – As ações de despejo subiram 15,7% na capital entre junho e julho, de acordo com pesquisa feita pela Hubert Imóveis no Departamento Técnico do Tribunal de Justiça do Estado. No mês passado, foram registradas 2.695 ações, contra 2.330 do período anterior. (RA)

Consórcio de imóveis da Caixa Econômica bate recorde em julho O consórcio imobiliário da Caixa Econômica Federal bateu em julho recorde de vendas, com 2.800 cotas comercializadas. De acordo com a Caixa, a área de consórcios têm registrado crescimento constante, o que já garante ao banco a quarta posição no ranking do mercado brasileiro, em que disputa com gigantes como o Bradesco. O consórcio de imóveis é uma alternativa de compra parcelada em que não incidem juros, apenas taxas de administração. O interessado compra cotas de um grupo e espera para receber o dinheiro de que precisa para pagar à vista pelo imóvel desejado. Os cotistas podem ser contemplados por sorteios ou por lances. O consórcio imobiliário da Caixa tem 10.600 consorciados ativos e cerca de 400 contemplados. Desde o início das operações do consórcio, em novembro passado, já foram pagos R$ 13,5 milhões em cartas de crédito para os cotistas. No Bradesco, banco que iniciou a operação de consórcios há apenas cinco meses, o segmento de imóveis já tem 7.530 consorciados. (RA)

Diário do Comércio. O jornal que vai direto ao ponto.

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Nem eufórico, nem desani- tos para os seis últimos meses mado. O mercado de incorpo- do ano estão mantidos. Serão ração e construção de imóveis nove empreendimentos de váem São Paulo trabalha neste rios padrões e em diversas reinício de semestre em uma es- giões da cidade. Mas o gerente pécie de meio-termo em rela- de incorporação da empresa, ção a outros segmentos da eco- Antônio Carlos Ferreira, tamnomia. Executivos de algumas bém vê desaquecimento no das maiores empresas do ramo mercado. que atuam na capital têm dis"As pessoas continuam visicurso parecido: não há suspen- tando os estandes de vendas e são de projetos por causa do gostando dos imóveis. Porém, desaquecimento da atividade têm mais dúvidas na hora de econômica, mas também não assinar o contrato, temendo existem negócios que não te- perda de renda ou desemprego nham sido planejados com an- no futuro", conta Ferreira. "E isso afeta o detecedência. sempenho do "A situação "O mercado de imóveis mercado". n o m e r c a d o novos opera com o freio i m o b i l i á r i o de mão puxado", diz Tanto Parizotnão está péssi- executivo da to, da Inpar, ma como em incorporadora e q u a n t o o g ealguns setores construtora Inpar. rente da Gafisa da economia, dizem que as mas poderia estar muito me- vendas no segmento de imólhor", resume o diretor de in- veis novos pioraram desde corporação da construtura In- meados do mês de maio. par, Marco Parizotto. "O merDiferencial – E n q ua n t o cado opera com o freio de mão aguardam forte redução da tapuxado", diz. xa básica de juros e a conseA Inpar pretende lançar cin- qüente recuperação da econoco empreendimentos até o fi- mia, as construtoras apostam nal do ano, com valor global de nos diferenciais dos imóveis vendas (referente a todas as para vender. A construção de unidades dos condomínios) de condomínios de poucas torres R$ 413 milhões. "No ano, esti- em espaços maiores do que o mamos um crescimento em habitual tem sido o principal torno de 20% na comparação foco das construtoras. A idéia é com 2002", afirma Parizotto. oferecer mais do que a já tradiIndecisão – Na construtora cional área de lazer piscinaGafisa, os lançamentos previs- pl ayg rou nd- chu rra squ eir a. Arquivo/AE

O pessimismo que atinge alguns setores da economia ainda não chegou ao mercado de construção de imóveis em São Paulo. Mas o clima entre as construtoras está longe da euforia.

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Construtoras mantêm lançamentos, mas esperam melhora nas vendas.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Turismo - 8/8/2003 (19:14) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003 Sergio Eluf/Divulgação

.TURISMO.- 17

Lygia Rebello/AE

Inês Rabelo/Divulgação

VIAGEM: TIRADENTES

Mestre-cuca do Sofitel SP, Patrick Ferry faz parte da leva de franceses no festival

Eduardo Maya, de Belo Horizonte, dá curso sobre a arte de preparar massas

Festa gourmet, uai! Sergio Eluf/Divulgação

Evento internacional traz as novidades da alta culinária e reforça os conceitos da cozinha regionalista. No comando, 32 chefes

No dia-a-dia, trabalho artesanal e sossego

PANORAMA

elaboração dos pratos, de entrada o mestre-cuca prepara camarão com mini espinafre e redução de frutas exóticas com champanhe. Naturalmente, há opções para bolsos mais econômicos. Jaya Loyola, proprietário e chefe do Restaurante Quartier Latin, um dos melhores de Tiradentes, cobra R$ 23 pelo cardápio inspirado nas especialidades dos bistrôs parisienses (dia 18). E ele conhece. Formou-se na famosa Cordon Bleu (França). Um lembrete: é preciso fazer reservas para todos os banquetes com antecedência. Além de finos sabores – Franceses podem ser maioria na celebração deste ano, mas o festival não vive apenas de finos sabores. No Largo das Forras,

EM FOCO: INCENTIVO Eduardo Vampré do Nascimento

Só suítes: é o Staybridge em São Paulo O bairro do Itaim, na capital paulista, ganhou o primeiro hotel da marca Staybridge fora dos Estados Unidos e Canadá. O Staybridge Suítes, no complexo Brascan Century Plaza, reúne 227 acomodações em seus 31 andares e tem como alvo o hóspede que busca longas estadas. "O nosso foco é o turismo corporativo", acrescentou a gerente-geral Vera Schmaltz. Diárias custam a partir de R$ 135 por pessoa, com café. Tel. 3706-6600, site www.saopaulosb.staybridge.com.

Para aperfeiçoar o vocabulário ’business’ Especializada em turismo educacional, a Central de Intercâmbio oferece uma variedade de cursos de idiomas voltados para negócios. Inglês em San Diego ou Londres, espanhol em Madri, alemão em Frankfurt... O programa de espanhol preparativo para o exa-

me da Câmara de Comércio na área de negócios dura quatro semanas (escola Don Quijote, Madri) e custa US$ 1.814, mais parte aérea. Inclui acomodação em apartamento estudantil. Tel. 3677-3600.

Na rota dos mais novos spas brasileiros Para quem não abre mão de cuidar do corpo e da mente, duas novidades. Em Canela (RS), o tradicional Laje de Pedra Hotel & Resort (tel. 0--54/ 282-4300, site www.spalajedepedra.com.br) inaugurou o seu spa. O conceito: educação alimentar e equilíbrio das atividades. Emagrecimento é conseqüência. Há programas de uma semana e até Spa Day àqueles que não estiverem hospedados. No menu, massagens, limpeza de pele e diversos tratamentos de beleza. A outra boa nova fica em São José do Barreiro, a 220 km de São Paulo. O Hotel Porto da Bocaina agora abriga o Spa Ala Szer-

man (tel. 0--12/ 3117-1221, sit e w w w . h o t e i s d a b o c a ina.com.br). Há pacotes para relaxar (dois dias) ou para emagrecer (sete dias). Hóspedes podem desfrutar de mimos como massagem clássica, ioga, ginástica, geoterapia (argila, cristais e plantas exóticas) e pedras quentes.

Praia no Panamá e um DVD de presente Conhecer um resort à beiramar na Panamá e ganhar um DVD da marca LG. É assim a promoção da Copa Vacations para quem adquirir um programa de seis noites no Royal Decameron Beach Resort & Casino (quatro-estrelas). O pacote custa a partir de US$ 987 por pessoa em quarto duplo para embarque até o dia 31 e US$ 940 de 1º/9 a 23/10. Inclui parte aérea, traslados, taxas e seis noites no sistema allinclusive. Reservas na ADV, tel. 3257-0633, site www.copavacations.com.br.

O Brasil ainda está engatinhando na área de incentivos, o segmento de viagem que mais cresce atualmente. Enquanto no mundo essa modalidade movimenta em torno de US$ 300 bilhões por ano, no Brasil não rende mais de US$ 2 bilhões. Ou seja, a parcela nacional representa 0,67% do total mundial. E não é por serem as viagens de incentivo um produto desconhecido. São as empresas que ainda utilizam muito pouco este espetacular meio de atingir ou suplantar metas. A principal meta visada nos planos de incentivos é, sem dúvida, a de vendas. Mas há outras "n" que podem ser con-

o evento Comida di Boteco oferece diversos pratos e quitutes populares por apenas R$ 4. Um dos participantes é Edméa Falcão, do Botequim Academia da Cachaça (Rio de Janeiro), que promete levar seus petiscos para Minas Gerais: "bolinho de carne, pastel de queijo com tomate e casquinha de caranguejo". Se a idéia, porém, é colocar a mão na massa, literalmente, há dez cursos gratuitos sobre temas variados. Cleise Aparecida A. Veríssimo mostra os segredos da cozinha indiana, Eduardo Maya ensina a arte de preparar massas e por aí vai. Para apimentar ainda mais a festa gastronômica, estão na programação sessões de degustação de tintos e brancos e charutos, torneios de golfe, dança com música ao vivo e eletrônica e exposição de utensílios de cozinha. A novidade de 2003 são os shows noturnos de jazz no Largo do Sol. Um desfecho com chave de ouro, a cara da reluzente Tiradentes. SERVIÇO Fest Gourmet 2003: de 15 a 24/8. Programação e informações sobre pousadas e restaurantes no site www.portaltiradentes.com.br. Reservas na Ytur Turismo, tel. (0--31) 3275-3233. Inscrições para o torneio de golfe pelos tels. (0--31) 3296-0620 e 3344-3962.

Inês Rabelo/Divulgação

Inês Rabelo/Divulgação

CENAS DE TIRADENTES

senta as novidades da alta gastronomia. Trinta e dois chefes de todo o Brasil e do exterior comandam as caçarolas pela cidade. Algumas estrelas? Phillipe Gobet, da Escola Le Notre (Paris), Tadashi Ono, japonês que atua em Nova York, Luciano Bossegia, do Palazzo Grimaldi (São Paulo), Dominque Oudin, do Le Saint Honoré (Rio de Janeiro), e Patrick Ferry, do Sofitel São Paulo. No farto calendário, festins, almoços e jantares com menus a preço fixo – de R$ 20 a R$ 160, sem as bebidas –, realizados nos principais restaurantes e pousadas. Gobet, por exemplo, marcou o seu para sábado, dia 23, na Pousada Brisa da Serra (R$ 160 por pessoa). Só para se ter uma idéia da Inês Rabelo/Divulgação

bém soube sofisticar o paladar. "Há seis anos criei o evento gastronômico para atrair mais turistas a Tiradentes e dar maior visibilidade à cidade", diz o secretário de Cultura, Turismo, Meio Ambiente, Esportes e Lazer de Tiradentes, Ralph Justino. Deu certo. Hoje, o festival reúne em torno de 30 mil visitantes ao longo de seus dez dias, um público seleto que cultiva o prazer de comer bem. "Fizemos uma Disneylândiazinha da gastronomia." Segundo Justino, no entanto, não há a intenção de fazer crescer o evento e, sim, de manter a qualidade de seus fãs. Neste ano, o festival tiradentino trata de reforçar os conceitos das culinárias regionalista e temática e apre-

Lygia Rebello/AE

P

assear pelas ruelas da mineira Tiradentes já é um delicioso banquete, salpicado de igrejas barrocas, ateliês, pousadas e restaurantes charmosos. Melhor ainda, porém, se puder acrescentar generosas sessões de degustação de vinhos e charutos, cursos de culinária e menus especiais preparados por chefes convidados do mundo gourmet. Eis então a chance de experimentar a receita completa. Entre os próximos dias 15 e 24 de agosto, a bela cidadezinha de quase 6 mil habitantes celebra o seu 6º Festival Internacional de Cultura e Gastronomia (Fest Gourmet 2003). Vocação e tradição no ramo, ela tem de sobra. Afinal, estamos na terra do pão de queijo, do tutu, do leitão à pururuca, do doce de leite... A 190 quilômetros de Belo Horizonte, emoldurada pela Serra de São José e dona de um conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan),Tiradentes vem se consolidando como um destino turístico que une sossego, artesanato, atmosfera colonial, e sobretudo, boa mesa. Uma variedade de cozinhas locais traz de tudo um pouco – desde antigas delícias feitas em fogão a lenha até os mais requintados pratos franco-italianos. Sim, a cidade de Minas tam-

Inês Rabelo/Divulgação

Por Antonella Salem

templadas, dependendo sempre do que a empresa pretende atingir: horas trabalhadas, cumprimento de horários, processo industrial, qualidade e produção. Enfim, todos os problemas que, por meio de uma premiação, possam ser resolvidos. O nosso parque industrial, por sua vez, desconhece (e muito) esta ferramenta e não a utiliza. Grande parte das empresas prestadoras de serviços considera equivocadamente que o incentivo serve apenas às multinacionais. Por outro lado, é patente um maior crescimento das empresas versus salário de seus empregados. Assim, as empresas têm maior poder de oferecer viagens, pois negociam em blo-

co, forma de realizar o sonho de uma multidão. Multidão esta que não consegue incluir o sonho de viajar entre suas prioridades. Ele fica para depois da moradia, do carro, da geladeira, etc. Apesar de estes produtos considerados tangíveis parecerem mais duradouros, pesquisas comprovam que a memória de uma viagem perdura bem mais. Não seria demasiado dizer, portanto, que os prêmios de incentivo, se aplicados em larga escala, reverteriam em progresso para a sociedade. Eduardo Vampré do Nascimento é presidente do Conselho de Turismo da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) e presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado (Sindetur-SP)

Divulgação

PINGA DA BOA – Paraty (RJ) está em alta. Depois do evento literário, é a vez do 21º Festival da Pinga. Entre os dias 14 e 17 deste mês, estão na agenda shows de grupos de forró e de artistas consagrados como Sandra de Sá, degustação de pratos típicos e, é claro, de muita aguardente. Mais informações na prefeitura pelo tel. (0--24) 3371-1266.


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 8/8/2003 (22:1) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

.LAZER.- 15

Visuais

Ary Barroso

Atletismo

Mário, poeta

Cerca de cem obras do acervo da Tate Gallery, da Inglaterra, estão na Oca, no Ibirapuera. Hoje, das 9 às 21 horas. Amanhã e domingo, das 10 às 21 horas.

Em homenagem ao compositor, Marília Pera canta 21 músicas. Do telecoteco ao samba-canção. Até 24/8, no No Teatro Cultura Artística.

Á trajetória do nosso atletismo nos jogos do Pan-Americano. Em pinturas, fotos, medalhas. Espaço Cultural BM&F (praça Antônio Prado, 48).

O Centro Cultural São Paulo comemora 110 anos de nascimento de Mário de Andrade. Expõe fotos, poemas, cartas do escritor. Na rua Vergueiro, 1000.

BIBLIOTECA

ARTES E ESPETÁCULOS

TURISMO

ESTILO

PROGRAMAS DE FIM DE SEMANA

AGENDA

ESTRÉIA

O visionário Tchecóv divulgação

Em Tio Vânia, que estréia hoje no Teatro Faap, o autor russo sublima a solidão humana E antevê conflitos do mundo moderno. Por Sergio Roveri

O

palco da Faap, em uma das áreas mais movimentadas de Higienópolis, transformou-se em uma propriedade rural da Rússia do século 19, com suntuosos alpendres, salões e dormitórios que somam 28 aposentos. É por este cenário, aristocrático mas decadente, que irão circular, durante duas horas e meia sem intervalo, a partir de hoje, os personagens do clássico Tio Vânia, peça que o dramaturgo russo Antón Tchecóv escreveu em 1897, aos 37 anos. A montagem, dirigida por Aderbal Freire-Filho, traz Débora Bloch e Diogo Vilela à frente de um renomado elenco de oito atores. A peça deve permanecer em cartaz na cidade até o início de outubro, quando parte para uma excursão nacional. Esta versão de Tio Vânia estreou no Rio de Janeiro, no primeiro semestre do ano. Foi apresentada em torno de um velho casarão situado no Parque Lage, uma paisagem que remetia mais facilmente à fazenda retratada na peça de Tchecóv. "Chegamos a pensar em trazer a peça para um parque de São Paulo, mas não encontramos nenhum que pudesse servir à montagem", dis-

se a atriz Débora Bloch, que, ao lado de Vilela, também responde pela produção do espetáculo. Tio Vânia compõe, ao lado de A Gaivota, As Três Irmãs e O Jardim das Cerejeiras, o naipe que os críticos costumam batizar de as quatro grandes peças de Tchecóv, autor admirado também pelos contos curtos que, a exemplo do que ocorre em seu teatro, são povoados por personagens conformados e não raro derrotistas. "Os personagens de Tchecóv são todos ilhas", diz Freire-Filho, 61 anos, que assinou a direção de A Prova, com Andréa Beltrão, e A Peça Sobre o Bebê, que reuniu no mesmo palco Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini, dois trabalhos vistos recentemente na cidade. "Eles não dia-

logam. Falam sobre si e para si. Cabe à platéia estabelecer os contatos". Em Tio Vânia, que escreveu sete anos antes de morrer prematuramente aos 44 anos, Tchecóv foi, acima de tudo, visionário. Criou, faz mais de um século, personagens com preocupações ecológicas – há um precoce discurso sobre os riscos do desmatamento – e econômicas, ao alertar sobre o perigo da supremacia da especulação imobiliária sobre a produção agrícola. Não pense o público, no entanto, que o dramaturgo russo fez de Tio Vânia um indigesto compêndio de sabor sócioeconômico. A peça, embora se baseie principalmente nas dificuldades de relacionamento entre os integrantes de uma mesma família, dividida entre os que vivem na cidade e os que habitam o campo, é um drama recheado de frustrações pessoais, amores impossíveis e considerável quantidade de desencanto em relação à vida.

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SERVIÇO Tio Vânia, de Tchecóv, no Teatro Faap, rua Alagoas, 903, Higienópolis, tel.: 3662-7233. Sextas e sábados às 21h, domingo às 18. Ingressos a R$ 40 (sexta), R$ 50 (sábado) e R$ 45 (domingo). Estréia nesta sexta, dia 9

Fone: (11) 3255-7384 (11) 3123-5615

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Diogo Vilela e Débora Bloch: vivendo as tensões e a solidão de Tchecóv, em texto traduzido por Millôr Fernandes. Com com fluência e fidelidad delo dramaturgo russo.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 8/8/2003 (23:3) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LAZER. BETH ANDALAFT

Woody Allen, dirigindo no escuro

MÚSICA

Paulinho da Viola dá o show. No cinema "Meu Tempo é Hoje" marca a estréia de Paulinho da Viola no cinema. Coadjuvantes: 32 canções e alguns convidados.

Divulgação

DVD/VÍDEO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Por Geraldo Mayrink

Todo mundo devia ficar cego por uns tempos, diz alguém no fim de Dirigindo no Escuro (Hollywood Ending), o 34º filme dirigido por Woody Allen em 34 anos de carreira. O filme conta sobre um cineasta genial neurótico-obsessivo-hipocondríaco, que está em decadência e quer voltar a brilhar. Ele é chamado para dirigir um filme produzido pela sua ex-mulher e o amante dela, mas no primeiro dia de filmagem fica repentinamente cego. Como o espetáculo não pode parar , seu agente manda que Al dirija assim mesmo.

Este gênero de filmes, geralmente confinados à exibição na tv paga, raramente chegam às telas. Quando acontece, porém, o impacto costuma ser arrasador. Basta lembrar os recentes Babilônia 2000 e Edifício Máster, de Eduardo Coutinho, ou o ainda em cartaz Nelson Freire, de João Moreira Salles, e concluir que os documentários brasileiros em longa-metragem, embora pouco numerosos, atingiram uma qualidade técnica e artística que os filmes de ficção ainda não alcançaram. Eis, portanto, em todo o seu esplendor, o nobre do violão e sua corte real entregues aos seus pandeiros e tamborins, soltando as vozes na simples alegria de viver e não ter vergonha de ser feliz e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. São pessoas chama-

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Voando Alto para realizar sonhos Voando Alto (View From the Top) é um filme que remete ao tempo em que as comissárias de bordo ainda eram chamadas de aeromoças. Era uma época em que os sonhos das mocinhas eram ser miss ou

vestir o uniforme de uma companhia aérea. Era o máximo da elegância e o caminho mais curto para a ascensão social, pois o príncipe encantado poderia estar num vôo para a Europa. No próprio filme essa

BRUNO, ORIGEM NUMA FAMÍLIA DEDICADA AO CINEMA

Divulgação

Neste mês, um dos mais discutidos programas da Rádio Cultura FM, Veredas, convida pesquisadores para compor um panorama da etnomusicologia brasileira. No dia 17, Kilza Setti, compositora, doutora em antropologia social, pesquisadora junto a comunidades indígenas e caiçaras, oferece ao ouvinte um estudo sonoro de várias regiões brasileiras. No dia 14, será a vez do musicólogo Alberto Ikeda, cujas primeiras pesquisas datam do início dos anos 70. A música e a tradição popular do Brasil têm produção de Júlio de Paula. Segundas, à meia-noite.

(são sete). E, generoso, estendendo o tapete para receber em seu reino os convidados de outras terras, como Marina Lima, Cristina Buarque e o falecido violonista Rafael Rabelo. Um desses forasteiros protagoniza ao lado do dono do palácio o momento mais alto do filme. Perguntado sobre qual é a maior música brasileira de todos os tempos, Paulinho responde que é Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro. Não

das Cabelinho, Casquinha, Tia Sunica, Paulão Sete Cordas, Walter Alfaiate e Zeca Pagodinho, entre muitos outros. Eis o sessentão Paulo César Faria (isto mesmo), com seus cabelos grisalhos e sua voz de veludo, jogando sinuca e dedicando-se a outros ofícios, como fabricar móveis, consertar relógios e restaurar carros antigos. Ei-lo em casa dançando com a mulher e dividindo voz e cavaquinho com a filharada

se sabe se por coincidência ou não, se por acaso ou magia, Marisa Monte, que jamais gravou ou cantou em público esta música, senta-se num banco ao lado do soberano, diante de um microfone. E os dois, mais um violão, criam um desses momentos raros em que a obra de arte vai além dela mesma, num fenômeno que costuma ser chamado de epifania – uma revelação ou manifestação divina. É ouvir para crer.

CINEMA

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O RÁDIO E O FOLCLORE. NA RÁDIO CULTURA FM

Violão, pandeiro, tamborim, câmera e ação: Paulinho da Viola agora também no cinema.

Bruno, da família Barreto, quase sinônimo de cinema no Brasil, fez seu grande sucesso quando era muito jovem: Dona Flor e seus Dois Maridos, um dos filmes de maior bilheteria nacional (mais de 10 milhões de espectadores), com Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça. Entre seus créditos estão O Que é Isso, Companheiro?, Gabriela, Cravo e Canela, A Estrela Sobe, entre outros. Casado com a atriz Amy Irving, Bruno iniciou carreira

Bruno fez carreira no exterior

no exterior e já fez vários trabalhos como Atos de Amor, Bossa Nova, Entre o Dever e a Amizade, Nunca Fomos tão Felizes, além de curtas-metragens. (BA)

história é personificada pela veterana e ainda muito bela Candice Bergen. Ela é a lendária Sally Weston, orientadora das novas comissárias, que se casou com um empresário e escreveu um livro contando sua história de cinderela. Para Donna Jensen (Gwyneth Paltrow, de Vem Cantar Comigo), a protagonista do filme, Sally é um exemplo a ser seguido. Voando Alto, comédia romântica dirigida pelo brasileiro Bruno Barreto (de Bossa Nova), centra-se na agitada vida das aeromoças para, mais uma vez, contar o sonho americano de vencer na vida. Pela primeira vez, Gwyneth faz o papel de uma mulher vulgar, criada num estacionamento de trailers, numa cidadezinha do interior. É na pequena companhia aérea da região que ela inicia carreira, esperando chegar ao topo. Dúvida cruel – Claro que vai aparecer um rapaz na vida de Donna e claro que ela vai viver

Foto: Divulgação

Allen, na pele do diretor cego

O lorde do samba saúda o povo e pede passagem para o luxuoso desfile de 32 canções e convidados ilustres em Paulinho da Viola – Meu Tempo é Hoje. Misto de musical e reportagem, é uma jóia delicada e fina como o personagem que lhe empresta o título. Marca a estréia em longa-metragem da documentarista Izabel Jaguaribe, num acontecimento marcante por vários motivos. A tentação perversa dos críticos de cinema (em escrever, por exemplo: "Melhor comprar o disco e ouvir em casa") desta vez não passará pela cabeça de ninguém que, além de ouvidos para escutar, tenha olhos para ver. Mesmo os que não gostam do "realismo" às vezes rude dos documentários ficarão sensibilizados com o que lhes é mostrado.

Gwyneth Paltrow e Candice Bergen dirigidas por Bruno Barreto

a dúvida cruel: amor ou carreira? Em Hollywood, jamais as mulheres conseguem equilibrar as duas coisas. Ou têm uma ou outra. E quase sempre aquelas que optam pela carreira são infelizes! Mas voltando a Voando Alto, Donna conhece Ted (Mark Ruffalo, de Códigos de Guerra), estudante de Direito, por quem apaixona. Eles moram juntos até o dia em que Donna consegue emprego numa companhia maior e vai para outra cidade, deixando Ted. Ela vai, então, descobrir algumas coisas sobre si

mesma e ter que optar. O humor da história surge das intervenções do humorista Mike Myers (de Austin Powers) que faz John Whitney, o instrutor da Royalty Airlines. Caracterizando o personagem como estrábico, Myers está mais contido que em suas habituais participações. No exterior, Voando Alto não fez carreira vitoriosa, e realmente é inferior ao trabalho anterior de Barreto, o simpático Bossa Nova, mas está dentro dos parâmetros do gênero.

DVD/VÍDEO

Beth Andalaft

BETH ANDALAFT

AS CONFISSÕES DE SCHMIDT

O PIANISTA

SPIDER – DESAFIE SUA MENTE

ASSUNTO DE MENINAS

O PESO DA ÁGUA

DESTINO INSÓLITO

O CAMPEÃO DE AUDIÊNCIA

No papel de Warren Schmidt, Jack Nicholson consegue o feito de superar a si mesmo, fazendo uma brilhante interpretação. Ao encerrar sua carreira numa companhia de seguros e ficar viúvo, após 42 anos de casamento, Schmidt não sabe o que fazer da vida. Sua única filha vai se casar e ele resolve visitá-la. É no relacionamento com a esquisita família do noivo, medíocre vendedor de colchões que Schmidt vive situações estranhas e engraçadas. É um comovente drama que faz pensar, rir e chorar. Kathy Bates também está impagável. Direção: Alexander Payne. Duração: 125 minutos. DVD/VHS. Playarte (nas locadoras)

Vencedor do Oscar de melhor ator (Adrian Brody), diretor (Roman Polanski) e roteiro adaptado, é uma excelente produção. Ao narrar a história do pianista judeu Wladyslaw Szpilman e do surgimento do gueto de Varsóvia, o diretor coloca muito de sua própria vida, já que ele presenciou os horrores da Segunda Guerra Mundial. Apesar de apresentar as mesmas cenas de perseguição, tortura, violência e extermínio de outros filmes do gênero, O Pianista consegue comover e interessar o espectador. Szpilman realmente sobreviveu ao gueto, falecendo em 2000, antes do início das filmagens. Duração: 148 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras)

Magnífico drama em que Ralph Fiennes, mais uma vez, faz um homem perturbado. Ele é o spider do título, que tem esse apelido porque quando criança era fascinado por teias de aranha. Ao sair de um hospital psiquiátrico, ele retorna ao bairro de Londres onde cresceu. Percorrendo aquelas ruas ele vai relembrando seu passado. Em sua mente, o pai matou a mãe para viver com uma prostituta. Mas é preciso ficar atento, pois muita coisa é fruto de sua imaginação. Ótimo elenco, também com excelentes interpretações de Miranda Richardson e Gabriel Byrne. Direção: David Cronenberg. Duração: 98 minutos. DVD/VHS. MovieStar (nas locadoras)

Doloroso drama sobre abandono e perda. A garota Mouse é levada para um internato quando a mãe morre. Como companheiras de quarto ela tem Tory e Paulie que, na verdade, formam um casal. Quando a irmã de Tory suspeita do caso, ela renega Paulie e passa a namorar um rapaz. Porém, Paulie não aceita a rejeição e passa a ter atitudes descontroladas. Mouse vai então viver seu rito de passagem para a idade adulta. É uma história forte, com destaque para a brilhante interpretação de Piper Perabo no papel de Paulie. Com Mischa Barton e Jessica Paré. Direção: Léa Poll. Duração: 103 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

O atrativo maior desse drama, com pitadas de suspense, são as idas e vindas da narrativa, misturando as histórias do passado e do presente. A fotógrafa Jean está pesquisando o violento assassinato de duas mulheres a golpes de machado, ocorrido em 1873. Ela vai ao local do ocorrido com o marido, o cunhado e a namorada dele. Ali, ela passa a ter visões e sensações, ao mesmo tempo em que vai tendo problemas com o marido e vê a namorada do cunhado insinuando-se para ele. Com Sean Penn, Catherine McCormack e Elizabeth Hurley. Direção: Kathryn Bigelow. Duração: 113 minutos. DVD/VHS. Buena Vista (13/08)

Refilmagem de comédia romântica de 1974, de Lina Wertmuller, protagonizada pela cantora Madonna, dirigida por seu marido Guy Ritchie (de Snatch – Porcos e Diamantes). Nem chegou a passar nos cinemas, porque o resultado é pífio. Envelhecida, Madonna faz a preconceituosa socialite Amber que num cruzeiro pelo Mediterrâneo se vê presa numa ilha deserta com o pescador Giuseppe (Adriano Giannini, repetindo o papel do pai Giancarlo). Acostumada a ser servida, Amber passa por maus momentos, obrigada a trabalhar por seu sustento. Madonna como atriz continua boa cantora. Duração: 89 minutos. DVD/VHS. Columbia (nas locadoras)

Comédia de humor negro que satiriza os games shows, popularizados no Brasil por Sílvio Santos. O veterano Peter O’Toole faz o apresentador J.J. Curtis que, durante décadas, reinou absoluto na TV inglesa, liderando a audiência. Porém, surge o jovem David Turner que não só o tira do topo como atrai o interesse dos norte-americanos. Trava-se, então, uma acirrada disputa entre ambos, envolvendo trapaças, mentiras e mau caratismo. A produção critica a mediocridade dos programas de televisão e seus profissionais de modo geral. Com Adrian Lester e Aidan Gillen. Direção: Patrick Harkins. Duração: 84 minutos. DVD/VHS. Universal (nas locdoras)


Divulgação

Aplausos para o Dr. Roberto

Tasso Marcelo/AE

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 8/8/2003 (21:53) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Adeus a Roberto Marinho: pétalas de rosa, aplausos e a homenagem de políticos, artistas, empresários e populares. Página 11

Fim de semana com o Tio Vânia O destaque da semana é a estréia da peça de Tchecóv, com Diogo Vilela (foto) e Déborah Bloch. Mas as opções de lazer são muitas.

São Paulo, sexta-feira, 8 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.431

R$ 0,60 Luludi/Reuters

Lei recebida a fogo Quinta-feira de cinzas. Sem-teto cumprem a ordem da Justiça e deixam terreno da Volks, depois de cercados pela PM. Uma grande fogueira de barracos marcou a retirada. Página 10

Dida Sampaio

Uai, sô!

Veja: há uma outra reforma no Congresso

encolhimento O faturamento caiu, diminuiu a utilização da capacidade instalada e mais empregos foram cortados pela indústria brasileira no mês de junho, num sinal claro de desaceleração da economia. O encolhimento acontece pelo terceiro mês consecutivo, diz a CNI. .Página 5

Divulgação

Na cidade mineira de Tiradentes, festival de gastronomia com sabor internacional. Veja em Turismo, pág. 17

Espetáculo do

200 camelôs vão vender produtos da Nestlé. Legalmente. Operários retiram pedras usadas anteontem para quebrar as vidraças do Congresso. Conheça os bastidores da reforma. .Página 3

Página 10

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Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 8/8/2003 (22:2) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.ESTILO.

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

CONSUMO

Por Paula Cunha O tempo não pára nem para a evolução dos relógios. Desde o primeiro modelo que utilizava o sol como referência até os mais atuais, que permitem o acesso à internet e enviam mensagens e fotos, as pessoas não deixam de buscar tecnologias mais avançadas para agregar, cada vez mais, informações ao velho instrumento que mede horas e minutos que marcam as nossas vidas. Essa evolução criou modelos tão sofisticados que se tornaram objetos de cobiça de muitas pessoas que passaram a colecioná-los, guardá-los. Esse é o caso da professora Júnia Vasconcellos. Atualmente, ela tem uma coleção com 21 peças. Júnia conta que o seu caso de amor com os relógios começou aos cinco anos de idade, quando, ainda antes de entrar na escola, já pedia aos pais modelos de pulso. Quando completou sete anos, a avó a presenteou com uma peça, mas a alegria durou pouco. Ela decidiu doar o presente para um pastor de sua igreja, que convocou os fiéis para contribuir com donativos para uma família carente. Segundo Júnia, o período durante o qual ficou sem reló-

gio foi muito curto. Logo em seguida a madrinha a presenteou com um novo modelo e o pai, ao comprar um terno, recebeu um de brinde. Ele trocou o modelo masculino por um feminino e deu para a filha. A coleção cresceu. Todos os familiares e amigos que conheciam sua paixão passaram a presenteá-la com novos modelos no seu aniversário e no Natal. Chegou a ter 23 modelos diferentes. O destaque: um Cartier. Roubo e recomeço – Há cerca de 17 anos, a residência de Júnia foi invadida e toda a sua coleção foi levada pelos assaltantes. Um choque para um colecionador. Entretanto, uma semana depois ela recebeu um novo relógio de presente de um amigo. Júnia considera que, pelo fato de ter doado seu primeiro modelo, abriu uma porta para todos os outros que ganhou e adquiriu. Depois disso, comprou diversos modelos diferenciados. Sua marca preferida é a Cartier, mas já teve várias outras como Pierre Cardin, Calvin Klein, Benetton, Nirvane, Seiko, Maxim’s e Citzen. No momento, o mais caro que possui é o da Pierre Cardim. "É o que

mais gosto", diz Júnia. Observadora – A perspectiva é que a coleção volte a crescer rapidamente, pois Júnia gosta de observar as vitrines e "namorar" os modelos que ainda não possui. O objeto do desejo da vez é uma peça em forma de bracelete azul. A paixão pelos relógios é tanta que ela adquiriu o hábito de observar se eles aparecem em filmes ou em vídeos clips. Seus preferidos são o do filme A Volta ao Mundo em 80 Dias , dirigido por Michael Andersen, Kevin McCloury e Sidney Smith, e o do clip da canção Time , da banda inglesa Pink Floyd, no qual animações mostram diversos relógios funcionando. "Acho que a tradição vai continuar na família porque minha filha, que tem 20 anos, já tem cinco relógios e tem o hábito de usá-los combinando com as roupas", conclui Júnia. E tudo começou... – O primeiro modelo de relógio de que se tem notícia, há cerca de cinco mil anos, foi o "relógio do sol". Com apenas um bastão fincado no solo, o homem já podia medir a passagem do tempo. Devido ao seu funcionamento restrito, ele procurou outros elementos como a água, que era transportada de um recipiente para outro e desempenhava a mesma função. Em seguida, com a necessidade de se criar um instrumento de medição que pudesse ser

Paixão de criança: Júnia Vasconcellos ganhou seu primeiro modelo aos sete anos e não parou mais. Hoje são 21.

transportado com mais facilidade, criou-se a ampulheta, no ano de 250 antes de Cristo, considerada a evolução natural do modelo anterior. O passo seguinte foi utilizar o fogo, pois era necessário uma visualização concreta do passar das horas. A queima de óleo em uma lamparina proporcionou o novo modelo, denominado

Os elétricos e eletrônicos surgiram, respectivamente, em 1830 e 1907. Em seguida, a utilização do quartzo permitiu a redução do tamanho dos relógios. Na década de 50, o primeiro relógio de pulso com circuito eletrônico foi o "Acutron". Nos dias de hoje, já há os que permitem o acesso à internet e o envio de imagens.

Rolex é objeto do desejo da maioria das pessoas

Marca Rado se especializou em relógios comemorativos

Relação custo-satisfação: modelos da marca Rado custam entre R$ 18 mil e R$ 242 mil (foto acima) e são cobiçados por colecionadores brasileiros Divulgação

Com o avanço da tecnologia empregada na manufatura de relógios, as empresas fabricantes passaram a criar diversos modelos sofisticados para públicos exclusivos, como os amantes de campeonatos de tênis e colecionadores de peças mais antigas. A suíça Rado, por exemplo, que atua no mercado há 41 anos, está relançando seu primeiro modelo, batizado "The Original", bastante procurado no mercado. Atualmente, um relógio considerado top de linha da empresa é comercializado pela ninharia de R$ 242 mil. O gerente nacional da marca no Brasil, Fábio Prado, explica que o lançamento atraiu os colecionadores do mundo inteiro e chamou a atenção de alguns brasileiros. Ele diz que os mais aficcionados visitaram a feira de Basil, na Suíça, que acontece todos os anos. O evento concentra os lançamentos mundiais dos principais fabricantes. Este mês, as novidades apresentadas na Suíça chegam ao Brasil e já há interessados no aguarde. A Rado se especializou no lançamento de relógios comemorativos de torneios internacionais de tênis, que costuma patrocinar. Segundo Prado, esses itens são bastante procurados por colecionadores. A última edição limitada foi lançada em abril, com apenas mil peças. O Brasil receberá somente três delas. Cada uma custa R$ 18 mil. Sem revelar nomes, Prado informa que os

"relógio de azeite". A evolução caminhou para o modelo mecânico, criado por volta do ano 1.300 depois de Cristo. Ele deriva do relógio hidráulico e conta com mecanismos de engrenagens e com um regulador do movimento do sistema, que mantém o ritmo do modelo. Para isso, foi criado um escape mecânico.

A Rolex, considerada a marca de relógios mais cobiçada pelas pessoas – e visada por assaltantes–, atrai os compradores que desejam adquirir status por meio da marca. Mesmo não usando o relógio no dia-a-dia, os donos de Rolex escolhem ocasiões especiais para mostrá-lo aos familiares e aos amigos. Atualmente, o modelo mais simples custa entre R$ 10 mil e R$ 11 mil. As peças que eram elaboradas com ouro, esmeraldas e rubis foram praticamente abolidas. Apesar dos preços salgados, há muitos compradores que adquirem estes modelos pagando-os em várias parcelas. Representantes da empresa afirmam que é raríssimo atender clientes que desembolsam o valor à vista. Numeração – Todos os modelos da marca são numerados e essa medida é tomada para identificar o produto em caso de roubo. Se o assaltante tentar vender o relógio em alguma loja que conhece um Rolex, pode ser denunciado.

Fonte de prazer: modelos atraem compradores que desejam conseguir status por meio da marca

Os representantes da rede no Brasil não sabem precisar quantos modelos são vendidos atualmente no País, mas explicam que, pelo valor da marca, muitos proprietários conseguem vender seus modelos com facilidade em caso de necessidade – o que costuma acontecer em períodos de crise. São peças bem valorizadas no mercado. (PC)

Divulgação

Colecionadores de relógios gastam fortunas para comprar seus modelos favoritos. Os valores podem chegar até R$ 242 mil.

Newton Santos/Digna Imagem

Que horas são?

Esportivos também podem fazer parte de coleção três já foram encomendados por clientes da marca. Das vitrines para os leilões – A rede de joalherias confirma que existe mercado para este público e que suas lojas atendem diversos clientes que são colecionadores. O gerente da divisão de relógios, Sebastien Liron, informa que a cadeia comercializa a marca Patek Philippe, a mais vendida em leilões internacionais. Segundo ele, a empresa recebeu da Suíça

no mês passado três de seus modelos mais atuais. "Dois já foram vendidos ao preço de R$ 165 mil", conta ele. De acordo com Liron, os compradores são especialistas no assunto e consideram o preço justo, porque a linha conta com pouquíssimas unidades. Para agradá-los, a H. Stern pretende convidá-los para uma visita no Rio de Janeiro, no final deste mês, quando todos serão relojoeiros por um dia. (PC)

O SHOPPING PENHA E O CINE PENHA ABREM AS SUAS PORTAS PARA MAIS UM SHOW DE TREINAMENTO Num mercado que muda a toda hora temos que fazer de tudo para o cliente não mudar da gente. Por isso, você e sua equipe não podem ficar de fora da palestra-show: Cliente: EU SOU, mas quem não é? Como atender melhor e conquistar a fidelidade do cliente. Vagas limitadas! 14 de agosto/2003 no Cine Penha do Shopping Penha. Participe e concorra a diversos prêmios no dia do evento.

Promoção

A Swatch, fabricante de relógios esportivos, também aposta nos seus "clientes-colecionadores". A marca atende um público diferente dos compradores de artigos de luxo e investe em modelos diferenciados e coloridos. O gerente de marketing da empresa, Rodrigo Salomoni, informa que o público consumidor da Swatch é bem jovem, com idade entre 12 e 35 anos. Por isso, são lançados de 600 a 700 modelos por ano. Todas as unidades têm um nome, o que

possibilita ao colecionador formar grupos de nomes específicos de diversos modelos. Linhas – Atualmente, a empresa trabalha com quatro linhas de relógios. A Original, que é formada por modelos plásticos coloridos. A Iron, que apresenta unidades à base de ferro, a Skin, com itens de dimensões menores – os finos –, e a Beat, que engloba toda a linha digital da marca. Segundo Salomoni, todas podem ser colecionadas porque fazem parte de um catálo-

go de lançamento. As datas importantes também são lembradas e há os modelos comemorativos das últimas Olimpíadas e da Eco 92. Elas podem ser adquiridas a preços acessíveis, bem abaixo das coleções de outras marcas e, por isso, atraem o público jovem. Existem ainda as linhas com desenhos de artistas, como Pablo Picasso (pintor) e Pedro Almodóvar (cineasta), e também as que acompanham as coleções de moda lançadas nos desfiles europeus. (PC)

Horário: 10h30 às 13 horas. Local: Cine Penha, localizado no Shopping Penha (Rua Dr. João Ribeiro, 304 - Penha - São Paulo - SP) Público-alvo: Empresários, diretores, gerentes, supervisores, atendentes, treinadores e profissionais liberais. Investimento: R$ 35,00 (inscrição unitária). A partir de 4 inscritos da mesma empresa: R$ 30,00 (cada).

Inscrições e informações: Tels.: (11) 6642-1021 • 6851-4255

Apoio

Responsável pela implantação do teatro-treinamento nas Lojas Americanas, Possidônio trabalha há mais de dez anos com atendimento ao clienteetreinamento de pessoal para atuação em pontos-de-venda. Sobre essa experiência ele chegou a fazer um poema, chamado Eu Vendi Muito. Os versos retratam a sua trajetória em Vendas e reúnem suas várias experiências como vendedor de TV por assinatura, livros, picolés, produtos de R$ 1,99 até carros importados. Fundador da empresa Maleta - Eventos Empresariais e autor do livro E vou caminhando..., Possidônio irá lançar um novo título ainda este ano sobre atendimento.

site: www.clientefeliz.com.br

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e-mail: marcelomaleta@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 8/8/2003 (21:46) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 8 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 11

O adeus a Roberto Marinho O corpo do jornalista e empresário Roberto Marinho foi enterrado ontem, por volta das 16h, no cemitério São João Batista, zona sul do Rio de Janeiro. O presidente das Organizações Globo morreu na quartafeira à noite, aos 98 anos, em decorrência de um edema pulmonar. O velório do jornalista, realizado em sua casa, no Cosme Velho, reuniu diversas personalidades políticas, artistas e integrantes da Academia Brasileira de Letras, ABL. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, compareceram ao local. Também estiveram presentes ministros, congressistas, e os presidentes da Câmara, João Paulo Cunha, e do Senado, José Sarney. Antes do enterro, o arcebispo emérito do Rio, dom Eugênio Sales, celebrou uma missa. O presidente Lula participou da cermônia e rezou o Pai Nosso ao lado da família. O cortejo do corpo até o cemitério foi feito em um carro de reportagem da Rede Globo sob aplausos nas ruas da cidade. No cemitério, onde compareceram mais de 300 pessoas, um dos netos do jornalista cobriu o caixão com uma bandeira do Flamengo. Depois do enterro, mais de mil pessoas passaram pelo túmulo de Roberto Marinho. Velório – Estiveram também presentes ao velório estrelas da TV como Fernanda Montenegro, Xuxa, Glória Menezes, Cristiane Torloni, Miguel Falabella e Faustão, além de empresários como Olavo Monteiro de Carvalho e Antônio Ermírio de Moraes. Mais de 20 seguranças organizaram a entrada de amigos e admiradores e acompanharam o trabalho de 60 profissionais de imprensa. Cerca de 150 coroas de flores foram acomodadas no jardim na casa, entre as quais uma que trazia a mensagem do presidente de Cuba: "Recuerdos, Fidel Castro". Seis ministros, três governadores e dezenas de deputados federais e estaduais também foram prestar homenagem ao empresário e solidariedade a dona Lili Monteiro de Carva-

Wilton Junior, Tasso Marcelo e Arquivo/AE

Corpo do jornalista e empresário foi enterrado, sob aplausos, em cemitério do Rio de Janeiro. Centenas de pessoas compareceram ao velório .

O presidente Lula e o senador José Sarney compareceram ao velório para prestar solidariedade a Lili Monteiro de Carvalho, viúva de Roberto Marinho, que permaneceu todo o tempo ao lado da caixão. O sepultamento do jornalista, que era membro da ABL, teve a presença de mais de 300 pessoas.

lho, que ficou durante todo o tempo ao lado do caixão do marido, no salão principal da casa, e aos três filhos do empresário, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto. Nota – A família de Roberto Marinho divulgou a seguinte nota logo após a morte do empresário: "Estamos todos consternados com a morte de nosso pai, um homem cuja vida foi toda ela um exemplo que procuramos seguir, que procuramos levar os nossos filhos a seguirem, e que eles certamente terão orgulho que seus filhos

sigam. Porque foi uma vida reta, dedicada ao trabalho e, fundamentalmente, ao desenvolvimento do Brasil". " Jornalista acima de qualquer outra qualificação, foi com sua fibra em busca da verdade que aprendemos a agir. Foi com sua determinação na busca de realizar sonhos que aprendemos que os sonhos podem se tornar realidade. E foi com a sua obstinada defesa da cultura nacional que aprendemos que este é o único caminho que um conjunto de empresas como as Organizações

Globo pode seguir. E é nesse caminho que seguiremos. Em homenagem à memória de nosso pai. E porque, como ele, acreditamos acima de tudo, no futuro de nosso Brasil." Edema – Roberto Marinho, que iniciou seu império de comunicação ao assumir o jornal O Globo, fundado em 1925 por seu pai, Irineu Marinho, sofreu um edema pulmonar por volta de 9h30 da manhã de quarta-feira, em sua casa, e foi internado na UTI do Hospital Samaritano , em Botafogo. Os médicos iniciaram uma

O Brasil lamenta a perda Personalidades de destaque na política, economia, meio empresarial, cultural e artístico lamentaram a perda do jornalista e empresário Roberto Marinho. Veja algumas declarações: "A gente mede as pessoas pela importância que tiveram naquilo que se propuseram a fazer. Roberto Marinho foi um dos maiores homens de comunicação deste País." Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

"O jornalista Roberto Marinho foi um grande brasileiro, homem fiel aos seus princípios, de trabalho, que começou cedo, que ergueu um grupo de comunicação que é referência em todo o mundo." Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

"Foi o maior jornalista brasileiro, que modificou, criou e revolucionou. E fica um exemplo de vida interessante, uma pessoa que aos 60 anos cria o maior império de comunicação da América Latina. Uma pessoa diferenciada." Marta Suplicy, prefeita de São Paulo

"Nós perdemos, o país perdeu. Ele foi tudo no jornal. É tudo uma longa história da qual eu participei por 30 anos." Dom Eugênio Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro

"Sem ter ocupado cargos públicos, o empresário Roberto Marinho foi o homem que, por seus méritos, mais exerceu o poder, o qual utilizou para levar o Brasil por melhores caminhos, sendo figura exponencial na cultura da Nação." Guilherme Afif Domingos, presidente da Associação Comercial de São Paulo

"Vai ser muito difícil aceitar essa perda. O Dr. Roberto Marinho era uma pessoa extraordinária, desprendida, o primeiro empresário a acreditar realmente nos artistas brasileiros." José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, Boni, ex-diretor da TV Globo:

"O Brasil perdeu uma de suas grandes expressões desse tempo. Um homem de quem discordei muitas vezes, mas que devemos homenagear sempre pelo que ele representa." Leonel Brizola, Presidente Nacional do PDT

"Mais do que a visão política, há o reconhecimento do grande patrão e grande fomentador de emprego que ele foi. Nos corredores da TV Globo, Roberto Marinho já é lembrado como uma pessoa mítica pela sua qualidade humana e visão social." Fernanda Montenegro, atriz

cirurgia para tentar dissolver o coágulo por volta das 21h30, mas o empresário não resistiu. A morte foi anunciada pela TV Globo por volta das 22h45. Ele deixa viúva, Lili Marinho, três filhos todos do primeiro casamento, com Stella de Campos Goulart, 11 netos e cinco bisnetos. Roberto Marinho nasceu no dia 3 de dezembro de 1904, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Era filho do também jornalista Irineu Marinho e de Francisca Pisani Marinho. Estudou na Escola Profissional Sousa

Aguiar e nos Colégios AngloBrasileiro, Paula Freitas e Aldridge, no Rio. Antes de assumir a direção do jornal, em 1931, Marinho foi copidesque, redator-chefe, secretário e diretor de O Globo. Em 1957 ganhou a primeira concessão de TV no Rio e em 1965 inaugurou a TV Globo. Em 1998, Roberto Marinho dividiu com seus filhos o poder das Organizações Globo. Sua última aparição pública foi em julho, numa missa pelos 78 anos do jornal O Globo. Era membro da ABL. (Agências )

Associação Comercial de São Paulo

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EXPOSITOR:

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 11/8/2003 (17:8) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Fernando Lancha

O GOVERNO CONSEGUIU APROVAR A MAIOR PARTE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA, EMBORA COM DIFICULDADES. O PRESIDENTE DO PFL, SENADOR JORGE BORNHAUSEN, ALERTA: "O GOVERNO NÃO PODE MAIS ERRAR". Durante muito tempo o PFL foi tido como um partido movido a cargos e carreiras. Muitos diziam que sua tendência era ser sempre governo, independentemente de quem ocupasse o poder. Mas a legenda acabou se transformando no grande partido de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seus parlamentares na Câmara fazem os discursos mais contundentes. Para o deputado Onyx Lorenzoni (PFLRS), a nova fase da legenda pode fazer com que tenham candidato próprio para disputar a sucessão de Lula. "Hoje, formamos o ’PFL do B’, e esse ’B’ tanto pode ser a letra inicial de Bem ou de Briga", comenta o deputado. O presidente nacional do partido, senador Jorge Bornhausen, acha que ainda é cedo para previsões, mas arrisca dizer que se o atual governo continuar assim, não vai conseguir se reeleger. Para ele, as reformas – principalmente a tributária – correm risco de não serem aprovadas. De acordo com Bornhausen, o desgaste que o governo petista vem sofrendo vai se refletir nas eleições do próximo ano. Ele não acredita que nem mesmo a prefeita Marta Suplicy consiga a reeleição. A seguir, veja os principais trechos da entrevista com o presidente do PFL. Como o senhor explica essa mudança de postura do PFL? Todos diziam que o partido só sabia ser governo e o que se vê é a legenda assumindo a liderança de oposição ao atual governo. A regra em um regime democrático é de que quem ganha eleição é governo e quem perde é oposição. Ganhamos em 94 e 98 e perdemos em 2002. A pior situação é dos que aderem. Agora, temos uma regra de ser oposição, que é ser responsável e fiscalizadora. Estamos exercendo isso sem radicalismo e gritos de guerra. Mas estamos apresentando os erros do governo. Na política macroeconômica, mostramos os erros do governo Lula. O diagnóstico deles foi errado. Aumentaram os juros, elevaram o compulsório (na última sexta-feira, o Banco Central anunciou a redução da

O PFL vai endurecer ainda mais nas discussões da reforma tributária? A reforma mais importante para nós é a tributária. Temos um entendimento de que só o setor produtivo pode fazer o País crescer. Mas o principal interessado, que é o contribuinte, não tem sido ouvido. Nós queremos ser o canal entre o contribuinte e o Congresso, que vai discutir a reforma. De que forma vai ser feito esse canal entre o partido e o contribuinte? Nossa primeira ação será apresentar algumas emendas fundamentais. O governo apresentou um projeto com duas pernas de aumento na carga tributária. Primeiro, o governo põe o guarda-chuva de mão única no ICMS, mas cria cinco alíquotas e deixa para o Confaz escolher a que vai incidir sobre o produto. Será sempre a alíquota maior. Segundo, é um jogo descarado, com a CPMF permanente e com teto. Digo descarado porque a lei da CPMF termina em 2004 e, ao colocar o teto, basta mandar uma medida provisória e cobrar sempre 0,38%.

Mas nas discussões sobre a reforma da Previdência os integrantes do partido foram os mais exaltados e os que criaram maior oposição? Na questão das reformas temos sempre apresentado alternativas. Estamos analisando e apresentando sugestões e emendas.

do Brasil em setembro, quando a reforma deverá ser votada no Senado. Esse desgaste do governo vai se refletir nas próximas eleições? Tenho certeza de que vai se refletir. De forma favorável ou prejudicial ao atual governo? Com certeza desfavorável. Pela contradição do discurso de campanha de 2002, que foi rasgado pelo Partido dos Trabalhadores.

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Quando o senhor acha que a reforma tributária passará no Congresso? Tenho dúvidas sobre a votação da reforma tributária. Acho que já no governo passado não houve maior interesse na aprovação da reforma. O atual sistema tributário satisfaz a União. Não satisfaz o contribuinte, os municípios e nem Estados. Só quem está feliz é a União. Tenho dúvida sobre se no curso do processo o governo também não passe a fazer corpo mole, como está fazendo na reforma política – já aprovada no Senado, mas em cuja aprovação o governo não tem interesse.

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alíquota sobre os depósitos à vista dos bancos, de 60% para 45%)e aumentaram impostos. Com isso, foram produzidos no novo governo 500 mil novos desempregados. A obrigação do PFL é alertar para que os erros possam ser corrigidos. Embora, agora, não tenhamos de procurar mais 10 milhões de empregos, e sim 10,5 milhões. E não há quatro anos para tanto, mas sim três anos e meio.

"Na política macroeconômica mostramos os erros do governo Lula. O diagnóstico deles foi errado", afirma o senador Bornhausen.

A reforma previdenciária só foi aprovada graças ao apoio dos governadores, que agora esperam uma contrapartida

O atual sistema tributário satisfaz a União. Mas não satisfaz o contribuinte, os municípios e nem os estados x

Ed Ferreira/AE

"Governo não pode mais errar", diz PFL

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Mas o governo vem sinalizando que quer a reforma tributária No documento do dia 29 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala nas reformas previdenciária, tributária, na política e na agrária. A política foi relegada a segundo plano, pois nem sequer foi incluída na convocação extraordinária. Portanto, tenho o direito de duvidar se existe ainda o interesse pela reforma tributária. Pode haver surpresas ainda na votação da reforma da Previdência? No segundo turno de votação na Câmara dos Deputados vamos ver as condições da economia brasileira. Mas o mais importante é ver como vai estar a situação financeira

E quem vai se beneficiar? Vai se beneficiar quem disputar as eleições com o PT. Os petistas vão ter um handcap negativo. Por que o PFL acabou ganhando o espaço de maior opositor, quando todos esperavam esse posicionamento do PSDB? O PSDB está numa situação mais tímida de oposição, em função dos governadores que possui nos principais estados e em função também da cautela com relação às críticas do governo anterior. Mas acho que ele está caminhando para ter uma posição mais explícita de oposição, que deve ocorrer depois da votação das reformas. O PFL encontrou o caminho da oposição mais cedo? Logo após o Lula ser anunciado presidente, nos reunimos e nos declaramos como oposição responsável. Ali, ditamos o rumo do partido. Sofremos as conseqüências. Perdemos parlamentares cooptados pela base governista. Diminuímos em tamanho, mas ganhamos em grandeza. Existem nomes fortes no partido que ainda são muito ligados ao governo, caso do senador Antônio Carlos Magalhães Alguns votaram com o governo por respeito aos governadores de seus estados. Mas acho que, no ano que vem, todos estarão condenados a ter como adversário o PT. Portanto, o PFL vai agir com grande integridade e identidade. Qual a perspectiva para o PFL em 2004? Diria que ainda é cedo. Eu realizei viagens a sete estados em julho e encontrei uma base muito integrada com o discur-

so de oposição. E muito animada em termos de números de candidato. Se tivermos um bom preparo até outubro no que diz respeito às filiações – por isso estamos fazendo comerciais na TV – e depois tivermos o prepara que pretendemos dar aos nosso candidatos, com seminários e cursos, acho que teremos chance de conseguir um bom resultado. Há alguma estratégia para a reforma tributária? Estamos nos reunindo com governadores e prefeitos no próximo dia 14. Quando foi criado, em 1988, o Fundo de Participação dos Municipios incluiu apenas impostos e se excluiu as contribuições. Só que, naquela ocasião, 75% da arrecadação da União era de impostos e 25% de contribuições. Hoje, a proporção é de 45% impostos e 55% de contribuições. Por isso, os estados e municipios estão sofrendo. A pressão de governadores e prefeitos não pode agravar a situação da reforma? Esse tipo de pressão é legítimo. Ela envolve interesses que são legais. Não há porque ela não ser exercida. Numa possível briga entre União e estados, pode sobrar para o contribuinte? O contribuinte tal como está tratado na reforma tributária já está perdendo. Sobrou para ele, porque teve um aumento elevado da carga tributária. O deputado Roberto Freire adverte que se a reforma tributária não for votada até dezembro ela não será mais votada. O senhor concorda com isso? O governo deveria ter apresentado as reformas no dia 16 de março. Mas ele se preocupou em dizer que as reformas nasciam da sociedade, para não assumir as "maldades".

Agora, há um a margem de risco e ela só tende a aumentar. Como vai ser a estratégia do governo para as próximas votações das reformas? O governo não pode errar. Qualquer erro cometido na ação entre as duas reformas poderá resultar em zero de avanço. A reforma previdenciária só foi aprovada graças ao apoio dos governadores, que esperam uma contrapartida na votação da reforma tributária. Essa administração é difícil, embora reconheça no ministro José Dirceu um homem com jogo de cintura. Mas ele vai ter uma situação delicada pela frente. Dizem que as reformas vão deixar seqüelas, que vão se

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O senhor acha que a prefeita Marta Suplicy pode não se reeleger? Acho que em São Paulo vai se dar uma decisão política. No final, será o PT contra um adversário de oposição. A tendência será a vitória do candidato de oposição. O ’Martaxa’ vai custar caro. Está custando caro ao contribuinte e vai custar caro à Marta Suplicy na eleição.

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refletir em 2004. Se o PT for mal nas urnas, isso pode se refletir também no governo Lula? O governo tem um mandato a cumprir. Mas no caminho em que vai, o mandato do PT não passar á dos quatro anos. Por tudo que aconteceu, queremos que ele cumpra os quatro anos.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 11/8/2003 (21:1) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Móveis brasileiros ganham o mundo As exportações de móveis brasileiros andam em alta. Os negócios cresceram 24% de 1999 a 2002 e, no ano passado, atingiram o patamar de US$ 536 milhões. No mercado interno, o faturamento chegou a R$ 10,3 bilhões. Para este ano, os exportadores devem puxar o crescimento do setor em pelo menos 25%. Só as ven-

das para o mercado externo devem ter expansão de 20%. Os números do segmento moveleiro são animadores mas a indústria de móveis enfrenta vários problemas. Um deles é o alto índice de informalidade. Há ainda a carência de fornecedores especializados, incipiente normatização técnica, além de baixos inves-

timentos em design e pesquisa de mercado, que reduzem o potencial exportador. A participação do ramo mobiliário ainda é tímida e alcança apenas 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, o setor é formado basicamente por 13,5 mil pequenas, médias e grandes empresas formais. Mas esse número pode chegar a 70 mil se forem contabilizados os empreendedores que não são registrados. Dentro desse universo, estão presentes aproximadamente 13 mil empreendimentos, responsáveis por empregar pelo menos 15 funcionários cada um. Os dados acima foram divulgados na última semana durante o 1º Seminário Moveleiro de São Paulo (SemovSP), promovido pelo Sindicato da Indústria do Mobiliário de São Paulo, pelo Sindicato da Indústria de Mobiliário de Mi-

EUA são os maiores consumidores Os Estados Unidos são o principal mercado para os móveis brasileiros. Apesar do grande volume de vendas para o país, ainda há muito o que explorar, já que as exportações são marcadamente de matéria-prima, como madeira e componentes para fabricação de móveis. Cerca de 81,34% das vendas para os norte-americanos são de insumos, 11% de semi-manufaturados e 7,6% de manufaturados.

O Oxford Group, representante de empresas brasileiras naquele país, é uma das companhias que estão desbravando o mercado dos EUA e tem bons resultados com produtos manufaturados, sobretudo, dormitórios (luxo e popular), beliches e estofados. Semana passada, durante a Feira Internacional de Móveis (Fenavem), a Oxford vendeu US$ 2 milhões para quatro compradores da região da Flórida, se-

gundo Talito Endler, presidente da Oxford. Vários fornecedores brasileiros fazem parte da carteira da Oxford. Isso é resultado de uma parceria entre a empresa e a Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel), por meio do Programa Brasileiro de Incremento à Exportação de Móveis (Promovel). O projeto visa a preparação de empresas brasileiras para a exportação. (DC)

Evandro Monteiro/ Digna Imagem

Exportações dos produtos nacionais devem crescer 20% este ano e serão as principais responsáveis pela expansão total do setor, estimada em 25% rassol e o Programa de Móveis de Itatiba. O objetivo do evento foi promover um intercâmbio entre as empresas e iniciar as discussões para a formação de consórcios exportadores. Dentre os desafios do mercado interno está a falta de diversificação do produto brasileiro. "O consumidor só tem como opções os móveis vendidos Produção de móveis intermediários (entre o popular e o sofisticado) é um desafio em lojas mais populares ou do tipo planejado. Não tivas apontam que 19 pessoas Mirassol, Votuporanga e Itatihá um meio-termo para os fazem parte do quadro de tra- ba. Apesar disso, os fabricantes consumidores mais exigentes, balho de cada uma. No total, do Rio Grande do Sul ainda mas que não podem adquirir são 930 mil trabalhadores. Em tem o maior volume de exporprodutos mais sofisticados", 1999, eram 812 mil. tações do segmento. Confordiz Edson Ungarelli, presidenPólos - O Estado de São Pau- me o presidente do Sindimovte da Associação Brasileira da lo é responsável por abrigar SP, as vendas externas das emIndústria de Painéis de Madei- 45% das 13,5 mil empresas presas paulistas são de 10% do ra (Abipa). existentes. Concentra os pólos volume total de exportações. Dora Carvalho Pequenas e médias - A in- moveleiros da capital, ABC, dústria de móveis brasileira começou a se consolidar a partir de 1940. Quase a totalidade do setor é movido pelas pequenas e médias empresas. Para se ter uma idéia, das 13,5 mil empresas que estão na formalidade, apenas 500 são consideradas de grande porte (cerca de 98% são pequenas). Cada uma delas tem, em média, 150 funcionários (ou 27% do emprego total). No caso das micro e pequenas empresas, que respondem por 69% da geração de empregos no setor, as estima-

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Facesp e ACSP realizam evento de comércio exterior Seminário, que acontece no próximo dia 28, discutirá concentração de cargas no Porto de Santos Promovido pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), será realizado no próximo dia 28 de agosto o seminário "Concentração de cargas no Porto de Santos - Hub Port Impacto na Competitividade de Exportações e Importações". O evento, que acontecerá no horário das 8h30 às 18h, no Auditório da ACSP, à Rua Boa Vista, 51 - 11º andar, conta com o apoio de diversas entidades como Abba, Abece, Abepra, Abratec, ABTP, AEB, Centronave/CNNT, Fenamar, Icex, Sindamar, Sindasp/CG, Sindipeças, Sopesp e Syndarma. O seminário também terá o patrocínio da Santos Brasil e Libra Terminais. O objetivo do encontro é examinar e debater as condições para aumentar a concentração de cargas de comércio internacional em Santos e o seu impacto para a redução dos custos de logística dos produtos exportados e importa-

dos pelo Brasil. As conclusões do seminário servirão de base para proposta a ser encaminhada às autoridades responsáveis, reivindicando a viabilização de Santos como principal pólo concentrador de conteinêres da costa leste da América do Sul. O programa completo do seminário é o seguinte: Sessão 1 - Preços e Desempenho dos Serviços Portuários - Carlos Alberto Wanderley Nóbrega, diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ. Sessão 2 - Panorama geral de funcionamento do Porto de Santos na movimentação de contêineres. Perspectivas de redução de custos de logística com a concentração de cargas de comércio internacional. Santos operando como Hub Port - José Cândido Senna, coordenador executivo do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus). Sessão 3 - Custos de logística sob a ótica de exportadores e importadores - Anselmo Riso,

gerente de Comércio Exterior da BOSCH; Fernando de Camargo Sheldon Júnior, diretor das indústrias CAIP Importação e Exportação; e Richard F. Schües, diretor da Volkswagen Transport of South America Ltda. Sessão 4 - Debates com: G Ronaldo Medina, coordenador do Sistema Aduaneiro da Secretaria da Receita Federal, do Ministério da Fazenda; G José Carlos Mello Rego, diretor presidente da Cia. Docas do Estado de São Paulo (CODESP); G Carlos Ebner, presidente da Docenave Vale do Rio Doce Navegação; G Paulo Augusto Camello, gerente de Operações de Cabotagem da Aliança Navegação e Logística; G Emerson Nascimento Buarque, gerente Operacional da Maersk - Santos; G Elmar Braun, presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo; G Glen Gordon Findlay, diretor Operacional da Agência

Marítima Grieg; G Antônio Carlos Fonseca Cristiano, diretor presidente da Marimex Despachos, Transportes e Serviços; G José A.Balau, presidente da Libra Terminais; G Wady Jasmin, presidente da Santos Brasil; G Renato Abucham, vicepresidente de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo; A abertura do seminário deverá contar ainda com a presença do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, do Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles e do Presidente da FACESP e ACSP, Guilherme Afif Domingos. No ato de encerramento estará presente o Ministro dos Transportes, Anderson Adauto. Informações e inscrições na ACSP, pelos telefones (11) 3244-3500 e 3986, e-mail: dcomex@acsp.com.br

Comitiva brasileira vai ao Peru O Ministério das Relações Exteriores, a Câmara de Comércio Peru-Brasil, o Escritório Econômico e Comercial da Embaixada do Peru em São Paulo e a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing

do Brasil (ADVB), estão organizando o IV Foro Empresarial Brasil - Peru, a ser realizado nos dias 25 e 26 próximos, no Swiss Hotel, em Lima (Peru). O evento reunirá empresários, políticos e autoridades

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

governamentais que discutirão temas voltados para a integração entre os dois países e a sessão de abertura deverá contar com a participação dos presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Alejandro Toledo. O principal objetivo desse encontro é buscar a ampliação dos contatos bilaterais, junto com a exploração de possibilidades de expansão comercial e a promoção de produtos e serviços brasileiros. O Itamaraty

está encarregado de organizar os encontros de negócios e os contatos para os participantes brasileiros. As vagas são limitadas e as confirmações deverão ser efetuadas até amanhã, dia 12. A ficha de inscrição deve ser encaminhada para Priscila no em a i l : p r i s c i l a . t e x b r asil@abit.org.br. Outras informações com Almir ou Kaethe, no fone (61) 411-6577/6578 e 6642, ramais 210 ou 208.

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL TAILÂNDIA 256 - Produtos de beleza: sais de banho, sabonetes naturais feitos a mão, óleos de massagem 257 - Carvão 258 - Comida oriental, macarrão instantâneo, suco de frutas enlatado TAIWAN 259 - Máquinas para fabricar parafusos, porcas, arruelas e pregos 260 - Produtos de telecomunicações: painéis modulares, cabos e adaptadores, caixa de dados, Lan-tester, tomadas USB, Balun para sistema de segurança CCTV, modular jack/plug/boot, cordas/conectores e adaptadores de fibra ótica 261 - Equipamentos comple-

tos para instalação de fábrica de escova de dente; moldes para escova dental. 262 - Tecido rendado, bordados, apliques, fitas rendadas ISRAEL 263 - Software de tradução: dicionário eletrônico de tradução, disponível em diversas línguas, que pode ser utilizado em qualquer tipo de computador e permite ao usuário escrever em língua estrangeira, sejam cartas, documentos, emails, etc. TURQUIA 264 - Mármores tipos: rosalia light, crema nuova, crema golden, sandy beige, burdur beige, sugar white, denizli travertine medium e yellow travertine

PAISES QUE DESEJAM IMPORTAR PARA O BRASIL INGLATERRA 265 - Dormentes de madeira para vias férreas FRANÇA 266 - Obras moldadas de ferro (fundido ou não) CANADÁ 267 - Fios de algodão (exceto linhas para costurar), com pelo menos 85% em peso de al-

godão e não acondicionados para venda a varejo BANGLADESH 268 - Louças sanitárias, pisos e azulejos, acessórios para banheiros, banheiras, mármore em blocos, pias para cozinha de aço inox, hidrômetros e medidores de gás, tubos de PVC para encanamento

A Lei americana de bioterrorismo em debate A Fiesp/Ciesp programou para a próxima 6ª feira, dia 15, das 9h30 às 12h30, em sua sede, à Av. Paulista, 1313, no Salão Nobre, 15º andar, o seminário "Exportando para os Estados Unidos - Lei de Bioterrorismo e outras exigências". O governo norte-americano está implementando o "Bioterrorism Act", no sentido de exigir medidas de segurança contra o terrorismo, que podem afetar o mercado internacional. As medidas prevêem a inspeção das mercadorias antes da sua exportação para os Esta-

dos Unidos, ainda em território do país exportador. Participarão do Seminário, cujas inscrições são gratuitas, o secretário executivo da Camex, Mário Mugnaini e os advogados Ken Weigel e Tim Perry, sócios do escritório Alston & Bird LLP, dos Estados Unidos. Também serão abordadas medidas de segurança, tais como: C-TPAT e CSI entre outras. Os organizadores solicitam confirmação de presença, pelo telefone (11) 35494499 ou pelo e-mail: atendimento@fiesp.org.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 11/8/2003 (19:2) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Dia dos Pais em ritmo de lembrancinha Foi-se o tempo em que as lojas masculinas comemoravam o Dia dos Pais como um segundo Natal. Anos de crise econômica e de queda na renda dos trabalhadores levaram a "lembrancinha" a ocupar definitivamente o lugar do presente, derrubando o valor médio gasto nas lojas. O resultado: nem o forte apelo das datas comemorativas é capaz de animar o comércio. E o Dia dos Pais deste ano registrou queda no movimento e faturamento do varejo em relação ao ano passado, que já tinha sido fraco. "Na última semana, nosso movimento foi 20% maior que o normal, mas, na comparação com os dias que antecederam o Dia dos Pais do ano passado, tivemos queda de 30%", diz Eduardo Cardoso Alfano, gerente das Lojas Colombo, rede especializada em moda masculina. De acordo com ele,

além do movimento menor, o valor do ticket médio das vendas caiu de R$ 150 para R$ 50 e a forma de pagamento mais utilizada passou a ser o parcelamento, mesmo para as compras menores. Crescimento – Segundo os lojistas, esse parcelamento para produtos de menor valor parece ter sido o único indicador a crescer nos últimos meses. "Hoje, cerca de 70% das minhas vendas são a prazo, mais do que o dobro do que ocorria no ano passado. Já os nossos preços continuam praticamente os mesmos", afirma Elisete Melo, gerente da Régui Moda Masculina. Os noivos Danielle Lisbão e Maurício Hanna, que compravam camisas para seus pais na noite da última sexta-feira na loja de Elisete no Shopping D, são o exemplo real disso. Eles pretendiam gastar, no máxi-

Paulo Pampolim/Digna Imagem

Crise econômica e renda em baixa levaram os filhos a optar por presentes mais baratos e com pagamento a prazo. E o varejo sofreu mais uma vez.

Indicadores da ACSP mostram desempenho pior que em 2002 Os dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) até a última sexta-feira indicavam um Dia dos Pais pior do que o do ano passado para o comércio da cidade de São Paulo. De acordo com estimativas do economista da entidade Emílio Alfieri, as vendas a vista, medidas pelo número de consultas ao Usecheque, deveriam fechar em queda de 4% em relação ao período de vendas para o Dia dos Pais de 2002. Já para as vendas a prazo, cujo termômetro é a quantidade de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), Alfieri teriam projeção de redução entre 6% e 7%. Nos oito primeiros dias do mês de agosto, as consultas para vendas a vista sinalizavam um recuo de 4% e, nas vendas a prazo, de 7%. Para o economista da ACSP, há vários fatores que contribuiram para prejudicar o movimento do varejo paulistano este mês na comparação com agosto do ano passado. Entre eles, a queda de renda das famílias, menor volume de crédito disponível e taxa básica de juros mais alta. "Além de tudo isso, o noticiário político e econômico negativo desestimula as compras. Quem estava pensando em comprar, muitas vezes acaba desanimando", diz. Segundo ele, no ano passado as vendas na primeira quinzena de agosto foram favorecidas pelo pagamento de correções das contas do FGTS, que começou um pouco antes do Dia

dos Pais. "Naquele mês, muitas pessoas receberam o dinheiro e aproveitaram para comprar mercadorias de pequeno valor. Por isso, ficou difícil separar as compras de presentes para os pais desse movimento atípico", afirma Alfieri. Em 2002, de acordo com as estatísticas da ACSP, as vendas a vista no Dia dos Pais cresceram 8% em relação ao ano anterior. Por enquanto, não há estimativa para o fechamento das vendas no varejo em agosto completo em relação a igual mês do ano passado. De acordo com o economista, o desempenho do comércio vai depender da combinação de três fatores principais: efeito da redução do depósito compulsório dos bancos sobre os juros ao consumidor e a oferta de crédito para pessoas físicas, trajetória dos juros básicos da economia e número menor de dias úteis no período. "Há dois fatores positivos e outro negativo. Juros e compulsório menores favorecem as vendas, mas o menor número de dias é prejudicial", diz Alfieri. Agosto de 2002 contou com 27 dias úteis e neste mês eles são 26. "A diferença de um dia útil já faz as vendas caírem pelo menos 4%", afirma o economista, destacando que só um desempenho excepcional poderia anular essa desvantagem. Já em relação ao mês de julho, a expectativa é de possa haver crescimento das vendas do varejo.

Os noivos Danielle e Maurício: presentes de, no máximo, R$ 50

mo, R$ 50 cada um. E a forma de pagamento seria a prazo. "Hoje em dia, não dá para ficar gastando muito. Procuramos produtos de qualidade, mas com o menor preço possível", sintetiza Danielle. Com a mesma opinião, Ângela Alves da Silva e os filhos

Shoppings: consumidor comparou lojas em busca do menor preço

Fabiany e Gláuber optaram por uma loja popular e conseguiram comprar mais peças gastando o mesmo valor do ano passado. Na sexta-feira, eles comemoravam as boas compras no Shopping Center Norte. "Ano passado não pesquisamos e acabamos dando

LOJA POPULAR E CELULARES EM ALTA Apesar do quadro geral negativo, estratégias pontuais de vendas e produtos que estão em alta conseguiram melhorar o desempenho de algumas lojas. Na Dorinhos (rede de lojas populares de moda masculina), por exemplo, o esforço de alguns vendedores, aliado a grandes promoções, chamava a atenção na noite de sextafeira. Com menos de R$ 200 era possível comprar um kit de terno, camisa, gravata e meia, com pagamento em até seis vezes sem juros. O apelo conseguiu convencer a consumidora Elisângela Rodrigues, que no ano passado não havia dado nenhum presente ao seu pai,

a gastar R$ 150. "Pensava em comprar algum simples como uma camiseta e gastar no máximo R$ 40, mas os preços e as condições me convenceram", dizia ela. Em alta – Os vendedores de celulares também tiveram resultados positivos. "É um produto que muitas pessoas ainda não têm. Vendemos quase 30% a mais que no ano passado", afirmou Marcos Vinícius Moura, gerente de uma loja Vivo. Mesmo com o forte apelo do produto, o gerente lembra que os valores e formas de pagamento também têm ajudado bastante. "Alguns produtos estão com o mesmo preço e pagamento pode ser em até 10 vezes", disse. (EC)

PROMOÇÃO Salvador

R$ 321,00 Brasília

Porto Seguro

R$ 262,00 Rio de Janeiro R$

Recife Aracaju

R$ 120,00

só uma camisa. Agora, compramos várias camisetas e cuecas pelo mesmo preço", contou Ângela. Situação difícil – Para o superintendente do Shopping D, Luís Ivã de Brito, esses exemplos mostram como a política econômica brasileira deixou varejo em uma situação crítica. "Os lojistas estão em processo grande de desova desde o ano passado. Não há remarcações

porque os preços já estão no limite. E os pequenos comerciantes são os que mais sofrem", explica. Para Brito, mesmo com a melhora do cenário macro, com a redução de juros e diminuição dos compulsórios dos bancos, o comércio só deverá se estabilizar e recuperar as perdas dos últimos anos em meados de 2004.

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Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

180252000012003OC00048

12/08/2003

OURINHOS/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180273000012003OC00018

18/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

100032000012003OC00026

12/08/2003

PINDAMONHANGABA

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180273000012003OC00017

18/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090132000012003OC00033

12/08/2003

PIRACICABA-SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180273000012003OC00020

18/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380117000012003OC00074

12/08/2003

PIRAJUI/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180273000012003OC00019

18/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080329000012003OC00025

12/08/2003

PIRASSUNUNGA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090153000012003OC00054

18/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090122000012003OC00207

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380140000012003OC00023

18/08/2003

H O R TO L A N D I A / S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

400119000012003OC00006

12/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380140000012003OC00024

18/08/2003

H O R TO L A N D I A / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180254000012003OC00082

380138000012003OC00085

18/08/2003

MIRANDOPOLIS

OLEO DIESEL

090118000012003OC00128

12/08/2003

PROMISSÃO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380176000012003OC00020

18/08/2003

PIRACICABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090118000012003OC00129

12/08/2003

12/08/2003

PROMISSÃO

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

380176000012003OC00019

18/08/2003

PIRACICABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080334000012003OC00032

12/08/2003

S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090122000012003OC00206

18/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180258000012003OC00043

12/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380165000012003OC00046

18/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380211000012003OC00052

12/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090118000012003OC00130

18/08/2003

PROMISSÃO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380211000012003OC00055

12/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090118000012003OC00127

18/08/2003

PROMISSÃO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

130175000012003OC00039

12/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

092201090562003OC00027

18/08/2003

R I B E I R A O P R E TO - S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

230101000012003OC00059

12/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

092201090562003OC00028

18/08/2003

R I B E I R A O P R E TO - S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180188000012003OC00060

12/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

092201090562003OC00029

18/08/2003

R I B E I R A O P R E TO - S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180223000012003OC00248

12/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

092401090582003OC00294

18/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

091301090472003OC00125

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

092401090582003OC00295

18/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

092401090582003OC00293

12/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090157000012003OC00050

18/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

380210000012003OC00132

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

170102000012003OC00031

18/08/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

080264000012003OC00048

12/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380207000012003OC00102

18/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380210000012003OC00130

12/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

170102000012003OC00030

18/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380210000012003OC00131

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00129

18/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080264000012003OC00047

12/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

091301090472003OC00127

18/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I P. E M O B I L . M E D. - H O S P I TA L A R , O D O N TO LO G I CO

080264000012003OC00045

12/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090183000012003OC00269

18/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080264000012003OC00046

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

170102000012003OC00029

18/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090154000012003OC00084

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00751

18/08/2003

SOROCABA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

091301090472003OC00124

12/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180166000012003OC00096

12/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS GENEROS ALIMENTICIOS

.

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180187000012003OC00022

12/08/2003

S A O PAU LO

090128000012003OC00105

12/08/2003

A M E R I CO B R A S I L I E N S E

GENEROS ALIMENTICIOS

180187000012003OC00021

12/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

080291000012003OC00012

12/08/2003

ANDRADINA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180172000012003OC00070

12/08/2003

S A O PAU LO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180309000012003OC00038

12/08/2003

ANDRADINA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180184000012003OC00105

12/08/2003

S A O PAU LO S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380037000012003OC00007

12/08/2003

A R A R A Q UA R A - S P.

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180284000012003OC00100

12/08/2003

SAO SEBASTIAO

380133000012003OC00063

12/08/2003

B AU R U

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180284000012003OC00101

12/08/2003

SAO SEBASTIAO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

080298000012003OC00017

12/08/2003

BIRIGUI/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380198000012003OC00079

12/08/2003

S E R R A A Z U L / S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

350139000012003OC00026

12/08/2003

B OT U C AT U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080343000012003OC00017

12/08/2003

SOROCABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090165000012003OC00239

12/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

380188000012003OC00116

12/08/2003

TAU B AT E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380154000012003OC00067

12/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

GASOLINA

130173000012003OC00023

12/08/2003

T U PA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180121000012003OC00058

12/08/2003

M A R Í L I A / S P.

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

130173000012003OC00022

12/08/2003

T U PA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180121000012003OC00059

12/08/2003

M A R Í L I A / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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12/08/2003

MARTINOPOLIS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180291000012003OC00019

12/08/2003

M O G I G UA Ç U

GENEROS ALIMENTICIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 11/8/2003 (22:6) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Obra parada prejudica lojista e morador A paralisação das obras do corredor intermunicipal Diadema/Brooklin – que começa na avenida Roque Petroni Júnior e terminará na avenida Cupecê – desde julho de 2002 está prejudicando o comércio e os moradores das avenidas Cupecê e vereador João de Luca. Essa indefinição barra os investimentos da Subprefeitura de Cidade Ademar em melhorias na avenida Cupecê e os novos projetos do setor empresarial. Também ajuda a degradar o bairro. "Há áreas desapropriadas que já começam a ser pichadas", diz a superintendente da Distrital Jabaquara da Associação Comercial de São Paulo, Victoria Ayrosa Saracchi. A Subprefeitura de Cidade Ademar, que inclui os distritos de Cidade Ademar e Pedreiras, 80 bairros e 380 mil habitantes, terá encontro esta semana com

representantes do Metrô, empresa estadual responsável pela obra do corredor intermunicipal, diz a subprefeita de Cidade Ademar, Eliana Francisca de Queiroz. O projeto do Corredor Diadema/Brooklin está previsto no plano diretor regional de Cidade Ademar. O corredor intermunicipal Diadema/Brooklin entrará em operação? Quando? As respostas ainda são um mistério, já que o Metrô desativou, há cerca de um mês, canteiro de obras montado há 10 anos na avenida João de Luca, onde as obras do corredor pararam, diz Eliana de Queiroz. História – O Corredor Diadema/Brooklin terá, depois de concluído, 14 quilômetros, contará com frota de 11 trólebus e transportará 2,5 milhões de passageiros/mês. Ele é um prolongamento do Corredor São Mateus-Jabaquara e ligará

Evandro Monteiro

Corredor que ligará a Capital ao ABC está inacabada por falta de verba. Em reunião com o Metrô, esta semana, subprefeitura tenta encontrar solução.

Avenida Cupecê: obras paradas adiam as melhorias já planejadas

o ABC à Capital. As obras, executadas pelo governo estadual através do Metrô, tiveram início em 1996 e foram interrompidas em 1998, conforme informações da Secretaria de Transportes. Hoje, o corredor tem 4,5 quilômetros prontos, entre o Largo Los Andes, perto do

AGENDA Hoje Segurança – O superintendente da Distrital Centro, Roberto Mateus Ordine, participa da inauguração das instalações reformadas do 2º DP, no Bom Retiro. Às 10h, rua Jaraguá, 383. Centenário – O conselheiro da ACSP Paulo de Azevedo Marques participa das comemorações de 100 do C.A. XI de Agosto. Às 11h, rua Riachuelo, 194. Pátio – O assessor especial da presidência da ACSP, Gaetano Brancati Luigi, participa de apresentação dos projetos de comemoração dos 450 anos do Pátio do Colégio. Às 13h, no pátio. Executiva – Reunião da direto-

ria executiva da ACSP. Às 15h, rua Boa Vista, 51/11º andar. Plenária – Reunião plenária da ACSP com debate sobre Momento político e econômico: visão estratégica da Facesp/ACSP, com exposição do presidente Guilherme Afif Domingos. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar. Tributária – O conselheiro José Roberto Pisani vai a debate da Bovespa e da Assoc. de Analistas e Profis. de Investimento do Mercado de Capitais sobre Reforma Tributária, com o deputado federal Delfim Netto. Às 17h, rua XV de Novembro, 275/1º. Terça Comércio Exterior - Reunião da

Comissão de Comércio Exterior da ACSP, coordenada pelo vicepresidente Renato Abucham. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar. Quarta SCPC - Reunião do Conselho Consultivo do SCPC, coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 10h, rua Boa Vista, 51/9º andar. FJE – Reunião do FJE da ACSP, coordenada pelo conselheiro Júlio César Bueno, com palestra do presidente da Philip Morris do Brasil, Gilson T. Pontes, sobre A importância do empreendedorismo no ambiente de negócios do mundo globalizado. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar.

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje São Miguel – A diretoria da Distrital São Miguel recebe o diretor do Hospital do Servidor Público Estadual e presidente do Iamspe, Milton Flávio Marques Lautenschlager, para discutir sobre a questão da saúde na região. Às 9h30. Bu ta ntã – A Distrital Butantã realiza debate com a presença do deputado estadual Vicente Cândido sobre Desenvolvimento econômico. Às 19h. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários de papelaria do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor And r é G i l S a n c h e z J ú n i o r. À s 19h30. Pinheiros – A diretoria da Distrital Pinheiros realiza reunião ordinária. Às 19h30. Terça São Miguel – A Distrital São Miguel realiza reunião com empresários de bufês e eventos do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Valdeir Gimenez. Às 14h30. Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro realiza reunião com empresários de equipamentos para bares, restaurantes e padarias do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 19h30. Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião ordinária. Às 19h45. Quarta Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro realiza reunião com empresários de materiais para

construção do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 8h30. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do mercado municipal do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 10h30. Santo Amaro – O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Santo Amaro realiza reunião coordenada por Ângela Simões. Às 14h. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro tem palestra do superintendente do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, Marcel Solimeo, sobre Perspectivas da economia para o 2º semestre. Às 19h. Centro – A diretoria da Distrital Centro tem palestra do vereador Ricardo Montoro sobre Taxa de iluminação – orçamento da Prefeitura. Às 19h. Mooca – A diretoria da Distrital Mooca realiza reunião ordinária. Às 19h. Jab aqua ra – A Distrital Jabaquara realiza reunião do Movimento Degrau coordenada por Maria Helena Cézar Alves da Silva. Às 19h. Tatuapé – A diretoria da Distrital Tatuapé realiza cerimônia de posse dos novos membros do conselho Diretor, para gestão 2003/2005. Às 19h30. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro temreunião ordinária. Às 19h30. Sudeste – A diretoria da Distrital Sudeste reliza palestra do presi-

dente da Câmara Júnior Metropolitana de São Paulo, Cláudio Sampei, sobre o tema Oportunid a d e d a C â m a ra J ú n i o r . À s 19h30. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria tem palestra de Veruska Pereira, da Divisão Empresas do Centro Cultural Americano-zona norte, sobre Vantagem competitiva e Recursos Humanos. Às 19h30. São Miguel – A Distrital São Miguel realiza reunião com empresários do setor dee móveis do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Valdeir Gimenez. Às 20h. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor de saúde do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 20h30. Quinta Tat u a p é – A Distrital Tatuapé realiza reunião do M ov i m e n to Degrau coordenada por Juarez Neves. Às 19h30. São Miguel – A diretoria da Distrital São Miguel realiza reunião ordinária. Às 19h30. Sexta Vila Maria – O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Vila Maria oferece curso de bordado com Nilva Depintor Tonão. Às 9h. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários de embalagens do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 19h30.

shopping Morumbi, e o cruzamento com a avenida Washington Luiz. O custo da obra chegou a R$ 22 milhões. "O trecho está pronto, mas falta funcionar", explica a subprefeita de Cidade Ademar. Em 2001, as esperanças dos moradores reacenderam com a construção de galeria pluvial,

com 120 metros de extensão, na área entre a rua João Peroti e o viaduto Washington Luiz. O governo estadual investiu R$ 6 milhões nessas galerias e solucionou os problemas de enchentes, informa a Secretaria de Transportes. A administração estadual precisaria investir mais R$ 65 milhões para concluir o corredor. Seriam construídos mais 600 metros de galerias pluviais, pontos de parada e sinalizaão e colocado pavimento rígido de concreto. Faltam recursos para concluir o projeto. Benefícios – Segundo a subprefeita de Cidade Ademar, a pressa na construção do Corredor Diadema/Brooklin tem motivos. "A população dos bairros da região passariam a contar com um transporte de qualidade e o entorno da área receberia melhorias", diz. Segundo Eliana de Queiroz,

áreas foram desapropriadas para a construção dos terminais e depois tudo foi abandonado. Além disso, a subprefeitura não consegue reformar o canteiro central da avenida Cupecê, esperando a retomada das obras. "Fazer uma obra e vê-la derrrubada em seguida seria jogar recursos escassos fora", diz o assessor técnico da subprefeitura, Jordam Godinho. A avenida Cupecê tem mais de 100 estabelecimentos comerciais e de serviços e a João de Luca também é um corredor comercial. Outra reivindicação da subprefeitura é que os ônibus municipais possam circular no corredor intermunicipal. "Essa via é muito importante para o bairro", justifica Eliana de Queiroz. O uso das outras pistas pelos coletivos complicaria o trânsito na região. Teresinha Matos


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 11/8/2003 (17:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Fotos: Arquivo/AE

A história do Brasil passa pelo "Onze" Hoje, ao completar 100 anos, o Centro Acadêmico XI de Agosto, se engaja em novas lutas sociais, mas não esquece que foi parte integrante de muitos acontecimentos que mudaram o rumo da história deste País. Por suas cadeiras passaram 10 ex-presidentes e grande parte dos intelectuais e escritores brasileiros.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA “Momento político e econômico: visão estratégica da FACESP/ACSP” - Debate

EXPOSITOR:

Guilherme Afif Domingos Presidente DIA E HORÁRIO 11 de agosto - 17 horas LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS DISTRITAIS É FUNDAMENTAL. PARTICIPE!

"Causos" do Onze: Jânio foi chamado de pinguço quando já era presidente Semana de Arte Moderna de São Paulo de 1922, foi orador do Onze e provocou deliciosas e barulhentas polêmicas. Existiu, inlcusive, um período em que Oswald passou a ser odiado pelos seus colegas doOnze que, revoltados com as críticas ao centro que o escritor publicava em seu jornal O Homem do Povo, ameaçaram empastelar a publicação, prática muito usual na época. Intelectuais – Monteiro Lobato, um de seus fundadores, Castro Alves, Menotti Del Picchia, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo, Rui Barbosa...Fica difícil encontrar um escritor ou

intelectual da época que não tivesse tido longos períodos de suas vidas dedicados às atividades do Onze. "Infelizmente, até o Plínio Salgado (integralista, líder da extrema direita no Brasil no início do século) fez parte do centro", diz Cássio Schubsky, coordenador e um dos autores do livro A heróica pancada – Centro Acadêmico XI de Agosto, 100 anos de luta, que será lançado hoje durante as festividades do centenário do centro. Goffredo da Silva Telles Júnior, um dos mais respeitados juristas brasileiros, deixa marcado na introdução do livro o

seu amor pelo centro: "Amo teus sonhos, meu XI! Amo teus projetos de natureza social e política; tuas realizações como por exemplo, teu cursinho prévestibular, teu serviço de assistência jurídica gratuita, e agora teu plano de apoio ao Fome Zero. Mas quase choro quando vez ou outra te vejo apático, indiferente, cético. Mas abraçote com amor, porque comemoramos no dia de seu aniversário uma data de glória e beleza na história do Brasil". R es i s tê n ci a – De 1903 até hoje, o Onze participa com determinação dos momentos mais marcantes da história po-

lítica do Brasil. Liderou a resistência à ditadura do Estado Novo, exigiu a a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, liderou a campanha O Petróleo é Nosso, que culminou com a criação da Petrobrás, lutou contra o regime militar, saiu às ruas para exigir eleições diretas e se juntou aos caras-pintadas pelo impeachment do ex-presidente e Fernando Collor de Mello. As lutas, aliadas às tradições do Onze como o Dia da Pindura e a Peruada, fazem do centro uma referência da história acadêmica brasileira. Wladimir Miranda

Festa terá leitura da Carta do Centenário O Largo São Francisco, marco histórico do centro antigo de São Paulo, vai ficar lotado hoje. Desta vez não haverá protestos, nem correrias ou cartazes. O povo estará, ao lado dos estudantes, comemorando, com palestras e debates, os 100 anos de vida do Centro Acadêmico XI de Agosto, o Onze, como é conhecido na velha Academia, a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, fundada em 1827. Mas, para não perder o hábito, ao cair da noite, haverá um ato político com a leitura da Carta do Centenário, com três pontos básicos: uma manifestação pelo acesso de todos os brasileiros à Justiça, a favor da reforma agrária e contra a Área de Livre Comercio das Américas, a Alca, da maneira como está sendo apresentada. "Acreditamos que a economia brasileira vai ter mais prejuízos do que ganhos", explica o atual presidente do O nze, Ademir Picança Figueiredo, de 24 anos, amazonense de Parintins. Ele lembra que o Onze é uma das mais importantes entidades da sociedade civil brasileira. "Mesmo que não tivesse protagonizado grandes momentos da nossa história, representaria um marco da sociedade civil organizada".

Veio de longe: O atual presidente do XI de Agosto, Ademir Figueiredo, é amazonense

Nacional – Figueiredo lembra que o Onze tem um papel político eminentemente nacional, apesar de ser paulistano."Até mesmo nas nossas eleições, os debates giram ao redor de questões de interesse da Nação, como democracia, reformas e pobreza". A Carta do Centenário, por exemplo, expressa as preocupações presentes. A reforma do Judiciário, argumenta o presidente do Onze, deve contemplar, acima de tudo, o acesso rápido e fácil à Justiça. A reforma agrária é o símbolo da luta contra as enormes diferenças sociais no Brasil, que entra no século 21 ainda com a mácula da fome. "O nosso papel é tirar os estudantes apenas

das preocupações do dia-a-dia para o exercício da experiência política nacional", afirma. Comemorações – As comemorações dos 100 anos do Onze começam pela manhã com a presença da prefeita Marta Suplicy e do secretário Estadual de Justiça, Alexandre de Moraes (ex-aluno da faculdade), e vão até o dia 23 de agosto, quando acontece o baile de gala. Hoje será lançado o Livro do Centenário. As comemorações contam com o apoio da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, Academia Paulista de Magistrados, OAB-SP, entre outras. O ato político marcado para as 18h terá a presença do ministro da Justiça, Márcio Tho-

maz Bastos. Amanhã está agendado um espetáculo do ballet Stagium e a exibição do filme Dois Perdidos numa Noite Suja para os alunos. Quartafeira, o professor Brizola Mangabeira Unger faz um palestra sobre o País; na quinta, às 19h, jornalistas debatem a crise na mídia brasileira; e na sexta, às 11h, é a vez do debate sobre a Reforma da Previdência. As comemorações prosseguem na segunda-feira da próxima semana, dia 18, com um debate entre o deputado federal José Anibal (PSDB) e o presidente do PT, José Genoino, sobre os seis primeiros meses do Governo Lula. Dia 19, às 19h, especialistas avaliam Regulação e Serviços Públicos: o caso da Anatel. Filmes e depoimentos de personalidades que fazem parte da história doOnze marcarão o dia 20, além de uma discussão á noite sobre a autonomia do Banco Central. Sergio Leopoldo Rodrigues

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Alves, Afonso Pena, Wenceslau Brás, Arthur Bernardes, Washington Luís, Júlio Prestes, José Linhares e Nereu Ramos. É rica e extensa a história de lutas no país lideradas pelo Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a USP. Às escuras – O Centro Acadêmico foi fundado em sessão noturna em 11 de agosto de 1903 e teve Pedro Dória como seu primeiro presidente. E foi justamente em uma de suas assembléias, em 1905, que, pela primeira vez, as mulheres tiveram direito ao voto, que até então era privilégio dos homens no Brasil. Também foi lá que, em 1925, o voto secreto foi instituído. A voracidade de Oswald de Andrade balançava as estruturas do velho prédio do centro velho da cidade em 1919. O escritor, um dos idealizadores da

A Faculdade do Largo São Franciso (acima) foi palco de lutas do estado e do País. Lá eram realizadas importantes assembléias, como a da foto ao lado.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

"Você pode ser o presidente da República, mas aqui você é e sempre será o Jânio pinguço". A frase, em tom de desabafo e dita antes de um sonoro palavrão, saiu da boca do furioso Chico Elefante – um antigo funcionário, baixinho e atarracado, do Centro Acadêmico XI de Agosto – quando, em 1960, Jânio Quadros, ainda na presidência do País, o chamou pelo apelido que odiava. Há quem garanta até hoje que, após o episódio, Jânio bebeu umas e outras no barzinho do Centro antes de ir embora. Chico Elefante e Jânio Quadros eram velhos conhecidos. Em 1937, Jânio foi diretor do Centro Acadêmico XI de Agosto, que hoje completa o seu centenário. Pelas arcadas do Largo de São Francsico passaram outros 10 ex-presidentes da República. Prudente de Moraes, Campos Sales, Rodrigues

Divulgação/Centro Acadêmico


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/8/2003 (17:24) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Compulsório de 45% entra hoje em vigor próprio governo durante toda a semana passada, a redução foi mais do que bem-vinda no mercado. Mas ela ainda não basta para que a economia acelere o passo, a indústria aumente sua produção, o consumidor ganhe confiança e o comércio venda mais. É preciso mais do que a redução de 25 pontos porcentuais. A medida está no caminho certo, na avaliação do economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. Já se provou que o aumento do compulsório é inversamente proporcional ao aumento do volume de crédito no mercado. Dados do Banco Central mostram isso. Quando o compulsório foi elevado de 45% para 60%, em fevereiro deste ano, o volume de crédito concedido às empresas despencou de R$ 135 milhões para R$ 132 milhões. Segundo Alfieri, a redução, sozinha, não é suficiente para melhorar a economia. Para ele, a redução é apenas o início de todo um processo e pór isso mesmo terá de ser acompanhada de novas reduções. Agora da taxa básica de juros. Selic menor – "É fundamental baixar agora a Selic para que os cerca de R$ 8 bilhões que ficarão fora dos cofres do governo a partir de hoje sejam direcionados para o mercado e o crédito", diz Alfieri. Sem esse estímulo, o dinheiro corre o risco de ser utilizado na compra de títulos do governo, que

BANCOS CLASSIFICADOS NO GRUPO "B" DO BANCO CENTRAL PASSAM A USAR A NOVA ALÍQUOTA NO DIA 18 A partir de hoje, o custo do dinheiro que os consumidores e empresas pagam nas operações de empréstimo, será menor. Pelo menos em três bancos: Bradesco, Itaú e Unibanco. A redução das taxas cobradas nas operações de crédito por essas instituições financeiras foi a resposta à medida do Banco Central, anunciada na última sexta-feira, de reduzir de 65% para 45% o compulsório sobre os depósitos à vista, a prazo e da poupança que os bancos recolhem, todos os meses, aos cofres do governo. A partir desta segunda-feira, a nova alíquota de 45%, a mesma que vigorava até fevereiro deste ano, começa a valer para uma parte dos bancos. Aqueles classificados pelo Banco Central como os do grupo "A". Na próxima segunda-feira, dia 18, a outra metade dos bancos, os classificados no grupo "B", passará a recolher o depósito pela nova alíquota. Insuficiente – Essa separação em dois grupos é apenas técnica e leva em conta o período – primeira ou segunda quinzena do mês – em que o banco envia os recursos referentes ao compulsório recolhido ao Banco Central. Depois de descartada pelo

pagam remuneração equivalente à Selic, ou seja, 24,5%. Um bom ganho. Apesar de os R$ 8 bilhões estimados para retornarem ao mercado representarem, hoje,

10% dos empréstimos feitos no Crédito Direto ao Consumidor (CDC), segundo o economista, a queda para 45% ainda é muito pouco. Ele lembra que em outros países o

compulsório já deixou de ser utilizado como medida de controle da economia. Nos que ainda o adotam como medida de controle de preços, o porcentual não passa de 10%,

afirma o economista. No Brasil, o compulsório sobre os depósitos a vista já chegou a 75%, em agosto de 1999. Uma das maiores alíquotas.

nossos produtos vai abrir espaço para uma nova demanda, principalmente por ter sido efetivada em linhas de grande utilização", disse o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, em nota divulgada à imprensa. O Itaú, também por meio de nota, disse que continuará atento a novas reduções da taxa básica de juros (Selic) e dos compulsórios. "Esperamos aumentar a oferta de crédito e contribuir para o reaquecimento da atividade econômica no País", afirmou o presidente do Itaú, Roberto Setúbal. Outros bancos do varejo que atuam fortemente nessas áreas, como HSBC, Real e Grupo Santander-Banespa, não anunciaram ainda nenhuma medida de incentivo ao crédito. Procurados também pela reportagem do Diário do Comércio, os bancos informaram que ainda estão analisando o

impacto que a redução da alíquota do compulsório terá e de forma os juros poderão ser afetados, antes de tomar qualquer decisão sobre uma redução do custo das operações. No gráfico acima é possível ter uma idéia da curva de subida do compulsório nos últimos 48 meses. Depois de chegar a 75% em agosto de 1999, caiu para 65% um mês depois. No ano seguinte, em março de 2000, foi reduzido para 55% e em junho do mesmo ano o Banco Central fez nova redução, agora para 45%. A alíquota vigorou até o fevereiro último, quando o governo Lula optou por elevá-la em 25 pontos de uma única vez. sob a alegação de que a medida tinha por objetivo conter a alta volatilidade do mercado. A redução era uma reivindição dos bancos, comércio e associações de classes.

Roseli Lopes

Pequenas e médias empresas, especialmente as do varejo, devem ser as primeiras beneficiadas pela redução do compulsório. A opinião é do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Gabriel Jorge Ferreira. Ferreira se diz convencido de que a medida irá provocar um aumento no curtíssimo prazo do volume de crédito oferecido no mercado e ao mesmo tempo, uma redução das taxas de juros cobradas dos tomadores. "Em fevereiro, quando houve a elevação da alíquota (de 45% para 60%), a redução do crédito foi imediata. Agora, não tenho dúvidas de que haverá uma reversão desses números", disse. Para Ferreira, os R$ 8 bilhões que retornam ao caixa dos bancos com a redução da exigência do Banco Central serão transformados principalmente em linhas de crédito mais baratas, que atendam a pessoas físicas e pequenas empresas. Consumo – Como a economia apresenta um ritmo muito fraco e as taxas de juros dos empréstimos ainda são muito altas, as empresas, na opinião

Paulo Liebert/AE

Bradesco, Itaú e Unibanco: crédito mais barato agora

Ferreira, da Febraban: redução trará mais crédito no curto prazo

do presidente da Febraban, continuarão adiando investimentos em infra-estrutura e renovação dos estoques. Por esse motivo a ativação da economia deve ficar nas mãos de

um aumento do consumo. Daí a explicação para a elevação no volume de crédito voltado para esse público. No caso das pequenas empresas, a explicação é outra.

Elas dependem de capital para levar à frente seu negócio e por isso acabam contratando crédito até mesmo em situações adversas, como a atual. Reduções – Os bancos sabem de tudo isso. Tanto que na sexta-feira os três maiores bancos privados de varejo, Bradesco, Itaú e Unibanco, já anunciaram redução nas taxas de juros de empréstimos voltados para esses dois públicos. O Bradesco reduziu o custo máximo do cheque especial de 9,30% para 8,70% e o mínimo de 3,72% para 3,48%. O Itaú reduziu a taxa máxima dessa linha de crédito 9,35% para 8,90% e a mínima, de 3,35% para 3,20%. E o Unibanco, de de 2,30% a 9,30% para 1,9% a 8,7 % ao mês. Os três bancos também mexeram nas taxas do empréstimo pessoal. Para as empresas, os bancos cortaram o custo do desconto de recebíveis – muito utilizado por empresas de pequeno porte do varejo que antecipam por meio desta linha as compras feitas por seus clientes a prazo, com cheques e duplicatas. "Nosso objetivo é ampliar o volume de crédito da economia e essa queda de juros de

Real Seguros tem lucro de R$ 28 milhões no primeiro semestre do ano A Real Seguros divulga hoje no mercado seu resultado financeiro no primeiro semestre de 2003. Entre os meses de janeiro e junho, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 28 milhões. Praticamente o mesmo resultado do primeiro semestre do ano passado. Apesar de terem mantido praticamente o mesmo resultado do ano passado, o desempenho de 2003 foi apontado pela Real como bom.

Segundo Nilton Feitosa, diretor de Controle e Administração da Real Seguros, considerando que a economia pouco se movimentou durante os primeiros seis meses do ano, conseguir manter o lucro anterior é um ótimo resultado. Capitalização – O segmento de capitalização da Real Seguros, cujo patrimônio líquido no final do primeiro semestre chegou a R$ 82.300 milhões, acumulou no perío-

do receitas líquidas totais de R$ 91.381 milhões. Um avanço de 77% sobre a captação feita em 2002 com a venda de títulos, igual a R$ 51.623 milhões. O lucro líquido apenas com esse segmento foi de R$ 11.600 milhões, o que equivale a 17% mais neste ano, comparado aos R$ 9.900 milhões referentes a 2002. A capitalização deve impulsionar ainda mais o ganho da Real Seguros neste segundo

semestre. Desde julho, a empresa comercializa no mercado o título de capitalização que irá sortear, durante um ano, casas com valor variando de R$ 50 mil até R$ 70 mil. a mensalidade do título é de R$ 20. A estratégia de agregar prêmios ao título foi bem-sucedida já em 2002, quando a Real lançou o RealCap20, que sorteou um carro por mês, durante 12 meses, aos participantes, que também pagavam

Adriana Gavaça

Receita praticamente se manteve em comparação a igual período de 2002. Bom desempenho das áreas de Vida e Previdência ajudaram no resultado. mensalidade de R$ 20. Previdência – Apesar do aumento, a Real Vida e Previdência, também sob o guarda-chuva da Real Seguros, registrou lucro líquido negativo no período de R$ 5.749 milhões. Para Feitosa, a reforma da previdência social deverá fortalecer a procura pelos planos de previdência complementar, como o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e os Vida Gerador de Be-

nefícios Livres (VGBL). Entre janeiro e junho de 2003, as receitas com a venda de VGBL somou R$ 41,4 milhões. A expectativa para este ano é de um faturamento de R$ 110 milhões, segundo Feitosa. O que deverá ser conseguido, mais uma vez, com a adoção de campanhas previstas para os últimos meses do ano, quando as pessoas compram mais pensando nos benefícos do descondo do IR.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 11/8/2003 (21:5) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 11

Quando os atacadistas contra-atacam Nordeste. A estratégia consumiu investimentos de R$ 15 milhões. O alvo são lojas de três a dez check outs com faturamento acima dos R$ 50 mil mensais. A rede disponibiliza todo um suporte de treinamento, padronização de loja, tabelas diferenciadas de preços e ferramentas de gestão como cálculo de margens e giro dos produtos, pesquisa de preços, gerenciamento por categorias e estratégias de promoções. Crédito - Linhas de crédito especiais garantem a modernização dos pontos-de-venda. BNDES e Tribanco, banco do grupo Martins voltado para apoiar o varejo independente, financiam os lojistas na compra de novos equipamentos e na adequação de seu mix de produtos ao padrão da rede por juros abaixo da média de mercado. Para usufruir dos benefícios, as lojas pagam uma taxa de adesão (entre R$ 6 mil a R$ 10 mil) e uma taxa de admi-

nistração de R$ 1 mil por mês. Tudo para aumentar as vendas do associado e garantir seu papel de intermediário. "Patrocinar uma central de negócios é uma forma de revitalizar o pequeno e médio garantindo seu ganha-pão", diz Kênia Santos, sócia-diretora da Gouvêa de Souza & MD, consultoria especializada em varejo. Fabricantes - Por trás do movimento capitaneado pelo atacado estão os fabricantes de produtos. "As indústrias estão tirando o foco dos grandes varejistas por causa dos altos custos de espaço nas gôndolas e da barganha de preços. O alvo agora é o pequeno varejo e para chegar até ele é preciso contar com os atacadistas", explica Fábio de Carvalho, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista/DF). "Ao estabelecermos uma rede de pequeno e médio porte conseguimos maximizar o esforço de marketing da indústria para colocar o seu produto nesse cliente e criamos um relacionamento profundo com o varejista, que por sua vez melhora as suas vendas e compra mais do atacado. O consumidor, do outro lado, fica satisfeito porque tem do lado de casa uma loja capaz de atender de maneira eficaz, com preços competitivos e diversidade de

Atacado se viu ameçado pela expansão das centrais de negócios, que já são realidade em diversos setores

produtos", afirma Oswaldo Carrijo, diretor da Smart. Valor - Seguindo o mesmo conceito de profissionalização do pequeno e médio varejo, o atacadista Peixoto, terceiro maior em entregas no País, criou a bandeira Valor, hoje com 130 lojas em funcionamento localizadas na Grande São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Triângulo Mineiro e Norte do Paraná. Até o final do ano, 85 unidades devem integrar a rede, totalizando 220 pontos-de-venda. O processo

Milton Michida/Digna Imagem

Fernando Anthony/Digna Imagem

As centrais de negócios são um sucesso. A fórmula adotada incomoda os reis do atacado, que resolveram contraatacar com um formato parecido. Grupos como Martins, Peixoto e IGA são precursores e estão implementando redes próprias de pequenos supermercados. Afinal, são R$ 19,3 bilhões em jogo comprados diretamente da indústria. Cada pequeno ponto-de-venda conectado a uma central significa um negócio a menos a ser prospectado no setor. A Rede Smart, controlada pelo grupo atacadista mineiro Martins, o maior do País na modalidade de entrega, acaba de conquistar 151 lojas que passam a adotar a bandeira Smart até dezembro. Em 2003, a rede vai passar de 213 unidades para 330. A meta para os próximos 5 anos é bastante ambiciosa: ter entre 2500 e 3 mil lojas em operação no Brasil, principalmente na região

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Grupos de atacado reagem diante da expansão das centrais de negócios criadas pelo varejo. Estratégia é se aproximar do pequeno ponto-de-venda.

Proença: apoio dos atacadistas já começa a trazer mais clientes para a loja, mas os resultados concretos ainda não apareceram

Labonia: nem todos os produtos prometidos foram entregues à loja

de fidelização existe há 3 anos, mas em São Paulo foi lançada este ano onde já foram associadas 60 lojas que pagam R$ 800,00 mensais. A iniciativa já se revela vantajosa. Antes da criação da rede Valor, as vendas do Peixoto nestas lojas respondiam apenas por 2%. Hoje já representam 18% do mix nas mesmas unidades. Expansão - O contra-ataque tem lá os seus motivos. Em 2002, as 163 centrais de negócios existentes faturaram o equivalente a 7% do que o va-

rejo movimentou, reunindo 11 mil pontos-de-vendas nos segmentos atendidos pelo atacado: produtos farmacêuticos, móveis, autopeças, higiene e beleza, material de construção, papelaria e panificação. A previsão para os próximos 6 anos é de que existam 400 centrais com 32 pontos-de-venda abocanhando uma fatia de 20% do faturamento do varejo. Por enquanto, a nova estratégia do atacado está focada apenas no varejo de supermercados. Tsuli Narimatsu

Os prós e contras do cotidiano das novas centrais de negócios A ofensiva dos atacadistas junto aos pequenos e médios tem tudo para dar certo. Todas as ferramentas de logística, gestão eficiente, tecnologia no varejo e negociação de preços com a indústria estão em suas mãos. Resta saber se a relação com os pequenos comerciantes vingará. Na Grande São Paulo, dois supermercadistas que se associaram à rede Valor, do atacado Peixoto, comentam suas experiências. João Proença, proprietário de três lojas em Osasco, cada uma com três check outs, decidiu aderir à iniciativa há três meses como forma de contornar a crise. Depois de melhorar o lay out das lojas, receber tablóides semanais com os produtos promocionais para distribuir na vizinhança, adquirir os produtos com uma tabela diferenciada de preços e oferecer um cartão de fidelidade da

loja ele percebeu que a circulação de pessoas no local aumentou. "Não tenho queixas, mas ainda não estou vendo resultados efetivos. As pessoas estão vindo, mas não estão comprando. Acho que é pela situação econômica", afirma. Variedade - Com 10 anos de experiência no pequeno varejo, João Proença viu na proposta a única oportunidade de oferecer um mix de produtos mais variado e preços melhores ao consumidor. O investimento de R$ 800,00 por mês em cada loja pesa, mas o retorno deve ser visto em breve. "Aos poucos creio que a situação vá melhorar", afirma. Em outra situação está o empresário Sérgio Labonia, proprietário de um pequeno supermercado em Pinheiros, zona Oeste da cidade. Ele acreditou que iria oferecer preços mais baixos a seus clientes.

Após 5 meses de associativismo, resolveu deixar a rede. "Não recebíamos todos os produtos que estavam no tablóide". Outro ponto crucial para a decisão do o comerciante foi a quantidade de itens que precisava adquirir. "Fomos obrigados a comprar 200 caixas de leite de uma marca desconhecida. Na nossa região os clientes não compram se não for a líder. O produto ficou encalhado. Na véspera de vencer o prazo de validade, tive que vender abaixo do preço de custo para um restaurante". Labonia reclama da vida de pequeno varejista. "É impossível concorrer em preço com as grandes redes. Entramos na rede porque imaginávamos ter preços mais baixos. O próprio Peixoto nos fornecia itens que eram mais caros", diz. Procurado, o Grupo Peixoto não comentou o assunto. (TN)

Lojas de pequeno porte impulsionam atacado As lojas de vizinhança estão conquistando a preferência do consumidor e já despertaram a atenção de gigantes do varejo, que resolveram concorrer diretamente com os pequenos. O Carrefour criou a bandeira Dia%, o Pão de Açúcar comprou o Barateiro, o Wal-Mart inaugurou o Wal-Mart Todo o Dia e o Bank of America lançou uma nova rede, a Econ. Crescimento - Fontes de mercado afirmam que o Carrefour deve abrir 100 lojas Dia% no estado de São Paulo. E a rede Econ, que iniciou as operações em 2000, seguindo o

conceito europeu de "hard discount" , deve fechar o ano de 2003 com 120 lojas. O movimento do setor atacadista/distribuidor reforça a tese de que as lojas menores estão em alta. Os atacadistas registraram um crescimento real de 11% em 2002 e de 10,45% no primeiro semestre deste ano, segundo a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). "Os propulsores têm sido os pequenos varejistas que não compram diretamente da indústria", diz Paulo Pennacchi, presidente da Abad. (TN)

O SHOPPING PENHA E O CINE PENHA ABREM AS SUAS PORTAS PARA MAIS UM SHOW DE TREINAMENTO Num mercado que muda a toda hora temos que fazer de tudo para o cliente não mudar da gente. Por isso, você e sua equipe não podem ficar de fora da palestra-show: Cliente: EU SOU, mas quem não é? Como atender melhor e conquistar a fidelidade do cliente. Vagas limitadas! 14 de agosto/2003 no Cine Penha do Shopping Penha. Participe e concorra a diversos prêmios no dia do evento.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 11/8/2003 (20:14) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

AGENDA Principais eventos 2ª feira: A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga o IPC-S, índice calculado semanalmente. A FGV também divulga a primeira prévia do IGP-M de agosto. A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento divulga o resultado da balança comercial brasileira na segunda semana de agosto. 3ª feira: A Fipe divulga o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da primeira quadrissemana de agosto. A FGV divulga o IGP-DI de julho. O Tesouro Nacional faz leilão de títulos públicos. Nos Estados Unidos, há reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve, o banco central do País. No encontro, deve ser discutida a trajetória da taxa de juros americana. 4ª feira: O IBGE divulga pesquisa mensal de comércio referente a junho. 5ª feira: O IBGE divulga resultado da pesquisa de produção industrial regional de junho. Nos Estados Unidos, sai o PPI, sigla em inglês do índice de preços no atacado do País, referente a julho. 6ª feira: Será divulgado o CPI, índice dos preços ao consumidor nos Estados Unidos, referente a julho.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Mercado deve ter semana de ajuste Mas acertos dos níveis de preços de ativos vão depender da melhora do quadro político. Investidores continuam cautelosos. A melhora que o mercado apresentou no fim da semana passada tende a se manter nos próximos dias, com os principais ativos financeiros em recuperação. Essa é o quadro esperado para esta semana, mas que pode mudar se o governo voltar a encontrar dificuldades no Congresso Nacional ou se os movimentos sociais continuarem causando problemas para o Executivo. Em resumo, o ambiente para os negócios está melhor que há uma semana, mas ainda muito frágil. Como as recentes invasões de terra e manifestações

violentas contra a reforma da Previdência deixaram os investidores mais cautelosos, qualquer instabilidade política pode ter forças para mudar novamente o humor do mercado financeiro. Ajustes – Se o cenário não mudar, os próximos dias devem ser de ajustes nos preços dos ativos. Caso, por exemplo, do dólar comercial, que nos momentos de maior tensão na semana passada voltou a ultrapassar a marca dos R$ 3,10. Na sexta-feira, a moeda já operava na casa dos R$ 2,98, mas precisa recuar mais para voltar ao

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patamar de R$ 2,90 em que operou por várias semanas. Além do cenário político, também podem influenciar o mercado de câmbio as operações do Banco Central (BC) para a rolagem de títulos e contratos cambiais que estão vencendo. O mesmo tipo de ajuste deve ser verificado nos indicadores de risco brasileiros. A taxa de risco tende a oscilar entre 750 e 850 pontos-base, de acordo com projeção da Tendências Consultoria. O mercado de ações também deve operar segundo as variáveis que afetam os demais mercados.

Inflação e juros – Na agenda da semana, os principais eventos são as primeiras prévias de inflação de agosto do IGP-M e do IPC-Fipe. Além disso, nos Estados Unidos haverá reu-

nião do Federal Reserve (o banco central do País), em que será discutida a trajetória dos juros, que influenciam os mercados mundiais. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 11/8/2003 (18:36) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Governadores insistirão em participação na CPMF. Mesmo negando o pedido, Lula pede negociação. Os governadores não desistiram de ter uma participação na CPMF e vão transferir essa luta para o Congresso. O pedido de repasse aos Estados de parte da arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi rejeitado pelo governo, mais uma vez, na terceira rodada de reuniões sobre a reforma tributária, sábado, no Palácio do Planalto . Um grupo de cinco governadores, representando as regiões do País, reuniu-sepor de mais de três horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro

da Fazenda, Antônio Palocci Filho, e o chefe da Casa Civil, José Dirceu, mas só conseguiu o que havia sido prometido pelo governo: a divisão dos recursos arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), e a ampliação do fundo de compensação pelas perdas com exportações. Pelo acordo, os Estados receberão, a partir de 2004, 25% da arrecadação da Cide, que deverá render este ano à União R$ 10 8 bilhões, mas com a obrigatoriedade de que os recursos sejam usados para investimentos em infra-estrutura viária. A reunião da alta cúpula do Poder Executivo com Wilma e os governadores do Amazonas, Eduardo Braga (PPS), de Goiás, Marconi Perillo

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Em reunião de mais de três horas, no sábado, o governo voltou a rejeitar o pedido dos governadores

Marta e Alckmin vão a Brasília A prefeita e o governador querem discutir, entre outros assuntos, a reforma tributária com os parlamentares

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(PSDB), de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), foi difícil desde o início e teve momentos de tensão, segundo relataram participantes. Lula, por exemplo, pediu que todos saíssem de lá "em paz" e que deveriam continuar negociando para que possam prosseguir caminhando juntos, em busca do crescimento do País. "Em dois pontos, fechamos acordo e vamos ser felizes para sempre", ressaltou o presidente Lula, ao se despedir, no fim da reunião. Os governadores também se mostravam satisfeitos com os compromissos conseguidos, embora avisassem que não desistirão da briga por uma fatia da CPMF no Congresso. (AE)

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Governadores vão pressionar o Congresso

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A prefeita Marta Suplicy e o governador Geraldo Alckmin pretendem usar suas forças políticas para influenciar as discussões da reforma tributária. Alckmin deve ir à Brasília no próximo dia 14 se encontrar com os deputados federais eleitos por São Paulo. "Vai ser um encontro suprapartidário para discutir a reforma tributária e mostrar como os deputados podem ajudar o Estado", afirmou o deputado federal Paulo Kobayashi (PSDB-SP). O governador também deve sugerir que os parlamentares

tentem conseguir dinheiro, através de apresentação de emendas no orçamento, para obras em São Paulo. Depois do encontro com a bancada paulista, Alckmin vai se reunir com os deputados tucanos dos outros estados. Projetos - O deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP) afirma que a prefeita Marta Suplicy também deverá ir à Brasília nas próximas semanas. "Falta ainda definir a data da visita da Marta com a bancada. Ela deverá apresentar projetos que têm a ver com a reforma

tributária e também com verbas dos vários programas do governo federal para a cidade", explicou Ribeiro. A movimentação de prefeitos e governadores em Brasília vem aumentando desde a semana passada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os prefeitos petistas e ouviu vários pedidos pela reforma tributária. Na sextafeira, na reunião com os governadores, o governo prometeu repassar para os Estados 25% da arrecadação da Cide a partir de 2004.

Muitos líderes partidários temem que o governo enfrente problemas para aprovar a reforma. "Se o governo pensar apenas em verbas, não terá nenhum interesse em aprovar a reforma tributária, pois vai perder receitas para estados e municípios. A única vantagem do governo é conseguir transformar a CPMF em tributo permanente. Depois disso, ele pode desistir de fazer a reforma. Por isso, a pressão política deve aumentar", disse o líder do PPS, deputado Roberto Freire. Fernando Lancha

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 8 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Progresso Hudtelfa Ltda. - Requerido: Dimensional Com. Importação e Export. Ltda. - Av. Maria Coelho Aguiar, 573 Bloco I Galpão 13 - 04ª Vara Cível Requerente: Auto Peças e Acessórios Igarapê Ltda. - Requerida: Viação América do Sul Ltda. Av. Carlos Lacerda, 3.007 - 31ª Vara Cível Requerente: Dipefa Center Comercial Ltda. - Requerida: DMGG - Solução, Recuperadora de Empreendimentos Ltda. Rua Jardim Ivone, 17 11º andar - Conj. 114 - 21ª Vara Cível

Requerente: Cast Confecções Ltda. - Requerido: Trilha da Lua Moda e Acessórios Ltda. - Av. Benedito de Andrade, 71 Loja 06 - 01ª Vara Cível Requerente: Comercial Z. Oeste Prods. Eletromecânicos Ltda. - Requerido: Standard On Line Comercial Ltda. - Al. Eduardo Prado, 676 Sala 03 - 02ª Vara Cível Requerente: Moeller Eletric Ltda. - Requerida: Tecnoinjet Ind. e Comércio Ltda. - Rua Carlos Alberto Wernek, 94 - 34ª Vara Cível Requerente: Cumbica Factoring Fomento Comercial Ltda. - Requerido:

Ibelt Comércio Ind. Ltda. - Rua Abel Ramos, 295 - 1º andar - 38ª Vara Cível Requerente: Comac São Paulo Máquinas Ltda. Requerido: Pectrator Com. de Peças Ltda. Av. Paula Ferreira, 1.822 - 38ª Vara Cível Requerente: Referência Locadora de Veículos Ltda. - Requerida: MAS Editora e Comércio Ltda. Rua 24 de Maio, 35 Conj. 411 A 415 - 18ª Vara Cível Requerente: Sidney Lopes Requerida: Casa de Shows Blood Ltda. Rua Castro Verde, 480 12ª Vara Cível Requerente: Santa Cruz Indl.

e Comercial Ltda. - Requerido: Taaf Comercial Ltda. - Av. Henrique Franco, 134 A - 18ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A Requerida: Paraguacenter Comercial LtdaME - Av. Cabrália Paulista, 02 - 08ª Vara Cível Requerente: Cimedan Com. de Materiais para Construções Ltda. - Requerida: Construfab Engenharia e Construções Ltda. Rua Ponta Delgada, 43 39ª Vara Cível Requerente: Cimedan Com. de Materiais para Construções Ltda. - Requerido: Astrogilnata Engenharia e Construções Ltda.

- Rua Gregório Serrão, 421 - 04ª Vara Cível Requerente: Banco Antenas de Cobrança e Negócios Ltda. - Requerida: Gabi Plass Ind. e Comércio Ltda. - Rua Arthur Orlando, 100 - 10ª Vara Cível Requerente: Corr Plastik Industrial Ltda. - Requerida: Crisciúma Comercial e Construtora Ltda. - Pça. Tókio, 20-A - 11ª Vara Cível Requerente: Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. - Requerida: Drogaria Yuki Ltda. - Av. Zumklier, 230 - 03ª Vara Cível

Requerente: Kitchenware Com. Imp. e Exp. Ltda. Requerido: Danielle e Cia. Ltda. - Rua Dr. Silva Leme, 90 - 17ª Vara Cível Requerente: Saulo Mário de Paula - Requerido: Mansion Blank Acessórios da Moda Ltda. - Rua Odorico Mendes, 386 42ª Vara Cível Requerente: Rile Comercial Ltda. - Requerida: G.R. Engenharia e Comércio Ltda. - Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1.720 Bloco 22 - Apto. 66 - 32ª Vara Cível Requerente: Centro Automotivo Antilhas Ltda. - Requerido: Viação Campo Limpo Ltda. - Estrada de

Constantinopla. 215 - 29ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerida: Ind. e Com. de Confecções PR Olandette’s - Rua Otávio Peppi, 46 Fundos Casa 01 - 27ª Vara Cível Requerente: Sudeste Segurança e Transporte de Valores Ltda. - Requerida: Toil Transportes Ltda. Rua Auriverde, 1.560 25ª Vara Cível CONCORDATA Requerente: Hiperaço S/A Indústria e Comércio Requerida: Hiperaço S/A Indústria e Comércio Rua Roberto Kocj, 41 13ª Vara Cível

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Comentários à Resolução nº 130, de 28 de julho de 2003 O diretor-presidente substituto do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS considerando a paralisação de seus servidores, diante da impossibilidade de seus contribuintes efetuarem a adesão ao PAES - Refis II, resolveu que o pedido poderá ser solicitado na página do Ministério da Previdência Social na Internet no seguinte endereço: www.mps.gov.br. O sujeito passivo, no caso, os contribuintes, deverão emitir as guias de recolhimento correspondentes a 1/ 180 do débito, em valor não inferior ao da parcela, utilizando-se do código 4103 no caso de utilização de identificador no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ e código 2208 no caso

de identificador no cadastro específico do INSS - CEI. A pessoa jurídica que não dispor de identificador específico do INSS deverá matricular-se na página do Ministério da Previdência www.mps.gov.br - opção Empresa/Cadastro Matrícula. Após o cadastro pela Internet, o sujeito passivo deverá comparecer posteriormente à Agência da Previdência Social - APS de sua circunscrição para formalizar a adesão ao Parcelamento Especial - PAES, mediante a apresentação dos demais anexos.

Instituto Nacional do Seguro Social Resolução nº 130, de 28 de julho de 2003 O diretor-presidente substituto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no uso da competência que lhe foi conferida pelo inciso IV do art. 32 da Estrutura Regimental do INSS, aprovada pelo Decreto nº 4.688, de 07 de maio de 2003; considerando a paralisação dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a impossibilidade de os contribuintes efetivarem a adesão ao Parcelamento Especial de que trata a IN INSS/DC nº 91, de 2003, resolve: Vanessa Mascaro Paciello Art. 1º - O pedido poderá Advogada do Instituto ser solicitado na página do Jurídico da ACSP Ministério da Previdência So-

cial, na Internet, no seguinte endereço: www.mps.gov.br. Parágrafo Único - O pedido deverá ser formulado pelo próprio sujeito passivo ou por seu representante legal. Art. 2º - O contribuinte deverá emitir Guia da Previdência Social - GPS correspondente a 1/180 (um cento e oitenta avos) do débito, em valor não inferior ao da parcela mínima nos termos da IN INSS/DC nº 91, de 2003, utilizando-se do código de recolhimento 4103 no caso de utilização de identificador no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ e 2208 na hipótese de identificador no Cadastro Específico do INSS - CEI. § 1º Em se tratando de Microempresas ou Empresas

de Pequeno Porte deverá ser observado o menor valor de parcela entre o correspondente a 1/180 (um cento e oitenta avos) do débito e o resultante da aplicação do percentual de 0,3% sobre a receita bruta, não podendo ser inferior ao da parcela mínima nos termos da IN INSS/ DC nº 91, de 2003. § 2º A pessoa física que não dispõe de identificador no Cadastro Específico do INSS CEI deverá providenciar sua matrícula na página do Ministério da Previdência Social, na Internet, no seguinte endereço: www.mps.gov.br; - opção: Empresa/Cadastro Matrícula. § 3º Caso o valor recolhido na forma deste artigo seja inferior ao calculado por ocasião da consolidação da dívida

para fins de parcelamento, a diferença deverá ser paga de imediato como forma de complementação da parcela. Art. 3º O contribuinte deverá manter o pagamento mensal das prestações calculadas na forma prevista no art. 2º até a consolidação da dívida pelo INSS. Art. 4º O sujeito passivo deverá comparecer posteriormente à Agência da Previdência Social - APS de sua circunscrição para formalizar a adesão ao Parcelamento Especial nos termos da IN INSS/DC nº 91, de 2003, mediante a apresentação dos demais anexos. Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Carlos Roberto Bispo


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 11/8/2003 (20:39) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

O varejo que monta o urso de pelúcia A palavra de ordem é inovação. A capacidade de fazer diferente tem garantido o crescimento de algumas redes de varejo da Europa e dos Estados Unidos, que saíram na frente da concorrência em segmentos tradicionais. A tendência vai desde a oferta de ursinhos de pelúcia montados na loja pelos próprios consumidores até a venda de cosméticos num modelo de auto-serviço. Com 132 lojas abertas nos Estados Unidos e no Canadá, a rede Build-a-Bear Workshop é hoje um dos principais exemplos de inovação no varejo mundial. O desafio, nesse caso, era descobrir uma estratégia nova para vender ursinho de pelúcia, um produto com custos relativamente baixo e amplamente oferecido nos dois mercados em que a rede atua. Ursinhos - A saída foi a criação de uma loja onde os clientes pudessem montar os seus próprios ursinhos com a pelúcia, enchimentos e acessórios desejados. Com direito à personalização das mensagens gravadas nos bichinhos e à realização da festa de aniversário do brinquedo na própria loja. "Trata-se de um modelo completamente diferenciado de loja para oferecer um produto que é quase uma commodity nos Estados Unidos e no Canadá", diz o sócio-diretor da consultoria Gouvêa de Souza & MD Alberto Serrentino. O consultor falou sobre o assunto na semana passada, durante seminário na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp). Outra rede inovadora identificada nas pesquisas da Gou-

vêa de Souza foi a alemã Tchibo. De acordo com Serrentino, a Tchibo era uma era uma torrefadora de café que começou a repensar seu modelo de negócios a partir do momento em que alguns clientes pagaram seus créditos em mercadorias. "A Tchibo tem uma linha de café permanente, oferecendo ainda aos consumidores 52 linhas de produtos diversos com a sua marca, todos renovados a cada semana", diz. Novidades - A Tchibo possui 900 lojas próprias, além de comercializar seus produtos em 16 mil módulos dentro de supermercados e 21 mil módulos em padarias. São itens que vão desde às utilidades domésticas até objetos de uso pessoal, como lingerie, por exemplo. Segundo Serrentino, o principal atrativo da marca para os consumidores está na curiosidade dos clientes em torno dos artigos a serem lançados a cada semana, sem direito à manutenção de estoque no período seguinte. Roda-Gigante - Diante da concorrência com o gigante Wal-Mart, a rede americana de lojas de brinquedos Toy "R" Us decidiu mudar o perfil de suas unidades. A antiga ambientação interna básica, sem maiores adornos, foi substituída por espaços de compra dotados de elementos patrocinados pelos fabricantes dos produtos, como a Casa da Barbie ou a roda-gigante com carrinhos de algumas das marcas oferecidas pela rede. "A Toys "R" Us mudou e hoje é dona da maior loja de brinquedos do mundo com a unidade da Times Square, em Nova Iorque", explica Serrentino.

Fotos Arquivo Gouvêa de Souza & MD

Redes de varejo da Europa e dos Estados Unidos apostam na inovação. Build-a-Bear permite a montagem de ursos de pelúcia pelos próprios clientes.

Build-a-Bear permite a personalização dos produtos. Consumidores podem escolher a pelúcia e o enchimento dos ursinhos, entre outros detalhes. Rede Toy "R" Us mudou suas lojas diante da concorrência com o gigante Wal-Mart.

Sephora - De acordo com o consultor, a rede de lojas de cosméticos Sephora, do Grupo Louis Vitton, pode ser considerada inovadora por ter sido responsável pela quebra do chamado "paradigma do balcão", então o formato de loja adotado pelo setor. O grupo possui 461 lojas instaladas na Europa e nos Estados Unidos. "O modelo de negócios da Sephora é baseado na oferta de um ambiente muito sofisticado e dotado de auto-serviço", diz Serrentino. Para se ter uma idéia, todos os vendedores da rede usam uma luva preta para apresentar os produtos aos consumidores. "Os cosméticos devem ser exibidos como se fossem jóias", diz o consultor. A rede brasileira de franquias de cosméticos O Boticário também adota o auto-serviço. Isabela Barros

DuPont Polímeros inicia parceira com chineses A parceria entre a DuPont Polímeros de Engenharia, divisão da DuPont, e a chinesa Wuxi Xingda Nylon Co, anunciada semana passada, reforça a posição da companhia norteamericana no mercado ÁsiaPacífico, considerado o de maior dinamismo pela empresa. O valor da aquisição de 70% da empresa familiar chinesa pela DuPont não foi revelado, mas deverá constar dos balanços a serem publicados até o final do ano. A associação entrará em operação no quarto trimestre deste ano. O gerente financeiro da área de Polímeros da DuPont na América do Sul, Rogério Colucci, e o representante de vendas de polímeros no Brasil, Flávio Macedo, afirmam que a parceria chinesa assegura à DuPont a sua quarta fábrica de filamentos de nylon 6.10 e

6.12, para a produção de escovas de dentes, pincéis de parede, cosméticos e escovas para aplicações industriais. Fim das aquisições – As outras três estão instaladas nos Estados Unidos, na Europa e na Índia. Os filamentos usados no Brasil são importados da unidade americana, e a intenção da DuPont é, com o negócio na China, cessar os investimentos em aquisições na área. As concorrentes mundiais da DuPont Polímeros de Engenharia são a francesa Rhodia e as alemãs Basf e Tycona. No ano passado, a divisão de Polímeros de Engenharia da DuPont obteve resultado de US$ 2,2 bilhões, no mundo, contra faturamento global de US$ 24 bilhões no mesmo período. Na América do Sul, as vendas gerais da DuPont somaram US$ 1,2 bilhão em 2002. (AE)

FEIRAS Textilhome 2003 - 5o. Salão Internacional de Cama, Mesa, Banho e Têxteis para o Lar De 14 a 17 de agosto Local: Expo-Mart (Pavilhão II) - Rua Chico Pontes, 1730 - Vila Guilherme - São Paulo - SP Horário: das 10h às 19h Para o público do setor. Mais informações pelo telefone (11) 3151-6444 Entrada franca 27a. Housewares & Gift Fair South America De 16 a 19 de agosto Local: Expo Center Norte -São Paulo - SP. Para lojistas e profissionais do setor. No dia 17, será aberta ao público em geral. Informações: (11) 3896-0217. 3a. Edição do Circuito Vila Madalena De 12 a 17 de agosto. Das 14h às 19h Exposição de ateliês de artistas da Vila Madalena. Voltado para lojistas, arquitetos e decoradores. Há um serviço de vans para os interessados. Contatar (11) 3813-8600.

NOTAS TVA SE REESTRUTURA E CONSEGUE REDUZIR O ENDIVIDAMENTO

BILL GATES VENDE MAIS UM MILHÃO DE AÇÕES DA MICROSOFT

ANGLO AMERICAN PLC REGISTRA LUCRO ACIMA DO PREVISTO

A TVA conseguiu uma melhora nos indicadores do balanço do primeiro semestre, como resultado de mudanças feitas na estrutura do grupo. A empresa teve uma geração operacional de caixa (Ebitda) de R$ 29,9 milhões, equivalente a uma margem de 26% sobre a receita líquida. A empresa reduziu também o endividamento: de R$ 192,9 milhões para R$ 175,6 milhões. O grupo aponta o fortalecimento da sinergia entre a TVA e o Grupo Abril e a terceirização do call center como fatores que garantiram a melhoria dos resultados. (AE)

O chairman da Microsoft, Bill Gates, vendeu mais 1 milhão de ações da empresa na quarta-feira, de acordo com informe enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana). Na terça-feira, Gates já havia vendido outro lote de 1 milhão de ações da companhia. Na operação de quarta, as ações foram negociadas a preços entre US$ 25,64 e US$ 26,16 cada. Agora, o total de ações que Gates possui ficou em 1,17 bilhão, enquanto sua mulher, Melinda, possui 428.520. Desde o dia 23 de julho, Gates vendeu 12 milhões de ações. (AE)

A Anglo American Plc, terceira maior empresa de mineração do mundo e líder nos mercados de ouro platina e diamante, divulgou na sextafeira um aumento de lucro acima do previsto no primeiro semestre, mas disse que a fraca economia global poderá mudar essa perspectiva. A empresa informou que o lucro de itens excepcionais cresceu 2%. Analistas previam uma queda nos lucros principais. O grupo economizou US$ 127 milhões em despesas no primeiro semestre e espera economizar o mesmo no segundo. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 11/8/2003 (18:46) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Instituições de proteção ao desse tema, mas sim prazo do crédito devem manter os no- prescrição para ação de comes dos devedores em seus brança. Assim, o juiz traça as bancos de dados por até cinco diferenças entre os dois prazos anos e não três como vem sen- o que, para o diretor do supedo entendido por entidades de rintendente Jurídico da Assoproteção ao consumidor. A in- ciação Comercial de São Pauterpretação, considerada equi- lo, Carlos Orcesi, deixa clara a vocada pelo juiz da 4a Vara Cí- questão e não dá margem de vel de São Paulo, Guilherme dúvidas para a Associação de Santini Teodoro, levou a Asso- Defesa e Harmonia da Ordem C o ns t i t uc i ociação de Defenal. sa e Harmonia O prazo de três anos A decisão jud a O r d e m poderia significar um dicial foi bem Constitucional aumento no custo recebida pela a mover uma do crédito, com c oo rd e na çã o ação civil pú- reflexos diretos no dos serviços do blica contra a bolso do consumidor SCPC, da AsAssociação Comercial de São Paulo, pe- sociação Comercial de São dindo que a entidade eliminas- Paulo. "O prazo de três anos se de seu cadastro do SCPC de- como foi sugerido poderia sigvedores inscritos há mais de nificar o aumento no custo de crédito, com reflexos direto no três anos. A analisar os argumentos, o bolso do consumidor, em esjuiz julgou a ação improceden- pecial, ao bom pagador que te e esclareceu que o novo Có- acaba assumindo o ônus dos digo Civil não revogou o que inadimplentes", observa Daprevê o Código de Defesa do niel Marcantonio, gerente de Consumidor quanto ao prazo Operações do SCPC. Segundo de restrição cadastral. Até por- ele, o prazo de três anos é muito que o Código Civil não trata curto e incentiva a inadim-

Ademar Gardiman/Pool7

Inalterado prazo de registro no SCPC

Celso Amâncio: Redução do prazo prejudicaria o bom pagador

plência, tornando o comércio ainda mais vulnerável a prejuízos. "Com o prazo mais curto estaria-se premiando o mau

pagador e induzindo outros consumidores à inadimplência", comentou. Alívio - A confirmação do

prazo de cinco anos foi recebida com alívio por um dos maiores varejistas do País: as Casas Bahia, detentora de uma rede de 328 lojas em oito estados que concede mais de 900 mil créditos mensalmente. "A única forma de cessar o prejuízo do comerciante é manter o nome do devedor no cadastro e impedir que ele continue repetindo a ação de comprar e não pagar", comentou o gerente de crédito da empresa, Celso Amâncio, superintendente do Conselho Consultivo do SCPC. Ele lembra que antes do advento do Código de Defesa do Consumidor, o prazo da permanência dos registros era de 10 anos. Além de ter sido reduzido para cinco anos o período de permanência dos registros, as empresas de serviços de proteção ao crédito ficaram impedidas de informar os nomes daqueles que tiveram restrições neste prazo e saldaram suas dívidas. "Concordar com o prazo de três anos seria lançar, de imediato, milhares de

potenciais inadimplentes ao mercado", analisa Amâncio. SCPC - O Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, da Associação Comercial de São Paulo é considerado o maior banco de dados eletrônico de inadimplentes do país e o único de abrangência nacional a fornecer informações para tomada de decisão sobre vendas a crédito a pessoas físicas. Possibilita ao empresário que opera com venda à crédito, empresas especializadas em crédito ao consumidor ou locação, maior segurança em suas operações. Com mais de 100 milhões de registros fornecidos por sua base, o banco de dados da ACSP contém informações sobre títulos protestados e registros de devedores fornecidos por todos os segmentos empresariais. As informações também incluem alertas sobre documentos roubados e extraviados e a quantidade de consultas feitas ao CPF/RG do consultado nos últimos 90 dias. Diva Borges

de construção civil Sai hoje o 3º lote de devolução do IR Setor também quer redução do IPI A Receita Federal libera hoje, a partir do meio-dia, a consulta ao terceiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2003, ano-base 2002. A consulta poderá ser feita na página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo telefone 0300-78-0300. Nesse lote foram processadas 1.499.923 de declarações, das quais 472.018 com imposto a restituir, no valor de R$ 399.997.636,24. Outras 1.027.904 tiveram imposto a pagar, no montante de R$ 1.272.264.611,68. Valor - O valor a restituir , no entanto, estará disponível para saque a partir do dia 15 e virá corrigido em 6,91%, referentes a Selic acumulada de maio a julho e de mais 1% de agosto. A Receita Federal lem-

bra que este valor não terá qualquer correção adicional depois que chegar aos bancos. O contribuinte que não solicitou crédito em conta deverá procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar gratuitamente para 0800-785678 e fazer a transferência do dinheiro para qualquer banco do qual seja correntista. A restituição ficará disponível no banco por um ano. Depois desse prazo, o saque só deverá ser feito na unidade local da Receita. Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber o valor disponível no banco e reclamar a diferença depois, nas unidades da Receita. ITR - A Receita Federal começa a receber a partir de hoje as declarações do Imposto Territorial Rural (ITR). Os

proprietários de imóveis rurais vão se deparar com algumas novidades na hora de preencher o documento. Neste ano, a Receita decidiu inovar para aprimorar o Cadastro de Imóveis Rurais e incluiu dois campos na declaração para facilitar as informações sobre aquisição total ou parcial de novas áreas e alienação parcial. A declaração pode ser feita pela internet no endereço eletrônico da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) ou ser entregue em disquete no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A partir de setembro, as declarações também poderão ser feitas pelos Correios. O prazo para fazer a declaração termina em 30 de setembro. É obrigado a declarar o proprietário de área igual ou superior mil hectares em municí-

pios localizados na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense. Os proprietários de áreas iguais ou superiores a 500 hectares, localizadas em municípios compreendidos no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental também precisam fazer a declaração. A obrigatoriedade vale ainda para quem possui áreas iguais ou superiores a 200 hectares em qualquer outro município. Multa - As pessoas jurídicas, mesmo imunes ou isentas do ITR, que possuem qualquer extensão de terra, são obrigadas a fazer a declaração. Quem não entregar o documento dentro do prazo pode pagar multa de até 1% ao mês sobre o imposto devido ou R$ 50, no caso de imóvel rural ou isento. (Ag. Brasil)

Empresários da construção civil reivindicam a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O vicepresidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica e Revestimentos (Afancer), João Oscar Bergstrom, tem encontro marcado amanhã com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para pedir a redução do IPI de 10% para 5%. “Se o argumento é o combate ao desemprego, quero lembrar que o setor gera muito mais emprego que o automotivo”, comparou, referindo-se à medida que reduziu em três pontos percentuais o IPI dos carros. Ao lembrar que o setor responde por 15,6% do Produto Interno Bruto (PIB), o empresário ressaltou que a constru-

ção civil enfrenta uma situação difícil. "As fábricas estão paradas porque a ociosidade está entre 30% e 40%”. Afirmou, ainda, que o setor não deseja ajuda de curto prazo, mas a volta da alíquota ao patamar que sempre ocupou. Em 2001, o então secretário da Receita, Everardo Maciel, elevou o imposto da produção de cerâmica de 5% para 10%, sob pressão dos empresários do setor de carpetes, que pagavam 10%. “A ajuda momentânea não resolve, porque depois o problema estará de volta. Do jeito que está agora, é um convite à sonegação”. Para o empresário, o incentivo significaria um estímulo à construção de casas. Atualmente, , ressaltou ele, o país tem 6 milhões de pessoas sem moradia. (AE)

AGENDA TRIBUTÁRIA

Agosto/3ª semana OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – A entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico anidro carburante será efetuada observando o art. 424A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002, o art. 20 das DDTT (redação dada pelo Decreto nº 47.278/2002) e o disposto no Convênio ICMS nº 54/ 2002 alterado pelos Convênios ICMS nºs 121/2002 e 148/2002. DIA 11 SIMPLES - Pagamento, pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições (SIMPLES), do valor devido sobre a receita bruta do mês de Julho/ 2003. COMPROVANTE DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (PJ) - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de Julho/2003. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - fumo e seus sucedâneos manufaturados, pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, tintas, vernizes e outros produtos químicos, veículo novo, veículo novo de duas rodas motorizado, e outros contribuintes enquadrados em código de CNAE-Fiscal que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2003. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA – energia elétrica – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2003. ICMS/SP - CNAE´S - 01112 a 01627, 02119 a 02135; 05118 e 05126; 10006, 11100, 11207, 13102 a 13293, 14109 a 14290; 16004, 26913 e 26921; 45110 a 45608; 50105, 50202, 50504, 51110 a 51195; 55115 a 55190 e 55247; 63118 a 63401; 65102 a 65994; 72109 a 72907, 74110 a 74993; 85111 a 85324 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2003. ISS - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Recolhimento do imposto sobre as prestações de Julho / 2003 e do retido na fonte no referido mês (art. 91 do RISS, aprovado pelo Decreto nº 42.836/2003). As diversas instruções para cálculo e recolhimento do ISS foi fixada por meio das Portarias SF nºs 014 e 015/2003. ISS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PROFISSIONAL AUTÔNOMO E SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL - Recolhimento da 2ª parcela pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal (profissional autônomo) e pelas sociedades de profissionais (sociedade uniprofissional) (inciso 1º do art. 92 do RISS – Decreto nº 42.836/ 2003) TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS (TFA) DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - Recolhimento da 2ª parcela da Taxa de Fiscalização de Anúncios (TFA), de periodicidade anual. O contribuinte da TFA deverá calcular seu valor com base nas Tabelas I e II constantes do Anexo Único da Portaria SF nº 17/2003. ICMS/SP - CNAE’S: 17213 a 17795, 18112 a 18228, 19313 a 19399, 26417, 26425, 35319 e 36960

- último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2003. ICMS/SP – Fabricantes de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF – último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2003. ICMS/SP – Industriais ou Atacadistas de Pequeno Porte (art. 11 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/2000) - último dia para o recolhimento do ICMS apurado no mês de Junho / 2003. DIA 13 IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 03.08.2003 a 09.08.2003, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. IPI (exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 1º decêndio de agosto/2003, incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DIA 15 COFINS - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de Julho/2003. PIS/ PASEP - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de Julho / 2003. CIDE – Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico: Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas em Julho / 2003 a residentes ou domiciliados no exterior, a título de

royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes; Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide – Combustíveis). PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Julho / 2003, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, pelo empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador), bem como pela cooperativa de trabalho em relação à contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento. DCTF - Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no 2º trimestre de 2003, pelas pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, exceto: a) microempresas e empresas de pequeno porte submetidas ao regime do SIMPLES; b) pessoas jurídicas imunes ou isentas cujo valor mensal de impostos e contribuições a declarar seja inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); c) pessoas jurídicas inativas, assim consideradas as que não realizaram, durante o ano-calendário, qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial;

d) órgãos públicos, autarquias e fundações públicas. Notas: 1ª) A DCTF deverá ser transmitida pela Internet, com utilização do programa ReceitaNET. 2ª) No caso de pessoa jurídica que tiver mais de um estabelecimento, a DCTF deverá ser apresentada de forma centralizada, pela matriz. IPI - PESSOA JURÍDICA PRODUTORA E EXPORTADORA - Entrega pela pessoa jurídica produtora e exportadora de produtos industrializados nacionais, que apure crédito presumido de IPI, dos Demonstrativos do Crédito Presumido (DCP) relativos ao 2º trimestre/2003 (Instruções Normativas SRF nºs 313, 314 e 315/2003. IPI - EMPRESA COMERCIAL E EXPORTADORA - Entrega pela empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos industrializados de pessoa jurídica e industrial, com fim específico de exportação do Demonstrativo de Exportação (DE) correspondente às exportações efetuadas no 2º trimestre/2003 (Instruções Normativas SRF nºs 313 e 315/2003). Observação: Até o momento de fechamento desta edição a SRF não baixou nenhum ato aprovando o programa gerador e as instruções para preenchimento do Demonstrativo de Exportação (DE), assim recomendamos vigilância quanto a posterior aprovação. ICMS - CNAE - 64203 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2003. ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Julho / 2003.

ICMS/SP - DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) - último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição, até essa data, o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA) (Portaria CAT nº 53/96, alterada pelas Portarias CAT nºs. 53/ 96, alterada pelas Portarias CAT nº 68/96, 15/97, 38/97, 71/97, 71/98 e 37/2000). ICMS/SP - PRODUTOR - RELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR - último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Julho, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado. (Portaria CAT nº 28/91, alterada pela Portaria CAT nº 80/92). ICMS – USUÁRIOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS – OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS – ARQUIVO MAGNÉTICO – Último dia para o contribuinte remeter às Secretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação de outro Estado ou do Distrito Federal. Destinatário da mercadoria, arquivo magnético com registro fiscal das operações e prestações interestaduais efetuadas em Julho / 2003 (Convênio ICMS nº 57/95 e modificações posteriores e Portaria CAT nº 32/96, na redação dada pela Portaria CAT nº 92/2002).

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Carreiras - 11/8/2003 (22:31) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CARREIRAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Contra impostos, chame o tributarista Marcos Roberto Monteiro, advogado tributário que presta serviço para empresa Golden Services, de São Paulo, confirma o bom momento da carreira. "O período é propício para os tributaristas", diz ele. Monteiro conta que é procurado por empresários de companhias de todos os portes. As situações são diversas. Existem empresas que buscam ações preventivas, querem saber, por exemplo, como podem se "adequar" a determinado imposto e desembolsar menos dinheiro. Outras, endividadas, procuram os tributaristas para negociar tributos atrasados. Monteiro diz que, em alguns casos, é possível conseguir uma considerável redução no valor cobrado. "Negociando dá para reduzir uma dívida com o fisco em até 30%", afirma o advogado. Isso depois de muitas e muitas contas e uma boa dose de paciência do empresário e do advogado. Monteiro alerta que imbróglios desse tipo podem levar anos para serem resolvidos. O atual – Atualização é fundamental em todas as carreiras,

Unimep, está vivendo a mudança. Ele conta que, antes, o departamento de RH das empresas não recebia a menor atenção da diretoria. Era um lugar frio e burocrático. As pessoas passavam por lá duas vezes: para assinar o contrato de admissão e, quando era o caso, de demissão. Os funcionários eram apenas números. Agora, diz ele, a situação é bem diferente. Coordenador de Treinamento e Desenvolvimento Pessoal da Unimep, Milazzo afirma que o RH moderno tem de conhecer e trabalhar cada pessoa da equipe, do boy ao executivo. "É o profissional de Recursos Humanos o responsável por manter as relações interpessoais na empresa saudáveis, valorizar – e treinar – o espírito de equipe, manter a harmonia", afirma. E isso não se aprende na escola. Os novos "gestores de pessoas" têm de ter sensibilidade. Essa habilidade é essencial para que eles exerçam a profissão com primor e sejam cobiçados pelas empresas. Para as companhias, o retorno é rápido e visível. "Um bom RH, que oferece

Combatente: Marcos Monteiro, especialista em negociações com o fisco

mas para o advogado tributário isso é uma ordem. "A legislação tributária brasileira é muito dinâmica, é a que mais sofre alteração. Um dia mudam o IPI (de produtos industrializados), no outro o IOF (do setor financeiro). O profissional não pode parar de estudar nunca", lembra Walcris Rossito, professor de planejamento tributário do Ibmec, de São Paulo. O tributarista nunca reclamará de tédio. RH de cara nova– A carreira de diretor ou gerente de Recur-

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sos Humanos também entrou para a lista das mais valorizadas no atual cenário. Com as demissões em massa e a produtividade dos funcionários em baixa, provocada por tensões no ambiente empresarial, os profissionais dessa área têm de rebolar para conseguir motivar uma equipe sem aumentar os salários. "O desafio é grande", afirma Marcelo Augusto Scalabrini, da SLRH, de São Paulo. René Milazzo, da Universidade Metodista de Piracicaba,

treinamento adequado, escuta, conversa com os funcionários, traz retorno ligeiro para as empresas. Ele diminui os custos e aumenta a produtividade, pois forma uma equipe feliz", afirma Milazzo. Chame o síndico – Em meio à atual crise econômica, a dica é: chame o diretor financeiro. O coitado tem de ajustar as finanças da companhia, cortar gastos, chamar os setores para conversar. E tudo isso sem trazer perdas para a empresa. "O produto final tem de continuar com qualidade, se não o consumidor reclama", afirma Eigenheer. É da mesa do diretor administrativo e financeiro que saem todas as ordens de reengenharia, reestruturação do negócio. Por isso, o profissional que ocupa esse cargo, geralmente, entra em conflito com os outros departamentos. "Cada um quer defender o seu terreno e, quando entram sugestões de corte de verba, o setor afetado vai para as negociações com o diretor financeiro", afirma Scalabrini. Cláudia Marques

Vendedores internacionais são o terror dos programas de milhagem A necessidade de exportar das grandes empresas abriu espaço para os vendedores internacionais. Esses profissionais são dinâmicos, observadores, ótimos negociadores e vivem viajando. Antes de bater na porta do estrangeiro, fazem pesquisa de mercado, identificam concorrentes e brechas no mercado, estudam sobre possíveis problemas alfandegários e a logística do país. "Só depois dessa etapa é que a gente mostra a cara", afirma José Ricardo Cicone, diretor da área de Comércio Exterior da Garoto. O profissional dessa área tem de ter disposição total para viajar. Cicone conta que viaja, em média, 180 vezes por ano. Em nove anos de trabalho, ele acumulou 12 milhões de milhas. "Sou o pesadelo de qualquer companhia aérea que tem programas de milhagem", afirma Cicone. Outra preocupação dos vendedores externos é entender culturalmente o país para o qual pretendem vender. "No Japão, por exemplo, não

adianta eu levar uma caixa de bombons amarela (cor da Garoto no Brasil). Eles não compram. No mundo árabe, tudo tem de ser dourado ou prateado. No México, temos de usar muitas cores nas caixas. Uma loucura e a gente precisa ver tudo isso", afirma Cicone. Vendedores que não trabalham com consumidores finais têm menos problemas desse tipo. Sérgio Borges Júnior, da Conexel – empresa que fornece peças para diversos equipa-

mentos eletroeletrônicos –, diz que ganhar a confiança dos empresários do país de destino é fundamental. Nada de pesquisas de mercado e de preocupação cultural. A estratégia, nesse caso, é ter selos de qualidade nacionais e internacionais e referência lá fora. Ao contrário de Cicone, Júnior nem sai para vender. "Como já vendemos para as grandes, elas dão aos novos clientes informações positivas sobre o nosso produto", diz Júnior. (CM)

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A valorização de uma carreira varia de acordo com o momento vivido no país. Gerente de Informática, por exemplo, foi a profissão dos anos 80 no Brasil, quando a informática entrava no dia-a-dia das empresas. Agora, novas carreiras estão ascensão. As de advogado tributário, diretor de Recursos Humanos, diretor financeiro e vendedor internacional são a bola da vez, segundo informações de consultores e head hunters de São Paulo. "A nova ‘Derrama’ (episódio que antecedeu a Inconfidência Mineira. Era a diferença entre o imposto arrecadado e valor exigido pela Coroa. A primeira ‘Derrama’ aconteceu em 1765. A que causou mais revolta foi em 1789) instalada no Brasil está proporcionando a ascensão do tributarista. As empresas estão procurando bons profissionais nessa área para solucionar dívidas passadas com o fisco e encontrar brechas na legislação atual. A meta é pagar menos imposto", afirma Frederico Eigenheer, sócio-gerente da Eigenheer RH, de São Paulo.

Newton Santos/Digna Imagem

Novas carreiras estão em alta no País. A de advogado tributário é uma delas, seguida pelas de diretores de RH e financeiro e vendedores internacionais.

Sérgio Júnior, da Conexel: importante é ganhar confiança do estrangeiro

UM AMBIENTALISTA EM AÇÃO NO CAMPO DO DIREITO TRIBUTÁRIO Mas nem só de negociações com o fisco vivem os tributaristas que atuam em empresas. Advogado por formação, ambientalista de coração, Fernando Modé, gerente jurídico do O Boticário, está pesquisando a função dos tributos na proteção do meio ambiente. O conteúdo do estudo de Modé será encontrado num livro que deverá estar nas livrarias em setembro deste ano. Ele diz que o governo

precisa usar a tributação como ferramenta para preservar o meio ambiente. Modé cita o caso da madeira certificada, que é mais cara que a extraída das florestas. Nesse caso, a solução seria incentivar, por meio da redução de impostos, a prática da certificação. "O governo brasileiro poderia baixar determinados impostos para quem produz a madeira certificada, como fazem os europeus", afirma. No Brasil, o assunto está

fora da pauta de discussão – existe um único tributo com fins ambientais, a Cide (domínio econômico), que tem uma parcela destinada à recuperação de áreas devastadas. Nos debates da reforma tributária, o tema nem foi levantado. Modé diz que entende o motivo: "tributos ambientais são um paradoxo. Quanto mais eficiente no campo ambiental a empresa for, menos imposto ela pagará. E o governo abre mão de arrecadação". (CM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 11/8/2003 (22:32) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

INTERINO

A N Á L I S E

Sustentação frágil

Personalismo na política A nação e a sociedade brasileira não dispõem de instituições estruturais sólidas, no sentido de estáveis, bem preparadas, com um perfil de ação definido, capaz e confiável. A Igreja já era, o Judiciário já foi. Restam talvez apenas duas: o Itamaraty e o Exército, ambas modeladas por varões exemplares, seus patronos, Rio Branco e Caxias. As demais não tiveram fundadores de igual porte. As representações econômicas institucionais, quer do empresariado, quer dos empregados, ainda estão em estado larvar. Neste caso, o das instituições de liderança econômica, o exemplo modelar de Joaquim Murtinho foi borrado pela desastrada ação de Ruy Barbosa, que nada entendia de Economia e com o maremoto do Encilhamento nos legou a tradição do pensamento e da ação inflacionários.. Por esse motivo predomina no País a máxima de Don Corleone, O Chefão, pintado por Mário Puzzo, para quem "tudo é pessoal". Isto é, as individualidades, com suas virtudes e defeitos prevalecem sobre as instituições, tendo um papel decisivo no desenrolar dos acontecimentos. Essas considerações são servidas ao leitor como antipasto à especulações sobre o futuro do atual governo, que muito mais que outros da história republicana, parece dependente da forte personalidade carismática e messiânica de seu presidente. E vêm motivadas por um artigo publica-

do na imprensa por Arnaldo Jabor, intitulado "Lula pode vir a ser um novo Jango". As inúmeras discrepâncias entre ambas as personalidades não sobrepujam o fato principal de que um e outro foram líderes carismáticos e messiânicos, ainda que por vias e circunstâncias até opostas, visto que Jango era um estancieiro, uma personalidade claudicante, um herdeiro ideológico da ditadura populista de Getúlio e a biografia pública de Lula é precisamente o inverso. Numa palavra, o carisma e messianismo postiços, que no caso de Jango vinham de fora para dentro, no caso de Lula são genuínos, vindo de dentro para fora. E é por isso que o personalismo de sua influência tem maior força, importância e riscos para o País e para seu próprio governo. Em artigos publicados aqui e no Jornal da Tarde, já no período eleitoral havíamos feito especulações sobre o destino de governos populistas conduzidos por personalidades carismáticas e messiânicas, como Jango, Jânio e Collor. Fazíamos, porém, a ressalva preliminar mais geral, de que a História ora repete padrões, ora inova surpreendentemente. Assim, tudo parece depender de como Lula vier a reagir diante das frustrações a seu voluntarismo. Benedicto Ferri de Barros é membro da Academia Paulista de Letras (O titular desta coluna, João de Scantimburgo, está viajando)

Segurança para produzir Antonio Delfim Netto

N

inguém é contra a reforma agrária nem se pretende proibir as manifestações em seu favor mas não é admissível a omissão no cumprimento das leis e da Constituição do país. A lei é bem clara e tem que ser obedecida: propriedade invadida não será desapropriada e invasor não será cadastrado para fins de assentamento. A Confederação Nacional da Agricultura, pela palavra de seu presidente, Antonio Ernesto de Salvo, emitiu um alerta nesse sentido, mostrando com bastante clareza que, a persistir a situação de insegurança no meio rural, os agricultores vão suspender os investimentos e a haverá queda de produção na próxima safra. Não porque desejem fazê-lo mas por absoluta falta de garantias para trabalhar. Isso vem acontecer no momento em que o agronegócio é o setor da economia de maior sucesso, quando os agricultores tomaram a si a tarefa de aumentar a produção, assumiram os riscos dos investimentos em novos processos e na modernização de equipamentos, obtendo ganhos expressivos de produtividade.

O setor agropecuário salvou a economia brasileira do desastre nesse período de transição de governo, ao produzir uma safra de 115 milhões de toneladas de grãos e garantir um aumento importante na oferta dos produtos de origem animal. Foi essa produção que manteve a estabilidade do abastecimento interno de alimentos e gerou receitas na exportação, permitindo a realização de um superávit de 20 bilhões de dólares que garantiu a liquidez internacional do Brasil. O setor que vem respondendo a essa necessidade fundamental, mantendo saldos importantes na balança comercial, é o do agronegócio, não apenas com as "commodities" mas com um promissor movimento de vendas na área de implementos agrícolas. A retomada do desenvolvimento brasileiro continua dependendo da redução do enorme constrangimento externo que paralisou nossa economia. Não podemos, portanto, aceitar o risco de interromper a expansão da produção e das exportações da agroindústria. Antonio Delfim Netto é deputado federal

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Merece reflexão a análise do presidente do PPS, deputado Roberto Freire, sobre a festejada vitória do presidente Lula da Silva na aprovação, em primeiro turno na Câmara dos Deputados, do projeto sobre a reforma da Previdência dos servidores públicos. Como relatou o repórter Fernando Lancha, enviado especial do Diário do Comércio para acompanhar no Congresso Nacional as discussões e votações desta matéria tão importante para o equilíbrio das contas públicas, o celebrado resultado revela, de forma cruel, a fragilidade do Palácio do Planalto em suas relações com a comunidade parlamentar. Freire foi claro e objetivo ao anunciar que o poder de fogo de Lula e sua

base aliada é limitado e que, não fossem os partidos de oposição, não haveria quórum para a aprovação, em primeiro turno, do projeto da Previdência na Câmara dos Deputados. Foi uma vitória de Pirro do governo, que abriu espaço para as oposições se tornarem mais fortes e exercerem maior poder de pressão sobre a administração petista. Pirro ganhou a Roma, é verdade. Ficou na História. Derrotou os exércitos imperiais. Mas foi uma vitória cruel. Quando olhou para trás, quando procurou a aclamação, quando buscou as suas hostes, elas tinham desaparecido, perecido no combate. Venceu Roma, mas estava sozinho. Não tinha ninguém para festejar a

glória. Esta é a triste história da vitória de Pirro. A mesma, ou quase, que Lula obteve semana passada no Congresso. Ganhou, é verdade, mas não por força de sua sustentação parlamentar. E agora? Pirro olhou para o seu exército e ele já não existia. Foi-se embora, não ocupou Roma. Lula bem pode olhar para a frente, para os lados, para trás e descobrir que esta vitória é coisa nenhuma. Registre-se que aprovação preliminar da reforma da Previdência está longe de ser um afago da oposição ao atual ocupante do Palácio do Planalto, mas por ela representar um desejo nacional de coibir abusos na estrutura do serviço público, denunciados há décadas e batizado co-

mo o marajanato na União e nos Estados. Lula venceu não por sua base, mas porque o projeto era necessário. Juscelino, mestre da habilidade política, conseguiu governar sem maioria parlamentar, enfrentar a famosa banda UDN e até anistiar rebelados, como os protagonistas de Aragarças e Jacareacanga. Jânio não conseguiu e, impotente, viu-se obrigado a renunciar e impor ao país uma crise monumental, que desembocou em 21 anos de ditadura militar. A advertência de Roberto Freire merece uma apreciação mais profunda pela troika do Planalto. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

O Sistema S Arnaldo Niskier

N

uma era de transparência, que se confunde com um desenfreado e irresponsável denuncismo, vale a pena refletir sobre a missão do Sistema S (Senac, Sesc, Senai, Sesi, Senar, Sest e Senat) no processo de desenvolvimento do país. Principalmente no que tange à nossa grande prioridade, que é a educação, capaz de levar o País ao progresso. Não é razoável criticar o sistema sem razões plausíveis. Ele tem cumprido, religiosamente, a missão a que se destina, nos mais variados aspectos dos setores secundário e terciário da economia brasileira. A iniciativa ganhou força em nossa sociedade, crescendo sistematicamente até os dias de hoje, na sua dupla vertente de formação profissional acurada e de assistência social aos trabalhadores. Em resumo, cobrindo brechas imensas não preenchidas pelo governo, em variadas épocas. Faz-se hoje uma deliberada confusão a respeito do destino das suas verbas. Elas são expressivas, é certo, mas submetidas religiosamente ao controle de auditorias especializadas e do Tribunal de Contas da União. Quem disser o contrário estará revelando uma profunda ignorância do processo. Não existe "caixa preta" (ou de qualquer outra cor) na trajetória dos projetos. Os feitos numericamente expressivos do Sistema S não ocorrem por acaso. A forma pela qual a cultura se desenvolveu, no âmbito do Sesc, é produto de muito trabalho. O Sesc Pompéia é um exemplo internacional, o de Vila Mariana também. E assim há dezenas de outros. O que afirmar sobre o Sesc Ler, hoje espalhado por grande parte dos municípios brasileiros? Livros e espaços, inclusive, para colaborar com o esforço oficial na superação do número absurdo de 20 milhões de analfabetos. Como economizar elogios ao

Sesc Pantanal, onde se faz educação ambiental de Primeiro Mundo? Assim se colabora de modo efetivo na preservação daquele extraordinário santuário ecológico. Podem ser citadas também as numerosas colônias de férias e os impecáveis centros de lazer, além da nova escola de ensino médio, para 500 alunos em tempo integral, a ser construída pelo Sesc/DN, no Rio de Janeiro. Os cursos superiores do Senac são considerados muito eficientes. Hoje, praticamente, compõem um centro universitário de grande qualidade. E as suas notáveis publicações? No Senai e no Sesi não é diferente. São milhões de trabalhadores atendidos na formação profissional, que, de outra forma, estariam sem as ferramentas necessárias à obtenção do emprego. Com uma fundamental particularidade: os instrutores estão a par de tudo o que se refira ao desenvolvimento científico e tecnológico, oferecendo aos alunos conhecimentos atualizados. Para reduzir o drama do desemprego, dando aos trabalhadores a indispensável base de conhecimentos. Não temos procuração para defender essas instituições. Mas não podemos, como cidadãos, deixar de nos comover com a Rede Nacional de Programas contra a Fome e o Desperdício de Alimentos, responsável pelo "Mesa Brasil/Sesc", um banco de alimentos e colheita urbana. Assim se combate, sobretudo em regiões pobres do Norte e do Nordeste, a nossa crônica e denunciada desnutrição. Lembram-se do "Geografia da Fome", de Josué de Castro? Os que amam a educação e conhecem de perto o que o Senac e o Senai por ela fazem, em todo o País, não podem aceitar sugestões castradoras de redução do seu empenho. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Tradição pelo Direito Mais do que nunca o Brasil está precisando que a Justiça, o Direito, a prevalência dos princípios jurídicos que embalam e sustentam a democracia (o próprio Estado de Direito) sejam respeitados, exercidos e preservados em sua legitimidade e, mesmo, tradição de alicerce para o Brasil (e qualquer país que deseje ser livre). Fase difícil Falar em fase difícil ou crise nas bandas tupiniquins é quase redundância desde que Cabral aportou na costa nacional. Mas o que importa é referenciar o passado, mas viver o presente construindo o futuro. Isso só a ordem jurídica faz (tanto que a referência ainda é o Direito Romano, de milhares de anos) e a atualidade brasileira demanda as cautelas da vivência do momento para evitar um futuro assombrado. A fase atual é difícil porque os limites da liberdade, da ordem instituída e dessa vigência da estrutura legal do país, estão sendo questionados, ameaçados e enfrentados por quem se usa da liberdade democrática para tentar suprimí-la. Oportunidade Hoje, dia 11 de agosto, comemora-se a instalação dos cursos jurídicos no Brasil. Como bacharel em Direito formado no Largo de São Francisco, da USP, e ex-integrante do Centro Acadêmico 11 de Agosto, não posso me furtar a registrar a data para duas menções que considero fundamentais. A primeira já está feita acima. É hora de todos quantos têm bom senso, e desejam a prevalência da lei e da ordem, acordarem para ações serenas mas firmes de posicionamento de sua defesa. Estejam esses defensores em cargos públicos ou na ini-

PAULO SAAB

ciativa privada, é preciso bom senso e um pouco de doação de cada um para que, em nome do social, movimentos políticos de interesses inconfessos e mentirosos (de público) não se utilizem de um governo eleito democraticamente para açodá-lo a se virar contra a democracia ou dele se utilizar para isso. Paciência A segunda é um apelo pacífico aos restaurantes e delegados de polícia (sempre bacharéis em Direito) para que não sejam intolerantes com os estudantes, já que hoje é o dia do pindura. Aos estudantes também uma recomendação: como o mar não está para peixe para ninguém, os restaurantes também amargam queda de movimento. Vamos ser modestos na comilança negociada. Acabar na delegacia é coisa ultrapassada, já que há prévio entendimento há anos entre o Centro Acadêmico e os restaurantes. Bom senso aqui também sempre vai bem, porquanto na fase dos bancos acadêmicos há coisa séria e há o folguedo da juventude. Trovas A mesma academia cujos alunos produzem algo tão digno como: quando se sente bater, no peito heróica pancada, deixa-se a folha dobrada, enquanto se vai morrer... (referência aos ideais libertários), é capaz de acrescentar em outra trova: quando saí de casa, meu pai me aconselhou, meu filho nunca se case, seu pai nunca se casou... Serenidade Conciliar suas diferenças e desequilíbrios é o que o país precisa. Sem perder sua seriedade e seu bom humor. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Sem-terra resistem a despejo no Pontal: "Não vamos sair"

Bornhausen apresenta o PFL do B

Pé de guerra nos acampamentos de Pirapozinho e Nantes Página 8

O senador Jorge Bornhausen mostra que o PFL é um partido revigorado. Página 3

Arquivo AE

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 11/8/2003 (20:18) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.432

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Paulo Pampolin/Digna Imagem

O Dia dos Pais foi marcado, mais uma vez, por presentes de pequeno valor. Mesmo assim, as vendas cairam em relação ao ano passado. Culpados: juro alto e renda baixa. Página 5

O dinheiro custa menos. Compulsório agora é de 45%. Página 6

Reuters

Fotos AE

Ouro...

Cem anos do 11 de Agosto É dia de festa no Largo São Francisco: o Onze faz 100 anos. Nas fotos, o passado e o presente. Página 16

E adeus

Num jogo tenso, Fernando Meligeni ganhou o ouro no Pan.

Promessa cumprida. É o fim fim da carreira. Foto AE

Popó topa um 13º round Nocauteado no 12º round, o argentino Barrios pediu revanche. O campeão Popó reagiu: ’só marcar’.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 11/8/2003 (19:38) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.NACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

MILITANTES DIZEM QUE PODEM RESISTIR ÀS DECISÕES DA JUSTIÇA EM NANTES E PIRAPOZINHO Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) preparamse para resistir às ordens judiciais de despejo dos acampamentos instalados nos municípios de Nantes e Pirapozinho, no Pontal do Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo. As liminares, dadas na última sexta-feira, atingem as 320 famílias do Acampamento Toninho do PT, instalado num terreno da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em Pirapozinho, e os 50 barracos do Acampamento Frei Paulino, que ocupa a margem de uma estrada, em Nantes. Os prazos para a desmontagem dos barracos e desocupação das áreas vencem esta semana. "Não estamos pensando

em sair daqui", disse a líder do acampamento de Pirapozinho, que se identificou como Roseli do MST. "Para tirar a gente, vão ter de tirar também os barracos da favela, uma indústria e o parque municipal que estão na mesma área." Justiça - Segundo o coordenador regional Wesley Mauch, as decisões da Justiça "acirraram os ânimos" nos acampamentos. "Há um clima de revolta contra a perseguição que o movimento vem sofrendo e fica difícil segurar a massa". Segundo ele, o MST sempre acatou as ordens judiciais, mas os sem-terra estão desesperançosos. "A Justiça é morosa, mas toda decisão contra os trabalhadores sai rápido". Mauch diz que o governo do Estado de São Paulo está pressionando os juízes estaduais para decidirem contra o movimento. Ele ajudou o líder José Rainha Júnior a organizar o Acampamento Jahir Ribeiro, o

AE

MST pode resistir a despejos no Pontal

Liminares concedidas na sexta-feira atingem 320 famílias e 50 barracos de dois acampamentos na região

maior do Brasil, com 4 mil famílias em Presidente Epitácio. Rainha está preso há mais de um mês por decisão do juiz de Teodoro Sampaio, Atis de

Agricultores ocupam fazenda no sertão de Pernambuco Um grupo formado por 45 famílias de agricultores ligadas ao Movimento de Libertação dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MLTRST) - uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST) - ocupou, na tarde de ontem, uma fazenda no município de Cabrobó, no sertão do estado de Pernambuco. A propriedade, conhecida como Fazenda Brejão, tem cerca de 80 hectares e está localizada em uma das áreas conhecidas pelo grande número de

plantações de maconha existentes na região. Os sem-terra afirmam que existem homens armados na área - supostamente contratados pelos traficantes da região. Maconha - De acordo com informações de coordenadores do MLTRST, a fazenda é improdutiva e estaria sendo utilizada como área de plantio e prensagem de maconha. "Nosso pessoal já estava de olho na área há vários meses. Já fizemos várias denúncias sobre o plantio de maconha em al-

guns locais da fazenda, mas ninguém fez nada. Resolvemos ocupar porque sabemos que os proprietários morreram há três anos e os herdeiros não ligam mais para a fazenda", afirmou Sávio da Silva, coordenador do movimento. De acordo com informações do Batalhão local da Polícia Militar, 15 homens foram enviados até a propriedade para averiguar as denúncias sobre a existência de seguranças armados, mas não houve nenhum flagrante. (AE)

Araújo Oliveira. "O governador (Geraldo Alckmin) provoca para o MST partir para o enfrentamento, mas não é o que nós queremos."

Despejo - O despejo do Acampamento Toninho do PT foi ordenado pelo juiz Aristoteles de Alencar Sampaio, do Fórum Distrital, acatando pe-

dido de reintegração de posse apresentado pela Rede. Sampaio deu 5 dias para o saída pacífica dos invasores. O prazo começa a correr amanhã (11). Caso não seja respeitado, o juiz autorizou o uso de força policial para realizar o despejo, "com a moderação e os cuidados que a situação exige". Os acampados tinham sido despejados antes da rodovia de acesso a Sandovalina. A ordem de desocupação da estrada vicinal que abriga o acampamento de Nantes foi dada pelo juiz distrital de Iepê, Valdir Ricardo Pompeo Marinho. Os barracos foram construídos a partir de 28 de julho e a reintegração de posse foi pedida pela prefeitura local. O juiz deu 48 horas, a partir de hoje, para a saída espontânea das famílias. O MST tem outros seis acampamentos no Pontal, totalizando 5,8 mil famílias. Quatro deles estão sob risco de despejo. (AE)

PE e SP lideram o ranking das invasões em todo o Brasil O Estado de Pernambuco lidera o ranking das invasões de terras ocorridas este ano no Brasil, segundo levantamento divulgado ontem pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Presidente Prudente, no oeste de São Paulo. De janeiro a julho, foram registradas 34 ações de ocupação lideradas por movimentos sociais em Pernambuco. Dessas, 20 ocorreram no mês de julho.

O Estado de São Paulo vem em segundo lugar com 24 invasões. O estudo considera a ocupação de áreas públicas e particulares. No Paraná, ocorreram 13 ações. Em todo o Brasil, os movimentos sociais promoveram 101 invasões nos 7 primeiros meses do ano. O número não chega a ser um recorde. O primeiro ano do segundo mandado do presidente Fernando Henrique Cardoso foi o recordista em invasões, segundo o estudo do Nera. No ano todo, em 1999, foram registra-

das 503 invasões, mobilizando 72.172 famílias. Assentados - Em contrapartida, foi também o ano com o maior número de assentamentos: 830, beneficiando 58.847 famílias. Os números, relativos ao primeiro semestre deste ano, indicam que houve uma desaceleração das invasões no início do governo Lula. De janeiro a junho, foram registradas 74 ações envolvendo 12,9 mil famílias de sem-terra. Ao todo foram 36 assentamentos sendo 4 em São Paulo. (AE)

1 -.INTERNACIONAL.

Ataque do Hezbollah deixa um israelense morto e quatro feridos DEPOIS DO ATAQUE, FORÇA ÁREA DE ISRAEL BOMBARDEOU SUPOSTAS POSIÇÕES DO GRUPO Um adolescente israelense morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, depois de um ataque com artilharia antiaérea executado ontem pelo grupo radical islâmico Hezbollah contra o norte de Israel. O incidente eleva a tensão entre israelenses e palestinos após semana de relativa calma em meio a um cessar-fogo unilateral anunciado por três grupos palestinos em 29 de junho. O Hezbollah, uma organização pró-iraniana que opera no sul do Líbano, não faz parte da trégua combinada.

Horas depois, em retaliação ao ataque, a força aérea israelense bombardeou supostas posições do Hezbollah no sul do Líbano, disseram fontes ligadas aos serviços libaneses de segurança. Dore Gold, um porta-voz do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, disse que o ataque do grupo islâmico ontem constitui uma "escalada violenta de ataques intoleráveis no atual estágio das negociações". Repressão - O chanceler israelense Silvan Shalom disse neste domingo que Síria e Líbano devem reprimir os militantes do Hezbollah ou "nós não teremos outra escolha a não ser nos defendermos". A tensão na fronteira entre Israel e Líbano vem aumentando nos últimos dias. Na sexta-

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Homem se veste de gorila e rouba banana em Hong Kong

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feira, guerrilheiros do Hezbollah promoveram um ataque de artilharia contra posições israelenses numa área da fronteira meridional do Líbano pela primeira vez em oito meses. Israel reagiu com ataques aéreos e fogo de artilharia. Militantes do Hezbollah disseram na sexta-feira que aquele ataque foi uma retaliação ao assassinato, em 2 de agosto, do oficial da segurança do Hezbollah Ali Ali Hussein Saleh, que morreu com a explosão de uma bomba em seu carro no sul de Beirute. Ataques aéreos ocorreram ainda no sábado, no norte da cidade de Kiryat Shemona, sem feridos. O Hezbollah travou uma guerrilha de 18 anos contra a ocupação do sul do Líbano pelo Exército do Estado judeu. (AE)

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Um homem disfarçou-se de gorila, roubou um cacho de bananas da barraca de uma anciã no centro de Hong Kong e foi perseguido pela comerciante, informaram ontem a imprensa local e autoridades do território. Tse Lai, a comerciante de 80 anos, tropeçou e caiu quando corria atrás do ladrão. Inicialmente, ela pensou tratar-se de um fantasma. Carrie So, porta-voz da polícia, disse que o homem não foi identificado, mas sabe-se que foi contratado por um estúdio de televisão para gravar uma "pegadinha". O diretor do estúdio foi interrogado, mas a polícia o libertou. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 11/8/2003 (19:47) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 9

EDITAIS 15ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação - Prazo 20 dias. Proc. 100160/02. O Dr. Mario Chiuvite Junior, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível da Capital. Faz Saber ao co-réu Airton Zanovelli que Banco Bradesco S/A, ajuizou uma ação Ordinária de Cobrança, bem como contra Vera Lucia Machado Zanovelli, objetivando a cobrança de R$ 24.413,42 (05/00), referente às despesas condominiais do Apto. 35 do Edif. Villaggio Di Ferrara, sito à Rua Copacabana, 385, Capital. Estando o co-réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação, sob pena presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Mario Chiuvite Junior Juiz de Direito

10ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado Zenzo Tsuda e s/mulher se casado for, expedido nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Condomínio Edifício São Paulo Suite Service Proc. 97.530790-9.O Dr. Ademir Modesto de Souza, Juiz de Direito da 10ª Vara Cível da Capital, na forma da lei.Faz Saber que no dia 10/09/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 24/09/2003, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente o executado e s/mulher se casado for, intimados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento nº 1223, localizado no 12º pavimento do Edifício São Paulo Suite Service, situado à Rua Major Diogo, nº 39 (entrada principal), no 17º Subdistrito - Bela Vista, contendo a área privativa de 37,05m2, a área comum de 24,60m2, a área total de 61,65m2 e correspondendo-lhe a fração ideal no terreno de 0,1770%. Objeto da matrícula nº 77.570 do 4º CRI/SP. Constando conforme R.2, hipoteca em favor de Sul Brasileiro SP Crédito Imobiliário; na Av.7, consta que o credor hipotecário mencionado, deu em caução à Caixa Econômica Federal - CEF, os direito creditórios constante em R2; e no R.8, consta a penhora exequenda. Avaliação: R$ 36.999,98 (ago/01), cujo valor será atualizado à época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04/08/2003. Ademir Modesto de Souza Juiz de Direito

3ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional I - Santana Edital de Citação. Prazo 20 dias. Processo nº 02/043834-7. O Dr. Maurício Fossen, MM. Juiz de Direito Titular da 3 ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional I - Santana, na forma da lei. Faz Saber ao Espólio de Mario Lanzillota, na pessoa da presumida representante legal - Ida Gabriele, de qualificação ignorada que, Iolanda Fiorina Sinopoli, lhe ajuizou uma ação Declaratória de Incomunicabilidade de Bens, objetivando seja a mesma julgada procedente, declarando a incomunicabilidade patrimonial das partes, ou seja, declarando a requerente como titular única e absoluta dos quinhões devidamente descritos na inicial, ou seja: a) 1/24 dos direitos sobre a casa e respectivo terreno situado na atua Rua Domingos Fasolari nº 286, antiga Rua Alpha nº302 antes ainda nº8, na quadra 18 do Sítio Casa Verde, 23º Subdistrito-Casa Verde/SP, matricula nº 119.780 do 8º CRI/SP, b) 1/24 dos direitos sobre a casa e respectivo terreno situado na atual Rua Fernando Pessoa nº 175, no lote 45, da quadra 4, sito na antiga Rua 07, Vila Dionísia nesta Capital do 3º CRI/SP, Averbação nº 144, e partilha na Averbação nº 859, constantes na certidão de transcrição a fls., integrando-os na sua totalidade ao patrimônio da mesma, bem como condenando o requerido no pagamento das custas processuais e extra processuais que der causa, bem como condenando ainda no pagamento dos honorários advocatícios. Estando o rqdo. em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem verdadeiros os fatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de agosto de 2003.

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CNPJ - 61.033.106/0001-86 NIRE. 35300160258 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DE 30.4.2003 Instalação: 30.4.2003, às 10:00 horas, na sede social e com presença total. Presenças Legais: administradores da sociedade e representantes da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Composição da Mesa: Dr. Roberto Egydio Setubal, Presidente; Dr. Marco Antonio Antunes, Secretário. Deliberações: 1. a) aprovadas as contas dos administradores e homologada a destinação do lucro líquido do exercício; b) autorizado o pagamento, até 31.12.2003, dos dividendos provisionados no balanço de 31.12.2002, com base na posição acionária de 30.4.2003, sendo R$ 8.244,60 para as ações ordinárias e preferenciais classe “A” e R$ 56.250,00 para as ações preferenciais classe “B”. 2. providos 6 cargos no Conselho de Administração, para o mandato anual que vigorará até a posse dos eleitos na assembléia geral ordinária de 2004, sendo reeleitas as seguintes pessoas: ROBERTO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 4.548.549, CPF 007.738.228-52; SERGIO SILVA DE FREITAS, RG-SSP/SP 6.523.309, CPF 007.871.838-49; ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO, RG-SSP/SP 2.805.480-5, CPF 058.935.508-20; LUCIANO DA SILVA AMARO, RG-SSP/SP 3.413.990, CPF 105.883.708-78; MILTON LUÍS UBACH MONTEIRO, RG-SSP/SP 5.721.545, CPF 026.706.407-10 e RENATO ROBERTO CUOCO, RG-SSP/ SP 2.996.339, CPF 020.330.118-87; 3. mantida a verba global e anual destinada à remuneração dos administradores. “Quorum”das Deliberações: unanimidade. São PauloSP, 30.4.2003.(aa) Roberto Egydio Setubal - Presidente; Marco Antonio Antunes - Secretário. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada conforme seguinte “CERTIDÃO - Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o nº 134.453/ 03-7, em 08.07.2003. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral”. EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 30 DE ABRIL DE 2003 Instalação: 30.4.2003, na sede social e com presença total. Deliberações: 1) designados, para a presidência e vice-presidências do Conselho de Administração, Presidente:ROBERTO EGYDIO SETUBAL; Primeiro Vice-Presidente: SERGIO SILVA DE FREITAS; Segundo Vice-Presidente: ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO; 2. eleitas as pessoas a seguir qualificadas, para comporem a Diretoria no próximo mandato anual, que vigorará até a posse dos eleitos na reunião que suceder a assembléia geral ordinária de 2004: Diretor Presidente e Diretor Superintendente - ROBERTO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 4.548.549, CPF 007.738.228-52; Diretores Vice-Presidentes - ALFREDO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 6.045.777, CPF 014.414.218-07; HENRI PENCHAS, RG-SSP/SP 2.957.281, CPF 061.738.378-20; RODOLFO HENRIQUE FISCHER, RG-SSP/SP 5.228.587-X, CPF 073.561.718-05 e SERGIO SILVA DE FREITAS, RG-SSP/SP 6.523.309, CPF 007.871.83849; Diretores Gerentes - CARLOS HENRIQUE MUSSOLINI, RG-SSP/SP 3.304.091-6, CPF 574.477.138-72; JACKSON RICARDO GOMES, RG-SSP/SP 9.418.884, CPF 019.723.14890; e LUIZ ANTONIO NOGUEIRA DE FRANÇA, RG-SSP/SP 11.621.702, CPF 078.004.43809; 3. em atendimento às disposições regulamentares do Banco Central do Brasil, designados: Diretor responsável pela Área Contábil e Supervisão de Auditoria Externa, pelo Sistema UNICAD, pelas Contas de Depósitos, pela “Central de Riscos”, pela Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e pelo Gerenciamento de Risco - HENRI PENCHAS; Diretor Responsável pelas Operações de “SWAP”e pelas Operações Compromissadas - RODOLFO HENRIQUE FISCHER; Diretor Responsável pelo Controle do Risco de Liquidez - JACKSON RICARDO GOMES. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada conforme seguinte “CERTIDÃO - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o nº 134.454/03-0, em 08.07.2003. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral”.

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CNPJ: 65.645.137/0001-49 Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de Reais) 30.06.2003 30.06.2002 AT IV O 30.06.2003 30.06.2002 P A S S I V O Circulante 321 555 Circulante 978 1.062 Outras Obrigações 321 555 Disponibilidades 96 118 Fiscais e Previdenciárias 131 41 Títs. e Vlrs. Mobils. e Instr. Financ. Derivativos 655 624 Diversas 190 514 Carteira Própria 655 624 Exigível a Longo Prazo Outros Créditos 227 320 Patrimônio Líquido 845 702 Rendas a Receber 209 132 Capital Social 392 392 Diversos 17 188 De Domiciliados no País 392 392 Outros Valores e Bens 1 Reservas de Capital 250 250 Realizável a Longo Prazo 18 16 Reservas de Lucros 60 23 Outros Créditos 18 16 Lucros Acumulados 143 37 Devedores por Depósito em Garantia 18 16 1.166 1.257 Permanente 170 179 Total Passivo Imobilizado de Uso 166 166 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os Outras Imobilizações de Uso 329 303 períodos findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de Reais) (-)Depreciações Acumuladas (163) (137) Cap. Res. de Res. Lucros ou Ativo Diferido 4 13 Eventos Real. Cap. Lucros Prej. Acum. Total Gastos c/ aquisições desenv. logiciais 48 48 Saldos Em 01.01.2003 392 250 44 314 1.000 (-)Amortizações Acumuladas (44) (35) Reserva Legal 16 (16) Total Ativo 1.166 1.257 Lucro Líq. período 310 310 Lucros Distribuídos (465) (465) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Saldos em 30.06.2003 392 250 60 143 845 em 30 de junho de 2003 e 2002 16 (171) (155) 1. CONTEXTO OPERACIONAL - De acordo com a 14ª Alteração Mutações do Período 392 250 23 64 729 Contratual realizada no dia 11 de maio de 2000, os sócios aprovaram Saldos em 01.01.2002 18 18 a transformação do tipo da sociedade por quotas de responsabilida- Lucro Líq. período (45) (45) de limitada para sociedade anônima, sob a denominação social de Lucros Distribuídos Saldos em 30.06.2002 392 250 23 37 702 DASCAM CORRETORA DE CÂMBIO S/A., devidamente homologa(27) (27) da pelo Banco Central do Brasil em 18 de agosto de 2000. - 2. APRE- Mutações do Período (valores em milhares de reais) SENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - As demons1º Sem./2003 1º Sem./2002 trações contábeis foram preparadas de acordo com as disposições g) Lucro Líquido Ajustado 310 18 contidas na Lei das S/A, com os critérios estabelecidos pelo Plano Lucro Líquido do Período 20 15 Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, do Depreciações/Amortizações 330 33 Banco Central do Brasil e elaboradas de acordo com os princípios de TOTAL 17 188 contabilidade emanados da “legislação societária”. 3. RESUMO DAS h) Outros Créditos - Diversos 10 0 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - a) Títulos e Valores Mobili- Adiant.e antec. salários 0 34 ários e Instrumentos Financeiros Derivativos - A Corretora não Opções p/ Incentivos Fiscais 7 114 adota como estratégia de atuação adquirir títulos e valores mobiliári- I.R a Compensar 40 40 os com o propósito de serem negociados de forma ativa e freqüente. Devedores Diversos-País (40) 0 Os títulos de renda fixa estão custodiados no CETIP. b) Imobilizado (-) Prov.Outros Créditos 190 514 de Uso/Diferido - O imobilizado de uso está contabilizado ao custo i) Outras Obrigações - Diversas 107 85 de aquisição, e a depreciação é calculada pelo método linear, com Provisão p/ Pagtos. a Efetuar 83 429 base em taxas que levam em consideração a vida útil e econômica Credores Diversos-País dos bens, segundo parâmetros estabelecidos pela legislação tributá- 4. CAPITAL SOCIAL - O capital social está representado por 391.908 ria sendo: 10% a.a. p/ Móveis e Equipamentos de Uso, Instalações, (trezentos e noventa e um mil, novecentos e oito) ações ordinárias Sistemas Comunicação-Equipamentos e 20% a.a. para Sistemas de nominativas sem valor nominal em 30/06/2003 e 30/06/2002, totalProcessamento de Dados. O diferido é representado por Desenvolvi- mente subscritas e integralizadas na data do balanço, por acionistas mento de Sistemas Informatizados, sendo amortizado à alíquota de domiciliados no país. 5. CONTINGÊNCIAS - As declarações de ren20% a.a.. c) Apuração de Resultados - O regime de apuração do da dos últimos cinco exercícios estão sujeitas a revisão e apuração resultado é o de competência. d) Ativo e Passivo Circulante, Reali- pelas autoridades fiscais. Outros impostos e contribuições permanezável e Exigível a Longo Prazo. São demonstrados pelos valores cem sujeitos a revisão e aprovação pelos órgãos competentes por de realização e liquidação, respectivamente, e contemplam as varia- períodos variáveis de tempo. Há uma contingência na esfera tributáções monetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou ria federal, não provisionada no balanço, por entender esta adminisincorridos até a data do balanço, reconhecidos em base “pro rata” tração e seus assessores jurídicos, tratar-se de matéria improcedendia. e) Provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social - te, cuja contestação já impetrada em instância administrativa, será O Imposto de Renda da pessoa jurídica e a Contribuição Social so- favorável à Instituição. 6. REMUNERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO bre o lucro líquido foram calculados com base no lucro tributável, - Neste semestre, bem como no semestre findo em 30.06.2002, não ajustados nos termos da legislação pertinente. f) Provisão para Cré- foram distribuídos juros sobre o Capital Próprio conforme faculta o ditos de Liquidação Duvidosa - Com base na análise das opera- artigo 9 da Lei 9249/95. 7. INFORMAÇÕES SOBRE A EMISSÃO DE ções em aberto, dos riscos específicos e globais da carteira, bem DEBÊNTURES - A emissão foi aprovada na Assembléia Geral Extracomo as diretrizes do Banco Central do Brasil, a provisão para créditos ordinária realizada em 15 de setembro de 2000 cuja ata foi publicada de liquidação duvidosa foi constituída pelo montante equivalente a 100% nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio e Indústria - DCI em 06 de outubro de 2000. Os direitos e do total das operações inscritas na rubrica Devedores Diversos. PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES sil, e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, consideranSão Paulo, 06 de agosto de 2003. Ilmos. Senhores Diretores e Acio- do a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema nistas DASCAM CORRETORA DE CÂMBIO S/A. 1. Examinamos contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com os balanços patrimoniais da DASCAM CORRETORA DE CÂMBIO base em testes, das evidências e dos registros que suportam os vaS/A, levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas lores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semes- pela administração da Instituição, bem como da apresentação das tres findos nessas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opiadministração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opi- nião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adenião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Bra- e financeira da DASCAM CORRETORA DE CÂMBIO S/A, em 30 de

Demonstração dos Resultados para os períodos findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de Reais) 1º Sem. 1º Sem. Discriminação 2003 2002 Receitas da Intermediação Financeira 65 58 Resultado de Titls. e Vlrs. Mobiliários 65 58 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 65 58 Outras Receitas/Despesas Operacionais 384 407 Receitas de Prestação de Serviços 1.496 1.445 Despesas de Pessoal (593) (574) Outras Despesas Administrativas (382) (326) Despesas Tributárias (139) (139) Outras Receitas Operacionais 2 1 Resultado Operacional 449 465 Resultado antes da Tribut. sobre o Lucro e Particip. 449 465 Remuneração a Debêntures 0 (442) Imposto de Renda e Contribuição Social (139) (5) Lucro Líquido 310 18 Quant. Ações 391.908 Lucro p/ Ação (Vlr. Inteiro) 0,79 0,05 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os períodos findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de Reais) Discriminação 2003 2002 A - Origem dos Recursos 529 765 Lucro Líquido Ajustado do Período 330 33 Recursos de Terceiros Originários de: 199 732 Aumentos do subgrupo do passivo: 119 0 Outras Obrigações 119 0 Diminuição do subgrupo do ativo: 80 732 Títulos e Vlrs. Mobils. e Instr. Financs. Derivativos 0 646 Outros Créditos 80 86 B - Aplicação dos Recursos 606 696 Lucros Distribuídos 465 45 Inversões Em: 17 7 Imobilizado de Uso 17 7 Dimin. do Subgrupo do Pas. Circ. e Exig. a L. Prazo 0 644 Outras obrigações 0 644 Aumento dos Subgrupos do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 124 0 Títulos e Vlrs. Mobils. e Instr. Financs. Derivativos 124 0 Aumento/Redução das Disponibil. (A - B) (77) 69 Modificações na Posição Financeira Disponibilidades: Inicio do Período 173 49 Fim do Período 96 118 Aumento ou Redução (77) 69 obrigações sobre as debêntures estão consubstanciados no Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão Privada de Debêntures, firmado por DASCAM CORRETORA DE CÂMBIO S/A em 15 de setembro de 2000, registrado no Cartório de Registro de Imóveis da 4ª Circunscrição Imobiliária da Capital de São Paulo, sob nº 8784, em 06 de novembro de 2000. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 14 de setembro de 2001 aprovou a prorrogação do prazo por 1 (um) ano, passando o seu vencimento para 14 de setembro de 2002. Em 30/06/2003 o valor de resgate já havia sido pago (30/06/2002 – R$ 250 mil a pagar) bem como, também, já havia sido pago o valor da remuneração atribuída aos debenturistas (30/06/2002 – R$ 103 mil a pagar) que estavam contabilizados na rubrica “Credores Diversos-País”. DIRETORIA Nilo Moreira da Silva - Diretor Sergio Luiz Bastos Brotto - Diretor CPF 533.113.888-87 CPF 006.230.508-54 Antonio D’Amico - Diretor - CPF 030.855.238-55 Ismael Marchiolli CPF 253.778.928-87 - Tec. Contab. - CRC-SP:1SPO 69.812/0-1 junho de 2003 e 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos semestres findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. 4. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 5, às demonstrações contábeis, não foi constituída a provisão de uma contingência na esfera Tributária Federal. A Administração da Corretora e os Assessores Jurídicos entendem tratar-se de matéria improcedente, cuja contestação já foi impetrada em instância administrativa. Itikawa Auditores Independentes S/C - CRC 2SP021239/O-9 Alcindo Takachi Itikawa - Contador CRC 1SP088652/O-9


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

EDITAIS 9ªVara Cível/SP.Citação.Prazo 20 dias.Proc.nº000.98.931113-9.O Dr. José Jacob Valente, Juiz de Direito da 9ªVara Cível/SP.Faz Saber a Ronaldo Pereira dos Santos,que Compass Investimentos e Participações Ltda.,lhe ajuizou uma ação de Reintegração de Posse, relativo ao veículo marca Chevrolet,modelo Pick-up S-10,branco,ano/fabric.97/98,chassi nº9BG124CWWVC901355,eis que o réu deixou de pagar as prestações,apesar de notificado.Ajuizada a ação,foi requerida a reintegração de posse do referido bem,e, estando o réu em lugar ignorado,expediu-se o presente,para que em 15 dias,após o prazo supra,conteste,sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.SP,14/07/2003.

1ªVara Cível.Citação.Prazo 03 dias.Proc.nº02.199471-4. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível/SP. Faz Saber a Elusicon Eletromecânica Ltda-EPP, que Siderinox Comércio e Indústria Ltda, ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 8.218,92. Deferido edital, para que em 24hs, fluindo após 03 dias, apresente defesa ou elida o pedido(conf.súmula 29 do STJ), sob pena de quebra. SP, 31/07/03.

10a Vara Cível da Família e Sucessões/SP-10º Ofício Cível-Interdição de Antonieta Volpe de Oliveira - art. 1184 do CPC. Processo nº 000.01.332735-6. A Dra. Daniela Maria Cilento Morsello, Juíza de Direito da 10a Vara da Família e Sucessões da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa que por esta sentença de fls. 100 dos autos proferida em 30/04/03, foi decretada a Interdição de Antonieta Volpe de Oliveira, brasileira, viúva, RG nº 3.628.368-SSP/SP, filha de Giro Della Volpe e Josefina Frota e nascida em 25/ 08/1924 por ser portadora de Deficiência Mental, residente à Rua Urbanizadora nº 160 apt. 42 - Bairro Perdizes - São Paulo - SP, ficando impossibilitada de reger sua pessoa e de administrar seus bens, nomeando seu curador seu filho, Fladmir Coelho de Oliveira, brasileiro, RG 03.016.336-SSP/SP e CPF/MF 022.565.098-34, conforme compromisso de fls. 103. Nestas condições, é expedido o presente edital, nos termos e para fins do disposto no art. 1184 do CPC, o qual será, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 30 de junho de 2003. Daniela Maria Cilento Morsello – Juíza de Direito.

20ª Vara Cível/SP. Edital de 1ª e 2ª Leilões de bem móvel e para intimação do executado Julio Shiguenori Kasamatsu, expedido nos autos da ação de Execução, requerida pelo Banco Abn Amro S/A. Proc. nº 000.00.5378605. O Dr. Flavio Abramovici, Juiz de Direito da 20ªVara Cível da Capital/SP, na forma da lei,etc… Faz Saber que no dia 18/08/2003, às 14:00hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, no local destinado às hastas públicas, nesta Capital, será levado em 1ºLeilão, o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 04/09/2003, às 14:00 horas, para o 2ºLeilão, caso não haja licitantes no 1º, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil(art.692 do CPC), ficando o executado pelo presente, intimado das designações, se não intimado pessoalmente. Bem: Um veículo marca Fiat, tipo Palio EDX, cor Cinza, modelo 1996, ano de fabricação 1996, à gasolina, placa CFW-8774, chassi nº 9BD178026T0038401. Avaliação: R$ 9.000,00(abril/2003), que será atualizada à época do leilão. O bem encontra-se na Rua Piratininga, nº 477, Bloco 03, apto. 132, Capital/SP. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre os bens a serem arrematados. ”Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente, por extrato,afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 04/08/2003.

ATAS TELE-LINK TELECOMUNICAÇÕES S.A. CNPJ nº 73.639.205/0001-95 - NIRE 35.300.139.496 Sumário da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 02 de maio de 2003 Data: 02 de maio de 2003, às 09:00 horas. Local: Sede social, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.927, 6º andar, conjunto 62, sala 11, Jardim Paulistano, CEP 01452-000, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Sra. Beatriz Ryoko Yamashita, Presidente, e Sr. Jorge Yokosawa, Secretário. Convocação: Dispensada, nos termos do Artigo 124, Parágrafo 4º, da Lei 6.404/76 e do Artigo 12, Parágrafo 2º do Estatuto Social. Deliberações Tomadas por Unanimidade: 1º) Autorizada a lavratura desta ata em forma de sumário; 2º) Aprovada, após terem sido prestados os esclarecimentos necessários, a outorga por esta sociedade, nesta data, de uma procuração ao Sr. Peter Henri von Mutius, brasileiro, divorciado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 11.876.583 e inscrito no CPF/MF sob o nº 956.811.678-87, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e com endereço comercial nesta mesma cidade, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.927, 6º andar, conjunto 62, Jardim Paulistano, CEP 01452-000, para, excepcionalmente, representar a sociedade isoladamente perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com o fim específico de assinar, em nome da sociedade, petições a serem submetidas à apreciação de referidas entidades reguladoras, relativas às operações objeto de determinados Instrumentos Particulares de Transferência de canais de Radiofreqüência celebrados entre a Nextel Telecomunicações Ltda., esta sociedade e outras sociedades, a qual permanecerá em vigor pelo prazo de 2 (dois) meses a contar desta data. Encerramento: Leitura, aprovação e assinatura da presente ata em 04 (quatro) vias de igual teor e forma. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. São Paulo, 02 de maio de 2003. Presidente: Beatriz Ryoko Yamashita. Secretário: Jorge Yokosawa. Acionistas: P.p. Comcast Brazil, Inc. - Georges Charles Fischer. P. MTCB S.A. - Beatriz RyokoYamashita. P. MTCB S.A. - Jorge Yokosawa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 159.564/03-7 em 07/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral. TGW TELECOMUNICAÇÕES S.A. CNPJ nº 71.535.447/0001-03 - NIRE 35.300.139.488 Sumário da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 02 de maio de 2003 Data: 02 de maio de 2003, às 11:00 horas. Local: Sede social, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2927, 6º andar, conjunto 62, sala 12, Jardim Paulistano, CEP 01452-000, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Sra. Beatriz Ryoko Yamashita, Presidente, e Sr. Jorge Yokosawa, Secretário. Convocação: Dispensada, nos termos do Artigo 124, Parágrafo 4º, da Lei 6.404/76 e do Artigo 12, Parágrafo 2º do Estatuto Social. Deliberações tomadas por unanimidade: 1º) Autorizada a lavratura desta ata em forma de sumário; 2º) Aprovada, após terem sido prestados os esclarecimentos necessários, a outorga por esta sociedade, nesta data, de uma procuração ao Sr. Peter Henri von Mutius, brasileiro, divorciado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 11.876.583 e inscrito no CPF/MF sob o nº 956.811.678-87, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e com endereço comercial nesta mesma cidade, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2927, 6º andar, conjunto 62, Jardim Paulistano, CEP 01452000, para, excepcionalmente, representar a sociedade isoladamente perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), com o fim específico de assinar, em nome da sociedade, petições a serem submetidas à apreciação de referidas entidades reguladoras, relativas às operações objeto de determinados Instrumentos Particulares de Transferência de Canais de Radiofreqüência celebrados entre a Nextel Telecomunicações Ltda., esta sociedade e outras sociedades, a qual permanecerá em vigor pelo prazo de 2 (dois) meses a contar desta data. Encerramento: Leitura, aprovação e assinatura da presente ata em 04 (quatro) vias de igual teor e forma. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. São Paulo, 02 de maio de 2003. Presidente: (a.a.) Beatriz Ryoko Yamashita. Secretário: Jorge Yokosawa. Acionistas: P.p. Mobile Enterprises, Inc. Georges Charles Fischer. P. MTCB S.A. - Beatriz Ryoko Yamashita. P. MTCB S.A. Jorge Yokosawa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 159.565/03-0 em 07/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

3ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional I - Santana Edital de Citação. Prazo 20 dias. Processo nº 02/043834-7. O Dr. Maurício Fossen, MM. Juiz de Direito Titular da 3 ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional I - Santana, na forma da lei. Faz Saber ao Espólio de Mario Lanzillota, na pessoa da presumida representante legal - Ida Gabriele, de qualificação ignorada que, Iolanda Fiorina Sinopoli, lhe ajuizou uma ação Declaratória de Incomunicabilidade de Bens, objetivando seja a mesma julgada procedente, declarando a incomunicabilidade patrimonial das partes, ou seja, declarando a requerente como titular única e absoluta dos quinhões devidamente descritos na inicial, ou seja: a) 1/24 dos direitos sobre a casa e respectivo terreno situado na atua Rua Domingos Fasolari nº 286, antiga Rua Alpha nº302 antes ainda nº8, na quadra 18 do Sítio Casa Verde, 23º Subdistrito-Casa Verde/SP, matricula nº 119.780 do 8º CRI/SP, b) 1/24 dos direitos sobre a casa e respectivo terreno situado na atual Rua Fernando Pessoa nº 175, no lote 45, da quadra 4, sito na antiga Rua 07, Vila Dionísia nesta Capital do 3º CRI/SP, Averbação nº 144, e partilha na Averbação nº 859, constantes na certidão de transcrição a fls., integrando-os na sua totalidade ao patrimônio da mesma, bem como condenando o requerido no pagamento das custas processuais e extra processuais que der causa, bem como condenando ainda no pagamento dos honorários advocatícios. Estando o rqdo. em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem verdadeiros os fatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de agosto de 2003.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 12/8/2003 (21:2) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

À espera da decisão Dólar volta a fechar acima de R$ 3 do Fed, bolsas dos Mas o primeiro dia de negócios da semana foi relativamente tranqüilo. Investidores já esperam Copom. EUA subiram ontem As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta ontem, com destaque para ações de tecnologia. O setor foi ajudado por comentários positivos sobre a fabricante de softwares Oracle. Papéis de outros setores, no entanto, mostraram menos vigor, por causa da espera da reunião do Federal Reserve (o banco central americano) e de novos dados macroeconômicos. O índice Nasdaq subiu 1,06%, enquanto o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou em alta de 0,29%. O índice Standard & Poor’s 500 teve alta de 0,31%. "Há muitos eventos impor-

tantes previstos para esta semana", disse diretor de operações da Wachovia Securities, Michael Murphy, destacando a reunião do Federal Reserve, marcada para hoje. No encontro será discutida a trajetória da taxa de juros do país. Investidores esperam que o Fed mantenha o juro básico dos Estados Unidos, a fim de impulsionar o crescimento econômico. O foco do mercado está nos comentários que o Fed sobre a economia. Na Europa, o dia também foi de valorização nas principais bolsas, como Londres (0,70%), Paris (0,72%) e Frankfurt (0,22%). Reuters)

BOVESPA: PEQUENOS TÊM 25% DO MERCADO As aplicações de pessoas físicas já representam um quarto do volume total negociado no mercado de ações, de acordo com relatório divulgado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em julho, esses investidores tiveram participação de 25,8%, a mais elevada em dez anos. No movimento geral da bolsa, os pequenos investidores individuais só ficam atrás das

instituições financeiras em volume de negócios. O salto da participação das pessoas físicas já é fruto do programa de popularização do mercado de ações lançado pela bolsa há pouco mais de um ano. O programa tem como objetivo esclarecer as pessoas a respeito do mercado. Para isso já montou estandes em lugares tão diferentes quanto fábricas e academias de tênis. (RA)

Depois de uma semana bastante agitada, o mercado financeiro brasileiro operou mais tranqüilo ontem. Conforme as previsões dos analistas, os principais ativos negociados tiveram pequenos ajustes depois do vaivém exagerado da semana passada. No primeiro dia de negócios da semana, dólar comercial e bolsa subiram, enquanto os indicadores de risco ficaram praticamente estáveis. Apesar de o ambiente estar melhor do que há uma semana, o dólar comercial voltou a romper a barreira dos R$ 3. A moeda americana no segmento comercial encerrou ontem os negócios cotada a R$ 3,002 para compra e a R$ 3,005 para venda, com valorização de 0,60% em relação ao fechamento de sexta-feira. Em São Paulo, o dólar no mercado paralelo terminou a segunda-feira valendo R$ 2,95 para compra e R$ 3,00 para venda, as mesmas cotações do fechamento anterior. Passadas, pelo menos temporariamente, as preocupações com a reforma da Previdência e com a radicalização dos movimentos sociais, o mercado novamente volta as atenções para os juros. Embora a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) só aconteça na semana que vem, os investidores já começam a

reforçar as apostas na queda de juros. Por isso, ganha importância hoje a reunião do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), em que será discutida a taxa básica de juros do país. Para o mercado, foi positiva a decisão do Banco Central (BC) de diminuir a alíquota do depósito compulsório dos bancos, anunciada na sextafeira. Para reduzir os juros ao consumidor, a medida poderia ser complementada por mais

um corte na taxa básica e é nisso que o mercado aposta. Risco – A falta de novidades relevantes para o mercado fez os indicadores de risco brasileiros operarem sem grandes oscilações ontem. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 0,25% às 18 horas, para 795 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa do País, operavam com leve

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baixa de 0,14% no horário, negociados a 87% do valor. Bolsa fecha em alta – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em leve alta no primeiro dia da semana. A valorização, no entanto, foi suficiente para anular as perdas acumuladas no mês. A bolsa paulista encerrou o pregão de ontem com alta de 0,45%, Ibovespa em 13.560 pontos e volume financeiro de R$ 431,8 milhões. Com esse resultado, passa a operar estável no mês e com alta de 20,3% desde o início do ano. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 12/8/2003 (19:24) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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terça-feira, 12 de agosto de 2003

.INTERNACIONAL.- 11

Obesidade americana: US$ 117 bilhões Custo médico nos Estados Unidos é equivalente a um quinto do PIB brasileiro e já se aproxima do dispêndio com doenças relacionadas ao tabaco próximo do gasto médio do tratamento de US$ 150 bilhões que o CDC estimou para as doenças causadas pelos cigarros. A obesidade é, depois do tabaco, a segunda causa de morte entre os americanos por doenças que podem ser prevenidas. Guerra à gordura – P ar a Banzhaf, "os não-obesos são forçados a subsidiar os obesos "sob a forma de prêmios de seguro de saúde privados mais caros e dos seguros federais Medicare e Medicaid, que são sustentados com dinheiro do contribuinte. Recentemente, Banzhaf inaugurou um site na Internet dedicado à guerra

ponsabilidade pessoal" por seus hábitos alimentares. Novos processos – Mas, como observou a revista Time, partes da decisão de Sweet não captadas pela Imprensa, na época, deram farta munição a novos processos do mesmo ti-

contra a gordura (http://banzhaf.net/obesitylinks). A questão começa, também a ganhar espaço nos tribunais. Em fevereiro passado, quando o juiz federal Robert Sweet, de Nova York, rejeitou ação iniciada por um grupo de adolescentes contra o McDonald’s, responsabilizando a cadeia de lanchonetes por sua obesidade, a bilionária indústria do fast food respirou aliviada. Como era esperado, o juiz Robert Sweet decidiu que os jovens conheciam os riscos de comer os gordurosos sanduíches e batatas fritas do McDonald’s e deviam assumir "a res-

A taxa está acima da previsão feita há um mês e do crescimento de 2,4% observado no segundo trimestre. A média de estimativas para a expansão no quarto trimestre e em 2004 ficaram estáveis em 3,8% e 3,7%, respectivamente. Expectativa: alta – "Continuam altas as expectativas de que a economia dos Estados Unidos venha a registrar um crescimento real sustentável do Produto Interno Bruto, em sua taxa potencial de 3,5% ou acima dela", afirmam os

Mais de dois terços dos americanos têm problemas com a balança. Um terço, ou 34% dos adultos, estão acima do peso recomendado pelo Centro de Controle de Doença (CDC). E nada menos de 30%, ou quase 60 milhões, são obesos. O problema afeta 15% dos jovens de 15 a 19 anos, uma proporção que triplicou nas últimas duas décadas. O secretário da Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Tommy Thompson, reconheceu a gravidade do problema ao afirmar, recentemente, que a "a obesidade é a doença que mais cresce nos Estados Unidos". Rico e gordo – No resto do mundo, a obesidade dos americanos tornou-se uma caricatura simbólica de um país rico

analistas no relatório. Os recentes cortes de impostos patrocinados pela administração Bush são um dos fatores que analistas citam para o otimismo. O relatório mostrou ainda que os economistas são quase unânimes na previsão de que o Federal Reserve (o banco central americano) já teria encerrado seus cortes de juros e que manterá a taxa inalterada até pelo menos o final do segundo trimestre do ano que vem. (Reuters)

Otan muda rumo e assume manutenção da paz em Cabul

e gordo, que consome muito mais do que precisa, sem se importar com as conseqüências de seus excessos. Essa mesma percepção começa a ganhar espaço e produzir efeitos entre os próprios americanos. Projetos – De acordo com o Washington Post, este ano já foram apresentados nada menos de 140 projetos de leis nos legislativos dos 50 estados dos EUA, o dobro do ano passado. As propostas vão desde restrições à venda de refrigerantes e doces em escolas públicas à imposição de um imposto especial sobre alimentos, que ultrapassem certo nível de gordura, e produtos que promovem hábitos sedentários entre jovens e crianças, como jogos de vídeo. Um projeto proíbe comerciais de cadeias

de fast food dirigidos a crianças e adolescentes. Imitar campanha – Uma idéia que ganha força é usar, na luta contra a obesidade, o mesmo modelo empregado com sucesso na campanha contra o cigarro, que restringiu os lugares onde os americanos podem fumar e tornou o hábito mal visto pelo sociedade. Não faltam, obviamente, argumentos médicos sobre as más conseqüências dos excessos na alimentação. Eric Topol, o chefe da cardiologia da famosa Cleveland Clinic, disse ao Post que a palavra "epidemia" não é suficiente para descrever a calamidade para a saúde pública que a obesidade representa. "Esta é uma das mais graves crises médicas que temos em várias gerações". (AE)

SÓ BEBIDAS AT ACADO E VAREJO TACADO

Angie Ramos/AE

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) começou ontem sua primeira operação fora da Europa em 54 anos de história, quando assumiu o comando da manutenção da paz na capital do Afeganistão. Em cerimônia realizada em Cabul, o ministro da Defesa da Alemanha, Peter Struck, disse que a função da Otan é garantir que o Afeganistão não volte a se tornar uma abrigo para o terrorismo. "Ainda há muito a ser feito", disse. A Alemanha e a Holanda compartilhavam o comando dos cinco mil homens da Força Internacional de Assistência à Segurança até a entrega para a Otan, em cerimônia com participação do presidente afegão, Hamid Karzai, e do comandante supremo da Otan na Europa, general James Jones.

Dias depois, novos processos foram apresentados contra os restaurantes fast food em várias partes do país, alegando publicidade enganosa, um argumento que têm sólida base legal na sociedade de consumo dos EUA. (AE)

A doença é a que mais cresce no país e já atinge 34% dos adultos

Expansão de 3,7% na economia Economistas revisaram para cima suas estimativas para o crescimento econômico dos Estados Unidos no curto prazo, e esperam que esse ritmo mais forte da expansão continue no próximo ano, de acordo com uma pesquisa divulgada ontem. O relatório do Blue Chip Economic Indicators mostrou que os prognósticos apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a uma taxa anual de 3,7%, no terceiro trimestre.

po. O juiz notou, por exemplo, que os pedaços de frango empanado vendidos como Chiken McNuggets são, na realidade, uma mistura que inclui pele de frango moída, gorduras saturadas e agentes químicos de conservação.

“MANIA DE VENDER BARATO” WHISKY 8 E 12 ANOS OFERTA ESPECIAL CONSULTE NOSSOS PREÇOS

Alheias à política, jovens estudantes afegãs jogam futebol em Cabul

Na cerimônia, o tenente-general Norbert van Heyst transferiu o comando para outro general alemão de três estrelas, Goetz Gliemeroth, da Otan. A medida é uma mudança estratégica da Otan de sua fun-

ção durante a Guerra Fria, que era de defender suas fronteiras imediatas. Autoridades dizem que, após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA, a aliança precisa estar onde surgirem problemas. (Agências)

T. Collins/US Air Force/Reuters

Charles Taylor, enfim, renuncia e ruma para o exílio na Nigéria

ACHADO NO DESERTO – Militares dos EUA finalizam o reboque de um Mig-25R, desenterrado ao norte de Bagdá.

Acenando um lenço branco, Charles Taylor deixou ontem a Libéria para o exílio na Nigéria, após renunciar à presidência, sob pressão internacional e assediado por rebeldes que capturaram a maior parte do país. Amigos, parentes e mesmo alguns soldados foram ao aeroporto, para despedir-se de Taylor e seus familiares, que embarcaram com destino a Abuja, onde chegou horas mais tarde. Os rebeldes celebraram a partida de Taylor – acusado de crimes de guerra na vizinha Serra Leoa pela ONU – e disseram que sua guerra havia terminado. "Chega de macaco", cantavam, referindo-se a Taylor. (AE/AP)

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Segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC), uma agência federal americana, os gastos com o tratamento de doenças diretamente ou indiretamente causadas pela obesidade somaram US$ 117 bilhões nos Estados Unidos, no ano passado. A cifra, equivalente a um quinto do PIB brasileiro, levou o professor da Universidade George Washington, John Banzhaf, um cruzado do antitabagismo, a entrar na campanha em favor de políticas públicas contra a obesidade. Ele lembra que o custo médico da obesidade para a sociedade já é


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (21:4) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Destaques: imagem digital e edição Nos eventos paralelos que serão realizados durante o Comdex 2003 há lugar também para a geotecnologia e para usuários das ferramentas Borland Fotos divulgação

A

s atrações especiais do Comdex 2003 serão os eventos paralelos à exposição. Esses eventos serão realizados dentro do próprio Pavilhão do Anhembi, nos mesmos dias da feira principal. Algumas empresas decidiram aproveitar o espaço nobre e o público visitante, que é seleto e exigente, para concentrar a atenção em torno de suas novidades. Um dos temas que ganham cada vez mais importância no dia a dia é a imagem digital e sua captura, manipulação/saída e impressão. A empresa japonesa Canon, que detém essa tecnologia, terá um pavilhão gigante de 1.620 metros quadrados, com aspecto futurista que imita um planetário, para mostrar novidades suas e as de seus parceiros em hardware, software e aplicações de última geração em impressão/cópia digital e gerenciamento de documentos. O Canon Digital Solutions Fórum terá sua primeira edição no Brasil, mas já vem sendo realizado nos Estados Unidos desde 1998, sendo que o mais recente aconteceu em Chicago, em maio passado. Portanto, os lançamentos são bem recentes, passando pelo mercado SoHo (Small Office/ Home Office), gráfico e grandes e médios departamentos de empresas. Entre os lançamentos apresentados pela Canon, os que chamam atenção são as câmeras digitais para uso amador ou profissional. Desde as PowerShot de 3.3

A Câmera digital Powershot S400, da Cannon, de 4 megapixels, pode filmar até três minutos com 15 quadros por segundo e custa R$ 3.890 megapixels (modelos A 300 e A70) até a PowerShot S50, de 5 Mpixels, com saída para vídeo e áudio e que pode ser conectada diretamente à impressora Canon Photo Printer, além de dispor de inúmeros recursos que permitem tirar fotografias de qualidade profissional. Seus preços podem variar de R$ 1.497 (para o modelo mais simples da PowerShot) até R$ 4.990 (S50). Multifuncionais em alta – Mas há também os equipamentos que integram várias funções (copiadora, impressão, scanner e fax) para empresas que necessitam de alta produtividade a laser e em cores,

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como é o caso do multifuncional Color imageRunner C3200 e da copiadora imageClass D340 a laser e com toner, capaz de imprimir até 3500 cópias. O acesso ao evento da Canon será reservado aos portadores de convites ou credenciais e a expectativa da empresa é de que pelo menos 2 mil executivos qualificados passem por lá para participar dos seminários gratuitos e palestras nas quatro salas do pavilhão. A Elgin, que distribui os produtos Canon no Brasil, também terá um espaço de 300 metros e mostrará sua linha para usuários finais ou pequenos escritórios, entre impressoras jato de tinta, câmeras digitais,

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scanners e copiadoras. Outro evento paralelo e voltado para editoração eletrônica será o Color Publishing 2003 - XI Seminário Internacional de Desktop Publishing, que vai abordar as tendências para a produção gráfica, desde a criação e finalização do arquivo até conclusão para a gráfica ou publicação na Web. Correção, edição de imagens e certificação por meio digital são alguns dos processos que serão debatidos no seminário que será dividido em cursos e em palestras técnicas sobre Print Publishing, Web Publishing, Documentação e Design. Geotecnologia presente – Telecomunicações, energia elétrica, serviços públicos, logística, marketing e meio ambiente estão entre os segmentos que mais empregam os sistemas de informações geográficas. E para que o visitante se atualize com o que há de novo nessa área, entre sistemas de softwares, hardware e serviços em geotecnologia, será promovido o GIS Brasil 2003. Durante esse evento, poderão ser conhecidas as aplicações de GIS (Geographic Information Systems), imagens por satélite de alta resolução, sistema de posicionamento

A copiadora laser Canon ImageClass D340 é de fácil manuseio e custa R$ 4.310 global por satélites como GPS, levantamentos geodésicos e mapas digitais, todos adotados por empresas e instituições brasileiras como o IBGE, Telefônica, Furnas, Embrapa, Instituto Militar de Engenharia, entre outras. Serão apresentados, também, cases, oficinas, workshops, palestras e a Mostra do Talento Científico que premiará em dinheiro os melhores trabalhos acadêmicos. Inclusão digital – O Business Symposium é outra novidade reunindo expositores para relatarem seus casos de sucesso em um auditório com capacidades para 150 pessoas. As empresas interessadas em participar desse encontro devem entrar em contato com a organização da feira para proporem seus temas. Os expositores disseminam suas informações, e os visitantes vêem, na prática, como as soluções funcionam. Quanto maior a participação, maior será o benefício revertido para o Comitê de Democratização da Informática, a ONG brasileira dedicada a promover a inclusão social e digital de comunidades de baixa renda. "Estamos usando essa parceria para mostrar que o Comdex

também é uma oportunidade para ajudarmos essas comunidades carentes", observa Marcus Farias, diretor-comercial da exposição. Os usuários dos produtos Borland – líder em ferramentas de desenvolvimento de softwares multiplataforma – terão, pelo segundo ano consecutivo, um evento específico com a Conferência Anual de Usuários (BorCon). Seu principal destaque será a presença do "guru" Davi Intersimoni, ou Davi I como é conhecido entre os desenvolvedores de programas, que fará uma palestra sobre ciclos de desenvolvimento de aplicativos. Numa sala especial, os desenvolvedores inscritos poderão prestar exames de certificação, com hora marcada, pelo website da Borland. Bárbara Oliveira

SERVIÇO Canon Digital Solutions Forum –Tel. (11) 5070-7240 Color Publishing 2003 – www.dtp.com.br/cp ou tel. (11) 4688-6041 GIS Brasil 2003 e Business Symposium – www.comdexbrasil.com.br 2ª Borland Conference – Tel. (11) 3167-1722/ r. 227 ou conference@borland.com.br

Aproveite o congresso do Comdex para fazer uma reciclagem O congresso do Comdex sempre foi a parte mais importante para analistas, professores, gerentes de TI e também para os executivos que precisam de reciclagem rápida ou atualização. Neste ano, o congresso Comdex 2003 SucesuSP foi dividido em três segmentos: Educacional (com tutoriais); Soluções (com palestras e seminários) e Científico (trabalhos técnicos). Esses setores englobam mais de 200 atividades coordenadas por palestrantes brasileiros e estrangeiros, que procurarão desvendar as soluções de ponta e tendências da TI aplicadas a negócios nos próximos anos (ou meses, já que em informática a evolução é rápida). Para receberem toda a informação que julgam necessária, os profissionais de TI não hesitam em pagar mais de R$ 1 mil, além de permanecerem encerrados numa sala, de domingo a quinta-feira, da manhã à noite, participando das palestras, seminários, cursos, cases e debates que abordarão e-business, telecom, segurança de redes, sistemas wireless,

software livre, certificação, entre outros temas, discutidos com propriedade pelos programadores e analistas. Mas os profissionais que apenas desejam ouvir uma boa conferência e querem aproveitar para se atualizar um pouco podem a assistir a algumas das dezenas de palestras ou a pelo menos a um dos keynote speakers, o créme de la créme do Congresso: autoridades máximas convidadas pelo evento. Um desses reconhecidos profissionais é o brasileiro Ivan de Moura Campos, diretor do ICANN - Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, que como o próprio nome diz, é a entidade responsável por aprovar os nomes e domínios na internet. Ele falará na quarta-feira, dia 20, sobre "Governança, Internet e Desenvolvimento". O professor Ivan Campos tem um vasto currículo na área governamental e na solidificação da internet no Brasil, pois foi o coordenador do Comitê Gestor da Internet brasileira e secretário de Política de Informática do Ministério de Ciên-

cia e Tecnologia. Outro keynote speaker que vale a pena checar será Phillip Hallam Baker, da norte-americana VeriSign Inc., com o tema "Confiança e Segurança - o futuro da Web", na quinta-feira, dia 21. A VeriSign é uma das maiores em segurança digital, e o tema que Baker abordará será justamente a necessidade de um novo tipo de infra-estrutura de segurança computacional a partir do crescimento da comunicação e dos serviços na Web. Haverá também palestras de executivos da Unisys, Consist, CertiSign, Symantec, Linux e da Computer Associates. Outra novidade é a "Geração Digital: Acesso e Inclusão", que pela primeira vez estará na agenda do Comdex e englobará atividades abordando a inclusão social e econômica por mídias digitais, a deficiência física e a cidadania na rede e profissões do futuro. (BO) Confira a programação do C o n g r e s s o e m w w w . c o mdex.com.br/sucesusp ou tel. (11) 5561-4942.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 12/8/2003 (20:43) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Grito no Ipiranga: parabéns Divulgação/Museu Paulista

O bairro do Ipiranga, na zona sul da cidade, faz 419 anos e tem um motivo a mais para comemorar. O Museu Paulista, popularmente conhecido como Museu do Ipiranga, completa 110 anos no próximo dia 26, data da publicação do edital de criação, mas sua inauguração foi em 7 de setembro. Um dos pontos turísticos e culturais mais apreciados pelos paulistanos, o Museu Paulista guarda tesouros. Um deles é visto como ícone da história da independência do Brasil. Qual é esse bem histórico? O quadro de Pedro Américo retratando a cena da independência. Ele foi pintado em Florença, na Itália, seis anos depois da proclamação da Independência, que aconteceu em 7 de setembro de 1822. Aproximadamente 20 mil pessoas visitam mensalmente o museu para conhecer um pouco de nossa história. "O fluxo varia. Em julho último, por exemplo, 30 mil pessoas passaram por aqui", diz a diretora técnica da Difusão Cultural, Miyoko Makino. "O museu será a grande atra-

Divulgação/Museu Paulista

O Museu do Ipiranga faz 110 anos e o bairro, na zona da cidade, comemora 419 anos. A festa começa este mês e vai até o final de setembro.

ção na festa do bairro, pela sua importância e pelo carinho que a população brasileira e da cidade têm pela instituição", diz Laerte Toporcov, conselheiro da Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulo, entidade que lidera a organização das comemorações pelo aniversário do Ipiranga. Sonho – O prédio, assinado pelo engenheiro italiano Tommaso Gaudêncio Bezzi foi construído quase 60 anos depois da independência, entre

1885 e 1890. Mas, desde a proclamação, já se sonhava com a edificação de um memorial ali, às margens do então Riacho Ipiranga. "O museu abriu as portas em 7 de setembro de 1895", diz a diretora técnica. Um curiosidade: o edifíciomonumento nunca foi moradia da família imperial como já se falou muito. "D.Pedro I morreu em 1834 e o prédio foi construído somente em 1885. Ali nunca residiram princesas", explica Miyoko.

O quadro de Pedro Américo foi pintado em Florença, seis anos depois da proclamação da Independência

O edifício apresenta um estilo arquitetônico eclético, em moda na época na Europa e que seria adotado em São Paulo no final do século XIX. Lançando mão das principais características do estilo eclético, o engenheiro Bezzi usou de forma simplificada os modelos dos palácios renascentistas no Museu Paulista Acervo – Hoje o acervo do museu conta com 125 mil unidades, entre objetos, iconografia e documentação arquivística do século XVII ao XX. Esse material é considerado eixo para a compreensão da sociedade brasileira. O museu tem ainda uma bi-

O Museu Paulista, construído num estilo arquitetônico eclético, abriu suas portas pela primeira vez 7 de setembro de 1895. Ao contário do que se imagina, a construção nunca foi residência de integrantes da família real.

blioteca especializada em história, criada ainda em 1895. São mais de 26 mil livros, periódicos e separatas. A Biblioteca do Museu Republicano Convenção de Itu, especializada no estudo da República, é extensão da Biblioteca do Museu Paulista. Aniversário – Para festejar a data, o Museu Paulista programou uma série de atividades que têm início em 17 de agosto, com a apresentação da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo. Os festejos prosseguem até novembro. Nos dias 24 e 25 de setembro, acontece a esperada programação da visita Conhecendo o

Museu Paulista. Nesse programa, o visitante pode apreciar curiosidades, como o subsolo do museu. O forro com estrutura toda em cobre é outra atração, além da vista maravilhosa que se tem do alto. Os interessados precisam fazer um agendamento prévio por telefone ( 6165-8026). Serão formados dois grupos, com 25 vagas cada um. O parque também terá a iluminação especial, inaugurada em 2000, novamente acionada entre 19 e 28 de setembro. As fontes, de responsabilidade da Prefeitura, continuam na dependência de reformas para funcionar. Teresinha Matos

Festa de 419 anos do bairro terá um dia de liquidação e queima total AS COMEMORAÇÕES INCLUEM AINDA APRESENTAÇÃO DE CORAIS E PROVAS ESPORTIVAS Em setembro o bairro do Ipiranga também comemora seus 419 anos. A festa, que tem um programa que promete ser inesquecível, pretende beneficiar e divertir os moradores do bairro e da cidade. O comércio local fará um dia de queima total, com descontos, promoções e brindes aos fregueses. A liquidação, denominada Dia do Ipiranga, será em 27 de setembro. Mais de 4 mil estabelecimentos comerciais, concentrados nas ruas Tabor, Gentil de Moura, Silva Bueno, Bom Pastor, Nazaré e Vergueiro, devem participar da ação, diz a coordenadora do Conselho da Mulher Empresária, CME, da Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulo, Elisabete Abdallah. Feira – Outra ponto alto da festa é a Feira Comunitária. Tradicional no bairro, o evento foi realizado pela primeira vez em 1980 e foi idealizado pelo advogado Laerte Toporcov. Na Feira Comunitária, a população de baixa renda poderá tirar carteira de identidade, cuidar da saúde, dos dentes e até cortar o cabelo sem gastar um tostão. Em 2003, ela também acontece no dia 27, das 8h às 18h, no Parque da Indepen-

dência, no espaço denominado popularmente de Esplanada dos Coqueiros. Na edição de 2002, 8 mil pessoas visitaram a feira e 5 mil foram atendidas. Cerca de 400 carteiras de identidades e 65 profissionais foram expedidas. A expectativa para 2003 é de superar esses números. Largada – A abertura da festa do bairro será no dia 19 de setembro, com o Jantar Personalidade do Ano, realizado no Clube Atlético Ypiranga. No dia seguinte, será lançado um carimbo postal comemorativo em parceria com a Universidade São Marcos. As escolas e entidades do bairro realizam um desfile cívico na rua Silva Bueno no dia 21, a partir das 9h. Um pouco da história do Ipiranga poderá ser desvendada na palestra Maçonaria e Independência e no lançamento do livro do historiador Luís Antonio Grieco sobre o mesmo tema, que vai acontecer no dia 22, às 20h, no Museu Paulista. "O movimento da independência do Brasil foi abraçado por brasileiros ligados à Maçonaria. Essas personalidades que hoje são nomes de rua do bairro eram todas maçons. Os grãos- mestres da loja Grande Oriente do Brasil e Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo contarão isso", afirmou o conselheiro da Distrital Ipiranga da Associação Comer-

cial de São Paulo, Gerson Gomes Música – Uma programação musical extensa abrilhanta os festejos. Os destaques: um encontro de corais, com oito grupos, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no dia 28 de setembro, às 19h. A Orquestra e Coral Jovem Bacarelli, formado por jovens da favela Heliopólis, se apresenta no dia 26, às 19h, no Museu do Ipiranga. Esporte – A Corrida 27 de Setembro é outro ponto forte dos festejos. Será realizada no dia 28, com largada no Parque da Independência, às 9h e contará com a participação de atletas de todo o Brasil. O aniversário será a oportunidade para o lançamento do Projeto Atleta Brasileiro - São Paulo no dia 23 de setembro na sede da Distrital - rua Benjamin Jafet, 95. "O bairro do Ipiranga é o principal foco de corredores da cidade. Com o apoio do Hospital São Camilo, será criado um programa para dar assistência aos atletas que frequentam os parques do bairro", diz Laerte Toporcov. Nesse mesmo dia, acontece na sede da Distrital Ipiranga um Encontro de Corredores, com a presença dos secretários de esportes do estado e município, Laers Grael e Nádia Campeão, e o conehcido corredor de São Silvestre José João, além de Nabil Goraieb. (TM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (20:54) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 21

O chefe deve estar de olho no seu PC Divulgação

Deixar que os funcionários naveguem pela internet e troquem e-mails livremente pode representar riscos de segurança e até lentidão na rede, sem falar na provável queda da produtividade. Por isso, cada vez mais empresas adotam os filtros de controle Por Carlos Ossamu

P

ara muitas empresas, é impensável imaginar como seria o diaa-dia sem a internet. A rede dá agilidade às comunicações e informações instantâneas para os negócios. Mas como tudo, sempre há o outro lado: sem controle adequado, ela pode ser o principal motivo da baixa produtividade, pela navegação em sites alheios ao trabalho, downloads de programas e músicas, sem falar nos riscos de segurança. Além disso, com tantas atividades extras, é natural que o consumo de banda aumente, deixando a rede lenta. Para resolver o problema, algumas empresas criaram sistemas de monitoramento para controlar o acesso à rede. Filtros Filtros A BRconnection (www.brc. com.br), por exemplo, desenvolveu o BRmultiaccess, um programa capaz de verificar em quais sites os usuários estão navegando, os e-mails recebidos e enviados e estabelecer regras de acordo com os interesses e política da empresa. "A grande vantagem do nosso produto é o fato dele ser configurável por usuários ou grupos de usuários. Assim, é possível definir quais tipos de sites um funcionário ou um grupo podem acessar, determinando inclusive horários", explica Francisco Odorino Neto, diretor-geral da empresa. Segundo conta, o BRmultiaccess é voltado para empresas de todo porte, apresentando um custo bastante acessível: R$ 990 para uma rede de até 50 usuários. Neste preço não está incluso o investimento em um servidor dedicado para acesso à internet, que roda um sistema Linux especialmente customizado para operar em conjunto com o aplicativo. Neste equipamento o usuário irá gastar entre R$ 1.500 e R$ 4.000. "Uma outra característica do BRmultiaccess é que ele também permite controlar o envio e o recebimento de emails, definindo o tamanho máximo de uma mensagem. Dessa forma, é possível impedir que o funcionário fique trocando e-mails com fotos anexadas, programas que podem conter vírus e apresentações em PowerPoint, que consomem muita banda do link". Spam Spam Outra questão levantada por Neto é em relação aos spams (e-mails não solicitados, geralmente propaganda), que quase sempre têm origem em cadastros preenchidos em sites de downloads de programas, músicas etc. "Evitando que os funcionários naveguem nesses sites e forneçam o e-mail da empresa, corta-se a principal fonte dos spammers". Para combater de forma

mais eficaz os spams, a BRconnection (tel. 5693-8899) acaba de lançar um filtro, que custa R$ 790 para novos usuários e que é grátis para clientes com contrato de manutenção do BRmultiaccess. Os e-mails são analisados seguindo alguns critérios, que conferem a eles um grau de probabilidade de serem ou não indesejados. A análise do e-mail avalia a pontuação por níveis: alto, médio e baixo ou ainda como não sendo spam. A partir da classificação, o usuário determina o que deve ser feito. Toda a configuração deste recurso é feita individualmente pelo funcionário, que opta por receber a mensagem com um aviso "Brmaspam" no assunto, ou criar uma pasta do tipo "quarentena", na qual seriam encaminhados os suspeitos de serem spams. Ainda há a alternativa de solicitar que tais mensagens não sejam enviadas para a caixa de mensagem e sejam excluídas diretamente, ou destinar para um endereço de correio eletrônico específico.

mente é o da carioca NetFilter (tel. 021 2264-3235 e www.netfilter.com.br), que comercializa o NetFilter Empresas. Segundo a empresa, são mais de 1 milhão de sites cadastrados, divididos em categorias, como pornografia, entretenimento etc. Toda vez que o usuário acessa uma página, a conexão passa pelo sistema, que checa se o endereço não está na lista de sites bloqueados. No caso de empresas com até 15 computadores, é recomendado a instalação individual do NetFilter, que custa, por estação, R$ 6,50 de mensalidade e R$ 78 de anuidade. Para companhias de maior porte, a melhor opção é a instalação de um servidor dedicado, que ficará responsável pela filtragem. Essa modalidade custa R$ 1.300 de instalação e mensalidade de R$ 4,80 por estação, além do custo de um servidor. Pacote dede segurança Pacote segurança Outro produto bastante útil para as empresas é o SCUA Security 2000 (tel. 3292-6255), um pacote de segurança que, entre outras funções, impede que o usuário faça download ou instale certos tipos de arquivos, como MP3, exe (programas executáveis), jpg (ima-

Rodrigo Ormonde, da Aker Security Solutions, acredita que os funcionários devem saber que estão sendo monitorados gens) e outros. Além disso, o programa também pode reforçar o sistema antivírus, já que impede a instalação de determinadas extensões de arquivos usadas pelos vírus eletrônicos. O seu preço é de R$ 205. Filtros domésticos Filtros domésticos Para usuários domésticos, principalmente quem tem filhos pequenos em casa, as op-

NetFilter, que possui uma versão para usuários domésticos, o NetFilter Família (www.netfilterfamilia.com.br). Da mesma forma que a versão Empresas, o sistema se baseia em um enorme banco de dados com mais de 1 milhão de sites. O seu preço é bastante acessível: uma parcela de R$ 6,50 na contratação do serviço e uma assinatura anual de R$ 78 ou semestral de R$ 40,20.

Monitoramento é bisbilhotice? Divulgação

Filtros sofisticados Filtros sofisticados A empresa de segurança Aker Security Solutions (tel. 5906-0100) desenvolveu um serviço de filtro de conteúdo bastante sofisticado. Ao contrário de outros sistemas que se baseiam em listas negras (black list) criadas pelo próprio usuário ou em palavras-chave, o Analisador de Contexto Aker consulta uma grande base de dados, composta por mais de 500 mil domínios (URLs), classificados em 24 categorias, entre elas sexo, notícias, esportes, músicas, compras etc. O administrador da rede é quem define que tipo de informação cada usuário terá acesso. A atualização da base de dados é diária e incremental (onde apenas os novos sites são baixados), de forma a possibilitar que sempre esteja em dia. "Além de ser desenvolvido no Brasil e adaptado à realidade brasileira, o Analisador Aker possui outras vantagens em relação aos filtros de conteúdos comercializados no mercado. Em geral, esses filtros utilizam palavras-chaves. Assim, ao se bloquear a palavra sexo, por exemplo, o usuário não poderá acessar um simples formulário contendo o campo ’sexo - masculino/feminino’. Outros filtros de conteúdo também usam bases de dados, mas como são de origem norte-americana, raramente contemplam sites brasileiros", diz Rodrigo Ormonde, diretor de Tecnologia da empresa. Por ser um serviço com atualização diária, é cobrada uma mensalidade, que fica entre R$ 1.500 (para 25 estações) e R$ 12 mil (número ilimitado de estações). Outro serviço de bloqueio de sites que usa um banco de dados atualizado constante-

ções de filtros de conteúdos são poucas. A maioria dos produtos disponíveis estão em inglês. Os mais populares são o NetNanny (www.netnanny.com), CyberPatrol (www.cyberpatrol.com) e Cybersitter (www.cybersitter.com) , que custam cerca de US$ 40 cada. A limitação deles é que foram desenvolvidos para o mercado norte-americano. Um bom serviço nacional é o

Francisco Odorino Neto, da BRconnection, diz que a melhor política é a da transparência

Com o surgimento dessas ferramentas capazes de monitorar a todas as ações dos funcionários na internet, abre-se uma questão: o empregador tem o direito de ler os e-mails de seus empregados e vigiar em que sites eles andam navegando? Isso não seria invasão de privacidade? A grande maioria acha que não. Há um consenso de que, se os servidores são da empresa, o e-mail e o acesso também são, até porque é ela quem paga pelo link. Para Rodrigo Ormonde, da Aker Security Solutions, desde o acesso físico das pessoas no local de trabalho até as normas de uso da internet devem constar na política de segurança da empresa. "É importante que todos os funcionários estejam cientes das regras estabelecidas. Seria interessante que eles assinem um documento, comprovando que foram devidamente informados de que, tanto as mensagens de e-mails quanto o acesso à internet são monitorados, já que são de

propriedades da empresa". Na sua opinião, é totalmente dispensável qualquer justificativa quanto a razão de se estar adotando essa prática. "A empresa não tem de dar explicações, se o monitoramento é por questões de segurança ou por consumo excessivo de banda. Basta informar quais são as regras". Já para Francisco Odorino Neto, diretor da BRconnection, a melhor política é a da transparência e da coerência. "Sempre que um usuário de nosso sistema liga o computador, uma tela alerta de que o seu acesso está sendo monitorado. Aqui na empresa, os funcionários foram informados sobre os motivos da instalação do monitoramento, cuja principal razão é a manutenção da produtividade", diz. "Dessa forma, no horário do almoço e no fim do expediente, o acesso é livre para que eles possam ir a sites de notícias, checar o webmail e outras atividades, com exceção de sites impróprios, naturalmente". (CO)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 12/8/2003 (22:20) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Vitoriosos e derrotados

Defesa do Mercosul A idéia da criação de uma aliança aduaneira, embrião de um futuro Mercado Comum e, provavelmente, da Alca, foi germinada pelos presidentes Raul Alfonsin, da Argentina, e José Sarney, do Brasil. Ninguém, que acompanhou a evolução rápida das primeiras providências tomadas para dar realidade à idéia, deixa de dar razão aos presidentes citados, detentores mais do que de uma idéia, de um ideal, que, com, o tempo, viria a ser uma réplica ampliada e mais forte do que a União Européia. O presidente Fernando Henrique Cardoso compreendeu logo a importância do Mercosul, já, então, constituído, quando assumiu a presidência, e fortaleceu-a com seu apoio ou o apoio do Brasil. Vieram, depois, as crises, de que todos estão cientes, se acompanharam o funcionamento do Mercosul, que se abalou com a terrível crise argentina, um golpe de desespero aplicado ao operoso e altamente politizado povo vizinho e parceiro do nosso país. Volta, agora, com o presidente Lula, a decisão de fortalecer o Mercosul com adesões de outros organismos similares, com a mes-

ma finalidade, a de formar no continente, por enquanto, uma federação de mercados comuns, semente, no futuro, da Alca ou que outro nome se dê ao grande mercado que se formará. O Grupo Andino será formado, a partir de agora, com a adesão do Peru ao Mercosul, e virão, em seguida, os demais componentes, para integrar a corporificação da idéia dos presidentes brasileiro e argentino. Pode-se afirmar que se foi o tempo das alfândegas, não raro intransponíveis, como também desapareceu a antiga idéia inviolável de pátria, que fez a glória de Napoleão, fortaleceu o movimento da Action Francese e de seus imitadores, e de combates como os da primeira Grande Guerra, principalmente, mas, também, da segunda Grande Guerra. Não há mais razão para guerras entre nações, se estiverem elas unidas pelos laços de uma união, como a européia e como a que se projeta. É um grande progresso para o bem dos povos. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso - Recebi, com satisfação, comunicação relativa à circulação Diário do Comércio no Congresso Nacional. Parabenizo essa entidade pela feliz iniciativa que consiste em estímulo ao exercício da cidadania, na medida em que proporciona maior participação da sociedade junto ao Parlamento. Um forte abraço. Senador Ney Suassuna - Tenho a satisfação de acusar o recebimento do Of. SG. 109/329/93, que informa o envio do Diário do Comércio, diariamente, ao meu gabinete. Ao agradecer pela gentileza, cumprimento-o cordialmente, colocando-me ao seu inteiro dispor. Deputado federal Bismarck Maia - Agradeço a Vossa Senhoria pela gentileza da decisão do envio diário, co n fo r m e s e u O f. S G . 109/329/03, de 21 de julho de 2003, de exemplar do Diário do Comércio, veículo de grande importância para todo o corpo

associativo da ACSP, ass i m co m o p a ra to d o s aqueles que buscam informações econômicas. Por oportuno, louvo a iniciativa de criar seção enfocando o Legislativo. Acredito que esse novo espaço editorial irá ao encontro do crescente interesse da sociedade pelos temas parlamentares. Deputado federal Geddel Vieira Lima - Agradeço a remessa do Diário do Comércio. Senador Roberto Saturnino - Venho acompanhando o jornal desta prestigiosa instituição, Associação Comercial de São Paulo. Cumprimento a iniciativa de dinamizar o valente Diário do Comérecio, periódico agora elevado à categoria dos grandes órgãos da imprensa do país, pela qualidade dos textos e precisão na abordagem. Senador Pedro Simon - Agradeço o envio do Diário do Comércio e parabenizo a iniciativa a que esta entidade se propõe. Senador Paulo Paim

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

Gerente de Publicidade Solange Ramon Tel: 3244-3344 PUBLICIDADE COMERCIAL Tels.: 3244-3344 - 3244-3983 - Fax: 3244-3894 PUBLICIDADE LEGAL Tels.: 3244-3626 - 3244-3643 - 3244-3799 Fax: 3244-3123 ASSINATURAS Tel.: 3244-3545 Anual: R$ 118,00 Semestral: R$ 59,00 Exemplar atrasado: R$ 0,80 REDAÇÃO Tel.: 3244-3083 - Fax: 3244-3046 IMPRESSÃO Diário S. Paulo

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terça-feira, 12 de agosto de 2003

Lendo os editoriais e os colunistas, chamados de formadores de opinião, o cidadãoeleitor-contribuinte deve estar mais confuso do que nunca quanto ao significado da votação da reforma previdenciária. Uns dizem se tratar de uma vitória e avanço, outros qualificam os resultados como uma permanência do que "aí estava" e continua. Ainda é prematuro para uma avaliação final, visto que a aprovação pela Câmara é apenas o primeiro turno de um processo que vai ainda se estender por muitos trâmites e levar vários meses até sua configuração final. Do ponto de vista fiscal pode ter havido um modesto avanço no refresco dado às contas da Previdência. Do ponto de vista social e po-

lítico, os resultados assinalam uma vitória do "partido do Estado" e uma derrota completa do presidente, do PT e do povo em geral. No aspecto "social", foi mantida a descriminação entre a classe dos funcionários e a dos empregados privados. A integralidade das aposentadorias foi mantida, assim como a paridade de vencimentos entre funcionários da ativa e aposentados. Os tetos da magistratura também foram mantidos. Continua, portanto, a haver a distinção entre cidadãos de primeira e de segunda classe. Assim, o principal aspecto da reforma, que seria o avanço da igualdade entre trabalhadores privados e funcionários, não foi alcançado. Do ponto de vista político, o

nocaute foi evitado. Mas está longe de ser uma vitória. A aprovação só foi possível graças aos aos partidos da oposição, cujos 55 votos deram o quórum que a "base do governo" não permitiria alcançar. O que evidencia a fragilidade dessa "base". Pois o apoio da oposição só foi dado porque também ela integra " o partido do Estado", esse ônibus que transporta os interesse dos políticos e sua classe. Outro mal fundamental se agrava: o de que, com a criação de fundos que ficarão sob a gerência política do Estado, se aumente a gestão de recursos do povo. Com isso, ao fim dos 20 anos previstos para que esta micro-reforma produza o equilíbrio das contas, o sistema deve estar ainda mais esbura-

cado, em virtude da inépcia e corrupção que tem caracterizado a gestão estatal da maioria de suas grandes instituições financeiras. A menos que a reforma prioritária da política venha a corrigir os rumos do que tem sido, até aqui, a crônica da gestão de recursos pelos políticos. Assim, para os que vêem os resultados à distância, o foguetório acesso nas arquibancadas mais produz o efeito da fumaça que obscurece a visão do campo do que deixa ver os efetivos resultados do campeonato. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Apenas reduzir o compulsório não basta Nivaldo Cordeiro

A

decisão do Banco Central de reduzir os depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista dos bancos comerciais foi a mais contundente decisão do governo no sentido de destravar a economia. Com efeito, a taxa caiu dos exorbitantes 60% para os ainda elevadíssimos 45%. Segundo estimativas, algo como R$ 8,0 bilhões de reais serão injetados na economia na forma de disponibilidade de crédito. Certamente haverá um efeito redutor no custo do dinheiro para o setor privado. Por outro lado, será possível ver até que ponto a economia brasileira poderá se mover sem bater nos constrangimentos externos. A elevação da demanda certamente fará pressão sobre o saldo da balança comercial, desencadeando todo um efeito negativo na economia, a partir de uma provável desvalorização do dólar. Da mesma forma, essa disponibilidade de crédito poderá canalizar recursos para a ação especulativa sobre o câmbio. É imperioso afirmar que a crise econômica não será debelada com o afouxamento do crédito, uma vez que ela está associada mais fortemente com a escassez de investimentos do setor privado, determinada pelo excesso de tributação. Se a oferta de crédito aumentou, vimos que ela pode encontrar os seus próprios limites na ação do mercado, podendo voltar-se, em efeito bumerangue, contra os agentes econômicos na forma de uma crise cambial. Já a questão tributária é um tema tabu, sobre o qual os governantes não gostam nem de mencionar. As próprias lideranças empresariais, salvo as exceções de regra, criticam de forma mais ácida a política monetária restritiva do que a política tributária,

em inexplicável demonstração de cegueira. Atribuo esse notável fato sociológico à ilusão de ótica contábil que quer fazer crer que quem paga os tributos, especialmente aqueles que incidem sobre as receitas da empresas, é consumidor, figura indefesa a quem tanto o governo com os empresas poderiam manipular ao bel prazer. Abstraindo da ficção contábil, vê-se que quem paga impostos são os produtores e quanto mais impostos são embutidos nos preços de venda, mais o mercado é atrofiado. Matase o consumidor, mas com ele morre também o mercado, as empresas. É a velha história da galinha dos ovos de ouro. A fato é que os impostos são pagos pelas empresas e se fossem menores ou os preços seriam os mesmos, aumentando os lucros, ou seriam menores, alargando o mercado e, no final, alargando os lucros. A contradição real é essa, entre lucros (poupança) e impostos. O ponto é que o nó górdio da economia brasileira é a insuficiente formação de poupança para financiar o desenvolvimento, fato determinado pelo excesso de tributação. Enquanto o Estado brasileiro não for reduzido, não haverá solução alguma para o desemprego e o empobrecimento relativo da população, bem como a indecente concentração de renda provocada pela ação governamental. Enquanto isso não se resolver, a economia ficará como um cachorro correndo atrás do rabo, isto é, entre a recessão e a explosão cambial, a forma assumida pelo chamado stop and go tupiniquim. Quanto maior e mais rico o Estado, mais pobre e escravizada será a população, mais frágil serão as empresas. Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. O futebol do governo Confesso que gostaria de me sentir mais confortável cada vez que vejo na televisão a exibição da festa que combina futebol com churrasco na Granja do Torto, envolvendo o presidente da República e seus ministros. Por algum motivo que não consigo identificar, o sentimento que me alcança nestas oportunidades é o de uma alegria fora de propósito e momento, como se do lado de fora das linhas privilegiadas onde corre a bola entre sorridentes e ofegantes governantes nacionais, houvesse a extensão dessa festa. Não quero ser também o desmancha-prazeres e provocar nos ministros e no próprio presidente algum tipo de constrangimento por exibirem publicamente seu deslumbramento com o poder. Nestas circunstâncias, de constrangido, já basto eu. Palavra certa Que me desmintam os que souberem definir melhor a palavra que qualifica esse exibicionismo novo-rico de fartura de carne e cerveja, numa alegre tarde de descontração, quando o país amarga uma crise de desemprego e recessão que exigiria, em condições normais, de seus governantes, uma dedicação integral para superá-la. Face esse quadro e, mesmo, diante do próprio governo pedindo recursos à sociedade para o programa "Fome Zero", a palavra que me ocorre é "pudor". Ou melhor, sua falta. Isso me parece falta de pudor. Ou simples desdém pela opinião pública. Mais constrangimento Tão ou mais constrangedora do que a própria cena em si, que deveria ser pudicamente reservada, por tratarse de atividade particular dos governantes, é ver ministros

PAULO SAAB

e a própria imprensa, muitas vezes deslumbrada igual, oferecer declarações sorridentes do tipo: "O presidente quer que seu time sempre ganhe", ou "jogar no time do presidente é sempre melhor". O mínimo de bom gosto nacional poderia ser poupado desse festival de deslumbramento e sabugismo. Brioches Sem nenhuma alusão, apenas por comparar dois períodos históricos, os antigos romanos diziam que a mulher de César, além de ser honesta, tinha que parecer honesta. Traduzindo: o governo além de ser sério, tem que parecer sério. E Maria Antonieta perdeu a cabeça por mandar o povo morto de fome comer brioches quando reclamara que não havia pão. O pobre coitado que passa fome (se não houvesse, não precisaria o "Fome Zero"), o que pensa ao saber que seus governantes se empanturram de churrasco e jogam futebol em vez de estarem, como prometeram, trabalhando 24 horas por dia para melhorar o país? Roberto Marinho O jornalista falecido na semana passada foi disparado o maior nome das comunicações do país nos últimos 50 anos. Todas as homenagens são justas. A prefeita da capital, que foi assalariada da Globo, quer dar o nome do ilustre jornalista a uma avenida da capital, que parece ser a Águas Espraiadas. Em vez de mudar o nome tão bonito e tradicional dessa avenida, por que a prefeita não abre uma nova para homenagear o ex-presidente das Organizações Globo, que merece, repito, ser homenageado? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 12/8/2003 (22:9) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.ESPORTE.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Chora, Argentina

PASSE LIVRE SANTOS VENCE PARANÁ E ALCANÇA O CRUZEIRO

Os rapazes do handebol fizeram uma final histórica contra os argentinos nesta segundafeira, conquistando o ouro pan-americano a 25 segundos do fim da prorrogação, com um gol do armador Bruno, que fechou o placar em 31 a 30 e garantiu a presença brasileira na Olimpíada de Atenas. Pouco depois, as moças do Brasil tiraram as argentinas da briga pelo ouro no futebol feminino, ao batê-las por 2 a 1. Foi uma segunda-feira em que o Brasil se deu bem com as mãos e os pés, dando seqüência ao fim de semana em que ultrapassou o Canadá no quadro de medalhas, chegando à terceira colocação no Pan, atrás apenas dos EUA e de Cuba. O grande feito do dia foi da equipe masculina de handebol, que festejou o ouro, conquistado num jogo equilibrado e nervoso, entremeando estrofes do Hino

Nacional com o grito de guerra: "Ole-lê, ola-lá, Atenas vem aí e o bicho vai pegar." No meio da festa, o técnico Alberto Rigolo lembrava a a palestra de Bernardinho ao seu time, na véspera da decisão: "Ele é um técnico campeão, uma pessoa centrada, determinada e foi muito importante para nós porque disse basicamente aquilo que a gente tem dito aos jogadores, mas, quando isso é dito de forma diferente, a aceitação é outra." Festa maior, nos últimos dias, os brasileiros só fizeram para o tenista Fernando Meligeni, que já foi argentino e se despediu do tênis com o ouro conquistado em outra partida histórica - os 2 a 1 sobre o chileno Marcelo Ríos. Ontem, Meligeni embarcou de volta ao Brasil, saudado por colegas de várias modalidades aos gritos de "Fininho, Fininho".

Sérgio Moraes/Reuters

Albari Rosa/AE

O Santos ficou sem Robinho e Nenê, suspensos, para o jogo contra o Paraná, sábado, em Curitiba. Mesmo assim, venceu por 2 a 1, com gols do zagueiro Alex e finalmente tirou proveito de um tropeço do Cruzeiro, que perdeu para o São Caetano por 2 a 0, e alcançouo na liderança do Campeonato Brasileiro, ao final da 25ª rodada ambos com 48 pontos, 14 vitórias, seis empates e cinco derrotas. A vantagem cruzeirense limita-se, agora, ao número de gols: 53 a favor, 32 contra. O Santos fez 48 e levou 29. Quem ainda acha que campeonato por pontos corridos não tem graça?

Sérgio Moraes/Reuters

0

SÃO PAULO CHEGA E KAKÁ PODE SAIR

Desconsolo em prata: derrotados pelo Brasil, argentinos vão ao pódio

Fábio Vanini: emoção no handebol com vitória sobre a Argentina que vale ouro no Pan e vaga em Atenas

Sérgio Moraes/Reuters

O São Paulo também chegou mais perto da liderança ao vencer, em casa, o Juventude por 3 a 1. O time de Roberto Rojas está com 46 pontos e, portanto, pode chegar lá em apenas uma rodada se houver um duplo tropeço dos líderes. O garoto Diego Tardeli, uma das novas promessas do Morumbi, fez dois gols e foi aplaudido mais uma vez pelos torcedores, que temem a saída de Kaká. O craque são-paulino fez questão, na saída do campo, de nem confirmar nem desmentir as negociações com o |Milan, o que em futebolês significa: pode estar indo embora. 0

CORINTHIANS BATE ATLÉTICO E GANHA PAZ Finalmente, o técnico Geninho terá tranqüilidade para entrosar os novos contratados com a base com que vem trabalhando, desde o começo da temporada, no Parque São Jorge: o Corinthians, jogando bem, bateu o Atlético, no Mineirão, por 3 a 2, na estréia de André Luís. E o time chegou à vitória com 10 homens, pois o zagueiro Marquinhos foi expulso. 0

O Cruzeiro chegou à sexta derrota neste Campeonato Brasileiro, a quinta em que o craque Alex não jogou. Desta vez, ele esteve em campo. Em vão. Não jogou nada.

Alegria em ouro: brasileiros festejam os 31 a 30, com o gol decisivo a 25 segundos do fim da prorrogação

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Romário havia prometido que o Fluminense reagiria no campeonato, mas desistiu de continuar tentando no intervalo do 1 a 1 com a Criciúma. Pediu para sair. O Flu é o lanterna. Aliás, a coisa continua feia no futebol do Rio: o Vasco apenas empatou por 0 a 0 com o Guarani em São Januário e o Flamengo foi goleado pelo Coritiba, no Paraná, por 5 a 0.

Marta, 17, leva Brasil à final Com dois gols da garota Marta, uma meia de 17 anos que joga com a camisa 10, o Brasil bateu a Argentina nas semifinais do futebol femi-

O SHOPPING PENHA E O CINE PENHA ABREM AS SUAS PORTAS PARA MAIS UM SHOW DE TREINAMENTO Num mercado que muda a toda hora temos que fazer de tudo para o cliente não mudar da gente. Por isso, você e sua equipe não podem ficar de fora da palestra-show: Cliente: EU SOU, mas quem não é? Como atender melhor e conquistar a fidelidade do cliente. Vagas limitadas! 14 de agosto/2003 no Cine Penha do Shopping Penha. Participe e concorra a diversos prêmios no dia do evento.

Perderam o emprego nas últimas horas os técnicos Evaristo Macedo (Bahia) e Artur Neto (Figueirense). Já Edu Marangon será o quarto técnico a dirigir o Paraná neste campeonato.

nino por 2 a 1 e vai disputar o ouro, na quinta-feira, com canadenses, que, também ontem, venceram as mexicanas por 3 a 2.

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site: www.clientefeliz.com.br

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (20:49) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Sindicato oferece certificação digital Com o benefício oferecido pelo Sescon é possível utilizar alguns serviços da Receita Federal. Uso de certificação tende a crescer nos próximos anos. Divulgação

O

Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de São Paulo, o Sescon, está oferecendo, desde a semana passada, a certificação digital. Com ela, é possível utilizar alguns serviços oferecidos no site da Receita Federal, como o Cadastro de Representação Legal e o Siscomex, além de possibilitar a realização de

transações comerciais pela rede com mais segurança. Para oferecer o serviço, o Sescon assinou contrato com a Certisign, empresa homologada pelo ICP Brasil (Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras), órgão federal que regula o serviço. A Certisign, por sua vez, autoriza o sindicato a atuar como um escritório de certificação eletrônica. O serviço oferecido pelo Sescon é voltado para o público

em geral, e não só para os associados. "Qualquer pessoa que quiser ter a sua certificação precisa vir até a sede do Sescon fazer o registro e retirar o cartão pessoal (o e-CPF ou eCPNJ)", explica Carlos Castro, presidente do sindicato. Para utilizar o cartão, o usuário precisa ter um computador com saída USB, na qual deve ser conectada uma máquina leitora de cartões. "Quando você entrar no site da

Site ajuda endividados a planejar orçamento e "sair do vermelho" Quem tem dificuldade para organizar as finanças pessoais e fica todo mês "no vermelho" pode contar com a ajuda de um contador virtual. O site www.contador24horas.com, que já oferece serviços para a pessoa jurídica, tem agora um link para a pessoa física. Com essa ferramenta, o usuário vai ser avisado sobre o vencimento de suas contas, vai poder controlar o fluxo de caixa (quanto entra e quanto sai) e poderá fazer a declaração de imposto de renda mensalmen-

te. "A cada mês você coloca ali o que gastou e quanto foi retido. Quando chegar abril, ficará muito mais fácil de fazer a declaração", explica Reinaldo Domingos, diretor do site. Segundo Domingos, tratase de um mecanismo que vai educar o brasileiro a pagar suas contas em dia e a sair do cheque especial, por exemplo. "O brasileiro precisa começar a gerenciar sua pessoa física, a gastar de acordo com o que ganha", avalia. Quem garante a segurança dos dados armaze-

nados no sistema é a empresa Verisign. Domingos afirma que qualquer pessoa é capaz de entender o mecanismo do site e ler os gráficos e tabelas comparativas oferecidas por ele. Além disso, se o usuário tiver dúvida é só apelar para um dos contadores virtuais via e-mail. Para usar o serviço é preciso se cadastrar no site e assinar um contrato. O preço é de R$ 19, 90 por mês. Quem prefere pagar anualmente, o valor é de R$ 180, 00 por ano. (DR)

Receita Federal, por exemplo, ele pede a sua certificação. Aí é só passar o cartão na máquina que o site libera a operação", explica Castro. O certificado ainda não é muito utilizado e são poucos os sites que oferecem serviços que exigem o uso do cartão. Além da Receita Federal, o site da Secretaria da Fazenda de Pernambuco e o site da presidência da República são alguns que também já operam com a certificação. "Trata-se de uma operação não muito conhecida, mas que deve crescer em larga escala nos próximos anos. Por isso já estamos oferecendo o serviço", diz Castro, do Sescon. "Acredito que, dentro de pouco tempo, todos precisarão da certificação digital. Nem que seja apenas para acompanhar o cadastro pessoal na Receita". Bancos – Castro adianta outro serviço que, em breve, poderá contar com a certificação: "Alguns bancos estão estudando a possibilidade de exigir o certificado para transferências com valores muito altos". O cartão permite também que duas pessoas que tenham o sistema se comuniquem de forma segura. A Serasa já oferece o certificado. Para fazer a inscrição, é preciso ir até a sede do Sescon mu-

Carlos Castro acredita que a certificação digital tende a crescer em larga escala nido de CPF, RG, título de eleitor (todos originais), comprovante de residência e foto. O Sescon fica na avenida Tirandentes, 960, Luz, São Paulo.

Telefone 3328-4900. Já o serviço oferecido pela Serasa está especificado no site www.serasa.com.br. Debora Rubin

Interferência eletromagnética pode afetar equipamentos de veículos Um carro pára no meio do brando que existem, também, trânsito da avenida Paulista, na as fontes naturais, como as região central de São Paulo, descargas atmosféricas. com seu alarme disparado. As Celular – Além de alarmes, hipóteses imediatas podem ser outros equipamentos embarduas: o automóvel está sendo cados podem ser afetados. A roubado ou pode ser um defei- utilização de um telefone celuto de fabricação do equipa- lar ou outros sistemas de comento. Mas existe uma tercei- municação dentro do veículo, ra possibilidade: a de que o de acordo com Santos, tamproblema seja causado por in- bém pode causar influências terferências eletromagnéticas, no funcionamento de alguns vindas do meio ambiente. De sistemas eletrônicos instalados acordo com o tecnólogo Gláu- em veículos. cio Santos, essa situação é real e O pesquisador considera que pode influenciar no funciona- a cidade de São Paulo é a que mento de sistemas eletrônicos mais apresenta regiões com de veículos automotores. concentração de campos elePara realizar o estudo Consi- tromagnéticos na América do derações do ambiente eletro- Sul. Com as novas tecnologias magnético ureletrônicas inbano na análise Pesquisador realizou troduzidas nos de interferên- as medições automóveis, cias em veículos eletromagnéticas , na eles se tornam au to mo to re s, Capital paulista e no cada vez mais Gláucio Santos Interior do Estado, expostos às inentre 1998 e 2002 teve de efetuar terferências medições do eletromagnétiambiente eletromagnético em cas e necessitam de técnicas diversos locais da cidade e tam- mais apuradas de desenvolvibém do Interior do Estado, en- mento e testes para evitá-las. tre 1998 e 2002. A pesquisa foi "A partir da metade da décaapresentada no Departamento da de 90, com o advento da inde Engenharia de Energia e jeção eletrônica de combustíAutomação Elétricas da Escola vel, os veículos tiveram uma Politécnica da USP, a Poli. rápida evolução. Tivemos os Segundo o pesquisador, nos painéis eletrônicos, sistemas últimos três anos de seu estudo de freios ABS, airbags, sistemas houve um aumento de cerca de de controle de tração, de blo80% na intensidade dos cam- queio de combustível e de raspos elétricos em alguns pontos treamento, entre outros", cita verificados. "O ambiente ele- o pesquisador. tromagnético é formado pela Caminho aberto – Santos propagação de ondas eletro- considera que seu estudo inaumagnéticas geradas por todos gura um caminho para a elaboos equipamentos elétricos e ração de uma legislação especíeletrônicos, como cabos de fica para a indústria automobienergia elétrica, microcompu- lística no Brasil. "Não se trata tadores e sistemas de teleco- de um sinal vermelho a motomunicação", explica, lem- ristas e indústria automobilís-

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tica. Mas a situação é real e deve ser constantemente verificada por todos os setores", garante. O pesquisador cita exemplos de países da Europa e dos Estados Unidos em que as indústrias têm de fabricar seus equipamentos atendendo às legislações vigentes de controle de interferência eletromagnética. "No Brasil a iniciativa está por conta das próprias indústrias ", diz. "Não há registros de algum acidente ocasionado por esse tipo de evento no Brasil, mas já houve o caso em que uma empresa teve de fazer um ’recall’ devido a problemas no sistema de alarme de uma série de carros importados. Neste caso, o alarme fabricado no exterior apresentou um defeito em uma de suas peças, o que provocou a interferência", conta. Ele lembra, também, de casos em que houve a necessidade de a indústria alterar o projeto de sistemas de antena de rádio e painel de instrumentos. "No Brasil os estudos da indústria automobilística nesta área estão ainda em início". L ab or a tó ri o s – "Existem apenas alguns laboratórios adequadamente equipados para essas pesquisas em equipamentos pequenos. Para veículos completos, somente o INPE possui um laboratório", afirma o pesquisador. As medições realizadas em seu trabalho foram conduzidas em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, e a Associação Brasileira de Compatibilidade Eletromagnética, Abricem, e contaram com o apoio da DaimlerChrysler do Brasil. (Agência USP)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 12/8/2003 (21:5) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Previdência: uma nova batalha hoje Depois das últimas concessões feitas na semana passada para aprovar a reforma da Previdência, o governo está determinado a rejeitar qualquer nova proposta ao texto, como a de criação de subteto salarial único nos Estados. O PSB e o PTB estão reivindicando que os salários de todos os servidores estaduais fiquem limitados a 90,25% da remuneração de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para evitar novas discussões sobre a reforma, o governo pretende acelerar o processo de votação na Câmara, para concluir a votação da reforma, em primeiro turno, entre hoje e amanhã. "Essa proposta do teto único estadual é inaceitável. Vamos trabalhar para derrubar isso", afirmou ontem o presidente nacional do PT, José Genoino. "Essa proposta não tem nenhuma chance", sentenciou o líder do governo na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apelo grande – O texto da reforma da Previdência estabelece três subtetos salariais nos Estados. A remuneração dos servidores do Executivo está limitada ao salário do governador e os funcionários do Legislativo não podem ganham mais do que os deputados estaduais. Já os servidores do Judiciário têm seus vencimentos limitados ao salário dos desembargadores, que representa 90,25% da remuneração de ministro do Supremo, hoje de R$ 17,3 mil. "A proposta tem um apelo grande, mas a orientação do governo é não deixar isso passar", disse o deputado Paulo Bernardo (PT-PR) ao avaliar que o subteto único tem entre

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O governo quer começar a votar hoje e encerrar amanhã a votação dos destaques da reforma e já avisou: não aceita subteto único nos estados

Aldo Rebelo (PCdoB) setenciou que proposta "não tem chance"

seus principais defensores os servidores de carreiras típicas de Estados, como os delegados de polícia e fiscais de tributos. Lobbie dos servidores – Representantes de servidores do poder Executivo nos Estados fizeram lobbie ontem na Câmara para tentar convencer os líderes governistas a aprovar o subteto único estadual. "Na União é um teto único para todos os servidores. Por simetria, queremos o mesmo para os Estados", explicou o presidente do Sindicato dos Fiscais de São

Paulo, David Torres. "Se na União um auditor fiscal tem como teto os R$ 17,3 mil, por que nos Estados é diferente?", indagou. Pauta trancada – Antes de retomar a votação da reforma, o governo terá de votar amanhã três medidas provisórias que estão trancando a pauta de votação da Câmara: a que cria subsidiárias integrais do Banco do Brasil, para atuação no segmento de microfinanças e consórcios; a que institui o Programa de Incentivo à Implementação de

Projetos de Interesse Social; e a que institui a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Isenção – O líder do governo tenta reduzir ao máximo o número de destaques apresentados à reforma. Por acordo entre os aliados, o governo aceitou aprovar emenda à reforma que aumenta de R$ 1,2 mil para R$ 1.440 a isenção para o pagamento de contribuição previdenciária do servidores públicos aposentados e pensionistas da União. O PTB já se comprometeu a retirar o destaque permitindo que uma mesma pessoa receba aposentadoria, pensão e salário sem que a soma esteja limitada ao teto de R$ 17,3 mil. "Acho que está errado proibir a cumulatividade porque não vamos poder sequer contratar um assessor que seja aposentado para trabalhar no nosso gabinete. Mas o governo me pediu para retirar o destaque e vou retirá-lo", disse o líder do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ). PTB resiste – Mas o partido resiste a retirar outro destaque que deixa claro que as vantagens recebidas pelos deputados, como auxílio moradia e passagens aéreas, estão fora do teto de R$ 17,3 mil. "Desse jeito não vamos agüentar ser deputado", observou Jefferson. Por último, o governo terá de se empenhar para derrubar destaque do PFL que acaba com a nova fórmula para o cálculo das pensões deixadas por servidores públicos. Pela reforma, o pagamento integral das pensões está limitado a R$ 2,4 mil. A parcela acima desse valor, sofrerá redução de 50%. (Agências)

Em debate, o teto e os PMDB não abre mão de fundos complementares ministério, afirma Temer O ex-ministro da Previdência Social José Cechin sugere ao governo que, na tramitação da reforma da Previdência no Senado, retire o caráter voluntário e torne compulsórios a fixação do teto de aposentadoria de R$ 2.400 para o futuro servidor e criação de fundos de previdência complementar em Estados e municípios. "A obrigatoriedade não seria antidemocrática porque estaria justificada pelo maior interesse público, de assegurar equilíbrio financeiro da Previdência e ajudar a desenvolver o mercado de capitais", argumenta. Ele acha que governadores e prefeitos não terão interesse em constituírem fundos. "Além de perderem arrecadação sobre a re-

muneração acima do teto, eles terão gastos adicionais com contribuições ao plano. São custos imediatos e crescentes no tempo", lembra Cechin. Berzoini contesta – Para o ministro Ricardo Berzoini, "se prevalecesse essa lógica, ninguém criaria fundo de previdência no Brasil, o governador Cássio Cunha Lima (PSDBPB) não teria criado um quando foi prefeito de Campina Grande". O ex-secretário de Previdência Social Marcelo Estevão de Moraes não concorda inteiramente com o ex-ministro. "A perda para estados e municípios será marginal porque a reforma induz a uma reposição lenta de novos servidores". (AE)

O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, garantiu ontem que seu partido pretende ser contemplado na reforma ministerial que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já começa a discutir. "A integração definitiva do PMDB no governo se dará realmente com a participação no núcleo do poder. E essa participação se dará pela entrega de ministério", reiterou Temer ontem. De acordo com ele, a definição do momento oportuno será dada pelo presidente da República. "E quando isso ocorrer, o PMDB vai se sentir integrado no governo". Ao falar da intenção do PMDB em compor efetivamente o governo Lula, Michel Temer disse também

que "seria útil para o governo, já que o partido tem a maior bancada no Senado e uma grande bancada na Câmara". Difícil e onerosa – Ele lembrou o apoio que o PMDB deu na reforma previdenciária que, em sua avaliação, é uma reforma difícil e eleitoralmente onerosa para o deputado. Temer disse ainda que não há nada concreto em relação à reforma ministerial e que as conversas, apesar de estarem ocorrendo, ainda são informais. Mesmo assim, ele reitera que o PMDB só será parte integrante do governo quando isso ocorrer de fato. "Hoje, ele (PMDB) apoia apenas as teses do governo, o que é diferente", completou. (AE)

Reforma do Judiciário é urgente O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou ontem que a reforma do Judiciário é uma medida "necessária e urgente". Segundo ele, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva já está atuando nessa área. "Nós temos um calendário de reformas, mas já estamos trabalhando na reforma do Poder Judiciário, que não passa apenas pelo Congresso", disse. Thomaz Bastos afirmou que o primeiro passo a ser feito em relação à reforma do Judiciário, e que segundo ele, já começou a ser realizado, é um diagnóstico para detectar como está o Poder Judiciário, quais são seus pontos de estrangulamento, suas dificuldades. "Precisamos saber isso a fim de que possamos, com conhecimento de causa, propormos essa reforma", comentou.

O ministro disse que o governo quer instituir em lei o controle externo do Poder Judiciário, nos moldes do projeto apresentado pela deputada Zulaiê Cobra (PSDB-SP), já aprovado na Câmara. Confrontos – De acordo com ele, o Executivo tem, explicou, "grande afinidade", e não descartou a possibilidade de gerar novos confrontos com os magistrados, como o ocorrido durante as discussões da reforma da Previdência. Thomaz Bastos participou ontem da abertura do 13º Congresso Mundial de Criminologia, no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro. "Pode ser uma fonte de divergências, de conflitos, como é inerente à democracia", reconheceu. "Não podemos pensar que a democracia é o regime da paz, ao contrário, é

o regime da contradição, da divergência". Mesmo diante das novas pressões do Judiciário, Thomaz Bastos reafirmou que posição do governo em relação aos fundos de previdência do serviço público é fechada: a contribuição é definida, não o benefício. "Isso é uma regra atuarial, que prevalece em todos os sistemas do mundo, sob pena de levar o mecanismo à falência", afirmou. Subteto – Os magistrados brigam pelo benefício definido, para garantir aposentadoria com vencimentos integrais. O ministro da Justiça minimizou o fato de o subteto do Judiciário nos estados ter sido fixado em 90,25%, e não 85,5% como defendia o governo. "O importante é que haja subteto, de modo que os salários astronômicos sejam reduzidos", ressaltou.

Ele afirmou não acreditar que as disputa entre Executivo e Judiciário possa influenciar as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em ações que envolvam interesses da União. "O Supremo já passou por momento difíceis na ditadura e nunca se deixou levar por outro interesse que não o público", afirmou. O presidente do STF, ministro Maurício Corrêa, também participou da solenidade, mas não quis dar entrevista. O ministro da Justiça lembrou que seu ministério criou uma Secretária de Reforma do Poder Judiciário e que ela está "trabalhando a todo vapor". Bastos disse acreditar que até o final do mandato do presidente Lula os brasileiros poderão se orgulhar "de uma Justiça mais rápida, mais perto do povo e mais justa". (AE)

PARA CORRÊA, TEXTO É SATISFATÓRIO O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Maurício Corrêa, disse ter ficado satisfeito com o texto da reforma da Previdência aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados. Apesar de não considerá-lo ideal, no caso da solução encontrada para os juízes, o ministro disse que o resultado agradou os setores envolvidos. Maurício Corrêa destacou que é preciso criar um fundo de previdência complementar específico para o poder Judiciário. "O poder Judiciário é um poder

da República e é preciso parar com a idéia de tratar o Judiciário como um departamento. O juiz é o Estado", assegurou. O presidente do STF disse, ainda, estar preocupado com a situação dos futuros juízes, depois da aprovação da emenda que muda o sistema previdenciário nacional, já que têm dúvidas sobre o tipo de fundo que será criado para eles. De acordo com o texto aprovado, os fundos serão de caráter público, sem fins lucrativos e de contribuição definida.(Agências)

Começa o enquadramento dos infiéis ao governo Cobradas pelo governo por causa do alto grau de infidelidade na votação da reforma da Previdência, as direções dos partidos aliados estão procurando enquadrar suas bancadas o mais rapidamente possível. A começar pelo próprio PT (que teve oito votos dissidentes) cuja cúpula já fez chegar aos infiéis a informação de que se votarem de novo contra o governo, passarão por um processo de expulsão. "Três já serão expulsos. Os outros recuaram, votaram com o governo na taxação dos inativos. Foi uma atitude positiva. Esperamos que mantenham essa atitude", disse o deputado Professor Luizinho (SP), vice-líder do governo. No PCdoB– Também o PCdoB, que corre o risco de perder seus cargos no governo por causa da alta taxa de infidelidade, respondeu prontamente ao Palácio do Planalto, instalando processo disciplinar contra quatro deputados dissidentes, quase a metade de sua bancada de 11 parlamentares. Em 50 dias, o comitê central do partido dirá qual será a punição para os deputados Afonso Gil (PI), Alice Portugal (BA), Jandira Feghalli (RJ) e Sérgio Miranda (MG), estes dois últimos membros do comitê central. No estatuto do PCdoB a punição vai da advertência à expulsão. No documento em que in-

formou a abertura do processo contra seus deputados, o PCdoB lembrou que na votação da taxação dos inativos chegou a liberar o voto. "Mas este e outros gestos foram desprezados por esses parlamentares. Não houve nada que os demovesse da determinação de proclamar o voto dissidente" informou o partido. "Optaram por violar a ética comunista de respeito à sabedoria e às decisões do coletivo, ao preceito de que a minoria segue a maioria". Rever a composição – Para o deputado Beto Albuquerque (RS), vice-líder do governo, chegou a hora de rever a composição do ministério de Lula. Para os infiéis, ele entende que o caminho é um só: se não querem ser governo, que não sejam, mas que fiquem longe dele. "É hora de extirpar os aliados mais ou menos, que se revelam inimigos na trincheira". O líder do PTB na Câmara, Roberto Jefferson (RJ), dá um desconto para os que, mesmo sendo da base do governo votaram contra a reforma da Previdência. Acha que o teste foi o mais pesado, porque o tema é o mais polêmico entre todas as reformas. Para Jefferson, sem a ajuda da oposição, ninguém aprovaria a reforma da Previdência. "Só estamos conseguindo andar porque o PT aderiu à reforma. Se estivesse contra, não passaria de forma nenhuma", afirmou. (AE)

O país das loterias terá mais jogos até dezembro O governo deve mandar ao Congresso, nos próximos dias, o projeto de lei para a criação das loterias que terão parte dos recursos destinada ao ministério da Cultura. O ministro Gilberto Gil está otimista também quanto à possibilidade de ampliar o orçamento do ministério da Cul-

tura em 2004. Ele afirmou que as negociações foram feitas como o Ministério do Planejamento e apesar de ainda não ter uma definição dos valores, acredita que dos atuais R$ 175 milhões, o Ministério da Cultura poderá atingir o orçamento de R$ 500 milhões para o próximo ano. (ABr)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Exportações são a saída para Vendas de motos cresceram 12% no indústria automotiva, diz Furlan primeiro semestre O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que a redução temporário do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é insuficiente para recuperar a indústria automotiva. Isso porque o setor tem hoje quase 50% de sua capacidade instalada ociosa. Para Furlan, as exportações são a saída para a compensação da demanda retraída do setor. "Acho que é uma solução emergencial. Deve produzir alguns resultados. Mas o problema do setor automotivo é muito diferente de vários outros setores da economia que têm capacidade produtiva muito maior que a demanda", disse Furlan. Durante seminário realizado pela Anfavea – associação que representa as montadoras – o ministro classificou a redução do IPI como "aspirina" para a indústria automotiva. Para ele, o setor tem como alternativas a desoneração dos bens de capital e a criação de novos acordos internacionais de comércio para estimular as exportações. Por enquanto, o País discute acordos com a Venezuela, Peru e Africa do Sul. No primeiro semestre deste ano, cerca de 27% das exportações de veículos foram direcio-

Monalisa Lins/AE

Para o ministro, desoneração de bens de capitais e acordos internacionais poderiam estimular as vendas

Furlan: redução do IPI foi "aspirina" para o setor automotivo

nadas para os Estados Unidos, e outros 16% para o México. A previsão da indústria é de ampliação das exportações em pelo menos 20% este ano e atingir a marca de US$ 4,8 bilhões. Na opinião do ministro Luiz Fernando Furlan, a demanda interna não cresce em razão da baixa renda do consumidor e não por causa do preço dos veículos. Os populares custam atualmente em torno de US$ 5 mil. A política de juros é outro entrave e tem influência direta no setor, já que 70% das vendas são financiadas. Erro - Para o ministro a indústria errou ao calcular a produção para este ano. Só nos primeiros meses de 2003, foram produzidas 1,048 milhões

de unidades. Isso significa uma alta de 2,6% em comparação ao igual período do ano passado. No mês de julho, os estoques ficaram em 161,4 mil veículos, o que equivale a 44 dias de vendas. De acordo com o presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, a capacidade de produção atual da indústria automotiva é de 3,2 milhões de veículos/ano. Segundo ele, as indústrias se prepararam após um pico histórico de 2,2 milhões de unidades ocorrido em 1997. O problema é que a economia passou por várias crises sucessivas desde então. C am in hõ es - O ministro Furlan propôs a criação de estudos por parte da indústria au-

Mercado prevê inflação de menos de 10% para este ano A inflação projetada pelo mercado financeiro para este ano já é menor do que a expectativa oficial do governo. As instituições financeiras e empresas de consultoria ouvidas pelo Banco Central, em sua pesquisa semanal sobre indicadores econômicos, apostam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulará alta de 9,93%. A estimativa oficial do BC é de que o índice - referência do sistema de metas de inflação - terá neste ano uma elevação de 10,2%. Esta é a primeira vez neste ano que o mercado estima uma inflação abaixo dos dois dígitos. Até a semana passada, as instituições apostavam que o IPCA teria uma variação de 10,02% este ano. Os agentes ouvidos pelo BC também reduziram suas projeções para a inflação dos preços administrados, conjunto que inclui tarifas públicas como energia elétrica e telefonia. Pelo levantamento, esse conjunto de preços acumulará alta de 13,60%, abaixo dos 13,84% estimados na pesquisa anterior. Houve elevação da projeção de IPCA nos próximos 12 meses, de 6,20% para 6,64%. Essa

IGP-M FICOU ESTÁVEL NA 1ª PRÉVIA DO MÊS Após três meses seguidos de deflação, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou estável na primeira prévia de agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas ontem. Na primeira prévia de julho, o índice havia caído 0,17%. Em todo o mês passado, houve queda de 0,42%. Com o resultado, o índice acumula alta de 5,46% no ano e, em 12 meses, 22,42%. (Reuters)

alta, entretanto, reflete apenas uma questão estatística, já que foi retirada do cálculo a inflação de 0,20% apurada no mês passado e incluída a projeção para julho de 2004, maior que esse percentual. Para 2004, as projeções ficaram inalteradas. A expectativa é de que o IPCA acumule alta de 6,50% e os preços administrados, de 8%. A meta de inflação para 2004, fixada pelo governo, é de 5,5%, com margem de variação de

2,5 pontos percentuais. No que se refere a juros, o mercado manteve a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduzirá em mais 1,5 ponto percentual a taxa Selic na próxima reunião. A projeção das instituições é de que a Selic terminará agosto em 23% ao ano, ante os atuais 24,5%. Crescimento - O ritmo lento de recuperação da atividade econômica também refletiu-se nas projeções do mercado para o crescimento do PIB. A estimativa é de que a economia crescerá 1,50% neste ano, e não mais 1,56%, como previsto anteriormente. Para 2004, a aposta continua a mesma: crescimento de 3% do PIB. A estimativa de ingresso de investimentos diretos no País neste ano sofreu um revés, caindo de US$ 9 bilhões para US$ 8,5 bi. Para 2004, foi mantida a projeção de US$ 12 bi. Para o câmbio, as apostas são que o dólar fechará 2003 cotado a R$ 3,15 - abaixo da estimativa anterior de R$ 3,18. Para 2004, a aposta é que a moeda norte-americana estará valendo R$ 3,41 no fim do ano, e não mais R$ 3,44. (AE)

CLASSIFICADOS

INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

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11 - 3284 4422 Vendas e Assist. Técnica

tomotiva para a modernização de caminhões antigos como forma de ampliar as vendas. O objetivo é criar uma opção mais barata no mercado. "Será que o setor não pode encontrar uma maneira de dar uma atualizada nos caminhões mais antigos? Isso criaria uma categoria intermediária e mais acessível ao consumidor", disse. Como exemplo, Furlan citou a indústria italiana de aviões, que moderniza parte de sua frota com novas tecnologias. Os produtos são vendidos com preço 35% menor que os novos. A proposta do ministro é para veículos a partir de 10 anos de idade, que poderiam receber equipamentos mais novos. Modercarga - A idéia surge no momento em que o Modercarga – programa para renovação da frota brasileira – não avança. "Temos definidos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) de R$ 2,5 bilhões, mecanismos de financiamento com o BNDES, Banco do Brasil e Caixa Economica Federal, juros camaradas, mas, incrivelmente, a criança não nasce", lamentou Furlan. O programa prevê o financiamento para 12 mil caminhões por ano para pessoa física, com taxas de 17,5% a 20% ao ano e prazo de 60 meses. De acordo com a Anfavea, a idade média dos caminhões que circulam pelas estradas do País é de 18 anos. Até julho, as vendas de caminhões ficaram estáveis em 38,5 mil veículos, na comparação com o ano passado. Dora Carvalho/Agências

O segmento de duas rodas passou ileso às oscilações econômicas deste ano, fechando o primeiro semestre com um incremento de 12% nas vendas no atacado se comparado com o mesmo período do ano passado. Mesmo enfrentando um cenário desfavorável, ocasionado, entre outros fatores, pela alta taxa de juros, o setor de motociclos vem confirmando as metas de crescimento previstas para 2003. De janeiro a julho deste ano foram vendidas 506.366 motocicletas ante 452.052 unidades no mesmo período do ano passado. O bom desempenho, segundo Yuji Horie, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo), deve ser mantido no segundo semestre. A meta da entidade é atingir um total um milhão de motocicletas comercializadas este ano, o que representa um crescimento de 15%. "A tendência de queda das taxas de juros e o decréscimo dos depósitos compulsórios

bancários devem contribuir diretamente para uma diminuição progressiva dos encargos repassados aos consumidores. Isso incentiva ainda mais as vendas", avalia. No mercado interno, o mês de julho praticamente manteve a média registrada nos meses anteriores, com a comercialização de 69.508 unidades no atacado. As exportações, por sua vez, apresentaram um total de 12.501 motocicletas negociadas, apenas 236 a menos do que a marca inédita alcançada em junho. Ainda no mesmo período, o segmento foi responsável pela produção de 73.295 unidades em território nacional. As exportações, que chegaram a atingir recorde histórico em junho, com 12.737 unidades, também encerraram os primeiros sete meses do ano com um aumento de 130,9% em relação ao mesmo período de 2002. No total, 52.887 motocicletas foram destinadas a outros países, ante 22.907 no ano passado. Ricardo Ribas


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 12/8/2003 (22:25) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

CADERNO DE INFORMÁTICA COM 12 PÁGINAS

Muitas novidades em alta tecnologia e vários eventos paralelos. A grande feira, a partir do dia 19, no Anhembi.

Por dentro

da Comdex

Ano 79 - Nº 21.433

São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2003

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Andreu Dalma/AE

Competição pelo ouro tributário

Duelo entre Virgílio e Palocci Os governadores podem acabar ganhando o ouro, isto é, uma parte da arrecadação da CPMF . O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, insiste que a reivindicação não vai ser atendida, mas o relator da reforma tributária, o petista Virgílio Guimarães, afirmou ontem que o pedido é justo e que a decisão será "política". .Página 9

Brasil das vitórias Alexandre (esq) e Gustavo comemoram a vitória contra a Argentina, no handebol, por 1 ponto, na prorrogação

Surpreendemos no Pan. O Brasil já é o 3º colocado, à frente do Canadá, com 19 medalhas de ouro, 27 de prata e 30 de bronze. O dia, ontem, teve um gostinho especial: batemos a Argentina no handebol masculino e no futebol .Página 16 feminino. Roberto Benevides conta como foi.

Inflação abaixo de dois dígitos no ano Página 4

Agliberto Lima/AE

Arte sobre foto de Robson Fernandjes/AE

Despacho com Marta Leia mais sobre o frio na página 13

Estudantes do Centro Acadêmico XI de Agosto jogaram ontem uma galinha preta na prefeita Marta Suplicy (na foto com o ministro, Thomaz Bastos). "A Marta é um caso que só se resolve com despacho", disse um estudante. .Página 14

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 12/8/2003 (20:29) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 13

Um camelô que virou sorveteiro torizada pela Subprefeitura da Sé. Vestido com o uniforme da empresa, Antonio está muito feliz com a sua nova condição de sorveteiro. Ânimo – "Depois que a Prefeitura começou a tirar os camelôs do centro eu me fechei em casa. Cansei de fugir dos fiscais e da polícia. Como não tinha mais ânimo para procurar emprego, ficava em casa. Ainda bem que fui selecionado para ser sorveteiro", disse ele após a assinatura da parceria, que reuniu a cúpula da Nestlé, o secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, Márcio Pochmann, o subprefeito da Sé, Sérgio Marasco Torrecilhas, e a prefeita Marta Suplicy. Até o início deste ano, Antonio garante que levava uma vida tranquila como vendedor de artesanato. "Vendia peças de madeira e dava para ganhar quase R$ 2 mil por mês. Não tinha cadastro nenhum, era um camelô irregular, mas a Prefei-

tura não mexia com a gente. Depois, tudo ficou difícil. Quando as blitze começaram, eu tinha de correr de um lado para outro. Quando os fiscais iam para uma rua, eu ia para outra. Todos os dias tinha de dar um jeito de driblar os fiscais e a polícia. Era muito sofrimento", afirma. Antonio é solteiro, vive com um irmão numa quitinete da Estação da Luz. "Ainda bem que eu não pago aluguel. A quitinete é da minha mãe, que deu para eu morar com um irmão. A única coisa que tenho de pagar lá é o condomínio, de quase R$ 150,00 por mês", diz ele. Antonio perdeu a conta das vezes que teve suas mercadorias apreendidas pela fiscalização. "A gente trabalhava com medo. Muitas vezes perdi tudo no final do expediente. Mas o meu sofrimento acabou", festeja. "Agora é esperar o tempo esquentar para começar a vender sorvete no centro", diz. Parceria – Para a prefeita

Antonio: excamelô agora só torce para o calor chegar logo Marta Suplicy, a parceria governo municipal/iniciativa privada é uma alrternativa para amenizar a crise de desemnprego que o país enfrenta. "Este tipo de iniciativa nos ajuda a enfrentar um desafio social muito difícil. Espero que o convênio com a Nestlé sirva de estímulo para outras parcerias com a iniciativa privada."

Dia será mais quente hoje Apesar de ter vivido a madrugada mais fria do ano ontem, com 7,2 graus, a temperatura na Capital volta a subir gradativamente até sexta-feira. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, a máxima ontem foi de 17,6 graus, às 15h, na estação do instituto no Mirante de Santana, na zona norte da cidade. Ainda de acordo com o Inmet, a mínima anterior havia sido em 12 de julho, com 9,1 graus. O recorde absoluto de frio na Capital é de 2,1 graus

negativos, registrados em 2 de agosto de 1955. Em Campos do Jordão, a 167 quilômetros de São Paulo, a temperatura mínima ontem foi de 4,7ºC. O dia mais frio do ano na cidade foi em 22 de junho, com 1 grau negativo. Mas, hoje o tempo já começa a mudar. O sol volta a predominar e as temperaturas sobem gradativamente até a sexta-feira, quando uma nova frente fria chega ao Estado, trazendo instabilidades e baixando as temperaturas. Hoje a ci-

dade deverá ter céu nublado com nevoeiros ao amanhecer, com mínima de 10 graus. Paraná – No Paraná, as temperaturas foram muito baixas ontem, mas não chegaram a bater os recordes de domingo, o dia mais frio deste ano no Estado. A menor temperatura de ontem foi registrada em Palotina, no oeste do Estado com 0,1 grau negativo. No domingo, o distrito de Entre Rios, em Guarapuava, no sul do Estado, marcou 2,9 graus negativos. Em Curitiba, a temperatura

ontem foi de 1,3 grau, como no dia anterior. As geadas, que já tinham tornado a paisagem branca no domingo, voltaram a ser registradas ontem. A previsão é que o frio continue forte ainda hoje. A temperatura caiu a 2,4 graus negativos na madrugada de ontem em Bom Jesus, na região gaúcha dos Campos de Cima da Serra, onde houve geada forte. A cidade de Ibirubá, na Alto Jacuí, amanheceu coberta de gelo, com temperatura mínima de 2,1 graus.

Os 200 camelôs selecionados para trabalharem como sorveteiros na região central foram escolhidos em uma lista de 6.200 ambulantes irregulares cadastrados pela Prefeitura cadastrou. "O cadastro foi feito tendo como base as senhas entregues aos camelôs desde o início do ano e os termos de apreensão de mercadorias en-

tregues pelos fiscais. Esperamos agoro acordos com outras empresas", disse o secretário Márcio Pochmann. "A idéia é ampliar este projeto. Queremos gerar emprego e criar renda. O convênio é bom para todos os lados", concluiu Carlos Faccina, diretor de assuntos corporativos da Nestlé. Wladimir Miranda

Agliberto Lima

Pela primeira vez desde que deixou a cidade de Paramirim, no sertão da Bahia, há 22 anos, Antonio Oliveira Ferreira, de 46 anos, sentiu-se como um cidadão. Nos últimos dias, cansado de fugir de fiscais, policiais e guardas municipais no centro de São Paulo, já não saía mais da quitinete onde mora, na Estação da Luz. Havia perdido a esperança de arrumar emprego e não queria mais a vida de camelô irregular, sempre fugindo da ação da forçatarefa. Mas o desemprego e a sofrida vida de ambulante ilegal chegaram ao fim ontem para Antonio. Ele é um dos 200 camelôs selecionados pela Prefeitura para vender os produtos da Nestlé na região central de São Paulo. Antonio receberá comissão de 20 % sobre os produtos vendidos, com garantia de um retirada mínima mensal de um salário mínimo, R$ 240,00. Os sorveteiros vão trabalhar com carrinhos e documentação au-

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Acordo entre a Prefeitura e a Nestlé possibilitou que 200 camelôs irregulares conseguissem um emprego. Eles venderão sorvete na região central.

Com muito frio: avenida Paulista registrou 8 graus às 7h30 de ontem


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (20:50) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 23

Cietec aposta na diversificação de projetos Centro incubador de empresas completa 5 anos de atividade apoiando 94 empresas que criam desde softwares até medicamentos genéricos

O

Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) está completando cinco anos de atividade. O centro está instalado dentro do campus da Universidade de São Paulo (USP), apóia 94 empresas e é considerado um dos maiores espaços incubadores da América Latina. As atividades desenvolvidas no local envolvem a criação de softwares, o estudo de novas fontes de energia renováveis e o desenvolvimento de materiais como plásticos e laser, entre outros. Além disso, as atividades de orientação oferecidas têm sido responsáveis pela redução nos índices de mortalidade das micro empresas encubadas no Cietec de 70% para 30%. Projetos - Segundo o gestor do centro, Sérgio W. Risola, existem atualmente 170 projetos sendo desenvolvidos pelo Cietec. Ele informa que, durante esta semana, mais sete empresas foram aprovadas pelo processo de seleção e passarão a integrar o programa. Risola explica que as incubadas

podem permanecer no Cietec por um período de até três anos. Existem atualmente em todo o País 220 incubadoras de empresas, sendo 110 apenas no campo da tecnologia. A diversificação das atividades desenvolvidas proporcionou ao Centro um faturamento de R$ 13 milhões em 2003, contra R$ 8,2 milhões no ano anterior. Nos últimos três anos, as empresas apoiadas pela incubadora receberam R$ 6 milhões em investimentos. A maior parte das verbas captadas pelo Cietec é proveniente de instituições como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de Fundos Setoriais, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) e de parceiros como a USP, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Assessoria – Segundo as informações do gestor do Cietec, os micro empresários que desenvolvem seus projetos no local contam com as facilidades técnicas e operacionais ofere-

cidas pela USP, além de um serviço especial de assessoria de marketing e gestão de negócios e vendas em geral. Energia - De acordo com Risola, uma área que vem crescendo muito no centro é a das pesquisas de micro empresas no campo das novas energias renováveis, com destaque para a Eletrocell, que está construindo a célula combustível estacionária. A célula combina átomos de hidrogênio e oxigênio, transformando energia química em elétrica eliminando fases intermediárias do processo e evitando a poluição do meio ambiente, já que apenas vapor de água é produzido como resíduo na operação. Na área de bionegócios, que envolve projetos de biotecnologia, há um número significativo de grupos que pesquisam novos medicamentos, especialmente os genéricos do tipo ansiolítico, por exemplo. Resultados – Até o momento, o Cietec já graduou 10 empresas que estão atuando no mercado. Cerca de 40 das 150 empresas que já passaram pelo

projeto não foram bem-sucedidas. Deste total, 19 passaram pelo processo seletivo, mas não conseguiram se firmar como empresas com Cadastro

Suspensão pode reduzir lucro da NOTAS AOL TIME WARNER TIRAR TERMO WorldCom em até US$ 250 milhões PODE "AOL" DE SEU NOME A companhia norte-ameri- certificação em 1º de novemcana WorldCom Inc., que no bro de 2003 ou 1º de julho de Brasil controla a Embratel, in- 2004. Se a companhia for noformou que espera que a deci- vamente certificada em 1º de são anunciada pela agência novembro, o impacto previsto General Service Administra- seria de US$ 8 milhões em tion (GSA) de suspender a em- 2003, US$ 18 milhões em 2004 presa da dispue US$ 12 mit a d e n o v o s Se a certificação viesse lhões em 2005. contratos go- até 1º de julho de 2004, O impacto ve rn am en ta is a empresa poderia projetado seria corte o lucro lí- obter lucro líquido de o mesmo sobre quido do gru- até US$ 1 bilhão já no o fluxo de caixa p o d e 2 0 0 3 a balanço de 2005 oriundo de ati2005 entre US$ vidades opera38 milhões e US$ 250 milhões, cionais e sobre o Ebitda, sedependendo de quando a em- gundo o documento. presa for certificada novamenSe a companhia for novate pela instituição. mente certificada em 1º de juProjeções - Em documento lho de 2004, a redução do lucro enviado à SEC, a companhia líquido seria de US$ 8 milhões fez uma série de projeções, ba- em 2003, US$ 105 milhões em seando-se na reconquista da 2004 e US$ 137 milhões em

2005, afirma o documento. Metas - Nesse cenário, a empresa ofereceu projeções diferentes para o fluxo de caixa de atividades operacionais e para o Ebitda. Assumindo que a certificação seja retomada em 1º de novembro, a companhia está agora projetando lucro líquido de US$ 527 milhões para 2003, US$ 1,057 bilhão para 2004 e US$ 1,179 bilhão para 2005. Levando em conta que a certificação ocorra em 1º de julho de 2004, a estimativa é de lucro líquido de US$ 527 milhões em 2003, US$ 970 milhões em 2004 e US$ 1,054 bilhão já em 2005. A idéia é concretizar as metas junto com a retomada da credibilidade da companhia no mercado. (AE)

Tecnologia de videoconferência nos 500 anos de Fernando de Noronha Na comemoração dos 500 anos da Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, no último domingo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no estado, junto com o governo local, Siemens e WIT, decidiu investir na oferta de tecnologia no paraíso. Foram instaladas duas salas de videoconferência à disposição dos moradores e visitantes: uma na ilha e outra no escritório de Representação de Fernando de Noronha no Recife. Os locais servirão como ponto de ligação e comunicação do arquipélago com instituições regionais, nacionais e

internacionais, ajudando as- diárias de permanência na ilha. sim a diminuir a distância da A Siemens disponibilizará os ilha com o resto do mundo. equipamentos a preço de cusA inauguração do serviço foi to, se responsabilizando pelas feita com um debate entre re- instalações das máquinas. Já a presentantes do Governo do WIT ficou com a responsabiliEstado, Minisdade de elabotério do Meio Equipamentos servirão ração do Plano A m b i e n t e , para oferecer cursos Diretor de InUnesco, Ibama diversos para formática, rese organizações moradores e ponsável por n ão -g ov en a- empresários do setor de o r g a n i z a r e m e n t a i s d u- turismo da ilha propor ações rante o Fórum em tecnologia Noronha 500 anos. de informação a serem desenInfra-estrutura - O Gover- volvidas pelo projeto no local. no do Estado fornecerá a infraA tecnologia de videoconfeestrutura, equipamentos e dis- rência será utilizada em treinapensará os monitores do pro- mentos para moradores e emjeto do pagamento das taxas presários da ilha. (ASN) SOLUÇÕES EM T. I. MICROS, NOTEBOOKS, IMPRESSORAS, COPIADORAS, SOFTWARE

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A AOL Time Warner está considerando retirar de seu nome o termo "AOL", disseram fontes ontem, num momento em que a companhia atravessa dificuldades com sua unidade de Internet. (AE)

Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Outras 4 encerraram suas atividades por desentendimento entre seus sócios. Para o próximo ano, cerca de

15 empresas sairão do Cietec. Atualmente, cada incubadora da entidade abriga uma média de 12 empresas.

BILL GATES VENDE 1 MILHÃO DE AÇÕES DA MICROSOFT

MOTOROLA E VIVO VENDEM CELULAR PELA INTERNET

O chairman da Microsoft, Bill Gates, vendeu 1 milhão de ações da empresa na última quinta-feira, segundo comunicado entregue à Securities and Exchange Comission, a CVM norte-americana. (AE)

A Vivo e a Motorola lançaram um portal para a venda de aparelhos da marca habilitados pela operadora. O projeto envolverá inicialmente o estado de São Paulo. O site é o www.motorola.com.br/loja.

Paula Cunha


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 12/8/2003 (21:6) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

ACSP promove mobilização cívica O desafio da inclusão social, alicerce para o fortalecimento da democracia no Brasil, ganhará um novo aliado: uma grande mobilização cívica para obter da sociedade civil 10 mil bandeiras e 10 mil CDs com todos os hinos nacionais, que serão entregues ao Exército, para posterior distribuição em escolas e outras entidades. Essa campanha deverá "convocar" todas as 15 Sedes Distritais da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a rede das 400 Associações Comerciais do Interior Paulista, entidades empresariais, de trabalhadores e assistenciais de todo o Estado. "Cada doador será pessoalmente convocado para a entrega oficial das bandeiras no Comando do 2º Exército uma semana antes do Dia da Bandeira, 19 de novembro", informou ontem Guilherme Afif Domingos, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), ao anunciar ontem o lançamento da campanha, durante

Ademar Gardimam/Pool7

Presidente da entidade lançou ontem, durante reunião plenária, campanha de arrecadação de 10 mil bandeiras e CDs para entrega ao Exército

Reunião plenária discutiu a importância da inclusão social para o fortalecimento da democracia no País

reunião plenária da entidade, transmitida ao vivo pela TvWeb, para as Associações Comerciais do Interior. Vexame –A campanha, surgida com a dificuldade do Exército em manter, por falta de recursos, a tradição de distribuir bandeiras, foi "acelera-

da" com o vexame ocorrido na abertura dos Jogos Panamericanos de São Domingos, com a presença de uma bandeira nacional totalmente desfigurada. "Topamos essa missão de desfraldar uma bandeira pela Pátria", disse Afif. O presidente da Rede Brasileira de Entida-

Superávit comercial no ano já alcança os US$ 13 bilhões A balança comercial regis- fluenciado pela paralisação trou um superávit de US$ 291 dos fiscais das aduanas, que milhões na segunda semana de vem acontecendo desde o dia agosto, levando o saldo positivo 14 de maio. acumulado no ano para mais de Na média diária da segunda US$ 13 bilhões. Com esse resul- semana de agosto, as exportatado, o superávit até agosto pra- ções atingiram US$ 215,7 miticamente se igualou ao total lhões, 47,1% inferior à média acumulado durante o ano de diária de US$ 408 milhões da 2002, que foi de US$ 13,12 bi- primeira semana de agosto, lhões. O saldo nos cinco dias que teve só um dia útil. As exúteis, entre 4 e 10 de agosto, é portações de produtos manuapenas um faturados e bápouco maior Apesar do resultado sicos, com quedo que o da se- positivo, houve queda da de 57,5% e mana anterior, de 47,1% na média de 40,6%, resde apenas um diária das exportações pec tivame nte, dia útil, quan- devido à greve dos foram as resdo a balança re- funcionários da Receita ponsáveis pela gistrou saldo redução geral positivo de US$ 276 milhões. das vendas externas. Na semana passada, o saldo Importações –Já nas imporacumulado foi resultado de ex- tações, a média diária foi de portações de US$ 1,079 bilhão US$ 157,6 milhões, 19,4% a e importações de US$ 788 mi- mais que o volume médio de lhões, de acordo com dados di- US$ 132 milhões registrado vulgados ontem pelo Ministé- entre os dias primeiro e 3 deste rio do Desenvolvimento, In- mês de agosto. O aumento das dústria e Comércio Exterior. importações, segundo o miSegundo o Ministério, o re- nistério, foi motivado, sobresultado de agosto ainda é in- tudo, pelo incremento de gas-

tos com itens como combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e eletrônicos, entre outros. Com o resultado, a balança acumula no mês um saldo positivo de US$ 567 milhões, e no ano, um superávit de US$ 13,021 bilhões, ante um saldo positivo de US$ 4,426 bilhões acumulado no mesmo período do ano passado (janeiro até a segunda semana de agosto). Em julho, o superávit comercial foi de US$ 2,057 bilhões e representou a segunda queda consecutiva no saldo da balança. Em maio, a balança registrou um saldo recorde histórico de US$ 2,509 bilhões, mas em junho já sofreu queda ao registrar superávit de US$ 2,357 bilhões. A expectativa do governo é que a balança feche 2003 com um saldo de US$ 20 bilhões. De acordo com levantamento do Banco Central, a expectativa do mercado é que no fim do ano a balança registre superávit de US$ 17,7 bi.(Reuters)

des Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf), Rogério Amato, já se engajou nessa luta, organizada pela Comissão Cívica e Cultural da ACSP, presidida pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro. Ele acredita na adesão imediata de entidades como Rotary, Lions e Maçona-

ria. "A idéia é resgatar o respeito dos jovens aos símbolos maiores da nação", disse Afif. A campanha ganhou também o apoio de dois ex-presidentes da ACSP. Alencar Burti, presidente do Sebrae-SP, salientou que "boas idéias como essa já são vitoriosas porque irão sensibilizar toda as sociedade brasileira". Para Burti, "somente uma sociedade fortemente organizada poderá enfrentar pequenos grupos super-organizados". O ex-presidente Elvio Aliprandi considerou a doação de bandeiras nacionais e CDs com hinos "uma mobilização pelos valores maiores do Brasil". Mensagens de adesão chegaram via Web de todo o Interior do Estado: Marília, Paulínea, Paranapanema e Guarulhos, entre outras cidades. Degrau – Durante a plenária de ontem ficou claro que os empresários acreditam que sem inclusão social será difícil conter movimentos como o do MST e Sem-Teto, que organizam invasões por todo o País. Afif lembrou que o Movimen-

Tensão no campo pode prejudicar produção PARA MINISTRO, QUESTÃO AGRÁRIA INTERFERIRÁ A MÉDIO E LONGO PRAZOS NAS METAS AGRÍCOLAS O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse ontem, no Rio Grande do Sul, que a tensão no campo pode comprometer, a médio e longo prazos, as metas de aumento da produção agrícola no país. Ele ressaltou, porém, que aposta na capacidade de diálogo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para resolver os conflitos no meio rural. Segundo o ministro da Agricultura, a reforma agrária deve ser feita dentro da lei, priorizando quem tem vocação para a terra. Além de instalar a Câmara Setorial da Vitivinicultura, Vinhos e Derivados, Roberto Rodrigues reuniu-se com representantes do setor primário do Estado. O ministro prometeu continuar lutando pela renegociação das dívidas dos suinocultores que, segundo a as-

sociação do setor, chega a R$ 90 milhões. Também discutiu a redução da tarifa externa comum para o arroz, de 11,5% para 4%, como reivindicam os produtores gaúchos, que temem a concorrência do arroz importado de fora do Mercosul. Ontem a tarde, o ministro ainda participou da 3ª Reunião da Câmara Setorial do Conselho do Agronegócio (Consagro), onde foram discutidos assuntos como os produtos transgênicos, plano de safra e seguro rural. (AgBr.)

to Degrau, por meio do seu primeiro projeto, o Programa Convivência e Aprendizado no Trabalho – que tem por objetivo empregar 120 mil jovens aprendizes entre 14 e 18 anos – é um dos caminhos de inclusão. "Uma forma de tirar o jovens das ruas antes que ele seja aliciado pelo crime organizado", alertou. Outro programa da ACSP, com apoio da prefeita Marta Suplicy (PT), é a criação dos popcentros (centros populares de compra), caminho mais rápido para tirar os camelôs das ruas oferecendo a alternativa de gerar novos empreendedores comerciais legalizados. O ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira e diretor da ACSP, Flávio Telles de Menezes acredita num mecanismo semelhante para o setor de agronegócio, ameaçado pela "favelização" causada por uma reforma agrária feita de forma equivocada, que poderá comprometer o avanço de um dos setores mais importantes para a economia do Brasil. Sergio Leopoldo Rodrigues

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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19/08/2003

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19/08/2003

A R A R A Q UA R A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200157000012003OC00073

13/08/2003

MARILIA/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200161000012003OC00059

19/08/2003

A R A R A Q UA R A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200157000012003OC00075

13/08/2003

MARILIA/SP

090146000012003OC00132

19/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180265000012003OC00074

13/08/2003

M O N G A G UA

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

090146000012003OC00131

19/08/2003

CASA BRANCA

E Q U I P. E M O B I L . M E D. - H O S P I TA L A R , O D O N TO LO G I CO

200160000012003OC00116

13/08/2003

O S A S CO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090125000012003OC00089

19/08/2003

FRANCA SP

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

200160000012003OC00115

13/08/2003

O S A S CO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380119000012003OC00125

19/08/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090132000012003OC00038

13/08/2003

PIRACICABA-SP

090171000012003OC00281

19/08/2003

G UA R U L H O S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380117000012003OC00075

13/08/2003

PIRAJUI/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090171000012003OC00282

19/08/2003

G UA R U L H O S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180267000012003OC00072

13/08/2003

PRAIA GRANDE - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180274000012003OC00031

19/08/2003

G UAU R L H O S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180262000012003OC00022

13/08/2003

R E G I S T R / S P.

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380135000012003OC00023

19/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090137000012003OC00107

13/08/2003

REGISTRO

GENEROS ALIMENTICIOS

380201000012003OC00067

19/08/2003

L AV I N I A / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380215000012003OC00019

13/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO. S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090116000012003OC00080

19/08/2003

M A R I L I A - S P.

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090177000012003OC00486

13/08/2003

RIO CLARO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090141000012003OC00351

19/08/2003

S A N TO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090177000012003OC00487

13/08/2003

RIO CLARO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090141000012003OC00352

19/08/2003

S A N TO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090177000012003OC00488

13/08/2003

RIO CLARO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090138000012003OC00083

19/08/2003

S A N TO S

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090177000012003OC00489

13/08/2003

RIO CLARO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090138000012003OC00076

19/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090177000012003OC00490

13/08/2003

RIO CLARO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090138000012003OC00077

19/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180314000012003OC00038

13/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090138000012003OC00078

19/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180324000012003OC00061

13/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090138000012003OC00079

19/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180258000012003OC00046

13/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090138000012003OC00080

19/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180258000012003OC00047

13/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090138000012003OC00081

19/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180210000012003OC00003

13/08/2003

SAO JOSE DOS CAMPOS/SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090138000012003OC00082

19/08/2003

S A N TO S

F E R R A M . AV U L S A S N A O A C I O N . P / F O R C A M OT R I Z

180134000012003OC00128

13/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090138000012003OC00073

19/08/2003

S A N TO S / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180188000012003OC00065

13/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090138000012003OC00074

19/08/2003

S A N TO S / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180188000012003OC00066

13/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090138000012003OC00075

19/08/2003

S A N TO S / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180188000012003OC00067

13/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090177000012003OC00492

19/08/2003

S Ã O J O S É D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200147000012003OC00103

13/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090157000012003OC00059

19/08/2003

S Ã O PAU L LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090148000012003OC00219

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090149000012003OC00064

19/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090149000012003OC00063

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090157000012003OC00054

19/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090149000012003OC00062

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380207000012003OC00103

19/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180151000012003OC00044

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200147000012003OC00101

19/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180188000012003OC00063

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180151000012003OC00045

19/08/2003

S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180188000012003OC00064

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090154000012003OC00085

19/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180195000012003OC00070

13/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090163000012003OC00097

19/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200147000012003OC00100

13/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380101000012003OC00137

19/08/2003

S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200147000012003OC00102

13/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380101000012003OC00136

19/08/2003

S Ã O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180188000012003OC00062

13/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090173000012003OC00153

19/08/2003

S Ã O PAU LO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00126

13/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090032000012003OC00743

19/08/2003

SOROCABA

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

092301090572003OC00300

13/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

102401100632003OC00122

13/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

090177000012003OC00498

13/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090114000012003OC00083

13/08/2003

ASSIS/SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090177000012003OC00497

13/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180244000012003OC00129

13/08/2003

B A R R E TO S

GENEROS ALIMENTICIOS

090177000012003OC00493

13/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

350139000012003OC00030

13/08/2003

B OT U C AT U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090177000012003OC00494

13/08/2003

S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

350139000012003OC00031

13/08/2003

B OT U C AT U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090177000012003OC00495

13/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380142000012003OC00114

13/08/2003

CAMPINAS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090177000012003OC00496

13/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380199000012003OC00066

13/08/2003

DRACENA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090173000012003OC00150

13/08/2003

S ã O PAU LO - S P

GENEROS ALIMENTICIOS

.

180257000012003OC00056

13/08/2003

FERNANDOPOLIS

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

180184000012003OC00103

13/08/2003

S A O PAU LO S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

130147000012003OC00007

13/08/2003

FERNANDÓPOLIS

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090177000012003OC00491

13/08/2003

SOROCABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380119000012003OC00124

13/08/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380188000012003OC00118

13/08/2003

TAU B AT E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380157000012003OC00099

13/08/2003

I P E R Ó - S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180226000012003OC00059

13/08/2003

TAU B AT E S P

GENEROS ALIMENTICIOS

130151000012003OC00020

13/08/2003

I TA P E T I N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180307000012003OC00067

13/08/2003

T U PA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180319000012003OC00069

13/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090142000012003OC00192

13/08/2003

ITU/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090142000012003OC00193

13/08/2003

ITU/SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 12/8/2003 (20:2) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Prazo de permanência de registros no SCPC Carlos Celso Orcesi da Costa

U

ma importante sentença, proferida pelo Juiz da 4ª Vara Cível de São Paulo, dr. Guilherme Santini Teodoro, analisou profundamente um tema de relevante importância jurídica e econômica, deixando firmado que o prazo de permanência dos registros no banco de dados da RIPC e SCPC é de 5 anos. Basicamente o art. 43, § 1º do Código de Defesa do Consumidor dispõe que os cadastros e bancos de dados de consumidores "não podem conter informações ne-

gativas a período superior a cinco anos". O parágrafo 5º do mesmo art. 43, em seguida, proíbe que "consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor", sejam fornecidas tais informações, donde a norma tem importância para a hipótese da prescrição ocorrer em prazo menor do que os tais cinco anos. Para prazo prescricional igual ou superior a cinco anos a questão é irrelevante, porque neste caso se aplica a "barra de corte" do parágrafo 1º, isto é, o prazo máximo é sempre qüinqüenal. A ADHOC, uma associação

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civil de defesa de consumidores, ingressou com ação civil pública, raciocinando, em linhas gerais, que no caso do cheque o novo Código Civil-2002 havia fixado o prazo de prescrição para cobrança do débito em no máximo três anos, daí porque pleiteava, na ação, a baixa dos registros após três anos, antes do prazo de permanência máximo. O magistrado Guilherme Santini Teodoro julgou a lide improcedente. Entre outros argumentos, declarou que o Código Civil de 2002 não regula os bancos de dados de informações. Analisando os títulos de crédito mais comuns (letra de câmbio, nota

promissória, cheque e duplicata), o juiz da 4ª Vara Cível concluiu que o novo Código Civil ressalva o direito do credor de ingressar com ação ordinária ou ação monitória, mesmo depois de esgotado o "prazo prescricional especial". Isso significa dizer que inicialmente se abre ao credor a faculdade de ingressar com execução, e após esgotado o prazo prescricional "especial", o credor pode ingressar com ação ordinária ou monitória, sujeitando-se ao prazo comum "ordinário" de dez anos. Nesse sentido o magistrado acolheu a tese desenvolvida pela Associação Comercial, lastreada em três parece-

res de ilustres mestres, como Ives Gandra da Silva Martins, da Universidade Mackenzie, Fabio Ulhoa Coelho, da PUCSão Paulo e Alexandre Freitas, Câmara da Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro. Pois bem, voltando a ler o citado art. 43, § 5º do Código de Defesa do Consumidor, "consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor", fica bastante claro que o credor do cheque (e de outros títulos de crédito) ainda pode cobrar pela via ordinária, donde apenas não pode faze-lo através de execução. Se pode "cobrar" por 10 anos, está claro que incide a regra do

parágrafo 1º, ou seja, de que o prazo de permanência na RIPC não pode ultrapassar o limite máximo dos 5 anos. Carlos Celso Orcesi da Costa Doutor em direito pela USP. Superintendente Jurídico da ACSP.

ATENÇÃO A íntegra da sentença favorável à Associação Comercial de São Paulo, do Juiz Guilherme Santini Teodoro, está disponível no site da entidade: www.acsp.com.br

Evento do Sebrae esclarece Caixa começa a pagar contrato de autônomo amanhã rendimentos do PIS O novo Código Civil, em vigor desde janeiro deste ano, trouxe alterações importantes na legislação dos trabalhadores autônomos. Para orientar os empresários sobre essas mudanças, o Sebrae-SP/Escritório Regional (ER) Capital Centro vai promover amanhã (13), a partir das 10 horas, a palestra "Autônomos e Contrato de Serviços". A palestra é gratuita e tem como objetivo esclarecer as principais dúvidas sobre as diferenças entre autônomos e prestadores de serviço. Os técnicos do Sebrae também vão passar aos participantes noções básicas de como elaborar um contrato de trabalho.

Carga - Durante a palestra, os participantes serão informados sobre a carga tributária incidente nas duas modalidades, as características do autônomo, órgãos responsáveis e procedimento de registro e as precauções que devem ser observadas na elaboração do contrato de prestação de serviços. Os interessados em participar da palestra devem fazer a inscrição pelo telefone 0800 780202, com antecedência, pois as vagas são limitadas. SERVIÇO Sebrae-SP/ER Capital Centro Rua Vergueiro, 1.117 - 2º andar Data: 13/8, quarta-feira Horário: 10 h

A Caixa Econômica Federal inicia amanhã (13) o pagamento dos rendimentos do PIS e do abono salarial aos nascidos no mês de julho. Até o final do ano, perto de 39 milhões de trabalhadores receberão os benefícios, num total de R$ 2,65 bilhões. O calendário obedece ao mês de nascimento do trabalhador. Para sacar o benefício, em qualquer município brasileiro, o trabalhador deve procurar qualquer agência da Caixa. Os trabalhadores que possuem o Cartão do Cidadão e senha cadastrada poderão realizar os saques também nas nove mil Casas Lotéricas, nos Terminais de Auto-atendi-

mento e nos 2.108 correspondentes bancários Caixa Aqui. Empresas - No mês de julho, a Caixa começou a pagar os trabalhadores de empresas conveniadas direto na folha de salários. A previsão é pagar, por meio desse convênio, cerca de 1,3 milhão de abonos, no total de R$ 316 milhões, e 2,5 milhões de rendimentos do PIS, correspondentes a R$ 83,6 milhões. Em julho, a Caixa realizou o crédito em conta dos valores do abono salarial e dos rendimentos do PIS para os trabalhadores que são correntistas do banco. Foram beneficiados mais de 2,7 milhões de pessoas, num total de R$ 236 milhões.

IOB RESPONDE

4) Na hipótese de a pessoa jurídica auferir, concomitantemente, receitas sujeitas à incidência cumulativa e não-cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep, como devem ser apurados os créditos a descontar da contribuição devida? Nessa hipótese a pessoa jurídica fará jus aos créditos apenas em relação a parcela de custos, despesas e encargos vinculados à parcela da receita sujeita a incidência não-cumulativa do PISPasep. Para efeito da apuração do crédito, a pessoa jurídica deve alocar, a cada mês, separadamente, os custos, as despesas e os

encargos vinculados as receitas sujeitas à incidência não-cumulativa e os custos, despesas e encargos vinculados as receitas sujeitas a incidência cumulativa da contribuição, utilizando um dos seguintes métodos: a) apropriação direta, inclusive, em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos integrado e coordenado com a escrituração; e b) rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não-cumulativa e a receita bruta total, auferida em cada mês. O método eleito pela pessoa jurídica deve ser aplicado consistentemente por todo o ano-calendário. (§§ 7º a 9º, do art. 3º da Lei nº 10.637/2002; art. 100 da IN SRF nº 247/2002; e Perguntas e Respostas IRPJ/2003 - Questão nº 438) 5) O gás natural está sujeito à incidência da Cide-Combustíveis? Não. A Cide-Combustíveis alcança apenas os gases liquefeitos de petróleo classificados nos códigos 2711.12.10, 2711.12.90, 2711.13.00, 2711.14.00, 2711.19.10 e 2711.19.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). (Perguntas e Respostas IRPJ/2003 - Questão nº 450)

Assinaturas: 0800 707 22 44

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Forma Editora Ltda. Requerida: Brindemos Ind. e Com. Import. e Exportação Ltda. - Rua da Mooca, 212 - 22ª Vara Cível Requerente: Sace Coml. e Industrial Ltda. - Requerido: Indústria Mecânica Phenix Ltda. - Rua Salvador Fiordeliso, 25 - 33ª Vara Cível Requerente: Neobor Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Borauto Peças Ltda. - Rua Henrique Ongari, 59 17ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Ferrame Ltda. - Requerido: Fertav Com. de Ferro e Acessórios para Serralheria Ltda. - Rua Luís Supertti, 331 - 42ª Vara Cível Requerente: Big Domus Com. de Móveis Ltda. - Requerida: Dominó Móveis e Utilidades Domésticas Ltda. - Rua do Hipódromo, 1024 02ª Vara Cível Requerente: Special Tubos e Aços

Ltda. - Requerido: Fusofibra Ind. e Com. de Isolantes Elétricos Ltda. - Rua Arroio Grande, 491 35ª Vara Cível Requerente: Bardella S/A Industrias Mecânicas - Requerida: Engeaços Com. de Aços Especiais Ltda. - Rua João Borba, 61 - 25ª Vara Cível Requerente: Renato Xavier Alves de Oliveira - Requerida: Viação Canarinho Coletivos e Turismo Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 24ª Vara Cível Requerente: Paulo Roberto de Souza - Requerida: Viação Canarinho Coletivos e Turismo Ltda. Av. Joaquina Ramalho, 424 - 24ª Vara Cível Requerente: José Jesus de Almeida - Requerida: Viação Canarinho Coletivos e Turismo Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 24ª Vara Cível Requerente: José Nivaldo Alexandre

da Silva - Requerido: Viação Nova Cidade Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 08ª Vara Cível Requerente: José Aparecido Fernandes - Requerida: Viação Canarinho Coletivos e Turismo Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 24ª Vara Cível Requerente: José Argemiro Santos Requerido: Viação Nova Cidade Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 08ª Vara Cível Requerente: Paulo Roberto de Oliveira - Requerido: Viação Nova Cidade Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 08ª Vara Cível Requerente: Laelson Silva Requerida: Viação Canarinho Coletivos e Turismo Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 24ª Vara Cível Requerente: Cristiano Henrique Monteiro - Requerido: Viação Ponte Alta Ltda. - Av. Joaquina Ramalho, 424 - 16ª Vara Cível

Requerente: Risovest Fomento Mercantil Ltda. - Requerida: Pelican Informática Com. e Serviços Ltda. - Rua Teerã, 51 - 32ª Vara Cível Requerente: Casa Flora Ltda. Requerida: Paddock Comercial Ltda. - Av. Brig. Faria Lima, 1912 Lojas 109/110 - 14ª Vara Cível Requerente: Sylvia Romano Advocacia S/C - Requerido: Centro Cultural Anglo Americano S/C Ltda. - Av. Eng. Armando Arruda Pereira, 1370 - 1º e 2º Pavimentos - 26ª Vara Cível Requerente: Kartograf Ind. e Com. de Embalagens Ltda. - Requerida: NFF Distribuidora Importadora e Exportadora Ltda. - Av. Nove de Julho, 3147 - 4º andar, Conj. 42 - 33ª Vara Cível Requerente: Micro Cred Sociedade de Crédito ao Microemprestador - Requerido: Luciano dos Santos Lava Rápido-ME - Rua 19 de Janeiro, 308 - 23ª Vara Cível

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2) Os prejuízos fiscais incorridos no exterior são compensáveis com o lucro real apurado no Brasil? Não podem ser compensados com lucros auferidos no Brasil os prejuízos e as perdas decorrentes das operações ocorridas no exterior, a saber: prejuízos de filiais, sucursais, controladas ou coligadas no exterior, e os prejuízos e as perdas de capital decorrentes de aplicações e operações efetuadas no exterior pela própria empresa brasileira, inclusive em relação à alienação de filiais e sucursais e de participações societárias em pessoas jurídicas domiciliadas no exterior. (§ 5º do art. 25 da Lei nº 9.249/95; art. 4º da Instrução Normativa SRF nº 213/2002; e Perguntas e Respostas IRPJ/2003 - Questão nº 584)

3) Quais são os tributos e as contribuições abrangidos pelo Simples? A inscrição no Simples implica pagamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições: a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica; b) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; c) PIS-Pasep; d) Cofins; e) IPI; f) Contribuições para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica. Nota A inscrição no Simples dispensa a pessoa jurídica do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as destinadas ao Sesc, Sesi, Senai, Senac, Sebrae e seus congêneres, bem como as relativas ao salário-educação e à contribuição sindical patronal. (§ 1º do art. 3º da Lei nº 9.317/96; §§ 1º e 7º do art. 5º da Instrução Normativa SRF nº 250/2002; Perguntas e Respostas IRPJ/2003 - Questão nº 119)

*Fonte: Instituto Ipsos-Marplan

1) Pessoa jurídica tributada com base no lucro real que vier a optar por outro regime de tributação perderá o direito de compensar eventuais saldos de prejuízos fiscais controlados no Lalur? Não. O direito à compensação de prejuízos fiscais, desde que devidamente apurados e controlados na parte “B” do Lalur, somente pode ser exercido quando a pessoa jurídica for tributada com base no lucro real, pois quando a forma de tributação for outra não há que se falar em apurar ou compensar prejuízos fiscais. Esse direito, entretanto, não será prejudicado ainda que o contribuinte possa, em algum período de apuração, ter sido tributado com base no lucro presumido ou arbitrado. Assim, no período-base em que retornar à tributação com base no lucro real poderá compensar o prejuízo fiscal constante na parte “B” do Lalur, observada a legislação vigente à época da compensação. (Art. 22 da Instrução Normativa SRF nº 21/92; e Perguntas e Respostas IRPJ/2003 - Questão nº 582)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 12/8/2003 (20:49) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Galinha preta contra a prefeita Robson Fernandjes/AE

Protesto aconteceu em evento pelos 100 anos do XI de Agosto. Para o ministro Thomaz Bastos, foi uma ofensa, "como jogar um veado em um homem".

Marta Suplicy no Largo São Francisco: prefeita levou vaias dos alunos

A prefeita Marta Suplicy enfrentou ontem um dos protestos mais agressivos de sua administração. Durante evento em comemoração aos 100 anos do Centro Acadêmico XI de Agosto, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no centro da Capital paulista, estudantes atiraram uma galinha preta viva em direção a prefeita. A ave não chegou a atingi-la, mas a deixou Marta constrangida e irritada. Alguns dos universitários do curso de Direito também acenaram para a prefeita com notas de R$ 1,00 e R$ 10,00 quando ela foi chamada para discursar. Aos gritos, eles chamavam a prefeita de Martaxa, por conta da criação de taxas municipais, entre elas a do lixo. Antes de iniciar seu discurso, Marta disse que estava surpresa. "É a primeira vez que levo vaia aqui", afirmou. A prefeita explicou aos estudantes que tinha comparecido ao evento para prestigiá-los e chamou o universitário que atirou a galinha contra ela, Ernest Hellmuth, de 18 anos, para conversar. "Vem me falar porque você está bravo", disse ela. O estudante, por sua vez, tentou falar, mas foi interrompido por uma das diretoras do

C e n t r o A c a d ê m i c o X I d e deixar de lado seu discurso esAgosto que pediu desculpas à crito e falar de improviso. "Ela prefeita e classificou o protesto teve uma grande oportunidacomo um ato de desrespeito. de de deixar o texto escrito de O mal-estar instalado por lado e fazer um discurso muito conta da manifestação fez com vibrante, muito entusiasmado que a prefeita deixasse a ceri- e que eu tenho certeza que foi mônia antes do término. Na melhor do que o que estava essaída mas afirmou que, após crito", avaliou. detectar quem havia promoviQuestionado se os alunos do o protesto, entendeu. "Vi haviam perdido a elegância, que era uma base firme do respondeu: "Não, nunca perPSDB. E aí o que vai fazer? Eles dem. De vez em quando há um estão aí, estudante é isso, de- ou outro excesso." Ao contrámocracia é isso, mas rio da prefeita, Thofoi um ato de total Estudantes maz Bastos foi basmotivação políti- também tante aplaudido duacenaram com ca", afirmou. rante seu discurso. Constrangedor – dinheiro e Alunos – Os estuchamaram a O ministro da Justi- prefeita de dantes que organiça, Márcio Thomaz Martaxa zaram o protesto Bastos, que estava contra a prefeita nepresente à solenidade, afirmou garam ter ligação com o PSDB, o protesto foi constrangedor. como ela afirmou. Ernest Hell"Acho que jogar uma galinha é nuth, aluno do primeiro ano uma ofensa e seria como se al- de Direito, admitiu ter atirado gum homem estivesse falando a galinha. Ele contou que o e jogassem um veado lá den- protesto foi planejado por ele e tro", comentou. Para Bastos, outros estudantes que intehavia a vontade de agredir e fe- gram o Partido Feudal, legenrir. "Eu acho que passou um da que pretende disputar as pouco do limite. Não as vaias, eleições, em outubro próximo, porque elas fazem parte desse para presidir o XI de Agosto. pátio", disse. "Não sou ligado a partido poApesar de o protesto ter pas- lítico nenhum", afirmou ele. sado do limite, o ministro obHellnuth disse que os estuservou que a atitude dos alunos dantes compraram quatro gadeu a oportunidade a Marta de linhas ontem pela manhã, no

Cursos de direito voltam à moda Os cursos de Direito, que nas décadas de 60, 70 e 80 perderam espaço para as faculdades de economia estão de novo na moda. Há motivos de sobra para isso, perspectivas não faltam. Na área profissional basta olhar a corrida aos concursos públicos e a disputa acirrada em carreiras como a de juiz e para o ministério público. De outro lado, se engana quem acredita que o estudo do Direito mantem-se apenas circunscrito às antigas matérias como direito romano, direito civil, tributário e comercial, não menos importantes, porque regulam a vida do indivíduo no dia a dia. Sem constituições, leis, códigos, a estrutura econômica, social e política se desmantelaria. Assistimos o desafio que foi promover as mudanças no Código Civil, para atender as novas relações humanas ocorri-

das em nossa sociedade nas últimas décadas. No entanto, as demandas impostas pela globalização estão agindo cada vez mais rápido a exigir uma diversificação sem precedentes na história do estudo acadêmico no Brasil, iniciado em 1827, com a inauguração da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo. De lá para cá muita coisa mudou, sobretudo, com o processo de industrialização e com o avanço tecnológico em todas as áreas das ciências. A partir do final da II Grande Guerra (1939-1945) com a instalação do Tribunal de Nuremberg, que julgou os crimes de guerra dos nazistas, o direito internacional deu um enorme salto e gerou grandes dilemas para juristas e filósofos do Direito em todos os cantos do planeta. Uma compreensão

mais integrada e abrangente das instituições jurídicas nacionais e internacionais tornose premente. De 45 para frente essas exigências só fizeram avançar: Guerra Fria, Coréia, Vietnã, deram novas feições "jurídicas" aos conflitos bélicos. A luta contra o narcotráfico e o terrorismo alteraram as relações jurídicas entre os países. Até mesmo pequenos ou grandes conflitos internos passaram a fazer parte da agenda jurídica global, porque suas implicações e desdobramentos políticos, econômicos e sociais extrapolaram os limites das antigas fronteiras geográficas nacionais. A Organização das Nações Unidas, ONU, passou a ter um papel "jurídico", bem mais relevante. Basta observar o debate ocorrido dentro do organismo após os atentados de 11 de

Setembro, em Nova York, que garantiu, de um lado, a invasão "legal" do Afeganistão, diferente do que ocorreu com o Iraque, quando os EUA decidiram agir isoladamente na região, sem o aval das nações chamadas aliadas. Mas o estudante de direito deste novo século tem que considerar outros contenciosos não menos importantes para o futuro da história da humanidade: a questão das patentes, por exemplo, representa um capitulo mundial do que começamos estudar como o direito do autor; aquele que regula a propriedade intelectual de uma música, um novo software, de uma fórmula de remédio, de uma descoberta na área da biologia animal e vegetal ou da própria reprodução humana. Apesar das comemorações, esta semana, dos 100 anos do

NOTAS

Centro Acadêmico XI de Agosto e dos 176 anos dos cursos jurídicos no Brasil, inaugurados com a criação simultânea da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, a Universidade de São Paulo, a USP, e de Olinda, em Pernambuco, em 1827, essas questões jurídicas estão apenas começando e ainda darão muito o que falar e fazer nos próximos anos. A própria questão da Reforma do Judiciário, dentro do quadro mais amplo da inclusão social, que garanta o acesso fácil, rápido e barato à justiça para as classes mais populares, ainda está engatinhando. Juristas e estudantes já entenderam e alertam que a crença e respeito às leis depende agora, sobretudo, da universalização da Justiça, sem o que a cidadania continuará capenga em nosso País. Sergio Leopoldo Rodrigues

Prédio dos Correios vai virar centro cultural Ação Voluntária Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, tem a honra de convidá-la para a reunião com palestras de: Andrée de Ridder, assessora da Presidência da Rede Bandeirantes, sobre “Comunicação” Chieko Nishimura Aoki, presidente da Blue Tree Hotels, sobre “Turismo” Dr. Moacir Costa, Psicoterapeuta e Sexólogo, sobre “Vida a Dois: Crise e Crescimento”, a realizar-se no próximo dia 18 de agosto de 2003 (segunda-feira), às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo. R.S.V.P. tel: (11) 3244-3405

O prédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, localizado na Praça do Correio, vai ser restaurado pela Prefeitura e pelo Ministério das Comunicações. O edifício vai virar um centro cultural. Depois de a reforma concluída, ele será entregue ao município para ser administrado pela Prefeitura. A prefeita Marta Suplicy, que visitou ontem as obras de recuperação do prédio em companhia do ministro das Comunicações, Miro Teixeira, disse que o local poderia ser utilizado para abrigar os ensaios de vários grupos culturais

Mercado Municipal. Gastaram R$ 34, 00. Uma delas foi doada no trajeto entre o mercado e a faculdade. As outras três entraram com os estudantes escondidas em uma mochila. Na hora da manifestação, optaram por jogar uma só: a preta. "A Marta é um caso que se resolve só com despacho", afirmou o estudante, acrescentando que a mascote do Partido Feudal é uma galinha branca. A galinha preta foi confiscada pelo segurança. As outras duas doadas a moradores de rua da região central da cidade. Outro estudante, Pedro Wolanski, de 19 anos, aluno do segundo ano de Direito, comentou que a administração da petista "é pífia". E reiterou que os estudantes não estão ligados ao PSDB. "Não somos do PSDB. Estamos acima dos partidos nacionais e de suas ideologias", afirmou Pedro. Questionados se temiam ser punidos, um dos estudantes respondeu: "O PT joga torta em autoridades políticas de outros partidos. Não sei se eles têm direito de questionar a nossa atitude." Outro acrescentou: "Se o MST faz o que faz sem pena, porque nós seremos penalizados?"(Agências)

que se apresentam no Teatro Municipal. A reforma deve ser concluída até o próximo ano e tem custo estimado em R$ 35 milhões. A entrega do prédio para a administração do município faria parte do processo de revitalização da região central. Elevador – Outra novidade para o centro é a construção de um elevador panorâmico no edifício Martinelli, o primeiro arranha-céu erguido na cidade. O prédio abriga hoje várias secretarias municipais. O elevador poderia ser construído na face lateral do edifício, na avenida São João. (FL)

SEM-TETO DA VOLKS ESTÃO EM ÁREA DA GAVIÕES DA FIEL Após ocuparem o terreno da Volkswagen em São Bernardo, no ABC, o paço municipal da cidade e a praça da Matriz, famílias de sem-teto estão abrigadas em uma área da escola de samba Gaviões da Fiel, no Bom Retiro, região central. A permanência no local, porém, deverá ser curta. Segundo a assessoria de imprensa da escola, um acerto verbal com lideranças do movimento estabeleceu a saída dos sem-teto para quinta-feira, mas o prazo poderá ser renegociado. As famílias estão alojadas em um terreno que serve como estacionamento para associados.

JUSTIÇA DETERMINA DESOCUPAÇÃO DE HOTEL NO CENTRO Os sem-teto que ocupam um prédio da rua Mauá, no centro , desde o dia 21 de julho deverão deixar o local, de acordo com decisão judicial. A juíza Fernanda Soares Fialdini , da 26ª Vara Cível, concedeu reintegração de posse aos proprietários do imóvel. Em seu despacho, a juiza autoriza a utilização de força policial, caso seja necessário. O prédio, que abrigava o hotel Santos Dumont, foi invadido por integrantes do Movimento SemTeto do Centro, MSTC. No mesmo dia, o movimento organizou outras três invasões em prédio na região central da cidade.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Valmir Madázio Diretor Superintendente Interino

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 76 – CEP 04119-000 Fone: 5572-0280 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Douglas Formaglio Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Fernando Vaz Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone/fax: 5521-6700 Aloysio Luz Cataldo Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Dirceu de Paula Brasil Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone/fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Sérgio Mercado Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (21:21) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Telemedicina: ganhando terreno Cada vez mais médicos, hospitais, clínicas e laboratórios usam avançados recursos tecnológicos para diagnósticos e troca de informações Reprodução

A

utilização da tecnologia a serviço da vida vem ganhando cada vez mais espaço em hospitais, consultórios e clínicas. Examinar os sinais vitais dos pacientes em tempo real, trocar informações diagnósticas com outros especialistas, consultar o prontuário e ter acesso aos exames via internet são algumas das novas ferramentas que estão ajudando a comunidade médica no salvamento de vidas. A popularização da internet e o barateamento dos sistemas de telecomunicações tornou mais fácil o intercâmbio de diagnósticos entre especialistas do mundo todo. A possibilidade de se obter uma segunda opinião médica, por meio da transmissão de imagens para avaliação diagnóstica e terapêutica, é uma prática amplamente usada hoje e que deve se estender dos atuais centros de excelência do País –os labora-

tórios Fleury, os hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e Incor– para os demais. Embora os órgãos públicos de saúde no Brasil sejam mais atrasados em relação ao uso de telemedicina (transmissão e manipulação de informações diagnósticas à distância) devido a restrições orçamentárias, o Ministério da Saúde tem um ambicioso projeto para modificar essa situação. Batizada de Infosus, a iniciativa pretende estabelecer uma rede interligando unidades públicas de saúde por todo o País. Resultados garantidos – No Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), a adoção da telemedicina deu uma virada no índice de mortalidade em crianças portadoras de leucemia. A partir da adoção do recurso, em 1998, a sobrevida dos pacientes saltou de 30% para 75% em cinco anos. Cerca de 35% das consultas resultaram em modificações no diag-

A Odontoprev disponibiliza a ficha do paciente na internet nóstico e mais de 70% mudaram o curso dos tratamentos. Horácio Fittipaldi Junior, médico patologista do Imip, afirma que se não fossem os recursos tecnológicos oferecidos, a maioria dos pacientes atendidos jamais teria condições de sobreviver. "Por serem todos pobres, eles nunca teriam meios de arcar com os custos de um tratamento de alta qualidade no exterior, que é para onde submetemos todos os exames". O apoio da telemedicina no diagnóstico de patologias é tão importante que o hospital Albert Einstein, referência no Brasil, possui quatro salas de videoconferência para o

acompanhamento de cirurgias e o intercâmbio de diagnósticos com especialistas à distância. Núbia Viana, médica responsável pelo departamento de informática, diz que o pró-

Fleury aposta na telerradiologia Exames digitalizados e disponíveis via internet aumentam a agilidade das intervenções médicas e cirúrgicas. Numa área onde a espera pode ser fatal, dinamizar os processos de coleta e análises clínicas significa oferecer um serviço melhor. Com base neste raciocínio, o laboratório Fleury investiu mais de US$ 500 mil só no departamento de radiologia para reproduzir a imagem de todos os exames realizados no computador e criou uma cen-

tral de inteligência que reúne especialistas das mais diversas áreas para discutir os diagnósticos. O laboratório é o único do país a oferecer todos os exames digitalizados. Não é à toa que 70% deles são entregues via internet, dispensando o papel ou chapas. Regina Pistelli, diretora de informática do Fleury, lembra que para oferecer o novo serviço foi necessário reestruturar toda a rede interna com cabos de fibra óptica. "Se médico ti-

ver que esperar mais do que 2 segundos para abrir uma imagem vai preferir o formato convencional", explica. A rapidez no acesso às imagens é um dos pontos cruciais da telerradiologia. As imagens geradas a partir dos exames requerem altíssima resolução e são enormes: variam de 30Mb a 500Mb por exame. Para gerenciar estes arquivos e fazê-los trafegar com rapidez, qualidade e segurança, foi necessário investir pesado

A Free Laser Informática é especializada na reciclagem de cartuchos para impressoras, foi criada para proporcionar aos seus clientes uma qualidade igual ou superior aos cartuchos novos, trazendo ao mesmo tempo uma economia de até 60% nos preços de cartuchos em relação aos cartuchos novos. Nestes anos de existência, a Free Laser aperfeiçoou cada vez mais sua técnica e qualidade, sempre acompanhando o mercado internacional. Cada cartucho reciclado pela Free Laser terá um acompanhamento de sua vida útil, prevendo-se, através de análises e testes, o desgaste de peças que eventualmente trariam problemas na impressão. A Free Laser utiliza o melhor toner existente no mercado internacional, sendo mais fino e grafitado, proporcionando uma qualidade gráfica superior aos encontrados no mercado brasileiro. ESTOQUE DE PEÇAS E INSUMOS Cada modelo de cartucho possui um tipo específico de toner com a composição e gramatura ideal. DEPARTAMENTO TÉCNICO

na reestruturação da rede de dados, hardware, software e também na armazenagem dos arquivos. Este conjunto é denominado PACS (Picture Archive and Communications System) e foi um dos primeiros projetos implantados no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, 10% dos serviços radiológicos já são gerenciados através de PACS e estima-se que, em 10 anos, todo o país estará digitalizado. (TN)

ximo passo nesta evolução tecnológica é transferir os dados para computadores de mão. Estão sendo realizados testes para colocar a imagem dos monitores nos handhelds e em telefones móveis. As duas iniciativas, no entanto, ainda são de caráter experimental. No Instituto do Coração (InCor), estuda-se a adoção de um programa que permite monitorar um cardiopata à distância por meio de um palm-top. Atualmente já é possível para um médico dentro do hospital ter acesso aos dados vitais de um paciente em estado grave. Com um pocket de mão, o médico, acessa o leito, o prontuário médico e pode fazer a prescrição de medicamentos à distância. Em outra frente pioneira está a Odontoprev. A empresa de planos odontológicos disponi-

Divulgação

Com ajuda de um palmtop equipado com o Active ECG ( h t t p : / / w w w . a c t i v e c e nter.com), é possível monitorar um cardiopata à distância. O equipamento tem eletrodos para aderir ao peito do paciente. Encaixado ao palmtop, remete a frequência cardíaca para o micro de mão do médico, que poderá analisar o gráfico e, assim, tomar as providências. A novidade vem dos Estados Unidos, ainda não chegou ao Brasil, mas já desperta o interesse de hospitais como o Instituto do Coração (InCor), Sírio Libanês e Albert Einstein. Em fase de testes, estes hospitais estão verificando a eficiência da utilização de computadores de mão no acesso a prontuários médicos e sinais vitais dos pacientes coletados à distância. No InCor, um projeto piloto permite que um médico com um pocket de mão tenha acesso aos equipamentos que medem a frequên-

Os palm tops podem coletar sinais vitais cia cardíaca dos pacientes em estado grave. Basta selecionar o leito, pedir o prontuário e verificar os dados na tela. Marco Antonio Gutierrez, diretor do serviço de informática do InCor, afirma que já foram realizados mais de 390 mil prescrições eletrônicas, 44 mil imagens médicas em 780 mil pacientes cadastrados. Sem contar com os 14 mil prontuários antigos que foram digitalizados. "Imagine quando tudo isso estiver disponível num computador de mão. Será bem mais confortável. Estamos estudando o comando de voz para agilizar os processos porque

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fica difícil para o médico digitar tantas informações no equipamento", diz. No Einstein, os palmtops estão restritos a duas áreas. A saída dos bebês do berçário para o quarto das mães é acompanhada pelos computadores de mão. E as nutricionistas contabilizam tabelas calóricas consultando as propriedades dos alimentos nos palms. (TN)

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biliza a seus 700 mil associados um prontuário inteiramente digitalizado que pode ser acessado via internet. Todo o histórico do paciente, raio X e odontograma ficam arquivados e podem ser acessados a qualquer hora do dia. Ruy Francisco de Oliveira, diretor clínico, explica que a intenção da empresa foi aproveitar o que há de mais novo em tecnologia para criar um processo flexível de geração de informações e acompanhamento da qualidade nos tratamentos. "O que mais dificulta um tratamento seja ele odontológico ou médico é receber um paciente e não ter o seu histórico passado. Com a adoção dos prontuários online essa situação tende a acabar. Acompanhamos os tratamentos evitando erros e fraudes."

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 12/8/2003 (22:10) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

País tem 54 milhões de cartões de loja Produto, que custa menos para o consumidor por não cobrar anuidade e taxa de administração, já ultrapassou em número o total de cartões de crédito. Os cartões de loja com marca própria, também chamados no mercado de private label, circulam hoje entre um número maior de consumidores. Já são 54 milhões em todo o País. Total 60% maior do que o verificado pelo mercado há três anos, de 35 milhões. E acima do número de cartões de crédito que rodam no País. Com esse crescimento, os cartões de loja se tornaram, segundo o próprio comércio, uma das principais formas de pagamento na hora das compras. Nas lojas Riachuelo, por exemplo, 75% das vendas foram pagas com o cartão da própria Riachuelo. De olho nesses números, os estabelecimentos comerciais que ainda não lançaram seu cartão correm atrás do prejuízo. Os investimentos nos private labels têm sido tão intensos que o número de plásticos emitidos por lojas passou à frente dos cartões de crédito. Atualmente são 40 milhões de cartões de crédito. A expectativa do mercado de private label é aumentar ainda mais a distância, com um crescimento de 50% dos cartões de loja até 2006, quando a base deve atingir 80 milhões. Formato – A explicação para o boom desse mercado está principalmente no formato do

produto. As lojas não cobram pela emissão do plástico e geralmente não há a cobrança de anuidade. Também conta a favor a facilidade de acesso ao produto, já que as lojas exigem renda mensal familiar a partir de R$ 150. "Isso contribui para que a população de baixa renda tenha acesso a um mecanismo de crédito, o que ajuda a fidelizar essa clientela", diz o presidente da Partner, consultoria especializada em serviços financeiros ao consumidor, Álvaro Musa. A desvantagem do produto é que ele só é aceito no estabelecimento emissor. Justamente por esse motivo, as lojas procuram oferecer o maior número possível de produtos aos clientes. Há desde promoções específicas para o portador do cartão a uma série de produtos agregados, como seguros e títulos de capitalização. Na Riachuelo, o que motiva o uso do cartão é o parcelamento em até cinco vezes sem juros para qualquer compra feita na loja. "Com os juros no patamar atual, esse acaba sendo um grande diferencial. Além disso, oferecemos bônus de 10% para novos clientes na primeira compra feita com o cartão Riachuelo", diz José Antonio Rodrigues, gerente-geral de Crédito e Cobrança da loja.

ISS põe bancos na mira da Câmara Municipal A Câmara Municipal de São Paulo irá instalar, na próxima semana, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas sonegações de impostos municipais por instituições financeiras. Segundo o vereador Antônio Salim Curiati (PP), presidente da CPI, a Prefeitura pode estar deixando de receber, por ano, das instituições financeiras até mais de R$ 100 milhões. A sonegação de impostos, especialmente do ISS, estaria se dando de forma não premeditada. Caso dos bancos que têm sede em outro município, mas fecham contratos em São Paulo. E em vez de recolher o ISS das operações que fazem em São Paulo, acabam pagando o tributo no município onde têm sua sede administrativa, e onde as alíquotas do ISS são muito menores. "O objetivo principal da CPI será fazer a recuperação fiscal da Prefeitura. Vamos apurar possíveis fraudes e tentar levantar outras questões", afirma o vereador. O pedido de Curiati foi aprovado na semana passada. Sete vereadores vão fazer parte da CPI. Alguns já foram definidos. Além de Curiati, vão formar a CPI os vereadores Roberto Tripoli (PSDB), Milton Leite (PMDB), Antônio Carlos Rodrigues (PL). Ainda faltam de-

finir os nomes dos dois vereadores do PT e um do PTB (pode ser Celso Jatene ou Rogério Farhat). Apuração – A CPI foi aprovada, por 30 votos favoráveis, 8 contrários e duas abstenções. Inicialmente, os vereadores vão ter prazo de 90 dias para apurar possíveis irregularidades, podendo pedir uma prorrogação por mais 90 dias. Segundo Curiati, a maioria das instituições financeiras recolhe ISS apenas dos talões de cheques emitidos para os correntistas e pelos extratos bancários. Como o ISS é um imposto sobre serviços, alguns parlamentares dizem que toda taxa que os bancos cobram dos correntistas – especialmente das aplicações financeiras – deveriam pagar o tributo. Com isso, a Prefeitura poderá criar uma fonte maior de arrecadação. Estudos preliminares feitos por alguns vereadores mostram que, se as aplicações financeiras forem taxadas pelo ISS, o município poderia conseguir, apenas com essa tributação, uma arrecadação de quase R$ 1 bilhão por ano. Com a aprovação do ISS o consumidor poderá sentir os efeitos negativos. A tendência é de que os bancos aumentem o custo dos serviços a clientes.

vezes sem juros compras no cartão C&A e em até sete, com juros de 5,9% ao mês. No Carrefour, o cartão da loja, lançado em 1988, é a principal fonte de renda para a rede. Um dos motivos para o bom desempenho, segundo o diretor de Cartões, Eric Cohen, é que compras de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e vestuário só podem ser parceladas por meio do cartão Carrefour. A rede tem quatro milhões de usuários. Adriana Gavaça

Setor de turismo quer taxa menor no cartão de crédito Reduzir as taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito dos restaurantes que trabalham com o produto, para que o cliente também pague menos. Essa é uma das propostas que serão apresentadas hoje no Senado Federal, em Brasília, pela Confederação Nacional do Turismo (CNTur), durante o 1º Fórum do Conselho Sindical do Turismo Nacional. Segundo Nelson de Abreu Pinto, presidente da Confederação Nacional do Turismo e também presidente do Sindicatp de Hotéis, Bares e Restaurantes, "é preciso que haja uma redução de 30% nos custos de cerca de dois milhões de empresas de turismo ou que estejam ligadas ao setor que trabalham com cartões de crédito". Como o segmento de restaurantes, por exemplo. Um dos objetivos da proposta que está sendo apresentado hoje em Brasília é proporcionar, com custos menores, é viabilizar um aumento do turismo nacional. "Queremos oferecer aos consumidores de todo o País uma redução nos

preços no que diz respeito ao fornecimento de alimentação, hospedagem e lazer em geral", assinala Nelson de Abreu. Outra proposta levada para deputados federais é a fidelização do cliente nos restaurantes com a criação de um cartão de dentificação de cada restaurante junto a seus clientes. Estes, teriam direito a descontos, participação em promoções e vantagens. Entre as vantagens está a possibilidade de efetuar o pagamento de despesas com cheques com prazo de vencimento variando de 15 a 30 dias. Uma espécie de crédito informal. Benefício restrito aos portadores dos cartões. Para defender uma redução no custo dos cartões, 92% das bases sindicais do turismo nacional, representadas atualmente por cerca de 120 sindicatos, já se integraram ao Conselho Nacional do Turismo. Segundo o presidente da Confederação, o usuário do cartão do cartão de fidelidade será incluído no programa "A volta do Freguês de Caderneta", diz Abreu. (RL)

Clientes serão identificados pela íris e pela imagem facial Os sistemas de identificação pela íris e pela imagem facial estão entre as soluções que bancos pretendem usar, num futuro muito próximo, para facilitar a vida de seus clientes e, mais do que isso, garantir mais segurança às transações eletrônicas. Especialmente as nos caixas eletrõnicos. A Itautec, empresa voltada para o desenvolvimento de soluções tecnológicas, trabalha em parceria com a Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) para a criação de um sistema de identificação pela imagem.

Nos bancos, o sistema poderá substituir as incômodas portas detectoras de metais utilizadas hoje. "A tecnologia de identificação das pessoas pela sua imagem em vez da identificação pelos objetos que ela carrega é uma tendência que tem tudo para crescer nos próximos anos", diz Renato Giacomini, professor de sistemas digitais da FEI. Segundo Giacomini, a parceria com a Itautec já dura dois anos e não é difícil que os bancos a adotem num curto espaço de tempo. "O reconheci-

mento facial agrega muito mais segurança", diz. Cadastro – O cliente faz um cadastramento de sua face, onde é feita uma primeira imagem. A partir dessa imagem são extraídos alguns pontoschave que comporão uma nova imagem. É com base nesta que a identificação será feita. "O que nos motiva a desenvolver essa solução é que cada vez mais vamos ver câmeras espalhadas por todos os lugares como forma de segurança", diz João Lo Ré Chagas, gerente de produtos de software de auto-

mação bancária da Itautec. O Unibanco pretende disponibilizar a seus clientes no curto prazo o sistema de identificação pela íris, que seria utilizado nas transações bancárias como saque nos caixas eletrônicos. Além da comodidade o consumidor ganha em segurança, diz Adolfo Umbon, gerente de internet do Unibanco. Enquanto a digital possui de 50 a 60 pontos que identificam a pessoa, a íris possui 260 pontos únicos capazes de identificar uma pessoa, diz Lo Ré. Roseli Lopes

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A rede de lojas têm atualmente 7,6 milhões de cartões e deve fechar o ano com 8 milhões de usuários, segundo Rodrigues. Do cartão para banco – Na C&A, o cartão da loja foi o primeiro passo para a rede criar um banco. "Temos hoje uma base de 14 milhões de clientes no cartão, o que é um número invejável", diz Dárcio d’Agosto Filho, gerente de Produtos Financeiros da rede. A C&A trabalha com empréstimo pessoal, seguros e títulos de capitalização. Parcela em até cinco

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Meirelles espera que dinheiro vá para o crédito

Banco DaimlerChrysler empresta R$ 88 mi em julho

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem esperar que os recursos referentes aos depósitos a vista que a partir de ontem não precisam mais ser enviados ao Banco Central na forma de compulsório, sejam direcionados para o crédito. Desde ontem, quando entrou em vigor a nova alíquota do compulsório, de 45% (era de 60%), estima-se que cerca de R$ 8 bilhões devam voltar ao mercado. Esse é o total calculado que ficou desobrigado de seguir para o BC na forma de compulsório.

O Banco DaimlerChrysler, banco oficial da MercedesBenz no Brasil, registrou R$ 88,5 milhões em financiamentos de novos negócios no mês de julho. Um crescimento de 224% sobre julho do ano passado e também o maior volume dos últimos sete anos. Dos R$ 88,5 milhões financiados, R$ 64,03 milhões – equivalente a 72% do total – foram para os veículos comerciais. Os caminhões lideraram os financiamentos, cujas operações somaram R$ 48,8 milhões, num total de 586 unidades financiadas.

Aumento da procura – "Espera-se que os recursos liberados do compulsório sejam encaminhados para o crédito, na medida em que isso irá permitir, como já está permitindo, uma queda gradual das taxas de juros", disse o presidente do Banco Central. Para Meirelles, em tese essa redução deve levar também a uma procura gradual por crédito, não só por parte das pessoas físicas como também pelas jurídicas. Há o receio de que os recursos possam ser utilizados na compra de títulos ou no mercado de dólar. (AE)

Longo prazo – As linhas de financiamento de longo prazo, o finame, que utiliza dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram as mais procuradas. Ao todo, foram R$ 65,6 milhões nessas operações, o que representa 74% das operações efetuadas. A segunda maior procura foi pelo Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cujas operações somaram perto de R$ 26 milhões, ou 23% do total emprestado. A procura maior pelo longo prazo deu-se em virtude do custo menor. (DC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 12/8/2003 (20:20) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.EMPRESAS.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Novas franquias para vender cimento A adoção do sistema de franquias como estratégia de expansão já está sendo utilizado por diversas redes varejistas de material de construção. Nessa linha, as empresas do setor estão investindo na abertura de lojas especializadas. A Arte Cerâmica, empresa paulista responsável pelo sistema de franchising das lojas Tok de materiais de construção, está lançando o plano de expansão de suas unidades através de um modelo diferenciado de franquias, apostando na especialização de cada loja. De acordo com o diretor da Arte Cerâmica, Marcos Reis, o futuro franqueado poderá escolher entre o formato Tok Home Center Prático (com mais itens), Tok Acabamento, Tok Elétrica e Hidráulica e Tok Pisos e Azulejos. Na avaliação do executivo, o número de itens oferecidos em

cada modelo de loja e o atendimento especializado conquistarão os consumidores. Os empreendedores interessados nas franquias da Tok poderão escolher a modalidade de franquia na qual desejam investir. A meta da empresa é inaugurar seis novas unidades franqueadas no segundo semestre deste ano. A rede possui hoje duas lojas abertas: uma na capital paulista (no bairro do Butantã) e outra no município mineiro de Uberaba. Expansão – Os franqueados da Tok também podem começar a investir num segmento específico e depois ampliá-lo, acoplando as outras franquias. A idéia foi sugestão de empreendedores interessados em modelos menores de lojas. O investimento inicial para a aquisição de uma franquia da Tok pode variar de R$ 132,1 mil a R$ 281,5 mil. Segundo

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Reis, o futuro franqueado deve ter alguma familiaridade com itens de construção em geral, mas o grupo não exige experiência, apenas dedicação integral ao negócio. Multicoisas – A rede paulista Multicoisas adotou o sistema de franquias em 1990. Especializado em acessórios para consertos e reparos, o grupo não oferece produtos básicos de construção, como cimento, tijolos e material hidráulico pesado. As unidades da marca comercializam itens como acessórios para casa e escritório, além de ferramentas para pequenos reparos. A rede possui duas lojas próprias, sendo uma instalada na capital paulista e outra em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e 35 franquias em todo o País. O diretor de marketing da empresa, Luis Henrique Stockler, informa que seus franqueados são ex-funcionários de bancos e empresários que decidiram mudar de ramo. O investimento exigido é de R$ 350 mil, o que engloba todos os tipos de taxas de investinento. Portobello Shop – A rede Portobello Shop de 65 franquias espalhadas pelo País é um instrumento de distribuição dos pisos produzidos pela Portobello utilizado desde 1998. Atualmente, as unidades franqueadas faturam de R$ 120 mil a R$ 600 mil/mês com a comercialização de 50 linhas de produtos para a casa toda. O diretor da empresa, Edson Moritz, informa que a rede está fazendo uma revisão estratégica de sua atuação e, a partir disso, pretende investir no mercado internacional. Paula Cunha

Divulgação

Redes de franquias investem em formatos diferenciados para vender artigos de material de construção, como a abertura de unidades especializadas

Reis: Tok quer crescer a partir de diferentes tipos de lojas, como aquelas que vendem itens de acabamento

C&C prefere crescer com variedade de produtos Crescer apenas com unidades próprias é o objetivo da C&C Casa e Construção. A rede de lojas de material de construção não tem planos de adotar o sistema de franquias nem pretende licenciar a marca. Atualmente com 30 lojas espalhadas em todo o território nacional, a empresa aposta na construção de uma unidade com depósito na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Vila Isabel. Segundo seu diretor geral, Jorge Gonçalves Filho, foi elaborada uma pesquisa que indicou que o bairro necessitava de um empreendimento do ramo. Além disso, até o final do ano será inaugurada uma nova loja no mu ni-

cípio paulista de Guarulhos. Desempenho – Gonçalves Filho prefere não arriscar previsões de resultados para este ano. Para ele, a rede continuará investindo em estratégias específicas de ofertas e cursos diversos para continuar atraindo os consumidores para dentro de suas lojas. Até o final do ano, serão elaborados mais cursos de interesse geral para os consumidores. Segundo a rede, os resultados obtidos com esta estratégia são considerados positivos até o momento. A oferta de uma extensa linha de produtos continuará sendo um diferencial da empresa no País. (PC)

Chocolate brasileiro pode ser feito com menos cacau Depois de anos de negociações, entrou em vigor ontem uma nova legislação na Europa, que permite a redução, por parte dos fabricantes de chocolate, da concentração de cacau na composição do produto. O objetivo é reduzir os custos de produção. A medida inspirou a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) a entrar com pedido semelhante às autoridades brasileiras para garantir a competitividade das indústrias nacionais. Empresas como a Nestlé do Brasil, por exemplo, dizem que, na prática, a redução já está sendo feita pela indústria. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (20:47) - página 25 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 25 Tiago Queiroz/AE

Celular vai funcionar dentro do Metrô A companhia do Metrô vai instalar cabos de fibra óptica e antenas, no interior de 30 quilômetros de túneis, para que os passageiros possam se comunicar via aparelho celular dentro das estações e durante a viagem. O sistema deve estar em funcionamento a partir de março do próximo ano e vai beneficiar os cerca de 2,6 milhões de paulistanos que usam esse meio de transporte diariamente. partir do próximo ano, os 2,6 milhões de paulistanos que c i r c u l a m d i a r i amente pelo sistema metroviário de São Paulo poderão utilizar o telefone celular nas estações subterrâneas e dentro dos trens, sob os túneis. Atualmente, essa tarefa é impossível pois a maioria dos celulares não funciona no Metrô. Após a realização de vários testes de propagação dos sinais de radiofreqüência no interior do trem e dos túneis, porém, a

A

Gerência de Engenharia e Projetos da Companhia do Metrô constatou a viabilidade de um sistema que permitirá aos passageiros a comunicação via celular dentro do Metrô. Instalação – Segundo os técnicos do Metrô, a instalação de cabos de fibra óptica e antenas no interior de 30 quilômetros de túneis e em 28 estações das linhas 1- Azul, 2- Verde e 3Vermelha viabilizará a utilização do telefone. As especificações técnicas para a contratação de um sistema de transmis-

NOTAS

There: um game online para brincar de ganhar dinheiro

MAIS DEMANDA POR SOFTWARES DE ARMAZENAMENTO As empresas fornecedoras de softwares de armazenamento de dados contabilizaram, durante o ano passado, US$ 102 milhões com a comercialização de produtos da área. Entram para a conta desde replicação, backup de dados e arquivos, restauração e arquivamento, além de gerenciamento de recursos. O valor representa um crescimento de 31% sobre o desempenho do ano anterior. Os que mais cresceram foram os softwares de replicação de dados.

TERRA FAZ NOVA CAMPANHA POR ASSINANTES O portal Terra começou a fazer uma nova campanha publicitária para aumentar o seu número de assinantes. Criada pela agência Ogilvy, a campanha tem o nome "Razões para Assinar". O objetivo é mostrar ao consumidor que assinar o Terra três vantagens: suporte técnico, email protegido e conexão. O filme "Quiz Show", criado para a campanha, já está no ar com veiculação nacional em TV aberta, a cabo, internet e também nas salas de cinemas brasileiras.

são, prevista para março de 2004, já foram elaboradas. A idéia da Companhia do Metrô é que essa infra-estrutura seja compartilhada por todas as operadoras de telefonia celular e comunicações móveis, que pagarão uma taxa pela utilização. "Com essa inovação, o maior beneficiado será o nosso usuário, que poderá fazer ou receber suas ligações telefônicas durante todo o tempo em que estiver viajando", diz Luiz Carlos David, presidente do Metrô. (AE)

Um novo game online deve "Além de ser uma ferramenchegar em breve no mercado. ta de fixação de marcas e de Trata-se do There, jogo em 3D, compra e venda do que se posonde o internauta pode brin- sa imaginar, os leilões podem car de viver. Ou de sobreviver. servir também como um sisteÀ la The Sims, o jogador cria ma de manutenção de estoque. um personagem e a partir daí Acredito que eles movimeninicia sua jornada pela vida co- tam de 60 ou 70% da nossa ecomo ela é: vestir-se, alimentar- nomia", diz Bruce Boston, se, estudar, ter um emprego e analista financeiro do There. também ganhar dinheiro. Bruce começou como jogaPara começar, a pessoa rece- dor. Mas sua experiência de be alguns trocados em moeda marqueteiro em empresas coprópria do metaverso (univer- mo a Toyota, Honda, Panasoso virtual): o therebucks. O di- nic e Sony, espalhou-se rapidanheiro dá para mente pelos o gasto, mas lo- O game There, em 3D, ambientes virgo acaba e en- foi desenvolvido por tuais do game e tão é preciso um ex-vice-presidente o There cont e n t a r o b t e r da CNET. O programa tratou-o. A mais. O que só está hoje em fase de missão de Brué p o s s í v e l s e testes. ce é convencer você pagar em os participandólares reais. Não há chances tes a comprar mais Therebucks para o pagamento a prazo no com dinheiro de verdade. O jogo da vida virtual. que está de fato acontecendo, Game – O game, que foi de- antes mesmo de o There ser senvolvido secretamente por lançado oficialmente. uma equipe liderada por Tom "Estamos surpresos com o Melcher, ex-vice-presidente entusiasmo dos usuários e com da CNET, The Computer o montante que eles estão inNetwork, está em sua fase beta, vestindo em nosso produto ou seja, de testes. com seus cartões de crédito. Ainda assim promete reali- Ninguém tinha conseguido iszações fantásticas. Para ganhar so antes", anima-se Bruce. dinheiro no mundo do persoNada bobos, a Levis e a Nike nagem criado vale ser empre- patrocinam o empreendimenendedor. Por exemplo: qual- to. Afinal, seus produtos poquer um pode lançar moda e dem ter saída fácil, uma vez comercializá-la no mundo fí- que os jogadores estão dispossico. Mas seu mais popular e tos a tudo para chegar à mais eficiente ponto de negócios são alta posição social proporcioos leilões na internet. nada pelo There. (AE)

Celulares já viraram companheiros dos paulistanos e agora poderão ser utilizados também dentro do Metrô. O sistema instalado pela Companhia de Metrô será compartilhado por todas as operadoras de telefonia celular e comunicações móveis, que devem pagar uma taxa pela utilização da infra-estrutura

Brasileiros devem ter TV digital até a Copa do Mundo, em 2006 O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, anunciou ontem que o Brasil terá televisão digital já na Copa do Mundo, no ano de 2006. O ministro afirmou que a população não precisará jogar fora o televisor analógico porque será oferecido um adaptador que permitirá a adoção da nova tecnologia nos televisores antigos. A idéia, segundo Miro Teixeira, é entregar o debate da TV digital para centros de excelência tecnológica e, após definido o modelo, em doze meses devem ter início as pesquisas.

O ministro afirmou que a tevê digital brasileira terá especificidade não existente em outros países, como a possibilidade de conexão com a internet. "Outras sociedades são diferentes da economia brasileira, pois, por exemplo, no Japão a sociedade é toda "cabeada" em fibra ótica. Já no Brasil, se tem uma televisão aberta que permite redução de custos, permitindo acesso às pessoas de menor renda", disse Miro. Discussão - A discussão em torno da implantação da televisão digital se acirrou durante

o ano passado no País. Até hoje, porém, não foi tomada uma decisão sobre qual o melhor modelo a ser adotado. O governo de Fernando Henrique Cardoso deixou a decisão para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, que até as declarações de Miro Teixeira, não havia se posicionado sobre o assunto. Técnicos estão estudando os modelos existentes no mundo. Tanto japoneses quanto americanos tentam vender o seu sistema para o Brasil, de olho na demanda e nos contratos que a opção deve gerar. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 12/8/2003 (22:9) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

A sobrevivência da livre iniciativa pode estar em risco na reforma tributária, com a introdução dos tributos progressivos, que vão tornar ainda mais pesada a carga tributária para todos os setores produtivos, inclusive, para o agronegócio. O alerta foi consenso entre líderes empresariais reunidos ontem na reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Nesta reforma não vamos participar mesmo, pois a briga para ver com quem fica com a maior fatia do bolo tributário ficará apenas entre a União, Estados e Municípios", disse Guilherme Afif Domingos, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (ACSP) e Associação Comercial. "Qualquer jogada será arrecadatória e recairá sobre o contribuinte", enfatizou. Para Afif, os empresários precisam se mobilizar urgentemente para conseguir pelo menos ampliar os prazos de recolhimento dos impostos -reduzidos nos tempos de inflação elevada -- como forma de ajudar no capital de giro das empresas e tentar, a todo o custo, barrar a progressividade nas taxas e impostos. O diretor do Instituto de

Economia Gastão Vidigal, da ACSP, Marcel Solimeo, afirmou que a progressividade no IPTU, ITR e taxação sobre o patrimônio e grandes fortuna já foi abandonada na Europa por causar muitos prejuízos à economia. As críticas de Solimeo fizeram coro com as do jurista Ives Gandra Martins. Para Solimeo, é falsa a alegação de que a progressividade ajuda na distribuição de renda. "Se obtém a distribuição pelo gosto do Estado e não pela tributação", salientou. Futuro incerto - O ex-presidente da Sociedade Rural, Flávio Teles de Menezes, foi enfático: a progressividade, aliada aos movimentos de desestabilização da atividade rural, poderão por em risco o futuro do agronegócio. "Especialmente no momento em que o Brasil negocia na OMC as barreiras agrícolas impostas pelos países desenvolvidos", destacou. Outros empresários defenderam a presença do empresariado na discussão da reforma. "Precisamos estar unidos nessa hora", disse o conselheiro Álvaro Mortari. "Temos que mostrar nossas posições", concluiu o vice-presidente da Associação Comercial, Luis Eduardo Shoueri. Sergio Leopoldo Rodrigues

Relator da reforma tributária bate de frente com o governo O Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reafirmou que o governo não vai abrir mão da arrecadação da CPMF A questão da partilha da arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, CPMF, esquenta as discussões sobre a reforma tributária, colocando em risco a aprovação da proposta enviada pelo governo. Ontem, o relator da reforma tributária, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), afirmou que a repartição da contribuição com os Estados "é uma decisão política". Com o posicionamento, o deputado bate de frente com a cúpula do governo, em especial o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que vem rejeitando veementemente essa possibilidade. Ontem, Palocci reafirmou a posição do governo de não abrir mão de parte da arrecadação do imposto do cheque. As declarações de Virgílio, na prática, deixam transparecer a possibilidade de o Congresso Nacional atender o apelo dos governadores, que prometeram trabalhar junto às suas bancadas para que a reforma tributária seja favorável aos Estados. "Essa reivindicação dos governadores é adequada e justa e deve ser levada em conta", afirmou Virgílio, ao ser indagado sobre a possibilidade publica-

Sugestões da Abimaq para a reforma têm apoio do PMDB O presidente nacional do ria, pois estão em jogo interesPMDB, deputado federal Mi- ses de diversos setores da ecochel Temer, garantiu ontem a nomia, além da União, estados diretores da Associação Brasi- e municípios. "O poder públileira da Indústria de Máqui- co quer maior arrecadação e o nas e Equipamentos, Abimaq, empresário quer pagar meque vai enviar ao presidente nos", comparou. Luiz Inácio Lula da Silva uma Pleito - Entre as solicitações nota de apoio às propostas de da associação, que reúne 4.500 desoneração das exportações empresas, estão a alíquota zero para o setor. O deputado con- para o Imposto sobre Produto corda com a posição dos re- Industrializado, IPI, que hoje é pr es en ta nt es de 5%. A entid o s e t o r d e Perdas no setor de dade solicita m á q u i n a s e equipamentos e também a equipamentos máquinas com a greve transformação e afirmou, na de fiscais da Receita da CPMF e Cosede da entida- Federal ultrapassam fins em tributo de, que parla- US$ 2,7 bilhões de valor agrementares de gado. Além Brasília também estão sensí- disso, o setor quer que o crédiveis às propostas da Abimaq to do ICMS seja obtido imeenviadas ao Congresso. "Essa diatamente e não em 48 meses desoneração poderia facilitar como acontece atualmente. o desenvolvimento nacional, Segundo o presidente da Abique é o nosso foco atual", afir- maq, Luiz Carlos Delben Leite, mou Temer. seria uma maneira de incentiO deputado garantiu que vai var os investimentos no Brasil. se opor ao aumento da carga "Os tributos estão afogando o tributária, que poderá ser uma País", afirmou ele. A aprovaconseqüência da disputa da ar- ção das propostas garantiria a recadação de tributos entre isonomia para produtos naUnião, Estados e municípios. cionais e importados, já que Para Temer, a aprovação da re- sobre estes últimos não inciforma tributária será tão com- dem PIS, Cofins e CPMF. plicada quanto a previdenciáGreve da Receita - A Abi-

maq pretende entrar com medida judicial para dar continuidade aos negócios que dependem de exportação e importação. A greve da Receita Federal, que ocorre há mais de um mês, já provocou US$ 2,7 bilhões de prejuízos para o setor, que no ano passado faturou R$ 34 bilhões e exportou US$ 3,7 bilhões. De acordo com Luiz Leite, 12% da empresas do setor importam insumos para a montagem de máquinas e equipamentos. Com a greve, muitas peças estão paradas em portos e aeroportos. Como não podem finalizar as máquinas, não podem exportá-las. Com isto, não cumprem os prazos e têm de pagar multas. De acordo com pesquisa realizada pela entidade, 63,6% dos fabricantes estão apresentando dificuldade para concluir os prazos de exportação. "Sem falar da perda de credibilidade perante o mercado internacional. Eles não querem saber se há greve", afirmou Leite. Para o empresário, o órgão é essencial. "A Receita Federal não poderia ter o direito de greve", criticou. Adriana David

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Progressividade dos tributos afeta livre iniciativa

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 9

Virgílio: "A reivindicação dos governadores pela CPMF é adequada e justa e deve ser levada em conta"

da na imprensa de que, a partir de 2004, o que exceder os 23 bilhões de reais de arrecadação da CPMF poderia vir a ser distribuído aos Estados. Relatório - A poucos dias de apresentar o relatório definitivo da reforma tributária --agora previsto para quinta-feira-Virgílio Guimarães coloca mais lenha na fogueira na briga dos executivos estaduais por mais receita. Com isso, adota comportamento bastante diferente de seu colega relator da reforma previdenciária, José Pimentel (PT-CE), que seguiu praticamente à risca as determinação do Palácio do Planalto. Sem negociação - O ministro da Fazenda, reafirmou a posição do governo de não colocar nas negociações com os

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cípios para aplicação na área de saúde, outros 0,1% para cobrir custos previdenciários e 0,08% para constituir os recursos do fundo de pobreza, criado no governo passado. "Sendo assim, 0,2% dos recursos arrecadados são destinados aos Estados e municípios para a área de saúde", reforçou. "A CPMF já é uma contribuição com destinação definida. Não há hipótese de se fazer outra distribuição". Segundo o ministro, a única alternativa para uma nova partilha seria os Estados abrirem mão dessa parcela de 0,2% que recebem para aplicar na área de saúde. "Isso não está em discussão. E não acredito que os governadores queiram rediscutir a questão." (AE)

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Estados e municípios a questão da partilha da CPMF. Segundo ele, muitos pontos estão em negociação, mas nenhum deles se refere a este assunto. "Essa concessão não está em discussão agora nem depois", garantiu, ao ser questionado sobre a possibilidade de o governo acabar cedendo em relação a esse ponto da reforma tributária quando o projeto for discutido na Câmara ou mesmo nas votações de primeiro e segundo turno no Senado. "Não tem nenhuma negociação jogada para o futuro", insistiu. Destinação específica - Palocci lembrou que a CPMF “não é livre", já que 0,2% da arrecadação da contribuição é repassada aos Estados e muni-

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (21:17) - página 26 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Comanda eletrônica agiliza serviços Garçons trocam o tradicional bloquinho de papel pelo computador de mão sem fio para registrar e enviar os pedidos dos clientes em restaurantes Newton Santos/Digna Imagem

Por Marcelo David Pawel

F

ilas na porta do restaurante, garçons correndo de lá pra cá, clientes furiosos com pratos errados e demora na chegada da conta. Cenas como essas já começam a fazer parte do passado dos estabelecimentos que decidiram implantar sistemas de automação conhecidos pelo nome genérico de comandas eletrônicas. Assim, em vez de usar os antigos bloquinhos de papel, os garçons registram as ordens dos fregueses em computadores de mão ou coletores de dados com leitura de código de barra, ambos sem fio (wireless). Por meio de ondas de radiofreqüência, captadas por uma antena coletora colocada no salão, a solicitação é enviada rapidamente para o caixa e impressoras situadas no bar, copa e cozinha. A partir daí o pedido começa a ser preparado. O mesmo processo de envio é utilizado para se pedir o fechamento da conta. Para o cliente, a vantagem é usufruir de um atendimento mais ágil e personalizado, já que o garçom não precisa se deslocar tanto das mesas para

levar os pedidos até os locais de produção. Além disso, os pratos, bebidas e a conta chegam com maior rapidez na mesa e com menores índices de erro. Para o proprietário do bar ou restaurante, esse sistema eleva a produtividade do garçom e o giro da mesa, reduz o gasto com mão-de-obra e aumenta a receita do estabelecimento. De acordo com dados fornecidos pela Associação de Bares e Restaurantes Diferenciados de São Paulo, cerca de 20% dos estabelecimentos do Estado já estão operando com esse novo sistema. Segundo Luis Alberto Cardelini Oliveira, diretor de Expansão e Novos Negócios da Esys Sistemas (www.esys.com. br), empresa com 13 anos de atuação no ramo de automação de varejo com uma carteira de 12 mil clientes, a comanda eletrônica libera o garçom para que ele possa atuar como um verdadeiro vendedor. "Com a comanda de papel, o garçom destinava apenas 50% de seu tempo para o atendimento. Com o novo sistema, esse tempo aumentou para 90%. Assim, o garçom fica

mais próximo da mesa, atende com maior qualidade, faz mais sugestões de consumo ao cliente e aumenta a venda", explica Oliveira. Para um restaurante de 40 lugares, por exemplo, a Esys oferece uma solução tecnológica completa, incluindo instalação e treinamento, por R$ 36.280, acrescidos de R$ 200 a R$ 400 por mês de suporte técnico. No pacote, estão incluídos quatro PDAs (computadores de mão) iPAQ da HP wireless, antena coletora, três impressoras (duas de produção e uma fiscal) e servidor, além do software para operar a comanda e fazer gerenciamento, controle financeiro e de estoque. Os PDAs rodam na plataforma Windows Pocket PC, da Microsoft, e são operados pelo clique de uma caneta na tela do computador. O software permite a inclusão ilimitada de itens e suas combinações no cardápio, como, por exemplo, um refrigerante com gelo e limão ou uma fraldinha ao ponto com batatas douradas. Caso seja necessário, o próprio proprietário poderá fazer eventuais mudanças no cardápio, ampliando o número de itens e suas combinações.

As redes Viena e América (abaixo) usam comandas eletrônicas

"Ele não fica refém do sistema e pode efetuar as mudanças no próprio restaurante", explica Oliveira. Outra vantagem do sistema é a sua facilidade de operação, que não oferece dificuldade de aprendizado para os garçons. O diretor da Esys afirma, porém, que a comanda eletrônica não faz milagres. "Ela não traz clientes, mas fideliza os clientes", acrescenta. A empresa Tango Software House (www.tangosofthouse.com.br) também oferece soluções completas para implantação da comanda eletrônica em bares e restaurantes. O pacote para um restaurante com 60 mesas, por exemplo, custa entre R$ 25 mil e R$ 30 mil, além de R$ 180 por mês de suporte técnico. No preço, já estão incluídos 5 iPAQs da HP, servidor, três impressoras, antena coletora, software, instalação e treinamento.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

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Com software desenvolvido pelo seu departamento de informática, a rede de lanchonetes América já está na segunda fase de implantação da comanda eletrônica wireless, iniciada em 1998. Das treze lojas do grupo, atualmente nove utilizam coletores de informação. Nesse sistema, o garçom faz a leitura dos pedidos em um cardápio com códigos de barra. As outras quatro lojas já migraram para o PDA Toshiba Maestro, com plataforma da Microsoft Pocket PC 2002. Até o final do ano, toda a rede estará operando com esses novos computadores de mão.

Segundo o gerente de Informática do América, João de Lima Freire, os pockets têm um preço mais acessível – cerca de US$ 400 a menos – e o retorno do investimento, por loja, ocorre em oito meses. Cada lanchonete opera com 10 deles, ao custo de US$ 15 mil. Além disso, afirma Freire, os garçons ficam dispensados de segurar um menu com os códigos de barra dos produtos. Em relação às antigas comandas de papel, o sistema wireless permitiu ao América uma redução de 25% da mãode-obra no restaurante. "A produtividade aumentou. Um

bom garçom atende em média 10 mesas. Com o pocket, passou a servir 15, porque ele não precisa se deslocar tanto da praça de atendimento", diz Freire. "Houve um acréscimo de 20% nos pedidos de bebida por cliente e um aumento de 7% no valor do ticket médio", contabiliza o gerente. Outra vantagem foi a redução no índice dos pedidos devolvidos, que passou de 3% a 4% para 0,3%. "Tínhamos problema com a letra do garçom, erros no ponto das carnes e nos pedidos das massas", recorda Freire. Por fim, o tempo de espera da conta foi reduzido

em 50%. Outra rede que está aderindo à comanda eletrônica é o g r u p o V i e n a D e l i c a t e ssen/Ráscal. Das 14 lojas, onze já operam com o sistema, implantado desde julho de 2001. Segundo o gerente de operações do Viena, João da Fonseca Vaz, o novo sistema trouxe vários benefícios. Ele cita que houve um ganho de quatro minutos na saída do produto do bar e da cozinha e de dois a três minutos na saída da conta, cujo índice de reclamação por atraso caiu de 18% para 5%. "Não tive ganho em relação à produtividade dos garçons,

AV

que já era alta. Eles já atendiam de 10 a 14 mesas. O que houve foi uma agilidade maior dos serviços em geral. Outro benefício, segundo a gerente de sistemas do grupo, Celene Tofaneli, foi a diminuição das filas no horário de pico do almoço. "Aumentou uma vez o giro da casa, passando de três para quatro. Conseguimos atrair o cliente que desistiria por causa da fila." A rede investiu R$ 400 mil para colocar em funcionamento o sistema, que utiliza iPAQs da HP. Neste custos, não estão computados gastos com manutenção. (MDP)

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Os computadores de mão também podem ser utilizados para tornar mais rápida a ida ao supermercado. O Emporium São Paulo, com quatro lojas na cidade voltadas para um público mais sofisticado, implantou há um ano a opção da compra virtual, que dispensa o uso do carrinho de supermercado. Ao entrar no estabelecimento, o freguês se cadastra e recebe o coletor de dados com leitor de códigos de barra. Com maior rapidez e comodidade, ele vai passando pelas gôndolas e registrando no coletor o preço e a quantidade de cada mercadoria que deseja levar para casa. No caixa, um funcionário recebe a maquininha de volta e descarrega a lista de compras. O pagamento é feito na hora e o cliente recebe os produtos em casa. Se preferir, pode levar algum item na hora. Segundo Juliano Hannud, proprietário do Emporium, o cliente que utiliza esse sistema acaba comprando, em média, de 15% a 20% a mais do que o consumidor tradicional por causa da economia de tempo. No total, incluindo a compra de 12 coletores pela Seal Sistemas mais a implantação do software da empresa argentina Udar, Hannud pagou aproximadamente R$ 50 mil pelo sistema. (MDP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (21:50) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 17

Cuidado: seu chefe está de olho no seu PC

Sites de auto-ajuda conquistam na rede

Conheça os filtros de controles, programas usados por muitas empresas para monitorar as atividades dos funcionários na internet

Cerca de 700 mil pessoas visitam, a cada mês, os 4.000 sites incluídos nessa categoria, que dão dicas de sexo e qualidade de vida

Página 21

Página 28

Comdex cresce com eventos paralelos Jonne Roriz/AE

Em sua edição 2003, a feira será realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, entre os próximos dias 19 e 22. Este ano, o evento abre-se para a segmentação de forma a atender a diversidade de interesses do seu público. Os organizadores acreditam que, seguindo anos anteriores, o evento deve atrair cerca de 100 mil pessoas Por Bárbara Oliveira

A

o completar 11 anos, o Comdex Brasil 2003 – que começa na próxima terçafeira, no Pavilhão de Exposições do Anhembi – sentiu a necessidade de inovar para chamar mais a atenção de seu seleto público, formado por profissionais de TI e de telecomunicações. Nesta edição, além da feira com as novidades de alta tecnologia, eventos paralelos (denominados inside events) serão realizados na mesma data (de 19 a 22) e no mesmo local, o que deve atrair mais participantes. Serão cinco inside events: a

segunda edição do Borland Conference para usuários do software; o Canon Digital Solutions Fórum e o Color Publishing, para o mercado de impressão digital; o GIS Brasil, de geotecnologia; e o Comdex Business Symposium com casos de sucesso e que visa incentivar o acesso de comunidades de baixa renda à tecnologia. O diretor-comercial do Comdex Brasil 2003, Marcus Faria, lembra que o evento nunca foi de varejo e, por esta razão, não é importante lotar o Anhembi com pessoas que não são da área de TI e telecom. O que ele quer é que os cerca de 90

mil a 100 mil visitantes que anualmente vão ao Comdex sejam bem atendidos pelos 465 expositores (no ano passado foram 450), e tenham mais espaço e conforto para ver as novidades. "Estamos investindo na setorização há três anos, porque esta é uma tendência

do mercado de TI, e neste ano o Comdex se consolida com os eventos paralelos. Isto pode ser um diferencial para o público aproveitar melhor a visita", observa Marcus Faria. "Fizemos uma pesquisa para saber o perfil de nossos visitantes. E dos 109 mil que foram ao Anhembi em 2002, mais de 80% eram pessoas qualificadas, 45% tinham nível gerencial e executivo, 79% participaram de processos de decisão dentro das empresas para aquisição de novos produtos e tecnologia e 32% tinham poder de decisão total nessas aquisições", informa Faria. Ele espera que neste ano, apesar da crise econômica, o Comdex estimule a realização de pelo 10% dos negócios de TI gerados no País a partir deste segundo semestre (em 2002 esse valor foi de R$ 2 bilhões).

Ainda em relação ao perfil de quem visita a feira, ficou constatado que as áreas que mais concentram o interesse dos participantes são o gerenciamento de rede (40%), microcomputadores (33%), armazenamento de dados (30%), sistemas operacionais e periféricos (com 30% para cada um) e impressoras e notebooks (29%), seguidos de outros segmentos menos votados como servidores, monitores, scanners, soluções, softwares etc. "O Comdex é responsável pela definição de tendências para o setor, tem abrangência, é o local ideal para realização de transações comerciais", diz o executivo. Por isso, os expositores que comparecem ao Anhembi são de peso, como a Itautec Philco Advantech, Corel, LocaWeb , Borland, Leadership, Babylon, Metrologic,

A Comdex 2003 ocupará 45 mil metros quadrados (2 mil metros a mais do que no ano passado) e os investimentos aumentaram para R$ 4,5 milhões (foram R$ 4 milhões em 2002)

Lexmark, D-Link, CA, Barcode Informática, SMS, Soyo, Waytec , Impacta, entre outros, que estarão espalhados com seus estandes em 45 mil metros quadrados (2 mil metros a mais do que no ano passado). Para atender os novos eventos, os investimentos aumentaram para R$ 4,5 milhões (R$ 4 milhões em 2002).

Espaço para as pequenas empresas e produtoras de software Haverá também no Anhembi pavilhões segmentados como o da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), da Assespro (que reúne os produtores de softwares), Automação Comercial (AIM - Associação Brasileira de Empresas de Coletas de Dados), pavilhões Internacionais, do Sebrae-SP e do Sebrae Nacional e BRConnection . Apesar de o perfil da feira ser de grandes e médias companhias, não significa que o Comdex não tenha reservado um espaço para as micro e pequenas empresas, que afinal, têm um peso significativo na economia do País e também são responsáveis por soluções tecnológicas criativas e que acabam sendo fornecidas para os médios e grandes clientes. Apoio do Sebrae – Por esta razão, os organizadores do evento firmaram uma parceria com o Sebrae-SP para permitir a participação de 32 pequenas empresas no espaço de 528 metros quadrados dentro do Pavilhão de Exposições do Anhembi. Os pequenos empresários tiveram um subsídio de 40% na

compra do espaço e recebem ainda uma infra-estrutura de apoio com salas de reuniões, telefone, fax, acesso à internet, suporte técnico e recepcionistas. A gerente da área de promoção comercial do SebraeSP, Lílian Fusco, lembra que, além dos contatos com os fornecedores, distribuidores, revendas e grandes players, essas empresas de pequeno porte poderão aproveitar o evento para fechar novos contratos e reforçar sua presença no mercado em que atuam. Outro espaço reservado (ruas I e J) foi para os produtores de softwares que terão 36 empresas associadas à Assespro, Abes e ITS (Instituto de Tecnologia de Software) numa área de 690 metros quadrados. Estarão lá, desde desenvolvedores que fazem pequenos softwares de contabilidade até as soluções corporativas como CRM e ERP. No ano passado, esse grupo de criadores de software faturou cerca de R$ 1 milhão, segundo estimativas da Assespro. E quem estiver dentro do Anhembi e levar o seu notebook pode aproveitar e se conectar à internet pela rede sem fio

(desde que os portáteis estejam habilitados para isso). A Leadership e a Intercomax estarão oferecendo acesso gratuito wireless dentro do pavilhão. As duas empresas firmaram parceria para demonstrar seus sistemas, instalando acessórios para a rede W-LAN (wireless- local area network) e um software batizado de Cybertools-Inac, especial para bilhetagem de redes fixas e sem fio e ideal para prestar serviços públicos à internet. O cartão de acesso e o login podem ser obtidos no estande da Leadership (rua J-2, veja mapa da Comdex na página 17). Mas além de sistemas sem fio, a feira estará mostrando novidades em hardware (servidores e desktops, impressoras, periféricos e acessórios), softwares e soluções corporativas, soluções de rede, telefonia IP, armazenamento de dados, hospedagem, tecnologia de impressão digital, sistemas de segurança, livros especializados etc. (BO) Confira outros detalhes de lançamentos e eventos paralelos do Comdex nas próximas páginas desta edição.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (21:20) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

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Jogos em rede, um negócio promissor Lan Houses, as casas de games de computadores conectados entre si, viram a mais nova mania entre o público adolescente e atraem investidores Divulgação

U

ma nova opção de lazer que vem crescendo no Brasil é o das Lan Houses, casas de jogos de microcomputadores de alta performance conectados entre si em rede local. Destinada principalmente ao público adolescente, essa nova diversão permite aos usuários da Lan (local area network, na sigla em inglês) disputarem o mesmo game em um único ambiente virtual. A Associação Brasileira de Lan Houses estima que existam no país cerca de 2 mil estabelecimentos deste tipo, com 40 mil máquinas instaladas. "É um negócio que veio para ficar", aposta Rubi Budi, diretor da entidade. A idéia foi trazida para o Brasil no final de 1998 pelo brasileiro descendente de coreano Sunami Chum, após uma viagem de estudos que fez à Coréia do Sul. Ele abriu a sua primeira loja, batizada de Monkey, na alameda Santos, em São Paulo. Atualmente a rede Monkey, que virou uma franquia em 2001, possui 40 lojas espalhadas pelo Brasil, outras 19 em fase de abertura e 160 mil clientes cadastrados. No próximo dia 15, será

inaugurada, no bairro de Santana, em São Paulo, a primeira MegaMonkey, com quatro pavimentos e 200 computadores – normalmente cada unidade dispõe de 40 máquinas. Com uma frequência principalmente masculina, na faixa etária de 13 anos a 28 anos, das classes A e B, as lojas da rede ficam abertas todos os dias das 10h às 6h. Após as 22h, não é permitida a entrada de menores de 18 anos, a não ser acompanhados pelos pais. Para se divertir, cada usuário paga entre R$ 2,50 e R$ 4,00 por hora, dependendo do horário e dia. Ao contrário de alguns cybercafés, o ambiente das lojas é clean: arejado e claro. Também é proibido o consumo de cigarro e bebida alcoólica no interior dos estabelecimentos. Para Lino Pereira, diretor da Monkey, uma das razões para o sucesso do empreendimento é que a loja oferece uma opção segura de lazer e comodidade para os pais. "Funciona também como uma babá de luxo. As mães podem deixar seus filhos e voltar mais tarde para pegá-los", afirma. Outro atrativo, talvez o principal deles, é a possibilidade que o jovem tem de se reunir com os colegas pa-

ra disputar jogos virtuais entre si e também fazer novas amizades. "Gosto de vir aqui porque posso jogar com os meus amigos. Em casa, eu ficaria jogando sozinho contra o computador", afirma Octávio Salles, 13 anos, ao lado de dois colegas. Atualmente, o game mais popular entre a garotada é o Counter-Strike, uma espécie de disputa entre policiais e terroristas com altas doses de adrenalina, explosões de bomba e muitos tiros. A Monkey, inclusive, organiza um campeonato brasileiro desse jogo, que já chegou a atrair 2.500 participantes. Para estimular o bom rendimento escolar dos alunos que freqüentam a rede, a Monkey mantém uma campanha fixa chamada "Boletim Escolar". O estudante que apresentar o boletim bimestral com notas entre nove e dez, com a devida assinatura dos pais, ganha dez horas grátis. Notas entre oito e nove dão direito a três horas sem pagar e média azul vale uma hora gratuita. A rede oferece outros atrativos para ampliar seu leque de clientes. Algumas unidades, por exemplo, possuem um espaço reservado para realização

Franquia da Monkey oferece opção para empreendedor Divulgação

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Segundo a Monkey, o freqüentador vai à loja entre duas e três vezes por semana, em média, quando passa de duas a três horas em frente ao computador. Para o oftalmologista Renato Neves, a exposição em excesso diante do computador

pode provocar dores de cabeça, irritação nos olhos e até o embaçamento visual. Ele recomenda ao usuário descansar dez minutos a cada hora e a jogar no máximo duas horas por dia, em ambientes claros. Marcelo David Pawel

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dor se encaixe no perfil exigido pela rede, será chamado para uma entrevista. Outra franquia no mercado é a da Cyber Games & Internet, que tem quatro lojas em São Paulo e duas a caminho, uma delas na Bahia. O capital exigido para a abertura de uma unidade depende do número de máquinas a serem instaladas. Para uma Lan com 30 computadores, o investimento é de R$ 240 mil. Neste valor, já estão computados todos os gastos com equipamentos, softwares de operação e de jogos, taxa de franquia, mobiliário, além do capital de giro. Por mês, o franqueado pagará 5% de royalties e 2% de verba de propaganda. O retorno do investimento é prometido em 20 meses, com resultado do capital aplicado na faixa de 4% a 5%. Além dos jogos em rede, a Cyber tem outras fontes de receita, como a venda de serviços de escritório (impressão, scanner, foto digital etc), comercialização de produtos de infomática e a lanchonete, representando 35% do faturamento total da loja. O interessado em abrir uma franquia da Cyber deve preencher uma ficha cadastral no site www.cyberlan.com.br. (MDP)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (22:3) - página 28 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Navega que eu te escuto Sites de auto-ajuda conquistam internautas oferecendo serviços como dicas para parar de fumar e para melhorar o desempenho profissional Por Cláudia Marques

N

ão são só os livros de auto-ajuda que fazem sucesso com os brasileiros. Sites nessa categoria também atraem muitas pessoas. Uma passadinha rápida ou consultas demoradas. O tempo de permanência varia de 38 segundos até mais de cinco minutos. Mas o que conta, realmente, é que a maioria dos internautas já deu uma espiada num desses sites. Em setembro de 2000, não havia público para esse segmento. Agora, segundo dados da última medição do Ibope e-Ratings, são cerca de 4 mil páginas divididas nos canais "família e vida" e "saúde, condicionamento físico e nutrição". Juntas, elas têm uma audiência mensal de cerca de 700 mil visitantes. "O número ainda é baixo perto de outras categorias, mas o avanço é perceptível. E deve crescer muito mais, já que as pessoas estão mais preocupadas com saúde física e mental", afirma Alexandre Sanches Magalhães, analista de internet do Ibope e-Ratings. Os homens, quem diria, estão navegando – e muito – por esses sites. Segundo dados do Ibope e-Ratings, o site mais vi-

sitado na categoria "saúde, condicionamento físico e nutrição", que enquadra as páginas de auto-ajuda, é o Doutorpenis. No mês passado, diz Magalhães, as visitas ao site influenciaram o estudo do Ibope: mudaram o perfil dos visitantes de páginas de auto-ajuda. "O número de homens superou o de mulheres – 411 mil contra 258 mil – por causa de uma campanha na rede. Eles dispararam e-mails para muitas pessoas", afirma ele. Sexo na rede – Na página, o internauta encontra dicas para aumentar o tamanho do pênis. O site sugere exercícios para os homens. Os mais preocupados com o assunto podem encontrar um ombro amigo para conversar por meio dos grupos de discussão do Doutorpenis. Os visitantes, quase todos anônimos – ou com nick (apelido) –, dão depoimentos sobre o problema – e a solução proposta pelo site. Quem já fez os exercícios conta qual foi o resultado obtido. As mulheres – namoradas e esposas – também participam das discussões. Elas falam das suas experiências, como o "tratamento" salvou seus namoros e casamentos. O site também vende

kits com livros sobre o tema. Pare de fumar.com – Quem quer parar de fumar também encontra ajuda na web. O Prevfumo.med.br orienta os fumantes sobre os males do cigarro. O site foi criado pelos profissionais do Centro de Reabilitação Pulmonar, da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp. A idéia surgiu da equipe do médico Sérgio Ricardo dos Santos, que acredita na terapia cognitiva comportamental, ou seja, ajudar as pessoas a pararem de fumar por meio de informações sobre o assunto. "A gente mostra os caminhos para os fumantes, fala porque o cigarro faz mal, apresenta os efeitos colaterais e dá dicas sobre como parar", conta Santos. As áreas mais visitadas são os bate-papos com os especialistas e as dicas para quem está em uma das fases do processo de parar de fumar. Segundo Santos, são cinco essas etapas: "não pensa em parar, sabe que faz mal e pensa em parar um dia, está lendo sobre os males do cigarro, decidiu parar de fumar e a última, que é a manutenção, gente que já parou, mas pode ter uma recaída". Santos informa que o internauta pode, perfeitamente, iniciar o tratamento pela web

e, se tiver dúvidas, dificuldades, ele entra em contato com o pessoal do Centro de Reabilitação por e-mail ou telefone. O serviço é gratuito. A pessoa marca uma visita e pode iniciar o tratamento imediatamente. Não há fila de espera. No mesmo segmento do Prevfumo, está o site dos Vigilantes do Peso. A página mostra como funciona o grupo e dá dicas de alimentação saudável, prática de esportes ao visitante. "Eles também podem medir o IMC (Índice de Massa Corporal) para saber se estão acima ou abaixo do peso", explica Juracy Matarazzo, gerente de Marketing dos Vigilantes do Peso. Diferentemente da maioria dos sites da categoria auto-ajuda, a página dos Vigilantes não é interativa. Não tem bate-papo e nem tem equipe para responder aos e-mails dos internautas. "Queremos apenas apresentar o programa às pessoas. Não é nossa intenção substituir as reuniões do grupo", afirma Juracy. Ela diz que o contato pessoal entre os participantes ainda é o maior trunfo dos Vigilantes. A maioria dos visitantes do site são mulheres. O Vigilantes existe há três anos e recebe entre 100 e 200 visitas por dia.

Sites que estão "de bem com a vida" Receitas para viver melhor, vencer o estresse e ser bem sucedido na carreira. Tudo isso você encontra, cada vez mais, na web. Há sites como o Árvore do Bem, por exemplo, que até mudaram o conteúdo para atender os estressados de carteirinha. "A página nasceu para falar de espiritualidade, mas, no meio do caminho, passou a tratar também de crescimento pessoal", diz Adilía Belotti, editora do Árvore. No site, o internauta encontra matérias que falam das estratégias que ele pode usar para

ser menos estressado, como ter uma vida mais saudável e como crescer pessoal e profissionalmente. "Oferecemos material para as pessoas se apoderarem, se sentirem mais fortes", diz Adília. Há também batepapos com especialistas e horóscopo diário, uma das áreas mais visitadas e que serve de porta de entrada na página. O tempo que os visitantes ficam no site é surpreendente, quase seis minutos (ver quadro), segundo dados do Ibope e-Ratings. "São reportagens longas, que exigem reflexão.

Muitas vezes, as pessoas têm de analisar, ver se se enquadram num dos perfis descrito", afirma Adília. O sucesso está abrindo novas portas para a página. A idéia, segundo Adília, é vender produtos da marca Árvore do Bem. "Será uma grife", diz ela. A empresa ainda não definiu o que pretende comercializar. Pode ser tanto na área de desenvolvimento e crescimento pessoal quanto no campo da espiritualidade. Imagens de santos ou outros amuletos estão na lista de produtos.

Personal virtual – Outro site que "cuida" do bem-estar das pessoas é o BemStar. Lá, o visitante encontra até um personal trainer para ajudá-lo a manter a forma. A pessoa informa seus dados, como sexo, idade, o que quer conseguir – perder peso, por exemplo – e o personal virtual dá o diagnóstico apontando que tipo de atividade física é mais indicada. O personal "acompanha" a evolução do visitante, desde que ele forneça as informações necessárias ao site. Não vale mentir. (CM)

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Portal interligará cidades turísticas brasileiras O Ministério do Turismo lançará até janeiro de 2004 um portal nacional interligando, via internet, municípios brasileiros com potencial turístico. O cronograma de trabalho para viabilizar essa rede de informações, que já existe em outros países, está sendo traçado. Entre outras iniciativas, está prevista para este mês a realização de um seminário reunindo todos os segmentos envolvidos no setor. O projeto foi anunciado no mês passado, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, durante palestra do coordenador de e-gov do Ministério do Turismo, Rodrigo Godinho. Segundo ele, o Ministério do Turismo reconhece a importância das ferramentas oferecidas pela tecnologia da informação e quer utilizá-las com objetivo de incrementar o movimento turístico no País e atingir as metas estabelecidas para o setor até 2007. Entre elas, o coordenador de

e-gov citou a criação de 1,2 milhão de novos empregos, a geração de divisas da ordem de US$ 8 bilhões e o recebimento de 9 milhões de turistas estrangeiros no País anualmente. Lembrando que, dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, 22,7% possuem provedor de internet, 75% têm correio eletrônico e 25% contam com páginas on-line, Corrêa ressaltou que o Ministério do Turismo concluiu que poderia reunir importantes informações das cidades turísticas em um portal completo. Essa iniciativa em âmbito nacional será acompanhada pelo Comitê Executivo de Governo Eletrônico, coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. "A maior parte desses números se concentra nos grandes centros urbanos e precisamos encontrar mecanismos para evitar a geração de mais exclusão digital", observou o coordenador. (Ag. Brasil)

Página oferece serviço a público de viagens de negócio Os "turistas de negócio" podem usar os serviços do site Brazil Host para programar suas viagens. Na página, há informações sobre gastronomia, hospedagem, lazer e outros serviços, como transporte, advocacia e contabilidade em todas as regiões do País. Os dados são disponibilizadas por regiões de negócios. É possível encontrar o cadastro de mais de 12 mil empresas em todo o Brasil. Além disso, o site oferece um calendário completo de feiras e eventos agendados para o período. Muito útil aos empresários. O site lançou também um novo sistema de fidelização de clientes via web. Trata-se de uma forma diferenciada de controlar a intermediação de negócios, permitindo que o consumidor final participe de ações promocionais, preservando a sua privacidade, por meio da utilização de um códi-

go de identificação, que é gerado por um intermediário, no caso, o BrazilHost. Esse sistema permite que as empresas ou prestadores de serviços estreitem o relacionamento com seus clientes, além de colaborar na prospecção de novos clientes e na fidelização dos consumidores, por meio de descontos e outros tipos de promoções. Mecanismo – O funcionamento é simples. O consumidor visita o site, e escolhe, por exemplo, um restaurante que já aderiu ao programa de fidelidade. Na hora de pagar a conta, solicita o desconto do Brazil Host e pega o comprovante. De posse do cupom da despesa efetuada, volta ao site e faz o lançamento do valor gasto, que será transformado em pontos no programa de fidelidade, para ganhar prêmios especiais. (Ag. Sebrae)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 12/8/2003 (21:50) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 12 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 19

Soluções para todos os tamanhos

O

mercado corporativo terá no Comdex 2003 uma infinidade de lançamentos e aplicações que agilizam a rotina das empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, escolas ou universidades. Como a feira é voltada para profissionais que decidem as compras na área de tecnologia, é natural que o perfil do evento seja corporativo. Mas ao lado dos terminais de venda, leitores de códigos de barras, computadores robustos, impressoras a laser de grande porte, monitores para aplicações gráficas, softwares e sistemas de segurança para o mercado empresarial, serão expostas também novidades para uso doméstico e pessoal, como câmeras digitais e equipamentos high tech prometidos para 2004, entre outros. Uma das empresas com a mais completa linha de produtos no evento é a Itautec, com sistemas de automação comercial e bancária, auto-atendimento, e-business e equipamentos para escolas, além do lançamento para o mercado SoHo (o InfoWay Premium), notebooks e palmtops.

O destaque para o setor comercial da Itautec é o Self Checkout, uma caixa de supermercado que já está sendo testada pelos clientes da loja do Pão de Açúcar dos Jardins. O próprio cliente passa as compras nesse terminal, que lê os códigos das mercadorias e efetua o pagamento pelo cartão de crédito ou de débito, emitindo um cupom fiscal na hora. Esse terminal evita as filas dos caixas. Outro lançamento para o auto-atendimento é o WebWay, um totem slim que pode ser utilizado por bancos, departamentos de recursos humanos (para emissão de holerites ou marcação de férias) e até por companhias aéreas para o check in automático. Um desses terminais já foi adotado pela TAM. O produto até ganhou o prêmio de design na CeBit de Hannover, em 2002. Para os ambientes que exijam segurança e controle, a Itautec está lançando o Controle de Acesso Biométrico com reconhecimento facial e ainda um gerenciamento de câmeras de segurança, com monitoramento contínuo. Para as escolas, a novidade é o InfoWay Escola, uma solu-

ção composta de um micro, servidor, software (Windows e pacote Office), conteúdo multimídia e rede LAN. Com ele, o professor controla os equipamentos, e mesmo que os alunos alterem as configurações de software durante as aulas, as máquinas voltam ao padrão original quando são ligadas. Um micro que também pode ser adotado por escolas ou pequenas empresas é o Gênesis 2, que será mostrado pela mineira FIC do Brasil, unidade brasileira da First International Computer, que investiu US$ 1,5 milhão no projeto. Trata-se de um thin-client, ou seja um micro "magrinho" que tem só a CPU com placamãe e processador, dispensando o disco rígido e outros periféricos e softwares, uma vez que o thin client funciona ligado a um servidor que armazena os arquivos de trabalho. Por ter poucos componentes, ele é de baixo custo (cerca de US$ 220 cada), com baixo consumo de energia e manutenção e ideal para empresas que necessitem operar uma grande quantidade de computadores, ou escolas, hospitais etc. Outra vantagem do equi-

pamento "magro" é que, quando houver necessidade de renovação do sistema, basta trocar ou ampliar a capacidade do servidor central. A Metrologic do Brasil, que detém 40% do mercado de leitores de códigos de barra, levará cinco novos produtos. Serão leitores ópticos de alta perfomance (ideais para supermercados), que também lêem códigos já danificados ou de baixa qualidade. Já as linhas Voyager e Navigator têm design mais futurista e prático para o usuário. O leitor Voyager BT, por exemplo, agora funciona sem fio, por radiofreqüência (comunicação de dados padrão Bluetooth), é mais leve e funcional, o que permite que o operador se desloque com o leitor na mão para capturar o código de barra em grandes e pesados volumes. Preocupada com os custos de telefonia das empresas, a DLink (dedicada a dispostivos de conectividade para pequenos e médios negócios) está lançando um telefone IP (Internet Protocol), para que usuários domésticos e corporativos possam abater seus custos de DDD e DDI.

Impressoras e no breaks novos Impressoras laser, multifuncionais, monitores para aplicações gráficas e que demandam altas resoluções, e no breaks que garantem o funcionamento dos micros, mesmo em caso de apagão, também serão lançamentos do Comdex para o mercado corporativo e SoHo. A Lexmark estará com vários modelos de impressoras, entre eles, dois equipamentos laser monocromáticos e pessoais, e ideais para quem não dispõe de muito espaço no escritório ou em casa, mas precisa de textos

ou gráficos com qualidade de documentos. A E321 tem um processador de 100 MHz e custa US$ 454 e a E323, com processador de 200 MHz, sai por US$ 584. Só para empresas, as impressoras T630, T632 e T634 são apropriadas para grupos de trabalho e impressões complexas em um ambiente distribuído, e com velocidades de 40 páginas por minuto. A Waytec, fabricante nacional de monitores de cristal líquido (LCD), localizada em

Ilhéus, estará com seu novo modelo de tela FW-1700 FA, de alta resolução e estabilidade de imagens e cores, o que é indispensável nas aplicações CAD/CAM (desenho e manufatura feitos por computador) e gráficas. O modelo de 17" não chega a ser novo em sua funções, mas sim no formato, porque ganhou um novo design, mais fininho (slim) e vem nas cores preta e prata. Os no-breaks salvam qualquer trabalho quando a energia some. A SMS e a FIC mos-

trarão seus novos equipamentos no Comdex para o mercado corporativo. A linha Veja II online, da SMS e de dupla conversão, tem potências de até 50 kVA e oferece proteção contra descarga total das baterias, recarga automática e proteção contra surtos de tensão e compatibilidade com geradores. A linha Oops!, da FIC, usa a tecnologia DSP, com resposta rápida à queda de energia e dispositivos para manutenção e proteção das baterias, recarga automática. (BO)

O equipamento DPH-100H opera no protocolo de controle de voz e faz as chamadas telefônicas utilizando a internet ou qualquer rede IP. A voz é armazenada em pacotes para transmissão, sem precisar da rede de telefonia normal. O gasto é com a web e com a telefonia local. Todos os números de destino podem ser cadastrados na companhia telefônica local (call center), e o usuário precisa apenas marcar o código do provedor, seguido do número de destino. Desta forma, o call center promove a conexão com o destinatário.

Fotos divulgação

O Comdex 2003 tem lançamentos para todos (os bolsos e gostos): para o comércio, os bancos, as escolas e os escritórios

Bárbara Oliveira

O VoyagerBT (acima) é um leitor de códigos de barra sem fio. O novo monitor Waytec de 17" (à esq.) é mais fino e por sua alta resolução é apropriado para aplicações gráficas. Já a Lexmark aposta na linha de multifuncionais com seu modelo X5150 (abaixo)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 13/8/2003 (19:57) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.LEGAIS.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

EDITAIS 9ªVara Cível/SP.Citação.Prazo 20 dias.Proc.nº000.98.931113-9.O Dr. José Jacob Valente, Juiz de Direito da 9ªVara Cível/SP.Faz Saber a Ronaldo Pereira dos Santos,que Compass Investimentos e Participações Ltda.,lhe ajuizou uma ação de Reintegração de Posse, relativo ao veículo marca Chevrolet,modelo Pick-up S-10,branco,ano/fabric.97/98,chassi nº9BG124CWWVC901355,eis que o réu deixou de pagar as prestações,apesar de notificado.Ajuizada a ação,foi requerida a reintegração de posse do referido bem,e, estando o réu em lugar ignorado,expediu-se o presente,para que em 15 dias,após o prazo supra,conteste,sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados.Será o presente,afixado e publicado na forma da lei.SP,14/07/2003.

1ªVara Cível.Citação.Prazo 03 dias.Proc.nº02.199471-4. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível/SP. Faz Saber a Elusicon Eletromecânica Ltda-EPP, que Siderinox Comércio e Indústria Ltda, ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 8.218,92. Deferido edital, para que em 24hs, fluindo após 03 dias, apresente defesa ou elida o pedido(conf.súmula 29 do STJ), sob pena de quebra. SP, 31/07/03.

17a Vara Cível do Foro Central-SP-17º Ofício Cível-Citação-Prazo 20 dias-Processo nº 02.184.9510. A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, MMa. Juíza de Direito da 17a Vara Cível do Foro Central/ SP, na forma da lei. Faz Saber a West Comercial Ltda, na pessoa de seu representante Legal Adriana Tabacchi Camara Cordovil que Banco de Crédito Nacional S/A, lhe ajuizou ação Monitoria para cobrança de R$ 12.917,60 (29/05/01) referente a diversos Contratos de Descontos nºs 011/721.060-0; 011/721.081-2; 011/721.180-0; 011/721.229-7; 011/721.251-3; 011/721.343-9; 011/721.620-9; 011/721.627-6; 011/721.641-1; 011/721.913-5. Encontrando-se os executados em lugar ignorado foi deferida a citação por edital para que no prazo de 15 dias a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito (isentos de custas e honorários advocatícios), atualizado ou no mesmo prazo ofereçam embargos, sob pena de conversão do mandado inicial em mandado executivo. Será o presente publicado e afixado na forma da lei. São Paulo, 17 de julho de 2003. Inah de Lemos e Silva Machado-Juíza de Direito. 27ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado José Eduardo Tavares Lima e s/m se casado for, expedido nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Condomínio Edifício Ilha Bela - Proc. 01.040448-1. O Dr. Paulo Baccarat Filho, Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber que no dia 03/10/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, à Praça João Mendes Jr., s/nº, salas 116/118, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 17/10/2003, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente o executado e s/m se casado for, intimados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento nº 14, localizado no 1º andar do Edifício Ilha Bela, situado na Rua Ribeiro de Barros, nº 81, no 19º Subdistrito Perdizes, com a área total de construção de 130,55m2, sendo 75,17m2, de área útil e 55,38m2, de área comum e uma fração ideal no todo do terreno de 2,1310275%, ou seja, 25,57233m2. Contribuinte: 023.079.0194-9. Objeto da matrícula nº 40.862 do 2º CRI/SP. Avaliação: R$ 141.000,00 (junho/03), que será atualizada à época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Paulo Baccarat Filho Juiz de Direito

COMUNICADOS INSIGHT CONSULTORIA EM RH S/C LTDA. CNPJ 04.772.373/0001-31, sediada à Rua Cel. Benedito de Almeida, 520, Vila Gonçalves, Poá, SP, comunica o fim de suas atividades conf. Distrato Social firmado em 12/06/03. BEGHIM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação nº 30002197, com validade até 30.07.2007, para indústria e comércio de materiais elétricos e mecânicos em geral, na rua Cantagalo nº 2187 - Tatuapé.

DECLARAÇÃO

CONVOCAÇÃO 23ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados José Carlos de Castilho e s.m. Elisabeth Regina Gonçalves de Castilho, bem como o credor hipotecário Noroeste Crédito Imobiliário S/A, expedido nos autos da ação de Proc. Sumário, em fase de Execução, requerida pelo Condomínio Edifício Via Del Tritone - Proc. 00.634403-8. O Dr. Caio Marcelo Mendes de Oliveira, Juiz de Direito da 23ª Vara Cível da Capital, na forma da lei. Faz Saber que no dia 11/09/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às hastas públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 25/09/2003, às 14 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente os executados, bem como o credor hipotecário, intimados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento nº 81, localizado no 8º andar ou 8º pavimento do Edifício Via Del Tritone, à Rua João Moura, nº 854, nesta Capital no 20º Subdistrito Jardim América, com a área privativa de 111,16m2, área comum de 99,655m2, perfazendo uma área real total de 210,815m2, correspondendo-lhe a fração ideal de 1,8475% no terreno e nas coisas de uso comum do condomínio; a esse apartamento é assegurado o direito ao uso de duas vagas de garagem, localizadas indistintamente em qualquer um dos pavimentos a elas destinados, sujeitas a manobrista. Objeto da matrícula nº 52.114 do 13º CRI/SP. Constando conforme R.2, hipoteca em favor do Noroeste Crédito Imobiliário S/A; no R.4, penhora nos autos da ação de Execução (Proc. 00.535812-4) requerida por Isao Kubo contra José Carlos de Castilho, em curso perante a 37ª Vara Cível da Capital; no R.5, penhora nos autos da ação de Proc. Sumário (Proc. 534869-2/00) requerida pelo Cond. Edif. Via Del Tritone contra José Carlos de Castilho e Elisabeth Regina Gonçalves de Castilho, e no R.6, consta a penhora exequenda. Avaliação: R$ 179.570,30 (dez/02), cujo valor será atualizado à época da alienação. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/07/2003. Caio Marcelo Mendes de Oliveira Juiz de Direito

21ª VARA CÍVEL DA CAPITAL 21º OFÍCIO CÍVEL DA CAPITAL Edital de 1ª e 2ª Praça de Bem Imóvel e para intimação da ora-executada MARIA DAS GRAÇAS SILVA, expedido nos autos da ação de Procedimento Sumário, em fase de Execução, requerida pelo CONDOMÍNIO EDIFÍCIO SANTO ANTONIO - Processo nº 000.00.525472-8.O Dr. Cesar Santos Peixoto, Juiz de Direito da 21ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 21 de agosto de 2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., no local destinado às Hastas Públicas, com acesso pelo Largo 7 de Setembro, será levado em 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 03 de setembro de 2003, às 14:00 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o imóvel será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente, intimada a executada das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. BEM: Apartamento nº 37, localizado no 3º andar do Edifício Santo Antonio, situado à Rua Santo Antonio, nº 436, no 7º Subdistrito Consolação, possui a área útil de 39,2540m2, área comum de 8,2012m2, com a área total de 47,4552m2, correspondendo-lhe uma quota parte ideal no terreno de 4,1116m2 ou 0,8985% e uma porcentagem de 1,04044%. Objeto da matrícula nº 68.100 do 5º Cartório de Registro de Imóveis da Capital. AVALIAÇÃO: R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais), base: 07/2001, que será atualizada na época da alienação. Consta agravo de instrumento pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24 de julho de 2003. CESAR SANTOS PEIXOTO Juiz de Direito

ATAS JAGUARI TELECOMUNICAÇÕES S.A. CNPJ 02.216.675/0001-06 - NIRE 35.300.152.328 Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30/06/2003 Data, Hora e Local: Aos 30 dias do mês de junho de 2003, às 15 horas, na cidade de Campinas - SP, na R. Jasmin nº 610, parte. Mesa: Leonardo Porciúncula Gomes Pereira - Presidente e André Müller Borges - Secretário. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se verifica pelas assinaturas constantes no livro de presença de acionistas, tendo sido dispensada a publicação do edital de convocação, na forma do artigo 124 da Lei 6.404/76. Ordem do Dia: 1) Elevar o capital social da Companhia mediante a capitalização de adiantamentos para futuro aumento de capital (AFACs). 2) Tomar conhecimento da renúncia de diretor e eleger novos membros da Diretoria. Deliberações: As deliberações foram tomadas por unanimidade de votos: 1. Foi aprovada a elevação do capital social de R$ 210.000,00 (duzentos e dez mil reais) para R$ 28.836.293,85 (vinte e oito milhões, oitocentos e trinta e seis mil, duzentos e noventa e três reais e oitenta e cinco centavos) mediante a emissão de 70.000 (setenta mil) novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, totalmente subscritas pela acionista Net Serviços de Comunicação S.A. e integralizadas com a utilização dos adiantamentos para futuro aumento de capital (AFACs) no valor de R$ 28.626.293,85 (vinte e oito milhões, seiscentos e vinte e seis mil, duzentos e noventa e três reais e oitenta e cinco centavos), sendo certo que a acionista Net Campinas Ltda. cede, neste ato, à acionista Net Serviços de Comunicação S.A. o seu direito de preferência para participar do aumento de capital ora realizado. Diante deste aumento de capital, fica alterada a redação do Artigo 5º do estatuto social da Companhia, que desta data em diante passa a constar com a seguinte nova redação: Artigo 5º - O capital social, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do País, é de R$ 28.836.293,85 (vinte e oito milhões, oitocentos e trinta e seis mil, duzentos e noventa e três reais e oitenta e cinco centavos), representado por 280.000 (duzentas e oitenta mil) ações nominativas e sem valor nominal, divididas em 140.000 (cento e quarenta mil) ordinárias e 140.000 (cento e quarenta mil) preferenciais. 2. Tomaram conhecimento do pedido de renúncia ao cargo de Diretor firmado pelo Sr. Marco Aurélio dos Anjos Ferreira em 16/05/2003, formalizando, desta forma, a sua saída do quadro de Diretores da Companhia. Em seguida, procederam à eleição dos novos Diretores Francisco Tosta Valim Filho, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade nº 1006855272 - SSP RS e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda (CPF) sob o nº 355.827.150-53 e José Antônio Guaraldi Félix, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Carteira de Identidade nº 3023331204 SSP-RS e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda (CPF) sob o nº 140.448.620-87, ambos residentes e domiciliados na cidade de SP - SP, com endereço na R. Verbo Divino nº 1.356, 1º andar, Chácara Santo Antônio, os quais atuarão em conjunto com o atual Diretor Leonardo Porciúncula Gomes Pereira, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade nº 81-1-06001-3-D - CREA-RJ e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda (CPF) sob o nº 606.399.897-72, residente e domiciliado na cidade de SP - SP, com endereço na R. Verbo Divino nº 1.356, 1º andar, Chácara Santo Antônio, todos com prazo de mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2004, percebendo a remuneração fixada na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 09.12.2002. Os Diretores ora eleitos e o Diretor reeleito declararam que não estão impedidos de qualquer forma de exercer atividade mercantil. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a assembléia, lavrando-se a presente Ata, que após lida e aprovada foi assinada por todos os Acionistas presentes. Assinaturas: Leonardo Porciúncula Gomes Pereira - Presidente, André Müller Borges - Secretário, Net Serviços de Comunicação S.A. e Net Campinas Ltda. A presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. (a) André Müller Borges - Secretário. Jucesp registrado sob o número 161.871/03-3 em 11/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CHEMIN INCORPORADORA S.A. CNPJ nº 61.849.386/0001-03 - NIRE nº 35.300.033.132 Ata de Assembléia Geral Extraordinária Data, Horário e Local: 17 de julho de 2003, às 08:30 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Sebastião Gil, nº 22, sobreloja, CEP 05421-080, Bairro Pinheiros. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente da Mesa, Arnaldo Giácomo Chemin; Secretário da Mesa, Sr. Luiz Alberto Chemin. Convocação: dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas da companhia, conforme o facultado pelo § 4º do Artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: (i) ratificação da discussão sobre a alteração das deliberações tomadas pela Companhia, na última Assembléia Geral Extraordinária, datada de 15 de maio de 2003, cuja ata encontra-se devidamente arquivada perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, em sessão de 06 de junho de 2003, sob o nº 111.523/03-5; (ii) ratificação da anuência do Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A.; (iii) ratificação do pagamento das 500 (quinhentas) Debêntures emitidas pela Companhia e de titularidade de Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., bem como do recolhimento dos tributos aplicáveis; (iv) alteração da Escritura Particular de Emissão de Debêntures, datada de 29 de maio de 1998, devidamente registrada no 10º Registro de Imóveis da Cidade de São Paulo, doravante simplesmente denominada “Escritura Particular de Emissão de Debêntures”, em consonância com o deliberado e anuído; (v) outros assuntos de interesse da sociedade; Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) os acionistas presentes, representando a totalidade do capital social da Companhia, ratificaram a discussão sobre os termos deliberados pela Companhia conforme Assembléia Geral Extraordinária, datada de 15 de maio de 2003, cuja ata encontra-se devidamente arquivada perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, em sessão de 06 de junho de 2003, sob o nº 111.523/ 03-5, e face às discussões ora ratificadas, resolveram não mais prorrogar o prazo para pagamento das 500 (quinhentas) Debêntures emitidas pela Companhia em 29 de maio de 1998, todas de titularidade do Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., resolvendo, pois promover o pagamento destes títulos. Ato contínuo, ratificaram a oferta apresentada ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., divergente da constante da Escritura Particular de Emissão de Debêntures, para promover o pagamento destes títulos, conforme carta enviada ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., datada de 12 de junho de 2003, carta esta que faz parte da presente Ata, na forma de Anexo A, juntamente com respectiva tradução juramentada. Neste sentido, ratificaram os acionistas presentes a oferta ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A. do valor bruto correspondente a R$ 6.287.453,71 (seis milhões, duzentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e cinqüenta e três reais e setenta e um centavos) para quitar integralmente o pagamento dos títulos. Ademais, ratificaram a retenção do valor correspondente aos tributos incidentes no pagamento das Debêntures, tributos estes da ordem de 20% (vinte por cento) e correspondentes a R$ 757.490,74 (setecentos e cinqüenta e sete mil, quatrocentos e noventa reais e setenta e quatro centavos). Diante disso, ratificaram, ainda, o valor líquido proposto ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A. para quitação total das Debêntures equivalente a R$ 5.529.962,97 (cinco milhões, quinhentos e vinte nove mil, novecentos e sessenta e dois reais e noventa e sete centavos). (ii) Ato contínuo, os acionistas presentes, promoveram a ratificação do recebimento da correspondência encaminhada pelo Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A. em 25 de junho de 2003, devidamente consularizada pelo Consulado do Brasil na Suíça, anuindo com o pagamento integral das Debêntures conforme ofertado pela Companhia ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., passando, pois, a correspondência encaminhada pelo Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A. a fazer parte da presente Ata, na forma de Anexo B, juntamente com sua respectiva tradução juramentada. (iii) Diante da anuência do credor Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A. para o pagamento nos termos ofertados, conforme carta da Companhia datada de 12 de junho de 2003 e enviada ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., ratificaram os acionistas presentes a autorização para débito da conta da Companhia, conforme mencionado no documento que integra a presente Ata na forma de Anexo A, o montante equivalente ao valor líquido proposto para o pagamento e quitação integral das Debêntures, débito este a ser feito em 30 de julho de 2003 e equivalente a R$ 5.529.962,97 (cinco milhões, quinhentos e vinte e nove mil, novecentos e sessenta e dois reais e noventa e sete centavos), correspondente a US$ 1.928.496,24 (um milhão, novecentos e vinte e oito mil, quatrocentos e noventa e seis dólares norteamericanos e vinte e quatro centavos), utilizando-se por base para a conversão supra, a taxa PTAX do dólar comercial de 09 de junho de 2003, divulgada pelo Banco Central do Brasil, qual seja a de R$ 2,8675 / US$ 1,00. Face o débito do valor líquido da conta da Companhia pelo credor Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., ratificam os acionistas presentes a retenção e recolhimento do valor relativo ao imposto de renda retido na fonte desta operação equivalente a R$ 757.490,74 (setecentos e cinqüenta e sete mil, quatrocentos e noventa reais e setenta e quatro centavos), conforme guia de recolhimento anexa à presente Ata na forma de Anexo C. (iv) Ato contínuo às deliberações supra, resolveram os acionistas presentes, representando a totalidade do capital social da Companhia promover a alteração da Escritura Particular de Emissão de Debêntures, arquivando, pois, cópia da presente Ata, após seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, junto ao 10º Registro de Imóveis desta Capital para que fique consolidado o entendimento promovido entre Chemin Incorporadora S.A. e Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., fazendo-se constar, ainda, a quitação dos valores acordados. Em decorrência desta deliberação e do envio de comprovante de débito do montante acordado para pagamento das Debêntures emitido pelo Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A., resolveram os acionistas presentes anexar à presente Ata, cópia do comprovante de débito do pagamento, da conta corrente da Companhia, documento este que passa a fazer parte do presente instrumento na forma de Anexo D. Assim, sendo, fica comprovada a quitação dos valores acordados, nada mais devendo a Companhia ao Banque Nationale de Paris (Switzerland) S.A. a título de pagamento das Debêntures. Lavratura e Leitura da Ata: nada mais havendo a tratar, encerrou-se a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual, após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Data: São Paulo, 20 de julho de 2003. Mesa: (aa) Presidente, Arnaldo Giácomo Chemin; Secretário, Sr. Luiz Alberto Chemin. Acionistas Presentes: LUIZ ALBERTO CHEMIN, ARNALDO GIÁCOMO CHEMIN e LUIZ NICODEMO CHEMIN. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. (a) Luiz Alberto Chemin - Secretário da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp. Certifico o registro sob o nº 161.402/03-3 em 08/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

ATA BANCO ITAÚ-BBA S.A. C.N.P.J. nº 31.516.198/0001-94 EXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 30.4.2003 Instalação: 30.4.2003, às 12:00 horas, na sede social, com presença total. Presenças Legais: administradores da sociedade e representante da KPMG Auditores Independentes. Mesa: Presidente: Dr. Roberto Egydio Setubal; Secretário: Dr. Antonio Carlos Barbosa de Oliveira. Deliberações: I - Assembléia Geral Ordinária: 1. aprovadas as contas dos administradores, as transferências de reservas efetuadas no período e a destinação do lucro líquido do exercício proposta nas demonstrações contábeis. 2. providos 12 cargos no Conselho de Administração, para o próximo mandato anual, que vigorará até a posse dos eleitos na assembléia geral ordinária de 2004, sendo reeleitos: Presidente - ROBERTO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 4.548.549, CPF. 007.738.228-52; Vice-Presidentes - FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER, RG-SSP/SP 1.309.953, CPF. 004.286.808-44; HENRI PENCHAS, RG-SSP/SP 2.957.281, CPF 061.738.378-20; Conselheiros - ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO, RG-SSP/SP 2.805.480-5, CPF 058.935.508-20; ALFREDO EGYDIO SETUBAL, RG-SSP/SP 6.045.777, CPF 014.414.218-07; ANTONIO BELTRAN MARTINEZ, RG-SSP/SP 1.199.990, CPF 004.638.098-15; ANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, RG-SSP/SP 4.518.457, CPF 528.154.718-68; CANDIDO BOTELHO BRACHER, RG-SSP/SP 10.266.958, CPF 039.690.188-38; EDMAR LISBOA BACHA, RG-SSP/RJ 02.641.842-6, CPF. 095.698.717-68; EDUARDO MAZZILLI DE VASSIMON, RG-SSP/SP 9.539.448, CPF. 033.540.748-09; RODOLFO HENRIQUE FISCHER, RG-SSP/SP 5.228.587-X, CPF 073.561.718-05; e SERGIO SILVA DE FREITAS, RG-SSP/SP nº 6.523.309, CPF. nº 007.871.838-49; 3. fixada em até 40 milhões de reais a verba global e anual destinada ao pagamento da remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria; II - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - 4. alterados os seguintes dispositivos estatutários: a) no art. 5º, para eliminar o inciso X do item 5.8, com renumeração dos seguintes, e para incluir novo item 5.9, dispondo sobre a criação do Comitê de Remuneração; b) no artigo 7º, alínea “b”, para ampliar os poderes dos Diretores. Mencionados dispositivos passaram a assim se redigir: “Artigo 5º CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - ... 5.8. Compete ao Conselho de Administração: I. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade; II. eleger e destituir os Diretores da sociedade e fixar-lhes as atribuições, observado o que a respeito dispõe este estatuto; III. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; IV. convocar a Assembléia Geral; V. manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria; VI. escolher e destituir os auditores independentes; VII.deliberar sobre distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral, bem como sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio;VIII. deliberar sobre a aquisição das próprias ações, em caráter não permanente; IX. deliberar sobre qualquer alteração relevante nas práticas contábeis da sociedade e suas controladas, exceto se exigida em lei ou por órgãos regulatórios ou sugerida, com fundamentação razoável, pelos auditores externos da sociedade; X. deliberar sobre a aquisição, oneração e alienação de bens do ativo permanente em valor superior a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido da sociedade, conforme declarado no último balanço semestral disponível; XI. aprovar a realização de qualquer operação relevante que não esteja compreendida no curso normal dos negócios, de acordo com os critérios que vierem a ser estabelecidos periodicamente pelo próprio Conselho de Administração; e XII. definir as políticas de risco, em especial as de crédito e de tesouraria e estabelecer limites de risco de mercado consolidado, função essa que poderá ser delegada pelo Conselho de Administração a uma comissão integrada por Diretores da sociedade e do Banco Itaú S.A. 5.9. Comitê de Remuneração - Compete ao Comitê de Remuneração definir a política de remuneração dos administradores, compreendendo o rateio da verba global e anual fixada pela Assembléia Geral e o pagamento da participação nos lucros (item 4.2). A participação nos lucros dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria corresponderá, no máximo, a 10% (dez por cento) do lucro líquido apurado em balanço, não podendo exceder ao somatório da remuneração atribuída aos administradores no período a que se referir o balanço que consignar a participação. 5.9.1. O Comitê de Remuneração será integrado por 2 (dois) a 4 (quatro) membros, eleitos anualmente pelo Conselho de Administração entre seus pares, aplicando-se os itens 5.3, 5.6 e 5.7. 5.9.2. Cada integrante do Comitê poderá comparecer às reuniões acompanhado de Assessor, que não terá direito a voto.”... “Artigo 7º - ATRIBUIÇÕES E PODERES DOS DIRETORES - ... b) decidir sobre a instalação, extinção e remanejamento de dependências e/ou subsidiárias, no País ou no exterior, deliberando, inclusive, sobre aumento, destaque ou redução do capital das aludidas dependências e/ou subsidiárias; ...”. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. São Paulo-SP, 30.4.2003. (a) Roberto Egydio Setubal - Presidente; Antonio Carlos Barbosa de Oliveira – Secretário. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada no Registro do Comércio, conforme seguinte “CERTIDÃO: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o número 151.167/03-5, em 29.07.2003. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral”.

NIRE 35.300.120.663 EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 30.4.2003 Instalação: em 30.4.2003, às 12:30 horas, na sede social e com presença total. Deliberações: 1. designados para a presidência e vice-presidências do Conselho de Administração: Presidente – ROBERTO EGYDIO SETUBAL; Vice-Presidentes – FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER e HENRI PENCHAS. 2. que, o Dr. Roberto Egydio Setubal, em suas ausências, será substituído pelo VicePresidente Henri Penchas e, na ausência deste, pelo Vice-Presidente Fernão Carlos Botelho Bracher. 3. que o Comitê de Remuneração será composto pelo Presidente Dr. Roberto Egydio Setubal e pelo Vice-Presidente Dr. Fernão Carlos Botelho Bracher. 4. eleitos, para comporem a Diretoria, no próximo mandato anual, as pessoas a seguir qualificadas: Diretor Presidente - FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER; Diretores Vice-Presidentes - ANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, RG-SSP/SP 4.518.457, CPF 528.154.718-68; CANDIDO BOTELHO BRACHER, RG-SSP/SP 10.266.958, CPF 039.690.188-38; EDUARDO MAZZILLI DE VASSIMON, RG-SSP/SP 9.539.448, CPF. 033.540.748-09; Diretores - ALBERTO FERNANDES, RG-SSP/SP 13.030.798, CPF 053.207.088-74; ALEXANDRE ENRICO SILVA FIGLIOLINO, RG-SSP/SP 9.800.813, CPF 042.668.698-51; ANDRÉ LUIZ HELMEISTER, RG-SSP/SP 17.207.252, CPF 027.872.118-44; CAIO IBRAHIM DAVID, RG-SSP/SP 12.470.390-2, CPF 101.398.57885; EZEQUIEL GRIN, RG-SSP/SP 4.565.440, CPF 938.859.548-34; FERNANDO ALCÂNTARA DE FIGUEREDO BEDA, RG-SSP/ SP 13.653.058, CPF 104.870.868-30; FERNANDO FONTES IUNES, RG-SSP/SP 5.217.649, CPF 077.518.888-30; FRANCISCO PAULO COTE GIL, RG-SSP/SP 6.121.978, CPF 364.203.608-20; GUSTAVO HENRIQUE PENHA TAVARES, RG-SSP-SP 17.423.980, CPF 073.994.228-00; JOÃO CARLOS DE GÊNOVA, RG-SSP/SP 7.459.200, CPF 790.939.068-87; JOÃO REGIS DA CRUZ NETO, RG-SSP/PR 685.757, CPF 139.417.809-30; JOSÉ IRINEU NUNES BRAGA, RG-SSP/MG M-559.350, CPF. 087.958.356-87; LUÍS ALBERTO PIMENTA GARCIA, RG-IFP/RJ 067.138.776, CPF 703.198.987-68; LUIZ AUGUSTO NUNES DA SILVA, RG-SSP/RS 1.013.797.591, CPF 365.432.920-91; LUIZ HENRIQUE CAMPÍGLIA, RG-SSP/SP 7.495.168-3, CPF 064.295.438-03; LUIZ MARCELO ALVES DE MORAES, RG-SSP/SP 9.395.022, CPF 048.595.198-33; MARCELO MAZIERO, RG-SSP/SP 16.183.958, CPF 087.083.368-57; MARIA CRISTINA LASS, RG-SSP/SP 8.985.808, CPF 010.105.548-08; MARIO ANTONIO BERTONCINI, RGSSP/SP 14.065.058, CPF 085.771.768-51; MARIO LUIZ AMABILE, RG-SSP/SP 11.460.083, CPF 843.210.248-20; NICOLAU FERREIRA CHACUR, RG-SSP/SP 15.666.208, CPF 116.519.328-08; PAOLO SERGIO PELLEGRINI, RG-SSP/RS 1007397472, CPF 627.505.000-44; RONALDO FIORINI, RG-SSP/SP 4.147.042, CPF 679.343.078-53; SÉRGIO AILTON SAURIN, RG-SSP/MG M-4.016.995, CPF 041.153.648-66; e SUZANA HERZKA, RG-SSP/SP 3.918.578, CPF 049.122.398-60; 5. .em atendimento às disposições regulamentares do Banco Central do Brasil, designados: I. Diretor Responsável pelas Carteiras Comercial, de Crédito, Financiamento e Investimento, de Crédito Imobiliário, de Investimentos e de Arrendamento Mercantil: - CANDIDO BOTELHO BRACHER; II - Diretor Responsável pelas Operações de “SWAP”, pelas Operações de Câmbio e pelas Operações Compromissadas: - EDUARDO MAZZILI DE VASSIMON; III - Diretor Responsável pela Área Contábil e pela Supervisão da Auditoria Externa, pelo Sistema UNICAD, pelo Sistema Central de Riscos, pelas Contas de Depósitos, pelo Controle do Risco de Liquidez, pela Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, pelo Gerenciamento de Risco e pelo Sistema de Pagamento Brasileiro: ANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA. “Quorum” das Deliberações: unanimidade. Formalidades Legais: ata lavrada no livro próprio, homologada pelo Banco Central do Brasil e arquivada no Registro do Comércio, conforme seguinte: “CERTIDÃO - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o número 151.168/03-9, em 29.7.2003. (a) Roberto Muneratti Filho – Secretário Geral.” REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 27.2.2003 Certidão - Junta Comercial: “Secretaria da Justiça e de Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob o número 145.746/03-3, em 22.7.2003. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.”


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 13/8/2003 (21:27) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

O CEU e o inferno

O imposto único O professor Marcos Cintra é autor de uma das mais bem construídas teorias de arrecadação de impostos, o imposto único, que favoreceria a total recusa de aceitação da fraude como fato consumado, e abasteceria, com o rigor das datas prefixadas para as transferências das arrecadações dos bancos ao Tesouro das importâncias recebidas dos devedores obrigados a pagar impostos. Publicado em vários órgãos, inclusive no Digesto Econômico, o projeto foi adaptado pelo governo Cardoso como CPMF, com sucesso inegável. O professor Marcos Cintra mandou uma carta, por intermédio de um amigo, ao presidente Lula, mas este não lhe deu atenção, seja por não conhecer nada de tributação, seja por desfastio diante de tantas reclamações sobre o problema, seja por não acreditar em planos e projetos partidos de estudiosos, que não ofereceram crédito suficiente de suas idéias a conhecedores. Na verdade, o professor Marcos Cintra mereceu de vários estudiosos e especialistas fartos elogios e só não teve acatamento pela força da lei da inércia. Acentuou o professor Marcos Cintra na carta que Lula não leu ou não quis mesmo ler, que o imposto único é

protagonista de um dos mais dramáticos divórcios entre a opinião pública e a classe dirigente. Apesar de tachada por seus adversários de ser uma utopia, acusada de ser imposto em cascata e ipso facto ineficiente e indesejável, a experiência com a CPMF vem revelar um sucesso absoluto. Está com a razão o professor Marcos Cintra, pois até eu, leigo no assunto, o defendi em artigos. Sei, estou fartíssimo de saber, que o Congresso não trabalha, como deveria fazê-lo, pelo Brasil. A falta de partidos coesos e disciplinados, com unidade de comando e programa bem cumprido, é uma das causas, que o ex-governador e ministro Ciro Gomes deveria atacar sem demora, mas nada fez até hoje. A questão é, no entanto, importantíssima, pois de sua solução depende o desenvolvimento e o ataque direto à fome, essa preocupação louvável do presidente Lula. Devese, pois, levar o presidente Lula a ler a carta e a fazer a experiência, pois certo estou e estão os que a estudaram, será bem sucedida. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso - Agradeço e parabenizo o recebimento do Diário do Co m é rc i o e a iniciativa de dar cobertura às atividades do Congresso Nacional. Deputado Átila Lins Deflação mal cozida Sr. Diretor Em primeiro lugar, parabéns ao Diário do Comércio, agora levando a realidade de nossos problemas bem mais perto dos olhos de nossos representantes no Congresso Nacional. E, em segundo lugar, mudando um pouco de assunto... Algum leitor pode me dizer se sentiu ou observou alguma queda de preços em supermercados nestes últimos meses? Alguém está comprando as mesmas mercadorias com menos dinheiro do que comprova há 3 ou 4 meses? As tarifas de água, luz, telefone, gás, IPTU, pedágio, serviços de cartórios, etc., não sofreram nenhum reajuste? Passagens, planos de saúde, remédios, material escolar, vestuários, jornais, rações para animais, etc., continuaram com os preços inalterados neste tempo? No caso particular de São Paulo, a prefeita não "premiou" a população com novas taxas? Diante das respostas que cada um de nós já tem na ponta da língua, urge uma outra

pergunta: merece algum crédito ou dá para acreditar na deflação apresentada pelo IGP-M e outros índices? Mais uma: desses índices não exala um odorzinho de coisa manipulada (para satisfazer interesses escursos)? Ou então, vai ver que os "ingredientes" acima não entram nas receitas desses "pratos" chamados "Índices", elaboradas pelos "cozinheiros" da área... De uma coisa esses "cozinheiros" podem estar certos: não existe nada mais exato e fiel para calcular e definir qualquer índice do que o bolso do povo... Ninguém gosta de inflação, mas essa deflação me parece sem sal e mal cozida... Mauro Eboli São Paulo - Capital Invasões Sr. Diretor Esses episódios de invasões e e greves com depredações fazem lembrar a lenda dos aprendizes de feiticeiro. Tanto que seus protagonistas vêm, insistentemente, referindo-se ter feito aprendizado como o "taumaturgo de Garanhuns", agora na Presidência da República, dando ênfase ao que muito ouvimos na infância: "Que o feitiço se vira sempre contra o feiticeiro". Olival Oliveira dos Santos São Paulo - Capital

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quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Que sentirá e pensará a criança que passe o dia no CEU (Centro Educacional Unificado) hollywooodiano criado por D. Marta e volte à tarde para sua casa onde talvez falte o essencial? Que pensará essa criança e seu amigo visinho, ou seu irmão que não conseguiram uma vaga no CEU? Que acontecerá com ela se sua família mudar para um lugar onde em lugar do céu a escola é um inferno improvisado em descartado vagão ferroviário? Que disposição terá a criança saída do céu para continuar estudos nas escolas da terra que poderá freqüentar no ciclo seguinte? E no dia em que, completado o círculo escolar ela cair na realidade, que condições terá para enfrenta-la? Em suma: do ponto de vista psico-

lógico e social, como estarão formadas essas crianças para viver consigo próprias, com sua família, com a realidade da sua sociedade? E, num outro plano de considerações: seria possível a alguém que se preocupe com a extensão da cidadania, com um mínimo de bem-estar para todos, implantar algo menos igualitário e mais elitista do que isso? Com o dinheiro gasto com um CEU para uns poucos, quantas escolas poderiam sair do nível infernal em que se acham para um mínimo de decência? E ainda sob outro ângulo: mede-se o valor de uma escola pela qualidade de suas instalações, ou pela qualidade do ensino que nela se ministra? E se a qualidade do ensino é dada

pela qualidade dos mestres e a seleção destes na realidade se faz pela remuneração que a sociedade dá ao seu trabalho, serão os mestres dos céus uma elite privilegiada entre a maioria do professorado miseravelmente pago? E, ainda em outro nível, mais alto e mais complicado. O que essa política visa, ou produzirá inconscientemente? Maior número de frustrados, de desajustados, de alienados, de radicais, de janízaros castrados especialmente para lutar contra a ordem social em que terão de viver? Essas são algumas poucas questões que se podem propor ao programa escolar da prefeita e que devem ser esmiuçadas e discutidas não só por educadores, pedagogos,

psicólogos e políticos, mas por toda a população de um governo participativo(?). Que acham dessa forma de gastar os escassos recursos disponíveis para a educação? Que têm os cidadãos-eleitores-contribuintes a opinar sobre essa maneira de administrar os recursos que fornecem à administração municipal? O céu para uns poucos e o inferno dos demais é o que dirigentes ignorantes, demagógicos e frívolos – mas eleiçoeiros - , conseguem implantar. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Fúria tributária não tem fim Marcos Cintra

O

s municípios brasileiros tiveram uma grande vitória no embate em torno da reforma tributária. Os prefeitos ganharam a queda de braço contra os governadores, que queriam unificar o ISS com o ICMS para criar um grande IVA. O presidente Lula sancionou lei aprovada pelo Senado passando o número de atividades sujeitas ao recolhimento do ISS de 101 para 199 tipos de serviços. Além disso, a lei prevê também a cobrança do imposto no local onde o ser viço foi prestado e sua alíquota terá um teto de 5%, com exceção de jogos e loterias cuja incidência poderá ser de 10%. ISegundo a Confederação Nacional dos Municípios, o novo ISS irá gerar cerca de R$ 8 bilhões de receita adicional por ano aos cofres municipais. Ou seja, mesmo com toda a grita da sociedade contra uma insuportável carga tributária que se aproxima de 40% do PIB, o poder público abocanha mais 0,5% de toda a riqueza nacional para engordar sua receita. O ISS deve gerar em 2004 uma arrecadação total da ordem de R$ 19 bilhões. O ISS representa um dos tributos de maior peso nas finanças municipais e sua base de incidência está representada pelo setor que mais se expande na economia que é o de serviços, por isso o grande interesse dos governadores. O aumento das categorias sujeitas à cobrança do ISS preocupa na medida em que boa parte dos prestadores de serviços são empresas médias e de

pequeno porte que hoje já penam com uma carga tributária extremamente elevada e cujas vendas sofrem com a queda na renda disponível dos consumidores. Além disso, vale lembrar que as pequenas e médias empresas não dispõem de serviços de "planejamento fiscal" que permita reduzir os desembolsos com impostos. É bom lembrar também que, além das dificuldades impostas pela perda do poder aquisitivo dos salários, haverá segmentos de serviços que terão que absorver mais esse custo tributário em função da elasticidade da demanda da maioria das atividades do setor. O repasse do custo do ISS para o preço final em alguns setores torna-se impraticável em sua totalidade em função da resposta negativa do consumidor, sobretudo com a queda constante verificada na renda. Em suma, o novo ISS pode contribuir para reduzir ainda mais a já raquítica margem de lucro de vários segmentos do setor. nfelizmente, ao extrair mais recursos do setor produtivo o atual governo se mostrou no campo tributário com o mesmo vício do seu antecessor. Num momento em que a crise econômica se aprofunda e a sociedade não agüenta mais trabalhar quatro meses e meio no ano para pagar imposto o poder público volta a atacar o caixa de quem produz, impondo uma nova carga de sacrifícios que parece não ter fim. Marcos Cintra C. de Albuquerque é Doutor em Economia pela Universidade de Harvard (EUA) e professor-titular e vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas.

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Corrida de obstáculos Aproveitando o ensejo dos Jogos Panamericanos, vale usar uma imagem ilustrativa comparativa da corrida com obstáculos com o que ocorre nas negociações internacionais do comércio exterior brasileiro. Exportar, no Brasil, para quem deseja atender às necessidades do país e das próprias empresas, é uma corrida de obstáculos. Incoerência É interessante notar que o atual governo manteve, como não poderia deixar de ser, o aumento das exportações como prioridade da gestão. Se Fernando Henrique dizia "exportar ou morrer", Lula manteve a bandeira hasteada em sucessivas manifestações. Ocorre que os obstáculos que se antepõem aos interessados nas exportações, acontecem, em sua maior parte, no âmbito do próprio governo. Não necessariamente por culpa deste, mas por manutenção de uma política de negociação internacional e óbices internos que só "atletas" preparados exaustivamente conseguem superar. Logística A infra-estrutura brasileira de apoio a qualquer desejo de exportar é lamentável. Não temos estradas, portos, ferrovias, armazéns, aduanas, para citar alguns pontos, capazes de formar uma rede de apoio logístico necessária à dinâmica da ação exportadora. Negociadores A despeito de ter melhorado muito a disposição do Itamaraty, nas negociações internacionais que criam condições de exportações, o modelo brasileiro ainda é desfavorável às empresas brasileiras. Os diplomatas brasileiros, responsáveis pelas negociações com outros países, não se valem da consultoria e

PAULO SAAB

apoio dos setores empresariais, como fazem os outros países negociadores. Eles negociam produtos fabricados pelas empresas brasileiras, deixando os empresários fora da mesa de negociação, isolando-os na "sala ao lado". Burocracia A burocracia também é brava. Começa pelo fato de que o Itamaraty negocia quando a responsabilidade é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. É intermediação demais e muita gente negociando, mesmo com boa vontade, sem pleno conhecimento dos problemas que afetam a produção nacional. Pulando na pista As empresas brasileiras que exportam, ou tentam exportar, correm na pista pulando obstáculos para atender à uma necessidade, mais do que delas, do próprio país. Ajudam a balança comercial, a estrutura econômica do Brasil e a única medalha que recebem é o mínimo faturamento para equilibrar o deficit pela recessão que alcança o mercado brasileiro. Ressalva Mencionei acima que o Itamaraty melhorou muito nas gestões de Celso Lafer e agora Celso Amorim, na questão da participação dos empresários nas negociações internacionais. Com Luiz Felipe Lampreia, anteriormente, também houve evolução. Como se vê, mesmo evoluindo muito, ainda estamos longe de um estágio onde a participação empresarial seja a necessária. Os empresários deveriam estar sentados ao lado dos negociadores porque sabem as reações de mercado. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 13/8/2003 (19:57) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Turistas caminham em meio à neve derretida em Engelberg, na Suiça

Este pode ser o ano mais quente no mundo, desde 1860 O ano de 2003 está a caminho de se tornar o mais quente já registrado no mundo desde 1860, ano em que a temperatura de todo o planeta foi medida pela primeira vez. A avaliação é da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU responsável por monitorar o clima. Segundo os pesquisadores, as temperaturas deste verão do hemisfério norte indicam que o ano poderá terminar batendo todos os recordes já registrados em anos anteriores. "Até agora, dados indicam que 2003 já é o quarto ano mais quente da história. Isso porque ainda estamos em agosto. Se continuar assim, a possibilidade é que este ano registre as temperaturas mais altas já vistas", afirma David Carson, diretor do programa de pesquisas sobre o clima mundial da OMM. Por enquanto, o ano mais quente foi 1998, seguido por 2002. Solo racha – Em 2003, os pesquisadores apontam que pelo menos uma marca já pode

ser considerada como inédita: nunca desde 1860 o solo do planeta esteve tão quente. O resultado tem sido uma diminuição de até 10% na quantidade de neve que cobre a terra, em comparação ao volume registrado na década de 60. Além disso, a temperatura média dos oceanos é a segunda mais elevada desde 1880. Recordes e mortes – As indicações de um clima extremo estão por todas as parte do globo. Na Europa, muitos países estão vivendo um verão equivalente ao da região tropical. Em junho e julho, a França teve temperaturas de até 7 graus acima da média dos anos anteriores. Na Suíça, junho foi o mais quente em 250 anos e, há poucos dias, Londres registrou sua temperatura recorde em mais de três séculos: 37,5°. Na Índia, as temperaturas das últimas semanas chegaram a 49 graus, cinco a mais que a média neste período do ano. Desde maio 1,4 mil pessoas morreram no país por causa do calor. (AE/AP)

.INTERNACIONAL.- 13

Dois ataques suicidas palestinos Dois suicidas palestinos atacaram em Israel e na Cisjordânia ontem, matando duas pessoas e ferindo pelo menos uma dezena de outras, abalando 6 semanas de relativa calma de um cessar-fogo. A primeira explosão aconteceu em um supermercado na cidade de Rosh Ayin, na região central de Israel. Pelo menos uma pessoa morreu, além do suicida. Seis ficaram feridas. As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo armado ligado ao movimento Fatah, do presidente palestino Yasser Arafat, assumiram responsabilidade pelo ataque. Um integrante do grupo disse que o ataque era para vingar a morte de dois civis e de dois militantes do Hamas, na cidade de Nablus na última sexta-feira, além de ser uma resposta às incursões israelenses em território palestino desde que os militantes palestinos declararam cessar-fogo em 29 de junho. Menos de uma hora depois, um suicida detonou explosivos, matando uma pessoa de um grupo que pedia carona

junto a um posto de gasolina, no asssentamento judaico de Ariel, na Cisjordânia. Diversas pessoas ficaram feridas. Hamas assume – O grupo islâmico Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida. O braço militar do Hamas disse em seu site na Internet que um militante de 21 anos conduziu o ataque. O motivo seria vingar o que o grupo chamou de "assassinato" de dois membros do Hamas por Israel na última sextafeira, em Nablus, na Cisjordânia. A reação de Israel foi rápida: cancelou a libertação de 76 prisioneiros palestinos. "As facções palestinas não pediram o fim da trégua, mas têm direito de responder às violações de Israel com violações similares", afirmou Abdallah al-Shami, da Jihad Islâmica. Infra-estrutura terrorista – Dore Gold, assessor do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, declarou à Agência Reutersque "os ataques de hoje deveriam provar à comunidade internacional que não há substituto ao completo desmantela-

Eitan Hess-Ashkenazi/AP/AE

Atentados do Hamas e Al-Aqsa causaram duas mortes e dezenas de feridos, em Israel e na Cisjordânia

HO/EFE/AE

Sigi Tischler/EFE/AE

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Supermercado em Rosh Ayin, após o ataque: mortes e destruição

mento da infra-estrutura terrorista pela Autoridade Palestina nas áreas sob sua jurisdição – não apenas uma hudna (trégua temporária) nem trocas diplomáticas". Israel exige que a Autoridade Palestina atue contra os grupos militantes, mas os palestinos temem que uma ação provoque uma guerra civil. A Autoridade Palestina condenou os ataques de terçafeira, mas o ministro Yasser Abed Rabbo disse que Ariel Sharon "vem praticando todas as formas de provocação".

Abbas: compromisso – O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, disse que grupos ativistas palestinos continuam comprometidos com a trégua com Israel, apesar dos dois atentados suicidas de ontem. Em discurso pronunciado antes de deixar Doha, a capital do Catar, Abbas atribuiu a Israel a responsabilidade pela ruptura da calma nos territórios palestinos e israelenses. E disse que os palestinos não violaram o cessar-fogo. (MM/Agências)

Venezuela: metade da população quer ir embora

CASAMENTO NO AR – Will Jones beija a noiva Michele Hebert depois do casamento a bordo de um avião, com destino a Las Vegas.

Quase a metade da população da Venezuela (45%) está disposta a abandonar o país devido a uma grave crise econômica e ao aumento da criminalidade, revela uma pesquisa realizada pelo instituto Datanálisis. A sondagem, cujos resultados foram publicados ontem pelo jornal El Universal, indica que 6 em cada 10

jovens venezuelanos com idade entre 15 e 24 anos desejam deixar a Venezuela por causa da falta de perspectivas. A avaliação determinou que 45% da população venezuelana quer deixar o país. Em 1997, esse porcentual era de 28%. E emigrar para os EUA, Espanha, México e Canadá, principalmente. (AE/AP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 13/8/2003 (21:4) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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quarta-feira, 13 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Governo tenta fechar hoje votação O PFL liderou a oposição e bloqueou a tramitação das emendas e destaques pendentes da reforma da Previdência. A batalha continua nuam. O líder do PMDB, Eunício de Oliveira (CE), disse que o PTB já aceitou retirar os dois destaques apresentados, referentes à supressão da cumulatividade de proventos. PSDB – O líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino (BA), afirmou que há possibilidade de o destaque do PSDB também ser retirado. "O governo está fazendo negociações. Vamos aguardar". O destaque do PSDB muda de dez para cinco anos o tempo de exercício de servidores no cargo público para aposentadoria integral. O PFL está resistente às negociações, anunciou Pellegrino. O destaque do PFL propõe a manutenção do texto constitucional, garantindo a integralidade das pensões. O possível – Diante das ne-

gociações, segundo Pellegrino, pode ser que hoje sejam votados somente o destaque do PFL e as duas emendas aglutinativas: a que eleva o teto da isenção da contribuição dos inativos para R$ 1.440 para servidores da União e mantém R$ 1.200 para servidores de estados e municípios; e a que corrige a redação do texto do dispositivo que trata das pensões de viúvas cujos cônjuges morreram no exercício da função. Neste caso, a proposta é conceder às viúvas pensões integrais. Durante todo o dia a oposição, em especial o PFL, obstruiu as votações e acabou atrasando o início da discussão das MPs. O PFL não aceita retirar o destaque que apresentou com objetivo de eliminar a regra que reduz o valor das pensões.

Apenas uma MP – O governo conseguiu aprovar apenas uma das três medidas provisórias que trancam a pauta de votações. Mesmo assim depois de cinco horas de batalha em plenário, o que impedindo a conclusão da votação da reforma previdenciária em primeiro turno na Câmara. A MP cria um banco múltiplo e uma administradora de consórcios, subsidiárias do Banco do Brasil, para atuarem nos segmentos de microfinanças e consórcios. Para concluir a votação da reforma, falta votar outras duas MPs, uma delas instituindo o programa de incentivo à implementação de projetos de interesse social e outra, criando a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. O PFL apresentou

alguns destaques à MP, que ainda terão que ser votados. Lula animado – O assessor especial da Presidência da República Oded Grajew disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "animadíssimo" com as reformas, mas as encara apenas como parte de um projeto mais amplo, com duração mínima de quatro anos. "Temos um projeto em andamento, que tem um caminho", afirmou Grajew. "Podese discutir se o caminho está certo ou errado, mas é o caminho que está sendo tomado. É

um projeto ambicioso, de quatro anos, para promover o desenvolvimento e diminuir a dependência do País do endividamento externo." Ele disse ainda que, além das reformas da Previdência e tributária, que tramitam no Congresso, a proposta envolve também as reformas trabalhista e política, que, segundo ele, ajudarão no aperfeiçoamento da democracia no País. Grajew, que se encontrou com Lula, disse que o presidente tem se mostrado muito "confiante" na realização da idéia. (MM/Agências)

Victor Soares/ABr

A conclusão da votação em primeiro turno da reforma da Previdência foi adiada para hoje, em decorrência do atraso na apreciação das medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara dos Deputados. A intenção dos líderes governistas era votar os destaques e emendas restantes da reforma ontem, mas a oposição ferrenha impediu que isso acontecesse. Para fechar o primeiro turno da votação em plenário, ainda faltam ser apreciados quatro destaques e duas emendas aglutinativas. O adiamento é em função da demora na votação das três medidas provisórias que estão trancando a pauta. Ainda faltam ser votadas duas MPs. As negociações em torno da proposta previdenciária conti-

Sarney quer rapidez no Senado O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu ontem rapidez na votação das reformas e reafirmou a disposição da Casa de preservar o texto da Previdência aprovado pela Câmara dos Deputados. "Há uma aspiração de todos nós para que (as reformas) sejam rapidamente votadas. Temos um horizonte de aproválas até o fim do ano", disse Sarney a correspondentes estrangeiros. "No Senado, nosso desejo é que a (reforma previdenc iá r ia ) tramite com a maior rapidez. Considero que não

há muito espaço para mudanças aqui". As declarações de Sarney corroboram acordo que o governo está costurando com sua base no Congresso para acelerar a tramitação das reformas. Pelo acordo, o Senado não alteraria o texto da Previdência aprovado pela Câmara, de modo que essa emenda pudesse ser promulgada rapidamente. Relator do PT – Dispensada pelo PMDB, a relatoria da reforma da Previdência no Senado ficará mesmo com o PT. A bancada de senadores do

Conselho vai cuidar da transparência pública e corrupção

Sem-terra e fazendeiros continuam mobilizados no RS

DINHEIRO E PAZ – Índios Pataxó vão a Brasília pedir mais recursos para a Funai e providências contra a violência na Bahia.

ra tratar do tema e, o mais difícil, concordar inteiramente com a tese defendida pelo Poder Executivo. Tão curiosa é a situação, que alguns senadores brincavam ontem, propondo mudança na exigência de votação do Senado: "É só eles votarem o segundo turno e promulgarem o texto, sem se preocuparem com a gente", brincou um senador. Outro, que também prefere não ser identificado, apelou para o ditado popular: "Quem pariu Mateus que o embale".(Agências)

Berzoini foi ao gabinete do senador, mas não comentou a proposta

Paim propõe ’’fatiamento’’ da reforma no Senado Depois de enfrentar resistências dentro da própria base aliada para manter o texto da reforma da Previdência elaborado em acordo com os governadores e a sociedade civil, o governo terá outra batalha quando a proposta chegar ao Senado Federal. O vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), sugeriu ontem aos ministros Ricardo Berzoini (Previdência) e José Dirceu Paulo Pinto/AE

Impedidos pela Justiça de marchar entre os quilômetros 390 e 409 da BR-290, em Santa Margarida do Sul (RS), tanto o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) quanto os ruralistas da região de São Gabriel aproveitaram o dia de ontem para promover manifestações. Os dois lados demonstraram que seguem mobilizados e que estão preparados para retomar as provocações a qualquer momento. Agentes da Polícia Rodoviária Federal impediram integrantes do MST de continuar a caminhada. Os sem-terra caminharam apenas 20 metros quando foram interceptados pelos agentes rodoviários. Protesto simbólico – Eles explicaram que o reinício da caminhada foi simbólico, como forma de protesto contra a decisão da Justiça. A Policia Rodoviária monitora o trânsito no lado livre da pista. Um novo momento de tensão já está programado para sábado, quando a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio Grande do Sul promete levar sindicalistas de todo o Estado

Ana Nascimento/ABr

O governo federal criará o Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, que terá 16 representantes de ministérios e da sociedade civil, para combater os desvios de dinheiro público. Os membros do conselho vão sugerir projetos e ações, formular diretrizes, mobilizar a sociedade e realizar estudos com o objetivo de criar e dar soluções mais claras para essas duas frentes – a da transparência pública e a do combate à corrupção e à impunidade. Proposta – A proposta é da Controladoria-Geral da União (CGU) e transformou-se na Lei 10.683. Ontem, o chefe da CGU, Waldir Pires, disse que enviou à Presidência da República o decreto que define a formação do órgão. Serão 8 representantes do governo e membros indicados pela OAB, ABI, Transparência Brasil, sindicatos e entidades patronais, CNBB, Conselho Nacional dos Pastores do Brasil e um cidadão brasileiro com "atuação notória na área acadêmica ou no campo das ciências, da cultura ou das ar-tes". (ABr)

PMDB, que tem direito à relatoria por ser o maior partido da Casa, até se compromete a aprovar a reforma do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas nenhum peemedebista quer assumir o ônus de defender publicamente proposta tão polêmica. Difícil – Mesmo no PT, não será fácil para a administração federal encontrar na bancada um nome que atenda a três requisitos básicos para ocupar o cargo: não ter nenhum tipo de atrito com os colegas, ser desinibido e fluente o bastante pa-

(Casa Civil) o “fatiamento” da reforma durante a sua tramitação no Senado. A proposta de Paim é votar os pontos consensuais do texto, para serem promulgados de forma imediata após aprovação no Senado, e deixar para uma etapa posterior a votação de itens polêmicos como a cobrança dos servidores inativos, as pensões e a regra de transição. (Agências)

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Ligue já marcando hora Integrantes do movimento protestaram ontem contra ordem judicial

para um ato público de apoio aos sem-terra no centro de São Gabriel. Recurso ao TRF – Os 800 participantes da marcha do MST esperam se somar aos manifestantes da CUT até sábado. Hoje, os advogados da organização vão encaminhar recurso ao Tribunal Regional Federal para tentar cassar a liminar do juiz Loraci Flores de Lima e retomar a marcha. "Se existe beligerância e estímulo ao conflito isso não é de quem anda à margem da rodovia há

dois meses", alega a advogada Soraia Mendes. Os ruralistas também mantiveram-se mobilizados no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Caiboaté, onde pretendem ficar concentrados até que a marcha dos adversários se desfaça. Durante a tarde, com centenas de pessoas no local, promoveram um ato público com diversos discursos contra o MST e o modelo de reforma agrária adotado pelo governo federal. (Agências)

UDR ameaça pedir intervenção no Paraná A União Democrática Ruralista (UDR) vai pedir intervenção do governo federal no Estado do Paraná em razão de o governador Roberto Requião (PMDB) não estar cumprindo decisões judiciais, que determinam a reintegração de posse de fazendas invadidas por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST). Segundo o presidente Luiz Antonio Nabhan Garcia, o pedido será fundamentado pela falta de cumprimento da liminar que determinou a retirada imediata das 1.300 famílias que

ocuparam a Fazenda Santa Terezinha, há uma semana, em Paranapoema. O despejo imediato foi ordenado pelo juiz José Fogliar Júnior, na última sexta-feira. Os sem-terra foram notificados no mesmo dia. Para Nabhan Garcia, essa situação é absurda, pois a determinação judicial deve ser cumprida sem qualquer condicionamento. Ele lamentou a omissão do governo federal ante a situação do Paraná. "Como podemos acreditar em um governo que deixa acontecer essas barbaridades sem fazer nada?" (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Terceiro setor - 13/8/2003 (20:49) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.TERCEIRO SETOR.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Ensinando nossos jovens a pescar Maurício Ferreira, 20 anos, Rubiane Alves da Silva, 20 anos, Alan de Mello Barreto, 19 anos, Genilson Barreto de Lima, 18 anos, e Bryanne Nunes Sakane, 17 anos. Esses brasileiros têm dois pontos em comum: a juventude e, o melhor, a esperança. Trabalham e estudam. Outra vantagem: vislumbram no final do túnel a chance de ter uma profissão. Maurício Ferreira ainda não completou a primeira semana no emprego na Farma&Cia da praça Craveiro Lopes, 19, Bela Vista. Mas já planeja concluir o curso de técnico em farmácia e, em seguida, fazer a faculdade. E seu sonho pode ser concretizado. O proprietário do estabelecimento Marcelo Martins já se comprometeu a investir no jovem talento, que não tinha carteira assinada há pelo menos três anos. A trajetória do auxiliar de farmácia foi difícil até ele participar do curso "Projeto Jovem Farmácia" promovido pela Associação Paulista do Projeto Ampliar, instituição social do Secovi, pela Agência de Desenvolvimento Humano, ADH e também pela Sophie -

Sociedade para Promoção do Humano e de Iniciativas Empreendedoras. O curso direcionado para a profissionalização de jovens entre 18 e 21 anos foi realizado como projeto-piloto da unidade Paulista/Brigadeiro do Ampliar. Formou 35 jovens em julho, após dois meses de aulas, dos quais 12 estão se preparando para trabalhar e quatro já estão empregados, diz a gerente de projetos do Secovi, Lídia Nicolino. "Apesar do desemprego elevado, não havia no mercado auxiliares de farmácia preparados. Ouvi falar do projeto do Ampliar e da ADH (fone 32773135) por uma indústria parceira, a Shizen, me encantei e contratei o Maurício", relata o farmacêutico Martins. O "Projeto Jovem Farmácia" deve crescer. "A expectativa é formar turmas em cada região da cidade, beneficiando outros jovens", diz Marcelo Scharra, coordenador da ADH. Empreendedorismo - Partir para um negócio próprio. Esse é o ideal de um grupo de jovens que na última segundafeira começou a se preparar no "Projeto EngraxArte". "Cada

Fotos: Newton Santos/Digna Imagem

Projetos como o "Jovem Farmácia" e "EngraxArte" apostam na idéia de fornecer formação profissional como a melhor forma de inclusão dos jovens O farmacêutico Marcelo Martins (à esq.) vai investir em Maurício Ferreira (à dir.), oriundo do "Jovem Farmácia"

um dos engraxates será dono do seu próprio negócio. Quem trabalhar mais receberá mais", diz Genilson Barreto de Lima, um dos beneficiários do projeto que está confiante no sucesso do empreendimento. O que é o Projeto EngraxArte? O que pretende? Na verdade, um grupo de 30 jovens vai estudar e trabalhar por dois meses na composição de uma cooperativa de engraxates.

"No primeiro mês receberão noções de empreendedorismo, cooperativismo, informática, administração, cidadania, marketing pessoal, liderança, entre outros temas", diz Marcelo Scharra, da ADH, que está levando o projeto junto com o Ampliar (fone 5591-1281). Também aprenderão técnicas de engraxar e os roteiros de arte da cidade. Enquanto lustram sapatos, eles poderão in-

dicar aos clientes um roteiro de artes e espetáculos. E tem mais. Os próprios cooperativados venderão o projeto às empresas. E aprenderão isso num curso de telemarketing. Os jovens não irão engraxar nas ruas. Eles farão o atendimento em empresas e em condomínios. Pelo menos dez jovens já foram requisitados, seis por uma multinacional da área de consultoria e quatro por um

condomínio, diz Scharra. A expectativa é de que os engraxates ganhem entre R$ 500,00 e R$ 700,00 mensais, descontados os gastos com condução e almoço. O valor cobrado por par de calçados engraxados é de R$ 5,00. A pequena e jovem cooperativa prestará serviços na modalidade Express. Os engraxates deixarão sacolinhas em condomínios e empresas. Farão a coleta periodicamente e depois devolverão o calçado lustrado para o freguês. "O projeto tem tudo para nos ajudar a alçar vôos maiores", diz Genilson. O jovem, que já trabalhou como repositor e promotor de vendas, está desempregado. Teresinha Matos

Primeiro emprego: Adote essa idéia! Walter Ihoshi

N

o último dia 30 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou em Brasília, o Programa Primeiro Emprego, que tem como meta colocar no mercado de trabalho 20 mil jovens, entre 16 e 24 anos. Previsto para começar no final deste mês, o programa do governo federal visa atender inicialmente 250 mil jovens que já se inscreveram, números ainda distantes do que demanda a nossa realidade. A mais recente radiografia da situação do jovem no Brasil segundo dados estimados pelo IBGE/PNAD, divulgados em junho, pelo Ministério do Trabalho, indicam a existência de 7,6 milhões de jovens brasileiros desocupados, a maioria afro-descendentes e mulheres. Desse total, 3,4 milhões estão sem emprego e 4,2 milhões não trabalham nem estudam. Na Região Metropolitana de São Paulo, algo em torno de seis milhões da população entre 18 e 24 anos, está desempregada. Paralelo às ações do governo federal, o governo do Estado de São Paulo desenvolve uma série de programas em todo o Estado, visando a inclusão social de jovens no mercado de trabalho. Sabe-se que o Programa Jovem Cidadão - Meu Primeiro Trabalho, coordenado pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho, já empregou 1.700 pessoas em empresas cadastradas no programa. Diante de percentuais que impressionam negativamente, é inegável que toda iniciativa voltada para a geração de emprego e renda no país, seja de esfera estadual, municipal ou privada, vem somar esforços em benefício da comunidade. A responsabilidade social chegou às empresas brasileiras e estima-se que mais de 60% já praticam ações sociais por meio de parcerias ou de suas próprias fundações, e até mesmo através de grupos de voluntariado empresarial. A iniciativa pioneira do projeto social Farmácia Jovem que consiste em ministrar

gratuitamente, cursos de “Auxiliar de Farmácia” para jovens carentes entre 18 e 21 anos, acaba de certificar com cerimônia de formatura, realizada no último dia 2 de julho, na sede do SECOVI, 35 jovens aptos para o primeiro emprego, dos quais 12 já selecionados pelas redes de farmácias parceiras do projeto. Oferecer capacitação e formação profissional diferenciados, entre jovens de classes menos favorecidas, promovendo a inclusão social através do primeiro emprego ou de cooperativas de geração de renda é o caminho apontado pelas ONG’s parceiras: Associação Paulista do Projeto Ampliar, instituição social do Secovi; Agência de Desenvolvimento Humano (ADH) e Sophie - Sociedade para Promoção do Humano e de Iniciativas Empreendedoras. Nossa missão é oferecer ferramentas práticas que possam ser utilizadas com facilidade pelos jovens na busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, oferecendo um profissional mais qualificado e cidadão mais consciente de sua participação na sociedade. Acreditamos que estes cursos permitem tanto para as indústrias de medicamentos e cosméticos quanto para as drogarias e redes de farmácias, assumirem atitudes de responsabilidade social. E que, ao patrocinarem esse tipo de iniciativa podem tornar seus produtos mais atraentes, mostrando assim seu diferencial competitivo, àquele que futuramente será um multiplicador de sua marca diante do consumidor. A parceria entre fornecedores (laboratórios e fabricantes de cosméticos) com as redes de distribuição, num grande programa de responsabilidade social a ser multiplicado em todo país, sem dinheiro público, é a consolidação da iniciativa privada como parceira e co-responsável no desenvolvimento social do Brasil. Walter Ihoshi é empresário, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, e presidente da Agência de Desenvolvimento Humano (ADH).

Marcelo Scharra, da ADH, quer ampliar o número de jovens atendidos

Genilson Barreto de Lima vai virar empreender no "EngraxArte"

Degrau: escalada para a formação profissional

Governos investem na qualificação profissional

Bryanne Nunes Sakane trabalha há pouco mais de um ano no escritório de contabilidade New Contab, em Mogi das Cruzes. Começou como recepcionista. Já galgou um degrau e agora é auxiliar de departamento pessoal. "Meu projeto de vida é cursar Administração de Empresas. Mas antes vou aprender inglês e informática", diz com certeza a menina de 17 anos, que está no 3º ano do segundo grau de uma escola pública. Bryanne é uma das 300 aprendizes colocadas pelo projeto Degrau em 150 empresas de Mogi das Cruzes, diz Rubens Marialva, coordenador local do projeto da Associação Comercial de São Paulo, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e Rede Brasileira de Entidades Assistenciais e Filantrópicas. O Programa de Convivência e Aprendizado do Trabalho do

Movimento Degrau já avançou muito desde março de 2002, quando foi lançado. Cerca de 995 jovens já estão estudando e trabalhando em empresas de todo o Estado. Os aprendizes, conforme a lei 10.097 de 2000, trabalham seis horas por dia, incluindo o horário destinado ao aprendizado teórico. São contratados por no máximo dois anos e recebem certificado de capacitação profissional. Além de adquirir uma profissão, eles saem das empresas como noções de empreendedorismo, cidadania, higiene, marketing pessoal e saúde. "Muitos estão prontos até para assumir seu próprio negócio", diz Amélia Lins Rodrigues da Associação Mogiana Oficina dos Aprendizes. Interessados em contratar um aprendiz do Degrau devem procurar a Associação Comercial de sua cidade. (TM)

O Programa Primeiro Emprego do Governo Federal, que pretende estimular o cumprimento da Lei de Aprendizagem, não tem ainda um balanço. O projeto de lei que cria o programa de estímulo ao primeiro emprego ainda está no Congresso. Mesmo assim cerca de oito empresas já disponibilizaram mais de 10 mil oportunidades de trabalho para jovens entre 16 e 24 anos, além de oito mil vagas em cursos de qualificação profissional. Depois de aprovada a lei, as micro e pequenas empresas que admitirem jovens em situação de risco (ou seja, pertencentes a famílias com renda per capita de meio salário mínimo) receberão R$ 200 por mês, durante um semestre, para cada contrato. Alan de Melo Barreto, de 19 anos, está tendo uma oportunidade de trabalhar e também de estudar no Departamento

Escolas Formare: valor da contribuição é R$ 1.700 mensais

McDia Feliz reúne 30 mil voluntários no próximo sábado

Responsabilidade Social no Varejo: seminário

A matéria "Franquia social: o terceiro setor sendo terceirizado", publicada no dia 23/07, trouxe uma incorreção a respeito do trabalho realizado pela Fundação Iochpe. As empresas que implantam as Escolas Formare contribuem mensalmente com R$ 1.700. Não há taxa de R$ 70 mil na assinatura do contrato como foi mencionado no texto. O valor em questão é o gasto total calculado pelas empresas participantes com infra-estrutura (instalações, mobiliário) a cerca de 20 alunos. Vale lembrar que o custo aproximado por aluno é de R$ 300/mês.

A maior campanha nacional em benefício das crianças e adolescentes com câncer, o McDia Feliz, acontecerá no próximo sábado, dia 16, graças ao auxílio de mais de 30 mil voluntários. Cerca de 60 instituições serão beneficiadas. Em sua 15ª edição, a campanha já distribuiu R$ 38 milhões destinados a reformas de hospitais, compra de equipamentos e remédios aos portadores de câncer. No McDia Feliz, a renda obtida nos restaurantes participantes com a venda de sanduíches Big Mac, exceto impostos, é revertida para as instituições.

Começa amanhã o 2º Seminário de Responsabilidade Social no Varejo, promovido pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. O evento será realizado amanhã, das 14h às 20h, na sede da entidade (avenida Nove de Julho, 2029). O evento foi dividido em dois grandes painéis. As temáticas abordadas serão: "Vocação do Varejo para a Responsabilidade Social" e "Mobilização do Varejo Brasileiro em Responsabilidade Social". O evento deve ser concluído com a palestra de Luís Roberto Pascoal, presidente do grupo DPaschoal, que irá falar sobre

de Recursos Humanos do Hospital São Paulo. Primeiro, ele estagiou por três meses na Escola Paulista de Medicina e por igual período no hospital. Contratado pelo hospital como contínuo, o rapaz está aprendendo informática. "O estágio foi muito útil". Alan e outros 1,8 mil jovens dos 39 mil participantes do Programa Jovem Cidadão Meu Primeiro Trabalho do Governo do Estado conseguiram vaga no mercado formal. No âmbito municipal há diversos programas. O Bolsa Trabalho-Renda, lançado em 2001, beneficiou 39 mil estudantes entre 16 e 20 anos. Rubiane Alves da Silva é um exemplo: por mais de um ano fez cursos de informática e de auxiliar de departamento pessoal, entre outros, e recebia bolsa da prefeitura. Agora, está empregada como operadora de telemarketing. (TM)

"A prática da responsabilidade social no varejo". Depois da realização dos painéis, por volta das 19h, os ganhadores do 1º Prêmio FGV-EAESP de Responsabilidade Social no Varejo relatarão suas premiadas experiências comunitárias. Estão entre os premiados o grupo Pão de Açúcar, a Farmais de Osório (RS), a Pharmativa de Conselheiro Lafaiete (MG) e o Shopping Center Aldeota de Fortaleza. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone 3281-7970 ou no site www.fgvsp.br/cev. (TM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/8/2003 (20:3) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Os recordes do agronegócio no Brasil com aumento de 40,3% em relação a iguais meses de 2002 quando o saldo positivo ficou em US$ 9,6 bilhões. Segundo o chefe da Assessoria Internacional e de Comércio Exterior da CNA, Antonio Donizete Beraldo, o setor soja foi responsável por 50% do incremento das exportações do período seguido pelo da carne. Com isso, ele estima que o Brasil poderá torna-se, este ano, o maior exportador mundial dos dois produtos. Para o chefe do departamento econômico da CNA, Getúlio Pernambuco, a boa trajetória, este ano, do agronegócio, reflete o aumento da competitividade e da recomposição de preços. Superávit –Ainda segundo a CNA, a previsão para o superávit da balança comercial do agronegócio no acumulado deste ano é de US$ 24 bilhões, com as exportações alcançando US$ 28 bilhões e as importações, US$ 4 bilhões. Se confirmado, o resultado também será recorde. No ano passado, o saldo positivo foi de US$ 20,3

bilhões, com exportações de US$ 24,8 bilhões e importações de US$ 4,5 bilhões. "O saldo da balança comercial do agronegócio deverá crescer quase US$ 4 bilhões e 50% desse total virá do complexo soja", afirmou Beraldo. A receita cambial obtida com as exportações do complexo soja entre janeiro e julho cresceu 76,6% em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de US$ 2,533 bilhões para US$ 4,472 bilhões. Soja – Para a CNA, esse crescimento se deve a dois fatores. O primeiro é o aumento da produção, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 52,209 milhões de toneladas em 2002/03, um incremento de 24,6% no ano-safra. A produção proporcionou maior excedente exportável. O segundo fator foi a alta dos preços internacionais. "Os preços do grão, por exemplo, saltaram 19,8%, de US$ 175,5 por tonelada na média dos primeiros sete meses de 2002 para US$ 210,3 por Arquivo DC

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro registrou crescimento real de 5,3%, de janeiro a maio, deste ano, contra 2,1%, em igual periodo de 2002. O resultado divulgado ontem pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) baseia-se em estudo conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CEPEA/USP). Com base no crescimento acumulado nos cinco primeiros meses do ano, o estudo prevê que o PIB do agronegócio deverá encerrar 2003 em R$ 446,70 bilhões em comparação a R$ 424,32 bilhões registrados no ano passado. Ainda de acordo com estudo, o bom desempenho do agronegócio de janeiro a maio deve-se principalmente ao complexo soja, que apresentou crescimento de 54,8% em faturamento. De janeiro a julho, a balança comercial do agronegócio acumulou superávit recorde, atingindo US$ 13,5 bilhões,

Para o grupo Monsanto, decisão beneficia a agricultura brasileira

Arquivo DC

PIB do setor teve crescimento real de 5,3% de janeiro a maio e superávit da balança da agroindústria já é 40,3% maior que no mesmo período de 2002

Complexo da soja, que cresceu 54,8% em faturamento, foi o principal responsável pela expansão do setor

tonelada", citou Beraldo. A alta das vendas e das cotações levará o Brasil a exportar este ano mais soja que os Estados Unidos, que eram os campeões até o ano passado. As vendas externas deverão render US$ 8 bilhões ao País, ante US$ 7,2 bilhões previstos pelos

americanos. Em 2002, as exportações brasileiras do complexo somaram US$ 6 bilhões. Carne –Já o outro destaque da balança comercial, o complexo carne foi responsável por embarques que somaram US$ 2,078 bilhões nos sete primeiros meses do ano, ante

US$ 1,886 bilhão em igual período de 2002. "A receita cambial cresceu 27,8%", disse Beraldo. Ele acrescentou ainda que o Brasil também deve fechar o ano no posto de maior exportador mundial de carne bovina, superando até a Austrália. (Agências)

Liberado plantio da soja transgênica Está liberado em todo o País o plantio e a comercialização de soja transgênica. A decisão foi dada ontem pela juíza Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região, com sede em Brasília (Distrito Federal). Ela suspendeu decisão da Justiça dada em primeira instância que impedia o estudo, o plantio e a comercialização de soja geneticamente modificada em território brasileiro.

Segundo a assessoria de comunicação do Tribunal Regional Federal, a decisão da juíza Selene Maria foi tomada no julgamento de ação movida pelo grupo Monsanto. Após a divulgação da medida, o grupo divulgou nota oficial comemorando a liberação. Para a multinacional, a decisão beneficia a agricultura brasileira por evitar danos às exportações nacionais. Para a Monsanto, a liberação

do plantio da soja transgênica roundup ready (RR) "vem ao encontro dos interesses sociais e econômicos do País". O texto divulgado pela empresa, além de lembrar a relevância econômica da medida tomada pela juíza, também defendia que a decisão é um passo importante para definir a questão dos transgênicos no Brasil. De acordo com a multinacional, a decisão beneficia a agricultura brasileira por evi-

tar danos às exportações. A nota ainda ressaltava a importância dos avanços tecnológicos para os produtores rurais e consumidores. "O agricultor brasileiro poderá exercer sua opção de escolha e o País usufruirá dos benefícios que a biotecnologia tem proporcionado aos agricultores e consumidores de diversos países que, legalmente, puderam optar pela nova tecnologia", dizia o texto. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 13/8/2003 (22:16) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano 79 - Nº 21.434

São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2003

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Passa-moleque na Previdência Sergio Moraes/Reuters

Manobra reestatiza o seguro de acidente do trabalho O Congresso cochilou e o seguro de acidente do trabalho voltou a ser monopólio do governo. O passa-moleque foi obra do deputado José Pimentel (PT-CE), que incluiu na PEC 40 um dispositivo sem precedentes, passando por cima de uma emenda constitucional que permitia ao setor privado operar o seguro. A votação da reforma da Previdência foi adiada para hoje .Página 3

Virgílio recua: CPMF não será repartida Depois de reunião com o ministro Palocci, da Fazenda, o relator da reforma tributária, Virgílio Guimarães, descartou a divisão das receitas da CPMF com os estados e municípios. .Página 9 Paulo Pinto/AE

Mais uma festa do ouro

Agentes da Polícia Federal impediram ontem a marcha de integrantes do MST no Rio Grande do Sul. Os sem-terra (foto) disseram que o reinício da caminhada foi "simbólico", em protesto contra a decisão da Justiça de interromper a marcha. E os ruralistas se concentraram no Centro de Tradições .Página 3 Gaúchas Caiboatés.

TERCEIRO SETOR

Uma chance para os jovens Projeto de inclusão conseguiu emprego para Maurício Ferreira em uma farmácia. .Página 14

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Ontem, as meninas do handebol e os judocas foram os nossos heróis. A Argentina chorou de novo: num passeio pela quadra, as brasileiras do handebol venceram o país rival por 40 a 15. Ouro! No judô, Mário Sabino e Lucélia Ribeiro comemoram duas belas vitórias. E garantiram mais duas medalhas de ouro. Fomos além. Herdamos também um ouro no atletismo (revezamento 4 x 100 rasos), após a desclassificação de Mickey Grimes, acusado de doping e punido pela Organização Pan-Americana Desportiva. Ele integrou a equipe americana que venceu a prova, no dia 6 . Mickey Grimes: venceu Jas

Protestos. Do MST e dos fazendeiros.

NewtonSantos/Digna Imagem

Dida Sampaio/AE

Página 16

mas não levou.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 13/8/2003 (20:35) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Indústria prepara retomada de emprego Ritmo de fechamento de vagas diminuiu, apesar da queda de 0,08% nos postos em julho. Para Fiesp, recuperação deve começar em setembro. A taxa de desemprego na indústria paulista variou negativamente em julho 0,08%, o que significa menos 1.213 postos de trabalho. No ano, já foram cortadas 2.636 vagas e, nos últimos 12 meses, 46.524 trabalhadores foram demitidos. Apesar disso, o ritmo de fechamento de vagas foi reduzido mês passado e a expectativa é que o nível de emprego comece a subir a partir do final de setembro e início de outubro. Mesmo assim, as previsões apontam que 2003 deve empatar com 2002, ou seja, sem a criação de novos empregos. De acordo com a diretora do departamento de pesquisa e estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Clarice

Messer, houve uma melhora no quadro, o que já era esperado. Isso porque os empresários já há alguns meses vinham num caminho de balanceamento e de produção com a desova dos estoques. O setor que mais contratou no mês de julho foi o de congelados, com uma alta de 16,18%. O segmento segue com bom desempenho, principalmente, porque está diretamente vinculado ao agronegócio e às exportações de sucos de frutas. Logo abaixo vem o setor de matérias-primas para fertilizantes para agricultura, com crescimento de 2,02% e fundição, com 1,32%. Da mesma forma, os setores de fundição, papelão (0,62%) e materiais plásticos (0,30%) se-

guem em trajetória positiva mento no número de postos de em decorrência das exporta- trabalho. "Caso fosse retirado ções. "Apesar desses segmen- o impacto do setor de congelatos estarem contratando mais, dos, ocorreria um empate ennão significa melhora no mer- tre julho deste ano e o do ano passado", reforçou a diretora cado interno", disse Clarice. A indústria de fundição, da Federação das Indústrias. Os segmentos que mais feconsiderada de bens intermecharam vagas diários, contou foram o de ainda com o re- Setor que mais forço da alta contratou no mês foi o lâmpadas das vendas de de congelados (alta de ( 5 , 3 7 % ) , e sm á q u i n a s e 16,18%), motivado pelo quadrias e equipamentos bom desempenho do construções agrícolas, que agronegócio brasileiro metálicas a c on t e c er a m (3,96%), márem decorrência do crescimen- mores e granitos (2,02%) e to das exportações. massas alimentícias (1,48%). Estabilidade - No mês de juRetomada - Apesar do qualho, dentre os sindicatos que dro dos últimos quatro meses, reportaram à Fiesp o desempe- em que foram fechadas mais de nho de seus setores, 21 regis- 11.574 vagas, Clarice Messer traram saldo negativo e, 18, au- prevê que uma reativação dos

empregos comece a ocorrer a partir do final do próximo mês e início do seguinte, sobretudo, nos setores ligados às exportações. Outro fator que poderá ter um impacto positivo na economia são as vendas típicas de fim de ano. Para ela, o governo deve ajudar na retomada do crescimento do País com a redução da taxa básica de juros, a Selic. "Há espaço para um queda maior do que as concedidas nas últimas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária). O corte deve ser superior a 1,5 ponto percentual", frisou. Na opinião de Clarice Messer, a redução dos juros possibilitaria a retomada da produção e recuperação de margens. "Mas isso não signi-

IGP-DI tem a terceira deflação consecutiva: 0,20% em julho

Andrade & Advogados Associados

Os sindicatos dos metalúrgicos do ABC e de Taubaté se organizaram para continuar reagindo à decisão da Volkswagen de manter a transferência de 3.933 funcionários considerados excedentes. Eles iriam para uma outra empresa do grupo, a Autovisão, e seriam preparados para recolocação no mercado de trabalho. Na unidade da empresa em Taubaté, que tem 2.010 excedentes, o sindicato programou para hoje o início de uma greve por tempo indeterminado. Já em São Bernardo, os funcionários deverão manter uma série de protestos diários. As manifestações de protesto têm acontecido praticamente todos os dias desde o anúncio da decisão da Volkswagen. Na segunda-feira, os operários realizaram uma passeata com apitaço dentro da fábrica. "Só retomaremos a negociação com a Volks se a montadora suspender as cartas. Mas a empresa informou que não pode voltar atrás", disse o vice-presidente do comitê mundial de trabalhadores da Volkswagen, Wagner Santana. Segundo ele, as manifestações freqüentes continuarão acontecendo até o dia 1º de setembro. "Tomaremos as medidas necessárias, dependendo das ações que vierem a ser tomadas pela empresa", disse. Recolocação –Nas cartas emitidas aos operários, a Volks

José Luis da Conceição/AE

Manifestações continuam na Volks

Operários fazem protestos diários desde o anúncio das transferências

informa que os trabalhadores serão transferidos para o Instituto Gente - unidade de capacitação profissional - no dia 1º de setembro. Depois de passarem por cursos de qualificação e orientação profissional no Instituto Gente, os excedentes serão transferidos para a Autovisão - unidade de recolocação profissional. Na início da semana, o vice-

presidente de RH da Volks, João Rached, disse que a empresa quer discutir o "conceito Autovisão como um todo" e não parte do projeto. Segundo ele, a montadora continua disposta a negociar um consenso para as transferências. A companhia reafirmou o compromisso de cumprir os acordos de garantia de emprego fechados anteriormente. (Agências)

O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGPDI) caiu em julho pelo terceiro mês consecutivo, engrossando a lista de índices de preços mostrando deflação após meses de aperto monetário. O IGP-DI teve queda de 0,20% após uma deflação de 0,70% em junho, conforme divulgado Fundação Getúlio Vargas (FGV) ontem. No ano, a alta do IGP-DI atinge 4,31% e, em 12 meses, de 24,14%. Segundo a FGV, em julho o Índice de Preços no Atacado (IPA), que pesa mais no IGPDI, caiu 0,59%. Já os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), subiram 0,34%. E o Índice Nacional do Custo de Construção (INCC), que também interfere no resultado do IGP-DI, subiu 0,99% no período. IPC-Fipe – A primeira prévia de agosto de outro índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP, ficou estável, com leve queda de 0,01%. Alimentação (-0,52%) e Transportes (-0,42%) foram os únicos grupos a registrar queda. As retrações, porém, foram menores do que as apuradas na pesquisa da semana passada. A maior variação em pontos percentuais foi do grupo Vestuário, com alta de 0,08%.

fica alta de preços. Para o aumento das margens, é preciso que o governo federal desonere os investimentos", disse. Segundo ela, não existe a possibilidade de volta da inflação neste momento já que a demanda está muito reprimida e a indústria quer desovar os estoques. Além da redução e retirada de impostos que incidem sobre investimentos, como IPI, PIS, Cofins e CPMF, é preciso que o governo restabeleça a confiança da população com a aprovação de reformas importantes, como a tributária. Clarice Messer explicou que só os investimentos poderão gerar o crescimento sustentável do País, ou seja, a geração de renda futura e emprego. Dora Carvalho

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Inicio

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Natureza da Despesa

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C A M P I N A S - S P.

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J D N . S R A . AU X I L I A D. - C A M P I N A S / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

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CASA BRANCA

MOBILIARIO EM GERAL

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CASA BRANCA

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MARILIA

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CASA BRANCA

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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MARTINOPOLIS/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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F E R R A Z D E VA S CO N C E LO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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PINDAMONHANGABA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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F E R R A Z D E VA S CO N C E LO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PINDAMONHANGABA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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F E R R A Z D E VA S CO N C E LO S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PINDAMONHANGABA

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

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G UA R U L H O S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

100111000012003OC00043

14/08/2003

PINDAMONHANGABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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G UA R U L H O S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PIRACICABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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G UA R U L H O S

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PIRASSUNUNGA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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G UA R U L H O S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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PRAIA GRANDE - SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

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LINS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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PRESIDENTE BERNARDES-SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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MOGI DAS CRUZES - SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

350124000012003OC00014

14/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

090175000012003OC00195

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MOGI DAS CRUZES - SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

350124000012003OC00013

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PRESIDENTE PRUDENTE

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180291000012003OC00022

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M O G I G UA Ç U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380034000012003OC00001

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P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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PIRAJUI/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080331000012003OC00001

14/08/2003

REGISTRO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

200148000012003OC00053

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S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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R I B E I R Ã O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A N TO S / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A O J O S E R I O P R E TO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S ã O J O S E D O R I O P R E TO

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M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

200154000012003OC00171

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S ã O J O S é D O R I O P R E TO

GENEROS ALIMENTICIOS

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200154000012003OC00174

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S ã O J O S é D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S ã O J O S é D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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GENEROS ALIMENTICIOS

102401100632003OC00123

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S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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GENEROS ALIMENTICIOS

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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MOBILIARIO EM GERAL

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VA L PA R A I S O S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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S A O PAU LO / S P

180198000012003OC00049

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P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180198000012003OC00048

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S A O PAU LO / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

080294000012003OC00022

14/08/2003

A R A R A Q UA R A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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14/08/2003

SAO VICENTE

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380116000012003OC00139

14/08/2003

A R A R A Q UA R A - S P.

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180298000012003OC00090

14/08/2003

S E R TA O Z I N H O

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380116000012003OC00138

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A R A R A Q UA R A - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180106000012003OC00105

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SOROCABA/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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B AU R U

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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SOROCABA/SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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B AU R U / S P

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SUZANO

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CAMPINAS

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CAMPINAS

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SUZANO

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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CAMPINAS

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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SUZANO

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DRACENA/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

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TAU B AT E

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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FONE (011)30668872

GENEROS ALIMENTICIOS

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T R E M E M B E - S P - VA L E PA R A I B A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 13/8/2003 (20:57) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Seguro de Acidente do Trabalho volta a ser monopólio da Previdência Social Dispositivo que devolve ao governo a exclusividade na operação do benefício foi incluído no texto da reforma sem nenhum alarde. Medida pegou o mercado de surpresa e Fenaseg pretende sugerir uma emenda supressiva.

Uma manobra do deputado e relator do projeto da Reforma da Previdência José Pimentel (PT-CE) contemplou o governo com o monopólio do seguro de Acidente de Trabalho. O deputado incluiu na Proposta de Emenda Constitucional aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados, a PEC 40, um dispositivo sem precedente que reestatiza o seguro. A inclusão foi feita sem alarde, sem discussão. Um passamoleque. E assim, na surdina, José Pimentel, com o apoio dos 358 deputados que votaram pela aprovação da reforma, devolveu ao governo o controle exclusivo do seguro, operado pelo Regime Geral da Previdência Social. Ao remeter de volta à esfera federal o monopólio do seguro, os 358 deputados passaram por cima da Emenda Constitucional número 20, editada em 1998. A emenda criou a possibilidade de o benefício ser ope-

rado pelo setor privado. Por terra – A flexibilização do seguro permitiria que empresários e trabalhadores escolhessem a melhor alternativa de proteção para o risco de suas atividades e de seus funcionários. Num País onde a cada um milhão de trabalhadores 120 morrem devido a acidentes de trabalho, a livre concorrência poderia reduzir essa estatística alarmante, se comparada a países como os Estados Unidos, onde a proporção é de cinco mortes. Mas oss deputados jogaram por terra, em menos de 24 horas, quatro anos e meio de discussão entre o setor privado e o governo. João Elísio Ferraz de Campos, presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados Fenaseg), classificou a reestatização de um retrocesso. Segundo João Elísio, mais surpreendente do que a reestatização é a forma como ela foi feita, sem ouvir as partes envolvidas, caso da Fe-

naseg. Emenda supressiva – Por isso, a Federação pretende abrir novamente a discussão. Nos próximos dias irá sugerir uma emenda supressiva que anule o dispositivo que retira do setor privado o espaço para trabalhar com o seguro. "A proposta de estender ao setor privado o seguro foi colocada à mesa para discussão vá-

rias vezes, desde 1998, e chegou a ser apresentada ao atual ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, na época em que ele era apenas deputado", diz Osvaldo Mário Azevedo, coordenador do Grupo de Trabalho de Acidentes do Seguro de Acidentes do Trabalho na Fenaseg. Segundo Azevedo, Ricardo Berzoini, como deputado, sempre mostrou-se

Cobertura popular ganha espaço O desemprego, que atinge 20% da população na região metropolitana de São Paulo, tem favorecido o crescimento do mercado de seguros populares. O Carrefour, por exemplo, começou a oferecer um seguro popular para os clientes do cartão da rede, no ano passado. Em 12 meses, já vendeu mais de 500 mil apólices. "O principal motivo para a contratação é a preocupação com o desemprego. Como é um seguro muito barato, o preço acaba convencendo o cliente a contratar o plano", diz Eric Cohen, diretor do Cartão Carrefour. A meta da rede é chegar a um número de apólices 50% maior ao atual até dezembro. Com um custo inicial de apenas R$ 3,99, é possível contratar esse tipo de produto que

assegura a perda de emprego, duto do Carrefour, tem a gamorte ou invalidez. Alguns rantia atrelada às compras feiprodutos trazem ainda como tas no mercado. Garante no cadiferencial o sorteio de prê- so de desemprego ou perda da mios em dinheiro. renda por causa de morte ou Mas não é apenas o preço invalidez uma cobertura de até que torna esses seguros popu- R$ 1 mil do que o usuário gaslares. A facilidade de acesso tou no cartão. E até três parcetambém conlas no valor de tribui. Ao con- Carrefour, Eletropaulo e R$ 1 mil gastas trário dos se- Credicard investem em no crediário guros tradicio- seguros de baixo custo, também feito nais, que só po- com o diferencial de por meio do d e m s e r sorteios mensais de cartão. O proc o n t r a t a d o s prêmios em dinheiro duto custa 1% por meio de ao mês do valor um corretor, os seguros popu- total da fatura (se a fatura for lares são oferecidos por gran- de R$ 100 o preço será de R$ 1) des redes do varejo, empresas e só é cobrado quando o cartão de energia elétrica, de telefonia é usado. e até administradoras de car"Essa é uma maneira de contão de crédito. quistar o nosso público, oferePreocupação – O Conta- cendo produtos que mostrem Paga, como é chamado o pro- preocupação com sua situação

financeira", diz Cohen. Depois do sucesso alcançado com o Conta-Paga, o Carrefour decidiu lançar o Sorte Combinada. Trata-se de um seguro contra acidentes pessoais e morte, com custo inicial de R$ 7,96 ao mês e cobertura de R$ 5 mil. Todos os meses, os clientes concorrem ainda ao sorteio de R$ 5 mil pela loteria federal. Além disso, o produto agrega cobertura hospitalar, de R$ 50 por dia. Prêmios – A Eletropaulo também oferece aos clientes um seguro contra desemprego atrelado ao sorteio de prêmios. O seguro custa R$ 3,99 ao mês e garante a quitação de até quatro contas de energia, no caso do desemprego, e assistência alimentação de 12 vales-compra no valor de R$ 100, no caso

Captação de fundos cresce 180% Os fundos de investimento no Brasil registraram captação (depósitos menos saques) de R$ 33,59 bilhões nos primeiros sete meses do ano, o que representou um aumento de 181,10% em relação a igual período do ano passado. O resultado permitiu que a captação líquida acumulada em 12 meses fechasse pela primeira vez no azul, com saldo de R$ 15,93 bilhões. Os dados fazem parte de estudo realizado pela Thomson Invest Tracker. O melhor resultado da indústria foi registrado pelo Santander Brasil, que nos primei-

ros sete meses do ano registrou captação líquida de R$ 6,11 bilhão. Logo atrás ficou o Banco do Brasil, líder em patrimônio investido, com R$ 5,39 bilhões, e o BNP Paribas, com R$ 2,26 bilhões. Melhores – A Thomson Invest Tracker avaliou ainda os administradores que melhor souberam aproveitar a fase positiva da indústria de fundos. Calculou o crescimento real de cada administrador, usando a captação líquida acumulada, dividida pelo patrimônio líquido ao final de 2002. Os administradores foram

classificados em quatro grupos, de acordo com o tamanho do patrimônio. No grupo 1 (patrimônio administrado de até R$ 100 milhões) o melhor desempenho ficou para a Mercúrio DTVM, com crescimento de 968,73%. No grupo 2 (patrimônio de R$ 100 milhões a R$ 1 bilhão), o BRB foi o destaque (93,25%). No grupo 3 (patrimônio de R$ 1 bilhão a R$ 10 bilhões), BNP Paribas, com resultado de 60,72%. E no Grupo 4 (patrimônio acima de R$ 10 bilhões), ficou o Santander Brasil, com crescimento de 44,40%. (AG)

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de morte do segurado. Além disso, o seguro realiza quatro sorteios mensais no valor de R$ 2 mil, pela Loteria Federal. A Credicard oferece prêmios ainda mais atraentes. O Renda Premiada, cujo preço inicial é de R$ 6,48 ao mês, dá direito ao participante de concorrer a sorteios mensais no valor de R$ 10 mil, pela Loteria Federal. O produto garante cobertura de R$ 1 mil, no caso de morte, e de R$ 300, para o desemprego involuntário. O diretor de Seguros da Credicard, Rogério Rocha, atribuiu o sucesso do produto, lançado no final do ano passado e que já vendeu 150 mil apólices, principalmente à situação econômica. Por mês, a empresa vende 35 mil apólices. Adriana Gavaça

contra livre concorrência. Até hoje a emenda nº 20 não foi regulamentada. O objetivo de ter o seguro também entre o setor privado é a prevenção, sendo a Fenaseg. "Hoje, quando um trabalhador é afastado devido a um acidente de trabalho não há nenhum programa de reabilitação nem de readaptação oferecido pela Previdência", diz. O projeto da Fenaseg, que representa empresas seguradoras, prevê, segundo Azevedo, que um trabalhador acidentado do trabalho com invalidez permanente fique sob a proteção da seguradora até a idade de se aposentar. As seguradoras se responsabilizariam pelo encargo social pago ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) pelo empregado. "É como se ele fosse um empregado virtual", diz Azevedo. "Hoje o INSS tem a despesa com o benefício, mas não tem receita.". Roseli Lopes

Banco central americano mantém taxa de juros em 1% O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) manteve ontem a taxa de juros em 1% ao ano, após 13 cortes sucessivos desde 2001. Ao mesmo tempo advertiu sobre o risco de queda indesejada de preços e indicou que a taxa pode se manter por um "período considerável" em patamar baixo. A taxa de juros americana atual é a menor desde 1958. Os formuladores de política indicaram que a taxa deve ficar baixa ao repetir que as chances de um declínio indesejável da inflação excedem o risco de aumento dos preços no futuro. O Fed também afirmou que os investimentos estão sólidos, mas que o mercado de trabalho continua fraco, o que justifica os juros baixos. (Reuters)

Título de capitalização da Real sorteará casas A Real Seguros lançou o nhia faturou R$ 152 milhões RealCap Casa, um título de ca- em capitalização e a expectatipitalização em que o cliente va para este ano é um aumento paga uma parcela única de R$ de 10% sobre esse resultado. 200,00 e concorre, toda sema"A expectativa de vender 150 na, a uma casa no valor de R$ mil títulos até o finaldo ano é 75.000,00 durante um ano ou alta se considerarmos que o pode optar por receber este va- RealCap Casa, ao contrário do lor em dinheiro (já desconta- RealCap 20, que sorteou carros dos todos os impostos). Após em 2002, está no pagamento a os 12 meses, caso não seja sor- vista agora", diz Patrícia. teado, os R$ 200,00 são devolA idéia é aproveitar os partividos integralmente, embora cipantes que estão recebendo sem nenhuma correção. agora a devolução, coincidenOu seja, a pessoa que com- temente de R$ 200, do RealCap pra o RealCap Casa troca a ren- 20 por não terem sido sorteatabilidade que dos e fisgá-los c o n s e g u i r i a Objetivo e repetir o para o RealCap com a aplica- sucesso conseguido Casa, segundo ç ã o d o v a l o r com o RealCap20, que a diretora da deste título du- deu 20 carros por Real Seguros. rante um ano sorteio da Loteria Saiu co conta pela possibili- Federal, em 2002. p r o g r am a d a , dade de condo título do correr aos sorteios semanais. longo prazo, no ano passado. Os sorteios acontecem aos apelo lúdico do título de capisábados pela Loteria Federal e talização. Devolve, ao contrácada participante recebe dois rio, os mesmos duzentos. Uma números para concorrer. A sé- casa por semana, no valor de 75 rie é limitada em 500 mil títu- líquido de impostos. los, o que garante 108 chances Não é necessário ser corrende ganhar durante o ano. tista do Banco Real para com“O público comprovou o in- prar o RealCap Casa. Os clienteresse por títulos com prazos tes poderão adquirir o produto mais curtos, em função disso ou ter acesso aos resultados no decidimos manter a mesma li- s i t e d a R e a l S e g u r o s nha” afirma a diretora de capi- (ww w.rea lseg uros. com.b r), talização da seguradora, Patrí- por meio do Serviço de Atendicia Feltrin. No ano passado, a mento ao Cliente Real Seguros Real Seguros lançou o RealCap - São Paulo 3553.4700 ou nas 20, que teve toda série de 500 demais localidades 0800 702 mil títulos vendida em apenas 5000 ou pelos corretores de seum mês. Em 2002, a compa- guros.(AE/DC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 13/8/2003 (21:0) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.ESPORTE.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Argentina chora de novo Num verdadeiro passeio pela quadra, as jogadoras brasileiras de handebol venceram as argentinas por 40 a 15 e garantiram mais um ouro Rofrigo Arangua/AE

D

Aline Silva, do Brasil, é marcada por Guadalupe Roman: as jogadoras brasileiras já eram favoritas antes mesmo da decisão de ontem

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tem. Na fase classificatória, as brasileiras tinham vencido as argentinas sem dificuldades, por 34 a 18. Ontem, em quadra, as jogadoras comandadas pelo técnico Alexandre Trevisan só confirmaram o anunciado favoritismo. No final do primeiro tempo, o placar já apontava 20 a 8. Na segunda metade, o Brasil manteve o ritmo e, se não fosse a goleira argentina, teria superado os 40 gols. Na decisão do bronze, o Uruguai derrotou os Estados Unidos com um placar de 35 a 21, garantindo também um lugar no pódio.

Brasil herda medalha de ouro Arquivo/AE

O Brasil foi beneficiado mais uma vez nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo em razão de um caso de doping, também no atletismo. A Organização Pan-Americana Desportiva (Odepa), entidade máxima do continente anunciou ontem o resultado positivo para efedrina do norte-americano Mickey Grimes, campeão dos 100 metros rasos e integrante da equipe vencedora dos 4 x 100 m rasos. Medalha – Com a desclassificação do velocista norteamericano, o Brasil herdou a medalha de ouro no revezamento. Trinidad e Tobago ficou com a prata, e Cuba, com o bronze. Esta é o segundo caso de doping nos Jogos da República Dominicana. No domingo havia sido anunciada a eliminação da meio-fundista Letitia Vriesde, devido à alta quantidade de cafeína encontrada em sua urina.

Beisebol fica em quinto e garante vaga no Mundial Com o quinto lugar nos Jogos Pan-Americanos, a seleção brasileira de beisebol garantiu uma vaga para o Campeonato Mundial da modalidade, em outubro, em Cuba. Esta é a segunda vez que o Brasil se classifica para a competição, a outra foi em 1972. Na capital dominicana, o Brasil somou três vitórias e três derrotas –em Winnipeg-99, não tinha vencido nenhum jogo. No torneio de consolação, o Brasil venceu a Guatemala por 8 a 0, e o Panamá por 3 a 2, terminando em quinto lugar. No final do ano acontece o préolímpico e o time pretende correr atrás para participar da competição em Atenas.

Grimes venceu provas no dia 6, mas ontem perdeu as medalhas

Frank Gunn/AE

SÓ BEBIDAS

epois da partida dramática entre Brasil e Argentina, no handebol masculino, na segunda-feira, o time feminino brasileiro fez um verdadeiro passeio ontem na quadra, também contra a Argentina, garantindo mais uma medalha de ouro pan-americana para o Brasil. Em uma final que não lembrou em nada a emocionante decisão do masculino, as brasileiras humilharam as rivais com um placar bastante elástico, 40 a 15, e já garantiram a vaga para a Olimpíada de Atenas, em 2004. Na segunda-feira, na decisão entre os homens, a seleção só pôs fim à sina da medalha de prata com a apertada vitória de 31 a 30 sobre os rivais argentinos, após duas prorrogações. Foi o fim de uma sequência de três derrotas seguidas em finais de jogos pan-americanos. O bi pan-americano do time feminino já era previsto antes mesmo antes da decisão de on-

OURO PARA JUDÔ E KARATÊ – O judoca brasileiro Mario Sabino comemora sua vitória sobre o canadense Nicolas Gill nos 100 quilos em Santo Domingo. Ele levou a medalha de ouro. O pesado Daniel Hernandez também levou o ouro ontem na categoria acima de 100 quilos.A karateca Lucélia Ribeiro também ganhou o ouro na categoria mais de 58 quilos.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 13/8/2003 (20:52) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Embratel pretende Dólar sobe mais 0,8%, para R$ 3,029 comprar operadora Vencimento de papéis cambiais pressionou cotações da moeda americana. Bolsa subiu com Embratel. de telefonia Vésper A Embratel Participações ços e aumentar o alcance das pretende comprar a Vésper, operações. A Vésper lançou reempresa que compete com a centemente serviços de acesso Telefônica em São Paulo e com à Internet em alta velocidade, o a Telemar em outros 16 Esta- que pode garantir à Embratel dos, incluindo o Rio de Janei- acesso a mercados hoje fortero. Em nota enviada à Bolsa de mente dominados pelas conValores de São Paulo (Boves- cessionárias de telefonia fixa. Sinergia – A Vésper tem cerpa), a Embratel informou ter assinado carta de intenções pa- ca de 500 mil clientes residenra adquirir 100% do capital da ciais e pequenas empresas. A Vésper, sem assumir dívida receita em 2002 foi de R$ 388 bancária nem fazer desembol- milhões, 34% resultantes da so em dinheiro. A atual con- telefonia local. Segundo a Emtroladora da Vésper é a fabri- bratel, as sinergias na operação conjunta de tecante de equilefonia local pamentos para Embratel não vai com longa distelecomunica- assumir dívidas da tância permitiç õ e s Q u a l- Vésper, o que agradou rão que a Véscomm. os investidores e elevou per tenha lucro A notícia foi as cotações dos papéis na bolsa ontem operacional bem recebida positivo em pelo mercado financeiro. No pregão de on- 2004. No início do mês, o ministro tem da bolsa paulista, as ações da companhia figuraram entre das Comunicações, Miro Teias maiores altas. Os papéis pre- xeira, chegou a afirmar que a ferenciais (sem direito a voto) Qualcomm financiaria o comda empresa fecharam com va- prador da Vésper com US$ 40 lorização de 3,81%, enquanto milhões, mas esse dado não foi as ações ordinárias (com direi- confirmado no comunicado to a voto) subiram 3,34%. da Embratel. As dificuldades Agradou os investidores o fato que a WorldCom, controladode a operação não envolver pa- ra da Embratel enfrenta nos gamento em dinheiro e repasse EUA, levaram o ministro a alertar que o governo brasileide dívidas. Mais negócios — De acordo ro faria um acompanhamento com a nota, a aquisição vai da eventual aquisição da Vésagregar à Embratel mais servi- per pela Embratel. (Reuters)

O mercado financeiro brasileiro teve ontem mais um dia de relativa tranqüilidade, mas a cautela dos investidores manteve as cotações do dólar acima de R$ 3. Com o cenário político mais estável do que na semana passada, o mercado agora opera na expectativa em relação à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – que na próxima quarta-feira decide a trajetória dos juros básicos da economia. A manutenção dos juros em 1% nos Estados Unidos favoreceu as apostas em queda no Brasil. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,026 para compra e a R$ 3,029 para venda, com valorização de 0,80% em relação ao fechamento de segunda-feira. Em São Paulo, o dólar paralelo fechou valendo R$ 2,94 para compra e R$ 3,02 para venda, com alta de 0,67%. Fatores técnicos determinam a trajetória de alta do dólar no segmento comercial. O mais influente deles é o vencimento de US$ 1,3 bilhão em papéis cambiais na próxima quinta-feira. Os contratos serão ajustados pela Ptax (média de cotações), que é determinada pelas oscilações do dólar no mercado. Isso significa que os investidores e as tesourarias de bancos podem operar para pressionar a Ptax, garantindo mais ganhos no vencimento

dos contratos do BC. Por isso, o fato de empresas brasileiras continuarem captando recursos no mercado internacional de capitais perde peso. Ontem, por exemplo, o Bradesco anunciou a captação de US$ 400 milhões . Risco – A exemplo do que aconteceu na segunda-feira, os indicadores de risco brasileiros tiveram oscilações apenas discretas ontem. A taxa de risco subia 0,63% às 18 horas, para 800 pontos-base, segundo a

Enfoque Sistemas. Os Cbonds, principais títulos da dívida externa do País, operavam no horário com queda de 0,29%, negociados a 86,75% do valor de face, também de acordo com a Enfoque. Embratel ajuda bolsa – O bom desempenho das ações da Embratel Participações ajudou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar em alta pelo quarto pregão consecutivo. A bolsa paulista subiu ontem 0,31%. O Ibovespa fi-

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cou em 13.602 pontos e o giro somou R$ 573 milhões, volume superior ao da véspera. Com o resultado de ontem, a Bovespa agora acumula altas de 0,2% no mês e de 20,7% desde o início do ano. As ações da Embratel, que figuraram entre as mais negociadas, subiram por causa da intenção de compra da operadora de telefonia Vésper (veja reportagem nesta página). A maior alta do Ibovespa ontem foi Companhia Siderúrgica de Tubarão PN (5,9%) e a maior baixa, Copel PNB (5,2%). Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 13/8/2003 (21:20) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Uma pausa para o riso nas empresas ONG Doutores da Alegria oferece suas apresentações dentro das empresas. Funcionários com veia cômica recebem certificado Riso 9000 no final. Se o seu funcionário anda meio desanimado, faça-o rir. Como? É só chamar os médicos do riso, os Doutores da Alegria. O trabalho dos "médicos" dentro dos hospitais ficou tão conhecido que eles têm sido requisitados frequentemente para dar palestras dentro de empresas, bancos e grandes lojas de varejo. O trabalho corporativo dos palhaços já existe há cinco anos. Mas no começo se limitava às empresas do ramo da saúde, grupos de médicos, enfermeiros, entre outros que se interessavam pelo trabalho da trupe. Com a constante preocupação das empresas pelo bem-estar de seus funcionários, o negócio foi crescendo. Hoje, a ONG tem no currículo apresentações para os trabalhadores de chão de fábrica e para os diretores-executivos de grandes empresas. Até em Buenos Aires eles já se apresentaram. A temática é sempre a mesma: a alegria. "Às vezes a gente muda a linguagem, para se adequar ao público, mas não

falamos nada além daquilo de que entendemos", explica o palhaço Angelo Brandini, que está no grupo desde quando o projeto foi criado, em 1991. É ele quem organiza e agenda as palestras dos doutores. No começo, as pessoas só queriam ouvir sobre o trabalho do grupo nos hospitais. "Não sabemos dar uma palestra padrão, com tópicos e explicações. Então criamos uma palestra interativa, cheia de palhaçadas para esse público". Olhar infantil – Os conceitos trabalhados nas empresas são os mesmos utilizados dentro dos hospitais. O principal deles, explica Angelo, é a transformação do mundo pelo olhar. "Para uma criança, nem tudo é exatamente o que se vê, mas tudo pode ser o que ela quer que seja. Um grampeador vira um carrinho e por aí vai. O palhaço também precisa ter esse olhar, não pode se conformar apenas com a função do objeto", explica. Outra missão do palhaço é a de ver os obstáculos como ob-

jetos de trabalho. "Quanto mais obstáculos melhor, porque o palhaço trabalha com o erro. Aliás, ele é o erro". Rir do próprio erro dentro de um ambiente sério de uma empresa é tão importante quanto sorrir dentro de um hospital, onde a dor e a tristeza são senhoras. A mensagem dos palhaços é universal, segundo Angelo. "Não estamos contando nenhuma novidade para ninguém, estamos apenas provocando as pessoas para que elas despertem o lado criança que têm", sintetiza o "doutor". Palhaço profissional – O grupo foi pioneiro no Brasil. Hoje já existem 215 grupos semelhantes por todo o País. Os Doutores da Alegria atuam em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. São 36 palhaços, todos formados em artes cênicas (em universidades) e com especialização específica para atuar como palhaço. "Aqui não tem essa de atuar só porque é engraçadinho. Trabalhamos como profissionais e investimos nessa arte", explica Angelo.

O trabalho profissional só é possível graças ao patrocínio de duas grandes empresas. A ONG capta recursos por meio da Lei Rouanet. Além disso, desde que começaram a fazer as palestras, a receita cresceu. O trabalho nos hospitais, em-

Embratel anuncia compra da Vésper Demorou quase dois anos, mas finalmente a Qualcomm encontrou um comprador para a Vésper: a Embratel. As duas operadoras anunciaram a assinatura de uma carta de intenções. A Embratel informou que terá 100% da Vésper - que atua em 17 Estados, concorrendo com a Telefônica e a Telemar - sem assumir a dívida bancária da empresa-espelho e sem qualquer desembolso. A única despesa será o alu-

guel das torres usadas pela Vésper, que serão transferidas à Qualcomm. Para o presidente da Embratel, Jorge Rodriguez, o principal atrativo na compra da Vésper é a capacidade que a empresa tem de mais do que dobrar o número de usuários sem investimentos adicionais. Perdas e ganhos - Por ter entregue de graça a Vésper, pode parecer que a Qualcomm saiu perdendo. Não é o que acredita o analista Fábio Zaffalon, do

Yankee Group. "A Qualcomm trocou uma despesa por uma receita." Ele referiu-se ao fato de a Vésper ser deficitária. O presidente da operadora, Luiz Kaufmann, já chegou a dizer que a operação depende de aportes mensais de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões da controladora. Com a venda da Vésper, a Qualcomm passa a ter a receber aluguel pelas torres. A Embratel também é beneficiada. "O acordo tira a de-

preciação desses ativos do balanço da operadora", destacou o diretor da BearingPoint, Carlos Eduardo Rocha. A gerente de Relações com Investidores da Embratel, Silvia Pereira, afirmou que a geração de caixa da Vésper será negativa este ano. Ela espera que a situação seja revertida já no primeiro trimestre de 2004. O acordo não inclui as licenças de telefonia móvel da empresa-espelho. (AE)

Kraft Foods inaugura fábrica de US$ 120 mi em Curitiba A Kraft Foods do Brasil inaugura amanhã o maior complexo alimentício da América Latina. Resultado de investimentos de US$ 120 milhões, a unidade estará em funcionamento na Cidade Industrial de Curitiba, onde a Philip Morris que, como a Kraft, pertence ao Altria Group, tinha sua produção de cigarros para exportação desde 1973. A festa de inauguração, que terá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como convidado, marca o fim da transferência das atividades de São Paulo para a capital paranaense. Mercado - Segunda maior indústria de alimentos do mundo, com 200 fábricas e produtos comercializados em 150 países, a Kraft Foods é dona do chocolate Lacta, que completa 90 anos, com toda a linha ganhando nova embalagem, além de algumas novidades. A inauguração da mais moderna fábrica de chocolate do País acirra ainda mais a disputa com a Nestlé, que está há 18 meses tentando vencer a guerra no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a compra da Garoto. Mas não é só de chocolate que vive a fábrica curitibana. Dali saem também os sucos em pó Tang, Clight e Fresh, além de produtos como o creme de queijo Philadelphia. Em Curitiba, estão 3 das 11 fábricas que a empresa tem no Brasil e que resultaram num faturamento de R$ 2,3 bilhões no ano passado. As unidades paranaenses empregam 3,5 mil dos 10 mil funcionários. Pertencem à Kraft Foods marcas como Trakinas, Maguary, Royal e Iracema. A transferência de São Paulo para Curitiba aconteceu de forma gradativa. (AE)

bora profissional, não é remunerado. Com as palestras corporativas, os doutores conseguiram ampliar o trabalho e investir na equipe. Como eles não são prestadores de serviços, as empresas fazem doações para a ONG, com valores

determinados pelo grupo. Riso 9000 – Ao final das palestras, os palhaços fazem um check-up nos funcionários. Aqueles identificados com a veia cômica saudável recebem o certificado "Riso 9000". Débora Rubin

Encontro Paulista de Ouvidores em Santo André Começa amanhã, no município de Santo André, no ABC paulista, o Segundo Encontro Paulista de Ouvidores/Ombudsman. O objetivo do evento é discutir o papel da ouvidoria e sua importância num momento em que governo, empresas e sociedade em geral estão discutindo a importância da cidadania e do comportamento ético como elementos fundamentais para o desenvolvimento do País. Os debates e encontros entre os ombundsmen brasileiros, avalia-se que já passam de 500 em todo o território nacional, serão realizados no Teatro Municipal do município do ABC paulista. Devem participar empresários, executivos e funcionários públicos. Estarão presentes no evento o presidente da Federação das Associações Comerciais do estado de São Paulo, Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, Guilherme Afif Domingos, o ministro Waldir Pires, controlador-geral da União e Edson Luiz Vismona, presidente nacional da Associação Brasileira de Ouvidores (ABO), entre outros. Edison Pinzan, presidente da ABO São Paulo, explica que o ouvidor atua como um facilitador das necessidades dos clientes junto às empresas privadas. Nos órgãos públicos, ele encaminha críticas e sugestões para agilizar a prestação de serviços em geral. Segundo Pinzan, o setor pú-

blico é o que tem o maior número de ouvidores atuando. O presidente da ABO explica que, na iniciativa privada, a atuação ainda é restrita e muitas pessoas confundem serviço de atendimento ao cliente com ouvidoria. Outro entrave para a adoção do ouvidor nas empresas é o receio das críticas. Áreas de atuação – De acordo com Pinzan, os estados brasileiros onde há um número mais significativo de ombudsmen atuando são São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Brasília, Pernambuco, Pará, Bahia e Paraná. Na tentativa de esclarecer as funções exercidas por um ouvidor, os organizadores do evento decidiram que o encontro será aberto ao público em geral . Assim será possível ter acesso a informações sobre as tarefas desempenhadas e o alcance da atuação desses profissionais tanto em empresas públicas quanto privadas. Promoção – De acordo com Pinzan, o evento também terá a função de esclarecer o público sobre os falsos ouvidores. Segundo ele, algumas empresas anunciam que contam com um ouvidor apenas para se promover, sem, na verdade, possuir estrutura para ter um profissional que encaminhe as reivindicações de seus clientes. Para Pinzan, a prática prejudica a imagem dos ouvidores que atuam em todo o País, causando desconfiança nos clientes. Paula Cunha

Especialistas em ouvir queixas Saul Gelman, o ouvidor da cidade de Santo André, no ABC Paulista, acredita que a adoção da ouvidoria tanto em empresas quanto em órgãos públicos não é uma solução mágica para todos os problemas. Para ele, as ações de entendimento entre partes conflitantes são sempre positivas. Gelman explica que o poder da ouvidoria, no seu caso, está intrinsicamente ligado ao poder do Prefeito, que tem que acreditar que ela é importante. O ouvidor tem como função ouvir as reclamações a respeito dos 500 serviços oferecidos pela prefeitura de Santo André, encaminhando tudo para os respectivos órgãos. A meta é a de não deixar nenhuma queixa sem retorno na cidade. Todos têm voz – O lema é a principal base de atuação da

ouvidoria da Autoban, empresa que administra as rodovias Anhangüera e Bandeirantes. Queixas - A ouvidora da empresa, Regina Barros, explica que recebe desde reclamações simples, como a devolução do troco errado nos guichês de pedágio, até a falta de atendimento de emergência e obras mal sinalizadas. Neste último caso, a equipe responsável pelo tráfego se encarrega de convocar os responsáveis e corrigir o erro. "Quanto ao troco, já chegamos a devolver diferenças de apenas R$ 0,05", explica. A ouvidoria da Autoban, diz ela, está ajudando a melhorar os diferentes serviços oferecidos à população pelo fato de detectar as falhas cometidas com maior rapidez, orientando os funcionários em casos de erros no atendimento. (PC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 13/8/2003 (21:2) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 11

Tributo mais cobiçado não será repartido Relator comenta criação do "IR negativo"

Virgílio Guimarães: "Mais da metade da contribuição já é destinada as Estados e municípios".

do parlamentar, anteontem, de que apoiava a idéia da divisão da arrecadação do imposto do cheque com os Estados, Palocci deixou claro que a reivindicação não será atendida. O vice-líder do PT na Câmara, deputado Jorge Bittar (RJ), reiterou que, no atual momento, o governo não pode aceitar repassar mais recursos da CPMF para os Estados, principalmente pela necessidade de cumprir suas metas fiscais. Afirmou, no entanto, que isso pode ser discutido em um momento econômico mais favo-

rável, e não agora. "Nada impede que no futuro, daqui a um ano, dois, nós possamos avançar na reforma tributária promovendo a repartição da CPMF bem como de outros tributos", disse Bittar. Ele destacou, ainda, que o governo irá se empenhar para tentar aprovar a renovação da contribuição até o final de setembro para que não haja interrupção na arrecadação por causa do princípio da noventena (necessidade de aprovação 90 dias antes da entrada em vigor). (Agências)

Governo corre risco de perder batalha na questão da CPMF E

m contraste com a reforma da previdência, o governo Lula não está em posição privilegiada para aprovar a reforma tributária. A atual administração deve enfrentar as mesmas dificuldades encontradas pelo governo FHC neste tema. Em outras palavras, interesses de arrecadação entre o governo federal e estadual, interesses conflitantes entre os diversos Estados e interesses distributivos no setor privado dificultam a aprovação da reforma tributária, independentemente da orientação política do partido que está no poder. Por esta razão, há algum tempo a Tendências vem alertando para a possibilidade de o governo encaminhar um “plano B”. Caso a reforma tributária enfrente crescentes dificuldades, o governo tentaria aprovar a CPMF e a DRU separadamente neste ano, enquanto a votação do restante da reforma ficaria para 2004. Seria também uma forma de refletir melhor sobre o conteúdo do projeto,

Mesmo quem não declara Imposto de Renda vai ter restituição", disse o parlamentar, sem detalhar como isso seria feito. A instituição da noventena para as contribuições também foi destacada pelo relator como um instrumento importante de proteção ao contribuinte. "A grande preocupação é ajustar o sistema tributário sem elevar a carga de impostos, e que todos saiam ganhando".

Lula dá continuidade à política adotada por FHC, diz governadora

TENDÊNCIAS CONSULTORIA INTEGRADA

Mailson da Nóbrega,

Em entrevista à rádio CBN, ontem, o deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG) garantiu que, ao contrário do que vem sendo divulgado, o contribuinte será beneficiado com a proposta de reforma tributária. Uma conquista fundamental, segundo Guimarães, é a criação do Imposto de Renda negativo, que garantirá restituição mesmo para quem não declara. "O IR vai ser uma espécie de Robin Hood.

que tem recebido críticas dos especialistas, inclusive nós da Tendências. O pleito dos governadores e o movimento municipalista, no entanto, ameaçam até mesmo este cenário de “plano B”. A demanda por novos recursos é tamanha que o governo dificilmente terá condições de aprovar a CPMF sem compartilhar seus recursos. Vale destacar que a pressão por parte dos Estados e municípios é alimentada especialmente por três fatores: (1) os governadores exercem grande influência sobre os partidos de centro e de direita no Congresso, como PFL, PSDB, e PMDB, (2) o movimento municipalista encontra maior ressonância no Congresso atualmente, dado que parcela significativa dos deputados federais pretende concorrer ao cargo de prefeito em 2004, e (3) as finanças municipais estão mais apertadas neste ano, em conseqüência da queda de recursos do Fundo de Participação Municipal (FPM) em relação a 2002. Caso o governo seja de fa-

to derrotado em plenário, isso transformaria a CPMF em tributo da Federação, tornando impossível a redução de sua atual alíquota de 0,38%. A medida teria efeitos desastrosos de curto, médio e longo prazos para o Brasil. No curto prazo, a dificuldade seria cumprir metas e investir o mínimo em áreas de exclusiva competência da União, dado que o Tesouro não tem margem de manobra para reduzir despesas equivalentes às perdas na arrecadação da CPMF. No médio prazo, seria mantida uma grave cunha fiscal sobre a intermediação financeira, gerando danosos custos de transação. No longo prazo, a probabilidade seria alta de elevação da alíquota para resolver problemas da União, dos Estados ou dos municípios. Estaria selada a sorte do País, com restrições insuperáveis ao seu crescimento. Mailson da Nóbrega, sócio-diretor e Christopher Garman, analista de macroeconomia da Tendências Consultoria Integrada

A governadora do Rio Grande do Norte Wilma de Faria (PSB), criticou a decisão do governo federal de não autorizar a partilha dos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) com os Estados. Por intermédio de sua assessoria, Wilma disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está continuando a "política de arrocho aos Estados e municípios que o expresidente Fernando Henrique começou". Representante da região Nordeste no grupo de governadores que discutiu as reformas com o governo, Wilma Faria disse que a partilha da CPMF, que é a principal reivindicação dos governadores, terá que ser discutida, agora, diretamente com o Congres-

so. "As pessoas estão nas cidades pressionando por justiça social e a reforma tributária deveria ter priorizado esta questão", afirmou a governadora, que reconhece a "pequena vitória" dos governadores ao obterem do presidente Lula a promessa de 25% dos recursos da contribuição sobre os combustíveis, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Empresariado - Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse que a reforma tributária não deve ser elaborada "apenas sob a ótica da repartição dos recursos públicos, mas como um dos instrumentos para levar a economia brasileira a crescer". Segundo ele, o aumento da carga tributária nos últimos 10

MOTO-BOYS

anos coincide com os períodos de menores taxas de crescimento da economia. Medidas - Para Monteiro Neto, para que a reforma seja mais funcional para a economia, é preciso uma série de medidas, como desonerar o setor produtivo, ou seja, retirar os tributos sobre bens de capital ou os chamados ativos fixos das empresas. Outra medida citada por ele seria a desoneração definitiva das exportações, inclusive com mecanismos para que os Estados possam compensar a perda de receita. O presidente da CNI disse também que a reforma tributária não deve colocar em risco o equilíbrio fiscal do governo. "Por outro lado, deve levar em conta, também, que a sociedade não suporta mais aumento de carga tributária." (AE)

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Um dia após ter sinalizado que poderia apoiar a idéia da repartição das receitas da CPMF com Estados e municípios, o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), recuou ao afirmar, ontem, que que descarta a divisão formal da arrecadação da contribuição. A afirmação foi feita logo após a reunião com o Ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "A transferência (da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira para Estados e municípios) pode ser feita através de partilha ou através de transferência. Essa transferência já é feita. Uma partilha formal, por outro método, neste momento, pode não ser o mais adequado", afirmou Guimarães. Destinação - Pelas regras em vigor, do total de recursos arrecadados pela CPMF (cerca de R$ 20 bilhões por ano), com alíquota de 0,38%, as receitas equivalentes a 0,2% devem ser destinadas à saúde e, portanto, com aplicação nos Estados e municípios. "Mais da metade da contribuição já é destinada aos Estados e municípios", ressaltou Virgílio. Ele também afirmou que deve apresentar o seu relatório à comissão especial da Câmara na próxima segundafeira. Discurso - Além do relator, seis outros parlamentares petistas da comissão especial da Câmara participaram do encontro com o Ministro da Fazenda. A reunião foi pedida pelo Partido dos Trabalhadores para, segundo Virgílio, "afinar o discurso" em torno do tema. Logo depois das declarações

Antônio Cruz / ABr

O relator da reforma tributária, Virgílio Guimarães, descartou ontem a possibilidade de dividir as receitas da CPMF com os Estados e Municípios


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 13/8/2003 (21:43) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 9

B A T E - P A P O

Brasil confunde desnutrição com fome

Yan Lima/Digna Imagem

O médico Fernando Nóbrega defende que a fome no País é menor do que se apregoa Desnutrição e obesidade são distúrbios alimentares. O primeiro já foi motivo de muitos estudos. Está controlado na maior parte dos países. No Brasil, segundo o médico nutricionista Fernando José de Nóbrega, a desnutrição ainda existe e é confundida com a fome. "Há fome em poucos lugares no País. O que existe é a desnutrição. As pessoas se alimentam de forma inadequada", afirma. E o problema, diz ele, na maioria das regiões, não está na falta de comida, mas no manuseio dos alimentos. Eles não são lavados, joga-se fora partes que têm nutrientes. O segundo, a obesidade, está surpreendendo estudiosos. Ricos e pobres estão ficando cada vez mais obesos. E no Brasil outra surpresa: mães obesas têm filhos desnutridos. Veja a entrevista de Nóbrega ao Diário do Comércio sobre o assunto.

"

Aqui acontece um fenômeno: as mães são obesas e os filhos desnutridos x

Existe fome no Brasil? Existe, mas muito menos do que as pessoas apregoam. Fome no Brasil é uma coisa pontual. Existem pouquíssimos lugares onde as pessoas, realmente, passam fome. O que ainda existe é desnutrição. E as pessoas confundem isso. A fome é quando o sujeito não tem dinheiro para comprar nada, não tem acesso a nenhum tipo de alimentação. E aqui é raro isso acontecer. As pessoas ajudam, doam comida. O que vejo e me surpreende – até recortei uma foto que falava de campanhas para combater a fome e tinha uma obesa como personagem – é a forma que a comida é administrada e dada às crianças. Geralmente, nessas famílias carentes, que se enquadram na categoria ‘passar fome’, as mães são gordas. Agora, analisa bem: em alguns países africanos, nos campos de concentração da Segunda Guerra não se via gente obesa. Isso é fome. Mas a desnutrição que existe é a forma mais grave?

"

Não. Não é mais aquela que existia há alguns anos. O que existe hoje é uma desnutrição leve, moderada. É bem mais simples. Não leva à morte. O que volto a dizer é que esse quadro vem mudando com os anos e, agora, a obesidade está ’substituindo’ a desnutrição. A obesidade é um fato que acontece no mundo inteiro, nos países desenvolvidos e nos emergentes. E nos em desenvolvimento tem uma característica curiosa. A família de baixa renda é formada por desnutridos e obesos. E o que está causando essa mudança no cenário da saúde? São muitos os fatores que levam à obesidade. No Brasil, o problema está muito relacionado ao vínculo da mãe com o filho. O relacionamento ainda é ruim. Então, temos aquele fenômeno que eu já mencionei: mães gordas com bebês desnutridos. Diagnosticamos isso depois de um estudo feito em 1990, na Escola Paulista de Medicina, com 3 mil crianças

que passavam pelo ambulatório. Desse quadro, pelo menos a metade estava desnutrida. A partir daí, estudamos as condições das mães dos desnutridos. E aí descobrimos uma coisa chocante: apenas 13% eram desnutridas, 50% eram eutróficas (peso adequado com a altura), 30% obesas e o restante formado por mulheres que tinham sobrepeso. É verdade que quanto maior o número de filhos, mais chance as crianças têm de serem desnutridas e as mães de serem obesas? É sim. Uma explicação para isso é que o nosso corpo é burro. Para a mulher engravidar, ela tem de ganhar peso, porque esse tecido gorduroso vai ser mobilizado na lactação para formar o leite. É isso que garante a perpetuação da espécie. Funciona assim: quando a mãe engravida pela primeira vez, ela engorda. OK? Se ela não amamentar o filho, não mobiliza a gordura. Ela fica ali, acumulada. Quando essa mulher engravida novamente, tem novo ganho de gordura, porque o organismo não sabe que ela já ganhou peso, ou seja, a mulher

Secretaria da Saúde, que o governo acabou com ele. Acho que é porque estava funcionando bem (risos). Agora, na comunidade de Paraisópolis, pude retomar esse trabalho que considero muito importante para o País. O conhecimento gerado lá ajudará programas como o Fome Zero, do governo federal. Funciona da seguinte forma: a gente chama as mães para preparar a comida dos filhos na cozinha do nosso centro. Uma equipe formada por nutricionistas, psicólogos e pedagogos observa o modo como elas cozinham. A partir daí, inicia-se um processo de reeducação. Já nas primeiras ’aulas’, notamos que as mães não lavavam os alimentos, não cortavam as cascas finas e jogavam fora muitas coisas que podiam ser aproveitadas. Como é a passagem da má alimentação para um quadro de desnutrição? Alimentos mal lavados podem causar uma infecção leve na criança. Isso em ricos, milionários, pobres causa perda de peso. Resolvido o problema, ela recupera a perda.

causa da questão do vínculo. E digo que a mulher não é ré nesse processo, ela é vítima. A maioria não teve uma boa relação com os pais, vêem de famílias carentes, não receberam carinho dos pais e, portanto, não sabem dar carinho aos filhos. Lembro aqui que mães ricas também podem ter um péssimo relacionamento com os filhos. É possível estimular o vínculo entre mãe e filho? Sim, é. No programa de Paraisópolis, por exemplo, a gente faz a mãe gestante cantar para o filho ainda na barriga, fazer massagens. Elas recebem a ajuda de psicólogos, pedagogos para desenvolver isso. Nossa intenção com esse trabalho foi melhorar o aleitamento materno. O retorno foi

fantástico. Estamos há três anos em Paraisópolis e os índices de aleitamento subiram muito depois do programa. No último levantamento que nós fizemos, identificamos que 63% das mães amamentavam até os quatro meses, aleitamento exclusivo, sem água ou chá. Isso é quatro vezes superior ao número do Brasil. E o problema da obesidade em Paraisópolis? Conseguimos bons resultados em Paraisópolis. Sei que estamos numa situação privilegiada, pois trabalhamos numa comunidade fechada. Então, ensinamos as crianças como reeducamos as mães. Os adolescentes, por exemplo, aprendem a cozinhar. E isso sem ser assistencialista. Estamos ensinando a pescar.

Newton Santos/Digna Imagem

Cláudia Marques

"

No Brasil, a obesidade e a desnutrição estão relacionadas à falta de vínculo ’mãe e filho’

x

vai ficando cada vez mais obesa. E as crianças, por não terem sido amamentadas, têm mais chances de serem desnutridas. Mas dá para quebrar esse ciclo em algum momento? Dá sim. É preciso ensinar como as pessoas devem preparar suas refeições. Voltamos ao problema da fome. No Brasil, não faltam alimentos, eles são mal aproveitados. Vou citar um exemplo: comecei um trabalho, uma cozinha experimental, num departamento da

"

Acontece que essas crianças, que moram em condições ruins, podem não ganhar o peso perdido. Na hora de recuperar, contraem uma nova infecção. Isso até chegar num quadro de desnutrição. Quando ele vira um desnutrido, qualquer infecçãozinha é um terror, difícil de tratar. Dá para perceber quando uma criança está ficando desnutrida? É possível, mas muitas mães não percebem, justamente por

O MÉDICO DO "PEZINHO" – O médico nutricionista Fernando José de Nóbrega iniciou na carreira fazendo grandes pesquisas. Baseado na tese de doutorado dele, foi instituído no Brasil o "teste do pezinho", que retira algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê para diagnosticar precocemente doenças responsáveis por retardo mental. Atualmente, ele trabalha no hospital Albert Einstein em duas atividades. Como voluntário, coordena o programa "Einstein de nutrição", na comunidade de Paraisópolis" – favela que tem cerca de 75 mil habitantes em São Paulo. O projeto atende gestantes, crianças e adolescentes. No hospital, o doutor Nóbrega chefia o departamento de pesquisas em nutrição humana do Instituto de Ensino e Pesquisa do Einstein. Ele também é diretor do International Society of Pediatric Nutrition.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Justiça penhora 1% do faturamento do Banerj para o INSS

Empresas voltam a pagar o salário-maternidade O pagamento do benefício será descontado mensalmente do valor a recolher de INSS pelo empregador A partir de 1º de setembro, o pagamento do salário-maternidade voltará a ser de responsabilidade das empresas. Isso significa que as gestantes não precisarão mais se deslocar até o posto do Instituto Nacional de Seguridade Social, INSS, para requerer o pagamento de seus salários no período de 120 dias relativo à licença-maternidade, um direito previsto por lei, desde 1991. Com a publicação da Lei nº 10.710, no Diário Oficial da União, de 06 de agosto de 2003, as empresas passarão a pagar o benefício diretamente às seguradas, obtendo o ressarcimento do valor no recolhimento mensal das contribuições previdenciárias sobre

a folha de pagamento. cial, pois traduzirá em maior Novidades - O INSS paga, conforto às trabalhadoras integralmente, os salários cu- seguradas. Até o advento da jos valores tenham o limite Lei 9.876/1999, o salário-mamáximo de R$ 12.847,19, teto ternidade devido às seguestipulado com base nos salá- radas era pago diretamente rios dos ministros do Supre- pela empresa, que se ressarcia mo Tribunal do respectivo Federal (STF). A volta da sistemática valor quando E s s e l i m i t e anterior indica que o INSS d o r e c o l h itambém é uma possui mecanismos mento das novidade tra- suficientes para controle e c on tr ib ui çõ es z i d a n a L e i fiscalização do por ela devida pagamento, diz advogada 10.710. Antes, à Previdência esse valor máSocial. ximo não existia. Alteração - Sob a justificatiPara a responsável pela va de que era necessário auÁrea Previdenciária do escri- mentar o controle dos valores tório Martinelli Advocacia pagos a esse título, bem como Empresarial, Viviane de An- para coibir fraudes, o órgão drade Dias da Costa, a mu- alterou a sistemática do pagadança na forma de pagamen- mento do benefício, que pasto é dotada de forte apelo so- sou a ser realizado direta-

O banco Banerj (braço do conglomerado financeiro Itaú) será obrigado a depositar em juízo 1% de seu faturamento mensal, até quitar parte da dívida que tem com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), calculada em R$ 83,16 milhões. A sentença foi assinada pelo juiz Edward Carlyle Silva, da 1ª Vara Federal de Execuções Fiscais do Rio, em 8 de agosto. Com a decisão, o banco deverá pagar por mês cerca de R$ 2,5 milhões. Falta de repasse - Ao todo, a dívida do Banerj com a Previdência chega a R$ 86,24 milhões. Os R$ 83,16 milhões são relativos ao período compreendido entre novembro de 1996 e maio de 1997, quando o banco deixou de recolher a cota patronal previdenciária. Ou seja, não repassou ao INSS valor equivalente a 20% do total de sua folha de pagamentos. O INSS indicou uma equipe de auditores especializados para monitorar os ganhos do Banerj e o depósito mensal em juízo. "A decisão resulta de uma mudança no paradigma de co-

brança", explica o procuradorgeral do INSS, João Aragonés. De acordo com ele, a busca de resultados efetivos levou a procuradoria a pedir a penhora da receita bruta do Banerj. A adoção da nova estratégia passa por um estudo detalhado dos resultados dos devedores. Com a chamada análise de lucratividade, o governo cobra parte do faturamento apenas de empresas com bom resultado operacional. "Estamos convencidos de que a recuperação de créditos depende, em boa parte, de como a cobrança é conduzida", observa Aragonés. O despacho do juiz Carlyle Silva atendeu a um pedido do procurador do INSS Fernando Lino Vieira. O magistrado levou em conta os cálculos feitos pelos técnicos da Previdência Social. Considerou procedente a argumentação de que, frente à expressiva rentabilidade do sistema financeiro contabilizada nos últimos anos, a penhora da renda não compromete a atividade da instituição devedora. (AgPrev)

REGULARIZAÇÕES

Prazo para entrega do imposto rural vai até final de setembro

mente pelo INSS. Segundo a advogada, o restabelecimento da sistemática anterior indica que o INSS possui hoje mecanismos suficientes para controle e fiscalização permanentes do pagamento deste benefício, sobretudo pela obrigatoriedade do preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social (GFIP). Essa guia, explica Viviane, "dá ao INSS elementos que facilitam a fiscalização e, por conseqüência, inibe as fraudes". A Previdência pagou, em 2002, quase um milhão de salários-maternidade, num total de R$ 327,94 milhões. Desse total, 361.030 pedidos foram para trabalhadoras de empresas que representaram, com R$ 199,63 milhões do total de benefícos benefícios. Os demais salários-maternidade foram pagos para autônomas, empregadas domésticas e asseguradas especiais, como as trabalhadoras rurais. Diva Borges

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Termina dia 30 de setembro o prazo para a entrega da Declaração do Imposto Territorial Rural, ITR. A declaração pode ser enviada pela internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou por meio de disquetes, que devem ser entregues nas agências do Banco do Brasil. O atraso na entrega implica no pagamento de multa de 1% ao mês, sobre o imposto devido. O pagamento do imposto federal rural pode ser parcelado em até quatro vezes. Cada cota não pode ser inferior a R$ 50,00. As propriedades de até 30 hectares estão isentas do pagamento do imposto. (AE)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Moinho Paulista Ltda. - Requerida: JV Transporte e Com. de Alimentos Ltda. - Travessa Marcolina, 05 - 37ª Vara Cível Requerente: Companhia Paulista de Com. Marítimo - Requerida: Indústrias Reunidas São Jorge S/A - Av. Paulista, 1499 - 15º andar - 20ª Vara Cível Requerente: Jayme Storto Requerida: José Salvino Silva Calçados-ME Rua Henrique Muzzio, 211 - 23ª Vara Cível Requerente: Sanval Com. e Indústria Ltda. - Requerido: SMC Pharma Nova Com. de Prods. Químicos Ltda. - Av. General

Valdomiro de Lima, 647 - 40ª Vara Cível Requerente: Pneuceasa Com. de Pneus Ltda. Requerido: PBOL Misura Ind. Metalúrgica Ltda. - Rua Jair Afonso Inácio, 820 - 27ª Vara Cível Requerente: KRJ Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Vimar Eletrificações e Engenharia Ltda. - Pça. Coronel Gordiano Pereira, 9-A - 05ª Vara Cível Requerente: VTS Engenharia Planejamento Repres. Import. Comércio Ltda. - Requerida: Fenci Construções Ltda. Rua Dr. Costa Júnior, 356 - 35ª Vara Cível Requerente: Pro Metal Indus-

trial Ltda. - Requerida: Hipódromo Móveis e Utilidades Domésticas Ltda. - Av. Imperatriz Leopoldina, 60/86 - 02ª Vara Cível Requerente: Draçoflandres Beneficiamento e Com. de Aços Ltda. - Requerida: Repinte Ind. e Com. de Tintas Ltda. - Rua Antonio do Campo, 883 - 34ª Vara Cível Requerente: Genial Print Técnica em Artes Gráficas Ltda. - Requerido: Molinari e Carvalho Com. e Representação Ltda. - Rua Cristovão Pereira, 1768 - 36ª Vara Cível Requerente: Aços Groth Ltda. - Requerido: Casoy e Filhos Ltda. - Rua

Carnot, 570 - 33ª Vara Cível Requerente: Aços Groth Ltda. - Requerida: Comercial Truccolo e Serviços Ltda.-ME - Av. José César de Oliveira, 181 conj. 708 - 15ª Vara Cível Requerente: Boquirivu Transpor tes Ltda. Requerida: Construtora BS de Marília Ltda. - Av. Eng. Antonio Eiras Garcia, 1328 - 24ª Vara Cível Requerente: Bendoraytes, Aizenman e Cia. Auditores Independentes - Requerido: Technososson Brasil Ltda. - Av. Guido Caloi, 1000 4º andar 11ª Vara Cível Requerente: EMS S/A -

Requerida: Drogaria Cordial Ltda. - Rua Giovani Santi, 2 - 10ª Vara Cível Requerente: Donnelley Cochrane Gráfica Editora do Brasil Ltda. Requerida: Editora e Distr. de Livros Geração Saúde Ltda. - Rua Francisco Leitão, 469 Sala 307 - 19ª Vara Cível Requerente: Francisco Valentim Carneiro - Requerida: Pison Ind. de Cosméticos Ltda. - Rua Baluarte, 305 - 13ª Vara Cível Requerente: LS Confecções e Tecidos Ltda. - Requerido: Criando Moda Com. Import. e Expor-

tação Ltda. - Rua Joli, 515 - 03ª Vara Cível Requerente: Di Pace Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Indústria Metalúrgica Artesanal Ltda. Rua Harry Dannenberg, 1077 - 07ª Vara Cível Requerente: Camberlim Locadora de Veículos S/C Ltda. - Requerida: Eriline Data Engenharia e Serviços Ltda. - Rua Dr. Olavo Egídio, 287 - 05ª Vara Cível Requerente: Friauto Ar Condicionado e Acessórios para Autos Ltda. - Requerido: Pini Veículos Peças e Serviços Ltda. - Rua Barão de Campinas, 669 Sala A - 12ª Vara Cível

Requerente: José Pereira da Silva - Requerida: Decisão Comercial de Veículos Ltda. - Av. Salim Farah Maluf, 3300 - 28ª Vara Cível Requerente: Giardino Com. e Ind. Ltda. - Requerido: RTC Brasil Ltda. - Av. Torres de Oliveira, 123 15ª Vara Cível Requerente: Ser vimarc Construções Ltda. Requerida: Cliba Ltda. Av. Carlos Lacerda, 3007 - 02ª Vara Cível Requerente: Belcosa Distr. de Cosméticos Ltda. Requerido: Mahanaim Cosméticos Ltda. Rua João Cachoeira, 6 6 6 - A - 2 9 ª Va r a Cível


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quarta-feira, 13 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

Povo põe a "boca no trombone" na Câmara Começa a funcionar amanhã, na Câmara, a Tribuna Popular. Uma vez por mês, a população poderá reclamar e dar sugestões aos vereadores. Carlos Massa. "Encontro pessoas nas ruas que me dizem que, se fossem vereadores ou deputados, subiriam na tribuna e reclamariam de tal assunto ou fariam sugestões sobre determinada matéria. Agora, essas pessoas podem fazer isso. Vão pedir providências para seus problemas, como falta de asfalto ou vaga para o filho na escola. Ou então, vão fazer alguma sugestão de obra para seu bairro", afirma Farhat. Mensal – A Tribuna Popular será realizada uma vez por mês, sempre das 10h às 13h. Qualquer cidadão pode participar. No mês que vem, a Tribuna Popular será realizada no

dia 16. "Quero fazer a tribuna rio Oficial do Município. "Esse sempre no meio do mês, prefe- material também vai ser distrirencialmente nos dias em que buído para os vereadores. Asaconteçam as sessões legislati- sim, será mais fácil o morador vas. Quero que os vereadores ver seu problema resolvido ou aco mpan hem ver sua sugesas reclamações A apresentador Carlos tão ser aproveie sugestões", Massa, o Ratinho, tada", explica explica Farhat. deverá estar presente Farhat. Os pronuncia- no primeiro dia de Segundo o mentos popu- funcionamento da vereador do l a r e s v ã o s e r Tribuna Popular PTB, a Câmara tr an sm it id os Municipal faz ao vivo pela TV Câmara São várias discussões nas audiênPaulo, que depois fará inser- cias públicas que realiza. "Mas ções das reclamações durante a são assuntos específicos de programação. Funcionários uma matéria que já virou proda Câmara vão anotar os pro- jeto e pode se transformar em testos dos populares para que lei. A idéia para a Tribuna Poeles sejam transcritos no Diá- pular é criar uma pauta de dis-

Vereadores aplaudem, mas devem mudar projeto de reforma OS VEREADORES SÓ NÃO APROVARAM O CORTE DE FUNCIONÁRIOS EM SEUS GABINETES Os vereadores foram apresentados ontem ao projeto de reforma administrativa da Câmara Municipal, elaborada pela atual mesa diretora. O projeto prevê demissão de funcionários da Câmara que vão ficar sem função. Os vereadores gostaram. Também prevê uma economia de R$ 980 mil por mês com corte dos altos salários (funcionários na Casa chegaram a ter vencimentos de R$ 48 mil e aposentadorias que ultrapassaram os R$ 90 mil, em valores brutos). Os parlamentares aplaudiram. Mas a reforma também estabelece que os gabinetes dos vereadores vão ter de reduzir o número de funcionários, passando de 18 para 15 servidores, e terão suas verbas enxugadas. Muitos vereadores não gostaram e o projeto pode mudar.

AGENDA Hoje SCPC – Reunião do Conselho Consultivo do SCPC, coordenada pelo superintendente Celso Amâncio. Às 10h, rua Boa V ista, 51/9º andar. Exportador – O vice-presidente da ACSP Renato Abucham par ticipa da inauguração da Central de Atendimento ao Exportador, do programa Centro de Logística de Exportação do Estado. Às 11h, na Secretaria de Agricultura, av. Miguel Stefano, 3.900. FJE – Reunião do Fórum dos Jovens Empresários da ACSP, coordenada pelo conselheiro Júlio César Bueno, com palestra do presidente da Philip Morris , Gilson T. Pontes, sobre A importância do empreendedorismo no ambiente de negócios do mundo globalizado. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar.

"Acho que mudanças podem ser feitas. Se forem de forma eu aceito, mas não de conteúdo", afirma o vereador Claudio Fonseca (PC do B), um dos autores do projeto da reforma. O texto do projeto deve ser finalizado amanhã e encaminhado para votação em plenário. São necessários 28 votos para aprovar as mudanças propostas. "Com a reforma, o maior salário a ser pago será igual ao da prefeita, sem contar os salários que tenham gratificações incorporadas", afirma Fonseca. Mesmo com as gratificações, o maior salário a ser pago não chegará aos R$ 15 mil. São poucos os funcionários que recebem esses benefícios. Com a reforma, os 99 setores que a Câmara tinha foram reduzidos para 21. Com isso, alguns funcionários serão demitidos. Os funcionários comissionados (que pertencem à Prefeitura ou a outro órgão público) vão ser devolvidos aos seus locais de origem. Ao

trabalhar na Câmara, o pagamento de seus salários é feito pelo Poder Legislativo. Com o corte nos gabinetes, seriam dispensados 165 funcionários. "Se é para a Câmara trabalhar a meia-boca, podem deixar quatro funcionários. Mas com a quantidade de trabalho que temos, com várias CPIs e projetos, precisaríamos dobrar o número de funcionários" diz o vereador Paulo Frange (PTB). Carros – A mudança da frota de carros dos vereadores também faz parte da reforma. Ontem, a frota completa de 60 carros Fiat Siena alugados foi entregue aos vereadores. Alguns carros estão utilizando chapas oficiais, o que é proibido pelo Código Nacional de Trânsito. Além disso, alguns motoristas acabaram rompendo o lacre das placas originais para colocar as placas de representação, o que configura crime. Os vereadores vão tentar uma autorização do Detran para utilizar as placas.(FL)

cussão mais abrangente. Além disso, poderemos criar um elo maior entre a população e os vereadores", aposta Farhat. Radiografia – O vereador está estudando a possibilidade de utilizar parte dos pronunciamentos da Tribuna Popular para fazer discussões setorizadas por categorias profissionais ou por regiões da cidade. "Poderíamos ter uma melhor radiografia dos vários setores que se ocupam na cidade, com seus problemas e possíveis soluções. A mesma sistemática se aplica aos bairros", explica o vereador. A Tribuna Popular foi instalada no andar térreo da Câma-

ra Municipal, ao lado do auditório externo. Não é preciso se inscrever antecipadamente. "Basta a pessoa vir aqui e contar o seu problema ou falar de uma sugestão que poderia melhorar sua qualidade de vida ou mesmo o serviço público prestado em sua comunidade", diz Farhat. Na primeira sessão, ele espera uma "presença ilustre". Amigo pessoal do apresentador Carlos Massa, Farhat convidou Ratinho para a estréia da Tribuna Popular. "É provável que ele venha, apesar de ser uma pessoa muito ocupada. Ele confirmou a vinda no programa dele", afirma. Fernando Lancha

Agliberto Lima/AE

Um local para reclamar e fazer sugestões que vão ser ouvidas pelos vereadores e por autoridades municipais. Esse é o objetivo da Tribuna Popular que será inaugurada amanhã na Câmara Municipal. Qualquer cidadão poderá fazer uso dela. As reclamações e sugestões poderão virar projetos e, consequentemente, leis elaboradas pelos vereadores. A criação da Tribuna Popular foi iniciativa do vereador Rogério Farhat (PTB), que se inspirou em dois quadros de progrmas de TV: o sobe no caixote, do humorista e apresentador Jô Soares; e no palanque do Ratinho, do apresentador

Na subprefeitura da Penha: divulgação de data errada levou centenas de pessoas para o local

NA FILA DE ESPERA POR PROGRAMAS DA PREFEITURA Centenas de pessoas estão, desde segunda-feira, numa para se cadastrarem em programas sociais da Prefeitura de São Paulo, com o

renda mínima. Elas tentam se cadastrar na sede da subprefeitura da Penha, na zona leste da cidade. A fila se formou, segundo os próprios candidatos, porque a Prefeitura não teria avisado que o prazo para o cadastramento só se encerra no dia 26 deste mês. O medo

de perder a oportunidade, fez com que as centenas de pessoas não arredassem pé do local. Nos anos de 2001 e 2002, quase 300 mil famílias foram beneficiadas por programas sociais, entre eles, o Renda Mínima, o Bolsa Trabalho e o Começar de Novo.

Comissão vê dificuldades para Gasto com publicidade do acompanhar projetos na Câmara CEU vai parar na Justiça "Eles geralmente escutam, mas dificilmente acatam". Essa afirmação foi repetida várias vezes ontem por diretores-superintendentes de sedes Distritais da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), durante reunião da Comissão de Política Urbana (CPU) da Associação. O encontro mostrou que há dificuldades para intervir nos projetos apresentados pela Prefeitura paulistana, na perspectiva da iniciativa privada. Contudo, ficou registrada uma boa relação entre as distritais e as subprefeituras. Esse dado reforçou a estratégia da CPU em ampliar a participação e aprofundar a intervenção da Associação Comercial de São Paulo nos projetos urbanos que têm profundas implicações econômicas e sociais para toda a sociedade, enviados pela Prefeitura paulis-

tana à Câmara Municipal. O coordenador da CPU, Luciano Wertheim, disse que é preciso concentrar agora os esforços nos planos diretores regionais e na nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, a Lei do Zoneamento, em tramitação na Câmara Municipal. Integração – Para isso, salientou Luciano Wertheim, as 15 sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo, devem estar integradas à CPU, para ações coordenadas. Segundo Walter Shindi Iihoshi, coordenador da subcomissão de Subprefeituras e Câmara Municipal, essa estratégia visa estimular a relação entre as sedes distritais e as subprefeituras, além de promover um acompanhamento da votação dos principais projetos de interesse do setor privado, na Câmara Municipal.

O vice-presidente da ACSP, Alfredo Cotait Neto, integrante da CPU, lembrou que é preciso buscar o apoio das lideranças partidárias e dos vereadores afinados com os interesses da iniciativa privada. "Estamos criando aqui um novo modelo para garantir que o poder público ouça as principais reivindicações de cada região da cidade", disse. A Associação Comercial de São Paulo quer evitar que projetos de interesse da comunidade sejam aprovados sem um amplo e efetivo debate público. O encontro de ontem reuniu quatro dirigentes de sedesdistritais: Roberto Mateus Ordine, da distrital Centro; Douglas Formaglio, da Lapa; José Carlos Pomarico, do Butantã e José Frederico Athiá, da distrital Sudeste. Sergio Leopoldo Rodrigues

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, entrou ontem na Justiça com ação popular contra a prefeita Marta Suplicy. Ele questiona os gastos publicitários da Prefeitura com a promoção dos Centros Educacionais Unificados (CEUs). O promotor Sérgio Turra Sobrane, da Promotoria de Cidadania pediu abertura de investigação para também analisar os gastos com publicidade. Na ação proposta pelo presidente da Força Sindical, que será candidato à Prefeitura de

São Paulo nas eleições do próximo ano, concorrendo com a própria Marta, é requerido que os responsáveis pela despesa sejam condenados por "prática lesiva ao patrimônio público". A Secretaria de Comunicação diz que a publicidade foi feita dentro da lei. Na Câmara Municipal, a bancada do PSDB, apresentou dois requerimentos pedindo a presença dos secretários de Comunicação, José Américo Dias, e de Educação, Cida Perez para esclarecerem os gastos com publicidade. (FL)

EDITAL 3a Vara Cível do Foro Regional de Itaquera-SP-3º Ofício Cível-Edital de Citação – Prazo de 20 dias. Proc. nº 007.02.014556-6. O Dr. Michel Chakur Farah, Juiz de Direito da 3a Vara Cível da Regional de Itaquera – SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a C E C Capitani Art Esc Natalinos Ltda, (CNJP/CPF nº 096.405.998/0001-83), que BCN Leasing Arrendamento Mercantil S/A, lhe move uma ação Ordinario tendo por objeto 01 Máquina para Metalização e Componentes Stok/ 426-4S/48 2001, serie/chassi 00.1207.12 e a condenação nas cominações legais, bem este arrendado ao réu nos termos do contrato nº 135.867/00-2 de 15/05/01, face ao não pagamento das parcelas avençadas (débito: R$ 45.104,96). Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi deferida a Citação por Edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir os 20 dias supra, Conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 08 de julho de 2003. Michel Chakur Farah-Juiz de Direito.

BALANÇO ALCANTARA MACHADO EMPREENDIMENTOS S/A - C.N.P.J. 60.400.272/0001-00 RELATÓRIO DA DIRETORIA: Senhores Acionistas: Cumprindo disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas, o Balanço Patrimonial, Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002. Permanecemos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos complementares. São Paulo, 30 de junho de 2003. A Diretoria. BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 ATIVO Em R$ 2002 Em R$ 2001 PASSIVO Em R$ 2002 Em R$ 2001 CIRCULANTE 1.378.622 1.344.856 CIRCULANTE 1.423.022 1.041.846 Disponível 192.512 122.617 Fornecedores 4.211 4.301 Créditos Diversos 406.605 407.098 Obrigações Tributárias 2.391 2.242 Invest. Temporários 167.434 203.071 Contas Correntes 1.416.420 1.035.303 Imposto a recuperar 612.070 612.070 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.798.591 5.258.294 REAL. LONGO PRAZO 1.186.253 1.140.272 Capital 7.300.000 7.300.000 Depósitos Judiciais 26.420 32.288 Reservas de Capital 80.664 80.664 Débito de Sociedades Coligadas 587.832 535.983 Lucros e/ou Prejuízos Acumulados (2.582.073) (2.122.370) Investimentos 572.001 572.001 Anterior (2.122.370) (1.536.069) PERMANENTE 3.656.738,05 3.815.012,00 Do exercício (459.703) (586.301) Investimentos 3.278.250 3.480.450 TOTAL DO PASSIVO 6.221.613 6.300.140 Imobilizados Líquidos 378.488 334.562 NOTAS EXPLICATIVAS TOTAL DO ATIVO 6.221.613 6.300.140 NOTA 1: As Demonstrações Financeiras foram elaboradas com a observância das DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO disposições legais previstas na Lei 6.404/76. NOTA 2: Práticas Contábeis - (a) As Capital Res. de Luc./Prej. Total despesas e receitas foram registradas segundo o regime de competência; (b) As depreciCapital Acum. ações foram calculadas pelo método linear, sobre valores monetariamente corrigidos, nos Saldo final em 2001 7.300.000 80.664 (2.122.370) 5.258.294 limites legalmente autorizados. NOTA 3: Cap. Social é de R$ 7.300.000,00 representado Resultado Líq. Exerc. (459.703) (459.703) por 732.334 ações ordinárias e 195 ações preferenciais nominativas sem valor nominal. Aumento de Capital Saldo final de 2002 7.300.000 80.664 (2.582.073) 4.798.591 CAIO FRANCISCO DE ALCANTARA MACHADO PAULO ROBERTO TORRES DIRETORIA Diretor-Presidente TC-CRC SP Nº 1SP111.394/0-8

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receitas Operacionais Em R$ 2002 Em R$ 2001 Receitas Financeiras 66.986 48.413 Despesas Operacionais (428.400) (496.161) Desp. Administrativas (246.946) (208.773) Desp. Tributárias (79.094) (235.911) Desp. Financeiras (102.360) (51.477) Resultado Operacional (361.414) (447.748) Não Operacionais (98.289) (138.553) = Resultado do Período (459.703) (586.301) Resultado por ação (0,62) (0,80) DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLIC. DE RECURSOS ORIGENS Em R$ 2002 Em R$ 2001 Result. Líq. Exerc. (459.703) (586.301) Variação do Ativo Permanente 158.244 36.916 Depreciações 74.471 38.856 Baixa Ativo Imobilizados 127.758 61.186 Equivalência Patrimonial (202.199) (100.042) (301.429) (549.385) Aplicações Variação do Realizável a L.P. (45.981) (19.200) (45.981) (19.200) Aumento/Redução do Cap. Circ. Líquido (347.410) (568.585) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRC. LÍQ. Em R$ 2002 Em R$ 2001 Variação Ativo Circulante 1.378.622 1.344.856 (33.766) Passivo Circulante 1.423.023 1.041.846 (381.177) Var. do Cap. Circ. Líq. (44.400) 303.010 347.410


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 14/8/2003 (21:44) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ao total, 61 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no Afeganistão nas 24 horas mais violentas enfrentadas pelo país em mais de um ano, disseram autoridades ontem. Pelo menos 25 pessoas, a maior parte combatentes, foram mortas depois de um confronto ter começado na quarta-feira, entre as forças de uma autoridade provincial deposta e as de seu sucessor, em um distrito remoto da Província de Uruzgan. Um ministro afegão, que não quis ter sua identidade revelada, afirmou que o combate em Uruzgan havia envolvido partidários de Amanullah, o ex-governante do distrito de Kajran, e as forças de seu sucessor, Abdul Rahman Khan. Segundo Khan, o conflito começou depois de os homens de Amanullah terem aberto fogo contra um ônibus no qual viajavam simpatizantes do governo a ser empossado. Também ontem, ao menos 15 pessoas morreram, entre as

Shah Marai/France Presse/AE

Conflitos e atentado deixam 61 mortos no Afeganistão

Soldado francês patrulha rua em Cabul, onde morreram 2 jovens

quais uma mulher e seis crianças, e cinco outras ficaram feridas, quando um atentado realizado supostamente pelo Taliban atingiu um ônibus na Província de Helmand. Taliban e Al-Qaeda – No mesmo dia, forças do governo disseram ter matado 16 integrantes do Taliban e da AlQaeda e ter perdido cinco de seus homens nos conflitos ocorridos no sudeste do país e iniciados na terça-feira.

Após 17 anos, a primeira greve geral no Chile O Chile acordou ontem com sua primeira greve geral desde 1986, quando o ditador Augusto Pinochet estava no poder. Mas trabalhadores suficientes permaneceram no serviço para evitar a paralisação nacional que os líderes da greve haviam prometido. Na capital, a maioria dos serviços estava funcionando normalmente. A polícia prendeu

manifestantes e atirou gás lacrimogêneo para acabar com as multidões em pontos de ônibus em Santiago. A União Central dos Trabalhadores promoveu a greve para protestar contra os escassos seguros de saúde e benefícios e as condições de trabalho abaixo do padrão em muitas empresas privadas do país. (Reuters)

Em Cabul, dois estudantes universitários morreram quando explodiu prematuramente uma bomba que fabricavam. Explosão violenta – Na explosão de Helmand, o vicegovernador da província, Haji Pir Mohammed, comentou que a bomba destruiu um microônibus no distrito de Nadh Ali, cerca de 30 quilômetros a sudeste de Lashkargah, capital de Helmand. "Foi

uma explosão poderosíssima. O microônibus foi completamente destruído", relatou Ghulam Mahauddin, administrador do distrito onde ocorreu a explosão em entrevista por telefone. Tanto Mohammed quanto Mahauddin rapidamente atribuíram a culpa a insurgentes ligados à rede extremista AlQaeda e a remanescentes do deposto regime fundamentalista do Taleban. "Eles estão matando pessoas inocentes", acusou Mohammed. Estudantes – Em Cabul, dois estudantes universitários morreram e um outro ficou ferido quando a bomba que construíam explodiu prematuramente. Acredita-se que o artefato seria utilizado em uma ação extremista. A explosão ocorreu na casa de um dos estudantes na zona oeste de Cabul, disse Khalil Aminzada, subcomandante de polícia. O estudante ferido foi levado a um hospital próximo e está em coma. (Agências)

Acordo agrícola entre EUA e UE sofre críticas A União Européia e os Estados Unidos chegaram a um acordo sobre a reforma do comércio agrícola com objetivo de dar novo fôlego às negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas os países em desenvolvimento criticaram a proposta. O plano, ao qual a Agência Reuters obteve acesso, cobre os três pontos principais do co-

mércio agrícola: apoio doméstico, subsídios à exportação e acesso aos mercados. O enviado brasileiro para as negociações em Genebra, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, afirmou que o grupo de Cairns, que reúne 18 países exportadores agrícolas, entendeu que a proposta "ficou aquém" das metas estabelecidas para a rodada de Doha. (Reuters)

quinta-feira, 14 de agosto de 2003 Faleh Kheiber/ Reuters

8 -.INTERNACIONAL.

Mais um protesto ontem, desta vez em Sadr, contra a ocupação do país

Insatisfação pode gerar ataque de iraquianos aos EUA Iraquianos influentes que se opunham ao ex-presidente Saddam Hussein pegarão em armas contra as forças norteamericanas se a vida no país, hoje ocupado, não melhorar rapidamente, disse uma importante autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU). Ghassan Salameh, conselheiro do brasileiro Sergio Vieira de Mello, representante especial da ONU no Iraque, disse à revista francesa Le Nouvel Observateur, em uma entrevista publicada ontem, que os EUA haviam relaxado desde a derrubada de Saddam. Faltam resultados – "Muitos iraquianos influentes, que se sentiram inicialmente libertados com a queda do antigo regime, me garantiram que pegarão em armas se as forças da coalizão não obtiverem resultados positivos. O tempo está se esgotando", disse Salameh. Clérigos xiitas deram sinais claros de sua impaciência com a

presença das forças invasoras. "Na realidade, a população está surpresa. Ela não entende como um tal nível de eficiência durante a guerra pode ter desembocado em uma tal falta de eficiência durante a ’paz’", afirmou. Mais mortes – Num ataque 25 km ao sul de Tikrit, um soldado norte-americano morreu e outro ficou ferido, quando uma bomba explodiu na passagem do comboio de quatro veículos em que viajavam. Os militares anunciaram ontem que um soldado morreu e dois ficaram feridos num ataque com bomba nas proximidades de Al-Taji. No bairro da cidade de AlSadr, no leste de Bagdá, milhares de pessoas protestaram contra a ocupação dos EUA. Elas gritavam slogans antiamericanos e acusavam tropas dos EUA de terem arrancado uma bandeira islâmica colocada numa torre de telecomunicações. Não houve violência. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 14/8/2003 (21:13) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Varejo: vendas despencaram em junho Pesquisa do IBGE revela que no primeiro semestre o comércio teve seu pior desempenho desde o início da série histórica do estudo: queda de 5,57% As vendas do varejo despencaram mais uma vez em junho e fecharam os primeiros seis meses do ano com o pior desempenho semestral acumulado da série histórica da pesquisa mensal de comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em janeiro de 2001. Os reajustes de preços, a alta dos juros, o aumento do desemprego e a queda na renda dos consumidores provocaram uma retração no faturamento do setor de 5,37% em junho ante igual mês do ano passado, a sétima redução consecutiva nessa base de comparação. No acumulado do primeiro semestre, houve queda de 5,57%.

A despeito disso, a receita nominal de vendas do setor cresceu 14,96% em junho e 15,24% no primeiro semestre. A diferença nos resultados é explicada pelo fato de os comerciantes terem buscado recompor suas margens de lucro aumentando preços. O técnico do Departamento de Comércio do IBGE, Nilo Lopes, informou que a inflação do comércio subiu 21,48% em 12 meses finalizados em junho. A variação ficou abaixo do Índice de Preços por Atacado (IPA), uma das referências de custos do varejo, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que subiu 35,4% no período, mas acima do Índice de Preços

ao Consumidor Amplo (IP- pendem diretamente da renda, CA), que registrou em 12 meses como alimentos e bebidas, ou até junho variação de 16,57%. do crédito, como móveis e elePior já passou – Para a Fede- trodomésticos, foram os destaração do Comércio do Estado ques negativos da pesquisa. Todo Rio de Janeiro (Fecomér- dos os segmentos pesquisados cio-RJ), a repelo IBGE dução das ven- Setores que dependem a p r e s en t a r a m das registrada diretamente da renda, queda no fatuem junho, ape- como alimentos, ou do ramento nos sar de expressi- crédito, como móveis, dois tipos de va, "pode indi- foram os destaques comparação. car que os pio- negativos da pesquisa O aumento res tempos já do desemprego passaram". O argumento é de e a queda no rendimento real que a queda do mês foi inferior dos trabalhadores mantiveà de maio (-6,27%) e ao mês ram em junho os impactos neconsiderado o "fundo do po- gativos sobre as vendas de hiço", que foi março (-11,35%). permercados, supermercados, Em junho e no semestre, as produtos alimentícios, bebivendas dos segmentos que de- das e fumo (-8,27%), o grupo

com maior peso na pesquisa. O segmento vem registrando queda nas vendas há dez meses consecutivos, sob impacto também do crescimento da inflação a partir do final do ano passado. Houve queda acumulada de 6,63% no primeiro semestre deste ano. Juros – A alta dos juros e a reduzida confiança dos consumidores foram os principais fatores para a queda de 10,4% nas vendas de móveis e eletrodomésticos no primeiro semestre, destacou Lopes. O economista disse, entretanto, que as vendas desse segmento vêm reduzindo a intensidade de queda na comparação com igual mês do ano passado (-

16,22% em abril, -10,7% em maio e -4,73% em junho) porque as "recentes medidas econômicas, como controle da inflação e redução dos juros, começam a incentivar quem quer investir em bens de consumo duráveis". O técnico do IBGE não acredita, porém, em reversão imediata dos sinais negativos. Lopes disse que o varejo "deve começar a diminuir o ritmo de queda nas vendas a partir dos dados de julho, mas não dá para esperar taxas positivas". Segundo ele, o controle da inflação e a trajetória de queda dos juros deverão melhorar gradualmente o desempenho do comércio a partir de agora. (AE)

Para onde vai o seu dinheiro? PARA ECONOMISTA, DIVISÃO DE GASTOS MUDA IMPACTO DO AUMENTO DE PREÇOS DOS PRODUTOS Como você administra seu orçamento? Os estudos dos especialistas no assunto revelam que, provavelmente, seus custos com moradia são expressivos, independente de quanto você ganhe por mês. Mais do que simples curiosidade, conhecer a participação de cada categoria de gasto no orçamento familiar é fundamental para entender o impacto dos aumentos de preços na população. Para o economista Heron do Carmo, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor, IPC da Fipe, isso pode explicar porque algumas pessoas ou classes sociais sentem mais ou menos

quando o valor de determinados produtos sobe ou desce. "Entender essa divisão de gastos para cada faixa de renda é importante porque mostra o impacto dos aumentos de custos para as diferentes categorias da população", disse ele ontem, durante reunião do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). É por esse motivo que as classes média e alta não têm sentido redução nos gastos, apesar dos índices de preços indicarem deflação. Os produtos cujos valores caíram mais foram justamente os alimentícios, que apresentam peso maior no orçamento das famílias de renda mais baixa. Em contrapartida, tarifas administradas (como a de telefonia)

sofreram grandes reajustes. Ranking dos gastos – Em tempos de renda apertada, os gastos com habitação estão entre os que têm participação maior no ranking de gastos da população de São Paulo, segundo Heron do Carmo. Eles costumam abocanhar entre 25% e 35% dos rendimentos das famílias de todas as classes sociais. E mais: quando uma pessoa consegue uma elevação na renda, ela geralmente aumenta seus gastos com habitação na mesma proporção. Nessa categoria de custos estão inclusos serviços públicos (as tarifas que subiram), mobiliário, aluguel, aparelhos de imagem e som, eletroeletrônicos, informática e telefonia, artigos de limpeza e conservação, entre outros. Já o grupo alimentação tem

Seja um REPRESENTANTE AUTÔNOMO Desenvolvendo trabalho com mala direta e internet, a partir de sua casa com baixo investimento e retorno garantido e imediato.

peso muito diferente para cada faixa de renda. "À medida que aumenta o rendimento, cai a participação da categoria nos gastos totais", afirma o economista. Para os que recebem até dois salários mínimos, a alimentação toma 35% dos rendimentos. Já para quem tem uma renda superior a 50 salários, esse percentual fica entre 11% e 12%. Exatamente o contrário do que ocorre com a educação, que cresce em importância junto com o rendimento. Heron do Carmo lembra que, na faixa acima de 30 salários mínimos, os gastos com educação chegam a ser maiores do que os com alimentação. Estáveis – Outros grupos de produtos e serviços permanecem estáveis em todas as classes sociais. Vestuário é um des-

ses. Ele toma entre 5% e 6% dos rendimentos das famílias paulistanas. Já as despesas pessoais (o que inclui lazer e entretenimento) comprometem entre 10% e 15% do orçamento. "Isso porque nesse valor está inserido qualquer gasto de lazer, como, por exemplo, a cerveja tomada no bar da esquina, que até as pessoas de renda mais baixa tomam", explica o economista Heron do Carmo. Na parte de saúde, que ocupa entre 5% e 10% dos salários, aparece a diferença entre as classes sociais. As famílias mais abastadas têm um comprometimento percentual um pouco maior da renda porque pagam planos de saúde. Quanto maior o rendimento, mais completo (e caro) é o plano escolhido.

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Estela Cangerana

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Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

200151000012003OC00114

15/08/2003

CAMPINAS/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

090113000012003OC00099

21/08/2003

A R A C AT U B A

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080305000012003OC00019

15/08/2003

C ATA N D U VA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090114000012003OC00084

21/08/2003

ASSIS/SP

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180260000012003OC00033

15/08/2003

C ATA N D U VA / S P

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

090182000012003OC00196

21/08/2003

B AU R U - S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080276000012003OC00010

15/08/2003

DIADEMA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

090136000012003OC00084

21/08/2003

B OT U C AT U

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180282000012003OC00060

15/08/2003

G UA R AT I N G U E T Á

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380140000012003OC00025

21/08/2003

H O R TO L A N D I A / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180282000012003OC00059

15/08/2003

G UA R AT I N G U E T Á

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090147000012003OC00138

21/08/2003

LINS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180178000012003OC00038

15/08/2003

G UA R U L H O S

GENEROS ALIMENTICIOS

090120000012003OC00133

21/08/2003

MIRANDÓPOLIS-SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180269000012003OC00012

15/08/2003

I TA P E T I N I N G A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090120000012003OC00134

21/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

130151000012003OC00021

15/08/2003

I TA P E T I N I N G A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090120000012003OC00135

21/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380201000012003OC00066

15/08/2003

L AV I N I - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090120000012003OC00136

21/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380162000012003OC00133

15/08/2003

MARTINOPOLIS/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380202000012003OC00048

21/08/2003

O S VA L D O C R U Z

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090152000012003OC00090

15/08/2003

MOGI DAS CRUZES(11)4724-9895

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180252000012003OC00049

21/08/2003

OURINHOS SP

GENEROS ALIMENTICIOS

180291000012003OC00024

15/08/2003

M O G I G UA Ç U

GENEROS ALIMENTICIOS

380165000012003OC00047

21/08/2003

P R E S . V E N C E S L AU / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080328000012003OC00032

15/08/2003

PIRAJU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090117000012003OC00179

21/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

MOBILIARIO EM GERAL

080328000012003OC00033

15/08/2003

PIRAJU

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090117000012003OC00180

21/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

080328000012003OC00034

15/08/2003

PIRAJU

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200152000012003OC00104

21/08/2003

R I B E I R A O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380128000012003OC00101

15/08/2003

PRESIDENTE BERNARDES-SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200152000012003OC00101

21/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380128000012003OC00102

15/08/2003

PRESIDENTE BERNARDES-SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200152000012003OC00103

21/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090122000012003OC00219

15/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

200152000012003OC00102

21/08/2003

R I B E I R ã O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130166000012003OC00047

15/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090141000012003OC00362

21/08/2003

S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

080331000012003OC00003

15/08/2003

REGISTRO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090141000012003OC00363

21/08/2003

S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

080331000012003OC00004

15/08/2003

REGISTRO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090141000012003OC00364

21/08/2003

S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090141000012003OC00361

15/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090157000012003OC00062

21/08/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380211000012003OC00063

15/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180153000012003OC00357

21/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090148000012003OC00220

15/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180153000012003OC00358

21/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

092401090582003OC00298

15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180174000012003OC00078

21/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

101201100492003OC00145

15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

260101000012003OC00063

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380169000012003OC00085

15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090106000012003OC00116

21/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380169000012003OC00086

15/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

080270000012003OC00054

21/08/2003

S Ã O PAU LO

MOBILIARIO EM GERAL

200147000012003OC00104

15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090163000012003OC00100

21/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180185000012003OC00247

15/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

091301090472003OC00137

21/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

092301090572003OC00301

21/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180166000012003OC00097

15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

280106000012003OC00142

21/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180174000012003OC00080

15/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090168000012003OC00075

21/08/2003

S Ã O PAU LO ( S P )

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180134000012003OC00129

15/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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21/08/2003

SOROCABA

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180134000012003OC00130

15/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380177000012003OC00014

21/08/2003

SOROCABA/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180170000012003OC00089

15/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380144000012003OC00041

21/08/2003

TREMEMBE

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

260106000012003OC00031

15/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180270000012003OC00031

21/08/2003

V OTO R A N T I M / S P

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

260106000012003OC00032

15/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

260106000012003OC00033

15/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

.

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

101201100492003OC00144

15/08/2003

S A O PAU LO

080290000012003OC00025

15/08/2003

AMERICANA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

091301090472003OC00136

15/08/2003

S ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180259000012003OC00016

15/08/2003

ANDRADINA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

162101160552003OC00079

15/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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15/08/2003

ANDRADINA/SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

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15/08/2003

S ã O PAU LO

080292000012003OC00030

15/08/2003

APIAI - SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130102000012003OC00052

15/08/2003

S Ã O PAU LO / S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380145000012003OC00076

15/08/2003

B AU R U / S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080343000012003OC00019

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SOROCABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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B OT U C AT U - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

101201100492003OC00146

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15/08/2003

B R A G A N Ç A PAU L I S TA

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15/08/2003

SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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15/08/2003

B R A G A N ç A PAU L I S TA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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TAU B AT E

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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15/08/2003

CAMPINAS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380188000012003OC00121

15/08/2003

TAU B AT E

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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15/08/2003

CAMPINAS SP

OLEO DIESEL

200151000012003OC00116

15/08/2003

CAMPINAS/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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15/08/2003

CAMPINAS/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

15/08/2003

SP

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 14/8/2003 (20:22) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Famílias colocam o lixo no lugar certo Newton Santos

A Prefeitura anunciou recentemente que a coleta seletiva de lixo já recolhe três toneladas de resíduos sólidos por dia. Ainda é cedo para avaliar se as pessoas estão reciclando mais para pagar uma taxa de lixo menor, mas o fato é que, aos poucos, os paulistanos se organizam para separar o lixo residencial. É o caso da assistente social Sandra Imperatriz Martins, que mora em Pinheiros. Os moradores do prédio em que ela mora se organizaram para realizar a coleta. Quem recolhe os resíduos é a Coopamare, uma das cooperativas conveniadas à Prefeitura que estão funcionando a pleno vapor em vários bairros da cidade. Além das cooperativas conveniadas, há caminhões de coleta seletiva da própria Prefeitura circulando em alguns bairros da cidade, como na Mooca, Tatuapé e Belém. Mudança de hábito – Sandra conta que, para se adequar ao novo sistema, foi preciso mudar os hábitos dentro de casa. Em primeiro lugar é necessário providenciar uma nova lixeira, para colocação dos resíduos sólidos (papel, plástico, alumínio e vidro). "Você precisa prestar muita atenção para não trocar os lixos e tem que policiar a família o tempo todo", ensina Sandra. A assistente social pede ao marido e à filha, de oito anos, para que apenas separem o lixo seco do úmido. O resto é com ela. "Eu lavo tudo, para não juntar bicho, e depois separo o papel, alumínio e plástico do vidro, que tem um latão especial por segurança", explica. Cada andar do prédio tem três latões. O lixo recolhido nos andares é levado para uma salinha, construída especialmente para armazenar os itens recicláveis. O resto fica por conta da Coopemare. "Fico muito satisfeita de poder separar o lixo, mas acho que isso já poderia ter começa-

Arquivo/DC

Seja para pagar menos taxa de lixo ou para contribuir com a preservação do meio-ambiente, as famílias da cidade estão aderindo à reciclagem

A dentista Ester, que mora no Belém, é responsável pelo "policiamento" familiar. Mas, apesar da insistência e da vigilância, reclama que os filhos sempre jogam o lixo no lugar errado.

do há muito mais tempo", afirma Sandra. Lavar, nem pensar – O jornalista Paulo Montoia, que mora no mesmo prédio de Sandra, também abre um sorriso cada vez que joga o potinho de margarina na cestinha dos recicláveis. O saco de lixo que vai para o lixeiro tradicional está cada vez mais vazio. Paulo acha que as pessoas ainda não estão completamente disciplinadas para a reciclagem, e lamenta o fato de só agora a sociedade acordar para essa necessidade. Além de separar, Paulo amassa ou rasga algumas embalagens de papelão para diminuir o volume do lixo. "Caixa de pizza, por exemplo, não deve ser simplesmente jogada no lixo dos recicláveis. Amasse o papelão ou recorte para

facilitar na hora da coleta", ensina o jornalista. Já lavar o lixo, uma das orientações dadas pela própria Prefeitura, Paulo se recusa. "Não se lava lixo. Entre a água, que está rareando em todo o mundo, e o lixo, eu fico com a água. Além disso, a conta de água fica cara se você for lavar cada embalagem". Mão na consciência – Nos bairros já atendidos pela coleta da Prefeitura, o caminhão passa uma vez por semana. Nesses locais foram distribuídos folhetos explicativos. Além de dizer em qual dia da semana o caminhão passa, o folheto diferencia o lixo seco do úmido e ainda mostra uma lista de embalagens que podem ser recicladas. Foi a partir de um jornal de bairro que a dentista Ester

Ação Voluntária Ação Voluntária

CONVITE O Conselho da Mulher Empresária - CME, da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, tem a honra de convidá-la para a reunião com palestras de: Andrée de Ridder, assessora da Presidência da Rede Bandeirantes, sobre “Comunicação” Chieko Nishimura Aoki, presidente da Blue Tree Hotels, sobre “Turismo” Dr. Moacir Costa, Psicoterapeuta e Sexólogo, sobre “Vida a Dois: Crise e Crescimento”, a realizar-se no próximo dia 18 de agosto de 2003 (segunda-feira), às 17 horas, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo. R.S.V.P. tel: (11) 3244-3405

CLASSIFICADOS

INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome do emitente, endereço, data de nascimento, nome da mãe. N.º título de eleitor.

* Só Preenche

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11 - 3284 4422 Vendas e Assist. Técnica

O caminhão de coleta seletiva da Prefeitura já está passando por vários bairros da Capital. O projeto de reciclagem é responsável pela coleta de três toneladas diárias de resíduos.

Amália Pantaleão ficou sabendo que teria para onde levar o lixo separado. Isso foi há quatro meses. Pouco tempo depois veio a taxa da lixo e em menos tempo ainda o caminhão começou a passar em sua rua, no Belém. Mas como ela já levava o lixo até um ponto de coleta perto de sua casa, manteve o hábito. O lixo acumulado de segunda a quinta, dia em que passa o caminhão, ela deixa na calçada do prédio. O lixo que acumula de quinta a domingo, ela leva no Largo São José do Belém. Segundo Ester, a subprefeitura da Mooca, que cuida da região, vem orientando bem as pessoas para a coleta. Como Sandra, Ester também é responsável pelo policiamento familiar. "Meus filhos jogam tudo no lixo errado, aí eu brigo com eles, mas eles vão lá e jogam errado de novo", conta. A dentista conta que muita gente de seu prédio começou a separar para pagar menos taxa. Para ela a questão da reciclagem vai além: "É muito mais uma questão de consciência. Penso sempre no futuro dos meus filhos, preciso zelar por esse futuro". Triagem – O lixo recolhido pela Prefeitura é levado para as centrais de triagem. Até agora são quatro – a quarta, em São

Mateus, foi inaugurada na terça-feira. Nas centrais os resíduos são novamente separados por categorias e, então, vendidos. Os recursos obtidos são destinados às cooperativas, de forma que os funcionários, catadores e ex-catadores de papel e papelão das ruas possam ser remunerados. Segundo a Limpurb, orgão da Prefeitura responsável pela coleta do lixo, até o final do ano serão 14 centrais de triagem instaladas na cidade. Segundo o coordenador do programa de reciclagem, Rubens Xavier Martins, as pes-

Prefeitura desiste da demolição e vai reformar o São Vito

Frio permanece até a próxima semana em São Paulo

Segunda fase de vacinação contra a pólio será no dia 23

A prefeita Marta Suplicy e o secretário municipal da Habitação, Paulo Teixeira, anunciaram ontem a desapropriação e a reforma do Edifício São Vito, na região central, considerado por ela o símbolo do "pior" que existe na cidade. A Prefeitura gastará cerca de R$ 3,1 milhões para desapropriar os 624 apartamentos do prédio de 27 andares. Cada apartamento vale R$ 5 mil. Marta e os arquitetos que cuidam da revitalização do parque Dom Pedro preferiam implodir o prédio, inaugurado em 1959. O custo seria de R$ 30 milhões. Teriam de ser implodidos o São Vito e o edifício vizinho, o Mercúrio, e a Prefeitura teria de encontrar abrigo para 3.084 moradores. Parceria com a Caixa Econômica Federal vai possibilitar o financiamento dos apartamentos. No entanto, a prefeitura não forneceu detalhes de como seria o financiamento.

Os termômetros da cidade de São Paulo chegaram a registrar, na madrugada de ontem, a temperatura mínima de 9,9 graus. O dia mais frio do ano na Capital, no entanto, foi na segunda-feira, com 7,2 graus. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a tendência é que o frio continue em São Paulo pelo menos até a próxima semana. Embora a massa polar, vinda da Argentina, esteja se deslocando para o oceano, uma nova frente fria com chuvas deve entrar sobre o Sudeste na madrugada da próxima sexta. Em Campos do Jordão, no Interior do Estado, a temperatura mínima foi de 4,3 graus. O recorde do ano na cidade foi em 22 de junho, com um grau negativo. Embora com temperatura baixa, o vale do Paraíba e o litoral norte de São Paulo têm previsão de sol durante o dia. Nas demais áreas do Estado, o sol também predomina.

A Secretaria de Estado da Saúde realiza dia 23, das 8h às 17h, a segunda fase da Campanha de Vacinação Contra Poliomielite, para crianças com menos de cinco anos. A meta é imunizar pelo menos 95% das crianças em idade de vacinação, mesmo percentual de cobertura atingido na primeira fase, em junho. As crianças deverão receber nova dose, independentemente de terem tomado a primeira. As crianças que tomam a vacina regularmente – doses básicas aos 2, 4 e 6 meses e reforços aos 15 meses e aos 5 ou 6 anos de idade – também devem receber as gotinhas extras. Serão distribuídas cerca de 5,5 milhões de doses da vacina Sabin em todo o Estado para a segunda fase. Além dos postos de saúde fixos, serão montados postos volantes em locais como shopping centers, escolas, lanchonetes, paróquias e estações de metrô.

soas estão aprendendo rapidamente como proceder. "Eu tive a oportunidade de fazer um dos circuitos com o caminhão da cooperativa e vi que bastante gente está colocando o lixo reciclável no horário marcado", conta o coordenador. Para ele, os paulistanos estão se mostrando sensíveis ao projeto. Tanto pelo viés ecológico quanto pelo lado social. E tendo um caminhão para recolher os reíduos na porta de casa, separar o lixo é apenas um detalhe. Um mudança de hábito para lá de saudável. Débora Rubin

SHOPPING RECICLA LATAS DE ALUMÍNIO O Shopping Eldorado, em parceria com a Alcan, do setor de alumínio e embalagens, lançou o projeto Recicle um Sorriso. A idéia é fazer com que os clientes do shopping se conscientizem da necessidade de reciclar o lixo e, ao mesmo tempo, beneficiar mensalmente mais de 3.600 portadores de deficiência física. Isso porque o material coletado no Eldorado será vendido e a renda destinada à AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente.

Ao todo, foram instalados 18 coletores pelos corredores do shopping. Segundo a administração do Eldorado, cerca de 61 mil pessoas circulam diariamente pelo centro de compras. Deste total, estima-se que 20% utilizem a área de alimentação, consumindo, em média, 12 mil latas de bebida por dia. Numa primeira etapa, espera-se que 70% dessas latas sejam recicladas. O objetivo é reciclar 100% das latas nos próximos meses.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 14/8/2003 (21:49) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

10 -.EMPRESAS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Empresa também é lugar de brincadeira O filósofo chinês Confúcio, tivo, segundo Cláudia Moura, que viveu no século quatro an- diretora da Jogos, é estimular o tes de Cristo, escreveu o se- espírito empreendedor, trabaguinte provérbio: "o que ouço, lhando todas as situações que esqueço. O que vejo, me recor- envolvem a atividade empredo. O que faço, aprendo". Ba- sarial. O "brinquedinho" pode seada nessa premissa, a com- ser jogado por até 25 pessoas. panhia Jogos de Empresa, de Os participantes formam Minas Gerais, criou jogos para equipes para administrar uma treinar empreendedores e pro- empresa. Os desafios vão desde fissionais de diversas áreas. São a locação ou compra do terremais de 60 tipos, cada um com no para a instalação da fábrica um objetivo até a negociadiferente. Esti- Partidas podem durar ção de preços e m u l a r o e m- até 20 horas e prazos com preendedoris- participantes são fornecedores e mo, ensinar a estimulados a fracassar. distribuidores. pessoa a supor- Acredita-se que eles "A pessoa tar pressões ex- aprendem mais errando. aprende a traternas e interbalhar com imnas, prestar um bom atendi- previstos", afirma ela. mento ao cliente e desenvolver Uma partida de Best Game a capacidade de liderança estão pode durar até 20 horas. Quem entre as aplicações práticas usa o jogo em treinamentos, desses jogos. como o consultor José Pereira Um dos principais produtos Castro, de São Paulo, divide da empresa é o Best Game (ver em quatro dias, cinco horas quadro). O jogo é similar ao por dia. Mas o Best pode ser joBanco Imobiliário, febre da gado também em apenas dois. molecada nos anos 80 e que Aí depende da disponibilidade ainda hoje faz sucesso. O obje- do pessoal. Castro aplica o jogo

nos cursos que faz para a Fundação Banco do Brasil, para os dekasseguis que querem montar negócios no País. De olhos bem fechados – Outro jogo muito vendido é o Construção da Torre. Ele também pode ser jogado por 25 pessoas. O participante tem de montar uma torre, colocando quadrados pequenos um em cima do outro. Ele tem uma meta: 20 quadrados, por exemplo. As dificuldades são: o jogador está de olhos vendados, tem de usar a mão menos hábil e é interrompido a todo momento por personagens como fornecedores, que pedem prazo, familiares, que pedem empréstimos. Para cada pedido concedido, o "construtor da torre" perde uma peça e fica mais distante da meta, porém tem de negociar para não deixar todo mundo na mão. "Nesse jogo, observamos a capacidade da pessoa para estabelecer e cumprir objetivos e o treinamos para enfrentar pressões externas", afirma Cláudia.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A companhia mineira Jogos de Empresa criou jogos para capacitar funcionários e empreendedores. Os treinamentos estimulam o empreendedorismo.

Cláudia Moura, da Jogos de Empresa: jogadores aprendem a suportar pressões e lidar com imprevistos

Momento certo – Os jogos podem ser aplicados em dois momentos. Primeiro, para preparar o pessoal para receber amigavelmente o conteúdo do

treinamento – o famoso "quebrar o gelo". Cláudia complementa: "numa equipe mista, a introdução de um curso de capacitação, feita por meio de um jogo, ajuda a igualar os participantes". Segundo, pode ser trabalhado durante o treinamento. "Faz-se a correlação entre o jogo e o tema que está sendo trabalhado", afirma Castro. Nesse caso, geralmente, há um estímulo à frustração do participante. "As pessoas aprendem mais com os erros. Se acertam, muitas vezes não se lembram da estratégia que usaram, mas quando erram...", afirma Cláudia. A Jogos nasceu para complementar o trabalho do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor, Cape, de Minas Gerais. Cláudia conta

que o centro oferecia treinamento e sempre recorria a jogos para capacitar as pessoas. "Então, decidimos, nós mesmos, fazer os jogos para as atividades", diz. Em 1999, a Jogos de Empresa ganhou vida atendendo o Centro Cape. O negócio deu tão certo que a companhia logo passou a receber pedidos de consultorias especializadas em treinamento e de empresas. Pode-se comprar só o jogo ou a capacitação completa, ministrada pela equipe do Centro Cape. Cláudia atribui o sucesso da metodologia a uma característica comum a todos os participantes: ninguém gosta de entrar num jogo e perder. "Desse modo, todo mundo leva a sério, briga, defende sua área. E, com isso, aprendem", diz. Cláudia Marques

Fórum debate caminhos para o sucesso pessoal nos negócios Lição de vida ou de como obter sucesso na vida? "Mike Tyson venceu e queimou US$ 500 milhões. Se os desafios são grandes, as oportunidades também são. E hoje é preciso olhar ao redor, uma volta de 360 graus, ver quais os instrumentos estão disponíveis e ir atrás deles". A resposta é do pernambucano Gilson Talano Pontes, 52 anos, presidente da multinacional Philip Morris Brasil, para uma centena de jovens empreendedores reunidos ontem no Fórum de Jovens Empresários, FJE, da Associação Comercial de São Paulo, ACSP. Todos ávidos para encontrar o caminho do sucesso pessoal e nos negócios. "Ir atrás" hoje, para Gilson Pontes, não é muito diferente do que era há 25 anos, quando deflagrou sua carreira de sucesso internacional. "Atualmente a forma de competir é diferente, mas a competitividade sempre foi acirrada", alertou. O que mudou: o acesso à informação, que se potencializou por mil na era da informática e da comunicação

globalizadas. Um conselho fundamental aos jovens que querem chegar lá: "Ter integridade pessoal", agora ainda mais importante com escândalos como o da gigante Eron, nos EUA. Outro: o líder tem que respeitar o outro, aprender e dar valor a todas as pessoas que estão ao seu redor. E seguir em frente: "aproveitar todas as oportunidades que se apresentam com educação, emprego, desenvolvimento pessoal". Para quem sonha com uma carreira internacional, acrescer dois requisitos básicos: aprender pelo menos três línguas e ter mobilidade para mudar de país. Receita para vencer – O presidente da Philip Morris Brasil começou sua palestra no Fórum de Jovens Empresários, da Associação, dizendo ao seu coordenador, o advogado Júlio Cesar Bueno, que não estava ali para ensinar nada a ninguém. Modéstia à parte, acabou resumindo, na própria experiência, os principais ingredientes de uma receita a ser usada pelo empreendedor que aspira o sucesso na carreira de executivo e

da sua empresa. Terminou sua palestra pelo foco principal que deve guiar a vida de todo grande líder empreendedor já que, em se tratando de negócio, o importante – em todo o mundo – é fazer com que ele funcione: "temos que satisfazer as necessidades do nosso consumidor com produtos de qualidade, inovadores e com produtividade, porque estamos atrás do lucro." Para alcançar esse objetivo um grande caminho a percorrer, provavelmente, o que o próprio Gilson Pontes seguiu, ao deixar Pernambuco para estudar na FGV de São Paulo e daí conquistar posições de destaque na condução de grandes negócios dentro e fora do Brasil. Sem perceber, ou talvez percebendo muito claramente, alinhavou pontos fundamentais que um jovem empreendedor precisa ter na cabeça. Entre eles estão: compartilhar experiências para aprender e ter responsabilidade social, parte do sucesso de qualquer empresa hoje em dia. Sergio Leopoldo Rodrigues

Lucro de Wal-Mart aumenta 20% O Wal-Mart, maior varejista do mundo em termos de faturamento, anunciou ontem que seu lucro trimestral saltou mais de 20%, graças a recuperação de sua unidade de atacado, o Sam’s Club, e da rápida expansão internacional da companhia. O Wal-Mart lucrou US$ 2,44 bilhões no segundo trimestre fiscal deste ano, encerrado em julho, contra US$ 2,02 bilhões no mesmo período do ano passado.

Excluindo as receitas obtidas com operações descontinuadas, o lucro da companhia ficou em linha com as estimativas dos analistas. Vendas – As vendas trimestrais subiram 11,3%, para US$ 62,6 bilhões, considerando-se as novas lojas. Tomando como base o mesmo número de lojas do ano anterior, as vendas aumentaram 3,2%. A divisão internacional representou o maior crescimento em vendas, de 18,8%, levan-

do-se em conta a aquisição da cadeia japonesa Seiyu e lojas em outros países. O lucro operacional aumentou 18,9 %. No Brasil, o Wal-Mart ocupa o sexto lugar no ranking por faturamento, segundo a Associação Brasileira de Supermercados, Abras. O grupo está entre os potenciais interessados na aquisição de ativos da varejista holandesa Ahold no País, que são as redes de supermercado G. Barbosa e Bompreço. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 14/8/2003 (22:30) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Deputados criticam manobra Cruzeiro do Sul tem lucro de R$ 14,8 bi que reestatizou seguro no 1º semestre

José Pimentel (de óculos) devolveu ao governo monopólio do benefício

muitos deputados deixa claro que "a inclusão foi feita de forma camuflada". Desconforto – Para Gilberto Kassab (PFL-SP), a forma como a inclusão foi feita "faz a gente supor, infelizmente, que pode haver outras alterações no texto da reforma colocadas da mesma forma, o que provoca um desconforto muito grande a qualquer deputado",

diz Kassab. "Quem garante que outros casuísmos ainda não descobertos não foram colocados de uma maneira malandra para que a sociedade não tivesse conhecimento? "O tema entrou nareforma por meio de citação de números de artigos sem entrar na justificativa ressaltando que a preocupação maior que fica é com o precedente aberto com a manobra.

"O governo pede transparência, mas se contradiz com atitudes dessa natureza". Sem debate – O líder do PMDB na Câmara, Eunício Oliveira, disse que o seguro não foi debatido. "Não foi debatido, ninguém levantou a tese, não tem emendas sobre isso. Veio no relatório e ninguém discutiu nem destacou", garantiu Oliveira. O deputado Walter Feldman (PSDB-SP) também diz não entender como o dispositivo passou despercebido dos 358 deputados que o aprovaram. "Foi um equívoco". E o Alberto Goldman (PSDB-SP) diz não considerar a reestatização do seguro um avanço. Parlamentares que circulavam ontem em Brasília com o exemplar do Diário do Comérciodisseram que só souberam da mudança pela reportagem. Há duas semanas, o Diário do Comércio passou a circular em Brasília. O objetivo é levar aosparlamentares uma visão dos empresários do comércio de São Paulo. Roseli Lopes/Franklin Mendonça/Fernando Lancha e Sergio Leopoldo

O Banco Cruzeiro do Sul registrou lucro líquido de R$ 14,8 bilhões no primeiro semestre de 2003. O resultado significou um aumento de 274% em relação a igual período de 2002 e de 25% em relação ao último semestre do ano passado. Na contramão do mercado, que não registrou nenhum crescimento neste início de ano na carteira de crédito, o lucro do Cruzeiro do Sul esteve fortemente relacionado à expansão dessa carteira. Nos primeiros seis meses, o banco acumulou um total de R$ 237,3 milhões em ativos de crédito, contra R$ 169,8 milhões no primeiro semestre de 2002. Segundo o diretor do banco, Luis Octavio Indio da Costa, esse crescimento se deve ao fato de o banco só trabalhar com operações de crédito pessoal para funcionários públicos, vinculadas ao desconto em folha de pagamento. Esse modelo de empréstimo faz com que a inadimplência fique próxima de zero, o que permite a atuação nesse setor até mesmo em tempos de crise. As taxas de juros também ajudam para que o índice de inadimplência seja baixo. No

Cruzeiro do Sul é cobrada taxa de 3% a 4% ao mês, enquanto a média do mercado é de 6%. A expansão da carteira de crédito está atrelada ao crescimento físico. De 2002 até o primeiro semestre de 2003, o banco saiu de uma base de parceiros (órgãos e secretarias de prefeituras, estados e governo federal) relativamente pequena – de 19 no total – para 122 órgãos públicos parceiros. "Esse universo ainda é pequeno se considerarmos que hoje os bancos emprestam por meio de desconto em folha de pagamento em cerca de 200 municípios, quando o Brasil agrega mais de 5,5 mil municípios", diz Costa. Atualmente o banco tem cadastrados cerca de 350 mil clientes na carteira de crédito consignada, com valor de empréstimo médio igual a R$ 1.380,00. A expertise nesse segmento faz com que o banco mostre interesse em emprestar também nesse mesmo modelo para o setor privado. "Disso ainda depende uma aprovação do governo. Mas sempre temos interesse em instrumentos que aumentem a carteira de crédito", diz. Adriana Gavaça

Nossa Caixa e Banco do Brasil também reduzem seus juros A Nossa Caixa e o Banco do Brasil anunciaram ontem o corte nas taxas de juros para o crédito. Com a medida, os dois bancos engrossaram o número de isntituições que já baixaram o custo do dinheiro para empréstimo, após o anúncio da queda na alíquota do depósito compulsório a vista, que passou de 60% para 45% (ver tabela). Além da Nossa Caixa e do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal também deve rever as taxas. A iniciativa da Nossa Caixa, de acordo com nota divulgada pelo presidente do banco, Valdery Albuquerque, já antecipa o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para a próxima semana. Como acredita em nova redução de 1,5 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic), o banco decidiu incorporar esse corte às novas taxas de 31 linhas de crédito. A expectativa do banco foi mantida mesmo após o presidente do Banco Central, Hen-

rique Meirelles declarar que o mercado não deve esperar muito do próximo Copom. Queda – Entre as reduções feitas pela Nossa Caixa estão a do cheque especial para pessoa física, cuja taxa média passou de 8,75% para 8,65%. Antes mesmo dessa redução de 0,10 ponto porcentual o banco já era apontado pela Fundação Procon-SP como o banco com a menor taxa nesse produto. O banco baixou o custo do empréstimo pessoal, com destaque para a linha consignada (voltada para funcionários públicos, com desconto em folha de pagamento), cujo custo mínimo é de 2,90% ao mês. Para as empresas, a Nossa Caixa reduziu os juros no desconto de cheques e duplicatas, conta-garantida e operações de capital de giro, com prazos de 5 a 60 dias. O BB reduziu as taxas do cheque especial e crédito pessoal para pessoa física e de capital de giro e crédito rotativo, para pessoas jurídicas. Adriana Gavaça

Bradesco lança microcrédito com juros de 2% ao mês O Bradesco lançou ontem uma linha de microcrédito que acompanha a regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), com taxa de juros de 2% ao mês. Os recursos, num total de R$ 220 milhões, serão direcionados a pessoas físicas e a microempresários. A linha deverá atender, prioritariamente, os clientes das 201 agências pioneiras e dos 919 correspondentes do Banco Postal, localizados onde o Bradesco é o único agente financeiro. Para contratar a linha, o cliente deve ter conta no Bradesco há pelo menos três meses. Para pessoas físicas o valor máximo é de R$ 500, com prazo de 4 a 12 meses e taxa de 2% ao mês. No caso de microempresários, o valor sobe até R$ 1 mil, o prazo se mantém entre 4 a 12 meses e juros de 2%. (AE)

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Sobrou para o Senado desfazer o imbróglio criado pelo deputado José Pimentel (PTCE). Como relator do projeto de reforma da Previdência, Pimentel incluiu um dispositivo que devolveu ao governo o monopólio do seguro de Acidente do Trabalho. A inclusão, feita sem o conhecimento da maioria dos 358 deputados que aprovaram o texto da reforma, foi denunciada ontem pelo Diário do Comércio e ganhou duras críticas de deputados, em Brasília. O deputado Roberto Brant (PFL-MG) classificou de "absurdo" o dispositivo. Brant, que foi ministro da Previdência no governo de Fernando Henrique Cardoso, disse que seu partido já articula um movimento dentro do Congresso para reverter a situação na Câmara. "Mas será difícil". Para o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), o dispositivo do deputado José Pimentel "é completamente inadequado, pode favorecer algum sistema corporativo, mas não favorece os trabalhadores". Segundo Aleluia, o desconhecimento do dispositivo por

Rafael Neddermeyer/AE

Maioria disse que a inclusão de dispositivo foi feita sem o conhecimento dos que aprovaram o texto


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 14/8/2003 (20:26) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

Mercado tem mais um dia tranqüilo Destaque foi o desempenho da bolsa de valores, que registrou recorde de negócios e quinta alta consecutiva. Dólar caiu para R$ 3,009 para venda. O mercado financeiro brasileiro teve ontem mais um dia sem oscilações significativas dos principais ativos. Os investidores continuam acompanhando a tramitação das reformas no Congresso Nacional e aguardando a definição dos juros básicos da economia, na semana que vem. Ontem, o dólar fechou com leve queda, enquanto a bolsa de valores subiu. Os indicadores de risco tiveram mais um dia de variações próximas à estabilidade. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,005 para compra e a R$ 3,009 para

venda, com desvalorização de 0,66% em relação ao fechamento da véspera. Em São Paulo, o dólar paralelo fechou valendo R$ 2,97 para compra e R$ 3,03 para venda, com alta de 0,33%. Risco — O cenário político estável garantiu mais um dia de pequenas variações dos indicadores de risco brasileiros. A taxa de risco do País subia 0,25% às 18 horas ontem, para 802 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os CBonds, principais títulos da dívida externa, operavam no horário com baixa de 0,72%, ne-

gociados a 86,12% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Bolsa sobe — A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve ontem um pregão bastante movimentado. O vencimento de contratos de Ibovespa futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) fez a bolsa registrar novo recorde de número de negócios e volume financeiro de R$ 1,3 bilhão — giro bastante superior à média das últimas semanas. A bolsa paulista fechou ontem com alta de 0,59% e Ibovespa em 13.682 pontos. Foi a

quinta valorização consecutiva da Bovespa. Com o resultado de ontem, a bolsa passa a acumular altas de 0,8% no mês e de 21,4% no ano. O vencimento do Ibovespa futuro sempre determina o rumo da bolsa. Isso porque os investidores tentam comprar e vender ações para garantir ganhos no mercado futuro da BM&F. Entre as ações mais negociadas ontem, destacaram-se Telemar PN (-0,73%) e Petrobras PN (-0,08%). A maior alta do Ibovespa foi Tractebel ON (10%) e a maior baixa, Eletrobras PNB (-2,7%).

Bolsas caem nos EUA e fecham quase estáveis na Europa O mercado americano de ações fechou ontem em queda, em reação aos informes de resultados de algumas grandes empresas e também à alta do juro dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou ontem em baixa de 0,41% e a bolsa Nasdaq, em que são negociadas ações de empresas de tecnologia, caiu 0,02%. As bolsas abriram em alta, depois de o Departamento do Comércio informar que as vendas no varejo cresceram

1,4% em julho, mais do que o 1% previsto pelos economistas. Mais tarde, muitos investidores preferiram realizar lucros. Um dos motivos para isso foi a alta do juro dos títulos do governo do país. Europa — As principais bolsas da Europa tiveram pequenas oscilações ontem. Muitos investidores venderam ações para embolsar os lucros acumulados nos últimos dias e alguns mercados caíram. Na Bolsa de Valores de Londres, o índice FTSE-100 fechou ontem com queda de

0,12%. No mercado londrino, destacaram-se as quedas das ações de empresas dos setores financeiro e de bebidas. Em Paris, o índice CAC-40 terminou o pregão praticamente estável, com leve queda de 0,01%. Os destaques foram os papéis de fabricantes de automóveis. As ações da Renault, por exemplo, fecharam em alta de 3%. Outras bolsas do continente também tiveram pequenas variações ontem: Frankfurt (0,51%), Madri (-0,24%), Milão (0,07%) e Lisboa (queda de 0,04%). (Agências)

Estrangeiros — Balanço divulgado ontem pela Bovespa mostra que o saldo de investimentos estrangeiros ficou positivo em R$ 204,7 milhões nos seis primeiros pregões de agos-

to. No período, os estrangeiros compraram R$ 1,075 bilhão e venderam R$ 871 milhões em ações. No ano, o superávit chega a R$ 2,6 bilhões. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 14/8/2003 (21:19) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 9

Lufthansa tem lucro operacional de US$ 73,5 mi no segundo trimestre

Novo vírus já afetou 127 mil máquinas

A Deutsche Lufthansa AG, maior companhia aérea da Alemanha, anunciou um lucro operacional inesperado de 65 milhões de euros (US$ 73,45 milhões) referente ao segundo trimestre deste ano. Após o prejuízo operacional de 415 milhões de euros do primeiro trimestre, o prejuízo operacional referente ao primeiro semestre do ano ficou em 354 milhões de euros (US$ 400 milhões), revertendo um ganho de 332 milhões de euros de igual período do ano passado. O prejuízo líquido no primeiro semestre foi de 392 milhões de euros (US$ 443 milhões), bem acima do prejuízo líquido de 27 milhões de euros registrado no primeiro semestre de 2002. A receita do primeiro semestre caiu 7,1% na comparação entre os períodos, para 7,6 bilhões de euros (US$ 8,6 bilhões). Os investidores reagiram positivamente aos resultados, e as ações do grupo operam em alta desde a abertura do pregão em Frankfurt. Segundo o analista Alexander Kachler, da Merck Finck, essa alta dos papéis é meramente psicológica, causada pela surpresa do lucro no segundo operacional trimestre. A Lufthansa não prevê lucro operacional para 2003. (AE)

Desde a última segunda-feira, um novo vírus está se propagando e infectando computadores que utilizam os sistemas operacionais Windows XP, 2000, Server 2003 e NT, todos da Microsoft. Batizado worm Blaster ou Lovsan, o vírus consegue afetar os computadores porque ataca uma vulnerabilidade do sistema através do e-mail dos usuários. De acordo com os números divulgados por agências internacionais, até a metade da última terça-feira cerca de 127 mil máquinas que utilizam estes sistemas operacionais foram infectadas. Os números são da Symantec. Os analistas consideram este número alto, mas ressaltam que o resultado foi ainda mais desastroso com vírus anteriores, como o Slammer, Code Red e Nimda, que atingiram centenas de milhares de micros no mundo. Segundo os especialistas, o novo vírus não apaga arquivos e não provoca outros danos aos computadores. Através do e-mail do usuário, ele se duplica pelo bloco de endereços eletrônicos. A assessoria de imprensa da Microsoft informa que, desde o dia 16 de julho, o site de pets da empresa já colocou à disposição um mecanismo para isolar o vírus. Entran-

Dolly vai entrar com ação na Justiça contra a Coca-Cola

Escolha de conselheiros da Varig acelera fusão com a TAM O Conselho de Curadores da Varig deu ontem mais um passo para acelerar o processo de fusão com a TAM: elegeu para os conselhos de administração das três principais empresas da holding membros favoráveis à união das duas companhias aéreas. Em assembléia realizada em Porto Alegre, RS, foram nomeados os mesmos integrantes para os conselhos da Varig S/A, Varig Participações em Transportes Aéreos (VPTA) e Varig Participações em Serviços Complementares S/A (VPSC), presididos por Joaquim Fernandes dos Santos. Em nota divulgada pelo grupo no início da noite, a decisão de eleger os mesmos conselheiros foi atribuída à necessi-

dade de acelerar "decisões estratégicas" e também "para simplificar e reduzir o número de reuniões regulamentares". A nova metodologia de decisão do grupo Varig será a apreciação simultânea das questões relativas a cada um dos conselhos administrativos. A VPTA é a controladora da Rio Sul e da Nordeste. A VPSC é a rubrica sob a qual ficam as demais atividades do grupo, como rede de hotéis, sistema de reservas e de apoio em aeroportos. O afastamento de conselheiros identificados com os antigos curadores já era esperado desde que os novos curadores assumiram na última semana de maio, em substituição aos destituídos na assem-

Infográfico/AE

do no www.windowsupdate.com, o usuário poderá atualizar o windows. O antivírus e o firewall devem ser atualizados nos endereços específicos de cada programa utilizado. O analista de suporte senior da Symantec Lúcio Costa de Almeida informa que, até ontem, o número de empresas afetadas já havia ultrapassado a casa das 500 companhias. Ele explica que o usuário percebe que foi afetado porque não consegue abrir sites e documentos do Word e do Office. Como se livrar do Lovsan – De acordo com Almeida, o processo de "combate" ao vírus é bem simples de ser executado. Antes de mais nada, o usuário pode seguir o passo-a-passo da Symantec (www.symantec.com/region/br/). A atualização do antivírus funciona acrescentando as informações a respeito do vírus atual no sistema da máquina. Os técnicos são unânimes ao afirmar que estes procedimentos são essenciais para evitar este tipo de ataque. Se as dúvidas persistirem, os usuários precisarão recorrer diretamente à Microsoft. As versões 95 e 98 do Windows não são afetadas pelo Lovsan porque os sistemas voltados para micros caseiros

Novo vírus se duplica através do bloco de endereços eletrônicos dos usuários do sistema em todo o mundo

não se conectam à rede. Perspectivas sombrias – De acordo com especialistas do setor, o principal objetivo do vírus é atingir os PCs para lançar um ataque contra o Windows Update da Microsoft, no sábado, dia 16, e também em outras datas. Os técnicos acre-

bléia do dia 24 daquele mês. Objetivos - Com 72% dos votos do Colégio Deliberante, os sete curadores foram afastados. Naquele momento, o objetivo do colégio era dar um "choque de credibilidade" na imagem da fundação perante funcionários, governo e credores. Havia um racha no conselho dos curadores anterior, o que não era bem visto pelo colégio. O modelo de fusão foi aprovado em assembléia da fundação no fim de abril, quando os curadores destituídos estavam ainda no comando da fundação. A Varig tem todo o interesse em acelerar a fusão como a TAM como forma de evitar a bancarrota financeira. (AE)

Lucro da Tiffany cresce 26% entre maio e julho

AE

A Ragi Refrigerantes, fabricante do guaraná Dolly, vai entrar na Justiça nos próximos dias com ação contra a CocaCola, pedindo indenização milionária por perdas e danos morais e patrimoniais. A empresa, com sede em Diadema, no ABC paulista, protocolou no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, pedido de abertura de processo administrativo contra a CocaCola por concorrência desleal e abuso de poder econômico. Com base em conversas gravadas em vídeo com o ex-diretor da Panamco Luiz Eduado Capistrano do Amaral, o empresário Laerte Codonho, dono da marca Dolly, acusa a multinacional de ter feito circular por e-mail a notícia falsa de que o refrigerante Dolly provocava doença nos rins e câncer no reto. O caso foi registrado no Setor de Investigações de Crimes de Alta Tecnologia, da Polícia Civil de São Paulo, em novembro de 2000. "Na época nosso faturamento caiu quase 80%", disse Codonho. O empresário acusa ainda a Coca-Cola num inquérito policial aberto pelo 34.º DP de Diadema. Procurada, a Coca-Cola informou ter recebido notificação e disse que um representante da empresa vai prestar os devidos esclarecimentos à polícia. (AE)

Lovsan ataca uma vulnerabilidade do Windows através do e-mail dos usuários, afetando mais de 500 empresas desde a segunda-feira

DESCALÇOS – A primeira multidão instantânea (Flash Mob) do País reuniu cerca de 100 pessoas na Avenida Paulista ontem. Todos tiraram os sapatos e bateram no chão diversas vezes.

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Com os primeiros sinais de melhoria na economia, a joalheria norte-americana Tiffany informou que seu lucro líquido cresceu 26% no segundo trimestre fiscal. Assim, de maio a julho a companhia obteve um lucro líquido de US$ 41,1 milhões, ante os US$ 32,7 milhões registrados há um ano. As vendas, por sua vez, aumentaram 18%, para US$ 442,5 milhões. (AE)

ditam que um novo vírus derivado deste poderia, por exemplo, destruir arquivos inteiros de computadores. O analista e programador da Enalta, empresa encubada do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), situado no campus da Universi-

dade de São Paulo (USP), Rodrigo Feliciano da Silva, acredita que o processo de limpeza deste vírus em todos os computadores será lento e pode afetar o Update da Microsoft antes que os usuários consigam atualizar seu antivírus. Paula Cunha/Agências

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 14/8/2003 (22:0) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 11

Fechado acordo para acelerar reforma Para garantir a prorrogação da CPMF, governo enxuga texto da proposta, apressa votação na Câmara e transfere ao Senado os conflitos entre União e governadores da Fazenda, Antônio Palocci. Ficou definido que a versão final do relatório do deputado Virgílio Guimarães (PTMG) deverá contemplar interesses do setor produtivo e da sociedade, além de pontos acertados com os governadores, como o fundo de compensação para Estados exportadores. Foi com este propósito que ministros e líderes decidiram acatar a sugestão apresentada na véspera a Palocci pelo deputado Delfim Netto (PP-SP). O governo aceita desonerar bens de capital, mas apenas parcialmente. A lista dos bens incluídos no benefício fiscal ainda será definida. A idéia é permitir a compensação parcial dos impostos pagos na aquisição de máquinas e equipamentos, deduzindo do Imposto de Renda. No caso da cesta básica e dos

AUMENTA MOBILIZAÇÃO DOS PREFEITOS A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) está se articulando com partidos de oposição e setores do PP, PL e PSB para tentar entrar na partilha das contribuições, na proposta de reforma tributária. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, esteve reunido ontem com o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para discutir o engajamento do partido na questão municipalista. Ontem, a Frente Municipalista do Senado, que é presidida pelo senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e conta com a participação de

parlamentares de todos os partidos, fez sua primeira reunião de trabalho para discutir o mesmo pleito. Hoje será a vez de PFL promover uma reunião de sua Executiva Nacional com os prefeitos do partido, no Senado. Ziulkoski será mais uma vez convidado a discutir a melhor estratégia para aumentar a participação dos municípios no bolo tributário. Os prefeitos estão se mobilizando para uma marcha a Brasília no dia 10 de setembro para pressionar o governo a dividir parte das receitas tributárias com os municípios. (AE)

remédios de uso continuado, a desoneração será total. "Com este impacto positivo no empresariado e na sociedade, acho que a gente consegue fechar este texto com a esquerda e com a direita sem traumas", avaliou o deputado Paulo Bernardo (PT-PR). "A reforma tributária não é para resolver problemas de caixa do governo federal nem dos Estados", disse Palocci, reforçando a tese de que as mudanças vêm para responder a

que o projeto do governo é "muito ruim". "É preciso entender que recuperação de receitas não acontece com aumento de carga tributária, mas com o desenvolvimento econômico", disse o ex-ministro da Fazenda. Pontos - Ao repassar os pontos mais polêmicos do texto de reforma em discussão na Câmara, Delfim considerou primordial para o governo deixar o ICMS para um segundo "round" de negociação com os estados e se concentrar na eliminação das tributações em cascata. É o caso da Cofins que, segundo ele, deveria se tornar um tributo de valor adicionado, assim como ocorreu com o PIS no último ano, permitindo sua compensação e desoneração da cadeia produtiva. O deputado advertiu, no entanto, sobre o aumento da alíquota de 0,65% para 1,65% feita pelo governo como forma de se proteger de

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Governadores da região Centro-Oeste estão dispostos a "barrar" a reforma tributária caso não sejam atendidas suas reivindicações no texto. A advertência foi feita pelo governador do Mato Grosso, Blairo Maggi. Segundo ele, a bancada é grande, unida e está em sintonia com seus governadores na luta por pontos importantes da reforma tributária para que a região não venha a sofrer prejuízos no futuro. Os governadores estiveram reunidos ontem com a bancada no Congresso para um encontro com o ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu. Durante o encontro, entregaram a "Carta de Brasília", na qual expressam suas "posições e preocupações" com a reforma tributária. Os governadores reivindicam a permanência dos incentivos fiscais como atração para investimentos; aumento de recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional; manutenção dos fundos estaduais; desvinculação de

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um plano B. O Planalto poderá, recorrer à jurisprudência firmada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando a noventena para o início da cobrança da contribuição foi dispensada a pretexto de que seria, na prática, a prorrogação de um tributo existente, e não um novo. Isto, se a alternativa de fatiar a reforma no Senado, antecipando a promulgação da CPMF, não ocorrer em tempo. (AE)

Reunião de governadores do Centro-Oeste com José Dirceu, da Casa Civil: ameaça de boicote à proposta

20% das receitas estaduais até 2007; garantia de ressarcimento integral relacionada a eventuais perdas com as alterações no sistema tributário; maior agilidade na criação da Agência de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste e a revisão do Fundo de Participação dos estados. Eles pedem também a extensão da menor alíquota do

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para insumos e equipamentos necessários à produção, além da preservação dos níveis atuais das diferentes alíquotas interestaduais, que, na avaliação dos governadores do Centro-Oeste, permitem maior receita para as regiões de menor desenvolvimento econômico.

Mudanças - Um grupo de três governadores do PFL que fazem parte da região Nordeste, João Alves Filho (Sergipe), Paulo Souto (Bahia) e José Reinaldo Tavares (Maranhão) também esteve reunido com presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PTSP), para reivindicar alterações no relatório final da reforma tributária. (Ag. Brasil)

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como fazer negócios da China na própria China. E também nos Estados Unidos, na União Européia,

uma possível diminuição de receita com o PIS. "Foi o coeficiente ignorância pois, o ideal, como havia previsto, era de no máximo 1,45%". Tamanho - Outro ponto enfatizado pelo ex-ministro da Fazenda foi a necessidade de se restringir os gastos governamentais. "A verdade é que o Estado não cabe no PIB brasileiro", resumiu. "Nos últimos dez anos, o Brasil patinou crescendo 2% ao ano. A despesa de custeio dos estados cresceu 6% ao ano; ou seja, é insolúvel isso", afirmou. A vinculação de receitas foi também motivo de comentários afiados de Delfim. "Toda vinculação é muito ruim e reduz a capacidade administrativa-financeira. Por que é preciso dizer aplica 25% em saúde e 12% em educação? Porque ninguém acredita no governo, até mesmo eu quando fazia parte dele", afirmou sob risos da platéia. Diva Borges

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feira (18). A votação está marcada para dia 21 na comissão. Depois, a proposta segue para o plenário da Câmara para ser votada em dois turnos. Haverá um esforço para aprovar a CPMF na Câmara e no Senado até 30 de setembro, em tempo de cumprir a noventena (prazo legal de 90 dias de antecedência para o início da cobrança). Mas, diante do prazo exíguo, o líder do PSB na Câmara, Eduardo Campos (PE), admitiu que o governo tem

Governadores ameaçam barrar tramitação

A não-reforma é a melhor reforma, diz Delfim Neto "O momento é impróprio para uma reforma tributária. O Brasil está em franco processo recessivo, em situação de ‘murcha’, com estados e municípios gerenciando receitas muito abaixo das expectativas. A melhor reforma é a não-reforma". A análise é do ex-ministro da Fazenda e deputado federal, Delfim Neto, feita na sede da Bovespa, durante reunião com empresários e profissionais do mercado de investimentos. Na opinião do deputado, a palavra de ordem agora é a retomada de crescimento econômico que propicie um ambiente adequado para uma discussão de mudanças no sistema tributário nacional. A reforma tributária, disse, se tornou um falso problema porque se perdeu no seu objetivo de racionalizar o sistema. "Ela está vindo para piorar a estrutura econômica brasileira", afirmou, salientando

uma necessidade da economia. "A proposta que foi taxada no início como tímida, agora será vista como ousada". Prazos - O novo cronograma da reforma prevê a apresentação da versão final do relatório de Guimarães aos líderes aliados na próxima sextafeira. Os líderes terão o fim de semana para convocar a assessoria técnica dos partidos e examinar o relatório que será apresentado à comissão especial da reforma na segunda-

José Cruz/ABr

O governo e os líderes da base aliada na Câmara fecharam um acordo ontem para apressar o exame da proposta de reforma tributária pelos deputados, transferindo ao Senado o conflito de interesses entre a União e os governadores. Na tentativa de garantir a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que vencem em dezembro, o Palácio do Planalto optou por um texto enxuto, que produza impacto na economia. A saída foi centrar a reforma numa dezena de pontos básicos, definidos ontem na casa do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PTSP), com a participação dos líderes, do chefe da Casa Civil, José Dirceu, e do ministro

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 14/8/2003 (22:2) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

TJ: foro privilegiado a ex-autoridades é inconstitucional

Prefeita atrasa envio de projetos que reduzem taxas Para os vereadores de oposição, atraso vai atrapalhar discussão e diminuir chances de mais reduções Os projetos que reduzem a cobrança das taxas de limpeza e da Fiscalização de Estabelecimentos (TFE) ainda não foram enviados para a Câmara Municipal. Segundo os vereadores de oposição, quanto maior o atraso no encaminhamento, menores são as chances de serem discutidos e de ganharem mais reduções. "Vão chegar em cima da hora para serem votados. Quem perde é o contribuinte, porque poderíamos tentar reduzir ainda mais os tributos", afirmou o vereador Dalton Silvano (PSDB). Para o líder do governo, vereador João Antônio (PT), a demora não deve ser motivo de preocupação. "Os projetos estão sendo finalizados. Devem chegar até

a próxima semana e a votação deve ocorrer na terça-feira", garantiu. Segundo João Antônio, o motivo da demora é que o governo está tentando conceder mais reduções na cobrança, especialmente na taxa do lixo. "Estamos estudando uma fórmula de conceder incentivos para quem fizer a coleta seletiva", explicou o líder do governo. A estratégia para a votação dos projetos é de apresentálos e fazer uma congresso de comissões, onde eles receberiam pareceres em conjunto. Em seguida, os projetos seriam encaminhados ao plenário, onde seriam votados em primeira discussão. Depois é necessário a realização de duas audiências públicas, para que

os projetos possam ser votados em segunda discussão. Todo esse processo vai demorar em média duas semanas. O pagamento do ISS e da TFE foi adiado pelo governo até o dia 10 de setembro. Para a taxa do lixo, a prefeita Marta Suplicy anunciou a intenção de aumentar o número de contribuintes isentos (além dos moradores de favelas, também seriam beneficiados aposentados e proprietários de imóveis com valor venal de até R$ 50 mil) e reduzir a cobrança para hospitais que façam atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A taxa é de R$ 3,50 para imóveis residenciais e de R$ 11 para imóveis não residenciais. Os estabelecimentos de saúde têm de pagar uma

REPRESENTANTES COMERCIAIS 1. Objetivo Os contratos firmados pelas empresas com seus representantes comerciais e com autônomos (pessoas físicas) geram uma série de desdobramentos, tanto em relação ao Direito do Trabalho quanto em relação ao Direito Comercial. O IOB organizou esta palestra para esclarecer e debater o tema, em todas as suas conseqüências legais, com a participação de profissionais especializados no tema, com longa experiência nas áreas de Direito Trabalhista e Direito Comercial.

2. Público Alvo

taxa mensal que pode chegar a R$ 22 mil. Com relação à TFE, a prefeita prometeu reduzir seu valor. A taxa foi criada para substituir a Taxa de Localização e Inspeção e Fiscalização (TLIF), que era cobrada de acordo com o número de funcionários. A TFE passou a taxar o comerciante de acordo com a atividade desenvolvida, independente do tamanho do negócio. Assim, um restaurante na periferia que serve pratos feitos, por exemplo, passou a pagar igual a um restaurante de luxo dos Jardins. Alguns aumentos chegaram a mais de 1000%. Marta disse que a cobrança extrapolou e que ela iria corrigir a situação. Determinou que fosse utilizado o valor que os comerciantes pagaram no ano passado na TLIF acrescido de 15%. O projeto do ISS, que está na Câmara, prevê a redução do pagamento em 40% este ano e mais 20% no próximo ano. As empresas com menos de 10 sócios vão ter uma redução ainda maior no tributo. Nessas condições, o pagamento terá uma redução de até 50%. Quem já recolheu o ISS poderá pedir a devolução do dinheiro pago a mais, mas só depois que a nova cobrança for aprovada pela Câmara Municipal. Fernando Lancha

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3. Programa IOB Atividade do representante comercial autônomo frente às Leis nºs. 4.886/65, 8.420/92 e do Novo Código Civil • Inexistência de relação de emprego; • Não-eventualidade. Mediação e negócios mercantis; • Mandato mercantil. Natureza jurídica das firmas de representação comercial. • Registro no Conselho Regional de Representantes Comerciais. • Contrato de agência (Face às alterações previstas no novo Código Civil) Ricardo Nacim Saad Advogado em São Paulo. Mestre em Direito do Trabalho pela USP. Ex-delegado regional do trabalho no Estado de São Paulo. Advogado da Associação Comercial de São Paulo, do SECOVI/SP e de outras entidades sindicais. Autor do livro Representação Comercial. O contrato de representação comercial e a orientação jurisprudencial na esfera do Direito do Trabalho. • O contrato de representação autônoma, embora bem elaborado, se mal operacionalizado poderá trazer problemas. Saiba como evitar pontos vulneráveis. Pequenos detalhes poderão gerar grandes problemas nos litígios comerciais e trabalhistas. Amauri Mascaro Nascimento Professor titular de Direito do Trabalho da USP e da PUC/SP. Juiz do Trabalho (61/82). Advogado trabalhista. Chefe da Consultoria Jurídica do Ministério do Trabalho (86/88). Data: 15/8/2003 – São Paulo/SP Informações:

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O Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJ), por 24 votos a zero, declarou inconstitucional o Parágrafo 1º do artigo 87 do Código de Processo Penal, que confere foro privilegiado a ex-autoridades acusadas de crimes comuns ou de responsabilidade ocorridos na época em que exerciam a função pública. Em conseqüência, todos os processos criminais movidos contra exprefeitos no Estado de São Paulo, entre eles Paulo Maluf e Celso Pitta, serão devolvidos à primeira instância. O parágrafo 1º foi incluído no artigo 84 do Código de Processo Civil pela Lei 10.628 de 24 de dezembro de 2002, sancionada pelo ex-presidente

TV será obrigada a produzir programas regionais diários Depois de 12 anos de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou ontem o projeto de lei que exige das emissoras de rádio e TV a veiculação de programas regionais com conteúdos culturais e jornalísticos. De autoria da deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), o projeto fixa os percentuais para a produção regional na programação das emissoras. Pelo projeto, "as emissoras

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Fernando Henrique Cardoso. A lei beneficia ex-presidentes da República, ex-ministros de Estado, ex-governadores, secretários de Estado, ex-prefeitos e delegados gerais de Polícia, dentre outros. Em razão daquele parágrafo, juízes de primeira instância, inclusive de comarcas do interior, vinham remetendo ao Tribunal de Justiça, processos criminais contra ex-autoridades. A palavra final sobre a inconstitucionalidade da lei caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF). Se ele a julgar constitucional, a decisão de hoje do TJ não terá mais qualquer efeito e os processos remetidos à primeira instância serão devolvidos a ele. (AE)

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Juíza não liberou os transgênicos, diz advogado da União O advogado-geral da União, Alvaro Augusto Ribeiro Costa, avaliou ser inócua, do ponto de vista legal, a decisão da juíza federal Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região, de liberar o estudo, o plantio e a comercialização de soja geneticamente modificada. Para ele, a juíza não liberou a soja transgênica no Brasil. Publicado no Diário de Justiça de terça-feira, o despacho de Selene suspendeu uma decisão judicial de primeira instância anterior que proibia a liberação comercial de variedades transgênicas sem prévia realização de estudo de impacto ambiental. "A decisão não altera a lei", afirmou Costa, numa referência à legislação que prevê uma série de restrições para a produção e o comércio da soja transgênica, como prévias autorizações de órgãos competentes, entre os quais o Ibama. "As condições legais exigíveis com relação aos transgênicos persistem", disse. Apesar de dizer que a decisão da juíza não vale juridicamente, o advogado-geral informou que está estudando o despacho dela para decidir se a União recorrerá contra a decisão. (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Metalpark Engenharia Com. e Construções Ltda. Requerida: Getec Engenharia Ltda. - Rua Bernardino de Campos, 98 10º andar - 05ª Vara Cível Requerente: Laticínios Matinal Ltda. - Requerido: Transleite Thital S/C Ltda. - Rua Severa, 747 - 22ª Vara Cível Requerente: Ocrim S/A Produtos Alimentícios Requerida: Edusandra Ind. e Com. Bolos e Salgados Ltda. - Rua Henrique Dumont, 162 - 30ª Vara Cível Requerente: Brastubo Construções Metálicas

S/A - Requerido: Mônaco Produtos Siderúrgicos Ltda. - Av. Rio das Pedras, 1.058 - 05ª Vara Cível Requerente: Brastubo Construções Metálicas S/A - Requerido: Tecnomarket Acessórios Ind. e Comércio Ltda. - Rua Félix Guilherm, 1206/1209 - 07ª Vara Cível Requerente: Brastubo Construções Metálicas S/A - Requerido: TS Comércio Importação e Exportação Ltda. Rua Felisbina Ferreira, 400 - 13ª Vara Cível Requerente: Braskote Revestimentos e Pinturas

Ltda. - Requerido: EIT Empresa Industrial Técnica - Rua dos Trilhos, 580/583 - 28ª Vara Cível Requerente: Brastubo Construções Metálicas S/A - Requerido: Futura Prods. Siderúrgicos Ltda. - Rua Pasteur, 601 - 38ª Vara Cível Requerente: Millennium Tintas Ltda. - Requerido: Acurui Imports Com. Importação e Exportação Ltda. Rua Xavier Kraus, 554 - 36ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A Requerido: Muniz e Baraldi Eng. e Projetos Ltda. - Rua Pres.

Vargas, 92 - 21ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. - Requerida: Naides Barbosa Lima-ME - Rua Tomas Speers, 687 - 30ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. - Requerida: Droga Lumi Ltda. - Rua Dr. Luís Migliano, 1.115/1.127 - 28ª Vara Cível Requerente: Multi Ponto A Ponto Agência de Vendas e Distribuição - Requerido: Mercadinho Compre Bem Ltda. Rua Fragaria Rosea, 80 - 42ª Vara Cível Requerente: Della Via

Pneus Ltda. - Requerido: Grupo Agpex Transportadora Ltda. Rua Waltrudes Corrêa, 113 - 28ª Vara Cível Requerente: Durapol Renovadora de Pneus Ltda. - Requerido: Viação Marazul Ltda. Rua Andressa, 101 05ª Vara Cível Requerente: Rivello Fomento Mercantil Ltda. Requerida: Getec Engenharia Ltda. - Av. Bernardino de Campos, 98 10º andar - 05ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Pisos Tiger Import. e Exportadora Ltda. - Requerido: Remaky Com.

e Assessoria de Vendas Ltda-ME - Rua Alcácer, 44 - 20ª Vara Cível Requerente: Incometal S/A Ind. e Comércio Requerida: Construense Materiais para Construção Ltda. - Av. Prof. Vicente Rao, 2.400 - 28ª Vara Cível Requerente: Cooperativa de Calçados e Componentes Joanetense Ltda. - Requerida: Irmãos Martins Com. Calçados Ltda.-ME Av. Inconfidência Mineira, 970 - 19ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Coruja Com. de Alimentos e Trans-

portes Ltda. - Av. dos Remédios, 756 Fundos - 14ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Mercado Itinguçu Ltda.-ME - Rua dos Trilhos, 1.869 - 04ª Vara Cível Requerente: Delcor Tintas Gráficas S/A - Requerido: Marprint Editora Fotolito e Gráfica Ltda. - Rua Engenheiro Fox, 474 - 37ª Vara Cível Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A - Requerido: Nova Aliança Com. de Pães e Doces Ltda. - Rua Silvestro Silvestre, 154 - 38ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 14/8/2003 (21:0) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.AGRONEGÓCIO.- 13

Agronegócio entra na Festa do Peão A 48ª edição da Festa do Peão Boiadeiro de Barretos, maior evento country do País, abre espaço este ano para o agronegócio. Entre apresentações de peões, campeonatos e shows de música, acontecem as feiras comerciais de pesca, náutica, pet shop, máquinas e implentos agrícolas. São esperados 1 milhão de visitantes nos próximos dias 21 a 31 de agosto. Estão sendo investidos R$ 8,5 milhões no evento. Aliar a festa ao agronegócio faz parte da estratégia de diversificação das atrações, que devem contemplar todas as faixas etárias e públicos que passam por Barretos. "Estamos apenas incorporando mais uma atividade para melhor atender nossos visitantes", afirma Emílio Carlos dos Santos, presidente do Clube dos Independentes, organizador da feira. Ele lembra que o objetivo não é modificar o caráter lúdico do evento. A mostra deste ano, segundo ele, ainda é um embrião do

que, no futuro, poderá se tornar uma grande feira de negócios agrícolas e pecuários. Participam da exposição do agronegócio grandes marcas como tratores Valtra, pulverizadores de café Jacto, colhedores de forragem Nogueira e Menta Mint e adubadores Vicon. Outras 13 empresas estarão apresentando os últimos lançamentos a preços promocionais. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal concederão linhas de crédito especiais durante o evento para a aquisição de equipamentos e implementos agrícolas. Itens para pesca - Barcos, embarcações, motores, quadriciclos, jet-skys, trailers, produtos destinados à prática de esportes radicais aquáticos, equipamentos de camping e artigos de cutelaria estarão reunidos na feira Peão, Pesca &Cia. O Clube dos Independentes resolveu incluir as exposições comerciais em espaços exclusivos aos tradicionais

estandes de roupas, bijuterias, acessórios e souvenirs, em caráter experimental. A Festa do Peão Boiadeiro em Barretos injeta R$ 30 milhões na economia da região e gera 3 mil empregos diretos e 10 mil indiretos em apenas 10 dias. Dentre as principais atrações musicais deste ano estão: Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Zezé de Camargo e Luciano, Wanessa Camargo, micareta com Asa de Águia, Edson e Hudson, Rio Negro e Solimões, Bruno e Marrone, Sandy e Junior, Thales & Tiago, Gian e Giovanni, É o Tchan, RPM e Paralamas do Sucesso. Público- Montar touros e cavalos, laçar bezerros e apartar animais são atividades desempenhadas por homens, mas aos poucos as mulheres estão ocupando esses espaços. Na arena, elas já mostram suas aptidões, como ocorre na prova dos Três Tambores. A competição, que exige agilidade e rapidez, é uma das provas

Divulgação

As feiras comerciais são o principal destaque da edição deste ano, com a participação de grandes empresas do setor oferecendo seus lançamentos

Rodeios e shows de música não são os únicos alvos do interesse dos freqüentadores da festa em Barretos

mais conhecidas da festa. Pesquisas mostram que as mulheres somaram 53,9% do público que frequentou o evento no ano passado. Constatou-se ainda que o público não estava somente interessa-

do nos shows de música. Na opinião dos visitantes, tanto as provas de rodeio como os shows são importantes para o sucesso da festa, junto com outras atrações.

SERVIÇO 48ª edição da Festa do Peão Boiadeiro de Barretos De 21 a 31 agosto Parque do Peão- Barretos www.independentes.com.br

Tsuli Narimatsu

Descobertos novos tipos de cana Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) acabam de apresentar as três novas variedades de cana-de-açúcar: RB92579, RB 93509 e RB 931530. Com maior potencial de sacararose e melhor adaptadas às condições de manejo no Nordeste, elas chamam atenção pelo alto grau de produtividade. Geraldo Veríssimo, coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Canade-Açúcar da UFAL, explica que as novas variedades, se

comparadas às espécies RB 72454 e SP 791011 (mais usadas em Alagoas), chegam a render 30% mais - caso da RB 92579, que pode ser colhida ao longo de toda a safra, que vai de setembro a março. Em São Paulo, a safra compreende os meses de abril a novembro. O período de colheita varia entre as três modalidades, todas bem açucaradas. A RB 93509 é colhida no fim da safra no Nordeste, mas rende metade da RB92579 (15%). Já aRB 931530 tem um período de

maturação bem precoce e produtividade menor se comparada às outras (8%). A família de cana-de-açúcar RB (República Brasileira) é hoje uma das variedades mais difundidas em todo o País. Para produzir uma nova modalidade são necessários, em média, 12 anos. Os pesquisadores da UFAL fazem parte da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro, originado do Programa Nacional de Melhoramento Genético da Cana-de-

Açúcar (Planalsucar), extinto em 1990 pelo governo Collor. Mercado-O Brasil é o maior produtor mundial de canade-açúcar, com uma safra estimada de 300 milhões de toneladas ao ano. O mercado sucroalcooleiro nacional movimenta perto de R$ 12,7 bilhões anualmente. Escolher a variedade de cana-de-açúcar que melhor se adapte à sua região ou fazenda é fundamental para adquirir o máximo de produtividade na lavoura. Tsuli Narimatsu


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 14/8/2003 (22:1) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Instituições brasileiras

A volta do álcool Tem uma história o álcool como combustível para ser usado nos automóveis, em substituição da gasolina. Esta depende, como se sabe, de explorações no sub-solo ou em águas rasas ou profundas, enquanto o álcool depende da produção das usinas espalhadas no interior do Brasil, de norte a sul. Em São Paulo produzimos para sustentar com a oferta do combustível nas bombas o suficiente para mover a frota de veículos que, diariamente, circula pelas ruas da capital. Essa história do álcool é de Washington Luís. Nunca se fez menção da obstinada preocupação do ex-prefeito, ex-presidente do Estado e ex-presidente da República, com o então chamado álcool motor. O próprio presidente colocou o álcool como saía das usinas então em funcionamento nos motores e saía pelas estradas já abertas, como resposta ao seu slogan, que governar era abrir estradas, vale dizer, estabelecer as redes de comunicação que aproximam as populações e aceleram o desenvolvimento. O álcool motor foi, porém, derrotado pela gasolina que nos chegava dos Estados Unidos. Lembro-me muito bem que recebíamos uma gasolina

que tinha nas caixas das várias latas um símbolo que seria fatal para a humanidade, nos meados da década de 30, o símbolo do nazismo, a swastika, impressa nas embalagens, para chamar a atenção, e chamava. Foi essa gasolina e de outras marcas que derrotaram o álcool motor, que não interessou os possuidores de veículos com motor a explosão. Se tivéssemos ficado no álcool motor, quando as indústrias montadoras vieram, se interessariam, desde logo, pela adoção do combustível e produziriam motores para serem tocados a álcool. Não ficaríamos dependentes dos produtores, nem sofreríamos, como sofremos, o golpe da Opep, que por pouco não nos aleijou, subindo a cotação do petróleo de 2 dólares o barril para 12 dólares, de um dia para o outro. Foi o início da nossa crise como devedores monitorados pelo FMI. Agora, o álcool deve retornar, como retornou durante o governo dos militares. Vejamos se ficamos nele, que é melhor do que gasolina, e mais barato. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso - Com satisfação, acuso recebimento de ofício encaminhado por essa Associação Comercial de São Paulo, presidida por V. Exa., contendo informações acerca do jornal Diário do Comércio, única publicação do mundo editado por uma entidade de classe! Ao tempo em que parabenizo nobre amigo pela gestão à frente de tão importante entidade, agradeço cortesia do encaminhamento diário da referida publicação e louvo iniciativa de sua parte em abrir espaço para retratar a atuação dos senhores parlamentares em seção do Diário do Comércio. Neste sentido gostaria de me colocar à disposição do corpo editorial do jornal, para eventualmente, havendo interesse, estarmos colaborando com esta seção do Diário do Comércio, com textos e artigos de nossa autoria. Por oportuno, renovo nossos protestos de elevada estima e distinta consideração. Deputado federal Joaquim Francisco - Agradeço a gentileza da comunicação referente ao Diário do Comércio, colocandome, desde já, à disposição. Senadora Lúcia Vânia - Acuso e agradeço recebimento do Of. SG. 109/330/03. Informando que estarei recebendo um exemplar do Diário do Comércio. Sem mais para o momento. Atenciosamente, Senadora Serys Slhessarenko - Acusando recebimento Of.

SG 109/330/03, referente Diário do Comércio, agradeçolhe a informação ao tempo em que parabenizo o amigo por mais essa iniciativa, que por certo em muito auxiliará o aperfeiçoamento da democracia em nosso país. Cordialmente, abraça-o Senador Arthur Virgilio - Recebi e agradeço honrado, correspondência versando sobre o recebimento de exemplar do Diário do Comércio. Saiba que o exemplar será grande fonte de conhecimento e pesquisa para a meu gabinete parlamentar. Deputado federal Julio Lopes - Recebemos o envio do Of. SG 109/329/03, informando o envio do exemplar do Diário do Comércio. Agradecemos e parabenizamos toda a equipe pela excelência das matérias e qualidade gráfica. Deputada federal Lelinda Novaes - Ao cumprimentá-lo, venho primeiramente agradecer e acusar o recebimento diário do jornal Diário do Comércio em meu gabinete. Aproveitando a oportunidade quero colocar a disposição deste gabinete em receber as sugestões da classe a qual representa, entendendo que assim estaremos também contribuindo com a construção da verdadeira democracia. Sendo só para o momento, retribuo os protestos de distinta consideração. Deputado federal Eduardo Valverde

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Levam-se vinte anos para fazer de um exemplar zoológico da espécie Homo-sapiens, um ser humano apto para viver e atuar em sociedade. A montagem de instituições sociais aptas para funcionar adequadamente demanda séculos para se constituir. Para citar um único exemplo, a monarquia constitucional parlamentar inglesa de governo de gabinete, a se contar da Revolução Gloriosa de 1688, a rigor só adquiriu sua forma acabada após o reinado da rainha Vitória (1837-1901). Contam-se 500 anos de vida do Brasil a partir de seu descobrimento. Mas o descobrimento é um fato da história portuguesa. Só a partir da vinda de D. João VI (1808) nosso país adquiriu personalidade política,

como um reino associado ao de Portugal e Algarves. Assim, não completamos, ainda, 200 anos de existência individualizada. E isto é a principal explicação do porque não funcionam adequadamente as instituições brasileiras e vivemos num estado de mudança permanente. Em todos os setores. Sem dúvida nosso maior atraso reside nas instituições políticas. Nossa república mal completou um século. E o setor político, como sucede no mundo inteiro, é o último em que se consegue a domesticação da fauna que o povoa. A constituição de uma democracia autêntica, onde todos estejam por igual submetidos ao império da lei é a última etapa da evolução e do amadu-

recimento político. Vistas as coisas sob esse prisma até que estamos andando bastante rapidamente, com referência a outros povos. Já temos conseguido aplicar i mpea chment a presidentes, a destituir presidentes das casas parlamentares, a colocar juízes na cadeia, a arquivar caciques-ladrões que chefiam partidos políticos. Conjunturalmente, a era que vivemos é uma era de inflexão. Até aqui, como as instituições que integram o setor público não funcionam, o povo tem se refugiado no PF, no jeitinho, na cordialidade humanista reconhecida como um dos traços culturais do homem brasílico. A desestatização, operada principalmente pelo programa

de privatizações, teve não só o mérito de transferir para a administração privada setores capitais da vida econômica, aumentando extraordinariamente sua produtividade, mas do ponto de vista político – o que não foi menos importante - desmantelar feudos de que vivia a Nomemklatura brasileira. Continuamos entretanto ainda longe de alcançar o estágio ideal em que o Estado se limite a normatizar e fiscalizar, que é a função precípua da política. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Agroindústria e a redenção econômica Luiz Gonzaga Bertelli

A

agroindústria brasileira continua sendo o setor da economia que produz, gera novos empregos e recolhe preciosas divisas ao País na atual crise. No 1º semestre deste ano, as expor tações do agronegócio totalizaram em torno de 14 bilhões de dólares, quase 40% a mais do que em igual período do ano passado. Tão somente as exportações do açúcar já alcançam cerca de 1 bilhão de dólares. Estamos superando todas as safras e colheitas passadas, com mais de 130 milhões de toneladas de grãos e a real possibilidade de superação desse volume. A soja já atinge quase 50% da safra nacional, superando 18 milhões de hectares. Desta forma, haverá efetivas condições para o Brasil suprir as suas necessidades internas e carências universais, aliviando a fome de milhões de conterrâneos e de pessoas de outras nações, que não conseguem, ainda, dispor de três refeições diárias. Atingimos o cume das exportações de carne bovina, com o gado alimentado ecologicamente nos pastos e a suinocultura, ao lado de avicultura e das frutas, ganham mercados crescentes. A madeira, a laranja, a celulose, o açúcar da cana e o café completam a galeria. Com 90 milhões de hectares de terra, ainda agricultáveis, existe um potencial produtivo de mais de 300 milhões de toneladas de grãos. Como acentua o acadêmico João Scantimburgo, somos ainda um país agrícola numa estrutura de causar inveja a outros povos das dimensões do nosso, como a China, a Austrália e os próprios Estados Unidos, campeões até pouco da primazia em agricultura. Várias empresas fornecedoras de equipamentos e insumos para a agroindústria proclamaram os seus projetos de investimentos, não somente a fim de atender à atual demanda, como diante das perspectivas de expansão nos próximos anos. Profissionais das mais diversas atividades têm optado pela transferência de domicilio para cidades interioranas, em

busca de novas oportunidades, diante do crescimento do setor de serviços, educação, engenharia, assistência médica e hospitalar. Vastas áreas territoriais, que durante séculos permaneciam inaproveitadas, começam a ser exploradas, já preconizando um novo ciclo do desenvolvimento nacional. A agroindústria brasileiras já é uma das mais competitivas do globo, em decorrência dos ganhos de produtividade alcançados e da evolução tecnológica. Os grandes entraves às nossas exportações permanecem no protecionismo agrícola praticado, com a imposição de tarifas exorbitantes, restrições sanitárias e subsídios consideráveis. Falta-nos, ademais, investimentos na divulgação e marketing dos produtos brasileiros no exterior. Para o professor da USP, Marcos Sawaya Jank, raríssimas são as oportunidades para mexer concretamente nessas barreiras. Inclusive, nas tratativas comerciais com a União Européia e Alca, os obstáculos são gigantescos, mui especialmente diante do posicionamento dos nossos maiores parceiros. Em recente palestra na ADVB, o titular da Pasta de Agricultura, Roberto Rodrigues, assinalou que não é mais possível "os ricos pagaram para não produzir, enquanto os pobres têm de produzir para pagar". No caso, suas dívidas, esclareceu mais tarde. Nos próximos dias, em Cancun (México), 146 países estarão reunidos para tratar das negociações agrícolas, cotas de importação, eliminação de subsídios e outras questões. Daí, a necessidade de rigorosa coordenação de esforços dos setores governamentais, liderados pelos nossos eficientes ministros, Luiz Fernando Furlan e Roberto Rodrigues, com o setor privado. Hoje, a agroindústria significa a redenção econômica e a inusitada oportunidade para o Brasil voltar rapidamente a crescer. Não devemos mais perder a ocasião. Luiz Gonzaga Bertelli é diretor da ACSP

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. A galinha e o veado Poucas vezes, em 32 anos de jornalismo diário, assisti um episódio tão lamentável e patético como o que envolveu a prefeita da capital, as comemorações do 11 de agosto e o ministro da Justiça, Márcio Tomás Bastos. Certamente o leitor da coluna, bem informado que é, sabe direitinho o que aconteceu. Manda, todavia, a boa técnica do jornalismo esclarecer sobre o que se fala. Reporto-me ao que ocorreu na segunda-feira passada, dia 11 de agosto, nas comemorações do Dia da Instalação do Curso Jurídico no Brasil. Na mesma data escrevi aqui sobre o 11 de agosto, rendendo minha homenagem pessoal aos velhos e sempre novos bancos acadêmicos onde me formei, no Largo de São Francisco. Lá, na segunda-feira, foi a prefeita da capital participar das comemorações. Em determinado momento um dos estudantes da atual geração acadêmica arremessou uma galinha preta sobre a prefeita, a título de despachar, imitando um despacho de Umbanda, a oradora que não despertava ali, como não desperta aonde vai, grandes simpatias populares. Repercussão Deram ao ato importância demais, além da jocosidade e do mau gosto da atitude do aluno. Isso não se faz. Mas, como ele próprio disse depois, também não se deve permitir invasões sob a complacência do governo nem aumentar taxas que sufocam a população. Cada um tem sempre o seu lado de razão. Particularmente, como exacadêmico, não apoiaria o desperdício da galinha. Devemos ser educados acima de tudo e respeitar a autoridade pública, mesmo que ela seja mal educada normalmente e

PAULO SAAB

(por suposição) talvez fizesse por merecer a irresponsável gozação. Complicou tudo Aí entra em cena o ministro da Justiça e compara jogar uma galinha na prefeita a jogar um veado num homem. Melou tudo. Virou hilário. Virou non sense. Mudou a conotação do despacho. Arranhou toda a história. Como ninguém tem razão nisso tudo e como todos têm razão nisso tudo, repito que raras vezes assisti a um episódio tão inusitado na vida pública do país. Absolutamente sem conseqüência e absolutamente profundo em tudo que contém de conotação e metáforas embutidas. Resistência quebrada Resisti ao máximo comentar o assunto. Pelo esgotamento e porque sou envolvido com a tradição do 11 de agosto e com minha notória falta de gosto pelo estilo de gestão da prefeita paulistana. Envolvido dos dois lados, pensei que não deveria cometer com o leitor a injustiça de privá-lo de mais alguns sorrisos de escárnio ao relembrar o assunto. Resumo da ópera Não dou o nome do calouro (meu sempre será) por não concordar com métodos físicos de protesto. Não menciono o nome da prefeita porque hoje em dia é vaia na certa e não quero o leitor vaiando a coluna, a não ser por méritos próprios meus. E o ministro já mencionei, porque com todo o respeito, sem nenhuma ironia, nessa ele entrou de gaiato, mesmo. Quem? Como? Onde estou? O que foi? E deu no que deu. A história mostra que ele tem declarações melhores do que esta. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 14/8/2003 (20:37) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

BALANÇO Demonstrativo das Origens e Aplicações de recursos em 31/12/2002 JACQUES & JEANINE ADM. E PARTICIPAÇÕES S/A. - CNPJ nº 02.665.943/0001-69 RELATÓRIO DA DIRETORIA - Prezados Acionistas: Em entendimento às disposições legais e estatutárias, temos o prazer a submeter à apreciação de V.Sas. as demonstrações Resultado Período 320.703,44 56.333,10 financeiras de nossa Empresa, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002. Barueri, 30 de julho de 2003 Desp. ex. futuros Balanço Patrimonial em 31/12/2002 - R$ Demonstrativo do Resultado em 31/12/2002 - R$ Ajustes Discriminação 2002 2001 Ativo 2002 2001 Capital Integralizado Circulante 391.855,30 92.117,84 Receita Operacional Imobilizado Período Caixa e Bancos 325.324,46 18.591,56 Vendas Brutas 704.836,56 662.166,41 Aumento/Défic. cap. giro 320.703,44 56.333,10 Contas a Receber 66.530,84 73.526,28 (-) Impostos 29.250,50 27.802,74 Ativo Circulante Despesas a Propiar Vendas Líquidas 675.586,06 634.363,67 Início exercício 92.117,84 33.491,58 Permanente 1.758,89 1.758,89 Final exercício 391.855,30 92.117,84 Imobilizado 1.758,89 1.758,89 Desp. operacionais 313.123,17 562.933,57 Diferença (299.737,46) (58.626,26) Total do Ativo 393.614,19 93.876,73 Desp. com pessoal 138.764,76 270.849,00 Passivo Circulante Passivo 2002 2001 Desp. administrativas 93.657,78 288.893,98 Circulante 61.674,53 27.640,51 Início exercício 27.640,51 25.347,35 Desp. Financeiras 80.700,63 3.190,59 Encar. sociais e fiscais 11.779,28 14.217,97 Final exercício (61.674,53) (27.640,51) Tributos a pagar 49.895,25 12.877,86 Diferença 34.034,02 2.293,16 Empréstimos 0,00 0,00 Resultado Operaci. 362.462,89 71.430,10 Aumento/Défic. cap. giro 265.703,44 56.333,10 Contas a pagar 0,00 544,68 Prov. IR C.Social 41.759,45 15.097,00 Patrimônio Líquido 331.939,66 66.236,22 Resultado Líquido 320.703,44 56.333,10 Capital Social 10.000,00 10.000,00 DIRETORIA Resultados acumulados 321.939,66 56.236,22 Total do Passivo Nota: Capital Social Subscrito A Integralizar

393.614,19

93.876,73

Jacques Edouard Goossens CPF-MF. 005.971.128-00 Antoinette Jeanine M. Goossens CPF-MF. 045.577.008-53

100.000,00 90.000,00

CONVOCAÇÕES

COMUNICADOS

ATA

CONTADOR José Antonio Rosconi CRC. 1SP073995/0-6

Companhia Aberta CNPJ no 60.746.948/0001-12

Comunicado aos Acionistas do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. (BBV Banco) O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) comunica a aprovação pelo Banco Central do Brasil, em 8.8.2003, conforme publicação no Diário Oficial da União em 12.8.2003, do processo de incorporação das ações dos acionistas minoritários de emissão do BBV Banco pelo Bradesco, deliberado na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 9.6.2003.

Cooperativa de Trabalho dos Condutores Autônomos - Cooperalfa CNPJ/MF 04.700.125/0001-85 - NIRE 35400068531 - Convocação Em conformidade com o artigo 31 do estatuto social, ficam convocados os senhores cooperados da Cooperativa de Trabalho dos Condutores Autônomos - Cooperalfa, inscrita no CNPJ/MF 04.700.125/ 0001-85 - registrada na JUCESP sob o NIRE 35400068531 para a Assembléia Geral Extraordinária que realizar-se-á no dia 25 de agosto de 2003, às 8 horas, em primeira convocação, com no mínimo 2/3 dos cooperados, na sede da cooperativa situada na Av. Dona Belmira Marin, 4.290 sala 03 - Grajaú - São Paulo/SP - CEP 04846-000, para tratarem da seguinte Ordem do Dia: abertura da filial COOPERALFA - LESTE no endereço: Rua Tibúrcio de Sousa, 2.083 - Itaim Paulista - São Paulo - SP - CEP 08140000. Na falta de número legal a Assembléia se realizará uma hora após, às 9 horas, em Segunda convocação, com a presença de metade mais um dos cooperados e, em terceira e última convocação, às 10 horas, com a presença de 10 cooperados, no mínimo. Para efeito de cálculo de quorum, o número de cooperados matriculados, na data de expedição deste Edital é de 57 (cinqüenta e sete). São Paulo, 13 de agosto de 2003. Edgar Tavares da Silva. Presidente.

ATAS

Em conseqüência, as ações de emissão do Bradesco, atribuídas aos acionistas minoritários do BBV Banco, estarão inscritas em seus nomes no Bradesco em 18.8.2003, e farão jus integralmente aos Juros sobre o Capital Próprio do mês de agosto/2003, a serem pagos em 1o.9.2003. Comunicamos, ainda, que o último dia de negociação das ações do BBV Banco na Bolsa de Valores será 15.8.2003.

ATA MULTICOTTON S.A. CNPJ/MF nº 05.426.909/0001-20 - NIRE nº 35.300.193.512 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE JUNHO DE 2003 Data, Hora e Local da Assembléia: 15:00 (quinze) horas do dia 30 de junho de 2003, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.900, cjto. 611, parte, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação: Dispensada a publicação do edital de convocação, nos termos do artigo 124 da Lei das Sociedades por Ações. Presenças: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social, de acordo com assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. (a) Multigrain Comércio Exportação e Importação Ltda., sociedade limitada com sede em São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.900, cjto. 611, CEP 04538-132, inscrita no CNPJ/MF sob nº 02.250.783/0001-97, com Contrato Social arquivado perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 35.214.875.457, em sessão de 26 de novembro de 1997, neste ato representada por seus Diretores Srs. Paulo Roberto Moreira Garcez e Sr. Rodrigo Franco Somlo, e (b) Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações S.A. - ENCORPAR, sociedade por ações, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Aimorés, 981, 12º andar (parte), inscrita no CNPJ/MF sob nº 01.971.614/0001-83, com seus atos constitutivos arquivado perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob nº 31.300.012.522, neste ato representada por seu Presidente Sr. Josué Christiano Gomes da Silva e João Batista da Cunha Bomfim. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Paulo Roberto Moreira Garcez e secretariados pelo Sr. Rodrigo Franco Somlo. Ordem do Dia: (i) aprovação sobre a emissão de Debêntures no valor de R$ 5.750.000,00 (cinco milhões, setecentos e cinqüenta mil reais). Deliberações Tomadas por Unanimidade: Instalada a Assembléia e procedida à leitura da Ordem do Dia, dando início à sua discussão, foi deliberado, por unanimidade de votos, o seguinte: A emissão de Debêntures conversíveis em ações pela Sociedade, com colocação privada, nos seguintes termos: (1) Emissão, Séries e Quantidade. A emissão das Debêntures, em quantidade total de 5.750.000 (cinco milhões e setecentos e cinqüenta mil) Debêntures, far-se-á em 01 (uma) única série de 5.750.000 (cinco milhões e setecentos e cinqüenta mil) Debêntures, no valor global, na data de emissão, equivalente a R$ 5.750.000 (cinco milhões e setecentos e cinqüenta mil reais). (2) Valor Nominal Unitário. As Debêntures terão seu valor nominal unitário de R$ 1,00 (um real) na data de emissão. (3) Forma. As Debêntures serão nominativas, sem emissão de cautelas ou certificados. Para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada conforme os registros constantes nos Livros da Emissora. (4) Espécie. As Debêntures serão da espécie com garantia flutuante, conversíveis em ações ordinárias de emissão da Emissora. (5) Data de Emissão. Para todos os efeitos legais, a data de emissão das Debêntures será dia 30 de junho de 2003. (6) Preço de Subscrição. As Debêntures serão subscritas pelo seu valor nominal, acrescido da remuneração, calculada “pro rata temporis”, desde a data de emissão até a data de subscrição e integralização, conforme previsto no item 9 infra. (7) Integralização. A integralização das Debêntures far-se-á totalmente no ato da subscrição, em moeda corrente nacional, à vista, ou mediante compensação de créditos havidos entre a emissora e os debenturistas. (8) Prazo e Data de Vencimento. As Debêntures, salvo ocorrência de qualquer hipótese de vencimento antecipado, terão prazo de maturidade de 3 (três) anos e vencimento em 30 de junho de 2006. (9) Remuneração. A remuneração das Debêntures será de 7% (sete por cento) ao ano (a título de “spread”), acima da variação da taxa da moeda americana - Dólar, PTAX-800, divulgada pelo Banco Central do Brasil, ambos pagos no vencimento final ou antecipado das Debêntures, deduzindo-se desta importância os pagamentos efetuados a título de Prêmio das Debêntures mencionados no item 17, atualizados às mesmas taxas do principal. No caso de o Prêmio das Debêntures, mencionado no item 17, ser maior que o valor apurado como remuneração das Debêntures, nada será ressarcido à Emissora. Para efeito do cálculo da remuneração, considera-se a taxa de R$ 2,8750 para cada dólar norte-americano na data de emissão e subscrição das Debêntures. Na hipótese de conversão das Debêntures em ações, não haverá o pagamento da remuneração. (9.1) Decadência dos Direitos aos Acréscimos. O não comparecimento de qualquer dos Debenturistas para receber o valor correspondente a quaisquer das obrigações pecuniárias relativas às Debêntures, devidas pela Emissora, nas datas aqui previstas, ou em comunicação efetuada pela Emissora, não dará, aos Debenturistas ausentes, direito ao recebimento da remuneração prevista no item 9 supra sobre os valores devidos, no período relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhes, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento. (10) Contabilidade e Auditoria. Os livros e registros da Emissora serão auditados por empresa de auditoria independente, serão escriturados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos no Brasil e deverão refletir fielmente a situação patrimonial e financeira da Emissora. (11) Colocação e Circulação. As Debêntures destinam-se à colocação privada, exclusivamente, junto a investidores Debenturistas residentes no Brasil, na forma da legislação vigente. As Debêntures não poderão ser vendidas, transferidas ou renegociadas com terceiros, até a data do seu efetivo vencimento sem a prévia e expressa anuência da Emissora, ficando, entretanto, permitida a negociação das Debêntures com empresas coligadas, controladas ou subsidiárias dos Debenturistas. (12) Vencimento Antecipado. Os Debenturistas poderão declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações objeto da presente emissão e exigir seu imediato pagamento pela Emissora, sem prejuízo da remuneração incorrida, até a data do efetivo pagamento, nas seguintes hipóteses: (i) Protesto legítimo e reiterado de títulos contra a Emissora; (ii) Liquidação extra-judicial ou decretação de falência da Emissora; (iii) Inadimplência, pela Emissora, de qualquer das obrigações ora estipuladas ou ainda previstas na Escritura de Emissão, não sanada espontaneamente, no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento, pela Emissora, de aviso escrito por parte dos Debenturistas; (iv)Vencimento antecipado de qualquer dívida da Emissora em razão de inadimplência contratual, cujo montante possa, de qualquer forma, vir a prejudicar o cumprimento das obrigações pecuniárias da Emissora ora previstas; (v) Pedido de concordata preventiva formulado pela Emissora; (vi) Alienação de controle acionário, direto ou indireto, da Emissora; (vii) Incorporação, cisão ou fusão da sociedade Emissora; (viii) Redução do capital social da emissora; e (ix) Prejuízos apurados e acumulados que tornem o total do patrimônio líquido da Emissora, em seus balanços trimestrais, menor que o valor global das Debêntures em circulação na mesma data. (12.1) Em cada caso concreto, diante de circunstâncias relevantes, os Debenturistas, poderão dispensar total ou parcialmente, o cumprimento das obrigações previstas nesta cláusula pela

ATA CDP - PARTICIPAÇÃO, EMPREENDIMENTOS E ASSESSORIA S/A. CNPJ (MF) nº 60.890.456/0001-04 – NIRE nº 35.300.063.864 Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30/04/2003 Data e Horário: 30 de abril de 2003, às 10:30 horas. Local: Sede Social na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo. Convocação: Conforme edital de convocação publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, nos dias 16, 17 e 18 de abril de 2003: Presença: Presentes acionistas representando a maioria do Capital Social; Composição da Mesa: Alexandre do Nascimento Gonçalves: Presidente da Assembléia e Asato Massahe: Secretário da Assembléia: Ordem do Dia da Assembléia Geral Ordinária: (a) Deliberar sobre o exame, leitura, discussão e votação do Relatório da Diretoria, bem como do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002; (b) eleição da nova diretoria e fixação dos honorários anuais globais; (c) definição da destinação dos resultados da sociedade apurados no balanço encerrado em 31 de dezembro de 2002; (d) outros assuntos de interesse social; Deliberações da Assembléia Geral Ordinária: (a) iniciados os trabalhos, o Sr. Presidente franqueou aos acionistas para exame, leitura, discussão e votação do relatório da Diretoria e das Demonstrações Financeiras da companhia, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002, cujas cópias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da companhia, sendo seu teor objeto de publicações devidamente cumpridas no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no dia 25 de abril de 2003 e no jornal Diário do Comércio desta Capital, no dia 25 de abril de 2003. Examinados, discutidos e a seguir submetidos à votação, foram os referidos documentos aprovados por unanimidade dos acionistas, sem restrições de nenhum dos presentes; (b) eleitos por unanimidade de votos para compor a nova diretoria, que terá mandato na forma prevista no Estatuto Social, os Senhores: Alexandre do Nascimento Gonçalves, brasileiro, viúvo, empresário, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, portador da Cédula de Identidade RG. nº 1.843.972 SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 031.026.708-06 para o cargo de Diretor Presidente, Asato Massahe, brasileiro, divorciado, advogado, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, portador da Cédula de Identidade RG. nº 2.106.067 SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 029.076.408-44; para o cargo de Diretor Administrativo, Takamitsu Sato, brasileiro, casado, empresário, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, portador da Cédula de Identidade RG. nº 1.745.486 SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 029.260.838-15; para o cargo de Diretor sem denominação específica. Auro Fumio Sato, brasileiro, casado, engenheiro de produção, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, portador da Cédula de Identidade RG. nº 9.091.544 SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 035.787.288-61; para o cargo de Diretor sem denominação específica, Luiz Roberto Gonçalves, brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, portador da Cédula de Identidade RG. nº 3.028.675-X SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 053.775.798-87, para o cargo de Diretor sem denominação específica e Hélio Akinaga Hattori, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, portador da Cédula de Identidade RG. nº 15.708.563 SSP/SP e inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº 100.880.458-46, para o cargo de Diretor sem denominação específica. Em ato contínuo, a Assembléia aprovou os honorários dos diretores Srs. Alexandre do Nascimento Gonçalves e Asato Massahe, em até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mensais. Os demais diretores, não terão retirada, exercendo suas atividades sem remuneração. Os diretores ora reeleitos, declaram que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades mercantis; (c) em razão dos resultados negativos apurados pela sociedade no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002, não houve deliberação quanto aos mesmos. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem quisesse fazer uso desta, para tratar de matérias de interesse da companhia, e, como nenhum dos acionistas se manifestou, foi encerrada a sessão e sendo decorrido o tempo necessário, foi lavrada a presente ata, que lida em voz alta, foi por todos achada conforme, aprovada e assinada pelos membros componentes da mesa diretiva com concordância dos acionistas. (aa) São Paulo, 30 de abril de 2003. Alexandre do Nascimento Gonçalves, presidente da Assembléia e Asato Massahe, secretário da Assembléia. Acionistas: Alexandre do Nascimento Gonçalves, Asato Massahe, Takamitsu Sato, Jorge Hattori, Auro Fumio Sato, Hélio Akinaga Hattori. Os acionistas autorizam desde já, o registro desta ata perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo, certificando que a mesma é cópia fiel da lavrada no livro de registro de atas da Assembléia Geral de Acionistas da Companhia. São Paulo, 30 de abril de 2003. Alexandre do Nascimento Gonçalves: Presidente da Assembléia e Asato Massahe: Secretário da Assembléia. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 95.962/03-7 em sessão de 21/05/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Sociedade. (13) Conversibilidade: As Debêntures são conversíveis em ações da Emissora, à opção dos Debenturistas. As Debêntures serão convertidas em ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, da Emissora, através da seguinte fórmula: D x K = A onde: D = Quantidade de Debêntures; K = Na data de emissão das Debêntures, o fator de conversão é de 1,54712157 ações para uma debênture e será ajustado na hipóteses previstas abaixo; A = quantidade de ações ordinárias nominativas a serem emitidas pela Emissora. (13.1) Na hipótese de ocorrer aumento de capital da Emissora, entre a data da emissão e a data de conversão das Debêntures, o fator de conversão será ajustado de forma a garantir aos Debenturistas a mesma participação percentual no capital social da Emissora que teriam na data da emissão; (13.2) As frações de ação apuradas na data da solicitação da conversão serão desconsideradas; (13.3) O número de ações decorrente da transformação das Debêntures, mencionada acima, será ajustado em relação a desdobramentos, grupamentos e bonificações em ações, a qualquer título, que vierem a ocorrer a partir da Data da Emissão, sem qualquer ônus para os debenturistas, na mesma proporção estabelecida para tais eventos; (13.4) As ações resultantes da conversão terão as mesmas características e condições e gozarão dos mesmos direitos e vantagens estatutariamente atribuídos atualmente às ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, e farão jus às bonificações distribuídas, bem como a quaisquer direitos deliberados em atos societários da Emissora, a partir da Data de Emissão. As ações convertidas terão direito aos dividendos correspondentes ao exercício social em que ocorrer a conversão; e (13.5) Os aumentos de capital decorrentes da conversão das Debêntures em ações serão realizados de acordo com a forma estabelecida no inciso III, do artigo 166, da Lei 6.404/76 e no Estatuto Social da Emissora. (14) Época, Dia e Local para Solicitação da Conversão. A solicitação para conversão das Debêntures em ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, poderá ser feita a qualquer tempo, a partir da Data da Subscrição e até o vencimento das Debêntures, mediante a apresentação pelos Debenturistas, dos documentos solicitados pela Emissora, exceto nos dias de realização de Assembléia Geral dos acionistas da Emissora. Para esse efeito, os Debenturistas que optarem pela conversão das Debêntures deverão adotar os procedimentos descritos no Aviso aos Debenturistas a ser enviado, por carta registrada, pela Emissora. (15) Local de Pagamento. Os pagamentos referentes ao principal e rendimentos relativos às Debêntures serão efetuados pela Emissora, na sua sede. (16) Publicidade. Todos os atos e decisões decorrentes da presente Emissão de Debêntures, que, de qualquer forma, envolvam interesses dos Debenturistas, deverão ser obrigatoriamente comunicados aos mesmos mediante comunicação escrita enviada pela Emissora aos Debenturistas, e/ou vice-versa, e devidamente registrados e com recebimento da outra parte, comprovado por escrito. (17) Prêmio das Debêntures. Cada Debênture receberá, a título de prêmio das Debêntures (“Prêmio das Debêntures”), um valor equivalente ao dividendo anual ou juros sobre o capital próprio, que os acionistas da Emissora aprovarem em Assembléia Geral, a ser pago na mesma data do pagamento dos referidos dividendos ou juros sobre o capital próprio aos seu acionistas. Na hipótese de pagamento de dividendos intermediários ou juros sobre o capital próprio também intermediários, esse Prêmio das Debêntures será pago na mesma proporção e data. (17.1) Para fins de cálculo do Prêmio das Debêntures, que cada debênture fará jus, o valor do dividendo pago por ação será multiplicado pelo fator de conversão “K”, ajustado conforme item 9 supra (18) Obrigações Adicionais da Emissora. A Emissora está adicionalmente obrigada a: (i) Manter regularmente arquivados em sua sede, e à disposição dos Debenturistas, nos termos da Lei: cópia das suas demonstrações financeiras, levantadas trimestralmente; cópias das demonstrações financeiras completas com parecer dos auditores, após o término de cada exercício social; e qualquer informação acerca dos demonstrativos contábeis e relatórios destinado à administração da Emissora emitido por auditores independentes, que venha ser solicitado pelos Debenturistas. (ii) Não pagar dividendos, salvo o disposto no artigo 202 da Lei nº 6.404/76, nem qualquer outra participação nos lucros estatutariamente prevista, se estiver por mais de 30 (trinta) dias em mora relativamente ao pagamento do principal, conforme item 12 acima, cessando tal proibição tão logo seja purgada a mora. (iii) Submeter, na forma da Lei, suas demonstrações financeiras a exame de empresa de auditoria independente; (iv) Manter em adequado funcionamento, serviço de atendimento aos Debenturistas, tendo em vista assegurar eficiente tratamento aos titulares das Debêntures; (v) Manter seus bens adequadamente assegurados, conforme práticas correntes; (vi) Não realizar operação fora de seu objeto social, observadas as disposições estatutárias legais e regulamentares vigentes; (vii) Não mudar a natureza dos seus negócios atuais nem alienar todo ou parte substancial de seu ativo imobilizado. (19) Renúncia. Não se presume a renúncia a qualquer dos direitos a serem estabelecidos na Escritura de Emissão. (20) Assembléia dos Debenturistas. Os Debenturistas poderão, a qualquer tempo, reunir-se em Assembléia Geral de Debenturistas, a fim de deliberar a respeito de qualquer matéria de interesse da comunhão dos Debenturistas, observadas as disposições legais aplicáveis. (20.1) A Assembléia Geral dos Debenturistas será presidida pelo Debenturista escolhido pelos presentes. (20.2) Qualquer modificação nas condições das Debêntures, propostas pela Emissora, dependerá da aprovação de Debenturistas que representem, no mínimo, 70% (setenta por cento) das Debêntures existentes e em circulação. (20.3) Nas deliberações das Assembléias Gerais de Debenturistas, cada Debênture terá direito a um voto, admitindo-se a representação por mandatário. (21) Publicidade: Todos os atos e decisões decorrentes da presente emissão de Debêntures, que, de qualquer forma, envolvam interesses dos Debenturistas, deverão ser obrigatoriamente comunicados aos mesmos mediante comunicação escrita enviada pela Emissora aos Debenturistas, e/ou vice-versa, e devidamente registrados e com recebimento da outra parte, comprovado por escrito. (22) Registro da Emissão: A escritura da emissão será inscrita na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP”), de acordo com o artigo 62, inciso II, da Lei nº 6.404/76. (23) Autorizações: Os administradores da Emissora ficam autorizados a tomar todas as providências e a praticar todos os atos necessários à emissão privada de Debêntures ora autorizada, inclusive assinarem a escritura de Emissão. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Assembléia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Acionistas (aa): p. Multigrain Comércio Exportação e Importação Ltda. - Paulo Roberto Moreira Garcez e Rodrigo Franco Somlo; p. Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações S.A. - ENCORPAR - Josué Christiano Gomes da Silva e João Batista da Cunha Bonfim. Mesa: Presidente - Paulo Roberto Moreira Garcez; Secretário - Rodrigo Franco Somlo. Mesa: Paulo Roberto Moreira Garcez - Presidente, Rodrigo Franco Somlo - Secretário. JUCESP nº 158.474/03-0 em 06/08/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS 3a Vara Cível do Foro Regional de Itaquera-SP-3º Ofício Cível-Edital de Citação – Prazo de 20 dias. Proc. nº 007.02.014556-6. O Dr. Michel Chakur Farah, Juiz de Direito da 3a Vara Cível da Regional de Itaquera – SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a C E C Capitani Art Esc Natalinos Ltda, (CNJP/CPF nº 096.405.998/0001-83), que BCN Leasing Arrendamento Mercantil S/A, lhe move uma ação Ordinario tendo por objeto 01 Máquina para Metalização e Componentes Stok/ 426-4S/48 2001, serie/chassi 00.1207.12 e a condenação nas cominações legais, bem este arrendado ao réu nos termos do contrato nº 135.867/00-2 de 15/05/01, face ao não pagamento das parcelas avençadas (débito: R$ 45.104,96). Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi deferida a Citação por Edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir os 20 dias supra, Conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 08 de julho de 2003. Michel Chakur Farah-Juiz de Direito.

17a Vara Cível do Foro Central-SP-17º Ofício Cível-Citação-Prazo 20 dias-Processo nº 02.184.9510. A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, MMa. Juíza de Direito da 17a Vara Cível do Foro Central/ SP, na forma da lei. Faz Saber a West Comercial Ltda, na pessoa de seu representante Legal Adriana Tabacchi Camara Cordovil que Banco de Crédito Nacional S/A, lhe ajuizou ação Monitoria para cobrança de R$ 12.917,60 (29/05/01) referente a diversos Contratos de Descontos nºs 011/721.060-0; 011/721.081-2; 011/721.180-0; 011/721.229-7; 011/721.251-3; 011/721.343-9; 011/721.620-9; 011/721.627-6; 011/721.641-1; 011/721.913-5. Encontrando-se os executados em lugar ignorado foi deferida a citação por edital para que no prazo de 15 dias a fluir após os 20 dias supra, paguem o débito (isentos de custas e honorários advocatícios), atualizado ou no mesmo prazo ofereçam embargos, sob pena de conversão do mandado inicial em mandado executivo. Será o presente publicado e afixado na forma da lei. São Paulo, 17 de julho de 2003. Inah de Lemos e Silva Machado-Juíza de Direito.

ORION S.A. CNPJ/MF nº 61.082.863/0001-40 - NIRE 35 3 0003989-1 Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 04/08/2003 1. Local: Na sede da Companhia, na Rodovia Presidente Dutra, km 135,1, São José dos Campos - SP. 2. Horário: 12:00 horas. 3. Presentes: acionistas representando 91,69% do capital social, conforme assinaturas apostas no “Livro de Presença de Acionistas”. 4. Convocação: Edital de convocação publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, dias 24, 25 e 26 de julho de 2003 e no Jornal Diário do Comércio, nos dias 24, 25 e 26 a 28 de julho de 2003. 5. Mesa: Presidente: Andrea Leal Garcia. Secretário: Wladomiro Nunes Teixeira Junior. 6. Deliberações Tomadas, por unanimidade: a) reratificação da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 30 de abril de 2003, para que fique constando: (i) do item “c” da referida Assembléia a qualificação do Diretor Sr. Gerson Giusti Roque, brasileiro, solteiro, industriário, portador da Cédula de Identidade nº 8.387.369-SSP/SP, inscrito no CPF/ MF sob o nº 003.629.468-33, residente e domiciliado à Av. Washington Luis, 176 - Quiririm, cidade de Taubaté, Estado de São Paulo; (ii) do item “d” da referida Assembléia para esclarecer que a instalação do Conselho Fiscal foi requerida também pela representante dos acionistas minoritários Atrium Fundo Mútuo de Ações Incentivadas e da Atrium Participações e Empreendimentos Ltda.; b) homologação do aumento de capital aprovado na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2003, já totalmente subscrito e integralizado, e alteração do artigo 5º do Estatuto Social que passa a vigorar com o seguinte teor: “Artigo 5º - O Capital Social totalmente integralizado é de R$ 12.938.328,88 (doze milhões, novecentos e trinta e oito mil, trezentos e vinte e oito reais e oitenta e oito centavos), dividido em 8.000.000 (oito milhões) de ações, sendo 2.718.467 (dois milhões, setecentos e dezoito mil, quatrocentas e sessenta e sete) ações ordinárias nominativas e 5.281.533 (cinco milhões, duzentos e oitenta e um mil, quinhentas e trinta e três) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Único - A Sociedade poderá adquirir e alienar suas próprias ações nas hipóteses previstas em lei, mediante deliberação da Diretoria”; c) aprovação de alteração do art. 14º do Estatuto Social da Companhia que passa a vigorar com o seguinte teor: “Artigo 14 - A prática dos seguintes atos requer a aprovação prévia por Assembléia Geral devidamente convocada: (a) toda e qualquer alienação ou oneração, inclusive hipotecas, de bens imóveis da companhia; (b) a alienação ou oneração dos demais bens do ativo permanente envolvendo valores excedentes ao equivalente, a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), reajustados anualmente pelo IGPM - FGV, com base no mês de julho de 2003; (c) contratos que excedam a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), reajustados anualmente pelo IGPM - FGV, com base no mês de julho de 2003, ou outro índice que venha a substituí-lo. Parágrafo 1º - Todos os atos que importem em obrigação ou responsabilidade para a Sociedade deverão ser assinados por dois Diretores em conjunto, especialmente; a) toda e qualquer oneração de ações ou quotas de sociedade das quais a Companhia é ou venha a ser acionista ou quotista. Parágrafo 2º - Para a prática dos atos abaixo listados será necessária a assinatura de dois Diretores ou de um Diretor e um procurador, independente da ordem de nomeação, constituído de acordo com este Estatuto Social: a) - sacar e aceitar letras de Câmbio, emitir notas promissórias, bem como, contrair empréstimos e realizar todos os tipos de operações de créditos necessários aos negócios sociais, observado o disposto no caput deste artigo; e b) - Alienação ou oneração dos bens móveis constante do ativo permanente, observado o disposto no caput deste artigo. Parágrafo 3º: Para a prática dos atos abaixo listados será necessária a assinatura de dois diretores ou de um Diretor em conjunto com um procurador, ou de dois procuradores, constituídos de acordo com este Estatuto Social: a) - participar e gerir a empresa da qual a Sociedade é ou venha a ser acionista ou quotista, podendo, para tanto, comparecer às assembléias, votar, propor, aprovar ou rejeitar contas, propostas e assinar atas e contratos sociais; b) - endossar duplicatas de emissão da Sociedade para operações de cobrança, caução ou desconto; c) movimentar contas correntes, podendo para tanto assinar cheques, ordens de pagamentos e recibos; autorizar débitos e transferências em contas correntes por todos os meios, inclusive eletrônicos; consultar saldos; retirar extratos e talões de cheques. Parágrafo 4º: Para a prática dos atos abaixo listados será necessária a assinatura de um Diretor ou de um procurador constituído nos termos deste Estatuto Social: a) - representar a sociedade ativa e passivamente, em juízo e fora dele, perante repartições públicas federais, estaduais e municipais ou autarquias; b) - assinar duplicatas no ato de sua emissão contra terceiros; c) contratar compra e venda mercantil de bens usualmente consumidos ou produzidos pela Sociedade, bem como aceitar duplicatas relativas a fornecimentos efetuados, dando e recebendo quitação”. 7. Encerramento: Após sua leitura aos presentes, foi esta Ata por todos aprovada e assinada. São José dos Campos, 04 de agosto de 2003. Acionistas: Atrium Fundo Mútuo de Ações Incentivadas; Atrium Participações e Empreendimentos Ltda: Francisco Frauendorf Neto; Guilherme Augusto Cirne de Toledo; Marcos Chiorboli; José Luiz Navarro Frauendorf; José Waldemar Frauendorf; Marcelo de Campos Bicudo; Peter Frauendorf; Wladomiro Nunes Teixeira Junior e Valter Baccarin Volpato. Certificamos que a presente é cópia fiel do original, lavrado em livro próprio. Andrea Leal Garcia - Presidente da Mesa. Wladomiro Nunes Teixeira Junior - Secretário da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 159.589/03-4 em 07/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 14/8/2003 (22:32) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Previdência: governo cede e aprova Depois de muita conversa, negociações e, principalmente concessões, o governo conseguiu concluir, na noite de ontem, a primeira votação da reforma da Previdência, após convencer o PFL a abrir mão de um destaque em favor de uma emenda. Mas não sem um custo, em sua própria base aliada: o plenário da Câmara rejeitou, com 458 votos contrários, o destaque de votação em separado apresentado pelo PTB que, se fosse aprovado, acabaria com o teto de R$ 17.140 para as aposentadorias dos servidores públicos. Cumulatividade – O PTB sofreu outra derrota, logo em seguida: foi rejeitado, por 403 votos, 27 contra e 34 abstenções o segundo destaque do PTB referente à cumulatividade de aposentadorias. A votação dos dois destaques petebistas não agradou a base aliada do governo, pois o partido acordou com a base que esses

dois dispositivos seriam votados por meio de emendas aglutinativas. O PTB voltou atrás e descumprindo o acordo. O líder do partido, deputado Roberto Jéfferson (RJ), disse que não tinha como retirar o destaque que deixava claro que as chamadas "verbas indenizatórias" estão fora do teto e transformá-lo em uma emenda, como previa o acordo fechado entre os líderes aliados. Por uma emenda – Ainda faltava ser votada uma emenda aglutinativa que incluia quatro itens, mas para a qual o governo contava com amplo apoio, inclusive do PFL: a expressão cargo ou carreira no item que exige 10 anos de permanência do servidor no cargo como critério para obtenção da aposentadoria integral, um dispositivo para permitir o pagamento da integralidade da pensão para a viúva no caso de o servidor da ativa morrer em acidente de trabalho e o aumento do limite

de isenção de R$ 1.200 para R$ 1.440 para a taxação dos inativos da União. Para esse item, o acordo foi fechado entre aliados e oposicionistas e prevê que, no segundo turno de votação da reforma, marcado para o dia 20, nenhum partido apresentará destaque para votação em separado à reforma. Para fechar o acordo, o governo atendeu a reivindicações do PFL e do PSDB. E ainda, a redução de 50% para 30% do abate sobre o que exceder o valor de R$ 2.400 do salário do pensionista, caso o destaque do PFL fosse rejeitado. "Vitória" – Depois de fechado o acordo, o governo tentou minimizar as concessões. "Foi o acordo da vitória e não há perdas significativas com a redução do redutor da pensões. Foi uma concessão não só de caráter político mas também econômico-social para os deputados que representam a classe média", argumentou o

Rose Brasil/ABr

Só depois de ceder e aceitar as mudanças do PFL o governo conseguiu votar a reforma, 90% dela aprovada até o fechamento desta edição

Após o acordo com a oposição, a base aliada não encontrou dificuldades em derrubar os destaques do PTB

líder do governo na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A diminuição do redutor foi um pleito do PFL, que também conseguiu aumentar de 70

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu ontem que o governo ainda terá que enfrentar uma série de dificuldades para conseguir construir um país mais justo. A avaliação de Lula é de que ainda está longe de chegar onde planejou. Em discurso a oficiais-generais recém-promovidos, Lula disse que "um árduo caminho ainda tem que ser percorrido", até a consolidação de um Brasil sem tantas desigualdades sociais. Obstáculos – "I nú me ro s obstáculos ainda nos separam do Brasil ao qual o povo brasileiro aspira, e pelo qual todos batalhamos. Neste sentido, na superação desses obstáculos, as Forças Armadas têm um importante papel a desempenhar, e certamente elas não nos têm faltado. E não nos faltarão", enfatizou o presidente. Lula ressaltou a importância das Forças Armadas na garantia da soberania do País, e na defesa do território nacional. E disse que está certo da "competência" de cada militar para que esses objetivos

anos no cargo e dez anos na carreira, além de vinte anos no serviço público, para que os funcionários tenham direito à aposentadoria integral. (MM/Agências)

Proposto o fim das coligações nas eleições proporcionais Dida Sampaio/AE

País ainda terá de enfrentar muitas dificuldades, diz Lula

anos para 75 anos a aposentadoria compulsória a partir de 1º de janeiro de 2012. Para agradar aos tucanos, o governo concordou em incluir na reforma a necessidade de 5

As coligações proporcionais (para deputados federais e estaduais) não deverão ser adotadas já nas eleições municipais de 2004. Pelo menos esse é o desejo do relator da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO). Com o fim das coligações, a solução seria a

criação de federações partidárias (dois ou mais partidos que deveriam permanecer juntas por pelo menos quatro anos). O relator entende que as federações seriam a alternativa para ajudar os pequenos partidos a alcançar o quociente eleitoral, já que isso ficaria impossível com o fim das coligações

partidárias, um dos temas debatidos ontem pela Comissão Especial da Reforma Política. O deputado Lincoln Portela (PL-MG) defendeu o fim das coligações partidárias ressaltando que "vai fazer com que os partidos se desdobrem para conseguir candidatos com base em suas propostas". (ABr)

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sejam cumpridos. Forças Armadas – Para o presidente, a atuação das Forças Armadas vai além da simples defesa do País. Elas têm desenvolvido uma consistente atuação de caráter social", disse ele, em discurso durante a cerimônia de apresentação dos 19 oficiais-generais promovidos no dia 31, no qual teceu vários elogios aos militares, no Palácio do Planalto. O presidente destacou que

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há muito a proteger no Brasil. "Existem, na vastidão territorial brasileira, significativos vazios demográficos e alguns desses vazios coincidem com as áreas de fronteiras e constituem espaços de difícil acesso", prosseguiu, falando ainda da extraordinária biodiversidade que ali pode ser encontrada, que demanda esforço metódico e concentrado para garantir a defesa do território. (Agências)

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Desarmamento: governo não abre mão do projeto

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O governo não pretende ceder à pressão dos secretários de Segurança Pública para alterar o Estatuto do Desarmamento. O Ministério da Justiça e a bancada governista na Câmara decidiram não abrir mão do projeto original, já aprovado pelo Senado e que será analisado pelos deputados até a próxima semana. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos garantiu, após reunir-se com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Luiz Eduardo Greenhalgh, que o porte ilegal de armas continuará a ser considerado crime inafiançável e que as mudanças no projeto serão pequenas.

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"A coluna vertebral da nossa proposta será mantida", disse o ministro. Porte de arma – Na conversa com Greenhalgh, Thomaz Bastos confirmou que a intenção do governo é manter com a Polícia Federal o controle sobre a emissão dos portes de arma, ao contrário do que querem os secretários de Segurança Pública. Para eles, as licenças devem ser dos Estados, que perderiam em torno de R$ 1,5 bilhão com a transferência da incumbência para a PF. Segundo Thomaz Bastos, a União não pensa em compensação pela suposta arrecadação perdida. (AE)

Guardas municipais em apuros O Estatuto do Desarmamento pode deixar de coldre vazio 94% das 357 guardas civis municipais do País. O projeto concede o direito de porte de arma só a corporações de cidades com mais de 250 mil habitantes e capitais. Assim, até guardas de importantes municípios do interior de São Paulo administradas pelo PT, como São Carlos, Araraquara e Ca-

tanduva, terão de se contentar com simples cassetetes. Ao mesmo tempo, a lei permite que seguranças de empresas privadas usem revólveres e pistolas durante o trabalho. Cidades com guardas tradicionais também serão afetadas, como Sumaré, Paulínia, Americana, Bragança Paulista, Valinhos, Barueri e São Caetano do Sul. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 14/8/2003 (22:27) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.ESPORTE.

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

À espera de medalhas Brasileiros têm chances de subir ao pódio com hipismo, futebol, tênis de mesa e natação. País continua em terceiro lugar no quadro de medalhas

O

Jonne Rioriz/AE

hipismo pode conquistar mais medalhas para o esporte brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. O Brasil segue firme na terceira classificação no quadro geral de medalhas, com 95 conquistadas, sendo 23 de ouro, 30 de prata e 42 de bronze. Ontem, o hipismo ficou em quarto lugar na classificação geral, atrás de Estados Unidos, México e Argentina. O mineiro Bernardo Alves Resende, montando Fort Neuville, conseguiu o melhor resultado para o país. Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, com Olivier Método, fez uma boa exibição, enquanto César Almeida, com Chapman Rouge, e Karina Johannpeter, com Faust de Raon, também foram destaques. "A prova de velocidade não representa nem 3% da competição de saltos. Nas outras, com certeza vamos crescer", garantiu o experiente Doda.

Nado – No primeiro dia de competições, o nado sincronizado do Brasil ficou com o terceiro lugar, somando 90.833 pontos. A equipe do Brasil entrou na água para a apresentação da rotina técnica. A próxima apresentação do Brasil será amanhã, na rotina livre. Para a noite de ontem, havia perspectivas de medalhas na natação, com Gustavo Borges, Rogério Romero, Paulo Machado e Jader Souza, e no tênis de mesa, com Hugo Hoyama e Thiago Monteiro. O Brasil ficou para a final em todas as provas de natação. Futebol – Depois de uma vitória dramática contra o México, na noite de terça-feira, o Brasil disputa amanhã, às 20h, a medalha de ouro contra a rival Argentina. Os Estados Unidos manterão o ouro no revezamento 4 X 100 até que a Federação Internacional de Atletismo tome uma decisão final sobre o dopping de Mickey Grimes.

Uma bela exibição: Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, monta Olivier Método. Atleta acredita que a equipe brasileira crescerá muito nas próximas etapas do hipismo

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A equipe de nado sincronizado do Brasil, formada por Mariana Vigneron, Roberta Fernandes, Beatriz Leite, Ludmila Silva, Caroline Hildebrant, Camile Oliveira, Isabela de Moraes e Gláucia Souza, apresentou ontem a coreografia Um dia comum em uma grande cidade. Um despertador iniciou a apresentação, seguido por buzinas, barulho de carros e motos. As atletas usaram maiô alusivo a pichações.

As meninas da equipe brasileira voltam a se apresentar amanhã

Herói brasileiro é dúvida Roberto Candia/AE

O atacante Dagoberto, do Atlético Paranaense, que foi o herói brasileiro ao marcar o gol da vitória sobre o México, na terça-feira, segue em tratamento e é dúvida para a final de amanhã, contra a Argentina. O jogador, que fez o gol salvador aos 43 minutos do segundo tempo, saiu de campo com uma torção no tornozelo direito e corre o risco de não poder atuar. Se for vetado, será um grande desfalque para a equipe, que alterna boas e más atuações no Pan-Americano. A vitória contra o México foi dramática. A equipe atuou desde os 22 minutos do segundo tempo só com 10 jogadores, por causa da expulsão do zagueiro Adaílton, por reclamações. Para complicar, o técnico Valinhos, pelo mesmo motivo, também foi expulso.

Time do Brasil comemora vitória dramática sobre o México

Na ausência de Dagoberto, as esperanças brasileiras serão depositadas em Vagner Love, atacante do Palmeiras. Contra o México, foi a primeira partida que o jogador palmeirense não fez gol na competição. "O Dagoberto é um jogador im-

portante, que pode decidir partidas. Se ele não puder jogar, ficará difícil para a Seleção Brasileira. Seja como for, vamos fazer o possível para conquistar a medalha de ouro", disse Vagner Love. México e Colômbia lutam pelo bronze.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 14/8/2003 (21:13) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Governo lança serviço para exportação O governo do Estado de São Paulo inaugurou ontem a Central de Atendimento ao Exportador. Empresários interessados em exportar ou que já fazem isso poderão tirar dúvidas sobre comércio exterior por telefone ou e-mail. O novo serviço foi inaugurado pelo governador Geraldo Alckmin, que fez a primeira ligação para a central de atendimento telefônica. Toda a estrutura foi desenvolvida em parceria com a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). A Central de Atendimento ao Exportador faz parte de um outro programa que envolve o Centro de Logística de Exportação (Celex), criado em março deste ano, e o Conselho Estadual de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Cericex). Para a instalação da central, o governo cedeu um espaço da Secretaria Estadual de Negócios da Agricultura. No local, estudantes do quarto ano do

curso de comércio exterior res- Carlos de Souza Meirelles. ponderão às dúvidas dos emTira-dúvidas - A central de presários sobre os negócios in- atendimento telefônico terá ternacionais. O Instituto Bra- capacidade para receber 2,5 sileiro de Comércio Exterior mil chamadas/mês. As dúvidas (IBCE) e o Serviço Brasileiro enviadas por e-mail serão resde Apoio às Micro e Pequenas pondidas em até 48 horas, Empresas do Estado de São quando forem mais complePaulo (Sebrae-SP) também xas. Dentre as principais dúvisão parceiros das que podeda iniciativa e Serviço responderá rão ser esclareo f e r e c e r ã o gratuitamente dúvidas cidas gratuitac o n s u l t o r e s sobre documentos para mente estão para esclarecer exportar, instituições informações a s d ú v i d a s ligadas ao setor, além básicas sobre mais comple- de cotações de preços documentos xas. A central necessários pade atendimento será subordi- ra tirar o registro de exportanada à Secretaria da Ciência, dor, quais são as instituições, Tecnologia, Desenvolvimento associações e ministérios ligaEconômico e Turismo. dos ao comércio exterior, além "O objetivo principal é forne- de cotação de preços de mercacer mais informações para às dorias e de câmbio. No mesmo micro e pequenas empresas que espaço, ainda será possível obtêm dificuldades de inserção no ter informações de órgãos, cocomércio exterior, principal- mo a Secretaria da Receita Femente, por falta de informa- deral, Banco do Brasil, BNDES, ções", disse o secretário estadual câmaras de comércio bilateral, de Ciência e Tecnologia, João consulados, Correios e institu-

ESCRITÓRIO DA APEX É O PRÓXIMO PASSO O secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles, disse ontem que o próximo passo é a inauguração de um escritório da Associação de Promoção de Exportações (Apex), junto à Central de Atendimento ao Exportador. Segundo ele, novos esforços já estão sendo direcionados para aumentar a participação de empresas paulistas no comércio exterior. Dentre eles estão a

inauguração de escritórios internacionais de representação de exportadores de São Paulo nos Estados Unidos. O secretário disse ainda que até o final deste ano, o aeroporto internacional de Ribeirão Preto já estará em operação total. "Falta apenas a construção de um armazém de cargas", afirmou. Outras cidades do interior também já estão na fila para a instalação de aeroportos internacionais de carga.(DC)

to de pesquisas tecnológicas. De acordo com o presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, sem a parceria com o governo do estado, que cedeu o espaço, e a alocação da estrutura eletrônica da BM&F, seriam necessários recursos da ordem de US$ 100 mil. "Com as parcerias pudemos economizar e foi investido cerca de 40% do custo estimado", disse. Participação - O governador Geraldo Alckmin destacou que São Paulo é responsável hoje por cerca de 33% de tudo o que é exportado pelo País. Só o Porto de Santos responde por 92% do escoamento de café e 90% do transporte do açúcar. Alguns setores paulistas detêm mais de 70% das exportações. Dentre eles estão os segmentos têxtil, sucroalcooleiro e automotivo. No primeiro semestre deste ano, o estado respondeu por US$ 3,5 bilhões do total exportado. Dora Carvalho

Luiz Carlos Leite

Parceria entre a administração estadual de São Paulo e a BM&F colocou em funcionamento ontem uma central de informações sobre comércio exterior

Governador Geraldo Alckmin fez a primeira chamada à central

Impasse na Volks gera nova greve O setor de exportação da fábrica da Volkswagen de Taubaté foi paralisado ontem por três horas por cerca de 240 trabalhadores. A parada foi mais um protesto ao anúncio da empresa de transferir 2.010 trabalhadores da uniodade para o programa Autovisão, criado para absorver a mão-deobra excedente nas duas fábricas da montadora. Os operários realizaram assembléias para que o Sindicato dos Metalúrgicos pudesse ex-

plicar como estão as negociações. "A empresa informou que vai negociar a partir de segunda-feira. A intenção é pedir um prazo maior antes da transferência dos metalúrgicos", afirmou o presidente da entidade, Antonio Eduardo de Oliveira. De acordo com o sindicalista, a empresa teria de manter os trabalhadores em suas funções até janeiro de 2004, conforme acordo coletivo assinado em novembro de 2001, com duração de dois anos. A transferên-

cia para o Instituto Gente, que se propõe a requalificar os trabalhadores para atuarem em novas empresas, será feita a partir do dia 1º de setembro. A proposta da VW é treinar os trabalhadores para ocupar novos cargos em empresas que serão criadas pelo programa Autovisão. São Bernardo - Cerca de 30 metalúrgicos da fábrica da Volkswagen de São Bernardo do Campo (SP) fizeram duas horas de paralisação no setor de fabricação da suspensão do

VALDNER PAPA

A U T O M Ó V E I S

A resposta do mercado à redução do IPI Como já disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, a redução do IPI é um paliativo, “como um remédio para dor de cabeça”. As primeiras medidas confirmam esta colocação, pois a procura na forma de consulta de preços registrou aumento de 25% em média, mas a decisão de compra ainda não vem sendo tomada. Também como já havíamos comentado em colunas anteriores, sem uma redução importante nos preços e sem

uma linha de financiamento a taxas realmente atrativas o setor não será reaquecido. Se analisarmos friamente a situação, encontraremos mais um paradoxo no segmento automotivo: o veículo em dólar está competitivo em nível internacional e caríssimo no mercado interno. É a prova mais clara da perda do poder aquisitivo do consumidor e do hiato que se criou entre o seu ganho e sua real condição de compra. Esperouse demais para uma medida muito tímida. Além disso, os

preços que vêm sendo divulgados já com a queda do imposto muito pouco divergem daqueles que já vinham sendo praticados pelo mercado. O consumidor está atento, pesquisando, comparando, fazendo contas e acreditando que condições ainda melhores poderão vir. O que na realidade não é verdade. Vive-se talvez o momento certo para compra se as linhas de financiamento estivessem em taxas compatíveis. O carro popular deixou de ser popular para a renda dis-

NOTAS

Martin Leach deixa a Ford Europa O resultado é realmente o grande algoz dos executivos internacionais. O prejuízo da Ford na Europa foi o responsável pela

queda de seu COO. Os últimos números apontaram um prejuízo de US$ 412 milhões e, na nova política de Bill Ford, sobrevive

aquele que dá resultado. Assume seu lugar interinamente David Thrusfield, atual responsável pelas operações internacionais.

A Argentina começa a ressurgir O mercado de automóveis vem lentamente ressurgindo na Argentina. Mesmo longe dos números históricos do mercado do país, a recuperação começa a ser sentida. Em julho,

14.336 unidades foram vendidas, volume ainda pequeno para a necessidade de movimentação dos agentes deste segmento, mas já se observa tendência muito significativa

que indica que num futuro muito breve este parceiro do Brasil poderá novamente representar parcela importante dos volumes de importação e exportação.

As inovações deixam suas contribuições A mais nova iniciativa de uma concessionária só de mulheres chega ao fim e retorna ao modelo tradicional com mistura de sexos. Todavia, devemos

sinalizar a importância de iniciativas inovadoras como esta, pois lições são sempre apreendidas e qualquer reformulação que seja feita no projeto original

automóvel Gol. Cerca de 700 mensalistas (engenheiros, pessoal da folha de pagamentos, processamento de dados e revenda) juntaram-se aos 30 trabalhadores e fizeram uma passeata com "apitaço". O procurador-geral do Trabalho, Guilherme Basso, propôs à direção da Volks e ao Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté a criação de uma agenda de negociações para discutir a transferência dos trabalhadores. (Agências)

guardará sempre uma experiência que só terá quem inovou. Serão as somatórias delas que formarão novas iniciativas e progresso para todo segmento.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

ponível e o carro médio está fora do preço desejado e alcançável pelo consumidor. Volta-se a falar em Câmara Setorial, em renovação de frota e outras tantas idéias já discutidas. Com isso, o que fica claro é que a solução real para o problema de fazer crescer a indústria automobilística ainda está longe de existir. A Anfavea ainda encontra saída na exportação por algum tempo, mas está consciente que a solução definitiva é sempre fortalecer o mercado interno.

Resposta ao leitor Recebemos mensagem eletrônica da assessoria de imprensa da Fenabrave, onde manifesta sua discordância quanto à colocação feita em nossa coluna sobre a falta de atuação desta entidade no trato da crise do setor. Segundo sua assessoria, a Fenabrave vem fazendo parte de todos os encontros e fazendo valer sua defesa intransigente do interesse da rede de distribuição. Deixamos à disposição nossa coluna para que a entidade possa enviar suas manifestações comprovando o posicionamento defendido. É o tratamento democrático do interesse público que fará crescer nossa maturidade política.

Redução média de 3% nos preços Depois de quase uma semana, os preços começam a se estabilizar com uma redução pouco maior de 3% em relação aos praticados anteriormente. Quase todas as montadoras fizeram questão de sair já de imediato com as reduções para aproveitar o impacto da divulgação na mídia. O fato talvez mais importante é a parada no ritmo dos reajustes que vinham sendo praticados no mínimo uma vez por mês ou, por vezes, a cada quinze dias. Esta parada permite reduzir um pouco o distanciamento que o carro novo vinha tomando do consumidor. O desejo parecia cada vez mais distante. Ao mesmo tempo, os sinais ou justificati-

vas para os reajustes já não agüentariam uma argumentação um pouco mais forte e profunda. Não há dúvida de que neste processo houve um acúmulo de gordura nos preços que serão utilizados agora nos ajustes aos níveis exigidos pelo mercado. Enquanto a exportação estiver aliviando a ociosidade do parque industrial o nível da preocupação ainda está sob controle. O mercado vem indicando que as vendas irão reagir lentamente, na medida em que o consumidor se sentir seguro quanto à perspectiva de que os preços já se ajustaram ao patamar mínimo esperado, além, é claro, de continuar a esperança de melhores taxas de financiamento.

Renovação de frota na berlinda de novo A General Motors voltou a insistir na discussão do projeto de renovação da frota nacional. Sem dúvida, o projeto traz uma série enorme de benefícios, uma vez que estamos falando de meio ambiente, poluição, redução de custos de

manutenção de frota, melhoria no trânsito, financiamento específico, atrativo para troca do veículo, reaproveitamento de matéria-prima e principalmente eliminação de riscos de adulteração de registros. Vamos esperar que a sugestão da GM seja ouvida.

O projeto Focus Cmax da Ford O projeto Focus Cmax da Ford começa ser lançado na Europa através da produção na Alemanha em Saarlouis. As informações da imprensa especializada mostram que o produto é de

excelente qualidade e se o preço for competitivo dará trabalho para a concorrência. As versões serão em motor 1.8 e 2.0. Especulase se a mono volume virá para o Brasil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 14/8/2003 (22:27) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.435

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Passa-moleque na Câmara Rafael Neddermeyer/AE

A denúncia do DC, sobre a reestatização do seguro de Acidente de Trabalho incluída na reforma da Previdência, espalha-se por Brasília. Indignado, o deputado Walter Feldman (PSDB-SP) declarou: "Foi um equívoco". Outros parlamentares, como o pefelista José Carlos Aleluia (na foto, como o DC à mão), tiveram a mesma reação. E Roberto Brant (PFLMG) já articula a derrubada do dispositivo no Senado. Pág. 6

Reforma da Previdência: quase lá O governo já havia encaminhado em 90% a vitória na batalha da reforma da Previdência. Até o fechamento desta edição, a base governista derrubou os destaques do PTB. Esperava-se a votação da emenda aglutinativa, que conta com o apoio do PFL. Pág. 3

Na corrida pelo ouro Silvia Izquierdo/AE

Brincando no trabalho Paulo Pampolin/Digna Imagem

Empresas usam jogos para treinar funcionários. Esta técnica cada vez mais utilizada em todo mundo já foi adaptada ao cenário nacional. Um exemplo da experiência é a empresa mineira que já criou 60 jogos (foto). Pág. 10

Vendas do comércio caem sem parar há 7 meses Pág. 5

A fome de medalhas de ouro dos brasileiros, que já subiram 23 vezes no topo do pódio em Santo Domingo, ainda não foi saciada. Em 3º no quadro de medalhas do Pan, o Brasil ainda pode levar ouro no hipismo, no futebol e na natação. Pág. 16

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 15/8/2003 (21:8) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

IBGE confirma: queda na produção já é generalizada A retração do consumo doméstico provocou uma disseminação dos sinais de queda e da perda de dinamismo da produção industrial por todo o País. Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram a redução da produção em todas as comparações. No acumulado do semestre, houve queda em seis das 12 regiões pesquisadas. Considerando só os últimos três meses do período, a desaceleração atinge 10 regiões. E, em relação ao mês de junho, 9 delas apresentaram recuos ou crescimento nulo ante igual período do ano passado. São Paulo, que responde por 40% da produção nacional, chegou a registrar queda de 4,3% no mês, a maior desde junho de 1999. Para a economista Isabela Nunes, do Departamento de Indústria do IBGE, a desaceleração está ocorrendo porque os impactos positivos das exportações e da agroindústria estão perdendo a intensidade, devido à alta base de comparação das vendas externas a partir de junho do ano passado e do fim dos investimentos na safra deste ano. Exemplo do forte impacto da queda da demanda na produção foi São Paulo, onde o mau desempenho de material de transporte (especialmente indústria automobilística) foi o principal responsável pela reversão dos sinais positivos a HI SERVICE CAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

Arquivo DC

No último trimestre produção na indústria caiu em 10 regiões. Resultado semestral também é ruim.

Setor automobilístico foi um dos principais responsáveis pela queda da produção industrial em São Paulo

partir do segundo trimestre. Desaceleração –Segundo a pesquisa, houve forte desaceleração na indústria paulista na passagem do primeiro trimestre (2,4%) para o segundo (-3,8%), na comparação com iguais trimestres do ano passado, sob impacto da queda na produção de material de transporte, que havia crescido 1,9% no primeiro trimestre e despencou 10,8% no segundo. No primeiro semestre, a indústria paulista teve queda de 0,9%, enquanto houve estagnação na média nacional (0,1%). Nas demais regiões, a retração do consumo em junho também foi a principal responsável pelas quedas na produção, exceto no Rio de Janeiro, onde a

redução de 7% ocorreu por causa da paralisação de algumas plataformas da indústria de petróleo. As demais quedas ocorreram em Pernambuco (5,4%), Ceará (-5,3%), Santa Catarina (-3,9%), região Sul (-1,2%), Paraná (-1,0%) e Minas Gerais (-0,5%). A Bahia (8,3%) foi favorecida pela base de comparação muito baixa do ano passado e evitou uma queda na região Nordeste que apresentou crescimento nulo. O crescimento do Rio Grande do Sul (1,2%) foi favorecido pelas exportações e agroindústria. Semestre –No semestre, ocorreram reduções na produção do Nordeste (-0,2%), Ceará (-2%), Pernambuco (-

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O Sindipeças, sindicato que reúne fabricantes de autopeças, projeta para 2003 superávit de US$ 200 milhões. Paradoxalmente, o motivo é a recessão do mercado interno. Como as exportações se mantiveram nos mesmos patamares, houve superávit no primeiro semestre, que deve se manter até o fim do ano. VISTEON 1

Com o objetivo de aumentar a participação do aftermarket em sua receita, a Visteon traz nova linha de ar-condicionado para a unidade de São Paulo, que atenderá ao mercado de reposição. VISTEON 2

O novo negócio proporcionará, já neste ano, acréscimo de R$ 7,5 milhões na receita proveniente de sistemas de climatização – que chegará aos R$ 13,5 milhões. Com isso, em 2004 o faturamento nesta atividade passará para R$ 18 milhões. VISTEON 3

Enquanto isso, o faturamento mundial da em-

ON OFF presa deve cair em 2003. A projeção da companhia indica que a receita passará de US$ 19,5 bilhões, em 2002, para US$ 18 bilhões, baixa de 7,7%. ALL-CSN 1

Com investimento conjunto de R$ 1,6 milhão da ALL com a CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, o lead time de entrega de bobinas de aço entre a cidade fluminense de Volta Redonda e a gaúcha Porto Alegre ficou doze vezes menor. ALL-CSN 2

O tempo gasto baixou de 72 horas para apenas 6 horas, graças a inovações no transporte e ao Centro de Distribuição construído exclusivamente para a operação. MURI

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MUITO A FAZER Durante o seminário Exportações Automotivas, promovido pelaAutoData Editora, em conjunto com Anfavea, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, executivos do setor e integrantes do governo fizeram um balanço e sugeriram algumas soluções para alavancar o mercado automotivo. O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, acredita que a redução temporária do IPI não resolve os problemas da indústria automotiva nacional como, principalmente, a baixa utilização da capacidade produtiva instalada. O ministro disse que o setor precisa encontrar soluções de caráter estrutural que priorizem sustentabilidade e competitividade. A criação do Fórum de Competitividade, no início do mês, foi um passo nessa direção. Do lado das montadoras, o presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, de-

fendeu o estabelecimento de mais acordos bilaterais. Neste aspecto, um alento por parte do embaixador Luiz Felipe de Macedo Soares, subsecretário geral para a América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, que confirmou que os acordos bilaterais do Mercosul com os países da Comunidade Andina e África do Sul deverão ser concretizados ainda em 2003. Sobre o acordo com a União Européia, o embaixador disse que o assunto deverá avançar substancialmente na próxima reunião marcada para outubro e que o acerto poderá estar sacramentado em 2004. Macedo Soares também vê boas perspectivas para os acordos com a Índia, cujas importações do Brasil aumentaram para cerca de US$ 1 bilhão, e para China, que em setembro mandará delegação para negociar com o Mercosul em Montevidéu, Uruguai.

3,4%), Minas Gerais (-2,5%), São Paulo (-0,9%) e Santa Catarina (-3,2%). Entre as seis áreas que aumentaram a produção, a indústria do Espírito Santo se manteve na liderança, com taxa de 19,1%. Em seguida vieram Bahia (4,7%), Paraná (3,1%), Rio Grande do Sul (2,9%), região Sul (1 1%) e Rio de Janeiro (0,7%). Segundo Isabela, os aumentos de produção capixaba serão menos intensos a partir de agora por causa da elevada base de comparação do ano passado. Em todas as regiões, a partir de julho "as exportações terão base de comparação maior e isso vai diluir os efeitos positivos sobre os resultados da indústria", disse ela. (AE)

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

Venda de carro subiu, mas Anfavea pede apoio internacional O presidente da Associação ses que nós não temos", afirNacional dos Fabricantes de mou Ricardo Carvalho, comVeículos Automotores (Anfa- parando o esforço brasileiro vea), Ricardo Carvalho, asse- no campo internacional com o gurou que as vendas de auto- d e s e m p e n h o m e x i c a n o . móveis zero quilômetro au- Atualmente, o Brasil tem acormentaram desde a semana dos para o setor com o Chile, o passada, quando foi anuncia- México e o Mercosul. Estão em da, pelo Ministério da Fazen- fase de discussão tratados a seda, a redução da alíquota do rem fechados com a África do Imposto sobre Produtos In- Sul, Venezuela e Peru. Carvalho destacou que a dustrializados (IPI) em três pontos percentuais para veícu- vantagem do México não se dá em relação à indústria ou à los de até 2 mil cilindradas. Ele disse, no entanto, que qualidade dos produtos, pois ainda não dispõe do número os parques brasileiros são modernos e "até de vendas, que mais equipaé fechado men- "Quando olho para o dos que os mesalmente. "A México, tenho xicanos." O redução é uma vergonha. Eles têm que faltaria, sem e d i d a c o n- acordo com vários gundo o presijuntural, mas países que nós não dente da Anfaque vai dar oxi- temos", disse Carvalho vea, é um emgênio para o setor até o final do ano", disse penho maior da diplomacia Carvalho, depois de participar brasileira e do Ministério do de audiência pública sobre o Desenvolvimento, Indústria e setor automotivo, na Comis- Comércio Exterior na tentatisão de Economia, Indústria e va de acelerar a efetivação de Comércio da Câmara dos De- novos acordos internacionais. A perspectiva da associação putados, em Brasília. Apoio às exportações –Du- dos fabricantes de veículos é rante a audiência, o presidente que um tratado com a União da Anfavea também pediu ao Européia seja fechado até o figoverno maior empenho na nal do ano que vem. Ainda pacriação de acordos internacio- ra este ano, deve ser concretinais que abram portas para as zado o acordo que tem sido exportações brasileiras, uma discutido com a África do Sul. das principais alternativas paNa última segunda-feira, o ra dar sustentabilidade para a ministro do Desenvolvimenindústria automotiva. to, Luiz Fernando Furlan, afir"Quando olho para o Méxi- mou que as exportações poco, tenho vergonha. Eles têm dem ser uma compensação paacordo com a União Européia, ra a demanda interna retraída os Estados Unidos e vários paí- no setor. (Agências)

Juro alto e pouco crédito seguram veículos usados nas lojas NOS PRIMEIROS SEIS MESES DESTE ANO, VENDAS DE CARROS USADOS CAÍRAM 15% EM RELAÇÃO A 2002 As vendas de veículos usados sofreram queda de 15% no primeiro semestre deste ano quando comparadas com as igual período do ano passado. Juros altos, crédito restrito e consumidor cauteloso foram as principais causas apontadas na pesquisa feita pela Associação do Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo (Assovesp) e pelo Sindicato do Comércio Varejista de Veículos Usados no Estado de São Paulo (Sindiauto). Não fossem os automóveis populares, a performance do setor teria sido pior. Segundo a pesquisa, o mercado voltou a apresentar queda nas vendas, em julho, mantendo o volume de negócios 1,98% abaixo do que foi regis-

trado no mês anterior. No total foram comercializadas 38.834 unidades, ante 39.620 veículos vendidos em junho. A retração dos negócios fica maior na comparação com julho do ano passado: - 12,14%. Populares –De acordo com a entidade, os carros populares seguraram a tendência, registrando um incremento em relação a junho de 25,97%, embora, quando comparados a julho de 2002, ainda mantenham resultado negativo de 8,03%. No geral, o mercado também teve discreta redução de 0,21 ponto percentual do índice de queda. Entre os meses de janeiro e julho deste ano, o mercado de veículos usados comercializou 279.695 unidades, contra 328.165 em mesmo período do ano passado. George Assad Chahade, presidente da Assovesp/ Sindiauto, destaca que, ainda com tímido recuo, a queda da taxa de juros contribuiu para

que o resultado do mercado de veículos usados não fosse ainda pior. Isso porque, a pesquisa exibiu alta de 8 pontos percentuais no volume de negócios financiados, passando para 60%. O saldo financiado também subiu de 48% para 59%, confirmando que o consumidor aumentou o uso de recursos financiados. "Outro fator que deverá contribuir para a recuperação do setor é a queda do compulsório bancário, que baixou de 60% para 45%. Isso proporcionará maior oferta monetária em circulação e, portanto, melhores condições de financiamento para o consumidor", diz Chahade. E completa: "isoladamente, com vendas totais de 28.975 unidades, os modelos populares apresentaram performance destacada, com 25,97% de alta". O prazo médio dos financiamentos se manteve em 31 meses. Ricardo Ribas

Idec alerta: soja transgênica não está liberada no Brasil O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nota ontem contestando a afirmação de que o grupo Monsanto estaria autorizado a plantar e comercializar soja geneticamente modificada em território nacional. De acordo com o instituto, apesar da decisão da juíza Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região, tomada na última terça-feira, há uma série de impedimentos legais para o cultivo do produto. A nota divulgada ontem lembra a necessidade de obtenção de licenciamento ambiental da soja roundup ready (RR), nos ter-

mos da Resolução Conama 305, pela multinacional. O Idec também cita a obrigatoriedade do cumprimento da legislação de Vigilância Sanitária e da Lei de Agrotóxicos. Isso porque, o glifosato (agrotóxico a ser aplicado na soja RR), ainda não possui registro para a aplicação em soja geneticamente modificada e que, por conseqüência, a Monsanto não teria respaldo legal para vendê-lo. "Os agricultores que plantarem a soja transgênica e utilizarem o herbicida )o glifosato) na parte aérea (...) estarão cometendo uma infração à Lei 7802/89 e poderão responder perante os órgãos de fiscaliza-

ção e Justiça", diz o texto. Discussão judicial – A decisão da juíza do Tribunal Regional Federal suspendia decisão em primeira instância que impedia o estudo, plantio e comercialização do produto transgênico em ação movida pelo Idec. A medida suspensiva foi tomada em julgamento de ação movida pelo grupo Monsanto. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor, a decisão "é precária (pois foi proferida em caráter liminar, ou seja, sem apreciação do mérito do pedido), e é provisória, porque ainda não foi apreciada pela referida Turma".


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 15/8/2003 (20:57) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

De acordo com consultoria CB Richard Ellis, existem hoje na Capital 730 mil metros quadrados de unidades comerciais disponíveis para venda ou locação, maior nível já registrado. Mas o mercado não está parado: empresas procuram imóveis mais baratos.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Número de escritórios vazios é recorde

Por Rejane Aguiar Nunca houve tantos escritórios disponíveis para locação ou venda na cidade de São Paulo. Segundo levantamento da consultoria imobiliária CB Richard Ellis, existem hoje 730 mil metros quadrados de escritórios vazios na cidade aguardando por novos inquilinos ou proprietários. Compõem o universo da sondagem edifícios com unidades comerciais de no mínimo 300 metros quadrados de área em todas as regiões da Capital. No total, o mercado de escritórios na cidade tem oito milhões de metros quadrados, considerando os imóveis ocupados e vazios. Apesar de a oferta estar em um nível recorde, o diretor comercial da CB Richard Ellis, Marcos Montandon, diz que o mercado está recuperação desde o início do ano. "Há muitas unidades disponíveis, mas nos últimos meses registramos um bom volume de venda e locação de escritórios", conta o executivo. Corte de gastos – Para ele, alguns fatores explicam a aparente contradição (mais imóveis disponíveis – mais movimento no mercado). Montandon diz que a crise econômica leva muitas empresas, nacionais e também estrangeiras, a trocar de imóvel em busca de preços de compra ou valores de aluguel mais baixos. "Grande parte das empresas opera pensando em cortar custos. Muitas vezes, mudar de ende-

reço pode ajudar nessa tarefa", observa o diretor da CB Richard Ellis. Preços em queda – A contínua queda dos preços de venda e, especialmente, de locação, tem levado cada vez mais empresas a pensar na possibilidade de trocar de endereço – mesmo com os gastos relacionados à mudança. "Mesmo as empresas que já estão bem localizadas e adaptadas podem pensar em trocar o imóvel se tiverem a possibilidade de pagar menos", afirmaz Montandon. Especialmente se a relação custo-benefício for satisfatória. O recuo dos preços de locação nos últimos meses aparece claramente nos levantamentos da Hubert Imóveis, empresa que mensalmente pesquisa os valores de aluguel de escritórios por meio de entrevistas com imobiliárias. Os valores terminaram 2002 e começaram 2003 em alta, mas passa-

Consultorias e imobiliárias registram oferta maior que a procura no segmento de escritórios em todas as regiões da cidade ram a recuar em março. De acordo com a Hubert Imóveis, em janeiro os aluguéis de escritórios subiram 0,90% na média das quatro regiões da cidade pesquisadas (centro velho, centro novo, Paulista e Faria Lima). Em junho, o percentual de queda saltou para 2,01%.

"O forte e contínua queda dos aluguéis é reflexo de oferta demais e pouca procura", afirma o coordenador das pesquisas da Hubert Imóveis, Moacir Oliveira. A empresa não divulga pesquisas com número de imóveis disponíveis, mas Oliveira estima que a vacância (número de unidades disponí-

veis em relação ao total de imóveis) em São Paulo está hoje em torno de 30%. "Isso significa que em um prédio de 20 andares de escritórios, seis estão vazios. A situação na cidade já foi melhor". A exemplo da CB Richard Ellis, a Hubert Imóveis também percebe o interesse das empresas por escritórios e conjuntos comerciais com preços mais baixos. "A desocupação de imóveis e a continuidade dos lançamentos de-

sequilibra a relação entre oferta e demanda, o que leva os proprietários a baixarem os preços", afirma Oliveira. As pesquisas da Hubert Imóveis mostram que já há pelo menos um ano os locadores de escritórios não conseguem repassar para os aluguéis as variações do IGP-M — índice que normalmente corrige os contratos. Em 12 meses até junho, os aluguéis caíram 4,25%, enquanto o índice subiu 28,22%.

Aluguel cai em toda a cidade, mas situação é pior no centro

Oferta supera procura também no segmento de alto padrão

Embora os valores de aluguel dos escritórios estejam em queda em toda a cidade, a situação é pior em algumas regiões, de acordo com o coordenador de pesquisas da Hubert Imóveis, Moacir Oliveira. "Temos observado que muitas empresas trocam de região, às vezes em busca de imóveis com infra-estrutura melhor, às vezes de dos preços mais baixos", afirma Oliveira. De acordo com o coordenador, as áreas da cidade têm desempenhos distintos, dependendo da forma como a crise econômica atinge os diferentes tipos de empresas.

O fato de muitas empresas estrangeiras terem deixado o Brasil nos últimos três anos também afetou o mercado de venda e locação de escritórios na cidade. Esse movimento afetou principalmente as unidades de padrão mais elevado, que estão nas regiões do Itaim e Vila Olímpia (nova Faria Lima) e do Brooklin (avenida Luís Carlos Berrini). "Muitas multinacionais ou saíram do País ou reduziram suas operações, o que deixou vagos muitos imóveis de mais alto padrão", afirma Edward Tadeusz Lauberg, da Ecoban do Brasil, consultoria que tra-

"No centro existe hoje muita desocupação de escritórios. Mas a migração também atinge outras regiões", diz Oliveira. Muitas empresas instaladas no centro procuram unidades na Paulista que, por sua vez, perde empresas para as imediações da avenida Faria Lima. No caso da Paulista, o problema é a escassez de lançamentos. "Nos últimos cinco anos, foram lançados dois edifícios na avenida. Empresas que precisam de mais opções acabam encontrando alternativas em outras áreas, como as avenidas nova Faria Lima e Luís Carlos Berrini".

balha no segmento de fusões e aquisições de empresas. Por causa da experiência em operações desse tipo, Launberg, que também faz parte do comitê de Conjuntura Econômica da Associação Comercial de São Paulo, acompanha o mercado imobiliário. Lançamentos – Para Lauberg, um dos fatores que pode explicar o aumento da oferta de escritórios de alto padrão é o grande número de lançamentos há dois ou três anos. "Enquanto esses empreendimentos estavam sendo erguidos, a situação econômica piorou significativamente, o que re-

duziu a demanda e aumentou a quantidade de imóveis disponíveis", afirma. Lauberg observa que hoje acontece no mercado de escritórios de alto padrão o mesmo que ocorreu há algum tempo com os flats: excesso de unidades disponíveis para locação ou para venda, com demanda reprimida. De acordo com a consultoria CB Richard Ellis, dos 730 mil metros quadrados de escritórios à venda ou prontos para locação na cidade de São Paulo, cerca de 200 mil metros quadrados são de unidades de alto padrão.

Diário do Comércio. O jornal que vai direto ao ponto.

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Pior no centro – A situação é mais grave na região central da cidade, onde os aluguéis de escritórios têm quedas mais expressivas do que em outras áreas da capital paulista (ver quadro acima). Nos 12 meses encerrados em junho, os aluguéis no centro velho (o entorno da praça da Sé) caíram 11,17% e no centro novo (região da praça da República), 6,59%. No período, a média de queda na capital foi bem menor, de 4,25%. A degradação do centro de São Paulo é o que determina o aumento da oferta e o aumento da demanda de escritórios.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 15/8/2003 (21:33) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Cofres fechados para investimentos Dida Sampaio/AE

Durante cerimônia, em Brasília, Lula comparou o orçamento do governo com o doméstico e disse que há poucos recursos para investir nos próximos anos

Lula (dir.) conversa com o ministro Guido Mantega em cerimônia de entrega de sugestões para o PPA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o governo tem poucos recursos para investimentos nos próximos anos. A afirmação foi feita em discurso durante a cerimônia de entrega da lista de sugestões para o Plano Plurianual (PPA) para os anos 2004 a 2007, elaborada por mais de 2 mil entidades empresariais, sindicais e sociais. No evento, o presidente comparou o orçamento do governo ao orçamento doméstico. "Por incrível que pareça, o governo é como na casa da gente. O dinheiro é sempre menos do que aquilo que a gente precisa", disse. Lula afirmou também que

Consumidor prevê futuro pior As expectativas do consumidor para o próximo semestre pioraram em relação à situação verificada no início do ano. Segundo a edição de julho da Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), embora tenha ocorrido uma evolução positiva na percepção da situação econômica do País, esta melhora não foi incorporada ao ambiente financeiro familiar. Além disso, de acordo com a pesquisa, o consumidor está projetando uma dificuldade maior na obtenção de emprego, nos próximos seis meses, o que reduz ainda mais suas futuras intenções de consumo. A FGV pesquisou dois mil domicílios, em 12 capitais, en-

trevistando famílias com ren- cando sinais tênues e difusos dimento mensal entre 1 e 33 sa- de melhora na situação geral atual do País", disse o econolários mínimos. A deterioração nas expectati- mista da FGV, Salomão Quavas do consumidor pode ser dros. Cerca de 28,53% dos enidentificada na comparação trevistados avaliam que a sidos resultados da Sondagem de tuação econômica presente do País está boa ou julho com os normal. Em jad o i n í c i o d o Projeção de dificuldade neiro deste ano. A análise maior na obtenção de ano, o percenm o s t r a q u e emprego nos próximos tual era de 2 0 , 1 4 % d o s seis meses reduz ainda 27,27%. p e s q u i s a d o s mais as futuras Porém, em acreditam que intenções de consumo julho deste a situação nos próximos seis meses estará ano, 71,47% dos entrevistados pior. Em janeiro, este percen- pela Sondagem avaliam que a tual era de 12,86%. Já 42,5% situação econômica atual do dos entrevistados avaliam que a País está ruim. Quadros ressalsituação econômica do País es- ta que em janeiro deste ano este tará melhor no período, ante percentual era de 72,73%. 55,29% em janeiro. "Nossa avaliação é de que, para "O consumidor está identifi- o consumidor, na situação

Atendimento ao exportador já está em funcionamento Já está em funcionamento a Central de Atendimento ao Exportador, anunciada ontem pelo Diário do Comércio. Os interessados em tirar dúvidas sobre comércio exterior podem entrar em contato com a unidade por e-mail (central@exporta.sp.gov.br), pelo site www.exporta.sp.gov.br ou por telefone (11-3272-7374). Todas as informações são gratuitas. A central de chamadas tem capacidade para receber 2,5 mil ligações por mês e pode ser acessada de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas. Segundo os organizadores, as dúvidas que não forem esclarecidas de imediato, serão enviadas aos órgãos competentes, que enviaram as respos-

atual econômica do País houve sinais de progresso", afirmou o economista da FGV. A melhora sentida pelo brasileiro na situação do País não tem sido incorporada à sua economia familiar. A pesquisa mostra que 40,66% dos entrevistados pela Sondagem consideram que a situação atual financeira de sua família está ruim. Em outubro do ano passado, este percentual era de 25,25%. "Há um compasso de espera do consumidor. Ele (o consumidor) espera que a sua situação melhore mais à frente", disse Quadros. Para 54,81% dos entrevistados, a situação financeira de sua família estará melhor em seis meses. Em outubro de 2002, este percentual era de 54,55%. (AE)

quando os ministros reclamam da falta de dinheiro, ele lembra das brigas de seus filhos com a mãe, dona Marisa, para conseguirem dinheiro nos fins de semana. "Ela diz que não tem e eles não acreditam". Segundo o presidente, o Plano Plurianual, que será enviado ao Congresso até o final do mês, não é uma peça de ficção. "Temos clareza de que isso é resultado do mais importante debate para discutir o futuro do desenvolvimento do nosso país", afirmou, ressaltando a participação de governadores, prefeitos, empresários e demais segmentos na definição das prioridades de investimento no País. "O resultado pode não ser a coisa mais extraordinária que todos nós sonhávamos, mas é o plano que tem a maior participação da sociedade", ressaltou. Cumplicidade – Lula definiu como pacto de cumplicidade a relação criada com a sociedade a partir da consulta pública a organismos sociais para elaboração do PPA. "Isso que estamos fazendo é estabelecer com a sociedade civil uma cumplicidade. Vocês participaram, contribuiram apresentando sugestões. Muitas idéias vão ser colocadas em prática, outras ficarão para depois." Ele salientou ainda que a

parceria servirá como instrumento de cobrança da população ao andamento dos projetos realizados pelo governo. Lula definiu algumas metas citadas nos relatórios elaboradas pela sociedade civil como prioridades do governo. Uma delas é a revitalização das águas do Rio São Francisco para resolver o problema da seca. Os ministros da Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente; Integração Nacional e Desenvolvimento Agrário participaram da solenidade. (Agências)

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tas em até 48 horas. Outro resultado do serviço será a identificação dos principais problemas enfrentados pelos produtores. Os obstáculos serão apontados através da análise das dúvidas apresentadas pelos empresários. A inauguração do centro de atendimento é a primeira etapa na formação do Centro de Logística de Exportações, programa da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, lançado no último mês de março. A Central é o resultado de uma parceria entre Governo do Estado e a BM& F. O projeto também tem apoio do Sebrae-SP e do Instituto Brasileiro de Comércio Exterior.

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18/08/2003

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18/08/2003

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22/08/2003

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PIRACICABA - SP

MOBILIARIO EM GERAL

090154000012003OC00086

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S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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REGISTRO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380193000012003OC00152

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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R I B E I R A O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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22/08/2003

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S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090159000012003OC00178

22/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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22/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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22/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

080264000012003OC00049

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S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080265000012003OC00022

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_ S Ã O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

080270000012003OC00056

18/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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A D A M A N T I N A - S . P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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AMERICANA

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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AMERICANA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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A R A C AT U B A

GENEROS ALIMENTICIOS

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18/08/2003

S ã O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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A R A R A Q UA R A - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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18/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090121000012003OC00419

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ASSIS

GENEROS ALIMENTICIOS

090156000012003OC00284

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S Ã O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

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B AU R U

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

102401100632003OC00140

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S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180157000012003OC00075

18/08/2003

CAMPINAS

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090156000012003OC00285

18/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180326000012003OC00030

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DIADEMA

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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S Ã O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180272000012003OC00044

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DIADEMA - SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090156000012003OC00287

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S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180272000012003OC00045

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DIADEMA - SP

GENEROS ALIMENTICIOS

091301090472003OC00138

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S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

080307000012003OC00017

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FRANCA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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FRANCA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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SAO SEBASTIAO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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F R A N CO D A R O C H A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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SAO SEBASTIAO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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F R A N CO D A R O C H A / S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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SÃO VICENTE/SP

OLEO DIESEL

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G UA R U L H O S / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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ITU/SP

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SOROCABA/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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ITU/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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TAU B AT E S P

GENEROS ALIMENTICIOS

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J . N . S . AU X I L I A D O R A - C A M P I N A S / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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T U PA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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J . N . S . AU X I L I A D O R A / C A M P I N A S - S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380168000012003OC00081

18/08/2003

VA L PA R A Í S O - S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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MOGI DAS CRUZES

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VA R Z E A D O PA L A C I O

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

18/08/2003

S E R R A A Z U L - S P.

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 15/8/2003 (20:9) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 11

Hora de reclamação na tribuna da Câmara A Tribuna Popular instalada na Câmara Municipal foi inaugurada ontem para quem quiser fazer uma reclamação ou uma sugestão. No primeiro dia, dezenas de pessoas se apresentaram para ocupar o microfone e "botar a boca no trombone". Houve críticas e elogios aos vereadores, cobrança por melhoria nos serviços públicos e até quem utilizasse o espaço para cantar. O pronunciamento que mais emocionou, e que deverá ter atenção especial dos vereadores, foi o do taxista Milton Oliveira Góes, que pediu que uma lei fosse alterada para que ele pudesse conseguir seu alvará de taxista. Góes foi preso em 1998 por participar de um assalto. Pela lei 7967, por ter sido condenado por roubo, ele não pode conseguir o alvará para trabalhar com seu táxi. "Paguei minha divida com a sociedade, mas agora não consigo arrumar emprego. O que eu quero é poder trabalhar. Te-

nho um táxi e sou obrigado a portar a classe social de quem trabalhar escondido. Preciso vai ocupar a tribuna. Todo levar comida para meus filhos. mundo tem alguma coisa para Por isso, queria que a lei fosse reclamar ou para sugerir. Esse mudada", disse o taxista, en- espaço vai ser um sucesso", disquanto enxugava as lágrimas se o apresentador. em seu rosto. Ratinho lembrou o incidenGestões – Seus apelos surti- te da prefeita Marta Suplicy, ram efeito. "Vou mandar meus que aconteceu no último dia assessores pesquisarem a lei e 11 de agosto, quando um estuver há possibilidade de mudar- dante da Faculdade de Direito mos a legislação no município. do Largo São Francisco, da Se não for posUSP, atirou sível vou fazer Em setembro, a sessão uma galinha gestões junto da Tribuna Popular preta contra ela ao governo fe- acontece no dia 16. como forma de deral", prome- O objetivo é aproximar protesto. "Não teu o presiden- a população do me afino com a prefeita. Mas o te da Câmara, trabalho do vereador que fizeram vereador Arsecom ela é injustificável. Não lino Tatto (PT). A criação da Tribuna Popu- atacaram a prefeita, mas sim o lar foi iniciativa do vereador regime democrático em que Rogério Farhat (PTB), que vivemos. Se tem vontade de afirma ter se inspirado nos protestar, não precisa atirar programas do apresentador galinha, vem para a tribuna Carlos Massa, o Ratinho, que popular", disse Ratinho. Apesar da defesa da prefeita, fez questão de ir à inauguração. "Vai ser um modelo de espaço o apresentador não resistiu e democrático, onde não vai im- aproveitou para criticar as

inaugurações dos Centros Unificados de Educação (CEUs). "É melhor encher a barriga de arroz e feijão de um milhão de pessoas, do que dar filé para uma meia dúzia. O CEU é um projeto maravilhoso, mas o que precisávamos agora era de mais vagas e condições para as famílias. O CEU poderia ser feito daqui a 10 anos", disse. Setembro – A próxima sessão da Tribuna Popular está marcada para o dia 16 de setembro. Ela terá inicio às 10h com término às 13h. Todos os pronunciamentos vão ser transmitidos pela TV Câmara São Paulo. Além disso, serão transcritos e encaminhados para publicação no Diário Oficial do Município e também para os vereadores. " A criação da Tribuna Popular não agradou a todo mundo. Algumas pessoas vieram me dizer que os vereadores estavam loucos em criar esse espaço. Não bastasse as críticas da

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Dezenas de pessoas compareceram ontem à Tribuna Popular. Até o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, reclamou da construção dos CEUs.

O taxista Milton Oliveira Góes conseguiu sensibilizar os vereadores

imprensa, os vereadores também receberiam críticas da população. Político não pode ter medo do povo", disse Tatto. Farhat quer que as sessões da Tribuna Popular aconteçam sempre no meio de cada mês e

nos dias em que os vereadores têm sessões plenárias (terças, quartas e quintas-feiras). "A intenção é aproximar cada vez mais a população do trabalho dos vereadores", disse. Fernando Lancha

Muita música e muita comida típica. Assim, o italianíssimo bairro da Mooca vai festejar, amanhã, os seus 447 anos. A expectativa é que 10 mil pessoas compareçam à festa, que prossegue no domingo com um passeio ciclístico. Como não podia deixar de ser, o ponto alto da festa é mesmo a culinária italiana. Vai ser possível saborear de fogazza a nhoque, passando pelas apetitosa pizzas de mussarela. A pizza, herança da cultura mediterrânea, é um capítulo à parte na história da Mooca. As pizzarias São Pedro e Babo Giovanni, no bairro, estão na lista das mais badaladas da cidade. Há casas especializadas nas redondas em cada esquina do bairro, atraindo inclusive moradores de outros pontos da cidade. Outra casa tradicional é a Esfiha Juventus, próxima ao campo do Juventus. Com açúcar – Os doces também fazem a fama da gastronomia do bairro. A Doceira Di Cunto com seus bolos e panetones frequenta muitas mesas da cidade. E o tradicional canudinho de côco? É comprado na Doceira Modelo, especializada em guloseimas feitas com a fruta brasileira. A Mooca é o único bairro onde se come um churro à moda espanhola. O Toninho do Churro, que funciona em uma portinha da rua Ana Néri, abre

Fernando Lozano/Divulgação

Além do frio, final de Mooca comemora 447 anos semana terá chuvisco com festa de dar água na boca

Cotonifício Crespi: foto de Fernando Lozano ganhou concurso

somente nas madrugadas dos sábados para atender aos paulistanos notívagos. O comércio da Mooca tem cerca de 5 mil estabelecimentos, concentrados nas ruas da Mooca, Paes de Barros, Visconde de Laguna, Taquari, Oratório e Orville Derbi. Na rua da Mooca há centros co-

merciais fortes. Um perto da avenida Paes de Barros e outro na altura da Vila Bertioga. Música e dança – A festa começa às 15h com a apresentação das bandas Temporal e Quiabo Doce e termina às 22h com o samba urbano de Graziella Hessel. Passarão pelo palco danças típicas italiana,

ucraniana e dalmaciana. Uma exposição fotográfica com os vencedores do concurso Fotografando a Mooca completa a festa. Estarão expostos os 30 trabalhos participantes e os três fotos premiadas na categoria cor, de Fernando Gonçalves Lozano, Marcos Mathias e Roberta Grimm Trota. A premiação aconteceu ontem na Escola Paulista de Artes. Um passeio ciclístico, no domingo, encerra as comemorações. A largada será na subprefeitura, rua Taquari, 549. Tradição – A influência da cultura européia, trazida principalmente pelos italianos, ainda é forte no bairro. Eles desembarcaram em São Paulo no final do século 19 e início do 20. A arquitetura é uma das marcas registradas da Mooca. As vilas operárias construídas pelos italianos ainda continuam lá e o prédio do Cotonofício Crespi se destaca por sua imponência. Os moradores do bairro têm um sonho. Qual? "Ver o Cotonifício transformado em um shopping cultural, com área gastronômica e cultural", diz o superintendente da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo, Antonio Vico Mañas. A placa Al ug a -s e permanece na fachada frontal do edifício, à espera de um realizador de sonhos. Teresinha Matos

de trem da Zoneamento adequado: é isso que o Viagens CPTM ficarão mais bairro pede de presente de aniversário curtas em 60 dias "Um zoneamento sob medida, respeitando as características do bairro. Esse é um dos presentes que a Mooca gostaria de receber pelos seus 447 anos de vida. A afirmação é do superintendente da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo, Antonio Vico Mañas. Para ele, é importante que a população que vive e empresários que atual no bairro sejam ouvidos sobre qual caminho pretendem trilhar, visando um futuro melhor para a Mooca. "O bairro perdeu sua característica industrial do século passado, mas ainda não assumiu uma nova feição", explica. "Que tipo de verticalização os moradores da Mooca querem? As novas moradias serão

voltadas para qual tipo de consumidor?", questiona o superintendente da Distrital Mooca da Associação Comercial. Para ele, as respostas a essas perguntas também poderiam ajudar no processo de revitalização do bairro. A manutenção das características de bairro tranquilo, quase como uma cidade do Interior, também encabeçam a lista de prioridades dos habitantes locais. "Aqui a violência apresenta um grau muito pequeno. E isso é resultado da integração polícia e comunidade", enfatiza Mañas. Ação – A Distrital Mooca e a própria comunidade acadêmica do bairro estão trabalhando em conjunto para obter essas respostas. No próximo mês,

começa a pesquisa que ouvirá os moradores e empresários sobre o programa de revitalização da Mooca. Cerca de dez alunos do curso de Administração de Empresas da Universidade São Judas vão trabalhar no levantamento. "A idéia é que moradores e empresários sinalizem as mudanças necessárias, ou seja, o que precisa ser recuperado com mais urgência", resume Vico Mañas. Endereço da festa – A festa de aniversário é gratuita e será realizada na rua dos Trilhos, 869, no espaço onde acontece a feira confinada. Os interessados em participar do passeio ciclístico, no domingo, devem se inscrever antes da prova pelo telefone 6605-2418. (TM)

As viagens de trem pela Região Metropolitana de São Paulo se tornarão mais curtas em 60 dias. Os passageiros da CPTM não terão mais de fazer baldeação nas travessias leste e oeste. As melhorias fazem parte do Programa Integração Centro que está sendo entregue por etapas pelo Governo do Estado. O governador Geraldo Alckmin vistoriou ontem as obras da integração e informou que em outubro estarão concluídas duas novas linhas férreas, cada uma com sete quilômetros.Com estas obras, os usuários das linhas A e B não precisarão mais descer na Barra Funda e trocar de trem para ir até até a Luz e Brás. A conclusão das obras está prevista para junho de 2004.

O final de semana promete ser de muito frio. Os paulistas certamente optarão pelas bebidas quentes e os casacos pesados devem ganhar mais um acessório: o guarda-chuva. A previsão para hoje, amanhã e domingo é de chuva e temperaturas baixas. A virada do tempo começa hoje. "O céu vai apresentar muitas nuvens. Haverá nebulosidade forte e pancadas de chuvas", prevê o meteorologista Gustavo Escobar do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cepetec/Inpe). Essa mudança tingirá a Capital e o Interior do Estado de São Paulo. Com a proximidade de nova frente fria, amanhã o tempo fi-

cará nublado e com chuvas esparsas. Apenas para a região oeste do Estado está prevista uma melhora do tempo no transcorrer do dia. "No final da noite de sábado as temperaturas registrarão quedas acentuadas", diz Escobar. Amanhã a temperatura mínima vai girar entre 10 e 12 graus e a máxima se aproximará dos 16. No domingo as temperaturas continuarão em queda. O tempo será nublado e a Capital enfrentará um dia de chuviscos esparsos, além de muito frio. Os termômetros registrarão temperatura mínima de 10 graus e a máxima não ultrapassará os 15 graus. Mas o sol voltará a brilhar, só que apenas na na faixa leste do Estado de São Paulo. (TM)

Febem: governador pede mudança no estatuto Aproximadamente 500 pessoas acompanharam ontem o enterro do monitor da Febem, Rogério Rosa, de 32 anos, no cemitério parque das Colinas Verdes, em Franco da Rocha. Ele foi morto quarta-feira durante a 17ª rebelião da Febem na cidade este ano. Revoltados com o assassinato do colega a golpes de estilete, funcionários da Febem disseram que sua morte de Rogério poderia ter sido evitada, já que os internos haviam avisado do motim. O governador Geraldo Alckmin, ao comentar a morte do monitor, defendeu alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente. Para ele, o motim foi um fato isolado, uma vez que as outras unidades não apresentam problemas. Alckmin defendeu que os jovens infratores com mais de 18 anos fiquem no sistema penitenciário, com respaldo da lei. Dos adolescentes que participaram da morte do monitor, 12 eram maiores de idade. A Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) divulgou nota ontem dizendo que a Febem sustenta o "estado de guerra" entre internos e funcionários ao não aplicar o Estatuto da Criança e do Adolescente. Assinada pelo presidente da entidade, Carlos Miguel Aidar, a nota pede ainda que o governo do Estado feche as grandes unidades, como a de Franco da Rocha. Trabalho – Segundo o sindicato dos funcionários da Febem, a categoria ainda não sa-

be se voltará ao trabalho hoje, . Nenhum dos cerca de 30 funcionários entraram ontem. Policiais militares permanecem dentro da unidade 31 da Febem de Franco da Rocha ontem. Cerca de 300 funcionários da Febem fizeram uma manifestação na frente da sede do órgão, na rua Florêncio de Abreu com a rua Washington Luís, na região central Representantes do sindicato estiveram reunidos com o presidente da Febem, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. Os funcionários reivindicam maior segurança no trabalho e o afastamento do diretor da unidade Franco da Rocha, Antonio dos Anjos. Segundo a assessoria da fundação, o afastamento do diretor será avaliado. Costa pediu 24 horas para dar uma resposta aos funcionários. Sobre a questão da segurança, uma comissão permanente deverá ser criada com integrantes do sindicato e a diretoria da Febem. Assassinato – O agente Rogério Rosa foi assassinado por internos durante rebelião que começou por volta das 16h de quarta-feira, quando um grupo de infratores da ala G – que abriga 44 adolescentes – rendeu três funcionários no momento em que foi liberado para jogar futebol. Os internos agrediram Rosa e impediram, por 45 minutos, que ele fosse socorrido. Ele morreu a caminho do hospital. Outros dois funcionários ficaram feridos. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 15/8/2003 (21:40) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

Unibanco tem lucro líquido de R$ 491 mi no 1º semestre Resultado do banco é 3,4% superior ao apresentado em igual período do ano passado, de R$ 475 milhões. O Unibanco, terceiro maior banco privado do País em termos de ativos, registrou um lucro líquido de R$ 491 milhões no primeiro semestre do ano. O resultado é 3,4% superior ao apurado em igual período do ano passado, quando o lucro atingiu R$ 475 milhões. Mas comparado ao último semestre de 2002 houve queda de 8,2%. Os ativos totais do banco somaram R$ 66.091 milhões entre janeiro e junho de 2003. De acordo com o diretorexecutivo, Lucas Melo, o segundo semestre é sempre melhor para o grupo, do qual faz parte uma das principais financeiras do País, a Fininvest. "Há um aumento natural do crédito no varejo, no uso do cartão de crédito e na procura por empréstimos pessoais. São esses fatores que fazem com que 60% do lucro do banco seja registrado nesse período do ano", explica. O resultado do primeiro se-

mestre (quase um empate com o do ano passado) também foi atribuído ao aumento das despesas com provisões para imposto de renda e contribuição social, que juntas somaram R$ 218 milhões. Crédito – Assim como ocorreu com grande parte do mercado bancário, o Unibanco registrou retração nas operações de crédito. No primeiro semestre do ano, foram empres-

tados R$ 26.195 milhões, o que representa um recuo de 1,3% quando comparado ao mês de julho de 2002. O resultado foi impactado pela queda de 2,7% nas operações com pessoas jurídicas. Para o diretor do Unibanco, as altas taxas de juros e a situação econômica adversa levaram as empresas a adiar investimentos. No segmento de grandes empresas, com faturamento

acima de R$ 150 milhões, a situação foi ainda pior. No primeiro semestre do ano, o banco registrou queda de 11% nas operações de crédito. "Muitas empresas tiveram de demitir os funcionários nesse período. E quem não passou por uma crise, preferiu ficar na defensiva", diz. O segmento de pessoas físicas foi o que permitiu ao banco não ter um resultado nas operações de crédito ainda pior. Nos primeiros seis meses do ano, os empréstimos concedidos a esse grupo registrou crescimento de 1,6%. Para o próximo semestre, o banco aguarda uma recuperação, ainda que tímida, da carteira de crédito. "Não imaginamos um resultado acima de 10%. Mas mesmo que inferior, significará uma recuperação importante, principalmente porque o segundo semestre do ano passado foi muito ruim". Adriana Gavaça

Telesp Celular vende debêntures A Telesp Celular Participações vendeu ontem o equivalente a R$ 500 milhões em debêntures – títulos lançados no mercado com o objetivo de captar dinheiro. Os papéis levados ao mercado pela Telesp Celular Participações têm prazo de vencimento de cinco anos, mas dão direito aos compradores de retomar os recursos a cada ano. Na prática, o risco é reduzido a um ano.

A emissão alcançaria inicialmente R$ 700 milhões, mas, segundo um executivo que participou da operação, o preço para chegar a esse volume não interessou à companhia. Os recursos serão usados para efetuar a rolagem de R$ 700 milhões em notas promissórias com vencimento previsto para o próximo dia 22. Garantia – "R e s ol v e mo s privilegiar o custo nessa opera-

ção de ontem. Esses R$ 200 milhões restantes ainda podem ser colocados no mercado num prazo de em 180 dias", disse o executivo da companhia. Os papéis foram vendidos a 104,60% da rentabilidade dos Certificados de Depósito Interbancário (CDI), usados como referência de juros do mercado financeiro brasileiro. Havia garantia firme dos bancos

que lideraram a operação para R$ 500 milhões, a 105,5% por cento do CDI. Mas segundo o executivo da empresa, a garantia não foi utilizada. "Tivemos demanda para R$ 800 milhões em papéis", disse o representante da empresa. A operação de colocação de debêntures foi liderada pelo Bradesco, em consórcio com Unibanco, Banco Espírito Santo e Santander. (Reuters)

Incerteza sobre teles pode enfraquecer opções na Bovespa O exercício de opções da Bovespa na próxima segunda-feira corre o risco de ser tão fraco quanto o do mês passado. A indefinição sobre o reajuste das tarifas de telefonia fixa atinge em cheio as ações da Telemar, tradicionalmente as mais negociadas nesse tipo de evento. Analistas acham, no entanto, que o setor de telecomunicações deve melhorar na bolsa até o final do ano, o que traria o brilho de volta aos próximos vencimentos. "Não tem pontos positivos que façam as pessoas apostarem numa alta da Telemar agora. A decisão (do STJ) é importante para o setor, que perdeu bastante o brilho", comentou Eduardo Fornazier, gestor de renda variável da Santos Asset Management. Prejuízo – No início do mês passado, a Justiça autorizou temporariamente o aumento das tarifas de telefonia fixa pelo IPCA e não pelo IGP-DI, como previsto nos contratos. Nova decisão sobre o assunto ficou para o início de agosto, mas na quarta-feira o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o parecer para o dia 27. "Essa questão pode durar 30, 45 dias, pode demorar bastante. Isso prejudica muito a bolsa", completou Fornazier, para quem novos adiamentos na decisão não estão descartados. Em julho, a cautela de investidores frente ao debate da reforma previdenciária e o vaivém de liminares sobre a telefonia fizeram com que o volume do exercício fosse de apenas R$ 285,2 milhões – o pior desde os R$ 275 milhões registrados em março. Em junho, o volume foi de R$ 930 milhões. Vencimentos em meses pares costumam ser mais fortes, mas nem por isso espera-se melhora. (Reuters)

Ganho do Banco do Brasil de janeiro a junho é de R$ 1,07 bi O Banco do Brasil , maior instituição financeira do País, registrou lucro de R$ 1,079 bilhão no primeiro semestre do ano, o que representa um aumento de 31,1% sobre o resultado do primeiro semestre do ano passado. O lucro reflete um aumento de receitas com serviços sobre o mesmo período de 2002 e também com aplicações em títulos públicos, além da base de clientes. No segundo trimestre, o lucro foi de R$ 600 milhões, comparado aos R$ 474 milhões no mesmo período de 2002, um aumento de 26,5%, informou o banco ontem. Nos primeiros três meses do ano, a instituição havia registrado lucro de R$ 479 milhões. O desempenho do Banco do Brasil no segundo trimestre superou a estimativa de analistas ouvidos, que calculavam um resultado um pouco superior a R$ 500 milhões. Desde que eliminou de seu balanço o peso de créditos rurais, que aumentavam a necessidade do banco de fazer provisões, o Banco do Brasil vem registrando lucros em linha com seus rivais do setor privado. Em junho de 2001, o Tesouro Nacional adotou medidas de socorro ao Banco do Brasil que somaram R$ 20 bilhões. A base de clientes do banco cresceu 8,6% nos primeiros seis meses do ano para 16,7 milhões, enquanto as receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram R$ 2,6 bilhões, um aumento de 18,2% em relação ao primeiro semestre de 2002. O resultado bruto de intermediação financeira do banco – receitas obtidas com empréstimos, câmbio e aplicações, descontado o custo dessas operações – atingiu R$ 3,974 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 22,3% em relação ao resultado de R$ 3,250

bilhões em igual período do ano passado. O resultado favorável também foi impulsionado pelo incremento de 23,6% das receitas obtidas no semestre com aplicações em títulos, principalmente públicos. Apesar da fraca atividade econômica, o banco exibiu um crescimento em sua carteira de crédito de 20,4% para R$ 68,7 bilhões. Segundo o banco, houve expansão significativa dos empréstimos na área do agronegócio e de micro e pequenas empresas, que cresceram 64,6% e 43%, respectivamente. O presidente do banco, Cássio Casseb, disse que, ao elevar sua carteira de crédito, a instituição está saindo na frente de outros bancos e apostando na retomada do crescimento do País. "Se o País crescer, vamos bem. Se não, poderemos vir a ter problemas com inadimplência. É assim que funciona no mercado financeiro", afirmou Casseb. Ele destacou que, até o momento, apesar de o crescimento dos empréstimos e do número de clientes ter sido acompanhado por uma expansão do risco, a inadimplência apresentou queda. No primeiro semestre do ano, as operações vencidas há mais de 60 dias caíram para 3,2% do total da carteira, ante 3,5% no mesmo período do ano passado. Em junho, as operações classificadas como de menor risco (AA, A e B) passaram para 85,3% do total, ante 86,7% em junho de 2002. O lucro do banco assegurou um retorno anualizado sobre o patrimônio de 22,7%, um dos mais altos do setor bancário. Casseb disse que o banco está preparado para participar de qualquer programa de investimentos em infra-estrutura promovido pelo governo, por meio de concessão de créditos à iniciativa privada. (AE)

Fundo do BB não será cliente cativo do governo A indústria de fundos de investimentos, que administra recursos de R$ 450 bilhões, não será "cliente cativa" do governo nos projetos de infra-estrutura. Quem afirma é o presidente da distribuidora de títulos do Banco do Brasil (BBDTVM), Nelson Rocha Augusto, também vice-presidente da Associação Nacional de Bancos de Investimentos (Anbid). "Não vou botar um centavo em coisa alguma que não tenha retorno adequado aos meus cotistas", afirma, categoricamente Augusto, que foi braçodireito do atual ministro da Fazenda, Antônio Palocci, na prefeitura de Ribeirão Preto. O economista ocupava, então, a Secretaria Municipal de Planejamento. Cativo não – O presidente da BBDTVM acredita que o desenho de financiamento de projetos em estudos pelo governo deve mesmo ser o lançamento de papéis específicos para cada empreendimento ou a modalidade "project finance", tendo o Tesouro como garantidor do risco de crédito. "No mundo inteiro, quem dá funding aos projetos é a indústria de fundos, não os bancos." Mas ele alerta: "O governo não terá cliente cativo." Ele esclarece, também, que apenas os bancos de investimento, instituições autorizadas a fazer emissão de papéis de dívidas, como debêntures, por exemplo, devem participar

desta parte do processo. No caso do Banco do Brasil, o lançamento de papéis é tarefa do BBI, banco de investimentos da holding. Os gestores de recursos (como os fundos de pensão) e as distribuidoras de títulos (como a BBDTVM) atuariam apenas comprando os papéis. Mas, mesmo neste caso, cada instituição fará a sua avaliação sobre a rentabilidade do investimento para eleger os projetos com melhor relação entre risco e retorno financeiro, como deixa claro Augusto. "Qual a taxa de retorno desses projetos? Não se sabe nem ainda que projetos são esses. No mundo inteiro, quem dá funding para os investimentos é a indústria de fundos, não os bancos. Mas o capital é a coisa mais covarde que existe: só financia o que dá retorno. Por isso, não será a indústria de fundos a financiadora do projeto de desenvolvimento do govrno", afirma. Com a experiência de ter sido um dos idealizadores do Banco Votorantim, braço de investimentos da holding do empresário Antônio Ermírio de Moraes, e de ter sido proprietário de um banco comercial em Ribeirão Preto, Nelson Augusto diz que não faltarão recursos privados para projetos rentáveis. Os que forem classificados mais pelo cunho social, porém, terão de ser financiados pelo próprio governo. "Onde houver bons projetos, haverá dinheiro". (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 15/8/2003 (21:59) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ESPORTE.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

O melhor Pan do Brasil

PASSE LIVRE KAKÁ DESPEDE-SE EM RIBEIRÃO PRETO

Fotos de Jonne Roriz e Jason Reed/AE

N

Agliberto Lima/AE

O meia Kaká, maior revelação do São Paulo nos últimos anos, vai fazer amanhã, contra o Criciúma, o último jogo com a camisa tricolor antes de se transferir para o Milan. Kaká despede-se em Ribeirão Preto e, já na segunda-feira, deve embarcar para a Itália, onde os dois clubes fecharão o negócio que renderá US$ 9 milhões ao São Paulo. O Milan vai pagar os 15% a que tem direito o jogador e o São Paulo diz que nada pagará ao procurador de Kaká.

Joe Cavaretta/AE

Joe Cavaretta/AE

Rogério Romero: aos 33 anos, ganha o ouro no Pan, garante a presença na Olimpíada de Atenas e sonha com o Rio-2007

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ANDRÉ LUIZ DESFALCA O CORINTHIANS

Carolina, de muleta, e Isabela: bronze valioso

A meteórica participação do Corinthians na Copa Sul-Americana, de que foi defenestrado ao perder para o Fluminense por 2 a 0 na quarta-feira, criou mais um problema para o técnica Genino: André Luiz sofreu um estiramento na coxa esquerda e deve ficar de fora de pelo menos três jogos pelo Campeonato Brasileiro, contra o Paysandu, no domingo, o Vasco, no meio da semana, e o Internacional, no dia 24. O técnico lamentou: "Ele vai fazer muito falta."

Carolina esquece a contusão e festeja a medalha

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José Miguel Gomez/Reuters

DIEGO DIZ QUE VAI JOGAR PERTO DO GOL O jogo de amanhã, contra o Figueirense, é crucial para o Santos na briga com o Cruzeiro pela liderança do Campeonato Brasileiro e deve marcar a presença de um Diego mais ofensivo no meio-decampo, como vem exigindo o técnico Émerson Leão: "É um jogo para para mostrarmos um volume ofensivo muito grande e eu não vou fugir disso", promete o camisa 10. E diz o que quer fazer em Santa Catarina: "Vou me aproximar mais dos atacantes e do gol."

O Brasil x Canadá que decidiria o ouro no futebol feminino foi suspenso aos 24 minutos do primeiro tempo, por causa do temporal que inundou o gramado do Estádio Juan Pablo Duarte, e será retomado hoje, às 11 horas.

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A pior de todas as derrotas

O são-paulino Luís Fabiano usa dois celulares: num, só faz as próprias ligações; no outro, só atende os chamados. Assim, não adianta os curiosos gravarem o número que, por acaso, os chamou. O Palmeiras está se acostumando mal: "Perdemos feio do São Caetano, mas contra o Cruzeiro jogamos certinho", disse o goleiro Marcos após a derrota por 1 a 0, na quarta.

José Miguel Gomez/Reuters

Bernardinho acompanha, incrédulo, a derrota para a Venezuela que tirou do Brasil a mais esperada de todas as medalhas neste Pan-Americano - o ouro do vôlei masculino. Depois da festa venezuelana, o Brasil campeão mundial vai brigar com os Estados Unidos por uma simples medalha de bronze

Amanhã, o Palmeiras enfrentará o Ceará, em Sobral, pela Segundona. Pedrinho e Magrão - que, contundidos, não participaram do jogo pela Copa Sul-Americana - talvez voltem ao time.

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A mais supreendente derrota deste Pan-Americano aconteceu na noite de quarta-feira com os 3 a 2 impostos pela Venezuela ao Brasil de Bernardinho na disputa de uma das vagas na final do vôlei masculino. "Foi uma das piores derrotas da minha vida", resumiu o treinador que, pela primeira desde que assumiu a seleção, vai ficar fora de uma final. Bernardinho acha que faltou à equipe a firme determinação de ganhar o jogo e proclama: "Espero que isso sirva de lição pois temos um bom time, mas não somos imbatíveis." O primeiro trabalho do técnico, agora, será fazer a cabeça do time para brigar pelo bronze de consolação, hoje, contra os Estados Unidos.

O Vasco está perdeu Marcelinho Carioca para o futebol árabe. Muitos vascaínos acham que o Vasco, na verdade, vai ganhar com a saída de um renitente encrenqueiro.

Antonio Scorza/AE

em os mais otimistas imaginavam uma performance tão boa dos atletasbrasileiros nestes Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. Não convém exagerar na avaliação técnica da competição, mas, em toda a história do Pan, nunca o Brasil tivera tão bom desempenho - com 24 medalhas de ouro, 30 de prata e 49 de bronze até as 22 horas desta quinta-feira em que as chuvas suspenderam muitas provas, inclusive a final do futebol feminino. Para efeito de comparação, relembre-se o Pan de 1999, em Winnipeg, no Canadá, em que os brasileiros conquistaram 25 ouros, 32 pratas e 44 bronzes. As chuvas de ontem em Santo Domingo atrapalharam o andamento dos Jogos e acabaram por adiar a definição de algumas medalhas de ouro. No dia seguinte ao ouro conquistado pelo nadador Rogério Romero nos 200 m costas, o grande feito brasileiro foi a conquista de um valiosíssimo bronze no nado sincronizado pelas gêmeas Carolina e Isabela de Moraes. Afinal, a dupla conseguiu superar uma fratura no pé direito de Carolina, que subiu ao pódio de muletas. "Voltei a sentir dores no aquecimento, mas depois nem lembrei da fratura", disse a atleta, bastante emocionada, depois da prova. Nem sempre as grandes vitórias acabam em ouro.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 15/8/2003 (20:36) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Blecautes nos EUA Dólar comercial fica estável, elevam cotações de títulos do governo mas ainda acima de R$ 3 Os mercados de ações ame- cura pelos papéis aumentou e, ricanos e europeus já haviam conseqüentemente, as cotaencerrado os negócios ontem ções dos treasuries. Em momentos de tensão, os quando blecautes atingiram várias cidades dos Estados papéis do Tesouro americano Unidos e do Canadá. A in- são considerados o investifluência da notícia sobre os mento mais seguro. Mesmo mercados de ações, portanto, sem a certeza de que os blecauficou para hoje. Os investido- tes foram sabotagem de terrores devem acompanhar com ristas, os investidores decidiatenção as investigações, para ram se antecipar. Para isso, saber se a falta de energia foi muitos venderam papéis de fruto de atentado terrorista ou países emergentes (inclusive do Brasil) e usaram o dinheiro um acidente. para comprar Até o início treasuries. da noite de on- Mesmo antes de saber Bolsas em tem, as autori- se os blecautes nos EUA alta — Depois dades america- foram atentados, de fecharem nas e canaden- investidores com discretas ses não sabiam procuraram segurança quedas na o que causou dos papéis do Tesouro quarta-feira, as os blecautes e se as cidades continuariam bolsas de valores americanas sem energia elétrica nesta sex- encerraram os pregões em alta ta-feira. Mas a Bolsa de Valores ontem. O índice Dow Jones da de Nova York informou que Bolsa de Valores de Nova York pretende iniciar normalmente subiu 0,42%. A bolsa Nasdaq, os negócios hoje. Segundo a que reúne ações de empresas bolsa, nenhuma informação de tecnologia, fechou com vado pregão de ontem foi perdi- lorização de 0,81%. da — o processamento de daNa Europa, as principais dos foi feito com geradores. bolsas fecharam em alta, inTítulos sobem — Ontem, o fluenciadas pelo bom desemprincipal reflexo do episódio penho do mercado americano. apareceu nos negócios com tí- Subiram as bolsas de Londres tulos do Tesouro americano, ( 1 , 3 7 % ) , P a r i s ( 1 , 6 7 % ) , os chamados treasuries. Logo Frankfurt (1,58%), Madri que surgiram os primeiros re- (1,60%), Milão (1,29%) e Lislatos de falta de energia, a pro- boa (0, 24%). (RA/Agências)

Mercados brasileiros já haviam fechado quando houve blecautes nos EUA. Repercussão ficou para hoje. Nem reforma da Previdência nem queda de taxa de juros. Devem concentrar as atenções dos investidores no mercado financeiro brasileiro nesta sexta-feira os blecautes que ontem à tarde atingiram várias cidades nos Estados Unidos e no Canadá. Assim como os mercados americanos e europeus, o brasileiro também já havia fechado ontem quando foram divulgados os primeiros relatos dos apagões. Por isso, somente hoje o episódio terá influência sobre os negócios no Brasil. Até o início da noite de ontem, as autoridades americanas afirmavam ser pouco provável a hipótese de ataque terrorista para explicar os blecautes. Mas, escaldados pelos atentados de 11 de setembro de 2001, os investidores devem operar cautelosos, aguardando provas que realmente descartem a possibilidade de sabotagem terrorista. Efeitos no Brasil — Mesmo que ação terrorista não seja confirmada, o principal efeito negativo do episódio no mercado brasileiro deve aparecer nos títulos da dívida externa mais negociados no mercado internacional, os C-bonds. Isso porque os investidores ten-

dem a vender papéis de países emergentes como o Brasil para comprar os títulos do Tesouro americano, considerados a aplicação mais segura em momentos de tensão (veja reportagem nesta página). Ontem, antes do início dos blecautes, os C-bonds operavam com alta de 1,45%, negociados a 87,37% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase caía 2,37%, para 784 pontosbase, também segundo a Enfoque Sistemas. Dólar estável — O mercado brasileiro teve ontem mais um dia tranqüilo, com os investidores à espera de mais notícias sobre a reforma da Previdência e da reunião da semana que vem do Comitê de Política Monetária (Copom), em que será discutida a taxa básica de juros da economia. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 3,005 para compra e a R$ 3,008 para venda, com leve queda de 0,03% em relação ao fechamento de quarta-feira. Em São Paulo, o dólar paralelo terminou o dia valendo R$ 2,95 para compra e R$ 3,02 para venda, com desvalorização de 0,33%.

Bolsa em alta — Apesar de os investidores continuarem preocupados com a tramitação da reforma da Previdência, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu ontem fechar o pregão com a sexta alta consecutiva. A bolsa paulista fechou com valorização de 0,95%, Ibovespa em 13.812 pontos e volume financeiro de R$ 734 milhões, giro superior à média das últimas semanas. Com esse resultado, a Bovespa passa a acumular altas de 1,7% no mês e de 22,5% no ano.

Além da reforma, influenciaram os negócios ontem as operações ligadas ao vencimento de contratos de opções sobre ações que acontece na segunda-feira e os balanços financeiros de grandes empresas. O lucro 240% maior no primeiro semestre garantiu a forte alta das ações da Vale do Rio Doce: as PNA subiram 3,31% e as ON, 4,16%. Já a decepção dos analistas com o balanço fez as ações PN da Embraer recuarem 3,3% — a maior baixa do Ibovespa. Rejane Aguiar

PETROBRAS LUCROU R$ 9,4 BI NO SEMESTRE A Petrobras, maior empresa brasileira, teve lucro consolidado de R$ 3,8 bilhões no segundo trimestre de 2003, quase o dobro do ganho de R$ 2,04 bilhões registrado em igual período do ano passado. No primeiro semestre, o lucro líquido da Petrobras chegou a R$ 9,4 bilhões, com alta de 223% em relação aos seis primeiros meses de 2002. "O resultado veio principalmente do repasse das cotações do petróleo e da

desvalorização cambial aos preços de alguns derivados ", informou a estatal em comunicado. A receita operacional líquida da Petrobras de abril a junho foi de R$ 23,4 bilhões, contra R$ 15,8 bilhões no segundo trimestre de 2002. As controladas Petrobras Energia Participaciones (antiga Pecom) e Pepsa (exPetrolera Perez Companc) contribuíram com R$ 361 milhões para o lucro do trimestre. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 15/8/2003 (18:27) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

.LAZER.- 15

Samba com classe

Utopia para crianças

Com o toque suave do piano de Johnny Alf, o cantor Altemar Dutra Junior faz um revival das canções criadas pelo sambista Noite Ilustrada, recentemente falecido. Junior é filho de outro grande intérprete da MPB. Na Sala Di Cavalcanti do Hotel Intercontinental – Alameda Santos, 1123. Amanhã, às 21 horas. Ingressos: R$ 30.

Três clowns vivem uma saga cheia de sustos, brincadeiras e conquistas em busca de um novo mundo. Ested é o tema de Utopia – Terra de Dragões, peça de Osvaldo Gabrieli, montada pelo grupo XPTO. Em cartaz no Teatro Humbolt, na avenida Eng. Alberto Kuhlmann, 525. Sábado e domingo, 16 h. Ingressos: R$ 7,50 e R$ 15.

BIBLIOTECA

ARTES E ESPETÁCULOS

ESTILO

PROGRAMAS DE FIM DE SEMANA

TURISMO

AGENDA

TEATRO

A Velha Senhora está na cidade

Divulgação

Aos 80 anos de idade, ainda muito bela, a atriz Tônia Carrero interpreta a personagem Clara, da peça A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmatt, fazendo um papel que já foi de Cacilda Becker. Na época, Tônia achava cedo para personificar essa vingativa mulher. Por Sérgio Roveri

U

ma velha senhora está chegando à cidade. Tempos atrás, esta afirmação deixaria indignada a visitante em questão. Hoje, não mais. Vestindo uma calça de lã cinza e blusa de gola alta no mesmo tom, com os ombros envoltos em um elegante mantô vermelho, a atriz Tônia Carrero caminha até a frente do palco do Teatro Sérgio Cardoso e revela, iluminada por alguns poucos refletores: "Estou velha. Tenho 80 anos e, nesta idade, se não há amor no que se faz, não vale mais a pena fazer". É esta Tônia, em quem o tempo insiste em preservar a beleza e as rápidas tiradas de humor, que abre hoje à noite a temporada de dois meses do clássico A Visita da Velha Sen ho r a, do dramaturgo suíço Friedrich Dürrenmatt. Dirigida por Moacyr Góes, Tônia vive a implacável Clara Zahanassian, mulher que dedica toda uma vida a se vingar do homem que a abandonou após engravidá-la na juventude. Desprezada pela cidade, Clara vai embora para voltar, décadas mais tarde, como uma mulher milionária e poderosa. Encontra uma cidade decadente, que vê em sua fortuna a única maneira de afugentar a ruína que se apossou do lugar. Pena que o único dote que Cla-

ra tenha a oferecer, então, seja o seu arsenal de vingança. "É uma peça cruel, que mostra o lado mais feio das pessoas. Mas este lado feio também é humano", diz o ator Edney Giovenazzi, que interpreta Alfred Schill, o homem que rejeitou Clara na mocidade. Dürrenmatt escreveu a história em 1956. Seis anos depois, A Visita da Velha Senhora ganharia sua primeira montagem brasileira, com Cacilda Becker no papel que hoje é de Tônia, e Sérgio Cardoso fazendo o personagem que agora está nas mãos de Giovenazzi. "A montagem da Cacilda utilizou uma tradução muito antiquada. O Sérgio Cardoso usava uma barriga postiça para parecer mais velho. Eu não gostei muito, as tintas eram muito pesadas", diz Tônia Carrero, que recorreu agora à uma adaptação encomendada pelo encenador inglês Peter Brook, o que deixou a peça consideravelmente mais curta. Este é o terceiro clássico consecutivo que Tônia Carrero traz à cidade. Primeiro foi Um Equilíbrio Delicado, de Edward Albee, em que dividia o palco com Walmor Chagas. Na seqüência, ela veio com O Jardim das Cerejeiras, de Tchécov. Depois deste Dürrenmatt é provável que ela se aventure por um Moliére, autor que nunca

interpretou. "Mas no momento só posso pensar em Clara, um personagem que tem a dimensão de uma tragédia grega", diz a atriz. "Em uma das cenas da peça, Clara afirma: ‘o mundo me fez prostituta e eu faço dele um bordel’. Isso mostra como o poder conspurca, manipula e destrói as qualidades do ser humano". Tônia já havia sido convidada pelo lendário diretor italiano Adolfo Celli para fazer A Visita da Velha Senhora no final dos anos 50. "Eu não pude aceitar, sei que frustrei um sonho dele, mas eu tinha 36 anos na época. Eu não estava preparada nem como artista nem como gente. Mais tarde, eu também frustrei Franco Zampari, que me queria no papel de Heda Gabler, de Ibsen. Mas eu continuava me achando imatura", confessa. "Hoje eu me sinto preparada, mas ainda insegura. A gente faz teatro para se sentir amado e respeitado, ainda que se diga o contrário". A peça fica em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso até a segunda semana de outubro.

Tônia Carrero é Clara, a vingativa senhora que retorna, milionária, à cidade que a desprezou na juventude

SERVIÇO A Visita da Velha Senhora, estréia hoje no Teatro Sérgio Cardoso (rua Rui Barbosa, 153) fone: 288-0136. Sextas e sábados às 21 h; domingo às 18 h. Ingressos: R$ 40 (sexta e domingo) e R$ 50 aos sábados

TÔNIA CARRERO LIBERA O PENSAMENTO "O Bush é um maldito? Eu acho que sim, mas todos os malditos fazem o mundo avançar"

"Durante anos fui considerada uma atriz frívola. Talvez pelo meu físico"

"Tive três maridos e, por sorte, todos descobriram como eu realmente era"

"Gostaria de uma participação na televisão antes que me esqueçam. Logo, logo vão me esquecer"

"A beleza sempre foi minha aliada. Eu iria sofrer muito se fosse uma mulher feia. Eu vejo muita gente feia que eu respeito, mas adoro ter sido bonita"

Divulgação

Os Sertões, parte II, no palco do Oficina José Celso Martinez Corrêa apresenta O Homem, dando seqüência à adaptação teatral da consagrada obra de Euclides da Cunha

Entre músicos e atores 35 pessoas sobem ao palco, no que o diretor chama de mutirão

Não há exagero algum quando o diretor José Celso Martinez Corrêa, 66 anos, utiliza a palavra ‘épico’ para se referir ao espetáculo musical Os Sertões – O Homem, a segunda parte da odisséia teatral que está transportando, aos poucos, a grandiosidade do clássico de Euclides da Cunha para os palcos. A primeira parte do livro do escritor, jornalista e engenheiro – até hoje o mais completo e comovente relato já produzido sobre a Guerra de Canudos (1896-97) – rendeu a montagem de A Terra, que estreou no fim do ano passado, no mesmo Teatro Oficina que amanhã, 16, abre as portas para receber O Homem. Se em A Terr a Zé Celso precisava de três horas e meia para apresentar ao público a paisagem nordestina que abrigou a saga de Antonio Conselheiro e seus

fiéis seguidores, agora o diretor foi ainda mais prolixo: O Homem avança por quatro horas e meia, sem intervalo, na tentativa de fazer um perfil sem retoques da formação do homem – dos nossos longínquos antepassados africanos e asiáticos, passando pelo descobrimento do Brasil até chegar ao surgimento da figura do sertanejo. Zé Celso obedeceu ao critério empregado por Euclides da Cunha no livro Os Sertões e também dividiu sua adaptação teatral em três etapas: A Terra, O Homem e A Luta. O que entra em cartaz amanhã, dia em que o Teatro Oficina comemora 42 anos, é a primeira parte de O Homem – a segunda deve estrear no dia primeiro de novembro. "O capítulo do livro dedicado à descrição do homem é tão extenso e detalhado,

que não conseguimos reproduzi-lo em um único espetáculo", diz o ator Marcelo Drummond, um dos colaboradores mais assíduos e longevos do diretor. "Provavelmente faremos o mesmo em relação à luta, capítulo final do livro, que renderá mais duas encenações". Drummond acredita que uma adaptação mais convencional do livro de Euclides da Cunha concentraria esforços somente no episódio da luta. Mas como ‘convencional’ é o último dos adjetivos a ser aplicado a Zé Celso e sua trupe do grupo Oficina Uzyna Uzona, a opção recaiu sobre a íntegra da obra. "Para muita gente, a Terra é a parte mais árida do livro, é o relato do Euclides engenheiro, e não o do escritor", diz Drummond. "Mas não haveria como entender o Homem sem que mostrássemos, antes, o cenário que permitiu sua formação". O Homem coloca no palco do Oficina, entre atores e mú-

sicos, 35 pessoas. Seria uma superprodução, se a companhia tivesse dinheiro. Como não é este o caso, o diretor prefere dizer que está regendo um mutirão. Oito crianças do bairro do Bexiga, onde fica o teatro, completam o elenco. Dentro de 15 dias, o elenco do Oficina começa a trabalhar na segunda parte de O Homem: serão oito horas diárias de ensaio, sem contar as quatro horas e meia que estarão em cena. Zé Celso pretende, em dezembro, apresentar A Terra e a primeira e segunda partes de O Homem no Morro da Favela, na Bahia, onde Antonio Conselheiro e seus seguidores tombaram diante das balas do exército da República no fim do século 19.(SR) SERVIÇO Os Sertões – Segunda Parte – O Homem I, no Teatro Oficina (rua Jaceguai, 520) fone: 3106-2818. Estréia amanhã. Sessões aos sábados e domingos às 18 h. Ingressos de R$ 10 a R$ 20.


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 15/8/2003 (18:49) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LAZER.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

CINEMA

Lindas de matar Elas continuam belas, mas não são fragéis. As mulheres do cinema assumiram o poder e, nos últimos tempos, socam os homens sem piedade Por Geraldo Mayrink

E

is aqui mais uma destas medonhas mulheres maravilhosas que todo homem gostaria de ter em casa, desde que protegido por uma parede blindada. Este tipo de personagem está cada vez mais na moda. Ela – seu nome é suave, Lara – está entrando em cartaz para reforçar o esquadrão da morte composto no momento pelas três patetas (Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Barrymore), de As Panteras Detonando, e pela robótica louraça Kristanna Leken, que ousa peitar em todos os sentidos o grandioso Arnold Schwarznegger em O Exterminador do Futuro 3. Angelina Jolie bate, prende e arrebenta em Lara Croft – A Origem da Vida (Lara Croft – Tomb Raider: the

Cradle of Life). Ela mergulha no fundo do mar, cavalga motocicletas, voa de foguete, asa delta e pára-quedas em busca da caixa de Pandora, que contém o segredo da vida e de sua destruição. Seu inimigo (Ciaran Hinds) é um gênio do mal, detentor de um prêmio Nobel. Ajudada por um ex-namorado (Gerard Butler), chega aos rincões da China, onde dizima um bando de orientais perversos porque ela é também invencível em artes marciais. Crash! Bang! Booooom! É isto aí, rapazes. A barra está ficando tão pesada que já dá um pouco de saudade de predadoras mais antigas, pois agora estão dispostas a retirar da expressão femme fatale o seu significado romântico e dar a

ela um sentido literal, bem ao pé da letra. Uma das pioneiras, do tempo idílico dos quadrinhos, foi Mary Marvel, que exibia um raio amarelo bordado no uniforme vermelho, ressaltando as linhas de seus peitos robustos. Ela castigava os malfeitores com frases e gritos do tipo Soc! Tome isto! E mais isto! Soc! Pow!, e eles se curvavam aos golpes gemendo Arfff! Groan! Urgh! No entanto, voltavam imediatamente às trilhas do crime para serem de novo espancados. Não deviam achar tão ruim assim e pareciam encarnar o reverso da máxima de Nelson Rodrigues, insinuando agora que os homens é que gostam de apanhar. No cinema, elas costumavam mostrar pelo menos um pouco de sentimentos. Lembram de Glenn Close, a loura de cabelos encaracolados como a medusa de Atração Fatal? Pois ela assava um coelho de pura vingança contra o homem que a rejeitara. Sigourney Weaver, nos

quatro Alien, enfrentava um repugnante monstro do outro mundo, mas aparecia também de calcinha e deixava entrever um pouco da sua natureza digamos assim humana. Michelle Pfeiffer, a mulher-gato de Batman – o Retorno , brande um chicote mortal, mas faz também encantadoras acrobacias com seu corpo felino. E não se deve esquecer que até Sharon Stone, com seu furador de gelo na mão em Instinto Selvagem, não usava calcinha e até chegava a chorar de medo. Estes bons tempos se foram. A única ligação das três panteras com a humanidade é sua debilidade mental paralisante. A terminatrix que surra Arnold no Exterminador é uma máquina que tem um supercomputador dentro do corpaço. Lara Croft nem isto, pois é virtual e saiu de um videogame. Há quem goste. Há quem não goste. Pois não é possível saber o que se passa no coração dos homens.

Fotos: Divulgação

Angelina Jolie ou Lara Croft: beleza virtual

Bons atores, muito riso

PERIGOSAS – Lucy Liu, Cameron Diaz e Drew Barrymore, personificam as panteras, hábeis em lutas. Kristanna Leken é a mulher robô de O Exterminador do Futuro que sequer tem coração. Pobres homens! Mas eles parecem gostar muito!

O tarimbado Steve Martin (de Os Picaretas e O Pai da Noiva 1 e 2, entre outros) e uma das festejadas atrizes do momento, a também cantora Queen Latifah (indicada ao Oscar de coadjuvante por Chicago) protagonizam a comédia A Casa Caiu (Bringing Down the House), o que, por si só, já recomenda o filme. Outro fator relevante é não haver escatologia, mau gosto ou duplo sentido nas piadas, tão comuns em produções do gênero na atualidade. Indicado para quem quiser se distrair, relaxar, descontrair mesmo. Martin é o advogado Peter, divorciado, extremamente correto, que ainda ama a exmulher Kate (Jean Smart, de Doce Lar). Para se distrair, ele freqüenta chats na internet e ali "conhece" Charlene (Latifah), que se diz advogada. Após longos papos, eles marcam um encontro. Qual não é a surpresa dele ao se deparar com ela. Na verdade, presidiária fugitiva, Charlene quer a ajuda dele para provar que foi vítima de uma

Steve Martin e Queen Latifah: química prefeita e momentos de diversão em A Casa Caiu

armadilha e, na verdade, é inocente. Para conseguir isso, ela vai usar de todos os meios, inclusive chantagem. Funcionário de um grande escritório, Peter está tentando conquistar a conta da milionária sra. Arness (Joan Plowright, de Chá com Mussolini). Elitista, preconceituosa e extremamente conservadora, Arness vai exi-

gir acrobacias de Peter, pois se ela descobrir que a ex-presidiária mora na casa do advogado, jamais fechará o contrato. As situações criadas geram o humor, e Joan está maravilhosa, fazendo sua personagem com um toque aristocrático. Ela ainda dá um show nas cenas da casa noturna. A Casa Caiu é um filme bas-

tante comum nos últimos tempos, em que a comunidade negra ganha destaque. Os brancos tentam se comportar como eles, adotando a gíria, a música e a moda, falta mesmo o gingado. Martin, escolado, tem até uma cena em que se veste como um rapper e faz seu solo de dança, garantindo boas risadas.

DVD/VÍDEO

Beth Andalaft

BETH ANDALAFT

FRIDA

CUPIDO É MOLEQUE TEIMOSO

NAVIO FANTASMA

DOIDAS DEMAIS

VIAGENS

O RESGATE DE HARRISON

A ILHA DO TESOURO

A trágica e tumultuada vida da pintora Frida Kahlo é o tema desta produção. Belíssimo em direção de arte, figurinos e cores, o filme não chega a ser tão denso e forte quanto a trajetória da polêmica artista. Salma Hayek se esforça, mas faltou algum cuidado, pois em alguns momentos o famoso buço de Frida some. Relata do chocante acidente que quase a matou, e a deixou manca, até o conflituoso casamento com o muralista Diego Rivera. Vencedor dos Oscar de maquilagem e trilha sonora. Caetano Veloso canta a música tema. Com Alfred Molina e Geoffrey Rush. Direção: Julie Taymor. Duração: 118 minutos. DVD/VHS. I magem Filmes (nas locadoras)

Comédia romântica de 1937, é um clássico que mostra como o gênero também pode render bons filmes. Em preto e branco, conta a divertida história do casal Jerry e Lucy. Acreditando ter sido traído, ele pede o divórcio. Surge, então, na vida de Lucy um rico caipirão. Claro que Jerry vai descobrir que ainda gosta da futura ex-mulher. Ele continua a visitá-la para ver o senhor Smith, o cachorro do qual ela detém a guarda. É um humor inteligente, sem qualquer apelação. Ótimos desempenhos de Cary Grant, Irene Dunne e Ralph Bellamy. Oscar de melhor direção para Leo McCarey. Duração: 90 minutos. DVD. Co l um b i a (nas locadoras)

Este terror começa com uma cena surpreendente e muito bem feita, mas depois cai no trivial do gênero e até se perde na história. A trama central é um grupo que resgata navios naufragados, ganhando na venda dos objetos encontrados. Eles são atraídos por um rapaz para a busca de uma embarcação há muito perdida. O grupo leva o rapaz com eles e ali passam a viver situações aterrorizantes. Indicado para o público adolescente, é repleto de cenas de sangue. Com Julianna Margulies (do seriado Plantão Médico), Gabriel Byerne e Desmond Harrington. Direção: Steve Beck. Duração: 91 minutos. DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

Comédia em que duas ex-groupies (fãs íntimas de astros do rock) se reencontram 20 anos depois. Suzette continua usando as mesmas roupas justas, decotes e cabelão, Vinnie é uma discreta senhora, casada com um advogado e mãe de duas adolescentes. Quando Suzette surge em sua casa, Vinnie se desespera. Não quer que a família saiba de seu passado. É a história de sempre, em que uma inveja o que a outra tem, achando que perdeu o melhor da vida. Vale pelas atrizes Susan Sarandon e Goldie Hawn, esta fazendo um papel que remete à sua filha Katie Hudson, a groupie jovem de Quase Famosos. DVD/VHS. Duração: 97 minutos. Fox (nas locadoras)

Belíssima produção que coloca três mulheres visitando a Polônia e retornando ao passado traumático e doloroso. Elas retornam aos locais onde existiam os campos de concentração que, durante a II Guerra Mundial, serviram para o confinamento e execução de judeus. Cada uma delas tem sua própria história, mas vão descobrir que elas se cruzam em um determinado momento. Vencedor dos prêmios César de melhor filme de estréia e melhor montagem, é um relato emocionado e emocionante. Com Shulamit Adar, Liliane Rovère, Esther Gorintin e Maurice Chevit. Direção: Emmanuel Finkiel. Duração: 115 minutos. DVD/VHS. Movie Star (nas locadoras)

Sarah e Harrison formam um belo casal. Ele, fotógrafo premiado; ela, jornalista bem sucedida. Enviado para a Guerra da Iugoslávia, em 91, Harrison é dado como morto. Sarah não aceita e vai atrás dele. Sozinha, naquele país em chamas, ela acaba encontrando outros fotógrafos conhecidos e formam um grupo de resgate. Um drama forte em que as imagens de guerra chocam. Claro, que seria impossível uma mulher conseguir o feito de Sarah, mas é preciso entrar no clima da produção e apreciar as excelentes interpretações de Andie Macdowell, Adrien Brody e Elias Koteas. Direção: Elie Chouraqui. Duração: 130 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras)

Animação da Disney, esta adaptação do clássico A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson, transporta a ação para um tempo indefinido no futuro. Com muita tecnologia, o jovem Jim sai num barco que vai pelo ares, levando-o a um planeta distante. Ali, ele vai tentar resgatar o tão desejado tesouro. Estranhas figuras povoam o local e o pirata é um ciborgue, com partes mecânicas. O humor fica por conta de Morph, uma espécie de geleca, capaz de ter variadas formas. Ao fazer essa mudança, o filme perde o encantamento para os menores, que não o entendem, e não chega a ser tão atraente para os adolescentes. Duração: 95 minutos. DVD/VHS. Buena Vista (nas locadoras)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 15/8/2003 (21:14) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

Governo quer exigir depósito Arrecadação da Receita Federal cai na contestação de tributos 4,77% em julho A idéia é enfraquecer a chamada indústria de liminares. Somente com a Cide, a perda foi de R$ 850 milhões O secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, confirmou ontem que o governo pretende propor uma lei exigindo o depósito de garantias de contribuintes que contestam impostos na Justiça. A medida poderia enfraquecer a chamada indústria de liminares, que já causou uma perda de R$ 850 milhões este ano à Receita só na arrecadação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), o "imposto" sobre combustíveis. "Existe um movimento grande para a criação de uma lei obrigando o juiz a exigir o

depósito", diz Pinheiro. "O próprio governo tem a intenção de fazer uma proposta legislativa nesse sentido e no Congresso, principalmente no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis. Está ficando bem claro que há uma necessidade se instituir uma legislação que torne obrigatório o depósito em demandas judiciais relativas a tributos, não só sobre a Cide, mas em relação a todos os tributos." Segundo ele, muitas empresas contestam o imposto na Justiça sem a intenção de pagálo, mesmo se perderem a cau-

sa. Quando o juiz não exige o depósito prévio dos valores sob contestação, a Receita, mesmo se ganha a disputa judicial, dificilmente consegue receber o imposto porque a empresa não tem capacidade financeira para pagar o Fisco. Além de distribuidoras e postos de gasolina contestando a Cide, a indústria de liminares também inclui brigas judiciais em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), "basicamente, os setores de bebidas, fumo, alguma coisa no setor de agroindústria e metalurgia", disse Pinheiro.

Segundo a Receita, as decisões judiciais favoráveis a contribuintes foram uma das causas, além da desaceleração econômica, da redução de 13,7% na arrecadação real do IPI nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A arrecadação de IPI do setor de fumo caiu 12,2%, para R$ 1,1 bilhão, e a de bebidas diminuiu 8,7%, também para R$ 1,1 bilhão, nos primeiros sete meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2002. No mesmo período, a arrecadação da Cide caiu 13 7%, para R$ 4,2 bilhões. (AE)

Com emprego mas sem benefícios PARA EVITAR DEMISSÕES, TRABALHADORES DESISTEM DE BENEFÍCIOS. É PRECISO MUDAR A CLT O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Plástico de Jundiaí fechou acordo com a empresa Collins &Aickman Sistemas Automotivos, de Jundiaí (SP), para evitar a demissão de 200 trabalhadores, de um total de 1.200. Os funcionários da empresa abriram mão do Plano de Lucros e Resultados, PLR, deste ano que seria pago em janeiro de 2004. Além disso, parte dos planos

OPORTUNIDADES

No mês de julho, a arrecada- (matéria ao lado), foi tamção de impostos e contribui- bém registrada redução de ções federais administrados 20,47% na Cide sobre compela Receita Federal atingiu R$ bustíveis, afetando a arreca23,393 bilhões, uma queda dação da receita no mês. IR ajudou - Já o crescimento real, com correção pelo IPCA, de 4,77% em relação a julho de de 19,47% na arrecadação ve2002. Na comparação com o rificado na comparação com o mês de junho, no entanto, a ar- mês de junho deste ano decorrecadação cresceu, em termos reu, segundo a Receita Federal, sobretudo pelo pagamenreais, 19,47%. Nos primeiros seis meses to da primeira cota ou cota deste ano, as receitas somaram única do Imposto de Renda da R$ 156,449 bilhões. O cresci- Pessoa Jurídica e da Contrimento foi de 0,6% sobre igual buição Social sobre o Lucro período de 2002. Os dados fo- Líquido (CSLL) referente ao trimestre enram apresencerrado em jutados ontem, Queda em relação a nho. Também e m B r a s í l i a , julho de 2002 deve-se, ajudou o fatopelo secretá- entre outros fatores, ao do mês de jurio-adjunto da recuo na arrecadação lho ter tido Receita Fede- do Imposto de cinco semanas r a l , R i c a r d o Importação contra quatro Pinheiro. Receitas - Ricardo Pinheiro em junho. Esse fato, explicou atribuiu o recuo da arrecada- o secretário-adjunto, tem ção em julho na comparação uma influência positiva nos com o mesmo mês do ano pas- tributos com arrecadação sesado a diversos fatores. Um de- manal, tais como o Imposto les é o maior valor de receitas de Renda retido na fonte, o atípicas arrecadadas em julho Imposto sobre Operações Fide 2002. De acordo com ele, nanceiras, IOF, e a Contribuicontribuiu também para o re- ção Provisória sobre Movisultado negativo a queda de mentação Financeira, CPMF. 25,12% na arrecadação do ImPaes - O Programa Especial posto de Importação, II, e de de Parcelamento, Paes, conhe38,71% na do Imposto sobre cido como RefisII e criado pela Produtos Industrializados, lei 10.684 ( permite o parcelaIPI, vinculado à importação. mento de débitos tributários e O IPI dos automóveis tam- previdenciários em 180 vezes) bém teve queda (10,79%), o também contribuiu para o aumesmo tendo ocorrido com mento na arrecadação em juo I P I d e o u t r o s s e t o r e s lho. A primeira arrecadação do (11%). Por força de limina- programa atingiu R$ 200 mires concedidas pela Justiça lhões no mês. (AE)

de assistência médica, antes subsidiados pela empresa, serão pagos pelos funcionários, com descontos que variam entre 20% e 50%, conforme o salário do trabalhador. Enquanto não houver uma reformulação na Consolidação das Leis Trabalhistas, CLT, situações como esta continuarão a ser frequentes. A opinião é do presidente do sindicato e diretor nacional da Força Sindical, João Henrique dos Santos, ao defender a modernização da CLT. Há muita coisa na legislação, criada em 1943, que não é mais praticada. As convenções cole-

tivas já superaram muitos dos pontos da lei trabalhista, como o adicional noturno, que na CLT está previsto em 25% e algumas categorias já obtiveram 40%. O mesmo ocorre com as horas extras, que estão previstas pela legislação em 50% nos sábados e 100% nos domingos. Mas hoje, segundo o sindicalista, já são realizados pelas categorias consideradas mais pesadas, como metalurgia, construção civil e alimentícia, acréscimos de 80% e 130%, respectivamente. Outro exemplo apresentado por João Henrique é o de compensação de horas de almoço. Pela

Diário do Comércio.

Novo Código Civil brasileiro em cartilha

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Nunca foi tão fácil entender o Código Civil Brasileiro. Pelo menos, das leis que tratam dos assuntos mais freqüentes na vida do cidadão comum, como direito ao nascer, à herança, à mudança de nome, ao reconhecimento de filhos, deveres com a maioridade, as relações de consumo, os transplantes de órgãos, a vida em condomínio, o casamento e as sociedades comerciais. Esses temas e tantos mais fazem parte de uma cartilha de 124 páginas, ilustrada pelo cartunista Paulo Caruso, e que já está a venda em bancas de jornais e livrarias de todo o País ao preço de R$ 4,90. A produção é da Academia Paulista de Magistrados, entidade que reúne juízes e promotores, com o apoio do Supremo Tribunal Federal e da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. O livreto, com tiragem inicial de 210 mil exemplares, foi lançado ontem, na sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. O lançamento será marcado pelo início da veiculação de campanha publicitária em televisão, da qual o ator

CLT, o trabalhador não pode encurtar o horário de almoço e sair mais cedo. As relações entre empresas e trabalhadores vêm se aprimorando apenas com negociações. A cesta básica, uma conquista sindical amplamente utilizada, é um exemplo. No entanto, existem direitos adquiridos pelos trabalhadores que, na opinião de João Henrique, não devem ser extintos, entre eles férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS. Para o sindicalista, os contratos coletivos de trabalho deveriam ter valor de lei. Adriana David

Lima Duarte é a figura principal. O ator define a cartilha como uma arma poderosa, capaz de transformar pessoas em cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres na sociedade. Para o desembargador José Rodrigues de Carvalho Netto, autor da cartilha, a principal preocupação foi transformar o "juridiquês" em linguagem comum do cidadão. "A linguagem da norma, do direito é muito sofisticada e artificial, tornando-se de difícil compreensão para quem não teve a felicidade de fazer um curso de Direito. A cartilha foi assim escrita para o povo, para o cidadão e o objetivo é popularizar o Código Civil", explica. Parte da tiragem, segundo Carvalho Netto, será destinada

às lideranças de comunidades de base de todo o País como forma de perpetuar as informações ali contidas. A obra - Com um texto bem humorado e dividida em cinco capítulos, a cartilha descreve as situações de direito que acontecem no cotidiano do cidadão. Em "O Direito de Nascer", o leitor encontra questões como o direito à herança, ao codicilo (carta, declaração ou bilhete dizendo como deseja seu enterro e a distribuição d e s e u s bens), os direitos dos filhos naturais ou adotivos e a fecundação artificial. No capítulo "Ao Encontro da Lei", o destaque é a responsabilidade do cidadão, inclusive para aqueles considerados relativamente incapazes ou

absolutamente incapazes. Salienta também a responsabilidade dos pais em relação aos filhos, as responsabilidades dos empresários, dos donos de imóveis e até de proprietários de animais. É explica ainda a função do Código de Defesa do Consumidor. Transplantes e doações de órgãos, questões envolvendo fiança e usucapião (direito de propriedade que adquire aquele que mora em um imóvel há mais de 15 anos) são abordadas no terceiro capítulo sob título "Lar doce lar", com foco na pessoa. Já as relações das pessoas entre si são abordadas no capítulo quatro; "Se nosso apartamento falasse", que trata da vida nos condomínios, o casamento civil e religioso e até quem pode e quem não se casar, explicando ainda os regimes de bens e o que fazer diante da separação. "Minha adorável funilaria", que encerra a obra, fala sobre como são as empresas comerciais, individuais ou em sociedade e mostra quem pode ser empresário. Diva Borges

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Rita Cristina de Souza Bernardo Requerido: Novo Alho Ind. Com. de Alho e Prods. Alimentícios Ltda. - Av. do Estado, 6769 - 18ª Vara Cível Requerente: Antonio Manuel Gouveia e Outro Requerente: Luciene Corrêa da Silva Requerida: Green House Pães e Doces Ltda.-ME - Rua Relíquia, 274 - 23ª Vara Cível Requerente: Modulan Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Show World Dec. Int. Ltda. - Rua Mal. Barbacena, 76/8 29ª Vara Cível Requerente: Cooperativa

Viti Vinícola Pompéia Ltda. - Requerida: Comercial Laticínios Caparroz Ltda. - Av. Cangaíba, 3623 - 20ª Vara Cível Requerente: MR Paper Artigos para Escritório Ltda. - Requerido: LDR Com. de Equipamentos para Escritório Ltda. - Rua D. Antonio Alvarenga, 116 - 17ª Vara Cível Requerente: Serv - Máquinas Paulista Manutenção e Locação Ltda.EPP - Requerida: ProinManutenção e Montagens Industriais Ltda. - Av. Guilherme Mankel, 447/451 - 08ª Vara Cível Requerente: Valicorte Ind.

e Com. de Oxicor te Ltda. - Requerido: Vibracon Máquinas e Balanceamento Ltda. Rua Araguaia Vieira Ribeiro, 150 - 31ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. - Requerido: Drogaria Ana Cláudia-ME - Rua N. Sra. do Outeiro, 245 - 16ª Vara Cível Requerente: Valicorte Ind. e Com. de Oxicor te Ltda. - Requerido: Vibracom Ind. e Comércio Ltda. - Rua Araguaia Vieira Ribeiro, 150 - 31ª Vara Cível Requerente: Hexal do Brasil Ltda. - Requerido: Mercadinho Manaca

Ltda. - Rua Padre de Manaca, 221 - 32ª Vara Cível Requerente: Elekeiroz S/A - Requerido: Aglass Produtos Plásticos Ltda.-ME - Av. Túlio Teodoro de Campos, 554 - 01ª Vara Cível Requerente: Unilever Bestfoods do Brasil Ltda. Requerido: AKL Comercial Ltda. - Rua Jurupari, 469 - 03ª Vara Cível Requerente: Impercenter Imper meabilizadora Ltda. - Requerida: Trialogo Engenharia e Construções Ltda. Rua Estela, 515 conj. 151, 15º andar, bloco A - 39ª Vara Cível

Requerente: José R. Lima Afonso Materiais p/ Construção-ME - Requerido: Derb Box Ind. e Comércio Ltda. - Rua Cordeirópolis, 135-B 19ª Vara Cível Requerente: Argeu de Almeida Ferraz Filho Requerida: CRC Ltda. e Outro. - Requerido: Sistal Sistema de Alimentação de Coletividade Ltda. - Alameda Jaú, 1754, 10º andar 01ª Vara Cível Requerente: Desart Ind., Importação e Export. Ltda. - Requerida: Zebra Com. de Materiais para Papelaria Ltda. Rua Guiomar da Rocha, 184 - 40ª Vara Cível

Requerente: Nova Gramense Prestadora de Serviço Ltda. - Requerido: JP Construções e Montagens Ltda. - Rua Verbo Divino, 1061 - 35ª Vara Cível Requerente: Erinaldo Cordeiro Constantino - Requerido: Badra S/A Rua Guadelupe, 328 23ª Vara Cível Requerente: Santa Cruz Indl. e Comercial Ltda. Requerido: Studio Grife das Cores Ltda.-ME - Rua Dr. Zuquim, 1854 - 34ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A Requerida: Futura Elite Coml. Prestadora de Serviços Ltda. - Rua Reno, 159 - 07ª Vara Cível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. - Requerido: M do C Lima Dedetização Ltda. - Av. Dr. Hugo Belochi, 694 27ª Vara Cível Requerente: Priester Ultra Ferramentas Ltda. - Requerido: Altair Gabriel Estevão de Jesus Piercings-EPP - Av. Mutinga, 2354 - 25ª Vara Cível Concordata Requerente: Prolar Alimentos Ltda. - Requerida: Prolar Alimentos Ltda. - Rua Carlos de Souza Nazaré, 577 569/585/ 625/601/609 - 06ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 15/8/2003 (20:40) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Um extenso blecaute afetou ontem cidades dos Estados Unidos e do Canadá, forçando o desligamento de usinas nucleares em Ohio e no estado de Nova York, levando trabalhadores de Nova York e Toronto às ruas, e parando metrôs em meio a um forte calor. Os blecautes atingiram a região leste dos Estados Unidos e Canadá, deixando partes de Nova York, Detroit, Cleveland, Toronto e Ottawa sem eletricidade. Um blecaute em 1997 em Nova York deixou 9 milhões de pessoas sem eletricidade por cerca de 25 horas. Segundo a rede de TV norteamericana CNN, um transformador estava em chamas na usina da Consolidated Edison Inc. em Nova York. Caos – Em Nova York, milhares de pessoas saíram às ruas no centro de Mahattan depois do início do apagão, pouco depois das 16 horas locais em meio a um calor de 32º C. Os semáfaros da cidade estavam desligados, causando um verdadeiro caos. Os metrôs em Nova York pararam completamente e os serviços de telefone celular foram interrompidos. Um integrante da Polícia da Autoridade Portuária de Nova York disse que "no momento, o blecaute afeta todas as nossas operações. Não temos ônibus, trens, metrô". A usina nuclear de Oyster Creek, em Forked River, Nova Jersey, não estava funcionando, de acordo com fontes ligadas às operações. Aeroportos – O tráfego aéreo nos três maiores aeroportos da área de Nova York também

foi paralisado, disseram autoridades. A interrupção também afetou Cleveland, Toronto e Ottawa, disse a Administração Federal para Aviação (FAA, na sigla em inglês). Com isso, os vôos para essas cidade que ainda não decolaram de outros aeroportos foram suspensos, temporariamente, pelo menos. A FAA informou que os centros de controle e torres dos aeroportos em Nova York e outras cidades norte-americanas afetadas pelo blecaute funcionaram normalmente com geradores a diesel, e as operações de vôo estão normais. Emergência – Em entrevista à rede de TV CNN, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que a causa mais provável do apagão tenha sido uma sobrecarga da rede elétrica Niagara-Mohawk, que fornece energia para Nova York e parte do Canadá. "Posso dizer com 100% de certeza de que não há qualquer indício nesse momento de terrorismo. A recomendação para as pessoas é que vão para casa, abram as janelas porque está calor e bebam bastante água", disse Bloomberg, que decretou estado de emergência na cidade. A Comissão Federal Reguladora de Energia (Ferc) disse que o blecaute que atingiu a cidade de Nova York e outras cidades da costa leste norteamericana não foi causado por um ataque terrorista. Terrorismo? – De acordo com o representante da Ferc, Bryan Lee, o blecaute foi causado por uma interrupção na produção de energia elétrica de uma usina de Manhattan,

Rich Kareckas/AP/AE

Apagão atinge a costa leste dos EUA e parte do Canadá

sexta-feira, 15 de agosto de 2003 Victor Fraile/Reuters

10 -.INTERNACIONAL.

Tanques da refinaria da Repsol são consumidos pelas chamas

Sem metrô, novaiorquinos entopem as ruas e enfrentam calor de 32°

que desestabilizou toda a cadeia energética até o Canadá. "Não temos nenhuma indicação que há terrorismo envolvido", disse Lee. C a n a d á – Em Toronto, maior metrópole do Canadá, o sistema de transporte ficou paralisado e deixou milhares de pessoas presas enquanto a tem-

peratura atingia os 30 graus Celsius. Em Montreal e boa parte de Quebec havia energia. A capital do país, Ottawa, também foi atingida pelo blecaute. Um funcionário do Bank of Canadá disse que a central do banco estava monitorando os acontecimentos. (Reuters)

Membro da Al-Qaeda na Ásia é capturado A Casa Branca anunciou ontem a captura de um homem acusado de ser representante e chefe de operações da rede extremista Al-Qaeda no sudeste da Ásia, qualificando sua detenção como "um duro golpe contra o inimigo". O suspeito foi identificado como Riduan Isamuddin, também conhecido como Hambali. Os funcionários americanos não revelaram quando o suspeito foi preso. Entretanto, o jornal tailandês The Nation

publica em sua edição desta sexta-feira que Hambali foi detido no início da semana em Ayutthaya, uma cidade na região central da Tailândia. Um funcionário do governo americano qualificou o suspeito como "um dos mais letais terroristas do mundo" e disse que o grupo dele, a Jemaah Islamiyah (Comunidade Islâmica), tem ligação com o atentado de 12 de outubro de 2002 contra Bali, e com uma série de ataques na Indonésia. (AE)

Explosão seguida de incêndio mata 3 e fere 7 na Espanha Uma explosão provocou um incêndio esta manhã em tanques de armazenamento da refinaria Puertollano, da companhia de energia hispano-argentina Repsol-YPF SA, localizada no centro-sul da Espanha. O acidente matou três pessoas e feriu outras sete. O incêndio já foi controlado, segundo a empresa. "A refinaria não está operando agora como medida de precaução", afirmou uma porta-

voz do grupo. Ela acrescentou que, em casos semelhantes anteriores, as operações foram reestabelecidas em questão de poucas horas ou um dia, "dependendo da gravidade dos estragos". A refinaria Puertollano tem capacidade de produzir 140 mil barris/dia, destinados ao mercado doméstico. A Repsol abriu uma investigação para determinar as causas da explosão. (AE)

Mais de 50 feridos em terremoto na Grécia Um forte terremoto abalou ontem a Grécia, ferindo mais de 50 pessoas e provocando um êxodo de atemorizados turistas da ilha de Lefkada, no Mar Jônico. O terremoto atingiu 6,4 graus na escala Richter, e ocorreu às 8h15 (horário local). No Panamá, um tremor de

5,3 graus sacudiu ontem o país, causando temor e danos materiais na província de Colón a cerca de 70 km a noroeste da capital. O tremor atingiu o Panamá às 3h29 local. Milhares de residência dos bairros pobres da capital e na província de Colón ficaram sem o telhado devido ao tremor. (AE/AP)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

.TURISMO.- 17

VIAGEM: REPÚBLICA DOMINICANA Por Antonella Salem

A terra do Pan Santo Domingo, capital do país e sede dos Jogos Pan-Americanos, orgulha-se de ser a cidade mais antiga do Novo Mundo. É este o ponto de partida para uma viagem movida pelo ritmo do merengue e feita de praias paradisíacas

Fotos: Carolina Da Riva

São duas horas de estrada até Bayahibe (foto maior). Antes, porém, visita ao Faro a Colón (à dir.). Atração histórica da metrópole dominicana, guarda o túmulo de Cristóvão Colombo

C

arisma do Velho Continente, ginga latina. Santo Domingo, capital da República Dominicana e sede dos jogos Pan-Americanos, é assim. Fundada em 1496 por Bartolomeu Colombo, irmão do descobridor Cristóvão, gaba-se de ser a cidade mais antiga do Novo Mundo. Foi nela que surgiram as primeiras edificações coloniais espanholas, a primeira rua, igreja, fortaleza, universidade, corte de lei, hospital... De seu porto, Ponce de León navegou a Porto Rico e Diego de Velázquez partiu para estabelecer Cuba. Nueva Isabella, como foi chamada, era parada obrigatória de toda expedição às Américas. Hoje, passados mais de 500 anos, Santo Domingo é uma efervescente metrópole cultural de mais de 2,5 milhões de habitantes, uma das maiores do Caribe. Movida a muita piña colada e ao ritmo caliente do merengue, a dança nacional. Lá, a praia certamente fica em segundo plano. Sua vida noturna pulsa vibrante. Seu Malecón, a avenida à beira-mar, transpira ares tropicais, bordada de coqueiros e grandiosos hotéis. Seu Mercado Modelo é um caos de preciosidades – de

estatuetas de madeira a coloridas telas com pintura a óleo. E há os museus da Plaza de la Cultura (Museu do Homem Dominicano, Museu Nacional de História Natural, Museu de Arte Moderna e Museu de História e Geografia). Mas a maior de todas as riquezas da capital dominicana fica por trás de muralhas: a Zona Colonial, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1990. O quadrilátero ao lado do porto, na foz do Rio Ozama, preserva mais de 300 construções do século 16, entre charmosas ruelas de pedra. Era ali o ponto de desembarque dos viajantes e conquistadores, local onde funcionava o centro administrativo de dom Diego. O palácio onde viveu o filho de Colombo com a mulher, Maria de Toledo, foi reformado e aberto a visitantes. Alcázar de Colón, assim batizado, é uma vitrine da vida na época. Exibe mobiliário da família, tapetes, camas e utensílios originais. Da bela residência, caminhando pela Calle El Conde encontram-se o Parque Colón e a estátua em tributo a Cristóvão Colombo. Adiante, a famosa Catedral Primada da América. E mais: continuam

Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a Zona Colonial de Santo Domingo reúne 300 construções do século 16. Uma delas, a primeira catedral da América. À noite, bares e restaurantes ganham brilho

intactos a Calle de las Damas (primeira rua do novo Mundo), a Fortaleza Osama (primeira edificação militar), o Hospital de San Nicolas de Bari e o Almacén de Dom José Duarte (primeiro armazém). Boemia caribenha – Quando a noite cai na Zona Colonial, entra em cena a boemia caribenha. Bares, cafés e restaurantes ao redor da Plaza de

España tomam vida. À mesa, a grande estrela da culinária chama-se locrio, uma espécie de paella à moda dominicana. Dizem que as damas espanholas, orgulhosas de seu prato predileto, adaptaram a receita usando ingredientes da ilha. Entraram, então, o óleo de coco e o urucum. Outras delícias? Plátano (bananas verdes fritas) e sanchocho, o típico enso-

pado com sete tipos de carne. As atrações de Santo Domingo não páram por aí. Fora dos limites da área antiga, o Faro a Colón (Farol a Colombo) é o local para ver a tumba de Cristóvão Colombo, onde, acredita-se, repousam os restos mortais do navegador. Outro passeio imperdível, o Jardim Botânico, de 2 milhões de metros quadrados, que apre-

senta a variedade da flora da ilha. Três Ojos, por sua vez, nos arredores, se trata de uma caverna com três lagos de água turquesa. E, para quem prefere mesclar natureza com vida noturna, a famosa boate Guacara Taina funciona dentro de uma gruta. Então, o brinde só pode ser com a cerveja Presidente, que, dizem os nativos, é a número um da América.

Mais de 300 km de praias Ir à praia em Santo Domingo? Programa de dominicano, com certeza. Uma delas, Boa Chica, fica apinhada nos fins de semana. O turista que quiser banhar-se em águas claras e relaxar sobre areias brancas e finas, deve sair da capital. Bastam poucas horas de estrada para encontrar o paraíso. A República Dominicana ocupa dois terços da Ilha de Hispaniola e reúne mais de 300 km de praias. Punta Cana, por

Além dos monumentos, natureza selvagem. Como sugere o nome, Três Ojos é uma caverna com três lagos de águas incrivelmente turquesas. Passeio imperdível nos arredores

exemplo, endereço dos resorts à beira-mar. Bayahibe (à dir.), também famosa, fica vizinha de um elegante complexo turístico. Casa de Campo (tel. 00--1809/ 523-3333, site www.casadecampo.cc) tem centro esportivo, praia particular e três campos de golfe. Um deles, novíssimo, o Dye Fore. Lá perto, Altos de Chavon é uma réplica de uma vila italiana, com direito até a coliseu em miniatura.

RAIO-X COMO CHEGAR A partir de São Paulo, a Copa Airlines (tel. 3138-6200) voa para Santo Domingo com conexão na Cidade do Panamá. Passagem ida-e-volta custa a par tir de US$ 990. Na American Airlines (tel. 32144000), via Miami ou Nova York, a partir de US$ 961. ONDE FICAR Meliá Santo Domingo: Avenida George Washington, 365, tel. (00--1809) 221-6666, site www.solmelia.com. No coração da cidade, um cinco-

estrelas com vista para o mar. Diárias custam a partir de US$ 200 por casal. Hotel Santo Domingo: Avenida George Washington, esquina com Abraham Lincoln, tel. (00--1809) 221-1511. Tradicional quatro-estrelas, também na avenida à beiramar. Diárias saem a partir de US$ 120 por casal. ONDE COMER E DANÇAR Don Pepe: Calle Pasteur e Santiago, tel. (00--1809) 6868481. O melhor da cozinha espanhola na cidade.

Vesuvio: Avenida George Washington, 559, tel. (00-1809) 221-3333. Aberto em 1954, um clássico na capital com boas opções de pratos dominicanos. Guacara Taina: Aven id a Roberto Betancourt, 665, tel. (00--1809) 530-2662. A casa noturna que fica dentro de uma caverna tem capacidade para 2 mil pessoas. FAÇA AS MALAS Idioma: espanhol. Visto: não é necessário para brasileiros.

Moeda: peso dominicano. US$ 1 vale RD$ 32. Melhor época: faz calor o ano todo. O período de chuvas vai de junho a outubro. On-line: site www.republica-dominicana.org. PACOTES ADV Operadora: tem diversos programas para a República Dominicana. O de seis noites em Santo Domingo (Hotel Hodelpa Colonial, categoria turística) sai a partir de US$ 1.119 por pessoa em quarto duplo. Inclui passa-

gem aérea com a Copa Airlines, café da manhã, traslados e cartão de assistência. Já o pacote com Punta Cana tem cinco noites no Tropical Princess (all-inclusive) e uma noite em Santo Domingo com café. A partir de US$ 1.259 (até o dia 31 deste mês) , com parte aérea, traslados, cartão de assistência e sacola de praia. Em setembro, a partir de US$ 1.229. Tel. 3257-0633. New Age: seis noites em Santo Domingo (Hotel Hodelpa) saem a partir de US$ 1.119

por pessoa em quarto duplo. Inclui café da manhã, traslados, passagem aérea com a Copa Airlines e cartão de assistência. O pacote República Dominicana Completa tem sete noites entre Bayahibe, Punta Cana e Santo Domingo e sai a partir de US$ 1.279. Inclui parte aérea, hospedagem em quarto duplo, café da manhã em Santo Domingo e regime all-inclusive no restante do roteiro, cartão de assistência e passeio a Altos de Chavon. Tel. 3138-4888.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 15/8/2003 (22:9) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Medalha para Panto Domingo

O Brasil na era do ouro O Pan na pág. 14

Viagem a Santo Domingo. Página 17 Jonne Roriz/AE

São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.436

R$ 0,60

CPMF DIVIDE O BRASIL

Chad Rachman/AE

O racha se define nesta dura declaração do senador Arthur Virgílio, líder doPSDB no Senado: "vamos caminhar juntos na reforma tributária. Ou o governo atende municípios e estados ou não haverá prorrogação da CPMF." Pág. 3

Cai a arrecadação de impostos Pág. 12

Cai a economia em todo o País Pág. 4

O preço do recuo na (im)Previdência: 3 bilhões Pág. 5 Roberto Castro/AE

Aos sem-terra e ruralistas: a lei no campo será cumprida Lula, pág. 3

Apagão e medo nos EUA Blecaute de Nova York ao Canadá acende uma assombração americana: Bin Laden. Pág. 10 Epitácio Pessoa

Madame Tônia

Jamil Bittar/Reuters

Divulgação

Senhor sem pijama Ele aposentou o pijama: aos 66 anos, Nildo Benedetti faz mestrado de literatura. Outros desaposentados na pág. 18

Ela volta ao palco em A Visita da Velha Senhora. Cinema: mulheres lindas e perigosas. Gastronomia: o sabor especial do café. No caderno de lazer.

MONSIEUR PATAXÓ Le Monde à mão, Wilson Pataxó espera audiência com o ministro da Justiça, Nelson Jobim

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Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 15/8/2003 (21:43) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.ESTILO.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

COMPORTAMENTO

Pijama nunca mais Aposentadoria virou sinônimo de tempo disponível para tocar projetos alternativos, como fazer mestrado em literatura, comandar uma ONG ou até mesmo abrir uma nova empresa Por Débora Rubin

A

posentar significa relaxar, "pendurar as chuteiras", correto? Não necessariamente. Cada vez mais as pessoas estão planejando uma aposentadoria diferenciada, seja para voltar a estudar, para mudar de ramo profissional ou realizar um sonho antigo. A idéia é ter alguma atividade, mas sem as regras e horários rígidos que a rotina de trabalho normalmente impõe a quem está na ativa. É o caso do empresário Dirceu Borges, 70 anos, dono de uma empresa de genética bovina. Borges já foi jornalista, publicitário,

é escritor e nem se lembra mais em qual ano se aposentou. Paralelamente ao trabalho com bois, ele está vendo um sonho de 30 anos virar realidade: a construção da primeira comunidade autosustentável do País apenas para pessoas com mais de 60 anos. Tem gente que sequer conhece o significado da palavra aposentar, como o engenheiro Moysés Pluciennik , 53 anos, ex-CEO da Globocabo. "Não me aposentei e nunca vou me aposentar", enfatiza. Após deixar a Globocabo, hoje Net Serviços, Moysés passou a dar mais atenção para a sua ONG, o Projeto Alavanca, e criou uma nova empresa, a ConectBuS, que faz ônibus equipados com computadores.

Há quem planeje uma atividade diferente para quando tiver mais tempo, caso do também engenheiro Nildo Benedetti, 67 anos, que se aposentou há cinco e está fazendo um mestrado em literatura, uma de suas maiores paixões. Muita gente precisa continuar trabalhando porque o dinheiro do INSS mal paga as contas. Mas mais que uma questão econômica, a aposentadoria está mudando de cara por um motivo muito simples: a expectativa de vida aumentou e hoje uma pessoa entre 50 e 60 anos ainda tem muita energia para continuar produzir por mais alguns anos. Ainda que reduzindo o ritmo de trabalho de outrora.

Um harambê para nunca perder a dignidade

Guimarães Rosa e elogios no mestrado Epitácio Pessoa/ Sorocaba

Depois de 37 anos servindo a Votorantim, o engenheiro Nildo Benedetti se aposentou, mas continuou prestando serviços para a empresa. Com um ritmo menor de trabalho, feito em sua própria casa, Benedetti se viu com tempo disponível para fazer uma série de atividades. Primeiro pensou em se dedicar à serralheria, e até ganhou um kit de ferramentas dos filhos. "Mas nunca usei". O engenheiro decidiu então que voltaria a estudar. Mas nada de fórmulas e cálculos. Queria aprender sobre arte. Foi atrás de um curso de sociologia da arte e da cultura na mesma USP onde se formou, há 43 anos, em Engenharia de Minas. Em uma das palestras que assistiu, sobre vanguardas italianas, resolveu mudar de rumo. Concluiu que queria fazer um mestrado sobre literatura. Sua tese é uma análise de duas traduções para o italiano do conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, escrito por Guimarães Rosa. "O mestrado foi uma boa saída porque é um estudo com método, de forma que eu não me dispersei com outros assuntos", explica. Aos 66 anos Benedetti se viu de novo numa sala de aula cheia de colegas entre trinta e quarenta anos mais jovens que ele. O engenheiro literato é eternamente agradecido ao apoio dado pela orientadora que teve no curso. "Nem todo mundo tem paciência de coor-

denar uma pesNildo Benedetti soa da minha idade", explica. faz mestrado em "Se existe um Literatura depois preconceito pior de trabalhar que o racial é o preconceito 37 anos como contra o velho. A engenheiro de gente não é resMinas peitado na rua, no ônibus e nem na sala de aula". Para evitar olhares e comentários impacientes, Benedetti conta que sua tática foi a de não se expor. "Ficava na minha, só escutando", diz. Ad apt açã o – Para fazer o mestrado, Benedetti passou por um período de adaptação na graduação da faculdade de Letras da USP. "Como não sou da área, precisei fazer umas matérias. O que para mim foi uma delícia". Os co mp an he ir os de turma eram ainda mais jovens que os da pós. "Um bando de adolescentes", lembra. prazer de aprender. Sua tese Enquanto os colegas de tur- chamou tanta a atenção de alma estudam para ter uma pro- guns professores que ele foi fissão, Benedetti o faz por puro convidado a defendê-la no

Quando tinha 42 anos, o então publicitário Dirceu Borges estava alarmado com os dados sobre a velhice. Em uma palestra de uma multinacional farmacêutica, ficou sabendo que era muito comum bancários aposentados sofrerem de depressão, com alto índice de suicídios entre os idosos. Tocado pelo assunto, Borges escreveu um livro sobre o tema em 1975. Para isso, fez pesquisas em asilos do Brasil e de outros países. O personagem principal do livro, Tadeu, é um velho aposentado, sem grandes perspectivas, mas ainda cheio de energia. Marginalizado, ele chega a pensar em suicídio. Mas um amigo o faz desistir da idéia relatando a estória de uma fazenda na qual só vivem idosos. Uma espécie de paraíso da terceira idade onde todos trabalham, ganham dinheiro, dirigem a comunidade e se sustentam. É lá que Tadeu vai viver. Fim da ficção. Realidade - A utopia desenhada por Borges no livro O Que Você vai Fazer em Dezembr o? virou realidade. Aos 70 anos, Borges se infla de orgulho ao falar sobre a fazenda Harambê, um pedaço de terra na pequena cidade de Peirópolis, Minas Gerais. Ele, que hoje toca sua empresa de genética bovina, a Nova Índia Genética, em Uberaba (MG), viu a fazenda virar realidade por insistência de uma professora daquela região. "Ela não só me convenceu de que o projeto era viável como doou o terreno", conta. Na Fazenda Harambê estão sendo construídas cem casas, um espaço comum com piscina, lago, salão de festas, horta, posto de saúde, biblioteca e oficinas de artesanatos. Já são quatro os moradores. Como

doutorado e não no mestrado. "Fiquei honrado, mas não gosto de queimar etapas, prefiro uma coisa de cada vez", diz.

Nada de poupar energia depois dos 50

Divulgação

A aposentadoria nunca esteve nos planos do engenheiro Moysés. "Já pensei muito em diminuir o ritmo. Parar nunca".

e em seguida foi trabalhar em um departamento público de pesquisa científica e tecnológica. Ali recebeu um convite para trabalhar no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. Na volta o engenheiro foi trabalhar no Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos. Foi contratado como professor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Com outros professores, Moysés abriu uma consultoria. Depois desse período, voltou para São Paulo, onde trabalhou em uma série de lugares relacionados à tecnologia. Até chegou a ter uma empresa de desenvolvimento de softwares. Por fim,

foi CEO da Globocabo, hoje Net Serviços. Após sete anos na empresa, decidiu que era hora de diminuir a carga horária ("ao menos parar de trabalhar no fim de semana") e novamente mudar de rumo. Inovação e inclusão social – Enquanto ainda trabalhava na Globocabo, Moysés idealizou e criou a Fundação Alavanca, uma ONG sediada em Ubatuba, litoral de São Paulo. A Fundação tem dois projetos: o Escola do Mar e o Pé de Serra. O primeiro ensina profissões relacionadas com o mar, como carpintaria naval, aulas de vela e produção de barcos. O segundo é composto por aulas de artesanato e profissionali-

zação da venda das peças. Tecnologia - Mas como a tecnologia sempre fez parte da carreira de Moysés, ele e mais três sócios fundaram a ConectBus, uma empreitada inédita no Brasil. Na definição da empresa, o que eles produzem são "plataformas móveis de comunicação e acesso à internet". Na prática, pode-se dizer que a ConectBus fornece ônibus munidos de computadores para serem utilizados em ações marketing e serviços. "O projeto sintetiza tudo o que sempre me motivou: a inovação e a inclusão social, pois onde levamos os ônibus, fazemos questão de dar aulas de informática para as crianças da rede pública daquela região", explica. "A diferença desse meu trabalho para as minhas outras atividades é que criei uma empresa para ganhar dinheiro de uma forma diferente, que atende às minhas necessidades pessoais", explica. Momento - Sobre o atual momento em que está vivendo, Moysés faz a seguinte reflexão: "Ter diminuído meu ritmo de trabalho não quer dizer que hoje eu estou poupando energia. Pegar mais leve ou mais pesado pouco tem a ver com a idade, mas sim com o momento que você está vivendo", afirma.

Dirceu Borges colocou em prática a construção de uma comunidade para idosos em Minas Gerais

Paulo Pampolin/Digna

"Para mim não tem essa de se aposentar. Em diversos momentos de minha vida senti que precisava diminuir o ritmo, fazer outra atividade, mas parar jamais", explica o engenheiro Moysés Pluciennik, de 53 anos. Aliás, é até difícil definir uma só profissão para ele. Moysés já foi professor universitário, consultor, executivo de grandes empresas e hoje é empresário e mentor de ONG. "Sou formado em engenharia de produção, o que dá margem para fazer tudo e mais um pouco, menos Medicina", brinca. O primeiro emprego de Moysés foi em uma empresa de informática. Depois passou por um banco de investimento

no livro, há regras: ali só se vive quem tem mais de 60 anos. Todos devem trabalhar quatro horas por dia, do contrário, é preciso pagar uma taxa de manutenção (para que sejam contratados funcionários). As casas são feitas para uma ou duas pessoas. Os filhos que forem visitar os pais no local devem se hospedar na pousada, um dos meios de que a comunidade dispõe para obter renda. Idade de ouro - Em contrapartida, as casas são feitas de forma apropriada para as pessoas da Idade de Ouro (como Borges define a terceira idade), sem escadas nem móveis perigosos. A idéia é que os moradores gerenciem a fazenda e se auto-sustentem. Além da pousada, haverá trabalhos ligados ao artesanato, pecuária, agricultura orgânica, fitoterapia, produção de ervas e flores, venda de água mineral e psicultura. "É o lugar ideal para se ter uma aposentadoria saudável, mas sem parar de produzir. É também uma maneira de o idoso não perder sua dignidade", diz o mentor do projeto. "Trata-se de uma solução para a velhice. Talvez a única, pois ninguém pensa em soluções. Asilo é um lugar muito triste, nas grandes cidades o idoso fica sozinho em casa vendo TV, esperando a morte chegar", lamenta. "Não existe um espaço para o idoso produzir". Quando escreveu o livro, Borges fixou duas coisas em sua mente: no que dependesse dele, ninguém envelheceria de forma indigna. "Meu sonho era fazer um harambê para todo mundo que não tem outra opção". Harambê é uma palavra retirada do idioma africano suaíli, que significa "vamos trabalhar juntos".


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 15/8/2003 (18:45) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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sexta-feira, 15 de agosto de 2003

CINEMA

.LAZER.- 19

LEITURA

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Em Prova Contrária há um morto que pode retornar Fernando Bonassi conta a história da mulher de um desaparecido político, que requer indenização do Estado e com o dinheiro compra um apartamento Por Renato Pompeu*

Ali MacGraw, Robert Evans e Henry Kissinger, sempre perto do poder

Vida real mais surpreendente que um roteiro de cinema Coisas de Hollywood! Uma frase muitas vezes dita para justificar a trama de muitos filmes, considerados fantasiosos demais. Pois desta vez, a frase tem sentido literal. A vida do lengendário produtor Robert Evans, narrada pelo próprio no documentário O Show Não Pode Parar (The Kid Stay in the Picture), supera qualquer fantasia de roteirista e vale a pena ser visto. Se você ainda não associou o nome à pessoa, basta recordar de grandes sucessos do cinema como Love Story, O Poderoso Chefão, O Bebê de Rosemary, Chinatown e Romeu e Julieta, entre outros. Evans foi o produtor de todos esses filmes, quando dirigia os estúdios da Paramount Pictures. Desde o início de sua carreira, Evans foi aquinhoado pela sorte. Empresário bem sucedido e milionário aos 28 anos de idade (sócio do irmão em uma confecção feminina), ele foi descoberto na piscina do Beverly Hills Hotel pela então famosa atriz Norma Shearer. Ela o convidou para interpretar o seu falecido marido, o magnata Irving Thalbert, em O Homem das Mil Caras, em 1957. A partir daí, Evans começou

uma carreira de relativo sucesso, já que não era um grande ator. Mas descobriu que sua vocação era o cinema e ele queria mesmo era produzir. Auge e queda – Foi nessa época que Charlie Bludhorn, presidente da Gulf +Western, chamou Evans para dirigir o escritório da Paramount, recém adquirida pelo grupo. Começa, então, seu caminho rumo ao auge. Foi ao produzir Love Story, cuja frase "amar é jamais ter que pedir perdão" marcou toda uma geração, que Evans conheceu Ali MacGraw, protagonista do filme, que viria a ser sua mulher. Evans relata os desentendimentos com diretores, o envolvimento com cocaína, a traição da mulher com o ator Steve McQueen, com que se casaria após se divorciar de Evans e seus problemas com a justiça, ao ser acusado de assassinato. Conhecer sua vida é relembrar boa parte da história do cinema. Material de arquivo, trechos de filmes clássicos e efeitos especiais possibilitaram aos diretores Brett Morgen e Nanette Burstein realizarem um ótimo trabalho. Beth Andalaft

Mesmo cego o diretor enxerga longe

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Woody Allen tem a ajuda de Téa Leoni para, mesmo cego, dirigir

Todo mundo devia ficar cego por uns tempos, diz alguém no fim de Dirigindo no Escuro (Hollywood Ending), o 34º filme dirigido por Woody Allen em exatamente 34 anos de carreira. Com uma precisão maníaca (o 35º, Anything Else, já está pronto), o extraordinário comediante judeu – sim, e ele não pára de falar disto, com orgulhou e humor - não aplica a lição a ele próprio. Cego pela ambição criativa, só ele não vê que tanta inteligência e brilho, que esbanja nos diálogos e nas imagens, há algum tempo vem nocauteando até mesmo seu público mais fiel. O último Woody Allen digno do dono, com maiúsculas WA, já tem nove anos e quem nunca viu Tiros na Broadway deve correr às locadoras para desfrutar da fase mais luminosa deste artista de olhos atentos que produz e se reproduz com a velocidade de coelhos no cio. Sempre se deve considerar, é claro, que o pior Woody Allen vale mais do que o melhor Jim Carrey. Mas isto não consola quem se lembra de um outro filme dele, também meio assim sobre cinema, o estupendo A Rosa Púrpura do Cairo. Aqui, o narcisismo intelectual do dire-

tor-escritor chega ao ponto de rodar 112 minutos para só então contar a piada que justifica os 111 anteriores. E que o espectador que não for cinéfilo de carteirinha não entenderá (refere-se à adoração dos críticos franceses por filmes americanos vagabundos). O filme trata da história de um cineasta (Allen), genial n e u r ó t i c o - o bs e s s i v o - h i p ocondríaco, que está em decadência e quer voltar a brilhar. Ele é chamado para dirigir um filme produzido pela sua exmulher Ellie (a lindinha Téa Leoni) e o amante dela, Hal (Treat Williams), mas no primeiro dia de filmagem fica repentinamente cego. Como o espetáculo não pode parar e a oportunidade não deve ser desperdiçada, seu agente Al (Mark Rydell) em conluio com Ellie, mandam que Al dirija assim mesmo. Este ensaio sobre a cegueira tem seus momentos hilariantes. Nele se embute também uma crítica, marcada por certo ressentimento, aos valores vulgares da produção de Hollywood, onde até deficientes visuais podem comandar filmes. Geraldo Mayrink

E

m outros tempos, e talvez ainda hoje em algumas salas de aula, este livro de ficção Prova Contrária, de Fernando Bonassi, editado pela Objetiva, despertaria polêmicas quanto a seu gênero. Com apenas 97 páginas e tão somente dois personagens, o livro não poderia ser considerado um romance. É um tanto pequeno para ser uma novela e um tanto grande para ser um conto. Mas quem deu a solução definitiva para as querelas de gênero foi o grande escritor e crítico paulista da primeira metade do século 20, Mário de Andrade, ao afirmar: "É conto o que o autor chama de conto." Pronto e acabou: é romance o que o autor chama de romance e é novela o que o autor chama de novela. E como Bonassi chama sua obra? Diz, simplesmente: "Este livro foi feito para sugerir uma encenação." Nesse caso, a obra deve ser lida como o argumento de uma peça de teatro, ou de um trabalho para televisão ou cinema. Trata-se, com efeito, de um drama, com tudo que essa palavra tem de teatral, de embate verbal entre personagens – no caso um diálogo entre dois personagens, interrompido por monólogos de cada um deles e de um terceiro, apresentado como narrador. O drama tem uma estrutura simples: a mulher de um preso político brasileiro desaparecido nos tempos do regime militar apresentou uma petição de indenização por morte presumida de pessoa sob custódia do Estado, recebeu a indenização e comprou um apartamento, do qual está tomando posse e no qual está arrumando as coisas quando a ação começa. O grande problema: e se o marido morto "reaparecer"? Não se trata do problema de ter de devolver a indenização, pois uma cláusula da lei assegura que

ela é válida mesmo se a pessoa "reaparecer". Trata-se da volta dos fantasmas do passado e das décadas de vida em comum que se perderam e do possível reencontro de duas pessoas que foram tão íntimas mas que agora teriam passado por experiências tão diferentes de vida que seriam um estranho e uma estranha um para o outro. E é o que efetivamente acontece, ou parece acontecer, pois, como se trata de ficção e de diálogos, não se sabe se a coisa está verdadeiramente acontecendo ou se é tudo imaginação da mulher. Em todo caso, batem à porta e é o marido, o "morto" que poderia retornar e que efetivamente retorna, ou parece retornar. O paulista Bonassi já não pode ser apresentado como jovem escritor. Tem em seu c u r r í c u l o d ezoito livros publicados e premiados, entre eles um que virou filme da diretora Tata Amaral, Um Céu de Estrelas; foi diretor de cinema, roteirista de filmes famosos como O s Matado res, Castelo Rá-Tim-Bum, Carandiru, Desmundo e Cazuza. Teve peças de teatro indicadas para o Prêmio Shell, como Preso entre Ferragens e Três Cigarros e a Última Lasanha. Teve ainda um livro de contos finalista do Prêmio Jabuti 2003, S/P Brasil. Atualmente, assina duas colunas no jornal Folha de S. Paulo Entretanto, Bonassi pode ser considerado um autor da primeira geração profissional de escritores paulistas, ao lado de outros de sua geração aproximada, como Patrícia Melo e Bernardo de Carvalho. Isso no

sentido de que, ao contrário de escritores paulistas de gerações anteriores que, sustentados por outras profissões, se dedicavam à literatura com a veleidade de produzir obras-primas, Bonassi escreve tecnicamente como profissional, dirigindo-se a um segmento bem demarcado do mercado do público leitor. Não que seus livros não tenham méritos como obra cultural no antigo sentido desse termo, anterior ao sentido dado pela indústria cultural. Mas de todo modo seu principal objetivo é produzir uma obra prazerosa, que impressiona e comova, e que fale muito mais às emoções do que ao sentido estético do leitor-leitora. Afinal, hoje em dia nem há um segmento do mercado que espere uma grande criação estética: mesmo o público acadêmico universitário só espera obras ou que lhe refresque a cabeça ou que lhe permita produzir dissertações. Bonassi sabe ser um escritor agradável a seu segmento de público, que inclui as dezenas de milhares de pessoas que passaram por experiências cruéis no regime militar e as centenas de mil h a r e s d e j ovens, em especial estudantes de nível superior, que querem saber como foi a vivência das pessoas no regime militar. Nesse sentido, o livro é ao mesmo tempo informativo e sensível; pega no as vivências dos revolucionários daqueles tempos; sua adesão à causa na adolescência ou no começo da juventude, sua alegria ao serem iniciados em algo que vai mudar o mundo, e para melhor, sua emoção nas primeiras missões clandestinas, o corte em suas vidas que isso representa. O amor entre o casal se funde ao amor pela revolução, mas um dia o marido é preso e desaparece. A jovem mulher não sabe onde ele se encontra, se es-

tá vivo ou morto, se foi torturado ou não, e segue infindavelmente o périplo das delegacias, dos quartéis, dos tribunais, dos necrotérios – nada, nenhuma pista, os anos vão se passando, ela vai mudando, surgem novos amores, surge uma carreira, se instala a democracia, é aprovada a lei sobre a indenização a famílias de desaparecidos presumidamente mortos, cumpre-se o sonho do apartamento próprio. Sobre tudo isso ela conversa com o marido "redivivo", e conclui: "Se não fosse atestada tua morte, eu jamais compraria esta casa." O marido, de sua parte, conta como foi preso, por se atrasar demasiado aguardando num "ponto" (local e horário de encontro entre dois ou pouco mais militantes clandestinos, devendo o atraso na chegada de alguém servir de advertência de que essa pessoa foi presa e, sob tortura, pode denunciar o "ponto", motivo pelo qual os demais devem escapar assim que se constata a ausência". Aí ocorrem as torturas, as delações, as "viradas de lado" e tudo mais que os militantes presos sofreram. As situações criadas no diálogo entre dois seres que foram tão unidos e que agora são tão separados, tão distantes um do outro, com suas vidas anteriores cortadas e suas vidas novas há muito iniciadas, são exploradas de todos os modos por Bonassi. Este não comete o pecado, comum hoje em dia, de apresentar os desaparecidos políticos, em geral, como militantes contrários à ditadura e favoráveis à democracia, e sim os apresenta como eram realmente em sua maioria: militantes contrários ao capitalismo e partidários da instauração do socialismo, outro sonho desfeito do casal. A conclusão a que se chega é que, independente de o marido ter morrido ou não, aquela jovem mulher de antigamente também morreu. * Jornalista e escritor, autor de Memórias de Uma Bola de Futebol (editora Escrituras)

Infância perdida, tema para autores

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Por Leonardo Fuhrmann O tema adolescentes em situação de miséria e violência é comum nos livros da escritora brasileira Patrícia Melo e do haitiano Lyonel Trouillot. O debate dos dois com o público, na próxima segunda-feira (18), às 20 horas na Aliança Francesa do centro de São Paulo (rua General Jardim, 182) marca o começo da série Encontros e Escritos, organizado pela instituição. Segundo a assessora cultural da Aliança Francesa, Mônica Corrêa, o evento deverá reunir sempre um escritor brasileiro e outro de língua francesa e deve ser realizado duas vezes por semestre. Durante o Encontros e Escritos, estarão à venda livros dos autores participantes. Serão debatidos Inferno, da brasileira, e Les Enfantes Des Héros (em português, Filhos dos Heróis), do haitiano. Lançado em 2000, pela Companhia das Letras, Inferno conta a vida de Reizinho, um menino criado na favela, que começa a trabalhar para o tráfico de drogas e se torna líder do morro. Desconhecido no Brasil, Trouillot faz sucesso no Caribe e na França, com seus livros em francês e crioulo, com temáti-

Pierre Rivron, diretor geral da Aliança Francesa, investindo em cultura. No destaque, capa livro Patrícia

ca social. Les Enfantes Des Héros narra a fuga de um garoto e sua irmã adolescente que matam o pai, por causa da violência dele. "Os dois têm estilos bem diferentes, a Patrícia narra como uma letra de rap e o Trouillot é mais poético", analisa Monique Dorcy, diretora das bibliotecas da Aliança Francesa de São Paulo, organizadora da conversa. A mediadora será a professora da USP Diva Da-

mato, especialista em literatura francófona e integrante do júri do Prix Carbet, que destaca anualmente a principal obra literária do Caribe e das Antilhas. No dia 20, Trouillot deve participar do debate Destinos Violentos, na Aliança Francesa de Botafogo, no Rio. As inscrições para o Encontros e Escritos podem ser feitas pelo site da instituição ( w w w . a l i a n c a f r a n c esa.com.br), que agora possui

um espaço especial de cultura. O debate e a reformulação do site fazem parte do novo projeto cultural da Aliança Francesa, segundo seu diretorgeral, Pierre Rivron. "Reforçamos a nossa vocação de centro cultural", diz. Nas 13 unidades na Grande São Paulo, há eventos culturais, como exposições e todas as bibliotecas passaram a funcionar em rede. O teatro, com 240 lugares, foi reinaugurado em junho.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 15/8/2003 (19:30) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

EDITAIS

.LEGAIS.- 13

ATAS BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. CNPJ Nº 27.665.207/0001-31 - NIRE Nº 3530013990-9 Ata da 102ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração I - Data, Hora e Local: 16 de maio de 2003, às 13:00 horas, na Sede da BrasilPrev Seguros e Previdência S.A., situada na R. Verbo Divino nº 1.711, 4º andar, Chácara Santo Antônio, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. II - Convocação: O Conselho de Administração foi convocado extraordinariamente pelo Senhor Presidente. III - Composição da Mesa: Presidente: Sr. Cássio Casseb Lima, Secretário, Dr. Antonio Corradi, e os seguintes Conselheiros: Sr. Rossano Maranhão Pinto, Sr. Edson Machado Monteiro, Sr. José Ismar Alves Tôrres, Sr. Francisco Mozo Diaz, Sr. Larry Donald Zimpleman, Sr. Luís Eduardo Valdés Illanes e Sr. Norman R. Sorensen, quando foi discutido e deliberado o único assunto da pauta extraordinária, a saber: IV)- Renúncia e Eleição de Membro Suplente do Conselho de Administração. O Acionista BB-Banco de Investimento S.A., propôs a substituição do seu representante em razão da renúncia do Sr. Aldo Luiz Mendes, indicando para ocupar o seu lugar, na mesma condição de Membro Suplente do Conselho de Administração, a Sra. Regina Maria Santos Rodrigues, brasileira, casada, portadora da Carteira de Identidade nº RG-963.971-SSP/DF e CPF nº 127.149.681-04, residente e domiciliada na SQS 204, Bloco “G”, Apartamento nº 208, Asa Sul - Brasília (DF). Colocado o assunto em discussão, foi o nome indicado aprovado por unanimidade, sem ressalvas, cuja nomeação dar-se-á sob a condição de a substituta eleita completar o prazo de gestão do substituído, ou seja, com mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária que vier apreciar as contas do Exercício de 2005, bem como, eleita na conformidade com o art. 150, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, e seu nome ser ratificado na primeira Assembléia Geral que vier a ser realizada. Legitimação de Acionista: O Sr. Aldo Luiz Mendes cedeu, 01 (uma) Ação do BB-Banco de Investimento S.A., de que era detentor, à Sra. Regina Maria Santos Rodrigues, de modo a qualificá-la para o exercício de seu mandato. V)- Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente do Conselho colocou a palavra livre. Como não houve manifestação, agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião, lavrando-se a presente ata que, depois de lida e aprovada será assinada por mim, Dr. Antonio Corradi, secretário, e por todos os Conselheiros presentes. Eu, Antonio Corradi, Secretário, DECLARO para os devidos fins e direito, sob as penas da Lei se o contrário se verificar, que a presente é cópia fiel da Ata do Livro nº 03, de Registro de Atas do Conselho de Administração. Jucesp registrado sob o nº 157.289/03-5 em 05/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

15ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação - Prazo 20 dias. Proc. 100160/02. O Dr. Mario Chiuvite Junior, Juiz de Direito da 15ª Vara Cível da Capital. Faz Saber ao co-réu Airton Zanovelli que Banco Bradesco S/A, ajuizou uma ação Ordinária de Cobrança, bem como contra Vera Lucia Machado Zanovelli, objetivando a cobrança de R$ 24.413,42 (05/00), referente às despesas condominiais do Apto. 35 do Edif. Villaggio Di Ferrara, sito à Rua Copacabana, 385, Capital. Estando o co-réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação, sob pena presumirem-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22/07/2003. Mario Chiuvite Junior Juiz de Direito

1ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 1º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo de 20 dias. Processo nº 2234/97. O Dr. Aloisio Sérgio Rezende Silveira, Juiz de Direito da 1ªVara Cível de Santo Amaro, Capital / SP, Faz Saber a Denivaldo Leal d a S i l v a , i n s c r i t o n o C P F / M F. s o b n º 1 3 9 . 8 5 4 . 1 8 5 - 0 0 , q u e B a n c o B a n d e i r a n t e s S / A lhe ajuizou ação de Busca e Apreensão, convertida em Depósito, objetivando o veículo marca Ford, tipo Escort GL, ano fabricação/modelo 1985/1986, cor branca, placa TF-0247, chassi 9BFBXXLBABFC51404, alienado fiduciariamente. Não localizado o bem, convertida a ação em Depósito e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 05 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, entregue o bem objeto da ação, deposite-o em Juízo ou consigne seu equivalente em dinheiro (R$ 9.750,12, para setembro de 2.002), ou querendo, conteste o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. São Paulo / SP, 06/08/2003.

Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Companhia Aberta Ata da Reunião Extraordinária no 941, do Conselho de Administração, realizada em 25.6.2003 Aos 25 dias do mês de junho de 2003, às 10h, na sede social, na Cidade de Deus, no 4o andar do Prédio Novo, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Ausente o senhor Antônio Bornia, em férias. Durante a reunião, os Conselheiros tomaram as seguintes deliberações: 1) registrar o desligamento do senhor Ozias Costa, Diretor Gerente da Sociedade, ocorrido nesta data; 2) eleger para o cargo de Diretor Gerente o senhor Ademir Cossiello, brasileiro, casado, bancário, RG 8.382.786/SSP-SP, CPF 722.446.408-25, com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, e com mandato coincidente com o dos demais membros da Diretoria, até a primeira Reunião deste Órgão que se realizar após a Assembléia Geral Ordinária de 2004, cujo nome será levado à aprovação do Banco Central do Brasil, após o que tomará posse de seu cargo, sendo que permanecerá em suas funções até que a Diretoria a ser eleita no ano de 2004 receba a homologação do Banco Central do Brasil e seja a Ata arquivada na Junta Comercial e publicada. O Diretor eleito declara, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer a administração de sociedade mercantil, em virtude de condenação criminal. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata, que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Dorival Antônio Bianchi, Mário da Silveira Teixeira Júnior, Márcio Artur Laurelli Cypriano, João Aguiar Alvarez e Denise Aguiar Alvarez Valente. Declaramos que a presente é cópia fiel. Banco Bradesco S.A. aa) Milton Almicar Silva Vargas, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme.

FATO RELEVANTE

COMUNICADO AUTO POSTO BANDEIRA PAULISTA LTDA. torna público que requereu na Cetesb a Licença de Operação para a atividade de comércio de produtos derivados de petróleo, sito à R. Bandeira Paulista, 370 - Jardim Paulista - São Paulo - SP. CNPJ 54.480.496/0001-77.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

DECLARAÇÃO

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 15/8/2003 (18:57) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.LAZER.

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

GASTRONOMIA

Aroma de café especial no ar Fotos: Divulgação

Os cafés gourmets conquistam mais espaço na cidade, com novas lojas que oferecem o produto de origem selecionada. Essas cafeterias querem que o cliente permaneça ali por mais tempo Por Beth Andalaft

C

omuns no Exterior, as cafeterias vêm conquistando espaço em São Paulo. Mas não locais comuns, que servem simples cafés expressos. São casas especializadas em cafés gourmets, aqueles de origem controlada, com a mesma qualidade do produto exportado. Maior produtor mundial e segundo maior consumidor de café, o Brasil ainda não oferece todas as opções de seu principal produto. Embora o hábito de tomar café seja muito forte e presente, o consumidor consome o que lhe é oferecido. Com as cafeterias mais sofisticadas, ele passa a escolher o blend (tipo) de café que deseja sorver naquele momento. Em São Paulo, estado que responde por 60% do consumo brasileiro de café gourmet e 40% de café como um todo, os cafés especiais ou gourmets não só estão em cafeterias, como também já são encontrados em supermercados. Na cidade de São Paulo, em 2001, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola, da Secretaria de Agricultura de São Paulo, foram consumidas cerca de 13 mil xícaras de café expresso por semana. As cafeterias respondem por 18% do consumo, seguidas pelos restaurantes, 16%; padarias, 15% e bares e lanchonetes, 12%, num universo pesquisado de 3,5 mil estabelecimentos. A presença de máquinas de café nas empresas faz com 27% do consumo seja de cafezinho gratuito. A existência desse mercado potencial levou dois

MAIS UM FRAN’S CAFÉ NA PRAÇA, NO JARDINS Com 30 anos de mercado e mais de 80 lojas, o Fran’s Café foi um dos pioneiros em profissionalizar o hábito de tomar café. Desde o início deste mês, mais um loja integra a rede. Aberta 24 horas por dia, a nova Fran’s Café situa-se na região dos Jardins. A casa também espera que o cliente permaneça mais tempo no local, conversando, lendo ou apreciando obras de arte. Porque ali também serão realizadas exposições. A Fran’s oferece café gourmet de marca própria, acompanhado de um copo de água gaseificada, tendência atual,para aguçar as papilas gustativas e o acentuar o sabor do café. A nova loja fica na rua Padre João Manuel, 1058 – fone: 3085-2524. (BA)

empresários a investirem nesse segmento. Marco Suplicy (primo do senador Eduardo) abriu recentemente a Suplicy Cafés Especiais e Marco Kerkmeester, neozelandês há 17 meses no Brasil, abre, ainda nesta semana, em parceria com a mulher Renata, o Santo Grão Café & Bistrot. Em comum, ambas trabalham com cafés de produtores selecionados. Origem controlada – Suplicy diz que fez pesquisas no exterior e verificou que no Japão, na Europa e nos Estados Unidos é muito comum a comercialização de cafés gourmets. O consumidor tem à sua disposição no mínimo oito tipos de produto para escolher. Nos Estados Unidos, a rede Starbucks coloca, pelo menos, 16 tipos de seus cafés em supermercados. A Suplicy Cafés Especiais começa com cinco tipos à venda na própria loja, produzidos por membros da BSCE (Associação Brasileira de Cafés Especiais). São apenas 45 produtores filiados, que exportam 99,9% de sua produção. Os cafés servidos no balcão da loja são preparados com produto fresco. O grão é torrado na loja, descansa por 72 horas, para ser moído exatamente quando o consumidor o compra, explica Suplicy. Ele ainda detalha que é preciso ter calma e esperar o tempo para o adequado preparo, além da aceitação de um café mais frio, pois a água não deve ser fervida, para não perder seus minerais. Baristas treinados preparam o café que pode ser consumido acompanhado de comi-

O tradicional expresso é uma das formas de consumir o café na Suplicy Cafés Especiais. Marco pesquisou no exterior antes de abrir a sua casa, que também oferece o produto para uso doméstico, preparado pelo próprio consumidor dinhas. O cardápio de quitutes doces e salgados é assinado por Ana Soares. O menu inclui drinques quentes e gelados, como o mocha (expresso, chocolate, leite vaporizado e creme), o cappuccino e o macchiato (expresso com espuma de leite). O café expresso tradicional custa R$ 2. Bate-papo e degustação – Kerkmeester diz que o Santo Grão é um local para bate-papo, porque o café é um produto que junta as pessoas. Mas a casa tem espaço para os solitá-

rios, oferecendo mesa com apenas um lugar, para que a pessoa deguste o café e possa ler ou estudar, se quiser. Ali também só vai se encontrar produto com blend da casa, originário de produtores da Alta Mogiana, Cerrado de Minas e Sul de Minas. O consumidor pode adquirir o produto, disponível em dois blends, o específico para expresso, mais encorpado; e o claro, com mais acidez e sabor frutado, para ser servido com leite. No Santo Grão, pode-se to-

mar o expresso tradicional e outros drinques quentes gelados, também acompanhados de salgadinhos ou bolos. Mas a casa também oferece café da manhã e almoço, este com um cardápio leve, de comida internacional, elaborado pelos jovens chefes David Hertz e Fabiana Agostini. A casa possui 85 lugares distribuídos em três ambientes. O primeiro é o do café, um terraço aberto para a rua. O segundo é um amplo bar, onde também há uma máquina de café e área de refei-

Receitinhas para fazer em casa

CAFÉ COM ESPECIARIAS Ingredientes: 4 xícaras de água, ¾ de xícara de açúcar mascavo, ½ colher (sopa) de melado, 1 pedaço de canela em pau, 1 colher (chá) de gengibre em pó, ½ colher (chá) de sementes de anis estrelado, 2 colheres (sopa) de casca de limão ralado, 2/3 xícara café torrado e moído. Preparo: Numa panela, junte a água, o açúcar, o melado, a canela, o gengibre e o anis e leve ao fogo baixo, mexendo às vezes, até ferver. Junte o café moído, misture e retire do fogo. Tampe e deixe descansar por cinco minutos. Passe pelo coador e sirva em seguida.

CAPUCCINO Ingredientes: 1 vidro pequeno (100 g) de café solúvel, 100 g de açúcar, 100 g de achocolatado, 1 lata (pequena) de leite em pó instantâneo, 1 colher de bicarbonato em pó. Preparo: Peneire tudo e guarde num vidro ou lata bem fechado. Para fazer uma xícara de café, basta dissolver uma colher (sopa) da mistura em água fervendo.

CAFÉ IRLANDÊS Ingredientes: 1 dose de uísque, 2 doses de café bem forte, bem quente e adoçado, 3 colheres (sopa) de creme de leite fresco. Preparo: Aqueça a caneca

O café pode ser a base de variados drinques quentes ou gelados, pois combina bem com bebidas alcoólicas, ervas aromáticas, cremes e chocolate. Basta usar a imaginação!

com água fervente. Coloque o café, o uísque e mexa ligeiramente. Bata o creme de leite na coqueteleira por cerca de 30 segundos, deixando-o mais leve e aerado. Despeje lentamente sobre a mistura de café e uísque e sirva.

SERVIÇO Suplicy Cafés Especiais – alameda Lorena, 1430 – fone: 3061-0195 – de segunda a sábado, das 8 h às 20 h, domingo das 10 h às 20h. Santo Grão Café & Bristot – rua Oscar Freire, 413 – fone: 30829969 – de segunda a domingo, das 7 h às 20 h.

Pizza em meio a um clima interiorano

Divulgação

Há quem o prefira puro, forte, sem qualquer combinação. Há quem goste de variar e experimentar as várias bebidas criadas a partir do café. Quem quiser preparar em casa algo diferente, pode tentar uma das receitas abaixo.

ções. O terceiro, no qual está uma grande máquina de torrefação de café, é um lounge, com poltronas e sofás. Porque ali também o café é torrado e moído pouco antes do uso.

Apostando na tranqüilidade e clima de interior bem próximo à capital, os irmãos Ricardo e Paula Carillo abriram, em março último, a Granjota Pizza Bar, na Granja Viana. A nova casa fica num terreno com mais de quatro mil metros quadrados, com 400 m2 de área construída. Para chegar à entrada principal, o cliente percorre um caminho repleto de verde.

A decoração lembra uma casa de fazenda. Na arquitetura predominam madeiras e grandes janelas, varandas espaçosas e um espaço ao ar livre, com mesas em torno de uma castanheira centenária. O cardápio variado traz redondas de massa fina com borda grossa em vários sabores e preços entre R$ 31 (grande) e R$ 29 (média) cada. Reservas pelo fone 4612-2738.(BA)

Divulgação

Fachada da Granjota que fica num imenso terreno rodeada de área verde


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 15/8/2003 (21:15) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 9

Transbrasil diz que vai tentar suspender decreto de falência na Justiça

Peças de plástico com cor e design

A Transbrasil vai tentar obter liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que decretou sua falência. A liminar seria requerida numa ação cautelar e, se concedida, teria validade até o julgamento do recurso principal, que seria interposto em seguida, e no qual seria apreciado o mérito da questão. A falência foi decretada na terça feira pela 9ª Câmara de Direito Privado do TJ que, pela segunda vez, negou recurso da Transbrasil. Falência - A falência da Transbrasil foi requerida em 2001 por duas empresas do grupo norte americano General Eletric - General Eletric Capital Aviation e Ge Aircraft Engine credora de R$ 32 milhões. O pedido foi indeferido pelo juiz da 19ª Vara Cível mas a decisão foi reformada pelo TJ. Caberá ao juiz de 1ª instância executar o mandado de lacração das portas da Transbrasil, para evitar o desvio de arrecadação de bens para pagamento dos credores. Eles, porém, são insuficientes para cobrir as dívidas, que somam mais de R$ 1 bilhão. A empresa estava com seus vôos paralisados desde dezembro de 2001 por falta de dinheiro para pagar combustível. Retomada - De acordo com o porta-voz da companhia, Carlos Badra, a Transbrasil não desistiu de retomar suas operações. A estratégia seria a atuação somente no transporte aéreo de cargas. O segmento vem apresentando desempenho superior ao do transporte de passageiros nos últimos anos no Brasil. (AE)

O plástico deixou de ser simplesmente um material barato para a produção de utensílios domésticos, sobretudo os de cozinha. As empresas fabricantes de produtos com o material estão apostando na diversificação de sua linha, nas cores e na pesquisa para aprimorar o design das peças. Além do aspecto preço, o plástico deve chamar a atenção por todos esses elementos, sempre agregando valor às peças. A fabricante gaúcha Coza, que atua há 20 anos neste mercado, tem perspectivas positivas para as suas peças de plástico este ano. A empresa registrou crescimento entre 15% e 20% nas vendas e no número de unidades produzidas desde o começo do ano. A meta é ultrapassar o avanço de 20% obtido em 2002 sobre o ano anterior. Segundo o diretor e sócioproprietário da Coza, Henrique Zatti, o resultado é conseqüência da estratégia de se concentrar na criação de produtos com design diferenciado e, ao mesmo tempo, oferecer aos clientes uma linha de itens de decoração e outra de objetos exclusivos para escritório. Segundo informações da empresa, foi tomada a decisão de ampliar o bureau de design para a criação de uma linha exclusiva de novos produtos. A empresa oferece peças de utilidades domésticas com formatos diferentes, como os potes triangulares. No próximo final de semana, as novidades serão apresentadas na feira de presentes Housewares & Gift Fair, na capital paulista. Serão itens como as luminárias em plástico e as mesas auxiliares confeccionadas através da mistura

Daniel Mandelli deixa presidência da TAM em meio à fusão

Vírus pode afetar até 1 milhão de computadores

O processo de fusão entre as duas maiores companhias aéreas brasileiras levou ao afastamento, nesta quinta-feira, do presidente da TAM, Daniel Mandelli, funcionário de 30 anos da empresa. Além do desgaste com o longo processo de fusão com a Varig, Mandelli teria sentido falta de apoio da família controladora da TAM. No seu lugar entrará interinamente o vice-presidente do Conselho de Administração, Antonio Luis Teixeira de Barros Júnior. A viúva do ex-dono da TAM, Noemy Amaro, será empossada na próxima assembléia de acionistas como presidente do Conselho de Administração. A assembléia vai eleger o novo presidente. Mandelli, 51 anos, substituiu o comandante Rolim Amaro em julho de 2001, quando o dono da TAM morreu. Na sua gestão, a TAM alcançou a liderança de mercado. Mandelli alegou motivos pessoais para deixar a TAM. (Reuters)

Amanhã, 16 de agosto, os computadores infectados pelo vírus MSBlaster, que, segundo a previsão dos experts, devem chegar a um milhão, começarão seu ataque de DoS (envio de enxurradas de solicitações por segundo) ao WindowsUpdate, site de atualizações da Microsoft, na tentativa de tirá-lo do ar. Desde a última segunda-feira, o MSBlaster ou LovSan vem causando estragos em computadores pessoais e de redes de empresas em todo o mundo, em especial da Europa, Ásia e Estados Unidos. Além de promover ataques de DoS, ele foi programado também para reinicializar, seguidas vezes, durante pelo menos um minuto, os computadores com Windows 2000 e XP. Segundo o MSNBC, site de notícias da Microsoft, o vírus já infectou cerca de 800 mil máquinas, quebrando o recorde do Code Red, em 2001, que era de 200 mil. No momento,

Fotos Divulgação

Empresas de utensílios domésticos investem na produção de peças de plásticos caprichadas, com design diferenciado

Objetos são elaborados a partir de modalidades de plástico mais resistentes, para garantir a flexibilidade das peças criadas com ênfase no design. Produtos vão desde os itens de cozinha mais tradicionais, como os copos, até objetos para escritório e decoração.

entre plástico e alumínio, sempre utilizando cores fortes. A expectativa é de que entre 300 e 400 clientes façam seus pedidos durante os quatro dias de feira em São Paulo. Fiorella – A fabricante paulista de utensílios domésticos Fiorella também investiu na transformação do design de suas peças e no trabalho de pesquisa para modificar as matérias-primas. O resultado foi um crescimento de 30% nas vendas no ano passado sobre o desempenho de 2001. A perspectiva é terminar 2003 com o mesmo índice de aumento. O diretor comercial da em-

vários fabricantes de antivírus, como a Sophos e a Symantec já possuem vacinas contra ele. Na Ásia – Ontem, países asiáticos lutavam para conter a propagação de uma grande variedade de pragas eletrônicas que ameaça se espalhar pela Internet neste fim de semana. Segundo a produtora do antivírus Symantec, pelo menos 230 mil computadores foram infectados em todo o mundo. Segundo o provedor de soluções Kaspersky Labs, o número salta para 300 mil. As correções para as falhas no Windows, exceto para o Windows NT 4.0, foram colocadas à disposição dos usuários no endereço http://www.microsoft.com. No Brasil – Segundo o ranking mundial de empresas atingidas pelo vírus, o Brasil está em 12o. lugar. Conforme a Trend Micro, 3,4 mil computadores haviam sido contaminados até o final da tarde de ontem no País. (Agências)

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presa, Cláudio Daddario, informa que a Fiorella vende sua produção de copos, potes, jarras e outros produtos com design especial para a redes de supermercados Pão de Açúcar, Extra, Barateiro e Carrefour, além das Lojas Americanas em todo o País. Ele explica que a boa aceitação por parte dos clientes também é conseqüência da utilização de matériasprimas de qualidade superior a do plástico tradicional, como polipropileno e poliestireno, que proporcionam um acabamento mais moderno aos produtos oferecidos. Expansão – Além do lança-

mento de novos produtos com visual diferenciado, outro fator que contribuiu para o bom desempenho da Fiorella foi o processo de investimento planejado pelo qual a empresa passou nos últimos dois anos. Segundo Daddario, a estratégia contribuiu para o crescimento constante da empresa durante este período. Para este ano, os planos são de ampliar o campo de atuação no mercado interno. A participação nas mais importantes feiras do setor, como a Gift Fair, contribui para a implementação deste plano. Paralelamente, a Fiorella está inician-

do contatos com os países do Mercosul para encontrar compradores para todas as suas linhas de produtos. "Nosso objetivo é utilizar a participação na Gift Fair para fazer contato com os compradores dos países vizinhos que estiverem visitando a feira", afirma. Gift Fair - A 27ª edição da Housewares & Gift Fair começa amanhã e segue até o próximo dia 19 de agosto. O evento acontece no Expo Center Norte e deve reunir cerca de 700 expositores dos setores de utilidades domésticas e peças para presentes de modo geral. Paula Cunha

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 15/8/2003 (18:47) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Os caminhos do progresso

Uma posição da Igreja O cardeal Joseph Ratzinger, a cabeça pensante, depois do papa, no Vaticano, dirigiu aos bispos de todo o mundo e, mais amplamente, aos católicos do mundo inteiro, até onde chega a palavra da Cúria Romana, uma carta sobre o candente e passional problema da homosexualidade, lesbianismo e, amplamente, da sodomia. O O Estado de domingo publicou um artigo do mais notável escritor de nossos dias, o ilustre peruano naturalizado espanhol Mário Vargas Llosa. Com sua autoridade dispersa pelos quatro continentes, criticou a intromissão da Igreja, como acentuou, em problemas que não lhe dizem respeito. Por mais que levemos em consideração a palavra do grande escritor peruano e seus primorosos artigos, como seus notáveis romances, a Igreja tem o direito de difundir sua doutrina, que é doutrina moral, e com moral preocupar-se no sentido de defender a sociedade. De resto, basta ler a entrevista de Dom Ramer, na Veja desta semana, para se ter a notícia da posição da Igreja. A Santa Madre não está perturbando a vida interna das famílias, dos indivíduos que as compõem, nem nos usos e

costumes de nosso tempo, um tempo degradado, exatamente, pela distância que estabeleceu o indivíduo no confronto com a sociedade a que pertence, desde a família, até a maior, a sociedade que integra. É preciso defender essa instituição, antes que se desfaçam seus fundamentos, alicerce decisivo das nações do mundo. É o que fez o cardeal Ratzinger, com a aprovação, evidente, do Santo Padre. Não há, portanto, o que acusar na atitude da Igreja, Não houve seu envolvimento em questões políticas, pois o cardeal Ratzinger, em política, somente condenou o comunismo e o condenará como viveiro nocivo da desagregação de todas as sociedades, como tivemos amostra no século passado. A Igreja quer a família unida. Vão os seus críticos às Escrituras e lá encontrarão a condenação explicita da sodomia. Vão ao Catecismo, best seller, no século passado. Lá está clara a posição contra a sodomia. Que querem mais os inimigos da Igreja, que apenas pretende a paz pelos bons costumes? João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso - Recebi com muito prazer a edição de o Diário do Comércio, que seguramente irá preencher uma lacuna sentida pelos milhares de associados da ACSP. Aqui no Congresso, esteja certo de que a publicação será recebida com muito interesse. Desde que você assumiu a presidência dessa Associação Comercial – a mais importante do país –, vê-se que a mesma vem crescendo na mídia, ocupando o lugar de relevo a quem tem direito. Para quem conheceu e testemunhou sua atividade parlamentar, não é surpresa a marca do dinamismo e da criatividade em que vem se transformando essa entidade sob a sua presidência. Com o Diário do Comércio, multiplicar-se-ão as condições mais efetivas para a Associação levar aos associados e à classe dirigente do país as sugestões que "tenham como foco principal os anseios da sociedade". Agradeço a sua comunicação e levo à Associação Comercial de São Paulo os melhores votos de sucesso nessa sua nova iniciativa. Em Brasília, como sempre, mantenho-me à sua disposição. Do amigo e admirador. Senador Edison Lobão Lição à prefeita A prefeita Marta Suplicy, ao justificar os protestos na Faculdade do Largo do São Francisco, em São Paulo, ale-

gando tratar-se de manifestação organizada pelo PSDB, novamente tenta justificar sua rejeição, transferindo a responsabilidade a terceiros. Os protestos foram espontâneos, fruto da indignação da sociedade com a política equivocada do atual governo municipal. As novas taxas, as intervenções desastrosas na cidade e a falta de ética e transparência na gestão dos recursos financeiros é que, em nossa opinião, têm levado os paulistanos a promover protestos seguidos contra a prefeita. O PSDB, diferentemente do PT, vem realizando uma oposição firme, mas dentro dos princípios democráticos ao atual governo municipal. Assim, só nos cabe rechaçar mais esta declaração da prefeita. De forma intempestiva e inverídica, tenta imputar ao nosso partido o sentimento de revolta e descrédito que tomou conta dos moradores da cidade. À opinião pública, nos cabe esclarecer que, em sintonia com o sentimento de desconfiança e indignação da população em relação ao governo Marta Suplicy, vamos continuar cumprindo o nosso papel democrático de oposição construtiva, dentro dos princípios do respeito, da ética e da tolerância democrática. Que os protestos sirvam de exemplo à senhora prefeita e ao seu partido. Gilberto Natalini, vereador PSDB São Paulo - Capital

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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sexta-feira, 15 de agosto de 2003

A chamada Era Contemporânea tem como ponto de partida a Revolução Francesa (1789), iniciada com a queda da Bastilha e se pode dar como encerrada 200 anos depois, com a queda do Muro de Berlim e a ascenção de Thatcher, em 1989. Dessa revolução, que ocorre com mais de um século de atraso da Revolução Inglesa de 1688 – instauradora da monarquia constitucional inglesa - decorrem os vetores que comandaram não só as revoluções políticas subseqüentes, como todo ideologismo que acabou desfechando nos totalitarismos do século 20. Embora com a derrota de Napoleão o século 19 tenha sido o século da Inglaterra do ponto de vista econômico e político (18151914), a Era Vitoriana, quando

"o sol nunca se punha sobre o o Império Britânico", o ideologismo francês – liberté, egalité, fraternité – exerceu uma hegemonia de fato sobre a intelectualidade ocidental. O socialismo, o nacionalismo, o militarismo, o estatismo e o fiscalismo são frutos diretos do utopismo revolucionário gaulês e do centralismo político do modelo napoleônico. Essa análise já fora feita por Tocqueville em seu O Antigo Regime e a Revolução, de 1856, mas todo o século 20 teria de transcorrer para que as conseqüências político-sociais dessa revolução alcançassem seu clímax. E até os dias correntes, a despeito das numerosas obras de revisão do sentido da Revolução Francesa e suas conseqüências, inexiste um trabalho

que insira seu verdadeiro e maior sentido no quadro da evolução histórica da humanidade. Inegavelmente ela priorizou o utopismo como meta política e o revolucionarismo como seu processo operacional. Bertrand de Jouvenel, em seu Le Pouvoir – Histoire Naturelle de sa Croissance ( 1 9 45 ) deixa isso meridianamente claro. O utopismo revolucionário gaulês continua a dominar grande massa do pensamento e métodos políticos atuais, a despeito de a História evidenciar sua rejeição ao radicalismo, a prepotência e as hegemonias. O utopismo que alimenta os sonhos humanos não pode ser banido da História sem que ela entre em regressão arcaica. Entretanto, os ideais

humanistas integram universal e perenemente essa História e a questão que se propõe não é a de baní-los, mas a dos processos que se adotem para implementá-los. Para promover mudanças o gradualismo anglo-saxônico provou ser mais eficaz e progressista do que o revolucionarismo e a violência radicais que ainda parecem dominar a mentalidade de muitos lideres mundiais, tanto dos países do primeiro mundo, como dos povos que se esforçam por emergir. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

O valor do esporte Mário Amato

E

xercer função pública voluntariamente, sem objetivar lucro financeiro, por puro idealismo, demonstra uma vontade férrea de servir. É um dom decorrente de enorme força de vontade individual, inata ou adquirida em uma sociedade educada para praticar ação coletiva. O esporte é, sem dúvida, para isso, uma via principal, porque disciplina e fortalece o corpo para competir, para que o atleta dê o máximo de si para alcançar o objetivo perseguido, como provam incontestavelmente as diversas modalidades de esporte que se estão realizando nos atuais jogos pan-americanos, em que a colocação segundo a ordem da conquista das medalhas revelam os países mais desenvolvidos. Há que se considerar certos países que, para se promover, utilizam meios não normais, em prejuízo dos seus próprios atletas. A higidez de um povo não se comprova pelo resultado obtido, mas influi na vontade férrea e no voluntarismo dos indivíduos, que obstinadamente perseguem bons resultados com a colaboração das autoridades públicas ou não, haja vista o nosso país, onde o idealismo dos atletas e dos que os organizam conseguem ótimos resultados, que promovem o Brasil perante o mundo fazem crescer a auto-estima dos brasileiros. A experiência demonstra que os participantes e os organizadores devem ser equilibrados de forma a evitar que o idealismo seja frustrado. Quando vemos pessoas humildes conseguindo resultados extraordinários, às vezes sem ter uma alimentação adequada, podemos aquilatar o quanto vale a força indômita desses heróis. Há que destacar que por traz desses valores humanos há sempre uma direção competente, que os organiza a estimula. O esporte "amador" hoje, com as contínuas mudanças e as performances obtidas nas competições, exige do atleta tempo integral e, como decorrência, a

sua profissionalização, pois já se foi o tempo em que o atleta que recebesse algum tipo de remuneração era considerado profissional. E, às vezes, excluído da prática de esporte. Há o bom exemplo do nosso Adhemar Ferreira da Silva, que ao regressar de uma competição internacional com uma medalha de ouro conquistada no salto triplo, um jornal decidiu fazer uma coleta para presenteálo com uma modesta casa, que a senhora sua mãe, feliz arrumava, o que seria um presente de seu filho, agora ídolo, quando Adhemar calmamente lhe disse não poder aceitar o presente, porque perderia a medalha de ouro, pois passaria a ser considerado profissional. Esse é o exemplo das excelsas qualidades daquele atleta. Dentro das leis que regem o esporte há uma mistura entre o profissional que ganha milhões em dólares lá fora e aqueles que, por idealismo, ganham o suficiente para se manter em forma. O esporte e os resultados alcançados em competições como os jogos pan-americanos continuam a ser um ideal, que nasce na alma dos que o praticam e vencem e na dos que trabalham pelo seu engrandecimento, para exaltação do patriotismo e da alta-estima de todo o povo de uma nação. Há, pois, que se incentivar cada vez mais os atletas, os técnicos, os idealistas, os promotores de competições e o governo. Esperamos que o presidente Lula dê aos nossos atletas que regressam vitoriosos desses jogos pan-americanos de Santo Domingos uma promoção até exagerada, porque é uma forma de gratificação e um exemplo para futuras turmas de jovens. O governo – federal, estadual e municipal – deve mesmo glorificar os nossos atletas, que ao conquistarem com muito esforço as medalhas que orgulhosamente trazem penduradas ao pescoço, para exibi-las ao nosso povo, muito fizeram pelo Brasil. Mário Amato é presidente emérito da Fiesp

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Ainda o pudor A propósito das negociações na Câmara dos Deputados para aprovação da reforma da Previdência, considerando as pressões feitas sobre os parlamentares e governo para manutenção de privilégios e em vista de manifestação do leitor Roque Gomes da Silva, a questão do pudor na atividade pública me volta à mente. Leitor Começo pelo leitor, sempre a prioridade da coluna. Diz Roque da Silva que apoia o que escrevi aqui no último dia 12, quando comentei a palavra pudor e o exercício do poder público. Falta "pundonor", acrescenta Silva. "O homem não pode resistir, impassível, ao fluxo e refluxo do mar da vida, pela única virtude de seu livre arbítrio, como as divindades que caminham sobre as ondas. O presidente encontra-se sob o jugo da fascinação, não escapou ainda à servidão das excitações físicoquímicas. Relendo o julgamento de Catilina (ano de 691) vejo que nada mudou", complementa o leitor. Na Câmara Houve tantas modificações, avanços e recuos no encaminhamento, ainda em primeiro turno, da votação da reforma da Previdência, que o governo federal comemora o resultado mas sabe que ele ficou bem aquém das reais necessidades do país. Depois de aprovada em dois turnos na Câmara, a proposta ainda irá ao Senado. Sabe-se lá o que mais vai ser alterado para a manutenção do statu quo vigente de privilégio para parcela dos servidores públicos, que são cidadãos diferenciados na república brasileira. Corporativismo Até delegados de polícia fo-

PAULO SAAB

ram fazer pressão pela manutenção dos privilégios dos servidores públicos que são pagos e não compartilhados por todos os contribuintes brasileiros. Digo até só por dizer, porque juízes, promotores, agentes de rendas, para citar alguns outros, têm-se empenhado de forma intensa para manutenção de regalias específicas da categoria. O mesmo empenho no serviço público redundaria, certamente, numa melhor qualidade do funcionamento do Estado. Falta pudor Perdeu-se a vergonha. Escancarou-se a libertinagem no trato da coisa pública e na manutenção de privilégios eufemisticamente chamados de "direitos adquiridos". Ninguém mais fica ruborizado por cometer atos impróprios quando está em jogo o dinheiro público. A representação popular eleita livremente nos critérios da democracia, no Brasil, atende, em sua maioria, a interesses pessoais ou corporativos. Os governantes trabalham para manter a governabilidade e os recursos necessários. As sobras, se houver, são para serviços à sociedade que os sustenta. De má qualidade e eficiência duvidosa, visto o estado geral do país. Isto é típico do poder e não questão deste ou daquele partido. Catilina Repetindo, de outras vezes aqui já indagado, pela menção do leitor Silva: Quosque tande abutere Catilina patientia nostrae? Até quando Catilina vai abusar de nossa paciência? E como estão abusando, políticos, governantes e minorias, da paciência da maioria da população brasileira. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 15/8/2003 (21:58) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 15 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Brasil, e reiterou que essas são algumas das suas principais preocupações. O presidente deixou claro, entretanto, que a reforma agrária ocorrerá de forma organizada e pacífica, mesmo que não seja realizada do dia para a noite. Assistência – "Até porque uma reforma agrária não significa apenas a terra para quem precisa. Significa também a assistência técnica, a estrada, o financiamento para plantar e para colher, a escola, a casa, e isso não se planeja e nem se faz, repito, da noite para o dia", ressaltou. O presidente adiantou que sem alarde o governo já avançou nos estudos para o início da reforma agrária. Lula garantiu que o processo dos assentamentos vai começar ainda este ano nas regiões onde a reforma agrária é mais necessária e urgente. "Fui eleito para mudar o Brasil, mas não para mudar de qualquer jeito. Fui eleito para mudar para melhor e, sobretudo, para mudar em paz. E é isso que vou fazer", garantiu. (ABr) Roberto Castro/AE

O governo não vai permitir o confronto no campo ou mesmo compactuar com ações ilegais durante o processo de reforma agrária. O recado foi dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite de ontem. Ao dirigir-se especificamente aos trabalhadores sem terra e aos proprietários rurais, Lula foi enfático ao garantir que não vai permitir nenhum tipo de radicalismo desses setores. Lei será cumprida – "Não permitirei o confronto e não compactuarei com nenhum tipo de ilegalidade. A lei será cumprida ao pé da letra. Chamo a atenção dos sem terra e também dos proprietários rurais: o governo tem seu tempo e seu prazo, e a radicalização, nesse momento, não traz nenhum benefício a ninguém. Afinal, todos sabem que somos um governo comprometido com as mudanças e com a justiça social", enfatizou. O presidente Lula reconheceu que são grandes as dificuldades e injustiças sociais no

O presidente exibe um par de chuteiras, que ganhou ontem

Líder diz que MST está acuado e promete reação O coordenador regional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Zelitro Luz da Silva, convocou os militantes a "reagir contra os que querem colocar o movimento no gueto", em discurso inflamado durante o lançamento do Plano de Safra da Agricultura Familiar, ontem, em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema. Um pouco antes chegara a informação de que a Justiça de Iepê dera um prazo de 10 dias para a retirada do acampamento instalado pelo MST em Nantes, na última terça-feira. "Chegou a hora da gente não vacilar, só a luta leva à vitória", disse. Falando a mais de 300 militantes, a maioria assentados ou acampados, ele pediu que ficassem preparados, "pois quando a gente reagir não vai ter choro, nem vela", afirmou, sem deixar claro como será a reação.

Segundo Silva, o movimento é respeitado no Brasil e fora dele "porque a nossa causa é justa". Ele alertou que a "espera" está no fim. "Fiquem atentos na casa de vocês, porque a qualquer momento alguém vai bater na porta e dizer que chegou a hora da luta. Hoje somos 20, 50 mil, logo seremos milhões e vamos fazer a mudança que esse País jamais viu." O tom do discurso, ovacionado pelos presentes, foi confirmado pelo coordenador estadual do MST, Paulo Costa Albuquerque, presente no evento. "Endosso tudo o que ele disse." Segundo o líder, o movimento está sendo acuado pela Justiça e pelo governo paulista. "Quando um animal é acuado, o que acontece? É o mesmo que acontece com o povo quando não tem saída." Segundo ele a prisão de Rainha e outros líderes é um crime contra a reforma agrária. (AE)

NO PARANÁ, MAIS UMA INVASÃO DO MST O MST invadiu ontem mais uma propriedade rural no Estado do Paraná. Aproximadamente 600 famílias ocuparam a Fazenda Irmãos Grégio, em Laranjal, região centro-oeste do Estado, por volta das 6 horas da manhã. No entanto, havia previsão de que mais famílias deveriam chegar durante o dia. A região de Laranjal é uma das mais conflituosas do Estado. Ali, um grupo de fazendeiros criou no início do ano, um movimento que tinha sido denominado Primeiro Comando Rural, com intenção de resistir às

invasões de terras. Os invasores estavam acampados a cerca de seis meses na rodovia que liga os municípios de Laranjal e Palmital. Segundo líderes do acampamento, eles se cansaram de esperar por uma posição do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e resolveram invadir a área. Não ouve confronto e os invasores permitiram a retirada de máquinas e de animais. A família Grégio, proprietária do imóvel, de 855 hectares, já pediu reintegração de posse. (AE)

O líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), disse ontem, no Encontro Nacional de Prefeitos, que o se o governo não dividir a arrecadação da CPMF com estados e municípios o Congresso irá rejeitar a contribuição. "Vamos caminhar juntos na reforma tributária. Ou o governo atende municípios e estados numa negociação democrática, ou não haverá prorrogação da CPMF", afirmou o senador sendo aplaudido de pé pelos prefeitos. Virgílio criticou a política econômica do governo ao afirmar que o Banco Central já dispõe de condições para baixar a taxa de juro, mas não o faz porque prefere ficar preso a determinações do FMI. Em todos os impostos – O PFL, que tem mostradopoder de fogo nas batalhas do Congresso, segue pelo mesmo caminho. O líder do partido na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), afirmou, durante encontro dos prefeitos do PFL no Congresso, que o partido vai defender na votação da reforma tributária a participação dos estados e municípios na totalidade dos impostos federais. A proposta do PFL, informou, é acrescentar ao Fundo de Participação contribuições

Arquivo/AE

Lula afirma que Congresso pode rejeitar a não vai permitir confronto no campo CPMF se não houver partilha

Aleluia, líder do PFL: estados e munícipios querem participar da renda

como a Cide (Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico, o imposto dos combustíveis) e a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o imposto do cheque). "Todos os tributos federais devem participar do Fundo. Isso vai melhorar a situação dos municípios que não dispõem de recursos", reiterou. Influência – Já o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), lembrou que prefeitos e governadores po-

dem influenciar as bancadas para mudanças no texto da reforma tributária no Senado. "Nós vamos nos reunir aos prefeitos de todo o país para mudar a injustiça fiscal. Queremos a partilha sobre tudo o que é arrecadado", afirmou. Durante o encontro promovido pelo PFL, os prefeitos traçaram as diretrizes básicas das negociações para a reforma tributária. Justiça fiscal – O presidente da Associação que representa 22 prefeituras do sudoeste

baiano, Robertan Rocha, reclamou que os municípios estão excluídos da reforma tributária. De acordo com Rocha, a justiça fiscal reivindicada pelas prefeituras passa pela divisão da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o imposto do cheque), que é cobrada nos municípios. Rocha lembrou que a crise é tão grave que os prefeitos decretaram ponto facultativo as quintas e sextas-feiras, a fim de diminuir os gastos. "Por enquanto ainda estamos pagando os funcionários, mas já cortamos gastos e estamos mantendo apenas atividades essenciais", informou. César Maia – O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, disse que nesta semana foi assegurado o pagamento do 13° salário dos funcionários do Rio, mas, segundo ele, trata-se de uma exceção. "É uma situação excepcional, houve uma desestruturação da reforma tributária de 1988 que deixou 40% dos tributos com a União, 40% com os estados e 20% com os municípios. Hoje a União tem 50%; os estados, 30%; e os municípios, apenas 15%", afirmou. (Agências)

Previdência: o custo do recuo é de R$ 3 bi, afirma Ricardo Berzoini

Governo tem pressa e quer votar até o dia 30 de setembro Praticamente definida a aprovação da reforma da Previdência, na Câmara, o governo agora decidiu pisar no acelerador da reforma tributária, a fim de cumprir o calendário de apreciação das duas ainda este ano. O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência, José Dirceu, reuniu-se ontem com os líderes dos partidos governistas para afinar a viola e tentar aprovar a reforma tributária, na Câmara e no Senado, até 30 de setembro. Assim, estaria eliminada a possibilidade de interrupção da cobrança de contribuições como a CPMF, que, por determinação constitucional, devem cumprir um prazo de 90 dias para entrar em vigor. Carga não aumentaria – Dirceu garantiu que a reforma tributária dará uma clara sinalização de que o governo não vai aumentar a carga de impos-

tos. Esse mesmo sinal é esperado também pelos partidos de oposição, PFL e PSDB, que prometem uma atuação monolítica para garantir o redistribuição entre União, estados e municípios dos cerca de R$ 25 bilhões arrecadados com a CPMF anualmente. Relatório – O relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) será apresentado na comissão especial da Câmara na próxima segunda-feira. O relator decidiu manter alíquotas máximas para alguns tributos, como a CPMF e o ICMS. No caso da CPMF, a alíquota mínima será de 0,08% e a máxima de 0,38%. Quanto ao ICMS existirão cinco alíquotas que variam entre 4% e 25%. PT admite fatiar – O líder do PT na Câmara, Nelson Pelegrino (BA), não descartou a possibilidade de a reforma tributária ser “fatiada”, apro-

Garotinho, cada vez mais distante do PSB e perto do PMDB

Genoino: petistas que se abstiveram vão ter de prestar contas

Torna-se cada vez mais provável o ingresso do secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, Anthony Garotinho, no PMDB. O destino político de Garotinho e do grupo dele, que inclui a governadora Rosinha Garotinho (PSB) e uma dezena de deputados, só será anunciado na segundafeira, depois de um encontro do casal com o presidente nacional do PDT Leonel Brizola, no domingo. Mas, depois de uma série de conversas e encontros esta semana, líderes e dirigentes do PMDB apostam na resposta positiva de Anthony Garotinho. O arremate das negociações foi feito ontem, na casa do líder na Câmara, Eunício Oliveira (CE), que contou com a presença do presidente do partido, deputado Michel Temer (SP). A nova filiação de Garotinho, recentemente desligado do PSB, preocupa o Palácio do Planalto. O governo teme que ele fortaleça a ala rebelde do PMDB. (AE)

O presidente do PT, José Genoino, reiterou ontem que os oito deputados que se abstiveram ontem, durante a votação da reforma da Previdência em primeiro turno, terão de prestar contas ao diretório nacional do partido. Segundo Genoino, o voto em abstenção, no caso de emenda constitucional, é um "não pela metade". A questão deverá ser avaliada pelo diretório após a votação da reforma em segundo turno, informou Genoino. Sobre os chamados radicais petistas – João Batista de Araújo, o Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE) – que votaram contra a reforma no primeiro turno, Genoino disse que "esses parlamentares já estão fora do PT. Estão usando a legenda para atacar o partido e aparecer na mídia". Genoino acredita que a bancada estará unida no segundo turno. "O PT garante a plena liberdade de crítica, de manifestação e e opinião, mas garante também a unidade de ação". (ABr)

vando-se os pontos consensuais para garantir a sua aprovação ainda em 2003. Nesse caso, acrescentou Pelegrino, o Senado teria mais tempo para discutir as questões polêmicas. O líder petista disse, ainda, que o governo não trabalha com a possibilidade de manter o caráter provisório da reforma tributária. Já o líder do PDT no Senado, Jefferson Peres (AM), não manifesta qualquer otimismo quanto à aprovação da reforma tributária. “Esta é uma equação insolúvel”, argumenta. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), prefere a cautela. “Vamos aguardar, não vamos nos precipitar. Nós achamos que o Senado vai ter muita coisa para fazer na reforma tributária, estamos de acordo com isso, mas vamos aguardar para ver o tamanho do trabalho”. (ABr)

O ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, afirmou ontem que, com as alterações efetuadas na proposta de reforma da Previdência, o governo deixará de economizar R$ 3 bilhões. O governo previa uma economia de R$ 52 bilhões em 20 anos, valor que agora cai para para R$ 49 bilhões. Mesmo assim, o ministro disse que não houve concessões exageradas, apesar de preferir o projeto original do governo. "As lideranças do governo na Câmara cederam naquilo que é razoável e possível. O essencial, o coração do projeto, foi mantido na votação de ontem. Não há nenhum tipo de concessão indevida ou exagerada", disse Berzoini a jornalistas ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto. Ele considerou a aprovação "uma etapa importante para a nova Previdência do servidor público". (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 18/8/2003 (22:3) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Ação para desenvolver

Testemunhos dolorosos Peço licença ao presidente da Academia Brasileira de Letras, embaixador Alberto da Costa e Silva, para tratar de um assunto que é, ao que me conste, dele, essencialmente dele, o assunto África, no qual ele é doutor summa cum laude, isto é, com nota 10. Vou entrar em sua seara, quando tenho diante de mim as fotografias das populações famintas do continente africano, com os sinais da fome no rosto, com esse verdadeiro estigma, obra de maus dirigentes. Sejamos francos, embora anti-colonialistas: quando as potências colonialistas européias exploravam a África, não deixavam suas populações morrerem de fome. Todos tinham comida e vestuário, tinham, mesmo, trabalho, ainda que pesado, para sustentar a família, que vivia nas cabanas típicas dos costumes africanos, redondas, cobertas por folhas de palmeira. Enfim, os colonialistas da Europa se preocupavam com as populações e sua saúde, na África. Veio, como não podia deixar de vir, a descolonização, e as populações africanas, distribuídas aos Estados-nações, então criados, foram submetidas aos sobas que subiram de repente, com mandonismo

junto a milícias ou simplesmente grupos de aventureiros e exploradores da fraqueza alheia. Vimos o que foi a Etiópia, quando o Negus deixou de reinar. O governo de Megisto fez o povo passar fome, para alimentar um exército, que não servia para outra coisa, senão mantê-lo no poder. Parece que tombou sobre a África uma tremenda maldição. Em Sierra Leone os bandidos do governo cortavam pernas e braços de crianças e adultos. Em Angola, Jonas Savimbi manteve a ebulição do povo em guerra civil durante anos seguidos. No Zaire, Mobuto roubou o que pode, antes de ir para o exterior. E foi assim com outros países criados pela descolonização, quando a solução deveria ser outra. Agora temos a Libéria, com um presidente, ou simples aventureiro, que deixou o país. Mas virá outro, como ele, e a fome, a penúria de tecidos para o vestuário, a comida em falta serão a nota dominante. Infeliz continente. Quando conhecerá o desenvolvimento e suas vantagens? João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Pior momento Antonio Delfim Netto

C

om o avanço nas discussões da reforma da Previdência, é natural que as atenções se voltem prioritariamente nas próximas semanas para a tramitação da reforma tributária. Existe um projeto do governo que está sendo avaliado na Comissão Especial presidida pelo ilustre deputado Mussa Demes e que deverá receber parecer do competente deputado Virgílio Guimarães, após exame de sugestões e alternativas propostas por seus pares e alterações pedidas pelo próprio governo. Somente depois de aprovado o relatório é que o projeto será enviado a plenário. Algumas pessoas mais impacientes reclamam da "lentidão" do Congresso na aprovação das leis, mas é preciso entender que é lá que se exerce o contraditório. As discussões são exaustivas em qualquer Parlamento democrático. Na França, a reforma previdenciária consumiu os últimos nove anos em debates parlamentares e brigas de rua. Aqui, em pouco menos tempo, mas também com muita discussão, chegou-se a um projeto de reforma que reduz de forma importante os déficits do sistema previdenciário. É assim que funciona e é assim que deve ser com a reforma tributária. Juntamente com os ilustres membros da Comissão Especial, estou defendendo modificações de alguma profundidade no projeto original do governo. É preciso levar em conta que este é um dos piores momentos para se fazer uma reforma tributária: estamos num processo recessivo, quando todas as receitas estão mais baixas. União, estados e

municípios desejam recompôlas e criou-se um processo acirrado pela partição dos impostos. Com a queda da atividade econômica, isso levaria fatalmente a aumentar a carga tributária, o que é inaceitável . A proposta que estamos defendendo – que não é só minha, insisto – procura mudar o enfoque da reforma para o que é fundamental nesse momento: dar condições ao setor privado da economia para voltar a investir, recuperar os níveis da produção e sair da recessão o mais rápido possível. Esse objetivo deve sensibilizar a todos, governadores, prefeitos e o próprio ministro Palloci, porque sem investimento não há crescimento. Basicamente a proposta tem cinco itens: 1. prorroga a CPMF por mais dois ou três anos, evitando torná-la permanente; 2. aprova a desvinculação das receitas da União; pode ser um pouco mais de 20%, mas se ficar difícil, mantém os 20%; 3. transforma a Cofins de tributação em cascata para imposto de valor adicionado; 4. desonera as exportações definitivamente; 5. desonera os investimentos em capital fixo; trata-se de eliminar impostos na compra de equipamentos para a produção. Precisamos de mais ousadia para sair da armadilha recessiva. O Brasil pode voltar a crescer 3,5% ou 4% no ano que vem, mas dependemos que os empresários sejam convencidos a investir, pois insisto, pela milionésima vez, sem investimentos não haverá crescimento. E sem o crescimento não haverá recuperação da renda, nem dos empregos e muito menos da receita dos impostos. Antonio Delfim Netto é deputado federal

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

Há muitos anos líderes de maior expressão do setor privado, como Antonio Ermírio de Moraes e Olavo Egydio Setubal, tentaram ingressar na política para dar ao país a inestimável contribuição de sua experiência e valor pessoal. Foram repelidos pelos atentados que suas pessoas e empresas começaram a sofrer pelos métodos usuais do gangsterismo político. Recuaram. E fizeram muito bem. Porque o meio político brasileiro continua, como então, a ser um pantanal e um valhacouto até para ladrões e criminosos, uma máfia corporativista que inviabiliza qualquer ação de caráter cívico mais elevado. Se ganhamos ao evitar seu desgaste, perdemos ao ser priva-

dos de sua experiência, liderança e espírito cívico. Muito se fala, na atualidade, na necessidade do engajamento de toda a sociedade com o objetivo de se resolver os dois problemas mais importantes do país e seu povo: a retomada do desenvolvimento e uma distribuição de renda que integre na vida e no mercado nacional a elevada porcentagem de cidadãos que permanecem fora deles. São incontáveis as iniciativas privadas de toda a ordem que, à margem da atividade política, vêm desenvolvendo atividades nesse sentido. Se fosse possível totalizar os esforços e resultados das diferentes formas de voluntariado de que hoje já participa a população brasileira, provavelmente se cons-

taria que eles são maiores e mais efetivos do que toda ação política governamental. Valiosíssimas que são, são, entretanto, pontuais e descoordenadas. O fato é que a contribuição do setor privado continua muito abaixo de sua potencialidade pela ausência de um programa e de uma ação integrados, que, ao lado, e independentemente da ação política, auxilie o desenvolvimento, modernização e integração de seu povo. O estado, o governo, os métodos políticos são claramente insuficientes para realizar essa tarefa. Não se trata de criar um "governo paralelo" que, como expediente de oposição, venha a atuar como concorrente do poder político. Mas de desenvolver um pro-

grama que utilizando diagnósticos, métodos e processos do setor privado, colabore independentemente com as forças de que dispõe, para o objetivo comum. Há amplo espaço para uma ação integrada das principais entidades representativas do setor produtivo privado. Por sua disseminação por todo o território, por seus recursos, sua liderança e eficiência elas podem fazer muito pelo desenvolvimento do país. Mais que o governo. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Condenado ao êxito Arnaldo Niskier

Q

ue dia lindo! Era assim, sempre de bom humor, que Roberto Marinho, na bela casa do Cosme Velho, acordava diariamente. Olhando pelas janelas a riquíssima paisagem, feliz ao lado da sua bem-amada Lily, não poderia supor que aquele dia seria diferente dos demais. Mesmo atendido prontamente, não mais recobrou a consciência e o Brasil perdeu o seu maior jornalista, levado aos encantos da verdadeira imortalidade. Em tempos recentes, a chegada à residência de Mombaça, em Angra dos Reis, costumava inspirar dois movimentos, ambos regados a água de coco: o primeiro era o deslumbramento diante do balé dos coloridos flamingos; o segundo, na direção oposta, era o passeio até o tanque, ligado ao mar, povoado de bem nutridas carpas. Roberto Marinho esquecia as preocupações empresariais, nem falava na conturbada política brasileira, para se concentrar, já na confortável varanda, em histórias de grandes aventuras basicamente vividas nas pescarias em alto mar, em geral na companhia dos seus amigos Carlos Tavares e Vitório. Nem o jantar, depois do "Jornal Nacional", interromperia aquele fluxo entusiasmado de "causos" atraentes. Daí a inevitável pergunta do felizardo que era testemunha das suas narrativas: "Não vai escrever o livro da sua vida? Outros grandes brasileiros redigiram as suas biografias ou autorizaram que as fizessem." De mãos entrelaçadas com as de Lily, por quem nutriu uma verdadeira e retribuída paixão, alongava a vista para o mar, àquela altura calmíssimo, e prometia: "Tenho tudo na cabeça. Só eu posso escrever esse livro. Já estou até com o título: "Condenado ao Êxito". Qualquer hora começo a fazer." O jornalista Roberto Marinho, como gostava de ser chamado, aos 98 anos de idade, morreu sem ter podi-

do realizar esse sonho. E sem chegar aos 120 anos (idade do profeta Moisés), desafio que lhe cobrei, em nome dos amigos, na bonita festa de comemoração dos seus 90 anos, com mais de 5 0 0 p e s s o a s p re s e n te s. Nunca senti o casal tão feliz, na plenitude dos seus sentimentos. Foi a marca desse amor revivido, a partir dos 84 anos de idade do grande empreendedor das Organizações Globo, na companhia da sua musa Lily. Numa bela manhã de sol, com a casa do Cosme Velho deslumbrante e triste, reencontrei o comandante de tantos êxitos deitado entre flores, com a expressão bem serena. Lily e os filhos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto ao seu lado, vez por outra beijando a sua face. Presença de amigos, políticos, outros familiares, o presidente Lula, colegas de trabalho. Houve a oração de D. Eugênio Salles e depois a hora dolorosa da despedida, com o fechamento do caixão. Pouca gente, dentro da sala de tantas festas passadas, deixou de chorar naquele momento. O cortejo atravessou as ruas de Botafogo e logo alcançou o portão principal do Cemitério São João Batista. Olhei para o céu azul, havia uma lua em quarto crescente, como se esperasse por um grande evento. O caixão desceu à sepultura e os presentes, em número bastante expressivo, prorromperam numa vigorosa e sentida salva de palmas, saudando, naquele reconhecimento, a vida de um brasileiro exemplar, cavalheiro e austero, que exerceu com amor e equilíbrio a sua profissão, dando ao país muitas razões objetivas para se orgulhar da sua obra. Por dez anos, a Academia Brasileira de Letras teve Roberto Marinho vivo em seus quadros. E agora o terá para sempre, na doce companhia da eternidade. A promessa da imortalidade honra e consola. Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

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P.S. Otimismo e realidade Em todo o longo pronunciamento do presidente Lula na noite de quinta-feira última em rede de rádio e TV em todo o país (onze minutos em televisão e rádio são uma eternidade) o que mais foi útil ao país foram suas palavras de advertência aos invasores dos movimentos sem terra, com a sinalização clara de que a lei será cumprida no país e não haverá transigência quanto ao seu desrespeito. Obviamente, na advertência, o presidente mencionou "os sem terra e os ruralistas", para não ser execrado pelos "líderes" das invasões e saques que, ainda recentemente, receberam bolachinhas na boca, do próprio presidente, no famoso episódio do boné indevido. O que o presidente de todos os brasileiros precisava fazer, todavia, enfim ele fez. De público, assegurou que as leis do Brasil serão cumpridas na manutenção da paz e da ordem, clima no qual ele pretende fazer, segundo disse, as reformas para as quais foi eleito para promover. O presidente foi otimista em sua análise geral, dizendo que o pior já passou em termos do aperto e da crise econômica. Foi um bom pronunciamento. Manteve a característica carismática de Lula e seu poder de comunicação, mesmo lendo no tele-prompter. Mas, a realidade... Contrastes Veja ilustre passageiro, que belo tipo faceiro, viaja sentado ao seu lado... Na manhã seguinte ao otimista pronunciamento, os jornais estamparam, lado a lado, machetes como estas, tiradas do Estadão, mas presentes em todos os jornais do país: "Petrobrás fecha semestre com lucro de

PAULO SAAB

R$ 9,372 bilhões". Não escrevi errado, não. Bilhões de reais. Nove. Só os 372 milhões restantes já quebrariam o galho dos problemas do leitor amigo, não é verdade? Na mesma página: "Ganho das empresas no trimestre ficam abaixo das projeções". Ué, só a Petrobrás e os bancos dão lucro assustador? Demais manchetes Vejam o contraste, ainda: "Queda da produção industrial se espalha pelo país". "Desemprego é emergência em SC", "BB (Banco do Brasil) entra no clube dos lucros milionários". "Caem as vendas da industria e do comércio...". Chega, não é?. Como corrigir? Algo está muito errado num país onde os bancos e uma empresa estatal, que têm lucros extraordinários, vão bem demais, e o restante da atividade econômica e a própria população, em termos financeiros, vão muito mal. A construção da igualdade passa pela determinação e pela vontade dos dirigentes e dos políticos do país. Pronto. Basta para verificar que nada disso muda tão cedo. Se a reforma da Previdência está provocando as reações e chantagens que o leitor conhece, se a reforma Tributária só favorece a arrecadação do governo da União e dos Estados e Municípios – se sair - e se a reforma política não passa de uma idéia engavetada – e todas são imprescindíveis para reequilibrar o país como imaginar que se fará a reordenação de ganhos e perdas por parte de monopólios e agentes do controle do dinheiro e seu custo? E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 18/8/2003 (19:37) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

ROSSETTO: GOVERNO ESTÁ CRIANDO UM SISTEMA DE ASSENTAMENTOS MAIS EFICAZ Em 2004, o governo federal destinará o maior volume de recursos da história do Brasil para a aquisição de terras à reforma agrária. A desapropriação de áreas consideradas grandes e improdutivas continuará norteando o programa, mas serão buscados lugares melhores, com acesso a mercados e com infra-estrutura. Serão mais caras, porém, mais produtivas, em lotes menores. Com isso, o governo federal pretende melhorar a relação custo-benefício da reforma agrária. Os novos rumos do projeto foram delineados pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. Em entrevista à Agência Estado, o ministro disse que o go-

verno concluiu, no primeiro semestre, um importante estudo sobre os assentamentos e agora está formatando um novo modelo de reforma agrária. "Será a superação de uma política de assentamentos em áreas de baixíssima capacidade produtiva para um modelo que tenha como centro a produção, a geração de renda, a qualidade social e a integração econômico regional", diz. Terras – O ministro diz que as desapropriações continuarão fazendo parte do processo, desde que com mais de 15 módulos rurais e improdutivas. Apesar de declarar que 2004 terá o maior volume de recursos destinados aos assentamentos da história do País, Miguel Rossetto ainda não tem números para apresentar e diz que os volumes estão sendo discutidos internamente. De acordo com o ministro, o governo vai buscar terras em

Sem-terra do Pontal atacam proposta do governo de SP Os líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, MST, reunidos ontem no Pontal do Paranapanema, evitaram uma reação direta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fizeram um duro ataque ao governador paulista, Geraldo Alckmin, PSDB. Na assembléia realizada no superacampamento Jahir Ribeiro, os coordenadores do MST apelaram aos acampados que se unam contra a proposta de Alckmin para regularizar as terras devolutas na região. "O papel do movimento é organizar os trabalhadores e o do go-

verno é fazer a reforma agrária", disse o membro da direção regional do MST, Wesley Mauch, após ser informado sobre a entrevista concedida por Lula, ao Fantástico, na qual o presidente afirma que a reforma agrária planejada pelo governo não é a que o MST deseja. "O provo brasileiro votou por mudanças, elas já estão aí e nós acreditamos no governo Lula e nas promessas já feitas". "Nós sabemos que o Lula vai fazer a reforma agrária", reforçou um dos coordenadores do acampamento do Pontal, Edi Ronan Ribeiro. (AE)

Paulo Liebert/AE

Governo investirá verba recorde no MST

Integrantes do MST fazem forró, de Epitácio Pessoa, no Pontal, enquanto aguardam assentamento

melhores condições para fazer a reforma agrária. O ministro acredita que isso vai ajudar a diminuir o custo da reforma para os cofres públicos.

admite o vice-líder do governo, o professor Luizinho. Dificuldades – Embora a base aliada conte com 370 deputados em sua composição e a reforma precise de 308 votos para ser aprovada, o governo aguarda um quorum de segurança de 490 parlamentares em plenário para abrir a votação, o que dificilmente seria alcançado em uma quinta-feira à noite, na avaliação do professor Luizinho. Com isso, o segundo turno da Previdência só deve ocorrer na próxima semana. Culpa – O jogo "de quem é a culpa" pelo atraso começou na própria sexta-feira. O vice-líder disse que, a seu ver, a maior responsabilidade é do próprio PT, "que é o maior partido da Câmara e é governo". O professor Luizinho também criticou a irresponsabilidade dos partidos da base aliada, que não cumpriram o compromisso de garantir o quorum mínimo para a sessão.

Grande do Sul, as invasões estão gerando conflitos entre os ruralistas e os integrantes do Movimento. Ontem, o MST resolveu criar um grande

STF contesta pesquisa sobre juízes O presidente em exercício do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Vantuil Abdala, considerou inconsistente a pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na qual se aponta que 78% dos magistrados fundamentam as decisões em questões ligadas à justiça social e não no respeito aos contratos sociais. Abdala estranhou a conclusão do levantamento. "Eu não creio que isso seja correto, até porque eu não sei como foi a metodologia desse levantamento", disse. A Justiça do Trabalho julgou 50 milhões de

Previdência: votação em 2º turno da reforma já atrasou Com essa surpresa desagradável o governo não contava: depois de muito esforço, concessões e a aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência, o plenário vazio da Câmara dos Deputados, na última sexta-feira, foi um desalento para os planos da base aliada, que pretendia votar em segundo turno, nesta quartafeira, o texto aprovado na semana passada. E, caso não haja quorum também hoje, a votação só deve acontecer mesmo a partir do dia 25, um atraso de cinco dias na tramitação da proposta, a um custo muito alto, conforme admitiu o deputado Paulo Delgado (PT-MG). A não ser que o governo consiga mobilizar a sua base, conseguir uma sessão extraordinária da Câmara ainda na quinta-feira, para contar o prazo regimentar de cinco sessões. Mesmo assim, a dificuldade vai ser enorme, pois, segundo

Invasões – O MST, na verdade, vem sendo ofensivo nas invasões durante esse primeiro semestre de governo Lula. Em algumas regiões, como no Rio

acampamento na cidade gaúcha de São Gabriel, onde os ruralistas têm oferecido uma forte resistência. O MST transferiu também os acampados de Santana do Livramento e Capão do Leão, duas cidades do interior do Rio Grande do Sul, para o novo acampamento. "Agora, temos um marco de nossa luta no coração do latifúndio", afirmou um dos líderes da marcha, Justino Vieira, enquanto acompanhava a ampliação do novo acampamento, com 800 famílias e cerca de 2 mil integrantes. A nova estratégia do movimento é ficar parado aguardando que os assentamentos ocorram. Pontal - Os acampados de Epitácio Pessoa, interior paulista, aproveitaram a noite de sábado para dançar forró. O acampamento, na região do Pontal do Paranapanema, é o maior do MST na região, com quatro mil famílias. (AE)

O esforço de líderes partidários no sentido de garantir a presença de parlamentares na Casa, como anunciou o líder do governo, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), falhou, pois apenas 50 parlamentares compareceram ao plenário – sendo que muitos oposicionistas – um a menos do que o mínimo necessário. Compareceram à sessão 21 deputados do PT, seis do PSDB, quatro do PSB, quatro do PFL, três do PMDB, dois do PDT, dois do PL, cinco do PP, um do PTB, um do Prona e um do PCdoB. (MM/Agências)

ações desde a criação, em 1945, ma jurídico, o juiz deve mese, somente nos últimos oito mo, ao interpretar a lei, atentar anos, operou uma transferên- para os fins sociais para o qual cia de renda de cerca de R$ 35 ela se dirige, o que, aliás, está bilhões, expressos por indeni- previsto no Código Civil desde zações pagas o início do séem execuções O presidente do STF culo". de processos condenou a pesquisa Abdala alertrabalhistas. tou para o fato do Ipea: ela afirma que Esses núme- os juízes decidem de a decisão ter ros justificam a baseados em justiça como um dos definição do social e não em leis parâmetros o TST como "o aspecto social tribunal da justiça social". Ab- não significa decidir contrariadala disse que as decisões tive- mente à letra expressa da lei. ram caráter social, mas que is- "Não existe isso", afirmou. so não significa que a lei não teMesmo que houvesse a prenha sido respeitada. "É preciso valência da ideologia de um considerar que, em nosso siste- juiz sobre uma sentença, o pre-

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sidente em exercício do TST afirma que os tribunais de segunda instância ou os superiores corrigiriam o erro. "Os tribunais são compostos de vários magistrados, de tal maneira que não haveria essa possibilidade de a decisão ter como base a ideologia de um". O estudo conclui que, entre as causas de afastamento dos investidores em infra-estrutura, pode estar a parcialidade da Justiça. Essa conclusão, segundo Abdala, é "infeliz e representa desserviço ao País porque tem como objetivo solapar a credibilidade da sociedade no Poder Judiciário". (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 18/8/2003 (19:31) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.INTERNACIONAL.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

Nova explosão deixa Bagdá sem água Uma forte explosão ontem na cidade iraquiana de Bagdá atingiu um condutor de água, que se rompeu. As ruas ficaram inundadas e o fornecimento de água para vários pontos da cidade foi interrompido. Calcula-se que 300 mil pessoas tenham ficado sem água, segundo o comitê Internacional da Cruz Vermelha. Há suspeitas de que a explosão tenha sido resultado de mais uma sabotagem, uma vez que moradores disseram ter sido acordados pelo barulho da explosão e terem visto um carro deixando o local rapidamente. Autoridades iraquianas informaram que o dano provocado pela explosão deverá levar pelo menos oito horas para ser reparado. Se comprovada a suspeita de sabotagem, a explosão de ontem seria mais uma que se soma à onda de sa-

botagem que atinge o Iraque nos nos últimos dias. O principal oleoduto de exportação para a Turquia – crucial para a economia do Iraque – foi fechado na semana retrasada, dias após ter sido reaberto, devido a falhas técnicas e a um ataque que acabou provocando um incêndio. Mas uma nova explosão atingiu, no último sábado, o oleoduto, provocando novo incêndio. Autoridades locais voltaram a falar em fortes suspeitas de sabotagem. A companhia North Oil diz que o incêndio foi provocado por uma explosão no sábado à noite. O fogo teve início perto do local em que se registrou o incêndio da sexta-feira anterior, provocado por uma bomba, segundo autoridades. Paul Bremer, governador norte-americano do Iraque, disse que o prejuízo com o fe-

France Presse

Aquaduto foi atingido deixando ruas inundadas e cerca de 300 mil pessoas tiveram o abastecimento de água interrompido. Há suspeita de sabotagem.

Moradores dizem ter sido acordados pelo barulho de uma explosão.O que se viu depois foram, além da fumaça preta, ruas inundadas em praticamente todos os arredores da cidade. chamento do oleoduto é de US$ 7 milhões por dia. A sabotagem de oleodutos, de cabos de força e de água não prejudica apenas o Iraque. Dificulta ainda a tentativa dos Estados Unidos de reconstruir a indús-

tria petrolífera do Iraque e, também de restaurar os serviços básicos iraquianos. Washington afirmou que os ataques são realizados por aliados do líder iraquiano deposto Saddam Hussein e também

por grupos militantes estrangeiros. No último sábado, dois soldados norte-americanos foram feridos a tiros quando deixavam um restaurante e foram hospitalizados. O estado de saúde de ambos é estável.

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INVESTIGAÇÃO DE BLECAUTE: AGORA APONTA PARA OHIO

REFÉNS EUROPEUS SEQÜESTRADOS NO SAARA ESTÃO LIVRES

O estado norte-americano de Ohio, no meio-oeste dos Estados Unidos, é o mais novo alvo das investigações sobre as causas do blecaute da última quinta-feira, que deixou 50 milhões de pessoas no escuro nos Estados Unidos e em parte do Canadá. De acordo com investigadores, as três linhas de transmissão que existem no local teriam falhado logo após o apagão. Ontem, os Estados Unidos prometeram ampla investigação. (AE)

Foram libertados ontem em Tessalit, na região de Kidal, os 14 turistas europeus seqüestrados no início do ano no Saara argelino e logo transferidos para o deserto de Mali, onde estavam retidos. A tevê estatal alemã ZDF havia anunciado anteriormentea libertação dos 14 reféns, acrescentando que os nove alemães, quatro suíços e um holandês seriam transferidos em um avião militar até Bamako. (Agências)

Mazen Dana, em Bagdá e no destaque: atingido enquanto trabalhava.

História "conspira" contra o novo presidente do Paraguai O novo presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, será o 11° jornalista a chegar a esse cargo no país. Mas enfrentará uma "conspiração" da história paraguaia, já que os comunicadores geralmente têm uma curta permanência no poder. "O plano é muito simples: governar de forma excelente, reformar a Constituição (d e 1992, que não permite a reeleição do presidente) e conseguir um segundo mandato para Nicanor a fim de que ele complete seu projeto de país", confessou à Agência Reuters um colaborador do presidente, que tomou posse na sexta-feira. Esse prognóstico, porém, vai de encontro aos registros históricos: nove dos dez jornalistas que o antecederam no cargo não passaram de 21 meses no governo. Cumprir pelo menos um mandato por inteiro foi uma tarefa impossível para todos os comunicadores presidentes, com exceção de Carlos Antonio López, que governou durante 18 anos e seis meses, até sua morte, em setembro de 1862. Permanência no cargo – Incluindo nos cálculos o caso excepcional de López, a média de permanência dos jornalistaspresidentes no poder eleva-se para 40 meses. Uma cifra ainda pequena se comparada com o tempo dos militares no cargo. Todos os jornalistas presidentes do Paraguai tiveram dificuldades para controlar os caudilhos militares, e acabaram cedendo a eles ou a candidatos impostos pelas fardas. Se é fato que os militares instalaram no poder um número relativamente pequeno de mandatários, estes controlaram o governo por mais tempo que qualquer outro grupo, nos

Jorge Adorno/Reuters

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O cinegrafista Mazen Dana, da agência de notícias Reuters, morreu ontem atingido por tiros enquanto trabalhava próximo a uma prisão administrada pelos Estados Unidos, nos arredores de Bagdá. A informação foi dada pela própria agência de notícias. Segundo a Reuters, testemunhas contaram que Dana, de 41 anos, estava gravando imagens do exterior da prisão Abu Ghraib, no oeste da capital iraquiana, quando foi baleado. Em Abu Ghraib estão presos os acusados de perpetrar ataques contra as forças de coalizão, além de outros criminosos locais. (AE)

NOTAS

France Presse

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Na cidade de Mosul, no norte do Iraque, o quartel-general de uma força de segurança civil foi atacado. Ouviram-se tiros de metralhadora e uma granada foi lançada por foguete. Um guarda morreu. (Agências)

Duarte: muitos desafios no caminho do 11° jornalista a governar o país

192 anos de história independente do Paraguai. Militares – Os oito governantes militares do país ficaram mais de 62 anos à frente do Poder Executivo. Desses anos, 35 transcorreram sob o comando de Alfredo Stroessner, cujo governo terminou em 1989. Somados os governos dos dez jornalistas que antecederam Duarte, o total não ultrapassa essa marca. Duarte já passou por várias correntes dentro do Partido Colorado. Fez amigos, como Luis Argaña, e inimigos, como o general Lino Oviedo, a quem, em nome da reconciliação, pretende deixar voltar ao país com garantias de que não será julgado injustamente. O mesmo ele promete para Stroessner, ambos asilados no Brasil. Promessas – E, para transformar um país classificado pela

Transparência Internacional como um dos mais corruptos do mundo, Duarte promete enrijecer o gerenciamento da máquina administrativa, criar mais 300 mil empregos públicos e nacionalizar empresas privatizadas. Reforma tributária e aumento das tarifas públicas estão entre as medidas necessárias. Alianças – Duarte precisará fazer alianças com os velhos colorados que estão em facções diferentes do partido, para não enfrentar um Congresso de maioria oposicionista. Na lista estão, inclusive, aliados de Oviedo. Este, por sua vez, garante que o novo presidente não terá a governabilidade necessária, para se manter no poder pelos próximos cinco anos, em um país onde uma a cada três pessoas vive abaixo da linha de pobreza. (MM/Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 18/8/2003 (18:46) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 9

EDITAIS “Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Concorrência Encontra-se aberta nesta Fundação a Concorrência 01/03 destinada a locação de máquinas copiadoras. Encerramento: 19 de setembro de 2003. Retirada de edital: Rua Barra Funda, 930 - 3º andar – sala 303. (Os interessados deverão trazer um disquete formatado, novo)”

1ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 1º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo de 20 dias. Processo nº 2234/97. O Dr. Aloisio Sérgio Rezende Silveira, Juiz de Direito da 1ªVara Cível de Santo Amaro, Capital / SP, Faz Saber a Denivaldo Leal d a S i l v a , i n s c r i t o n o C P F / M F. s o b n º 1 3 9 . 8 5 4 . 1 8 5 - 0 0 , q u e B a n c o B a n d e i r a n t e s S / A lhe ajuizou ação de Busca e Apreensão, convertida em Depósito, objetivando o veículo marca Ford, tipo Escort GL, ano fabricação/modelo 1985/1986, cor branca, placa TF-0247, chassi 9BFBXXLBABFC51404, alienado fiduciariamente. Não localizado o bem, convertida a ação em Depósito e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 05 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, entregue o bem objeto da ação, deposite-o em Juízo ou consigne seu equivalente em dinheiro (R$ 9.750,12, para setembro de 2.002), ou querendo, conteste o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. São Paulo / SP, 06/08/2003.

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CNPJ nº 61.144.150/0001-63 - NIRE nº 35.300.063.422 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2003 DATA: 30.04.2003. HORA: 10:00 horas. LOCAL: Na sede social à Avenida Alcântara Machado, 902, Capital-SP. AVISO E CONVOCAÇÃO: Avisos relativos ao art. 133 da Lei 6.404/76, e editais de convocação publicados no Diário Oficial do Estado - SP e Diário do Comércio em 27, 28 e 29 de março de 2003. PRESENÇA: Acionistas representando mais de 2/3 (dois terços) do capital social. MESA: Presidente - Alfons Gardemann; Secretário - Paulo Sérgio Mecchi. DELIBERAÇÕES: 01) O Senhor Presidente esclareceu que o Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial bem como as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2002 foram publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio em 18/04/2003 e que, após ampla discussão, foram aprovados por unanimidade dos presentes, com as devidas abstenções legais. 02) Informou o Senhor Presidente que o Capital Social manteve-se em R$ 13.630.182,92 (treze milhões, seiscentos e trinta mil, cento e oitenta e dois reais e noventa e dois centavos). 03) Foram eleitos, com mandato até a próxima AGO os seguintes membros do conselho: Alfons Gardemann, brasileiro, divorciado, industrial, portador da Cédula de Identidade RG nº 36.405.626-5-SSP/SP, e inscrito no CPF/MF sob nº 349.968.26991; Anna Cláudia de Brito Gardemann, brasileira, solteira, maior, estudante, portadora da Cédula de Identidade RG nº 45.173.790-8-SSP/SP, e inscrita no CPF/MF sob nº 046.693.849/ 70; Stephan Erich Karl Friedrich Johann Gardemann, alemão, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE nº W494527-9, e inscrito no CPF/MF sob nº 206306548/91, todos domiciliados nesta Capital, com escritório na Avenida Alcântara Machado, 902, São Paulo-SP, CEP 03102-902. Foram fixados os honorários globais e anuais aos Administradores em até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). 04) O Senhor Presidente relembrou que a Diretoria Executiva, composta por Diretor Presidente, DR. PAULO SÉRGIO MECCHI e Diretor JOSÉ DE SOUZA JUNIOR, eleita em 18 de março deste ano, tem mandato até a AGO de 2004, conforme ata registrada na JUCESP sob nº 61949/03-06, em 02 de abril de 2003. 05) O Senhor Presidente, após longa explanação sobre a necessidade de alteração do artigo 8º e § 1º do artigo 14 do Estatuto Social, colocou o assunto em votação que foi aprovado, por unanimidade dos presentes, passando assim a ter a seguinte redação: Artigo 8º: A administração da sociedade é exercida pela Diretoria Executiva. Parágrafo primeiro do artigo 14º. A Diretoria Executiva, eleita pelo Conselho de Administração, em reunião do conselho, será composta por até (05) cinco Diretores, sendo um deles Diretor Presidente e 04 (quatro) Diretores sem designação específica. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar foi lavrada a presente em forma sumária que lida e achada conforme foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 de abril de 2003. Mesa: Alfons Gardemann, Presidente e Paulo Sérgio Mecchi, Secretário. Conselho de Administração: Alfons Gardemann, Anna Cláudia de Brito Gardemann, Stephan Erich Karl Friedrich Johann Gardemann. Acionistas presentes: p/ Village Praça de Leilões e Eventos S/C Ltda e Sítio do Engenho Administração, Empreendimentos e Participações Imobiliárias Ltda., Alfons Gardemann. A presente é conforme o original lavrado em livro próprio. (a.a) Alfons Gardemann; Paulo Sérgio Mecchi. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 155.883/03-3 em 01/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 – NIRE nº 35300044924 Ata da Reunião da Diretoria realizada em 30 de Julho de 2003 DATA: 30/07/2003. HORA: 10:30 horas. LOCAL: Sede Social – Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente, Carlos F. Bühler; Secretário, Pedro S. C. Zanotta. DELIBERAÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE: Criação de filial, para a prestação de serviços de transporte, a ser instalada na Rua Tiradentes, s/nº - parte B – Bairro Rosálio – Município de Barroso, Estado de Minas Gerais, CEP 36212-000. Fica destacado o capital de R$ 1.000,00 (um mil reais) para esta filial. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria, ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler – Diretor Presidente, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi – Diretores. Pedro S. C. Zanotta – Secretário. Confere com o original lavrado em Livro próprio. (a) PEDRO S. C. ZANOTTA – Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 163.896/033 em 13/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

HOLCIM (BRASIL) S.A. CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 – NIRE nº 35300044924 Ata da Reunião da Diretoria realizada em 31 de julho de 2003 DATA: 31.07.03. HORA: 15:00 horas. LOCAL: Sede Social – Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo – SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA: Presidente – Karl Franz Bühler, que também assina Carlos F. Bühler; Secretário – Pedro S. C. Zanotta. DELIBERAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE: Encerramento da filial localizada na Av. Vitória Régia nº 1280, Jardim Asteca – Município de Vila Velha – Estado do Espírito Santo – CEP 29108-661, inscrita no CNPJ sob o nº 60.869.336/0132-86 e com Inscrição Estadual nº 082.006.27-0, filial essa criada através da Ata da Reunião da Diretoria realizada em 30.04.1999. Esta deliberação foi aprovada pelos membros da Diretoria ora reunidos, tendo em vista a atribuição privativa que lhes confere o Art. 21, letra “e” do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. aa) Carlos F. Bühler - Diretor Presidente, Carlos Eduardo Garrocho de Almeida e Piero Abbondi - Diretores. Pedro S. C. Zanotta - Secretário. Confere com o original lavrado em Livro próprio. (a) PEDRO S. C. ZANOTTA – Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 163.897/03-7 em 13/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BALANÇO ISOLDI S.A. CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS

CONVOCAÇÃO

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

Rua São Bento, 365 - 12º andar - São Paulo-SP - Carta Patente: A-67/3388 - CNPJ nº 62.051.263/0001-87 Av. Osmar Cunha, 183 - Bloco A - 10º andar - salas 1001/4 - Florianópolis-SC - Carta Patente: A-75/18 - CNPJ nº 62.051.263/0002-68 Relatório da Administração -Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultado, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, referentes aos semestres encerrados em 30 de junho de 2003 e 2002, bem como o parecer dos auditores independentes. A diretoria está ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para quaisquer informações que julgarem necessárias. São Paulo, 29 de julho de 2003. Demonstração do Resultado em 30/06 - (Em milhares de reais) Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2003 e de 2002 - (Em milhares de reais) 2003 2002 2003 2002 ATIVO 2003 2002 PASSIVO 185 306 3.966 4.521 RECEITAS DA INTERMED. FINANCEIRA CIRCULANTE 7.191 8.821 CIRCULANTE 185 306 OUTRAS OBRIGAÇÕES 3.966 4.521 Result. de operações com títls. e vals. mobiliários DISPONIBILIDADES 1.949 3.160 (850) (906) Fiscais e previdenciárias 114 84 OUTRAS RECEITAS (DESP.) OPERACIONAIS APLICAÇÕES INTERFINANC. DE LIQUIDEZ 1.234 1.852 1.202 1.077 Negociação e intermediação de valores 3.453 4.087 Receitas de prestação de serviços Aplicações no mercado aberto 1.234 1.852 (1.075) (1.035) Diversas 399 350 Despesas de pessoal TÍTLS. E VAL. MOB. E INSTR. FINAN. DERIVAT. 2.631 2.625 (997) (983) 15.795 13.298 Outras despesas administrativas Carteira própria 2.631 2.618 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Despesas tributárias (107) (101) Capital: Moedas de privatização 7 162 154 . Ações ordinárias - país 4.480 4.480 Outras receitas operacionais OUTROS CRÉDITOS 1.350 1.158 (35) (18) Reservas de capital 13.435 9.781 Outras despesas operacionais Rendas a receber 57 25 (665) (600) Reservas de lucros 138 138 RESULTADO OPERACIONAL Negociação e intermediação de valores 579 511 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (42) (132) (-) Ações em tesouraria (579) Diversos 714 622 (707) (732) Aj. ao valor de mercado TVM e inst. derivativos (342) (834) RESULTADO ANTES DA TRIBUT. S/LUCRO OUTROS VALORES E BENS 27 26 (7) Lucros/prejuízos acumulados (1.337) (267) IMPOSTO RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Despesas antecipadas 27 26 (PREJUÍZO) LIQ. SEMESTRE (714) (732) PERMANENTE 12.570 8.998 INVESTIMENTOS 11.653 8.059 (PREJUÍZO) P/AÇÃO (LOTE MIL) R$ (127,50) (130,71) Outros investimentos 11.653 8.059 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos em 30/06 IMOBILIZADO DE USO 832 895 (Em milhares de reais) Outras imobilizações de uso 1.185 1.198 2003 2002 (-) Depreciações acumuladas (353) (303) ORIGENS DE RECURSOS 115 4.199 DIFERIDO 85 44 Recursos de terceiros originários de: 115 4.199 Gastos de organização e expansão 121 64 Diminuição dos subgrupos do ativo circulante: - 2.310 (-) Amortizações acumuladas (36) (20) • Títulos valores mobiliários 653 19.761 17.819 TOTAL DO ATIVO 19.761 17.819 TOTAL DO PASSIVO • Outros créditos 1.657 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 30 de junho - (Em milhares de reais) Diminuição dos subgrupos ativo permanente: 115 1.889 Ajuste ao valor • Investimentos 80 1.889 Capital Reserva Reserva de mercadoTVM Ações em Lucros • Imobilizado de Uso 35 realizado de capital de lucros e derivativos Tesouraria acumulados Total APLICAÇÕES DE RECURSOS 3.370 2.368 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 4.480 9.781 138 127 14.526 Resultado do semestre ajustado 671 690 Ajuste de exercícios anteriores 338 338 Prejuízo líquido do semestre antes dos ajustes 714 732 Ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos (834) (834) Ajustes do semestre: (43) (42) Prejuízo líquido do semestre (732) (732) • Depreciações e amortizações (43) (42) SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 4.480 9.781 138 (834) (267) 13.298 Ajustes de exercícios anteriores (338) MUTAÇÕES NO 1º SEMESTRE DE 2002 (834) (394) (1.228) Ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos (318) 834 Aquisição de Ações de Própria Emissão 579 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 4.480 12.629 138 (660) (623) 15.964 66 46 Ações em tesouraria (579) (579) Inversões em: • Investimentos 20 Ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos 318 318 • Imobilizado de uso 9 13 Atualização de títulos patrimoniais 806 806 • Diferido 37 33 Prejuízo líquido do semestre (714) (714) 1.851 939 SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 4.480 13.435 138 (342) (579) (1.337) 15.795 Aumento dos subgrupos ativo circulante: • Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.084 939 MUTAÇÕES NO 1º SEMESTRE DE 2003 806 318 (579) (714) (169) • Títulos e valores mobiliários 320 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2003 e de 2002 - (Em milhares de reais) • Outros créditos 446 • Outros valores e bens 1 1 CONTEXTO OPERACIONAL - A sociedade tem por objeto social respectivamente. Os títulos mantidos até o vencimento serão avaliados 521 197 operar em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros, negociar e pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os Diminuição dos subgrupos do passivo: . Outras obrigações 521 197 distribuir títulos e valores mobiliários, por conta própria ou de tercei- quais serão registrados no resultado do período. 5.2 Composição de REDUÇÃO/AUMENTO DAS DISPONIB. (3.255) 1.831 ros, e exercer a intermediação em operações de câmbio e demais títulos e instrumentos financeiros derivativos. 2003 2002 MODIFICAÇÃO NA POSIÇÃO FINANCEIRA atividades permitidas e regulamentadas pelo Banco Central do BraDisponibilidades: sil - BACEN. 2 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONS- Carteira própria: • Início do semestre 5.204 1.329 295 753 TRAÇÕES CONTÁBEIS - As demonstrações contábeis foram ela- • Títulos de renda fixa • Fim do semestre 1.949 3.160 49 46 boradas e estão sendo apresentadas de acordo com a Lei das Soci- • Cotas de fundos de investimento (3.255) 1.831 1.947 1.467 REDUÇÃO/AUMENTO DAS DISPONIB. edades por Ações, Lei nº 6.404/76, e com os critérios estabelecidos • Títulos de renda variável 340 352 no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - • Certificado de mercadoria ria deliberou autorizar a aquisição de ações da própria instituição, 2.631 2.618 Cosif instituído pela Circular 1.273/87 do Banco Central do Brasil e mantendo-as em tesouraria, sem redução do capital social. ConforNormas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, aplicáveis às 5.3. Classificação de títulos e valores mobiliários por categoria me Atas da Diretoria nº 111 e 112 de abril de 2003. Foram adquiricorretoras de valores, câmbio e títulos. 3 PRINCIPAIS PRÁTICAS em 30 de junho de 2003. Títulos disponíveis para venda: das 224.000 ações ordinárias, pelo valor total de R$ 579.264,00. 9. CONTÁBEIS - 3.1 Apuração do resultado - As receitas e despeValor de OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS (Em R$ mil) - Esta conta sas foram apropriadas pelo regime de competência. 3.2 Aplicações Descrição Vencimento Custo mercado é formada basicamente por: Despesas de serviço sistema financeiinterfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários - De- Ações 2.286 1.947 ro R$ 374 (R$ 362 em 30/06/2002), Despesas de comunicações R$ monstrados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos e ajusta- Certificados de mercadoria Ago/Set/Dez/2003 343 340 160 (R$ 181 em 30/06/2002), Serviços de terceiros especializados do ao valor de mercado, quando este for menor, mediante constitui- Cotas de fundos de invest. 49 R$ 79 (75 em 30/06/2002), Processamento de dados R$ 78 (98 em ção de provisão para desvalorização. - O Banco Central do Brasil – 2.336 30/06/2002), Manutenção e conservação de bens R$ 47 (27 em 30/ BACEN adotou novos critérios para o registro e avaliação contábil Títulos mantidos até o vencimento: 06/2002), Amortizações/depreciações R$ 41 (R$ 41 em 30/06/2002), dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivati- Descrição Vencimento Custo Promoções relações públicas/Propaganda publicidade R$ 65 (43 em vos, em conformidade com as diretrizes constantes das circulares Certificados de Depósito Bancário Jul/Set/2003 295 30/06/2002), Aluguéis/água/energia R$ 39 (50 em 30/06/2002) e Ou3.068/01 e 3.082/02, (vide nota 5). 3.3 Ativos e passivos circulantes 295 tras despesas administrativas R$ 114 (R$ 106 em 30/06/2002). - Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando aplicável, 10. RESPONSABILIDADES - As responsabilidades mais relevanOs títulos e valores mobiliários foram classificados na categoria disos rendimentos, encargos e as variações monetárias e cambiais intes, registradas em contas de compensação, são as seguintes: corridas, deduzidos das correspondentes rendas, despesas a apro- poníveis para venda e ajustados pelos seus valores de mercado na 2003 2002 priar e, quando aplicável, provisões para perdas. 3.4 Negociação e data do balanço. O saldo negativo no montante de R$ 342 obtido Depositantes de valores em custódia 27.162.221 28.602.529 intermediação de valores - Demonstrada pelo saldo das opera- entre os valores de custo (R$ 2.629) e de mercado (R$ 2.287) foi Negociação e intermediação de valores: ções de compra ou venda de títulos, realizados junto às Bolsas de registrado em conta específica de “Ajuste de Títulos e Valores Mobi- • Ações, ativos financ. e mercad. e contrat. 78.572 60.482 Valores e à Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F, por conta pró- liários e Instrumentos Financeiros Derivativos” no Patrimônio Líqui- • Clientes-margens depositadas 6.743 10.022 pria e de clientes, pendentes de liquidação dentro dos prazos regu- do pelo valor líquido dos efeitos tributários. O valor de custo refere- Contratos: lamentares. 3.5 Permanente - Demonstrado ao custo corrigido mo- se ao valor dos títulos efetivamente desembolsados, acrescidos dos • Responsabilidades por adm. de carteiras 2.618 717 netariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os se- rendimentos auferidos até a data do balanço e o valor de mercado guintes aspectos: • a depreciação do imobilizado é calculada pelo desses títulos foi obtido através de cotações junto ao mercado e Carlos Alberto da Silveira Isoldi - Diretor Presidente método linear, com base em taxas que contemplam a vida útil-eco- validadas através de comparação com informações fornecidas pela Geraldo Isoldi de Mello Castanho - Diretor Gerente - Diretor nômica dos bens: instalações, móveis e equipamentos, 10% a.a.; Bolsa de Valores de São Paulo e Bolsa de Mercadorias & Futuros de Clóvis Joly de Lima Júnior - Contador CRC 1SP 074675/0-1 veículos e equipamentos de processamento de dados, 20% a.a.; e São Paulo. Os títulos e valores mobiliários foram classificados na Paulo Marcos de Moura CPF 103.738-108-49 demais itens, 10% a.a. e • os títulos patrimoniais das Bolsas de Valo- categoria mantidos até o vencimento em razão da Administração possuir a intenção e a capacidade financeira para mantê-los até o res de São Paulo, Bolsa de Mercadorias do Rio Grande do Sul - em PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES liquidação, Bolsa de Mercadorias & Futuros de São Paulo e Bolsa vencimento, com base em projeções de seu fluxo de caixa, não preAos administradores e acionistas Brasileira de Mercadorias são demonstrados ao valor nominal, atua- vendo assim, a possibilidade de resgate antecipado dos títulos. 6. Isoldi S.A. Corretora de Valores Mobiliários lizado conforme informativo enviado pelas respectivas bolsas e por NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES - Basicamente, 1. Examinamos o balanço patrimonial da Isoldi S.A. Corretora de 500 ações da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia e correspondem a valores oriundos de operações com ações realizaValores Mobiliários em 30 de junho de 2003 e de 2002, e as respecdas em Bolsas de Valores nos últimos dias dos semestres e liquida22.203 ações da Multi Broker S.A. Corretoras Associadas. A atualitivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio lízação desses títulos é registrada em contrapartida da conta de re- dos nos primeiros dias dos meses seguintes: quido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos Outros Créditos Outras Obrigações serva de capital. 3.6 Impostos e contribuições - As provisões para semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilida2003 2002 2003 2002 Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS foram calcu302 35 1.326 de de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma ladas às alíquotas de 15% mais adicional, 9%, 0,65% e 3%, respec- Caixas de registro e liquidação opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames Comissões/corretagens a pagar 1 tivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálcu277 405 3.290 2.761 foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis lo, a legislação pertinente a cada encargo. 4. APLICAÇÕES Dev./credores c/ liq. pendentes no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, conOperações com ativos financeiros INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ siderando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sis106 127 2003 2002 e mercadorias a liquidar 579 511 3.453 4.087 temas contábil e de controles internos da corretora; (b) a constatação, Revendas a Liquidar: 7. INVESTIMENTOS 2003 2002 com base em teste, das evidências e dos registros que suportam os • Letras Financeiras do Tesouro 1.084 10.840 7.166 valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das • Letras do Tesouro Nacional 150 1.702 Títulos patrimoniais 813 893 práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas • Notas do Banco Central 150 Ações e cotas 11.653 8.059 pela administração da Corretora, bem como da apresentação das 1.234 1.852 demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opiTítulos patrimoniais 5.TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - 5.1 Mudança de critérios 2003 2002 nião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 reprede registro e avaliação contábil. Os critérios para o registro e Descrição 5.599 3.019 sentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiavaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos Títulos da Bolsa de Valores de São Paulo 2.460 1.944 ção patrimonial e financeira da Isoldi S.A. Corretora de Valores Mofinanceiros derivativos, foram adotados pela Corretora, de acordo com Título Membro Compensação BM&F S. Paulo 2.429 1.919 biliários em 30 de junho de 2003 e de 2002, o resultado de suas as Circulares 3.068 de 8 de novembro de 2001 e 3.082 de 30 de janeiro Títulos Corretora Mercadoria BM&F S. Paulo operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e 20 de 2002 e regulamentações posteriores, atendendo as seguintes Títulos da Bolsa Brasileira de Mercadorias 164 135 aplicações de seus recursos correspondentes aos semestres findos normas de contabilização: Os títulos e valores mobiliários devem ser Títulos da Bolsa de Merc. do R. G. do Sul - em Liq. 158 139 naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no classificados nas seguintes categorias: títulos para negociação; títulos Títulos da Central de Custódia e Liq. de Títls. - CETIP 10 10 Brasil, e normas do Banco Central do Brasil. disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento. Os títulos Título de Sócio Efetivo da BM&F - S. Paulo São Paulo, 25 de julho de 2003. 10.840 7.166 para negociação e disponíveis para venda serão mensalmente Trevisan Auditores Orlando Octávio de Freitas Júnior ajustados pelos seus valores de mercado, procedendo o registro da 8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - 8.1 Capital social - O capital social, em Independentes Sócio-contador valorização ou desvalorização em contas adequadas de resultado do 30 de junho de 2003, está representado por 5.600.000 ações ordináCRC2SP013439/O-5 CRC1SP178871/O-4 período e de patrimônio líquido pelo valor líquido dos efeitos tributários, rias, todas sem valor nominal. 8.2 Ações em Tesouraria - A Direto-


Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 18/8/2003 (21:3) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

Mais crédito para as exportações As contratações de financiamentos para exportações junto às instituições financeiras tiveram desempenho além do esperado neste ano. A expectativa dos bancos é superar, e muito, os números do ano passado. Só o Banco do Brasil deve ter um incremento de 25%, aumentando sua participação nesse mercado. A alta das exportações em 2003, que já atingiram patamar superior aos US$ 13 bilhões, foi o principal impulsionador das linhas de crédito para os exportadores. No Unibanco, apenas no segundo trimestre deste ano, foi registrada uma alta de 10% no número de financiamentos. De acordo com o diretor de câmbio e crédito rural do Unibanco, Angelo Vasconcellos, as linhas de crédito mais procuradas são as de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio

(ACC) – para as fases de préembarque) – e as de Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE) – no pós-embarque–, além da linha Câmbio Pronto Exportação (veja quadro). As duas primeiras modalidades, com prazos entre 180 e 360 dias, tiveram um incremento de 10%. Já as linhas de pré-pagamento para os importadores do exterior cresceram cerca de 15%. Vasconcellos diz que ofertas de financiamentos mais competitivas oferecidas pelo banco ajudaram no crescimento da demanda por esses empréstimos. BB - No Banco do Brasil, as linhas de crédito ACC e ACE totalizaram 23,4 mil operações em 2003. No ano passado, o banco emprestou em torno de US$ 5,5 bilhões. Já na primeira metade deste ano, o volume de empréstimo chega próximo ao

Foto: Bruno Domingos/Reuters

As contratações de financiamentos para as exportações nos bancos cresceram acima de todas as expectativas nos seis primeiros meses deste ano. No Banco do Brasil esse aumento foi de 25% e, no Unibanco, alta de 10%. Os empréstimos mais procurados são os ACCs e ACEs.

PREJUÍZO – Centenas de contêineres permanecem empilhados em portos de todo o Brasil, como no do Rio de Janeiro (foto), impossibilitados de seguir viagem devido à greve dos funcionários da alfândega.

que foi emprestado no acumulado do ano passado e já atingiu a casa dos US$ 3,5 bilhões. Para todo o ano, as duas modalidades de financiamentos devem somar US$ 7 bilhões. Segundo o diretor da área internacional do Banco do Brasil, Augusto Braúna Pinheiro, a estimativa é de que o volume emprestado seja 25% maior. As contratações de linhas de crédito para ACC e ACE somadas às linhas de câmbio pronto do Banco do Brasil devem fazer com que o volume de empréstimos alcance a cifra de US$ 9,6 bilhões em 2003. Isso porque, só no primeiro semestre, as contratações de câmbio pronto alcançaram os US$ 6,1 bilhões. Esse tipo de linha de financiamento serve para o exportador cotar a operação e verificar a taxa cambial antes de fechar o contrato de câmbio. Com o crescimento no volume de empréstimos, o Banco do Brasil estima que sua participação no mercado de financiamento às exportações deve crescer de 23,5% para 28,3%. As faixas atingidas variam entre micro, pequenos, mé-

dios e grandes exportadores. O Banco do Brasil vem incrementando ainda a sua participação com linhas de crédito para quem exporta remessas de até R$ 10 mil, por meio de convênio firmado com os Correios (com o Exporta Fácil) e a Agência de Promoção de Exportações (Apex). Mais verbas - Para o ano que vem, o governo federal também pretende aumentar os recursos para financiar os exportadores. De acordo com o secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior, Mauro Mugnaini, a proposta orçamentária para 2004 é de um aumento de 20% no crédito em relação a 2003. O volume de empréstimos deve atingir a marca de US 1,340 bilhão, por meio do Programa de Financiamento às Exportações de Bens e Serviços (Proex). Segundo Mugnaini, o principal objetivo desses financiamentos é investir no aumento do valor agregado do produto brasileiro. Além disso, há o problema da concentração de empresas que exportam. Pelo menos 50 grandes empresas

brasileiras são responsáveis por mais de 50% do volume de exportações brasileiras. "Há ainda a necessidade de abertura de novos mercados, já que o País tem até agora sete principais compradores", diz o secretário executivo da Camex. Queda - No Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o total de desembolsos para exportadores foi de US$ 1,262 bilhão de janeiro a junho de 2003. No ano passado, no mesmo período, foi de US$ 1,8 bilhão. Em comparação a este ano, significa uma queda de 29,9%. Cerca de 96% das empresas beneficiadas pelo BNDES são de grande porte. Os outros 4% ficam com as pequenas e médias. Dentre as de menor porte, foram beneficiadas as dos setores de produtos têxteis, couro, calçados, além de máquinas e equipamentos. Já entre as grandes, as que mais tiveram recursos foram as fabricantes de aeronaves (destaque para a Embraer), veículos automotores, auto-peças, alimentos, couros e calçados. Dora Carvalho

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Câmara Árabe convida empresas para feira na Síria Espaço de 100 m² abrigará os empreendedores brasileiros no evento que acontecerá em setembro A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), com o apoio da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (APEX) e do Ministério das Relações Exteriores, disponibilizará um espaço de 100 m² para os expositores brasileiros, na Feira Internacional de Damasco, na Síria, que acontece de 3 a 12 de setembro. O espaço é único e será utilizado por todas as empresas

brasileiras participantes, devendo converter-se no ponto de encontro obrigatório para quem quiser conhecer o que há de melhor do produto nacional. Os interessados deverão arcar apenas com o custo das passagens, a estadia e o material de divulgação de sua própria empresa. A Câmara Árabe-Brasileira estará presente, acompanhando desde os contatos com os

Adebim faz reunião para avaliar comércio exterior de 2003

Empresários da África do Sul vêm a São Paulo no próximo mês

A Associação de Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados (Adebim) receberá em sua próxima reunião o Secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, que fará palestra abordando o "Desempenho do Comércio Exterior em 2003". A reunião-almoço da Adebim acontece no Restaurante Dinho’s Place da Alameda Santos, 45, amanhã, dia 19, a partir das 12h30. As vagas são limitadas, devendo a participação ser confirmada pelo tel. (11) 38878899, com Maria Aparecida.

INTENÇÃO DA COMITIVA É FAZER CONTATOS PARA EXPORTAÇÃO E PARCERIAS COM EMPRESAS PAULISTAS No próximo mês de setembro, entre os dias 11 e 12, uma delegação formada por oito empresas da Câmara de Comércio e Indústria da Província do Cabo, África do Sul, estará em São Paulo para fazer contatos de exportação e estabelecer parcerias com empresas paulistas. O Departamento Comercial do Consulado Geral da Repú-

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – BV62 Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

empresários árabes, até o desenvolvimento da montagem e decoração do espaço, elaboração de materiais de divulgação, liberação da documentação de imigração e ainda providenciará um tradutor que estará junto aos empresários durante a estada em Damasco. Os principais setores de interesse na Feira são: alimentos, autopeças, equipamentos elétricos, ferramentas, máquinas

blica da África do Sul em São Paulo está incumbido de agendar as reuniões com os visitantes, pelos telefones (11) 32650441/0443 e 3285-5520, ou pel o e - m a i l : s a f r i c a @ t e rra.com.br, contatos com Mark ou Vânia. São as seguintes as empresas e interesses: G Macadams Engineering: fabricante de máquinas para panificação; G Haier Group: fornecedora de máquinas de pequeno porte para fabricação artesanal (por microempresas) de fraldas, papel higiênico, sorvete, etc. G Escape Gauges: fabricante de equipamento eletrônico de medição e calibração, alta precisão, especialmente coluna de ar eletrônica com leitura digital para indústria automobilística; G Profile Engineering: fabri-

e equipamentos agrícolas, têxteis e para embalagem, materiais de construção, produtos médico-odontológicos e farmacêuticos. As exportações brasileiras representam apenas 1,75% do total importado pela Síria, revelando o enorme potencial a ser explorado no mercado local. Informações na CCAB, pelo telefone (11) 3283-4066 ou email: marketing@ccab.org.br

cante de máquinas para fabricação de blocos de concreto, desde manuais até totalmente automáticas; G Umoya Fishing: exportadora de pescado; G Sannitree International: fabricante de produtos a base de micróbios e enzimas utilizados em saneamento, limpeza de fossas, restaurantes, para evitar entupimento de canos e em aquacultura, para manter a água limpa e livre de doenças, especialmente na criação de camarões; G Waltex Carpets: fabricante de tapetes e jogos de tapetes de polipropileno e algodão, para banheiros; G Colpak: fabricante de embalagens plásticas encolhíveis, utilizadas nas indústrias de carne processada, bebidas e laticínios.

Na Venezuela, missão empresarial de 24 a 26 de agosto A Câmara VenezuelanaBrasileira de Comércio e Indústria, em seqüência ao programa de Missões Empresariais, visando o fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e Venezuela, programou um Encontro Empresarial entre os dias 24 e 26 de agosto, na cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar. Coincidindo com a visita do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, os presidentes de ambos os países, Lula pelo Brasil e Hugo Chavez Frias pela Venezuela, prestigiarão o encerramento dos trabalhos, no dia 26. Neste ano, a Câmara Venezuelana-Brasileira já realizou uma missão a Caracas, em março, seguida do recebimento de uma delegação venezuelana em Recife, em abril, e ain-

da encontros que aconteceram no mês de junho em Manaus. A agência contratada para cuidar dos trâmites de viagem e hotelaria, é a Blue Point, telefones (11) 3256-1218 e 325868340, que está oferecendo um pacote especial no valor de US$ 1.310, incluindo passagem aérea São Paulo/Carac a s / P u e r t o O r d a z / C a r acas/São Paulo, taxas de embarque e impostos de saída (Brasil e Venezuela), "transfer" aeroporto/hotel/aeroporto em Caracas e Puerto Ordaz e diárias nos Hotéis Caracas Hilton e Best Western. A Câmara VenezuelanaBrasileira de Comércio solicita aos possíveis interessados que decidam rapidamente, pela exigüidade de tempo e número limitado de vagas.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL CORÉIA DO SUL 269 - Carne de frango congelada (pedaços e miudezas) IRLANDA 270 - Pérolas (naturais e cult i va d a s ) , p e d ra s ( p r e c i osas, semi e semelhantes), metais preciosos, folheados ou chapeados e suas obras e bijuterias, bem como artefatos de joalheria e suas partes. RÚSSIA 271 - Laticínios: manteiga, requeijão e queijos CHILE 272 - Milho e farinha de milho

274 - Uréia (mesmo em solução aquosa) ALEMANHA 273 - Soja (mesmo triturada) e farelo MÉXICO 275 - Veículos para transporte de 10 ou mais pessoas ESPANHA 276 - Carne de frango congelada (não cortadas, em pedaços) ISRAEL 277 - Deseja representar em Israel, fabricantes de produtos médicos, vitaminas, ervas e produtos afins


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 18/8/2003 (19:14) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

18 -.CIDADES & ENTIDADES.

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sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

Tesouros de São Paulo Morador de São Paulo que se preze tem sua preferência na cidade. Pode ser um lugar, uma sala de espetáculos, um museu ou uma obra de arte. A equipe de Cidades perguntou a seis paulistanos ilustres, de origem ou de coração, qual a maior riqueza da Capital. Veja as respostas.

A coragem dos desbravadores

Ibirapuera e seu projeto original

Fotos: Arquivo/AE

"O maior tesouro da cidade é o Monumento às Bandeiras, conhecido como ’Deixa que eu empurro", instalado no Ibirapuera. A obra mostra com originalidade, o vigor e a coragem dos desbravadores de nossa terra", Geraldo Alckmin, governador de São Paulo. O Monumento às Bandeiras foi criado por Victor Brecheret e levou 17 anos para ser concluído. Foi inaugurado na festa de 400 anos da cidade. O monumento, com 43 metros de cumprimento, oitode largura e cinco de altura, fica em frente ao Parque do Ibirapuera.

Arquivo/DC

"A maior riqueza é o projeto original completo do Parque do Ibirapuera porque é um conjunto arquitetônico, ambiental e cultural, que está à altura da população de São Paulo. A harmonia do projeto de Oscar Niemeyer permite que os espaços verdes sejam preservados e definitivamente separados das áreas de entretenimento. Seria um verdadeiro presente para os 450 anos de São Paulo", Marta Suplicy, prefeita de São Paulo. O Parque do Ibirapuera foi aberto em 21 de agosto de 1954, mas ainda está de acordo com o projeto original.

Sé: um coração que acolhe a todos

Arquivo/DC

’Bonecão’ de 30 toneladas na avenida

"A Catedral da Sé é o grande tesouro paulistano. Ela foi e é a grande trincheira de resistência da democracia brasileira, representando um grande coração que acolhe a todos. Foi no seu interior que aconteceram as grandes celebrações ecumênicas que marcaram o fim da ditadura", padre Júlio Lancellotti, vigário episcopal do povo de rua e diretor da Casa Vida. A Catedral da Sé, construída em 1912, foi recuperada e devolvida à população em 2002. "Para mim o maior tesouro da cidade de São Paulo é a estátua do Borba Gato, na avenida Santo Amaro, carinhosamente apelidado de ’Bonecão’. Ele é o primeiro monumento pop art da América do Sul e, talvez, do mundo, já que foi construído antes do movimento pop americano", Jô Soares, apresentador e humorista. A estátua do bandeirante Borba Gato, inaugurada em 28 de janeiro de 1962, tem 12,5 metros de altura e 30 toneladas. É montada em mosaicos de mármore.

Na praça, a cidade de tempos atrás

Obra de arte combina com café

Arquivo/DC

"Adoro frequentar a feirinha da praça Benedito Calixto, em Pinheiros. É uma gracinha. Sempre que posso vou lá comprar antiguidades. O lugar faz com que eu recorde de uma São Paulo que se perdeu com o tempo. Além de comprar objetos antigos, como relógios, xícaras e tapetes, como um pastel primoroso, feito na hora. Sem dúvida, é um dos meus maiores prazeres em São Paulo", Hortência Macari, ex-jogadora de basquete. A feira de antiguidades da Benedito Calixto foi criada em 1987 e funciona aos sábados, das 9h às 19h.

"O maior tesouro de São Paulo, na minha opinião, é a Pinacoteca do Estado, fincada no Jardim da Luz, bem perto do centro da cidade. E um dos meus maiores prazeres é tomar um lanche e um café, no domingo pela manhã, na cafetria da Pinacoteca, admirando o Jardim da Luz", Cláudia Costin, secretária estadual da Cultura. O prédio ocupado pela Pinacoteca do Estado foi projetado por Ramos de Azevedo em 1897, já passou por reforma para recuperação e tem um acervo de 5 mil peças. A cafeteria está localizada no andar térreo.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Indústria náutica luta para deslanchar A indústria náutica brasileira quer crescer, tem potencial, mas, diferentemente do setor automobilístico, não conta com apoio do governo. O segmento de fabricantes de barcos de esporte e recreio no Brasil é constituído de pequenas e médias empresas pulverizadas pelo território nacional. Mesmo com a indústria movimentando vários outros setores da economia, ela ainda navega com braçadas lentas. "A indústria náutica de esporte e recreio é capaz de gerar 7,4 mil empregos diretos e indiretos para cada mil embarcações produzidas. Além da própria indústria, vale ressaltar os seguintes segmentos de geração de postos de trabalho: fornecedores de insumos e serviços, fornecimento de motores, lojas, clubes e marinas, cursos, manutenção, turismo, eventos (salões, feiras, corridas etc), observa Paulo Renha, presidente da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus imple-

Foto: Armando Favaro/AE

Fabricantes de barco reclamam da falta de atenção do governo que, apesar do grande mercado potencial no País, mantém impostos altos para o setor

Brasil tem um enorme potencial náutico, com mais de 24 mil quilômetros de águas navegáveis

mentos (Acobar). A carga tributária é o maior obstáculo do setor. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para barcos acima de 12 metros é de 25%. Abaixo deste tamanho, o IPI é de 10%. O Imposto sobre Circulação

de Mercadorias e Serviços (ICMS), por sua vez, está na casa dos 25%, além de encargos sociais e outros tributos. A participação da mão-deobra na fabricação de uma embarcação de recreio varia de 30% a 40%, principalmente nos

barcos de médio e grande portes. Uma embarcação de recreio gera mais emprego por real investido do que um navio, até porque, na indústria náutica, as instalações e equipamentos são bem menos requisitados. Potencial – O Brasil consti-

Fabricantes pedem revisão de impostos O governo precisa rever os Francisco Dornelles, que procritérios de arrecadação de IPI moveu a redução do IPI em 14 aplicado sobre a fabricação de pontos percentuais justamenbarcos, estabelecer novos crité- te para favorecer a contratação rios de classificação e assim pro- de mão-de-obra pela indústria piciar o crescimento da indús- náutica. A mudança nas regras tria náutica. A afirmação é da da arrecadação, porém, junto Associação Brasileira dos Cons- com a crise na economia e com trutores de Barcos e seus Imple- a desvalorização do real em rementos, Acobar, que pretende lação ao dólar, acabou por enenviar ainda este mês ao secre- fraquecer mais o setor e autário da Receita Federal Jorge mentar o risco de demissões. Antonio Rachid, um pedido de Segundo Renha, nem todos revisão para barcos de lazer. os barcos acima de 12 metros Em outubro do ano passado, são luxuosos a ponto de justino final do Governo Fernan- ficar a mesma arrecadação de do Henrique, o um iate. Nesse Decreto 4.441 Associação diz que IPI caso, a dúvida e s t a b e l e c e u aplicado a barcos surge em relaque os barcos acima de 12 metros é o ção ao que é ou i g u a i s o u mesmo que o de iates. E não consideramaiores que 12 nem sempre o do barco de lumetros - cor- tamanho significa luxo. xo, segundo a respondente a avaliação da 39,37 pés - passariam a reco- Receita Federal. Para a Acobar, lher 25% de IPI, ou seja, o mes- para ser luxuoso, um barco mo que os Iates. Para Paulo Re- precisa ter mais de uma cabine nha, presidente da Acobar, es- de navegação ou, pelo menos, se critério é injusto e está pre- medir acima de 18 metros. Essa judicando a indústria náutica é a regra usada em outros paíno país, que gera 5 mil empre- ses para fins de arrecadação de gos diretos para cada mil uni- impostos. dades produzidas. Ou seja: a Para colocar um ponto final indústria náutica usa 5 operá- nas dúvidas, a associação solirios por barco produzido. citou à Capitania dos Portos Antes do Decreto 4.441, os um parecer técnico, que será barcos acima de 24 metros (80 anexado à documentação que pés) pagavam um quarto do seguirá para o Secretário da seu valor de IPI. Abaixo desse Receita Federal. "A Receita está comprimento, a alíqüota era tratando do caso como se nós de 10% e o valor estava em vi- estivéssemos pleiteando um gor desde abril de 2000, uma incentivo. Não queremos inconquista do então Ministro, centivo. Queremos a correção

de um critério que não é justo. O Governo levanta a bandeira do emprego, mas ao mesmo tempo não dá atenção a um segmento que é bom gerador de mão-de-obra", lamenta. A observação revela que hoje existem duas correntes opostas dentro do Governo: enquanto a Receita Federal encosta os fabricantes de barcos de lazer contra a parede e ignora as necessidades do setor, o Ministério da Indústria e Comércio apoiado pela Confederação Nacional das Indústrias e pelo Instituto de Siderurgia -, implementa o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Indús-

tria Marítima Brasileira, com o objetivo de incentivar a indústria naval, incluindo aí o segmento náutico. Só no Brasil os barcos de lazer são vistos como algo supérfluo. E no entanto, reclamam os representantes do setor, trata-se de uma atividade que oferece muito emprego e não apenas no processo de fabricação e comercialização. Se for considerado que os barcos, depois de prontos, também geram divisas para o turismo e trabalho permanente nos clubes e marinas, é difícil entender o desinteresse do governo, dizem os empresários. (RR)

NOVO CÓDIGO CIVIL

tui um dos maiores potenciais náuticos do mundo devido à sua grande e diversificada costa e às imensas bacias hidrográficas, que somam mais de 24 mil quilômetros de águas navegáveis. Apesar disso, somos ainda um mercado pequeno. Segundo Renha, imposto justo, em setores com grande capacidade de gerar empregos, significa crescimento de mercado e retenção no País de recursos que iriam para no exterior, aumento do nível de emprego, aumento da arrecadação, geração de divisas e desenvolvimento tecnológico. O nível de emprego, apesar da involução experimentada pela indústria náutica nos últimos anos ( período em que deixaram de existir perto de 50 estaleiros), caiu para aproximadamente 6 mil. Apesar disso, o setor ainda é responsável por 117 mil empregos diretos e indiretos na fabricação de embarcações de todos os portes. Déficit – A quantidade de embarcações em água no Brasil

é ainda muito pequena se comparada com outros países. Pelos cálculos da Acobar, com todos os problemas internos ocorridos nos últimos 10 anos e a abusiva carga tributária, o Brasil deveria ter perto de 300 mil barcos de esporte e lazer em água. Isso equivaleria a uma embarcação para cada 1.500 pessoas. Por esses parâmetros, há hoje um déficit aproximado de 200 mil embarcações. Para Paulo Renha, à medida que o setor se reestruture e adquira condições de aumentar substancialmente a produção, os efeitos do nível de emprego para reduzir o déficit serão algo extraordinário. "Uma projeção que, mesmo não linear, se torna um argumento sócio-econômico que deveria merecer a atenção dos setores do governo responsáveis pelo desenvolvimento . Estamos falando de mais de 200 mil empregos diretos e indiretos", diz o presidente da Acobar.

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Cidade

Natureza da Despesa

380157000012003OC00098

19/08/2003

IPERó / SP

090128000012003OC00110

25/08/2003

A M E R I CO B R A S I L I E N S E S P

OLEO DIESEL

380157000012003OC00103

19/08/2003

IPERó / SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090121000012003OC00422

25/08/2003

ASSIS

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180269000012003OC00015

19/08/2003

I TA P E T I N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180244000012003OC00130

25/08/2003

B A R R E TO S

GENEROS ALIMENTICIOS

180269000012003OC00016

19/08/2003

I TA P E T N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090115000012003OC00133

25/08/2003

B AU R U

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080281000012003OC00059

19/08/2003

I TA Q UA Q U E C E T U B A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090115000012003OC00134

25/08/2003

B AU R U

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180311000012003OC00006

19/08/2003

JALES

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180274000012003OC00032

25/08/2003

G UA R U L H O S

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

130157000012003OC00020

19/08/2003

LINS-SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180274000012003OC00033

25/08/2003

G UA R U L H O S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

102501100642003OC00008

19/08/2003

LO R E N A - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080279000012003OC00049

25/08/2003

I TA P E C E R I C A D A S E R R A

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

102501100642003OC00010

19/08/2003

LO R E N A - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080279000012003OC00050

25/08/2003

I TA P E C E R I C A D A S E R R A

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

102501100642003OC00007

19/08/2003

LO R E N A - S P

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090144000012003OC00156

25/08/2003

ITU

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

102501100642003OC00009

19/08/2003

LO R E N A - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090144000012003OC00153

25/08/2003

ITU/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

130158000012003OC00018

19/08/2003

M A R I L I A / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090144000012003OC00154

25/08/2003

ITU/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

130158000012003OC00019

19/08/2003

M A R I L I A / S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090144000012003OC00155

25/08/2003

ITU/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

180291000012003OC00026

19/08/2003

M O G I G UA Ç U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380164000012003OC00051

25/08/2003

PIRAJUI SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

100111000012003OC00047

19/08/2003

PINDAMONHANGABA

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380165000012003OC00048

25/08/2003

P R E S . V E N C E S L AU / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090132000012003OC00042

19/08/2003

PIRACICABA-SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380165000012003OC00049

25/08/2003

P R E S . V E N C E S L AU / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180267000012003OC00075

19/08/2003

PRAIA GRANDE - SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090117000012003OC00183

25/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090126000012003OC00127

19/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO / S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090117000012003OC00184

25/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080333000012003OC00032

19/08/2003

S A N TO A N A S TA C I O

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

090117000012003OC00181

25/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

200158000012003OC00068

19/08/2003

S A N TO A N D R E

090117000012003OC00182

25/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180154000012003OC00055

19/08/2003

S A N TO S / S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090150000012003OC00057

25/08/2003

S A N TO A N D R E

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180278000012003OC00064

19/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090138000012003OC00090

25/08/2003

S A N TO S / S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180278000012003OC00063

19/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

GENEROS ALIMENTICIOS

090138000012003OC00091

25/08/2003

S A N TO S / S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180278000012003OC00065

19/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090160000012003OC00223

25/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090134000012003OC00049

19/08/2003

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090162000012003OC00237

25/08/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090134000012003OC00048

19/08/2003

SãO JOSé DOS CAMPOS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00135

25/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090134000012003OC00047

19/08/2003

SãO JOSé DOS CAMPOS

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090106000012003OC00117

25/08/2003

S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090134000012003OC00050

19/08/2003

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00768

25/08/2003

SOROCABA

GENEROS ALIMENTICIOS

180175000012003OC00089

19/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090032000012003OC00767

25/08/2003

SOROCABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180175000012003OC00090

19/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090139000012003OC00108

25/08/2003

SOROCABA/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180185000012003OC00249

19/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

380168000012003OC00084

25/08/2003

VA L PA R A I S O - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180185000012003OC00253

19/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180223000012003OC00253

19/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

170101000012003OC00027

19/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130032000012003OC00197

19/08/2003

A G UA I - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

092301090572003OC00304

19/08/2003

S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130032000012003OC00198

19/08/2003

A G UA I - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380171000012003OC00029

19/08/2003

S ã O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380133000012003OC00067

19/08/2003

B AU R U

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

100107000012003OC00081

19/08/2003

S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180238000012003OC00011

19/08/2003

CAMPINAS SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090159000012003OC00179

19/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

200151000012003OC00117

19/08/2003

C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200147000012003OC00115

19/08/2003

S A O PAU LO / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180260000012003OC00034

19/08/2003

C ATA N D U VA / S P

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

180266000012003OC00047

19/08/2003

SAO VICENTE

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

130147000012003OC00010

19/08/2003

FERNANDÓPOLIS.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380188000012003OC00125

19/08/2003

TAU B AT E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380186000012003OC00049

19/08/2003

G UA R U L H O S

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380146000012003OC00149

19/08/2003

T R E M E M B E - S P - VA L E PA R A I B A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

.

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 18/8/2003 (16:10) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

Acidente do Trabalho: deputados ainda podem derrubar monopólio Pedido de supressão teria de ser feito pelos deputados que votarão o texto nesta semana. Do contrário, resta ao Senado retirar monopólio do governo. Nesta quarta-feira, os deputados que votarão em segundo turno o texto da reforma da Previdência ainda terão uma chance de pedir a supressão do dispositivo que manteve com o governo o monopólio do seguro de Acidente do Trabalho. O dispositivo foi incluído no texto pelo deputado e relator do projeto, José Pimentel (PTCE). Passou despercebido pela maioria dos deputados e acabou sendo aprovado no primeiro turno. Sem discussão.

Se na próxima quarta-feira os deputados não se manifestarem pela suspensão do dispositivo, restará ao Senado desfazer o que muitos deputados e analistas de Previdência classificam de "um equívoco". Às escuras – "O acidente de trabalho tem uma peculiaridade específica para cada empresa, pois há as que oferecem mais risco que outras. Mas hoje muitas pagam mais do que deviam e outras, menos, principal razão de o seguro ser de-

ficitário", diz Walter Balella, advogado especializado em previdência e ex-procurador do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Segundo Balella, o Estado nunca fez nenhum mapeamento sobre os riscos de acordo com o perfil da atividade da empresa e por isso "não tem mais sentido o seguro ficar nas suas mãos". O seguro é um benefício devido ao trabalhador que se acidenta dentro da empresa na qual trabalha ou no percurso

Governo diz ter proposta para melhorar aplicação do seguro Uma lei, a de número 10.666 de maio deste ano, prevista para entrar em vigor em maio de 2004, deverá alterar as alíquotas pagas hoje por empresas ao governo por conta do Seguro de Acidente de Trabalho. As alíquotas, que variam de 1% a 3% sobre a folha de pagamento e que não levam em conta o risco da atividade da empresa, mas sim a categoria profissional, passariam a ser aplicadas de acordo com a atividade da empresa e seu trabalho de prevenção. Proposta que é defendida há tempos pelo setor privado e apresentada agora pelo governo. A informação é de José Arruda, diretor do Departamento Geral da Previdência Social. "Todo mundo sabe que há uma subnotificação de acidentes dentro das empresas", jus-

tifica Arruda. Segundo ele, a partir do próximo ano, o governo quer imprimir uma velocidade maior na fiscalização, por meio de uma adequação das alíquotas. Hoje, as empresas recolhem de 1% até 3% sobre sua folha de pagamento, independente do risco a que seus funcionários estejam expostos. Isso faz com duas empresas, com riscos diversos, sejam incluídas em uma mesma alíquota. Proporcionalidade – S egundo o diretor do Ministério da Previdência, a lei irá permitir que as empresas que investem na melhoria do ambiente de trabalho para reduzir riscos de acidente ganhem uma redução de até 50% na alíquota. Já as que não o fazem poderão ter a alíquota majorada em até 50%. "As empresas que não in-

vestem em prevenção poderão pagar uma alíquota duas vezes maior do que a atual e poderá chegar até mesmo a 12%", diz Arruda. "Nosso desafio é construir um sistema para aplicação do seguro que penalize quem não previne acidente e premie quem investe num ambiente adequado para evitar que eles ocorram". O deputado José Pimentel, relator do projeto de reforma da Previdência, admite que é difícil ao governo fiscalizar 2,4 milhões de empresas. Mas o objetivo do governo Lula com a manutenção do seguro na esfera federal é corrigir distorções atuais. "O governo quer que o benefício volte a ser público para que "possamos desenvolver políticas específicas para esse segmento", diz.

entre o trabalho e sua casa. HoOutra vantagem estaria na je, ele é operado exclusivamen- indenização recebida pelo trate pelo governo, responsável balhador. "Hoje, o trabalhapelo pagamento do benefício dor, em caso de invalidez perapós os primeiros 15 dias de manente não há nenhuma inafastamento do trabalhador da denização. Pelaa proposta do empresa. A responsabilidade setor privado, ele receberia do pagamento dos dias para- uma indenização", diz Osvaldos nesses primeiros 15 dias do Mário Azevedo, coordenaainda é do empregador. dor do Grupo de Trabalho de Vantagens – Acidentes do D e s d e 1 9 9 8 José Pimentel rebate Trabalho da que o setor pri- acusação de que o Fenaseg. v a d o t e n t a seguro não estava na Até hoje, no operar com o pauta e que o incluiu no entanto, a s e g u r o . A texto da reforma na emenda nº 20 Emenda Cons- última hora. não foi regulatitucional nº 20 mentada, permite isso. criando um vazio jurídico. VaSegundo a Fenaseg, com o zio esse preenchido com o disseguro operado também pelo positivo do deputado Pimensetor privado os trabalhadores tel na votação do primeiro turacidentados teriam maiores no da reforma da Previdência. garantias e benefícios. Como o Pimentel – O deputado e reatendimento em hospitais cre- lator do projeto José Pimentel, denciados com assistência mé- em entrevista ao Diário do Codica enquanto ele precisar (ver mércio discorda. "Até o ano de quadro abaixo). 1969 o Seguro Acidente de

Trabalho era inteiramente privatizado e tínhamos uma péssima qualidade do serviço", diz Pimentel. "Desde 1998 o acidente de trabalho é superavitário e sua inclusão no texto da reforma não foi feita na última hora, sem nenhuma discussão.", diz Pimentel. Segundo o relator, o assunto vinha sendo analistado desde 2002, por meio da Emenda Constitucional 507. "Durante todo o debate da comissão especial o dispositivo entrou na pauta", diz. Muitos deputados, no entanto, disseram o contrário. Que só souberam de sua inclusão com a denúncia feita pelo "Diário do Comércio, na semana passada. "O tema estava solto no Congresso e, por essas incríveis coincidências foi incluído pelo próprio relator" diz José Arnaldo Rossi, consultor de Previdência da Fenaseg. "Quase uma molecagem", diz. Roseli Lopes

(RL)

Aumenta captação dos prefixados A redução de dois pontos porcentuais da taxa básica de juros (Selic), nos dois últimos meses, e a expectativa de novas reduções nesta semana na reunião do Copom, que começa amanhã, motivaram investidores a trocar os fundos pós-fixados pelos prefixados. Apenas no mês de julho, as aplicações prefixadas registraram captação de R$ 2.326 milhões. No início de agosto, o movimento em direção aos prefixados se confirmou. Apenas na primeira semana do mês, essas aplicações captaram R$ 821,58 milhões (último dado da Associação Nacional Bancos de Investimentos, Anbid). Nos fundos prefixados, o investidor fica sabendo, no momento da aplicação, qual será seua remuneração no momento do resgate do dinheiro. Já nas aplicações pós-fixadas, o investidor terá sua remuneração calculada com base na taxa de juros vigente na época em que fizer o resgate. Por isso, na medida em que a tendência do governo é baixar

os juros, investidores aproveitam agora que a taxa Selic está alta para garantir uma rentabilidade melhor lá na frente. O que explica a movimentação em torno da carteira. À espera de redução – São investidores que estão confiantes em uma queda mais acentuada dos juros, que hope estão em 24,5% ao ano. A previsão do mercado, segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, é de uma Selic de 20% em dezembro. O problema para quem entra agora na carteira é que os juros negociados nos contratos já incorporam a nova Selic. É que o governo emite os títulos da dívida pública (que servem de lastro para investimentos em renda fixa) remunerados pelos juros futuros, que têem variado entre 20% e 21% para os próximos 12 meses. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, confirma essa tendência. Na última sexta-feira, em São Paulo, Meirelles disse que, em janeiro último, os juros de médio pra-

zo se aproximavam de 33% para vencimentos em 12 meses e que agora essa taxa é próxima de 21% para contratos que vencem em abril. Cuidado – Isso explica o fato de analistas financeiros falarem em cautela para os investidores, antes de migrar dos fundos pós-fixados para os prefixados. "Essa dança de cadeira dos investimentos é sempre arriscada. Se o investidor não prestar atenção, pode perder dinheiro sem se dar conta", diz o analista Mauro Giorgi. Giorgi exemplifica com um investidor aplicado em um fundo DI (acompanha a Selic) e outro que entrará agora em um prefixado. Se a intenção for resgatar em 12 meses é provável que os dois investidores tenham lucro muito parecido. "Isso porque a Selic deve chegar a 20% ou pouco menos no primeiro trimestre de 2004. Quem estiver em um fundo DI terá rendimento de 20% e quem tiver no prefixado também", diz Mauro Giorgi. Adriana Gavaça

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 18/8/2003 (20:16) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

Copom concentra atenção do mercado Expectativa dos investidores é de nova queda da taxa básica de juros, de até 1,5 ponto percentual. Bovespa tende a manter tendência de valorização. Se a tramitação das reformas no Congresso Nacional continuar sem grandes sobressaltos, o mercado financeiro brasileiro deve voltar todas as atenções esta semana para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na quarta-feira, o comitê vai anunciar a taxa básica de juros (Selic) que vai vigorar nas próximas quatro semanas. A expectativa dos investidores é de que o Copom mantenha a trajetória de queda dos juros básicos, especialmente porque os últimos números mostram que a inflação está

sob controle. As apostas de corte da taxa estão em torno de um ponto percentual, o que levaria a Selic para 23,5% ao ano. Há também os mais otimistas, que apostam em uma queda de 1,5 ponto percentual. Bolsa ganha – Caso o Copom realmente decida reduzir os juros mais uma vez, o mercado de ações deve ser o mais beneficiado. Toda vez que os juros básicos caem os investidores tendem a procurar alternativas mais rentáveis de aplicação, como os papéis de empresas negociados em bolsa. Por isso, embora a Bolsa de

AGENDA

Valores de São Paulo (Bovespa) opere em alta há sete pregões consecutivos, o mercado de ações pode manter a tendência esta semana. Os bons resultados financeiros de grandes empresas e perspectivas melhores com a queda dos juros básicos podem ajudar a Bovespa a continuar subindo. Hoje, o comportamento da Bovespa deve ser determinado pelo vencimento de contratos de opções sobre ações (evento que acontece mensalmente). Os investidores devem comprar e vender ações pensando no vencimento, o que prova-

velmente vai influenciar o desempenho do Ibovespa. Risco e dólar – Os indicadores de risco devem continuar registrando pequenas oscilações nos próximos dias, mas podem ter melhora significativa se os rumores de alta da classificação dos títulos brasileiros forem confirmados. A expectativa é de que as agências de análise de risco elevem as notas do Brasil aos níveis de um ano atrás, quando foram rebaixadas por causa das incertezas eleitorais. Nos últimos dias, a taxa de risco operou abaixo dos 800 pontos-base.

Principais eventos

netária (Copom). A FGV divulga a segunda prévia do IGP-M de agosto. O Tesouro Nacional faz leilão de títulos públicos. 4ª feira: O Tesouro Nacional divulga nota de mercado aberto de julho. Termina a reunião do Copom, com o anúncio da taxa básica de juros para as próximas quatro semanas. Sai a segunda prévia de agosto do IPC-Fipe. O IBGE divulga pesquisa mensal de emprego do mês de julho. 5ª feira: O Banco Central divulga o resultado das contas externas de julho. Sai o IPCA-15 de agosto.

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2ª feira: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) divulga o número de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e ao Usecheque na primeira quinzena de agosto. Os dados mostram o desempenho das vendas a prazo e à vista no comércio varejista de São Paulo. Sai o resultado da balança comercial brasileira na segunda semana de agosto. O IBGE divulga pesquisa industrial mensal de emprego e salário e a FGV, o IPC-S. 3ª feira: Começa a reunião do Comitê de Política Mo-

Se o cenário continuar favorável, a tendência do dólar comercial ainda será de queda. Na sexta-feira, o fluxo positivo de recursos fez a moeda americana fechar abaixo do patamar

É uma atividade comercial que consiste na prestação de serviços e conjugadamente na compra, a vista, de créditos resultantes de vendas mercantis ou de prestação de serviços. Transforma vendas realizadas a prazo, em vendas a vista.

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DIA 15/08/2003

No dia: +0,56%

No mês: +2,3%

No ano: +23,2%

Mais negociadas

Preço

Variação %

R$ 33,20 R$ 58,31 R$ 212,89 R$ 102,01 R$ 586,00 R$ 11,95

+1,84 -2,00 +0,18 +2,11 +1,11 +0,92

Telemar PN* Petrobrás PN Itaubanco PN* Vale do Rio Doce PNA Ambev PN* Bradesco PN* Fonte: Bovespa

Tipo de Fundo

Variação +0,12% +0,10%

Pontos 9.321 1.702

-0,93%

713,66

Em julho

Fundos Cambiais Fundo de Ações Fundos DI Fundos Multicarteira Fundos Previdência Fundo Privatização Petrobrás Fundos Renda Fixa Fonte: Thomson Financial Brasil

Dia

09/08 10/08 11/08 12/08 13/08 14/08 15/08

Rentabilidade % Em 2003 Em 12 meses

4,18 4,05 2,01 2,20 2,16 8,11 1,95

-9,78 15,64 13,96 13,49 12,98 17,37 13,97

No ano: 6,83% Rendimento mensal 1,0159 0,9909 0,9360 0,9356 0,9818 1,0278 1,0331

11,19 31,90 22,96 25,74 23,21 38,97 23,74

12 meses: 11,01%

Dia

Rendimento mensal

16/08 17/08 18/08 19/08 20/08 21/08 22/08

1,0144 0,9437 0,9175 0,9102 0,9544 1,0007 1,0011

Fontes: Banco Central / Thomson Financial Brasil

Dólar (comercial) Libra

Fonte: Banco Central

Maio 1.488.022 Junho 1.407.636 Julho 1.572.408

Fonte: Associação Comercial de SP

Fonte: Associação Comercial de SP

Abr 26,50 11,00

Mai 26,50 12,00

Jun 26,50 12,00

Jul 26,00 12,00

Ago 24,50 12,00

1,25

1,25

1,25

1,00

1,00

A SELIC é a taxa referencial de juros no mercado. A TJLP é a taxa usada em financiamentos de longo prazo. taxas máximas

2,9920 4,78537

Iene Euro

0,025149 3,37782

Maio 82

Junho 70

Julho 67

No ano 459

Doze meses 896

Fonte: Associação Comercial de São Paulo

Ago 363,20 57,77

Set

59,85 16,45 63,90

Fontes: BM&F/Bolsa de Cereais/Escritório Carvalhaes

Out 363,80 62,80

Mar 5,20 5,00 6,45 4,41

Abr 5,20 5,00 6,45 4,47

Mai 5,20 5,00 6,45 4,46

Jun 5,20 5,00 6,45 4,41

Jul 5,20 5,00 6,45 4,40

taxas médias Maio 2

Junho 2

Julho 3

No ano 13

Doze meses 31

em %

Mar Abr Mai Jun Jul Acumulado Acumulado no ano

12 meses

1,53 0,92 -0,26 -1,00 -0,42 1,66 0,41 -0,67 -0,70 -0,20 0,67 0,57 0,31 -0,16 -0,08 1,37 1,38 0,99 -0,06 0,04 1,72 0,80 -1,11 -1,67 -0,75

5,46 4,31 5,20 7,88 4,15

25,25 24,14 13,35 18,32

CUB/SP 0,90 0,96 4,48 1,38 0,78 INCC do IGP-DI 1,39 1,39 0,90 2,84 0,99 ICV - Dieese 1,06 1,39 0,24 -0,26 0,35 ICVM - Ordem 0,68 0,60 0,14 -0,59 -0,42 IPCA 1,23 0,97 0,61 -0,15 0,20

11,28 10,49 7,22 4,18 6,85

IGP-M IGP-DI IPC-Fipe INPC IPA do IGP-M

Cheque especial Empréstimo pessoal

30,91 18,43 18,43 16,14 13,64 15,43

Dia 08/08 09/08 10/08 11/08 12/08 13/08 14/08

SalárioBase (R$) de 240,00 a 1.869,64

Empregado Empregador Total

Alíquotas (%)

Contribuição (R$)

20 20

Mai 9,48 6,20

Jun 9,43 6,22

Jul 9,27 6,02

TBF 1,7045 1,7113 1,7935 1,8832 1,8837 1,8659 1,7662

(*) Acumula o TRD desde 01/01/91 até 02/06/93 e a TR pro rata dia até a data serve para corrigir contratos de vencimento. Prestações pagas fora do aniversário devem acumular as TR pro rata dia de acordo com o número de dias

Abril/maio/junho R$ 19,03

IGP-M IGP-DI

Jul/03 1,2823 1,2692

Até R$ 1.058,00 De 1.058,01 a 2.115,00 Acima de 2.115,00

Mínimo R$ 18,36 28,80 47,16

TR PRO RATA 0,0180389 0,0175223 0,0185577 0,0206703 0,0206920 0,0208407 0,0186317

Julho/agosto/setembro R$ 19,28

Ago/03 1,2525

IPC-Fipe INPC/IBGE

Jul/03 1,1420 1,1964

Ago 1,1335

de 48,00 373,87

R$240,00

Alíquotas (%) 7,65 a 11 12 19,65 a 23

Abr 9,49 6,22

TR* 0,3795 0,3862 0,4277 0,4765 0,4770 0,4595 0,4107

Competência julho - Autônomos, empregador e facultativo Tempo de Permanência Meses Valor mínimo Valor máximo

Mar 9,44 6,10

Fonte: Fundação Procon

Fonte: Associação Comercial de São Paulo

SALÁRIO MÍNIMO

No dia Preço mín./máx.(R$) Arroz, agulhinha tipo 1, 30 kg, 30 dias, CIF/S. Paulo 44,00/56,00 Soja (60 kg) Mogiana, à vista, CIF 35,50/33,50 Milho, Campinas, 60 kg, CIF 16,50/16,50 Café tipo 6 p/ melhor, fino e extrafino 60 kg 185,00/190,00

Duplicatas Cheque pré-datado Capital de giro Factoring (*)

Fontes: Pesquisa Diário do Comércio/(*) Fator Anfac

Em agosto / 2003

Futuro Ouro (onça troy) Boi Gordo Milho (60 kg) Café (60 kg)

No Brasil Selic TJLP Nos EUA Federal Funds

*por lote de mil ações

Bolsa de Nova York Dow Jones Nasdaq Bolsa de Buenos Aires Merval

Julho: 1,05%

Maio 1.739.270 Junho 1.735.346 Julho 1.862.412

Máximo R$ 205,63 224,32 429,95

* Para quem passou a contribuir após 28/11/99 o salário-base é sua remuneração, só respeitado o mínimo de R$ 240,00 e o teto de R$ 1.869,34. Alíquotas para determinar a base de cálculo do IRRF: 8%, 9% e 11%

Isento 15,0% 158,70 27,5% 423,08

Deduções: 1) R$ 106,00 por dependente; 2) R$ 1.058,00 por aposentadoria (uma apenas) paga por entidade pública a quem já completou 65 anos; 3) pensão alimentícia; 4) contribuição à Previdência Social; 5) contribuição p/ previdência privada e p/ os Fapi pagos pelos contribuintes

Até 560,81 De 560,82 até 720,00 De 720,01 até 934,67 De 934,68 até 1.869,34

7,65% 8,65% 9,00% 11,00%

SALÁRIO FAMÍLIA:R$ 13,48

Sobre o imposto em atraso incide multa de 0,33% ao dia, limitado a 20% e juros de mora equivalente à taxa Selic de mais 1% no mês de pagamento

Empresas têm prazo até 04/08 e pessoas físicas até 15/08. A partir desses vencimentos, incidem multas de 8% a 100%

Até o valor de R$ 560,81


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 18/8/2003 (20:54) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 11

PR Fashion revela segundo maior pólo confeccionista do Brasil

Chaveiro não: empresa de segurança

Depois do São Paulo Fashion Week e do Rio Fashion Week, é a vez do Paraná mostrar a moda que faz ao País. De hoje até quinta-feira acontece, no Centro de Eventos Araucária, na cidade de Maringá(PR), o Paraná Fashion. O Norte do estado concentra o segundo maior pólo confeccionista do Brasil depois de São Paulo e produz 4 milhões de peças por mês. Desfiles diários apresentarão as coleções de 24 grifes e estilistas paranaenses. O evento promove ainda rodadas de negócios, seminários técnicos e palestras direcionadas para os profissionais da cadeia têxtil. A expectativa é reunir mais de 8 mil convidados do Brasil e exterior, entre compradores, profissionais do setor e confeccionistas de modo geral. Centros - Maringá possui 5 centros atacadistas de prontaentrega e 400 lojas de atacado, das quais 90% com produção própria. A região recebe 20 mil compradores de suas peças por mês vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sul de Goiás e Triângulo Mineiro. A Vicunha lança sua nova coleção de tecidos direcionada para o inverno 2004 e vai mostrar, no “Fórum de Lavagens”, todas as fases de transformação do jeans, principais tendências e aparência para este clássico, porém sempre renovado, ícone da moda. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em parceria com a Apex e o Sebrae-PR, promove o “Encontro Internacional de Negócios”, que vai reunir compradores estrangeiros para a apresentação oficial das coleções paranaenses. A 3ª edição do PR Fashion oferecerá ainda palestras e workshops aos interessados. (TN)

Sem saída, os chaveiros tradicionais buscam abrir outras portas para seus empreendimentos. Em função da crescente busca por segurança, as fechaduras se sofisticaram. Não basta mais adquirir um molheiro de chaves e esculpir o segredo na pedra. As chaves modernas possuem código eletrônico e requerem especialização e conhecimento no manejo de chips. É modernizar ou morrer. Mesmo que muitos profissionais ainda não tenham acordado para a mudança em curso. No Brasil, do total de 22 mil chaveiros constituídos legalmente, nem 1% é capaz de trabalhar com as chaves dos automóveis zero quilômetro, afirma Paulo Dezen, presidente do Sindicato Nacional dos Chaveiros e Carimbeiros Profissionais (Sinac). Atualmente não há um carro sequer que saia da linha de montagem sem um chip aclopado nas chaves dos veículos e habilitado com uma senha que se comunica diretamente com a ignição. Em caso de perda da chave original, o dono do veículo é obrigado a pedir uma nova se-

Perdigão investe R$ 2,5 milhões em linha à base de soja A Perdigão investiu R$ 2,5 milhões para ampliar a linha Escolha Saudável com itens à base de soja. A partir desta semana, os consumidores de São Paulo e Rio de Janeiro poderão conferir a salsicha, o hambúrguer, o minikibe, o Cordon Verde e o nugget Patitas na versão vegetal. Antes fabricados com carne, esses produtos levaram oito meses para serem desenvolvidos pelos pesquisadores da empresa, reunidos no Centro de Tecnologia da Perdigão, em Videira (SC). Segundo a companhia, além de serem ricas em proteína vegetal, as novidades são livres de colesterol e têm alta concentração de fibras. O custo dos produtos será de duas a três vezes maior do que o dos itens tradicionais. (AE)

nha à montadora e fazer a cópia da chave na concessionária a um preço que varia de R$ 150 a R$ 1,2 mil. Essa transformação vem acontecendo gradualmente desde 95, mas só os profissionais com visão de mercado investiram em máquinas, equipamentos e cursos de especialização para atender à nova demanda. Empreendedor-O empresário Rubens Paiva, proprietário do Chaveiro 2000, no bairro de Mirandópolis, zona Sul de São Paulo, anteviu a mudança e não poupou esforços para se modernizar. Dotado de equipamentos que chegam a custar até US$ 40 mil, hoje ele não só é capaz de rastrear os segredos das chaves modernas dos veículos (cuja numeração chega a ser maior do que o próprio chassi do carro), como também migrou para novas frentes de negócios, caso da venda portas de aço importadas da Multilock. "A mesma tecnologia aplicada nos carros passará aos poucos para as residências", afirma. De um pequeno quiosque em um supermercado, Paiva não se conformou em ter que

Projeto de lei regulamenta a profissão e estabelece critérios Os chaveiros querem deixar de ter a imagem de simples copiadores para serem reconhecidos como técnicos em sistemas de segurança automotivos e prediais. O Sindicato Nacional dos Chaveiros e Carimbeiros Profissionais (Sinac) reúne-se hoje com o deputado federal Gilberto Nascimento (PSB-SP) para dar continuidade ao projeto de lei que regulamenta a profissão e estabelece critérios para a prática da habilidade. A tecnologia está provocando mudanças significativas na atividade - que aos poucos migra para o desenvolvimento de sistemas de segurança- mas não eliminou o fator de confiança. "O simples ato de abrir e fechar portas guarda muitos

segredos que não podem cair nas mãos de qualquer um" afirma Antonio Alceu Cataldi, vice-presidente do Sinac. O objetivo é ser reconhecido não apenas como reprodutores de chaves, mas como integrantes de um movimento por mais segurança, principalmente diante das mudanças de mercado que estão em curso. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckimin sancionou a lei 11066/2002, que obriga o cadastramento dos prestadores de serviços de chaveiro, de instalador de sistemas de segurança e dos respectivos cursos de treinamento, formação e habilitação pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. (TN)

ADMINISTRAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS

Newton Santos/Digna Imagem

Chaveiros tradicionais investem em tecnologia diante da mudança na confecção das chaves, às vezes com o uso de chips

Rubens Paiva: equipamentos de até US$ 40 mil na loja para rastrear os segredos das chaves modernas

rejeitar clientes por não possuir tecnologia suficiente. "Senti que o mercado estava mudando e que, se eu não me mexesse logo, não sobreviveria no futuro", diz. Obstinado, ele juntou dinheiro para alugar uma casa, arriscou as economias e comprou os primeiros equipamentos. Felizmente, a iniciativa foi bem sucedida. Os concorrentes não tiveram a mesma visão.

Futuro-É certo que haverá espaço para as chaves tradicionais, aquelas que funcionam com um simples miolo e trava. Só que o mercado caminha em uma nova direção. O controle de acesso por meio de cartões magnéticos, chips de presença, identificação por digital ou leitura da íris faz parte de um futuro próximo e vai revolucionar a atividade. Algumas montadoras, como a Audi, já

trocaram as chaves antigas pelo sistema batizado de "keyless go". À distância, a ignição se comunica com um aparelho e dá a partida sem a necessidade das chaves denteadas. Nos Estados Unidos, a estimativa é de que, em 2010, cerca de 70% dos modelos de automóveis vendidos usará a tecnologia "keyless go", em substituição às chaves convencionais. Tsuli Narimatsu

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 18/8/2003 (20:49) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

A reforma tributária em tramitação na Câmara perde o rumo ao discutir repartição das receitas e se distancia das expectativas do contribuinte. Especialista prevê convulsão social e "efeito Venezuela" se houver aumento de tributo. Políticos já dizem que não é hora de reformar.

Roberto de Castro/AE

Reforma não atende aos contribuintes

Por Diva Borges O Projeto de emenda constitucional número 41, que altera o sistema tributário brasileiro, está longe de representar os anseios da sociedade. Ele não simplifica, não racionaliza e não permite a evolução da cadeia produtiva nacional, principais desejos do empresariado. Foi o que apurou a reportagem do Diário do Comércio ao ouvir empresários contribuintes sobre o tema. A maioria deles já está dizendo "não" à proposta de reforma que está sendo apresentada. Luiza Maria Nunes, proprietária de franquia de moda infanto-juvenil João & Joana, em São Paulo, por exemplo, tem a nítida impressão que a reforma irá aumentar ainda mais seus encargos. "Se a mudança fosse séria e bem feita, isso poderia ser evitado. Para mim, as alterações deveriam ser mais amplas e tratar inclusive das despesas do governo, que fazem com que os impostos sejam aumentados". A voz de Maria Luiza compõe um coro de empresários de diferentes setores. Muitos temem o desalinho do governo

com o setor produtivo e a não simplificação dos tributos, em especial da intrincada legislação de ICMS, considerada o ponto nevrálgico do sistema arrecadatório. Convulsão – Com os índices de desemprego e desaquecimento econômico que vêm sendo divulgados pelo IBGE e a crise institucional nas áreas de saúde, educação e segurança, se o governo aumentar tributo estará acendendo a labareda da convulsão social e alimentando um quadro semelhante ao que ocorreu na Venezuela. A análise é do presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, ao fazer uma restrospectiva dos últimos acontecimentos em torno da reforma. Segundo Gilberto, mais uma vez o setor produtivo não é levado em consideração pela classe política e a reforma está se tornando um imbróglio por causa da repartição dos recursos com estados e municípios. "Ela deixou de ser prioridade para o governo. Querem apenas a prorrogação da CPMF e

Ânimos acirrados na Câmara de Deputados: reforma tributária vira balcão de negociações pela repartição do bolo tributário

garantir a desvinculação das receitas para que possam usar os recursos de modo deliberado e à margem do que prevê a Constituição", afirma o advogado Gilberto. A opinião do presidente do IBPT é muito próxima a do exministro da Fazenda, deputado Antonio Delfim Netto, sobre o resumo das discussões em torno da reforma. Para o deputado, este é o pior momento para se discutir mudanças no sistema tributário, devido à recessão econômica em

que o País está mergulhado. "Que se conceda a prorrogação da CPMF por mais dois anos e a DRU (desvinculação das receitas da União) que o governo tanto quer e depois vamos pensar em reformar", declarou Delfim Netto em evento recente na capital paulista. Essas concessões tão almejadas pelo governo são, entretanto, duramente rebatidas pelo presidente do IBPT. "A sociedade precisa deixar de ser palhaça, cordeira e fantoche do governo para seus deleites ar-

recadatórios. Devemos ser firmes e não aprovar nada disso. O contribuinte precisa deixar de ser apenas um ente de obrigações e ser também um ente de direitos nesse sistema", declara o tributarista, lembrando que a convocação extraordinária da Câmara está sendo paga pelo contribuinte com intuito de ver reformado o sistema tributário para um modelo mais simples e racional. O deputado Valter Feldman, por sua vez, acha que antes de alterar o sistema tributário de-

veriam ocorrer mudanças políticas e administrativas como forma de impor limites ao Estado. "Essas duas reformas é que dariam parâmetros e novas regras que a sociedade precisa estabelecer. Assim teríamos mais autoridade de representação para fazer as demais mudanças que o Brasil necessita. Para acontecer, a reforma precisaria de um espetáculo de coragem do governo de estabelecer um plano diretor que a longo prazo estabeleça a redução da carga tributária", diz.

Quem vai pagar a conta? Os contribuintes já perceberam que a reforma tributária não vai trazer alívio ao bolso de quem paga impostos e começam a dizer NÃO ao projeto do governo federal. Veja o que pensam empresários e políticos sobre o assunto. Fotos: Digna Imagem

Governo gasta muito "Se o governo criasse uma Secretaria de Despesas, assim como tem a Secretaria da Receita, sob o comando de preferência do Everardo Maciel, utilizando seu mesmo empenho em arrecadar para controlar os gastos do Estado, os problemas do Brasil já estariam quase resolvidos. Nós temos hoje uma arrecadação de Primeiro Mundo e uma prestação de serviços de países da África. É necessário controlar melhor os gastos públicos e aplicar Balcão de negociações "A reforma tributária meio que descambou, virou uma colcha de retalhos; o governo se perdeu em meio a duas reformas estratégicas. Vemos diferentes grupos de pressão, cada um a defender o que é seu e sem pensar na mudança global. O que vemos é uma reforma financeira, um grande balcão de negociação de como será gasto o dinheiro público. O fomentador econômico, que gera a receita e que deveria se respeitado, é o que menos está sendo Pura maquiagem "Que reforma está acontecendo? O que está ocorrendo é uma maquiagem pura dos tributos em favor do governo. Tira um imposto em cascata aqui, joga um pouco mais ali... Isso não favorece, não estimula a competitividade das empresas brasileiras e não se vê uma luz no fim do túnel para que haja uma arrecadação de qualidade. Essa reforma que está aí, por mais que ela restitua o desempenho de alguns tributos, não minimiza

melhor o que se arrecada". Camilo Gribl, da BDO Directa Auditores, empresa dedicada a orientar e informar empresários em assuntos ligados à tributação

É só repasse de dinheiro "A discussão da reforma tributária se desvirtuou muito. Tem se falado mais em repasse de dinheiro para estados e municípios do que dos interesses gerais da sociedade, em especial, do setor produtivo. Não deveria ser esse o sentido da reforma. O que se busca é a desoneração da produção e das exportações. Pagar impostos hoje não é uma questão de querer ou não; é poder ou não. O comércio e a indústria já não aguentam

ouvido. Temos urgentemente de parar de reformar e começar a crescer". Celso Meira Junior, advogado em Joinville-SC Martinelli Advocacia

Trauma da Previdência Está tudo meio cru e devagar nesse processo. As mudanças deveriam ocorrer com base em estudo criterioso. Não vejo nenhum plano que promova alterações na reforma tributária. O meu grande medo é que aconteça o que ocorreu na Previdência: 10% do projeto original seja aproveitado, em favor de interesses isolados e em detrimento dos anseios da população. A expectativa é a de equalização perfeita de alíquotas de ICMS, evitando

os impactos negativos junto ao contribuinte. Corremos o risco, inclusive, de ver a carga tributária aumentada". Fábio Ribeiro, da Deal Desenvolvimento

É preciso coragem "As reformas mais importantes nesse País, o governador Mário Covas (São Paulo) já dizia, são a administrativa e a política. Essas duas é que dariam parâmetros e novas regras que a sociedade precisa estabelecer aos seus governantes. Assim teríamos mais autoridade de representação para fazer as demais mudanças que o Brasil necessita. Para acontecer, a reforma tributária precisaria de um espetáculo de coragem

mais pagar tanto imposto. A reforma que está aí não corresponde às expectativas do setor produtivo". Roberto Pontifex, da Polinox do Brasil Indústria e Comércio

CPMF: assalto permanece Desabafo enviado ao deputado Virgílio Guimarães, esta semana, por e-mail: "Quando votei no PT, confiei em algumas questões que o novo governo faria. Entre elas, abolir essa contribuição esdrúxula do governo FHC. E é nisso que estou apostando. (...) A partir de agora, esse imposto deve sumir, ou não confio mais no governo - e ficarei de olho nas próximas eleições. Se for por causa da sonegação, basta um índice de 0,01% de CPMF e nada mais. Por que o senhor

não vai ouvir "as bases" por meio de pesquisa, para ver se o povo aceita esse imposto? " Edilson Coelho, empresário de prestação de serviços e cidadão contribuinte

injustiças e competição desigual. Espero competência dos nossos representantes para reformar o sistema. Ângelo Salton Neto, Salton Vinhos

Não há dinheiro "O que é preciso o governo entender é que não há dinheiro no mercado. O consumidor mal está dando conta de comprar o que é básico e necessário; quem dirá comprar coisas consideradas supérfluas, como lingerie que é o produto que vendemos. Aumentar impostos nessa situação significa aumentar as dificuldades para o empresário. O que se espera é que o governo diminua a carga tributária a que hoje o empresário está submetido.

Essa é a nossa maior expectativa". Munir Candalaft, proprietário da Casa Miosótis, fundada há 45 anos, no centro de São Paulo

do governo para estabelecer um plano diretor que a longo prazo estabeleça a redução da carga tributária". Walter Feldman, deputado federal

Queremos tributo simples "O pequeno empresário quer um imposto simples, claro e lógico: fácil de fiscalizar e fácil de provar que pagou. Essa é a reforma tributária que precisamos. A mesma burocracia que exigem hoje de uma multinacional querem exigir dos pequenos. Fica difícil nossos contabilistas acompanharem essa parafernália. Imposto é custo, mas multa é prejuízo. O que vejo é que a burocracia e a complicação vão continuar,

dando margem para a ação de um fisco injusto e cheio de laranjas. Eu sou vítima desse achaque fiscal". Manoel Pontes, comerciante de Viçosa-MG


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 18/8/2003 (20:30) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

A saga do franqueado brasileiro nete como o Habib’s pode chegar a R$ 700 mil. O retorno pode chegar a R$ 150 mil. Segunda etapa – Na segunda etapa, quando os franqueadores fazem a entrevista, Santos se saiu bem. Foi chamado por quatro empresas diferentes. Está em vias de fechar negócio, mas ainda em dúvida entre duas opções. Ele recebeu o retorno das franqueadoras em menos de um mês. Acha que a resposta foi rápida porque possui um perfil adequado. "Tenho dinheiro para investir, sei lidar com negócios, não vou deixar a loja na mão de ninguém, estarei lá o tempo que precisar", se auto-avalia. Além disso, ele acredita ter sido objetivo nas entrevistas, mostrando que sabia o que queria. E tal como foi avaliado, ele também avaliou. Quem o tratou como "apenas mais um", foi eliminado de sua lista. O administrador de empresas se identificou com os mais flexíveis, dispostos a experimentar novos produtos, por exemplo. Flexibilidade - Segundo consultores ouvidos pelo Diário do Comércio, a flexibilidade de ambas as partes é uma necessidade cada vez maior no sistema. "O franqueador não deve mais vender franquias e sim estabelecer parcerias", explica André Giglio, da Francap, empresa de consultoria de franchising. "O franqueador ainda se limita a ensinar a parte operacional ao franqueado, não são todos que vêm no franqueado um empresário em potencial", diz Ana Vecchi, da Vecchi & Ancona. Marcos têm consciência da complexidade do sistema. Tanto que está há quatro meses

Marcos dos Santos: estratégia é saber escolher e ser escolhido

oferece franquias e prefere manter lojas próprias. Decepção. Eliminou vestuário. Entre veículos e alimentação, ficou com o segundo, pois "comer é uma necessidade maior". Fechou ainda mais o foco e optou por abrir um café. "É que minha família plantava café no Paraná", justifica. Escolhido o ramo, fez o que todos fazem: preencheu diversas fichas " em que perguntavam até o meu tipo sanguíneo". Santos também tomou o cuidado de che-

car se o investimento inicial exigido pelas empresas estava de acordo com aquilo que tinha disponível para aplicar, em torno de R$ 140 mil. O valor inclui aluguel, taxa de franquia, reforma e maquinário, entre outros itens. Para abrir um café, a taxa de franquia varia entre R$ 15 mil e R$ 50 mil. O retorno mensal esperado por Marcos é de R$ 30 mil. O tempo médio de retorno varia entre 24 e 36 meses. O investimento em uma lancho-

procurando um negócio e pretende ficar o tempo que for preciso para dar um tiro certeiro. Ele não disse sim para a primeira proposta que apareceu e pôs em uma planilha todas as vantagens e desvantagens das franquias que consultou. O ponto – Antes mesmo de preencher fichas, Santos já estava atento a uma das partes mais complicadas do sistema de franchising: o ponto. " Não adianta ter uma grande marca num lugar em que não passa ninguém", acredita. Como ele quer abrir um café, eliminou shoppings e decidiu que tem que ser em uma região central. Marcos já visitou o centro de

São Paulo, de Osasco e de São Bernardo. "Achei lugares ótimos, mas me pediram aluguéis absurdos". Na última semana, Santos contratou uma empresa de consultoria especializada em achar pontos. O objetivo de Santos não é ter um café, mas uma rede de franquias. Para tanto, Santos terá que ter a melhor das relações com seu franqueador. Com ambas as partes cientes de seus deveres e obrigações. Para os interessados, abrir uma franquia é um processo que envolve cuidado, paciência e diálogo. Sem garantias de que tudo vai dar certo. Débora Rubin

LEI QUE REGULA O SETOR AINDA É FALHA O sistema de franchising existe no Brasil desde a década de 70, mas somente em 1994 a atividade foi regularizada. Para o advogado Alexandre Letizio, que defende ex-franqueados na Justiça, a lei é falha e tem muitas lacunas. "A lei não determina, por exemplo, como se agrega valor quando o franqueado devolve o negócio ao franqueador. Afinal ele investiu, fez a marca aparecer para a região na qual atua. E teria que ser pago por isso", avalia. Outro problema constatado por Letizio é que a lei não prevê o que acontece quando expira o prazo do contrato, normalmente de dez anos. "O tema vai estar no centro das atenções no ano que vem, quando a Lei de Franquias

completar 10 anos", diz. Além dos problemas da lei, o advogado cita uma série de conflitos de comportamento de franqueado e franqueador. "Os franqueadores têm mania de fazer promessas faraônicas de ganhos. Já os franqueados querem retorno imediato, não têm paciência para esperar o lucro e acabam desanimando antes da hora", diz. "O dono do negócio confunde o dinheiro que é dele, o lucro, do caixa da empresa, e começa a tirar mais dinheiro do que deve para satisfazer seus luxos". Para Letizio, o sistema só vai amadurecer quando o dono da empresa deixar de ver o franqueado como um empregado. "O franqueador não pode esquecer que o franqueado também tem um negócio o mãos". (DR)

Aprovação inclui diploma e conversa com a mulher e os filhos AE

Quer abrir uma franquia? Então se prepare. São várias as etapas para abrir seu próprio negócio. A primeira delas é escolher o empreendimento desejado a dedo. Feito isso, o processo se inverte: o candidato será escolhido. As franquias estão cada vez mais exigentes e, em meio a tantos candidatos, os proprietários se permitem fazer longos processos de seleção (ver matéria abaixo). Por fim, o terceiro (e não menos complicado) desafio é achar um bom ponto comercial. A saga do candidato a franqueado é dura, longa e cara. Ter o dinheiro disponível é um bom começo. Mas é só o começo. Marcos dos Santos é um bom exemplo dessa tendência. Dono de uma empresa de construção e arquitetura, Santos decidiu que queria ter uma franquia porque seu negócio é muito instável. "Às vezes fico meses sem pegar uma obra. Ter uma franquia é uma maneira de ter uma renda certa por mês. O que vier da construção é lucro", acredita. O primeiro passo dado por Marcos foi observar diversos negócios. Os passeios de fim de semana nos shoppings se tornaram uma obsessão. Ao lado da mulher, Santos procurou ver que tipo de loja tinha mais movimento, quais pontos eram os ideais e com qual produto ele mais se identificava. Escolha da franquia - Fechou o foco em três segmentos: veículos ("porque meu irmão é mecânico e eu até que entendo do assunto"), vestuário e alimentação. Ficou tão encantado com uma loja de roupa feminina que resolveu ir atrás do proprietário. Só que este não

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Investir numa franquia no Brasil é um processo longo, complexo e que começa com a própria aceitação do interessado por uma rede de franquias

Shiba: capacidade de investimento é o primeiro requisito para ser franqueado do China in Box. Depois, é fundamental ouvir a opinião da mulher e dos filhos do interessado.

Com um número crescente de interessados por franquias, os franqueadores podem, cada vez mais, se dar ao luxo de escolher seu candidato com rigor. É o mesmo procedimento adotado pelas empresas na hora de contratar funcionários. Se existe uma fila, então que se contrate os melhores. Para isso, além das longas fichas de cadastro, o candidato poderá ser avaliado por testes psicológicos, análises grafológicas e habilidades específicas como contabilidade, entre outras "provas". Cada empresa tem um método diferente. Em comum, há o fato de que todas estão mais criteriosas. "Antes, ter o dinheiro bastava. Hoje é preciso ter o perfil adequado", explica Anette Trompeter, diretora executiva da Associação Brasileira de Franchising, ABF. "O franqueador percebeu que não dá mais para se expandir a qualquer custo", afirma. Perfis - Segundo André Giglio, da Francap, existem alguns perfis que já são descartados de imediato pelas franquias: os especuladores, os pais que querem arranjar trabalho para os filhos e gente que, por gostar de consumir determinado produto, acha vai saber

gerenciar a franquia do mesmo. "Estes últimos precisam ter em mente que não vão comer, mas cozinhar para os outros", explica. Ainda assim, diz Giglio, sobra muita gente. Os que passam para a segunda fase terão o perfil avaliado. Nesta etapa, cada franqueador aplica seus métodos próprios, uma vez que cada qual sabe das suas necessidades. Mas, no geral, as empresas querem gente que se identifique com o produto que será vendido, que encoste a barriga no balcão para trabalhar, que saiba gerenciar recursos humanos e que consiga trabalhar dentro das regras da franquia. "Se não entender que existem regras e normas, não serve para a gente", resume Sergio Freire, gerente de franquias e novos negócios da rede de cafeterias Fran’s Café. Fran’s Café - No Fran’s Café, quem não tem nível universitário é eliminado. Os candidatos são avaliados em reuniões. "Nessas conversas nós procuramos checar se a pessoa tem ciência do negócio, que é mais complexo que outros por funcionar 24 horas", explica. O Fran’s recebe uma média de 200 inscrições de interessados em franquias por mês.

Mulher e filhos - Robinson Shiba, proprietário do China in Box, não quer saber de ninguém financiando franquia. Dinheiro é o primeiro requisito. "Não quero uma pessoa que entre na rede devendo", diz. Além disso, Shiba tem um método curioso: ele faz questão de conhecer a família do candidato para se certificar de que a iniciativa tem o apoio de todos. "É preciso ter facilidade para se relacionar com pessoas e, óbvio, gostar de comida chinesa". O franqueador não abre mais franquias para novatos, prefere distribuir os novos negócios para seus já velhos conhecidos franqueados. Ainda assim, para cada nova loja há uma fila de 30 pessoas. Segundo Giglio, há na Francap um banco de dados com mais de 70 mil inscrições. "Mas, de cada cem, apenas um será escolhido", explica. Contraponto – Ana Vecchi e Paulo Ancona, da Vecchi & Ancona, concordam que houve um amadurecimento no sistema de franchising como um todo e que o franqueador ficou mais exigente. "Mas o dinheiro ainda fala mais alto", dizem. "Se você tem verba, é o parceiro certo", afirma Ana. (DR)


Jornal Diário do Comércio - CAD Carreiras - 18/8/2003 (21:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CARREIRAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

Gestão simples é desafio de executivos O estilo de administração americano, baseado em procedimentos detalhados, está caindo em desuso. Agora, a procura é por modelos mais descomplicados. rio perspicácia gerencial", afirma o executivo. Profissionais com estilo simples de administração são, em geral, pessoas que estão sempre com a cabeça descongestionada e conhecem profundamente o negócio que dirigem. Por esse motivo, dão respostas rápidas às dúvidas que foram debatidas durante horas pela equipe (ver quadro ao lado). "Eles chegam e resolvem. O modo de gerenciar fica fora do convencional", admite o professor Henrique Vailate Neto, diretor da faculdade de Administração da Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP, de São Paulo. A simplicidade pode ser igualmente encontrada no super executivo e no dono da quitanda, porém é mais comum no varejo. Um dos motivos, segundo Gomes, é a origem humilde de boa parte dos donos de empresas nesse setor. "Um empresário simples, que evita ostentação, prefere ter uma equipe de profissionais descomplicados no quadro da companhia para continuar sendo uma ‘empresa fácil de fazer negócios’ para seus clientes e fornecedores", afirma o executivo. Um empresário que usava e abusava da simplicidade na

gestão era Rolim Amaro, presidente e fundador da TAM, morto em 2001. O comandante Rolim era conhecido por suas respostas rápidas e soluções práticas para os problemas da companhia. "Ele tinha a empresa nas mãos, conhecia cada departamento. A atitude de ficar na porta dos aviões recebendo as pessoas, por exemplo, não era apenas marketing. Rolim ficava ali observando sua equipe para conhecer melhor seus pontos positivos e negativos. Na hora certa, usava esses dados", afirma.

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Alex Randon, da Randon Participações, empresa gaúcha líder na fabricação de componentes para máquinas agrícolas, também adota o modelo de gestão simplificada na compa-

nhia. "Procuramos reduzir os níveis hierárquicos formando times", diz ele. Alex aprendeu a adotar a simplicidade com o pai e o tio, que começaram a trabalhar cedo e fizeram fortuna "sem reinventar a roda". Apoio – Mas uma coisa é importante: simplicidade não é sinônimo de desorganização. A criação de modelos simples de gestão em ambientes complexos exige infra-estrutura de informação. Os descomplicados usam e abusam da tecnologia disponível. Fazem isso de forma correta, sem criar "burrocracias" para as tarefas cotidianas. Eles utilizam a tecnologia para facilitar o trabalho. No entanto, como todo modelo de gestão, a simplicidade tem seus pontos fracos e riscos que podem "acidentar" os mais desavisados. Trabalhar em empresas com esse perfil exige algumas adaptações. Gomes passou por uma experiência

desse tipo na ATL. Ele diz que teve de abandonar suas abordagens mais conceituais em prol de outras mais pragmáticas para sobreviver à empresa. Centralização – Outro fator importante é aprender a lidar com a frustração causada pela centralização. Como tomam decisões rápidas, os líderes simples acabam não discutindo muito o assunto com a equipe. Para ganhar tempo, até flexibilizam regras. "O funcionário que tem um chefe com esse perfil tem de estar preparado para perder uma discussão logo na primeira frase – pelo poder que ele tem de virar o jogo – e ser capaz de continuar brigando por seus pontos de vista em outras ocasiões", afirma Gomes. Mas, apesar disso, o chefe simples é bem aceito e respeitado pela equipe. O motivo: acerta nas decisões na maioria das vezes. Cláudia Marques

Ir direto ao ponto é regra para sobreviver aos descomplicados Quem tem um chefe simples – e não tem nada de simples – tem dois caminhos: ou se adequar e aprender com ele ou sair da empresa. Em tempos de desemprego nas alturas, a primeira alternativa tem sido uma boa saída. Veja abaixo algumas sugestões de Jorge Furnari Gomes para sobreviver aos chefes descomplicados: 1. Ir direto ao ponto. Com o chefe simples não adianta enrolar. Ele não suporta pessoas que fazem rodeios e demoram para falar a que, realmente, vieram.

2. Descobrir quais são os pressupostos dele. Primeiro o funcionário tem de se adequar ao modo de trabalho dele para depois "sugerir" o seu. 3. Aprender a lidar com a frustração causada pela centralização das decisões. Por acertar sempre, ele decide coisas importantes sem falar com a equipe. O profissional tem de se preparar para perder as discussões no curto prazo sem deixar de defender seus pontos de vistas. 4. Plantar idéias na cabeça

do chefe simples. Mesmo que ele não as use naquele momento ou não cite a "fonte", é importante o profissional encontrar um jeitinho para implantar uma boa idéia na cabeça do gestor. 5. Mudar a couraça funcional pela de pessoa de negócio. O chefe simples tem o foco no negócio. Ele pensa muito no lucro que vai trazer para a empresa e busca gente assim na equipe. Ele não quer bons técnicos, quer gente de visão empreendedora, com foco nos resultados. (CM)

Último dia para inscrição em prêmio de qualidade

DaimlerChrysler faz seleção para programa de estágios de 2004

Hoje é o último dia para as empresas se inscreverem no Prêmio Nacional de Qualidade de Vida, da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, ABVQ. Esta é a sétima edição do concurso. Podem participar todas as empresas que realizam ações específicas e inovadoras com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos funcionários, independente do porte. As companhias poderão concorrer em duas categorias: com um programa global e com uma ação específica. O prêmio será dado levando-se em conta as seguintes categorias: administração pública direta, indústria, agroindústria, órgão público, comér-

DaimlerChrysler do Brasil abre de hoje a 15 de setembro inscrições para o programa de estágios 2004, dirigido a estudantes no penúltimo ou último ano de faculdade. O programa oferece 110 vagas na fábrica de São Bernardo, região do ABC. Os candidatos devem ter fluência em inglês ou alemão e conhecimentos de informática. Os selecionados terão bolsa auxílio, assistência médica, alimentação e transporte. As vagas são para áreas diversas, como desenvolvimento de produtos, recursos humanos, marketing, comunicação, finanças, importação e exportação, projetos, logística e meio ambiente. (Agências)

cio, serviços, empresa estatal, saúde e companhias do setor financeiro. Para a companhia concorrer, o programa inscrito deve ter sido implantado, no mínimo, há dois anos e ainda estar vigente. Também é necessário ser associado da ABQV e recolher uma taxa de inscrição de R$ 700. Premiados – A divulgação dos premiados acontecerá no dia 17 de novembro e a cerimônia de premiação será em oito de dezembro, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp. Mais informações pelos telefones (11) 5017-8099 e 5017-8099 ou pelo e-mail abqv@abqv.org.br. (Agências)

CURSOS E SEMINÁRIOS Dia 25

Dia 19 Integrando as informações de caixa e de competência no planejamento e no controle – O objetivo do curso é habilitar os participantes a identificar as atividades da empresa sob a ótica do caixa e da competência, tanto no planejamento como nos controles e mostrar que essas informações podem ser integradas com significativa redução de custos. Horário: das 8h30 às 18h. Local: IOB, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 850 (assinantes) e R$ 985 (não assinantes). Inscrições e informações pelo telefone 0800-782755.

Legislação de interesse das entidades sociais – Os participantes serão orientados sobre os documentos constitutivos, registros públicos, obrigações fiscais e tributárias, imunidade, isenções, isenção de taxa patronal, títulos e novo Código Civil. O público alvo são gestores administrativos, assistentes sociais e advogados do Terceiro Setor. Inicia no dia 25 e termina no dia 29. Horário: das 19h às 22h. Local: Federação de Obras Sociais, FOS, rua Ambrosina de Macedo, 94, Vila Mariana. Inscrições e informações sobre preço pelo telefone (11) 5549-5255.

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Simplicidade como estilo de gestão. Esse assunto vem ganhando atenção e poderá cada vez mais influenciar na forma como as grandes empresas serão gerenciadas no futuro. O tema é atrativo e muitos executivos estão procurando desenvolver traços pessoais voltados para uma gestão mais simples e prática dos negócios. "Todo mundo sofre com a complexidade, com o excesso de formalidade e com a falta de agilidade de empresas e pessoas", defende Jorge Fornari Gomes, responsável pela área de Talentos da American Telecom, que falou sobre o tema no Congresso Nacional de Recursos Humanos, Conarh, na semana passada. Mas será que é fácil ser simples? Segundo Gomes, não. "A simplicidade não é tão simples assim. Ela pressupõe uma certa complexidade que fica escondida e que pode gerar a impressão de que ser simples é igual a ser simplório", afirma. Gomes diz que a simplicidade fica escondida atrás da larga experiência e das competências adquiridas ao longo da vida profissional de alguns gestores. Ou seja, os gestores simples erraram muito antes de adotar a estratégia da simplicidade. "Para se ser simples é necessá-


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 18/8/2003 (20:4) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

IGF: uma fórmula fiscal condenável Subjetividade - Para o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento, IBPT, o tributarista Gilberto Luiz do Amaral, a preocupação dos contribuintes está centrada no fato de não se saber o que será considerado grande fortuna. "É difícil quantificar. Além disso, não se sabe nem se haverá isenção", alerta. O outro receio, segundo ele, é de que o novo tributo acabe afugentando o capital estrangeiro. Esta, aliás, é uma das razões que explicam o fato de nenhum projeto sobre o assunto ter sido aprovado até hoje. A criação do imposto sobre grandes fortunas, na verdade, está prevista na Constituição de 1988. Desde então, diversos projetos foram apresentados, mas nenhum vingou devido a fortes resistências.

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Com o retorno da discussão, já tem gente que está passando o patrimônio para os filhos ou o convertendo em dinheiro, por precaução, informou o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, caso seja aprovado, os idosos serão os mais prejudicados. Ou seja, são aqueles que tiveram mais tempo para reunir um patrimônio. "Os grandes sempre encontram uma forma de escapar", comenta. Imbecil - O jurista Ives Gandra Martins lembra do recuo dos países que já utilizaram imposto semelhante e da desconfiança atual daqueles que ainda tributam as chamadas grandes fortunas. Países como a França e Espanha, por exemplo, estão inclinados a extinguir a cobrança. "É um imposto imbecil que vai afastar os investimentos". Na

Ricardo Lui/Pool7

O imposto sobre grandes fortunas volta à discussão no Brasil, apesar de ter sido extinto na maioria dos países que o adotou. O relatório da proposta de reforma tributária, previsto para ser apresentado na próxima quinta-feira, prevê a criação do tributo por lei complementar. O texto é genérico, não define alíquotas, nem forma de cobrança. Mas especialistas ouvidos pelo Diário do Comércio criticam a criação e fazem previsões nada animadoras, caso o tributo seja realmente aprovado. O jurista Ives Gandra Martins, por exemplo, fala em evasão de capitais. Outra crítica comum é a de que não se pode considerar justo um imposto que pretende alcançar propriedades e bens já tributados, seja pelo IR, IPTU, IPVA, ITR, ITBI etc.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A proposta de reforma tributária prevê a cobrança do imposto sobre grandes fortunas, um tributo rejeitado por diversos países

Ives Gandra Martins (à esquerda) e Marcel Solimeo: não se faz justiça social com mais tributação.

sua opinião, caso seja aprovado, com o passar dos anos, a tendência é de redução da arrecadação. Isso porque haverá menos capital para se tributar. Crítico da proposta de refor-

ma tributária como um todo, Gandra diz que, ao invés da promoção de redistribuição de renda, com o retorno dos tributos em forma de serviços públicos para a sociedade, o

que vai acontecer se ela passar como está é a geração de mais desemprego. "O governo está cortando o galho do lado em que está sentado", concluiu. Adriana David

Críticas ao uso da progressividade As mudanças no Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos, ITCMD, e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, ITBI, são criticadas pelos especialistas. A mesma previsão feita para o imposto sobre grandes fortunas, de causar a fuga de capitais, estende-se para as mudanças que o governo quer implementar nestes dois tributos. A proposta do governo estabelece a cobrança progressiva. Ou seja, os impostos terão alíquotas diferenciadas, que serão aplicadas de acordo com o valor do bem. O jurista Ives Gandra Martins faz previsões alarmantes, caso seja instituída a progressividade: os herdeiros correm o risco de ter que vender parte do patrimônio para pagar o tributo. "Essa história de distribuição de renda não tem validade", afirma Ives. A mesma opinião tem o economista Marcel Solimeo. "Justiça social não se faz pela

tributação", critica. Para o economista, a posse de um grande patrimônio não significa, necessariamente, que uma pessoa tenha dinheiro para pagar os tributos. Há pessoas que dependem exclusivamente de seu trabalho ou do faturamento de sua empresa. Pode acontecer, por exemplo, de as empresas obterem receita líquida inferior ao valor do tributo sobre a herança. Outro ponto destacado pelo economista é que o contribuinte já paga Imposto de Renda sobre esse patrimônio. O ITCMD é cobrado de contribuintes que recebem doações de imóveis acima de 2.500 Ufesp (R$ 28.725). A alíquota de 4% é aplicada sobre o excedente antes mesmo que a documentação do bem seja transferida para o novo proprietário. O tributo incide também sobre depósitos bancários superior a R$ 11.490 e bens de pequeno valor que juntos superem os R$ 17.235. "Com a reforma, quanto mais

alto for o valor do bem, maior será a alíquota", afirma a tributarista Fabíola Keramidas, do escritório Stuber e Advogados Associados. Solimeo acredita que a alíquota mínima do tributo poderá ficar mais alta que os atuais 4%. "É a fúria arrecadatória", critica, aos ressaltar que enquanto a progressividade está em queda em todo o mundo, o Brasil faz justamente o contrário. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, o ITCMD, no ano passado, rendeu aos cofres dos estados R$ 518,351 milhões. O estado paulista é responsável por 66% da arrecadação nacional. Apenas no primeiro semestre, foram recolhidos R$ 347,484 milhões, contra R$ 208,547 milhões no mesmo período de 2002 em todo o País. Além do temor de que as mudanças vão aumentar a carga tributária, há quem conteste a progressividade. O tributa-

COMO FUNCIONAM HOJE OS TRIBUTOS EM DISCUSSÃO O ITCMD, imposto estadual, prevê a cobrança sobre a transmissão de bens e direitos por falecimento e também sobre a doação em vida. No estado de São Paulo, o tributo tem alíquota fixa de 4% para bens acima de R$ 28.725 (2.500 Ufesps). Já o ITBI, da esfera municipal, incide sobre a compra e venda de imóveis entre vivos. Hoje, a alíquota é de 2%. A proposta de reforma prevê a instituição de alíquotas progressivas.

rista Eduardo Pugliese, do escritório Barros Carvalho Advogados, destaca que o novo ITCMD poderá gerar questionamentos na justiça em relação ao uso de alíquotas progressivas. Por se tratar de um imposto considerado real, a progressividade não poderia ser adotada. (AD)

AGENDA TRIBUTÁRIA

Agosto/4ª semana OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO CARBURANTE – A entrega dass informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico anidro carburante será efetuada observando o art. 424-A do RICMS/SP, com nova redação dada pelo Decreto nº 46.588/2002, o art. 20 das DDTT (redação dada pelo Decreto nº 47.278/

2002) e o disposto no Convênio ICMS nº 54/2002 alterado pelos Convênios ICMS nºs 121/2002 e 148/2002. DIA 18 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Julho / 2003, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 5, 6 e 7. Nota: Caso o vencimento recaia em dia não

útil, a transmissão poderá ser efetuada nesse mesmo dia. (Parágrafo único do art. 20 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98, acrescentado pela Portaria CAT nº 46/2000). DIA 19 ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Julho / 2003, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição esta-

dual 8 e 9. Nota: Caso o vencimento recaia em dia não útil, a transmissão poderá ser efetuada nesse mesmo dia. (Parágrafo único do art. 20 do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98, acrescentado pela Portaria CAT nº 46/2000). DIA 20 IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Agosto / 2003, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IRRF - Pagamento do Im-

posto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 10.08 a 16.08.2003, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País. ICMS/SP - 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a

92622, 93017 a 93092; 95001; 99007 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2003. DIA 21 ICMS - devido pelas microempresas e empresas de pequeno porte enquadradas no Simples Paulista, na forma disposta na lei 10.086/ 98, regulamentada pelo anexo XX do RICMS/SP, relativo ao mês de Julho /2003. Fonte

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 15 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Comega Ind. de Perfilados Ltda. - Requerido: T.S. Comércio Import. e Exportação Ltda. - Rua Felisbina Ferreira, 400 - 13ª Vara Cível Requerente: Roved Com. e Import. de Rolamentos e Vedações Ltda. - Requerida: IBC Rolamentos Import. e Exportações Ltda. - Rua Domingos de Moraes, 426, conj. 03 - 12ª Vara Cível Requerente: Roved Com. e Import. de Rolamentos e Vedações Ltda. - Requerida: IBC Rolamentos Import. e Exportações Ltda. - Rua Domingos de Moraes, 426, conj. 03 - 12ª Vara Cível Requerente: Dagan Com. de Metais Ltda. - Requerido: Lual Com. Comunicação Visual Ltda. - Rua Viscon-

de de Itabaraí, 115 - 10ª Vara Cível Requerente: Banco Atenas de Cobranças e Negócios Ltda. - Requerida: Gabi Plass Ind. e Comércio Ltda. - Rua Arthur Orlando, 100 - 10ª Vara Cível Requerente: Sig Gráfica e Editora C Ltda. - Requerido: NRA Publicidade e Editoração Ltda. - Rua Gama Lobo, 2.347 - 06ª Vara Cível Requerente: R. Fonseca Ltda. - Requerida: Proquimed Produtos Químicos Ltda. - Rua Roberto Koch, 222 28ª Vara Cível Requerente: Comercial e Industrial de Metais Auricchio Ltda. - Requerida: Dakota Comercial Ltda. - Rua Orlando Calisto, 550 - 25ª Vara Cível Requerente: Intermédica Siste-

ma de Saúde S/A - Requerido: Infoloja Com. Importação e Exportação Ltda. - Rua Pio XI, 465 - 05ª Vara Cível Requerente: Intermédica Sistema de Saúde S/A - Requerido: O Corpo do Negócio Promoções Ltda. - Rua Alvarenga, 725 - 21ª Vara Cível Requerente: Marco Polo Têxtil Ind. e Com. Ltda. - Requerida: Bergamota Confecções Ltda. - Rua Boracea, 168 - 42ª Vara Cível Requerente: Anzetutto Calçados Ltda. - Requerida: Rosa Amarela Calçados Ltda. Av. Brig. Faria Lima, 2232 SUC C-30 - 02ª Vara Cível Requerente: APM Calçados Ltda. - Requerida: Rosa Amarela Calçados Ltda. Av. Brig. Faria Lima, 2232 SUC C-30 - 02ª Vara Cível

Requerente: Rodrigo Tadeu Mathias Estevam Requerida: Sunnys Comunicação Visual Ltda.-ME Rua Serra de Bragança, 1.392 - 30ª Vara Cível Requerente: Continental Factoring Fomento Coml. Ltda. - Requerida: Red Tex Tecidos e Confecções Ltda. Rua da Imprensa, 357 - 36ª V.Civel Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Metalúrgica Incopege Ind. e Com. Ltda. - Av. Cassandoca, 515 - 29ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Ferro e Aço Nossa Senhora da Penha Ltda. - Av. Gabriela Mistral, 487 - 40ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. - Requerida:

EBR Indústria e Comércio Ltda. - Rua Marcelino Simões, 130 - 11ª Vara Cível Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. - Requerido: Polypeças Produtos Siderúrgicos Ltda. - Av. Paranaguá, 1160 - 39ª Vara Cível Requerente: Confecções Jess e Jan Ltda. - Requerida: Bunny’s Ind. e Com. de Roupas Ltda. - Rua Silva Airosa, 40 - 32ª Vara Cível Requerente: Felap Máquinas e Equipamentos Ltda. Requerida: Sondasa Engenharia Geotécnica e Fundações Ltda. - Av. Indianópolis, 1.307 - 18ª Vara Cível Requerente: Disparcon Distr. de Peças para Ar Condicionado Ltda. - Requerida: Max Ar Condicionado e

Refrigeração Ltda. - Rua Dias Gomes, 16-A - 19ª Vara Cível Requerente: Cimalt Distr. de Materiais de Construções Ltda. - Requerida: CRC Ltda. - Alameda Jaú, 1.754 - 9º andar - 01ª Vara Cível Requerente: Elekeiroz S/A Requerida: EMMC Esquinão Madeiras e Materiais de Construção Ltda. - Av. Mutinga, 2.117 - 08ª Vara Cível Requerente: Jati Serviços Com. e Importação de Aços Ltda. - Requerido: Serralheria Moiester Ltda. - Av. Parada Pinto, 1.749 - 29ª Vara Cível Requerente: Supremo Distribuidora de Discos e Gravações Ltda. - Requerida: Lapa dos Discos Ltda. Rua Doze de Outubro, 28 26ª Vara Cível

Requerente: Mad Center Líder Coml. Madeireira Ltda. Requerido: Franco Bonaretti Construtora Ltda. Rua São Jorge, 519 - 14ª Vara Cível Requerente: AMH Terraplenagem e Locação de Máquina Ltda. - Requerida: Construtora Cappellano Ltda. - Rua Cabo Verde, 208 - 17ª Vara Cível Requerente: TJ Distr. de Abrasivos e Soldas Ltda. Requerido: Automarc Import Serviços Automotivos Ltda.-ME - Av. Azevedo, 298 - 16ª Vara Cível Requerente: Sérgio Alexandre Henriques Reis - Requerida: Panificadora Siapão Ltda. EPP - Rua Amália de Noronha, 454 - 29ª Vara Cível


Fotos: Paulo Liebert/AE

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 18/8/2003 (20:8) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Ano 79 - Nº 21.437

MST: forró e verbas Nem só de invasões vive o MST. No fim de semana, os acampados do Pontal fizeram forró (à esq.). E tiveram uma boa notícia: haverá verba recorde para assentamentos em 2004. Página 3

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17 e 18 de agosto de 2003

R$ 0,60

Mais imposto? Só esticando

"Não há mais dinheiro no mercado", respondeu um empresário à nossa enquete sobre reforma tributária. "Se o governo aumentar tributo, acenderá a chama da convulsão social", alertou outro. O dinheiro para impostos já está esticado ao limite máximo. Na página 13 Arquivo/AE

Sérgio Moraes/Reuters

Tesouros de São Paulo Hora de provas. É o vestibular? Não, a compra da franquia Não basta ter dinheiro na mão. Para ser franqueado de grandes redes é preciso enfrentar fila, se submeter a baterias de testes e ter um bom ponto comercial. Marcos Santos (foto) conta sua saga para ser um dos escolhidos. Página 10

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Jô, Hortência e Marta indicam os tesouros de São Paulo. A Catedral da Sé, para o padre Lancellotti, é a relíquia paulistana. Página 18

France Presse

Parecia uma miragem: água nas ruas de Bagdá. Mas foi uma bomba. Uma nova explosão no Iraque atingiu, ontem, a cidade de Bagdá. As ruas ficaram inundadas e faltou água. Página 8

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Comércio Exterior................................... 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Internacional............................................ 8 Empresas ........................................10 e 11 Leis, Tribunais e Tributos ...........12 e 13 Esporte ............................................14 e 15 Carreiras ...................................................16 Cidades & Entidades...................... 17 18 Legais................................................. 9 e 17

Heróis brasileiros O Brasil volta de Santo Domingo com 122 medalhas, 28 de ouro. É uma marca incomparável, a melhor da história do Pan. Págs. 14 e 15


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 18/8/2003 (18:43) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 17

Motorista infrator volta para a escola ATENÇÃO PARA EVITAR INFRAÇÕES GRAVES

Soldado Samuel e sua turma: alunos reclamam no primeiro dia, mas depois chegam a agradecer

excesso de velocidade. "Com os radares espalhados pela cidade, é difícil a pessoa escapar da multa e da suspensão", explica a major. Durante o curso, os alunos aprendem legislação de trânsito, primeiros socorros, direção defensiva e meio ambiente e cidadania. Sala de aula – O Diário do Comércio acompanhou o primeiro dia de aula no Detran, em uma segunda-feira. O tema era legislação. Segundo a major Vera Cruz, esse dia da semana é o pior. "Todo mundo chega revoltado, se sentindo injustiçado", diz. "Mas quando o curso acaba, na quinta, eles agradecem por terem aprendido mais sobre trânsito", garante a major.

De fato, na segunda ninguém fica feliz por estar ali. Apenas Samuel, o soldado que dá a aula de legislação. Alguns não entendem o motivo de ter de fazer o curso "apenas" por excesso de velocidade. Um rapaz conta que está fazendo a reciclagem porque emprestou a moto para o irmão mais novo, que ainda por cima saiu sem capacete. Só que isso foi há dez anos, e só quando ele foi renovar a carteira é que descobriu que precisaria fazer o curso. Depois que Samuel explica o que significam as siglas Detran, Ciretran, Denatran, entre outras tantas, é que as pessoas começam a se interessar. Logo, para tirar dúvidas, os alunos começam a contar seus casos.

Tem gente ali que sequer dirige, mas como tem um veículo em seu nome, é obrigado a aprender sobre trânsito. Segundo a major, quando a pessoa recebe a notificação da suspensão da carteira e da necessidade de fazer o curso, ela tem 15 dias para apresentar ao orgão responsável (Detran ou DSV) o verdadeiro responsável por aquelas infrações. "Assim, o responsável pela infração leva os pontos e vai para a sala de aula, e não o proprietário do veículo", explica. Dicas do Samuel – O professor dá várias dicas aos alunos. Pede para que leiam a autuação com muito cuidado. Se algum dado estiver errado, a placa do carro por exemplo, a multa

de da ACSP, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Três adolescentes mortos em chacina na Grande São Paulo

AGENDA Hoje Facesp – Reunião do conselho diretor e das filiadas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). O evento acontece às 9h30, na sede da ACSP, rua Boa Vista, 51/9º andar. FGV – O vice-presidente da ACSP Alfredo Cotait participa do almoço de lançamento da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Às 12h, restaurante da Bovespa, rua XV de novembro, 275/9º andar. Cívica – Reunião da Comissão Cívica e Cultural da Associação Comercial, coordenada pelo vice-presiden-

te Francisco Giannoccaro. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, sala Abílio Borin. CME – Reunião do Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial de São Paulo, coordenada pela diretora-superintendente, Diva Helena Furlan, com palestra da assessora da presidência da Rede Bandeirantes, Andrée Ridder, sobre Comunica çã o, da presidente da Blue Tree Hotels, Chieko Nishimura Aoki, sobre Turismo , e do psicoterapeuta e sexólogo, Moacir Costa, sobre Vida a dois: crise e crescimento. Às 17h, na se-

Quarta Olimpíadas – O vice-presidente da ACSP Maurício Trugillo Iazzetta participa do jantar em agradecimento ao apoio dado à postulação da Cidade de São Paulo em sediar as Olimpíadas de 2012. Às 20h30, no Clube Espéria, avenida Santos Dumont, 1.313.

Quinta Conjuntura – Reunião do Comitê de Avaliação da Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo, coordenada pelo conselheiro Edy Luiz Kogut. Às 12h30, rua Boa Vista, 51/12º andar.

Quatro pessoas foram mortas, entre elas três adolescentes, na 29ª chacina registrada somente este ano na região metropolitana de São Paulo. O assassinato aumenta para 93 o número de mortos em crimes deste tipo até o momento. Por volta das 20h do sábado, homens armados invadiram um bar localizado em uma viela na altura do nº 123 da Avenida dos Sertanistas, no bairro do Sítio São Francisco, e balearam três adolescentes e um adulto. Eles morreram no hospital. A chacina foi um acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas. (AE)

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro da Associação Comercial realiza reunião com empresários do setor de oficinas do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 19h30.

Terça Pi ri tu ba – A diretoria da Distrital Pirituba da Associação Comercia realiza reunião ordinária. Às 8h30. S antana – A diretoria da Distrital Santana da Associação Comercia participa, juntamente com a Prefeitura, 1º Encontro de empresá-

rios da Zona Norte. Às 10h, no Clube Espéria, avenida Santos Dumont, 1313. Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara da Associação Comercia realiza reunião com palestra do engenheiro Orestes Rhein Felippelli e do advogado Cleodilson Luiz Sforzin sobre Anistia para Imóveis. Às 19h30.

Quarta Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor do Mercado Municipal da Lapa do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 10h30.

I p i ra n g a – A diretoria da Distrital Ipiranga realiza reunião ordinária. Às 19h. Jabaquara – A Distrital Jabaquara realiza reunião extraordinária com membros do conselho do Movimento Degrau, coordenada por Maria Helena Cézar Alves da Silva. Às 19h. Lapa – A diretoria da Distrital Lapa tem reunião e palestra do superintendente regional do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, sobre Linha de crédito e investimento de giro para micro e pequenas empresas.Às 19h30. Sudeste – A diretoria da Distrital Sudeste realiza reu-

nião ordinária. Às 20h. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor de saúde do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 20h30.

Acompanhe abaixo algumas situações que levam o motorista para o curso de reciclagem. Vale lembrar que suspensão do direito de dirigir será aplicada sempre que o infrator atingir a contagem de vinte pontos, ou quando cometer as seguintes infrações: G Dirigir sob influência de álcool, ou melhor, bebâdo G Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos G Disputar corrida em local impróprio, o racha G Promover competição

esportiva em via pública sem autorização da autoridade competente G Demonstrar ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem etc G Conduzir motocicleta, ou veículo similar, sem o capacete, tanto o condutor, quanto o passageiro; fazendo malabarismo; transportando criança menor de sete anos, ou ainda com os faróis apagados; G Exceder a velocidade permitida em 20% nas rodovias e em 50% nas demais vias

perde a validade. "É preciso prestar muita atenção. Além disso, você tem 30 dias para entrar com um recurso se julgar que foi injustiçado". Quem julga os recursos são as Jaris – Juntas Administrativas de recursos de infrações. Mais uma dica do Samuel: anote essa sigla porque sempre cai na prova. Alunos – Na sala de aula tem de tudo: jovens, senhoras, gente de classe média, classe baixa. Motorista particular, motoboy, taxista. Mas uma diferença é notável: há muito mais homem que mulher. E a major confirma: "É uma diferença gritante, 85% dos alunos são homens e 15%, mulheres". Na hora de fazer a foto para o

Diário, quase metade da classe sai. "Sou autônoma. Não vai pegar bem sair no jornal nessa situação", diz uma. "Sair como mau motorista no jornal? É ruim, hein", diz outro. Quando falta pouco tempo para acabar, os alunos comemoram. "Isso aqui é uma tortura, é para nunca mais levar multa", reclama uma jovem psicóloga. A divisão de trânsito calcula que, em média, 2.700 pessoas são recicladas por ano. E, segundo a major Vera Cruz, apenas 1% retorna ao curso. Prova de que, pelo bem ou pelo mal, os alunos saem dali gabaritados em multas, siglas, infrações e se tornam cidadãos mais responsáveis no trânsito. Débora Rubin

Severino Silva/AE

Você sabe o que diz o artigo 306 do Código Nacional de Trânsito? Provavelmente não. Mas as consequências de infringir este artigo todo mundo conhece bem: se beber, não dirija. Essas e outras questões fazem parte da prova do curso de Reciclagem do Detran – uma escolinha na qual os motoristas que tiveram a carteira suspensa devem fazer. O curso tem duração de quatro dias, com cinco horas de aula por dia. Quem não puder, ou não quiser, ir ao Detran pode procurar os Centros de Formação de Condutores – as auto-escolas. A vantagem de ir ao Detran é que ali é de graça. Nos Centros, o curso pode custar até R$ 100. As aulas existem há mais de 20 anos, mas desde 1998, quando entrou em vigor o Código de Trânsito Brasileiro, o número de alunos cresceu consideravelmente. Mais rígido, o novo código manda para a sala de aula desde aquele infrator que ultrapassa em 20% o limite de velocidade até o que provoca acidente com vítima. A major Vera Cruz, diretora da Divisão de Educação do Detran, acredita que a maioria chega ao curso porque está com 20 pontos na carteira ou porque cometeu uma infração gravíssima. Explica-se: algumas infrações podem somar apenas 7 pontos, mas são graves o suficiente para suspender a carteira de habilitação. Entre elas, a que mais leva gente para a sala de aula é a de

Newton Santos/Digna Imagem

Escolinha do Detran ensina sobre multas, trânsito, siglas e infrações. E nem é preciso atingir os 20 pontos na carteira para voltar para a sala de aula.

NÃO AO CÂNCER – Dez mil pessoas estiveram ontem na caminhada contra o câncer de mama em SP. Artistas como Daniela Cicarelli participaram. No RJ também houve caminhada.

EDITAIS Citação - Prazo de 30 dias - Proc. nº 008.02.007130-0. O(A) Dr(a). José Carlos de Lucca Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Jaco Germano de Jesus (CPF 818.190.305-63) que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A lhe ajuizou uma ação de Busca e Apreensão relativo ao veículo marca VW, tipo Gol 1000, ano 1996/1996, cor vermelha, chassis 9BWZZZ30ZTP029894, placas CFC 1283, à gasolina, alienado fiduciariamente. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste a ação, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, cientificando-se os interessados que este Juízo tem sua sede na Rua Santa Maria, 257. São Paulo, 06 de agosto de 2003.

Quinta Penha – A diretoria da Distrital Penha realiza reunião ordinária. Às 19h30.

Sexta Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor de embalagens do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 19h30.

Associação Comercial de São Paulo Distrital Butantã Rua Alvarenga, 415 – CEP 05509-070 Fone/fax: 3032-6101 José Carlos Pomarico Diretor Superintendente

Distrital Jabaquara Av. Santa Catarina, 641 – CEP 04635-001 Fone: 5031-9835 – Fax: 5031-3613 Victoria Ayroza Saracchi Diretora Superintendente

Distrital Penha Av. Gabriela Mistral, 199 – CEP 03701-010 Fone: 6641-3681 – Fax: 6641-4111 Ivan Lorena Vitale Diretor Superintendente

Distrital Santana Rua Jovita, 309 – CEP 02036-001 Fone: 6973-3708 – Fax: 6979-4504 Valmir Madázio Diretor Superintendente Interino

Distrital Sudeste Rua Afonso Celso, 76 – CEP 04119-000 Fone: 5572-0280 – Fax: 5585-0160 José Frederico Athia Diretor Superintendente

Distrital Centro Rua Galvão Bueno, 83 – CEP 01506-000 Fone/fax: 3207-9366 - Fone: 3208-5753 Roberto Mateus Ordine Diretor Superintendente

Distrital Lapa Rua Martim Tenório, 76/1º andar CEP 05074-060 – Fone: 3837-0544 – Fax: 3873-0174 Douglas Formaglio Diretor Superintendente

Distrital Pinheiros Rua Simão Álvares, 517 – CEP 05417-030 Fone: 3031-1890 – Fax: 3032-9572 Fernando Vaz Diretor Superintendente

Distrital Santo Amaro Av. Mário Lopes Leão, 406 – CEP 04754-010 Fone/fax: 5521-6700 Aloysio Luz Cataldo Diretor Superintendente

Distrital Tatuapé Rua Padre Adelino, 2.074/1º andar CEP 03303-000 – Fone: 293-6965 – Fax: 6941-6397 Dirceu de Paula Brasil Diretor Superintendente

Distrital Ipiranga Rua Benjamin Jafet, 95 – CEP 04203-040 Fone: 6163-3746 – Fax: 274-4625 Reinaldo Bittar Diretor Superintendente

Distrital Mooca Rua Madre de Deus, 222 – CEP 03119-000 Fone/fax: 6694-2730 Antonio Vico Mañas Diretor Superintendente

Distrital Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678 CEP 05145-200 – Fone/fax: 3831-8454 Bortolo Calovini Diretor Superintendente

Distrital São Miguel Rua Henrique de Paula França, 35 CEP 08010-080 – Fone: 6297-0063 – Fax: 6297-6795 Sérgio Mercado Diretor Superintendente

Distrital Vila Maria Rua do Imperador, 1.660 – CEP 02074-002 Fone: 6954-6303 – Fax: 6955-7646 José Bueno de Souza Diretor Superintendente


Jo

Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 18/8/2003 (21:3) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ESPORTE.

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Festa brasileira

Jonne Roriz/AE

Jonne Roriz/AE

G c

P ç h q n d g in h g B e P c re R m

As meninas do futebol, os rapazes do basquete e o nadador Rogério Romero, aos 33 anos, foram protagonistas de momentos de ouro na melhor campanha de uma delegação brasileira em toda a história dos Jogos Pan-Americanos

F

altou muito pouco para que os 479 atletas brasileiros enviados ao Pan-Americano de 2003 voltassem de Santo Domingo tendo cumprido uma meta que o COB planejava atingir nos Jogos de 2007, que serão disputados no Rio de Janeiro. Uma medalha de ouro separa o Brasil do Canadá na disputa pelo terceiro lugar. Na melhor campanha brasileira em toda a história dos Jogos Pan-Americanos, nossos atletas conquistaram 122 medalhas - 28 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze - contra as 29 de ouro, 56 de prata e 41 de bronze obtidas pelos canadenses. A comparação com os números do Pan de 1999, disputado na cidade canadense de Winnipeg, mostra claramente a evolução do esporte brasileiro em tão curto período: os donos da casa ficaram, então, con 64 ouros, 52 pratas e 80 bronzes, cabendo Brasil 25 ouros, 32 pratas e 44 bronzes. Outra comparação reforça a excelência da campanha brasileira em Santo Domingo: de todos os países classificados entre os dez primeiros, apenas o Brasil, o México e a República Dominicana tiveram um desempenho superior ao mostrado em Winnipeg. E a conta do Brasil em Santo Domingo

Antonio Scorza/AE

ainda deve ser acrescida de um ouro - na prova de revezamento 4 x 100m, em que André Domingos, Claudinei Quirino, Edson Luciano Ribeiro e Vicente Lenilson ficaram com a prata até que seja oficialmente cassado o ouro conquistado pelos EUA com a participação do atleta Mickey Grimes, flagrado no exame antidoping. A nova medalha igualará Brasil e Canadá no número de ouros, mas não alterará a classificação geral do Pan, pois os canandenses ganharam mais medalhas de prata do que os brasileiros. Curiosamente, na única prova disputada ontem, o Brasil ficou muito perto de igualar-se ao Canadá na briga pelo ouro ainda em Santo Domingo. Na prova de ciclismo em estrada, o brasileiro Márcio May esteve o tempo todo no pelotão da frente, mas acabou em quarto lugar, sendo ultrapassado nos últimos 50 metros pelo uruguaio Milton Wynants, pelo cubano Pedro Paulo Perez e pelo chileno José Medina, depois de um percurso de 195 km feito em de quatro horas. A vitoriosa atuação brasileira em Santo Domingo foi marcada por heróis como Gustavo Borges, Rogério Romero, Hugo Hoyama e Fernando Meligeni, que se despediram dos Jogos Pan-Americanos pre-

miados com o ouro, mas revelou igualmente uma nova safra que certamente dará muitas alegrias aos brasileiros nas próximas competições. Embora os índices do Pan não possam ser comparados aos da Olimpíada, já é possível sonhar com um desempenho brasileiro em Atenas superior ao registrado em Sidney. O mais importante agora é festejar os resultados conseguidos nos últimos dias em Santo Domingo e continuar trabalhando pela diversificação da prática esportiva no Brasil - uma política que já começou a mostrar os primeiros bons resultados, com as medalhas conseguidas por moças e rapazes da ginástica, da patinação, do karatê, da canoagem e do squash, modalidades em que os brasileiros, há não pouco tempo, não entravam sequer como figurantes. Apesar de uma certa frustração de expectativas no tênis de mesa, o Brasil tem ainda a festejar a confirmação de que continua com forte presença continental na natação e no judô, no basquete e no futebol. Decepção, de verdade, nestes Jogos Pan-Americanos de tantas alegrias, os brasileiros só experimentaram com o vôlei, que volta para casa com apenas três medalhas ganhas entre as quadras e a areia - uma de prata e duas de bronze.

Chora, Brasil

Bernardinho não acredita no que vê: os venezuelanos tiram o Brasil da briga pelo ouro Jonne Roriz/AE

Jardel toma um susto: os argentinos fazem 1 a 0 e, na defesa, garantem o ouro no futebol

A mais certa de todas as medalhas do Brasil neste Pan-Americano estava reservada ao vôlei masculino, que embarcou para Santo Domingo na condição de campeão mundial e favoritíssimo ao ouro. O sonho esfarelou-se nas semifinais. A Venezuela, que depois bateria Cuba e ficaria com o ouro, venceu o Brasil por 3 a 2, condenando a equipe de Bernardinho ao bronze de consolação, obtido com a vitória sobre os EUA por 3 a 0. "Foi uma das piores derrotas da minha vida", resumiu, decepcionado, o mais vitorioso treinador em atividade no esporte brasileiro. Decepção menor experimentou a jovem equipe do futebol masculino, comandada pelo técnico Valinhos. O Brasil sub20 ficou com a prata, sendo derrotado na final pelos argentinos por 1 a 0. O Brasil foi melhor, dominou inteiramente o segundo tempo, mas não tinha o garoto Dagoberto, grande destaque da competição, e não soube transformar a vantagem territorial em gol. Pior do que a derrota na decisão, absolutamente normal diante de adversário tão qualificado, foi ouvir as provocações dos argentinos, que disputaram o quarto lugar no Pan de Winnipeg e agora caíram para o sexto, mas não param de repetir que, bom mesmo, é ganhar dos brasileiros no futebol. Os garotos do futebol podem-se consolar com as palavras de Bernadinho, referindo-se à sua equipe de vôlei: "O problema não é perder, o problema é não jogar bem; e nosso time foi mal." Exigente, como sempre, ele não se perdoa: "Eu dirigi mal, pois não fui capaz de motivar adequadamente a equipe."


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 16, 17, e 18 de agosto de 2003

.ESPORTE.- 15

Jason Reed/Reuters

Laura Rauch/AE

Grandes campeões E le está voltando de Santo Domingo com um currículo incomparável em matéria de Pan, completando uma coleção de 19 medalhas ao longo da história - oito de ouro, número que só é igualado pelo mesatenista Hugo Hoyama. É verdade que, desta vez, não conseguiu mais do que um bronze individualmente, mas quem há de negar que Gustavo Borges é o grande símbolo deste Brasil vencedor que vai fazer em casa a 15ª edição dos Jogos Pan-Americanos? Nem os companheiros Fernando Sherer, o Xuxa, ouro nos 50m, ou Rogério Romero, ouro nos 200 m costas.

A lista de grandes campeões brasileiros do Pan de 2003 só cabe na tabela completa desta página, mas Gustavo Borges é um caso à parte na história da competição. Outro que não pode ser esquecido na lista dos campeões incomparáveis é o velejador Robert Scheidt, que chegou ao tricampeonato panamericano com dez vitórias nas dez regatas disputadas na classe laser e comemorou o feito com a humildade dos grandes atletas, atribuindo ao tenista Fernando Meligeni o papel de grande protagonista deste Pan-Americano tantas vezes protagonizado por atletas brasileiros. Os grandes se entendem. Jason Reed/Reuters

O bronze das gêmeas Carolina, que competiu com o pé quebrado, e Isabela vale tanto quanto os ouros de Hudson de Souza, as muitas medalhas de Carlos Jayme, , Gustavo Borges, Fernando Scherer e Jader Souza, a despedida dourada do tenista Fernando Meligeni e as pratas dos irmãos Daniele e Diego Hypólito Sérgio Moraes/Reuters

Alaor Filho/AE

Jonne Roriz/AE

Até 2007, no Rio

Cariocas não esperam o fim do Pan-Americano em Santo Domingo: a marca de 2007 já se espalha pelas ruas do Rio de Janeiro

Ainda faltam quatro anos para a disputa do Pan Rio 2007, mas o Comitê Organizador já escalou uma equipe de 20 pessoas que trabalha em tempo integral para garantir o sucesso do evento. "Todos os esforços estão sendo feitos para que todos os envolvidos nos Jogos possam realizar seu trabalho dentro das melhores condições", observou o presiden-

te do COB, Carlos Arthur Nuzman. O COB promete um Pan em tudo diferente do que foi a desorganizada competição de Santo Domingo. Uma novidade importante, no Rio, será a redução do número de modalidades esportivas. A idéia dos organizadores é que só sejam disputadas no Rio, além do torneio de futsal, modalidades olímpicas.

Nuzman admite que a idéia ainda depende da aprovação dos dirigentes esportivos do continente: "A inclusão dos esportes não-olímpicos será discutida mais tarde, mas precisamos levar em conta que estas modalidades não são atrativas para a televisão." Portanto, oneram a organização do Pan sem garantir nenhum retorno financeiro.


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 19/8/2003 (20:39) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Genoino critica a forma anárquica de atuação do MST

O ex-governador e atual secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, oficializou ontem a saída do PSB e a filiação ao PMDB e prometeu não criar dificuldades ao partido. "Agora sou o Garotinho paz, amor, alegria e vontade. Estou indo (para o P M D B ) para somar, ser um militante", disse o ex-governador, repetindo frase semelhante dita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda na campanha presidencial. Garotinho vai assinar a ficha de inscrição na sede do partido hoje, em Brasília. O PMDB ganha também a filiação da governadora do Rio, Rosinha Matheus, mulher de Garotinho, e do vice-governador do Estado, Luiz Paulo Conde. Debandada – De acordo com Garotinho, a sigla deverá receber a adesão de deputados federais, estaduais, vereadores e candidatos às prefeituras em 2004, num total que pode chegar a 12 políticos. A bancada do PMDB, a terceira maior da Câmara (66 deputados), deve engordar e pode pular para o segundo lugar, ocupado hoje pelo PFL (69 deputados). A convivência de Garotinho com o partido, no entanto, não deve ser fácil, já que ele vai en-

mento cria mais um problema para o governo federal, visto que faz pressão para que a decisão judicial seja contestada. Tensão vai cair – O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, afirmou ontem que o atual nível de tensão no campo deverá diminuir à medida que a reforma agrária avançar e garantiu que "o governo fará cumprir a lei, tanto para exageros de trabalhadores sem-terra, quanto para exageros de proprietários rurais". "O governo Lula, em primeiro lugar, é amigo da democracia. E a democracia diz que todos os setores, seja os grandes latifundiários, seja os trabalhadores sem-terra, devem ser tratados da mesma maneira. A lei vale para todos", disse Dulci, após participar de uma reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Modernizar – Ele ressaltou que o Brasil precisa "modernizar as relações no campo" e "democratizar as oportunidades no mundo rural". "Isso pode ser feito de maneira pacífica e com a legislação atualmente existente", acrescentou. Ao ser questionado sobre os resultados práticos do governo do presidente Lula na questão agrária, Dulci lembrou que parte do plano de R$ 5,4 bilhões lançado para beneficiar a agricultura familiar será usado para atender cerca de 450 mil assentados no País. "Agora vamos fazer os novos assentamentos, mas diferente de como se fazia no governo anterior. Não é jogar pessoas na terra sem água, em terras ruins, sem assistência técnica. Isso nós não vamos fazer. Nós vamos avançar com a reforma agrária pacífica, nos termos da lei", afirmou Dulci. (Agências)

Virgílio rebate a entrevista de Lula em tom sarcástico

Dulci: "Nós vamos avançar com a reforma agrária pacífica"

Ruralistas do RS vão manter a mobilização Os produtores rurais de São Gabriel (RS) não vão adotar segurança particular nas propriedades por causa do acampamento dos sem-terra na cidade. Segundo o presidente do sindicato rural do município, José Francisco Costa, os colonos continuarão a ser acompanhados pelos fazendeiros. Os fazendeiros distribuíram nota em que desafiam o governo federal a apresentar novo modelo de reforma agrária à sociedade. No manifesto, eles também acusaram o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de produzir milhares de minifúndios improdutivos, sustentados pelos impostos do povo e gerando intranqüilidade no campo. Permanência – Já os semterra decidiram que vão permanecer no acampamento instalado em São Gabriel, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, até que todos os traba-

lhadores sejam assentados. Segundo Argentino Jaconi, um dos líderes do grupo, ontem começou a ser analisada a estrutura do local, para verificar as necessidades do acampamento permanente. A coordenação estadual do MST aumentou o acampamento, instalado em uma área de seis hectares. Desde sábado, estão acampados no local cerca de dois mil sem-terra. Além dos 800 que marcharam rumo a São Gabriel, as famílias que estavam acampadas em Capão do Leão e Santana do Livramento também foram deslocadas para lá. “Fincamos uma cunha no latifúndio”, disse Justino Vieira, um dos líderes do MST no Estado. O dono da terra disse, porém, que pretende amparar os sem-terra durante 30 dias no máximo, e que depois eles terão que arranjar outro lugar para ficar. (ABr)

O líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio Neto (AM), comparou a entrevista dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Fantástico, da TV Globo, a uma micarecandanga, carnaval fora de época realizado em Brasília no último fim de semana. Para o líder tucano, balanço de governo se faz com um ano de mandato e não com oito meses. Ele rebateu as críticas de Lula à oposição e acusou o presidente não ter sido enérgico, também, quando recebeu críticas “dentro de casa”, como as feitas pelo aliado e hoje embaixador na Itália, Itamar Franco. "Arrogância" – O senador também alertou o governo para a crescente tensão no campo. “Esse mundo cor- de- rosa que o Lula apresenta pode ficar rubro de sangue se ele não tomar as providências que têm que ser tomadas no campo. O governo dele mistura arrogância com inabilidade”, disse. Virgílio disse que o governo tem confundido incremento da agricultura com políticas sociais. Ele advertiu para não se colocar em risco todo o sistema agrícola, que tem garantido ao País superávits na balança comercial. “O presidente ainda pensa que é possível garantir a balança comercial com a exportação de macaxeira e gerimum”. (ABr)

Para frei Betto, fome só acabará com a volta do crescimento Só com a volta do crescimento econômico e com uma reforma agrária qualitativa será possível acabar com a fome no País durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A afirmação é do assessor especial da Presidência da República Carlos Alberto Libânio Christo, o frei Betto, ao falar ontem, no Rio, para empresários cariocas sobre o programa Fome Zero. Além de fazer um balanço do que foi realizado desde abril (358 municípios e 300 mil famílias atendidas), frei Betto lembrou que as duas condições se relacionam. (AE)

Wilton Junior/AE

Garotinho vai para o PMDB e diz que agora é "paz e amor"

Pedro Vilela/O Tempo/AE

Ontem foi mais um dia de puxão de orelhas nos excessos cometidos no campo e nas cidades. O presidente do PT, José Genoino, foi duro e chamou a atenção do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e dos movimento dos sem-teto, para que atuem dentro da lei e do que diz a Constituição, sem ferir o Estado de Direito. Para ele, esses dois movimentos atuam de forma "anárquica", em desrespeito às normas legais. "Sou contra a proliferação de acampamentos pelas beiras das estradas e não aceito que prédios públicos de nosso governo sejam ocupados pelo movimento", disse Genoino. Para o presidente do PT, o MST e os sem-teto deveriam estabelecer uma agenda de negociações com o poder público. "Não podemos criminalizar nem tratar os movimentos sociais como uma questão de polícia, mas eles não podem anarquizar a sua forma de fazer pressão", disse Genoino. Só os preparados – Para ele, não adianta o MST montar acampamentos na beira das estradas do jeito que vem fazendo, porque só deve ter acesso à reforma agrária os que estão preparados para produzir. E, na sua opinião, entre os acampados há muita gente da cidade que não tem a menor noção do que é a produção rural. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, até o dia 10 de agosto ocorreram 171 ocupações de terra, 68 a mais do que no ano passado (103). Como na semana passada o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou um decreto de desapropriação de terras no Rio Grande do Sul, o MST promete, em retaliação, exigir a execução imediata das dívidas dos fazendeiros e o confisco das terras. Com isso, o movi-

.POLÍTICA.- 3

Ex-governador e a esposa, Rosinha Matheus, anunciam saída do PSB

frentar o descontentamento de parcela de peemedebistas, que discordam da postura do secretário em relação ao governo de Lula. O PMDB integra a base de sustentação do governo, mas ainda vem exigindo do Planalto cargos no ministério como forma de chancelar seu apoio. Postura – Foi por sua postura contrária ao governo que o PSB, que também faz parte da base, rompeu com o secretário. Garotinho garante, no entanto, que teve conversas com as principais lideranças do PMDB na Câmara e no Senado e que "não vê resistências a seu nome ou sua filiação dentro do partido". Mas não é bem assim

e as críticas já começaram. No fim de semana, Garotinho se reuniu com o presidente do PMDB, Michel Temer, e com os líderes do partido na Câmara e no Senado. "Não mudei" – Apesar da promessa de se comportar conforme a nova sigla, Garotinho sinaliza que não mudou. "Eu não mudei o meu pensamento. Foi o quadro político brasileiro que mudou. Eu continuo achando a mesma coisa, defendo o Brasil, meus princípios, a ética. Não mudei de lado, aliás, alguns dizem que não tenho apego por partido". Requião critica – Antes de embarcar para os EUA, ontem,

o governador do Paraná, Roberto Requião, do PMDB, classificou como "inconveniente" a entrada de Garotinho, no partido. Requião diz que não há sentido no ingresso de um político que vinha fazendo oposição ao governo Lula, no momento em que o PMDB está mais próximo do presidente. Requião disse que seria como se o PMDB levasse a senadora petista Heloísa Helena ao partido. Heloísa Helena tem feito duras críticas ao governo Lula e corre o risco de ser expulsa do PT. O PSB do Rio pôs à disposição da governadora Rosinha Matheus todos os cargos que o partido ocupa. "A governadora, a partir de agora, terá que reorganizar seu governo. Por uma questão ética, o PSB põe à disposição todos os cargos que ocupa", disse o presidente regional do partido, deputado federal Alexandre Cardoso. Ele disse que dois ou três deputados estaduais do PSB do Rio, do total de 13, devem continuar no partido. De oito deputados federais do PSB do Rio também devem ficar dois. Pelos cálculos do deputado, de 43 prefeitos socialistas do Estado, entre seis e dez ficarão no PSB. (Agências)

Previdência: segundo turno pode embolar com destaques Ao contrário do anunciado pelos líderes do governo, os deputados do PFL não devem cumprir o acordo que previa a votação da reforma da Previdência em segundo turno sem emendas ou destaques. O vice-líder do PFL na Câmara, deputado Pauderney Avelino (PFL-AM), afirmou que vai apresentar emendas e destaques de caráter individual durante o segundo turno. “O acordo fechado foi para que os partidos não apresentassem emendas, mas isso não impede que os parlamentares apresentem destaques individuais”. Senado – Além de ter que derrubar as emendas propostas no segundo turno, a base aliada do governo terá que se articular para conseguir que a proposta não seja alterada no Senado, o

que exigiria o retorno do texto para apreciação da Câmara e atrasaria os planos do governo de fazer a reforma da Previdência ainda neste ano. Sem trégua – Como na Câmara, o PFL não pretende dar trégua para o governo no Senado. O líder do partido, senador José Agripino (RN) confirmou a intenção dos parlamentares de apresentarem suas sugestões ao texto da reforma. “Não foi feito nenhum acordo com o PFL no Senado”, resumiu. A votação, em segundo turno, da reforma da Previdência no plenário da Câmara ficou mesmo para a próxima semana. A confirmação da mudança na data da votação foi confirmada pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP),

que considerou mais prudente esperar pela próxima semana para garantir um quórum seguro no plenário da Casa que assegure a aprovação da matéria pelos deputados. Só no dia 20 – “O mais provável é que a votação seja na quarta-feira (dia 20), porque é mais tranqüilo. Nesta semana, a prioridade é a aprovação do Primeiro Emprego, que está trancando a pauta, e a Lei de Falências”. Quanto à expectativa para a conclusão do segundo turno, Luizinho disse esperar tranqüilidade e rapidez na votação. “Há um acordo para que nenhum partido apresente emendas no segundo turno. Não há a possibilidade de um acordo deste porte não ser cumprido”, disse. (ABr)

Dirceu: projeto contra corrupção O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse ontem que o governo vai enviar ao Congresso, em breve, projeto de lei tratando do crime de enriquecimento ilícito por parte de funcionários e autoridades públicos. Segundo ele, até o fim deste ano, os países membros da ONU deverão assinar uma convenção contra a corrupção.

Especialização – Se gun do Dirceu, a convenção da ONU vai prever investimentos, pelos países signatários, na especialização de técnicos e entidades no combate a irregularidades, em sistemas de auditorias internas, maior transparência e publicidade em licitações e contratos e na implantação de um código de conduta do servidor.

"O Brasil, nos últimos anos, tem dado passos largos no combate à corrupção", disse Dirceu. "Dispomos de uma legislação abrangente, e grande parte dos artigos previstos na convenção já faz parte do nosso ordenamento jurídico. Mas é preciso lembrar que o crime de enriquecimento ilícito ainda não foi positivado na nossa legislação". (ABr)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 19/8/2003 (21:41) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

RESULTADO DA ÚLTIMA SEMANA FOI O MELHOR DO MÊS E SALDO POSITIVO NO ANO É DE US$ 13,49 BI A balança comercial brasileira teve os melhores resultados de agosto na terceira semana do mês. O superávit do período foi de US$ 472 milhões, elevando o saldo positivo acumulado em agosto para US$ 1,039 bilhão. No acumulado do ano o saldo positivo já é de US$ 13,493 bilhões, muito superior ao saldo de US$ 4,62 bilhões acumulado no mesmo período de 2002. O superávit obtido até agora é, inclusive, maior do que o conquistado pelo Brasil durante todo o ano passado. Em 2002, o saldo positivo total alcançou a marca de US$ 13,12 bilhões. Na última semana, tanto as

exportações quanto as importações registradas foram as maiores de todo o mês, somando US$ 1,356 bilhão e US$ 884 milhões, respectivamente. As vendas externas tiveram média diária de US$ 271,2 milhões e as importações foram de US$ 176,8 milhões, de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Greve – Apesar dos números positivos, a operação-padrão dos fiscais das aduanas, que retardam a liberação das mercadorias, continua a influenciar os resultados da balança, segundo o Ministério. Os seja, tanto os embarques quanto as compras no exterior poderiam ter sido maiores no período. De janeiro a agosto deste ano, as exportações estão acumuladas em US$ 41,949 bilhões. Já as im-

Arquivo DC

Superávit já supera acumulado de 2002

Volks: transferência de 4 mil operários é suspensa A Volkswagen suspendeu temporariamente as cartas de transferência, prevista para 1º de setembro, de cerca de 4 mil funcionários de duas fábricas paulistas. Com isso, retoma as negociações com sindicalistas sobre o plano de redimensionamento dos negócios no país. A medida ocorre após duas semanas de protestos diários contra a medida. "Isso é um passo à frente no processo de negociação entre os sindicatos e a Volkswagen, e agora temos uma perspectiva de negociar o projeto", afirmou uma porta-voz da montadora, acrescentando que a empresa continua firme na proposta de reestruturação. A Volkswagen pretende transferir 3.933 trabalhadores

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portações do período chegam a US$ 28,456 bilhões. Na terceira semana de agosto, os embarques de produtos

manufaturados, as exportações que mais aumentaram foram as de açúcar bruto, celulose, óleo de soja e madeira ser-

PPA deverá melhorar estradas O Plano Plurianual 20042007 (PPA), que prevê investimentos em infra-estrutura de cerca de R$ 190 bilhões, "não tem nada de mirabolante", na opinião do diretor de Centro de Estudos de Logística (CEL) da Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Fernando Fleury. Boa parte dos projetos do PPA é destinado a recuperação de estradas. De acordo com o especialista, que abriu ontem o IX Fórum Nacional de Logística, promovido pelo CEL, há urgência de investimentos nas rodovias e quanto mais se demorar, maiores os custos das empresas com transportes e maiores os riscos de acidente. "Aproximadamente 78% das estradas estão em situação deplorável. É uma questão de vida ou morte. Os transportes são como o sistema circulatório. Vai parar tudo daqui a alguns anos se não houver investimentos imediatos em trans-

CLASSIFICADOS

Receio – Ele cita também o porte", afirmou Fleury. Sobre a origem dos recursos temor dos investidores de que para o investimento necessá- a legislação e os termos dos rio, o especialista destaca uma contratos não sejam seguidos. série de aspectos. Um é que vá- Isso porque, lembra, as emprerios projetos do plano teriam a sas de telecomunicação tiveforma de parceria público-pri- ram os reajustes tarifários que esperavam ter, autorizados pevada (PPP). Do lado do governo, Paulo la agência do setor, reduzidos Fernando Fleury lembra que a pela Justiça com o estímulo Contribuição sobre Interven- dos discursos do ministro das ção no DomíC o m u n i c anio Econômi- Para o especialista ções, Miro Teico (Cide) foi Paulo Fernando Fleury, xeira. Em relac r i a d a c o m o regulamentação e ção ao custo fitributo sobre o atrasos são principais nanceiro, ele fic o n s u m o d e obstáculos à infraca reduzido co mb us tí ve is estrutura com os investipara custear a mentos do gomanutenção das estradas e verno no modelo PPP. obras de infra-estrutura. "A medida que a taxa de ju"Quem consome combustível ros caia, o governo poderá cojá está pagando para isso". locar menos recursos", diz Do lado da iniciativa priva- Fleury. Sobre a regulação, ele da, os problemas principais considera que só depende de que desencorajam o investi- vontade política. E cita entremento, segundo ele, são o alto vista do presidente da Vale do custo financeiro e, no caso das Rio Doce, Roger Agnelli, ao ferrovias, a falta de uma regu- Bom Dia Brasil ontem, dizenlação adequada. do que quer investir mas ou-

tros sócios da empresa não querem e a regulação impede que um sócio tenha mais de 20% de uma ferrovia. Outro problema de regulação citado por Fleury é a não regulamentação do direito de uma empresa ferroviária passar seus vagões por trechos operados por outras empresas, o chamado direito de passagem. "Está faltando vontade política da Agência (Nacional de Transportes Terrestres ANTT) de regulamentar o direito de passagem. Isso é um escândalo". A falta desse direito aumenta os custos e o gasto de tempo dos usuários dos transportes dificulta os investimentos no setor. "A MRS, por exemplo, tem o monopólio do acesso ao Porto de Santos", o principal porto brasileiro, acusa. "E a ANTT está reforçando isso. Baixou um decreto outro dia, que proíbe a Ferroban de passar com seus trens para o Porto de Santos". (AE)

Mercado prevê inflação e PIB menores para este ano INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia.

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básicos que mais cresceram foram os de soja em grão, farelo de soja, café em grão, milho e carne suína. No caso dos semi-

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O mercado prevê que a inflação ficará próxima da meta do governo este ano, mas avalia que a política monetária apertada que teve êxito em controlar os preços levará o país a crescer ainda menos do que em 2002. A análise faz parte da pesquisa semanal do Banco Central (BC). A mediana das estimativas de quase 100 instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2003 caiu pela 11ª semana consecutiva, de 9,93% na semana passada para 9,74%. O prognóstico se aproxima da meta de 8,5% para o ano e está abaixo da pro-

jeção de 10,2% do BC. PIB – Contrabalançado a boa notícia no lado da inflação, o mercado reviu para baixo também seu prognóstico para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano, de 1,5% para 1,46%. A nova projeção fica abaixo da estimativa de variação do PIB de 1,5% a 1,8% do Banco Central e do crescimento de 1,5% observado em 2002, um ano marcado pela turbulência eleitoral e pela escalada do dólar. Analistas já previam as revisões de inflação e de crescimento. "A queda da previsão de IPCA é em função desse quadro de inflação bastante fa-

vorável dos últimos meses e mostra o acerto da política monetária", disse Newton Rosa, economista-chefe do Sul América Investimentos, antes da divulgação do relatório. A maioria dos analistas acredita que, com os estímulos de juros mais baixos e compulsórios menores, a atividade será retomada no quarto trimestre e irá acelerar em 2004. Selic – A sondagem do BC mostrou ainda que o mercado reduziu levemente sua previsão para a taxa básica de juros no final deste ano: de 20% para 19,8% ao ano. E, para o final de 2004, ela passou de 15,8% para 15,5%. (Reuters)

Diário do Comércio. O jornal que vai direto ao ponto.

DC

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para o Instituto Gente de requalificação profissional. Os trabalhadores transferidos continuam a receber salários até que encontrem nova posição no mercado, seja por conta própria ou por meio da Autovisão Brasil, incubadora de empresas para absorver os funcionários excedentes. Em assembléias realizadas na segunda-feira, os metalúrgicos de São Bernardo e de Taubaté, no Estado de São Paulo, decidiram interromper a série de paralisações e retomar as negociações depois que a montadora aceitou a exigência que vinham fazendo. "Não tem mais transferência compulsória. A Autovisão Brasil só será implantada mediante aprovação dos trabalhadores", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, durante assembléia. O acordo da categoria prevê estabilidade de emprego até 2006. (Reuters)

Exportações de milho estão entre as que pesaram mais na balança da terceira semana de agosto

rada. E, entre as mercadorias manufaturadas, as maiores altas ficaram com automóveis, açúcar refinado, madeira compensada, laminados planos, veículos de carga e suco de laranja, entre outros. Expectativa –De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco Central (BC), a expectativa do mercado é que a balança comercial encerre 2003 com um superávit de US$ 18 bilhões, acima do saldo positivo observado em 2002, de US$ 13,12 bilhões. A projeção já é superior à estimativa do próprio Banco Central de um saldo anual de US$ 17,5 bilhões. Em janeiro, a expectativa do mercado financeiro era de que a balança fecharia o ano com um saldo de US$ 15,5 bilhões, de acordo com a mesma pesquisa do BC. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 19/8/2003 (21:40) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Varejo continua vivendo de esperança Ainda não foi dessa vez que o ções contínuas da taxa básica varejo pôde comemorar a re- de juros, a Selic, e a diminuição versão no quadro de queda nas do depósito compulsório dos vendas. Os indicadores do Ins- bancos, também deveriam tituto de Economia Gastão Vi- contribuir para estimular o digal, da Associação Comer- consumo. Isso porque as mecial de São Paulo (ACSP), refe- didas ampliam a oferta de capirentes à primeira quinzena de tal no mercado. agosto mostram redução no Melhora gradativa – Para o movimento tanto nas vendas a presidente da ACSP, Guilhervista quanto a prazo na com- me Afif Domingos, essa meparação com o mesmo mês do lhora no movimento do coano passado. mércio deve vir de maneira De acordo com as estatísti- gradativa. Ela acontecerá à mecas, o número de consultas ao dida que os varejistas se anteciServiço Central de Proteção ao pem às decisões do Comitê de C r é d i t o Política Mone(SCPC), que Melhora no movimento tária (Copom) reflete as ven- do comércio deve vir de em novas redudas no crediá- maneira gradativa, à ções da Selic e rio, caiu 5,8% medida que os em mais uma no período. Já a varejistas se antecipem diminuição r e d u ç ã o n a s às decisões do Copom dos compulsótransações a rios bancários. vista, medidas pelas chamadas "Todos os indicadores da ao UseCheque, foi de 5,7%. economia recomendam essas Os percentuais negativos medidas, pois a inflação vem mostram o quanto o bolso do desacelerando fortemente e o consumidor continua aperta- nível de atividade está muito do, apesar da melhora no cená- baixo", diz Afif Domingos. rio macroeconômico e de todo De acordo com o economiso apelo do mês de agosto. A ta Emílio Alfieri, do Instituto primeira quinzena do mês de Economia Gastão Vidigal, contou com o incentivo da co- os sinais de recuperação nas esmemoração do Dia dos Pais e tatísticas do crediário devem de uma grande queda na tem- começar a aparecer em outuperatura (os últimos dias fo- bro. "Nesse mês devemos ter ram os mais frios do ano). três fatores que contribuirão No quadro macro, as redu- para isso: prazos mais longos,

Arquivo DC

O pacote de juros menores e redução dos compulsórios aliado ao apelo do Dia dos Pais e à queda na temperatura não foi suficiente para elevar as vendas

Peças de inverno ainda estão nas lojas. Nem o frio dos últimos dias conseguiu levar o consumidor às compras.

juros mais baixos e uma base de comparação mais fraca", afirma. Ele lembra que em outubro de 2002 houve uma grande elevação da Selic, que acabou derrubando as vendas no crediário. Já em agosto do ano passado, os juros estavam em 18%, patamar bem inferior aos atuais 24,5% anuais. Isso ex-

plicaria o porque da redução no movimento das vendas a prazo na comparação da última quinzena com o mesmo período de 2002. "É importante observar ainda que a queda do crediário foi menor do que a do mês de julho, que registrou diminuição em 7,5% nas transações do varejo em relação ao mesmo pe-

ríodo do ano passado", diz o economista. O ritmo menor de queda é, na opinião de Emílio Alfieri, mais um indicador de que a virada das vendas está cada vez mais próxima. Inadimplência – Os indicadores da Associação Comercial de São Paulo referentes à primeira quinzena de agosto também mostraram que a ina-

dimplência no varejo tem se mantido sob controle. Os registros recebidos pelo SCPC foram 12,2% menores em relação a agosto do ano passado. Já os registros cancelados caíram 5,5% na mesma comparação. Com relação à quinzena anterior, houve aumento de 8,4% nos recebimentos. Estela Cangerana

Se depender do salário da população, a retomada da atividade econômica ainda vai demorar. Isso porque, apesar de toda a expectativa otimista para os próximos meses, a renda média do trabalhador continua diminuindo a cada dia. No primeiro semestre deste ano, a queda nos rendimentos na indústria brasileira foi de 6,4%, segundo uma pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelos dados do instituto, a redução na folha de pagamentos é generalizada: atingiu 13 de um total de 14 locais consultados. A maior queda, no entanto, ocorreu em São Paulo. O estado registrou diminuição de 7,1% na renda dos trabalhadores. O percentual negativo na indústria paulista foi causado, principalmente, pelas grandes perdas sinalizadas nos setores de papel e gráfica (com redução de 17,9%), e pelo de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (cuja baixa chegou aos 18,3%). De uma forma geral, a renda dos trabalhadores da indústria vem apresentando quedas consecutivas desde o início da série da pesquisa do IBGE, em janeiro do ano passado. O agravamento do quadro nega-

Alvaro Motta/AE

na indústria Renda do trabalhador é cada vez menor Empregos caíram 1,3% em junho

O segmento de papel e gráfica foi um dos maiores responsáveis pela queda de 7,1% na folha de pagamentos da indústria paulista tivo foi confirmado nos dois últimos trimestres. Houve redução de 6,6% no primeiro trimestre de 2003 e queda de 6,2% no segundo. Junho – Só no mês de junho, a queda na folha de pagamentos foi de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o IBGE. Na comparação dos rendimentos

de junho com os de maio, porém, houve aumento de 1,8%, já descontadas as influências de sazonalidade. Já no indicador de horas pagas na indústria, ocorreu recuo de 0,4% na mesma comparação. Segundo análise do instituto, a percentual negativo repete a tendência de queda observada no mês de maio (que

registrou -0,5%). Em relação a junho do ano passado, a redução nas horas pagas foi de 1,3%, a quarta retração consecutiva. A média da jornada de trabalho também foi menor em 0,7% na comparação com maio e, em 0,5% no acumulado deste ano. Nos últimos 12 meses, o percentual é 0,3% negativo. (EC/Agências)

A recessão técnica diagnosticada na indústria no primeiro semestre afetou o mercado de trabalho do setor. Os primeiros seis meses do ano foram marcados pela queda da ocupação na indústria, com agravamento do quadro no segundo trimestre. O número de ocupados caiu 1,3% em junho em relação a janeiro e ficou estagnado (variação zero) no acumulado do semestre na comparação com igual período do ano passado. Os dados sobre emprego foram divulgados ontem, junto com as estatísticas sobre a renda, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Os problemas da produção estão tendo efeito direto no emprego industrial", disse a economista Denise Cordovil, do Departamento de Indústria. No primeiro trimestre do ano, houve aumento no nível do emprego (0 7%) na comparação com igual período do ano passado, mas o trimestre seguinte já registraria queda de 0,6%. Denise observou que a reversão do desempenho ruim do mercado de trabalho industrial depende de "um ambiente mais favorável" para o setor, com aumento dos investimentos e da produção, com reflexos positi-

vos sobre o emprego e a folha de pagamento. "A produção industrial está sendo afetada pela redução do poder de compra do trabalhador, que afeta todo o mercado de trabalho", disse. Setores – Os setores que mais pressionaram para baixo o nível de ocupação da indústria no primeiro semestre de 2003, na comparação com igual período do ano passado, foram produtos da indústria de transformação, minerais não-metálicos e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações. Em termos regionais, um dos maiores destaques negativos foi São Paulo, com queda de 0,6%. O estado responde por cerca de 40% do emprego industrial no País e vem apresentando quedas consecutivas na produção. A indústria paulista representou a principal pressão de queda também para a renda dos trabalhadores, com recuo de 7,1% no semestre. Outro destaque negativo foi a região Nordeste, com retração de 1,7% no número de vagas. Denise observou, que na maior parte dos segmentos, as demissões estão inibindo o poder de barganha dos trabalhadores e contribuindo para a redução dos salários.(AE)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

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G UA R U L H O S / S P

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26/08/2003

B AU R U

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080301000012003OC00035

20/08/2003

J D N S AU X I L I A D O R A - C A M P I A N S / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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CAMPINAS/SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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20/08/2003

J U N D I A I - S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090165000012003OC00243

26/08/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080282000012003OC00079

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M AUA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380127000012003OC00179

26/08/2003

G UA R U L H O S / S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080282000012003OC00078

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M AUA

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26/08/2003

O S VA L D O C R U Z

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080329000012003OC00038

20/08/2003

PIRASSUNUNGA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090117000012003OC00185

26/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080329000012003OC00036

20/08/2003

PIRASSUNUNGA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090117000012003OC00186

26/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080329000012003OC00037

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PIRASSUNUNGA

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090141000012003OC00367

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S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

200156000012003OC00051

20/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090138000012003OC00092

26/08/2003

S A N TO S / S P

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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REGISTRO/SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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R E G I S T R O / S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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20/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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26/08/2003

S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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20/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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RIOLANDIA

OLEO DIESEL

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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MOBILIARIO EM GERAL

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MOBILIARIO EM GERAL

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Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

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ANDRADINA

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ANDRADINA

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AVA N H A N D AVA

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B AU R U

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SÃO VICENTE

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B R A G A N ç A PAU L I S TA

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SÃO VICENTE

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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B R A G A N ç A PAU L I S TA

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TAU B AT E

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CAMPINAS

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V OTO R A N T I M

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F R A N CO D A R O C H A

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20/08/2003

G UA R U L H O S / S P

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 19/8/2003 (21:20) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.EMPRESAS.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Empresas nacionais têm pé na Alemanha Alemanha. Ela informa que as expectativas em relação ao evento são grandes e acrescenta que parte da estratégia de divulgação dos produtos está no envio de convites e folhetos promocionais para um mailing de mais de 11 mil compradores internacionais que comparecerão ao evento. Todo o investimento na feira está sendo administrado pela Abicalçados e pela Apex. Crescimento – A Klin Produtos Infantis é uma fabricante paulista que aposta no crescimento das vendas para a Alemanha. O gerente de exportação da empresa, Marcos Vinícius Rosaboni, informa que esta é a sexta edição da qual a empresa participa. A expectativa para este ano é de expansão de 10% nas vendas em relação ao ano anterior. "Com este acréscimo, nossas exportações totais para esta região da Europa chegam a 25% do nosso volume total de vendas externas", explica Rosaboni. Atualmente, a Klin vende a compradores estrangeiros cerca de 30% de sua produção total de 45 mil pares produzidos diariamente. O principal público-alvo da empresa é o de crianças de zero a dez anos. O objetivo é apresentar na Alemanha exemplares das 30 linhas da empresa, principalmente a coleção primavera/verão. Os destaques serão as san-

Mexicanos começam com celular em outubro A Telecom Américas, holding do grupo mexicano América Móvil para telefonia celular no Brasil, lança comercialmente a operação na região metropolitana de São Paulo em 1o de outubro, mas ainda considera possibilidade de adquirir a BCP. O grupo anunciou nesta segunda-feira a nova marca de atuação nacional, que será chamada de "Claro". O diretor regional da empresa em São Paulo, Décio Westphalen, disse que a meta é alcançar 500 mil clientes nos últimos três meses do ano e admite que é mais fácil ganhar volume atraindo consumidores para o serviço pré-pago. "É preciso ter agressividade", disse Westphalen. O executivo

afirmou que agora é que de fato terão início as negociações para a aquisição da BCP. A operadora paulista, controlada pela BellSouth e pela Verbier, informou que enfim conseguiu consenso entre os 34 credores para renegociação de sua dívida de US$ 1,3 bilhão. Mercado - A Telecom Américas tem 6,7 milhões de clientes no Brasil, atuando em 16 Estados. Com as novas licenças compradas no ano passado por R$ 162 milhões, a empresa vai atuar no Paraná, Santa Catarina, Bahia e Sergipe. A holding encerrou o primeiro semestre com R$ 1,2 bilhão de receita. Os investimentos previstos serão de US$ 500 milhões até final de 2004. (Reuters)

Itapuã investirá na oferta de produtos para público jovem durante a feira na Alemanha, como as sandálias

dálias com dispositivo de circulação de ar e as que trazem relógios como acessórios. Otávio Marcel Facholi, gerente nacional de vendas da Klin, informa que, no mercado interno, houve queda de 5% nas vendas no primeiro semestre frente a igual período do

ano passado. "As exportações estão equilibrando o desempenho da empresa", diz ele. Experiência – A fabricante capixaba Calçados Itapuã participará pela quarta vez da GDS. Seu gerente de vendas, Gilmar Dessaune, informa que a participação em feiras tanto

O presidente da Varig , Roberto Macedo, deixará a empresa e será substituído por um comitê executivo formado por três vice-presidentes, responsáveis por gerir a companhia até a concretização do processo de fusão com a TAM . O anúncio acontece quatro dias após a saída do presidente da TAM, Daniel Mandelli. O conselho de administração da Varig reuniu-se nesta

segunda-feira para definir a nova estrutura da empresa e nomeou Carlos Luiz Martins Pereira e Souza para a vicepresidência executiva operacional, Alberto Fajerman ocupará a vice-presidência comercial e Luiz Fernando Wellisch será vice-presidente financeiro. "Depois de avaliar as alternativas, resolvemos mudar a estrutura organizacional da diretoria visando uma admins-

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EUA COMPRAM 70% DAS EXPORTAÇÕES As exportações brasileiras de calçados totalizaram US$ 736 milhões, ou 100 milhões de pares vendidos, no primeiro semestre deste ano. Os números são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). O volume corresponde a 51% do total exportado em todo o ano de 2002. Diante destes números, os analistas do setor concluem que ainda há um enorme mercado a ser conquistado, já que o Brasil ainda concentra 70% de suas exportações de sapatos para os Estados Unidos. Entre os maiores compradores da produção brasileira estão, além dos norte-americanos, Reino Unido, México, Argentina, Canadá e Chile. Os estudos indicam que o País exporta seus calçados para 100 países.

De acordo com a entidade, o ano passado terminou com exportações totais de US$ 1,4 bilhão, o que equivale a 164 milhões de pares exportados, com diminuição de 6% frente aos US$ 1,615 bilhão obtidos em 2001. O País produz cerca de 640 milhões de pares por e exporta 20% deste total. Expectativas – Os analistas acrescentam que, se este esforço resultar em negócios ampliados e um novo campo de atuação, as exportações poderão superar os níveis atuais a médio prazo. Já o mercado interno, que consome anualmente quase toda a sua produção, de 642 milhões de pares no no passado, pode ser expandido se a atividade econômica voltar a ser estimulada. O consumo per capita em 2002 foi de 2,84 pares. (PC)

no Brasil quanto no Exterior representa 20% das exportações totais da empresa. As vendas externas respondem por 10% da produção de sapatos com a marca. Nesta edição da GDS, serão apresentadas coleções de sandálias para o público jovem com influências das

modas street e tracking. Esta ampliação do mercado está reforçando o desempenho positivo da empresa no primeiro semestre deste ano no mercado interno, com avanço de 23% nas vendas sobre o mesmo período de 2002. Paula Cunha

Varig troca presidente por conselho

Fred Prouser/Reuters

O Brasil está colocando seus pés na Alemanha. Com o objetivo de aumentar suas exportações para aquele país e para outros mercados na Europa, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), com o apoio da Agência de Exportações do Brasil (Apex), está promovendo a participação de fabricantes brasileiros de calçados na GDS, a maior feira de sapatos do mundo, que será realizada entre os dias 18 e 21 de setembro, na cidade de Düsseldorf. Cerca de 22 empresas apresentarão diversas linhas de produtos brasileiros no evento. O objetivo é conquistar novos clientes e apresentar modelos com design moderno fabricados com matérias-primas diferenciadas e acabamento de qualidade. A expectativa é de crescimento de até 70% de participação brasileira na feira em relação ao total do ano passado. O mercado alemão é considerado promissor porque o atual volume de comercialização para aquele país ainda é considerado baixo. Para se ter uma idéia, apenas 0,6% das exportações nacionais de calçados são para a Alemanha. Iramaya Kotschedoff é a diretora da Iramaya Messe, empresa de assessoria que está trabalhando juntamente com a Abicalçados e a Apex na divulgação das empresas na GDS na

Fotos Divulgação

Fabricantes nacionais de calçados investem na oferta de seus produtos para o mercado alemão. País responde hoje por 0,6% das exportações do setor.

50 ANOS DE BIG MAC – A rede de fast food norte americana McDonald’s comemorou ontem os 50 anos de criação da marca na primeira unidade do grupo, na Califórnia, Estados Unidos.

tração mais ágil, mais flexível e em consonância com o controlador. Essa é uma estrutura temporária até a associação com a TAM", disse o presidente do conselho de administração, Joaquim dos Santos. TAM - A viúva do fundador da TAM , Noemy Amaro, reúne-se hoje com o ministro da Defesa, José Viegas, para reafirmar a disposição de fazer a fusão com a Varig . Só então se-

rá definida data da assembléia de acionistas que deve empossar Noemy na presidência do Conselho de Administração da TAM e nomear o novo presidente-executivo da empresa. As informações foram dadas por um funcionário da TAM que preferiu não ser identificado. A assessoria de imprensa do Ministério da Defesa não divulga a agenda do ministro. (Reuters)

Fly Transportes Aéreos paralisa suas operações A Fly Transportes Aéreos parou de voar por dificuldades financeiras. O Departamento de Aviação Civil (DAC) confirmou que a empresa paralisou suas operações há mais de um mês. A Fly operava desde 1995 com vôos fretados. O site da companhia na Internet está fora do ar e os telefones não respondem às chamadas. A Infraero confirmou que um Boeing 727-200 da Fly está parado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para manutenção. O outro Boeing está na pista do Correio da Aeronáutica no Rio de Janeiro. Passageiros que compraram bilhetes da Fly e ficaram sem viajar podem entrar em contato com o DAC e preencher um formulário de reclamações, conforme norma prevista na portaria 676/GC5, de 2000. O formulário pode ser preenchido pela internet, no site do

DAC (www.dac.gov.br). Reclamações - De janeiro a julho deste ano, a Fly liderou as estatísticas de reclamações de passageiros por atraso de vôo entre as empresas regionais, com 15 ocorrências. Também foi a campeã de queixas entre as companhias regionais por cancelamento de vôos, com 101 reclamações registradas. Em 2001, a Fly transportou cerca de 300 mil passageiros, oferecendo vôos com preços mais baixos do que a média do mercado. A empresa chegou a pedir ao DAC autorização para operar com vôos regulares (ou seja, com horários pré-determinados de saída). Suas principais rotas eram entre o Sudeste e o Nordeste (São Paulo, Rio, Natal, Fortaleza e Recife). Antes da Fly, a Transbrasil já havia paralisado suas operações em dezembro de 2001, com dívidas acumuladas superiores a R$ 1 bilhão. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 19/8/2003 (21:4) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Mercado de capitais tem de ser fortalecido O crescimento econômico de se ter regras tributárias clado Brasil passa, obrigatoria- ras, transparência nas operamente, pelo fortalecimento do ções e, principalmente, que se mercado de capitais. A frase é retome o diálogo entre goverdo novo presidente da Asso- no e o mercado. ciação Nacional dos Bancos de Desafios – O presidente do Investimento (Anbid), Alfre- Banco Central, Henrique Meido Egydio Setúbal, que tomou relles, que esteve presente na posse ontem. posse da Alfredo Setúbal, conO modelo de poupança in- cordou em que o desenvolviterna atual, que destina apenas mento do mercado de capitais 10% dos recursos para o mer- é um dos desafios que se aprecado de capisenta ao Brasil. tais, e os fun- "É preciso que se Meirelles recodos de investi- tenham regras nheceu que, ao m e n t o q u e tributárias claras e longo do temaplicam em tí- transparência nas po, a economia tulos do gover- operações", diz novo brasileira tem no, foram alvo presidente da Anbid. apresentado de críticas do causas estrutunovo presidente da Anbid. rais que prejudicam o pleno "A concessão de poupança amadurecimento do mercado privada para financiar a dívida de capitais. pública não é mais possível. É "A primeira dessas caractepreciso que a poupança inter- rísticas é, sem dúvida, o déficit na financie o setor privado, di- nominal do setor público. O minuindo a dependência das crescimento da relação dívida empresas pelo mercado inter- pública sobre o produto transnacional", disse. formou o Estado no grande toAlfredo Setúbal diz que são mador da poupança privada", necessárias outras medidas pa- disse Meirelles. O presidente ra incentivar o mercado de ca- do Banco Central defendeu pitais. Ele listou a importância ainda a diversificação de apli-

cações financeiras como saída para eventuais crises econômicas. Diz que países que tradicionalmente contam com uma intermediação financeira desenvolvida e diversificada estão mais capacitados para enfrentar choques econômicos. Relação menor – "No Japão, por exemplo, a intermediação financeira está muito centrada no sistema de bancos comerciais. O rompimento, na década de 90, da chamada bolha do mercado de ações e imobiliário provocou uma verdadeira crise de crédito no sistema financeiro, jogando o país em um longo processo recessivo ainda sem perspectiva de solução". Por outro lado, Meirelles diz que países que contam com um mercado de capitais mais diversificado, que inclui fundos de investimento de renda fixa e variável, derivativos e private equity, revelaram-se mais capazes de absorver perdas durantes crises econômicas. "É o caso, por exemplo, da Europa e dos Estados Unidos após o rompimento da bolha das empresas de tecnologia e

A redução da taxa básica de juros (Selic) em pelo menos 1,5 ponto porcentual é mais do que nunca quase um consenso no mercado financeiro. O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, diz que, se a redução vier, a medida será uma aliada para a retomada de crédito, depois que o governo cortou a alíquota do compulsório. "A redução do compulsório ainda não trouxe o tomador de crédito de volta para o banco. É importante que, junto com a medida o Banco Central continue reduzindo os juros", disse Cypriano na posse do novo presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid). De acordo com Cypriano, a redução da alíquota dos compulsórios a vista e as duas reduções da taxa Selic já foram repassadas integralmente para as taxas de juros cobradas pelo banco em linhas de crédito. O presidente do banco ABN Amro Real, Fábio Barbosa, limitou-se em apostar numa queda de 1,5 ponto da taxa e preferiu comentar a atuação do banco. Disse que aguarda a finalização da negociação do

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Selic: aposta de queda continua

Cypriano: "Redução do compulsório ainda não trouxe tomador"

Sudameris para breve. Com uma visão de mais longo prazo, o presidente do Citibank no Brasil, Gustavo Marin, disse que espera uma Selic de 20% em dezembro, uma inflação na casa dos 11% e o dólar

paz". Ele disse a frase à saída da Votorantim, em Jacareí, no interior de São Paulo, onde esteve na comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para participar da inauguração de uma fábrica de celulose da empresa de Antônio Ermírio de Moraes. a frase foi dita em resposta à

SAFIRA I M O B I L I Á R I A CRECI 3.140-J

Henrique Meirelles: desenvolvimento do mercado de capitais é um dos desafios que se apresentam ao País.

de informação", afirmou. Meirelles disse ainda que os primeiros passos para a reversão do perfil dos investimentos no Brasil já foram dados. "A

valendo entre R$ 3 e R$ 3,20. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou ontem pesquisa em que mostra que os bancos estão mais otimistas em relação à queda. Adriana Gavaça

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pergunta de um repórter sobre a taxa de juros. Um pouco mais cedo, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, havia feito declarações cautelosas sobre os juros, e voltado a insistir na tecla de que uma política gradual de queda das taxas não é falta de flexibilidade.

obtenção de consistentes superávits permitirá uma forte redução da relação dívida/PIB, para menos de 40% no final da década. Esse processo fará com

que as necessidades de financiamento do setor público pesem menos sobre a poupança privada", afirmou. Adriana Gavaça

BB lança linha de microcrédito O Banco do Brasil lançou ontem sua primeira linha de crédito dentro das regras estabelecidas pelo governo para a liberação de recursos voltados ao microcrédito. A linha BB Crédito Benefício atenderá servidores públicos, aposentados e pensionistas que recebem atualmente seus benefícios pelo banco. Segundo o vice-presidente de Varejo do banco, Edson Monteiro, a instituição está destinando R$ 300 milhões para essa linha de crédito, o que representa 2% dos saldos de depósito a vista do banco. Economia informal – Os interessados poderão obter crédito de R$ 100 até R$ 480 com taxa de juros de 2% ao mês. O prazo para pagamento varia de seis a 12 meses. Segundo Monteiro, o lançamento da linha é o

’DEIXEM O COPOM TRABALHAR EM PAZ", DIZ ANTÔNIO PALOCCI A dois dias da decisão do Conselho de Política Monetária do Banco Central sobre a taxa básica de juros da economia, a Selic – que hoje está em 24,5% ao ano –, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, fez uma afirmação taxativa: "Vamos deixar o Copom trabalhar em

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Defesa do crescimento do mercado de ações foi feita ontem pelo novo presidente da Anbid, Alfredo Setúbal. Henrique Meirelles também concordou.

primeiro passo do banco para a criação do Banco Popular do Brasil. Em novembro, segundo ele, estarão sendo avaliados os primeiros projetos para a criação do banco popular. A expectativa é de que, quando essa instituição for criada seja lançada uma linha de crédito voltada à economia informal. Outro projeto que está sendo estudado pelo BB é uma linha de crédito para correntistas que têm aplicação em poupança no Banco, cujo saldo seja de R$ 20 a R$ 200. A linha de crédito lançada ontem poderá atender até dois milhões de pessoas. "Isso irá ajudar na retomada da economia, porque poderá gerar renda", disse Monteiro. Bradesco – O Bradesco já fechou cerca de 6 mil contratos de concessão de microcrédito

desde que o programa foi lançado, na semana passada. A informação foi dada ontem pelo próprio presidente do banco, Márcio Cypriano, durante a posse da nova presidência da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). No último dia 13, o Bradesco lançou uma linha de microcrédito nos moldes da regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), ou seja, com taxa de juros de 2% ao mês. O banco liberou um total de R$ 220 milhões, que serão direcionados a pessoas físicas e a microempresários (pessoas físicas e jurídicas). A linha atenderá primeiro os clientes das 201 agências pioneiras e dos 919 correspondentes do Banco Postal, localizados onde o Bradesco é o único agente financeiro. (AE)

Recurso liberado soma R$ 24 bilhões Os bancos e as financeiras emprestaram, no mês de julho, R$ 24,6 bilhões para o financiamento de veículos e para compra de bens. Em julho último, o montante emprestado para o financiamento de veículos representou 18,7% mais do que o liberado em 2002, em igual período. Para a aquisição de bens, foi liberado um volume 7,2% maior do que em julho de 2002. Mas os R$ 24,6 bilhões emprestados em julhorepresentam 9,3% menos do que o volume concedido no mês anterior (em junho). Os números fazem parte da pesquisa Indicadores Partner de Crédito ao Consumidorso-

bre o mercado de crédito. A redução estaria associada ao comportamento sazonal das concessões de crédito, segundo álvaro Musa, sócio-diretor da Partner, consultoria especializada em serviços financeiros ao consumidor. O volume de novos contratos feitos com pessoas físicas em julho caiu 2,7%, segundo a consultoria, comparado ao mesmo período de 2002. A pesquisa revela ainda que o volume de recursos que bancos e financeiras empresas tinham a receber em julho por conta dos empréstimos – R$ 81,2 bilhões – caiu quando comprado a julho de 2002. Uma redução de 7,2%. Mas é

0,5% maior do que crédito a receber em junho último. Juros – Outro estudo da Partner, sobre juros, mostra que o consumidor pagou 4,3 pontos porcentuais menos de juros em julho passadonas operações de empréstimo. O estudo leva em conta a taxa média anual das principais linhas de crédito ao consumidor. A taxa média anual ficou em 77,1%, mês passado. A redução dos juros médios teria dois motivos, segundo Alfredo Musa, da Partner: a queda de 1,5 ponto porcentual feita na taxa básica de juros, a Selic, e a redução da procura por crédito. Roseli Lopes

diz estudar Faltam tomadores de empréstimo Governo uso do FGTS como O movimento de redução de juros por parte dos grandes bancos, a reboque da diminuição da alíquota do compulsório recolhidos pelos bancos, não foi suficiente para entusiasmar o varejo. Executivos do setor dizem que o problema do crédito no País não é a escassez de recursos, mas a falta de tomador de empréstimos. Para eles, antes da flexibilização do compulsório já havia, no sistema financeiro, uma liquidez de R$ 53 bilhões que, no entanto, não foi transformada em operações de crédito. Para o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), que re-

presenta os shopping centers, Nabil Sahyoun, a redução das taxas de juros dos bancos, como fator de estímulo ao consumo, é insignificante. "Acho que a redução não é impactante, se analisarmos que as taxas ainda são exorbitantes para uma inflação de um dígito", diz o presidente da Alshop. "É como se o lojista desse ao consumidor um desconto de 0,30% na compra. O consumidor não quer esmola", reforça. Retorno gradativo – Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Guilherme Afif Domingos, a volta do consumidor às compras se dará de forma gradati-

va. "A decisão de compra do consumidor não tem ignição automática. Vai pegar no tranco", afirma o executivo, que, ao fazer uma analogia entre a decisão de compra de um consumidor com um automóvel, completa seu raciocínio dizendo que a bateria enfraqueceu com a perda de renda. Mesmo negando que a redução do compulsório e seus desdobramentos não são suficientes para retomara as vendas no varejo, os executivos são unânimes ao afirmar que o governo está no caminho certo. É a redução do compulsório que está alimentando toda a discussão, dizem. (AE)

garantia de crédito O governo estuda a possibilidade de o trabalhador usar parte dos recursos que tem depositados na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia de empréstimos bancários, admitiu ontem o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini. Segundo ele, a medida valeria, a princípio, apenas para empréstimos concedidos pela Caixa Econômica Federal. Ele disse que o governo vê na garantia do FGTS a possibilidade de reduzir o risco da operação, permitindo assim uma queda dos juros.(AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 19/8/2003 (20:27) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Reforma não vai solucionar problema financeiro, diz Lula

Ana Nascimento / ABr

10 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

O recado foi dado ontem a governadores e prefeitos, que insistem na repartição de receitas da CPMF O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a reforma tributária será aprovada ainda neste ano, apesar das divergências. Ao mesmo tempo, mandou um recado para os governadores: a reforma não vai solucionar o problema financeiro dos estados. "Mesmo que muitas vezes apareça na imprensa uma ou outra divergência, podem ficar certos que nós vamos aprovála e não haverá nenhuma dificuldade para isso", assegurou. As declarações foram feitas durante a inauguração da nova linha de produção de celulose da fábrica da Votorantim, em Ja-

careí, em São Paulo. A intenção do governo é votar a proposta na comissão especial na próxima-quinta-feira. Recado - "Os governadores sabem que não podemos resolver o problema econômico dos Estados, municípios ou mesmo do governo federal via política tributária", ressaltou. De acordo com Lula, todos esses problemas serão resolvidos na medida em que a economia volte a crescer, e consequentemente, o governo arrecade mais por conta desse crescimento. "E não por conta da carga fiscal, como habitualmente se faz no Bra-

sil", acrescentou. Apoio - Durante o discurso sobre os rumos da reforma tributária, Lula dirigiu-se ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também presente ao evento da Votorantim, para agradecer o apoio recebido na aprovação da reforma previdenciária. "O governador de São Paulo teve um papel excepcional em toda a discussão e votação da reforma da Previdência, e certamente terá o mesmo papel na votação da reforma tributária". Negativa - Questionado sobre a costura de acordo para a

aprovação da matéria, Alckmin garantiu que não há nenhum entendimento pessoal de sua parte com o governo federal na questão da reforma tributária. "Nosso entendimento é o dos 27 governadores, que estão trabalhando pela reforma, para que ela ajude o Brasil", ressaltou. O governador não gostou da reportagem publicada na imprensa, citando que ele defenderia a proposta do Palácio do Planalto. Alckmin assegurou que seu entendimento não é com o governo federal, mas com os outros governadores. (Agências)

Lula e Alckmin durante inauguração de fábrica da Votorantim Celulose

Promessa: retomada da economia O segundo semestre será dedicado à retomada do crescimento econômico. A promessa foi feita ontem, pelo presidente Lula, durante evento da Votorantim, em Jacareí. Segundo ele, o mercado interno no País "está fechado e muito ruim", por isso, paralelo ao aumento das exportações, o governo vai focar os seus esforços no fortalecimento do mercado

interno. "Vamos continuar apostando nas exportações, mas com as preocupações voltadas ao mercado doméstico". Lula disse que seu governo tem muitos projetos a oferecer, tanto a empresários brasileiros quanto aos estrangeiros. "Com regras claras e definidas, vamos sair em busca de pessoas que queiram investir no Brasil", assegurou. (Ag. Brasil)

TENDÊNCIAS CONSULTORIA INTEGRADA

Municípios com poder de veto na reforma Christopher Garman

J

á se noticia que as lideranças do governo pretendem chegar a um acordo sobre a tramitação das reformas. Na essência, o acordo seria feito entre as lideranças na Câmara de Deputados e no Senado. O Senado aceitaria aprovar a reforma da previdência sem mudanças com relação ao texto aprovado na Câmara e, em contrapartida, as lideranças da Câmara aceitariam acelerar a aprovação da reforma tributária para deixar a discussão substantiva para o Senado. As chances de um acordo como esse ser colocado em prática são baixas porque o governo dificilmente terá condições de reunir os 308 votos no plenário da Câmara para deixar as discussões mais substantivas para o Senado. Se a influência dos governadores é maior no Senado, a bancada municipalista exerce grande influência na Câmara de Deputados. Conseqüentemente, são baixas as chances de os parlamentares sensíveis aos interesses dos municípios concordarem com um acordo que na prática relega a discussão da reforma tributária para um fórum em que eles não exercem muita influência. Para aprovar a reforma tributária, ou a extensão da CPMF e da DRU na Câmara de Deputa-

dos, o governo terá que ceder algo aos municípios. Para entender a influência dos municípios na Câmara, é preciso focalizar a carreira política de um deputado federal. Em contraste com um senador, que precisa de uma ampla base de apoio para se eleger, um deputado federal elege-se essencialmente ao representar um nicho do eleitorado estadual. Enquanto um bloco de

aprovar a reforma "Para tributária, o governo terá que ceder algo aos municípios.

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parlamentares concentra suas energias para cativar o voto de certas categorias (como o voto do funcionalismo público), outros concentram seus esforços em obter votos dentro de uma determinada região. Para esse segundo bloco de parlamentares, a figura do prefeito muitas vezes é de extrema importância, pois nas eleições parlamentares ele acaba agindo como um importante cabo eleitoral. Talvez mais importante, o posto de prefeito é um cargo cada vez mais cobiçado por deputados federais. Desde 1988, quando a Constituição

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aumentou o repasse de verbas federais para os municípios através do Fundo de Participação Municipal (FPM), o número de parlamentares que concorrem a um posto municipal cresceu de forma significativa. Em média, quase 20% dos deputados concorreram ao posto de prefeito ou vice-prefeito nas eleições municipais de 1988, 1992, 1996 e 2000.

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Destaca-se que o fenômeno é relativamente recente na história brasileira, pois antes da ditadura militar, pouquíssimos deputados pensavam em sair da Câmara de Deputados para concorrer a um posto municipal. Se a demanda por cargos municipais vem crescendo dentre os parlamentares da Câmara de Deputados, sua oferta também vem aumentando ao longo do tempo. Enquanto em 1982 houve 3.941 municípios em que deputados federais poderiam concorrer, nas eleições municipais de 2000 o número de municípios cresceu para 5.559. Em outras palavras, o posto municipal não só ficou mais visado, mas também a oferta de cargos a que os deputados podem concorrer também aumentou. Na prática, significa dizer que a Câmara de Deputados constitui um fórum muito sensível aos interesses dos municípios. Seria pouco ra-

zoável que todos os deputados que dependem do apoio de prefeitos em seus redutos eleitorais, e que visam concorrer ao posto de prefeito nas eleições municipais de 2003, simplesmente deixem a reforma tributária para ser discutida no Senado. Essa aposta é reforçada por três fatores adicionais específicos do primeiro ano de mandato do governo Lula. O primeiro é que os municípios encontram-se em grandes dificuldades financeiras em 2003. O Fundo de Participação Municipal (FPM) teve uma queda em relação ao ano passado não só porque a Receita Federal registrou um aumento de arrecadação extraordinário em 2002, mas também porque com a atividade econômica em baixa, a arrecadação desse fundo naturalmente cai. O FPM é financiado pelo Imposto de Renda (IR) e Imposto de Produtos Industrializados (IPI), sendo que a arrecadação do segundo é muito sensível à atividade econômica. O segundo fator que trabalha contra o governo é que os partidos de oposição estão à procura de uma bandeira para se contrapor ao governo Lula. Se na reforma da previdência PFL e PSDB não tinham como se opor ao governo, na reforma tributária a bandeira municipalista providencia um terreno fértil para os partidos de oposição. A eficácia do PT na oposição durante o governo FHC foi maior exatamente nas instâncias em que o partido defendeu essa bandeira, e o PFL dá todos os sinais de que irá nessa direção no governo Lula. Por fim, o governo também sofre pelo fato de não ter montado um Ministério que

represente uma ampla maioria no Congresso. A soma de partidos que compõem postos ministeriais no governo Lula representa somente 52% das cadeiras na Câmara de Deputados e 33% das cadeiras no Senado. Como defendemos em outras ocasiões, a participação do PMDB e PP na base aliada deve ser vista com cautela, pois nenhum desses partidos possui um posto ministerial. Não foi por acaso que seu apoio ao governo Lula na reforma da previdência decepcionou. No DVS que tentou derrubar a contribuição dos inativos, somente 53,7 % da bancada do PMDB votou com o governo, enquanto no PP o grau de apoio foi somente 60,4 %. Não foi por acaso, portanto, que o governo Lula buscou uma parceria com os governadores de Estado. Sem instrumentos para exigir lealdade com a distribuição de ministérios, o governo buscou outras

partido muito provavelmente colocará os interesses dos municípios e Estados acima dos interesses do governo federal de aprovar uma reforma tributária fiscalmente neutra. Em suma, o governo encontra-se em uma posição muito vulnerável na reforma tributária. Se a Câmara de Deputados já se caracteriza como um fórum em que os municípios tradicionalmente exercem influência, esse poder é reforçado pela situação fiscal das prefeituras e as características da base aliada do governo Lula. Conseqüentemente, são baixas as chances de o governo aprovar sua reforma tributária rapidamente na Câmara e deixar sua discussão somente para o Senado. Podemos concluir que a reforma tributária não será fiscalmente neutra para o governo federal. Para aprovar a CPMF e a DRU o governo terá que dar algo em retorno a Estados e

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A vantagem que obteve na reforma da previdência transforma-se em desvantagem agora.

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maneiras de reunir votos em sua agenda de reformas. O ponto a reconhecer, no entanto, é que a vantagem que o governo obteve na reforma da previdência transforma-se em desvantagem na reforma tributária. Com governadores e prefeitos visando obter maiores recursos da União na reforma tributária, o governo tem poucos instrumentos para se contrapor a esse movimento. No PMDB, isso significa que o

municípios. Caso contrário, correrá o risco de ser derrotado em plenário. Essa aposta pode ser considerada especialmente boa levando em consideração que o pleito dos municípios casa com o pleito dos governadores de Estado, cuja influência já é amplamente conhecida. Christopher Garman é analista político da Tendências Consultoria Integrada

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Vick Com. de Plásticos e Isolantes Ltda. - Requerida: Lancker Engenharia Ltda. - Rua Wenceslau Bras, 146 Sala 704 - 07ª Vara Cível Requerente: Vick Com. de Plásticos e Isolantes Ltda. - Requerida: Setelco Ind. Com. e Instalação Ltda. - Rua Dr. Eliseo de Castro, 341 - 24ª Vara Cível Requerente: Mundial Engenharia Ltda. - Requerida: Getec Engenharia Ltda. - Av. Bernardino de Campos, 98 10º andar - 05ª Vara Cível Requerente: Intermédica Sistema de Saúde S/A - Requerido: Excelsior Distribuição de Papéis e Miudezas Ltda. - Rua Tiers, 550 - 08ª Vara Cível Requerente: Intermédica Sis-

temas de Saúde Ltda. Requerido: Tecnicall Telecomunicações Ltda. Rua Maestro Bortolucci, 122 - 15ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. - Requerido: Daniel Roberto do Carmo - Drogaria-ME - Av. Amador Bueno da Veiga, 4424/7 - 24ª Vara Cível Requerente: Enthone Omi do Brasil Ltda. - Requerido: Fosfazin Tratamento de Metais Ltda. - Rua Ferreira Viana, 300 - 28ª Vara Cível Requerente: Policarpo Consultoria e Fomento Mercantil Ltda. - Requerido: Eurocafé Coml. e Distribuidora de Gêneros Alimentícios Ltda - Rua Dr. Heitor Rodrigues de Souza, 66 - 27ª Vara Cível

Requerente: Network Beauty e Fashion Ind. e Com. Ltda. - Requerida: Acess Hairdresser Com. e Dist. Ltda. - Rua Itapeti, 154 19ª Vara Cível Requerente: Central Renoar Coml. e Locadora Ltda. Requerido: JA Mega Service Construtora Ltda. Rua Conselheiro Lafaiete, 270 - 37ª Vara Cível Requerente: Caraiga Veículos Ltda. - Requerida: Globalpress Com. Importação e Exportação Ltda. Rua Francisco Tramontano, 100 4º andar CL4-B - 06ª Vara Cível Requerente: Têxtil Dian Ltda. - Requerida: Peoples Place Modas Ltda. - Rua José Paulino, 691 Loja 149 - 34ª Vara Cível Requerente: Creações Kel-

man Ltda. - Requerido: Marissol Andréa ArratiaME - Al. Glete, 1026 Conj. 08 2º and. - 33ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerida: Metta Pinturas e Decoração Ltda. - Rua Raimundo Gomes Ribeiro, 97 - 26ª Vara Cível Requerente: Calvo Comercial Distribuidora Ltda. - Requerido: Elunil Comercial Engenharia Projetos Ltda. - Rua Visconde de Aguiar Toledo, 46 - 03ª Vara Cível Requerente: KSQ Factoring Fomento Mercantil Ltda. Requerida: On Line Administração e Participações Ltda. - Av. Pedroso de Morais, 677 4º andar conj. 42 - 22ª Vara Cível Requerente: Brasília Máqui-

nas e Ferramentas Ltda. Requerido: Maqpeças Equipamentos Ltda. - Av. Alcântara Machado, 2073 - 29ª Vara Cível Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. Requerida: GPC União Comercial Ltda. - Rua Cons. Cotegipe, 63 - 25ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A Requerido: Astrogilnata Eng. e Construções Ltda. - Rua Gregório Serrão, 421 - 04ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerida: Letícia S Calçados Confecções Ltda.-ME - Rua Maria Candida, 953 - 11ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerida: Little

Star Calçados Ltda. - Rua da Mooca, 2414 - 28ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerido: Isac Leão Modas Ltda. Av. Dr. Silvio Campos, 94 36ª Vara Cível Requerente: Tech Data Brasil Ltda. - Requerida: Centrix Informática Ltda. - Rua Pedro Morganti, 97 - 26ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerido: Longo Martins Calçados Ltda-ME - Av. Sapopemba, 7835 - 28ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerida: Maria Carolina Rodrigues Ferreira-ME - Av. Tenente Laudelino Ferreira Amaral, 369 - 30ª Vara Cível

Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerido: Pipeline Com. de Calçados Ltda-ME - Av. Santa Catarina, 1912 - 15ª Vara Cível Requerente: Silvania Helena da Silva - Requerida: Plusplastic Ind. e Com. de Plásticos Ltda. Rua Araguaia Vieira Ribeiro, 272 - 28ª Vara Cível Requerente: Grendene Calçados S/A - Requerido: Michelangelo Esporte Magazine Ltda-ME Rua Otília, 50 - 21ª Vara Cível Requerente: J Vaz Acumuladores Ltda. - Requerido: Radiadores C A Comércio Ltda.-ME - Rua Itinguçu, 361 - 09ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:43) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Programa ajuda a controlar estoque As principais vantagens do aplicativo são: ganho de produtividade e redução de perdas. A desvantagem fica por conta do custo de implantação, que é alto Newton Santos/Digna Imagem

Por Paula Cunha

P

ara controlar melhor os estoques, empresas de todos os portes estão implantando programas para automatizar depósitos e redes de lojas. Apesar dos altos custos dos sistemas, os especialistas do setor garantem aumentos significativos de ganho de produtividade, maior agilidade logística e redução de despesas com a manutenção de mercadorias. O sistema Seal Retail Suite, SRS, da empresa paulista Seal Tecnologia, foi desenvolvido para ser implantado em depósitos de grandes redes varejistas, em lojas ou pequenos supermercados – com até 10 check-outs. Segundo José Angelo Gambaroni, diretor comercial da Seal, o software é composto de dois módulos, um para os depósitos e outro para as lojas. O sistema foi implantado, recentemente, na rede de lojas Magazine Luiza. Para ser colocado em funcionamento, o Seal tem de ser instalado nos coletores de dados, os check-outs, por exemplo. Estes são acoplados a uma estrutura de radiofreqüência e integrados ao sistema de gestão do depósito ou da loja. Localizador – S eg un do Gambaroni, a instalação do software e do equipamento contribui para aumentar a produtividade dos operadores de prateleiras, empilhadeiras e de outros setores da empresa porque indica exatamente onde o produto deve ser armazenado ou de que local deve ser retirado, oferecendo também

ao usuário as indicações do melhor percurso a ser escolhido dentro do depósito. Além disso, ele diminui os erros na separação e na entrega de mercadorias, eliminando as imensas listas ou planilhas, porque, uma vez que as informações são adicionadas aos coletores de dados, elas podem ser recuperadas. Outra vantagem é que o sistema conta também com a agilidade da troca de informações entre depósito e lojas, por exemplo, por meio de radiofreqüência. Custos – As despesas de implantação do sistema dependem do tamanho do empreendimento. Os custos variam de US$ 3 mil e US$ 4 mil, entre a implantação, adaptação de equipamentos e o treinamento dos funcionários. Essas cifras podem ser diluídas durante a implantação do sistema, que pode ser executada em várias etapas. De acordo com as estimativas da Seal, o retorno dependerá do volume movimentado em cada depósito. Em empreendimentos de grande porte, as perdas após a implantação do sistema caem de 4% para menos de 1%. Esses números variam de empresa para empresa e, por isso, a Seal oferece um estudo de viabilidade de implantação do software. A companhia projeta a redução de custos e a estimativa de retorno. Essa pesquisa é fundamental para a instalação do sistema. Tempo real – A rede paulistana de lojas especializadas em

José Gambaroni, diretor comercial da Seal, (acima): retorno depende do tamanho da loja. (abaixo) Equipamentos usados no processo de armazenamento de dados.

moda jovem desenvolveu um sistema de monitoramento de estoques em tempo real tanto para evitar perdas com estoques parados e aquisições desnecessárias, por parte dos franqueados da rede. Atualmente, todas as 22 lojas próprias e as 12 franquias estão interligadas pelo software de gerenciamento. Ele efetua não

só o controle de estoques e de aquisição de peças como a supervisão da administração geral das lojas. O diretor de franquia e expansão da Strutura Wagner Lopes D’Almeida explica que a empresa criou um balancete inserido dentro do software de controle com informações sobre os franqueados e suas com-

pras. Ele limita as aquisições, alertando que a loja já adquiriu um número excessivo de determinada peça. Atualmente, a Strutura conta com 18 fornecedores homologados, interligados. O motivo: avaliar a necessidade efetiva do pedido dos franqueados antes de liberar a mercadoria. Benefícios e custos – Com a

implantação do sistema, foi possível disciplinar os franqueados. As coleções primavera/verão e outono/inverno estão sendo distribuídas tanto para essas unidades quanto para as lojas próprias com mais agilidade. O diretor de franquia e expansão da Strutura ressalta que o software foi importante também para escoar a coleção de inverno que não teve saída em algumas áreas onde o frio não foi tão intenso. "Canalizamos as peças para as lojas da região Sul, onde as temperaturas estão mais baixas", explica. Os custos de implantação, segundo D’Almeida, foram considerados compatíveis com os benefícios obtidos posteriormente. O sistema custou R$ 2,4 mil por loja, acrescido das despesas de adaptação do equipamento e treinamento para gerentes, atendentes e caixas da loja. Preparação – A implantação do software de controle de estoques foi precedida pela reforma das lojas, que tiveram de ser aumentadas. A partir daí, foram implantados softwares de gerenciamento geral, com módulos de controle de contas a receber e a pagar, de entrada e saída e perfil de consumidores, entre outros. Segundo o diretor da empresa, a expectativa é de que os custos de implantação do software de controle de estoque seja coberto até o final deste ano. "É o prazo para reduzir as perdas, amenizar as despesas com mercadorias paradas e recuperar o que investimos", afirma D’Almeida.

abre ao Dataprev rompe contrato de Universidade público biblioteca prestação de serviço com Unysis digital com 1.900 teses

A Free Laser Informática é especializada na reciclagem de cartuchos para impressoras, foi criada para proporcionar aos seus clientes uma qualidade igual ou superior aos cartuchos novos, trazendo ao mesmo tempo uma economia de até 60% nos preços de cartuchos em relação aos cartuchos novos. Nestes anos de existência, a Free Laser aperfeiçoou cada vez mais sua técnica e qualidade, sempre acompanhando o mercado internacional. Cada cartucho reciclado pela Free Laser terá um acompanhamento de sua vida útil, prevendo-se, através de análises e testes, o desgaste de peças que eventualmente trariam problemas na impressão. A Free Laser utiliza o melhor toner existente no mercado internacional, sendo mais fino e grafitado, proporcionando uma qualidade gráfica superior aos encontrados no mercado brasileiro. ESTOQUE DE PEÇAS E INSUMOS Cada modelo de cartucho possui um tipo específico de toner com a composição e gramatura ideal. DEPARTAMENTO TÉCNICO

A Dataprev, empresa responsável pelo processamento de dados da Previdência Social, decidiu não renovar o contrato com a Unysis, que há vários anos era a responsável por esse serviço. Segundo nota divulgada pela Dataprev, o contrato com a Unysis venceu em 30 de junho, custava R$ 4,3 milhões mensais à Previdência e vinha sendo renovado automaticamente há vários anos, apesar de o Tribunal de Contas da União, TCU, já ter notificado ao Ministério da Previdência Social quanto à necessidade de realização de licitações públicas. Em "caráter emergencial", a Dataprev contratou a Cobra Tecnologia pelo período de seis meses para realizar o processamento dos dados previdenciários. A Cobra é controlada pelo Banco do Brasil e responsável pelo processo de dados do banco estatal. Ainda segundo a Dataprev, a Cobra Tecnologia receberá R$ 2,159 milhões mensais da Pre-

vidência Social, num primeiro estágio, e R$ 3,517 milhões quando instalar novos computadores para a prestação de serviços à Previdência. A Dataprev informa que a diretoria da empresa vinha mantendo negociações com a Unysis para ampliação do número de computadores instalados nas dependências da Dataprev, mas a empresa norte-americana preferia manter os equipamentos atuais, reduzindo o preço para R$ 2,8 milhões mensais. Na avaliação da Dataprev, porém, é fundamental ampliar a capacidade dos equipamentos para melhorar os serviços prestados ao Instituto Nacional de Previdência Social, INSS. Segundo a nota, a Dataprev consultou o ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, e optou por fazer nova licitação. A Dataprev processa os dados do INSS, respondendo pelo pagamento mensal de 21 milhões de aposentadorias e pensões. (AE)

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A Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, abriu ontem ao público a primeira biblioteca digital da instituição. Boletins eletrônicos, 1.900 teses e uma hemeroteca com 40 mil recortes de jornais sobre Campinas, interior de São Paulo, estão disponíveis no acervo. O conteúdo totaliza 300 mil páginas de informações acadêmicas, culturais e educacionais. O objetivo é disponibilizar na todas as teses produzidas na universidade. A biblioteca digital é gerenciada por um software batizado de NouRau, desenvolvido pelo Centro de Computação da Unicamp e registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Inpi. O aplicativo é livre e tem recursos como buscar um termo específico ou uma expressão dentro do conteúdo das teses. Por meio de um convênio com o Portal Universia, o software será disponibilizado em inglês e espanhol. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 19/8/2003 (20:0) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ESPORTE.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Cruzeiro retoma vantagem Agliberto Lima/AE

Márcio festeja com o maestro Alex o seu gol na vitória sobre a Ponte

Luxemburgo: sinais discretos orientam o líder nos 3 a 1

São Caetano sobe sultado negativo do Atlético Mineiro, derrotado em casa pelo Atlético Paranaense por 2 a 1, do 0 a 0 do Criciúma com o São Paulo e dos 2 a 2 entre Corinthians e Paysandu, em Belém, para despregar-se do bolo intermediário e chegar-se ao pelotão de frente do Campeonato Brasileiro e agora persegue de perto o Coritiba, que bateu o Juventude por 1 a 0 no Paraná, e o Internacional, que venceu o Bahia em Salvador por 3 a 1. Discretamente, como é de sua tradição, o São Caetano volta à briga com os grandes.

Um craque não joga mal duas vezes seguidas e, assim, o cruzeirense Alex recuperouse da apagada atuação na derrota por 2 a 0 para o São Caetano com uma exibição de gala em Campinas, levando o líder do Campeonato Brasileiro a isolar-se mais uma vez dos adversários com uma inquestionável vitória por 3 a 1 sobre a Ponte Preta. Como o São Paulo apenas empatou por 0 a 0 com o Criciúma em Ribeirão Preto e o Santos foi derrotado por 1 a 0 pelo Figueirense em Florianópolis, o Cruzeiro, agora com 51 pontos, livrou três de vantagem sobre os santistas, seus mais diretos perseguidores. Foi o reencontro do Cruzeiro com a vitória após a derrota para o São Caetano e os empates com o São Paulo e o Fluminense em mais um domingo marcado pelo futebol esfuziante do capitão Alex. Ele comandou o time, driblou, lançou e, sobretudo, resolveu o jogo, sofrendo o pênalti cobrado por Aristizábal para abrir o placar e marcando, cinco minutos depois de a Ponte fazer 1 a 1, o segundo gol do Cruzeiro. Márcio fez o terceiro, fechando a festa de Alex em Campinas.

O corintiano Abuda foi um dos destaques da Seleção Brasileira que disputa o Mundial Sub-17 na Finlândia e goleou Portugal, domingo, por 5 a 0, apagando a má impressão deixada no 1 a 1 com Camarões na rodada de abertura. A classificação do Brasil para a segunda fase depende apenas de um empate na partida de amanhã, contra o Iêmen. A garotada brasileira mostrou um futebol técnico e veloz contra os portugueses, chegando aos 5 a 0 com enorme facilidade. 0

TÉCNICO DO FORTALEZA CAI MAIS UMA VEZ

Amanhã, o time vai ao Rio para pegar o Flamengo, 12º colocado com 35 pontos, num jogo crucial para as suas pretensões no campeonato, pois o Coritiba terá uma parada dificílima contra o líder Cruzeiro, no Mineirão, e o Internacional vai pegar uma moleza em casa, quinta-feira, recebendo o Fluminense cada vez mais ameaçado pelo fantasma de um novo rebaixamento. Vencendo no Maracanã, o São Caetano pode fechar a semana em alta, pois, no domingo, pegará o Grêmio, atual lanterna do campeonato.

No princípio do Campeonato Brasileiro, o técnico do Fortaleza era Luiz Carlos Cruz. Foi demitido logo depois da primeira rodada, cedendo o lugar a Ferdinando Teixeira. Algumas rodadas e muitos maus resultados depois, caiu Ferdinando Teixeira. Quem assumiu? Luiz Carlos Cruz, novamente. Pois não é que ele acaba de cair, mais uma vez? Luiz Carlos Cruz entregou o cargo no domingo, depois da derrota sofrida para o São Caetano, por 3 a 0. 0

ROGÉRIO NÃO PÁRA E VIRA ARTILHEIRO

Luz Bittar/AE

Joel Santana pertinho da lanterna: atrás do Fluminense, só o Grêmio

Desespero tricolor

Marcinho: nos 3 a 0 sobre o Fortaleza, mais um gol pelo São Caetano, o nono no Campeonato Brasileiro Rubens Chiri/AE

Não chega a ser uma novidade que o Fluminense tenha perdido para o Flamengo, no domingo, por 1 a 0. Nas últimas 11 rodadas do Campeonato Brasileiro, o Flu conseguiu uma única vitória, perdeu oito vezes e empatou duas. Não é à toa que, mais uma vez na vida, anda ameaçado de cair para a Segundona, agora em companhia de outro ilustre tricolor o Grêmio. O tricolor do Sul, em igual

número de jogos, tem o mesmíssimo desempenho: ganhou um, perdeu oito e empatou dois. Na soma geral dos pontos, no entanto, o Flu leva vantagem: tem 24 pontos e o Grêmio está com 23. Os dois brigam, pois, pela lanterna do campeonato, acompanhados de perto por Juventude e Fortaleza, ambos com 26 pontos. São todos candidatos ao rebaixamento, de que vai fugindo o Goiás, agora com 28 pontos.

0

No intervalo de Vasco 1 x 0 Vitória, com o placar ainda em branco, o repórter quis saber de Edmundo: "O que está faltando?" Resposta seca do craque vascaíno: "Não sei, não sou o técnico."

Alessandro Bianchi/Reuters

Kaká sofre lá e cá Kaká estava escalado para enfrentar o Criciúma, no sábado, mas teve de embarcar, ainda de manhã, para Milão. Exigência do novo clube, o Milan de Silvio Berlusconi. Aqui, o São Paulo não saiu do 0 a 0. Em Milão, já no domingo, foi ao San Siro, em companhia Berlusconi, e viu a derrota do Milan para a Juventus por 2 a 0.

O Corinthians deve o empate por 2 a 2 com o Paysandu, em Belém, ao lateral Rogério, que chegou à sua 63ª partida consecutiva com a camisa alvinegra e marcou os dois gols da equipe, um em cobrança de pênalti e o outro num chute de fora da área. O resultado foi saudado pelo lateral-artilheiro: "Fico satisfeito com o empate e com os dois gols que marquei, mas agora temos de vencer as duas partidas que disputaremos em casa para encostarmos nos líderes."

O Grêmio perdeu para o Goiás por 1 a 0, no Olímpico, diante de 28.404 torcedores. Indignada com o resultados, parte da torcida atacou a sede do clube e automóveis estacionados no estádio com pedras e paus. Como o grande público que testemunhou o vexame foi resultado de uma promoção do clube, já há quem prefira ver o Olímpico vazio nos próximos compromissos do Grêmio.

Despedida: Kaká beija a mãe, Simone

Carlos Alberto Parreira e Mário Jorge Lobo Zagallo chegam hoje aos Estados Unidos para ver amistosos das seleções da Colômbia e do Equador, primeiros adversários do Brasil nas Eliminatórias.

Chegada: Kaká vê o Milan perder para a Juventus no San Siro, ao lado de Berlusconi

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Numa rodada marcada por maus resultados dos times paulistas, o São Caetano fez um jogo de exceção, batendo facilmente o Fortaleza por 3 a 0, com gols de Ademar, Marcinho e Warley, em sua terceira vitória consecutiva no campeonato. O time de Tite, depois de cair até a 14ª posição na tabela, já é o sexto colocado, com 41 pontos, dez a menos do que o líder Cruzeiro, e está de novo sonhando com a classificação para a Libertadores do ano que vem. No mínimo. A equipe do ABC tirou proveito na rodada de mais um re-

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PASSE LIVRE


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 19/8/2003 (22:11) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Bolsa de Nova York fecha no melhor nível em 14 meses O primeiro dia de negócios como nos Estados Unidos, a da semana foi bastante positi- expectativa de recuperação da vo para os investidores do economia mundial nos próximercado de ações americano. mos meses também contriAs bolsas de valores fecharam buiu para as altas. O índice FT-100 da Bolsa de em alta, favorecidas por bons resultados financeiros de gran- Valores de Londres fechou em des empresas. A Bolsa de Valo- alta de 0,58%, em 4.272,1 ponres de Nova York subiu 0,97% tos – o nível mais alto desde 2 e o índice Dow Jones fechou no de agosto do ano passado. As melhor nível em 14 meses. A férias de verão no hemisfério bolsa Nasdaq, que reúne ações norte mais uma vez reduziram de empresas de tecnologia, en- o volume de negócios na bolsa cerrou o pregão de segunda- londrina. Os investifeira com valodores e analisr i z a ç ã o d e Expectativa de tas parecem 2,20%. recuperação da otimistas. "EsNotícias po- economia mundial tamos otimissitivas de em- animou os investidores tas quanto aos presas como a e fez as bolsas subirem mercados de rede de super- também na Europa ações da Euromercados Wal-Mart incentivaram a pa. Esperamos que os preços aposta de investidores em uma baixos e a recuperação econôrecuperação da economia e, mica garanta aos investidores conseqüentemente, dos lucros um retorno entre 15% e 20% das companhias. O Wal-Mart nos próximos 12 meses", diz informou que as vendas de nota assinada por analistas do agosto em suas lojas nos Esta- Citigroup. Na Bolsa de Paris, o índice dos Unidos devem ter o melhor desempenho em 14 me- CAC-40 fechou em alta de ses. As ações da empresa na 0,67%. Em oito pregões, a bolbolsa de Nova York subiram sa parisiense subiu 5%. Outras bolsas de valores imontem 1,4%. Europa – As bolsas euro- portantes também terminapéias acompanharam o bom r a m o d i a e m a l t a : M a d r i desempenho dos mercados (0,85%), Frankfurt (1,84%), americanos e também inicia- M i l ã o ( 0 , 6 3 % ) e L i s b o a ram a semana em alta. Assim (1,10%). (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

À espera do Copom, mercado tem dia de recuperação Expectativa dos investidores é de queda dos juros. Bovespa fechou no melhor nível desde março de 2002. A expectativa de corte dos juros básicos na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa hoje manteve o otimismo no mercado financeiro, ontem. No primeiro dia da semana, os principais ativos negociados tiveram melhora. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se destacou por ter fechado no melhor nível desde março do ano passado. A exceção foi o dólar comercial, que fechou com leve tendência de alta. A moeda americana encerrou os negócios a R$ 3 para compra e a R$ 3,002 para venda, com valorização de 0,33% em relação ao fechamento de sexta-feira. Em São Paulo, o dólar paralelo fechou valendo R$ 2,94 na ponta de compra e R$ 3,01 na de venda, com queda de 0,33%. Risco – As apostas na redução de juros, que pode ajudar na recuperação da atividade econômica, favoreceu a recuperação dos indicadores de risco brasileiros ontem. A taxa de risco do País calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha forte queda de 3,27% às 18 horas ontem, para 768 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os CBonds, principais títulos da dí-

vida externa, operavam no horário com alta de 0,86%, negociados a 88% do valor de face, também segundo a Enfoque. Bolsa – Apesar de acumular altas desde o início da semana passada, a Bovespa conseguiu manter a tendência ontem. Influenciaram o mercado de ações brasileiro o bom desempenho das bolsas americanas (vee matéria nesta página) e o vencimento de contratos de opções sobre ações. A bolsa paulista encerrou o primeiro pregão da semana com valorização de 1,85%, Ibovespa em 14.146 pontos e volume financeiro de R$ 1,535 bilhão (giro inflado pelo exercício das opções). Com o resultado de ontem, a Bovespa agora acumula alta de 4,2% no mês e valorização de 25,5% desde o início do ano. O ótimo desempenho das

ações preferenciais da Telemar sustentou os ganhos da bolsa paulista. Telemar PN, a ação de maior peso no Ibovespa, terminou o pregão em alta 4,36%. A maior alta do Ibovespa foi Celesc PNB (4,7%) e a maior baixa do índice, Companhia Siderúrgica Nacional (queda de 2%). Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:29) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 23

GPS, a tecnologia que vem do espaço Os sinais emitidos por 24 satélites em órbita da Terra têm aplicações variadas, como rastrear veículos ou orientar quem gosta de percorrer trilhas Fernando Anthony/Digna Imagem

Por Marcelo David Pawel

O

advogado José Steves, o gerente operacional José Perucio e o executivo americano Marcos Robles não se conhecem, mas todos eles têm algo em comum: fazem uso do GPS (Sistema de Posicionamento Global). Steves tem o seu veículo rastreado por satélite, Perucio se utiliza do equipamento para percorrer trilhas a pé ou com seu Toyota e Robles se desloca de carro pelas ruas de capitais do Brasil com o auxílio de sinais emitidos do espaço. Essas são algumas das muitas aplicações do GPS, um sistema de navegação formado por uma constelação de 24 satélites, que ficam orbitando ao redor da Terra e emitindo sinais 24 horas por dia. Eles foram lançados ao espaço pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para finalidades exclusivamente militares. Entretanto, nos anos 80, o governo norte-americano liberou, de forma gratuita, sua utilização para uso civil. Para se beneficiar das informações emitidas por esses sa-

télites, é necessário adquirir um receptor de GPS. Ao captar no mínimo três satélites, o aparelho disponibiliza no seu visor a localização (longitude e latitude) do usuário no globo terrestre e a sua velocidade de movimentação, caso esteja se deslocando. Com a captação de quatro ou mais satélites, o receptor também dá a altitude em relação ao nível do mar. A partir do momento em que a posição do usuário é determinada, o GPS pode calcular também outras informações, como a distância a um determinado ponto de destino bem como o tempo de viagem para atingi-lo e o horário do nascer e do pôr do Sol. Os satélites são alimentados por energia solar e seus sinais não conseguem ser captados em lugares fechados, debaixo da terra e da água e também dentro de matas muito densas. Os aparelhos funcionam com pilhas ou conectados a acendedores de cigarro no carro. Até maio de 2000, para uso civil, o sistema oferecia uma precisão de localização de mil metros. Um decreto emitido

Depois de ser vítima de um seqüestrorelâmpago, o advogado José Epaminondas da Silva Steves passou a ter o carro rastreado pelo então presidente dos EUA naquela data determinou que o grau de precisão fosse ampliado para 15 metros. Além da navegação marítima, aérea (aviação ou balonismo), off-road e trekking, existem várias aplicações para o GPS, como na agrimensura. Nesse caso, o usuário pode fazer o cálculo da área de sua fazenda, plantação e colheita. Nos grandes centros urbanos, o uso mais visível é o do rastreamento de veículos por satélite e a navegação veicular, em que o motorista é orientado por um computador de mão até o endereço de destino (leia na próxima página). Os equipamentos que fazem o rastreamento de veículos e caminhões via satélite funcionam com receptor GPS, para estabelecer sua localização, combinado com sensores e

Advogado tem carro rastreado após ser vítima de seqüestro No ano passado, o advogado José Epaminondas da Silva Steves, 40 anos, entrou para as estatísticas de vítimas de seqüestro-relâmpago, em São Paulo. Após sair com um amigo de um bar em Pinheiros, por volta das 21 horas, foi rendido por três assaltantes em um caixa eletrônico. Ele e o amigo foram obrigados a entrar no carro e ficaram rodando pela cidade sob a mira de revólveres e ameaças de morte. Enquanto circulavam pelas ruas, os ladrões paravam em postos de gasolina e mercados para fazer compras com o cartão de crédito de Steves. Os gastos, que foram reembolsados mais tarde pela administradora, somaram R$ 3.400.

O terror continuou pela madrugada, quando foram levados para uma favela, em São Mateus, para comprar drogas. "O pior de tudo não é o roubo, mas perder o direito sobre a sua vida", desabafa. Só foram soltos seis horas depois. Traumatizado pela experiência, Steves decidiu ter seu carro rastreado por satélite e optou pelos serviços oferecidos pela Graber. "Eu uso e abuso do sistema. Se eu perceber qualquer suspeito por perto, não esquento a cabeça e aciono o botão de segurança", afirma. E o advogado não se arrependeu. Há vinte dias, em Alphaville, seu carro, um Golf, foi alvo de uma tentativa de

roubo. Os ladrões quebraram o vidro e abriram a porta. Nesse momento, um sensor colocado no interior do veículo passou a informação para a central da Graber. Depois de checar com o cliente de que se tratava de uma abertura não autorizada da porta, foi acionado o alarme com sirene de voz externa, alertando para a tentativa de furto. Ao mesmo tempo, a Graber enviou uma viatura ao local e avisou a polícia. Os bandidos, provavelmente assustados com o alarme, fugiram, mas não levaram o carro. "A viatura chegou rapidamente ao local . Estou 100% satisfeito com o serviço", afirmou. (MDP)

Empresa de Piquet garante a segurança dos caminhoneiros Divulgação

Uma empresa com tradição no setor de logística, segurança e rastreamento de caminhões é a Autotrac, cujo presidente e sócio majoritário é o tricampeão de Fórmula 1 Nélson Piquet. Segundo o diretor de marketing, Rodrigo Costa, até 1994, a empresa atuava com o objetivo de otimizar a logística do transporte de caminhões de carga. De acordo com Costa, foi a partir daquele ano, com o problema de roubo de carga, que a empresa passou a atuar também no segmento de rastreamento. O sistema oferecido pela Autotrac é composto por três partes: a eletrônica embarcada no veículo, o software de gerenciamento de risco e inteligência logística instalado na central do cliente e o satélite usado para a transmissão de dados. Cada caminhão é equipado com uma antena de comunicação integrada com GPS que fornece a localização do veículo e permite ao cliente a sua visualização em mapas digitalizados da América do Sul. Toda comunicação do caminhoneiro com a transportadora é feita por meio de um terminal de bordo. No veículo, também é instalado um com-

Os satélites são usados, via GPS, em segurança e para achar caminhos

atuadores que permitem o bloqueio de porta, corte da ignição, ativação de botões de pânico, escuta interna do veículo por meio de microfones, entre várias outras funções. Os dados captados no veículo são transmitidos ao usuário ou a uma central de gerenciamento e monitoramento de risco via satélite, por celular ou radiofreqüência. A oferta deste tipo de serviço é bastante grande. A análise das empresas e dos equipamentos oferecidos por elas é feito pelo Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), um órgão privado que presta consultoria para as seguradoras. O resultado destas avaliações é entregue a seus clientes. Pela página do Cesvi (www. cesvi.com.br), o público pode ter acesso a nomes de empresas que tiveram seus serviços aprovados. O analista técnico do órgão, Paulo Franscico Bar-

rachina, recomenda cautela na hora da contratação. "É um mercado que tem muitos aventureiros e que dá a sensação de que se pode conseguir muito dinheiro. Na verdade, esse ramo dá é muito trabalho e tem pouca gente que faz direito", afirma. Uma empresa que atua no ramo de segurança veicular é a Sascar (www.sascar.com.br), com 26 mil equipamentos instalados no Brasil, segundo o diretor de operações Obson Cardoso de Oliveira. A colocação do equipamento, pelo sistema de comodato (devolução ao final do uso), custa R$ 1.632. A taxa mensal de monitoramento 24 horas e assistência sai por R$ 98,40. A tecnologia da empresa combina o aparelho de celular ao GPS para rastrear, bloquear e localizar os veículos furtados em todo o território brasileiro. No pacote estão incluídos dois

botões anti-sequestro (de pânico), monitoramento de conversas no interior do veículo, corte de ignição e de combustível, alarme com sirene e aviso sonoro para o exterior. O cliente também pode acompanhar pela internet a localização, velocidade e percurso do carro. Em caso de necessidade, é acionada uma equipe terceirizada de apoio e até mesmo a polícia. A Graber (www.graber. com.br) também oferece sistema de GPS combinado com comunicação via celular com cobertura nacional e programas personalizados para acompanhamento de veículos. A instalação do equipamento custa R$ 2.200, com direito a treinamento para operá-lo. O serviço de monitoramento, rastreamento e localização, executado pela central da Graber, custa a partir de R$ 200 mensais.

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queio de combustível, corte da ignição, acionamento de sirenes. O gerenciamento de risco em cada situação, porém, cabe ao cliente. Por fim, toda essa comunicação de dados é realizada por satélite. O equipamento embarcado por veículo pode ser pago pelo sistema de leasing em 36 vezes, com mensalidade de R$ 360. Neste preço, estão incluídos terminal e computador de bordo, antena de recepção do GPS, software e treinamento. O custo mensal da comunicação por satélite sai a partir de R$ 54 por mês. (MDP)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 19/8/2003 (20:39) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Camelôs fazem pressão na Câmara Trânsito congestionado, ambulantes. Muitos camelôs muito barulho e confusão. O vendiam produtos contrabancentro da cidade, mais uma deados ou pirateados. vez, sofreu ontem por causa da O protesto tinha o objetivo ação dos vendedores ambu- de tentar convencer os verealantes irregulares que atuam dores a encampar a reivindicana região da rua 25 de Março. ção da categoria.Mas, o máxiAproximadamente 1,5 mil ca- mo que os ambulantes consemelôs, de acordo com os cálcu- guiram na Câmara Municipal, los da Polícia Militar (4 mil se- foi protocolar um documento que deverá ser gundo a lidee nc am in ha do rança do movi- Os camelôs irregulares mento), reali conseguiram protocolar para a prefeita Marta Suplicy. z a r a m u m a um documento na "O movimento p a s s e a t a , n o Câmara, que deverá ser aguarda a apreperíodo da ma- encaminhado para a ciação da prenhã, da região prefeita Marta Suplicy feita sobre a do Parque Dom Pedro até a Câmara Mu- reivindicação de quatro mil trabalhadores", diz André Luís nicipal, no viaduto Jacareí. A manifestação pelas ruas do Stival, advogado dos camelôs. Mãos atadas – "Sabemos centro teve como objetivo pedir a regularização da Feirinha que a Prefeitura está com as da Madrugada, que teve o seu mãos atadas por causa da ação funcionamento proibido por do Ministério Público. As pesordem judicial. A feirinha co- soas que trabalhavam na feirimeçava por volta das 4h e ter- nha são vendedores de produminava às 7h30, funcionando tos artesanais, que não podem como o mercado atacado dos ficar inativos. Como o objetivo

Robson Fernandjes

Uma passeata até a Câmara pediu apoio para o funcionamento da feirinha da madrugada. Prazo para a retirada dos ambulantes do centro acaba hoje.

Na porta da Câmara: ambulantes pedem o retorno para as madrugadas da rua 25 de Março

da prefeita e do Partido dos Trabalhadores é criar frentes de trabalho, esperamos que ela nos ajude a fazer a feirinha voltar a funcionar", disse.

Por decisão do Ministério Público, hoje termina o prazo da Prefeitura para retirar todos os camelôs irregulares da região central da cidade. A não

retirada acarretará em multa diária de R$ 10 mil. Confronto – Essa decisão da Justiça tem gerado, no último mês, uma série de confrontos

na região da 25 de Março. Por várias vezes, os ambulantes ilegais e a força tarefa (composta por guardas-civis, policiais militares e agentes da Prefeitura) se enfrentaram nas ruas. Um comerciante, na região da praça Patriarca chegou a ser ferido durante confusão. Camelôs promoveram passeatas, obrigando ojistas a fecharem suas portas. Com medo, os clientes acabaram se afastando da região da 25 de Março, que promoveu até uma campanha para alavancar as vendas no Dia dos Pais. Agora, a região está tranquila e os pedestres podem caminhar pelas ruas, pois as calçadas não estão ocupadas por barracas. Na semana passada, um acordo entre a Prefeitura e a Nestlé garantiu emprego para 200 camelôs e o Município estuda também a instalação de popcentros na região central. Wladimir Miranda e Sandra Manfredini

Depois de madrugada mais fria Crianças têm compromisso no do ano, tempo melhora devagar sábado: tomar vacina contra pólio Se você já tremeu de frio na madrugada de ontem – que teve a menor temperatura do ano em São Paulo, 5,9 graus no Mirante de Santana –, nem pense em guardar agasalhos e cobertores. Segundo os institutos de meteorologia, as temperaturas vão até subir, mas lentamente. A previsão para hoje na Capital é de 7 graus pela manhã e 20, à tarde. O recorde absoluto de baixa temperatura em São Paulo continua sendo o do dia 2 de

agosto de 1995: 2,1 graus. No ano passado, a mínima atingiu 5,7 graus em 3 de setembro. A massa de ar frio e seco que castigou os paulistanos no final de semana é consequência da frente fria que atingiu a região semana passada. Geada – O frio foi ainda mais intenso em Campos do Jordão e na Serra da Mantiqueira, onde foi registrada uma temperatura de 0,3 grau, com geada. A situação na região não deve ser muito diferente hoje. A míni-

ma prevista é de zero grau, com possibilidade de novas geadas, e 17 graus de máxima. O sul do país também enfrentou baixas temperaturas. Em Irati (PR), a mínima foi de 1,1 grau, com geadas. Em Curitiba, 1,3 e m Lages (SC), 0,3 grau. A massa de ar frio associada à instabilidade farão com que o céu fique nublado hoje no sudeste. Como no final de semana, a Serra da Mantiqueira deverá ter geadas fracas, principalmente nos pontos mais altos. (WM)

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A segunda fase da campanha de vacinação contra poliomielite acontece sábado, das 8h às 17h. Serão vacinadas crianças com menos de cinco anos de idade. A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo pretende imunizar pelo menos 95% das crianças dessa faixa etária, mesmo percentual atingido na primeira fase da campanha, em junho. A nova dose será ministrada em todas as crianças em idade de vacinação. Podem procurar os postos de vacinação inclusive aquelas que não foram vacinadas em 14 de junho. Os pais devem levar a carteira de vaci-

nação para atualização. A expectativa é de que 5,5 milhões de doses sejam distribuídas em todo o Estado. A população poderá comparecer aos postos de saúde da Secretaria de Saúde. Também estarão funcionando no próximo sábado postos volantes em shopping centers, escolas, lanchonetes, igrejas e estações do metrô. No Shopping Continental, o posto de vacinação estará operando em loja instalada no piso Boulevard, em frente aos Correios. Este centro de compra fica no Butantã, na zona oeste, na avenida Leão Machado 100.

Erradicação - A poliomielite está erradicada no Estado de São Paulo há 15 anos e no Brasil há 14 anos. No Continente Americano foi registrado a doença pela última vez em agosto de 1991, no Peru. O último caso no Estado foi registrado na cidade de Teodoro Sampaio, distante 672 quilômetros da capital paulista. Apesar disso, campanhas de prevenção são realizadas constantemente no Páis. O virus da poliomielite ainda ameaça crianças em países como a Índia, Nigéria, Paquistão, Afeganistão e Egito.

SEM-TERRA INVADEM ÁREA DA CAPITAL QUE VAI VIRAR LIXÃO

ZECA PAGODINHO É INTERNADO NO RIO COM PRESSÃO ALTA

SECRETARIA USA AEROBARCOS PARA DAR FIM A MOSQUITOS

Mais uma área foi invadida na Capital no final de semana. Cerca de 500 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam um terreno perto da via Anhangüera. Segundo o MST, a área é improdutiva e será usada como aterro sanitário. Os sem-terra são da região metropolitana. A propriedade, que é particular, fica no 27 da estrada, entre São Paulo e Santana do Parnaíba. Moradores de Perus, na Grande São Paulo, fizeram manifestação contra a desapropriação para construção do lixão.

O cantor Jesse Gomes da Silva Filho, o Zeca Pagodinho, de 44 anos, foi internado, ontem à noite, com crise hipertensiva, na unidade coronariana do Hospital Barra D´Or, no Rio. Ontem à tarde ele foi transferido para o quarto. Segundo boletim médico, seu quadro é estável, sem previsão de alta. Zeca Pagodinho sentiu fortes dores no peito e estava com a pressão alta. O boletim, assinado pelo médico Plínio Resende, informa que o cantor não sente mais dores e teve a pressão estabilizada. Os testes tiveram resultado normal.

A Secretaria Municipal da Saúde realiza hoje nova aplicação de larvicida biológico para controle de pernilongos no rio Pinheiros. Aerobarcos doados por empresários da região serão utilizados para a realização do trabalho. As águas do Pinheiros são paradas e poluídas, condições ideais para proliferação do mosquito. A aplicação será feita no canal superior, entre a Usina da Traição e Canal do Guarapiranga, e no canal inferior, entre aUsina da Traição e Cebolão, cobrindo 27 quilômetros em cada margem.

Teresinha Matos

NOTAS

Empresárias debatem o novo papel da mulher

Excesso de velocidade: duas multas levam à perda da carteira

O futuro do turismo, da comunicação e até mesmo da família e da inclusão social passam pelo novo papel da mulher na sociedade. É o que ficou demonstrado ontem durante as três palestras na plenária do Conselho da Mulher Empresária (CME), coordenado pela vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Diva Furlan. O presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, reafirmou a importância do CME na preparação de uma futura geração de líderes mulheres nas entidades de classe. Diva Furlan lembrou que as palestras demostraram a importância de valorizar o aspecto humano na atividade profissional. A presidente da rede Blue

Para complementar a reporagem sobre a escola de reciclagem do Detran, publicada na edição de ontem, esclarecemos alguns pontos que levantaram dúvidas entre os leitores. As multas gravíssimas – que levam à suspensão da carteira de habilitação mesmo sem que se complete os 20 pontos na carteira – relacionadas ao excesso de velocidade são duas. A primeira quando se excede em 20% o limite de velocidade nas rodovias, vias de trânsito rápido e vias arteriais. Em estradas de terra, em vias coletoras. como a avenida Brigadeiro Luiz Antonio, e vias locais (ruas de bairro), a multa é aplicada quando se excede em 50% o limite de velocidade permitido no local. (DR)

Tree Hotels, Chieko Nishimura Aoki, enfatizou a sensibilidade gerencial feminina no setor de serviços: "Ela atende a três requisitos básicos: razão, sensibilidade e emoção". Andrée Ridder, assessora da presidência da Rede Bandeirantes, garantiu que cabe ao setor de comunicação alertar e educar a sociedade para a inclusão social. Moacir Costa, psicoterapeuta e sexólogo, mostrou que a "parceria" é crucial para criar para uma sociedade mais harmônica. Participaram da plenária a presidente do Conselho Nacional da Mulher Empresária (CNME), Maria Chaer Lopes e Lúcia Vivaldi, entre outras integrantes do CME. Sérgio Leopoldo Rodrigues


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:48) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 15

Informatização chega a 47% dos pequenos

Orientação e segurança na ponta dos dedos

Pesquisa realizada pelo Sebrae-SP indica que o número de micro e pequenas empresas paulistas com computadores vem crescendo

Os pequenos GPS usam os sinais de 24 satélites em órbita da terra para ajudar a rastrear veículos ou a orientar quem gosta de percorrer trilhas

Página 20

Páginas 23 e 24

Dê um clique nesta feira A PhotoImageBrazil 2003 começa hoje no Centro de Exposições Imigrantes e segue até sexta-feira com as últimas novidades no segmento de fotografia digital, setor que vem crescendo cerca de 35% ao ano com a conquista pelo mercado de novos usuários, amadores e profissionais AE

Por Bárbara Oliveira

A

partir de hoje, o Centro de Exposições Imigrantes será uma festa para os olhos atentos e sensíveis dos profissionais da imagem e da fotografia. Afinal, e lá que estará concentrada cerca de uma centena de expositores representando o que há de mais avançado em tecnologia para a fotografia. E nesta que marca a 11ª edição da principal feira de fotografia no País, e a mais importante de toda a América Latina, a PhotoImageBrazil 2003, o tom será a convergência de tecnologias em torno da imagem digital. Não poderia ser de outra forma, porque desde que os grandes fabricantes de câmeras, filmes e laboratórios fotográficos apostaram na nova tecnologia há cerca de 10 anos, ela só vem evoluindo.

A PhotoImageBrazil deste ano (na foto à direita a edição 2001 da feira) terá a presença de cerca de uma centena de expositores As vendas anuais de máquinas fotográficas no mercado nacional chegaram a 2,4 milhões de unidades no ano passado, sendo que desse total cerca de 120 mil já têm essa nova tecnologia. De qualquer forma, diz Salgado, a base vem se ampliando com um crescimento de cerca de 35% ao ano. "Cresceu o mercado entre os usuários leigos e amadores".

Os desafios do mercado - O grande desafio dos expositores (fabricantes de câmeras fotoVencendo o jogo - Em paí- gráficas, laboratórios, impresses como os Estados Unidos, são de papel e de filme) que espor exemplo, equipamentos tarão lá no Centro de Exposidigitais já empatam em vendas ções Imigrantes será não só com as câmeras tradicionais mostrar aos profissionais da analógicas (aquelas que preci- área o que existe de mais avansam de filme). çado neste segmento e os inúNaquele país, 20% dos lares meros recursos que as câmeras já têm uma câmera digital, e embutem, mas também aliar 19% das famílias já utilizaram esse avanço com as facilidades serviços online de fotos, se- de uso e a um preço nem tão gundo dados coletados pela elevado, para justamente atrair InfoTrends. outros consumidores amadoE a tendência desse mercado res para esse mercado. é de crescimento, à medida que "O preço ainda é um dos as câmeras começam a ficar fá- principais entraves para o cresceis de manusear, agregam re- cimento do mercado digital", cursos inovaafirma Salgadores, melho- O preço dos do. Segundo ram sua reso- equipamentos ainda é ele, aparelhos l u ç ã o e m um grande entrave para q u e c u s t a m c o m p a r a ç ã o o crescimento do cerca de U$ 500 com as tradi- mercado de câmeras nos Estados cionais (por- digitais no Brasil U n i d o s c h eque essa era gam ao Brasil uma grande queixa entre os fo- por um preço acima de R$ 4 tógrafos) e tendem a ficar me- mil, isso porque o imposto de nos proibitivas no preço. importação é de 21%, o IPI é de Segundo o presidente da As- 15% e o ICMS nos Estados vasociação Brasileira da Indús- ria de 18% a 19%. tria de Materiais Fotográficos O outro desafio do varejo, (Abimfi), Edmundo Salgado, segundo Salgado, será manter, o Brasil também segue essa entre os consumidores, o hábitendência, até porque os brasi- to de imprimir as fotos nas loleiros adoram novidades. Mas, jas especializadas, embora a segundo ele, ainda somos bas- impressão das imagens captutante tímidos nesse segmento. radas digitalmente já não esteA Abimfi avalia que existam ja entre as prioridades dos seus 21 milhões de câmeras foto- novos usuários. gráficas no País, mas apenas Isto porque eles podem ar200 mil delas sejam digitais mazená-las dentro do disco rí(1% da base de analógicas). gido ou de um CD no compu-

tador, editá-las com um programa de imagem e ainda imprimi-las em uma impressora caseira de boa resolução. Mantendo clientes - "Para que os lojistas mantenham a clientela que hoje já tem câmeras digitais, será preciso que eles se atualizem e ofereçam novos serviços para os clientes, como agregar valor às fotos impressas, oferecendo cartões, catálogos, calendários, descontos na impressão, gravações em CDs. "A fotografia digital era vista com uma grande ameaça entre os laboratórios profissionais que prestam serviços de cópias, mas entre as 5 mil lojas que têm equipamentos para revelação no Brasil, hoje pelo menos 300 já dispõem de minilabs (laboratórios pequenos) digitais e outras 500 têm outras estações com a tecnologia. É só criar a demanda, oferecendo novos serviços, que eles não devem morrer", conclui Salgado Leia outras informações sobre a feira PhotoImageBrazil 2003 e sobre fotografia digital nas páginas 16, 17, 18 e 19 desta edição.

Edição 2002 do evento movimentou R$ 60 milhões em negócios Os 100 expositores da PhotoImageBrazil mostrarão novidades de cerca de 250 marcas nacionais e estrangeiras, entre elas a Sony, Nikon, Kodak, Canon, FujiFilm, Agfa, Casio, HP, Olympus e Noritsu. Na edição do ano passado, 24 mil compradores de 27 Estados e de 15 países visitaram a exposição e realizaram negócios no valor de cerca de R$ 60 milhões. Neste ano, as grandes marcas presentes à PhotoImage-

Brazil vão competir entre si com seus modelos mais avançados –e com resolução que ultrapassa os 5 megapixels– e também com equipamentos mais apropriados a amadores e destinados a quem está começando a ter intimidade com essa tecnologia, a preços inferiores a R$ 1 mil. Haverá também destaque para os minilabs, cada vez mais comuns no varejo especializado, e para o segmento de impressão (impressoras, tipos de

papel). O evento é dirigido a profissionais da fotografia e da imagem, por isso não será cobrado ingresso. Mas os organizadores exigem um credenciamento prévio entre os visitantes (que pode ser feito pela internet) ou de um convite cedido pelos expositores. Mas, caso o visitante apareça de última hora na feira, deverá preencher um cadastro na portaria do evento para ter direito a um crachá. (BO)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 19/8/2003 (20:27) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 9

Ives Gandra da Silva Martins

O

relatório do deputado Virgílio Guimarães, nas diversas versões prévias de que se teve conhecimento, demonstra que a reforma tributária pretendida pelo governo implica brutal aumento de carga tributária, visto que as pressões dos detentores do poder (governadores e prefeitos), assim como o viés redistributivo "pro domo sua" —marca ultrapassada dos que desconhecem os mecanismos de tributação internacional e acreditam que a "progressividade" é um princípio "inteligente" e "avançado"— desfiguram qualquer sistema racional. É preciso que se diga que muito poucos estão interessados em adequada reforma tributária. O que a esmagadora maioria deseja é, apenas, mais receita, visto que não conseguem reduzir as despesas crescentes das administrações inchadas, paquidérmicas e inoperantes. Ninguém pretende – salvo, talvez, alguns poucos parlamentares - melhorar o sistema, mas, apenas, aumentar a receita, conduta que já tornou a carga tributária brasileira confiscatória e a maior do mundo, se relacionada à

falta de prestação de serviços públicos adequados. É preciso que a sociedade —a única que deverá pagar a conta— diga não a esta reforma. Alguns profundos desconhecedores dos mecanismos protetores de heranças que existem, nos países desenvolvidos –como, por exemplo, os "trusts"- ainda acreditam que tributá-las em 35% ou 50% é justo. A não ser que e s te j a m p re te n d e n d o transferir a titularidade do parque produtivo nacional para as mãos de um Estado conformado sob modelo fidelista, marxista ou de ultrapassado socialismo, o absurdo salta aos olhos. A abertura de sucessão por falecimento de um empresário brasileiro, implicará a obrigação de seus herdeiros transferirem 1/3 ou ½ do capital da empresa para as mãos do Estado, sob a forma de tributo. Vale dizer, em duas gerações, o Estado terá se apropriado da própria empresa. Nada melhor, para afugentar investimentos e poupanças do que acenar com tributação desta espécie. E também para desincentivar o trabalho e a geração de empregos. De que vale o cidadão lutar para construir um patri-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

NÃO AOS IMPOSTOS "Os mecanismos da progressividade demonstram que o que se pretende, realmente, é fulminar a livre iniciativa, nulificando o direito de investir e gerar empregos, como forma de o Estado apropriar-se dos meios de produção"

mônio para proteção à família, se o fruto do trabalho não irá para seus filhos, mas para os detentores do poder, que via de regra consomem a receita arrecadada na manutenção de privilégios –quando não a desviam— sem prestar serviços públicos aos mesmos razoáveis? A reforma, a meu ver, com tais mecanismos de progressividade e sem

Falta uma voz nesse debate Marcel Domingos Solimeo

A

partir do encaminhamento das propostas das reformas previdenciária e tributária ao Congresso Nacional, observou-se um intenso debate a respeito desses temas e a mobilização de diversos segmentos da sociedade na defesa de seus interesses, vezes de forma contundente, descambando, em alguns casos, para a violência ou a irracionalidade. Não se ouviu, nesse debate, a voz do contribuinte, aquele que irá pagar a conta da manutenção dos privilégios de algumas categorias. No tocante à reforma tributária, também se observa uma grande movimentação de setores interessados: o executivo federal, os governadores e os prefeitos apoiados por políticos interessados nos gastos públicos, todos preocupados em manter ou ampliar a sua parte no "bolo" da receita tributária. Mais uma vez, não se ouve nesse debate a voz daquele que deveria ter a palavra final sobre o assunto, porque, afinal, é quem vai pagar a conta - o contribuinte. O projeto da reforma tributária contém o "ovo da serpente", não apenas do aumento da carga tribu-

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tária como, também, de um grave retrocesso institucional ao facilitar a tributação do patrimônio e introduzir a "progressividade" no imposto sobre heranças e doações, e no Territorial Rural, que passa para os Estados, deixando de ser regulatório para ser arrecadatório, podendo se tornar confiscatório. São grandes os riscos da tributação do patrimônio e "progressividade" sobre os ativos reais, que, nem sempre, guardam relação com a capacidade contributiva, que depende da renda. O patrimônio resulta da renda acumulada, a qual já foi tributada, e que representa a renúncia ao consumo. Mesmo com uma alíquota baixa, digamos de 1,0 %, seus reflexos seriam altamente negativos. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido, que representa a remuneração do acionista, das 500 maiores empresas nacionais em 2002 foi de apenas 0,8 % , sendo que 146 delas, a maioria nacional e familiar, apresentou resultado negativo, além de alto grau endividamento. Se pensarmos na atividade agrícola, na qual, no geral, a rentabilidade é baixa em relação ao valor das propriedades, pode-se imaginar

que a tributação do patrimônio, aliada ao ITR progressivo, poderá desarticular ainda mais o setor rural, já vitimado pela atuação insana do MST, que visa acabar com o direito de propriedade. Os defensores desse tributo e da progressividade afirmam que se trata de questão programática do Partido (o PT), o que torna claro o objetivo visado, uma vez que a ideologia petista é a do socialismo, com a qual o presidente Lula foi derrotado em três eleições e, somente quando renunciou ao programa do PT, conseguiu ser eleito. Não se justifica complicar as discussões sobre a reforma tributária, com a inclusão de posições ideológicas e partidárias. Se os contribuintes não se mobilizarem, o risco de que a carga tributária aumente ainda mais é grande mas, o perigo maior, é a desorganização econômica e social do país na medida em que se permita a um fisco insaciável tributar o patrimônio e taxar progressivamente a propriedade.

Marcel Domingos Solimeo é diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP.

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aqueles mecanismos que, nos países desenvolvidos, reduzem a menos 0,5% do PIB o nível do impacto da tributação sobre heranças e doações-- está a demonstrar que o que se pretende, realmente, é fulminar a livre iniciativa, nulificando o direito de investir e gerar empregos, como forma de o Estado apropriar-se dos meios de produção.

A estatização do seguro de acidente —que passou camuflada, na reforma da Previdência— demonstra que os detentores do poder mantém todos os preconceitos que sempre exteriorizaram contra a livre iniciativa e o setor empresarial, razão pela qual vejo nessa reforma não um processo de redistribuição da riqueza para a sociedade, mas de desestruturação do parque empresarial, com transferência de recursos dos que podem gerar empregos e desenvolvimento, para aqueles que vivem dos privilégios públicos e jamais conseguiram gerar qualquer tipo de progresso. São destruidores do desenvolvimento

que a sociedade logrou imprimir no campo —colocando em risco a qualidade alcançada pelo Brasil na produção agrícola— e na cidade, por meio do esbulho e do confisco. Se é assim que se pretende fazer desta uma grande nação – e implementar a geração de empregos e desenvolvimento, que só a sociedade pode produzir— é preciso dizer não a esta reforma, que implicará, pelo seu viés "redistributivo" em favor dos privilegiados do poder, mais desemprego, mais exclusão social, mais insegurança jurídica, mais falências e concordatas, imobilizando e exinguindo o único setor que pode tirar o país da crise, se o governo não atrapalhar, que é o setor empresarial, com a colaboração dos trabalhadores privados, as grandes vítimas dos erros tributários e monetários do governo. Que o Brasil saiba repudiar e impedir esta retrógrada reforma. Ives Gandra da Silva Martins, Professor Emérito da Universidade Mackenzie e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e Membro do Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:5) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Como escolher uma câmera digital Antes de escolher um novo equipamento, o ideal é seguir a orientação dos especialistas e ler o glossário para se familiarizar com a tecnologia

S

e uma câmera digital é seu novo objeto de desejo, atenção para algumas dicas que você precisa saber antes de se decidir por uma. A preocupação agora não será mais com a sensibilidade do filme ou se ele será usado para o dia claro, para tempo nublado ou em fotos noturnas, pois o filme não existe mais nas digitais. A questão principal agora será com a resolução que o equipamento tem e com os demais recursos que ele traz. Será pela resolução que você vai saber se a qualidade da imagem será boa ou não, e quanto maior a resolução do CCD, um chip dentro da câmera que funciona como um filme digital, melhor será a imagem. E como o número de pixels (os minúsculos pontinhos que formam a imagem) deve ser muito grande, eles são medidos em megapixels, ou seja milhões de pontos (veja glossário nesta página). As câmeras existentes no mercado já têm resoluções acima de 5 Mpixels e as imagens podem ser ampliadas sem perda de qualidade, e sem dever nada à fotografia produzida pelas máquinas fotográficas convencionais. Infelizmente, esses equipamentos com resoluções maiores ainda custam muito caro no Brasil: acima de R$ 4 mil, ou seja mais caro que um poderoso computador de mesa. Mas existem produtos mais em conta, com resoluções menores (2 ou 3 Mpixels, que permitem imprimir fotos de 10 x 15 sem perda de qualidade) e a preços bem acessíveis, se a am-

bição do fotógrafo não for para trabalhos profissionais. Outro fator que deve ser levado em conta na hora da compra é o zoom. Se a câmera tiver os dois, o zoom óptico e o digital, ótimo, mas se tiver só o zoom digital, fique atento porque neste caso, ela não vai realmente aproximar o objetivo (pessoa ou cenário) e sim mudar a forma da imagem em um ponto com resolução menor, dando a impressão de que foi ampliada. O zoom óptico é o mais indicado, porque com a ajuda da lente da máquina, ele aproxima o objetivo sem perda de foco. As lentes da maioria dos modelos são com zoom óptico de 3x a 6x. As máquinas mais baratas têm lentes fixas e zoom apenas digital. É importante lembrar também que esses equipamentos são vorazes no uso de pilhas, principalmente em operações consideradas rotineiras como clicar e apagar fotos que queremos descartar antes do armazenamento definitivo no micro ou na hora da impressão. O visor de cristal líquido (LCD) deve ter um tamanho que seja confortável para a visualização da foto, já que esta é a principal vantagem das digitais: ver a foto na hora que está sendo tirada. As fotos capturadas podem ser guardadas na memória interna da máquina (em média de 16 Mbytes) ou em cartões de memória de 32MB, 64MB, 128MB e 256 MB que são acoplados num slot do equipamento e vêm em vários tipos, alguns compatíveis com vários

Cell

modelos e outros não. Eles são minúsculos e leves (2 ou 3 gramas), podendo ser carregados para qualquer lugar e são a garantia de que uma viagem de férias não será frustrada por falta de espaço para guardar as fotos. Com a câmera na mão e as fotos prontas e armazenadas nos cartões, você vai decidir o que fazer com elas. Se vai descarregá-las no HD do micro, ou editá-las, antes, num programa de imagem e colocá-las num CD. Se vai deixá-las num álbum virtual e disponibilizar para familiares e amigos que

estão distantes poderem ver na internet; se vai imprimir as melhores em casa em um papel especial e uma impressora fotográfica; ou, ainda, se levará até a loja da esquina para fazer cópias sem medo de errar. Se a curiosidade for grande, sites na internet podem ajudar. Bárbara Oliveira

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Há quem desista de comprar uma câmera digital logo na primeira pergunta do vendedor. Isso porque os termos técnicos da área são indecifráveis para muitos. Confira o glossário e entenda tudo o que os fotógrafos modernos estão falando por aí. Bateria de lítio - tipo de bateria que usa o lítio, leve e com grande potencial eletroquímico. Ideais para equipamentos portáteis. CCD - Charge Coupled Device (dispositivo de carga emparelhada) é o sensor eletrônico que detecta a intensidade da luz para capturar as imagens das câmeras digitais, câmeras de vídeo e scanners, formado por uma matriz de pixels. Cartão de memória - Onde as imagens são armazenadas. São vendidos separadamente ou vêm junto

com a câmera. São de vários tipos e tamanhos, conforme o fabricante: SmartMedia, SD, Compact Flash, Memory Stick, MM e xD-Picutre Card. DPI - Medida de definição da imagem em pontos por polegada. Quanto maior o índice de dpi, melhor a qualidade. JPEG - sigla para Joint Photographic Experts Group. Um padrão para compressão de imagens usado na web. Megapixel - São os milhares de pontos que formam a imagem em câmeras digitais. Quanto maior o número de pixels, maior a resolução da imagem. Cada pixel é, em média, 10 vezes menor do que a espessura de fio de cabelo. Memória Flash - Memória que não perde o conteúdo quando não recebe eletricidade. É usada para armazenar fotos digitais.

Resolução - Medida em pontos por polegada (dpi –do inglês dots per inch). É a qualidade de impressão. TIFF - Um dos mais populares formatos de arquivos e armazenamento de imagens em bitmaps nos PCs e Macs. Zoom digital - Esse tipo de zoom apenas aproxima uma área selecionada da foto. Ou seja, a porção central da figura é exibida em resolução menor, na área total que ocupa, e dá a impressão de que foi ampliada. Zoom óptico - Muda a distância focal para que o objetivo fique mais próximo e sem perda de foco. O efeito é conseguido com uma combinação de lentes que amplia a imagem antes de ser detectada pelo sensor. Numa câmera, esse é o zoom mais eficiente.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:40) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Divulgação

Navegador com comando de voz orienta motoristas Agora ficou mais fácil se locomover de carro nos centros urbanos com softwares de navegação veicular. Computadores de mão acoplados ao GPS passam instruções sonoras e levam o usuário até o seu destino

O

GPS é um poderoso aliado para os motoristas dos centros urbanos que vivem se perdendo de carro, têm dificuldades para achar um endereço e não gostam de ficar parando para pedir informações sobre a localização de determinada rua. Mas ele não age sozinho. Colocado sobre o painel do carro, precisa estar acoplado a umcomputador de mão, carregado com um software de navegação veicular com comando de voz. Os equipamentos são alimentados pela bateria do carro por um cabo conectado ao acendedor de cigarros. Dois programas populares à disposição no mercado brasileiro são o MapLink Destinator (www.maplink.com.br) e o Apontador Duo (www.apon tadorduo. com.br).

Embora tenham características de instalação, tecnologias e apresentação gráfica diferentes, basicamente os dois softwares oferecem o mesmo tipo de serviço: levar o usuário até o seu destino final. O funcionamento é bastante simples. O motorista digita no pocket o endereço e número de onde deseja ir e escolhe se quer uma rota curta ou pelas vias expressas. Instantes depois, o percurso detalhado é calculado. A partir daí, à medida que vai percorrendo o caminho, o motorista passa a receber instruções por comando de voz sobre todas as manobras que precisa executar, como virar à esquerda ou à direita. Caso o motorista erre a direção, a rota é recalculada a partir do ponto onde o carro se encontra. Pelo visor do pocket, é possível acompanhar o deslo-

camento do veículo. Se por acaso o motorista estiver perdido, o software informa o nome da rua e número de onde ele está naquele momento. O Apontador oferece um pacote completo com GPS, iPaq, software e cabo de conexão por três parcelas de R$ 960,00. O programa funciona nos modos off e online. No primeiro, antes de sair rodando, o usuário precisar baixar para seu pocket, conectado a um PC, os mapas das regiões da cidade que pretende percorrer. No sistema online, o motorista consegue também, dentro do carro, baixar novos mapas e rotas, obter informações do trânsito e caminhos para fugir dos congestionamentos em tempo real. Se quiser, poderá fazer o download dos endereços de bares, restaurantes, cinemas,

Os usuários do serviço da MapLink podem atualizar todos os mapas viários disponíveis a partir do site da empresa, mediante taxa semestral hotéis. O acesso ao site do Apontador é feito por meio de placa de conexão wireless ou celular. A licença para usar os serviços do Apontador, como a atualização dos mapas, precisa ser renovada anualmente pelo preço de R$ 250. Essa taxa passa a ser cobrada a partir do segundo ano de aquisição do software. O Maplink tem um funcionamento diferente. Graças a uma tecnologia de compressão de dados, todos os mapas digitais das principais cidades brasileiras são instalados ao memo tempo no pocket PC e po-

dem ser acessados dentro do carro a qualquer momento. O software também tem catalogados 2.500 pontos de interesses, como bares, restaurantes, cinemas e teatros. Assim, o motorista poderá descobrir na hora, por exemplo, os bares que existem na região onde ele está naquele momento. Caso selecione um deles, o Maplink irá direcioná-lo até o local. Um kit com GPS, software e cabo de conexão, sem o pocket PC, sai por R$ 1.389. Para baixar a atualização dos mapas viários do site da MapLink é

cobrada uma taxa semestral de R$ 199. Os primeiros seis meses de uso, após a aquisição do software, são gratuitos. O executivo americano Marcos Robles, 33 anos, que vem sempre ao Brasil a negócios, virou fã do Maplink. Na semana passada, estava rodando em Curitiba com um carro alugado da Hertz, que disponibiliza o navegador a seus clientes como serviço extra. Ele disse que agora ficou impossível se perder. "Agora eu me sinto mais seguro circulando pelas ruas do Rio, São Paulo e Curitiba", afirmou. (MDP)

Fernando Anthony/Digna Imagem

Um gerente com o pé na estrada

José Luís Perucio usa o GPS nas trilhas e até já produziu um guia de parques usando o equipamento

Dono de um Toyota Bandeirante ano 97, o gerente operacional da Universidade Cidade de São Paulo José Luís Perucio, 46 anos, adora reunir os amigos, uma turma de aventureiros formada por 17 a 20 pessoas. Com eles, percorre trilhas a pé ou com seu 4 x 4 nos finais de semana e feriados. Um de seus companheiros inseparáveis é um GPS Garmin III Plus. Aliás, foi esse equipamento que tirou o seu grupo do que desenhava ser uma situação de apuro, ano passado. Na volta de uma caminhada a uma cachoeira na Serra da

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Durante dois anos, com o auxílio do GPS, o grupo visitou todos os 24 parques estaduais do Estado de São Paulo, fazendo o levantamento detalhado das trilhas a pé existentes nestes locais, onde o turismo é aberto. O trabalho, bancado por eles, resultou no "Guia Parques de São Paulo", cujos dois mil exemplares já estão quase esgotados. Algumas unidades podem ser achadas na Fnac. "90% das trilhas são percorridas com guias locais ou guarda-parques. Os outros 10% são autoguiadas", diz. (MDP)

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Canastra, em Minas Gerais, acabou errando o caminho porque já estava escurecendo. Como sempre faz quando está percorrendo trilhas, ele havia gravado em seu GPS a rota de ida. Ao perceber que tinha se perdido dentro de uma fazenda, usou a função "track back" do aparelho e trouxe todos ao ponto de partida. Perucio começou a usar o GPS como um hobby há cinco anos e já foi a lugares distantes, como o Deserto do Jalapão, no Tocantins. Com cinco amigos, Perucio também realizou um trabalho pioneiro.

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Para quem gosta de se aventurar pelo meio do mato a pé, de moto, bicicleta ou com veículos off-road, o GPS é um companheiro essencial. Ele funciona de forma autônoma, sem estar acoplado a um computador de mão. Segundo o engenheiro Odilon Ferreira Júnior, especialista no assunto, 95% dos equipamentos utilizados para essa finalidade no Brasil são os da Garmin, embora existam outras marcas como, por exemplo, Magellan e Eagle. Os equipamentos da Garmin, do mais simples até o mais sofisticado, têm preços que variam de R$ 408 a R$ 3.000, segundo um dos revendedores da marca, a GPS Center (tel. 5051-8888). Uma das funções básicas de um GPS autônomo é o "go to". Por meio desta função, o usuário estabelece um ponto de destino ("waypoint") e o receptor traça no visor uma linha reta até ele, mostrando distância, tempo de chegada e velocidade de deslocamento. Nessa função, não aparecem informações sobre possíveis obstáculos existentes no caminho. Uma bússola interna ajuda na orientação até o local de destino. Outra função básica é o estabelecimento e a gravação de rotas, com a marcação de pontos de interesse ao longo do

percurso, como por exemplo, cachoeiras e rios. Para acessar o caminho de volta, basta acionar a função "track back" e o aparelho indicará o caminho até o ponto de origem. Os receptores da Garmin podem ser adquiridos sem mapas. Neste caso, aparecem no visor apenas o ponto e o traçado de deslocamento do usuário. Outros equipamentos vêm carregados com mapas digitalizados das três Américas, produzidos pelo Departamento de Defesa dos EUA. Eles oferecem várias informações, como as principais estradas, rios, represas, lagos, cidades e o recorte do litoral. Segundo Ferreira Júnior, porém, o principal problema para quem gosta de fazer trilhas é a falta de mapas detalhados do Brasil. Para contornar o problema, ele criou o software TrackMacker, que pode ser baixado gratuitamente da internet pelo site www.gpstm.com.br. Esse programa permite a realização de mapas com rotas detalhadas para serem usados no GPS. Pela rede, é possível fazer a troca de arquivos com novas trilhas ou baixar rotas diferentes. A Garmin também dispõe de um GPS integrado com radiocomunicação. Ele pode ser usado para situações de resgate, trilhas em grupo ou até mesmo por escoteiros. (MDP)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 19/8/2003 (21:12) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Merece aplausos a obstinada decisão do governo Lula de dar prosseguimento às iniciativas do governo anterior, para chegarmos a uma legislação previdenciária susceptível de assegurar ao beneficiário da aposentadoria uma remuneração mensal que lhe permita subir, ainda que pouco, acima da miséria. É uma solução parcial, menor do que a desejada mas o país não dispõe de recursos para oferecer ao aposentado e ao pensionista mais do que foi proposto pelo governo, e no início de aprovação. A aposentadoria e a pensão foram, como escrevemos nesta mesma coluna, obra de Bismarck, quando governou a Alemanha unificada sob a égide da Prússia, para amparar a evasão dos campos, com o impulso tomado pela industrialização da Alemanha, industrialização que permitiu ao chanceler de ferro vencer a França na guerra de 70, e por fim à dinastia que se iniciara com o primeiro, cuja aureola brilha até hoje, apesar de sua derrota. Entrando nos hábitos dos governos, e expandindo-se a necessidade de so-

lidificá-la, para garantir o operariado que a industrialização atraia, foram fixadas as remunerações, evidentemente, abaixo dos salários pagos pelas usinas e fábricas, na fase manufatureira e de presença efetiva do futuro aposentado. O sistema foi adotado por todas as nações, com exceção das primitivas da África e, provavelmente, algumas da Ásia. Mas o Ocidente inteiro adotou esse política social. O sistema deteriorouse, a moeda se desvalorizou, as remunerações passaram a ser cada vez mais insatisfatórias para atender às necessidades mínimas do aposentado. Basta ter-se presente que há aposentados que recebem, para se manter, quando lhe faltam forças e saúde para o trabalho, duzentos reais por mês. Uma vergonha. Ao menos no Brasil. A reforma não será uma das maravilhas do século, sem dúvida, mas tenderá a melhorar a vida do aposentado, já no fim da existência. Positivo.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Analfabetismo vergonhoso Questão previdenciária

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso Mais uma vez a Associação Comercial de São Paulo, sempre na frente das inovações, edita um jornal diário que tem como principal objetivo estreitar as relações entre comunidade, comércio e Congresso Nacional. Tenho plena certeza que o Diário do Comércio será reconhecido como forte instrumento de discussão das grandes questões nacionais e fonte fidedigna de informação para seus leitores. Senador Tasso Jereissati - Agradeço ao querido amigo a gentileza do envio de exemplar do Diário d o Co m é r c i o . Co rd i a l abraço. Senador Antonio Carlos Magalhães - Acuso recebimento, e agradeço, o envio do Diário do Comércio. Aproveito a oportunidade para colocar este gabinete ao seu dispor. Deputado federal João Caldas Previsão do tempo Os brasileiros seguem os passos dos norte-americanos e consomem cada

vez mais os serviços de previsão do tempo. Os motivos são os mesmos: a preocupação com os efeitos negativos provocados pelos fenômenos meteorológicos. Se nos Estados Unidos a população vive em alerta por causa de nevascas, tornados e períodos de forte seca e calor, por aqui, no Brasil, essa preocupação também se justifica. As fortes chuvas que atingiram os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais em janeiro, por exemplo, provocaram enchentes, deslizamentos de encostas e muitas mortes. Outro motivo é o índice de acerto dos institutos de meteorologia no país, que hoje atinge 95% - o mesmo percentual dos nor teamericanos. Uma prova do interesse do brasileiro pela previsão do tempo são os números. Esse mercado do tempo no Brasil já movimenta cerca de US$ 10 milhões por mês. Dez anos atrás, as cifras não passavam de US$ 500 mil. Nos Estados Unidos, os valores são bem mais altos: chegam a US$90 milhões. Rodrigo Padron São Paulo - Capital

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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A taxa de analfabetismo é um dos critérios para se aferir o desenvolvimento de um país. O próprio conceito de alfabetização mudou muito nos últimos dez anos. Antes, era considerada alfabetizada a pessoa que assinava o nome e sabia ler e escrever coisas básicas. No novo mundo do trabalho só é alfabetizada a pessoa que consegue ler um manual de instrução. Nesse conceito, é vergonhoso admitir que cerca de 50% da nossa força de trabalho é analfabeta. A Unesco duvida que o Brasil possa cumprir o compromisso assumido, há dois anos, em Dakar, de diminuir o analfabetismo pela metade, até o ano 2015. Por isso, apesar do Brasil ser considerado país

emergente, foi colocado num grupo de 78 países, composto na quase totalidade dos mais pobres do planeta, o chamado quarto mundo. Ao divulgar seu relatório recentemente na sede da ONU, em Genebra, o autor do relatório, Christopher Colglough, acentuou que o analfabetismo no Brasil pode repercutir na economia, por implicar numa exclusão do processo de desenvolvimento econômico. Osentravesàalfabetização no Brasil são, segundo o autor do relatório da Unesco, o número limitado de escolas, a falta de livros ou por eles não chegarem às escolas. O mesmo se dá em relação a jornais ou quaisquer impressos. Assim, muitos adultos que

frequentaram alguns anos da escola primária acabam por sofrer um processo de desalfabetização. Ao todo, 70 países correm o risco de ficar de fora das metas de educação para todos, fixada no Fórum Mundial de Educação, em Dakar, no Senegal, em 2000. Os objetivos ali aprovados foram os de escolas primárias gratuitas e de qualidade para todos, com igualdade de instrução para meninos e meninas. Pela primeira vez, mesmo alguns países da Europa Central e do Leste mostram retrocesso em matéria de educação. Em todo mundo, 57 países ainda não têm ensino primário para todos e 31 ainda não dão as mesmas oportunidades de educação para as meninas.

Examine-se o outro lado da história: o nível educacional dos trabalhadores. O número médio de anos de estudo da população economicamente ativa do Brasil é de apenas 3,5, enquanto que nos Tigres Asiáticos, é quase dez anos; no Japão, 11; nos Estados Unidos, 12. A educação da nossa força de trabalho é baixíssima. O ministro da Educação, Cristovam Buarque, anuncia vários projetos em sua área de competência, entre eles a erradicação do analfabetismo. Todos torcem para que dêem certo. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comérciol

Espetáculo sem atores Osvaldo Palma

O

espetáculo do crescimento até agora não aconteceu. Não sabemos se o diretor está relendo o roteiro ou revisando o texto e os diálogos. O certo é que 170 milhões de espectadores estão ansiosos para assistir ao show, mas até agora os atores ainda não pisaram no palco. Se demorar muito, as vaias serão inevitáveis. Por falta do que fazer, a platéia tenta adivinhar o gênero de espetáculo a ser encenado. Alguns apostam que será um drama com final feliz. Outros acreditam na tragicomédia como a melhor forma de retratar a realidade do País; mas há também os que defendem uma ópera bufa. Concluímos que o suspense e a demora façam parte do espetáculo. De acordo com informações passadas para a mídia, o espetáculo do crescimento teria início pela reativação da indústria automobilística, cujos pátios estão abarrotados de veículos. Até aí nenhuma novidade. Acordos entre governo e montadoras têm sido freqüentes em épocas de crise. Nada temos contra a celebração de acordos setoriais para a redução de preços via redução temporária dos impostos federais e estaduais que, somados, representam a metade do custo de cada veículo. A pergunta que se impõe é a seguinte: será que com tais medidas tópicas se pode, de fato, esperar a reativação da economia? Obviamente, a resposta é não. Para reativar a economia, de forma sustentável, a meu juízo, três medidas, todas elas, em nível emergencial, ou seja, adotadas por meio da edição de medidas provisórias (MPs), são necessárias. A primeira delas seria autorizar pequenas e médias empresas a contratar mão-de-obra temporária, pelo prazo de dois anos, ao longo dos quais o empregador pagaria apenas o salário do empregado, além da sua parcela da contribuição previdenciária (INSS) – cerca de 12% - para que o trabalhador tenha acesso ao SUS nesse período.

Esclareço que tal medida não deve ser confundida com a flexibilização da CLT. Ela é emergencial, com prazo de duração previamente determinado, e destinada a apoiar exclusivamente pequenas e médias empresas, responsáveis pela maioria dos empregos criados, e tratadas, em termos tributários, como se fossem grandes empresas ou transnacionais. Seria, portanto, uma compensação parcial à injustiça fiscal, cometida contra pequenas e médias empresas, que, de acordo com a Constituição, deveriam ter tratamento diferenciado. A segunda medida complementaria a primeira. Tratase da redução do compulsório sobre os depósitos à vista dos bancos, dos atuais 45% para 20%. Com esses recursos, criar-se-iam linhas de crédito para pequenas e médias empresas, operadas pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, e com juros idênticos aos cobrados nos financiamentos concedidos pelo BNDES, ou seja, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Esse apoio financeiro às pequenas e médias empresas funcionaria como extensão e reforçaria o programa de microcrédito, recentemente anunciado pelo governo. Finalmente, a terceira medida seria a incidência do Imposto de Renda, em alíquotas superiores às atuais, sobre os lucros brutos dos bancos. Com isso, o governo diminuiria a até agora intocada "ciranda financeira", que tem sido responsável por, no mínimo, 60% dos lucros dessas instituições. Não se trata, neste caso, de ampliar o arrocho fiscal, que já é enorme, mas que só atinge trabalhadores, classe média assalariada e setor produtivo da economia. Ora, se a maior parte dos lucros dos bancos provém da compra dos títulos públicos federais, para rolar a dívida interna, nada mais justo do que taxá-los, já que os juros para tal rolagem são elevadíssimos e bancados pelos contribuintes. Osvaldo Palma é empresário e ex-secretário de Estado.

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. A ofensiva de Lula Engana-se quem imagina que e a ida do presidente Lula à televisão e rádio, em rede nacional, semana passada, e as entrevistas concedidas "com exclusividade" pelo Fantástico (com direito a antecipação de "melhores momentos" no Jornal Nacional, da Globo, à revista Veja, com direito a antecipação de trechos mais importantes em jornais de circulação nacional, foi obra de atentos repórteres de plantão. Na verdade, foi uma estratégia detalhadamente estudada pelos comunicadores de plantão no Planalto e negociada em seus termos com os veículos escolhidos a dedo por sua elevada audiência ou prestígio de penetração. Foi uma espécie de ofensiva jornalística do presidente da República para amenizar a situação aparente de crise social no país decorrente dos sete meses de profundo arrocho econômico imposto pela gestão petista. Visou também emprestar mais uma vez o prestígio pessoal ainda em alta de Lula para dar uma forma de competência e organização aos desorganizados – o que é até natural. Vida familiar Mostrar o presidente, na formalidade do cargo, em rede nacional, prestando contas, dizendo que o pior já passou e transmitindo confiança, coragem, esperança (tinha morrido, aquela que "venceu o medo"?) foi uma maneira de manter as simpatias e, mais, a confiança no governo, com sinal positivo. As pesquisas indicam que deu certo. O segundo passo, foi mostrar a vida pessoal, com a onipresente esposa Marisa, na rotina do cotidiano, no cantinho de namorar por ela criado no Palácio do

PAULO SAAB

Alvorada, informando que vai abrir as dependências íntimas presidenciais à visitação pública. Fez parte da estratégia, também, revelar ao país, como fotos oficiais e tudo, o presidente em seu gabinete reformado, trabalhando e explicando, como sem ter tido antes um cargo executivo, se organiza e administra um país da complexidade do Brasil. Tudo sempre num tom otimista, alto astral, vendendo a imagem de um governo que agora deslanchou para resgatar as promessas de mudança num clima de respeito à lei, sem solavancos. "Na marra ninguém consegue nada, nem o MST". O recado foi dado de novo. Validade Entendo como válido esforço de comunicação dirigido, combinado, na medida em que o recado a ser dado tenha substância, conteúdo e não seja manipulador. Mexer com a emoção da população nos aspectos de vida familiar, revelar aos mais carentes do país, como um dos ex-seus conseguiu chegar ao principal posto do país e "estar se saindo bem", tudo é pertinente, desde que, de fato, a economia volte a crescer, a ordem mantida, a lei aplicada a todos e as palavras escolhidas para compor o corpo das reportagens exclusiva, se tornem ação concreta. Sem encanto Se as palavras forem apenas meras peças de oratória, não se sustentarão por muito tempo e até o inegável e inegado entusiasmo do casal presidencial com o status adquirido, perderá vigor. Acabará o encanto. Tomara que tudo dê certo,para o bem do país. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:7) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 17

Para todos os tipos de bolsos

C

âmeras digitais de todos os tamanhos e características, com mais ou menos recursos, mais caras ou mais baratas, japonesas ou americanas. Tem equipamentos para todos os bolsos e necessidades, e o que o fotógrafo profissional ou amador precisar vai encontrar na feira PhotoImageBrazil 2003. Mas há também sistemas de impressão profissional ou caseira, minilabs para os lojistas se adaptarem aos novos tempos da imagem digital e acessórios. Neste ano, com exceção da Canon (que decidiu participar apenas do Comdex com um estande próprio), estão todas as grandes marcas no Centro de Exposições Imigrantes: Fuji, Kodak, Sony, Agfa, Nikon, Olympus, Pentax e Casio entre os mais de 100 expositores. A Kodak e a Fuji levam, juntas, o maior número de lançamentos tanto em câmeras como em sistemas de revelação e impressão. Uma das grandes novidades da Kodak é a EasyShare LS633, a primeira a dispor de um visor de 56 mm e 100% maior do que a maioria dos visores de câmeras. O visor tem tecnologia OLED (diodo emissor de luz orgânico), que permite um ângulo de visão de 165º graus e imagens bem definidas, mesmo sob luz direta. A lente da LS633 é profissional (Schneider-Kreuznach Variogon) e a resolução é de 3,1 Mpixels. Segundo o diretor de marketing e desenvolvimento de negócios da Divisão de Imagens Digitais da Kodak, Richard Ford, o visor permite a nitidez das imagens em vários ângulos, o que melhora substancialmente o compartilhamento e a impressão. A LS633 produz impressões em até 28 x 36 cm sem perda de definição e tem zoom óptico de 3x. Esse modelo da Kodak é compatível com a estação impressora térmica 6000, para o mercado doméstico, que im-

prime fotos em tamanhos 10 x 15 em menos de dois minutos e pode ser usada com ou sem computador. O preço sugerido para o lançamento é de R$ 2.899,00. Ela, assim como outros modelos da empresa, também pode ser usada no sistema Kodak chamado EasyShare, pois tem um botão que é acionado para selecionar os e-mails para quem se quer mandar as fotos, escolher quais devem ser impressas ou ainda adicioná-las aos favoritos. Basta que o equipamento seja inserido no EasyShare Dock (vendido separadamente por R$ 299,00). Para visualizar as fotos no computador, as digitais já trazem o software que auxilia a organizar, catalogar e editar. Outro lançamento da empresa é a EasyShare CX6330, com a mesma resolução da LS633 (3,1 Mpixels) e, como o próprio nome diz, também tem o recurso do botão share que está na própria câmera. Após tirar a foto basta um toque para selecionar os e-mails de quem vai receber as imagens. Até 32 e-mails podem ser armazenados na máquina. Enquanto as fotos são transferidas, a bateria da máquina é recarregada. Richard Ford, da Kodak, observa que esse tipo de equipamento torna o ato de fotografar mais divertido, pois seus comandos são fáceis de operar. Para ocasiões especiais, é possível selecionar o modo de escolha de cenários, se noturno, paisagem ou close. Com design ultracompacto –pesa 155 gramas–, a FinePix A310 zoom é o lançamento da FujiFilm. O equipamento tem um CCD com tecnologia de quarta geração com 3,1 Mpixels e capacidade 50% maior em quantidade de pixels que os modelos anteriores da Fuji. Também aqui, a preocupação foi com o visor de LCD (cristal líquido) maior (1.5") e capacidade para vídeos de 10 quadros por segundo (resolu-

Fotos Divulgação

Os cerca de cem expositores da PhotoImageBrazil 2003 garantem muitas novidades para os fotógrafos amadores e também os profissionais A Kodak EasyShare LS633 tem o visor LCD maior e é acoplada diretamente à impressora térmica da linha 6000, ideal para o mercado doméstico

A Nikon Coolpix SQ da Nikon tem uma lente giratória que permite capturar a imagem de qualquer ângulo

A Fine Pix A310 da Fuji tem 3,1 Mpixels, um visor grande e pode até servir como uma webcam ção de 160 x 120 pixels). A FinePix traz também a função de webcam e o cartão xD-Picture Card de 16 MB. Entrada USB para ligar diretamente ao PC e softwares para a criação de álbuns virtuais acompanham a máquina. Para o usuário amador, a empresa mostra a FinePix A205 S Zoom, também pequena mas com botões de operação maiores visando a facilitar o manuseio. Com resolução de 2 Mpixels e zoom digital, pode também fazer vídeos. O consumo de bateria é baixo: duas alcalinas tipo AA são suficientes

para até 300 fotos, mas com o visor LCD desligado, pois este sim é um devorador de baterias. Ela pesa 175 gramas e não tem preço definido. Os mais curiosos - A PhotoImageBrazil expõe também alguns equipamentos curiosos pelas inovações em seu design e características próprias. A Nikon, uma das mais tradicionais marcas de equipamentos fotográficos, mostra a sua Coolpix SQ com lente giratória e que permite que se capture a imagem de qualquer ângulo. O CCD é de 3,1 Mpixels, o

zoom óptico de 3x e basta que seja acoplada à base Cool Station para descarregar as fotos no PC (o mesmo conceito do EasyShare da Kodak). O preço para tanta inovação é elevado: R$ 3.500,00. O mercado de câmeras descartáveis é grande, cerca de 300 milhões são vendidas no mundo por ano, por isso a Agfa está apostando na Lê Box, com capacidade para 27 fotos. Ela tem um flash que se recarrega em 3,5 segundos, logo após o disparo, e sua objetiva tem duas lentes alemãs com foco nos cantos e menor distorção. E

custa uma apenas R$ 35,00. Uma das mais leves e menores digitais do evento é a Pentax Optio S, com 8,3 cm de largura, 5,2 de altura e 2 cm de profundidade, que pesa 113 gramas com bateria e cartão de memória. Mas tamanho não é documento, porque sua resolução é de 3,2 Mpixels e pode ser ligada a PCs, Macs e vídeos. Outra curiosidade da Pentax é o Digibino DB 100, binóculo que também fotografa, com visor, zoom digital e escala de foco de dois metros. O preço médio é de R$ 1.890,00 Bárbara Oliveira

Das superpoderosas até as mais baratinhas Desde que os fabricantes de máquinas fotográficas investiram no segmento digital, há cerca de 10 anos, muita coisa mudou. A guerra pixels X filme está acirrada. Alguns equipamentos da feira já batem os 5 megapixels (no exterior há até 13 Mpixels) e com qualidade que supera as 35 mm. No segmento das "superpoderosas", o destaque fica com a Fuji com a sua FinePix S2 Pro, que tem 6,17 Mpixels e tamanho de imagem de 12 MP com resolução de 4256 x 2848 pixels, ou seja, imbatível nos trabalhos profissionais. A FinePix S2 Pro possibilita três modos de gravação da imagem e armazenamento em três tipos de cartões: StarMedia, Compact Flash e Microdrive (de até 1 Gigabyte). O preço também é para profissionais: R$ 13.730. A Pentax Optio 550, com 5 Mpixels, também para dois tipos de cartões (MMC e SD de 128 MB), permite imagens em 3D no visor e algumas brincadeirinhas como a função alarme que mostra a foto que o usuário selecionou para despertá-lo, ou fotos relativas a compromissos do dia. A Nikon, que tem a seu favor a excelente óptica, referência do mercado, lança a Coolpix 5400 (preço de R$ 6.750) também na faixa dos 5 Mpixels, zoom óptico de 4x, objetiva Nik-

kor e monitor LCD articulado. O destaque da Casio será o QV 5700 com 5,3 Mpixels e com ajustes pré-programados de ambiente, foto sépia e PB. Vai custar cerca de R$ 4.416. A novidade da Sony entre as supermáquinas é a DSC-P92, que além dos recursos das demais, traz as funções de Clip Motion, para clipes de fotos animadas, flash inteligente e também pode gravar vídeos. Mas nem só de modelos caros e sofisticados vive o mercado de digitais. O visitante terá acesso a equipamentos bem mais em conta, se não for muito exigente. Samsung, Polaroid, Olympus e Tron têm produtos abaixo de R$ 1 mil. O modelo da Samsung Digimax 130 está por R$ 759, tem 1,3 Mpixels e quase tudo o que as similares têm (memória de 8 MB, slot para cartão de expansão, redução de olhos vermelhos e saídas para PC e vídeo. A Polaroid, famosa por suas marcas populares e baratas, traz o modelo PDC 330 (por R$ 499). É uma 3x1 que embute funções de câmera fotográfica, webcam e vídeo. A Olympus Camedia D-390 tem visor de LCD, 2 Mpixels e cartão de 16 MB xD Picture Card e custa R$ 962. A Digital Digitron, da Tron, também tem 2 Mpixels e função de filme de até 1 minuto com cartão SD de 16 MB. Preço R$ 761,78. (BO)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 19/8/2003 (20:40) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 13

EDITAIS 1a Vara Cível da Regional da Lapa-SP-1º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo 30 dias. Proc. nº. 02.032033-0. O Dr. Julio Cesar Silva de Mendonça Franco, MM. Juiz de Direito da 1a Vara Cível da Regional Lapa - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Rosana de Paula Almeida CPF/MF nº 065.260.74898 que Banco ABN Amro Real S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca e modelo GM Corsa GL, cor branca, ano de 1998, placa CMJ 0748, chassi 8AGSE19NWWR601799, a gasolina e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 29/660.619-3 de 08/02/02, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 08/07/02 (débito R$ 20.877,48) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 30 (trinta) dias supra, purgue a mora se já pagou 40% do preço financiado ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/07/2003. Julio Cesar Silva de Mendonça Franco-Juiz de Direito.

16a Vara Cível do Foro Central-SP-16º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo de 20 dias. Proc. nº 003.00.009729-5. O Dr. Alexandre Alves Lazzarini, Juiz de Direito da 16a Vara Cível do Foro Central – SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Nicolau Almir Elias, (CPF/MF nº 435.770.59834), que BV Leasing - Arrendamento Mercantil S/A, lhe move uma ação de Reintegração de Posse tendo por objeto o veículo marca Volkswagen, modelo Polo Sedan Classic 1.8, cor verde, ano de fabric./mod. 1998, chassi 8AWZZZ6K2WA525784, a gasolina, arrendado ao réu nos termos do contrato nº 00010818/98 de 26/10/98, face ao não pagamento das parcelas avençadas desde 01/00. O autor em 29/10/02, foi reintegrado na posse do bem. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi deferida a Citação por Edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de junho de 2003. Alexandre Alves Lazzarini-Juiz de Direito.

“Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Concorrência Encontra-se aberta nesta Fundação a Concorrência 01/03 destinada a locação de máquinas copiadoras. Encerramento: 19 de setembro de 2003. Retirada de edital: Rua Barra Funda, 930 - 3º andar – sala 303. (Os interessados deverão trazer um disquete formatado, novo)”

8a Vara Cível do Foro Central-SP-8º Ofício Cível-Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 000.01334427-7. A Dra. Ana Luiza Liarte, MMa. Juíza de Direito da 8a Vara Cível do Foro Central - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Ione Aparecida Celestino CPF/MF nº 657.668.578-53 que BV - Financeira S/ A, Crédito, Financiamento e Investimento, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo Chevrolet, modelo S-10 Pick-up, cor preta, ano de fabric./mod. 95/96, placa CFT 1025, chassi: 9BG139CRTSC918814 e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 100035828 de 03/08/01, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 09/01 (débito R$ 17.864,01) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003. Ana Luiza Liarte - Juíza de Direito. 2a Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro-SP-2º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 01/026.197-6. O Dr. Antonio Mário de Castro Figliolia, MM. Juiz de Direito da 2a Vara Cível da Regional de Santo Amaro - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber à Fátima Aparecida Oliveira da Silva CPF/MF nº 126.092.618-45 que Banco Abn Amro Real S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca e modelo Fiat Uno S, cor branca, ano de fabricação 1986, placa CPS 2519, chassi: 9BD14600003085027, à gasolina e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 18/465.551-0 de 11/10/99, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 11/02/01 (débito R$ 3.551,76) apreendido o bem e estando a requerida em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003.

CONVOCAÇÃO POWERTEC FREIOS LTDA - CNPJ 03.184.390/0001-95 - NIRE 35215722956 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital ficam convocados todos os sócios por esta empresa, para reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 01/09/03 às 9h em sua sede na Rua Brás de Pina, 425 - V. Carioca - Ipiranga - São Paulo - Capital, para deliberarem sobre os assuntos: 1- Inclusão de cláusula no Contrato Social de exclusão de sócios por justa causa; 2- Demissão dos sócios: JURANDIR JOSÉ PEREIRA e de MARCIO BROSSI DIAS; 3- INCLUSÃO na sociedade de DENIS CARLOS MIRANDA DE SOUZA. São Paulo, 18/08/03. Vagner Tadeu Sanchez - Gerente 19, 20 e 21

ATAS VOTORANTIM FINANÇAS S.A.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS Nº 16/0154/03/02 TIPO TÉCNICA E PREÇOS OBJETO: GERENCIAMENTO DA ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA LÓGICA DE DIRETORIAS DE ENSINO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE avisa que acha-se aberta a Tomada de Preços do tipo técnica e preço, objetivando a contratação de empresa para a prestação de serviços especializados de gerenciamento da implantação e de certificação do novo sistema de cabeamento de dados para 19 unidades de Diretorias de Ensino da rede estadual de ensino médio e fundamental da Secretaria de Estado da Educação. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 20/08/2003 na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 9:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 16:00 horas, ou verificar o edital através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O Edital contendo os elementos necessários para a formulação das propostas poderá ser adquirido pelo valor de R$ 30,00 (trinta reais), no endereço acima. Os envelopes nº 1 (Habilitação), nº 2 (Proposta Técnica) e nº 3 (Proposta Comercial) deverão ser entregues às 09:00 horas do dia 19/09/2003, ocasião em que serão abertos os invólucros nº 1 que contêm a documentação de Habilitação. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e deverão ser entregues na SEDE DA FDE, no dia e horários acima referidos. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 suas alterações. Sérgio Kobayashi Diretor Executivo

A CHAVE PARA O BOM NEGÓCIO! Informações que atendem as necessidades do ramo imobiliário, consórcio ou de atividades que necessitem informações mais completas de pessoa física.

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Títulos protestados Registros de débitos Cheques sem fundos Ações cíveis distribuídas no Estado de São Paulo Consultas anteriores

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COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO CNPJ/MF Nº 01.386.256/0001-41- NIRE Nº 35300180542 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 29 DE JULHO DE 2003 DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 29 de julho de 2003, às 10:30 horas, na sede social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2954, conjunto 104, 10º andar, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE - José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. DELIBERAÇÃO - Foi aprovada a distribuição de dividendos, a serem pagos aos acionistas nesta data, no valor de R$ 51.800.255,37 (cinquenta e um milhões, oitocentos mil, duzentos e cinquenta e cinco reais e trinta e sete centavos), correspondente a parte da Reserva de Lucros, denominada “Reserva de Expansão”, ora reduzida em tal montante. 6. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada, José Ermírio de Moraes Neto, Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 29 de julho de 2003. MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 163.526/03-5 em 12.08.2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BANCO VOTORANTIM S.A. CNPJ/MF Nº 59.588.111/0001-03 - NIRE Nº 35300525353 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA,REALIZADA EM 29 DE JULHO DE 2003 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 29 de julho de 2003, às 08:00 horas, na sede social, na Avenida Roque Petroni Júnior, 999, 16º andar, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE - José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. DELIBERAÇÃO - Foi aprovada a distribuição de dividendos aos acionistas, pagos nesta data, no valor de R$ 51.862.311,54 (cinquenta e um milhões, oitocentos e sessenta e dois mil, trezentos e onze reais e cinquenta e quatro centavos), correspondente a parte da Reserva de Lucros, denominada “Reserva de Expansão”, ora reduzida em tal montante. 6. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; p. Votorantim Finanças S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada; Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 29 de julho de 2003. MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 163.194/03-8 em 12.08.2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 19/8/2003 (21:59) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.438

R$ 0,60

Não à reforma tributária O grande ausente no debate da Reforma Tributária, o contribuinte que paga a conta na divisão do saque do butim, vai amanhã ao Congresso, em Brasília, levado pelas Associações Comerciais do Brasil e pelo Movimento de Defesa dos Contribuintes, para dar um basta aos impostos já saindo pelo ladrão. Uma das 500 lideranças mobilizadas para a defesa do contribuinte, o jurista Ives Gandra Martins (foto), pede "que o Brasil saiba repudiar e impedir esta retrógada reforma", em manifesto exclusivo ao DC. Patrícia santos/AE

Sim à reforma tributária O presidente Lula (ao lado do empresário Antonio Ermirio e do ministro Palocci), insistiu ontem que vai aprovar a reforma tributária. Págs. 9 e 10

Vendas ladeira abaixo O comércio de São Paulo enfrenta mais uma quinzena de queda nas vendas. E a renda dos assalariados também cai. Página 5 Robson Fernadjes/AE

Psiu... saiu o microcrédito do Banco do Brasil. Página 6

Divulgação

Camelôs a mil Em passeata, mais de 1.500 camelôs foram à Câmara Municipal pedir a volta da "feirinha da madrugada" na 25

de Março. Hoje termina o prazo para quem não está autorizado a trabalhar na região central da cidade. Pág. 12

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional...............................................4 e 5 Finanças ...............................................6 e 7 Empresas ................................................... 8 Leis, Tribunais e Tributos ............. 9 e 10 Internacional ..........................................11 Cidades & Entidades............................12 Esporte .....................................................14 Informática ....................................15 a 24 Legais........................................................ 13

Sorria, estamos na feira da foto digital Conheça o máximo das novas câmeras, impressoras e seus acessórios. Caderno de Informática: hoje, com dez páginas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:9) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Cause uma boa impressão As impressoras digitais podem dispensar o uso do PC já que as fotos são transferidas diretamente da câmera com apenas um toque em um botão Fotos divulgação

marca (linhas CD/DX e LS600). Ou seja, as fotos são transferidas diretamente da câmera para a impressora, com apenas um toque num botão. A tecnologia de transferência térmica permite que as fotos sequem rapidamente e tenham boa resolução. O preço é de R$ 999 e o cartucho trabalha de forma combinada com o papel, sem haver o risco de a tinta acabar no meio da tarefa. Mas a impressora 6000 pode ser acoplada também a um computador (para descarregar as fotos a partir do botão share da máquina) ou a um aparelho de TV, para exibir aquelas férias aos amigos. A digital PrintPix CX400, da Fujifilm, é um pouco mais profissional e pode ser adotada em lojas especializadas, pois serve também para fotos de documentos. O equipamento imprime diretamente da câmera, tem visor LCD que mostra o menu de operações, tecnologia térmica (sem toners ou químicos) e faz uma foto de 10 x 15 em menos de dois minutos. O papel PrintPix reproduz em qualidade superior de 310 dpi, o que garante uma durabilidade da foto por mais de 10 anos, garante a fabricante. Possui slot para cartões SmartMedia e para PC Card, mas com um adaptador ela é compatível com outros cartões (xD-Picture, CompactFlash, SD e Memory Stick). Minilabs tomam conta - O parque instalado de pequenos laboratórios digitais está crescendo a uma taxa de 60% ao ano e deverá saltar de 253 uni-

Instrumentos de teste e medição para telecomunicações:

A impressora PrintPix CX-400 da Fuji (acima) é compatível com vários cartões de memória. Já o Minilab dDP411 da Noritsu (dir.) é ideal para lojas dades em 2002 para 400 equipamentos neste ano. Foi a forma que os lojistas encontraram para atender à crescente demanda do mercado, tanto para fotos convencionais como para fotos digitais no País. Por isso, a Noritsu, Agfa, ColorFinco, Colorkit, Fujifilm, Konica e Caovila estão com vários modelos que imprimem a partir de negativos coloridos, em preto e branco, sépia, fazem índice de fotos grandes, calendários, cartões comemorativos, comerciais e álbuns. Eles ocupam pouco espaço nas lojas mas têm grande capacidade e rapidez de processamento, como o da Agfa que pode imprimir até 850 cópias por hora. O dDP-411 da Noritsu, é um laboratório a seco com impressão jato de tinta e tecnologia da

Epson, e, por não usar químicos, não é poluente, por isso é indicado para escritórios, agências de publicidade, lojas de conveniência e pontos de venda de baixo volume. São equipamentos caros, cujos preços variam de US$ 65 mil a US$ 190 mil. A Fuji aposta na série Frontier, de três modelos, que podem ser integrados a vários sistemas digitais, como câmeras, internet, CD-ROM, cartões, discos ZIP e outros sistemas de armazenamento de dados. A ColorFinco está com vários modelos de média e alta produtividade, desde aqueles que fazem 250 cópias por hora até o mais robusto, que processa 830 cópias nos tamanhos padrão (10x15; 13x18; 15x21 e 20x30).

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s fotos já foram tiradas com a nova câmera digital e, a partir daí, são várias as decisões que o usuário pode tomar para guardá-las em casa. As imagens podem ser descarregadas no PC ou Mac para serem editadas com os softwares que acompanham os equipamentos, ou em programas mais profissionais como o Photoshop e Paint Shop Pro. Mas se o usuário decidir guardar as fotos no disco rígido do computador, deve descartar aquelas que não ficaram boas para não ocuparem muita memória, o que fatalmente vai acontecer, porque fotos em alta resolução com muitos megabytes acabam por ser muito espaçosas. Uma solução para liberar espaço no HD é transferir as imagens para um CD ou, ainda, se quiser mostrá-las para pessoas que estão longe, familiares e amigos,- poderá criar álbuns digitais na internet ou enviálas por e-mail. Mas se a velha e boa foto de papel ainda é uma necessidade para a família ou o profissional, então o jeito é utilizar uma boa impressora e papel de qualidade. Na PhotoImageBrazil algumas empresas estão mostrando soluções caseiras e profissionais para impressões de fotos, tentando provar para o consumidor que imprimir é tão fácil como clicar. E sem precisar de um computador. A Kodak está lançando a Estação Impressora 6000, que é pequena, fácil de operar e funciona como docking station para as câmeras digitais da

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O Brasil dispõe, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de 36 milhões de celulares, e a cada dia, esses aparelhos vêm agregando mais recursos, inclusive a fotografia digital. A fotografia com a telefonia móvel celular é uma parceria que pode também dar bons resultados para o varejo. Pensando nisso, lojistas de São Paulo e Minas aderiram ao programa "Fotografe com Celular", criado pela Cadisa (Canal de Distribuição S. A.) para beneficiar o varejo especializado em serviços fotográficos. A loja que se tornar uma representante credenciada de operadoras de telefonia móvel celular passa, também, a vender os aparelhos e acessórios. Essa integração entre loja, foto e celular será mostrada na PhotoImageBrazil. O gerente de marketing da Cadisa, Marcelo Repetto Filho, explica que o lojista só tem a ganhar, pois agrega ao seu negócio um mix de produtos e serviços convergentes em tecnologia de imagem e comunicação digital. Hoje, há 50 lojas credenciadas em SP e outras 50 em MG que oferecem o serviço e participam de operações casadas foto-celular, o que amplia a demanda por outros produtos. Revendedores de todos os portes podem participar do programa. Serão capacitadas e cadastradas pelas operadoras de telefonia móvel através da

Cadisa. A loja credenciada terá um balcão, tótem ou quiosque para receber os novos produtos e serviços. Eles terão treinamento operacional, suporte comercial e supervisão. O maior gasto do revendedor será na aquisição do primeiro estoque, o que pode ser feito com uma linha de crédito da operadora. "Com R$ 5 mil é possível formar um mix com cerca de 15 aparelhos e uma linha completa de acessórios", diz o gerente da Cadisa. Ele afirma que os lojistas que já participam do programa desde fevereiro deste ano, registraram crescimento médio de 12% nos negócios até agora. "Em breve, o varejo de fotografia tende a crescer mais já que os aparelhos com câmera embutida estão mais acessíveis. O lojista poderá incentivar seu cliente a imprimir as fotos feitas com o celular, o que levará a um investimento em novos equipamentos, movimentando o mercado". Dados do Dataquest indicam que 16 milhões de celulares com câmeras digital foram vendidos no mundo em 2002. Já em 2004, boa parte dos celulares que não fotografam deixará de ser vendida. "Por isso, nosso programa retrata uma tendência mundial que é a convergência da foto digital (imagem) com a telefonia móvel (comunicação)", diz Repetto Filho. (BO)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 19/8/2003 (20:37) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Câmeras e fotógrafos palestinos protestam contra a morte de Dana

Organizações exigem inquérito sobre a morte de cinegrafista Organizações de defesa da liberdade de Imprensa pediram ontem a abertura de investigação sobre a morte de um cinegrafista da Agência Reuters por soldados dos EUA. O Exército americano apresentou suas condolências, mas alegou que seus soldados não tiveram condições de dar tiros de advertência antes de disparar contra o repórter. A morte de Mazen Dana causou preocupação entre os centenas de jornalistas cobrindo a luta dos EUA contra guerrilheiros iraquianos. "Estou profundamente entristecido com a notícia da morte de outro jornalista da Reuters no Iraque e, mais uma vez, nas mãos de tropas dos EUA", afirmou num comunicado o executivo-chefe do escritório da agência, Tom Glocer. Relato público – O Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), em Nova York, e o Repórteres Sem Fronteiras, em Paris, exigiram que Washington promova uma profunda investigação sobre o inciden-

te, e faça um relato público das circunstâncias que levaram à morte de Dana, um cinegrafista da R e ut e rs de 43 anos, morto por forças americanas domingo último. Último dia – "Eu vi Mazen. Ele deu um grito, e colocou a mão no peito e caiu", relatou Nael al-Shyoukhi, que trabalhava com Mazen como técnico de som. "Eu o vi sangrando. E olhei para o lado e vi os americanos em volta, e eu gritei para o soldado que atirou nele, ’Por que você atirou nele? Somos da tevê!’" "Era o último dia dele em Bagdá. Ele iria para Amã (Jordânia) encontrar-se com sua mulher e filhos para o casamento de um sobrinho dele". Dana, de origem palestina, trabalhava para a Reuters principalmente na cidade de Hebron (Cisjordânia). A CPJ homenageou-o com o Prêmio Internacional Imprensa Livre em 2001, por seu trabalho na cidade, onde foi ferido e agredido várias vezes. (Agências)

.INTERNACIONAL.- 11

Poucas horas depois de um ataque contra uma delegacia ter causado a morte de 22 pessoas, insurgentes atacaram outro distrito policial no sul do Afeganistão, incendiando o local e tomando quatro policiais como reféns. O ataque mais recente ocorreu em Tarway, uma aldeia da província de Paktika, situada a poucos quilômetros da fronteira com o Paquistão, disse o chefe de polícia Daulat Khan. "Havia centenas deles", relatou Khan sobre os agressores. "Eles atearam fogo na delegacia de polícia, pegaram quatro de nossos homens e fugiram para o Paquistão". No vizinho Paquistão, o Ministério das Relações Exteriores manifestou durante declaração semanal em Islamabad que o grupo fundamentalista islâmico Taleban é uma preocupação para os dois países e

ainda há um grande número de seguidores e simpatizantes da agremiação político-religiosa, liderada pelo mulá Mohammed Omar. Ameaça – "O Taleban representa uma ameaça tanto para o Paquistão quanto para o Afeganistão. Precisamos trabalhar juntos", afirmou Masood Khan, porta-voz da chancelaria paquistanesa. "Existem remanescentes do Talaben no lado afegão. Há uma grande concentração deles lá e eles também são muitos ativos por lá. Também há remanescentes do Taleban no lado paquistanês. Portanto, trata-se de uma luta comum". Nadir Khan Zadran, outro chefe de polícia da região, disse que três cadáveres foram encontrados em campos próximos, mas era impossível determinar quem eram eles e como morreram.

UMA GRANDE JOGADA – Ma Lihua, de 24 anos, derrubou ontem 303.621 peças de dominó, o novo recorde mundial. Foram mais de quatro minutos para que as peças fossem derrubadas.

Amir Shah/AP/AE

Novo ataque no Afeganistão: 4 policiais são feitos reféns

David Loh/Reuters

Jamal Aruri/France Presse/AE

terça-feira, 19 de agosto de 2003

Refugiados aqfegãos descarregam seus pertences em Cabul

Independência – Ainda ontem, às vésperas da comemoração do Dia da Independência do Afeganistão, policiais armados com fuzis de assalto protegiam um estádio de futebol de Kandahar, antigamente utilizado para execuções públicas

pelo Taleban. O estádio fica no bairro de Shehr-e-Nau e sediará as celebrações comandadas na cidade por Yusuf Pashtun, o governador recém-indicado de Kandahar. Ele hasteará uma bandeira do país e assistirá a uma parada militar. (AE/AP)

Governo da Libéria assina acordo de paz com grupos rebeldes

Economia chilena surpreende e cresce 3% em junho

O governo da Libéria e dois dos principais grupos rebeldes assinaram um acordo de paz em Gana, ontem, com o objetivo de pôr fim a 14 anos de conflito. O principal objetivo do acordo é estabelecer um governo interino para os próximos dois anos. O acordo estabelece um governo de transição, para substituir o presidente Moses Blah, que assumiu o poder quando o ex-líder Charles Taylor renunciou na semana passada e partiu para o exílio na Nigéria. (Reuters)

A atividade econômica do Chile registrou uma expansão de 3% em junho em relação a igual mês de 2002, superando as expectativas de analistas. "O número foi melhor que o esperado... É uma boa notícia; é uma aceleração em relação a abril e maio e coloca a economia em um bom patamar para a segunda parte do ano", afirmou ontem Cristián Gardeweg, economista do Santander Investment Chile. Para 2003, como um todo, a previsão é de um crescimento entre 3 a 4% do PIB. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:19) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 19

Como recuperar as imagens perdidas Confira como dois programas testados permitem recuperar as fotografias que foram apagadas, mesmo se elas ainda não foram copiadas para o computador

internet, mas só permite uma visualização das imagens recuperadas. Isso significa que será necessário comprar o produto, pagando em dólar, para ter de volta as imagens.

Por Carlos Ossamu

Alerta do fabricante - Os fabricantes desses produtos alertam que é muito importante que o usuário teste a versão de demonstração, pois, ao contrário de outros periféricos e acessórios, as câmeras digitais envolvem tecnologias diferentes, por exemplo, os diversos padrões de cartões de memória, como CompactFlash, Memory Sticks, SmartMedia, SD, IBM Micro Drive, entre vários outros.

Q

uem possui uma câmera fotográfica digital já deve ter passado por essa situação: a de ter se arrependido por apagar uma imagem que, pior, não foi transferida e salva no computador. Se isso ocorreu, não se desespere, pois ainda é possível recuperá-la. Nos Estados Unidos, onde o uso de câmeras digitais é bem

mais difundido, há até empresas especializadas neste tipo de serviço e no mercado são comercializados diversos softwares de recuperação de fotos e dados em geral. Dois desses programas foram testados e tiveram a sua eficiência comprovada: o PhotoRescue e o Photo Recovery. Uma versão demo dos softwares pode ser baixada na

Assim, pode ocorrer de o programa recuperar a foto que foi apagada em um cartão, que foi usado em uma determinada máquina, e não consiga realizar a mesma operação quando ele foi utilizado em outro equipamento; ou que seja bem-sucedido em um tipo de cartão e não em outro. Uma outra dica é utilizar um leitor de cartão externo, evitando usar a câmera como uma unidade de leitura. Esse acessório pode ser encontrado em lojas especializadas de informática e custa entre R$ 150 e R$ 200, dependendo do modelo e compatibilidade com os cartões. Conectado à porta USB do

micro, o sistema operacional passa a reconhecer o dispositivo como uma unidade de armazenamento. A recuperação das imagens é possível uma vez que os cartões de memória funcionam de forma muito similar ao disquete e ao disco rígido: quando o usuário aciona o comando para apagar a foto na câmera, o arquivo não é destruído, ele continua armazenado no cartão. É apagado apenas o parâmetro de onde encontrá-lo na mídia de gravação, liberando espaço para que outra imagem seja armazenada no local. Porém, com o uso, pode ocorrer de outra foto, ou parte dela, ser gravada em cima do

espaço onde antes havia a foto. Neste caso, não há como recuperar o arquivo apagado. Os programas de recuperação se valem de diversos métodos para tentar reconstruir esses parâmetros. Se a imagem foi apagada e nenhum outro arquivo foi gravado, as chances de recuperação são muito grandes. Portanto, um alerta para quem pensa em vender sua câmera digital: guarde o cartão de memória com você, ainda mais se há fotos “íntimas” gravadas nele. Caso contrário, você corre o risco dessas imagens caírem em mãos erradas e até de vê-las publicadas na internet. Já pensou?

Reprodução

O PhotoRecovery, da LC-Technology, é semelhante o PhotoRescue. Por ter uma interface gráfica mais caprichada, ele ocupa mais espaço no computador, mas opera da maneira semelhante ao concorrente

Uma versão de demonstração do PhotoRescue deve ser baixada do site do fabricante na internet. O usuário só deve finalizar a compra depois de testar o programa com todos os seus cartões de memória

Internet traz versão demo desses programas

ALARME DE PROTEÇÃO PARA PORTAS E JANELAS COM CÓDIGO PESSOAL

A versão demo do PhotoRescue pode ser baixada no site do fabricante, em www.datarescue.com/photorescue, e possui pouco menos de 900 KB de tamanho. Depois de instalado, aparecem duas pequenas telas, com uma interface bastante simples e despojada, mostrando as unidades de armazenamento que ele encontrou. Com o leitor de cartões conectado ao micro e um cartão CompactFlash usado para teste inserido, o software não teve dificuldades em fazer o reconhecimento. Bastou indicar a unidade em que ele deveria fazer as buscas (no caso a F) para o programa começar a trabalhar. O processo pode demorar alguns minutos, ou ser muito rápido. Só vai depender da dificuldade que o programa encontra para recuperar os arquivos. É como se ele estivesse buscando um jeito de recuperar as imagens. No teste, o resultado final surpreendeu: todos os arquivos apagados pela câmera foram recuperados e mostrados em forma de thumbnails (telas pequenas). A grande frustração é que, para recuperá-los de verdade, será preciso comprar a versão completa (full) do produto, que custa US$ 29. O pagamento é feito por meio de cartão de

crédito. A Data Rescue, uma empresa belga, promete enviar o programa zipado (comprimido) para o e-mail do usuário. Após receber os arquivos, é aconselhável que o usuário os grave em um disquete ou CD, por medida de segurança. Já o programa PhotoRecovery é um produto da LC-Technology e pode ser baixado n o e n d e r e ç o w w w . l c - t ech.com/photorecovery.htm. O programa é bem maior que o anterior, com 2,74 MB, por conta, na verdade, de uma interface gráfica mais caprichada. Após a instalação, o programa identifica as unidades de armazenamento do sistema, incluindo o leitor de cartões e o dispositivo de armazenamento. Indicando unidade onde se encontra o cartão, o software passa a vasculhar e experimentar métodos de recuperação, e faz questão de mostrar isso. Essa operação consome alguns minutos. No teste realizado, somente no 9º método de recuperação o programa conseguiu recuperar as imagens que foram apagadas. Os arquivos também são apresentados em forma de thumbnails. Como a versão demo não permite salvar as imagens, será preciso desembolsar os US$ 39,95. (CO)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:59) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 19 de agosto de 2003

47% dos pequenos são informatizados Percentual de informatização das micro e pequenas empresas paulistas era de 31% há cinco anos. Indústria é o setor com o maior número de computadores. Por Débora Rubin

M

etade das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo são informatizadas. O dado faz parte de uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP no começo do ano em 41 municípios, com cerca de 1,1 mil estabelecimentos. Para o diretor-superintendente do Sebrae-SP, José Luiz Ricca, o dado é animador: "Há cinco anos, na última pesquisa que fizemos sobre o tema, apenas 31% estavam informatizadas". Hoje, 47% têm ao menos um computador. A pesquisa, que foi apresentada ontem por ocasião da 12º edição do Comdex Brasil, revela que o micro e pequeno empresário paulista também está navegando mais pela rede. O dado é curioso, pois o número dos que têm acesso à internet (54%) é maior que o dos que têm microcomputador na empresa (47%). Indústria, comércio e serviços foram igualmente consultados. O primeiro setor é o que apresenta o maior índice de informatização: 61%. Em serviços, 47% têm pelo menos um microcomputador. No comércio são 43%. O Sebrae ain-

da fez um levantamento sobre quais segmentos dentro dos três setores são os mais e os menos informatizados. A atividade mais realizada pelos que usam o computador na empresa é o cadastro de clientes – 81% têm um banco de dados sobre a clientela. A elaboração de documentos é feita por 72% e 66% acessam a internet. Mais da metade dos entrevistados do grupo informatizado usa o computador para contro-

lar os estoques e a folha de pagamento dos funcionários. Internet – Segundo Marco Aurélio Bedê, coordenador da pesquisa, o uso da internet cresceu consideravelmente nos últimos cinco anos: "Ela quase não aparecia na última pesquisa". Sites de bancos, provedores e serviços públicos são os mais visitados. Outras atividades feitas na internet são a troca de e-mails, pesquisa sobre preços e ainda a venda de

produtos. Apesar do crescimento, o percentual de empresários que explora o comércio virtual, 16%, é considerado baixo pelo Sebrae. Cresceu também a procura por softwares feitos sob encomenda – 43% dos micro e pequenos empresários possuem programas próprios. Na avaliação do coordenador da pesquisa, a internet apresentou ganhos no dia-adia da empresa. "Com a internet, o empreendedor não precisa mais pegar fila em banco, pode enviar a declaração do imposto de renda via e-mail e

tira certidões negativas de débito, através dos sites de órgãos públicos", exemplifica Bedê. "São praticidades que agregam valor ao negócio", afirma. In ve st ime nt o – Do grupo que ainda não tem computador (53%), 64% não vêem benefícios em adquirir um. "A gente enxerga esse dado como um desconhecimento sobre as facilidades que o computador traz para a empresa", diz Bedê. Um grupo menor, 44%, diz que a informatização requer um investimento elevado e 10% alegam que não sabem mexer em computador. Por

outro lado, 93% dos que têm estão satisfeitos com a informatização da empresa. Para acabar com o medo e o desconhecimento do computador, o Sebrae vai montar quiosques informatizados em cada município paulista. "Além disso, estamos incentivando os bancos a abrirem linhas especiais de crédito para a informatização", adianta Ricca. A idéia é eliminar as duas principais barreiras que separam o micro e pequeno empreendedor paulista do computador: falta de conhecimento e de dinheiro.

Comdex Brasil 2003 movimenta 10% dos negócios de TI no Brasil A idéia é fugir do modelo tradicional das grandes feiras nacionais de tecnologia. Esta é a proposta do Comdex Brasil 2003. Em sua 12ª edição, que acontece de 19 a 22 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, o mais importante evento corporativo de tecnologia da informação da América Latina prova que o modelo de abrigar atividades segmentadas é o mais eficiente do setor. Tanto que neste ano o público contará com cinco eventos paralelos, que só existem na versão brasileira do Comdex. De acordo com Marcus Faria, diretor-comercial do Comdex Brasil, a expectativa é de que a feira alavanque 10% do total de negócios de TI no País a partir do segundo semestre deste ano (o que repre-

sentou R$ 2 bilhões em 2002). Para suportar os novos eventos, o Comdex Brasil aumentou não só os investimentos (de R$ 4 milhões em 2002 para R$ 4,5 milhões neste ano) como também a área utilizada, que saltou de 43 mil m² para 45 mil m². O número de expositores também cresceu 5%, de 454 no ano passado para 465 em 2003. Entre as companhias presentes na 12ª edição da feira estão Intel, Canon, Computer Associates, Lexmark, Itautec, Borland, RM Sistemas, Microsiga, Metrologic, Metron, LocaWeb, Bematech, Corel, Babylon, entre outras. Eventos – Ao lado da segunda edição da Borland Conference (BorCon) – Conferência Anual de Usuários da líder mundial em ferramentas de desenvolvimento de soluções,

serão realizadas a primeira edição do Canon Digital Solutions Forum no Brasil, evento corporativo da Canon que apresentará soluções de última geração para o mercado de impressão digital e gerenciamento de documentos e o Gis Brasil, que mostrará como as diferentes aplicações de geotecnologia estão indo além do campo científico. Público – A expectativa da Guazzelli Messe Frankfurt, que organiza o evento, é receber cerca de 90 mil visitantes qualificados. Em 2002, o evento cresceu 14% em relação a 2001. Do total, 78,3% analisaram produtos para aquisições futuras, 93,3% visitaram para conhecer novidades e 79% foram avaliados como profissionais com poder de decisão, segundo a Ipsos-Marplan.

ALCATEIA APRESENTA SOLUÇÕES DE WIRELESS NO COMDEX

TECNOLOGIA CUSTA MUITO PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

IG DOA CONTAS DE E-MAILS PARA TELECENTROS

A Alcateia Informática apresentará no Comdex/2003 as soluções dos parceiros tecnológicos da empresa, como Adaptec, DLink, Epson, Huawei, Intel, LG, Sony, Microsoft, entre outros. No stand será exibidas também as soluções em storage e comunicação sem fio da Wireless Alcateia e da Alcabyt®, que lança seus novos servidores. O stand será dividido em ilhas temáticas por atividades.

Os países em desenvolvimento pagam cada vez mais pelo uso de tecnologias desenvolvidas nos países ricos. A constatação é da Conferência da ONU para o Comércio e o Desenvolvimento que publicou um estudo sobre o assunto. Apesar de não revelar o valor total desses gastos, a agência aponta que entre 1991 e 1995, o aumento do volume de pagamentos de royalites foi de 13% ao ano .(AE)

O programa de Telecentros da Prefeitura de São Paulo vai receber 300 mil contas do email @ecidadania.inf.br doadas pelo IG (Internet Group do Brasil Ltda). A doação das 300 mil contas de e-mail beneficiará os 64 Telecentros já em funcionamento. Além disso, serão incluídos os 43 que a Prefeitura irá inaugurar até o final de 2003. O IG se compromete com a manutenção das contas nesses locais.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 19/8/2003 (21:45) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 21

Seu escritório, no bolso da camisa Na dúvida entre comprar um notebook ou um handheld? Confira as dicas para fazer a escolha adequada ao uso que você irá fazer do equipamento Fotos Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Por Rachel Melamet

N

as décadas de 80 e 90, o notebook reinou soberano como opção de mobilidade na terra dos intransportáveis computadores de mesa. Mas isso foi no século passado. Hoje o PC de colo (laptop) está sob fogo cerrado dos simpáticos soldadinhos multitarefa, os handhelds ou palmtops, que avançam na conquista do espaço corporativo usando armas sedutoras: seu tamanho diminuto que lhes permite entrincheirar-se em bolsos de camisa, a fusão através de chip com o telefone celular num mesmo corpo e, claro, o preço convidativo. Os notebooks resistem e contra-atacam oferecendo conexões sem fio, baterias mais duráveis e maior leveza para facilitar o transporte. Mas a evolução tecnológica custa caro, muito caro. "Cada empresa ou profissional deve avaliar cuidadosamente suas necessidades antes de optar por um notebook, um handheld ou outra combinação. A escolha do equipamento errado não traz só prejuízo financeiro, pode complicar em vez de facilitar o trabalho", diz o consultor de informática Aguinaldo Caiado de Castro. Ele dá um exemplo: "Se o profissional quer apenas levar dados de um computador para outro e manter contato com a empresa, bastam um telefone celular e um ’easy disk’ (portadados, driver, do tamanho de um chaveiro)". Os brasileiros estão cada dia

mais apaixonados pelos handhelds. De olho no mercado de nanicos que mais cresce no planeta, a companhia americana Palm –que virou sinônimo de computador de mão e concentra no Brasil 68% das vendas anuais desse produto, contra os 36% do resto do mundo– está produzindo vários modelos no interior de São Paulo, o que permitiu uma redução no preço final de 30%. Para os empresários que pretendem adotar a computação móvel em seus negócios mas não sabem por onde começar, as lojas especializadas podem ser uma boa opção. Rajar Patitunda, gerente da megastore da rede PlugUse no Shopping Market Place, explica que os vendedores são treinados para ouvir a necessidade do cliente e indicar a melhor alternativa, e não a mais cara. Há três tipos básicos de uso dos handhelds: 1) Agenda - O usuário precisa apenas das informações básicas do cliente e de pequenas planilhas de Excell e Word para anotar os pedidos, sem necessidade de conexão telefônica para transmissão/recepção de dados, que serão descarregados no PC da empresa no fim do dia. Para ele basta um palm monocromático com 2 MB de memória e preço de R$ 399. 2) Armazenamento de dados e registro visual - Profissionais de empresas que lidam com perícia e avaliação, como seguradoras e imobiliárias, precisam de maior capacidade de armazenamento e uma cer-

A executiva Fabiana Lima quase abandona seu laptop desde que ganhou um handheld

Desktop vira lembrança na telinha do palm O usuário precisa saber exatamente o que fará antes de se definir entre portátil de mão e laptop ta liberdade de conectividade, seja com o celular ou com um teclado mais ágil para digitação, e também da função câmera digital. Num handheld Zire 71 da Palm, ao custo de R$ 1.299, pode-se reunir as funções agenda, planilhas de texto e cálculo, conexão à internet e câmera digital. Se também for necessário gravador de voz, há modelos como o iPAQ 1915 da HP por R$ 1.499. 3) Conexão direta - Para usuários que precisam conectar-se à internet com freqüên-

Gerente controla onze "filiais" com um único notebook Luiz Alberto Machado, gerente de vendas da Suzano Bahia Sul (papel e celulose), está há 26 anos na empresa –"sou do tempo do mainframe"– e atualmente comanda um time de onze executivos de vendas espalhados pelo país, equipados só com um notebook. Esses "escritórios ambulantes" instalados em pastas ou mochilas conectam-se à sede da empresa através de uma linha 0800, que além de reduzir custos traz maior segurança na transmissão de dados. Assim foram cortados gastos com aluguel de salas e demais despesas que envolvem a instalação "física" de uma filial –no caso, onze– o que compensa o alto custo dos notebooks de última geração, que variam entre R$ 6 mil e R$ 12 mil. Machado é fã incondicional dos notebooks e carrega o seu para todo lugar. Em sua mesa de trabalho, o desktop deu lugar às fotos dos filhos e dos cães. Acaba de ganhar da namorada um handheld HP iPAQ 1915 com o qual pretende organizar melhor sua agenda, escrever e responder e-

O gerente Luiz Alberto Machado coordena onze pessoas com a ajuda de seu notebook mails e já está de olho nos acessórios: ficou encantado com um pequeno teclado portátil, fino e leve como uma fatia de pão de forma. Mas ele lembra que, por mais que a tecnologia evolua e facilite o trabalho, no final sempre será necessário imprimir o resultado, "porque nada substitui a segurança da informação impressa no papel".

Para quem se desespera só de pensar que um defeito no escritório portátil pode acabar com seu negócio, o conselho do consultor Aguinaldo Caiado é: "Nunca esqueça de transferir seus dados para o servidor da empresa. Faça back-up de tudo. E tenha sempre à mão o telefone de um técnico que possa socorrê-lo a qualquer hora". (RM)

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cia, os tops de linha da família handheld integram num mesmo corpo, através de chip, o computador e o telefone celular. Em parceria com a Microsoft, a Gradiente lançou no Brasil o Partner, que roda o sistema operacional Pocket PC Phone Edition em português. Além das funções convencionais, o Partner tem uma entrada para cartão SIM (tecnologia GSM/GPRS), permitindo o uso do aparelho como celular e para transmitir dados. Atenção para o preço: R$ 3.999.

A mesa lotada de pesados equipamentos interligados por um emaranhado de fios agora é apenas uma imagem na memória de 64 MB do Tungsten C de Fabiana Lima, executiva da área de excelência empresarial da Cia. Suzano de Papel e Celulose. Na bolsa de Fabiana, o "Bebê" –como ela batizou o presente trazido pelo pai dos EUA (preço médio: R$ 1.400)– ocupa menos espaço que a carteira de dinheiro e documentos e reduziu significativamente o volume de objetos carregados. O palmtop com teclado abriga em seus mirrados 178 gramas a agenda telefônica, as fotos da cachorrinha Minnie, dos familiares e do namorado,

cartas de amor e as músicas favoritas. Junto, dezenas de emails diários de trabalho que Fabiana lê e responde em qualquer lugar, enviando o material para a empresa através de qualquer computador conectado à internet. "Trabalho com processos corporativos que tanto podem estar no escritório central em São Paulo como nas fábricas de Suzano ou do Sul da Bahia. Sem o laptop e agora o palmtop, tudo ficaria muito lento." Apesar de adorar novidades, ela dá uma dica: "Ao trocar de equipamento, observe sempre a compatibilidade entre o antigo e o novo para a transferência de dados. Sem isso, tudo terá de ser redigitado". (RM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 20/8/2003 (21:25) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.POLÍTICA.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

O vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), disse ontem que conta com apoio de vários senadores para negociar mudanças no texto da reforma da Previdência. Foi um desafio ao governo e uma resposta às críticas do chefe da Casa Civil, José Dirceu, que contestou recentemente a posição de Paim em defesa de alterações no texto da reforma. "Eu tenho mais votos do que vocês podem imaginar. É claro não vou ensinar o caminho da roça de público. Como alertei a Câmara modificou mais de dez pontos (da proposta de reforma da Previdênc ia )", afirmou Paim. Como parte da estratégia de mobilização pela reformulação da proposta aprovada na Câmara, Paim esteve com o presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), acompanhando um de seus aliados na luta pelas alterações no texto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho. Para mostrar que não é uma voz isolada no Senado, Paim afirmou que só ontem ouviu, no plenário, oito intervenções de senadores que vão na linha pregada por ele. "Eles (os oito senadores) disseram que vão mexer. Eu estou convicto de que o Senado vai mexer no texto", declarou. Comissão – Paim e Marinho vão procurar os senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeiro fórum de votações e discussões da reforma no Senado, num movimento para alterar regras do sistema de Previdên-

Dida Sampaio/AE

Paim desafia e diz que tem apoio para mudar a reforma

Servidores em greve marcham pela Esplanada dos Ministérios contra a reforma da Previdência

cia aprovadas pela Câmara. Marinho avalia que os senadores terão muito interesse em debater sugestões dos trabalhadores para melhorar a proposta, porque, assim como os demais parlamentares, eles dependem de votos de muitos brasileiros para disputarem, com chances de vitória, as próximas eleições. Seguindo o pensamento de Paim, Marinho afirmou que o Senado não pode simplesmente homologar aquilo que foi aprovado pela Câmara. Sem homologação – "Tem pontos importantes já resolvidos; agora o Senado precisa deixar sua marca, até porque o Senado não é um departamento de homologação, como defende o governo", disse o dirigente da CUT. Em nota divulgada após o

encontro com Sarney, Paim informou que o presidente do Senado garantiu que os servidores públicos terão todo espaço na CCJ em defesa de suas posições. Segundo Marinho, uma das principais reivindicações do funcionalismo é a alteração nas regras de transição das aposentadorias dos servidores públicos. Protesto – A terceira marcha dos servidores públicos contra a reforma da Previdência Social ocorreu sem registro de incidentes. Três mil e quinhentos policiais fizeram a segurança durante toda a manifestação. Os servidores percorreram a Esplanada dos Ministérios por mais de uma hora e meia. Segundo os organizadores da passeata, participaram cerca de 15 mil pessoas. Para a Po-

lícia Militar, esse número não passou de 8 mil, constituindo-se principalmente de professores e trabalhadores da educação. Discursos – Em frente ao Congresso, os manifestantes organizaram um ato público. Parlamentares contrários à reforma fizeram discursos. A senadora Heloísa Helena (PT-AL) foi a mais aplaudida. No entanto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, foi vaiado pelos manifestantes e não conseguiu discursar. No final, servidores públicos realizaram ato simbólico, fincando cruzes no gramado do Congresso Nacional e esticando faixas com pintura de bonecos representando a falência da educação no País. (Agências)

A disputa entre o MST e ruralistas chega à Assembléia A disputa entre os sem-terra e os fazendeiros do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste de São Paulo, foi temporariamente transferida do campo para o prédio da Assembléia Legislativa. Com a apresentação do projeto de lei enviado em regime de urgência ao Legislativo pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que propõe a regularização das terras devolutas com até 500 hectares na região, os proprietários rurais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) iniciaram seu lobbie junto aos deputados para alterar o texto original por meio de emendas. Aspectos – O projeto do governo prevê a cobrança de 10% sobre o valor da propriedade em seu estado original para áreas de até 200 hectares e de 15% para áreas de 200 a 500 hectares para a regularização.

Os ruralistas querem, no mínimo, garantir a redução desses porcentuais e que a avaliação da terra seja feita com base em valor pré-fixado pela Secretaria da Agricultura. Campos Machado disse ontem que vai incorporar as sugestões dos ruralistas em um projeto que apresentou recentemente. O deputado quer elevar o limite de 500 hectares para mil hectares. Grilagem – Para líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra a proposta do governo é a "legalização da grilagem de terras". Eles partem do pressuposto de que praticamente todas as propriedades na região estão em áreas devolutas, que pertenceriam ao Estado. "Esse projeto representa a privatização do patrimônio público", afirmou Paulo Costa Albuquerque, coordenador regional do MST no Pontal. (AE)

Comissão da AGU é instalada Com o compromisso de ser uma ferramenta de combate a irregularidades em terras públicas, foi instalada ontem pela Advocacia Geral da União (AGU), a Comissão de Promoção e Defesa do Patrimônio Público. A comissão vai colher, organizar e difundir informações relativas ao patrimônio da União. “Ela vai integrar e coordenar as informações e planejar a atuação deles todos nesta matéria”, explicou o ministro Álvaro Ribeiro da Costa. A AGU possui hoje mais um mi-

lhão de ações cadastradas. Destas, 85 mil tratam do patrimônio público. Entre as ações que a comissão vai examinar estão as que se referem a terrenos da Marinha e imóveis do Distrito Federal. “O objetivo é que saiamos de uma atuação meramente episódica para os grandes temas que são de responsabilidade da AGU”, disse o ministro. Já existem hoje, por exemplo, comissões do índio e de infra-estrutura. Ainda serão criadas comissões de seguridade social e meio-ambiente. (ABr)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 20/8/2003 (20:37) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 5


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 20/8/2003 (20:41) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 19

EDITAIS 1a Vara Cível da Regional da Lapa-SP-1º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo 30 dias. Proc. nº. 02.032033-0. O Dr. Julio Cesar Silva de Mendonça Franco, MM. Juiz de Direito da 1a Vara Cível da Regional Lapa - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Rosana de Paula Almeida CPF/MF nº 065.260.74898 que Banco ABN Amro Real S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca e modelo GM Corsa GL, cor branca, ano de 1998, placa CMJ 0748, chassi 8AGSE19NWWR601799, a gasolina e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 29/660.619-3 de 08/02/02, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 08/07/02 (débito R$ 20.877,48) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 30 (trinta) dias supra, purgue a mora se já pagou 40% do preço financiado ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/07/2003. Julio Cesar Silva de Mendonça Franco-Juiz de Direito.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO REGIÃO METROP. DA GDE. SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE ITAPECERICA DA SERRA Edital Acha-se aberta na Diretoria de Ensino da Região de Itapecerica da Serra, a Tomada de Preços nº 001/2003 - DERIS, destinada a contratação de Instituições de Ensino Superior, públicas ou privadas, devidamente autorizadas/reconhecidas, para implementar as ações descentralizadas do Programa de Formação Continuada de Professores da Secretaria de Estado da Educação, cujo encerramento dar-se-á às 17:00 horas de 03/09/2003 e a abertura dos envelopes às 10:00 horas de 04/09/2003. O Edital na íntegra se encontra à disposição dos interessados na referida Diretoria, sito à Avenida Eduardo Roberto Daher, 669, Parque Paraíso, Itapecerica da Serra, São Paulo, de 2ª a 6ª feiras no horário das 9:00 às 18:00 horas.

Qualimolde Ferramentaria e Injeção de Plásticos Ltda - ME torna público que recebeu da Cetesb, a Licença Prévia nº 16000233 e a Licença de Instalação nº 16002374 e requereu a Licença de Operação para a atividade de Ferramentaria e Injeção de Plásticos, localizada à Rua Patagônia, 50 - Vila Santa Luzia - São Bernardo do Campo - SP.

16a Vara Cível do Foro Central-SP-16º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo de 20 dias. Proc. nº 003.00.009729-5. O Dr. Alexandre Alves Lazzarini, Juiz de Direito da 16a Vara Cível do Foro Central – SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Nicolau Almir Elias, (CPF/MF nº 435.770.59834), que BV Leasing - Arrendamento Mercantil S/A, lhe move uma ação de Reintegração de Posse tendo por objeto o veículo marca Volkswagen, modelo Polo Sedan Classic 1.8, cor verde, ano de fabric./mod. 1998, chassi 8AWZZZ6K2WA525784, a gasolina, arrendado ao réu nos termos do contrato nº 00010818/98 de 26/10/98, face ao não pagamento das parcelas avençadas desde 01/00. O autor em 29/10/02, foi reintegrado na posse do bem. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi deferida a Citação por Edital para que, no prazo de 15 dias, a fluir os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de junho de 2003. Alexandre Alves Lazzarini-Juiz de Direito.

8a Vara Cível do Foro Central-SP-8º Ofício Cível-Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 000.01334427-7. A Dra. Ana Luiza Liarte, MMa. Juíza de Direito da 8a Vara Cível do Foro Central - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Ione Aparecida Celestino CPF/MF nº 657.668.578-53 que BV - Financeira S/ A, Crédito, Financiamento e Investimento, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo Chevrolet, modelo S-10 Pick-up, cor preta, ano de fabric./mod. 95/96, placa CFT 1025, chassi: 9BG139CRTSC918814 e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 100035828 de 03/08/01, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 09/01 (débito R$ 17.864,01) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003. Ana Luiza Liarte - Juíza de Direito.

2a Vara Cível do Foro Regional de Santo Amaro-SP-2º Ofício Cível. Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 01/026.197-6. O Dr. Antonio Mário de Castro Figliolia, MM. Juiz de Direito da 2a Vara Cível da Regional de Santo Amaro - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber à Fátima Aparecida Oliveira da Silva CPF/MF nº 126.092.618-45 que Banco Abn Amro Real S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca e modelo Fiat Uno S, cor branca, ano de fabricação 1986, placa CPS 2519, chassi: 9BD14600003085027, à gasolina e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 18/465.551-0 de 11/10/99, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 11/02/01 (débito R$ 3.551,76) apreendido o bem e estando a requerida em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEE FDE AVISA: CONCORRÊNCIA PÚBLICA No 05/3400/03/01 OBJETO: EXECUÇÃO DE OBRAS CIVIS, REFORMAS E DEMAIS ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ACESSIBILIDADE AOS PRÉDIOS ESCOLARES DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução das intervenções abaixo discriminadas, a serem realizadas nas escolas a seguir relacionadas:

LOTE Nº 01 – Norte INTERVENÇÃO

Execução de obras civis, reformas e demais adaptações necessárias para acessibilidade aos prédios escolares de pessoas portadoras de deficiência.

PRAZO (DIAS)

CAPITAL SOCIAL MÍNIMO P/PARTICIPAR (em R$)

GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO (em R$)

210

432.093,00

43.209,00

ESCOLAS

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FDE AVISA: PREGÃO PRESENCIAL Nº 23/1438/03/05 OBJETO: Prestação de Serviços Técnicos Especializados de Administração de Pessoal A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para Prestação de serviços de técnicos especializados de administração de pessoal mediante formação de banco de dados de RH e Processamento eletrônico de dados mensais e anuais. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 21/08/2003 na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – CEP 01121-900 – São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 9:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 16:00 horas, ou verificar o edital, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes “Proposta” e “Documentos de Habilitação” ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 10:00 horas do dia 02/09/2003. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital. Sergio Kobayashi Diretor Executivo

ESCOLA:- EE Antoine de Saint Exupery LOCALIZAÇÃO:- Rua Antonio Ribeiro Moraes, 184 – Limão / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Mario Teixeira Mariano LOCALIZAÇÃO:- Rua Dom Antonio de Almeida Lustosa, 94 - Limão / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Castro Alves LOCALIZAÇÃO:- Rua Francisco Bruno, 67 – Mandaqui / São Paulo - SP ESCOLA:- EE República da Bolívia LOCALIZAÇÃO:- Rua Outeiro da Cruz, 571 - Santana / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Maj. José Marcelino da Fonseca LOCALIZAÇÃO:- Rua Sold. Bentinho, 87 – Mandaqui / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Toledo Barbosa LOCALIZAÇÃO:- Rua Maria Cândida, 293 – Vila Guilherme / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Profª. Marina Cintra LOCALIZAÇÃO:- Rua da Consolacão, 1289 - Consolação / São Paulo - SP ESCOLA:- EMEF Profª. Odir Garcia Araujo LOCALIZAÇÃO:- Rua Teodoro Sampaio, 411 - Cajamar - SP ESCOLA:- EE Jd. São Luiz LOCALIZAÇÃO:- Av. Belmiro Campos Cortez, 99 - Cajamar - SP ESCOLA:- EE Benedito Fagundes Marques LOCALIZAÇÃO:- Av. dos Coqueiros, s/n - Franco da Rocha - SP ESCOLA:- EE Prof. Domingos Cambiaghi LOCALIZAÇÃO:- Tr. Mario Cruz, s/n - Franco da Rocha – SP

ESCOLA:- EE Prof. Máximo Ribeiro Nunes LOCALIZAÇÃO:- Rua Sold. Antonio R. de Oliveira, 174 – Vila Maria / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Inocêncio Maia LOCALIZAÇÃO:- Rua João Lino, 525 - Santa Bárbara do Oeste - SP ESCOLA:- EE Profª. Laura Emmie Pyles LOCALIZAÇÃO:- Rua da Borracha, 500 - Santa Bárbara do Oeste - SP ESCOLA:- EE Sen. Cesar Lacerda de Vergueiro LOCALIZAÇÃO:- Av. Pe. Atilio, 748 - Araras - SP ESCOLA:- EE Francisco Graziano LOCALIZAÇÃO:- Rua das Palmeiras, 35 - Araras - SP ESCOLA:- EE Antonio dos Santos Cabral LOCALIZAÇÃO:- Av. João Osório, s/n - São João da Boa Vista - SP ESCOLA:- EE Prof. Santos Aguiar LOCALIZAÇÃO:- Rua São João da Boa Vista, 110 - Catanduva – SP ESCOLA:- EE Pe. Nelson Antonio Romão LOCALIZAÇÃO:- Rua José Bonifácio, 1760 - Matão - SP ESCOLA:- EE Profª. Chlorita de Oliveira Penteado Martins LOCALIZAÇÃO:- Rua Artur Ribeiro, 874 - Matão - SP ESCOLA:- EE Profª. Maria Ramos LOCALIZAÇÃO:- Rua Mto. Adolpho R. Caputti, 340 - São Carlos - SP ESCOLA:- EE Esterina Placco LOCALIZAÇÃO:- Av. Araraquara, 1200 - São Carlos – SP

LOTE Nº 02 – Oeste INTERVENÇÃO

Execução de obras civis, reformas e demais adaptações necessárias para acessibilidade aos prédios escolares de pessoas portadoras de deficiência.

PRAZO (DIAS)

CAPITAL SOCIAL MÍNIMO P/PARTICIPAR (em R$)

GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO (em R$)

210

448.435,00

44.843,00

ESCOLAS

CONVOCAÇÕES

ESCOLA:- EE Alfredo Paulino LOCALIZAÇÃO:- Rua Caativa, 15 - Lapa / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Thomaz Galhardo LOCALIZAÇÃO:- Rua Marcelina, 629 – Lapa / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Prof. Daniel Paulo Verano Pontes LOCALIZAÇÃO:- Av. José Joaquim Seabra, 1187 – Rio Pequeno / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Adolfino Arruda Castanho LOCALIZAÇÃO: Rua Profª. Ana Maria L. da Silva, 252 – Rio Pequeno / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Architiclino Santos LOCALIZAÇÃO:- Rua Mto. Italo Izzo 110 - Jaguaré / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Profª. Celeste Palandi de Mello LOCALIZAÇÃO:- Rua Ademir Cubero 460 – Campinas/SP ESCOLA:- EE Rio Pequeno LOCALIZAÇÃO:- Av. José Joaquim Seabra 1187A – Rio Pequeno / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Batista Cepelos LOCALIZAÇÃO:- Av. Nossa Sra. de Fátima, 206 - Cotia - SP ESCOLA:- EE Profª. Edila Coutinho Porfirio LOCALIZAÇÃO:- Rua Penha, 150 - Embu – SP ESCOLA:- EE João Baptista de Oliveira LOCALIZAÇÃO:- Rua Maj. Manoel Francisco de Moraes, 186 - Itapecerica da Serra - SP

ESCOLA:- EE Dolores Garcia Paschoalin LOCALIZAÇÃO:- Av. Pres. Costa e Silva, s/n – Jandira - SP ESCOLA:- EE 15 de Outubro LOCALIZAÇÃO:- Rua João Ignácio Vellasco, 65 - Campo Limpo Paulista – SP ESCOLA:- EE Prof. Sebastião Ramos Nogueira LOCALIZAÇÃO:- Rua Cândido Mota, 80 - Campinas - SP ESCOLA:- EE Prof. Francisco Ribeiro Sampaio LOCALIZAÇÃO:- Rua Fernando Vaqueiro Ferreira, 415 - Campinas - SP ESCOLA:- EE EE Profª. Consuelo Freire Brandão LOCALIZAÇÃO:- Av. Artur Leite de Barros, 128 - Campinas - SP ESCOLA:- EE Prof. Luiz Gonzaga da Costa LOCALIZAÇÃO:- Av. Amoreiras, s/n - Campinas - SP ESCOLA:- EE Profª. Neli Helena Assis de Andrade LOCALIZAÇÃO:- Rua Aristides Xavier de Brito, 140 - Campinas – SP ESCOLA:- EE Prof. Carlos Tancler LOCALIZAÇÃO:- Rua Ricieri Delboni, 330 - Indaiatuba - SP ESCOLA:- EE Profª. Maria Júlia Bueno LOCALIZAÇÃO:- Rua Washington Luiz, 314 - Mogi Guaçú - SP ESCOLA:- EE/EMEF Adoniran Barbosa LOCALIZAÇÃO:- Rua dos Geraneos, s/n - Valinhos - SP

LOTE Nº 03 – Sul INTERVENÇÃO

MUSTANG CLUB DO BRASIL - MCB - CNPJ - 56.088.073/0001-31 Convoca A.G.E., Eleição Diretoria e dos Conselhos Fiscais e Consultivo e Revisão Estatuto, em 21/08/2003 à Rua Luiz Gonzaga Azevedo nº 127 - Morumbi - São Paulo - SP. Ass. Antonio Carlos de Oliveira - Pres. Exerc.

Execução de obras civis, reformas e demais adaptações necessárias para acessibilidade aos prédios escolares de pessoas portadoras de deficiência.

PRAZO (DIAS)

CAPITAL SOCIAL MÍNIMO P/PARTICIPAR (em R$)

GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO (em R$)

210

456.937,00

45.693,00

ESCOLAS POWERTEC FREIOS LTDA - CNPJ 03.184.390/0001-95 - NIRE 35215722956 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital ficam convocados todos os sócios por esta empresa, para reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 01/09/03 às 9h em sua sede na Rua Brás de Pina, 425 - V. Carioca - Ipiranga - São Paulo - Capital, para deliberarem sobre os assuntos: 1- Inclusão de cláusula no Contrato Social de exclusão de sócios por justa causa; 2- Demissão dos sócios: JURANDIR JOSÉ PEREIRA e de MARCIO BROSSI DIAS; 3- INCLUSÃO na sociedade de DENIS CARLOS MIRANDA DE SOUZA. São Paulo, 18/08/03. Vagner Tadeu Sanchez - Gerente 19, 20 e 21

ATA

ESCOLA:- EE Profª. Olga Benatti LOCALIZAÇÃO:- Rua Ibitirama, 1412 – Vila Prudente / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Dep. Rubens do Amaral LOCALIZAÇÃO:- Rua Felipe Cardoso, 554 - Cursino / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Júlio Ribeiro LOCALIZAÇÃO:- Rua Dr. Nestor Alberto de Macedo, 117 - Cursino / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Profª. Davina Aguiar Dias LOCALIZAÇÃO:- Rua Francisco de Abreu,s/n - Capão Redondo / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Prof. Ronaldo Garibaldi Peretti LOCALIZAÇÃO:- Av. Antônio José Bentes, 691 - Capão Redondo / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Prof. Caran Apparecido Gonçalves LOCALIZAÇÃO:- Rua Gregorio Allegri, s/n - Jardim São Luís / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Prq. Claudia LOCALIZAÇÃO:- Rua Quinta da Conraria, 299 – Jardim São Luís / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Mal. Eurico Gaspar Dutra LOCALIZAÇÃO:- Rua Hipolito Cordeiro, s/n - Jardim São Luís / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Prof. Flavio La Selva LOCALIZAÇÃO:- Rua Carmelo Calli, 240 - Jardim Angela / São Paulo – SP ESCOLA:- EE Jd. Aracati II LOCALIZAÇÃO:- Rua Marcelino Leitão de Oliveira, 170 - Jardim Angela / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Francisco Lourenço de Melo LOCALIZAÇÃO:- Rua Sol Nascente, 38 / Rio Grande da Serra - SP

ESCOLA:- EE Prof. Antônio Francisco Pavanello LOCALIZAÇÃO:- Rua Dona Nina Zanotto, 160 / Santo André - SP ESCOLA:- EE Profª. Herminia Lopes Lobo LOCALIZAÇÃO:- Av. Dr. Erasmo, 679 / Santo André - SP ESCOLA:- EE Joaquim Lúcio Cardoso Filho LOCALIZAÇÃO:- Rua Saquarema, 145 / Santo André - SP ESCOLA:- EE Prof. Rosalvito Cobra LOCALIZAÇÃO:- Rua Silvia, 670 / São Caetano do Sul - SP ESCOLA:- EE Pe. Alexandre Grigolli LOCALIZAÇÃO:- Rua Nelly Pelegrino, 954 / São Caetano do Sul - SP ESCOLA:- EE Dep. Cássio Ciampolini LOCALIZAÇÃO: - Rua Guapeba, 15 – Itaquera /São Paulo ESCOLA:- EE Prof. Lourival Gomes Machado LOCALIZAÇÃO: - Est. Santo Amaro, 55 - Raposo Tavares / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Dona Genoveva Junqueira LOCALIZAÇÃO:- Rua Nilo Noronha, 306 / Lins – SP ESCOLA:- EE Dom Henrique Mourão LOCALIZAÇÃO: - Rua São Vicente de Paulo, 380 / Lins – SP ESCOLA:- EE Dr. Carlos Rosa LOCALIZAÇÃO:- Tr. Clélia, 94 / Birigui – SP ESCOLA:- EE Profª. Josefa Navarro Lemos LOCALIZAÇÃO:- Praça Franklin Correia da Silva, 122 / Ourinhos - SP

LOTE Nº 04 – Leste INTERVENÇÃO

Execução de obras civis, reformas e demais adaptações necessárias para acessibilidade aos prédios escolares de pessoas portadoras de deficiência.

PRAZO (DIAS)

CAPITAL SOCIAL MÍNIMO P/PARTICIPAR (em R$)

GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO (em R$)

210

455.267,00

45.526,00

ESCOLAS ESCOLA:- EE Prof. Wilson Roberto Simonini LOCALIZAÇÃO:- Rua João Correia Magalhães, 200 – Vila Curuça / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Guerino Raso LOCALIZAÇÃO:- Rua Serra da Bocaina, 126 – Belém / São Paulo - SP ESCOLA:- EE José Carlos Prestes LOCALIZAÇÃO:- Rua Hermes da Fonseca, 50 – Biritiba Mirim - SP ESCOLA:- EE Fábio Agazzi LOCALIZAÇÃO:- Rua Álvaro da Costa, 60 – Guianazes / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Cronista Rubem Braga LOCALIZAÇÃO:- Av. Pe. Virgílio Campelo, 100 – Itaim Paulista / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Madre Paulina – LOCALIZAÇÃO:- Rua Pe. Virgílio Campelo, 130 – Itaim Paulista / São Paulo - SP ESCOLA:- EE EE Charles De Gaulle LOCALIZAÇÃO:- Rua Antonio João de Medeiros, 810 – Itaim Paulista / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Profª. Laurinda Rodrigues Pereira Leite LOCALIZAÇÃO:- Rua Benedito A. de Freitas, 55 – Itaim Paulista / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Milton Cruzeiro LOCALIZAÇÃO:- Av. Ernesto de Souza Cruz, 36 - Itaquera / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Profª. Apparecida Rahal LOCALIZAÇÃO:- Rua Fontoura Xavier, 542 - Itaquera / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Thales Castanho de Andrade LOCALIZAÇÃO:- Rua Fontoura Xavier, 851 - Itaquera / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Nabiha Abdalla Chohfi LOCALIZAÇÃO:- Rua Raimundo Gonçalves Ferreira, 466 - Itaquera / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Dr. Pompilio Mercadante LOCALIZAÇÃO:- Rua Alm. Tamandaré, 141 - Jacareí - SP ESCOLA:- EE EE Heckel Tavares

LOCALIZAÇÃO:- Av. Dr. José Artur Nova, 2737 – Jardim Helena / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Vila Yolanda II LOCALIZAÇÃO:- Rua Francisco Fernandes Frazão, s/n – Lageado / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Alm. Custodio José de Mello LOCALIZAÇÃO:- Rua Alicante, 483 - Penha / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Aroldo de Azevedo LOCALIZAÇÃO:- Rua Filipa Alvares, s/n - Sapopemba / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Profª. Jandyra Vieira da Cunha Barra LOCALIZAÇÃO:- Rua João Lopes de Lima, 1000 - Sapopemba / São Paulo – SP ESCOLA:- EE José Borges Andrade LOCALIZAÇÃO:- Rua Rainha Margarida, 20 – Vila Curuça / São Paulo - SP ESCOLA:- EE Prof. Tito Livio Ferreira LOCALIZAÇÃO:- Rua Bardana, 35 – Vila Jacui / São Paulo - SP ESCOLA:- EE João de Moraes Goes LOCALIZAÇÃO:- Av. João XXIII, s/n - Piracaia – SP ESCOLA:- EE Dr. Arnolfo Azevedo LOCALIZAÇÃO:- Av. Maj. Novaes, 126 - Cruzeiro – SP ESCOLA:- EE Lincoln Feliciano LOCALIZAÇÃO:- Av. Nossa Sra. da Lapa, 606 - Cubatão - SP ESCOLA:- EE Pref. Domingos de Souza LOCALIZAÇÃO:- Rua Luiz Vaz de Camões, 190 - Guarujá - SP ESCOLA:- EE Profª. Lamia Del Cistia LOCALIZAÇÃO:- Rua Altinópolis, 15 - Guarujá - SP ESCOLA:- EE/EMEF Profª. Altimira Silva Abirached LOCALIZAÇÃO:- Rua Robillard de Marigny, 501 - Ubatuba – SP ESCOLA:- EE Profª. Aurelina Ferreira LOCALIZAÇÃO:- Rua América, 200 - Ubatuba – SP

As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – CEP 01121-900 - São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 21/08/2003, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 09:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 16:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 10:00 horas do dia 24/09/2003, conforme valor por lote indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação, que se dará às 10:00 horas do dia 26/09/2003. (OBS: Deverá ser entregue um invólucro HABILITAÇÃO e um PROPOSTA para cada lote escolhido para participação) Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. Sérgio Kobayashi Diretor Executivo


Jornal Diário do Comércio - CAD Terceiro setor - 20/8/2003 (19:42) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.TERCEIRO SETOR.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Evandro Monteiro/Digna Imagem

Multis cultivam os ambientalistas do futuro Pelo menos duas multinacionais, a DuPont e a Philips, desenvolvem projetos voltados a alunos do ensino público para incentivar o estudo do ambiente e conscientizar sobre a necessidade de preservar a natureza Por Dora Carvalho É de pequeno que se aprende. O antigo ditado popular é levado ao pé da letra por duas gigantes multinacionais, a DuPont e a Philips. É por meio da educação ambiental que estudantes de 7 a 10 anos da rede pública de ensino estão aprendendo a importância de preservar a natureza. Voluntários dessas empresas dedicam pelo menos um dia de trabalho por mês para trocar experiências com crianças da comunidade em que as fábricas ou escritórios estão instalados. Material pedagógico colorido, feito de papel reciclável, lápis de cor, máscaras de bichos, revistinhas e experiências científicas são levadas para o cotidiano escolar dos alunos. Na capital paulista, funcionários da Philips dão apoio pedagógico a crianças de 1ª a 4ª série do ensino fundamental das escolas da periferia de São Paulo. Perto de mil funcionários estão envolvidos nos projetos de responsabilidade social da Philips. A empresa atua em três frentes: o projeto Aprendendo com a Natureza, o Doe Vida –voltada à prevenção de DST/Aids– e outro de reforço em português e matemática. Mas é o Aprendendo com a

Natureza que deve render mais frutos nos próximos meses. Todos os estudantes envolvidos irão ajudar na elaboração de um dicionário informal da biodiversidade brasileira. "É um dicionário bastante simples e as definições dos termos serão feitas de acordo com a visão da criança. O material deverá ter a participação de pelo menos três mil alunos", diz a gerente geral de responsabilidade social da América Latina da Philips, Flávia Moraes. Professores por acaso - A empresa investe por ano cerca de R$ 3 milhões em projetos de responsabilidade social. Para ser um voluntário, é preciso que os funcionários passem por um intenso trabalho de preparação e vivam um pouco do dia-a-dia de professores de educação infantil. Eles aprendem como aplicar as atividades propostas, de acordo com a faixa de idade dos alunos. As aulas oferecidas pelos voluntários da Philips são sempre ligadas aos mais variados temas da fauna e da flora brasileira, com materiais lúdicos e coloridos. Na escola João de Souza Ferraz, no bairro da Pedreira, região próxima à represa Bil-

O projeto Cultivando Cidadãos, da DuPont, Marcos Fernandes/Digna Imagem incentiva o aprendizado em ciências (foto acima). Na Philips, funcionários como Osvaldo e Sofia (à dir.) são voluntários lings, os alunos contam com um material composto por giz de cera, caderno de desenho e até uma máquina fotográfica descartável. Depois que um tema é estudado, as crianças realizam o chamado estudo do meio. Tiram fotos, fazem desenhos, relatórios e enviam para a Philips. Os professores também recebem material para as aulas, que consiste em livros de apoio às atividades e cartazes para a sala de aula. Experiência científica - Há quatro anos, um grupo de funcionários da Divisão Agrícola da DuPont decidiu dar apoio ao pequeno Coral Lírios do Campo, composto por alunos da escola municipal Carlos Tancler, de Indaiatuba. A iniciativa começou a crescer tanto que a direção da Du-

Pont decidiu se integrar às comunidades locais e acabou desenvolvendo o projeto Cultivando Cidadãos. Hoje, o trabalho social inclui o incentivo ao ensino de ciências em escolas públicas e comporta ainda a concessão de micro-créditos a pequenos produtores rurais. Com o apoio da ONG Visão Mundial, especialistas elaboraram apostilas com atividades para o ensino da importân-

cia do ar, solo e água. Acordos foram assinados com várias secretarias municipais de Educação para viabilizar o treinamento de professores. Um kit, composto por cartilha, três cadernos sobre o ar, a água e a terra, além de um CD, foi distribuído para todos os professores. "Os temas tratam justamente o conteúdo que seria desenvolvido com as crianças só que, desta vez, de forma muito mais

divertida e dinâmica", explica o vice-presidente de produtos agrícolas para a América do Sul e responsável pelos projetos de responsabilidade social da DuPont, Ricardo Vellutini. Todo o trabalho deverá apresentar os primeiros resultados no fim deste ano. Após despertar o interesse das crianças por ciências, a empresa quer estimulá-las a participar de uma grande Feira de Ciência, envolvendo várias escolas.

DuPont estimula conhecimento Philips transforma aulas em com experiências simples momentos de muita diversão Experiências científicas agora fazem parte das aulas de ciências dos alunos da 4ª série da Escola Municipal Professor João de Almeida Lemos, que fica na cidade de Barueri. Beatriz, de 11 anos, Talita, 11, Lucas, 12, e Roger, 14, têm na ponta da língua os resultados sobre as descobertas que fizeram após os estudos sobre a ação do vento e da água em variados tipos de solo. Eles fazem parte do projeto de estímulo ao aprendizado de ciências e educação ambiental da DuPont. Roger conta que foi muito fácil e barato fazer a experiência do filtro de água. Trouxe de casa uma garrafa plástica de refrigerante de dois litros. Colocou areia dentro, pedriscos e algodão. Com a ajuda da professora Alice Helena Constân-

cio depositou em seguida um líquido barrento. "A água saiu limpa do outro lado. Se fosse poluída, contaminaria o solo e as plantas", disse. O colega de classe Lucas completou: "jogar lixo perto dos rios também polui a água". Em outra turma de 4ª série os alunos estavam estudando o ar. Para isso, construíram um catavento. Além de lúdica e divertida, a experiência os ajudou a entender os males provocados pela poluição. Michael, de 11 anos, disse logo que queimar lixo em casa pode poluir o ar. A professora Sara Madalena Soares conta que ficou mais fácil falar de ciências para os alunos. "Agora eles vivenciam o que aprendem". Segundo a diretora da escola, Romilda

Cleis, os estudantes estão animados para participar da Feira de Ciência, que será realizada pela DuPont até o fim do ano. As outras cidades que fazem parte do projeto Cultivando Cidadãos são Santa Cruz do Sul e Esteio (RS), Brasília (DF), Londrina (PR), alcançando 20 mil alunos de 400 escolas. Em Indaiatuba, interior paulista, a empresa deverá entregar em breve um Centro de Formação de Professores, construído dentro do Bosque do Saber, área do município cercada por Mata Atlântica. O local vai servir como referência para a capacitação de professores. Atualmente, os docentes são treinados em vários cursos realizados em parceria com as secretarias de Educação dos municípios. (DC)

CLASSIFICADOS

Ponto final para o cheque devolvido Pertochek, impressora de cheque com consulta ao banco de dados do USECHEQUE • Lê dados do CMC7 (tarja magnética do cheque); • Rejeita na hora cheques com restrições, falsos ou fotocopiados; • Confirma os dados do emitente (nome, data de nascimento e endereço); • Impressão a jato de tinta e retém o cheque até o final da impressão; • Gera relatórios de cheques impressos e consultados.

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REPRESENTANTES EM TODO BRASIL Aceitamos sua impressora de cheques usada como parte de pagamento. Solicite demonstração sem compromisso

As aulas sobre a fauna e a flora brasileira viraram uma grande diversão para os alunos da 1ª série da escola municipal Prof. João de Souza Ferraz. Pelo menos uma vez por mês, Osvaldo Castanha, Sofia Moraes, Hannah Spier e Daniella Lima, voluntários da Philips, levam material colorido e muita animação para passar algumas horas com os estudantes. É preciso muito fôlego para acompanhar o ritmo das crianças. "Elas ficam a mil por hora com as atividades", brinca Sofia Moraes, que trabalha na área de atendimento ao consumidor na Philips. Na última segunda-feira, foi a vez de os voluntários falarem sobre os animais que existem na selva e os que vivem dentro de casa. Depois, os alunos tiraram mol-

des de máscaras dos bichos e pintaram seus desenhos. Para a voluntária Hannah Spier, o projeto ajudou a valorizar o trabalho do professor. "É muito gratificante a recepção da turma", destaca a secretária da Philips. O gerente de recursos humanos Osvaldo Castanha mudou totalmente de rotina. A formalidade do trabalho deu lugar à descontração da sala de aula. Apesar da pouca experiência com educação, ele e Sofia acompanham bem o ritmo das crianças. Todas as atividades realizadas em aula são apoiadas por um kit, contendo apostilas e pôsteres que falam da importância da consciência ecológica. O material foi produzido com o apoio pedagógico da La

Fabbrica do Brasil e segue os Parâmetros Curriculares Nacionais, que tratam das disciplinas transversais que têm temas como cidadania, trânsito, além de educação ambiental. O material foi distribuído gratuitamente a 11,5 mil escolas públicas do Amazonas, São Paulo, Minas, Pará e Pernambuco. Tanto professores como alunos foram beneficiados. Toda a participação nos treinamentos e o projeto desenvolvido em sala de aula contam pontos para os professores. Em São Paulo, a pontuação vale um salário melhor e vantagens para a carreira. "Os voluntários dão o primeiro passo do trabalho em sala de aula. Cabe aos professores dar sequência às atividades ao longo do ano", explica Hanna Spier. (DC)

inclusiva Em seu aniversário, Bolsa Educação será discutida dá presente a Paraisópolis durante congresso O aniversário é da Bovespa, mas quem ganha o presente é a comunidade de Paraisópolis, na região do Morumbi. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) faz 113 anos no próximo sábado e no dia 24 vai inaugurar o Espaço Esportivo Bovespa - quadra poliesportiva Alcides Procopio. O objetivo do Espaço é promover a integração da população com o esporte, propiciando lazer educativo às crianças. No local, haverá aulas gratuitas de tênis, futebol, basquete e handball para as crianças de Paraisópolis entre 6 e 12 anos. A Bovespa fará doações mensais para manter o espaço.

As crianças vão estrear a quadra com o "festival de tênis" (aulas lúdicas em grupos de até 10 crianças) e, em seguida, os professores Eduardo da Hora e José Roberto Silva de Macedo irão fazer o primeiro jogo oficial de tênis. Esses profissionais são ex-pegadores de bola e moradores da comunidade. Haverá, ainda, uma exibição de campeões brasileiros de tênis de cadeira de rodas e um jogo entre os profissionais Júlio Góes (campeão mundial na categoria 45 anos) e Givaldo Barbosa (campeão brasileiro). O domingo de festa também contempla uma partida de futebol entre as crianças.

Educadores, autoridades, médicos, psicopedagogos e psicólogos estão convidados a discutir a inclusão escolar do portador de necessidades especiais durante o Congresso Saber 2003. Na sétima edição do Congresso e Feira Saber, que será realizada de 11 a 13 de setembro, no Palácio das Convenções do Anhembi, São Paulo, o polêmico e pouco explorado tema da educação inclusiva será amplamente discutido. Outras informações sobre a feira e o congresso podem ser obtidas pelos telefone 55835516 ou no site oficial do evento (www.saber2003.com.br).


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 20/8/2003 (21:57) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Grande farsa

Recolocação de pessoal Notícia dada à estampa no confrade Valor, de segundafeira, informa que a direção da Volkswagen recebeu uma centena de idéias para a recolocação de 3.993 empregados excedentes. É uma notícia altamente auspiciosa, pois os amargurados da empresa alemã já sabem que podem, de um momento para o outro, sair de onde estão empregados para outra empresa, que se disponha a acolher pessoal de excelente formação e know-how incontestável, no trabalho para a Volks. Essa oferta foi efetuada à Autovisão, empresa criada pela Volkswagen, sob modelo alemão, com sucesso, para acolher desempregados da empresa principal. É, tipicamente, alemã a idéia de preparar uma empresa com a finalidade exclusiva de receber as ofertas de aproveitamento em outras empresas dos excedentes da Volks paulista. Não serão desempregados, não formarão no exército dos sem ocupação remuneradora, para a manutenção da família. É, sem, dúvida, um achado notável. São trabalhadores da melhor qualidade, em primeiro lugar forrados da disciplina com que trabalharam na

Volks paulista, segundo o figurino alemão, cujos resultados estão na primazia alcançada pela fábrica paulista na produção e venda de seus produtos, os carros e os caminhões, todos vitoriosos como veículos de alta procura no mercado, tanto o primário como o secundário. As empresas que os receberão, a partir de alguns dias, terão a certeza de contar com trabalhadores rigorosamente preparados. É o que lhes interessa. A garantia de emprego vai até novembro de 2006, portanto mais de um ano. Se corresponderem, como, sem dúvida, vão corresponder aos novos patrões, os empregados transferidos da Volkswagen paulista terão uma empresa da maior seriedade e do maior conceito para trabalhar e ter o seu sustento garantido. Certamente, não ficarão somente um ano. Basta que correspondam ao que deles esperam os novos empresários e ficarão na empresa, a menos que uma catástrofe a abale. Uma excelente notícia tranqüilizadora. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso Tive o prazer de receber, em meu gabinete, o Diário do Comércio, editado por esta brilhante Associação Comercial. Parabenizo a iniciativa do amigo e coloco-me à disposição de sua equipe no esforço de levar à sociedade o dia-a-dia do Congresso Nacional. Deputado federal Moreira Franco - Cumprimento-o por mais esta iniciativa do Diário do Comércio, que há de fortalecer a democracia em todo o Brasil, particularmente nesta quadra da vida do País. Esse zelo pelo Brasil é marca inconteste de sua liderança, seja na ACSP, seja no Parlamento. Estou certo de que será mais uma iniciativa vitoriosa. Deputado federal José Roberto Arruda - Agradeço Vossa Senhoria envio de exemplar do Diário do Comércio. Deputado federal Sarney Filho - Agradeço o envio do Diário do Comércio, ao tempo em que cumprimentamos a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de São Paulo pela oportuna iniciativa de se fazer presente junto ao Congresso Nacional, por meio de seu jornal diário. Senador Delcídio Amaral - Recebi seu expediente

por meio do qual comunica a distribuição do jornal dessa Federação, o Diário do Comércio. Ao agradecer a gentileza da comunicação, quero transmitir ao ilustre presidente e amigo meus cumprimentos pela iniciativa. Senador Jorge Bornhausen - Acuso o recebimento de seu recente comunicado, noticiando que brevemente estarei recebendo exemplar do jornal Diário do Comércio, editado pela Associação Comercial de São Paulo. Muito lhe agradeço pela gentileza do comunicado e dos próximos encaminhamentos e cumprimento efusivamente Vossa Senhoria e demais ilustres integrantes da Diretoria dessa Associação, pela conveniência e oportunidade de edição daquele periódico que, com certeza, somente foi viabilizado graças à larga visão e à dedicação ímpar do prezado amigo. Sem outro particular, para o momento, reitero meus cumprimentos e subscrevo-me com protestos de apreço e amizade. Deputado federal Corauci Sobrinho - R e c e b e m o s o O F. S G . 109/329/03 que informa sobre a remessa do Diário do Comércio, editado pela Associação Comercial de São Paulo - ACSP, e agradecemos pela gentileza. Deputado federal Afonso Gil

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Paulo Tavares, Isaura Daniel e Célia Almudena Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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quarta-feira, 20 de agosto de 2003

O país pagou outro mico, para usar a linguagem popular. A tão esperada proposta de reforma tributária que o governo do presidente Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional acabou se tornando em um balde de água fria para todos que esperavam não apenas um simplificação de procedimentos administrativos, mas, sobretudo, um diminuição de impostos. Ou seja, um novo cenário que incentivasse os agentes econômicos a investir, produzir mais e criar mais empregos, retomando, assim, o crescimento econômico perdido desde a década dos 80 do século passado. Pelo contrário. O relatório da proposta do governo lido esta semana no Congresso mostra que, do ponto de vista tributário, as coisas continuarão como estão, salvo pequenas mo-

dificações pontuais aqui e ali, de efeito cosmético, e que acabam aumentando a voracidade arrecadatória, ao invés de reduzir custos para o setor produtivo. Um exemplo é a fixação das cinco alíquotas do ICMS, para o período de implantação do novo sistema, até que o Senado Federal aprove novos índices, o que acaba beneficiando apenas, e aparentemente, alguns Estados. Outro, é a transformação da CPMF de um imposto provisório em permanente. Assim, a propositura lulista parece ser apenas uma encenação. De fato, o risco é grande, pois o País reclama uma reforma tributária há muito tempo e não pode desperdiçar a oportunidade de apenas mascarar mudanças. A nação detém uma das maiores cargas de impostos do planeta. O chamado custo

Brasil é um dos gargalos que estrangulam o crescimento da economia. Tudo isso deveria ter merecido apurados estudos técnicos e decisões de ordem política e estratégica que tornassem viável o desenvolvimento sustentado do Brasil. Uma reforma tributária de mentirinha, apenas para deixar o presidente politicamente bem com Estados, é um atentado aos interesses nacionais. Muito antes do atual governo, os empresários vinham solicitando o fim das contribuições sociais cumulativas, como PIS/Pasep, Cofins e CPMF (que encarecem os produtos em 9,1%, em média, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas), e o aumento da base contribuinte, uma vez que hoje há uma grande quantidade de empresas e trabalhadores na

informalidade. O sistema deveria ser o mais simples possível e haver um aumento da base contribuinte para conseguir-se redução de alíquotas. A combinação de reforma tributária bem feita e queda dos juros poderia elevar o potencial de crescimento da economia do Brasil a 8% por ano, segundo especialistas. Reforma e juros baixos atrairiam investimentos, tanto nacionais quanto estrangeiros. Caso contrário, é preferível que se mantenha tudo como está, se engavete a proposta e deixe tudo para um futuro governo. Mas o Congresso, se soberano, ainda tem tempo de fazer com que a proposta de reforma tributária se transforme em algo aceitável. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

A sua marca ideal segundo cada cliente Luiz Fernando Lucas

A

o iniciar uma relação com sua empresa, cada cliente tem hábitos, necessidades, potencial de compra e histórico de transações diferentes um do outro. Dessa forma, é obvio dizer que cada um tem uma percepção particular sobre a mesma empresa. Essa percepção que cada cliente tem, individualmente, sobre sua empresa é chamada de Imagem de Marca. Na prática, o que faz com que cada um de seus clientes molde uma percepção sobre sua empresa – e, mais amplamente, sobre sua marca -, é o contínuo contato com os diferentes meios de identidade corporativa entre sua empresa e os clientes ao longo do tempo e por diversas maneiras. Vejamos: seu cartão de visitas, a fachada de sua empresa, logotipo, banners, catálogos e seu estande em uma feira dão a primeira impressão sobre o que o cliente pode esperar. Não apenas a comunicação visual e externa, mas também seu talão de pedidos, a forma como seu vendedor se veste e se apresenta e até o uniforme dos funcionários contribuirão para esse primeiro impacto. Depois de iniciada uma relação de negócios, a construção de sua Imagem de Marca continua. Agora, é através de suas ofertas e serviços que sua marca se mostra, assim como pelas visitas profissionais, assistência técnica, envio de comunicação como e-mails, telefonemas e malas diretas. Mas a identidade corporativa de sua empresa também é percebida pela forma através da

qual os funcionários respondem às dúvidas dos consumidores, pelo atendimento e esperas no telefone, pelo mix de produtos e até pela presença – ou ausência - de alguns produtos considerados fundamentais. No atual cenário competitivo em que vivemos, quando muitas empresas d i ze m q u e o " fo co é o cliente", apenas "dizer" ou comunicar não será suficiente para realmente conquistar uma presença marcante na mente de cada consumidor ou cliente. De que adianta, por exemplo, mudar o nome do cargo do vendedor para consultor ou mesmo o de gerente de vendas para gerente de relacionamento? Os clientes saberão diferenciar o discurso da prática, e é aí que as empresas que realmente estão se preparando para mudar de foco e construir uma marca através do relacionamento com os clientes irão se destacar, formando uma barreira contra a concorrência. Assim, para construir uma marca mais sólida e relevante na mente dos clientes, conquistando realmente sua fidelidade e desfrutando de vantagens competitivas sustentáveis em longo prazo, faz-se necessário uma mudança geral na forma de pensar e administrar os negócios. Nesse sentido, são absolutamente necessárias alterações nos processos e na tecnologia, bem como no treinamento das pessoas que mantêm contato regular com a clientela. Luiz Fernando Lucas é diretor da Meglio Consultoria & Design e coordenador-adjunto do Núcleo de Jovens Empreendedores da Fiesp

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Vez e voz O leitor atento tem observado que nestes tempos modernos, como os imortalizados por Chaplin no filme do mesmo nome, existem linhas de produção em tudo. No momento, a mais atuante é a da mobilização das minorias e dos ditos movimentos sociais que, qual montagem industrial, obedecem a esquemas preconcebidos em gabaritos de plantas fabris. Todos querem ter vez e voz e fazer valer seus interesses. Raramente se observa, entretanto, essa mesma forma de mobilização e protesto quando se trata de defender os interesses da grande maioria que sustenta as coisas boas e a podridão do país: o contribuinte, o cidadão comum, pagador de impostos. Exceção Este Diário do Comércio tem sido um guardião da causa dos pagadores de impostos, sejam pessoas físicas ou jurídicas. A imprensa em geral, todavia, que deveria ser a grande guardiã dos interesses da maioria, acaba desta precisando para vender seus espaços de publicidade e assinaturas, qualquer que seja o tipo de mídia, mas abraça ideologicamente, quase sempre, as causas das minorias e deixa ao léu em nome de quem deveria falar. Ou escrever. Organizar Temos que aprender a nos virar, caro leitor. E como já está provado que quem não chora não mama e que os governantes e políticos dão prioridade a quem faz mais barulho, pouco importa se representam mínimos interesses diante da grandeza da pátria, para parodiar o lindo Hino. Precisamos nos organizar melhor. Daí, recomendo ao leitor, começar, já, a manifestar sua opinião de agrado ou desagrado em rela-

PAULO SAAB

ção às atitudes e atos de nossos representantes e dirigentes, para, ao menos, deixá-los saber que em oportunidade próxima não contarão com o nosso voto e de todos os que pudermos influenciar. Escrever Com o advento do e-mail ficou tudo mais fácil. Quem não tem e-mail pode enviar um fax ou uma carta simples, daquelas de pôr selo e enviar pelos correios. Funciona muito bem ainda. Hoje em dia receber uma carta é até uma festa. Desde que não seja massificada, claro. Voltando ao assunto, escreva leitor. Ao presidente, ao governador, ao prefeito, ao deputado federal, ao estadual, ao senador, ao presidente da Câmara, do Senado, aos ministros, secretários. Ponha a boca no trombone. Na pior das hipóteses, o ínclito assessor, pago com dinheiro do contribuinte para responder aos eleitores raros que se manifestam, vai recomendar ao chefe dar uma olhadinha no tanto de gente descontente (ou feliz, se puder haver) com ele. Endereços A Internet dá o endereço de todos eles. Basta entrar nos sites de cada uma das respectivas casas de poder. Caso o leitor deseje escrever – todos deveriam - e não sabe o endereço do objeto de sua manifestação, pode escrever para a coluna no e-mail aí abaixo ou enviar carta aos meus cuidados que a Redação gentilmente me encaminha, que eu fornecerei após detalhada pesquisa, onde poderá ser encontrado o usuário do recurso público em apreciação. Você leitor, não tem idéia da força de uma simples manifestação de um eleitor. Use-a. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 20/8/2003 (20:55) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Orçamento: o aperto fiscal continua O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse ontem que o governo federal, e em especial a área social, terão "um pouquinho mais de dinheiro" para gastar em 2004 do que neste ano. Mas ele adiantou que os reajustes previstos no orçamento para o salário mínimo e os servidores públicos não serão "muito grandes". "Os ministérios vão ter um pouquinho mais de dinheiro, mas não muito porque o aperto fiscal continua", afirmou Mantega a jornalistas, ao chegar ao ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Receita total – Segundo o ministro, o orçamento irá prever uma receita total de R$ 409 bilhões. O orçamento deste ano foi aprovado pelo Congresso com uma previsão de receitas de R$ 352,7 bilhões, que foram ampliadas para R$ 357,3 bilhões na primeira reprogramação feita pelo governo, em janeiro. Mantega confirmou, ainda, que o projeto de lei orçamentária a ser encaminhado ao Congresso até o próximo dia 29 irá prever o cumprimento de um superávit primário de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 e uma estimativa de crescimento do PIB de 3,5%. Em valores absolutos, o PIB do próximo ano seria de R$ 1,730 bilhão, e

Arquivo DC

Governo federal pretende liberar mais recursos para a área social; a receita total prevista é de R$ 409 bilhões para o ano que vem

Mantega: ministérios terão um pouco mais de dinheiro para investir

o superávit primário do setor público consolidado de R$ 73,5 bilhões. Juros – O juro real – descontado a inflação – estimado pelo governo para o final de 2004 é de 8,6%. Entretanto, o ministro não informou qual o índice de inflação utilizado no cálculo do juro real. Segundo Mantega, o esforço fiscal exigido dos estados e municípios no ano que vem foi li-

geiramente reduzido. Do superávit total de 3,25% do PIB previsto, 1,05% diz respeito às economias que terão de ser feitas por estados e municípios, contra 1,1% estabelecido no orçamento deste ano. Aperto nas estatais – Para compensar o relaxamento dado a essas esferas da Federação, a meta de superávit fiscal das empresas estatais, que este ano têm tido um desempenho su-

CPI: Teresa Grossi nada esclarece sobre remessas

Prefeito de Anápolis afastado por suspeita de desvio de verba

A ex-diretora de Fiscalização do Banco Central (BC), Teresa Grossi, tentou explicar ontem, em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPI) do Banestado, as medidas adotadas pelo BC para evitar a remessa ilegal de recursos ao Exterior. A CPI investiga a evasão de divisas por meio das chamadas CC-5. Teresa participou, em 1996 e 1997, de duas auditorias realizadas na agência do Banestado de Nova York. Ela disse que, na época, não havia provas da "al-

go errado" na agência. Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), os depoimentos de Teresa e de Cláudio Mauch (ocorrido na véspera), confirmam a convicção de que o BC "é uma Torre de Babel em que cada um fala uma língua". Simon criticou: "Cada um que vem aqui diz que não viu e não sabe porque não foi no seu posto. Se alguém disser que o quarto andar do banco está pegando fogo, vão continuar respondendo que não têm nada com isso". (AE)

A cidade de Anápolis, em Goiás, está sob intervenção administrativa desde ontem. A decisão foi tomada ontem pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que afastou do cargo o prefeito Ernani de Paula, (sem partido). De acordo com o governador, uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) comprovou desvio de dinheiro reservado para as obras de duplicação da avenida Brasil, uma das principais da cidade. (ABr)

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perior ao previsto, foi elevada de 0,70% para 0,75% do PIB em 2004. A meta fiscal do governo central foi mantida em 2,45% do PIB. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve como promessa de campanha dobrar o valor real do salário mínimo nos quatro anos do seu governo. Em 2003, o salário mínimo foi reajustado em 20%, para R$ 240. Os servidores públicos receberam, em abril, um reajuste salarial linear de 1% e os funcionários do Executivo foram contemplados ainda com uma gratificação adicional de R$ 60. Projetos prioritários – Mantega listou uma relação de projetos de investimento que receberão verbas e tratamento prioritários do governo federal. Para o Ministério da Integração Nacional, a obra emergencial será a revitalização do vale São Francisco (leia mais na matéria ao lado). Rodovias – Na área de transportes, o ministro citou as rodovias Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, a Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, e o trecho da BR-101, que liga Osório (RS) a Florianópolis, além de obras nos portos de Santos e Sepetiba. O ministro adiantou ainda que o Rodoanel, anel viário que contorna a cidade de São Paulo, deverá ser incluído no Plano Plurianual do governo, que estabelecerá os projetos para o período 2004-2007. Mas Mantega disse que a obra provavelmente não será concluída no ano que vem. (Reuters)

Vice defende transposição do rio São Francisco O vice-presidente José Alencar afirmou que é prioridade do governo Lula revitalizar o rio São Francisco e levar 3% das suas águas para os quatro Estados do Nordeste que mais sofrem com a seca: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Segundo o vice-presidente, o projeto está orçado em R$ 6 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão para as obras de revitalização. Os recursos, segundo ele, estão sendo alocados junto ao Banco Mundial (BID), ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e inseridos no Orçamento Geral da União para 2004. Projeto global – Alencar reconheceu que o projeto de revitalização é antigo, mas tratava apenas da transposição de águas do rio para o semi-árido setentrional. "Agora, estamos apresentando um projeto global de salvamento do São Francisco, que está degradado e precisa ser recuperado", afirmou o vice, que participou ho-

je, em Maceió, de um debate sobre a transposição das águas do rio São Francisco. Para Alencar, que coordena pessoalmente o projeto, que reúne ainda cinco ministérios, o mais importante é debater o projeto com os estados que fazem parte da bacia do São Francisco. "Por isso, estamos em Alagoas, como já estivemos na Bahia e em Sergipe, apresentando o projeto e colhendo sugestões dos prefeitos, para que o projeto seja aprimorado por esse grupo de trabalho que está à frente da revitalização do São Francisco". Quando esteve em Aracaju, na última segunda-feira, José Alencar recebeu um manifesto assinado por políticos da Bahia, Sergipe e Alagoas contra a transposição do São Francisco. Em Maceió, as resistências ao projeto diminuíram, depois da intervenção de Alencar, que aceita críticas, "desde que baseadas em dados técnicos e não no simples argumento de que o rio está morrendo". (ABr)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 20/8/2003 (21:14) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 17

IMPOSTO: SÓ RINDO

Nas mãos dos humoristas, a vítima dos impostos - o contribuinte - sempre encontrou um caminho aberto para se manifestar. Pelo menos isso. Não importa em que país, em que época ou situação: rir da tragédia é um direito autenticado pela História. É, enfim, o exercício universal da liberdade. Como provam, por exemplo, os flagrantes desta página Do cáustico Snoopy às tiradas do nosso chargista ABÊ. SNOOPY (Schulz)

Querida Receita

Estou escrevendo para cancelar minha inscrição

LARRY WRIGHT

Estamos perdendo vapor! Joguem mais contribuintes no fogo

SHERLOCK

Brilhante dedução, Holmes!

Todo ano Sherlock ajuda Watson a fazer os seus impostos

PARKER

Roube Hood está roubando dos pobres

Para que? Nós já temos impostos

Retire meu nome do seu cadastro


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 20/8/2003 (20:35) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.NACIONAL. . . . continuação

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

HEWLETT-PACKARD ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADO CNPJ 02.663.739/0001-09 Internet - http://www.hp.com.br Tel.: (11) 4197-8000 Fax: (11) 4195-1244

Imposto de renda sobre P.D.D. Imposto de renda sobre ajustes a valor de mercado de TVM – Resultado Imposto de renda sobre ajustes a valor de mercado de “swap” – Resultado Contribuição social sobre P.D.D. Contribuição social sobre ajustes a valor de mercado de TVM – Resultado Contribuição social sobre ajustes a valor de mercado de “swap” – Resultado Pis e Cofins sobre ajustes a valor de mercado de TVM – Resultado Pis e Cofins sobre ajustes a valor de mercado de “swap” – Resultado

Saldo Inicial 7.052

Constituição –

Realização (623)

Saldo Final 6.429

165

(165)

6.541 13.758 2.539

– – –

(6.541) (7.329) (224)

– 6.429 2.315

59

(59)

2.355 4.953

– –

(2.355) (2.638)

– 2.315

24

(24)

955 979 19.690

– – –

(955) (979) (10.946)

– – 8.744

Com base no atual nível de capitalização e operações da Sociedade, e considerando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premissas que incorporam, entre outros fatores, a manutenção do nível de operações; o atual cenário econômico; e as expectativas futuras de taxas de juros, a Administração acredita que os créditos tributários registrados em 30 de junho de 2003 tenham a sua realização futura da seguinte forma: Expectativa de realização 2004 2005 2006 2007 2008 Total Créditos tributários de imposto de renda Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.975 889 265 2 3.298 6.429 Valor presente 1.649 620 155 1 1.340 3.765 Créditos tributários de contribuição social Provisão para créditos de liquidação duvidosa 711 320 96 1 1.187 2.315 Valor presente 594 223 56 1 482 1.356 Em 30 de junho de 2003 a Sociedade apresentava prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social nos montantes de R$ 10.865 e R$ 32.064, respectivamente, para os quais não foi constituído crédito tributário, em decorrência da incorporação mencionada na nota 18, tendo em vista a legislação em vigor. Para fins de determinação do valor presente da realização futura estimada de créditos tributários em cada ano, foi adotada a taxa média de 19,41% ao ano, referente ao custo médio de captação da Sociedade. 8. Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Imposto de renda retido na fonte a recolher Imposto sobre serviços a recolher PIS a recolher COFINS a recolher Provisão para imposto de renda diferido Total

2003 – – 4 44 – – 14.578 14.626

2002 2.097 3.305 1 30 139 642 17.644 23.858

Parcela de curto prazo Parcela de longo prazo

48 14.578

6.214 17.644

No semestre findo em 30 de junho de 2003, a provisão para imposto de renda diferido apresentou a seguinte movimentação: Saldo ConstiRealiSaldo Inicial tuição zação Final Imposto de renda diferido sobre superveniência de depreciação 19.704 – (5.694) 14.010 Imposto de renda sobre ajustes a valor de mercado de “swap” – 377 – 377 19.704 377 (5.694) 14.387 Contribuição social sobre ajustes a valor de mercado de “swap” – 136 – 136 Pis e Cofins sobre ajustes a valor de mercado de “swap” – 55 – 55 19.704 568 (5.694) 14.578 As obrigações fiscais diferidas terão sua realização com base na fluência dos prazos da carteira de arrendamento mercantil. Com base no atual nível de capitalização e operações da Sociedade, e considerando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premissas que incorporam, entre outros fatores, a manutenção do nível de operações; o atual cenário econômico; e as expectativas futuras de taxas de juros, a Administração acredita que as obrigações fiscais diferidas, registradas em 30 de junho de 2003, tenham a sua realização futura da seguinte forma: 2004 2005 2006 Total Imposto de renda Superveniência de depreciação 10.570 3.245 195 14.010 Imposto de Renda Circular 3.082 336 41 – 377 10.906 3.286 195 14.387 Valor presente

9.106

Créditos tributários de contribuição social Contribuição Social Circular 3.082

2.291

114

11.511

121

15

136

Valor presente Créditos tributários de PIS e COFINS PIS e COFINS Circular 3.082

101

10

111

49

6

55

Valor presente

28

4

32

9. Obrigações por empréstimos Representadas por recursos obtidos no exterior, com a Inter Initia Comercio Internacional e Serviços Ltda. (Portugal) com vencimentos até junho de 2006 e incidência de encargos financeiros variáveis entre 1,93% a 3,43% ao ano, acima da variação cambial (entre 2,66% e 6,50% ao ano, acima da variação cambial em 2002). 10. Outras Obrigações – Diversas Credores por antecipação de valor residual Obrigações por aquisição de bens e direitos Provisão para pagamento a efetuar Outros credores Total

2003 24.438 1.808 163 56 26.465

2002 28.955 140 100 69 29.264

Parcela de curto prazo Parcela de longo prazo

13.746 12.719

14.551 14.713

11. Capital Social Em 24 de março de 2003, foi realizada Assembléia Geral Extraordinária que deliberou o aumento de capital na Instituição, através da conversão em investimento pela acionista Hewlett-Packard Global Holdings B.V., de créditos detidos contra a HewlettPackard Arrendamento Mercantil S.A., no montante de R$ 85.175, com emissão de 18.830 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. O aumento de capital encontra-se pendente de aprovação pelo Banco Central do Brasil. Em 30 de junho de 2003, o capital social totalmente subscrito e integralizado, estava representado por 40.165 (21.335 em 2002) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. Aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório de 12% do lucro líquido anual ajustado de acordo com a lei. No semestre findo em 30 de junho de 2003, por decisão dos acionistas, foi efetuada a reversão dos dividendos propostos sobre o lucro do exercício de 2002, no montante de R$ 3.025. 12. Outras Receitas (despesas) Operacionais Outras receitas operacionais Variação monetária sobre antecipação de impostos Multas e juros de mora sobre recebimentos em atraso Outras

2003

2002

233 453 27 713

– 328 67 395

(2) – (2)

– (5) (5)

Outras despesas operacionais Multas e juros sobre impostos Diversos

13. Transações com Partes Relacionadas As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado, no que se refere a prazos de vencimento e taxas de remuneração pactuadas. 2003 2002 Passivo Obrigações por empréstimos 150.382 162.055 Resultado Empréstimos, cessões e repasses 25.919 (33.923) 14. Imposto de Renda e Contribuição Social a) Demonstrativo do imposto de renda e contribuição social

15. Instrumentos Financeiros Derivativos As operações realizadas pela Instituição envolvendo derivativos visam à redução dos riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros. A administração desses riscos é efetivada através de definição de estratégias de operação, estabelecimento de sistemas de controle e determinação de limites de posições. A Sociedade realiza operações envolvendo instrumentos derivativos, os quais são registrados e atualizados em contas patrimoniais ou de compensação, que se destinam a atender às suas necessidades próprias. A administração desses riscos é efetuada por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. Esses instrumentos financeiros representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores, nos termos e datas especificados nos contratos, ou, ainda, compromissos para trocar pagamentos futuros de juros, tendo como finalidade reduzir a exposição a riscos nos respectivos mercados. Os contratos de “swap” são abaixo sumarizados: 2003 Valor Valor de Ajuste a Valor Inicial contrato mercado Contábil Instrumentos Financeiros Derivativos Swap – Diferencial a receber: USD x CDI 8.800 177 (122) 55 USD x PRE 13.672 400 15 415 22.472 577 (107) 470 Swap – Diferencial a pagar: USD x CDI 140.185 (24.539) 1.976 (22.563) USD x PRE 103.012 (16.260) (362) (16.622) 243.197 (40.799) 1.614 (39.185) 265.669 (40.222) 1.507 (38.715) Valor Inicial

Valor de contrato

Instrumentos Financeiros Derivativos Swap – Diferencial a receber: USD x CDI 34.785 USD x PRE 81.819 116.604

8.419 3.427 11.846

2002 Ajuste a Valor mercado Contábil (6.829) (4.968) (11.797)

1.590 (1.541) 49

Os valores de mercado dos diferenciais a receber de “swap”, representa o fluxo de caixa trazido a valor presente pelas taxas divulgadas pela ANDIMA. Os contratos de derivativos envolvendo operações de “swaps” encontram-se registrados na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), envolvendo taxas prefixadas, mercado interfinanceiro, variação cambial. Composição por prazo de vencimento: Instrumentos financeiros derivativos Swap – Diferencial Swap – Diferencial a receber a pagar Total Até 30 dias – (4.285) (4.285) De 31 a 60 dias – (814) (814) De 61 a 90 dias 55 (1.309) (1.254) De 91 a 120 dias – (2.398) (2.398) De 121 a 150 dias 248 (9.957) (9.709) De 151 a 180 dias – (4.236) (4.236) De 181 a 210 dias 19 (184) (165) De 211 a 240 dias 19 (664) (645) De 241 a 270 dias 22 (568) (546) De 271 a 300 dias 27 (2.223) (2.196) De 301 a 330 dias 27 (2.426) (2.399) De 331 a 360 dias 27 (2.797) (2.770) Acima de 360 dias 26 (7.324) (7.298) 470 (39.185) (38.715)

2003

2002

(904)

(847)

2.398

(224)

(397)

(8.896)

3.891

5.694

(6.034)

(513) – – (4.786)

– (2.097) (3.305) (6.448)

17. Limites Operacionais (Acordo de Basiléia) A sociedade está enquadrada nos limites de risco estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

b) Demonstrativo da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social Em 30 de junho de 2003 a Sociedade não apresentou base tributável de imposto de renda e contribuição social, conforme demonstrado abaixo: Imposto de Contribuição renda social Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (2.324) (2.324) Adições (Exclusões) Permanentes (1.527) 49 Despesas / provisões dedutíveis e outras (1.527) 49 Temporárias (7.014) (29.789) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.491) (2.491) Superveniência de depreciação 22.775 – Ajustes a valor de mercado – Circular 3068 375 375 Ajustes a valor de mercado – Circular 3082 (27.673) (27.673) Base de cálculo (10.865) (32.064)

18. Eventos Subseqüentes Em 1 de julho de 2003, conforme Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovada a incorporação da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. pela Compaq Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. Como resultado da incorporação, todas as operações assim como os bens, direitos e obrigações da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. serão transferidas à Compaq Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. Em função da incorporação, todas as ações da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. foram canceladas, e o montante correspondente ao patrimônio líquido, a valor contábil, determinou o aumento de capital na Compaq Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. A Administração da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. acredita que não serão requeridos quaisquer ajustes nas demonstrações financeiras em 30 de junho de 2003 em decorrência desse assunto. O processo de incorporação da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. pela Compaq Financial Services Arrendamento Mercantil S.A.encontra-se pendente de aprovação pelo Banco Central do Brasil.

Variação pela realização/constituição do crédito tributário diferido sobre prejuízos fiscais Variação pela realização/constituição do crédito tributário diferido sobre P.D.D. (Nota 7) Variação pela realização/constituição do crédito tributário diferido sobre ajustes a valor de mercado de TVM (Nota 7) Variação pela realização/constituição do crédito tributário diferido sobre ajustes a valor de mercado de “swap” (Nota 7) Variação pela realização/constituição imposto de renda diferido passivo sobre superveniência de depreciação (Nota 8) Variação pela realização/constituição imposto de renda e contribuição social diferidos passivos sobre ajustes a valor de mercado de “swap” (Nota 8) Apuração do imposto de renda – corrente Apuração da contribuição social – corrente

Os ganhos líquidos no semestre findo em 30 de junho de 2003, em função da avaliação dos instrumentos financeiros derivativos (“swap”) pelo valor de mercado, conforme requerido pelas Circulares 3082 do Banco Central do Brasil, estão assim representados: Resultado Ganho Ajuste a valor de mercado 27.673 Efeito tributário (10.419) Efeito líquido 17.254 16. Cobertura de Seguros O seguro dos bens arrendados está incluso no custo do imobilizado de arrendamento, com cláusula de benefício em favor da arrendadora.

Diretoria REINALDO EGÍDIO PINHEIRO – Diretor Presidente

EDMILSON PEREIRA DOMINGOS – Diretor

Ilmos Srs. Diretores e Acionistas da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos

registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. A Sociedade registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para insuficiência (ou superveniência) de depreciação, classificada no ativo permanente (nota 4). Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a disposição da Lei nº 6.099/ 74, para as rubricas do ativo circulante, realizável a longo prazo e rendas de arrendamento, mas resultam na adequada apresentação do resultado e do patrimônio líquido

ISMAEL PAES GERVASIO – Controller CRC 1SP130437/O-0

Parecer dos Auditores Independentes de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Em nossa opinião, exceto quanto à não reclassificação mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Hewlett-Packard Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 18 de julho de 2003 Auditores Independentes S.S. CRC2SP015199/O-6

Adilson Birolli Gonzalez Contador CRC1SP077599/O-1

Sociedade se mobiliza para criar Brasil ideal nos 200 anos da Independência Projeto "Brasil 2022 - Do País que Temos para o País que Queremos" pretende definir até 2004 uma agenda de ações em áreas estratégicas para reduzir desigualdades sociais e gerar desenvolvimento

Está em curso um amplo debate dentro da sociedade civil para elaborar propostas que levem o Brasil a comemorar seus 200 anos de Independência, daqui a 19 anos, mais desenvolvido e com menos desigualdades sociais. Trata-se do projeto lançado pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais: "PNBE: Brasil 2022 – Do País que Temos para o País que Queremos". A idéia é definir, até o final de 2004, uma agenda de ações que revertam ao longo desse período os graves problemas estruturais do País em áreas estratégicas, como educação, saúde, previdência, social, trabalhista, agricultura, legislação, justiça e cultura entre outras. Para tanto, o PNBE já firmou uma parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para criar um grupo de trabalho, coordenado por Marcel Solimeo, diretor do Instituto

de Economia Gastão Vidigal. O objetivo desse grupo é discutir a estrutura fiscal ideal para o País – independente dos destinos da atual reforma tributária. "Vamos apresentar o sistema tributário mais adequado para o País avançar rápido no desenvolvimento econômico e social", disse coordenador geral do PNBE, Mário Ernesto Humberg. "Estamos juntos nessa iniciativa", informou Guilherme Afif Domingos, após uma reunião na ACSP que reuniu além de Ernesto Humberg, o 2º coordenador do PNBE, Hélio Cerqueira Jr, o coordenador Percival Maricato e Rafael Marko. O economista Marcel Solimeo adiantou uma das propostas: a atual carga tributária deve ficar estacionada enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) estiver crescendo, reduzindo assim a relação carga tributária-PIB.

CONHEÇA O PNBE O PNBE é uma entidade não-governamental, de âmbito nacional, formada por empresários de todos os ramos da atividade e empresas de vários portes, que lutam pelo aprofundamento da democracia, pela ética e pelo exercício dos direitos da

cidadania no Brasil. A entidade é dirigida por um colegiado de 20 empresários eleitos pelos seus cerca de 400 associados, com mandato de dois anos. Para o período de 2003-2004 os coordenadores gerais são Mário Ernesto Humberg e Hélio Cerqueira Jr.

Mobilização –O projeto Brasil 2022 também prevê que, a partir da mobilização iniciada pelo PNBE, sejam realizadas palestras e grupos temáticos para levantar os problemas e apresentar propostas alternativas para cada setor. "Finalmente vamos consolidar todos os trabalhos num único documento básico que será enviado a todas esferas de governo e para o maior número possível de

entidades", explicou Mário Ernesto Humberg. Segundo o coordenador Percival Maricato, o projeto poderá ser o início de uma grande mudança do cenário econômico brasileiro. "Pois poderá traçar uma direção para onde queremos que o Brasil caminhe", explicou. "Um plano de mudança da realidade", acrescentou, "para uma sociedade mais justa e cidadã".

Impostos embutidos – Para o presidente da ACSP, Guilherme Afif, é preciso articular um grande movimento de esclarecimento para mostrar à sociedade civil que muitos impostos estão embutidos nos serviços e produtos. Ele enfatizou que é preciso regulamentar o quanto antes o parágrafo 5º, do artigo 150 da Constituição Federal, que afirma: "A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços." O parágrafo 5º foi proposto pelo próprio Guilherme Afif durante seu mandato de deputado constituinte. A idéia, esclareceu o presidente da ACSP, é colocar nos rótulos ou embalagens, o percentual do preço equivalente à soma de todos os tributos, diretos ou indiretos, sem discriminá-los. Sergio Leopoldo Rodrigues


Foto APTN/AP/AE

Auhaib Salem/Reuters

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 20/8/2003 (21:54) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Dia de terror Dois ataques suicidas explodiram o quartel das Nações Unidas em Bagdá e um ônibus em Jerusalém, matando cerca de 40 pessoas, entre elas o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, o representante da ONU no Iraque. O suicida de Israel "matou" a paz com os palestinos. E o do Iraque mostrou que a guerra ainda não acabou. Pág. 12

Morre o senhor Paz Vieira de Mello ficou nas ruínas do país que ia reerguer

São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.439

R$ 0,60

Entra em cena o esquecido da reforma tributária: o contribuinte O Congresso vai ouvir, hoje, quem não convidou para debater a reforma tributária: o contribuinte. "Até agora, a discussão foi sobre quem ficará com a maior fatia do bolo arrecadatório", diz o presidente da Associação Comercial de SP, Guilherme Afif Domingos. Pág.15

UMA CPI PARA OS IMPOSTOS Uma CPI para investigar a legitimidade da carga tributária, repleta de elementos inconstitucionais: essa é a sugestão do jurista Renato Ferrari. "Precisamos saber para onde vai o dinheiro e por que essa carga de tributos ainda não dá". Para ele, a atual proposta de reforma levará a uma nova enxurrada de processos. Página16 Evandro Monteiro/Digna Imagem

Uma página de humor contra impostos. (A charge acima é recriação de Abê sobre trabalho de arcadio2003/www.caglecartoons.com)

Marcos Fernandes/Digna Imagem

TERCEIRO SETOR

O ambiente é com os jovens Empresas criam projetos para incentivar a defesa do meio ambiente. Entre elas, as multinacionais Du Pont e Philips. À frente deles, a ação alegre dos jovens. Página18 Opinião ...................................................... 2 Política..................................................3 e 4 Nacional.......................................... 6, 7 e 8 Finanças ............................................ 9 e 10 Internacional ..........................................12 Empresas ........................................13 e 14 Leis, Tribunais e Tributos ....15, 16 e 17 Terceiro Setor .........................................18 Cidades & Entidades............................20 Legais..................................5, 6, 8, 11 e 19 Classificados ...........................................18

HOJE SAI A RESPOSTA DO COPOM: O JURO VAI CAIR? Página 9


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 20/8/2003 (20:14) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.INTERNACIONAL.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Atentado mata diplomata brasileiro Jamal Nasrallah/EFE/AE

Hotel Canal, onde funcionava a sede da ONU em Bagdá, momentos após a explosão de um carro-bomba (acima) teve sua fachada destruída. Militares americanos (abaixo) prestam socorro às vítimas.

viu pela última vez com Vieira de Mello três semanas atrás, quando ele esteve na sede da organização, em Nova York, para apresentar seu relatório sobre a situação no Iraque. "A defesa dos interesses do povo iraquiano sempre esteve acima de tudo para ele", destacou Sardenberg. "Ele tinha um excelente caráter, fazia uma política de portas abertas a todos os grupos, não ficou fechado num bunker em Bagdá e, talvez, isso tenha facilitado sua morte." Lembrando os diversos postos que o diplomata ocupou durante sua carreira na ONU, em regiões de grande perigo e guerra como Sudão, Kosovo e, recentemente, em Timor Leste, Sardenberg definiu Vieira de Melo como "um sujeito valente". Ataque suicida – As forças de ocupação norte-americanas acreditam que militantes muçulmanos ou partidários de Saddam Hussein podem estar

tentando desestabilizar o controle dos EUA sobre o Iraque. "Temos evidências de que pode ter sido um ataque suicida", disse Bernard Kerik, o principal chefe de polícia norte-americano na capital do Iraque. Imagens de TV de dentro do prédio mostraram uma pessoa que dava uma entrevista coletiva quando tudo ficou escuro e houve o barulho de uma grande explosão. Quando a imagem voltou, o cenário era de destruição e os rostos estavam apavorados e cheios de sangue. "Tudo aconteceu bem debaixo da janela de Sérgio Vieira de Mello. Acredito que (ele)tenha sido o alvo", disse o funcionário da ONU Selim Lone à BBC por telefone do local da explosão. Luto oficial – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial por três dias em razão da morte do representante das Nações Unidas no

Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, ocorrida ontem em Bagdá, devido a um atentado terrorrista à sede da ONU. O presidente expressou condenação "da forma mais veemente que um ser humano pode condenar o terrorismo

A fama de ser um hábil negociador Sérgio Vieira de Mello, de 55 anos, foi nomeado enviado especial da ONU para o Iraque, em junho último, pelo secretário-geral da entidade, Kofi Annan, com a missão de participar no processo de reconstrução do país, na promoção dos direitos humanos e na cooperação com o estabelecimento de um governo local. Falando ao Conselho de Segurança da ONU, em julho, ele fez um alerta que agora parece premonitório: "A pre-

sença das Nações Unidas no Iraque permanece vulnerável a qualquer um que queira ter nossa organização como alvo". Funcionário da ONU desde 1969, Mello tinha a reputação de ser um hábil negociador em situações difíceis. Desde julho de 2002 no cargo de alto-comissário, ele vinha adotando uma postura de menor confrontação com os governos. Antes de assumir o Alto-Comissariado de Direitos Huma-

nos, Mello comandou o governo interino de Timor Leste, em 1999, durante o processo de independência da ex-colônia portuguesa. Ele já havia sido representante da ONU em Kosovo, dirigiu o programa de retirada de minas terrestres no Camboja e foi consultor político das tropas de paz no Líbano. Nascido no Rio de Janeiro, em 1948, Vieira de Mello, era casado com uma francesa e deixa dois filhos.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou ontem que os responsáveis pelo atentado contra a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá se mostraram inimigos do mundo civilizado, que não será intimidado por ações como essas. "Continuaremos em guerra contra o terror até que todos os assassinos sejam apresentados à Justiça e nós vamos prevalecer", disse Bush, em entrevista concedida de seu rancho em Crawford, no Texas. O presidente norte-americano afirmou que os terroristas que agiram ontem mostraram novamente seu desprezo pelos inocentes. "Eles exibiram medo do progresso e ódio pela paz. São inimigos da população iraquiana", afirmou. O presidente dos EUA disse que o ato não intimidará o mundo civilizado e que "esses assassinos não determinarão o futuro do Iraque".

Rick Wilking/Reuters

Bush lidera o repúdio mundial

Guerra contra o terror vai continuar, afirma presidente dos EUA

Choque – O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) qualificou de “ataque terrorista” a explosão do carrobomba em Bagdá que, segundo autoridades da ONU, constituiu o primeiro ataque frontal à organização ao longo de toda sua história. “Membros do Conselho fi-

caram chocados ao tomarem conhecimento do criminoso ataque terrorista nas instalações das Nações Unidas em Bagdá”, disse o embaixador assistente sírio na ONU, Fayssal Mekdad, falando em nome do Conselho. Ele declarou que tais ataques não vão acabar com as operações da ONU no Iraque e que o conselho estava

unido contra aqueles que cometeram os ataques. Papa – O papa João Paulo II enviou suas condolências às Nações Unidas e às famílias das vítimas do atentado contra a sede da ONU em Bagdá e pediu a todos os envolvidos em ações de violência que “abandonem os caminhos do ódio”. Em uma carta ao secretáriogeral da ONU, Kofi Annan, enviada pelo secretário de Estado do Vaticano, o pontífice ofereceu suas orações para as vítimas e invocou para que Deus “conforte os que sofrem neste momento de trágicas perdas”. “Implorando a todos os envolvidos em perpetrar atos de violência que abandonem os caminhos do ódio, Sua Santidade ora para que o caminho da reconciliação prevaleça e que o povo do Iraque possa conhecer uma nova era de paz, justiça social e harmonia”, disse a carta. (Agências)

que acaba de praticar mais uma ação no Iraque". Lagos – O presidente do Chile, Ricardo Lagos, que estava reunido com o presidente Lula quando foi anunciada a morte do representante da ONU no Iraque, o brasileiro

Sérgio Vieira de Mello, disse que o crime é um sinal trágico do mundo moderno. "Talvez um sinal trágico dos nossos tempos seja a perda desse amigo brasileiro, vítima do terrorismo", afirmou. (MM/Agências)

Gil Cohen Magen/Reuters

Foto de arquivo mostra Viera de Mello discursando para o recémformado Conselho de Governo do Iraque, em 13 de julho último

Akran Saleh/Reuters

Um violento ataque de um caminhão-bomba contra a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá, que funcionava no Hotel Canal, matou ontem o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, representante especial da entidade no Iraque e pelos menos outras 19 pessoas, além de ferir mais de 100. Vieira de Mello ficou preso entre os destroços de seu escritório, aparentemente o alvo principal do ataque. Logo depois que a explosão transformou o Hotel Canal, a sede da ONU em Bagdá, em um monte de entulho, o diplomata brasileiro pediu ajuda a autoridades locais e assessores, por meio de seu telefone celular, de acordo com relatos de correspondentes franceses em Bagdá, transmitidos pelos órgãos de comunicação na França. Imobilizado – Os jornalistas disseram, com base em declarações de assessores de Vieira de Mello, que ele ficou por duas horas imobilizado por uma ou duas vigas que o impediam de movimentar-se. Na maior parte do tempo, o diplomata brasileiro conversou com funcionários da ONU que não haviam ficado presos no imóvel. Vieira de Mello chegou a beber água. Mas, cerca de uma hora antes de ser resgatado, o aparelho de telefone ficou mudo e seus interlocutores imaginaram que a bateria havia acabado. "O meu querido amigo Sérgio Vieira de Mello continua lá", dizia, o chefe da administração civil dos EUA no Iraque, o diplomata Paul Bremer, aos jornalistas que acompanhavam as escavações diante dos destroços do Hotel Canal. Altos funcionários da ONU comentavam que ele estava bem e iria sobreviver à provação. No entanto, Viera de Mello já estava morto ao ser retirado dos escombros, depois de cinco horas de trabalho de resgate dos soldados americanos, que levaram o corpo para um hospital. "De repente houve uma explosão e tudo desmoronou. Há muita gente lá dentro porque ninguém tinha ido para casa ainda", disse um empregado da ONU que estava no prédio quando a explosão aconteceu, às 16h30 (9h30 em Brasília). Para o embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Mota Sardenberg, Sérgio Vieira de Mello "foi assassinado justamente pelas qualidades que tinha, pois ele simbolizava a política de paz das Nações Unidas". Chocado com a morte do diplomata, que conhecia havia mais de dez anos, Sardenberg o

Sabah Arar/ France Presse/AE

Vieira de Mello foi morto ontem em um ataque suicida à sede da ONU, em Bagdá. Outras 19 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas

Equipes de resgate agem rapidamente; Hamas assume autoria

Ataque suicida mata 20 e fere 100 em Jerusalém Uma explosão atingiu um ônibus articulado em Jerusalém ontem, repleto de judeus ultraordoxos que retornavam de uma visita ao Muro das Lamentações, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo mais de 100, em um dos mais graves atentados dos quase três anos de conflito entre israelenses e palestinos. Um atacante suicida explodiu a si mesmo dentro do veículo lotado. A explosão ainda quebrou as janelas de outro ônibus. Militantes palestinos realizaram vários ataques a ônibus nos quase 35 meses de conflitos pela independência, mas haviam suspendido esse tipo de ação em 29 de junho, respeitando um acordo para tentar se cumprir um plano de paz para a região. Em represália, Israel suspendeu as negociações para entregar aos palestinos o controle de quatro cidades na Cisjordânia,

disse uma fonte do governo israelense. "As conversações foram congeladas, assim como a entrega (do controle das cidades)", afirmou a fonte. Hamas assume – O grupo islâmico Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida em Jerusalém. Anteriormente a Jihad Islâmica havia dito que seria a responsável pelo atentado. Uma fita de vídeo divulgada pelo Hamas na cidade de Hebron, Cisjordânia, mostrou um homem que se denominou Raed Abdel-Hamid Mask, dizendo que realizaria o ataque para se vingar da morte de um dos integrantes do grupo, morto por Israel. O governo dos Estados Unidos condenou o atentado e voltou a insistir que a Autoridade Nacional Palestina reprima os grupos militantes violentos. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 20/8/2003 (20:34) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.NACIONAL.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Serviços públicos: semana decisiva Segundo o ministro José Dirceu, presidente Lula decidirá até sexta-feira mudanças na regulamentação de serviços públicos e concessão de rodovias Até o fim desta semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá decidir sobre o novo marco regulatório dos serviços públicos e sobre as novas normas de concessão de rodovias. "Está tudo preparado e ele

(o presidente) vai tomar as decisões nos próximos dias", disse ontem o ministro da Casa Civil, José Dirceu, que não adiantou o conteúdo das medidas. Ele adiantou ainda que a apresentação do novo modelo

do setor elétrico deverá ser antecipada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. "A ministra disse que vai antecipar a definição do modelo, e eu vou fazer um reforço na estrutura dela, técnica, de asses-

soria", afirmou Dirceu após a abertura do seminário "Semana de software livre no Legislativo", promovido pela Câmara e Senado. O esboço do novo modelo está em consulta pública e a estimativa inicial da

BALANÇO ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA CNPJ/MF nº 60.939.600/0001-41 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 ATIVO Circulante Disponível Caixa e Bancos Aplicações Títulos Renda Fixa – Públicos Títulos Renda Fixa – Privados Títulos de Renda Variável (-) Provisão p/ Desvalorização Total do Circulante

30/06/2003

30/06/2002

203,12

1.011,33

158.908,82 3.069,70 0,00 (3.705,66) 158.445,94

133.541,14 2.689,10 2.850,00 (8.180,58) 131.910,99

PASSIVO Circulante Obrigações a Pagar Obrigações a Pagar Impostos e Encargos Sociais a Recolher Provisões Trabalhistas Débitos de Operações com Previdência Complementar Contribuições a Restituir

Permanente Investimentos Imóveis Destinados a Renda 1.446.356,96 1.461.356,96 (-) Provisão para Desvalorização (1.356,96) (1.356,96) (-) Deprec. Ac. Imóveis Destinados a Renda (10.000,00) 0,00 (-) Deprec. Ac. Res. Reavaliação 0,00 (20.654,28) 1.435.000,00 1.439.345,72 Imobilizado Bens Móveis 2.076,72 2.076,72 (-) Depreciação (689,10) (273,78) 1.802,94 1.387,62 Total do Permanente 1.436.387,62 1.441.148,66

30/06/2003

30/06/2002

13.607,42

5.185,63

24.725,19 487,35

17.285,97 839,54

7.654,29 46.474,25 Prov.Téc. Previd. Complementar Planos Bloqueados Provisão de Riscos Não Expirados 2.566,55 Provisão de Oscilação de Riscos 14.472,71 Provisão de Benefícios a Regularizar 0,00 Provisão Eventos Ocorridos e não Avisados 160,55 Planos Não Bloqueados Provisão de Riscos Não Expirados 473,73 Provisão de Oscilação de Riscos 7.807,53 25.481,07 Total do Circulante 71.955,32

4.156,59 27.467,73

Patrimônio Líquido Reservas de Reavaliação 136.678,04 Reserva de Retenção de Superávits 1.771,86 Superávits Acumulados 1.384.428,34 Total do Patrimônio Líquido 1.522.878,24 1.594.833,56 1.573.059,65 1.594.833,56 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2.743,56 9.706,42 388,68 107,09 2.046,09 6.453,62 21.445,46 48.913,19 137.354,30 1.771,86 1.385.020,30 1.524.146,46 1.573.059,65

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 Reservas de Reservas de Retenção Lucros/Prejuízos Reavaliação de Superávit Acumulados Total Saldo em 01 de janeiro de 2002 137.741,30 1.771,86 1.402.942,96 1.542.456,12 Constituição Reserva Reavaliação (387,00) 0,00 387,00 0,00 Déficit do 1º Semestre de 2002 0,00 0,00 (18.309,66) (18.309,66) Saldos Finais em 30 de junho de 2002 137.354,30 1.771,86 1.385.020,30 1.524.146,46 Saldo em 01 de janeiro de 2003 145.070,48 1.771,86 1.370.414,78 1.517.257,12 Ajustes de Exercícios Anteriores Retificação de Erros de Exercícios Anteriores 0,00 0,00 981,42 981,42 Efeitos de Mudanças de Critérios Contábeis (8103,18) 0,00 0,00 (8.103,18) Reserva de Reavaliação Realização (289,26) 0,00 289,26 0,00 Superávit Líquido do Período 0,00 0,00 12.742,88 12.742,88 Saldos Finais em 30 de junho de 2003 136.678,04 1.771,86 1.384.428,34 1.522.878,24 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 1. CONTEXTO OPERACIONAL A ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA é uma entidade de Previdência Privada, sem fins lucrativos, que tem como objetivo a operação e manutenção de planos previdenciários nas modalidades de Pecúlio e Rendas.

e) Provisões Técnicas: Calculadas atuarialmente de acordo com os planos e Notas Técnicas aprovadas pela SUSEP, estando constituídas e atualizadas até junho de 2003 conforme demonstrada na nota nº 5. f) Instrumentos Financeiros Derivativos: A entidade não possui operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. g) Ativos Garantidores das Provisões Técnicas: As Provisões Técnicas constituídas em 30 de junho de 2003, estão garantidas pelos Ativos conforme demonstrado na nota 3. h) Ajustes de Exercícios Anteriores: Neste semestre efetuamos ajuste no valor de R$ 981,42 correspondente à contabilização com erro dos efeitos da avaliação dos imóveis efetuada em junho de 2001, sendo este valor levado a credito direto para a conta Resultados Positivos Acumulados, sem efeito no resultado do exercício corrente.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Elaboração das Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis são de responsabilidade da administração e foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP regulamentadas por instruções da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. As Demonstrações financeiras estão sendo apresentadas segundo critérios instituídos pela Circular SUSEP nº 226 de 07 de fevereiro de 2003. As demonstrações financeiras relativas ao semestre findo em 30 de junho 2002 anteriormente publicadas, estão sendo reclassificadas para fins de comparabilidade. b) Apuração do Resultado: O resultado é apurado segundo o regime de competência, com exceção das receitas de planos previdenciários que são reconhecidas quando de seu efetivo recebimento. c) Ativos e Passivos Circulantes e a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de realização ou exigibilidade incluindo, quando aplicável, os rendimentos e encargos. d) Ativo Permanente – Imóveis: Demonstrados pelo valor reavaliado em junho de 2001. Os valores que compõem o Ativo Permanente estão demonstrados na Nota nº 4. 4. DEMONSTRAÇÃO DA CONTA IMÓVEIS Custo Imóvel Corrigido Fazenda Pioneira 1.320.000,00 Salas Rua Riachuelo nº 159 – Rio de Janeiro-RJ Loja “a” 12.000,00 S/Loja 41.356,96 2º Andar 45.000,00 3º Andar 28.000,00 Totais 1.446.356,96

3. DEMONSTRAÇÃO DAS CONTAS DO ATIVO CIRCULANTE Demonstração da conta Aplicações em 30 de junho de 2003. Custo Provisão p/ Valor de Quantidade Vecto. Contábil Desvaloriz. Mercado 48 TDAs 24/5/2008 2.541,60 0,00 2.541,60 128 TDAs 30/11/2005 7.987,50 969,26 7.018,24 266 TDAs 1/8/2015 16.912,28 2.766,40 14.145,88 Certificado de Privatização 53,78 0,00 53,78 Fundo BB Ouro 3.069,70 0,00 3.069,70 LFTs 15/11/2006 131.413,62 0,00 131.413,62 Disponível – Bancos 203,12 0,00 203,12 162.181,60 3.735,66 158.445,94

Provisão para Desvalorização 0,00

Deprec.do Custo de Aquisição 0,00

Deprec. da Reserva de Reavaliação 0,00

Reservas de Reavaliação 120.000,00

– 1.356,96 – – 1.356,96

928,77 3.200,00 2.957,13 1.463,82 8.549,72

31,24 – 642,86 776,18 1.450,28

359,26 – 7.392,73 8.926,05 136.678,04

Total da Depreciação

10.000,00

DIRETORIA

Wedson Fernandes de Almeida Diretor Presidente

Maurício de Freitas Diretor Financeiro

Manoel Soares Neto Diretor Administrativo

Aos Diretores da ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA 1. Examinamos os balanços patrimoniais da ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, para os semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de

CONSELHO FISCAL Oscar Severiano Trindade Junior Luiz Cesar Borges Bahia Sebastião Virgulino da Silva

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e o sistema contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no pa-

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 30/06/2003 30/06/2002 Rendas de Contribuições Retidas Rendas de Contribuições Retidas 51.509,56 60.790,82 Variação das Provisões Técnicas Variação das Provisões Técnicas (2.575,46) (1.521,62) Despesas com Benefícios e Resgates Despesas com Benefícios Retidas (116,64) (1.282,68) Variação da Provisão Eventos Ocorridos e Não Avisados (121,77) 242,94 Despesas Administrativas (53.324,12) (62.137,06) Despesas com Tributos (14.007,81) (15.584,34) Resultado Oper. Prev. Complementar Receitas Financeiras 27.082,53 3.901,86 Despesas Financeiras (4.747,48) (6.246,18) Resultado Patrimonial Receitas/Despesas c/imóveis de Renda 8.837,93 2.996,78 Resultado Não Operacional 206,14 529,82 Superávit/Déficit no Semestre 12.742,88 (18.309,66)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 30/06/2003 30/06/2002 Superávit/Déficit do Semestre 12.742,88 (18.309,66) Mais: Depreciações e Amortizações 2.707,66 3.034,80 Déficit Ajustado 15.450,54 (15.274,86) Origem Ajustes Positivos c/ Títulos e Valores Mobiliários 8.103,18 0,00 Aumento das Provisões Técnicas 0,00 1.521,62 Total das Origens 7.347,36 1.521,62 Aplicação Aquisição do Imobilizado 0,00 754,00 Total das Aplicações de Recursos 0,00 754,00 Aumento do Capital Circul. Líquido 7.347,36 (14.507,24) Variação do Capital Circul. Líquido Capital Circulante em 01/01/2003 79.143,26 103.947,49 Capital Circulante em 30/06/2003 86.490,62 118.454,73 Aumento do Capital Circul. Líquido 7.347,36 (14.507,24)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 5. DEMONSTRAÇÃO DA CONTA: Provisões Técnicas e Variação das Provisões Técnicas ConstiSaldo em Provisões 1/1/2003 tuição Reversão 30/06/2003 Riscos não Exp. BL 3.089,55 0,00 523,00 2.566,55 Oscilação Riscos-BL 12.087,81 2.384,90 0,00 14.472,71 Riscos não Expirados 1.989,77 0,00 1.516,04 473,73 Oscilação de Riscos 5.577,93 2.229,60 0,00 7.807,53 Sub-Total 22.745,06 4.614,50 2.039,04 25.320,52 IBNR 38,78 121,77 0,00 160,55 Total 22.783,84 4.736,27 (2.039,04) 25.481,07 6. DETALHAMENTO DA CONTA: Despesas Administrativas Despesas 30/06/2003 Despesas com Pessoal Próprio 8.900,44 Despesas com Serviços de Terceiros 18.684,49 Despesas com Localização e Funcionamento 15.393,68 Despesas com Publicações 5.580,00 Despesas com Donativos e Contribuições 247,20 Despesas Administrativas Diversas 4.518,31 Sub-Total 53.324,12 Despesas com Tributos 14.007,81 Total 67.331,93 7. DETALHAMENTO DA CONTA: Receitas Financeiras Receitas com Títulos de Renda Fixa – Públicos 26.773,22 Receitas com Títulos de Renda Variável 309,31 Total 27.082,53 8. DETALHAMENTO DA CONTA: Despesas Financeiras Despesas com Títulos de Renda Fixa 4.400,00 Despesas Financeiras com Provisões Técnicas 79,59 C.P.M.F 267,89 Total 4.747,48 9. DETALHAMENTO DA CONTA: Receitas e Despesas Patrimoniais Receitas com Imóveis de Renda 11.629,47 Despesas com Imóveis Destinados a Renda (291,54) Depreciações (2.500,00) Total 8.837,93 10. DETALHAMENTO DA CONTA: Resultado Não Operacional Outras Receitas (Recuperação de Despesas) 206,14 Total 206,14

ATUÁRIO HR Serviços Atuariais Ltda. MIBA nº 380

CONTADOR Cláudio Olímpio de Sousa TC CRC 1SP 070.784/O-8

rágrafo 1, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA em 30 de junho de 2003 e 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos para os semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 12 de julho de 2003. José Benedito Paes de Menezes – Contador CRC 1SP 058.194/O-0 Paes de Menezes Auditores Independentes S/C. CRC-2SP 013.916/O-8

ministra era de que até o fim do trato, os diretores terão obriano todos os atos legais e regu- gações e metas a serem cumlamentares necessários ao fun- pridas, diretamente relacionacionamento do novo modelo das com a estabilidade nos carestivessem preparados para g o s . S e g u n d o S a n t o s , a que as novas regras entrassem duração dos mandados desses em vigor em janeiro de 2005. diretores deverá ser unificada Como a legislação também em quatro anos. Será mantida se refere às agências regulado- a não coincidência entre eles, ras, o presidente Lula deverá ou seja, o início e o fim de cada reunir, provavelmente nesta mandato acontecerá em anos semana, os ministros ligados diferentes. aos órgãos reguladores para Autarquias - O estudo definir o projeto de reformula- aponta ainda para a possibilição dessas autarquias, que será dade de os ministérios passaencaminhado ao Congresso. O rem a ter atribuição de elabosubchefe de Assuntos Gover- rar os novos contratos de connamentais da Presidência da cessão, com a contribuição República, Luiz Alberto dos técnica e operacional das agênSantos, disse cias. Em maio, o n t e m q u e o Necessidade de Santos cogitou estudo sobre a repensar os órgãos a possibilidade r e st r u tu r a çã o reguladores surgiu em de a Agência das agências já fevereiro, quando Lula Nacional de foi concluído e questionou atribuições Águas (ANA) e servirá de base das agências a Agência Napara a elaboracional de Cineção do projeto de lei. ma (Ancine) deixarem de ser A necessidade de repensar o agências reguladoras, passanpapel dos órgãos reguladores do a ser simples autarquias. surgiu em fevereiro, quando o "Precisamos caracterizar mepresidente Lula questionou as lhor o conceito de agência reatribuições das agências. Se- guladora", afirmou. gundo Santos, o grupo coordeSegundo ele, ainda há algunado por ele está trabalhando ma divergência em relação à em linhas gerais de ação que ANA , que na opinião de Sanservirão de subsídios para que tos, tem atribuição essencial de o presidente e os ministros de- gerir os recursos hídricos e, finam o que deve ser alterado. portanto, não há necessidade Umas das propostas que de ter prerrogativas de agência. constam do documento é o A decisão sobre o futuro da contrato de gestão, que deverá ANA, no entanto, caberá ao ser firmado entre os diretores presidente. No caso da Ancine, desses órgãos e os ministérios a proposta é de que ela deixe de afins. De acordo com esse con- ser agência. (AE)

IGP-M tem alta de 0,18% na 2ª prévia de agosto PERCENTUAL POSITIVO JÁ ERA ESPERADO PELOS ANALISTAS. NO ANO, IGP-M ACUMULA ALTA DE 5,65%. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou pequena alta na segunda prévia de agosto, em mais um sinal de que os preços estão sob controle. O indicador subiu 0,18% depois de ter registrado queda de 0,35% no segundo decêndio de julho, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados ontem. Na primeira prévia do mês de agosto, o índice havia registrado taxa zero após três meses seguidos de deflação. Para os analistas a alta do

IGP-M a partir de agosto já era esperada. Isso porque os efeitos da queda dos combustíveis, da safra agrícola recorde e da estabilidade do dólar começaram a diminuir em meio à economia desaquecida. Composição – O IGP-M é formado por outros três indicadores. O Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso de 60%, recuou 0,06%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, subiu apenas 0,02%. E, finalmente, o Índice Nacional do Custo de Construção (INCC), que tem peso de 10%, avançou 2,27%. O IGP-M, da FGV, acumula alta de 5,65% neste ano e, em 12 meses, 22,63%.

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

080329000012003OC00039

21/08/2003

PIRASSUNUNGA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380134000012003OC00062

27/08/2003

B AU R U

GASOLINA

400119000012003OC00011

21/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180201000012003OC00034

27/08/2003

G UA R U J A

GASOLINA

080333000012003OC00033

21/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180201000012003OC00035

27/08/2003

G UA R U J Á

OLEO DIESEL

090137000012003OC00110

21/08/2003

REGISTRO

GENEROS ALIMENTICIOS

380157000012003OC00104

27/08/2003

IPERó / SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080331000012003OC00016

21/08/2003

REGISTRO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090120000012003OC00150

27/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

090137000012003OC00108

21/08/2003

REGISTRO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090120000012003OC00151

27/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

080331000012003OC00015

21/08/2003

REGISTRO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090184000012003OC00176

27/08/2003

MOGI DAS CRUZES - SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080331000012003OC00014

21/08/2003

REGISTRO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

090184000012003OC00175

27/08/2003

MOGI DAS CRUZES -SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080334000012003OC00039

21/08/2003

S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130036000012003OC00028

27/08/2003

N O VA O D E S S A - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080334000012003OC00037

21/08/2003

S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090122000012003OC00223

27/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

080334000012003OC00038

21/08/2003

S A N TO S

GENEROS ALIMENTICIOS

090122000012003OC00224

27/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

200154000012003OC00197

21/08/2003

S Ã O J O S É D O R I O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090122000012003OC00225

27/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

200154000012003OC00196

21/08/2003

S Ã O J O S É D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090137000012003OC00109

27/08/2003

REGISTRO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200154000012003OC00195

21/08/2003

S Ã O J O S É D O R I O P R E TO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090150000012003OC00059

27/08/2003

S A N TO A N D R E

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380211000012003OC00065

21/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - S E N T O. V D E

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090150000012003OC00060

27/08/2003

S A N TO A N D R E

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180223000012003OC00254

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090141000012003OC00370

27/08/2003

S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090160000012003OC00225

21/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090172000012003OC00251

27/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180223000012003OC00255

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090109000012003OC00198

27/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090160000012003OC00232

21/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090172000012003OC00249

27/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090160000012003OC00231

21/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090172000012003OC00250

27/08/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090160000012003OC00230

21/08/2003

S A O PAU LO

090172000012003OC00247

27/08/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090160000012003OC00226

21/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090172000012003OC00248

27/08/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180185000012003OC00257

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

410102000012003OC00108

27/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180185000012003OC00258

21/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090109000012003OC00197

27/08/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380169000012003OC00090

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090109000012003OC00199

27/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200147000012003OC00116

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

081201080472003OC00005

27/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

260101000012003OC00070

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080102000012003OC00077

27/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380210000012003OC00136

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00143

27/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180220000012003OC00067

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

092301090572003OC00310

27/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180134000012003OC00131

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

091301090472003OC00142

27/08/2003

S ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180134000012003OC00133

21/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090156000012003OC00300

27/08/2003

S ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180153000012003OC00378

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380193000012003OC00153

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090160000012003OC00227

21/08/2003

S A O PAU LO

380193000012003OC00154

27/08/2003

S A O PAU LO / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090160000012003OC00228

21/08/2003

S A O PAU LO

380193000012003OC00155

27/08/2003

S A O PAU LO / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090160000012003OC00229

21/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380129000012003OC00070

27/08/2003

SOROCABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

092301090572003OC00311

21/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380129000012003OC00071

27/08/2003

SOROCABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

102401100632003OC00142

21/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00769

27/08/2003

SOROCABA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180321000012003OC00050

21/08/2003

S A O PAU LO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080287000012003OC00069

27/08/2003

SUZANO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180321000012003OC00051

21/08/2003

S A O PAU LO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080287000012003OC00070

27/08/2003

SUZANO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180321000012003OC00049

21/08/2003

S A O PAU LO - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

280106000012003OC00143

21/08/2003

S Ã O PAU LO / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

.

27/08/2003

S A O PAU LO / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

380197000012003OC00061

21/08/2003

SERRA AZUL

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080291000012003OC00015

21/08/2003

ANDRADINA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080287000012003OC00076

21/08/2003

SUZANO

GENEROS ALIMENTICIOS

080291000012003OC00014

21/08/2003

ANDRADINA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080287000012003OC00077

21/08/2003

SUZANO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

21/08/2003

SUZANO

080291000012003OC00016

21/08/2003

ANDRADINA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080287000012003OC00075

180215000012003OC00001

21/08/2003

B AU R U

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080287000012003OC00074

21/08/2003

SUZANO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

350121000012003OC00005

21/08/2003

B AU R U / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180226000012003OC00063

21/08/2003

TAU B AT E S P

GENEROS ALIMENTICIOS

180295000012003OC00078

21/08/2003

BEBEDOURO - SP -

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

380146000012003OC00150

21/08/2003

T R E M E M B E - S P - VA L E PA R A I B A

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180295000012003OC00079

21/08/2003

BEBEDOURO - SP -

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080349000012003OC00021

21/08/2003

V OT U P O R A N G A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180178000012003OC00045

21/08/2003

G UA R U L H O S

GENEROS ALIMENTICIOS

080349000012003OC00022

21/08/2003

V OT U P O R A N G A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380127000012003OC00182

21/08/2003

G UA R U L H O S / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080349000012003OC00023

21/08/2003

V OT U P O R A N G A

GENEROS ALIMENTICIOS

102501100642003OC00012

21/08/2003

LO R E N A - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

102501100642003OC00011

21/08/2003

LO R E N A - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130161000012003OC00007

21/08/2003

ORLÂNDIA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 20/8/2003 (20:12) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 9

Corte de 1,5 ponto não desafoga economia oito pontos o problema é saber em quanto tempo isso acontecerá. Quanto mais tempo for preciso, mais o crescimento terá de ser adiado", diz. Para Vieira Sobrinho, o Comitê de Política Monetária (Copom) poderia surpreender e já desta vez reduzir a Selic em pelo menos três pontos. "Condições para isso há. Falta deixar de lado o que no mercado ficou conhecido de excesso de conservadorismo", diz. Taxa de 18% – O economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri, também defende uma queda mais forte da Selic já para esta reunião de agosto, capaz de reduzir os juros básicos para um patamar de 18% no final do ano. "Esse seria o nível pré-crise eleitoral de 2002. E se formos analisar, naquela época o crescimento da economia era de apenas 1,5%. Para uma retomada maior desse crescimento seria necessária uma redução ainda mais acentuada". Além do conservadorismo do Banco Central, Alfieri acredita que uma queda maior da Selic vem sendo barraca pelo risco-país e pela carga fiscal que hoje beira os 36% do PIB. "Enquanto não tivermos uma carga fiscal próxima de outros países em desenvolvi-

CHEQUE ESPECIAL CAI POUCO COM REDUÇÃO DA SELIC

Antônio Corrêa de Lacerda: "É preciso que sejam implantadas medidas mais enérgicas para mudar o quadro atual de retração" mento, como o México (de 25% do PIB), dificilmente teremos espaço para uma redução maior dos juros", afirma. De dois em dois – O professor e pesquisador do Departamento de Economia da PUCSP e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Antônio Corrêa de La-

cerda, também acredita que há espaço para a Selic recuar para 18% até o final do ano. Para isso, porém, é precisoque o Copom reduza em pelo menos dois pontos percentuais ao mês a taxa. "A inflação despencou e a atividade econômica vem mostrando sinais cada vez maiores de retração. É preciso que sejam implantadas medidas mais enérgicas para

Vendas de consórcios crescem 7% O sistema de consórcios manteve em junho o volume de 2,91 milhões de participantes. No entanto, segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac), o volume de cotas vendidas cresceu. Na comparação com o primeiro semestre de 2002, a variação foi de 7% passando de 731,7 mil para 783,1 mil. As contemplações foram 5% maiores, de 369,9 mil para 388,9 mil. O segmento de construção civil continua puxando os resultados do setor. Foram co-

mercializadas 28% mais cotas no primeiro semestre (45,1 mil) em relação ao mesmo período do ano passado. O número de consorciados saltou de 108,1 mil em junho de 2002 para 14 2,5 mil em junho deste ano (+31%). Os consórcios de veículos, aí incluídos carros, motos, caminhões, também registram bom desempenho, sobretudo as motocicletas, que representam 55% do segmento. Foram vendidas entre janeiro e junho um volume 11,9% maior que do mesmo período do ano pas-

sado, sendo que o crescimento de motos foi de 10%. Já o número de participantes subiu 6,8% — de 2,49 milhões para 2,66 milhões. As mudanças promovidas pelas administradoras de consórcios na venda de cotas de eletroeletrônicos estão conseguindo dar fôlego ao segmento. Nos últimos anos, o consórcio destes produtos foi afetado pela perda do poder aquisitivo da população de baixa renda, que eram os principais clientes do produto, e a concorrência com as redes varejistas. (AE)

Bancos disputam ativos do Lloyds Quatro bancos estão na reta final da disputa pelos ativos do banco Lloyds TSB no Brasil: Bradesco, Itaú, Unibanco e HSBC. Segundo fontes diretamente envolvidas no processo, a venda deve ser concluída nas próximas semanas, com anúncio oficial pela matriz do banco em Londres possivelmente em meados de setembro.

Andrade & Advogados Associados Consultoria, Auditoria Legal e Planejamento Tributário. Especialidade em Direito Societário e em Crimes contra a Ordem Tributária.

Os bancos interessados estão encerrando as visitas à sala de informações do Lloyds montada pelo banco JP Morgan, coordenador da venda. A financeira Losango continua sendo o ativo mais interessante para os bancos no conjunto da venda, já que os quatro já possuem participação em outras áreas de atuação do Lloyds.

Segundo as fontes, Bradesco e Itaú são os bancos favoritos na disputa pelos ativos, pois o foco de suas financeiras — Finasa e Fináustria, respectivamente — está no financiamento de veículos, enquanto a Losango é uma das principais financeiras de crédito direto ao consumidor (CDC) no mercado brasileiro. (AE)

ADMINISTRAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS

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Fone:

Site: www.prognose.com.br

Adriana Gavaça

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mudar esse quadro", diz. O presidente da Ordem dos Economistas, Synésio Batista da Costa, é ainda mais crítico. "Se não chegarmos no dia 31 de dezembro com uma taxa de 15% não haverá como deter o desemprego em massa. E aí nenhum programa de Fome Zero será capaz de tirar o país de sua maior crise", afirma.

A queda de dois pontos percentuais da taxa Selic, nos dois últimos meses, ainda não foi capaz de promover grandes mudanças no custo do dinheiro para os tomadores de crédito. Segundo pesquisa divulgada pela Fundação Procon-SP, o custo do cheque especial recuou 0,10 ponto percentual nos primeiros dias de agosto, de 9,27% para 9,17% ao mês. Os juros do empréstimo pessoal caíram ainda menos: 0,07%. A taxa média passou de 6,02% para 5,95% ao mês. Sete bancos reduziram os juros do cheque especial. A Caixa Econômica Federal, cortou a taxa de 9,2% para 8,9% ao mês. O HSBC, de 9,5% para 9,2%, e o Itaú e o Santander, de 9,5% para 9,35% ao mês. No empréstimo pessoal, seis bancos mexeram na taxa em agosto. A menor taxa, de 4,65%, é cobrada pela Nossa Caixa.

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O Banco Central deve sancionar hoje a expectativa do mercado financeiro e reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, para 23% ao ano. Só que para um time de economistas e analistas que estão fora do circuito financeiro, formado por bancos, a redução é considerada tímida e deve adiar ainda mais a tão aguardada recuperação da economia para este ano. O professor de matemática e um dos maiores especialistas em juros, José Dutra Vieira Sobrinho, é um dos críticos do que ele chama de redução a conta-gotas. Ele diz que dificilmente haverá uma retomada do crescimento, enquanto os juros não caírem pelo menos 8 pontos percentuais. "A conta é simples. Se considerarmos uma Selic oito pontos abaixo da de hoje, descontada a inflação aguardada para os próximos 12 meses, ainda assim teremos uma taxa de juros real absurda, de 10% ao ano. Com certeza a maior do mundo. E o país que quiser crescer com uma taxa desse tamanho certamente enfrentará dificuldades", explica. A crítica do especialista está centrada no prazo para essa queda. "A taxa pode recuar os

Arquivo DC

Analistas de fora do circuito dos bancos dizem que, se a Selic não chegar a 18% em dezembro, haverá pouca esperança para a retomada do crescimento


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 20/8/2003 (20:0) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Prefeitura intensifica ação contra camelôs Pedestres com mais espaço: a ladeira Porto Geral ficou livre das barracas depois da ação da força-tarefa

va a e maioria dos camelôs da região central e o trabalho de combate à atividade ilegal vai continuar. "Ainda nesta semana a fiscalização será intensificada na avenida Casper Líbero e no final da rua Santa Efigênia, avançando por toda extensão desta última", diz.

Abandono – Na opinião do subprefeito, o problema do aumento dos camelôs foi fruto do abandono do centro por muitos anos. Além disso, pode-se citar também a comercialização de produtos roubados e contrabandeados, que precisou da intervenção das polícias

"A recuperação do centro é irreversível", diz subprefeito A REGIÃO CENTRAL DA CIDADE RECEBE 3 MILHÕES DE PESSOAS TODOS OS DIAS A recuperação do centro de São Paulo é um processo irreversível. A região, que recebe diariamente perto de 3 milhões de pessoas e onde residem outras 450 mil, já começa a apresentar os primeiros sinais de retorno do paulistano. A análise foi feita ontem pelo subprefeito da Sé, Sérgio Torrecillas, em encontro do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Sé-Arcadas na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ele aponta alguns indícios evidentes dessa recuperação: a permanência das pessoas no centr, às sextas-feiras, na hora do happy hour, e a recuperação dos imóveis particulares.

A chegada das secretarias municipais e estaduais são outro indicativos da revitalização. "A Secretaria Municipal de Transporte, a única que ainda não está no centro, vai para a rua Xavier de Toledo. E até 25 de janeiro a Prefeitura estará na Praça do Patriarca", diz. Revitalização – O objetivo principal da revitalização do centro é a recuperação da região, a volta das empresas que saíram da área e o incentivo ao turismo de lazer . Segundo Torrecillas, estão previstas obras na região Sé e República, financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, e com a contrapartida de US$ 68 milhões da administração municipal. O BID deve aprovar o projeto até, no máximo, o início do próximo mês e, em seguida, será preciso que o Congresso Nacional diga sim ao empréstimo

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA

Análise da Conjuntura DIA E HORÁRIO

25 de agosto - 17 horas LOCAL

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de US$ 100 milhões. Com essa verba serão construídos dois piscinões, um na praça 14 Bis e outro no Anhangabau, pondo fim aos alagamentos da região da rua 25 de Março. Haverá ainda mudanças na infra-estrutura urbana, recuperação da malha viária e no sistema de transporte, eliminando a função da região apenas como ponto de passagem para outras áreas, e melhoria das moradias nas diversas faixas de renda. O centro também deverá ganhas calçadas padronizadas e os imóveis tombados já estão recebendo incentivos para serem recuperados. "Há possibilidade de que o benefício seja estendido a outros edifícios", comenta Torrecillas. A Subprefeitura da Sé investiu na revitalização , desde março de 2002, aproximadamente R$ 20 milhões. (TM)

Caminhão despenca em barranco de 20 metros na Anchieta Uma carreta da empresa Moinho Santo André, com carga de farinha, caiu num barranco de 20 metros na altura do km 49 da via Anchieta, em Cubatão. Como o local era de difícil acesso, o motorista e os dois passageiros, que sofreram ferimentos leves, tiveram de ser içados pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar. Aaté as 15 horas, o veículo ainda não havia sido resgatado. Por volta das 8h40, o motorista Pedro Rodrigues Ferreira de 42 anos, perdeu o controle da carreta, bateu na defensa e caiu no barranco. Com ele viajavam Carlos Alves Júnior de 31, e Edvaldo Máximo do Santos, de 35. De acordo com informações do PS Central de Cubatão os três passam bem, mas ficarão em observação. Tietê – Um carro caiu ontem à tarde no rio Tietê, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O motorista foi socorrido. O acidente ocorreu na pista sentido Castello Branco da marginal Tietê, altura da ponte Júlio de Mesquita Neto, por volta das 15h40. O motorista perdeu o controle, bateu na mureta de proteção e caiu no rio. A vítima foi socorrida por uma ambulância da Prefeitura.

são criados e abastecidos por organizações mais organizadas que os ambulantes de rua. Boa parte dos produtos dos camelôs é fornecida por essas organizações. Muitas já estão sendo investigadas pela Receita e Polícia Federal. Mas é preciso manter as ruas policiadas para impedir que os ambulantes voltem. Por isso, segundo Torrecillas, o aparato de segurança deverá ficar pelo menos por mais um ano. Se a Força Tarefa sair da região, os camelôs voltam as atividades ilegais em seguida. Soluções – Mas o trabalho da Prefeitura não se resume ao combate aos camelôs irregulares. A administração estuda soluções desde março de 2001. Já foi feito o recadastramento e a concessão dos 1.244 TPUs. Os 6,2 mil ambulantes ilegais também foram recadas-

Civil, Militar e Federal, além da Receita Federal. A ação da força tarefa também vai ser intensificada no combate aos armazéns de produtos roubados, pirateados e contrabandeados, que são mantidos disfarçados em ruas da região central. Esses locais

trados e encaminhados para requalificação. Alguns deles vão vender sorvetes e chocolates. "Um outro tanto ocupará os popcentros, centros populares de compras, idéia desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo", diz o subprefeito. "Só ficarão nos Popcentros os ambulantes com algum capital e os com produção de fundo de quintal , por exemplo", diz Torrecillas. O primeiro popcentro será inaugurado em setembro, na rua Florêncio de Abreu. Estão previstas unidades na avenida Rio Branco e na rua São Bento. "Os camelôs da feira da madrugada também pensam em montar uma cooperativa e se estabelecer num centro popular", diz o subprefeito. Na segunda-feira, eles fizeram uma passeata pela região central, depois de entregarem um abaixo assinado ao presidente da Câmara, vereador Arselino Tatto, que o encaminhou para a prefeita Marta Suplicy. Teresinha Matos e Fernando Lancha

Schincariol é enterrado em Itu e polícia ainda procura assassinos O corpo do empresário José Nelson Schincariol, de 60 anos, foi enterrado em Itu no final da tarde de ontem, após velório realizado na sede da sua empresa, naquele município. Ele foi baleado na noite de segunda-feira quando chegava em casa. Ontem à tarde a família do empresário divulgou a seguinte nota: "É com grande dor que a família, diretores e funcionários do Grupo Schincariol lamentam a trágica perda de José Nelson Schincariol". Eles agradecem as manifestações de solidariedade e afirmam que, a despeito da imensa tristeza do luto, em respeito ao seu dirigente máximo, "se comprometem a eternizar seu nome e legado, através do instrumento maior deixado por ele: a fé inabalável no trabalho e no país." Assa ssinato –Schinca riol foi rendido por dois homens armados ao descer do carro. Baleado na cabeça e nas costas, ele foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Itu. À 1h foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde morreu por volta das 3h. Segundo a polícia, a dupla disparou cinco tiros e pelo menos três deles atingiram o empresário. Testemunhas disseram que os assassinos fugiram a pé. Investigações – O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) está investigando o crime e, por enquanto, não deverá elaborar nenhum retrato falado dos assassinos. Testemunhas não teriam fornecido elementos su-

Arquivo/AE

A Prefeitura não reconhece que tinha prazo até ontem para retirar todos os camelôs clandestinos da região central de São Paulo. O Ministério Público Estadual entrou com ação contra o município pedindo a retirada dos ambulantes, mas segundo a Secretaria de Negócios Jurídicos, como a Prefeitura não foi acionada como ré, o prazo não existe. Apesar disso, o subprefeito da Sé, Sérgio Torrecillas, garantiu que a ação da Prefeitura contra os camelôs irregulares vai continuar. A força-tarefa, formada por fiscais, guardas civis e policiais militares, deve permanecer na região até o próximo ano, impedindo que os ambulantes voltem a se instalar nas ruas do Centro. Torrecillas reconhece que a questão dos camelôs já está, em o parte, equacionada. "Os ambulantes foram retirados do Centro Velho, do Novo e da rua 25 de Março. Falta atacar outras frentes, como Santa Cecília, a rua Santa Efigênia e travessas da avenida Paulista". Nesses locais, se concentra-

Arquivo/DC

Município não reconhece que o prazo para retirada dos camelôs irregulares terminou ontem. Apesar disso, amplia a fiscalização na área central.

Schincariol tinha 60 anos e morreu baleado quando chegava em casa

ficientes para a elaboração. Policiais de Itu afirmaram que, em conversas informais, parentes disseram que o empresário não sofria ameaças e não se preocupava em circular com seguranças, mantendo sua rotina na cidade. Informaram ainda que, apesar de nada ter sido levado, não está descartada a hipótese de roubo, já que ele pode ter reagido. Luto – A Schincariol decretou luto e a fábrica em Itu ficou

fechada. A Schincariol é uma empresa de controle familiar e começou distribuindo bebidas na década de 60. Nos anos 80 criou a sua própria marca de cerveja. Hoje, tem seis fábricas pelo país, 6 mil funcionários, 23 centros próprios de distribuição e parceria com 250 distribuidores. Produz as cervejas: Pilsen, Malzibier, Munich, Primus e Glacial, além de refrigerantes e águas. (Agências)

TEMPERATURA NA MADRUGADA FOI DE 9 GRAUS NA CIDADE

TJ DECIDE AMANHÃ SE PIMENTE NEVES VAI A JÚRI POPULAR

LAGO DO PARQUE DO IBIRAPUERA TERÁ FONTE FLUTUANTE

A temperatura mínima registrada na madrugada de ontem na cidade foi de 9 graus. A mais baixa do ano foi registrada na segunda-feira, com 5,9 graus. Em Campos do Jordão, os termômetros marcaram 1,5 graus, com formação de geada. O tempo deve permanecer estável. A previsão para hoje na capital é de mínima de 9 graus e máxima de 23. O céu ficará de nublado a claro, com névoa úmida pela manhã.

O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo analisa amanhã recurso do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves. A defesa do acusado tenta evitar a sentença de pronúncia, ou seja, que ele vá a júri popular. Pimenta Neves confessou ter matado a tiros sua ex-namorada, a jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000, em um haras em Ibiúna. Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.

A Prefeitura e o Grupo Pão de Açúcar lançam hoje o projeto de instalação de uma fonte multimídia no lago do Parque Ibirapuera. Para celebrar os 450 anos da cidade, serão investidos R$ 6 milhões na instalação da maior fonte multimídia da América Latina. Batizada de Fonte Multimídia Flutua nte, ela movimentará 60 mil litros de água por minuto e terá um jato de água vertical de 60 metros de altura.

NOTAS


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 20/8/2003 (21:48) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Com queda de 0,47%, dólar Bolsas americanas têm alta apesar de volta a fechar abaixo de R$ 3 atentado no Iraque Atentado à ONU no Iraque teve pouca repercussão no mercado. Bom movimento da Bovespa foi destaque. A valorização dos títulos da dívida externa brasileira e a expectativa de corte de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sustentaram o bom desempenho do mercado financeiro brasileiro ontem. Dólar e taxa de risco recuaram. A bolsa de valores fechou com discreta valorização, mas com bom volume de negócios. A expectativa dos investidores é de queda de 1,5 ponto dos juros básicos.

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No mercado brasileiro, a repercussão do atentado à sede da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque foi limitada pela tímida reação das bolsas americanas à notícia. Dólar e risco — Com desvalorização de 0,47%, o dólar comercial voltou a fechar abaixo da casa dos R$ 3, negociado a R$ 2,986 para compra e valendo R$ 2,988 para venda. Em São Paulo, o dólar paralelo fechou ontem cotado a R$ 2,94

para compra e a R$ 3,02 para venda, com alta de 0,33%. A taxa de risco do Brasil estava em 752 pontos-base às 18 horas de ontem, com recuo de 1,70%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-bonds, principais títulos da dívida externa do País, operavam no horário com alta de 1,14%, negociados a 89% do valor. Bolsa — Embora em um ritmo menos acelerado de valorização, a Bolsa de Valores de

São Paulo (Bovespa) conseguiu emplacar ontem sua nona alta consecutiva. O Ibovespa subiu 0,08%, para 14.157 pontos. A bolsa agora acumula altas de 4,3% no mês e de 25,6% no ano. A bolsa fechou quase estável, mas o bom volume financeiro foi considerado sinal de recuperação do mercado de ações. A Bovespa girou ontem um total de R$ 873,7 milhões. Rejane Aguiar

Empresas perdem R$ 12 bi com câmbio A 34ª edição do ranking das 500 maiores companhias nãofinanceiras brasileiras, divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que as empresas fecharam o 2002 com um prejuízo agregado de R$ 12,5 bilhões, comparado a um lucro de R$ 23,6 bilhões em 2001. Um total de 214 empresas tiveram perdas de R$ 52,5 bilhões, o segundo pior resultado da série iniciada em 1970. O número só não foi maior que em 1999, quando a economia sofreu a crise da desvalorização do real e 219 empresas registraram prejuízo. "Os maus ventos da econo-

mia em 2002, em especial a alta do câmbio e dos juros, pressionaram os encargos financeiros das empresas, sobretudo daquelas com dívidas corrigidas pelo dólar", informou a FGV na publicação do ranking. Apesar do quadro geral de desânimo da economia este ano ainda por causa dos juros elevados, o coordenador da pesquisa, Aloisio Campelo Jr., disse que a performance em 2003 deverá ser melhor. Segundo ele, os resultados divulgados por 200 empresas para o primeiro semestre já mostraram uma melhora, com exceção dos setores de material elétrico, comunicações e ener-

gia. "A descompressão do câmbio está sendo fundamental. O faturamento aumentou e o grau de endividamento caiu." Rentabilidade – Segundo a FGV, a rentabilidade mediana das 500 maiores empresas no ano passado ficou em 2,76%, o segundo pior resultado desde o Plano Real, também perdendo apenas para 1999. Os dados da Fundação também confirmam como o setor financeiro leva enorme vantagem em relação ao produtivo. A rentabilidade média das 500 maiores empresas de 1995 a 2002 ficou em 4,3%, bem abaixo da média dos 100 maiores bancos, de 13,3%. (Reuters)

As bolsas de valores dos Es- ral, os investidores operaram tados Unidos fecharam em alta preocupados com dados sobre ontem, com destaque para o a confiança do consumidor bom desempenho de ações de americano e com a repercusempresas do setor de tecnolo- são negativa do atentado à gia. O índice Dow Jones da ONU na capital iraquiana. A Bolsa de Valores de LonBolsa de Valores de Nova York fechou com valorização de dres fechou em leve baixa, com 0,17%, enquanto a bolsa Nas- o FTSE-100 com queda de 0,50%. Prejudicou o desempedaq subiu 1,24%. O atentado à sede da Organi- nho do mercado londrino o fazação das Nações Unidas to de os investidores venderem (ONU) no Iraque teve maior ações para embolsar os ganhos repercussão no mercado de tí- recentes. Em Paris, o tulos da dívida índice CAC-40 d o g o v e r n o Títulos da dívida do da bolsa de vaamericano do governo americano lores chegou a que nas bolsas fecharam em alta recuar com as de valores. ontem, como sempre más notícias do O s p a p é i s acontece nos dia, mas recusubiram, como momentos de tensão. perou-se no sempre acontece em momentos de tensão fim do pregão. O índice da bol— nesses casos, os investidores sa terminou a terça-feira em alconsideram os títulos america- ta de 0,29%. O mercado de ações da Alenos a aplicação mais segura. Além disso, ontem circularam manha fechou ontem com o rumores de elevação do alerta índice Xetra-DAX, da Bolsa de contra terrorismo nos Estados Valores de Frankfurt, em baixa Unidos, boatos negados pelo de 0,08%. A Bolsa de Valores de Madri governo. Na semana passada, os títulos já haviam subido por fechou com o índice Ibex-35 causa do blecaute que atingiu em alta de 0,30%, em seu nível cidades nos Estados Unidos e mais elevado em 12 meses. Em no Canadá. Milão, o índice Mib-30 fechou Europa — As bolsas de valo- em queda de 0,02%. Na Bolsa res da Europa fecharam ontem de Valores de Lisboa, o índice com pequenas oscilações, sem PSI-20 fechou em alta de tendência única. Mas, em ge- 0,29% pontos. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 20/8/2003 (20:11) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 13

Empresas regionais ganham o Brasil Eles começaram devagar, caíram nas graças dos consumidores de suas cidades de origem e ganharam o País. Quebrando a rota migratória das franquias nacionais, que normalmente saem de São Paulo e do Rio de Janeiro para se estabelecer nos outros estados, empresas do Paraná, Pernambuco, Espírito Santo e Santa Catarina planejam seus planos de expansão a curto prazo para o mercado nacional. A rede pernambucana de fast food Bonaparte não imaginava que pudesse crescer em tão pouco tempo quando iniciou suas operações, em 1998, no Recife. A empresa oferece refeições rápidas elaboradas com elementos da cozinha internacional. O grupo foi o primeiro a se tornar uma franquia no setor de alimentação no estado. A rede possui hoje 18 unidades, sendo 16 franqueadas e duas próprias. "Recebemos propostas de abertura de franquias desde o início das operações. O público achava que o Bonaparte era uma marca do Sudeste", explica o presidente do Bonaparte, Leonardo Lamartine. Segundo Lamartine, o plano

é ter 100 lojas da rede abertas em todo o País nos próximos cinco anos. "Só a capital paulista, por exemplo, pode comportar até 32 unidades do Bonaparte", afirma. A rede já está instalada no Rio de Janeiro e deve inaugurar 12 novas lojas até o final do ano, incluindo as primeiras unidades paulistas. Parcerias - De acordo com Lamartine, o receio da comunidade nordestina de vir para o Sudeste pode ser superado por meio de parcerias entre as marcas. "Já atuamos juntos por meio da Associação Co-Branding de Franqueadores", diz. As parcerias envolvem desde a redução dos custos com viagens para as feiras de negócios até a troca de experiências sobre os novos mercados. A associação já reúne marcas nordestinas de diferentes setores, como vestuário, acessórios, livrarias e redes de alimentação. Pastel - A Roberto’s Pastel é uma rede que surgiu em 1969, mais precisamente na Feira Livre de Maringá (PR), com o disputado quiosque de pastel do senhor Roberto Kayama. Hoje, o grupo possui duas unidades próprias e oito franquias de lanchonetes no Paraná,

com planos para chegar em São Paulo já em 2004. "A estratégia é começar a crescer pelo interior, com uma primeira unidade em Presidente Prudente, uma cidade grande e perto de Maringá, facilitando a nossa logística no início", afirma a relações públicas da empresa, Maria Regina Chaves. A Roberto’s Pastel ainda não sabe quantas unidades pretende abrir no Sudeste. "Estamos passando por uma reestruturação para montar todo o plano de negócios", diz Maria. Luigi - O presidente da fábrica e rede de sorveterias finas Luigi Industrial, do Espírito Santo, Luís Pacheco, explica que a evolução do seu negócio no mercado capixaba foi fundamental para pensar em expandir a marca para fora do estado. "Começamos a atuar explorando um nicho então novo no mercado local: o de sorvetes artesanais. A marca se tornou conhecida muito rápido e, com seis anos de atuação, abrimos unidades nossas na Bahia, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro", afirma. A rede possui hoje nove lojas abertas no Espírito Santo, das quais duas são franquias.

mo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil, Rotary, Lions, Secovi, entre outros, além de representantes das Subprefeituras de Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme, Jaçanã/Tremembé, Casa Verde, Freguesia do Ó, Pirituba e Perus, entre outros. O secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, João Carlos de Souza Meirelles, e o secretário municipal das Subprefeituras, Antônio Donato Madorno, também compareceram. Expectativa – Segundo Fávari, o encontro serviu para lançar bases para a feira que será realizada em novembro. A região Norte conta, atual-

mente, com diversos centros comerciais de grande porte, como o Shopping Center Norte e o Lar Center, que atraem grandes fluxos de moradores dos bairros vizinhos. O comércio de rua local é bem estruturado e convive com os shoppings oferecendo produtos diferenciados nas lojas. Além disso, a transformação do Complexo Carandiru em um parque deverão atrair mais empreendimentos para a região, inclusive do setor hoteleiro, para atender os visitantes que participam de feiras no Anhembi. A Zona Norte conta ainda com diversas universidades, como a Uniban e Unicsul, aumentando o fluxo de pessoas no local. Paula Cunha

Divulgação

Rede Bompreço tem executivo holandês como novo presidente

Ana Hickmann abriu evento em Maringá com desfile da Osmoze

JEANS E MODA JOVEM NO PARANÁ FASHION A top Ana Hickmann abriu, na segunda-feira, o desfile do Paraná Fashion vestindo a grife de jeanswear Osmoze. O foco de todas as marcas foi a moda jovem e jeanswear, dois

destaques na região. O pólo confeccionista local se destaca pela produção de jeans e roupas em lurex ( um tipo de malha sintética). Estão presentes no Paraná Fashion compradores internacionais das empresas Lady Ferrari (Itália), Kimberly & Co (EUA) e Brasopi ( Portugal). Tsuli Narimatsu, de Maringá

Lamartine, da rede Bonaparte: expansão foi rápida, com 100 novas unidades previstas até o ano que vem

As unidades fora do estado foram fechadas, com nova expansão prevista para começar ainda em 2003. "Vamos fechar o ano com pelo menos uma nova franquia da Luigi aberta fora do mercado capixaba", explica Pacheco.

Calzones - A rede catarinense de franquias de lanchonetes Mini Kalzone atua com foco num tipo de produto de consumo nacional: os calzones. Nessa linha, a primeira unidade aberta fora dos limites do estado foi a de Fortaleza (CE),

em 1999, quando a empresa tinha nove anos de atuação no mercado. A rede possui 28 lojas instaladas em cinco estados do Sul, Sudeste e Nordeste. O plano é abrir 30 unidades franqueadas da marca em 2004. Isabela Barros

Brasil Telecom investirá R$ 120 mi

Zona Norte terá feira para discutir negócios na região Foi realizado ontem, na capital paulista, o Primeiro Encontro de Empresários da Zona Norte. O objetivo do evento foi discutir e apresentar propostas para aproximar empresários dos ramos do comércio, indústria e serviços da região. Um dos principais resultados do encontro, na opinião de João de Fávari, segundo superintendente da Distrital Santana da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, foi a decisão de organizar uma feira, em novembro, no Anhembi, para divulgar os produtos e serviços produzidos pelas indústrias e empresas da Zona Norte. O encontro foi organizado pela Prefeitura do Município de São Paulo e contou com a participação de entidades co-

Divulgação

Franquias consolidadas em mercados fora do eixo Rio/ São Paulo se expandem e anunciam seus planos de crescimento no País para os próximos anos

Um alto executivo do grupo holandês Royal Ahold chegou ontem ao Brasil para assumir a presidência da subsidiária brasileira e da rede Bompreço de supermercados. Os ativos do Ahold no Brasil e toda América do Sul estão à venda. Ronald van Solt, atual vicepresidente sênior de Estratégia e Planejamento do Ahold e expresidente da rede de supermercados Albert Heijn, ficará no lugar do brasileiro Roberto Britto. O grupo holandês enfrenta problemas financeiros desde que descobriu um escândalo contábil envolvendo unidades nos Estados Unidos. Venda - No Brasil, o grupo controla as redes de supermercados nordestinas Bompreço e G. Barbosa e a emissora de cartões de crédito Hipercard, todos à venda desde abril. Solt chega ao País quando foram abertos os principais números das empresas locais para os potenciais compradores. Três grupos visitaram as salas com as informações: o brasileiro Pão de Açúcar , o francês Carrefour e o norte-americano Wal-Mart . É a segunda mudança no comando do grupo em menos de um ano. Britto assumiu o Bompreço em março no lugar do holandês Tom Den Hertog. (Reuters)

A operadora Brasil Telecom vai investir anualmente R$ 120 milhões em 2003 e 2004 para duplicar a base de usuários de linhas digitais para acesso à internet (ADSL, na sigla em inglês). O objetivo da empresa é chegar a 500 mil linhas ADSL em serviço em dezembro de 2004. Com isso, a expectativa do gerente de Serviços Banda

Larga e Internet, Ildeu Borges, é que o custo da mensalidade diminua. A Brasil Telecom cobra, em média, R$ 106 nos planos residenciais e R$ 322 nos planos para as empresas. De acordo com Borges, o faturamento da empresa no segundo trimestre com transmissão de dados foi de R$ 181,2 milhões, o que corres-

ponde a 6,7% da receita total. A Brasil Telecom lançou o serviço ADSL em 2001, em 17 cidades, e tem feito investimentos de R$ 120 milhões ao ano para ampliar a cobertura. A operadora de telefonia atua nas regiões Sul, CentroOeste e nos Estados de Rondônia, Acre e Tocantins. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 20/8/2003 (19:28) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 11

BALANÇO

Itauvest Banco de Investimento S.A. CNPJ nº 61.033.106/0001-86

RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Itauvest Banco de Investimento S.A. relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2003, as quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais) ATIVO 30.06.2003 30.06.2002 CIRCULANTE ................................................................ DISPONIBILIDADES .................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ .... Aplicações no Mercado Aberto .................................... OUTROS CRÉDITOS .................................................. Diversos...................................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .................................. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS .......................... Carteira Própria .......................................................... OUTROS CRÉDITOS .................................................. Diversos...................................................................... PERMANENTE .............................................................. INVESTIMENTOS ........................................................ Outros Investimentos .................................................. IMOBILIZADO DE USO ................................................ Outras Imobilizações de Uso ...................................... (Depreciações Acumuladas) ...................................... DIFERIDO .................................................................... Gastos de Organização e Expansão .......................... (Amortizações Acumuladas) ...................................... TOTAL DO ATIVO ..........................................................

11.803 11 11.789 11.789 3 3 1.088 1.086 1.086 2 2 1.910 45 45 685 726 (41) 1.180 1.499 (319) 14.801

13.938 7 13.931 13.931 –.– –.– 11 –.– –.– 11 11 222 –.– –.– 37 37 –.– 185 192 (7) 14.171

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) PASSIVO CIRCULANTE ................................................................ OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................. Sociais e Estatutárias .................................................. Fiscais e Previdenciárias ............................................ Diversas......................................................................

30.06.2003 30.06.2002 551 667 551 667 125 5 315 263 111 399

PATRIMÔNIO LÍQUIDO.................................................. Capital Social Domiciliados no País .................................................. Domiciliados no Exterior.............................................. Reservas de Lucros ...................................................... Ajuste ao Valor de Mercado - TVM ................................

14.250

13.504

–.– 12.500 1.737 13

12.500 –.– 1.004 –.–

TOTAL DO PASSIVO......................................................

14.801

14.171

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) SALDOS EM 1º.01.2002 ................................................................ Lucro Líquido ................................................................................ Destinações: Reserva Legal ............................................................................ Reservas Estatutárias ................................................................ Dividendos Provisionados .......................................................... SALDOS EM 30.06.2002 ................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................ SALDOS EM 1º.01.2003 ................................................................ Variação no Período do Ajuste a Valor de Mercado - Próprio .......... Lucro Líquido ................................................................................ Destinações: Reserva Legal ............................................................................ Reservas Estatutárias ................................................................ Dividendos Provisionados .......................................................... SALDOS EM 30.06.2003 ................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................

1º.01 a 1º.01 a 30.06.2003 30.06.2002 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .............. 1.446 1.119 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 1.446 1.119 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.446 1.119 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ...... (648) (297) Despesas de Pessoal........................................................ (250) –.– Despesas Administrativas ................................................ (329) (243) Despesas Tributárias ........................................................ (59) (53) Outras Receitas Operacionais .......................................... 1 –.– Outras Despesas Operacionais ........................................ (11) (1) RESULTADO OPERACIONAL .......................................... 798 822 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ........................................ 798 822 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .......... (259) (268) Devidos sobre Operações do Período .............................. (253) (279) A Compensar Referentes a Adições Temporárias.............. (6) 11 LUCRO LÍQUIDO .............................................................. 539 554 Nº DE AÇÕES (em milhares) ............................................ 204.248 204.248 LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$...................................................................... 2,64 2,71 VALOR PATRIMONIAL POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$...................................................................... 69,77 66,12

Capital Subscrito 12.500 –.–

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM –.– –.–

Reservas de Lucros 455 –.–

Lucros Acumulados –.– 554

Total 12.955 554

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em Milhares de Reais)

–.– –.– –.– 12.500 –.– 12.500 –.– –.–

–.– –.– –.– –.– –.– –.– 13 –.–

28 521 –.– 1.004 549 1.259 –.– –.–

(28) (521) (5) –.– –.– –.– –.– 539

–.– –.– (5) 13.504 549 13.759 13 539

–.– –.– –.– 12.500 –.–

–.– –.–

27 451 –.– 1.737 478

(27) (451) (61) –.– –.–

–.– –.– (61) 14.250 491

A - ORIGENS DOS RECURSOS .................................... Lucro Líquido ................................................................ Ajustes ao Lucro Líquido: Depreciação e Amortização ........................................ RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: Aumento dos Subgrupos do Passivo: Outras Obrigações ...................................................... REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ...................... Outros Créditos .......................................................... AJUSTE DE TVM - CIRC. 3.068/01: Variação do Ajuste ao Valor de Mercado - Próprio .......... B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS.............................. Dividendos Provisionados ............................................ INVERSÕES EM: Imobilizado de Uso ...................................................... Investimentos ............................................................ Aplicação no Diferido .................................................... AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ...................... Títulos e Valores Mobiliários ........................................ Outros Créditos .......................................................... REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO: Outras Obrigações ...................................................... AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A-B) MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período ........................................................ Fim do Período ............................................................ Variação........................................................................

13 13

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL O Itauvest Banco de Investimento S.A. tem por objeto a prática de todas as operações ativas, passivas e especiais permitidas aos bancos de investimentos. Em 20.05.2003 o Banco Central do Brasil aprovou a transferência do controle do Itauvest Banco de Investimento S.A. para a SLN Madeira SGPS S.A. nos termos dos Contratos de Compra e Venda de Ações de 18.10.2001 e 11.10.2002. A Assembléia Geral Extraordinária de 23.05.2003, homologada pelo BACEN em 07.07.2003, deliberou: • Alteração da denominação social do Banco; de Itauvest Banco de Investimento S.A. para BPN Brasil Banco de Investimento S.A.; • Mudança da sede social do Banco do atual endereço localizado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre C, 7º andar para a mesma Cidade, na Rua Diogo Moreira, 132, 24º andar; • Conversão da totalidade das ações preferenciais em ações ordinárias; • Extinção do Conselho de Administração e Diretoria do Banco de Investimento S.A.; • Eleição dos novos administradores do Banco; e • Reformulação integral do Estatuto Social do Banco. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis do Itauvest Banco de Investimento S.A. (ITAUVEST-BI) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Registradas a valor futuro, retificadas por conta redutora dos rendimentos a apropriar. b) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva, classificados e avaliados pelos critérios definidos pelo BACEN, através da Circular nº 3.068 de 08.11.2001, de acordo com as seguintes categorias: • Títulos para Negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos Disponíveis para Venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e • Títulos Mantidos até o Vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. c) Investimentos - Representados por obras de arte, estão registrados pelo valor de custo. d) Imobilizado - Demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo, à taxa anual de 10%. e) Diferido - Os Gastos de Organização e Expansão correspondem a: • Gastos Pré-Operacionais - relativos a benfeitorias em imóveis de terceiros, amortizados linearmente com base no prazo de locação; • Gastos com Constituição e Reestruturação da Sociedade - correspondem a despesas com advogados e consultoria para a reestruturação do Banco, amortizados linearmente pelo prazo de 60 meses. f) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ...................................................................................... 15,00% Adicional de Imposto de Renda .................................................................. 10,00% Contribuição Social .................................................................................... 9,00% PIS ............................................................................................................ 0,65% COFINS .................................................................................................... 3,00%

NOTA 4 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ A carteira de Aplicações no Mercado Aberto é composta por Letras do Tesouro Nacional com vencimento até 365 dias. NOTA 5 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Abaixo, composição da carteira de títulos disponíveis para venda por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo e de mercado e por prazo de vencimento. Ajuste a Valor de Vencimento Mercado (no Acima de 365 Valor de Patrimônio Dias Mercado Custo Líquido) Títulos Públicos - Brasil Letras Financeiras do Tesouro ...... 1.086 1.086 1.067 19 IR/CS Diferidos ............................ –.– –.– –.– (6) Ajuste a Valor de Mercado - TVM –.– –.– –.– 13 NOTA 6 - TRIBUTOS a) Composição das Despesas com Impostos e Contribuições - Os encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social, incidentes sobre as operações do período e a compensar referentes a adições temporárias, são demonstrados a seguir: 01.01 a 01.01 a 30.06.2003 30.06.2002 Devidos sobre Operações do Período Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ...................................................... 798 822 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às Alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (*) .............. (271) (279) Acréscimos/Decréscimos aos Encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social Decorrentes de: (Inclusões)/Exclusões Permanentes ................................ 12 12 Provisões Indedutíveis e Outras.......................................... 12 12 (Inclusões)/Exclusões Temporárias.................................. 6 (12) Outras Provisões ................................................................ 6 (12) Total do Encargo com Imposto de Renda e Contribuição Social .......................................................... (253) (279) A Compensar Referente a Adições Temporárias Constituição (Reversão) sobre Adições/Exclusões Temporárias...................................................................... (6) 11 Total de Créditos Tributários .............................................. (6) 11 (*) Conforme Nota 3f. b) Créditos Tributários I) O saldo de Créditos Tributários (Imposto de Renda e Contribuição Social) está representado por: 31.12.2002 Realização Constituição 30.06.2003 Diferenças Temporárias: Outros........................................ 8 (8) 2 2 Total de Créditos Tributários .... 8 (8) 2 2 II) A estimativa de realização é de um ano e o valor presente do crédito tributário corresponde a R$ 1, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade. III) A empresa não possui créditos tributários não ativados. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias I) O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por: 30.06.2003 30.06.2002 Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar .............. 211 241 Impostos e Contribuições a Recolher .............................. 98 22 Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido (*) .......................................................... 6 –.– Total ................................................................................ 315 263 (*) Refere-se a tributos incidentes sobre Ajuste a Valor de Mercado de Títulos Disponíveis para Venda.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Primeiro Vice-Presidente SERGIO SILVA DE FREITAS Segundo Vice-Presidente ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO Conselheiros LUCIANO DA SILVA AMARO MILTON LUÍS UBACH MONTEIRO RENATO ROBERTO CUOCO

Diretor Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Diretor Superintendente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Diretores Vice-Presidentes ALFREDO EGYDIO SETUBAL HENRI PENCHAS HUMBERTO FÁBIO FISCHER PINOTTI RODOLFO HENRIQUE FISCHER SERGIO SILVA DE FREITAS Diretores Gerentes CARLOS HENRIQUE MUSSOLINI JACKSON RICARDO GOMES JOSÉ CARUSO CRUZ HENRIQUES LUIZ ANTONIO NOGUEIRA DE FRANÇA

Aos Administradores e Acionistas Itauvest Banco de Investimento S.A.

Antonio Marques Brandão Netto TC - CRC 1 SP 062054/O-6

1º.01 a 1º.01 a 30.06.2003 30.06.2002 1.825 1.062 539 554 7

–.–

501

857 153

–.– –.–

13 1.855 61

–.– 1.062 5

219 45 729

37 –.– 192

–.– 752 –.–

819 –.– 9

49 (30)

–.– –.–

41 11 (30)

7 7 –.–

NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social - O capital social está representado por 204.248.332 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 102.124.166 ações ordinárias e 86.805.542 ações preferenciais classe A e 15.318.624 preferenciais classe B. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do lucro líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. As ações preferenciais classe “B” terão direito a dividendos fixos de 6% ao ano sobre seu valor de referência, não cumulativos, considerado como valor de referência a importância apurada mediante a divisão do capital social da sociedade, pela quantidade de ações emitidas, excluídos os lucros remanescentes. Cálculo Lucro Líquido ............................................................................................ 539 Ajustes Reserva Legal.......................................................................................... 27 Base de Cálculo do Dividendo.................................................................. 512 Dividendo Mínimo Obrigatório.................................................................. 61 1% da Base de Cálculo ............................................................................ 5 Dividendos das Ações Preferenciais Classe “B” ...................................... 56 c) Reservas de Lucros 30.06.2003 30.06.2002 Reservas de Lucros .............................................. 1.737 1.004 Legal...................................................................... 93 51 Especial Itauvest BI (*) .......................................... 1.644 953 (*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para o pagamento de dividendos intermediários. NOTA 8 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES a) A fim de tornar as Demonstrações Contábeis de 30.06.2003 comparáveis, foram efetuadas reclassificações nos saldos de 30.06.2002, relativas a Outros Créditos Diversos. b) Em 30.06.2003, não existiam posições em aberto no mercado de Derivativos. c) Outros Créditos Diversos e Outras Obrigações Diversas estão assim compostos: 30.06.2003 30.06.2002 Outros Créditos Diversos...................................... 5 11 Adiantamento para Fornecedores.......................... 3 –.– Créditos Tributários................................................ 2 11 Outras Obrigações Diversas ................................ 111 399 Provisões para Pagamentos a Efetuar - Pessoal .... 61 –.– Provisões para Pagamentos a Efetuar - Outros ...... 50 399 d) Outras Receitas Operacionais e Outras Despesas Operacionais estão assim compostas: 30.06.2003 30.06.2002 Outras Despesas Operacionais ............................ 11 1 Juros e Multas ........................................................ 10 –.– Encargos sobre Tributos ........................................ 1 1 Outras Receitas Operacionais .............................. 1 –.– Atualizações Monetárias Ativas.............................. 1 –.–

1. Examinamos os balanços patrimoniais do Itauvest Banco de Investimento S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco, (b) a constatação, com base em testes, das evidências

e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Itauvest Banco de Investimento S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 01 de agosto de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Ricardo Baldin Sócio Contador CRC 1SP110374/O-0

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3244-3030


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 20/8/2003 (20:10) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

B A T E - P A P O

Só profissionalismo tira futebol da crise Robson Fernandjes/AE

José Carlos Brunoro, especialista em marketing esportivo, acredita que o Estatuto do Torcedor pode contribuir – e muito – para a volta dos torcedores aos estádios Estádios vazios, jogadores em debandada para países com pouca tradição no futebol mundial como Rússia, Turquia, Coréia do Sul, China, Grécia, entre outros, e empresas nacionais e internacionais sem nenhuma disposição para assinarem contratos de parcerias com nossos clubes. Ok. O cenário do caos está completo. Está decretado o fim do futebol brasileiro, o mesmo que foi pentacampeão do mundo. Certo? Errado. Para José Carlos Brunoro, 53 anos, especialista em marketing esportivo e exdiretor de esportes para a América do Sul da Parmalat – que teve uma vitoriosa parceria com o Palmeiras de 92 a 2001 – o momento é difícil, "mas propício para uma reação". Homem forte da empresa multinacional de laticínios num dos períodos mais gloriosos da história do clube do Parque Antártica, Brunoro justifica seu otimismo com o argumento de que o Estatuto do Torcedor e a Medida Provisória do Esporte podem, finalmente, revolucionar as estruturas arcaicas do futebol nacional. Nessa entrevista ao Diário do Comércio, ele diz que a criatividade e a competência podem tirar o futebol brasileiro da falência.

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Chegou a hora da gestão profissional. A fase da venda de jogadores para o exterior a preços astronômicos acabou. x

Por que as empresas estrangeiras não querem mais investir no futebol brasileiro? Porque hoje não há mais na Lei Pelé a obrigatoriedade de os departamentos de futebol dos clubes se transformarem em empresas. A pressão dos dirigentes foi muito forte. A sociedade futebolística agiu contra para não ter de pagar os impostos que normalmente as empresas têm de pagar no Brasil. Sem a obrigatoriedade, empresas como a Hicks Muse (Hicks, Muse, Tate & Furst, HMTF), empresa norte-americana de fundo de pensões, que patrocinava o Corinthians e o Cruzeiro, o National Bank (que investia no Vasco), e a ISL (empresa suíça que faliu, mas antes disso injetou US$ 80 milhões no Flamengo) bateram em retirada. Abandonaram o futebol brasileiro.

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E como se explica o sucesso que a co-gestão PalmeirasParmalat teve, com a conquista de vários títulos nacionais e internacionais, tendo em vista que a parceria vigorou antes da Lei Pelé? O contrato de parceria entre a Parmalat e o Palmeiras foi feito em moldes diferentes. Era uma administração empresarial dentro do clube. A empresa e o clube trabalharam em comum acordo, a quatro mãos. A Parmalat tinha um profissional – que no caso era eu –, trabalhando no departamento de futebol do Palmeiras. As empresas que vieram depois, como a Hicks Muse, a ISL e o National Bank, cometeram um grande erro ao deixarem os dirigentes gerirem seus departamentos de futebol. Estas empresas entravam com o dinheiro e, por isso, não poderiam ter se curvado à pressão dos diri-

gentes. A gestão teria de ser partilhada. Como os departamentos de futebol foram geridos de forma amadora, nenhuma empresa ficou. Você não acha que, além destes aspectos, o maior problema, principalmente da Hicks Muse, foi ter visado apenas o lucro, objetivando a venda de jogadores? Concordo plenamente. As empresas vieram para o futebol brasileiro para ganhar muito e no curto prazo. Não deram um tempo para a maturação. Como eram empresas investidoras, não pensavam no resultado técnico. A Parmalat, por exemplo, queria e conseguiu que o Palmeiras ganhasse títulos, que fosse um time vencedor. Para isso, nunca deixava um jogador menos de dois anos no clube. Foi assim com o Edmundo, Antonio Carlos, Zinho, Roberto Carlos, Cléber, Rivado etc. A Parmalat estava comprometida com o resultado técnico, o que não aconteceu com as demais empresas que entraram no futebol brasileiro. Elas só queriam ganhar. Essa foi a diferença. E agora, o que fazer? Sem o dinheiro dos investidores, como o futebol sobrevirá, já que, por falta de segurança e pelo aumento das opções de lazer, o público está fugindo dos estádios? Eu estou bastante otimista. O futebol brasileiro hoje tem a grande chance de se consolidar financeiramente. Chegou a hora de os clubes terem uma gestão profissional. Àquela fase da venda fácil de jogadores para o exterior a preços astroNewton Santos/Digna Imagem

Wladimir Miranda

nômicos acabou. Os valores das negociações estão voltando à terra. Agora os clubes terão de ter vários tipos de receitas. Nossos clubes sempre tiveram uma receita só. Primeiro, era a bilheteria, a venda de ingressos. Posteriormente, passou a ser a venda de jogadores. Depois, a salvação passou a ser as cotas de televisão. Nunca houve um trabalho planejado, que envolvesse bilheteria, patrocínio, direitos de televisão e a venda de licenciados. Em que o Estatuto do Torcedor, que recentemente entrou em vigor, pode contribuir para a volta do torcedor aos estádios? Pode contribuir muito. Os dirigentes já estão sendo cobrados para que proporcio-

Helvio Romero/AE

clube ficou mais democrática. O torcedor quer saber seus direitos, mas sabe que também tem obrigações. E o dirigente

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Empresas como a ISL erraram ao deixar os dirigentes gerirem seus departamentos de futebol x

nem mais segurança aos torcedores nos estádios. Terão de vender ingressos antecipados, o calendário tem de ser divulgado 45 dias antes do início da competição. Os estádios têm de ter mais higiene, os ingressos têm de ser numerados. Com essas e outras medidas, o torcedor vai sair de casa para ir a um espetáculo e não a uma aventura. Antes, o torcedor não se atrevia a levar um filho ou uma namorada ao estádio. Hoje, isto está começando a mudar. A relação torcedor-

"

sabe que tem de administrar o clube de uma forma mais responsável. O São Paulo, por exemplo, já está dando alguns passos nessa direção, com as áreas reservadas para torcedores vips e o contrato que fez para que uma indústria de produtos alimentícios explore o estádio do Morumbi. E o Campeonato Brasileiro de pontos corridos, com turno e returno, é um avanço? Sem dúvida. Com essa fórmula, o dirigente pode fazer

promoções para o ano inteiro. Cada jogo é uma decisão e as empresas têm mais segurança para investir. As emissoras de televisão também podem fazer suas programações com antecedência. Os pacotes de "payper-view" podem ser vendidos sem medo de os dias e horários das partidas serem mudados. Até porque, se houver mudança, o torcedor pode reclamar, baseado no estatuto. Foram os dirigentes que construíram este momento ruim do futebol. Eles sempre ficaram no fio da navalha. Quando a situação ficava insustentável, vendiam um jogador. Essa história de que o campeonato está esvaziado porque vários jogadores foram vendidos não procede. Os clubes europeus sempre compraram jogadores brasileiros nos meses de junho, julho e agosto. O que temos de fazer é adaptar o calendário do futebol brasileiro ao europeu. Temos de ter planejamento e não ficar chorando, reclamando.

O GESTOR DA BOLA – José Carlos Brunoro, 53 anos, foi jogador e técnico de voleibol antes de trabalhar na gestão de clubes de futebol. Participou da co-gestão Palmeiras-Parmalat de 1992 a 1998, quando o clube conquistou os títulos de campeão paulista, brasileiro e do torneio Rio-São Paulo de 93, e dos campeonatos paulista e brasileiro de 94. Depois, foi consultor de marketing do Botafogo de Ribeirão Preto, intermediou o acordo para a assinatura de contrato de patrocínio da Bombril com o Santos. Atualmente, é professor de Gestão de Esporte na Faculdade Trevisan, em São Paulo. Também está coordenando o programa "Super Bola", do Grupo Pão de Açúcar, que é direcionado a crianças carentes com idades entre 13 e 17 anos. O objetivo do projeto é ensinar os jovens a serem boleiros profissionais.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Levantamento realizado pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) mostra que 57% dos empresários do setor apostam em um segundo semestre melhor do que os últimos seis meses do ano passado. A pesquisa, feita no início de agosto, indica que 14% acreditam na manutenção do cenário. Outros 29% consideram que o segundo semestre será pior em relação ao mesmo período do ano passado. "Sabemos que a percepção positiva está comparada com uma base muito frágil, que foi o período de deterioração do ambiente político e econômico no segundo semestre do ano passado. A expectativa de um cenário melhor é fruto das indicações do governo de que estamos entrando em uma agenda desenvolvimentista", diz José Augusto Marques, presidente da Abdib. "As próximas semanas nos mostrarão se essa percepção é realista." Na pesquisa, 28% admitiram ter dispensado funcionários. As empresas do setor trabalham atualmente com ociosidade média de 35%. (AE)

Cai ritmo de criação de empregos Dados do Ministério do Trabalho indicam que em julho foram criadas 40% menos vagas do que no mesmo mês do ano passado O mercado de trabalho anda em ritmo lento. Em julho foram criados 37.233 postos com carteira assinada, o que representa apenas representam 60% das 61.227 vagas criadas no mesmo período do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, o saldo líquido do emprego é positivo em 598.140 postos de trabalho, ou seja 20% menos que o verificado no mesmo período de 2002, quando 741.977 trabalhadores encontraram emprego no mercado formal. Os números foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, com base no cadastro que as empresas fornecem mensalmente com a posição dos admitidos e desligados. Em alta – Os técnicos do Ministério do Trabalho chamam a atenção para o desempenho da agricultura. O setor foi responsável pela criação de 26.974 vagas em julho. Foi o melhor desempenho para o mês desde o ano 2000. No acumulado de 2003, a agricultura já conta com 232.544 novos empregos. Os técnicos atribuem o aumento da mão-de-

obra no campo à expansão da safra na região Centro-Sul. Também contribuíram com saldo líquido positivo do emprego formal o setor de serviços (com 8.230 novos empregos), o comércio (mais 7.662 vagas) e a construção civil, que criou 3.504 empregos. Redução – Em contrapartida, a indústria de transformação fechou 9.748 postos de trabalho. O pior desempenho dentro do setor ficou com a indústria de borracha, couro e peles, que perdeu 6.779 empregados. No ano, no entanto, o saldo líquido do emprego na

ta-se que, se a proposta fosse apresentada apenas pelo Mercosul, a pressão da Casa Branca sobre os demais países faria com que o documento nem sequer fosse considerado como um elemento das negociações. Mas, com o apoio de China e Índia, a geometria dos debates muda. "Pela primeira vez estamos vendo os três gigantes dos países em desenvolvimento atuar de forma coordenada para defender seus interesses",

A direção da Fiat Automóveis decidiu conceder mais um período de férias coletivas aos funcionários da sua fábrica em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A partir da próxima segunda-feira (dia 25), segundo a assessoria de comunicação da empresa, 800 empregados da unidade entrarão em férias, que terá

afirmou um experiente diplomata na OMC. O acordo entre os "três gigantes" apenas foi possível porque o Brasil garantiu a Pequim e Nova Délhi que o objetivo da luta pela liberalização agrícola não visava inundar os demais países em desenvolvimento com os produtos agrícolas exportados por Brasília. O alvo é claro: as superpotências comerciais - Estados Unidos e UE. (AE)

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Carteira assinada: saldo positivo de postos é 20% menor que em 2002

Fiat dá férias coletivas em Betim

Brasil e China fazem aliança para brigar contra subsídios O Brasil conseguiu, pela primeira vez em sua história comercial, estabelecer uma aliança estratégica com a China para lutar contra os subsídios dados por europeus e americanos aos seus produtores agrícolas. Com o acordo concluído ontem na Organização Mundial do Comércio (OMC), Pequim se une ao Brasil e à Índia em uma ofensiva para tentar garantir, a todo custo, que uma liberalização agrícola possa ocorrer a partir do ano de 2005. Há poucos dias, os Estados Unidos e a União Européia (UE) propuseram um documento na OMC que delinearia como a abertura dos mercados agrícolas deve ocorrer no mundo. Por não incorporar as preocupações dos países em desenvolvimento, Brasília iniciou um intenso trabalho diplomático para montar uma coalizão de países que pudesse fazer frente à poderosa aliança entre Bruxelas e Washington. Nos últimos dois dias, negociadores do Brasil estiveram reunidos para convencer os chineses a aderir ao documento que pede um amplo corte dos subsídios às exportações e acesso a mercados e, ao mesmo tempo, garante certa proteção a países como a Índia, que não gostaria de ver seus mercados inundados por produtos estrangeiros. "Essa é uma verdadeira proposta de países em desenvolvimento", afirmou o embaixador do Brasil em Genebra, Luis Felipe Seixas Correa. Ele explicou que o texto será distribuído amanhã aos demais países da OMC e deverá contar com o apoio da América do Sul para a reunião que a organização promoverá em setembro em Cancún, no México. Pressão – Na OMC, comen-

indústria de transformação ainda é positivo em 118.272 postos de trabalho. Em termos geográficos, a análise do ministério destaca a criação de empregos nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Já o saldo líquido negativo do emprego ficou com o Rio Grande do Sul, com a eliminação de 11.073 ocupações. No conjunto das áreas metropolitanas, a variação média do emprego foi negativa, puxada pela queda do número de trabalhadores assalariados em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e São Paulo.(AE)

Sebastião Moreira/AE

Empresários de infra estrutura esperam recuperação neste ano

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duração mínima de 10 dias e máxima de 20. A medida tem por objetivo adequar o ritmo de produção da montadora à retração do mercado automotivo nacional. Esta é terceira vez que a Fiat concede férias coletivas neste ano. Queda nas vendas – As vendas na montadora recuaram 14,4% no primeiro semestre,

em comparação com o mesmo período do ano passado. A queda foi maior do que a média registrada pelo setor no País, que teve redução nas vendas de 8,7%. Com o novo recesso, a Fiat deixará de produzir 300 carros por dia. Este mês, a previsão é de que 1,5 mil carros deixem de ser montados. Em setembro,

esse número deve ficar entre 2 mil e 2,5 mil. Atualmente, a produção média mensal da empresa é de 32 mil veículos. Além de duas paradas técnicas realizadas no mês passado, a montadora concedeu 10 dias de férias a 500 trabalhadores em junho e 10 em julho para mil funcionários da área de produção da fábrica de Betim. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 20/8/2003 (22:24) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 15

Empresários vão a Brasília para dar um basta ao aumento de impostos Representantes dos vários setores da economia farão manifesto na Câmara dos Deputados para mostrar o ônus fiscal que o texto da reforma esconde. Lideranças representando os vários setores da economia brasileira estão hoje em Brasília em uma manifestação contra o aumento da carga tributária. Munidos de faixas com o slogan Basta! Tem Imposto Saindo Pelo Ladrão, as cerca de 500 lideranças irão até a Câmara dos Deputados. O objetivo é mostrar o ônus fiscal que o texto que tramita no Congresso trará não só às empresas, mas aos contribuintes. O evento, organizado pelo Movimento em Defesa do Contribuinte,

tem o apoio de associações comerciais do País. Representantes de federações e associações comerciais, unidos às lideranças empresariais, estarão reunidos hoje, por volta das 11 horas, no auditório do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados. Ali, participarão de manifestação contra o aumento da carga tributária gerado pela reforma. Atualmente, a carga tributária brasileira equivale a 37% do Produto Interno Bruto. A mais alta do mundo.

Os participantes irão entregar aos parlamentares um manifesto c o m a s m udanças tributárias que poderão ser votadas pelo Congresso N a ci o n al . Será um movimento em defesa do contribuinte, contra essa reforma que, depois de muita ex-

pectativa, poderá ficar muito aquém do que todos queriam, dizem as lideranças. Segundo o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Guilherme Afif Domingos, que irá li-

derar a caravana de pouco mais de cem representantes de contribuintes paulistas, os maiores prejudicados com essa reforma, os contribuintes, não foram ouvidos. Sem voz – "Até agora, o que houve foi uma grande discussão sobre quem irá ficar com a maior fatia do bolo arrecadatório. Nessa disputa, o contribuinte, aquele que vai dar os ingredientes para essa receita, foi deixado de lado", diz Afif. Para o presidente da ACSP, há o perigo de uma desorgani-

O relator da reforma tributária na Câmara, o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), reagiu ontem às críticas de que o substitutivo do texto apresentado por ele na última segunda-feira abrirá espaço para um aumento da carga tributária no País. Ao tomar conhecimento de que as críticas partiram de representantes do setor produtivo, Virgílio Guimarães rebateu dizendo que todas as reivindicações dos empresários foram atendidas. Disse ainda que "a proposta é forte demais" para desonerar a produção, estimular os investimentos e assegurar a quitação dos créditos tributários das empresas. Oceano de ações – "Todos querem uma Constituição auto-aplicável, mas, se fizermos assim, o texto terá de ser genérico e vamos ter o que todos querem evitar: um oceano de ações judiciais", reclamou. "O objetivo da reforma tributária é evitar o contencioso judicial", sustentou. Virgílio Guimarães argumentou que os empresários foram considerados em todas as reclamações. Primeiro com a redução do Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI) das aquisições de bens de capital. Depois, sobre a garantia do pagamento dos créditos tributários adquiridos com a compra de equipamentos de ativo fixo. Também tiveram assegurado o fim da cumulatividade da Cofins. Virgílio Guimarães lembrou ainda que o comando constitucional que trata do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) "está muito bem cercado, tendo sido feita uma blindagem para evitar queiram legislar sobre o assunto". Guimarães reconheceu que a ausência de uma alíquota máxima para o ICMS no projeto "foi muito sentida", mas afirmou que não havia "uma construção adequada para o tema, de modo a inscrever as porcentagens "máxima" e "modal" (a taxa média ou padrão, em torno de 18% ) no substitutivo. "Se a comissão achar adequado que o faça, isso pode acontecer porque vários Estados ficaram contrariados" , afirmou. "O objetivo da definição das alíquotas no texto era para mostrar que não haveria aumento da carga tributária", explicou, lamentando a falta

Aécio mostra sua indignação O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), classificou ontem o relatório da reforma tributária apresentado na última segunda-feira na Câmara dos Deputados, de "texto do dr. Palocci". Uma referência à resistência do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, em atender às reivindicações dos governadores. Aécio Neves mostrou-se insatisfeito com a fórmula proposta de constituição do fundo de compensação aos Estados exportadores. Entre as principais exigências do documento está a partilha com Estados e municípios da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que não foi incluída no parecer.

"Não obstante o esforço do relator Virgílio Guimarães, foi apresentado o texto do dr. Palocci, o texto do governo federal. Eu fico naquelas palavras ditas ontem, espontaneamente, pelo presidente Lula: que cabe ao Congresso aprimorálo. Não tenho dúvida de que o Congresso fará isso", disse o governador de Minas Gerais". Consenso – Ao comentar o texto, Neves disse que gostaria de ver "algo mais próximo do consenso", mas que o relatório atende apenas "às posições do ilustre ministro da Fazenda". Para ele, no projeto não há garantia de "receita consistente" para a constituição do fundo de compensação aos Estados exportadores. (AE)

de acordo em torno do assunto. Segundo o relator da reforma tributária na Câmara, a inclusão das alíquotas poderia abrir um flanco de ações judiciais contra a medida. Houve discussão sobre se haveria ou não interferência do Congresso nas atribuições dos governos dos Estados. Com isso, a definição das porcentagens do ICMS deverão ficar por conta do Senado. "Não é por não ter alíquota máxima que o Senado vai aumentar a carga tributária; afinal, os senadores não cometerão nenhuma loucura", concluiu. (AE)

Texto apresentado ameaça Fundo de Combate à Pobreza A reforma tributária proposta pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva pode precipitar a falência do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, criado há três anos. Pelo texto apresentado pelo governo, e endossado pelo relator Virgílio Guimarães (PT-MG), a receita da nova CMF (a permanente e não mais provisória) só terá uma vinculação geral à seguridade social, sem a atual partilha entre previdência, saúde e fundo da pobreza. O 0,38% cobrado hoje nas transações bancárias já rende mais de R$ 22 bilhões por ano aos cofres da União, sendo que R$ 11,6 bilhões (0,2%) estão vinculados à saúde, R$ 5,8 bilhões, à previdência (0,1%) e R$ 4,6 bilhões (0,08%), ao fundo da pobreza. A nova contribuição permanente, se aprovada como está no relatório, não terá mais essa distribuição. Líderes do governo, no entanto, além do relator, alegam que uma nova redistribuição poderá ser feita por lei, depois de promulgada a emenda. Inclusive para destinar uma parcela a Estados e municípios. (AE)

Virgílio: não podemos ter uma constituiçao auto-aplicável.

Aleluia: aprovação será difícil O líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), disse ontem que o texto da reforma tributária, como está, não tem condições de ser aprovado, porque foi "piorado". Segundo Aleluia, o texto está cheio de "janelas" que permitem a criação de novos impostos. "O PFL não é maioria, mas na reforma tributária o partido não vai rachar como rachou na reforma previdenciária", garantiu. Segundo ele, o texto atual não tem nenhuma chance de passar pelo crivo do partido. Para Aleluia, se houver dissidência, ela será pequena, porque agora os governadores também estão contra. O líder do PFL disse ainda que irá conversar com o PSDB e que a

Adriana David

AE

Virgílio rebate críticas ao substitutivo

zação econômica e social ao permitir-se que um fisco insaciável tribute o patrimônio e taxe progressivamente a propriedade", disse o empresário. O jurista Ives Gandra Martins diz que o ideal seria a população repudir essa reforma retrógrada. Já o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, CACB, Luiz Otávio Gomes, os empresários apóiam uma reforma que permita a competitividade.

idéia é trabalhar para que o texto não seja votado nesta semana na comissão especial. Fora da reforma – O ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel disse ontem que a desoneração do setor produtivo para promover o crescimento da economia do País, como deseja o presidente Lula, não precisa de uma reforma constitucional. Na sua avaliação, a tese de desonerar a produção pode ficar limitada, na proposta de reforma tributária em discussão na Câmara, à redução da tributação sobre bens de capital. "Falamos de IPI que se muda por decreto, e de ICMS, porlei complementar", afirmou. "Não é preciso emenda." (AE)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Paulo César Sinigaglia e Outros Requerido: Fiorante Com. de Automóveis e Peças Ltda. - Rua Descampado, 121 - 38ª Vara Cível Requerente: Replas News Coml. Importação Exportação Ltda. - Requerida: Glasslite S/A Ind. de Plásticos - Rua Borges de Figueiredo, 1133 - 27ª Vara Cível Requerente: Belmetal Ind. e Comércio Ltda. Requerida: Elumetais Ltda. - Rua Abdon Milanes, 03 - 36ª Vara Cível Requerente: Paulo Lamanna - Requerida: Cersa Produtos Químicos Ltda. - Av. Brig. Luiz

Antonio, 290 conj. 132 sl. 01 - 38ª Vara Cível Requerente: Química Roveri Coml. Ltda. - Requerida: Cersa Produtos Químicos Ltda. Av. Brig. Luiz Antonio, 290 conj. 132 sl. 01 - 38ª Vara Cível Requerente: Hutchinson do Brasil S/A - Requerida: Cersa Produtos Químicos Ltda. - Av. Brig. Luiz Antonio, 290 conj. 132 sl. 01 - 38ª Vara Cível Requerente: Forgaj e Cia. Ltda. - Requerida: M.T. de Aguiar Decorações-ME - Rua Carlos Meira, 64 - 13ª Vara Cível Requerente: Placplus Co-

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bor Comercial Ltda. Rua Desdemodena, 82 - 18ª Vara Cível Requerente: Gerdau S/A Requerida: Constroi Serviços Consultoria e Vendas Ltda. - Av. Irai, 143 8º andar - 19ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Pétala Azul Ltda. Requerida: UAU Express Ltda-ME - Rua Brigadeiro Tobias, 118 22º andar sala 2203 17ª Vara Cível Requerente: Tema Locação de Equipamentos Ltda.-EPP - Requerida: Constroi Serviços Consultoria e Vendas Ltda. - Av. Moema, 94 conj. 34 - 19ª Vara Cível

Requerente: Ezdi Com. de Derivados de Petróleo Ltda. - Requerido: Boiler Equipamentos Industriais Ltda. - Rua Keichi Matsumoto, 95 42ª Vara Cível Requerente: Dornbusch e Cia. Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Cover’s MA Confecções Plásticas Ltda. - Rua Carlos Coelho, 413 14ª Vara Cível Requerente: Expand Group Brasil S/A Requerida: Friomar Frios e Laticínios Ltda. - Av. Braz Lemes, 2017 - 31ª Vara Cível Requerente: Disparcon Distr. de Peças para Ar Condicionado Ltda. -

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 20/8/2003 (22:38) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Carga fiscal é um câncer pior que os juros Sérgio Leopoldo Rodrigues O contribuinte precisa saber que existe uma ameaça real de mais aumento de impostos para o cidadão e para as empresas, na proposta de reforma tributária. O pretexto alegado pelo governo é de fazer justiça social. Mas na verdade, o objetivo é manter um Estado inchado, que nada produz, com o dinheiro da Nação – a sociedade como um todo. A luta contra essa situação tem um alvo claro, definido e que interessa a todos os brasileiros: ajustar o tamanho do nosso Estado ao tamanho do bolso do nosso povo. E não o contrário como se pretende. Para isso, é preciso abrir duas frentes simultâneas e acirradas de batalha. Uma, política, junto ao Congresso Nacional. Outra, nos tribunais, mostrando a inconstituciona-

DC – O senhor diz que a carga tributária é o maior dos males brasileiros. RF: Estou convencido de que é o maior câncer brasileiro. Mil vezes pior do que os juros que estamos pagando. Porque pela carga tributária extraímos o oxigênio da sociedade como um todo, de ricos, pobres e médios: todos estão asfixiados. DC – O governo diz que quer mudar isso. RF: Nós estamos vendo que o presidente Luiz Inácio Lula da silva está fazendo um esforço em aprimorar as suas idéias anteriores. Ele mesmo diz que assumir um governo é diferente, mas notamos esse discurso apenas por parte dele. Acho que nesse esforço para ir para a modernidade seria preciso ter uma maior com-

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Pela carga tributária extraímos o oxigênio da sociedade

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lidade (em desacordo com a Constituição) de várias leis propostas na reforma. Essa convocação parte de quem entende da lei: o jurista e advogado Renato Ferrari, membro do Conselho da Academia Internacional de Direito e Economia e do Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ferrari também é autor, entre outros, do livro Em busca da paz tributária. Em entrevista ao Diário do Comércio, Renato Ferrari sugere ao Congresso Nacional que instaure uma "CPI sobre a espoliação tributária no Brasil". Classifica a atual proposta de reforma de "pífia" e garante que a nossa carga tributária é "o maior câncer brasileiro, mil vezes pior que os juros da dívida." Ele prevê que, se aprovada como está, irá aumentar não apenas a carga tributária, mas também resultará em uma enorme estatização dos capitais privados. Ferrari alerta: o Brasil é um exemplo dessa desproporção entre o gigantismo da máquina estatal na esfera da União, estados e municípios e a Nação. Especialmente nos poderes Executivo e Legislativo. A seguir a entrevista na íntegra: Diário do Comércio – Do jeito que está sendo apresentada ao Congresso, a proposta de reforma tributária resolve alguma coisa? Renato Ferrari: Essa e ou-

preensão do que representa a carga tributária numa Nação. DC – O senhor não acha que o País precisa conhecer mais de perto essa carga tributária ? RF : Tenho uma sugestão: por que o Congresso Nacional, que é o responsável pela produção da ordem jurídica, das leis, tão zeloso com os problemas que estão ocorrendo no Brasil, não instala uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a espoliação tributária no Brasil ? DC – Essa Comissão Parlamentar de Inquérito da Carga Tributária daria visibilidade dos gastos públicos. RF: Exatamente. Não posso propor pessoalmente uma CPI. Mas é uma sugestão. Se estamos com desequilíbrios, precisamos saber para onde vai todo esse dinheiro, precisamos saber por que essa carga que já está aí não dá, e sempre se precisa mais. DC – O senhor tem uma visão pessimista do atual projeto de reforma tributária. RF: Acho que ele vai agravar muito a situação. E, se mantiver os dispositivos como a progressividade dos impostos. Vai agravar a carga de trabalho sobre a Justiça, que trabalha com leis processuais que também precisam ser reformadas para dar agilidade à justiça. DC – Quer dizer que, se a reforma for aprovada como

convencido " Estou de que a carga tributária é o maior câncer brasileiro x

tras propostas anteriores têm sido bastante inexpressivas e até pífias, pois pega toda a estrutura do sistema tributário como ele é e se tenta criar algumas soluções para o Brasil... DC – Quer dizer que a carga vai aumentar? RF: Apesar de toda a conversa fiada que está aí, o poder público com a caneta na mão sempre acaba aumentando. É o que tem sido demonstrado nas reformas anteriores.

"

está, poderá haver uma enxurrada de ações na Justiça ? RF: Eu não tenho a menor dúvida de que sim. Eu mesmo já tenho sido muito consultado a respeito desse assunto e, como outros colegas, tenho me manifestado nesse sentido. Ou seja, que a reforma vai ensejar ações diretas de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, ou ações perante a Justiça de primeira e segunda instâncias, como está ocorrendo contra o IP-

TU progressivo. DC – A via dos tribunais pode-se obter bons resultados ? RF – Só podemos, é claro, falar na via judicial depois de editada a lei. Esperamos que o Congresso Nacional, na sua sabedoria, nos seus conhecimentos profundos, limpe tudo isso (que só serve para aumetnar os impostos) e a reforma saia de acordo com a ordem constitucional e infra-constitucional.

Evandro Monteiro/Digna Imagem

Para o jurista e advogado Renato Ferrari, se aprovada como está, a reforma tributária resultará em uma enorme estatização dos capitais privados

DC – Mas se o atual texto for mantido... RF: Aí sim o Poder Judiciário é a salvação do País. Sem o Judiciário ou o Ministério Público as leis viriam da maneira como os legisladores querem e não teria ninguém para fazer as retificações devidas. DC – Qual seria a solução definitiva ? RF: Acho que promover uma reformulação da estrutura tributária, que está arcaica, superada. Estamos trabalhando como se estivéssemos pintando uma casa cujo encanamento e parte elétrica estiovessem totalmente apodrecidos. Por isso, essa reforma na forma como se apresenta é inútil, sem mexer na estrutura não dá. DC – Mexe no ICMS... RF: Se concentra principalmente nele. Toda discussão em torno desse imposto tem trazido um conflito entre a União, os estados e os municípios. Notamos que cada um deles quer apenas um pedaço maior do bolo tributário. DC – Mas vai além do ICMS... RF: Vem com mais alguns pouquíssimos artigos onde estão as grandes inconstitucionalidades.

Renato Ferrari sugere uma CPI para discutir a carga tributária

RF: A proposta pega, por exemplo, o Imposto Territorial Rural (ITR), que é hoje regido pela proporcionalidade, e o transforma em um imposto progressivo. E quer fazer o mesmo com o imposto causa mortis, ou seja o imposto sobre a herança, a CISA (imposto cobrado na venda de imóveis) e para grandes fortunas. E eles não podem ser progressivos, têm de obedecer a proporcionalidade. Não é uma proposta como essa que está tramitando no Congresso que vai derrubar a estrutura cons-

Se estamos com " desequilíbrios, precisamos saber para onde vai todo esse dinheiro

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DC – Exemplifique alguns desses artigos. RF: A Constituição de 1988 estabeleceu princípios e normas que não podem ser tocados, porque feito isso se toca no estado democrático de Direito, nas garantias individuais de cada um. Entre eles, a Constituição fixou no sistema tributário, que é o chamado principio da proporcionalidade, que é a incidência da mesma alíquota sobre a base tributada. Ou seja, quem tem mais paga mais. E quem tem menos acaba sempre pagando mais. DC – Então esse princípio teria sido violado com a chegada do IPTU progressivo? RF: É uma coisa quase paradoxal, mas a emenda que criou o IPTU progressivo era inconstitucional. Tanto que os tribunais ficaram abarrotados de ações e a justiça vem largamente reconhecendo essa inconstitucionalidade. DC – Explique um pouco mais. RF: Isso aconteceu porque o Congresso Nacional transformou o princípio da proporcionalidade do IPTU no princípio da progressividade, a partir de uma única exceção: se o imóvel não cumprir a função social da propriedade. DC – Mas o senhor alega que, na atual proposta de reforma, o governo insistiu e ampliou essa progressividade.

titucional. DC – Mas no caso da cidade de São Paulo o IPTU progressivo continua valendo. RF: Porque o Município está recorrendo das decisões contrárias. O poder público se aproveita de termos leis processuais que eternizam os feitos e de um Judiciário extremamente sobrecarregado. Está empurrando isso, mas chegará um momento que terá de prestar contas a toda a sociedade brasileira. DC – E o imposto sobre grandes fortuna ? RF: O projeto que pretende incluir a herança na cobrança de imposto diz que a União poderá instituir imposto sobre grandes fortunas. Não precisa mais de lei complementar, como determina a Constituição, e sim lei ordinária. É um absurdo, fortuna é patrimônio acumulado. Para chegar até ele a pessoa pagou todos os impostos e agora sobre isso vai pagar mais ? DC – Mas o senhor disse que a inconstitucionalidade é apenas um aspecto da questão. RF: Porque trata-se de uma proposta que não corresponde à realidade. A lei também tem de ter legitimidade, precisa corresponder às necessidades e aspirações do povo. DC – Mas é difícil entender isso

sem falar da própria estrutura do Estado brasileiro. RF: Esse é um ponto essencial. Por que tudo isso ? Falamos até agora nos efeitos. Mas temos de falar na causa maior de todos os desequilíbrios, que é um Estado que está inúmeras vezes maior do que a capacidade da Nação, que não tem mais condições de suportar esse monstro que aí está. DC – E que precisa ser alimentado... RF: Cada dia mais. Só para meditação: temos cerca de 5,5 mil municípios. Se fizermos o cálculo médio, por baixo, de vereadores vamos chegar a uns 100 mil legisladores municipais. Nós não nos atemos a essas coisas para demonstrar que realmente o Estado está de um tamanho descomunal para nossas reais possibilidades. DC – Como o senhor interpreta esse avanço constante da carga tributária ? RF: Vejo como um processo de estatização da economia privada, que tem fundo marxista, entre outros. O Rui Barbosa dizia: "O tributo é a transfusão de sangue das veias dos

DC – Mas hoje em dia parece até um inimigo. RF: É o que está acontecendo sim. Por quê ? Porque está sugando o sangue do corpo social. DC – Quer dizer que a atual proposta não é legítima? RF: A discussão é complexa, mas posso dizer que é preciso considerar as três colunas que devem conformar a lei: a licitude, que é o aspecto moral, sem isso ela não pode prevalecer. A segunda é a legitimidade, que é a correspondência entre o que a lei diz e o que a sociedade necessita; e a terceira, a própria legalidade. DC – A proposta de reforma vende a progressividade como forma de fazer justiça, mas na verdade o objetivo é saciar a fome desse Estado ? RF: A progressividade é uma idéia retrógrada, porque não faz com isso justiça social. DC – O senhor não acredita no antigo Estado promotor do bem social ? RF: O Estado do bem-estar social não deu certo em todos os países que seguiram esse ca-

"

O avanço da carga é um processo de estatização da economia provada, com fundo marxista

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que trabalham, para as veias dos que nada fazem." Essa transfusão do sangue da nossa sociedade está sendo feita permanentemente para o Estado. A sociedade está debilitada. DC – O senhor acredita que a figura do "Guerrilheiro Tributário" – personagem do DC que luta contra os impostos – pode ajudar a estancar essa sangria ? RF : Acho ótima a figura. Porque se a sociedade está sendo tratada dessa maneira, ela precisa se defender de alguma forma; é até um direito que ela tem. Vale lembrar que o Direito Constitucional assegura à sociedade o Direito de Resistência contra a ilegitimidade. Ou seja, o Estado não pode fazer da sociedade o que ele quer.

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minho há 50 anos. Precisamos dar as condições para a nação se desenvolver, por ela própria. E não com uma reforma pífia, que não tem qualidade. DC – É uma verdadeira guerra fiscal ? RF: É uma guerra entre entes federativos, o que não se percebe claramente. Especialmente agora que os Municípios são verdadeiros entes federativos. DC – E, mais uma vez, virá a corrida aos tribunais ? RF: Estou convencido de que o Supremo Tribunal Federal (STF) e os tribunais ficarão abarrotados de processos do Brasil inteiro. Durante o ano passado passaram 100 mil processos pelo Supremo Tribunal, um absurdo que só ocorre no Brasil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 21/8/2003 (21:0) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

Palocci descarta fatiamento da reforma e divisão da CPMF O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou ontem que o governo não está discutindo o fatiamento da reforma tributária neste momento. Segundo ele, o objetivo do governo é aprovar a reforma tributária de olho na data de 30 de setembro. As afirmações foram feitas após o encontro entre os líderes do governo na Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro José Dirceu (Casa Civil). Ele voltou a dizer que o governo não pretende repartir a arrecadação da CPMF com Estados e municípios. "Não há hipótese de o governo colocar em risco o equilíbrio fiscal da União, pois o governo não pode abrir mão da arrecadação que tem hoje", afirmou. Ao ser questionado sobre se o governo aceita a instituição de uma alíquota máxima para o ICMS, de modo a assegurar que não haverá aumento da carga tributária, Palocci reafirmou o compromisso do governo de evitar a tributação sobre a população. "Há o compromisso do presidente Lula com os governadores de não elevar a carga de impostos com a reforma tributária", disse. O ministro disse ainda que a proposta do governo sobre a CPMF estabelece que ela será permanente e vinculada à seguridade social. Ele lembrou que os detalhes sobre a utilização dos recursos poderão ser estabelecidas por lei complementar, inclusive relativos ao fundo de erradicação da pobreza. Sobre a repartição da Cide, Palocci afirmou que ainda não sabe se o presidente já decidiu editar uma medida provisória para remeter aos Estados 25% da arrecadação do imposto que incide sobre os combustí-

Dida Sampaio/AE

Após encontro com líderes do governo na Câmara, ministro da Fazenda reforça posição sobre a reforma

Lula acerta detalhes da proposta com líderes da base aliada e do governo.

veis - cerca de R$ 2,5 bilhões. Segundo ele, uma MP só pode ser editada em caso de urgência e há tempo para tomar essa decisão, por que os repasses só serão feitos a partir de janeiro de 2004. "A decisão é do presidente e não existe uma marcação de prazo, pois temos tempo suficiente para isso." O ministro reagiu às críticas dos governadores à proposta de reforma tributária apresentada pelo deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) na segunda-feira, principalmente em relação à afirmação do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de que "o texto seria do Dr. Palocci". Equilíbrio - O ministro lembrou que o texto enviado ao Congresso tem o apoio não só do presidente Lula, como também dos governadores. "Agora, a responsabilidade é do Congresso. " Sobre a decisão do governo de não compartilhar a receita da CPMF com os Estados, Palocci argumentou que o equilíbrio fiscal

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da União é uma necessidade do País e não apenas do governo Lula. "Não podemos deixar de garantir que o equilíbrio fiscal seja feito de maneira adequada”. Ele lembrou ainda que isso não pode ser motivo para deixar de fazer a reforma tributária. “O Brasil ainda é um País que tributa exportações, onera bens de capital e tem impostos cumulativos. Isso precisa ser mudado".

Críticas - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, defendeu ontem um maior envolvimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar melhorar o substitutivo da reforma tributária elaborado pelo deputado Virgílio Guimarães. "O presidente tem de conversar com todos os atores envolvidos na questão", sugeriu Piva. (Agências)

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Líder do PSDB diz que partido não vota proposta hoje O governo deverá encontrar dificuldades para aprovar hoje, na comissão especial, a proposta de reforma tributária. Para o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), é impossível aprová-la como está. O líder resumiu o parecer do relator, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), como sendo "apenas um protocolo de intenções", porque não explicita nada. Ele também considera um absurdo desvincular a CPMF da Saúde. "Não votaremos CPMF permanente, e vamos tentar reduzir o prazo da DRU", disse o líder do PSDB. Ele antecipou que a posição do partido é não votar a proposta hoje, na comissão especial, como quer o governo. As principais críticas são quanto à CPMF, que o PSDB não quer permanente, além de não concordar com a fixação de uma alíquota máxima - em vez de mínima - da contribuição, na proposta de reforma. Outra crítica é com relação à prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que a proposta fixa em quatro anos. Propostas - O deputado federal Delfim Netto (PP-SP) aconselhou o governo a reduzir a reforma tributária a ape-

nas cinco pontos, deixando a discussão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o futuro. Os dois primeiros pontos são os que, segundo, ele garantem a continuidade do governo: a prorrogação, por três anos, da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação de Receitas da União (DRU), também até 2007. Os outros três pontos, na avaliação do deputado, beneficiariam o setor produtivo: transformação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em tributo de valor agregado, desoneração dos investimentos e a desoneração das exportações. Com a incidência da Cofins sobre as importações, segundo Delfim, o governo iniciaria ainda o Fundo de compensações que permitira, depois, a transformação do ICMS em um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) federal. "Essas medidas libertariam a capacidade de crescimento que está dentro do empresariado brasileiro", disse Delfim, em palestra promovida pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).

TENDÊNCIAS CONSULTORIA INTEGRADA

Carga tributária: problema maior é a qualidade, não o tamanho Mailson da Nóbrega

A

carga tributária brasileira, absurda para o nível de nossa renda per capita, tem dado margem a interpretações que não ajudam a entender a verdadeira natureza do problema. Na verdade, a carga é conseqüência de um mal maior: o nível de despesas obrigatórias, da ordem de 33% do PIB. Os gastos não obrigatórios, mas impossíveis de eliminar – como os relativos à defesa, ao custeio administrativo, ao crédito às exportações e à agricultura – elevam a despesa a estratosféricos 40% do PIB. Uma verdadeira reforma tributária reduziria a carga tributária para algo como 25% do PIB, mas provocaria um grande desastre fiscal. O déficit público, hoje de 4% do PIB, saltaria para as alturas dos 15% do PIB. Formar-se-ia uma tendência explosiva na relação entre a dívida pública e o PIB. A correspondente crise de confiança teria efeitos piores do que o de conviver com o presente caos tributário. O problema reside, portanto, na rigidez do gasto, que somente será resolvido com sucessivas reformas do Estado, das quais a da Previdência é uma das mais relevantes. O foco das críticas tem sido, infelizmente, a carga tributária. Condena-se pura e simplesmente o número de tributos e o tamanho da carga, como se fossem a grande causa de nossas vicissitudes. O número de incidências tributárias não quer dizer muita coisa em lugar nenhum. No Brasil, 80% da carga tributária está concentrada em apenas sete tributos (ICMS, IR, Contribuição Previdenciária, Cofins, FGTS, CPMF e IPI). Quanto ao tamanho da carga, não existe correlação comprovada entre a arreca-

dação de um país e seu ritmo dade três vezes maior. de desenvolvimento. Há paíQuanto ao Brasil, estamos ses que crescem com elevada no pior dos mundos: entre os carga tributária e outros que de maior carga tributária e os ostentam baixa carga, mas de menor crescimento. O Escrescem pouco ou nada. Essa tado moderno requer um vocrítica, que incorpora a idéia lume mínimo de recursos pade que o Estado sempre des- ra financiar atividades indeleperdiça, conduz à conclusão gáveis ao setor privado, tais de que quanto menor a carga como a prestação jurisdiciotributária, maior será a eficiên- nal, a geração de leis, a gestão cia na alocação dos recursos. macroeconômica, a seguranSegue-se que o bem-estar se- ça, as forças armadas, a deferá maior, dado que o setor pri- sa da concorrência, a ação revado seria mais eficiente na guladora, a diplomacia e asalocação desses recursos. sim por diante. Em resumo, Essa conclusão pertence compete ao Estado operar o muito mais ao reino do complexo conjunto de instiimpressionismo do que à tuições (regras realidade, embora isso não do jogo) que asseguram o absolva o setor público de cumprimento dos contratos, a suas mazelas, que são muitas preservação do direito de pro(principalmente nos países priedade e a formação de inem desenvolvimento). Se es- centivos corretos ao investisa idéia fosse mento e aos c o r r e t a , u m O nível da carga ganhos de país poderia, tributária brasileira em pro dutividano limite, con- 2002, de 35,86% do PIB, de. Sem isso viver com car- é um problema, mas o não haverá dega tributária grande defeito é sua s envo lv im enn u l a , o q u e deplorável qualidade to sustentável. não passa de O ideal seria uma fantasia. Vê-se que a car- que esse mínimo fosse arrecaga tributária de alguns países dado mediante a utilização de não explica o crescimento. tributos de boa qualidade. A Os países da América do experiência demonstrou que Norte – Canadá e Estados um sistema tributário racional Unidos – expandiram o PIB deve estar fundado em três em velocidade semelhante, bases de incidência: o consualgo como um quarto, entre mo, a renda e a propriedade 1995 e 2002, mas têm carga (ou riqueza). A tributação ratributária muito distinta. Na cional do consumo somente Europa, onde estão as cargas pode ocorrer de duas formas: tributárias mais elevadas, os na ponta final do consumidor países tiveram em geral de- – caso do “sales tax” americasempenho menos satisfató- no – ou ao longo da cadeia de rios no período, mas os de produção e comercialização, maior carga tributária – No- sobre o valor agregado em caruega e Suécia – cresceram da etapa – IVA. Os países deum quinto, um patamar pou- senvolvidos costumam coco inferior ao dos americanos brar ainda um imposto espee canadenses. A Espanha está cífico sobre o consumo de no grupo de elevada carga tri- bens como bebidas, cigarros e butária, mas cresceu no mes- combustíveis (excise tax). mo ritmo dos EUA e Canadá. A O Brasil implantou em 1967 Irlanda tem carga tributária um dos melhores sistemas parecida com a dos EUA, mas tributários do mundo, mas se desenvolveu a uma veloci- hoje padece de uma barafun-

da total, que chegou ao paroxismo com a Constituição de 1988. A concentração, no Imposto de Renda e no IPI, da partilha de tributos federais com os Estados e municípios induziu a União a recorrer a contribuições não-partilháveis – Cofins, Pis e CPMF que hoje representam cerca de metade da arrecadação federal. Todas incidem em cascata, enquanto a CPMF incide sobre as transações financeiras, criando um monumental entrave à expansão do crédito e aos ganhos de produtividade. Existem pelo menos seis incidências diretas e indiretas sobre o consumo. Nenhuma das contribuições consegue, todavia, ser páreo para a CPMF no quesito ruindade. Afora todos os seus defeitos, a CPMF é o único tributo que pode incidir, dependendo da transação, sobre o consumo, a renda e a propriedade, uma proeza deletéria ao desenvolvimento. A CPMF é um instrumento importante de fiscalização, mas os benefícios são inequivocamente superiores aos custos. A carga tributária, como assinalado, não explica o ritmo de crescimento econômico em outros países, mas no Brasil é indiscutível que ela tem sido uma das causas fundamentais do nosso atoleiro, especialmente a partir de 1988. Seu nível é excessivo em comparação com países em estágio semelhante de desenvolvimento, como México, Chile e Argentina, cuja carga tributária gira em torno de 18% do PIB. O nível da carga tributária brasileira, de 35,86% do PIB em 2002, é um problema, mas seu grande defeito é sua deplorável qualidade. Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria Integrada.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 21/8/2003 (21:19) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 21

Fotos: Rafael Neddermeyer/AE

Contribuintes dizem não à gulodice fiscal Lideranças empresariais e parlamentares participaram ontem de protesto, em Brasília, contra o aumento da carga fiscal embutido no relatório da reforma tributária, previsto para ser votado hoje na Comissão Especial Guilherme Afif Domingos (com Luiz Otávio Gomes, presidente da CACB): vai sobrar para o contribuinte

Manifesto: por uma reforma diferente O Movimento de Defesa dos Contribuintes e as Associações Comerciais de todo o Brasil lançaram ontem, no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares, na Câmara dos Deputados, em Brasília, um manifesto contra o aumento da carga de impostos contida no texto da reforma tibutária elaborado pelo relator deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). O documento (ver íntegra abaixo)foi

entregue a todas as lideranças do Congresso Nacional e esclarece que os contribuintes brasileiros desejam uma reforma tributária com outro molde. O documento denuncia que o processo de discussão da matéria andou em paralelo com uma "brutal elevação de tributos". Aumentaram-se as alíquotas do PIS, da CSLL e da Cofins. Conforme o texto, esta atitude do governo "justifica o

temor de que as mudanças em debate no Congresso vão resultar em elevação da carga tributária, apesar das intenções do relator". Ainda segundo o manifesto, os contribuintes esperam por uma reforma comprometida com a simplificação e transparência dos impostos, redução da burocracia, prática de alíquotas baixas e base ampliada de contribuição. (CT)

Brasília – O grito de "Basta – tem imposto saindo pelo ladrão" ecoou ontem por todo o Congresso Nacional. O ato de protesto, promovido pelo Movimento de Defesa dos Contribuintes, com apoio das Associações Comerciais de todo o Brasil, mobilizou mais de 30 parlamentares, entre presidentes de partidos e líderes partidários. A manifestação contra o aumento da carga de impostos embutida na proposta de reforma tributária reuniu lideranças empresariais de todo o País e evidenciou a preocupação das entidades, resumida na frase do presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos: "Vai acabar sobrando para o contribuinte". O presidente da Confederação das Associações Comerciais Brasileiras (CACB), Luiz Otávio Gomes, abriu o encontro lembrando que mesmo tendo feito um acordo comprometendo-se a não aumentar a carga de impostos, o governo Lula já promoveu três aumentos, antes mesmo da reforma (com a MP 107, aumento da base do ISS e CSLL). Segundo ele, a manifestação defendeu os interesses dos legíti-

mos produtores brasileiros, frustrados com o projeto do governo. "A frustração é grande; foram sete meses de discussão e feitos acordos totalmente descumpridos". O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Fernando Brits, falou em nome de todas as associações comerciais brasileiras. Segundo ele, o relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) provoca uma situação esdrúxula. "Ao invés de gerar riqueza, pela produção, estamos gerando miséria pela arrecadação", ressaltou. Gulodice fiscal – O deputado Francisco Dornelles (PTBMG) alertou para a progressividade inserida no Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, no Imposto Territorial Rural e no imposto sobre Herança e Doação, o que significa aumento de carga tributária. Para o líder do PFL no Senado, Agripino Maia, o PFL vai se posicionar ao lado do contribuinte. Segundo Maia, o projeto

Manifestação contra impostos mobilizou mais de 30 parlamentares

não passa de uma "demonstração de gulodice fiscal". Presente também ao encontro, o presidente da Comissão Especial da Reforma Tributária, deputado Mussa Demis, reconheceu a representatividade do encontro: "O segmento produtivo está dizendo que quer fazer parte da discussão". Manifestaram apoio ao protesto dos contribuintes os deputados José Roberto Arruda, Luiz Carlos Hauly, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen e o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, entre outros. Para Arthur Virgílio, o governo está decepcionando a população brasileira. Segundo ele, a luta pelo bem do País une parlamentares de todos os partidos e, "havendo aumento de carga tributária, não passa nenhuma reforma nesta Casa". O presidente da ACSP, Afif Domingos, destacou tratar-se de um protesto sem qualquer coloração partidária. "Esta reunião está trazendo o Brasil real para perto do Brasil legal", disse. O empresário lembrou que os comerciantes ouvem as queixas do contribuinte "no balcão" e percebem que, "na briga entre o mar e o rochedo quem sofre é o marisco, ou seja, o contribuinte". Cláudio Tourinho

Uma voz que precisa ser ouvida O presidente da Associação Comercial do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, abriu seu discurso ontem, durante o ato de protesto contra o aumento da carga de impostos, reafirmando o caráter suprapartidário do movimento que tem por objetivo "fazer ouvir a voz do contribuinte". Segundo Afif, da forma como está colocada, a reforma transmite uma sensação "de uma repartição do saque do butim. É como os piratas faziam antigamente: primeiro saquear para depois dividir".

Na faixa diante do Congresso, indignação contra o volume de tributos

Ronaldo Caiado, Agripino Maia e Jorge Bornhausen: apoio do PFL

Afif também denunciou que o governo Lula já promoveu aumento da carga tributária. "Foi passado o maior trem da alegria tributário. O aumento da contribuição da Cofins para o sistema financeiro e o aumento de 12% para 36% da CSLL", protestou. Reforma fiscal - Para Afif, discutir a CPMF agora é discutir pacto federativo e o governo vai querer manter a arrecadação enquanto o Congresso vai querer redistribuir o tributo, o que torna a situação irreversível e nessa briga quem vai so-

frer é o contribuinte. "Não aceitamos, em nome da nação brasileira que está aqui representada", disse Afif. O presidente da Associação Comercial orientou para os princípios que devem permear uma reforma fiscal, "esta sim, a reforma necessária". Tudo que o município puder fazer melhor, que os estados não façam; tudo que os estados puderem fazer melhor, que a União não faça; e tudo que a União puder fazer melhor, que os estados e os municípios não o façam, concluiu. (CT)

Deputados José Roberto Arruda, Francisco Dornelles e Mussa Demes


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (20:26) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 9

BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO C.N.P.J. 01.149.953/0001-89 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 15º andar - conj. A - CEP: 04707-910 - São Paulo - SP Tel: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO mento atingiu o montante de R$ 2,1 bilhões, significando um aumento de 26,5% no semestre. A BV Financeira encerrou o semestre com um lucro líquido de R$ 13,3 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 308,2 milhões. Em abril de 2003 o capital foi aumentado em R$ 222,9 milhões, elevando-o para R$ 280 milhões. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores, pelo resultado obtido no semestre. São Paulo, 08 de agosto de 2003 A Diretoria

Senhores Acionistas Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras referentes ao semestre encerrado em 30 de junho de 2003, bem como o parecer dos auditores independentes. A BV Financeira tem atuado de maneira focada no segmento de financiamento de veículos semi-novos nas regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste, adotando uma estratégia de crescimento dos pontos de distribuição do seu produto, bem como da cobertura geográfica, o que tem permitido uma participação crescente neste mercado. Ao final do semestre, a carteira de financia– BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Ativo 2003 2002 Passivo Circulante 1.592.192 806.131 Circulante Disponibilidades 12.884 1.772 Depósitos Aplicações interfinanceiras de liquidez 80.500 8.654 Depósitos interfinanceiros Aplicações em depósitos interfinanceiros 80.500 8.654 Instrumentos financeiros derivativos Títulos e valores mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos instrumentos financeiros derivativos 17.738 856 Outras obrigações Instrumentos financeiros derivativos 17.738 856 Fiscais e previdenciárias Operações de crédito 1.360.673 749.984 Negociação e intermediação de valores Empréstimos - setor privado 7.674 3.908 Diversas Financiamentos - setor privado 1.420.415 776.198 Exigível a longo prazo Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (67.416) (30.122) Depósitos Outros créditos 58.459 6.196 Depósitos interfinanceiros Negociação e intermediação de valores 6.249 Instrumentos financeiros derivativos Diversos 52.210 6.196 Instrumentos financeiros derivativos Outros valores e bens 61.938 38.669 Outras obrigações Bens não de uso próprio 4.199 2.581 Fiscais e previdenciárias Despesas antecipadas 57.739 36.088 Patrimônio líquido Realizável a longo prazo 718.510 470.239 Capital social: Títulos e valores mobiliários e De domiciliados no país instrumentos financeiros derivativos 25.384 2.577 Reserva de capital Instrumentos financeiros derivativos 25.384 2.577 Reservas de lucros Operações de crédito 663.429 434.023 Lucros acumulados Empréstimos - setor privado 57 186 Financiamentos - setor privado 681.285 443.768 Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (17.913) (9.931) Outros créditos 6.403 16.878 Diversos 6.403 16.878 Outros valores e bens 23.294 16.761 Despesas antecipadas 23.294 16.761 Permanente 1.662 118 Investimentos 326 112 Outros investimentos 326 112 Imobilizado de uso 1.336 6 Outras imobilizações de uso 1.362 7 Depreciação acumulada (26) (1) Total do Ativo 2.312.364 1.276.488 Total do Passivo

Saldos em 31 de dezembro de 2001 Ajuste de exercício anterior Aumento de capital Reserva para expansão - 2001 Lucro líquido do semestre Destinação do lucro líquido: Reserva legal Saldos em 30 de junho de 2002 Saldos em 31 de dezembro de 2002 Ajuste de exercício anterior Aumento de capital Lucro líquido do semestre Destinação do lucro líquido: Reserva legal Saldos em 30 de junho de 2003 1

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Reservas Reservas de capital de lucros Subvenções Capital para Para social investimentos Legal expansão 7.100 175 444 50.000 3.858 -

2003 1.212.802 1.166.054 1.166.054 7.562 7.562 39.186 33.939 1.770 3.477 791.362 767.810 767.810 23.190 23.190 362 362 308.200

2002 783.978 764.872 764.872 4.846 4.846 14.260 12.964 418 878 427.590 425.996 425.996 427 427 1.167 1.167 64.920

280.000 175 15.419 12.606

57.100 175 4.497 3.148

2.312.364 1.276.488

Lucros acumulados 4.804 (1.508) (3.858) 3.905

Total 12.523 (1.508) 50.000 3.905

57.100 57.100 222.900 -

175 175 -

195 639 1.207 -

3.858 13.547 -

(195) 3.148 (34) 13.305

64.920 72.029 (34) 222.900 13.305

280.000

175

665 1.872

13.547

(665) 12.606

308.200

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Receitas da intermediação financeira 447.920 218.164 Operações de crédito 431.732 208.813 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.278 (413) Resultado com instrumentos financeiros derivativos 7.910 9.764 Despesas da intermediação financeira (282.041) (129.791) Operações de captação no mercado (224.098) (101.539) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (57.943) (28.252) Resultado bruto da intermediação financeira 165.879 88.373 Outras receitas/(despesas) operacionais (147.308) (82.065) Despesas de pessoal (62) (27) Outras despesas administrativas (82.817) (47.735) Despesas tributárias (9.184) (4.528) Outras receitas operacionais 635 291 Outras despesas operacionais (55.880) (30.066) Resultado operacional 18.571 6.308 Resultado não operacional 1.837 (275) Resultado antes da tributação sobre o lucro 20.408 6.033 Imposto de renda e contribuição social (7.103) (2.128) Provisão para imposto de renda (16.620) (8.392) Provisão para contribuição social (5.852) (2.944) Ativo fiscal diferido 15.369 9.208 Lucro líquido do semestre 13.305 3.905 Lucro líquido por ação - R$ 113,30 134,61 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Origens dos recursos 566.463 464.980 Lucro líquido do semestre 13.305 3.905 Ajustes ao lucro líquido 25 Depreciação 25 Ajustes do exercício anterior (34) (1.508) Recursos de acionistas 222.900 50.000 Integralização de capital 222.900 50.000 Recursos de terceiros originários de: 330.267 412.583 Aumento dos subgrupos do passivo 330.267 412.583 Depósitos 298.371 405.089 Instrumentos financeiros derivativos 30.736 2.652 Outras obrigações 1.160 4.842 Aplicações dos recursos 560.181 466.403 Inversões em: 1.355 5 Investimentos 5 Imobilizado de uso 1.355 Aumento dos subgrupos do ativo 558.826 466.398 Aplicações interfinanceiras de liquidez 68.189 8.654 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 32.148 3.433 Operações de crédito 424.636 425.008 Outros créditos 18.516 9.448 Outros valores e bens 15.337 19.855 Aumento/(Redução) das disponibilidades 6.282 (1.423) Modificação na posição financeira No início do semestre 6.602 3.195 No fim do semestre 12.884 1.772 Redução das disponibilidades 6.282 (1.423)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Contexto operacional dade, registrados no mercado de Balcão. com metodologias convencionais e consagradas. Todas as etapas das operações A BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento tem por objetivo Os valores líquidos a receber e a pagar, originários desses contratos, montam a estão sujeitas às verificações da auditoria interna, bem como aos procedimentos social a prática de todas as operações permitidas nas disposições legais e regulaR$ 43.122 (2002 - R$ 3.433) e R$ 30.752 (2002 - R$ 5.273), respectivamente, e de controles internos, definidos e acompanhados por área específica e indepenmentares às sociedades da espécie. estão registrados em Instrumentos financeiros derivativos no Ativo e no Passivo, dente, adequados ao nível de transações e risco envolvidos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que aturespectivamente. As operações têm como contraparte o Banco Votorantim S.A. e são, em sua totaliam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a co-participaOs instrumentos financeiros derivativos podem ser assim resumidos: ção ou intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiDerivativos destinados a hedge ro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da 2003 2002 estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e Valor Valores a Valores a Valor Valores a Faixas de vencimento a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. original receber/pagar receber/pagar Lucro/(prejuízo) Até 3 de 3 a 12 de 1 a 3 de 3 a 5 original receber/pagar Descrição das principais práticas contábeis Tipo do contrato contratual mercado não realizado meses meses anos anos Total do contrato mercado As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para elaboSwap ração das demonstrações financeiras emanam da Lei das Sociedades por Ações, Ativo 1.187.507 1.317.778 1.346.210 28.432 394.040 535.874 396.455 19.841 1.346.210 130.123 151.532 associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN). Pré 433.568 491.417 519.849 28.432 102.914 234.412 168.351 14.172 519.849 Apuração do resultado DI 753.939 826.361 826.361 - 291.126 301.462 228.104 5.669 826.361 130.123 151.532 O resultado é apurado pelo regime de competência. As rendas de operações de crédito são apropriadas ao resultado por meio da aplicação do método exponencial. Passivo 1.187.507 1.310.957 1.333.840 (22.883) 391.905 527.833 393.549 20.553 1.333.840 130.123 153.372 Instrumentos financeiros derivativos Pré 753.939 832.280 855.163 (22.883) 291.027 308.352 246.162 9.622 855.163 130.123 153.372 De acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil, os instrumentos DI 433.568 478.677 478.677 - 100.878 219.481 147.387 10.931 478.677 financeiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado, e classiTotal 6.821 12.370 5.549 2.135 8.041 2.906 (712) 12.370 (1.840) ficados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. O “hedge” é classificado como: (i) “hedge de risco de mercado”; ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. c. Imposto de renda e contribuição social diferidos 4 Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa Os critérios para registro são os seguintes: 2003 2002 a. Composição da carteira por atividade econômica • Para os instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a “hedge”, bem Ativo (Outros créditos - diversos) 2003 2002 como para aqueles classificados como “hedge” de risco de mercado”, os ajustes Saldo inicial 28.078 7.520 Comércio 107.005 46.322 a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de Provisão para créditos de liquidação duvidosa 14.907 9.059 Pessoas físicas 2.002.426 1.177.738 receita ou despesa, no resultado do semestre. Provisão para contingências 462 149 2.109.431 1.224.060 • Para os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge” de fluxo Saldo final 43.447 16.728 b. Composição da carteira de operações de crédito nos correspondentes níveis de caixa”, a parcela efetiva do “hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à Passivo (Outras obrigações - fiscais e previdenciárias) de risco, conforme estabelecido na Resolução nº 2.682 do Conselho Monetáconta destacada do patrimônio líquido, e qualquer outra variação, em contrapartida Saldo inicial 4.013 rio Nacional (CMN) à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do semestre. Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (2.127) 1.942 Saldo Provisão No caso de instrumentos financeiros derivativos que se destinam à proteção de Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 - efeito no Nível de risco 2003 2002 % 2003 2002 títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos mantidos até o venPatrimônio Líquido (775) AA 848.063 cimento”, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo são avaliados e Saldo final 1.886 1.167 A 756.711 1.023.239 0,5 3.784 5.116 contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo registrados pelo d. Estimativa de realização 2004 2005 2007 Total B 231.635 74.217 1,0 2.316 742 valor de mercado. Provisão para créditos de liquidação duvidosa 21.117 21.118 - 42.235 C 130.584 61.185 3,0 3.918 1.836 Os registros contábeis decorrentes da adoção dos critérios de avaliação, na dataProvisão para contingências - 1.212 1.212 D 45.079 22.465 10,0 4.508 2.247 base de 30 de junho de 2003 e 2002, foram efetuados como segue: Total 21.117 21.118 1.212 43.447 E 20.417 9.744 30,0 6.125 2.923 Operações iniciadas após 31 de dezembro de 2001 - os efeitos dos ajustes foram Foram constituídos créditos tributários nos termos da legislação em vigor, baseaintegralmente reconhecidos em contrapartida ao resultado do semestre findo em F 17.187 8.544 50,0 8.593 4.272 dos em estudos comprobatórios da capacidade de realização e, entre outros fato2003 e 2002; G 12.232 5.832 70,0 8.562 4.083 res, as seguintes premissas: Operações iniciadas antes de 31 de dezembro de 2001, que permaneciam em - Atendimento às condições da Resolução nº 3059 de 20/12/2002. H 47.523 18.834 100,0 47.523 18.834 aberto em 30 de junho de 2002 - os efeitos dos ajustes, apurados na data-base de - Crédito tributário sobre provisão para contingência: constituída sobre a provisão Total 2.109.431 1.224.060 85.329 40.053 31 de dezembro de 2001, foram reconhecidos em contrapartida a lucros acumulaefetuada sobre possíveis perdas em discussões judiciais sobre determinados tric. Provisão para créditos de liquidação duvidosa dos, líquidos de seus efeitos tributários, em 30 de junho de 2002. butos e contribuições sociais, cuja perda implicaria a dedução do lucro tributável à 2003 2002 Os efeitos da adoção dos critérios podem ser assim demonstrados: época, com a conseqüente realização. A realização depende de uma solução judiSaldo inicial 57.972 18.840 2003 2002 cial definitiva, a qual não se pode estimar o prazo. Constituição (Reversão) 57.943 28.252 Efeito em Efeito em Efeito em - Crédito tributário sobre diferenças temporais: Constituída sobre provisão para Créditos baixados contra provisão (30.586) (7.039) resultado resultado patrimônio créditos de liquidação duvidosa, cuja realização se condiciona aos prazos legais Saldo final 85.329 40.053 do semestre do semestre líquido para dedutibilidade conforme a Lei nº 9430/96, após esgotados os recursos legais de cobrança. Eventuais recuperações ou redução da perda implica na redução da Os créditos recuperados durante o semestre montaram a R$ 3.531 (2002 Resultado do semestre/Patrimônio provisão, gerando valores a serem excluídos da base tributável. Estimativa de reaR$ 580) e foram registrados em “Receitas de operações de crédito”. A instituição antes dos ajustes 17.433 136 66.423 lização: de 1 a 2 anos, no máximo. apresenta um saldo de R$ 46.298 (2002 - R$ 16.741) em operações renegociadas Reversões dos ajustes referentes O saldo contábil é considerado o valor presente dos créditos tributários. durante o semestre. ao segundo semestre de 2002: As obrigações fiscais diferidas foram constituídas nos termos da legislação em 5 Patrimônio líquido Instrumentos financeiros derivativos (11.804) vigor e referem-se as receitas a serem tributadas na sua realização, decorrentes a. Capital social Efeito tributário - Imposto de renda e da diferença entre valor contábil e valor de mercado de instrumentos financeiros O capital social subscrito e integralizado é representado por 117.434 (2002 - 29.010) contribuição social 4.013 derivativos, cuja realização está prevista no montante de R$ 1.524 até 2004 e ações ordinárias, sem valor nominal. Constituições no primeiro semestre R$ 362 até 2007. O saldo contábil é considerado o valor presente das obrigações Em Assembléia Geral Extraordinária de 28 de abril de 2003, foi deliberado o aude 2003 e 2002: fiscais diferidas. mento de capital de R$ 222.900, passando de R$ 57.100 para R$ 280.000, mediInstrumentos financeiros derivativos 5.549 5.711 (2.278) 7 Transações com partes relacionadas ante a emissão de 88.424 novas ações. Efeito tributário - Imposto de renda e Os saldos e as transações com partes relacionadas, realizadas substancialmente b. Dividendos contribuição social (1.886) (1.942) 775 com o Banco Votorantim S.A., a BV Serviços Ltda. e a BV Promotora de Vendas Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro Resultado do semestre/Patrimônio Ltda, efetuadas de acordo com condições usuais de mercado considerando a aulíquido de cada exercício deduzido da reserva legal. Os dividendos não distribuíapós ajustes 13.305 3.905 64.920 sência de risco, são: dos são destinados à “Reserva para Expansão”. Outros ativos - Circulante e realizável a longo prazo 2003 2002 Demonstradas pelos valores de aplicação, incluindo os rendimentos calculados 6 Imposto de renda e contribuição social Ativos: em base “pro rata” dia e as variações monetárias auferidas até a data do balanço. a. Encargos devidos sobre as operações do semestre Disponibilidades 3.690 407 A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída por valor suficiente Segue-se a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente Aplicações interfinanceiras de liquidez 80.500 8.654 para cobrir eventuais perdas e leva em consideração os riscos específicos e glosobre as operações do semestre: Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros bais da carteira, bem como as diretrizes do BACEN. São reconhecidos os créditos derivativos 43.122 3.433 2003 2002 tributários referentes, principalmente, a provisões para créditos de liquidação duviPassivos: Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 20.408 6.033 dosa. Depósitos interfinanceiros 1.933.864 1.190.868 Encargos (imposto de renda e contribuição social) Outros passivos - Circulante e exigível a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos 30.752 5.273 à alíquota nominal de 25% e 9%, respectivamente (6.938) (2.051) Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, Outras obrigações - Diversas 2 463 Exclusões/(adições) permanentes (275) (10) os encargos apurados em base “pro rata” dia e as variações monetárias ou cambiResultado: Despesas não dedutíveis (275) (10) ais incorridas até a data do balanço. As provisões para imposto de renda e contriResultado de títulos e valores mobiliários 6.503 410 Exclusões/(adições) temporárias (17.386) (7.333) buição social correntes foram constituídas às alíquotas de 15% acrescida de adiciResultado com instrumentos financeiros derivativos 7.910 9.764 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.894) (9.059) onal de 10% e 9%, respectivamente, de acordo com a legislação vigente. Despesas de depósitos interfinanceiros (224.098) (101.539) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (2.127) 1.942 Instrumentos financeiros derivativos Despesas com serviços técnicos especializados (63.997) (41.864) Provisões para contingências fiscais (375) (226) O Conglomerado Financeiro Votorantim efetua operações que envolvem instruOs serviços técnicos especializados prestados pela BV Serviços e pela BV PromoOutras 10 10 mentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, tora referem-se a estrutura de vendas, serviços de cobrança, reintegração de posImposto de renda e contribuição social correntes (24.599) (9.394) com objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à política se, e guarda e venda de bens, sendo pagos de acordo com contrato mantido entre do Grupo. Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.127 (1.942) as partes e registrados em “Outras despesas administrativas”. O gerenciamento de risco de mercado é efetuado de forma centralizada, por área Imposto de renda e contribuição social total (22.472) (11.336) 8 Outras informações administrativa que mantém independência com relação à mesa de operações e b. Imposto de renda e a contribuição social diferidos com efeito sobre o resul- a. Despesas antecipadas são representadas basicamente por comissões pagas anpelo acompanhamento do Comitê de Riscos, composto pela diretoria e vice-presitecipadamente por intermediação de operações de financiamento, apropriadas ao tado dência, que se reúne periodicamente para avaliação dos riscos e definição de limiresultado no prazo dos contratos, por meio da aplicação do método exponencial, e 2003 2002 tes operacionais. O gerenciamento de riscos adota como procedimentos básicos: apresentadas em “Outras despesas operacionais” no montante de R$ 55.168 (2002 Imposto de renda e contribuição social diferidos a) monitoramento da adequação de posições e riscos aos limites estabelecidos - R$ 29.211). Adições/(exclusões): pelo Comitê de Riscos e limites legais; b) integridade da precificação de ativos e b. A Instituição vêm questionando, judicialmente, o recolhimento de determinados Ajuste a valor de mercado Circular nº 3.068 2.127 1.942 derivativos; c) avaliação do risco de mercado pela metodologia “Value at Risk” e tributos. A decisão quanto ao seu provisionamento considera as possibilidades de Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.127 1.942 pela simulação de cenários; d) acompanhamento de resultados diários com testes êxito, sendo amparada na opinião de advogados externos. As provisões constituíCrédito tributário de aderência da metodologia (“back-test”). das estão registradas em “Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias” no passiAdições/(exclusões): A política de gerenciamento de riscos de mercado considera ainda a utilização de vo circulante, no montante R$ 4.848 (2002 - R$ 1.778). Provisões para contingências fiscais e trabalhistas 462 9.059 instrumentos financeiros derivativos para “hedge” de posições, para atender dec. “Outros créditos - Diversos” incluem o montante de R$ 43.447 (2002 - R$ 16.728) manda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de Provisão para créditos de liquidação duvidosa 14.907 149 referente a créditos tributários e R$ 10.249 (2002 - R$ 4.310) referente a antecipagrandes oscilações. As operações observam os limites deliberados pelo Comitê e Ativo fiscal diferido no semestre 15.369 9.208 ções de imposto de renda e contribuição social. impostos pela legislação, após análise dos riscos de crédito e liquidez, quando DIRETORIA apropriados, caso em que envolvem as políticas de liquidez e crédito e as deliberaDiretores Executivos Diretores ções dos respectivos comitês. Marcus Olyntho de Camargo Arruda Milton Roberto Pereira João Batista Donizete de Souza Nelson Jorge de Freitas Os critérios de precificação de ativos e derivativos são definidos pela área de Wilson Masao Kuzuhara Paulo Ribeiro de Mendonça José Manoel Lobato Barletta Contador - CRC 1SP103971/O-1 gerenciamento de risco, e consideram preços oficialmente divulgados pela BM&F, Luis Henrique Campana Rodrigues bem como taxas oficiais, cálculos de prêmios de opção e outros riscos de acordo (Continua)


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–2.5% = agora, juros a 22% São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.440

Págs. 16 e 17

R$ 0,60

Foto: Humberto Pradera

Contribuintes, empresários, parlamentares e líderes políticos protestaram em Brasília contra a reforma tributária, equiparada a uma gulodice fiscal. "Vai acabar sobrando para o contribuinte", explicou o presidente da Associação Comercial de SP, Guilherme Afif Domingos. "Em vez de gerar riqueza, pela produção, estamos gerando miséria, pela arrecadação", disse o presidente da Associação Comercial do DF, Fernando Brits. O Manifesto dos Contribuintes considera uma reforma tributária necessária, mas não essa, que representa mais impostos, uma impostura. Págs. 20 e 21

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional...............................4, 10, 12 e 15 Agronegócio ..........................................14 Finanças ..........................................16 e 17 Empresas ........................................18 e 19 Leis, Tribunais e Tributos ...........20 e 21 Internacional ..........................................22 Moda......................................................... 28 Cidades & Entidades............................30 Legais........................ 5 a 15, 23 a 27 e 29 Classificados ...........................................16


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Explosivos saíram de arsenal iraquiano o administrador dos EUA para o Iraque, não descartou que o atentado possa ter sido obra de terroristas estrangeiros. Saída – A ONU deu início ontem ao que chamou de "retirada parcial" de Bagdá, levando de avião 45 de seu pessoal para Amã, Jordânia. O Banco Mundial e o FMI também vão retirar seus representantes. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, avaliou que tanto os EUA quanto as Nações Unidas cometeram erros e que a organização mundial estava revendo sua segurança. Ele criticou indiretamente os EUA por subestimar as dificuldades na pacificação e reconstrução do Iraque. Mais segurança – Paul Bremer disse que o atentado à ONU forçou uma reavaliação da segurança, e que oficiais da coalizão vão se reunir amanhã com todas as missões diplomáticas no Iraque para

Manish Swarup/AP/AE

O caminhão-bomba que devastou a sede da ONU em Bagdá, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo cerca de 100, na terça-feira, estava carregado com munições do antigo arsenal de Saddam Hussein – uma única bomba de 225 kg, assim como artilharia da era soviética, granadas de morteiro e granadas de mão, disseram investigadores do FBI. Sinais de mísseis de morteiro e granadas foram encontrados no local da explosão, disse o agente especial do FBI Thomas Fuentes. Os terroristas encheram um caminhão Kamaz (soviético), com mais de 500 quilos de munição antiga. “Essas munições estavam provavelmente de posse dos militares iraquianos durante o regime de Saddam”, disse Fuentes. Para autoridades iraquianas, o ataque provavelmente foi executado por pessoas leais a Saddam Hussein. Paul Bremer,

Karim Sahib/France Presse/AE

Ataque à sede da ONU em Bagdá foi feito com um caminhão-bomba carregado om 500 quilos de munição, da época de Saddam Hussein

ajudá-las a se protegerem. Depois de uma reunião do Conselho de Governo, seu integrante Mouwafak al-Rabii revelou que investigações iniciais sugerem que o ataque foi obra de partidários de Saddam. Há suspeitas de que a milícia Fedayn Saddam está agora combatendo ao lado do grupo Ansar al-Islam, vinculado à rede Al-Qaeda. (Agências)

Pai segura a filha ferida nos braços, do lado de fora do hospital Ibn al-Kaff, em Bagdá, um dia após o ataque terrorista de ontem. Militares americanos deram continuidade ontem aos trabalhos nos escombros da sede da ONU, no Hotel Canal, á procura de outras vítimas.

Sobrevivente relata o atentado Enquanto a ONU garantia ontem que iria continuar em solo iraquiano, após a devastadora explosão ocorrida na véspera em sua sede de Bagdá, uma mulher ferida no ataque prometeu que nunca mais voltaria a trabalhar no país. "Nunca pensei que seríamos alvejados, mas o fato de que estávamos e estamos em um lugar tão hostil mudou toda a minha maneira de pensar", disse Kim Bolduc, que sobreviveu por sorte à explosão que matou pelo menos 20 colegas dela, inclusive o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, enviado

especial da ONU ao Iraque. Consciente – "Eu fui a única que permaneceu consciente e conseguiu sair da sala", contou ela no hospital Shihad Adnan, onde está sendo tratada dos ferimentos na cabeça, nas costas e nas mãos. Kim havia convocado uma reunião na terça-feira pra discutir as obras de reconstrução do Iraque. A última coisa que ela viu antes da explosão foi um colega trazendo uma xícara de café pelo corredor. Depois disso, uma nuvem de poeira cobriu tudo e o chão desabou. "Houve uma grande explosão,

e quando o pó assentou vi muita gente caída pelo chão". A canadense Kim, que há 18 anos trabalha para a ONU, disse que não pretende ficar no Iraque. Esperança – Noventa por cento dos iraquianos estão chorando a morte de Sergio Vieira de Mello, por quem tinham grande estima e respeito, afirmou ontem o encarregado administrativo da embaixada do Brasil no Iraque, Awni al-Dieiri. Segundo ele, a população tinha muita esperança no trabalho das Nações Unidas e não imaginava que a sede da organização ou qualquer um

de seus membros pudessem ser atacados. Enterro – Sérgio Vieira de Mello deve ser enterrado em Genebra. O amigo de infância do diplomata, Antônio Carlos Machado disse ontem que conversou por telefone com a ex-mulher do diplomata. "Ela disse que chegou a pensar na proposta do governo brasileiro (enviar um avião para repatriar o corpo), mas prefere que o Sérgio seja enterrado em Genebra, onde estão seus filhos. Afinal, foi onde ele os criou e viveu muitos anos", disse Machado. (Agências)

Israel decide retaliar atentado de Jerusalém Israel decidiu promover uma série de ataques limitados contra supostos terroristas palestinos, em resposta ao atentado suicida a bomba do Hamas que matou 20 pessoas, em Jerusalém, na terça-feira, disseram oficiais de segurança. Os ataques ocorrerão independentemente de a Autoridade Palestina (AP) decidir ou não reprimir grupos militantes, adiantou o oficial. Uma coluna de 13 tanques israelenses foi vista se posicionando nos arredores da cidade de Ramallah, na Cisjordânia,

onde está localizado o quartelgeneral do líder palestino Yasser Arafat. Israel não promoverá uma grande ofensiva, como fez no ano passado em resposta a outros atentados suicidas. O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, cancelou um encontro com o papa João Paulo II. Horas antes, um alto funcionário da AP havia anunciado que o primeiro-ministro decidiu romper contatos com os grupos radicais palestinos devido ao atentado, reivindicado pelo Hamas e pela Jihad Islâmica. (AE/AP)


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30 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Novo playground: Câmara Municipal Além do restaurante-escola, a Câmara também terá pista de skate, quadra e feira de artesanato.Tudo para atrair a comunidade da região central. As obras do restaurante-escola que a Câmara Municipal está construindo, em parceria com a prefeitura de Genebra, devem estar concluídas até outubro. A verba para a construção vêm do governo da cidade suíça. No final do ano, o restaurante deve estar em funcionamento e formando as primeiras turmas de alunos carentes da região central. Mas esta não é a única novidade que a Câmara está preparando para atrair a comunidade do centro. A Casa vai virar uma verdadeira área de lazer.

A mesa diretora da Câmara decidiu reformar as quadras esportivas ao lado do prédio, construir pistas de skate no andar térreo e liberar o uso das instalações do prédio, juntamente com uma das faixas do viaduto Jacareí, para a realização de uma feira de artesanato, aos finais de semana. ``A idéia é colaborar com a revitalização do centro, permitindo uma integração entre a Câmara e a comunidade vizinha``, disse o presidente da Câmara, Arselino Tatto (PT). Feira –Algumas entidades

assistenciais estão sendo contatadas para participarem da feira de artesanato. "O retorno tem sido muito bom e acredito que em pouco tempo poderemos fazer a feira", disse Tatto. Segundo ele, a feira vai seguir os moldes da que é realizada na Praça da República. "Os expositores terão de efetuar um pequeno pagamento para as entidades assistenciais, que irão administrar o evento. Será uma forma de ajudar as entidades", explica Tatto. Além de artesanato, também poderão ser encontradas na nova feira co-

midas típicas de regiões do país e apresentações artísticas. Skate –A utilização das quadras e da pista de skate ficará a cargo dos próprios usuários. "Eles terão de se organizar para utilizar os espaços", disse o vereador. Mas Tatto não afasta a possibilidade de fazer um contrato com a Secretaria Municipal de Esportes para colocar monitores durante os finais e semana para desenvolver atividades esportivas com os moradores da região. "Vou ficar muito feliz se um dia ver campeonatos sendo or-

ganizados pelos moradores nas quadras de esporte", disse o presidente. A intenção é que um grande número de pessoas utilize os espaços que vão ser criados. "A região central é carente em áreas de lazer. Falando em nome dos vereadores, nada mais justo do que permitir que a Câmara possa colaborar para diminuir essa deficiência", afirma Tatto. Dois meses – No restaurante-escola, vão ser formadas turmas de alunos carentes a cada dois meses. Eles passarão por vários ramos da culinária e

Quase mágica: a fonte cibernética flutuante tem água, luz, som e imagem

A fonte cibernética multimídia flutuante é um espetáculo de água, luzes, som e imagens. Ela movimentará 60 mil litros

Projeto que altera traçado de rua irrita vereadores Projeto encaminhado pela Prefeitura gerou discussões acaloradas ontem na Câmara Municipal. O projeto prevê a alteração do traçado da rua Funchal, em Pinheiros, favorecendo, segundo alguns vereadores, a construtora Munir Abud, que construiu irregularmente um prédio com quase 5 mil m² além do permitido. A obra irregular é uma garagem de três níveis, no subsolo. Com a alteração do traçado,

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seria possível legalizá-la. O erro foi descoberto durante a Comissão Processante de Inquérito (CPI) que investigou as Operações Urbanas da Prefeitura nos últimos anos. Funcionários da CPI, acompanhados de vereadores, descobriram uma parede falsa construída no subsolo do prédio. A parede era de gesso e estava chapiscada com cimento. Além disso, foi colocada uma mangueira com água no teto da parede. A mangueira era furada e soltava água, para dar a impressão que havia infiltração na parede. Ao derrubarem a parede, os vereadores descobriram os três níveis construídos sob o leito da rua. Com a alteração do traçado da rua Funchal, a construtora poderá comprar a área e legalizar a obra. "Isso é um absurdo. Agora, eu entendo porque durante a construção, foram retirados 17 mil caminhões de terra e ninguém percebeu que existia algo errado", disse o vereador Roberto Trípoli (PSDB). Segundo ele, existem outras irregularidades que ainda não foram explicadas . "A Subprefeitura de Pinheiros apenas multou a construtora, mas não mandou demolir a obra", acusa Trípoli. (FL)

de água por minuto – sem consumo ou desperdício, garante a empresa responsável pela obra – e terá um jato vertical de 60 metros, maior que o Obelisco do Ibirapuera. Coreografias – Entre outras quinze diferentes coreografias, a fonte cibernética comporá uma cortina d’água, o que permitirá a projeção de imagens, como filmes curtos, slides e até transmissões de televisão. No dia da inauguração será projetado um filme sobre São Paulo e seus os 450 anos. As coreografias, com jatos parabólicos e verticais são acompanhadas de trilha sonora que permite modificações. A escala de luzes apresenta 60 tonalidades. Tudo é controlado por computador e pode ser monitorado à distância. Os dois jatos existentes no lago, projetados pela arquiteta Vera Severo e considerados símbolos do Ibirapuera, serão incorporados ao projeto. "Ela

ficou satisfeita com isso", explicou a prefeita. A idéia da fonte integrada à paisagem do Ibirapuera não é recente. Nas comemorações do IV Centenário uma das atrações foi uma fonte. "O Lula, antes de ser presidente, em visita à Prefeitura sugeriu a construção da fonte colorida e que dançasse", disse Marta. Atração - Nos dias utéis funcionará como fonte ornamental, sem sonorização. E nos finais de semanas serão programados espetáculos noturnos pré-agendados. "O vídeo de uma ópera em cartaz no Teatro Municipal, por exemplo, poderá ser projetado", destacou o secretário do Verde e MeioAmbiente, Adriano Diogo. A nova atração do Ibirapuera é interativa. Com isso, as crianças conseguem interferir no funcionamento do equipamento. "Ao mesmo tempo, a meninada terá a oportunidade de aprender música, em pro-

FOGO EM FAVELAS DA ZONA SUL DEIXA TRÊS FERIDOS

incêndio, ontem num complexo de três favelas na região da avenida Água Espraiada, na zonal sul. Até as 16h30, 73 famílias desabrigadas já haviam sido cadastradas. Elas serão encaminhados para abrigos da Prefeitura.

Três pessoas ficaram feridas – duas com contusões nas pernas e uma por intoxicação – por causa de um Agliberto Lima/AE

O Parque Ibirapuera, uma das áreas de lazer preferida dos paulistanos, ganhará um presente no aniversário de 450 anos da cidade, em janeiro. Uma fonte cibernética multimídia flutuante enfeitará o lago maior do parque. "A fonte é quase mágica", disse ontem a prefeita Marta Suplicy ao anunciar o projeto, com inauguração prevista para 24 ou 25 de janeiro. Serão gastos R$ 6 milhões, bancados pelo Grupo Pão de Açucar. "O Pão de Açúcar tem um vínculo forte com o parque. Além disso, sou paulista e paulistano", explicou o presidente do grupo Abílio Diniz.

Divulgação

No Ibirapuera, a fonte que só falta falar gramas planejados pela Secretaria da Educação e Cultura", disse Eduardo Romero, diretor de Marketing Corporativo do Grupo Pão de Açúcar. A empresa Ghesa que vai implantar o projeto tomou todos os cuidados para evitar impacto ambiental de qualquer ordem. A cabina de controle será subterrânea. A sonorização está dimensionada para que o som se restrinja ao perímetro do lago, não se propagando. Um sistema de proteção evitará danos aos peixes e aves. Trata-se de uma fonte flutuante. "Blocos de concreto serão construídos no fundo do lago e depois amarrados a um sistema de bóias", disse Carlos Lemos, diretor da Ghesa. Segundo Adriano Diogo, os órgãos estadual e municipal responsáveis pelo tombamento do Parque Ibirapuera já foram consultados. "O licenciamento ambiental foi solicitado", explicou. A empresa espanhola Ghesa já construiu mais de 3 mil fontes ao redor do mundo e tem 30 anos de experiência. Ela detém a tecnologia de fontes cibernéticas. Grande parte dos materiais usados no projeto, como bombas, cabos, quadro elétricos, altos falantes sonoros etc, será fornecida por empresas brasileiras. Teresinha Matos

hotelaria. A comida produzida no restaurante-escola, que vai ter supervisão de professores suíços, poderá ser consumida pelos funcionários da Câmara e por pessoas que trabalham na região central. Cada refeição vai ter um custo estimado em R$ 6,00. Depois que a obra do restaurante for concluída, o espaço será anexado ao patrimônio da Câmara. "Além de não termos nenhum gasto com a obra, ainda vamos ajudar a comunidade carente da nossa região". Fernando Lancha

Schincariol: mãe de acusado diz que ele estava em casa A dona de casa Lourdes Marques da Silva, mãe do garçom Valdinei Sabino da Silva, de 25 anos, acusado de participação na morte do empresário José Nelson Schincariol, garante que seu filho estava em casa na hora do crime. Segundo ela, Silva estava em sua companhia no bairro São Judas Tadeu, em Itu. Silva foi preso na noite de terça-feira, depois de ter sido reconhecido por uma testemunha como um dos dois homens que se afastavam correndo do local do crime. O juiz corregedor de Itu, José Fernando Azevedo Minhoto, decretou hoje sua prisão temporária pelo prazo de 30 dias. Minhoto decretou também segredo de Justiça em torno do caso, a pedido do DHPP. Os policiais chegaram a Silva depois que guardas-civis localizaram uma terceira testemunha. As outras duas não tinham reconhecido os suspeitos pelas fotos. A testemunha também fez o reconhecimento pessoal. A família do garçom já contratou advogado e negou a informação da polícia de que o rapaz cortou o cabelo e raspou a barba após o crime. Segundo os familiares, Silva cortou o cabelo vários dias antes. O empresário foi baleado na noite de segunda-feira na garagem de sua casa, no centro de Itu, e morreu quatro horas depois no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 21/8/2003 (21:15) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Humor e seriedade

Excelente artigo Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores no governo passado, focalizou em seu substancioso artigo de domingo último, no O Estado de S. Paulo, a próxima conferência ministerial da OMC, que se realizará no balneário de Cancun, no México, tendo como base de trabalho a reunião de Doha, de 2001. Será um encontro decisivo para o Brasil, pois estamos na rota triunfal de virmos a conquistar a Copa de Ouro de primeiros exportadores de produtos agrícolas, do mundo inteiro. Acentua, como restrição a essa jornada das estrelas do país agronegociante, as obstruções dos países exportadores, mesmo os grandes como os Estados Unidos, com proteções que impedem o crescimento mais rápido do Brasil. Com efeito, o Brasil está sofrendo essa espécie de guerra que é aberta, pois os exportadores brasileiros sentem no orçamento empresarial que manipulam, o peso da queda de braço dos produtores mundiais, que não querem perder, e fraudam determinações da OMC. Segundo o ministro Celso Lafer, a OMC é uma organização de vocação universal dotada de um efetivo sistema

de solução de disputas comerciais e que delibera pelo consenso de seus 146 membros. Estamos, pois, diante de 145 adversários ou, se não tanto, pois há pequenos exportadores que não nos causam perturbação, adversários que dispõem de poder, como os Estados Unidos e a União Européia, que nos fazem muito mal, sobretudo com o crescimento das colheitas, acima de 100 milhões de toneladas. O ministro Celso Lafer, com sua experiência, aconselha os exportadores brasileiros, no impasse que os adversários criaram e vão fortalece-lo daqui até a próxima reunião de Cancun. "Entendo, acentua o ministro, que para desatar esse nó mantendo o indispensável equilíbrio dos interesses do mandato de Doha, não se deve avançar em outras modalidades de negociações. E, muito especialmente de produtos industriais, serem apropriadas modalidades agrícolas". Sábio conselho que deve ser observado à risca. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS O povo só paga Sr. Diretor Li no Diário do Comércio a entrevista do dr. Renato Ferrari e pergunta que não faz calar... pra onde vai tanto dinheiro? A impressa anuncia: - recorde nas exportações; - recorde na arrecadação etc, etc. E o governo anuncia, em alto e bom tom, não há dinheiro pra nada? Eu pensava que a dívida, entre o que ganha e o que o governo gasta, só existe para os nós pobres ignorantes de conversas diárias nas filas da vida. Agora, lendo que um mestre sugere uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para os impostos, a coisa fica grave. Quem é o mentiroso? Os anúncios de arrecadação ou a proclamada falta de dinheiro. Que buraco é esse que não tampa nunca. O povo só paga, paga, paga e pronto. Como essa guinada de esquerda pegou o sentido da coisa rápido? Ao povo só compete pagar, e caro? Acho que a questão tributária do país não se resolve com os "tecnocratas etc", com politiqueiros de plantão, com economistas que não conhecem o fator "quem paga", ou como diz meu pai "cê sabe quanto custa?" Acho que o dr. Ives Gandra, tem razão, chamem os contadores para resolver o pro-

blema, mas aqueles independentes, que colocam a mão na massa no dia a dia, aquele que manda pessoalmente os DARFs para o cliente. Daniel Flávio de Lima São Paulo - Capital Porta aberta Sr. Diretor De todos os aspectos relativos à enorme melhoria havida no Diário do Comércio, jornal que leio (de "cabo a rabo"), diariamente, o que mais me agradou foi a abertura para o leitor-escritor, na seção "Cartas". A contribuição deste, a nosso ver, será sempre valiosa, principalmente se não se revestir de aspecto economiástico e refletir, exclusivamente, sua opinião pessoal, mesmo que, às vezes, possa sugerir que haja, como diziam os latinos, o ridendo castigat mores. Olival O. dos Santos São Paulo - Capital DC no Congresso - Agradeço a V.Exa. o encaminhamento para o meu gabinete na Câmara dos Deputados, em Brasília, do Diário do Comércio, periódico que nos ajuda a permanecer informado sobre os mais diversos setores produtivos. Deputado federal Maurício Rands

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Diz o filósofo francês contemporâneo André ComteSponville, em seu monumental Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, que o humor será tanto mais profundo, quando o sentido alcançar zonas mais importantes de nossa vida, ou acarretar com ele, ou fizer vacilar, trechos mais vastos de nossas significações, de nossas crenças, de nossos valores, de nossas ilusões e de nossa seriedade. Somente a verdade é engraçada, em todo caso humorística, só ela pode sê-lo, e é por isso que o disparate tantas vezes nos diverte: porque nada é verdadeiro no sentido, a não ser pela seriedade que lhe damos e que o humor não suprime (pois não se pode gracejar sempre, pois não se deve, pois o humor supõe, para rir do sentido, que o sentido seja de certa forma mantido), mas re-

lativiza, alivia, afasta, fragiliza de forma feliz, em relação à qual, enfim, ele nos liberta (pois se pode gracejar de tudo) sem a abolir (já que o humor deixa o real imutado e já que nossos desejos, nossas crenças, nossas ilusões fazem parte dele). O humor é uma desilusão alegre. É nisso que é duplamente virtuoso, ou pode sê-lo: como desilusão, tem a ver com a lucidez (portanto da boa-fé); como alegria, tem a ver com o amor, e com tudo. O Diário do Comércio dedicou na edição de ontem, quarta-feira, uma página de humor para retratar a indignação dos povos quanto a esta excrescência que é a voragem tributária dos governos. Ao lado de nomes conhecidos internacionalmente, o nosso Abê, cartunista aqui da casa, manifestou, por sua pena, o sentimento do

brasileiro sobre questões que afetam tão dolorosamente o seu bolso. Diz um velho preceito zen que não existe aprendizado sem humor. Hoje, infelizmente, as coisas andam meio tristes. As pessoas confundem seriedade com chatice. Acham que a seriedade substitui a competência. E até usam a falta de humor como escudo para esconder a falta de criatividade. Para Millor Fernandes, um dos nossos mais brilhantes, irônicos e sarcásticos humoristas, o humor é o sal da terra. o humorismo não é uma coisa abaixo da seriedade, é a quintessência da seriedade. E, com sua verve, lembra, com humor, que o cristianismo foi criado por um trocadilho de Cristo (está escrito em tamanho gigantesco na Igreja de São Pedro): "Pedro, tu és pedra e sobre ti edi-

ficarei a minha Igreja". Como ensina Comte-Sponville, o humor não substitui a ação, e a insensibilidade, no que concerne ao sofrimento dos outros, é uma falta. Mas também seria condenável, na ação ou na inação, levar demasiado a sério seus próprios bons sentimentos, suas próprias angústias, suas próprias revoltas, suas próprias virtudes. Lucidez bem ordenada começa por si mesmo. Daí o humor, que pode fazer rir de tudo contanto que ria primeiro de si. Que os congressistas, ao analisarem questões importantes, como a reforma tributária, entendam a linguagem dos humoristas e façam valer os anseios daquilo que representam - a sociedade. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

Em busca da cidadania Miguel Ignatios

O

Brasil ainda está longe de ser um País de cidadãos. Por enquanto, somos apenas uma nação de contribuintes e de consumidores. Muitas coisas nos separam da cidadania, sendo a principal delas a descomunal dívida social, acumulada ao longo de cinco séculos. A Constituição brasileira é das mais avançadas. Os direitos lá inscritos são uma espécie de "bússola" do futuro. Se ela fosse aplicada ao pé da letra, com os indispensáveis recursos, não haveria tanta injustiça social. A realidade, contudo, nos mostra que um terço dos brasileiros vivem entre a pobreza e a miséria. Tal situação nos coloca aquém das conquistas da Revolução Francesa, de 1789, que consagrou três princípios básicos: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Vamos ver como cada um deles se insere no nosso cotidiano. Passadas duas décadas, quando conviveram modernização tecnológica e estagnação econômica, a exclusão social, antes confinada aos bolsões de pobreza, estendeu-se aos trabalhadores urbanos. Hoje, eles formam um contingente de "reservistas" do mercado formal de trabalho. Seus filhos saem da escola mais cedo para ajudar no orçamento doméstico. Isso, quando escapam do tráfico de drogas, da mendicância e da prostituição. Portanto, não são livres. Quanto ao princípio da igualdade, é o que, sem dúvida, está mais longe de ser alcançado. As disparidades de renda entre os mais pobres e os mais ricos colocam o Brasil em posição vexatória na classificação de países, feita de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano, que avalia os principais indicadores do bem-estar social. Em relação à fraternidade, houve expressivo avanço, nas duas últimas décadas, o que compensou, em parte, o agravamento da exclusão social. Hoje, o chamado terceiro setor está em franca expansão,com a iniciativa privada suprindo os encargos do governo em áreas emblemáticas

como educação, saúde e meio ambiente. É nesse contexto que devem ser vistas duas mudanças, aprovadas pela Câmara de Deputados, constantes da proposta de reforma da Previdência do setor público. São elas: o pagamento de um salário mínimo, a título de aposentadoria, por idade (60 anos), independentemente do tempo de recolhimento; e a inclusão de trabalhadores informais na seguridade social. Estes últimos passarão a recolher mensalmente 8% do salário mínimo, com o que poderão se aposentar após 15 anos, recebendo pensão equivalente. Os beneficiários potenciais dessa medida são estimados em 40 milhões de pessoas. Essas duas mudanças, muito mais do que os "tetos" impostos às ignominiosas pensões, recebidas pelos altos escalões dos servidores públicos, por si só, já justificariam a aprovação da reforma. O argumento a favor delas é simples: se o Tesouro da União teve de emitir recursos incalculáveis para bancar privilégios e direitos adquiridos legalmente, mas nem por isso menos abusivos, do funcionalismo público, por que motivo não fazer o mesmo com os excluídos?. É uma questão de isonomia constitucional. Ou será que estes são meros contribuintes e consumidores e apenas aqueles cidadãos plenos? Mas quem garante que daqui a 15 anos os direitos dos excluídos, aprovados pela Câmara dos Deputados, serão cumpridos? Sabemos que é um velho costume, em nosso País, determinado governo aprovar leis e outro, depois, alegando falta de recursos, mudá-las. Por isso, deixo aqui uma sugestão: da mesma forma que a administração FHC fez aprovar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo Lula deveria enviar ao Congresso uma Lei de Responsabilidade Social, que desse à sociedade garantias reais de que o esforço de hoje não seja a frustração de amanhã. Miguel Ignatios é presidente da Federação das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil

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P.S.

PAULO SAAB

"Homos insanus" A propósito do lamentável atentado que matou o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, me ocorrem algumas reflexões a respeito do estado de não beligerância do Brasil, ao longo de sua história, e de como não somos mais felizes porque não queremos. A insanidade do ser humano, quando fanatizado, é algo reprovável, qualquer que seja a causa.

Exceções São as exceções que me preocupam. Existe gente no Brasil que está preocupada em disseminar o ódio. Em fomentar a luta social, o conflito de pessoas que vivem em harmonia no mesmo país. Em nome de diferenças sociais e econômicas que existem e precisam ser superadas, exaspera-se a intransigência, alimenta-se o ódio e se rega o confronto.

Sem guerras O Brasil teve escaramuças, invasões, conflitos, guerras localizadas. Nunca tivemos uma da violência, por comparar apenas, da Civil norteamericana, ou mesmo nunca participamos de forma a envolver todo o país em conflitos como as duas grandes guerras mundiais. Ótimo.

Visão Olha-se o mundo pela janela brasileira e não se pode imaginar que os ódios existentes ganhem espaço para germinar em solo nacional. Mas, de dentro para fora, assistimos com a leniência oficial e a indiferença da irresponsabilidade, o crescimento das fábricas de ódio sem que a sociedade reaja para combatê-la com ações de maior equilíbrio social e exigência do cumprimento da lei. Quem quer dentro do Brasil a alimentação do ódio entre diferentes camadas sociais? Imagina-se um conflito armado entre diferentes religiões? Brasileiros hereditários de diferentes raças no mundo brigando aqui dentro?

Maior delas Nossa maior guerra foi a do Paraguai e, ainda assim, é preciso conhecê-la em dimensão mais realista para verificar que foi uma guerra distante e sem maiores traumas do que a dívida financeira e econômica deixada. Não quero subestimá-la, mas comparativamente foi uma guerra de menor dimensão do que as citadas. Acolhimento De outra parte, o Brasil é um país de uma imensidão territorial assustadora, que acolheu e acolhe gente de todos os cantos do mundo, abrindo espaço para as mais diferentes etnias, religiões, culturas, raças, viverem de modo harmônico em em ambiente de paz. Há certamente preconceitos, discriminações, mas nada que possa ser comparado em grandeza ao tamanho do país e de dos problemas que busca superar. O Brasil acolhe o ser humano acima de tudo em toda sua dimensão. Ao menos, tenta ser assim pela luta de todos .

Riqueza Somos um país rico até nisso. Depende de nós apenas transformar essa energia positiva do congraçamento e da miscigenação das raças em fator construtivo,eliminador das diferenças. Estão nossos governantes e políticos fazendo isto? Estamos , a sociedade toda, envolvida na "exploração" dessa riqueza? Ou vamos esperar que nossa ordem e progresso vire caos e ódio? Deplorável Por todos os títulos, lamentável a morte do importante cidadão brasileiro a serviço do mundo. Lideranças mundiais também são insanas.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 21/8/2003 (21:13) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.NACIONAL.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO C.N.P.J. 01.149.953/0001-89 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 15º andar - conj. A - CEP: 04707-910 - São Paulo - SP Tel: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900 Aos Administradores e Acionistas da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 08 de agosto de 2003 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7

José Rubens Alonso Contador CRC 1SP104350/O-3

Renda do trabalhador fica 16,4% menor A boa notícia: o nível de desemprego caiu de 13% para 12,8% entre os meses de junho e julho. A má notícia: não foi só o desemprego que caiu, a renda do trabalhador também está menor. E a redução nos últimos meses foi tão grande que atingiu o nível mais baixo desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou sua nova pesquisa de trabalho, em agosto de 2001.

De acordo com os dados do instituto divulgados ontem o rendimento médio dos brasileiros diminuiu 16,4% nos últimos 12 meses. Em julho de 2002, as pessoas ocupadas recebiam em média R$ 996,92, já descontada a inflação. No mês passado, esse valor foi de R$ 833,50. Na comparação com junho, houve queda de 1,7%. A pesquisa do IBGE revela ainda que essa última redução

O VAIVÉM DO MERCADO DE TRABALHO De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de trabalhadores a procura de uma colocação caiu 1,9% em julho. As maiores quedas se deram nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e de Porto Alegre. Já em São Paulo a quantidade de desocupados cresceu 0,7%. As estatísticas revelam que a quantidade de pessoas que trabalham sem carteira assinada aumentou 5,7%, e a população que trabalha por

conta própria aumentou 9,6% no último ano. No mesmo período, a parcela dos empregados com carteira de trabalho assinada ficou inalterada. O número de pessoas não economicamente ativas, ou seja, fora do mercado de trabalho, aumentou 1% entre junho e julho deste ano. Já na comparação com julho de 2002, houve queda de 2,3%. Neste período, as regiões metropolitanas de Recife, Salvador e São Paulo apresentaram quedas expressivas.

foi o resultado do que ocorreu nos salários dos trabalhadores do setor privado. Os com carteira assinada tiveram seus rendimentos menores 1,4%, e os sem carteira assinada sofreram uma redução de 1,5% em seus salários. Só os trabalhadores que trabalham por conta própria conseguiram elevar seus ganhos (2,8%). Mas, em relação a julho do ano passado, as pessoas que trabalham por conta própria foram as que tiveram seus rendimentos mais encolhidos. A queda foi de 21,1%, enquanto a dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado atingiu 11,3%, e dos sem carteira assinada no setor privado alcançou 12,7%. Desemprego – Enquanto a renda encolhe, o desemprego começar a mostrar uma fraca recuperação. A taxa de pessoas a procura de uma vaga no mercado de trabalho interrompeu em julho sua trajetória nos últimos seis meses e caiu 0,2%. Foi de 13% para 12,8%, de acordo com o IBGE. O desemprego vinha crescendo desde dezembro de 2002, quando estava em 10,5%. E, em junho deste ano

credito

Nível de emprego é maior mas o rendimento médio dos brasileiros diminuiu nos últimos 12 meses e é o mais baixo desde 2001, segundo o IBGE

A renda dos trabalhadores do setor privado que tem carteira assinada caiu 11,3% no mês de julho

atingiu a maior taxa já registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. A queda, porém, aconteceu apenas na comparação com o ano passado. Isso porque o indicador cresceu 0,9 ponto percentual em relação a junho. Nos últimos 12 meses, a população desocupada aumentou 13,4%. Isso equivale a cerca de 318 mil pessoas.

Semestre – Nos seis primeiros meses do ano, o desemprego havia fechado com uma taxa média de 12,2% da população economicamente ativa. Foram 2,735 milhões de desempregados que procuraram por trabalho no mês de junho. Isso representa um acréscimo de aproximadamente 449 mil pessoas no grupo de desempregados em relação a janeiro.

as empresas que ofereceram vagas para o programa, estão os Correios, a Academia Corporativa, a Proservvi e o Ibep. Segundo expectativa da Prefeitura paulistana, as 1.800 vagas devem ser preenchidas em dois meses. A intenção é que o projeto possa vir a oferecer até 6 mil postos para o estágio dos jovens. "O objetivo principal do programa não é o de gerar emprego, mas sim o de melhorar o nível da educação, uma vez que o jovem, ao estagiar em sua área, estará melhor preparado para disputar, mais adiante, vagas no mercado de trabalho", explicou o secretário. Segundo dados do IBGE, o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é duas vezes maior do que a taxa média registrada no País em 2001. "A taxa de desemprego da população é de 9,4%. Já entre os que têm 15 e 24 anos, esse número chega a 18%", afirmou Pochmann. Os dados aparecem na pesquisa

"O jovem brasileiro e sua inser- w ww . tr ab a lh o sp . pr ef e it ução no mercado de trabalho", ra.sp.gov.br . estudo que também foi divulO convênio entre a Prefeitura gado ontem pelo secretário, e a Unesco, no valor de US$ 100 durante lançamento do pro- mil, permitirá que a adminisgrama, na sede da Federação tração municipal subsidie o das Indústrias do Estado de processo de seleção dos jovens e São Paulo (Fiesp). a supervisão do estágio via Pesquisa – Pelos dados do CIEE. Segundo cálculo do golevantamento, 88% do desem- verno municipal, as empresas prego juvenil é que aderirem urbano e 12% Segundo IBGE, ao programa rural. "Um em desemprego entre podem reduzir cada dois jo- jovens de 15 a 24 anos em até 25% o vens não tem foi duas vezes maior do custo por estáemprego", dis- que a taxa média do gio oferecido. se. O universo País em 2001 Isso porque ela de jovens no deixa de pagar País é de 33,2 milhões. taxa de R$ 60 mensais ao CIEE, As empresas que quiserem para cada estagiário, para que a obter mais informações do entidade fiscalize o estágio, programa e oferecer vagas de atendendo às exigências do Miestágio podem contatar o site nistério Público do Trabalho. do CIEE na Internet. O endePrimeiro Emprego - A Câreço é o www.ciee.org.br. A pá- mara aprovou o projeto de lei gina da secretaria do Desen- que cria o Programa do Privolvimento, Trabalho e Soli- meiro Emprego, destinado a dariedade também traz infor- abrir oportunidades de trabam a ç õ e s . O e n d e r e ç o é lho para jovens carentes entre

Estela Cangerana/Agências

Governo quer incentivar produção de remédios

Estímulo à contratação de jovens A Prefeitura de São Paulo lançou ontem, em parceria com a Unesco e com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), 1.800 vagas de estágio para jovens do programa Bolsa Trabalho-Estágio. Pelo projeto, direcionado a jovens com idade entre 16 e 29 anos e que estejam cursando o ensino médio ou a universidade, durante seis meses os beneficiados terão estágio e deverão receber salário mensal que varia entre R$ 240 e R$ 350. Segundo o secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, Márcio Pochmann, até a última segunda-feira mais de 12 mil jovens já tinham feito inscrição pela internet. O secretário comentou que até a manhã de ontem nove empresas cadastradas pelo CIEE já haviam oferecido 700 vagas para o programa. "Deste total, já foram preenchidas 220", disse Pochmann. Entre

Entretanto, no período, houve um aumento de apenas 98 mil pessoas no grupo de empregados. A análise do IBGE é de os números mostram que o mercado de trabalho não está conseguindo absorver as pessoas que estão procurando um posto de trabalho. Já a renda do trabalhador caiu 3,8% no último semestre.

16 e 24 anos e com renda per capita familiar mensal inferior a meio salário mínimo. A proposta tinha urgência constitucional e estava trancando a pauta de votações da Câmara. O projeto do Primeiro Emprego aprovado ontem na Câmara prevê a concessão de incentivos diretos do governo federal às empresas que contratarem jovens sem experiência formal de trabalho. As empresas com faturamento de até R$ 1,2 milhão receberão R$ 200 durante seis meses por cada jovem contratado. Mas terão o compromisso de manter o mesmo jovem empregado por um ano - no caso de demissão, as empresas são obrigadas a repor a vaga imediatamente. As empresas com faturamento acima de R$ 1,2 milhão receberão R$ 100 por jovem contratado. Para poder participar do programa, o jovem tem de estar matriculado no ensino fundamental ou médio. (AE)

O Ministério da Integração Nacional quer desenvolver com o Ministério da Saúde um programa de incentivo à produção de remédios e equipamentos ligados para a indústria de saúde. Segundo o ministro Ciro Gomes, nos últimos anos, o Brasil tem importado muito mais produtos medicinais do que produzido. Ele disse, após encontro com o ministro da Saúde, Humberto Costa, que se os dois ministérios concretizarem um trabalho nesta área, os avanços na saúde serão grandes nas regiões mais pobres. “O Brasil tem potencial, mas é impressionante como perde dinheiro e desenvolvimento ao comprar remédios de outros países”, disse Ciro Gomes, ao comentar pesquisa realizada pelo Ministério da Integração que revela déficit na balança comercial na área de medicamentos. (Ag.Br.)

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

090107000012003OC00054

28/08/2003

S ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090131000012003OC00085

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CAMPINAS/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

172101170552003OC00091

28/08/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090146000012003OC00144

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CASA BRANCA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090156000012003OC00301

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S ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090146000012003OC00145

28/08/2003

CASA BRANCA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080258000012003OC00026

28/08/2003

S A O PAU LO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090146000012003OC00146

28/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00770

28/08/2003

SOROCABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090146000012003OC00147

28/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00771

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090146000012003OC00148

28/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

.

28/08/2003

SOROCABA

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

22/08/2003

IPERó / SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090146000012003OC00149

28/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Dispensa de Licitação

090146000012003OC00143

28/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380157000012003OC00107

090146000012003OC00139

28/08/2003

CASA BRANCA - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380136000012003OC00062

22/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090146000012003OC00140

28/08/2003

CASA BRANCA - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

100032000012003OC00036

22/08/2003

PINDAMONHAGABA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

090146000012003OC00141

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CASA BRANCA - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380164000012003OC00056

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PIRAJUI SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090146000012003OC00142

28/08/2003

CASA BRANCA - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180267000012003OC00078

22/08/2003

PRAIA GRANDE - SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090146000012003OC00138

28/08/2003

CASA BRANCA - SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380165000012003OC00050

22/08/2003

P R E S . V E N C E S L AU / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380119000012003OC00123

28/08/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080331000012003OC00022

22/08/2003

REGISTRO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090120000012003OC00153

28/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180324000012003OC00063

22/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090120000012003OC00152

28/08/2003

MIRANDOPOLIS/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080338000012003OC00022

22/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

090118000012003OC00156

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PROMISSAO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380211000012003OC00066

22/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - S E N T. O. V.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090118000012003OC00157

28/08/2003

PROMISSAO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180166000012003OC00104

22/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

22/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090118000012003OC00155

28/08/2003

PROMISSAO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180173000012003OC00145

090118000012003OC00154

28/08/2003

PROMISSAO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180188000012003OC00114

22/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090118000012003OC00153

28/08/2003

PROMISSAO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180173000012003OC00144

22/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090127000012003OC00116

28/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - CO D. 0 9

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090180000012003OC00055

22/08/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090127000012003OC00117

28/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - CO D. 0 9

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090176000012003OC00145

22/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

090178000012003OC00009

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S A O PAU LO

GASOLINA

090148000012003OC00227

22/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090173000012003OC00159

28/08/2003

S A O PAU LO

OLEO DIESEL

261101260452003OC00028

22/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090168000012003OC00077

28/08/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

261101260452003OC00027

22/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090155000012003OC00149

28/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380171000012003OC00031

22/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090178000012003OC00011

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380171000012003OC00032

22/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

260106000012003OC00037

28/08/2003

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380171000012003OC00030

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400109000012003OC00013

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

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S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380129000012003OC00072

22/08/2003

SOROCABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 21/8/2003 (21:14) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

juros já começaram a cair. Eu diria que este ano foi o ano que consertamos o País". Lula fez a avaliação sobre Palocci ao comentar a atuação do vice-presidente José Alencar, que tem adotado um papel crítico em relação a alguns pontos da política econômica. "Tenho profundo respeito e amizade pelo meu vice, que tem total liberdade para fazer previsões e análises. Mas somos de partidos diferentes, e não precisamos concordar em todas as previsões e análises", afirmou o presidente. A volta da Sudam – Lu l a anunciará oficialmente hoje, em Belém (PA), a recriação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A cerimônia será no teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, com a presença do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, e governadores da Região Amazônica. Segundo o Ministério da Integração, ao qual a Sudam estará vinculada, a instituição será totalmente nova, recriada desde a matriz institucional, que será distinta da que servia à antiga Sudam. A futura superintendência fomentará a cooperação das forças sociais para promover o desenvolvimento includente e sustentável da Amazônia e a integração competitiva da base econômica da região nos mercados nacional e internacional.(ABr)

Gilberto Natalini quer o impeachment de Marta O vereador Gilberto Natalini (PSDB) protocolou ontem junto à Presidência da Câmara Municipal o pedido de abertura de um processo administrativo contra a prefeita Marta Suplicy. Natalini afirma que a prefeita descumpriu a lei ao não enviar no prazo estabelecido os projetos dos planos diretores regionais e da nova lei de zoneamento. Segundo a lei aprovada pela Câmara, os projetos deveriam estar na Câmara até o dia 30 de junho. A intenção do vereador é pedir o impeachment da prefeita. "Ela descumpriu a lei. O processo vai mostrar isso claramente. Com isso, poderemos pedir a abertura de uma comissão processante e, conseqüentemente, o seu impeachment", disse Natalini. O líder do governo, vereador João Antônio (PT), disse que a argumentação do vereador tucano não é válida porque a prefeita comunicou à Câmara que os projetos sofreriam um atraso. "Essa desculpa é ainda mais absurda. Desde quando um ofício tem mais poder do que uma lei? A Câmara Municipal, através de lei, determinou um prazo para que os planos estivessem prontos, que foi em abril. Não conseguiu e mandou um novo projeto pedindo para aumentar o prazo, para 30 de junho, que foi aprovado pela Câmara. Se queria mudar o prazo, teria de mandar um novo projeto e não um ofício. Isso mostra que a lei foi descumprida", garante Natalini. Segundo o líder do governo, os projetos devem chegar ainda esta semana na Câmara. Mas Natalini afirma que esses projetos não têm respaldo jurídico, pois não foram referendados pelos representantes eleitos nas plenárias populares, feitas para discutir os planos regionais. A discussão deverá ser remetida para a Corregedoria da

Câmara. Hoje, os vereadores que formam a corregedoria se reúnem com os promotores Sérgio Turra Sobrane e Silvio Marques. Entre os assuntos que os promotores vão tratar com a corregedoria estão denuncias feitas contras os vereadores Myryam Athiê (PPS) e Elizeu Gabriel (PDT). Myryam foi acusada de ter tentado obter vantagens utilizando sua influência para favorecer a Viação Cidade Tiradentes. A empresa estava sob intervenção da SPTrans e a vereadora teria se oferecido para acabar com a intervenção para que os novos donos pudessem operar com a empresa. Gabriel é acusado por um ex-funcionário de reter parte de seus vencimentos. Os dois vereadores negam as acusações. Demissões – O Diário Oficial do Município publica hoje a demissão de 69 funcionários da Câmara Municipal que estavam aposentados e continuavam trabalhando, recebendo assim dois salários. Segundo o presidente da Câmara, vereador Arselino Tatto (PT), as demissões atendem a determinação do Tribunal de Contas do Município e do Ministério Público. Os aposentados foram contratados pela CLT, mas não devem receber nenhuma indenização. A Associação dos Funcionários da Câmara pretende questionar o TCM. "Dói esse tipo de atitude, mas recebemos determinação judicial para isso", disse Tatto. Hoje, deve ser apresentado o projeto da reforma administrativa da Câmara Municipal, que prevê novos cortes de pessoal e mudança de funções. Segundo Tatto, com as mudanças administrativas feitas até agora (como corte de gratificações e demissão de aposentados) já geraram uma economia de R$ 31 milhões. Fernando Lancha

O segundo turno da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ainda nem aconteceu e o governo já vislumbra dificuldades para a aprovação do texto, sem alterações, no Senado. O vice-presidente da Casa, Paulo Paim (PT-RS), afirmou na terça-feira que conta com apoio para discutir mudanças na reforma previdenciária. Outros senadores começam a defender mudanças na fixação do subteto dos salários estaduais. O governo, por sua vez, tenta barrar a pressão como pode. O assunto foi discutido durante café da manhã realizado ontem na residência do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), com o ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, os líderes da base aliada, e o provável relator da matéria, senador Tião Viana (PTAC). Berzoini disse que vai lutar para que o texto da reforma previdenciária seja aprovado, no Senado, sem modificações. Sarney: contra – Na saída do encontro, José Sarney disse que o Senado precisa ser convencido de que o texto votado na Câmara dos Deputados é o ideal. "Esta reforma já foi extremamente debatida e os espaços são curtos para que ela seja modificada, da mesma maneira que o Senado quer ser convencido de que deve aprovar a reforma como ela veio".

Berzoini ainda não conseguiu convencer o Senado a manter o texto

Além de defenderem a possibilidade de fixar um único subteto para os salários dos três poderes estaduais – assim como está fixado na esfera federal – os senadores pretendem realizar audiências públicas para debater a proposta previdenciária. O texto da reforma previdenciária, que será votado em segundo turno na próxima semana pela Câmara, prevê três subtetos salariais para os estados: no Executivo estadual o teto para o funcionalismo é o salário do governador; no Legislativo estadual o teto é o salário do presidente da Assembléia Legislativa; e no Judiciá-

rio o limite é o equivalente a 90,25% do salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Distorções – Segundo o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), para os senadores da forma como está, o subteto diferenciado causa distorções entre os vencimentos dos três poderes. "Há uma angústia e isto deve ser levado em conta", disse. "O papel do Senado é insubstituível. Se for preciso, nós vamos aprimorar," acrescentou. "Não dá para aprovar o texto da Câmara. Seria uma ingenuidade achar que vamos aprovar igual," disse o senador Ney Suassuna (PMDB-PB).

Pimentel: benefício a excluídos Mais de 40 milhões de pessoas no Brasil não recebem os benefícios da Previdência. São cidadãos que representam 57% da população economicamente ativa do País. Ao apresentar ontem esses dados, em entrevista ao NBR Notícias, programa da tv a cabo da Radiobrás, o relator da reforma da Previdência, deputado José Pimentel (PT-CE), destacou que esses brasileiros serão os principais beneficiados a partir da promulgação da reforma da Previdência. Ele diz que "com esta reforma estamos criando condições para que eles sejam incluídos no sistema previdenciário, contribuindo com 8% do salário mínimo, ou seja, R$ 19,20, uma diminuição de 60% em relação ao valor anterior".

Roosevelt Pinheiro/ABr

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que ainda é cedo para discutir mudanças no ministério. “É preciso esperar um momento mais adequado", disse durante café da manhã com editores e colunistas de jornais. Lula afirmou que "as coisas vão acontecer na área social". Segundo ele, não havia uma política social unificada no governo. "Havia programas sociais desenvolvidos por vários ministérios, que iniciavam projetos com base numa política de eleição". Conforme o presidente, a idéia do governo agora é unificar todos os programas com base numa discussão da qual estão participando vários ministérios e os técnicos mais capacitados do País. "Então, haverá um programa único, um cadastro único de beneficiados, para que os benefícios sejam distribuídos de forma mais justa. Tudo isso ficará a cargo de um único ministro e seu secretário-executivo. Elogio a Palocci – O presidente ressaltou o papel do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, na condução da economia. "Quase todos os cientistas políticos, os técnicos e os economistas diziam que este ano seria um desastre. Mas vamos dar o mérito para o Palocci. Ele agiu como um médico que cuida de um paciente moribundo e ministra os remédios e calmantes na hora certa. Por isso a inflação está em declínio e os

Arquivo DC

Lula, por enquanto, Pressão cresce e senadores descarta mudanças no primeiro escalão podem mudar a Previdência

Relator disse acreditar que partidos respeitarão acordo para 2° turno

Moralização – Ao comentar as manifestações contra a reforma, o deputado afirmou que as pressões são legítimas. Mas, segundo ele, a partir da reforma, aposentadorias de R$ 30 mil a R$ 40 mil não terão mais o respaldo da sociedade.

"Com o abate-teto para aposentadorias de mais de R$ 17 mil criamos uma medida moralizadora". Ele acredita que os partidos cumprirão o acordo entre as lideranças e não apresentarão destaques para votação do segundo turno. (ABr)

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Atraso – A intenção do Palácio do Planalto é fazer com que o Senado aprove a reforma previdenciária sem qualquer alteração. A esta altura, qualquer mudança poderá atrasar a promulgação da emenda constitucional, na medida em que pelo menos o ponto modificado deverá retornar à Câmara para que os deputados façam uma nova votação. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chegou a levantar a hipótese de mexer no texto ainda durante a votação do segundo turno na Câmara para evitar atrasos no cronograma. PDT também – Para complicar ainda mais, o texto da Previdência ainda pode emperrar no segundo turno na Câmara. Além de outros deputados, o líder do PDT na Casa, deputado Neiva Moreira (MA), disse ontem que o partido também pretende apresentar um destaque durante a votação do segundo turno da reforma da Previdência, desrespeitando acordo feito entre as lideranças no primeiro turno. O partido quer apresentar um destaque para que seja implantado um subteto único nos três poderes. "Os acordos não são eternos. Vamos dar à Câmara a oportunidade de corrigir esse erro agora", disse Moreira a jornalistas. (MM/Agências)

Câmara conclui a votação do projeto Primeiro Emprego O plenário da Câmara concluiu ontem à noite a votação do projeto que cria o programa Primeiro Emprego. O projeto básico foi aprovado na véspera e ontem os deputados concluíram a votação dos destaques pendentes. Agora, a proposta segue para o Senado. O programa é voltado para jovens na faixa de 16 a 24 anos de idade, vindos de famílias com renda mensal per capita de até R$ 120,00. Para cada novo emprego, as empresas com faturamento igual ou inferior a R$ 1,2 milhão/ano terão direito a seis parcelas bimestrais de R$ 200. Já as empresas com faturamento maior terão seis parcelas de até R$ 100 por posto de trabalho criado. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 21/8/2003 (20:51) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

TFF quer exportar sabores e fragâncias do País para os EUA

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

18 -.EMPRESAS.

Um mundo inteiro de possibilidades para os sabores e essências do Brasil. Interessada no potencial de exportação dos nossos produtos para mercados como os Estados Unidos e a Europa, a americana Technology Flavors & Fragances, TFF, está montando um laboratório na capital paulista para pesquisas junto aos consumidores nacionais. A meta é inaugurar o espaço até o final do ano. Além de analisar as potencialidades de exportação de determinados itens, o projeto prevê a oferta de novos sabores e tecnologias para serem utilizados na indústria nacional. O projeto está sendo tocado pela IFF em parceria com a MWS International, empresa de comércio exterior responsável pela exportação de produtos brasileiros como a cerveja Sambadoro, produzida pela Cervejaria Colônia com vistas ao mercado externo. O projeto do laboratório en- Ross: polenta frita e pão de queijo fariam muito sucesso nos EUA volverá inicialmente o trabalho de uma pequena equipe tipo Maria, encontrada com sumidores americanos", diz. (inferior a cinco pessoas) pes- muita facilidade no varejo naSegundo Ross, o Cream Craquisando os nossos cheiros e cional. "Outros produtos de cker poderia até ser acrescido sabores. Além dos alimentos, consumo freqüente e até bana- de sabores como bacon, queijo estarão sendo analisados pro- lizado no Brasil, como o bis- ou cebola para a venda nos Esdutos para uso doméstico, co- coito Cream Cracker, teriam tados Unidos. "O interesse é mo os desinfetantes e artigos grande aceitação entre os con- maior quanto mais típicos do de limpeza geral. De acordo com o vice-presidente de desenvolvimento de Negócios da TFF em todo o mundo, Phillip D. Ross, o mercado brasileiro é repleto de sabores e produtos com grande potencial de venda no mercado americano, por exemplo. Entre esses itens está a bolacha

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Empresa americana vai abrir um laboratório na capital paulista para pesquisa de produtos até o final do ano Brasil forem os produtos oferecidos. Os consumidores estrangeiros são muito curiosos a respeito das formas de consumo desses artigos no Brasil". Frutas - No item frutas nacionais, Ross afirma que sabores como o Açaí, o Guaraná e a Acerola são muito pouco trabalhados fora do País. Nessa linha, a TFF está negociando com algumas empresas nacionais as possíveis adaptações de sabores de polpas de frutas tropicais para a produção de sucos. A Tial é uma dessas empresas. "Os americanos preferem os sucos com maior percentual de néctar de fruta em sua composição, com muita abertura para o consumo de bebidas feitas com espécies tropicais", explica Ross. Chimarrão - Segundo o executivo, o Brasil está apenas começando a trabalhar seus produtos no exterior. "É preciso exportar a cultura brasileira junto com os sabores e essências locais. Já cheguei a levar chimarrão do Brasil para os meus filhos nos Estados Unidos, que ficaram loucos para provar a bebida depois de conhecer a origem do produto". Além do chimarrão, Ross aposta no sucesso de produtos nacionais como o pão de queijo e o catupiry. "Nós temos que levar a polenta frita para os Estados Unidos", afirma. A TFF pesquisa sabores e fragâncias para a indústria, incluindo o desenvolvimento de produtos sob encomenda de clientes em todo o mundo. Isabela Barros

Nortel aposta na Ìndia e na China para manter crescimento A Nortel, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos para telecomunicações, espera crescimento rápido nos mercados de telefonia móvel da Índia e da China, compensando em parte a demanda morna no resto do mundo. "Os mercados de equipamentos de telecomunicações continuam parados, mas há um crescimento considerável na Ásia, especialmente da Índia e da China", disse Vivian Hudson, presidente de soluções de web da Nortel. Cerca de 40% do faturamento mundial de US$ 10,6 bilhões da fabricante canadense vem dos equipamentos de telefonia móvel. Vivian, que visitou a Índia pela primeira vez, disse que os fabricantes de equipamento para telecomunicações estão otimistas em relação à Índia porque apenas 5% da população tem telefone. "A Índia, provavelmente, tem uma das maiores demandas do mundo, se levarmos em conta o tamanho da população", disse Hudson. "Não há dúvida de que ela vai acompanhar a China e outros grandes mercados do Ocidente". Há mais de 16,3 milhões de usuários de celulares na Índia, e os analistas esperam que o número aumente para, pelo menos, 100 milhões até 2008, o equivalente a 10% da atual população indiana. A China já é um mercado muito mais desenvolvido, com cerca de 240 milhões de usuários de telefonia móvel, ou cerca de 20% da população. Um dos motivos para as previsões de forte crescimento na Índia é que o mercado indiano é altamente competitivo. As tarifas são de US$ 0,02 por minuto. (Reuters)

Empresário criou maior empresa de feiras e negócios de todo o País

Caio Alcantara Machado morre aos 77 anos em São Paulo Morreu ontem, em São Paulo, aos 77 anos, Caio Alcantara Machado, o criador da maior empresa de feiras de negócios no Brasil: a Alcantara Machado Feiras e Negócios. O empresário teve uma parada cardíaca e foi velado no Salão Monumental da Assembléia Legislativa. Alcantara Machado será cremado hoje, às 11h, no crematório da Vila Alpina. A Alcantara Machado Feiras e Negócios foi criada em 1956. Em 1958, foi realizado o primeiro evento da empresa, a Fenit – Feira Nacional da Indústria Têxtil. No ano seguinte foi lançada a Mecânica – Feira Nacional de Máquinas e Equipamentos. Pioneiro no setor, Machado foi o idealizador de eventos famosos na capital paulista, como o Salão do Automóvel e a UD – Feira de Utilidades Domésticas. Nos anos 60, teve a idéia de criar um espaço que fosse utilizado apenas para feiras. Em 1970 seu plano se concretizou com o a inauguração do Anhembi, hoje administrado

pela prefeitura de São Paulo. Samba - No Carnaval de 2001, a escola de samba paulista Rosas de Ouro teve o empreendedorismo de Machado como tema. O empresário, que nasceu em São Paulo, se formou em direito pela São Francisco, USP. Em 1954 criou a Alcantara Machado Publicidade e dois anos depois descobriu nas feiras setor promissor. Alcantara Machado pertenceu a muitas entidades, entre elas, a Associação Comercial de São Paulo. Fez parte também do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e foi membro do Conselho de Administração da Fundação Bienal. "Doutor Caio era um ícone, uma referência do setor", afirmou José Rafael Guagliardi, presidente-executivo da empresa desde o ano passado. Segundo Guagliardi, Machado estava afastado das funções burocráticas da empresa há cinco anos, atuando na área estratégica. O empresário era casado e deixa cinco filhos. Débora Rubin

Justiça do Rio Grande do Sul libera fusão Varig-TAM A Justiça Federal do Rio Grande do Sul cassou na noite de terça-feira (19) a liminar que impedia a fusão entre as duas maiores companhias aéreas do País, Varig e TAM, abrindo espaço para que as empresas assinem o contrato que sela a associação e dá garantias para a entrada do governo na operação. A Varig apresentou documentos comprovando que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Cade, está atuando no processo de fusão. Dessa forma, não existiria mais razão para manter a proibição ao negócio. Em comunicado interno aos funcionários da Varig, a Fundação Ruben Berta, controladora da companhia aérea, reafirmou seu compromisso pela associação das duas empresas para formação de uma nova companhia aérea e pediu a união dos empregados.

A fundação informou que serão preservados na nova empresa, segundo critério de proporcionalidade, acima de 10 mil dos 12.500 empregados atualmente na Varig. A idéia é que a nova empresa tenha entre 16 e 17 mil funcionários, somando os 7 mil da TAM. Com a derrubada da liminar contra a fusão, a assinatura do acordo que sela a fusão deverá acontecer o mais breve possível, informou a fundação. Assinatura – Segundo um porta-voz do Banco Fator, que coordena a união das duas empresas, Varig e TAM devem voltar a conversar esta semana, já que ambas mudaram a presidência. As empresas devem marcar a data de assinatura do contrato. A fusão terá de ter ainda a aprovação Cade, mas esse processo poderá correr em paralelo às negociações da Varig com seus credores. (Reuters)

Celular da Brasil terá de esperar A Brasil Telecom terá de esperar ainda mais de um mês para conseguir da Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, a certificação de que antecipou as metas de universalização (criação de planos para possibilitar que pessoas com renda mais baixa tenham acesso à telefonia fixa). Só agora os documentos da fiscalização serão verificados.

A agência fiscalizou cerca de 1 mil localidades na área de atuação da Brasil Telecom desde que a empresa anunciou, em janeiro, a antecipação de metas de universalização. Quando for certificada, a operadora poderá lançar o serviço celular. A empresa informou que investirá cerca de 300 milhões de dólares na operação. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (20:33) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 11

BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. C.N.P.J. 01.858.774/0001-10 Rua Amazonas, 439 - 11º Andar - CEP: 09520-070 - Centro - São Caetano do Sul - SP Tel.: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras e demais documentos referentes ao semestre encerrado em 30 de junho de 2003, bem como o parecer dos auditores independentes. A BV Leasing encerrou o semestre com uma carteira de R$ 47,5 milhões, mais concentrada no segmento de pessoas jurídicas. No período, a BV Leasing obteve um lucro líquido de R$ 35,0 milhões, atingindo um Patrimônio Líquido de R$ 471,0 milhões.

Os títulos classificados na categoria “Mantidos até o vencimento” refletem a intenção e a capacidade financeira da instituição de conservá-los até o resgate final. Expressamos nossos agradecimentos aos clientes, parceiros e funcionários pela confiança e dedicação que possibilitaram este resultado. São Paulo, 8 de agosto de 2003. A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Passivo Ativo 2003 2002 Circulante 437.160 297.162 Circulante Disponibilidades 297 616 Obrigações por empréstimos e repasses Títulos e valores mobiliários e Repasses do país - instituições oficiais 421.404 287.407 instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Carteira própria 417.154 287.407 Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos 4.250 Outras obrigações Operações de arrendamento mercantil 617 2.591 Fiscais e previdenciárias Arrendamentos a receber - setor privado 36.924 64.466 Credores por antecipação de valor residual Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (22.723) (47.698) Diversas Provisão para créditos de arrendamento Exigível a longo prazo mercantil de liquidação duvidosa (13.584) (14.177) Obrigações por empréstimos e repasses Outros créditos 13.902 3.763 Repasses do país - instituições oficiais Diversos 13.902 3.763 Outras obrigações Outros valores e bens 940 2.785 Fiscais e previdenciárias Bens não de uso próprio 706 1.708 Credores por antecipação de valor residual Despesas antecipadas 234 1.077 Diversos Realizável a longo prazo 124.073 95.874 Patrimônio líquido Títulos e valores mobiliários e Capital social: 120.493 73.204 instrumentos financeiros derivativos De domiciliados no país Carteira própria 118.821 73.204 Aumento de capital Instrumentos financeiros derivativos 1.672 Reservas de lucros Lucros acumulados Operações de arrendamento mercantil (3.849) (1.455) Arrendamentos a receber - setor privado 17.724 28.305 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (17.724) (28.305) Provisão para créditos de arrendamento (3.849) (1.455) mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos 7.341 23.901 Diversos 7.341 23.901 Outros valores e bens 88 224 Despesas antecipadas 88 224 Permanente 70.865 120.719 Investimentos 94 64 Outros investimentos 94 64 Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso 186 186 Depreciação acumulada (186) (186) Imobilizado de arrendamento 63.944 112.584 Bens arrendados 100.875 170.500 Depreciação acumulada (64.168) (101.381) Superveniência de depreciação 27.237 43.465 Diferido 6.827 8.071 Perdas em arrendamentos a amortizar 12.391 10.810 Amortização acumulada (5.564) (2.739) Total do Ativo 632.098 513.755 Total do Passivo

2003 95.651 2.741 2.741 34.879 34.879 58.031 24.537 33.288 206 65.387 609 609 64.778 4.185 3.300 57.293 471.060

2002 75.415 643 643 21.447 21.447 53.325 5.661 47.325 339 19.790 1.160 1.160 18.630 11.211 7.419 418.550

415.500 22.277 33.283

215.500 200.000 1.155 1.895

632.098

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Reservas de lucros Capital Aumento para Lucros/Prejuízos de capital Legal Expansão acumulados social Saldos em 31 de dezembro de 2001 215.500 305 (3.026)

513.755

Total 212.779

Ajustes de exercícios anteriores

-

-

-

-

(1.892)

(1.892)

Aumento de capital

-

200.000

-

-

-

200.000

Reserva para expansão - 2001

-

-

-

467

(467)

-

Lucro líquido do semestre

-

-

-

-

7.663

7.663

Destinação do lucro líquido:

-

Reserva legal

-

-

383

-

(383)

-

Saldos em 30 de junho de 2002

215.500

200.000

688

467

1.895

418.550

Saldos em 31 de dezembro de 2002

415.500

-

2.192

18.334

-

436.026

Lucro líquido do semestre

-

-

-

-

35.034

35.034

Destinações do lucro líquido:

-

Reserva Legal Saldos em 30 de junho de 2003

-

-

1.751

-

(1.751)

-

415.500

-

3.943

18.334

33.283

471.060

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 Receitas da intermediação financeira 78.353 Operações de arrendamento mercantil 30.767 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 52.772 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (5.186) Despesas da intermediação financeira (26.271) Operações de captação no mercado (1.195) Operações de empréstimos, cessões e repasses (138) Operações de arrendamento mercantil (22.647) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.291) Resultado bruto da intermediação financeira 52.082 Outras receitas/(despesas) operacionais 982 Despesas de pessoal (5) Outras despesas administrativas (5.061) Despesas tributárias (2.373) Outras receitas operacionais 9.887 Outras despesas operacionais (1.466) Resultado operacional 53.064 Resultado não operacional (31) Resultado antes da tributação sobre o lucro 53.033 Imposto de renda e contribuição social (17.999) Provisão para imposto de renda (7.711) Provisão para contribuição social (4.384) Ativo fiscal diferido (5.904) Lucro líquido do semestre 35.034 Lucro líquido por ação - R$ 78,42

2002 52.951 47.207 11.624 (5.880) (36.723) (1.614) (36.010) 901 16.228 (4.192) (3) (5.273) (981) 5.241 (3.176) 12.036 (208) 11.828 (4.165) (2.203) (1.036) (926) 7.663 17,15

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Origens dos recursos 93.135 279.946 Lucro líquido do semestre 35.034 7.663 Ajustes ao lucro líquido 25.849 31.648 Depreciações e amortizações 13.266 22.546 Insuficiência de depreciação 12.583 9.102 Ajustes do exercício anterior (1.892) Recursos de acionistas 200.000 Integralização de capital 200.000 Recursos de terceiros originários de: 32.252 42.527 Aumento dos subgrupos do passivo 12.866 21.447 Obrigações por empréstimo e repasses 1.347 Instrumentos financeiros derivativos 21.447 Outras obrigações 11.519 Diminuição dos subgrupos do ativo 11.532 3.959 Aplicações em depósitos interfinanceiros 960 Operações de arrendamento mercantil 3.836 Outros créditos 7.277 1.785 Outros valores e bens 419 1.214 Alienação de bens e investimentos 7.854 17.121 Investimento 10 Imobilizado de arrendamento 7.844 17.121 Aplicações dos recursos 93.218 279.524 Inversões em: 8.318 15.620 Imobilizado de arrendamento 6.499 9.586 Diferido 1.819 6.034 Aumento dos subgrupos do ativo 45.526 211.170 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 45.526 210.435 Operações de arrendamento mercantil 735 Diminuição dos subgrupos do passivo 39.374 52.734 Obrigações por empréstimos e repasses 31.509 Instrumentos financeiros derivativos 39.374 Outras obrigações 21.225 Aumento/(redução) das disponibilidades (83) 422 Modificação na posição financeira No início do semestre 380 194 No fim do semestre 297 616 Aumento/(redução) das disponibilidades (83) 422

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 1 Contexto operacional Os critérios de precificação de títulos e valores mobiliários são definidos pela área de gerenciamento de risco que consideram preços A BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. foi constituída em 23 de outubro de 1996, tendo sido autorizada pelo Banco Central do e taxas oficialmente divulgados, como Andima e BM&F, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez, que Brasil (BACEN) a iniciar suas atividades em 8 de abril de 1997. Suas operações se concentram no arrendamento mercantil de veículos. consideram ofertas, últimos preços praticados, dispersão possível e outros fatores que possam determinar de forma mais adequada As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas e justa o valor de mercado, tanto nos mercados interno quanto externo. operações têm a co-participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos 4 Instrumentos financeiros derivativos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a O Conglomerado Financeiro Votorantim efetua operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. organizados e de balcão, com objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à política do Grupo. 2 Descrições das principais práticas contábeis O gerenciamento de risco de mercado é efetuado de forma centralizada, por área administrativa que mantém independência com As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração das demonstrações financeiras emanam relação à mesa de operações e pelo acompanhamento do Comitê de Riscos, composto pela diretoria e vice-presidência do Banco, da Lei das Sociedades por Ações, associada às normas e instruções do BACEN. que se reúne periodicamente para avaliação dos riscos e definição de limites operacionais. O gerenciamento de riscos adota como a. Apuração do resultado procedimentos básicos: a) monitoramento da adequação de posições e riscos aos limites estabelecidos pelo Comitê de Riscos e O resultado é apurado pelo regime de competência. As operações de arrendamento mercantil são registradas na forma da Portaria limites legais; b) integridade da precificação de ativos e derivativos; c) avaliação do risco de mercado pela metodologia “Value at Risk” MF nº 140/84 e ajustadas por provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação calculada com base no valor presente e pela simulação de cenários; d) acompanhamento de resultado diários com testes de aderência da metodologia (“back-test”). da carteira de arrendamento mercantil. A política de gerenciamento de riscos de mercado considera ainda a utilização de instrumentos financeiros derivativos para “hedge” b. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. As De acordo com a Circular nº 3.068, os títulos e valores mobiliários são classificados nas seguintes categorias, de acordo com a operações observam os limites deliberados pelo Comitê e impostos pela legislação, após análise dos riscos de crédito e liquidez, intenção de investimento da Administração: 1 - Títulos para negociação; quando apropriados, caso em que envolvem as políticas de liquidez e crédito e as deliberações dos respectivos comitês. 2 - Títulos disponíveis para venda; e Os critérios de precificação de ativos e derivativos são definidos pela área de gerenciamento de risco, e consideram preços 3 - Títulos mantidos até o vencimento. oficialmente divulgados pela Andima e BM&F, bem como taxas oficiais, cálculos de prêmios de opção e outros riscos de acordo com Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 1 acima devem ser avaliados e registrados a valor de mercado, e a metodologias convencionais e consagradas. Todas as etapas das operações estão sujeitas às verificações da auditoria interna, bem diferença em relação ao custo corrigido reconhecida no resultado do semestre. Os títulos e valores mobiliários classificados na como aos procedimentos de controles internos, definidos e acompanhados por área específica e independente, adequados ao nível categoria 2 acima devem ser registrados a valor de mercado e a diferença em relação ao custo corrigido reconhecida em conta de transações e risco envolvidos. específica do patrimônio líquido. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 3 acima devem ser registrados pelo As operações têm como contraparte o Banco Votorantim S.A., sendo integralmente negociados no mercado de Balcão. Os valores respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. a pagar destas transações montam a R$ 34.879 (2002 – R$ 21.447) e estão classificados em instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil, os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e do passivo. Os valores a receber destas transações montam a R$ 5.922 e estão classificados em títulos e valores mobiliários e contabilizados a valor de mercado, e classificados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. O “hedge” é classificado como: (i) instrumentos financeiros derivativos no ativo. “hedge de risco de mercado”; ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Os instrumentos financeiros derivativos podem ser assim resumidos: Os critérios para registro são os seguintes: Derivativos destinados a hedge ● Para os instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a “hedge”, bem como para aqueles classificados como “hedge 2003 2002 de risco de mercado”, os ajustes a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, Faixas de vencimento no resultado do semestre. Valores a Valores a Lucro/ Valores a ● Para os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, a parcela efetiva do “hedge” deve ser Valor receber/ receber/ (prejuízo) Valor receber/ contabilizada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, e qualquer outra variação, em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do semestre. original do pagar pagar não de 3 a 12 de 3 a 5 original do pagar No caso de instrumentos financeiros derivativos que se destinam à proteção de títulos e valores mobiliários classificados na Tipo contrato contratual mercado realizado meses anos Total contrato mercado categoria “títulos mantidos até o vencimento”, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo são avaliados e contabilizados Swap pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo registrados pelo valor de mercado. Ativo 492.980 518.112 537.407 19.295 499.129 38.278 537.407 107.674 125.071 Os registros contábeis decorrentes da adoção dos critérios de avaliação, na data-base de 30 de junho de 2003 e 2002, foram Dólar 250.780 227.999 247.294 19.295 247.294 - 247.294 40.000 41.381 efetuados como segue: DI 242.200 290.113 290.113 251.835 38.278 290.113 67.674 83.690 a. Operações iniciadas após 31 de dezembro de 2001 - os efeitos dos ajustes foram integralmente reconhecidos em contrapartida Passivo 492.980 548.903 566.364 (17.461) 529.758 36.606 566.364 107.674 146.518 ao resultado do semestre findo em 2003 e 2002; Dólar 242.200 267.455 284.191 (16.736) 247.585 36.606 284.191 67.674 101.204 b. Operações iniciadas antes de 31 de dezembro de 2001, que permaneciam em aberto em 30 de junho de 2002 - os efeitos dos DI 250.780 281.448 282.173 ( 725) 282.173 - 282.173 40.000 45.314 ajustes, apurados na data-base de 31 de dezembro de 2001, foram reconhecidos em contrapartida a lucros acumulados, líquidos Total ( 30.791) ( 28.957) 1.834 ( 30.629) 1.672 (28.957) ( 21.447) de seus efeitos tributários, em 30 de junho de 2002. 5 Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa Os efeitos da adoção dos critérios podem ser assim demonstrados: O valor dos contratos de arrendamento mercantil financeiro representa o valor presente dos contratos, apurado com base na taxa 2003 2002 interna de retorno de cada contrato. Esses contratos, em atendimento às normas do BACEN, são apresentados em diversas contas Efeito em Efeito em Efeito em patrimoniais, as quais são resumidas como segue: resultado resultado Patrimônio 2003 2002 do semestre do semestre Líquido Arrendamentos a receber - Setor privado 53.944 89.118 Resultado do semestre / Patrimônio antes dos ajustes 37.565 11.353 420.484 Reversões dos ajustes referentes ao segundo semestre de 2002: Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (39.743) (72.350) Carteira de títulos e valores mobiliários 1.972 Imobilizado de arrendamento financeiro 35.162 65.466 Instrumentos financeiros derivativos (19.175) Diferido de arrendamento financeiro 6.827 8.071 Efeito tributário - Imposto de renda e contribuição social 5.849 Superveniência de depreciação 27.237 43.465 Constituições no primeiro semestre de 2003 e 2002: Credores por antecipação de valor residual (36.588) (54.744) Carteira de títulos e valores mobiliários 11.534 (11.038) 1.694 Valor presente dos contratos de arrendamento financeiro 46.839 79.026 Instrumentos financeiros derivativos 1.834 5.447 (4.625) a. Composição da carteira por tipo de cliente Efeito tributário - Imposto de renda e contribuição social (4.545) 1.901 997 Arrendamento financeiro 2003 2002 Resultado do semestre / Patrimônio após ajustes 35.034 7.663 418.550 Indústria 641 1.378 c. Outros ativos - circulante e realizável a longo prazo Comércio 2.903 6.718 Demonstradas pelos valores de aplicação, incluindo os rendimentos e variações monetárias (“pro rata” dia) e cambiais incorridos Pessoas físicas 17.129 36.124 até a data do balanço. O saldo de arrendamentos a receber representa o saldo das contraprestações a receber no prazo dos Outros serviços 26.166 34.806 contratos, retificado pelas rendas a apropriar de arrendamento mercantil. A provisão para créditos de arrendamento mercantil de Subtotal 46.839 79.026 liquidação duvidosa é constituída em montante julgado pela administração como adequado para atender a eventuais perdas na Arrendamento operacional realização de créditos e de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. Comércio 704 3.653 São reconhecidos os créditos tributários referentes principalmente a prejuízos fiscais acumulados, base negativa de contribuição Total 47.543 82.679 social e provisões não-dedutíveis, e registrados no ativo circulante e realizável a longo prazo, em “Outros créditos - Diversos”. b. Composição da carteira de operações de arrendamento mercantil, nos correspondentes níveis de risco, conforme d. Permanente estabelecido na Resolução nº 2.682 do BACEN: Registrado ao custo, depreciado pelo método linear com base nas taxas anuais vigentes, condizentes com o prazo de vida útil dos Saldo Provisão bens. O imobilizado de arrendamento é deduzido pela respectiva depreciação calculada pelo método linear de forma acelerada Nível de risco 2003 2002 2003 2002 nos casos previstos, segundo determinações da Portaria MF nº 113/88. O diferido é composto de perdas em arrendamento a AA 111 amortizar, amortizadas pelo prazo remanescente de vida útil do bem. A 34.874 66.498 12.497 12.408 De acordo com a Circular nº 1.429, de 20 de janeiro de 1989, do BACEN, a Sociedade registrou, no semestre findo em 30 de junho B 2.781 1.892 34 81 de 2003, insuficiência de depreciação no montante de R$ 12.583 (2002 - R$ 9.102) classificada na demonstração do resultado em C 444 9.507 39 487 “Despesas de operações de arrendamento mercantil”. D 469 1.507 63 296 e. Passivo - circulante e exigível a longo prazo E 152 803 74 319 Demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos apurados em base “pro rata” dia e F 8.176 552 4.101 316 as variações monetárias incorridas. As provisões para imposto de renda e contribuição social correntes foram constituídas à G 75 333 53 249 alíquota de 15% acrescida de adicional de 10% e 9% respectivamente, de acordo com a legislação vigente. H 572 1.476 572 1.476 3 Títulos e valores mobiliários Total 47.543 82.679 17.433 15.632 2003 2002 A instituição possui um saldo de R$ 13.432 (2002 - R$ 9.213) referente a operações renegociadas. Títulos para negociação Faixas de vencimento A provisão para devedores duvidosos inclui complemento para cobertura dos diferenciais não liquidados dos contratos indexados ao Tipo Valor de Valor de Lucro não Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Valor de dólar, que se encontram em discussão judicial. custo mercado realizado meses 12 meses 3 anos 5 anos Total mercado 2003 2002 LFT 234.638 236.160 1.522 9.204 226.311 645 236.160 28.910 c. Provisão para créditos de liquidação duvidosa Saldo inicial 15.373 16.972 NBC-E 28.142 35.393 7.251 35.393 35.393 56.684 Constituição (Reversão) 2.291 ( 901) NTN-D 54.368 57.129 2.761 57.129 57.129 193.141 Créditos baixados contra provisão ( 231) ( 439) Total 317.148 328.682 11.534 9.204 226.311 57.774 35.393 328.682 278.735 Saldo final 17.433 15.632 Títulos mantidos até o vencimentos Os créditos recuperados durante o semestre montaram a R$ 636 (2002 - R$ 1.184) e foram registrados em “Receitas de operações CDB - Instituição financeira ligada 207.293 207.293 8.561 79.911 118.821 207.293 81.876 de arrendamento mercantil”. (Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (21:10) - página 26 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.LEGAIS.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

C.N.P.J. No 60.898.723/0001-81 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 2o ao 15o andares - Torre Oeste - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco (Continuação) 7.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CARTEIRA DE CÂMBIO Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado e Múltiplo 2003 ATIVO – OUTROS CRÉDITOS Câmbio comprado a liquidar .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Direitos sobre vendas de câmbio .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. (-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Rendas a receber de adiantamentos concedidos ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Total ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ PASSIVO – OUTRAS OBRIGAÇÕES Câmbio vendido a liquidar ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Obrigações por compras de câmbio ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Outros ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Total ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ CONTAS DE COMPENSAÇÃO Créditos abertos para importação .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

8.

2002

263.515 3.785 62.977 (6.662) 6.091 329.706

682.193 3.140 143.342 (106.025) 12.380 735.030

62.923 277.694 (219.161) 4.971 126.427

145.239 605.641 (468.992) 442 282.330

8.034

22.234

OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS (CIRCULANTE E LONGO PRAZO) Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado Créditos tributários (nota 22c) ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Tributos antecipados .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Depósitos para interposição de recursos ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Devedores por compra de valores e bens .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Pagamentos a ressarcir ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Devedores diversos .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Outros ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Total .....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

9.

BCN Múltiplo

2003

2002

2003

2002

1.157.024 94.140 212.282 63.532 122.937 111.940 35.164 1.797.019

892.525 86.090 233.341 61.778 71.169 90.774 23.293 1.458.970

617.347 23.030 117.365 60.536 93.219 39.546 28.986 980.029

509.429 56.625 177.794 54.288 50.052 84.274 15.737 948.199

INVESTIMENTOS R$ mil Capital Social 30.06.2003

Empresas

Patrimônio Líquido Ajustado 30.06.2003

Quantidade de Ações/Quotas Possuídas (em milhares) O.N.

P.N.

Participação no Capital Social

Quotas

Lucro Líquido/ (Prejuízo) Ajustado

Ajuste decorrente de avaliação

Vr. Contábil BCN Múltiplo 30.06.2003

30.06.2003

30.06.2002

I - EMPRESAS CONSOLIDADAS A) Ramo Financeiro ........................................................................................................................................................................................................... Banco Finasa S.A. ................................................................................................................................................................................................................. Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (f) ....................................................................................................................................................... BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários ....................................................................................................................................................... CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (b) .......................................................................................................................................... Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. (c) .................................................................................................................................................................. Boavista S.A. Arrendamento Mercantil .................................................................................................................................................................................. BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. .................................................................................................................. Potenza Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (h) ............................................................................................................................................................... Cidade Capital Markets Limited ............................................................................................................................................................................................ Bancocidade - Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. ....................................................................................................................................... Bancocidade - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ......................................................................................................................................... Bancocidade - Leasing Arrendamento Mercantil S.A. ............................................................................................................................................................. Demais Empresas ................................................................................................................................................................................................................ Ganho/(Perda) Cambial - agência externa e controlada no Exterior (g) ..................................................................................................................................

110.000 697.221 9.100 9.760 1.810.000 189.900 35.824 797.804 92.478 17.100 2.650 22.535 – –

261.165 978.277 14.887 17.854 2.212.490 207.008 16.353 711.303 85.233 54.037 6.930 43.308 – –

1.263.357 238 5.100 6.728 12.430.965 1.589 1.962 540.304 32.200 – – 48.000 – –

– – – 6.728 4.882.163 – – – – – – – – –

– – – – – – – – – 17.100 2.650 – – –

100,00% 47,58% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 99,99% – –

52.916 65.201 937 428 149.896 13.643 255 167.918 563 2.728 413 1.833 – –

4.149.861 261.165 465.501 14.887 17.854 2.266.283 207.007 16.353 711.303 85.233 54.037 6.930 43.308 – –

422.748 58.393 37.696 986 1.600 155.708 13.642 271 167.918 563 3.713 423 1.833 – (19.998)

144.358 23.799 26.204 655 7 68.308 467 17 – (384) 1.308 52 (3.201) 5.393 21.733

B) Ramo não Financeiro .................................................................................................................................................................................................... Potenza Comércio, Exportação e Participações Ltda. ............................................................................................................................................................ BCN Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. ................................................................................................................................ Finasa Promotora de Vendas Ltda. (a) ................................................................................................................................................................................... Boavista Administradora de Cartões de Crédito Ltda. ............................................................................................................................................................ Companhia Finasa Securitizadora de Créditos Financeiros (a) ............................................................................................................................................ Boavista Comércio e Serviços Ltda. (i) ................................................................................................................................................................................. Bancocidade Administradora de Cartões, Negócios e Serviços Ltda. ..................................................................................................................................... Demais Empresas ................................................................................................................................................................................................................

349 20.007 280 47.525 136.500 – 3.060 –

13.558 32.490 11.972 48.256 10.022 – 4.421 –

– – – – 2 – – –

– – – – – – – –

349 20.007 280 23.763 – – 3.060 –

99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 100,00% – 100,00% –

376 (2.427) (487) 738 (1.766) – 245 –

98.725 13.558 32.490 – 48.256 – – 4.421 –

(783) 501 (2.005) (329) 797 (1.766) 1.774 245 –

12.952 2.796 3.401 2.647 218 165 1.802 87 1.836

TOTAL DAS EMPRESAS CONSOLIDADAS .....................................................................................................................................................................

4.248.586

421.965

157.310

II - EMPRESAS COLIGADAS ............................................................................................................................................................................................. BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento (d) (e) ........................................................................................................................................... Demais Empresas ................................................................................................................................................................................................................

36.293 16.456 19.837

8.933 3.491 5.442

2.587 – 2.587

TOTAL GERAL ...................................................................................................................................................................................................................

4.284.879

430.898

159.897

(a) Controladas indiretas (b) Aumento de participação acionária em janeiro de 2003 (c) Inclui ágio na aquisição de investimentos, fundamentado em rentabilidade futura no valor de R$ 54.909 mil (d) Excluído da consolidação, em virtude da alienação de 30% da participação acionária em novembro de 2001, homologada pelo BACEN em 09 de outubro de 2002 (e) Dados relativos a 31 de maio de 2003 e inclui no resultado de equivalência R$ 1.994 mil referente a TJLP recebida

(f) Nova denominação da coligada BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A. (nota 2.3) (g) Inclui reversão da provisão para oscilação de riscos de mercado (h) O resultado inclui crédito tributário de exercícios anteriores no montante de R$ 132.465 mil registrado neste semestre (i) Incorporada em 30 de junho de 2003 pela Boavista Administradora de Cartões de Crédito Ltda.

Totais Consolidado 830.803 768.400 7.097.549 4.106.750 1.133.245 3.047.955 176.259 1.891.687 19.052.648 100,00 17.619.417 100,00

Totais Múltiplo 833.622 768.400 3.565.512 4.158.229 1.133.245 1.522.587 174.854 1.549.317 13.705.766

Totais Consolidado

Totais Múltiplo

46.468 –

82.281 –

7.993 –

7.993 –

– –

20,00% –

7.487 –

10. OBRIGAÇÕES POR DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO, RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS, EMPRÉSTIMOS E REPASSES a) Depósitos, Captações no Mercado Aberto, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, Empréstimos e Repasses R$ mil

• Depósitos à Vista (1) .................................................................................................................................................................................................................................... • Depósitos de Poupança (1) ........................................................................................................................................................................................................................... • Depósitos Interfinanceiros ............................................................................................................................................................................................................................. • Depósitos a Prazo ........................................................................................................................................................................................................................................ • Captações no Mercado Aberto ...................................................................................................................................................................................................................... • Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (4) .............................................................................................................................................................................................. • Obrigações por Empréstimos e Repasses - Exterior (2) ............................................................................................................................................................................... • Obrigações por Empréstimos e Repasses - País (3) ..................................................................................................................................................................................... Total em 30 de junho de 2003 ....................................................................................................................................................................................................................... % .................................................................................................................................................................................................................................................................... Total em 30 de junho de 2002 ....................................................................................................................................................................................................................... % ....................................................................................................................................................................................................................................................................

1 a 30 dias 830.803 768.400 80.806 80.004 243.867 9.961 80.40 60.641 2.154.888 11,31 4.501.392 25,55

31 a 60 dias

61 a 90 dias

91 a 180 dias

– – 22.822 68.673 – 13.313 13.948 51.093 169.849 0,89 2.965.596 16,83

– – 3.154 84.539 – 4.166 21.213 50.244 163.316 0,86 2.335.851 13,26

– – 6.916.645 487.865 889.378 68.197 30.176 166.751 8.559.012 44,92 1.487.884 8,44

1 a 30 dias

31 a 60 dias

61 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias – – 59.750 793.042 – 330.819 18.605 306.429 1.508.645 7,92 1.318.713 7,48

1a3 anos

Acima de 3 anos

– – 14.372 2.455.801 – 1.132.974 5.541 783.335 4.392.023 23,05 3.886.558 22,06

– – – 136.826 – 1.488.525 6.370 473.194 2.104.915 11,05 1.123.423 6,38

14.660.700

b) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior R$ mil

• Fixed Rate Euro Notes (2) ............................................................................................................................................................................................................................ • Commercial Paper (2) .................................................................................................................................................................................................................................. Total em 30 de junho de 2003 ....................................................................................................................................................................................................................... % .................................................................................................................................................................................................................................................................... Total em 30 de junho de 2002 ....................................................................................................................................................................................................................... % ....................................................................................................................................................................................................................................................................

5.184 – 5.184 0,36 15.937 1,11

9.075 72 9.147 0,63 12.595 0,88

– – – – 24.548 1,71

9.872 2.920 12.792 0,88 41.340 2,88

181 a 360 dias 285.769 14.985 300.754 20,68 1.003 0,07

1a3 anos

Acima de 3 anos

1.121.952 4.308 1.126.260 77,45 949.801 66,16

– – – – 390.365 27,19

1.431.852 22.285 1.454.137 100,00 1.435.589 100,00

1.428.963 22.285 1.451.248 1.382.589

(1) Depósitos à vista e de poupança estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica de giro; (2) Representados por recursos captados junto a bancos no exterior e instituições oficiais, sendo, emissão de títulos no mercado internacional (Eurobônus) e Resolução no 2.770/2000 do Conselho Monetário Nacional (CMN), para repasses a clientes locais, com vencimentos até 2005 e sujeitos a encargos financeiros pagos semestralmente, correspondentes à “libor” ou “prime rate” acrescida de “spread” e para aplicação em operações comerciais de câmbio, de compra e venda de moedas estrangeiras, relativas a desconto de letras de exportação, pré-financiamento à exportação e financiamento à importação, substancialmente a curto prazo; (3) Representados, basicamente, por recursos captados junto a instituições oficiais para repasses a clientes locais, com vencimentos até 2011; (4) Inclui debêntures da espécie subordinada aos demais credores (art. 58 da Lei no 6.404/76) no montante de R$ 1.488.525 mil, remuneradas pela variação dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros, liquidadas juntamente com o principal, com vencimento para junho de 2012. 11. OUTRAS OBRIGAÇÕES (CIRCULANTE E LONGO PRAZO)

14. TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR, CONTROLADAS E EMPRESAS LIGADAS

a) Fiscais e Previdenciárias

As transações com o controlador, controladas e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações e estão sumariadas abaixo: R$ mil Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003 2002

Provisão para Impostos e Contribuições sobre o Lucro ...................................................... Impostos e Contribuições a Recolher ................................................................................ Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos ............................................................ Provisão para Riscos Fiscais (nota 12) ............................................................................. Outros .............................................................................................................................. Total .................................................................................................................................

116.743 33.464 220.067 449.047 1.874 821.195

77.445 35.400 274.676 256.849 4.774 649.144

– 24.744 60.999 135.193 402 221.338

3.032 28.904 68.098 124.262 1.977 226.273

b) Dívidas Subordinadas - BCN Consolidado De acordo com as definições da Resolução nº 2.837/2001 do BACEN, foram emitidas debêntures subordinadas pela investida Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil com as seguintes características: 30 de junho de 2003 - R$ mil Papel Debêntures Subordinadas c) Diversas

Emissão Dezembro de 2001

Valor da Operação

Vencimento

600.000

2008

Remuneração

Valor Contábil

CDI + 0,75% a.a.

635.067

Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003 Obrigação por Aquisição de Bens e Direitos ...................................................................... Provisão para Passivos Contingentes (nota 12) ................................................................. Provisão para Pagamentos a Efetuar ................................................................................. Credores Diversos ........................................................................................................... Outras .............................................................................................................................. Total .................................................................................................................................

196.681 216.131 115.912 178.865 26.587 734.176

2002 180.379 173.229 150.164 164.220 59.128 727.120

BCN Múltiplo 2003 191.021 209.526 82.990 53.375 17.023 553.935

2002 179.301 168.363 99.449 25.400 48.838 521.351

12. CONTINGÊNCIAS PASSIVAS O Banco e suas controladas vêm discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. Participa também na condição de réu em processos judiciais (trabalhistas e cíveis), sendo que a Administração considera que eventual julgamento desfavorável em relação a esses processos não terá efeito relevante na situação financeira ou nos resultados das operações. As provisões constituídas, segregadas por natureza são: Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003 2002 Processos trabalhistas ...................................................................................................... Processos cíveis .............................................................................................................. Subtotal .......................................................................................................................... Processos fiscais (1) ........................................................................................................ Total .................................................................................................................................

144.471 71.660 216.131 449.047 665.178

123.618 49.611 173.229 256.849 430.078

30 de junho de 2003 Ativos Receitas (passivos) (despesas)

BCN Múltiplo 2003 2002

BCN Múltiplo 2003 2002 143.573 65.953 209.526 135.193 344.719

123.165 45.198 168.363 124.262 292.625

(1) O acréscimo em 2003 no BCN Consolidado, está representado substancialmente pela incorporação descrita na nota 24c 13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em 6.206 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal. O capital social foi aumentado mediante capitalização de reservas e lucros acumulados, em R$ 120.000 mil conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 25 de março de 2003 e R$ 50.000 mil conforme Assembléia Geral Extraordinária de 18 de março de 2002, homologadas pelo BACEN. Conforme disposição estatutária estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Os dividendos propostos no semestre são demonstrados como segue: R$ mil 2003 Lucro líquido do semestre .............................................................................................................................................................................. Reserva legal ................................................................................................................................................................................................. Outros ajustes ................................................................................................................................................................................................

280.818 (14.041) 1.153

Base de cálculo ..............................................................................................................................................................................................

267.930

Dividendos Provisionados (30%) ............................................................................................................................................................... Dividendo por ação (R$) .............................................................................................................................................................................

80.380 12.952,00

Disponibilidades Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Aplicações/(captações) no mercado aberto (a) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................................................................... Outras controladas ................................................................................................................. Títulos e valores mobiliários (b) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................................................................... Bancocidade - Leasing Arrendamento Mercantil S.A. .............................................................. Instrumentos financeiros derivativos (c) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Banco Finasa S.A. .................................................................................................................. Outras controladas ................................................................................................................. Operações de crédito (d) Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............................................................. Repasses interfinanceiros (e) Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............................................................. Bancocidade - Leasing Arrendamento Mercantil S.A. .............................................................. Direitos sobre vendas de câmbio (f) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Operações da carteira de câmbio (g) .................................................................................. Banco Bradesco S.A. (câmbio comprado) .............................................................................. Banco Bradesco S.A. (câmbio vendido) .................................................................................. Depósitos à vista Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............................................................. Outras controladas ................................................................................................................. Depósitos a prazo Boavista Administradora de Cartões de Crédito Ltda. .............................................................. BCN Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. ................................. Finasa Promotora de Vendas Ltda. .......................................................................................... Potenza Comércio, Exportação e Participações Ltda. .............................................................. Boavista Comércio e Serviços Ltda. ....................................................................................... Outras controladas ................................................................................................................. Depósitos interfinanceiros (h) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................................................................... Bancocidade - Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. ......................................... BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários ......................................................... Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............................................................. Bancocidade - Leasing Arrendamento Mercantil S.A. .............................................................. Potenza Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil ..................................................................... Outras controladas ................................................................................................................. Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior (i) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Banco Boavista Interatlântico S.A. ........................................................................................... Cidade Capital Markets Limited ............................................................................................. Obrigações por empréstimos e repasses (j) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Dividendos (k) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............................................................. Banco Finasa S.A. .................................................................................................................. Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. .......................................................................... Outras controladas ................................................................................................................. Obrigações por compra de câmbio (l) Banco Bradesco S.A. .............................................................................................................. Outros créditos/(outras obrigações) (m) BCN Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. ................................. Banco Finasa S.A. .................................................................................................................. Outras controladas ................................................................................................................. Prestação de serviços (n) Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ............................................................. Outras controladas. ................................................................................................................

30 de junho de 2002 Ativos Receitas (passivos) (despesas)

22.732

14.402

328.079 (26.287) –

44.720 94.981 –

(979.242) – (600)

(119.244) – (468)

– – –

– – –

862.740 55.267 5.514

26.077 – 68

– 75.684 8.170

(90.000) 35.741 (412)

5.811 53.903 9.112

5.784 36.339 8.533

30.153

1.788

13.025 –

(2.329) –

12.906 47.816

2.948 1.698

55.110 (50.346) 3.817 (54.163)

– (916) 948 (1.864)

18.223 62.353 80.996 (18.643)

– (383) 842 (1.225)

(2.640) (190)

– –

(3.409) (3.519)

– –

(30.442) (3.695) (8.181) (1.889) – (7.271)

(875) (572) (663) (318) (2.240) (930)

(3.381) (34.110) (9.589) (24.854) (20.345) (1.504)

(267) (1.351) (293) (835) (1.596) (1.457)

(2.535.121) 107.150 (35.783) (14.779) (9.126) (10.428) (8.726) (9.565)

(299.419) (53.853) (3.948) (1.623) 14.242 (976) (848) (1.025)

(1.161.031) (670.429) (27.540) (13.096) 184.646 (92.100) 2.467 (8.517)

(104.089) (55.187) (398) (1.091) 18.579 (1.140) 31 (595)

(45.546) (1.146.152) –

(2.769) (63.273) –

(81.390) (955.771) (18.615)

(20.766) (22.666) (144)

(73.885)

(613)

(298.985)

(2.349)

(80.380) 7.369 12.570 91.800 5.401

– – – – –

(45.491) 6.223 6.285 19.490 24.917

– – – – –

(4.373)

(80.786)

– (1.069) –

– – –

34.000 (1.321) 29.672

– – –

– –

1.150 2

– –

1.183 158

(Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 21/8/2003 (20:52) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.NACIONAL.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. C.N.P.J. 01.858.774/0001-10 Rua Amazonas, 439 - 11º Andar - CEP: 09520-070 - Centro - São Caetano do Sul - SP Tel.: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900 c. Imposto de renda e contribuição social diferidos

6 Imobilizado de arrendamento 2003

2002

Taxa média anual de depreciação - %

Custo Depreciação Líquido Líquido Arrendamento financeiro: Veículos 72.551 51.980 20.571 42.936 20 Máquinas e equipamentos 14.902 4.210 10.692 8.517 7 Sistema de processamento de dados 2.332 1.051 1.281 2.922 20 Móveis 1.435 383 1.052 7.438 20 Instalações 1.527 522 1.005 1.335 20 Outros 921 359 562 2.318 20 Subtotal 93.668 58.505 35.163 65.466 Arrendamento operacional: Sistema de processamento de dados 7.207 5.663 1.544 3.653 20 Total 100.875 64.168 36.707 69.119 Os bens arrendados (imobilizado de arrendamento) estão compromissados à venda, por opção dos arrendatários por R$ 39.068 (2002 R$ 61.165), e o valor residual recebido antecipadamente desses arrendatários monta a R$ 36.588 (2002 - R$ 54.744), estando registrado em “Outras obrigações - Credores por antecipação de valor residual”. O seguro do imobilizado de arrendamento é efetuado com cláusula de benefício em favor da Sociedade. 7 Obrigações por empréstimos e repasses Representados por recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, através da sua Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME, com vencimentos até janeiro de 2006 e incidindo atualização monetária da TJLP e encargos financeiros de até 10% ao ano. 8 Outras obrigações - Diversas Incluem obrigações decorrentes de contratos de assunção de obrigações no montante de R$ 57.293 que representam dívidas assumidas de terceiros, atualizadas com encargos contratuais de 16% ao ano, acrescidas de variação cambial e com vencimentos até fevereiro de 2005. Estes encargos estão registrados como “Operações de captação no mercado”. 9 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 446.730 ações ordinárias, sem valor nominal. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido de cada exercício deduzido da reserva legal. Os dividendos não distribuídos são destinados à “Reserva para Expansão”. 10 Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações do semestre Segue-se a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidentes sobre as operações do semestre: 2003 2002 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 53.033 11.828 Encargos (imposto de renda e contribuição social) à alíquota nominal de 25% e 9%, respectivamente (18.031) (4.021) Exclusões/(adições) permanentes 6.611 2.360 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 6.611 2.365 Despesas não dedutíveis ( 5) Exclusões/(adições) temporárias (5.125) (3.853) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( 707) 390 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (1.304) (1.901) Insuficiência de depreciação (3.146) (2.275) Provisões para contingências fiscais e trabalhistas (11) Reversão provisão para desvalorização de títulos 15 Outros 32 (71) Imposto de renda e contribuição social corrente (16.545) (5.514) Imposto de renda e contribuição social diferido 4.450 2.275 Imposto de renda e contribuição social total (12.095) (3.239) b. Imposto de renda e a contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado 2003 2002 ● Imposto de renda e contribuição social diferidos Adições/(exclusões): Reversão de insuficiência de depreciação 3.146 2.275 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 1.304 Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.450 2.275 ● Crédito tributário Adições/(exclusões): Provisões para contingências fiscais e trabalhistas (57) Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (6.611) (2.365) Provisão para desvalorização de títulos (15) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 707 (390) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 1.901 Ativo fiscal diferido no semestre (5.904) (926)

Diretores Executivos Marcus Olyntho de Camargo Arruda Wilson Masao Kuzuhara

Milton Roberto Pereira Milton Egon Eggers

Ativo (Outros créditos - Diversos) Saldo inicial Provisões para contingências fiscais e trabalhistas Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Provisão para desvalorização de títulos Provisão para créditos de liquidação duvidosa Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 - efeito no Patrimônio Líquido Saldo final Passivo (Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias)

2003

2002

20.395 (6.611) 707 -

23.830 (57) (2.365) (15) (390) 1.901

14.491

997 23.901

2003 2002 Saldo inicial 15.804 13.141 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (1.304) Insuficiência de depreciação (3.146) (2.275) Saldo final 11.354 10.866 d. Estimativa de realização 2003 2004 2007 Total Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 7.707 2.997 10.704 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.239 2.479 3.718 Provisão para contingência 69 69 Total 8.946 5.476 69 14.491 Os créditos tributários foram constituídos nos termos da legislação em vigor, baseados em estudos comprobatórios da capacidade de realização e, entre outros fatores, as seguintes premissas: ● Atendimento às condições da Resolução nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002. ● Crédito tributário sobre prejuízo fiscal: constituído sobre prejuízo fiscal cuja amortização deverá ocorrer nos dois próximos exercícios sociais, na proporção de 72% no exercício de 2003 e 28% em 2004, pela estimativa de lucro tributável suficiente neste período, conforme estudo aprovado pelos órgãos de administração. ● Crédito tributário sobre provisão para contingência: constituída sobre a provisão efetuada sobre possíveis perdas em discussões judiciais sobre determinados tributos e contribuições sociais, cuja perda implicaria a dedução do lucro tributável à época, com a conseqüente realização. A realização depende de uma solução judicial definitiva, da qual não se pode estimar o prazo. ● Crédito tributário sobre diferenças temporais: constituído sobre provisão para créditos de liquidação duvidosa, cuja realização se condiciona aos prazos legais para dedutibilidade conforme a Lei nº 9.430/96, após esgotados os recursos legais de cobrança. Eventuais recuperações ou redução da perda implicam na redução da provisão, gerando valores a serem excluídos da base tributável. Estimativa de realização: no máximo, de 1 a 2 anos. ● O saldo contábil é considerado o valor presente dos créditos tributários. As obrigações fiscais diferidas foram constituídas nos termos da legislação em vigor e referem-se a receitas a serem tributadas quando de sua realização, sendo Superveniências de Depreciação sobre contratos de arrendamento mercantil, a serem realizadas até o término do contrato, e diferença entre valor contábil e valor de mercado de Títulos e Valores Mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos a serem realizadas até seu vencimento, cuja realização está prevista no montante de R$ 3.569 em 2003, R$ 7.286 em 2004 e R$ 499 em 2006. O saldo contábil é considerado o valor presente das obrigações fiscais diferidas. 11 Transações com partes relacionadas Os saldos de transações com partes relacionadas, realizadas substancialmente com o Banco Votorantim S.A., a BV Serviços Ltda. e a BV Promotora de Vendas Ltda., efetuadas de acordo com condições usuais de mercado, são: 2003 2002 Ativos: Disponibilidades 229 429 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 213.215 81.876 Passivos: Instrumentos financeiros derivativos 34.879 21.447 Resultado: Resultado de títulos e valores mobiliários 22.245 5.251 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (5.186) (5.790) Despesas com serviços técnicos especializados (585) (2.165) Os serviços técnicos especializados prestados pela BV Serviços e pela BV Promotora referem-se a estrutura de vendas, serviços de cobrança, reintegração de posse, e guarda e venda de bens, sendo pagos de acordo com contrato mantido entre as partes e registrados em “Outras despesas administrativas”. 12 Outras informações a. “Despesas antecipadas” representam basicamente comissões pagas por intermediação de operações de arrendamento mercantil no montante de R$ 323 (2002 - R$ 1.301), sendo apropriadas ao resultado no prazo dos contratos de arrendamento. b. “Outras receitas operacionais” incluem o montante de R$ 1.140 (2002 - R$ 4.511) referente a ganhos obtidos em liquidações antecipadas de contratos de arrendamento mercantil e R$ 8.206 referente a variação cambial ocorrida em contrato de assunção de dívida. c. “Outras despesas operacionais” incluem o montante de R$ 361 (2002 - R$ 1.192) referente a comissões pagas a lojistas pela intermediação de operações e R$ 449 (2002 - R$ 1.042) referente a perdas na repactuação de contratos de arrendamento mercantil. d. “Resultado não operacional” refere-se a prejuízo líquido obtido na alienação de bens não de uso próprio. e. A Instituição vem questionando, judicialmente, o recolhimento de determinados tributos. A decisão quanto ao seu provisionamento considera as possibilidades de êxito, sendo amparada na opinião de advogados externos. As provisões constituídas estão registradas em “Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias” no passivo circulante, no montante de R$ 419 (2002 - R$ 345) e os depósitos judiciais efetuados estão classificados em Outros créditos no realizável a longo prazo no montante de R$ 3.262.

DIRETORIA Diretores Paulo Ribeiro de Mendonça João Batista Donizete de Souza

José Manoel Lobato Barletta Luis Henrique Campana Rodrigues

Nelson Jorge de Freitas Contador CRC 1SP103971/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas do ativo circulante e Aos Administradores e Acionistas da realizável a longo prazo e rendas e despesas de arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do semestre e do BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. patrimônio líquido, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e 4. Em nossa opinião, exceto quanto à não-reclassificação de saldos mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV Leasing as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, - Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. contábeis adotadas no Brasil. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento 8 de agosto de 2003 dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, KPMG Auditores Independentes bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. CRC 2SP014428/O-6 3. A Empresa registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil, por meio Giuseppe Masi José Rubens Alonso da constituição de provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme Contador CRC 1SP176273/O-7 Contador CRC 1SP104350/O-3 mencionado nas notas explicativas às demonstrações financeiras nºs 2d e 5. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das

Sindicatos perdem na negociação Apenas 46% das negociações feitas por sindicatos obtêm reajustes salariais iguais ou superiores ao INPC, segundo Dieese Pesquisa divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) mostra que, das 149 negociações salariais realizadas no primeiro semestre deste ano, 54% não conseguiram recuperar as perdas com a inflação. Apenas 46% das negociações resultaram em reajustes equivalentes ou superiores à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador utilizado para a recomposição dos salários no processo de negociação coletiva. O resultado registrado no primeiro semestre de 2003 é

muito ruim, na avaliação de José Silvestre Prado de Oliveira, supervisor da Secretaria de Atendimento Técnico do Dieese. Em 99, considerado segundo ele o pior momento para as negociações salariais, 55% das categorias incluídas no balanço das negociações haviam pelo menos conseguido assegurar reajuste equivalente à inflação. Dificuldades - Para o Dieese, o fato de os resultados apurados nos primeiros seis meses deste ano serem bastante negativos com períodos anteriores, pode ser indicativo de uma fase de dificuldade sensíveis para os

trabalhadores que se sentam às mesas de negociação. Em 2002, segundo estudo, 59% das categorias conseguiram repor a inflação. Nos primeiros seis meses de 2000 e 2001, 68% das negociações resultaram em reajuste equivalente - no mínimo - ao INPC-IBGE para a sua data-base. Entre as categorias com data-base no primeiro semestre deste ano estão a construção civil, os condutores metroviários e professores da rede particular de ensino. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese)

observou, ao elaborar pesquisa sobre o desempenho de 149 negociações salariais ocorridas no primeiro semestre, que cresceu o número de reajustes concedidos em parcelas. Para o supervisor da Secretaria de Atendimento Técnico do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, é possível que esteja despontando uma tendência conjuntural no padrão das negociações salariais no País. "As empresas estão utilizando o recurso patronal de parcelar os índices de reajuste salarial ao longo dos meses subsequentes à data-base". De 1997 a 2002, entre 2% e

9% do total dos acordos analisados pelo órgão teve reajustes parcelados. Neste ano, a prática, segundo Oliveira, está se difundindo. "Em 33% dos acordos do primeiro semestre, o reajuste convencionado não foi aplicado de imediato aos salários, mas decomposto em parcelas a serem incorporadas aos vencimentos dos trabalhadores no transcorrer do primeiro e segundo semestres", disse. De acordo com Oliveira, dois terços dos parcelamentos deixaram resíduos. A reposição salarial ficou aquém da inflação dos últimos 12 meses anteriores à data-base. (AE)

Doação de cloro para cisternas será dobrada O programa "Por Um Milhão de Cisternas", do governo federal, para amenizar a seca em estados brasileiros, demandará mais do que armazenagem da água em época de chuva para sustentar os gastos com alimentação em períodos de estiagem. "Serão necessários um milhão de litros de hipoclorito de sódio ou de cálcio para purificar a água armazenada", conta o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, e Cloro

Derivados (Abiclor), Martim Afonso Penna. A região abrangida pelo programa, uma área de 700 mil metros quadrados que envolve 11 Estados (os nove do Nordeste, Minas Gerais e o norte do Espírito Santo), terá uma cisterna com capacidade de 16 mil litros de água para cada família. Como a água da chuva não é potável para consumo humano, o conteúdo de cada cisterna exigirá um litro de hipoclorito para desinfecção.

Diante do quadro e do histórico de doações de 1.200 t/ano (relativo a um milhão de litros) do produto a prefeituras e postos de saúde, a Abiclor planeja dobrar a distribuição do derivado de cloro, passando a 2.400 t/ano, por conta da desinfecção das cisternas. As doadoras serão as sócias da Abiclor como Trikem, Carbocloro, Solvay Indupa, Panamericana e Dow Química. "Depois que conseguirmos atingir todas as famílias, o que

implicará um processo de treinamento das donas de casa das regiões para que saibam usar o hipoclorito, deixaremos de doar o produto a prefeituras e postos de saúde mais próximos", conta Penna. Novo índice - Para o executivo, as famílias do semi-árido têm de aprender a conviver com a seca e não a combatê-la. Ele lembra que o problema da água é tão grave em todo o mundo, que este ano no Fórum de Kyoto foi apresentado

o desenvolvimento de um índice para medição da pobreza de um país de acordo com a escassez de água. O novo indicador é o Water Poverty Index (WPI), desenvolvido pela Universidade da Inglaterra, com a contribuição de mais de cem pesquisadores de todo o mundo. Eles avaliaram as condições da água em 147 países, e a fase atual é a de especificação sobre as medições do índice em cada região do planeta. (AE)

IPC-Fipe registra inflação de 0,24% na cidade de São Paulo O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe apontou inflação de 0,24% no município de São Paulo nos últimos 30 dias encerrados em 15 de agosto. O índice ficou maior do que o da primeira quadrissemana do mês, quando os preços ficaram praticamente estáveis (-0,01%). No mesmo período de julho, o IPC havia registrado deflação de 0,35%. A pequena inflação foi puxada pela alta de preços nos grupos habitação, despesas pessoais e saúde. Já os preços de outros quatro grupos pesquisados pela Fipe registraram deflação. Foram eles: educação, vestuário, transportes e alimentação. A Fipe calcula o IPC no município de São Paulo para as famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos. IGP-10 - Ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV) também divulgou um de seus índices, o Índice Geral de Preços 10 (IGP-10). O indicador, que mediu as variações de preços entre os dias 11 de julho e 10 de agosto, apontou ligeira inflação de 0,21%. No ano, o IGP10 acumula alta de 6,56% e, em 12 meses, 23,82%. O IGP-10 é formado pelo Índice de Preços por Atacado, Índice de Preços ao Consumidor e ìndice Nacional de Preços da Construção Civil.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 21/8/2003 (20:59) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Revisão no CTN não modifica privilégios Alterações sugeridas para o Código Tributário Nacional continuam privilegiando o Fisco no recebimento de dívidas de empresas em dificuldades do projeto de lei ordinária que regula as falências, está sendo revista por proposição do Governo e também do deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL/BA). Os dois projetos receberam relatório único na Comissão de Economia, Indústria e Comércio e devido a tramitação em regime de urgência constitucional deverá receber parecer das demais comissões em plenário na próxima semana. Sem igualdade - Apesar de minimizar os privilégios do Governo, a proposta de ACM Neto também não prevê igualdade de condições para os demais credores, situação esperada por bancos e empresas em geral. Esse detalhe, segundo Paiva, é que tem influenciado custo maior dos financiamentos no País. A ACSP propõe que o Fisco tenha tratamento igual aos demais credores com garantias. Hoje, a prioridade nos recebi-

mentos é das dívidas trabalhistas, seguidas do Fisco, credores com garantias e credores quirografários. Na realidade, esclarece Paiva, os ativos da empresa falida são consumidos no pagamento das dívidas trabalhistas e tributárias, não chegando, em muitos casos, a ser saldados os débitos junto a credores com

garantias ou quirografários. "Os ativos são vendidos a preço muito abaixo do que custariam, as vezes a 10% do valor de mercado, e não conseguem cobrir, muitas vezes, as próprias dívidas trabalhistas ou tributárias", relata. A proposta da ACSP é que, em caso de Falência, seja estancada a sucessão tributária,

previdenciária e trabalhista evitando ao futuro comprador de uma empresa em dificuldade assumir os riscos de dívidas que venham a aparecer depois de concretizado o negócio. A sugestão, nesse caso, é que se estanque as dívidas tributárias no âmbito da Dívida Ativa, efetuando uma espécie de "blinda-

duzindo, estamos sem faturar, por falta de produtos, e pagando taxa de armazenagem dos componentes vindos da Espanha por não conseguirmos liberá-los", conta o diretor da empresa, José Ramon Acea Domingues, indignado com a situação de imobilidade às quais empresas importadoras foram relegadas neste período de greve dos servidores da RF. Os prejuízos financeiros ainda não foram calculados com exatidão por Ramon, mas são traduzidos em números de pedi-

Além de sugerir mudanças no projeto de Lei Complementar que altera o Código Tributário Nacional quanto às dívidas tributárias de empresas em dificuldades ou em processo de falência, a Associação Comercial de São Paulo definiu, esta semana, pontos que deveriam ser considerados no projeto de lei ordinária que regulará Falências e Recuperação de Empresas. A ênfase da entidade, por

meio de sua Subcomissão de Estudos da Lei de Falências, é na proteção dos credores com garantias reais em caso de falência das empresas. Esse aspecto tem representado custo mais alto do dinheiro no mercado financeiro e, ainda, afugentado empresas de continuar fornecendo para concordatárias. A sugestão é que os bens dados em garantia sejam destinados ao respectivo cre-

dos em carteira que não foram entregues. São cerca de 500 unidades de coifas e exaustores solicitadas e sem previsão de atendimento. Outra efeito negativo vem sendo verificado no fluxo de caixa da empresa, segundo o diretor, bastante afetado com a suspensão do faturamento. "Tivemos ainda a infelicidade de fazer uma ação promocional de vendas justamente nesse período e agora não temos como entregar", emenda o diretor. A Receita tem se negado a in-

formar dados referentes aos reflexos do movimento grevista no funcionamento do órgão. Dados de arrecadação de julho, no entanto, mostram que o Imposto sobre Importação sofreu queda da ordem de 30,36%. Caiu de R$ 965 milhões (julho/2002) para R$ 672 milhões (julho/2003). Gre ve - A paralisação dos servidores será avaliada nesta quinta-feira, em assembléia. O Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal - Sindtten decidirá se continua ou não

a greve iniciada há quase três meses em protesto contra reforma da Previdência que eliminou uma série de direitos dos servidores. O diretor do Sinditte, Paulo Antenor de Oliveira, disse acreditar na continuidade da paralisação. Ao analisar os reflexos do movimento para a economia do País, Oliveira afirmou que a zona primária (portos, aeroportos e fronteiras) é a que mais tem sofrido com as paralisação. "Esse é o efeito colateral", comentou. (DB)

não passa novamente de mais um conto da carochinha. A simplificação fiscal não só inexiste no projeto, como a proposta em si mesma é de grande complexidade pela multiplicidade de possibilidades não quantificadas que o projeto gera. A desoneração fiscal de grande valia para quem deseja o crescimento está representada num perigo de aumento tributário sem precedente. Basta dizer que o poder que está sendo dado ao Confaz para arbitrar alíquotas, aliado ao histórico já conhecido das decisões deste órgão no passado, nos dá a certeza de que a

disputa por maiores arrecadações para fechar buraco de caixa nos estados determinará um aumento sem controle dos impostos. O famoso sonho de um único imposto na ponta de consumo, aliás, como já temos a experiência da CPMF, nem foi tocado no projeto, a única certeza ficou que um imposto que era provisório até no nome virou definitivo. Devemos acreditar que a rapidez com a qual desejamos aprovar uma reforma incompleta e duvidosa em seus objetivos seja motivada por problemas políticos? Ou na verdade o governo acredita que seria me-

fato que a queda de preço verificada no carro novo trouxe um reajuste para baixo nos preços dos carros usados. Este é

o Brasil dos desafios! Porém, é mais uma oportunidade de compra que se apresenta para quem deseja um bom negócio.

A liderança da Volkswagen leiro. Um novo lançamento, que por enquanto leva o nome de Tupi, vem representando uma grande arma para alcan-

çar esse desafio. O mercado comenta que realmente o veículo tem tudo em termos de design, espaço e novidade

para agradar. Tudo dependerá do preço e posicionamento que a montadora adotará para o produto.

A Fiat italiana buscando executivos A Fiat italiana por meio de seu mais alto executivo, Giuseppe Morchio, vem procurando executivos de

peso na concorrência européia para substituir Giancarlo Boschetti. Essa iniciativa vem acendendo a curi-

Os resultados da internet vem sendo crescendo a cada dia, demonstrando que após a

bolha de especulação dos anos 90, a maturidade prevaleceu e hoje esse instrumento vem

osidade do mercado, não só para entender melhor o que está por trás desta estratégia, como para verificar

quem aceitará esse enorme desafio. Será sem dúvida uma grande jogada de pôquer.

A força da Internet trazendo números impressionantes e sempre crescentes. Não podemos deixar de con-

A economia continua parada, o consumidor, embora recebendo uma forte bateria da mídia falando sobre redução do IPI , redução de juros do Copom e assim sucessivamente, ainda continua com atitude conservadora, pois seu grande medo, o desemprego, continua a assombrar seus sonhos e, o mais importante, seu bolso está mais vazio do que nunca, pois a perda real de poder aquisitivo é um fato. A piada de queda dos juros deveria ir ao livro Guiness de recordes mundiais, pois a cada anúncio de queda da taxa referencial de juro de 1,5 ponto percentual ao ano, os bancos anunciam uma redução de 9,5%

ao mês para 9,2% ao mês. É realmente a piada do século. Vivemos a maior transferência feita de recursos da economia para o segmento financeiro. Enquanto não houver uma discussão clara e direta de estabelecimento de margens máximas praticadas pelo sistema financeiro, o comércio e os consumidores não sentirão resultado. Há espaço para uma redução maior dos juros. Principalmente na ponta de consumo há espaço para estimular as vendas, se pudermos novamente usar o instrumento de financiamento de longo prazo a taxas suportáveis. Precisamos menos conversa e de mais ação.

Bom negócio disponível

A gangorra do carro usado queda do IPI acelera os veículos novos, como contrapartida, caem as vendas dos usados. Devemos agregar a esse

Muita conversa e pouco resultado

lhor fazer uma reforma por partes obedecendo às pressões políticas e interesses que ainda não foram negociados? Porém, analisar as causas não resolve. A necessidade é que a sociedade como um todo de forma democrática deixe clara sua necessidade e esperança que realmente a desoneração fiscal do contribuinte, da ponta produtiva, da arrecadação simplificada eliminando sonegação e corrupção é o objetivo maior da sociedade brasileira. Não devemos permitir O surgimento do modelo que as boas intenções sejam 2004 em quase todas as marcas e transformadas em histórias a redução de IPI já praticado por de terror.

NOTAS

A montadora alemã vem trabalhando de forma firme e profissional na reconquista da liderança do mercado brasi-

Domingues, da Cata do Brasil

VALDNER PAPA

Reforma tributária – Mais um conto da carochinha!

O veículo seminovo e usado vem apresentando queda importante de procura, pois toda vez que fatores como a

prioritariamente. Neste ponto a ACSP salienta a essência da nova lei que é o de propiciar a recuperação das empresas. Na classificação dos créditos, a ACSP também sugere o pagamento das dívidas trabalhistas sob o teto máximo de 150 salários mínimos e no prazo máximo de dois anos, e não um ano, como está previsto no texto a ser voltado em plenário da Câmara. (DB)

dor como forma de incentivar e dinamizar a concessão do crédito e investimentos. Como incentivo aos fornecedores de empresas em processo de recuperação judicial ou extra-judicial, a ACSP sugere mantê-los em situação privilegiada em caso de falência. Seus créditos, originados em período de recuperação, seriam considerados extraconcursais, ou seja, seriam pagos

A U T O M Ó V E I S

Estamos somando mais um conto da carochinha àcultura brasileira. Neste novo conto o tema é “quando a boa intenção se transforma numa ameaça”. Quando ouvimos o governo falando da necessidade de uma reforma tributária urgente, que permita desonerar a produção, incentivar o crescimento, desburocratizar o sistema tributário, não criar mais impostos ou onerar o já exaurido contribuinte, ficamos eufóricos, pois acreditamos que realmente as coisas estão mudando para melhor. Porém, quando tomamos conhecimento do conteúdo da proposta, vemos que tudo

Diva Borges

ACSP quer mudanças na Lei de Falências

Greve para produção de empresa Há mais de 20 dias a linha de montagem da Cata do Brasil está parada por falta de componentes. A empresa de origem espanhola, fabricante de coifas e exaustores, depende do fim da greve dos servidores da Receita Federal para retomar suas atividades. Os componentes necessários para produção estão retidos num entreposto alfandegário de São Paulo, por falta de Declaração de Importação, documento emitido pela Receita Federal. "Além de não estarmos pro-

gem" dos ativos. Isso permitiria se vender ativos sem o risco ao comprador de obter um bem com passivo oculto, as vezes, superior ao próprio valor do bem. A aprovação da mudança no CTN por meio de lei complementar exige, no mínimo, 257 votos.

Fernando Anthony/Digna Imagem

A alteração no Código Tributário Nacional - CTN para adequação à nova Lei de Falências e em análise pela Câmara dos Deputados não revê os privilégios do Fisco diante das dívidas das empresas em dificuldades financeiras e pouco muda o quadro para aqueles que buscam a recuperação. Avaliação é do advogado Luiz Fernando Valente de Paiva, membro da Subcomissão de Estudos da Lei de Falências da Associação Comercial de São Paulo. O grupo está reunindo uma série de sugestões que serão encaminhadas à Câmara no sentido de contribuir com as discussões a respeito do tema. O ponto de discórdia é o privilégio dos créditos tributários no caso de falência ou recuperação judicial e extra-judicial de empresas. O governo quer ter privilégio absoluto. A matéria, regulada exclusivamente pelo CTN e, portanto, a parte

siderar a internet como canal de vendas em nenhum segmento da economia.

todas as montadoras estão trazendo ao mercado oportunidades únicas para compra de modelos 2003. Se o consumidor fizer uma pesquisa, constatará que os preços estão realmente atrativos e em muitos casos acompanhados de financiamentos com taxa de juro subsidiada. Como sem-

pre, é muito importante que o consumidor aproveite o momento para troca de seu carro. Os estoques que existem na rede para estas promoções atingem no máximo 20 dias de estoque, o que significa que as ofertas atuais não serão prorrogadas. São exatamente estes produtos que tem aquecido um pouco o movimento nas lojas das concessionárias.

Vendas de moto não sentem crise O segmento de motos vem mostrando um desempenho fantástico fechando os últimos sete meses em quase 570 mil unidades, o preço acessível, o transporte que vem aliando trabalho e lazer, facilidade de financiamento de quantias menores, liquidez para a moto usada são alguns dos motivos de tanto sucesso.

Embora muito concentrado, pois a Honda detém quase 80% do mercado, sente-se vigor em todos os sub segmentos como Harley, de grande tradição, mas de preço alto, como também nas fabricantes nacionais e as importadas de alta cilindrada. Mais uma vez temos prova que preço, acesso fácil à linha de crédito dá resultado.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 21/8/2003 (21:2) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 19

Outback anuncia expansão no Brasil A rede internacional de restaurantes Outback Steakhouse quer crescer no País. Em seu quinto ano de atuação no Brasil, o grupo possui oito unidades abertas nas cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, pretendendo inaugurar três lojas por ano até 2006. Para 2003, o plano é elevar em 20% o faturamento de R$ 36 milhões obtido em 2002. Para alcançar este objetivo, a rede pretende reforçar o trabalho de divulgação de seus restaurantes. O cardápio é composto de 20 pratos principais com seis variedades de steaks, além de opções de peixe, camarão, frango, carne suína, cordeiro, massas, sopas e saladas. Também são oferecidas entradas e sobremesas. Em julho, a rede brasileira ampliou o número de pratos oferecidos e criou novas bebidas, como as variações de caipirinhas vendidas em seu bar, com boa aceitação entre os freqüentadores. A linha de vinhos também foi modificada, com opções de Portugal e da Argentina.

Com este padrão de variedade, a Outback Steak atrai um público de maior poder aquisitivo, concentrado nas classes A e B. O diretor de operações da rede em São Paulo, Mauro Guardabassi, explica que o cardápio é semelhante ao oferecido nos Estados Unidos. Planos – A médio prazo, a empresa pretende estudar a possibilidade de contratar um agente de expansão para organizar a chegada da rede em outras regiões do País. Atualmente, as atenções estão sendo voltadas para uma nova unidade que está sendo construída no município de Niterói, no Rio de Janeiro. O modelo de expansão será o de instalação de lojas próprias. Em cada uma delas, o administrador do negócio é um sócio minoritário que assume o compromisso de operá-la em tempo integral. A Outback diz não ter planos de adoção do modelo de franquia. Todos os sócios são treinados pela própria rede. Segundo Guardabassi, as metas de expansão no Brasil

Liminar impede venda conjunta de supermercados A juíza da 3.ª Vara Cível de Aracaju, Simone Fraga, concedeu ontem liminar determinando que a holding holandesa Royal Ahold, proprietária dos supermercados Bompreço e G. Barbosa, só venda essas redes separadamente para que, segundo ela, seja quebrado um "cartel" do setor. A rede Bompreço foi colocada à venda em abril. Entre os interessados, estão o Pão de Açúcar, o Carrefour e o Wal Mart. Simone estipula uma multa diária de R$ 100 milhões caso a determinação não seja cumprida, além da reversão de possível venda em conjunto. Na liminar, a magistrada argumenta que, "não obstante terem permanecido com razão social diferente, de direito pertencem à mesma empresa multinacional formando, portanto, um cartel". A decisão da juíza

vale somente para Sergipe, embora o grupo tenha supermercados em todo o Nordeste. Sergipe - Na liminar, Simone alerta aos grupos BR Participações e Empreendimentos S/A e G. Barbosa Comercial Ltda. que está "proibida a venda conjunta no Estado de Sergipe destas empresas e que as mesmas só poderão ser vendidas em separado". No documento, no entanto, ela ressalta que "cabia ao Estado, na época da aquisição das empresas pela Royal Ahold, ter contestado a fusão ante a flagrante formação do monopólio". A Royal comprou a G. Barbosa, com suas 32 lojas em Sergipe e na Bahia, em dezembro de 2001. O diretor de Assuntos Institucionais do Bompreço e G. Barbosa, Raimundo Almeida, disse que a empresa não vai se pronunciar agora. (AE)

Evandro Monteiro/Digna Imagem

Rede quer crescer ao ritmo de três novas unidades por ano até 2006, com planos de se instalar em mercados fora do Rio de Janeiro e de São Paulo Guardabassi, da Outback: ênfase na variedade do cardápio e foco nos consumidores das classes A e B no mercado brasileiro. Objetivo é faturar 20% mais em 2003.

incluem o estudo prévio da viabilidade de cada cidade. Até o momento, a rede não tem detectado diferenças significativas entre os desempenhos das unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os resultados têm sido considerados bastante positivos até o momento nas unidades abertas.

Mundo - A cadeia Outback é formada, atualmente, por mais de 700 unidades espalhadas em 22 países. Em todas elas, o modelo de decoração é semelhante e imita uma casa do interior da Austrália na década de 50. O modelo de atendimento também é o mesmo, segundo seus representantes,

Venda da Bacell encerra plano de reestruturação da Klabin em 2003

com destaque para as porções que podem ser divididas por até mais de duas pessoas. O forte do consumo nos restaurantes brasileiros são os pratos de carne bovina, como os steaks, e as cebolas empanadas, conhecidas como bloomin’onions. Paula Cunha

A Klabin S.A. concluiu ontem seu processo de reestruturação financeira, ao fechar a venda de sua participação acionária na fabricante de celulose Klabin Bacell S.A., por US$ 91,205 milhões, para o grupo RGM International PTE Ltd., de Cingapura. A Bacell era o último ativo que a Klabin pretendia vender para reduzir o endividamento e focar as operações na fabricação de papel para embalagens e produtos de embalagens, segundo informou o diretor geral do grupo, Miguel Sampol. No último dia 7, a Klabin já havia anunciado a venda de sua participação na empresa Klabin Kimberly S.A. e na KCK Tissue S.A., ambas fabricantes de produtos sanitários, para a sócia americana KimberlyClark, por um montante de US$ 134,4 milhões. (AE)

Pão de Açúcar quer rede até outubro O processo de negociação para a compra da rede de supermercados Bompreço, do grupo holandês Royal Ahold, deve ser concluído até o começo de outubro. A expectativa é do presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, que confirmou o interesse do seu grupo na aquisição. "Estamos disputando e esperamos ser os vencedores. Vamos tentar", disse ontem Di-

Evento reúne 140 empresas de comércio exterior Segue até o dia 22, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a Feira Transnacional 2003. O evento reunirá mais de 140 empresas que prestam serviços para os exportadores e importadores brasileiros.

Marcondes de Miranda Couto

niz, durante cerimônia no Palácio das Indústrias, sede da Prefeitura de São Paulo. Negociação - De acordo com o empresário, a negociação com a holding holandesa Ahold, atual proprietária do Bompreço, é complexa. "O Bompreço não é uma empresa simples de administrar. Os holandeses estavam perdendo dinheiro e é por isso que estão saindo do negócio", disse. "Como somos brasileiros e conhe-

cemos bem o mercado local, temos as melhores condições para conduzir a rede", disse. Para Diniz, a aquisição do Bompreço será uma boa oportunidade do Grupo Pão de Açúcar crescer no mercado do Nordeste. "Já estamos presentes em vários estados, mas, sem dúvida, a compra do Bompreço aumentará muito a nossa satisfação", afirmou, referindo-se à possível compra da rede de supermercados. Diniz

não quis revelar números da possível transação. O Bompreço é líder no setor de supermercados do Nordeste. Para se ter uma dimensão da presença local da rede, capitais do porte do Recife, em Pernambuco, possuem apenas uma loja do Pão de Açúcar e uma do Carrefour abertas, para dezenas de unidades do Bompreço instaladas em bairros de todos os portes e níveis de renda. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (21:14) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 27

C.N.P.J. No 60.898.723/0001-81 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 2o ao 15o andares - Torre Oeste - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco (Continuação)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Refere-se a recompras e/ou revendas a liquidar, de operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos, com taxas equivalentes as do over-night. b) Refere-se basicamente a aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior, com variação cambial e juros equivalentes aos de colocação de títulos no mercado internacional. c) Refere-se a valores de diferenciais a receber e a pagar de operações de “swap”. d) Refere-se a contratos de repasse de captação pela Resolução no 2.770, com encargos de variação cambial e juros praticados no mercado internacional. e) Refere-se a créditos decorrentes de repasses de recursos externos a instituições financeiras. f) Refere-se a direitos em moeda nacional decorrentes de operações de vendas de câmbio. g) Refere-se a compra/venda de moedas estrangeiras efetuada pela instituição. h) Refere-se a aplicações efetuadas em depósitos interfinanceiros com ligadas, líquidas dos recursos captados em depósitos interfinanceiros. i) Refere-se a Fixed Rate Euro Notes, emitidos pela instituição, e colocados no mercado externo, com variação cambial e juros equivalentes aos praticados no mercado internacional. j) Refere-se a obrigações em moedas estrangeiras pela utilização de linhas de crédito junto a instituições financeiras no exterior, com encargos equivalentes a variação cambial e juros praticados no mercado internacional. k) Refere-se a dividendos declarados pelas empresas. l) Refere-se a obrigação em moeda nacional decorrente de operações de compra de câmbio. m) Outras obrigações refere-se a serviços de correspondentes no país. n) Refere-se a receitas relativas a serviços prestados entre sociedades coligadas/controladas. 15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS O Banco BCN S.A. e suas controladas realizam operações envolvendo derivativos, com a finalidade de atender as necessidades próprias e de seus clientes. O controle dos riscos envolvidos e dos limites estabelecidos pela Administração são realizados através de técnicas de acompanhamento, aplicáveis às necessidades específicas, em consonância com as diretrizes do controlador Banco Bradesco S.A. Os derivativos geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores, ou comprar ou vender outros instrumentos financeiros nos termos e datas especificadas nos contratos. Os contratos de opções proporcionam ao comprador o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um instrumento financeiro com um preço específico de exercício em data futura. O valor dos derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação, em 30 de junho de 2003, é resumido a seguir: R$ mil BCN Consolidado Valor Valor Global Líquido

BCN Múltiplo Valor Valor Global Líquido

Contratos Futuros Compromissos de compra: Moeda estrangeira ................................................................................................................. 887.545 800.490 887.545 800.490 Compromissos de venda: Moeda estrangeira ................................................................................................................. 87.055 – 87.055 – Mercado interfinanceiro .......................................................................................................... 3.423.807 3.423.807 3.423.807 3.423.807 Contratos de Opções Compromissos de venda .................................................................................................... 23.987 23.987 14.431 14.431 Contratos a Termo Compromissos de compra: Mercado interfinanceiro .......................................................................................................... 25.000 25.000 25.000 25.000 Compromissos de venda: Moeda estrangeira ................................................................................................................. 2.419 2.419 2.419 2.419 Contratos de “Swap” Posição ativa: Mercado interfinanceiro .......................................................................................................... 778.349 – 779.009 – Prefixados .............................................................................................................................. 159.650 – 3.781.040 3.331.419 – Moeda estrangeira ................................................................................................................. 648.686 – 649.108 Taxa referencial - T.R. ............................................................................................................ 67.464 65.409 67.464 65.409 Selic ...................................................................................................................................... 727.220 712.487 727.220 712.487 Outros .................................................................................................................................... 17.664 16.466 17.664 16.466 Posição passiva: Mercado interfinanceiro .......................................................................................................... 1.018.965 240.616 4.556.350 3.777.341 Prefixados .............................................................................................................................. 449.621 289.971 449.621 – Moeda estrangeira ................................................................................................................. 746.779 98.093 747.743 98.635 2.055 – 2.055 – Taxa referencial - T.R. ............................................................................................................ Selic ...................................................................................................................................... 14.733 – 14.733 – Outros .................................................................................................................................... 1.198 – 1.198 – Nos derivativos estão inclusas as operações vencíveis em D+1, a serem liquidadas em moeda de 30 de junho de 2003. Os valores dos contratos de “Swap” encontram-se registrados na conta “Instrumentos Financeiros Derivativos”, cujo montante a receber totaliza R$ 215.666 mil no BCN Consolidado, BCN Múltiplo - R$ 306.246 mil e os valores a pagar, totalizam R$ 49.984 mil no BCN Consolidado, BCN Múltiplo - R$ 56.441 mil. Os contratos futuros, opções, a termo e de “Swap” possuem os seguintes vencimentos: R$ mil Até 90 dias Contratos futuros .............................................................................................. Contratos de opções ......................................................................................... Contratos a termo ............................................................................................ Contratos de “Swap” ........................................................................................

445.831 23.734 22.419 660.225

BCN Consolidado Acima de 91 a 180 181 a 360 dias dias 360 dias 767.727 253 – 278.137

1.497.174 – 5.000 540.530

1.687.675 – – 704.475

Contratos futuros .............................................................................................. Contratos de opções ......................................................................................... Contratos a termo ............................................................................................ Contratos de “Swap” ........................................................................................

445.831 14.431 22.419 1.565.140

181 a 360 dias

767.727 – – 942.998

1.497.174 – 5.000 1.480.657

Acima de 360 dias 1.687.675 – – 1.726.464

Total 4.398.407 14.431 27.419 5.715.259

16. ATIVOS E PASSIVOS EM MOEDA ESTRANGEIRA Em 30 de junho - R$ mil

Ativos indexados em moeda estrangeira ............................................................................................................................... Passivos indexados em moeda estrangeira ......................................................................................................................... Derivativos indexados em moeda estrangeira (1) ................................................................................................................. Posição cambial líquida ........................................................................................................................................................

2003 Lucro/(Prejuízo) na Alienação de Valores, Bens e Investimentos ............................................. Constituição de Provisões não Operacionais .......................................................................... Rendas de Aluguéis ................................................................................................................ Outros .................................................................................................................................... Total ......................................................................................................................................

BCN Consolidado 2003 2002 2.732.265 6.688.699 (2.728.873) (4.043.942) 544.232 (1.899.256) 547.624 745.501

17. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado Cobrança ............................................................................................................................... Recebimento de Tributos, Contas e Assemelhados ................................................................. Serviços Interbancários .......................................................................................................... Administração de Cartões de Crédito ..................................................................................... Garantias Prestadas ............................................................................................................... Transferência de Recursos ..................................................................................................... Tarifa de Cheques Devolvidos ................................................................................................ Custódia ................................................................................................................................ Tarifa de Manutenção de Conta Corrente ................................................................................ Outros .................................................................................................................................... Total ......................................................................................................................................

2002 24.606 13.835 13.544 8.544 6.287 3.342 4.304 2.559 4.267 23.663 104.951

BCN Múltiplo 2003 22.550 18.068 13.624 1.891 6.950 4.353 5.044 2.367 13.290 14.596 102.733

2002 24.606 13.835 13.544 – 6.287 3.342 4.304 2.553 4.266 18.992 91.729

18. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado Serviços de Terceiros ............................................................................................................ Comunicação ......................................................................................................................... Processamento de Dados ...................................................................................................... Aluguéis ................................................................................................................................. Transporte .............................................................................................................................. Serviços do Sistema Financeiro ............................................................................................. Depreciação e Amortização ................................................................................................... Propaganda e Publicidade ...................................................................................................... Serviços Técnicos Especializados ......................................................................................... Materiais ............................................................................................................................... Serviços de Vigilância e Segurança ........................................................................................ Promoções e Relações Públicas ............................................................................................ Manutenção e Conservação de Bens ...................................................................................... Outros .................................................................................................................................... Total ......................................................................................................................................

2003 54.282 43.424 34.813 20.666 19.462 15.243 14.416 10.918 10.703 6.715 5.238 5.215 5.187 47.086 293.368

2002 33.805 36.103 27.186 17.897 17.641 15.455 13.238 3.624 7.589 5.205 5.116 4.229 5.930 35.587 228.605

BCN Múltiplo 2003 29.392 35.188 29.238 18.462 19.223 14.269 12.356 9.120 9.646 5.152 5.203 5.128 4.662 32.935 229.974

2002 20.908 30.015 22.239 16.167 17.401 13.975 11.505 3.409 6.327 4.058 5.006 4.051 5.508 24.208 184.777

19. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado Receitas de Recuperação de Encargos e Despesas ............................................................... Reversão de Outras Provisões Operacionais ......................................................................... Variação Cambial ................................................................................................................... Outras Receitas Financeiras .................................................................................................. Total ......................................................................................................................................

2003 23.336 6.609 4.115 49.853 83.913

2002 21.253 6.812 19.253 34.860 82.178

BCN Múltiplo 2003 20.603 4.393 – 17.152 42.148

2002 19.507 5.881 18.686 15.992 60.066

20. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003 Despesas de Outras Provisões Operacionais ......................................................................... Encargos sobre Aquisição de Ações ....................................................................................... Amortização de Ágio .............................................................................................................. Variação Cambial ................................................................................................................... Encargos na Contratação de Operações ................................................................................. Outras Despesas Financeiras ................................................................................................ Total ......................................................................................................................................

2002

36.329 8.316 25.726 16.029 101.470 94.524 282.394

11.465 10.530 7.902 62.255 61.715 109.924 263.791

BCN Múltiplo 2003

2002

34.761 8.316 25.699 15.336 – 38.004 122.116

11.160 10.530 7.888 62.197 – 56.003 147.778

- Diretor Presidente

Norberto Pinto Barbedo

- Diretor - Vice Presidente

Antônio Celso Marzagão Barbuto

- Diretor Gerente

Ademir Cossiello

- Diretor Gerente

Paulo Eduardo D’Avila Isola

- Diretor Gerente

José Roberto Aparecido Nunciaroni Hilton Cássio Romeiro Gomes

Moacir Ortega

2002

(332) (11.312) 304 6.565 (4.775)

(2.505) (726) 670 3.585 1.024

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003 2002

BCN Múltiplo 2003 2002

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social: ..................................... 278.478 212.099 209.022 138.205 Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, (94.683) (72.114) (71.067) (46.990) respectivamente .............................................................................................................. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em coligadas e controladas ....................................................................... 3.762 8.269 146.505 54.365 (10.603) 8.996 (4.515) 10.195 Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis ............................................... Ativo diferido constituído de créditos de exercícios anteriores (1) ..................................... 132.465 – – – 2.002 (5.128) 873 (3.676) Outros valores ................................................................................................................ Imposto de renda e contribuição social do semestre .................................................. 32.943 (59.977) 71.796 13.894 (1) O estudo técnico elaborado neste semestre, pela controlada Potenza Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil demonstra a capacidade de utilização integral dos créditos tributários, o que permitiu o registro de créditos tributários gerados em exercícios anteriores. b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social:

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003

Impostos Diferidos Constituição/(Realização), no semestre, sobre adições e exclusões temporárias (1) ....... Constituição/(Utilização) de saldos iniciais de: Prejuízo Fiscal .............................................................................................................. Base negativa de contribuição social .............................................................................. Constituição por crédito de exercícios anteriores: Prejuízo Fiscal .............................................................................................................. Base negativa de contribuição social .............................................................................. Constituição no semestre sobre: Prejuízo Fiscal .............................................................................................................. Base negativa de contribuição social .............................................................................. Subtotal .......................................................................................................................... Impostos Correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ................................................................. Subtotal .......................................................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre .................................................. (1) Movimentação líquida dos impostos diferidos - ativos e passivos

BCN Múltiplo

2002

2003

2002

54.411

79.580

(3.750)

18.471

(52.422) (2.041)

3.610 –

– –

– –

119.672 12.793

– –

– –

– –

54.900 21.157 208.470

(30.613) – 52.577

54.543 21.003 71.796

– – 18.471

(175.527) (175.527) 32.943

(112.554) (112.554) (59.977)

– – 71.796

(4.577) (4.577) 13.894

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos: R$ mil BCN Consolidado Saldo em 31/12/2002 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa .......................................... Provisão para Contingências Cíveis ............................................................ Provisão para Contingências Fiscais .......................................................... Provisão para Contingências Trabalhistas ................................................... Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos ............................ Provisão para Desvalorização de Bens não de Uso ..................................... Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação ............................. Outros ........................................................................................................ Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias ............... Prejuízos Fiscais e base negativa de Contribuição Social ............................ Subtotal .................................................................................................... Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda .................... Contribuição Social - Medida Provisória nº 2.158 - 35 de 24.08.2001 ............ Total dos Créditos Tributários (nota 8) ...................................................

Saldos iniciais de incorporações Constituição

379.404 14.353 60.511 41.449 3.743 14.569 28.799 21.975 564.803 138.927 703.730 7.383 181.361 892.474

14.860 – 3.085 – 2.820 2.803 (1) 2.157 25.724 – 25.724 – 40.496 66.220

Realização

Saldo em 30/06/2003

41.186 181 – 7.847 3.468 2.563 27.616 6.750 89.611 54.463 144.074 – 7.766 151.840

439.814 16.021 70.640 46.812 8.679 21.477 1.375 37.247 642.065 292.986 935.051 7.882 214.091 1.157.024

86.736 1.849 7.044 13.210 5.584 6.668 193 19.865 141.149 208.522 349.671 499 – 350.170

R$ mil BCN Múltiplo

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................ Provisão para Contingências Cíveis .................................................................................. Provisão para Contingências Fiscais ................................................................................ Provisão para Contingências Trabalhistas ......................................................................... Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos .................................................. Provisão para Desvalorização de Bens não de Uso ........................................................... Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação ................................................... Outros .............................................................................................................................. Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias .................................... Prejuízos Fiscais e base negativa de Contribuição Social .................................................. Subtotal .......................................................................................................................... Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda .......................................... Contribuição Social - Medida Provisória nº 2.158 - 35 de 24.08.2001 .................................. Total dos Créditos Tributários (nota 8) .........................................................................

Saldo em 31/12/2002 Constituição 227.068 67.176 12.852 1.528 31.404 3.917 41.331 13.008 808 446 7.038 3.912 28.750 241 15.467 16.156 364.718 106.384 – 75.546 364.718 181.930 7.430 453 126.710 – 498.858 182.383

Saldo em 30/06/2003 268.231 14.199 35.321 46.554 1.236 10.644 1.375 30.291 407.851 75.546 483.397 7.883 126.067 617.347

Realização 26.013 181 – 7.785 18 306 27.616 1.332 63.251 – 63.251 – 643 63.894

d) Previsão de realização dos créditos tributários: A previsão de realização dos créditos tributários, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, que considera ações a serem implementadas, inclusive aumento de capital, está assim representada:

2o semestre de 2003 Diferenças temporárias ........................................................ Prejuízo fiscal ....................................................................... Base negativa de contribuição social ..................................... Contribuição social - MP. 2158 - 35 .......................................

18% 15% 17% 5%

2o semestre de 2003

BCN Consolidado Exercícios 2004

2005

34% 16% 22% 7%

2006

35% 13% 23% 6%

13% 21% 22% 9%

2013 a 2014

2008 a 2012

2007 – 21% 16% 12%

– 14% – 41%

– – – 20%

BCN Múltiplo Exercícios 2004

2005

2006

2007

2013 a 2014

2008 a 2012

Diferenças temporárias ........................................................ 13% 33% 37% 17% – Prejuízo fiscal ....................................................................... 36% – – 33% 31% Base negativa de contribuição social ..................................... 33% – – 30% 37% Contribuição social - MP. 2158 - 35 ...................................... – – – 3% 8% A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.

– – – 54%

– – – 35%

O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 964.991 mil (BCN Múltiplo - R$ 504.430 mil), sendo R$ 574.617 mil (BCN Múltiplo - R$ 364.004 mil) de diferenças temporárias, R$ 242.421 mil (BCN Múltiplo - R$ 63.466 mil) de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social e R$ 147.953 mil (BCN Múltiplo - R$ 76.960 mil) de crédito tributário de contribuição social MP. 2158 - 35. e) Créditos tributários não ativados Não foram constituídos créditos tributários no montante de R$ 39.302 mil de empresas controladas. 23. RECLASSIFICAÇÕES PARA FINS DE COMPARABILIDADE Para melhor comparabilidade das demonstrações financeiras, foram efetuadas reclassificações nos saldos de 30 de junho de 2002, visando a adequação aos procedimentos/classificações contábeis do presente período. R$ mil BCN Consolidado Divulgação Anterior OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS Despesas de Pessoal ................................................... PARTICIPAÇÕES NO LUCRO - EMPREGADOS ........ LUCRO LÍQUIDO .........................................................

(229.644) (8.863) 152.099

Reclassificações (8.863) 8.863 –

BCN Múltiplo

Reclassificado (238.507) – 152.099

Divulgação Anterior (199.951) (7.200) 152.099

Reclassificações (7.200) 7.200 –

Reclassificado (207.151) – 152.099

24. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Em atendimento ao requerido pela Deliberação no 371 da CVM, apresentamos a seguir as seguintes informações: O Banco BCN S.A. e suas controladas não mantêm: • Benefícios de demissão; • Remuneração em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (stock options); • Benefícios de longo prazo; e • Benefícios pós-emprego, exceto os planos de previdência privada, que descrevemos a seguir: O Banco BCN S.A. e suas controladas são patrocinadores de planos de aposentadoria complementar, administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. desde junho de 1999. Esses planos são de contribuição definida e encontram-se integralmente cobertos por reservas técnicas. Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis). As despesas com contribuição efetuadas pelo Banco durante o semestre totalizaram R$ 8.300 mil (30 de junho de 2002 - R$ 7.051 mil). b) Em 30 de outubro de 1998, o BCN adquiriu, em operação previamente aprovada pelo BACEN, a totalidade das ações do Continental Banco S.A. (atualmente Banco Finasa S.A.), que simultaneamente adquiriu operações de aquisição de bens, direitos e créditos e de assunção de obrigações, do Banco Pontual S.A. e Pontual Leasing S.A., os quais encontravam-se sob intervenção do BACEN à época. Em 30 de junho de 2003, o saldo da conta representativa dessas operações, atualizado pela variação do SELIC, totaliza R$ 79.297 mil (30 de junho de 2002 - R$ 60.577 mil) e está registrado no Banco Finasa S.A., na rubrica “Outras Obrigações Diversas”. O valor a pagar, decorrente da aquisição das ações do Banco Finasa S.A., monta a R$ 67.124 mil (30 de junho de 2002 - R$ 56.095 mil), e encontra-se registrado na rubrica “Outras Obrigações - Diversas”. c) Nas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2003 estão sendo consolidadas as operações da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil incorporadas em 28 de fevereiro de 2003 pela BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A., que apresentam os seguintes saldos em 31 de janeiro de 2003 (data-base da incorporação), no Ativo: Disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez - R$ 942.585 mil; Operações de arrendamento mercantil - R$ 321.830 mil; Outros créditos, valores e bens - R$ 141.010 mil e Permanente - R$ 4.298 mil, no Passivo: Depósitos Interfinanceiros - R$ 939 mil; Recursos de debêntures R$ 161.649 mil; Obrigações por empréstimos e repasses - R$ 28.293 mil; Obrigações fiscais e previdenciárias - R$ 207.535 mil; Dívidas subordinadas R$ 642.600 mil e Outras obrigações - R$ 15.194 mil. d) O acréscimo verificado em 2003 na participação minoritária nas controladas, no balanço patrimonial e demonstração de resultado, refere-se a redução de participação na Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil em função da incorporação descrita na nota 24c.

Aos Acionistas e à Diretoria do Banco BCN S.A. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais do Banco BCN S.A. e os balanços patrimoniais consolidados do Banco BCN S.A. e suas controladas, levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das

Marcos Daré

10.039 (4.084) 2.930 2.987 11.872

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

DIRETORIA José Luiz Acar Pedro

11.404 (26.783) 2.408 6.177 (6.794)

2003

22. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

(1) Excluídas as operações de derivativos vencíveis em D+1, no valor líquido de R$ 106 mil (posição ativa) a serem liquidadas em moeda de 30 de junho de 2003.

2003 22.550 18.068 13.624 10.976 6.950 4.353 5.044 2.367 13.290 16.220 113.442

BCN Múltiplo

2002

Total

R$ mil 91 a 180 dias

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado

4.398.407 23.987 27.419 2.183.367

BCN Múltiplo Até 90 dias

21. RESULTADO NÃO OPERACIONAL

evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco BCN S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco BCN S.A. e suas controladas, em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Odilardo Guerreiro Rodrigues Tácito Naves Sanglard

28 de julho de 2003

Wagner Martins Vieira

Kyoshi Miyabara Contador CRC 1SP050.882/O-1

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

(Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 21/8/2003 (20:47) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.FINANÇAS.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Copom ousa e reduz os juros para 22% lembrou que a taxa atual ainda é insuficiente para reativar a economia. "Sem dúvida o humor do consumidor vai melhorar, mas o efeito será lento", diz. Segundo Afif, o impacto Uma surpresa. Desta vez, do corte não deve ser imediato mais agradável. O Comitê de sobre o comércio, por exemPolítica Monetária (Copom) plo. Para ele, se o ritmo de rereduziu a taxa básica de juros duções continuar, é possível (Selic) em 2,5 pontos porcen- chegar ao final do ano com um tuais. O corte foi maior do que resultado melhor. O presidente do Instituto o mercado apostara (de 1,5%) e remeteu a Selic para 22% ao Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) ano. A medida em São Paulo, agradou o pre- É preciso que o Banco Walter Machasidente Lula, Central mantenha esse do de Barros, que teria co- ritmo de cortes nos diz que a acelem e m o r a d o a próximos meses, diz o ração do ritmo redução assim economista Emílio de queda da Seque foi infor- Alfieri lic é positiva. mado pelo miMas que veio com, no mínimo, nistro Antônio Palocci. A Federação Brasileira dos três meses de atraso. Antes da Bancos (Febraban) também reunião, o executivo apostava viu com bons olhos o tamanho em uma redução ainda maior, do corte. Em nota oficial, a Fe- de até três pontos, por achar deração declara que os 2,5% que havia espaço para isso. "Os 2,5 pontos indicam a surpreenderam positivamente o setor bancário. E que não mudança na política do graapenas esse, mas outros cortes, dualismo, até então exageratendem a aumentar a procura damente conservadora. Uma redução na casa de 1% a 2% tepelo crédito nos bancos. Impacto menor – O presi- ria sido catastrófica", diz. Continuidade – Emílio Aldente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Gui- fieri, economista da Associalherme Afif Domingos, aplau- ção Comercial de São Paulo, diu o tamanho do corte. Mas lembra, mais uma vez, que é

CORTE DE 2,5 PONTOS SURPREENDE MERCADO, QUE ESPERAVA UMA QUEDA DE 1,5 PONTO

preciso que o Banco Central mantenha o ritmo de cortes nos próximos meses. Diz, ainda que é necessário dar seqüência às reduções e que elas sejam do mesmo porte nas próximas reuniões, para que a taxa Selic volte rápido ao patamar de 18%. "Depois disso, teremos de batalhar por uma taxa menor, já que com 18% a economia crescia pouco. Na avaliação de Edison Aparecido Ferreira, presidente da Associação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços ao Consumo (Aneps), a redução foi positiva pela sinalização que traz de que o governo irá acelerar as medidas para a retomada da economia. Os 2,5% a menos de juros também reforçam, segundo

Ferreira, a expectativa de um segundo semestre mais otimista em relação às vendas no comércio e à procura por financiamento para o consumo. CUT – O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, considerou a redução de 2,5 pontos positiva. Mas, por outro lado, Marinho afirmou que tamanho corte não deve ser suficiente para "a urgente retomada do crescimento e a geração do nível de emprego". Financeiro – A surpresa foi maior para o mercado financeiro, que já tinha dado como certo um corte menor da Selic. O economista-chefe da Corretora Fator Dória Atherino, Vladimir Caramaschi, disse que a decisão do Banco Central

mostra que ele abandonou de vez a meta de inflação de 2003 e passou a se preocupar somente com 2004. O diretor do Banco Cruzeiro do Sul, um dos líderes do mercado na concessão de crédito para funcionários públicos consignado à folha de paga-

mento, também surpreso com a queda de 2,5 pontos, declarou que a medida não terá impacto no curto prazo, mas que cria expectativas positivas para que se inicie o processo de retomada do crescimento econômico. Adriana Gavaça

"Foi uma excelente notícia", diz economista da Fipe "O governo Lula, que até agora estava experimentando a cadeira, finalmente começou a operar", disse hoje o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Índice de Preços da Fipe, Heron do Carmo, ao comentar a redução de 2,5 pontos porcentuais na taxa básica de juros (Selic). "Sem dúvida nenhuma que é uma excelente notícia", diz Heron. Segundo ele, o Banco Central surpreendeu positivamente e o resultado disso será o desabamento das taxas de juros de longo prazo. "Estas, sim, têm a ver com a retomada da atividade econômica", diz o economista. Para Heron, os bancos agora terão de mudar

suas estratégias de ganho no curto prazo para o longo prazo. "Os bancos estão e vão continuar reduzindo suas taxas de juros porque estão percebendo que a equipe econômica do governo Lula não está para brincadeiras", disse. Coerência – Na opinião do coordenador da Fipe, a redução da taxa básica de juros reflete uma decisão coerente com o discurso do governo, o qual dizia que, tão logo fosse aprovada a reforma da Previdência, as taxas de juros seriam reduzidas. Heron acha que, na reunião do Copom em setembro o Banco Central deva fazer mais um corte de dois pontos porcentuais e, depois fazer reduções menores. (AE)

Para Abrasca, corte traz Bancos e varejo baixam suas taxas efeito psicológico positivo Os 2,5 pontos porcentuais a apenas por meio de dinheiro, plicatas (de 2,52% a 4,85% paO presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Alfried Plöger, disse que a redução da taxa básica de juros de 24,5% ao ano para 22% ao ano foi "finalmente uma boa surpresa", já que o mercado financeiro esperava uma redução menor, de 1,5 ponto porcentual ou de no máximo dois pontos. Alfred Plöger contesta as afirmações de parte de especialistas do mercado e de alguns setores da economia de que a queda dos juros vai trazer de volta a inflação. "Fazer essa previsão é patinar na maione-

se", pois a redução de hoje deve ser encarada como o início de um processo mais rápido de diminuição nos juros. Efeito positivo – Para as companhias que tomam dinheiro emprestado para capital de giro, por exemplo, os juros médios devem cair de 52% ao ano para um patamar ainda alto de 49% ao ano, afirma o empresário. O presidente da Abrasca considerou a redução dos juros uma medida positiva "em termos psicológicos" e que atende "às reivindicações da sociedade e também do setor produtivo". (AE

CLASSIFICADOS

INFORMA RESTRIÇÕES: Emitentes cheques s/ fundos, sustados, negativados, bloqueados, roubados, contas encerradas, consultando as Bases de Dados através do CPF ou CNPJ. Sustador contumaz e n.º de consultas do dia. Consulta e Preenche*

INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome do emitente, endereço, data de nascimento, nome da mãe. N.º título de eleitor.

* Só Preenche

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11 - 3284 4422 Vendas e Assist. Técnica

menos na taxa básica de juros animaram bancos e varejo. A redução feita pelo Banco Central foi seguida de perto pelos dois setores, que decidiram, ontem mesmo, cortar os juros de suas linhas de crédito. As Casas Bahia lançou ontem uma promoção-relâmpago que vai até amanhã. Reduziu à metade os juros de seu crediário, que passaram de 6,9% para 3,45% ao mês, para compras divididas em até 15 vezes, e do cartão de crédito (de 2,9% para 1,45% ao mês, para compras em até 10 vezes. A empresa comunicou que só irá estender a promoção por mais dias se a queda da Selic impactar sobre o custo do dinheiro nos bancos. A C&A informou que estuda a adoção de taxas menores para o crediário para os próximos dias. A rede de lojas Zêlo, que vende artigos de cama, mesa e banho, não trabalha com crediário. Os pagamentos são feitos

cheque ou no cartão de crédito. Isso não impediu, porém, que a rede se antecipasse à decisão do Copom e iniciasse em agosto uma promoção em que todos os produtos são vendidos com descontos de 30%. "É verdade que ainda não tivemos uma redução nos custos operacionais da empresa. Mas decidimos investir em uma promoção, já prevendo custos menores no futuro, para liqüidar os estoques de inverno", diz Mauro Razuk, diretor. Bancos – Os principais bancos de varejo também anunciaram reduções dos juros do crédito. O Bradesco reduziu os juros para pessoa física do cheque especial (de 3,24% a 8,70% para 3,17% a 8,52%) e crédito pessoal (de 3,90% a 6,20% para 3,72 a 6,02%). Para o segmento empresarial, o banco baixou o custo do capital de giro (de 3,75% a 6,65% para 3,57% a 6,47%) e do desconto de cheques e du-

ra 2,35% a 4,67%). O Santander Banespa também reduziu a taxa do cheque especial (de 9,35% para 8,70%), empréstimo pessoal (de 6,34% para 6,10%) e também do cartão de crédito (de 11,5% para 8,95%). Também baixou o custo das principais linhas de financiamento a pessoas jurídicas. Já o HSBC cortou juros do cheque especial de pessoas física e jurídica, crédito pessoal e capital de giro. O Banco Zogbi e a Caixa Econômica Federal reduziram o custo de praticamente todas as linhas de crédito. Na Zogbi o destaque das reduções ficou para o financiamento de carros fabricados entre 1998 e 2003, que passaram de 3,09% para 2,55% ao mês. O Banco Real mexeu no juro do cheque especial, que caiu de 8,75% para 8,55%. O Itaú avalia a redução da Selic. Mudanças nas taxas devem ser anunciadas hoje. Adriana Gavaça

Dívida mobiliária bate recorde A dívida pública mobiliária federal interna teve um aumento de R$ 20,57 bilhões em julho, atingindo o valor recorde de R$ 689,99 bilhões. Em junho, a dívida estava em R$ 669,42 bilhões. Esse é o terceiro mês consecutivo de crescimento da dívida pública em títulos. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional e o Banco Central,

a elevação da dívida em julho foi decorrente, principalmente, da emissão líquida de R$ 5,5 bilhões em títulos, do impacto da depreciação cambial de 3,26% ao longo do mês e da apropriação de juros. O efeito da alta do dólar gerou um aumento de R$ 2,9 bilhões sobre o estoque dos papéis com correção pela variação do câmbio.

O governo conseguiu reduzir de 29,05% para 28,55% a parcela da dívida mobiliária federal exposta à variação da taxa de câmbio de junho para o mês de julho. Esse porcentual significa que dos R$ 689,99 bilhões do estoque da dívida em títulos públicos, R$ 196,98 bilhões sofrem algum tipo de impacto da variação da taxa cambial.(AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Golden Service do Brasil Com. Locação e Importação Ltda. - Requerida: Baleares Com. de Alimentos Ltda. - Rua Lourenço Marques, 10 37ª Vara Cível Requerente: Milmar Transportes Ltda. - Requerido: HDD Serviços Técnicos Ltda. - Av. Brig. Faria Lima, 2.121 conjunto 13/ 14 - 12ª Vara Cível Requerente: Milmar Transportes Ltda. - Requerida: Isoterm Isolamentos Térmicos S/C Ltda. - Rua Dom Villares, 492 - 20ª Vara Cível Requerente: Critec GDT Studio Ltda. - Requerido: CR Cadeados e Fechaduras Ltda. - Rua Tiquara, 46 - 23ª Vara Cível Requerente: Frigorífico Matu-

pa Ltda. - Requerido: Frigomix Frigorífico Mix Ltda. - Av. Carlos de Campos, 156 3ª andar conj. 36 - 33ª Vara Cível Requerente: Itaqua Com. de Materiais para Solda Ltda. - Requerida: Eudósia Brasil Ltda. - Av. Tamboré, 1.603 1ª andar - 42ª Vara Cível Requerente: Prado Lourdes Maria Brito LaranjeirasME - Requerida: Eudósia Brasil Ltda. - Av. Tamboré, 1.603 1ª andar - 42ª Vara Cível Requerente: Santa Rita Distr. de Prods. Farmacêuticos Ltda. - Requerida: Organização Farmacêutica Itapeva Ltda. - Rua Itapeva, 504 - 22ª Vara Cível Requerente: Metalúrgica Frenoflex Ltda. - Requerido:

Organização Técnica de Instalações Otil Ltda. Rua Hermes Fontes, 164 11ª Vara Cível Requerente: Santa Rita Distr. de Prods. Farmacêuticos Ltda. - Requerida: Farmácia Avenida Paulista Ltda. - Rua Amadeu Amaral, 47 loja 01 - 39ª Vara Cível Requerente: Tesis Tecnologia de Sistemas em Engenharia S/C Ltda. - Requerido: Tinsley e Filhos S/A Ind. e Comércio Rua da Mooca, 3.558 19ª Vara Cível Requerente: Santa Rita Distr. de Prods. Farmacêuticos Ltda. - Requerida: Farmácia Avenida Paulista Ltda. - Rua - Prof. Artur Ramos, 181 Loja 01 - 39ª Vara Cível

Requerente: Santa Rita Distr. de Prods. Farmacêuticos Ltda. - Requerida: Drogaria Recofarma Ltda.-ME Rua Costa Rego, 25-C 11ª Vara Cível Requerente: Santa Rita Distr. de Prods. Farmacêuticos Ltda. - Requerida: Droga Dois Ltda. - Av. das Nações Unidas, 15.187 - 29ª Vara Cível Requerente: Decisão Assessoria de Cobrança S/C Ltda. - Requerido: Qualitécnica Com. e Serviços Ltda. - Av. Álvaro Machado Pedrosa, 664 - 30ª Vara Cível Requerente: JMS Com. de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. - Requerida: Fretrans Fretamento e Transportes Ltda. - Rua Comendador

Antunes Santos, 1.600 03ª Vara Cível Requerente: Decisão Cobranças S/C Ltda. - Requerido: Comércio de Gás Brasiluso Ltda. - Rua Augusto Ferreira de Moraes, 275 35ª Vara Cível Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. Requerida: Indústria de Parafusos Jacofer Ltda. - Rua Jacofer, 392/428 20ª Vara Cível Requerente: Extradiesel Com. de Peças e Serviços Ltda. - Requerido: Viação Marazul Ltda. - Rua Andressa, 101 - 05ª Vara Cível Requerente: Hikari Ind. e Com. Ltda. - Requerido: Mercadinho Flor da Boa Vista Ltda. - Rua Rubens Reis Rezende, 29 - 21ª Vara Cível

Requerente: Hikari Ind. e Com. Ltda. - Requerida: CCPC Central Coml. de Prods. de Consumo - Av. Maria Luiza Americano, 448 - 02ª Vara Cível Requerente: Perfilados Nardi Ind. Com. de Prods. Siderúrgicos Ltda. - Requerida: Equiportas Ind. e Comércio Ltda. - Rua Dom Villares, 892 - 09ª Vara Cível Requerente: AD Ingredientes Alimentares Ltda. - Requerido:Indústria de Biscoitos Mirus Ltda. - Rua João Boemer, 225 - 01ª Vara Cível Requerente: Mauro Factoring Ltda. - Requerido: Maqpeças Equipamentos Ltda. Rua Visconde de Jerumin, 100 - 29ª Vara Cível Requerente: João Fernandes da Silva Neto - Requerida: Loja dos Grampeadores

Ltda. - Rua Florêncio de Abreu, 36 conj. 105 1º andar - 34ª Vara Cível Requerente: Scandiel Decorações Ltda. - Autofalência Requerido: Scandiel Decorações Ltda. - Autofalência - Av. Guilherme Mankel, 341 Lote 17, Quadra 17 - 23ª Vara Cível CONCORDATAS Requerente: Gimenez e Gimenez Ind. de Confecções Ltda. - Requerida: Gimenez e Gimenez Ind. de Confecções Ltda. Rua Cel. Rodrigues, 60 19ª Vara Cível Requerente: Treisa Administradora de Consórcios S/C Ltda. - Requerida: Treisa Administradora de Consórcios S/C Ltda. - Rua da Consolação, 1.731/5 - 28ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (20:4) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 5

Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - CEP 04707-910 São Paulo - SP Tel. (11) 5185-1700 Fax (11) 5185-1900 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO comportamento dos preços dos ativos, proporcionando boas oportunidades para o Banco, que sempre manteve sua visão confiante Senhores Acionistas Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras referentes no País. Neste contexto, o Banco registrou os efeitos positivos decorrentes do correto posicionamento a favor das reações do mercado. Mantendo ao semestre encerrado em 30 de junho de 2003, bem como o parecer dos auditores independentes. sua atuação de maneira uniforme ao longo dos últimos semestres e adotando uma política conservadora de administração de risco, o Cenário Econômico As expectativas otimistas, quanto à administração responsável do Brasil por parte do novo governo, foram superadas no primeiro Banco encerrou este semestre com um lucro líquido de R$ 310,3 milhões, o que representou um retorno de 17,4% no semestre (37,9 semestre. Além da formação de uma ótima equipe econômica, comandada pelo ministro Palocci, a confirmação de uma condução % anualizado) sobre o Patrimônio Líquido final de R$ 1,78 bilhão, e um capital ratio de 20,1 %, calculado de acordo com a legislação serena e equilibrada, sem radicalismos, desanuviou os receios do mercado financeiro. Merece ser destacado o superávit primário do e o Comitê da Basiléia. setor público, cuja meta foi espontaneamente elevada pelo novo ministro da Fazenda para 4,25% do PIB e, no primeiro semestre, O volume de Depósitos a Prazo manteve-se em níveis elevados, atingindo o total de R$ 7,1 bilhões ao final do semestre, com ligeiro superou o patamar de 5% do PIB. A política monetária contracionista também foi importante para salientar o compromisso do novo aumento de 2,8% no saldo. No mercado internacional o Banco novamente encontrou boa receptividade, sendo bem sucedido em governo com a manutenção da inflação em patamares baixos. No primeiro semestre deste ano, decorrente da crise de confiança de emissões externas que totalizaram US$ 618 milhões e 50 milhões em Euronotes. 2002, o IPCA acumulou 6,6% e o IGP-M 5,9%. Contudo, nos últimos meses os índices têm apresentado deflação e todas as projeções A BV Financeira, controlada do Banco cujo principal negócio é o financiamento de veículos, continuou sua expansão neste segmento, convergem para uma inflação anual de um dígito. tendo encerrado o semestre com uma carteira de R$ 2,1 bilhões, lucro líquido de R$ 13,3 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 308,2 O quadro descrito foi importante para desvincular como exclusividade do governo passado as conquistas da estabilização monetária milhões. Em abril de 2003 foi aumentado o capital da BV Financeira em R$ 222,9 milhões, elevando-o para R$ 280 milhões. A BV Leasing e da responsabilidade fiscal, que passaram a ser premissas para todos os grupos políticos que tenham uma estratégia exeqüível de encerrou o semestre com uma carteira de R$ 47,5 milhões, lucro líquido de R$ 35,0 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 471,0 milhões. poder de longo prazo. O Brasil está institucionalizando as metas de inflação e os objetivos fiscais. O aspecto mais positivo para a Em termos consolidados, as operações de crédito atingiram um montante de R$ 3,1 bilhões, com acréscimo de 22,1% no semestre. consolidação deste processo foi a apresentação de projetos de emenda constitucional que aprofundarão as reformas da previdência A Votorantim Asset Management encerrou o semestre com um lucro líquido de R$ 7,4 milhões, Patrimônio Líquido de R$ 21,8 milhões social e do sistema tributário. O movimento de transformações estruturais será mantido e está sendo conduzido pelos partidos de e um volume de recursos administrados da ordem de R$ 5,7 bilhões, o que significou um acréscimo de 32% no período. Merece destaque, esquerda, que no passado lhe impuseram restrições. ainda, o acordo operacional realizado em março deste ano, de transferência da administração de alguns fundos da BNL Distribuidora Também deve ser salientado o superávit em transações correntes obtido no primeiro semestre. O câmbio flutuante e a elevada de Títulos e Valores Mobiliários S.A. para a Votorantim Asset Management. adaptabilidade da economia brasileira zeraram o enorme déficit externo, que no passado foi um dos principais responsáveis pelas crises A Votorantim Corretora apurou um lucro líquido de R$ 28,7 milhões no semestre, encerrando o período com ativos de R$ 738,9 milhões que atingiram o país. Durante o primeiro semestre de 2003, as exportações apresentaram um crescimento de 30% e as importações e Patrimônio Líquido de R$ 106,8 milhões. permaneceram estáveis. A mesma valorização dos ativos verificada no mercado interno ocorreu no mercado externo neste semestre, favorecendo os resultados A maior preocupação agora está no fraco desempenho da atividade econômica, que sofreu retração no primeiro semestre. da agência de Nassau e da subsidiária Votorantim Bank Limited. Tecnicamente o Brasil está em recessão, com queda do PIB por dois trimestres consecutivos. Haverá melhora no segundo semestre Mantendo sua política de investimentos, a agência de Nassau encerrou o semestre com um lucro líquido de US$ 14.1 milhões, ativos e o ano deverá terminar com um crescimento ao redor de 1,5%. Todavia, tal desempenho não é suficiente para absorver os jovens que de US$ 561.1 milhões e Patrimônio Líquido de US$ 73.5 milhões, enquanto a subsidiária Votorantim Bank Limited encerrou o semestre todo ano entram no mercado de trabalho. O resultado do baixo crescimento dos últimos anos tem sido a contínua elevação da taxa de com lucro líquido de US$ 3.6 milhões, ativos de US$ 182.5 milhões e Patrimônio Líquido de US$ 70.3 milhões. desemprego, que em junho atingiu 13% da população economicamente ativa, segundo o IBGE. O Banco Votorantim distribuiu dividendos no total de R$ 43,6 milhões ao longo do semestre, correspondentes a R$ 1,19 por ação. Um dos nefastos efeitos colaterais da abundância de mão-de-obra e da baixa demanda por força de trabalho é a queda do poder de Em 31 de julho de 2003 o Banco Votorantim recebeu um aporte de capital no valor de R$ 437,3 milhões, aprovado pelo Banco Central compra dos brasileiros. O IBGE apurou uma queda na renda real média de 9,5% nos primeiros cinco meses do ano, devendo apresentar em 5 de agosto de 2003. uma retração superior a 10% quando o dado referente a julho for agregado. Reverter este desempenho é uma das principais tarefas Externamos nossos agradecimentos aos clientes, parceiros e equipe de funcionários pela confiança e dedicação que possibilitaram do presidente Luis Inácio Lula da Silva, que foi eleito e está se mantendo com altos índices de popularidade e que tem sinalizado que estes resultados. seu governo resolverá este problema de forma responsável e sem rupturas institucionais. Desempenho São Paulo, 8 de agosto de 2003 O primeiro semestre de 2003 foi marcado pelo cenário otimista que se instaurou no mercado financeiro, com reflexos positivos no A Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Passivo Ativo Banco Consolidado Banco Consolidado 2003 2002 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Circulante 13.823.383 7.449.047 14.064.812 7.811.281 Circulante 17.804.081 10.778.268 19.091.314 11.790.471 Depósitos 4.593.956 2.824.166 4.451.454 2.938.502 Disponibilidades 1.118 16.844 11.315 4.554 Depósitos à vista 47.976 10.130 50.098 128.035 Aplicações interfinanceiras de liquidez 6.267.698 1.243.697 4.789.239 248.959 Depósitos interfinanceiros 460.646 14.087 372.921 112.237 Aplicações no mercado aberto 3.909.546 395.604 3.592.121 46.497 Depósitos a prazo 4.085.334 2.799.949 4.028.435 2.698.230 Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.494.119 847.897 333.085 202.266 Captações no mercado aberto 4.830.919 1.843.420 5.088.192 1.949.406 Aplicações em moeda estrangeira 864.033 196 864.033 196 Carteira própria 2.279.305 1.825.543 2.536.578 1.931.529 Títulos e valores mobiliários e Carteira de terceiros 2.551.614 17.877 2.551.614 17.877 instrumentos financeiros derivativos 8.477.944 8.461.957 9.538.845 9.424.680 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.130.673 499.014 1.130.673 499.014 Carteira própria 1.654.914 3.398.863 2.207.327 4.102.041 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.130.673 499.014 1.130.673 499.014 Vinculados a compromissos de recompra 2.658.756 1.684.178 3.199.043 1.992.726 Relações interfinanceiras 3.775 38.755 3.775 38.755 Instrumentos financeiros derivativos 825.377 1.751.912 793.578 1.702.583 Recebimentos e pagamentos a liquidar 3.775 38.755 3.775 38.755 Vinculados ao Banco Central 1.087.134 698.069 1.087.134 698.069 Relações interdependências 21 21 Vinculados à prestação de garantia 2.251.763 928.935 2.251.763 929.261 Recursos em trânsito de terceiros 21 21 Relações interfinanceiras 452.760 56.978 452.760 56.978 Obrigações por empréstimos e repasses 194.314 428.100 200.573 505.439 Pagamentos e recebimentos a liquidar 1.704 55.604 1.704 55.604 Empréstimos no exterior 46.692 354.603 50.210 431.299 Depósitos no Banco Central 449.813 1.339 449.813 1.339 Repasses no país - Instituições oficiais 147.622 73.497 150.363 74.140 Correspondentes 1.243 35 1.243 35 Instrumentos financeiros derivativos 751.918 1.021.325 755.588 979.301 Operações de crédito 414.697 200.110 1.927.830 1.101.404 Instrumentos financeiros derivativos 751.918 1.021.325 755.588 979.301 Empréstimos - Setor privado 302.712 130.292 482.746 285.510 Outras obrigações 2.317.807 794.267 2.434.536 900.864 Financiamentos - Setor privado 146.932 71.151 1.567.347 847.349 Carteira de câmbio 1.904.507 587.406 1.904.507 587.406 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa (34.947) (1.333) (122.263) (31.455) Sociais e estatutárias 20.144 12.573 38.129 24.706 Operações de arrendamento mercantil 14.104 36.570 Fiscais e previdenciárias 327.318 103.057 400.795 136.225 Arrendamento a receber - Setor privado 50.411 98.445 Negociação e intermediação de valores 56.904 64.103 77.325 90.244 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (22.723) (47.698) Diversas 8.934 27.128 13.780 62.283 Provisão para créditos de arrendamento 5.431.839 4.633.016 5.271.059 4.794.389 mercantil de liquidação duvidosa (13.584) (14.177) Exigível a longo prazo Depósitos 3.198.255 2.662.478 3.087.821 2.676.160 Outros créditos 2.162.746 779.710 2.267.188 856.883 Depósitos interfinanceiros 6.773 6.773 Carteira de câmbio 2.067.268 594.594 2.067.268 594.594 Depósitos a prazo 3.191.482 2.662.478 3.081.048 2.676.160 Rendas a receber 5.493 3.562 3.073 114 Captações no mercado aberto 173.373 266.707 173.373 416.599 Negociação e intermediação de valores 17.149 136.265 55.050 174.685 Carteira própria 173.373 266.707 173.373 416.599 Diversos 73.414 45.607 142.375 87.808 Recursos de aceites e emissão de títulos 746.720 746.720 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (578) (318) (578) (318) Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 746.720 746.720 Outros valores e bens 27.118 18.972 90.033 60.443 Obrigações por empréstimos e repasses 363.731 255.431 364.340 257.223 Outros valores e bens 4.905 4.289 Empréstimos no exterior 69.999 69.999 632 Despesas antecipadas 27.118 18.972 85.128 56.154 Respasses do País - Instituições oficiais 293.732 255.431 294.341 256.591 Realizável a longo prazo 2.300.164 1.971.430 2.193.884 2.170.341 Instrumentos financeiros derivativos 843.363 1.401.025 722.859 1.383.073 Aplicações interfinanceiras de liquidez 798.074 432.304 30.264 6.308 Instrumentos financeiros derivativos 843.363 1.401.025 722.859 1.383.073 Aplicações em depósitos interfinanceiros 798.074 432.304 30.264 6.308 Outras obrigações 106.397 47.375 175.946 61.334 Títulos e valores mobiliários e Fiscais e previdenciárias 106.397 47.375 118.653 61.334 instrumentos financeiros derivativos 1.169.281 1.170.217 1.114.623 1.199.693 Diversas 57.293 Carteira própria 296.156 291.219 334.603 291.234 Resultados de exercícios futuros 1.179 1.308 1.253 1.581 Vinculados a compromissos de recompra 38.701 Participações de acionistas não controladores 193.953 157.264 Instrumentos financeiros derivativos 873.125 878.998 779.546 869.758 Patrimônio líquido 1.782.710 1.221.475 1.782.710 1.221.475 Vinculados à prestação de garantia 474 Capital social Operações de crédito 325.936 302.721 989.365 774.592 De domiciliados no País 1.063.000 813.000 1.063.000 813.000 Empréstimos - Setor privado 41.864 44.641 41.921 82.675 Reservas de capital 3.669 3.194 3.669 3.194 Financiamentos - Setor privado 295.041 258.294 976.326 702.062 Reservas de lucros 367.919 135.084 367.919 135.084 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa (10.969) (214) (28.882) (10.145) Lucros acumulados 348.122 270.197 348.122 270.197 Operações de arrendamento mercantil 15.303 26.824 Arrendamento a receber - Setor privado 36.876 56.584 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (17.724) (28.305) Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa (3.849) (1.455) Outros créditos 4.092 66.188 18.166 145.939 Negociação e intermediação de valores 66 66 35.075 Diversos 4.026 66.188 18.100 110.864 Outros valores e bens 2.781 26.163 16.985 Despesas antecipadas 2.781 26.163 16.985 Permanente 934.866 555.148 28.589 25.178 Investimentos 922.996 545.020 11.873 10.867 Participações em controladas no País 907.804 531.659 Participação em controlada no exterior 8.152 6.611 Outros investimentos 7.040 6.750 11.873 10.867 Imobilizado 10.577 9.432 14.757 13.615 Outras imobilizações de uso 21.133 17.495 24.486 18.535 Imobilizado de arrendamento operacional 7.207 7.306 Depreciação acumulada (10.556) (8.063) (16.936) (12.226) Diferido 1.293 696 1.959 696 Gastos de organização e expansão 5.363 4.163 6.225 4.163 Amortização acumulada (4.070) (3.467) (4.266) (3.467) Total do Passivo 21.039.111 13.304.846 21.313.787 13.985.990 Total do Ativo 21.039.111 13.304.846 21.313.787 13.985.990 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Banco

Receitas da intermediação financeira Operações de crédito

Consolidado

2003

2002

2003

2002

1.600.875

994.668

1.961.162

1.178.756

47.931

60.100

484.582

273.431

-

-

30.767

47.207

Operações de arrendamento mercantil Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

2.063.634

687.397

1.947.487

632.956

Resultado com instrumentos financeiros derivativos

(559.546)

247.171

(550.530)

225.162

Resultado das aplicações compulsórias

48.856

-

48.856

-

Despesas da intermediação financeira

(1.097.654)

(801.538)

(1.181.378)

(898.607)

Operações de captação no mercado

(1.126.876)

(745.522)

(1.107.889)

(775.715)

96.546

(48.255)

95.752

(51.770) (36.010)

Operações de empréstimos, cessões e repasses Operações de arrendamento mercantil

-

-

(22.647)

Resultado de operações de câmbio

(22.631)

(7.847)

(22.631)

(7.847)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

(44.693)

86

(123.963)

(27.265)

Resultado bruto da intermediação financeira

503.221

193.130

779.784

280.149

Outras receitas/(despesas) operacionais

(32.250)

(8.729)

(256.561)

(108.922)

Receitas de prestação de serviços

9.081

6.266

31.069

15.807

Despesas de pessoal

(15.985)

(13.507)

(19.254)

(15.584)

Outras despesas administrativas

(24.671)

(14.449)

(119.886)

(71.910)

Despesas tributárias

(29.194)

(14.046)

(43.747)

(20.684)

Resultado de participações em coligadas e controladas

68.335

8.619

-

-

Outras receitas operacionais

5.281

23.203

16.532

61.360

Outras despesas operacionais

(45.097)

(4.815)

(121.275)

(77.911)

Resultado operacional

470.971

184.401

523.223

171.227

11

(564)

1.819

(492)

no lucro

470.982

183.837

525.042

170.735

Imposto de renda e contribuição social

(140.423)

(39.715)

(181.380)

(45.608)

Provisão para imposto de renda

(110.766)

(63.848)

(146.224)

(76.800)

Provisão para contribuição social

(39.681)

(23.496)

(54.575)

(28.314)

Resultado não operacional Resultado antes da tributação e participações

Ativo fiscal diferido

10.024

47.629

19.419

59.506

Participações no lucro

(20.198)

(12.579)

(23.246)

(14.359)

310.361

131.543

320.416

110.768

-

-

(10.055)

20.775

310.361

131.543

310.361

131.543

8,50

4,34

-

-

Lucro líquido antes da participação de acionistas não controladores Participação de acionistas não controladores Lucro líquido do semestre Lucro líquido por lote de mil ações - R$

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Banco Consolidado 2003 2002 2003 2002 Origem dos recursos 4.445.806 5.584.684 4.479.607 4.262.060 Lucro líquido 310.361 131.543 310.361 131.543 Ajustes ao lucro líquido (66.583) (7.302) 3.111 2.465 Depreciação e amortização 1.752 1.317 3.111 2.465 Resultado de participações em controladas (68.335) (8.619) Participações de acionistas não controladores (32.268) 28.376 Recursos de acionistas 413.000 413.000 Integralização de capital 413.000 413.000 Ajuste de exercício anterior 462 462 Variação nos resultados de exercícios futuros 538 330 Constituição de reservas 239 219 239 219 Subvenção para investimentos 239 219 239 219 Recursos de terceiros originários de: 4.201.789 5.046.224 4.198.164 3.685.665 Aumento dos subgrupos do passivo 3.930.268 3.808.527 3.852.501 2.854.306 Depósitos 260.475 1.752.848 209.529 910.500 Captações no mercado aberto 1.117.503 1.058.651 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.352.195 1.352.195 Relações interfinanceiras 21 3.775 Relações interdependências 3.641 38.755 38.755 Obrigações por empréstimos e repasses 96.780 75.635 Instrumentos financeiros derivativos 1.297.506 1.193.314 Outras obrigações 1.196.433 622.638 1.228.351 636.102 Diminuição dos subgrupos do ativo 266.293 1.231.686 345.375 830.807 Aplicações interfinanceiras de liquidez 881.334 806.680 Títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos 264.417 331.127 Operações de crédito Operações de arrendamento mercantil 14.248 24.127 Outros créditos 350.352 Outros valores e bens 1.876 Alienação de bens e investimentos 228 915 288 552 Investimentos 225 910 236 403 Imobilizado 3 5 52 149 Dividendos 5.000 5.096 Aplicação dos recursos 4.463.973 5.568.179 4.476.475 4.262.194 Distribuição de dividendos 43.620 43.620 Variação nos resultados de exercícios futuros 1.238 1.354 Inversões em 227.098 257.121 7.509 3.932 Investimentos 223.124 254.135 567 760 Imobilizado 3.082 2.863 5.322 3.048 Diferido 892 123 1.620 124 Aumento dos subgrupos do ativo 2.854.135 4.123.593 2.905.037 3.114.731 Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.806.746 1.455.431 Títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos 3.974.014 1.790.764 Relações interfinanceiras 61.576 55.581 61.577 55.581 Relações interdependências 369 Operações de crédito 87.448 76.752 485.521 576.445 Outros créditos 898.365 889.466 656.456 Outros valores e bens 16.877 13.042 35.485 Diminuição dos subgrupos do passivo 1.337.882 1.187.465 1.518.955 1.143.531 Captações no mercado aberto 1.147.775 1.033.860 Recursos de aceites e emissão de títulos 39.690 39.690 Relações interdependências 113 69.981 Obrigações por empréstimos e repasses 333.347 398.531 Instrumentos financeiros derivativos 1.004.535 1.120.311 Aumento (redução) das disponibilidades (18.167) 16.505 3.132 (134) Modificação na posição financeira Disponibilidades No início do semestre 19.285 339 8.183 4.688 No fim do semestre 1.118 16.844 11.315 4.554 Aumento (redução) das disponibilidades (18.167) 16.505 3.132 (134) (Continua)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 13

VOTORANTIM - CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. C.N.P.J. 01.170.892/0001-31 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - conj. B - CEP: 04707-910 - São Paulo - SP Tel: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Quotistas Em junho de 2003, foi aprovada pelos quotistas a distribuição de lucros referentes a exercícios anteriores no total de R$ 20,0 Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras referen- milhões. Agradecemos aos nossos clientes e parceiros, bem como à nossa equipe de funcionários, responsáveis pelo resultado conseguido tes ao semestre encerrado em 30 de junho de 2003, bem como o parecer dos auditores independentes. A Votorantim Corretora encerrou o semestre com ativos de R$ 738,9 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 106,8 milhões. no semestre. O lucro líquido apurado no semestre foi de R$ 28,7 milhões, decorrentes dos resultados nas posições em títulos e valores mobiliá– São Paulo, 08 de agosto de 2003 rios e de suas operações na atividade de corretagem no mercado de derivativos. Os títulos classificados na categoria “Mantidos até A Diretoria o vencimento” refletem a intenção e a capacidade financeira da instituição de conservá-los até o resgate final. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Passivo 2003 2002 Ativo 2003 2002 2003 2002 Circulante 590.074 558.186 Circulante 626.530 542.791 Captações no mercado aberto 423.352 455.093 Receitas da intermediação financeira Disponibilidades 678 169 91.476 31.594 Carteira própria 423.352 455.093 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7.225 5.152 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 85.762 54.147 Instrumentos financeiros derivativos 118.411 49.812 Aplicações em depósitos interfinanceiros 7.225 5.152 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 5.714 (22.553) Instrumentos financeiros derivativos 118.411 49.812 Despesas da intermediação financeira Títulos e valores mobiliários e (48.024) (29.801) Outras obrigações 48.311 53.281 instrumentos financeiros derivativos 599.596 510.699 Operações de captação no mercado (48.024) (29.801) Sociais e estatutárias 20.690 14.291 Resultado bruto de intermediação financeira Carteira própria 65.364 18.283 43.452 1.793 Fiscais e previdenciárias 11.006 12.978 Vinculados a compromissos de recompra 442.636 414.534 Outras receitas/(despesas) operacionais (2.052) (836) Negociação e intermediação de valores 16.247 25.779 Instrumentos financeiros derivativos 91.596 77.556 Receitas de prestação de serviços 1.999 1.475 Diversas 368 233 Vinculados à prestação de garantias 326 Despesas de pessoal (563) (448) Exigível a longo prazo 42.054 134.162 Outros créditos 19.015 26.769 Outras despesas administrativas (1.453) (960) Instrumentos financeiros derivativos 34.345 132.581 Negociação e intermediação de valores 16.928 26.307 Despesas tributárias (2.005) (656) Instrumentos financeiros derivativos 34.345 132.581 Diversos 2.087 462 Outras receitas operacionais 367 401 Outras obrigações 7.709 1.581 Outros valores e bens 16 2 Outras despesas operacionais (397) (648) Fiscais e previdenciárias 7.709 1.581 Despesas antecipadas 16 2 41.400 957 Patrimônio líquido 106.807 37.894 Resultado operacional Realizável a longo prazo 108.072 183.495 Capital social : Títulos e valores mobiliários e Resultado não operacional 3 De domiciliados no país 59.250 9.250 Resultado antes da tributação e participações no lucro instrumentos financeiros derivativos 107.908 179.821 41.400 960 Reservas de capital 8.144 7.604 Imposto de renda e contribuição social Carteira própria 38.447 15 (12.046) 1.730 Reserva de lucros 4.856 1.850 Vinculados a compromissos de recompra 38.701 Provisão para imposto de renda (8.382) (1.316) Lucros acumulados 34.557 19.190 Instrumentos financeiros derivativos 68.987 141.105 Provisão para contribuição social (3.664) (465) Vinculados à prestação de garantias 474 Ativo fiscal diferido 3.511 Outros créditos 164 3.674 Participações dos empregados no lucro (692) (488) Diversos 164 3.674 Lucro líquido do semestre 28.662 2.202 Permanente 4.333 3.956 Lucro líquido por quota do capital social - R$ 1.420,26 253,05 Investimentos 4.302 3.889 Outros investimentos 4.302 3.889 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Imobilizado de uso 31 67 Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Outras imobilizações de uso 304 295 2003 2002 Depreciação acumulada (273) (228) 51.041 392.464 Total do Passivo 738.935 730.242 Origens dos recursos Total do Ativo 738.935 730.242 Lucro líquido do semestre 28.662 2.202 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Ajustes ao lucro líquido 15 30 Reservas de capital Reserva de lucros Depreciação 15 30 Capital Atualização de Reserva de Reserva Lucros Ajuste de exercício anterior 7.526 social títulos patrimoniais incentivos fiscais legal acumulados Total Subvenções para investimentos 299 234 Saldos em 31 de dezembro de 2001 9.250 7.194 176 1.850 23.267 41.737 Recursos de terceiros originários de: 22.065 382.472 Distribuição de dividendos (13.805) (13.805) Aumento do subgrupo do passivo 22.065 63.118 Ajuste de exercício anterior 7.526 7.526 Captação no mercado aberto 10.206 Constituição de reservas 234 234 Instrumentos financeiros derivativos 8.371 50.393 Lucro líquido do semestre 2.202 2.202 Saldos em 30 de junho de 2002 9.250 7.428 176 1.850 19.190 37.894 Outras obrigações 3.488 12.725 Saldos em 31 de dezembro de 2002 59.250 7.669 176 3.423 27.328 97.846 Diminuição dos subgrupos do ativo 319.350 Distribuição de dividendos (20.000) (20.000) Títulos e valores mobiliários e instrumentos Constituição de reservas 299 299 financeiros derivativos 319.350 Lucro líquido do semestre 28.662 28.662 Alienação de bens e investimentos 4 Destinação do lucro líquido: Investimentos 4 Reserva legal 1.433 (1.433) Aplicações dos recursos 50.380 392.412 Saldos em 30 de junho de 2003 59.250 7.968 176 4.856 34.557 106.807 Distribuição de dividendos 20.000 13.805 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Inversões em: 308 238 Investimentos 299 234 1 Contexto operacional c. Outros ativos - Circulante e realizável a longo prazo Imobilizado de uso 9 4 A Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. tem por objetivo Demonstrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos e variações social operar em bolsas de valores, negociar e distribuir títulos e valores mobiliários monetárias calculados “pro rata” dia, conforme termos contratuais, e ajustado, quanAumento dos subgrupos do ativo 30.072 27.906 por conta própria ou de terceiros, bem como atuar nas demais atividades permitido aplicável, por provisão considerando os valores de realização. Aplicações interfinanceiras de liquidez 5.675 4.752 das e regulamentadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN). d. Ativo permanente Títulos e valores mobiliários e instrumentos As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuOs investimentos são representados, substancialmente, por títulos patrimoniais, financeiros derivativos 18.565 23.153 am integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a co-participademonstrados pelo valor nominal, atualizado com base nas informações recebidas Outros créditos 5.823 1 ção ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeidas próprias bolsas de valores e mercadorias, mediante a constituição de reserva Outros valores e bens 9 ro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da de capital no patrimônio líquido. A depreciação de bens do imobilizado é calculada Diminuição do subgrupo do passivo 350.463 estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econôCaptação no mercado aberto 350.463 razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. mica dos bens. Aumento das disponibilidades 661 52 2 Descrição das principais práticas contábeis e. Passivos - Circulante e exigível a longo prazo Modificação na posição financeira As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaDemonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, Disponibilidades boração das demonstrações financeiras emanam da Lei das Sociedades por Ações, os encargos apurados em base “pro rata” dia e as variações monetárias incorridas. No início do semestre 17 117 associadas às normas e instruções do BACEN. As provisões para o imposto de renda e a contribuição social correntes foram consNo fim do semestre 678 169 a. Apuração do resultado tituídas às alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% e 9%, respectivamenAumento das disponibilidades 661 52 O resultado é apurado pelo regime de competência. te, de acordo com a legislação vigente. b. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 3 Títulos e valores mobiliários De acordo com a Circular nº 3.068, os títulos e valores mobiliários são classificados nas Títulos para negociação 2003 2002 seguintes categorias, de acordo com a intenção de investimento da Administração: Faixas de vencimento 1 - Títulos para negociação; Valor de Valor de Lucro( prejuízo) Até 3 de 1 a 3 de 3 a 5 de 5 a 10 Valor de 2 - Títulos disponíveis para venda; e Tipo custo mercado não realizado meses anos anos anos Total mercado 3 - Títulos mantidos até o vencimento. LFT 5.477 Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 1 acima devem ser avaliNTN-D 27.316 28.395 1.079 28.395 28.395 ados e registrados a valor de mercado, e a diferença em relação ao custo corrigido NTN-A 278.694 310.120 31.426 310.120 310.120 reconhecida no resultado do semestre. Os títulos e valores mobiliários classificaNBC 46.906 63.558 16.652 63.558 63.558 321.680 dos na categoria 2 acima devem ser registrados a valor de mercado e a diferença em relação ao custo corrigido reconhecida em conta específica do patrimônio líquiTotal 352.916 402.073 49.157 91.953 310.120 402.073 327.157 do. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 3 acima devem ser Tìtulos mantidos até o vencimento registrados pelo respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos NBC 38.921 39.816 (895) 38.921 38.921 38.701 até a data do balanço. CDB - Instituição financeira ligada 105.927 105.927 105.927 105.927 105.986 De acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil, os instrumentos Outros 15 financeiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado, e classiTotal 144.848 145.743 (895) 105.927 38.921 144.848 144.702 ficados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. O “hedge” é classificado como: (i) Os critérios de precificação de títulos e valores mobiliários são definidos pela área de gerenciamento de risco que consideram preços e taxas oficialmente divulgados, como “hedge de risco de mercado”; ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Andima e BM&F, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez, que consideram ofertas, últimos preços praticados, dispersão possível e outros fatores Os critérios para registro são os seguintes: que possam determinar de forma mais adequada e justa o valor de mercado, tanto nos mercados interno quanto externo. • Para os instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a “hedge”, bem como para aqueles classificados como “hedge de risco de mercado”, os ajustes a 4 Instrumentos financeiros derivativos apropriados, caso em que envolvem as políticas de liquidez e crédito e as deliberavalor de mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de reO Conglomerado financeiro Votorantim efetua operações que envolvem instrumenções dos respectivos comitês. ceita ou despesa, no resultado do semestre. tos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com Os critérios de precificação de ativos e derivativos são definidos pela área de • Para os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à política do gerenciamento de risco, e consideram preços oficialmente divulgados pela Andima de caixa”, a parcela efetiva do “hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à Grupo. e BM&F, bem como taxas oficiais, cálculos de prêmios de opção e outros riscos de conta destacada do patrimônio líquido, e qualquer outra variação, em contrapartida O gerenciamento de risco de mercado é efetuado de forma centralizada, por área acordo com metodologias convencionais e consagradas. Todas as etapas das opeà adequada conta de receita ou despesa, no resultado do semestre. administrativa que mantém independência com relação à mesa de operações e rações estão sujeitas às verificações da auditoria interna, bem como aos procediNo caso de instrumentos financeiros derivativos que se destinam à proteção de pelo acompanhamento do Comitê de Riscos, composto pela diretoria e vice-presimentos de controles internos, definidos e acompanhados por área específica e títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos mantidos até o vencidência do Banco Votorantim, que se reúne periodicamente para avaliação dos risindependente, adequados ao nível de transações e risco envolvidos. mento”, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo são avaliados e cos e definição de limites operacionais. O gerenciamento de riscos adota como Os valores líquidos a receber, originários desses contratos, montam a R$ 160.583 contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo registrados pelo procedimentos básicos: a) monitoramento da adequação de posições e riscos aos (2002 - R$ 218.660) e estão registrados no ativo em Títulos e valores mobiliários valor de mercado. limites estabelecidos pelo Comitê de Riscos e limites legais; b) integridade da Instrumentos financeiros derivativos, e os valores líquidos a pagar, originários desOs registros contábeis decorrentes da adoção dos critérios de avaliação, na dataprecificação de ativos e derivativos; c) avaliação do risco de mercado pela ses contratos, montam a R$ 152.756 (R$ 2002 - R$ 182.392) e estão registrados base de 30 de junho de 2003 e 2002, foram efetuados como segue: metodologia “Value at Risk” e pela simulação de cenários; d) acompanhamento de em Instrumentos financeiros derivativos no Passivo. a. Operações iniciadas após 31 de dezembro de 2001 - os efeitos dos ajustes foram resultados diários com testes de aderência da metodologia (“back-test”). As operações negociadas no mercado de bolsas organizadas têm como contraparte integralmente reconhecidos em contrapartida ao resultado do semestre findo em A política de gerenciamento de riscos de mercado considera ainda a utilização de instituições autorizadas pelo Banco Central para atuar no mercado financeiro. As 2003 e 2002; instrumentos financeiros derivativos para “hedge” de posições, para atender deoperações efetuadas no mercado de balcão são registradas no Cetip e as b. Operações iniciadas antes de 31 de dezembro de 2001, que permaneciam em manda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de contrapartes são empresas não integrantes do Sistema Financeiro Nacional. aberto em 30 de junho de 2002 - os efeitos dos ajustes, apurados na data-base grandes oscilações. As operações observam os limites deliberados pelo Comitê e As margens depositadas na BM&F totalizavam R$ 474 (2002 - R$ 326) e foram de 31 de dezembro de 2001, foram reconhecidos em contrapartida a lucros acuimpostos pela legislação, após análise dos riscos de crédito e liquidez, quando efetuadas com títulos públicos federais. mulados, líquidos de seus efeitos tributários, em 30 de junho de 2002. Os instrumentos financeiros derivativos podem ser assim resumidos: Os efeitos da adoção dos critérios podem ser assim demonstrados: 2003 2002 2003 2002 Faixas de vencimento Efeito em Efeito em Efeito em Valores a Valores a Lucro/ Valores a resultado do resultado do patrimônio Valor receber/ receber/ (prejuízo) Valor receber/ semestre semestre líquido original pagar pagar não Até 3 de 3 a 12 de 1 a 3 de 3 a 5 de 5 a 15 original pagar Resultado do semestre/Patrimônio Tipo do contrato contratual mercado realizado meses meses anos anos anos Total do contrato mercado antes dos ajustes 16.288 9.016 30.835 Reversões dos ajustes referentes Swap ao segundo semestre de 2002: Ativo 3.230.860 3.689.846 3.729.499 39.653 150.446 1.835.916 1.462.445 163.292 117.400 3.729.499 3.215.979 3.530.845 Carteira de títulos e valores mobiliários 101.352 Dólar 1.015.523 1.048.516 1.114.328 65.812 62.366 525.629 522.652 3.681 - 1.114.328 1.400.885 1.541.499 Instrumentos financeiros derivativos (105.279) DI 1.701.242 2.029.979 2.033.620 3.641 85.075 878.567 792.967 159.611 117.400 2.033.620 1.629.022 1.791.526 Efeito tributário - Imposto de renda e Euro 34.112 32.307 contribuição social 1.335 IGPM 485.116 575.342 544.027 (31.315) 3.005 431.720 109.302 544.027 151.960 165.513 Constituições no primeiro semestre Pré 28.979 36.009 37.524 1.515 37.524 37.524 de 2003 e 2002: Passivo 3.230.860 3.655.537 3.721.672 (66.135) 145.532 1.867.646 1.421.539 166.335 120.620 3.721.672 3.215.979 3.494.577 Carteira de títulos e valores mobiliários 49.157 (53.970) 1.337 Dólar 1.332.768 1.460.148 1.549.635 (89.487) 72.320 585.099 608.792 162.804 120.620 1.549.635 1.746.871 1.909.383 Instrumentos financeiros derivativos ( 26.482) 43.645 7.302 DI 1.456.807 1.696.547 1.700.005 (3.458) 70.207 960.311 665.956 3.531 - 1.700.005 1.434.996 1.552.890 Efeito tributário - Imposto de renda e IGPM 412.306 462.837 434.517 28.320 3.005 322.236 109.276 434.517 contribuição social ( 7.709) 3.511 (1.580) Pré 28.979 36.005 37.515 (1.510) 37.515 37.515 34.112 32.304 Resultado do semestre/Patrimônio Total 34.309 7.827 (26.482) 4.914 (31.730) 40.906 (3.043) (3.220) 7.827 36.268 após ajustes 28.662 2.202 37.894 5 Investimentos 2003 340 1.244 2.709 9 4.302

2002 200 1.617 2.062 10 3.889

Incentivo Fiscal Título patrimonial - BOVESPA Título patrimonial - BM&F Cetip Total 6 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 20.181quotas (2002 - 8.702 quotas) de valor nominal de R$ 2.935,95 (2002 - R$ 1.063,02) cada uma. b. Dividendos Em 30 de junho de 2003, foi aprovada pelos quotistas a distribuição de dividendos no valor de R$ 20.000 (R$ 991,08 por quota, referente aos exercícios de 2000, 2001 e 2002). 7 Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações do semestre Segue-se a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidentes sobre as operações do semestre: 2003 2002 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 41.400 960 Encargos (imposto de renda e contribuição social) à alíquota nominal de 25% e 9% respectivamente (14.076) (326) Exclusões/(adições) permanentes 235 166 Participações no lucro 235 166 Exclusões/(adições) temporárias 8.169 (1.597) Ajuste a valor de mercado - Circular n° 3.068 6.374 (3.511) Provisões para contingências fiscais e trabalhistas (74) (22) Reversão provisão para desvalorização de títulos 1.916 Juros NTN-A 1.853 Outros 16 20 Imposto de renda e contribuição social correntes (5.672) (1.757) Imposto de renda e contribuição social diferidos (6.374) (24) Imposto de renda e contribuição social total (12.046) (1.781)

b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado 2003 2002 • Imposto de renda e contribuição social diferidos Adições/(exclusões): Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 (6.374) Variação cambial sobre títulos e valores mobiliários 24 Imposto de renda e contribuição social diferidos no semestre (6.374) 24 • Crédito tributário Adições: Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 3.511 Crédito tributário de Imposto de renda e contribuição social diferidos no semestre 3.511 c. Imposto de renda e contribuição social diferidos 2003 2002 Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 3.511 Saldo final 3.511 Passivo (Outras obrigações - fiscais e previdenciárias) Saldo inicial Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 Variação cambial sobre títulos e valores mobiliários Saldo final

1.418 6.374 7.792

59 1.580 24 1.663

d. Estimativa de realização Até Acima 2004 2004 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 7.709 Variação cambial sobre títulos e valores mobiliários 83 As obrigações fiscais diferidas foram constituídas nos termos da legislação em vigor e referem-se, principalmente, a receitas a serem tributadas quando de sua realização, sendo a diferença entre valor contábil e valor de mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos a serem realizados até seu vencimento. O saldo contábil é considerado o valor presente das obrigações fiscais diferidas.

8 Transações com partes relacionadas Os saldos de transações com partes relacionadas, realizadas principalmente com o Banco Votorantim S.A. em condições usuais de mercado são: Ativos: 2003 2002 Disponibilidades 675 165 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7.225 5.152 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 207.392 293.152 Outros créditos - Negociação e intermediação de valores 69 88 Passivos: Captações no mercado aberto 317.425 349.107 Instrumentos financeiros derivativos 130.664 163.449 Outras obrigações - Sociais e estatutárias 5.000 13.805 Outras obrigações - Negociação e intermediação de valores 1.473 Outras obrigações - Diversas 143 116 Resultado: Rendas de aplicação interfinanceira de liquidez 620 Resultado de títulos e valores mobiliários 14.072 43 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 49.387 225.298 Despesas de captações no mercado aberto (33.951) (28.815) Outras despesas administrativas (1.012) (631) 9 Outras informações a. “Outros créditos - Diversos” inclui o montante de R$ 2.065 (2002 - R$ 441) referente a antecipações de imposto de renda e contribuição social. b. “Receitas de prestação de serviços” referem-se, substancialmente, à corretagem por intermediação de operações em bolsas de valores e mercadorias. c. “Outras receitas operacionais” referem-se, principalmente, a bônus recebidos da BM&F a título de prêmio por volume de operações. d. A Sociedade vem questionando, judicialmente, o recolhimento de determinados tributos. A decisão quanto ao seu provisionamento considera as possibilidades de êxito, sendo amparada na opinião de advogados externos. As provisões constituídas estão registradas em “Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias” no passivo circulante, e montam R$ 1.836 (2002 - R$ 983). e. “Outras despesas operacionais” referem-se, basicamente, a atualização monetária de contingências fiscais. f. “Negociação e intermediação de valores” referem-se a valores a liquidar por operações realizadas em Bolsa. Continua


Jornal Diário do Comércio - CAD Moda - 21/8/2003 (18:44) - página 28 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.MODA.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

As mil e uma faces da Melissa Divulgação

Sandália plástica deixou de ser artigo popular. A Melissa agora tem status de grife

O verão brasileiro será a estação do plástico. A Grendene criou diversos modelos para a Melissa

Sandália plástica se desdobrou em múltiplas criações para o verão. Herchcovitch (foto acima) assina o modelo de bico fino (abaixo)

adaptar a qualquer forma. E agora também foi alçado a acessório de moda. De popular a fashion, o plástico será hit de verão e promete calçar os pés das mais antenadas e moderninhas. Lançada

nos desfiles do último São Paulo Fashion Week, a nova coleção de Melissas, da Grendene, traz até modelos assinados por estilistas como Alexandre Herchcovitch, Thaís Losso, da Cavalera, e Marcelo Sommer,

Sandália plástica ganha novas formas na mão de estilistas A Melissa já firmou parcerias bem sucedidas com o artista plástico Romero Britto e com a designer inglesa J. Maskrey, idealizadora da edição limitada da Melissa Couture feita com cristais Swarovski. Conhecida por seu trabalho de "body jewlery", Maskrey lançou no Brasil e na London Fashion Week a Melissinha cravada com 150 cristais em cada pé. "Produzimos somente duas mil peças e para o Brasil apenas trezentas e vendemos todo o lote", diz Paulo. Detalhe: cada par de Melissa Swarovski saiu por R$ 500. A Ryder, também da Grendene, firmou parcerias bem sucedidas com Adriane Galisteu e a top Gisele Bündchen. Para o verão, Alexandre Her-

chcovitch, Marcelo Sommer e Thaís Losso, da Cavalera, assinam uma linha de Melissas para lá de modernas. Herchcovitch, por exemplo, criou o modelo Scarfun. "O scarfun é uma mistura de scarpin com sandália. Tem bico fino e um pequeno salto", explica o estilista. Sommer – Já Marcelo Sommer preferiu estampar suas Melissas de plataforma de dedo com desenhos de ondas e flores, em clima de Hawaí além de um modelo com o tradicional número da sorte 13, muito usado pelo estilista em suas roupas. "A Melissa é a nossa cara, tem tudo a ver com nosso estilo e combina muito bem com nossas roupas", diz o estilista. Segundo ele, as Melissas acompanham perfeitamente o

conceito que ele propõe da mulher sempre bem arrumada, pronta para qualquer ocasião. Seguindo o tema de sua coleção com inspiração indiana, a estilista Thaís Losso, da Cavalera, interpretou dois clássicos Sun e Love System. No primeiro a palmilha da Melissa foi impressa com animais , mulheres e homens indianos e ganhou tira com cristal. Já o modelo Love System foi inspirado nas babuches indianas com paetês e glitter. "Colocando a Melissa num patamar diferente nós conseguimos crescer no faturamento porque hoje cobramos mais por uma Melissa. Porém o número de pares vendidos continua igual numa média de 1 milhão por ano", diz Paulo. (SD)

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além da coleção Platicodelic. Ryder – No exterior, a onda do plástico nos pés também se confirma. Coleções internacionais de grifes de luxo como Louis Vuitton, Dolce & Gabbana e Burberrys estão apostando em modelos caríssimos em plástico, uma espécie de Ryder estrangeiro. "O plástico é uma forte tendência como material e acessório de moda. Em Nova Iorque, de dez negros que lançam moda no Soho, cinco estão usando Melissa ou cópias dela", diz Paulo Pedó, gerente de marketing da Melissa. Segundo ele, a máxima da Melissa é: ela não é calçado, é

um veículo de mensagem. De olho na valorização do material, a Melissa iniciou há cinco anos um processo de reposicionamento no mercado para transformar seu produto em objeto de moda. Hoje todo o sistema de distribuição foi modificado e para encontrar uma Melissa é preciso ir a uma boutique ou lojas que são formadoras de opinião. O preço também ficou mais salgado. Há cinco anos atrás uma Melissa custava em torno de R$ 20 e era considerada produto popular. Hoje uma sandália Melissa das mais básicas custa R$ 34, 90, sem falar dos modelos

customizados que podem variar de R$ 39,90 a R$ 150 como é o caso da Melissa-tênis idealizada pela estilista Thaís Losso, da Cavalera. Comportamento – As parcerias com estilistas e formadores de opinião vêm para reforçar este reposicionamento e a idéia de que Melissa é comportamento. "A Melissa deixou de ser um alternativa de preço baixo em relação ao sapato de couro. Hoje ela é um acessório fashion e ninguém deixa de comprar seu tênis ou seu sapato de couro", afirma o gerente Paulo Pedó. Sabina Deweik

Moda verão vai trazer de volta a "era disco" dos anos oitenta O PLÁSTICO VEM SE REINVENTANDO E AGORA VAI GANHAR MAIS ESPAÇO NA MODA BRASILEIRA Especula-se sobre as causas que fazem do plástico uma tendência. Reciclável, reaproveitável e arrojado, o plástico, segundo o Instituto Nacional do Plástico, o INP, cresceu na última década de 10 a 12% ao ano, cinco vezes o valor do PIB. "O plástico está se firmando como produto de valor e há uma mudança de percepção de que ele não é um material que só produz insumos baratos", diz Paulo Dacolina, diretor superintendente do INP. O estilista Alexandre Herchcovitch concorda: "Um produto barato não significa falta de qualidade ou sem design. Aí está o desafio, aliar um bom design a um material barato e extrair o que ele tem de melhor", diz. O plástico está definitivamente relacionado ao nosso cotidiano: da construção das casas à decoração, dos alimentos aos produtos medicinais. Ele é capaz de se camuflar por baixo de outros materiais, apa-

recendo sob a forma de madeira, papel, estofa e mármore. Além disso, tem a propriedade de adaptar-se a uma nova forma segundo o seu uso, criando assim um universo de possibilidades de criação infinito. E devido às características que o compõe, das agregações de polimoros, o plástico pode retornar a sua forma original através de processo químicos. De si gn – Não por acaso muitos objetos de desejo da modernidade são feitos de matéria-prima plástica. No design, o uso do plástico permitiu o desenvolvimento de uma estética voltada para os objetos do cotidiano. O próprio conceito de objeto se transformou, abrindo espaço para os multiutilitários e aqueles que, em alguns casos, receberam a alcunha de kitsch. Na moda, ele foi mais amplamente utilizado na década de sessenta e muito divulgado os anos 80 com a era disco. "Acho até que esta tendência das sandálias plásticas para o verão tem a ver com um revival dos anos 80 na moda", diz Paulo. "Eu acredito que a trajetória do plástico na moda não é de agora, nos anos 60 o

plástico foi a grande inovação tencnológica", afirma Herchcovitch. Hippie – De olho na década hippie, a Melissa também lançou durante o SP Fashion Week a coleção Platicodelic, uma referência ao movimento de paz e amor da década de 60. "Após 11 de setembro houve uma mudança de comportamento perante outros povos e nossa coleção fala justamente deste movimento de psicodelismo", diz Paulo. Marcas internacionais também notaram a influência do plástico e lançaram modelos quase iguais ao brasileiríssimo Ryder, da Grendene. Na Louis Vuitton o modelo com o famoso logotipo custa cerca de R$ 800 o par enquanto que um tradicional Ryder, fabricado desde 1986 sai por R$ 20. Outras grifes como a inglesa Burberry lançou uma sandália de dedo com alças de plástico e o famoso xadrez na sola por US$ 85 e a Christian Dior também tem sua sandália de plástico que sai por mais ou menos R$ 900. Pelos preços, o material não tem mais nenhum resquício de popular. (SD)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 21/8/2003 (20:45) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Bolsas fecham em baixa nos Estados Unidos e na Europa Depois de dois pregões consecutivos de alta, as bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em baixa ontem. O mercado americano de ações foi prejudicado pela decepção dos investidores com os resultados pela fabricante de componentes eletrônicos HewlettPackard. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com desvalorização de 0,33%, enquanto a bolsa Nasdaq, que reúne ações de empresas de tecnologia, caiu 0,03%. Europa – As principais bolsas de valores da Europa fecharam em baixa ontem, influenciadas pelo mau desempenho das ações de seguradoras. Também contribuiu para a desvalorização o fato de os investidores venderem ações para embolsar lucros recentes. De acordo com analistas, a recuperação dos mercados europeus ainda precisa ser confirmada por dados econômicos melhores. Além disso, as bolsas americanas operaram em baixa ao longo do dia. A Bolsa de Valores de Londres fechou com desvalorização de 0,79%. Também fecharam em baixa outras bolsas importantes Frankfurt (0,09%), Madri (0,18%), Paris (0,92%), Milão (0,49%) e Lisboa (0,24%). (Agências)

.FINANÇAS.- 17

Selic pega mercado de surpresa Analistas esperavam redução de apenas 1,5 ponto dos juros básicos. Corte de 2,5 pontos favoreceu a valorização da bolsa. Assim como os empresários, o mercado financeiro ficou surpreso com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir em 2,5 pontos prcentuais a taxa básica de juros da economia (Selic). Como os analistas esperavam um corte de, no máximo, dois pontos, o dia ontem foi de ajustes nos principais mercados. O destaque ontem foi o ótimo desempenho do mercado de ações, que conseguiu encerrar os negócios com a décima alta consecutiva. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com

valorização de 2,18% e Ibovespa em 14.466 pontos. Em dez pregões de alta, a bolsa paulista já acumula ganhos de 12%. No ano, a valorização atinge 28%. Sinal claro da boa surpresa do Copom foi o volume negociado na Bovespa: R$ 1 bilhão, giro bastante superior à média de R$ 500 milhões registrada nas últimas semanas. Os investidores correram para ajustar suas apostas no mercado de ações, pois poucos imaginavam que o Copom seria ousado a ponto de cortar os juros em 2,5 pontos de uma só vez. Além disso, favorece a bolsa

o fato de a queda de juros diminuir os rendimentos da renda fixa. Com taxas em baixa, os investidores tendem a procurar aplicações alternativas e a comprar papéis de empresas na bolsa. Risco – A possibilidade de a economia brasileira pelo menos esboçar reação com juros mais baixos foi suficiente para provocar melhora nos indicadores de risco do País. A taxa de risco operava em baixa de 2,91% às 18 horas ontem, para 734 pontos-base, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os CBonds, principais títulos da dí-

vida externa, tinham alta de 0,56%, para 89,50% do valor. Dólar destoa – Com alta de 0,23%, o dólar comercial destoou dos demais ativos. A moeda americana fechou co-

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.AGRONEGÓCIO.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

VOTORANTIM - CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. C.N.P.J. 01.170.892/0001-31 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - conj. B - CEP: 04707-910 - São Paulo - SP Tel: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900 DIRETORIA Gerentes Delegados Nelson Jorge de Freitas Contador - CRC 1SP103971/O-1 Milton Egon Eggers João Batista Donizete de Souza José Manoel Lobato Barletta Milton Roberto Pereira Marcus Olyntho de Camargo Arruda Wilson Masao Kuzuhara PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 30 de junho de 2003 e Administradores e Quotistas da no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a rele- 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. vância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles inter- origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos exercícios findos naqueSão Paulo - SP nos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos regis- las datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Examinamos os balanços patrimoniais da Votorantim - Corretora de Títulos e Valores tros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação 08 de agosto de 2003 Mobiliários Ltda. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demons- das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela adminisKPMG Auditores Independentes trações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações tração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomaCRC 2SP014428/O-6 de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a das em conjunto. responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, ade- José Rubens Alonso Giuseppe Masi uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Contador CRC 1SP104350/O-3 Contador CRC 1SP176273/O-7

Cresce exportação de carne de frango Vendas para outros países aumentaram 39,16% de janeiro a julho deste ano e compensaram a queda na produção observada no mês de junho, de 5,89% Atualmente, o Brasil exporta sua produção de carne de frango para cerca de 100 países e, de acordo com a avaliação do diretor executivo da União Brasileira de Avicultura, UBA, Clóvis Púperi, existe a expectativa do setor de que os compradores europeus possam aumentar suas compras em razão das recentes ondas de calor que afetaram a produção local de alimentos. Segundo analistas, se esta

previsão se concretizar, ela poderá compensar a pequena elevação da produção brasileira de carne de frango no primeiro semestre deste ano. Ela cresceu 4,70% sobre o mesmo período do ano passado ao totalizar 3,776 milhões de toneladas. Apesar do índice positivo, o mercado considera este ganho modesto em relação ao desempenho do primeiro semestre de 2002, quando o crescimento foi de 13,43% sobre os pri-

Lula recebe projeto de lei que regulamenta os transgênicos O ministro da Casa Civil, José Dirceu, levou ontem para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o projeto de lei que pretende regulamentar a questão dos organismos geneticamente modificados, transgênicos. O projeto foi elaborado por uma equipe interministerial e concluído segunda-feira (18), mas ficaram em aberto pontos considerados polêmicos pelo Ministério da Agricultura. "Há ainda a questão em relação à CTNBio. Se vincula ou não vincula, se é deliberativa ou não", afirmou ontem o ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Ele disse também que há uma proposta, de incluir representantes da socie-

A regulamentação será votadade civil no órgão, que hoje é composto apenas por cientis- da em regime de urgência, mas Rodrigues prevê que o procestas e pelo governo. Dúvida – Lula comentou a so deve ser atribulado, devenquestão dos transgênicos em do contar inclusive com auentrevista concedida ao pro- diências públicas. grama Fantástico, da Globo, Ele disse que a decisão judicial publicada na seno último domingo mana passada pela (17), dizendo estar Ministro da Agricultura diz juíza Selene de Alem dúvida sobre a que ainda meida, suspendenquestão. do uma sentença de "Há um debate existem pontos polêmicos no muito sério dentro projeto de lei primeira instância do governo, porque dos transgênicos q u e p r o i b i a o s em algum momentransgênicos, não to vamos ter de dizer se somos ajudou no andamento do procontra ou a favor. Já fui politi- cesso. "Na prática, a decisão camente muito contrário. Ho- significava que, quem quiser je, cientificamente, tenho dú- fazer pesquisa, pode pedir auvidas", afirmou o presidente torização ao Ministério do Lula. Meio Ambiente". (Reuters)

meiros seis meses de 2001. Segundo técnicos do setor, a queda no consumo está afetando o mercado, que está se ajustando aos novos hábitos da população que corta a compra de proteínas em tempos de alta dos índices de desemprego. O diretor executivo da União Brasileira de Avicultura, Clóvis Púperi, explica que já existe previsão de aumento no consumo no segundo semestre, com a chegada das festas de fiOslaim Brito/Digna Imagem

As exportações brasileiras de carne de frango registraram crescimento significativo de 39,16% nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período de 2002. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte, Apinco. Este bom desempenho está compensando a queda do consumo interno verificada nos meses de maio e junho, explicam os analistas.

nal de ano e a liberação do décimo terceiro salário, além da perspectiva de que o Programa Fome Zero ganhe mais impulso até o final do ano. Poder aquisitivo – De acordo com as informações da UBA, a avicultura vinha registrando índices de crescimento de 8% a 10% nos últimos anos e que, no primeiro semestre deste ano, o consumo caiu em razão da queda do poder aquisitivo dos salários combinada

com a alta nos índices de desemprego em todo o Brasil. Os números da Apinco reforçam esta retração no setor no primeiro semestre deste ano, quando destaca a produção apenas do mês de junho. Ela totalizou 621,1 mil toneladas, volume que apresentou perdas de 0,41% e 5,89% sobre a produção de junho de 2002 e em relação a maio deste ano, respectivamente. Paula Cunha

CACAU CLONADO – Planta modificada resistente à vassoura-debruxa pode recolocar o Brasil entre os três principais países produtores de cacau. Antes dos problemas com a praga, o País era o 2º no ranking. Só a Bahia, maior estado produtor, produzia 400 mil toneladas por ano de cacau e gerava 300 mil empregos diretos. Com o avanço da praga, a produção caiu para 100 toneladas anuais e o número de empregos para 90 mil. O Brasil caiu para 6º no ranking. Segundo especialistas, a fruta clonada pode mudar para melhor esse cenário.

ATA VERAMA PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ/MF 05.565.313/0001-00 Ata sumária de Assembléia Geral de transformação da sociedade por quotas de responsabilidade limitada denominada Verama Participações Ltda. em sociedade por ações, realizada em 05 de abril de 2003. Local e Hora: Rua Rui Barbosa, nº 667 - Matão/SP -15:00 hs. Presença: Os únicos sócios da Verama Participações Ltda., representando a totalidade do capital social, a saber: a. Luiz Marchesan, brasileiro, casado sob o regime da comunhão universal anteriormente à Lei 6.515 de 26/12/77, industrial e agricultor, portador da Cédula de Identidade RG. nº 5.755.559 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 034.089.308-72, residente e domiciliado na cidade de Matão, Estado de São Paulo, à Rua Rui Barbosa nº 667 - Centro de Matão; b. João Carlos Marchesan, brasileiro, casado sob o regime da comunhão universal anteriormente à Lei 6.515 de 26/12/77, empresário, portador da Cédula de Identidade RG. nº 4.714.292 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 483.675.838-68, residente e domiciliado na cidade de Matão, Estado de São Paulo, à Av. Marchesan nº 1.979 - Centro de Matão; c. José Luiz Alberto Marchesan, brasileiro, casado sob o regime da comunhão universal anteriormente à Lei 6.515 de 26/12/77, empresário, portador da Cédula de Identidade RG. nº 5.765.560 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 744.464.448-91, residente e domiciliado na cidade de Matão, Estado de São Paulo, à Av. Marchesan nº 1.979 - Centro de Matão; Composição da Mesa: Presidente: Luiz Marchesan, Secretário: João Carlos Marchesan. Por unanimidade os sócios deliberaram: 1. Transformar a sociedade em Sociedade por Ações, nos termos da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976, sob a denominação de Verama Participações S.A., com capital social de R$ 4.256.451,00 (quatro milhões, duzentos e cinqüenta e seis mil e quatrocentos e cinqüenta e um reais), totalmente integralizado, representado por 4.256.451 (quatro milhões, duzentas e cinqüenta e seis mil e quatrocentas e cinqüenta e uma) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, das quais 242.490 (duzentas e quarenta e duas mil, quatrocentas e noventa) ações de classe “Especial” e 4.013.961 (quatro milhões, treze mil e novecentas e sessenta e uma) ações ordinárias nominativas, atribuídas integralmente ao sócio Luiz Marchesan; as ações ordinárias de classe “Especial” são atribuídas em iguais quantidades a cada um dos sócios, conforme a seguir discriminado; a transformação em sociedade por ações não importará qualquer solução de continuidade, mantendo-se em pleno vigor todos os direitos e obrigações sociais, o mesmo patrimônio, e a escrituração fiscal e comercial; I - Ações Ordinárias: Acionista - Nº de Ações - Luiz Marchesan, 4.013.959; João Carlos Marchesan, 1; José Luiz Alberto Marchesan, 1. II - Ações Ordinárias - Classe Especial: Acionista - Nº de Ações - Luiz Marchesan, 80.830; João Carlos Marchesan, 80.830; José Luiz Alberto Marchesan, 80.830. 2. As ações ordinárias e as de Classe Especial são inconversíveis de uma classe em outra, sendo que as últimas asseguram o direito de voto em separado, para o preenchimento dos cargos da diretoria da companhia. 3. A Sociedade tem por objeto a administração de bens próprios, a participação em outras sociedades, como sócia ou acionista. 4. Foi aprovado o estatuto social, lido pelo secretário nos termos a seguir transcritos, o qual regerá a companhia já sob a forma de sociedade por ações: Verama Participações S.A. - Estatuto Social - Capítulo I - Da Denominação, Sede e Foro, Objeto e Duração - Artigo 1º - Verama Participações S.A. é uma sociedade anônima, que se regerá pelo presente estatuto e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A Sociedade tem sede e foro no Município de Matão, Estado de São Paulo, à Rua Rui Barbosa nº 667 - Cep. nº 15990-030 - Centro de Matão, podendo, por resolução da Diretoria, abrir filiais em qualquer localidade do país, observadas as prescrições legais. Artigo 3º - A Sociedade tem por objeto a administração de bens próprios e a participação em outras sociedades, como sócia ou acionista. Artigo 4º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Capítulo II - Do Capital e Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 4.256.451,00 (quatro milhões, duzentos e cinqüenta e seis mil e quatrocentos e cinqüenta e um reais), totalmente subscrito e parcialmente integralizado, remanescendo o pagamento de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) em dinheiro de responsabilidade de cada um dos sócios no montante de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) para cada um, devido até o dia 13 de julho do corrente ano, representado por 4.256.451 (quatro milhões, duzentas e cinqüenta e seis mil e quatrocentas e cinqüenta e uma) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, das quais 249.490 (duzentas e quarenta e nove mil e quatrocentas e noventa) de classe “Especial”, todas inconversíveis de uma em outra classe. Artigo 6º - Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Artigo 7º - Cada ação ordinária da classe “Especial”, além de todos os direitos assegurados às demais ações ordinárias, dará direito a um voto, a ser exercido em separado, para o preenchimento dos cargos da diretoria da sociedade. § 1º - A Sociedade poderá emitir cautelas provisórias e certificados representativos de múltiplos de ações, que deverão ser assinados por dois Diretores ou por dois mandatários com poderes especiais, podendo suas assinaturas serem lançadas por chancela mecânica. § 2º - A Sociedade, por deliberação de sua Diretoria, poderá estabelecer que todas as ações representativas do seu capital, ou uma ou mais classes delas, se existentes, sejam mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, em instituição financeira que para tanto for designada pela Diretoria, sem emissão de certificados. § 3º - A Diretoria, ao decidir pela adoção das ações escriturais, fixará prazo para apresentação e cancelamento dos certificados de ação, títulos múltiplos ou cautelas anteriormente emitidos, podendo ainda autorizar a instituição depositária a cobrar do acionista o custo de serviço de transferência de propriedade das ações escriturais. § 4º - O desdobramento de certificados representativos de múltiplos de ações poderá ocorrer livremente, desde que as ações estejam totalmente integralizadas e seja requerido pelo acionista, podendo a sociedade cobrar deste, os respectivos custos. Artigo 8º - A transferência de ações fica sujeita às seguintes regras: I - Relativamente às ações ordinárias classe “Especial”: 1º) somente será permitida a transferência de quantidade de ações que represente a integralidade das ações detidas pelo alienante, observado o disposto no item 2º deste inciso (a seguir); 2º) na hipótese de alienação da maioria das ações ordinárias classe “Especial”, aos acionistas titulares das ações ordinárias classe “Especial” e/ou das demais ações ordinárias é assegurada preferência na sua aquisição, em igualdade de condições com o terceiro interessado, observando-se que: a) o exercício do direito de preferência somente poderá ser exercido em relação à totalidade da posição acionária detida pelos acionistas titulares das ações ofertadas; b) alternativamente, terão os demais acionistas titulares das ações ordinárias inclusive as da classe “Especial” o direito de alienar em conjunto com os titulares das ações ordinárias classe “Especial” a serem alienadas as ações de que forem titulares, nas mesmas condições de preço e pagamento; II - Relativamente às ações ordinárias: 1º) É assegurado aos acionistas o direito de preferência na aquisição da quantidade de ações que venha a ser objeto de oferta de compra por terceiro e nas mesmas condições estipuladas por ele, terceiro ofertante de boa fé; ou, alternativamente, de alienar suas ações, a ele, terceiro ofertante, em conjunto com o acionista receptor da oferta, e nas mesmas condições da oferta formulada; 2º) não exercido o direito de preferência, é assegurado aos titulares das ações classe “Especial” o direito de rejeitar a admissão na sociedade do terceiro interessado que não goze de reputação, perfil comercial ou de mercado e experiência técnica similar ao do titular das ações ordinárias a serem alienadas; § 1º - Para assegurar o exercício dos direitos estabelecidos nesta cláusula serão observados os seguintes procedimentos: a) o acionista interessado na alienação enviará notificação aos demais acionistas, titulares da preferência, indicando todos os termos e condições da alienação ofertadas por terceiro, inclusive o seu nome, preço e condições de pagamento; b) o receptor da notificação terá o prazo de 30 (trinta) dias do seu recebimento para, também por notificação, manifestar seu interesse ou não em adquirir as ações, ou de (hipótese do inciso I, 2º “b”) nas mesmas condições, alienar as de que for titular; c) havendo manifestação positiva no sentido de ser exercido o direito de preferência, as ações ofertadas deverão ser alienadas ao acionista que assim tiver se manifestado, ou, no caso de inciso I, 2º “b”, sendo positiva a decisão de alienação em conjunto, ao terceiro deverão ser transferidas a totalidade das ações que assim devam ser alienadas; d) no caso de mais de um acionista promover a oferta de suas ações, como disposto neste artigo, ou de mais de um manifestar-se pelo exercício do direito de preferência na aquisição das ações ofertadas, ou, ainda, de exercer o direito de alienação conjunta, na forma deste artigo, proceder-se-á, nesses casos, ao rateio das ações a serem alienadas, em caso de oferta de venda concorrente, ou das ações a serem adquiridas, em razão do direito de preferência, ou, ainda, das ações a serem alienadas em conjunto, conforme o caso, respectivamente; e) não havendo resposta à notificação feita nos termos e para os efeitos desta cláusula, no prazo estabelecido na alínea “b” deste parágrafo, será considerada como renúncia do exercício do direito de preferência, ou do de alienação conjunta (hipótese do inciso I, 2º “b”), ou do de reprovação do nome do adquirente (hipótese do inciso II, 2º), podendo as ações ser transferidas de conformidade com os termos e condições contidos na notificação de oferta, e desde que (i) a transferência seja efetivada até 180 (cento e oitenta) dias a contar do envio da notificação pelo acionista interessado na alienação e (ii) no caso do inciso II, item 1º, o adquirente adira expressamente às disposições deste estatuto social. § 2º - Não se sujeitam às disposições desta cláusula as transferências de ações ordinárias classe “Especial” entre pessoas do mesmo grupo familiar que sejam descendentes em linha reta do titular das ações a serem transferidas. Capítulo III - Da Administração - Artigo 9º - A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta de 3 (três) membros, acionistas ou não, sendo um Diretor Presidente e dois Diretores Vice Presidentes, eleitos em assembléia geral, por voto em separado dos titulares de ações ordinárias Classe “Especial”, que fixará sua remuneração. Artigo 10 - O prazo de mandato da Diretoria é de 3 (três) anos, sendo permitida a reeleição. § Único - Vencido o mandato, os Diretores continuarão no exercício de seus cargos até a posse dos eleitos. Artigo11 - Os Diretores ficam dispensados de prestar caução em garantia de suas gestões. Artigo 12 - A investidura no cargo de Diretor far-se-á por termo lavrado e assinado no livro de Atas de Reuniões da Diretoria. Artigo 13 - Nos casos de impedimento ou vacância de cargo da Diretoria, à exceção do diretor presidente, e nas ausências temporárias de qualquer Diretor sem designação específica, caberá ao Diretor Presidente indicar o substituto dentre os membros da Diretoria, que exercerá as funções do substituto até cessar a causa da substituição ou até que a assembléia geral eleja membro efetivo. § 1º Nos casos de ausência temporária do Diretor Presidente este designará, dentre os demais Diretores, o seu substituto. § 2º Nos casos de impedimento ou vacância do cargo de Diretor Presidente, competirá aos demais diretores, no prazo de 05 (cinco) dias após a ocorrência do impedimento ou da vacância, convocar a assembléia geral para eleição do substituto. Até que a realização da assembléia geral para eleição do novo Diretor Presidente, este cargo será ocupado pelo diretor sem designação

especial que por último tiver sido designado como substituto pelo diretor presidente, como previsto no parágrafo anterior. Artigo 14: São atribuições da Diretoria, além das que lhe couberem por força de lei e de outros dispositivos deste Estatuto: (a) determinar o rumo dos negócios sociais, fixar sua política geral e estratégia, fiscalizando e controlando, pelos meios mais amplos, a gestão dos diretores; (b) deliberar sobre a subscrição de quotas e ações de outras sociedades, bem como, quaisquer formas de participação no capital de outras sociedades; (c) aprovar os orçamentos anuais, de investimentos e financeiros; (d) dar parecer prévio sobre propostas a serem submetidas à Assembléia Geral (i) de reforma do estatuto social, (ii) de operações de fusão, incorporação, ou cisão, (iii) de aumento ou redução do capital social; (e) convocar a Assembléia Geral dos Acionistas; (f) escolher e destituir os auditores independentes; (g) autorizar a aquisição pela sociedade de participações societárias ou investimentos de valor superior a 15% (quinze por cento) do “market value” da sociedade; (h) apreciar e opinar sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras, bem como sobre a distribuição e aplicação de resultados; (i) administrar a Sociedade e gerir os negócios sociais, dando fiel cumprimento ao presente Estatuto e às deliberações das Assembléias Gerais; (j) executar as demais medidas necessárias à eficiente condução dos negócios da Sociedade, para assegurar seu regular funcionamento; (k) convocar as assembléias gerais de acionistas; § Único: Os Diretores não poderão dar sob qualquer forma ou título garantias em nome da Sociedade, ou obrigá-la em negócios estranhos ao objeto social. Artigo 15: - Compete aos Diretores: I - ao Diretor Presidente: a) convocar e presidir as reuniões de Diretoria, podendo indicar, para fazê-lo em seu lugar, qualquer um dos Diretores sem designação específica; b) fixar as diretrizes básicas e a orientação geral dos negócios sociais; c) dirigir a administração e gestão dos negócios sociais, superintendendo e orientando os trabalhos dos Diretores; d) coordernar a atuação dos Diretores sem designação específica, fixando-lhes as respectivas atribuições; II - aos Diretores sem designação específica, a administração e gestão dos negócios de acordo com as atribuições que lhes forem, especificamente fixadas pela Diretoria. Artigo 16: - As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria de votos, com a presença de, no mínimo, metade de seus membros eleitos, sendo obrigatória a presença do Diretor Presidente ou de seu substituto, a quem cabe, além do próprio voto, o de qualidade, no caso de empate. § 1º: - O substituto do Diretor Presidente, enquanto no exercício temporário do cargo, não terá o voto correspondente ao seu cargo definitivo. § 2º: - Das reuniões serão elaboradas atas que conterão as assinaturas dos Diretores presentes à reunião. Artigo 17: - Os Diretores poderão praticar todos os atos necessários à administração dos negócios sociais e à execução das deliberações das Assembléias Gerais ou da própria Diretoria, conforme o caso, observadas sempre as disposições deste estatuto social. § 1º: Observadas as regras dos parágrafos deste artigo, os atos que impliquem em responsabilidade para a sociedade ou que exonerem terceiros de obrigações para com ela, e bem assim a emissão de cheques, notas promissórias, recibos, o saque, o endosso e o aceite de letras de câmbio, duplicatas e quaisquer outros papéis de crédito, só serão válidos quando praticados conjuntamente por dois Diretores ou por um dos Diretores em conjunto com um procurador ou por dois procuradores em conjunto, constituídos na forma do § 4º deste artigo. § 2º: - A sociedade poderá ser representada individualmente por qualquer Diretor ou por um procurador, constituído com observância das disposições previstas no § 4º deste artigo, nos seguintes atos: 1. Endosso de cheques para depósito em conta bancária em nome da sociedade; 2. Assinatura de correspondência de rotina, inclusive a dirigida aos bancos, dando instruções sobre títulos, autorizando abatimentos e descontos razoáveis, prorrogações de vencimento, protestos e atos correlatos; 3. Representação da sociedade perante repartições públicas e autarquias federais, estaduais e municipais, empresas públicas, sociedades de economia mista, entidades sindicais, associações profissionais, Secretaria da Fazenda, Delegacia Federal, Empresa de Correios e Telégrafos, Banco do Brasil S.A., inclusive perante sua Carteira de Comércio Exterior, Banco Central do Brasil, bem como em todos os demais documentos e correspondências da sociedade dirigida às mencionadas entidades ou instituições; 4. Representação da sociedade perante os tribunais e órgãos da Justiça do Trabalho e entidades sindicais, na qualidade de preposto. § 3º: - A sociedade será representada nas assembléias gerais de acionistas das sociedades das quais participe como acionista pelo Diretor Presidente, que poderá indicar para fazê-lo em seu lugar, qualquer dos Diretores ou procuradores da sociedade, agindo individualmente ou em conjunto de dois, conforme dispuser o documento de nomeação. § 4º: - A sociedade poderá constituir procuradores para representá-la em juízo ou fora dele, cujos instrumentos deverão conter as assinaturas conjuntas de dois Diretores, um dos quais deverá ser obrigatoriamente o Diretor Presidente, especificados nos mandatos os limites, a extensão dos poderes e o prazo de duração. § 5º: - É vedado o uso da firma em quaisquer negócios estranhos aos interesses da sociedade, inclusive em documentos de favor. Capítulo IV - Das Assembléias Gerais - Artigo 18 - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) primeiros meses de cada ano e, extraordinariamente sempre que convocada nos termos deste estatuto. Artigo 19 - A Assembléia Geral será instalada com a presença de acionistas na forma da Lei, e presidida pelo Diretor Presidente, ou por quem ele indicar, de acordo com este estatuto, o qual escolherá um dos presentes para secretariar os trabalhos. Artigo 20 - As deliberações sobre definição do voto da sociedade em Assembléias Gerais de Acionistas e/ou Reunião de Sócios - Quotistas das empresas em que a sociedade participe do capital social, serão tomadas por maioria de votos dos acionistas. § Único: As deliberações sobre o voto de que trata o “caput” deste artigo, relativa a mudança do objeto social, alteração da denominação, fusão, cisão, incorporação ou alienação de bens do ativo imobilizado ou cessão, licenciamento ou franquias de marcas e patentes das empresas de que a sociedade participe deverão ser tomadas por acionistas representantes de 2/3 do capital social. Capítulo V - Do Exercício Social, Demonstrações Financeiras, Reservas e Lucros - Artigo 21: - O exercício social inicia-se no dia 1º de janeiro e termina no dia 31 de dezembro de cada ano. § 1º: - Em 31 de dezembro de cada ano serão elaboradas, com observância das prescrições legais, as seguintes demonstrações: 1. Balanço Patrimonial; 2. Demonstração dos Resultados do Exercício. § 2º: - A Diretoria poderá determinar o levantamento do balanço em períodos menores e, a qualquer tempo, declarar dividendos à conta de lucros acumulados e reservas de lucros existentes no último balanço anual. Artigo 22: - Dos resultados apurados ao final do exercício: (a) serão feitas as deduções, provisões e reservas exigidas em lei; (b) será constituída reserva legal de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, a qual não excederá os limites estabelecidos em lei. Artigo 23: - O lucro remanescente será posto à disposição da Assembléia Geral para, respeitado o disposto no artigo 24, deliberar sobre: (a) os dividendos a distribuir por proposta da Diretoria; (b) destinação a ser dada aos lucros remanescentes, seja para a constituição de fundos ou reservas, seja para a distribuição de dividendos ou bonificações adicionais, seja para a incorporação desses valores ao capital social, ou ainda, para qualquer fim não vedado em lei. Artigo 24: - Será obrigatoriamente distribuído a todos os acionistas, em cada exercício, um dividendo de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do mesmo exercício, ajustado na forma do art. 202, da Lei nº 6.404, de 15.12.76. § 1º: - A distribuição desse dividendo não será, entretanto, obrigatória no exercício social em que a Diretoria informar à Assembléia Geral ser essa distribuição incompatível com a situação financeira da companhia. § 2º: - Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do parágrafo anterior, serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos de exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia. § 3º: - Os Diretores somente poderão participar dos lucros do exercício social em relação ao qual for atribuído aos acionistas o dividendo previsto neste artigo. Artigo 25: - Os dividendos deverão ser pagos dentro do prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data da ata que aprovar esse pagamento. Igual prazo será reservado para entrega aos acionistas, das ações provenientes do aumento de capital. Capítulo VI - Do Conselho Fiscal Artigo26: - O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, podendo ser reeleitos. § Único - O Conselho Fiscal funcionará apenas nos exercícios sociais em que for instalado, a pedido de acionistas, na forma da lei. Artigo 27: - O Conselho Fiscal, quando em funcionamento, terá as atribuições previstas em lei e seus membros receberão os honorários que foram fixados pela Assembléia que os eleger, respeitado o mínimo legal. Capítulo VII - Disposições Gerais - Artigo 28: - A Sociedade entrará em liquidação nos casos legais, competindo à Assembléia Geral, por unanimidade de voto dos presentes, estabelecer o modo de liquidação, eleger os liquidantes e o Conselho Fiscal, que funcionarão no período da liquidação. Artigo 29: - Fica estabelecido que não é passível de oneração, cessão, transferência ou por qualquer forma ou título transmissível o direito de usufrutuária adquirido pela Sociedade relativamente às ações da Marchesan Implementos e Máquinas Agrícolas Tatu S.A. - CNPJ/MF nº 52.311.289/0001-63 (Implementos) e Marchesan Agro Industrial e Pastoril S.A. - CNPJ nº 50.415.611/0001-79 (Agro), vez que constitui o instrumento fundamental para cumprir seu objeto social. Concluída a leitura, o Sr. Presidente submeteu à votação os estatutos sociais, artigo por artigo, tendo ele sido aprovado por unanimidade. Prosseguindo, o Sr. Presidente colocou em pauta a eleição da Diretoria, com mandato até a A.G.O. de 2003, resultando na eleição dos Srs. Luiz Marchesan, para o cargo de Diretor Presidente; João Carlos Marchesan e José Luiz Alberto Marchesan, para o cargo de Diretores, todos já qualificados, cuja remuneração foi fixada, individualmente, em até o limite máximo permitido pela legislação do imposto de renda como despesa dedutível. Na oportunidade, os eleitos declararam não estarem incursos em qualquer penalidade de Lei, que os impeçam de exercer a atividade mercantil. A seguir, o Sr. Presidente esclareceu que os acionistas deveriam assinar a lista de subscrição de capital, o que foi feito, resultando na seguinte distribuição: Acionista - Valor em R$ - Nº de Ações - Luiz Marchesan, R$ 4.094.789,00 - 4.094.789; João Carlos Marchesan, R$ 80.831,00 - 80.831; José Luiz Alberto Marchesan, R$ 80.831,00 - 80.831. Finalmente, o Sr. Presidente informou terem sido cumpridas todas as formalidades legais e declarou definitivamente transformada a Sociedade em sociedade por ações, sob a denominação de Verama Participações S.A., esclarecendo ainda que os diretores eleitos tomariam as providências necessárias no sentido da completa obediência aos requisitos formais. Nada mais havendo a tratar, suspendeu a sessão pelo tempo necessário à confecção desta ata, a qual, logo após foi lida e achada a expressão fiel do que fora deliberado, vai por todos assinada. Presidente da Mesa: Luiz Marchesan. Secretário: João Carlos Marchesan. Acionistas: Luiz Marchesan. João Carlos Marchesan. José Luiz Marchesan. Advogado: Silvio Cunha Filho - OAB/SP nº 60.140. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 100.969/03-3 e NIRE 35300196074 em 26/05/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (20:6) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.LEGAIS.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - CEP 04707-910 São Paulo - SP Tel. (11) 5185-1700 Fax (11) 5185-1900 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Reservas de capital Subvenções Atualização Capital para de títulos social investimentos patrimoniais

Reservas de lucros Legal Expansão

Lucros acumulados

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2001 400.000 Ajuste de exercício anterior Aumento de capital 413.000 Constituição de reservas: Reserva para expansão - 2001 Subvenção para investimentos Lucro líquido do semestre Destinação do lucro líquido: Reserva legal -

2.080 -

895 -

22.184 -

-

251.092 462 -

676.251 462 413.000

-

219 -

-

106.323 -

(106.323) 131.543

219 131.543

-

-

6.577

-

(6.577)

-

Saldos em 30 junho de 2002

813.000

2.080

1.114

28.761

106.323

270.197 1.221.475

Saldos em 31 de dezembro de 2002 1.063.000

2.080

1.350

41.138

354.883

53.279 1.515.730

-

-

-

-

(43.620)

-

(43.620)

-

-

239 -

-

-

310.361

239 310.361

(15.518)

-

Distribuição de dividendos de exercícios anteriores Constituição de reservas: Subvenção para investimentos Lucro líquido do semestre Destinação do lucro líquido: Reserva legal Saldos em 30 junho de 2003

-

-

-

15.518

-

1.063.000

2.080

1.589

56.656

311.263

348.122 1.782.710

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) 1

2

3

a. b. c. d.

e.

4 a. b.

1. 2. 3.

Contexto operacional As atividades operacionais do Banco Votorantim S.A. e do Banco Votorantim S.A. e empresas controladas referem-se principalmente à sua atuação no mercado financeiro, operando como banco múltiplo com as carteiras comercial, de crédito, financiamento e investimento; em bolsa de valores negociando e distribuindo títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros; com carteira de arrendamento mercantil; e administração de fundos de investimento. As operações do Banco Votorantim S.A. são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições financeiras que atuam no mercado financeiro, e certas operações têm a co-participação ou a intermediação destas instituições. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade e razoabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras do Banco Votorantim S.A. e as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Votorantim S.A. e empresas controladas foram elaboradas em consonância com a legislação societária - Lei nº 6.404/76 e normas do Banco Central do Brasil. Conforme Circular nº 2.533 do Banco Central do Brasil, as operações de dependência no exterior estão sendo apresentadas consolidadas com a matriz e demais agências no País. Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas e normas do Banco Central do Brasil, incluem o Banco Votorantim S.A. e suas controladas diretas, a seguir relacionadas: Porcentual de participação 2003 2002 Controladas diretas no País Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 99,98 99,98 Votorantim Asset Management - DTVM Ltda. 99,99 99,99 BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento 99,99 99,99 BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. 99,99 99,99 Controlada direta no exterior Votorantim Bank Limited (vide Nota Explicativa nº 9c) 4,03 4,03 Descrição dos principais procedimentos de consolidação Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas; As demonstrações financeiras da empresa controlada BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A., foram reclassificadas, extracontabilmente, no intuito de refletir no consolidado sua posição financeira e seu resultado, em conformidade com o método financeiro; e Os saldos contábeis do Votorantim Bank Limited, que são preparados de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IAS), foram convertidos para reais, utilizando-se a cotação do dólar norte-americano na data do encerramento do semestre. Para fins de cálculo de equivalência e de consolidação, esses saldos foram ajustados às práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. Descrições das principais práticas contábeis Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.068, os títulos e valores mobiliários são classificados nas seguintes categorias, de acordo com a intenção de investimento da Administração: Títulos para negociação; Títulos disponíveis para venda; e Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 1 acima são avaliados e registrados a valor de mercado, e a diferença em relação ao custo corrigido reconhecida no resultado do semestre. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 2 acima devem ser registrados a valor de mercado e a diferença em relação ao custo corrigido reconhecida em conta específica do patrimônio líquido. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 3 acima devem ser registrados pelo respectivo custo

de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. De acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil ,os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado, e classificados como “hedge” (proteção) ou “não-hedge”. O “hedge” é classificado como: (i) “hedge de risco de mercado”; ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são os seguintes: ● Para os instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a “hedge”, bem como para aqueles classificados como “hedge de risco de mercado”, os ajustes a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do semestre. ● Para os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, a parcela efetiva do “hedge” deve ser contabilizada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, e qualquer outra variação, em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do semestre. No caso de instrumentos financeiros derivativos que se destinam à proteção de títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo são avaliados e contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo registrados pelo valor de mercado. Os registros contábeis decorrentes da adoção dos critérios de avaliação, foram efetuados como segue: a. Operações iniciadas após 31 de dezembro de 2001 - os efeitos dos ajustes foram integralmente reconhecidos em contrapartida ao resultado do semestre; b. Operações iniciadas antes de 31 de dezembro de 2001, que permaneciam em aberto em 30 de junho de 2002 - os efeitos dos ajustes, apurados na data-base de 31 de dezembro de 2001, foram reconhecidos em contrapartida a lucros acumulados, líquidos de seus efeitos tributários, em 30 de junho de 2002. Os efeitos da adoção dos critérios podem ser assim demonstrados: Banco 2003 2002 Efeito em Efeito em Efeito em resultado resultado patrimônio líquido do semestre do semestre Resultado do semestre / Patrimônio antes dos ajustes 457.494 197.507 1.236.207 Reversões dos ajustes referentes ao segundo semestre de 2002: Carteira de títulos e valores mobiliários 1.309.151 Instrumentos financeiros derivativos (1.804.726) Efeito tributário - Imposto de renda e contribuição social 168.495 Constituições no primeiro semestre de 2003 e 2002: Carteira de títulos e valores mobiliários 167.470 (767.310) 39.864 Instrumentos financeiros derivativos 105.148 667.364 ( 62.185) Efeito tributário - Imposto de renda e contribuição social ( 92.671) 33.982 7.589 Resultado do semestre / Patrimônio após ajustes 310.361 131.543 1.221.475 Consolidado 2003 2002 Efeito em Efeito em Efeito em resultado resultado patrimônio do semestre do semestre líquido Resultado do semestre / Patrimônio antes dos ajustes 451.645 204.408 1.232.587 Reversões dos ajustes referentes ao segundo semestre de 2002: Carteira de títulos e valores mobiliários 1.412.698 Instrumentos financeiros derivativos (1.940.985) Efeito tributário - Imposto de renda e contribuição social 179.616 Constituições no primeiro semestre de 2003 e 2002: Carteira de títulos e valores mobiliários 228.143 (832.567) 42.892 Instrumentos financeiros derivativos 86.049 722.166 ( 61.786) Efeito tributário - Imposto de renda e contribuição social ( 106.805) 37.536 7.782 Resultado do semestre / Patrimônio após ajustes 310.361 131.543 1.221.475 c. Outros ativos - Circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelos valores de aplicação, incluindo os rendimentos calculados em base “pro rata” dia e as variações monetárias e cambiais auferidas até a data do balanço, e ajustados, quando aplicável, por provisão considerando os valores de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações de crédito em aberto, efetuada pela administração para determinar o valor necessário, e leva em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais da carteira, bem como as normas do BACEN. d. Ativo permanente Demonstrado ao custo (corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995), combinado com os seguintes aspectos: i. Avaliação dos investimentos em sociedades controladas e coligadas no país e no exterior, pelo método da equivalência patrimonial. ii. Depreciação do imobilizado, pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo o imobilizado de uso - móveis e utensílios e sistema de comunicação - 10% e equipamentos de processamento de dados e veículos - 20%. iii. Outros investimentos são representados, substancialmente, por títulos patrimoniais da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA, Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F e CIP - Câmara Interbancária de Pagamentos e Central de Compensação Agente “A”, demonstrados pelo valor nominal, atualizados com base nas informações recebidas das próprias bolsas e câmaras. iv. Amortização do diferido pelos prazos em que os correspondentes benefícios são gerados. e. Passivos - Circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos apurados em base “pro rata” dia e as variações monetárias ou cambiais incorridos até a data do balanço. f. Imposto de renda e contribuição social As provisões para imposto de renda e contribuição social correntes foram constituídas às alíquotas de 15%, acrescida de adicional de 10%, e 9% respectivamente, de acordo com a legislação vigente. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados sobre o ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos às mesmas alíquotas do imposto corrente.No Consolidado, foi reconhecido imposto de renda diferido, calculado à alíquota de 25%, sobre o ajuste da superveniência de depreciação. 5 Títulos e valores mobiliários Os critérios de precificação de títulos e valores mobiliários são definidos pela área de gerenciamento de risco que consideram preços e taxas oficialmente divulgados por entidades, como Andima e BM&F, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez, que consideram ofertas, últimos preços praticados, dispersão possível e outros fatores que possam determinar de forma mais adequada e justa o valor de mercado, tanto nos mercados interno quanto externo. Para os títulos negociados no mercado brasileiro, são consideradas as taxas médias dos papéis divulgadas pela ANDIMA, para a data de fechamento, bem como o preço de fechamento divulgado para as posições na BM&F, os preços das últimas negociações de debêntures divulgados pela ANDIMA, levando em conta a adoção de critérios julgados adequados à aferição de preço para papéis de baixa liquidez. Para os ativos das investidas no exterior, são considerados os preços de fechamento para os títulos da dívida pública no mercado internacional divulgados pela Bloomberg e outros serviços de informação, bem como a adoção de critérios julgados adequados à correta precificação de títulos de baixa liquidez.

Banco Títulos para negociação 2003

2002 Faixa de vencimento

Tipo

Custo

Valor de

(Perda) ganho

Até 3

De 3 a 12

De 1 a 3

De 3 a 5

De 5 a 15

Acima de

mercado

não realizado

meses

meses

anos

anos

anos

15 anos

Valor de Total

mercado 349.425

NTN-A

86.290

87.691

1.401

-

-

-

87.691

-

-

87.691

NTN-C

141.226

137.470

(3.756)

-

-

95.322

42.148

-

-

137.470

-

NTN-D

1.206.753

1.307.529

100.776

31.328

45.981

258.131

972.089

-

-

1.307.529

2.418.875

NBC-E

2.398.082

2.503.940

105.858

28.443

20.832

521.741

1.932.924

-

-

2.503.940

2.144.415

LFT

501.943

502.750

807

19.747

31.722

449.877

1.404

-

-

502.750

608.899

LTN

2.005.978

2.010.126

4.148

-

1.627.065

383.061

-

-

-

2.010.126

303.563

Debentures

333.396

292.590

(40.806)

456

74.314

176.781

41.039

-

-

292.590

258.300

Eurobonds

736.608

736.608

-

8.204

216.889

258.550

251.957

538

470

736.608

560.484

C Bond

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

11.355

Ações

37.341

36.383

(958)

36.383

-

-

-

-

-

36.383

3.615

Fundos de investimento

37.480

37.480

-

37.480

-

-

-

-

-

37.480

51.114

7.485.097

7.652.567

167.470

162.041

2.016.803

2.143.463

3.329.252

538

470

7.652.567

6.710.045

Eurobonds

296.156

296.156

-

-

-

296.156

-

-

-

296.156

291.219

Total

296.156

296.156

-

-

-

296.156

-

-

-

296.156

291.219

Total Mantidos até o vencimento

Consolidado Títulos para negociação

2003

2002 Faixa de vencimento

Valor de

(Perda) ganho

Até 3

De 3 a 12

De 1 a 3

De 3 a 5

De 5 a 15

Acima de

Tipo

Custo

mercado

não realizado

meses

meses

anos

anos

anos

15 anos

Total

mercado

Valor de

NTN-A

364.985

397.811

32.826

-

-

-

87.691

310.120

-

397.811

-

NTN-C

141.226

137.470

(3.756)

-

-

95.322

42.148

-

-

137.470

-

NTN-D

1.288.437

1.393.053

104.616

31.328

45.981

343.655

972.089

-

-

1.393.053

2.961.440

NBC-E

2.473.130

2.602.891

129.761

28.443

20.832

585.299

1.968.317

-

-

2.602.891

2.522.779

LFT

759.645

761.957

2.312

32.869

273.968

453.716

1.404

-

-

761.957

654.480

LTN

2.005.978

2.010.126

4.148

-

1.627.065

383.061

-

-

-

2.010.126

303.563

Debentures

333.396

292.590

(40.806)

456

74.314

176.781

41.039

-

-

292.590

258.300

Eurobonds

1.075.506

1.075.506

-

93.264

464.670

258.550

258.014

538

470

1.075.506

955.451 11.355

C Bond

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Ações

37.341

36.383

(958)

36.383

-

-

-

-

-

36.383

3.615

Fundos de investimento

37.480

37.480

-

37.480

-

-

-

-

-

37.480

51.114

Outros Total

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

15

8.517.124

8.745.267

228.143

260.223

2.506.830

2.296.384

3.370.702

310.658

470

8.745.267

7.722.112

Mantidos até o vencimento

6

NBC-E

38.921

39.816

895

-

-

-

38.921

-

-

38.921

38.701

Eurobonds

296.156

296.156

-

-

-

296.156

-

-

-

296.156

291.219

Total

335.077

335.972

895

-

-

296.156

38.921

-

-

335.077

329.920

Instrumentos financeiros derivativos O Conglomerado Financeiro Votorantim efetua operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à política do Grupo. O gerenciamento de risco de mercado é efetuado de forma centralizada, por área administrativa que mantém independência com relação à mesa de operações e pelo acompanhamento do Comitê de Riscos, composto pela diretoria e vice-presidência do Banco, que se reúne periodicamente para avaliação dos riscos e definição de limites operacionais. O gerenciamento de riscos adota como procedimentos básicos: a) monitoramento da adequação de posições e riscos aos limites estabelecidos pelo Comitê de Riscos e limites legais; b) integridade da precificação de ativos e derivativos; c) avaliação do risco de mercado pela metodologia “Value at Risk” e pela simulação de cenários; d) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia (“back-test”). A política de gerenciamento de riscos de mercado considera ainda a utilização de instrumentos financeiros derivativos para “hedge” de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. As operações observam os limites deliberados pelo Comitê e impostos pela legislação, após análise dos riscos de crédito e liquidez, quando apropriados, caso em que envolvem as políticas de liquidez e crédito e as deliberações dos respectivos comitês. Os critérios de precificação de ativos e derivativos são definidos pela área de gerenciamento de risco, e consideram preços oficialmente divulgados pela ANDIMA e BM&F, bem como taxas oficiais, cálculos de prêmios de opção e outros riscos de acordo com metodologias convencionais e consagradas. Todas as etapas das operações estão sujeitas às verificações da auditoria interna,

bem como aos procedimentos de controles internos, definidos e acompanhados por área específica e independente, adequados ao nível de transações e risco envolvidos. Os valores a receber dos contratos de “swap” em aberto montam a R$ 1.688.702 (2002 - R$ 2.629.499) e os valores a pagar montam a R$ 1.585.402 (2002 - R$ 2.414.533) e estão registrados em Instrumentos financeiros derivativos no Banco Votorantim S.A. No Consolidado, os valores a receber montam a R$ 1.563.325 (2002 - R$ 2.563.771) e os valores a pagar montam a R$ 1.468.569 (2002 - R$ 2.338.725). Os prêmios pagos por contratos de opções adquiridos montam a R$ 9.800 (2002 - R$ 1.411) e os prêmios recebidos por contratos de opções lançadas montam a R$ 9.879 (2002 - R$ 6.606) e estão registrados em Instrumentos financeiros derivativos, no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado. Os ajustes diários das operações no mercado futuro montam a R$ 2.138 no ativo (2002 - R$ 23.742) e R$ 268 no passivo (2002 - R$ 62.935) no Banco Votorantim S. A. e R$ 2.141 no ativo (2002 - R$ 27.467) e R$ 2.563 no passivo (2002 - R$ 75.334) no Consolidado e estão registrados em Negociação e intermediação de valores no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado. As operações negociadas no mercado de bolsas organizadas têm como contraparte instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para atuar no mercado financeiro. As operações efetuadas no mercado de balcão são registradas no Cetip e as contrapartes são empresas não integrantes do Sistema Financeiro Nacional. As margens depositadas na BM&F totalizavam R$ 2.087.777 (2002 - R$ 928.935), no Banco Votorantim S.A. e R$ 2.088.251 ( 2002 - R$ 929.261), no Consolidado. (Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (21:13) - página 29 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 29

EDITAIS Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco Diretoria de Material e Medicamentos - Acha-se aberto na Seção de Compras do Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco, situado à Rua Ângelo de Cândia, s/nº - São Mateus - São Paulo-SP, a tomada de Preços nº 04/2003. HGSMDB Processo nº 001.0140.001366/02, promovida para contratação de empresa especializada para efetuar manutenção preventiva e corretiva do sistema de ar condicionado dos setores de U.T.I. adulto, berçário e aparelhos de ar condicionado de parede. Com abertura para entrega dos editais para o dia 22/08/2003 e encerramento para entrega dos Editais dia 05/09/2003, até às 17:00 horas, encerramento para recebimento das Propostas dia 08/09/2003 até às 17:00 horas, e Abertura dos envelopes dia 09/09/2003 às 14:00 horas. As empresas interessadas em participar da licitação deverão retirar os editais na Seção de Compras no endereço acima mencionado, no horário das 09:00 às 16:00 hrs., mediante o recolhimento da quantia de R$ 5,00, através da Guia Fundes (Modelo 08), fornecida pela Seção de Compras, a qual deverá ser recolhida na Nossa Caixa Nosso Banco.

1ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de citação - Prazo 20 dias. Proc. 02.174895-0. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Susumu Ueda (CPF 021.903.518-04), que Empresa Edificadora Brasil Ltda., ajuizou uma ação de Despejo por Falta de Pagamento c.c. Cobrança de Alugueres, constando que o réu está em débito com os alugueres do imóvel situado nesta Capital, na Rua Castro Alves, 318, 15º andar (Apto. 153), no montante de R$ 2.789,12 (08/02), a ser acrescida das cominações e demais encargos. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação ou peça prazo para purgação da mora, sob pena de decretação do despejo, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/06/2003. Paulo Furtado de Oliveira Filho Juiz de Direito Citação e intimação - Prazo de 20 dias. Proc. nº 008.02.020310-9 - Procedimento Sumário. O(A) Dr(a). Sidney Tadeu Cardeal Banti Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a co-ré Idelzuite de Castro Menezes, que Eliete de Campos Marino, ajuizou uma ação de Adjudicação Compulsória, pelo rito Sumário, bem como contra Vera Lúcia de Castro Menezes, objetivando seja a mesma julgada procedente, com a prolação da sentença que adjudique o imóvel à Rua Araripe, 123, antigo nº 17, parte do lote 11 da quadra 58, no 46º Subdistrito Vila Formosa (matrícula 104.104 no 9º CRI/SP) em favor da autora e, uma vez transitada em julgado, sirva de título hábil à transcrição. Estando a co-ré em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designado o dia 09/10/2003, às 13:30 horas, para a audiência de conciliação, na 1ª Vara Cível do Forum Regional do Tatuapé, à Rua Santa Maria, 257, ficando a co-ré intimada a nela comparecer, acompanhada de advogado, advertindo-lhes que nessa oportunidade deverá ser ofertada resposta, caso não obtida a conciliação, sob pena de serem aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de agosto de 2003.

4ª Vara da Fazenda Pública Edital para conhecimento de terceiros interessados: Prazo: 10 dias. Proc. nº 812/94. Dr. Luís Paulo Aliende Ribeiro, Juiz de Direito da 4ª Vara da Fazenda Pública, Comarca da Capital, na forma da Lei, etc. Faz Saber que a Municipalidade de São Paulo move uma ação de Desapropriação contra Espólio de Carmela Barone Pappalardo, representado por sua inventariante Semila Ruth Pappalardo (RG nº 3.552.225-2 e CPF 063.791.958-07) e Carmen Lygia Pappalardo (RG 1.851.225 e CPF 065.881.618-75), visando o imóvel localizado na Rua Victório Santim nº 1431, nesta Capital, contribuinte nº 144.039.00053, atingindo uma área de 1.131,32m2; declarado de utilidade pública, conforme Dec. nº 34.499, datado de 01/09/1994. Para o levantamento dos depósitos efetuados e a serem efetuados, foi determinada a expedição de edital c/ o prazo de 10 dias a contar da publicação no Órgão Oficial, nos termos e para os fins do Dec. Lei nº 3365/41, o qual, por extrato, será afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 04.08.2003. Luís Paulo Aliende Ribeiro Juiz de Direito

8ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Citação - Prazo 10 dias. Proc. 26779-5/01 (1417). A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível Regional de Santana. Faz Saber a Layla Helena de Sant’Ana (CPF 500.289.444-53) que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que a executada adquiriu o Apartamento sob nº 113, localizado no 11º andar do Edif. Toronto - Prédio B, integrante do Residencial Canadian Village, situado à Rua Pestana, 37 no Bairro do Mandaqui, no 8º Subdistrito Santana (matrícula 83.953 do 3º CRI/SP), dando-o ao autor em hipoteca, para garantia da dívida. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague a importância de R$ 125.762,46 (07/01), ou igual prazo purgue a mora no valor de R$ 58.818,45 (07/01), atualizáveis na data do pagamento, acrescida das cominações legais, sob pena de penhora do imóvel hipotecado. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/07/2003. Maria Cecília Monteiro Frazão Juíza de Direito

ATAS Banco Bradesco S.A. o

CNPJ n 60.746.948/0001-12 Companhia Aberta Ata da Reunião Extraordinária no 958, do Conselho de Administração, realizada em 6.8.2003 Certidão - Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob no 163.168/03-9, em 12.8.2003. a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Totalcom Comunicação e Participações S.A. CNPJ/MF nº 01.921.140/0001-65 - NIRE 35.300.170.342 Ata de Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2003 Hora e Local: 10:00 horas, na sede social, à Alameda Tocantins, 75 - conjuntos 1701 a 1710 - Barueri - São Paulo. Convocação e Quorum: Presentes os acionistas que representam a totalidade do capital social, convocados através de avisos pessoais. Mesa: Presidente: Eduardo Fischer; Secretário: Nelson de Souza Turini. Documentos Lidos na Assembléia e Autenticados: (a) Demonstrações financeiras encerradas em 31/12/02, publicadas nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio em 29/04/03, com registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 95.004/03-8 e 95.003/03-4, respectivamente; (b) Aprovação das contas dos administradores e destinação de lucros. Deliberações: Todas tomadas por unanimidade de votos: (a) foi aprovada a lavratura da presente ata na forma sumária e considerada regular a assembléia nos termos dos artigos 130 e 124, § 4º, respectivamente, da Lei 6.404 de 15/12/1976 (Lei 6.404/76); (b) foram aprovadas as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2002; (c) foram aprovadas as contas dos administradores e deliberado a não distribuição de lucros. Eu, secretário, redigi e li a presente ata, sendo a mesma aprovada e por todos assinada. Assinaram: Eduardo Fischer - Presidente, Antonio Jose de Almeida Carneiro por 196 Participações Ltda, Eduardo Fischer por EF Controladora Ltda, Antonio Carlos Borges Camanho, Cláudio Venâncio de Souza e Antonio Martins Fadiga. (a) Nelson de Souza Turini - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Jucesp. Certifico o registro sob o número 161.414/03-5, em 08/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

17ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 02.137020-6. A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, Juíza de Direito da 17ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Maria Ester Pimenta Dobes (CPF 085.085.728-75) e seu marido, se casada for, que Banco Nossa Caixa S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que a executada adquiriu o Apartamento 63, localizado no 6º andar do Edif. Adriático, situado à Rua Emboaçava, 496, no 16º Subdistrito Moóca (matrícula 13.332 do 7º CRI/SP) e a Vaga sob nº 59, situada na garagem localizada no subsolo e em parte do andar térreo do Edif. Tirreno, e nos 1º e 2º sub-solos do Edif. Adriático, sendo a garagem comuns aos dois edifícios, que se situam, respectivamente à Rua Juatindiba, 385 e a Rua Emboaçava, 496, no 16º Subdistrito Moóca (matrícula 13.333 do 7º CRI/SP), dando-os ao autor em hipoteca para garantia da dívida. E não tendo sido localizada a executada, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após os 10 dias supra, pague a importância de R$ 518.480,02 (10/07/02), atualizável na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre os imóveis dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/08/2003. Inah de Lemos e Silva Machado Juíza de Direito

3ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Pinheiros Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação dos executados Papelaria Toledo Ltda.ME, José Carlos Cunha e Maria Cecilia Oliveira Cunha, expedido nos autos da ação de Execução, requerida pelo Banco Francês e Brasileiro S/A - Proc. 809/99.O Dr. João Carlos Calmon Ribeiro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Pinheiros, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 23/09/2003, às 15 horas, no Fórum Regional de Pinheiros, sito à Rua Filinto de Almeida, 69, no local destinado às Hastas Públicas, será levado em 1ª Praça o bem abaixo descrito, sendo entregue a quem mais der acima da avaliação, ficando desde logo designado o dia 07/10/2003, às 15 horas, para a realização da 2ª Praça, ocasião em que o bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), desprezada a avaliação, caso não haja licitantes na 1ª Praça, ficando pelo presente intimados os executados das designações supra, caso não seja possível a intimação pessoal. Bem: Apartamento nº 14, no 1º andar do Edifício Dona Carmen, à Rua Senador Cesar Lacerda de Vergueiro, nºs 494 e 510, com entrada também pela Rua Borges de Barros nº 97, Vila Madalena, com a área útil de 128,6177m2, área comum de 26,3132m2, área total de 154,9310m2, cabendo-lhe a fração ideal de 26,3486m2 ou 1,0747% no terreno e uma vaga indeterminada, localizada no subsolo comum dos Edifícios Dona Bartyra, Dona Carmen e Dona Norma, à Rua Senador Cesar Lacerda de Vergueiro nºs 494 e 510, com entrada também pela Rua Borges de Barros nº 97, Vila Madalena, com a área de 19,125m2, cabendo-lhe a fração ideal de 3,2599m2 no terreno. Avaliação: R$ 119.307,30 (maio/2002), que será atualizada à época da alienação. Imóvel matriculado sob nºs. 92.334 (apto.) e 92.335 (vaga), no 10º CRI da Capital, constando conforme R.1 a penhora procedida nestes autos. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 24/07/2003. João Carlos Calmon Ribeiro Juiz de Direito

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POWERTEC FREIOS LTDA - CNPJ 03.184.390/0001-95 - NIRE 35215722956 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital ficam convocados todos os sócios por esta empresa, para reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária, no dia 01/09/03 às 9h em sua sede na Rua Brás de Pina, 425 - V. Carioca - Ipiranga - São Paulo - Capital, para deliberarem sobre os assuntos: 1- Inclusão de cláusula no Contrato Social de exclusão de sócios por justa causa; 2- Demissão dos sócios: JURANDIR JOSÉ PEREIRA e de MARCIO BROSSI DIAS; 3- INCLUSÃO na sociedade de DENIS CARLOS MIRANDA DE SOUZA. São Paulo, 18/08/03. Vagner Tadeu Sanchez - Gerente 19, 20 e 21


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (20:9) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 7

Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - CEP 04707-910 São Paulo - SP Tel. (11) 5185-1700 Fax (11) 5185-1900 Os instrumentos financeiros derivativos podem ser assim resumidos: Banco Derivativos não destinados a hedge 2003

Tipo Swap Posição ativa Dólar DI Euro IGPM Selic TRM Pré Posição passiva Dólar DI Euro IGPM Selic TRM Pré Total Futuros Posição ativa DDI Pré DI Dólar IND Euro Posição passiva DDI Pré DI Dólar IND EURO Total Opções Posição ativa Ações DI IND Posição passiva Ações DI Dólar Total

7 a.

36.603.958 10.750.418 21.090.954 758 2.862.990 1.898.838 36.500.658 17.836.005 14.243.968 753 2.309.035 2.110.897 103.300

33.462.622 16.515.869 15.324.569 380.962 124.169 3.113 1.113.940 33.462.622 20.451.038 11.509.000 479.977 124.169 3.113 895.325 -

32.142.165 13.398.826 16.998.924 410.641 125.025 3.361 1.205.388 31.927.199 17.690.533 12.846.737 522.047 125.025 3.361 739.496 214.966

3.227.611 2.262.757 199.911 764.943 1.016.521 161.876 759.416 95.229 2.211.090

-

10.307.720 5.147.385 1.104.222 578.669 3.453.394 21.236 2.814 11.137.271 2.540.242 3.207.667 4.203.624 1.170.154 12.770 2.814 (829.551)

6.357.141 3.460.524 1.514.996 1.377.871 3.750 10.128.834 4.939.913 4.271.184 912.482 4.045 1.210 (3.771.693)

(158.431) (180.654) 23.569 (1.278) (68) 119.238 143.651 (710) (22.562) 70 (1.211) (39.193)

-

-

1.397.806 7.031 1.344.275 46.500 2.742.649 41.579 2.356.970 344.100 (1.344.843)

127.634 2.034 125.600 2.075.834 2.034 1.994.300 79.500 (1.948.200)

1.411 903 508 6.606 583 2.747 3.276 (5.195)

Total

Valor original do contrato

2002 Valores/prêmios a: receber (idos) pagar (os) mercado

1.002.142 993.489 8.653 923.428 923.428 78.714

34.191.629 9.582.791 20.314.880 758 3.218.212 1.074.988 34.096.873 17.140.578 12.778.656 753 2.554.748 1.622.138 94.756

33.035.431 15.735.651 14.786.186 532.922 124.169 3.113 1.853.390 33.035.431 20.044.481 10.618.793 479.977 124.169 3.113 1.764.898 -

31.559.660 12.531.203 16.462.692 576.154 125.025 3.361 1.861.225 31.334.614 17.250.615 11.881.963 522.047 125.025 3.361 1.551.603 225.046

3.227.611 2.262.757 199.911 764.943 1.016.521 161.876 759.416 95.229 2.211.090

-

10.359.192 5.147.385 1.104.222 578.669 3.453.394 21.236 4.369 49.917 11.188.743 2.540.242 3.207.667 4.203.624 1.170.154 12.770 4.369 49.917 (829.551)

6.357.141 3.460.524 1.514.996 1.377.871 3.750 10.137.508 4.939.913 4.271.184 912.482 12.719 1.210 (3.780.367)

(158.431) (180.654) 23.569 (1.278) (68) 110.564 143.651 (710) (22.562)

-

-

1.397.806 7.031 1.344.275 46.500 2.742.649 41.579 2.356.970 344.100 (1.344.843)

127.634 2.034 125.600 2.075.834 2.034 1.994.300 79.500 (1.948.200)

1.411 903 508 6.606 583 2.747 3.276 (5.195)

Lucro/prejuízo não realizado

Até 3 meses

De 3 a 12 meses

De 1 a 3 anos

De 3 a 5 anos

De 5 a 15 anos

31.886.554 10.038.782 17.607.643 857 2.568.295 1.670.977 31.886.554 16.316.490 11.824.574 857 2.014.110 1.730.523 -

36.503.068 10.297.329 21.320.467 758 3.023.107 1.861.407 36.491.372 17.904.553 14.190.080 753 2.409.487 1.986.499 11.696

36.603.958 10.750.418 21.090.954 758 2.862.990 1.898.838 36.500.658 17.836.005 14.243.968 753 2.309.035 2.110.897 103.300

100.890 453.089 (229.513) (160.117) 37.431 (9.286) 68.548 (53.888) 100.452 (124.398) 91.604

5.589.746 2.401.382 2.231.074 758 218.449 738.083 5.519.918 1.925.294 2.850.771 753 305.016 438.084 69.828

14.607.539 4.357.911 7.374.014 2.133.541 742.073 14.603.885 5.218.657 7.050.276 1.484.465 850.487 3.654

9.857.425 3.054.308 5.944.623 449.435 409.059 9.940.836 5.313.249 3.632.943 444.490 550.154 (83.411)

5.426.487 816.198 4.547.754 52.912 9.623 5.395.191 4.455.377 592.578 75.064 272.172 31.296

10.307.720 5.147.385 1.104.222 578.669 3.453.394 21.236 2.814 11.137.271 2.540.242 3.207.667 4.203.624 1.170.154 12.770 2.814 (829.551)

2.858 (2.919) 4.346 (300) (1.094) (5) 2.830 (988) 10.507 (8.193) (267) (390) (10) (2.635) 1.870

2.858 (2.919) 4.346 (300) (1.094) (5) 2.830 (988) 10.507 (8.193) (267) (390) (10) (2.635) 1.870

-

1.380.486 92.022 115.058 337.414 812.703 21.236 2.053 1.730.527 731.696 545.564 266.748 184.466 2.053 (350.041)

1.267.615 280.654 29.861 956.339 761 4.793.686 903.890 981.170 2.895.095 12.770 761 (3.526.071)

4.432.008 2.511.952 989.164 11.483 919.409 3.596.537 742.780 921.517 946.552 985.688 835.471

1.397.806 7.031 1.344.275 46.500 2.742.649 41.579 2.356.970 344.100 (1.344.843)

11.277 719 7.074 3.484 24.900 5.989 4.269 14.642 (13.623)

9.800 357 5.959 3.484 9.879 5.367 2.858 1.654 (79)

(1.477) (362) (1.115) 15.021 622 1.411 12.988 13.544

24.721 2.221 22.500 13.769 13.769 10.952

645.260 4.810 616.450 24.000 950.560 27.810 757.650 165.100 (305.300)

727.825 727.825 1.778.320 1.599.320 179.000 (1.050.495)

Valor original do contrato

Valores/prêmios a: receber (idos) pagar (os) contratual

Valores/prêmios a: receber (idos) pagar (os) mercado

Faixas de vencimento

Lucro/prejuízo não realizado

Até 3 meses

De 3 a 12 meses

De 1 a 3 anos

De 3 a 5 anos

De 5 a 15 anos

29.679.828 8.972.421 16.878.582 857 3.157.921 670.047 29.679.828 15.558.794 10.539.288 857 2.252.916 1.327.973 -

34.220.209 9.225.469 20.545.419 758 3.388.125 1.060.438 34.197.958 17.283.782 12.725.249 753 2.661.999 1.526.175 22.251

34.191.629 9.582.791 20.314.880 758 3.218.212 1.074.988 34.096.873 17.140.578 12.778.656 753 2.554.748 1.622.138 94.756

(28.580) 357.322 (230.539) (169.913) 14.550 101.085 143.204 (53.407) 107.251 (95.963) 72.505

5.269.025 2.410.711 2.157.739 758 221.452 478.365 5.191.931 1.944.574 2.572.320 753 308.020 366.264 77.094

13.622.456 3.900.080 6.802.922 2.485.734 433.720 13.673.121 4.820.587 6.509.285 1.727.174 616.075 (50.665)

9.080.591 2.647.850 5.820.377 449.461 162.903 9.120.190 4.992.931 3.300.970 444.490 381.799 (39.599)

5.217.415 624.150 4.540.353 52.912 5.188.203 4.459.058 396.081 75.064 258.000 29.212

10.359.192 5.147.385 1.104.222 578.669 3.453.394 21.236 4.369 49.917 11.188.743 2.540.242 3.207.667 4.203.624 1.170.154 12.770 4.369 49.917 (829.551)

51.855 (2.919) 4.346 (300) (1.094) (5) 4.205 47.622 (52.277) 10.507 (8.193) (267) (390) (10) (4.007) (49.917) (422)

51.855 (2.919) 4.346 (300) (1.094) (5) 4.205 47.622 (52.277) 10.507 (8.193) (267) (390) (10) (4.007) (49.917) (422)

-

1.430.403 92.022 115.058 337.414 812.703 21.236 2.053 49.917 1.780.444 731.696 545.564 266.748 184.466 2.053 49.917 (350.041)

1.269.170 280.654 29.861 956.339 2.316 4.795.241 903.890 981.170 2.895.095 12.770 2.316 (3.526.071)

4.432.008 2.511.952 989.164 11.483 919.409 3.596.537 742.780 921.517 946.552 985.688 835.471

1.397.806 7.031 1.344.275 46.500 2.742.649 41.579 2.356.970 344.100 (1.344.843)

11.277 719 7.074 3.484 24.900 5.989 4.269 14.642 (13.623)

9.800 357 5.959 3.484 9.879 5.367 2.858 1.654 (79)

(1.477) (362) (1.115) 15.021 622 1.411 12.988 13.544

24.721 2.221 22.500 13.769 13.769 10.952

645.260 4.810 616.450 24.000 950.560 27.810 757.650 165.100 (305.300)

727.825 727.825 1.778.320 1.599.320 179.000 (1.050.495)

2003 Faixas de vencimento

Operações de crédito e de arrendamento mercantil Composição das operações de crédito Empréstimos - Setor privado Financiamentos - Setor privado Adiantamento sobre contratos de câmbio (classificado como redutor de “Outras obrigações - Carteira de câmbio”)

Empréstimos - Setor privado Financiamentos - Setor privado Arrendamento mercantil Adiantamento sobre contratos de câmbio (classificado como redutor de “Outras obrigações - Carteira de câmbio”)

2003 344.576 441.973

Banco 2002 174.933 329.445

Nível de risco AA A B C D E F G H Total

55.258 19.466 841.807 523.844 Consolidado 2003 2002 524.667 368.186 2.543.673 1.549.410 47.543 82.679 55.258 19.466 3.171.141 2.019.741

b.

Composição da carteira por atividade econômica

c.

Banco 2003 2002 Indústria 374.513 193.879 Comércio 58.228 16.669 Outros serviços 401.119 304.799 Pessoas físicas 7.947 8.497 841.807 523.844 Consolidado 2003 2002 Indústria 378.674 225.914 Comércio 213.077 158.556 Outros serviços 551.888 412.913 Pessoas físicas 2.027.502 1.222.358 3.171.141 2.019.741 Composição da carteira de operações de crédito, nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil e respectiva provisão para créditos de liquidação duvidosa: Banco Saldo Provisão Nível de risco 2003 2002 % 2003 2002 AA 455.535 322.574 A 254.460 175.975 0,5 1.272 880 B 12.859 480 1,0 129 5 C 55.102 21.485 3,0 1.653 645 D 2.090 3.320 10,0 209 332 E 4 10 30,0 1 3 F 50,0 G 61.757 70,0 43.230 H 100,0 Total 841.807 523.844 46.494 1.865

9

1.122.761 120.619 993.489 8.653 1.040.828 923.428 117.400 81.933

Valor original do contrato

Valores/prêmios a: receber (idos) pagar (os) mercado

Consolidado

Tipo Swap Posição ativa Dólar DI Euro IGPM Selic TRM Pré Posição passiva Dólar DI Euro IGPM Selic TRM Pré Total Futuros Posição ativa DDI Pré DI Dólar IND Euro Outras moedas Posição passiva DDI Pré DI Dólar IND Euro Outras moedas Total Opções Posição ativa Ações DI IND Posição passiva Ações DI Dólar Total

Total

Valor original do contrato

2002 Valores/prêmios a: receber (idos) pagar (os) mercado

Valores/prêmios a: receber (idos) pagar (os) contratual

d.

8

a. b. c.

2003 1.436.158 1.046.045 247.275 186.130 47.638 20.573 65.163 74.064 48.095 3.171.141

Consolidado Saldo 2002 511.843 1.265.712 76.589 92.177 27.292 10.557 9.096 6.165 20.310 2.019.741

No Consolidado, a provisão para devedores duvidosos foi complementada pelos valores dos diferenciais não liquidados dos contratos de arrendamento mercantil indexados ao dólar que se encontram em discussão judicial. A provisão para devedores duvidosos apresentou a seguinte movimentação no semestre Banco Consolidado 2003 2002 2003 2002 Saldo inicial 1.801 2.195 76.290 38.007 Constituições (reversões) 44.693 ( 86) 123.963 27.265 Baixas para prejuízo ( 244) ( 30.819) ( 7.722) Outros ( 278) Saldo final 46.494 1.865 169.156 57.550 Durante o semestre, foi recuperado o montante de R$ 4.167 (2002 - R$ 1.764) e renegociado o montante de R$ 59.730 (2002 - R$ 34.277) em operações de crédito, no Consolidado. Outros créditos Banco Consolidado 2003 2002 2003 2002 Carteira de câmbio (a) 2.067.268 594.594 2.067.268 594.594 Rendas a receber 5.493 3.562 3.073 114 Negociação e intermediação de valores (b) 17.215 136.265 55.116 209.760 Diversos (c) 77.440 111.795 160.475 198.672 2.167.416 846.216 2.285.932 1.003.140 Refere-se basicamente a saldos de compras de moeda estrangeira a liquidar, líquidas de adiantamentos - R$ 789.330 (2002 - R$ 269.723) e direitos por venda de moeda estrangeira, líquidas de adiantamentos - R$ 1.276.436 (2002 - R$ 324.244) no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado. Representados substancialmente por diferencial a receber de contratos de mercado futuro no montante de R$ 2.138 (2002 - R$ 23.742) no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado e depósito de margem em garantia de operações compromissadas no exterior no montante de R$ 8.812 (2002 - R$ 112.424) no Banco Votorantim S.A. e R$ 23.801 (2002 - R$ 158.295) no Consolidado. Correspondem basicamente a impostos e contribuições a compensar no montante de R$ 29.152 (2002 - R$ 10.012) no Banco Votorantim S.A. e R$ 46.457 (2002 - R$ 18.578) no Consolidado, créditos tributários no montante de R$ 37.056 (2002 - R$ 63.961) no Banco Votorantim S.A. e R$ 95.001 (2002 - R$ 108.191) no Consolidado e valores a receber por venda de títulos no exterior no montante de R$ 6.022 no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado(2002 - R$ 34.790 no Banco Votorantim S.A. e R$ 66.357 no consolidado).

Investimentos

BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Votorantim Bank Limited Votorantim Asset Management DTVM Ltda. BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Total

b. c.

Provisão 2002 18.404 828 2.968 2.875 3.245 4.588 4.332 20.310 57.550

2003 17.553 2.479 5.610 4.780 6.200 32.594 51.845 48.095 169.156

2003

a.

(8.604) (1.211) (47.867)

Quantidade de quotas/ações possuídas 146.434 20.177 1.000.000 1.499.800 446.726

Participação no capital social - % 99,99 99,98 4,03 99,99 99,99

Votorantim Bank Limited: O resultado de equivalência patrimonial se refere, substancialmente, ao reconhecimento do resultado da investida adicionado dos efeitos da variação cambial sobre investimentos efetuados em moeda estrangeira e de ajustes reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. Votorantim C.T.V.M. Ltda: O resultado de equivalência patrimonial se refere ao reconhecimento do lucro líquido adicionado de ajustes reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. O Banco Votorantim S.A. detém 100% das ações ordinárias (4,03% do total das ações) de emissão do Votorantim Bank Limited,

d. e.

Patrimônio líquido 308.200 106.807 202,055 21.787 471.060

Lucro líquido 13.305 28.662 10.472 7.429 35.034

Resultado de participações 13.270 13.961 ( 1.357) 7.427 35.034 68.335

2002 Valor contábil dos investimentos 308.179 106.785 8.152 21.784 471.056 915.956

Resultado de participações 3.900 (7.450) 1.942 2.564 7.663 8.619

Valor contábil dos investimentos 64.914 37.886 6.611 10.314 418.545 538.270

o que lhe assegura o controle acionário. Em 28 de abril de 2003, o Banco Votorantim S.A. aumentou o investimento em sua controlada BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento, por meio da integralização de recursos no montante de R$ 222.885, equivalentes a 117.426 novas ações. Em 27 de fevereiro de 2002 entrou em operação a agência do Banco no exterior, localizada em Nassau - Ilhas Bahamas, com um capital inicial destacado de R$ 120.500 (equivalente na data a US$ 50.000). Os saldos das contas patrimoniais e de resultado da (Continua)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 15

Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. C.N.P.J. 03.384.738/0001-98 Av. Roque Petroni Jr., 999 - 10º andar - Cep: 04707-910 - São Paulo - SP Tel.: (011) 5185-1700 Fax: (011) 5185-1900P RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Quotistas Como resultado de suas operações, a Votorantim Asset Management auferiu receitas de administração de fundos da ordem de Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras referentes R$ 20,3 milhões, encerrando o semestre com um lucro líquido de R$ 7,4 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 21,8 milhões. ao semestre encerrado em 30 de junho de 2003, bem como o parecer dos auditores independentes. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado no semestre. A Votorantim Asset Management encerrou o semestre com um volume de recursos administrados da ordem de R$ 5,7 bilhões, o São Paulo, 08 de agosto de 2003 que significou um acréscimo de 32% no período. Merece destaque, ainda, o acordo operacional, realizado em março deste ano, para transferência da administração de alguns fundos da BNL Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Ativo 2003 2002 Passivo Circulante 26.801 13.111 Circulante Disponibilidades 49 63 Outras obrigações Títulos e valores mobiliários e Sociais e estatutárias instrumentos financeiros derivativos 23.047 11.194 Fiscais e previdenciárias Carteira própria 23.047 11.194 Diversas Outros créditos 3.686 1.842 Patrimônio líquido Rendas a receber 2.580 1.372 Capital social: Diversos 1.106 470 De domiciliados no país Outros valores e bens 19 12 Reserva de capital Despesas antecipadas 19 12 Reserva de lucros Realizável a longo prazo 133 223 Lucros acumulados Outros créditos 133 223 Diversos 133 223 Permanente 1.904 340 Investimentos 108 48 Outros investimentos 108 48 Imobilizado de uso 1.130 292 Outras imobilizações de uso 1.288 352 Depreciação acumulada (158) (60) Diferido 666 Gastos de organização e expansão 862 Amortização acumulada (196) Total do Ativo 28.838 13.674 Total do Passivo

2003 7.051 7.051 2.295 3.995 761 21.787

2002 3.359 3.359 1.292 1.565 502 10.315

1.500 132 300 19.855

1.500 132 300 8.383

28.838

13.674

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Reserva de capital Reserva de lucros Reserva de Capital Social incentivos fiscais Reserva legal Lucros acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2001 1.500 132 300 5.817 Ajuste de exercício anterior 2 Lucro líquido do semestre 2.564 Saldos em 30 de junho de 2002 1.500 132 300 8.383 Saldos em 31 de dezembro de 2002 1.500 132 300 12.426 Lucro líquido do semestre 7.429 Saldos em 30 de junho de 2003 1.500 132 300 19.855

Total 7.749 2 2.564 10.315 14.358 7.429 21.787

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 1 Contexto operacional aplicável, por provisão considerando os valores de realização. A Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. d. Ativo permanente foi constituída em 21 de junho de 1999, tendo sido autorizada pelo Banco Central do Os investimentos são representados por títulos patrimoniais da Central de Custódia Brasil (BACEN) a iniciar suas atividades em 25 de agosto de 1999, e tem como e de Liquidação Financeira de Títulos Privados (CETIP) e incentivos fiscais, deobjetivo social, principalmente, intermediar, comprar e vender títulos e valores momonstrados pelo valor de custo. A depreciação de bens do imobilizado é calculada biliários por conta própria ou de terceiros; instituir, organizar e administrar fundos e pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil econômiclubes de investimento; e atuar nas demais atividades permitidas e regulamentadas ca dos bens. A amortização do diferido é efetuda pelos prazos em que os correspelo BACEN. pondentes benefícios são gerados. 2 Descrição das principais práticas contábeis e. Passivo circulante As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaDemonstrado por valores conhecidos ou calculáveis. A provisão para o imposto de boração das demonstrações financeiras emanam da Lei das Sociedades por Ações, renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de adicioassociadas às normas e instruções do BACEN. nal de 10%. Foi constituída provisão para contribuição social à alíquota de 9%, de a. Apuração do resultado acordo com a legislação vigente. O resultado é apurado pelo regime de competência. 3 Títulos e valores mobiliários b. Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação De acordo com a Circular nº 3.068, os títulos e valores mobiliários são classificados 2003 2002 nas seguintes categorias, de acordo com a intenção de investimento da AdministraFaixa de vencimento ção: Tipo Valor Valor Resultado Valor 1 - Títulos para negociação; de de não Até 3 De 3 a 12 De 1 a 3 de 2 - Títulos disponíveis para venda; e custo mercado realizado meses meses anos Total mercado 3 - Títulos mantidos até o vencimento. LFT 23.064 23.047 (17) 3.918 15.935 3.194 23.047 11.194 Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 1 acima devem ser avaliO valor de mercado utilizado para ajuste da carteira foi apurado com base nas taxas ados e registrados a valor de mercado, e a diferença em relação ao custo corrigido médias dos títulos, divulgadas pela ANDIMA. reconhecida no resultado do semestre. Os títulos e valores mobiliários classificados 4 Patrimônio líquido na categoria 2 acima devem ser registrados a valor de mercado e a diferença em a. Capital social relação ao custo corrigido reconhecida em conta específica do patrimônio líquido. O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 1.500.000 quotas de Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria 3 acima devem ser valor nominal de R$ 1 cada uma. registrados pelo respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos 5 Imposto de renda e contribuição social até a data do balanço. a. Encargos devidos sobre as operações do semestre Os registros contábeis decorrentes da adoção dos critérios de avaliação, na dataSegue-se a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente base de 30 de junho de 2003 e 2002, foram efetuados como segue: sobre as operações do semestre: a.Operações iniciadas após 31 de dezembro de 2001 - Os efeitos dos ajustes foram 2003 2002 integralmente reconhecidos em contrapartida ao resultado do semestre findo em Lucro antes do imposto de renda 2003 e 2002; e da contribuição social 13.540 5.186 b.Operações iniciadas antes de 31 de dezembro de 2001, que permaneciam em aberEncargos (imposto de renda e contribuição social) to em 30 de junho de 2002 - Os efeitos dos ajustes, apurados na data-base de 31 de à alíquota nominal de 25% e 9%, respectivamente (4.604) (1.763) dezembro de 2001, foram reconhecidos em contrapartida a lucros acumulados, líExclusões/(adições) permanentes 778 434 quidos de seus efeitos tributários, em 30 de junho de 2002. Despesas não dedutíveis (5) (5) Os efeitos da adoção dos critérios podem ser assim demonstrados: Participações no lucro 783 439 2003 2002 Exclusões/(adições) temporárias 87 (86) Efeito em Efeito em Efeito em Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 70 (85) resultado resultado patrimônio Provisões para contingências fiscais (4) (1) do semestre do semestre líquido Outras 21 Resultado do semestre/patrimônio Imposto de renda e contribuição social antes dos ajustes 7.293 2.728 10.317 devido sobre o resultado do semestre (3.739) (1.415) Reversões dos ajustes referentes ao b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado segundo semestre de 2002: 2003 2002 Carteira de títulos e valores mobiliários 223 Adições/(exclusões): Efeito tributário - Imposto de renda e Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (70) 85 contribuição social (76) Ativo fiscal diferido no semestre (70) 85 Constituições no primeiro semestre de 2003 e 2002: c. Imposto de renda e contribuição social diferidos Carteira de títulos e valores mobiliários (17) (249) (3) 2003 2002 Efeito tributário - Imposto de renda e Ativo (outros créditos - Diversos) contribuição social 6 85 1 Saldo inicial 76 Resultado do semestre/patrimônio após ajustes 7.429 2.564 10.315 Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 - Efeito no c. Outros ativos - Circulante e realizável a longo prazo Patrimônio líquido 6 Demonstrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos e variações Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 (70) 85 monetárias calculados “pro rata” dia, conforme termos contratuais, e ajustado, quando Saldo Final 6 91

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Receitas da intermediação financeira 2.457 623 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2.457 623 Outras receitas/(despesas) operacionais 11.083 4.575 Receitas de prestação de serviços 20.299 8.821 Despesas de pessoal (2.516) (1.423) Outras despesas administrativas (5.556) (2.160) Despesas tributárias (898) (400) Outras receitas operacionais 18 Outras despesas operacionais (246) (281) Resultado operacional 13.540 5.198 Resultado não operacional (12) Resultado antes da tributação e participações no lucro 13.540 5.186 Imposto de renda e contribuição social (3.809) (1.330) Provisão para imposto de renda (2.745) (1.042) Provisão para contribuição social (994) (373) Ativo fiscal diferido (70) 85 Participações dos empregados no lucro (2.302) (1.292) Lucro líquido do semestre 7.429 2.564 Lucro líquido por quota do capital social - R$ 4,95 1,71 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Origens dos recursos 8.944 2.604 Lucro líquido do semestre 7.429 2.564 Ajustes ao lucro líquido 252 26 Depreciações e amortizações 252 26 Ajustes de exercício anterior 2 Recursos de terceiros originários de: 1.263 12 Aumento dos subgrupos do passivo 1.263 Outras obrigações 1.263 Alienação de bens e investimentos 12 Imobilizado de uso 12 Aplicações dos recursos 8.980 2.599 Inversões em: 1.623 142 Investimentos 30 Imobilizado de uso 868 142 Diferido 725 Aumento dos subgrupos do ativo 7.357 2.066 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 7.161 1.947 Outros créditos 181 116 Outros valores e bens 15 3 Diminuição do subgrupo do passivo 391 Outras obrigações 391 Aumento/(redução) das disponibilidades (36) 5 Modificação na posição financeira Disponibilidades No início do semestre 85 58 No fim do semestre 49 63 Aumento/(redução) das disponibilidades (36) 5 d. Estimativa de realização 2003 2004 2005 Total Ajustes a valor de mercado - Circular nº 3.068 2 3 1 6 Os créditos tributários foram constituídos nos termos da legislação em vigor, baseados em estudos comprobatórios da capacidade de realização e, entre outros fatores, as seguintes premissas: • Atendimento às condições da Resolução nº 3.059 de 20 de dezembro de 2002. • Crédito tributário sobre diferenças temporais: constituído nos termos da legislação em vigor. Refere-se a despesas decorrentes da diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de títulos e valores mobiliários, que se tornarão dedutíveis quando de sua realização, prevista, no máximo, para a data de vencimento dos papéis, ou seja, 29% em 2003, 57% em 2004 e 14% em 2006. • O saldo contábil é considerado o valor presente do crédito tributário. 6 Transações com partes relacionadas Os saldos de transações com partes relacionadas, realizadas principalmente com o Banco Votorantim S.A., em condições usuais de mercado, são: 2003 2002 Ativo: Disponibilidades 47 56 Passivo: Outras obrigações – Diversas 276 175 Resultado: Outras despesas administrativas (1.554) (907) 7 Outras informações a. A Instituição administra fundos de investimento cujos patrimônios líquidos em 30 de junho de 2003 montam a R$ 8.023.570 (2002 - R$ 4.502.903). As receitas decorrentes da cobrança das taxas de administração e de performance dos fundos de investimento são registradas em “Receitas de prestação de serviços” e os valores a receber apresentados em “Rendas a receber”. b. “Outros créditos - Diversos” inclui o montante de R$ 976 (2002 - R$ 405) referente a antecipações de imposto de renda e contribuição social classificados no ativo circulante e aplicação em incentivos fiscais no montante de R$ 132 (2002 - R$ 132) no realizável a longo prazo. c.“Outras obrigações - Diversas” referem-se, substancialmente, a provisões de férias e 13º salário no montante de R$ 375 (2002 - R$ 278) e ressarcimento de despesas administrativas com o Banco Votorantim, no montante de R$ 276 (2002 - R$ 175). d. Em 30 de junho de 2003 e de 2002 não havia operações com instrumentos financeiros derivativos em aberto.

DIRETORIA Marcus Olyntho de Camargo Arruda Wilson Masao Kuzuhara

Sócios Gerentes Milton Roberto Pereira Milton Egon Eggers

Aos Administradores e Quotistas da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Gerentes Delegados João Batista Donizete de Souza José Manoel Lobato Barletta

Marco Antonio Papaléo Fichtner

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

Nelson Jorge de Freitas Contador - CRC 1SP103971/O-1

Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 08 de agosto de 2003 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

José Rubens Alonso Contador CRC 1SP104350/O-3

Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7

Roubo de cargas aumenta em S. Paulo Em valores, o prejuízo foi menor, devido aos cuidados tomados pelas empresas com gerenciamento de riscos O roubo de cargas no estado de São Paulo voltou a crescer no primeiro semestre deste ano, depois de registrar queda em 2002. O Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp) faz todos os meses, desde 1994, o registro das ocorrências no estado e apurou que no primeiro semestre de 2003 foram registrados 1.273 casos, 34 a mais do que no primeiro semestre de 2002. Em valores, no entanto, o prejuízo com o roubo de cargas no período foi 6,2% menor do que o apurado no mesmo período de 2002. A estabilização ocorreu, segundo a Setcesp, devido ao investimento do setor em gerenciamento de risco. As empresas gastam en-

tre 10% e 15% do faturamento bruto na contratação de seguranças, rastreamento, sistemas de comunicação e seguros. Segundo o assessor de segurança do Setcesp, coronel Paulo Roberto de Souza, o roubo de cargas no Estado de São Paulo apresentava tendência de queda desde o primeiro semestre de 2002, mas houve agora reversão do cenário. "Ainda estamos avaliando os fatores que contribuíram para este aumento" diz Souza. "No ano passado, por exemplo, os transportadores sentiram maior presença de policiais nas estradas, fator que contribuiu para inibir os roubos". Segundo o coronel Souza, as rodovias com a maior incidência do crime foram Anhangüera, Presidente Dutra e Régis Bittencourt. "No trecho de 440 km da Anhanguera, entre São Paulo e Minas Gerais, houve mais sinistros do que na Dutra e na Régis juntas", diz Souza.

Segundo ele, cresceu a incidência de roubos no trajeto entre São Paulo e Rio e São Paulo e Minas Gerais e diminuiu no eixo de São Paulo para o Sul. O mês de maio foi o cam-

peão em registros no primeiro semestre, com 254 ocorrências, de acordo com os dados apurados junto a empresas, seguradoras, polícia e caminhoneiros autônomos. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (20:11) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.LEGAIS.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Av. Roque Petroni Jr. 999 - 16º andar - CEP 04707-910 São Paulo - SP Tel. (11) 5185-1700 Fax (11) 5185-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2002 e 2001 operação dessa dependência, que estão consolidadas no Banco Votorantim S. A. são os seguintes: Total de ativos de R$ 1.611.379 (2002 - R$ 1.184.561), total de passivos de R$ 1.400.181 (2002 - R$ 1.068.760), patrimônio líquido de R$ 211.199 (2002 - R$ 115.801) e resultado positivo no semestre de R$ 40.590 (2002 - R$ 26.419 de resultado negativo). 10 Recursos de aceites e emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses a. Recursos de aceites e emissão de títulos As obrigações por recursos de aceites e emissão de títulos representam recursos em moeda estrangeira, captados via emissão de títulos no mercado internacional e com bancos no exterior para repasses a clientes no país, com vencimentos até junho de 2005 e incidindo encargos financeiros de até 7,25% ao ano, acrescidos de variação cambial. b. Obrigações por empréstimos Representados por recursos em moeda estrangeira, captados em bancos no exterior e no país para empréstimos a clientes, com vencimentos até junho de 2005, incidindo encargos de até 5,59% ao ano, no Banco Votorantim S.A. c. Obrigações por repasses Representados por recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, através da sua Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME, com vencimentos até setembro de 2013 e incidindo atualização monetária (Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP e cesta de moedas) e encargos financeiros de até 3,00% ao ano. 11 Outras obrigações Banco Consolidado 2003 2002 2003 2002 Carteira de câmbio (a) 1.904.507 587.406 1.904.507 587.406 Sociais e estatutárias 20.144 12.573 38.129 24.706 Fiscais e previdenciárias (b) 433.715 150.432 519.448 197.559 Negociação e intermediação de valores (c) 56.904 64.103 77.325 90.244 Diversas 8.934 27.128 71.073 62.283 841.642 2.610.482 962.198 2.424.204 a. Carteira de câmbio refere-se a obrigações por compra de moeda estrangeira a liquidar, líquidas de adiantamentos - R$ 1.344.400 (2002 - R$ 248.208) e por venda de moeda estrangeira a liquidar, líquidas de adiantamentos - R$ 560.107 (2002 - R$ 339.198), no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado. b. Os saldos de Fiscais e previdenciárias são representados, substancialmente, por imposto de renda e contribuição social a pagar no montante de R$ 226.271 (2002 - R$ 87.344) no Banco Votorantim S.A. e R$ 276.826 (2002 - R$ 105.423) no Consolidado, imposto de renda e contribuição social diferidos no montante de R$ 92.671 no Banco Votorantim S.A. e R$ 113.704 (2002 - R$ 13.696) no Consolidado, provisão para riscos fiscais R$ 106.397 (2002 - R$ 47.375) no Banco Votorantim S.A. e R$ 113.545 (2002 - R$ 50.499) no Consolidado e impostos e contribuições a recolher R$ 8.376 (2002 - R$ 15.713) no Banco Votorantim S.A. e R$ 15.372 (2002- R$ 27.939) no Consolidado. c. Os saldos de Negociação e intermediação de valores são representados, substancialmente, por valores a pagar por contratos de mútuo de ações no montante de R$ 56.196 (2002 - R$ 1.880) no Banco Votorantim S.A. e no Consolidado. 12 Patrimônio líquido - Banco a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 36.528.426.615 (2002 -30.278.426.615) ações ordinárias, sem valor nominal. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido de cada semestre deduzido da reserva legal. Os dividendos não distribuídos são destinados à “Reserva para Expansão”. Em 20 de junho de 2003, foi aprovada pelos acionistas em AGE a distribuição de dividendos no valor de R$ 43.620 (R$ 1,19 por lote de mil ações, referente ao exercício de 2001). 13 Imposto de renda e contribuição social Banco a. Encargos devidos sobre as operações do semestre Segue-se a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidentes sobre as operações do semestre: 2003 2002 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 470.982 183.837 Encargos (imposto de renda e contribuição social) à alíquota nominal de 25% e 9% respectivamente (160.134) (62.504) Exclusões/(adições) permanentes 28.470 4.845 Despesas não dedutiveis (35) (14) Participações no lucro 6.867 4.277 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 11.904 Equivalência patrimonial 23.678 1.333 Resultado de controlada e dependência no exterior (13.944) (751) Exclusões/(adições) temporárias (94.607) ( 29.685) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (15.196) 29 Reversão/provisão para desvalorização de títulos 3.738 Ajuste a mercado circular nº 3.068 (75.824) (33.982) Provisão para contingências fiscais e trabalhistas (6.732) (2.985) Variações cambiais e juros 4.096 Outros 3.145 (581) Imposto de renda e contribuição social correntes (226.271) (87.344) Imposto de renda e contribuição social diferidos 75.824 Imposto de renda e contribuição social total (150.447) (87.344) b. O Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado foram calculados como segue: Imposto de renda e contribuição social diferidos 2003 2002 Adições/(exclusões) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 75.824 Imposto de renda e contribuição social diferidos no semestre 75.824 Crédito tributário Adições/(exclusões) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 34.872 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 15.196 ( 113) Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 6.732 3.591 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (11.904) Resultado negativo de controlada no exterior 9.279 Ativo fiscal diferido no semestre 10.024 47.629 c. Imposto de renda e contribuição social diferidos 2003 2002 Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial 27.032 9.000 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 15.196 ( 113) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 33.982 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 - efeito no Patrimônio Líquido 7.589 Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 6.732 3.591 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social ( 11.904) 9.280 Resultado negativo de controlada no exterior 632 Saldo Final 37.056 63.961 Passivo (Outras obrigações - fiscais e previdênciárias) Saldo inicial 168.495 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 ( 75.824) Saldo final 92.671 d. Estimativa de realização 2004 2005 2007 Total Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.904 7.904 15.808 Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 21.248 21.248 Total 7.904 7.904 21.248 37.056 Consolidado a. Encargos devidos sobre as operações do semestre Segue-se a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente sobre as operações do semestre: 2003 2002 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 525.042 170.735 Encargos (imposto de renda e contribuição social) à alíquota nominal de 25% e 9%, respectivamente (178.514) ( 58.047) Exclusões/(adições) permanentes 12.147 (8.260) Despesas não dedutíveis ( 309) ( 34) Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 18.515 2.365 Participações no lucro 7.885 4.882 Resultado de controlada e dependência no exterior ( 13.944) (15.473) Exclusões/(adições) temporárias (110.459) ( 39.116) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( 30.797) ( 8.712) Reversão/provisão para desvalorização de títulos 5.669 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 ( 72.811) ( 37.537) Provisões para contingências fiscais e trabalhistas ( 7.185) ( 3.245) Insuficiência de depreciação ( 3.146) ( 2.275) Variações cambiais e juros 1.853 4.096 Outros 1.627 2.888 Imposto de renda e contribuição social correntes (276.826) (105.423) Imposto de renda e contribuição social diferidos 76.027 309 Imposto de renda e contribuição social total (200.799) (105.114)

b.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado foram calculados como segue: 2003 2002 Imposto de renda e contribuição social diferidos Adições/(exclusões) Reversão da provisão para desvalorização de títulos 1.942 Reversão de insuficiência de depreciação 3.146 (2.275) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 72.881 Variação cambial sobre títulos e valores mobiliários 24 Imposto de renda e contribuição social diferidos no semestre 76.027 (309) Crédito tributário Adições/(exclusões) Reversão da provisão para desvalorização de títulos (15) Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (70) 39.479 Resultado de controlada e dependência no exterior 9.280 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 30.810 392 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (18.515) (2.365) Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 7.195 12.593 Outros (1) 142 Ativo fiscal diferido no semestre 19.419 59.506 c. Imposto de renda e contribuição social diferidos 2003 2002 Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial 75.581 40.350 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (70) 39.479 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 - efeito no Patrimônio Liquido 8.592 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 30.810 8.556 Resultado de controlada e dependência no exterior 9.280 Reversão da provisão para desvalorização de títulos (15) Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (18.515) (2.365) Provisão para contingências fiscais e trabalhistas 7.195 3.682 Outros 1 632 Saldo final 95.002 108.191 Passivo (Outras obrigações - fiscais e previdenciárias) Saldo inicial 189.731 13.200 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 (72.881) 1.942 Ajuste a valor de mercado - Circular nº 3.068 - efeito no Patrimônio Liquido 805 Variação cambial sobre títulos e valores mobiliários 24 Insuficiência de depreciação (3.146) (2.275) Saldo final 113.704 13.696 d. Estimativa de realização - Conglomerado 2003 2004 2005 2007 Total Ajuste a valor de mercado - Circular n° 3.068 2 3 5 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 6.422 4.282 10.704 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.231 30.508 29.024 61.763 Provisão para contingências 22.530 22.530 Total 8.655 34.793 29.024 22.530 95.002 Banco - Estudo técnico de realização de crédito tributário Os créditos tributários foram constituídos nos termos da legislação em vigor, baseados em estudos comprobatórios da capacidade de realização e, entre outros fatores, as seguintes premissas: ● Atendimento às condições da Resolução nº 3.059 de 20 de dezembro de 2002. ● Crédito tributário sobre prejuízo fiscal: constituído sobre prejuízo fiscal cuja amortização deverá ocorrer no próximo semestre social, em vista da projeção de lucro tributável suficiente, conforme estudo aprovado pelos órgãos de administração. ● Crédito tributário sobre provisão para contingência: constituído sobre a provisão efetuada sobre possíveis perdas em discussões judiciais sobre determinados tributos e contribuições sociais, cuja perda implicaria a dedução do lucro tributável à época, com a conseqüente realização. A realização depende de uma solução judicial definitiva, a qual não se pode estimar o prazo. ● Crédito tributário sobre diferenças temporais: constituído sobre provisão para créditos de liquidação duvidosa, cuja realização se condiciona aos prazos legais para dedutibilidade conforme Lei nº 9.430/96, após esgotados os recursos legais de cobrança. Eventuais recuperações ou redução da perda implicam na redução da provisão, gerando valores a serem excluídos da base tributável. Estimativa de realização: no máximo de 1 a 2 anos. ● O saldo contábil é considerado o valor presente dos créditos tributários. ● As obrigações fiscais diferidas foram constituídas nos termos da legislação em vigor e referem-se a receitas a serem tributadas quando de sua realização, decorrentes da diferença entre valor contábil e valor de mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos a serem realizados até seu vencimento cuja realização está prevista no montante de R$ 42.945 em 2006, R$ 3.109 em 2007 e 46.617 em 2008. O saldo contábil é considerado o valor presente das obrigações fiscais diferidas. 14 Partes relacionadas - Banco As transações entre partes relacionadas foram realizadas a valores e prazos usuais de mercado estão assim representadas: 2003 2002 Ativos Disponibilidades 15.878 Aplicações no mercado aberto 317.425 349.107 Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.933.864 1.190.868 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 196.294 283.282 Dividendos e bonificações a receber 5.000 3.450 Valores a receber de sociedades ligadas 416 289 Passivos Depósitos à vista 4.646 1.062 Depósitos interfinanceiros 87.725 13.806 Depósitos a prazo 313.221 2.665.723 Instrumentos financeiros derivativos 150.509 214.680 Negociação e intermediação de valores 70 56 Outras obrigações - Diversas 6 5 Resultado Rendas de aplicações no mercado aberto 33.951 28.815 Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros 224.098 101.539 Resultado de instrumentos financeiros derivativos 68.372 (426.169) Receitas de prestação de serviços 2.553 1.522 Despesas de depósitos interfinanceiros (6.846) (5.657) Despesas de depósitos a prazo (36.318) (170.593) Captações no mercado aberto ( 277) Despesas de empréstimos e repasses ( 47) Despesas administrativas 28 30 15 Outras informações a. A Votorantim Asset Management D.T.V.M. Ltda. administra diversos fundos de renda fixa e de renda variável cujos patrimônios líquidos montam a R$ 8.023.570 (2002 - R$ 4.502.903). O rendimento por essa administração foi de R$ 20.299 (2002 - R$ 8.821) e está registrado em “Receitas de prestação de serviços”. b. Despesas antecipadas nos ativos circulante e realizável a longo prazo, no Consolidado, representam basicamente comissões pagas a lojistas por intermediação de operações de financiamento e arrendamento mercantil no montante de R$ 81.355 (2002 R$ 54.149). c. Avais e fianças prestados montam a R$ 428.539 (2002 - R$ 306.108) e estão registrados em contas de compensação. d. Outras receitas operacionais referem-se, principalmente a rendas de contrato de mútuo de ações no montante de R$ 3.653 no Banco Votorantim S.A., e variação cambial de contratos de assunção de dívida no montante de R$ 8.207 no Consolidado. e. Outras despesas operacionais no Consolidado referem-se, principalmente, a comissões pagas a lojistas por intermediação de operações de financiamento e arrendamento mercantil no montante de R$ 55.529 (2002 - R$ 30.404), à variação cambial de investimentos na agência Bahamas e Votorantim Bank Limited no exterior no montante de R$ 39.283 (2002 - R$ 39.834) e à atualização monetária de provisão para riscos fiscais no montante de R$ 5.494 (2002 - R$ 4.618). f. Despesas tributárias referem-se, substancialmente, à contribuição ao Programa de Integração Social - PIS, calculada à alíquota de 0,65%, e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, calculada à alíquota de 3% sobre as receitas. g. Os contratos de arrendamento mercantil têm cláusulas de não-cancelamento, de opção de compra e de taxas de juros prefixadas, variação cambial ou de repactuação periódica das taxas de juros. O seguro do imobilizado de arrendamento é efetuado com cláusula de benefício em favor da sociedade. h. O Banco Votorantim S.A. e empresas controladas vêm questionando judicialmente o recolhimento de determinados tributos. A decisão quanto ao seu provisionamento considera as possibilidades de êxito, sendo amparada na opinião de advogados externos. As provisões constituídas estão registradas em “Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias” no passivo circulante, e montam R$ 106.397 (2002 - R$ 47.375) no Banco Votorantim S.A. e R$ 113.545 (2002 - R$ 50.500), no Consolidado e os depósitos judiciais efetuados estão classificados em “Outros créditos” no realizável a longo prazo no montante de R$ 1.993 (2002 - R$ 161) no Banco Votorantim S.A.e R$ 3.262 no Consolidado. 16 Eventos subsequentes a. O Banco Votorantim S.A. apura seus limites de patrimônio líquido mínimo exigido de forma consolidada, dentro dos parâmetros previstos na Resolução nº 2.099 do Banco Central do Brasil de 17 de agosto de 1994 e normativos posteriores. A relação entre o patrimônio líquido apurado na forma consolidada e o total dos ativos ponderados, é de 20,10% (2002 - 15,40%). b. Em 31 de julho de 2003 foi aprovado pelos acionistas, em Assembléia Geral Extraordinária - AGE, o aumento do capital social em espécie no montante de R$ 437.250 mediante a emissão de 8.745.000.000 novas ações, passando o capital social a ser representado por 45.273.426.615 ações ordinárias sem valor nominal. O aumento foi aprovado pelo Banco Central do Brasil em 5 de agosto de 2003. Nelson Jorge de Freitas - Contador - CRC 1SP103971/O-1 Diretores

Diretor Presidente José Ermírio de Moraes Neto

Diretores Vice-Presidentes Wilson Masao Kuzuhara Marcus Olyntho de Camargo Arruda

Diretores Executivos Milton Roberto Pereira Milton Egon Eggers

Aos Administradores e Acionistas do Banco Votorantim S.A. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Votorantim S.A. e os balanços patrimoniais consolidados do Banco Votorantim S.A. e suas controladas, levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

João Batista Donizete de Souza José Manoel Lobato Barletta Pedro Paulo Mollo Neto

Reinaldo Hossepian Salles Lima Vivaldo Monteiro Costa da Silva

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Votorantim S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Votorantim

Superintendentes Marta Cibella Knecht Abraham Bragança Vasconcellos Weintraub Nelson Jorge de Freitas Celso Marques de Oliveira Paulo Geraldo de Oliveira Filho Fabio Eduardo Soriano Szwarcwald René Ferdinand Schrijnemaekers Laércio Goulart Paiva Júnior Ronaldo José Iser Mario Antonio Thomazi Silvio Alfredo Frugoli

S.A. e suas controladas em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 8 de agosto de 2003 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

José Rubens Alonso Contador CRC 1SP104350/O-3

Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (21:3) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 23

C.N.P.J. No 60.898.723/0001-81 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 2o ao 15o andares - Torre Oeste - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas,

Ratings

Administração de Riscos

Apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras Consolidadas do BANCO BCN S.A. e Empresas Controladas, elaboradas na forma da legislação societária, relativas ao semestre encerrado em 30 de junho de 2003.

Na avaliação da Fitch Atlantic Ratings, o BCN recebeu o melhor rating entre os Bancos que atuam no Brasil e o Banco Finasa, segundo a Austin Rating, obteve também a classificação máxima: “AAA” para solidez financeira e “Baixo Risco” para longo prazo.

Na Organização Bradesco, a análise e controle dos riscos de mercado estão subordinados diretamente à Diretoria Executiva e Presidência do Banco. A administração de riscos de mercado envolve um conjunto de controles relacionados à sensibilidade das posições financeiras a taxas de juros, câmbio e liquidez, a partir, sobretudo, de limites técnicos e permanente avaliação das posições assumidas. Em termos de exposição a riscos de mercado, a política é conservadora, sendo os limites de VaR (Value at Risk) definidos pela Alta Administração e acompanhados diariamente por área independente, assim como aqueles que impactam diretamente na exigência de capital do conglomerado financeiro e econômico.

A política macroeconômica consistente, praticada ao longo do primeiro semestre de 2003, permitiu significativo recuo da taxa de câmbio. Enquanto o câmbio e a redução das incertezas fizeram retroceder as expectativas de inflação, o bom desempenho das exportações e a substituição de importações sustentaram a atividade econômica no período. O encaminhamento das reformas ao Congresso e a manutenção da austeridade fiscal deverão permitir ao Banco Central viabilizar a redução na taxa básica de juros, estimulando a recuperação da economia.

PRODUTOS E SERVIÇOS Pessoa Física A segmentação do atendimento nas Agências, considerando-se a renda e o investimento do cliente Pessoa Física, permite à equipe de Gerentes maior especialização e disponibilidade para atender a correntistas, antecipando-se às suas demandas.

PERFIL Empresa da Organização Bradesco, tem no mercado sua imagem consolidada como o BANCO DE RELACIONAMENTO, dado o alto padrão de atendimento que presta a seus clientes Pessoas Físicas e Jurídicas, Correntistas e Não-correntistas.

A Conta de Relacionamento permanece como o mais vantajoso programa do mercado financeiro, garantindo aos correntistas, de acordo com o nível de utilização de produtos e serviços do Banco, benefícios de 12 a 18 dias por mês de isenção de juros no Cheque Especial ou redução de até 60% dos juros quando excedido o prazo de isenção, livre escolha para a data de pagamento dos encargos do Cheque Especial, prêmios semanais em dinheiro de até R$ 60 mil, isenção de até 100% das tarifas e pontuação no Programa Smart Club.

A Rede de Atendimento BCN está composta por 222 Agências distribuídas no Brasil, uma no Exterior, em Grand Cayman, mais 95 Postos de Atendimento Bancário e 98 Postos de Atendimento Eletrônico, instalados em empresas-clientes, uma Agência do Banco Finasa S.A., subsidiária integral do BCN e, o Auto-atendimento, que engloba 884 equipamentos da Rede BCN, 2.207 da Rede Banco24Horas e 10.564 da Rede Bradesco Dia e Noite - onde os Clientes BCN podem realizar operações.

Pessoa Jurídica

Os clientes contam com a comodidade de duas Agências do BCN Digital (em São Paulo e no Rio de Janeiro), com conceito avançado de atendimento via telefone, onde equipes de Gerentes comercializam produtos e serviços bancários, e couriers servem os clientes sem que estes se desloquem de seus escritórios ou residências.Também por telefone, a Linha Viva BCN atende os clientes de todas as Agências, em Território Nacional, que também podem se utilizar dos serviços oferecidos por meio do BCN Office Banking e do BCNNet Internet Banking. A Finasa Promotora de Vendas Ltda., subsidiária do Banco Finasa S.A., encerrou o semestre com 55 Filiais, atuando na conquista de clientes em todo o País, por intermédio de 12.596 revendas de veículos novos e usados cadastradas e 730 lojas que comercializam móveis e decoração, informática, turismo e materiais de acabamento, entre outros. Em 30 de junho, o BCN possuía cerca de 845 mil clientes - 711 mil Correntistas e 134 mil Não-correntistas e 219 mil cartões de crédito emitidos. Os clientes assistidos pelo Banco Finasa S.A. totalizavam aproximadamente 844 mil.

Nos produtos e serviços oferecidos aos clientes Pessoa Jurídica, os mais diversificados do mercado, mantiveram sua importância a Cobrança BCN, o BCNPag - Pagamento a Fornecedores e a Folha de Pagamento, destacando-se o crescimento na utilização dos serviços disponíveis por meios eletrônicos. PRINCIPAIS EMPRESAS A Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, com uma das maiores carteiras de arrendamento do mercado, R$ 1,339 bilhão a valor presente e R$ 28,178 milhões em leasing operacional a receber, registrou Lucro Líquido no semestre de R$ 65,201 milhões e Patrimônio Líquido de R$ 978,277 milhões, apresentando 13,77% de rentabilidade anualizada. O Banco Finasa S.A. encerrou o período com R$ 4,308 bilhões de Ativos, dos quais R$ 3,829 bilhões direcionados para financiamento de veículos novos e usados, crescimento de 42,95% em relação a junho de 2002. No semestre, o Banco apurou Lucro Líquido de R$ 52,916 milhões, que proporcionou rentabilidade anualizada de 44,63% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 261,165 milhões. GOVERNANÇA CORPORATIVA DA ORGANIZAÇÃO BRADESCO

Reorganização Societária Dando continuidade ao processo de racionalização e redução dos custos operacionais, administrativos e legais, que visam a melhores níveis de competitividade e produtividade, em 28 de fevereiro de 2003, a BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A. incorporou a Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil e teve a denominação social alterada para Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. Em 30 de abril, a Empresa incorporou também a Finasa Leasing Arrendamento Mercantil S.A., valendo acrescentar que todo o processo aguarda homologação do Banco Central do Brasil.

A adoção de modernas práticas de Governança Corporativa pela Organização tem como objetivo primordial melhorar o desempenho em todos os seus segmentos de atuação. Os dados numéricos até aqui registrados dão a segurança de que esse propósito está sendo alcançado, tanto na eficiência operacional quanto no alargamento da capacidade captadora da Instituição no País e no Exterior. As Ações Bradesco, desde junho de 2001, fazem parte do Nível 1 de governança corporativa da Bovespa. Acrescente-se que, por ter ações negociadas em bolsas do Exterior, o Bradesco passou a produzir suas demonstrações financeiras também em US-GAAP, práticas contábeis aceitas internacionalmente. Registre-se que a Organização Bradesco, no semestre, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Por recomendação do Banco Central do Brasil, cada auditoria externa é contratada por um período não superior a cinco anos.

RESULTADO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO No semestre, o BCN alcançou Lucro Líquido de R$ 280,818 milhões, superior em 84,63% ao do mesmo período de 2002, e 35,15% de rentabilidade anualizada sobre o Patrimônio Líquido de R$ 1,728 bilhão. Neste período, foi reconhecido resultado não recorrente, de R$ 132,465 milhões, por ativação do crédito tributário proveniente de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, de exercícios anteriores, da Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, subsidiária integral do Banco BCN. Desconsiderando-se esse efeito, o resultado do semestre foi R$ 148,353 milhões e a rentabilidade anualizada sobre o Patrimônio Líquido de 18,97%. Em atendimento ao disposto no Artigo 8º da Circular nº 3.068, de 8.11.2001, do Banco Central do Brasil, o BCN declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento. DESEMPENHO OPERACIONAL Captação e Administração de Recursos Os Recursos Captados e Administrados somavam, em 30 de junho, R$ 24,420 bilhões, evolução de 11,74% comparando-se a igual período do ano anterior. Os Depósitos alcançaram R$ 12,804 bilhões de saldo e crescimento de 17,44%, destacando-se os Interfinanceiros, com saldo de R$ 7,098 bilhões, e os a Prazo, com R$ 4,107 bilhões. No total de recursos estão incluídos R$ 2,814 bilhões em Fundos de Investimento captados pelas Agências do BCN, geridos pela BRAM - Bradesco Asset Management Ltda. e administrados pelo Banco Bradesco S.A.

Na Assembléia Geral Ordinária de 10 de março do Bradesco, foi reinstalado o Conselho Fiscal, composto por 3 membros efetivos e 3 suplentes, com mandato até 2004 e na Assembléia Geral Extraordinária de 9 de junho, os controladores do Bradesco tomaram importante decisão, dando mais um passo à frente na adoção das modernas práticas de Governança Corporativa: indicaram e foram eleitos pela unanimidade dos acionistas presentes, para o Conselho de Administração, dois Conselheiros Externos, que, pela vasta experiência e conhecimento dos mercados brasileiro e internacional, muito contribuirão para o crescente aprimoramento da gestão. Sistema de Controles Internos A função “controle”, na Organização Bradesco, é orientada e supervisionada pelo próprio Conselho de Administração e possibilita que suas atividades, políticas e instruções normativas estejam sempre de acordo com as normas legais e regulamentares (compliance). Cabe a ele analisar e aprovar os Relatórios de Conformidade, elaborados pela Área de Controles Internos. Políticas deTransparência e Divulgação de Informações

Ativo Total e Operações de Crédito No final do semestre, o AtivoTotal era de R$ 23,993 bilhões, 13,54% superior ao de igual período do ano anterior. As Operações de Crédito alcançaram R$ 12,132 bilhões de saldo, incluindo Arrendamento Mercantil e Adiantamento sobre Contratos de Câmbio. Destacaram-se os Créditos Direto ao Consumidor - CDC com saldo de R$ 4,666 bilhões e crescimento de 25,96% em relação a 30 de junho de 2002.

Risco Operacional Em sintonia com o Novo Acordo de Basiléia e órgãos supervisores, o processo de gestão do risco operacional está sendo aperfeiçoado na Organização Bradesco com base na disseminação da cultura, divulgação de políticas e no estudo de metodologias, modelos e instrumentos próprios para possibilitar, dentre outros fatores, a redução do capital regulatório a ser aportado. A Área de Risco Operacional tem por princípio subsidiar a tomada de decisões para aprimoramento de processos e atividades com base nos aspectos de risco, gerando informações que possibilitem avaliações qualitativas e quantitativas do risco operacional, identificando os níveis de exposição existentes e visando a conseqüente redução de perdas. O conjunto dessas avaliações proporciona o incremento da vantagem competitiva, decorrente da ampliação da eficiência operacional da instituição. Sistema de Segurança da Informação A utilização eficiente da informação é parte indissociável da cultura e prática cotidiana da Organização Bradesco, sendo considerada componente vital ao êxito dos negócios. A Política e Normas Corporativas de Segurança da Informação abrangem a base de dados, todos os seus ambientes de informática, documentos, arquivos e outras ferramentas. As informações restritas e de interesse exclusivo dos clientes são tratadas internamente com absoluto sigilo e recebem total proteção por meio de sistemas informatizados. Além de treinamentos específicos, periodicamente são realizadas revisões independentes e atualizações, de modo a garantir o seu cumprimento e eficiência. Política de Crédito A Política de Crédito, na Organização, além de pautar-se pelos objetivos de segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, minimizando os riscos inerentes a qualquer operação de crédito, busca oferecer agilidade e rentabilidade nos negócios, bem como orientar sobre a fixação de limites operacionais e a concessão de operações de crédito, apoiada em práticas de avaliação fundamentadas em parâmetros técnicos, constantemente aprimorados. Nesse sistema, as Agências dispõem de limites de alçada variáveis, de acordo com o seu porte e modalidade de garantia, enquanto os sistemas especialistas de Credit Scoring possibilitam agilizar e amparar o processo decisório com padrões de segurança.Também, assumem papel fundamental os Comitês de Crédito, instalados na Matriz, que centralizam, analisam e deliberam sobre os créditos que transcendem às alçadas das Agências, gerenciando essa atividade estratégica essencial. Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a pessoas e empresas que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando-se sempre ampará-los com garantias condizentes aos riscos assumidos, considerando as finalidades e prazos dos créditos concedidos. Prevenção à Lavagem de Dinheiro O treinamento dos funcionários e o contínuo aperfeiçoamento das ferramentas tecnológicas têm permitido monitorar as movimentações financeiras de forma eficiente, com vistas a não permitir o uso da Organização para transações ilícitas. AÇÃO SOCIAL O Banco continua apoiando o esporte, por intermédio do programa BCN Esportes, cujas atividades estão voltadas à formação, manutenção e difusão do Vôlei e do Basquete femininos, abrangendo 81 Núcleos de Formação Esportiva, sendo 49 de Vôlei e 32 de Basquete. Nestes Núcleos, cerca de 4.300 meninas de 10 a 15 anos têm à disposição, gratuitamente, quadras, uniformes, material esportivo, professores e toda a estrutura necessária à prática desses esportes. RECURSOS HUMANOS Ao todo, o quadro de pessoal é composto por 7.365 funcionários, 5.729 no Banco BCN e 1.636 nas Empresas Controladas. No decorrer do semestre foram ministrados 73 cursos técnicos e de relacionamento humano, com 25.317 participantes, continuando a enfatizar o treinamento e a capacitação profissional do seu quadro, visando sempre à crescente qualidade dos serviços. AGRADECIMENTOS Na conquista dos resultados e realizações do semestre, foram decisivos a confiança e preferência dos clientes e o dedicado trabalho do quadro de funcionários e colaboradores. A todos, os nossos agradecimentos.

O Bradesco, em seu relacionamento com o mercado, promoveu no semestre reuniões internas e externas com analistas, conferências telefônicas e apresentações no Exterior. Além da intensa atividade, o Bradesco divulga, mediante publicação, o balanço do primeiro semestre, complementado pelo Relatório de Análise Econômica e Financeira.Todas as informações relevantes estão disponíveis, em tempo real, no site www.bradesco.com.br, nas versões Português, Inglês e Espanhol.

São Paulo, 28 de julho de 2003 A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil BCN Múltiplo AT IV O

BCN Consolidado

BCN Múltiplo

2003

2002

2003

2002

9.278.901 118.407 1.668.667 1.226.649 442.117 (99)

11.797.621 756.589 410.174 150.859 259.619 (304)

14.651.783 121.675 1.814.373 1.254.150 560.322 (99)

15.973.217 761.405 292.613 207.799 85.118 (304)

1.250.851 129.344 1.842 508.296 – 424.985 186.384 1.272.480 439.842

3.559.631 1.081.034 1.657.599 511.949 1.619 201.274 106.156 946.155 474.685

3.488.785 2.429.605 1.842 508.296 101 427.766 121.175 860.692 –

5.869.575 3.337.563 1.718.556 515.090 1.619 222.257 74.490 435.188 –

819.237 376 13.025 – 17.724 17.724 4.179.237

423.226 321 47.923 – 10.979 10.979 4.653.648

819.853 376 – 40.463 17.743 17.743 6.498.862

425.096 321 – 9.771 11.515 11.515 6.176.227

15.307 4.567.628

15.225 4.946.639

15.307 6.966.525

15.225 6.531.498

(403.698) – – –

(308.216) – – –

(482.970) 736.102 1.652.228 (841.203)

(370.496) 650.269 1.402.955 (675.318)

– 738.632 7 329.706 126.008 791 309.896 (27.776) 32.903 59.505 (33.269) 6.667

– 1.424.343 90 735.030 66.128 24.031 625.467 (26.403) 36.102 56.641 (22.556) 2.017

(74.923) 945.944 7 329.706 11.763 1.071 641.953 (38.556) 167.607 129.081 (64.024) 102.550

(77.368) 1.654.824 90 735.030 10.930 59.660 880.929 (31.815) 121.601 94.451 (37.317) 64.467

3.239.999 595.592 595.632 (40)

2.700.277 6.249 7.034 (785)

8.816.947 3.610.114 3.610.154 (40)

4.602.656 5.047 5.832 (785)

235.974 36.062 19.497 – 60.553 119.862 56.831

151.214 40.054 70.505 727 6.065 33.863 69.453

211.048 36.507 19.497 – 60.553 94.491 56.831

123.474 34.630 70.505 744 6.065 11.530 56.653

56.831 – 1.685.012

56.653 12.800 2.145.529

56.831 – 3.238.498

56.653 – 3.318.260

120.651 1.707.022

134.428 2.133.416

120.651 3.313.621

134.428 3.355.083

(142.661) – – –

(122.315) – – –

(195.774) 515.019 1.132.808 (569.228)

(171.251) 491.433 995.089 (467.751)

– 666.033 – – – 670.133 (4.100) 557 557

– 327.075 4.998 – – 322.732 (655) 757 757

(48.561) 1.150.751 – 55 50 1.155.066 (4.420) 34.686 34.686

(35.905) 582.324 4.998 – – 578.041 (715) 25.465 25.465

PERMANENTE .................................................................................... INVESTIMENTOS (Nota 9) ................................................................... Participações em Coligadas e Controladas: - No Pais ............................................................................................... - No Exterior .......................................................................................... Outros Investimentos ............................................................................. Provisão para Perdas ............................................................................. IMOBILIZADO DE USO (Nota 3c) ......................................................... Imóveis de Uso ...................................................................................... Outras Imobilizações de Uso ................................................................. Depreciações Acumuladas ..................................................................... IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ................................................. Bens Arrendados .................................................................................... Depreciações Acumuladas ..................................................................... DIFERIDO ............................................................................................. Ágio na Aquisição de Empresas (Nota 2) ................................................ Gastos de Organização e Expansão ....................................................... Amortização Acumulada ........................................................................

4.609.737 4.295.114

3.503.572 3.138.307

524.250 83.187

555.609 57.922

4.199.646 85.233 18.466 (8.231) 158.864 123.544 226.754 (191.434) – – – 155.759 194.824 8.489 (47.554)

3.043.929 92.796 19.932 (18.350) 168.999 125.258 221.884 (178.143) – – – 196.266 194.824 7.349 (5.907)

36.293 – 91.445 (44.551) 197.513 173.296 241.252 (217.035) 27.313 50.300 (22.987) 216.237 249.733 17.191 (50.687)

13.976 – 74.106 (30.160) 209.400 177.818 233.540 (201.958) 22.970 27.564 (4.594) 265.317 262.165 9.481 (6.329)

T O T A L ..............................................................................................

17.128.637

18.001.470

23.992.980

21.131.482

CIRCULANTE ...................................................................................... DISPONIBILIDADES ............................................................................. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4) ............... Aplicações no Mercado Aberto ............................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .............................................. Provisão para Perdas ............................................................................. TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Notas 3b e 5) ............................................................... Carteira Própria ..................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra ............................................ Vinculados ao Banco Central .................................................................. Moedas de Privatização ......................................................................... Vinculados a Prestação de Garantias ...................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ....................................................... Pagamentos e Recebimentos a Liquidar ................................................. Créditos Vinculados: - Depósitos no Banco Central ................................................................. - SFH - Sistema Financeiro da Habitação .............................................. Repasses Interfinanceiros ...................................................................... Correspondentes .................................................................................... RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ................................................... Transferências Internas de Recursos ...................................................... OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 6 ) .................................................. Operações de Crédito: - Setor Público ....................................................................................... - Setor Privado ....................................................................................... Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 6d e 6e) .................................................................................... OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Notas 2 e 6 ) .... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ......................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ..................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 6d e 6e) ............................................................... OUTROS CRÉDITOS ........................................................................... Créditos por Avais e Fianças Honrados ................................................. Carteira de Câmbio (Nota 7) .................................................................. Rendas a Receber ................................................................................. Negociação e Intermediação de Valores ................................................. Diversos (Nota 8 ) ................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 6d e 6e) . OUTROS VALORES E BENS ................................................................ Outros Valores e Bens ............................................................................ Provisões para Desvalorizações ............................................................ Despesas Antecipadas ........................................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................................ APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4) ............... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .............................................. Provisão para Perdas ............................................................................. TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Notas 3b e 5) ........................................................... Carteira Própria ..................................................................................... Vinculados ao Banco Central ................................................................. Moedas de Privatização ........................................................................ Vinculados a Prestação de Garantias ...................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ....................................................... Créditos Vinculados: - SFH - Sistema Financeiro da Habitação .............................................. Repasses Interfinanceiros ...................................................................... OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Nota 6 ) .................................................. Operações de Crédito: ........................................................................... - Setor Público ....................................................................................... - Setor Privado ....................................................................................... Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 6d e 6e) .................................................................................... OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Notas 2 e 6 ) ..... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ......................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ..................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 6d e 6e) ............................................................... OUTROS CRÉDITOS ........................................................................... Créditos Específicos .............................................................................. Rendas a Receber ................................................................................. Negociação e Intermediação de Valores ................................................. Diversos (Nota 8 ) ................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 6d e 6e) . OUTROS VALORES E BENS ................................................................ Despesas Antecipadas ...........................................................................

P A S S IV O

BCN Consolidado

2003

2002

2003

2002

CIRCULANTE ...................................................................................... DEPÓSITOS (Nota 10a) ........................................................................ Depósitos à Vista ................................................................................... Depósitos de Poupança .......................................................................... Depósitos Interfinanceiros ...................................................................... Depósitos a Prazo .................................................................................. CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (Nota 10a) .............................. Carteira Própria ..................................................................................... Carteira de Terceiros ............................................................................. Carteira Livre Movimentação ................................................................. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS (Nota 10a) ......... Recursos de Letras Hipotecárias ........................................................... Recursos de Debêntures ........................................................................ Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (Nota 10b) ....... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ....................................................... Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ................................................. Correspondentes .................................................................................... RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ................................................... Recursos em Trânsito de Terceiros ........................................................ Transferências Internas de Recursos ...................................................... OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Nota 10a) ................................. Empréstimos no País - Outras Instituições ............................................. Empréstimos no Exterior ....................................................................... OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 10a) ........................................................................................... Tesouro Nacional ................................................................................... BNDES .................................................................................................. CEF ....................................................................................................... FINAME ................................................................................................ OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR (Nota 10a) ................ Repasses do Exterior ............................................................................. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................................ OUTRAS OBRIGAÇÕES ...................................................................... Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ............................ Carteira de Câmbio (Nota 7) .................................................................. Sociais e Estatutárias ............................................................................. Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a) ...................................................... Negociação e Intermediação de Valores ................................................. Dividas Subordinadas (Nota 11b) ........................................................... Diversas (Nota 11c) ...............................................................................

10.029.981 6.640.322 833.622 768.400 3.472.698 1.565.602 1.133.245 1.728 242.139 889.378 392.484 64.625 – 327.859 541.513 539.662 1.851 30.544 30.207 337 162.538 – 162.538

11.127.058 5.879.281 909.041 710.297 2.079.805 2.180.138 1.678.592 1.678.592 – – 260.047 233.397 – 26.650 489.260 487.477 1.783 37.964 37.839 125 1.506.361 – 1.506.361

13.745.137 10.196.503 830.803 768.400 7.083.177 1.514.123 1.133.245 1.728 242.139 889.378 426.456 64.625 33.954 327.877 102.524 101.741 783 30.544 30.207 337 170.788 6.845 163.943

13.864.201 8.560.293 902.143 710.297 4.835.637 2.112.216 1.748.216 1.737.894 10.322 – 328.820 233.397 – 95.423 17.143 16.682 461 37.964 37.839 125 1.524.736 569 1.524.167

470.019 – 59.055 46.430 364.534 405 405 47.295 611.616 73.902 126.427 80.380 44.594 4.930 – 281.383

379.242 1.029 80.234 – 297.979 365 365 116.331 779.615 76.316 282.330 45.491 89.700 34.963 – 250.815

628.313 – 59.055 46.430 522.828 405 405 45.633 1.010.726 74.918 126.427 88.706 235.141 4.936 35.067 445.531

447.006 1.029 80.234 – 365.743 365 365 113.267 1.086.391 76.724 282.330 45.715 182.910 46.799 – 451.913

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................... DEPÓSITOS (Nota 10a) ........................................................................ Depósitos Interfinanceiros ...................................................................... Depósitos a Prazo .................................................................................. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS (Nota 10a) ......... Recursos de Letras Hipotecárias ........................................................... Recursos de Debêntures ........................................................................ Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (Nota 10b) ....... OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Nota 10a) ................................. Empréstimos no País - Outras Instituições ............................................. Empréstimos no Exterior ....................................................................... OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (Nota 10a) ........................................................................................... BNDES .................................................................................................. CEF ....................................................................................................... FINAME ................................................................................................ OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR (Nota 10a) ................ Repasses do Exterior ............................................................................. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................................ OUTRAS OBRIGAÇÕES ...................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a) ...................................................... Dividas Subordinadas (Nota 11b) ........................................................... Diversas (Nota 11c) ...............................................................................

5.369.043 2.685.441 92.814 2.592.627 1.130.103 6.714 – 1.123.389 11.911 – 11.911

5.491.859 2.432.422 99.520 2.332.902 1.355.939 – – 1.355.939 85.664 – 85.664

7.983.607 2.606.999 14.372 2.592.627 2.621.499 6.714 1.488.525 1.126.260 11.911 – 11.911

5.880.707 2.341.910 1.199 2.340.711 1.394.114 – 53.948 1.340.166 95.147 8.203 86.944

1.079.298 109.217 400.196 569.885 – – 12.994 449.296 176.744 – 272.552

1.082.644 134.043 422.317 526.284 143 143 127.938 407.109 136.573 – 270.536

1.256.529 109.217 400.196 747.116 – – 11.970 1.474.699 586.054 600.000 288.645

1.178.667 134.043 422.317 622.307 143 143 129.285 741.441 466.234 – 275.207

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ....................................... Resultados de Exercícios Futuros ..........................................................

2.103 2.103

1.350 1.350

23.643 23.643

4.819 4.819

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS (Notas 2 e 24d) ...................................................................................

513.083

552

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 13) ....................................................... Capital: - De Domiciliados no País ..................................................................... Reservas de Capital ............................................................................... Reservas de Reavaliação ...................................................................... Reservas de Lucros ............................................................................... Ajuste a Valor de Mercado TVM e Derivativos ........................................ Lucros Acumulados ...............................................................................

1.727.510

1.381.203

1.727.510

1.381.203

770.000 15.191 16.770 940.203 (15.303) 649

650.000 18.887 17.656 677.268 (53.998) 71.390

770.000 15.191 16.770 940.203 (15.303) 649

650.000 18.887 17.656 677.268 (53.998) 71.390

T O T A L ..............................................................................................

17.128.637

18.001.470

23.992.980

21.131.482

(Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 21/8/2003 (21:5) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.LEGAIS.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

C.N.P.J. No 60.898.723/0001-81 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 2o ao 15o andares - Torre Oeste - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco (Continuação)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil BCN Múltiplo 2003

2002

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil BCN Consolidado 2003

BCN Múltiplo 2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..............................

1.109.242

1.783.443

2.522.342

2.510.090

Operações de Crédito ............................................................................

663.303

1.122.383

1.475.730

1.626.944

Operações de Arrendamento Mercantil ..................................................

123.037

129.532

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ....................

244.820

783.177

758.031

920.655

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos ............................

121.266

(283.303)

85.702

(328.287)

Resultado de Operações de Câmbio ......................................................

32.357

156.861

32.346

156.921

Resultado das Aplicações Compulsórias ................................................

47.496

4.325

47.496

4.325

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .............................

(876.491)

(1.390.019)

(1.518.483)

(1.732.220)

Operações de Captação no Mercado .....................................................

(630.332)

(989.644)

(1.184.519)

(1.216.111)

Operações de Empréstimos e Repasses ................................................

(58.223)

(274.154)

(99.412)

(298.275)

Operações de Arrendamento Mercantil ..................................................

(6.039)

(3.973)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3b e 6e) .............

(187.936)

(126.221)

(228.513)

(213.861)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............

232.751

393.424

1.003.859

777.870

(577.643)

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ...........................

(18.954)

(256.243)

(718.587)

Receitas de Prestação de Serviços (Nota 17) .........................................

102.733

91.729

113.442

104.951

Despesas de Pessoal (Nota 23) .............................................................

(221.671)

(207.151)

(259.373)

(238.507)

Outras Despesas Administrativas (Nota 18) ...........................................

(229.974)

(184.777)

(293.368)

(228.605)

Despesas Tributárias .............................................................................

(20.972)

(28.229)

(69.742)

(58.189)

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Nota 9) ..........

430.898

159.897

(11.065)

24.320

Outras Receitas Operacionais (Nota 19) ................................................

42.148

60.066

83.913

82.178

Outras Despesas Operacionais (Nota 20) ..............................................

(122.116)

(147.778)

(282.394)

(263.791)

RESULTADO OPERACIONAL ............................................................

213.797

137.181

285.272

200.227

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 21) ...................................

(4.775)

1.024

(6.794)

11.872

PARTICIPAÇÕES ............................................................................

209.022

138.205

278.478

212.099

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 22) ..........

71.796

13.894

32.943

(59.977)

(Notas 2 e 24d) ...................................................................................

(30.603)

(23)

LUCRO LÍQUIDO .................................................................................

280.818

152.099

280.818

152.099

Número de ações .................................................................................

6.206

6.206

Lucro por ação ....................................................................................

45.249,40

24.508,32

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS

BCN Consolidado 2003

2002

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ................................................................. Lucro Líquido ...................................................................................... Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................... Depreciações e Amortizações ................................................................ Resultado da Equivalência Patrimonial ................................................... Provisão para Perdas ............................................................................. Outros ................................................................................................... Participação Minoritária no Lucro ...................................................... Variação nos Resultados de Exercícios Futuros ............................... Doações e Subvenções para Investimentos ....................................... Redução de Capital Social de Sociedades Controladas ................... Ajuste a Valor de MercadoTVM e Derivativos .................................... Recursos deTerceiros Originários de: ............................................... - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ................................................... Depósitos ............................................................................................ Recursos de Letras Hipotecárias ......................................................... Recursos de Debêntures ..................................................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ..................... Relações Interfinanceiras e Interdependências ..................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses ........................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. Outras Obrigações .............................................................................. - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .. Relações Interfinanceiras e Interdependências ..................................... Operações de Crédito .......................................................................... Outros Créditos ................................................................................... - Alienação de Bens e Investimentos: ..................................................... Participações Societárias .................................................................... Bens Não de Uso Próprio .................................................................... Imobilizado de Uso .............................................................................. Imobilizado de Arrendamento .............................................................. Investimentos ...................................................................................... - Dividendos Recebidos de Coligadas e Controladas .............................. APLICAÇÃO DOS RECURSOS .......................................................... Dividendos Provisionados/Pagos ...................................................... Variação nos Resultados de Exercícios Futuros ............................... Inversões em: ....................................................................................... Participações Societárias ....................................................................... Bens Não de Uso Próprio ....................................................................... Imobilizado de Uso ................................................................................ Imobilizado de Arrendamento ................................................................. Investimentos ......................................................................................... Aplicações no Diferido ........................................................................ Aumento dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .................................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ..... Relações Interfinanceiras e Interdependências ....................................... Operações de Crédito ............................................................................ Operações de Arrendamento Mercantil .................................................. Outros Créditos ..................................................................................... Outros Valores e Bens ............................................................................ Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................... Depósitos .............................................................................................. Captações no Mercado Aberto ................................................................ Recursos de Letras Hipotecárias ........................................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ........................ Relações Interfinanceiras e Interdependências ....................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses ............................................. Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades .......................................

2.814.800 280.818 (397.742) 12.356 (430.898) 11.312 9.488 – – 261 – (875) 2.932.338 534.160 – 25.533 – – 461.732 – – 46.895 2.317.123 912.716 – – 1.225.077 179.330 7.885 – 6.515 1.369 – 1 73.170 3.622.080 80.380 241 21.315 7.701 4.595 8.750 – 269 509 415.701 – 60.584 349.243 – – – 5.874 3.103.934 996.203 296.873 – 332.606 – 1.163.884 314.368 (807.280)

3.686.603 152.099 (118.323) 11.505 (159.897) 726 29.343 – – – 65.904 10.431 3.576.492 3.444.352 1.448.446 – – 451.526 463.458 587.115 100.160 393.647 22.160 – 22.160 – – – 52.126 45.610 3.705 2.407 – 404 57.854 3.517.876 45.491 563 223.680 184.228 13.354 24.085 – 2.013 197.725 2.387.010 23.554 – 653.664 1.160.869 – 547.849 1.074 663.407 – 548.611 114.796 – – – – 168.727

4.449.883 280.818 545.920 20.455 11.065 26.740 487.660 30.603 18.056 261 – (875) 3.575.100 2.391.107 – 25.533 1.522.479 – 24.295 – – 818.800 1.160.955 – – 65.396 1.050.816 44.743 17.724 – 14.773 2.532 417 2 5.314 5.261.102 80.380 – 77.042 – 32.106 12.030 12.439 20.467 4.286 2.167.355 1.647.132 231.107 – – 249.656 – 39.460 2.932.039 889.158 298.462 – 334.137 – 1.092.688 317.594 (811.219)

4.372.679 152.099 26.576 17.210 (24.320) 3.970 29.716 23 2.904 – 2.553 10.431 4.178.093 3.949.280 2.203.600 – 53.948 501.763 – 627.168 99.660 463.141 219.143 – 219.143 – – – 8.534 – 3.696 3.376 205 1.257 1.136 4.200.598 45.491 – 61.842 – 16.717 26.589 – 18.536 199.024 3.170.485 160.200 – 133.311 2.241.305 59.423 559.554 16.692 723.756 – 600.562 114.796 – 8.398 – – 172.081

Modificações na Posição Financeira: ................................................. Início do Semestre ............................................................................... Fim do Semestre .................................................................................. (Redução)/Aumento das Disponibilidades .......................................

925.687 118.407 (807.280)

587.862 756.589 168.727

932.894 121.675 (811.219)

589.324 761.405 172.081

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil Capital Realizado Aumento de Capital Social Capital SALDOS EM 31.12.2002 ............................................................................................................. Realização de Reservas .............................................................................................................. Aumento de Capital: - Por Incorporação de Reservas .................................................................................................... Ajuste a Valor de Mercado TVM e Derivativos ........................................................................... Subvenções para Investimentos ................................................................................................ Atualização deTítulos Patrimoniais .......................................................................................... Lucro Líquido ............................................................................................................................. Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros .................................................................................................................... - Dividendos (ON - R$ 12.952,00 por ação) ................................................................................... SALDOS EM 30.06.2003 .............................................................................................................. SALDOS EM 31.12.2001 .............................................................................................................. Realização de Reservas .............................................................................................................. Aumento de Capital: - Por Incorporação de Reservas .................................................................................................... Ajuste a Valor de MercadoTVM e Derivativos - Exercícios Anteriores ................................................................................................................................. Ajuste a Valor de Mercado TVM e Derivativos ........................................................................... Atualização deTítulos Patrimoniais .......................................................................................... Lucro Líquido ............................................................................................................................. Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros .................................................................................................................... - Dividendos (ON - R$ 7.330,153626 por ação) .............................................................................. SALDOS EM 30.06.2002 .............................................................................................................

Reservas de Capital Reserva Especial Lei 8.200

Ajuste a Valor de Mercado TVM e Derivativos

Reservas de Lucros Outras

Reservas de Reavaliação

Legal

Estatutárias

Próprios

de Controladas

Lucros Acumulados

Total

650.000 –

– –

14.893 (206)

3.950 –

17.213 (443)

65.627 –

718.149 –

(14.427) –

(1) –

72.039 649

1.527.443 –

120.000 – – – –

– – – – –

– – – – –

(3.950) – 261 243 –

– – – – –

– – – – –

(44.011) – – – –

– (875) – – –

– – – – –

(72.039) – – – 280.818

– (875) 261 243 280.818

– – 770.000 600.000 –

– – – – –

– – 14.687 18.725 (3.626)

– – 504 18.394 –

– – 16.770 20.991 (3.335)

14.041 – 79.668 75.048 –

186.397 – 860.535 520.103 –

– – (15.302) – –

– – (1) – –

(200.438) (80.380) 649 10.722 6.961

– (80.380) 1.727.510 1.263.983 –

50.000

(14.787)

(24.491)

(10.722)

– – – –

– – – –

– – – –

– – 181 –

– – – –

– – – –

– – – –

20.219 (74.216) – –

– (1) – –

64.429 – – 152.099

84.648 (74.217) 181 152.099

– – 600.000

– – 50.000

– – 15.099

– – 3.788

– – 17.656

7.605 – 58.162

99.003 – 619.106

– – (53.997)

– – (1)

(106.608) (45.491) 71.390

– (45.491) 1.381.203

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1.

CONTEXTO OPERACIONAL O Banco BCN S.A. (BCN), operando na forma de banco múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, inclusive as de operações de câmbio, por meio de suas carteiras comerciais, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário e cartões de crédito. Por intermédio de suas controladas, atua também em diversas atividades com destaque para as atividades de Leasing e crédito direto ao consumidor, através da Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil e do Banco Finasa S.A. O BCN, como subsidiária do Banco Bradesco S.A., atua de forma integrada com seu controlador.

2.

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do Banco BCN S.A. e sua agência no exterior (BCN MÚLTIPLO) estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas do Banco e empresas controladas, diretas e/ou indiretas (BCN CONSOLIDADO) e foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e abrangem as demonstrações financeiras das sociedades de arrendamento mercantil pelo método financeiro. As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas contábeis, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, entre outras. Nas demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas e as despesas entre as empresas, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. O ágio na aquisição de investimentos consolidados é apresentado no ativo diferido. As principais empresas incluídas na consolidação com os correspondentes percentuais de participação estão assim representadas: Em 30 de junho 2003 2002 Ramo Financeiro Banco Finasa S.A. ......................................................................................................................................................... Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2) (3) ........................................................................................ BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários ................................................................................................ CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) ................................................................................... Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. ................................................................................................................. Boavista S.A. Arrendamento Mercantil .......................................................................................................................... BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. .......................................................... Potenza Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil ............................................................................................................ Cidade Capital Markets Limited .................................................................................................................................... Bancocidade-Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. ................................................................................. Bancocidade-Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ................................................................................... Bancocidade-Leasing Arrendamento Mercantil S.A. ....................................................................................................... Outras Atividades Potenza Comércio, Exportação e Participações Ltda. ..................................................................................................... BCN Consultoria, Administração de Bens, Serviços e Publicidade Ltda. ........................................................................ Finasa Promotora de Vendas Ltda. ................................................................................................................................. Companhia Finasa Securitizadora de Créditos Financeiros ...........................................................................................

100,00% 47,58% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% 99,99%

100,00% 99,94% 100,00% 50,00% 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,99%

99,99% 99,99% 99,99% 100,00%

99,99% 99,99% 99,99% 100,00%

(1) Aumento na participação por aquisição de controle acionário em janeiro de 2003; (2) Nova denominação da BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A., pela incorporação da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil em fevereiro de 2003, com a correspondente redução na participação do BCN (nota 24d); (3) Controlada direta do Banco Bradesco S.A. (52,39%), mantida nas demonstrações financeiras consolidadas para melhor apresentação da entidade econômica. 3.

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” - dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” - dia) e cambiais auferidos e provisão, quando julgada necessária. A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas até o 60º dia é contabilizada em receitas de operações de crédito e a partir do 61o dia, em rendas a apropriar. As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por até cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos. Os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos são avaliados e classificados de acordo com as Circulares nos 3.068/2001 e 3.082/2002, que estabelecem a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos respectivos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; e instrumentos financeiros derivativos, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras e as normas e instruções do BACEN. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida do adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se, basicamente, às diferenças temporárias na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. c) Permanente Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido de provisão para perdas, combinado com os seguintes aspectos: • Investimentos relevantes em controladas e coligadas, avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as demonstrações financeiras da agência e subsidiária no exterior, adaptadas aos critérios contábeis vigentes em nosso País; • Depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo: imóveis de uso/edificações - 4%; móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, sistemas de comunicação e segurança - 10%; sistemas de transportes e processamento de dados - 20%; • Amortização do diferido - 20% ao ano; • Ágio na aquisição de investimentos, com base na expectativa de rentabilidade futura – amortização de 10% a 20% ao ano. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem os passivos conhecidos e calculáveis acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” - dia) e cambiais incorridos. A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3 “b”. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais.

4.

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ Foram avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos e deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável, e estão assim representadas nos seus respectivos vencimentos: R$ mil Totais Totais Acima de 1 a 30 31 a 180 181 a 360 Consolidado dias dias dias 360 dias Múltiplo Aplicações no Mercado Aberto: 148.920 Posição Bancada 863.091 – – 1.012.011 984.510 • Letras Financeiras do Tesouro ..................................... 849 863.091 – – 863.940 863.940 • Letras do Tesouro Nacional .......................................... 148.071 – – – 148.071 120.570 Posição Financiada 242.139 – – – 242.139 242.139 • Letras do Tesouro Nacional .......................................... 242.139 – – – 242.139 242.139 Total .............................................................................. 391.059 863.091 – – 1.254.150 1.226.649 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros: 159.884 349.215 51.223 3.610.154 • Aplicações em Depósitos Interfinanceiros (1) ............... 4.170.476 1.037.749 • Provisão para Perdas ................................................... (1) (34) (64) (40) (139) (139) Total .............................................................................. 159.883 349.181 51.159 3.610.114 4.170.337 1.037.610 Total em 30 de junho de 2003 ...................................... 550.942 1.212.272 51.159 3.610.114 5.424.487 2.264.259 % ................................................................................... 10,16 22,35 0,94 66,55 100,00 Total em 30 de junho de 2002 ...................................... 245.726 20.811 26.076 5.047 297.660 416.423 % ................................................................................... 82,55 6,99 8,76 1,70 100,00 (1) Substancialmente com empresas ligadas

5.

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição das carteiras e prazos por categorias: R$ mil BCN Múltiplo

BCN Consolidado 1 a 30 dias

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor de Mercado (4)

Valor de Custo

Ganho/ (Perda) não Realizado

Valor de Mercado

Carteira Própria 1.711.702 46.749 3.883 703.778 2.466.112 2.486.733 (20.621) 165.406 Títulos de Renda Fixa 1.707.606 46.749 3.883 703.778 2.462.016 2.475.899 (13.883) 161.752 1.598.564 – – – 1.598.564 1.598.564 – – • Letras do Tesouro Nacional (1) .................... 67.918 24.535 799 104.516 • Letras Financeiras do Tesouro (1) ................ 197.768 195.016 2.752 97.275 8.245 – – 226.492 234.737 234.737 – – • Certificados de Depósitos Bancário (1) ........ • Debêntures (1) ............................................ – 40 – – – 266.732 266.772 266.772 • Debêntures (2) ............................................ 469 1.182 3.084 15.717 20.452 29.044 (8.592) 20.008 • Notas do Banco Central (1) .......................... – – – 10.932 10.932 10.932 – – • Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (1) ........................................... 12.324 – – – 12.324 12.324 – 12.303 • Notas do Tesouro Nacional (1) ..................... – – – 58.599 58.599 58.599 – – • Certificados de Recebíveis Imobiliários (2) .. – – – 17.879 17.879 18.305 (426) 17.879 • Notas Promissórias (1) ............................... – 20.992 – – 20.992 20.992 – – • Fundos de Desenvolvimento e Fundo Imobiliário (2) ............................................ 20.086 – – 2.911 22.997 30.614 (7.617) 14.287 Títulos de Renda Variável 4.096 – – – 4.096 10.834 (6.738) 3.654 (189) – • Ações de Companhias Abertas (1) .............. 424 – – – 424 613 3.594 – – – 3.594 9.228 (5.634) 3.576 • Ações de Companhias Abertas (2) ............... (915) 78 78 – – – 78 993 • Ações de Companhias Fechadas (2) ............ Títulos Vinculados 23.208 31.687 2.902 960.258 1.018.055 991.627 26.428 1.015.173 1.842 1.391 1.842 1.793 49 A Operações Compromissadas – – 451 • Letras Financeiras do Tesouro (1) ................ – – 451 1.391 1.842 1.793 49 1.842 Ao Banco Central 18.420 14.594 1.498 493.281 527.793 513.679 14.114 527.793 18.420 • Letras Financeiras do Tesouro (1) ................ 14.594 1.498 473.784 508.296 494.182 14.114 508.296 • Notas do Tesouro Nacional (3) ..................... – – – 19.497 19.497 19.497 – 19.497 A Prestação de Garantias 4.687 17.093 953 465.586 488.319 476.054 12.265 485.538 • Notas do Tesouro Nacional (3) ..................... – – – 60.553 60.553 60.553 – 60.553 953 405.033 427.766 415.501 12.265 424.985 • Letras Financeiras do Tesouro (1) ................ 4.687 17.093 Moedas de Privatização (1) ......................... 101 – – – 101 101 – – Instrumentos Financeiros Derivativos ......... 3.403 82.267 35.505 94.491 215.666 89.562 126.104 306.246 Total em 30 de junho de 2003 ........................ 1.738.313 160.703 42.290 1.758.527 3.699.833 3.567.922 131.911 1.486.825 % ..................................................................... 46,99 4,34 1,14 47,53 100,00 Total em 30 de junho de 2002 ........................ 3.741.082 1.194.330 257.022 800.615 5.993.049 6.138.905 (145.856) 3.710.845 % ..................................................................... 62,42 19,93 4,29 13,36 100,00 (1) Títulos para Negociação (2) Títulos Disponíveis para Venda (3) Títulos Mantidos até o Vencimento, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo em R$ 6.705 mil, líquido dos efeitos tributários (4) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, exceto nos papéis classificados em títulos mantidos até o vencimento. Aplicação em cotas de Fundos de Investimentos: demonstrado de acordo com os papéis que compõem suas carteiras e no caso de operações compromissadas pelo lastro das operações. Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil e no caso de operações compromissadas pelo vencimento das operações. b) Resumo da carteira por classificação: Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003

%

2002

%

Títulos para Negociação .................................................................................................... 3.339.117 90,25 3.601.171 60,09 Títulos Disponíveis para Venda .......................................................................................... 65.000 1,76 2.305.858 38,47 Títulos Mantidos até o Vencimento ..................................................................................... 80.050 2,16 – – Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................... 215.666 5,83 86.020 1,44 Total ................................................................................................................................. 3.699.833 100,00 5.993.049 100,00 c) Critérios utilizados para apuração do valor de mercado: O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso dos títulos públicos federais foram utilizados os preços de mercado divulgados pela ANDIMA.

(Continua)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 25

C.N.P.J. No 60.898.723/0001-81 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 2o ao 15o andares - Torre Oeste - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco (Continuação) 6.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO a) Composição total das carteiras e prazos: Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado Curso normal

Empréstimos e títulos descontados ........................................................................................................................................................................................ Financiamentos ..................................................................................................................................................................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais ................................................................................................................................................................................. Subtotal ............................................................................................................................................................................................................................... Operações de arrendamento mercantil (1) ............................................................................................................................................................................. Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) ........................................................................................................................................................................ Subtotal ............................................................................................................................................................................................................................... Outros créditos (3) ................................................................................................................................................................................................................. Total das operações de crédito ........................................................................................................................................................................................... Avais e fianças (4) ................................................................................................................................................................................................................. Total geral ............................................................................................................................................................................................................................

1 a 30 dias

31 a 60 dias

1.475.146 338.704 10.487 1.824.337 97.046 54.417 1.975.800 43.897 2.019.697 434.164 2.453.861

630.402 290.737 7.034 928.173 71.030 42.302 1.041.505 4.780 1.046.285 33.911 1.080.196

61 a 90 dias

91 a 180 dias

428.730 293.255 5.108 727.093 69.353 26.409 822.855 5.750 828.605 17.767 846.372

365.922 799.782 28.933 1.194.637 189.745 79.274 1.463.656 5.346 1.469.002 98.972 1.567.974

181 a 360 dias 291.994 1.280.695 25.106 1.597.795 303.065 2.017 1.902.877 5.578 1.908.455 34.595 1.943.050

Acima de 360 dias 633.985 2.333.870 167.694 3.135.549 530.987 – 3.666.536 30.642 3.697.178 103.152 3.800.330

Total em 2003 (A)

%

Total em 2002 (A)

%

3.826.179 5.337.043 244.362 9.407.584 1.261.226 204.419 10.873.229 95.993 10.969.222 722.561 11.691.783

32,72 45,65 2,09 80,46 10,79 1,75 93,00 0,82 93,82 6,18 100,00

4.543.716 4.393.041 235.268 9.172.025 1.089.207 553.021 10.814.253 109.581 10.923.834 795.346 11.719.180

38,77 37,48 2,01 78,26 9,30 4,72 92,28 0,94 93,22 6,78 100,00

Total em 2003 (B)

%

Total em 2002 (B)

%

BCN Consolidado Curso anormal Parcelas vencidas 1 a 30 dias Empréstimos e títulos descontados ........................................................................................................................................................................................ Financiamentos ..................................................................................................................................................................................................................... Financiamentos rurais e agroindustriais ................................................................................................................................................................................. Subtotal ............................................................................................................................................................................................................................... Operações de arrendamento mercantil (1) ............................................................................................................................................................................ Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) ........................................................................................................................................................................ Subtotal ............................................................................................................................................................................................................................... Outros créditos (3) ................................................................................................................................................................................................................. Total das operações de crédito ........................................................................................................................................................................................... Avais e fianças (4) ................................................................................................................................................................................................................. Total geral ............................................................................................................................................................................................................................

31 a 60 dias

25.348 31.338 47 56.733 6.910 2.470 66.113 222 66.335 – 66.335

21.274 34.793 213 56.280 5.555 268 62.103 2.412 64.515 – 64.515

61 a 90 dias

91 a 180 dias

11.643 11.239 59 22.941 3.282 19 26.242 634 26.876 – 26.876

181 a 360 dias

36.007 19.278 29 55.314 6.369 3.310 64.993 2.908 67.901 – 67.901

Acima de 360 dias

62.051 16.138 1.173 79.362 6.613 11.486 97.461 8.982 106.443 – 106.443

– – – – – – – – – – –

156.323 112.786 1.521 270.630 28.729 17.553 316.912 15.158 332.070 – 332.070

47,08 33,96 0,46 81,50 8,65 5,29 95,44 4,56 100,00 – 100,00

120.005 98.656 1.128 219.789 36.573 6.365 262.727 9.071 271.798 – 271.798

44,15 36,30 0,41 80,86 13,46 2,34 96,66 3,34 100,00 – 100,00

BCN Consolidado Curso anormal Parcelas vincendas 1 a 30 dias

31 a 60 dias

61 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Total Geral Total em 2003 (C)

Total em 2002 (C)

%

2003 (A+B+C)

%

2002 (A+B+C)

%

%

Empréstimos e títulos descontados .................................................................................. 25.801 9.675 6.478 18.398 27.773 56.996 145.121 17,46 157.207 19,62 4.127.623 32,11 4.820.928 37,69 Financiamentos ............................................................................................................... 47.678 32.899 32.066 89.657 148.717 240.144 591.161 71,14 484.778 60,48 6.040.990 46,99 4.976.475 38,90 Financiamentos rurais e agroindustriais ........................................................................... 5 1 19 – – 1.583 1.608 0,19 2.435 0,30 247.491 1,93 238.831 1,87 Subtotal ......................................................................................................................... 73.484 42.575 38.563 108.055 176.490 298.723 737.890 88,79 644.420 80,40 10.416.104 81,03 10.036.234 78,46 Operações de arrendamento mercantil (1) ....................................................................... 6.925 5.555 5.000 14.139 20.438 32.593 84.650 10,19 153.746 19,18 1.374.605 10,69 1.279.526 10,00 Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) .................................................................. – – – – – – – – – – 221.972 1,73 559.386 4,37 Subtotal ......................................................................................................................... 80.409 48.130 43.563 122.194 196.928 331.316 822.540 98,98 798.166 99,58 12.012.681 93,45 11.875.146 92,83 Outros créditos (3) ........................................................................................................... 425 413 565 2.271 2.449 2.326 8.449 1,02 3.339 0,42 119.600 0,93 121.991 0,95 Total das operações de crédito ..................................................................................... 80.834 48.543 44.128 124.465 199.377 333.642 830.989 100,00 801.505 100,00 12.132.281 94,38 11.997.137 93,78 Avais e fianças (4) ........................................................................................................... – – – – – – – – – – 722.561 5,62 795.346 6,22 Total geral ...................................................................................................................... 80.834 48.543 44.128 124.465 199.377 333.642 830.989 100,00 801.505 100,00 12.854.842 100,00 12.792.483 100,00 Inclui os saldos remanescentes das incorporações da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil em 31 de janeiro de 2003, da Finasa Leasing Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de março de 2003 e da Finasa S.A. Crédito, Financiamento e Investimento em 16 de agosto de 2002, cujos valores em suas respectivas datas-base são R$ 341.123 mil, R$ 100.390 mil e R$ 1.028.569 mil, respectivamente. No BCN Múltiplo as operações de curso normal apuradas nas mesmas bases do quadro acima montam a R$ 6.965.129 mil (30 de junho de 2002 - R$ 8.150.109 mil), as parcelas vencidas montam a R$ 204.797 mil (30 de junho de 2002 - R$ 227.525 mil) e vincendas montam a R$ 239.285 mil (30 de junho de 2002 R$ 241.108 mil). (1) As operações de arrendamento mercantil em 30 de junho de 2002, incluem R$ 24.551 mil de arrendamento operacional, apresentado nas demonstrações financeiras deduzido das rendas a apropriar; (2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redução de outras obrigações; os juros e a variação cambial auferidos estão classificados na rubrica outros créditos - carteira de câmbio; (3) Outros créditos compreendem principalmente, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber e devedores diversos; (4) Contabilizados em contas de compensação. b) Concentração de operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos:

Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado

Maior devedor ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Percentual do total da carteira de operações de crédito ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Vinte maiores devedores ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Percentual do total da carteira de operações de crédito .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2003

2002

BCN Múltiplo 2003 2002

298.855 2,46% 1.885.461 15,54%

371.668 3,10% 1.991.040 16,60%

298.855 4,47% 1.885.461 28,17%

366.368 4,67% 1.980.244 25,25%

c) Composição da carteira por setor de atividade: Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003 Setor Público: Federal ..................................................................................................................................................................................................................................................................................... Petroquímica ............................................................................................................................................................................................................................................................................. Setor Privado: Indústria ................................................................................................................................................................................................................................................................................... Alimentícia e Bebidas ................................................................................................................................................................................................................................................................. Siderúrgica, Metalúrgica e Mecânica ......................................................................................................................................................................................................................................... Construção Civil ........................................................................................................................................................................................................................................................................ Química ..................................................................................................................................................................................................................................................................................... Extração de Minerais Metálicos e não Metálicos ........................................................................................................................................................................................................................ Têxtil e Confecções ................................................................................................................................................................................................................................................................... Edição, Impressão e Reprodução ............................................................................................................................................................................................................................................... Eletroeletrônica .......................................................................................................................................................................................................................................................................... Papel e Celulose ........................................................................................................................................................................................................................................................................ Móveis e Produtos de Madeira ................................................................................................................................................................................................................................................... Veículos Leves e Pesados .......................................................................................................................................................................................................................................................... Artefatos de Couro ..................................................................................................................................................................................................................................................................... Demais Indústrias ...................................................................................................................................................................................................................................................................... Comércio ................................................................................................................................................................................................................................................................................. Produtos em Lojas Especializadas ............................................................................................................................................................................................................................................. Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo ..................................................................................................................................................................................................................................... Varejista não Especializado ........................................................................................................................................................................................................................................................ Veículos Automotores ................................................................................................................................................................................................................................................................. Atacadista de Mercadorias em Geral ......................................................................................................................................................................................................................................... Combustíveis ............................................................................................................................................................................................................................................................................ Vestuário e Calçados ................................................................................................................................................................................................................................................................. Produtos Agropecuários ............................................................................................................................................................................................................................................................. Demais Comércios ................................................................................................................................................................................................................................................................... Intermediários Financeiros .................................................................................................................................................................................................................................................... Serviços .................................................................................................................................................................................................................................................................................... Holdings, Atividades Jurídicas, Contábeis e Assessoria Empresarial ......................................................................................................................................................................................... Transportes e Armazenagens .................................................................................................................................................................................................................................................... Telecomunicações ..................................................................................................................................................................................................................................................................... Construção Civil ........................................................................................................................................................................................................................................................................ Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços Prestados às Empresas ......................................................................................................................................................................................... Serviços Sociais, Educação, Saúde, Defesa e Seguridade Social ............................................................................................................................................................................................... Alojamento e Alimentação ......................................................................................................................................................................................................................................................... Atividades Associativas, Recreativas, Culturais e Desportivas ................................................................................................................................................................................................... Demais Serviços ....................................................................................................................................................................................................................................................................... Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal ........................................................................................................................................................................................ Pessoa Física ........................................................................................................................................................................................................................................................................... Total ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................

%

2002

BCN Múltiplo %

2003

%

2002

%

135.958 135.958

1,12 1,12

149.653 149.653

1,25 1,25

135.958 135.958

2,03 2,03

149.653 149.653

1,91 1,91

1.652.314 214.006 335.633 52.642 237.347 16.733 87.937 52.667 55.004 30.957 55.011 45.658 54.461 414.258 1.834.105 224.400 390.770 23.858 195.929 214.235 20.692 78.942 7.637 677.642 31.921 3.305.339 125.097 915.138 370.258 296.934 429.920 216.300 24.764 163.783 763.145 40.022 5.132.622 12.132.281

13,62 1,76 2,77 0,43 1,96 0,14 0,73 0,43 0,45 0,26 0,45 0,38 0,45 3,41 15,12 1,85 3,22 0,20 1,61 1,77 0,17 0,65 0,06 5,59 0,26 27,24 1,03 7,54 3,05 2,45 3,54 1,78 0,21 1,35 6,29 0,33 42,31 100,00

1.827.699 385.155 354.396 30.213 219.018 11.377 91.156 65.083 48.714 74.911 74.896 102.140 66.130 304.510 2.220.082 155.057 324.446 7.099 160.965 287.817 91 69.461 9.717 1.205.429 43.800 3.174.890 149.830 722.886 487.245 327.862 206.178 135.068 14.142 164.555 967.124 244.074 4.336.939 11.997.137

15,23 3,21 2,95 0,25 1,83 0,10 0,76 0,54 0,41 0,62 0,62 0,85 0,55 2,54 18,51 1,29 2,71 0,06 1,34 2,40 – 0,58 0,08 10,05 0,37 26,46 1,25 6,03 4,06 2,73 1,72 1,12 0,12 1,37 8,06 2,03 36,15 100,00

1.299.443 164.288 279.156 22.669 169.890 1.816 74.366 27.903 39.422 20.662 37.597 29.142 48.132 384.400 1.414.297 138.303 326.136 6.451 159.986 180.933 37 73.228 4.374 524.849 9.242 2.466.569 89.769 542.880 358.378 220.886 285.434 136.906 14.669 137.122 680.525 31.675 1.335.939 6.693.123

19,42 2,45 4,17 0,34 2,54 0,03 1,11 0,42 0,59 0,31 0,56 0,44 0,72 5,74 21,13 2,07 4,87 0,10 2,39 2,70 – 1,09 0,07 7,84 0,14 36,85 1,34 8,11 5,35 3,30 4,26 2,05 0,22 2,05 10,17 0,47 19,96 100,00

1.623.479 354.082 330.960 21.654 179.482 674 84.629 47.787 47.528 67.125 65.883 96.172 61.962 265.541 1.863.628 131.524 281.170 6.040 136.576 237.216 87 66.607 6.391 998.017 40.561 2.498.592 101.365 442.108 487.244 258.590 174.269 95.713 9.068 142.164 788.071 239.711 1.427.847 7.843.471

20,70 4,51 4,22 0,28 2,29 0,01 1,08 0,61 0,60 0,85 0,84 1,23 0,79 3,39 23,76 1,68 3,58 0,08 1,74 3,02 – 0,85 0,09 12,72 0,52 31,86 1,29 5,64 6,21 3,30 2,22 1,22 0,12 1,81 10,05 3,05 18,20 100,00

d) A composição da carteira de operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa distribuída nos correspondentes níveis de risco, está demonstrada abaixo: Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado Saldo da Carteira Curso Normal

Curso Anormal Nível de Risco

Vencidas

AA A B C D E F G H Total em 2003 ............................................................ % ................................................................................ Total em 2002 ............................................................ % ................................................................................

Provisão Mínima Requerida Total

%

% Mínimo de Provisionamento Requerido

Vincendas

– – 27.226 55.386 24.575 18.212 17.972 20.259 168.440 332.070 2,74 271.798 2,27

– – 226.294 289.198 88.891 31.461 28.724 21.027 145.394 830.989 6,85 801.505 6,68

1.500.289 6.174.546 827.802 1.904.707 320.136 16.318 66.798 25.167 133.459 10.969.222 90,41 10.923.834 91,05

1.500.289 6.174.546 1.081.322 2.249.291 433.602 65.991 113.494 66.453 447.293 12.132.281 100,00 11.997.137 100,00

12,37 50,89 8,91 18,54 3,57 0,54 0,94 0,55 3,69 100,00

– 0,50 1,00 3,00 10,00 30,00 50,00 70,00 100,00

Genérica

Específica Vencidas

Provisão Existente

Provisão Excedente

Total

Vincendas

– – 272 1.662 2.457 5.463 8.986 14.182 168.440 201.462 23,84 146.241 21,27

– – 2.263 8.676 8.889 9.438 14.362 14.719 145.394 203.741 24,11 174.394 25,37

– 30.873 8.278 57.141 32.014 4.896 33.399 17.616 133.459 317.676 37,58 289.207 42,06

– 30.873 10.813 67.479 43.360 19.797 56.747 46.517 447.293 722.879 85,53 609.842 88,70

– – – 17.943 67.913 6.748 12.184 17.537 – 122.325 14,47 77.708 11,30

– 30.873 10.813 85.422 111.273 26.545 68.931 64.054 447.293 845.204 100,00 687.550 100,00

Em 30 de junho - R$ mil BCN Múltiplo Saldo da Carteira Curso Normal

Curso Anormal Nível de Risco

Vencidas

AA A B C D E F G H Total em 2003 ............................................................ % ................................................................................ Total em 2002 ............................................................ % ................................................................................

– – 9.841 27.746 13.629 11.511 11.953 14.646 115.471 204.797 3,06 146.618 1,87

Provisão Mínima Requerida Total

%

% Mínimo de Provisionamento Requerido

Vincendas – – 22.019 61.210 33.820 9.376 12.004 9.743 91.113 239.285 3,58 241.108 3,07

1.466.655 2.383.623 635.599 1.305.079 301.810 14.997 21.689 19.619 99.970 6.249.041 93,36 7.455.745 95,06

1.466.655 2.383.623 667.459 1.394.035 349.259 35.884 45.646 44.008 306.554 6.693.123 100,00 7.843.471 100,00

21,91 35,61 9,97 20,83 5,22 0,54 0,68 0,66 4,58 100,00

– 0,50 1,00 3,00 10,00 30,00 50,00 70,00 100,00

Genérica

Específica Vencidas – – 99 832 1.363 3.453 5.976 10.252 115.471 137.446 23,77 85.275 18,63

Provisão Existente

Provisão Excedente

Total

Vincendas – – 220 1.837 3.382 2.813 6.002 6.820 91.113 112.187 19,40 93.934 20,53

– 11.918 6.356 39.152 30.181 4.499 10.845 13.733 99.970 216.654 37,47 214.880 46,96

– 11.918 6.675 41.821 34.926 10.765 22.823 30.805 306.554 466.287 80,64 394.089 86,12

– – – 17.943 65.821 6.748 8.673 12.763 – 111.948 19,36 63.500 13,88

– 11.918 6.675 59.764 100.747 17.513 31.496 43.568 306.554 578.235 100,00 457.589 100,00

e) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: Em 30 de junho - R$ mil BCN Consolidado 2003

2002

BCN Múltiplo 2003

2002

Saldo inicial ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 751.702 557.000 481.794 398.352 Constituição ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 228.513 213.861 187.936 126.221 Baixas ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... (174.224) (115.594) (91.495) (81.603) Saldo oriundo de incorporações/aquisições (1) ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 39.213 32.283 – 14.619 Saldo final ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 845.204 687.550 578.235 457.589 Provisão Específica (2) ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 405.203 320.635 249.633 179.209 Provisão Genérica (3) ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 317.676 289.207 216.654 214.880 Provisão Excedente (4) ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 122.325 77.708 111.948 63.500 (1) Em 2003 está representado pelas empresas Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil e Finasa Leasing Arrendamento Mercantil S.A., e em 2002 pelo Banco Cidade S.A. e empresas controladas e Ford Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (atualmente Potenza Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil). (2) Para as operações que apresentam parcelas vencidas há mais de 14 dias. (3) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e portanto, não enquadradas no ítem anterior. (4) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de forma a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos como mínimos na Resolução no 2.682 do Conselho Monetário Nacional. A provisão excedente por cliente foi classificada no quadro acima nos correspondentes níveis de riscos. f) O total das operações renegociadas e recuperadas está demonstrado abaixo: R$ mil BCN Consolidado 2003 Total das renegociações no semestre ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Valor dos recebimentos e baixas no semestre ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Total das renegociações do semestre, líquidas ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Total das operações recuperadas no semestre (1) ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ (1) Classificadas em receitas de operações de crédito

166.154 (95.540) 70.614 46.653

(Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 22/8/2003 (21:10) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

O ex-chanceler Celso Lafer alertou ontem que o Brasil pode perder competência nas negociações de âmbito internacional, em razão do modelo de gestão implantado no Itamaraty, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O atual governo fez certas mudanças de natureza organizacional que fragmentaram o processo de negociações, em função de uma visão de conjunto truncada. Tenho dúvidas se este é o melhor processo e acredito que o Brasil pode perder densidade e competência negociadora. E eu me sinto à vontade em dizer isso". Concentração – O ex-ministro das Relações Exteriores no governo FHC, professor de Direito da USP e membro do Conselho Consultivo da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse que durante sua gestão no Itamaraty procurou concentrar tudo o que havia de competência, na área das negociações externas, na Subsecretaria de Assuntos Econômicos. "O que fiz foi dar densidade à essa área, porque é importante ter uma visão de conjunto da OMC, Alca, União Européia e Mercosul, já que os temas discutidos são similares". As declarações de Lafer foram feitas durante palestra no Encontro Preparatório Parlamentar para a V Reunião da OMC, que teve início ontem e termina hoje, no Parlatino, na Capital. (AE)

Caso Banestado: dois suspeitos de evasão de divisas são detidos A Polícia Federal prendeu ontem Odilon Cândido Bacellar Netto e Altemir Antônio Castelli, acusados de fraude com o uso de contas CC-5 mantida na agência do Banestado em Foz do Iguaçu, por meio do banco paraguaio Plus - Inversión Y Fomento. Bacellar Netto foi preso em Belo Horizonte (MG), enquanto Castelli estava em Foz. As prisões foram requeridas pelo Ministério Público Federal (MPF) dentro de uma das nove denúncias apresentadas no início de agosto. Laranjas – Segundo o MPF, Bacellar Netto supostamente atuava como aliciador de "laranjas", tendo movimentado quase R$ 5 milhões, obtendo comissões de corretagem de até 0,1%. Ele também teria movimentado contas, em nome de "laranjas", em Belo Horizonte, cidade onde mora, e em Itabirinha de Mantena (MG). Em relação a Castelli, a denúncia aponta que efetuou depósitos em uma conta do Banco Plus, no valor de R$ 452,6 mil, transferido posteriormente para uma conta do IFE Banco Rural, no Uruguai. Pela denúncia, ele também aliciava "laranjas".(AE)

Lula, sobre a Previdência: "Nem Cristo conseguiu agradar a todos" Mesmo diante de manifestações de servidores públicos e de vários setores da sociedade contrários à reforma da Previdência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu, ontem, que o texto aprovado em primeiro turno pela Câmara dos Deputados vai ser uma medida muito boa para o País. Lula discursou em Benevides, na Região Metropolitana de Belém (PA), durante visita à fábrica de suco de maracujá da Central de Cooperativas Nova Amafrutas, que receberá empréstimo de R$ 13 milhões do Banco da Amazônia S/A. O presidente disse que está consciente de que não vai agradar a todos os setores. Mas reiterou a disposição de fazer com que a reforma da Previdência entre em vigor no País, o mais rápido possível. Nem Cristo – "Eu não nasci para agradar a todo mundo. Nem Cristo conseguiu. Quero apenas ser justo com o povo e com a minha consciência. Quero deitar a cabeça no travesseiro toda noite e dizer: eu estou fazendo o que a maioria do povo brasileiro deseja que seja feito", afirmou. Lula enfatizou que a reforma da Previdência vai acabar com os marajás, que ganham aposentadorias milionárias. "Agora, quem ganhava R$ 40 mil, R$ 50 mil e vai estar limitado a

Ricardo Stuckert/ABr

Ex-chanceler critica política comercial externa do Brasil

"PT NÃO PODE SE ESCUSAR DA RESPONSABILIDADE"

O presidente voltou a defender a reforma previdenciária e disse que ela vai acabar com os marajás

R$ 17 mil, deve estar com ódio do governo. Nós, que nunca falamos em acabar com marajás, acabamos com os marajás com a reforma da Previdência Social", enfatizou. Altos salários – O presidente citou nominalmente algumas categorias, que ganhavam altas aposentadorias e salários: grandes intelectuais, grandes advogados, procuradores e médicos. "Pessoas de

Polêmica tributária não contaminará a reforma O presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP), e os líderes governistas, garantiram que a polêmica em torno da reforma tributária, acirrada ontem na Comissão Especial, não contaminará a votação, em segundo turno, da reforma da Previdência, confirmada para terça-feira. Ele disse também que o subteto salarial único nos Estados não será aprovado na votação de terça-feira. João Paulo convocou sessão extraordinária para as 10 horas da próxima terça-feira para iniciar a discussão e votação do segundo turno da reforma Previdenciária. Ele acredita que a votação seja concluída no mesmo dia, até mesmo porque houve um acordo para que não fossem apresentados destaques no segundo turno. PFL vai cumprir – O líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA) afirmou que o seu partido cumprirá o acordo e não apresentará qualquer destaque no segundo turno. A polêmica sobre os subtetos nos estados começou na quarta-feira: o PDT, que faz parte da base aliada, anunciou que vai romper o acordo fechado com o governo e apresenta-

rá destaque acabando com os três subtetos salariais estabelecidos na reforma para os servidores públicos estaduais. "Se tem de dar nova redação é melhor deixar para o Senado. O PDT vai perder a votação do destaque", afirmou o presidente João Paulo. Rigotto – A pressão para a criação do subteto único nos Estados cresceu junto aos parlamentares e ontem ganhou a adesão do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB). "Três subtetos nos Estados vão acabar causando distorções entre os Poderes. O melhor caminho é o subteto único", defendeu. "Mas o governo tem uma posição de não mexer em nada da Previdência na Câmara", observou. Os senadores também estão pressionando para que o governo altere o subteto salarial nos Estados. A reforma cria três tetos nos Estados: os servidores do Executivo não podem ganhar mais do que o governador; os do Legislativo não podem ter salários maiores do que os deputados; e os servidores do Judiciário não podem ganhar mais do que os desembargadores. (Agências)

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que a Nação precisa e se aposentaram com 53 ou 48 anos de idade, enquanto os trabalhadores que plantam maracujá têm que esperar até 60 anos", afirmou, sob aplausos dos trabalhadores do novo pólo industrial de fruticultura no norte do País. Sem manifestações – Lula não encontrou nenhuma manifestação contrária à reforma nas mais de duas horas em que

esteve visitando a Cooperativa Nova Amafrutas, onde será instalado o Pólo de Fruticultura. Cerca de mil trabalhadores acompanharam o evento, e o presidente retribuiu a acolhida ao afirmar que o sentimento de cada um dos presentes podia se resumir em uma frase: "Presidente, cumpra com a sua parte, que nós, trabalhadores, cumpriremos com a nossa". (Agências)

O ex-presidente Fernando Henrique disse que o PT não pode "se escusar da responsabilidade histórica" de ter votado contra a reforma da Previdência no governo anterior. Foi uma reação às críticas do presidente Lula, segundo o qual Fernando Henrique não teve capacidade de articulação e vontade política para mudar a Constituição. Para o expresidente, "houve uma luta política na qual o PT e seus aliados eram contra.... porque queriam chegar ao governo", sustentou Fernando Henrique, em entrevista à rádio CBN. O ex-presidente afirmou que "se não tivéssemos apoiado (na aprovação em 1° turno da reforma da Previdência), ele (Lula) teria perdido a votação". "Para poder vencer, foi preciso que nós apoiássemos e infelizmente o PT nunca nos apoiou", disse o ex-presidente, que questionou: "Aliás, qual é a razão de votar contra antes e votar a favor agora?" (AE)

Escritório Regional Jucesp/ACSP A Associação Comercial de São Paulo está registrando documentos singulares (contrato social, alterações e baixa) na Junta Comercial do Estado de São Paulo em apenas algumas horas. Informe-se pelo telefone 3244 3505.

Deliberação Jucesp PROCURAÇÕES Os procuradores nomeados nos documentos arquivados na Jucesp sempre despertaram a preocupação da Junta Comercial, em especial, com relação à necessidade de constar naquele instrumento o poder de “receber citações” em nome do outorgante. Esta deliberação vem normatizar os procedimentos com relação à existência dos procuradores nos controles da ficha de cadastro da Junta Comercial. As sociedades poderão arquivar as procurações em procedimento separado, mencionando no preâmbulo dos atos subseqüentes, o número do registro da procuração. Como segunda opção, deverão, em cada ato, anexar cópia autenticada do documento, às vezes em língua estrangeira e sua tradução, provando a todo momento a sua condição de procurador. A medida irá garantir maior eficiência, confiabilidade e a visibilidade, nos moldes adotados pelo presidente daquele órgão público. Clovis Martines Mochizuki Administrador Regional do E.R. Jucesp/ACSP DELIBERAÇÃO JUCESP Nº 01/2003 O Egrégio Plenário da Junta Comercial do Estado de São Paulo, por proposta de seu presidente em sessão Plenária de 05/08/2003. a) Considerando que compete à Junta Comercial executar os serviços de registro de sociedades empresárias; b) Considerando que os sócios, acionistas, bem como os empresários individuais, podem comparecer ao ato representados por procuradores munidos de instrumento de procuração; c) Considerando que a Lei nº 10.194, de 14.02.2001 alterou a redação do art. 146 da Lei 6.404/76 para autorizar a eleição de membro do conselho de administração, acionista, pessoa física residente ou domiciliada no exterior, desde que mantenha no país mandatário com poderes para receber citação judicial; d) Considerando que também a pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente e domiciliada no exterior, e a pessoa jurídica com sede no exterior, que participarem de sociedade empresária ou de cooperativa, deverão arquivar na Junta Comercial procuração específica outorgada ao seu representante no Brasil, com poderes para receber citação judicial; (I.N. nº 76 do DNRC, art. 2º); e) Considerando que grande parte dos arquivamentos de instrumento de procuração efetuados pela Jucesp não ocorrem em documentos apartados, o que dificulta sua localização no arquivo bem como sua consulta na ficha cadastral; f) Considerando que o Regimento Interno, Decreto 51.072 de 11.12.68, art. 153, prevê o arquivamento de procuração e de renúncia em documento apartado, recolhido os emolumentos; g) Considerando que à Junta Comercial incumbe elaborar deliberações de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares e regimentais (art. 8º, inciso IV da Lei 8.934/94). DELIBERA: Artigo 1º. Os instrumentos de procuração e os de sua renúncia, comprovadamente cientificadas ao outorgante (art. 688, do Código Civil), poderão ser arquivados em documento apartado, recebendo número de registro próprio. Artigo 2º. Quando o instrumento de procuração fizer parte integrante de documento anteriormente arquivado, a sociedade ou o empresário individual deverá apresentar, a cada arquivamento subseqüente, nova cópia autenticada do instrumento de procuração, podendo, alternativamente, arquivá-lo em separado, na forma prevista no art. 1º. Parágrafo Único: Quando a procuração tiver sido arquivada em separado, de acordo com o artigo 1º, a sociedade ou o empresário individual que utilizá-la em ato posterior, deverá indicar o número de seu registro. Artigo 3º. A sociedade ou o empresário individual deverá apresentar ficha cadastral modelo 2 em duas vias, devidamente preenchidas com os dados de cada procurador, passando a constar na ficha cadastral o nome de todos os procuradores, seus poderes e o prazo de mandato. Artigo 4º. Para o arquivamento previsto no artigo 1º (instrumento de procuração ou de renúncia), a sociedade ou o empresário individual deverá apresentar o instrumento de procuração ou de sua renúncia no requerimento padrão, recolhendo-se emolumentos devidos (Guia Gare Código 370-0). Parágrafo Único: Na hipótese de a sociedade ou o empresário individual, após notificado sobre a renúncia à procuração, não trazer a arquivamento referido instrumento, poderá o interessado fazê-lo, mediante o pagamento dos emolumentos devidos (Guia Gare Código 370-0). Artigo 5º. Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas a DELIBERAÇÃO Nº 007/2002 e as disposições em contrário. Publique-se. Sala das Sessões, 05 de agosto de 2003. Armando Luiz Rovai Presidente


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 22/8/2003 (20:33) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Militantes palestinos ameaçavam ontem uma retaliação que "fará a terra tremer" depois de abandonarem uma frágil trégua devido ao assassinato de um líder do Hamas pelo Exército de Israel. Por sua vez, o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, cancelou o que seus assessores qualificaram como planos de repressão contra os grupos armados. E o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, na tentativa de salvar o frágil plano de paz, pediu que o presidente palestino, Yasser Arafat, use as forças de segurança que controla para ajudar a conter os ataques contra Israel. Violência – O cessar-fogo unilateral anunciado em 29 de junho causou uma considerável redução da violência no Oriente Médio, apesar de três atentados suicidas retaliatórios terem acontecido nas últimas duas semanas, entre eles uma ação do Hamas que deixou 21 mortos em Jerusalém, incluído o homem-bomba. A nova escalada de violência representa a mais séria ameaça desde o anúncio do roteiro para

Nasser Ishtayeh/AP/AE

Líder do Hamas é morto e palestinos ameaçam retaliar

Soldados israelenses em operação na Cidade Velha de Nablus

a paz, em 4 de junho. O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, alertou que "o fim do roteiro para a paz é um penhasco do qual os dois lados pularão" e pediu que as partes deixem a beira do abismo. Entretanto, parece improvável que isso aconteça, já que os ânimos estão extremamente acirrados depois do atentado de terça-feira e do ataque com mísseis de ontem. Demonstração – Na Faixa de Gaza, dezenas de milhares de simpatizantes do Hamas saíram às ruas para uma demonstração de força. Pistoleiros dispararam para o ar e 15

homens vestiam túnicas, sinalizando seu desejo de se transformar em homens-bomba. O alvo do ataque israelense foi Ismail Abu Shanab, de 53 anos, um líder do Hamas com mestrado em engenharia civil obtido nos Estados Unidos e que era considerado uma das mentes mais moderadas do grupo. Ontem, Abu Shanab dirigia seu furgão branco quando passou por uma lombada numa das ruas de Gaza. No momento em que ele reduziu a velocidade, um helicóptero israelense disparou cinco mísseis contra o veículo. Dois de seus seguran-

sexta-feira, 22 de agosto de 2003 Pierre Verdy/Reuters

10 -.INTERNACIONAL.

ças também morreram. Quinze pessoas ficaram feridas. Fim da trégua – O xeque Ahmed Yassin, fundador e líder espiritual do Hamas, anunciou o cancelamento da trégua. Membros da Jihad Islâmica e de grupos dissidentes da facção política Fatah seguiram o Hamas e abandonaram o cessarfogo unilateral palestino. Num alerta aos israelenses, Yassin declarou: "Vocês pagarão o preço pelos crimes de (Ariel) Sharon", primeiro-ministro de Israel. Em Beirute, Líbano, o grupo afirmou por meio de um comunicado que sua "resposta a esse terrível crime fará a terra tremer, se Deus quiser". Nas primeiras horas de ontem, soldados israelenses invadiram as cidades cisjordanianas de Jenin, Nablus e Tulkarem. Em um incidente, os israelenses mataram um jovem de 16 anos. "Os palestinos precisam adotar uma decisão estratégica", disse o ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom. "Eles querem combater o terrorismo? Enquanto eles não fazem isso, não temos outra escolha a não ser fazê-lo no lugar deles". (Agências)

Presidente francês: "tudo será feito para remediar as inadequações"

Chirac promete investir em saúde, após 10 mil mortes

Um grupo até agora desconhecido reivindicou o atentado contra a sede da ONU em Bagdá, que causou mais de 20 mortes e, entre elas, do brasileiro Sérgio Viera de Mello, alto-comissário da organização para os diretos humanos. O anúncio foi feito por um canal de TV árabe. “Nós, as Vanguardas Armadas do Segundo Exército de Maomé, reivindicamos responsabilidade pelo ataque a bomba do quartel-general da ONU. Dizemos com orgulho que não hesitamos em derramar o sangue dos cruzados”, diziam uma declaração datilografada apresentada pela rede Al-Arabiya. A estação depois enviou uma cópia por fax à Associated Press. Profissionais – A bomba que matou o diplomata Sérgio Vieira de Mello e destruiu a ala do Hotel Canal onde funcionava a Secretaria Especial da ONU em Bagdá foi feita por profissionais, provavelmente militares. Os explosivos de que era feita – uma bomba de fragmentação de 225 quilos, munição de artilharia, granadas leves e cargas de morteiro – tinham procedência russa. Os

Peter Morgan/Reuters

Grupo assume o atentado a ONU códigos de referência encontrados em fragmentos e nas peças que não detonaram, indicam que foram fabricadas pela extinta União Soviética, principal fonte de suprimentos das forças do Iraque até 1991. A bomba foi montada dentro de uma espécie de caixa metálica, destinada a conduzir a força da explosão para cima e para frente, o que levou os peritos a identificarem o caminhão como sendo uma usina móvel de cimento do tipo betoneira. Guerrilha organizada – Para o analista de risco Ekthiar Mohamed, de Washington, "o atentado revela o pior dos mundos para a coalizão angloamericana: a resistência iraquiana não é uma horda caótica é uma guerrilha que se organiza, aparentemente formada por ex-militares fiéis ao regime de Saddam Hussein". Os Estados Unidos e a ONU estão trabalhando no esboço de uma resolução "que poderá pedir aos países-membros a fazer mais" no Iraque, disse o secretário do Estado dos EUA, Colin Powell, após encontro com o secretário-geral

Kofi Anan e Powell discutiram nova resolução para o Iraque

da organização, Kofi Annan. Novo papel – Powell disse que as discussões sobre o esboço no Conselho de Segurança podem incluir "questões relacionadas ao papel que as Nações Unidas devem desempenhar" no Iraque. A resolução será elaborada de maneira a encorajar mais países a enviar tropas para ajudar a proporcionar segurança no Iraque. Na véspera, os EUA declararam que não enviarão mais sol-

Ali Hassan Al Majid, o temido primo de Saddam Hussein apelidado de "Ali Químico" pelo uso de gás venenoso em ataques, foi capturado pelas forças norte-americanas no Iraque. "Nós o temos e ele foi capturado vivo", disse à Agência Reuters o tenente Ryan Fitzgerald, porta-voz do Comando Central dos Estados Unidos. Fitzgerald afirmou que os detalhes sobre a captura e o estado de saúde de Makid não estavam disponíveis. Majid era o número 5 na lista dos 55 iraquianos mais procurados pelos EUA e o "rei de espadas" no jogo de cartas que o exército norte-americano produziu com os fugitivos do governo de Saddam. O primo de Saddam é conhecido como "Ali Químico" por ter ordenado o uso de gás venenoso para acabar com a insurreição curda no norte do Iraque, no final dos anos 1980. Cerca de cinco mil curdos morreram no vilarejo de Halabja.

Jamal Saidi/Reuters

EUA capturam primo de Saddam

Al Majid, o "Ali Químico"

Fuga – Os militares norteamericanos e britânicos alvejaram Majid no começo de abril em um ataque a bomba em Basra. Na época, os oficiais militares britânicos anunciaram que acreditavam ter recuperado o corpo de "Ali Químico". Dias depois, no entanto, uma enfermeira em Bagdá disse que o iraquiano estava em um hos-

pital fazendo brincadeiras com os funcionários antes de fugir. Membro do clã de Saddam Hussein, Majid teve um papel central nas ações violentas contra os curdos iraquianos e os muçulmanos xiitas e na ocupação do Kuwait, em 1990. E Saddam? – Tropas dos EUA invadiram na madrugada de ontem uma casa na turbulenta cidade de Baquba, após receber a informação de que o ex-ditador Saddam Hussein estava ali. Segundo o Exército norte-americano, a suspeita não se confirmou e ninguém foi preso. O general Raymond Odierno, comandante da 4ª Divisão de Infantaria, disse acreditar que Saddam ainda está escondido no chamado "triângulo sunita", uma área que se estende de norte a oeste de Bagdá, onde continua havendo grande apoio ao ex-ditador. "Ele precisará continuar se deslocando, pois de outra forma vamos pegá-lo". (Agências)

dados ao Iraque. No entanto, Powell deixou claro que o comando das operações de paz devem permanecer com os EUA. "Temos dito desejar que a ONU desempenhe papel vital no Iraque. A questão de ceder a autoridade não é um assunto a ser tratado hoje", acrescentou. Powell disse haver no Iraque 22 mil soldados de 30 países, enquanto outros cinco países estão em processo de enviar mais soldados. (Agências)

VIEIRA DE MELLO SERÁ ENTERRADO A 20 KM DA ONU Poucas casas, uma igreja e aos pés dos Alpes. Será nesse cenário pitoresco que Sérgio Vieira de Mello, morte em um ataque terrorista em Bagdá, será enterrado, provavelmente na semana que vem. A vila escolhida pela família do brasileiro para o enterro é Massongy, na França, a 20 quilômetros da sede da ONU, em Genebra. A vila é conhecida como uma das mais calmas da região sudeste da França. Com pouco mais de mil habitantes e apenas oito empresas, a vila é rota de passagem de turistas que vão em busca de ar puro e muita tranquilidade. Segundo informações da imprensa local, a decisão de enterrar Vieira de Mello na vila francesa teria sido de sua mulher, Anie. (AE)

O presidente da França, Jacques Chirac, admitiu ontem haver falhas no elogiado sistema de saúde do país, no momento em que aumentam as pressões sobre o governo para explicar como a recente onda de calor na região matou, segundo estimativas, 10 mil pessoas. Chirac, que planejava cortar os gastos com a saúde em meio a um pacote de austeridade orçamentária, fez um pronunciamento na TV para prometer maiores investimentos nos serviços de emergência. O número de mortos na França ultrapassou de longe as cifras registradas em Portugal e na Espanha, por exemplo, outros países duramente afetados pelas altas temperaturas. Mais consideração – "Tudo será feito para remediar as inadequações que identificamos em nosso sistema de saúde", afirmou Chirac. "Nossos serviços de emergência, tão essenciais, devem receber mais consideração. Eles contarão com os meios necessários para responder a essas circunstâncias excepcionais", afirmou.

Quando as temperaturas passaram da casa dos 40° na primeira metade deste mês, o governo estimou o número de mortos em três mil. Mas Hubert Falco, secretário de Estado para os idosos, disse a repórteres ontem que o governo trabalhava agora com a estimativa de 10.400 mortes feita por uma agência funerária. Portugal – Portugal disse estimar em 1.316 o número de mortos deixados pela onda de calor. A Itália afirmou que as altas temperaturas aumentaram em 20% a quantidade de óbitos no país. A Espanha registrou apenas cem mortes. O chefe dos serviços de saúde da França renunciou ao cargo na segunda-feira em meio a acusações de que as autoridades francesas demoraram a agir enquanto pessoas idosas morriam de desidratação. Mas os problemas de Chirac não acabam por aí. Dados divulgados na quarta-feira mostram que a economia francesa sofreu, no último trimestre, sua maior retração em quase oito anos. (Reuters)

Bush é recebido com vaias por ambientalistas Cerca de dois mil manifestantes que gritavam "Que vergonha, Bush" receberam o presidente dos Estados Unidos na quinta-feira no noroeste dos Estados Unidos, durante uma viagem dele para promover suas políticas ambientais e arrecadar dinheiro para sua campanha à reeleição. O grupo se colocou do lado de fora de um anfiteatro da Universidade do Oregon onde George W. Bush comandava o evento, destinado a arrecadar US$ 1 milhão. Os manifestantes se queixavam das políticas ambientais e econômicas da Casa Branca e da ocupação norte-americana no Iraque. A tropa de choque isolou os manifestantes da comitiva presidencial e vigiou cruza-

mentos no bairro residencial por onde ela passou. Em uma dessas esquinas, dezenas de manifestantes esperavam a delegação com o dedo médio erguido, num gesto obsceno. No acostamento, um cartaz dizia: "Esta árvore é contra Bush". Desemprego e votos – A taxa do desemprego no Estado do Oregon é de 8,1%, recorde nacional no mês de julho. Mas, apesar disso, os assessores de Bush acham que podem conseguir os votos do Estado nas eleições de 2004. Bush disse que as contribuições financeiras refletem "a profundidade do apoio [ao governo] aqui no Oregon". Ele pediu a seus simpatizantes que atuem mais junto aos movimentos populares. (Reuters)

México sediará a Cúpula das Américas, em janeiro O México será o anfitrião em janeiro de 2004 de uma reunião da Cúpula das Américas, que trará temas sociais e econômicos, decidiu a Organização dos Estados Americanos (OEA). Essa será a primeiro reunião dos 34 governantes do hemisfério – na qual Cuba estaria novamente ausente – depois da Cúpula de Quebec, no Canadá, em 2001. A OEA atua como uma secretaria técnica das cúpulas hemisféricas, nas quais Cuba não comparece por ter sido suspensa a organização em 1962. Segundo a organização, quase um terço dos atuais go-

vernantes assumiram depois da última reunião no Canadá. "Esta reunião oferecerá a eles a oportunidade de revisar as prioridades hemisféricas e renovar os compromissos compartilhados", disse Irene Klinger, a encarregada da Secretaria Executiva das Américas na OEA. Os presidentes se reunirão durante um dia, para revisar a agenda que incluirá crescimento sustentável, desenvolvimento social e a governabilidade democrática. Uma fonte disse que o adiamento para janeiro era "mais um assunto de logística". (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 22/8/2003 (21:17) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Só celular vai bem na área de telecom Os telefones celulares mantiveram a liderança na lista de produtos mais exportados pelo setor eletroeletrônico no primeiro semestre de 2003 em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o País exportou o equivalente a US$ 480 milhões em aparelhos entre janeiro e junho deste ano, 4% a mais do que nos primeiros seis meses do ano de 2002. Os principais destinos foram os Estados Unidos e os países da América Latina, que consumiram quase a totalidade dos celulares exportados. Na leitura por segmento, entretanto, telecomunicação registrou uma queda de 2,4% nas

vendas externas nos períodos comparados. De acordo com o economista da Abinee, Cesar Rochel, essa redução foi motivada pelas exportações menores de estações rádio-base (que caíram de US$ 49 milhões para US$ 33 milhões entre o primeiro semestre de 2002 e 2003) e de equipamentos para telefonia pública (centrais de comutação). Neste caso houve redução de vendas de US$ 50 milhões para US$ 39 milhões. A queda das vendas externas em telecomunicação foi concentrada no primeiro trimestre, que registrou negócios 13,6% menores. De março a junho, as empresas do ramo conseguiram recuperar parte das exportações (cerca de 7,8%), principalmente em

CAI DÉFICIT DOS ELETROELETRÔNICOS A indústria de produtos eletroeletrônicos conseguiu reduzir em 9,5% o déficit da balança comercial do segmento no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2002. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o déficit no acumulado de janeiro a junho somou US$ 2,42 bilhões. No período, as exportações cresceram 6,7% e chegaram a US$ 2,16 bilhões. Enquanto isso, as importações registraram uma queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 4,58 bilhões. A Argentina

contribuiu para esse aumento das exportações. Segundo a Abinee, os negócios para aquele país foram retomados, influenciando positivamente o resultado, em especial no mês de junho. O maior déficit do setor no semestre ficou por conta das importações de componentes produzidos no sudeste asiático. O Brasil exportou US$ 106,1 milhões para a região e importou US$ 1,89 bilhão. As importações de componentes da União Européia também foram responsáveis pelo desequilíbrio: o déficit do Brasil com a UE foi de US$ 789,2 milhões. (AE)

Arquivo AE

Celulares mantêm liderança nas exportações de eletroeletrônicos, mas segmento de telecomunicações como um todo tem queda nas vendas externas

Aparelhos brasileiros sustentaram US$ 480 milhões em exportações

função do mercado argentino, que consumiu celulares produzidos no País. Faturamento – O faturamento do setor de telecomunicações teve uma redução real

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS BLINDADOS, AUTOMÁTICOS (MOTORISTAS BILINGÜES)

O Brasil recebeu US$ 1,247 bilhão em investimentos estrangeiros diretos em julho. O valor é o maior registrado até agora em 2003, segundo o Departamento Econômico (Depec) do Banco Central. Em julho de 2002, o País tinha recebido US$ 930 milhões desse tipo de investimento. De janeiro a julho de 2003, os investimentos estrangeiros diretos que ingressaram no País somaram US$ 4,747 bilhões. A estimativa oficial do BC é que ano fechará com uma entrada de US$ 10 bilhões. O volume de investimentos ingressados nos primeiros sete meses do ano equivale a cerca de 45% do registrado no mes-

5535-3924

&

ON OFF

COMIL

INTERNATIONAL

A Comil, de Erechim, RS, é a primeira encarroçadora a exportar carroçaria rodoviária com acesso especial para deficientes físicos. O Campione 3.65, montado sobre chassis Scania, seguiu em PKD para o México, onde está sendo testado pela Expresso Sol para transporte de turistas em Cancún.

A International Engines South America fechou os sete primeiros meses do ano com produção de 47 mil 353 motores. O volume supera em 22% o resultado obtido no mesmo período de 2002.

BOAS 2

O Cargo MaxTon foi um dos destaques da montadora, com cem unidades vendidas por mês desde fevereiro, data de seu lançamento. VALEO

A divisão de sistemas de limpadores de pára-brisa da Valeo, instalada em Campinas, SP, foi recomendada para a certificação ISO/TS 16 949-2002.

e-mail: info@santanarentacar.com.br

ANO 6 - n 456

&

A Ford Caminhões registrou crescimento de 7,1% nas vendas de julho comparado a junho. No mês passado comercializou 1 mil 216 unidades, com 20,3% de participação de mercado.

Fone: (0xx11) 3825-2010

o

ON OFF

BOAS 1

Aluguel de Veículos e Serviço de Motorista

News News News News News News News

hiservicecar.com.br

VW X BMW

A Volkswagen anunciou que produzirá novo veículo de luxo para competir com o BMW Série 5. O modelo ficará situado em

patamar superior ao do Passat e inferior ao Phaeton. SAINT-GOBAIN

A Saint-Gobain Sekurit, divisão de pára-brisas e vidros automotivos da Saint-Gobain brasileira, projeta crescimento de 25% em 2003, elevando faturamento para US$ 250 milhões até dezembro próximo. HONDA 1

A Honda Motor iniciará

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ON OFF

produção de automóveis na China por meio de joint venture com a empresa chinesa Dongfeng Motor Corp, na cidade de Wuhan. HONDA 2

O investimento atingirá US$ 44 milhões e seiscentos postos de trabalho serão criados. A parceria se dedicará à fabricação de utilitários esportivos, principalmente do modelo CR-V, até meados de 2004, com produção anual estimada em 30 mil unidades. CONSÓRCIO

ONDE HÁ FUMAÇA... Aposentadoria não está nos planos do presidente da General Motors do Brasil, Walter Wieland. Ainformação contradiz comentários de bastidores do setor automotivo que dão conta de que o executivo estaria deixando a companhia no fim deste ano. Wieland garante que pretende comandar a GM brasileira pelo menos por mais três ou quatro anos. As especulações indicavam que Stephen Koch, que chegou ao Brasil em

2002, o setor teve R$ 42 milhões em protestos por atraso. "São operadoras contestadas por fabricantes", comenta. É certo que o índice de recuperação dos atrasados foi alto também: R$ 40 milhões. A expectativa de Laércio de Oliveira Pinto é de que o total de protestos chegue a R$ 58 milhões este ano, com um índice de recuperação semelhante. As empresas, entretanto, apostam suas fichas neste segundo semestre. De acordo com sondagem da Abinee realizada em julho, os empresários e executivos de telecomunicações esperam amenizar a queda de vendas até o final do ano de 2003, fechando com queda de aproximadamente 1% de faturamento real. (AE)

Investimento estrangeiro em alta

AUTODATA

HI SERVICE CAR

(já descontada a inflação) de 13% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Abinee, as empresas da área registravam

até junho uma capacidade ociosa de 48%, dez pontos percentuais a mais do que em junho do ano passado. As dificuldades do segmento ficam evidentes também na questão de crédito das indústrias de telecom. De acordo com o especialista em crédito para pessoa jurídica, Laércio de Oliveira Pinto, o rating de crédito no setor registrou uma piora este ano em relação ao ano passado. As empresas consideradas de alto risco passaram de 33% para 38% do mercado. Já as companhias com risco de default passaram de 6% para 12%. Segundo Pinto, a área de telecomunicações sofre com a inadimplência, quadro que pode se agravar neste ano. Em

1992, foi gerente nacional de peças e pós-vendas e diretor de vendas e marketing, seria um dos possíveis ocupantes da cadeira da presidência. Koch também trabalhou em Miami e atualmente é presidente de operação GM no Oriente Médio. Outro possível sucessor seria executivo com larga experiência na GM e que atualmente desenvolve vida profissional fora da companhia.

As vendas de cotas de consórcio de automóveis, motos, caminhões, utilitários, novos e usados, nacionais e importados, cresceram 11,9% nos primeiros seis meses do ano, comparado a igual período de 2002. MARCOPOLO

A Marcopolo fechou a venda de 56 ônibus para a Tur-Bus, maior frotista do Chile, no valor de US$ 3 milhões. O negócio inclui os modelos Andare 1000, Andare 850, Paradiso 1200 e Viaggio 1050.

mo período de 2002, quando de janeiro a julho o País acumulou um ingresso de US$ 10,547 bilhões de investimentos estrangeiros diretos. Em termos nominais, os investimentos feitos em 2003 até agora estão US$ 5,8 bilhões abaixo do realizado no mesmo período de 2002. Nos últimos 12 meses, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 10,766 bilhões, o equivalente a 2,40% do PIB. Estimativa – O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, acredita que o País receberá em agosto US$ 1,1 bilhão em investimentos estrangeiros diretos (IED). Pelos dados apurados até agora pelo Depec, já ingressaram no País este mês um total de US$ 700 milhões. Apesar da surpresa dos analistas, o chefe do Depec afirmou que os investimentos estrangeiros diretos registrados em julho estão em linha com o projetado pelo Banco Central. "Já esperávamos uma virada. Agora começamos a ver uma mudança no perfil (do investi-

mento)", disse Lopes. Na ava- é muito positivo", resumiu o liação do Depec, o fluxo de in- chefe do Departamento Ecovestimento estrangeiro direto nômico. Pelos cálculos feitos caminha agora na direção de pelo Banco Central, o País deuma média de US$ 1 bilhão ao verá registar em agosto mais mês. "Caminhamos para uma um superávit em suas transamédia de US$ 1 bilhão ou um ções correntes. "Devemos ter pouquinho mais. Isso não é um superávit de US$ 300 miexatamente a média de anos lhões", informou Lopes. passados, mas temos que conLucros e dividendos – As residerar que não há mais priva- messas de lucros e dividendos tizações nem processo de cap- somaram US$ 306 milhões no talização de empresas no País", último mês de julho, ante salientou Altaum patamar de mir Lopes. U S $ 3 8 2 m iNa avaliação do BC, o O chefe do fluxo de investimento lhões no mês Depec também estrangeiro direto anterior e de comemorou o caminha agora na U S $ 3 4 5 m ir e g i s t r o d e direção de uma média lhões em julho mais um supe- de US$ 1 bi ao mês de 2002. rávit nas tranNo período sações correntes do País em ju- de janeiro a julho do corrente lho. "O valor foi bastante alto", ano, as remessas de lucros e dicomentou Lopes, ao citar os videndos estão acumuladas na US$ 744 milhões de superávit casa dos US$ 2,835 bilhões, anregistrado no mês passado. te US$ 3,116 bilhões em igual "Esse conjunto de fatores, co- período do ano passado. As mo superávit na conta corren- despesas com o pagamento de te, investimentos estrangeiros j u r o s e x t e r n o s s o m a r a m diretos, e taxas de rolagem US$ 1,042 bilhão, no mês pascrescendo, foi suficiente para sado, ante US$ 1,127 bilhão em gerar um superávit no balanço junho e US$ 1,153 bilhão em de pagamentos, o que também julho de 2002. (AE)

Superávit em conta corrente alcança US$ 744 milhões no mês de julho As transações correntes brasileiras fecharam o mês de julho com um superávit de US$ 744 milhões, elevando para US$ 1,279 bilhão o saldo acumulado de janeiro a julho deste ano. O superávit acumulado nas transações correntes nos primeiros sete meses do ano equivale a 0,50% do PIB. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, a conta capital

e financeira registrou no mês passado uma saída líquida de US$ 731 milhões. No ano, essa conta registra uma entrada líquida de US$ 9,195 bilhões. O balanço de pagamentos em julho ficou positivo em US$ 112 milhões, levando para US$ 9,081 bilhões o saldo acumulado entre janeiro e julho do corrente ano. O saldo em conta corrente do balanço de pagamentos acumulava um superávit de

US$ 2,568 bilhões (0,57% do PIB) em 12 meses até julho. O valor supera os US$ 1,276 bilhão (0,28% do PIB) de 12 meses até junho passado. Ele também é superior ao déficit de US$ 16,820 bilhões (3,55% do PIB) registrado no período de 12 meses até julho de 2002. O BC, ao mesmo tempo, continua a trabalhar com a hipótese de o ano fechar com um déficit em conta corrente de US$ 4,2 milhões (0,93% do PIB). (AE)

IBGE revela inflação de 0,27% no IPCA-15 em agosto ALTA DO INDICADOR FOI MOTIVADA PELOS REAJUSTES DE TARIFAS DE TELEFONIA E ELETRICIDADE O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,27% em agosto, após mostrar resultado negativo em 0,18% no mês de julho, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os aumentos nas tarifas telefônicas, que passaram de 4,55% em julho para 5,45% em agosto, e da energia elétrica, de 1% para 2,03%, foram os responsáveis pela alta.

O índice de preços também sofreu influências de reajustes dos salários dos empregados domésticos (de 1,24% em julho para 2,17% em agosto). Segundo análise do IBGE, todos esses reajustes, aliados à desaceleração no ritmo de queda dos preços da gasolina e dos alimentos foram responsáveis pela reversão da deflação registrada em julho para a inflação mostrada no mês de agosto. Com a taxa divulgada ontem, o acumulado deste ano do IPCA-15 chegou a 7,84% e, o dos últimos 12 meses atingiu o percentual de 15,17%. Dos índices regionais, a única área que marcou deflação

foi Fortaleza (CE), que teve queda de 0,03%. Já a maior inflação foi medida em Belém (PA), com alta de 0,48%. Em São Paulo a taxa sofreu uma elevação de 0,30%. Metodologia –Os preços para cálculo do IPCA-15 foram coletados no período de 15 de julho a 12 de agosto e comparados com os vigentes de 13 de junho a 14 de julho. A metodologia para o cálculo é a mesma do IPCA, usado pelo governo para balizar as metas de inflação, ou seja, as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos das 11 maiores regiões metropolitanas do Brasil. (Agências)


Jornal Diário do Comércio - CAD Turismo - 22/8/2003 (18:42) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.TURISMO.- 19

NOVA YORK Por Antonella Salem

O roteiro do sexo Tudo é possível. Certa disso, uma empresa especializada criou um tour inesquecível que leva você aos cenários do seriado americano ’Sex and the City’, sucesso da tevê em todo o mundo

F

ãs do fenômeno S ex and The City (Sexo e a Cidade) que se preparem. Especializada em roteiros turísticos inspirados nos seriados americanos e nos filmes rodados em Nova York, a agência On Location Tours propõe seguir os passos das ‘fab four’ da tevê: Carrie (a narradora, protagonizada por Sarah Jessica Parker), Miranda, Charlotte e Samantha.

Para quem ainda não conhece o blockbuster da telinha, seus episódios tratam de encontros e desencontros, traumas, imperfeições e devaneios de quatro amigas solteiras e bem-sucedidas, na casa dos 30 anos, em uma cidade onde impera o individualismo. Juntas, elas percorrem pontos badalados da metrópole e discutem temas como traição, impotência e solidão.

PANORAMA Luiz Prado/AE

A Bahia tem... muitas novidades "Não temos o menor pudor ao afirmar que a Bahia é o melhor produto turístico do Brasil", disse o secretário da Cultura e Turismo do Estado, Paulo Gaudenzi, na abertura do Fórum Bahia Turismo, evento que reuniu mais 500 profissionais do setor este mês em São Paulo. Entre as novidades apresentadas para o futuro está a inau- Casa de Amado: aberta ao visitante guração do primeiro Museu Rodin fora da França. pode conhecer uma atração reCom 67 peças e investimento cém-aberta em plena Salvana ordem de US$ 350 milhões, dor. Foi inaugurada à visitação o projeto é da rede espanhola pública a Casa do Rio VermeIberostar, na Praia do Forte, lho, onde Jorge Amado viveu dentro de um resort de 1.500 durante 40 anos (Rua Alagoiapartamentos. Outra notícia nhas, 33) com a mulher Zélia quentinha, grupos portugue- Gattai. O acesso se dá por meio ses estão construindo o Vila de convite distribuído gratuiGalé e o Reta Atlântico na Cos- tamente na fundação de escrita dos Coqueiros, onde está si- tor no Largo do Pelourinho. tuado o complexo Costa do Dentro da residência, o turista Sauípe. O investimento: em pode conhecer desde a coleção torno de R$ 200 milhões. de peças em porcelana do casal Mas, enquanto essas boas até a poltrona preta onde ele novas não vêm, o visitante já assistia à televisão.

Pestana à frente das Pousadas de Portugal

Consulado dos EUA quer facilitar emissão de vistos

A Rede Pestana Hotels & Resorts abocanhou o arrendamento de 37,6% da Empresa Nacional de Turismo de Portugal (ENATUR), liderada pelo Governo Federal Português, que compreende as 44 unidades da elegante marca Pousadas de Portugal. Em cinco anos, pretende abrir cinco novas pousadas e elevar a taxa de ocupação para 65%, segundo o presidente da rede portuguesa, Dionísio Pestana. Há três anos no Brasil, o grupo administra cinco hotéis por aqui (Rio, Angra, Salvador, Natal e SP). Toll free 0800/ 266332, site www.pestanahotels.com.br.

Durante almoço mensal do clube Skal-SP, terça-feira, o cônsul W. Davies Sohier, do departamento de Vistos do Consulado Geral dos EUA em São Paulo, admitiu que as novas regras na emissão de vistos (entre elas, entrevista individual para todos solicitantes) está dificultando o processo de envio de turistas brasileiros ao país. Mas reforçou: "Queremos fronteiras seguras e portas abertas". Segundo ele, o consulado estuda meios de melhorar essa situação, como o agendamento de entrevistas via Internet e o pagamento com cartão de crédito.

Em sua sexta e última temporada de exibição nos Estados Unidos e quarta no Brasil (canal Multishow às segundas às 22h45, com diversas reapresentações e agora estrelando Sônia Braga), Sex and the City tem nos homens a maioria de sua audiência. Pelo menos é o que indicam pesquisas do Ibope (53%). Então, a proposta: em grupo, a bordo de um ônibus lu-

EM FOCO: VIAJAR Rodolpho C. Gerstner

Nestas épocas de vacas magérrimas, vale a pena refletir muito antes de gastar nosso rico dinheirinho. A família tem prioridades, é claro! O estudo das crianças, a prestação da casa própria, os gastos com o supermercado etc. Mas na hora de escolher algo que alivia a tensão de todos, vale a pena investir naquilo que lhe tranqüiliza no ato e lhe proporciona lembranças que todos terão no futuro. Pensemos juntos. Um televisor novo, um DVD, um automóvel do ano, uma bicicleta, um vídeo game de última geração, nada disso registra mais contentamento em nossa memória do que uma feliz viagem. Viajar é o maior desejo de todas as pessoas quando pensam em desligar-se da pressão, estresse, monotonia e angústias do dia-a-dia. Por isso, na hora de escolher entre um par de sapatos novos de última tendência da moda, um televisor mais moderno ou um carro novo, antes escolha as boas lembranças. Aquelas que ficarão para sempre. Serão lembranças de lugares, gestos, culturas, carinhos, sabores, perfumes, amores. Viaje. Viaje com a família. Viaje com o ser amado e, certamente, você vai se sentir muito mais feliz. E viajar hoje é muito mais fácil do que há dez anos. Hoje podemos comprar uma viagem internacional em reais e pagá-la em até dez vezes, sem juros, e uma viagem doméstica, em até quatro parcelas sem acréscimo mesmo! Nenhum outro bem pode ser adquirido com tanta facilidade, com tanto retorno, com tanto resultado positivo para sua vida pessoal, afetiva, profissional, do que uma bela viagem. O que está esperando? Procure já uma agência de viagens e faça as malas. Essa emoção você só encontra viajando. Quando voltar, certamente terá as belas lembranças, as belas recordações e "pilha nova" para enfrentar a rotina. Bem-vindo ao mundo encantado das viagens e do lazer. Até a próxima recordação, seu bem precioso: para sempre! Rodolpho C. Gerstner é vice-presidente e "ombudsman" da Braztoa e diretor da RCA Operadora

xuoso, ou individual, em limusine, com direito a guia expert no assunto, um tour pela Nova York do seriado dura cerca de três horas e leva a mais de 35 locais. São restaurantes, bares, cafés, lojas, parques e praças por onde as moças passam, comem, badalam, fofocam e fazem compras. É a casa Jimmy Shoe, onde Carrie, a jornalista, compra seus venerados sapatos Manolo Blahnik, a galeria de arte do SoHo onde a marchand Charlotte trabalha, a sex shop onde

a mesma descobre o seu "rabbit", a igreja onde Samantha (relações públicas) conhece o padre, a padaria freqüentada pela advogada Miranda, a loja de móveis que "pertence" a Aiden (ex-namorado de Carrie) e muito, muito mais.

Espectadores certamente revivem in loco os momentos exibidos pela tevê. E ainda têm até chance de provar o drinque predileto das personagens, mistura de vodca, sucos de limão e de frutas silvestres: o cosmopolitan.

SERVIÇO Sex and the City Tour: ingressos devem ser adquiridos com antecedência pelo tel. (00--1212) 209-3370 ou no site www.sceneontv.com. Diariamente às 15h. A partir de

3/9, somente às sextas, sábados e segundas, também às 15h. Ponto de encontro na Quinta Avenida com a 58th Street (na frente da Pulitzer Fountain). Por pessoa, US$ 33.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 22/8/2003 (21:17) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Imposto menor impulsiona setor têxtil Entra em vigor a partir de hoje a redução do Imposto sobre a Circulação de Serviços e Mercadorias (ICMS) de 18% para 12% para a cadeia têxtil de produção. O decreto com a alteração do imposto foi assinado ontem pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, durante o 61º Encomex - Encontro de Comércio Exterior. A medida visa incentivar a compra de maquinário e a modernização do setor. Com a redução do imposto, a expectativa é de que a indústria têxtil consiga incrementar suas exportações em 30% neste ano.

De acordo com Alckmin, o estado não perderá arrecadação com a redução do ICMS. A alteração beneficiará apenas os segmentos de fiação, tecelagem, confecção e vestuário. Na ponta, ou seja, no comércio, a cobrança do ICMS continuará nos 18%, compensando a diminuição da arrecadação no setor produtivo. A redução do imposto é resultado de meses de negociações e reivindicações do setor, encabeçadas pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Para Paulo Skaf, presidente da entidade, o montante

que seria pago em imposto poderá ser revertido em investimentos nas empresas. Segundo ele, há dez anos, a indústria têxtil tinha 52% de recursos do BNDES. Hoje, não chega a 20%. "Pagar menos imposto, por enquanto, é a única forma das empresas reservarem capital para a modernização de suas fábricas", ressaltou. Mais exportações - Na opinião de Skaf, a medida dará um grande impulso às exportações. De janeiro a julho, a indústria têxtil exportou o equivalente a US$ 850 milhões. As importações alcançaram a ci-

fra de US$ 625 milhões. Com isso, foi atingido um superávit de US$ 225 milhões. No ano passado inteiro, o saldo positivo não passou dos US$ 153 milhões. Em 2003, as exportações devem bater a casa de US$ 1,6 bilhão (aumento de 30%) e um superávit de pelo menos US$ 500 milhões. As previsões da Abit ainda indicam queda de 4% nas importações. Esperança - Já no mercado interno o otimismo não é o mesmo e o setor está vivendo de esperança. Juros altos, falta de crédito, queda nas vendas e até a falta de frio prejudicaram o segmento. A expectativa de melhora só deve ser concretizada na segunda metade de outubro e as vendas devem melhorar com o período natalino, na opinião do presidente da Abit. "Mas é preciso ainda uma boa ajuda do governo, com a redução da taxa de juros ao patamar de 16% até o fim deste ano. E mais: esperamos a queda efetiva do spread bancário, ou seja, as taxas de balcão, que são as mais prejudiciais para todos os empresários", enfatizou Paulo Skaf. Pólo tecnológico - A exemplo do que foi feito com as ca-

A indústria automotiva brasileira deverá movimentar US$ 4,8 bilhões com as vendas externas de veículos e máquinas agrícolas em 2003, um crescimento de 20% em relação ao ano passado. Os embarques do setor de autopeças contabilizarão US$ 3 bilhões, segundo as estimativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No entanto, segundo Ricardo Carvalho, presidente da entidade, apesar das exportações minimizarem os efeitos da queda das vendas no mercado interno, não resolvem o problema estrutural do setor. segundo ele, "as exportações devem ocupar somente 57% da capacidade de produção instalada de 3,2 milhões de unidades. Não adianta fortalecer a exportação sem termos um mercado interno aquecido. Como está, a indústria fica encurralada, tendo em vista a instabilidade do cenário econômico internacional". De acordo com a entidade, apenas duas das indústrias do setor exportam mais de 20% da sua produção. Outras duas des-

Arquivo DC

Veículos: exportações 20% maiores sidente da entidade, lembrando de algumas delas, como a crise de energia, da Rússia e da Argentina. Em 2003, o número de veículos fabricados não deve ultrapassar 1,85 milhões de unidades. O recorde histórico foi registrado no ano de 1997, quando o setor produziu 2,1 milhões de veículos. Carvalho enumerou algumas quesVendas externas ocuparão 57% da capacidade de produção, segundo Anfavea tões relevantes para o desenvolvimento do tinam de 10% a 20% do total fa- União Européia, com 14,8%. segmento automotivo, entre bricado para o exterior. Mas a "A Argentina está se recupe- elas: ampliação do mercado inmaioria das empresas embarca rando lentamente. Nos pri- terno, crédito às exportações, para outros países menos de meiros seis meses deste ano so- estabilidade cambial, qualidade 10% do que produzem. "O mou 11,8% das vendas exter- em toda cadeia automotiva, inideal era este percentual atingir nas", disse Carvalho. No mes- vestimentos em infra-estrutura, entre 30% e 40%", afirmou o mo período de 2002, este difusão internacional de tecnopresidente da Anfavea. Para is- percentual era de 6,2%. logias como o "flex fuel", acorto, seria necessário buscar noDe 1996 a 2002, os investi- dos internacionais de comércio, vos acordos internacionais. mentos da indústria automoti- qualificação do Brasil como reMercados – No primeiro se- va chegaram a US$ 26,6 bi- levante centro produtor automestre deste ano, 26,8% das lhões. "O problema é que a eco- motivo, com mercado interno exportações foram direciona- nomia passou por diversas cri- entre os maiores do mundo e das para os Estados Unidos. O ses sucessivas e a expectativa principal plataforma exportaMéxico absorveu 16,2% das do setor com o mercado não se dora da América Latina. Ricardo Ribas exportações, seguida pela confirmou", comentou o pre-

Celso Júnior/AE

Redução do ICMS de 18% para 12% na cadeia têxtil de produção possibilitará um incremento de 30% nas exportações do segmento neste ano

Governador Geraldo Alckmin (dir.) cumprimenta o presidente da Abit

deias moveleira, calçadista e de jóias, agora chegou a vez do setor têxtil ganhar um pólo tecnológico, com o apoio do governo paulista. O governador Geraldo Alckmin assinou também, na abertura do 61º Encomex, outro decreto que possibilita a criação da Comissão de Desenvolvimento do Pólo Tecnológico da Indústria Têxtil e de Confecções na região de Americana, envolvendo cinco municípios dos arredores e 280 empresas têxteis. O Governo do Estado ainda encaminhou ao Banco Mundial (Bird) um pedido de empréstimo de US$ 10 milhões para serem investidos nos Arranjos Produtivos Organizados/Localizados (cluster) mais avançados do interior do estado. O financiamento será pago em parceria entre o governo e o Sebrae-SP, segundo afirmou o secretário da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles. A indústria têxtil paulista é responsável atualmente por empregar mais de 500 mil pes-

soas. Em todo o País, o setor é formado por 30 mil empresas, entre fiações, tecelagens, malharias, tinturarias, estamparias e confecções. Essas empresas empregam 1,5 milhão de trabalhadores e faturaram US$ 22 bilhões no ano passado. Dora Carvalho

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Cidade

Natureza da Despesa

090182000012003OC00205

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B AU R U / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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29/08/2003

AVA R E / S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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25/08/2003

B R OTA S - S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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29/08/2003

AVA R E / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090131000012003OC00087

25/08/2003

CAMPINAS/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380147000012003OC00066

29/08/2003

CAMPINAS/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090131000012003OC00086

25/08/2003

CAMPINAS/SP

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090146000012003OC00151

29/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080307000012003OC00027

25/08/2003

FRANCA - SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090146000012003OC00153

29/08/2003

CASA BRANCA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080307000012003OC00029

25/08/2003

FRANCA SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090146000012003OC00154

29/08/2003

CASA BRANCA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380153000012003OC00072

25/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090146000012003OC00152

29/08/2003

CASA BRANCA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380136000012003OC00064

25/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090146000012003OC00150

29/08/2003

CASA BRANCA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

380136000012003OC00066

25/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380153000012003OC00073

29/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080317000012003OC00019

25/08/2003

J O S E B O N I FA C I O

380153000012003OC00074

29/08/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

380160000012003OC00058

25/08/2003

JUNQUEIROPOLIS

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380158000012003OC00057

29/08/2003

I TA í - S P

OLEO DIESEL

380125000012003OC00065

25/08/2003

MARILIA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090147000012003OC00139

29/08/2003

LINS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

380162000012003OC00141

25/08/2003

MARTINOPOLIS/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090147000012003OC00140

29/08/2003

LINS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380137000012003OC00064

25/08/2003

M I R A N D O P O L I S - S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090120000012003OC00154

29/08/2003

MIRANDOPOLIS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380137000012003OC00065

25/08/2003

M I R A N D O P O L I S - S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090175000012003OC00208

29/08/2003

MOGI DAS CRUZES

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090152000012003OC00094

25/08/2003

MOGI DAS CRUZES(11)4724-9895

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380202000012003OC00051

29/08/2003

O S VA L D O C R U Z

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180179000012003OC00084

25/08/2003

O S A S CO, S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380164000012003OC00057

29/08/2003

PIRAJUI SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180252000012003OC00052

25/08/2003

OURINHOS/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380109000012003OC00161

29/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

A N I M A I S PA R A A B AT E , E X P E R I M E N TO E S E M E M

090122000012003OC00229

25/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

380109000012003OC00162

29/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090122000012003OC00228

25/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

090129000012003OC00254

29/08/2003

R I B E I R A O P R E TO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

380109000012003OC00160

25/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

GENEROS ALIMENTICIOS

090129000012003OC00256

29/08/2003

R I B E I R A O P R E TO / S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380165000012003OC00051

25/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090141000012003OC00371

29/08/2003

S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090137000012003OC00113

25/08/2003

REGISTRO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090138000012003OC00093

29/08/2003

S A N TO S / S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180137000012003OC00080

25/08/2003

R E G I S T R O / S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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GENEROS ALIMENTICIOS

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O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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GENEROS ALIMENTICIOS

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S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S J B V I S TA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S A O PAU LO

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

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25/08/2003

S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

080289000012003OC00017

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ADAMANTINA - SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

410030000012003OC00117

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S Ã O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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APIAI

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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S ã O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

090114000012003OC00086

25/08/2003

ASSIS/SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

280106000012003OC00144

25/08/2003

S Ã O PAU LO / S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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AVA N H A N D AVA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S O R O C A B A _ - A C . M A LU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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AVA N H A N D AVA / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180313000012003OC00027

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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B AU R U

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 22/8/2003 (20:10) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 13

EDITAIS 3ª Vara Cível. Citação. Prazo 20 dias. Proc.nº000.02.198169-8. O Dr.Jomar Juarez Amorim, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível/SP. Faz Saber a Transportes Coletivos Santo Amaro, que Algarves Alimentos do Brasil Ltda. ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 27.209,13. Deferido edital, p/ que em 03 dias, a fluir após os 20dias supra,apresente defesa ou elida o pedido(conf.súmula 29 do STJ), sob pena de quebra.SP,12/08/03.

Citação - Prazo de 30 dias - Proc. nº 008.02.007130-0. O(A) Dr(a). José Carlos de Lucca Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Jaco Germano de Jesus (CPF 818.190.305-63) que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A lhe ajuizou uma ação de Busca e Apreensão relativo ao veículo marca VW, tipo Gol 1000, ano 1996/1996, cor vermelha, chassis 9BWZZZ30ZTP029894, placas CFC 1283, à gasolina, alienado fiduciariamente. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para no prazo de 03 dias, a fluir após o prazo supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço) ou conteste a ação, sob pena de presumirem-se aceitos os fatos. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, cientificando-se os interessados que este Juízo tem sua sede na Rua Santa Maria, 257. São Paulo, 06 de agosto de 2003.

17ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação e intimação - Prazo 10 dias. Proc. 02.137020-6. A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, Juíza de Direito da 17ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Maria Ester Pimenta Dobes (CPF 085.085.728-75) e seu marido, se casada for, que Banco Nossa Caixa S/A, ajuizou uma ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que a executada adquiriu o Apartamento 63, localizado no 6º andar do Edif. Adriático, situado à Rua Emboaçava, 496, no 16º Subdistrito Moóca (matrícula 13.332 do 7º CRI/SP) e a Vaga sob nº 59, situada na garagem localizada no subsolo e em parte do andar térreo do Edif. Tirreno, e nos 1º e 2º sub-solos do Edif. Adriático, sendo a garagem comuns aos dois edifícios, que se situam, respectivamente à Rua Juatindiba, 385 e a Rua Emboaçava, 496, no 16º Subdistrito Moóca (matrícula 13.333 do 7º CRI/SP), dando-os ao autor em hipoteca para garantia da dívida. E não tendo sido localizada a executada, foi deferida a citação por edital, para que em 24 hs, a fluir após os 10 dias supra, pague a importância de R$ 518.480,02 (10/07/02), atualizável na data do efetivo pagamento e acrescida das cominações, sob pena de operar-se automaticamente a conversão do arresto efetuado sobre os imóveis dado em garantia hipotecária em penhora, passando a fluir independentemente de qualquer formalidade ou intimação, o prazo de 10 dias, para oferecimento de Embargos, na ausência dos quais prosseguirá a ação até o final. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14/08/2003. Inah de Lemos e Silva Machado Juíza de Direito

EXTRAVIO DE DOCUMENTOS

8ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de Praça Única de Bens Imóveis e para intimação do executado José Antonio Sanches, RG 7.512.422 e CPF 786.190.098-34, bem como de sua mulher, se casado for, expedido nos autos da Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 00.631655-7. Prazo de 10 dias.A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 12/11/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Júnior, s/nº, térreo, salas 116/120, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única os imóveis abaixo descritos, entregando-os por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 332.690,86, em 10/06/2003, e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que o executado poderá purgar a mora no valor de R$ 163.264,64, em 10/06/2003, até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóveis a serem Praceados: Apto. nº 71, com área privativa de 88,665m2, área real comum de 19,573m2 e área real total de 108,238m2 e vagas nºs. 25 e 26, de uso indeterminado, com área privativa real de divisão não proporcional de 9,900m2, cada uma, área comum real de divisão não proporcional de 14,280m2, área comum real de divisão proporcional de 3,736m2 e área total real de 27,916m2 cada vaga, Ed. Maison Frontenac, sito à Av. Pavão, 78, esquina com a Rua Araguari, 24º Subdistrito Indianópolis, matrículas 116.025, 116.061 e 116.062 do 14º CRI/SP, constando no R.5 das ref. matrículas, hipoteca a favor do autor. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 12/08/2003.

DECLARAÇÃO Declaração à Praça - PIC Indústria e Comércio Ltda, estabelecida a Rua Elizabeta Lips, 304 - Jardim Bom Tempo em Taboão da Serra - SP, inscrito no CNPJ sob nº 61.327.110/0001-57 e Inscrição Estadual nº 675.059.815.110 e CCM 14.384, torna público o extravio de sua nota fiscal de serviço, série A, nº 6.048. A Empresa não reconhece qualquer validade de tal nota em virtude do uso por pessoas indevidas e não autorizadas. São Paulo, 20 de agosto de 2003. Julio Albieri Neto.

CONVOCAÇÃO

ATAS BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

CNPJ/MF Nº 01.858.774/0001-10 - NIRE Nº 35300150082 Ata da Assembléia Geral Ordinária, realizada em 23 de abril de 2003 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 23 de abril de 2003, às 10:30 h., na sede social, na Rua Amazonas, 439, 11º andar, São Caetano do Sul/SP. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76. 4. MESA DIRIGENTE - Wilson Masao Kuzuhara, Presidente; Milton Roberto Pereira, Secretário. 5. PUBLICAÇÕES - As previstas no parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76, alterado pelo artigo 2º da Lei 10.303/01, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, em 27.02.2003. 6. DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS - a) Foram aprovados o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do exercício, incluindo as despesas administrativas e de pessoal, e as demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício encerrado em 31.12.2002. Conseqüentemente, foi aprovada a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 43.139.778,20: (i) R$ 5.385.933,72, absorção de prejuízos de exercícios anteriores; (ii) R$ 1.887.091,22, Reserva Legal; (iii) R$ 17.866.753,26, retidos em reserva estatutária, denominada “Reserva de Expansão”; (iv) 18.000.000,00, a título de juros sobre o capital próprio, previsto no artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26.12.95, alterado pelo artigo 78 da Lei 9.430 de 27.12.96 e na respectiva regulamentação, pagos em 30 de dezembro de 2002. b) Foram reeleitos para compor a Diretoria, com mandato até a Assembléia Geral Ordinária de 2004 e com as seguintes atribuições, os Srs.: Diretores Executivos, MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA, brasileiro, casado, advogado, portador da cédula de identidade RG. nº. 3.341.630 SSP/SP e do CPF/MF nº. 067.020.158-87, e WILSON MASAO KUZUHARA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 4.626.032 SSP/SP e do CPF/MF nº 662.210.308-97, e Diretores sem designação específica, MILTON ROBERTO PEREIRA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 29.081.291-4 SSP/SP e do CPF/MF nº 224.193.060-15, MILTON EGON EGGERS, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 29.342.235-7 SSP/SP e do CPF/MF nº 010.272.470-91, JOÃO BATISTA DONIZETE DE SOUZA, brasileiro, casado, contador, portador da cédula de identidade RG sob nº 10.832.021/SSP-SP e do CPF/MF sob nº 198.101.216-87, JOSÉ MANOEL LOBATO BARLETTA, brasileiro, casado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 10.212.166-33/SSP-RS e do CPF/MF sob nº 215.175.090-68, PAULO RIBEIRO DE MENDONÇA, brasileiro, casado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 5.675.419 SSP/SP e do CPF sob nº 661.338.408-97, e eleito para exercer o cargo de Diretor sem designação específica o Sr. LUIZ HENRIQUE CAMPANA RODRIGUES, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG sob nº 13.921.4859 e do CPF sob nº 025.806.938-40, todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, não permanecendo vago nenhum cargo de Diretor. Os reeleitos preenchem os requisitos mencionados na Resolução nº 3.041, de 28.11.2002, do Banco Central do Brasil, bem como não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercerem atividade mercantil. c) Foi fixada a remuneração da Diretoria, até a próxima Assembléia Geral Ordinária, em valor correspondente à média mensal global de R$ 100.000,00, a ser distribuída conforme deliberarem entre si. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (aa) Wilson Masao Kuzuhara, Presidente; Milton Roberto Pereira, Secretário; p. Banco Votorantim S.A., Milton Roberto Pereira e Milton Egon Eggers; Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 23 de abril de 2003. MILTON ROBERTO PEREIRA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 165.988/03-4 em 15/08/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CNPJ/MF Nº 01.149.953/0001-89 - NIRE Nº 35300145399 Ata da Assembléia Geral Ordinária, realizada em 23 de abril de 2003 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 23 de abril de 2003, às 10:00 h., na sede social, na Av. Roque Petroni Júnior, 999, 15º andar, conj. “A”, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO – Dispensada em virtude da presença dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, ficando dispensados, conseqüentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei nº 6.404/76. 4. MESA DIRIGENTE – Wilson Masao Kuzuhara, Presidente; Milton Roberto Pereira, Secretário. 5. PUBLICAÇÕES - As previstas no parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76, alterado pelo artigo 2º da Lei 10.303/01, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, em 27.02.2003. 6. DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS - a) Foram aprovados o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do exercício, incluindo as despesas administrativas e de pessoal, e as demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício encerrado em 31.12.2002. Conseqüentemente, foi aprovada a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 15.814.219,14: (i) R$ 563.357,67, absorção de prejuízos de exercícios anteriores; (ii) R$ 762.543,07, Reserva Legal; (iii) R$ 9.688.318,40, retidos em reserva estatutária, denominada “Reserva de Expansão”; (iv) R$ 4.800.000,00, a título de juros sobre o capital próprio, previsto no artigo 9º da L ei nº 9.249, de 26.11.1995, alterado pelo artigo 78 da Lei nº 9.430, de 27.12.1996 e na respectiva regulamentação, pagos em 30 de dezembro de 2002. b) Foram reeleitos para compor a Diretoria, com mandato até Assembléia Geral Ordinária de 2004, com as seguintes atribuições, os Srs.: Diretor Executivo, WILSON MASAO KUZUHARA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 4.626.032SSP/SP e do CPF/MF nº 662.210.308-97; Diretor Executivo, MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA, brasileiro, casado, advogado, portador da cédula de identidade RG nº 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF nº 067.020.158-87, e Diretores sem designação específica, MILTON ROBERTO PEREIRA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 29.081.291-4-SSP/SP e do CPF/ MF nº 224.193.060-15, JOÃO BATISTA DONIZETE DE SOUZA, brasileiro, casado, contador, portador da cédula de identidade RG sob nº 10.832.021/SSP-SP e do CPF/MF sob nº 198.101.216-87, JOSÉ MANOEL LOBATO BARLETTA, brasileiro, casado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 10.212.166-33/SSP-RS e do CPF/MF sob nº 215.175.090-68, PAULO RIBEIRO DE MENDONÇA, brasileiro, casado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 5.675.419 SSP/SP e do CPF sob nº 661.338.408-97, e eleito para exercer o cargo de Diretor sem designação específica o Sr. LUIZ HENRIQUE CAMPANA RODRIGUES, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG sob nº 13.921.485-9 e do CPF sob nº 025.806.938-40, todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, na Av. Roque Petroni Jr., 999, 15º andar, não permanecendo vago nenhum cargo de Diretor. Os Diretores reeleitos e eleitos preenchem os requisitos mencionados na Resolução nº 3.041, de 28.11.2002, do Banco Central do Brasil, e não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercerem atividade mercantil. c) Foi fixada a remuneração da Diretoria, até a próxima Assembléia Geral Ordinária, em valor correspondente à média mensal global de R$ 100.000,00, a ser distribuída conforme deliberarem entre si. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (aa) Wilson Masao Kuzuhara, Presidente; Milton Roberto Pereira, Secretário; p. Banco Votorantim S.A., Milton Roberto Pereira e Milton Egon Eggers; Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 23 de Abril de 2003. MILTON ROBERTO PEREIRA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 165.974/03-5 em 15/08/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BANCO VOTORANTIM S.A. CNPJ Nº 59.588.111/0001-03 - NIRE Nº 35300525353 Ata da Assembléia Geral Ordinária, realizada em 22 de abril de 2003 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 22 de abril de 2003, às 09:00 h., na sede social, na Av. Roque Petroni Júnior, 999, 16º andar, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE - José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. PUBLICAÇÕES – As previstas no parágrafo 3º do Artigo 133 da Lei nº 6.404/76, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio”, em 27.02.2003. 6. DELIBERAÇÕES ORDINÁRIAS – a) Por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, foram aprovados o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do exercício, incluindo as despesas administrativas e de pessoal, e as demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício encerrado em 31.12.2002. Conseqüentemente, foi aprovada a seguinte destinação do lucro líquido do exercício, que totalizou R$ 379.077.769,75 (trezentos e setenta e nove milhões, setenta e sete mil, setecentos e sessenta e nove reais e setenta e cinco centavos): (i) R$ 18.953.888,50 (dezoito milhões novecentos e cinqüenta e três mil, oitocentos e oitenta e oito reais e cinquenta centavos), Reserva Legal; (ii) R$ 272.476.068,71 (duzentos e setenta e dois milhões, quatrocentos e setenta e seis mil, sessenta e oito reais e setenta e um centavos), retidos em reserva estatutária, denominada “Reserva de Expansão”; (iii) R$ 87.647.812,54 (oitenta e sete milhões, seiscentos e quarenta e sete mil, oitocentos e doze reais e cinqüenta e quatro centavos), a título de dividendos, sendo: R$ 38.297.812,54 (trinta e oito milhões, duzentos e noventa e sete mil, oitocentos e doze reais e cinqüenta e quatro centavos) pagos em 27/12/2002, e R$ 49.350.000,00 (quarenta e nove milhões e trezentos e cinqüenta mil reais), a serem pagos até 31/12/ 2003. b) Foram reeleitos para compor a Diretoria, com mandato até a próxima Assembléia Geral Ordinária de 2005 e com as seguintes atribuições, os Srs.: Diretor Presidente, JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES NETO, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG sob nº 4.432.222-SSP/SP e do CPF/MF sob nº 817.568.288-49; Diretor 1º Vice-Presidente, WILSON MASAO KUZUHARA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG sob nº 4.626.032-SSP/SP e do CPF/MF sob nº 662.210.308-97, Diretor Vice-Presidente, MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA, brasileiro, casado, advogado, portador da cédula de identidade RG sob nº 3.341.630-SSP/SP e do CPF/MF sob nº 067.020.158-87; Diretor Executivo, MILTON ROBERTO PEREIRA, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG sob nº 29.081.291-4SSP/SP e do CPF/MF sob nº 224.193.060-15; Diretor Executivo, MILTON EGON EGGERS, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG sob nº 29.342.235-7-SSP/ SP e do CPF/MF nº 010.272.470-91, e Diretores sem designação específica, os Srs. JOÃO BATISTA DONIZETE DE SOUZA, brasileiro, casado, contador, portador da cédula de identidade RG sob nº 10.832.021/SSP-SP e do CPF/MF sob nº 198.101.216-87; JOSÉ MANOEL LOBATO BARLETTA, brasileiro, casado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 10.212.166-33/SSP-RS e do CPF/MF sob nº 215.175.090-68; PEDRO PAULO MOLLO NETO, brasileiro, casado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 15.549.680-3 e do CPF/MF sob nº 125.968.388-50; REINALDO HOSSEPIAN SALLES LIMA, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG sob nº 13.614.122-5 e do CPF/MF sob nº 22.622.048-61; VIVALDO MONTEIRO COSTA DA SILVA, brasileiro, divorciado, economista, portador da cédula de identidade RG sob nº 27.498.560-3/SSP-SP e do CPF/MF sob nº 033.793.962-49, todos domiciliados na Capital do Estado de São Paulo, no endereço da sede social; permanecendo vago 1 (um) cargo de Diretor. Os reeleitos preenchem os requisitos mencionados na Resolução nº 3.041, de 28.11.2002, do Banco Central do Brasil, bem como não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercerem atividade mercantil. c) Foi ratificado o pagamento da importância de R$ 42.123.994,76 (quarenta e dois milhões, cento e vinte e três mil, novecentos e noventa e quatro reais e setenta e seis centavos), dos quais R$ 24.898.121,29 (vinte e quatro milhões, oitocentos e noventa e oito mil, cento e vinte e um reais e vinte e nove centavos), à título de participação dos empregados no lucro do exercício, e o valor remanescente a título de honorários de diretoria, relativo a esse mesmo exercício. d) Foi fixada a remuneração da Diretoria, até a próxima Assembléia Geral Ordinária, em valor correspondente à média mensal global de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a ser distribuída conforme deliberarem entre si. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação. b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; p. Votorantim Finanças S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Milton Roberto Pereira; Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 22 de abril de 2003. MARCUS OLYNTHO DE CAMARGO ARRUDA - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 165.989/03-8 em 15/08/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.LAZER.- 17

TEATRO

História, mas com diversão

O musical Marias do Brasil é uma aula de história, dada de maneira descontraída e com muito humor. E as crianças, levadas por esse ritmo, aprendem, quase brincado, fatos importantes sobre o país Fotos: Divulgação

Os personagens têm nomes que começam sempre por João ou Maria, facilitando a memorização das crianças e dando um toque de humor Por Sérgio Roveri

U

ma aula diferente sobre história do Brasil vem sendo ministrada, nas tardes de sábado e domingo, no palco do Teatro do Colégio Santa Cruz. Em vez de empregar os tradicionais livros, cadernos e apostilas, as lições se apóiam em música, dança, figurinos e até percussão corporal. É por meio de todo este aparato que a criançada vai ser apresentada aos principais acontecimentos da história

brasileira, como o descobrimento do país, a independência, a abolição da escravatura, a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro e a proclamação da República. E o que é melhor: todos estão dispensados de fazer o dever de casa. Esta maneira lúdica de ensinar história é a principal proposta da peça Marias do Brasil , que entrou em cartaz no último fim de semana e prossegue em temporada até o dia 2 de novembro.

Escrita por Marilia Toledo e Rodrigo Castilho, os mesmos autores do premiado infantil Amídalas, Marias do Brasil é um musical que passeia, com toques de realismo fantástico e magia, por quase 400 anos da história brasileira. Para dar um caráter mais popular e corriqueiro à formação do nosso povo, os nomes dos 17 personagens da peça começam sempre por João ou Maria. Há, por exemplo, um príncipe chamado João Grande, uma vilã batizada de Maria Fedida, fadas conhecidas como Maria Fu-

O colorido dos figurinos e o cenário aberto, que permite ver tudo o que acontece durante a peça, tornam o espetáculo mais interessante maça, Maria Mole e Maria Escandalosa, um temido imperador francês a quem todos chamam de João Sem Braço (inspirado em Napoleão) e um navegador batizado de João Pestana, na verdade Pedro Álvares Cabral. As músicas de Marias do Brasil foram especialmente compostas para o espetáculo por Chico César. A direção coube ao jovem Kleber Montanheiro, que não economizou ousadia nas soluções cenográficas: ele aboliu as cortinas e tapumes que escondem os basti-

dores. O público pode observar, desta maneira, todo o maquinário do teatro funcionando e até as ações dos atores que não estão em cena. "Nosso objetivo é revelar os fatos marcantes da formação do povo brasileiro", diz Montanheiro. "Mas usamos para isso muita liberdade poética". Segundo os autores do espetáculo, a idéia é recorrer ao formato das fábulas para oferecer às crianças um primeiro contato com a história brasileira, mas de uma maneira que passe longe daquela adotada nas salas de

aula. É uma estratégia que torna interessante o que parece enfadonho nas tradicionais aulas ministradas nas escolas. A criança aprende, memoriza os fatos e se diverte muito. De quebra, os pais aproveitam para relembrar a História aprendida na infância. SERVIÇO Marias do Brasil – Teatro do Colégio Santa Cruz – Rua Orobó, 277 – Alto de Pinheiros – telefone: 3024-5191. Sábados e domingos às 16 h. Ingressos a R$ 15.

Fotos: Divulgação

Teatro Santa Cruz, um dos melhores espaços cênicos Marias do Brasil é o terceiro espetáculo infantil a entrar em cartaz no moderno Teatro Santa Cruz, construído para comemorar os 50 anos do colégio de mesmo nome, no Alto de Pinheiros. O teatro, considerado pelo Instituto de Arquitetura Brasileira como o melhor espaço cênico da cidade, foi inaugurado em setembro do ano passado, embora as apresentações abertas ao público tenham se iniciado somente no último mês de março, com o espetáculo Utopia – Terra de Dragões, do grupo XPTO. Projetado por J.C. Serroni, um dos mais renomados cenógrafos da atualidade, o Teatro do Colégio Santa Cruz é, acima de tudo, um espaço eclético: como a parte frontal e as laterais do palco são móveis, o teatro pode receber com tranqüilidade tanto peças teatrais que requeiram palco italiano quanto espetáculos musicais ou de dança que se adaptem melhor ao formato arena. Estas modificações no espaço cênico se refletem também na capacidade do teatro: com palco

italiano, o Santa Cruz comporta 450 pessoas. Caso haja deslocamento da platéia, o número de espectadores pode saltar para 900 pessoas. No palco deste novo teatro já pisaram nomes como Paulo Autran, Fernanda Montenegro, João Bosco, os músicos do Skank e do Jota Quest. No momento, além do espetáculo Marias do Brasil, está em cartaz no teatro a peça O Enigma Blavatsky, em que a atriz Eliana Guttman dá vida à paranormal russa Petrovna Blavatsky. Um domingo por mês o teatro também é utilizado para as apresentações da Orquestra de Câmara da USP. O próximo concerto está marcado para este domingo, dia 24, às 11 h. No programa, Concerto Para Violino e Orquestra, de Beethoven, e Serenade for Small Orchestra, de Leo Weiner. (SR)

Construído para marcar as comemorações de 50 anos do Colégio Santo Cruz, o teatro serve tanto a peças teatrais como a espetáculos de dança ou musicais que exijam espaço de arena. Existe também a possibilidade aumentar lugares na platéia

SERVIÇO O Enigma Blavatsky– de quinta a sábado, às 21h, e domingo às 20 h. Ingressos de R$ 25 a R$ 30. Orquestra de Câmara da USP, domingo, dia 24, às 11 h. Ingressos a R$ 15.

O mago Merlin em nova versão teatral A figura do mago Merlin é, literalmente, uma velha conhecida do público brasileiro. Seja por meio do best seller As Brumas de Avalon, do filme Excalibur, dos jogos de RPG ou mesmo da aventura teatral A Viagem de Merlin, uma performance cênica encabeçada pelo diretor Ricardo Karman que tinha seu primeiro ato realizado em São Paulo, o segundo no lixão de Perus e o terceiro em um velho teatro abandonado de Jundiaí, uma ousadia que ganhou até as páginas do New York Times. O velho mago inglês aterrissa agora no palco do

Teatro Aliança Francesa, a bordo do espetáculo Um Merlin, que o dramaturgo Luís Alberto de Abreu escreveu especialmente para o ator Antonio Petrin, de 65 anos. A peça não pretende discutir o mito Merlin e sua importância na consolidação da nação inglesa, mas sim uma passagem muito localizada de sua vida – a paixão por uma jovem chamada Niniane. O amor do mago é tão avassalador que ele pensa em arriscar a harmonia do seu reino para poder ficar com a jovem. É uma faceta que não teve destaque nas outras

versões. A direção do espetáculo é de Roberto Lage. Com Um Merlin, Antonio Petrin prossegue em seu trabalho de dar vida a personagens velhos, mas que mantenham uma atitude otimista diante da vida. O próximo de sua lista é Gepeto, o criador do boneco Pinóquio, outra figura bastante conhecida. (SR) SERVIÇO Um Merlin, no Teatro Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182, tel.: 3123-1753. Sábados às 21h e domingo às 19h. Ingressos: R$ 30.

Artaud em monólogo de Andreato O ator Elias Andreato volta a exercitar hoje um dos seus gêneros teatrais prediletos: o monólogo. Pela décima segunda vez em sua elogiada carreira, ele enfrente sozinho o palco para revelar outra de suas paixões – os artistas polêmicos e marginais. Depois de já ter vivido sozinho no palco o pintor Van Gogh e o escritor Oscar Wilde, o eleito de Andreato agora é o crítico, ator, escritor e dramaturgo francês Antonin Artaud, uma das personalidades mais marcantes do teatro ocidental do século 20. Para escrever Artaud, Atleta do Cora-

ção, Andreato e a diretora do espetáculo, Márcia Abujamra, parceiros nos palcos há quase 20 anos, basearam-se no texto Van Gogh, o Suicidado da Soc ie da d, que Artaud escreveu em 1947, um ano antes de morrer. Neste texto, que Andreato diz ser tão belo como um quadro de Van Gogh, Artaud disseca os preconceitos e a intolerância de uma sociedade que foi incapaz de compreender a genialidade do pintor holandês, preferindo reservar a ele adjetivos como louco e depressivo. No palco, o ator defende a

idéia de que o próprio Artaud sentiu na pele a mesma intransigência que ele diz ter vitimado Van Gogh. A peça consegue aproximar estes dois artistas cujas obras (e por que não dizer suas vidas?) foram rotuladas de insanas, antes que o futuro pudesse redimi-las. (SR) SERVIÇO Artaud, Atleta do Coração, com Elias Andreato e direção de Márcia Abujamra – Centro Cultural Banco do Brasil – rua Álvares Penteado, 112 – centro – fone: 3113-3651. De quinta a domingo, às 19h30. Ingressos: R$ 15.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

AE

Queda de juros para 22% revela fator psicológico positivo para o varejo A redução de 2,5 pontos porcentuais na taxa básica de juros (Selic) e a perspectiva de que a taxa chegue a 18% até o final do ano é um fator psicológico importante que ajuda a animar a economia e a propiciar uma recuperação das vendas no varejo até dezembro, Mas isso não demove a preocupação de empresários com a falta de planos de investimento nas empresas, caminho para o desenvolvimento sustentado da economia no médio e longo prazos, e única garantia para gerar empregos e recuperar a renda do brasileiro. Essa foi a conclusão da analise feita ontem durante a reunião de conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que teve a presença de economistas e empresários de vários setores. Os depoimentos mostraram que, no curto prazo, há indicações de que se inicia uma lenta recuperação em alguns ramos da atividade industrial e comercial, a partir de agosto. Desova de estoques – Ficou claro que essa recuperação será resultado, sobretudo, da desova de estoques acumulados no decorrer do primeiro semestre. No período, eles incharam devido à forte retração nas vendas, provocada por vários

fatores. Em especial pela queda na renda média do trabalhador que variou de 6,7% a 16%, dependendo do instituto de pesquisa, pelos juros elevados e pela escassez de crédito. A postura do Copon indica que a queda dos juros poderá ser maior do que a esperada. Mas que BC se manterá conservador. Empresários ressaltaram que, apesar dos indicadores em queda, a inflação ainda não está totalmente domada. E que é preciso contar com a reposição dos preços de muitos produtos alimentícios. Recuperação – Cautelosos, os representantes do comércio acham que há uma dose de otimismo no ar em relação ao último quadrimestre de 2003. Pela sua sazonalidade, esse período representa 40% das vendas do ano inteiro. "Portanto, ainda há tempo para alguma recuperação até o Natal", disse um empresário do varejo. O difícil será recompor as margens perdidas no primeiro semestre, pois não se enxerga uma recuperação da renda da classe média no curto prazo. A indústria evitou fazer previsões, preocupada com o efeito negativo dessa queda real dos salários, com a alta de até 34% no preço dos alimentos no varejo nos últimos 12 me-

Câmara Municipal abre CPI para investigar bancos

Governo diz que gradualismo nos cortes deve ser mantido

Consumidores na Capital já se animam com possível recuo dos preços no varejo a partir de agora

ses, agravada pelo efeito negativo da elevada carga tributária sobre a produção. Apesar desse quadro, o setor de cimento, principal indicador de desempenho da construção civil, diz que a queda nas vendas chegou ao fundo do poço e que há ligeiros sinais de recuperação dos negócios. O mesmo ocorre com o setor de embalagens e imobiliário. Aqui, o mês de agosto já registrou aumento na procura de imóveis residenciais, enquanto as vendas de imóveis comer-

ciais continuam paradas. É importante destacar que a redução mais acelerada dos juros já animou ontem o fechamento de alguns contratos. Persiste como forte inibidor de planejamento na construção civil as incertezas provocadas pela demora na aprovação da lei de zoneamento na cidade de São Paulo, que mexe com o fator de utilização dos terrenos. O fator psicológico da queda dos juros animou também os setores de móveis, colchões e estofados, têxteis e químicos,

em relação ao último quadrimestre. O de móveis acha que a queda da Selic tira um pouco da inibição do consumidor em relação às compras. A inadimplência é o que mais preocupa os empresários de colchões e estofados, mas ainda assim eles apostam em dias melhores até dezembro. O setor químico deve ser puxado pelo avanço do agronegócio (fertilizantes), pela ampliação do comércio com a China, Europa e os Estados Unidos, além da volta da Ar-

gentina ao mercado consumidor internacional. As exportações do setor têxtil, que saltaram de US$ 653 milhões no primeiro semestre de 2002 para US$ 850 milhões em 2003, no mesmo período, ajudaram no desempenho do setor, que continua gerando empregos, embora num ritmo 63,7% menor do que no ano passado. O setor relatou que, de junho de 94 para cá, os preços médios dos têxteis avançaram apenas 8%. Portanto, haverá necessidade de recomposição assim que as vendas internas melhorarem. O setor de autopeças continua parado, apesar da queda do IPI concedida para a indústria automobilística. "Talvez a queda da Selic em 2,5 pontos porcentuais possa dar um empurrão ajudando na desova dos estoques de carros", disse uma fonte do setor. Ainda que as vendas de carros cresçam daqui para o final do ano, os empresários mostram preocupação com a manutenção do nível de emprego no setor, que afeta diretamente o de autopeças. "As indústrias estão tentando sustentar seu pessoal mesmo sem atividade", relatou um empresário. Sérgio Leopoldo Rodrigues

TENDÊNCIAS CONSULTORIA INTEGRADA

Copom: ousadia responsável A Câmara Municipal abriu A interpretação de analistas tura dos juros de médio e longo inflacionária parece terminaontem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para in- de mercado de que o Banco prazos, que sustentam, do do. Afinal, os preços dos seto- A vestigar a sonegação por parte Central abandonou o gradua- ponto de vista técnico, o acerto res de alimentação e de higiene

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lismo na condução da política monetária não encontra respaldo na equipe econômica. A questão, na avaliação de fontes do governo, está na interpretação literal que os agentes econômicos emprestaram à palavra gradualismo, utilizada com muita freqüência nos últimos meses pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, para explicitar a atitude da autoridade monetária na redução da taxa Selic. Segundo essas fontes, o gradualismo do BC deve ser entendido sob duas óticas: a dos preços relativos e a da curva fu-

da decisão do BC de cortar 2,5 pontos porcentuais da Selic. No primeiro caso, o aumento das taxas de juros, como resposta à subida da inflação motivada pelas incertezas do quadro eleitoral, visou combater uma assimetria nos preços relativos da economia, que só agora recuaram a uma posição de normalidade. As declarações recentes do diretor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Heron do Carmo, são um indicativo de que esse processo de reorganização dos preços relativos e combate à inércia

e limpeza, os que mais resistiam à reacomodação, chegaram a um ponto de equilíbrio. A segunda meta do gradualismo do BC, de obter estabilidade na curva de juros futuros de médio e longo prazos, também foi atingida, na avaliação dos economistas do governo."A volatilidade é que é preocupante e inibidora da retomada dos investimentos", resumiu um técnico. Ao manter uma política monetária austera nos sete primeiros meses do governo Lula, o BC criou o ambiente necessário à retomada de credibilidade. (AE)

Sindicato quer valorizar cheque O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro) lançou ontem uma campanha para a moralização do uso cheque. O objetivo é pressionar o governo para que sejam criadas regras mais rígidas de concessão de talões em bancos, além de exigir do Banco Central o cumprimento da legislação atual. Pela legislação vigente, um correntista que tem o cheque devolvido duas vezes pela instituição financeira automaticamente fica com o talão bloqueado. Só que, na prática, essa medida não vem sendo cumprida à risca. De acordo com dados divulgados pelo Sincopetro, um único correntista conseguiu emitir 1.884 cheques sem fundos. "Isso significa que esse correntista teve em mãos 90 talões e continuou com eles mesmo quando o primeiro cheque foi devolvido", diz o presidente do Sincopetro, José Alberto Paiva Gouveia. Gouveia acusa os bancos de devolver cheques em alíneas que seriam de sua responsabilidade. "É o caso de alíneas como a de talões bloqueados ou roubados, que não são infor-

Newton Santos/Digna Imagem

de bancos no pagamento do ISS. Na primeira reunião foram definidos o relator e o cronograma inicial de trabalho. Na próxima segunda-feira, devem ser definidos os primeiros nomes a serem chamadas para prestar depoimento à CPI. Antecipando-se aos trabalho da CPI, o vereador Carlos Gianazzi, que há tempos denuncia a sonegação do pagamento do imposto por vários bancos, anunciou que protocolou representações junto ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e ao Banco Central para investigação. Gianazzi, que é vice-presidente da CPI, diz que várias instituições mantêm instalações de fachada nos chamados "paraísos fiscais" para se beneficiar de alíquotas menores do ISS cobradas em outros município. Cita os casos do ABNAmro Bank e do Itaú, cujos setores de leasing, segundo ele, têm endereços "fictícios em Barueri e em Poá.

Para presidente do Sincopetro comércio não pode ficar com o prejuízo

madas ao comércio e, portanto, não caberia a nós ficar com o prejuízo", diz. É contra essa omissão que o sindicato decidiu se mobilizar. Até agora, o Sincopetro reuniu mais de 200 mil cheques devolvidos, recolhidos junto aospostos de gasolina filiados. Só o revendedor José Aparecido Valério, proprietário de dois postos de gasolina na zona Norte, enviou ao sindicato 2.800 cheques. "Esse volume representa um prejuízo de 25% para o negócio", diz. Melhor – O cheque é considerado pelo setor o segundo melhor meio de pagamento, só perdendo para o pagamento

feito com dinheiro. "O cheque não embute custos administrativos, como os cartões de crédito e débito", diz o presidente do Sincopetro. "Por isso, lutamos para que ele volte a ter credibilidade", explica. No ano passado, o setor esteve à frente de uma campanha pela redução das taxas de administração cobradas pelas empresas que fazem a captação de pagamentos eletrônicos. Na época, o setor desembolsava cerca de 5% do faturamento para o pagamento desse serviço. Hoje, o custo gira entre 2,5% e 3,5%, o que ainda é considerado muito alto. Adriana Gavaça

decisão do Copom de reduzir a Selic para 22% confirmou as apostas de que o Banco Central teria espaço para um corte mais agressivo na taxa de juros, apesar de boa parte do mercado acreditar em uma postura mais conservadora da autoridade monetária. A decisão é absolutamente justificável diante dos claros sinais de, primeiro, estabilização dos preços nos últimos meses; segundo, estagnação da atividade econômica; terceiro, redução das preocupações com a inércia inflacionária, e por último, convergência das expectativas de inflação à meta de 2004. Assim, os riscos envolvidos em uma queda mais forte da taxa de juros eram pequenos. A decisão do Copom de reduzir a taxa básica de juros em 250 pontos foi técnica e afastou a percepção do mercado de que o BC estaria fundamentalmente preocupado em evidenciar conservadorismo na gestão da política monetária. Duas variáveis monitoradas de perto pelo BC – inércia e convergência de expectativas dos agentes – como balizadoras da credibilidade do regime de metas têm se comportado muito favoravelmente no período recente. Mais do que o efeito na queda da taxa de juros, a decisão do Copom tem grande relevância para a melhoria das expectativas dos agentes econômicos e provavelmente esse será o principal mecanismo para auxiliar a recuperação da atividade econômica. Diante do cenário de inflação em queda e renovada credibilidade do BC, a decisão pode funcionar como um oportuno minichoque de confiança na economia real. Deve-se destacar, da mesma forma, que o fato de a decisão ter como base um cenário inflacionário favorável deve dar sustentação a uma política coerente de afrouxamento monetário gradual ao longo dos próximos meses. Dificilmente o Banco Central teria uma postura de “parada técnica” em uma situação em que as expectativas de inflação continuem convergindo para a meta e as taxas reais de

juros mantenham-se em um patamar elevado. A decisão do Copom, embora tenha superado as expectativas de mercado, certamente não pode ser considerada fruto de pressões políticas. O Banco Central tinha amplo espaço para reduzir os juros mais agressivamente por conta do fato que as expectativas de inflação vêm caindo sistematicamente ao longo desses últimos dois meses. Além disso, a pressão política por um corte agressivo nesta reunião foi muito menor do que nas duas anteriores. Em termos políticos, de qualquer forma, a repercussão da decisão do Copom deve ter um efeito benéfico tanto para o governo quanto para a equipe econômica. Para o governo, a decisão veio em boa hora, quando o governo visa transmitir para a opinião pública que está tomando medidas proativas para a retomada do crescimento econômico. Esse esforço por parte do governo, que conta com uma exposição muito grande do presidente Lula na última semana, vem na seqüência da aprovação da reforma da previdência e após um mês de noticiário negativo para o governo. Além do mais, a decisão do Copom vem em um momento em que o Congresso não está votando uma reforma constitucional polêmica em plenário, como no mês passado. Politicamente isso é relevante, pois as manchetes da mídia devem focalizar exclusivamente a decisão. A decisão do Copom pode ter um efeito benéfico também para a equipe econômica. Na medida em que a equipe econômica é considerada um agente que lidera a recuperação econômica, e não que a segura, sua credibilidade política dentro do governo Lula também cresce. Isso significa que o ganho de credibilidade dentro do governo acaba providenciando as condições políticas para que o BC venha a adotar uma postura mais conservadora no futuro caso as condições econômicas exijam tal postura. Tendências Consultoria Integrada (e-mail aferreira@tendencias.com.br)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 22/8/2003 (21:43) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Reforma tributária: votação adiada Ricardo Lui/Pool7

Só 15 de um total de 38 deputados que compõem a comissão especial da reforma tributária compareceram ontem à votação do relatório. Eram necessários pelo menos 20 (metade mais um) para iniciar as discussões. Depois de muitas discussões, ficou decidida uma nova reunião da comissão, hoje, às 10 horas. O vice-líder do governo na Casa Professor Luizinho (PTSP), irritado com o adiamento, afirmava nos corredores que era um "golpe" do PFL. Seu colega petista Paulo Bernardo (RS) disse: "Calma Luizinho, o nosso povo dormiu até tarde também". E ainda arrematou: "Mandei comprar 20 despertadores para os deputados." Lula intervém – A ameaça de levar a votação da reforma tributária diretamente para o plenário foi abandonada à tarde. Segundo líderes petistas, isso significaria "passar por cima" da comissão especial, já que faltam 17 sessões na comissão para debatera reforma. A decisão foi tomada após inúmeras trocas de telefonemas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. No vai-e-vem das negociações, o presidente da comissão especial da reforma tributária, Mussa Demes (PFL-PI), decidiu antecipar a sessão da comissão, marcada ontem às 10h da manhã, em vez de terça-feira, 26. A preocupação é também não prejudicar a votação em segundo turno da reforma da Previdência Social, prevista para terça. Co mem ora çã o – O adiamento, ontem, da votação do relatório da reforma tributária na Comissão Especial da Câmara foi comemorado pelos críticos da proposta encaminhada pelo governo. Na prática, é a primeira demonstração da falta de consenso dentro do Congresso de que as mudanças pretendidas no sistema tributário não vão implicar em aumento da carga tributária. A falta de quorum que motivou o adiamento da votação, resultado do descontentamento dos partidos de oposição, como o PSDB e PFL, acontece um dia depois da realização de protes-

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Tributaristas avaliam que governo terá dificuldades em aprovar a proposta como está. Adiamento da votação, ontem, confirma falta de consenso.

Gilberto Amaral, do IBPT, e Raul Haidar: Congresso deve refletir sobre pontos polêmicos da proposta

to de contribuintes, representados por lideranças empresariais, que lançaram em Brasília a campanha. "Basta! Tem imposto saindo pelo ladrão". Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, a insatisfação dos contribuintes, representada pelo ato de protesto realizado ontem em Brasília, diante do Congresso, deve funcionar como um alerta aos deputados.

Reflexão - Na opinião do tributarista Raul Haidar, o adiamento é positivo, à medida que inviabiliza uma reflexão maior por parte do Congresso Nacional. "A reforma que sendo sendo discutida é uma farsa. O fato de o seu encaminhamento ao Congresso ter sido anunciado oficialmente pelo ministro Palocci no dia 1º de abril é um indicativo de que, ao contrário do que o governo propaga, vai implicar em aumento de carga

As repercussões do adiamento no Congresso Deputados de oposição avaliaram como correto o adiamento da votação da proposta de reforma tributária. "O adiamento da sessão foi a primeira vitória contra o rolo compressor do governo. O que a oposição quer é uma reforma tributária que veja a produção, o emprego e não apenas o caixa", disse o deputado Eduardo Paes (PSDB -RJ). O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin ressaltou que a proposta nunca boi boa, mas o texto do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) conseguiu piorá-la. Quanto ao adiamento da votação, ele defendeu uma maior participação do presidente Luiz Ínácio Lula da Silva na busca de um

entendimento. "A reforma foi encaminha pelo presidente e os 27 governadores. Aí somos surpreendidos pelas mudanças no texto. Agora, o presidente deve usar sua capacidade negociadora", observou. Aliados - "Foi um truquezinho barato a atitude da oposição de impedir a realização da sessão por falta de quorum. Nós tínhamos a obrigação de ter a maioria", reagiu o deputado Paulo Bernardo (PT-PR), um dos líderes do governo na Câmara e integrante da Comissão Especial. De acordo com o parlamentar, houve falha da base aliada, que não conseguiu garantir o número necessário de deputados para iniciar a sessão. (AE)

tributária. E um aumento nesta altura do campeonato, inviabiliza qualquer crescimento econômico", analisa. Além de aumentar a carga de impostos, a proposta em discussão, na opinião do tributarista, alimenta a insegurança jurídica, pois não contempla regras claras que permitam ao contribuinte saber quanto vai pagar de imposto depois de aprovada. As principais críticas do tri-

Sob a alegação de que não foram convidados para dialogar com o governo, prefeitos prometem intensificar os protestos contra a reforma tributária. O presidente da Frente Nacional de Prefeitos e prefeito de Aracaju, Marcelo Deda, disse ontem que os municípios estão insatisfeitos com a forma como o governo está negociando a reforma tributária. "Do mesmo modo como o governo tem dialogado com os Estados, queremos que dialogue com os prefeitos", afirmou, após encontro no Palácio do Palácio com os ministros José Dirceu, da Casa Civil, e Antonio Palocci, da Fazenda. Apelo - Segundo ele, o go-

Demissão coletiva gera economia de R$ 300 mil

Demorou mas os projetos que reduzem a cobrança da Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos (TFE) e da Taxa do Lixo chegam hoje à Câmara Municipal. Na próxima terça-feira, o líder do governo, vereador João Antônio (PT) deverá colocar os projetos em votação. Ele acredita na possibilidade de aprovar os dois projetos, e ainda o que reduz a cobrança do ISS, até o começo do mês de setembro. A prefeita Marta Suplicy tinha dito que encaminharia os projetos no começo do mês, porque queria vê-los aprovados rapidamente. Ninguém no governo soube explicar o motivo da demora no envio dos projetos. Os vereadores de oposição não perderam a chance de criticar a prefeita. "Na hora de aprovar a cobrança, mandou os

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A Câmara Municipal vai demitir 69 funcionários que estavam aposentados, mas continuavam a trabalhar no Palácio Anchieta, sede do Executivo paulistano. A medida vai provocar uma economia de cerca de R$ 300 mil mensais para os cofres públicos. A demissão coletiva será publicada hoje no Diário Oficial do Município. Os funcionários ganhavam salários entre R$ 2,6 mil e R$ 8 mil por mês, que acumulavam com os vencimentos da aposentadoria. Eles estavam espalhados pelos vários departamentos do Palácio Anchieta. A decisão atende à proposta de reforma administrativa da Câmara Municipal. Além disso, a demissão dos aposentados foi recomendada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), em auditoria realizada sobre a folha de pagamento da Casa. "A auditoria do TCM constatou que eles estavam em situação irregular e a Mesa Dire-

governo deverá enfrentar problemas quando a matéria chegar ao plenário. "Se não conseguir aprovar o relatório na comissão especial hoje, como o previsto, é provável que o governo terá de fazer concessões", prevê, referindo-se à partilha da arrecadação da CPMF com os Estados. Concessões - Crítico da proposta em discussão pelo fato de embutir aumento da carga tributária, Gilberto Luiz do Amaral ressalta que caso o governo ceda na questão da CPMF, os prejuízos não serão tão grandes como se propaga. "O governo federal tem muito dinheiro. O problema é que cerca de 32% da arrecadação total é desviada de suas finalidades", criticou, ao lembrar que um estudo elaborado pelo IBPT (radiografia da carga tributária brasileira) estimou em R$ 150 bilhões o volume de recursos desviado dos cofres públicos sem critérios. "Infelizmente, o setor público é ineficiente, amador e cria regras próprias para possibilitar o desvio de dinheiro. Segundo o presidente do IBPT, levantamento do foi baseado em denúncias veiculadas na imprensa e em processos em andamento no Tribunal de Contas. Sílvia Pimentel/Agências

Insatisfeitos com os rumos da reforma, prefeitos pressionam

Projetos sobre taxas chegam hoje à Câmara projetos em regime de urgência e passou o rolo compressor. Embora tenha reconhecido que a cobrança é demasiada, demora para mandar a correção. Esse é um governo que adora uma taxa", provocou o vereador Dalton Silvano (PSDB). De acordo com as informações da própria prefeita, a TFE deve ser cobrada com os mesmos valores da TLIF no ano passado com um acréscimo de 15%. Já a taxa de lixo terá descontos de até 50% para os hospitais que fazem atendimento pelo Sistema Único de Saúde. Também vai elevar o número de contribuintes isentos. Moradores de favelas, proprietários de imóveis com valor venal de até R$ 50 mil e aposentados não vão pagar a taxa.

butarista ao texto concentramse no fim dos incentivos fiscais concedidos pelos estados e a perpetuação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, CPMF. Outra mudança perigosa incluída no relatório que seria votado ontem na comissão especial é a adoção do princípio da não-cumulatividade da Cofins. "A mesma sistemática foi adotada no ano passado com o Pis, com a promessa que não haveria elevação da carga de impostos. Na prática, porém, a a maioria das empresas foi surpreendida pelo aumento do custo tributário. Ou seja, mais recursos foram transferidos da sociedade para a União", critica. O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, o tributarista Gilberto Luiz do Amaral também vê como positivo o adiamento. Para o advogado, foi uma demonstração de que o governo não tem unanimidade e a maioria que pensava ter na Comissão Especial. "A protelação da data vai permitir uma discussão mais ampla acerca dos pontos fundamentais da proposta, que interessa exclusivamente ao governo", disse. O tributarista ressaltou que o "boiocote" promovido ontem é uma prova de que o

tora não pode correr o risco de sofrer uma ação por isso", afirmou hoje o presidente da Câmara, Arselino Tatto (PT). "Ninguém toma uma decisão dessas com prazer mas temos de cumprir a lei." A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), pode sofrer um processo por ainda não ter enviado para a Câmara o projeto de lei que institui os planos diretores regionais. O projeto deveria ter sido mandado para os parlamentares no fim do primeiro semestre, mas até ontem à noite o texto ainda não havia sido protocolado. Ontem, os vereadores Gilberto Natalini e Ricardo Montoro, ambos do PSDB, solicitaram a formação de uma comissão para apurar possível infração administrativa. Eles lembraram que qualquer prorrogação no prazo deveria ter sido aprovada anteriormente pelos parlamentares, como ocorreu no primeiro semestre. Na ocasião, foi dado o aval para o prolongamento do prazo de entrega de 30 de abril para 30 de junho. "Vou encaminhar o pedido para a assessoria jurídica e, conforme a análise, serão tomadas as providências cabíveis pelo plenário", afirmou Tatto. (AE)

verno decidiu negociar com os Estados a partilha da Cide, o imposto que incide sobre os combustíveis, e deixou de fora as prefeituras. "É uma exclusão inaceitável", disse. Segundo ele, excluir as prefeituras é romper o pacto federativo. "Ou ninguém ganha, ou não dá para aceitar que só os governadores saiam ganhando. Isto é inaceitável." Ele fez um apelo para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chame os municípios para uma conversa, da mesma forma como negociou com os Estados. "Eu creio que a negociação exclusiva com os governadores não é correta. O presidente precisa incorporar os

prefeitos ao debate da reforma tributária". Caso o apelo dos prefeitos não sensibilize o governo, Marcelo Deda disse que os representantes dos municípios deverão fazer uma ofensiva no Congresso na busca de uma reforma tributária que também beneficie as prefeituras. "Se as coisas complicarem e não houver aceno do governo para incorporar pelo menos uma parte das reivindicações dos prefeitos, vamos nos dirigir para o Congresso. Lá vai ter prefeitos, governadores e bancadas de parlamentares. Isso vai atrasar a tramitação das reformas e vai criar mais problemas", advertiu. (AE)

Liminar permite compra de gasolina sem ICMS DECISÃO DA JUSTIÇA NO RIO GRANDE DO NORTE CAUSA SURPRESA ÀS DISTRIBUIDORAS As distribuidoras de combustíveis se surpreenderam com nova liminar judicial, expedida pelo juiz da comarca de Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, que autoriza um posto revendedor de combustíveis local a comprar, sem o pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), 20 milhões de litros de gasolina de seis distribuidoras localizadas em Paulínia (SP). Cruzada – A ação chamou a atenção do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), que move uma cruzada contra a indústria das liminares no comércio de combustíveis, porque envolve a operação de compra de combustíveis no Sudeste por um posto nordestino, que, pela distância, não é rentável. "Não existe como transportar, em um caminhão, combustível de Paulínia para o Rio Grande do Norte com economicidade", disse o diretor do

Sindicom, Alísio Vaz. Para um revendedor localizado no interior do Rio Grande do Norte, o mais lógico seria recorrer à Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. Custo maior – Vaz lembra que, além do custo da logística, ocorre a perda do combustível no trajeto. O diretor do Sindicom estranha também que um revendedor de Ceará-Mirim compre 20 milhões de litros de combustível volume suficiente para abastecer 130 postos, considerando a média de venda mensal de 150 mil litros por posto. A liminar de Ceará-Mirim é uma das muitas decisões do Judiciário que o Sindicom considera que estabelece uma competição desleal no setor de distribuição de combustíveis. Há alguns anos o Sindicom tem lutado contra a concessão dessas liminares, que são capazes de proporcionar a algumas distribuidoras fortunas em poucas operações. A Federação Nacional do Revendedores vem denunciando queda nas vendas, excesso de concorrência e discrepâncias tributárias entre os estados, o que compromete a a rentabilidade do setor. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 22/8/2003 (21:3) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Bolsas de Londres e Bovespa tem maior ciclo de Paris encerram com valorização em seis anos negócios em alta As principais bolsas de valoEm Madri, a bolsa encerrou res da Europa fecharam em al- com alta de 0,49%, a 7.215 ta ontem, diante da perspecti- pontos. As blue-chips Inditex, va de recuperação da econo- Amadeus e Arcelor lideraram mia no mercado local e da rea- os ganhos do mercado. Já as t i v a ç ã o d a d e m a n d a p o r ações de maior peso no índice computadores pessoais. registraram ganhos mais moCom a aposta dos investido- destos. res em um aumento das venEm Paris, a bolsa registrou das, as empresas de bens de uma valorização de 0,80%, a consumo e as fabricantes de 3.306 pontos. Segundo o merprodutos básicos, mais sensí- cado, o índice caminha na diveis à melhora da economia, reção do nível de resistência de curto prazo. Ações de empreexibiram bom desempenho. sas com grande Entre essas, exposição ao as que mais se As ações de empresas destacaram fo- que apresentam grande dólar subiram ram as ações de exposição ao dólar com a recupefabricantes de subiram com a ração da moechips e do setor recuperação da moeda da norte-amenorte-americana automotivo. ricana. " C o m a r eAs ações do cuperação econômica dos Es- setor automotivo também titados Unidos prevista, as pes- veram bom desempenho, em soas estão procurando papéis reação à elevação da recomencíclicos, isto é, sensíveis à eco- dação sobre a Peugeot-Citroën nomia. Se são químicos, auto- pela UBS (Peugeot +5,93%, motivos ou chips, não impor- Renault +2,66%). Em Lisboa, ta", disse Edwin Slaghekke, da fechou com alta de 1,16%, em Theodoor Gilissen Kankiers. 5.994,63 pontos, em linha com Em Londres, o índice Finan- os ganhos de outros mercados cial Times subiu 0,14%, para europeus. 4.223 pontos. O volume alcanEm Milão, houve uma alta çou 2,4 bilhões de ações nego- discreta, de apenas 0,13%, paciadas. Operadores do merca- ra 18.976 pontos. do disseram que as ações do seEm Frankfurt, a bolsa apretor de petróleo subiram em sentou um avanço de 1,83%, reação à recuperação do preço para 3.556 pontos. no mercado internacional. (Agências)

Em 11 pregões consecutivos de alta, bolsa paulista acumula ganhos de 14%. Queda de juros ajudou. Há seis anos a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não passava por um ciclo de ganhos tão longo quanto o atual: 11 sessões seguidas de alta. Ontem, prevaleceu o otimismo provocado pelo corte de juros da véspera e o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou no nível mais elevado desde junho de 2001. O índice subiu 1,4%, para 14.670 pontos. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a acumular altas de 8% no mês e de 30,1% no ano. "O mercado ainda está refletindo a redução de 2,5 pontos percentuais dos juros básicos. Também contribuiu para a valorização da Bovespa o bom desempenho das bolsas americanas e européias", afirmou o assessor de investimentos da corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro. O volume financeiro somou R$ 1,052 bilhão, giro bastante superior à média de R$ 500 milhões que vem sendo registrada nas últimas semanas. A melhora do volume desde o início da semana pode ser um sinal da presença de novos investidores no mercado de ações. Nos 11 pregões consecutivos de valorização, o Ibovespa acumula ganhos de aproxima-

damente 14% — pouco menos da metade da alta registrada desde o início do ano. Entre as ações mais negociadas ontem, destacaram-se Telemar PN (1,62%) e Petrobras PN (0,69%). A maior alta do Ibovespa foi Braskem PNA (8,4%) e a maior baixa, Tractebel ON (-7,6%). Divisor de águas — Na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu positivamente o mercado, reduzindo a taxa básica de juros da economia (Selic) em 2,5 pontos percentuais, para 22% ao ano. A maior parte dos analistas esperava uma queda entre 1,5 ponto e dois pontos. Para alguns agentes do mercado, a decisão do Copom, foi um divisor de águas. Na avaliação do diretor da Ágora Senior CTVM, Álvaro Bandeira, a Bovespa agora opera em novo patamar. "Depois de ter ultrapassado a marca de 13.900 pontos, o Ibovespa agora tende a ter como alvo os 18.000 pontos", avalia. "Se a economia do País se recuperar, acredito ser possível a bolsa atingir essa pontuação até o fim do ano", afirma. Demais mercados — O dólar comercial manteve ontem a tendência de alta da véspera.

Com valorização de 0,33%, a moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,002 para compra e a R$ 3,005 para venda. Em São Paulo, o dólar paralelo fechou a R$ 2,97 na compra e a R$ 3,03 na venda. Já os indicadores de risco brasileiros tiveram ontem um dia de discretas variações. Ficaram perto da estabilidade depois de terem registrado melhora significativa na véspera, quando os investidores fica-

ram surpresos com a decisão do Copom. A taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha alta de 0,14% às 18 horas ontem, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-bonds, principais títulos da dívida externa do País, operavam no horário estáveis, negociados a 89,37% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Rejane Aguiar/Reuters

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Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 22/8/2003 (20:17) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.LAZER.- 15

MÚSICA NO PARQUE

MÚSICA NA PRAÇA

Neste sábado, 23, às 18 h, Os Paralamas do Sucesso apresentam-se no Parque Ibirapuera, no projeto Pão Music. Como convidados, participam os guitarristas Andréas Kisser (Sepultura), Dado VillaLobos (Legião Urbana) e Nando Reis (ex-Titãs). Entrada franca

Neste domingo, 24, das 11 h às 17 h, a Praça da República transforma-se em palco para uma homenagem a Raul Seixas, falecido em agosto de 1989. Promovida pelo movimento Cultura de Boteco, a apresentação contará com a participação de vários covers do artista.

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FAMOSOS, BELOS E CAROS São obras de arte, antiguidades e jóias que fazem parte do X Salão de Arte e Antiguidades no Clube A Hebraica Crianças na garagem: um dos Portinari disponíveis

Paisagem com Três Casas e Montanhas, de Tarsila do Amaral

Fotos: Reprodução

Cícero Dias é o autor de Cenas do Recife

Menina pulando corda é um autêntico Da Costa

Por Jadyr Pavão Junior

C

olecionadores abonados e apreciadores de arte em geral têm só até domingo para conferir, em um mesmo lugar, telas de Botero, Chagall, Cícero Dias, Da Costa, Tarsila e Portinari, móveis do Brasil colonial e um volume de Carlos Drummond de Andrade autografado pelo poeta. Essas e outras preciosidades estão à mostra – e à venda – no tradicional Salão de Arte e Ant i gü i d a de s , no Clube A Hebraica, que chega à sua décima edição. O Salão paulista é um dos mais importantes do mercado de arte do país. Reúne 90 expo-

sitores escolhidos entre as melhores galerias, joalheiros e antiquários do Brasil e do exterior. "O Salão já se equipara a outros importantes eventos do mundo", diz a organizadora Vera Lucia Chadad. Amanhã, haverá leilões de peças raras (veja quadro nesta página). Estima-se que os colecionadores que desejam comprar um quadro de mestres como Picasso ou Volpi deverão desembolsar entre 100 mil e 2 milhões de dólares. Não há, porém, restrição aos visitantes que queiram apenas apreciar as obras espalhadas pelos 3.500 mil m² do Salão: as peças permanecerão à mostra até o fim do evento, cuja

bilheteria vai para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). O Salão traz ainda três salas temáticas. Na primeira, estão trabalhos do fotógrafo paulista Vik Muniz. A segunda é dedicada à arte mineira contemporânea. Já a terceira sala vai provocar o apetite do público: ali foi montado um engenho de canade-açúcar do século XVIII. Ele produz rapadura e garapa. SERVIÇO X Salão de Arte e Antigüidades – Clube A Hebraica – rua dr. Alberto Cardoso de Melo Neto, 115 – Hoje, das 15 h às 22 h, amanhã e domingo, das 13 h às 22 h. Ingressos: R$ 15

Antinea, de D. Chapirus, a art deco

Broches e brincos também fazem parte dos lotes

X SALÃO DE ARTE E ANTIGÜIDADES Programação de amanhã Leilão de livros raros e papéis antigos, às 15 h

Leilão de moedas e medalhas, às 19 h

Leilão de jóias antigas e religiosas, às 20 h

cartonagem original

Cícero Dias executada para o livro Ciclo da Moura, de Augusto Schmidt, de 1967

Destaques dos leilões Livros: G Primeira edição de Itinerário de Pasárgada (1954), de Manuel Bandeira G Primeira edição de Claro Enigma (1954), de Carlos Drummond de Andrade, autografado pelo autor G Primeira edição de O Moleque Ricardo, encadernado em couro, com dedicatória do autor e

Moedas: G Moeda de 6.400 réis (1825), segunda data mais rara entre as cunhadas no Rio de Janeiro G Moeda de 12.800 réis, denominada "Dobra" (1727) Desenho: G Ilustração original de

Documento: G Estúdios de la Agricultura (1856), proveniente da biblioteca de Dom Pedro II, contém dedicatória do autor ao Imperador

Roupas e louças do II Império vão a leilão A Dutra Leilões realiza pregão com lotes de peças do vestuário e louças que pertencem a D. Pedro II, Princesa Isabel e Conde D’Eu, entre outros Uma sobrecasaca e duas casacas com gola e punhos bordados em fios de ouro que compunham o vestuário de segunda gala do Imperador D. Pedro II estão entre as peças que poderão ser adquiridas no próximo pregão da Dutra Leilões. Outra peças interessantes pertenceram à Princesa Isabel e entre elas estão uma camisola com as iniciais P.I., um vestido pequeno de or-

ganza com rendas, um par de meias pequenas, lenços bordados e uma boneca. Uma farda militar do exército da Espanha,

usada pelo Conde d’Eu na noite de seu noivado com a princesa Isabel também será leiloada. Essas peças e louças impe-

riais que pertenceram a titulares do Império, com gravação de coroas, brasões ou monogramas, espadas, medalhas e

uma bandeira usada na Guerra do Paraguai, completam o acervo de propriedade de uma única fonte. O leiloeiro Luiz

Fernando Dutra não revela os lances iniciais dessas peças, apenas dá uma referência: uma louça terá lance mínimo de R$ 600. As peças do Império e outras peças, como móveis, pratarias, tapetes, cristais e pinturas ficam expostas a partir de hoje e até o dia 25, das 12 h às 23 h. O leilão realiza-se nos dias 26, 27 e 28 próximos, a partir das 21h50. Informações pelo fone 3887-3234.

Vestido da Princesa Isabel, casacas e sobrecasacas de D. Pedro II e o uniforme que o Conde D’Eu usou no dia do noivado com a princesa podem ser adquiridos no leilão

Beth Andalaft


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 22/8/2003 (20:11) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 11

Câmara cria serviço telefônico para atender Myryam Athiê e Elizeu Gabriel serão denunciados na segunda-feira pelo Ministério Público. Os dois negam as acusações. terceira idade

Promotores denunciam vereadores O Ministério Público Estadual vai formalizar, na segunda-feira, junto a Corregedoria da Câmara Municipal, denúncia contra os vereadores Myryam Athiê (PPS) e Elizeu Gabriel (PDT). Segundo o corregedor da Câmara, vereador José Laurindo (PT), assim que a denúncia for feita, será aberta investigação contra os parlamentares. Nas investigações feitas pelo Ministério Público, Myryam é acusada de utilizar seu prestígio pessoal para favorecer os proprietários da Viação Cidade Tiradentes. Segundo os promotores, a empresa de ônibus estava sob intervenção da São Paulo Transportes (SPTrans) por não oferecer um

bom serviço aos passageiros. A viação foi vendida e os novos proprietários procuraram a vereadora para usar sua influência e conseguir a suspensão da intervenção. A SPTrans acabou por suspender a intervenção, mas alguns meses depois voltou a gerenciar a empresa por problemas na operação. Elizeu Gabriel, por sua vez, é acusado de reter salários de uma ex-funcionária. Segundo denúncia encaminhada aos promotores, a funcionária era obrigada a depositar parte de seus salários na conta de um irmão do vereador. Tanto Myryam quanto Gabriel continuaam negando as acusações. Os promotores da Cidada-

nia, Sérgio Sobrane Turra, Sílvio Marques e José Carlos Blat, estiveram ontem na Câmara participando de uma reunião com os sete vereadores que formam a Corregedoria da Câmara. "Os vereadores tinham algumas duvidas e nos pediram para vir ao encontro", disse o promotor Sérgio Turra. Os vereadores disseram aos promotores que não conseguiam ver, nas cópias do processo encaminhadas a eles pelo Ministério Público, nenhuma acusação formal contra os vereadores. Por isso, os promotores se comprometeram a formular a acusação e enviá-la até segunda-feira. Conclusão –"Devemos concluir as investigações contra a

Projeto sugere dar nome de empresário para o Anhembi O Centro de Feiras e Exposições do Anhembi poderá se chamar Complexo Turístico Caio de Alcântara Machado, em homenagem ao empresário que morreu anteontem em São Paulo. Pioneiro na área de Feiras e Negócios, ele criou a maior empresa do setor: a Alcântara Machado. A iniciativa de dar o nome do empresário ao Anhembi foi do vereador Ricardo Montoro (PSDB). Foi no Anhembi que

Caio Alcântara Machado realizou algumas das feiras mais importantes da cidade, como a UD (Feira de Utilidades Domésticas) e o Salão do Automóvel. O empresário pertenceu a muitas entidades, entre elas a Associação Comercial de São Paulo e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). "A vida de Caio Alcântara Machado se confunde com o desenvolvimento de São Paulo e a transformação da ca-

Eduardo Nicolau/AE

A Câmara Municipal está criando o Disque-Idoso para prestar informações dos serviços que estão disponíveis no Legislativo para esse público. Segundo o vereador Odilon Guedes (PT), a intenção é melhorar o atendimento a cerca de um milhão de pessoas com mais de 60 anos, que às vezes, com dificuldades, se deslocam até a Câmara atrás de um serviço que não está disponível no Legislativo ou para receber uma informação que poderia ser conseguida com uma ligação telefônica. O atendimento será feito pelo número 3115-1484 por uma equipe multiprofissional da sala da terceira idade que funciona na Câmara. As atendentes também vão informar sobre os serviços que a cidade possui para a população idosa. Com o tele-atendimento, segundo o vereador, será possível ainda identificar, através de relatórios mensais, as principais necessidades de informação para essa população. O vereador Odilon Guedes, que é membro da Comissão Permanente do Idoso da Câmara Municipal, garante que a criação do novo serviço não vai suspender o contato pessoal que continuará sendo oferecido pelas assistentes sociais da sala da terceira idade. O atendimento será das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. (FL)

pital paulista no maior centro de eventos, feiras e convenções do país. O Anhembi foi idealizado por ele e nada mais justo que leve seu nome", justificou o vereador. O projeto não altera as denominações localizadas no complexo, como o auditório Elis Regina. Para aprovar o projeto são necessários 28 votos, mas Montoro acredita que a aprovação será feita por todos os 55 vereadores. (FL)

vereadora Myryam Athiê dentro de 10 dias", disse o promotor Sílvio Marques. Ele não quis adiantar a conclusão do inquérito, mas alguns vereadores disseram que deverá denunciar a vereadora por improbidade administrativa. Em nota, distribuída por sua assessoria de imprensa, Myryam diz que "entende que a Corregedoria é o órgão legitimo para analisar os documentos enviados pelo Ministério Público". Ela voltou a afirmar que as acusações são falsas. O corregedor da Câmara, acredita que "há elementos, mas são insuficientes para formar um juízo de valores". Ele vai esperar a formalização da denúncia para reunir os de-

Fernando Lancha

Planetário móvel mostra Marte bem perto da Terra A partir de amanhã o paulistano terá a oportunidade de ver um fenômeno celeste único: a Terra em oposição a Marte. Os dois planetas estarão em sua aproximação máxima. Esse movimento de Marte e da Terra só ocorrerá novamente em 2.287, ou seja, em 73 anos. O fenômeno se estenderá pela próxima semana. Para não perder o espetáculo, os interessados poderão procurar o planetário móvel que funcionará, amanhã, no

A VOLTA DO TUCA – O Tuca, o teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, localizado no bairro de Perdizes, na zona oeste da cidade, passou ontem pelos últimos retoques para ser reinaugurado hoje, data do aniversário da universidade. Depois de nove meses de reforma, o teatro será reaberto com solenidade oficial seguida de show do cantor e compositor Toquinho, só para convidados. Nos dias 23 e 24 o cantor fará apresentações exclusivas e gratuitas para professores, alunos e funcionários da Universidade. Os ingressos já foram distribuídos.

mais integrantes da Corregedoria e decidir se haverá processo de investigação. "Não queria me adiantar, mas acho que o processo será aberto". Após a saída dos promotores,pela manhã, o clima ficou tenso na Câmara. Até o começo da noite, os vereadores não conseguiram chegar a um consenso para votar projetos. "Temos de aprovar o projeto que concede um seguro de vida para os guardas-civis, porque eles ameaçam entrar em greve. A vinda dos promotores acabou criando um clima ruim. Não consigo convencer os vereadores a vir a plenário", disse o vice-líder do governo, vereador Viviane Ferraz (PL).

Parque Ibirapuera, das 9h às 18h. As sessões para o público acontecerão sempre de de 40 em 40 minutos. Outro planetário móvel estará atendendo o público no Parque do Carmo, em Itaquera. O bairro terá o segundo planetário da cidade em 2004. Informações e explicações sobre o fenômeno podem ser obtidas na página do Instituto de Astronomia Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (www.astro.iag.usp.br). (TM)

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. TEMA

Análise da Conjuntura DIA E HORÁRIO

25 de agosto - 17 horas

Contra a pólio: Zé Gotinha Universitários presos com visita estações do Metrô frascos de lança-perfume O Zé Gotinha, símbolo da Campanha de Vacinação Contra Poliomielite, estará hoje em seis estações de Metrô e nas cidades de Santa Bárbara D’Oeste, Urânia, Turmalina, Santana da Ponte Pensa e Guarani D’Oeste, no Interior. Na Capital, o Zé Gotinha estará às 9h na estação Itaquera, às 10h na estação Tatuapé, às 11h na Sé, às 14h no Metrô Santana, às 15h15 na estação Ana Rosa e às 16h na estação Santa Cruz.

A vacinação acontece amanhã, das 8h às 17h. Crianças com menos de cinco anos devem receber nova dose da vacina, independentemente de terem tomado a primeira dose em 14 de junho. O objetivo da secretaria de Saúde do Estado é imunizar contra poliomielite pelo menos 95% das crianças em idade de vacinação em todo o Estado, índice alcançado na primeira fase da campanha. A campanha será nacional.

Agentes do Denarc prenderam os universitários Jorge Tadeu Mudalen Filho, de 19 anos, filho do ex-deputado federal, Jorge Tadeu Mudalen, e Guilherme Pegollo Barbosa, de 23, com 58 frascos de lança-perfume de procedência argentina. A apreensão, na quarta-feira, faz parte da Operação Dancing e as prisões foram feitas por investigadores do "grupo clubber". No sábado, o Denarc, realizou uma Operação Dancing, na Vila Olímpia e

descobriu que dois rapazes vendiam lança-perfume no estacionamento da danceteria Blanco. Os policiais disfarçados tentaram comprar o produto e combinaram a entrega. Às 17h de quarta, no Shopping Internacional de Guarulhos, na via Dutra, Mudalen apareceu com 24 unidades de lança-perfume da marca Universitário. Ele foi preso em flagrante e disse que havia mais frascos na casa de Barbosa, em Guarulhos.

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária A PRESENÇA DAS DISTRITAIS É FUNDAMENTAL. PARTICIPE!

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Cevilha Ind. e Comércio de Caixas de Papelão Ltda. - Requerido: Só Sabor Com. de Prods. Alimentícios Ltda. - Av. Marechal Juarez Távora, 626 - 40ª Vara Cível Requerente: Fertec Ind. e Comércio Ltda.-ME Requerida: Tecnofort Ind. Metalúrgica Ltda. Rua Padre Arlindo Vieira, 2.738 - 37ª Vara Cível Requerente: Madial Com. de Metais Ltda. - Requerido: Jesc Comércio e Serviços Ltda.-EPP - Rua Hortolândia, 520 - 04ª Vara Cível Requerente: Genial Print Técnica em Artes Gráficas Ltda. - Requerida:

Fama Ferragens S/A Rua Bragança Paulista, 867 - 36ª Vara Cível Requerente: Tecnopress Automação Industrial Ltda. - Requerido: Pbol Misura Ind. Metalúrgica Ltda. - Rua Jair Afonso Inácio, 820 - 27ª Vara Cível Requerente: Maria Inês Defavari Rui-ME - Requerida: Rosa Blue Moda Ltda.-ME - Av. Cupecê, 3.370 - 13ª Vara Cível Requerente: Comercial Louro de Frios e Salgados Ltda. - Requerida: Adega Arouche Ltda. - Largo do Arouche, 234/246 - 16ª Vara Cível Requerente: Fazyp Ind. e Com. de Fechos Ltda. Requerida: Francisca

Valquíria Barreto-ME Rua Barão de Ladário, 325 - 18ª Vara Cível Requerente: Galeria das Rendas Aviamentos Ltda. - Requerida: Bergamota Confecções Ltda. - Rua Luiz Gatti, 247 - 42ª Vara Cível Requerente: Paulo AcrasME - Requerida: Oxigênio Lanchonete e Bar Ltda. - Av. Paulista, 575 17ª Vara Cível Requerente: Sagra Prods. Farmacêuticos Ltda. Requerida: Drogaria Nossa Senhora do Bom Parto Ltda. - Largo Nossa Senhora do Bom Parto, 133 - 18ª Vara Cível Requerente: Indústria de Etiquetas Gabor Ltda. -

Requerida: Ludrismar Com. e Confecções Ltda. - Rua Joaquim Xavier Curado, 203 - 14ª Vara Cível Requerente: Dimper Comercial Ltda. - Requerida:Drogaria Nossa Senhora do Bom Parto Ltda. - Largo Nossa Senhora do Bom Parto, 133 - 18ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Aços e Metais Tubometal Ltda. - Requerida: Intec Equipamentos Industriais Ltda. - Pça. da Independência, 30 - 15ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Aços e Metais Tubometal Ltda. - Requerido: Euromarti Com. e Serviços Ltda. - Rua Luiz Pacheco,

211 - 31ª Vara Cível Requerente: Maxbras Logística e Distribuição Ltda. - Requerido: Multtransfer Comercial Ltda. - Av. Dom Pedro I, 502 32ª Vara Cível Requerente: Projeto Tecnologia em Pesquisas e Análises Mercadológicas Ltda. - Requerida: FMR Consulting S/C Ltda. Rua Miguel Calfat, 128 conj. 812 - 23ª Vara Cível Requerente: Tecidos MN Ltda. - Requerida: Antártida Equipamentos de Segurança Ltda.-EPP Rua Estevão Pedroso, 10 - 06ª Vara Cível Requerente: Tecidos MN Ltda. - Requerida: Anagabi APJ Manufatura

Têxtil Ltda.-ME - Rua Abagiba, 1.228 casa 02 12ª Vara Cível Requerente: Itabuna Têxtil S/A - Requerida: Depósito de Meias e Malhas São Paulo Ltda. - Rua Oriente, 441 loja 03 - 30ª Vara Cível Requerente: Marisol Nordeste S/A - Requerido: Adriano Ruggi-ME - Rua Domingos de Moraes, 948 - 40ª Vara Cível Requerente: THR Ind. e Com. de Embalagens Ltda. - Requerido: Thermoid S/A Materiais de Fricção - Rua Silva Bueno, 2.122 Sala 13 31ª Vara Cível Requerente: Ali Hussein Ibrahin Taha - Requerido:

Power Sports Comercial Ltda.-ME - Av. Robert Kennedy, 1.370 - 35ª Vara Cível Requerente: Eletrotécnica Coml. Yamada Ltda. Requerida: TMA Empreendimentos Ltda. - Rua Juquis, 268 - 10ª Vara Cível Concordatas Requerente: Agromar Coml. e Industrial Ltda. - Requerido: Agromar Coml. e Industrial Ltda. - Rua Henrique Dias, 122 cj. 5/7 - 37ª Vara Cível Requerente: Silva e Oliveira de Assis Com. de Cereais Ltda. - Requerida: Silva e Oliveira de Assis Com. de Cereais Ltda. Rua Bicudo de Brito, 401 - 33ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 22/8/2003 (20:32) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ESPORTE.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Ernesto Rodrigues/AE

Embolou de novo Jarbas Oliveira/AE

O Santos de Robinho e o São Paulo de Kléber voltam a encostar no líder Cruzeiro, embolando novamente o pelotão de frente do Campeonato Brasileiro, mas o São Caetano perde pela primeira vez sob o comando do técnico Tite e distancia-se dos primeiros colocados Otávio Magalhães/AE

A

rodada do meio de semana não poderia ter sido melhor para o Santos e o São Paulo, principais candidatos do futebol paulista ao título brasileiro de 2003. Na noite de quarta, o líder Cruzeiro levou um susto em casa e, depois de sair perdendo por 2 a 0, apenas empatou com o Coritiba por 2 a 2. O vice-líder Santos, também em casa, venceu o Paysandu por 2 a 0 e, com 51 pontos, está a um do líder. O São Paulo bateu o Fortaleza no Ceará por 2 a 0 e chegou a 50 pontos, descolandose do Internacional, que ontem perdeu para o Fluminense no Beira-Rio por 1 a 0 e, com 47 pontos, briga com o Coritiba,

Flu passa Fortaleza e deixa Grêmio mais isolado na lanterna O mais surpreendente resultado da 27ª rodada do Campeonato Brasileiro foi a vitória do Fluminense sobre o Internacional por 1 a 0, ontem à tarde, em Porto Alegre. O Inter ainda não havia perdido no Beira-Rio, onde vencera nove de seus 12 compromissos anteriores, e o Flu vencera uma única partida fora de casa - curiosamente, contra o Grêmio, no Olímpico, por 1 a 0. No primeiro turno, o Flu havia batido o Inter no Maracanã por 3 a 1 e, assim, acabou por lhe tirar seis pontos que valeriam a liderança do campeonato. Se a dupla derrota é um desastre para os gaúchos, representa a salvação para a equipe carioca, que deixou a zona de rebaixamento com o 1 a 0 de ontem e agora é a 22ª colocada, com 27 pontos, um a mais que o Fortaleza e quatro a mais que o lanterninha Grêmio.

com 46, pelo quarto lugar e uma vaga na Libertadores. A terceira equipe paulista na ordem de classificação deu-se mal no Maracanã: mesmo dominando o jogo, o São Caetano perdeu a invencibilidade na era Tite ao ser derrotado pelo Flamengo por 1 a 0 e empacou no bloco intermediário, com 41 pontos. Os dois paulistas que brigam pela liderança terão adversários cariocas no fim de semana: o Santos receberá o Flamengo na Vila Belmiro e o São Paulo enfrentará o Vasco em São Januário e, juntos, torcerão muito pelo Goiás, que defenderá em Goiânia, contra o líder Cruzeiro, uma invencibilidade de 12 jogos.

Fone: (11) 3255-7384 nhf10@ig.com.br

O reconhecimento leva a assinatura ilustre do técnico da equipe norte-americana, Larry Brown: "Tivemos de jogar o nosso melhor basquete para vencer. " A seleção brasileira masculina de basquete chegou a sonhar com a vitória sobre os EUA na estréia das duas equipes no Pré-Olímpico, em Porto Rico, quarta à noite. O Brasil livrou uma vantagem de 10 pontos no primeiro tempo, que acabou perdendo por 49 a 47, mas o jogo terminou em 110 a 76 para os EUA. Resultado tão normal quanto a vitória brasileira de ontem sobre as Ilhas Virgens por 100 a 74.

O Corinthians está tentando recuperar no tapetão os dois pontos que perdeu no empate por 2 a 2 com o Paysandu, domingo, em Belém. Aproveitando-se de um quiproquó jurídico entre a CBF e o clube paraense, que recorreu à justiça comum para evitar a suspensão de seu presidente Artur Tourinho, o Corinthians requereu ao Superior Tribunal de Justiça Deportiva os pontos que não conseguiu ganhar dentro do campo. Talvez ganhe. 0

AGORA QUEM FAZ GOLS É O ZAGUEIRO ALEX Com o Campeonato Brasileiro em pleno andamento, o Santos perdeu os atacantes Ricardo Oliveira e Nenê para o futebol europeu, mas Émerson Leão está descobrindo um novo goleador dentro da Vila Belmiro: o zagueiro Alex, que voltou a marcar um dos gols nos 2 a 0 sobre o Paysandu, já tem oito gols na temporada, tantos quanto Diego e um a mais do que Robinho. No campeonato, Alex e Robinho estão empatados, cada um com três gols. 0

Roberto Rojas perdeu Kléber, mas ganha um reforço valioso para enfrentar o Vasco, no domingo: depois de cumprir a suspensão por três jogos, Luiz Fabiano estará de volta.

Gil vai ao chão diante do Vasco: machucado, voltará a desfalcar o time contra o Internacional no domingo

De papo com o inimigo Imre Foeldi/AE

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Frank Rivera/AE

CORINTHIANS BUSCA PONTOS NO TAPETÃO

Vidal Cavalcante/AE

Bela Szandelszky/AE

BRASIL CAI NA REAL E CUMPRE OBRIGAÇÃO

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Corinthians joga a toalha O Corinthians, mais uma vez, não soube tirar proveito em casa dos tropeços de algumas equipes mais bem classificadas neste Campeonato Brasileiro e ficou no 0 a 0 com o Vasco num jogo que, segundo alguns de seus principais jogadores, marcou o fim de qualquer sonho com o título: "Agora precisamos concentrar nossas forças na possibilidade de disputar a Libertadores", resumiu Fabrício, que levou uma pancada no tornozelo direito e será um dos desfalques do time na partida de domingo contra o Internacional, novamente no Pacaembu. Outro desfalque importante será o atacante Gil, que sofreu mais uma lesão na coxa esquerda.

PASSE LIVRE

Carlos Alberto Parreira chama hoje os jogadores que atuam no exterior para as duas primeiras partidas do Brasil nas Eliminatórias contra Colômbia e Equador . Virão quase todos os pentacampeões. Na próxima semana, sai a lista dos jogadores que atuam no futebol brasileiro. O cruzeirense Alex e o são-paulino Luís Fabiano muito provavelmente estarão na lista. Já há nas Laranjeiras quem pense em requerer o título de campeão gaúcho de 2003. Afinal, se pouco tem vencido em outras paragens, o Flu bateu o Internacional duas vezes e o Grêmio, uma.

Hungria: Barrichello conversa com o amigo Montoya, mas aposta na Ferrari

O Grande Prêmio da Hungria, que será disputado domingo no circuito de Hungaroring, promete emoções que a Fórmula 1 há muito tempo não oferece: finalmente, Michael Schumacher, com seus 71 pontos, está ao alcance de Juan Pablo Montoya, que tem 65 pontos, e até

Schumacher em Hungaroring: de olho na Williams

de Kimi Raikkonen, com 62. O vencedor pode assumir a dianteira na reta final do campeonato, faltando só os GPs da Itália, dos EUA e do Japão. O trio chegou à Hungria falando em ganhar a corrida e o título. Com 49 pontos e chances apenas matemáticas, Ru-

bens Barrichello disse que está otimista: "Progredimos na aerodinâmica e sinto que estamos fortes." Mas fez uma ressalva: será mais fácil a Ferrari vencer em Monza e Suzuka do que em Hungaroring e Indianápolis. Resta saber o que Schumacher acha de tal opinião.

Tricolores mais ajuizados preferem, porém, esperar o Flu x Grêmio do dia 30. O Flu perdeu o mando e o jogo não mais será disputado no Maracanã. A Bovespa inaugura neste domingo uma quadra em que desenvolverá projetos poliesportivos para crianças e adolescentes da favela Paraisópolis, no Morumbi.


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 22/8/2003 (19:51) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LAZER.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

CINEMA

Tipos bem brasileiros na tela

Fotos: Divulgação

Baseado na obra de Osman Lins, Lisbela e o Prisioneiro é um filme que traz personagens e humor bem brasileiros. Elenco de primeira e bom roteiro o fazem excelente programa Por Beth Andalaft

I

rresistível é o melhor adjetivo para qualificar Lisbela e O Prisioneiro, comédia romântica baseada na obra de Osman Lins, agora em versão cinematográfica. Certamente vai se repetir o sucesso obtido pelas adaptações teatral e especial de TV. Com elenco basicamente oriundo da Rede Globo de Televisão, dirigida por Guel Arraes, a produção conta a divertida história do malandro, aventureiro e conquistador Leléu (Selton Mello, de O Auto da Compadecida). Ele vive de pequenos golpes que aplica percorrendo várias cidades do Nordeste com seu caminhão. Numa dessas viagens, ele encontra a jovem sonhadora Lisbela (Débora Fala-

bella, a Mel da novela O Clone), por quem cai de amores. Ela, que adora cinema e sonha com os atores, é claro, também se encanta com o herói, embora seja noiva. Seria fácil romper o noivado, mas há problemas mais sérios. Frederico Evandro (Marco Nanini, de O Auto da Compadecida), o matador de aluguel, é um deles. Leléu está sendo caçado por Frederico, pois na cidade anterior ele se envolveu com Inaura (Virgínia Cavendish, de O Cravo e a Rosa), mulher do assassino, e foi jurado de morte. Com um jeitinho todo brasileiro, em vez de sopapos e efeitos especiais tão comuns no cinema americano, a ação se desenrola com muito humor. Bem ao estilo de Arraes, a pro-

Débora Falabella e Selton Mello à frente do bom elenco que diverte, representando tipos bem brasileiros na produção, dirigida por Guel Arraes, que chega hoje às telas do cinema

dução recorre a um filme dentro do filme para antecipar a ação. À medida que Lisbela vai ao cinema, em preto & branco, sucedem-se cenas que divertem o espectador e elucidam a história principal. Bem brasileiro – Logo no início Lisbela dá a deixa, ao dizer que os filmes são todos iguais, mas a graça não é saber o que acontece, mas sim como acontece e ver quem faz acontecer. Por isso, não importa se os tipos bem brasileiros do filme assemelham-se aos de O Auto da Compadecida ou A Invenção Brasil, mas sim ver quais atores os interpretam e

Personagens da comédia universal Os tipos bem brasileiros de Lisbela e O Prisioneiro s er ã o apontados por muitos como extremamente semelhantes aos de O Auto da Compadecida, também dirigido por Guel Arraes. Mas o diretor diz que a semelhança está na versão nordestina de alguns personagens da comédia universal, como os valentões, a fogueteira, os sabidos etc. Mas os protagonistas de cada uma das peças me parecem bem diferentes, detalha. João Grilo, continua, é um personagem mais ligado à tradição clássica do criado, do picaresco e se tornou um dos personagens mais ricos da dramaturgia brasileira. Leléu me parece um tipo híbrido: entre a tradição e a modernidade, meio cômico, meio galã. Marco Nanini revela que interpretar um personagem tão diferente é facilitado pelo fato de eles serem integrantes do imaginário brasileiro e para compô-lo, ele precisou descobrir a alma de Frederico Evandro. Débora Falabella teve como primeira dificuldade inter-

Bruno Garcia fala carioquês

Marco Nanini é o matador

pretar uma pernambucana e fazer o sotaque, já que ela não havia feito nada regional antes. Já Bruno Garcia, que é pernambucano, teve que inventar um falso sotaque carioca, para ele o mais difícil em sua composição. Tadeu Mello, que fazia o mesmo personagem há dois anos no teatro, teve certa dificuldade em adaptá-lo para a linguagem cinematográfica, superada com a ajuda do diretor. O elenco que tem atuado em várias histórias regionais no ci-

nema acredita que o tema tem identificação maior com o público, mas é preciso um caráter universal nas tramas e personagens, considera Nanini. Selton acredita que as telas refletem as diferenças existentes no Brasil, enquanto Débora aponta como positivo o fato de sair um pouco do eixo Rio/São Paulo. Já Bruno diz que toda história é regional, considerando preconceituoso achar que o que está fora dos centros urbanos deva ser rotulado. Ao público, resta conferir.(BA)

como o fazem. O elenco está perfeito, com destaque para Selton Mello, que vem conquistando espaço no cinema, e Marco Nanini, que surpreende a cada tipo que personifica . Mas é preciso destacar que Débora Falabella está muito

bem, com um sotaque correto; Bruno Garcia, no papel do noivo que fala carioquês porque morou um tempo no Rio de Janeiro, mais uma vez é o coadjuvante perfeito e Tadeu Mello, como o cabo Citonho, é responsável por boas cenas de hu-

mor. Uma curiosidade: Paula Lavigne, a senhora Caetano Veloso, produtora do filme, faz uma ponta como a mulher macaco, um dos números apresentados por Leléu em suas andanças pelas cidades nordestinas.

Legítimo herdeiro dos brutamontes Os fãs de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger não têm mais que se preocupar. A dinastia dos brutamontes já tem um legítimo herdeiro: Vin Diesel. Com 1,87 m de altura, corpo sarado e cabeça raspada, o rapaz vem injetando a dose de testosterona que o cinema precisava. Aos 36 anos de idade, Vin, que nasceu Mark Vicent, em Nova York, fatura alto por suas performances: vai ganhar US$ 20 milhões para protagonizar a seqüência de Triplo X. Enquanto isso não ocorre, ele pode ser visto em O Vingador (A Man Apart), que chega hoje às telas. O forte de Diesel não é a interpretação. Como seus antecessores ele é ótimo em cenas de ação com poucos diálogos. Mas nesta produção, que envereda pelo drama, fica bem visível sua dificuldade em dramatizar. Ele é o policial Sean Vetter, saído das ruas de Los Angeles, para atuar no departamento de repressão às drogas dos Estados Unidos. Com seu parceiro Demetrius

Vin Diesel passa o ocupar o lugar de Stallone e Schwarzenegger

(Larenz Tate) ele consegue prender o manda-chuva de um cartel de drogas, Memo Lucero (Geno Silva). Claro que o bandidão não vai deixar barato e a mulher de Sean, Stacy (Jacqueline Obradors) é a vítima. Seguindo a cartilha do gênero, o policial quer vingança, mesmo que para isso seja preciso se aliar a quem ele antes combatia. Há algumas cenas de ação, com explosões e tiroteios, mas bem menos que o costumeiro em filmes de Diesel. Ele estreou no cinema, em

1994, no curta Multifacial escrito, dirigido, protagonizado, produzido e financiado por ele mesmo, conseguindo chamar a atenção de ninguém menos que Steven Spielberg. Foi então convidado a participar de O Resgate do Soldado Ryan, num papel especialmente escrito para ele. Mas foi com Velozes e Furiosos, no qual fazia mil e uma peripécias em rachas com carros incrementados, que Diesel despontou como o astro de filmes de ação, ocupando o espaço vago.(BA)

DVD/VÍDEO

BETH ANDALAFT

PRENDA-ME SE FOR CAPAZ

NÊMESIS

Parece história de cinema, mas a vida de Frank Abagnale Júnior não saiu da cabeça de nenhum roteirista. Ele de fato viveu de golpes durante cinco anos, passando-se por piloto de aviação, médico e promotor de justiça. Até ser pego pelo FBI e iniciar uma carreira honesta, usando suas habilidades para descobrir falsários. Um ótimo filme com excelentes interpretações de Leonardo DiCaprio no papel título; Tom Hanks, como o agente do FBI e o veterano Christopher Walken, como o pai de Frank. O próprio Abagnale faz uma ponta no filme. Direção: Steven Spielber. Duração: 140 minutos. DVD/VHS. Universal (nas locadoras)

A rentável série Jornada nas Estrelas teve seqüência cinematográfica com esta produção, na qual o capitão Picard e a tripulação da Enterprise estão numa missão de paz com os romulanos. Mas, antes, é claro, vão enfrentar inúmeras batalhas intergaláticas. A ameaça da vez é Shinzon, um clone do capitão, mais jovem e cheio de energia, que quer dominar a Terra. O DVD inclui três horas de extras, além de cenas inéditas e galeria de fotos. Com Patrick Stewart, Jonathan Frakes e Tom Hardy. Whoopi Goldberg e o diretor Bryan Singer (de X-Man) fazem pontas. Direção: Stuart Baird. Duração: 116 minutos. DVD/VHS. Paramount (nas locadoras)

CASABLANCA, O CLÁSSICO RELANÇADO

Este é um daqueles filmes que resistem ao tempo. Apesar de ter sido realizado há 60 anos, continua uma obra-prima. A história de Ilsa e Rick é contada por meio de flashbacks. Os dois se conheceram em Paris, se apaixonaram e viveram um romance. As Times Goes By é a música que o pianista Sam tocava para os dois. Mas os nazistas vão invadir Paris e eles resolvem sair dali. Porém, Ilsa não aparece no aeroporto, porque o marido que julgava morto reaparece. Anos depois, Rick é dono de um cabaré em Casablanca, no Marrocos, e Ilsa surge com o marido, então herói da resistência francesa. O casal tem, mais uma vez , chance de se unir, mas quem desiste nessa ocasião é ele. Com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Direção: Michael Curtiz. DVD. Warner (nas locadoras)

UMA ONDA NO AR

CAÇADORES DE VAMPIROS DE TSUI HARK

Mais uma produção desta fase de retomada do cinema nacional. Realizado com atores nãoprofissionais, conta a história da Rádio Favela, que surgiu nos anos 80, numa grande favela de Belo Horizonte. Um tanto ingênuo, o filme mostra a luta de Jorge para manter a emissora no ar. Ela se torna uma prestadora de serviço social, socorrendo os moradores da comunidade. Paralelamente, conta-se a história de outros jovens que encontram no tráfico de drogas o único meio de subsistência. Com Alexandre Moreno, Adolfo Moura e Babu Santana. Direção: Helvecio Ratton. Duração: 92 minutos. DVD/VHS. Imagem Filmes (nas locadoras)

Aventura com cenas de lutas ao estilo de O Tigre e o Dragão, ou seja, verdadeiras coreografias. A história se passa na China do século XIX, com os mortos-vivos tornando-se vampiros ao se alimentarem de sangue humano. Quatro heróis – Chuva, Relâmpago, Trovão e Vento –, que dominam os elementos que lhes dão o nome, precisam destruir o rei dos vampiros, para evitar que o grupo domine a Terra. Impossível não rir em algumas cenas, pois os mortos-vivos são múmias que conseguem sugar o sangue das vítimas sem precisar toca-las. Com Michael Chow, Lam Suet e Anya. Direção: Tsui Hark. Duração: 89 minutos. DVD. Columbia (nas locadoras)


Jornal Diário do Comércio - CAD Imóveis - 22/8/2003 (20:49) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Casas: sai a alvenaria, entra a madeira Em busca de menos trabalho com mão-de-obra e rapidez na construção, há quem prefira as casas prémoldadas, de madeira. Antes quase restritas ao campo e à praia, os imóveis que dispensam a alvenaria se mostram uma alternativa mais rápida e econômica de se morar na cidade.

800 m² Rua Justino Martins, nº 316 4.000 mil 300 m² Av. Cupecê, nº 4940 2.500 mil 450 m² Rua Baquirivu, nº 424 4.000 mil 80 m² Rua Pastor Rubens Lopes, nº 250 500 reais Americanópolis e Cidade Ademar Tratar c/ Tavares Fone: 5562-0769

cada. Muitas delas, por achar que a estrutura é frágil e que pode ruir com facilidade. "É comum os consumidores terem um certo receio de apostar em materiais alternativos. Mas é preciso saber que qualquer material de construção, da madeira ao concreto, tem um determinado nível de desgaste ao longo do tempo", diz a arquiteta Sylvia Brener, do escritório Brener Baser Arquitetura de Soluções. Segundo ela, a madeira é, sim, um material sujeito a um desgaste mais rápido, mas suficientemente forte para sustentar uma casa. Desde que o imóvel tenha uma manutenção adequada. As casas pré-fabricadas de madeira exigem cuidados mais constantes com impermeabilização, por exemplo. Enquanto uma casa de alvenaria precisa ter a parte externa pintada a cada cinco anos em média, uma casa pré-fabricada de madeira exige aplicação anual de verniz náutico (aquele utilizado em embarcações), além dos cuidados específicos para manter os cupins longe. Outro incômodo pode ser a

porém, não deixarão o cliente satisfeito, se ele não gostar do estilo mais rústico inerente às construções de madeira. "Alguém que prefira um estilo mais moderno não vai ficar satisfeito com uma casa de madeira. Nesse caso, talvez seja melhor ficar com o tradicional", diz a arquiteta Sylvia.

Mas para quem gosta do aconchego da madeira as casas pré-fabricadas podem ser uma ótima opção. O casal Adiston e Daniela Mantovani investiu na construção de um imóvel prémoldado em um terreno na Serra da Cantareira. "Em viagens, sempre preferimos nos hospedar em pousadas mais

Apesar de a casa ser pré-fabricada, a cozinha foi toda feita em alvenaria — estrutura que permite a instalação de azulejos no ambiente

Projetos têm de ser Do alicerce aos acabamentos, aprovados pela prefeitura trabalho fica com o revendedor Os cuidados recomendados para quem pretende comprar uma casa pré-fabricada são os mesmos válidos para uma construção em alvenaria. Em primeiro lugar, é preciso verificar em órgãos de defesa do consumidor se existem reclamações contra a empresa revendedora ou se as queixas foram resolvidas.

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dificuldade em fazer um seguro para a residência. Como a madeira propaga fogo com mais facilidade do que outros materiais, as seguradoras tendem a cobrar valores mais altos no seguro desse tipo de imóvel. Há, até, quem não trabalhe com esse tipo de imóvel. Caso da itaú Seguros, por exemplo. Preço e rapidez – Embora ainda haja muita resistência e preconceito em relação às casas pré-fabricadas, a combinação de preço e rapidez tem atrído um número maior de consumidores. Na Santana Pré-fabricados – uma das lojas instaladas na avenida professor Vicente Rao, reduto desse tipo de comércio na Capital – uma casa padrão de três dormitórios e com 95 metros quadrados de área útil sai por R$ 45 mil. Estão incluídos no preço o projeto arquitetônico e todos os acabamentos da casa, que tem uma suíte, sala para três ambientes, varanda e lareira. Se o terreno estiver em condições para a montagem, o imóvel é concluído em 60 dias. Estilo rústico – O preço mais baixo e a rapidez da obra,

rústicas, construídas em madeira", conta Daniela. Eles moram em uma casa de três quartos, com 210 metros quadrados e dois pavimentos, cercada de área verde. A moradora diz que não encontrou dificuldades para decorar a casa. "Na madeira é até mais fácil pregar adornos nas paredes". O casal se diz bastante satisfeito. "Pudemos colocar na planta tudo o que queríamos, como se fosse uma casa normal. Mas mudamos muito mais rápido", diz a dona da casa.

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Além disso, é necessário lembrar que o projeto da construção deve ser aprovado pela prefeitura da cidade em que será feita. As empresas só podem dar prazo para a montagem do imóvel, pois o tempo de avaliação do projeto varia de acordo com a prefeitura. Em São Paulo, com a informatização da Secretaria de Habitação, a tendência é de que o aval para a conclusão de projetos saia cada vez mais rápido. Cerca de 50% deles são aprovados em menos de 180 dias e 23%, em até 90 dias. A rapidez da aprovação também depende da apresentação de um projeto bem-feito, acompanhado dos documentos do imóvel – trabalho de responsabilidade de arquitetos.

O grande atrativo da construção de uma casa pré-fabricada é que sua montagem livra o proprietário das preocupações com mão-de-obra e compra do material de construção. A responsabilidade fica inteiramente com o revendedor. Em geral, o trabalho das empresas que vendem as casas começa no alicerce, todo feito em alvenaria. "Verificamos as condições do terreno e, se necessário, orientamos o cliente sobre eventuais adaptações. Depois disso, já é possível fazer a base da casa", diz o sócio da Santana Pré-fabricados Luiz Aparecido Cordeiro. Com base no projeto, as partes de madeira são cortadas exatamente no tamanho pre-

visto para compor cada cômodo. "As vigas estruturais são de madeira maciça tratada com produtos anticupim. Nelas, são encaixadas as faixas de madeira, sem a necessidade de produtos para fixação, como colas ou argamassas", explica Cordeiro. Para formar as paredes, o cliente pode optar por madeiras com espessura de 3,5 ou 4,5 centímetros, dependendo do grau de isolamento acústico desejado. Cozinha e banheiro – Para evitar que a casa se transforme em um forno no verão e em uma geladeira no inverno, os revendedores instalam mantas térmicas entre o teto e o telhado. Também aplicam verniz náutico brilhante na parte ex-

terna do imóvel e pronto: ao refletir a luz do sol, o produto ameniza o calor absorvido pela construção. Os projetos incluem todas as instalações hidráulicas e elétricas (em alguns casos, até a caixa d’água), as portas, janelas e os acabamentos em azulejo em banheiros e cozinhas de alvenaria. Na maior parte dos projetos, banheiros e cozinhas são feitos nos moldes tradicionais para facilitar a limpeza de paredes e limitar a umidade. Além do tratamento anticupim da madeira, uma barreira química em torno da casa também ajuda a manter os insetos distantes. O produto escorre por um sistema de canos enterrados em volta do imóvel.

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Lateral de casa pré-moldada construída na serra da Cantareira, em São Paulo: casal optou por esse tipo de estrutura por considerar a madeira mais aconchegante. "Além disso, a casa ficou pronta em poucos meses", diz a dona do imóvel.

Fotos Paulo Pampolin/Digna Imagem

Você tem um terreno e a vontade de construir uma casa, mas perde a disposição toda vez que pensa na dor de cabeça que vai ter com pedreiros, materiais de construção e com os elevados gastos envolvidos na obra. Decide, então, deixar o terreno vazio ou, quem sabe, vendê-lo. Antes de avaliar essas possibilidades, talvez valha a pena verificar as vantagens das casas pré-fabricadas, que em poucos meses ficam prontas para receber os moradores. Elas também custam menos que uma casa tradicional de igual padrão e também contam com a opção de financiamento com o revendedor ou por meio de um banco. Ao contrário do que se via há algum tempo, hoje, as casas pré-fabricadas não são projetadas apenas para quem quer uma residência no campo ou na praia. Elas se adaptam bem na cidade. Também não se limitam aos usuais moldes de madeira. A tecnologia desse tipo de construção evoluiu e, atualmente, existem várias opções de materiais prontos para montagem, como tijolos encaixados com parafusos e placas de concreto. Com o avanço, os fabricantes e revendedores já conseguem atenuar e até eliminar problemas comuns do passado, como o desgaste excessivo do material por umidade, desconforto térmico no interior das casas e possibilidade de ataques de cupins à estrutura. Manutenção – Muitas pessoas descartam a hipótese de comprar uma casa pré-fabri-

Newton Santos/Digna Imagem

Por Rejane Aguiar


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 22/8/2003 (20:57) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 9

Ornare quer conquistar outros estados Investir em franquias para chegar a outras regiões do País. Essa é a estratégia da Ornare, fabricante paulista de armários e estantes. A empresa pretende abrir showrooms franqueados em Recife (PE), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Campinas, no interior de São Paulo, Florianópolis (SC) e outras cidades do Rio Grande do Sul. Segundo a diretora administrativa da Ornare, Esther Schattan, a empresa tem, atualmente, três showrooms na capital paulista, dois no Rio de Janeiro, um em Brasília (DF) e um em Salvador (BA), além da fábrica localizada na cidade de Cotia. Brasília e Salvador já foram transformados em franquias dentro do plano de expansão do empreendimento. Esther diz que a expectativa é de que as novas unidades contribuam para manter as vendas da empresa nos níveis registrados no ano passado, quando foi verificado um crescimento entre 20% e 30%, em relação ao resultado obtido em 2001. "Este resultado é atribuído ao lançamento de seis linhas de produtos que tiveram boa

aceitação entre os consumidores", explica Esther. Segundo a executiva, o modelo de showrooms é compensador, pois os estoques permanecem na sede da fábrica, em Cotia. Ela conta que a empresa procurou especialistas no setor de franquias para transformar as unidades de Brasília e Salvador em modalidades deste tipo. Outra iniciativa para expandir os negócios é a recente reforma do showroom da avenida Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo, que visa atender um número maior de clientes. Franqueado perfeito – A Ornare está procurando executivos que desejam ter seu próprio negócio para oferecer os showrooms. "Eles devem ter perfil empreendedor e assumir o compromisso de dedicação integral à franquia", explica Esther. A empresa não divulga o valor para adesão nem os royalties. Os futuros franqueados passarão por um processo de treinamento de cerca de 45 dias dentro da fábrica. Eles devem ter, preferencialmente, algum envolvimento com decoração, design, estilo e móveis.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Estratégia de expansão da rede paulista de armários e estantes é, por meio de showrooms franqueados, instalar lojas em Fortaleza, Recife e Belo Horizonte

Esther Schattan, da Ornare: receita é aliar qualidade a bom atendimento

Outro diferencial do empreendimento é que todas as unidades contam com a assessoria permanente de uma equipe de

arquitetos, encarregados de orientar os clientes e desenvolver modelos exclusivos de acordo com as suas necessida-

des. Atualmente, a rede trabalha com dez profissionais em cada showroom. Os clientes da Ornare são consumidores bem informados e muitas vezes já têm idéias definidas sobre que tipo de móveis desejam comprar. A maioria tem poder aquisitivo elevado e pretende adquirir produtos com design diferenciado e de qualidade. Receita de sucesso – Esther afirma que o segredo para a boa aceitação de suas estantes e armários é a qualidade das matérias-primas, o acabamento das peças, o departamento de pós-vendas e a assistência aos clientes, que funciona em tempo integral. A Ornare iniciou suas atividades em 1986, fabricando apenas armários. Os pedidos dos clientes fizeram com que a empresa ampliasse o número de produtos oferecidos. No começo, eram armários de alto padrão desenhados de acordo com as necessidades dos clientes. Como são pessoas que estão decorando a casa, elas iniciaram a pedir também a fabricação de estantes e a empresa passou a se concentrar na confecção desses produtos. Hoje,

já são dez linhas de estantes, desde os modelos exclusivamente para livros até os que podem incorporar home theatres. Atualmente, as estantes representam 30% das vendas totais da Ornare. Além do site que apresenta toda a linha de produtos, a empresa participa em todas as feiras do setor para divulgar os seus produtos e conquistar novos clientes. Social – Desde o início de suas atividades, a Ornare adotou a regra de doar todos os móveis que apresentava em mostras e exposições do setor. Mais tarde, passou a integrar o Projeto Criança, onde cada arquiteto da empresa participa do projeto de recuperação de uma creche e atua como fornecedora de móveis para essas instituições em seis municípios paulistas. Segundo Esther, todas as peças rejeitadas pelo controle de qualidade são oferecidas a organizações com capacidade para absorvê-las e comercializá-las. Instituições assistenciais de Goiás, Rio de Janeiro, Salvador e Cotia já receberam diversas peças. Paula Cunha

Novo vírus SoBig ataca programas GM faz recall do modelo Meriva de computadores do mundo todo Um novo vírus de computador, que pode ser o mais potente da história, se espalhou como fogo selvagem ontem. Ele derrubou redes de e-mails e assustou técnicos que já estavam preocupados com uma onda de pragas eletrônicas que estão causando estragos desde a semana passada. O vírus SoBig espalha-se por meio de anexos de e-mail com cabeçalhos familiares como "Thank you", "Re: Details" ou "Re: approved". Assim que se abre o arquivo anexado, o SoBig, que apareceu pela primeira vez na segunda-feira (18), faz uma busca no computador atrás de endereços de e-mail. Ele checa documentos do Word, caixas de entrada de mensagens e arquivos de internet. Criado como um programa que envia e-mails em massa, o vírus passa então a enviar centenas de mensagens para os endereços coletados. Profissionais da MessageLabs, empresa de segurança de internet britânica, disse que um em cada 17 e-mails enviados ao redor do mundo desde segunda-feira fo-

ram infectados pelo SoBig. O analista da Messagelabs Paul Wood afirmou que o temor sobre o vírus é que ele pode aumentar o tráfego global de e-mails em pelo menos 60%, deixando a rede extremamente lenta. A versão do SoBig, que está em sua sexta geração, está programada para expirar no dia dez de setembro. Vulneráveis – Para acalmar os ânimos, a Microsoft colocou à disposição do público um remendo para as falhas do seu navegador de web, aberturas para a entrada de vírus. As vulnerabilidades do Internet Explorer deixam que o hacker instale um software num micro, que permite a ele assumir o controle da máquina, caso a vítima visite um site com códigos para invasão, informou ontem a companhia. As deficiências foram descobertas na semana passada, depois que o vírus Blaster infectou mais de 500 mil computadores que usam a mais recente versão do Microsoft Windows, de acordo com estimativas da indústria. Diferentemente do SoBig, que se espalha por email, o Blaster infecta compu-

tadores viajando por meio de conexões de internet comuns em busca de máquinas para contaminar. Discussão – E s pe c ia li s ta s em segurança estão divididos sobre a gravidade da ameaça representada pelas falhas no Internet Explorer. "É muito comum explorá-las", disse Marc Maiffret, da empresa de segurança eEye digital Security. "É um problema que engana o Internet Explorer", disse. Entretanto, Russ Cooper, da TruSecure afirmou que as vulnerabilidades não devem ser exploradas. "Nós não conseguimos ver alguém programando código para aproveitar isso", disse. A Microsoft está em plena campanha de segurança, estimulando os usuários a usarem softwares antivírus e a baixarem os arquivos de atualização de seus programas. A empresa está considerando oferecer atualizações automáticas de software que podem ser ou não instaladas pelos usuários, disse Jeff Jones, diretor de segurança da unidade de Segurança Corporativa da Microsoft. (Reuters)

AHOLD ESTÁ LIVRE PARA VENDER UNIDADE NA ARGENTINA

GOODYEAR FECHA FÁBRICA NOS EUA E DEVE DEMITIR 1.000

DEPUTADOS DISCUTIRÃO FUSÃO VARIG-TAM NO COMEÇO DE SETEMBRO

O grupo varejista holandês Ahold informou ontem que um juiz no Uruguai decidiu que não há provas para sustentar um processo contra o Ahold e sua unidade argentina Disco. "Essas são boas notícias porque deixa o caminho livre para a venda dos ativos da Disco e irá facilitar o negócio", afirmou o porta-voz do Ahold Walter Samuels. O tribunal havia pedido à Argentina para que confiscasse os ativos da Disco como parte do processo judicial aberto no Uruguai por clientes do falido Banco Montevideo – parte do grupo argentino Velox, antigo parceiro da Disco. Mas a Justiça decidiu que não existem provas para uma ação judicial. (Reuters)

A Goodyear fechará uma fábrica nos Estados Unidos e deverá demitir 1.000 funcionários. O encerramento das atividades na unidade de Huntsville, no Alabama, faz parte de um acordo trabalhista assinado com o sindicato de metalúrgicos, United Steelworkers of America, na quarta-feira (20). Pelo acordo, que levou cinco meses de negociações, 19 mil trabalhadores de 14 fábricas nos EUA estão protegidos. "Parte da tentativa de acordo é o fechamento da fábrica de Huntsville", afirmou Kevin Johnsen, porta-voz do sindicato dos metalúrgicos. O fechamento deve ser concluído no final deste ano. A planta fechada fabricava pneus da marca Dunlop. (Reuters)

A Câmara dos Deputados marcou para o próximo dia 2 de setembro uma sessão especial no plenário para tratar sobre a fusão das companhias aéreas Varig e TAM . Desta vez, não só os membros da Comissão de Viação e Transportes, mas todos os deputados discutirão o assunto. De acordo com um dos autores do requerimento para a sessão especial, o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), o objetivo é "clarear as alternativas que existem sobre a questão". Ele quer que sejam analisadas opções à proposta do Banco Fator. Os representantes do banco e de outros envolvidos no imbróglio, como o BNDES, também serão convidados para o debate. (Reuters)

NOTAS

General Motors do Brasil convoca a partir de hoje os donos de 2.861 Merivas para substituição do tanque de combustível, que pode causar vazamento excessivo em caso de colisão grave. Os veículos atingidos pelo problema são os que possuem número de chassis entre 3C169945 e 3C215113, fabri-

cados entre 17 de abril e 30 de junho deste ano. O problema pode ter sido causado por uma falha na fabricação do reservatório de combustível, produzido pela empresa TI Brasil Indústria e Comércio, afirmou o Ministério da Justiça em comunicado divulgado quarta-feira (20). Segundo análises da GM, em

caso de acidente, a falha pode ocasionar o rompimento dos pontos de solda no reforço do tanque, causando vazamento excessivo de combustível. O reparo deverá ser feito nas concessionárias da GM em até 180 dias, contados a partir de hoje. Mais informações no site http://www.mj.gov.br/recall/. (Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Turismo - 22/8/2003 (17:38) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.TURISMO.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

VIAGEM: ATIBAIA Por Débora Rubin Fotos: Divulgação

A 65 km de São Paulo, esta cidade reúne uma infinidade de atrações para todo tipo de turista. O radical delira na escalada da Pedra Grande (foto maior). Famílias voltam no tempo com a maria-fumaça (à dir.). Todos têm a chance de conferir eventos típicos, como a congada (no centro), e a Festa das Flores e do Morango, em setembro no Parque Zanoni (topo). E, ainda, ver belas igrejas

Paz e aventura. Logo ali A

tibaia é a terra do morango. E do vôo livre, da maria-fumaça, da água mineral, do ecoturismo, das flores e de mais um monte de atividades de lazer. Seja para descansar, seja para se aventurar, a cidade que fica a apenas 65 quilômetros de São Paulo oferece opções para os mais variados gostos e bolsos. O morango é um de seus símbolos. Tanto que existe uma celebração para a fruta. A Festa das Flores e do Morango ocorre nos três primeiros fins de semana de setembro e está em sua 23ª edição. Já no Natal, o auê fica por conta do grupo folclórico local, formado pelos moradores da zona rural. Então, a tradicional congada entra em cena.

Outro ícone local, a Pedra Grande tem quase 1,5 mil metros de altura. Para subir, jipe, caminhada, bicicleta ou moto. Quem quiser se arriscar, pode até ir com um carro comum. De lá de cima, avistam-se cinco cidades da região. Isso se nenhum paraglider ou asa-delta atrapalhar o seu momento de reflexão e paz. Sim porque o ponto é ideal para o vôo livre. E se o vento está a favor, o céu fica tomado de gente. Os mais radicais podem explorar a pedra em um rapel. Para aqueles que gostam de aventura mas nem tanto, a alternativa é percorrer as trilhas que levam até o topo. Existe uma leve, outra moderada e a mais difícil. Às famílias, um passeio perfeito. A bordo de maria-fuma-

ça – máquina inglesa de 1881, considerada a mais antiga da América Latina em operação. O programa não dura nem 15 minutos (ida-e-volta de ré), então aproveite para brincar de voltar no tempo ao som do apito deste velho trem. Frango D’Água – Tem mais no interior. O passeio pelo Rio Atibaia é feito de barco ou pedalinho. Se optar pela embarcação, o visitante tem direito a parada na antiga Usina Bragantina, que só funciona em casos de emergência, como no recente episódio do apagão. Ambas as atividades ficam concentradas no Restaurante e Marina Frango D’Água. Seu nome, uma homenagem ao bichinho que você mais vai ver no passeio. Infelizmente, durante o percurso na água você

também verá garrafas, papéis e latinhas boiando. Deixar-se perder pela cidade é outro atrativo. Atibaia oferece parques, simpáticas praças e lojinhas de artesanato. E há o Museu Municipal João Batista Conti, que guarda as relíquias de antigos moradores. Armas, moedas, exemplares de jornais, vestes e esculturas. Todas as peças, doadas, funcionam como memória dos 115 mil habitantes atibaienses. Uma das funcionárias do museu conta que, no começo do século 20, escritores como Mario de Andrade passaram temporadas na cidade. Na época, Atibaia era uma estância climática recomendada aos que tinham problemas de saúde. As igrejas também guardam lembranças. A Igreja de São

João Batista, a matriz, era a dos brancos. Em frente, no fim da rua, está a da Nossa Senhora dos Rosários, onde rezavam os negros. Hoje, esta funciona como o Museu de Arte Sacra e também sedia eventos. Em julho, nela foi realizado o Festival de Inverno (de música). Bate e volta – A proximidade da capital permite que muitas pessoas passem o dia em

Atibaia. O bate-e-volta fica completo com um almoço no recém-inaugurado Bourbon Atibaia Resort, complexo hoteleiro construído na Rodovia Fernão Dias, com sua frente voltada para a bela Pedra Grande. Sim, a cidade das mais variadas opções de lazer oferece, ainda, hospedagens diversas – do novo resort à pousada mais simples.

SERVIÇO Festa das Flores e do Morango: Parque Edmundo Zanoni, nos fins de semana de 5 a 21/9. Das 9h às 18h. Ingressos a R$ 10. Grátis para menores de 10 anos. Tels. 4412-9581 e 0800/555979. Pedra Grande: cursos e vôos na Academia de Vôo Livre de Atibaia, tels. 4411-7619 e 95638791. Vôo duplo de asa-delta custa R$ 150. Paraglider a R$ 100.

Trilhas, R$ 15. Passeio no pôr-dosol sai a R$ 40, na Estação Turismo, tel. 4411-4499. Maria-fumaça: crianças de 3 a 7 anos e maiores de 60 pagam R$ 2; adultos, R$ 5. Na Estação Turismo. Passeio de Barco: R$ 6 por pessoa, pela Estação Turismo. Internet: hotéis, festas e outras atrações no www.atibaia.com.br.

Fotos: Divulgação

Até morango para tratar da alma

Massagem com pedras quentes está no menu de 43 terapias. O Shishindo Spa Zen é a boa nova do resort Bourbon

Relaxe, você está em um spa zen. Sim, pois mais que cuidar da beleza, a proposta aqui é tratar do bem-estar. "A beleza é conseqüência", garante a monja budista Soon Hee Han, uma coreana naturalizada brasileira, proprietária do local em questão. Portanto, ao entrar no Shishindo Spa Zen, dispa-se das preocupações. Essa novíssima clínica para a alma fica dentro do resort Bourbon Atibaia. Soon Hee mantém outros dois spas (Rio e Brasília). "Já havia recebido convites para abrir o spa em São Paulo, mas não aceitei porque ele não combina com a capital. É preciso ter clima bom, sem poluição. Daí eu ter aceito abri-lo em Atibaia."

Produtos naturais – No Shishindo, pode-se escolher entre 43 tipos de massagens. E combiná-las ou complementá-las com serviços de manicure, pedicure e cabeleireiro. Os tratamentos são feitos com produtos naturais, como lama do Mar Morto. No spa de Atibaia, porém, terra do morango, a fruta entra no cardápio. Soon Hee faz questão de ressaltar que se tratam de morangos orgânicos. Como antioxidante, eles são um ótimo componente para uma máscara facial, por exemplo. Mas há também banhos de imersão com sucos de morangos, limpeza do couro cabeludo com esfoliação de morangos, entre outros. Por fim, você pode co-

mer um morango enquanto faz a terapia. A equipe é treinada dentro da filosofia zen budista. Mais especificamente com o método do monge Tokuda Igarashi, que aliou a tradição oriental às necessidades ocidentais. Ex-estressada – Antes de ser uma "executiva do bem-estar", Soon Hee era uma empresária estressada, que viajava muito e mal tinha tempo para relaxar. No auge de seu estresse, ela se voltou para o budismo e decidiu mudar de rumo. Estudou a religião, tornou-se monja e juntou o que sabia fazer com o que gostava. Fez do bem-estar um negócio, que só cresce. Para os que estão no hotel participando de eventos, a

monja criou um cardápio de massagens que duram 15 minutos. Além de sair com o corpo leve, Soon Hee deseja que todos levem consigo um pouco do espírito zen budista. Nem que seja apenas o significado da palavra "shishindo": "Nós somos uma manifestação única e temos de aproveitar esse presente que nos é dado quando nascemos, a vida". SERVIÇO Bourbon Atibaia: Rodovia Fernão Dias, km 37,5, tel. 44144700, www.bourbon.com.br. Diárias a partir de R$ 390 por casal, com pensão completa. No spa, tratamentos custam entre R$ 75 e R$ 460. Programa Day Spa (um dia) sai a R$ 480.


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LATINIDADES É uma maratona que inclui música, dança, cinema, artes visuais e teatro, que merece ser vista

Sesc para todos os artistas

Fotos: Divulgação

Por Leonardo Fuhrmann

E

ra para ser uma mostra sobre a arte contemporânea nos países da América Latina. Mas Latinidades, organizada pelo Sesc de São Paulo, acabou se tornando um evento que reúne diversas manifestações artísticas de latinos ou de influência latina. Assim, além de reunir música, artes cênicas, cinema, gastronomia e artes plásticas de países do continente americano, terá apresentações de africanos, romenos (os latinos do leste europeu) e até de alemães e dinamarqueses (que nada têm de latinos, mas foram influenciados em suas obras pela cultura de cá). A temporalidade também foi abandonada, segundo conta o coordenador da mostra, Osvaldo Almeida Júnior. "Começamos a viajar pelas origens da cultura brasileira e chegamos a diversas manifestações parecidas nos demais países da região. Por isso, trouxemos alguns grupos de fora para mostrar a semelhança entre nós e eles", diz. Um exemplo será o encontro entre repentistas nordestinos, trovadores medievais e o grupo colombiano Los Gaiteros de San Jacinto, no qual será discutida a influência da trova medieval em seus trabalhos. O som dos pampas argentino e gaúcho se encontrará nas apresentações conjuntas de Renato Borghetti e Chango Spasiuk. A música contemporânea terá seu espaço com as apresentações do cantor pop ar-

gentino Fito Paez sozinho e ao lado do brasileiro Nando Reis. Em outro duo Brasil-Argentina, Liliana Herrero e Arismar do Espírito Santo farão uma interpretação moderna do tango. O rapper brasileiro Rappin’ Hood se apresentará ao lado dos chilenos do Tiro de Gracia e das argentinas do Actitud Maria Martha. O compositor Siba – do Mestre Ambrósio -, a banda O Rappa e a mexicana Lila Downs, que cantou ao lado de Caetano Veloso na trilha sonora do filme Frida, são outros destaques musicais. A mostra de cinema reúne filmes inéditos no circuito comercial brasileiro, clássicos e imagens raras. As primeiras imagens animadas da América Latina estão em 15 Visitas, que reúne o trabalho feito entre agosto de 1896 e janeiro de 1897 pelo cineasta Gabriel Veyre para a companhia dos Irmãos Lumière. "É um filme raro, sem cópias no Brasil e pertence à Cinemateca do México", explica Almeida. Bolívia - de Adrián Caetano, sobre a vida de uma família boliviana que migra para Buenos Aires – e Histórias Mínimas – do argentino Carlos Sorín, que conta as histórias de moradores de um povoado da Patagônia – são as novidades para o público daqui. Os Esquecidos, do espanhol Luis Buñuel, sobre a adolescência perdida no México, e o documentário Que Viva México!, do russo Sergei Eisenstein são destaques. O público poderá ver ainda Memó-

Lila Downs na música, Terra em Transe e Houve Uma Vez Dois Verões no cinema, atrações da grande mostra de artes nos Sescs

rias do Subdesenvolvimento, de Tomáz Gutiérrez Alea, e Lucia, de Humberto Solas, filmes elogiados dos dois cineastas mais respeitados de Cuba, além de Evangelho das Maravilhas, do mexicano Arturo Ripstein, que trabalhou com Buñuel na fase mexicana do espanhol, e Sur, do argentino Fernando Solanas. O top brasileiro é Terra em Transe, de Glauber Rocha. Dois diretores terão mostras especiais: o espanhol Pedro Almodóvar, com Fale Com Ela, A Flor do Meu Segredo, Matador e "Tudo Sobre Minha Mãe" e o brasileiro Jorge

Furtado, com os curtas "Barbosa", "O Dia Em Que Dorival Encarou a Guarda", "Ilha das Flores" e "Matadeira". O diretor teatral José Celso Martinez Corrêa e seu grupo apresentam na mostra "O Homem", segunda parte da trilogia baseada no clássico "Os Sertões", de Euclides da Cunha. A Cia. Qorpo Santo traz três peças do polêmico dramaturgo gaúcho do século XIX. As marcas da ditadura militar e a miséria são os temas dos dois textos que os uruguaios do Él Galpón emplacaram em Lati-

nidades. O Mapa Teatro, da Colômbia, mostra nos palcos paulistanos um paralelo entre a tragédia Ricardo III, de Shakespeare, e a situação atual de seu país, enquanto o brasileiro Luis Louis faz uma tragicomédia sobre os brasileiros que vão tentar a sorte no exterior. A Cia. De Dança Buissonniére, da Suíça, retrata alguns estereótipos da cultura latina, enquanto os venezuelanos da Danza Hoy mostram o caos das grandes cidades da América Latina. Nas artes visuais, haverá uma releitura da obra do ar-

quiteto catalão Antoni Gaudí e uma exposição sobre a cultura de outros povos latinos em São Paulo. Durante a mostra, os restaurantes e lanchonetes das unidades do Sesc terão diversos pratos latinos. O diretor regional do Sesc de São Paulo, Danilo Santos de Miranda, diz que o evento pretende ajudar na discussão do conceito de latinidade. "Queremos provocar um olhar crítico do público", afirma. Almeida acredita que a mostra mudará a programação das unidades dos Sesc.

Herrero e Arismar do Espírito Santo. dia 30, às 17h30, no Sesc Belenzinho. Cinema – No Cinesesc: Sur: hoje, às 15h. dia 25, às 19h. Terra em Transe: hoje, às 21h. dia 26, às 19h20. 15 visitas: dias 23 e 24, às 18h. Bolivia: dia 24, às 14h30. Que Viva México!: dia 24, às 16h. O Evangelho das Maravilhas: dia 25, às 15h. Memórias do Subdesenvolvimento: dia 25, às 21h30. Lucia: dia 26, às 14h30. Histórias Mínimas: dia 26, às 21h30. dia 28, às 16h50. Os Esquecidos: dia 27, às 18h50. Mostra Jorge Furtado. dias 24 e 30, às 11h, no Sesc Interlagos. Mostra Pedro Almodóvar, no Sesc Itaquera. Matador: hoje, às 14h. Tudo Sobre Minha Mãe: hoje, às 16h. A Flor do Meu Segredo: dia 29, às 16h. Fale com Ela: dia 29, às 18h. Teatro – Qorpo santo: A Separação de Dois Esposos, hoje, às 19h. Mateus e Mateusa, às

19h45. Eu sou Vida; Eu Não Sou Morte, às 20h. no Sesc Consolação. Luis Louis: Brasil Deportado, dia 25, às 21h, no Sesc Consolação. Mapa Teatro: Ricardo III, dias 29, 30 e 31, às 21h, no Sesc Belenzinho. Él Galpón: Cuentos de Hadas, dia 30, às 20h. El Lazarillo de Tormes, dia 31, às 20h. Teatro Oficina: Os sertões: O Homem. dia

SERVIÇO

Ricardo III, uma das peças que integra a programação de teatro, ocupa o palco do Sesc Belenzinho

Música – Fito Paez e Nando Reis, dia 23, às 21h, no Sesc Santo André. Fito Paez, dias 24, 27, 28 e 29, às 14h, no Sesc Interlagos. De Repente, com Los Gaiteros de San Jacinto, hoje, às 12h, no Sesc 24 de maio. Música das ruas, com Los Gaiteros de San Jacinto, hoje, às 20h, no Sesc São Caetano. Los Gaiteros de San Jacinto, dia 24, às 15h, no Sesc Interlagos. Renato Borghetti e Chango Spasiuk, hoje, às 20h, no Sesc Dino Bueno. Amanhã, às 20h, no Sesc Santo Amaro. Tiro de Gracia, Rappin’ Hood e Actitud Maria Martha, hoje, às 18h, no Sesc Ipiranga, amanhã, às 20h30, no Sesc Pompéia. Tiro de Gracia, Rappin’ Hood e Actitud Maria Martha e O Rappa, dia 24, às 14h, no Sesc Itaquera. Siba e a Fuloresta do Samba, dia 28, às 20h30, no Sesc Pompéia. Lila Downs, dia 29, às 21h, no Sesc Santo André. dia 30, às 21h, no Sesc Pompéia. dia 31, às 18h, no Sesc pompéia. Liliana

31, às 19h, no Sesc Pompéia. Dança – Buissonniére: Loca la Loca. dia 23, às 21h. dia 24, às 20h. no Sesc Consolação. Danza Hoy: Êxodo. dia 23, às 21h. dia 24, às 18h. no Sesc Vila Mariana. Visuais – Fragmentos de Gaudí. Até dia 31, no Sesc São Caetano. São Paulo das Latinidades. de 28 a 31, no Sesc Paraíso.

ROMANCE

Sonâmbulos despertam amor à arte Por Renato Pompeu Aqui estamos, diante de um dos grandes romances do século 20, Os Sonâmbulos, editado pela Germinal em edição brasileira mas no português de Portugal, do escritor austríaco Hermann Broch (1886-1951), judeu que herdou a propriedade de uma grande firma comercial, a qual vendeu por volta dos 40 anos, quando há muito já era amigo de artistas e escritores, para dedicar-se somente à literatura. Ele foi preso pelo regime nazista, passou anos num campo de concentração e, libertado ao fim da Segunda Grande Guerra, foi para os Estados Unidos, onde morreu. Seu romance mais famoso é A Morte de Virgílio, sobre a decadência da arte na era

contemporânea, mas O s S onâmbulos é um dos grandes livros do Ocidente. Nele, em três volumes (reunidos num só na edição brasileira, que tem 700 páginas), Broch traça um vasto panorama de trinta anos da Alemanha, de 1888 a 1918. Num estilo que tem a exuberância do escritor alemão Thomas Mann, a profundidade do austríaco Robert Musil e a volubilidade do brasileiro Machado de Assis, Broch descreve três momentos da vida alemã: o romantismo da jovem nação de 1888, em que conta, sem rigorosamente contar, tal a sua sutileza, por meio de belíssimas e exaustivas descrições de detalhes aparentemente insignifi-

cantes, a história de um triângulo amoroso entre um oficial do Exército, um seu ex-colega que se tornou empresário, e

uma herdeira de latifundiários. O segundo momento é a anarquia de 1903; um contador abandona a firma em que trabalhava por ter descoberto uma fraude de seus superiores e, enquanto procura a mulher ideal, vagueia por várias cidades alemãs como empresário de lutas de mulheres. Broch fala mais dos sentimentos interiores de seus personagens do que de suas ações propriamente ditas. O terceiro momento é o realismo da catástrofe de 1918, em que um corretor que se tornara soldado deserta e, em trajes civis, se imiscui entre grandes empresários, em negócios escusos, em que entra sem capital, administra o capital dos outros e enfim reúne um capital próprio, em meio

aos escombros da Alemanha em plena derrota. Broch é um dos grandes escritores do Ocidente, e não apenas do século 20, mas comparável aos melhores de todos os tempos. Seu texto, repleto de ornamentos, sublima a concepção da arte como estilo, sendo o estilo um "espírito do tempo" que se manifesta em tudo em sua época própria, mas que se torna especificamente visível no ornamento, a essência da arte. Seu texto resiste a tudo, até a uma má edição em que ocorrem saltos e repetições de trechos e em que até o nome do autor, Broch, é alterado para Brock, sem que disso tenha cul-

pa o bom tradutor Wilson Hilário Borges. Renato Pompeu é jornalista e escritor, autor do livro Memórias de Uma Bola de Futebol (editora Escrituras).


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sexta-feira, 22 de agosto de 2003

GASTRONOMIA

Cores e sabores variados Fotos: Divulgação

Os restaurantes da cidade não só oferecem culinárias típicas de vários países, como também cardápios diversificados, indo dos pratos fortes do inverno aos lights, mais adequados às temperaturas amenas da primavera

O chefe Ulisses Arruda criou vários pratos leves, entre eles a abobrinha recheada com abadejo, na foto abaixo. A bisteca Fiorentina com feijão branco, na outra foto, é um dos pratos que marcam o novo cardápio do Dell’Arte que comemora dois anos de existência

Por Beth Andalaft

S

e há uma unanimidade em São Paulo, comentada pela maioria das pessoas, é a gastronomia da cidade. Sua diversidade de cozinhas típicas e a qualidade da comida oferecida são sempre ressaltadas. Dá para viajar pelo mundo visitando os muitos restaurantes paulistanos. E dá, ainda, para encontrar pratos adequados às várias temperaturas da cidade. Sim, porque, muitas vezes, o dia inicia frio e termina muito quente. Por isso, embora ainda falte pouco mais de um mês para o início da primavera, já há restaurantes oferecendo cardápios com pratos lights. Assim, quem abusou das sopas, fondues e outras iguarias mais encorpadas do inverno, e já quer voltar à boa forma, pode contar com as criações do chefe Ulisses Arruda. O cardápio light preparado por ele já está disponível no Armazém Casa Forte, contendo vários tipos de saladas, inclusive com flores, além de pratos à base de peixe e filé de frango. As saladas, que levam os nomes das estações Verão, Primavera e Outono, combinam legumes, verduras, flores e frutas. Entre os pratos principais estão receitas leves, como o abadejo no gengibre, preparado como recheio de abobrinha e fatias tostadas de gengibre; o

cação especial, filé do peixe cozido dentro de folhas de endívia ou o frango tropical, filé cozido no vapor com pedaços de abacaxi, ameixa e maçã. Mesmo quem controla o peso não dispensa sobremesa. Por isso, o chefe as prepara contendo, em média, 80 calorias por porção. Entre elas estão o iogurte de goiaba, a torta de ricota e a gelatina multicor de frutas. O Armazém Casa Forte fica na zona Norte da cidade. Mais informações e reservas pelo fone 6996-2199. Cozinha catalã – Quem quiser experimentar uma culinária de uma região específica, com elaboração e sabor particulares, pode aproveitar a 1ª Semana da Cozinha Catalã no restaurante La Table O&Co, que se realiza a partir de hoje e até o próximo dia 29, no almoço e no jantar. O chefe Ignácio Carrasco, que já trabalhou nos restaurantes do Hotel Ritz, Gran Hotel Meliá e Hotel Princesa Sofia, vem a São Paulo especialmente para a ocasião. A culinária catalã é simples, mas muito saborosa, combinando tomates, arroz com frutos do mar e feijão branco com lingüiça, entre outros. No La Table O&Co (fone 3088-9008) são oito opções de porções para degustação e seis pratos individuais. Festival da polenta – Mas se

ainda há disposição para comidas mais fortes, o restaurante Tomatto (fone 5687-7250), especializado em cozinha do Piemonte, região norte da Itália, realiza, a partir do dia 25 e até 5 de setembro, o Festival da Polenta. Será oferecida a polenta concia, feita no forno, em camadas alternadas com queijo e molhos. Durante o festival se-

rão oferecidas quatro opções de molho: funghi (cogumelos), quatro queijos, com lingüiça e al brasato (carne ao molho de vinho tinto). O festival realiza-se de segunda a sábado, a partir das 18 h, em sistema self service, mas é possível optar pelo menu a la carte. Novos pratos – Comemorando seus dois anos de exis-

ChoppMóvel circula por São Paulo Agito é que não falta à noite paulistana, com suas casas noturnas e badalações. Agora há mais um programa: o consumidor tirar seu próprio chopp. A idéia é da Brahma, que criou o ChoppMóvel, um caminhão com carroceria adaptada para dar essa oportunidade de transformar os interessados em tiradores de chopp. Desde o último dia 6 percorrendo os bares de São Paulo, o Chopp Móvel permanece na cidade até 7 de setembro. A partir de 9 de setembro, inicia a visita aos bares do Rio de Janeiro. Enquanto aguarda uma mesa ou a chegada de amigos, as pessoas podem circular pelo caminhão. Recebem um avental e as instruções de um tirador de chopp profissional, sobre a manipulação correta do copo, a chopeira, o colarinho e os ingredientes usados na produção da bebida. O consumidor tira o chopp e o consome, recebendo em seguida "Os dez mandamentos do Chopp", um passo a passo sobre o assunto e o copo que usou para beber, sem nenhum custo.

Divulgação

tência, o Dell’Arte Ristorante está com novo menu, retomando a culinária tradicional italiana. Criado pelos chefes Ernesto Lima e João Joel, o novo cardápio inclui risotos, combinando espinafre e gorgonzola; bacalhau, azeitona pretas e brocólis e carne seca e abóbora. As pastas secas têm no rigattoni com ragu de vitela

a novidade, entre as frescas estão o raviolli de mussarela e o tortelli de cordeiro. Há ainda o confit de pato com frutas vermelhas e trio de purê e a especialíssima bisteca fiorentina com feijão branco. O Dell’Arte (fone 5054-0046) não esquece das sobremesas e oferece panqueca de maçã e banana flambada com sorvete.

Da cozinha mineira à culinária franco-russa Gourmets e aficcionados pela culinária têm boas oportunidades de aprender novos pratos ou culinárias regionais nos muitos cursos oferecidos na cidade. A Central de Cursos do Shopping D destaca este mês a aula da chefe Benê com Delícias de Minas, incluindo galinhada, salada da roça e quindão. Com 36 anos de carreira, Benê comanda um bufê, dá consultoria, aulas para profissionais e amadores e participa do programa Mulheres. Além desta aula, o Shopping D realiza hoje aula de cozinha com soja, ministrada pela culinarista Dina Bastos; pratos diet com Silvana Costa no dia 28 e fondue de queijo, bolo surpresa e pão de batata com a culina-

rista Marilene Ruiz no dia 29. São 80 vagas por curso e as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo fone 3311-9333 ramais 138 ou 148. Franco-russa – Outra opção de curso traz o chefe austríaco Manfred Brauer ao Brasil. Promovido pela livraria Mille Foglie, especializada em gastronomia, a aula terá como tema a alta gastronomia franco-russa e será realizada no próximo dia 25, das 20 h às 23 h, ao custo de R$ 220. São 20 vagas. Inscrições pelo fone 3083-6777. Manfred é chefe do restaurante Diaghilev, em Los Angeles. Já participou de vários festivais e em 1986 foi chefe do Opera House de Estocolmo, Suécia, e chef da família Real. (BA)

Amanteigados em "pacotões" O ChoppMóvel percorrerá os bares: Sagrado, hoje; Brahma, amanhã, das 12 h às 19 h; Mercearia Z/N, domingo, das 13 h às 20 h; Corleone, dia 26; Pimenta, 27; Chopp do Mi-

guel, 28; Pharello, 29; House, 30 e Fonte Leone, 31, das 14 h às 21 h. Para o mês de setembro ainda não estão definidos os locais onde o caminhão permanecerá. (BA)

O caminhão foi adaptado para funcionar como uma choperia e percorre os bares da cidade

Depois dos wafers, crackers, recheados e salgados, a Lu Triunfo, dando continuidade à estratégia de expansão de suas linhas, lança os biscoitos amanteigados. Em embalagem multipack de 400 g, os conhe-

cidos "pacotões", os amanteigados têm os sabores chocolate, coco, leite, chocolate com coco, nozes e cappuccino. As embalagens vêm com quatro pacotes internos e têm preços sugerido de R$ 2,53. (BA)


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sexta-feira, 22 de agosto de 2003

HOBBY

Se o meu Monza falasse... Evandro Monteiro/Digna Imagem

Monzeiros revelam porque o veículo é uma paixão para os 4,3 mil associados do Monza Clube no Brasil e exterior. Por Débora Rubin

Q

uando surgiu, em 1982, o Monza fez um tremendo sucesso. O primeiro modelo do carro da General Motors brasileira foi o hatch (aquele sem traseira). Depois veio o modelo sedan. Até 1996, ano em que deixou de ser fabricado, o carro passou por alterações, se modernizou, virou "classic" e ficou ultrapassado. Carros mais modernos vieram depois e o Monza, como tantos outros, caiu no esquecimento no mercado. Mas não para os cerca de 4,3 mil associados do Monza Clube. Isso mesmo. Assim como os carros antigos têm admiradores fiéis, o Monza, aquele que ficou ultrapassado mas nem é tão velho assim, também tem uma corrente de fãs. O fundador do clube, William Bertochi, que trabalha como operador de micro, começou a confraria dos monzeiros em 1999, depois de procurar informações sobre o carro na internet e não achar quase nada. "Decidi que eu mesmo faria isso, colocaria na rede todos os detalhes do carro". E assim o fez. Laços - Quatro anos depois, o clube continua virtual (www.monzaclube.com). Mas para estreitar os laços entre seus associados, Bertochi promove encontros regionais (nos estados), para que cada admirador mostre sua "relíquia". No último sábado, o clube realizou o seu primeiro encontro nacional. O evento aconteceu em uma concessionária de São Paulo (a Pompéia Veículos, na Rua Carlos Vicari, 340). Dois ilustres monzeiros de estados longínquos deram o ar de suas graças, um de Santa Catarina, outro de Brasília. Só não trouxeram seus carros. Até agora já foram realizados 11 encontros regionais, dos quais três sediados em São Paulo. No espaço virtual, é possível encontrar monzeiros ainda mais longe, como na Colômbia, na Argentina e no Uruguai. Para se associar, basta preencher um cadastro no site. Carro vergonhoso? – Quando apareceu com o Monza Hatch SL/E ano 83 em casa, o advogado e dono de imobiliária Rui Pacheco Bastos ouviu a seguinte frase do filho: "Pai, pára um quarteirão antes lá na escola". A cena aconteceu há um ano e meio. Hoje, o filho está com 15 anos e, junto com o irmão de 7, se diverte tanto quanto o pai com o carro. "Para eles, é como se fosse um Ford bigodinho", explica Bastos. Bastos adquiriu seu primeiro Monza depois de muita insistência. O carro era de uma cliente dele, que mantinha o veículo impecável. "Toda vez que ela vinha aqui eu dizia: vende seu carro para mim. E ela nem me ouvia. Depois de sete anos de insistência, ela me vendeu", recorda. A história agregou ainda mais valor ao carro, que, por tabela, vale uns R$ 3 mil. "Se me oferecerem isso por ele, eu xingo", avisa. "Mas esse negócio não visa lucro. É puro prazer", diz. Rui usa sua preciosidade apenas nos dias de rodízio de seu outro automóvel, um Corsa. Lanternas - Como Rui, o monzeiro Delfim Gonçalves da Fonseca Junior, usava seu Classic SE/1990 apenas nos dias de rodízio. Até que um dia bate-

ram na sua frente. As lanternas, encontradas apenas na Alemanha, ficaram arrebentadas. "Agora evito ao máximo sair com ele", diz o corretor de imóveis, que já está no seu quarto Monza. "E quero comprar mais um, para ficar com dois modelos diferentes em casa", afirma. A paixão de Delfim começou quando ele trocou seu Opala, depois de uma série deles, por um Monza, numa decisão mercadológica. "O Opala já estava desvalorizado demais, seria mais fácil vender o Monza", lembra. O plano não daria certo. Delfim ficou enamorado pela máquina em pouco tempo, apesar da pecha de "carro de velho" atribuída. É o próprio Delfim quem cuida do carro. Só quando o problema é muito complicado é que ele leva ao mecânico. Gasolina, só em postos de confiança. Peças, só as originais. Rui também adora brincar de consertar seu carro. "Minha mulher até diz que eu vivo mexendo no que não precisa", diz. Qualidades William, Rui e Delfim vêem as mesmas qualidades no carro. "É confortável, forte e tratando bem dele, é até e c o nô m ico", defin e D e lfim. "Foi u m a evolução na linha de produção da GM, pois era muito mais arrojado e forte que o Chevette, modelo mais moderno da montadora na época", completa Rui. "Entre gastar dinheiro com um popular 1.0 novo e um Monza (que é no mínimo 1.6), fico com o segundo", compara William. Clube do bolinha – O Monza Clube vai repetir o encontro nacional no dia 14 de agosto de 2004. A data não é em vão: foi o dia em que o Monza deixou de ser fabricado. Até lá, William e seus parceiros pretendem realizar encontros mensais em São Paulo, sempre na Pompéia Veículos. Vale lembrar que no encontro nacional será repetido o prêmio para o Monza mais bem conservado. "Uma forma de incentivar o pessoal a cuidar bem do carro", explica Delfim. O prêmio provoca ciumeira entre todos os colegas. O site do clube, todo feito pelo presidente William, traz fotos dos eventos, cotação dos veículos, classificados (apenas de Monzas, claro) e até dicas de como cuidar do possante. Na Galeria, os monzeiros exibem suas máquinas nos mais variados perfis. E a foto ainda vem com uma ficha completa do Monza e o nome do proprietário. O site recebe uma média de 22 mil acessos por mês. Mulheres, embora raras, também marcam presença no clube. "A minha adora, até incentiva a minha participação", diz Rui. Mas basta uma rápida olhada no cadastro do clube para constatar que paixão por carro é uma coisa meio masculina mesmo.

"Entre um Monza e um carro popular 1.0 novo, fico com o Monza", afirma o presidente do clube do veículo, William Marcelo Bertochi. Site da associação recebe uma média de 22 mil acessos por mês. Newton Santos/Digna Imagem

Delfim Gonçalves: Opala foi logo esquecido quando o Monza entrou na garagem. Meta agora é adquirir mais um modelo do carro. Paulo Pampolin/Digna Imagem

Rui Pacheco: até os filhos se tornaram grandes admiradores do Monza Hatch SL/E ano 83, uma espécie de "Ford bigodinho" da família

De presente, os três últimos Para quem morre de saudade modelos fabricados no País do Quadradinho 147 A General Motors do Brasil acompanha seus clubes de forma muito particular. Uma espécie de olheiro acompanha as listas de discussão sobre os carros (sim, elas existem, e ai de quem foge do assunto) para saber o que os associados do clube estão pensando em fazer. Foi dessa forma que a montadora descobriu o encontro do Monza Clube, no sábado passado. A montadora, sabendo do encontro, fez uma surpresa aos monzeiros. Mandou

buscar os três últimos modelos do veículo, que estão expostos no Museu da Tecnologia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, Rio Grande do Sul. Os Monzas 0 km fizeram muito sucesso. Segundo a assessoria de imprensa da GM, a montadora apoia os clubes até mesmo com dinheiro. "É uma forma de estreitar os laços de amizade com o consumidor", afirma o vicepresidente da empresa, José Carlos Pinheiro Neto. (DR)

Clube de carro é o que não falta. O Fusca Clube do Brasil, fundado em 1985, talvez seja o mais conhecido – afinal, o fusca ainda é o carro mais popular do País, quiçá do mundo. Há vários clubes do Fusca espalhados pelas cidades brasileiras. Ainda entre os veículos da Volkswagen, há o Clube do Passat, do Gol e até da Kombi. Quadradinho - Da Fiat, acredite se puder, há os viúvos do Quadradinho 147. O Clube do Fiat 147 de Caxias do Sul se

denomina o primeiro a reverenciar o modelo no Brasil. O Tempra também tem seu próprio clube. O Fiesta, carro da Ford que continua sendo produzido, também já é cultuado como se fosse uma peça rara. Os clubes têm em comum o forte contato via e-mail. Aí vão alguns sites: www.fuscaclub e . c o m . b r , w w w . t e mpra.ws.nom.br, www.clubpassat.hpg.ig.com.br, www.clubedofiat147.cjb.net e www.fiestahp.com.br. (DR)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 22/8/2003 (21:5) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Ingrata realidade

A Selic em 22% Finalmente, o Copom agiu em defesa dos fazedores de prosperidade, os autores de desenvolvimento, os criadores de empregos, que são os empresários de todos os setores. O juro está agora em 22% e, provavelmente, a promessa de Lula, assegurando que vai baixá-lo à taxa suportável pelos empresários, está sendo visualizada no futuro, e bem próximo. O presidente tem o bom hábito de honrar a palavra, mais do que os numerosos economistas que passaram pelo BC, e foram derrotados até agora por um médico. O problema do juro agrava, evidentemente, a economia das classes populares, como o próprio Lula declarou em entrevistas sucessivas concedidas nos últimos dias. Num país pobre como é o Brasil ou, para sermos mais exatos, num país de população pobre, este nosso amado Brasil, os juros altos acarretam recessão, por encolher o orçamento doméstico, que não pode suportar o alto custo dos gêneros de primeira necessidade e também os de menos necessidade, os artigos e mercadorias adiáveis, para tempos melhores. Agora, a Selic - nome simpático - resolveu colaborar com a população, com as clas-

ses menos favorecidas, sobretudo as classes médias, que sofrem a penalidade dos juros altos, isto é, do encarecimento do dinheiro, que não pode baixar, por impedí-lo o Copom, com a sua Selic. Finalmente, os membros do Copom e a política anunciada aos quatro ventos, por todos os meios de comunicação, pelo presidente Lula, atuou no sentido de beneficiar os fracos e os menos fortes, com essa decisão de 22%. Estamos no bom caminho. O bravo presidente saído da extrema pobreza do Nordeste, de Garanhuns, do pau-dearara, das oficinas mecânicas das montadoras de automóveis, esse bravo presidente está cumprindo o que prometeu, a baixa de juros, para facilitar as transações, fortalecer o empuxo do desenvolvimento e colocar nas mãos dos brasileiros maiores recursos para a educação, o lazer, a reforma da casa, e uma base financeira para a poupança, destinada aos dias infelizes, os rain days de que falam os ingleses. É motivo de regozijo, esse, tomado pelo governo Lula. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS Posição patriótica Sr. Diretor Há sistematicamente uma parcela dos empreendedores que insistem na tese de assumirmos uma posição mais agressiva no tocante as reformas da Previdência, Tributária e Política. Estão preocupados quanto a utilidade das orientações assumidas pela classe. Tais pronunciamentos provavelmente se alicerçam nos resultados alcançados pelos movimentos baderneiros do corporativismo impatriótico que não querem abrir mão de privilégios de uma minoria que põem em risco as instituições deste país e relega para o futuro a felicidade das atuais gerações. Entretanto, ACSP, entidade que congrega substancial representação empresarial, assumiu uma posição de clareza ímpar e patriótica, consentânea com a sua histórica e destemida tradição, a qual foi unanimemente consagrada pelas Assembléias da Capital e do interior do Estado, consubstanciada num notável documento para levar ao conhecimento do Congresso. Acompanha tal documento e-mails expedidos pelos empresários que são dirigidos ao Congresso para testemunhar a representatividade da classe. Tal procedimento poderão resultar

em profícuos resultados, provavelmente de mesma repercussão dos baderneiros, se a quantidade das mensagens constituir expressivo testemunho do pensamento da classe. É óbvio que os congressistas, sejam do Brasil ou de qualquer país democrático do mundo, não tenham condições e tempo para tomar conhecimento de cada mensagem em particular. Mas em qualquer lugar do mundo, os representantes políticos se impressionam com a quantidade de reivindicações colocadas a sua mesa de trabalho. Mas tal não aconteceu! Resta ponderar sobre a eficiência que pode alcançar umas centenas de e-mails, apesar do prestígio da ACSP, frente a expectativa oferecida por outros aspirantes contrários as mudanças, ao proporcionarem dezenas de milhares de votos. A classe empresarial precisa modificar a sua atitude diante das convocações da entidade, sob pena de perder a atual oportunidade de concretização das reformas imprescindíveis ao desenvolvimento do País. A quantidade das manifestações pod e f a c i l m e n te a l c a n ç a r número mais compatível com a representatividade da Associação Comercial. Hildo Pera São Paulo - Capital

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Célia Almudena, Isaura Daniel, Marino Maradei e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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sexta-feira, 22 de agosto de 2003

A afirmação do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afiif Domingos, durante o encontro em Brasília, na quarta-feira, para, ao lado de entidades congêneres, lançar o Manifesto dos Contribuintes, é muito grave e retrata um infeliz realidade. Nas palavras do empresário paulista, as empresas, ao invés de gerar riqueza pela produção, estão produzindo miséria pelo excesso de arrecadação tributária. Abdicou a nação de ter instrumentos para promover uma efetiva distribuição de renda e promover o bem-estar, para ter uma comunidade de enclausurados que, mesmo produzindo, pagam penas ad perpetuam. A empresa deve ser o grande protagonista do mundo do trabalho e isto significa dizer que sobre ela se constróem relações de sobrevivência e da própria

formação e expansão da personalidade. O trabalho, depois da família e da escola, é o local do aprendizado de relações interpessoais e de superação de desafios intelectuais e emocionais, cuja carga simbólica é suporte da própria formação da personalidade. O salário não é apenas fonte de subsistência: ele também é o veículo da realização de sonhos e de aspirações pessoais. O trabalho assim não é apenas sinônimo de sobrevivência e o seu significado emocional é muito mais amplo. Em primeiro lugar ele é uma fonte privilegiada de identidade. Isso porque uma pessoa constrói sua auto-imagem quando age, quando atua e supera obstáculos e desafios, proporcionados privilegiadamente pela relação de trabalho. Dentro desse contexto é que

se pode pensar numa verdadeira função social da empresa. O art. 6º da Constituição brasileira elenca o direito ao trabalho, alçando um direito social a nível de direito fundamental, de vigência direta para o Estado e seus distintos poderes e de vigência indireta para a sociedade. O direito a um trabalho justamente remunerado é expressão da diginidade humana, objetivo a ser alcançado pela ordem econômica. Quando a atividade econômica se desvia de sua finalidade ou se torna incapaz de concretizar o princípio da dignidade humana, a atuação estatal se faz necessária, pela aplicação do princípio da subsidiariedade. Este direito, nas palavras de Afif Domingos, não está sendo poder exercido. Os empresários comprometeram-se a dar a devida importância à contribuição do traba-

lhador na geração de riquezas, atribuindo-lhe uma justa participação nos resultados diretos de seus esforços. Quanto aos objetivos da empresa, optaram por repudiar a concepção puramente individualista da idéia do lucro como única razão da atividade empresarial, dando ênfase a sua função social, a par da econômica, como produtora de bens e serviços. Mas, em decorrência da estrutura tributária brasileira, tais compromissos estão impossibilitados de serem cumpridos, como ressaltaram os empresários reunidos em Brasília. Os contribuintes querem uma reforma tributária de fato, não a que está discutida no Congresso, para que a justiça social possa ser uma realidade. Paulo Tavares Editor Sênior do Diário do Comércio

Bodes expiatórios David Fernandes

D

e tempos, talvez por falta do quê fazer, inventamos uma bobagem qualquer, para justificar o fato de que o Brasil continua sendo o país do futuro, do futuro que nunca chega. Há cerca de quinze anos, não faltava quem jurasse de pés juntos que a pátria do futebol e do carnaval ultrapassaria todas as potências mundiais em questão de anos. Para tanto, bastava devolver ao povo o direito de eleger diretamente o presidente e permitir que o Congresso fizesse uma nova Constituição – de preferência cidadã, para usar uma expressão ao gosto do falecido e, à época, todo poderoso Ulisses Guimarães, embora ninguém saiba explicar com clareza o que isso significa. Direitos implicam deveres, pois não? Deu no que deu. Há anos, elegemos por via direta o presidente e contamos com uma Carta Magna elaborada, votada e aprovada pelos representantes do povo. Nem por isso, o país melhorou significativamente. Antes que as patrulhas se manifestem, quero deixar claro o óbvio ululante: democracia é fundamental, não se defende aqui qualquer regime de força (seja de direita, seja de esquerda). Insistir em soluções mágicas, porém, equivale a prolongar um padecimento sem fim, do qual estamos todos fartos. E ponto. Para que o país saia do marasmo em que se encontra, é preciso baixar os juros básicos, ter uma política cambial que favoreça as exportações etc. Mas só isso não basta. É preciso ter um projeto de futuro, pensar um pouco mais além. De uns anos para cá, virou uma espécie de esporte predileto descer o pau no funcionalismo público – para muitos, o gerador de todas as mazelas nacionais. Isso é de uma cretinice a toda prova. Não se pretende negar o óbvio: que as máquinas públicas, em geral, foram inchadas por anos de política barata e arbítrio, que há gente demais onde não é preciso e gente de me-

nos em áreas fundamentais para o bem-estar da sociedade, que governos perdulários gastavam com a folha de pagamentos mais do que arrecadavam e que, logo, uma situação dessas não poderia perdurar. Daí a pretender transformar funcionários públicos em bodes expiatórios há uma imensa distância. O que chama a atenção é fato de que partidos tidos como de esquerda, como o PT, na oposição, defendiam com unhas e dentes o privilégio concedido a uns e outros, poucos, barnabés. Movidos que sempre foram pelo corporativismo barato, uma espécie de praga nacional. Mas tal discurso vinha sempre acompanhado da promessa de que, no governo, tudo seria diferente. Funcionários contariam com aumentos justos e, mais importante, com planos de carreira, com incentivos que lhes motivassem cada vez mais a bem servir os seus verdadeiros patrões: os cidadãos. Como o papel aceita tudo, ou quase, o que se vê na prática é justamente o contrário. Basta ver o que ocorre em São Paulo. Tão logo assumiu, a prefeita Marta Suplicy (PT ) tratou de criar mais mil novos cargos de confiança e de conceder aos seus ocupantes – que contribuem mensal e compulsoriamente com o caixa do partido – um aumento de 40%. Aos demais, funcionários de carreira, que se submeteram a concursos – professoras, médicos, enfermeiros motoristas etc. – aumentos pífios, ridículos. O que, em larga medida, explica a falência dos nossos serviços públicos. Falta gente em setores fundamentais. Há excesso de funcionários em cargos de confiança. Falta lógica, seriedade, no trato que a maioria dos governantes dispensa ao funcionalismo público. A "companheira" Marta Suplicy não foge à regra geral. Mas só os muitos ingênuos esperavam que ela fizesse o contrário. David Fernandes é conselheiro da ACSP

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

P.S. Tirando o bode Todo mundo conhece a história do bode na sala. Estamos aplaudindo a decisão do Copom de reduzir a taxa Selic para 22%. Aplaudo também. Mas, simplesmente, estão tirando o bode da sala de modo a propiciar algum alívio para o desconforto que foi criado pela própria colocação do mesmo bode na sala. Menos mal, mas o bicho ainda deixou um bom rabo (se é que bode tem rabo) lá dentro. Espaços No ano passado a taxa Selic, que serve de referência aos juros do mercado, estava em 18% aa. Chegou a 26,5% nos primeiros seis meses da gestão do presidente Lula. A elevação somada ao aumento do depósito compulsório dos bancos (aliviado recentemente) provocou um enxugamento no mercado brasileiro, que paralisou as compras, as vendas, a produção e elevou as taxas de desemprego. É a lógica normal da ausência de dinheiro em circulação. Nem menciono o achatamento salarial para não pôr cheiro de bode na sala. Mas, isso demonstra como há espaço, ainda para recuo da taxa. Começar de novo Quando a taxa retornar aos anteriores 18%, os analistas são praticamente unânimes nessa opinião, será hora de pensar em diminuir as taxas de juros, porque 18% é um patamar elevado. Imagine, então o leitor o tamanho do bode que ainda está de saída. Aliás, o leitor, certamente, não deve só imaginar, por estar sentindo, como todos, na pele, os efeitos dramáticos da política econômica desses últimos meses. Alegrias,euforias As manifestações de setores da sociedade, do Congresso e do próprio governo, foram de

PAULO SAAB

alegria, alguns de euforia, como o próprio presidente Lula que atribuiu ao ministro Palocci a decisão que é do Copom (Comitê de Política Monetária). Terá sido ato falho? De todo modo a euforia é falsa justamente pela teoria do bode na sala. Agora, sejamos otimistas. Estava muito ruim. A redução vista como sinalização positiva de decisão oficial de devolver ritmo de crescimento à economia do país, deve, então, ser comemorada. Com comedimento, como as regras de elegância determinam. Situação difícil Ainda assim, se olharmos a situação da economia como um todo, a economia brasileira não está voltada para estimular a produção e favorecer a retomada do desenvolvimento sustentado. As reformas visam sempre aumentar a arrecadação do poder público. O "spread" bancário não merece adjetivação pela mesma regra de elegância. O endividamento forçado das pessoas físicas e de empresas, todo o cenário econômico é cruel quando se pensa que é na atividade produtiva que se dá a partida para a própria arrecadação de impostos, geração de empregos e circulação de riquezas. Corporativo O governo, qualquer um, no país, tende a ser corporativo. Talvez seja assim no mundo inteiro. Por aqui, culturalmente, isto se acentua. Daí os movimentos de aumento e diminuição de juros, por exemplo, ao sabor dos interesses da subsistência da máquina pública e da governabilidade. Quando isto entra em risco, com a queda da arrecadação (o que estava ocorrendo de forma acentuada até ontem) corre-se empurrar o bode em direção à porta de saída. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 22/8/2003 (14:24) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

Fotos: Divulgação

LAZER

Opções para todos Cinema: Débora Falabella, no filme Lisbela e o Prisioneiro. Música: a cantora mexicana Lila Downs, no festival Latinidades, do Sesc. Pintura: quadro de Chagall, no Salão de Arte e Antiguidades da Hebraica. Mais: livros, teatro infanto-juvenil, gastronomia e programas grátis. No Caderno de Cultura.

São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.441

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Sem quórum, a votação do relatório da reforma tributária na comissão especial foi adiada para a manhã de hoje. Dos 38 parlamentares que a compõem, só 15 compareceram (foto). Os demais "dormiram até tarde", como ironizou um deputado. A pressão contra a impostura (isto é, artifício para iludir, de acordo com o dicionário Aurélio) vai continuar e é um alerta para os deputados, cada vez mais sob a marcação de contribuintes, empresários e líderes políticos. O Diário do Comércio vai publicar o placar da votação, revelando quem está contra e a favor do contribuinte. Página 12

Dida Sampaio

IMPOSTOR R DORME NO PONTO

Foto de Otávio Magalhães/AE

Dia a 22% Lojas e bancos começaram hoje a reduzir os juros, depois da queda de 2,5 pontos feita pelo Copom. A taxa de 22% ao ano não resolve o problema das empresas com investimentos, mas ajuda a animar a economia e a impulsionar as vendas do comércio, que desde o começo do ano se mostram fortemente retraídas. A preocupação dos empresários é que, apesar dos indicadores em queda, a inflação ainda não está totalmente domada. Para os representantes do mercado que se entusiasmaram com a redução promovida na quarta-feira, o governo adverte: a política de cortes graduais não foi abandonada. Página 6

Lula "Jesus" da Silva Ed Ferreira/AE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que a reforma da Previdência vai ser boa para o País, mesmo com a oposição de vários setores. "Não nasci para agradar todo mundo. Nem Cristo conseguiu", comparou. E reafirmou sua disposição de fazer com que a reforma entre em vigor o mais depressa possível. Página 3 Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional...............................................4 e 5 Finanças ...............................................6 e 7 Imóveis....................................................... 8 Empresas ................................................... 9 Internacional ..........................................10 Cidades & Entidades............................11 Leis, Tribunais e Tributos ....................12 Esporte .....................................................14 Lazer............................ 15, 16, 17, 21 e 22 Turismo ...........................................18 e 19 Estilo.......................................................... 13

Divulgação

VIAGEM

Entre Atibaia e Nova York Em Atibaia, muito perto de São Paulo, programas que sugerem passeios bucólicos e muita adrenalina no ar. Em Nova York, um tour surpreente: cenários dos seriados eróticos mais famosos da TV.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 25/8/2003 (19:32) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

O DC DISPONIBILIZA, NO SITE DA ACSP, A LISTA COM TODOS OS E-MAILS DOS DEPUTADOS DA COMISSÃO

Agência Estado

Reforma passa: é hora de protestar Apesar das pressões contra a proposta de reforma tributária e do consenso cada vez maior entre empresários, contribuintes e líderes políticos de que as mudanças pretendidas pelo governo vão implicar em aumento da carga tributária, o texto do relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) foi aprovado na Comissão Especial de Reforma Tributária , com 27 votos favoráveis e 11 contrários, na sexta-feira. O Diário do Comércio está publicando o placar da votação (capa). O objetivo é mostrar quem votou contra e a favor do contribuinte que, até o momento, não foi chamado para discutir a proposta. Além de revelar o placar da votação que ocorreu na Comissão, o DC coloca à disposição dos contribuintes insatisfeitos com a aprovação apressada do relatório a lista de cada deputado integrante da Comissão Especial de Reforma Tributária, com seus respectivos endereços eletrônicos. Para protestar, basta acessar o site da Associação Comercial de São Paulo (www.acsp.com.br) e disparar um e-mail. Acordo - Depois de muitas discussões e protestos dos líderes de partidos de oposição, que acabaram provocando atraso na apreciação da maté-

PAÍS PERDE R$ 150 BI COM CORRUPÇÃO

Para o PT, votação foi uma vitória: o deputado Luizinho comemora aprovação do texto da reforma

ria, um acordo garantiu a votação do texto principal na reunião de sexta-feira. A apreciação dos destaques está prevista para amanhã, a partir das 10 horas. O presidente da Comissão, deputado Mussa Demes (PFL-PI) votou contra o relatório, de acordo com ele, por questões partidárias e também por acreditar que o texto precisava de ajustes. Os deputados ACM Neto (PFL-BA), Machado (PFL-SE) e Júlio Cesar (PFL-PI) também fizeram duras críticas à proposta do relator da Reforma Tributária, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). Segundo ACM Neto, o contribuinte,

as empresas, os estados e os municípios perdem, e só o governo federal ganha com a atual proposta de reforma. "Só aceitamos votar a CPMF se houver partilha com os estados e municípios. Assim como o Governo Federal precisa da DRU, os estados também precisam de uma desvinculação. Precisamos confiar nos governadores, precisamos distribuir a riqueza também regional-

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coordenador do estudo. De acordo com o tributarista, a primeira conclusão do levantamento é a de que a má gestão do dinheiro público no Brasil ainda é gritante, apesar da entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, LRF. "Não se pode esperar que a legislação resolva este tipo de problema. Os governantes devem encontrar saídas para evitar a má gestão do dinheiro público", disse. Pior ainda, segundo ele, é assistir aos apelos de governadores pela divisão do bolo tributário. Contrário à proposta de reforma, o tributarista defende que, combatido o problema da corrupção, o governo equilibrará suas contas. (SP)

esperanças ao povo brasileiro, mas esqueceu seus compromissos. Essa proposta só serve ao caixa da União. Segue aquela história do Mateus, primeiro os teus", acusou Júlio Cesar. Para o parlamentar, a proposta do governo eleva a carga tributária e, assim, impedirá o

desenvolvimento econômico e a geração de empregos. Júlio Cesar defendeu a constitucionalização da partilha da Cide. "Sou a favor da reforma e contra essa proposta que não contempla o povo brasileiro, nem os estados e municípios", diz. Silvia Pimentel/Agências

Grande impostura Paulo Tavares

I REGULARIZAÇÕES

mente. Sou a favor de uma reforma tributária, mas sou contra essa proposta", advertiu ACM Neto. Ele disse também ter convicção de que a proposta, na sua forma atual, elevará a carga tributária dos atuais 36% do PIB para 40%. Correções - O deputado Júlio Cesar (PFL-PI) exortou o relator Virgílio Guimarães a "fazer correções" no seu relatório. "O presidente Lula vendeu

No ano passado, os brasileiros pagaram R$ 481 bilhões em impostos ao governo. Deste total, estimase que R$ 150 bilhões foram desviados de suas finalidades. É o preço pago pela má-gestão do dinheiro público. Os dados, preliminares, fazem parte de um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, divulgado durante seminário realizado em São Paulo, na última sexta-feira. "É como se um terço do que é arrecadado no País fosse destinado para alimentar a ineficiência e a corrupção da imensa máquina governamental", criticou o presidente da instituição, o tributarista Gilberto Luiz do Amaral,

mpostor é o cobrador de impostos, mas o Aurélio acrescenta ser também aquele que tem ou pratica impostura; embusteiro. E embuste, ainda conforme o mestre da filologia, é o artifício para iludir, hipocrisia, fingimento, vaidade ou presunção extrema, falsa superioridade. O impostor bem-sucedido conta com a predisposição dos outros de acreditar na sua mentira. E uma grande mentira envolve o projeto de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional. Há uma batalha explodindo no ar. Há um caldeirão fervente, tipo panela de pressão imensa, que hoje esconde aos olhos da maioria do povo brasileiro a iminência de uma tão violenta explosão, capaz de fazer ribombar o infinito. Trata-se

de uma monumental crise econômica, tão horripilante e avassaladora, que quando estourar haverá de provocar por um certo tempo, um rombo monumental nas contas das empresas e das pessoas. Quem gosta de pagar imposto? Ninguém. As pessoas e as empresas entregam seu rico e suado dinheirinho ao governo porque são obrigadas. Daí o nome. Imposto pertence à família de impor. Significa obrigatório. O mandão tem irmãos, primos e sobrinhos pra dar e vender. Imponência, imponente, imposição, impostor e impostura são membros da parentela. Todos têm uma marca. São autoritários. Na campanha eleitoral do ano passado, Lula prometia que a reforma tributária seria uma mudança fundamental para tornar a economia brasi-

leira mais competitiva e menos vulnerável. E justificava que o atual sistema tributário brasileiro consegue a proeza de onerar os produtos nacionais mais do que os produtos similares importados, favorecendo a geração de empregos no exterior. Dadas as imperfeições dos atuais mecanismos de devolução, também embute tributos nas exportações. Como base nesses pressupostos, os agentes econômicos, principalmente, esperavam que o projeto de reforma contemplasse a diminuição de impostos, a simplificação dos sistemas de arrecadação e, sobretudo, a redução do chamado Custo Brasil. Vã ilusão. Ao lançar na última terça-feira em Brasília, ao lado de seus pares de entidades congêneres, o Manifesto do Contribuinte, o presidente da Associação Comercial de

São Paulo, Guilherme Afif Domingos, salientou a decepção da comunidade empresarial quanto ao projeto do Palácio do Planalto, alertando para o aumento da carga tributária e advertindo que, no fim "vai sobrar para o contribuinte". Posição, aliás, que ganhou adesões de vários parlamentares, como senador Arthur Virgílio, que anunciou que "reforma com aumento da carga tributária não passa no Senado". Resta, agora, que os parlamentares, da Câmara e do Senado, de seus gabinetes do Planalto voltem os os olhos para a planície do Brasil real e só aprovem uma reforma tributária que seja a que os brasileiros esperam e que possa propiciar o crescimento do país. Paulo Tavares é Editor Sênior do Diário do Comércio

AGENDA TRIBUTÁRIA

Agosto/Última semana DIA 25 IPI (exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º decêndio de Agosto / 2003, incidente sobre os produtos classificados no Capítulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00. DCIDE COMBUSTÍVEIS – Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/ PASEP e COFINS (DCide-Combustíveis) referente à dedução efetuada no mês de Agosto/ 2003. ICMS/SP - CNAE´S - 15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Julho / 2003. DIA 27 IRRF - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 17.08 a 23.08.2003, incidente sobre rendimentos de beneficiários identi-

ficados, residentes ou domiciliados no País. DIA 29 DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES IMOBILIÁRIAS (DOI) Entrega à Receita Federal, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Registro de Títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou alienação de imóveis realizadas, durante o mês de Julho / 2003, por pessoas físicas ou jurídicas. IRPJ - APURAÇÃO MENSAL Pagamento do Imposto de Renda devido, no mês de Julho / 2003, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa. IRPJ - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 2º trimestre de 2003, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral, com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acres cida de juro de 1%. IRPJ - RENDA VARIÁVEL Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos, no mês de Julho / 2003, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo finan-

ceiro e de participações societárias, fora de bolsa. IRPJ – LUCRO INFLACIONÁRIO - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre a parcela considerada realizada no mês de Julho / 2003, do lucro inflacionário acumulado existente em 31.12.92, inclusive o saldo credor da correção monetária complementar pelo IPC/90, pelas pessoas jurídicas que, até 31.12.94, optaram por oferecê-los à tributação de forma antecipada (mediante redução da alíquota do imposto), em 120 parcelas mensais. IRPF - CARNÊ-LEÃO - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior, no mês de Julho / 2003. IRPF - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIREITOS Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de Julho / 2003 provenientes de: a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira. IRPF - RENDA VARIÁVEL Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre gan-

hos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de Julho / 2003. IRPJ / SIMPLES - LUCRO NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo SIMPLES, incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de Julho / 2003. CSL - APURAÇÃO MENSAL Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de Julho / 2003, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa. CSL - APURAÇÃO TRIMESTRAL - Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no 2º trimestre de 2003, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ (com base no lucro real, presumido ou arbitrado) acrescida de juro de 1%. IRPF – QUOTA – Pagamento da 5ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2002, acrescida de juros pela taxa Selic de maio a julho/2003 mais 1%. FINOR, FINAM E FUNRES Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de Julho / 2003, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento men-

sal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios). FINOR, FINAM E FUNRES Recolhimento da 2ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido, no 2º trimestre de 2003, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/91 (aplicação em projetos próprios), acrescida de juro de 1%. REFIS – Pagamento, pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (REFIS): I - da parcela mensal devida com base na receita bruta do mês de Julho/2003; II- da prestação do parcelamento alternativo em até sessenta prestações (acrescida de juros pela TJLP). IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º decêndio de Agosto / 2003, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”. IPI (devido por ME ou EPP não optantes do SIMPLES) - Pagamento do IPI apurado no mês de Julho/ 2003 pelo contribuinte enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme definidas no art. 2º da Lei nº 9.317/96, não optante pelo Simples (art. 202, inciso V. RIPI/2002). IPI - DIF - CIGARROS - Entrega da Declaração Especial de Informações Fiscais (DIF-Cigarros), com in-

formações do mês de julho/2003 relativas às obrigações tributárias do IPI, do PIS/PASEP e da COFINS, pelas empresas fabricantes de cigarros. IPI - DIF – BEBIDAS – Entrega da Declaração Especial de Informações Fiscais relativas à tributação de bebidas (DIF- Bebidas), com informações do mês de julho/2003, pelo estabelecimento matriz, independentemente de ter havido ou não a apuração do IPI, movimentação de insumos, selos de controle ou produtos acabados no mês de referência, conforme Instrução Normativa nº 325, de 30/04/2003. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (EMPREGADOS) – Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em Julho/2003. Consultar o respectivo sindicato, o qual pode fixar prazo diverso. IPI - DNF – EMBALAGENS PARA BEBIDAS, CIGARROS ETC – Apresentação do Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) – Programa Versão 1.1, pelos fabricantes, importadores e distribuidores atacadistas de embalagens para bebidas, cigarros etc, relacionados no Anexo I da Instrução Normativa nº 63/ 2001, do Secretário da Receita Federal, com informações relativas ao mês de referência Julho / 2003.

Fonte


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 25/8/2003 (21:8) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 13

Calendário de impostos precisa mudar

Arquivo DC

Em encontro com o ministro da Antonio Palocci, o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos pedirá mais prazo para empresários pagarem tributos

Ministro Palocci recebe ...

... Afif nesta segunda-feira

Empresários querem um fôlego maior para pagar seus tributos e, assim, garantir seu fluxo de caixa no início de cada mês, no pagamento dos salários e, ainda, possibilitar uma contabilidade real do mês de competência dos recolhimentos. O pedido será feito nesta segunda-feira pelo presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, em audiência marcada para 17 horas, em Brasília. Um levantamento feito pela ACSP mostra que nos últimos 20 anos, os prazos mensais para recolhimento de impostos e contribuições federais têm sido encurtados. Muitas dessas diminuições foram feitas por causa do período inflacionário, quando o governo julgou necessário antecipar os recolhimentos para evitar perdas na arrecadação. As antecipações, algumas de até 20 dias (veja quadro), passaram a afetar o fluxo de caixa das empresas, geralmente descapitalizadas no início do mês devido ao pagamento da folha de salários. Com a estabilização da moeda, o presidente da Associação Comercial de São Paulo

considera injustificáveis os prazos atualmente praticados. Lubrificante - O administrador de empresas Stephen Kanitz é um dos estudiosos do assunto e coloca a falta de capital de giro como um dos principais problemas enfrentados pelo empresário atualmente. "Na minha opinião, a melhor política industrial para voltarmos a crescer teria como pressuposto básico o aumento imediato do capital de giro das

empresas. Não pela redução ou isenção de impostos, mas mediante a dilatação dos prazos de recolhimento; afinal, o capital de giro é o lubrificante do sistema, lubrificante que foi perdendo a viscosidade ao longo dos últimos trinta anos de história empresarial brasileira", analisa Kanitz. Hatiro Shimomoto, dono da Organização King, que responde pela contabilidade de mais de 600 empresas da capi-

tal paulista, conhece bem essa realidade. De acordo com Shimomoto, as empresas são obrigadas a antecipar o fechamento da folha de pagamento e encerrar o faturamento vários dias antes do final do mês para conseguir honrar os compromissos tributários, em especial do ICMS e do IPI. A consequência disso é uma deturpação nos controles das empresas e também atraso na arrecadação do governo, já que

os valores não computados no final do mês são lançados no mês seguinte. "Se levarmos em consideração o regime de competência que é do dia 1º ao dia 30, o que não vem ocorrendo, a contabilidade não reflete a realidade do custo mensal, pois o fechamento abrange uma parte do mês e outro do mês seguinte", explica o contador da Organizações King. O recolhimento da contribuição previdenciária (INSS), por exemplo, é feito todo dia 2 do mês seguinte ao fato gerador. Ou seja, contadores têm dois dias apenas para calcular, emitir a guia de arrecadação e encaminhá-la ao empresário para pagamento do tributo. Na prática, para conseguir cumprir o prazo, as empresas fecham a folha de pagamento entre os dias 20 e 25. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), tanto sobre a folha de pagamento como de outras retenções, deve ser pago quase no mesmo prazo da contribuição previdenciária (INSS): até o terceiro dia útil da semana subseqüente ao do fato gerador. Isso significa no máximo cinco dias para cálculo, emissão de guia e pagamento. Diva Borges

Centrais sindicais buscam a legalização FÓRUM NACIONAL DO TRABALHO É ABERTO COM DISCUSSÃO SOBRE PAPEL DAS CENTRAIS SINDICAIS Embora existam desde a década de 1980, até hoje as Centrais não foram regulamentadas em lei e, por isso, não podem representar formalmente seus filiados junto à Justiça do trabalho nem em negociações com o patronato. A questão foi tema de debate de abertura do Fórum Nacional do Trabalho, organizado pelo Ministério do Trabalho com o objetivo de identificar mecanismos para que o emprego formal seja ampliado. Segundo o IBGE, 12,8% da População Economicamente Ativa está desempregada no Brasil. "Primeiramente, devemos discutir a estrutura sindical para depois mexermos na estrutura legal", afirma Danilo Pereira da Silva, vice-presidente da Força Sindical nacional, que faz parte da bancada dos traba-

lhadores no Fórum. As centrais sindicais hoje só têm força política. Na opinião de Danilo Silva, a proposta de legalização apresentada pelo Ministério do Trabalho durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho de Organização Sindical do Fórum está um pouco desfocada. O ministério propõe o percentual de 25% de filiados para que sejam legalizadas as centrais. "A realidade não é esta", afirma o vice-presidente da Força Sindical nacional. Danilo explica que o índice atual das categorias não chega a 25%. Deve estar em torno de 15%. Há categoria com 50%, outras nem 10%. "Esse índice é difícil para a atual situação do País", diz. Danilo lembra que há alguns anos esse percentual realmente era maior. Mas isso quando o desemprego não era tão alto. "A falta de trabalho acabou inibindo a sindicalização", comenta. Benefícios - Com a legalização, as centrais sindicais não terão apenas um papel de arti-

culador político em nível nacional para várias categorias, mas poderão, por exemplo, assinar um acordo trabalhista para determinada categoria de trabalhadores. Entre as três partes - governo, trabalhadores e empregadores - a necessidade do reconhecimento da legalidade é unânime. Assim, as centrais farão parte da estrutura sindical brasileira. Critérios - Agora, falta a definição dos critérios para as centrais serem legitimadas. A proposta da Força Sindical ainda está em debate dentro da própria entidade. Mas prevê que as centrais sindicais estejam representadas em pelo menos 50% dos estados e nas cinco regiões do País, tendo como filiados trabalhadores de categorias de diversos setores. Já a proposta do governo é mais detalhada. São seis itens, com diferentes pontuações e, para se legalizar, é preciso que a central atinja dez pontos. (veja quadro ao lado). Patrões - A bancada dos em-

pregadores, formada por representantes das confederações nacionais do Comércio, Indústria, Agricultura, Transporte e Sistema Financeiro também estão empenhadas no reconhecimento jurídico das centrais sindicais. Segundo o vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura, CNA, Rodolfo Tavares, os empregadores estão discutindo e analisando o assunto e esperam se reunir com a bancada dos trabalhadores antes do próximo encontro do Grupo de Trabalho no Fórum em Brasília, programado para o início de setembro. Outras discussões em relação às mudanças sindicais e trabalhistas serão realizadas no Fórum até o fim do ano. Há ainda grupos de discussão sobre negociação coletiva, composição de conflitos, legislação do trabalho, condições de trabalho, qualificação e certificação profissional e informalidade, entre outros temas. Adriana David

IOB RESPONDE 1) Quais são os principais benefícios concedidos aos contribuintes que aderirem ao parcelamento de débitos nos termos da Lei nº 10.684/2003? Os principais benefícios para os contribuintes que aderirem ao regime de parcelamento instituído pela Lei nº 10.684/2003 são: a) obtenção de Certidão Positiva de Tributos e Contribuições Federais, com Efeitos de Negativa, a partir do pagamento da primeira parcela; b) redução da multa de mora ou de ofício em 50%; c) atualização das parcelas pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e não pela taxa Selic; d) dispensa de Garantias ou Arrolamento de Bens; e) suspensão da pretensão punitiva do Estado enquanto o contribuinte permanecer no regime de parcelamento. (§§ 6º e 7º do art. 1º, § 3º do art. 5º e art. 9º da Lei nº 10.684/2003; e caput e alínea “f” do inciso I do art. 7º da IN SRF nº 93/2001) 2) Quais débitos podem ser parcelados em até 180 prestações mensais segundo as normas da Lei nº 10.684/2003? Podem ser parcelados os débitos junto à Secretaria da Receia Federal (SRF) ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), vencidos até 28.02.2003, inclusive aqueles relativos: a) ao Imposto de Renda Retido na Fonte ou descontado de terceiros e não recolhido ao Tesouro Nacional; b) ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF), retido e não recolhido ao Tesouro Nacional; c) a tributos apurados sob o regime do Simples; d) a valores recebidos pelos agentes arrecadadores não recolhidos aos cofres públicos; e) a débitos com exigibilidade suspensa por:

e.1) reclamações e recursos; e.2) medida liminar em mandado de segurança; e.3) medida liminar ou tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial. Nota No caso de débitos com exigibilidade suspensa, o sujeito passivo deve desistir expressamente, de forma irrevogável da impugnação ou do recurso, ou da ação judicial proposta, e renunciar a quaisquer alegações de direito sobre os quais se fundam os processos administrativos e ações judiciais. (Caput do art. 1º ecaput eincisos II e III do art. 4º da Lei nº10.684/ 2003)

3) execução automática da garantia quando for o caso; 3) restabelecimento, em relação ao saldo não pago, dos acréscimos legais aplicáveis à época dos respectivos fatos geradores. (§§ 3º e 4º do art. 7º, arts. 11 e 12 da Lei nº 10.684/2003)

3) Em quais hipóteses o contribuinte pode ser excluído do parcelamento instituído pela Lei nº 10.684/2003? A exclusão do parcelamento (que independe de notificação prévia) ocorrerá nas seguintes hipóteses: a) por inadimplência constatada por 3 meses consecutivos ou 6 alternados, o que primeiro ocorrer, relativamente às prestações do parcelamento ou a qualquer tributo e contribuição, mesmo com vencimento após 28.02.2003; b) se o sujeito passivo não informar à SRF/PGFN a liquidação, extinção ou rescisão de parcelamento obtido, nos termos da Lei nº 10.684/2003, junto ao INSS, até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrer os referidos atos. Cabe observar, ainda, que a exclusão do parcelamento acarretará as seguintes implicações: 1) impedimento para o sujeito passivo beneficiar-se de qualquer outra modalidade de parcelamento até 31.12.2006; 2) exigibilidade imediata da totalidade do crédito confessado e não pago;

5) Como devem ser contabilizadas as doações recebidas em mercadorias destinadas à revenda? As mercadorias destinadas à revenda, qualquer que seja sua origem, por compra ou doação, compõem o montante das mercadorias em estoque à disposição para vendas. As mercadorias recebidas por compra são contabilizadas no estoque em contrapartida à conta de fornecedores ou bancos. As mercadorias recebidas em doação, por não haver a obrigação de pagamento, devem ser contabilizadas a débito de estoques, em contrapartida a uma conta de receita.

4) Qual é o prazo para a formalização da adesão ao regime de parcelamento instituído pela Lei nº 10.684/2003 Inicialmente, o inciso I do art. 4º da Lei nº 10.684/2003 fixava em 31.07.2003 o prazo para que o contribuinte formalizasse o requerimento de parcelamento de débitos perante a SRF/PFGN. Todavia, por força do art. 13 da Medida Provisória nº 125/2003, esse prazo foi prorrogado para 31.08.2003.

Assinaturas: 0800 707 22 44

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Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 25/8/2003 (21:45) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Caxias, o grande soldado

A morte do benfeitor Deixei passar alguns dias para me pronunciar. A morte do embaixador Sérgio Vieira de Mello foi um dos tais violentos golpes que o terrorismo internacional vibrou na causa da paz, porque se bate a ONU e a querem todos os países não intoxicados pelas miragens de um domínio terráqueo, ainda que com fronteiras, das nações do mundo, sobretudo dos Estados Unidos, visados para desaparecer do mapa, como nação império e, não raro, imperialista. O embaixador Sérgio Vieira de Mello, que seria o futuro secretário geral da ONU, sucedendo a Koffi Annan, foi ao Iraque em missão de paz. Não se preocupou mesmo com a sua segurança pessoal, como vimos nas longas reportagens da televisão. O embaixador queria contribuir para reorganizar uma terra devastada pela guerra americana e inglesa, a fim de que seu povo possa gozar as venturas de uma vida melhor, graças à riqueza petrolífera, a maior do mundo, do subsolo iraquiano. Não o deixaram fazer os terroristas emburrecidos, embestiados do Iraque e de nações vizinhas infiltrados na população da mesma língua do Iraque. Prepararam a emboscada e abateram o anjo da paz, se me permitem a

imagem acadêmica, em assunto de tanta relevância e de tão trágicas conseqüências. O Brasil perdeu um diplomata, mas perdeu, muito mais, a ONU, um grande articulador do convívio tranqüilo das nações e fica esse órgão internacional desfalcado de seu mais ilustre e mais preparado diplomata, capaz de assegurar a paz, se o deixassem atuar com seu tirocínio. Partiu, ou foi mandato para as trevas da morte, o diplomata mais categorizado da ONU, com o qual esse organismo contava para dirigí-lo no próximo ano e, no exercício do cargo, procurar manter a paz no mundo, esse mundo que não deixou de registrar a guerra um só dia, depois de finda a segunda Grande Guerra do século passado. O embaixador Sérgio Vieira de Mello partiu sem realizar seu sonho, que ele o alimentava, o de ser um agente respeitado e certo da paz, que tanto falta a todas as nações, inclusive as que não estão em guerra, como o Iraque, Israel, e outras regiões. Paz à alma do embaixador de tantas qualidades e tantos ideais. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Correndo atrás do prejuízo Antonio Delfim Netto

T

enho insistido nestes meus comentários semanais que se a reforma tributária não obedecer ao imperativo de desonerar a produção e eliminar os impostos nas exportações, estaremos jogando fora mais uma oportunidade de retomar o crescimento. Os debates no Congresso estão apenas recomeçando, mas já é um avanço que o projeto relatado pelo ilustre deputado Virgílio Guimarães contemple algumas condições essenciais para que o desenvolvimento se torne a grande prioridade nacional. Ele contém um forte estímulo aos investimentos, ao prever a eliminação do IPI na aquisição de bens de capital. O relatório propõe ainda, a substituição da cobrança em cascata da Cofins por um imposto sobre o valor adicionado; esse tributo e mais o PIS/Pasep e a Cide passarão a incidir sobre a importação de produtos e serviços. Promove também a simplificação do processo de desoneração das exportações. Tudo isso aponta na direção correta de fortalecer a capacidade competitiva das empresas nacionais. Estes artigos terão que ser aprovados em dois turnos de votação na Câmara e no Senado e obviamente podem ser aperfeiçoados, alterados ou até rejeitados. Há dois fatores importantes, contudo, que conspiram a favor não apenas da realização da reforma, mas também daqueles objetivos que favorecem a retomada dos investimentos produti-

vos: quando o governo diz que quer a reforma, podemos acreditar nele (o que não era nada seguro quando a reforma foi discutida no governo anterior); em segundo lugar, o presidente Lula e os ministros mais influentes de seu governo assumiram compromisso público de aproveitar a reforma para desonerar a produção. Este momento é importante. O ajuste fiscal no primeiro semestre restabeleceu a credibilidade no país e reconstruiu as condições de estabilidade. Aumenta a confiança das pessoas de que o governo não vai permitir violação dos contratos e vai se submeter à lei no caso de invasão de propriedades, como garantiu o presidente em recentes entrevistas à imprensa e à TV. O Banco Central, correndo atrás do prejuízo, finalmente se libertou do excesso de conservadorismo e baixou 2,5 pontos na taxa básica de juros (de 24,5% para 22% a.a.), desatando um pouco o nó da armadilha anticrescimento que recebeu "de presente" do governo passado. O Brasil não pode continuar reproduzindo o desenvolvimento medíocre dos últimos 10 anos, quando caiu a renda dos brasileiros que vivem do trabalho, aumentou a miséria do desemprego e a desigualdade não diminuiu. É hora de fortalecer as condições objetivas para promover o verdadeiro espetáculo do crescimento. Antonio Delfim Netto é deputado federal

Fundado em 1º de julho de 1924

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sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

O maior soldado merece ser cultuado neste 25 de agosto. Lembrado e reverenciado pela Pátria que ele ajudou a construir e a preservar. Lembrado e reverenciado por todos nós que também queremos construir e amar uma Pátria melhor. Luís Alves de Lima e Silva, Barão, Conde, Marquês e Duque de Caxias, foi o mais notável dos generais brasileiros, considerado por todos os comandados não como chefe, mas como pai e modelo, e pela sua Pátria, paradoxalmente, ao lado de seu maior guerreiro, seu maior e mais hábil pacificador. Filho de general, ao completar 14 anos, já cursava com brilho a Escola Militar. Como 1º tenente marchou com sua unidade para consolidar a independência do Brasil, lutando na Bahia contra as tropas insurretas do general Madeira. No posto de capitão foi enviado para pacificar a Província Cisplatina, onde se sonhava com um Uruguai independente. Durante o período regencial, após a abdicação de D. Pedro I, graves focos de agitação ocorreram no Brasil. Já coronel, pôs termo com sua habilidade à Revolta dos Balaios no Maranhão, para onde foi designado governador, recebendo o título de Barão de Caxias (cidade do Maranhão que era foco revolucionário). A desordem que envolvera os Estados do Nordeste, estendera-se até o sul: São Paulo, Minas e, por último, o Rio Grande do Sul, cuja devastadora Guerra dos Farrapos, ninguém conseguia resolver. Nessa situação calamitosa declara-se a maioridade do Imperador D. Pedro II, que sobe ao trono com apenas 15 anos, mas que tem a visão e o bom-

senso de promover Caxias para o posto máximo de Marechal de Campo. Somente com 2 batalhões e 400 recrutas ele consegue antecipar-se aos revoltosos em São Paulo, quando estes chegaram à localidade de Pinheiros, sendo então dominado e pacificado todo o Estado. Daí seguiu para Minas, enfrentando mil dificuldades para subir a serra em Ouro Preto, onde entrou com sua costumeira tática de surpresa e sufocou a rebelião chefiada por Teófilo Otoni, pacificando igualmente a região. No Rio Grande do Sul conseguiu chegar e estabelecer a sua base de operação sem disparar um único tiro e, após pouquíssimas batalhas e domina os rebeldes. E pacificar a província. Após cada vitória o célebre general agia com humanidade e espírito de reconciliação, evitando sempre o enfraquecimento da unidade nacional e convencendo os próprios inimigos quase que milagrosamente a cooperarem na paz. No âmbito exterior combateu eficientemente os ditadores Oribe e Rosas que pretendiam anexar os estados do Sul à República do Prata. Finalmente, encerrou sua brilhante carreira, com chave de ouro, com a campanha do Paraguai. Foi sob seu comando-em-chefe das tropas aliadas na guerra que decidiu-se a sorte dos acontecimentos. Quando ele assumiu o comando supremo, o Brasil sofrera sérias derrotas em Carupaiti e Curuzú; seus aliados mostravam-se fracos e vacilantes. Caxias mudou totalmente o rumo da campanha, conseguindo entrar em Humaitá, fortaleza considerada inexpugnável. Desfechou em seguida a

Terminando o suplício Nivaldo Cordeiro

A

dezessete meses das eleições municipais, podemos constatar, pelas pesquisas de opinião recentemente divulgadas, que a prefeita Marta Suplicy perdeu apoio popular. Ela sofre a rejeição de quase 80% dos paulistanos. Como se vê, não se pode enganar a todos por todo o tempo. Aqueles que estão sendo esfolados pela sanha tributarista da prefeita não podem deixar de perceber o óbvio: tomam-lhes o dinheiro e não lhes dão serviço em troca. Piora o quadro a sensação generalizada de fracasso que tem sido o governo Lula, petista como a prefeita, que muito prometeu e nada cumpriu. A profunda recessão que se instalou no País sacrifica principalmente a cidade de São Paulo, especialmente no que se refere às chagas do desemprego e da (in)segurança pública. Mesmo os petistas mais crédulos não podem mais fechar os olhos para o desgoverno que tomou conta do Brasil. As próximas eleições municipais poderão ser um divisor de águas, em que a população paulistana finalmente perderá a ilusão das propostas populistas de esquerda, de que é exemplo as do PT, optando por candidatos de matiz mais conservador. As soluções estatizantes revelaram-se um redondo fracasso.

A idéia que a supertributação traz algum ganho para a população provou-se inconsistente: só os grupos políticos organizados, que vivem à custa do Tesouro municipal, é que ganharam. A maioria trabalhadora perdeu, agravando o esvaziamento econômico da cidade. Podemos dizer que o suplício dos paulistanos se aproxima de um fim. Não há mal que sempre dure. Dona Marta poderá colher uma fragorosa derrota, para si e para os seus aliados. Se a consciência política não vem por bem, ela pode vir por mal: a prefeita abusou do direito de abusar sobre os contribuintes, especialmente no que se refere ao IPTU e às taxas de limpeza e de iluminação, inovações que custaram muito caro aos residentes em Sampa. O troco poderá vir, custando-lhe o cargo. Mas não apenas isso: a vida pessoal da prefeita também tem sido antipatizada pela população, assim como o seu ostensivo apoio às causas que contrariam o sentimento religioso da maioria. O politicamente correto da Dona Marta joga também um papel decisivo contra as suas pretensões eleitorais. Nada como uma eleição depois da outra. Nivaldo Cordeiro é economista e Mestre em Administração de Empresas

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Superintendência de Serviços: Fone: 3244-3691 Superintendente: Roberto Haidar UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374 Gerente: Roseli Maria Garcia UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091 Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UV - Unidade de Vendas - Fone: 3244-3993 Gerente: Roberto Brizola Martins

"Dezembrada", série fulminante de brilhantes vitórias em Itororó, Avaí, Lomas Valentinas, Angostura e finalmente a entrada triunfal em Assunção a 5 de janeiro de 1869. Estava assegurada a vitória final. Cansado, doente e abatido, retornou ao Rio onde, em vez de repousar e cuidar-se, voltou às suas funções políticas de senador, ministro da Guerra e presidente do Gabinete, onde trabalhou com maior devotamento até a sua morte em 1880. A Pátria agradecida soube reconhecer os seus insuperáveis méritos e concederam-lhe, além do título de Duque de Caxias, todas as suas mais honrosas condecorações. Ele é o grande patrono do nosso Exército. Reverenciamos hoje, com profunda admiração e respeito, aquele que possui no mais alto grau mais as virtudes militares -

P.S. Respeito aos idosos Já mencionei o assunto aqui na coluna, mas é sempre bom estar repassando por questões que ainda estão longe de ter encaminhamentos que sejam digno de nota positiva. No Brasil, a questão dos idosos, das pessoas da chamada "terceira idade", ou "melhor idade", como se costuma brincar (talvez dizendo verdades), ainda é objeto de descaso, de ausência de políticas públicas e, pior do que isso, de desdém de toda a sociedade. Agravamento Na medida em que a expectativa de vida do brasileiro cresce e, felizmente, está crescendo, aumenta a população idosa do país e, consequentemente, aumenta o abandono em que a maioria se encontra, no chamado outono da vida. Quando deveriam estar, neste período, recebendo as homenagens, reconhecimentos e confortos, decorrentes de toda uma vida de realizações. Ao contrário, os idosos brasileiros, em sua maioria, após atingirem essa fase, são vítimas do descaso, do abandono e do desrespeito. Viver a vida Só envelhece quem vive. É o prêmio da natureza aos que persistem. Só quem se imagina presunçosamente acima de Deus e da natureza pode achar que vai viver sem envelhecer. E se não respeita nem prepara hoje o dia de amanhã, quando chegar à idade avançada, estará sendo vítima do que aqui atrás não ajudou a corrigir. Essa lógica é implacável e só os prepotentes ou irresponsáveis não percebem. Poder público Como reflexo do atraso cultural brasileiro na questão dos idosos, o poder público segue na mesma direção de desdém,

a coragem, a firmeza, a estratégia, a prudência, o poder rescisório e a autoridade - mas também as grandes virtudes humanas e civis a tolerância, o respeito pelo adversário, o poder de persuasão, a diplomacia e o profundo amor à paz, que ele procurava em 1º grau e a todo custo. Só em última instância ele empunhava as armas, sendo suas armas prediletas sempre a parlamentação hábil e o acordo honroso, armas que ele sabia como ninguém manejar. A essa colossal figura de homem e de militar, a esse exemplo quase único de perfeito patriotismo e de compreensão perfeita da guerra e da paz, a mais vibrante salva de palmas. Francisco Calazans de Freitas Membro da Comissão Cívica Cultural da ACSP

PAULO SAAB

desrespeito, desinteresse. Países desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Japão, têm políticas oficiais e privadas voltadas à valorização dos idosos, ao culto de sua sabedoria, ao aproveitamento de sua experiência e à oferta de melhor qualidade de vida. Por aqui Escreve o leitor FHJ para lamentar que a prefeitura da capital, a mesma que criou taxas e mais taxas para o paulistano, elevou o IPTU e outras arrecadações municipais, não quer fornecer este ano vacinas contra pneumonia aos aposentados e idosos. Ociosidade É perda de tempo falar sobre as inversões de prioridades, falta de tino administrativo, ausência de visão estratégica e, mesmo, aptidão para o exercício da função de prefeito, por parte da atual ocupante do Palácio das Indústrias, onde aliás, não quer ficar. O lugar não é chique. A obrigação de falar em nome dos leitores, todavia, obriga o registro. Ação Fosse a prefeita paulistana tão hábil no atendimento às reais necessidades do município, como é para lamentar, acusar, criticar, ofender, viajar, e os idosos bandeirantes teriam um atendimento mais honroso, mais digno. Talvez, esteja faltando vacinas porque a prefeitura esteja gastando milhões e milhões de reais em propaganda na televisão para tentar salvar o desastre que é a gestão atual. Uma prestação de contas detalhada daria a oportunidade do esclarecimento. O espaço aqui está aberto, democraticamente. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 25/8/2003 (20:5) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.442

R$ 0,60

Eles querem mais impostos Votaram a favor da reforma

Alívio: novo calendário para impostos Em encontro com o ministro Antonio Palocci, hoje, o presidente da Associação Comercial de SP, Guilherme Afif Domingos, vai propor que sejam reexaminadas as reduções de prazos de pagamento de impostos feitas no período inflacionário, algumas de 20 dias. Os empresários querem mais fôlego.

Carlito Merss (PT), Jorge Bitar (PT), Paulo Bernardo (PT), Paulo Rubem Santiago (PT), Virgílio Guimarães (PT), Walter Pinheiro (PT), Devanir Ribeiro (PT), Barbosa Neto (PMDB), José Borba (PMDB), Osmar Serraglio (PMDB), Pedro Novaes (PMDB), Silas Brasileiro (PMDB), Francisco Dornelles (PP), Pedro Henry (PP), Suely Campos (PP), Nelson Marquezelli (PTB), Pedro Fernandes (PTB), Roberto Jefferson (PTB), Humberto Michiles (PL), Miguel de Souza (PL), Sandro Mabel (PL), Beto Albuquerque (PSB), Renato Casagrande (PSB), Lupércio Ramos (PPS), André Zacharow (PDT), Sérgio Miranda (PC do B), Sarney Filho (PV).

Votaram contra a reforma Agora chegou a sua vez de lutar contra a reforma tributária. Pressione seu deputado. Os e-mails estão no site da ACSP (www.acsp.com.br)

Páginas 12 e 13

Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL), Gerson Gabrielli (PFL), José Roberto Arruda (PFL), José Carlos Machado (PFL), Mussa Demes (PFL), Pauderney Avelino (PFL), Antonio Cambraia (PSDB), Julio Semeghini (PSDB), Walter Feldman (PSDB), Anivaldo Vale (PSDB), Eduardo Paes (PSDB).

Ed Ferreira/AE

Tasso Marcelo/AE

21 mortos, só um nome

Vôo para a eternidade

IML de São Luís identificou ontem, pela arcada dentária, o primeiro corpo entre as 21 vítimas da explosão na base espacial de Alcântara. Pág. 3

Depois de ser velado no Rio, o corpo do enviado da ONU ao Iraque, Sérgio Vieira de Mello, seguiu ontem para a Suíça, onde será enterrado. Pág. 8

A mais nova invasão do MST Página 3

Pierre Andrieu/AE

Divulgação

E... na pista, o acidente de Rubinho

Previsão do tempo para vender mais

Perplexa, a equipe da Ferrari (ao lado) vê o fim da corrida para Rubinho. O espanhol Fernando Alonso venceu com garra (abaixo).

Os serviços de previsão do tempo e do clima são os mais novos aliados das empresas brasileiras para vender durante a crise. Empresários do setor têxtil e do varejo pagam para saber se vai chover ou fazer sol. A tendência ajuda a elaborar vitrines e decidir vendas. Em São Paulo, a Daslu é usuária desses serviços. Página 11

Gero Brelor/AE

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Comércio Exterior................................... 4 Nacional..................................................... 5 Finanças ...............................................6 e 7 Internacional............................................ 8 Empresas ........................................10 e 11 Leis, Tribunais e Tributos ...........12 e 13 Carreiras ...................................................14 Cidades & Entidades...................15 e 16 Legais.......................................................... 9 Classificados............................................. 6

MODA COM SOTAQUE DO PARANÁ – Estado quer ser pólo produtor de moda no País. Página 10


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 25/8/2003 (19:29) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

MST ocupa área no Mato Grosso do Sul Quase 3 mil sem-terra ocuparam uma fazenda de 1,3 mil hectares no município de Itaporã. Expectativa é de novas ocupações nas propriedades locais. aparentemente abandonado, devido as más condições do pasto e da sede. Os invasores derrubaram parte da cerca para entrar na área com vários caminhões lotados de pessoas e materiais para armação de barracas de lona plástica, segundo informações de um dos coordenadores do movimento. Gritando frases de efeito, os

invasores fincaram a bandeira do MST na entrada da fazenda e iniciaram o plantio de arroz, feijão, milho além de hortaliças e legumes para garantir alimentação, deixando clara a disposição de longa permanência na área invadida. Ocupações - A fazenda no município de Itaporã é a quarta propriedade rural ocupada

Primeiro corpo identificado no MA O Instituto Médico Legal de São Luís identificou neste domingo o primeiro corpo das 21 vítimas da explosão na base espacial de Alcântara. José Eduardo Pereira Segundo, de 43 anos, foi identificado pela arcada dentária, informou o médico legista João de Deus Oliveira. Segundo o IML, todos os corpos das pessoas mortas no acidente já foram encontrados, mas a identificação será difícil porque alguns estão sem cabeça e terão que ser sub-

metidos a exames de DNA para o reconhecimento . Acidente - Técnicos do Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA), de São José dos Campos, testavam na sexta-feira o Veículo Lançador de Satélites (VLS), quando houve uma forte explosão provocada pela ignição de um dos quatro motores do foguete. O ministro da Defesa, José Viegas, disse no sábado que ainda havia risco de nova explosão por causa da presença de material combus-

tível e da instabilidade da torre de onde seria lançado o foguete. Uma comissão foi criada para investigar as causas do acidente em Alcântara. O físico Francisco Conde, presidente do Sindicato dos Servidores de Ciência e Tecnologia, garante que o programa aeroespacial brasileiro sofrerá um atraso de, no mínimo, dois anos. Na avaliação do físico o Brasil perdeu sua elite em profissionais na área, em decorrência do acidente. (Agências)

este ano pelo MST no Estado do Mato Grosso do Sul. Os proprietários de todas estas áreas ocupadas aguardam ordem judicial para realizar o despejo, com a força policial. Os sem-terra estavam acampados nas margens da BR-463, entre as cidades de Dourados e Ponta Porã, naquela região, há mais de um ano. Conforme

alegam, o lugar do acampamento é muito perigoso devido ao tráfego intenso na rodovia, principalmente de carretas e caminhões, colocando em risco a vida dos que viviam ali. Novas invasões - Para o presidente do MNP (Movimento Nacional de Produtores), João Bosco Leal, é o recomeço das sucessivas invasões de fazen-

das no Mato Grosso do Sul. Ele lembrou que os sem-terra do Estado haviam fixado um prazo até este mês para o fim da trégua. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária cadastrou nos últimos três meses cerca de 16 mil famílias de sem-terra no Estado. Do total, 12 mil são acampados em 47 municípios. (AE)

Ed Ferreira/ AE

Quase três mil sem-terra ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) invadiram, na madrugada do domingo, uma fazenda com 1.300 hectares no município de Itaporã, a 270 quilômetros de Campo Grande, na região sul de Mato Grosso do Sul. O imóvel está sem produzir há pelo menos dois anos e

IML de São Luís identificou ontem o primeiro corpo das 21 vítimas da explosão na base espacial de Alcântara

vai atender Projetos sociais: "exportação" cresce Programa população quilombola O Brasil sempre teve uma tradição exportadora e as receitas em dólares aumentam a cada ano. A diferença é que, além de vender grãos, aviões e suco de laranja – e de ser conhecido no mundo pelo café, samba e o futebol–, o País também passou a "exportar" outro tipo de produto: idéias. É certo que o Brasil não cobra por elas – e até mesmo investiu para que fossem implementadas em outros países. Mas as idéias têm rendido bons frutos. Os projetos sociais elaborados por técnicos brasileiros já estão implantados em dez países africanos, em praticamente toda a América do Sul, além de América Central e Caribe. Programas como Bolsa-Escola, Alfabetização Solidária e o de combate à Aids estão entre os mais conhecidos no Exterior. E tudo leva a crer que o Fome Zero pode seguir o mesmo caminho (veja matéria). A principal forma de colaboração é a transferência da tecnologia necessária para a implantação das ações sociais. Técnicos brasileiros são enviados ao Exterior para prestar consultoria aos governos dos

países interessados. Quando o licitações. Brasil não manda os especialisSegundo Naslausky, a colatas, recebe comitivas interna- boração brasileira com nações cionais que realizam o treina- em desenvolvimento se intenmento em solo brasileiro. sificou no final da década de 80, Agência – Os custos com quando o País alcançou a clasviagens e estada em países es- sificação de nível médio de detrangeiros são arcados pelo senvolvimento. Nessa época, o Ministério das Relações Exte- Brasil inverteu a direção e deiriores, por meio da Agência xou de ser apenas destinatário Brasileira de Cooperação de programas sociais dos países (ABC). Para este ano, o orça- mais ricos e iniciou seu programento da ABC é de R$ 5 mi- ma de ajuda externa. lhões. Desse O s p r o g r atotal, R$ 3 mi- Projetos sociais mas das pastas l h õ e s s e r ã o desenvolvidos no Brasil de Saúde e Edudestinados aos já são implantados em cação são os projetos de co- 10 países da África, mais solicitaoperação in- além da América do Sul d o s n o E x t et e r n a c i o n a l . e América Central rior. O AlfabeAlém disso, os tização Solidáprojetos contam com o investi- ria, que ensina a sociedade a se mento dos ministérios respon- mobilizar contra os altos índisáveis pelo desenvolvimento ces de analfabetismo, por dos programas e com recursos exemplo, foi implantado em resultantes de parcerias com seis países da África, oito da organismos internacionais. América Latina, além de El SalMuitas solicitações – O pre- vador e Guatemala. Essas messidente da ABC, embaixador mas nações também importaMarco César Naslausky, revela ram o Bolsa-Escola. que a demanda pela colaboraAlfabetização – Em Moção brasileira supera a capaci- çambique, o Alfabetização Sodade financeira e os recursos lidária, implantado como prohumanos do País. Por isso, não jeto-piloto a partir da cooperaé possível atender a todas as so- ção brasileira, foi estendido

Parceria entre o governo brasileiro e a FAO (agência da ONU para agricultura e alimentação) pode garantir a criação de um Fundo Internacional de Combate à Fome até dezembro. O problema atinge 815 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad). As principais vítimas são mulheres e crianças dos países em desenvolvimento. Esses números ampliaram o destaque internacional do programa Fome Zero, que já desperta o interesse de diversos países da Ásia, África e América Latina. Desafio – O ministro da Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, disse que a "exportação" do Fome Zero ainda está em fase de estudo, já que o programa não foi completamente implantado nem mesmo no Brasil. “Ainda temos um grande desafio, o de lançar o Fome Zero nas áreas metropolitanas”. Segundo o ministro, a atração que o programa brasileiro exerce nos outros países se deve à novidade da participação da sociedade como requisito para o combate à fome. “O Fo-

Antônio Cruz/ABr

Fome Zero pode virar internacional

para todo o país e incorporado às políticas públicas. “O nosso objetivo não é começar um projeto que se eternize. Nós transferimos a tecnologia, saímos, vamos para outro lugar desenvolver outras ações. O tempo que ficamos em um projeto depende do grau de engajamento do país e da segurança de que aquilo não vai se perder”, afirma. Bolsa-Escola – A implantação do Bolsa-Escola no Equador teve uma particularidade. Como o país não possui um sistema bancário interligado e presente em todos os municípios, a maior dificuldade para os técnicos brasileiros foi adaptar o programa. Em vez dos bancos, os técnicos vincularam o pagamento da bolsa a organizações não-governamentais. Hoje, são atendidas 150 mil famílias no Equador. Combate à Aids – Quando o assunto é saúde, o programa de prevenção e combate à Aids do Ministério da Saúde – referência mundial – é o mais requisitado, principalmente na África, onde a doença matou 17 milhões de pessoas nas duas últimas décadas. De cada três infectados pela Aids no planeta, dois são africanos. As ações brasileiras já são desenvolvidas em, pelo menos, oito países do continente. O País transfere a tecnologia para a produção de medicamentos anti-retrovirais e oferece cursos de capacitação a profissionais de saúde africanos, com o apoio a campanhas educativas. Outra ação é a transferência de recursos para o tratamento de 100 portadores de HIV em cada um dos países com os quais mantém a colaboração. (MM/ABr)

A Constituição Federal – em seus artigos 215 e 216 – garante direitos às comunidades remanescentes de quilombos. Apesar disso nunca houve uma política federal séria para atender aos moradores destas localidades, o que ocasionou o aumento da pobreza e colocou a população quilombola em situação de insegurança alimentar. Para mudar esse quadro, o governo federal lançou um projeto com o objetivo de incentivar o desenvolvimento comunitário sustentável. O projeto será desenvolvido em três etapas, que compreendem a identificação da realidade dessas comunidades, a organização de um banco de dados unificado e a implantação de ações de caráter estrutural. Em um primeiro momento, a Fundação Cultural Palmares (FCP) irá mapear a situação de 150 comunidades quilombolas. Terras: regularização – O resultado desse levantamento possibilitará a emissão de laudos para regularizar a posse das terras. O trabalho também possibilitará a definição das potencialidades econômicas de cada comunidade. A partir de informações ob-

tidas junto às comunidades, o Ministério de Segurança Alimentar e de Combate à Fome (Mesa) investirá na aquisição de equipamentos para implantação de uma Casa de Farinha. E na compra de implementos agrícolas. O convênio entre o Mesa e a FCP para implantar o projeto prevê o desembolso de R$ 5 milhões até agosto de 2004 e atendimento de 14.962 famílias. (Agências)

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INTRAFEDERATIVA Faixa Etária Plano Básico Graziano: atração do programa se deve à participação da sociedade

me Zero não é um programa do governo, mas da sociedade, que se mobiliza em torno da meta de acabar com a fome”, define o ministro. Paralelamente, o Brasil já deu início a um processo de cooperação bilateral para o combate à fome e à pobreza em outros países. Estão sendo realizadas conferências com países da América Latina, África e Ásia sobre as ações estruturantes do Fome Zero, como a reforma agrária e o

apoio à agricultura familiar. Cartão – O programa Cartão Alimentação, uma das ações emergenciais do Fome Zero, somou em agosto 1.237 municípios capacitados para iniciar a distribuição dos R$ 50 para as famílias necessitadas. O resultado supera a meta de se chegar em mil cidades até o final do ano. No mês de agosto, o cartão foi distribuído para 298.267 famílias em 377 municípios da região do semi-árido.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 25/8/2003 (20:27) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.EMPRESAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

Paraná quer vender moda para o mundo Os fabricantes de roupas do Paraná resolveram sair do anonimato e mostrar ao País que são capazes de fazer moda. Mais do que simplesmente produzir e reproduzir peças a terceiros, eles querem o reconhecimento de suas próprias marcas para lucrarem com vendas diretas e exportações. O movimento em torno deste propósito se expressa na organização do 3º Paraná Fashiondesfile e feira de negócios que reuniu todos os elos da cadeira têxtil e deixou em evidência o potencial da indústria local. Valdir Scalon, presidente do Conselho do Vestuário do Paraná (Vestpar), explica que os confeccionistas do estado estão sentindo a necessidade de criar moda com identidade própria para inseri-la no cenário fashion. "As empresas querem se tornar conhecidas nacional e internacionalmente como grifes", afirma. Muitas delas, inclusive, já ajudaram a elevar marcas como Zoomp, Forum e M.Officer ao estrelato. Não é à toa que algumas destas famosas terceirizam parte da produção para as indústrias do norte do estadopor causa da qualidade e diversidade de cortes e lavagens empregados no índigo. Carlos Ferreirinha, consultor da área de negócios da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), vê esse movimento de independência paranaense com bons olhos. "A base confeccionista brasileira é o pulo do gato em nossas exportações. Precisamos nos estruturar para vender moda de forma contínua e não apenas

Divulgação

Tsuli Narimatsu, de Maringá

A Osmoze faz um mix de tecidos sobrepostos aplicados ao índigo, inspirado nos anos 60

Grife Feito por Mamãe abusa de cores vibrantes e mostra que moda infantojuvenil deve ser alegre Artesanato, ruralismo e trabalhos manuais impressos nos biquinis da Recco

A 3ºedição do Paraná Fashion, em Maringá, lançou mais de 24 grifes e estilistas locais

costurar peças. E é exatamente o que os paranaenses estão tentando fazer ", afirma. Estilo - Não há como competir em preço com os asiáticos, diz ele. Por isso, a única saída para quem quiser viver

Mulher de Pano destaca os contrates femininos na lavagem do jeans

de moda e expandir seus negócios é desenvolver design exclusivo e peças diferenciadas que sejam valorizadas lá fora a ponto de tornar o preço uma questão secundária. Junior Gabardo, estilista da para-

naense Sexxes, é um dos que está conseguindo vender estilo ao exterior. Ele já vendeu uma coleção inteira à parisiense Morgan De Tois. "Como minha confecção ainda não tem capacidade de fabricar em

grande quantidade (a capacidade é de 50 mil peças/mês) eles produziram lá mesmo e pagaram só pelo estilo, uma espécie de royalty por peça", explica ele. "Já é um início. Poucos atentam para o fato de que

também podemos exportar idéias", afirma ele. Diferente - A moda brasileira é criativa, competitiva e tem mercado lá fora pelo seu caráter diferenciado, diz Suzana Pasterlaqui, diretora e acionista da Vicunha. Por isso a empresa está apoiando todas as iniciativas que buscam encontrar uma identidade regional de moda ."Eventos como o Paraná Fashion são exercícios de fortalecimento e preparação". Durante 4 dias , 600 compradores profissionais estiveram no Centro de Convenções Araucária, em Maringá (PR) para conferir os desfiles que contaram com a presença de tops como Ana Hickmann e Gianne Albertoni. Representantes internacionais de grandes varejistas como Lady Ferrari (Itália), Kimberly & Co (EUA), Brasopi (Portugal), Donald Taffurelli (EUA), Leopoldo Gross (Uruguai), Garant (Ucrânia) e Target Corporation (Guatemala) saíram bastante impressionados. O maior interesse ficou com as calças jeans e as peças de moda praia. "Hoje o jeans mundial é inspirado no Brasil", afirma David Lester, diretor de compras da Kimberly & Co. "Não esperávamos tanta qualidade nos produtos", afirma. Produção - Os confeccionistas paranaenses vestem boa parte do País. Mais de 3, 5 mil empresas fabricam nada menos do que 130 milhões de peças de roupas por ano somando um faturamento de R$ 2 bilhões anuais- só perdendo para São Paulo. A região consome 30% de toda a produção de tecidos da Vicunha, que soma 15 milhões de metros de tecidos por mês e 7 toneladas de malha por ano.

Jeans paranaense sob medida para as consumidoras americanas O jeans brasileiro, com seu corte sensual e cintura baixa, dita a moda no mundo e está atraindo empresas estrangeiras como a Kimberly & Co, um dos maiores magazines dos Estados Unidos. Até o final de setembro , o grupo varejista pretende abrir um escritório de representação em Maringá (PR) para acompanhar a produção das indústrias locais de índigo e as exportações das peças elaboradas para a matriz. David Lester, diretor de compras da Kimberly & Co, prevê um volume de negócios de US$ 3 milhões com o Brasil em 2004. "Queremos privilegiar o jeans, moda fitness e lingeries", diz. Em Los Angeles, as lojas multimarcas já dividem seus jeans em dois espaços: os tradicionais e os cultuados brasileiros de cintura baixa. Valor - A tática da rede varejista será ressaltar o que é feito no Brasil para vender em pequenas quantidades por valores altos. Por isso serão usadas

marcas nacionais. "Já encontrei calça jeans brasileira no exterior vendida a US$ 380 cada", diz ele. "É muito importante vincular a origem Brasil às roupas que serão vendidas". Marcas - Alguns produtos, por outro lado, ganharão etiquetas da própria empresa, numa tentativa de fortalecer a marca dessas grifes. "As mulheres querem produtos diferentes. Poderíamos comprar do México, com peças bem mais baratas, mas escolhemos o Brasil por sua produção exó-

tica e diferenciada", explica. A modelagem do jeans do Paraná, segundo ele, foi escolhida por se adaptar perfeitamente ao corpo da mulher americana. "A modelagem vestiu melhor do que a de São Paulo. Como está dando certo, não vamos mudar". Lester está impressionado com o Brasil. "Encontramos empresas que têm programação para os próximos 8 anos". Antes de participar do Paraná Fashion, ele só tinha visitado a Francal e a Couromoda.

Confecções em busca de uma cara própria para se expandir O Brasil vive um movimento de efervescência na indústria da moda. Fabricantes de fios, tecelagens e confeccionistas estão unidos em torno de um único propósito: produzir moda, criar uma grife própria e exportar. E é no rastro do movimento capitaneado por Paulo Borges com o São Paulo Fashion Week que diversas regiões do País saíram em buscam de sua própria identidade para conquistar o mundo. Ações - Assim nasceram eventos regionais como o Rio

Fashion, Paraná Fashion, Goiás Fashion, Paraíba Fashion e Fortaleza Fashion Week. "A moda está crescendo em todo o Brasil", observa a top Gianne Albertoni. Atrás das referências brasileiras, muitos estilistas começam a valorizar elementos da cultura nacional, como festas regionais e religiosas, fibras naturais e a diversidade de raças nas passarelas. "Finalmente estamos deixando de copiar a moda internacional para buscar a nossa moda. Este é o ca-

minho do sucesso no longo prazo", observa Geni Ribeiro, diretora de exportação da Abit. "Quando um comprador internacional vem para cá e vê produtos diferenciados em utilização de matérias-primas, aplicação de valor agregado, jeans, bordados, cortes e elementos da cultura popular, começa comprando poucas peças para butiques. Se entregamos nos prazos , conquistamos a confiança e passamos a exportar continuamente", afirma.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 25/8/2003 (21:7) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

.EMPRESAS.- 11

Meteorologia é aliada das empresas LOJAS COMO A DASLU E A C&A USAM OS SERVIÇOS DE METEOROLOGIA PARA MONTAR SUAS VITRINES Contratar os serviços de meteorologistas deixou de ser exclusividade da agricultura. Empresas do setor têxtil, farmacêutico e até do varejo estão usando informações sobre o tempo para não errar na hora de desenvolver e distribuir produtos e serviços. Segundo Carlos Magno, diretor da Climatempo Meteorologia, de São Paulo, existem dois tipos de previsão. A de tempo e a de clima (ver quadro ao lado). A primeira prevê o tempo no período de um a cinco dias. As informações permi-

tem um planejamento diário. "É ideal para uma loja que quer montar uma vitrine no fim de semana e não sabe se coloca mais roupa de inverno ou mais de verão para atrair os consumidores", afirma Magno. A C&A está entre as empresas que compram esse serviço. Já a previsão de clima é mais indicada para a indústria. Nesse caso, a programação é mensal e pode ser feita para até seis meses. Magno diz que as empresas do setor têxtil usam muito esse serviço para desenvolver tecidos para as coleções. "De posse dessa informação, eles sabem se devem investir num tecido mais pesado ou mais leve para a estação seguinte", conta o empresário. A loja Daslu, direcionada à

classe AB, em São Paulo, também usa o serviço de previsão de clima. Este ano, no outono, antes de selecionar a coleção de inverno, a empresa encomendou à Climatempo informações sobre a temperatura. As consultas se estendem a montagem de vitrines.

FEIRAS Feiras Panexpo 2003 - Feira Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços para Panificação e Confeitaria De 27 a 29 de agosto - Das 14h às 21h. Dia 30, das 10h às 17h. Local: Centro de Exposição Imigrantes - Pavilhão 2 – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda - SP. Para o público do setor. Informações, contatar (11) 3151-6444

Xaropes - Outro setor que tem se beneficiado das informações climáticas é o farmacêutico, para distribuir corretamente os produtos conforme as necessidades da região. "Se a empresa sabe que na região Sul vai fazer muito frio em determinados meses, alimenta

as farmácias com xarope, patologia típica do inverno", diz. O mesmo acontece com os fabricantes de protetores solares. Se sabem que o sol será intenso, podem suprir os supermercados e as farmácias das cidades mais afetadas com o medicamento.

Marketing – Segundo Rodrigo de Camargo, gerente do produto Bisolvon, do laboratório Boehringer Ingelheim, também é possível fazer propaganda ligando a mercadoria à previsão do tempo. Ele firmou uma parceria com a Climatempo e criou o Canal do Inverno no site da empresa. As pessoas acessam o espaço e têm informações sobre a temperatura e as doenças mais comuns no frio, entre elas, a tosse. "E aí é que nós entramos, falamos do xarope", diz ele. O programa entrou no ar no dia 13 de junho e, até agora, deu um bom retorno para a empresa. "O canal está entre os mais visitados do site da Climatempo", afirma Camargo. Cláudia Marques

AMERICANOS SEMPRE CONFIARAM NAS PREVISÕES DE TEMPO 14a. Fisp – Feira Internacional de Segurança e Proteção De 27 a 29 de agosto – Das 13h às 21h Local: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Água Funda - São Paulo Para profissionais da área de medicina do trabalho, arquitetura, engenharia, enfermagem. – Maiores informações, contatar: (11) 55854355.

Aljóias 2003 - Feira de Jóias Folheadas, Brutos, Máquinas Insumos e Serviços De 26 a 29 de agosto, em Limeira – Pavilhão de Exposições. R. João Pompeu Filho, 575 - J. do Lago. Versão virtual no por tal C-Events (www.c-events.com) a partir da abertura do evento. Para mais informações, contatar: (19) 34463600/3700.

Nos Estados Unidos, o setor de previsão do tempo movimenta cerca de US$ 90 milhões por mês – número bem superior ao brasileiro, US$ 10 milhões. Mas isso tem um motivo: desde a Segunda Guerra Mundial os americanos dão total credibilidade aos meteorologistas. Eles foram essenciais para o sucesso do

FESTIVAL DE VÍRUS DEVE AFETAR COMPUTADORES

EMPRESAS DE ÔNIBUS PEDEM CRIAÇÃO DE MODERBUS

A Rayovac, fabricante de pilhas e baterias, anunciou que fechou um acordo para comprar a Remington Products, que produz lâminas de barbear, barbeadores elétricos e depiladores, por US$ 322 milhões em dinheiro, além do comprometimento de assumir as dívidas da companhia. A Rayovac informou que pretende fechar o negócio, que depende de aprovação dos órgãos regulatórios, em 60 dias. A Remington registrou lucro de US$ 20,2 milhões com vendas de US$ 360,3 milhões nos 12 meses até 30 de junho. Os produtos da Remington são vendidos em mais de 20 mil lojas nos EUA, com 70% das vendas realizadas na América do Norte. A Rayovac vendeu US$ 670,2 milhões nos noves meses até 29 de junho. (AE)

Sobig F, Welchia e Dumaru são os três vírus que estão causando prejuízos incalculáveis em todo o mundo. O primeiro se propaga por e-mail. Os outros dois exploram falhas do Windows para lançar ataques de DoS (pedidos em massa de serviços a servidores de redes). Na China, conforme dados da empresa de segurança Beijing Rising Technology Shareholding, somente o Sobig F infectou 20 milhões de computadores. E vem mais por aí. A Symantec, fabricante de antivírus, diz que os internautas estão sendo atacados 35 vezes por semana e que de 10 a 15 vírus são descobertos por dia. O grande perigo reside nos "flash threats" (ameaças relâmpagos), programas que se disseminam numa velocidade assustadora. (AE)

Representantes da indústria de ônibus e componentes foram a Brasília para solicitar a criação de um programa especial de financiamento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O vice-presidente e sócio da Marcopolo, José Antônio Martins, apelidou o projeto de "Moderbus", inspirado no plano de financiamento para máquinas agrícolas já criado pelo governo, o Moderfrota. Martins declarou que o setor pediu uma linha de financiamento de 72 meses, com juros de 9,5% a 10% ao ano. De acordo com o empresário, o presidente do BNDES, Carlos Lessa, afirmou que, no momento, não dispõe de recursos para isso. Mesmo assim, Martins está confiante de que um projeto possa sair. (AE)

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Os profissionais definiram as condições favoráveis: céu claro com nuvens altas. A data foi marcada: quatro de junho, mas, dias antes, os meteorologistas analisaram as cartas e viram que a noite seria de chuva. Cancelaram a invasão e remarcaram para a madrugada do dia seis, que teria tempo bom por seis horas. (CM)

SÓ BEBIDAS

NOTAS RAYOVAC FECHA ACORDO PARA COMPRAR REMINGTON

desembarque das tropas americanas na Normandia, no dia seis de junho de 1944. Um grupo de 12 meteorologistas foi contratado para definir qual seria a melhor data para a invasão. Havia necessidade que fosse durante a noite, para reduzir o risco dos alemães descobrirem o ponto do desembarque americano.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Comércio exterior - 25/8/2003 (18:28) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.COMÉRCIO EXTERIOR.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

Estela Cangerana

À FRENTE DA EMBAIXADA DO BRASIL NA CORÉIA DO SUL A PARTIR DO DIA 28, O DIPLOMATA PEDRO PAULO ASSUMPÇÃO PROMETE EMPENHO PESSOAL PARA AJUDAR NOSSOS EMPRESÁRIOS NOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Depois de representar o Brasil em Israel por quatro anos, Pedro Paulo Assumpção acaba de assumir uma nova missão: superar as diferenças culturais e promover uma aproximação maior entre brasileiros e coreanos. Em entrevista exclusiva ao Diário do Comércio, ele fala sobre as relações entre os dois países, a participação do Brasil na comunidade internacional e o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) no mercado global. As relações entre Brasil e Coréia vem melhorando desde a década de 90. O que pode ser feito para aumentar ainda mais esse comércio? "Em janeiro de 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma visita oficial à Coréia e ela deve ser retribuída pelo presidente coreano em 2004. É importante destacar que o comércio bilateral tem se expandido de forma sustentada. No ano de 2002, os negócios entre os dois países chegaram a quase US$ 3 bilhões. E evidentemente há muito espaço para a expansão desse comércio." Em que áreas essas transações poderiam ser ampliadas?

"O Brasil poderia crescer de maneira significativa na área de alimentos industrializados, por exemplo. Porque aí há um valor agregado importante. Além disso, os dois países podem aumentar sua participação em projetos importantes, como o de usinas hidrelétricas. A Coréia forneceria a parte de turbinas e o Brasil a construção da usina, em condições extraordinariamente vantajosas para os dois lados. Nosso País ainda pode oferecer à Coréia a possibilidade de instalar em território nacional indústrias que possam produzir não só para o mercado doméstico mas também regional. Mas é importante que haja um índice gradativo de nacionalização dos produtos, ou seja, eles têm de internar tecnologia para o Brasil." Uma crítica comum há alguns anos era de que a participação brasileira no mercado internacional era tímida. Uma mudança nessa posição já é sentida nas negociações atuais? "Há hoje no Brasil uma mentalidade de produzir para exportar, participar do mercado internacional. Os empresários brasileiros viajam

muito mais do que viajavam no passado. Antigamente eles precisavam ser assistidos para poder fazer seus negócios e atualmente todo mundo já tem essa experiência. E isso é muito positivo. É essencial para o País poder se integrar ao mundo. Por exemplo: é muito importante ver que à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio um empresário, o Luiz Fernando Furlan, que tem uma experiência prática muito grande. Além de ser ministro, ele é parceiro." Como o Itamaraty, representado pelo senhor na embaixada do Brasil na Coréia, poderá ajudar os empresários brasileiros nos negócios com aquele país? "A embaixada brasileira estará permanentemente aberta e tomará todas as iniciativas dentro do mandato que eu tenho para facilitar a abertura de portas e oportunidades para o Brasil na Coréia. A embaixada dispõe de um setor de promoção comercial ativo. Através dele e da minha participação direta vamos buscar fazer o máximo que pudermos para dar aos empresários brasileiros melhores oportunidades na Coréia. Essa é a minha idéia." Um posicionamento mais forte internacionalmente fica claro nos esforços do presidente Lula para que o Brasil ocupe uma cadeira permanente no Conselho de

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Portas abertas ao empresário brasileiro

Pedro Paulo Assumpção: intenção do Brasil de obter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU é aspiração legítima Segurança da ONU. Essa é uma aspiração possível? "É uma aspiração legítima do Brasil. O que se busca com isso não é apenas a inserção como membro permanente, mas a democratização do Conselho de Segurança pela sua ampliação, tornando-o mais representativo. Sua formação, com os cinco membros permanentes e os 15 temporários, repete uma estrutura organizacional

emergente da 2ª Guerra Mundial. Ora, muita coisa aconteceu no mundo desde então. Países que eram apenas emergentes hoje são potências médias, como é o nosso caso. Agora, esse é um jogo que depende de uma decisão da comunidade internacional, na qual certos países tem evidentemente um peso que nós não temos." A ONU foi desrespeitada duas

vezes nos últimos meses (quando os EUA invadiram o Iraque sem sua aprovação e no atentado ao prédio em Bagdá na última semana). A entidade está enfraquecida? Eu acredito muito no multilateralismo. A comunidade internacional precisa ter voz. E o instrumento que temos organizado para representar essa comunidade é a ONU. Boa ou má, é ela que existe.

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Estado realiza seminário de comércio exterior O Governo do Estado de São Alencar Burti (Presidente do Paulo promove na nesta quar- Conselho Deliberativo do Seta-feira, no auditório Simon brae-SP; Debatedores: Juan Bolívar do Memorial da Amé- Manuel Quirós (Presidente da rica Latina, a partir das 9 horas Agência de Promoção das Exaté às 17 horas, importante se- portações APEX-Brasil) e Rominário para debater o comér- berto Gianetti da Fonseca cio exterior. (Presidente da Fundação CenA abertura solene deverá tro de Estudos do Comércio contar com a presença do go- Exterior) e Presidente do Paivernador Geraldo Alckmin. A nel: Guilherme Afif Domingos programação do evento já foi (Presidente da Associação Codivulgada e terá os seguintes mercial de São Paulo); horários e temas: IV - Financiamento às ExCadeia Produtiva do Agro- portações: 14h30. Palestrannegócio: 9h30. Palestrantes: tes: Cássio Casseb (Presidente Roberto Rodrigues (Ministro do Banco do Brasil) e Andrea da Agricultura, Pecuária e Sandro Calabi (Secretario de Abastecimento); Duarte No- Economia e Planejamento); gueira (Secretário de AgriculDebatedores: Manoel Felix tura e Abastecimento); Cintra Neto ( Presidente da Debatedores: José Roberto Bolsa de Mercadorias & FutuMendonça de Barros (MB As- ros) e Luís Nassif (Agência Disociados) e nheiro Vivo); Edivar Vilela Evento terá a Presidente do d e Q u e i r o z participação dos Painel: Horá(Presidente da ministros Duarte cio Lafer Piva A s s o c i a ç ã o Nogueira, Anderson (Presidente da B r a s i l d a I n- Adauto e Luiz Federação das dústria Expor- Fernando Furlan Indústrias do tadora de CarEstado de São ne) e Presidente do Painel: Fá- Paulo); bio de Salles Meirelles (PresiV - Suporte às Exportações: d e n t e d a F e d e r a ç ã o d a 15h45. Palestrantes: Luiz FerAgricultura do Estado de São nando Furlan (Ministro do Paulo); Desenvolvimento,Indústria e II - Infra-estrutura Logísti- Comércio Exterior) e João ca: 10h45. Palestrantes: An- Carlos de Souza Meirelles (Sederson Adauto (Ministro dos cretário da Ciência, TecnoloTransportes) e Dario Rais Lo- gia, Desenvolvimento Econôpes (Secretário dos Transpor- mico e Turismo); tes); Debatedores: Ariosto da Debatedores: Artur Bueno Riva (Vice presidente Bunge de Camargo ( Vice-presidente Fertilizantes e Paulo Butori da Federação dos Trabalhado(Presidente Sindicato Nacio- res nas Indústrias de Alimentanal da Indústria Componentes ção e Afins do Estado de São para Veículos Automotores) e Paulo) e Silvana Quaglio (JorPresidente do Painel: Abram nal Valor Econômico); PresiSzajman (Presidente da Fede- dente do Painel: Benedicto ração do Comércio do Estado Fonseca Moreira (Presidente de São Paulo); da Associação de Comércio III - Promoção Comercial e Exterior do Brasil). Negociações Internacionais: Para participar do evento é 13h15. Palestrantes: Mário Vi- necessário fazer as solicitações lalva (Diretor Geral de Promo- de inscrições por meio do enção Comercial do Ministério dereço eletrônico: seminadas Relações Exteriores) e rio@exporta.sp.gov.br

Câmara Árabe e Apex levarão empresários ao Golfo Arábico MISSÃO COMERCIAL DE BRASILEIROS VISITARÁ QUATRO CIDADES ENTRE 3 E 13 DE OUTUBRO A Agência de Promoção de Exportação - Apex-Brasil e a Câmara de Comércio ÁrabeBrasileira - CCAB convidam empresas brasileiras a participarem da Missão Comercial ao Golfo Arábico, que será realizada entre os dias 3 e 13 de outubro, nas cidades de Riad e Jeddah, na Arábia Saudita, Dubai nos Emirados Árabes Unidos e no Kuwait, além da cida-

de de Kuwait. Durante a missão serão promovidos encontros de negócios entre empresas brasileiras e grandes redes de supermercados, atacadistas e distribuidores das regiões visitadas de produtos para o varejo. A iniciativa tem como objetivo fortalecer as relações comerciais entre o Brasil e os Países Árabes, aumentar as exportações e promover a abertura de novos mercados de atuação para as empresas brasileiras. Os segmentos com maiores possibilidades de negócios são os seguintes: produtos alimen-

Brasileiros terão espaço em feira na Guatemala A exemplo do que ocorreu em 2001, a Embaixada do Brasil na Guatemala, participará na edição de 2003 da Interfer, com estande de informação comercial de 18 m², para o qual as empresas poderão enviar catálogos e outros materiais promocionais para serem distribuídos aos visitantes da feira. A Interfer é uma mostra bianual que reúne expositores dos setores de tecnologia, indústria, serviços, comércio e turismo da região, constituindo-se numa oportunidade para estabelecimento de relações comerciais com empresas centro-americanas, do Caribe e sul do México. A próxima edição acontece entre os dias 21 e 26 de outubro deste ano. Para participar do evento, os custos para os brasileiros ficam limitados apenas ao envio de quantidade razoável de material promocional: catálogos, folhetos, prospectos, pôsteres, fitas de vídeo, "stickers" e pequenas amostras, preferen-

cialmente em espanhol e que deverão ser remetidos diretamente para a Embaixada do Brasil na Guatemala. O conhecimento de embarque deve conter a informação "With no commerce value". O envio dsa remessas deverão ser comunicada à Seção de Feiras de Turismo do Ministério de Relações Exteriores (MRE). Os endereços para envio são: Embaixada do Brasil na Guatemala : Conselheira Mair Ione Vilhena de Vasconcellos - 18 Calle 2-22 - Zona 14 - Apartado de Correos 196-A - Guatemala - Guatemala, CA. O telefone é: +502-3370949 e 3370950. O endereço eletrônico: braembx@intelnet.net.gt; Seção de Feiras e Turismo SFT - Anexo I - Itamaraty, 5º andar, Sala 523 - Cep: 70170900 - Brasília - Distrito Federal. Os telefones para contato e pedidos de informações são: 61411-6394 e 6395. O endereço eletrônico é: e-mail: docsft@mre.gov.br

tícios, bebidas (sucos, refrigerantes, polpas), eletrodomésticos, utensílios domésticos, perfumes e cosméticos, higiene pessoal, têxteis (cama, mesa, banho e vestuário). Produtos de limpeza, papelaria e material escolar, artigos para presente, brinquedos, artigos para viagem (bolsas, malas, pastas), equipamentos e acessórios para supermercados. As empresas interessadas em

participar da missão tem até o próximo dia 29 para enviar aos organizadores. Após essa data, a Apex-Brasil e a CCAB farão a seleção das empresas que constituirão a delegação. O resultado será comunicado diretamente às empresas a partir do dia 10 de setembro. Mais informações na CCAB, com Carla Nabhan. Telefone: 11-3283-4066 ou e-mail: eventos@ccab.org.br.

PAISES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ISRAEL 278 - Medidores digitais de energia e equipamentos de análise de qualidade de energia; software e sistemas baseados em internet, de análise e gerenciamento de energia 279 - Equipamento (robô) para cortar e processar alimentos em alta velocidade; sistemas de automação e controle de processamento de produtos alimentícios 280 - Autoclaves

TAILÂNDIA 281 - Tapetes 282 - Joalheria em prata, ouro, pedras preciosas e semi, relógios de pulso e parede PAQUISTÃO 283 - Bolas de futebol, handball, vôlei de praia, rugbi, luvas para goleiros, T-shirts, calções e shorts 284 - Instrumentos para manicuras, pedicuras, cirúrgicos, odontológicos, tesouras e facas de todos os tipos

PAISES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL ÁRABIA SAUDITA 285 - Mercadorias em geral BANGLADESH 286 - Reboques, trolleys, geradores, compressores, motores a diesel, equipamentos para construção de estradas, caminhões para recolher lixo, caminhão-caçamba, guincho, ambulâncias, betoneiras,

equipamentos agrícolas, médicos e cirúrgicos, escadas rolantes, máquinas para malharia, sucos, chocolates, carne processada, fertilizantes GRÉCIA 287 - Coco seco e ralado, castanha de caju (seca e sem casca), café não torrado, não descafeinado e cacau em pó

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 25/8/2003 (20:31) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Fundição: expansão supera expectativa A indústria de fundição é um dos poucos setores que ainda têm motivos para comemorar. O crescimento na produção estimado em 5% para este ano já foi revisto e poderá ser de 9%. Só no primeiro semestre, o segmento cresceu 16,2%, em relação a 2002 e, apenas no mês de junho, aumentou em 5,1% o número de empregos. As exportações também cresceram e foram fator decisivo para o bom desempenho da indústria de fundição. O volume exportado foi 18,5% maior nos primeiros seis meses do ano em relação ao mesmo período de 2002. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), Luiz Carlos Koch, além das exportações diretas, o setor tem sido favorecido pelas indiretas. Esse tipo de venda ocorre quando o produto é adquirido pelas multinacionais instaladas no País. "Isso acontece porque o preço da mercadoria brasileira é bastante competitivo", explica o presidente da Abifa. Vantagens - Ele lista as van-

tagens do setor de fundição brasileiro em comparação ao de outros países. O Brasil é auto-suficiente em minério de ferro, o que diminui a necessidade de importação de insumos; e algumas fundições são próximas das fontes de extração, reduzindo custos de transporte. O País leva vantagem ainda na abundância de areia fina, matéria-prima utilizada durante o processo de fundição. "O somatório de circunstâncias faz com que o Brasil tenha um grande potencial de crescimento nessa indústria", ressalta Koch.

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Ag ric ult ur a - O bom momento do agronegócio brasileiro é outro fator que favorece o segmento, que foi diretamente influenciado pelo crescimento da indústria de maquinário agrícola. Koch acredita que o programa de crédito Moderfrota, que viabilizou a compra de equipamentos, ajudou a aumentar as vendas de tratores e colheitadeiras, além de caminhões. Esse é o tipo de indústria que está diretamente ligada à de fundição. O setor siderúrgico também é um dos que comprou 8,9% a mais do segmento. A indústria

automotiva, que teve uma produção 2,7% maior na primeira metade do ano, ajudou no aumento de desempenho da produção do setor. O volume total de produção no ano passado foi de 1,970 milhão de toneladas. A estimativa é que sejam produzidos 9% a mais até o final o mês de outubro, totalizando 2,150 milhões de toneladas. O ritmo de produção é tradicionalmente mais fraco nos meses de novembro e dezembro. Exportações - Cerca de 15% de tudo o que é produzido no País vai para a exportação. Por enquanto, o cenário é bom para o setor. Para continuar no ritmo favorável de vendas para o mercado externo é preciso que o dólar se mantenha entre R$ 3 e R$ 3,20. Mas, segundo Luiz Carlos Koch, a economia desaquecida e o fraco desempenho de outros setores industriais acaba interferindo no preços dos fundidos, que sofreram um arrocho. "A saída é sobreviver com o grande volume de produção", conclui.

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Desempenho no primeiro semestre foi tão positivo que a indústria de fundição elevou sua estimativa de crescimento de 5% para 9% neste ano

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A LVA R O D E C A R VA L H O

GASOLINA

130033000012003OC00081

26/08/2003

G UA R AT I N G U E TA

A LCO O L

180256000012003OC00001

01/09/2003

A R A C AT U B A

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

080277000012003OC00047

26/08/2003

G UA R U L H O S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090121000012003OC00434

01/09/2003

ASSIS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180269000012003OC00020

26/08/2003

I TA P E T I N I N G A

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090121000012003OC00435

01/09/2003

ASSIS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180291000012003OC00029

26/08/2003

M O G I G UA Ç U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090121000012003OC00436

01/09/2003

ASSIS

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180276000012003OC00001

26/08/2003

O S A S CO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090121000012003OC00425

01/09/2003

ASSIS

GENEROS ALIMENTICIOS

080330000012003OC00019

26/08/2003

PRESIDENTE PRUDENTE

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090121000012003OC00426

01/09/2003

ASSIS

GENEROS ALIMENTICIOS

180254000012003OC00084

26/08/2003

P R E S I D E N T E V E N C E S L AU - S P

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090121000012003OC00427

01/09/2003

ASSIS

GENEROS ALIMENTICIOS

180135000012003OC00132

26/08/2003

S . PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090121000012003OC00428

01/09/2003

ASSIS

GENEROS ALIMENTICIOS

180177000012003OC00026

26/08/2003

S A N TO A N D R E

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090121000012003OC00429

01/09/2003

ASSIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

380175000012003OC00050

26/08/2003

S A N TO A N D R é

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090121000012003OC00430

01/09/2003

ASSIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

090141000012003OC00372

26/08/2003

S A N TO S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090121000012003OC00431

01/09/2003

ASSIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

080286000012003OC00032

26/08/2003

SAO BERNARDO

GENEROS ALIMENTICIOS

090121000012003OC00432

01/09/2003

ASSIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180278000012003OC00069

26/08/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090121000012003OC00433

01/09/2003

ASSIS

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

380211000012003OC00067

26/08/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380147000012003OC00067

01/09/2003

CAMPINAS/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080264000012003OC00072

26/08/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

380155000012003OC00053

01/09/2003

GETULINA/SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380182000012003OC00061

26/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380155000012003OC00052

01/09/2003

GETULINA/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180183000012003OC00104

26/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

380127000012003OC00190

01/09/2003

G UA R U L H O S / S P

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180166000012003OC00106

26/08/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180216000012003OC00072

01/09/2003

J U N D I A I - S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090158000012003OC00141

26/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

200156000012003OC00054

01/09/2003

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

101201100492003OC00156

26/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

380166000012003OC00066

01/09/2003

R I B E I R Ã O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

101201100492003OC00155

26/08/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090133000012003OC00135

01/09/2003

S A O J O Ã O D A B O A V I S TA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180322000012003OC00011

26/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090158000012003OC00140

01/09/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

260033000012003OC00003

26/08/2003

S A O PAU LO

MOBILIARIO EM GERAL

380207000012003OC00107

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

200147000012003OC00130

26/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180174000012003OC00084

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080268000012003OC00054

26/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180220000012003OC00073

01/09/2003

S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180223000012003OC00257

26/08/2003

S A O PAU LO

MOBILIARIO EM GERAL

092301090572003OC00317

01/09/2003

S Ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180220000012003OC00072

26/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

092301090572003OC00318

01/09/2003

S Ã O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

080272000012003OC00042

26/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

172101170552003OC00092

01/09/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380182000012003OC00062

26/08/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380193000012003OC00159

01/09/2003

S A O PAU LO - S . P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

400105000012003OC00033

26/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090032000012003OC00790

01/09/2003

SOROCABA

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

400105000012003OC00032

26/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090032000012003OC00791

01/09/2003

SOROCABA

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180172000012003OC00072

26/08/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

090163000012003OC00116

26/08/2003

S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

.

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

380132000012003OC00098

26/08/2003

S ã O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180309000012003OC00046

26/08/2003

ANDRADINA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180135000012003OC00133

26/08/2003

S ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080293000012003OC00031

26/08/2003

A R A C AT U B A

GENEROS ALIMENTICIOS

090177000012003OC00547

26/08/2003

S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080293000012003OC00030

26/08/2003

A R A C AT U B A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090177000012003OC00546

26/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080278000012003OC00011

26/08/2003

B O M C L I M A G UA R U L H O S

GENEROS ALIMENTICIOS

090177000012003OC00548

26/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130033000012003OC00079

26/08/2003

CAMPINAS - SP

A LCO O L

091301090472003OC00148

26/08/2003

S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180206000012003OC00017

26/08/2003

C A P I VA R I / S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090170000012003OC00041

26/08/2003

S ã O PAU LO

OLEO DIESEL

180271000012003OC00049

26/08/2003

CARAPICUIBA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

081201080472003OC00007

26/08/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180271000012003OC00048

26/08/2003

CARAPICUIBA

GENEROS ALIMENTICIOS

380197000012003OC00062

26/08/2003

SERRA AZUL

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180326000012003OC00031

26/08/2003

DIADEMA SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

090139000012003OC00109

26/08/2003

SOROCABA

GENEROS ALIMENTICIOS

130033000012003OC00080

26/08/2003

DRACENA SP

A LCO O L

180332000012003OC00001

26/08/2003

SUZANO/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

090165000012003OC00244

26/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380153000012003OC00076

26/08/2003

F R A N CO D A R O C H A

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130149000012003OC00037

26/08/2003

G E N E R A L S A LG A D O

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 22 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Nações Unidas Atacado de Cosméticos Ltda. - Requerida: Perfumaria Amaleo Ltda.-ME - Av. Olavo Egídio de Souza Aranha, 1.799 - 22ª Vara Cível Requerente: Nitriflex S/A Ind. e Comércio - Requerida: Presto Cargo Transportes Ltda. - Rua Samuel, 57 - 25ª Vara Cível Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. Requerida: Empreiteira Mão-de-Obra Fundação Leasim Ltda. - Rua José Orosco, 56 - 07ª Vara Cível Requerente: Brasília Máqui-

nas e Ferramentas Ltda. - Requerida: Eixo Mãode-Obra Ltda. - Rua Pascoal Paes, 158 - 26ª Vara Cível Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. - Requerida: Concreart Empreiteira Associados Ltda. - Rua do Ângulo, 55 Apto. 31 - 04ª Vara Cível Requerente: Brasília Máquinas e Ferramentas Ltda. - Requerido: Este Engenharia Serviços Técnicos Especiais S/A - Travessa José Marica Chacon, 20 - 09ª Vara Cível

Requerente: Brascoterm Isolantes Térmicos Ltda. Requerido: Brothers Co. Promoções e Eventos Ltda. - Rua Pitú, 63 - 02ª Vara Cível Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. - Requerido: Netsys Tecnologia Ltda. - Rua Botucatu, 140 - 28ª Vara Cível Requerente: Flytour Agência de Viagens e Turismo Ltda. Requerido: Multiple Choice Travel e Turismo Ltda. - Rua Braúlio Gomes, 25 conj. 705 - 21ª Vara Cível Requerente: Banco Rural

S/A - Requerido: Frigomix Frigorífico Mix Ltda. - Av. Car los de Campos, 156 3º andar conj.36 - 33ª Vara Cível Requerente: Helena Mansur Cury - Requerido: M.M. Forte Comercial e Intermediação Ltda. - Rua Frei Caneca, 91 - 12º andar - 13ª Vara Cível Requerente: Dal Distribuidora Automotiva Ltda. - Requerido: Villa Distr. de Peças Automotivas Ltda. - Rua Agostinho Gomes, 2.092 - 25ª Vara Cível Requerente: Eucatex S/A Ind. e Comércio - Reque-

rido: Reghini e Fernandes Incorporação e Construção Ltda. - Rua Roque Petroni Júnior, 999 13º andar - 38ª Vara Cível Requerente: Eletrônicos Prince Ind. Com. Import. e Exportação Ltda. - Requerido: Planet Guittar Ltda. - Rua Teodoro Sampaio, 747 - 17ª Vara Cível Requerente: Alarcon e Silva Com. de Carnes e Derivados Ltda-EPP - Requerido: Buffet Serra e Restaurante Ltda. - Rua Turiassú, 29/59 - 03ª Vara Cível

Requerente: HOS Locações e Serviços Ltda. - Requerido: Rompilig Com. e Serviços Técnicos em Ar Comprimido Ltda.ME - Rua Bernardino Dallecio, 3 - 16ª Vara Cível Requerente: TRM Resinas Termoplásticas Ind. e Com. Ltda. - Requerida: Celtacom Mercantil Ltda. - Rua Belas Artes, 124 Loja 130 - 32ª Vara Cível Requerente: TRM Resinas Termoplásticas Ind. e Com. Ltda. - Requerida: Ilda Maria de Lima Ferreira-ME - Rua Abaca-

tuaja, 98 - 40ª Vara Cível Requerente: BJ Forte Materiais para Construção Ltda. - Requerida: Construfab Engenharia e Construções Ltda. - Rua Ponta Delgada, 43 - 39ª Vara Cível Requerente: BJ Forte Materiais para Construção Ltda. - Requerida: Franco Bonaretti Construtora Ltda. - Rua São Jorge, 519 - 14ª Vara Cível Requerente: Jobel Metais Ltda. - Requerida: Prestgas Comércio e Serviço - Rua Serra de Jaire, 428 - 08ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 25/8/2003 (19:6) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

AGENDA

Valets: projeto tenta regularizar

Hoje

Quarta

Plenária – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com análise da conjuntura econômica e política. Às 17h, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária. Imobiliário – O vice-presidente da ACSP Luciano Wertheim participa de entrega do Prêmio Master Imobiliário 2003, da Fiabci/Brasil e do Secovi-SP. Às 20h, na Sala São Paulo, Complexo Júlio Prestes.

China – O diretor da ACSP Farid Murad recebe delegação da cidade de Wenzhou, China, liderada pelo consultor sênior da cidade de Wenzhou, Wu Xishun. Às 15h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º a.

Terça

Quinta Workshop – O presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, faz a abertura do seminário Concentração de cargas no Porto de Santos – Hub Port – Impacto na competitividade de exportações e importações, promovido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e ACSP. Às 8h30, na sede da A C S P, r u a B o a V i s t a , 51/11ºandar, auditório. Bovespa – A vice-presidente da ACSP e superintendente do Conselho da Mulher Empresaria (CME), Diva Helena Furlan, participa de coquetel pelos 113 anos da Bovespa, com apresentação do projeto Espaço esportivo Bovespa. Às 19h, na sala de Negociações da Bovespa, rua XV de Novembro, 275. História – O vice-presidente da ACSP Francisco Giannoccaro participa da sessão solene de posse de Antônio Penteado Mendonça na Academia Paulista de História. Às 19h, no auditório do Ciee, rua Tabapuã, 540.

Sexta Prêmio Eco – O diretor da ACSP Helio Nicoletti participa da premiação dos ganhadores do Prêmio Ecco 2003 (Empresa – Comunidade). Às 11h30, no Centro de Exposições da Câmara Americana de Comércio, rua Amaro Guerra, 415.

As regras para as empresas de valets garantem a segurança do proprietário do carro e do ponto comercial A Câmara Municipal aprovou em primeira votação projeto que regulamenta o serviço das empresas de valets na cidade. A intenção é dar mais segurança para o dono de veículos que se utiliza dessas empresas para estacionar seus carros quando vai a shows ou restaurantes. Apesar de cobrarem, muitas empresas deixavam os carros dos clientes nas ruas, sem qualquer segurança. O resultado dessa prática foi o registro de inúmeros casos de roubos de carros ou até mesmo de multas por estacionamento em locais proibidos. O projeto, protocolado em junho, foi elaborado a partir dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o setor. Quem apresentou o projeto foi o vereador William Woo (PSDB), que preside a CPI. O projeto ainda precisa passar por uma segunda votação. Investigação – A Câmara investiga, desde abril, o sistema de valets em São Paulo. A CPI dos Valets, que retomou seus trabalhos no início de agosto, após o recesso parlamentar, tem ouvido inúmeros representantes de empresas de bares, além de donos de estabelecimentos, gerentes da Compa-

nhia de Engenharia de Tráfego (CET) e de outros órgãos. Segundo Woo, o que se constatou é que a falta de regulamentação fez com que o serviço crescesse sem regras. Estima-se que existam atualmente 300 empresas atuando na capital. Destas, apenas 25 são credenciadas à Associação das Empresas de Valets de São Paulo. O problema é mais acentuado nas regiões da Vila Olímpia e Itaim Bibi, onde há grande concentração de bares. A CPI organizou uma blitz na região de Pinheiros, em maio, e confirmou que muitos manobristas despreparados abusam da velocidade, estacionam os carros sobre calçadas e avançam o farol vermelho. Há ainda reclamações de objetos furtados, como aparelhos de som, e até mesmo de batidas e roubos dos carros. O cliente percebe que o problema é mais grave quando procura o estabelecimento para reclamar e descobre que, muitas vezes, estas empresas de valet não têm vínculo direto com o local. "Para não prejudicar o cliente, em muitas ocasiões o proprietário do restaurante ou bar acaba pagando pelo dano e arcando com o prejuízo", conta Woo.

Solução –“Estamos certos de que somente uma lei que regulamente este setor vai resolver efetivamente o problema. Sabemos que o serviço de valets numa cidade com tantos atrativos culturais, como São Paulo, é de extrema importância. Mas é preciso criar regras, para evitar danos aos clientes e aos donos dos estabelecimentos”, defende William Woo. Entre os principais pontos do projeto está regulamentar o serviço em São Paulo, obrigar todas as empresas de salet a ter seguro de percurso e a treinar os manobristas, proibir a para-

da dos veículos nas ruas e calçadas, legalizar o embarque e desembarque feito pelas empresas de valet em frente ao estabelecimento, estabelecer o controle do tíquete com data e horário e informação do local do estacionamento. Enquanto a lei não é promulgada, as dicas para que os donos dos estabelecimentos não caiam numa armadilha são: conhecer a procedência da empresa de Valet, exigir comprovante de seguro de percurso, manter-se atento a eventuais reclamações dos clientes. Fernando Lancha

CEU de Perus abre as portas hoje

Frente fria chega e traz chuva

A Prefeitura inaugura hoje o terceiro CEU, em Perus, região com altos índices de exclusão social. Das 109 mil pessoas que moram nos distritos de Perus e Anhangüera, aproximadamente 21 mil vivem em favelas. Perus é a 5ª região com maior proporção de analfabetos: uma em cada dez pessoas.

O tempo deve mudar hoje com a chegada de uma frente fria. O dia começa com nebulosidade variável e chuvas isoladas nas faixas leste e sul. Nas demais regiões, o tempo fica abafado, com poucas nuvens. No decorrer do dia, o sistema frontal avança por todas as regiões, com previsão de panca-

Perus está ainda entre as 10 regiões com maior número de chefes de família analfabetos ou com até um ano de estudo. O CEU Perus disponibilizará mais 2400 vagas para a população dessa área: 300 na creche, 840 na Emei, 860 na Emef e 400 na EJA (Escola para Jovens e Adultos).

das de chuvas e rajadas de ventos. A umidade do ar aumenta, favorecendo a dispersão de poluentes. Amanhã, a frente fria atua ao norte, porém ainda deixa o tempo fechado na faixa leste, com previsão de chuvas na fronteira com Minas e no litoral. As temperaturas caem. a+FCVA

Cultural – A vice-presidente da ACSP e superintendente do CME, Diva Helena Furlan, participa da palestra com a secretária de Cultura do Estado e ex-ministra da Administração Federal e Reforma do Estado, Cláudia Costin, sobre Diversidade e a política cultural. Às 8h30, nos auditórios Ernesto Igel e Mário Amato do Ciee, rua Tabapuã, 540. D ebate – O superintend e n te I n s t i t u c i o n a l d a ACSP, Marcel Domingos Solimeo, participa de debate sobre a política monetária, inflação e crescimento promovido pelo Banco Pactual S/A. Às 9h, Hotel Grand Hyatt, av. das Nações Unidas, 13.301. Malásia – O vice-presidente da ACSP Alfredo Cotait Neto recebe o cônsul comercial da Malásia em São Paulo, Khairul Izan Ahmad Saufi. Às 9h30, rua Boa Vista, 51/12º andar. Cidadania – Reunião dos organizadores da 1ª Semana Paulista de Cultura e Cidadania, coordenada pelo assessor especial da presidência da ACSP, Gaetano Brancati Luigi. Às 10h, rua Boa Vista, 51/11º andar.

.CIDADES & ENTIDADES.- 15

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Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 25/8/2003 (21:16) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

Brasileiro prefere aplicar em renda fixa Do total de recursos investidos no mercado financeiro – R$ 725,5 bilhões até julho deste ano – R$ 561 bilhões estavam aplicados em fundos de renda fixa, mostrando que, na roda de investidores brasileiros o conservadorismo ainda fala mais alto.

Que o brasileiro investe seu dinheiro no mercado financeiro todo mundo sabe. Mas onde ele aplica seu dinheiro? Bem, o brasileiro continua conservador na hora de escolher sua aplicação financeira. Do estoque de recursos investidos em todo o mercado financeiro – R$ 725,5 bilhões, até o mês dejulho último – , R$ 561 bilhões estão aplicados em renda fixa, ou o equivalente a 77% de todo o volume de dinheiro aplicado no mercado pelo brasileiro. O conservadorismo do brasileiro quanto à escolha das aplicações tem pelo menos uma explicação: o prazo definido para o resgate do dinheiro. Pouco mais de 40% do volume investido no mercado financeiro brasileiro são resgatados pelos aplicadores antes de um ano. Isso significa dizer que o investidor brasileiro deixa transparecer que não está propenso a correr riscos de perder, uma vez que seu horizonte de resgate é muito pequeno. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002, a poupança privada bruta – investimento de longo prazo – somou R$ 238 bilhões. O que equivaleria a 18% do Pro-

duto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Um volume que pode ser considerado baixo, se comparado a outros países. Atualmente, os investimentos em poupança de longo e curto prazos chegam a cerca de 55% do Produto Interno Bruto. "Boa parte dos recursos dos brasileiros é direcionada ao consumo privado, mas isso nem sempre acontece quando os salários são pagos. Muitas vezes as pessoas deixam o di-

Por dentro do funcionamento das aplicações financeiras do mercado G Fundos de renda fixa prefixados: têm os recursos aplicados em títulos da dívida pública, ou seja, papéis do governo. A rentabilidade, como o próprio nome diz, é preestabelecida no momento da assinatura do contrato. G Fundos DI: também aplicam em títulos da dívida pública. A rentabilidade procura seguir os rendimentos do Certificado de Depósito Interfinanceiros (CDI), que é uma taxa de referência para os empréstimos feitos entre bancos. Em geral, a taxa acompanha a va-

riação da taxa básica de juros do governo, a Selic, hoje em 22% ao ano. G Fundos cambiais: investem em títulos que pagam juros sobre a variação cambial. Significa dizer que, além de acompanhar a variação do dólar, parte do rendimento vem da renda fixa. G Fundos multicarteira: mesclam aplicações em renda fixa (em títulos da dívida pública) e investimentos em renda variável (como a compra de ações). A rentabilidade dessa carteira estará atrelada à per-

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formance desses mercados. G Fundos de previdência: investem em títulos da dívida pública e até 49% do patrimônio no mercado de ações. G Fundos de privatização: criados a partir da venda pulverizada da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce. participa desse fundo quem comprou ações por meio do FGTS, por ocasião da venda. G Fundos de exportação: criados para financiar as exportações. O rendimento é pré ou pós-fixados. G Fundos de ações: investem no mercado acionário. Os mais comuns são os que acompanham a variação do Ibovespa (índice que reúne as ações das principais empresas listadas em bolsa). G Fundos BB extramercado: são compostos de no mínimo 75% de títulos de emissão do Tesouro Nacional e de no máximo 25% em CDB. G CDB (Certificado de Depósito Bancário): são títulos emitidos por bancos com prazos curtos (de 30 a 180 dias). Seus rendimentos podem ser pré ou pós-fixados. G Caderneta de poupança: o mais popular dos investimentos. Rende Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês e é garantida em até R$ 20 mil por norma do Banco Central. (AG)

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nheiro no banco por alguns dias ou até durante meses, mas depois acabam resgatando o dinheiro. Isso faz com que o País tenha um índice de poupança interna muito baixo, de apenas 18%, quando a média dos países asiáticos atualmente está em torno de 40%", diz o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo. Muito mais do que uma questão cultural, Solimeo diz que o baixo índice de poupança interna está atrelado à renda em queda dos brasileiros. "Não sobra muito o que poupar", diz

o economista. O problema de ter um índice baixo de poupança é que o País acaba ficando com um volume de dinheiro baixo em caixa para investimentos. "Para agravar ainda mais nossa situação, a poupança do setor público, que na década de 70 correspondia a 5% do Produto Interno Bruto brasileiro, atualmente é deficitária", diz Solimeo. Rentabilidade – Mas não foi apenas o conservadorismo que empurrou os investidores em direção das aplicações de renda fixa no período que se sucedeu após a implantação doPlano Real, em 1994.

De acordo com o professor de Mercado de Capitais da Universidade do Paraná e autor do livro Investimentos: como administrar melhor o seu dinheiro, Mauro Halfeld, a aplicação em Certificados de Depósito Interbancário bateu qualquer outra aplicação em termos de rentabilidade durante o Plano Real, com lucro líquido de 183% no período, ou seja, descontada a inflação. A explicação para esse fenômeno é simples: durante o Plano Real, a dívida pública praticamente dobrou de tamanho e, para financiá-la, o governo passou a oferecer um retorno atraente e gordo para os que comprassem seus títulos. No início de 1999, por exemplo, a taxa básica de juros (Selic), chegou a bater na casa dos 45% ao ano. Os títulos do governo são, justamente, remunerados pela Selic. Um retorno muito difícil de ser conseguido no mercado financeiro com outro tipo de aplicação. Isso explica o maior número de produtos de renda fixa do que de renda variável no mercado e o fato de a maioria dos investimentos ser feita por meio dos bancos. O mercado de capitais também concentra um volume razoável de recursos: R$ 497,5 bilhões em ações, que estão nas mãos de cerca de 100 mil investidores. Adriana Gavaça

Seguro de Responsabilidade Civil evita dores de cabeça Você já ouviu falar do seguro de Responsabilidade Civil? Sabe em que momentos ele pode ser usado e quais as coberturas que abrange? Muitos brasileiros desconhecem essa modalidade de seguro. O Responsabilidade Civil é um seguro que prevê a cobertura de danos e prejuízos causados pelo segurado a terceiros. Apenas a terceiros. Isso significa dizer que, ao contrário de outras modalidades de seguro, como o de carro, por exemplo, os danos sofridos pelo segurado não estão previstos no seguro. Individual – O seguro, além de relativamente barato – custa em média 10% de um seguro residencial – , pode ser contratado individualmente, ou seja, não precisa estar atrelado a outro seguro. Há três modalidades do seguro Responsabilidade Civil hoje oferecidas no mercado. A primeira é o Responsabilidade Civil Chefe de Família. Como o próprio nome diz, é voltado para cobrir os prejuízos causados a terceiros pelo segurado ou seus dependentes (aqui, apenas os filhos e cônjuge). E para quem pensa que acidentes do tipo são difíceis de acontecer, basta olhar para os números divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo controle e pela fiscalização do mercado de seguros no Brasil. Acidentes – Segundo a Susep, entre os meses de janeiro e maio, os acidentes classificados como de responsabilidade civil representaram 86% da sinistralidade da carteira total de seguros. Trocando em miúdos significa dizer que, de cada 100 acidentes pagos pelas seguradoras no mercado, 86 referiam-se ao tipo responsabilidade civil. Os danos que seguradoras indenizam são preestabelecidos em contrato. Variam de acordo com o segurado. Al-

guns exemplos são os danos causados por mordida de cachorro (quando o cachorro do segurado morde uma pessoa que não é dependente do segurado), ou os provocados pelos dependentes do segurado. Se o filho do segurado for a uma loja e, por acidente, derrubar uma pilha de garrafas de bebida ou mesmo uma pilha de louças, o seguro cobre. Culpa coberta – " B as i c amente o seguro cobre a responsabilidade do segurado enquanto cidadão, especialmente enquanto os estragos foram provocados acidentalmente", diz Carlos Ferreira Villares, sócio da Umbria Consulting Services, empresa que atua na área de consultoria em seguros. Segundo Villares a cobertura é típica para os casos em que o cachorro do segurado morde a perda de um carteiro, por exemplo, ou se o seu filho entrar com a bicicleta no carro do vizinho, entre outros acidentes. Ou seja, cobre a culpa de um fato não esperado, diz o executivo da Umbria. Na empresa – A segunda modalidade do seguro é o Responsabilidade Civil Operações, voltado para as pessoas jurídicas. O seguro cobre os estragos que uma empresa provoque, também a terceiros. entre os exemplos de estrago estão a queda de uma parede que atinja um visitante ou exalação de

gases para as casas vizinhas, ou mesmo se uma chancela de estacionamento danificar o veículo durante sua passagem por baixo dela. Segundo Villares, o custo da cobertura para as empresas chega a ser infinitamente menor se for comparado ao custo que um acidente provocado por ela pode sair. Mas muitas companhias no Brasil ainda desconhecem esse tipo de seguro, diz ele. "Menos de 20% das empresas no Brasil têm contratado um seguro de Responsabilidade Civil", diz Villares. Já as multinacionais, diz ele, são as que mais procuram por essa modalidade de cobertura. O terceiro tipo desse seguro é o Responsabilidade Civil Produto, que visa cobrir acidentes relacionados diretamente a produtos da empresa. Um chocolate estragado ou um remédio com problemas estão incluídos na cobertura. Outro exemplo é o recall de automóveis, que tem todo o custo coberto pelo seguro, informa Villares. O RC Produto, segundo ele, vem recebendo mais atenção no País. O Responsabilidade Civil Produto é a única cobertura, entre as três oferecidas no mercado, que não é contratada individualmente. É um apêndice do seguro Operações. Roseli Lopes


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 25/8/2003 (19:50) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.CIDADES & ENTIDADES.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

Nunca estivemos tão perto U

ma estrela – nem branca e nem amarela – está brilhando forte nos céus de São Paulo. Basta olhar para o leste, entre 20h e 20h30. Na quarta e na quinta-feiras, a intensidade do brilho será ainda maior e a estrela surgirá no céu como uma lâmpada incandescente. Mas não há motivo para pânico. Não é nenhum disco voador que invadirá a Terra. Trata-se do momento exato em que o planeta Marte estará em oposição à Terra. O que significa isso? Que os dois planetas, que orbitam ao redor do Sol, estarão alinhados na seguinte ordem: Sol, Terra e Marte (veja ilustração). E os dois últimos estarão com sua aproximação máxima. Nesse momento acontece o chamado periélio, que significa a distância mínima do Sol em relação a Marte. Oposição – "O fenômeno da oposição de Marte ocorre frequentemente. Acontece que

dessa vez a situação estará mais favorável, já que Marte se encontra em sua fase mais cheia, ou seja, mais brilhante e com maior proximidade da Terra", explica o astrônomo Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). A distância entre Terra e Marte é de 75 milhões de quilômetros e nesses dias se reduzirá para menos de 56 milhões de quilômetros. O ano marciano tem 687 dias, praticamente o dobro do da Terra, que é 365 dias. É o período que o planeta vermelho demora para dar a volta ao Sol, por isso as oposições ocorrem a cada 780 dias. Em milênios – Nunca, nos últimos 73 mil anos – alguns calculam 65 mil anos – Marte esteve tão brilhante e tão próximo da Terra. Portanto, prepare-se para o espetáculo. Marte brilha tanto no céu nesses dois dias que, em 1719 – em uma das vezes que o fenômeno foi visto

Penha estuda alternativas para construção de estação Está começando mais uma importante parceria do poder público com a iniciativa privada comandada pela Sede Distrital Penha, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A meta, é viabilizar uma reivindicação de mais de 40 anos do bairro: construir uma estação de trem na Linha F (Brás-Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que terá enormes efeitos econômicos e sociais em toda Penha e nos bairros mais próximos. Para dar andamento a essa parceria, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, apresentou o projeto funcional da

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nova estação para líderes de entidades civis da Penha, reunidos na sede da Distrital da ACSP. O secretário antecipou que o poder público não tem recursos para realizar a obra sozinho. O diretor superintendente da Distrital Penha, Ivan Lorena Vitale, informou ao secretário que irá centralizar as discussões sobre qual a melhor alternativa para viabilizar a estação de trem. A idéia é encontrar uma forma de atrair a iniciativa privada. Uma das alternativas para chamar a atenção do investidor privado seria interligar a estação a um shopping center. Outras combinações deverão ser estudadas e a mais atraente e que satisfaça os anseios da região serão levadas ao secretário. Jurandir Fernandes informou que dois grupos privados já mostraram interesse pelo projeto, mas não revelou nomes. A estação deverá ser construída entre as estações Tatuapé e Engenheiro Goulat, entre o viaduto General Milton tavares de Souza e a rua Henrique de Souza Queiroz. O vice-coordenador Institucional das Sedes Distritais, Walter Shindi Iihoshi, destacou o papel da Distrital como importante instrumento aglutinador de forças para o projeto de grande interesse da Penha. Participou também do encontro o sub-prefeito da Penha, Luis Barbosa. Sergio Leopoldo Rodrigues

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–, as pessoas ficaram em pânico, contam os livros de história. Outra oportunidade como essa os paulistanos só terão em 28 de agosto de 2287. É hora de pegar o binóculo e procurar um local sem muitas luzes. A iluminação das cidades grandes dificultam a visão noturna do céu. Pronto: basta olhar a leste (o Sol se põe no lado oposto, a Oeste) e se deliciar com a beleza de Marte e das demais constelações e estrelas. "O planeta Marte pode ser visível a olho nu", diz o astrônomo Enos Picazzio. A previsão para quarta e quinta-feiras é de noite escura e lua nova, facilitando a observação. O espetáculo também poderá ser apreciado nos dias anteriores e posteriores. O paulistano terá acesso a mais orientações e informações no Planetário e na Escola de Astrofísica de São Paulo, na Estação Ciências e no site do Instituto de Astronomia (www.astro.iag.usp). O De-

Quarta e quinta-feiras, Terra e Marte estarão em sua aproximação máxima. O planeta Marte ficará mais brilhante do que nunca e outra oportunidade de ver um espetáculo como esse só em 2287. Basta olhar para o céu.

partamento de Astronomia do IAG preparou palestras e observação para hoje, amanhã e depois. As inscrições para participar podem ser feitas pelo telefone 3091-2710. Astrologia – O termo marte vem do latim e significa Deus da Guerra. Resultado: as influências de Sol e Marte na vida dos habitantes da Terra não serão positivas. Segundo o astrólogo, professor e presidente do Sindicato dos Astrólogos do

Estado de São Paulo, Antonio Facciollo Netto, até o final de setembro a situação estará desfavorável. "É preciso cautela. Os crimes e a violência vão aumentar nesse período", diz. O astrólogo recomenda o adiamento de compromissos. Por quê? As pessoas estarão com os ânimos exaltados, favorecendo desentendimentos. "Outro fenômeno parecido – a aproximação de Marte e Júpiter – ocorre logo em seguida

e vai continuar afetando a vida dos homens com mudanças previstas só para outubro", explica Facciollo Netto. Segundo o astrólogo,o planeta Júpiter rege as finanças, por isso, além de violência, das catástrofes (incêndios, por exemplo), os brasileiros devem segurar o bolso. Até lá resta aos paulistanos uma alegria e algum conforto: o brilho de Marte. Teresinha Matos

Gelado e vermelho. Assim é Marte O planeta Marte tem a metade do raio da Terra e um décimo de sua massa. Denominado também de planeta vermelho, devido a sua cor avermelhada (resultado da oxidação do ferro existente em seu solo), a sua gravidade equivale a 40% da gravidade existente em nosso planeta. O dia marciano é 40 minutos mais longo do que o dia terres-

tre. Lá também há estações do ano diferentes, já que a inclinação do eixo de rotação em relação ao plano da órbita é parecida com a terrestre. Frio –A atmofesra do planeta vermelho é extremamente rarefeita, equivale a 1% da pressão atmosférica de nosso planeta. As temperaturas são muito baixas, ao redor de 53 graus centígrados na linha do

Equador. Isso impede a existência de água em estado líquido em sua superfície e, portanto, a existência de seres vivos como se conhece. Mas há água congelada em seu subsolo, especialmente sob as calotas polares de gelo seco. Especula-se que lá deve existir algum tipo de vida rudimentar, que pode sobreviver em condições adversas. (TM)

ACONTECE NAS DISTRITAIS Hoje Pirituba – A Distrital Pirituba realiza reunião com membros do conselho do Movimento Degrau, coordenada pelo consultor Luiz Henrique Rodrigues de Araújo. Às 18h30. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor de papelaria do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 19h30. Pinheiros – A diretoria da Distrital Pinheiros realiza reunião de lançamento do Movimento Degrau na região com a presença do presidente da Rebraf, Rogério Pinto Coelho Amato. Às 19h30.

Terça Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro realiza reunião com empresários do setorl de equipamentos para bares, restaurantes e padarias do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 19h30. Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza reunião com palestra da gerente de unidade do Banco Nossa Caixa, Adriana Castresano, sobre Linha de crédito diferenciada e sem burocracia aos pequenos e micros empresários. Às 19h30.

Quarta Santo Amaro – A Distrital Santo Amaro realiza reunião com empresários do setor de material de construção do Projeto Empreender, coordenada pela consultora Maria Cristina Imbimbo Gonçalves. Às 8h30. Lapa – A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor do Mercado da Lapa do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 10h30. Piri tuba – A diretoria da

Distrital Pirituba promove almoço de confraternização empresarial com a presença da diretora técnica do Departamento de Saúde do Hospital Geral de Taipas, Maria Luiza Zeppelini. Às 12h30, Esfiha Center Chic, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.773. Centro – A diretoria da Distrital Centro realiza reunião ordinária. Às 18h. Lapa – A diretoria da Distrital Lapa promove encontro de confraternização. Às 18h30, na Churrascaria Novilho de Prata - rua Marquês de São Vicente, 1215. Santo Amaro – A diretoria da Distrital Santo Amaro realiza reunião com palestra do vice-presidente da Junta Comercial do Estado, Marcelo Manhães de Almeida, sobre Impactos do novo Código Civil na Jucesp. Às 19h. B u t a nt ã – A diretoria da Distrital Butantã realiza reunião ordinária. Às 19h. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria realiza reunião com palestra do consultor e autor da série Soluções Empresariais: Manual da Inadimplência Zero, Pedro Luiz da Silveira, sobre O empresário e a inadimplência – Como vencer o pesadelo e a insônia. Às 19h30. Mooca - A diretoria da Distrital Mooca realiza reunião com palestra do superintendente do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP, Marcel Solimeo, sobre Perspectivas da economia. Às 19h. Tat u a p é – A diretoria da Distrital Tatuapé realiza reunião ordinária. Às 20h. Lapa – A diretoria da Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor de Saúde do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 20h30.

Quinta

Às 19h30.

Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara promove o V Café com negócios. Às 8h30. Penha – A diretoria da Distrital Penha tem reunião e palestra do conselheiro da distrital Genys Alves Júnior sobre Tendências do mercado consumidor - Como aumentar as vendas. Às 19h30. São Miguel – A diretoria da Distrital São M iguel realiza reunião ordinária.

Sexta Mooca – A diretoria da Distrital Mooca realiza reunião com palestra da psicóloga Isabel Cristina Ramos de Araújo sobre Qualidade de vida. Às 14h. Lapa– A Distrital Lapa realiza reunião com empresários do setor de embalagens do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor André Gil Sanchez Júnior. Às 19h30.

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sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.FINANÇAS.- 7

Mercado espera detalhes do Copom Divulgação da ata da reunião do comitê que reduziu os juros em 2,5 pontos é destaque da semana. Analistas querem saber o que motivou a decisão. Passada a surpresa com o corte de 2,5 pontos porcentuais da taxa básica de juros, o mercado financeiro começa a semana na expectativa da divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Os investidores agora querem saber em detalhes o que teria levado comitê a afrouxar a postura conservadora que marcou as reuniões anteriores. Conhecer os motivos que baseiam as decisões do Copom é fundamental para os analistas elaborarem cenários econômicos de médio e longo pra-

zos. Esses profissionais procuram nas atas indicações sobre as projeções do Copom para o comportamento da inflação e análises da situação econômica. Com base nesses dados, tentam antecipar os movimentos da política monetária do governo para amplificar os ganhos no mercado. Otimismo – A forte redução dos juros gerou uma onda de otimismo nos mercados na semana passada, que pode se tornar consistente, se a economia começar a mostrar sinais de recuperação pelo menos em médio prazo.

AGENDA Principais eventos 2ª feira: Sai o resultado da balança comercial brasileira da quarta semana de agosto. A Fundação Getúlio Vargas divulga o IPC-S. 3ª feira: O Banco Central divulga os agregados monetários de julho e nota para imprensa sobre juros e spread bancário. A Fiesp divulga os indicadores de emprego e atividade da indústria paulista de julho. O Tesouro Nacional faz leilão de títulos públicos. 4ª feira: A Fipe divulga o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da terceira quadrissemana de agosto.

5ª feira: O Banco Central divulga dados de necessidade de financiamento e de dívida do setor público referentes ao mês de julho. Sai a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que serão detalhados os motivos que levaram ao corte de 2,5 pontos na taxa básica de juros da economia. A Fundação Getúlio Vargas divulga o IGP-M de agosto. O IBGE divulga levantamento sistemático da produção agrícola de julho e o PIB brasileiro do segundo trimestre. Também sai o PIB dos Estados Unidos.

Para esta semana, a expectativa é de que os movimentos de compra de ativos sejam mantidos, a não ser que o quadro político (leia-se reformas) piore nos próximos dias ou que os mercados internacionais sofram algum tipo de tensão. Além disso, os investidores também devem acompanhar a divulgação de mais índices de inflação. Na quarta-feira, sai a terceira prévia de agosto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe. No dia seguinte será divulgado o IGP-M de julho, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Bolsa – Destaque na semana passada, o mercado de ações tem tudo para manter a trajetória positiva nos próximos dias. Muitos investidores tendem a tirar recursos da renda fixa – que rende menos em períodos de queda de juros – para aplicá-los no mercado de ações, em busca de mais chances de ganhos. Existe, porém, a possibilidade de a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrar baixas esta semana mesmo que o cenário continue positivo. Isso porque muitos investidores podem querer vender ações

para embolsar os ganhos recentes – em 11 pregões consecutivos de valorização, a bolsa paulista subiu 14%. Na sextafeira, o mercado caiu 0,39%, interrompendo as altas.

Para os demais mercados, como o de câmbio e o de títulos da dívida externa, a expectativa também é de manutenção do cenário positivo. Rejane Aguiar

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 25/8/2003 (20:27) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

DECLARAÇÕES

EDITAIS 3ª Vara Cível. Citação. Prazo 20 dias. Proc.nº000.02.198169-8. O Dr.Jomar Juarez Amorim, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível/SP. Faz Saber a Transportes Coletivos Santo Amaro, que Algarves Alimentos do Brasil Ltda. ajuizou um Pedido de Falência, por ser credora de R$ 27.209,13. Deferido edital, p/ que em 03 dias, a fluir após os 20dias supra,apresente defesa ou elida o pedido(conf.súmula 29 do STJ), sob pena de quebra.SP,12/08/03.

.LEGAIS.- 9

24ª Vara Cível. Citação. Prazo 10dias. Proc.nº 03.033636-8. O Dr. Marcos Roberto de Souza Bernicchi, Juiz de Direito da 24ª Vara Cível/SP. Faz Saber a Viação Cachoeira Ltda., que Algarves Alimentos do Brasil Ltda., lhe ajuizou um Pedido de Falência,por ser credora de R$ 136.197,60. Deferido edital, para que em 03 dias,fluindo após 10dias,apresente defesa ou elida o pedido(conf.súmula 29 do STJ),sob pena de quebra.SP,19/08/03.

3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 3º Ofício Cível. Intimação. Prazo 10 dias. Proc. 002.00.560714-0. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Santo Amaro/SP. Faz Saber a Celso da Silva Ferreira (CPF/MF 074.787.418-27) e Sandra de Souza Schadt Ferreira (CPF/MF 104.781.048-47), que nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora sobre a Residência nº F-05, com frente para a VCV4, localizada na quadra F, integrante do Condomínio Quintas Marajoara, à Rua João da Rocha, 220, no 29º Subd. Santo Amaro, matrícula 275.340, do 11º CRI/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, p/ que em 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam os executados, pelo presente, constituídos depositários do bem (art. 659, § 5º do CPC). Será o presente, afixado e publicado. SP, 05/11/02.

Declaração à Praça - PIC Indústria e Comércio Ltda, estabelecida a Rua Elizabeta Lips, 304 - Jardim Bom Tempo em Taboão da Serra - SP, inscrito no CNPJ sob nº 61.327.110/0001-57 e Inscrição Estadual nº 675.059.815.110 e CCM 14.384, torna público o extravio de sua nota fiscal de serviço, série A, nº 6.048. A Empresa não reconhece qualquer validade de tal nota em virtude do uso por pessoas indevidas e não autorizadas. São Paulo, 20 de agosto de 2003. Julio Albieri Neto.

DECLARAÇÃO Camaçari, 1º de agosto de 2003. À Ford Motor Company Brasil Ltda. Av. do Taboão, 899 - Rudge Ramos São Bernardo do Campo, SP Prezados Senhores, Sirvo-me da presente para manifestar a minha renúncia, a partir desta data, ao cargo de Diretor VicePresidente de Desenvolvimento do Produto, para o qual fui eleito através da 38ª Alteração do Contrato Social da Ford Motor Company Brasil Ltda., datado de 27 de maio de 2003, devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob o nº 137.255/03-2, em sessão de 11 de julho de 2003. Atenciosamente, LUC HENRI DE FERRAN Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 171.793/03-1 em 21/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

3a Vara Cível da Regional de São Miguel Paulista-SP-3º Ofício Cível Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 02/021.140-0. O Dr. Edison Vicentini Barroso, MM. Juiz de Direito da 3a Vara Cível da Regional de São Miguel Paulista -SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Eduardo Pereira CPF/MF nº 290.466.138-79 que Banco Abn Amro Real S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca e modelo VW Gol 1000, cor verde, ano de fabricação 1995, placa CAJ 7545, chassi: 9BWZZZ377ST019474, a gasolina e a condenação do requerido, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 16/680.901-2 de 07/05/02, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 07/06/02 (débito R$ 17.046,00) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003. Edison Vicentini Barroso-Juiz de Direito.

CONVOCAÇÕES São Paulo Nikkey Palace Hotel S/A CNPJ 43.828.581/0001-67 Convocação - A.G.O./A.G.E. Ficam os Srs. Acionistas convocados a se reunirem na sede social na R. Galvão Bueno, nº 425 - São Paulo, SP, no dia 02.09.03, em primeira convocação às 13:00 h. e às 14:30 h. respectivamente, a fim de deliberarem sobre: a) escolha e eleição dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, e fixação de sua remuneração; b) outros assuntos de interesse da sociedade. Em não havendo quorum na 1ª convocação, realizar-se-á com qualquer número em 2ª convocação 1:00 h. após o horário da 1ª convocação. São Paulo, 22/08/03 (a) Iosio Antonio Ueno - Diretor Presidente. (23-26-27/08/03)

ABERIMEST: Associação Brasileira das Empresas e Profissionais das Telecomunicações CNPJ: 52.032.604/0001-13 - Convocação das Eleições Gerais Convoco as Eleições Gerais da ABERIMEST, em atendimento ao artigo 14 do Estatuto, para o dia 21 de novembro de 2003, com local e horário a ser publicado em Edital (parágrafo terceiro do artigo 14 do Estatuto). Os interessados deverão encaminhar para a diretoria nacional, através do e-mail: aberimest@aberimest.org.br copiado para: flaviochuery@uol.com.br ou protocolar na sede nacional em São Paulo, com o Sr. Rodrigo Pedrassi, no prazo de até sessenta dias da data do pleito, os requerimentos de inscrição de chapas dos candidatos que desejarem concorrer aos cargos de diretoria nacionais e respectivas diretorias regionais (parágrafo primeiro do artigo 14 do Estatuto). São Paulo, 22 de agosto de 2003. Flávio Castelli Chuery - Presidente Nacional da Aberimest.

ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO - CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES GERAIS NAS AÇÕES LOCAIS Conforme disposto no Estatuto Padrão das Ações Locais, nos Termos de Cooperação assinados entre a Associação Viva o Centro e cada Núcleo de Participação Local (Ação Local) e no Regulamento Eleitoral, todos disponíveis no site www.vivaocentro.org.br, ficam os membros do Conselho da Comunidade de cada Ação Local convocados para a Assembléia Geral Ordinária (AGO) de sua respectiva Ação Local, a ser realizada no dia 10.09.2003 (quarta-feira), com início às 8h ou, na falta de quorum regimental, às 8h30, com qualquer número, a fim de eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal de sua respectiva Ação Local, para o período de setembro de 2003 a setembro de 2004. A Associação Viva o Centro divulgará, nos prazos estabelecidos, as listas dos locais das AGOs, dos conselheiros aptos a votar e dos candidatos inscritos, através do site www.vivaocentro.org.br. São Paulo, 21 de agosto de 2003. Marco Antonio Ramos de Almeida - Presidente da Diretoria Executiva

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ATAS

38ª Vara Cível/SP. Edital de 1ªe 2ªPraça de bens imóveis e para intimação do executado Rosário Accetta, bem como o co-proprietário Antonio Carlos Accetta e suas mulheres, se casados forem, expedido nos autos da Carta de Sentença, ação de Execução, requerida por Vera Maria Pereira de Castro. Proc. nº 2403/98. O Dr. Dimitrios Zarvos Varellis, Juiz de Direito da 38ªVara Cível da Capital/SP, na forma da lei,etc… Faz Saber que no dia 10/09/2003, às 14:00hs, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ªPraça os bens imóveis abaixo descritos, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 24/09/2003, às 14:00hs, para a realização da 2ªPraça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art.692 do CPC), ficando o executado, bem como o co-proprietário Antonio Carlos Accetta e suas mulheres, se casados forem, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bens: 1) Metade Ideal (50%) da Loja nº 2, localizada no pavimento térreo do Edifício Barão de Iguatemy, à Avenida Brigadeiro Faria Lima, nºs 1.106, 1.118 e 1.132, atualmente nº 2.355, nesta Capital, no 20º Subdistrito (Jardim América), possuindo a área útil de 28,10m², área comum de 5,62m² e a área total de 33,72m², correspondendo-lhe uma fração ideal de 1,6208% do seu todo. Matriculado sob nº 1358 no 13ºCRI/SP. O edifício acha-se construído em terreno descrito na instituição de condomínio registrada sob nº 1352 no L.8E. Avaliação: R$ 54.500,00(out/00); Avaliação da Parte Ideal (50%): R$ 27.250,00; 2) Metade Ideal (50%) da Loja nº 31, localizada no pavimento térreo do Edifício Barão de Iguatemy, à Avenida Brigadeiro Faria Lima, nºs 1106, 1118 e 1132, atualmente nº 2.355, nesta Capital, no 20º Subdistrito (Jardim América), possuindo a área útil de 15,59m², área comum de 3,12m² e a área total de 18,71m², correspondendo-lhe no terreno uma fraçào ideal de 0,7775% do seu todo. Matriculado sob nº 1359 no 13ºCRI/SP. O edifício acha-se construído em terreno descrito na instituição de condomínio registrada sob nº 1352 mo L.8E. Avaliação: R$ 54.500,00(out/00); Avaliação da Parte Ideal(50%):R$ 27.250,00; Avaliação Total dos Imóveis: R$ 109.000,00(out/ 00), os quais serão atualizadas à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 12/08/2003.

1ª Vara Cível do Foro Regional de Santana/SP. Edital de 1ªe 2ªPraça de bem imóvel e para intimação dos executados Samuel da Silva e Roseli José da Cunha, bem como de seus conjugues, se casados forem, expedido nos autos da ação de Execução, requerida por José Abdalla. Proc. nº 001.01.0416901. O Dr.Hélio Nogueira,Juiz de Direito da 1ªVara Cível do Foro Regional de Santana/SP, na forma da lei,etc… Faz Saber que no dia 06/10/2003, às 14:00 hs, no Foro Regional de Santana, sito na Av. Engenheiro Caetano Alvares, nº 594, no local destinado às Hastas Públicas,nesta Capital,o Porteiro dos Auditórios levará a 1ªPraça o bem imóvel abaixo descrito,entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já designado o dia 17/10/2003, às 14:00 hs, para a realização da 2ªPraça,caso não haja licitantes na 1ª,ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil(art.692 do CPC), ficando os executados, bem como seus conjugues, se casados forem, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Um terreno situado na Estrada do Jaguaré, no 13º Subdistrito-Butatã, distante 17,60m da passagem particular “ E”, localizado no lado direito de quem da referida Passagem Particular “E” entra na Estrada do Jaguaré, medindo 7,50m de frente para a Estrada do Jaguaré, por 23,50m do lado direito de quem da frente olha para o imóvel; 28,50m do lado esquerdo, tendo nos fundos a largura de 6,00m, com área de 156,00m², confrontando em ambos os lados e nos fundos com propriedades de Yano Masuji e outros. Contribuinte nº 185.072.0004. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 6.363, no 18ºCRI/SP, constando conforme R.4, penhora em favor de Ahamad Maussa El Kadri, perante 2ª V.C. do Foro Regional da Lapa, proc. nº 1230/98, ação de Execução, decorrente da ação de Despejo por Falta de Pagamento e; conforme R.5, a penhora exequenda. Avaliação: R$ 83.002,87(fevereiro/02), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”.Será o presente edital,afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 15 de agosto de 2003.

8ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de Praça Única de Bens Imóveis e para intimação do executado José Antonio Sanches, RG 7.512.422 e CPF 786.190.098-34, bem como de sua mulher, se casado for, expedido nos autos da Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 00.631655-7. Prazo de 10 dias.A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 12/11/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Júnior, s/nº, térreo, salas 116/120, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única os imóveis abaixo descritos, entregando-os por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 332.690,86, em 10/06/2003, e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que o executado poderá purgar a mora no valor de R$ 163.264,64, em 10/06/2003, até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóveis a serem Praceados: Apto. nº 71, com área privativa de 88,665m2, área real comum de 19,573m2 e área real total de 108,238m2 e vagas nºs. 25 e 26, de uso indeterminado, com área privativa real de divisão não proporcional de 9,900m2, cada uma, área comum real de divisão não proporcional de 14,280m2, área comum real de divisão proporcional de 3,736m2 e área total real de 27,916m2 cada vaga, Ed. Maison Frontenac, sito à Av. Pavão, 78, esquina com a Rua Araguari, 24º Subdistrito Indianópolis, matrículas 116.025, 116.061 e 116.062 do 14º CRI/SP, constando no R.5 das ref. matrículas, hipoteca a favor do autor. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 12/08/2003.

Fundação Obra de Preservação dos Filhos de Tuberculosos CNPJ 62.300.082/0001-47 Convocação Convocamos V.Sª para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 04 de setembro p. futuro, às 13:00 horas, no “Núcleo Imaculada Conceição”, à Rua Aureliano Coutinho, 154, com a seguinte pauta: 1) Adaptação do Estatuto às normas do CNAS. 2) Outros aspectos. Não havendo número legal à hora marcada a Assembléia será realizada com qualquer número às 14:00 horas. São Paulo, 20 de agosto de 2003. (a) Maria Laura C.R. Siqueira - Diretora Presidente.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 25/8/2003 (19:27) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.INTERNACIONAL.

Corpo de Vieira de Mello sai do Brasil rumo à Genebra O corpo de Sérgio Vieira de Mello, enviado especial das Nações Unidas ao Iraque morto no ataque à sede da ONU em Bagdá na terça-feira da semana passada, deixou o Brasil na tarde de ontem rumo a Genebra. O corpo do diplomata, que estava sendo velado desde sábado no Palácio da Cidade, sede social da Prefeitura do Rio, partiu no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) cedido pelo governo às 14h45 para Genebra, segundo um embaixador encarregado da cerimônia na cidade. O prefeito do Rio, Cesar Maia, e alguns familiares acompanharam o corpo até a Base Aérea do Galeão e prestaram as últimas homenagens. Segundo informações da Agência Brasil, André Simões, sobrinho de Vieira de Mello, disse que o corpo do enviado especial seria enterrado no Panteon da ONU em Genebra, e não mais na França. A ex-mulher do diplomata, Annie, confirmou que o alto

Bruno Domingos/ Reuters

Enviado especial das Nações Unidas ao Iraque deve ser enterrado na próxima quinta-feira, em Genebra

Últimas homenagens a Sérgio Vieira de Mello foram prestadas na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro

comissário da ONU será enterrado em Genebra, provavelmente na 5ª feira. Ela negou, porém, que o sepultamento vá ocorrer no Panteão da ONU. Annie informou que o funeral será no Cemitére des Roix, lo-

cal onde estão enterradas autoridades. "Não vamos roubar Sérgio. Ele, antes de tudo, era um cidadão do mundo. Seu coração é brasileiro, claro, mas ele escolheu ter uma família perto de Genebra", disse.

Segundo Annie, a viagem ao Brasil foi "penosa" para ela e os filhos, Laurent e Adrien. "Mas achamos justo que Sérgio pudesse vir a esta terra para se despedir do povo brasileiro", afirmou. (Agências)

Atentado mata sete na Colômbia No mesmo dia em que o governo anunciou a captura de 60 supostos guerrilheiros no oeste do país, pelo menos sete pessoas morreram e 38 ficaram gravemente feridas com a explosão de um pacote-bomba no município de Puerto Rico, a 300 km a sudeste da capital colombiana. A forte explosão ocorreu às 10h00 (hora local, 12h00 em Brasília), quando

cerca de 60 pessoas desembarcavam no cais da cidade, sobre o rio Ariari, a principal via de comunicação da região. O atentado foi atribuído a guerrilheiros das esquerditas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que agem nessa região do país. O comandante da 4ª Divisão do Exército, general Luis Eduardo Barbosa, disse que a

explosão ocorreu quando os passageiros saíam de uma embarcação que poucos minutos antes havia atracado no cais. Mortos - No local morreram uma mulher, que aparentemente era quem levava o pacote-bomba, um menor e um número não identificado de pessoas. No hospital local morreram outras três vítimas que haviam sofrido ferimentos

graves com a explosão. Fontes da 4ª Divisão do Exército, com jurisdição na região, disseram que a guerrilha vem castigando o local. Na região, que também abrange os municípios de Mapiripan, Puerto Lleras, Puerto Concordia, Vista Formosa e San José del Guaviare, atuam as Farc e as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). (AE)

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

Em visita ao Peru, Lula quer novo parceiro no Mercosul O presidente Luiz Inácio Lu- dente realiza a um país da la da Silva chegou ontem ao Pe- América Latina desde que asru para uma visita oficial com o sumiu o governo em janeiro. objetivo de estreitar os laços Dentro da agenda, Lula parcomerciais entre os dois países ticipará de encontros com o e motivar a entrada do país an- presidente do Congresso, dino como o mais recente só- membros do Poder Judiciário, cio do Mercosul. O Brasil está dos governos regionais e retentando convencer todos os presentantes de organizações países da América do Sul sobre civis do país anfitrião. as vantagens de integrar o MerDistinção Peruana - El e cosul -- bloco que conta tam- também será condecorado pebém com a Argentina, Para- lo presidente Alejandro Toleguai e Uruguai -- para conse- do com a distinção máxima do guir a integração comercial da governo peruano, a ordem do região a curto prazo. "Sol de Peru". Os dois presiO objetivo é colocar o Mer- dentes devem fazer hoje uma cosul entre os quatro mais for- reunião de trabalho que resultes blocos cotará na assinamerciais de to- Lula quer quebrar tura de uma sédo o mundo. rie de acordos resistência dos Metas - A vi- empresários peruanos bilaterais. Desita de Lula ser- em relação ao Brasil e pois, está prove para tentar fortalecer a atuação do gramada uma d i m i n u i r a s Mercosul a curto prazo entrevista colerestrições do t i v a e m c o ngoverno e de empresários pe- junto para o anúncio dos acorruanos às tarifas alfandegárias, dos e programas firmados. os controles sanitários e as norPeru - O Peru tem uma pomas para identificar produtos pulação de 26,5 milhões de haprovenientes de todos os paí- bitantes. Em 2001, o Produto ses membros do Mercosul. Interno Bruto do País foi de Segundo representantes do US$ 54 bilhões. Os setores governo peruano, o Acordo de mais fortes da economia do Livre Comércio com o Merco- possível novo integrante do sul poderá ser firmado hoje, Mercosul são a produção de aproveitando a presença de alimentos, o refino de petróleo Lula, mas eles admitiram que e as indústria têxtil e de bebias negociações continuam. das. Em termos de geração de Lula chegará no Peru acom- empregos, o setor de serviços panhado do ministro das Rela- responde por 49,7% da mão de ções Exteriores, Celso Amo- obra empregada. O segundo rim, e de uma grande delega- maior criador de empregos é a ção, entre os quais se encon- agropecuária, com 32,8% do tram empresários brasileiros total de trabalhadores. de diferentes setores. No agronegócio peruano, o Esta será a primeira visita arroz é o principal destaque. Isabela Barros/Reuters oficial de Estado que o presi-

Fujimori, entre o amor e o ódio, ainda sonha em voltar ao poder Aproveitando a baixa popularidade do atual presidente, Alejandro Toledo, Fujimori promete retornar ao Peru e disputar a eleição de 2006. Seu nome continua provocando debates acalorados. Para os peruanos que atravessaram uma década sob o autoritário governo dele, Fujimori evoca tanto admiração quanto ira. "Após três anos de acusações infundadas contra mim, chegou a hora da grande ofensiva de Fujimori para colocar o Peru no caminho da ordem, da estabilidade e do progresso", disse ele em julho, em Tóquio, ao lançar o seu movimento Si Cumple ("cumpre-se"). "O melhor" – Sonia Tuesta, ambulante de 28 anos, que atravessou Lima e participou da festa de aniversário de Fujimori, disse que ele foi o melhor presidente que já houve. "Espero que ele volte e que eu possa continuar apoiando-o". Fujimori vive exilado no Japão desde que renunciou, em 2000, sob suspeita de corrupção.

Se retornar ao Peru, ex-presidente vai enfrentar oito julgamentos

"Assassino" – A estudante Gisela Ortiz também quer a volta de Fujimori, mas para ser julgado pelo assassinato de seu irmão Luis, executado e esquartejado por um esquadrão da morte em 1992. "Entregaram os restos à nossa família em caixas de papelão, pisoteando a memória que temos dele. Não nos surpreende que esse assassino Fujimori agora ridicularize nossa dor e negue a responsabilidade".

Toledo perde popularidade A popularidade do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, refugiado no Japão, ganhou força entre os peruanos, enquanto a do atual presidente, Alejandro Toledo, continua caindo e está em apenas 12%, de acordo com uma pesquisa divulgada na última semana. A sondagem, da empresa privada Apoyo Opinión y Mercado, revelou que a popularidade de Fujimori aumentou para 17%, dos 14% registrados em abril. A pesquisa mostrou que 84% das 1.643 pessoas ouvidas nas principais cidades do país desaprovavam a gestão de To-

ledo, com uma queda em sua popularidade de cinco pontos, em comparação com os 17% obtidos em abril. Toledo completou dois anos no poder. "A primeira notícia é que Fujimori conseguiu incrementar sua simpatia para uns 17% dos 10% obtidos em dezembro", disse o diretor da empresa de pesquisas, Alfredo Torres. Entretanto, ele ressaltou que, apesar de 66% dos entrevistados pensarem que Fujimori é culpado de enriquecimento ilícito e 49%, de vários crimes, "o setor que acredita em sua inocência tem sido incrementado". (Reuters)

O Peru já pediu ao Japão a extradição de Fujimori por homicídio e outras acusações ligadas aos esquadrões da morte que agiram no começo da década passada. Esse é o mais sério dos oito julgamentos que ele enfrentará se voltar ao país. Ele também está com os direitos políticos cassados por dez anos. Após fugir para o Japão, Fujimori renunciou, e o Congresso o destituiu por incapacidade moral. Fujimori não é extraditado pelo Japão porque, sendo filho de japoneses, é considerado cidadão do país. Pragmatismo – O aguçado instinto político de Fujimori permitiu que ele mantivesse uma popularidade elevada ao longo de seus dez anos de governo. E também depois (veja matéria). "Muita gente, mesmo os que lutam para sobreviver, têm um senso de pragmatismo. Fujimori detectou isso muito bem e soube se promover de modo eficiente", afirmou o psicanalista Jorge Bruce. Já Toledo, primeiro peruano de origem indígena a chegar à Presidência, projeta, segundo Bruce, "uma imagem de ineficiência que acaba beneficiando Fujimori". (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Carreiras - 25/8/2003 (21:45) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.CARREIRAS.

sábado, domingo e segunda-feira, 23, 24 e 25 de agosto de 2003

As carreiras que têm o desafio de fazer o bem

Laís Fleury, da Associação Vaga Lume (ao lado): projeto pessoal virou uma ONG. Luiz Kitamura, da ABDL (abaixo): "setor não tem só gente boazinha"

Profissionais de várias áreas estão migrando para o Terceiro Setor e ocupando funções de captadores de recursos, coordenadores de voluntariado e diretores de responsabilidade social. Há dois motivos para isso: a descoberta de um novo setor e o desemprego no mercado tradicional. descobriu – embora por acaso – que poderia trabalhar profissionalmente no Terceiro Setor. Formada em Administração de Empresas, ela usou suas habilidades para dar vida à Expedição Vaga Lume. Laís e mais duas amigas tinham um sonho comum: conhecer a Amazônia. Quando as três foram planejar a viagem, tiveram uma bela idéia. "Queríamos fazer alguma coisa pelas comunidades carentes da região da Amazônia Legal", diz ela. O projeto iniciou em 2001. Elas planejaram cuidadosamente a viagem e fecharam parcerias com o setor privado. No ano seguinte, Laís deixou o emprego, fez as malas e foi para a Amazônia cheia de livros com suas amigas. As três implantaram 32 bibliotecas – cada uma com 300 volumes de literatura infanto-juvenil selecionados com rigor – e capacitaram 500 professores em 22 municípios carentes da região. "Foi um ato de coragem", reconhece Laís. Quando voltaram para São Paulo, decidiram montar uma ONG. A Expedição virou a Associação Vaga Lume. Atualmente, Laís coordena a organização. Na prática, faz de tudo um pouco: planejamento estratégico, marketing e captação de recursos. Habilidades que aprendeu na faculdade e

adaptou ao trabalho na Vaga Lume. "No Terceiro Setor, o desafio do profissional é bem maior. Quem trabalha com ONGs, diferentemente das pessoas das empresas, tem pouco recurso e até consegue ter uma produtividade maior do que muita gente do setor privado", afirma ela. O trabalho sério de Laís e suas amigas já rendeu prêmios à Vaga Lume. Este ano, o programa ganhou o diploma "Amigo do Livro", que a Câmara Brasileira do Livro, CBL dá àqueles que se destacaram pela atuação em favor da difusão do livro no País. Do público para o social – Formado em Direito e Administração de Empresas, Emílio Carlos Martos, assessor de Relações Empresarias do Instituto Ethos, é outro profissional que migrou recentemente para o Terceiro Setor. O start aconteceu quando Martos trabalhava como assessor da Câmara Municipal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e se envolveu com o Conselho da Criança e do Adolescente, ligado à prefeitura. "Foi o meu primeiro contato", lembra ele. Depois disso, em 2000, ele e mais nove amigos criaram o Centro de Voluntariado da cidade. O trabalho deu visibilidade a Martos que, em 2001, foi con-

vidado para fazer o projeto de sustentabilidade da Associação Comunidade Mãos Dadas, em Santos, litoral paulista. Ele aceitou a proposta com uma condição: ter tempo para estudar. Se preparou, conheceu mais gente no setor, trocou informações. "Tinha vindo para ficar seis meses, mas acabei ficando dois anos", diz ele. Em junho deste ano, assumiu o posto no Ethos. "Agora, vou fazer o que encaro como um dos maiores desafios do Terceiro Setor: levar informação e mobilizar pessoas de outros estados, fora da região Sudeste, para as práticas socialmente responsáveis", afirma ele. O publicitário Luiz Kitamura, da ABDL, também está entre os novos profissionais do setor. Há quatro anos, ele deixou o emprego numa empresa privada de licenciamento de brinquedos e foi para a ABDL. Na organização, ele tem uma tarefa difícil: sensibilizar a mídia para as questões sociais. Apesar de algumas dificuldades, Paulo Pampolin/Digna Imagem

Foi-se o tempo em que o Terceiro Setor era formado apenas por voluntários. Profissionais de todos os setores estão se capacitando para trabalhar no segmento. Faculdades e institutos criaram cursos específicos para atender à demanda. Pipocam seminários em São Paulo e no Rio de Janeiro. Dois fatores são fundamentais para esse movimento. Primeiro: "as pessoas estão descobrindo uma área importante onde se pode atuar profissionalmente", afirma Marcos Kisil, diretor do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, IDIS. O outro motivo – não tão glorioso – é a infelicidade de muitos profissionais nos seus atuais trabalhos aliada ao desemprego nos setores tradicionais da economia. E, nesses casos, vale um alerta dos especialistas: "o Terceiro Setor não é um lugar para fuga nem redenção. Para trabalhar nessa área, é preciso saber colocar suas habilidades à disposição da causa, sem buscar uma ‘solução’ para a insatisfação na carreira profissional", diz Andrés Falconer, coordenador executivo da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças, ABDL. A goiana Laís Fleury se enquadra no primeiro grupo. Ela

Ana Lúcia Villela, do Instituto Alana, se preparou para a gestão da ONG fazendo cursos de administração

Fundadora de ONG, gestora, operadora. De tudo um pouco. A pedagoga Ana Lúcia Villela, de São Paulo, mestre em Psicologia da Educação, abraçou a causa social quando ainda estudava. O primeiro trabalho foi como voluntária no colégio Vera Cruz, no programa Ilha de Vera. A experiência deu certo e Ana Lúcia não saiu mais do Terceiro Setor. No ano passado, ela e um grupo de amigos fundaram o Instituto Alana, no Jardim Pantanal, uma das comunidades mais carentes da cidade de São Paulo. Para assumir a função de coordenadora do programa social, Ana Lúcia, fez cursos de administração e gestão de organizações do Terceiro Setor. O projeto Alana nasceu em 1994, quando a invasão de um

terreno abriu espaço para a criação do Espaço Cultural Pantanal. "Enxergamos no problema, uma oportunidade", conta Ana Lúcia. Atualmente, a ONG atende 800 pessoas da comunidade e emprega 100 funcionários. "Todos recebendo salário", orgulha-se ela. No espaço, há uma creche para cerca de 150 crianças, oficinas profissionalizantes para adolescentes e um núcleo para idosos. Todo o planejamento passa pelas mãos de Ana Lúcia, que fica boa parte do dia atendendo a comunidade e falando com parceiros – trabalho fundamental para a sobrevivência de uma organização. Desafio – Segundo ela, o maior desafio do profissional

do Terceiro Setor, que quer implantar um projeto numa comunidade, é conquistar a credibilidade das pessoas do local. "A gente tem de provar que não está fazendo aquilo para conquistar votos, se eleger para cargos públicos, por exemplo", diz Ana Lúcia. Outro ponto crítico, mas que ela diz ter superado, é conseguir a autonomia da equipe. "Geralmente, as pessoas tendem a centralizar todas as decisões no coordenador. E isso é complicado. No começo, no Instituto Alana, foi assim. Até os pequenos problemas vinham parar na minha mão. Agora, as coisas mudaram. As equipes já tomam muitas decisões sem mim", afirma Ana Lúcia. (CM)

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Cláudia Marques

Kitamura diz que, ter mudado o rumo da sua carreira, foi a melhor coisa que ele fez. "Me dá prazer trabalhar", diz. Mas ele não se ilude. "O Terceiro Setor também tem problemas, é composto por gente, e aí existem pessoas boas e ruins", afirma. Outra dificuldade apontada pelos profissionais é a postura de algumas empresas. Existem companhias que investem na área social somente por causa das leis de incentivo, não ligam se o trabalho será bem feito, se realmente será útil à comunidade. "Isso é um obstáculo para as organizações sérias, que querem fazer o bem direito. É aquela velha visão assistencialista, que pode frustrar os pro-

fissionais", afirma Laís Fleury. Remuneração – Apesar do aumento da presença de profissionais competentes no Terceiro Setor – não há mais espaço para amadores – as organizações vivem uma situação complicada: ainda não têm como pagar às pessoas os salários do setor privado. "Melhorou muito, mas ainda não dá para viver só disso", diz Laís, que faz outros trabalhos na área social, além dos da Vaga Lume. "Mas acredito que, no curto prazo, a remuneração será adequada. Já há sinais nessa direção", afirma. Segundo especialistas, isso, realmente, deve acontecer. O movimento é puxado justamente pela profissionalização.

Funções podem ser ocupadas por profissionais de várias áreas O IDIS desenvolveu um estudo analisando as principais carreiras do Terceiro Setor. "Diferentemente do que acontece no mercado de trabalho tradicional, as funções na área social podem ser exercidas por profissionais com qualquer formação, do dentista ao economista. É só se preparar", afirma Marcos Kisil. Veja abaixo as principais ocupações no Terceiro Setor. Captador de recursos: trata-se de um especialista em captação de recursos para projetos sociais, culturais, ambientais e ONGs. A função é similar a de um vendedor. A diferença é que ele tem de "vender" uma organização. Em geral, são pessoas que têm bons

contatos nas empresas.

nhia cumpra seu papel social.

Coordenador ou gerente de projetos sociais: são profissionais responsáveis pela criação e implantação de projetos sociais. São os chamados "faz tudo". Podem ser engenheiros, advogados. Eles acompanham de perto a gestão da organização e têm de ficar de olho nos resultados dos programas.

Especialista em marketing relacionado à causa: trabalha não apenas num projeto, mas numa causa. Um exemplo é o caso da campanha da prevenção ao câncer de mama, da Avon. A função, geralmente, é exercida por publicitários, administradores ou profissionais especialistas em marketing.

Diretor de responsabilidade social: é uma carreira específica de grandes empresas que criaram departamentos internos de responsabilidade social corporativa. Esse profissionais são responsáveis pela criação de projetos que beneficiam a comunidade e que, dessa forma, fazem com que a compa-

Gerente de voluntariado: a função é exercida por pessoas acostumadas a gerir gente, como profissionais de RH. É necessário espírito de liderança e uma metodologia bem definida, pois voluntários são mãode-obra não remunerada e, por esse motivo, podem não levar a tarefa a sério. (CM)

A difícil tarefa de gerir voluntários A advogada e psicoterapeuta Lia Regina Sampaio, da Organização da Sociedade Civil e Interesse Público, Oscip, Interação Rede Social, de São Paulo, coordena o grupo de voluntários do Hospital Samaritano. Ela iniciou cedo no setor. "Nos anos 80, minha mãe, que fazia parte da Sociedade Pestalose, me levava para participar das campanhas da organização", conta ela. O tempo passou, Lia estudou Direito, se formou e iniciou a trabalhar na área, mas nunca se desligou das causas sociais. Há cinco anos, assumiu a função de coordenadora de voluntariado. Atualmente, ela dirige um grupo de 45 voluntários do Sa-

maritano. A gestão é feita por meio da Interação Rede Social, que Lia fundou junto com o engenheiro mecânico Cleto Rodrigues Corrêa. Lá, eles criaram uma metodologia para gerir as pessoas. O programa funciona como qualquer departamento pessoal de uma grande empresa. Para serem voluntários, os candidatos passam por uma seleção rigorosa. Depois, são treinados e fazem estágio durante um mês. "Nesse período, observamos o comportamento das pessoas. Se forem aprovados, assistem a aulas de infectologia – para evitar contaminação – e só então começam a trabalhar", diz Lia.

Comprometimento – S egundo ela, o principal desafio da carreira é fazer os voluntários se comprometerem, de verdade, com o trabalho. "Como eles não são remunerados, muitas vezes, acham que podem ir trabalhar quando quiserem. Não é bem assim. No Hospital Samaritano, temos uma grade de horário, que tem de ser cumprida, sem faltas nem atrasos", afirma Lia. Outro ponto fundamental para a psicoterapeuta é conseguir a unidade do grupo. "Um desafio do coordenador de voluntariado é fazer pessoas de áreas e culturas diferentes trabalharem juntas, se entenderem", afirma Lia. (CM)


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 26/8/2003 (22:5) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Pingos nos iii...

Uma entrevista O professor e deputado, ex-ministro e ex-embaixador Antônio Delfim Netto concedeu longa entrevista a um dos nossos confrades paulistanos, que merece comentário. A primeira resposta do antigo czar da economia foi sobre a reforma tributária. Delfim deu sua posição: "Não se pode fazer reforma tributária num ambiente recessivo". "Com recessão não há racionalidade". Os detentores do poder em todo o país não quererão perder renda. Agirão de acordo com seus interesses e do país. Continua Delfim sobre as medidas necessárias a dotar o país de autêntica tanto quanto possível tributação. Como é sarcástico, não ser de oportunidade para dar vazão à sua qualidade, quanto medo causa aos adversários. Referindo-se à CPMF, fala que poderia ser prorrogada, mas que a alíquota iria baixando até chegar a 0,01%, o que seria, nas suas próprias palavras, anti-sonegação, reconhecimento de que a nossa máquina arrecadadora não funciona, no que está certíssimo. Acentua Delfim, a uma pergunta do repórter, que feita hoje a reforma tributá-

ria, do jeito que está proposta, todo o mundo vai piorar. O Brasil vai piorar, porquanto não vai voltar a crescer, que é, exatamente, o de que mais necessitamos. Delfim entende que o Brasil necessita de, no mínimo, 4% ao ano de crescimento. "Isso tem que ser uma coisa religiosa". Afirma com sua experiência de responsável pela política econômico-financeira durante anos. Finalmente, o repórter perguntou a Delfim se ele gostou da decisão do governo de destinar 25% da Cide aos Estados. Respondeu Delfim que a questão da Cide é delicada, porque um dos preços mais importantes para o desenvolvimento econômico é a energia. Ora, a energia no Brasil está saindo cara demais, pesando mais do que o admissível sobre a produção, portanto sobre a capacidade do contribuinte, que é o consumidor, e adquirir o de que precisa sem as fortes restrições que pesam sobre ele. Uma boa entrevista, digna do professor e técnico de alto valor. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS Dia do Corretor de Imóveis Sr. Diretor Hoje, 26 de agosto, é o Dia do corretor de imóveis. Pelo Diário do Comércio, receba, corretor de imóveis, estas simples palavras como homenagem a essa categoria profissional, que é a alavanca do progresso, que ao longo do tempo vêm semeando o desenvolvimento aos quatro cantos. Transcrevo, nesta homenagem, alguns fatos históricos, como: - a primeira transação imobiliária que se tem conhecimento: "Efron vende a Habraão um campo em Macpela" para sepultar sua mulher, (Sara), Genesis 23 cap. 13/17. Outra transação que ficou marcada na história das transações imobiliárias: - a venda da Ilha de Manhattan (Distrito de New York) aos americanos por US$ 24,00, porque faltoulhe a assessoria de um corretor de imóveis de credenciado Creci (entenda como homenagem à classe e o respeito ao nosso Conselho). Antes da chegada a qualquer cidade, ali esteve o desbravador do progresso, "O Corretor de Imóveis", que, com seu trabalho conduz seus clientes para instalarem-se nesses locais, e assim nasce mais uma cidade. Senhor corretor de imóveis, parabéns por esta data. Vo-

cê é digno de muitas homenagens, um profissional devidamente habilitado e registrado. Torna-se para a sociedade um porto seguro onde seus clientes ancoram a confiança em seu trabalho, confiando-lhe seu patrimônio. O bom corretor de imóveis engrandece a categoria, honra a classe, cria fortunas, tornando-se assim um verdadeiro defensor dos interesses alheios, contribuindo para o progresso de nossa Pátria. Aceite os sinceros cumprimentos deste colega, que se orgulha e prima pela profissão. Daniel Martins Corretor de Imóveis e advogado São Paulo - Capital DC no Congresso - Com cordiais cumprimentos, acuso o recibimento do Diário do Comércio. A circulação deste jornal no Congresso é uma iniciativa necessária e oportuna. Deputado federal Paulo Bauer - C u m p r i m e n t a n d o - o, agradeço a gentiliza de enviar-me o Diário do Comércio. Parabéns pela excelente publicação. Com certeza, ela merece atenção e leitura minuciosa. Deputado federal Fernando Diniz

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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terça-feira, 26 de agosto de 2003

O artigo "Não aos impostos" de Ives Gandra da Silva Martins (DC-19/8/03), um dos maiores, se não o maior tributarista do país, tanto por sua vasta e atualizada cultura fiscal, como pela longa prática de sua banca advocatícia, focaliza com precisão profissional dois nódulos cancerígenos das reformas previdenciária e tributária desapercebidos pelos leigos, ou interpretados por curandeiros como espirros denunciadores de mero resfriado. O primeiro é a estatização do seguro de acidente, que pela reforma previdenciária voltará a ser operado pelo Estado; o segundo, incluído na reforma tributária, que pretende instituir o tributo sobre herança em nível que pode atin-

gir 1/3 a ½ do capital das empresas. O primeiro regride para a inadequada, ineficiente e corrupta administração política um serviço típico da atividade financeira privada. O segundo implica em, no decorrer de apenas duas gerações, transferir para o Estado a propriedade das empresas particulares atingidas pelo confisco desse tributo. Não é só que ambas as medidas fragilizem a estrutura econômica do país, reduzindo sua capacidade investir, de produzir, de gerar empregos, de aumentar sua credibilidade externa e atrair créditos e investimentos internacionais, impedindo o desenvolvimento, que é a única saída do túnel da estagflação em que nos encontramos.

É muito pior do que isso. É reverter para a minoria que constitui a irresponsável, inimputável e impunível – a invulnerável classe política brasileira (a Nomen klat ura tupiniquim constituída pelos "donos do poder") a gerência inepta e corrupta de recursos produzidos pelo povo, pelas empresas e pelo cidadão-contribuinte-eleitor. Aqui o tributarista cede a palavra ao professor emérito do Mackenzie para, com sua ampla cultura humanista, histórica e sociológica, identificar o núcleo ideológico de onde emana a solerte inspiração de toda essa política. "O que se pretende, realmente, é fulminar a livre iniciativa..." "como forma de o Estado apropriarse dos meios de produção."

Não se pode entender essa política. "A não ser que estejam pretendendo transferir a titularidade do parque produtivo nacional para as mãos de um Estado conformado sob modelo fidelista, marxista, ou de ultrapassado socialismo, o absurdo salta aos olhos." Seria ressuscitar no Brasil o que foi soterrado sob o muro de Berlim. Impossível? Incrível? As palavras são expressas, estão impressas e entregues ao público. Quem tem olhos para ler e ouvidos para ouvir, medite sobre elas. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.brl

Estratégia para exportações José Roberto de Araújo Cunha Jr.

A

realização do Seminário "1º São Paulo Exportações", a ser realizado amanhã, dia 27 de agosto, no Memorial da América Latina, faz parte de uma série de iniciativas que o Governo do Estado vem promovendo na área do comércio exterior, dentre as quais destacam-se: o 61º Encontro de Comércio Exterior – Setorial Têxtil (21/08/03); a Central de Atendimento ao Exportador no Centro de Exposições Imigrantes (13/08/03) e a criação do Conselho Estadual de Relações Internacionais e de Comércio Exterior – Cericex (20/04/03. Estas ações integradas com a participação dos órgãos públicos federais (Mdic, MRE, Apex, Bndes, BB, CEF etc.) e dos diversos segmentos empresariais paulistas têm um significado especial, pois demonstram a conscientização das autoridades paulistas quanto à importância estratégica das exportações para a nossa economia, em termos de geração de novos negócios, mais emprego, melhor renda e maior receita (impostos). Neste contexto, caberia perguntar como incrementar as exportações paulistas, em um contexto caracterizado por uma política econômica interna desfavorável às vendas ao exterior e um ambiente externo caracterizado por demanda desaquecida nas economias nor teamericana e européia, acrescido de posições protecionistas destas nações nas negociações internacionais na OMC, Alca e UE - Mercosul? Assim por "necessidade" e não por "estratégia", tanto o governo paulista como o setor privado, re-

tomam a tática de "exportar é a salvação"! Neste sentido, além das ações acima mencionadas, torna-se um imperativo a formulação de uma estratégia de promoção de exportações agressiva, que inclua ações modernas na área de apoio à comercialização internacional, tais como: · realizar um estudo contendo "a posição paulista", que contemple os setores (cadeias produtivas) e as regiões (clusters) que poderão ser reestruturados, tanto para ofertar produtos "dinâmicos" no comércio internacional, como para competir em melhores condições com os novos bens e serviços a serem importados; e · considerar seriamente a abertura de escritórios de negócios no exterior, em parceria com as entidades empresariais, nos quais seriam alocados os chamados business promoters, com as tarefas de divulgar São Paulo (marketing institucional), identificar novos compradores externos, atrair investimentos estrangeiros diretos e captar turistas estrangeiros para visitar o estado. É de conhecimento geral os complexos desafios que o país enfrentará após a conclusão destas negociações multilaterais em 2005. Assim, é mister que o governo paulista atue com "visão de estratégica de estadista", para maximizar as oportunidades e minimizar os riscos, econômicos e sociais, decorrentes de um maior grau de exposição internacional da economia paulista. José Roberto de Araújo Cunha Jr. é mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Carleton, Canadá, e vice-presidente do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo

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P.S. Mobilização amiga Sempre foi tendência de grande parte da imprensa brasileira apoiar o PT. Desde seu nascimento. Já foi bem mais forte essa inclinação, especialmente, quando o PT ainda era oposição nascente, se organizando, contra uma representação política originária das oligarquias do país – ainda persistem - saídas praticamente incólumes dos vinte anos de governo militar, quando a imprensa foi bastante castigada. O engajamento não foi explícito por motivos óbvios, mas quase toda uma geração de jornalistas se formou vendo romanticamente na caminhada petista uma espécie de redenção para a existência de um governo popular no país. Ele aí está, seguindo regras conservadoras para sua própria manutenção e estabilidade, mas, ainda discursando em nome das mudanças e reformas com que muitos sempre sonharam e sonham. Desencanto e ocupação Muitos estão desencantados com a repetição de velhos hábitos da política brasileira por parte do governo do PT e aliados, como, por exemplo, o nepotismo, as nomeações obscuras, a defesa de interesses corporativos, a ocupação de cargos por "companheiros" e por aí afora. A chegada do PT ao poder em capitais e Estados nos últimos anos, antes da conquista do Planalto, tirou um pouco também do encanto quixotesco. Os jornalistas, e a imprensa em si, amadureceram mais e há hoje uma melhor distribuição média de isenção na cobertura política dos principais veículos do país. Persistência De uma coisa não se pode, todavia, acusar velhos militantes da simpatia socialista:

PAULO SAAB

sua lealdade aos princípios e companheiros de jornada. Tanto que começam a aparecer aqui e ali, artigos, matérias, procurando mostrar, dentro de uma ótica que se apresenta isenta, os feitos da administração da prefeita da capital, visando dar-lhe cobertura para a ameaçada campanha da reeleição. Se as pesquisas indicam que caiu de 84% para 58% o otimismo da população brasileira com o governo Lula, imagine-se como anda a gestão da capital paulista, onde a prefeita é vaiada até em desfile de modas. Seus apoiadores exibem números de ações voltadas para a camada pobre da população, na qual confiam para os votos da reeleição. Outro argumento Mesmo simpatizantes da prefeita das taxas admitem, entretanto, que sua maior possibilidade reside na ausência de nomes de oposição que desfrutem de condições para enfrentá-la. Não deixa de ser verdade. Mas eleição se ganha no decorrer da campanha e na próxima a prefeita será vidraça e não mais estilingue. Não existe na história recente de São Paulo nenhum prefeito que tenha sido reeleito. Maluf conseguiu eleger Pitta. Erundina não se reelegeu. Pitta não saiu candidato. Em organização O PFL de São Paulo, pelo menos, de oposição à gestão atual, vai realizar dia 6 de setembro um grande encontro na capital para começar a se organizar. O vice presidente do partido no Estado, deputado federal Gilberto Kassab, está convocando todas as lideranças do partido para montar sua estratégia. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 26/8/2003 (21:33) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

PFL : reforma da Previdência precisa mudar no Senado O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse ontem que seu partido tentará alterar a reforma da Previdência no Senado. Ele indicou três pontos que o partido quer mudar. São eles a reestatização do seguro de acidentes do trabalho, incluída no parecer do relator, deputado José Pimentel (PT-CE); a idade de aposentadoria compulsória, que o relatório fixa em 70 anos mas que o PFL quer elevar para 75, além de o partido defender um subteto único para os Três Poderes nos Estados. Segundo Bornhausen, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi aprovada proposta que permitia que o seguro de acidentes do trabalho fosse feito, concorrentemente, por ente público ou privado. Mas o relator da reforma, deputado José Pimentel (PT-CE), estatizou o seguro por acidente de trabalho. "Isso significa não permitir a abertura do mercado, que é de R$ 4 bilhões por ano". Reunião – O senador anunciou que, hoje de manhã, ele, o líder do PFL no Senado, José

Agripino (RN), e alguns senadores pefelistas vão reunir-se com os líderes do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), para tratar dos procedimentos em torno da reforma da Previdência. Bornhausen avalia que, no Senado, o PMDB, com 23 senadores, poderá definir as votações, porque o PFL e o PSDB, de oposição, somam 29 senadores, e os aliados do governo, também 29 senadores. 2° turno: hoje – A votação, em segundo turno, da reforma da Previdência, está confirmada pelo presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), para hoje à tarde, no plenário da Câmara. Segundo o relator da reforma, deputado José Pimentel (PT-CE), há um acordo para que não seja aprovada qualquer nova emenda que resulte em demora na sua tramitação. Aprovada na Câmara sem emendas, a proposta de reforma da Previdência seguirá para decisão no Senado, também em dois turnos. Se a proposta for alterada volta para a Câmara.

O governo tentará convencer o PDT a desistir de apresentar no plenário uma proposta de alteração que, se aprovada, fará com que o limite salarial definido para o Judiciário nos Estados seja estendido ao Legislativo e o Executivo. Limites diferentes – O texto aprovado em primeiro turno prevê um limite distinto para cada Poder nos Estados - cujo patamar salarial máximo, por analogia com o teto válido para o funcionalismo na esfera federal, é batizado de subteto. O PDT pretende propor a mudança por meio do dispositivo conhecido como destaque, que suprime trechos de propostas. Para derrubá-lo, o governo precisará ter 308 do total de 513 votos de deputados. "Vamos encontrar um caminho para preservar o acordo que fizemos no primeiro turno de votação da Previdência para que nenhum partido apresente destaque", disse o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Temos um tratado aqui que tem de valer. Vamos convencer os partidos da base e da oposição para que não apresen-

tem destaques de bancada", reforçou o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Constrangimento – M ai s enfático, o deputado Professor Luizinho (PT-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara, acusou o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, de criar constrangimentos para a bancada, ao propor que o partido apresente destaque e rompa o acordo firmado no primeiro turno de votação da Previdência. "Só queremos que o acordo prevaleça. A bancada do PDT deve estar incomodada porque o Brizola criou uma situação constrangedora". O líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), avisou que apoiará a proposta do subteto único. "Vamos votar a favor do destaque do PDT", afirmou. Ele ameaçou apresentar destaques à Previdência, caso o governo desrespeite o regimento interno da Câmara na votação amanhã da reforma tributária na comissão especial. "Não vamos apresentar destaques, desde que não atropelem o regimento", observou. (Agências)

fratura costelas Em discussão, trabalho e política FHC e não comparece Antes mesmo de concluída a tramitação das reformas tributária e previdenciária, a Câmara vai intensificar os debates em torno das reformas política e trabalhista. A afirmação é do presidente da Câmara, João Paulo Cunha. "Na terça-feira (hoje), tenho um almoço com o presidente e o relator da Comissão da Reforma Trabalhis-

ta e Sindical e, durante a semana, tenho uma reunião com integrantes da Comissão da Reforma Política". A reforma trabalhista tem como objetivo fortalecer as relações entre patrões e empregados e modernizar a CLT, criada há 60 anos. Já a reforma política é centrada em quatro temas princi-

pais: o financiamento público de campanhas, o fim das coligações em eleições proporcionais, a criação de federações partidárias e a adoção das listas pré-ordenadas ou fechadas. Para que essas mudanças possam valer nas eleições municipais de 2004, têm de ser aprovadas até 2 de outubro deste ano. (Agência Câmara)

a encontro do PSDB O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quebrou três costelas no sábado, ao escorregar no sítio de um amigo, em Ibiúna (SP). Por conta disso, não compareceu ao 2º Encontro Estadual de Prefeitos do PSDB. "Não há o que fazer. O pior é que dói muito", queixou-se, depois da palestra no Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE). Ele fez uma análise dura e pessimista do mundo atual. "Estamos vivendo num mundo do medo", avaliou, numa crítica à política intervencionista dos Estados Unidos nos últimos dois anos. "Ao contrário do que imaginávamos há algum tempo, está havendo uma concentração de poder". Modelo soviético – Depois de criticar o modelo soviético de economia fechada, ele lamentou os efeitos do capitalismo, como a quebra de empresas. "Esses são os males do capitalismo. Ele funciona assim, com uma crueldade que Deus me livre. Se fosse possível evitá-la..." Fernando Henrique não presenciou, no encontro do PSDB, o discurso do ex-ministro José Serra, que disse estar inteiramente à disposição do partido "como soldado e como militante", para levar o PSDB para cima. Serra deixou o local do envento sem explicar se estava se referindo à presidência de seu partido ou ao desejo de disputar a Prefeitura da Capital. (AE)

Dida Sampaio/AE

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Presidente destacou a importância da aproximação dos países

Lula defende a criação de nação sul-americana O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a sugestão do seu colega peruano, Alejandro Toledo, de criar uma nação sul-americana para fazer frente às negociações da Organização Mundial do Comércio e, especialmente, para impedir que a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) sufoque as oportunidades de crescimento dos países da região. Esse foi o tom da exposição do presidente brasileiro na abertura do IV Forum Empresarial Brasil-Peru, que está sendo realizado em Lima. O presidente destacou a conclusão das negociações de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Peru, que foi assinado ontem pelos dois

governos. "Quanto mais próximos, quanto mais políticas comuns nós tivermos, quanto mais entrosamento entre os nossos empresários, trabalhadores e políticos, mais chances nós teremos de fazer as grandes negociações". Em seu discurso, Toledo relatou que perdeu noites de sono pensando nas dificuldades que seu país poderia enfrentar com a introdução do livre comércio com o Mercosul. Os números da balança comercial entre o Peru e o Mercosul, não o aconselhavam a firmar o acerto comercial. "Mas tudo vale a pena quando a alma não é pequena", disse Toledo, lembrando o poeta português Fernando Pessoa. (AE)

Fazendeiros bloqueiam rodovia para os sem-terra Cerca de 300 fazendeiros bloquearam ontem a rodovia estadual que liga os municípios de Itaporã e Itaí, na região de Dourados (MS) para impedir a passagem de sem-terra em direção à Fazenda Coimbra, invadida domingo por 400 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itaporã, Gino José Ferreira, o objetivo é evitar que mais grupos de sem-terra se dirijam à propriedade. Controle – Os fazendeiros pararam cerca de 100 caminhonetes nas margens da rodovia e estão controlando a passagem. A proprietária da fazenda, Maria de Lourdes

Marques de Mello, entrou com pedido de reintegração. O presidente da União Democrática Ruralista (UDR) de São Paulo, Luiz Antonio Nabhan Garcia, que foi ao local, disse que o grupo passaria a noite em vigília no local. "Eles se inspiraram na iniciativa dos fazendeiros gaúchos e decidiram fazer frente, de forma democrática, aos sem-terra". Produtiva – Segundo Nabhan, a fazenda tem 261 hectares e foi considerada produtiva pelo Incra. "Como tem menos de 30 módulos rurais, não pode ser desapropriada para reforma agrária". Nabhan considerou uma "vergonha nacional" a omissão do governo ante as invasões promovidas pelo MST. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 26/8/2003 (21:28) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Saldo da balança comercial é recorde Esse é o melhor resultado, desde 1988. Superávit na quarta semana do mês foi de US$ 876 milhões e o acumulado do ano ultrapassa os US$ 14 bilhões. O saldo da balança comercial cresceu 85% na quarta semana do mês, ante a semana anterior, atingiu US$ 876 milhões, recorde do ano em cinco dias úteis, e aumentou o superávit acumulado em 2003 para US$ 14,369 bilhões, conforme informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A explicação do ministério para o crescimento de 38,3% nas exportações e de 13% nas importações foi a suposta normalização das atividades dos

fiscais da Receita Federal. Esse é o melhor resultado para o mês, desde 1988, quando a balança teve um saldo positivo de US$ 2,084 bilhões. Greve - No entanto, segundo informações do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), não houve retomada das atividades na semana passada e a greve continua pelo menos até quinta-feira, quando haverá uma plenária dos auditores em Brasília. O ministério sustenta a informação e alega que só a

normalização explica um aumento tão grande no fluxo de comércio exterior de uma semana para outra. No mês, as exportações acumulam US$ 4,718 bilhões e as importações, US$ 2,803 bilhões, superávit de US$ 1,915 bilhão. No ano, as vendas externas totalizam US$ 43, 824 bilhões e as compras um total de US$ 29,455 bilhões, com saldo de US$ 14,369 bilhões. As exportações avançaram de US$ 1,356 bilhão na terceira semana do mês para US$ 1,875

dutos básicos subiram 51,3%. As que mais cresceram foram as de soja em grão, farelo de soja, petróleo bruto, carnes de frango, bovina e suína e café em grão. No caso dos manufaturados, o aumento foi de 31,3%, puxado por óleos combustíveis, automóveis, suco de laranja, aparelhos transmissores e receptores, açúcar refinado, gasolina e laminados planos. A média diária das exportações ficou em US$ 375 milhões, 45,1% superior à de US$ 258,5 milhões registrada até a

bilhão na semana passada (aumento de 38,3%). As importações cresceram de US$ 884 milhões para US$ 999 milhões (elevação de 13%). Os mais exportados - As exportações tiveram aumento de vendas nas três categorias de semi-manufaturados. A ampliação foi de 66,9% em razão do crescimento dos embarques de açúcar em bruto, celulose semi-manufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto e ferro-ligas. As vendas externas de pro-

terceira semana do mês. Com isso, a média até a quarta semana passou para US$ 294,9 milhões, 12,8% maior do que a média de igual período do ano passado (US$ 261,4 milhões). O aumento de gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos elétricos e eletrônicos puxaram a alta de 21,8% das importações diárias da semana passada (US$ 199,8 milhões) ante as médias diárias das três primeiras semanas do mês (US$ 164 milhões). (AE)

A combinação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a queda de 2,5 pontos percentuais na taxa básica de juro no mesmo mês não poderia ser melhor para indústria, mas ainda não resgatou a confiança do consumidor, que, inseguro, está voltando lentamente as compras. O aumento médio de 28% nas vendas de carros zero-quilômetro nas primeiras três semanas deste mês, quando comparado com o mesmo período do mês anterior, não esboça a realidade do mercado, que permanece em compasso de espera. O percentual de variação nas vendas entre as concessionárias da Capital impressiona. A Ford Frei Caneca registrou um incremento de 87% em relação ao mês passado, quando foram comercializadas 47 unidades. Até ontem 88 veículos deixaram o pátio da concessionária. "O utilitário esportivo EcoSport caiu no gosto do consumidor e tem sido ele o carrochefe dos negócios", disse Xis-

to Ferreira Júnior, gerente de vendas da loja. Segundo ele, 60% das vendas foram pagas a vista, 30% financiadas com prazos de liqüidação de 12 a 24 meses, enquanto o consórcio representa 10% das vendas. "O consumidor está mais seletivo ao decidir a compra. O receio de ser golpeado por um solavanco da economia é preocupante, o que justifica o aumento do índice de pagamento a vista". Meios de pagamento - Ulisses Pires, gerente da vendas da Pompéia Veículos, da Chevrolet, concorda com a opinião de Ferreira Júnior no que diz respeito ao comportamento do consumidor. "Houve uma queda acentuada do poder de compra da sociedade. Isso, aliado ao risco de desemprego, afeta as vendas", comenta. A Pires prevê um aumento de 10% nas vendas totais deste mês. No mix de pagamento, 40% são pagos a vista, 40% a prazo com financiamento em 24 parcelas. O consórcio responde por 20%.

Segundo Romélio Brasil, presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), o consumidor já começou a voltar para os planos de financiamento de 36 meses, que haviam sido abandonados em favor do prazo de 24 meses em razão da insegurança econômica. "Enquanto não for resgatada a segurança e o poder de compra da consumidor a economia não avançará", frisa. Confiança - Para o superintendente da Fiat, Alberto Ghiglieno, "o mais importante é que está havendo uma coerência do governo com o processo de retomada da economia". Apesar de Ghiglieno não acreditar que a queda das taxas de juros não causará impacto imediato nas vendas de automóveis, a medida vai refletir na confiança do consumidor. "O impacto positivo das medidas surtiria efeito se acompanhados da garantia de emprego e da redução de impostos". Ricardo Ribas

CLASSIFICADOS

A queda de 2,5 pontos percentuais na taxa básica de juros deu uma (modesta) injeção de ânimo nos empresários para o desempenho dos negócios no curto prazo, ou seja, até o final do ano. Por enquanto, vários importantes setores da economia permanecem apresentando baixo nível de atividade e vendas, segundo levantamento feito ontem durante a reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo. "Algum setor que esteja indo bem quer se pronunciar?", perguntou o vice-presidente da ACSP, Rogério Amato. Alimentos, autopeças e cartões de crédito apresentaram dados positivos ou estáveis de desempenho, embora registrando redução nas margens de rentabilidade. Contudo, foi consenso que há otimismo em relação ao último quadrimestre de 2003. O economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de

Ricardo Lui/Pool 7

A esperança fica para o fim do ano Vendas de veículos novos crescem mas ainda são tímidas

Empresários manifestaram otimismo para o último trimestre de 2003

Economia Gastão Vidigal, da ACSP, creditou boa parte desse animo às projeções de queda nos juros e na inflação. Mas lembrou que persistem a emissão de sinais negativos, como as invasões do MST, o baixo crescimento econômico e a ameaça de alta de impostos. Rogério Amato alertou para os maiores riscos para a iniciativa privada embutidos na reforma tributária: a taxação de

grandes fortunas, heranças e a progressividade nos impostos. "Além do seu aspecto ideológico, elas representam uma absurda transferência de recursos do setor privado para o Estado", disse. Amato acrescentou que o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, tem organizado e colocado a entidade à frente na luta contra esse avanço do Estado. Sergio Leopoldo Rodrigues

EDITAIS 8ª Vara Cível/SP. Citação e Intimação. Prazo 20dias. Proc.nº 000.02.196983-3. A Dra.Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ªVara Cível/SP. Faz Saber a Maha Wehbe Haddad e seu marido Riad Elias Haddad, Samir Elias El Hadad, bem como sua conjugue, se casado for, e Caron Indústria e Comércio de Roupas Ltda.(na pessoa de seu representante legal), que Companhia Jauense Industrial lhes ajuizou uma ação de Execução para o recebimento de R$ 1.814.942,39 (set/2002). Não localizados os executados, foi deferida a citação e intimação por edital, para que em 24 horas, após o prazo supra, paguem o débito atualizado, acrescido das cominações legais, ou nomeie bens, sob pena de ser convertido, automaticamente, em penhora os arrestos procedidos sobre: 1) Um prédio e seu respectivo terreno situados a Rua Monsenhor de Andrade nº 1081, Capital/SP, matrículado sob nº 18.282 do 3º CRI/SP e; 2) Um Armazém e seu respectivo terreno sito à Rua Monsenhor de Andrade nº 1053,Capital/SP, matriculado sob nº 45.504 no 3º CRI/SP. Convertidos os arrestos em penhora, terão os executados o prazo de 10 dias, independente de nova intimação, para oferecerem embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18/08/2003.

Diário do Comércio.

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27/08/2003

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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02/09/2003

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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ITU/SP

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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ITU/SP

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02/09/2003

ASSIS

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

090142000012003OC00208

27/08/2003

ITU/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090121000012003OC00437

02/09/2003

ASSIS

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080315000012003OC00030

27/08/2003

J A L E S - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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02/09/2003

ASSIS

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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ASSIS/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080315000012003OC00029

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J A L E S - S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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02/09/2003

B AU R U - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

350125000012003OC00044

27/08/2003

MARILIA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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DRACENA - SP

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27/08/2003

MARTINOPOLIS

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380119000012003OC00129

02/09/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

OLEO DIESEL

100111000012003OC00052

27/08/2003

PINDAMONHANGABA

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090165000012003OC00245

02/09/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080328000012003OC00045

27/08/2003

PIRAJU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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02/09/2003

GETULINA/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080328000012003OC00044

27/08/2003

PIRAJU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380155000012003OC00054

02/09/2003

GETULINA/SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180267000012003OC00082

27/08/2003

PRAIA GRANDE - SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380156000012003OC00078

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IARAS - SP

OLEO DIESEL

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PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

090144000012003OC00163

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ITU/SP

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

200156000012003OC00056

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PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090132000012003OC00046

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PIRACICABA-SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090118000012003OC00158

27/08/2003

PROMISSAP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380117000012003OC00084

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PIRAJUÍ - SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090126000012003OC00129

27/08/2003

R I B E I R Ã O P R E TO / S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090183000012003OC00309

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S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180277000012003OC00062

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S A N TO A N D R E

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090183000012003OC00308

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180277000012003OC00063

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S A N TO A N D R E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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S A N TO A N D R E - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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S A N TO A N D R E / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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S Ã O PAU LO

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27/08/2003

SAO JOAQUIM DA BARRA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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02/09/2003

S ã O PAU LO

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27/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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02/09/2003

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M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

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M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

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PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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GENEROS ALIMENTICIOS

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GENEROS ALIMENTICIOS

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E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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GENEROS ALIMENTICIOS

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M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180253000012003OC00047

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ASSIS/SP

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180166000012003OC00108

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S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180295000012003OC00084

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BEBEDOURO - SP -

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180187000012003OC00039

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GENEROS ALIMENTICIOS

090136000012003OC00090

27/08/2003

B OT U C AT U

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180198000012003OC00053

27/08/2003

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GENEROS ALIMENTICIOS

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CAMPINAS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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CAMPINAS

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

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GENEROS ALIMENTICIOS

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CAMPINAS

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SERRA AZUL

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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27/08/2003

CAMPINAS

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S E R R A A Z U L / S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180202000012003OC00069

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F R A N CO D A R O C H A

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380213000012003OC00035

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SUZANO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180202000012003OC00070

27/08/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

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TREMEMBE

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27/08/2003

G UA R U L H O S

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V OTO R A N T I M

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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G UA R U L H O S / S P

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H O R TO L A N D I A

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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27/08/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 26/8/2003 (21:52) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

São Paulo, terça-feira, 26 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.443

R$ 0,60

Rafael Meddermeyer/AE

COMEÇA A GUERRA AO IMPOSTO R Passa-moleque não passará O passa-moleque que reestatizou o seguro de acidentes de trabalho, surpresa na reforma da Previdência, não passará no Senado, garante o senador Jorge Bornhausen (foto). O que mais ele quer mudar? Pág. 3 Robert Galbraith/Reuters

A união entre trabalhadores e empresários, anunciada ontem pela Força Sindical, e a estratégia de obstrução adotada pelo PFL para hoje, na Câmara, marcam o início da guerra contra reforma tributária. Página 11

Entre nesta guerra disparando e-mails aos deputados: www.acsp.com.br Humberto Pradera

O longo "horário de verão" para os impostos pode acabar O ministro Palocci acolheu a idéia do presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos: a data de pagar impostos pode ser prorrogada em até 20 dias, como era há 20 anos. Pág. 11 Sebastião Moreira/AE

As marcas da tragédia Ed Ferreira/AE

Alcântara: após a explosão, o governo promete investimentos. Pág. 5

Salto perfeito para a glória. Ouro do Brasil

Chuva. E o frio voltou

Pág. 18

Pág. 13

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional...............................................4 e 5 Finanças ...............................................6 e 7 Empresas ................................................... 8 Internacional............................................ 9 Leis, Tribunais e Tributos ...........10 e 11 Cidades & Entidades...................12 e 13 Esporte .....................................................18 Informática ....................................19 a 28 Legais...................................... 4, 6, 13 a 17 Classificados............................................. 4


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 26/8/2003 (21:39) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Acidente mata elite do setor espacial O presidente Luiz Inácio Lu- ra. Os técnicos que trabalham la da Silva afirmou em Lima nas investigações descartam (Peru) que o governo manterá, uma falha mecânica nos equi"com certeza", seu programa pamentos, mas podem não espacial e continuará a ter em chegar a uma definição sobre o Alcântara, no Maranhão, a sua que aconteceu. As investigaprincipal base de lançamento ções das causas do acidente dede foguetes. O presidente la- vem levar mais que os 30 dias mentou a morte dos 21 brasi- definidos pelas autoridades. leiros na explosão do Veículo Segundo o comandante do Lançador de Satélites (VLS), Centro de Lançamento de Alocorrida na sexta-feira passa- cântara (CLA), brigadeiro Tiada, e destacou que todos pres- go da Silva Ribeiro, a certeza é taram um "inestimável" servi- que o acidente não foi causado ço à Nação e ao desenvolvi- por um motivo grosseiro, comento de tecnologia no País. mo acionar um botão errado. Quase toda a elite do setor aeEle explicou que o fogo coroespacial brasileiro foi perdi- meçou com o acionamento da da no acidente. ignição do motor do primeiro Ontem, técnicos responsá- estágio, ocasionando também veis pela invesa autodestruitigação do aci- O IML de São Luís ção ou explodente realiza- identificou oito pessoas são dos outros ram um pente- pela arcada dentária. três, mas os fino nos des- Duas delas só serão motivos que letroços da base. reconhecidas pelo varam o acioEles deverão exame de DNA. namento do listar apenas as mecanismo possíveis causas da explosão e não foi ainda detectado. poderão não chegar a uma O incêndio que destruiu o conclusão definitiva. VLS-1 (Veículo Lançador de O presidente descartou a Satélite) teve início com a ignipossibilidade de uma visita à ção espontânea de um dos Base de Alcântara. Ele afirmou quatro motores do foguete. que "acidentes ou incidentes" Segundo o major Tiago Riem programas espaciais ocor- beiro o transporte dos corpos rem também em outros países. das 21 vítimas do incêndio para Antes do início da entrevista, o São José dos Campos deve presidente peruano, Alejandro ocorrer até a tarde de hoje em Toledo, tomou a iniciativa de avião da Força Aérea. Até o final homenagear as vítimas da tra- da tarde de ontem oito corpos gédia de Alcântara: pediu um foram identificados no IML de minuto de silêncio. São Luís. Até o final da tarde de Possíveis causas - A Aero- ontem, o Instituto Médico-Lenáutica trabalha com as hipó- gal (IML) de São Luís já tinha teses de choque ou interferên- identificado pela arcada dentácias de ondas eletromagnéticas ria, oito pessoas e tinha a garanpara justificar a explosão que tia que duas vítimas só seriam destruiu o Veículo Lançador reconhecidas por meio de exade Satélite (VLS), em Alcânta- me de DNA. (DC/AE)

Ed Ferreira/AE

Para cúpula da Aeronáutica, governo tem de investir rápido na contratação de pessoal. Novo programa de lançamento deve acontecer em quatro anos.

Torre de 32 metros de ferro retorcido mostra o impacto do fogo, que chegou a 3 mil graus. Mas a causa do acidente pode ficar sem explicação.

Está sobrando energia elétrica O excesso de oferta de energia elétrica, que já alcança 7,5 mil megawatts (MW) e tornou-se um problema a mais para o governo este ano, vai piorar em 2004, como prevê o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. As projeções oficiais indicam uma sobra de 9 mil MW no ano que vem, o que representará o pico histórico do excedente. "Em 2004 vamos ter um babyboom", comentou Tolmasquim, fazendo uma referência bem-humorada às novas usinas geradoras de energia de pequeno e médio porte que entrarão em operação. O pleito das usinas gerado-

Produção de álcool poderá ser duplicada em quatro anos O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras e a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) firmaram um convênio ontem para aumentar a produção de álcool no País. O presidente do banco, Carlos Lessa, disse que o objetivo é "impulsionar um grande programa de álcool" no Brasil e dobrar a produção, atualmente em torno de 13 bilhões de litros, nos próximos três a quatro anos. Lessa anunciou o convênio ontem na abertura de seminário sobre álcool no BNDES, mas não detalhou o programa. Disse apenas que "com competência, poderemos articular financiamento para essa expansão (da produção de álcool), que terá inclusive apoio externo". Ele disse também que não tem dúvida de que, caso o País amplie a oferta de álcool combustível, haverá demanda internacional para o produto.

"Poderemos vir a ser um pólo de energia no continente sulamericano pela agroindústria, um grande supridor de bioenergia para o mundo, a partir do álcool". Segundo Lessa, o BNDES vai direcionar recursos ainda não definidos para o programa, enquanto a Petrobras contribuirá com a "inserção sinérgica na área de energia" da companhia e a Embrapa com tecnologia. Ele explicou que alguns países da Europa e o Japão sondam constantemente o Brasil para o fornecimento de álcool para misturar à gasolina, mas esses países exigem um compromisso contratual de produção firme. Sonho - "Nenhum País vai adotar um programa com álcool sem garantia de suprimento", lembrou Lessa. "O meu sonho é que seja possível criar no País um complexo álcool do tamanho do complexo soja, que a cana-de-açúcar per-

mita produzir um fenômeno similar ao da soja", disse. Expansão - O BNDES distribuiu ontem um documento no seminário, que foi encerrado ontem com a assinatura do protocolo, no qual afirma que a capacidade instalada atual de produção de álcool no Brasil é de 16 bilhões de litros/ano. As sugestões do banco para expansão da produção e exportação de álcool no País incluem a ampliação da produção de usinas já existentes, na parte industrial (equipamentos) e na área plantada. Simultaneamente ao melhor aproveitamento das usinas existentes, teria início um programa de instalação, em cinco anos, de 60 usinas de álcool, com cerca de 15,6 mil hectares de área total plantada com cana. O investimento industrial no total dessas usinas seria entre R$ 80 milhões e R$ 110 milhões e o de investimento agrícola, é de R$ 40 milhões. (AE)

RECUPERE O SEU SORRISO IMPLANTE A OPORTUNIDADE CONTINUA www.sertho.com.br C.R.O. 5.784

LIGUE: 6914-6703 / 6591-1917 Responsável: Dr. Evaristo Del Poggetto Filho C.R.O.S.P. 19.943

ras é que, mesmo sem demanda, o consumidor pague pela capacidade de energia. A alternativa que está sendo estudada pelo governo é a compra da energia excedente com utilização de um fundo setorial, para formação de uma reserva técnica para emergências. Ainda não há definição sobre o fundo a ser utilizado nem sobre o total de recursos disponíveis. A mudança de postura do consumidor pós-racionamento, com redução dos gastos de energia elétrica, está causando a inversão da situação de 2001: agora há energia demais para demanda de menos. "As geradoras já estão fortemente impactadas. Hoje o excedente de

oferta é um grande problema", diz Tolmasquim. Novo instituto - O governo vai criar um instituto semelhante ao Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), órgão de pesquisa vinculado ao Ministério Planejamento, para orientar as políticas do setor energético. Por enquanto, a denominação da nova entidade é Fundação para Estudos e Planejamento Energético (Fepe). Já a proposta para o modelo de energia, que será enviada ao Congresso, ainda não está concluída. Há questões importantes ainda a resolver, como a solução para o impasse entre distribuidoras e geradoras sobre o

contrato de constituição de garantias para a compra de energia e a definição do índice que irá reajustar os contratos no longo prazo. No novo modelo está sendo discutida, ainda, a mudança no perfil da matriz energética brasileira, com a elevação da participação do gás como fonte geradora de energia. A previsão do governo anterior, que elevava esta participação para 12% em 2010, porém, está praticamente descartada. "Com o preço do gás hoje, isso não é possível", disse Tolmasquim. Ele destacou ainda que a intenção do governo é elevar a utilização do potencial hidrelétrico, que hoje é de apenas 25%. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 26/8/2003 (21:25) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 11

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, determinou a sua equipe que promova estudos necessários para a alteração das datas de recolhimento de tributos. A decisão foi tomada durante encontro com o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Guilherme Afif Domingos, que apresentou um levantamento da entidade mostrando que, nos últimos 20 anos, os prazos mensais para recolhimento de impostos e contribuições federais foram antecipados em até 20 dias. A alteração dos prazos garantirá fluxo de caixa para as empresas brasileiras e reduzirá a inadimplência, provocando, ainda, impactos positivos para o consumidor final. Segundo Afif, o ministro se mostrou muito sensível. "Ele enviou imediatamente para estudo o restabelecimento dos prazos anteriores para recolhimento de tributos. Isto não precisa ser feito de uma vez só

Humberto Pradera

Palocci acata sugestão da ACSPe pede estudos para alterar prazos de tributos

Durante encontro com Palocci, Afif Domingos ponderou que restabelecimento das datas antigas vai aliviar fluxo de caixa das empresas

para não criar um "desencaixe" no caixa do Governo", disse. "Mas pode ser feito, por exemplo, ampliando um ou dois dias por mês". Ele defende que

a alteração irá possibilitar um espaço para o pagamento compatível com os recebimentos. "Hoje se paga o imposto antes de se receber do cliente, o

que gera necessidade de capital de giro que, nos custos atuais, estoura a empresa, tornando-a inadimplente com o Fisco", explicou Afif.

O restabelecimento dos prazos antigos seria uma fórmula de melhorar as condições de arrecadação para o governo, aliviar os custos para as empre-

sas que podem repassar estes prazos para as vendas, criando possibilidade para o estabelecimento do chamado "espetáculo do crescimento". Para Afif, se o governo conceder um dia por mês, em 10 meses serão restabelecidos os prazos anteriores. "Este será o maior programa de capital de giro de uma vez no País", afirmou. Afif Domingos esclareceu que os prazos atuais de recolhimento de tributos foram definidos há cerca de 10 anos, quando a inflação chegava a 50% ao mês. O governo, para não perder com a inflação, reduziu dramaticamente as datas. "Quem recolhe tudo está recolhendo antecipado e, com o juro no nível que está, praticamente é uma pressão insuportável para as empresas", disse Afif. A conseqüência disso é a inadimplência e a necessidade de um programa de renegociação de dívidas (Refis), concluiu o presidente da ACSP. Franklin Mendonça

União na guerra contra mais impostos lhadores, o ponto de convergência é a desoneração de investimentos produtivos. "Se a reforma mantiver a tributação sobre investimentos produtivos, as empresas terão dificuldades econômicas e aumentará o desemprego" afirmou Paulinho. Ele ressaltou que todos os setores da sociedade, exceto o governo federal, estão

convencidos de que o substitutivo da mudança tributária ampliará a carga de impostos. Paulinho admitiu que as discussões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do qual participa, não serviram para nada. "Demos uma série de conselhos, mas não foram aceitos. Todo mundo é contra a pro-

Prefeitos preparam marcha até Brasília No próximo dia 10, os prefeitos tucanos de São Paulo e de outros estados pretendem fazer uma "marcha até Brasília". O protesto foi aprovado ontem durante a realização do II Encontro de Prefeitos do PSDB de São Paulo. "A proposta em discussão no Congresso é absurda e descabida. Não toca no cerne da questão: a redução da carga tributária sem provocar perda para estados e municípios", afirma o excoordenador Tributário do Governo do Estado, na gestão Mario Covas, Clóvis Panzarini que, junto com o ex-secretário da Fazenda, Yoshiaki Nakano, defendem que seria melhor o governo aprovar apenas a CPMF como imposto permanente e modificar a DRU (Desvinculação das Receitas da União). Perdas - Prefeitos e deputados do PSDB de São Paulo devem fechar posição nos próximos dias contra a reforma tri-

butária. Segundo os tucanos, o estado de São Paulo vai perder com a reforma R$ 1,7 bilhão apenas com as alterações no Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Para os municípios paulistas, independente do partido político que os administre, as perdas serão de R$ 700 milhões. Além de provocar desequilíbrio no caixa dos estados e municípios, a proposta na sua forma atual deverá elevar a carga tributária de 36% do PIB para 42%. . O governador Geraldo Alckmin acredita que a reforma tributária proposta "não resolve nada". Segundo ele, a divisão da cobrança do ICMS em cinco categorias vai prejudicar São Paulo. Quem vai definir as alíquotas -caso o governador queria elevar a cobrança de um produto ou reduzí-la - será o Conselho Nacional de Secretários de Fazenda (Confaz). "Se um secretário verificar que a redução de um produto for

prejudicar o seu estado, ele simplesmente não vota e a proposta é recusada, já que para ter sucesso é necessário a aprovação unânime", afirma o governador. O deputado estadual Edson Aparecido, presidente do diretório estadual do PSDB, afirma que o estado não vai conseguir aguentar a reforma. "Nos últimos três meses perdemos R$ 291 milhões na arrecadação do ICMS, porque as pessoas deixaram de comprar. O contribuinte não vai aguentar uma elevação da carga tributária", afirma o deputado. Segundo o parlamentar, do total arrecadado com a CPMF, pouco mais de 60% é conseguido em São Paulo. "Para não dizer que o estado não recebe nada da contribuição, levamos 0,25%", calculou Aparecido. Absurdos - Os tucanos levantaram vários pontos que podem gerar polêmica. Eles consideram que muitas artigos

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 25 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Herza Ind. de Roupas Ltda. - Requerido: Definition Confecções Ltda. Av. Higienópolis, 618 - 30ª Vara Cível Requerente: MD Papéis Ltda. Requerido: Papéis São Caetano Comercial Ltda. - Rua Rio do Peixe, 77 - 37ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de Abrasivos WG Ltda. - Requerida: Indústria de Parafusos Jacofer Ltda. - Rua Jacofer, 392/428 - 20ª Vara Cível Requerente: Supimpa Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Jomarka Ind. Com. Cosméticos Ltda. - ME - Rua Jaguaçu, 52/60 - 01ª Vara Cível Requerente: Afonso Penarrubia -

Requerido: Yamar Ind. Metalúrgica Ltda. - Rua dos Tesoureiros, 50/52 - 35ª Vara Cível Requerente: White Martins Gases Industriais Ltda. - Requerida: Issel Ind. Eletrônica de Segurança Ltda. - Av. dos Bandeirantes, 1.260 - 2º and. - 12ª Vara Cível Requerente: Supermercado Mafra Ltda. - Requerido: Mercadinho Bom Gicle Ltda.-ME - Rua Ciro Formicola, 653 - 07ª Vara Cível Requerente: Excim Importação e Exportação Ltda. - Requerida: Confecções Gasper Ltda. Rua do Bosque, 957 - 34ª Vara Cível Requerente: Frigotti Com. e Distr. de Gêneros Alimentícios Ltda.

- Requerida: Casa de Carnes Kaisen Ltda. - Rua Silva Bueno, 2.109 - Box 07 - 10ª Vara Cível Requerente: Adina Ind. e Com. de Fechos Ltda. - Requerido: Kero Kero Artefatos Ltda. Av. Rangel Pestana, 1.255 23ª Vara Cível Requerente: Vinícius Cruz Barochelo - Requerido: Bush Garden Transportes Ltda. Av. Indianópolis, 2.615 - 20ª Vara Cível Requerente: Tatuapé Tecnologia de Ativos Ltda. - Requerido: Confecções Kourolindo Importadora e Export. Ltda. e Outro - Requerido: Confecções Kourolindo Imp. e Exp. Ltda. - Rua Wandenkolk, 304 33ª Vara Cível

que constam do projeto da reforma tributária são "absurdos". "Começa pela posição do governo, que tem pressa em votar a proposta na Câmara dos Deputados, alegando que as discussões detalhadas vão ficar para o Senado. Se a Câmara aprovar um texto e o Senado mudar, a proposta volta novamente para a Câmara. Ou seja, as grandes discussões têm de se dar agora na Câmara", afirma o secretário da Casa Civil, Arnaldo Madeira. O ex-superintendente da Receita Federal, Everardo Maciel, adverte que produtos novos podem ficar sem taxação do ICMS, e consequentemente não poderem ser fabricados. "O produto é novo e não tem alíquota definida. Se o Confaz não definir unanimemente, a cobrança não será definida. Chegaremos a um paradoxo. Ele não poderá ser produzido, pois não se sabe quanto cobrar", adverte Maciel.

posta. O conselho não está queda dos juros vai pavimenfuncionando", reiterou. tar o caminho para uma reduVotação - Está prevista para ção mais forte dos impostos. hoje, a partir das 10 horas, a voDepois de ouvir de todos os tação dos destaques ao relató- participantes da mesa que, da rio do deputado Virgílio Gui- forma como está o texto atual, marães (PT-MG) na Comissão a reforma vai aumentar os imEspecial da Reforma Tributá- postos, Virgílio reagiu, dizenria. O líder do PFL na Câmara, do que haverá queda de tribuJosé Carlos Aleluia (BA), tos para as populações mais anunciou que a bancada de seu pobres e para os investidores e partido na coe x p o r ta d o r e s missão vai redo setor proEmpresários e tomar a discusdutivo. "A carsão, utilizando trabalhadores vão lutar ga vai subir, juntos contra a todos os inssim, mas para o proposta de reforma trumentos resonegador, tributária em discussão gimentais de no Congresso Nacional aqueles que obstrução. A apostam na bancada deveguerra fiscal", rá defender a votação de todos afirmou. os destaques em separado, inVirgílio justificou que a quedividualmente, sejam eles de da do ICMS sobre alimentos da bancada ou não. No total, são cesta básica, da atual média de 250 destaques. 25% para entre 4% e 3% (a alíO relator da proposta de re- quota ainda não foi definida), forma tributária, deputado vai beneficiar as populações Virgílio Guimarães (PT-MG), pobres, principalmente as com presente no debate promovido renda até um salário mínimo. pela Força Sindical, afirmou Está em estudo, segundo Virque a carga tributária brasilei- gílio, a possibilidade de estabera, na média, será mantida nos lecer que o estado de destino patamares atuais, com "viés de desonere a zero o ICMS sobre baixa". Segundo o deputado, a alimentos. (Agências)

Fernando Lancha

Bom, bonito e eficiente. Estamos falando do Diário do Comércio.

a+FCVA

Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp), Cláudio Vaz, uma reunião ainda nesta semana para organizar a defesa de interesses no Congresso. O presidente da Força Sindical convidará também o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho. Entre empresários e traba-

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Trabalhadores e empresários se unirão para defender os mesmos interesses na reforma tributária. O acordo foi anunciado ontem pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, durante debate sobre a reforma realizado na sede da entidade. O sindicalista acertou com o representante da Federação das


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Divulgação

Micro usado pode ser doado a projeto social Campanha quer arrecadar 2,8 mil computadores para serem instalados em áreas carentes José Cláudio Terra: micro e pequenos ainda têm poucos recursos para investir em tecnologia

A evolução dos sites institucionais será tema de seminário A evolução dos sites institucionais e especializados em comercialização de produtos de empresas para o conceito de portais corporativos é um dos principais temas que serão discutidos na série de workshops promovidos pela consultoria TerraForum no dia 2 de setembro, no Centro Britânico, em São Paulo. O evento foi batizado International KM Speaker Series. O diretor presidente da TerraForum Consultores, José Cláudio Terra, informa que o evento tratará também da gestão de conhecimento nas empresas e haverá diversos workshops entre profissionais brasileiros e estrangeiros. Além de Terra, o workshop "Implantando Portais Corporativos" contará com a presença de Heidi Collins, considerada uma das maiores especialistas em portais corporativos dos Estados Unidos, autora de dois livros sobre o assunto. Segundo a diretora de marketing da TerraForum, Mônica Pasqualin, os participantes do evento são profissionais da área de Tecnologia da Informática e de Recursos Humanos tanto de empresas públicas quanto privadas. São parceiros do evento a Fundação Instituto de Administração, FIA, da Universidade de São Paulo, USP, Cidade do Conhecimento, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da, IPT, USP e do Instituto Spiralis. Em razão do perfil do público, Terra explica que a palestra sobre a implantação de portais corporativos será mais voltada para empresas de médio e grande porte, já que este conceito engloba não apenas os sites corporativos e os serviços de comercialização de produtos – B2B. O objetivo é ampliar o conceito e discutir com os participantes o alcance da atuação das plataformas tecnológicas, pois nelas estão incluídos também o uso de intranet, extranet, banco de dados e plataforma colaborativas entre departamentos de empresas todas interligadas e atuando conjuntamente. Alcoa – Um dos exemplos de empresa que será apresentado é o da Alcoa Alumínio para a

América Latina. A responsável pelo setor de internet e intranet, Tania Nossa, falará sobre como o sistema foi implantado e como ele funciona para mais de quatro mil usuários entre clientes, fornecedores e funcionários. O setor de e-business da companhia recebe pedidos avaliados em US$ 50 milhões anualmente e também será abordado no encontro. Terra diz que os cases de grandes empresas que serão citados, como os da Microsoft e da Siemens, serão abordados juntamente com a apresentação de exemplos de corporações como o Sebrae e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, que já estão planejando a escolha de tecnologia e as mudanças em seus processos e organização para a implantação de seus portais corporativos. Micros e pequenas – Quanto às perspectivas para a implantação deste conceito para as micro e pequenas empresas, Terra acredita que existem condições favoráveis para sua implementação, mas ela é condicionada às condições econômicas desses empresários. Paula Cunha

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e o computador da sua empresa está obsoleto, não o coloque na lata do lixo. Doe para o Comitê para Democratização da Informática, o CDI. Nesta quarta edição da Campanha Megajuda, o CDI pretende arrecadar 2,8 mil computadores. Nas três edições anteriores, foram arrecadados 5,4 mil. O objetivo do CDI, no entanto, não é só arrecadar as peças, mas conscientizar os empresários de que o que para eles é velho e ultrapassado, para os jovens de renda baixa de todo o País é fundamental. E não é só de computadores que vive a campanha. Os chamados periféricos (impressoras, caixas de som, kits multimídia, etc), também são bem-vindos. A campanha foi lançada oficialmente no fim de julho e vai até março. Com os equipamentos arrecadados, será possível criar mais de trinta Escolas de Informática e Cidadania, as EICs, somente no Estado de São Paulo. Hoje são 53. Franquia social – As EICs são escolas que nascem da parceria entre o CDI e entidades locais: associações, igrejas, ONGs, etc. O CDI, cuja matriz fica no Rio, possui as filiais regionais, que ajudam a organizar as EICs. Nas palavras de Rodrigo Alvarez, coordenador de desenvolvimento institucional do Comitê, a escola é uma espécie de franquia social, na qual o lucro é uma preocupação inexistente. A franquia funciona da seguinte forma: o CDI treina e capacita o grupo de pessoas interessado em montar uma escola. Isso além de doar o material. A capacitação é feita sobre dois pilares: o modelo de gestão e a proposta política pedagógica. Na primeira, os gestores da escola aprendem que esta deve ser autogerida e auto-sustentável. A escola tem se pagar. Na segunda, os professores são orientados a fazerem do computador um instrumento para trabalhar a

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cidadania da comunidade. Alvarez conta que o recomendável é que as escolas cobrem uma taxa simbólica para se manter, algo entre R$ 5 e R$ 10. Mas nada impede que a escola seja mantida por uma empresa, por exemplo. Uma vez capacitada, a escola caminha com suas próprias pernas. A CDI, no entanto, faz um acompanhamento bimestral para ver se o modelo de gestão sugerido está sendo seguido pelos administradores. Por um mundo melhor – Na aula inaugural de cada escola criada, o professor lança a seguinte questão para a turma: "O que mais te incomoda aqui na sua comunidade?". A partir de um tema em comum, os alunos criam um projeto comunitário, no qual o computador será utilizado como uma ferramenta de trabalho. "Nossa idéia é mostrar que a informática não é um fim, mas um meio", explica Alvarez. O CDI foi criado em 1995 de olho nas crianças e jovens que estavam excluídos digitalmente. Hoje já existem 702 escolas no Brasil. Até mesmo para o exterior o CDI já exportou sua franquia social. Países como Argentina, Chile, Uruguai, Angola e África do Sul possuem escolas. Ranking – Até o fim da campanha, o site www.megajuda.com.br atualizará, dia-adia, um ranking apontando quais são as empresas que mais

Divulgação

Débora Rubin

Inclusão digital: objetivo de ONG é criar mais trinta escolas em São Paulo

doaram computadores e periféricos. No final, a vencedora levará um prêmio. Para não desmerecer as pequenas e médias empresas, haverá um prêmio especial para a categoria. Para ajudar o Comitê para Democratização da Informática, não precisa ser empresário. Quem quiser ser voluntário

nas escolas pode atuar não só como professor mas também na manutenção de computadores, instalação de redes, organização de eventos, palestras, entre outras atividades. O site da campanha dá dicas de como ajudar. Para saber mais sobre o trabalho do CDI, ver www.cdi.org.br.



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8 -.EMPRESAS.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Golden Services exportará franquias Rede controladora da Sapataria do Futuro negocia a abertura de suas franquias de serviços diversos em mercados como Argentina, Portugal e Itália Quando trouxe a franquia americana Heel Sew Quick para o Brasil, em 1994, Paulo Cesar Mauro inovou o conceito de sapataria. Pouco tempo depois, abriu mão da bandeira americana e criou sua própria marca, a Golden Services, que abriga, entre outros serviços, a Sapataria do Futuro. Agora o empreendedor está prestes a fazer o caminho contrário: exportar suas franquias. Após atingir a marca de 322 unidades distribuídas pelo País, Paulo Cesar Mauro recebeu três propostas vindas do exterior. Uma de Portugal, outra da Itália e uma terceira da Argentina – que está em vias de fechar contrato. Mauro foi até Buenos Aires conversar com seu franqueado em potencial e

percebeu que há mercado para seus serviços entre os portenhos. "Em tempos de crise, muita gente prefere consertar uma roupa, sapato ou mala ao invés de comprar uma nova", explica o empresário. No Brasil não foi diferente. A procura por seus serviços – e em consequência por suas franquias – aumenta conforme o dinheiro aperta. "Uma calça dura anos, e pode durar ainda mais depois de um simples ajuste", exemplifica. A diferença do consumidor argentino para o brasileiro, acredita Mauro, é que lá eles são mais exigentes e compram produtos ainda mais caros. "Em tempos difíceis, vale mais consertar uma bolsa cara a comprar outra", afirma.

Varig reintegrará quatro aeronaves à sua frota A Varig conseguiu fechar um acordo com a GE-Motores para reintegrar à sua frota quatro aviões que estavam parados por falta de manutenção, aumentando a oferta de assentos em um momento que o mercado de aviação comercial apresenta ligeiro aquecimento. Em comunicado enviado aos funcionários nesta segunda-feira, a companhia aérea informou também que apresentou resultado operacional positivo no último mês de julho, e que no próximo dia 27 vai pagar parcelas referentes aos salários do mês passado que ainda estavam pendentes. Aviões - Foram reincorporados à frota, que permanece com 102 aeronaves, três Boeings 737-300 que serão utilizados em vôos domésticos e internacionais, e um Embraer modelo EMB-145, apenas para

o mercado brasileiro. Além da volta dos aviões, o acordo com a GE-Motores inclui o compromisso de progressivo restabelecimento da normalidade dos serviços de manutenção de motores, bem como a transferência das instalações das oficinas de motores para a VEM, empresa de manutenção da Varig. A negociação com a GE-Motores faz parte de uma série de conversas que estão sendo mantidas pela Varig com os fornecedores para manter suas operações enquanto aguarda a concretização da fusão com a rival TAM . A junção definitiva das duas empresas segue sendo negociada em meio a reações contrárias ao projeto de ambos os lados. Os funcionários da Varig, por exemplo, são contra a fusão. A situação é a mesma na TAM. (Reuters)

Toque brasileiro – Para Mauro, o que fez de sua franquia um negócio atraente, inclusive para o mercado externo, foi o toque brasileiro que ele deu ao empreendimento. Quando se desvinculou da marca americana, o empresário percebeu que poderia incrementar o produto que oferecia. A sapataria deixou de fazer consertos apenas em sapatos para consertar outros itens, como bolsas, malas, tênis. "Adequamos os serviços ao perfil do consumidor brasileiro", explica Mauro. Além disso, mais que consertar, a Golden Sevices renova o armário de seus clientes. "Quem quiser transformar uma peça velha em algo mais na moda, pode procurar a Cos-

tura do Futuro", explica. Por fim, o empresário oferece uma franquia na qual o franqueado pode reunir mais que um serviço. "Isso quase não existe no mundo em franquias de serviços. Oferecer tudo debaixo de um mesmo teto facilita a vida do cliente", afirma. Exportação – Paulo Cesar Mauro faz parte de um grupo da Associação Brasileira de Franquias (ABF) que está elaborando um trabalho sobre exportação. "Queremos mostrar ao governo que o franqueador precisa de políticas especiais para a exportar". A Golden Services quer ampliar sua rede para 500 lojas em dois anos. A meta é faturar R$ 36 milhões em 2003. Débora Rubin

Tupi gera mudança no Porto de Santos O automóvel apelidado de Tupi, que será produzido pela Volkswagen na mesma plataforma do Polo e custará entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, já tem um nome oficial: o Fox. O modelo será produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR), para ser vendido no mercado interno e exportado para o Mercosul pelo Porto de Paranaguá (PR). Uma parte da produção será feita na fábrica da Anchieta, no ABC Paulista, e será exportada para a Europa, pelo Porto de Santos. Como o Porto de Santos não possuía uma área disponível para receber o volume de 100 mil veículos previsto, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) decidiu licitar o Terminal de Contêineres nº 2 (Tecon 2). A área de 180 mil metros quadrados está situada ao lado do Tecon 1, administrado desde 1997 pela Santos

Brasil. Como o processo licitatório do Tecon 2 está previsto para terminar somente em junho de 2005, a Volkswagen ameaçou procurar outro porto para escoar o Fox para a Europa. Por causa disso, a Codesp decidiu entregar provisoriamente a área à Santos Brasil. A empresa terá como tarefa preparar o terreno para receber os veículos assim que terminar a licitação da área, em 2005. "O processo de licitação terminaria em junho de 2005 e, só então, as obras começariam; isso poderia inviabilizar a exportação dos veículos da Volks e Santos perderia essa oportunidade", disse o diretor comercial da Codesp, Fabrizio Domenico. As obras estão estimadas em R$ 40 milhões. Inspeção - O presidente da Santos Brasil, Wady Jasmin, afirmou que a empresa tem interesse em participar da licita-

ção que determinará a escolha da companhia que administrará definitivamente o Tecon 2. Ele esclareceu que, por enquanto, será feito basicamente um estacionamento no local, com 130 mil metros quadrados de área útil, além de espaços para uma oficina e para a inspeção dos veículos. Jasmin admitiu que a escolha provisória da Santos Brasil para preparar o terreno pode gerar disputas judiciais. Mas, segundo Domenico, a Codesp entregou a área por meio da assinatura de um Termo de Permissão de Uso (TPU), uma opção prevista em lei e que está sendo aplicada em caráter emergencial. Compartilhado - O diretor da Volkswagen Transport, Richard Schües, afirmou que a área poderá ser utilizada por outras montadoras além da Volks, como a Toyota e a Honda. Segundo ele, a Volks gasta-

ria US$ 50 a mais por carro exportado se escolhesse escoar a produção de São Bernardo do Campo por Paranaguá. A exportação pelo Porto do Rio de Janeiro custaria US$ 55 a mais por carro. "Atualmente, qualquer centavo a mais no custo de exportação é analisado; este custo logístico maior poderia até mesmo inviabilizar a produção do Fox no Brasil", disse ele, acrescentando que a matriz da Volks estudava a possibilidade de fabricar o carro na República Tcheca, na Espanha ou em Portugal. Área exclusiva - Segu ndo Schües, a abertura de uma nova área para movimentar veículos em Santos é uma reivindicação da Anfavea, que está sendo feita desde 1998. O porto já tem uma área para veículos, mas ela não é exclusiva para movimentar os carros a serem exportados. (AE)

A maior montadora européia, a Volkswagen , apresentou nesta segunda-feira a nova versão de seu campeão de vendas Golf, um modelo que poderá elevar os ganhos da empresa e reviver o estagnado mercado alemão de automóveis. O presidente-executivo da Volks, Bernd Pischetsrieder, afirmou que a empresa espera vender pelo menos 600 mil unidades do novo modelo em 2004, uma previsão bastante parecida com as estimativas feitas para as versões anteriores, apesar do fraco cenário econômico e da competição mais dura no setor. "Visualmente e tecnicamente é o maior passo desde a primeira geração do Golf. Mas continua sendo um Golf", afirmou Pischetsrieder em entrevista à imprensa pouco antes de um carro do modelo na cor prata ser exibido.

Reuters

confirma metas de Volks lança novo Golf na Alemanha Airbus entregas de aviões em 2003

Bernd Pischetsrieder, da Volks alemã, exibe novo modelo do carro

Vendas - A Volks vendeu mais de 22 milhões de Golfs desde o lançamento da primeira geração do carro em 1974 -o equivalente a quase 2 mil car-

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ros por dia em 29 anos--, o que transformou o automóvel no segundo mais popular do mundo depois do Corolla, da japonesa Toyota.

Participação - O carro representa tradicionalmente mais de um terço das vendas de veículos e cerca de metade do lucro da marca Volkswagen. A empresa espera que o novo modelo represente uma proporção ainda maior de vendas e cerca de 15% da receita total do grupo. O novo Golf começa a ser vendido na Alemanha em 18 de outubro com preço de pelo menos 15 mil euros. O presidente-executivo da montadora informou que atualmente não há sinais de recuperação no mercado automotivo europeu como um todo, mas reafirmou que vê uma melhora no começo de 2004. Nos últimos dois anos, a Volks perdeu espaço para a rival francesa Peugeot-Citroen e para concorrentes japonesas que lançaram novos modelos. A tendência é a mesma no mercado nacional. (Reuters)

O vice-presidente comercial da Airbus SAS , John Leahy, confirmou, ontem, que a fabricante de aviões comerciais tem como meta entregar 300 jatos e receber 250 novos pedidos este ano, mas evitou fazer previsões para 2004. Leahy informou ainda que foram cancelados 24 pedidos nos primeiros sete meses de 2003. A Airbus é controlada pelo grupo franco-germânico EADS . O executivo descartou as preocupações de que as companhias aéreas podem ter de reduzir capacidade para se adaptarem à queda na demanda. "Não observamos nenhuma ameaça ou capacidade excessiva no mercado neste momento", afirmou o executivo. Analistas do setor aéreo vêm alertanto que tanto a Airbus quanto sua principal concorrente, a norte-americana

Boeing , podem sofrer quedas nos pedidos de entregas de jatos em 2004 e 2005 devido à lentidão do setor aéreo. A Boeing prevê entregar entre 275 e 290 aeronaves no ano que vem. Já a Airbus acredita que 2004 não deve ter números muito diferentes deste ano, com uma margem de erro de 10%. Apesar de muitos analistas questionarem se a Aibus conseguirá, em meio à crise do setor aéreo, entregar 300 jatos este ano, até agora os números parecem convergir para a meta. A companhia conseguiu manter a atratividades de seus aviões, principalmente o superjumbo A380. Nos primeiros sete meses do ano, a Airbus recebeu 213 pedidos e 189 pedidos firmes, que leva em conta cancelamentos feitos em decorrência da crise no setor aéreo no mundo. (Reuters)

Anatel adia consulta sobre telefone popular

Lucent vai reconstruir rede telefônica de Bagdá

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prorrogou para 29 de setembro o prazo final para a consulta pública do regulamento do Acesso Individual Classe Especial (Aice), conhecido como telefone popular. O primeiro prazo venceu na última sexta-feira, mas foi prorrogado para que o assunto possa ser discutido em audiências públicas, marcadas para sexta-feira em Recife e nos dias 5 de setembro, em Belo Horizonte, e 12 do mesmo mês, em Porto Alegre. Desde o dia 9 de junho foram encaminhadas à Anatel 32

A Bechtel National Inc., empresa encarregada de reconstruir a infra-estrutura do Iraque, concedeu à Lucent Technologies um contrato de US$ 25 milhões para os reparos emergenciais e reabilitação da rede de comunicações no Iraque. O contrato tem por objetivo restaurar o serviço em Bagdá, onde 240 mil das 540 mil linhas telefônicas estão desativadas. A cidade é o centro da rede de telecomunicações instalada no país. Antes da mais recente guerra, cerca de 1,1 milhão de iraquianos eram assinantes da

contribuições, com comentários sobre a proposta e sugestões de mudança do regulamento. A Anatel pretende alcançar uma camada da população que ainda não tem telefone fixo. Segundo o superintendente de Universalização da Anatel, Edmundo Matarazzo, dos 42 milhões de domicílios brasileiros, cerca de 12 milhões não possuem telefone. O assinante do Aice utilizará um cartão pré-pago para fazer e receber ligações. O telefone popular também permitirá ao usuário realizar chamadas a cobrar. (AE)

Companhia Iraquiana de Telefones e Correios para serviços de telefonia fixa. Estimava-se que a rede bombardeada na Guerra do Golfo dos anos 90 e sem manutenção por conta das sanções econômicas, precisaria de US$ 1 bilhão e mais de sete anos para se reabilitar. Lucent - A Lucent é lider de mercado em áreas como Voz sobre IP, Acesso Remoto, Digital Subscriber Line (xDSL), Redes Ópticas e Redes Sem Fio. A Lucent do Brasil representa mais da metade dos negócios da corporação na América Latina e no Caribe. (AE)


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terça-feira, 26 de agosto de 2003

TI cresce na América Latina A Gartner Group prevê que os bancos serão os provedores do futuro já que irão agregar cada vez mais serviços ao internet banking Por Bárbara Oliveira

N

um mercado inexplorado no continente e que carece de tecnologia. O Brasil responde pela maior parcela desse resultado, que será visível na área de bancos e telecom, e também porque as empresas estão cada vez mais globalizadas, com necessidade de se atualizar para enfrentar a competição. As informações foram divulgadas durante a 8ª Conferência Anual sobre o Futuro da TI, promovida pelo Gartner Grupo na semana passada. O encontro reuniu diretores, CIOs, gerente de TI de empresas privadas, estatais e de bancos para avaliar a necessidade de as empresas estabelecerem novas estratégias e sistemas visando a maior produtividade e também para conhe-

Divulgação

em a crise econômica que o Brasil e os demais países da América Latina atravessam deve impedir um crescimento nos investimentos em TI (tecnologia da informação) neste ano. Segundo o Gartner Group –principal consultoria na área de TI no mundo–, em 2003 os investimento em tecnologia na AL devem chegar a US$ 135 bilhões, um crescimento de 3,5% em relação ao ano passado. E mais, esses investimentos, a médio prazo, devem crescer 6% na região, maior até que os Estados Unidos (4,6%) e Europa (3,8%), de acordo com previsões do Gartner. A explicação dos analistas da consultoria é que existe ainda

cer um pouco sobre as tecnologias de alto impacto que surgirão na América Latina nos próximos cinco anos. Donald Feinberg, gerentegeral do Gartner para a AL, destacou que o crescimento em TI será impulsionado principalmente pelos bancos. No Brasil, o setor financeiro já está bastante avançado em serviços e tecnologia, mesmo em relação a países mais desenvolvidos, como Estados Unidos e a Comunidade Européia. Um exemplo disso, conta Feinberg, é que as previsões de institutos de pesquisas internacionais indicam que em 2007, 40% de usuários de bancos no mundo estarão acessando os serviços online dessas instituições financeiras. Mas o Brasil já superou esses índices. Aqui a tecnologia bancária é

GUARDE AS SUAS MELHORES FOTOS EM PAPEL A impressora doméstica da Canon, distribuída pela Elgin no Brasil, é uma belezinha para ter no papel aquelas fotos das férias, do aniversário ou de outro evento que merece ficar registrado no álbum. O i470D tem velocidade de 18 páginas por minuto em preto e 12 ppm em cores, com resolução de 4800 x 1200 dpi, conexão USB e uma interface DirectPrint que dispensa o PC, bastando ligar diretamente na câmera Canon ou no cartão Compact Flash para imprimir as imagens. (BO)

um exemplo para o resto do mundo, onde 80% dos usuários já acessam os serviços bancários através de um computador de casa ou do escritório. "O Brasil tem know-how de sobra a oferecer a outros países. neste segmento", disse Feinberg. Por essa razão, é que os bancos terão papel de destaque em TI nos próximos anos, pois vão agregar serviços ao internet banking. Uma tendência apontada pelo Gartner é que haverá uma intensificação do relacionamento do cliente com o banco através da internet, aumentando o tráfego dos usuários nos websites. As instituições financeiras atuarão (como já atuam em muitos casos no Brasil) como provedores de acesso, de email, mensageiros instantâneos, comércio eletrônico,

links para outros sites relacionados, entre outras aplicações. Outros segmentos que devem puxar o crescimento de TI nos próximos anos serão o de energia, telecom e o governo. Outra tendência apontada pelo Gartner será o uso intensivo da comunicação sem fio (Wi-Fi, ou 802.11b), pela qual os usuários podem se conectar à internet pelos seus portáteis (notebooks ou palmtops ou ainda celulares habilitados com a tecnologia) a partir de alguns pontos (denominados hot spots). Neste ano, esses hot spots devem chegar a 20 mil entre hotéis, restaurantes, aeroportos, prédios públicos e empresariais, shoppings etc. Em 2007, mais de 31 milhões de pessoas devem usar a tecnologia Wi-Fi, cujo mercado vai pular dos atuais US$ 1,1 bilhão

para mais de US$ 9 bilhões. E para quem gosta de futurologia, as projeções do Gartner para um cenário de longo prazo (dentro de seis anos, pelo menos) indicam que a Lei de Moore, segundo a qual um equipamento dobra de capacidade/velocidade a cada 18 meses , continuará valendo. Ou seja, no fim de 2008, teremos computadores domésticos com processadores chegando a incríveis 40 GigaHertz (hoje eles superam os 2 GHz), quatro ou oito CPUs, memória RAM com média de 4 a 8 GHz (hoje computadores domésticos robustos têm 512 MB) e disco rígido com capacidade de armazenamento de 1,5 Terabytes, superando a barreira dos Gigabytes. E, o melhor é que tudo será menor, portátil e sem fio.

Monitores de cristal líquido: a grande aposta da AOC Divulgação

O preço sugerido da i470D jato de tinta é de R$ 999,00

A Free Laser Informática é especializada na reciclagem de cartuchos para impressoras, foi criada para proporcionar aos seus clientes uma qualidade igual ou superior aos cartuchos novos, trazendo ao mesmo tempo uma economia de até 60% nos preços de cartuchos em relação aos cartuchos novos. Nestes anos de existência, a Free Laser aperfeiçoou cada vez mais sua técnica e qualidade, sempre acompanhando o mercado internacional. Cada cartucho reciclado pela Free Laser terá um acompanhamento de sua vida útil, prevendo-se, através de análises e testes, o desgaste de peças que eventualmente trariam problemas na impressão. A Free Laser utiliza o melhor toner existente no mercado internacional, sendo mais fino e grafitado, proporcionando uma qualidade gráfica superior aos encontrados no mercado brasileiro. ESTOQUE DE PEÇAS E INSUMOS Cada modelo de cartucho possui um tipo específico de toner com a composição e gramatura ideal. DEPARTAMENTO TÉCNICO

Os monitores de cristal líquido (LCD) estão se firmando no mercado, apesar dos preços. Esse tipo de tela, por ocupar menos espaço, consumir menos energia, oferecer imagens mais nítidas, além do design inovador, já é o preferido por quem pode investir no conforto visual e no melhor aproveitamento de espaço. Pensando no potencial do mercado brasileiro, a AOC Monitores, multinacional de origem chinesa, lançou na semana passada no Brasil sua nova linha de monitores em LCD de 17 e 19 polegadas, além do LCD TV de 17". A AOC produz mais de 15 milhões de equipamentos anualmente no mundo e, desde 1998, também em Manaus. A empresa estima uma participação de 10% no mercado total de monitores no País, sendo metade de modelos LCD. Os monitores com essa tecnologia têm uma vida útil 40% superior em relação aos tradicionais. Isto porque os equipamentos LCD suportam baixas ou altíssimas temperaturas (até 50º) sem falhas, garante o fabricante. Sem falar que com eles o usuário tem uma visão nítida em todos os ângulos (até

O monitor LM729, de 17", traz os alto-falantes embutidos

170º) e um tempo de resposta mais rápido, com imagens mais brilhantes e luminosas. Entre os modelos lançados pela AOC está o LM 914, de 19", com tela de matriz ativa (a mesma usada nos notebooks) e resolução de 1280 x 1024 pixels, com entrada analógica e compatível com vários sistemas (SVGA, VGA. SXGA). Seu consumo máximo de energia é de 60 Watts.

Câmeras a preços populares Em meio a tantos equipamentos fotográficos caros e sofisticados demonstrados na PhotoImageBrazil, na semana passada, algumas câmeras podem até ter passado despercebidas. É o caso da família KB da Kodak, com máquinas a preços bem acessíveis, recursos que valem a pena e um novo design. São próprias para quem não pode gastar muito

ou para quem quer fotografar sem muita complicação. Os modelos KB22 e KB32 têm preço bastante competitivo, entre R$ 79 e R$ 124, e segundo o diretor de Marketing da Kodak, Jarbas Cerqueira, marcam a chegada ao mercado brasileiro de câmeras com visual arrojado e funções diferenciadas. "Nosso objetivo com essa li-

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nha mais popular é proporcionar a um amplo segmento da população a oportunidade de fotografar", ressaltou. Entre os recursos que vêm embutidos nas câmeras populares estão redução de olhos vermelhos, flash automático, a câmera desliga-se automaticamente após o uso e visor maior para facilitar o enquadramento e visualização da foto. (BO)

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O outro equipamento da mesma linha é o LM 729, com gabinete preto, altofalantes embutidos e base multifuncional que gira sobre o próprio eixo para uma visualização em até 140 graus. O modelo recebeu tratamento anti-estático e, por isso, pode ser menos cansativo para os olhos. Além disso, o LM729 tem um consumo máximo de 45 Watts, o que o torna um equipamento bastante econômico em relação aos demais. Os preços ainda não foram definidos pela fabricante. (BO)

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terça-feira, 26 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

Mercado tem dia de poucos negócios Investidores aguardam divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, na quinta-feira. Ontem, dólar subiu e Bovespa teve baixa. O mercado financeiro brasileiro começou a semana em ritmo lento. O volume de negócios foi reduzido, especialmente no mercado de câmbio. Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quinta-feira. No documento, o comitê deve justificar a decisão de reduzir em 2,5 pontos percentuais a taxa básica de juros da economia. Ontem, o dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 2,993 para compra e valendo R$ 2,995 para venda, com

valorização de 0,23% em relaRisco — Os indicadores de ção ao fechamento de sexta- risco brasileiros terminaram o feira. A exemplo do que acon- dia ontem sem oscilação signitece desde o início da semana ficativa. A taxa de risco calcupassada, a moeda americana lada pelo banco JP Morgan fechou com Chase operava pequena varia- Saldo de investimentos estável às 18 ção. Com o ce- estrangeiros na horas ontem, a nário político Bovespa acumulado no 719 pontosestável, o dólar ano já se aproxima da base, de acordo s ó v a r i a d e marca de R$ 3 bilhões, com a Enfoque acordo com o segundo balanço. Sistemas. Os fluxo de entraC-Bonds, prinda ou saída de moeda do mer- cipais títulos da dívida externa cado. Em São Paulo, o dólar do País, tinham leve queda de paralelo fechou ontem nego- 0,14% no horário, negociados ciado a R$ 2,98 para compra e a a 89,87% do valor de face, tamR$ 3,04 para venda. bém segundo a Enfoque.

Estrangeiros na bolsa — A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa ontem, mas pôde comemorar a entrada de recursos estrangeiros nos pregões. Segundo balanço divulgado ontem, o saldo de investimentos externos nos 20 primeiros dias de agosto chegou a R$ 496,2 milhões, valor que eleva para um total de R$ 2,9 bilhões o saldo positivo acumulado no ano. Depois de acumular valorização de 14% em 11 pregões consecutivos, a Bovespa fechou em baixa pelo segundo dia seguido. A bolsa paulista

caiu 0,96%, com Ibovespa em 14.473 pontos e volume financeiro de R$ 550 milhões — giro inferior à média registrada nos últimos dias. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a

cos negócios nas bolsas americanas. A expectativa dos analistas é de que o baixo volume de negócios continue ao longo da semana. Europa — O dia também foi de perdas nos mercados de ações europeus. Realização de lucros foi o motivo citado pelos investidores para explicar as quedas das ações. Na avaliação de analistas europeus, nos últimos pregões as ações subiram muito nas bolsas por causa da expectativa de recuperação da economia dos Estados Unidos.

Na Bolsa de Valores de Paris, o índice CAC-40 terminou os negócios com desvalorização de 1,13%. O índice Xetra-Dax da Bolsa de Valores de Frankfurt recuou 1,38%. Em Madri, a segunda-feira também foi de perdas. O Ibex, principal indicador da bolsa espanhola, fechou ontem com queda de 0,55%. Na Bolsa de Valores de Milão, o índice Mibtel terminou o pregão com perdas de 0,94%, também fruto de realização de lucros. Em Lisboa, a bolsa caiu 0,26%. (Reuters/DC)

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Bolsas de valores fecham em baixa nos EUA e na Europa Os investidores aproveitaram o primeiro dia de negócios da semana para embolsar parte dos lucros acumulados recentemente. O movimento fez as bolsas de valores americanas encerrarem os pregões com desvalorização. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou ontem com queda de 0,33%. A Nasdaq, bolsa que reúne ações de empresas de tecnologia, terminou a segunda-feira com baixa de 0,06%. Assim como em outros mercados, o dia ontem foi de pou-

acumular altas de 6,6% no mês e de 28,4% no ano. A maior alta do Ibovespa foi Tractebel ON (6,2%) e a maior baixa, Copel PNB (5,9%).

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Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 26/8/2003 (19:13) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Ampliado convênio entre Associação e Junta Comercial de SP

Receita Federal esclarece principais dúvidas do Paes Receita já computou 376.989 adesões ao programa de parcelamento, cujo prazo vence no sábado O Diário do Comércio solicitou à Receita Federal, em Brasília, que respondesse algumas dúvidas mais freqüentes dos leitores a respeito do Programa Especial de Parcelamento de Débitos - PAES, também conhecido como Refis 2 (veja quadro ao lado) O programa foi instituído no mês de julho e teve seu prazo de adesão prorrogado para 31 de agosto. Com ele, os contribuintes (tanto empresas como pessoas físicas) em débito com a Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e INSS podem fazer o parcelamento de suas dívidas em até 180 meses. Balanço - Até a última sextafeira, a Receita Federal recebeu 376.989 adesões ao PAES, sendo 285.535 pedidos de empresas e 91.454 de pessoas físicas. A Lei 10.684 que instituiu o parcelamento das dívidas prevê que se o contribuinte deixar de pagar as prestações por três meses consecutivos ou seis alternados será excluído do programa. Entre outras penalidades, ficará impedido de beneficiar-se de qualquer outra modalidade de parcelamento até 31 de dezembro de 2006. A adesão, no âmbito da Receita e PGFN, deve ser feita somente pela internet (www.receita.fazenda.gov.br ou www.pgfn.fazenda.gov.br). INSS - No caso de dívidas previdenciárias, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas podem fazer a inscrição no Paes em qualquer agência ou unidade de atendimento do INSS, através de carta à Gerência Executiva ou através da internet, no site www.mps.gov.br. Se por algum motivo o débito tenha sua cobrança discutida na esfera administrativa, por meio de recurso, os interessados em fazer a inclusão dos valores devidos deverão

desistir da impugnação da cobrança ou da ação judicial. Os devedores poderão continuar discutindo judicial ou administrativamente o valor de um débito que entende não ser devido, mas esse valor não poderá ser incluído no parcelamento especial. As pessoas físicas poderão parcelar as contribuições previdenciárias que não foram recolhidas na qualidade de segurado autônomo. Quem está

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em débito nessa modalidade, o prazo do parcelamento é o mesmo válido para uma empresa ou órgão público, ou seja, 180 meses. O valor da parcela mínima, neste caso, será de R$ 50,00 e a correção será feita com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 12% ao ano. Exceções - O parcelamento não poderá ser feito apenas em duas situações. Quando os débitos originados das contribuições previdenciárias incidentes sobre a comercialização da produção rural não forem recolhidos ao INSS e quando a contribuição incidente sobre a cessão de mão-de-obra (retenção de 11% sobre a nota fiscal) deixar de ser recolhida. Os interessados no parcelamento especial que atualmente estejam na condição de optantes do Refis, só poderão

incluir os débitos no atual programa se desistirem desse parcelamento anterior. Ao optar pelo parcelamento especial, o contribuinte será excluído do Refis automaticamente. Os documentos exigidos para a adesão são o contrato social e o estatuto social (no caso de empresas e órgãos públicos), a carteira de identidade, o CPF e um comprovante de endereço, para as pessoas físicas. A empresa terá uma parcela mínima de R$ 2 mil ou o percentual correspondente a 1,5% de sua receita bruta mensal, caso tenha débitos apenas com o INSS. Se tiver débitos com a Receita Federal, o percentual cairá para 0,75% da receita bruta, mantendo-se o valor mínimo de R$ 2 mil para a parcela a ser paga. Diva Borges

A Associação Comercial de São Paulo, ACSP, está ampliando o convênio mantido com a Junta Comercial do Estado de São Paulo, Jucesp, para a Distrital Penha da entidade e o Sindicato dos Lojistas de São Paulo. Agora, alteração nos contratos sociais e baixa nos registros de empresas já podem ser realizados nestes locais. Os postos são ampliações dos serviços do Escritório Regional da Jucesp, que desde o fim de fevereiro funciona no prédio da Associação Comercial, no centro da cidade. Nos locais, é possível fazer inscrição ou anotação do empresário, registro do contrato social e alterações de sociedades empresariais limitadas, cooperativas, baixas, buscas e fichas cadastrais. A inauguração oficial do posto da Distrital da Penha será no dia 9 de setembro, com a presença do Secretário de Justiça da Cidadania do Estado de São Paulo e o presidente da Jucesp, mas as pessoas que precisam dos serviços da Jucesp já podem dirigir-se ao local. Os 60 mil associados ao Sindicato dos Lojistas de São Paulo são os mais novos beneficiados com o convênio firmado entre a entidade e a Associação Comercial de São Paulo. Rapidez - O processo de registro, que na Jucesp demora de cinco a seis dias para ficar pronto, nos postos é feito no no mesmo dia. A localização, a comodidade e a rapidez dos postos de atendimento são os

diferenciais em relação aos serviços da própria Junta Comercial. De acordo com o administrador do Escritório Regional da Jucesp/ACSP, Clóvis Mochizuki, a idéia é implantar postos de atendimento em todas as distritais da Associação Comercial, facilitando a vida dos empresários em várias regiões da cidade. Serviços - Mensalmente, são enviados 800 processos relativos ao CNPJ à Secretaria da Receita Federal pelo Escritório Regional Jucesp/ACSP. O Escritório, por meio de um assessor técnico designado pela própria Jucesp, analisa contratos e processos. Para utilizar os serviços do Escritório Regional, não é necessário ser associado à ACSP. No primeiro semestre deste ano, as cidades de Campinas e Araçatuba também foram presenteadas com Escritórios Regionais em parceria com a Jucesp e as Associações Comerciais. Outras cidades como Marília, Franca, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Limeira, já contam com seus escritórios. Adriana David

SERVIÇO G Escritório Regional

Jucesp/ACSP Rua Boa Vista, 43 - Centro - São Paulo Tel.: 3244-3505 G Posto Regional Jucesp/ACSP Penha Av. Gabriela Mistral, 199 Penha - São Paulo Tel.: 6641-4111

Isentos devem entregar declaração até novembro Os contribuintes isentos do Imposto de Renda têm até o dia 28 de novembro para prestar suas contas ao Fisco. A entrega da declaração é obrigatória para quem teve rendimentos tributáveis inferiores a R$ 12.696 em 2002. Quem não entregar dentro do prazo, terá o CPF (Cadastro de Pessoa Física) suspenso a partir do ano que vem. A nãoentrega da declaração por dois anos seguidos leva a Receita a cancelar o CPF. Alerta - O diretor técnico da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, alerta que

estão obrigados a entregar o documento os dependentes de declarante do Imposto de Renda, que possuam CPF próprio, mas que não foram informados na declaração. Os brasileiros que residem no exterior há mais de 12 meses e desejam manter o número de inscrição do CPF também devem declarar. A declaração de isento do IR pode ser enviada pela intern e t ( w w w . r e c e i t a . f a z e nda.gov.br), pelo Receitafone (0300-780300), nos Correios, nas Casas Lotéricas ou nas unidades da Receita Federal. (Agências)

IOB RESPONDE 1) As empresas em geral podem efetuar o recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social de forma centralizada? Sim. As empresas poderão centralizar os recolhimentos previdenciários em qualquer um dos seus estabelecimentos, o qual será considerado estabelecimento centralizador, em geral, o local onde a empresa mantém a documentação necessária e suficiente à fiscalização integral, geralmente a sua sede administrativa, a matriz ou o seu estabelecimento principal, assim definido em ato constitutivo. Entre outras condições legais, a empresa deverá protocolizar ofício no INSS comunicando o fato e as justificativas e listando o número do CNPJ ou o CEI centralizados. A escolha ou a alteração do estabelecimento centralizador deverá levar em conta, alternativamente, o estabelecimento empresarial que: - concentrar o funcionamento contábil e de pessoal; - possuir o maior número de empregados; - apresentar o maior recolhimento para a Previdência Social; - representar o maior faturamento. O INSS, quando constatar a impossibilidade ou a dificuldade do procedimento fiscal, poderá recusar o estabelecimento eleito como centralizador. Muito embora possa haver a centralização de recolhimento por um único estabelecimento, o documento de arrecadação da contribuição previdenciária (GPS) deverá obrigatoriamente ser distinto por: - estabelecimento da empresa identificado por CNPJ/MF específico; - obra de construção civil identificada por matrícula CEI; - código de recolhimento que identifica a atividade da empresa; - competência de recolhimento, ressalvado o recolhimento

trimestral previsto em lei. (Arts. 161, 166 e 167 da Instrução Normativa DC/INSS nº 70/ 2002 e 220, § 1º da Instrução Normativa DC/INSS nº 71/2002) 2) Qual documento coletivo de trabalho deve ser observado quando o empregado trabalha em localidade diversa daquela da contratação, e no local da prestação de serviço não há filial da empresa empregadora? Via de regra as relações de trabalho são regidas, dentre outros, pelo documento coletivo de trabalho da categoria profissional do local da prestação de serviços, independentemente do fato de a empregadora possuir ou não filial no respectivo local. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece em seu art. 516 que não será reconhecido mais de um sindicato representativo da categoria profissional em uma dada base territorial. Ressalte-se, entretanto, que os sindicatos podem ser: distritais, municipais, intermunicipais, estaduais e interestaduais. Excepcionalmente e atendendo às peculiaridades de determinadas categorias ou profissões, o Ministro de Estado do Trabalho e Emprego poderá autorizar o reconhecimento de sindicatos nacionais. Assim, dentro da base territorial delimitada para determinado sindicato, aplica-se o documento coletivo de trabalho respectivo à categoria profissional por ele representada. (Arts. 516 e 517 da CLT) 3) O segurado da Previdência Social pode desistir do benefício de aposentadoria já concedido? As aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, concedidas pela Previdência Social, são irreversíveis e irrenunciáveis.

Não obstante o acima exposto, o segurado poderá desistir do seu pedido de aposentadoria desde que manifeste essa intenção e requeira o arquivamento definitivo do pedido antes do recebimento do primeiro pagamento do benefício, ou de sacar o respectivo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou Programa de Integração Social (PIS), ou até 30 dias da data do processamento do benefício, prevalecendo o que ocorrer primeiro. (Art. 181-B do Regulamento da Previdência Social -RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, na redação dada pelo Decreto nº 4.729/2003) 4) Quando a empresa prestadora de serviço não efetuar a compensação integral dos valores retidos na própria competência, poderá compensar o saldo remanescente por ocasião do recolhimento das contribuições previdenciárias sobre o 13º salário? Sim. Na impossibilidade de haver compensação integral dos valores retidos na própria competência, o saldo remanescente poderá ser compensado nas competências subseqüentes, inclusive na relativa ao 13º salário, ou ser objeto de restituição, observadas as condições exigidas pela legislação. (Art. 219, § 9º do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, na redação do Decreto nº 4.729/2003)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (20:59) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 27

GUIDO ORLANDO JÚNIOR

Os vírus batem à sua porta Não conheço uma só pessoa que nunca teve seu computador infectado. Eu mesmo já fui vítima desses programas e, com a velocidade que eles evoluem, não duvido que aconteça novamente

S

e você nunca pegou um vírus de computador, só existe uma explicação: seu micro nunca esteve conectado à internet e você não permite que disquetes ou CDs que não sejam de seu uso exclusivo visitem sua máquina. Como esse não deve ser o seu caso, saiba como conviver com os vírus que rondam seu PC. Muitas são as especulações sobre quem e para que os vírus eletrônicos foram inventados. Uma corrente defende a tese de que a indústria de antivírus os teria criado, com o intuito de faturar alto com a venda de programas para combatê-los. Nada mais fantasioso. Outra, que não passam de miniprogramas feitos por adolescentes para infernizar a vida de quem tem computador. Essa pode ser viável. Lá pelos anos 60 o jeito de aporrinhar os outros, típica de adolescentes, era colar esparadrapo na campainha da casa, sair correndo e se esconder para olhar o morador parado na calçada, procurando os autores da façanha. Quem tem mais

de 40 anos deve lembrar. Hoje os autores das malandragens eletrônicas, ao contrário de precisarem correr, ficam sentados em frente ao micro esperando notícias serem publicadas na internet sobre os estragos que provocam. Prova disso é a origem do suposto primeiro vírus, em 1988. Um adolescente búlgaro, de nome Todorov, criou o que pode ser considerado o primeiro programa de vírus, conhecido como Dark Ave. Ele reescrevia partes do disco rígido, danificando os dados ali armazenados. Em pouco tempo espalhouse pelo mundo, valendo-se de programas como hospedeiros, armazenados em disquete. Todorov criou uma rede de discussão para troca de informações sobre o assunto e, com isso, a tecnologia se alastrou. Quem cria e propaga vírus pela internet sabe que a maioria dos usuários está vulnerável, apesar de possuir programas antivírus instalados. Isso porque um vírus recém-criado –se bem escrito–, ainda não é capaz de ser detectado imedia-

tamente pelos programas que os combatem. A indústria bem que se esforça e lança o antídoto num espaço de tempo cada vez menor, mas é incapaz de prever como e quando acontecerá o próximo ataque. Tipos de vírus Para se combater de maneira eficaz qualquer ameaça, é necessário que se conheça pelo

DICAS PARA SE PROTEGER CONTRA INVASORES INDESEJADOS

1 - Não instale programas piratas em seu computador. 2 - Faça atualização de seu programa antivírus a cada sete dias, no mínimo. 3 - Fique atento às mensagens de e-mail que receber. O Spam vem sendo utilizado como ferramenta principal de disseminação de vírus e ações de hackers. Não abra o e-mail se você receber mensagens com os seguintes títulos no campo assunto –Re: Thank you, Thank you!, Your details, Re: Details, Re: Re: My details, Re: Approved, Re: Your application, Re: Wicked screensaver, Re: That movie–; uma das seguintes sentenças no corpo da mensagem –See the attached file for details, Please see the attached file for details–, ou

ainda um dos seguintes arquivos anexados –Your_Document.Pif, Document_All.Pif, Thank_You.Pif, Your_Details.Pif, Details.Pif, Document_9446.Pif, Application.Pif, Wicked_Scr.Scr, Movie0045.Pif ou qualquer outro nome com essas características. Exclua-o imediatamente e limpe a pasta Itens Excluídos. O simples fato de ler o e-mail não contamina sua máquina. Não se preocupe com isso. Desconfie também de mensagens com ofertas mirabolantes ou que peçam para você fazer download de qualquer software que você não conheça. 4 - Instale um firewall, além do antivírus. Eles são eficazes e barram as tentativas de invasão na maioria das vezes. Existem vários programas gratuitos para download na internet, mas aconselho que você procure a ajuda de um profissional de tecnologia para executar a instalação e configuração do software. Vale a pena desembolsar alguns reais e ficar protegido de maneira eficiente. Lembre-

se que seus dados e o tempo que irá perder no caso de contaminação ou invasão são mais valiosos do que a quantia que irá gastar. 5 - Se um vírus conseguiu passar por tudo isso, só resta minimizar o estrago. Para diminuir o risco da perda dos dados, peça a um profissional para que seu disco rígido seja configurado da seguinte maneira: com o micro sem vírus, tirar uma cópia de seus dados –inclusive do arquivo que contém seus e-mails– e criar duas partições em seu disco rígido, ou seja, C:\ e D:\. No drive C:\, fale para ele colocar somente o sistema operacional e os programas; no drive D:\, diga que você quer somente seus arquivos de dados. Dessa maneira, caso você seja infectado e a máquina necessite ser reformatada e reinstalada, somente o drive C:\ será afetado. O drive D:\, que contém seus dados, não sofrerá qualquer dano. Mas lembre-se: não tente fazer essa operação sozinho, em hipótese alguma. Mais uma vez, sai mais barato pagar um técnico experiente para realizar esse trabalho.

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internet, geralmente pornôs. Podem ainda se valer dos computadores infectados para disparar um ataque em massa contra um determinado site. Esse ataque manda milhões de e-mails ao mesmo tempo para um servidor, com o intuito de sobrecarregá-lo a ponto de tirá-lo do ar. Ou ainda ficarem em estado de hibernação, esperando instruções do hacker. Eles viraram um problema tão sério que tanto a CIA como o FBI criaram mecanismos de rastreamento para tentar pegar os autores dos Cavalos de Tróia, que também são conhecidos como Worm. Fique atento em um vírus chamado Sobig.F. Ele apareceu na semana passada e promete surpresas.

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Programa com os de Setor de Boot, estão entre os mais nocivos. Eles atuam de maneira a alterar tanto os programas quanto a inicialização da máquina e sua remoção dá um pouco mais de trabalho. Existem ainda os mais destrutivos e inteligentes, classificados como Polifórmicos. São capazes de mudar de forma, o que dificulta sua eliminação. Por fim, existem os denominados Cavalos de Tróia. Eles entram em sua máquina sem que você perceba e executam tarefas em segundo plano, o que dificulta sua detecção imediata. Você só irá perceber que foi infectado depois de ele já ter desferido algum ataque à rede ou mandado um e-mail para toda sua base de dados do catálogo de endereços. Esse tipo de vírus vem sendo utilizado por hackers, não para causar algum dano ao computador, mas para se apoderarem de senhas de rede, banco e cartão de crédito ou simplesmente utilizar as máquinas infectadas para disseminar páginas da

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Ficar 100% protegido é uma tarefa praticamente impossível, mas você pode minimizar bastante o risco de infecção ou de invasão. Basta ficar atento e seguir algumas regras básicas. As dicas a seguir farão com que você fique protegido de maneira eficaz.

menos a forma e o modo como ela quer atingir seu alvo. Basicamente os vírus utilizam como hospedeiros programas com as terminações EXE, COM, OVL e DLL, mas também podem vir embutidos em arquivos do Word ou Excel, na forma de vírus de macro. Macros são miniprogramas dentro de um documento –ou mesmo programas– que realizam tarefas repetitivas, tais como correção automática de texto, verificador ortográfico e outras rotinas. Os mais destrutivos são os do primeiro tipo, que podem fazer com que você tenha que formatar seu disco rígido, não dando chance sequer de tirar um backup de seus dados. Os mais famosos e comuns são os classificados de Setor de Boot do micro e não permitem que você consiga iniciar o sistema operacional. Porém, esses são os mais fáceis de serem detectados e eliminados. Os chamados Multipartite, que podem ser considerados uma combinação dos vírus de

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Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 26/8/2003 (21:30) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.INTERNACIONAL.- 9

guido pelas palavras Al Qaeda entre parênteses. Protesto xiita – Milhares de muçulmanos xiitas protestaram pacificamente na noite de ontem na frente do quartel-general das forças de ocupação lideradas pelos EUA em Bagdá, culpando-as pela falta de segurança no país. Em Najaf, cerca de duas mil pessoas enterraram os corpos de três guarda-costas mortos num atentado a bomba domingo, na casa de Mohammed Saeed al-Hakim, um dos mais importantes clérigos muçulmanos xiitas do Iraque. Ele sofreu cortes no pescoço. Forças americanas capturaram sete homens - dois deles partidários de Saddam Hussein e cinco que seriam responsáveis por ataques contra tropas dos EUA - durante uma série de ações visando membros da milícia Fedayn Saddam. (Agências)

Thomas Coex/France Presse/AE

Um comunicado veiculado na Internet em nome da rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden, reivindica a responsabilidade pelo ataque contra a sede da Organização das Nações Unidas em Bagdá na semana passada, que deixou 23 mortos, incluindo o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, chefe da missão da ONU no Iraque. A declaração foi divulgada em árabe na noite de domingo no site de discussões www.myislah.org e foi datada de 19 de agosto, dia do ataque contra o prédio da ONU. A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada. Na quinta-feira, um canal de televisão árabe divulgou que um grupo iraquiano desconhecido havia assumido a responsabilidade pelo ataque. Escrito em uma linguagem bastante simbólica, o comunicado foi assinado pelas Brigadas de Abu Hafs al-Masri, se-

Dois atentados à bomba simultâneos mataram ontem pelo menos 44 pessoas e deixaram mais de 150 feridos em Bombaim, a capital financeira da Índia. Uma das explosões ocorreu na área central da cidade – também chamada de Mumbai –, no mercado do ouro, e a outra, cinco minutos depois, em um famoso ponto turístico. As bombas foram deixadas nos porta-malas de dois táxis. Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados. Entretanto, o vice-ministro do Interior, Lal Krisna Advani, disse que ataques similares lançados anteriormente tinham sido cometidos pelo grupo ilegal Movimento dos Estudantes Islâmicos da Índia (Meii), atuando com o grupo militante da Caxemira Lashkar-e-Toiba, com base no Paquistão. O Lashkar-e-Taoiba é um dos grupos rebeldes paquistaneses que o governo indiano acusa pelo atentado de 2001 contra o Parlamento, que deixou 15 mortos e levou Índia e Paquistão à beira de uma guerra.

Sítio arqueológico – As explosões ocorreram poucas horas após a divulgação do relatório de arqueólogos, confirmando que a existência dos restos de um templo hindu sob os escombros da mesquita Babri, em Ayodhya, norte da Índia, destruída por fanáticos hindus em 1992. A primeira explosão ocorreu perto do monumento Porta da Índia e diante do Hotel Taj Mahal, cujas janelas foram destruídas. Kanak Raja acabava de estacionar seu automóvel perto da Porta da Índia quando a primeira bomba explodiu. "A explosão arrancou o teto do táxi, que voou cerca de cem metros até a entrada do (hotel ) Taj Mahal", disse Raja. Cinco minutos depois um segundo táxi explodiu no movimentado Bazar Zaveri, no centro de comércio de ouro e diamantes da cidade, perto do templo hindu Mumba Devi. "Pernas, braços e mãos voaram pelos ares. Havia sangue em todas as partes", disse Anil Punjabi, dono de uma joalheria. (Agências)

Roy Madhur/Reuters

Al-Qaeda assume Terror ataca na Índia: 44 autoria de atentado mortos e mais de 150 feridos a ONU em Bagdá

O Bazar Zaveri, centro de comércio de ouro, após a explosão

AL tem 220 milhões de pobres Paris: corpos não reclamados

ÚLTIMAS HOMENAGENS – Velas e flores e uma foto são colocadas na porta do escritório, em Genebra, ocupado pelo brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto em atentado em Bagdá.

Mais de dois em cada cinco latino-americanos vivem na pobreza, um cenário que não mudou desde 1997 e deve piorar em 2003, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), órgão ligado à ONU. Cerca de 220 milhões de pessoas, ou 43,4% da população, viveram abaixo da linha de pobreza em 2002. Deste total, 95 milhões foram consideradas indigentes. "Há uma concentração cres-

cente de pobreza na região e os países observaram seus níveis de pobreza se estagnarem desde 1997", afirmou o secretárioexecutivo da comissão, Jose Antonio Ocampo. Para 2003, a Cepal estima que 225 milhões de pessoas, ou 43,9% do total, estarão vivendo na pobreza. A fome afetou 11% da população da região, ou 55 milhões de latino-americanos. A desnutrição caiu em 20 dos 24 países na última década. (Reuters)

Cerca de 400 corpos de pessoas mortas na onda de calor que atingiu a França ainda não foram reivindicados por seus parentes. Permanecem depositados em caminhões frigoríficos improvisados, estacionados nos subúrbios de Paris, ou no grande depósito refrigerado de frutas e legumes de Rungis (o "ceasa" parisiense). Alguns franceses que voltam das férias de verão são surpreendidos pela má notícia, o fa-

lecimento de um de seus pais ou avós. Essa situação levou a Prefeitura de Paris a mobilizar, a partir de hoje, cerca de 120 de seus agentes para localizar parentes das vítimas. Uma pesquisa divulgada ontem revelou que a maioria dos franceses, 66%, considera que o governo foi pouco eficaz durante a crise; outros 56% consideraram o governo imprevidente; e 55% ausente. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (21:52) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 19

Como evitar os vírus e outras pragas

Linux Inside

O colunista Guido Orlando Júnior estréia em nossa páginas dando dicas de como proteger seu computador desses ataques

Conheça o sistema que vem tirando o sono de Bill Gates

Página 27

Págs. 22 e 23

Pegue esses programas

Fotos: Reprodução

Não é preciso gastar uma fortuna para equipar seu computador. Nem recorrer ao crime da pirataria. A internet oferece softwares gratuitos que podem até funcionar como chamariz para versões mais completas dos programas pagos Por Carlos Ossamu

E

mpresas, profissionais liberais e usuários domésticos não precisam gastar uma fortuna na compra de programas úteis. Da mesma forma, não é preciso recorrer aos piratas e correr o risco de usar um produto sem procedência, que pode conter vírus, ou ser denunciado (pena de dois anos de reclusão para o usuário e multa de 3 mil vezes o valor do produto). Na internet há uma grande oferta de softwares gratuitos. Na maioria das vezes, essas versões freeware são uma espécie de chamariz para outros produtos mais completos, que são pagos. Nesta e na próxima página você encontra uma seleção com sete dos melhores programas gratuitos. Colar Isto Para quem vive esquecendo seus compromissos, este programa é uma mão-na-roda.

Trata-se da versão eletrônica dos post-it, aqueles pequenos papéis amarelos que as pessoas usam para anotar lembretes e grudar ao lado do monitor. O Colar Isto pode ser baixado gratuitamente no site do seu desenvolvedor, a Dragon Soft (www.dragonsoft.com. br/programs.asp). O seu tamanho é de 1,3 MB. IrfanView 3.80 Quem possui o sistema operacional Windows XP já possui um visualizador de imagens para abrir fotos digitais. Mas, muitas vezes, é preciso mais do que isso, já que a imagem pode precisar de algumas melhorias, seja no brilho, no contraste ou na cor. Ou então, ela está muito grande e é preciso reduzir seu tamanho para enviá-la por e-mail, por exemplo. Para essas pequenas tarefas, não é preciso comprar o Photoshop, programa best seller no segmento de tratamento de

imagens (o original custa R$ 3.140) ou o Paint Shop Pro (US$ 84, no site do fabricante em www.jasc.com). O IrfanView é pequeno no tamanho (menos de 900 KB), mas grande na funcionalidade. Para baixá-lo da internet, a melhor maneira é por meio de sites de downloads como o Lemon (www.lemon.com.br) ou o Superdownloads (www.su erdownloads.com.br). O programa aceita praticamente todos os formatos de arquivos de imagens e até de vídeo. Além de permitir o tratamento da foto, alterando brilho, contraste, cor e saturação, o IrfanView ainda oferece recursos como transformar a foto para preto e branco, negativo, rotação até 180 graus e efeitos especiais com distorções da imagem. WinZip 6.2 Você recebeu um arquivo zipado (extensão .zip) por email e não sabe o que é? Tratase de um arquivo compactado.

No IrfanView é tudo muito fácil e bastante simples. Para capturar a tela do seu microcomputador , por exemplo, basta apertar a tecla Print Screen, abrir o programa IrfanView e clicar em Edit/Paste

Apesar de ser um pouco antiga, a versão 6.2 doWinZip, que tem pouco mais de 500 KB de tamanho, cumpre superbem o seu papel de compactador/descompactador de arquivos do computador

A versão livre do ColarIsto é limitada, já que só permite anotar um lembrete por vez. Por outro lado, o programa demonstração tem alarme que alerta o usuário para o compromisso ou a tarefa a ser executada Uma foto, por exemplo, pode ser muito grande e enviá-la por e-mail irá demorar uma eternidade. Para deixá-la menor, existem os compactadores de arquivos. O destinatário também precisa ter um programa similar para fazer a descom-

pactação. Há vários softwares nessa categoria. O mais famoso é o WinZip, que já está na versão 9.0. Trata-se de uma versão shareware, em que o usuário baixa e testa por 30 dias, para depois comprar a licença de uso. Fazendo o download de uma

versão mais antiga, é possível usá-lo indefinidamente (aparecerá sempre uma janela tentando convencê-lo a fazer a compra do produto). Baixe a versão 6.2 no Lemon. A versão é antiga, mas cumpre bem o seu papel de compactador/ descompactador.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (20:51) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Mais programas grátis Um bom antivírus, um tradutor e um programa de controle financeiro, entre outros, completam esta seleção de programas sem custos Fotos Reprodução

O AVG Antivírus possui atualizações constantes, que podem ser feitas pelo próprio programa automaticamente ou de forma manual, e o usuário pode agendar o scan do seu sistema para a hora que desejar

A

internet possui muitos programas gratuitos e úteis. Esta nossa seleção inclui ainda um bom antivírus e um controlador financeiro, entre outros. AVG Antivírus Com tantos vírus eletrônicos circulando todos os dias, é muito arriscado ficar navegando ou abrir e-mails sem proteção. Uma boa solução é este programa antivírus gratuito, produzido pela Grisoft (www. grisoft.com), mas que nem por isso é menos eficiente. Possui proteção para e-mails, desin-

fecção automática e outros recursos. O programa pode ser baixado no site da fabricante e possui 5,6 MB de tamanho. Há outros serviços gratuitos nesta área bastante úteis. Caso o usuário desconfie que algum novo vírus infectou sua máquina, e o antivírus não o detectou, aponte o browser para os dois mais famosos sistemas de desinfecção de vírus: HouseCall (http://housecall.anti virus.com), da TrendMicro, e Panda ActiveScan (www.pan dasoftware.com), da Panda Software. Eles não protegem o micro, apenas vasculham e eliminam os vírus existentes.

Cell

Xanadu 1.01.01 Trata-se de um assistente de língua e tradução gratuito, que funciona em conjunto com sites da internet (por isso, é preciso estar conectado). Traduza palavras, termos ou textos de mais de 60 línguas com quase 200 dicionários ou sistemas de tradução de textos online. Vários dicionários podem ser consultados ao mesmo tempo e os atalhos de teclado permitem a tradução instantânea dos termos selecionados em qualquer aplicativo para Windows ou páginas da internet. Basta selecionar a palavra ou texto e teclar Shift+Ctrl+T.

O Xanadu contém um diretório com mais de mil glossários para muitos domínios e línguas. Mas, apesar de tudo isso, a tradução nunca é 100% perfeita, mas oferece uma grande ajuda Produzido pela Foreignword (www.foreignwordsoft.com), o programa tem 2,2 MB. Hábil Software de controle financeiro desenvolvido pela Koinonia Software, que pode ser baixado gratuitamente no site www.habil.com.br. O programa tem um pouco mais de 11 MB de tamanho e, segundo informações, já possui mais de três milhões de cópias distribuídas. Entre outros recursos, o Hábil gerencia contas a pagar e a receber, controle bancário, controle do caixa (receitas e

despesas), agenda de compromissos, agenda de contatos, cadastros de clientes, produtos, fornecedores, funcionários etc. Possui gerador de relatórios, permitindo sua exportação e importação (incluindo via internet). Mesmo sendo gratuito, o desenvolvedor promete suporte por e-mail e manual. No site, ainda é possível comprar versões mais completas do sistema, como o .Plus e Profissional, que controlam estoque e emitem nota e cupom fiscal. Caixa 6.0 Nem todos dominam a pla-

nilha eletrônica Excel. Nele, é possível montar um livro caixa, mas é preciso saber montálo. Se esse não é o seu caso, há um programa gratuito que faz isso para você. Trata-se do Caixa 6.0, desenvolvido pela Valdeci Medeiros Contabilidade (www .valde cicont abilid ade. ezdir.net), que possui apenas 22 KB de tamanho e vem zipado (será preciso um descompactador). Na planilha, o usuário lança os valores de receitas e despesas, controlando o fluxo e caixa da empresa ou mesmo de casa. Carlos Ossamu

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 26/8/2003 (22:13) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.CIDADES & ENTIDADES.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

O drama de quem vive no São Vito Basta passar pela porta e não salão azul do Palácio das Inser um de seus 3.084 moradores dústrias, sede do governo mupara virar o alvo da desconfian- nicipal, e, de onde, se quiser e ça de quem vive no Edifício São sem nenhum esforço, a prefeiVito, o maior cortiço vertical do ta pode observar o melancólimundo, localizado no Parque co cenário em que se transforDom Pedro, bem às vistas da mou o Edifício São Vito. prefeita Marta Suplicy. Desde Baixa renda – Construído que o projeto de revitalização foi pela Construtora Zarzur Koanunciado pela Prefeitura, dia gan em 1959, o São Vito tem 12, proprietários, inquilinos e 624 apartamentos. No moinvasores passam por momen- mento, 25 unidades estão vatos de tensão e medo. A lei do si- gas. Há 15 lojas comerciais no lêncio foi decretada pela síndica térreo e 13 na sobreloja. OcuTania Maria pado por famíTorrico, proi- Do salão azul da lias de baixa bindo morado- Prefeitura, Marta renda, o prédio res de falar com Suplicy pode ver no que ganhou a fama jornalistas. de treme-trese tranformou o São S e g u n d o a Vito, que já foi um me. Em sua prefeita, o São motivo de orgulho gestão como Vito, assim coprefeito, Jânio mo toda a região, passará por Quadros ameaçou implodi-lo. uma completa reformulação. Marta Suplicy também chegou "Esse projeto será um marco na a pensar que a melhor solução cidade porque mostra como se seria a demolição. Mas mudou pode recuperar um prédio e de idéia e agora resolveu incorencaminhar soluções inova- porá-lo ao projeto de requalidoras de moradia para a popu- ficação do centro. Para viabililação carente, respeitando as zar o projeto, terá de desapropessoas que moram ali", disse priar o prédio e indenizar os Marta Suplicy, no ato da assi- 250 proprietários. natura do acordo com a Caixa O valor venal do edifício, hoEconômica Federal (CEF), no je, segundo a Prefeitura, é de

R$ 3,1 milhões. Por esta mesma estimativa, os apartamentos custam R$ 5 mil. "Quem não quiser esse valor terá de ir à Justiça, avisa o secretário da habitação e desenvolvimento urbano, Paulo Teixeira. Embora o acordo de revitalização tenha sido anunciado com muita festa no salão azul do Palácio das Indústrias, a Prefeitura acena ainda com a possibilidade de incluir o São Vito no Programa de Arrendamento Residencial. Caso esta opção prevaleça, a CEF compraria o edifício para pagar a reforma e depois revenderia os imóveis a moradores com renda de até três salários. Aposta – Tania Maria Torrico é contra a desapropriação. E esperneia. Ela aposta em alternativas menos radicais. Rechaça a idéia da desapropriação. "Só a imprensa está falando em desapropriação. A Prefeitura não nos disse nada a respeito. O que sei é que grupos de moradores estão sendo chamados para reuniões na Secretaria da Habitação", avisa, irritada. Para Luís Roberto Saparolli, advogado do condomínio, a

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No maior cortiço vertical da América Latina a lei agora é do silêncio. O destino do edifício, que será reformado, ainda preocupa os moradores.

Saparolli: só com a Sabesp a dívida do São Vito soma R$ 2 milhões questão é outra. "A desapropriação já está decidida. Agora quero saber o que a prefeita vai fazer com os moradores. Para onde eles irão? Outra questão: 80% dos moradores do São Vito estão inadimplentes, não pagam condomínios. Alguns estão sendo cobrados na justiça", afirma. O aluguel no São Vito custa de R$ 100 a R$ 120. O condomínio é de R$ 120. E não é só isso: o São Vito foi acionado na Justiça por 16 de seus ex-funcionários, que reclamam direitos trabalhistas, num total de R$ 3.200,00 mensais. Rosemary Costa, ex-síndica do prédio, está sendo processada pelo condomínio. Segundo Luís Roberto Saparolli, ela, ao deixar o edifício, no ano passado, levou toda a docu-

mentação. Atualmente as dívidas do São Vito com a Sabesp chegam a R$ 2 milhões. Futuro – Mas o que preocupa mesmo os moradores é a incerteza quanto ao futuro. Como não sabem para onde serão mandados caso se concretize a desapropriação, preferem se agarrar à situação atual do prédio, mesmo que ela seja caótica. Para eles, não importa se morar no São Vito hoje seja o mesmo que viver no inferno. Quando foi erguido, em 1959, o São Vito foi festejado pela sua grandiosidade. Edifício de 26 andares e minúsculos 624 apartamentos, era considerado, então, uma moradia de luxo. Hoje é o mais perigoso treme-treme de São Paulo. Seus 3.084 moradores vivem

em condições precárias. Os elevadores quebrados, as infiltrações nas estruturas, as ’gambiarras’, justificam a fama de favela vertical. Se isto não bastasse, o esgoto corre pela calçada da frente. Os parapeitos que definiam suas linhas despencaram. As vidraças estão quebradas e varais de roupas caem entre as janelas, completando o cenário. Embora tenha optado pela desapropriação, a prefeita não esconde que preferia ver o prédio implodido. "O São Vito é um acinte à moradia popular", conclui. A decadência do prédio começou na década de 70. Segundo técnicos da Prefeitura, os custos de sua reforma atingiriam US$ 6,2 milhões. Wladimir Miranda

do Inca deixa o Greve na saúde: servidores Diretor cargo após denúncias querem reajuste de 25,74% de funcionários Os servidores estaduais da Saúde entraram em greve ontem por tempo indeterminado. Segundo o Sindisaúde, o sindicato da categoria, pararam o atendimento o Hospital do Servidor Público, Hospital Brigadeiro, Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, Hospital de Guaianazes e Hospital Pérola Byngton. De acordo com a presidente do Sindisaúde, Sônia Takeda, cerca de 20% dos funcionários estavam parados ontem pela manhã, mas a adesão aumentaria no decorrer do dia. Sônia afirmou que os funcionários estão parados dentro dos hospitais, atendendo somente emergências. Hoje, re presentantes do sindicato vão à Assembléia na tentativa de obter apoio dos deputados estaduais para a paralisação. Os grevistas estão reivindicando reposição salarial de 25,74%, aumento do valor do vale-refeição de R$ 4 para R$ 8,50, aumento no quadro de funcionários e mais materiais para trabalho. Nota – A Secretaria Estadual de Saúde informou, através de

nota oficial, que a paralisação atingiu apenas 1% da categoria, contrariando o número apresentado pelo Sindisaúde. Segundo a secretaria, não houve prejuízo para a grande maioria da população, que conseguiu ser atendida normalmente. Na parte da manhã, de acordo com a nota, houve paralisação de funcionários de setores administrativos do Hospital do Servidor Público da capital, o que não prejudicou o atendimento ao pacientes. No ambulatório do hospital Pérola Byington houve uma pequena paralisação nas primeiras horas da manhã, mas a situação foi normalizada. A secretaria reafirmou que os servidores que não comparecerem ao serviço vão perder o Prêmio Incentivo deste mês, gratificação oferecida por assiduidade e produtividade no trabalho. Quanto à negociação salarial, o governo estadual informou que concessão de reajuste foi dificultada pelo fato de o estado já ter atingido o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. (Agências)

O diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Jamil Haddad, deixou o cargo ontem após denúncias sobre a falta de medicamentos. Após pedir demissão, disse que iria exonerar os diretores e coordenadores. A saída de Haddad foi anunciada após reunião com o secretário de Atenção à Saúde, Jorge Solla. Os médicos também protestam contra a escolha da coordenadora de Administração, Zélia Abdulmacih, mulher do presidente da Câmara do Rio, Sami Jorge. A direção nega as denúncias e disse que os atendimentos aumentaram e que, "eventualmente", pode ter ocorrido a falta de material.

AGENDA Hoje Argentina – O diretor da ACSP Hélio Nicoletti participa de apresentação do embaixador da Argentina, Juan Pablo Lohlé e despedida do cônsul-geral, Guillermo Hunt. Às 20h, na rua Guadalupe, 612.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (20:46) - página 28 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Divulgação

Software ajuda estilista a criar roupas Programas nacionais, como o Audaces Vestuário, estão revolucionando a indústria têxtil. Seu uso vem proporcionando entre 5% e 15% de redução em perdas de tecido e, mais do que tudo, uma boa economia de tempo Por Tsuli Narimatsu

A

indústria têxtil está sendo sacudida por uma verdadeira revolução tecnológica. Em busca de mais eficiência, agilidade e menos perdas, os programas tipo Audaces Vestuário estão fazendo sucesso entre as confecções. A razão para isso não é difícil de constatar: proporcionam de 5% a 15% de redução em perdas de tecido e mais do que tudo, economia de tempo. Em apenas 10 minutos é possível fazer no computador um molde que no sistema antigo era elaborado em 3 ou 4 horas. O modelista moderno cria os moldes diretamente na tela do computador, sem o uso da mesa digitalizadora, de uma forma mais rápida e eficiente, usando inúmeras funções de modelagem com tabelas de medida, áreas de costura adequadas ao equipamento de produção, estudos de encolhimentos e regulação de tama-

nhos (P, M, G) conforme a necessidade. O software faz automaticamente a graduação, confere a precisão e a simetria de medidas levando em conta o encolhimento natural de tecidos, como a Lycra. Para garantir o máximo de aproveitamento de tecido, o sistema possui uma ferramenta de encaixe (manual ou automático) que otimiza as larguras de tecidos, grade de tamanhos e raporte (repetição e cor no desenho para as estampas). No caso de personalizar a modelagem, há um sistema complementar que toma como base as medidas do cliente para criar cortes com caimento perfeito. As informações ficam armazenadas e podem ser usadas para adaptar as medidas aos modelos já existentes na confecção. A aplicação dos programas é feita no Windows 32-bits, com interface e funcionalidade padronizada. O

sistema é aberto para ser compatível com periféricos como plotter, impressora, e máquina automática de corte. Esti lismo-E specialm ente desenvolvido para a criação de moda, o Audaces Estilo é um software que viabiliza de forma rápida e precisa a construção das coleções com aplicação de cores, tecidos, formas, texturas, acessórios e aviamentos. Ao invés de o estilista carregar inúmeras amostras de tecido e costurar vários protótipos até definir a estampa desejada, ele pode visualizar tudo na tela do computador. Uma biblioteca de imagens com peças do vestuário serve de referência durante o processo criativo. Dessa forma, a partir de desenhos já construídos, podem ser desenvolvidas novas tendências. Para ajudar na organização das confecções o Audaces Ficha Técnica faz o acompanhamento de todas as etapas da produção. Permite o armazenamento de imagens estilizadas, desenhos técnicos e peças

Com o Audaces, em apenas 10 minutos é possível fazer no computador um molde que no sistema antigo era feito em três ou quatro horas

prontas, podendo identificar todos os detalhes necessários para a confecção dos modelos. Oferece ainda uma ferramenta para que cada usuário desenvolva seu próprio relatório para personalizar a ficha técnica. "Se uma etapa da produção for esquecida o resultado final fica todo comprometido", lembra Gerson Luiz Zimmer, gerente da Audaces. As vantagens ao confeccionista são tantas que a empresa

Intel eleva sua meta de receita para o terceiro trimestre A Intel, maior fabricante de microchips do mundo, elevou sua meta de receita para o terceiro trimestre para uma faixa entre US$ 7,3 bilhões e US$ 7,8 bilhões, citando um fortalecimento em sua unidade de microprocessadores. Anteriormente, a Intel havia previsto receita trimestral variando de US$ 6,9 bilhões a US$ 7,5 bilhões. A previsão acima do esperado elevou as ações da empresa. Além disso, a companhia espera uma margem de lucro bruto de 56%, alguns pontos percentuais acima da meta anterior de cerca de 54%. De acordo com a Intel, a demanda por produtos de comunicação continua fraca. A empresa, que não divulgou uma previsão para o lucro no terceiro trimestre, informou que o restante de suas previsões para o período continua o mesmo. Analistas prevêem, em média, uma receita de US$ 7,26 bilhões. (Reuters)

criada há 11 anos por Claudio Roberto Grando e Ricardo Luiz Delfino Cunha, na época recém-formados da faculdade de Ciências da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), já compete de igual para igual com multinacionais do setor como a Lectra e a Investronic. Os sistemas da Audaces focados no setor têxtil e moveleiro custam a partir de R$ 8 mil e são tão bem sucedidos que estão presentes

não apenas no Brasil, como também na Argentina, Peru, Colômbia, Venezuela, Paraguai, Espanha e até EUA. A empresa se tornou líder no mercado através do desenvolvimento e modernização das pequenas e médias confecções. Seus sistemas estão presentes em mais de 1000 indústrias. "As empresas não têm mais como fugir desses softwares pela rapidez, economia e agilidade do processo. Quem quiser pensar em continuidade no futuro precisa abraçar essa informação tecnológica", afirma Zimmer.

Autoridades caçam os criadores de vírus Criadores de programas ameaçadores com nomes como Blaster, Welchia e Sobig, que se espalham como pela internet, deixando um rastro de destruição, são alvos de uma caçada promovida esta semana por detetives e empresas de segurança da computação. Os criadores de vírus de computadores deflagraram há cerca de dez dias um ataque sem precedentes contra computadores e redes, e, embora identificá-los não deva ser tarefa fácil, os especialistas acreditam que se trate de maníacos por computação cujo objetivo é impressionar colegas. "Todas as agências policiais importantes estão investigando esses casos. E no final da história, queremos processar os responsáveis", disse um investigador de cibercrimes da National Hi-Tech Crime Unit britânica, que pediu para seu nome não ser revelado. Nas duas últimas semanas, importantes ataques contra

computadores promovidos pelo Blaster, também conhecido como "LovSan", e pelo Welchia, ou "Nachi", infectaram PCs. Um terceiro worm, o Sobig.F, se difundiu por meio dos programas de e-mail da gigante do software. Para apanhar os suspeitos, os investigadores estão preparando perfis com base em trechos de códigos de programação, a fim de tentar localizar seu destino em meio a um labirinto de endereços da web. Acredita-se que criadores diferentes sejam responsáveis pelo mais recente grupo de vírus. O mais intrigante talvez seja o criador do Welchia, que tenta deter os ataques do Blaster, mas que causa lentidão em redes de computadores. No ano passado, a polícia conseguiu identificar o programador do vírus Welsh, Simon Valler, depois que ele incluiu o nome dos seus amigos e comentários no texto da praga Gokar. (Reuters)

Sobig.F deve atacar de novo no dia 11 de setembro Experts em segurança acreditam que o vírus Sobig.F deve causar novos estragos a redes corporotivas, conectadas à Internet, durante o próximo 11 de setembro, data que marca o segundo aniversário dos ataques terroristas às torres gêmeas, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington. A F-Security localizou ninhos do vírus nos EUA, Canadá e Coréia do Sul. O FBI, por sua vez, apresentou intimação judicial ao provedor que hospeda um site pornô, de onde o vírus teria feito suas primeiras investidas. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (20:44) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 21

Telefone via web e economize A

Os equipamentos que usam a internet para transmitir voz, conhecida como voz sobre IP, geram economia nas ligações de longa distância

tecnologia conhecida como voz sobre IP (VoIP) vem ganhando muita popularidade nas empresas pela economia proporcionada para quem contrata um link banda larga para a internet, já que não há gastos adicionais com ligações de longa distância (DDD e DDI). A voz é armazenada em pacotes IP (protocolo da internet) para sua transmissão, como se fossem dados, sem utilizar a rede de telefonia normal. E a D-Link (www.dlink. com.br), fabricante especializada em dispositivos de conectividade, lançou no mercado o DPH-100H, um telefone IP para empresas que utilizam muito ligações telefônicas de longa distância, principalmente entre matriz e filiais ou escritórios regionais. O equipamento usa a internet para transmitir a voz. É preciso que ele esteja instalado nas duas pontas onde estão os interlocutores, pois a ligação é ponto-a-ponto. O produto da D-Link custa US$ 336 cada. Já a distribuidora CNT Brasil (www.cntbrasil.com.br), comercializa os produtos de voz sobre IP da americana

MultiTech, uma das maiores empresas no setor. "Trata-se de uma tecnologia de custo bastante acessível, com retorno do investimento em pouquíssimo tempo. É fácil de ser instalado e pode operar em conjunto com o PABX", comenta Dorival Souza, gerente de Produtos da distribuidora CNT Brasil. Entre os produtos disponíveis estão modelos com uma, duas, quatro ou oito portas, com preços, para o usuário final, que começam em US$ 1.400 (comercial). "É preciso que a matriz e os escritórios tenham o Voip MultiTech instalados, por isso, são necessários pelo menos dois equipamentos. Alguns ramais são selecionados para serem exclusivos para esse tipo de aplicação. Assim, os usuários podem utilizar essas linhas para comunicação, por voz, usando a conexão de internet, sem pagar as tarifas telefônicas normais", explica Souza. A própria CNT, que tem sede em São Paulo e filial em São José dos Campos (SP), usa o produto. Em operação há quatro meses, a empresa está utilizando dois modelo de 8 portas, um em cada escritório.

"Na época, foram quase R$ 15 mil de investimentos, recuperados em menos de dois meses por conta da economia gerada com a eliminação de ligações DDD. Por dia, gastávamos mais de 180 minutos, no mínimo, com ligações telefônicas entre a sede e a filial de São José", diz o analista de suporte Élcio Rocha Viegas.

Jornalistas que cobriram o Panamericano usaram o VoIP Cerca de cinco mil jornalistas, a maioria estrangeira, desfrutaram dos benefícios que a telefonia IP oferece durante os Jogos Panamericanos de Santo Domingo, na República Dominicana. A Codetel, provedora de serviços em telefonia para chama-

das locais, de longa distância e wireless da República Dominicana, instalou um sistema de telefonia IP da Cisco no centro de imprensa do evento. A solução contava com 180 linhas telefônicas IP em um espaço projetado para que o trabalho dos repórteres pudesse

Usuários domésticos também podem economizar Por meio do microcomputador, qualquer internauta também pode conversar, por voz e de graça, com outro usuário usando microfone e caixa de som. Basta usar os messengers, programas de bate-papo online, como ICQ, MSN Messenger ou Yahoo! Messenger, entre outros. Normalmente, esses softwares são usado apenas para trocar mensagens escritas, mas há alguns anos incorporaram recursos de voz e de videoconferência, usando webcams. Naturalmente, ambos os interlocutores devem ter o programa instalado, e a qualidade do som depende da velocidade da conexão e também do congestionamento no servidor de voz do serviço utilizado. Os usuários do Yahoo! Messenger (www.yahoo.com.br) têm a vantagem de ter as instruções de como realizar uma conversa por voz em português. Pressione o botão "Mensagens" (ou clique no nome de uma pessoa com o botão direito do mouse) e selecione "Convidar para conferência". A janela "Convidar amigos para conferência" será exibida. Adicione nomes à "Lista de convidados para conferência", à direita da janela, clicando nos nomes desejados e pressionando o botão "Adicionar". Quando terminar de incluir os nomes, pressione o botão "Convidar". Pronto, a janela de conferência será aberta e para acionar o bate-papo com voz basta clicar no botão "Voz". A janela de bate-papo com voz inclui controles de voz em uma área retangular, acima do botão "Falar" e abaixo da janela

"Bate-papo". Você verá um botão retangular "Falar", dois medidores de nível de som, uma caixa de seleção "Vivavoz", um controle deslizante do volume do microfone, uma caixa de seleção "Sem áudio" e um controle deslizante do volume do alto-falante. Após um tempo (à medida que o Messenger se conecta aos servidores de voz do Yahoo!), o botão "Falar" muda de cinza para verde e a cor do seu nome na lista de participantes passa de preto para azul. Os nomes dos outros usuários na conferência também mudam de preto para azul à medida que a sua conexão com o servidor de voz é ativada. Para quem usa o ICQ (www. icq.com), o procedimento é bastante simples: basta selecionar a pessoa com quem deseja conversar na lista de contatos. Em seguida, no menu, escolha a opção ICQphone e depois Send PC to PC Call. Uma mensagem será enviada para a outra pessoa, informando-a de que você deseja fazer uma conferência de voz. Com o pedido aceito, basta falar no microfone. Da mesma forma, o MSN Messenger (messenger.msn. com.br) permite o bate-papo com voz, bastando selecionar uma pessoa na lista de contato e solicitar uma conferência. Todos esses programas também permitem realizar uma conversa com voz entre o computador e um telefone, mas esse é um serviço pago, que exige a contratação de um provedor de voz. A vantagem é que as ligações de longa distância ficam bem mais baratas. (CO)

ser realizado com comodidade. Com isso, os jornalistas puderam comunicar-se em qualquer momento com seus escritórios, sem custo, com boa qualidade e com serviço contínuo garantido. Segundo a Cisco, esses telefones apresentam funcionalidades avançadas e habilidade de acesso à web. A facilidade de mobilidade é uma das maiores vantagens pois, diferentemente dos sistemas tradicionais de PBX, nestes, os movimentos, trocas e acréscimos são virtualmente instantâneos. (CO)

Mina de ouro - Mas a comunicação por voz entre dois ou mais pontos usando a internet não é o maior filão do mercado. As grandes empresas, entre elas gigantes como Avaya, Cisco, Siemens, 3Com, estão de olho na tecnologia batizada de Telefonia IP, que usa a rede corporativa privada, baseada em protocolo IP, para não ape-

nas reduzir custos, mas aumentar a produtividade. Uma aplicação que está se tornando comum é o de atendimento ao consumidor (call center). O cliente liga para um número local, por exemplo São Paulo, e a chamada é automaticamente direcionada, dentro da rede corporativa, para uma outra localidade, que

pode ser até um outro país. Entre outras possibilidades estão a de funcionários em trânsito receberem chamadas em notebooks ou a chamada ser redirecionada para o seu celular; um profissional pode ser encontrado em qualquer lugar; identificação de chamadas indesejadas, entre outras. Na opinião do diretor de Tecnologia e Operações da Beacon Planned Networks, Marcelo Cândido, para as empresas, o sistema VoIP e a telefonia IP podem ser uma saída mais econômica no que se refere ao marketing de relacionamento com clientes e consumidores, substituindo o 0800 por meios de comunicação como, por exemplo, um canal de voz via web, diminuindo os custos com ligações. "O ideal seria investir em uma cultura onde o usuário acessasse o sistema de CRM (gerenciamento de relações com o cliente) via web browser ou outro meio eletrônico ao invés de um celular ou telefone convencional. A medida ofereceria mais recursos e opções de comunicação aos usuários e as empresas ganhariam em qualidade e lucro". Carlos Ossamu

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 26/8/2003 (20:11) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 13

Frio aparece de novo em São Paulo Depois de um final de semana com cara de verão, o frio voltou para São Paulo. A frente fria chegou, trouxe chuva e vai permanecer na cidade. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, a tendência é que a chuva fraca em pontos isolados, que começou ontem, permaneça pelo menos até hoje Capital paulista. O instituto registrou a temperatura de 16,7 graus em São Paulo na madrugada de on-

tem. O recorde do ano foi no dia 18, com 5,9 graus. A tendência é de que a chuva continue e a temperatura prevista para a madrugada passada era de 12 graus. A temperatura deve continuar caindo esta semana, devido a uma massa de ar polar que deve rumar da região Sul para o Sudeste a partir de quarta-feira. Em Campos do Jordão os termômetros marcaram a mínima de 11,3 graus. O dia mais

mento do ano pela manhã, com 123 quilômetros de trânsito às 9h. O maior índice é de 126, ocorrido em 18 de junho na greve dos metroviários. Às 15h30, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 28 quilômetros de congestionamento – a média no horário é de 14. As piores vias eram as marginais Pinheiros e Tietê e a avenida dos Bandeirantes. Não foram registrados alagamentos. (Agências)

frio do ano na cidade foi em 22 de junho, com -1 grau. A umidade relativa do ar, que ficou baixa nos últimos dias, foi de 75% ontem na região central, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A situação é preocupante quando o índice fica abaixo de 20%, podendo causar problemas de saúde. Trânsito – Por causa da chuva, a cidade registrou ontem o segundo maior congestiona-

Agliberto Lima/AE

Frente fria trouxe a esperada chuva, que aumentou a umidade do ar, mas também provocou o segundo maior congestionamento do ano pela manhã

Garoa na Paulista: termômetros registraram 14 graus à tarde

C.N.P.J. No 61.859.724/0001-80 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 15o Andar - Parte - São Paulo - SP DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A joint venture entre o Banco BCN S.A. e o Crédit Lyonnais Cayman Island Branch, que deu origem à CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., foi desativada no 2o semestre de 2002, dada a decisão do sócio estrangeiro de deixar de operar na América Latina e Leste Europeu, sendo

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

ATIVO

2002

P A S S IV O

CIRCULANTE .................................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES ................................................................... Sociais e Estatutárias ......................................................................... Fiscais e Previdenciárias ................................................................... Negociação e Intermediação de Valores ........................................... Diversas ..............................................................................................

159 159 102 7 – 50

17.862 17.862 – 509 15.641 1.712

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ........................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES ................................................................... Fiscais e Previdenciárias ...................................................................

138 138 138

– – –

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ................................... Resultados de Exercícios Futuros .....................................................

– –

1 1

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................................................................... Capital: - De Domiciliados no País .................................................................. - De Domiciliados no Exterior ............................................................ Reservas de Capital ........................................................................... Reservas de Lucros ........................................................................... Prejuízos Acumulados ........................................................................

18.216

17.020

9.760 – 8.008 448 –

4.880 4.880 6.996 689 (425)

T O T A L ............................................................................................

18.513

34.883

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES .......................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................ Aplicações no Mercado Aberto .......................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ......................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ........................................................ Carteira Própria .................................................................................. OUTROS CRÉDITOS ........................................................................ Rendas a Receber ............................................................................. Negociação e Intermediação de Valores ........................................... Diversos .............................................................................................. OUTROS VALORES E BENS ............................................................ Despesas Antecipadas .......................................................................

6.682 7 – – –

27.760 59 5.518 1.201 4.317

5.884 5.884 791 – – 791 – –

4.753 4.753 17.416 844 15.598 974 14 14

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ..................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................ Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ......................................... OUTROS CRÉDITOS ........................................................................ Diversos ..............................................................................................

4.184 4.005 4.005 179 179

– – – – –

PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS .............................................................................. Outros Investimentos ......................................................................... Provisão para Perdas ......................................................................... IMOBILIZADO DE USO ..................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................. Depreciações Acumuladas .................................................................

7.647 7.470 7.641 (171) 177 294 (117)

7.123 6.628 6.640 (12) 495 800 (305)

T O T A L ............................................................................................

18.513

34.883

2003

2002

Reservas de Capital Capital Social

Títulos Patrimoniais

Subvenções para Investimentos

9.760 – – –

7.415 – 575 –

– – 9.760 9.760 – – 9.760

– – 7.990 6.544 439 – 6.983

Reservas de Lucros

2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .............

1.089 1.089

831 831

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..........

1.089

831

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ....................... Receitas de Prestação de Serviços ................................................... Despesas de Pessoal ......................................................................... Outras Despesas Administrativas ...................................................... Despesas Tributárias .......................................................................... Outras Receitas Operacionais ........................................................... Outras Despesas Operacionais ......................................................... RESULTADO OPERACIONAL .......................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO ......................................... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................ LUCRO LÍQUIDO/(PREJUÍZO) .........................................................

(215) – (37) (146) (48) 17 (1) 874 (243) 631 (203) 428

(1.435) 3.035 (2.856) (1.548) (136) 219 (149) (604) – (604) 179 (425)

Número de ações .............................................................................. Lucro/(Prejuízo) por lote de mil ações em Reais ...............................

13.456.960 31,81

13.456.960 (31,60)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

SALDOS EM 31.12.2002 ..................................................................................................... Subvenções para Investimentos ...................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................ Lucro Líquido ...................................................................................................................... Destinações do Lucro: ....................................................................................................... - Reservas de Lucros ........................................................................................................... - Dividendos (ON - R$ 7,209524; PN - R$ 7,930476 por lote de mil ações) ...................... SALDOS EM 30.06.2003 ..................................................................................................... SALDOS EM 31.12.2001 ..................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................ Prejuízo ................................................................................................................................ SALDOS EM 30.06.2002 .....................................................................................................

FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

assim, a Empresa passou a ser controlada pelo BCN. Neste semestre, a Empresa apresentou Lucro Líquido de R$ 428 mil e Patrimônio Líquido de R$ 18,216 milhões.

Legal

Estatutárias

Prejuízos Acumulados

Total

14 4 – –

46 – – –

76 – – –

– – – 428

17.311 4 575 428

– – 18 13 – – 13

21 – 67 46 – – 46

305 – 381 643 – – 643

(326) (102) – – – (425) (425)

– (102) 18.216 17.006 439 (425) 17.020

2003

2002

ORIGEM DOS RECURSOS .............................................................. Lucro Líquido .................................................................................... Ajustes ao Resultado ....................................................................... Depreciações ...................................................................................... Provisão para Perdas ......................................................................... Doações e Subvenções para Investimentos ................................. Recursos de Terceiros Originários de: .......................................... - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Outras Obrigações ........................................................................... - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: ............................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .......................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Outros Créditos ................................................................................ - Alienação de Bens e Investimentos: ............................................... Imobilizado de Uso ..........................................................................

996 428 175 16 159 4 389 202 202 69 – – 69 118 118

4.610 – 60 60 – – 4.550 3.203 3.203 1.347 1.081 266 – – –

APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ Dividendos Provisionados .............................................................. Prejuízo .............................................................................................. Variação nos Resultados e Exercícios Futuros ............................ Inversões em: ................................................................................... Imobilizado de Uso ............................................................................. Investimentos ..................................................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Outros Créditos .................................................................................. Outros Valores e Bens ....................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades ....................................

1.043 102 – – 4 – 4 937 317 620 – – (47)

4.565 – 425 1 36 36 – 4.103 – – 4.101 2 45

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ........................................................................... Fim do Semestre ............................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades ....................................

54 7 (47)

14 59 45

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL No segundo semestre de 2002 os acionistas deliberaram pela desativação das operações da Sociedade, tendo em vista a decisão da Crédit Lyonnais Cayman Island Branch de deixar de operar na América Latina. Em janeiro de 2003 o Banco BCN S.A. adquiriu 6.728.480 ações de emissão da CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., de propriedade da Crédit Lyonnais Cayman Island Branch, sendo 3.364.240 ordinárias e 3.364.240 preferenciais. Em decorrência desta transação, homologada pelo Banco Central do Brasil em 17 de junho de 2003, a Crédit Lyonnais Cayman Island Branch deixou a sociedade, que passou a ser controlada direta do Banco BCN S.A. e indireta do Banco Bradesco S.A. Suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiros e de capitais, utilizando-se dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a. Apuração do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b. Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3068/ 2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida do adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se principalmente a prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. c. Permanente Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com: a - depreciação do imobilizado de uso às taxas que levam em consideração a vida útil dos bens (de 10% a 20% a.a.). b - atualização de títulos patrimoniais com base no último valor patrimonial disponibilizado pela entidade, sendo seus efeitos reconhecidos diretamente no patrimônio líquido em conta específica de reserva de capital. d. Passivos circulante e exigível a longo prazo A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3 “b”. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas pela Corretora. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS A carteira de Títulos e Valores Mobiliários está representada, em 30 de junho de 2003 por Letras Financeiras do Tesouro, tendo sido classificados como “títulos para negociação” com o valor de custo atualizado e valor de mercado - R$ 5.793 mil (30 de junho de 2002 - R$ 4.834 mil, valor de mercado - R$ 4.753 mil), sendo o valor vencível até 360 dias e CDB - Certificado de Depósito Bancário com o valor de custo atualizado e mercado de R$ 91 mil, vencível acima de 360 dias. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso dos Títulos Públicos Federais é utilizado o preço de mercado divulgado pela ANDIMA. A Corretora não possuía posição de instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2003 e 2002. 5 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES Outros Créditos - Diversos referem-se a créditos tributários - R$ 716 mil (30 de junho de 2002 R$ 691 mil) e impostos e contribuições a compensar - R$ 254 mil (30 de junho de 2002 - R$ 270 mil). Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias referem-se basicamente a provisão para imposto de renda e contribuições sobre o lucro - R$ 138 mil. Em de junho de 2002 impostos e contribuições a recolher - R$ 509 mil. Outras Obrigações - Diversas referem-se a provisões para pagamentos a efetuar - R$ 50 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.712 mil). 6 - INVESTIMENTOS Outros investimentos referem-se principalmente a títulos patrimoniais, e investimentos por incentivos fiscais, assim representados, líquidos de provisão para perdas. R$ mil 30 de junho 30 de junho de 2003 de 2002 Bolsa de Valores de São Paulo .................................................. Bolsa de Mercadorias e Futuros ................................................ Cetip ........................................................................................... Incentivos Fiscais ....................................................................... TOTAL ........................................................................................

7.465 – 3 2 7.470

6.468 10 148 2 6.628

7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social totalmente subscrito e integralizado, é composto por 13.456.960 ações, todas nominativas-escriturais sem valor nominal, sendo 6.728.480 ações ordinárias e 6.728.480 ações preferenciais. As ações preferenciais não têm direito a voto, mas têm prioridade na distribuição de dividendos e reembolso em caso de dissolução da Sociedade. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondem no mínimo a 25% sobre o lucro líquido do período, ajustado nos termos da lei societária, sendo atribuídos às ações preferenciais dividendos no mínimo 10% maiores do que aos atribuídos às ações ordinárias, conforme inciso I do artigo 17 da Lei no 6.404/76 com a nova redação dada pela Lei no 9.457/97. Os dividendos propostos relativos ao semestre findo em 30 de junho de 2003 no montante de R$ 102 mil, correspondem a ações ON R$ 7,21 e ações PN R$ 7,93 por lote de 1000 ações. 8 - TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR E EMPRESAS LIGADAS As transações com o controlador e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e referemse basicamente a: R$ mil Receitas Ativos Ativos Receitas (Passivos) (Passivos) (Despesas) (Despesas) Semestres findos em 30 de 30 de 30 de junho junho junho 2003 2002 de 2003 de 2002 Disponibilidades ........................ 7 59 – – Aplicações em depósitos interfinanceiros ........................ 4.005 4.317 423 390 Aplicações no mercado aberto .. – 1.201 – 127 CDB ........................................... 92 – 6 – Comissões de operações a pagar – (1.538) – – Dividendos ................................. (102) – – – 9 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 junho 2003 2002 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ........................... Participações dos empregados no lucro ............................... Outros valores ........................................................................

631

(604)

(215) – 12

(68) 138 (27)

Imposto de renda e contribuição social do semestre ........

(203)

179

10 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras despesas administrativas em 30 de junho de 2003 referem-se basicamente a despesas de serviços diversos - R$ 54 mil (30 de junho de 2002 - R$ 489 mil), despesas com publicação R$ 60 mil (30 de junho de 2002 - R$ 46 mil), despesas de aluguéis - R$ 2 mil (30 de junho de 2002 - R$ 93 mil) e despesas de comunicações - R$ 2 mil (30 de junho de 2002 - R$ 219 mil). Em 30 de junho de 2002 despesas com viagens - R$ 356 mil e outras despesas operacionais - R$ 109 mil. b) Despesas tributárias em 30 de junho de 2003 referem-se a despesas de contribuição ao COFINS - R$ 32 mil (30 de junho de 2002 - R$ 60 mil), despesas de contribuição ao PIS - R$ 7 mil (30 de junho de 2002 - R$ 13 mil) e taxas, alvarás e impostos diversos - R$ 9 mil (30 de junho de 2002 - R$ 34 mil). c) O Resultado não operacional em 30 de junho de 2003 refere-se a prejuízo na alienação de valores e bens - R$ 84 mil, provisão para perdas em títulos patrimoniais - R$ 155 mil e perdas com incentivos fiscais R$ 4 mil.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO * ADEMIR COSSIELLO Presidente

ANTONIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI

MARK ANTHONY MATTHEYS VALTER KIYOSHI SHINTANI

* MARCO ANTONIO CARVALHOSA DE OLIVEIRA * Eleitos, em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil.

DIRETORIA JORGE LUIZ FERREIRA Diretor Presidente VALTER KIYOSHI SHINTANI Diretor Financeiro

Adelmo Agnelli Neto TC-CRC 1SP090.360/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 junho 2003 2002 Impostos diferidos Constituição/(Realização), no semestre, sobre adições temporários .......................................................................... Constituição/(Utilização) de saldos iniciais de: Base negativa de contribuição social .................................... Prejuízo fiscal ......................................................................... Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ................... Outros ..................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre .....

41

130

(20) (57)

50 (52)

(167) – (203)

(1) 52 179

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social: R$ mil Saldos em 31.12.2002 Créditos tributários sobre diferenças temporárias ........... Base negativa de contribuição social ................................... Prejuízo fiscal ........................ Total dos créditos tributários do semestre .......................

Constituição

Realização

Saldos em 30.06.2003

31

71

(30)

72

200 522

– –

(20) (57)

180 465

752

71

(107)

716

d) Previsão de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico da rentabilidade da Corretora e sua previsão de realização, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003 está assim representada: 2o Semestre 2003 Base negativa de contribuição social ................................... Prejuízo fiscal ........................ Diferenças temporárias .........

2004 17% 16% 50%

EXERCÍCIOS 2005 29% 27% 50%

30% 28% –

2006

Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. São Paulo - SP

Examinamos os balanços patrimoniais da CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Corretora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Corretora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CLSA - BCN Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

28 de julho de 2003

24% 29% –

O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação do Conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários, em 30 de junho de 2003, monta a R$ 630 mil sendo R$ 563 mil de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e R$ 67 mil de diferenças temporárias.

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 26/8/2003 (20:24) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

terça-feira, 26 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.LEGAIS.- 17

ATAS CHEMIN INCORPORADORA S.A. CNPJ nº 61.849.386/0001-03 - NIRE nº 35.300.033.132 Ata de Assembléia Geral Extraordinária Data, Horário e Local: 01 de agosto de 2003, às 08:30 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de paraestatais, empresas de serviços públicos, privadas ou mistas, nacionais ou internacionais, no endosso de São Paulo, na Rua Sebastião Gil, nº 22, sobreloja, CEP 05421-080, Bairro Pinheiros. Presença: acionistas cheques para depósitos em contas correntes bancárias mantidas pela sociedade, nas requisições de saldos, representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente da Mesa, Arnaldo Giácomo Chemin; Secretário da extratos, posições de aplicações financeiras e talões de cheques; e d) praticar todos os outros atos de gestão Mesa, Sr. Luiz Alberto Chemin. Convocação: dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas da ordinária não previstos nos demais incisos. III. aos Diretores titulados, agindo sempre dois deles em conjunto, ou companhia, conforme o facultado pelo parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: (i) inclusão um deles em conjunto com procurador com poderes específicos: a) movimentar todas e quaisquer contas mantidas do item V no artigo 8º do Estatuto Social; (ii) consolidação do Estatuto Social da Companhia; e (iii) outros assuntos pela Sociedade em bancos ou outras instituições financeiras, públicas, privadas ou mistas, nacionais ou de interesse da sociedade; Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) os acionistas presentes, representando internacionais; b) representar a outorgante na assinatura de contratos particulares de compromisso de venda e a totalidade do capital social da Companhia, aprovaram a inclusão do item V do artigo 8º no Estatuto Social que compra de imóveis em construção ou construídos pela Sociedade e respectivas frações ideais de terreno; e c) na passaram a vigorar com a seguinte redação: “V. aos Diretores titulados, agindo sempre um deles em conjunto com outorga de procurações “ad-judicia”. IV. aos Diretores Presidente, Vice-Presidente ou Superintendente, agindo 2 procurador com poderes específicos: representar a companhia na venda e oneração de bens móveis e imóveis, (dois) deles em conjunto, independentemente da ordem de nomeação ou, qualquer um deles em conjunto com outro podendo receber o preço, dar quitação e transmitir posse, domínio, direito e ação e responder pela evicção legal diretor titulado ou procurador com poderes específicos: representar a outorgante na compra, venda e oneração de sobre os bens;” (ii) os acionistas presentes, representando a totalidade do capital social da Companhia, resolveram bens móveis e imóveis, podendo receber o preço, dar quitação e transmitir posse, domínio, direito e ação, responder consolidar o Estatuto Social da Companhia, incorporando, ao referido documento, todas e não menos que todas pela evicção legal, na outorga de penhores, na alienação fiduciária de bens da sociedade, na prestação de avais as alterações sofridas pelo Estatuto Social da Companhia, todas elas devidamente arquivadas perante a Junta ou fianças, na obtenção de empréstimos ou financiamentos no País ou no Exterior e na outorga de procurações. Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, até o presente momento. Neste sentido, o referido Estatuto Social V. aos Diretores titulados, agindo sempre um deles em conjunto com procurador com poderes específicos: consolidado e atualizado passa a fazer parte da presente Ata na forma do Anexo A. Lavratura e Leitura da Ata: representar a companhia na venda e oneração de bens móveis e imóveis, podendo receber o preço, dar quitação nada mais havendo a tratar, encerrou-se a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, e transmitir posse, domínio, direito e ação e responder pela evicção legal sobre os bens. Artigo 9º - Nos a qual, após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Data: São Paulo, 01 de agosto de 2003. Mesa: impedimentos eventuais e nas ausências, bem como nas vagas, qualquer diretor será substituído por outro membro (aa) Presidente, Arnaldo Giácomo Chemin; Secretário, Sr. Luiz Alberto Chemin. Acionistas Presentes: LUIZ da diretoria, que se reunirá sob a presidência de um diretor acionista, para escolha e indicação. Capítulo IV - Das ALBERTO CHEMIN, ARNALDO GIÁCOMO CHEMIN e LUIZ NICODEMO CHEMIN. Certifico que a presente é Assembléias Gerais. Artigo 10º - A Assembléia Geral dos acionistas é órgão soberano da Sociedade e tem cópia fiel do original lavrado em livro próprio. (a) Luiz Alberto Chemin - Secretário da Mesa. Anexo A: Estatuto poderes conferidos em lei, a qual será presidida por um Diretor titulado acionista, que convidará um dos presentes Social da Chemin Incorporadora S/A - Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Artigo 1º - Sob para funcionar como secretário. Artigo 11º - As Assembléias Gerais Ordinárias realizar-se-ão dentro dos 4 (quatro) a denominação de Chemin Incorporadora S/A, fica constituída uma sociedade anônima, que se regerá pelos primeiros meses após o término do exercício social e a elas competirá examinar, discutir e aprovar o relatório anual presentes Estatutos e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A sociedade elaborado pela Diretoria, assim como Balanço Geral, conta de lucros e perdas, e o parecer do Conselho Fiscal. tem a sua sede e foro na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Sebastião Gil, nº 22, sobreloja, República Parágrafo Único. As Assembléias Gerais Extraordinárias realizar-se-ão quando regularmente convocadas, para Federativa do Brasil, podendo abrir e fechar filiais, agências, sucursais, escritórios e depósitos, onde e quando os fins previstos em lei e nos Estatutos. Capítulo V - Do Conselho Fiscal - Artigo 12º - A sociedade terá um convier aos interesses sociais, a critério exclusivo da Diretoria, que por sua vez, poderá fechá-los a qualquer tempo. Conselho Fiscal não permanente, composto de 3 (três) membros e de suplentes em igual número, acionistas ou Artigo 3º - A sociedade tem por objetivo: a realização de empreendimentos imobiliários, a incorporação de imóveis, não, residentes no país, que somente será instalado por deliberação da Assembléia Geral, nos casos previstos no construção de edifícios e residências, por conta própria ou de terceiros, por empreitada ou administração, compra, artigo 161 da Lei 6.404/76, a esta competindo fixar-lhes a remuneração atendendo-se ao disposto no artº 162, venda, corretagens e administração de bens imóveis, administração de bens móveis próprios, industrialização, parágrafo 3º, da mesma Lei. Artigo 13º - O Conselho Fiscal, quando instalado, funcionará até a primeira Assembléia compra e venda de materiais de construção. Parágrafo Único. A Sociedade, a critério da Diretoria, poderá Geral Ordinária que vier a realizar-se após sua instalação. Artigo 14º - As atribuições, deveres e responsabilidades participar no capital de outras empresas, na qualidade de sócia, acionista ou quotista. Artigo 4º - O prazo de duração dos membros do Conselho Fiscal são os previstos na Lei das Sociedades Anônimas em vigor. Capítulo VI - Do da Sociedade é indeterminado. Capítulo II - Do Capital Social e das Ações. Artigo 5º - O capital social é de R$ Exercício Social, do Balanço Geral, das Reservas e dos Dividendos. Artigo 15º - O exercício social iniciar-se55.845.449,19 (cinqüenta e cinco milhões, oitocentos e quarenta e cinco mil, quatrocentos e quarenta e nove reais á em 1º de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada ano, quando então se procederá, de conformidade com e dezenove centavos), dividido em 367.906.858 (trezentos e sessenta e sete milhões, novecentos e seis mil e as determinações legais, ao levantamento do Balanço Geral da Sociedade. Artigo 16º - A Diretoria poderá mandar oitocentas e cinqüenta e oito) ações nominativas, sem valor nominal. Parágrafo 1º: A Sociedade poderá emitir proceder ao levantamento de balanços semestrais e, se julgar de interesse da Sociedade, promover a distribuição títulos múltiplos de ações e, provisoriamente cautelas que as representam. Parágrafo 2º: Tanto as cautelas como dos lucros apurados, respeitadas as prescrições legais e estatutárias, tudo “ad-referendum” da Assembléia Geral os títulos múltiplos representativos das ações conterão, além das especificações contidas em lei, as assinaturas que aprovar as contas do exercício. Artigo 17º - Os lucros líquidos apurados, após as amortizações, depreciações, de dois Diretores, ou de um Diretor e um procurador especificamente nomeado para tal fim. Parágrafo 3º: O e provisões permitidas por Lei, terão o seguinte destino: a) 5% (cinco por cento) para a constituição de um fundo desdobramento de cautelas ou títulos múltiplos será feito pela Sociedade a preço não superior ao de custo. de reserva legal, destinado a assegurar a integridade do capital societário, dedução esta que deixará de ser Parágrafo 4º: A distribuição das ações decorrentes de aumento de capital social deverá se efetivar dentro de 60 obrigatória tão logo este fundo atinja 20% (vinte por cento) do capital social; b) até 10% (dez por cento) como (sessenta) dias, contados da data da publicação da Ata da Assembléia Geral que o aprovar, observadas as gratificação à Diretoria - observado o disposto no artigo 134 do Decreto-lei nº 2627, de 26/09/1940, a ser distribuída prescrições legais. Parágrafo 5º: As transferências, desdobramentos e conversões de ações serão suspensas 10 entre seus membros a critério da mesma; c) o saldo restante terá o destino que a Assembléia Geral determinar, (dez) dias antes da realização das assembléias gerais. Capítulo III - Da Diretoria - Artigo 6º - A Sociedade será mediante proposta da Diretoria; Parágrafo 1º: Os dividendos deverão ser obrigatoriamente distribuídos aos administrada por uma Diretoria composta de, no mínimo, 3 (três) e no máximo 7 (sete) membros, acionistas ou não, acionistas dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação da Ata da Assembléia Geral que os aprovar. residentes no país, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, um Diretor Superintendente, um Parágrafo 2º: Os dividendos não reclamados dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do aviso de pagamento, Diretor Industrial, um Diretor Comercial, um Diretor Administrativo-Financeiro e um Diretor Jurídico. Artigo 7º - Os prescreverão em favor da Sociedade. Artigo 18º - Sempre que houver de ser distribuída aos acionistas uma membros da Diretoria serão eleitos ou reeleitos por 3 (três) anos, em Assembléia Geral que lhes fixará a bonificação em ações, em decorrência da incorporação ao capital seja de reservas, seja de lucros, seja de fundos, remuneração. Parágrafo 1º: Os Diretores eleitos tomarão posse por Termo lavrado no livro de Atas de Reuniões seja do produto de reavaliação ou correções determinadas ou permitidas por Lei, respeitar-se-á o direito de cada da Diretoria, observadas as prescrições legais. Parágrafo 2º: Cada membro da Diretoria deverá caucionar, para acionista de receber gratuitamente (no caso de bonificação) ou subscrever (no caso de subscrição) uma quantidade garantia do regular desempenho de suas funções, 100 (cem) ações da Sociedade, próprias ou alheias, que ficaram de ações proporcional à de que for titular. Capítulo VII - Da Liquidação, Disposições Finais e Transitórias. em depósito na empresa até serem definitivamente aprovadas as contas de sua gestão. Parágrafo 3º: A caução Artigo 19º - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei. Parágrafo Único. Compete à prevista no parágrafo anterior deste artigo não priva o proprietário das ações de exercer os direitos a elas inerentes, Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação e eleger os liquidantes e o Conselho Fiscal que deverá perante a Sociedade. Parágrafo 4º: Findo o mandato, os membros da Diretoria permanecerão em seus cargos, funcionar no período da liquidação, fixando-lhes a remuneração. Artigo 20º - O mandato atual da Diretoria irá até até a eleição e posse de seus substitutos legais. Artigo 8º - Compete: I. à Diretoria que se reunirá com a presença a Assembléia que aprovar as contas do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 1975. O mandato do atual da maioria de seus membros titulados, desde que presentes um dos seguintes diretores: Diretor Presidente, Diretor Conselho Fiscal irá até a data da Assembléia que aprovar as contas do Balanço de 1975. Artigo 21º - Os casos Vice-Presidente e Diretor Superintendente: a) deliberar sobre a orientação dos negócios sociais, organizando os omissos aos presentes Estatutos Sociais serão regulados pela disposições legais vigentes. Capítulo VIII - Do planos globais de desenvolvimento da Sociedade; b) preparar o relatório anual, a ser apresentado à Assembléia Departamento Técnico. Artigo 22º - A Sociedade manterá um Departamento Técnico, dirigido por profissional Geral, juntamente com o Balanço Geral e a Demonstração do Resultado do Exercício; c) instalar, manter, transferir habilitado, com participação efetiva e autoria declarada, e com absoluta independência de ação em seu campo ou extinguir filiais, agências, sucursais, escritórios ou depósitos; d) deliberar sobre outros assuntos que, na forma técnico. O presente Estatuto é cópia fiel do texto transcrito e assinado no Livro de Atas das Assembléias Gerais destes Estatutos, lhe competirem. II. a qualquer dos Diretores titulados, isoladamente: a) presidir as reuniões da da Companhia. (a) Luiz Alberto Chemin - Secretário da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Diretoria e da Assembléia Geral; b) convocar a Assembléia Geral; c) representar a sociedade ativa e passivamente, Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 169.910/03-9 em 19/08/03. Roberto Muneratti Filho em juízo ou fora dele, assim como perante as repartições públicas federais, estaduais, entidades autárquicas ou - Secretário Geral.

CHEMIN CONSTRUTORA S.A. CNPJ nº 43.109.891/0001-21 - NIRE nº 35.300.033.213 Ata de Assembléia Geral Extraordinária Data, Horário e Local: 01 de agosto de 2003, às 08:30 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo, Estado de cheques; e d) praticar todos os outros atos de gestão ordinária não previstos nos demais incisos. III. aos Diretores São Paulo, na Rua Sebastião Gil, nº 22, sobreloja, CEP 05421-080, Bairro Pinheiros. Presença: acionistas titulados, agindo sempre dois deles em conjunto, ou um deles em conjunto com procurador com poderes representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente da Mesa, Arnaldo Giácomo Chemin; Secretário da específicos: a) movimentar todas e quaisquer contas mantidas pela Sociedade em bancos ou outras instituições Mesa, Sr. Luiz Alberto Chemin. Convocação: dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas da financeiras, públicas, privadas ou mistas, nacionais ou internacionais; b) representar a outorgante na assinatura companhia, conforme o facultado pelo parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: (i) inclusão de contratos particulares de compromisso de venda e compra de imóveis em construção ou construídos pela do item V no artigo 8º do Estatuto Social; (ii) consolidação do Estatuto Social da Companhia; e (iii) outros assuntos Sociedade e respectivas frações ideais de terreno e, c) na outorga de procurações “ad judicia”. IV. aos Diretores de interesse da sociedade. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) os acionistas presentes, representando Presidente, Vice-Presidente ou Superintendente, agindo 2 (dois) deles, em conjunto, independentemente da ordem a totalidade do capital social da Companhia, aprovaram a inclusão do item V do artigo 8º no Estatuto Social que de nomeação ou, qualquer um deles em conjunto com outro diretor titulado ou procurador com poderes específicos passaram a vigorar com a seguinte redação: “V. aos Diretores titulados, agindo sempre um deles em conjunto com para representar a outorgante na compra, venda e oneração de bens móveis e imóveis, podendo receber o preço, procurador com poderes específicos: representar a companhia na venda e oneração de bens móveis e imóveis, dar quitação e transmitir posse, domínio, direito e ação, responder pela evicção legal, na outorga de penhores, na podendo receber o preço, dar quitação e transmitir posse, domínio, direito e ação e responder pela evicção legal alienação fiduciária de bens da sociedade, na prestação de avais ou fianças, na obtenção de empréstimos ou sobre os bens”; (ii) os acionistas presentes, representando a totalidade do capital social da Companhia, resolveram financiamentos no País ou no Exterior e na outorga de procurações. V. aos Diretores titulados, agindo sempre um consolidar o Estatuto Social da Companhia, incorporando, ao referido documento, todas e não menos que todas deles em conjunto com procurador com poderes específicos: representar a companhia na venda e oneração de alterações sofridas pelo Estatuto Social da Companhia, todas elas devidamente arquivadas perante a Junta bens móveis e imóveis, podendo receber o preço, dar quitação e transmitir posse, domínio, direito e ação e Comercial do Estado de São Paulo - Jucesp, até o presente momento. Neste sentido, o referido Estatuto Social responder pela evicção legal sobre os bens. Artigo 9º - Nos impedimentos eventuais e nas ausências, bem como consolidado e atualizado passa a fazer parte da presente Ata na forma do Anexo A. Lavratura e Leitura da Ata: nas vagas, qualquer diretor será substituído por outro membro da diretoria, que se reunirá sob a presidência de um nada mais havendo a tratar, encerrou-se a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, diretor acionista, para escolha e indicação. Capítulo IV - Do Departamento Técnico - Artigo 10º - A Sociedade a qual, após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Data: São Paulo, 01 de agosto de 2003. Mesa: manterá um Departamento Técnico, dirigido por profissional habilitado, com participação efetiva e autoria (aa) Presidente, Arnaldo Giácomo Chemin; Secretário, Sr. Luiz Alberto Chemin. Acionistas Presentes: Luiz declarada, e com absoluta independência de ação em seu campo técnico. Capítulo V - Das Assembléias Gerais Alberto Chemin, Arnaldo Giácomo Chemin e Luiz Nicodemo Chemin. Certifico que a presente é cópia fiel do original - Artigo 11º - A Assembléia Geral dos acionistas é órgão soberano da Sociedade e tem poderes conferidos em lei, lavrado em livro próprio. Luiz Alberto Chemin - Secretário da Mesa. Anexo A: Estatuto Social da Chemin a qual será presidida por um Diretor titulado acionista, que convidará um dos presentes para funcionar como Construtora S/A - Capítulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Artigo 1º - A sociedade girará sob a secretário. Artigo 12º - As Assembléias Gerais Ordinárias realizar-se-ão dentro dos 4 (quatro) primeiros meses denominação social de Chemin Construtora S/A, a qual se regerá pelos Estatutos Sociais e pelas disposições após o término do exercício social e a elas competirá examinar, discutir e aprovar o relatório anual elaborado pela legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A sociedade tem a sua sede e foro na Capital do Estado Diretoria, assim como Balanço Geral, conta de lucros e perdas, e o parecer do Conselho Fiscal. Parágrafo Único. de São Paulo, na Rua Sebastião Gil nº 22, sobreloja, República Federativa do Brasil, podendo abrir e fechar filiais, As Assembléias Gerais Extraordinárias realizar-se-ão quando regularmente convocadas, para os fins previstos, em agências, sucursais, escritórios e depósitos, onde e quando convier aos interesses sociais, a critério exclusivo da lei e nos Estatutos. Artigo 13º - Para participar das Assembléias Gerais, os acionistas deverão depositar na sede Diretoria, que por sua vez, poderá fechá-los a qualquer tempo. Artigo 3º - A Sociedade tem por objetivo: a realização da Companhia, ou em instituição financeira por esta indicada, 3 (três) dias antes da realização da Assembléia, as de empreendimentos imobiliários, a incorporação de imóveis, construção de edifícios e residências, por conta cautelas ou títulos múltiplos representativos de suas ações, recebendo os respectivos comprovantes de depósito. própria ou de terceiros, por empreitada ou administração, compra, venda, corretagens e administração de bens Parágrafo Único. Os procuradores e representantes legais dos acionistas deverão também, no mesmo prazo imóveis, administração de bens móveis próprios, industrialização, compra e venda de materiais de construção. estipulado neste artigo, encaminhar à Diretoria da empresa os documentos que lhes legitime a representação, Parágrafo Único: A Sociedade, a critério da Diretoria, poderá participar no capital de outras empresas, na devidamente formalizados. Capítulo VI - Do Conselho Fiscal - Artigo 14º - A Sociedade terá um Conselho Fiscal qualidade de sócia, acionista ou quotista. Artigo 4º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Capítulo não permanente, composto de 3 (três) membros e de suplentes em igual número, acionista ou não, residentes no II - Do Capital Social e das Ações - Artigo 5º - O capital social é de R$ 8.597.648,07 (oito milhões, quinhentos País, que somente será instalado por deliberação da Assembléia Geral, nos casos previstos no artigo 161, a esta e noventa e sete mil, seiscentos e quarenta e oito reais e sete centavos) dividido em 74.051.100 (setenta e quatro competindo fixar-lhes a remuneração, em que se atenderá ao disposto no artigo 162, parágrafo 3º, da Lei nº 6.404, milhões, cinqüenta e uma mil e cem) ações nominativas, sendo 7.405.110 (sete milhões, quatrocentos e cinco mil, de 15 de dezembro de 1976. Parágrafo 1º: O Conselho Fiscal, quando instalado a pedido de acionistas, funcionará cento e dez) preferenciais e 66.645.990 (sessenta e seis milhões, seiscentas e quarenta e cinco mil, novecentos até a primeira Assembléia Geral Ordinária que vier a realizar-se após sua instalação. Parágrafo 2º: As atribuições, e noventa) ordinárias, ambas sem valor nominal. Parágrafo 1º: Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deveres e responsabilidades dos membros do Conselho Fiscal são os previstos na Lei das Sociedades Anônimas assembléias gerais. Parágrafo 2º: As ações preferenciais não são resgatáveis, não dão direito a voto, mas em vigor. Artigo 15º - No caso de vaga, ausência ou impedimento temporário de um dos membros efetivos, asseguram a seus titulares as seguintes vantagens: a) plena participação, com prioridade no recebimento de um qualquer suplente ocupará o cargo então vago. Artigo 16º - O Conselho Fiscal reunir-se-á nos casos previstos em dividendo de, no mínimo, 8% (oito por cento) ao ano, calculado sobre o valor nominal da ação, cumulativo por 3 lei e nestes Estatutos. Capítulo VII - Do Exercício Social, do Balanço Geral, das Reservas e dos Dividendos (três) anos consecutivos; b) participação, em igualdade de condições com as ordinárias, na distribuição de lucros - Artigo 17º - O exercício social iniciar-se-á em 1º de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada ano, quando que excederem ao mínimo estabelecido na alínea anterior, bem como nas bonificações em dinheiro ou em títulos então se procederá, de conformidade com as determinações legais, ao levantamento do Balanço Geral da que a Sociedade vier a distribuir; c) prioridade no reembolso do capital, em caso de liquidação da Sociedade, até Sociedade. Artigo 18º - A Diretoria poderá mandar proceder ao levantamento de balanços semestrais e, se julgar o valor nominal das ações, participando do rateio do patrimônio social em igualdade de condições com os titulares de interesse da Sociedade, promover a distribuição dos lucros então apurados, respeitadas as prescrições legais de ações ordinárias, entretanto, se a estes couber um valor por ação superior ao nominal. Parágrafo 3º: A e estatutárias, tudo “ad-referendum” da Assembléia Geral que aprovar as contas do exercício. Artigo 19º - Os lucros Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações, e provisoriamente, cautelas que as representam. Parágrafo líquidos apurados, após as amortizações, depreciações, e provisões permitidas por Lei, terão a seguinte 4º: Tanto as cautelas como os títulos múltiplos representativos das ações conterão, além das especificações destinação: a) 5% (cinco por cento) para a constituição de um fundo de reserva legal, destinado a assegurar a contidas em lei, as assinaturas de dois Diretores, ou de um Diretor e um procurador especialmente nomeado para integridade do capital societário, dedução esta que deixará de ser obrigatória tão logo este fundo atinja 20% (vinte tal fim. Parágrafo 5º: O desdobramento de cautelas ou títulos múltiplos será feito pela Sociedade a preço não por cento) do capital; b) um dividendo anual mínimo às ações preferenciais de 8% (oito por cento) sobre o seu valor superior ao de custo. Parágrafo 6º: A distribuição das ações decorrentes de aumento de capital social deverá se nominal, cumulativo por 3 (três) anos; c) até 10% (dez por cento) como gratificação à Diretoria, observado o disposto efetivar dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação da Ata da Assembléia Geral que o aprovar, no artigo 134 do Decreto-Lei nº 2.627, de 26/09/1940, a ser distribuída entre seus membros a critério da mesma; observadas as prescrições legais. Parágrafo 7º: As transferências, desdobramento e conversões de ações serão d) o saldo restante terá o destino que a Assembléia Geral determinar, mediante proposta da Diretoria. Parágrafo suspensas 10 (dez) dias antes da realização das assembléias gerais. Capítulo III - Da Diretoria - Artigo 6º - A 1º: Os dividendos deverão ser obrigatoriamente distribuídos aos acionistas dentro de 60 (sessenta) dias, contados sociedade será administrada por uma Diretoria composta de, no mínimo, 3 (três) e no máximo 7 (sete) membros da data da publicação da Ata da Assembléia Geral que os aprovar. Parágrafo 2º: Os dividendos não reclamados acionistas ou não, residentes no país, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, um Diretor dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do aviso de pagamento, prescreverão em favor da Sociedade. Artigo Superintendente, um Diretor Industrial, um Diretor Comercial, um Diretor Administrativo-Financeiro e um Diretor 20º - Sempre que houver de ser distribuída aos acionistas uma bonificação em ações, em decorrência da Jurídico. Artigo 7º - Os membros da Diretoria serão eleitos ou reeleitos por 3 (três) anos, em Assembléia Geral incorporação ao capital seja de reservas, seja de lucros, seja de fundos, seja do produto de reavaliações ou que lhes fixará todo ano a remuneração. Parágrafo 1º: Os Diretores eleitos tomarão posse por Termo lavrado no correções determinadas ou permitidas por lei, será lícito à Assembléia Geral, por proposta da Diretoria, com parecer livro de Atas de Reuniões da Diretoria, observadas as prescrições legais. Parágrafo 2º: Cada membro da Diretoria favorável do Conselho Fiscal, determinar que as ações bonificadas sejam apenas ordinárias, ou apenas deverá caucionar, para garantia do regular desempenho de suas funções, 100 (cem) ações da Sociedade, próprias preferenciais, ou parte ordinárias e parte preferenciais. Semelhantemente, será lícito também deliberar que o ou alheias, que ficaram em depósito na empresa até serem definitivamente aprovadas as contas de sua gestão. aumento de capital, por subscrição de novas ações, em dinheiro ou em bens, seja feito mediante a emissão de Parágrafo 3º: A caução prevista no parágrafo anterior deste artigo não priva o proprietário das ações de exercer apenas um tipo de ações novas, ou parte de um e parte de outro tipo. Parágrafo Único. Em qualquer caso, os direitos a elas inerentes, perante a Sociedade. Parágrafo 4º: Findo o mandato, os membros da Diretoria entretanto, respeitar-se-á o direito de cada acionista de receber gratuitamente (no caso de bonificação) ou permanecerão em seus cargos, até a eleição e posse de seus substitutos legais. Artigo 8º - Compete: I. à Diretoria subscrever (no caso de subscrição) uma quantidade de ações proporcional à de que for titular independentemente que se reunirá com a presença da maioria de seus membros titulados, desde que presentes um dos seguintes do tipo de ações que então detiver. Capítulo VIII - Da Liquidação, Disposições Finais e Transitórias - Artigo diretores: Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente ou Diretor Superintendente: a) deliberar sobre a orientação 21º - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei. Parágrafo Único. Compete à Assembléia Geral dos negócios sociais, organizando os planos globais de desenvolvimento da Sociedade; b) preparar o relatório estabelecer o modo de liquidação e eleger os liquidantes e o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período da anual, a ser apresentado à Assembléia Geral, juntamente com o Balanço Geral e a conta de lucros e perdas do liquidação, fixando-lhes a remuneração. Artigo 22º - O primeiro exercício social será encerrado em 31 de dezembro exercício; c) instalar, manter, transferir ou extinguir filiais, agências, sucursais, escritórios ou depósitos; d) deliberar de 1971 e o mandato da primeira Diretoria irá até a Assembléia que aprovar as contas do exercício social a ser sobre outros assuntos que, na forma destes Estatutos, lhe competirem. II. a qualquer dos Diretores titulados encerrado em 31 de dezembro de 1973. O mandato do Conselho Fiscal irá até a data da Assembléia que aprovar isoladamente: a) presidir as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral; b) convocar a Assembléia Geral; c) as contas do Balanço de 1971. Artigo 23º - Os casos omissos aos presentes Estatutos Sociais serão regulados representar a sociedade ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, assim como perante as repartições públicas pelas disposições legais vigentes.” O presente Estatuto é cópia fiel do texto transcrito e assinado no Livro de Atas federais, estaduais ou municipais, entidades autárquicas ou paraestatais, empresas de serviços públicos, privadas das Assembléias Gerais da Companhia. Luiz Alberto Chemin - Secretário da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa ou mistas, nacionais ou internacionais, no endosso de cheques para depósitos em contas correntes bancárias da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 169.911/03-2 em 19/08/03. mantidas pela sociedade, nas requisições de saldos, extratos, posições de aplicações financeiras e talões de Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS 3a Vara Cível da Regional de São Miguel Paulista-SP-3º Ofício Cível Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 02/021.140-0. O Dr. Edison Vicentini Barroso, MM. Juiz de Direito da 3a Vara Cível da Regional de São Miguel Paulista -SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Eduardo Pereira CPF/MF nº 290.466.138-79 que Banco Abn Amro Real S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca e modelo VW Gol 1000, cor verde, ano de fabricação 1995, placa CAJ 7545, chassi: 9BWZZZ377ST019474, a gasolina e a condenação do requerido, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 16/680.901-2 de 07/05/02, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 07/06/02 (débito R$ 17.046,00) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de julho de 2003. Edison Vicentini Barroso-Juiz de Direito.

3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 3º Ofício Cível. Intimação. Prazo 10 dias. Proc. 002.00.560714-0. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Santo Amaro/SP. Faz Saber a Celso da Silva Ferreira (CPF/MF 074.787.418-27) e Sandra de Souza Schadt Ferreira (CPF/MF 104.781.048-47), que nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora sobre a Residência nº F-05, com frente para a VCV4, localizada na quadra F, integrante do Condomínio Quintas Marajoara, à Rua João da Rocha, 220, no 29º Subd. Santo Amaro, matrícula 275.340, do 11º CRI/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, p/ que em 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam os executados, pelo presente, constituídos depositários do bem (art. 659, § 5º do CPC). Será o presente, afixado e publicado. SP, 05/11/02.

24ª Vara Cível. Citação. Prazo 10dias. Proc.nº 03.033636-8. O Dr. Marcos Roberto de Souza Bernicchi, Juiz de Direito da 24ª Vara Cível/SP. Faz Saber a Viação Cachoeira Ltda., que Algarves Alimentos do Brasil Ltda., lhe ajuizou um Pedido de Falência,por ser credora de R$ 136.197,60. Deferido edital, para que em 03 dias,fluindo após 10dias,apresente defesa ou elida o pedido(conf.súmula 29 do STJ),sob pena de quebra.SP,19/08/03.


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (21:55) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Pingüim quer dominar o mundo Fotos Divulgação

O animal fofinho, batizado como Tux, representa o sistema operacional Linux, criado pelo programador finlandês Linus Torvalds, em 1991. O sistema é distribuído gratuitamente através da rede mundial de computadores e vem gerando empregos, além de representar economia em licença de uso Por Rachel Melamet

É

de graça. E é uma graça. Assim o criador sonhou sua criatura, e assim ela criou corpo e se tornou um pesadelo para o todo-poderoso Bill Gates, dono da Microsoft e da idéia de cobrar direitos autorais sobre softwares. O sistema operacional Linux, criado pelo programador finlandês Linus Torvalds em 1991 e distribuído gratuitamente através da rede mundial de computadores, é simbolizado por "Tux", um pingüim pançudinho com a cara satisfeita de quem acabou de se fartar de peixe fresco. Torvalds fez questão desse mascote "fofinho", rejeitando o esboço inicial de seus colaboradores que propunham um pingüim "sarado" segurando o mundo em suas desajeitadas nadadeiras. "Desejo que em cada lar as crianças, ao verem nossa logomarca, digam: ’Mãe, quero um desses no meu computador!’ ", afirmou Torvalds ao justificar sua preferência, em contraponto à frieza impessoal das janelas do Windows. Deu certo – e não apenas com as crianças. O sonho de Linus tornou-se uma feliz realidade para quase 20 milhões de usuários que hoje utilizam o sistema Linux sem pagar um só tostão de licença de uso. E o símbolo de breguice dos

lares mais modestos migrou de cima das geladeiras para as lapelas de poderosos empresários que ganham rios de dinheiro apostando no Poder do Pingüim (leia mais na página ao lado). Saindo da academia - Inicialmente restrito aos ambientes acadêmicos e aos micros de jovens programadores capazes de passar dias inteiros decifrando-o, o sistema operacional Linux –que tem como principal característica técnica o fato de ter seu código-fonte aberto a todos que quiserem aprimorá-lo ou personalizálo– já está presente hoje em mais de 30% das empresas de todo o mundo, com previsão de chegar a 37% delas em 2004. No Brasil, atraídas não apenas pelo custo zero da licença de uso, mas principalmente pela possibilidade de adequar o sistema às suas necessidades em vez de adaptar a empresa ao software, grandes corporações em todas as áreas estão aderindo cada vez mais ao Linux. Redes bancárias, como HSBC, ABN Amro Bank e Banrisul, e gigantes do varejo, como Casas Bahia, Arapuã, Lojas Renner e Droga Raia, já se renderam ao Poder do Pingüim, assim como alguns setores públicos onde a segurança do sistema operacional é fun-

damental, como a Companhia do Metrô de São Paulo, o Exército e a Marinha do Brasil. Gerando empregos - De olho na necessidade de suporte especializado, aumenta a cada dia o número de empresas de consultoria, treinamento de pessoal e desenvolvimento de projetos baseados na plataforma Linux, ampliando o mercado de trabalho para técnicos especializados e oferecendo mais segurança ao empresário ainda temeroso de adotar um sistema gratuito porém "desconhecido". O medo da mudança é, aliás, a maior barreira enfrentada pelo Linux para sua expansão. Muitas corporações sofrem com a revolta dos funcionários que, acostumados às janelinhas e ícones dos produtos da Microsoft, se recusam a aprender os comandos dos programas de software livre associados ao Linux. Mas o pingüim é flexível, aceita interfaces com o Windows e se conforma em ficar apenas nos bastidores, atuando nos servidores e agilizando o armazenamento de dados, correio eletrônico e demais tarefas de rede. Sem contar que no quesito segurança ele é imbatível. Ainda não se ouviu falar que um sistema Linux tenha sido invadido ou arrasado por vírus ou hackers. Com o código-fonte aberto,

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qualquer mínima alteração que cada usuário faça em seu sistema já o torna diferente de qualquer outro existente, tornando a ação do invasor quase inviável –ao contrário do que ocorre nos códigos fechados, em que a descoberta de uma falha torna vulneráveis todos os seus usuários.

Tux (à dir.) foi modificado até alcançar o sonho de seu criador, o finlandês Linus Torvalds (abaixo)

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Paixão por pingüins surgiu de uma bicada na Austrália Nascido em Helsinque, na Finlândia, em 28 de dezembro de 1969, Linus Torvalds tinha 21 anos e estudava Ciência da Computação quando comprou seu primeiro PC e não ficou satisfeito com o sistema operacional MS-DOS. Linus preferia o Unix que usava nos computadores da Universidade de Helsinque e decidiu que iria fazer sua própria versão desse sistema. Em poucos meses, nascia o embrião da maior ameaça ao monopólio que a Microsoft já enfrentou. Assim que completou a primeira versão do Linux, o jovem Torvalds a divulgou na internet com o código-fonte aberto (open source) e pediu a todos os desenvolvedores de software, amadores ou não, que a testassem e sugerissem aperfeiçoamentos e mudanças. Foi uma enorme agitação, que dura até hoje. Torvalds tem à sua disposição, sem pagar um único centavo de salário, centenas de milhares de profissionais altamente qualificados espalhados pelos quatro cantos do planeta, empenhados em aperfeiçoar seu produto e capazes de detectar e resolver em poucos minutos qualquer falha que apresente e distribuir a solução com a mesma velocidade para um oceano de usuários, numa onda de solidariedade onde os

produtos licenciados geralmente naufragam. O garotão de 33 anos, casado e pai de duas filhas, mora hoje na Califórnia, Estados Unidos, e acaba de trocar um ótimo emprego na Intermeta para dedicar-se somente à pesquisa do Linux na OSDL (Open Source Development Lab), organização sem fins lucrativos fundada em 2000 e mantida por gigantes como IBM, Computer Associates, Fujitsu, Hitachi, HP, Intel e Nec, entre outras, interessadas em acelerar a adoção do Linux. Fanático por pingüins desde a infância, Linus foi bicado por um desse animais numa visita ao zoológico de Camberra, Austrália, ao deixar inadvertidamente a mão perto demais de um deles. "Acho que pensou que era um peixe", conta Torvalds. "Mas desde esse dia eu peguei ’pingüinite’ aguda." Foi com base nessa paixão pelo lado engraçadinho dos pingüins que Linus orientou o desenhista Larry Ewing a criar Tux (abreviatura de Torvalds UniX) como uma figura quase infantil, um toque de doçura em meio à frieza dos códigos. Existe um pingüim real, vivo, chamado Tux, que mora no zoológico de Bristol, Inglaterra, patrocinado por amigos e admiradores de Linus como homenagem. (RM)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 26/8/2003 (20:18) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEGAIS.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

BALANÇOS

BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários C.N.P.J. no 58.229.360/0001-40 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 15º Andar - Parte - Torre Oeste - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, subsidiária integral do Banco BCN S.A., empresa da Organização Bradesco, terminou o semestre com Lucro Líquido de R$ 937 mil, proporcionando rentabilidade anualizada de 12,98% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 14,887 milhões.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

2003

P A S S IV O

2002

CIRCULANTE ....................................................................................

82

13.417

DISPONIBILIDADES ...........................................................................

1

5

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................

– –

13.096 13.096

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ...................................................................................

40 40

141 141

OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos ..............................................................................................

41 41

175 175

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ......................................................

15.744

799

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................

14.779 14.779

– –

OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos ..............................................................................................

965 965

799 799

PERMANENTE ..................................................................................

175

162

INVESTIMENTOS ............................................................................... Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ...........................................................................

175 455 (280)

162 406 (244)

TOTAL ................................................................................................

16.001

14.378

2003

2002

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ..................

1.637 1.637

1.095 1.095

CIRCULANTE .................................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

709 709 223 439 47

460 460 153 286 21

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..........

1.637

1.095

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................

(186) (73) (93) 1 (21)

(130) (57) (67) 6 (12)

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias .....................................................................

405 405 405

365 365 365

RESULTADO OPERACIONAL ..........................................................

1.451

965

RESULTADO NÃO OPERACIONAL .................................................

(36)

(1)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...........

1.415

964

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Lucros ............................................................................. Ajuste a Valor de Mercado - TVM e Derivativos .................................... Lucros Acumulados .............................................................................

14.887

13.553

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................

(478)

(319)

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

937

645

9.100 125 5.669 (7) –

9.100 75 4.378 (7) 7

Número de ações ............................................................................... Lucro por lote de mil ações em Reais ...............................................

5.100.000 183,64

5.100.000 126,56

TOTAL ................................................................................................

16.001

14.378

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

Legal

Estatutárias

Ajuste a Valor de Mercado - TVM e Derivativos

75 40 10 –

486 – – –

4.469 – – –

(7) – – –

– – – 937

14.123 40 10 937

– –

– –

47 –

667 –

– –

(714) (223)

– (223)

Capital Social

Reservas de Capital

SALDOS EM 31.12.2002 ....................................................................................................... Subvenções para Investimentos ......................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................... Lucro Líquido ...................................................................................................................... Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ............................................................................................................. - Dividendos (R$ 43,62 por lote de mil ações) ........................................................................

9.100 – – –

Reservas de Lucros

Lucros Acumulados

Total

SALDOS EM 30.06.2003 .......................................................................................................

9.100

125

533

5.136

(7)

14.887

SALDOS EM 31.12.2001 .......................................................................................................

9.100

66

417

3.469

13.052

Ajuste a Valor de Mercado TVM e Derivativos - Exercícios Anteriores .............................. Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................... Lucro Líquido ...................................................................................................................... Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ............................................................................................................. - Dividendos (R$ 30,06 por lote de mil ações) ........................................................................

– – –

– 9 –

– – –

– – –

(7) – –

7 – 645

– 9 645

– –

– –

32 –

460 –

– –

(492) (153)

– (153)

SALDOS EM 30.06.2002 .......................................................................................................

9.100

75

449

3.929

(7)

7

13.553

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................... Lucro Líquido .................................................................................... Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................. Provisão/(Reversão) para Perdas ........................................................ Doações e Subvenções para Investimentos ..................................... Recursos de Terceiros Originários de: ............................................. - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

1.145 937 36 36 40 132 132 132

644 645 (1) (1) – – – –

APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ Dividendos Provisionados/Pagos .................................................... Inversões em: ..................................................................................... Investimentos ....................................................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ... Outros Créditos ................................................................................... Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Outras Obrigações ............................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

1.148 223 40 40 617 604 – 13 268 268 (3)

642 153 – – 261 223 34 4 228 228 2

4 1 (3)

3 5 2

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ............................................................................. Fim do Semestre ................................................................................ (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários é controlada direta do Banco BCN S.A. e indireta do Banco Bradesco S.A., e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiro e de capitais e se utiliza dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisão. 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base às alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida do adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se as diferenças temporárias na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. c) Permanente Demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e, no caso dos títulos patrimoniais - CETIP, ajustados com base no valor patrimonial disponibilizado pela entidade, e para os Certificados de Investimento - CI, ajustados por provisões para perdas, quando aplicável. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3 “b”. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas pela Distribuidora. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS A carteira de Títulos e Valores Mobiliários está representada, em 30 de junho de 2003, por CDB - Certificado de Depósito Bancário, tendo sido classificados como “títulos para negociação” com o valor de custo atualizado e mercado de R$ 40 mil (30 de junho de 2002 - R$ 143 mil em Letras Financeiras do Tesouro), vencível acima de 360 dias. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. A Distribuidora não possuía posição de instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2003 e 2002.

5 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES Outros créditos diversos, referem-se a créditos tributários - R$ 203 mil (30 de junho de 2002 - R$ 175 mil), devedores por depósitos em garantia - R$ 771 mil (30 de junho de 2002 - R$ 771 mil) e impostos e contribuições a compensar - R$ 32 mil (30 de junho de 2002 - R$ 28 mil). Outras obrigações sociais e estatutárias, referem-se a dividendos a pagar - R$ 223 mil (30 de junho de 2002 - R$ 153 mil). Outras obrigações fiscais e previdenciárias, referem-se basicamente a impostos e contribuições sobre lucros R$ 429 mil (30 de junho de 2002 - R$ 279 mil), e provisão para riscos fiscais - R$ 405 mil (30 de junho de 2002 - R$ 365 mil). Outras obrigações diversas, referem-se a provisão para pagamentos a efetuar - R$ 47 mil (30 de junho de 2002 - R$ 21 mil). 6 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado é composto por 5.100.000 ações ordinárias, nominativasescriturais, sem valor nominal. Conforme disposições estatutárias estão assegurados dividendos que correspondem no mínimo a 25% sobre o lucro líquido do período, ajustado nos termos da lei societária. Os dividendos propostos relativos ao semestre findo em 30 de junho de 2003 no montante de R$ 223 mil, correspondem a R$ 43,62 por lote de 1000 ações. 7 - TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR E EMPRESAS LIGADAS As transações com o controlador e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim resumidas: Ativos (Passivos) 30 de junho de 2003 Disponibilidades ...................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ...................... Títulos e valores mobiliários ... Dividendos ..............................

R$ mil Receitas Ativos Receitas (Passivos) (Despesas) (Despesas) 30 de junho Semestres findos em 30 de junho de 2002 2003 2002

1

5

14.779 40 (223)

13.096 – (153)

1.623 4 –

1.091 – –

R$ mil Semestres findos em 30 junho 2003 2002

DIRETORIA

R$ mil Semestres findos em 30 junho 2003 2002 Impostos diferidos Constituição/(Realização) no semestre, sobre adições temporárias ....................................................................

10

(1)

Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos .................

(488)

(318)

Imposto de renda e contribuição social do semestre ..

(478)

(319)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos: R$ mil Realização

Constituição

Provisão para contingências fiscais .............................. Perdas em investimento ..... Outros ...............................

130 46 17

8 1 17

– – (16)

138 47 18

Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ....................

193

26

(16)

203

d) Previsão de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade da Distribuidora e sua previsão de realização, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003 e está assim representada: 2o Semestre 2003 Diferenças temporárias ...................................

EXERCÍCIOS 2004 2005

17%

63%

20%

1.415

964

(481) 3 (478)

(328) 9 (319)

9 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras despesas administrativas referem-se, principalmente, a despesas com publicações - R$ 50 mil (30 de junho de 2002 - R$ 46 mil) e despesas com serviços prestados - R$ 20 mil (30 de junho de 2002 - R$ 6 mil). b) Despesas tributárias referem-se a taxas, alvarás e impostos - R$ 11 mil (30 de junho de 2002 R$ 7 mil), despesas de contribuição ao Cofins - R$ 49 mil (30 de junho de 2002 - R$ 33 mil), despesas de contribuição ao Pis/Pasep - R$ 11 mil (30 de junho de 2002 - R$ 7 mil) e atualização de impostos e contribuições - R$ 22 mil (30 de junho de 2002 - R$ 17 mil). c) Resultado não operacional em 30 de junho de 2003 refere-se a perdas em investimentos por incentivos fiscais - R$ 36 mil.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e à Diretoria da BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários São Paulo - SP

JOSÉ LUIZ ACAR PEDRO Diretor-Presidente

NORBERTO PINTO BARBEDO ANTÔNIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI Luiz Carlos de Avelar TC-CRC 1SP151508/O-5

Examinamos os balanços patrimoniais da BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BCN S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Distribuidora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Distribuidora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

ZARAPLAST S/A CNPJ/MF nr. 61.827.663/0001-79 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: De acordo com as disposições legais e estatutárias, vimos submeter à análise de V. Sas. as Demonstrações Contábeis, referentes ao exercício encerrado em 31/12/2001. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, de abril de 2003. A Diretoria. Demonstração Resultado do Exercício Balanço Patrimonial findo em 31 de dezembro de 2001 (Em R$ 1) Passivo 2001 Receita Operacional Bruta 2001 Ativo 2001 Circulante Venda de produtos e serviços 165.961.566 Circulante Fornecedores de materiais 22.467.831 (-) Descontos e impostos s/ vendas (45.539.884) Caixa e bancos 400.512 Fornecedores de equipamento 3.157.913 Receita Operacional Bruta 120.421.682 Aplicações financeiras 4.630 Fornecedores Serviços 501.556 Custos dos produtos vendidos (116.503.127) Duplicatas a receber 18.107.509 Salários e encargos 473.048 Lucro Operacional Bruto 3.918.555 860.689 (-) Provisão p/créditos duvidosos (270.339) Impostos e taxas Receitas (Despesas) Operacionais Instituições Financeiras 14.491.400 Estoques 16.086.695 Despesas com vendas (3.827.531) Instituições Financeiras equipto. 1.689.120 Impostos a recuperar 377.277 Provisões para férias 2.236.385 Despesas administrativas (11.945.734) Devedores diversos 447.100 Outras contas a pagar 160.957 Despesas financeiras (9.736.857) 46.038.899 Créditos c/ empresas coligadas 90.174 Receitas Financeiras 900.270 Exigível a Longo Prazo 35.243.558 Honorários da Administração (388.759) Cidade Markets Limited 15.140.119 Outras despesas (1.268.551) Recursos da Lei 4131/62 8.157.429 Outras receitas operacionais 38.862 Recursos Resolução 1946/Bacen 4.628.000 Realizável a Longo Prazo Obrigações Providenciárias em juízo 433.706 (26.228.300) Depósitos judiciais 43.296 Banco Citibank S/A Finame BNDES 1.108.177 Resultado Operacional (22.309.745) Comp. Liminar salário educação 433.595 29.467.431 Resultado não operacional 7.210.240 476.891 Patrimônio Líquido Resultado antes da prov. imp. de renda (15.099.505) Capital Social 241.024 Lucro (prejuízo) do exercício (15.099.505) Reservas Permanente Correção monetária de capital 2.726.109 DIRETORIA Investimentos 46.113 Reserva de reavaliação 22.825.102 Zaki Casola Kattan - CPF/MF 039.207.128-20 Imobilizado 41.883.003 Lucro e (prejuízo) acumulado Diretor-Presidente De exercícios anteriores (13.314.759) Diferido 216.308 José Nigri - Diretor Executivo Do exercício (10.117.933) 42.145.424 Raymond Dayan - Diretor Superintendente (23.432.692) Alberto Dayan - Diretor Administrativo Financeiro 2.359.543 Eli Kattan - Diretor Comercial Total do Ativo 77.865.873 Total do Passivo 77.865.873 Maurício Vidal da Silva - CPF/MF 038.617.538-12 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - (Em R$ 1) Contador CRC-1SP172.841/0-8 Reservas Eventos Saldo em 31/12/2000 Prejuízo do exercício Ajuste exercício anterior Realização de reserva Saldo em 31/12/2001

Saldos em 30.06.2003

Saldos em 31.12.2002

O valor presente dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, calculado considerando a taxa média de captação, do conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários monta a R$ 186 mil.

8 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ............................................................................. Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ......................... Outros valores .................................................................. Imposto de renda e contribuição social do semestre ..

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social:

Capital Social 241.024

Correção Monetária de Capital 2.726.109

Reserva de reavaliação 27.740.031

241.024

2.726.109

(4.914.929) 22.825.102

Prejuízo Acumulado (13.314.757) (15.099.505) 66.641 4.914.929 (23.432.692)

Total 17.392.407 (15.099.505) 0 2.359.543

NOTAS EXPLICATIVAS Nota 1: As Demonstrações Financeiras estão de acordo com a Lei nº 6.404/76 de 15 de dezembro de 1976. Nota 2: Os estoques foram avaliados pelos custos médios de produção e de aquisição, os quais não superam o valor de mercado. Nota 3: O Capital Social totalmente Subscrito e Integralizado é de R$ 241.024,00.


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 26/8/2003 (21:41) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.ESPORTE.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Uma rodada santista Marcelo Ferrelli/AE

PASSE LIVRE OURO PARA UMA BAIXINHA ATREVIDA Robyn Beck/AE

N

em o mais animado santista poderia imaginar uma rodada tão favorável ao campeão brasileiro. No sábado, o Santos bateu o Flamengo na Vila Belmiro por 2 a 1 enquanto o Cruzeiro perdia para o Goiás em Goiânia por 1 a 0, estacionando nos 52 pontos. Era o que bastava para que o Santos, com 54 pontos, chegasse à liderança do Campeonato Brasileiro. Na tarde de domingo, em São Januário, marcando o reencontro do ídolo Edmundo com o bom futebol, o Vasco deu mais uma ajudinha ao Santos. Derrotou o São Paulo por 3 a 2 e fixou em quatro pontos a diferença entre o terceiro colocado e o novo líder do campeonato. À noite, no Pacaembu, foi a vez do Corinthians ganhar de virada do Internacional por 3 a 1, mantendo os gaúchos com os 47 pontos de duas rodadas atrás. Do pelotão da frente, só o Coritiba não ficou mais longe do Santos pois venceu o Figueirense em Florianópolis por 2 a 1 e, com 49 pontos, ultrapassou o Inter na classificação geral, assumindo o quarto lugar. Para o Santos, tão importante quanto a combinação de resultados favoráveis, foi a atuação de Robinho, que ainda não mostrou o futebol exuberante de 2002, mas teve participação destacada na vitória, atuando em todas as faixas do campo. Robinho ajudou a defesa e o meio-de-campo sem descuidar do ataque. De tão combativo, até um pênalti cometeu. Nenhum santista reclamou.

Vila Belmiro: Alex, Robinho e Elano comemoram a vitória sobre o Flamengo que deu finalmente ao Santos a liderança do Campeonato Brasileiro Fábio Motta/AE

Weimer Carvalho/AE

Daiane dos Santos, gaúcha de 20 anos e 1m45, não se abalou com os resultados ruins nas provas individuais de ginástica do PanAmericano. Disse que o Pan é importante para o COB e os patrocinadores, mas o Mundial é que vale para os atletas. Pois, domingo, no Mundial disputado nos EUA, ela se apresentou depois das favoritas, a romena Catalina Ponor e a espanhola Elena Gómez, realizou uma série quase perfeita de exercícios de solo com alto grau de dificuldade e ganhou um inédito ouro para a ginástica brasileira. 0

SUB-17: MAIS UMA FINAL BRASIL X ARGENTINA?

São Januário: Luís Fabiano faz dois gols, mas o Vasco bate o São Paulo

A garotada brasileira que disputa o Mundial Sub-17 na Finlândia pode fazer, no sábado, uma revanche rejuvenescida da final do PanAmericano vencida pela seleção Sub-20 da Argentina. Depois de vencer os EUA por 3 a 0 no domingo, o Brasil joga amanhã uma das semifinais contra a Colômbia. A Argentina enfrenta a Espanha na outra semifinal. Os vencedores dos dois jogos decidirão o título. Não é difícil que Brasil e Argentina se enfrentem mais uma vez.

Serra Dourada: o Goiás vence o Cruzeiro e isola o Santos na liderança

0

ALONSO TEM DIA DE CAMPEÃO NA HUNGRIA

Ernesto Rodrigues/AE

Corinthians dos garotos pede paciência à torcida vid, Vampeta, Fábio Luciano, Leandro, Liédson e, agora, Rogério. Para piorar, os novos talentos entram no time sem a devida preparação. A esta altura do Campeonato Brasileiro, o Corinthians aspira no máximo a uma vaga na Libertadores de 2004, mas a torcida não pode perder a paciência. É hora de apostar nos garotos como Coelho, Wilson e Jô, que tão bem se comportaram nos 3 a 1 sobre o Inter. Há futuro no Parque, se houver paciência.

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Lynne Sladky/AE

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Que pena, Brasil! Por apenas dois pontos, a seleção brasileira perdeu ontem para a Argentina a primeira partida da segunda fase do Torneio Pré-Olímpico de Basquete em Porto Rico. O Brasil ficou com seis pontos na classificação, um a menos que os argentinos, e precisa vencer os três jogos que lhe faltam - contra o Canadá, hoje, Porto Rico e México - para chegar às semifinais que definirão os três representantes das Américas na Olimpíada de Atenas. Os vice-campeões mundiais venceram por 76 a 74 num jogo em que o Brasil começou mal, perdendo o primeiro quarto por 25 a 19, reagiu no se-

gundo e chegou a estar na frente no terceiro, mas acabou bobeando no quarto final, quando levou quatro minutos para fazer a primeira cesta. Os argentinos abriram, então, uma vantagem de 12 pontos. Quando os brasileiros reagiram, era tarde. Mais uma vez, o Brasil alternou bons e maus momentos numa partida e desperdiçou muitos ataques com passes errados e arremessos precipitados, mas Anderson Varejão, destaque brasileiro com 16 pontos, oito rebotes e duas assistências, fez questão de lembrar, após a partida: "Ainda dependemos só de nós." É o que interessa.

Os altos e baixos do jovem Inter têm um ilustre antecedente: o Santos de 2002. O problema é que o campeonato por pontos corridos não permite recuperação. Tanto se encheu a bola do cruzeirense Alex, com toda a justiça, mas vai ficando cada vez mais claro que o atacante Deivid lhe tem feito muita, muita falta. E ao Cruzeiro mais ainda. Aliás, Deivid e Robgol já estão na Europa há alguns dias, mas continuam entre os cinco maiores artilheiros deste Campeonato Brasileiro, cada um com 15 gols. Palpite sobre os cinco brasileiros que Parreira chamará hoje para os dois primeiros jogos das Eliminatórias: Marcos, Renato, Diego, Alex e Luís Fabiano. Atenção: repetindo, é puro palpite.

Marcelinho contra Andrés Nocioni: vitória argentina

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Wilson, dois gols, e Jô, um: garotos mostram o futuro corintiano nos 3 a 1, de virada, sobre o Inter

Quando deixou o Parque São Jorge para voltar à Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira tinha certeza de que esta temporada, com o Campeonato Brasileiro por pontos corridos, seria boa para o Corinthians, que estava mantendo a equipe montada em 2002 e poderia contar aos poucos com os garotos revelados nas divisões de base. Parreira tinha razão, mas o time foi-se desfigurando com a perda definitiva ou temporária de jogadores como Dei-

A imprensa mundial badalou o fato de Fernando Alonso ser o primeiro espanhol a ganhar uma prova de Fórmula 1 e o mais jovem ganhador de um GP em toda a história da categoria, mas o que realmente encantou o piloto de 22 anos foi colocar uma volta de vantagem sobre o pentacampeão Schumacher no circuito de Hungaroring: "Foi divertido ver a bandeira azul para ele. Sei que provavelmente não acontecerá de novo. Foi um momento histórico."


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (21:58) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.INFORMÁTICA.- 23

De carona no sucesso do Linux E A brasileira Cyclades foi a primeira empresa de tecnologia do mundo a desenvolver uma linha de hardware baseada em no sistema Linux

m 1989, o pequeno negócio de fundo de quintal montado pelos amigos John Lima e Daniel Dalarossa no bairro paulistano do Brooklin já chamava muito a atenção –de amigos e parentes da dupla, que achavam que eles tinham ficado malucos por abrir mão de carreiras promissoras no ramo da informática para desenvolver um equipamento chamado "placa conversora de protocolos", capaz de fazer dois computadores conversar. Mas os amigos não desistiram e foram tocando o trabalho na pequena Cyclades, com apoio do dono da empresa fabricante de PCs onde Lima trabalhava, que passou a comprar deles um certo tipo de placa. Em 1993, ligados nas novidades da tecnologia da informação, os dois resolveram desenvolver uma placa multisserial para rodar em Linux, o sistema operacional de código-fonte aberto criado por Linus Torvalds. Com esse lançamento, a Cyclades tornou-se a primeira empresa de tecnologia do mundo a desenvolver uma linha de hardware baseada em Linux. Seus produtos emplacaram de tal maneira que em oito anos a empresa de capital

100% brasileiro tornou-se uma multinacional, com matriz nos Estados Unidos (em Fremont, Califórnia), fábrica no Brasil e 12 escritórios internacionais distribuídos pelas Américas, Europa, Ásia e Oceania, além de parceiros que lhe permitem atender em Fotos Divulgação 50 países. O s l o g a n " E v erywhere with Linux" (em todo lugar com Linux) e o selo "Linux Inside" que identifica vários de seus produtos levaram a Cyclades a lucrar U$ 25 milhões em 2002. Não é à toa que seus executivos ostentam orgulhosos nas lapelas dos paletós um b ut t o n com a simpática figura do pingüim Tux, parceiro Yahoo!, bancos como JP Morque os levou a conquistar oito gan Chase, Deustche Bank, mil clientes, entre os quais fi- HSBC, Credit Suisse First Bosguram vários listados pela re- ton e Bank of América e o próvista "Fortune" entre os mais prio Federal Reserve (o Banco Central dos EUA), NASA, uniricos do mundo. Uma breve lista de exemplos versidades de Yale, Columbia e inclui Audi, BMW, Daimler- Stanford, empresas de tecnoChrysler, Eastman Kodak, logia como IBM, Sony, SieStudios Disney e Dreamworks, mens, Texas, Nextel, Nokia,

Migração de sistemas é uma tarefa para especialistas

dutos líderes em tecnologia para ajudar os clientes a assegurar que seus servidores e equipamentos de rede se recuperem rapidamente de falhas", explica Rafael Pelegrino da Silva, coordenador de Engenharia e Vendas da Cyclades Alemanha, de passagem pelo Brasil neste mês de agosto. "Nossos produtos de gerenciamento de falhas em ’data centers’ permitem o gerenciamento remoto de servidores, equipamentos de rede e dispositivos de automação. Eles ajudam os gerentes A Cyclades criou linha dessas áreas em corpode hardware baseada rações, empresas de telecomunicações e serem Linux viços de internet a maximizarem a disponibilidade da rede e Apple, Hewlett Packard, labo- servidores, reduzindo custos ratórios farmacêuticos como de manutenção, aumentando Bristol-Myers Squibb e Wyeth a eficiência e a produtividade, e um sem-número de empre- com maior controle, tranqüilisas de telecomunicações, co- dade e flexibilidade", afirma mo British Telecom, Telefôni- Pelegrino. ca, US Cable. As estrelas dessa coleção são Mas afinal, o que a Cyclades os servidores de acesso remoto fabrica e oferece que faz tanto e os roteadores (aparelhos que sucesso? "Desenvolvemos pro- encontram e direcionam o ca-

minho mais rápido para a comunicação entre pontos da rede), todos com o selo Linux Inside. A Cyclades oferece ainda suporte técnico telefônico no horário comercial, assistência técnica, atualizações de software gratuitas e treinamentos de certificação de configuração e instalação de produtos. Recém-chegado da Europa, onde a Cyclades Corporation acaba de inaugurar mais três escritórios (Amsterdã, Moscou e Estocolmo), John Lima, presidente e co-fundador da empresa, explica que a Cyclades tem conseguido se estabelecer com sucesso no mercado europeu e asiático (a filial do Japão foi inaugurada em fevereiro passado) porque "nossos consoles de servidores são seguros e com preços competitivos, otimizam a performance da rede e reduzem o custo de manutenção". Lima observa que os novos escritórios "vão nos deixar mais próximos de nossos clientes, então poderemos ajudá-los mais facilmente na estrutura de seus data-centers, incluindo acesso remoto e disponibilidade do servidor, 24 horas por dia, sete dias por semana". Rachel Melamet

Sistema controla até troca de óleo em máquinas pesadas Divulgação

O empresário que decide adotar um sistema operacional gratuito e não dispõe de uma área de informática na companhia não pode abrir mão de consultoria e suporte técnico, sob pena de ver seus dados desaparecerem sem deixar qualquer rastro. A migração do software pago para o gratuito, ou uma combinação dos dois, é coisa para profissionais, e não para curiosos. Segundo Welson Marinho, diretor da divisão de Tecnologia & Sistemas da In House Group, empresa de assessoria e consultoria de Tecnologia da Informática, as pequenas e médias empresas que não dispõem de um departamento de informática iriam ficar muito para trás, tecnologicamente falando, se precisassem contratar mão-de-obra especializada na área e prosseguir pagando licenças de uso de softwares. "Nós também somos uma empresa de médio porte e sabemos do próprio bolso quanto isso custa", diz. Marinho faz uma distinção importante: "Grandes empresas consomem tecnologia. As pequenas e médias apenas fazem uso dela". É por isso, segundo ele, que compensa mais ter esse departamento especializado fora da empresa. "Para o cliente que não sabe o que fazer nós criamos uma estrutura ordenada, com desenvolvimento de sistemas, estações de trabalho homogêneas, suporte corretivo e preventivo e segurança. No caso da falta de de recursos, o Linux tem tido um papel muito importante, pois os gastos com servidores de arquivo, de segurança e de correio, por exem-

A InHouse vende suporte para empresas que usam o sistema Linux

plo, são eliminados." Os Planos Especiais de Atendimento da In House baseados em Linux, incluindo todo o suporte e até treinamento de usuários, podem custar desde R$ 300 reais/mês a até R$ 7 mil/mês. Pioneira no País em consultoria, suporte e produtos baseados em Linux, a Conectiva é uma empresa paranaense com filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília e parcerias no Chile, Colômbia e Argentina. Rodrigo Stulzer, diretor de Produtos e Soluções e um dos fundadores da empresa, em 1995, considera que ainda há uma resistência quanto ao uso dos softwares livres, como o fato de serem gratuitos significasse baixa qualidade. Por isso, sua empresa criou uma simpática caixinha associando a Conectiva ao Linux e contendo um pacote de softwares livres já relacionados entre si para cada situação. Essa embalagem dá ao usuário a sensação de estar comprando os produtos, em vez de baixálos gratuitamente na Internet.

"O que estamos cobrando ali não é licença de software, e sim o trabalho que tivemos em juntar o sistema operacional e os serviços agregados num programa básico", explica Stulzer. Além dos produtos, a Conectiva oferece projetos, serviços e treinamento. (RM)

Com 26 anos de mercado, a Ar-Meq –locadora de máquinas e equipamentos para construção pesada e mineração– decidiu há dez anos informatizar o controle de locação e manutenção de suas máquinas. A consultoria In House, na ocasião, desenvolveu um sistema em Clipper que rodava no Windows 3.11 e rede Novell. Foi um investimento pesado, que poderia ter se perdido se a empresa continuasse a gastar fábulas com as renovações de licença de uso dos softwares da Microsoft. Convocada novamente há dois anos por Wagner Santos Aguiar, chefe de controle de patrimônio da Ar-Meq, a In House optou por manter o sistema Clipper rodando em Windows mas transformou o servidor de arquivo em Linux. Pelas contas de Aguiar, a economia foi de 60% em relação ao que teria de ser gasto pa-

ra atualizar a rede Novell, as licenças do Windows e a compra de novos equipamentos. "Com a rede Linux, a velocidade do tráfego de processamento ficou maior. A estabilidade do sistema é outro ponto positivo: em dois anos não tivemos nenhuma paralisação". A Ar-Meq tem no momento máquinas locadas em diversos pontos do País, do Rio Grande do Sul a Pernambuco. Todo o controle administrativo e de manutenção dessas máquinas

é feito por computador. A locação é cobrada por horas de serviço, cada máquina tem um horímetro e os dados do painel de controle são passados para a sede em São Paulo por e-mail. Aguiar explica que a planilha informatizada indica, por exemplo, qual o momento exato de trocar o óleo e filtros sem correr riscos. "A troca de óleo custa R$ 10 mil. Se troca antes há desperdício; se passar da hora pode destruir o patrimônio da empresa." (RM)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 26/8/2003 (20:20) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 26 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

BALANÇOS

BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. C.N.P.J. no 62.375.134/0001-44 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 15º Andar - Parte - Torre Oeste - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

A BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., subsidiária integral do Banco BCN S.A., empresa da Organização Bradesco, apurou neste semestre R$ 255 mil de Lucro Líquido com Patrimônio Líquido de R$ 16,353 milhões em 30 de junho de 2003.

2003

ATIVO

2002

2003 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .............................. Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ...................

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil PASSIVO

2003

2002

CIRCULANTE ...................................................................................... DISPONIBILIDADES ............................................................................. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................................ Carteira Própria ..................................................................................... OUTROS CRÉDITOS ........................................................................... Rendas a Receber ................................................................................. Diversos ................................................................................................ OUTROS VALORES E BENS ................................................................ Despesas Antecipadas ...........................................................................

10.529 2

6.660 5

CIRCULANTE ...................................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES ......................................................................

145

426

6.832 6.832 3.695 207 3.488 – –

5.952 5.952 674 176 498 29 29

Sociais e Estatutárias .............................................................................

203

Fiscais e Previdenciárias .......................................................................

115

84

Diversas ................................................................................................

30

139

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................................ OUTROS CRÉDITOS ........................................................................... Diversos ................................................................................................

8.164 8.164 8.164

11.141 11.141 11.141

PERMANENTE .................................................................................... INVESTIMENTOS ................................................................................. Outros Investimentos ............................................................................. Provisão para Perdas ............................................................................. IMOBILIZADO DE USO ......................................................................... Outras Imobilizações de Uso ................................................................. Depreciações Acumuladas .....................................................................

162 159 165 (6) 3 8 (5)

152 148 148 – 4 8 (4)

T O T A L ..............................................................................................

18.855

17.953

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ...............................................................

145

426

2.357

2.015

OUTRAS OBRIGAÇÕES ......................................................................

2.357

2.015

Fiscais e Previdenciárias ....................................................................... Diversas ................................................................................................

2.015 342

2.015 –

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................................

16.353

15.512

- De Domiciliados no País .....................................................................

35.824

35.824

Reservas de Capital ...............................................................................

16

9

Prejuízos Acumulados ..........................................................................

(19.487)

(20.321)

2002 846 846

320 320

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............

846

320

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ........................... Receitas de Prestação de Serviços ........................................................ Despesas de Pessoal ............................................................................. Outras Despesas Administrativas .......................................................... Despesas Tributárias ............................................................................. Outras Receitas Operacionais ................................................................ Outras Despesas Operacionais ..............................................................

(470) 33 (342) (86) (58) 2 (19)

(121) 16 (8) (109) (53) 35 (2)

RESULTADO OPERACIONAL ............................................................

376

199

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ...................................................

(6)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO .............

370

199

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..........................

(115)

(191)

LUCRO LÍQUIDO .................................................................................

255

8

Número de ações ................................................................................. Lucro por ação em Reais .....................................................................

1.961.858 0,130

1.961.858 0,004

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

Capital:

T O T A L ..............................................................................................

18.855

17.953

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil Capital Social

Reservas de Capital

Prejuízos Acumulados

Total

SALDOS EM 31.12.2002 ....................................................................................................................... Subvenções para Investimentos ......................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................................... Lucro Líquido ......................................................................................................................................

35.824 – – –

– 6 10 –

(19.742) – – 255

16.082 6 10 255

SALDOS EM 30.06.2003 ....................................................................................................................... SALDOS EM 31.12.2001 ....................................................................................................................... Absorção de Prejuízo .......................................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................................... Lucro Líquido ...................................................................................................................................... SALDOS EM 30.06.2002 .......................................................................................................................

35.824 35.824 – – – 35.824

16 128 (128) 9 – 9

(19.487) (20.457) 128 – 8 (20.321)

16.353 15.495 – 9 8 15.512

DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ................................................................. Lucro Líquido ...................................................................................... Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................... Depreciações ......................................................................................... Provisão para Perdas ............................................................................. Doações e Subvenções para Investimentos ....................................... Recursos de Terceiros Originários de: ............................................... - Aumento dos Subgrupos do Passivo: .................................................... Outras Obrigações ............................................................................... - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Outros Créditos .................................................................................... Outros Valores e Bens .......................................................................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS .......................................................... Inversões em: ....................................................................................... Investimentos ......................................................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ..... Outros Créditos ..................................................................................... Aumento/(Redução) das Disponibilidades .......................................

545 255 7 1 6 6 277 277 277 – – – – 544 7 7 537 535 2 1

1.089 8 1 1 – – 1.080 38 38 1.042 848 193 1 1.096 – – 1.096 1.096 – (7)

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ............................................................................... Fim do Semestre .................................................................................. Aumento/(Redução) das Disponibilidades .......................................

1 2 1

12 5 (7)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. é controlada direta do Banco BCN S.A., e indireta do Banco Bradesco S.A., e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiros e de capitais, utilizando-se dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões.

7 - TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR E EMPRESAS LIGADAS As transações com o controlador e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão representadas: R$ mil Ativo Receitas Ativo Receitas (Passivo) (Passivo) (Despesas) (Despesas) 30 de junho Semestres findos em 30 de junho 30 de junho de 2003 de 2002 2003 2002 Disponibilidades .................. Títulos e valores mobiliários

2 502

5 –

– 17

– –

9 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras despesas administrativas em 30 de junho de 2003 referem-se basicamente a despesas com serviços prestados - R$ 32 mil (30 de junho de 2002 - R$ 31 mil) e despesas com publicações R$ 48 mil (30 de junho de 2002 - R$ 64 mil). b) Despesas tributárias em 30 de junho de 2003 referem-se a contribuição ao COFINS - R$ 23 mil (30 de junho de 2002 - R$ 16 mil) e taxas, alvarás e impostos diversos - R$ 25 mil (30 de junho de 2002 - R$ 34 mil). c) Outras despesas operacionais em 30 de junho de 2003 referem-se principalmente a despesa de pagamentos de contribuição sindical patronal - R$ 6 mil, pagamentos diversos - R$ 5 mil e encargos financeiros sobre IRPJ e C.S. - R$ 4 mil.

8 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a. Apuração do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência.

DIRETORIA R$ mil

b. Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos, e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular nº 3068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base às alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida do adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se a prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. c. Permanente Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo, deduzido das depreciações acumuladas, e está basicamente representado por: móveis e utensílios e sistema de comunicação, depreciados à taxa anual de 10%. Os investimentos estão representados por Títulos Patrimoniais da CETIP, demonstrados pelos valores atualizados com base no último valor patrimonial disponibilizado pela entidade. d. Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) incorridos. A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3 “b”. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas pela Distribuidora. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS A carteira de Títulos e Valores Mobiliários está representada, em 30 de junho de 2003, por Letras Financeiras do Tesouro, tendo sido classificadas como “títulos para negociação” com valor de custo atualizado de R$ 6.346 mil (30 de junho de 2002 - R$ 6.118 mil) e valor de mercado de R$ 6.330 mil (30 de junho de 2002 - R$ 5.952 mil), sendo o valor de R$ 1.683 mil vencível até 90 dias e R$ 4.647 mil vencível acima de 360 dias, e CDB - Certificado de Depósito Bancário com o valor de custo atualizado e mercado de R$ 502 mil, vencível acima de 360 dias. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso dos títulos públicos federais foram utilizados os preços de mercado divulgado pela ANDIMA. A Distribuidora não possuía posição de instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2003 e 2002. 5 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES Outros Créditos - Diversos referem-se, principalmente, a créditos tributários - R$ 11.424 mil (30 de junho de 2002 - R$ 11.348 mil). Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias referem-se, principalmente, a provisão para riscos fiscais - R$ 2.015 mil (30 de junho de 2002 - R$ 2.015 mil). 6 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por 1.961.858 ações ordinárias nominativasescriturais, sem valor nominal. Aos acionistas estão assegurados dividendos que correspondem no mínimo a 30% sobre o lucro líquido do período, e não vem sendo provisionados em função dos prejuízos acumulados.

Semestres findos em 30 de junho Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Encargos total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .................................. Outros valores ........................................................................... Imposto de renda e contribuição social .................................

199

(126) 11

(68) (123)

ANTONIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO

(115)

(191)

ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA

Semestres findos em 30 de junho 2003

2002

(133)

(82)

Imposto de renda e contribuição social .................................

(115)

(191)

80

66

(16) (46)

(175) –

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social: R$ mil Constituição

Realização

Saldos em 30.06.2003

53

133

(53)

133

53

133

(53)

133

3.006 8.347

– –

(16) (46)

2.990 8.301

11.406

133

(115)

11.424

d) Previsão de realização dos créditos tributários: A previsão de realização dos créditos tributários, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, que considera ações a serem implementadas, inclusive aumento de capital, está assim representada:

Prejuízo fiscal ................ Base negativa de contribuição social ................ Diferenças temporárias ..

JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI CARLOS ROBERTO PARENTI

Adelmo Agnelli Neto

HILTON CÁSSIO ROMEIRO GOMES

Impostos diferidos Constituição/(Reversão), no semestre, sobre adições temporárias ............................................................................. Constituição/(Utilização) de saldos iniciais de: Base negativa de contribuição social .......................................... Prejuízo fiscal ............................................................................ Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ..........................

2004

EXERCÍCIOS 2005 2006

2007

7%

26%

25%

26%

16%

7% 100%

25% –

25% –

26% –

17% –

2o Semestre 2003

Diretor Vice-Presidente

2002

370

R$ mil

Saldos em 31.12.2002

NORBERTO PINTO BARBEDO

Diretor-Presidente

2003

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social:

Contribuição social e imposto de renda Outros ................................ Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ..................... Base negativa de contribuição social ................................ Prejuízo fiscal ..................... Total do créditos tributários do semestre .............

JOSÉ LUIZ ACAR PEDRO

O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação do Conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 9.626 mil, sendo R$ 6.982 mil de prejuízo fiscal, R$ 2.644 mil de base negativa de contribuição social e diferenças temporárias.

TC-CRC 1SP090.360/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e à Diretoria da BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Distribuidora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Distribuidora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BES - Boavista Espírito Santo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A Distribuidora, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 8, mantém registrado no ativo circulante e realizável a longo prazo, créditos tributários cuja realização está condicionada a efetivação de ações a serem tomadas com vista à obtenção de lucros tributáveis futuros. 28 de julho de 2003

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Disponibilidades Aplicação interfinanceira de liquidez Em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito Operações de crédito - setor privado Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Rendas a receber Diversos Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Outros valores e bens Outros valores e bens PERMANENTE Investimentos Participação em controlada no país Outros investimentos Imobilizado Outros imobilizados de uso TOTAL DO ATIVO

R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

PASSIVO 2003 2002 57.801 58.134 50 66 41.920 38.606 41.920 38.606 12 12 724 1.585 1.246 3.420 (522) (1.835) 14.539 17.024 265 14.553 17.467 (279) (443) 556 853 556 853 53.473 48.264 53.441 48.223 53.419 48.201 22 22 32 41 32 41 111.274 106.398

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Obrigações por empréstimos e repasses Obrigações por repasses - FINAME Instrumentos financeiros derivativos Operações de swap Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital - de domiciliados no país Reserva de lucros Lucros acumulados

2003 2.342 5 5 2 2 2.335 1.382 953 108.932 81.245 2.383 25.304

2002 7.816 313 313 124 124 7.379 1.326 6.053 98.582 81.245 1.766 15.571

TOTAL DO PASSIVO

111.274

106.398

Receita da intermediação financeira Operações de crédito Resultado de títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Despesas da intermediação financeira Empréstimos, cessões e repasses Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas(despesas)operacionais Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Resultado de participações em controlada Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação Imposto de renda e contribuição social Resultado do semestre Número de ações (em milhares) Lucro por ações(R$ 1,00)

R$ MIL

Semestres findos em 30 de junho 2003 2002 4.483 3.668 232 558 3.349 4.043 208 (239) 171 (839) (18) (36) 189 (803) 4.654 2.829 1.894 (207) (368) (360) (190) (261) (254) (152) 3.965 857 934 201 (2.193) (492) 6.548 2.622 14 33 6.562 2.655 (57) (612) 6.505 2.043 81.245 81.245 0,080 0,025

DIRETORIA MILTON JORGE DE MIRANDA HAGE

VITOR CÉSAR BONVINO

PAULO HIDEAKI KAWAI

ELISA DO CÉU CORDEIRO

A íntegra das Demonstrações Contábeis estão sendo publicada no jornal "O Dia" (edição de 26.08.2003).

Paulo Hideaki Kawai Contador CRC 1SP136689/O-4


Jornal Diário do Comércio - CAD Informática - 26/8/2003 (20:48) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.INFORMÁTICA.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Rede ajuda a reduzir custos Empresa ganha agilidade com os computadores interligados, mas deve ficar atenta na escolha de sistemas e equipamentos Por Juliano Nóbrega

I

magine a seguinte situação corriqueira em um escritório: o chefe precisa analisar um documento que está no computador de seu assistente. O que fazer? Gravar em um disquete? Imprimir? Se sua resposta foi uma dessas, está na hora de colocar os seus computadores para conversar. A instalação de uma rede entre os computadores ajuda o empresário a ganhar tempo e, melhor, reduz custos. A principal vantagem de integração dos computadores em rede está no compartilhamento de informações e de recursos. Um ganho imediato, por exemplo, é a possibilidade de utilizar apenas uma impressora e uma conexão à internet para vários computadores. "É um fator de competitividade", diz Adhemar Alves Silva Jr., diretor de tecnologia da Al-

len Informática, que presta serviços de instalação e manutenção de redes. O primeiro passo para colocar os computadores de um escritório em rede é obter a ajuda de um prestador de serviços –um técnico independente ou uma empresa de consultoria. Jorge Luiz da Rocha Pereira, consultor especializado em informática do Sebrae-SP, recomenda obter pelo menos três orçamentos. "É como médico, não dá para ir confiando no primeiro", afirma Pereira. É claro que, se a empresa tem nos seus quadros um funcionário especializado ou interessado em informática, o serviço poderá ser feito internamente (veja quadro ao lado). No passo seguinte, o empresário terá que identificar suas necessidades. Que informações precisa passar a seus clien-

tes? Que informações precisam ser compartilhadas? É preciso avaliar, inclusive, quais computadores devem ficar em rede –nem sempre será necessário conectar todos. Hardware - Em seguida, vem a instalação física da rede. Cada computador precisará ter uma placa de rede (ve j a glossário abaixo). Será preciso passar cabos entre as máquinas e conectá-los a equipamentos que funcionam como uma espécie de central telefônica –os hubs ou switches. É preciso definir ainda se o cliente terá uma rede chamada ponto-a-ponto, em que não há um computador central, ou uma rede cliente-servidor, na qual um dos computadores (o servidor) comanda o gerenciamento da rede. "A rede ponto-a-ponto é mais simples de configurar e

administrar. Não é boa de segurança, pois é necessário que os usuários cooperem. Não pode ter usuário querendo violar a rede", diz o engenheiro eletrônico Laércio Gonçalves, autor do livro "Como montar e configurar uma rede de PC". Software - Um sistema operacional vai ser responsável pelo gerenciamento da rede. No caso de redes pequenas, em geral é possível utilizar o próprio

software já instalado, como o Windows 95. Este sistema já tem embutidos recursos para gerenciar uma rede simples. À medida que a rede crescer, o empresário provavelmente sentirá a necessidade de utilizar algo mais profissional. A decisão sobre qual sistema utilizar dependerá muito da necessidade da empresa, e também do custo. Manutenção - Depois de

instalada a rede, o empresário precisa pensar em como será feita a manutenção do sistema, ou seja, quem vai cuidar de eventuais falhas ou necessidades de expansão. "Não é sempre necessário alguém especializado na empresa", afirma Pereira, do Sebrae-SP. "É preciso alguém que entenda o mínimo para não ter que pagar um técnico para qualquer problema que ocorra", recomenda.

Rede cliente-servidor: um computador central (servidor) controla toda a rede de computadores (clientes). É mais segura, indicada para redes maiores ou com um volume de acesso muito grande a dados compartilhados.

desenvolvimento. É preciso pagar para obter algumas das distribuições (versões do sistema), que se diferenciam pelos aplicativos e ferramentas embutidos.

GLOSSÁRIO Hub: equipamento que liga vários computadores. Tem um número de definido de portas. Em cada porta, pode ser encaixado um computador. Compartilha a velocidade de transmissão entre os usuários, por isso tem desempenho mais lento. Switch: tem a mesma função e características do hub, mas é mais rápido, porque permite que todos os usuários tenham a mesma velocidade de transmissão de dados. Também é mais caro que o hub, mas dependendo do número de portas, pode ser vantajoso. Rede ponto-a-ponto: não possui um computador central. É mais simples de administrar, mas oferece menos segurança. Todo usuário tem a mesma importância na rede.

COMPUTADORES ● IMPRESSORAS MONITORES ● NOTEBOOKS

Placa de rede: equipamento instalado no interior do computador para fazer a conexão da máquina com a rede. Administrador: pessoa responsável por tarefas como distribuir senhas de acesso à rede e controle de quais usuários têm acesso a que serviços e arquivos na rede. Linux: sistema operacional (como o Windows, por exemplo) livre, ou seja, não é preciso pagar licença para utilizá-lo e várias pessoas colaboraram para seu

LAN: sigla em inglês para Local Area Network, ou rede da área local. É a rede de computadores em um único espaço físico. Wireless: sem fio, em inglês, termo usado para designar redes que transmitem suas informações pelo ar, sem utilizar cabos. Wi-Fi: sigla em inglês para "wireless fidelity" (fidelidade sem fios), usado para designar redes que seguem um padrão de normas internacionais. (JN)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 26/8/2003 (20:23) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEGAIS.

terça-feira, 26 de agosto de 2003

EDITAIS 8ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de Praça Única de Bens Imóveis e para intimação do executado José Antonio Sanches, RG 7.512.422 e CPF 786.190.098-34, bem como de sua mulher, se casado for, expedido nos autos da Execução Hipotecária, requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 00.631655-7. Prazo de 10 dias.A Dra. Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 12/11/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Júnior, s/nº, térreo, salas 116/120, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a Praça Única os imóveis abaixo descritos, entregando-os por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 332.690,86, em 10/06/2003, e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que o executado poderá purgar a mora no valor de R$ 163.264,64, em 10/06/2003, até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital fica o executado, bem como sua mulher, se casado for, intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóveis a serem Praceados: Apto. nº 71, com área privativa de 88,665m2, área real comum de 19,573m2 e área real total de 108,238m2 e vagas nºs. 25 e 26, de uso indeterminado, com área privativa real de divisão não proporcional de 9,900m2, cada uma, área comum real de divisão não proporcional de 14,280m2, área comum real de divisão proporcional de 3,736m2 e área total real de 27,916m2 cada vaga, Ed. Maison Frontenac, sito à Av. Pavão, 78, esquina com a Rua Araguari, 24º Subdistrito Indianópolis, matrículas 116.025, 116.061 e 116.062 do 14º CRI/SP, constando no R.5 das ref. matrículas, hipoteca a favor do autor. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 12/08/2003.

1ªVara Cível do Foro Regional de Santo Amaro/SP.Edital de 1ªe 2ªPraça de bem imóvel e para intimação do executado Yoshito Matsucuma,bem como de s/m Shirley Vianna,expedido nos autos da ação de Execução,requerida por Algirdas Sliesoraitis.Proc.nº002.02.013420-9.O Dr.José Paulo Coutinho de Arruda,Juiz de Direito da 1ªVara Cível do Foro Regional de Santo Amaro,na forma da lei,etc…Faz Saber que no dia 01/10/2003, às 15:00 hs,no Foro Regional de Santo Amaro,sito na R.Alexandre Dumas,nº206,no local destinado às Hastas Públicas,nesta Capital,o Porteiro dos Auditórios levará a 1ªPraça o bem imóvel abaixo descrito,entregando-o a quem mais der acima da avaliação,ficando desde já designado o dia 15/10/2003,às 15:00 hs,para a realização da 2ªPraça,caso não haja licitantes na 1ª,ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der,não sendo aceito lanço vil(art.692 do CPC),ficando o executado,bem como s/m,intimados das designações,se não intimados pessoalmente.Bem:Parte Ideal pertencente ao executado Yoshito Matsucuma do prédio e seu respectivo terreno sito à Al. Santo Amaro,nº331 - 29ºSubdistrito-Santo Amaro,medindo 10,00m de frente,igual metragem nos fundos,onde divide com propriedade de Antonio Quaresma,por 50,00m em ambos os lados,confrontando do lado direito de quem do imóvel olha de frente,com propriedade de Albino Correa de Campos,pelo lado esquerdo com Pedrina Conrado Gottsfritz,e pelos fundos onde a largura é igual a da frente com Antonio Quaresma,encerrando a área de 500,00m²,constando conforme R.2,arresto em favor Antonia Barbosa do Nascimento e s/m Salvador Botelho Ramos,perante 2ª Vara do Trabalho,ação de Reclamação Trabalhista,proc.nº206/97,contra Eletrônica Yaleymar Ltda e,conforme R.3 a penhora exequenda.Referido imóvel acha-se matriculado sob nº144.853,no 11ºC.R.I./SP. Avaliação Total do Imóvel:R$346.000,00(mar/03),que será atualizada à época da alienação.Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado.“Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”.Será o presente edital,afixado e publicado na forma da lei.São Paulo,12/08/2003.

2ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação do executado Ramiro Said Murad, bem como s/m. Angelina Diamente Murad, expedido nos autos da ação de Cobrança, no proc. Sumário, em fase de Execução, requerida por Condomínio Conjunto Residencial das Azaléias. Proc. nº1196/99. O Dr. Antonio Mário de Castro Figliolia, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Reg. de Santo Amaro, na forma da lei, etc… Faz Saber que no dia 01/10/2003, às 16:00hs, no Foro Reg. Santo Amaro, sito à R. Alexandre Dumas, nº 206, no local destinado às Hastas Públicas, nesta Capital, o Porteiro dos Auditórios levará a 1ª Praça o bem imóvel abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 15/10/2003, às 16:00hs, para a realização da 2ªPraça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando o executado, bem como s/m., intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Sobrado nº27, do bloco G, do Conjunto Residencial das Azaléias, sito à Av. Dom Rodrigo Sanches, nº525, 29ºSubdistrito-Santo Amaro, com uma área privativa construída de 56,575m², uma área comum construída no conjunto de 16,0943801m², totalizando uma área construída de 72,66938016m², cabendo-lhe uma área de utilização exclusiva do terreno de 102,9222m², uma área de utilização comum do terreno do condomínio de 100,2684325m², totalizando uma área de utilização comum do terreno de 203,1906325. Referido imóvel acha-se matriculado sob nº175.281, do 11ºC.R.I. desta Capital. Conf. R.6 - Hipoteca em favor do Banco Mercantil Finasa S/A São Paulo e ; Conf. R.8 - Penhora em favor de Banco Mercantil Finasa São Paulo, perante 2ª V.C. de Santo Amaro, proc. nº 1205/99, ação de Execução Hipotecária. Avaliação: R$ 42.247,49(Agosto/02), que será atualizada à época da alienação. Dos autos não consta recurso ou causa pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. SP, 12/08/2003.

ATAS

CONVOCAÇÃO São Paulo Nikkey Palace Hotel S/A CNPJ 43.828.581/0001-67 Convocação - A.G.O./A.G.E. Ficam os Srs. Acionistas convocados a se reunirem na sede social na R. Galvão Bueno, nº 425 - São Paulo, SP, no dia 02.09.03, em primeira convocação às 13:00 h. e às 14:30 h. respectivamente, a fim de deliberarem sobre: a) escolha e eleição dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, e fixação de sua remuneração; b) outros assuntos de interesse da sociedade. Em não havendo quorum na 1ª convocação, realizar-se-á com qualquer número em 2ª convocação 1:00 h. após o horário da 1ª convocação. São Paulo, 22/08/03 (a) Iosio Antonio Ueno - Diretor Presidente. (23-26-27/08/03)

DECLARAÇÕES Declaração à Praça - PIC Indústria e Comércio Ltda, estabelecida a Rua Elizabeta Lips, 304 - Jardim Bom Tempo em Taboão da Serra - SP, inscrito no CNPJ sob nº 61.327.110/0001-57 e Inscrição Estadual nº 675.059.815.110 e CCM 14.384, torna público o extravio de sua nota fiscal de serviço, série A, nº 6.048. A Empresa não reconhece qualquer validade de tal nota em virtude do uso por pessoas indevidas e não autorizadas. São Paulo, 20 de agosto de 2003. Julio Albieri Neto.

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO A empresa VIDEODATA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, estabelecida à Av. Santo Amaro, 3651 - 2º andar - Brooklin Novo- em São Paulo - SP, inscrita no CNPJ nº 72.782.188/000188 e IE nº 113.823.377.110, declara a todos os interessados, inclusive órgãos públicos, que foi extraviada a S/NF. 1513, SÉRIE 2, emitida em 30/07/2003. A Empresa não reconhece qualquer validade de tal nota em virtude do uso por pessoas indevidas e não autorizadas. São Paulo, 26 de agosto de 2003.


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 27/8/2003 (20:45) - página 36 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

36 -.CIDADES & ENTIDADES.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

AE

Planeta Marte projetado na face de uma garota, em Amã, na Jordânia

acontecimento quase que trivial. O fato ocorre pelo menos a cada 780 dias", revela . Atividades – Tanto a aproximação como o alinhamento da Terra com Marte receberão um tratamento especial da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Em conjunto com o

Sistema Anglo de Ensino e a Zeiss, empresa alemã que monta planetários, a secretaria municipal começou ontem a noite uma série de atividades na Escola Municipal de Astrofísica, ao lado do planetário, no Iburapuera. Estão previstas palestras sobre Marte com

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R$ 21,50 R$ 11,50 R$ 13,90 R$ 19,90 R$ 19,90 R$ 19,90 R$ 21,60 R$ 9,90 R$ 12,50 R$ 12,90 R$ 12,50 R$ 18,50 R$ 14,90 R$ 11,50 R$ 6,90 R$ 6,90

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uma hora de duração. À noite, haverá observação monitorada do céu. "As pessoas que vierem à escola de astrofísica terão à disposição telescópios para observação do céu, com monitores. E não vamos observar só Marte, mas também outros astros", afirma Oscar. Céu – "Temos de torcer para que o céu esteja claro hoje. Ontem, as condições estavam desfavoráveis. O tempo estava muito nublado", lembrou Oscar. Quem for à escola de astrofísica não vai ter de pagar nada para utilizar o telescópio e E ainda ganhará um CD-Room sobre Marte. No Rio, o Museu Nacional de Astronomia e Ciências Afins, também promete facilitar a vida de quem pretende ver a aproximação dos planetas. O Programa de Observação do Céu será aberto com uma palestra, seguida pela observação gratuita com lunetas e telescópios. O fenômeno de alinhamento de Marte pode ser apreciado em todo o mundo. Wladimir Miranda

Preparem os casacos. O tempo vai continuar frio e instável na capital até sexta-feira, pelo menos, e a temperatura poderá cair ainda mais no final de semana. Entre domingo e ontem, a temperatura caiu 21 graus na cidade. Em algumas regiões, como a zona norte, a temperatura máxima ficou em em torno de 13 graus Amanhã, outra frente fria deverá chegar ao estado, trazendo chuvas mais pesadas.

No ponto: estudante espera o ônibus no frio da Serra da Cantareira

Continua paralisação na Febem Os funcionários da Febem decidiram, na noite de ontem, manter a paralisação iniciada pela manhã. Representantes dos trabalhadores e da fundação estiveram reunidos no Tribunal Regional do Trabalho, mas não houve acordo. Segundo João Faustino, diretor do sindicato dos funcionários, a paralisação deverá atingir todas as unidades.

A categoria reivindica segurança – com presença policial– e quer a redução do número de internos nas unidades. O sindicato afirmou que 80% dos funcionários trabalharam ontem, como determinou o tribunal. O sindicato diz que a Febem não cumpriu com a determinação de reforçar a segurança com o policiamento. De acordo com a Febem,

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Senador Jorge Bornhausen TEMA

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Nos últimos dois dias, predominou a garoa. O céu só deverá ficar menos nublado no sábado e, então, é possível que a temperatura caia mais. Com a chegada do frio, a umidade do ar e os ventos aumentaram, e a poluição caiu. Na cidade, a umidade relativa, que atingiu 17% na semana passada, chegou a um mínimo de 96%, segundo medições da Cetesb, e média de 94%, segundo o Inmet.

Monalisa Lins/AE

Enquanto o "espetáculo do crescimento", prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não chega, você pode passar o tempo assistindo ao show do planeta Marte previsto para hoje, por volta das 14h50. É só torcer para que o céu esteja claro. A distância entre a Terra e o planeta vermelho, que pode variar de 54,5 milhões a 401,3 milhões de quilômetros, vem diminuindo há vários dias e hoje atingirá seu ponto máximo: 55,76 milhões. "A última vez em que aconteceu este fenômeno foi há 70 mil anos. Essa aproximação só vai acontecer de novo em 300 anos, mais ou menos", avisa o astrônomo Oscar Matsuura, diretor do planetário do Ibirapuera, que está desativado. Terra e Marte prometem mais espetáculo para amanhã. Às 7h, segundo Oscar Matsuura, os dois ficarão alinhados. "Marte ficará do lado oposto ao sol. Só que, em comparação à aproximação que ocorrerá hoje, o alinhamento é um

Ali Jarekji/Reuters

Marte, o espetáculo? Frio melhora o ar na cidade e segue até Torça por um céu aberto o final de semana

ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária A PRESENÇA DAS DISTRITAIS É FUNDAMENTAL. PARTICIPE!

funcionários paralisaram as atividades nas unidades 21, 25 e 29, em Franco da Rocha e realizaram a chamada greve branca nas unidades Fazenda do Carmo (zona leste) e 31 (em Franco da Rocha). Na unidade 31, a greve branca acontece desde o dia 14, um dia após o assassinato do agente Rogério Rosa, durante rebelião promovida pelos internos.

Secretaria da Saúde garante que greve não afeta hospitais Os servidores estaduais da saúde continuaram em greve ontem. A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nota informando que a paralisação afetou apenas uma parte administrativa do Hospital do Servidor Público, mas o atendimento a todos os pacientes está sendo realizado como de costume. A adesão ontem foi de menos de 1%, segundo o documento. Nos hospitais Brigadeiro e de Guaianazes o atendimento continua normalizado. Segundo a note, há funcionários pedindo que pacientes voltem para casa, mas isto está sendo coibido pela secretaria, já que os médicos estão à disposição da população. No interior do Estado apenas o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto teve paralisação, sem afetar o fluxo de atendimentos à população.

AGENDA Hoje Tatuapé – A diretoria da Distrital Tatuapé realiza reunião ordinária com palestra sobre o tema Como otimizar vendas e fidelizar clientes com o CRM. Às 19h30.


Jornal Diário do Comércio - CAD Geral - 27/8/2003 (21:4) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.GERAL.- 17

Renato e Marcos, surpresas na seleção O técnico Carlos Alberto Parreira completou com algumas surpresas, ontem, a lista dos jogadores convocados para os dois primeiros jogos da seleção brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2006 – contra Colômbia e Equador. O treinador, que na última sexta-feira chamou os que atuam fora do país, relacionou mais cinco atletas que atuam no Brasil. A novidade maior ficou por conta da convocação do volante Renato, do Santos. O jogador, que se destacou no Campeonato Brasileiro do ano passado e foi um dos principais jogadores do Santos no vicecampeonato da Libertadores em 2003, terá sua primeira chance na seleção. Nova chance – O goleiro Marcos (Palmeiras) superou problemas que teve com a comissão técnica e recebeu nova chance. O meia Diego, o prin-

Alaor Filho/AE

O volante do Santos, Renato, terá sua primeira chance na seleção de Parreira. E o goleiro Marcos superou os problemas com a comissão técnica. Veja a lista completa dos convocados Goleiros Dida (Milan) Marcos (Palmeiras) Laterais Cafu (Milan) Belletti (Villarreal) Roberto Carlos (Real Madrid) Junior (Parma) Zagueiros Edmílson (Lyon-FRA) Roque Junior (Milan) Lúcio (Bayern Leverkusen) Juan (Bayern Leverkusen) Meio-campistas

Gilberto Silva (Arsenal) Kléberson (Manchester) Renato (Santos) Zé Roberto (Bayer Munique) Emerson (Roma) Kaká (Milan) Rivaldo (Milan) Alex (Cruzeiro) Diego (Santos) Atacantes Ronaldo (Real Madrid) Ronaldinho Gaúcho (Barcelona) Luis Fabiano (São Paulo)

Parreira e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, convocam os 5 jogadores que atuam no País para o jogo contra a Colômbia

cipal jogador do Santos e que foi um dos líderes da seleção Sub-23 vice-campeã na Copa Ouro, também foi chamado

por Parreira.O meia Alex (Cruzeiro) e o atacante Luis Fabiano (São Paulo) completam a lista de convocados.

O Brasil estréia nas eliminatórias no dia 7, contra a Colômbia, em Barranquilla. No dia 10 de setembro, enfrenta o

Equador em Manaus. Apesar de convocado, Ronaldinho Gaúcho não poderá participar da primeira partida. Expulso

no último jogo da seleção na Copa das Confederações, Ronaldinho terá de cumprir suspensão automática. (AE)

A Polícia Federal apreendeu na Via Dutra, Rio, um caminhão da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), por volta das 4h da madrugada. O veíoculo levava 1,5 tonelada de maconha. O motorista Daniel Esteves, de 27 anos, afirmou na delegacia da PF de Nova Iguaçu que estava de licença no trabalho. No sábado foi até a garagem da empresa, em Bonsucesso, pegou o caminhão e foi para Pedro Juan Caballero, no Paraguai, onde comprou a droga. O caminhão foi perseguido pela polícia e detido depois de

perder o controle e bater contra uma mureta. A droga estava acondicionada em caixas do próprio Correio. O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, disse em Brasília que desde julho havia a suspeita de que veículos dos Correios estavam sendo usados irregularmente, inclusive para o tráfico de drogas. "O controle de quilometragem dos veículos indicava que eles estavam rodando mais do que o usual", explicou. O Ministério das Comunicações acionou a Polícia Federal, que começou a monitorar as viagens suspeitas. (AE)

Wilton Junior/AE

deixam o hotel Maconha no caminhão dos Correios Sem-teto Santos Dumont, no centro

O caminhão já estava sendo seguido pela Polícia Federal

Cerca de 200 famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desocuparam na manhã de ontem, por ordem judicial, o prédio localizado na Rua Mauá, no Centro da capital paulista, e que havia sido invadido no dia 19 de julho. A reintegração de posse foi cumprida pela Polícia Militar, sem que houvesse qualquer resistência por parte dos invasores. No edifício, funcionava o antigo Hotel Santos Dumont. O prédio foi um dos quatro que foram ocupados pelo

MTST em julho. Desses, apenas o da Rua Aurora ainda permanece ocupado pelas famílias de sem-teto. Negociação – Agora as famílias que estavam no Hotel Santos Dumont deverão negociar um local para ficar com a Prefeitura de São Paulo. De acordo com informações fornecidas pelos líderes do movimento, as famílias retiradas compraram lonas e com elas deveriam montar barracas no Parque da Luz, também na área central da cidade, ainda na noite de ontem. (AE)

CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA: BANCO ALFA S.A., FINANCEIRAALFA S.A. - CFI, BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. E SUAS CONTROLADAS ALFAARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., ALFA CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. E BRI PARTICIPAÇÕES LTDA. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Estamos divulgando um extrato do Balanço Patrimonial Combinado e da Demonstração Combinada do Resultado do Conglomerado Financeiro Alfa correspondentes aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002. Essas demonstrações financeiras combinadas incluem as demonstrações financeiras individuais do Banco Alfa S.A., da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos e do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas empresas controladas com os correspondentes percentuais de participação: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. (60,90%), Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. (49,98%) e BRI Participações Ltda. (99,54%). Essas demonstrações financeiras combinadas foram elaboradas somando-se os saldos apresentados nas demonstrações contábeis individuais, eliminando-se as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas entre as empresas integrantes e consideram as demonstrações contábeis da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. pelo método financeiro. A seguir, apresentamos o desempenho obtido pelas instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa no decorrer do semestre. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES Resultado do Semestre As instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa apresentaram lucro líquido no semestre de R$ 53,7 milhões, correspondendo a rentabilidade anual projetada de 12,01% (2002 10,93%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 920,9 milhões e de 11,54% (2002 - 10,52%) sobre o patrimônio líquido final de R$ 957,0 milhões, já deduzidos dos juros sobre o capital próprio propostos. Esse resultado demonstra o crescimento de 18,8% quando comparado com o resultado obtido no semestre do ano anterior, demonstrando o ganho de escala que as instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa vem conseguindo com um crescimento seguro. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 957,0 milhões ao final do semestre. O capital de giro próprio alcançou R$ 895,5 milhões

representando 93,5% do patrimônio líquido final. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 23,8% ao final do semestre, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Rating Como resultado de seu posicionamento, as instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa mantiveram suas avaliações de risco de crédito do mercado em nível nacional junto às seguintes empresas: - Fitch Atlantic Ratings: as classificações foram “F1 (bra)” para crédito de curto prazo, “A (bra)” para crédito de longo prazo e “5” para suporte legal. - Austin Rating: a classificação “AA” - Baixo Risco para Longo Prazo (360 dias). Recursos Captados e Administrados O volume de recursos captados e administrados atingiu R$ 5.712,1 milhões ao final do semestre, sendo representado por R$ 1.165,8 milhões em depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$ 418,5 milhões em captações no mercado aberto, R$ 1.832,7 milhões em obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior, empréstimos do exterior e repasses do país. Os demais recursos estavam representados por R$ 2.295,1 milhões em fundos de investimento e carteiras administradas. Ativos e Empréstimos O ativo total alcançou R$ 5.020,5 milhões ao final do semestre, com crescimento de 6,2% em relação a dezembro de 2002. As aplicações interfinanceiras de liquidez e os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros atingiram R$ 1.485,0 milhões representando 29,6% desse ativo total, demonstrando a boa liquidez das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa. A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 1.310,1 milhões na data do balanço, representada por 83,3% de títulos públicos de emissão

BALANÇO PATRIMONIAL COMBINADO EM 30 DE JUNHO - Em R$ Mil ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Relações Interfinanceiras Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Outros Créditos Provisão para Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos de Liquidação Duvidosa Outros Valores e Bens PERMANENTE Investimentos Imobilizado de Uso Diferido TOTAL DO ATIVO

2003

2002

4.958.987 9.581 164.674

4.446.731 4.034 198.275

1.320.387 75.248 2.817.945 195.694 422.962

787.905 32.140 2.842.114 166.073 434.507

(59.417) 11.913 61.566 48.668 10.994 1.904 5.020.553

(32.779) 14.462 50.952 34.462 12.617 3.873 4.497.683

PASSIVO

2003

2002

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Depósitos Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos Obrigações por Repasses do País Instrumentos Financeiros e Outras Obrigações RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS PATRIMÔNIO LÍQUIDO

4.062.131 1.165.828 20.968 66.950 1.077.910 418.538 361.650 144.083 306.379 1.129.684 535.969 1.349 957.073

3.612.960 1.099.351 12.939 94.727 991.685 29.013 369.045 133.459 467.262 1.166.569 348.261 1.328 883.395

TOTAL DO PASSIVO

5.020.553

4.497.683

do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil e 16,7% de títulos privados. As instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa classificaram 66,0% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos mantidos até o vencimento” em razão da intenção da Administração e na sua capacidade financeira em mantê-los nessa condição. A capacidade financeira está comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. As carteiras de crédito, de leasing, os adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos alcançaram R$ 3.115,0 milhões, representando 62,0% do ativo total, dentre os quais apenas 2,7% foram classificados nas faixas de “rating” entre “D” a “H”. O saldo de créditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$ 18,0 milhões correspondente a 0,58% da carteira total, sendo que R$ 8,3 milhões encontravam-se vencidos há mais de 60 dias. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu o montante de R$ 59,4 milhões ao final do semestre, correspondendo a 1,91% do total da carteira e superior ao total de créditos vencidos e ao mínimo requerido pela Resolução BACEN nº 2682, sendo constituída de forma a apurar a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela regulamentação do Banco Central do Brasil. Destaque-se para o volume das operações com repasses de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, o qual atingiu o saldo de R$ 1.098,4 milhões ao final do semestre. Agradecimentos É indispensável traduzir o reconhecimento das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 07 de Agosto de 2003 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIAS

DEMONSTRAÇÃO COMBINADA DO RESULTADO DOS SEMESTRESFINDOS EM 30 DE JUNHO- Em R$ Mil CONTAS

2003

2002

Receitas da Intermediação Financeira Despesas da Intermediação Financeira Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa RESULTADO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Receitas de Prestação Serviços Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Administrativas Outras Receitas e Despesas Operacionais RESULTADO OPERACIONAL Resultado não Operacional RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES Imposto de Renda e Contribuição Social Participações Estatutárias no Lucro LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE

290.443 65.588 25.201 199.654 (114.333) 11.309 (32.142) (41.614) (10.488) (41.398) 85.321 3.781 89.102 (31.811) (3.516) 53.775

561.288 425.607 10.621 125.060 (63.357) 11.390 (29.169) (43.100) (7.285) 4.807 61.703 4.087 65.790 (17.020) (3.504) 45.266

As demonstrações financeiras individuais das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa estão sendo publicadas no jornal “Diário do Comércio” e no “D.O.E. São Paulo” nesta data.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 27/8/2003 (21:43) - página 25 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 25

"Temos um texto base de péssima qualidade. Nunca vi consenso igual: todas as forças produtivas, boa parte dos governadores e alguns membros da própria base do governo estão contra e reconhecendo fragilidades extraordinárias. Se não for para mudar é melhor não fazer", disse ontem o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, em visita à Associação Comercial de São Paulo, ACSP, ao comentar a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional que reforma o sistema tributário. Segundo o presidente da Fiesp, o relator da PEC, deputado Virgílio Guimarães, absorve e concorda com boa parte do que o setor produtivo fala mas não incorpora coisa alguma no texto. "Ele lida bem com os entes governamentais mas se esquece da produção, força de arrecadação e galinha dos ovos de ouro desse país", afirmou. Piva disse que o setor produtivo não abandonará a luta pelas mudanças na proposta. "Estamos conversando com o Executivo e obviamente nos preparando também para uma ação corpo a corpo no Con-

gresso Nacional para ver se conseguimos mudar esse documento. Se não for para mudar é melhor não fazer", reiterou o empresário afirmando que aguarda os desdobramentos da votação da reforma tributária no plenário da Câmara dos Deputados, prevista para a próxima semana. Entre os pontos considerados "frágeis" na reforma e passíveis de modificação, na opinião de Piva, está a figura de um "super Confaz" que definirá a alocação dos produtos nas alíquotas definidas pelo Senado. "Isso fará com que a alíquota média suba e promova o aumento da carga tributária", analisou. Outro ponto de grande polêmica é a responsabilização do contribuinte de ICMS nas operações interestaduais. "De acordo com o texto, nós teremos fiscais não apenas no nosso estado mas em todos os estados para os quais vendemos". Piva também critica a transformação da CPMF em contribuição permanente e sem definição do momento em que a alíquota deverá cair. A falta de regras claras sobre como a Co-

Evandro Monteiro/Digna Imagem

"Se não for para mudar, melhor não fazer", critica Horário Lafer Piva

Piva: Setor produtivo ainda vai lutar por mudanças

fins terá sua cumulatividade eliminada e a possibilidade dada ao governo de legislar por medidas administrativas, do mesmo modo são aspectos que estão deixando o setor produtivo descontente com a refor-

ma tributária. "Além disso, está se promovendo aumentos nos impostos sobre propriedade e sobre a herança. Eles estão sendo colocados de maneira contrária a tudo aquilo que está se fazendo no mundo intei-

ro", comentou o presidente da Fiesp. As chances do setor produtivo ver modificados esses pontos são avaliadas com ponderação. "Naturalmente é a nossa força contra o rolo compressor do governo. Reconheço que é um trabalho complicado, mas tenho consciência de que há bom senso por parte do governo de que essa proposta não é tudo aquilo que ele acha que é. Vamos tentar derrubar e incorporar emendas ainda no Senado", afirmou Piva salientando que a mobilização não defende interesses corporativos. "Esse assunto afeta profundamente a vida do brasileiro e o Brasil pode deixar ser retardatário da competitividade a partir do momento que tenha legislação tributária adequada. Precisamos acabar com a guerra fiscal, com a distorção do pacto federativo e criar meios de frear a tragédia do crescimento do setor informal sobre o formal, responsável pela competição desigual entre empresas". Para o presidente da Fiesp, o fato de 2004 ser um ano eleitoral, será muito difícil fazer uma

reforma dessa dimensão. "O melhor agora seria pegar o documento e retransformá-lo levando em consideração muito boas sugestões que tem sido apresentadas pelas entidades, pela classe empresarial, classe jurídica e classe trabalhadora", concluiu. Busca do Judiciário - Guilherme Afif Domingos, presidente da Associação Comercial de São Paulo, também emenda o discurso enfático de Piva contra a reforma tributária, mas com pensamento em longo prazo. Ele disse que a entidade recorrerá ao Judiciário se o texto final da Emenda preservar os pontos considerados inconstitucionais. Entre eles, a tributação progressiva sobre o patrimônio, a transformação do Imposto Territorial Rural - ITR em tributo arrecadatório para os estados, a progressividade do imposto sobre heranças e a perenização da CPMF, que deixa também de ser regulatória para ser arrecadatória. "Vamos à Justiça se aprovar do jeito que está", ameaçou o presidente da ACSP. Diva Borges

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, reafirmou ontem que não há motivos para desconfiar que a proposta de reforma tributária irá aumentar a carga de impostos do País, pois, segundo ele, os documentos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os governadores reforçam essa crença. "Existem dois documentos assinados pelo presidente da República e pelos governadores (onde está afirmado) de que não haverá aumento de carga tributária. Não vejo motivo para haver qualquer desconfiança de documentos tão objetivos como esse", afirmou Palocci. O ministro frisou que não se pode esperar uma "revolução" com a proposta de reforma tributária. "Não é uma revolução tributária, é uma reforma. Mas se tomar a desoneração da exportação, o fim da cumulatividade da Cofins e a redução em impostos em bens de capital,

Arquivo DC

Carga maior? Palocci diz que não há razão para desconfiança

Palocci: documentos garantem

pode perguntar a qualquer empresa brasileira se acha isso positivo ou negativo", disse. Palocci ressaltou que considera as críticas naturais. "Até que a reforma seja concluída, todos que arrecadam vão querer arrecadar mais e todos que pagam vão querer pagar menos. Quando você fala em tributos o debate é conflituoso. Sempre é assim, por isso há dez anos não se consegue fazer

uma reforma tributária. Agora estamos conseguindo fazê-la. Começamos a aprová-la. Vamos aprova-la na Câmara e depois no Senado e todos vão ver que essa é uma reforma que não busca aumentar a arrecadação, busca dar uma melhoria para a economia e para as pessoas", analisou. O ministro repetiu que não haverá aumento de impostos pagos por pessoas físicas ou jurídicas que e nem será ampliada a carga tributária para a União, que, pelo contrário, "está criando um fundo de desenvolvimento que vai transferir tributos para os Estados e está transferindo o ITR para os Estados". Para Palocci, a reforma tributária trará alterações importantes para a população em geral. "Há alterações importantes para a pessoa física. A primeira é a diminuição da tributação sobre consumo popular e a garantia da renda mínima", disse. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:38) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Banco Itaú BBA S.A. CNPJ: 31.516.198/0001-94 MATRIZ: São Paulo - SP Av. Paulista, 37 - 19º andar CEP 01311-902 PABX: (11) 3281-8000 Fax: (11) 3281-8172 www.itaubba.com.br bancoitaubba@itaubba.com.br

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a) SWAP e arbitragens

Valores pelas taxas e indexadores contratados Posição Ativo Passivo líquida 1) Referenciados em: a) Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI ...... b) Taxa de juros pré-fixada PRÉ - R$ .......................... c) Taxa de juros em dólar PRÉ – USD ...................... d) IGP .................................. e) IGPM ............................... f) Dólar – PTAX ................... g) Outras moedas .............. 2) Contrapartes: a) Empresas ....................... b) BM&F .............................. c) Instituições financeiras . d) Partes relacionadas ....... 3) Vencimentos: a) Até 3 meses ................... b) De 3 a 6 meses ............... c) De 6 a 12 meses ............. d) Acima de 12 meses ....... 4) Operações realizadas: a) Na BM&F ........................ b) No Balcão .......................

Banco Itaú BBA S.A. 2002 Valores pelas taxas e Valor de indexadores contratados mercado Posição Posição Ativo Passivo líquida líquida

2003 Valor de mercado Posição líquida

9.538.391

5.989.338 3.549.053 2.735.830

5.353.312 4.806.383

1.722.890

1.208.885

1.855.420

4.595 9.291 2.747.808 2.692.964 499.549 17.215.488

4.308 287 287 1.169.260 1.189.272 (20.012) (21.129) 8.909 9.596 9.291 9.423 8.909 2.165.480 582.328 606.639 203.972 188.252 15.720 19.711 7.144.468 (4.451.504) (3.374.103) 4.294.347 6.797.421 (2.503.074) (2.245.216) 321.755 177.794 175.542 843.034 248.295 594.739 540.591 16.834.234 381.254 496.583 13.728.254 13.849.020 (120.766) (3.191)

4.888.507 8.030.520 443.863 3.852.598 17.215.488

4.669.453 7.815.012 451.578 3.898.191 16.834.234

219.054 215.508 (7.715) (45.593) 381.254

231.499 5.390.639 5.860.751 (470.112) 291.712 3.995.185 3.570.815 424.370 (10.578) 2.748.061 2.808.272 (60.211) (16.050) 1.594.369 1.609.182 (14.813) 496.583 13.728.254 13.849.020 (120.766)

(85.657) 159.621 (43.411) (33.744) (3.191)

4.321.390 3.206.683 5.384.898 4.302.517 17.215.488

4.238.159 3.147.884 5.299.637 4.148.554 16.834.234

83.231 58.799 85.261 153.963 381.254

96.280 3.199.844 3.272.910 (73.066) 84.499 1.793.217 1.866.576 (73.359) (38.643) 103.299 3.879.878 3.918.521 212.505 4.855.315 4.791.013 64.302 496.583 13.728.254 13.849.020 (120.766)

(50.180) (32.214) (38.654) 117.857 (3.191)

8.042.267 9.173.221 17.215.488

7.826.027 9.008.207 16.834.234

216.240 165.014 381.254

292.491 3.995.185 3.570.815 424.370 159.621 204.092 9.733.069 10.278.205 (545.136) (162.812) 496.583 13.728.254 13.849.020 (120.766) (3.191)

Valores pelas taxas e indexadores contratados Posição Ativo Passivo líquida

2003 Valor de mercado Posição líquida

Itaú BBA Consolidado 2002 Valores pelas taxas e Valor de indexadores contratados mercado Posição Posição Ativo Passivo líquida líquida

5.165.939 4.307.417 3.494.194

5.113.590 3.578.739 1.534.851 1.463.465

514.005

342.965

546.929

.LEGAIS.- 11

475.543

619.397 1.236.023 1.217.713

Curitiba - PR - Rua Dr. Carlos de Carvalho, 417, 25º andar, cj. 2501 CEP 80410-180 Tel: (41) 3028-4450 Fax: (41) 3028-4488 Montevidéu - Uruguai - Plaza Independencia, 831 Of.706 C.P. 11.100 Tel: +59 (82) 901-3965 Fax: +59 (82) 908-5613 Nassau - Bahamas - West Bay Street REPRESENTAÇÕES: Nova Iorque - EUA - 540 Madison Avenue, 24th Floor New York NY 10022 Tel.: +1 (212) 486-1280 Fax: + 1 (212) 888-9342 Buenos Aires - Argentina - Cerrito 740, piso 7 - CP 1309 Tel: +54 (11) 4378-8421 Fax: +54 (11) 4372-8043

Observações: • As garantias dadas nas operações de instrumentos financeiros derivativos, no Banco e Consolidado, montavam a R$ 1.545.487 (2002 – R$ 1.126.992), representados principalmente por títulos públicos federais brasileiros e em sua maioria junto a BM&F. 7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA RISCOS DE CRÉDITO O Banco Itaú BBA S.A. é um banco de atacado e, assim sendo, concentra seus negócios principalmente com clientes brasileiros e internacionais de grande porte; conseqüentemente, os créditos, individualmente, têm valor elevado (média de R$ 18 milhões (2002 – R$ 14 milhões) por cliente, aproximadamente). No processo de avaliação de cada empresa e/ou grupo econômico, enfatiza-se o fluxo de caixa projetado, o posicionamento mercadológico e sua dinâmica, a estratégia adotada, e a competência e comprometimento da alta gerência do cliente. As recomendações de limites de créditos são submetidas a um rigoroso processo de aprovação formal, através de Comitês de Crédito, onde participam entre outros o Vice-Presidente Comercial, o Diretor de Crédito e Diretores Comerciais, sendo que as decisões deste Comitê de Crédito, ainda estão sujeitas a aprovação em Reunião de Diretoria. Os limites de crédito aprovados são válidos por períodos que variam de três meses a um ano, dependendo da classificação de risco atribuída a cada empresa e/ou grupo econômico. Para linhas de crédito cujos valores superem determinados montantes (correlacionados ao risk rating do grupo econômico), as propostas também são discutidas e avaliadas pela Comissão Superior de Crédito (CSC) do Grupo Itaú. A CSC é a instância máxima responsável pelas políticas e decisões de crédito para o Conglomerado. Representando o Itaú BBA, nesta comissão, são membros efetivos o Vice-Presidente Comercial e o Diretor de Crédito. São membros ocasionais, dependendo da existência de casos sob sua responsabilidade, os Diretores Comerciais. Em conformidade à Resolução no 2.682, de 21 de dezembro de 1999, do BACEN, o Banco procedeu à classificação das operações de crédito considerando o risco envolvido em cada devedor e/ou operação individualmente. A classificação considerou a qualidade do devedor e da operação, incluindo aspectos tais como: fluxo de caixa, situação econômico-financeira do devedor e setor, grau de endividamento, administração, histórico do devedor, garantias, eventuais atrasos, entre outros. A referida Resolução requer que seja constituída provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa em valor no mínimo equivalente ao somatório decorrente da aplicação de percentuais específicos, como apresentado no item e) desta nota. A administração do Banco, dentro de sua postura prudente, tem, consistentemente, constituído provisão para riscos de crédito em montante superior ao mínimo exigido pela Resolução acima citada, tendo como objetivo a cobertura de riscos gerais de crédito, e fundamenta-se principalmente em: (i) características intrínsecas às operações do Itaú BBA, sobretudo em relação ao valor médio unitário dos riscos de crédito; (ii) recente tendência de alongamento nos prazos das operações, principalmente aquelas conjugadas com repasse de linhas de organismos multilaterais de desenvolvimento, o que representa elemento novo no ambiente de crédito; (iii) certo grau de incerteza quanto ao nível de atividade econômica mundial e de liquidez dos mercados, em função de possíveis eventos de caráter macro-econômico e sócio-político, tanto em países em desenvolvimento quanto nas economias desenvolvidas. a) Composição da carteira de crédito por tipo de operação

1) Referenciados em: a) Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI ...... b) Taxa de juros pré-fixada PRÉ - R$ .......................... c) Taxa de juros em dólar PRÉ – USD ...................... d) IGP .................................. e) IGPM ............................... f) Dólar – PTAX .................. g) Outras moedas .............. 2) Contrapartes: a) Empresas ....................... b) BM&F .............................. c) Instituições financeiras . d) Partes relacionadas ....... 3) Vencimentos: a) Até 3 meses ................... b) De 3 a 6 meses ............... c) De 6 a 12 meses ............. d) Acima de 12 meses ....... 4) Operações realizadas: a) Na BM&F ........................ b) No Balcão .......................

9.473.356 893.945

1.195.208

(301.263) (498.297)

635.338

441.910

193.428

287 287 1.120.005 1.069.739 50.266 48.346 4.308 2.165.480 582.328 606.639 203.972 188.252 15.720 19.711 7.046.890 (4.396.906)(3.319.746) 4.294.347 6.797.421 (2.503.074) (2.245.216) 321.755 177.794 175.542 843.034 248.295 594.739 540.591 15.899.580 369.657 458.619 12.210.286 12.324.356 (114.070) 28.364

4.888.507 8.030.520 443.863 2.906.347 16.269.237

4.669.453 7.815.012 451.578 2.963.537 15.899.580

219.054 215.508 (7.715) (57.190) 369.657

231.499 5.390.639 5.860.751 (470.112) 291.712 3.995.185 3.570.815 424.370 (10.578) 2.748.061 2.808.272 (60.211) (54.014) 76.401 84.518 (8.117) 458.619 12.210.286 12.324.356 (114.070)

(85.657) 159.621 (43.411) (2.189) 28.364

3.929.982 3.012.724 5.132.586 4.193.945 16.269.237

3.821.882 2.965.512 5.064.168 4.048.018 15.899.580

108.100 47.212 68.418 145.927 369.657

121.910 2.904.870 2.979.252 (74.382) 71.271 1.546.643 1.624.433 (77.790) 76.659 3.476.688 3.514.026 (37.338) 188.779 4.282.085 4.206.645 75.440 458.619 12.210.286 12.324.356 (114.070)

(52.004) (36.293) (29.835) 146.496 28.364

8.042.267 8.226.970 16.269.237

7.826.027 8.073.553 15.899.580

216.240 153.417 369.657

292.491 3.995.185 3.570.815 424.370 159.621 166.128 8.215.101 8.753.541 (538.440) (131.257) 458.619 12.210.286 12.324.356 (114.070) 28.364

5) Objeto de hedge Como objeto de hedge de mercado, desses Swaps e arbitragens, no Banco Itaú BBA S.A., foram consideradas algumas captações de recursos externos, sendo os seus principais dados os que seguem: (i) valores pelas taxas e indexadores contratados R$ 73.286 (2002 – R$ 226.615) ; (ii) valores de mercado R$ 71.731 (2002 – R$ 205.448); (iii) valor da diferença total entre (i) e (ii) R$ 1.555 (2002 – R$ 21.167).

Valor de custo 1) Direitos sobre: a) Dólar ............................... b) Reais ............................... c) Títulos (principalmente da dívida brasileira) ....... d) Outros ............................. 2) Obrigações sobre: a) Dólar ............................... b) Reais ............................... c) Títulos (principalmente da dívida brasileira) ....... d) Outros ............................. Total .................................... 3) Contrapartes: a) Empresas ....................... b) BM&F/ BOVESPA ........... c) Instituições financeiras . d) Partes relacionadas ....... 4) Vencimentos: a) Até 3 meses ................... b) De 3 a 6 meses ............... c) De 6 a 12 meses ............. d) Acima de 12 meses ....... 5) Operações realizadas: a) Na BM&F/BOVESPA ...... b) No Balcão .......................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 Valor de Valor de Valor de mercado custo mercado

Valor de custo

Operações de crédito: Empréstimos e títulos descontados ........................................ Financiamentos ......................................................................... Financiamentos em moedas estrangeiras .............................. Operações de arrendamento mercantil ..................................... Crédito direto ao consumidor ..................................................... Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) ........................... Outras operações .........................................................................

201.467

4.595 2.747.808 2.649.984 499.549 16.269.237

b) Opções

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002

Prêmios pagos ou (recebidos) Itaú BBA Consolidado 2003 2002 Valor de Valor de Valor de mercado custo mercado

24.072 7.745

3.068 5.199

26.291 22.752

61.966 22.897

24.072 7.745

3.068 5.199

26.291 22.752

61.966 22.897

2.727 1.251 35.795

4.965 815 14.047

61.048 139 110.230

46.835 997 132.695

2.727 1.251 35.795

4.965 815 14.047

61.048 139 110.230

46.835 997 132.695

(27.377) (33.110)

(54.760) (11.952)

(52.668) (29.433)

(93.589) (41.220)

(27.377) (33.110)

(54.760) (11.952)

(52.668) (29.433)

(93.589) (41.220)

(4.028) (569) (65.084) (29.289)

(2.578) (20.521) (25.639) (467) (965) (965) (69.757) (103.587) (161.413) (55.710) 6.643 (28.718)

(4.028) (186) (64.701) (28.906)

(2.578) (20.521) (25.639) (84) (69.374) (102.622) (160.448) (55.327) 7.608 (27.753)

(2.383) (26.523) (383) (29.289)

(51.035) (4.292) (383) (55.710)

13.691 (15.910) 9.827 (965) 6.643

34.884 (23.783) (38.854) (965) (28.718)

(2.383) (26.523) (28.906)

(51.035) (4.292) (55.327)

13.691 (15.910) 9.827 7.608

34.884 (23.783) (38.854) (27.753)

(21.308) (3.426) (9.518) 4.963 (29.289)

(49.502) 464 (9.487) 2.815 (55.710)

(29.465) 64.438 (20.745) (7.585) 6.643

(48.669) 49.784 (25.189) (4.644) (28.718)

(21.230) (3.381) (9.468) 5.173 (28.906)

(49.424) 509 (9.437) 3.025 (55.327)

(29.274) 64.593 (20.509) (7.202) 7.608

(48.478) 49.939 (24.953) (4.261) (27.753)

(2.383) (26.906) (29.289)

(51.035) (4.675) (55.710)

(26.378) 33.021 6.643

(31.623) 2.905 (28.718)

(2.383) (26.523) (28.906)

(51.035) (4.292) (55.327)

(26.378) 33.986 7.608

(31.623) 3.870 (27.753)

(1)

3.250.110 2.952.096 562.757 416.253 15.716 7.196.932

2.370.256 2.551.526 507.353 251.572 9.708 5.690.415

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 3.250.110 2.897.646 562.757 72.405 931.040 416.253 15.716 8.145.927

2.370.256 2.481.290 507.353 110.715 1.080.312 251.572 9.708 6.811.206

Adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redução de Outras obrigações - carteira de câmbio.

b) Diversificação da carteira de crédito por ramo de atividade

Energia .......................................................................................... Telecomunicações ....................................................................... Química/petroquímica ................................................................. Papel/celulose ............................................................................... Tecnologia da informação ........................................................... Imobiliário/construção civil/engenharia ..................................... Indústria metalúrgica ................................................................... Indústria automobilística ............................................................. Materiais para construção ........................................................... Agroindústria ................................................................................ Açúcar/álcool ................................................................................ Alimentos ...................................................................................... Mídia ............................................................................................. Serviços financeiros ..................................................................... Mineração ..................................................................................... Transporte .................................................................................... Outros serviços ............................................................................ Têxtil .............................................................................................. Varejo ............................................................................................ Comércio exterior ........................................................................ Café .............................................................................................. Fertilizantes ................................................................................... Indústria mecânica ....................................................................... Bebidas e fumos ........................................................................... Soja .............................................................................................. Eletro-eletrônicos ......................................................................... Crédito ao consumidor ................................................................ Outros ...........................................................................................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 997.610 666.482 599.073 801.418 717.260 442.647 602.176 200.404 388.384 272.331 354.480 351.410 337.810 454.135 318.443 146.206 302.171 422.044 279.804 158.684 253.901 178.821 224.949 121.515 216.363 245.765 215.685 142.605 201.562 137.500 177.856 118.814 123.125 76.532 114.562 129.439 235.849 108.073 56.529 79.975 41.511 60.224 35.518 20.038 34.172 70.156 31.940 55.440 23.051 32.114 16.536 11.322 225.113 257.820 7.196.932 5.690.415

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 997.610 666.482 801.418 599.073 717.260 442.647 602.176 200.404 388.384 272.331 351.410 354.480 337.810 454.135 318.443 146.206 302.171 422.044 279.804 158.684 253.901 178.821 224.949 121.515 216.363 245.765 161.235 72.369 201.562 137.500 177.856 118.814 123.125 76.532 114.562 129.439 108.073 235.849 56.529 79.975 41.511 60.224 35.518 20.038 34.172 70.156 31.940 55.440 23.051 32.114 16.536 11.322 1.191.027 1.003.445 225.113 257.820 8.145.927 6.811.206

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 422.465 267.629 5,87% 4,70% 3.122.597 2.253.246 43,39% 39,60%

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 422.465 267.629 5,19% 3,93% 3.122.597 2.253.246 38,33% 33,08%

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 79.375 26.381 16.055 44.022 185.477 48.245 32.282 1.453 2.782.852 2.176.897 859.412 689.699 1.316.807 761.762 1.924.672 1.941.956 7.196.932 5.690.415

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 88.820 37.593 28.989 56.858 210.004 73.418 257.431 264.636 2.850.835 2.293.242 965.069 807.668 1.499.745 975.537 2.245.034 2.302.254 8.145.927 6.811.206

c) Concentração do risco de crédito

Principal devedor ......................................................................... Percentual sobre o total da carteira de crédito .......................... 20 maiores devedores ................................................................. Percentual sobre o total da carteira de crédito ..........................

d) Diversificação da carteira de crédito por prazo

1) Parcelas vencidas até 14 dias ................................................. 2) Parcelas vencidas de 15 a 60 dias .......................................... 3) Parcelas vencidas acima de 60 dias ....................................... 4) Parcelas vincendas de operações em atraso ......................... 5) Parcelas a vencer até 90 dias .................................................. 6) Parcelas a vencer de 91 a 180 dias ......................................... 7) Parcelas a vencer de 181 a 365 dias ....................................... 8) Parcelas a vencer após 365 dias .............................................

e) Provisão para riscos de crédito

c) Contratos de futuro – BM&F

1) Referenciados em: a) Cupom cambial (DDI) Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... b) Taxa de juros (DI1 e DIA) Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... c) Dólar Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... d) Índices Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... e) Titulos Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... 2) Vencimentos: a) Até 3 meses ......................................................................... b) De 3 a 6 meses ..................................................................... c) De 6 a 12 meses ................................................................... d) Acima de 12 meses .............................................................

Banco Itaú BBA S.A. e Itaú BBA Consolidado 2003 2002 Valor de custo Valor de mercado Valor contábil

2.091.784 (1.441.122 )

2.092.302 (1.440.734)

2.202.570 (1.610.220)

1.295.452 (3.317.459 )

1.295.397 (3.317.530)

500.684 (3.856.149)

77.661 (28.897 )

77.622 (28.887)

1.008.738 (16.413)

(21.236 )

(21.236)

(12.956)

91.321 (63.184 ) (1.315.680 )

91.321 (63.184) (1.314.929)

(1.783.746)

(1.058.315 ) (292.340 ) (887.361 ) 922.336 (1.315.680 )

(1.057.824) (292.569) (887.655) 923.119 (1.314.929)

(2.067.992) 56.541 226.089 1.616 (1.783.746)

d) Outros instrumentos financeiros derivativos Valores contratados Banco Itaú BBA S.A. e Itaú BBA Consolidado 2003 2002 1) Referenciados em: a) Dólar Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... b) Euro Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... c) Iene Posição ativa ........................................................................ Posição passiva ................................................................... 2) Contrapartes: a) Instituições financeiras ....................................................... b) Partes relacionadas ............................................................. 3) Vencimentos: a) Até 3 meses ......................................................................... b) De 3 a 6 meses ..................................................................... c) De 6 a 12 meses ................................................................... d) Acima de 12 meses ............................................................. 4) Operações realizadas: a) No Balcão .............................................................................

Níveis de risco AA A B C D E F G H

Níveis de risco AA A B C D E F G H

Carteira de crédito Saldos 2003 2002 1.739.147 1.455.693 3.441.300 3.047.564 949.820 675.875 1.167.372 22.095 36.239 611 34 42.680 58.613 39 1.396 155.458 93.411 7.196.932 5.690.415

Carteira de crédito Saldos 2003 2002 1.684.697 1.401.396 3.882.486 4.433.620 743.654 1.021.548 1.205.490 68.899 49.938 17.870 50.307 9.432 66.663 8.933 5.510 7.684 179.288 119.718 8.145.927 6.811.206

Percentual de provisionamento mínimo exigido pela Resolução no 2.682 por nível de risco 0,5% 1,0% 3,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 100,0%

Provisão para riscos de crédito, com base nos percentuais exigidos 2003 2002 15.238 17.206 9.498 6.759 35.021 663 3.624 61 12.804 10 29.307 27 977 155.458 93.411 260.977 119.087

Banco Itaú BBA S.A. Provisão para riscos de crédito contabilizada 2003 2002 6.468 15.238 32.479 15.879 19.562 94.398 2.188 9.948 177 17.214 17 33.883 39 1.382 155.458 93.411 342.057 155.684

Percentual de provisionamento mínimo exigido pela Resolução no 2.682 por nível de risco 0,5% 1,0% 3,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 100,0%

Provisão para riscos de crédito, com base nos percentuais exigidos 2003 2002 19.412 22.168 10.215 7.436 36.165 2.067 4.994 1.787 15.092 2.830 33.332 4.467 3.857 5.379 179.288 119.718 302.355 165.852

Itaú BBA Consolidado Provisão para riscos de crédito contabilizada 2003 2002 6.468 19.412 37.441 16.596 20.240 95.542 3.591 11.318 1.903 19.501 2.836 37.908 4.467 3.869 5.784 179.288 119.718 383.434 202.448

f) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 6.616 (98.633)

149.725 (128.171)

49.389 (6.108)

50.852 (65.222)

50.780 2.044

79.665 (97.564) (10.715)

1.237 807 2.044

(10.715) (10.715)

480 1.776 (212) 2.044

(2.675) (2.362) (8.977) 3.299 (10.715)

2.044 2.044

(10.715) (10.715)

Saldo inicial .................................................................................. Constituição .................................................................................. Variação cambial sobre o saldo inicial da provisão da agência no exterior ................................................................... Créditos baixados para prejuízo ................................................. Saldo final ..................................................................................... Recuperação de créditos anteriormente baixados contra provisão ......................................................................... Créditos renegociados .................................................................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 247.007 74.857 175.626 80.595

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 287.704 119.971 191.959 98.053

(16.737) (63.839) 342.057

4.006 (3.774) 155.684

(16.737) (79.492) 383.434

4.006 (19.582) 202.448

7.948 20.391

5 -

14.069 20.391

3.830 -

8. CARTEIRA DE CÂMBIO A carteira de câmbio do Banco e do Consolidado é representada basicamente por: (a) Câmbio comprado a liquidar, no montante de R$ 536.906 (2002 - R$ 805.587) e direitos sobre vendas de câmbio, no montante de R$ 134.339 (2002 - R$ 653.695) deduzidos dos adiantamentos recebidos apresentados no ativo; (b) Câmbio vendido a liquidar, no montante de R$ 132.881 (2002 - R$ 691.906) e obrigações por compras de câmbio, no montante de R$ 222.054 (2002 - R$ 520.341) deduzidas dos adiantamentos sobre contratos de câmbio, apresentados no passivo.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:6) - página 29 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 29

Boavista S.A. Arrendamento Mercantil C.N.P.J. nº 42.419.846/0001-00 - Sede: Cidade de Deus - Prédio Novíssimo - 4o Andar - Osasco - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Boavista S.A. Arrendamento Mercantil, empresa da Organização Bradesco e subsidiária do Banco BCN S.A., em dezembro de 2002, teve parcela do Patrimônio Líquido Contábil cindida, sendo a carteira de arrendamento integralmente vertida para a atual Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. Neste semestre, a empresa apurou Lucro Líquido de R$ 13,643 milhões e rentabilidade anualizada de 13,62%. O Patrimônio Líquido de R$ 207,008 milhões estava direcionado para Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.

Em atendimento à Instrução CVM no 381, registramos que a Organização Bradesco, no semestre, não contratou nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

2003

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES

P A S S IV O

2002

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES ........................................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ................................................................................... OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ........................... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ....................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos .............................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ........................ OUTROS VALORES E BENS .............................................................. Outros Valores e Bens .......................................................................... Provisões para Desvalorizações ..........................................................

1.910 7

768 641

748 748 – – –

1.243 1.243 (3.044) 20.115 (18.412)

– 1.155 1.155 – – – –

(4.747) 1.673 1.683 (10) 255 840 (585)

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ........................... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ...................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos .............................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ........................

222.262 208.389 208.389 – – –

23.782 – – (490) 4.071 (4.071)

– 13.873 13.873 –

(490) 24.272 24.319 (47)

PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ............................................... Bens Arrendados .................................................................................. Depreciações Acumuladas ...................................................................

– – 297 (297) – – –

61.427 – 148 (148) 61.427 104.218 (42.791)

T O T A L ............................................................................................

224.172

85.977

2003

FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

2002

CIRCULANTE .................................................................................... DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos Interfinanceiros .................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

9.473 – – 9.473 3.889 5.511 73

54.690 26.637 26.637 28.053 134 154 27.765

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos Interfinanceiros .................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

7.691 1.644 1.644 6.047 5.787 260

16.463 – – 16.463 9.123 7.340

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Lucros ............................................................................. Lucros Acumulados .............................................................................

207.008

14.824

189.900 17.108 –

10.000 1.191 3.633

2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Operações de Crédito .......................................................................... Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................. DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................... Operações de Captação no Mercado .................................................... Operações de Empréstimos e Repasses .............................................. Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......... OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Receitas de Prestação de Serviços ...................................................... Despesas de Pessoal ........................................................................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................ RESULTADO OPERACIONAL .......................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ........... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................ LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

22.278 – – 22.278 (165) (165) – – – 22.113 (1.239) – (2) (209) (907) 62 (183) 20.874 – 20.874 (7.231) 13.643

20.580 508 19.980 92 (20.657) (2.800) (205) (17.998) 346 (77) (477) 1 (3) (355) (276) 271 (115) (554) 1.392 838 (370) 468

Número de ações ............................................................................... Lucro por ação em Reais ...................................................................

1.588.787 8,59

124.332 3,76

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

T O T A L ............................................................................................

224.172

85.977

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil Capital Social

Reservas de Lucros Legal

Estatutárias

Lucros Acumulados

Total

SALDOS EM 31.12.2002 ..............................................................................................................................................................

189.900

1.057

2.664

3.633

197.254

Transferências ............................................................................................................................................................................. Lucro Líquido .............................................................................................................................................................................

– –

– –

3.633 –

(3.633) 13.643

– 13.643

Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ...................................................................................................................................................................

683

9.071

(9.754)

- Dividendos (R$ 2,45 por ação) ...................................................................................................................................................

(3.889)

(3.889)

SALDOS EM 30.06.2003 ..............................................................................................................................................................

189.900

1.740

15.368

207.008

SALDOS EM 31.12.2001 .............................................................................................................................................................. Lucro Líquido .............................................................................................................................................................................

10.000 –

857 –

– –

3.633 468

14.490 468

Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ...................................................................................................................................................................

23

311

(334)

- Dividendos (R$ 1,07 por ação) ...................................................................................................................................................

(134)

(134)

SALDOS EM 30.06.2002 ..............................................................................................................................................................

10.000

880

311

3.633

14.824

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................... Lucro Líquido .................................................................................... Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................. Depreciações ....................................................................................... Superveniência de Depreciação ........................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... Recursos de Terceiros Originários de: ............................................. - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ................................................. Outras Obrigações ............................................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Outros Créditos. ................................................................................ - Alienação de Bens e Investimentos: ................................................... Bens Não de Uso Próprio .................................................................. Imobilizado de Arrendamento ............................................................ APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ Dividendos Provisionados/Pagos .................................................... Inversões em: ..................................................................................... Bens Não de Uso Próprio ..................................................................... Imobilizado de Arrendamento ............................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Depósitos ............................................................................................ Obrigações por Empréstimos e Repasses ........................................... Outras Obrigações ............................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

21.614 13.643 – – – – 7.971 6.885 6.885 1.086 215 871 – – – 21.825 3.889 – – – 16.263 16.263 – – 1.673 1.673 – – (211)

28.697 468 17.894 12.805 4.873 216 10.335 – – 922 – 922 9.413 57 9.356 28.391 134 312 274 38 287 – 92 195 27.658 13.725 2.669 11.264 306

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ............................................................................. Fim do Semestre ................................................................................ (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

218 7 (211)

335 641 306

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Boavista S.A. Arrendamento Mercantil é controlada direta do Banco BCN S.A. e indireta do Banco Bradesco S.A., e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiro e de capitais e se utiliza dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2002, foi aprovada a cisão parcial da Sociedade com incorporação da parcela do patrimônio, composto basicamente pela carteira de arrendamento mercantil da sociedade, pela Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. O critério utilizado para apuração dos valores desta operação foi o de valor contábil, tomando-se como data-base 30 de novembro de 2002, e encontram-se demonstrados na nota 10-h-II. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. Apesar da cisão parcial ocorrida no 2o semestre de 2002 (nota 1), a Sociedade optou pela manutenção da comparabilidade das demonstrações financeiras. 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3.068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, os títulos que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, os títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se, principalmente, a prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e às diferenças temporárias constantes das bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. c) Permanente Os investimentos são demonstrados ao custo, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia). A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3b. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela Administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas. e) Operações de arrendamento mercantil em 30 de junho de 2002 A carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria no 140/84, do Ministério da Fazenda, contabilizados de acordo com as normas estabelecidas pelo BACEN, conforme descrito a seguir: I - Arrendamentos a receber Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente. I I - Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Representam a contrapartida do valor das contraprestações a receber e são atualizadas na forma dos arrendamentos a receber, sendo apropriadas ao resultado quando dos vencimentos das parcelas contratuais. III - Imobilizado de arrendamento É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, com o benefício de redução de 30% na vida útil normal do bem prevista na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para esta redução, são as seguintes:Veículos e Afins, 20%; Móveis e Utensílios, 10%; Máquinas e Equipamentos, 10%; Outros Bens, 10% e 20%. IV - Perdas em arrendamentos Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados são diferidos e amortizados pelo prazo remanescente de vida útil normal dos bens, apresentados na demonstração financeira juntamente com o Imobilizado de Arrendamento. V - Superveniência (insuficiência) de depreciação De acordo com a Instrução CVM no 58/86 e a Circular BACEN no 1.429/89, foi calculado o valor presente das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente, registrados no Ativo Permanente em 30 de junho de 2002 - R$ 20.470 mil de superveniência acumulada e R$ 4.873 mil de insuficiência de depreciação no resultado, com o objetivo de adequar as operações de arrendamento mercantil ao regime de competência. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 30 de junho de 2003, os títulos e valores mobiliários, estão representados por certificados de depósito bancário, classificados em títulos para negociação, com valor de custo contábil atualizado e mercado de R$ 748 mil, com vencimento acima de 360 dias. Em 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários, estavam representados por letras financeiras do tesouro, classificados em títulos para negociação, com valor de mercado de R$ 1.243 mil e custo contábil atualizado de R$ 1.252 mil.

O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. Nos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, a Sociedade não possuía posição de instrumentos financeiros derivativos. 5 - OUTROS CRÉDITOS No ativo circulante e realizável a longo prazo outros créditos diversos referem-se, basicamente, à créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - R$ 1.837 mil (30 de junho de 2002 - R$ 10.911 mil) e devedores por depósitos em garantia - R$ 12.161 mil (30 de junho de 2002 - R$ 11.901 mil). 6 - OUTRAS OBRIGAÇÕES Obrigações fiscais e previdenciárias referem-se, basicamente, à impostos e contribuições sobre lucros a pagar - R$ 5.372 mil (30 de junho de 2002 - R$ 136 mil), impostos e contribuições a recolher - R$ 139 mil (30 de junho de 2002 - R$ 17 mil), provisão para riscos fiscais - R$ 5.787 mil (30 de junho de 2002 - R$ 4.005 mil) e em 30 de junho de 2002, provisão para imposto de renda diferido - R$ 5.118 mil. No passivo circulante e exigível a longo prazo, outras obrigações diversas, referem-se a provisão para pagamentos a efetuar - R$ 73 mil (30 de junho de 2002 - R$ 56 mil), provisão para passivos contingentes - R$ 260 mil e em 30 de junho de 2002, credores por antecipação de valor residual - R$ 35.010 mil e credores diversos no país - R$ 39 mil. 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por 1.588.787 ações ordinárias, nominativasescriturais, sem valor nominal. Conforme disposição estatutária estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. 8 - TRANSAÇÕES COM OS CONTROLADORES E EMPRESAS LIGADAS As transações com os controladores e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim resumidas: R$ mil Ativo / (Passivo)

Receitas / (Despesas) Semestres findos em 30 de junho

30 de junho 30 de junho de 2003 de 2002 Disponibilidades ........................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ..... Títulos e valores mobiliários ........................ Depósitos interfinanceiros ............................ Dividendos ...................................................

7 208.389 748 (1.644) (3.889)

641 – – (26.637) (133)

2003

2002

– 22.183 40 (165) –

– – – (2.800) –

9 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003

2002

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .................................. Outros valores ...........................................................................

20.874

838

(7.097) (134)

(285) (85)

Imposto de renda e contribuição social do período .............

(7.231)

(370)

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003

2002

Impostos diferidos: Constituição/(Realização), no período, sobre adições temporárias ............................................................................. Constituição/(Utilização) de saldos iniciais de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social ......................................... Subtotal ................................................................................... Impostos correntes: Imposto de renda e contribuição social devidos .......................... Subtotal ...................................................................................

187

1.153

(1.104) (917)

(480) 673

(6.314) (6.314)

(1.043) (1.043)

Imposto de renda e contribuição social do período .............

(7.231)

(370)

R$ mil

Provisão para contingências fiscais ......... Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ........................................ Outros .................................................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ............ Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social ................................ Subtotal ................................................ Contribuição social - Medida Provisória no 2.158-35 de 24.08.2001 (1) ................ Total dos créditos tributários ..............

DIRETORIA

d) Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade da Sociedade e previsão de lucros tributáveis futuros, baseados em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, cuja perspectiva de realização estimada está assim representada: 2o semestre de 2003 Diferenças temporárias ................................... Contribuição Social - MP. 2.158-35 ...................

14% 100%

Exercícios 2004

2005 14% –

72% –

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada a expectativa de lucros contábeis. e) O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 1.702 mil, sendo R$ 777 mil de diferenças temporárias e R$ 925 mil de crédito tributário de contribuição social MP. 2.158-35. 10 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras despesas administrativas referem-se, basicamente, à despesas de contribuição sindical - R$ 37 mil (30 de junho de 2002 - R$ 10 mil), despesas com publicações - R$ 100 mil (30 de junho de 2002 - R$ 52 mil), despesas com serviços prestados - R$ 58 mil (30 de junho de 2002 - R$ 88 mil), outras despesas - R$ 12 mil (30 de junho de 2002 - R$ 95 mil) e em 30 de junho de 2002, despesas com emolumentos judiciais e cartorários - R$ 104 mil. b) Despesas tributárias, referem-se a contribuição provisória sobre movimentação financeira - CPMF de compromissos próprios - R$ 98 mil (30 de junho de 2002 - R$ 90 mil), despesas de contribuição ao COFINS - R$ 665 mil (30 de junho de 2002 - R$ 3 mil), despesas de contribuição ao PIS - programa de integração social - R$ 144 mil e em 30 de junho de 2002, despesas com IPVA - R$ 34 mil, tributos estaduais e municipais - R$ 70 mil e impostos sobre serviços - ISS - R$ 79 mil. c) Outras receitas operacionais referem-se, basicamente, à variações monetárias ativas - R$ 47 mil (30 de junho de 2002 - R$ 148 mil) e em 30 de junho de 2002, atualização de títulos e créditos a receber R$ 123 mil. d) Outras despesas operacionais, referem-se a variações monetárias passivas - R$ 183 mil (30 de junho de 2002 - R$ 5 mil) e em 30 de junho de 2002, desconto concedido em renegociação de operações de arrendamento mercantil - R$ 110 mil. e) Em 30 de junho de 2002, o resultado não operacional referia-se, basicamente, à lucro obtido na venda de bens - R$ 1.609 mil e provisão para desvalorização de outros valores e bens - R$ 216 mil. f) A Sociedade não contribuiu no período com planos de aposentadoria complementar, face à inexistência de funcionários em seu quadro. g) Conforme previsto no Ofício Circular CVM no 01/96, a Sociedade está dispensada de apurar o valor de mercado das operações de arrendamento mercantil, os quais encontram-se registrados de acordo com a Lei no 6.099/74, substancialmente, como imobilizado de arrendamento. O valor contábil dos demais instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais em 30 de junho de 2003 equivale, aproximadamente, ao valor de realização desses instrumentos. h) Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2002, foi aprovado: I. Fechamento do capital social, mediante o cancelamento do registro de “Companhia Aberta”, de que trata o Artigo 21 da Lei no 6.385/76 e Instrução CVM nº 361, de 05.03.2002, em face de: - O controlador Banco BCN S.A. e os Administradores serem proprietários das 1.588.787 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, representativas, da totalidade do capital social da Sociedade, das quais, 1.588.775 pertencem ao controlador Banco BCN S.A. e 12 aos Administradores; - Não ser do interesse da Sociedade efetuar novas captações de recursos por meio de emissão pública de valores mobiliários; - A não intenção do acionista Controlador em alienar as ações de que é proprietário; - Não haver nenhum valor mobiliário em circulação no mercado; - Os custos que vêm sendo suportados pela manutenção da condição de “Companhia Aberta” não proporcionarem qualquer benefício para si ou para os seus acionistas. O processo de fechamento do capital social encontra-se pendente de aprovação pela CVM. II. Cisão parcial da Sociedade, com incorporação da parcela do patrimônio pela BCN Leasing S.A., cujos valores em 30 de novembro de 2002, estavam assim apresentados:

R$ mil

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos: Saldos em 31.12.2002

(1) O valor devido da contribuição social sobre o lucro líquido em 30 de junho de 2003 é de R$ 1.498 mil, sendo que quando de seu recolhimento, permitirá a compensação da contribuição social MP. no 2.158-35 no valor de R$ 450 mil, que será contabilizado quando de sua efetiva realização.

Constituição Realização

Saldos em 30.06.2003

552

89

641

136 15

13 131

(13) (33)

136 113

703

233

(46)

890

1.104 1.807

– 233

(1.104) (1.150)

– 890

947

947

2.754

233

(1.150)

1.837

ATIVO Operações de arrendamento mercantil ......................................................... (-) Provisão para op. de arrendamento ......................................................... Créditos tributários - IR e contr. social ......................................................... Outros créditos ............................................................................................ Bens não de uso próprio ............................................................................... Imobilizado de arrendamento ....................................................................... Perdas em arrendamento a amortizar .......................................................... Total: ..........................................................................................................

1.329 (2.703) 6.770 2.240 652 36.858 1.367 46.513

PASSIVO Depósitos interfinanceiros ............................................................................ Provisão para IR diferido .............................................................................. Credores por antec. de valor residual ........................................................... Outras obrigações ........................................................................................ Patrimônio líquido vertido (1) ....................................................................... Total: ..........................................................................................................

17.746 3.436 25.217 14 100 46.513

(1) sem cancelamento de ações. O processo de incorporação foi homologado pelo BACEN em 15 de julho de 2003.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

JOSÉ LUIZ ACAR PEDRO

NORBERTO PINTO BARBEDO

Diretor-Presidente

Diretor Vice-Presidente

ANTONIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA CARLOS EDUARDO TEIXEIRA PINHEIRO HILTON CÁSSIO ROMEIRO GOMES

Aos Acionistas e à Diretoria da Boavista S.A. Arrendamento Mercantil Osasco - SP

Examinamos os balanço patrimonial da Boavista S.A. Arrendamento Mercantil S.A., levantado em 30 de junho de 2003, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Boavista S.A. Arrendamento Mercantil S.A., em 30 de junho de 2003, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

As demostrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2002, apresentadas para fins de comparabilidade, foram por nós examinadas e sobre as quais emitimos nosso parecer, datado de 2 de agosto de 2002, com ressalva pela não reclassificação das operações de arrendamento mercantil, sem contudo gerar distorções no resultado do semestre e do patrimônio líquido, que estavam registradas de acordo com o descrito na nota explicativa nº 3.e.V.

28 de julho de 2003

JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI

Maurilo Gonçalves Siqueira Contador CRC 1SP 114.890/O-0

Auditores Independentes CRC 1SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:39) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEGAIS. Banco Itaú BBA S.A. CNPJ: 31.516.198/0001-94

MATRIZ: São Paulo - SP Av. Paulista, 37 - 19º andar CEP 01311-902 PABX: (11) 3281-8000 Fax: (11) 3281-8172 www.itaubba.com.br bancoitaubba@itaubba.com.br 9. NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES Está representado por: Valores a liquidar junto à CETIP ................................................. Valores a liquidar por venda e compra de ativos ...................... Mútuo de títulos ........................................................................... Depósitos de margem ................................................................. Outras operações .........................................................................

Valores a liquidar junto à CETIP ................................................. Valores a liquidar por venda e compra de ativos ...................... Mútuo de títulos ........................................................................... Depósitos de margem ................................................................. Outras operações .........................................................................

Ativo 383.662 12.006 32.055 427.723

2003 Passivo 384.439 60.479 23 444.941

Banco Itaú BBA S.A. 2002 Ativo Passivo 2.503 196.909 206.958 30.557 362.986 559.895 240.018

Ativo 383.662 12.006 32.055 427.723

2003 Passivo 384.439 60.479 23 444.941

Itaú BBA Consolidado 2002 Ativo Passivo 2.503 167.571 211.719 30.558 362.986 34.253 216 564.810 244.996

SUCURSAIS: Rio de Janeiro - RJ - Praia de Botafogo, 228 - 7º andar - ala A CEP 22250-040 Tel: (21) 2553-1400 Fax: (21) 2553-0534 Campinas - SP - Av. Selma Parada, 201 - Bl 3 4ºand. Sls. 341/344 CEP 13091-901 Tel: (19) 3707-5500 Fax: (19) 3707-5599 Porto Alegre - RS - Av. Carlos Gomes, 111 - 13º andar CEP 90480-003 Tel: (51) 3025-4450 Fax: (51) 3025-4462 Belo Horizonte - MG - Rua Paraíba, 1000 - 13º andar CEP 30130-141 Tel: (31) 3261-1377 Fax: (31) 3261-3858 Salvador - BA - Av. Tancredo Neves, 1186 Ed. Catabas Center CEP 41820-020 Tel: (71) 342-5944 Fax: (71) 342-5931

10. INVESTIMENTOS As principais informações dos investimentos do Banco podem ser assim demonstradas: BBA-Creditanstalt Finanças e Representações Ltda. BBA Trading S.A. 2003 2002 2003 2002 Capital – quantidade de ações/quotas possuídas ..................... 142.552.280 142.552.280 3.084.051.024 3.084.051.024 100,00% Percentual de participação .......................................................... 99,99% 99,99% 100,00% Lucro líquido (prejuízo) do semestre .......................................... (50.733) 21.161 (8.209) 4.802 Patrimônio líquido ....................................................................... 418.905 488.970 34.593 47.347 Resultado de equivalência patrimonial do semestre ................ (50.733) 21.161 (8.209) 4.802 488.970 34.593 47.347 Valor contábil dos investimentos ............................................... 418.905 As controladas indiretas do Banco, através da BBA-Creditanstalt Finanças e Representações Ltda. e da BBA Trading S.A., são as empresas mencionadas na nota 3, sendo seus resultados gerados substancialmente por equivalência patrimonial nessas controladas. O ágio na aquisição de investimentos é representado, principalmente, pelo ágio pago pela BBA Finanças quando da aquisição da participação na Itaú BBA Holding S.A., decorrente de expectativa de rentabilidade futura, cuja amortização será efetuada em até 10 anos. Dentro do processo de associação do conglomerado BBA e Itaú, em 01 de julho de 2003, o Banco Itaú BBA S.A. realizou a transferência, através de venda pelos valores registrados em seus ativos de 30 de junho de 2003, das empresas Fináustria Participações Ltda. e Itaú BBA Holding S.A. para o Banco Itaú S.A.. 11. DEPENDÊNCIAS NO EXTERIOR O Banco realiza operações através de suas agências em Nassau, Bahamas e Montevidéu, Uruguai. Os saldos das contas patrimoniais e de resultado das operações destas dependências, consolidados com as contas do Banco, após eliminações, são os seguintes: ativos circulante e realizável a longo prazo e ativo permanente de R$ 2.607.289 (2002 - R$ 4.183.023); passivos circulante e exigível a longo prazo e resultados de exercícios futuros de R$ 4.745.242 (2002 - R$ 5.698.467) e resultado do semestre de R$ 54.200 (2002 – R$ (40.727)). 12. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Está representado, principalmente, por: (a) depósitos a prazo com remuneração preponderante em taxa pós-fixada; (b) repasses de recursos de instituições oficiais no país (BNDES e Finame); e (c) obrigações por títulos emitidos e empréstimos, no exterior, com taxas que variam, substancialmente, de 4,03% a 9,98% ao ano mais imposto de renda, quando aplicável. As parcelas de longo prazo podem ser resumidas nos seguintes vencimentos: Banco Itaú BBA S.A. Obrigações por Repasses de recursos de títulos emitidos e Depósitos a prazo instituições oficiais empréstimos, no exterior Vencimentos até 2003 2002 2003 2002 2003 2002 31/12/2003 .......... 567.045 68.966 415.671 30/06/2004 .......... 395.288 77.367 780.686 31/12/2004 .......... 420.168 446.011 90.151 51.920 358.466 262.778 2005 .................... 851.972 276.602 207.741 143.337 386.206 460.824 2006 .................... 260.184 6.033 192.377 109.893 71.385 51.511 2007 .................... 19.042 7.267 143.632 94.531 45.526 26.462 2008 a 2009 ........ 153.577 107.153 29.572 23.219 Acima de 2009 ... 4.309 164.563 90.993 1.555.675 1.698.246 952.041 744.160 891.155 2.021.151

Vencimentos até 31/12/2003 .......... 30/06/2004 .......... 31/12/2004 .......... 2005 .................... 2006 .................... 2007 .................... 2008 a 2009 ........ Acima de 2009 ...

Depósitos a prazo 2003 2002 549.400 395.288 354.011 85.808 851.972 276.602 260.184 6.033 19.042 7.267 4.309 1.489.518 1.320.398

Recursos de aceites cambiais e de debêntures 2003 2002 33.350 33.350

Repasses de recursos de instituições oficiais 2003 2002 69.583 77.951 90.790 52.456 209.042 144.474 192.533 110.039 143.632 94.531 153.577 107.153 164.563 90.993 954.137 747.180

Itaú BBA Consolidado Obrigações por títulos emitidos e empréstimos, no exterior 2003 2002 415.671 780.686 358.466 262.778 386.206 460.824 71.385 51.511 45.526 26.462 29.572 23.219 891.155 2.021.151

13. DÍVIDAS SUBORDINADAS ELEGÍVEIS A CAPITAL De acordo com as definições da Resolução no 2.837 de 30 de maio de 2001 do BACEN, foi emitida, em 26 de junho de 2002, dívida subordinada no montante de US$ 50.000 mil, cujo saldo em 30 de junho de 2003 montava a R$ 143.342 (2002 – R$ 141.927), com vencimento em 28 de junho de 2012, sendo remunerada até 28 de junho de 2007 à taxa de 10,375% a.a. e, após esta data até o vencimento, à taxa de 13,625% a.a., com pagamento de juros semestralmente e o principal somente no vencimento. 14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social do Banco Itaú BBA S.A. é representado por 648.488.888 (2002 – 415.133.988) de ações nominativas, sem valor nominal, das espécies ordinária e preferencial em igual número, sendo distribuídas em 338.589.297 (2002 – 216.749.936) de domiciliados no país e 309.899.591 (2002 – 198.384.052) de domiciliados no exterior. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária. As ações preferenciais não têm direito a voto, possuem prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da sociedade e igualdade de direitos com as ações ordinárias nos demais aspectos. Foram deliberados os seguintes aumentos de capital na sociedade: • Em 26 de junho de 2002, no montante de R$ 5.664, mediante a emissão de 1.833.880 novas ações nominativas e sem valor nominal sendo 916.940 ações ordinárias e 916.940 ações preferenciais. Este aumento de capital foi aprovado pelo BACEN em 10 de julho de 2002. 15. OUTRAS RECEITAS E OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Está representado por:

Outras receitas operacionais: Variação cambial sobre o investimento nas agências no exterior (ver nota 3) .......................................................... Atualização monetária de impostos a compensar ................. Reversão de provisão ............................................................... Variação cambial sobre compra de moeda estrangeira ........ Atualização depósito judicial (efeitos da anistia fiscal – MP 38) ......................................................................... Receitas oriundas de operações das empresas no exterior .. Recuperação de encargos e despesas .................................... Divulgação de fundos ............................................................... Resultado bruto na venda de produtos e serviços ................. Outras receitas operacionais .................................................... Outras despesas operacionais: Variação cambial sobre o investimento nas agências no exterior (ver nota 3) .......................................................... Atualização monetária de impostos e contribuições ............. Despesas oriundas de operações das empresas no exterior Ágios amortizados .................................................................... Despesas de comissão e intermediação ................................. Comissões pagas sobre fianças recebidas ............................. Outras despesas operacionais .................................................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002

Itaú BBA Consolidado 2003 2002

301 620 -

173.681 9.181 254 1.676

2.092 8.594 -

10.722 1.081 1.676

613 2.245 414 812 468 5.473

4.493 73 994 677 191.029

630 5.043 1.172 150 1.712 19.393

8.807 840 409 300 2.386 26.221

225.572 1.007 13.528 5.442 597 799 246.945

2.621 15.806 411 1.328 871 21.037

23.142 18.040 3.887 5.245 623 3.539 54.476

19.721 19.437 3.216 411 1.369 5.491 49.645

16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS O Banco e suas empresas controladas mantém transações com seus acionistas, empresas ligadas e entre si, estas últimas eliminadas no consolidado, efetuadas em condições normais de mercado, como linhas de crédito para o atendimento do comércio exterior, colocação de “Euronotes” e outras operações inerentes às atividades bancárias. Os saldos de operações com partes relacionadas, podem ser assim resumidos:

Disponibilidades ........................................................................... Aplicações no mercado aberto ................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ................................. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ............................................................. Empréstimos e financiamentos .................................................. Outros créditos: Carteira de Câmbio ................................................................... Negociação e intermediação de valores ................................. Outros ........................................................................................ Despesas antecipadas ................................................................. Depósitos ...................................................................................... Empréstimos no exterior ............................................................. Instrumentos financeiros derivativos ......................................... Outras obrigações: Carteira de Câmbio ................................................................... Sociais e estatutárias ................................................................ Negociação e intermediação de valores ................................. Dívidas subordinadas ............................................................... Outras ......................................................................................... Patrimônio Líquido – MTM circular 3.068/3.082 ........................

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Curitiba - PR - Rua Dr. Carlos de Carvalho, 417, 25º andar, cj. 2501 CEP 80410-180 Tel: (41) 3028-4450 Fax: (41) 3028-4488 Montevidéu - Uruguai - Plaza Independencia, 831 Of.706 C.P. 11.100 Tel: +59 (82) 901-3965 Fax: +59 (82) 908-5613 Nassau - Bahamas - West Bay Street REPRESENTAÇÕES: Nova Iorque - EUA - 540 Madison Avenue, 24th Floor New York NY 10022 Tel.: +1 (212) 486-1280 Fax: + 1 (212) 888-9342 Buenos Aires - Argentina - Cerrito 740, piso 7 - CP 1309 Tel: +54 (11) 4378-8421 Fax: +54 (11) 4372-8043

Disponibilidades ........................................................................... Aplicações no mercado aberto ................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ................................. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ............................................................. Empréstimos e financiamentos .................................................. Outros créditos: Carteira de Câmbio ................................................................... Outros ........................................................................................ Despesas antecipadas ................................................................. Depósitos ...................................................................................... Empréstimos no exterior ............................................................. Instrumentos financeiros derivativos ......................................... Outras obrigações: Carteira de Câmbio ................................................................... Sociais e estatutárias ................................................................ Dívidas subordinadas ............................................................... Outras .........................................................................................

Ativos (passivos) 2003 2002 14 46.921 -

Itaú BBA Consolidado Receitas (despesas) 2003 2002 17.278 4.009 -

59.735 3.397

-

85.077 (120)

-

76.052 160 (2.052.846) (765.541) (112.545)

119 146 (36.234) (1.271.124) (8.117)

43.143 (57) (91.908) 12.958 (143.868)

558 57 (3.361) (26.017) (10.072)

(75.936) (83.328) (135)

(50.000) (66)

(19.873) (3.104) (642)

(580)

17. RECLASSIFICAÇÕES PARA FINS DE COMPARABILIDADE Para melhor comparabilidade das demonstrações financeiras foram efetuadas reclassificações nos saldos em 30 de junho de 2002 do Banco Itaú BBA S.A. e Itaú BBA Consolidado, visando à adequação às classificações contábeis emanadas pelas legislações do presente semestre. Banco Itaú BBA S.A. Divulgação Saldos Ativos circulante e realizável a longo prazo anterior Reclassificações reclassificados Títulos e valores mobiliários Instrumentos financeiros derivativos: 280.242 Outros instrumentos financeiros derivativos ......................... 280.242 Outros créditos Rendas a receber ....................................................................... 12.982 10.028 23.010 Diversos ..................................................................................... 779.517 (290.270) 489.247 Total do ativo ............................................................................... 17.536.032 17.536.032 Passivos circulante e exigível a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos: Outros instrumentos financeiros derivativos ......................... Outras obrigações Diversos ..................................................................................... Total do passivo ...........................................................................

-

290.957

290.957

348.632 17.536.032

(290.957)

57.675 17.536.032

Demonstração do resultado Resultado de títulos e valores mobiliários ................................. Resultado com instrumentos financeiros derivativos .............. Outras receitas/despesas operacionais ...................................... Outras receitas operacionais ....................................................... Outras despesas operacionais .................................................... Imposto de renda e contribuição social ..................................... Imposto de renda ......................................................................... Contribuição social ...................................................................... Ativo fiscal diferido ...................................................................... Lucro líquido .................................................................................

854.958 (40.195 ) 171.327 4.520 169.778

(48.403) 49.738 (171.327) 191.029 (21.037) (4.520) 3.673 1.095 (248)

806.555 9.543 191.029 (21.037) 3.673 1.095 (248) 169.778

Itaú BBA Consolidado Saldos Reclassificações reclassificados

Divulgação anterior

Ativos circulante e realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários Instrumentos financeiros derivativos: Outros instrumentos financeiros derivativos ......................... Outros créditos Rendas a receber ....................................................................... Diversos ..................................................................................... Total do ativo ...............................................................................

-

280.242

280.242

14.663 935.179 17.946.309

10.028 (290.270)

24.691 644.909 17.946.309

Passivos circulante e exigível a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos: Outros instrumentos financeiros derivativos ......................... Outras obrigações Diversas ..................................................................................... Total do passivo ...........................................................................

-

290.957

290.957

383.633 17.946.309

(290.957)

92.676 17.946.309

Demonstração do resultado Operações de crédito ................................................................... Operações de arrendamento mercantil ..................................... Resultado de títulos e valores mobiliários ................................. Resultado com instrumentos financeiros derivativos .............. Outras receitas/despesas operacionais ...................................... Outras receitas operacionais ....................................................... Outras despesas operacionais .................................................... Imposto de renda e contribuição social ..................................... Imposto de renda ......................................................................... Contribuição social ...................................................................... Ativo fiscal diferido ...................................................................... Lucro líquido .................................................................................

988.370 14.139 927.072 (11.749 ) (23.424 ) (20.313 ) 169.778

(1.468) 872 (49.143) 49.739 23.424 26.221 (49.645) 20.313 (19.008) (6.518) 5.213

986.902 15.011 877.929 37.990 26.221 (49.645) (19.008) (6.518) 5.213 169.778

18. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações .. Imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9% .............................................................................. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Resultado e variação cambial de participações em controladas e coligadas, líquido de lucros auferidos no exterior ................................................................................. Outras exclusões / (adições) temporárias .................................. Outras exclusões permanentes .................................................. Imposto de renda e contribuição social no resultado do semestre ...............................................................................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 433.976 184.995

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 447.219 244.731

(147.552)

(62.898)

(152.054)

(83.209)

(94.063) 5.757

59.583 521 7.314

(74.926) (17.679) 7.329

51.348 2.165 9.383

(235.858)

4.520

(237.330)

(20.313)

b) Origem e movimentação dos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas

Provisão para perdas com créditos .................................. Outras provisões não dedutíveis temporariamente ....... Prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social a compensar ......................................................... Contribuição social a compensar (MP 2.158-35) ............. Ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos instrumentos financeiros derivativos ............................ Total dos Créditos Tributários .......................................... Obrigações fiscais diferidas .............................................. Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas ...........................................................................

Provisão para perdas com créditos .................................. Outras provisões não dedutíveis temporariamente ....... Prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social a compensar ......................................................... Contribuição social a compensar (MP 2.158-35) ............. Ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos instrumentos financeiros derivativos ............................ Total dos Créditos Tributários .......................................... Obrigações fiscais diferidas .............................................. Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas ................................................................

Dez/2002 Constituição 45.254 57.576 24.020 16.969

Realização (12) (8.276)

Banco Itaú BBA S.A. 2003 Jun/2002 102.818 16.891 32.713 22.355

48.050 24.042

-

(48.050) -

24.042

60.653 24.042

6.036 147.402 (41.776)

1.155 75.700 -

(6) (56.344) 12.451

7.185 166.758 (29.325)

18.039 141.980 (48.819)

105.626

75.700

(43.893)

137.433

93.161

Dez/2002 Constituição 77.365 82.488 33.603 17.716

Realização (25.070) (8.772)

Itaú BBA Consolidado 2003 Jun/2002 134.783 56.441 42.547 32.626

73.482 34.592

-

(49.011) (1.491)

24.471 33.101

87.331 34.592

16.209 235.251 (55.895)

5.152 105.356 (5)

(821) (85.165) 22.810

20.540 255.442 (33.090)

26.009 236.999 (66.330)

179.356

105.351

(62.355)

222.352

170.669

Ativos (passivos) 2003 2002 14 151.798 435.573

Banco Itaú BBA S.A. Receitas (despesas) 2003 2002 17.278 21.837 35.428

Os créditos tributários registrados são constituídos às alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os créditos tributários não constituídos totalizam: Banco R$ nihil (2002 – R$ nihil) e Consolidado R$ 26.710 (2002 – R$ 2.559). As obrigações fiscais diferidas relativas a Imposto de Renda e Contribuição Social são, basicamente: (i) ajustes a valor de mercado dos Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos no montante de: Banco R$ 29.325 (2002 – R$ 48.819) e Consolidado R$ 33.090 (2002 – R$ 65.867); e (ii) Superveniência de Depreciação no montante de: Banco R$ nihil (2002 – R$ nihil) e Consolidado R$ nihil (2002 – R$ 463).

151.167 57.847

48.727 70.236

148.648 (16.174)

55.679 17.850

76.052 696 (2.472.157) (765.541) (167.569)

35.711 442 146 (508.425) (1.271.124) (89.364)

43.143 2.047 (129.161) 12.958 (153.242)

558 1.279 (41.178) (26.017) (94.198)

(75.936) (83.328) (163) -

(50.000) (51) (128) (4.688)

(19.873) (3.104) (983) -

(816) -

c) Expectativa de realização dos créditos tributários: A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários e da contribuição social a compensar, decorrente da Medida Provisória nº 2.158-35, existentes em 30/06/2003, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com base em estudo técnico são: Banco Itaú BBA S.A. Itaú BBA Consolidado Créditos Tributários Créditos Tributários Prejuízo Contribuição Prejuízo Contribuição Diferenças Fiscal e Base Social a Diferenças Fiscal e Base Social a Ano de Realização Temporárias Negativa Total Compensar Temporárias Negativa Total Compensar 2003 83.600 - 83.600 11.662 121.257 8.235 129.492 13.567 2004 53.520 - 53.520 11.123 66.184 5.649 71.833 13.464 2005 5.596 5.596 1.257 10.428 3.696 14.124 4.469 2006 1 4.308 4.309 1.601 2007 2.583 2.583 Total 142.716 - 142.716 24.042 197.870 24.471 222.341 33.101 Valor Presente (*) 134.993 - 134.993 22.420 187.545 20.741 208.286 30.018 (*) O valor presente dos créditos tributários foi calculado com base nas curvas de juros pré-fixados em reais, considerando as realizações no decorrer de cada período, com os respectivos efeitos tributários aplicáveis.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 27/8/2003 (21:2) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Banco Itaú BBA S.A. CNPJ: 31.516.198/0001-94 MATRIZ: São Paulo - SP Av. Paulista, 37 - 19º andar CEP 01311-902 PABX: (11) 3281-8000 Fax: (11) 3281-8172 www.itaubba.com.br bancoitaubba@itaubba.com.br

SUCURSAIS: Rio de Janeiro - RJ - Praia de Botafogo, 228 - 7º andar - ala A CEP 22250-040 Tel: (21) 2553-1400 Fax: (21) 2553-0534 Campinas - SP - Av. Selma Parada, 201 - Bl 3 4ºand. Sls. 341/344 CEP 13091-901 Tel: (19) 3707-5500 Fax: (19) 3707-5599 Porto Alegre - RS - Av. Carlos Gomes, 111 - 13º andar CEP 90480-003 Tel: (51) 3025-4450 Fax: (51) 3025-4462 Belo Horizonte - MG - Rua Paraíba, 1000 - 13º andar CEP 30130-141 Tel: (31) 3261-1377 Fax: (31) 3261-3858 Salvador - BA - Av. Tancredo Neves, 1186 Ed. Catabas Center CEP 41820-020 Tel: (71) 342-5944 Fax: (71) 342-5931

As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referente a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, entre outros que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para fins de Imposto de Renda e Contribuição Social, em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fiscal pertinente, além de aspectos societários. Portanto, recomendamos que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa não sejam tomadas como indicativo de lucros líquidos futuros. 19. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outros créditos – diversos referem-se basicamente a: (i) créditos tributários de imposto de renda e contribuição social no montante de: Banco R$ 166.758 (2002 – R$ 141.980) e Consolidado R$ 255.442 (2002 – R$ 236.999); (ii) depósitos judiciais no montante de: Banco R$ 37.084 (2002 - R$ 47.068) e Consolidado R$ 45.258 (2002 – R$ 63.165); (iii) impostos e contribuições a compensar no montante de: Banco R$ 69.041 (2002 - R$ 125.730) e Consolidado R$ 93.271 (2002 – R$ 157.706); e (iv) valores a receber por vendas de ativos no montante de: Banco - nihil (2002 – R$ 142.351) e Consolidado - nihil (2002 – R$ 153.197). b) Outras obrigações – diversas referem-se, basicamente a: (i) valores a pagar por compra de ativos no montante de: Banco e Consolidado R$ 7.653 (2002 – R$ 1.565); (ii) assunção de dívidas no montante de: Banco e Consolidado R$ 4.263 (2002 – R$ 10.886); (iii) provisão para pagamentos a efetuar no montante de: Banco R$ 35.809 (2002 – R$ 27.526) e Consolidado R$ 43.085 (2002 – R$ 37.897); (iv) recebimentos antecipados de clientes de arrendamento mercantil: Consolidado R$ 413 (2002 – R$ 7.802); (v) provisão para passivos contingentes no montante de: Banco R$ 3.273 (2002 – nihil) e Consolidado R$ 11.050 (2002 – R$ 6.360); (vi) obrigações por repasses a liberar no montante de: Banco e Consolidado R$ 6.508 (2002 – nihil); e (vii) provisão para volatilidade, constituída em decorrência das oscilações apresentadas nos mercados de câmbio e juros, no montante de: Banco e Consolidado R$ 19.762 (2002 – nihil). c) O resultado não operacional no Consolidado refere-se, substancialmente, a prejuízo na venda de bens não de uso próprio. d) As garantias prestadas a terceiros montam: Banco e Consolidado R$ 1.475.556 (2002 - R$ 1.163.576) representadas, principalmente, por avais, fianças e outras coobrigações. e) A Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. é responsável pela administração de Fundos de Investimentos cujos patrimônios líquidos montam a R$ 5.762.240 (2002 – R$ 11.165.093). Todavia, se for eliminado o efeito de dupla contagem dos patrimônios líquidos dos Fundos de Aplicações em Quotas de Fundos de Investimento Financeiros aplicados nos Fundos de Investimento Financeiros, desse grupo de fundos, os patrimônios líquidos montam a R$ 4.703.898 (2002 – R$ 8.262.913).

A DIRETORIA

.EMPRESAS.- 13

Mario Luiz Amabile Contador CRC 1SP129089/O-1

Curitiba - PR - Rua Dr. Carlos de Carvalho, 417, 25º andar, cj. 2501 CEP 80410-180 Tel: (41) 3028-4450 Fax: (41) 3028-4488 Montevidéu - Uruguai - Plaza Independencia, 831 Of.706 C.P. 11.100 Tel: +59 (82) 901-3965 Fax: +59 (82) 908-5613 Nassau - Bahamas - West Bay Street REPRESENTAÇÕES: Nova Iorque - EUA - 540 Madison Avenue, 24th Floor New York NY 10022 Tel.: +1 (212) 486-1280 Fax: + 1 (212) 888-9342 Buenos Aires - Argentina - Cerrito 740, piso 7 - CP 1309 Tel: +54 (11) 4378-8421 Fax: +54 (11) 4372-8043

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas do Banco Itaú BBA S.A. (anteriormente denominado Banco BBA-Creditanstalt S.A.) São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Itaú BBA S.A. e os balanços patrimoniais consolidados do Banco Itaú BBA S.A. e suas controladas levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Itaú BBA S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Itaú BBA S.A. e suas controladas em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 6 de agosto de 2003

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Ricardo Anhesini Souza Contador CRC 1SP152233/O-6

Feira internacional Malharias mineiras crescem de panificação inicia hoje em São Paulo renovando parque industrial Os organizadores da primeira edição da Panexpo 2003, Feira Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços para Panificação, Confeitaria e Food Service, que começa hoje no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, estão apostando na qualificação para melhorar o desempenho de empresas do setor. O evento, com acesso exclusivo aos profissionais do ramo, será encerrado no sábado. Eles esperam um bom retorno da feira, já que o setor de panificação registrou faturamento de cerca de R$ 20 bilhões no ano passado e ainda tem muito espaço para crescer no País. O consumo per capita é de 27 quilos de pão francês por ano, número considerado baixo se comparado com a Europa e Argentina, que alcançam, respectivamente, 65 e 93 quilos. A feira é organizada pelo Sindicato e pela Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria do Grande ABC e reunirá representantes da região. O diretor da Exponor, empresa organizadora, Domingos Meirelles, ressalta que um dos destaques será a participação de palestrantes estrangeiros como Vitor Moreira, que é professor da Escola de Hotelaria de Estoril, em Portugal, e de empresas do setor, como a Ramalhos, fabricante portuguesa de fornos.

Segundo Meirelles, o evento é destinado não apenas ao ramo da panificação, mas também para empresários e funcionários de restaurantes, bares, pizzarias, sorveterias, pastelarias, mercearias, fast foods, lojas de conveniência e fornecedores. Novidades – A fabricante de alimentos Bunge, responsável pelas farinhas Boa Sorte e Primor, apresentará uma linha de pré-misturas para pães e bolos em um estande de 40 metros quadrados. Rosa Nascimbere, gerente de marketing da cadeia trigo da empresa, explica que a participação nas feiras do setor é importante porque as padarias representam 46% dos negócios da fabricante. Já a Companhia de Gás de São Paulo, Comgas, apresentará às empresas do setor as vantagens de se substituir os antigos botijões de gás pela adoção do gás natural. A gerente de comunicação, Bruna Milet, informa que é a primeira vez que a empresa participa de um evento do setor. (PC) SERVIÇO Panexpo Data: de hoje a 30 Horário: das 14h às 21h (hoje, amanhã e 29) e das 10h às 17h (30) Local: Centro de Exposições Imigrantes, pavilhão 2, rodovia dos Imigrantes, km 1,5 Telefone: (11) 3151-6444

Pela primeira vez, Volks exporta para a Alemanha A Volkswagen Brasil embarcou ontem (26) o primeiro lote do modelo Polo Sedan para a Alemanha, na primeira exportação da subsidiária brasileira para o país-sede da montadora e para a Europa. O lote inicial, 50 unidades, faz parte de um conjunto de 600 carros previstos para o lançamento do veículo na Alemanha, no final de setembro, informou o gerente executivo de exportações da Volkswagen Brasil, Leonardo Soloaga. "É o começo das vendas para a Alemanha, estamos negociando com outros mercados europeus, mas novidades mesmo só teremos entre o final deste ano e 2004", disse o executivo. Ele acrescentou que a unidade brasileira da montadora prevê exportar entre 3 mil e 5 mil unidades do modelo para o país-sede da empresa no ano que vem. O exportado – O Polo Sedan exportado para os alemães é

montado na fábrica de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, e tem motorização 1.4 litro (gasolina e diesel) e 1.9 litro (diesel). O carro foi lançado no Brasil no final do ano passado e é o terceiro modelo mais exportado da montadora – 7.300 unidades de janeiro a julho. Os outros são o Gol, 40.400 carros, e Golf, 27.400 unidades. O principal mercado para a empresa é a América Latina, no qual a montadora vende para países como México, Chile, Colombia, Equador, Peru e Guatemala. "A Volkswagen Brasil exporta também o modelo hatch do Polo para o Egito", afirmou Soloaga. Metas – Para 2003, a perspectiva da montadora é exportar 180 mil unidades entre veículos montados e desmontados – CKD –, totalizando receita aproximada de US$ 1,45 bilhão, informou Soloaga. (Reuters)

FABRICANTES DE MONTE SIÃO FAZEM INVESTIMENTOS E CONQUISTAM ATÉ CONSUMIDORES DE PARIS O município mineiro de Monte Sião é um pólo de malharias de tricô que está passando por um processo de crescimento baseado na renovação do parque industrial, dos produtos oferecidos ao mercado interno e na organização dos fabricantes da região com o apoio da Agência de Promoção das Exportações do Brasil, Apex, e do Sebrae de Minas Gerais para exportar sua produção. Todo este esforço já rendeu à região um crescimento de 20% nas vendas no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial do município, João Tadeu Machado, há dois motivos para o bom desempenho obtido pelos fabricantes locais. Primeiro, o aumento de representantes atuando nas principais capitais do País aliado à utilização da internet para divulgar empresas e coleções. Depois, a renovação do parque industrial, realizada durante os últi-

mos quatro anos. Por causa desse esforço conjunto, os fabricantes do município tiveram a oportunidade de participar, com o apoio da Apex, de duas edições da Feira Prêt-à-porter, em Paris, em setembro de 2002 e em janeiro deste ano. O resultado foi considerado positivo pelo presidente da Associação Comercial. Segundo Machado, o volume embarcado para cerca de 45 compradores de 18 países europeus alcançou a cifra de 280 mil euros nas duas edições do evento e ainda há 120 mil euros a embarcar. Esta cifra é considerada pequena diante do faturamento mensal do setor no município, de R$ 30 milhões, mas representa uma ampliação significativa do mercado, que agora consegue exportar sua produção. Para Machado, participar de ferias internacionais abre portas de novos mercados para as empresas que desejam ampliar seu campo de atuação. Para isso, os empresários investiram na capacitação dos funcionários e foram buscar apoio de órgãos oficiais para viabilizar as exportações. "A assessoria da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, Abit, por exemplo, foi muito importante para

as empresas", afirma ele. Resultados – Todo este processo de profissionalização fez com que a atividade econômica das malharias alcançasse a marca de 95% do PIB, Produto Interno Bruto, do município. "Estamos conseguindo mudar a imagem da produção, que era sempre associada aos produtos destinados apenas ao período do inverno. Agora, com a profissionalização dos funcionários das indústrias, a fabricação de peças mais finas possibilitou a criação de coleções distintas como as para os períodos primavera/verão e outono/inverno", diz Machado. Os próximos passos do grupo são os seguintes. Primeiro, investir mais em pesquisas técnicas e de mercado. Depois, apresentar a produção para interessados nos Estados Unidos, contratar representantes para divulgar os produtos no Exterior e, por último, montar showrooms em alguns países da Europa, que ainda não foram selecionados. Mercado interno – No mercado interno, as vendas estão registrando retração nos últimos dois meses, de acordo com a avaliação de Tadeu Machado. Segundo ele, este desempenho é conseqüência da

queda do poder aquisitivo da população. Enquanto aguardam as medidas do governo para estimular a atividade econômica e, assim, aumentar as vendas, os empresários do setor estão investindo em estratégias de divulgação em todo o País. Hoje, a Associação Comercial e Industrial de Monte Sião tem uma verba de R$ 120 mil para fazer campanhas de publicidade na TV, inserção na web, criar e enviar malas-diretas. O objetivos é chegar a outros municípios do interior mineiro, todo o Estado de São Paulo, inclusive a capital paulista, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Campinas. Serão veiculados anúncios em outdoors e em revistas especializadas. Segundo Machado, todo este processo começa a se intensificar porque, a partir do próximo mês, os atacadistas e varejistas de todo o País começam a fazer suas compras para abastecer o mercado para o período de festas de fim de ano. "Por isso, elaboramos uma campanha para estimular as vendas no mercado interno com ênfase na qualidade e variedade de nossa produção", conclui ele. Paula Cunha

Capacitar funcionários é meta de empresas Investir em pesquisa, renovação de maquinário e na capacitação dos funcionários já se tornou rotina para as fabricantes de vestuário de Monte Sião. Este é o segredo do crescimento da Malharia Amaniú, diz Ana Maria Godói, dona da empresa. Ela explica que esta estratégia contribuiu para aumentar as vendas em 15% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2002. A empresa, que acaba de completar 18 anos de atividade, está apostando nestas estratégias para começar a oferecer seu produto no mercado externo. A participação nas feiras em Paris tem o objetivo de pesquisar as tendências do setor, além, é claro, de conquistar novos mercados. No mercado interno, a meta deste semestre é continuar investindo em maquinário. "No início deste mês, importamos uma nova máquina. A estratégia é nos atualizarmos agora para atender melhor os consumidores brasileiros quando a situação do País melhorar", afirma Ana Maria. Moda feminina– Qu e m

também está apostando na qualificação de seus funcionários para renovar suas coleções é Luiz Antonio Canela. Proprietário da confecção Walls Malhas, especializada em moda feminina, ele explica que vem investindo na renovação do parque industrial desde 1990 e que, agora, é o momento de treinar os funcionários.

Canela afirma que está esperando o dólar se estabilizar para começar a exportar. Atualmente, toda a sua produção é absorvida pelo mercado interno e as vendas registraram aumento de 9% no primeiro semestre contra um avanço de 6% em 2002. "A expectativa é de crescimento de 15% em 2003", diz ele.

O empresário se diz otimista e espera que seus principais compradores, das regiões Sudeste e Sul, aumentem as encomendas a partir de setembro. "Já no final de agosto, sentimos elevação na procura por produtos da coleção primavera/verão. O objetivo, no curto prazo, é continuar produzindo para o público feminino", conclui ele. (PC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:8) - página 30 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

30 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

BALANÇO

Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A. C.N.P.J. No 63.081.004/0001-61 - Sede: Cidade de Deus - Prédio Novíssimo - 4o Andar - Osasco - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES

A Bancocidade - Leasing Arrendamento Mercantil S.A., empresa da Organização Bradesco e subsidiária integral do Banco BCN S.A., em dezembro de 2002, teve parcela do Patrimônio Líquido Contábil cindida, sendo a carteira de arrendamento integralmente vertida para a atual Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. Neste semestre, a empresa apresentou Lucro Líquido de R$ 1,833 milhão e rentabilidade anualizada de 8,64% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 43,308 milhões. Em atendimento à Instrução CVM no 381, registramos que a Organização Bradesco, no semestre, não contratou nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

2003

P A S S IV O

2002

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES ........................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ............................ Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ........................................................................... Carteira Própria ................................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL .......................... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ....................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos .............................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ........................

5.373 12 1.064 1.064

8.202 658 – –

734 734 – – – –

5.005 4.998 7 248 38.113 (34.596)

– 3.563 3.565 (2)

(3.269) 2.291 2.291 –

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL .......................... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ....................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos ..............................................................................................

46.862 29.549 29.549 – – –

97.832 92.100 92.100 (1.180) 18.843 (18.843)

– 17.313 17.313

(1.180) 6.912 6.912

PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... IMOBILIZADO DE USO ....................................................................... Imóveis de Uso .................................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ................................................................... IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ............................................... Bens Arrendados .................................................................................. Depreciações Acumuladas ...................................................................

314 306 2.604 (2.298) 8 – 29 (21) – – –

80.681 306 2.604 (2.298) 52 96 28 (72) 80.323 115.032 (34.709)

T O T A L ............................................................................................

52.549

186.715

2003

2002

CIRCULANTE .................................................................................... RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ........................ Recursos de Debêntures ...................................................................... OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS ................................................ Empréstimos no País - Outras Instituições ........................................... OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS FINAME .............................................................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

1.190 – – – – – – 1.190 437 682 71

122.973 59.461 59.461 47.816 47.816 767 767 14.929 – 11 14.918

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS FINAME .............................................................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

8.051 – – 8.051 8.023 28

23.673 1.510 1.510 22.163 11.440 10.723

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Lucros ............................................................................. Lucros Acumulados .............................................................................

43.308

40.069

22.535 585 20.188 –

22.560 585 1.318 15.606

T O T A L ............................................................................................

52.549

186.715

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

SALDOS EM 31.12.2002 ................................................................................................................................... Transferências .................................................................................................................................................. Lucro Líquido .................................................................................................................................................. Destinações: - Reservas de Lucros ........................................................................................................................................ - Dividendos (ON - R$ 9,10 por lote de mil ações) ............................................................................................. SALDOS EM 30.06.2003 ................................................................................................................................... SALDOS EM 31.12.2001 ................................................................................................................................... Prejuízo ............................................................................................................................................................ SALDOS EM 30.06.2002 ...................................................................................................................................

Capital Social

Reservas de Capital

22.535 – – – – 22.535 22.560 – 22.560

Reservas de Lucros Legal

Estatutárias

Lucros Acumulados

Total

585 – –

1.364 – –

660 16.768 –

16.768 (16.768) 1.833

41.912 – 1.833

– – 585 585 – 585

92 – 1.456 1.318 – 1.318

1.304 – 18.732 – – –

(1.396) (437) – 16.768 (1.162) 15.606

– (437) 43.308 41.231 (1.162) 40.069

2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......................... Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................. Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos .......................... DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................... Operações de Captação no Mercado .................................................... Operações de Empréstimos e Repasses .............................................. Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......... OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Despesas de Pessoal ........................................................................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................ RESULTADO OPERACIONAL .......................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO .......................................... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................ LUCRO LÍQUIDO/(PREJUÍZO) .........................................................

3.475 – 3.475 – (123) (121) – – (2) 3.352 (607) (1) (212) (329) 36 (101) 2.745 23 2.768 (935) 1.833

33.352 26.140 7.190 22 (35.749) (4.626) (11.018) (17.571) (2.534) (2.397) 132 (165) (457) (332) 1.086 – (2.265) 501 (1.764) 602 (1.162)

Número de ações ............................................................................... Lucro/(Prejuízo) por ação em Reais .................................................

48.000.000 0,038

48.000.000 (0,024)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................... Lucro Líquido .................................................................................... Recursos de Terceiros Originários de: ............................................. - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ................................................. Recursos de Debêntures ................................................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses ......................................... Outras Obrigações ............................................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .............................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Arrendamento Mercantil .............................................. Outros Créditos ................................................................................. Outros Valores e Bens ....................................................................... - Alienação de Bens e Investimentos: ................................................... Imobilizado de Uso ............................................................................ Imobilizado de Arrendamento ............................................................ APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ Dividendos Provisionados ................................................................ Prejuízo .............................................................................................. Ajustes ao Resultado ........................................................................ Depreciações ....................................................................................... Insuficiência de Depreciação ................................................................ Provisão para Perdas ........................................................................... Inversões em: ..................................................................................... Imobilizado de Arrendamento ............................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ... Outros Créditos ................................................................................... Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Depósitos ............................................................................................ Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. Outras Obrigações ............................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

19.378 1.833 17.545 1.064 – – 1.064 16.439 15.525 881 – 33 – 42 42 – 20.023 437 – (1) (1) – – – – – – – – 19.587 19.587 – – (645)

21.596 – 21.596 10.937 1.625 9.312 – 2.629 – – 2.073 – 556 8.030 – 8.030 21.291 – 1.162 (17.895) (15.944) (1.929) (22) 18.066 18.066 15.602 9.254 5.004 1.344 4.356 – 32 4.324 305

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ............................................................................. Fim do Semestre ................................................................................ (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

657 12 (645)

353 658 305

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A., é controlada direta do Banco BCN S.A. e indireta do Banco Bradesco S.A., e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiro e de capitais e se utiliza dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2002, foi aprovada a cisão parcial da Sociedade com incorporação da parcela do patrimônio, composto basicamente pela carteira de arrendamento mercantil da sociedade, pela Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. O critério utilizado para apuração dos valores desta operação foi o de valor contábil, tomando-se como data-base 30 de novembro de 2002, e encontram-se demonstrados na nota 11-f-II.

7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por 48.000.000 ações ordinárias nominativasescriturais, sem valor nominal. Conforme disposição estatutária estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. Apesar da cisão parcial ocorrida no 2o semestre de 2002 (nota 1), a Sociedade optou pela manutenção da comparabilidade das demonstrações financeiras.

Ativos / (Passivos)

3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3.068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, os títulos que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, os títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se, principalmente, a prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e às diferenças temporárias constantes das bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. c) Permanente O imobilizado de uso e os investimentos são demonstrados ao custo, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, sendo o imobilizado de uso deduzido das depreciações acumuladas, e os investimentos deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e cambiais incorridos. A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3b. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela Administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas. e) Operações de arrendamento mercantil em 30 de junho de 2002 A carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria no 140/84, do Ministério da Fazenda, contabilizados de acordo com as normas estabelecidas pelo BACEN, conforme descrito a seguir: I - Arrendamentos a receber Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente. II - Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Representam a contrapartida do valor das contraprestações a receber e são atualizadas na forma dos arrendamentos a receber, sendo apropriadas ao resultado quando dos vencimentos das parcelas contratuais. III - Imobilizado de arrendamento É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, com o benefício de redução de 30% na vida útil normal do bem prevista na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para esta redução, são as seguintes: Veículos e Afins, 20%; Móveis e Utensílios, 10%; Máquinas e Equipamentos, 10%; Outros Bens, 10% e 20%. IV - Perdas em arrendamentos Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados são diferidos e amortizados pelo prazo remanescente de vida útil normal dos bens, apresentados na demonstração financeira juntamente com o Imobilizado de Arrendamento. V - Superveniência (insuficiência) de depreciação De acordo com a Instrução CVM no 58/86 e a Circular BACEN no 1.429/89, foi calculado o valor presente das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente, registrados no Ativo Permanente em 30 de junho de 2002 - R$ 16.331 mil de superveniência acumulada e R$ 1.929 mil de insuficiência de depreciação no resultado, com o objetivo de adequar as operações de arrendamento mercantil ao regime de competência. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 30 de junho de 2003, os títulos e valores mobiliários, estão representados por: - Letras financeiras do tesouro, classificadas em títulos para negociação, com valor de custo contábil atualizado e mercado de R$ 614 mil, vencíveis em 90 dias e em 30 de junho de 2002, valor de mercado de R$ 4.998 mil e valor de custo atualizado de R$ 5.016 mil. - Certificados de depósito bancário, classificados em títulos para negociação, com valor de custo contábil atualizado e mercado de R$ 120 mil, com vencimento acima de 360 dias. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. Em 30 de junho de 2003, a Sociedade não possui posição de instrumentos financeiros derivativos, em 30 de junho de 2002, possuía operações de swap, cujo diferencial a receber montava R$ 7 mil. 5 - OUTROS CRÉDITOS No ativo circulante e realizável a longo prazo, outros créditos diversos referem-se, basicamente, à créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - R$ 4.169 mil (30 de junho de 2002 - R$ 5.550 mil), devedores por depósitos em garantia - R$ 13.362 mil (30 de junho de 2002 - R$ 14 mil), impostos e contribuições a compensar - R$ 3.100 mil (30 de junho de 2002 - R$ 3.431 mil) e devedores diversos no país - R$ 189 mil (30 de junho de 2002 - R$ 189 mil). 6 - OUTRAS OBRIGAÇÕES Obrigações fiscais e previdenciárias referem-se, basicamente, à provisão para impostos e contribuições sobre o lucro - R$ 661 mil, impostos e contribuições a recolher - R$ 21 mil (30 de junho de 2002 R$ 11 mil), provisão para riscos fiscais - R$ 8.023 mil (30 de junho de 2002 - R$ 6.893 mil) e em 30 de junho de 2002, provisão para imposto de renda diferido - R$ 4.083 mil. No passivo circulante e exigível a longo prazo, outras obrigações diversas, referem-se a provisão para pagamentos a efetuar - R$ 71 mil (30 de junho de 2002 - R$ 96 mil), provisão para passivos contingentes - R$ 28 mil (30 de junho de 2002 - R$ 14 mil) e em 30 de junho de 2002, credores por antecipação de valor residual - R$ 25.446 mil e credores diversos no país - R$ 85 mil.

8 - TRANSAÇÕES COM OS CONTROLADORES E EMPRESAS LIGADAS As transações com os controladores e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim resumidas: R$ mil

30 de junho de 2003 Disponibilidades .......................... Aplicações em depósitos interfinanceiros .................................. Títulos e valores mobiliários ....... Operações de Swap (Instrumentos financeiros derivativos) ............. Recursos de debêntures .............. Depósitos interfinanceiros ........... Obrigações por empréstimos e repasses ................................... Despesas com serviços prestados Dividendos ..................................

30 de junho de 2002 9 658

Receitas / (Despesas) Semestres findos em 30 de junho 2003 2002 – –

30.613 120

92.100 –

3.346 60

6.689 –

– – –

7 (4.836) –

– – (121)

39 (398) –

– – (437)

(47.816) – –

– – –

(10.850) (6) –

9 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003 2002 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ........................................................ Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .. Outros valores ......................................................... Imposto de renda e contribuição social do período .................................................................

2.768

(1.764)

(941) 6

600 2

(935)

602

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003 2002 Impostos diferidos: Constituição/(Realização), no período, sobre adições temporárias ........................................................... Constituição/(Utilização) de saldos iniciais de prejuízo fiscal ......................................................... Subtotal ................................................................. Impostos correntes: Imposto de renda e contribuição social devidos ........ Subtotal ................................................................. Imposto de renda e contribuição social do período .................................................................

e) Conforme previsto no Ofício Circular CVM no 01/96, a Sociedade está dispensada de apurar o valor de mercado das operações de arrendamento mercantil, os quais encontram-se registrados de acordo com a Lei no 6.099/74, substancialmente, como imobilizado de arrendamento. O valor contábil dos demais instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais em 30 de junho de 2003 equivale, aproximadamente, ao valor de realização desses instrumentos. f) Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2002, foi aprovado: I. Fechamento do capital social, mediante o cancelamento do registro de “Companhia Aberta”, de que trata o Artigo 21 da Lei no 6.385/76 e Instrução CVM no 361, de 05.03.2002, em face de: - O controlador Banco BCN S.A. e os Administradores serem proprietários das 48.000.000 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, representativas, da totalidade do capital social da Sociedade, das quais, 47.999.995 pertencem ao controlador Banco BCN S.A. e 5 aos Administradores; - Não ser do interesse da Sociedade efetuar novas captações de recursos por meio de emissão pública de valores mobiliários; - A não intenção do acionista Controlador em alienar as ações de que é proprietário; - Não haver nenhum valor mobiliário em circulação no mercado; - Os custos que vêm sendo suportados pela manutenção da condição de “Companhia Aberta” não proporcionarem qualquer benefício para si ou para os seus acionistas. O processo de fechamento do capital social encontra-se pendente de aprovação pela CVM. II.

Cisão parcial da Sociedade, com incorporação da parcela do patrimônio pela BCN Leasing S.A., cujos valores em 30 de novembro de 2002, estavam assim apresentados: R$ mil ATIVO PASSIVO Operações de arrendamento mercantil 1.450 Depósitos interfinanceiros ......... (-) Provisão para op. de arrendamento (1.585) Provisão para IR diferido ........... Créditos tributários - IR e contr. social 1.339 Credores por antec. de valor Outros créditos, valores e bens ......... 518 residual ................................... Imobilizado de arrendamento ............. 71.571 Outras obrigações ..................... Perdas em arrendamento a amortizar 2.920 Patrimônio líquido vertido (1) .....

34.696 5.216 34.192 2.084 25

Total: ................................................ 76.213 Total: ........................................

76.213

(1) sem cancelamento de ações. O processo de incorporação foi homologado pelo BACEN em 15 de julho de 2003.

DIRETORIA NORBERTO PINTO BARBEDO Diretor-Presidente

ANTONIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO 123

1.251

(239) (116)

(185) 1.066

ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA CARLOS EDUARDO TEIXEIRA PINHEIRO

(819) (819)

(464) (464)

JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI DIRCEU DA ASSUMPÇÃO VARIZ

(935)

602

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos: R$ mil Saldos em 31.12.2002 Provisão para contingências fiscais .................................. Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ..... Outros ................................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ...................... Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social ....

3.185

Total dos créditos tributários

4.285

Constituição

Saldos em 30.06.2003

Realização

871

110

981

212 17

– 38

– (25)

212 30

1.100

148

(25)

1.223

(239)

2.946

148

(264)

4.169

d) Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade da Sociedade e previsão de lucros tributáveis futuros, baseados em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, cuja perspectiva de realização estimada está assim representada: 2o semestre de 2003 Diferenças temporárias ................................... Prejuízo fiscal ..................................................

4% 58%

Exercícios 2004

2005 47% 42%

49% –

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada a expectativa de lucros contábeis. e) O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 3.880 mil, sendo R$ 2.800 mil de prejuízo fiscal e R$ 1.080 mil de diferenças temporárias. 10 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Em atendimento ao requerido pela Deliberação no 371 da CVM, apresentamos a seguir as seguintes informações: A Sociedade não mantêm benefícios de demissão; remuneração em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (stock options); benefícios de longo prazo e benefícios pós-emprego. 11 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras despesas administrativas referem-se, basicamente, à despesas com publicações - R$ 106 mil (30 de junho de 2002 - R$ 60 mil), despesas com serviços prestados - R$ 62 mil (30 de junho de 2002 - R$ 193 mil) e outras despesas - R$ 36 mil (30 de junho de 2002 - R$ 162 mil). b) Despesas tributárias referem-se, basicamente, à contribuição provisória sobre movimentação financeira - CPMF de compromissos próprios - R$ 205 mil, despesas de contribuição ao COFINS - R$ 102 mil (30 de junho de 2002 - R$ 212 mil) e em 30 de junho de 2002, impostos sobre serviços - ISS - R$ 53 mil. c) Outras receitas operacionais, referem-se a variação monetária ativa - R$ 36 mil (30 de junho de 2002 - R$ 88 mil) e em 30 de junho de 2002, referem-se a recuperação de créditos baixados como prejuízo - R$ 332 mil, reversão de provisões operacionais - R$ 112 mil e outras rendas operacionais - R$ 554 mil. d) Outras despesas operacionais referem-se a variações monetárias passivas - R$ 101 mil.

Maurilo Gonçalves Siqueira Contador CRC-1SP114890/O-0

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e à Diretoria da Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Osasco - SP

Examinamos o balanço patrimonial da Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A., levantado em 30 de junho de 2003 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Bancocidade Leasing Arrendamento Mercantil S.A., em 30 de junho de 2003, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2002, apresentadas para fins de comparabilidade, foram por nós examinadas e sobre as quais emitimos nosso parecer, datado de 2 de agosto de 2002, com ressalva pela não reclassificação das operações de arrendamento mercantil, sem contudo gerar distorções no resultado do semestre e do patrimônio líquido, que estavam registradas de acordo com o descrito na nota explicativa no 3.e.V.

28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:37) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

SEGURADORA SEASUL S.A. SOCIEDADE DE CAPITAL FECHADO – CNPJ/MF nº 48.717.409/0001-50 Rua Flórida, nº 1595 – 4º andar – Brooklin – CEP 04565-001 – São Paulo-SP – Tel.: (11) 5505-5800 – Fax (11) 5505-2240 RELATÓRIO DA DIRETORIA Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício findo em 30 de junho de 2003 e 2002, bem como as notas explicativas e parecer dos nossos auditores independentes. Agradecemos às A Diretoria autoridades da SUSEP – Superintendência de Seguros privados e do IRB Brasil Resseguros S.A ,bem como aos nossos clientes, corretores e colaboradores.

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ mil) ATIVO CIRCULANTE .................................................................................. Disponível ........................................................................................ Caixa e bancos .............................................................................. Aplicações ....................................................................................... Títulos de renda fixa – Privados .................................................... Títulos de renda fixa – Públicos ..................................................... Quotas de fundos especialmente constituídos .............................. Outras aplicações .......................................................................... (-) Provisão para desvalorização ................................................... Créditos de operações com seguros, resseguros e previdência ...... Prêmios a receber .......................................................................... Seguradoras ................................................................................... Resseguradoras ............................................................................. Outros créditos ............................................................................... (-) Provisão para riscos sobre créditos .......................................... Títulos e créditos a receber ............................................................. Títulos e créditos a receber ........................................................... Créditos tributários ......................................................................... Outros créditos ............................................................................... Outros valores e bens ..................................................................... Outros valores ................................................................................ Despesas de comercialização diferidas .......................................... Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros ..................................................................

30/06/03

30/06/02

42.799 786 786 37.663 24.184 7.545 5.864 70 – 4.169 2.154 1.651 139 439 (214) 127 – 24 103 54 54 –

53.377 289 289 48.867 28.962 14.578 5.520 132 (325) 3.332 1.430 941 114 1.157 (310) 839 40 695 104 49 49 1

1

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .................................................... Aplicações ....................................................................................... Títulos de renda fixa – Privados .................................................... Títulos de renda fixa – Públicos ..................................................... (-) Provisão para desvalorização ................................................... Créditos das operações com seguros e resseguros ....................... Resseguradoras ............................................................................. Títulos e créditos a receber ............................................................. Créditos tributários e previdenciários ............................................ Depósitos judiciais e fiscais ........................................................... Outros créditos a receber ................................................................ Outros créditos a receber ..............................................................

53.507 48.639 843 48.161 (365) 2 2 1.209 331 878 3.657 3.657

37.081 30.989 – 32.297 (1.308) 2 2 2.169 1.160 1.009 3.921 3.921

PERMANENTE ................................................................................ Investimentos ................................................................................... Participações societárias – IRB ..................................................... Imobilizado ....................................................................................... Imóveis ........................................................................................... Bens móveis ................................................................................... (-) Depreciação .............................................................................. Diferido ............................................................................................. Despesas de organização, implantação e instalação ...................

1.089 496 496 568 522 242 (196) 25 25

1.500 496 496 961 865 255 (159) 43 43

TOTAL DO ATIVO ............................................................................

30/06/03

30/06/02

77.798 1.960 5 179 470 95 1.211 829 – 402 206 200 21 443 443

68.783 1.606 3 167 506 616 314 602 2 120 164 274 42 495 495

36.794 12.923 75 35 8.660 3.651 502 23.871 23.584 239 48 37.772 37.772 37.032 17 302 369 18 34 – 3.643 3.643 646 2.997 15.954 13.200 4.422 20 1.259 75 (3.022) 97.395

37.351 14.846 208 – 6.816 7.300 522 22.505 22.470 – 35 28.729 28.729 27.975 18 277 363 – 85 11 2.810 2.810 121 2.689 20.365 13.200 4.422 93 1.144 (1.019) 2.525 91.958

PASSIVO CIRCULANTE .................................................................................. Obrigações a pagar ......................................................................... Obrigações a pagar ....................................................................... Impostos e encargos sociais a recolher ........................................ Provisões trabalhistas .................................................................... Provisão para impostos e contribuições ........................................ Outros valores ................................................................................ Débitos de operações com seguros e resseguros .......................... Prêmios a restituir .......................................................................... Seguradoras ................................................................................... Resseguradoras ............................................................................. Comissões sobre prêmios emitidos ............................................... Outros débitos operacionais .......................................................... Depósitos de terceiros ..................................................................... Depósitos de terceiros ................................................................... Provisões técnicas Seguros e resseguros ..................................................................... Ramos elementares e vida em grupo ............................................ Provisão de prêmios não ganhos ................................................. Provisão de insuficiência de prêmios ........................................... Sinistros a liquidar ........................................................................ Provisões de sinistros ocorridos mas não avisados .................... Outras provisões .......................................................................... Vida com cobertura de sobrevivência ............................................. Provisão matemática de benefícios a conceder .......................... Provisão matemática de benefícios concedidos .......................... Provisão de eventos ocorridos mas não avisados ....................... Provisões técnicas – Previdência complementar ............................ Planos não bloqueados .................................................................. Provisão matemática de benefícios a conceder .......................... Provisão de riscos não expirados ................................................ Provisão de oscilação de riscos .................................................. Provisão matemática de benefício concedido ............................. Provisão de benefício a regularizar ............................................. Provisão de eventos ocorridos não avisados .............................. Outras provisões .......................................................................... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ......................................................... Obrigações a pagar ......................................................................... Provisão para tributos diferidos ..................................................... Outras exigibilidades a longo prazo ............................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................... Capital social ................................................................................... Aumento de capital (em aprovação) ................................................ Reserva de reavaliação ................................................................... Reserva de lucros ............................................................................ Ajustes com títulos e valores mobiliários ........................................ (Prejuízos) lucros acumulados ........................................................ TOTAL DO PASSIVO .......................................................................

97.395 91.958 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ mil)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 ...................... Ajustes de exercícios anteriores: Efeitos de mudança de critérios contábeis ..................... Retificação de erros de exercícios anteriores ................ Aumento/redução de capital Com lucros e reservas .................................................... Reserva de reavaliação Realização ...................................................................... Ajustes com títulos e valores mobiliários Ajustes negativos com títulos e valores mobiliários ....... Lucro líquido do semestre ................................................ Proposta para destinação de lucros Transferência para reservas – Reserva legal ................. SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 ............................. SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 ..................... Ajustes de exercícios anteriores Retificação de erros de exercícios anteriores ................ Reserva de reavaliação Realização ...................................................................... Ajustes com títulos e valores mobiliários Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários ........ Prejuízo líquido do semestre ............................................ SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 .............................

Capital social 13.200

Aumento de capital em aprovação –

Reserva de reavaliação 313

Reserva de lucros 5.492

Ajustes com títulos e valores mobiliários –

Lucros acumulados –

Total 19.005

– –

– –

– –

– –

– –

1.289 (382)

1.289 (382)

4.422

(4.422)

(220)

220

– –

– –

– –

– –

(1.019) –

– 1.472

(1.019) 1.472

– 13.200

– 4.422

– 93

74 1.144

– (1.019)

(74) 2.525

– 20.365

13.200

4.422

55

1.259

(913)

18.023

38

38

(35)

35

– – 13.200

– – 4.422

– – 20

– – 1.259

988 – 75

– (3.095) (3.022)

988 (3.095) 15.954

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Seguradora tem como objetivo principal a comercialização de seguros do ramo vida, nas modalidades individual e em grupo, planos de previdência privada aberta, operando também com cosseguros nos ramos elementares. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com as disposições da legislação societária brasileira e normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e da Superintendência de Seguros Privados – Susep. Em virtude da alteração de plano de contas das sociedades seguradoras em 2003, para fins de comparação, algumas cifras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2002 foram reclassificadas. 3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração de resultado – O resultado é apurado pelo regime de competência, visto que: • as receitas de prêmios de seguros são apropriadas ao resultado quando da emissão das respectivas apólices e faturas de seguros e diferidas para apropriação no decorrer do prazo de vigência das apólices, através de constituição da provisão de prêmios não ganhos; • os prêmios de cosseguros aceitos são apropriados ao resultado quando do recebimento dos informes das congêneres e diferidos para apropriação no decorrer do prazo de vigência das apólices; • as despesas de comercialização são diferidas e apropriadas aos resultados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices; • os prêmios de seguros e as despesas de comercialização de retrocessão e correspondente provisão de prêmios não ganhos são contabilizados com base nos informes recebidos do IRB – Brasil Resseguros S.A.; e • as contribuições de previdência privada são reconhecidas quando de seu efetivo recebimento. b) Ativo circulante e realizável a longo prazo – Os valores são demonstrados ao valor de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias diferidas. As principais práticas adotadas são: • As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificadas na categoria disponíveis para venda, estão avaliadas pelos seus valores de mercado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Circular nº. 192, de 25 de junho de 2002, e substituída pela Circular nº. 224, de 13 de dezembro de 2002 da Susep; e • A provisão para riscos sobre crédito é constituída em montante considerado pela administração suficiente para fazer face às eventuais perdas na realização de créditos e valores a receber. c) Permanente – A participação no IRB é contabilizada ao valor de custo. Os itens do ativo permanente estão demonstrados ao custo de aquisição ou formação. A depreciação do imobilizado de uso é calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: 4% para imóveis de uso próprio; 10% para móveis, utensílios, equipamentos de comunicação e instalações; e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados. As amortizações do diferido estão sendo calculadas à taxa de 20% ao ano, pelo método linear. d) Passivo circulante • A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela do prêmio de seguro correspondente ao período de risco ainda não decorrido (pro rata die) de acordo com a Resolução CNSP nº. 59/2001 e Circular Susep nº. 163/2001, atualizada monetariamente, quando aplicável, exceto do Convênio DPVAT. • As provisões matemáticas foram calculadas com base em métodos atuariais, hipóteses e tábuas biométricas estabelecidas em Notas Técnicas aprovadas pela Susep e calculadas por atuário independente para o semestre findo em 30 de junho de 2002. • Os encargos financeiros incidentes sobre as provisões técnicas e do excedente financeiro dos planos previdenciários estão sendo apresentados na rubrica despesas financeiras. • A provisão de sinistros a liquidar é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, líquidos de recuperações, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a data de balanço, e atualizada monetariamente nos termos da legislação. • A provisão de sinistros ocorridos e não avisados (IBNR) para os demais ramos é constituída de acordo com as normas e especificações estabelecidas em Nota Técnica Atuarial elaborada por atuário independente para o semestre findo em 30 de junho de 2002. • Em 1º. de janeiro de 2003 a Seguradora deixou de fazer parte do Convênio DPVAT, revertendo as reservas. • O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10% do lucro tributável acima dos limites previstos, e a contribuição social foi calculada à alíquota de 9%. e) Exigível a longo prazo – Estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. 4. APLICAÇÕES – CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO O custo atualizado, acrescido dos rendimentos auferidos, e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, classificados como títulos disponíveis para venda em 30 de junho de 2003, eram os seguintes: Custo Valor de Ajustes a Efeitos Líquidos atualizado mercado mercado tributários tributos R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil CDB – Pré-fixado ............ 14.224 14.522 298 (101) 197 Letras do Tesouro Nacional – LTN .............. 7.467 7.545 78 (26) 52 Letras Financeiras do Tesouro – LFT ............... 8.993 9.036 43 (15) 28 Notas do Tesouro Nacional – NTN ............. 39.067 38.761 (306) 104 (202) Quotas de fundos de investimento – PGBL .... 5.864 5.864 – – – Quotas de fundos de 10.504 10.504 – – – investimento – FIF ......... Outros ............................. 70 70 – – – Total ................................ 86.189 86.302 113 (38) 75 Em 30 de junho de 2003, o custo atualizado e o valor de mercado por vencimento estão distribuídos da seguinte forma:

Títulos disponíveis para venda: CDB – Pré-fixado ...................... Letras do Tesouro Nacional – LTN ........................ Letras Financeiras do Tesouro – LFT ......................... Notas do Tesouro Nacional – NTN ....................... Fundos de investimento – PGBL ............... Fundos de investimento – FIF .. Outros ....................................... Total da carteira ........................

Valor de mercado De 6 a Acima de 12 meses 1 ano R$ mil R$ mil

Até 6 meses R$ mil

7.777

5.903

7.545

7.545

9.036

9.036

Total R$ mil 14.522

38.761

38.761

5.864 10.504 70 16.438

– – – 7.777

– – – 13.448

– – – 48.639

5.864 10.504 70 86.302

Do total das aplicações em títulos de renda fixa em 30 de junho de 2003, os montantes de R$ 24.727 mil em títulos de renda fixa privados (R$ 29.093 mil em 2002) e de R$ 55.161 mil em títulos de renda fixa públicos (R$ 43.793 mil em 2002) estavam vinculados à Susep como recursos garantidores das reservas técnicas. 5. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Outros créditos a receber – Referem-se a participação da Seguradora Seasul S.A. no Sistema Credicard de Seguros em 7,25% (8,00% em 2002). O sistema é um grupo de seguradoras que vende seguros de vida individual, residencial e de acidentes pessoais para os portadores de cartões de crédito da administradora responsável pelo sistema. Em 17 de junho de 2003, conforme claúsula 4 do contrato de ingresso no sistema Credicard de seguros, a Seguradora encaminhou uma correspondência às seguradoras principais do referido “pool” e ao Credicard, comunicando sua retirada do “pool” a partir de 1º de agosto de 2003. 6. PROVISÕES TÉCNICAS As provisões técnicas – seguros e resseguros apresentam a seguinte evolução: 30/06/03 Provisões técnicas – Seguros e Resseguros R$ mil Ramos elementares e vida em grupo: Saldo no início do semestre ............................................................. 15.798 Adições decorrentes de emissão de apólice .................................... 133 Reversão de aceitação direta ........................................................... (585) Sinistros avisados e IBNR ................................................................ 6.271 Atualização monetária dos sinistros avisados .................................. 249 Sinistros pagos ................................................................................. (8.909) Reclassificação da provisão de eventos ocorridos e não avisados . (34) Saldo no final do semestre ................................................................. 12.923 Vida com cobertura de sobrevivência: Saldo no início do semestre ............................................................. 22.984 Adições decorrentes de emissão de apólice .................................... 245 Encargos financeiros creditados ...................................................... 1.995 Reversão de aceitação direta ........................................................... (1.401) Reclassificação da provisão de eventos ocorridos e não avisados . 48 Saldo no final do semestre .............................................................. 23.871

30/06/02 R$ mil 13.710 99 (360) 8.321 325 (7.164) (85) 14.846 21.861 2.499 966 (2.856) 35 22.505

As provisões técnicas – previdência complementar apresentam a seguinte evolução: 30/06/03 30/06/02 R$ mil R$ mil Provisões técnicas – Previdência Saldo no início do semestre ............................................................... 34.238 28.316 Constituição ........................................................................................ 5.041 2.006 Reversão ............................................................................................. (1.554) (1.638) Atualizações ....................................................................................... 82 3 Pagamentos ........................................................................................ (68) (43) Reclassificação da provisão de eventos ocorridos e não avisados ... 33 85 Saldo no final do semestre .............................................................. 37.772 28.729 7. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Outras exigibilidades – Apresentam a seguinte evolução:

Programa de Integração Social – PIS ................................... Imposto sobre Operações Financeiras – IOF ....................... Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL ............... Total .......................................................................................

(a) (a) (b)

30/06/03 R$ mil 149 2.053 795 2.997

30/06/02 R$ mil 138 1.816 735 2.689

(a) Por orientação dos consultores tributários, as provisões contábeis foram constituídas para a cobertura das possíveis contingências. (b) Os valores foram registrados para a cobertura de possível contingência fiscal decorrente de auto de infração lavrado contra a Seguradora. A administração, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, considera que os valores provisionados acima são suficientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões jurídicas. 8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social: O capital social está representado por 264.000.000 de ações ordinárias nominativas sem valor nominal. b) Aumento de capital em aprovação: Conforme deliberado em Assembléia Geral Extraordinária de 27 de março de 2002, o capital social foi elevado de R$ 13.200 mil para R$ 17.622 mil, em face da destinação do saldo das reservas estatutárias, no valor de R$ 4.422 mil. c) Ajustes (negativos) positivos com títulos e valores mobiliários: Compostos pelos ajustes referidos na nota nº. 4, de acordo com a Circular Susep nº. 192, de 25 de junho de 2002, e substituída pela Circular nº. 224, de 13 de dezembro de 2002, líquidos dos efeitos tributários; d) Reserva de reavaliação: Composta basicamente de realização da reserva pelas baixas de imóveis vendidos no período. e) Lucros acumulados: Compostos basicamente pelo resultado do semestre e outros ajustes de exercícios anteriores que se referem à reversão de provisão de imposto de renda e contribuição social contabilizada a maior em 31 de dezembro de 2002.

DIRETORIA THADDEUS OGDEN BURR – Diretor Presidente

MAURÍCIO DO AMARAL – Diretor Executivo

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

nadas com base em cálculos atuariais efetuados por atuário independente, e a nossa opinião, no que se relaciona a essa provisões, foi fundamentada, exclusivamente, no parecer desse atuário. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e no parecer do atuário independente

Aos Acionistas e Administradores da Seguradora Seasul S.A. São Paulo – SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Seguradora Seasul S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Em 30 de junho de 2002, as provisões matemáticas e a provisão para sinistros ocorridos e não avisados (IBNR), com exceção da provisão constituída sobre o DPVAT, foram determi-

PRÊMIO RETIDO ............................................................................. Prêmio direto .................................................................................... Prêmio de cosseguro aceito ............................................................. Prêmio de cosseguro cedido a congêneres ..................................... Prêmios de resseguros cedidos ....................................................... Prêmios cedidos a consórcios e fundos ........................................... Prêmios de retrocessões .................................................................. VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS ...................................... PRÊMIOS GANHOS ......................................................................... SINISTROS RETIDOS ...................................................................... Sinistros retidos ................................................................................ Sinistros de cosseguro aceito e retrocessão ................................... Sinistros de consórcios e fundos ..................................................... Recuperação de sinistros ................................................................. Salvados e ressarcimentos .............................................................. Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados ...... DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES ............................... Despesas com resgates ................................................................... Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados ....... DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO ............................................ Comissões ........................................................................................ Recuperação de comissões ............................................................. Outras despesas de comercialização .............................................. Variação das despesas de comercialização diferidas ..................... OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS .................... Outras receitas operacionais ............................................................ Outras despesas operacionais ......................................................... OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA .................................................... Rendas de contribuições líquidas .................................................... Rendas de contribuições retidas .................................................... Variação das provisões técnicas .................................................... Despesas com benefícios e resgates ............................................. Despesas com benefícios ............................................................. Despesas com resgates ................................................................ Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados .... Despesas de comercialização ........................................................ DESPESAS ADMINISTRATIVAS ..................................................... DESPESAS COM TRIBUTOS ........................................................... RESULTADO DAS OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E SEGUROS .................................................... RESULTADO FINANCEIRO .............................................................. Receitas financeiras ......................................................................... Despesas financeiras ....................................................................... RESULTADO PATRIMONIAL ............................................................ Receitas/despesas com imóveis de renda ....................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................................. RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES .......... Contribuição social ........................................................................... Imposto de renda .............................................................................. Participações sobre o lucro .............................................................. (PREJUÍZO) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE ............................. Quantidade de ações: 264.000.000 (Prejuízo) lucro líquido por lote de mil ações – Em R$ ....................

30/06/03 14.400 12.001 3.831 (880) (550) – (2) 206 14.606 (9.809) (8.723) (1.409) – 1.188 13 (878) (2.308) (2.311) 3 (3.490) (3.241) 59 (308) – (519) 28 (547) 242 242 2.123 1.230 (3.096) (44) (3.084) 32 (15) (3.153) (745)

30/06/02 18.310 18.722 3.930 (782) (346) (3.218) 4 760 19.070 (8.047) (5.412) (1.192) (1.272) 515 10 (696) (2.559) (2.568) 9 (3.415) (2.777) 51 (677) (12) (1.207) 24 (1.231) 282 282 2.451 1.445 (3.589) (4) (3.610) 25 (25) (4.888) (888)

(5.176) 2.043 9.198 (7.155) 38 38 – (3.095) – – – (3.095)

(1.652) 3.738 6.865 (3.127) 1 1 15 2.102 (130) (347) (153) 1.472

(11,72)

5,58

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ mil) 30/06/03 30/06/02 (PREJUÍZO) LUCRO LÍQUIDO (Prejuízo) lucro líquido do semestre ................................................. (3.095) 1.472 45 33 Depreciações e amortizações .......................................................... Ajustes de exercícios anteriores ...................................................... 38 907 (Prejuízo) lucro líquido do semestre ajustado .................................. (3.012) 2.412 ORIGENS DE RECURSOS Lucro líquido ajustado ...................................................................... – 2.412 Aumento do exigível a longo prazo .................................................. 176 52 Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários .......................... 988 – 229 301 Alienação de imobilizado e diferido .................................................. Total das origens de recursos .......................................................... 1.393 2.765 APLICAÇÕES DE RECURSOS Prejuízo ajustado .............................................................................. 3.012 – Ajustes negativos com títulos e valores imobiliários ........................ – 1.019 – 7 Aquisição de imobilizado .................................................................. Aumento do realizável a longo prazo ............................................... 4.073 10.263 Total das aplicações de recursos ..................................................... 7.085 11.289 (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ....................... (5.692) (8.524) VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Capital circulante no ano corrente .................................................... (34.999) (15.406) (29.307) (6.882) Capital circulante no ano anterior ..................................................... (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ....................... (5.692) (8.524)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Liquidez diária R$ mil

842

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ mil)

9. ENCARGOS FISCAIS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS a) Efeitos tributários sobre o resultado: 30/06/03 ContriImposto buição de renda social R$ mil R$ mil Resultado antes de impostos e participações (3.095) (3.095) Ajuste ao lucro contábil Participações ................................................. – – Lucro ajustado ................................................. (3.095) (3.095) Adições temporárias ........................................ 480 480 Adições permanentes: Baixa da reavaliação do imóvel vendido ........ 35 35 Reduções temporárias ................................... (615) (615) Lucro real ......................................................... (3.195) (3.195) Compensação da base negativa de – – prejuízos de exercícios anteriores ................. Base de cálculo ............................................... – – – – Provisão para impostos e contribuições .......... Realização da reserva de reavaliação ............ – – Compensação de antecipações ...................... – – Total dos impostos (resultado) ..................... – – Total do crédito tributário .............................

799

30/6/02 ContriImposto buição de renda social R$ mil R$ mil 2.102 2.102 (153) 1.949 1.217

(153) 1.949 1.217

361 (978) 2.549

361 (978) 2.549

(765) 1.784 456 – (109) 347

(765) 1.784 160 – (30) 130

288

Como a realização desse montante não está razoavelmente assegurada, a Seguradora não reconheceu contabilmente esse ativo fiscal. b) Créditos tributários – A composição apresenta a seguinte evolução: 30/06/03 30/06/02 R$ mil R$ mil Créditos sobre diferenças temporárias: Efeito da mudança da alíquota de tributos (IOF) ....................... 331 331 Ajustes de créditos decorrentes de recálculos fiscais .............. – 829 Impostos retidos na fonte a compensar ...................................... – 28 Antecipações de IRPJ e CSSL .................................................... 24 667 Total ............................................................................................. 355 1.855 Total do circulante ..................................................................... 24 695 Total do realizável a longo prazo ............................................. 331 1.160 10. DETALHAMENTO DE CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO a) Principais ramos de atuação Sinistros retidos Comercialização Prêmios ganhos sobre prêmios ganhos sobre prêmios ganhos 30/06/03 30/06/02 30/06/03 30/06/02 30/06/03 30/06/02 Ramos ......... R$ mil R$ mil (%) (%) (%) (%) VG ................ 8.318 8.634 98,44 53,62 23,23 21,00 VID ............... 2.329 3.479 106,25 76,19 1,70 4,12 APC + RE .... 3.959 6.957 36,71 47,80 38,32 20,97 Total ............. 14.606 19.070 b) Despesas administrativas Despesas com pessoal próprio e encargos sociais ......................... Despesas com serviços de terceiros ............................................... Despesas com publicidade e propaganda ....................................... Despesas com depreciação ............................................................. Despesas com comunicação ............................................................ Despesas com locomoção ............................................................... Despesas com material de expediente ............................................ Despesas com localização e funcionamento ................................... Despesas com equipamentos .......................................................... Atualização monetária – Contingências fiscais ................................ Outras ............................................................................................... Total .................................................................................................. c) Despesas financeiras Encargos financeiros sobre reservas técnicas ................................ Provisão para desvalorização de títulos .......................................... Despesas financeiras com operações de seguros .......................... Despesas financeiras – Retrocessões ............................................. Prejuízo com venda de ações .......................................................... CPMF ................................................................................................ Outras ............................................................................................... Total .................................................................................................. d) Receitas financeiras Receitas com títulos de renda fixa ................................................... Receitas com títulos de renda variável ............................................ Receitas financeiras com operações de seguros ............................ Outras ............................................................................................... Total ..................................................................................................

30/06/03 R$ mil 1.657 1.004 18 45 116 36 202 32 10 – 33 3.153

30/06/02 R$ mil 2.442 1.588 139 33 154 20 76 40 24 121 251 4.888

30/06/03 R$ mil 6.616 – 251 33 – 73 182 7.155

30/06/02 R$ mil 1.471 (184) 1.294 2 463 67 14 3.127

30/06/03 R$ mil 9.080 – 23 95 9.198

30/06/02 R$ mil 6.570 159 87 49 6.865

11. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Cobertura de seguros – A Seguradora mantém seguros sobre seus bens em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas. b) A partir de janeiro de 2002, a Seguradora é patrocinadora de plano de aposentadoria para seus funcionários no plano de previdência InvesMet pertencente à Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A. Esse plano é de contribuição definida, estruturado no regime de capitalização cuja contribuição é efetuada em função do percentual escolhido pelo participante, em que a patrocinadora contribui na mesma proporção, limitado ao teto de 3% do salário-base do participante. As contribuições da Seguradora para o plano durante o semestre montaram em R$ 65 mil (R$ 89 mil em 2002).

LUCIA MARIA DA SILVA VALLE Atuária - MIBA nº 582

ALMIR TONON Contador CRC – 1SP 125940/O-1

para o semestre findo em 30 de junho de 2002, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Seguradora Seasul S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 12 de agosto de 2003 DELOITTE TOUCHETOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8

Francisco A. M. Sant’Anna Contador CRC nº 1 SP 120434/O-8


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:10) - página 31 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 31

BALANÇO

Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil C.N.P.J. no 47.509.120/0001-82 - Sede: Cidade de Deus - Prédio Novíssimo - 4º Andar - Osasco - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil é a nova denominação da Ford Leasing do Brasil S.A. Arrendamento Mercantil, após a aquisição em junho de 2002, pela Organização Bradesco, por intermédio do Banco BCN S.A. No segundo semestre de 2002, teve aporte de capital de R$ 500 milhões e parcela do Patrimônio Líquido Contábil cindida, sendo a carteira de arrendamento integralmente vertida para a atual Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE

No semestre, a empresa apresentou Lucro Líquido de R$ 167,918 milhões e rentabilidade anualizada de 52,79% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 711,303 milhões. Cabe destacar o reconhecimento em março, de resultado não recorrente por ativação do crédito tributário proveniente de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, da ordem de R$ 132,465 milhões. Desconsiderando-se esse efeito, o Lucro foi R$ 35,453 milhões e a rentabilidade anualizada de 12,62%.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2003 – Em Reais mil AT IV O

P A S S IV O

CIRCULANTE .............................................................................................................. DISPONIBILIDADES ..................................................................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................................................................................. Carteira Própria ............................................................................................................. OUTROS CRÉDITOS ................................................................................................... Diversos ........................................................................................................................

52.193 7 95 95 52.091 52.091

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ................................................................................ APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ..................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ...................................................................... OUTROS CRÉDITOS ................................................................................................... Diversos ........................................................................................................................

676.854 537.306 537.306 139.548 139.548

PERMANENTE ............................................................................................................ INVESTIMENTOS ......................................................................................................... Outros Investimentos ..................................................................................................... Provisão para Perdas .....................................................................................................

_ – 1.544 (1.544)

TOTAL ..........................................................................................................................

729.047

CIRCULANTE .............................................................................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................. Fiscais e Previdenciárias ............................................................................................... Diversas ........................................................................................................................

11.026 11.026 10.966 60

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ....................................................................................... DEPÓSITOS ................................................................................................................. Depósitos Interfinanceiros .............................................................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................. Fiscais e Previdenciárias ............................................................................................... Diversas ........................................................................................................................

6.718 135 135 6.583 6.578 5

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................ Capital: - De Domiciliados no País ............................................................................................. Prejuízos Acumulados ...................................................................................................

711.303 797.804 (86.501)

TOTAL ..........................................................................................................................

729.047

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2003 – Em Reais mil Capital Social

Reservas de Capital

Prejuízos Acumulados

Total

SALDOS EM 31.12.2002 ..........................................................................................................................................................................

797.804

(254.419)

543.385

Lucro Líquido .........................................................................................................................................................................................

167.918

167.918

SALDOS EM 30.06.2003 ..........................................................................................................................................................................

797.804

(86.501)

711.303

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2003 – Em Reais mil RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ............................................ DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..................................................... Operações de Captação no Mercado .............................................................................. RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................................... OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................... Outras Despesas Administrativas .................................................................................. Despesas Tributárias ..................................................................................................... Outras Receitas Operacionais ........................................................................................ Outras Despesas Operacionais ...................................................................................... RESULTADO OPERACIONAL .................................................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ........................................................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ..................................... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .................................................. LUCRO LÍQUIDO .........................................................................................................

57.057 57.057 (118) (118) 56.939 (3.047) (206) (2.401) 89 (529) 53.892 (5) 53.887 114.031 167.918

Número de ações (lote de mil) .................................................................................... Lucro por lote de mil ações em Reais .........................................................................

540.304 310,78

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2003 – Em Reais mil ORIGEM DOS RECURSOS ......................................................................................... Lucro Líquido .............................................................................................................. Recursos de Terceiros Originários de: ....................................................................... - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ........................................................................... Outras Obrigações ...................................................................................................... - Dimunuição dos Subgrupos do Ativo: ........................................................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .......................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS .................................................................................. Aumento dos Subgrupos do Ativo: .......................................................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .......................................................................... Outros Créditos ............................................................................................................. Redução dos Subgrupos do Passivo: ....................................................................... Depósitos ...................................................................................................................... Redução das Disponibilidades ...................................................................................

177.149 167.918 9.231 7.801 7.801 1.430 1.430 177.941 160.506 35.652 124.854 17.435 17.435 (792)

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ....................................................................................................... Fim do Semestre .......................................................................................................... Redução das Disponibilidades ...................................................................................

799 7 (792)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil é controlada direta do Banco BCN S.A. e indireta do Banco Bradesco S.A., e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiro e de capitais e se utiliza dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2002, foi aprovada a cisão parcial da Sociedade com incorporação da parcela do patrimônio, composto basicamente pela carteira de arrendamento mercantil da Sociedade, pela BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A. O critério utilizado para apuração dos valores desta operação foi o de valor contábil, tomando-se como data-base 30 de novembro de 2002, e encontram-se demonstrados na nota 9-f. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. As demonstrações financeiras não estão sendo comparadas com as posições do período de 2002, tendo em vista a cisão parcial de ativos e passivos operacionais da Sociedade, ocorrida no 2o semestre de 2002 (nota 1), como facultado no art. 9o da Circular no 3.017/2000, do BACEN. 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3.068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, os títulos que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, os títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se, principalmente, à prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. c) Permanente Os investimentos são demonstrados ao custo, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzidos de provisão para perdas. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia). A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3b. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela Administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 30 de junho de 2003, os títulos e valores mobiliários estão representados por Certificados de Depósito Bancário, classificados em títulos para negociação, com valor de custo contábil atualizado e mercado de R$ 95 mil, com vencimento acima de 360 dias. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. Em 30 de junho de 2003, a Sociedade não possui posição de instrumentos financeiros derivativos. 5 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES No ativo circulante e realizável a longo prazo, outros créditos diversos referem-se, basicamente, à créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - R$ 191.289 mil. Obrigações fiscais e previdenciárias, referem-se a impostos e contribuições a recolher - R$ 358 mil, provisão para impostos e contribuições sobre o lucro - R$ 10.608 mil e provisão para riscos fiscais R$ 6.578 mil. No passivo circulante e exigível a longo prazo, outras obrigações diversas, referem-se a provisão para pagamentos a efetuar - R$ 60 mil e provisão para passivos contingentes - R$ 5 mil. 6 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por 540.303.582 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal. Conforme disposição estatutária estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária, os quais não vem sendo provisionados em função dos prejuízos acumulados. 7 - TRANSAÇÕES COM OS CONTROLADORES E EMPRESAS LIGADAS As transações com os controladores e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim resumidas: Em 30 de junho de 2003 - R$ mil Ativos / (Passivos) Receitas / (Despesas) Disponibilidades ....................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ................. Títulos e valores mobiliários .................................... Depósitos interfinanceiros ........................................

7 537.306 95 (135)

– 57.027 30 (118)

8 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

f) Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2002, foi aprovada a cisão parcial da Sociedade, com incorporação da parcela do patrimônio pela BCN Leasing S.A., cujos valores em 30 de novembro de 2002, estavam assim apresentados:

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestre findo em 30 de junho de 2003 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ........... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ................................................................. Constituição de crédito de exercícios anteriores ..................................... Outros valores .......................................................................................

53.887 (18.322) 132.465 (112)

Imposto de renda e contribuição social do período .........................

114.031

b) Composição da conta de resultado do imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestre findo em 30 de junho de 2003 Impostos diferidos: Constituição/(Realização), no período, sobre adições temporárias ......... Constituição/(Utilização) de saldos iniciais de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social ............................................................. Constituição de crédito de exercícios anteriores ..................................... Subtotal ............................................................................................... Impostos correntes: Imposto de renda e contribuição social devidos ...................................... Subtotal ...............................................................................................

(5.582) 132.465 127.174

Imposto de renda e contribuição social do período .........................

114.031

291

R$ mil

ATIVO Operações de arrendamento mercantil ................................................... (-) Provisão para op. de arrendamento ................................................... Créditos tributários - IR e contr. social ................................................... Bens não de uso próprio ......................................................................... Imobilizado de arrendamento ................................................................. Perdas em arrendamento a amortizar .................................................... Total: ....................................................................................................

PASSIVO Depósitos interfinanceiros ...................................................................... Provisão para IR diferido ........................................................................ Credores por antec. de valor residual ..................................................... Outras obrigações .................................................................................. Patrimônio líquido vertido (1) ................................................................. Total: ....................................................................................................

57.796 9.422 60.247 758 60 128.283

(1) Sem cancelamento de ações. O processo de incorporação foi homologado pelo BACEN em 15 de julho de 2003.

(13.143) (13.143)

DIRETORIA JOSÉ LUIZ ACAR PEDRO Diretor-Presidente

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos: R$ mil Saldos em Constituição Realização 31.12.2002 Provisão para contingências fiscais ......... Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ........................................ Outros .................................................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ....................... Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social ................................ Total dos créditos tributários ..............

Saldos em 30.06.2003

1.853

279

2.132

139 17

– 21

– (9)

139 29

2.009

300

(9)

2.300

62.106

132.465

(5.582)

188.989

64.115

132.765

(5.591)

191.289

d) A previsão de realização dos créditos tributários, baseado em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, que considera ações a serem implementadas, inclusive aumento de capital, está assim representada: 2o semestre de 2003 Diferenças temporárias .......... Prejuízo fiscal ......................... Base negativa de contribuição social ....................................

NORBERTO PINTO BARBEDO ANTONIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA CARLOS EDUARDO TEIXEIRA PINHEIRO HILTON CÁSSIO ROMEIRO GOMES JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI

Maurilo Gonçalves Siqueira Contador CRC-1SP114890/O-0

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e à Diretoria da Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Osasco - SP

Exercícios 2004

2005

2006

2007

2008

1% 3%

4% 18%

95% 19%

– 19%

– 20%

– 21%

6%

39%

39%

16%

e) O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 156.284 mil, sendo R$ 154.332 mil de prejuízo fiscal e base negativa e R$ 1.952 mil de diferenças temporárias. f) Neste semestre o estudo técnico que demonstra a previsão dos lucros tributáveis futuros foi atualizado, pela Administração, com o novo plano de aumento de capital social da Sociedade. Esse estudo demonstra a capacidade da utilização integral dos créditos tributários da Sociedade, o que permitiu o registro de créditos tributários gerados em exercícios anteriores no montante de R$ 132.465 mil. 9 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras despesas administrativas referem-se, basicamente, à despesa com contribuição sindical R$ 37 mil, despesas com publicações - R$ 99 mil e despesas com serviços prestados - R$ 67 mil. b) Despesas tributárias, referem-se a contribuição provisória sobre movimentação financeira - CPMF de compromissos próprios - R$ 320 mil, despesas de contribuição ao COFINS - R$ 1.711 mil e despesas de contribuição ao PIS - Programa de Integração Social - R$ 370 mil. c) Outras receitas operacionais referem-se, basicamente, à ações diversas de contratos de leasing R$ 31 mil e variações monetárias ativas - R$ 41 mil. d) Outras despesas operacionais referem-se, basicamente, à ações adversas de contratos de leasing R$ 529 mil. e) A Sociedade não contribuiu no período com planos de aposentadoria complementar, face à inexistência de funcionários em seu quadro.

Examinamos o balanço patrimonial da Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, levantado em 30 de junho de 2003, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, em 30 de junho de 2003, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A Sociedade, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 8, matém registrado no seu ativo circulante e realizável a longo prazo, créditos tributários cuja realização está condicionada a efetivação de ações a serem tomadas com vista à obtenção de lucros tributáveis futuros. 28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

EDITAIS 3ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP. 3º Ofício Cível. Intimação. Prazo 10 dias. Proc. 002.00.560714-0. O Dr. Francisco Giaquinto, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Santo Amaro/SP. Faz Saber a Celso da Silva Ferreira (CPF/MF 074.787.418-27) e Sandra de Souza Schadt Ferreira (CPF/MF 104.781.048-47), que nos autos da ação de Execução Hipotecária (Lei nº 5.741/71), requerida por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, procedeu-se a penhora sobre a Residência nº F-05, com frente para a VCV4, localizada na quadra F, integrante do Condomínio Quintas Marajoara, à Rua João da Rocha, 220, no 29º Subd. Santo Amaro, matrícula 275.340, do 11º CRI/SP. Encontrando-se os executados em lugar ignorado, foi deferida a intimação da penhora por edital, p/ que em 10 dias, a fluir após o prazo supra, ofereçam embargos à execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Outrossim, ficam os executados, pelo presente, constituídos depositários do bem (art. 659, § 5º do CPC). Será o presente, afixado e publicado. SP, 05/11/02.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:39) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. CNPJ nº 02.102.498/0001-29 Rua Flórida, nº 1595 – 8º andar – Brooklin – CEP 04565-001 – São Paulo-SP – Tel.: (11) 5505-5800 – Fax (11) 5505-2240 RELATÓRIO DA DIRETORIA Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras, relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e de 2002, bem como as notas explicativas e parecer dos nossos auditores independentes. Agradecemos às autoridades da SUSEP – Superintendência de Seguros Privados e do IRB Brasil Resseguros S.A., bem como aos nossos clientes, corretores e colaboradores. A Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 30 JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ Mil) ATIVO 30/06/2003 30/06/2002 CIRCULANTE 57.618 31.637 Disponível 2.256 292 Caixa e bancos 2.256 292 Aplicações 47.505 26.131 Títulos de renda fixa – Privados 32.985 10.642 Títulos de renda fixa – Públicos 10.732 14.971 Quotas de fundos especialmente constituídos 3.779 662 Outras aplicações 9 10 (–) Provisão para desvalorização – (154) Créditos de operações com seguros, resseguros e previdência 6.969 4.895 Prêmios a receber 6.618 4.489 Seguradoras 970 502 Resseguradoras 49 385 (–) Provisão para riscos sobre créditos (668) (481) Títulos e créditos a receber 888 319 Títulos e créditos a receber 161 40 Créditos tributários 241 35 Outros créditos 486 244 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações Títulos de renda fixa – Públicos (–) Provisão para desvalorização Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Depósitos judiciais e fiscais

7.094 1.737 1.757 (20) 5.357 1.713 3.168 476

11.691 6.512 6.561 (49) 5.179 2.000 2.591 588

PERMANENTE Investimentos Participações societárias Outros investimentos Imobilizado Bens móveis Outras imobilizações (–) Depreciação Diferido Despesas de organização, implantação e instalação TOTAL DO ATIVO

27.895 26.042 20.813 5.229 906 1.128 7 (229) 947 947 92.607

33.592 32.097 25.786 6.311 653 755 62 (164) 842 842 76.920

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações a Pagar Obrigações a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Provisões trabalhistas Provisão para impostos e contribuições Outros valores Débitos de operações com seguros e resseguros Seguradoras Resseguradoras Comissões sobre prêmios emitidos Outros débitos operacionais Débitos de operações com previdência complementar Outros débitos operacionais Depósitos de terceiros Depósitos de terceiros Provisões técnicas Seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo Provisão de prêmios não ganhos Provisão de insuficiência de prêmios Sinistros a liquidar Provisões de sinistros ocorridos mas não avisados Vida com cobertura de sobrevivência Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de oscilação de riscos Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Provisões técnicas – Previdência complementar Planos não bloqueados Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de oscilação de riscos EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Contigências fiscais e trabalhistas Contingências fiscais PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Aumento de capital (em aprovação) Ajustes com títulos e valores mobiliários Prejuízos acumulados TOTAL DO PASSIVO

30/06/2003 44.284 4.612 315 946 1.077 89 2.185 6.452 482 1.295 1.708 2.967 – – 4.081 4.081

30/06/2002 23.389 3.066 228 575 697 16 1.550 5.311 892 921 1.058 2.440 10 10 389 389

25.359 25.125 888 – 14.937 9.300 234 185 42 7 3.780 3.780 3.779 1 4.200 4.200 4.200 44.123 63.908 30.774 222 (50.781) 92.607

13.951 13.951 1.080 5 8.086 4.780 – – – – 662 662 662 – 2.192 2.192 2.192 51.339 10.222 64.274 (1.047) (22.110) 76.920

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ mil)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 Ajustes de exercícios anteriores: Efeitos de mudança de critérios contábeis Retificação de erros de exercícios anteriores Aumento/redução de capital Aumento do capital em dinheiro – AGE de 2/5/02 Ajustes com títulos e valores mobiliários: Ajustes negativos com títulos e valores mobiliários Ajustes negativos com títulos e valores mobiliários - Controlada Prejuízo do semestre SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 Ajustes de erros de exercícios anteriores - Controlada Aumento/Redução de capital Aumento do capital em dinheiro – AGE de 30/6/03 Ajustes com títulos e valores mobiliários: Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários Ajustes negativos com títulos e valores mobiliários - Controlada Prejuízo do semestre SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003

Capital social 10.222

Aumento de capital em aprovação 53.686

Ajustes com títulos e valores mobiliários –

Prejuízos Acumulados (17.073)

Total 46.835

– –

– –

– –

73 525

73 525

10.588

10.588

– – – 10.222

– – – 64.274

(121) (926) – (1.047)

– 926 (6.561) (22.110)

(121) – (6.561) 51.339

63.908 –

10.588 –

(1.048) –

(31.454) 92

41.994 92

20.186

20.186

– – – 63.908

– – – 30.774

338 932 – 222

– – (19.419) (50.781)

338 932 (19.419) 44.123

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 5. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Seguradora tem como objetivo principal a comercialização de seguros do ramo vida, nas O saldo de créditos tributários refere-se substancialmente a antecipações de imposto de modalidades individual e em grupo, planos de previdência privada aberta e a participação renda e de contribuição social de períodos anteriores, no montante de R$ 3.168 mil (R$ 2.591 mil em 2002). em companhias, como quotista ou acionista. Em 30 de junho de 2003, a Seguradora tem base negativa de contribuição social e prejuízo 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com as disposições da fiscal acumulados nos montantes de R$ 50.718 mil (R$ 22.344 mil em 2002) e de R$ 47.269 legislação societária brasileira e normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros mil (R$ 19.332 mil em 2002), respectivamente, a compensar com lucros futuros. A legislação brasileira permite que bases negativas de contribuição social e prejuízos fisPrivados - CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - Susep. Em virtude da alteração de plano de contas das sociedades seguradoras em 2003, para cais apurados em anos anteriores sejam compensados com lucros tributáveis futuros, limifins de comparação, algumas cifras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2002 tados a 30% de cada lucro tributável auferido em um determinado ano. O montante do crédito tributário decorrente da base negativa e do prejuízo fiscal acumulado em 30 de foram reclassificadas. junho de 2003 está demonstrado a seguir: 3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração de resultado 30/06/03 30/06/02 O resultado é apurado pelo regime de competência, visto que: R$ mil R$ mil • as receitas de prêmios de seguros são apropriadas ao resultado quando da emissão das Base negativa acumulada de contribuição social (50.718) (22.344) respectivas apólices e faturas de seguros e diferidas para apropriação no decorrer do Adições/(exclusões) temporárias líquidas 3.801 (1.078) prazo de vigência das apólices, através de constituição da provisão de prêmios não ganhos; Total (46.917) (23.422) • os prêmios de cosseguros aceitos são apropriados ao resultado quando do recebimento Alíquota de contribuição social 9% 9% dos informes das congêneres e diferidos para apropriação no decorrer do prazo de vigênTotal 4.222 2.108 cia das apólices; (47.269) (19.332) • as despesas de comercialização são diferidas e apropriadas aos resultados, em bases Prejuízo fiscal acumulado Adições/(exclusões) temporárias líquidas 3.801 (3.346) lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices; (43.468) (22.678) • os prêmios de seguros e as despesas de comercialização de retrocessão e correspon- Total 25% 25% dente provisão de prêmios não ganhos são contabilizados com base nos informes rece- Alíquota de imposto de renda bidos do IRB - Brasil Resseguros S.A.; e Crédito tributário de imposto de renda 10.867 5.669 • as contribuições de previdência privada são reconhecidas quando de seu efetivo recebi- Total dos créditos tributários acumulados não registrados 15.089 7.777 mento. Como a realização desse montante não está razoavelmente assegurada, em virtude de, no b) Ativo circulante e realizável a longo prazo Os valores são demonstrados ao valor de realização incluindo, quando aplicável, os rendi- momento, existir baixa expectativa de resultado futuro suficiente para os próximos três anos, a Seguradora não reconheceu contabilmente esse ativo fiscal. mentos e as variações monetárias diferidas. As principais práticas adotadas são: • As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificadas na categoria disponíveis para 6. PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 30/06/03 30/06/02 venda, estão avaliadas pelos seus valores de mercado, de acordo com as diretrizes R$ mil R$ mil estabelecidas pela Circular n°. 192, de 25 de junho de 2002, e substituída pela Circular nº. 224, de 13 de dezembro de 2002 da SUSEP; e IRB Brasil Resseguros S.A. (*) 446 446 • A provisão para riscos sobre crédito é constituída em montante considerado pela admi- Seguradora Seasul S.A. (**) 15.954 20.365 nistração suficiente para fazer face às eventuais perdas na realização de créditos e valo- Seguradora Seasul S.A. – Ágio (**) 4.413 4.975 res a receber. Total 20.813 25.786 c) Permanente Investimentos - Participações societárias: A participação em controlada é avaliada pelo (*) Investimento avaliado pelo método de custo. método da equivalência patrimonial. A participação no IRB Brasil Resseguros S.A. está (**) Investimento adquirido em 11 de maio de 2001. O ágio na aquisição desse investimento está fundamentado na carteira de clientes já formada e na rentabilidade futura do negócio, registrada pelo custo de aquisição. Investimentos - Outros investimentos: Os valores referentes às aquisições das carteiras e sua amortização é efetuada pelo prazo de 10 anos. de clientes segurados das empresas Libra Clube Corretora de Seguros S/C Ltda. e Novo Principais dados e informações sobre a controlada Seguradora Seasul S.A.: 30/06/03 30/06/02 Clube Corretora de Seguros S/C Ltda. estão demonstrados aos custos de formação, R$ mil R$ mil atualizados pelo IGP-M, de acordo com o discriminado nos respectivos contratos de aqui17.622 17.622 sição. As amortizações são calculadas pelo método linear com base nos prazos de exclusi- Capital social - 264.000.000 de ações Participação percentual 99,99% 99,99% vidade constantes naqueles contratos, os quais são de até 7 anos. 15.954 20.365 Imobilizado: Os itens do ativo permanente estão demonstrados ao custo de aquisição ou Patrimônio líquido (3.095) 1.472 formação. A depreciação do imobilizado de uso é calculada pelo método linear, às seguin- Lucro (prejuízo) líquido do semestre (282) (282) tes taxas anuais: 10% para móveis, utensílios, equipamentos de comunicação e instalações; Amortização do ágio na controladora Outros ajustes – (113) e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados. Diferido: Os direitos de uso de software estão demonstrados ao custo de aquisição, sendo Resultado patrimonial (3.377) 1.077 amortizados pelo método linear com base no prazo estimado de benefício de cinco anos. 7. PROVISÕES TÉCNICAS d) Passivo circulante • A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela do prêmio de seguro cor- As provisões técnicas - seguros e resseguros apresentam a seguinte evolução: 30/06/03 30/06/02 respondente ao período de risco ainda não decorrido (pro rata die) de acordo com a R$ mil R$ mil Resolução CNSP nº. 59/2001 e Circular Susep nº. 163/2001, atualizada monetariamenRamos elementares e vida em grupo: te, quando aplicável. • As provisões matemáticas de previdência foram calculadas com base em métodos atuariais, Provisões técnicas - Seguros e resseguros 17.939 10.343 hipóteses e tábuas biométricas estabelecidas em Notas Técnicas aprovadas pela Susep. Saldo no início do semestre 589 1.471 • Os encargos financeiros incidentes sobre as provisões técnicas dos planos previdenciários Adições decorrentes de emissão de apólice Reversão de aceitação direta (1.335) (720) estão sendo apresentados na rubrica despesas financeiras. Sinistros avisados e IBNR 29.815 15.531 • A provisão de sinistros a liquidar é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, Atualização monetária dos sinistros avisados 291 99 líquidos de recuperações, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a Sinistros pagos (22.174) (12.773) data de balanço, e atualizada monetariamente nos termos da legislação. • A provisão de sinistros e eventos ocorridos mas não avisados é constituída de acordo Saldo no final do semestre 25.125 13.951 com as normas e especificações estabelecidas em Nota Técnica Atuarial. 30/06/03 30/06/02 e) Exigível a longo prazo R$ mil R$ mil Está demonstrado pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, Vida com cobertura de sobrevivência: Saldo no início do semestre 74 – dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. Adições decorrentes de emissão de apólice 216 – 4. APLICAÇÕES - CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (63) – O custo atualizado, acrescido do rendimentos auferidos, e o valor de mercado dos títulos e Reversão de aceitação direta 7 – valores mobiliários, classificados como títulos disponíveis para venda em 30 de junho de Sinistros avisados e IBNR 2003, eram os seguintes: Saldo no final do semestre 234 – Custo Valor Ajustes a Efeitos atualide valor de tribu- Líquidos As provisões técnicas - previdência complementar apresentam a seguinte evolução: 30/06/03 30/06/02 zado mercado mercado tários tributos R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil CDB - Pré-fixado 8.355 8.547 192 (65) 127 Provisões técnicas - Previdência 1.577 239 CDB - Pós-fixado 1.941 1.941 – – – Saldo no início do semestre Constituição 2.421 991 Letras do Tesouro Reversão (218) (568) Nacional - LTN 3.145 3.186 41 (14) 27 3.780 662 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 7.537 7.546 9 (3) 6 Saldo no final do semestre Notas do Tesouro Nacional - NTN 1.757 1.737 (20) 7 (13) 8. CONTINGÊNCIAS FISCAIS Quota de fundo investimento - PGBL 3.779 3.779 – – – A Seguradora impetrou medida judicial questionando a constitucionalidade da alteração da Quotas de fundo de base de cálculo da Cofins pela Lei nº. 9.718/1998. A totalidade dessa contigência está investimento 22.497 22.497 – – – devidamente provisionada no montante de R$ 4.200 mil (R$ 2.192 mil em 2002), sendo que Outros 9 9 – – – os advogados da Seguradora consideram possível o êxito dessa ação. Total 49.020 49.242 222 (75) 147 9. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social: O capital social está representado por 94.682.267 ações ordinárias Em 30 de junho de 2003, o custo atualizado e o valor de mercado por vencimento estão (74.496.367 em 2002), nominativas sem valor nominal. distribuídos da seguinte forma: b) Aumento de capital em aprovação: Conforme deliberado em Assembléias Gerais ExValor de mercado traordinárias, o capital social foi elevado de R$ 63.908 mil para R$ 94.682 mil, em face dos Liquidez Até 6 De 6 a 12 Acima de aumentos por emissão de novas ações nos montantes de R$ 10.588 mil em 2002 e de diária meses meses 1 ano Total R$ 20.186 mil em 2003. R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil c) Ajustes (negativos) positivos com títulos e valores mobiliários: Compostos pelos ajustes referidos na nota n°. 4, de acordo com a Circular Susep n°. 192, de 25 de junho de Títulos disponíveis 2002, e substituída pela Circular nº. 224, de 13 de dezembro de 2002, líquidos dos efeitos para venda: tributários. CDB - Pré-fixado – 1.686 6.861 – 8.547 d) Prejuízos acumulados: Compostos basicamente pelo resultado do semestre e outros CDB - Pós-fixado – – 1.941 – 1.941 ajustes de exercícios anteriores da controlada. Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 3.186 – 3.186 10. DETALHAMENTO DE CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Letras Financeiras do Tesouro - LFT – 3.737 3.809 – 7.546 a) Principais ramos de atuação Notas do Tesouro Nacional - NTN – – – 1.737 1.737 Sinistros retidos Comercialização Fundos de investimento - PGBL 3.779 – – – 3.779 Prêmios ganhos sobre prêmios ganhos sobre prêmios ganhos Fundos de investimento - FIF 22.497 – – – 22.497 30/06/03 30/06/02 30/06/03 30/06/02 30/06/03 30/06/02 Outros 9 – – – 9 Ramos R$ mil R$ mil % % % % Total da carteira 26.285 5.423 15.797 1.737 49.242 VG 38.065 23.877 79,20 55,54 26,18 26,98 Do total das aplicações em títulos de renda fixa em 30 de junho de 2003, os montantes de VID 127 – 4,54 – – – R$ 12.419 mil em títulos de renda fixa privados (R$ 662 mil em 2002) e de R$ 12.794 mil APC 2.611 1.527 10,24 40,80 25,02 24,56 em títulos de renda fixa públicos (R$ 21.346 mil em 2002) estavam vinculados à Susep Total 40.803 25.404 como recursos garantidores das reservas técnicas.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ Mil) PRÊMIO RETIDO Prêmio direto Prêmio de cosseguro aceito Prêmio de cosseguro cedido a congêneres Prêmios de resseguros cedidos Prêmios de retrocessões

30/06/2003

30/06/2002

40.210 41.601 3.418 (2.341) (2.469) 1

26.152 26.043 2.570 (1.005) (1.458) 2

VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS

593

(748)

PRÊMIOS GANHOS

40.803

25.404

SINISTROS RETIDOS Sinistros retidos Sinistros de cosseguro aceito e retrocessão Recuperação de sinistros Salvados e ressarcimentos Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES Despesas com resgates DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO Comissões Outras despesas de comercialização OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Outras despesas operacionais OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA Rendas de contribuições líquidas Rendas de contribuições retidas Variação das provisões técnicas Despesas com benefícios e resgates Despesas com resgates

(30.530) (26.420) (2.523) 1.892 (7) (3.472) (2) (2) (10.618) (9.950) (668) (2.169) (2.169) (206) (206) 2.312 (2.239) (279) (279)

(14.863) (14.281) (571) 969 (3) (977) – – (6.820) (6.561) (259) (3.266) (3.266) (35) (35) 445 (419) (61) (61)

DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS COM TRIBUTOS RESULTADO DAS OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E SEGUROS RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Despesas financeiras RESULTADO PATRIMONIAL Ajustes de investimentos em controladas e coligadas RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES Participações sobre o lucro

(15.039) (940)

(9.234) (658)

(18.701) 3.161 3.914 (753) (3.377) (3.377) (18.917) (502)

(9.472) 2.246 2.663 (417) 1.077 1.077 (6.149) (411)

PREJUÍZO DO SEMESTRE

(19.419)

(6.560)

Quantidade de ações: 94.682.267 Prejuízo por lote de mil ações - em R$

(205,10)

(88,07)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em R$ Mil) 30/06/2003 30/06/2002 PREJUÍZO DO SEMESTRE Prejuízo do semestre (19.419) (6.560) Depreciações e amortizações 94 115 Ajustes de exercícios anteriores 92 598 Resultado de equivalência patrimonial 3.095 (1.359) Amortizações Ágio 908 865 Prejuízo do semestre ajustado (15.230) (6.341) ORIGENS DE RECURSOS Aumento de capital em aprovação Aumento do exigível a longo prazo Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários Alienação de imobilizado e diferido Redução do realizável a longo prazo Total das origens de recursos

20.186 1.121 338 – 5.561 27.206

10.588 660 – 4 – 11.252

APLICAÇÕES DE RECURSOS Prejuízo ajustado Ajustes negativos com títulos e valores mobiliários Aquisições de recursos no ativo diferido Aquisição de imobilizado Aumento do realizável a longo prazo Outros Total das aplicações de recursos

15.230 – 144 114 – 94 15.582

6.341 121 300 250 1.391 – 8.403

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

11.624

2.849

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Capital circulante no ano corrente Capital circulante no ano anterior

13.334 1.710

8.248 5.399

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

11.624

2.849

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras b) Despesas de comercialização

Comissões de prêmios - Vida em grupo Comissões de prêmios - Acidentes pessoais Comissões de prêmios - Cosseguros aceitos Total

30/06/03 R$ mil 8.793 650 1.175 10.618

30/06/02 R$ mil 6.029 375 416 6.820

30/06/03 R$ mil 7.252 3.485 885 94 497 524 537 836 514 415 15.039

30/06/02 R$ mil 4.883 2.278 297 115 329 204 246 468 228 186 9.234

30/06/03 R$ mil 11 401 258 83 753

30/06/02 R$ mil 28 156 223 10 417

30/06/03 R$ mil 3.112 108 8 237 449 3.914

30/06/02 R$ mil 2.267 56 85 29 226 2.663

c) Despesas administrativas

Despesas com pessoal próprio e encargos sociais Despesas com serviços de terceiros Despesas com publicidade e propaganda Despesas com depreciação e amortização Despesas com comunicação Despesas com locomoção Despesas com material de expediente Despesas com localização e manutenção Despesas com manutenção e equipamentos Outras despesas Total d) Despesas financeiras

Encargos financeiros sobre reservas técnicas Encargos financeiros sobre tributos CPMF Outras despesas financeiras Total e) Receitas financeiras

Receitas com títulos de renda fixa Receitas com títulos de renda variável Receitas financeiras com operações de seguros Receitas PGBL Outras receitas financeiras Total

11. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Cobertura de seguros A Seguradora mantém seguros sobre seus bens em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas. b) Obrigações por contratos de arrendamento mercantil A Seguradora adquiriu, por meio de contratos de arrendamento mercantil, equipamentos de informática e instalações com parcelas mensais até maio de 2006 no montante de R$ 33 mil (R$ 90 mil em 2002). As obrigações decorrentes do valor residual garantido, devidas ao final de cada contrato, somam R$ 60 mil (R$ 255 mil em 2002) e as despesas com arrendamento mercantil, durante o semestre, montam em R$ 198 mil (R$ 38 mil em 2002), registradas na rubrica despesas administrativas. c) A Seguradora é patrocinadora de plano de aposentadoria para seus funcionários (plano de previdência Investmet). Esse plano é de contribuição definida, estruturado no regime de capitalização cuja contribuição é efetuada em função do percentual escolhido pelo participante, em que a patrocinadora contribui na mesma proporção, limitado ao teto de 3% do salário-base do participante. As contribuições para o plano durante o semestre de 2003 correspondem a R$ 76 mil (R$ 53 mil em 2002).

DIRETORIA

Thaddeus Ogden Burr Diretor Presidente

Maurício do Amaral Diretor Executivo

Lucia Maria da Silva Valle Atuária – MIBA n.º 582

AlmirTolon Contador – CRC 1SP 125940/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Metropolitan Life Seguros e Previdencia Privada S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 12 de agosto de 2003. Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8

Francisco A. M. Sant’Anna Contador CRC nº 1 SP 120434/O-8


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:12) - página 32 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

32 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários CNPJ. 92.986.355/0001-10 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários, relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, as quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais) ATIVO 30.06.2003 30.06.2002 CIRCULANTE .............................................................................. 7.932 6.993 DISPONIBILIDADES .................................................................... 39 5 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ .................... 7.616 6.733 Aplicações no Mercado Aberto .................................................... 7.616 6.733 OUTROS CRÉDITOS .................................................................. 277 255 Diversos ....................................................................................... 277 255 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................... 236 216 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ......................................... 156 122 Carteira Própria ............................................................................ 156 122 OUTROS CRÉDITOS .................................................................. 80 94 Diversos ....................................................................................... 80 94 PERMANENTE ............................................................................ 1.215 1.126 INVESTIMENTOS ........................................................................ 1.215 1.126 Outros Investimentos ................................................................... 1.239 1.126 (-) Provisões para Perdas ............................................................ (24) –.– TOTAL DO ATIVO ....................................................................... 9.383 8.335

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) PASSIVO 30.06.2003 CIRCULANTE .............................................................................. 701 OUTRAS OBRIGAÇÕES ............................................................. 701 Sociais e Estatutárias ................................................................... 10 Fiscais e Previdenciárias ............................................................. 446 Diversas ....................................................................................... 245

30.06.2002 541 541 3 510 28

PATRIMÔNIO LÍQUIDO .............................................................. Capital Social de Domiciliados no País ........................................ Reservas de Capital ..................................................................... Ajuste ao Valor de Mercado - TVM .............................................. Reservas de Lucros .....................................................................

8.682 4.500 932 (1) 3.251

7.794 4.500 790 (4) 2.508

TOTAL DO PASSIVO ..................................................................

9.383

8.335

Reservas de Lucros 2.192 6 –.– –.– –.– –.–

Lucros Acumulados –.– –.– –.– –.– –.– 313

Total 7.388 6 (4) 22 72 313

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais)

SALDOS EM 1º.01.2002 ................................................................................................. Reversão de Dividendos Provisionados AGE de 29.04.2002 .......................................... Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ........................................................................ Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais .................................................................. Reservas Decorrentes de Atualização de Títulos Patrimoniais ....................................... Lucro Líquido .................................................................................................................. Destinações: Reserva Legal ............................................................................................................... Reservas Estatutárias ................................................................................................... Dividendos Provisionados ............................................................................................. SALDOS EM 30.06.2002 ................................................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................................ SALDOS EM 1º.01.2003 ................................................................................................. Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ........................................................................ Reversão de Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais ............................................. Reservas Decorrentes de Atualização de Títulos Patrimoniais ....................................... Lucro Líquido .................................................................................................................. Destinações: Reserva Legal ............................................................................................................... Reservas Estatutárias ................................................................................................... Dividendos Provisionados ............................................................................................. SALDOS EM 30.06.2003 ................................................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................................

Capital Subscrito 4.500 –.– –.– –.– –.– –.–

Reservas de Capital 696 –.– –.– 22 72 –.–

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM –.– –.– (4) –.– –.– –.–

–.– –.– –.– 4.500 –.– 4.500 –.– –.– –.– –.–

–.– –.– –.– 790 94 826 –.– (22) 128 –.–

–.– –.– –.– (4) (4) (4) 3 –.– –.– –.–

16 294 –.– 2.508 316 2.741 –.– –.– –.– –.–

(16) (294) (3) –.– –.– –.– –.– –.– –.– 515

–.– –.– (3) 7.794 406 8.063 3 (22) 128 515

–.– –.– –.– 4.500 –.–

–.– –.– –.– 932 106

–.– –.– –.– (1) 3

26 484 –.– 3.251 510

(26) (484) (5) –.– –.–

–.– –.– (5) 8.682 619

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários tem por objeto a prática de todas as operações permitidas às sociedades corretoras de valores mobiliários pelas disposições legais e regulamentares. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis da Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários (ITAUVEST COR) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Registradas a valor futuro, retificadas por conta redutora dos rendimentos a apropriar. b) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva, classificados e avaliados pelos critérios definidos pelo BACEN, através da Circular nº 3068, de 08.11.2001, de acordo com as seguintes categorias: • títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e • títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. c) Investimentos - Em títulos patrimoniais das Bolsas de Valores e de Mercadorias e da Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), atualizados pelo último valor informado pelas mesmas. Os demais estão registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31.12.1995 e ajustados por provisão para refletir o valor de mercado, quando este for inferior. d) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ............................................................................................ 15,00% Adicional de Imposto de Renda ........................................................................ 10,00% Contribuição Social .......................................................................................... 9,00% PIS ................................................................................................................... 0,65% COFINS ........................................................................................................... 3,00% NOTA 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Abaixo, composição da carteira de títulos disponíveis para venda por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo e de mercado e por prazo de vencimento. Vencimento Ajuste a Valor Acima de 365 Valor de de Mercado (no dias Mercado Custo Patrimônio Líquido) Títulos Públicos - Brasil Letras Financeiras do Tesouro ...... 156 156 157 (1) NOTA 5 - INVESTIMENTOS a) Outros Investimentos 30.06.2003 30.06.2002 Títulos Patrimoniais - Bolsas de Valores ...................................... 887 769 Títulos Patrimoniais - Bolsa de Mercadorias ................................ 169 133 Títulos Patrimoniais - CETIP ........................................................ 158 148 Investimentos por Incentivos Fiscais ............................................ 25 76 Total ............................................................................................ 1.239 1.126 b) Provisões para Perdas Refere-se a provisão para perdas com investimentos em incentivos fiscais. DIRETORIA Diretor Presidente RENATO RODRIGUES ORNELAS Diretores Vice-Presidentes ERIVELTO CALDERAN CORREA REGINALDO JOSÉ CAMILO

Antonio Marques Brandão Netto TC - CRC 1 SP 062054/O-6

NOTA 6 - TRIBUTOS a) Composição das despesas com impostos e contribuições Os encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social, incidentes sobre as operações do período e a compensar referentes a adições temporárias, são demonstrados a seguir: 1º.01 a 1º.01 a 30.06.2003 30.06.2002 Devidos sobre Operações do Período Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ................................................................. 748 456 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (*) ......................... (254) (155) Acréscimos/Decréscimos aos encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de: (Inclusões)/Exclusões Permanentes ..................................... 20 (12) Provisões Indedutíveis e Outras ............................................... 20 (12) (Inclusões)/Exclusões Temporárias ......................................... 7 –.– Outras Provisões ....................................................................... 7 –.– Total do encargo com Imposto de Renda e Contribuição Social ................................................................. (227) (143) A Compensar referente a adições temporárias Constituição (Reversão) Sobre Adições/Exclusões Temporárias ............................................................................. (6) –.– Total de Créditos Tributários .................................................... (6) –.– (*) Conforme Nota 3d. b) Créditos Tributários I) O saldo de Créditos Tributários (Imposto de Renda e Contribuição Social) está representado por: 31.12.2002 Realização Constituição 30.06.2003 Diferenças temporárias: Ajuste a Valor de Mercado de Títulos Disponíveis p/Venda e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos e Passivos) ........................ 2 (2) –.– –.– Provisões para Contingências Fiscais ... 21 –.– –.– 21 Outros .................................................... 10 (10) 5 5 Total de Créditos Tributários .............. 33 (12) 5 26 Contribuição Social a Compensar Decorrente da Opção Prevista no artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24.08.2001 ............. 50 –.– –.– 50 II) A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários e da contribuição social a compensar decorrente da Medida Provisória nº 2.158-35 existentes em 30.06.2003 são apresentados abaixo, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros e com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade: Créditos Tributários Ano de Realização Diferenças Temporárias Contribuição Social a Compensar 2003 5 1 2004 5 4 2005 –.– 5 2006 8 6 2007 1 6 2008 a 2012 7 28 TOTAL 26 50 Valor Presente(*) 23 40 (*) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação. As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, volume de operações financeiras e tarifas de serviços, entre outros que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. III) Os créditos tributários não ativados montam em R$ 4. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias I) O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por: 30.06.2003 30.06.2002 Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar .......................... 204 126 Impostos e Contribuições a Recolher .......................................... 5 3 Provisão para Riscos Fiscais ....................................................... 237 381 Total ............................................................................................ 446 510 II) Movimentação da Provisão para Riscos Fiscais - A provisão para riscos fiscais é composta por valores relativos a questões tributárias, onde a empresa é autora de ações contra as autoridades tributárias, cuja legalidade de sua cobrança está sendo discutida na instância administrativa ou judiciária. Saldo em 31.12.2002 ...................................................................................... 226 Encargos sobre Tributos ................................................................................ 11 Saldo em 30.06.2003 ...................................................................................... 237 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários em 30 de junho de 2003 e 2002 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Corretora, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações

1º.01 a 30.06.2003 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................... 833 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ....... 833 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .... 833 OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS ............... (71) Despesas Administrativas ........................................................... (58) Despesas Tributárias .................................................................. (33) Outras Receitas Operacionais .................................................... 34 Outras Despesas Operacionais .................................................. (14) RESULTADO OPERACIONAL .................................................. 762 RESULTADO NÃO OPERACIONAL ......................................... (14) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ... 748 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................. (233) Devidos sobre Operações do Exercício ...................................... (227) A Compensar Referentes a Adições Temporárias ...................... (6) LUCRO LÍQUIDO ....................................................................... 515 Nº DE AÇÕES (EM MILHARES) ................................................ 17.589 LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ .................. 29,28 VALOR PATRIMONIAL POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ ........ 493,61 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em Milhares de Reais) 1º.01 a 30.06.2003 A - ORIGENS DOS RECURSOS .............................................. 711 Lucro Líquido ............................................................................ 515 AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO: Provisão para Perdas ............................................................. 14 REVERSÃO DE DIVIDENDOS PRÓPRIOS PROVISIONADOS –.– RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO: Outras Obrigações ................................................................. 204 REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: Outros Créditos ...................................................................... –.– REVERSÃO DE DOAÇÕES PARA SUBVENÇÕES E INVESTIMENTOS .................................................................. (22) B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS ....................................... 680 DIVIDENDOS PROVISIONADOS ............................................. 5 Inversões em: Investimentos ......................................................................... 14 AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................. 626 Títulos e Valores Mobiliários ................................................... 21 Outros Créditos ...................................................................... 17 REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO: –.– Outras Obrigações ................................................................. AJUSTE DE TVM - Circ. 3068/01: Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ............................... (3) AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A-B) ..... 31 MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período ....................................................................... Fim do Período .......................................................................... Variação ....................................................................................

8 39 31

1º.01 a 30.06.2002 562 562 562 (106) (60) (36) –.– (10) 456 –.– 456 (143) (143) –.– 313 17.589 17,80 443,13

1º.01 a 30.06.2002 411 313 –.– 6

–.– 92 –.– 417 3 –.– 311 5 –.– 94 4 (6)

11 5 (6)

NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social - O capital social está representado por 17.588.622 ações nominativas sem valor nominal, sendo 8.794.311 ações ordinárias e 8.794.311 ações preferenciais. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do lucro líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Cálculo Lucro Líquido ................................................................................................. 515 Ajustes Reserva Legal ............................................................................................ 26 Base de Cálculo do Dividendo ....................................................................... 489 Dividendo Mínimo Obrigatório ...................................................................... 5 c) Reservas de Capital e de Lucros 30.06.2003 30.06.2002 Reservas de Capital ................................................................... 932 790 Atualização de Títulos Patrimoniais .............................................. 918 754 Opções por Incentivos Fiscais ..................................................... 14 36 Reservas de Lucros ................................................................... 3.251 2.508 Legal ............................................................................................ 167 129 Reserva Especial ITAUVEST COR (*) ......................................... 3.084 2.379 (*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para o pagamento de dividendos intermediários. NOTA 8 - PARTES RELACIONADAS As operações realizadas entre partes relacionadas, basicamente com o Banco Itaú S.A., são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. Entre estas operações, incluem-se: 30.06.2003 30.06.2002 Ativo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .................................... 7.616 6.733 Receitas/(Despesas) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ..... 812 547 Despesas Administrativas - Convênio de Administração .......... (9) –.– NOTA 9 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES a) A fim de tornar as Demonstrações Contábeis de 30.06.2003 comparáveis, foram efetuadas reclassificações nos saldos de 30.06.2002, relativas a Títulos e Valores Mobiliários, Outros Créditos Diversos, Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações Diversas. b) Em 30.06.2003 não existiam posições em aberto no mercado de derivativos. c) Outros Créditos Diversos e outras Obrigações Diversas estão assim compostos: 30.06.2003 30.06.2002 Outros Créditos Diversos Curto Prazo ................................................................................. 277 255 Depósitos em Garantia .............................................................. 250 202 Impostos e Contribuições a Compensar ................................... 27 53 Longo Prazo ............................................................................... 80 94 Contribuição Social a Compensar (*) ........................................ 50 50 Créditos Tributários ................................................................... 26 44 Investimentos por Incentivos Fiscais ......................................... 29 –.– (-) Provisão para Desvalorização de Incentivos Fiscais ............ (25) –.– Outras Obrigações Diversas Curto Prazo ................................................................................. 245 28 Bolsa de Valores e Mercadorias ................................................ 231 –.– Provisões Pagamentos a Efetuar .............................................. 14 28 (*) Decorrente da opção prevista no artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24.08.2001, e referente às empresas financeiras e de seguros e equiparadas. d) Outras Receitas Operacionais e Outras Despesas Operacionais estão assim compostas: 30.06.2003 30.06.2002 Outras Receitas Operacionais .................................................. 34 –.– Reversão de Provisões Operacionais .......................................... 34 –.– Outras Despesas Operacionais ................................................ (14) (10) Provisões por Contingências Fiscais ........................................... (11) (10) Encargos sobre Tributos .............................................................. (3) –.– contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Corretora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itauvest S.A. Corretora de Valores Mobiliários em 30 de junho de 2003 e 2002 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 1º de agosto de 2003

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Ricardo Baldin Sócio Contador CRC 1SP110374/O-0

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:14) - página 33 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 33

Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. CNPJ Nº 92.880.749/0001-99 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Contábeis da Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, as quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais)

ATIVO CIRCULANTE ........................................................................ DISPONIBILIDADES .............................................................. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ............. Aplicações no Mercado Aberto .............................................. OUTROS CRÉDITOS ............................................................. Diversos .................................................................................. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ......................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ................................... Carteira Própria ...................................................................... OUTROS CRÉDITOS ............................................................. Diversos .................................................................................. PERMANENTE ....................................................................... INVESTIMENTOS .................................................................. Outros Investimentos ............................................................. (-) Provisões para Perdas ...................................................... TOTAL DO ATIVO .................................................................

30.06.2003 10.559 8 8.607 8.607 1.944 1.944 1.063 72 72 991 991 165 165 230 (65) 11.787

30.06.2002 10.304 7 8.528 8.528 1.769 1.769 1.151 57 57 1.094 1.094 373 373 373 –.– 11.828

PASSIVO CIRCULANTE ........................................................................ OUTRAS OBRIGAÇÕES ....................................................... Sociais e Estatutárias ............................................................. Fiscais e Previdenciárias ....................................................... Diversas ..................................................................................

30.06.2003 495 495 11 467 17

30.06.2002 1.269 1.269 4 1.233 32

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................ Capital de Domiciliados no País ............................................. Reservas de Capital ............................................................... Ajuste ao Valor de Mercado - TVM ........................................ Reservas de Lucros ...............................................................

11.292 5.320 10 –.– 5.962

10.559 5.100 37 (1) 5.423

TOTAL DO PASSIVO ............................................................

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) Capital Aumento Subscrito de Capital SALDOS EM 1º.01.2002 ............................................................................ 4.470 –.– Capitalização de Reservas Conf. AGE de 29.04.2002 .............................. 630 –.– Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais ............................................ –.– –.– Reservas Decorrentes de Atualização de Títulos Patrimoniais ................ –.– –.– Reversão de Dividendos Provisionados Conf. AGE de 29.04.2002 ......... –.– –.– Variação do Ajuste ao Valor de Mercado .................................................. –.– –.– Lucro Líquido .............................................................................................. –.– –.– Destinações: Reserva Legal .......................................................................................... –.– –.– Reservas Estatutárias .............................................................................. –.– –.– Dividendos Provisionados ........................................................................ –.– –.– SALDOS EM 30.06.2002 ........................................................................... 5.100 –.–

11.787

11.828

Reservas de Capital 39 (39) 28 9 –.– –.– –.–

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM –.– –.– –.– –.– –.– (1) –.–

Reservas de Lucros 5.541 (591) –.– –.– 11 –.– –.–

Lucros Acumulados –.– –.– –.– –.– –.– –.– 466

Total 10.050 –.– 28 9 11 (1) 466

–.– –.– –.– 37

–.– –.– –.– (1)

23 439 –.– 5.423

(23) (439) (4) –.–

–.– –.– (4) 10.559

MUTAÇÕES DO PERÍODO .......................................................................

(630)

–.–

(2)

(1)

(118)

–.–

509

SALDOS EM 1º.01.2003 ............................................................................ Capitalização de Reservas Conforme AGO/E de 30.04.2003. ................. Reservas Decorrentes de Atualização de Títulos Patrimoniais ................ Variação do Ajuste ao Valor de Mercado .................................................. Lucro Líquido .............................................................................................. Destinações: Reserva Legal .......................................................................................... Reservas Estatutárias .............................................................................. Dividendos Provisionados ........................................................................ SALDOS EM 30.06.2003 ...........................................................................

5.100 –.– –.– –.– –.–

–.– 220 –.– –.– –.–

37 (37) 10 –.– –.–

(1) –.– –.– 1 –.–

5.475 (183) –.– –.– –.–

–.– –.– –.– –.– 676

10.611 –.– 10 1 676

–.– –.– –.– 5.100

–.– –.– –.– 220

–.– –.– –.– 10

–.– –.– –.– –.–

34 636 –.– 5.962

(34) (636) (6) –.–

–.– –.– (6) 11.292

MUTAÇÕES DO PERÍODO .......................................................................

–.–

220

(27)

1

487

–.–

681

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. tem por objeto a prática de todas as operações permitidas às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários pelas disposições legais e regulamentares. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis da Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (ITAUVEST DIST) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Registradas a valor futuro, retificadas por conta redutora dos rendimentos a apropriar. b) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva, classificados e avaliados pelos critérios definidos pelo BACEN, através da Circular nº 3068 de 08.11.2001, de acordo com as seguintes categorias: • títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e • títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. c) Investimentos - Em títulos patrimoniais da Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), atualizado pelo último valor informado pela mesma. Os demais estão registrados pelo valor de custo, e ajustado por provisão para refletir o valor de mercado, quando este for inferior. d) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda .................................................................................

15,00%

Adicional de Imposto de Renda ............................................................

10,00%

Contribuição Social ................................................................................

9,00%

PIS .........................................................................................................

0,65%

COFINS .................................................................................................

3,00%

NOTA 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Abaixo, composição da carteira de Títulos Disponíveis para Venda por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo, de mercado e por prazo de vencimento. Vencimento Acima de 365 dias Títulos Públicos - Brasil Letras Financeiras do Tesouro .......................

72

Valor de Mercado

Custo

72

72

NOTA 5 - INVESTIMENTOS a) Outros Investimentos 30.06.2003 30.06.2002 Títulos Patrimoniais - CETIP .................................................. 158 148 Investimentos por Incentivos Fiscais ..................................... 72 225 Total ....................................................................................... 230 373 b) Provisões para Perdas Refere-se a provisão para perdas com investimentos em incentivos fiscais DIRETORIA Diretor Presidente ROBERTO MASSARU NISHIKAWA Diretores Vice-Presidentes CARLOS HENRIQUE MUSSOLINI ERIVELTO CALDERAN CORREA MARTA ALVES REGINALDO JOSÉ CAMILO RENATO RODRIGUES ORNELAS Antonio Marques Brandão Netto TC - CRC1SP 062054/O-6

NOTA 6 - TRIBUTOS a) Composição das Despesas com Impostos e Contribuições Os encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social, incidentes sobre as operações do período e a compensar referentes a adições temporárias, são demonstrados a seguir:

1º. 01 a 30.06.2003 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................ 1.018 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ............................................................................ 1.018 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ....................................................................... 1.018 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ......... (124) Outras Despesas Administrativas .......................................... (61) Despesas Tributárias ............................................................. (46) Outras Receitas Operacionais ............................................... 1 Outras Despesas Operacionais ............................................. (18) RESULTADO OPERACIONAL ............................................. 894 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ................................................................................. 894 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ............ (218) Devidos sobre Operações do Período ................................... (148) A Compensar Referentes a Adições Temporárias ................ (70) LUCRO LÍQUIDO ................................................................... 676

1º. 01 a 30.06.2002 849

Nº DE AÇÕES (EM MILHARES) ........................................... LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ ............ VALOR PATRIMONIAL POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ ..

305.341 1,53 34,58

305.341 2,21 36,98

849 849 (161) (50) (40) –.– (71) 688 688 (222) (169) (53) 466

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em Milhares de Reais) 1º. 01 a 30.06.2003 A - ORIGENS DOS RECURSOS ........................................... 689 Lucro Líquido .......................................................................... 676 Reversão de Dividendos Provisionados ................................ –.– RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: Diminuição dos Subgrupos do Ativo: Outros Créditos .................................................................... 13 B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS .................................... 691 Dividendos Propostos ............................................................ 6 Aumento dos Subgrupos do Ativo: Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .............................. 638 Títulos e Valores Mobiliários ................................................ 10 Outros Créditos .................................................................... –.– Redução dos Subgrupos do Passivo: Outras Obrigações ............................................................... 38 Ajuste de TVM - Circular 3068/01: Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ............................ (1) AUMENTO/ (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A-B) (2) MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período .................................................................... Fim do Período ....................................................................... Variação ..................................................................................

10 8 (2)

1º. 01 a 30.06.2002 477 466 11

–.– 481 4 262 57 42 115 1 (4)

11 7 (4)

Devidos sobre Operações do Período Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ......................................................... 894 688 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às Alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (*) ........... (304) (234) Acréscimos/Decréscimos aos Encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social Decorrentes de: (Inclusões)/Exclusões Permanentes ............................... 152 64 Provisões Indedutíveis e Outras ........................................ 152 64 (Inclusões)/Exclusões Temporárias ................................ 4 1 Outras Provisões ............................................................... 4 1 Total do Encargo com Imposto de Renda e Contribuição Social ........................................................... (148) (169) A Compensar Referente a Adições Temporárias Constituição (Reversão) sobre Adições/Exclusões Temporárias ....................................................................... (4) (1) Constituição (Reversão) sobre Prejuízo Fiscal e Base Negativa de Contribuição Social .............................. (66) (52) Total de Créditos Tributários .............................................. (70) (53) (*) Conforme Nota 3d. b) Créditos Tributários I) O saldo de Créditos Tributários (Imposto de Renda e Contribuição Social) está representado por: 31.12.2002 Realização Constituição 30.06.2003 Relativos a Prejuízos Fiscais e Base Negativa da Contribuição Social 310 (66) –.– 244 Diferenças Temporárias: ............... 9 (9) 5 5 Ajuste a Valor de Mercado de Títulos Disponíveis p/ Venda e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos e Passivos) .. 1 (1) –.– –.– Outros ............................................... 8 (8) 5 5 Total de Créditos Tributários ........ 319 (75) 5 249 Contribuição Social a Compensar Decorrente da Opção Prevista no artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24.08.2001 ....... 719 (30) –.– 689 II) A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários e da contribuição social a compensar decorrente da Medida Provisória nº 2.158-35 existentes em 30.06.2003 são apresentados abaixo, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros e com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade: Ano de Créditos Tributários Contribuição Social a Realização Total Compensar 2003 34 13 2004 76 54 2005 101 67 2006 38 77 2007 –.– 85 2008 a 2012 –.– 393 Total 249 689 Valor Presente(*) 220 554 (*) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação. As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, volume de operações financeiras e tarifas de serviços, entre outros que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. III) Os créditos tributários não ativados montam em R$ 15. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias I) O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por: 30.06.2003 30.06.2002 Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar .................. 164 121 Impostos e Contribuições a Recolher .................................... 6 5 Provisão para Riscos Fiscais (*) ............................................ 297 1.107 Total ....................................................................................... 467 1.233 (*) Redução do saldo decorrente basicamente dos pagamentos efetuados com o benefício da Medida Provisória nº 38 de 15.05.2002 durante o exercício de 2002.

II) Movimentação da Provisão para Riscos Fiscais - A provisão para riscos fiscais é composta por valores relativos a questões tributárias, onde a empresa é autora de ações contra as autoridades tributárias, cuja legalidade de sua cobrança está sendo discutida na instância administrativa ou judiciária. Saldo em 31.12.2002 ............................................................................... 280 Encargos sobre Tributos .......................................................................... 17 Saldo em 30.06.2003 ............................................................................... 297 NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social - O capital social está representado por 305.340.720 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em AGO/E de 30.04.2003, foi deliberado aumento de capital no valor de R$ 220 mediante capitalização de reservas. Essa alteração encontra-se pendente de homologação pelo Banco Central do Brasil. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do lucro líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Lucro Líquido ......................................................................................... 676 Ajustes Reserva Legal ....................................................................................... 34 Base de Cálculo do Dividendo ................................................................. 642 Dividendo Mínimo Obrigatório ............................................................. 6 c) Reservas de Capital e de Lucros 30.06.2003 30.06.2002 Reservas de Capital ............................................................. 10 37 Atualização de Títulos Patrimoniais ....................................... 10 9 Opções por Incentivos Fiscais ............................................... –.– 28 Reservas de Lucros ............................................................. 5.962 5.423 Legal ....................................................................................... 596 560 Reserva Especial ITAUVEST DIST (*) .................................. 5.366 4.863 (*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para o pagamento de dividendos intermediários. NOTA 8 - PARTES RELACIONADAS As operações realizadas com partes relacionadas, basicamente com o Banco Itaú S.A., são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. Entre estas operações incluem-se: 30.06.2003 30.06.2002 Ativo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................ 8.607 8.528 Receitas/(Despesas) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários . 924 698 Despesas Adminstrativas - Convênio de Administração ....... (9) –.– NOTA 9 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES a) A fim de tornar as Demonstrações Contábeis de 30.06.2003 comparáveis, foram efetuadas reclassificações nos saldos de 30.06.2002, relativas a Títulos e Valores Mobiliários, Outros Créditos Diversos, Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações Diversas. b) Em 30.06.2003 não existiam posições em aberto no mercado de derivativos. c) Outros Créditos Diversos e Outras Obrigações Diversas estão assim compostos: 30.06.2003 30.06.2002 Outros Créditos Diversos Curto Prazo ........................................................................ 1.944 1.769 Depósitos em Garantia ..................................................... 1.683 1.516 Impostos e Contribuições a Compensar .......................... 261 253 Longo Prazo ....................................................................... 991 1.094 Contribuição Social a Compensar (*) ............................... 689 719 Créditos Tributários .......................................................... 249 375 Investimentos por Incentivos Fiscais ............................... 153 –.– (-) Provisão para Desvalorização de Incentivos Fiscais . (100) –.– Outras Obrigações Diversas Curto Prazo ........................................................................ 17 32 Provisões para Pagamentos a Efetuar ............................ 17 32 (*) Decorrente da opção prevista no artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24.08.2001, e referente às empresas financeiras e de seguros e equiparadas. d) Outras Receitas Operacionais e Outras Despesas Operacionais estão assim compostas: 30.06.2003 30.06.2002 Outras Receitas Operacionais ............................................ 1 –.– Reversão de Provisões Operacionais ................................... 1 –.– Outras Despesas Operacionais .......................................... (18) (71) Encargos sobre Tributos ........................................................ (18) (71)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Distribuidora, (b) a

constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Distribuidora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itauvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 1º de agosto de 2003 Ricardo Baldin Sócio Auditores Independentes Contador CRC 1SP110374/O-0 CRC 2SP000160/O-5

1º. 01 a 30.06.2003

1º. 01 a 30.06.2002

A CHAVE PARA O BOM NEGÓCIO! Informações que atendem as necessidades do ramo imobiliário, consórcio ou de atividades que necessitem informações mais completas de pessoa física.


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 27/8/2003 (21:14) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.EMPRESAS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

B A T E - P A P O

Muito mais que um garoto esperto

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Isabela Barros

Presidente da Chilli Beans conta como desenvolveu o modelo de negócios de sua marca, quebrando a imagem de "filho do dono" diante de quem desconfia do seu talento. Na época ele nem sabia que era um empreendedor. Mas já tinha o olhar atento às oportunidades pouco exploradas no mercado brasileiro. Caito Maia, 34, descobriu nas praias da Califórnia (EUA), enquanto cursava a sua "universidade da vida", que faltava ao Brasil uma marca de óculos escuros que fosse consumida com freqüência, para o uso nas mais diferentes situações. Estava criado o atual conceito da Chilli Beans. O primeiro ponto - de - venda dos óculos foi um stand do Mercado Mundo Mix, seguido por uma loja na Galeria Ouro Fino, na capital paulista. Hoje, três anos depois da abertura do primeiro quiosque da marca, já são 45 pontos espalhadas pelo País e uma lista de 500 interessados nas franquias da Chilli Beans. A estratégia de conquista do cliente envolve atendimento "baseado na oferta de conceito de moda". Tudo incrementado por alguns truques, claro. "São medidas como o espelho digital que fotografa o cliente com os óculos que ele escolheu". Como foi a descoberta de que havia espaço para a criação de uma marca nova de óculos escuros no Brasil? Morei na Califórnia, nos Estados Unidos, e ficava impressionado com a quantidade de óculos escuros que as pessoas compravam na praia. Era como se cada frequentador do local comprasse um par de óculos por dia. Se a fórmula era bem sucedida por lá, imagine no Brasil, com a quantidade de dias de sol que temos. Faltava uma marca com preço acessível e conceito de moda a ser

trabalhada no mercado. A Chilli Beans procura ocupar esse espaço oferecendo peças para diferentes ocasiões, baseada na oferta de cinco modelos novos todas as semanas, sem direito à renovação de estoque. Queremos que o cliente tenha três, quatro, cinco pares da nossa marca em casa. O segredo é aprender a observar o que quer o consumidor. Quais são os seus métodos de observação do consumidor? Acho que nenhuma faculdade de administração no mun-

Caito Maia: capacidade empreendedora descoberta a partir da observação do mercado admirada por especialistas e professores universitários

do poderia me ensinar mais do que acompanhar o público no Mercado Mundo Mix. Na época eu ainda vendia os óculos que trazia dos Estados Unidos. Primeiro fiz um teste num stand de uma amiga. Passava o dia inteiro na feira, conversando com os frequentadores do local, em sua maioria um público exigente e com poder de compra. Percebi ali que precisava criar uma marca para ven-

der os meus óculos e não simplesmente trazê-los de fora para vender por atacado para as grandes redes de lojas. Quais as principais estratégias para chamar a atenção dos clientes? A primeira delas é não renovar os estoques de propósito, só para causar burburinho e curiosidade em torno dos novos modelos a serem lançados.

equipe pode criar. Uma vez fiquei enlouquecido com os óculos de uma senhora na Itália. Era um daqueles modelos mais antigos, grandes, muito charmosos. Implorei para a comprar a peça, mas terminei tendo que me contentar com uma foto para reproduzir o modelo. O mais importante é que os óculos sejam inspirados em situações verdadeiras, inspirados em pessoas.

"

O Brasil é "virgem" em diversas áreas, com boas oportunidades para quem deseja investir

"

x

O cliente que perde os óculos e vai até a loja à procura do mesmo modelo é convidado a levar uma peça nova, porque aquela de antes não existe mais. Além disso, temos muito cuidado com o atendimento e com os serviços prestados na loja. O nosso espelho digital, por exemplo, faz muito sucesso. Trata-se de um terminal embutido na parede através do qual fotografamos o cliente com os óculos para que ele decida que par levar. No final da compra, enviamos a imagem com o objeto escolhido para o e-mail do cliente, que poderá mostrar os óculos novos aos amigos. O detalhe está no fato de que salvamos uma imagem do consumidor sem os óculos no nosso banco. O objetivo é enviá-lo nas semanas seguintes novas fotos suas usando os lançamentos da Chilli Beans. Quem desenha os modelos dos óculos da marca? Todas as peças são produzidas na China e baseadas nas indicações que nós fornecemos do Brasil. A inspiração está em todos os lugares e toda a minha

Como será a expansão da Chilli Beans daqui por diante? A rede cresceu muito rápido e muito acima das nossas expectativas. Um mês depois de inaugurado o nosso primeiro quiosque, no Shopping VillaLobos, em outubro de 2000, recebemos a primeira proposta de abertura de uma franquia da marca. No total, 24 dos nossos 45 pontos-de-venda já são franquias. Temos uma lista de

mais bonitas, por exemplo. Quais são os seus melhores mercados no Brasil? São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. O mercado baiano, por exemplo, nos surpreendeu. Acho que o mercado brasileiro é surpreendente, com todas as possibilidades abertas para quem deseja investir. Trata-se de um País "virgem" em diversas áreas. É só descobrir a oportunidade certa para trabalhar. O que foi a sua "universidade da vida"? Não tenho nenhum tipo de formação acadêmica em Administração. Até estudei Música, mas não me formei. A minha "universidade da vida" foi ter vivido nos Estados Unidos e feito tudo o que eu fiz, o que inclui trabalhos como músico, entregador de pizza e garçon, entre outras coisas. Foi uma experiência riquíssima e que me deu jogo de cintura, capacidade de observação. Uma experiência que quero recomendar para os meus filhos. Por ser muito jovem e me vestir com o meu próprio estilo, longe do perfil terno e gravata, ainda sou visto por muitos como "o filho do dono". Ninguém ima-

Nenhuma faculdade " poderia me ensinar mais sobre os clientes do que o Mercado Mundo Mix x

500 pedidos para abrir novas lojas nesse formato, mas, antes de pensar numa nova expansão, queremos fortalecer as lojas e quiosques que já estão funcionando. Ao invés de estimular o surgimento de novas unidades, queremos que os nossos franqueados ampliem seus pontos e invistam em lojas

"

gina que o meu pai era músico e que a minha mãe não tem relação nenhuma com a minha empresa. São preconceitos comuns, que quebro a partir do momento em que começo a relatar a minha experiência para platéias de estudantes de faculdades tradicionais de Administração.

Mercado tem muito para crescer A produção de óculos ainda tem muito o que crescer no Brasil. A estimativa é de que 53% dos brasileiros tenham algum problema de visão. Na prática, menos da metade tem por hábito renovar seus óculos todos os anos. No que se refere à

aquisição de óculos escuros, normalmente utilizados sem a aplicação de lentes de grau, grande parte do mercado está nas mãos do contrabando de produtos vindos dos Estados Unidos, Itália, Coréia e China. Além do fator preço, os itens contrabandeados chegam

cada vez mais rápido até os consumidores brasileiros. Os modelos para jovens são normalmente os mais contrabandeados. Hoje, existem 18 mil ópticas no País. A maior parte atua de forma isolada, sem a participação em redes.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:21) - página 34 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

34 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. CNPJ Nº 00.952.792/0001-02 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Contábeis da Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, as quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais)

ATIVO CIRCULANTE .......................................................................... DISPONIBILIDADES ................................................................ APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ............... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................... OUTROS CRÉDITOS ............................................................... Rendas a Receber ................................................................... Diversos .................................................................................... OUTROS VALORES E BENS .................................................. Despesas Antecipadas ............................................................

30.06.2003 50.146 283 48.400 48.400 1.304 593 711 159 159

30.06.2002 50.885 7 47.825 47.825 2.943 2.053 890 110 110

PERMANENTE ......................................................................... INVESTIMENTOS .................................................................... Outros Investimentos ............................................................... IMOBILIZADO DE USO ............................................................ Outras Imobilizações de Uso ................................................... (Depreciações Acumuladas) ....................................................

1.505 326 326 1.179 2.999 (1.820)

2.018 320 320 1.698 3.186 (1.488)

TOTAL DO ATIVO ...................................................................

51.651

52.903

PASSIVO CIRCULANTE .......................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES ......................................................... Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .......... Sociais e Estatutárias ............................................................... Fiscais e Previdenciárias ......................................................... Diversas ....................................................................................

30.06.2003 3.293 3.293 1 169 2.458 665

30.06.2002 8.956 8.956 2 2.582 3.876 2.496

PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................................................... Capital de Domiciliados no País ............................................... Reservas de Capital ................................................................. Reservas de Lucros ................................................................. Lucros Acumulados ..................................................................

48.358 37.610 294 697 9.757

43.947 37.610 274 470 5.593

TOTAL DO PASSIVO ..............................................................

51.651

52.903

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) Capital Subscrito SALDOS EM 1º.01.2002 .................................................................................................. 37.610 Reservas Decorrentes de Atualização de Títulos Patrimoniais ...................................... –.– Lucro Líquido .................................................................................................................... –.– Destinações: Reserva Legal ............................................................................................................... –.– SALDOS EM 30.06.2002 ................................................................................................. 37.610 MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................................. –.– SALDOS EM 1º.01.2003 .................................................................................................. 37.610 Reservas Decorrentes de Atualização de Títulos Patrimoniais ...................................... –.– Lucro Líquido .................................................................................................................... –.– Destinações: Reserva Legal ............................................................................................................... –.– Dividendos Provisionados ............................................................................................. –.– SALDOS EM 30.06.2003 ................................................................................................. 37.610 MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................................. –.–

Reservas de Capital 256 18 –.–

Reservas de Lucros 435 –.– –.–

Lucros Acumulados 4.929 –.– 699

Total 43.230 18 699

–.– 274 18 274 20 –.–

35 470 35 520 –.– –.–

(35) 5.593 664 6.555 –.– 3.548

–.– 43.947 717 44.959 20 3.548

–.– –.– 294 20

177 –.– 697 177

(177) (169) 9.757 3.202

–.– (169) 48.358 3.399

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) NOTA 5 - TRIBUTOS a) Composição das Despesas com Impostos e Contribuições - Os encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social, incidentes sobre as operações do período e a compensar referentes a adições temporárias, são demonstrados a seguir: 1º.01 a 1º.01 a 30.06.2003 30.06.2002 Devidos sobre Operações do Período Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ................................................................ 5.727 4.141 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (*) .................. (1.947) (1.408) Acréscimos/Decréscimos aos encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de: (Inclusões)/Exclusões Permanentes ....................................... 129 683 Provisões Indedutíveis e Outras .............................................. 129 683 (Inclusões)/Exclusões Temporárias ........................................ (6) –.– Outras Provisões ...................................................................... (6) –.– Total do encargo com Imposto de Renda e Contribuição Social .......................................................................................... (1.824) (725) (*) Conforme Nota 3e. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS b) Créditos Tributários - Os créditos tributários não ativados montam em R$ 6. As Demonstrações Contábeis da Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias - O saldo das Obrigações Fiscais e (ITAÚ DIST) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e Previdenciárias está representado por: 30.06.2003 30.06.2002 normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar .......................... 1.824 725 contábeis no que se refere a constituição de provisões. Impostos e Contribuições a Recolher ............................................ 634 3.151 Total ............................................................................................... 2.458 3.876 NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS NOTA 6 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Registradas a valor futuro, retificadas por a) Capital Social - O capital social está representado por 444.116.865 ações nominativas conta redutora dos rendimentos a apropriar. sem valor nominal, sendo 267.988.655 ações ordinárias e 176.128.210 ações preferenciais. b) Despesas Antecipadas - Referem-se a aplicações de recursos cujos benefícios b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. Cálculo c) Investimentos - Em títulos patrimoniais da Bolsa de Mercadorias e da Central de Lucro Líquido ...................................................................................................... 3.548 Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), atualizados pelo último valor Ajustes informado pelas mesmas. Reserva Legal ..................................................................................................... 177 d) Imobilizado - Demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As Base de Cálculo do Dividendo .............................................................................. 3.371 Dividendo Mínimo Obrigatório .......................................................................... 169 depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo corrigido, às seguintes 30.06.2003 30.06.2002 c) Reservas de Capital e de Lucros taxas anuais: Reservas de Capital ..................................................................... 294 274 Móveis e Equipamentos de Uso, Instalações e Sistemas de Comunicação ..... 10% Atualização de Títulos Patrimoniais ............................................... 177 157 117 117 Sistemas de Processamento de Dados .............................................................. 20% Opções por Incentivos Fiscais ....................................................... Reservas de Lucros ..................................................................... 697 470 e) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas Legal ............................................................................................... 697 470 abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a NOTA 7 - PARTES RELACIONADAS legislação vigente pertinente a cada encargo. As operações realizadas com partes relacionadas, basicamente com o Banco Itaú-BBA Imposto de Renda ......................................................................................... 15,00% S.A., são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas Adicional de Imposto de Renda .................................................................... 10,00% respectivas datas, e em condições de comutatividade. Entre estas operações incluem-se: Contribuição Social ........................................................................................ 9,00% 30.06.2003 30.06.2002 PIS ................................................................................................................. 0,65% (Ativo/Passivo) COFINS ......................................................................................................... 3,00% Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ........................................ 48.400 47.825 Rendas a Receber ......................................................................... 229 78 NOTA 4 - INVESTIMENTOS Diversos .......................................................................................... –.– 7 30.06.2003 30.06.2002 Provisão para Pagamento a Efetuar .............................................. –.– (434) Títulos Patrimoniais - CETIP .......................................................... 316 297 Receitas/(Despesas) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ......... 5.183 1.864 Títulos Patrimoniais - Bolsas de Mercadorias ............................... 10 10 Receitas com Prestação de Serviços ............................................ 197 202 Investimentos por Incentivos Fiscais ............................................. –.– 13 Receitas não Operacionais ............................................................ –.– 21 Total ............................................................................................... 326 320 Outras Despesas Administrativas - Prestação de Serviços ......... (1.309) (1.305) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. tem por objeto a prática de todas as operações permitidas às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários pelas disposições legais e regulamentares, operando na administração de fundos de investimentos e carteiras administradas. Em 05 de novembro de 2002, foi anunciada a associação dos conglomerados BBA e Itaú, com a aquisição de forma direta e indireta, pelo Itaú de 95,75% do capital do Banco BBACreditanstalt S.A., controlador da BBA Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., comunicada em 26 de dezembro de 2002, esta operação foi concluída e liquidada financeiramente em 26 de fevereiro de 2003 e a partir desta data a BBA Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. passou a ser administrada dentro do contexto de empresas do Banco Itaú S.A. Em Assembléia Geral Extraordinária de 30.06.2003, foi deliberada a alteração da denominação social, de BBA Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. para Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., a ser homologada pelo Banco Central do Brasil.

DIRETORIA

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Diretor Presidente ALFREDO EGYDIO SETUBAL

Aos Administradores e Acionistas da Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (anteriormente denominada BBA Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.) São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que

Diretores CARLOS HENRIQUE MUSSOLINI ERIVELTO CALDERAN CORREA REGINALDO JOSÉ CAMILO

Ary Gomes Filho CRC 1SP144.366/O-8

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ....... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .... OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ............... Receitas de Prestação de Serviços ............................................. Despesas de Pessoal .................................................................. Outras Despesas Administrativas ................................................ Despesas Tributárias ................................................................... Outras Receitas Operacionais ..................................................... Outras Despesas Operacionais ................................................... RESULTADO OPERACIONAL ................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL .......................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES .................................................... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .................. Devidos sobre Operações do Período ......................................... PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO .......................................... Empregados - Lei 10.101 de 19.12.2000 ..................................... LUCRO LÍQUIDO .........................................................................

1º.01 a 1º.01 a 30.06.2003 30.06.2002 5.211 3.669 5.211 3.669 5.211 3.669 719 431 9.790 12.673 (1.818) (3.022) (6.373) (8.339) (805) (873) –.– 51 (75) (59) 5.930 4.100 (203) 41

Nº DE AÇÕES (EM MILHARES) ................................................. LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ .................. VALOR PATRIMONIAL POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ ........

4.141 (725) (725) (2.717) (2.717) 699

444.117 7,99 108,89

444.117 1,57 98,95

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em Milhares de Reais) 1º.01 a 1º.01 a 30.06.2003 30.06.2002 A - ORIGENS DOS RECURSOS ................................................. 8.299 5.125 Lucro Líquido ................................................................................ 3.548 699 AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO Depreciação ............................................................................... 242 243 RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: Aumento dos Subgrupos do Passivo: Outras Obrigações .................................................................... –.– 3.830 REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: Títulos e Valores Mobiliários ..................................................... 1.051 –.– Outros Valores e Bens .............................................................. –.– 116 Outros Créditos ......................................................................... 3.255 237 Alienação de Bens e Investimentos: Imobilizado de Uso .................................................................... 203 –.– B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS .......................................... 8.094 5.215 DIVIDENDOS PROVISIONADOS ................................................ 169 –.– Aumento dos Subgrupos do Ativo: Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .................................... 5.748 5.151 Outros Valores e Bens .............................................................. 65 –.– Redução dos Subgrupos do Passivo: Outras Obrigações .................................................................... 2.112 –.– INVERSÕES EM: Imobilizado de Uso .................................................................... –.– 64 AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A-B) ....... 205 (90) MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período .......................................................................... Fim do Período ............................................................................. Variação ........................................................................................

78 283 205

97 7 (90)

NOTA 8 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES a) Em 30.06.2003 não existiam posições em aberto no mercado de derivativos. b) A ITAÚ DIST administra Fundos de Investimentos cujo patrimônio em 30.06.2003 é de R$ 5.762.240 (R$ 11.165.093 em 30.06.2002). As rendas de administração desses fundos foram de R$ 9.039 (R$ 12.001 em 30.06.2002). c) Outros Créditos Diversos e Outras Obrigações Diversas estão assim compostos: 30.06.2003 30.06.2002 Outros Créditos Diversos ............................................................ 711 890 Impostos e Contribuições a Compensar ........................................ 695 729 Adiantamentos e Antecipações Salariais ....................................... 9 137 Devedores Diversos - País ............................................................ 7 24 Outras Obrigações Diversas ....................................................... 665 2.496 Provisão para Administração de Fundos a Pagar ......................... 383 1.674 Provisão para Contingências Trabalhistas .................................... 97 –.– Provisão para Convênio de Administração a Pagar ...................... 70 98 Credores Diversos no País ............................................................ 50 80 Provisão para Despesas com Pessoal .......................................... 45 634 Provisão para Publicações ............................................................. 20 10 d) Outras Receitas Operacionais e Outras Despesas Operacionais estão assim compostas: 30.06.2003 30.06.2002 Outras Receitas Operacionais .................................................... –.– 51 Reversão de Provisões Operacionais ........................................... –.– 37 Atualizações Monetárias Ativas ..................................................... –.– 14 Outras Despesas Operacionais .................................................. 75 (59) Despesas com Adminstração de Fundos ...................................... (71) (40) Atualizações Monetárias Passivas ................................................ (4) –.– Encargos sobre Tributos ................................................................ –.– (2) Diversas .......................................................................................... –.– (17) NOTA 9 - EVENTOS SUBSEQÜENTES Conforme mencionado na nota 1, em continuidade ao processo de associação dos conglomerados BBA e Itaú, em 1º de julho de 2003 o Banco Itaú-BBA S.A. realizou a transferência, através de venda pelos valores registrados em seus ativos de 30 de junho de 2003, da empresa Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. para o Banco Itaú S.A.

suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 6 de agosto de 2003

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 27/8/2003 (21:48) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

PESQUISA CNT/SENSUS

A maioria da população reprova as invasões de terra promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST) e considera que o governo deveria agir com mais eficácia nesta questão. É o que aponta pesquisa feita em julho pelo instituto Census para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada ontem. Além disso, uma expressiva parcela dos entrevistados crê que a carga tributária vai aumentar, a partir da reforma em discussão no Congresso. A pesquisa mostra que 37,6% dos entrevistados acreditam que haverá aumento de impostos com a reforma tributária. Apenas 21,4% das pessoas ouvidas crêem que a carga permanecerá igual e 29,9% acreditam que ela vai cair (leia mais sobre o assunto na página 26). MST – Para 73,7% das pessoas ouvidas pelo instituto, o MST não deve invadir propriedades privadas. Outros 20,8% defenderam as invasões, sob o argumento de que os membros do MST precisam de terra para trabalhar. A ação do governo em relação às invasões de terras e à reação dos proprietários rurais foi considerada inadequada por 56,1% dos entrevistados, que acham que o governo não tem mantido a ordem no campo. Outros 33,5% consideraram adequada a atuação do governo nesse assunto. A pesquisa mostrou também que cresceu o número dos

que aprovam a reforma agrária em terras desocupadas do Estado: de 27,2% em março para 33,2% em agosto. Também aumentou a parcela de pessoas que é contra a reforma agrária em si, de 10% para 13,8%. Em compensação, houve queda do número dos que apóiam a reforma em terras improdutivas já desapropriadas (de 28,6% para 25,7%), em terras improdutivas a desapropriar (de 13,1% para 11,8%) e em terras produtivas com indenização (de 14,4% para 8,1%). O levantamento CNT/Sensus apontou que 41% dos pesquisados consideram imparcial a posição do governo na relação com o MST e com os proprietários rurais. Houve equilíbrio entre os que consideram o governo mais próximo do MST (21,4%) e os que o consideram mais próximo dos fazendeiros (22,3%). Estabilidade – A ofensiva na mídia na semana passada contribuiu para manter praticamente estável a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu oitavo mês de mandato: a avaliação positiva passou de 46,3% em julho para 48,3% em agosto, enquanto a negativa oscilou de 10,3% para 10%. A avaliação regular variou de 38,8% para 38,6% em agosto. "A comunicação pessoal do presidente, no momento em que ele vem a público falando da reforma da Previdência, mostrando as distorções, os

altos salários, foi muito bem feita", disse a jornalistas Clésio Andrade (PFL), presidente da CNT e vice-governador de Minas Gerais. "Se havia uma tendência de queda em sua popularidade, ela se manteve por conta dessa comunicação, respaldada na sequência por ações como a aprovação da reforma (da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados) e da queda dos juros", acrescentou Andrade. O Instituto Sensus entrevistou duas mil pessoas entre os dias 20 e 22 de agosto, em 195 municípios das cinco regiões brasileiras. A variação do desempenho pessoal do presidente também mantevese dentro da margem de erro, passando de 77,6% em julho para 76,7% neste mês. Previdência – Já o apoio à reforma da Previdência mostrou crescimento, passando de 66% em maio para 68,7% em agosto. Foi registrada também uma elevação de 12,7% para 15,7% entre aqueles que são contrários à reforma. A pesquisa mostrou também um crescimento do número dos que esperam melhorar de vida com a reforma da Previdência, passando de 54,4% em maio para 60,2%. Também subiu o número dos que esperam uma piora de suas vidas com essa reforma, passando de 10,2% para 13%. O número dos que não acham que sua vida vai melhorar ou piorar passou de 16,9% para 14,7%. (MM/Agências)

Jorge Silva/Reuters

74% reprovam as invasões de terra. 38% crêem em aumento de impostos.

Lula, com o seu colega Hugo Chavez: é "desumana" a relação comercial dos países ricos com os pobres

Cauteloso, Lula apóia Hugo Chávez, mas defende a consulta popular

Previdência: votação hoje O governo foi derrotado em seu esforço para fechar a votação da reforma da Previdência, em segundo turno, ontem, na Câmara dos Deputados, por falta de quórum decorrente da promessa cumprida pelo PFL e o PSDB, de obstrução. A tentativa foi adiada para hoje. Uma vez adiada a votação da Previdência, os deputados da comissão especial da reforma tributária retomaram as discussões de outra reforma, a tributária, na comissão especial. "Preferimos não correr o risco", resumiu o presidente da

Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Para aprovar uma proposta de emenda constitucional no plenário são precisos votos favoráveis de 308 dos 513 deputados. O painel apontou a presença de 418 deputados, no encerramento da sessão, considerada uma margem muito estreita de segurança. "Sem prejuízo" – A decisão foi tomada em conjunto por João Paulo e o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP), depois que ficou evidente que

as ameaças feitas durante o dia pela oposição seriam cumpridas. Para Rebelo, não há prejuízo para o governo, já que a maior pressa é com a reforma tributária."Nós estamos em obstrução em retaliação à inflexibilidade do governo em relação à reforma tributária", disse a jornalistas Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). O governo vai utilizar uma manobra regimental para evitar que a discussão de um destaque do PDT complique a votação do segundo turno da reforma da Previdência. (Agências)

Cerca de 40 mil trabalhadoras rurais participaram da Marcha das Margaridas ontem em Brasília, numa das maiores manifestações dos últimos tempos na capital federal. O ato começou às 14 horas, com uma caminhada de seis quilômetros, até a Esplanada dos Ministérios. Foram apresentadas quatro reivindicações ao governo: participação das mulheres na reforma agrária e o uso racional do solo e das águas; salário mínimo digno; direito à saúde pública com assistência integral à mulher e o combate à discriminação e à violência no campo. Uma comissão de vinte representantes foi recebida no Palácio do Planalto, pelo presidente em exercício José Alencar, os ministros José Dirceu (Casa Civil), Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário) e Emília Fernandes (Secretaria de Políticas para as Mulheres).

Jamil Bittar/Reuters

Margaridas marcham por maior participação na reforma agrária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, em discurso ontem, em Caracas, seu apoio ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, mas defendeu também a realização do referendo reivindicado pela oposição. Nessa votação, os venezuelanos poderão revogar o mandato de Chávez. Lula observou que o referendo "está previsto na Constituição venezuelana" e disse que "tudo que cumprir as regras constitucionais está legal". Um dispositivo constitucional prevê a possibilidade de um referendo na metade do mandato do presidente Chávez, que termina em 2007. Lula afirmou também: "Chávez tem todas as condições de vencer qualquer dificuldade política através do diálogo e do entendimento. Felizmente para nós, está encerrado o ciclo das aventuras golpistas em nosso continente. Hoje, o que predomina é o diálogo, o respeito ao pluralismo, à Constituição e às leis dos nossos países". Ricos mais ricos – Lula classificou de "desumana" a relação comercial dos países ricos com os países pobres, na declaração conjunta com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Lula disse que os países que estão ricos querem ficar cada vez mais e que os que estão pobres tendem a empobrecer mais. Segundo o presidente, engana-se o dirigente do país que pensa que, viajando muito, indo a uma reunião da OMC e fazendo o discurso de o país que é pobre, tem muitos analfabetos e muitas crianças de rua, muitos de-

sempregados, muita falta de casas para o povo morar, vai sensibilizar alguém a baixar os preços, para que consigam vender os seus produtos. "A nossa união é o grande instrumento para fazermos com que os países ricos do mundo – nem ceder nós queremos que eles cedam, nós apenas queremos que eles coloquem, na prática, o discurso que eles nos fazem a vida inteira", declarou. Investimentos – Os presidentes do Brasil e da Venezuela assinaram acordos e protocolos de intenção que permitirão troca de investimentos entre os dois países, com o objetivo de aumentar a integração física, tanto em território brasileiro quanto venezuelano. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, explicou que o convênio assinado entre Brasil e Venezuela, para a área de infra-estrutura, abre uma linha de crédito de US$ 1 bilhão, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deverá ser utilizada ao longo do tempo para projetos específicos de exportação de bens e serviços brasi-

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Cerca de 40 mil trabalhadoras rurais participaram da manifestação

Censo – O último Censo Agropecuário Brasileiro mostra que as mulheres representam cerca de 50% da população rural, dentre as quais metade tem entre 15 e 55 anos. No entanto, do total das terras distribuídas até hoje pela reforma agrária, 87% estão em nome de homens e apenas 13% foram registradas em nome de mulheres.

Manoel Santos, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), cobrou coerência entre o discurso e a prática do governo. Santos pediu que o corte de mais de R$ 300 milhões na previsão inicial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para 2004 seja revisto.(Agências)

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leiros. "Cada projeto será analisado pelo banco e, após o trâmite e aprovação, serão então disponibilizados os recursos individuais para cada projeto", afirmou Furlan. Prioridades – O acordo firmado ontem pelos governos do Brasil e da Venezuela terá aprovação dos créditos, dependendo do trâmite no BNDES. "Ele é destinado à exportação de máquinas, equipamentos e serviços brasileiros. Essas obras devem estar enquadradas nas prioridades decididas pelos presidentes para a integração física da América do Sul", disse Furlan. O ministro definiu a integração de Brasil e Venezuela como uma nova era entre dois países grandes e ricos, mas que têm ainda intercâmbio muito fraco, por força da dificuldade de logística, principalmente. "Eu acho que essa iniciativa do presidente Lula conta com total apoio do presidente Chávez, e acredito que, nos próximos quatro anos, haverá grandes investimentos de infra-estrutura, e a América do Sul será diferente, quando esses trabalhos forem concluídos", afirmou. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 27/8/2003 (21:35) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Salário mínimo chegará a R$ 400 em 2006, diz Mantega JÁ REAJUSTE DO PRÓXIMO ANO DEPENDERÁ DA DEFINIÇÃO DAS MARGENS ORÇAMENTÁRIAS O salário mínimo deverá chegar a R$ 400, em termos nominais, até 2006. A informação é do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Sobre o reajuste do ano que vem, ele fez questão de afirmar que não tem nada fechado e a decisão só sairá em abril. Tudo vai depender, explicou ele, das margens de recursos orçamentários, que poderão sofrer alterações. "Mas não temos um definição sobre isso. É que fazendo os cálculos, o pessoal, às vezes, conclui que temos 5%, mas isso só vai acontecer em abril para ser concedido em maio". O ministro não descartou, porém, que os recursos para o reajuste poderão ser maiores do que em 2003. "Esse ano não

tinha recursos para um reajuste de 20%, mas o presidente Lula decidiu e nós adequamos os recursos às necessidades". Servidores públicos – Sobre o percentual de reajuste do salário dos servidores públicos em 2004, o ministro disse que tudo vai depender das negociações com a categoria e da disponibilidade de recursos. Segundo ele, o reajuste será discutido no momento adequado por meio de uma câmara de negociação criada para tratar do assunto. "Nessa câmara não se discutirá apenas a questão do salário, mas a reestruturação das carreiras, novos concursos, auxílios saúde e educação e um conjunto de questões que devem ser negociadas em conjunto para as quais ainda não temos uma posição", disse ele. O ministro também informou que no Orçamento da União, que será anunciado

amanhã, terá uma cifra global destinada ao aumento de gastos com pessoal do governo de R$ 84 bilhões – R$ 6 bilhões a mais do que no orçamento deste ano. Parte dos recursos irá para o aumento de salários e parte para as outras despesas negociadas na câmara. Mantega também explicou que o volume de recursos destinados aos investimentos das estatais aumentou, mas não quis antecipar os números porque ele considera importante que todo o governo e o parlamento conheçam, antes, o orçamento. "É uma descortesia anunciar antes os números da infra-estrutura e do Plano Plurianual (PPA) para o período de 20042007, sem antes falar com todos os integrantes do governo e com os líderes do parlamento. Nem tem sentido ficarem conhecendo os números pela imprensa". (Ag. Br.)

Homenagem às vítimas do VLS O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará hoje da cerimônia em homenagem às vítimas do acidente em Alcântara, Maranhão, no Centro Técnico Aeroespacial (CTA) em São José dos Campos, interior paulista. Por causa da dificuldade no reconhecimento das vítimas, apenas 16 dos 21 corpos foram encaminhados para São José, segundo o IML de São Luís do Maranhão. Os

outros seguiriam para São Paulo para exames de DNA. Os técnicos e engenheiros mortos no incêndio do VLS serão velados no Ginásio de Esportes do CTA onde receberão honras militares. Angústia – A demora na liberação dos corpos deixou os parentes das vítimas do acidente angustiados. "A espera gerou a expectativa de que pudesse haver erro na lista, tudo

ia passar e meu irmão, reaparecer", desabafou o empresário Félix Varejão, de 45 anos, irmão de César Augusto Costalonga Varejão, um dos 21 mortos. Segundo ele, esperar pela liberação dos corpos durante quatro dias prolongou ainda mais o sofrimento. "É um luto permanente, algo que nunca se encerra", diz. "Agora que foi confirmado, vamos enterrar no mesmo dia." (AE)

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Trabalhadores não sabem que pagam contribuição sindical Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, sobre o mercado de trabalho e a contribuição sindical revelou que 16% dos trabalhadores com carteira assinada desconhecem o desconto de um dia de salário por ano como forma de contribuição sindical. O estudo, divulgado ontem, mostra que maioria deles (68%) discorda que o valor – atualmente fixado por lei – passe a ser definido pelos sindicatos de cada categoria. No conjunto dos entrevista-

dos, 60% responderam ter uma ocupação, 9% estão desempregados, de fato. Isso corresponde a uma taxa de desocupação de 12,7% da População Economicamente Ativa (PEA). Já 31% afirmaram que não fazem parte da força de trabalho no mercado. ’’A despeito das diferenças de metodologia, esse número se aproxima bastante do apurado pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE’’, diz o boletim distribuído pela CNI. Entre os ocupados, 56% são empregados do setor privado

(sendo 29% com carteira assinada e 27% sem carteira assinada), 8% são funcionários públicos e 36% são profissionais liberais ou empresários. O emprego sem carteira assinada ocorre majoritariamente entre os mais jovens (de 16 a 24 anos de idade) e os mais velhos (com 50 anos ou mais). Em termos regionais, Nordeste, Norte e Centro-Oeste são as áreas que apresentam os maiores percentuais de empregados do setor privado sem carteira assinada – cerca de 60% do total. (Agências)

Racionamento de energia está descartado. Mas apagão, não. A possibilidade de racionamento de energia elétrica está descartada. E o risco de novos blecautes, como o que ocorreu em 1999, é menor. As afirmações são da ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef. Segundo ela, o tamanho da rede brasileira é um fator que contribui para esse risco. Em contrapartida, só "uma seca milenar" seria capaz de levar a um racionamento, pelo menos até 2004. Mesmo assim, de acordo com a ministra, a situação atual é precária e as mudanças no modelo energético brasileiro são essenciais e urgentes. "Elas não são um simples capricho", disse. Dilma lembrou que o blecaute nos Estados Unidos se deu principalmente em razão da falta de investimentos na transmissão devido à menor lucratividade do segmento e aos entraves legais e ambientais para tais obras. Já o blecaute brasileiro em 1999 foi provocado pela queda de um raio numa subestação do sistema de transmissão de Bauru. "Hoje, se comparar com 99, só se fôssemos inconseqüentes diríamos que o risco é igual", afirmou. Apagão em 2007 – Porém, de acordo com o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, caso a Eletrobrás sofra uma redução de receita e não invista mais em 2003, o país poderá correr o risco de sofrer um novo apagão em 2007 ou 2008. A hipótese foi levantada ontem após palestra na 7ª Mostra PUC, na sede da Pontifícia Universidade Católica, no Rio, sobre "Ética no Trabalho Oportunidades e Dignidade". Pinguelli Rosa explicou que atualmente todos os investimentos no setor energético são da Eletrobrás e, se a empresa parar de investir, "estaremos no caminho certo do apagão e de uma nova crise econômica". Mas o presidente da Eletrobrás se disse otimista em relação ao crescimento do País e ao desenvolvimento do novo mo-

Arquivo DC

4 -.NACIONAL.

Ministra Dilma: situação atual do setor energético é precária

delo para o setor. Discordou, no entanto, da afirmação do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tomasquin, de que haverá sobra de energia de 9 mil MW, o que prejudicará as estatais. Na opinião de Pinguelli Rosa, "é inconcebível que se compre energia mais cara no mercado e se deixe sobrar a mais barata, o que seria lesivo ao consumidor".

Por sua vez, a ministra lembra que em 99 os investimentos em transmissão encontravamse congelados e havia um "nível de estresse violento na rede", além de falta de manutenção. Por outro lado, de lá para cá, foram feitos investimentos para reduzir problemas, incluindo o fortalecimento do sistema de interligação entre as regiões Sul e Sudeste e do sistema do Nordeste. (Agências)

CONTA DE LUZ FICA MAIS CARA EM SP A tarifa de energia da Elektro vai subir 27,93%. Desse reajuste, 20,25% será dado neste ano, e a diferença de 7,68 pontos percentuais será dividida em três parcelas anuais de 2004 a 2006. A concessionária atende 1,7 milhão de consumidores em 223 municípios de São Paulo e em cinco de Mato Grosso do Sul, representando 3,6% do consumo de energia brasileiro. Durante a revisão tarifária,

encerrada ontem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs um aumento de 28,21% e a empresa queria 42,77%. O aumento autorizado não será aplicado igualmente a todos os consumidores. Os clientes residenciais e de baixo consumo terão reajuste de 20,08% nas tarifas este ano. Os consumidores do comércio e indústria sofrerão um aumento de 22,61% em suas contas de luz. (AE)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 27/8/2003 (21:34) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Indústria dá sinal de recuperação Depois de dois meses consecutivos de queda, a atividade industrial paulista ficou estável no mês de julho e já começa a mostrar os primeiros sinais de retomada. As vendas reais da indústria paulista cresceram 4,9% na comparação com junho, registrando o melhor desempenho do ano, segundo o Levantamento de Conjuntura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A elevação abre espaço para a recuperação gradual da produção industrial, possivelmente a partir de agosto. No mês passado, o Indicador do Nível de Atividade (INA), também apurado pela entidade, ficou estável, o que significa que a produção industrial pode ter parado de cair. Em junho, o indicador havia sido negativo em 6,16%, e, em maio, teve queda 2,5% nas atividades da indústria. A diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econô-

micos (Depecon) da Fiesp, Clarice Messer, afirmou que a alta das vendas prova que funcionou o esforço do setor para desovar os estoques nos últimos meses. "É por isso que notamos um descompasso entre a alta das vendas (4,9%) e o INA (0,2%). Com o fim do processo de desova de estoques, nos próximos meses o nível de atividade passará a refletir o aumento de vendas", previu. Clarice negou que a produção industrial tenha atingido o "fundo do poço" em junho, quando o indicador caiu 6,16%, e que haverá uma virada a partir de agosto. Preferiu a cautela de dizer que os dados indicam para "um futuro melhor." E justificou: "Apesar de os meses de agosto e outubro serem os melhores do ano para indústria há travas fortes impedindo uma retomada ainda mais expressiva". Os freios seriam a queda da massa salarial de 16% em doze

Epitacio Pessoa/AE

Depois de quedas consecutivas, produção industrial ficou estável em julho e vendas reais subiram 4,9%. Para Fiesp, é o início de um futuro melhor.

"Infelizmente, a indústria vai fechar o ano em queda, provavelmente da ordem de 1%, mas podemos ter uma queda superior a esse patamar", disse Clarice Messer, diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação.

meses, o recuo do poder aquisitivo e da renda familiar, e possivelmente um avanço menor das exportações, por conta de um câmbio menos favorável. Por conta desse cenário, ela

mantém a projeção de queda de 1% no INA neste ano (veja texto abaixo). Capacidade instalada - Segundo o levantamento da Fiesp, o Nível de Utilização da

No ano até julho, a produção industrial em São Paulo, abatida por meses de aperto monetário e a queda do consumo provocada pela deterioração do poder de compra dos trabalhadores, acumula retração de 1,1%. Clarice acredita que, de agosto a outubro, a atividade

da indústria paulista deve registrar uma melhora gradual, como geralmente ocorre por causa das encomendas para as vendas de Natal. A redução dos juros contribuirá para aquecer o setor. Mas, para Clarice, "a queda (no ano) é irreversível". (Reuters)

Clovis Ferreira/Digna Imagem

Afif Domingos: "Brasil aboliu a monarquia, mas a corte continua viva e reivindicou sua parte na reforma da previdência".

be muito pouco de volta". Ele prosseguiu: "O Brasil aboliu a monarquia, mas a corte continua viva e na reforma da previdência ela reivindicou sua parte no butim do que arrecada do cidadão." Participar – Para reverter essa situação os jovens precisam entrar cada vez mais nos grandes debates nacionais para criar um ambiente propício ao fortalecimento do setor privado. "Será isso que conduzirá a Nação a encontrar as oportunidades necessárias para um desenvolvimento sustentado", disse Guilherme Afif. Essa postura exigirá uma

PROCURO PROCURO SÓCIO SÓCIO

participação maior da juventude na vida política – não necessariamente partidária – nacional. "O jovem não pode perder a capacidade de se indignar", afirmou. Sem isso, acrescentou, acabarão prevalecendo os interesses das "elites retrógradas que só pensam em manter seus privilégios", disse, referindo-se à reforma da previdência, que manteve aposentadorias de até R$ 17 mil. Guilherme Afif apresentou alguns pontos fundamentais para que o talento do empreendedor possa crescer e se multiplicar. "É preciso que ele tenha capacidade técnica, cria-

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Hora de reivindicar imposto justo Clima ruim para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil: as empresas viraram coletoras de impostos cada vez mais pesados, que drenam recursos da sociedade produtiva (o setor privado) para a sociedade improdutiva (o Estado). Isso acaba inibindo o desenvolvimento das empresas que geram riquezas e empregos no País. "É preciso que os jovens levantem a bandeira do taxpayer (pagador de impostos e taxas), caminho para que o consumidor saiba o que paga de impostos em cada produto ou serviço e possa exigir seus direitos", disse ontem Guilherme Afif Domingos, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), durante a Semana de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Afif deixou claro: "O governo gosta de dizer que dá de graça educação, saúde, justiça e segurança. A verdade é que não dá nada de graça; o contribuinte paga tudo e além disso rece-

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Indústria de alimentos foi um dos setores com melhor nível de atividade de janeiro a julho deste ano

Apesar da melhora, ano terá queda de 1% A atividade industrial paulista deve recuperar-se gradualmente no segundo semestre mas os efeitos dos altos juros e da queda da renda levarão o setor a fechar 2003 com contração de pelo menos 1%, estima a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Capacidade Instalada agregado ficou em 79% em junho, acima dos 78,59% de junho, pior do ano até então. Os setores que registraram melhor nível de atividade de janeiro a julho deste ano foram mecânica (7%, puxado por máquinas agrícolas), metalurgia (2,8%), papel e papelão (2,5%) e alimentos (2,1%). Nos sete primeiros meses do ano, as

maiores quedas na atividade foram registradas por plásticos (7,6%) e têxteis (-5,8%). A produção de móveis caiu 27,5% no período, mas o segmento tem pouca representatividade no indicador da Fiesp. Queda - Na comparação com julho do ano passado, Indicador do Nível de Atividade da Federação das Indústrias de São Paulo, no entanto, recuou 4%. Muitos economistas acreditam, porém, que a economia e a indústria brasileiras irão se recuperar no segundo semestre, sobretudo no quarto trimestre, quando os recentes cortes de juros forem sentidos. Após um forte aperto monetário promovido desde o final de 2002, o Comitê de Política Monetária (Copom) começou a reduzir a taxa básica de juro, a Selic, que chegou a atingir um pico de 26,5% este ano, no mês de junho, e agora está na casa dos 22%. Salário – Em relação a junho, o salário real médio na indústria caiu 2,2% e o total de horas pagas teve redução de 0,4%. O número de pessoal ocupado caiu 0,6% no mesmo período. (Agências)

dora e de inovação. Para isso a universidade pode contribuir", observou. Mas apenas isso não basta para fomentar investimentos produtivos. Outros ingredientes são indispensáveis, afirmou o presidente da ACSP. Entre eles estão: G Garantia do direito de propriedade, para possibilitar a acumulação e reinvestimento de capitais. G Garantir que a concorrência no mercado é igual para todos. "Subsídios para umas poucas empresas podem esmorecer o espírito empreendedor", disse Afif. G Racionalidade no sistema tributário. "Elevada tributação e subsídios inibem a produção e o desenvolvimento." G Fim do recolhimento antecipado de tributos, para não enfraquecer a empresa (que acaba tendo de tirar recursos do capital de giro para quitar impostos antecipados). Guilherme Afif ainda lembrou que o excesso de tributos obriga muitas empresas a não pagar impostos ir para a informalidade para sobreviver.

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Natureza da Despesa

080329000012003OC00052

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PIRASSUNUNGA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090113000012003OC00119

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A R A C AT U B A

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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PRESIDENTE PRUDENTE

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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AVA R E / S P.

GASOLINA

380034000012003OC00003

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P R E S I D E N T E V E N C E S L AU

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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CAMPINAS

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

080334000012003OC00050

28/8/2003

S A N TO S

GENEROS ALIMENTICIOS

130033000012003OC00082

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CAMPINAS

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090141000012003OC00385

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S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380147000012003OC00068

3/9/2003

C A M P I N A S - S P.

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080334000012003OC00051

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S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130033000012003OC00084

3/9/2003

CAMPINAS SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

080334000012003OC00052

28/8/2003

S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200151000012003OC00136

3/9/2003

C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180296000012003OC00013

28/8/2003

S A O C A R LO S / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380201000012003OC00073

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L AV Í N I A / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180296000012003OC00012

28/8/2003

S A O C A R LO S / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090141000012003OC00386

3/9/2003

S A N TO S

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

180296000012003OC00014

28/8/2003

S A O C A R LO S / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

171201170472003OC00084

3/9/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180160000012003OC00061

28/8/2003

S A O J O S E D O R I O P R E TO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090149000012003OC00074

3/9/2003

S A O PAU LO

A LCO O L

180323000012003OC00036

28/8/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

410102000012003OC00116

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S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

220101000012003OC00025

28/8/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380207000012003OC00116

3/9/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080267000012003OC00044

28/8/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

092401090582003OC00304

3/9/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

380103000012003OC00044

28/8/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

090177000012003OC00558

3/9/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380210000012003OC00144

28/8/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090149000012003OC00075

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S ã O PAU LO

GASOLINA

180102000012003OC00174

28/8/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090159000012003OC00188

3/9/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180152000012003OC00129

28/8/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

092301090572003OC00324

3/9/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

180113000012003OC00035

28/8/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

380126000012003OC00041

3/9/2003

SAO VICENTE

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380182000012003OC00064

28/8/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180323000012003OC00035

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180113000012003OC00034

28/8/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380145000012003OC00078

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B AU R U

OLEO DIESEL

180152000012003OC00132

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S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180263000012003OC00006

28/8/2003

B OT U C AT U

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

180152000012003OC00131

28/8/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180157000012003OC00077

28/8/2003

CAMPINAS

GENEROS ALIMENTICIOS

180152000012003OC00130

28/8/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090146000012003OC00160

28/8/2003

CASA BRANCA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

380182000012003OC00065

28/8/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090146000012003OC00161

28/8/2003

CASA BRANCA

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

170104000012003OC00026

28/8/2003

S Ã O PAU LO

180272000012003OC00049

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DIADEMA-SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080271000012003OC00037

28/8/2003

S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090166000012003OC00146

28/8/2003

F E R R A Z D E VA S CO N C E LO S

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

380170000012003OC00039

28/8/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380127000012003OC00192

28/8/2003

G UA R U L H O S

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380169000012003OC00092

28/8/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380187000012003OC00068

28/8/2003

G UA R U L H O S / S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

170104000012003OC00025

28/8/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080272000012003OC00043

28/8/2003

J A R D I M A R A C AT I - S P

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

380182000012003OC00063

28/8/2003

SAO VICENTE-SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

GENEROS ALIMENTICIOS

080320000012003OC00001

28/8/2003

LINS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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TAU B AT E - S P.

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MOGI DAS CRUZES

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380141000012003OC00089

28/8/2003

TREMEMBE

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

100032000012003OC00038

28/8/2003

PINDAMONHANGABA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

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28/8/2003

VA L PA R A I S O S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 27/8/2003 (20:42) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Juro do cheque especial é de 173% a.a Taxa média anual divulgada ontem pelo Banco Central é menor do que a registrada em junho, mas ainda muito alta para os consumidores e empresas A taxa média de juros cobrada pelos bancos na utilização do cheque especial recuou 3,1 pontos porcentuais, ficando em 173,1% ao ano, segundo o Banco Central. Apesar de alta, a taxa média é a menor registrada desde fevereiro deste ano, quando ficou em 173,01% ao ano. As operações de crédito também recuaram puxadas pela redução da taxa básica de juros, a Selic. Os empréstimos para pessoas físicas para a compra de bens e também para as pessoas jurídicas recuou para 54,9% em julho, contra os 56,7% no mês anterior. A maior queda foi nas operações voltadas às pessoas físicas, que recuaram de 81,4% ao ano para 77,9%. Já as operações com pessoas jurídicas tiveram taxa média de 37,7% ao ano em julho, uma redução de 0,9 ponto porcentual comparada ao m~es de junho, que dicou em 38,6% ao ano. O chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco

Central (BC), Altamir Lopes, disse hoje que a taxa de juros dos empréstimos bancários já voltaram a um nível semelhante ao cobrado em janeiro. "Estamos voltando para um patamar semelhante ao de antes da crise do ano passado", disse, ao informar que os juros dos empréstimos em julho estavam em 54,9% ao ano , contra os 54,2% de janeiro. Captação menor – Esse movimento de redução das taxas foi resultado de uma queda da taxa de captação de recursos pelos bancos no mercado, que passou de 23,5% para 22,5% ao ano em julho. Também houve a redução do spread bancário. Em julho, o spread médio foi de 32,4% ao ano, contra os 33,2% de junho. O spread para pessoas físicas passou de 58,5% para 56,4% ao ano. Para as pessoas jurídicas, de 14,7% para 14,6%. Na avaliação de Altamir Lopes, o quadro geral do crédito no Brasil ainda é marcado por uma demanda por financia-

mentos retraída. "O movimento que tivemos em julho foi de queda das taxas de juros, mas que não foram acompanhadas por um aumento no volume das operações de crédito", disse. Mais recursos – Quando o Banco Central reduziu, no final do mês passado, os compulsórios sobre depósitos a vista de 60% para 45%, a expectativa era de aumentar o volume de recursos disponíveis para crédito no País. Entretanto, isso só irá acontecer caso haja uma recuperação da demanda, segundo Lopes. Por enquanto, o que se percebe é que os bancos têm direcionado seus recursos disponíveis para operações com títulos públicos, sejam as emissões primárias do Tesouro Nacional ou as operações compromissadas do BC. Para o chefe do Depec, a redução dos compulsórios poderá ajudar a retomada das operações de crédito no País. "Teremos mais disponibilida-

de de recursos", explica Lopes, ao lembrar que a medida vai liberar às tesourarias dos bancos cerca de R$ 8 bilhões. Outro efeito positivo da queda dos compulsórios é a redução das taxas de juros das operações de financiamento. Para o chefe do Depec, os efeitos da medida adotada pelo BC no final de julho só poderão ser medidos a partir do fechamento dos dados sobre operações de crédito de agosto. "Sentiremos em parte no mês de agosto e plenamente em setembro", avisa Lopes. Se não houver um aumento na demanda por crédito, o recurso liberado com a queda do compulsório deverá ser enxugado por meio das operações com títulos públicos, ressalta o chefe do Depec. Para Lopes, a retomada da atividade econômica passará por um aumento na demanda por crédito. "É preciso ter uma retomada do crédito para fomentar o consumo", diz o diretor do banco. (Agências)

Operações de crédito ficaram estáveis As operações de crédito feitas pelo sistema financeiro em julho ficaram praticamente no mesmo patamar do registrado em junho. De acordo com dados do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, o estoque de operações de crédito subiu 0,3% entre junho e julho, passando para R$ 382,567 bilhões. "O volume das operações de crédito do sistema financeiro apresentou expansão moderada em julho, determinada pela evolução dos financiamentos realizados com recursos direcionados, sobretudo os concedidos pelo BNDES", dizem técnicos do Depec. O estoque de créditos equi-

vale a 24,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Esse leve crescimento de 0,3% no estoque de crédito ofertado é resultado apenas da expansão da oferta feita pelo sistema financeiro público. As operações realizadas pelas instituições privadas caíram 0,3% no mês. No ano, as instituições privadas reduziram em 2,5% o volume de dinheiro ofertado em operações de crédito e financiamento. A base monetária teve uma expansão de 1% na média dos saldos diários de julho. O porcentual divulgado ontem pelo Depec é menor que os 7,2% de expansão registrada na média de julho de 2002. Em junho, a

base monetária havia registrado uma retração de 0,8%. Com a expansão do mês passado, o saldo da base monetária subiu de R$ 65,703 bilhões para R$ 66,357 bilhões. No conceito de ponta (final de período), a base teve um crescimento de 6,3%, com o saldo indo dos R$ 63,838 bilhões de junho para R$ 67,841 bilhões em julho. Esta foi a maior expansão já registrada pelo BC desde setembro do ano passado, quando a base teve um crescimento de 10,5% na ponta. No acumulado em 12 meses até julho, a base acumula uma expansão de 29,4% na ponta. Pelo conceito de média dos sal-

dos diários, o crescimento está acumulado em 22,4% até julho último. O volume de compulsórios recolhidos ao Banco Central pelo sistema financeiro teve um crescimento de R$ 3,092 bilhões em julho com relação a junho. Assim, o total de compulsórios recolhidos aumentou de R$ 124,073 bilhões para R$ 127,165 bilhões. O valor é o maior já registrado pelo BC desde abril deste ano, quando o recolhimento compulsório estava em R$ 129,008 bilhões. O total de compulsórios recolhidos em espécie subiu no mesmo período de R$ 83,986 bilhões para R$ 87,433 bilhões. (AE)

Bancos

Desconto de

Desconto de

cheques

duplicatas

Capital de giro

Bradesco

2,35 a 4,67(1)

2,35 a 4,67(2)

3,57 a 6,47(3)

HSBC

2,90 a 5,00(4)

2,90 a 5,20(4)

3,85 a 4,80(4)

Nossa Caixa

2,59 a 4,00(5)

2,64 a 4,00(5)

3,23 a 5,00(6)

CEF

2,36 a 3,01(7)

2,56 a 3,31(8)

2,86 a 3,86 (4)

Real

4,10(9)

4,20(10)

4,74 a 5,31(11)

Linhas de empréstimo a empresas custam menos As taxas cobradas pelos bancos em linhas de crédito voltadas às empresas estão mais baratas desde o início de agosto. De acordo com pesquisa mensal realizada pelo Diário do Comérc io, os custos caíram em média 0,20 ponto porcentual. As principais mudanças foram verificadas nas operações de desconto de cheques e duplicatas e nas de capital de giro. O Bradesco reduziu os juros em 0,20 ponto porcentual ao mês de três modalidades de financiamento. As reduções acompanharam de perto a queda de 2,5 pontos porcentuais ao ano da taxa básica de juros (Selic) no final de julho. Na frente – Atualmente, o banco é um dos que oferecem o menor custo inicial para o desconto de cheques e duplicatas, a partir de 2,35% ao mês. Por outro lado, o banco continua com a maior taxa máxima, entre os bancos pesquisados, de capital de giro. Nessa modalidade de empréstimo, os custos podem variar de 3,57% a 6,47% ao mês. O Banco Real, entre os meses de julho e agosto, alterou apenas o custo médio do desconto de duplicatas, que passou de

4,30% ao mês, para prazos que variam de 7 a 150 dias, para 4,20% ao mês. Já o HSBC reduziu o custo do capital de giro parcelado (Giro Fácil), que passou de 3,95% a 4,95% para 3,85% a 4,80% ao mês. Reduções de 0,10 ponto e 0,15 ponto ao mês. Mais cortes – Os bancos públicos também mexeram para baixo no custo das taxas para pessoas jurídicas. A Caixa Econômica Federal (CEF) cortou os juros mínimos do desconto de cheques de 2,50% para 2,36% ao mês. Também reduziu de 2,80% para 2,56% a taxa inicial para o desconto de duplicatas, com prazos que vão até 91 dias. A Nossa Caixa alterou o preço das suas principais linhas de crédito voltadas para empresas de pequeno e médio portes. O desconto de cheque passou de 2,83% a 4,30% para 2,59% a 4,00% ao mês. Já o desconto de duplicatas caiu de 1,88% a 4,30% ao mês para 2,64% a 4,00% em igual período. Os juros dos empréstimos voltados ao capital de giro foram reduzidos de 3,44% a 5,20% para 3,23% a 5,00%. Adriana Gavaça

Moedas de ouro em homenagem ao mineiro Ary Barroso

Autonomia do Banco Central volta à cena

Na próxima sexta-feira, dia 29, os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Cássio Casseb, lançam moedas de ouro e de prata em comemoração ao centenário do compositor mineiro Ary Barroso, morto em 1964. A cerimônia de lançamento será às 10 horas, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Na semana passada, as duas instituições financeiras firmaram uma parceria que irá permitir a venda de moedas comemorativas e outros produtos numismáticos (relativos a moedas). O pagamento poderá ser feito por débito em conta, boleto bancário e, futuramente, no cartão de crédito. A parceira está prevista no Artigo 13 da Lei 4.595/64. (AE)

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga parabenizou o atual presidente do BC, Henrique Meirelles, pela condução "com firmeza e clareza" nesta fase de transição da economia. Segundo Fraga, esta clareza operacional da instituição projeta uma política monetária promissora, com a qual os objetivos e os métodos do BC são amplamente compreendidos. Evitando comentários sobre a mais recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a taxa básica de juros, Selic, em 2,5 pontos porcentuais – de 24,5% ao ano para 22% –, Fraga disse que esta clareza é um dos caminhos fundamentais para o crecimento do País. Também defendeu que o BC deve ter, ain-

MARICATO ADVOGADOS ASSOCIADOS COMUNICA SEU NOVO ENDEREÇO Rua Itápolis, 1.468 - SP

F.: 3661-5093 maricato_adv@terra.com.br

DESDE 1975 Civil, Societário, Comercial, Trabalhista

Governo poderá intervir nos planos de saúde, diz ministro

da, uma clareza institucional, que, embora tenha avançado nos últimos anos neste sentido, ainda não foi alcançada. Para que isso aconteça, enfatizou, é necessária a autonomia operacional do BC. "O BC deve ter o ônus de poder tomar suas decisões visando o médio e o longo prazo", disse o expresidente do BC. Perguntado sobre o juro real de equilíbrio, Fraga respondeu que esta é uma pergunta crucial que ele e sua equipe faziam o tempo todo no BC. Segundo ele, não há resposta exata para tal pergunta. "Não sei qual é este número. O BC tem de ir testando os limites", explicou Fraga, destacando que o governo está criando a base para que o País chegue a uma taxa de juro real de um dígito. (AE)

Leilão do Tesouro O governo irá usar todos os de 1999. (ver acima). usuários dos planos sejam lesainstrumentos legais de que disO ministro da Saúde afir- dos, o Procon-SP está ofere- Nacional é bem-sucedido põe para impedir qualquer abuso das operadoras dos planos de saúde. é o que garantiu ontem o ministro da Saúde, Humberto Costa, que participa de audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos planos de saúde, em Brasília. Segundo Costa, o governo não deverá permitir nenhum abuso por parte das administradoras dos planos enquanto não sair a decisão da Justiça. Liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu várias das garantias que os usuários dos planos com contratos assinados antes

mou ainda que o governo estu- cendo cursos gratuitos aos da medidas que garantam aos consumidores sobre o código usuários a transição de um pla- de Defesa do Consumidor no antigo para um novo, sem (CDC). A idéia é fazer com que prejuízo. O reo consumidor ceio do gover- Ministro da Saúde diz seja capaz de se n o , s e g u n d o que não irá permitir defender conH u m b e r t o nenhum tipo de abuso tra eventuais Costa, estaria por parte das abusos. na possibilida- operadoras dos planos O curso será de de as opera- contra os usuários dado hoje, a doras dos plapartir das nos rescindirem, unilateral- 13h30 e amanhã, às 9 horas, no mente, os contratos antigos, auditório da sede do Procon. O aumentar o preço com base na endereço é Rua Barra Funda, faixa etária e ainda limitar os 930, zona oeste. Os interessadias de internação dos usuá- dos também poderão se insrios. crever por meio do telefone Com o objetivo de evitar que 3824-7065. (DC)

O leilão de venda de títulos públicos realizado ontem pelo Tesouro Nacional foi um sucesso. Mais importante que a colocação financeira dos papéis públicos foi a confirmação da trajetória de queda do juro. As Letras do Tesouro Nacionais (LTNs), com rendimento prefixado, pagaram juros menores. Já as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), com rendimento indexado ao juro básico, garantiram deságio praticamente estável. A primeira oferta de LTN e LFT do dia – aberta a todas as instituições – garantiu ao Te-

souro valor financeiro de R$ 4,7 bilhões. Na segunda oferta, dedicada exclusivamente aos "dealers" do Banco Central – foram vendidos mais R$ 335 milhões. A oferta total foi de R$ 5 bilhões. Esse volume de recursos supera o resgate de R$ 1,71 bilhão em LFT previsto para hoje. Haverá, portanto, retirada de moeda de circulação. As LTNs que entram em circulação hoje, com vencimentos em 1 de julho de 2004 e 4 de janeiro de 2005, foram vendidas por taxas de retorno semelhantes, de 20,16%. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:37) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LEGAIS. Banco Itaú BBA S.A. CNPJ: 31.516.198/0001-94

MATRIZ: São Paulo - SP Av. Paulista, 37 - 19º andar CEP 01311-902 PABX: (11) 3281-8000 Fax: (11) 3281-8172 www.itaubba.com.br bancoitaubba@itaubba.com.br

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

SUCURSAIS: Rio de Janeiro - RJ - Praia de Botafogo, 228 - 7º andar - ala A CEP 22250-040 Tel: (21) 2553-1400 Fax: (21) 2553-0534 Campinas - SP - Av. Selma Parada, 201 - Bl 3 4ºand. Sls. 341/344 CEP 13091-901 Tel: (19) 3707-5500 Fax: (19) 3707-5599 Porto Alegre - RS - Av. Carlos Gomes, 111 - 13º andar CEP 90480-003 Tel: (51) 3025-4450 Fax: (51) 3025-4462 Belo Horizonte - MG - Rua Paraíba, 1000 - 13º andar CEP 30130-141 Tel: (31) 3261-1377 Fax: (31) 3261-3858 Salvador - BA - Av. Tancredo Neves, 1186 Ed. Catabas Center CEP 41820-020 Tel: (71) 342-5944 Fax: (71) 342-5931

Curitiba - PR - Rua Dr. Carlos de Carvalho, 417, 25º andar, cj. 2501 CEP 80410-180 Tel: (41) 3028-4450 Fax: (41) 3028-4488 Montevidéu - Uruguai - Plaza Independencia, 831 Of.706 C.P. 11.100 Tel: +59 (82) 901-3965 Fax: +59 (82) 908-5613 Nassau - Bahamas - West Bay Street REPRESENTAÇÕES: Nova Iorque - EUA - 540 Madison Avenue, 24th Floor New York NY 10022 Tel.: +1 (212) 486-1280 Fax: + 1 (212) 888-9342 Buenos Aires - Argentina - Cerrito 740, piso 7 - CP 1309 Tel: +54 (11) 4378-8421 Fax: +54 (11) 4372-8043

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 30 de junho de 2003 e de 2002 Em milhares de reais

Custo de aquisição (a)

1. CONTEXTO OPERACIONAL E REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA O Banco Itaú BBA S.A. desenvolve seus negócios dentro de diretriz de banco de atacado, vocacionado para o atendimento a clientes, principalmente através de operações estruturadas. A atividade de administração de recursos de terceiros é desenvolvida pela Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e a de crédito direto ao consumidor, com foco de atuação claramente definido no financiamento de veículos, pela Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento e Fináustria Arrendamento Mercantil S.A., todas subsidiárias do Banco Itaú BBA S.A.. Em 05 de novembro de 2002, foi anunciada a associação dos conglomerados BBA e Itaú, com a aquisição de forma direta e indireta, pelo Itaú, de 95,75% do capital total do Banco BBA-Creditanstalt S.A.. O controle do novo banco será compartilhado e haverá autonomia de gestão. Após aprovação do Banco Central do Brasil, comunicada em 26 de dezembro de 2002, esta operação foi concluída e liquidada financeiramente em 26 de fevereiro de 2003, e nessa mesma data a denominação social passou a ser Banco Itaú BBA S.A..

Banco Itaú BBA S.A. Títulos para negociação: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Títulos públicos federais de outros países ........ Ações .............................. Títulos disponíveis para venda: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Debêntures e commercial paper ..... Ações .............................. Moedas de privatização Notas .............................. Eurobonds ......................

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do Banco Itaú BBA S.A. e do Banco Itaú BBA S.A. e empresas controladas (“Itaú BBA Consolidado”) foram elaboradas em consonância com os princípios da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN. Conforme o disposto na Circular no 2.804, de 11 de fevereiro de 1998, as demonstrações financeiras das agências no exterior estão sendo apresentadas consolidadas no Banco Itaú BBA S.A., traduzidas para reais às taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços. 3. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em consonância com os princípios de consolidação da Lei das Sociedades por Ações e abrangem as demonstrações financeiras da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. pelo método financeiro, onde o valor residual antecipado recebido e o imobilizado de arrendamento são agrupados na rubrica de arrendamento mercantil a receber. Assim, foram eliminadas as participações em empresas controladas, os saldos das contas patrimoniais e as receitas e despesas. O ágio na aquisição de investimentos é apresentado em conta específica do ativo permanente, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as demonstrações financeiras das seguintes empresas, controladas direta ou indiretamente pelo Banco Itaú BBA S.A.: Percentual Patrimônio Lucro de participação líquido líquido/(prejuízo) 2003 2002 2003 2002 2003 2002 BBA-Creditanstalt Finanças e Representações Ltda. 488.970 (50.733) 21.161 (“BBA Finanças”) .......................................................... 99,99 99,99 418.905 Fináustria Participações Ltda. ...................................... 71,99 71,99 229.673 218.348 3.388 35.668 Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento 71,99 71,99 173.907 169.208 (9.672) 38.136 e Investimento ......................................................... 73,24 68,82 49.027 45.993 3.577 (1.973) Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. (1) .............. Fináustria Assessoria, Administração e Serviços 2.946 2.060 (720) de Crédito S/C Ltda. ................................................ 71,99 71,99 6.330 Fina Promoção e Serviços S.A. ................................. 71,99 71,99 858 104 533 96 BBA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. . 100,00 100,00 24.671 21.879 1.131 411 Itaú BBA Holding S.A. (2) ............................................... 100,00 100,00 54.833 50.261 3.667 690 Itaú Distribuidora de Títulos e Valores 100,00 48.527 43.947 3.548 699 Mobiliários S.A. (3) ................................................... 100,00 Itaú Alocação de Ativos Ltda. (4) ................................ 100,00 100,00 598 66 362 44 BBA Trading S.A. ............................................................. 100,00 100,00 34.593 47.347 (8.209) 4.802 Nevada Woods S.A. ...................................................... 100,00 100,00 45.007 41.483 (7.301) 5.328 IF Participações S/C Ltda. .......................................... 99,99 99,99 28.068 28.341 (4.717) 3.516 Karen International Ltd. ............................................. 100,00 100,00 7.786 4.457 797 (824) BBA Representaciones S.A. .................................... 100,00 100,00 15 4 1 (5) (5) 100,00 5.992 (117) Comercial Agropecuária Santa Inês Ltda. ................ (1) (2) (3)

(4)

(5)

Títulos mantidos até o vencimento: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Títulos públicos federais de outros países ........ Debêntures ..................... Eurobonds ...................... Total

Itaú BBA Consolidado Títulos para negociação: Títulos públicos federais do Brasil ......................... Ações Títulos disponíveis para venda: Títulos públicos federais do Brasil ......................... Debêntures .......................... Ações ................................... Certificado de recebíveis imobiliários .................... Certificado de termo de energia ........................... Notas ................................... Eurobonds ........................... Outros .................................. Títulos mantidos até o vencimento: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Títulos públicos federais de outros países ........ Debêntures ..................... Eurobonds ......................

As demonstrações financeiras das empresas sediadas no exterior, Nevada Woods S.A., Karen International Ltd., BBA Representaciones S.A. e das Agências nas Bahamas e no Uruguai do Banco Itaú BBA S.A., originalmente preparadas em moeda local de acordo com os princípios internacionais de contabilidade, não apresentaram diferenças aos princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira. As referidas demonstrações financeiras foram convertidas para reais às taxas de câmbio vigentes nas datas dos encerramentos dos semestres. Os ganhos/perdas em reais na conversão destas demonstrações financeiras no montante de R$ (227.183) (2002 - R$ 174.658) foram alocados, no consolidado, nas rubricas “Rendas de operações de crédito e Resultado de títulos e valores mobiliários” nos montantes de R$ (73.186) (2002 – R$ 77.140) e R$ (153.997) (2002 - R$ 97.518), respectivamente, por serem estas as representativas da aplicação do patrimônio líquido dessas empresas.

5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Banco Itaú BBA S.A. Títulos para negociação: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Ações .............................. Títulos disponíveis para venda: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Debêntures ..................... Ações .............................. Certificado de recebíveis imobiliários ................ Certificado de termo de energia ....................... Notas .............................. Eurobonds ...................... Títulos mantidos até o vencimento: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Títulos públicos federais de outros países ........ Debêntures ..................... Eurobonds ...................... Total

....................................

até 3 meses

de 3 a 6 meses

2003 Vencimentos de 6 a Acima de 12 meses 12 meses

494.344 2.279 496.623

485.638 485.638

743.653 743.653

128.038 128.038

201 (3.837) (9.708)

7.684 14.517 88.414

30.209 24.576 -

13.815 -

159.881 -

(262)

163

160

311

4.396

84 5.573 852 446 2.610 379 (10.060) (d) 117.176

5.558 395 850 61.748

3.698 14.792 32.616

129.542 34.988 328.807

457.118

25.494

5.622

170.748

215.558

51.599 206.582 54.228 769.527 (e) 3.163.826

31.659 242 57.395 671.194

75 5.697 553.083

71 7.676 44.143 222.638 998.907

24.949 198.563 8.716 447.786 904.631

Custo menos Mercado Valor Valor bruto líquido

Custo de aquisição (a)

Valor de mercado (b)

1.846.056 3.826 1.849.882

1.851.673 2.279 1.853.952

5.617 (1.547) 4.070 (c)

37.577 218.821 103.033

37.893 212.789 88.414

316 (6.032) (14.619)

5.442

5.030

(412)

14.697 144.323 33.607 557.500

14.829 145.175 36.217 540.347

132 852 2.610 (17.153)

417.422 56.679 206.239 53.176 733.516 3.140.898

Total ....................................

Títulos disponíveis para venda: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Debêntures e commercial paper ..... Ações .............................. Moedas de privatização Notas .............................. Eurobonds ...................... Títulos mantidos até o vencimento: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Títulos públicos federais de outros países ........ Debêntures ..................... Eurobonds ...................... Total (a) (b)

(c) (d)

(e)

....................................

até 3 meses

de 3 a 6 meses

-

419

-

15.498

641 1.091 1.732

3 422

-

15.713 31.211

15.917

384

28.138 2.728 46.399

16.357 1.091 33.365

(11.781) (1.637) (13.034) (c)

521.958

484.293

(37.665)

(19.161)

149.747

1.908

228.179

104.459

183.492 149.523 1.961 311.679 133.268 1.301.881

173.998 149.498 1.498 311.679 115.601 1.236.567

(9.494) (25) (463) (17.667) (65.314)

(4.830) 25.417 (278) 149.498 (235) 474 99.696 (14.134) 1.908 (38.638) (d) 426.740

10.564 30.076 6.875 49.423

6.531 139.404 37.739 411.853

131.486 1.024 42.503 69.079 348.551

1.655.725

1.646.290

1.067.550

176.983

12.204

398.988

28.382 195.495 236.827 2.116.429 3.464.709

28.382 197.547 236.827 2.109.046 (e) 3.378.978

28.382 121.101 1.217.033 1.645.505

61.339 238.322 288.167

6.965 22.749 41.918 453.771

188.530 31.638 619.156 998.918

até 3 meses

de 3 a 6 meses

2003 Vencimentos de 6 a Acima de 12 meses 12 meses

495.048 2.279 497.327

485.638 485.638

743.653 743.653

128.038 128.038

Custo menos Mercado Valor de Valor Valor mercado (b) bruto líquido

1.846.760 3.826 1.850.586

1.852.377 2.279 1.854.656

5.617 (1.547) 4.070 (c)

75.867 218.821 103.033

76.197 212.789 88.414

330 (6.032) (14.619)

207 (3.837) (9.708)

45.988 14.517 88.414

30.209 24.576 -

13.815 -

159.881 -

5.442

5.030

(412)

(262)

163

160

311

4.396

14.697 144.323 33.607 836 596.626

14.829 145.175 36.217 836 579.487

132 852 2.610 (17.139)

84 5.573 852 446 2.610 379 836 (d) (10.054) 156.316

5.558 395 850 61.748

3.698 14.792 32.616

129.542 34.988 328.807

446.116

481.979

27.129

7.729

172.815

238.443

56.679 206.239 53.176 762.210 3.209.422

51.599 206.582 54.228 794.388 (e) 3.228.531

31.659 242 59.030 712.673

71 7.676 75 44.143 7.804 224.705 555.190 1.000.974

24.949 198.563 8.716 470.671 927.516

Custo de aquisição (a) Itaú BBA Consolidado Títulos para negociação: Títulos públicos federais do Brasil ..................... Títulos públicos federais de outros países ........ Ações ..............................

2002 Vencimentos de 6 a Acima de 12 meses 12 meses

15.533

Custo de aquisição (a)

Em 27 de dezembro de 2002, a BBA Finanças adquiriu parte da participação no capital social desta empresa de terceiros. Em 30 de junho de 2003, foi alterada a denominação social desta empresa, anteriormente denominada BBA Holding S.A.. Em 30 de junho de 2003, foi alterada a denominação social desta empresa, anteriormente denominada BBA Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., sujeita à aprovação do BACEN. Em 30 de junho de 2003, foi alterada a denominação social desta empresa, anteriormente denominada BBA Alocação de Ativos Ltda.. Empresa incorporada pela BBA Trading S.A. em 27 de dezembro de 2002.

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Títulos e valores mobiliários De acordo com a Circular no 3.068 do Banco Central do Brasil e regulamentação complementar, em 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários passaram a ser classificados em três categorias específicas, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2002, de acordo com a intenção da instituição de negociá-los. Desta forma, os títulos e valores mobiliários, existentes em 30 de junho de 2003, estão demonstrados pelos seguintes critérios de registros e avaliações contábeis, nas seguintes categorias: I - Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, sendo contabilizados pelo valor de mercado, onde os ganhos e as perdas realizadas e não realizadas sobre esses títulos são reconhecidos na demonstração de resultado. II - Títulos disponíveis para venda – aqueles que não se enquadrem nas categorias I e III. São contabilizados pelo valor de mercado, sendo seus rendimentos intrínsecos reconhecidos na demonstração de resultado e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de mercado ainda não realizados reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido “Ajuste ao valor de mercado – Títulos disponíveis para venda”, líquidos dos correspondentes efeitos de impostos e encargos, quando aplicáveis. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos, mediante identificação específica na data da negociação, na demonstração de resultado, em contrapartida de conta específica de patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos de impostos e encargos. III - Títulos mantidos até o vencimento – para os quais haja intenção e capacidade financeira da instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. A capacidade financeira é definida em projeção de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses títulos (Circular no 3.129 do Banco Central do Brasil). São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos até a data do balanço, os quais são reconhecidos na demonstração de resultado. As perdas de caráter permanente devem ser reconhecidas imediatamente no resultado do período, observado que o valor ajustado em decorrência do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a nova base de custo. Admite-se a reversão dessas perdas desde que por motivo justificado subseqüente ao que levou ao seu reconhecimento, limitada ao custo de aquisição, acrescida dos rendimentos auferidos. c) Instrumentos financeiros derivativos Em 30 de junho de 2002, os instrumentos financeiros derivativos passaram a ser classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da instituição para fins ou não de proteção (“hedge”), com vigência a partir de 01 de janeiro de 2002. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de proteção, principalmente os utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração de resultado. Os instrumentos financeiros derivativos que atendam aos critérios de proteção, classificados como “hedge de risco de mercado”, bem como os objetos de proteção (ativo ou passivo) são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração de resultado, exceto se o objeto da proteção for título e valor mobiliário classificado na categoria III - Títulos mantidos até o vencimento que, nesse caso, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo serão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo avaliados pelo valor de mercado. d) Outros ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor de mercado. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações em aberto, efetuada pela administração, para concluir quanto ao valor adequado, e leva em conta a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da carteira, bem como as normas do BACEN. e) Ativo permanente Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: (i) Depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, com base em taxas que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo: imóveis de uso - 4%; sistemas de comunicações, instalações, móveis e utensílios - 10%; e veículos e equipamentos de processamento de dados - 20%. (ii) Avaliação dos investimentos em sociedades controladas, diretas ou indiretas, pelo método de equivalência patrimonial. f) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridas até a data do balanço. g) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda federal, constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida do adicional de 10% acima de determinados limites, inclui incentivos fiscais cuja opção é formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. O Banco e suas controladas reconhecem os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre a indedutibilidade temporária de provisões, prejuízos fiscais, base negativa e ajuste a valor de mercado das posições de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos próprios e das empresas financeiras controladas. As empresas sediadas no exterior são tributadas de acordo com a legislação de cada localidade.

....................................

Custo menos Mercado Valor de Valor Valor mercado (b) bruto líquido

Custo menos Mercado Valor de Valor Valor (b) mercado bruto líquido

2002 Vencimentos de 6 a Acima de 12 meses 12 meses

até 3 meses

de 3 a 6 meses

-

419

-

15.498

641 1.091 1.732

3 422

-

15.713 31.211

15.533

15.917

384

28.138 2.728 46.399

16.357 1.091 33.365

(11.781) (1.637) (13.034) (c)

533.387

495.722

(37.665)

(19.161)

150.192

1.908

228.504

115.118

183.492 149.715 1.961 311.679 133.268 1.313.502

173.998 149.675 1.498 311.679 115.601 1.248.173

(9.494) (40) (463) (17.667) (65.329)

(4.830) 25.417 (286) 149.675 (235) 474 99.696 (14.134) 1.908 (38.646) (d) 427.362

10.564 30.076 6.875 49.423

6.531 139.404 37.739 412.178

131.486 1.024 42.503 69.079 359.210

1.723.682

1.714.247

1.098.579

186.316

14.400

424.387

28.382 195.495 236.827 2.184.386 3.544.287

28.382 197.547 236.827 2.177.003 (e) 3.458.541

28.382 121.101 1.248.062 1.677.156

61.339 247.655 297.500

6.965 188.530 22.749 31.638 44.114 644.555 456.292 1.034.976

Custo de aquisição acrescido de rendimentos até a data do balanço. O valor de mercado é apurado considerado o fluxo de caixa descontado a valor presente pelas taxas de juros ou preços considerados como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço, aplicáveis a cada tipo de título. Reconhecido diretamente no resultado. Perdas não realizadas são reconhecidas em conta especial do patrimônio líquido pelo seu valor líquido de impostos e encargos. Os títulos mantidos até o vencimento não são avaliados a valor de mercado para fins contábeis, assim os valores ora apresentados são apenas informativos.

Os títulos e valores mobiliários dados em garantia, no Banco e no Consolidado, montavam a R$ 1.545.487 (2002 – R$ 1.126.992).

6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS De acordo com a Circular no 3.082 do Banco Central do Brasil e regulamentações posteriores, entende-se por instrumentos financeiros derivativos aqueles cujo valor varia em decorrência de mudanças em ativos subjacentes que podem ser taxa de juros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de bolsa de valores, índice de preço, índice ou classificação de crédito, ou qualquer outra variável similar específica, cujo investimento inicial seja inexistente ou pequeno em relação ao valor do contrato, e que sejam liquidados em data futura. O Banco Itaú BBA possui uma Área de Gerenciamento de Riscos independente, que monitora os riscos destes instrumentos de forma específica e dentro de padrões pré-definidos de assunção de risco. O objetivo da administração de riscos é permitir ao banco assumir riscos e controlá-los de forma prudente, maximizando a relação retorno/risco. A área de riscos se utiliza de modernas técnicas e ferramentas disponíveis para a mensuração dos riscos potenciais e da sensibilidade das carteiras do banco a movimentos de mercado. Os controles são baseados em limites aprovados pela diretoria e que abrangem o risco potencial de situações de normalidade (VaR) e situação de stress (cenários). Além dos limites de VaR e stress o banco se utiliza de limites para perdas incorridas (stop loss) e limites para risco de liquidez (concentração das carteiras). Os administradores seniors do banco são responsáveis e diretamente envolvidos pela promoção e difusão da cultura de gestão do risco por toda a organização. As atividades de controle são parte integral do processo de gestão da instituição e das atividades diárias dos administradores seniors e demais níveis da administração. Há checagem e revisão dos instrumentos de controle diariamente, de forma a garantir que as ferramentas de controle estejam funcionando a contento. O back test das medidas de risco (comparação dos riscos previstos com os movimentos ocorridos no mercado) é feito diariamente e reportado a todos os envolvidos no processo de gestão de riscos. A adequação das posições aos limites estabelecidos é monitorada diariamente e comunicada através de relatórios adequados aos vários níveis de administradores a que são destinadas. Os modelos de mensuração de riscos e apreçamento utilizados pelo banco são proprietários, desenvolvidos internamente e adequados aos padrões prudenciais difundidos internacionalmente. O apreçamento dos instrumentos derivativos e a apuração das curvas e preços de referência é atividade de responsabilidade da área de administração de riscos e é independente das áreas de negócios que realizam as operações. Os modelos de apreçamento utilizados são compatíveis com a complexidade das operações e adequados aos instrumentos financeiros negociados. As técnicas utilizadas se baseiam nos modelos de avaliação de ativos contingentes para as opções (tais como Black & Scholes e Garman & Kolhagen) e modelos de não arbitragem para os futuros e swaps. A avaliação a valor de mercado dos instrumentos derivativos é feita utilizando-se todas as informações de mercado disponíveis, principalmente os preços e taxas dos instrumentos negociados na BM&F, mas não somente estas. Todas as informações disponíveis, tais como as de corretoras, feeders de informações (Reuters, Bloomberg e Broadcast) e mesmo comparação com taxas e preços de outros bancos são utilizadas para formar um consenso que permita ter uma avaliação a mais justa possível dos reais valores de mercado dos instrumentos apreçados. Os instrumentos financeiros derivativos podem ser assim resumidos:


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 27/8/2003 (21:0) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

No terceiro ataque contra militantes do grupo islâmico Hamas, em menos de uma semana, helicópteros israelenses dispararam ontem mísseis contra um carro na Faixa de Gaza e mataram um homem de 65 anos que passava pelo local. Outras 26 pessoas ficaram feridas, entre as quais cinco crianças. Os membros da ala militar do Hamas não foram atingidos porque abandonaram o carro quando viram os helicópteros se aproximarem. O ataque foi desfechado no campo de refugiados de Jabaliya, um dos locais mais densamente povoados do mundo. Pânico – "Houve um pânico enorme, mulheres e crianças gritavam e choravam", contou o morador Akram Lubad, cuja camiseta estava manchada do sangue do irmão, ferido pelos disparos.

Khalil Hamra/AP/AE

Israel ataca Hamas, mas mata comerciante e fere 26

Palestinos cercam o carro atingido por mísseis e juram vingança

Minutos depois, jovens palestinos cercaram o carro destroçado e juraram vingança. A ofensiva de Israel contra o Hamas e outros grupos extremistas foi lançada depois que um militante islâmico suicida detonou explosivos num ônibus em Jerusalém, na semana passada, matando 21 pessoas.

Seqüestro – Na manhã de ontem, agentes israelenses invadiram o Hospital Raffidieh, na cidade de Nablus, na Cisjordânia, e seqüestraram dois militantes das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, Othman Yunis, de 27 anos, e Fahid BaniOdeh, de 25, que se recuperavam de ferimentos sofridos.

O chefe do Exército de Israel, general Moshe Yalon, afirmou durante a semana que todos os militantes e dirigentes das facções armadas palestinas poderiam ser alvo dessas execuções extrajudiciais. A violência mútua causou o congelamento do roteiro para a paz e expôs a relutância do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, no que diz respeito à repressão aos grupos armados. Abbas marcou uma nova rodada de negociações com líderes das diversas facções palestinas na Faixa de Gaza, aparentemente excluindo representantes do Hamas e da Jihad Islâmica. "Se a disputa entre Abbas e Arafat continuar, um deles terá de ser deixado de lado", comentou Kadoura Fares, um legislador palestino ligado à facção política Fatah. (Agências)

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Otimismo aumenta e recuperação dos EUA ganha força Os norte-americanos mantiveram em julho um forte ritmo de compras de casas e bens manufaturados de alto valor e a confiança do consumidor aumentou de forma surpreendente em agosto, indicando que a recuperação econômica dos EUA está em curso. Mesmo com uma queda de 2,9% em relação ao mês anterior, as vendas de novas moradias encontravam-se em jun h o n o seg un do pat am ar mais alto na história. Em outros relatórios positivos, o Departamento de Comércio divulgou que as encomendas de bens duráveis au-

mentaram 1% em julho e o índice de confiança do consumidor subiu para 81,3 em agosto, contra 77 em julho. "A conclusão geral que eu faria é que a recuperação está ganhando força, mas uma grande parte da população ainda está esperando mais provas disso", disse Mark Vitner, economista da Wachovia Securities. A demanda por carros liderou o aumento nas encomendas de bens duráveis. As encomendas de veículos e peças saltaram 5,5% e as de máquinas subiram 1,8%. A demanda por computadores aumentou 1,9%. (Reuters)

Sandro Campardo/EFE/AE

8 -.INTERNACIONAL.

Bush: a guerra ao terror continua O presidente George W. Bush prometeu ontem que os Estados Unidos não esmorecerão em sua guerra contra o terrorismo, apesar do crescente número de baixas americanas e generalizadas críticas políticas. "Nenhuma nação pode ser neutra na luta entre a civilização e o caos", afirmou Bush a milhares de entusiasmados veteranos na 85ª Convenção Anual da Legião Americana. "Toda nação que está do lado da liberdade e do valor da vida humana tem de condenar o terrorismo e agir contra os

poucos que destróem as esperanças de muitos", afirmou. "Este país não descansará, não se cansará e não irá parar até que esse perigo para a civilização seja removido". Nova operação – Centenas de soldados norte-americanos, com o apoio de tanques e helicópteros, vasculharam supostos esconderijos de guerrilheiros no Iraque, ontem, no primeiro dia de uma nova operação lançada contra a resistência iraquiana. Um grupo de 24 iraquianos foi detido nas proximidades da pequena ci-

dade de Khalis, 60 quilômetros ao norte de Bagdá, disse a major Josslyn Aberle, da 4ª Divisão de Infantaria do Exército. Sete são acusados de terem participado efetivamente de ataques contra norte-americanos. Um soldado dos EUA foi morto ontem em um ataque feito com uma bomba improvisada contra um comboio em Hamariyah. Poloneses – Soldados poloneses transformaram-se em alvo de morteiros disparados por tropas supostamente leais a Saddam Hussein, horas antes

de assumirem o comando das operações na província iraquiana de Kerbala, informou em Varsóvia o ministro da Defesa da Polônia, Jerzy Szmajdzinski. Diversos projéteis foram disparados no fim da noite contra a base militar polonesa, errando o alvo e sem causar danos nem deixar feridos. A província de Kerbala foi a primeira a ser entregue pelos fuzileiros navais dos EUA a uma força multinacional liderada pela Polônia, que será responsável por três áreas de estabilização. (Agências)

Koffi Annan (ao centro) lidera caminhada em Nova York

ONU: FUNCIONÁRIOS MARCHAM POR VÍTIMAS DE BAGDÁ Dois mil funcionários da ONU carregando rosas brancas participam de uma marcha silenciosa em homenagem a Sérgio Vieira

de Mello, em frente ao edifício da ONU em Genebra, Suíça. O brasileiro morreu em um atentado contra a sede da ONU em Bagdá, no dia 19. Milhares de funcionários da organização realizaram marchas parecidas em todo o mundo. O corpo de Viera de Mello será enterrado amanhã.


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 27/8/2003 (20:41) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

Bolsa está no melhor nível em dois anos Expectativa de conclusão das reformas, com aprovação dos destaques, anima investidores e bolsa opera no patamar mais alto desde junho de 2001. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou em forte alta ontem e aproximou-se dos 15 mil pontos. Favoreceu o bom desempenho do índice a expectativa de uma rápida conclusão da votação das reformas no Congresso Nacional. Já há mais de uma semana a bolsa opera em um ambiente de otimismo. O Ibovespa subiu ontem 2,79%, para 14.877 pontos, o maior patamar desde 15 de junho de 2001. No melhor mo-

mento do dia, o índice chegou a subir 3,28%. O volume financeiro somou R$ 963,3 milhões, giro superior ao registrado na véspera. O aumento do volume de negócios é sinal claro de entusiasmo dos investidores. No ano, a média diária de giro financeiro na Bovespa é de R$ 656,4 milhões. Migração – Analistas já observam um movimento de migração de recursos que estavam aplicados em renda fixa para o mercado acionário — reflexo direto da redução de

2,5 pontos percentuais da taxa apenas para ajustar os preços. básica de juros da economia O mercado continua muito (Selic), determinada na sema- otimista", afirmou o gerente de na passada pelo Comitê de Po- renda variável do banco Prosper, Gustavo lítica Monetáde Alcântara. A ria (Copom). Investidores também D e p o i s d e aprovaram manutenção expectativa dos analistas é de s u b i r q u a s e da popularidade do que a Bovespa 14% no ciclo presidente, constatada mantenha a mais longo de por pesquisa do instituto Sensus tendência de alta em seis alta em curto anos, o Ibovespa caiu na sexta e na segunda- prazo, atingindo a marca de feira, mas a realização de lucros 15.500 pontos do Ibovespa. Indicadores de risco – Onfoi discreta. "Os pregões de sexta e segunda-feira serviram tem o comportamento dos in-

Mercados fecham em alta nos EUA e recuam na Europa As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram os pregões de ontem em alta, depois de terem operado com desvalorização durante a maior parte do dia. Como já era esperado, o volume de negócios foi reduzido por causa da proximidade do feriado do Dia do Trabalho, comemorado no país na próxima segunda-feira. Operadores disseram que o recuo no início dos negócios tinha mais relação com o baixo movimento do que com notícias negativas.

O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York subiu 0,24%, para 9.340 pontos. A bolsa Nasdaq, que reúne ações de empresas de tecnologia, fecho com valorização de 0,36%, a 1.770 pontos. O índice Standard & Poor’s 500, também da bolsa de Nova York, teve alta de 0,30%, para 996 pontos. De manhã, os indicadores recuaram apesar da divulgação de dados positivos sobre a confiança do consumidor americano e a venda de novas moradias no país. Operadores haviam comentado que os núme-

ros não foram suficientes para animar o mercado, que já tinha subido muito recentemente. Europa – Os investidores europeus embolsaram lucros pelo segundo dia seguido ontem, depois de uma constante tendência de altas. A queda de quase 4% das ações da maior resseguradora do mundo, a Munich Re, também prejudicou o desempenho das principais bolsas européias ontem. "Já era hora de o mercado cair", afirmou um operador. Dados divulgados nos Estados Unidos mostraram que a

recuperação está em andamento, mas os números não foram suficientes para injetar ânimo nas bolsas. Na Alemanha, o indicador Ifo, sobre o sentimento empresarial do país, subiu pelo quarto mês seguido, alimentando esperanças de que a maior economia da Europa se recupere. Caíram mercados de ações importantes: Londres (1,15%), Frankfurt (1,27%), Madri (0,51%), Paris (1,05%) e Milão (-0,64%). Lisboa destoou das demais bolsas e subiu 0,38%. (Reuters)

dicadores de risco brasileiros também refletiu a perspectiva positiva em relação às reformas. No final da tarde, a taxa de risco do Brasil calculada pelo banco americano JP Morgan Chase tinha queda de 17 pontos, para 705 pontos-básicos. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, operavam com valorização de 0,8%, negociados a 90,25% do valor de face. Além das reformas, também favoreceu o mercado ontem pesquisa realizada pelo Insti-

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tuto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes. O levantamento mostrou que a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve-se praticamente estável em agosto. Segundo um operador, a satisfação da população com Lula ajudou o mercado. O dólar comercial caiu onten 0,23%, para R$ 2,988 para venda. Em São Paulo, o paralelo fechou estável, a R$ 2,98 para compra e R$ 3,04 para venda.(Reuters/DC)


Jornal Diário do Comércio - CAD Terceiro setor - 27/8/2003 (20:0) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.TERCEIRO SETOR.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Projetos sociais na vitrine da Bovespa

Na gestão de Raymundo Magliano (cercado por crianças de Paraisópolis), Bovespa expandiu ação social

nistração da Bovespa, Marcos A. Costa e Silva, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da BVS. "Sem essa vitrine, certamente as entidades encontrariam muita dificuldade para conseguir recursos, apesar de haver muitas empresas e pessoas físicas dispostas a contribuir".

Segundo Silva, a BVS garante credibilidade às entidades porque só são apresentados aos investidores projetos que passaram pelo crivo da Bovespa. "Em vez de fazer doações no escuro, sem saber direito para onde vai o dinheiro ou como será utilizado, os investidores podem aplicar sem me-

do na BVS, que tem total respaldo da Bovespa", afirma o superintendente. Aval da Bovespa — Todos os projetos inscritos na BVS passaram por avaliação inicial de técnicos da Bovespa. De 400 programas registrados desde junho, mês do lançamento oficial da BVS, 40 foram pré-

Newton Santos/Digna Imagem

BM&F investe em educação e esporte Ao lado da Bovespa, a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), leva adiante o conceito de responsabilidade social no mercado financeiro. Desde sua fundação, em 1986, a BM&F repassa à sociedade parte de seus ganhos com os bilhões de reais que diariamente circulam no pregão. Inicialmente, a BM&F apenas fazia doações para entidades assistenciais já estabelecidas, mas as ações evoluíram nos últimos anos — principalmente nas áreas esportiva e educacional. "Não deixamos de fazer contribuições para instituições, mas hoje temos muito mais do que isso", diz o diretor de Relações Institucionais da BM&F, Alberto Lyra. Da receita operacional da bolsa, 31% vão para a área social. Na parte educacional, o principal projeto é a Associação Profissionalizante BM&F, que garante ensino aplicado ao trabalho e assistência médica, odontológica e jurídica para estudantes carentes de 15 a 20 anos. Além disso, os beneficiados recebem cesta básica, ajuda de custo, vale transporte e ajuda para encontrar um trabalho depois de terminado o curso. Em 2002, 252 jovens foram atendidos.

Jovens alunos aprendem a construir em curso da BM&F

Por enquanto, existem dois módulos de cursos — o terceiro está em estudo na BM&F. Um deles é o "Faz tudo", curso de capacitação para o trabalho na construção civil. Os alunos aprendem a construir uma casa, do alicerce às instalações elétricas e hidráulicas. As lições podem garantir aos alunos trabalho nos mutirões de construção comuns nas áreas mais pobres da cidade. Para quem se interessa mais por trabalho em escritórios, há o "Capacitação para a empregabilidade", em que os alunos têm noções da rotina de escritório e de língua estrangeira. O projeto não termina com os cursos. "Há um banco de empregos, onde cadastramos os ex-alunos da associação.

Muitos jovens acabam encontrando trabalho na própria BM&F, nas corretoras associadas ou em outras empresas", conta Lyra. Esportes — A BM&F também é forte no esporte. A equipe de atletismo patrocinada pela bolsa conta com 105 atletas. Todos recebem salário e uniformes, têm assistência médica e nutricional e técnicos. "Sempre procuramos novos talentos que só precisam de estrutura para treinar e se desenvolver", diz Lyra. A BM&F pagou a construção da pista de atletismo do Ibirapuera — única na América Latina com nota máxima da federação internacional. Agora vem a construção de alojamento de atletas. (RA)

ambiental. Enquanto que a cartilha ensinará a população de baixa renda a preservar a pouca água que chega em sua casa e noções de higiene. A editora, assim como a gráfica Globo Cochrane, a distribuidora Dinap e os jornaleiros, reduziram custos e abriram mão de margens para transformar R$ 1 em sete revistas. A diretora da Unidade de Negócios Infantis da Editora Globo, Júlia Machado, lembra que um gibi de 32 páginas custa R$ 2,90. "Ao invés da doação de alimentos, o mutirão visou doar o que a gente sabe fazer de melhor". Outras empresas poderão participar deste programa. A que comprar um lote de 200 mil exemplares da revista para distribuir, terá anúncio na 4ª capa. A empresa que adquirir mais de 500 mil revistas, além de anúncio na 3ª e 4ª páginas, poderá abordar temas de sua área de atuação, mas em concordância com o Ministério

Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome. Não será permitido o uso da revista para merchandising. A expectativa é de que sejam doadas 40 milhões de cartilhas em um ano, sendo 30% a partir das vendas em bancas. Segundo Lúcia, o jornaleiro teve um papel fundamental neste trabalho. Antes de ele abrir mão de sua margem, a cada revista vendida, três seriam doadas para o governo. A idéia é de que a parceria se prolongue até o fim do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro José Graziano, as cartilhas serão distribuídas na rede pública, em ONGs e igrejas. A agência de propaganda DPZ e artistas também estão aderindo ao mutirão. O primeiro é o apresentador Serginho Groismann. Ana Maria Braga poderá ser a próxima garota-propaganda desse programa. Adriana David

informações sobre o programa para o qual contribui sempre que quiser. "Como no mercado de ações, em que as empresas têm de prestar informações à bolsa e ao mercado", afirma. A BVS tem estrutura totalmente independente da Bovespa, com presidência e conselho de administração próprios. Do conselho, fazem parte personalidades facilmente associadas a projetos sociais como o ex-jogador de futebol Raí (da Fundação Gol de Letra), Milú Vilela (presidente do Museu de Arte Moderna e do Itaú Cultural), Zilda Arns (fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança) e Daniela Mercury (embaixadora do Unicef no Brasil). O presidente da BVS é Álvaro Augusto Vidigal, membro do conselho de administração da Bovespa e diretor da Sociedade Corretora Paulista (Socopa). Todos os custos da operação serão pagos pela Bovespa, que investiu R$ 400 mil na criação da BVS. Rejane Aguiar

Bolsa vai à favela e às escolas Faça chuva ou faça sol, as manhãs de domingo são sempre iguais para as amigas Daiana e Ana Paula, ambas de 10 anos. Moradoras da favela Paraisópolis, no Morumbi, as meninas têm algumas obrigações. Daiana cuida do irmãozinho enquanto a mãe ajuda o pai na reforma do quarto. Ana Paula tem de limpar a casa. No último domingo foi diferente: elas foram jogar tênis em uma quadra de verdade, inaugurada pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em uma das estreitas ruas da favela. A quadra poliesportiva Alcides Procópio é a mais recente iniciativa social da Bovespa. Na primeira fase do projeto, totalmente custeado pela bolsa, 360 crianças da comunidade terão aulas de futebol, basquete e handebol. "Temos como meta abrir vagas para 800 crianças", afirma o presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho. Só poderão continuar nas aulas de esportes os alunos que tiverem bom desempenho escolar.

Crianças como Daiana e Ana Paula agora têm opção de lazer na favela

Educação — A área social da Bovespa não se limita, porém, a patrocínios como o da quadra de Paraisópolis. O projeto "Bovespa educacional" vai mais longe: tenta despertar o interesse de jovens estudantes pelo mundo das finanças. Inicialmente, o programa apenas organizava visitas monitoradas ao pregão e às instalações da bolsa. "Antes os alunos vinham até nós e agora também procuramos as escolas", diz o assessor de Marketing e Comunicação da Bovespa, Luís Antonio de Oliveira Abdal.

A Bovespa acertou parceria com a Secretaria de Estado da Educação para distribuir kits educativos para as 6.200 escolas da rede pública. O CD que faz parte do material conta a história da fictícia "100% Skates", microempresa criada por um garoto e que um dia chega ao mercado de ações. Para garantir interesse de professores e alunos, a bolsa criou um concurso. Os melhores trabalhos baseados no programa educacional ganham DVDs, computadores de mão e prêmios em dinheiro. (RA)

Ashoka investe em pessoas Luiz Barros

N Turma do Sítio do Picapau Amarelo encampa o Fome Zero A Turma do Sítio do Picapau Amarelo vai dar uma mãozona para o Programa Fome Zero. Os personagens de Monteiro Lobato vão ajudar o governo a levar informações sobre cidadania, voluntariado e responsabilidade social para a população brasileira. Encabeçando este trabalho está a Editora Globo, líder em publicações infantis. A editora publicará mensalmente revistas tipo gibi com histórias da boneca Emília e a Turma do Sítio que transmitam informações sobre educação alimentar, saúde, higiene etc. As revistas serão comercializadas nos 38 mil pontos-devenda do País a R$ 1. A cada publicação vendida, o governo receberá seis cartilhas educativas com as mesmas histórias, mas em linguagem adequada para a população carente. A revista vai, por exemplo, conscientizar a criança com maior poder aquisitivo sobre a importância da preservação

aprovados pela bolsa. Em setembro, 30 desses projetos entrarão na vitrine virtual da BVS na internet (w ww . bo v es p as o cial.com.br), já prontos para receber as doações. Na primeira fase da BVS, só serão apresentados projetos ligados a educação ou que de alguma forma levem conhecimento a crianças e jovens. Silva afirma que os programas disponíveis na BVS terão começo, meio e fim, além de um volume pré-determinado de recursos necessários. A limitação permite que a relação de projetos seja sempre renovada. "Quando um programa conseguir as doações de que precisa, sai da lista e dá lugar a outro". Doações pela internet — As doações são feitas diretamente na página da BVS na internet. O valor doado é debitado da conta do investidor, mas não vai diretamente para o projeto. "A BVS guarda os recursos em um fundo e só os repassa para o projeto à medida que for evoluindo", diz Silva. Ele ressalta que o investidor tem acesso a

Paulo Pampolin/Digna Imagem

A principal função de uma bolsa de valores é criar um ambiente seguro e transparente para apresentar empresas que estão em busca de financiamento a investidores que querem multiplicar seu capital. Pois a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inovou ao levar o conceito também para a área social, criando a Bolsa de Valores Sociais (BVS). A idéia é simples: a bolsa apresenta projetos sociais que precisam de recursos a investidores que desejam doar dinheiro para programas viáveis. Exatamente como no mercado tradicional: quando aposta no potencial de crescimento de uma empresa, o investidor vai à bolsa comprar partes dessa companhia (as ações). Com o dinheiro da venda das ações, a empresa pode levar seus planos adiante. Visibilidade — "Por meio da BVS, muitas entidades com pouca visibilidade podem apresentar seus projetos e leválos adiante", afirma o superintendente-executivo de Admi-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Aproximar entidades carentes de recursos e investidores que querem fazer doações para projetos viáveis é função da Bolsa de Valores Sociais

ão é fácil obter patrocínios e doações para a plena viabilização de projetos e entidades sociais. Mais difícil ainda é obter apoio financeiro e institucional para indivíduos que desejam dedicar-se a projetos sociais inovadores. A Ashoka é uma associação internacional de empreendedores sociais que, na prática, atua como uma das raras agências que apoia indivíduos e não projetos, embora no processo de seleção de seus "fellows" (associados) considere a relevância dos projetos a que se dedicam. A associação, cujo nome deriva de um imperador indiano da antigüidade, famoso por suas realizações no campo social, destaca-se também por seu pioneirismo no desenvolvimento do conceito de "empreendedor social", entendido não apenas como uma vocação mas como profissão. Essa organização foi fundada em 1981 por Bill Drayton, bem sucedido advogado americano, que há mais de vinte anos dedica-se à promoção do empreendedorismo social.

A definição de empreendedor social segundo Bill Drayton pode ser traçada em analogia com a de empresário: "O empreendedor de negócios tem visão, criatividade e determinação extraordinárias e, muitas vezes, cria processos totalmente novos. O empreendedor social tem exatamente as mesmas qualidades, mas as emprega na criação de soluções para problemas sociais". Atualmente a Ashoka opera em 44 países, já financiou mais de 1.300 empreendedores sociais, sendo mais de 200 no Brasil, onde opera desde 1985. Nos meses de julho e novembro, a Ashoka realiza o processo de seleção. Anualmente a entidade analisa uma média de 500 candidaturas a "fellows" somente no Brasil. Além de oferecer uma bolsa financeira, de no máximo três anos, a Ashoka contribui para a capacitação profissional do empreendedor social. Por meio de convênio com a McKinsey, conceituada empresa mundial de consultoria, os "fellows" podem receber apoio para desenvolvimento de seus projetos e participar de programas de capacitação específicos. O processo de seleção da

Ashoka desenvolve-se em múltiplas etapas: envio de carta-idéia, em que o candidato apresenta sua idéia e projeto, entrevistas individuais, visitas ao projeto e painel de seleção, uma espécie de roda viva em que o candidato é examinado sucessivamente por vários entrevistadores experimentados na área social e por um representante da Ashoka internacional. Por fim, o candidato passa pela aprovação do conselho internacional da Ashoka. Ao apoiar empreendedores sociais, a Ashoka busca reconhecer lideranças com uma idéia inovadora testada, visão, criatividade, determinação, comportamento ético inquestionável e um espírito empreendedor para desenvolver um projeto de impacto nacional. Conta muito a paixão que se tem pelo trabalho social, a vocação autêntica para a atuação no projeto escolhido. Para maiores informações sobre a Ashoka, visite o site www.ashoka.org.br ou comunique-se pelo e-mail ashoka@ashoka.org.br. Luiz Barros Administrador pela FGV e doutor em Filosofia da Educação pela USP, é Fellow da Ashoka.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:31) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Banco Itaú BBA S.A. CNPJ: 31.516.198/0001-94 MATRIZ: São Paulo - SP Av. Paulista, 37 - 19º andar CEP 01311-902 PABX: (11) 3281-8000 Fax: (11) 3281-8172 www.itaubba.com.br bancoitaubba@itaubba.com.br

SUCURSAIS: Rio de Janeiro - RJ - Praia de Botafogo, 228 - 7º andar - ala A CEP 22250-040 Tel: (21) 2553-1400 Fax: (21) 2553-0534 Campinas - SP - Av. Selma Parada, 201 - Bl 3 4ºand. Sls. 341/344 CEP 13091-901 Tel: (19) 3707-5500 Fax: (19) 3707-5599 Porto Alegre - RS - Av. Carlos Gomes, 111 - 13º andar CEP 90480-003 Tel: (51) 3025-4450 Fax: (51) 3025-4462 Belo Horizonte - MG - Rua Paraíba, 1000 - 13º andar CEP 30130-141 Tel: (31) 3261-1377 Fax: (31) 3261-3858 Salvador - BA - Av. Tancredo Neves, 1186 Ed. Catabas Center CEP 41820-020 Tel: (71) 342-5944 Fax: (71) 342-5931

.LEGAIS.- 9 Curitiba - PR - Rua Dr. Carlos de Carvalho, 417, 25º andar, cj. 2501 CEP 80410-180 Tel: (41) 3028-4450 Fax: (41) 3028-4488 Montevidéu - Uruguai - Plaza Independencia, 831 Of.706 C.P. 11.100 Tel: +59 (82) 901-3965 Fax: +59 (82) 908-5613 Nassau - Bahamas - West Bay Street REPRESENTAÇÕES: Nova Iorque - EUA - 540 Madison Avenue, 24th Floor New York NY 10022 Tel.: +1 (212) 486-1280 Fax: + 1 (212) 888-9342 Buenos Aires - Argentina - Cerrito 740, piso 7 - CP 1309 Tel: +54 (11) 4378-8421 Fax: +54 (11) 4372-8043

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Apresentamos o balanço consolidado de 30 de junho de 2003 do Banco Itaú BBA S.A. e suas empresas controladas. O total de ativos é de R$ 16,0 bilhões, patrimônio líquido R$ 1,9 bilhão e lucro líquido após impostos e provisões, R$ 169 milhões. Este foi o semestre da integração do Banco Itaú com o BBA Creditanstalt, portanto do efetivo surgimento do Itaú BBA. Assim, é a primeira vez que nos dirigimos aos acionistas e o fazemos com prazer para relatar que as nossas expectativas quando da associação estão sendo não só realizadas mas ultrapassadas. Essa associação, no plano operativo, deu-se basicamente em duas frentes: o relacionamento com os clientes e o preparo interno do nosso pessoal, dos serviços de apoio, da informática e das instalações. A base do preparo interno foi feita com grande eficiência e presteza, de tal forma que já em 10 de março estavam as duas equipes juntas, integradas, com suas atribuições bem definidas e atendendo aos clientes oriundos dos dois bancos com uma só voz. Os produtos oferecidos pelo Itaú BBA são a soma resultante das suas instituições de origem; ao lado de derivativos e de operações estruturadas, aparecem agora “cash management” e postos bancários. Há portanto mais produtos, mais serviços a oferecer aos clientes, que no novo Banco somam 1000 grandes grupos empresariais. E essa somatória não ocorreu apenas nos produtos e número de clientes, mas também na distribuição e modo de oferecer os serviços, com a criação entre nós da mesa de clientes e mesa de câmbio as quais, utilizando-se das cotações das tesourarias do Itaú BBA e do Itaú, oferecem taxas as mais competitivas. Na área internacional, de fusões e aquisições e de mercado de capitais, também a integração funcionou muito bem. Na área

internacional, a melhora de percepção do risco Brasil e a atuação da nova instituição, permitiram incremento substancial das linhas de crédito com redução de custos de captação. Na área de mercado de capitais assessoramos clientes na captação de recursos no montante de R$ 1,9 bilhão só em operações liquidadas neste semestre, em aumento de capital R$ 350 milhões e em oferta pública de aquisição de ações R$ 470 milhões. O departamento de fusões e aquisições prestou assessoria para nossos clientes corporativos em avaliações, análises estratégicas e transações societárias. Toda essa atividade só foi possível graças a um grande e eficiente esforço do nosso “back office” e equipe de informática, que atuaram racionalizando as operações do banco, visando aproveitar as possíveis economias de escala, distribuindo os processos e os sistemas entre o Itaú e o Itaú BBA. Para permitir um contato mais direto entre as diversas áreas do banco, locamos novas instalações na Nova Faria Lima, onde andares de mais de 2.000 m2 de área propiciarão a criação de grandes ambientes abertos de trabalho, tornando ainda mais rápida e eficiente a tomada de decisão. Os progressos efetuados ao longo deste semestre, reforçam a nossa confiança no acerto da decisão da criação do Banco Itaú BBA. Pudemos perceber nos diversos contatos com nossos clientes, a grande melhora ocorrida em nossa capacidade de atender às suas demandas. Agradecemos a cooperação dos nossos funcionários, o apoio e confiança dos nossos clientes e da comunidade financeira. (Aprovado pelo Conselho de Administração)

BALANÇO PATRIMONIAL Em 30 de junho Em milhares de reais ATIVO CIRCULANTE ............................................................................. Disponibilidades ..................................................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez ................................ Aplicações no mercado aberto .......................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ........................ Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................ Carteira própria ................................................................... Instrumentos financeiros derivativos ................................ Operações de swap .......................................................... Prêmios de opções a exercer .......................................... Outros instrumentos financeiros derivativos ................. Vinculados ao Banco Central ............................................. Moedas de privatização ...................................................... Vinculados a prestação de garantias ................................. Relações interfinanceiras ....................................................... Pagamentos e recebimentos a liquidar - serviço de compensação ............................................................... Créditos vinculados - depósitos no Banco Central ........... Correspondentes ................................................................. Operações de crédito ............................................................. Operações de crédito .......................................................... Setor privado .................................................................... Setor público ..................................................................... Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................ Operações de arrendamento mercantil ................................ Operações de arrendamento a receber - setor privado ... Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa .................................................... Outros créditos ....................................................................... Carteira de câmbio .............................................................. Rendas a receber ................................................................. Negociação e intermediação de valores ........................... Diversos ............................................................................... Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa .... Outros valores e bens ......................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez ................................ Aplicações em depósitos interfinanceiros ........................ Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................... Carteira própria ................................................................... Instrumentos financeiros derivativos ................................ Operações de swap .......................................................... Prêmios de opções a exercer .......................................... Outros instrumentos financeiros derivativos ................. Vinculados ao Banco Central ............................................. Vinculados a prestação de garantias ................................. Operações de crédito ............................................................. Setor privado ....................................................................... Setor público ....................................................................... Operações de arrendamento mercantil a receber ............... Setor privado ....................................................................... Outros créditos ....................................................................... Rendas a receber ................................................................. Negociação e intermediação de valores ........................... Diversos ............................................................................... Outros valores e bens ............................................................ PERMANENTE ........................................................................... Investimentos ......................................................................... Participações em controladas - no país ............................. Ágio na aquisição de investimentos .................................. Outros investimentos .......................................................... Imobilizado de uso ................................................................. Imóveis de uso .................................................................... Outras imobilizações de uso .............................................. Depreciações acumuladas .................................................. Diferido .................................................................................... Gastos de organização e expansão ................................... Amortizações acumuladas ................................................. TOTAL DO ATIVO .........................................................................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 12.280.237 13.708.508 1.650 42.298 2.825.259 4.806.855 2.102.948 3.737.216 722.311 1.069.639

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 12.788.639 14.067.976 8.757 46.373 2.779.794 4.415.151 2.102.948 3.737.216 676.846 677.935

3.384.580 791.363 704.551 585.998 11.022 107.531 502.826 1.385.840 176.425

3.155.041 1.159.551 524.986 169.680 126.670 228.636 675.147 1.498 793.859 33.535

3.365.170 837.016 639.488 520.935 11.022 107.531 502.826 1.385.840 176.425

3.188.465 1.175.613 504.246 148.940 126.670 228.636 713.249 1.498 793.859 33.535

2.365 174.026 34 4.496.606 4.826.086 4.802.429 23.657 (329.480) -

28.723 4.731 81 3.336.619 3.487.188 3.473.892 13.296 (150.569) -

2.365 174.026 34 4.955.217 5.325.384 5.301.727 23.657 (370.167) 33.936 34.626

28.723 4.731 81 3.874.602 4.068.618 4.055.322 13.296 (194.016) 56.398 59.715

1.393.093 684.570 7.607 427.723 285.770 (12.577) 2.624 2.764.139 79.239 79.239

2.331.351 1.464.674 18.845 531.451 321.496 (5.115) 2.809 3.264.985 45.926 45.926

(690) 1.451.725 684.570 7.638 427.723 344.371 (12.577) 17.615 3.180.747 19.827 19.827

(3.317) 2.434.200 1.464.674 20.526 536.366 417.749 (5.115) 19.252 3.757.809 2.057 2.057

728.361 288.139 280.575 277.550 3.025 159.647 1.938.877 1.849.498 89.379 3.752 1.435 2.317 13.910 480.012 460.888 453.498 7.390 9.667 48 31.046 (21.427) 9.457 32.049 (22.592)

1.062.628 372.648 306.322 248.691 6.025 51.606 50.525 333.133 1.941.947 1.840.880 101.067 200.360 4.165 28.444 167.751 14.124 562.539 543.247 536.317 6.930 11.907 48 30.405 (18.546) 7.385 26.266 (18.881)

724.909 311.024 254.238 251.213 3.025 159.647 2.316.168 2.226.789 89.379 37.779 37.779 68.154 1.435 66.719 13.910 110.684 69.910 54.508 15.402 29.643 20.811 43.391 (34.559) 11.131 36.981 (25.850)

1.060.040 398.047 278.335 220.704 6.025 51.606 50.525 333.133 2.370.593 2.269.526 101.067 51.000 51.000 259.769 4.165 28.444 227.160 14.350 120.524 76.500 62.254 14.246 34.749 20.811 44.077 (30.139) 9.275 30.809 (21.534)

15.524.388

17.536.032

16.080.070

17.946.309

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ......................... Operações de crédito ................................................................ Operações de arrendamento mercantil .................................. Resultado de títulos e valores mobiliários .............................. Resultado com instrumentos financeiros derivativos ............ Resultado de câmbio ................................................................ Resultado de aplicações compulsórias ................................... DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................ Captação no mercado ............................................................... Empréstimos, cessões e repasses ........................................... Resultado de câmbio ................................................................ Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ....... OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ................... Receitas de prestação de serviços ........................................... Despesas de pessoal ................................................................. Outras despesas administrativas ............................................. Despesas tributárias ................................................................. Resultado de participações em controladas ........................... Outras receitas operacionais .................................................... Outras despesas operacionais ................................................. RESULTADO OPERACIONAL ...................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ............................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ....................................................... IMPOSTO DE RENDA ................................................................... CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ............................................................. ATIVO FISCAL DIFERIDO ............................................................. PARTICIPAÇÕES NO LUCRO ....................................................... PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS ................. LUCRO LÍQUIDO ........................................................................... LUCRO POR AÇÃO EM R$ ...........................................................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 835.593 1.629.033 37.935 712.576 751.175 806.555 26.578 9.543 100.359 19.905 (18.947) (1.611.839) (321.904) (995.086) 588.101 (536.158) (109.518) (175.626) (80.595) 816.646 17.194 (382.741) 167.715 31.964 31.447 (42.381) (23.145) (35.407) (29.604) (36.503) (6.938) (58.942) 25.963 5.473 191.029 (246.945) (21.037) 433.905 184.909 71 86

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 711.478 2.018.191 183.240 986.902 11.639 15.011 525.483 877.929 (28.789) 37.990 100.359 19.905 (73.630) (1.637.369) (359.942) (1.002.942) 587.789 (536.374) (109.518) (191.959) (98.053) 637.848 380.822 (180.893) (126.654) 43.884 43.918 (58.790) (43.093) (87.320) (87.006) (43.584) (17.049) 19.393 26.221 (54.476) (49.645) 456.955 254.168 (9.736) (9.437)

433.976 (192.416) (61.650) 18.208 (29.084) 169.034 0,26

447.219 (201.121) (64.650) 28.441 (39.906) (949) 169.034

184.995 3.673 1.095 (248) (19.737) 169.778 0,41

244.731 (19.008) (6.518) 5.213 (44.740) (9.900) 169.778

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ajustes ao valor de mercado títulos e Reservas Reserva valores de capital de lucros mobiliários e instrumentos Incentivos financeiros Lucros Aumento fiscais e Capital de capital derivativos acumulados Total outras Legal 337.187 1.555 42.717 898.253 1.279.712

Saldos em 31 de dezembro de 2001 .......... Ajustes de exercícios anteriores: Efeitos da mudança de critérios contábeis Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ... Integralização de capital .............................. Atualização de títulos patrimoniais ............ Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ............................. Dividendos distribuídos ............................... Lucro líquido do semestre ........................... Apropriação à reserva legal ........................ Saldos em 30 de junho de 2002 .................. 337.187 Saldos em 31 de dezembro de 2002 .......... 1.230.021 Atualização de títulos patrimoniais e outras Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ............................. Lucro líquido do semestre ........................... Apropriação à reserva legal ........................ Saldos em 30 de junho de 2003 .................. 1.230.021

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 9.980.531 11.247.622 3.684.838 2.568.311 39.644 179.512 1.453.908 92.753 2.191.286 2.296.046 507.328 1.406.609 507.328 1.406.609 1.414.091 836.994 1.414.091 836.994 2.075 51.521

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 10.266.257 11.927.104 3.652.965 2.535.786 39.270 177.737 1.709.678 90.269 1.904.017 2.267.780 507.328 1.406.609 507.328 1.406.609 1.448.208 1.198.769 165 280.273 33.952 81.502 1.414.091 836.994 2.075 51.521

2.075 10.073 10.073 2.363.737 2.363.737 251.805 719 156.044 95.042 474.224 299.937 69.546 104.741 1.272.360 8.566 354.935 38.040 346.303 444.941 83 79.492 3.647.586 1.568.317 12.642 1.555.675 408.983 408.983 25.795 25.795 482.172 482.172 952.041 8.627 815.758 127.656 65.256 65.045 211 145.022 143.259 1.763 13.213 1.883.058 1.230.021 642.219 587.802 2.261 36.004

51.521 1.744 1.744 3.713.783 3.713.783 238.133 131 77.711 160.291 687.409 283.729 161.030 242.650 1.743.118 1.696 1.212.247 69.704 164.058 240.018 82 55.313 4.812.323 1.698.246 1.698.246 1.278.858 1.278.858 24.649 24.649 742.293 742.293 744.160 8.548 580.757 154.855 179.910 131.220 383 48.307 144.207 141.845 2.362 21.720 1.454.367 342.851 179.010 163.841 1.805 53.412

2.075 10.073 10.073 2.365.101 1.364 2.363.737 253.323 719 156.044 96.560 423.227 249.112 69.374 104.741 1.603.957 8.692 354.935 38.240 661.154 444.941 83 95.912 3.851.732 1.772.226 282.708 1.489.518 408.983 408.983 25.795 25.795 482.172 482.172 954.137 8.627 815.758 129.752 62.434 62.434 145.985 963 143.259 1.763 14.713 64.310 1.883.058 1.230.021 642.219 587.802 2.261 36.004

51.521 1.744 1.744 3.715.091 1.308 3.713.783 240.728 131 77.711 162.886 663.172 260.074 160.448 242.650 2.113.684 1.851 1.212.247 91.684 472.510 244.996 82 90.314 4.479.948 1.379.303 58.905 1.320.398 1.312.208 33.350 1.278.858 24.649 24.649 742.293 742.293 747.180 8.548 580.757 157.875 122.901 74.594 48.307 151.414 7.207 141.845 2.362 21.720 63.170 1.454.367 342.851 179.010 163.841 1.805 53.412

(10.054) 624.826

(38.646) 1.094.945

(10.054) 624.826

(38.646) 1.094.945

15.524.388

17.536.032

16.080.070

17.946.309

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÃO DE RECURSOS

Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais

Em milhares de reais

PASSIVO CIRCULANTE ............................................................................. Depósitos ................................................................................ Depósitos à vista ................................................................. Depósitos interfinanceiros .................................................. Depósitos a prazo ................................................................ Obrigações por operações compromissadas ...................... Carteira de terceiros ............................................................ Recursos de aceites e emissão de títulos ............................. Recursos de aceites cambiais ............................................ Recursos de debêntures ..................................................... Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Relações interfinanceiras ....................................................... Recebimentos e pagamentos a liquidar - serviço de compensação ..................................................................... Relações interdependências .................................................. Recursos em trânsito de terceiros ..................................... Obrigações por empréstimos ................................................ Empréstimos no país - outras instituições ........................ Empréstimos no exterior .................................................... Obrigações por repasses do país - instituições oficiais ...... Tesouro Nacional ................................................................ BNDES .................................................................................. FINAME ................................................................................ Instrumentos financeiros derivativos ................................... Operações de swap ............................................................. Prêmios de opções lançadas .............................................. Outros instrumentos financeiros derivativos ................... Outras obrigações .................................................................. Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados ..... Carteira de câmbio .............................................................. Sociais e estatutárias .......................................................... Fiscais e previdenciárias ..................................................... Negociação e intermediação de valores ........................... Dívidas subordinadas elegíveis a capital .......................... Diversas ................................................................................ EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ..................................................... Depósitos ................................................................................ Depósitos interfinanceiros .................................................. Depósitos a prazo ................................................................ Recursos de aceites e emissão de títulos ............................. Recursos de debêntures ..................................................... Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Relações interfinanceiras ....................................................... Repasses interfinanceiros ................................................... Obrigações por empréstimos ................................................ Empréstimos no exterior .................................................... Obrigações por repasses do país - instituições oficiais ...... Tesouro Nacional ................................................................ BNDES .................................................................................. FINAME ................................................................................ Instrumentos financeiros derivativos ................................... Operações de swap ............................................................. Prêmios de opções lançadas .............................................. Outros instrumentos financeiros derivativos ................... Outras obrigações .................................................................. Fiscais e previdenciárias ..................................................... Dívidas subordinadas elegíveis a capital .......................... Diversas ................................................................................ RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ............................. PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS .............. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................. Capital ..................................................................................... De domiciliados no país ..................................................... De domiciliados no exterior ............................................... Reservas de capital ................................................................ Reserva de lucros ................................................................... Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ............................. Lucros acumulados ................................................................

5.664 -

250

-

-

44.109 -

44.109 5.664 250

5.664 -

1.805 1.969 292

10.695 53.412 27.552 -

(38.646) (38.646) (20.432) -

(38.646) (6.500) (6.500) 169.778 169.778 (10.695) 1.094.945 1.454.367 464.244 1.703.354 292

-

2.261

8.452 36.004

10.378 (10.054)

10.378 169.034 169.034 (8.452) 624.826 1.883.058

Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais ORIGENS DOS RECURSOS ......................................................... Lucro líquido ajustado .............................................................. Lucro líquido ........................................................................... Amortização e depreciação ................................................... Resultado de participações em controladas ........................ Ágios amortizados ................................................................. Ajustes de exercícios anteriores - efeitos da mudança de critérios contábeis - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ................................... Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ................................ Ajustes ao valor de mercado - instrumentos financeiros derivativos de coligadas e controladas ................................ Variação nos resultados de exercícios futuros ....................... Recursos de acionistas - integralização de capital ................. Atualização de títulos patrimoniais e outras ........................... Participação dos acionistas minoritários ................................ Recursos de terceiros originários de: ...................................... Aumento dos subgrupos dos passivos circulante e exigível a longo prazo ......................................................... Depósitos ............................................................................. Obrigações por operações compromissadas ................... Recursos de aceites e emissão de títulos .......................... Relações interfinanceiras .................................................... Obrigações por empréstimos e repasses .......................... Instrumentos financeiros derivativos ................................ Outras obrigações ............................................................... Redução dos subgrupos dos ativos circulante e realizável a longo prazo ....................................................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez ............................. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ......................................................................... Relações interfinanceiras .................................................... Operações de arrendamento mercantil ............................. Outros créditos e outros valores e bens ........................... Alienação de imobilizado e investimentos .......................... APLICAÇÕES DOS RECURSOS ................................................... Dividendos distribuídos ............................................................ Inversões em: ............................................................................ Participações societárias ....................................................... Ágio na aquisição de investimentos ..................................... Outros investimentos ............................................................. Imobilizado de uso ................................................................. Aplicações no diferido .............................................................. Aumento dos subgrupos dos ativos circulante e realizável a longo prazo .......................................................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez ................................ Relações interfinanceiras ....................................................... Operações de crédito ............................................................. Operações de arrendamento mercantil ................................ Redução dos subgrupos dos passivos circulante e exigível a longo prazo .......................................................................... Obrigações por operações compromissadas ...................... Relações interfinanceiras ....................................................... Relações interdependências .................................................. Obrigações por empréstimos e repasses ............................. Instrumentos financeiros derivativos ................................... Outras obrigações .................................................................. AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES ................... DISPONIBILIDADES No início do semestre ............................................................... No final do semestre ................................................................. AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES ...................

Banco Itaú BBA S.A. 2003 2002 5.144.258 3.995.332 231.342 146.992 169.034 169.778 3.366 3.177 58.942 (25.963) -

Itaú BBA Consolidado 2003 2002 5.040.838 4.009.634 178.256 178.514 169.034 169.778 5.335 5.520 3.887 3.216

-

44.109

-

44.109

10.378

(38.646)

10.378

(38.646)

(6) (4.794) 292 4.907.046

2.403 4.843 5.664 250 3.829.717

(5.093) 292 951 4.856.054

4.843 5.664 250 20.397 3.794.503

1.166.073 766.714 284.043 115.316

2.496.164 514.060 499.425 483.553 46.678 620.107 332.341 -

1.404.534 1.297.265 30.310 76.959

2.459.980 542.937 499.425 457.865 46.678 620.880 292.195 -

3.740.926 2.914.263

1.333.548 -

3.451.054 2.538.885

1.328.610 -

502.558 21.404 302.701 47 5.153.787 1.989 216 1.773 3.145

1.246.166 87.382 5 3.987.088 6.500 2.270 257 694 1.319 1.468

538.942 21.404 17.096 334.727 466 5.049.050 2.592 709 1.883 3.249

1.246.932 81.678 5.913 3.999.928 6.500 10.204 5.449 1.282 3.473 1.993

1.409.132 1.409.132 -

3.707.636 3.086.929 6.534 614.173 -

1.341.393 1.341.393 -

3.758.838 3.061.482 6.534 675.095 15.727

3.739.521 1.900.870 3.474 4.286 998.917 831.974 (9.529)

269.214 12.102 257.112 8.244

3.701.816 1.900.870 3.474 4.286 999.662 793.524 (8.212)

222.393 12.102 210.291 9.706

11.179 1.650 (9.529)

34.054 42.298 8.244

16.969 8.757 (8.212)

36.667 46.373 9.706


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 27/8/2003 (21:4) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 27

ORIENTAÇÃO LEGAL LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

Agenda Tributária Federal – Setembro/2003 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 55, DE 19 DE AGOSTO DE 2003 DIVULGA A AGENDA TRIBUTÁRIA DO MÊS DE SETEMBRO DE 2003

ou domiciliados no Exterior, recolhido sob os códigos de receita 0422, 0481, 0473, 5192, 9453, 9466, 9478, 9412 e 9427 deve ser pago na data de ocorrência do fato gerador. Art. 4º A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide - Combustíveis), de que trata a Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, deve ser paga na data do registro da Declaração de Importação, sob o código de receita 9438. Art. 5º As referências a “Entidades financeiras e equiparadas”, contidas nas discriminações das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que trata o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

O coordenador-geral de Administração Tributária, no uso de suas atribuições, declara: Art. 1º As datas fixadas para pagamento de tributos e contribuições federais no mês de setembro de 2003 são as constantes da Agenda Tributária anexa. Art. 2º O Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI devido pelas Microempresas – ME e pelas Empresas de Pequeno Porte – EPP não optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições – Simples, relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto de 2003, deve ser recolhido até 30 de setembro de 2003, não se lhes aplicando os vencimentos constantes da agenda anexa, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.493, de 10 de setembro de 1997. Art. 3º O Imposto de Renda Retido na Fonte, incidente sobre os rendimentos de residentes ANEXO AGENDA TRIBUTÁRIA – MÊS DE SETEMBRO DE 2003 DATA DE VENCIMENTO: DATA EM QUE SE ESGOTA O PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS DATA DE TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES VENCIMENTO Diária Imposto de Renda Retido na Fonte Pagamento a beneficiário não identificado

CÓDIGO DARF

PERÍODO DO FATO GERADOR

5217

Tributação exclusiva sobre remun. indireta Imposto sobre a Exportação

2063 0107

FG ocorrido no mesmo dia “ Exportação, cujo registro da declaração p/despacho aduaneiro tenha se verificado 15 dias antes

Diária

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10

10 10

Imposto sobre Produtos Industrializados IPI -Cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 IPI -Bebidas Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica Fundo de Investimento - Renda Fixa Fundo de Investimento em Ações Operações de swap Day-Trade – Operações em Bolsas Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) Aluguéis e royalties pagos à pessoa física Rend. partes beneficiárias ou de fundador Demais rendimentos de capital Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado Trabalho sem vínculo empregatício Resgate previdência privada Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos Juros de Empréstimos Externos Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios Prêmios obtidos em bingos Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho Juros e indenizações de lucros cessantes Multas e vantagens Vida gerador de benefício livre - VGBL Indenização por danos morais Demais rendimentos Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica IOF - Operações de crédito - Pessoa Física IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda IOF - Aplicações Financeiras IOF - Factoring (art. 58 da Lei 9.532/97) IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários IOF - Seguros IOF - Ouro, Ativo Financeiro Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI -Automóveis IPI -Todos os produtos, com exceção de automóveis, bebidas e cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica Fundo de Investimento - Renda Fixa Fundo de Investimento em Ações Operações de swap Day-Trade – Operações em Bolsas Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) Aluguéis e royalties pagos à pessoa física Rend. partes beneficiárias ou de fundador Demais rendimentos de capital Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado Trabalho sem vínculo empregatício Resgate previdência privada Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades

1020 0668

DATA DE VENCIMENTO

10

21 a 31/Ago/2003 “ 10

8053 3426 6800 6813 5273 8468

24 a 30/Ago/2003 “ “ “ “ “

5706 3208 3277 0924

“ “ “ “

0561 0588 3223

“ “ “

5286

0490 5299

“ “

0916 8673

“ “

1708 3280 5204 9385 6891 6904 8045

“ “ “ 24 a 30/Ago/2003 “ “ “

1150 7893 4290 5220 6854 6895 7905 3467 4028

24 a 30/Ago/2003 “ “ “ “ “ “ “ “

10

15

15

15

15

15 5869

21 a 27/Ago/2003

5871

5884

0676

21 a 31/Ago/2003

1097

DARF Simples

Agosto/2003

8053 3426 6800 6813 5273 8468

31/Ago a 06/Set/2003 “ “ “ “ “

5706 3208 3277 0924

“ “ “ “

0561 0588 3223

“ “ “

17

TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES de Investimento Coletivo Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos Juros de Empréstimos Externos Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios Prêmios obtidos em bingos Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho Juros e indenizações de lucros cessantes Multas e vantagens Vida gerador de benefício livre - VGBL Indenização por danos morais Demais rendimentos Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica IOF - Operações de crédito - Pessoa Física IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda IOF - Aplicações Financeiras IOF - Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários IOF - Seguros IOF - Ouro, Ativo Financeiro Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI -Cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 IPI -Bebidas Contribuição para o PIS/Pasep PIS/PASEP - Faturamento PIS/PASEP - Folha de salários PIS/PASEP - Pessoa jurídica de direito público PIS/PASEP - Entidades financeiras e equiparadas PIS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária PIS - Combustíveis PIS - Não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS COFINS - Entidades financeiras e equiparadas COFINS - Demais Entidades COFINS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária COFINS - Combustíveis Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide Combustíveis) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessa de importâncias ao exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000, com a alteração introduzida pelo art. 6º da Lei nº 10.332/2001 (Cide - Remessas ao Exterior) Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica Fundo de Investimento - Renda Fixa Fundo de Investimento em Ações Operações de swap Day-Trade – Operações em Bolsas Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) Aluguéis e royalties pagos à pessoa física Rend. partes beneficiárias ou de fundador Demais rendimentos de capital Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado Trabalho sem vínculo empregatício Resgate previdência privada Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos Juros de Empréstimos Externos Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios Prêmios obtidos em bingos

Michiaki Hashimura

CÓDIGO DARF 5286

PERÍODO DO FATO GERADOR “

0490 5299

“ “

0916 8673 1708 3280 5204 9385 6891 6904 8045

31/Ago a 06/Set/2003 “ “ “ “ “ “ “ “

1150 7893 4290 5220 6854 6895 7905 3467 4028

07 a 13/Set/2003 “ “ “ “ “ “ “ “

5869

04 a 10/Set/2003

5871

5884

1020 0668

01 a 10/Set/2003 “

8109 8301 3703

Agosto/2003 “ “

4574

8496 6824 6912

“ “ “

7987 2172

Agosto/2003 “

8645 6840

“ “

9331

Agosto/2003

8741

Agosto/2003

8053 3426 6800 6813 5273 8468

07 a 13/Set/2003 “ “ “ “ “

5706 3208 3277 0924

“ “ “ “

0561 0588 3223

“ “ “

5286

0490 5299

“ “

0916 8673

“ “

(Continua na página seguinte)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 27/8/2003 (21:4) - página 28 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

ORIENTAÇÃO LEGAL

LEGISLAÇÃO • DOUTRINA • JURISPRUDÊNCIA INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

COORDENAÇÃO: CARLOS CELSO ORCESI DA COSTA

(Continuação da página anterior)

AGENDA TRIBUTÁRIA – MÊS DE SETEMBRO DE 2003 DATA DE VENCIMENTO: DATA EM QUE SE ESGOTA O PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS DATA DE VENCIMENTO

17

17

19

24

24

24

TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho Juros e indenizações de lucros cessantes Multas e vantagens Vida gerador de benefício livre - VGBL Indenização por danos morais Demais rendimentos Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica IOF - Operações de crédito - Pessoa Física IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda IOF - Aplicações Financeiras IOF - Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários IOF - Seguros IOF - Ouro, Ativo Financeiro Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI -Automóveis IPI -Todos os produtos, com exceção de automóveis, bebidas e cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 Imposto sobre Produtos Industrializados IPI -Cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 IPI -Bebidas Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Títulos de renda fixa - Pessoa Física Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica Fundo de Investimento - Renda Fixa Fundo de Investimento em Ações Operações de swap Day-Trade – Operações em Bolsas Juros s/remun. de capital próprio (art. 9º, Lei nº 9.249/95) Aluguéis e royalties pagos à pessoa física Rend. partes beneficiárias ou de fundador Demais rendimentos de capital Rendimentos do trabalho Trabalho assalariado Trabalho sem vínculo empregatício Resgate previdência privada Rendimentos de residentes no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonificações/ Dividendos Juros de Empréstimos Externos Outros rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios Prêmios obtidos em bingos Remuneração de serv. prest. por pessoa jurídica Pagamento P.J. a cooperativa de trabalho Juros e indenizações de lucros cessantes Multas e vantagens Vida gerador de benefício livre - VGBL Indenização por danos morais Demais rendimentos Imposto sobre Operações Financeiras IOF - Operações de crédito - Pessoa Jurídica IOF - Operações de crédito - Pessoa Física IOF - Operações de câmbio - Entrada de moeda IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda IOF - Aplicações Financeiras IOF - Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97)

EDITAIS

CÓDIGO DARF

PERÍODO DO FATO GERADOR

1708 3280 5204 9385 6891 6904 8045

“ “ “ “ “ “ “

1150 7893 4290 5220 6854 6895 7905 3467 4028

07 a 13/Set/2003 “ “ “ “ “ “ “ “

DATA DE VENCIMENTO

24

30

30 30

5869

04 a 10/Set/2003

5871

5884

0676

01 a 10/Set/2003 30

1097

1020 0668

11 a 20/Set/2003 “

8053 3426 6800 6813 5273 8468

14 a 20/Set/2003 “ “ “ “ “

5706 3208 3277 0924

“ “ “ “

0561 0588 3223

“ “ “

5286

0490 5299

“ “

0916 8673

“ “

1708 3280 5204 9385 6891 6904 8045

“ “ “ “ “ “ “

1150 7893 4290 5220 6854 6895

14 a 20/Set/2003 “ “ “ “ “

30

30

30

TRIBUTO S/CONTRIBUIÇÕES IOF - Aquisição de títulos e valores mobiliários IOF - Seguros IOF - Ouro, Ativo Financeiro Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF CPMF - Operações de lançamento a débito em conta CPMF - Operações de liquidação ou pagamento sem crédito em conta CPMF - Devida pela instituição financeira, na condição de contribuinte Imposto sobre Produtos Industrializados IPI -Automóveis IPI -Todos os produtos, com exceção de automóveis, bebidas e cigarros dos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 Imposto de Renda Retido na Fonte Rendimentos de Capital Fundos de Investimento Imobiliário Imposto de Renda das Pessoas Físicas Recolhimento mensal (Carnê Leão) Ganhos de capital na alienação de bens e direitos Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates de aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira Ganhos líquidos em operações em bolsa 6ª quota do imposto apurado na Declaração de Ajuste Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas P.J. obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal Demais entidades Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal P.J. não obrigadas à apuração com base no lucro real Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal Lucro presumido (3ª quota) Lucro arbitrado (3ª quota) IRPJ - Lucro Inflacionário IRPJ - Renda Variável IRPJ - Finor/Balanço Trimestral - Opção art. 9º Lei nº 8.167/91 (3ª quota) IRPJ - Finor/Estimativa - Opção art. 9º Lei nº 8.167/91 IRPJ - Finam/Balanço Trimestral - Opção art. 9º Lei nº 8.167/91 (3ª quota) IRPJ - Finam/Estimativa - Opção art. 9º Lei nº 8.167/91 IRPJ - Funres/Balanço Trimestral - Opção art. 9º Lei nº 8.167/91 (3ª quota) IRPJ - Funres/Estimativa - Opção art. 9º Lei nº 8.167/91 Contribuição Social s/ o Lucro Líquido - CSLL P.J. que apuram o IRPJ c/base no lucro real Entidades financeiras Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal Demais entidades Balanço trimestral (3ª quota) Estimativa mensal P.J. que apuram o IRPJ c/base no lucro presumido ou arbitrado (3ª quota) Programa de Recuperação Fiscal - Refis Refis - Parcelamento vinculado à receita bruta Refis - Parcelamento alternativo Refis - ITR/Exercícios até 1996 Refis - ITR/Exercícios a partir de 1997 Imposto Territorial Rural - ITR ITR do exercício de 2003 (1ª quota ou quota única)

(Of. El. no 057)

CÓDIGO DARF 7905 3467 4028

PERÍODO DO FATO GERADOR “ “ “

5869

11 a 17/Set/2003

5871

5884

0676

11 a 20/Set/2003

1097

5232

Agosto/2003

0190 4600

Agosto/2003 “

8523 6015

“ “

0211

Ano-Calendário/2002

1599 2319

Abril a Junho/2003 Agosto/2003

0220 2362

Abril a Junho/2003 Agosto/2003

3373 5993 2089 5625 3320 3317

Abril a Junho/2003 Agosto/2003 Abril a Junho/2003 Abril a Junho/2003 Agosto/2003 Agosto/2003

9004

Abril a Junho/2003

9017

Agosto/2003

9020

Abril a Junho/2003

9032

Agosto/2003

9045

Abril a Junho/2003

9058

Agosto/2003

2030 2469

Abril a Junho/2003 Agosto/2003

6012 2484

Abril a Junho/2003 Agosto/2003

2372

Abril a Junho/2003

9100 9222 9113 9126

Diversos “ “ “

1070

01/Jan/2003 DOU - 21/08/2003

DECLARAÇÃO

CONVOCAÇÃO São Paulo Nikkey Palace Hotel S/A CNPJ 43.828.581/0001-67 Convocação - A.G.O./A.G.E. Ficam os Srs. Acionistas convocados a se reunirem na sede social na R. Galvão Bueno, nº 425 - São Paulo, SP, no dia 02.09.03, em primeira convocação às 13:00 h. e às 14:30 h. respectivamente, a fim de deliberarem sobre: a) escolha e eleição dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, e fixação de sua remuneração; b) outros assuntos de interesse da sociedade. Em não havendo quorum na 1ª convocação, realizar-se-á com qualquer número em 2ª convocação 1:00 h. após o horário da 1ª convocação. São Paulo, 22/08/03 (a) Iosio Antonio Ueno - Diretor Presidente. (23-26-27/08/03)

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO A empresa VIDEODATA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, estabelecida à Av. Santo Amaro, 3651 - 2º andar - Brooklin Novo- em São Paulo - SP, inscrita no CNPJ nº 72.782.188/000188 e IE nº 113.823.377.110, declara a todos os interessados, inclusive órgãos públicos, que foi extraviada a S/NF. 1513, SÉRIE 2, emitida em 30/07/2003. A Empresa não reconhece qualquer validade de tal nota em virtude do uso por pessoas indevidas e não autorizadas. São Paulo, 26 de agosto de 2003.

ATA BMB PARTICIPAÇÕES S.A.

26ª VARA E OFÍCIO CÍVEL DA CAPITAL Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação dos executados ADILSON STURARO e s.m. CONSTANCIA MORENO STURARO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.084746-2 (Contr. 1943).O Dr. Carlos Henrique Miguel Trevisan, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 30 de setembro de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Jr., s/nº, salas 116/118, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 26/03/03, importava em R$ 415.971,04, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 312.421,11, base 26/03/03, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento nº 163, localizado no 16º andar ou 19º pavimento do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área privativa de 87,03m2, a área comum de 31,448m2, com a área total real construída de 118,478m2, correspondente a 1,1729% do terreno ou seja, 17,30m2 (matrícula nº 113.293 do 14º CRI/SP); B) Vaga nº 17 (para efeito de identificação e disponibilidade), da garagem localizada no 1º subsolo do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Uma vaga individual e indeterminada, com uso de manobrista, com a área total de 30,214m2, e a fração ideal de 0,1743%, sendo 10,00m2 de área privativa e 20,214m2 de área comum (matrícula nº 113.294 do 14º CRI/SP). Avaliação Total: R$ 183.246,65 (08/02). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13/08/2003. CARLOS HENRIQUE MIGUEL TREVISAN Juiz de Direito

CNPJ(MF) Nº 05.670.941/0001-56 ESTATUTO SOCIAL DE BMB PARTICIPAÇÕES S.A. De acordo com Ata da Assembléia Extraordinária de Beneficência Médica Brasileira S/A - Hospital e Maternidade a 30 (trinta) dias consecutivos, observar-se-á o seguinte: os Diretores Presidente e Superintendente substituir-seSão Luiz realizada em 27/12/2001 que deliberou acerca da Incorporação da parcela cindida na empresa ão reciprocamente, sendo os demais membros da Diretoria substituídos por quem a Diretoria indicar. Art. 14 Agropecuária e Reflorestadora São Luiz Ltda. e Cisão efetuada na Beneficência Médica Brasileira S/A. - Hospital Vagando-se qualquer cargo da Diretoria, a Assembléia Geral de Acionistas proverá o cargo pelo tempo que restar e Maternidade São Luiz, com transferência do Acervo Líquido para nova sociedade denominada BMB Participa- ao substituído, observado, no entretempo, o disposto neste estatuto para as hipóteses de impedimento temporário. ções S/A, segue o Estatuto Social desta nova sociedade, contendo no final a eleição da Diretoria. Capítulo I - Da Art. 15 - Ressalvado o disposto no presente estatuto, todos os contratos, papéis e documentos que acarretem Denominação, Sede, Objeto e Prazo de Duração. Art. 1º - Sob a denominação de BMB Participações S.A, a responsabilidade ou obrigações para a sociedade, ou exonerem a de terceiros para com ela, serão assinados por companhia se rege pelo presente estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º - A sociedade dois Diretores, sendo um deles o Presidente ou o Superintendente, sendo os cheques e demais títulos de crédito tem sede e foro na Capital do Estado de São Paulo - SP, e poderá instalar e extinguir filiais e outras dependências, assinados por qualquer Diretor. § Único - Já ao Diretor-Presidente ou ao Diretor-Superintendente competirá a a juízo e por deliberação da Diretoria, que lhes destinará parcelas do capital social para efeitos fiscais. Art. 3º - A nomeação de procuradores “ad negotia” e “ad judicia” em nome da sociedade. Capítulo V - do Conselho Fiscal. sociedade tem por objeto a participação em outras sociedades, civis ou comerciais, como sócia, acionista ou Art. 16 - A sociedade terá um Conselho Fiscal nos exercícios sociais em que for instalado, a pedido dos acionistas quotista. Art. 4º - A sociedade durará por prazo indeterminado. Capítulo II - do Capital e das Ações. Art. 5º - O na forma da lei, sendo composto de no mínimo 3 e no máximo 5 membros e outros tantos suplentes, acionistas ou capital social realizado é de R$ 504.252,00 (quinhentos e quatro mil, duzentos e cinqüenta e dois reais), dividindo- não, residentes no País e eleitos pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. § Único - A remuneração dos se em 1.680.840 (um milhão, seiscentos e oitenta mil, oitocentos e quarenta) ações ordinárias nominativas, com membros do Conselho Fiscal, quando em funcionamento, será fixada pela Assembléia Geral que os eleger. Art. valor nominal unitário de R$ 0,30 (trinta centavos). § 1º - A ação é indivisível em relação à sociedade, perante a 17 - Aos conselheiros fiscais suplentes caberá a substituição dos em exercício, no caso de vaga ou impedimento, qual, no caso de condomínio, os direitos por ela conferidos serão exercidos por seu representante. § 2º - As ações por ordem de eleição. Art. 18 - As atribuições, poderes e deveres do Conselho Fiscal são os previstos em lei. ou certificados e os títulos múltiplos poderão ser emitidos, desdobrados e agrupados à conveniência do acionista, Capítulo VI - Exercício Social, Lucro e sua Destinação. Art. 19 - O exercício social encerrar-se-á em trinta e um assim como as cautelas, que provisoriamente as representem, deverão ser assinados pelo Diretor-Presidente, em de dezembro de cada ano, data em que, de acordo com as disposições legais, serão elaboradas as demonstrações conjunto com outro Diretor. § 3º - A cada ação corresponderá um voto nas deliberações da Assembléia Geral. financeiras da Companhia, como tais consideradas as definidas em lei. Art. 20 - Na distribuição do resultado do Capítulo III - Da Assembléia Geral. Art. 6º - A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á, em caráter ordinário, para exercício observar-se-ão as seguintes regras: I - serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos os fins previstos em lei, dentro do quadrimestre que se seguir ao encerramento do exercício social reunindo-se acumulados e a provisão para o imposto de renda; II - sobre o remanescente será calculada a participação dos extraordinariamente quando convocada na forma da lei. Art. 7º - A Assembléia Geral será presidida por acionista administradores no lucro da Companhia, à razão de 10% (dez por cento) sobre o mesmo, ressalvado o estatuído escolhido dentre os presentes na Assembléia, sendo secretariada por quem o mesmo indicar. Art. 8º - A pelo artigo 152, §§ 1º e 2º, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976; III - do lucro líquido do exercício destinar-se-ão: a) 5% convocação, a instalação e as deliberações da Assembléia Geral, obedecerão aos preceitos legais aplicáveis. (cinco por cento) para constituição de reserva legal, até alcançar o limite de 20% (vinte por cento) do capital social; Capítulo IV - da Administração. Art. 9º - A Companhia será administrada por uma Diretoria composta de 4 (quatro) e b) 25% (vinte e cinco por cento) para o pagamento do dividendo obrigatório aos acionistas, calculado na forma membros, sendo designados como Diretor Presidente, Diretor Superintendente, Diretor Administrativo e Diretor da lei; e IV - o restante terá a aplicação que for deliberada pela Assembléia Geral, por proposta da Diretoria, Comercial, respectivamente, os quais terão os seus honorários fixados englobadamente pela Assembléia Geral, ouvido o Conselho Fiscal, quando em funcionamento. § Único - A Assembléia Geral poderá, desde que não haja sem prejuízo de sua participação no lucro da companhia, observando o disposto no art. 20, inciso II, deste estatuto. oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao estabelecido neste Art. 10 - Os Diretores serão investidos nos cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de atas da artigo, ou a retenção de todo o lucro. Art. 21 - A seu critério, a Diretoria poderá determinar o levantamento de Diretoria, devendo neles permanecer até a investidura dos novos administradores eleitos. Art. 11 - À Diretoria balanços semestrais ou, mesmo, trimestrais, e, baseado neles, declarar dividendos à conta do lucro apurado no compete: (a) executar os planos e programas de administração; (b) elaborar o seu relatório e apresentar as contas balanço, assim como declarar dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas e as demonstrações financeiras do exercício; (c) propor à Assembléia Geral a destinação do saldo do lucro líquido existentes no último balanço, tudo nos termos do artigo 204 e seus parágrafos da Lei das Sociedades por Ações do exercício; (d) deliberar sobre a alienação de bens do ativo permanente e a constituição de ônus reais; e (e) propor e “ad referendum” da Assembléia Geral. Capítulo VII - Dissolução, Liquidação e Extinção. Art. 22 - A o aumento do capital social; § Único - A Diretoria não poderá prestar garantias a obrigações de terceiros, alheias sociedade entrará em dissolução, liquidação e extinção nos casos previstos em lei. § Único - Competirá à às atividades sociais, exceto quanto à prestação de fiança, aval, hipoteca, penhor e/ou alienação fiduciária ou Assembléia Geral determinar o modo de liquidação e nomear o liquidante. Ausência de responsabilidade da quaisquer outras garantias reais ou fidejussórias em favor das empresas controladas ou interligadas, ou com companhia nova pelas obrigações da companhia cindida. Nos termos do parágrafo único do artigo 233 da expressa anuência da Assembléia Geral com a participação mínima de 50% (cinqüenta por cento) do capital social Lei nº 6.404/76, a companhia nova responsabiliza-se apenas pelas obrigações da companhia cindida que lhe com direito a voto. Art. 12 - Observadas as disposições legais e deste estatuto, compete: I - Ao Diretor-Presidente: forem transferidas na cisão. Capítulo VIII - Diretoria. Eleitos pela Assembléia Geral os senhores Hélio de a) exercer a alta administração de todos os negócios e atividades da sociedade; b) atribuir, em caráter geral ou Athayde Vasone, brasileiro, casado, diretor de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP, portador especial, permanente ou transitório, funções especiais a qualquer dos membros da Diretoria, desde que não da cédula de identidade RG nº 1.918.514 e do CPF/MF. nº 004.584.068-72, como Diretor Presidente; Dr. Ruy colidentes com as atribuições e competências específicas que lhes confere o presente estatuto; c) controlar a Marco Antonio, brasileiro, médico, residente e domiciliado em São Paulo - SP, portador da carteira de identidade execução da programação financeira estabelecida pela Diretoria; d) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; RG nº 2.322.483 e do CPF/MF. nº 303.709.498-20, como Diretor Superintendente; Maristela Rodrigues Marco e e) assinar, sem prejuízo de idêntica atribuição do Diretor-Superintendente, em conjunto com outro Diretor, os Antonio, brasileira, casada, administradora de empresas, portadora de cédula de identidade RG nº 3.034.539/ instrumentos públicos e particulares dos atos a que se refere a alínea “d” acima e o § único do art. 15 deste estatuto. X e inscrita no CPF/MF. nº 146.672.778-07, residente e domiciliada nesta Capital do Estado de São Paulo, como II - Ao Diretor-Superintendente: a) controlar a execução das decisões da Diretoria relativas à administração da Diretora Administrativa; e Alceu Rodrigues Vasone, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da sociedade; b) estudar e propor à Diretoria todas as medidas que objetivem a constante melhoria das condições de cédula de identidade RG nº 11.000.676-8 - SSP/SP, inscrito no CPF/MF. sob o nº 116.209.478-89, domiciliado funcionamento da companhia; e c) organizar e dirigir a parte operacional da companhia. III - Ao Diretor e residente nesta capital como Diretor Comercial, todos com mandatos até a Assembléia Geral Ordinária a se Administrativo: elaborar programas financeiros e dirigir sua execução, quando aprovados pela Diretoria; § Único realizar em 2003. S.Paulo, 27/12/2001. Hélio de Athayde Vasone: Diretor Presidente. Ruy Marco Antonio: Diretor - Caberá a qualquer Diretor a representação ativa e passiva da sociedade, em Juízo ou fora dele, guardado o Superintendente. Maristela Rodrigues Marco Antonio: Diretora Administrativa. Alceu Rodrigues Vasone: Diretor disposto no inciso IV, letra “b” deste artigo. Art. 13 - Nos impedimentos temporários, licenças ou férias, excedentes Comercial. Certidão Jucesp: NIRE 35.300.195.655 em 23/04/2003. Roberto Muneratti Filho: Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:44) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

BALANÇO

BANCO ALFAS.A. C.N.P.J. 03.323.840/0001 - 83 SEDE : ALAMEDASANTOS, 466 – SÃO PAULO - SP

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Submetemos à sua apreciação, as demonstrações financeiras do Banco Alfa S.A., correspondentes às atividades desenvolvidas durante os semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, pela legislação societária, acrescidas das notas explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes.

É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa S.A. ao trabalho de seus funcionários, ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e instituições financeiras do mercado que, continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 31 de julho de 2003 A DIRETORIA

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira Própria Vinculados a Compromissos de Recompra Vinculados à Prestação de Garantias Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Pagamentos e Recebimentos a Liquidar Créditos Vinculados: Depósitos no Banco Central Correspondentes Operações de Crédito Operações de Crédito: Setor Privado (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos Rendas a Receber Diversos Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira Própria Vinculados a Compromissos de Recompra Vinculados à Prestação de Garantias Operações de Crédito Operações de Crédito: Setor Privado (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos Diversos Permanente Investimentos Outros Investimentos Imobilizado de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) Total Geral do Ativo

2003 154.880 411 69.299 69.299

2002 235.060 286 150.066 150.066

59 – – 59 – 75.258 68.429

48.586 28.683 15.094 4.804 5 31.726 20.732

6.819 10 9.500

10.994 – 4.329

9.751 (251) 352 342 10 1 1 38.796

4.478 (149) 67 61 6 – – 515

36.405 24.909 3.816 7.680 2.391

– – – – 149

2.598 (207) – – 381 324 324 55 122 (67) 2 164 (162) 194.057

216 (67) 366 366 423 324 324 65 109 (44) 34 164 (130) 235.998

PASSIVO Circulante Depósitos Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto Carteira Própria Carteira de Terceiros Relações Interfinanceiras Recebimentos e Pagamentos a Liquidar Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos Interfinanceiros Patrimônio Líquido Capital: De Domiciliados no País Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado

Total Geral do Passivo

2003 165.890 46.966 19.981 26.985 6.221 3.801 2.420 107.824 19.755 88.069 185 185 – – 4.694 8 705 2.745 1.236 – – – 28.167

2002 149.106 48.275 24.965 23.310 29.013 15.007 14.006 69.022 51.628 17.394 459 459 5 5 2.332 2 4 1.674 652 61.146 61.146 61.146 25.746

22.237 75 5.855 –

22.237 74 3.436 (1)

194.057

235.998

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL Descrição Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Despesas da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos e Repasses Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado não Operacional Resultado antes da Tributação e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no Lucro Empregados Lucro Líquido do Período Lucro por Lote de Mil Ações - R$

Eventos Saldos em 31/12/2001 Ajustes de Períodos Anteriores Aumento de Capital - AGE de 12/03/2002 Outros Eventos: Reservas Decorrentes de Inc. Fiscais Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos Lucro Líquido do Semestre Destinações: Reservas Saldos em 30/06/2002 Mutações do Período Saldos em 31/12/2002 Outros Eventos: Realização de Reservas Juros sobre Capital Próprio AGO 23/04/2003 Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos Lucro Líquido do Semestre Destinações: Reservas Juros sobre Capital Próprio Saldos em 30/06/2003 Mutações do Período

Reservas de Lucros Legal Estatutárias 237 1.786 – – – –

Ajuste de TVM e Derivativos ao Valor de Mercado – – –

Lucros Acumulados – (2) –

Total 23.296 (2) 1.020

Capital 21.217 – 1.020 – – –

18 – –

– – –

– – –

– (1) –

– – 1.415

18 (1) 1.415

– 22.237 1.020 22.237

– 74 18 75

71 308 71 436

1.342 3.128 1.342 5.568

– (1) (1) (1)

(1.413) – – –

– 25.746 2.450 28.315

– – – –

– – – –

– – – –

(2.230) – – –

– – 1 –

2.230 (2.230) – 2.905

– (2.230) 1 2.905

– – 22.237 –

– – 75 –

145 – 581 145

1.936 – 5.274 (294)

– – – 1

(2.081) (824) – –

– (824) 28.167 (148)

2002 35.758 879 34.875 4 30.415 30.193 – 222 5.343 (3.155) 3 (70) (1.327) (220) 108 (1.649) 2.188 (39) 2.149 (728) (6) (6) 1.415 64,08

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL Contas A - Origem dos Recursos Lucro Líquido do Semestre Ajustes ao Lucro Líquido - Depreciações e Amortizações - Ajustes de Períodos Anteriores Recursos de Acionistas: - Realização de Capital Social Reserva Decorrente de Incentivos Fiscais Recursos de Terceiros Originários de: - Aumento dos Subgrupos do Passivo Depósitos Relações Interfinanceiras Outras Obrigações - Redução dos Subgrupos do Ativo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Outros Créditos Outros Valores e Bens B - Aplicação dos Recursos Juros sobre o Capital Próprio Pagos e Propostos Ajuste ao Valor de Mercado Inversões em: - Imobilizado de Uso Aumento dos Subgrupos do Ativo - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - Relações Interfinanceiras - Operações de Crédito - Outros Créditos Redução dos Subgrupos do Passivo - Depósitos - Captações no Mercado Aberto - Relações Interdependências - Instrumentos Financeiros Derivativos - Outras Obrigações Aumento das Disponibilidades (A-B) Modificações na Posição Financeira Disponibilidades: Início do Período Fim do Período Aumento das Disponibilidades

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Reservas de Capital 56 – –

2003 20.768 1.861 18.907 – 10.518 10.175 8 335 10.250 (6.168) 41 (87) (2.542) (492) 1.628 (4.716) 4.082 (11) 4.071 (1.161) (5) (5) 2.905 131,53

2003 134.088 2.905 19 19 – – – – 131.164 25.603 – 24.969 634 105.561 88.682

2002 656.493 1.415 36 38 (2) 1.020 1.020 18 654.004 105.238 36.216 69.022 – 548.766 548.288

16.877 – 2 134.011 3.054 (1) 13 13 78.530

– 478 – 656.461 – 1 3 3 51.678

– 72.434 6.031 65 52.415 37.308 13.868 1.235 4 – 77

25.788 25.380 510 – 604.779 – 601.958 2.741 18 62 32

334 411 77

254 286 32

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - EM R$ MIL (01) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do Banco Alfa S.A. são elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN). (02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. (b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes rendas a apropriar e provisões para perdas e especificamente em relação à carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos a forma de registro e avaliação contábil estabelecidas pelas Circulares BACEN nºs 3.068 e 3.082 (vide nota explicativa nº 03). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução BACEN nº 2.682. (c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo, combinado com os seguintes aspectos: c.1) Depreciação do Imobilizado de Uso, representado por sistemas de processamento de dados, calculada pelo método linear à taxa anual de 20% e c.2) Amortização do Diferido, representado por gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de cinco anos. (d) Passivo Circulante: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições: As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS são calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 9% (30/06/2002 - 8% mais adicional), 0,65% e 3%, respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada encargo. (03) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição de Saldos Títulos 2003 2002 - Tesouro Nacional (*) 24.909 28.683 Carteira Própria 24.909 28.683 - Tesouro Nacional (*) 3.816 15.094 Vinculados a Operações Compromissadas 3.816 15.094 - Tesouro Nacional (*) 7.739 4.804 Vinculados à Prestação de Garantias 7.739 4.804 Total - Títulos e Valores Mobiliários 36.464 48.581 - Swaps - Diferencial a Receber – 5 Total - Instrumentos Financeiros Derivativos – 5 Total Geral 36.464 48.586 (*) Títulos Vencíveis nos prazos: de 3 meses a 1 ano R$ 59 e 1 a 3 anos R$ 36.405. b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria Os títulos foram classificados na categoria “Mantidos até o Vencimento” R$ 36.464, em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco em mantê-los até o vencimento, comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais registrados no resultado do período. O valor de mercado destes títulos em 30/06/2003 é de R$ 36.435.

(04) OPERAÇÕES DE CRÉDITO A Resolução BACEN nº 2.682 de 21/12/1999 introduziu critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir: 2003 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil A 877 – 877 4 4 B 10.884 299 11.183 112 202 C 4 34 38 1 1 H 98 153 251 251 251 Total 11.863 486 12.349 368 458 2002 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 2.116 – 2.116 – – B 2.362 27 2.389 24 149 C – 3 3 – – D – 20 20 2 2 E – 125 125 38 38 F – 14 14 7 7 G – 22 22 15 15 H – 5 5 5 5 Total 4.478 216 4.694 91 216 (*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.O saldo da provisão atingiu o montante de R$ 458 (2002 - R$ 216), correspondente a 3,7% do total da carteira, acima do mínimo requerido pela Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil. No semestre, os créditos amortizados para prejuízo totalizaram R$ 58 (2002 R$ 170), sendo recuperado no mesmo período R$ 23 (2002 - R$ 1). O saldo das operações renegociadas era de R$ 108 (2002 - R$ zero) na data do balanço. (05) OPERAÇÕES COMPROMISSADAS - RES. BACEN Nº 1.088/86 As operações com compromissos de recompra contratadas junto as instituições financeiras foram registradas pelo seu valor de liquidação no montante de R$ 3.804 (2002 - R$ 15.011), com vencimento no primeiro dia útil do mês seguinte, sendo lastreadas por Letras Financeiras do Tesouro, vencíveis acima de 180 dias. (06) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Demonstração do Cálculo dos Encargos 2003 2002 • Lucro antes da Tributação, deduzido das Participações no Lucro 4.066 2.144 • IR e CS às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (1.383) (729) • Efeito das adições e exclusões no cálculo: • Juros sobre o Capital Próprio 534 – • Créditos Amortizados para Prejuízo 22 (28) • Provisão para Devedores Duvidosos (98) (18) • Provisão para Contingências Fiscais (110) (52) • Outras Adições e Exclusões 21 2 • Total dos Encargos Devidos no Semestre (1.056) (825) • Complemento (Reversão) de Créditos Tributários (105) 97 • Imposto de Renda e Contribuição Social (1.161) (728)

(07) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital Social: O capital social está dividido em 22.089.158 ações ordinárias, sem valor nominal. (b) Dividendos: O Estatuto prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre o capital próprio, conforme previsto no artigo 19 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº 9.249 de 26/12/1995. Relativo ao exercício de 2002, foi efetuado o pagamento de juros sobre o capital próprio, no valor bruto de R$ 2.230, correspondente a R$ 100,95 por lote de mil ações ordinárias, sujeito a incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando no valor líquido de R$ 1.896, correspondente a R$ 85,81, por lote de mil ações ordinárias. Está sendo proposto o pagamento de juros sobre o capital próprio, no valor bruto de R$ 824, correspondente a R$ 37,30 por lote de mil ações ordinárias, sujeito a incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando no valor líquido de R$ 700, correspondente a R$ 31,71 por lote de mil ações ordinárias. A adoção do pagamento desses juros sobre o capital próprio, aumentou o resultado do Banco em R$ 534, face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. (08) TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As operações entre partes relacionadas são efetuadas à taxas e valores médios praticados com terceiros. 2003 2002 Ativos Receitas Ativos Receitas Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas) - Depósitos à Vista (3.511) – (12.783) – - Operações Compromissadas 58.479 305 – (8.555) - Depósitos Interfinanceiros (26.985) (7.458) (84.456) (2.388) - Operações de Swap – – (5) 17 - Ressarc. de Custos (21) – (17) – (09) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outros Créditos - Diversos: composto por Devedores Diversos R$ 7 (2002 - R$ 1) e Opções por Incentivos Fiscais R$ zero (2002 - R$ 75). b) Outras Receitas Operacionais: composto por processos operacionais R$ 1.387, reversão de provisões operacionais R$ 121 (2002 - R$ zero) e recuperações de encargos e despesas R$ 120 (2002 - R$ 25). c) Outras Despesas Operacionais: composto por atualização de tributos a pagar R$ 188 (2002 - R$ 49) e processos operacionais R$ 4.528 (2002 - R$ 1.600). d) Outras Obrigações - Diversas: composta por provisões para pagamento de despesas administrativas e passivos contingentes. e) Em 30/06/2003, não há posições em aberto nos mercados de derivativos. f) O Banco tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. Delmir Araujo Mineiro - Contador - CRC 1SP 136.172/O-0

DIRETORIA Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro Diretor Presidente

Carlos Alberto da Cunha Ferreira Diretor

Fernando Pinto de Moura Diretor

Christophe Y. François Cadier Diretor

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES A Administração e aos acionistas do Banco Alfa S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos o balanço patrimonial do Banco Alfa S.A. levantado em 30 de junho de 2003 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de

3.

controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Alfa S.A. em 30 de junho de 2003, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4.

As demonstrações financeiras do Banco Alfa S.A., relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2002, foram examinadas por outros auditores independentes, que, sobre elas, emitiram um parecer sem ressalvas, datado de 23 de julho de 2002. 01 de agosto de 2003

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0

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Seleção: é com você, Marcos

J. F. Diório

Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 27/8/2003 (22:20) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

MARTE CHEGOU

Página 17

Página 36

São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.444

R$ 0,60

Fotos Rafael Neddermeyer/AE

Mussa Demes (PFL-PI)

Eduardo Braga (PPS-AM)

AVANÇANDO NO SEU BOLSO O relatório da reforma tributária começa sua trajetória ao bolso do contribuinte e ao plenário da Câmara, depois de aprovado ontem à noite em comissão especial. É uma "devassa tributária", alerta o PSDB. Para 37,6% da população, segundo pesquisa CNT/Sensus, vêm aí mais impostos. Páginas 3, 25 e 26

Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA)

Professor Luizinho (PT-SP)

Piva : é hora de mudar

Reforma? "Não vi nenhuma"

Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp (foto), em visita à ACSP, foi enfático: "Temos um texto de péssima qualidade. Se não for para mudar, melhor não fazer". Pág. 25

O ex-presidente Fernando Henrique está esperando uma reforma tributária para valer. Mas ele ainda não a viu. Foi o que revelou a repórteres. Pág. 26

Sem-teto no teto Os sem-teto subiram ao teto do ex-hotel Santos Dumont, no centro de SP, antes de abandoná-lo sob a vigilância de um helicóptero da PM. A ocupação, com 200 famílias, foi iniciada em julho. Pág. 17

A Marcha das Margaridas – Cerca de 40 mil trabalhadoras rurais participaram de uma marcha ontem em Brasília. Entre as reivindicações feitas ao governo, estão a reforma agrária com maior participação feminina e um salário mínimo maior. Página 3 Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional...............................................4 e 5 Finanças ...............................................6 e 7 Internacional............................................ 8 Empresas ........................................13 e 16 Geral ..........................................................17 Terceiro Setor .........................................24 Leis, Tribunais e Tributos25, 26, 27 e 28 Esporte ............................................14 e 15 Carreiras ...................................................16 Cidades & Entidades...................35 e 36 Legais............... 9 a 15, 17 a 23 e 28 a 35 Classificados............................................. 4


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:48) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 19

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 CARTA PATENTE Nº 1461/1966 SEDE: ALAMEDASANTOS, 466 - 4º ANDAR - SÃO PAULO-SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Senhores Acionistas, Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A. correspondentes às atividades desenvolvidas durante o primeiro semestre de 2003, acrescidas das notas explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Cenário Econômico O primeiro semestre de 2003 encerrou-se com perspectivas favoráveis no cenário econômico doméstico, principalmente diante dos sinais de uma redução da inflação acumulada nos próximos meses e de ações expansionistas em termos de política monetária para recuperação da atividade econômica. Nos primeiros meses do ano, diante de um ambiente inflacionário bastante perigoso, a nova equipe no comando do Banco Central do Brasil (BACEN) manteve uma política monetária austera, aumentando a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, culminando com uma alta acumulada de 7 pontos percentuais desde setembro do ano passado. Entretanto, tudo indica que, finalmente, estamos diante de um novo ciclo de redução da taxa básica após o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) reduzir a taxa SELIC de 26,5% para 26,0% no mês de junho. Embora essa queda tenha sido modesta, a decisão foi importante para mostrar que o BACEN continua firme em seu propósito de agir com cautela e manter a inflação sob controle. Com isso, também demonstrou que não pretende se curvar às pressões do mercado ou da classe política, preferindo flexibilizar a política monetária apenas quando há sinais consistentes de queda dos principais índices que medem a inflação. A deflação de 1,00% do IGP-M e de 0,16% do IPC-FIPE de junho demonstram a forte queda dos preços industriais e agrícolas no atacado e dos preços ao consumidor, impactados pela apreciação do real frente ao dólar, pelo fraco nível da atividade econômica e pelo aumento da taxa de desemprego. O anúncio das novas metas de inflação de 5,5% e 4,5% para os anos de 2004 e 2005, respectivamente, também refletiu positivamente nas expectativas dos agentes econômicos de forma que a autoridade monetária deixa de impor sacrifícios adicionais ao crescimento econômico e ao mesmo tempo abre um maior espaço para cortes nas taxas de juros já no decorrer do segundo semestre. Embora o nível de investimentos externos diretos apresentou-se abaixo das expectativas no primeiro semestre, bancos e empresas têm encontrado facilidade para obter financiamentos de médio e longo prazo. Com isso, o dólar manteve-se estável, abaixo dos R$ 3,00, que parece ser um patamar bastante conveniente para garantir o bom desempenho da balança comercial. Acrescente-se ainda que a meta fiscal do primeiro semestre foi alcançada com um mês de antecedência, deixando uma folga significativa para que nos próximos meses do ano haja alguma flexibilização dos gastos, outro fator relevante para a recuperação econômica do País.

RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO No cenário político o novo governo continua tendo um elevado índice de aprovação popular, dispondo de boa base de apoio parlamentar para aprovar com sucesso as reformas previdenciária e tributária ainda no decorrer deste ano, pontos fundamentais para a consolidação do atual clima de boa vontade da comunidade financeira internacional em relação ao Brasil. Desempenho das Atividades Resultado do Semestre O lucro líquido do Banco no semestre atingiu R$ 31,9 milhões, correspondendo a rentabilidade de 6,0% (anualizada - 12,3%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 532,4 milhões e de 5,7% (anualizada - 11,8%) sobre o patrimônio líquido final de R$ 555,4 milhões, já deduzida a proposta de remuneração do capital próprio. A cada lote de mil ações do capital social do Banco correspondeu o lucro líquido de R$ 353,92. Para o semestre findo está sendo proposto o pagamento de juros sobre o capital próprio (conforme nota explicativa nº 10 letra “b”) no montante de R$ 8,9 milhões, correspondentes aos valores brutos de R$ 95,09 e R$ 104,60 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 555,4 milhões ao final do semestre e o valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 6.156,26. AAssembléia Geral Extraordinária realizada em 18 de março de 2003, homologada pelo Banco Central do Brasil em 28 de maio de 2003, aprovou o aumento do capital social para R$ 226,0 milhões mediante incorporação de reservas de lucros e decidiu pelo cancelamento integral das 394.196 ações preferenciais mantidas em tesouraria. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 23,8% ao final do semestre, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Rating Como resultado de seu posicionamento, o Banco Alfa de Investimento S.A. e as demais instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa mantiveram suas avaliações de risco de crédito do mercado em nível nacional junto às seguintes empresas: - Fitch Atlantic Ratings: As classificações foram “F1 (bra)” para crédito de curto prazo, “A (bra)” para crédito de longo prazo e “5” para suporte legal. - Austin Rating em nível nacional, a classificação “AA” - Baixo Risco para Longo Prazo (360 dias).

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira Própria Vinculados a Compromissos de Recompra Vinculados a Prestação de Garantias Vinculados ao Banco Central Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Créditos Vinculados: Banco Central - Outros Depósitos Operações de Crédito Operações de Crédito: Setor Público Setor Privado (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos Carteira de Câmbio Rendas a Receber Diversos (Provisão p/Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Valores e Bens Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira Própria Vinculados a Compromissos de Recompra Vinculados a Prestação de Garantias Vinculados ao Banco Central Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito Operações de Crédito: Setor Público Setor Privado (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos Diversos (Provisão p/Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) Permanente Investimentos Participações em Controladas: No País Outros Investimentos (Provisão para Perdas) Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciação Acumulada) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) Total Geral do Ativo

2003 2.318.986 6.084 718.158 95.000 623.158

2002 2.063.984 10.675 463.391 – 463.391

371.546 138.005 173.882 – 52.486 7.173 –

370.701 260.480 – 13.830 62.997 33.394 414

– 913.565

414 914.934

5.868 5.867 919.316 914.927 (11.619) (5.860) 309.206 303.625 289.188 296.718 2.396 1.144 19.132 7.262 (1.510) (1.499) 427 244 175 174 252 70 1.642.840 1.367.542 2.442 6.904 2.442 6.904 646.013 184.802 304.574 32.113 123.431 1.093 959.972

154.926 35.012 – 15.389 102.671 1.854 1.172.003

46.253 51.805 923.893 1.122.993 (10.174) (2.795) 34.413 33.709 35.302 33.802 (889) (93) 321.643 289.160 312.100 277.230 293.458 270.863 18.642 8.947 – (2.580) 8.565 9.780 2.897 2.897 12.283 12.242 (6.615) (5.359) 978 2.150 6.053 5.968 (5.075) (3.818) 4.283.469 3.720.686

PASSIVO Circulante Depósitos Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto Carteira Própria Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais BNDES FINAME Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Diversas Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais BNDES FINAME Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Resultados de Exercícios Futuros Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital: De Domiciliados no País Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado Ações em Tesouraria

Total Geral do Passivo

2003 2002 2.096.314 1.633.418 687.833 830.883 4.497 757 70.029 102.741 613.307 727.385 475.637 – 475.637 – 98.052 16.038 98.052 16.038 34.928 44.809 34.928 44.809 1.156 1.855 1.156 1.855 149.886 302.487 149.886 302.487 275.773 230.118 226.205 189.134 49.568 40.984 5.720 25.198 5.720 25.198 367.329 182.030 306 154 245.915 91.835 13.408 10.944 96.851 53.080 50 9 10.799 26.008 1.630.361 1.575.499 600.384 360.698 1.614 – 598.770 360.698 263.598 353.007 263.598 353.007 – 17.314 – 17.314 765.766 844.426 642.242 707.299 123.524 137.127 613 54 613 54 1.349 1.329 1.349 1.329 555.445 510.440 226.000 48.139 281.303 3 –

4.283.469 3.720.686

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL Ajuste de Reservas de Lucros TVM e DerivaReservas Estatu- Lucros a tivo ao Valor Ações em Lucros Capital de Capital Legal tárias Realizar de Mercado Tesouraria Acumulados 190.000 47.994 26.887 194.137 42.253 – (8.862) – – – – – – 1.022 – (348) 16.000 – – (16.000) – – – –

Eventos Saldos em 31/12/2001 Ajustes de Períodos Anteriores (nota 3a) Aumento de Capital - AGE de 12/03/2002 Outros Eventos: Cancelamento de Ações Próprias Aquisição de Ações Próprias Dividendos Prescritos Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos (nota 3a) Lucro Líquido do Semestre Destinações: Reservas Juros sobre Capital Próprio Saldos em 30/06/2002 Mutações do Período Saldos em 31/12/2002 Aumento de Capital - AGE de 18/03/2003 Outros Eventos: Cancelamento Ações Próprias Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos (nota 3a) Lucro Líquido do Semestre Destinações: Reservas Juros sobre Capital Próprio Saldos em 30/06/2003 Mutações do Período

206.000 48.139 257.122 (10) (811)

Total 492.409 674 –

– – – – –

– – 145 – –

– – – – –

(9.440) – – – –

– – – – –

– – – (1.032) –

9.440 (1.389) – – –

– – – – 27.106

– (1.389) 145 (1.032) 27.106

– – 206.000 16.000 206.000 20.000

– – 48.139 145 48.139 –

1.355 – 28.242 1.355 29.969 –

17.930 – 186.627 (7.510) 215.313 (20.000)

– – 42.253 – 34.443 –

– – (10) (10) – –

– – (811) 8.051 (1.431) –

(19.285) (7.473) – – – –

– (7.473) 510.440 18.031 532.433 –

– – –

– – –

– – –

(1.431) – –

– – –

– 3 –

1.431 – –

– – 31.933

– 3 31.933

– – 226.000 20.000

– – 48.139 –

1.597 – 31.566 1.597

21.412 – 215.294 (19)

– – 34.443 –

– – 3 3

– – – 1.431

(23.009) (8.924) – –

– (8.924) 555.445 23.012

Recursos Captados e Administrados O volume de recursos captados e administrados pelo Banco atingiu R$ 5.647,0 milhões na data do balanço, representado por R$ 1.288,2 milhões em depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$ 475,6 milhões em captações no mercado aberto, R$ 1.588,1 milhões em obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior, empréstimos do exterior e repasses do país e R$ 2.295,1 milhões em fundos de investimento e carteiras administradas. Ativos e Empréstimos O ativo total alcançou R$ 4.283,4 milhões ao final do semestre, com crescimento de 9,0% em relação a dezembro de 2002. Desse montante, R$ 1.738,1 milhões estão representados por aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários representando 40,5% desse ativo total. Conforme descrito na nota explicativa nº 03 letra “a”, o Banco Central do Brasil alterou os critérios para registro e avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. Assim, na data do balanço, o Banco classificou 78,6% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos mantidos até o vencimento” em razão da intenção da Administração e na sua capacidade financeira em mantê-los nessa condição. A capacidade financeira está comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. A carteira de crédito, incluindo adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos, alcançou R$ 1.996,9 milhões, com representatividade de 46,6% do ativo total. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 24,1 milhões, representando 1,2% do total da carteira de crédito, acima do mínimo exigido pela Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil. Destaque-se para o volume das operações com repasses de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, o qual atingiu o saldo de R$ 1.015,2 milhões ao final do semestre. Os investimentos em sociedades controladas não sofreram alterações no decorrer do semestre. Divulgação sobre Serviços de não Auditoria Independente Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14.01.2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A., ou pessoas a ela ligada, não prestam outros serviços que não seja de auditoria externa. Agradecimentos É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa de Investimento S.A. ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 31 de Julho de 2003 Conselho de Administração DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL Descrição 2003 2002 Receitas da Intermediação Financeira 201.348 418.587 Operações de Crédito 53.834 269.619 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 133.510 101.622 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 7.983 – Resultado de Operações de Câmbio 5.343 47.346 Resultado de Aplicações Compulsórias 678 – Despesas da Intermediação Financeira 110.567 372.746 Operações de Captação no Mercado 92.881 172.305 Operações de Empréstimos e Repasses 8.561 185.231 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos – 12.647 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 9.125 2.563 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 90.781 45.841 Outras Receitas/Despesas Operacionais (44.025) (14.738) Receitas de Prestação de Serviços 8.264 8.569 Despesas de Pessoal (19.743) (17.348) Outras Despesas Administrativas (16.678) (18.364) Despesas Tributárias (4.663) (2.585) Resultado de Participações em Controladas 15.044 12.724 Outras Receitas Operacionais 837 4.746 Outras Despesas Operacionais (27.086) (2.480) Resultado Operacional 46.756 31.103 Resultado não Operacional 1.086 2.768 Resultado antes da Tributação e Participações 47.842 33.871 Imposto de Renda e Contribuição Social (13.354) (4.398) Participações no Lucro (2.555) (2.367) Empregados (791) (717) Administradores - Estatutárias (1.764) (1.650) Lucro Líquido do Semestre 31.933 27.106 Lucro por Lote de Mil Ações - R$ 353,92 299,92 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL Contas 2003 2002 A - Origem dos Recursos 1.048.887 646.397 Lucro líquido do Semestre 31.933 27.106 Ajustes ao Lucro Líquido (13.550) (10.655) - Depreciações e Amortizações 1.494 1.605 - Resultado de Equivalência Patrimonial (15.044) (12.724) - Provisão para Perdas em Investimentos – (210) - Ajustes de Períodos Anteriores – 674 Variação nos Resultados de Exercícios Futuros (239) 96 Recursos de Acionistas: – 145 - Dividendos Prescritos – 145 Reserva de Ajuste de TVM e Derivativos ao Valor de Mercado 3 – Recursos de Terceiros Originários de: 1.030.740 629.705 - Aumento dos Subgrupos do Passivo 707.068 431.790 Depósitos – 189.127 Captações no Mercado Aberto 469.431 – Recursos de Aceites e Emissão de Títulos – 62.504 Relações Interfinanceiras – 10.368 Relações Interdependências 1.042 – Obrigações por Empréstimos e Repasses – 73.609 Instrumentos Financeiros Derivativos – 23.714 Outras Obrigações 236.595 72.468 - Diminuição dos Subgrupos do Ativo 320.439 197.388 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez – 194.892 Relações Interfinanceiras 1.341 2.496 Operações de Crédito 319.098 – - Alienação de Bens e Investimentos 65 527 Participações Societárias – 174 Imobilizado de Uso 59 290 Investimentos 6 63 - Juros sobre o Capital Próprio Pagos e/ou Propostos de Controladas 3.168 – B - Aplicação dos Recursos 1.049.760 637.644 Juros sobre o Capital Próprio Pagos e/ou Propostos 8.924 7.473 Aquisição de Ações Próprias – 1.389 Instrumentos Financeiros Derivativos – 1.032 Inversões em: 15.310 1.944 - Participações Societárias 4 1.294 - Imobilizado de Uso 432 550 - Investimentos 14.874 100 Aplicações no Diferido 30 120 Aumento dos Subgrupos do Ativo 652.837 625.064 - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 31.666 – - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 435.387 270.392 - Operações de Crédito – 229.992 - Outros Créditos 185.752 124.669 - Outros Valores e Bens 32 11 Redução dos Subgrupos do Passivo 372.659 622 - Depósitos 95.034 – - Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 92.828 – - Relações Interfinanceiras 7.447 – - Relações Interdependências – 622 - Obrigações por Empréstimos e Repasses 156.027 – - Instrumentos Financeiros Derivativos 21.323 – Aumento/(Redução) das Disponibilidades (A-B) (873) 8.753 Modificações na Posição Financeira Disponibilidades: Início do Semestre 6.957 1.922 Fim do Semestre 6.084 10.675 Aumento/(Redução) (873) 8.753

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - EM R$ MIL (01) Apresentação das Demonstrações Financeiras • Amortização, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros Circular nº 3.082 de 30 de Janeiro de 2002 - Os instrumentos financeiros As demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A. foram elaboradas e com informática (programas de processamento de dados), calculada pelo método derivativos são avaliados pelos seus valores de mercado e o registro da valorização linear pelo prazo de 05 anos. ou da desvalorização é efetuado no resultado do período. As operações com em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do (d) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge são classificados como Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações hedge de risco de mercado e hedge de fluxo de caixa, sendo ajustados ao valor de (02) Principais Práticas Contábeis monetárias ou cambiais incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. mercado e a respectiva valorização ou desvalorização registrado em contrapartida (a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo (e) Impostos e Contribuições: As provisões para Imposto de Renda, Contribuição ao resultado do período e conta destacada do patrimônio líquido pelo valor líquido regime de competência. Social, PIS e COFINS são calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 9% (2002 dos efeitos tributários, respectivamente. (b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores - 8% mais adicional), 0,65% e 3%, respectivamente, considerando para efeito das b) Composição de Saldos de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada encargo. Também é Composta por: 2003 2002 monetárias e cambiais incorridos, deduzidos das correspondentes rendas a observado pelo Banco a prática contábil de constituição de créditos tributários de • Títulos do Tesouro Nacional 170.378 127.873 apropriar e provisões para perdas e especificamente em relação à carteira de títulos imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias, às mesmas • Títulos do Banco Central 4.573 61.729 e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos a forma de registro e alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota • Certificados de Depósitos Bancários 6.396 – avaliação contábil estabelecidas pelas Circulares BACEN nºs 3.068 e 3.082 explicativa nº 08 letra “b”). • Notas Promissórias 52.453 66.328 (vide nota explicativa nº 03). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi (03) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos • Debêntures 81.988 39.559 constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos a) Avaliação Contábil: Desde 30/06/2002, o Banco adotou as seguintes principais • Cédula do Produto Rural 7.019 – anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure a adequada diretrizes do Banco Central do Brasil para o registro e avaliação contábil dos títulos • Outros Títulos – 3 provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: Títulos Livres 322.807 295.492 à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais Circular nº 3.068 de 08 de Novembro de 2001 - Os títulos e valores mobiliários são • Títulos do Tesouro Nacional 645.169 124.974 mínimos estabelecidos pela Resolução BACEN nº 2.682. classificados nas seguintes categorias: títulos para negociação; títulos disponíveis • Títulos do Banco Central 41.317 69.913 (c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até para venda e títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação e Títulos Vinculados 686.486 194.887 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: disponíveis para venda são mensalmente ajustados pelos seus valores de Total - Títulos e Valores Mobiliários 1.009.293 490.379 • Participações em Coligadas e Controladas, avaliadas pelo método de mercado, procedendo o registro da valorização ou desvalorização em contas • Swaps - Diferencial a Receber 6.179 10.435 equivalência patrimonial (vide nota explicativa nº 14). adequadas de resultado do período e de patrimônio líquido pelo valor líquido dos • Vendas a Termo a Receber - Ações 2.087 24.813 • Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear, às seguintes efeitos tributários, respectivamente. Os títulos mantidos até o vencimento são Total - Instrumentos Financeiros Derivativos (*) 8.266 35.248 taxas anuais: Edificações 4%; Veículos e Equipamentos de Processamento de avaliados pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os Total Geral 1.017.559 525.627 quais são registrados no resultado do período. Dados 20% e demais itens 10%. (*) Vide detalhes na nota explicativa nº 12.


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 27/8/2003 (21:43) - página 26 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

26 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Reforma tributária passa na Comissão UMA CAMPANHA EM FAVOR DA REFORMA

rejeitados cinco destaques, que visavam alterar pontos específicos do texto e de interesse dos contribuintes, apresentados pelas legendas da oposição -dois do PSDB e três do PFL. Um deles, do PFL, aumentava a proteção ao contribuinte, estabelecendo que "ninguém será processado penalmente antes de encerrado o processo administrativo tributário que aprecie a matéria da denúncia". A comissão rejeitou também destaque do PSDB que

pretendia incluir no texto dispositivo proibindo a edição de medida provisória em matéria tributária, exceto em relação a impostos de importação e exportação. Outro destaque rejeitado, também do PSDB visava incluir dispositivo ampliando o Simples para a União, estados e municípios. O destaque previa, ainda, a formação de um cadastro único com alíquotas diferenciadas, de acordo com o faturamento da empresa. (Agências)

PSDB divulga nota sobre Cide provoca racha na "a devassa tributária" comissão de governadores A bancada do PSDB na Câmara divulgou nota em que considera a proposta de reforma tributária do governo um "retrocesso inaceitável" , uma "devassa tributária". "As propostas aumentam a carga tributária, não desoneram os investimentos e as exportações, não estimulam a geração de emprego, não protegem os contribuintes e ainda aumentarão a burocracia tributária", afirma a nota. Acrescenta que as medidas não contribuem para melho-

rar a situação fiscal de Estados e municípios. A nota do PSDB relaciona algumas propostas já apresentadas pela bancada à comissão: a manutenção da CPMF em caráter provisório; a retirada total dos tributos incidentes em investimentos e exportações; a prorrogação da DRU por apenas dois anos; a ampliação da noventena para outros tributos como o IPVA e IPTU e a proibição de medidas provisórias para tratar de matéria tributária. (Agências)

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A partilha da Cide, prometida pelo governo para garantir a aprovação da reforma tributária, começa a dividir governadores. O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PPS), criticou a proposta de medida provisória sobre a repartição da Cide apresentada pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). A declaração mostra um racha na comissão de cinco governadores que negociam as reformas com o Palácio do Planalto. Tanto Braga como Aécio participam da comissão. O governador amazonense disse não aceitar a fórmula sugerida pelo tucano que prevê a distribuição da arrecadação do imposto do combustível para dos Estados de acordo com a malha viária e o consumo de combustível. Neste caso, o Amazonas seria fatalmente prejudicado, na medida em que o Estado tem um número menor de rodovias e estradas comparado a outras regiões do País. "Não aceito", enfatizou. Para ele, a partilha de 25% da arrecadação da Cide a partir de 2004 com os Estados e municípios deve ser proporcional ao consumo de combustível de cada local. Mas Braga concorda em um ponto com Aécio: a edição imediata da MP "ajudaria muito" as negociações para a aprovação da reforma tributária no plenário da Câmara.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Misaspel Com. de Papéis Ltda. - Requerido: World Company Informática Ltda-ME - Av. Com. Antunes dos Santos, 1429 salas 2, 4, 5 e 6 - 06ª Vara Cível Requerente: Colorcon do Brasil Ltda. Requerido: Qualitex São Paulo Ltda. - Praça. Valcir Bertolozzi, 41 Sala 1 - 15ª Vara Cível Requerente: Ferraz e Tommaso Mármores e Granitos Ltda. Requerida: Aerogramar Mármores e Granitos Ltda.-ME - Rua Santa Rita D’Oeste, 46 - 35ª Vara Cível Requerente: Alaíde Maria de Souza Ferreira-ME - Requerida: Renerr Plac Divisórias Ltda. - Rua Manoel Fernandes Leão, 304 - 22ª Vara Cível Requerente: Maxi Meat Alimentos Ltda. - Requerida: Churrascaria e Pizzaria Romano’s Ltda. - Rua Tibúrcio de Souza, 148 - 29ª Vara Cível

Requerente: Tech Data Brasil Ltda. Requerida: Mac Dream Informática Com. e Serviços Ltda. Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 1461 - 1ºandar - 26ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. Requerida: Drogaria Metropolitana Ltda. - Estrada do Alvarenga, 1208 - 11ª Vara Cível Requerente: Mercantil Farmed Ltda. Requerido: Drogaria Clifarma Ltda.-ME - Av. Imirim, 3148 - 28ª Vara Cível Requerente: Faig Fundição de Aço Inox Ltda. - Requerida: Guira Com. de Metais Ltda. - Av. Pedro Roschel Gottzfritz, 193 - 40ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. - Requerido: Meldata Com. Serviços Computadores Ltda. - Rua Barão de Jundiaí, 413 - 36ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. - Requerido: WA

Recursos Humanos Ltda. - Av. Corifeu de Azevedo Marques, 5426 - 21ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. - Requerida: Intervac Com. e Manutenção de Equipamentos de Alto Vácuo Ltda. - Rua Epaminondas Lobo, 110 - 02ª Vara Cível Requerente: Olitubos Ind. e Com. de Tubos, Ferro e Aço Ltda. Requerida: União TJ Indústria de Móveis Ltda-ME - Rua Arraial de São Bartolomeu, 591 - 35ª Vara Cível Requerente: Execução Engenharia e Comércio Ltda. - Requerida: Construtora Ribeiro da Costa CRC Ltda. - Alameda Jaú, 1754 9º andar - 01ª Vara Cível Requerente: Di Pace Ind. e Comércio Ltda. - Requerida: Rolan Ind. e Comércio Ltda. - Rua Secundino Domingues, 396 - 09ª Vara Cível

Braga disse apoiar a fixação da alíquota máxima de 25 por cento do ICMS na proposta de emenda constitucional do governo como forma de impedir a elevação da carga tributária. E defendeu a manutenção do texto que prevê que um órgão colegiado, similar ao Confaz, tenha a prerrogativa de definir sobre quais produtos as alíquotas do ICMS iriam incidir. A medida chegou a ser levantada durante reunião no Palácio do Planalto com líderes aliados como forma de impedir qualquer aumento de impostos. "Eu não temo um aumento da carga. Só a fixação da alíquota máxima já impediria e também reduziria a carga", disse ele referindo-se aos Estados que praticam alíquotas acima de 30%. O governador do Amazonas veio pessoalmente à Câmara dos Deputados para conferir a aprovação da prorrogação dos incentivos fiscais à Zona Franca de Manaus pela comissão especial da reforma tributária, sua primeira vitória na reforma. Depois de comemorar, Braga creditou o feito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A Zona Franca sai fortalecida com o apoio do presidente Lula e pela comissão que aprovou de forma unânime a manutenção dos benefícios fiscais", disse. (Agências)

FCH está aguardando uma reforma para valer O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem estar aguardando uma reforma tributária para valer. Até o momento, garantiu que ainda não viu isso ocorrer. A crítica à atual condução da reforma tributária foi feita em rápida entrevista coletiva, concedida no início da tarde de ontem, durante o Congresso da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci) das Américas, que está sendo realizado na Capital. As declarações do ex-presidente sobre os rumos da reforma tributária, cujo relatório foi aprovado ontem na comissão especial da Câmara dos Deputados, vêm se somar à posição contrária já manifestada por prefeitos, governadores, parlamentares da oposição,

FHC: Onde está a reforma?

empresários e trabalhadores. É cada vez maior o consenso de que se passar como está, a reforma vai aumentar a carga tributária. A votação da proposta deverá ocorrer na próxima semana no plenário da Câmara. (Agências)

"Entregamos uma maçã e recebemos um abacaxi" O autor da frase é o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, ao se referir às propostas dos governadores e ao relatório de deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). Os governadores do Nordeste definiram, ontem, três propostas para continuar negociando com o governo a reforma tributária: a criação do fundo de desenvolvimento regional, maior definição sobre a forma de distribuição da Cide e partilha dos recursos da CPMF. Os governadores pretendem buscar ainda um entendimento com as bancadas do CentroOeste e da Amazônia, para conseguir maioria na reforma tributária. Os governadores se

queixaram também de que sempre que o governo quer adotar algum incentivo fiscal, faz a opção pelos impostos que são partilhados, provocando, com isso, uma queda nos fundos de participação dos Estados e municípios. Sugerem que os incentivos fiscais sejam dados com base na Cofins, cuja arrecadação pertence à União. As propostas foram discutidas durante reunião entre os governadores da Paraíba, Cássio Cunha Lima, do Piauí, Wellington Dias, do Maranhão, José Reinaldo Tavares, do Ceará, Lucio Alcântara, e Sergipe, João Alves, além de representantes da Bahia, Pernambuco e Alagoas. (AE)

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Informática. A legislação isenta de tributos federais, de forma decrescente, as empresas do setor. "O ideal seria aprovarmos as duas prorrogações, tanto para a Zona Franca quanto para a Lei de Informática na comissão. Mas estamos vigilantes para que o acordo formalizado em documento seja cumprido no plenário", disse o deputado Walter Feldmann (PSDB-SP). que deverá ocorrer hoje. Destaques - No total, foram

dispositivos para evitar aumentos, como a fixação de uma alíquota máxima de ICMS em 25% e passar para o Senado a atribuição de definir as alíquotas dos produtos, em vez de um órgão colegiado, similar ao Confaz, como está previsto no relatório. As mudanças seriam feitas durante as negociações para a votação da reforma no plenário da Câmara dos Deputados por meio de uma emenda aglutinativa. As medidas foram discutidas na noite de segunda-feira, durante reunião do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, com líderes aliados e tem como objetivo pôr fim às acusações de governadores de que a proposta do governo eleva a carga tributária. (AE)

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Comissão especial vota destaques ao relatório de reforma tributária na Câmara dos Deputados

O governo precisa reverter a imagem de que a reforma tributária vai aumentar a carga de impostos, através de uma campanha de esclarecimento à sociedade. A opinião é do vice-líder do PT, deputado Paulo Bernardo. Pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostrou que 37,6% dos entrevistados acreditam que a reforma vai implicar em aumento da carga tributária. Apenas 21,4% das pessoas ouvidas crêem que a carga permanecerá igual e 29,9% acreditam que vai cair. A pesquisa CNT/Sensus ouviu duas mil pessoas entre 20 e 22 de agosto. O deputado lembrou que se for preciso o governo vai incluir no texto da reforma

Sérgio Castro/AE

Depois de muita discussão, o governo conseguiu concluir no final da noite de ontem a votação da reforma tributária na comissão especial encarregada de analisar o projeto na Câmara. O próximo passo agora será levá-la ao plenário, provavelmente na semana que vem. Os destaques ao relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) foram rejeitados pelo mesmo número de integrantes na comissão: 27 votos do governo contra 11 da oposição. Zona Franca - A comissão aprovou a prorrogação dos incentivos fiscais para a Zona Franca de Manaus como um complemento ao relatório. Em votação simbólica, os deputados aprovaram que a isenção de IPI e ICMS seja prorrogada até 2023. Esta foi a única modificação que o governo concordou sobre o texto básico aprovado na sexta-feira pela comissão. Os deputados governistas e da oposição assinaram um termo de compromisso para que a Lei de Informática também seja alterada no plenário. Pressionados pelas bancadas das regiões Sul e Sudeste, o governo concordou em prorrogar por mais 10 anos, até 2019, os benefícios da Lei de

Rafael Neddermeyer/AE

O governo concordou em prorrogar incentivos fiscais para a Zona Franca de Manaus. Destaques em favor do contribuinte foram rejeitados.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:53) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 CARTA PATENTE Nº 1461/1966 SEDE: ALAMEDASANTOS, 466 - 4º ANDAR - SÃO PAULO-SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - EM R$ MIL c) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria 2003 Até 3 3 meses 1 ano a Acima de Saldo Títulos meses a 1 ano 3 anos 3 anos Contábil • Títulos do Tesouro Nacional – 9.195 199.624 – 208.819 • Cédula do Produto Rural 141 6.858 20 – 7.019 Títulos para Negociação 141 16.053 199.644 – 215.838 • Títulos do Tesouro Nacional – 85.364 426.804 94.560 606.728 • Títulos do Banco Central – 4.574 41.316 – 45.890 • Debêntures 3.002 – 8.276 70.710 81.988 • Certificado de Depósito Bancário – 3.143 3.253 – 6.396 • Notas Promissórias 52.453 – – – 52.453 Títulos mantidos até 55.455 93.081 479.649 165.270 793.455 o Vencimento Títulos e Valores Mobiliários 55.596 109.134 679.293 165.270 1.009.293 % Concentração por Prazo 5,5 10,8 67,3 16,4 100,0 2002 Até 3 3 meses 1 ano a Acima de Saldo Títulos meses a 1 ano 3 anos 3 anos Contábil • Títulos do Tesouro Nacional – 197.356 55.491 – 252.847 • Títulos do Banco Central – 69.051 21.423 41.168 131.642 • Debêntures – 4.569 8.849 26.141 39.559 • Notas Promissórias – 66.328 – – 66.328 • Outros Títulos Privados 3 – – – 3 Títulos mantidos até o Vencimento 3 337.304 85.763 67.309 490.379 % Concentração por Prazo – 68,8 17,5 13,7 100,0 Os títulos foram classificados nas categorias: - “Títulos para Negociação” R$ 215.838, estão registrados no balanço, pelo seus valores de mercado, sendo o ajuste positivo de R$ 826 reconhecido no resultado do semestre. - “Títulos mantidos até o Vencimento” R$ 793.455 (2002 - R$ 490.379), em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco em mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira está comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor de mercado desses títulos na data do balanço totalizava R$ 795.522. (04) Operações de Crédito a) Composição da Carteira de Crédito Composição 2003 2002 - Empréstimos 472.991 515.378 - Financiamentos 1.419.030 1.576.911 - Financiamentos Rurais 3.309 3.303 - Adiantamentos s/Contratos de Câmbio (1) 74.639 191.646 - Outros Créditos (2) 27.030 18.276 Total da Carteira 1.996.999 2.305.514 - Avais e Fianças Prestadas (3) 374.842 443.462 Total Global 2.371.841 2.748.976 (1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados no balanço como redução de “Outras Obrigações”. (2) Outros Créditos incluem rendas a receber sobre contratos de câmbio, devedores por compra de valores e bens e cédulas de crédito bancário. (3)Avais e Fianças Prestadas estão registradas em contas de compensação. b) Composição da Carteira de Crédito por Setor de Atividade 2003 2002 Setores de Atividade Valor % Valor % - Setor Público 52.121 2,6 57.672 2,5 - Setor Privado - Rural 3.309 0,2 4.176 0,2 - Indústria 801.788 40,1 824.735 35,8 - Comércio 379.978 19,0 258.514 11,2 - Outros Serviços 759.803 38,1 1.160.417 50,3 Total da Carteira 1.996.999 100,0 2.305.514 100,0 c) Composição da Carteira de Crédito por Faixas de Vencimento Parcelas por 2003 Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total % - A Vencer até 180 dias 729.419 163 729.582 36,5 - A Vencer de 181 a 360 dias 288.539 83 288.622 14,5 - A Vencer acima de 360 dias 977.737 14 977.751 49,0 Total Vincendas 1.995.695 260 1.995.955 100,0 - Vencidas até 60 dias – 278 278 – - Vencidas de 61 a 180 dias – 496 496 – - Vencidas de 181 a 360 dias – 207 207 – - Vencidas acima de 360 dias – 63 63 – Total Vencidas – 1.044 1.044 – Total da Carteira 1.995.695 1.304 1.996.999 100,0 Parcelas por 2002 Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total % - A Vencer até 180 dias 892.060 19 892.079 38,7 - A Vencer de 181 a 360 dias 228.957 – 228.957 9,9 - A Vencer acima de 360 dias 1.183.983 – 1.183.983 51,4 Total Vincendas 2.305.000 19 2.305.019 100,0 - Vencidas até 60 dias – 65 65 – - Vencidas de 61 a 180 dias – 90 90 – - Vencidas de 181 a 360 dias – 177 177 – - Vencidas acima de 360 dias – 163 163 – Total Vencidas – 495 495 – Total da Carteira 2.305.000 514 2.305.514 100,0 d) Classificação da Carteira de Crédito por Níveis de Risco A Resolução BACEN nº 2.682 de 21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir: 2003 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis(*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 870.378 – 870.378 – – A 346.500 – 346.500 1.733 2.772 B 640.397 103 640.500 6.405 13.399 C 120.352 90 120.442 3.613 3.613 D 14.024 141 14.165 1.417 1.417 E 2.236 5 2.241 672 672 F 456 248 704 352 352 G – 341 341 239 239 H 1.352 376 1.728 1.728 1.728 Total 1.995.695 1.304 1.996.999 16.159 24.192 2002 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 1.341.072 – 1.341.072 – – A 645.190 – 645.190 3.226 3.226 B 310.357 30 310.387 3.104 5.626 C 6.620 – 6.620 198 198 D 424 21 445 45 45 E 894 31 925 277 277 H 443 432 875 875 875 Total 2.305.000 514 2.305.514 7.725 10.247 (*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa A provisão atingiu o saldo de R$ 24.192 (2002 - R$ 10.247), correspondente a 1,2% do total da carteira, montante superior ao mínimo requerido pela Resolução BACEN nº 2.682. No decorrer do semestre foram amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 217 (2002 - R$ 346) e ocorreram recuperações no montante de R$ 414 (2002 - R$ 94). (05) Carteira de Câmbio Outros Outras Créditos Obrigações Composição 2003 2002 2003 2002 - Câmbio Comprado a Liquidar 188.486 262.481 – – - Câmbio Vendido a Liquidar – – 125.788 49.499 - Direitos sobre Vendas de Câmbio 125.340 49.418 – – - Obrigs. por Compras de Câmbio – – 194.766 233.982 - Cambiais e Docs. a Prazo – 92 – – - Adiantamentos Recebidos (25.896) (19.929) – – - Adiants. s/Contratos de Câmbio – – (74.639) (191.646) - Rendas a Receber 1.258 4.656 – – Total Global 289.188 296.718 245.915 91.835

As responsabilidades por Créditos Abertos para Importação no valor de R$ 7.858 (2002 - R$ 2.489) estão registradas em contas de compensação. (06) Outros Créditos - Diversos Composto por: 2003 2002 - Devedores para Compra de Bens 13.336 13.620 - Cédula de Crédito Bancário 12.437 – - Créditos Tributários (nota nº 08 b) 24.328 19.742 - Opções por Incentivos Fiscais – 2.061 - Depósitos Judiciais 2.063 1.480 - Tributos Antecipados 538 2.365 - Devedores Diversos e Adiantamentos 1.732 1.796 Total 54.434 41.064 (07) Operações Compromissadas - Resolução BACEN 1.088/86 As operações com compromissos de recompra contratadas junto às instituições financeiras, foram registradas pelo seu valor de liquidação no montante de R$ 476.070, com vencimento no primeiro dia útil do mês seguinte, sendo lastreadas por Letras Financeiras do Tesouro, vencíveis acima de 180 dias. (08) Imposto de Renda e Contribuição Social a) Demonstração do Cálculo dos Encargos 2003 2002 Lucro antes da Tributação, deduzido 45.287 31.504 das Participações no Lucro IR e CS às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (15.398) (10.711) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: 4.038 4.326 • Equivalência Patrimonial • Provisão para Devedores Duvidosos (3.029) (754) • Provisões Operacionais (4.675) (348) • Juros sobre o Capital Próprio 3.034 2.541 • Outras Adições e Exclusões (2.246) (735) Total dos encargos devidos no semestre (18.276) (5.681) Complemento (Reversão) de Créditos Tributários de IR/CS 4.752 926 Imposto de Renda Diferido 170 357 Imposto de Renda e Contribuição Social (13.354) (4.398) (b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social Saldos Origem 31/12/2002 Movimentação 30/06/2003 Contingências Fiscais e Trabalhistas 7.388 965 8.353 Provisão para Devedores Duvidosos 5.197 3.028 8.225 Participação no Lucro - Administradores 288 (119) 169 Outros Créditos Tributários 219 878 1.097 Subtotal 13.092 4.752 17.844 • Contribuição Social a Compensar 6.941 (457) 6.484 Total 20.033 4.295 24.328 % sobre Patrimônio Líquido 3,76% 4,38% A Administração do Banco, fundamentada em estudo técnico, estima que a realização destes créditos tributários ocorrerá em 5 anos na seguinte proporção: 13,3% no primeiro ano, 15,3% no segundo ano, 20,2% no terceiro ano, 25,0% no quarto ano e 26,2% no quinto ano. (09) Exigível a Longo Prazo Os recursos captados no País e no Exterior para repasses a clientes, classificados no Longo Prazo, possuem as seguintes características: a) Depósitos Interfinanceiros: com vencimentos até 20/06/2005; b) Depósitos a Prazo: com vencimentos até 30/04/2008 indexado à taxa do CDI; c) Emissões de títulos no mercado internacional (commercial papers), com vencimentos até 07/01/2007 à taxa pré-fixada de 10,5% a.a. e pós-fixada até 1,25% a.a. acima da LIBOR, garantidas por notas promissórias; d) Recursos captados junto ao BNDES (POC e FINAME), com vencimentos até 15/12/2012 à taxa pré-fixada até 7,8% a.a. e pós-fixada até 3,5% a.a. mais TJLP, garantidas por notas promissórias e contratos. (10) Patrimônio Líquido (a) Capital Social: Está dividido em 53.948.999 ações ordinárias e 36.275.493 ações preferenciais sem valor nominal. É assegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendo mínimo de 6% a.a. sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam. (b) Dividendos: O Estatuto Social prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 31 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº 9.249 de 26/12/1995. Está sendo proposto o pagamento dos juros sobre capital próprio, no valor bruto de R$ 8.924 correspondente a R$ 95,09 e R$ 104,60 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando no valor líquido de R$ 7.585, correspondente a R$ 80,82 e R$ 88,91 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. A adoção do pagamento desses juros sobre capital próprio, aumentou o resultado do Banco em R$ 3.034 face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. (c) Reservas de Capital e Estatutárias: A reserva de capital é representada pelas reservas de incentivos fiscais - R$ 26.922 (2002 - R$ 26.922), de atualização de títulos patrimoniais - R$ 4.255 (2002 - R$ 4.255), de correção monetária especial da Lei nº 8200/91 - R$ 14.764 (2002 - R$ 14.764) e dividendos não reclamados R$ 2.198 (2002 - R$ 2.198). A reserva estatutária é composta pelas reservas para aumento de capital - R$ 168.455 (2002 - R$ 144.798) e especial para dividendos R$ 46.839 (2002 - R$ 41.829). (d) Ações em Tesouraria: A AGE de 18/03/2003, homologada pelo Banco Central do Brasil em 28/05/2003, deliberou o cancelamento de 394.196 ações preferenciais, tal como indicado na proposta da Diretoria e parecer do Conselho de Administração. (11) Transações entre Partes Relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas às taxas e valores médios praticados com terceiros. Os ressarcimentos de custos referem-se a cobertura de despesas referentes a agenciamentos de operações, prestação de serviços e rateio de despesas. 2003 2002 Ativos Receitas Ativos Receitas Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas) - Disponibilidades 1.967 – 8.382 – - Operações Compromissadas (60.899) (365) – 8.413 - Depósitos Interfinanceiros 559.633 68.012 414.073 35.944 - Operações de Swap 553 503 12 521 - Juros sobre o Capital Próprio 1.045 3.168 – – - Prestações de Serviços e Ressarcimento de Custos 272 200 255 155 (12) Instrumentos Financeiros Derivativos O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros que se destinam a atender necessidades próprias e dos seus clientes, bem como, reduzir a exposição a riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros. O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos é realizado por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoante as diretrizes estabelecidas pela Administração. a) Riscos e Gerenciamento de Riscos: A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados por natureza: Riscos de Mercado - O risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos preços e taxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Banco. A política global em termos de exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo Comitê Estratégico de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à gestão das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades são calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de lâmbda de 0,94. Além do VaR são adotados os parâmetros risco acumulado mensal e cenários de stress em que são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis impactos nas posições. As informações para elaboração das curvas de mercado são obtidas através da tabela de taxas médias divulgada diariamente pela Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão de riscos de mercado, são calculados diariamente a exigência de capital para cobertura do risco de exposição cambial e de exposição em operações contratadas com taxas pré-fixadas em conformidade com a regulamentação do Banco Central do Brasil. (14) Participações em Controladas Capital Social 84.500

Participação Ações ou Cotas Possuídas Ordinárias Preferenciais 5.653.876 6.821.524

% 60,90

Resultado da Avaliação 4.364

Valor Contábil do Investimento 2003 2002 109.403 104.727

49,98 99,54 –

1.361 9.319 15.044

29.761 29.077 154.294 137.059 293.458 270.863

DIRETORIA

Humberto Mourão de Carvalho Rubens Garcia Nunes

Patrimônio Lucro Líquido do Ajustado Período 179.644 7.114

Empresas Alfa Arrendamento Mercantil S.A. (1) Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. (1) 20.000 59.546 1.742 3.999.227 3.998.045 BRI - Participações Ltda. (1, 2) 26.868 155.007 9.362 26.744.827 – Total – – – – – (1) Auditadas por outros auditores independentes e (2) Quantidade de Cotas de Propriedade do Banco. Carlos Romano Filho - Contador CRC 1SP 207844/O-0

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Augusto Esteves de Lima Júnior

Riscos de Liquidez - O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que reúne-se diariamente antes do início das operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos e internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado diariamente para atendimento à Resolução nº 2.804, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível médio de atraso nas carteiras e antecipação de passivos. Riscos de Crédito - O risco de crédito é o risco decorrente da possibilidade de perda devido ao não recebimento de contrapartes ou de credores de valores contratados. O gerenciamento de riscos de crédito exige alto grau de disciplina e controle das análises e das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. A política de crédito objetiva a segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, agilidade e rentabilidade dos negócios, minimizando os riscos inerentes a qualquer operação de crédito, bem como orienta sobre a fixação de limites operacionais e/ou concessão de crédito. Para a execução da política de crédito, assumem papel importante o Departamento de Análise de Crédito e o Comitê de Crédito que deliberam negócios acima das alçadas das Diretorias Regionais e, com isso, acompanham com segurança essa atividade essencial. A análise das operações de menor valor são realizadas de forma sistemática e automatizada por atribuição de rating e perfil na modelagem de “score”. b) Derivativos: Esses instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, a termo e de swaps, registradas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ou na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) ou na Central Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas pré-fixadas, mercado interfinanceiro (DI), variação cambial ou índice de preços. A posição em 30 de junho de 2003 desses instrumentos financeiros derivativos tem seus valores de mercado registrados em contas de compensação e os ajustes/diferenciais em contas patrimoniais. Os valores de mercado dos contratos de swaps, a termo e futuros foram apurados com base nas taxas médias praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulgações da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). 2003 Contratos Custo Referência Mercado • Pré 24.810 30.369 30.910 • Mercado Interfinanceiro 83.654 90.307 90.369 • Moeda Estrangeira 48.581 44.825 45.705 Posição Ativa 157.045 165.501 166.984 • Pré 35.239 40.020 40.462 • Mercado Interfinanceiro 71.989 79.146 79.150 • Moeda Estrangeira 49.817 46.398 47.363 Posição Passiva 157.045 165.564 166.975 Contratos de Swaps -Exposição Líquida – (63) 9 Compromissos de Venda - Ações – 2.085 2.087 Contratos a Termo – 2.085 2.087 Compromissos de Compra - Moeda Estrangeira 16.514 16.514 16.514 Compromissos de Venda - Interfinanceiro (10.162) (10.162) (10.162) Contratos Futuros 6.352 6.352 6.352 2002 Contratos Custo Referência Mercado • Pré 242.631 257.558 263.817 • Índices 30.948 33.798 26.858 • Mercado Interfinanceiro 344.973 361.606 361.744 • Moeda Estrangeira 47.665 56.620 55.256 Posição Ativa 666.217 709.582 707.675 • Pré 180.171 189.345 193.505 • Índices 20.848 22.723 15.793 • Mercado Interfinanceiro 314.717 331.686 331.612 • Moeda Estrangeira 150.481 181.362 180.048 Posição Passiva 666.217 725.116 720.958 Contratos de Swaps - Exposição Líquida – (15.534) (13.283) Compromissos de Venda - Ações – 24.840 24.813 Contratos a Termo – 24.840 24.813 Compromissos de Venda - Interfinanceiro (9.529) (9.529) (9.529) Contratos Futuros (9.529) (9.529) (9.529) Os instrumentos financeiros derivativos foram avaliados pelos seus valores de mercado na data do balanço e o ajuste negativo reconhecido no resultado do semestre foi de R$ 113 (2002 - R$ 2.224 positivo). O valor do diferencial a receber atingiu R$ 6.342 (2002 - R$ 10.435) e o valor do diferencial a pagar atingiu R$ 6.333 (2002 - R$ 25.252), sendo registrados em contas patrimoniais do ativo e do passivo sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”. Os efeitos da marcação a mercado dos itens objeto de hedge no montante de R$ 163 (2002 - R$ 1.534) foram registrados e deduzidos no diferencial a receber. Os valores a receber dos contratos a termo em aberto montam a R$ 2.087 (2002 - R$ 24.813), registrados em “Instrumentos Financeiros Derivativos”. Os instrumentos financeiros derivativos registrados pelos seus valores de mercado em contas de compensação possuíam os seguintes vencimentos: 2003 Prazos de Vencimento Swap Termo Futuros Total • até 90 dias 86.409 2.087 16.514 105.010 • de 91 até 180 dias 42.633 – – 42.633 • de 181 até 360 dias 25.957 – (10.162) 15.795 • acima de 360 dias 11.985 – – 11.985 Total 166.984 2.087 6.352 175.423 2002 Prazos de Vencimento Swap Termo Futuros Total • até 90 dias 203.586 24.813 – 228.399 • de 91 até 180 dias 263.109 – (9.529) 272.638 • de 181 até 360 dias 222.460 – – 222.460 • acima de 360 dias 18.520 – – 18.520 Total 707.675 24.813 (9.529) 742.017 (13) Outras Informações (a) Outros Investimentos - composto principalmente por ações de companhias de capital aberto e fechado, avaliadas ao método de custo. (b) Outras Obrigações Diversas: composta basicamente por Provisões para Despesas Administrativas e de Pessoal e Passivos Contingentes. (c) O Banco vem discutindo a legalidade de alguns impostos e contribuições e participa na qualidade de réu em alguns processos trabalhistas. Os valores provisionados considera a particularidade de cada processo e a opinião dos seus assessores legais. O Banco não espera a ocorrência de perdas significativas no eventual desfecho desfavorável desses processos, além dos montantes já provisionados. As provisões constituídas de naturezas trabalhista e fiscal atingiram R$ 1.647 (2002 - R$ 743) e R$ 80.404 (2002 - R$ 50.417) na data do balanço, registradas nas rubricas Provisão para Passivos Contingentes do grupo “Outras Obrigações - Diversas” e Provisão para Riscos Fiscais do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”, respectivamente. (d) No semestre, os honorários da Administração do Banco totalizaram R$ 3.694 (2002 - R$ 2.929). (e) Outras Receitas Operacionais: composta basicamente por recuperações de encargos e despesas - R$ 0 (2002 - R$ 330), reversão de provisões operacionais - R$ 0 (2002 - R$ 3.469), atualização de tributos a compensar R$ 221 (2002 - R$ 90) e dividendos e juros sobre o capital recebidos e declarados de investimentos avaliados ao custo R$ 573 (2002 - R$ 716). (f) Outras Despesas Operacionais: composta principalmente por despesas com complemento das provisões para risco fiscal, atualizações de tributos e despesas com processos operacionais. (g) Resultado não Operacional: refere-se principalmente a lucros e prejuízos obtidos na alienação de valores e bens. (h) O Banco administra Fundos de Investimentos de Renda Fixa, de Ações, de Ações-Carteira Livre, Clubes de Investimentos e Carteiras de Particulares, cujos patrimônios líquidos na data do balanço totalizavam R$ 2.295.136 (2002 R$ 2.773.068). (i) O Banco tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. (j) Em atendimento à Deliberação CVM nº 371 informamos que o Banco e suas controladas não mantém planos de remuneração em ações (“stock options”) e outros benefícios a seus empregados.

Fernando Pinto de Moura - Diretor Geral Ailton Carlos Canette - Diretor Antonio Cesar Santos Costa - Diretor

À Administração e aos Acionistas do Banco Alfa de Investimento S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Alfa de Investimento S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Diretor Presidente Benedito Carlos de Pádua - Diretor Carlos Alberto da Cunha Ferreira - Diretor Ivan Dumont Silva - Diretor

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES relevância dos saldos, ovolume das transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da representação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. As demonstrações financeiras das empresas controladas, relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, cujos valores estão detalhados na nota explicativa nº 14, foram examinadas por outros auditores independentes, cujos relatórios nos foram fornecidos e nossa conclusão, no que diz respeito aos valores do investimento e dos resultados decorrentes dessas controladas, baseia-se tão somente nos relatórios daqueles auditores independentes.

José Antônio Rigobello - Diretor Marcio de Morais Emery - Diretor Roberto Musto - Diretor

4. Em nossa opinião, baseados em nossos exames e no parecer de outros auditores independentes, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Alfa de Investimento S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 01 de agosto de 2003

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP 014428/O-6

Zenko Nakassato CRC 1SP 160769/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:55) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 21

FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS C.N.P.J. 17.167.412/0001-13 CARTAAUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955 SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - 4º ANDAR - SÃO PAULO - SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO A deflação de 1,00% do IGP-M e de 0,16% do IPC-FIPE de junho demonstram a forte queda dos preços industriais e agrícolas no atacado e dos preços ao consumidor, impactados pela apreciação do real frente ao dólar, pelo fraco nível da atividade econômica e pelo aumento da taxa de desemprego. O anúncio das novas metas de inflação de 5,5% e 4,5% para os anos de 2004 e 2005, respectivamente, também refletiu positivamente nas expectativas dos agentes econômicos de forma que a autoridade monetária deixa de impor sacrifícios adicionais ao crescimento econômico e ao mesmo tempo abre um maior espaço para cortes nas taxas de juros já no decorrer do segundo semestre. Embora o nível de investimentos externos diretos apresentou-se abaixo das expectativas no primeiro semestre, bancos e empresas têm encontrado facilidade para obter financiamentos de médio e longo prazo. Com isso, o dólar manteve-se estável, abaixo dos R$ 3,00, que parece ser um patamar bastante conveniente para garantir o bom desempenho da balança comercial. Acrescente-se ainda que a meta fiscal do primeiro semestre foi alcançada com um mês de antecedência, deixando uma folga significativa para que nos próximos meses do ano haja alguma flexibilização dos gastos, outro fator relevante para a recuperação econômica do País. No cenário político o novo governo continua tendo um elevado índice de aprovação popular, dispondo de boa base de apoio parlamentar para aprovar com sucesso as reformas previdenciária e tributária ainda no decorrer deste ano, pontos fundamentais para a consolidação do atual clima de boa vontade da comunidade financeira internacional em relação ao Brasil.

Senhores Acionistas: Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos correspondentes às atividades desenvolvidas no primeiro semestre de 2003, acrescidas das notas explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Cenário Econômico O primeiro semestre de 2003 encerrou-se com perspectivas favoráveis no cenário econômico doméstico, principalmente diante dos sinais de uma redução da inflação acumulada nos próximos meses e de ações expansionistas em termos de política monetária para recuperação da atividade econômica. Nos primeiros meses do ano, diante de um ambiente inflacionário bastante perigoso, a nova equipe no comando do Banco Central do Brasil (BACEN) manteve uma política monetária austera, aumentando a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, culminando com uma alta acumulada de 7 pontos percentuais desde setembro do ano passado. Entretanto, tudo indica que, finalmente, estamos diante de um novo ciclo de redução da taxa básica após o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduzir a taxa SELIC de 26,5% para 26,0% no mês de junho. Embora essa queda tenha sido modesta, a decisão foi importante para mostrar que o BACEN continua firme em seu propósito de agir com cautela e manter a inflação sob controle. Com isso, também demonstrou que não pretende se curvar às pressões do mercado ou da classe política, preferindo flexibilizar a política monetária apenas quando há sinais consistentes de queda dos principais índices que medem a inflação.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira Própria Vinculados à Prestação de Garantias Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito Operações de Crédito: Setor Privado (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos Rendas a Receber Diversos Outros Valores e Bens Outros Valores e Bens (Provisão para Desvalorização) Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Vinculados à Prestação de Garantias Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito Operações de Crédito: Setor Privado (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos Diversos Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas Permanente Investimentos Outros Investimentos Imobilizado de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) Total Geral do Ativo

2003 760.959 5.295 2.420 2.420

2002 557.903 4.393 – –

27.611 7.114 19.272 1.225 711.888

3.985 – 2.682 1.303 540.009

722.272

550.237

PASSIVO Circulante Depósitos Depósitos Interfinanceiros Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais BNDES FINAME Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos - e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos Interfinanceiros Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais BNDES FINAME Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Patrimônio Líquido Capital: De Domiciliados no País De Domiciliados no Exterior Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ações em Tesouraria)

(10.384) (10.228) 6.822 2.224 107 171 6.715 2.053 6.923 7.292 2.053 2.695 (332) (433) 5.202 5.030 229.948 229.856 16.123 14.819 1.304 180.947 187.994

2.201 – 2.201 185.072 191.592

(7.047) (6.520) 30.677 39.996 30.677 39.996 2.201 2.587 2.201 2.587 14.298 16.802 12.175 13.930 12.175 13.930 1.455 1.725 2.865 2.839 (1.410) (1.114) 668 1.147 2.492 2.462 (1.824) (1.315) 1.005.205 804.561

2003 662.183 553.399 553.399

2002 480.507 390.815 390.815

21.281 15.723 5.558 1.869 1.869 85.634

20.039 15.730 4.309 678 678 68.975

163 5.603 72.463 7.405 71.013 2.442 2.442

157 4.788 58.660 5.370 74.287 836 836

66.853 54.256 12.597 1.718 1.718 272.009

71.474 66.734 4.740 1.977 1.977 249.767

111.358 642 37.871 122.138

101.924 576 37.871 109.547

– –

(16) (135)

Desempenho das Atividades Resultado do Semestre O lucro líquido da Companhia no semestre atingiu R$ 15,1 milhões, correspondendo a rentabilidade de 5,8% (anualizada - 11,9%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 261,1 milhões e de 5,6% (anualizada 11,5%) sobre o patrimônio líquido final de R$ 272,0 milhões, já deduzida a proposta de remuneração do capital próprio. A cada lote de mil ações do capital social da Companhia correspondeu o lucro líquido de R$ 143,22. Para o semestre findo está sendo proposto o pagamento de juros sobre o capital próprio (conforme nota explicativa nº 07, letra “b”) no montante de R$ 4,2 milhões, correspondentes aos valores brutos de R$ 32,39 e R$ 49,85 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 272,0 milhões ao final do semestre e o valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 2.571,80. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 18 de março de 2003, homologada pelo Banco Central do Brasil em 02 de maio de 2003, aprovou o aumento do capital social da Companhia para R$ 112,0 milhões mediante incorporação de reservas de lucros e, decidiu pelo cancelamento das 138.830 ações ordinárias mantidas em tesouraria. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 23,8% ao final do semestre, demonstrando a boa capacidade de solvência das Instituições Financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.

Recursos Captados O volume de recursos captados pela Companhia atingiu R$ 644,0 milhões na data do balanço e estava representado por R$ 555,9 milhões em depósitos interfinanceiros e R$ 88,1 milhões em obrigações por repasses do País. Ativos e Empréstimos O ativo total alcançou R$ 1.005,2 milhões ao final do semestre. A carteira de crédito atingiu R$ 910,3 milhões, representando 90,5% dos ativos totais. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 17,4 milhões, representando 1,9% do total da carteira de crédito, montante superior ao total de créditos vencidos e ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil. Divulgação sobre Serviços de não Auditoria Independente Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, ou pessoas a ela ligada, não prestam outros serviços que não seja de auditoria externa. Agradecimentos É indispensável traduzir o reconhecimento da Financeira Alfa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 31 de julho de 2003. Conselho de Administração e Diretoria

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

Descrição Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Res. de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Res. com Instrumentos Financeiros Derivativos

1.005.205

804.561

2002 86.946

126.382

85.976

3.763

752

218

Despesas da Intermediação Financeira

75.507

47.708

Operações de Captação no Mercado

64.493

34.232

Operações de Empréstimos e Repasses

6.045

5.563

Res. com Instrumentos Financeiros Derivativos

550

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

4.419

7.913

Resultado Bruto da Intermediação Financeira

54.638

39.238

Outras Receitas/Despesas Operacionais

(32.577)

(20.045)

Receitas de Prestação de Serviços

2.105

1.494

Despesas de Pessoal

(8.075)

(6.868)

Outras Despesas Administrativas

(18.020)

(16.992)

Despesas Tributárias

(2.560)

(2.087)

Outras Receitas Operacionais

1.844

7.516

Outras Despesas Operacionais

(7.871)

(3.108)

Resultado Operacional

22.061

19.193

Resultado não Operacional

1.612

184

Resultado antes da Tributação e Participações

23.673

19.377

Imposto de Renda e Contribuição Social

(7.775)

(5.022)

(750)

(921)

Participações no Lucro

Total Geral do Passivo

2003 130.145

Empregados

(210)

(141)

Administradores - Estatutárias

(540)

(780)

Lucro Líquido do Semestre

15.148

13.434

Lucro Líquido por Lote de Mil Ações - R$

143,22

126,98

Contas A - Origem dos Recursos Lucro Líquido do Semestre Ajustes ao Lucro Líquido - Depreciações e Amortizações - Ajustes de Períodos Anteriores Recursos de Acionistas: - Dividendos Prescritos Recursos de Terceiros Originários de: - Aumento dos Subgrupos do Passivo Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações - Diminuição dos Subgrupos do Ativo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito Outros Créditos - Alienação de Bens e Investimentos Bens não de Uso Próprio Imobilizado de Uso Investimentos B - Aplicação dos Recursos Juros s/o Capital Próprio Propostos Aquisição de Ações de Própria Emissão Instrumentos Financeiros Derivativos Inversões em: - Bens não de Uso Próprio - Imobilizado de Uso Aplicações no Diferido Aumento dos Subgrupos do Ativo - Títulos e Valores Mobiliários - Outros Valores e Bens Redução dos Subgrupos do Passivo - Depósitos - Captações no Mercado - Obrigações por Empréstimos e Repasses - Outras Obrigações Aumento das Disponibilidades (A-B) Modificações na Posição Financeira Disponibilidades: Início do Semestre Fim do Semestre Aumento das Disponibilidades

2003 120.658 15.148 462 462 – – – 105.048 9.825 699 9.126 92.385 5.285 – 83.210 3.890 2.838 1.656 27 1.155 119.484 4.235 – (1) 1.461 1.360 101 20 21.716 21.396 320 92.053 86.528 – 5.525 – 1.174

2002 29.777 13.434 628 525 103 49 49 15.666 1.401 1.401 – 12.948 4.000 3.201 1.357 4.390 1.317 1.086 21 210 25.851 3.786 1.162 16 1.381 1.267 114 84 1.181 – 1.181 18.241 11.238 1.548 4.648 807 3.926

4.121 5.295 1.174

467 4.393 3.926

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Capital Reservas Eventos Realizado de Capital Saldos em 31/12/2001 94.000 37.822 Ajustes de Períodos Anteriores – – Aumento de Capital - AGE 12/03/2002 8.500 – Outros Eventos: Dividendos Prescritos – 49 Aquisição de Ações Próprias – – Ações em Tesouraria - Canceladas – – Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – Lucro Líquido do Semestre – – Destinações: Reservas – – Juros sobre o Capital Próprio – – Saldos em 30/06/2002 102.500 37.871 Mutações do Semestre 8.500 49 Saldos em 31/12/2002 102.500 37.871 Aumento de Capital - AGE 18/03/2003 9.500 – Outros Eventos: Cancelamento de Ações Próprias – – Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – Lucro Líquido do Semestre – – Destinações: Reservas – – Juros sobre o Capital Próprio – – Saldos em 30/06/2003 112.000 37.871 Mutações do Semestre 9.500 –

Ajuste de TVM e Derivativos Reservas de Lucros ao Valor Ações em Lucros Legal Estatutárias de Mercado Tesouraria Acumulados Total 17.892 92.742 – (1.311) – 241.145 – – – – 103 103 – (8.500) – – – – – – – – –

– – (2.338) – –

– – – (16) –

– (1.162) 2.338 – –

– – – – 13.434

49 (1.162) – (16) 13.434

672 – 18.564 672 19.352 –

9.079 – 90.983 (1.759) 101.551 (9.500)

– – (16) (16) (1) –

– – (135) 1.176 (178) –

(9.751) – (3.786) (3.786) – 249.767 – 8.622 – 261.095 – –

– – –

(178) – –

– 1 –

178 – –

– – 15.148

757 – 20.109 757

10.156 – 102.029 478

– – – 1

– – – 178

(10.913) – (4.235) (4.235) – 272.009 – 10.914

– 1 15.148

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO 2003 E 2002 - EM R$ MIL (01) Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (02) Principais Práticas Contábeis (a) Apuração do Resultado As receitas foram apropriadas pelo regime de competência. (b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo São demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes rendas a apropriar e provisões para perdas e especificamente em relação à carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos a forma de registro e avaliação determinados pelas Circulares BACEN nº 3068 e 3082 (vide nota explicativa nº 03). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução BACEN nº 2682. (c) Ativo Permanente Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: Veículos, Sistemas de Comunicação Equipamentos e Sistema de Processamento de Dados 20% e demais itens 10%. • Amortização, basicamente, de despesas de instalações, de informática (programas de processamento de dados) e de benfeitorias em imóveis de terceiros, calculada pelo método linear, no prazo máximo de 5 anos. (d) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e Cofins são calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 9% (30/06/2002 - 8% mais adicional), 0,65% e 3%, respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada encargo. Também é observado pela Companhia a prática contábil de constituição de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota explicativa nº 05 letra “b”). (03) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos a) Avaliação Contábil Desde 30/06/2002, a Companhia adotou as seguintes principais diretrizes do Banco Central do Brasil para o registro e avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: Circular nº 3068 de 08 de novembro de 2001 - Os títulos e valores mobiliários são classificados nas seguintes categorias: títulos para negociação; títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação e disponíveis para venda são mensalmente ajustados pelos seus valores de mercado, procedendo o registro da valorização ou desvalorização em contas adequadas de resultado do período e de patrimônio líquido pelo valor líquido dos efeitos tributários, respectivamente. Os títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são registrados no resultado do período. Circular nº 3082 de 30 de janeiro de 2002 - Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelos seus valores de mercado e o registro da valorização ou da desvalorização é efetuado no resultado do período. As operações com instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge são classificados como hedge de risco de mercado e hedge de fluxo de caixa, sendo ajustados ao valor de mercado e a respectiva valorização ou desvalorização registrado em contrapartida ao resultado do período e conta destacada do patrimônio líquido pelo valor líquido dos efeitos tributários, respectivamente. b) Composição de Saldos Títulos 2003 2002 • Carteira Própria (1) 7.114 – • Vinculados à Prestação de Garantias (1) 34.091 2.682 Total - Títulos e Valores Mobiliários 41.205 2.682 • Swaps - Diferencial a Receber (2) 2.529 3.504 Total - Instrumentos Financeiros Derivativos 2.529 3.504 Total Geral 43.734 6.186 (1) Representados por Títulos do Tesouro Nacional. (2) Vide detalhes na nota explicativa nº 09.

c) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria em 30/06/2003 3 meses 1 ano a Saldo Títulos a 1 ano 3 anos Contábil • Títulos Mantidos até o Vencimento (1) 19.272 14.819 34.091 • Títulos para Negociação (2) – 7.114 7.114 Total - Títulos e Valores Mobiliários 19.272 21.933 41.205 % Concentração por Prazo 46,8 53,2 100,0 (1) “Títulos Mantidos até o Vencimento”: classificados em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira da Companhia em mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira está comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do Bacen. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais registrados no resultado do período. O valor de mercado destes títulos é de R$ 33.756. (2) “Títulos para Negociação”: estão registrados no balanço, pelo seus valores de mercado sendo o ajuste positivo de R$ 5 reconhecido no resultado do semestre. (04) Operações de Crédito a) Composição da carteira de crédito por setor de atividade 2003 2002 Setores de Atividade Valor % Valor % Setor Privado: - Rural 1.776 0,2 2.289 0,3 - Indústria 61.460 6,7 99.343 13,4 - Comércio 53.938 5,9 41.738 5,6 - Intermediários Financeiros 178.005 19,6 20.584 2,8 - Outros Serviços 203.062 22,3 248.246 33,5 - Pessoas Físicas 412.025 45,3 329.629 44,4 Total da Carteira 910.266 100,0 741.829 100,0 Empréstimos 513.880 56,5 337.837 45,5 Financiamentos 396.386 43,5 403.992 54,5 b) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento 2003 Parcelas por Contratos Contratos Carteira Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total % - A Vencer até 180 dias 588.017 5.323 593.340 65,2 - A Vencer de 181 a 360 dias 134.255 3.059 137.314 15,1 - A Vencer acima de 360 dias 172.538 2.717 175.255 19,3 Total Parcelas Vincendas 894.810 11.099 905.909 99,6 - Vencidas até 60 dias – 1.889 1.889 0,2 - Vencidas de 61 a 180 dias – 1.690 1.690 0,1 - Vencidas acima de 181 dias – 778 778 0,1 Total Parcelas Vencidas – 4.357 4.357 0,4 Total da Carteira 894.810 15.456 910.266 100,0 2002 Parcelas por Contratos Contratos Carteira Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total % - A Vencer até 180 dias 430.369 4.961 435.330 58,7 - A Vencer de 181 a 360 dias 119.868 3.156 123.024 16,6 - A Vencer acima de 360 dias 176.422 3.299 179.721 24,2 Total Parcelas Vincendas 726.659 11.416 738.075 99,5 - Vencidas até 60 dias – 1.223 1.223 0,2 - Vencidas de 61 a 180 dias – 1.420 1.420 0,2 - Vencidas de 181 a 360 dias – 1.111 1.111 0,1 Total Parcelas Vencidas – 3.754 3.754 0,5 Total da Carteira 726.659 15.170 741.829 100,0 c) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco A Resolução BACEN nº 2.682 de 21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir: 2003 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 156.235 – 156.235 – – A 181.682 – 181.682 908 908 B 550.600 4.548 555.148 5.551 10.365 C 3.181 3.670 6.851 205 205 D 1.096 1.553 2.649 265 265 E 689 896 1.585 476 476 F 273 993 1.266 634 634 G 126 781 907 635 635 H 928 3.015 3.943 3.943 3.943 Total 894.810 15.456 910.266 12.617 17.431 2002 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 192.621 – 192.621 – – A 104.784 – 104.784 524 524 B 422.829 4.007 426.836 4.268 9.457 C 4.406 3.242 7.648 229 229 D 568 1.762 2.330 233 233 E 254 767 1.021 306 306 F 59 711 770 385 385 G 13 672 685 480 480 H 1.125 4.009 5.134 5.134 5.134 Total 726.659 15.170 741.829 11.559 16.748 (*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.

d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O saldo da provisão atingiu o montante de R$ 17.431 (2002 R$ 16.748), correspondente a 1,9% do total da carteira, acima do mínimo requerido pela Resolução BACEN nº 2.682. No semestre, os créditos amortizados para prejuízo totalizaram R$ 3.691 (2002 R$ 3.624), sendo recuperados no mesmo período R$ 1.348 (2002 R$ 1.940). O saldo das operações renegociadas era de R$ 4.233 (2002 - R$ 4.861) na data do balanço. (05) Imposto de Renda e Contribuição Social a) Demonstração do cálculo dos encargos 2003 2002 • Lucro antes da Tributação, Deduzido das Participações no Lucro 22.923 18.457 • IR e CS às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (7.794) (6.275) • Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: • Juros sobre o Capital Próprio 1.440 1.287 • Créditos Amortizados para Prejuízo 748 183 • Provisão p/Contingências Fiscais e Trabalhistas (1.687) (814) • Provisão para Devedores Duvidosos (425) (1.550) • Outras Adições e Exclusões (193) 701 • Total dos Encargos Devidos no Semestre (7.911) (6.468) • Complemento de Créditos Tributários 372 1.715 • Imposto de Renda Diferido (236) (269) • Imposto de Renda e Contribuição Social (7.775) (5.022) (b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social Origem Saldos Dezembro Movi- Junho 2002 mentação 2003 • Provisão para Devedores Duvidosos 5.501 425 5.926 • Créditos Amortizados para Prejuízo 1.954 (748) 1.206 • Contingências Fiscais e Trabalhistas 6.366 600 6.966 • Outros Créditos Tributários 821 95 916 Subtotal (1) 14.642 372 15.014 Ajuste ao Valor de Mercado 102 (102) – Subtotal 14.744 270 15.014 Contribuição Social a Compensar 6.548 (1.065) 5.483 Total - Créditos Tributários 21.292 (795) 20.497 % sobre Patrimônio Líquido 8,2% 7,5% A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico, estima que a realização desses créditos tributários ocorrerá em 5 anos na seguinte proporção: 13,5% no primeiro ano, 17,7% no segundo ano, 22,4% no terceiro ano, 25,7% no quarto ano e 20,7% no quinto ano. (06) Exigível a Longo Prazo As obrigações por Repasses do País, classificados no Longo Prazo, são representadas por: a) Operações FINAME com vencimentos até 15/05/2008 à taxa pós-fixada de 9,0% a.a. mais TJLP e pré-fixada de 9,0% a.a., garantidas por contratos e b) Operações de BNDES com vencimento até 15/12/2007 à taxa pós-fixada de 8,5% a.a. mais TJLP, garantidas por contrato. (07) Patrimônio Líquido a) Capital Social Está dividido em 59.439.005 de ações ordinárias e 46.326.898 de ações preferenciais sem valor nominal. É assegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendo mínimo de 8% ao ano sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam. (b) Dividendos O Estatuto Social prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 31 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº 9.249 de 26/12/1995. Está sendo proposto o pagamento dos juros sobre capital próprio, no valor bruto de R$ 4.235 correspondente a R$ 32,39 e R$ 49,85 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando no valor líquido de R$ 3.600, correspondente a R$ 27,53 e R$ 42,37 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. A adoção do pagamento desses juros sobre capital próprio, aumentou o resultado da Companhia em R$ 1.440 face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. c) Reservas de Capital e Estatutárias A reserva de capital é representada pelas reservas de incentivos fiscais - R$ 28.270 (2002 - R$ 28.270), de correção monetária de Capital de Giro Decreto-Lei 1.338/74 - R$ 8.718 (2002 - R$ 8.718), reserva de correção monetária especial da Lei nº 8.200/91 - R$ 396 (2002 - R$ 396) e dividendos não reclamados - R$ 487 (2002 - R$ 487). A reserva estatutária é composta pelas reservas para aumento de capital - R$ 85.544 (2002 - R$ 76.570) e reserva especial para dividendos - R$ 16.485 (2002 - R$ 14.413). d) Ações em Tesouraria A AGE de 18/03/2003, homologada pelo Banco Central do Brasil em 02/05/2003, foi deliberado o cancelamento de 138.830 ações ordinárias, tal como indicado na proposta da Diretoria e parecer do Conselho de Administração. (08) Transações entre Partes Relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas às taxas e valores médios praticados com terceiros. Os ressarcimentos de custos referem-se a cobertura de despesas referentes a agenciamentos de operações, prestação de serviços e rateio de despesas.

2003 2002 Ativos Receitas Ativos Receitas Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas) - Disponibilidades 581 – 3.738 – - Operações Compromissadas 2.420 60 – – - Operações de SWAP (107) (173) (9) (466) - Depósitos Interfinanceiros (555.841) (64.253) (391.651) (34.099) - Prestações de Serviços, Aluguéis e Ressarcimento de Custos (175) – (162) – (09) Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, representadas por contratos de troca de moedas ou indexadores - “Swap”, com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros. O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos é realizado por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoante as diretrizes estabelecidas pela Administração. A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados por natureza: Riscos de Mercado; Riscos de Liquidez e Riscos de Crédito. Esses instrumentos financeiros derivativos são registrados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ou na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), envolvendo taxas pré-fixadas e mercado interfinanceiro (DI). A posição em 30 de junho de 2003 desses instrumentos financeiros derivativos têm seus valores de mercado registrados em contas de compensação e os ajustes/ diferenciais em contas patrimoniais. Os valores de mercado dos contratos de swaps foram apurados com base nas taxas médias praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulgações da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Valores de Contratos Custo Referência Mercado • Pré 36.500 44.858 45.734 • Mercado Interfinanceiro 246.738 269.222 269.222 Posição Ativa 283.238 314.080 314.956 • Pré 246.738 270.644 271.158 • Mercado Interfinanceiro 36.500 44.856 44.856 Posição Passiva 283.238 315.500 316.014 Contratos de Swaps Exposição Líquida – (1.420) (1.058) Os valores dos diferenciais a receber e a pagar registrados em contas patrimoniais do ativo e do passivo sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos” correspondiam a R$ 2.529 (2002 R$ 3.504) e R$ 3.587 (2002 - R$ 2.655) na data do balanço, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos foram avaliados pelos seus valores de mercado na data do balanço e o ajuste positivo obtido entre os valores de referência e de mercado no montante de R$ 640 (2002 - R$ 901) foi registrado no resultado do semestre. Os contratos de swaps registrados pelos seus valores de mercado em contas de compensação possuíam os seguintes vencimentos: até 90 dias - R$ 181.101, de 91 até 180 dias - R$ 33.076, de 181 a 360 dias - R$ 41.892 e acima de 360 dias - R$ 58.887. (10) Outras Informações (a) Outros Créditos - Diversos: incluem, basicamente, Tributos Antecipados - R$ 3.011 (2002 - R$ 11.810), Depósitos Judiciais R$ 6.988 (2002 - R$ 5.336), Opções por Incentivos Fiscais - R$ zero (2002 - R$ 302), Devedores Diversos - R$ 6.696 (2002 - R$ 1.859), Contribuição Social a Compensar - R$ 5.483 (2002 - R$ 6.739) e Créditos Tributários - R$ 15.014 (2002 - R$ 15.809). (b) Outros Investimentos: composto principalmente por ações de companhias de capital aberto e fechado, avaliadas pelo método de custo. (c) Outras Obrigações - Diversas: composta basicamente por provisões para despesas administrativas - R$ 1.933 (2002 - R$ 1.556), provisões para passivos contingentes - R$ 1.510 (2002 - R$ 1.044) e credores diversos - R$ 3.962 (2002 - R$ 2.578). (d) A Companhia vem discutindo a legalidade de alguns impostos e contribuições e participa na qualidade de réu em alguns processos trabalhistas. Os valores provisionados consideram a particularidade de cada processo e a opinião dos seus assessores legais. A Companhia, não espera a ocorrência de perdas significativas no eventual desfecho desfavorável desses processos, além dos montantes já provisionados. As provisões constituídas de naturezas trabalhista e fiscal atingiram R$ 1.510 (2002 - R$ 1.044) e R$ 67.083 (2002 - R$ 53.631) na data do balanço, registradas nas rubricas Provisão para Passivos Contingentes do grupo “Outras Obrigações - Diversas” e Provisão para Riscos Fiscais do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”, respectivamente. (e) Os honorários da Administração totalizaram R$ 1.417 (2002 - R$ 1.261) no semestre. (f) Outras Receitas Operacionais: composta basicamente por reversão de provisões operacionais - R$ zero (2002 - R$ 4.371), dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e declarados de investimentos avaliados pelo método de custo R$ 571 (2002 R$ 1.287), receitas de recuperação de encargos e receitas de equalização de taxas - R$ 896 (2002 - R$ 1.314) e variações monetárias ativas - R$ 287 (2002 - R$ 541). (g) Outras Despesas Operacionais: composta basicamente por atualização de tributos a pagar - R$ 3.482 (2002 - R$ 2.239), complemento da provisão para contingências - R$ 3.196 (2002 - R$ zero), custas judiciais sobre cobrança de vencidos - R$ 732 (2002 - R$ 838) e processos operacionais - R$ 276 ( 2002 - R$ zero). (h) Resultado não Operacional: representado basicamente por lucros obtidos na venda de investimento. (i) A Companhia tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. (j) Em atendimento à Deliberação CVM nº 371 informamos que a Companhia não mantém planos de remuneração em ações (stock options) e outros benefícios a seus empregados.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (20:57) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.LEGAIS.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS C.N.P.J. 17.167.412/0001-13 CARTAAUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955 SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - 4º ANDAR - SÃO PAULO - SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Humberto Mourão de Carvalho - Presidente Augusto Esteves de Lima Júnior

Rubens Garcia Nunes

DIRETORIA

CONTADORA

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Diretor Presidente José Antônio Rigobello - Diretor Rubens Bution - Diretor

Aucilene Moisés Neves CRC 1SP-197638/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Financeira Alfa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas,

2.

elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis

3.

divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Financeira Alfa S.A - Crédito, Financiamento e Investimentos em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio liquido

e as origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 01 de agosto de 2003

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP 014428/O-6

Zenko Nakassato Contador CRC 1SP 160769/O-0

ALFACORRETORADE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. C.N.P.J. 62.178.421/0001-64 SEDE: ALAMEDASANTOS, 466 - 6º Andar - SÃO PAULO - SP RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Submetemos à sua apreciação, as demonstrações contábeis da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., correspondentes às atividades desenvolvidas durante os semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, pela legislação societária brasileira, acrescidas das notas explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. É indispensável traduzir o

reconhecimento da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. ao trabalho de seus funcionários, ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 31 de julho de 2003 A DIRETORIA

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL 2003 53.084 190 3.079 3.079 48.379 48.379 1.434 – 1.337 97 2 2 4.117 – – 4.117 4.117 16.999 16.368 16.368 540 1.133 (593) 91 302 (211) 74.200

ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Outros Créditos Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Diversos Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Outros Créditos Diversos Permanente Investimentos Outros Investimentos Imobilizado de Uso Outras Imobilizações de Uso Depreciações Acumuladas Diferido Gastos de Organização e Expansão Amortização Acumulada Total Geral do Ativo

2002 55.322 713 8.014 8.014 25.996 25.996 20.598 19 20.348 231 1 1 18.010 13.398 13.398 4.612 4.612 15.338 14.627 14.627 591 1.167 (576) 120 302 (182) 88.670

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL PASSIVO

Circulante Outras Obrigações Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Diversas Patrimônio Líquido Capital De Domiciliados no País Reservas de Capital Reserva de Atualização de Títulos Patrimoniais Reserva Decorrente de Incentivos Fiscais Reservas de Lucros Reserva Legal Ajuste ao Valor de Mercado Lucros Acumulados

2003 14.659 14.659 24 12.295 1.742 598 59.541

2002 30.496 30.496 – 9.157 20.243 1.096 58.174

20.000 17.800 14.521 3.279 3.634 3.634 6 18.101

20.000 16.064 12.785 3.279 3.414 3.414 (19) 18.715

Saldos em 31/12/2001 Ajuste de Períodos Anteriores - nota 03 Outros Eventos: Reserva de Atualização de Títulos Patrimoniais Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos - nota 03 Lucro Líquido do Semestre Destinação: Reserva Legal Saldos em 30/06/2002 Mutações do Período Saldos em 31/12/2002 Outros Eventos: Reserva de Atualização de Títulos Patrimoniais Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos - nota 03 Lucro Líquido do Semestre Destinação: Reserva Legal Saldos em 30/06/2003 Mutações do Período

2003 5.926

2002 4.144

5.926 5.926 (2.881) 1.100 (819) (1.158) (295) 294 (2.003) 3.045 1 3.046 (1.278) (26) (26) 1.742 16.000 108,87

4.144 4.144 (805) 1.479 (1.044) (1.746) (257) 917 (154) 3.339 4 3.343 (1.110) – – 2.233 16.000 139,57

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

Total Geral do Passivo

74.200

88.670

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Eventos

Descrição Receitas da Intermediação Financeira Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Resultado da Intermediação Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado não Operacional Resultado antes da Tributação Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no Lucro Administradores - Estatutárias Lucro Líquido do Semestre Número de Ações - Em milhares Lucro por Lote de Mil Ações - R$

Capital Realizado 20.000 –

Reservas de Capital 15.346 –

Reservas de Lucros 3.302 –

Ajuste de TVM e Derivativos ao Valor de Mercado – (2)

Lucros Acumulados 16.594 –

Total 55.242 (2)

– – –

718 – –

– – –

– (17) –

– – 2.233

718 (17) 2.233

– 20.000 – 20.000

– 16.064 718 16.824

112 3.414 112 3.547

– (19) (19) –

(112) 18.715 2.121 16.446

– 58.174 2.932 56.817

– – –

976 – –

– – –

– 6 –

– – 1.742

976 6 1.742

– 20.000 –

– 17.800 976

87 3.634 87

– 6 6

(87) 18.101 1.655

– 59.541 2.724

Contas A - Origem dos Recursos Lucro Líquido Ajustado - Lucro Líquido do Semestre - Depreciações e Amortizações - Ajuste de Períodos Anteriores Atualização de Títulos Patrimoniais Recursos de Terceiros Originários de: - Aumento dos Subgrupos do Passivo - Outras Obrigações - Redução dos Subgrupos do Ativo - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Títulos e Valores Mobiliários - Outros Créditos - Alienação de Bens e Investimentos - Investimentos B - Aplicação dos Recursos Ajuste ao Valor de Mercado Inversões em: - Investimentos Aumento dos Subgrupos do Ativo - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Títulos e Valores Mobiliários - Outros Créditos - Outros Valores e Bens Redução dos Subgrupos do Passivo - Outras Obrigações Aumento/(Redução) das Disponibilidades (A-B) Modificações na Posição Financeira Início do Período Fim do Período Aumento/(Redução) das Disponibilidades

2003 4.496 1.801 1.742 59 – 976 1.719 – – 1.719 1.113 – 606 – – 4.513 (6) 982 982 1.589 – 1.588 – 1 1.948 1.948 (17)

2002 18.419 2.299 2.233 68 (2) 718 15.402 8.737 8.737 6.655 – 6.655 – 10 10 18.417 17 2.116 2.116 16.284 3.250 – 13.033 1 – – 2

207 190 (17)

711 713 2

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - EM R$ MIL (01)

(02)

(03)

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Banco Central do Brasil. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. (b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes rendas a apropriar e provisões para perdas e especificamente em relação à carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos a nova forma de registro e avaliação determinados pelas Circulares nºs 3.068 e 3.082 do Bacen (vide nota 03). (c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, considerando os seguintes aspectos: • Depreciação dos bens do Ativo Imobilizado é calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: Processamento de Dados e Veículos - 20%, Móveis e Utensílios e Instalações - 10%. • Amortização de gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros e com aquisição e desenvolvimento de logiciais, calculada pelo método linear pelo prazo máximo de cinco anos. (d) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos. (e) Impostos e Contribuições: As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, Pis e Cofins são calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 9%, 0,65% e 3%, respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada encargo. Também, é observado pela Companhia, a prática contábil de constituição de créditos tributários, conforme descrito na nota 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Em 30 de junho de 2003, os títulos e valores mobiliários foram classificados na categoria “Títulos Disponíveis para Venda” e ajustados pelos seus valores de mercado na data do balanço. O valor de mercado desses títulos foi obtido através de coletas de taxas junto ao mercado e validadas através de comparação com informações fornecidas pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima).

(04)

(05)

Até 3 3 meses Total Total Títulos meses a 1 ano 2003 2002 - Tesouro Nacional – 3.938 3.938 2.755 - Certificado de Deps. Bancários 14.498 29.416 43.914 36.060 Carteira Própria 14.498 33.354 47.852 38.815 - Tesouro Nacional – 527 527 579 Vinc. à Prestação de Garantias – 527 527 579 Total 14.498 33.881 48.379 39.394 OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS Composta por Tributos Antecipados - R$ 12 (2002 - R$ 133), Depósitos Judiciais - R$ 3.184 (2002 - R$ 2.846), Opções por Incentivos Fiscais em 2002 R$ 745, Adiantamentos e Devedores Diversos - R$ 85 (2002 - R$ 97) e Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social - R$ 933 (2002 R$ 1.022). Os créditos tributários foram calculados sobre adições temporárias, representadas basicamente pelas provisões para riscos fiscais. No semestre, revertemos o saldo de créditos tributários no montante de R$ 12 (2002 - complemento de R$ 120). A administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico, estima que a realização desses créditos tributários ocorrerá em 5 anos na seguinte proporção: 9,9% no primeiro ano, 15,0% no segundo ano, 20,0% no terceiro ano, 25,0% no quarto ano e 30,1% no quinto ano. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Demonstração do cálculo dos encargos 2003 2002 • Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 3.020 3.343 • IR e CS às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (1.027) (1.137) • Efeito das principais adições e exclusões no cálculo: • Provisão para Riscos Fiscais (188) – • Outras Adições e Exclusões (51) (93) • Total dos encargos devidos no semestre (1.266) (1.230) • Complemento (Reversão) de Créditos Tributários de IR/CS (12) 120 • Imposto de Renda e Contribuição Social (1.278) (1.110)

(07)

(08)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital Social: Está dividido em 16.000.000 de ações nominativas, sendo 8.000.000 de ações ordinárias e 8.000.000 de ações preferenciais, sem valor nominal. (b) Dividendos: O Estatuto prevê dividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações. O pagamento desses dividendos está vinculado à deliberação da Assembléia Geral. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As operações entre partes relacionadas são efetuadas a taxas e valores médios praticados com terceiros. Os ressarcimentos de custos referem-se a agenciamentos de operações, prestação de serviços e rateio de despesas. 2003 2002 Ativos Receitas Ativos Receitas Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas) - Disponibilidades 19 – 336 – - Aplicações Interfinanceiras 3.079 356 8.014 350 - Depósitos Bancários – – – 61 (28) – (25) – - Ressarc. de Custos OUTRAS INFORMAÇÕES a) Em 30 de junho de 2003 e 2002 a Companhia não possuía operações no mercado de derivativos. b) Outros investimentos, composto basicamente por títulos patrimoniais da Bolsa de Valores e Bolsa de Mercadorias e Futuros. c) No semestre, os honorários da Administração totalizaram R$ 101 (2002 - R$ 166). d) Outras Receitas Operacionais incluem, principalmente, dividendos e Juros sobre capital recebidos de Investimentos avaliados ao custo e ressarcimento de custos. Outras Despesas Operacionais incluem, principalmente, atualização de tributos a pagar. e) A Companhia tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. CONTADOR

DIRETORIA Antonio César Santos Costa - Diretor

(06)

Fernando José Ramos Borges - Diretor

Julio Simões Neves Neto - CRC 1SP 198731/O-0

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia e das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. em

4.

30 de junho de 2003 e de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas do Banco Central do Brasil no que se refere ao mencionado no parágrafo seguinte. Conforme mencionado na Nota 3 às demonstrações financeiras, a Instituição adotou, no primeiro semestre de 2002, os novos critérios para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, determinados pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 31 de julho de 2003

f

Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP 013439/O-5

Orlando Octávio de Freitas Júnior Sócio-Contador - CRC 1SP178871/O-4

A CHAVE PARA O BOM NEGÓCIO! Informações que atendem as necessidades do ramo imobiliário, consórcio ou de atividades que necessitem informações mais completas de pessoa física.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 27/8/2003 (21:0) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 23

ALFA ARRENDAMENTO MERCANTILS.A. C.N.P.J. 46.570.800/0001-49

SEDE: ALAMEDA ARAGUAIA, 1.095 - SOBRELOJA BARUERI - SP RELATÓRIO DA DIRETORIA durante os semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002, pela legislação societária brasileira, acrescidas das notas explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes.

Senhores Acionistas: Submetemos à sua apreciação, as demonstrações contábeis da Alfa Arrendamento Mercantil S.A., correspondentes às atividades desenvolvidas

É indispensável traduzir o reconhecimento da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. ao trabalho de seus funcionários, ao apoio de seus acionistas e, finalmente, à confiança de seus clientes e instituições

financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. Barueri, 31 de julho de 2003 A DIRETORIA

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - EM R$ MIL 2003 161.919 1.104 26.986 26.986

ATIVO

2002 33.227 708 – –

PASSIVO

Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 143.522 22.416 Carteira Própria 142.390 22.200 Vinculados à Prestação de Garantias 1.132 – Instrumentos Financeiros Derivativos – 216 Operações de Arrendamento Mercantil (12.633) 4.875 Operações de Arrendamento a Receber: Setor Público 1.621 – Setor Privado 120.544 96.551 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) (121.334) (87.836) Valores Residuais a Realizar 17.663 51.196 (Valores Residuais a Balancear) (17.663) (51.196) (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (13.464) (3.840) Outros Créditos 598 997 Negociação e Intermediação de Valores 12 – Diversos 586 997 Outros Valores e Bens 2.342 4.231 Outros Valores e Bens 2.828 4.727 (Provisões para Desvalorizações) (612) (945) Despesas Antecipadas 126 449 Realizável a Longo Prazo 27.486 178.759 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.614 61.146 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.614 61.146 Títulos e Valores Mobiliários 5.001 98.335 Carteira Própria 5.001 94.935 Vinculados à Prestação de Garantias – 3.400 Operações de Arrendamento Mercantil (3.872) (1.728) Operações de Arrendamento a Receber: 1.755 – Setor Público Setor Privado 74.285 69.905 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) (76.040) (69.905) Valores Residuais a Realizar 7.843 21.488 (Valores Residuais a Balancear) (7.843) (21.488) (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.872) (1.728) Outros Créditos 24.725 20.900 Diversos 24.725 20.900 Outros Valores e Bens 18 106 Despesas Antecipadas 18 106 Permanente 211.588 213.112 Investimentos 166 312 Outros Investimentos 166 312 Imobilizado de Uso 372 446 Outras Imobilizações de Uso 963 910 (Depreciações Acumuladas) (591) (464) Imobilizado de Arrendamento 210.887 211.933 Bens Arrendados 358.796 376.159 (Depreciações Acumuladas) (147.909) (164.226) Diferido 163 421 Gastos de Organização e Expansão 1.176 1.176 Amortização Acumulada (1.013) (755) Total Geral do Ativo 400.993 425.098

Circulante Depósitos Depósitos Interfinanceiros Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações p/Repasses do País - Inst. Oficiais FINAME Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas Exigível a Longo Prazo Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações p/Repasses do País - Inst. Oficiais FINAME Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias Diversas Patrimônio Líquido Capital: De Domiciliados no País Reservas de Capital Reservas de Lucros Reserva Legal Reservas Estatutárias Reserva para Aumento de Capital Reserva Especial para Dividendos

2003 59.360 8.485 8.485 12.893 12.893 11 11 – – 37.971 1.851 21.162 14.958 161.968 143.600 143.600 – – 445 445 17.923 14.880 3.043 179.665

2002 81.851 7.125 7.125 18.288 18.288 281 281 395 395 55.762 183 13.549 42.030 171.291 146.487 146.487 230 230 – – 24.574 10.329 14.245 171.956

84.500 8.894 86.271 10.968 75.303 60.028 15.275

77.540 8.894 85.522 10.326 75.196 60.628 14.568

2003

2002

Receitas da Intermediação Financeira

58.095

101.559

Operações de Arrendamento Mercantil

66.697

69.132

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Despesas da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado

(8.602)

32.427

37.394

82.820

1.671

766

Operações de Empréstimos e Repasses

(26.404)

38.606

Operações de Arrendamento Mercantil

50.310

43.012

494

512

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

11.323

(76)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira

20.701

18.739

Outras Receitas/Despesas Operacionais

(11.778) (10.620)

Despesas de Pessoal

(3.385)

Outras Despesas Administrativas

(2.914)

(4.601)

Despesas Tributárias

(1.679)

(1.507)

Outras Receitas Operacionais

424

1.213

Outras Despesas Operacionais

(4.224)

(1.972)

8.923

8.119

600

409

Resultado Operacional Resultado não Operacional

(3.753)

Resultado antes da Tributação s/o Lucro e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social Participações no Lucro Empregados

Total Geral do Passivo

400.993

425.098

Ajuste de TVM e Derivativos ao Valor de Mercado – 491 –

Lucros Acumulados – (269) –

Total 164.595 222 2.125

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Eventos Saldos em 31/12/2001 Ajustes de Períodos Anteriores Aumento de Capital - AGE de12/03/2002 Outros Eventos: Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos Lucro Líquido do Semestre Destinação: Reservas Saldos em 30/06/2002 Mutações do Semestre Saldos em 31/12/2002 Aumento de Capital - AGE 28/03/2003 Outros Eventos: Realização de Reservas Juros sobre o Capital Próprio Lucro Líquido do Semestre Destinação: Reservas Juros sobre o Capital Próprio Saldos em 30/06/2003 Mutações do Semestre

Descrição

Capital 75.415 – 2.125

Reservas de Capital 8.894 – –

Reservas de Lucros Legal Estatutárias 10.051 70.235 – – – –

– –

– –

– –

– –

(491) –

– 5.505

(491) 5.505

– 77.540 2.125 77.540 6.960

– 8.894 – 8.894 –

275 10.326 275 10.612 –

4.961 75.196 4.961 80.635 (6.960)

– – – – –

(5.236) – – – –

– 171.956 7.361 177.681 –

– – –

– – –

– – –

(3.140) – –

– – –

3.140 (3.140) 7.114

– (3.140) 7.114

– – 84.500 6.960

– – 8.894 –

356 – 10.968 356

4.768 – 75.303 (5.332)

– – – –

(5.124) (1.990) – –

– (1.990) 179.665 1.984

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - EM R$ MIL 2002 (01) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. Sem 3 Meses 1 Ano a Acima de Saldo foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Títulos Vencto. a 1 Ano 3 Anos 3 Anos Contábil Ações e normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN). • Tesouro Nacional – – 4.163 – 4.163 (02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS • Banco Central – 17.752 88.682 – 106.434 (a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram Títulos Mantidos apropriadas pelo regime de competência. (b) Ativos Circulante e até o Vencimento – 17.752 92.845 – 110.597 Realizável a Longo Prazo: Demonstrados pelos valores de • Cotas de Fundos realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações de Investimentos 4.448 – – – 4.448 monetárias e cambiais incorridos, deduzidos das correspondentes • Securitizados – – 43 5.447 5.490 rendas a apropriar e provisões para perdas e especificamente em Títulos Disponíveis relação à carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos para Venda 4.448 – 43 5.447 9.938 financeiros derivativos a forma de registro e avaliação determinados pelas Circulares BACEN nº 3.068 e 3.082 (vide nota nº 03). Títulos e Valores Os contratos de arrendamento mercantil estão registrados pelo valor Mobiliários 4.448 17.752 92.888 5.447 120.535 contratual, em contrapartida à conta retificadora de rendas a apropriar % Concentração de arrendamento, corrigidos de acordo com as condições por Prazo 3,7 14,7 77,1 4,5 100,0 determinadas nos contratos de arrendamento, cujo efeito de correção é Em 30 de junho de 2003 a Administração reavaliou a classificação dos nulo no resultado. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi títulos e valores mobiliários existente em carteira conforme prevê o constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência artigo 5 da Circular BACEN nº 3.068, decidindo-se que todos os títulos de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma de emissão do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil, que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir anteriormente classificados na categoria “Títulos mantidos até o riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos Vencimento”, fossem classificados na categoria “Títulos para estabelecidos pela Resolução BACEN nº 2.682. (c) Ativo Negociação” face à expectativa de realização de lucros potenciais no Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 caso da venda desses títulos. A adoção deste procedimento também de dezembro de 1995, considerando os seguintes aspectos: • considerou a necessidade de reforçar o nível de provisões a fim de Depreciação dos Bens Arrendados, calculada pelo método linear, às absorver possíveis prejuízos em operações de leasing que se taxas permitidas pela Legislação Fiscal com redução de 30% na vida encontram em fase de negociação. Assim, na data do balanço, os útil do bem e obedecem às Portarias nº 431 de 23/12/1987 e nº 113 de títulos apresentam-se classificados nas seguintes categorias: 23/02/1988. As taxas anuais de depreciação, sem consideração da - “Títulos para Negociação” registrados pelo seus valores de referida dedução, são: máquinas e equipamentos de 10% a 30%, mercado, sendo o ajuste positivo de R$ 7.316 reconhecido no resultado veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 4% a 20%. • Quando do do semestre. exercício da opção de compra a diferença entre o Custo de Aquisição e - “Títulos mantidos até o Vencimento” em razão da intenção da o valor da Depreciação Acumulada for maior que o valor residual pago pelo arrendatário, tal excesso é transferido para a conta Perdas de Administração e da capacidade financeira da Companhia em mantê-los Arrendamento a Amortizar, para amortização pelo restante do prazo da até o vencimento. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de vida útil normal do bem; se entretanto for menor, será reconhecido aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram como receita de acordo com a Portaria nº 564 do Ministério da registrados no resultado do período. Fazenda. • Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método (04) OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL linear, às seguintes taxas anuais: Veículos e Equipamentos de Os saldos das operações de arrendamento mercantil estão Processamento de Dados 20% e demais itens 10%. • Amortização do demonstrados pelo valor presente dos contratos. Diferido, basicamente, representado por benfeitorias em imóveis de a) Composição da Carteira por Faixas de Vencimento terceiros e programas de processamento de dados, calculada pelo Parcelas por 2003 método linear pelo prazo máximo de 05 anos. (d) Passivos Circulante Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total % e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou - A Vencer até 180 Dias 60.305 363 60.668 31,0 calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos, deduzidos das correspondentes - A Vencer de 181 a 360 Dias 54.595 203 54.798 28,0 despesas a apropriar. (e) Impostos e Contribuições: As provisões -AVencer acima de 360 Dias 79.703 96 79.799 40,8 para Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS são Total Vincendas 194.603 662 195.265 99,8 calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 9%, 0,65% e 3%, - Vencidas até 60 Dias – 83 83 0,1 respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de - Vencidas de 61 a 180 Dias – 39 39 0,1 cálculo, a legislação pertinente a cada encargo. Também, é observado - Vencidas de 181 a 360 Dias – 11 11 – pela Companhia, a prática contábil de constituição de créditos Total Vencidas – 133 133 0,2 tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças Total da Carteira 194.603 795 195.398 100,0 temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a Parcelas por 2002 constituição das provisões fiscais (vide nota explicativa nº 06 letra “b”). (03) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS Faixas de Vencimento A Vencer Vencidos Total % FINANCEIROS - A Vencer até 180 Dias 53.761 1.213 54.974 34,0 a) Composição de Saldos - A Vencer de 181 a 360 Dias 38.011 448 38.459 23,8 Títulos 2003 2002 -AVencer acima de 360 Dias 66.874 104 66.978 41,5 - Tesouro Nacional 20.860 4.163 Total Vincendas 158.646 1.765 160.411 99,3 - Banco Central 121.503 103.034 - Vencidas até 60 Dias – 392 392 0,2 - Cotas de Fundos de Investimento – 4.448 - Vencidas de 61 a 180 Dias – 461 461 0,3 - Securitizados 5.028 5.490 Vencidas de 181 a 360 Dias – 300 300 0,2 Carteira Própria 147.391 117.135 - Vencidas acima de 360 Dias – 1 1 – - Banco Central 1.132 3.400 Total Vencidas – 1.154 1.154 0,7 Vinculados à Prestação de Garantias 1.132 3.400 Total da Carteira 158.646 2.919 161.565 100,0 Total - Títulos e Valores Mobiliários 148.523 120.535 • Swaps - Diferencial a Receber – 216 Em 30/06/2003 o saldo da carteira não considera a posição existente Total - Instrumentos Financeiros (nota 10) – 216 de adiantamento a fornecedores no montante de R$ 307. Total Geral 148.523 120.751 b) Composição da Carteira por Setor de Atividade b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria 2003 2002 2003 Setores de Atividade Valor % Valor % Até 3 Meses 1 Ano a Saldo - Indústria 3.372 1,7 – – Títulos 3 Meses a 1 Ano 3 Anos Contábil Total Setor Público 3.372 1,7 – – • Tesouro Nacional – 4.901 15.959 20.860 Indústria 63.318 32,4 68.585 42,4 • Banco Central 4.224 92.895 25.516 122.635 Comércio 11.244 5,8 4.512 2,8 Títulos para Negociação 4.224 97.796 41.475 143.495 - Intermediários Financeiros 8.409 4,3 12.381 7,7 • Securitizados – 27 5.001 5.028 - Outros Serviços 107.245 54,9 58.351 36,1 Títulos Mantidos até - Pessoas Físicas 1.810 0,9 17.736 11,0 o Vencimento – 27 5.001 5.028 Total Setor Privado 192.026 98,3 161.565 100,0 Títulos e Valores Mobiliários 4.224 97.823 46.476 148.523 Total da Carteira 195.398 100,0 161.565 100,0 % Concentração por Prazo 2,8 65,9 31,3 100,0

9.523

8.528

(2.229)

(2.814)

(180)

(209)

(180)

(209)

Lucro Líquido do Semestre

7.114

5.505

Lucro por Lote de Mil Ações - R$

347,26

268,75

c) Classificação da Carteira por Níveis de Risco A Resolução BACEN nº 2.682 de 21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação das operações de arrendamento mercantil e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir: 2003 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 73.715 – 73.715 – – A 19.378 – 19.378 97 97 B 39.362 562 39.924 399 918 C 6.546 111 6.657 200 200 D 6.149 50 6.199 620 620 E 49.281 13 49.294 14.788 15.294 F 10 36 46 23 23 G – 3 3 2 2 H 162 20 182 182 182 Total 194.603 795 195.398 16.311 17.336 2002 Saldo da Carteira de Crédito Provisão Níveis (*) Mínima de Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil AA 27.742 – 27.742 – – A 89.584 – 89.584 448 448 B 33.674 698 34.372 344 611 C 1.107 487 1.594 48 48 D 94 151 245 24 24 E 6.227 200 6.427 1.928 2.989 F 64 148 212 106 106 G 22 133 155 108 108 H 132 1.102 1.234 1.234 1.234 Total 158.646 2.919 161.565 4.240 5.568 (*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias. d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O saldo da provisão atingiu o montante de R$ 17.336 (2002 -R$ 5.568), correspondente a 8,9% do total da carteira. No semestre, os créditos amortizados para prejuízo totalizaram R$ 495 (2002 - R$ 1.993), sendo recuperados no mesmo período R$ 1.219 (2002 - R$ 1.264). O saldo das operações renegociadas era de R$ 528 (2002-R$ 929) na data do balanço. (05) IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO 2003 2002 Máquinas e Equipamentos 192.782 134.507 Veículos e Afins 154.505 237.729 Aeronaves 8.859 – Outros Bens Arrendados 967 929 Perdas em Arrendamentos a Amortizar 3.964 7.750 Amortização Acumulada (2.281) (4.756) Total Bens Arrendados 358.796 376.159 Depreciações Acumuladas (216.089) (235.699) Superveniência de Depreciações 68.180 71.473 Total Depreciação Acumulada (147.909) (164.226) Total Geral 210.887 211.933 Em atendimento às diretrizes contábeis estabelecidas pela Circular BACEN nº 1.429/1989 e Instrução CVM nº 58/1986, e objetivando compatibilizar práticas contábeis específicas (vide nota 02) com o valor presente dos fluxos futuros das carteiras de arrendamento, foi calculado o valor atual dos Arrendamentos a Receber utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato. O valor assim apurado foi comparado com o valor residual contábil dos bens arrendados, registrando-se a diferença em Insuficiência ou Superveniência de Depreciação, em contrapartida do resultado. Em conseqüência, a Companhia procedeu um ajuste negativo no semestre de R$ 12.051 (2002 - R$ 9.238 negativo). (06) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (a) Demonstração do Cálculo dos Encargos 2003 2002 • Lucro antes da Tributação, deduzido da Participação no Lucro 9.343 8.320 • IR e CS às Alíquotas de 25% e 9%, respectivamente (3.177) (2.829) • Efeito das Adições e Exclusões no Cálculo dos Tributos: • Juros sobre o Capital Próprio 1.744 – • Créditos Amortizados para Prejuízo 280 162 • Provisão para Devedores Duvidosos (3.961) 684 • Outras Adições e Exclusões 419 1.516 • Total dos Encargos Devidos no Semestre (4.695) (467) • Complemento (Reversão) de IR e CS Diferidos (1.340) (1.521) • Complemento (Reversão) de Créditos Tributários de IR/CS 3.806 (826) • Imposto de Renda e Contribuição Social (2.229) (2.814) (b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social Saldos MovimenOrigem 12/2002 tação 06/2003 • Provisão para Devedores Duvidosos 1.933 3.961 5.894 • Créditos Amortizados para Prejuízo 1.836 (280) 1.556 • Contingências Fiscais e Trabalhistas 1.579 203 1.782 • Provisão p/Perdas em BNDU 225 (17) 208 • Outros Créditos Tributários 132 (61) 71 Subtotal 5.705 3.806 9.511 Contribuição Social a Compensar 5.468 (274) 5.194 Total - Créditos Tributários 11.173 3.532 14.705 % sobre Patrimônio Líquido 6,3% 8,2% A administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico, estima que a realização desses créditos tributários ocorrerá em 8 anos na seguinte proporção: 9,1% no primeiro ano, 12,5% no segundo ano, 16,3% no terceiro ano, 19,4% no quarto ano, 22,7% no quinto ano e 20,0% do sexto ao oitavo ano. (07) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO As obrigações classificadas no longo prazo estão representadas por recursos captados no País e no Exterior, a saber: a) Empréstimos no Exterior, mediante lançamento de Fixed Rate Notes no mercado europeu com vencimento final em 12/07/2004, à taxa pré-fixada de 11,75% a.a. (08) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital Social: Está dividido em 20.485.056 de ações nominativas, sendo 12.291.033 de ações ordinárias e 8.194.023 de ações preferenciais, sem valor nominal. (b) Dividendos: O Estatuto prevê dividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, cabendo às ações preferenciais, prioridade na percepção de um dividendo anual de 6% a.a. sobre o valor nominal do capital correspondente a essas ações. O pagamento desses dividendos está vinculado à deliberação da Assembléia Geral. Em AGO de 28/03/2003 foi deliberado o pagamento

Contas A - Origem dos Recursos Lucro Líquido do Semestre Ajustes ao Lucro Líquido - Depreciações e Amortizações - Superveniência (Insuficiência) de Depreciações - Ajustes de Períodos Anteriores Recursos de Acionistas: - Realização de Capital Social Recursos de Terceiros Originários de: - Aumento dos Subgrupos do Passivo Depósitos Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos - Diminuição dos Subgrupos do Ativo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Arrendamento Mercantil Outros Créditos Outros Valores e Bens - Alienação de Bens e Investimentos Bens não de Uso Próprio Imobilizado de Uso Imobilizado de Arrendamento B - Aplicação dos Recursos Juros sobre Capital Próprio Pagos e Propostos Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Valores Mobiliários Inversões em: - Bens não de Uso Próprio - Imobilizado de Uso - Imobilizado de Arrendamento Aplicações no Diferido Aumento dos Subgrupos do Ativo - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Operações de Arrendamento Mercantil - Outros Créditos Redução dos Subgrupos do Passivo - Depósitos - Obrigações por Empréstimos e Repasses - Instrumentos Financeiros Derivativos - Outras Obrigações Aumento das Disponibilidades (A-B) Modificações na Posição Financeira Início do Semestre Fim do Semestre Aumento das Disponibilidades

2002 118.792 5.505 32.710 41.727 (9.239) 222 2.125 2.125 78.452 28.949 4.041 24.908 – 15.059 –

16.444 13.753 – 152 22.781 1.421 8 21.352 137.759 5.130

13.826 – 781 452 34.444 1.177 17 33.250 118.367 –

– 67.191 370 57 66.764 388 2.616 – – 2.616 62.434 14.776 42.682 – 4.976 446

491 16.152 688 16 15.448 1.597 67.172 61.146 6.026 – 32.955 – – 707 32.248 425

658 1.104 446

283 708 425

de juros sobre o capital próprio, no valor bruto de R$ 3.140, correspondente a R$ 147,39 e R$ 162,13 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando no valor líquido de R$ 2.669, correspondente a R$ 125,28 e R$ 137,81 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Está sendo proposto o pagamento de juros sobre o capital próprio, no valor bruto de R$ 1.990, correspondente a R$ 93,41 e R$ 102,75 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando no valor líquido de R$ 1.692, correspondente a R$ 79,40 e R$ 87,34 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. A adoção do pagamento desses juros sobre o capital próprio, aumentou o resultado da Companhia em R$ 1.744, face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. (09) TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As operações entre partes relacionadas são efetuadas às taxas e valores médios praticados com terceiros. Os ressarcimentos de custos referem-se a agenciamentos de operações, prestação de serviços e rateio de despesas. 2003 2002 Ativos Receitas Ativos Receitas Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas) - Disponibilidades 944 – 332 – - Depósitos Interfinanceiros 20.114 3.343 54.021 335 (3.168) – – - Dividendos a Pagar (1.045) - Operações de Swap (445) (464) – (39) - Ressarcimento de Custos (48) (200) (49) (155) (10) INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Companhia participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, representadas por operações de contratos futuros e de swaps, registradas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ou na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), envolvendo taxas pré-fixadas e mercado interfinanceiro (DI). O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos é realizado por área independente, através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração. A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados por natureza: Riscos de Mercado; Riscos de Liquidez e Riscos de Crédito. A posição em 30 de junho de 2003 desses instrumentos financeiros derivativos têm seus valores de mercado registrados em contas de compensação e os diferenciais em contas patrimoniais. Os valores de mercado dos contratos de swaps foram apurados com base nas taxas médias praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulgações da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). 2003 Contratos Custo Referência Mercado • Mercado Interfinanceiro 5 8 8 • Moeda Estrangeira 4.000 3.605 3.771 Posição Ativa 4.005 3.613 3.779 • Pré 5 8 8 • Mercado Interfinanceiro 4.000 4.216 4.216 Posição Passiva 4.005 4.224 4.224 Contratos de Swaps - Exposição Líquida – (611) (445) 2002 Contratos Custo Referência Mercado • Pré 8.450 9.423 9.399 • Mercado Interfinanceiro 11.559 13.483 13.483 • Moeda Estrangeira 7.000 7.281 7.117 Posição Ativa 27.009 30.187 29.999 • Pré 11.559 13.871 13.735 • Mercado Interfinanceiro 15.450 16.443 16.443 Posição Passiva 27.009 30.314 30.178 Contratos de Swaps - Exposição Líquida – (127) (179) 2003 Contratos Custo Referência Mercado Compromissos de Venda - Moeda Estrangeira 4.308 4.308 4.308 Contratos Futuros 4.308 4.308 4.308 Os instrumentos financeiros derivativos foram avaliados pelos seus valores de mercado na data do balanço e o ajuste positivo obtido entre os valores de referência e de mercado no montante de R$ 94 (2002 R$ 52 negativo) foi registrado no resultado do semestre. Os valores dos diferenciais a receber e a pagar registrados em contas patrimoniais ativas e passivas sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos” correspondiam a R$ 216 em 2002 e R$ 445 (2002 R$ 395) na data do balanço, respectivamente. Os contratos de swaps registrados pelos seus valores de mercado em contas de compensação possuíam os seguintes vencimentos: até 90 dias - R$ 8 e acima de 360 dias - R$ 3.771. (11) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outros Créditos - Diversos: composta por Depósitos Judiciais - R$ 6.272 (2002 - R$ 3.801), Opções por Incentivos Fiscais R$ 917 em 2002, Tributos Antecipados - R$ 3.019 (2002 - R$ 4.537), Créditos Tributários - R$ 14.705 (2002 - R$ 10.954) e Devedores Diversos - R$ 1.327 (2002 - R$ 1.688). b) Outras Obrigações - Diversas: composta por Credores por Antecipação de Valor Residual - R$ 16.024 (2002 - R$ 54.576), Provisões para Despesas Administrativas - R$ 740 (2002 - R$ 901), Provisão para Passivos Contingentes - R$ 809 (2002 - R$ 333) e Credores Diversos R$ 427 (2002 - R$ 464). c) A Companhia vem discutindo a legalidade de alguns impostos e contribuições e participa na qualidade de réu em alguns processos trabalhistas. Os valores provisionados consideram a particularidade de cada processo e a opinião dos seus assessores legais. A Companhia não espera a ocorrência de perdas significativas no eventual desfecho desfavorável desses processos, além dos montantes já provisionados. As provisões constituídas de natureza trabalhista e fiscal atingiram R$ 761 (2002 - R$ 333) e R$ 19.862 (2002 - R$ 13.195) na data do balanço, registradas nas rubricas Provisão para Passivos Contingentes do grupo “Outras Obrigações - Diversas” e Provisão para Riscos Fiscais do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”, respectivamente. d) No semestre, os honorários da Administração totalizaram R$ 422 (2002 - R$ 371). e) Outras Receitas Operacionais incluem, principalmente, recuperações de encargos e despesas, juros de mora cobrados sobre créditos vencidos e atualização de tributos a compensar. Outras Despesas Operacionais incluem, principalmente, atualização de tributos a pagar. f) Resultado não Operacional: representado basicamente por lucros obtidos na venda de bens não de uso. g) A Companhia tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. CONTADOR

DIRETORIA Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Diretor Presidente

2003 138.205 7.114 50.261 38.210 12.051 – – – 80.830 376 – – 376 57.673 27.324

Rubens Bution - Diretor

Julio Simões Neves Neto - CRC 1SP 198731/O-0

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos em conformidade com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das

3.

transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia e das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. A Companhia registra as operações e elabora as demonstrações contábeis com observância das diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. Essas diretrizes requerem que o ajuste ao efetivo valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja reconhecido como insuficiência ou superveniência de depreciação, classificada no ativo permanente (nota 5). Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

4.

Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e de rendas de arrendamento, mas propiciam a apresentação do lucro líquido do exercício e do patrimônio líquido, de conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Em nossa opinião, com base em nossos exames, exceto pela não reclassificação mencionada no parágrafo 3, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis

5.

adotadas no Brasil e normas do Banco Central do Brasil no que se refere ao mencionado no parágrafo seguinte. Conforme mencionado na Nota 3 às demonstrações contábeis, a Instituição adotou, no primeiro semestre de 2002, os novos critérios para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos, determinados pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 31 de julho de 2003

f

Trevisan Auditores Independentes Orlando Octávio de Freitas Júnior CRC 2SP013439/O-5 Sócio-contador - CRC 1SP178871/O-4

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 27/8/2003 (20:24) - página 35 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 35

O incerto destino do novo telecentro O Conselho de Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), deve definir se a Prefeitura, em parceria com a empresa Vivo, poderá construir um Telecentro – centro de informática voltado à inclusão digital – no Largo do Arouche, nos moldes propostos, e também recuperar o mercado de flores. Tombada desde 1985 pelo Patrimônio Histórico e em processo de tombamento pelo Condephaat, a região poderá então ter o Telecentro, com funcionamento ininterrupto, reforçando a segurança do bairro. A polêmica a respeito da viabilidade da obra começou ainda no primeiro semestre, com interrupção do projeto. O motivo: alguns moradores não desejam a instalação do Telecentro no meio do largo, junto ao mercado de flores. Esses paulistanos sugeriam, na ocasião, que o centro popular de informática fosse para outros edifícios públicos fora da praça. Reforma – A Prefeitura, em parceria com a empresa Vivo,

pretende levantar na praça um civil, professores de universiedifício sofisticado – substi- dades públicas, do Instituto de tuindo a edícula atual –, todo Arquitetos do Brasil, da Mitra em vidro e com dois pavimen- Arquidiocesana, do Institutos tos. O espaço abrigaria o tele- Históricos e Geográficos e recentro e as floriculturas. A edí- presentantes de secretarias", cula existente no local não tem explica a assessoria de imprenvalor histórico, segundo a ad- sa do órgão. ministração municipal. Ela foi Gente de olho – Enquanto o construída recentemente, na poder público municipal readministração Jânio Quadros. solve a questão, os moradores O projeto prevê ainda outros do entorno da Praça Roosebenefícios: a recuperação das velt, através da Ação Local, abrem as porcalçadas, da tas para o proiluminação e O novo telecentro dos jardins. As ficaria aberto 24 horas jeto. "Se o Conárvores seriam e seria instalado num dephaat não todas preser- prédio sofisticado, autorizar a vadas, garante todo em vidro e com obra do telea Prefeitura. O dois andares centro no Larin ve st im en to go do Arouche, estimado gira em torno de R$ nós da Praça Roosevelt esta600 mil e a expectativa é de que mos de braços abertos para redepois de iniciado, os traba- cebê-lo", diz a presidente da lhos estejam concluídos em Ação Local, Nair Fiorot. três meses. Ela lembra que no entorno A intervenção proposta pela da Roosevelt há 15 mil estuPrefeitura no Largo do Arou- dantes que teriam muito a gache está sendo alvo de estudo nhar com o centro popular de técnico. "Falta ainda o parecer informática. O Telecentro ofedo serviço técnico do Conde- rece cursos de informática, ofiphaat e do colegiado, compos- cinas de criação de sites, jornato de membros da sociedade lismo comunitário, história da

Moradores da Roosevelt trabalham e esperam dinheiro para reformas Os moradores da região da Praça Roosevelt têm esperança de que, finalmente, com a chegada dos recursos do BID para a revitalização do centro, o local passe pela tão almejada e necessária reforma. "Um projeto de um parque florestal com 10 mil m2 de árvores e pista de cooper consta do Plano Diretor da Subprefeitura Sé",

diz a presidente da Ação Local, Nair Fiorot. Enquanto as mudanças não chegam, os moradores passaram a ocupar a praça. Às terças-feiras, às 7h, e aos sábados, às 8h, eles se reúnem e praticam no local ginástica chinesa (lian gong). Para resolver a questão da sujeira dos cachorros na praça, os moradores encontraram

uma solução única. Foi criada no bairro a Ação Cão (acaocao@ig.com.br). E os seus integrantes já colocaram a mão na massa. No próximo domingo, com o apoio da Prefeitura, do comércio local e de moradores, vão empunhar a enxada e refazer os jardins das floreiras da Praça Roosevelt para tornálos mais belos. (TM)

comunidade e processamento de imagens. Segundo Nair, a praça Roosevelt, com 75.600 metros quadrados de área, tem espaço nas dependências da escola de educação infantil que foi desativada e também na marquise. "Basta a Prefeitura desejar", enfatiza. História – O Largo do Arouche no passado era uma chácara onde se cultivava chá. Hoje representa um dos raros pulmões verdes da área central. Projetado em forma de L para a defesa da cidade, o nome do local homenageia o general Arouche de Toledo Rendon, que demarcou e organizou a cidade "nova", com ruas retas. O largo abriga edifícios históricos como o da Academia Paulista de Letras e o da Secretaria Estadual da Educação. Também tem obras de artes preciosas, entre elas a escultura de Victor Brecheret e de Afonso Taunay. O novo projeto quer dar destaque a essas obras. Outra tradição local é o mercado de flores. Teresinha Matos

Arquivo/DC

Projetada para o Largo do Arouche, a obra espera aprovação do Condephaat. Mas os moradores da Praça Roosevelt já estão de olho na unidade.

Arouche poderá ganhar o telecentro e novo espaço para as flores

NOTAS VACINAÇÃO CONTRA A PÓLIO PROSSEGUE ATÉ SEXTA-FEIRA

ACIDENTE NA VIA DUTRA MATA DUAS PESSOAS NO RIO

CAPITAL REGISTRA 1.416 CASOS DE DENGUE ESTE ANO

A segunda fase da campanha de vacinação contra a poliomielite foi prorrogada até sexta-feira nas cidades paulistas que não atingiram a meta. Das 645 cidades, 150 ficaram abaixo da meta de 95% de vacinação. O Estado teve 93,7% de adesão à campanha.

Um acidente entre um caminhão, dois ônibus e um carro matou duas pessoas na via Dutra. A acidente provocou um congestionamento que se estendeu por 9,8 quilômetros. A colisão aconteceu no sentido Rio-SP da rodovia, altura de Nova Iguaçu, no Rio.

A capital teve este ano 1.416 casos de dengue. Desses, 680 são provenientes de outras cidades. Os autóctones somam 736. Em 2002, a cidade teve mais de dois mil doentes. Os bairros com mais casos autóctones são: Jabaquara (72) e Rio Pequeno (65).

EDITAIS 8ª Vara Cível/SP. Citação e Intimação. Prazo 20dias. Proc.nº 000.02.196983-3. A Dra.Ana Luiza Liarte, Juíza de Direito da 8ªVara Cível/SP. Faz Saber a Maha Wehbe Haddad e seu marido Riad Elias Haddad, Samir Elias El Hadad, bem como sua conjugue, se casado for, e Caron Indústria e Comércio de Roupas Ltda.(na pessoa de seu representante legal), que Companhia Jauense Industrial lhes ajuizou uma ação de Execução para o recebimento de R$ 1.814.942,39 (set/2002). Não localizados os executados, foi deferida a citação e intimação por edital, para que em 24 horas, após o prazo supra, paguem o débito atualizado, acrescido das cominações legais, ou nomeie bens, sob pena de ser convertido, automaticamente, em penhora os arrestos procedidos sobre: 1) Um prédio e seu respectivo terreno situados a Rua Monsenhor de Andrade nº 1081, Capital/SP, matrículado sob nº 18.282 do 3º CRI/SP e; 2) Um Armazém e seu respectivo terreno sito à Rua Monsenhor de Andrade nº 1053,Capital/SP, matriculado sob nº 45.504 no 3º CRI/SP. Convertidos os arrestos em penhora, terão os executados o prazo de 10 dias, independente de nova intimação, para oferecerem embargos à execução. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 18/08/2003.

Edital de Citação: Prazo 20 dias - Proc. nº 006.00.013153-4. O Dr. Fernando Luiz Sastre Redondo, MM. Juiz de Direito da 2a Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Maurícia Laura Gomes de Souza Celere que Banco Panamericano S/A, lhe ajuizou ação de Busca e Apreensão, objetivando a retomada de um veículo marca VW, modelo Gol 1000, cor branca, ano 95, modelo 96, placa BYG 7786, chassi 9BWZZZ30ZSP143340, a gasolina e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 6.698.492-1 de 01/06/99, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 01/06/00 (débito R$ 1.337,66). Apreendido o bem e estando a requerida em lugar ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em 03 dias, a fluir após os 20 dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 5 de agosto de 2003.

16ª Vara Cível da Capital / SP. 16º Ofício Cível. Edital de 1ª e 2ª Praça de bem imóvel e para intimação das executadas Vanda Lombardo Hajjar e de s/marido Georges Antoun Hajjar; e Elizabeth Hajjar, bem como de s/marido, se casada for, expedido nos autos da ação de Execução, proposta por Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A. Proc. 000.97.704019-9. O Dr. Alexandre Alves Lazzarini, Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Comarca da Capital, na forma da lei, etc... Faz Saber que no dia 04/11/2003, às 14:00 horas, no Fórum João Mendes Jr., com acesso pelo Largo 7 de Setembro, Capital, no local destinado às Hastas Públicas, o Porteiro dos Auditórios levará em 1ª Praça, o bem abaixo descrito, entregando-o a quem mais der acima da avaliação, ficando desde já, designado o dia 18/11/2003, às 14:00 horas, para a realização da 2ª Praça, caso não haja licitantes na 1ª, ocasião em que referido bem será entregue a quem mais der, não sendo aceito lanço vil (art. 692 do CPC), ficando as executadas, bem como s/cônjuges, pelo presente, intimados das designações, se não intimados pessoalmente. Bem: Apartamento nº12 no 1º andar ou 4º pavimento do Edifício Colúmbia, à Rua Brigadeiro Tobias, nº 174, esquina da Rua Riskallah Jorge, no 5º Subd. - Santa Efigênia, com a área construída de 52,23m², cabendo-lhe a fração ideal de 12,8/1000 no terreno, que tem a área de 254,00m². Referido imóvel acha-se matriculado sob nº 9.521 no 5º CRI/SP. Avaliação: R$26.801,64 (maio/03), que será atualizada a época da alienação. Dos autos não consta recurso pendente sobre o bem a ser arrematado. “Eventuais ônus sobre o bem correrão por conta do arrematante”. Será o presente, afixado e publicado, na forma da lei. São Paulo, 14 de agosto de 2.003.


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 27/8/2003 (20:50) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Avanço ou regressão?

O imposto e a moral O imposto encerra em sua definição um conceito moral e um conceito econômico. Desde a mais remota antigüidade foi cobrado pelo poder público, para atender às necessidades de administração. Que eram os publicanos do Evangelho, do tempo de Cristo, senão os cobradores de impostos, geralmente mal vistos dos contribuintes, para os quais eram apenas extorquidores, sem fundamento na justiça social? Em todas as épocas o Estado cobrou impostos e até os selvagens se fazem pagar por favores e benefícios às tribos. Está em discussão a reforma da tributação federal, com ramificações estaduais e municipais. É uma necessidade, mas nem por ser uma necessidade vai o Estado, poder público, cobrar mais do que moralmente lhe é devido. No Brasil, país altamente burocratizado, por prevalecer na política o clientelismo, que arruinou Roma, nos tempos áureos de seu prestigio imperial, neste nosso país o imposto é visado mais como pagamento de facções subordinadas ao coronelismo, ainda que disfarçado e modernizado, do que recursos para melhorar a famosa qualidade de vida das populações. A reforma que se pretende fazer, que está em curso, e que poderá ser aprovada de um momento para o outro, no Congresso Nacional, com-

posto, na maioria, de carreiristas, distantes, pela ignorância, dos problemas das empresas que fazem a riqueza do país, essa reforma, se vingar, afundará o Estado nas trevas da nomenclatura burocrática, nos gastos suntuários, em suma, na perda de recursos que concorreriam para a Fome Zero e para os serviços gerais adequados ao bem-estar do povo que pagas os impostos. O professor Ives Gandra da Silva Martins demonstrou em artigo por nós publicado, recentemente, que a reforma tributária concorrerá para fortalecer o socialismo e a enfraquecer a economia de mercado, a única susceptível de proporcionar bem estar à população do Brasil, à ascensão das classes médias e populares e à melhor distribuição de renda, como se faz nos países bem governados da União Européia e dos Estados Unidos. É um dever patriótico dos membros do Congresso estudarem a fundo a tributação e a dotarem o país de uma reforma que seja compatível com suas possibilidades de pagar o Estado e de concorrer para o desenvolvimento, única forma de vencer a fome e de dar outra vida às populações carentes de todo o país, principalmente do Nordeste. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS Ambiente hostil Sr. Diretor Juros altos, falta de crédito, alta do dólar. Crises e turbulências hoje são comuns para o empresário brasileiro, para quem administrar em situações de crise é algo "normal", resolvendo seus problemas minuto a minuto e sempre de forma muito difícil. A questão é que as empresas precisam aprender a trabalhar nessas fases e a detectar os sinais de alerta, tais como o excesso de inventário, inadimplência dos clientes, prazo mais longo para recebimento, composição de lucros e perdas, entre outros. O ambiente para negócios no Brasil hoje é muito hostil, tanto pelo lado do governo, quanto pela competição. É um novo ambiente e a maioria dos empresários não sabe mais como administrar e como gerir o seu negócio. Só no ano passado, foram registradas 4,5 mil falências no Brasil. Demetrius Trindade São Paulo - Capital Nova fase Sr. Diretor O Banco Mercantil do Brasil, instituição bancária

com sede em Belo Horizonte, diferenciou-se dos demais bancos de varejo do país e reduziu taxas com privilégio para produtos e segmentos voltados para a produção, em especial as pequenas e médias empresas e o financiamento para aquisição de bens. A instituição financeira, reafirmando sua vocação para banco de varejo, reduziu as taxas de crédito pessoal, normalmente utilizadas para aquisição de móveis e eletrodomésticas, de 4,42% para 4,30%. Para equipamentos de informática, a instituição conta com um produto diferenciado, com taxas menores ainda – elas reduziram de 3,61% para 3,51%. O financiamento à comercialização e produção das empresas, representado pelo capital de giro, desconto de cheques e duplicatas e conta garantida também mereceram atenção especial. A redução de juros dos produtos citados foi, respectivamente, de 3,80% para 3,71%; de 2,74% para 2,60%; 2,88% para 2,70% e 3,45% para 3,24%. Cristina Fonseca Belo Horizonte - MG

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

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Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Célia Almudena, Isaura Daniel, Marino Maradei e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Nos comentários de tributaristas, economistas, colunistas, não encontramos nenhum que louve o pretendido projeto de reforma tributária. Os mais contidos dizem que ela é modesta, os mais francos dizem que é pífia; os governantes dizem que ela não aumentará a carga tributária; mas todas as análises mostram o contrário. As vozes oficiais proclamam que todas as reivindicações empresariais foram atendidas; mas a caravana da ACSP evidencia o inverso. Muito pior do que no caso da previdenciária, o projeto joga para as calendas leis complementares, resultados positivos e impõe a curto prazo efeitos negativos. Mas no logo prazo se acham ocultas coisas ainda piores, como o Super Confaz, que entre-

ga a raposas fiscais o estabelecimento das alíquotas do ICMS e o Imposto sobre Grandes Fortunas. "Não se ouviu nesse debate a voz do contribuinte, aquele que irá pagar a conta da manutenção dos privilégios de algumas categorias." – sublinhou Marcel Domingos Solimeo, diretor do Instituto de Economia da ACSP. O que se ouviu foi o alarido dos integrantes do "partido do Estado", disputando fatias de um bolo sequer produzido. Um bolo que se produzido conforme a receita apresentada poderá, conjugando o ITR progressivo com o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas) resultar na "desorganização social e econômica do país", segundo a conclusão de Solimeo. O que fará preva-

lecer a "ideologia petista do socialismo" que derrotou o presidente em eleições anteriores e que, neste caso, derrotará o País, contra as promessas do presidente em exercício. A análise de Solimeo (DC 19/8/03) se amplia e corrobora sob o aspecto tributarista e jurídico pela entrevista de Renato Ferrari, advogado tributarista e jurista, publicada neste jornal no dia seguinte. No fundo de todas essas pretensas reformas que visam "a justiça social" – um dos temas mais queridos do presidente – há um viés anti-constitucional radical, que é a substituição do princípio Constitucional da proporcionalidade pelo princípio da progressividade tributária, diz Ferrari. Em termos crus é a velha fórmula ideoló-

gica de querer resolver o problema tirando dos ricos para dar aos pobres. O que no mundo inteiro levou ao enriquecimento dos políticos, à miséria do povo e à falência econômica das nações que a adotaram. Renato Ferrari também é explícito: "Vejo (o aumento da carga tributária) como um processo de estatização da economia privada, que tem fundo marxista, entre outros." Seria um completo desmentido da "Carta do Povo". Será que Lula está ao par e de acordo? Não dá para crer. Ainda. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Marta, pesquisas e PT José Américo Dias

N

ivaldo Cordeiro, economista que assina o texto "Terminando o suplício", publicado pelo Diário do Comércio nesta segunda-feira (25/08), na contramão do que pensam articulistas renomados, tenta desmerecer dois anos e meio do atual governo municipal. Especula que a prefeita Marta Suplicy estaria perdendo apoio popular. Cita pesquisas, sem informar de quais institutos e quando teriam sido feitas. Prima pela desinformação. Usa argumentos tão frágeis que não se sustentam frente a fatos que ele omite. Os fatos: pesquisa do Ibope, apresentada em 15 de julho último, aponta que 50% da população aprova o desempenho da prefeita. Sua avaliação positiva sobe para 71%, somando-se 30% de ótimo/bom e 41% de regular. A prefeita está liderando a corrida eleitoral na cidade, em quatro cenários de intenção de voto, com nomes já sinalizados por outros partidos. O PT é, com folga, o partido preferido dos eleitores (26%). Essa consulta ouviu 1.200 entrevistados, de 5 a 10 de julho. O quadro atual, bem diferente do que insinua Nivaldo Cordeiro, se deve à seriedade com que o atual governo municipal gere a cidade e suas finanças. A boa qualidade da atual administração aparece e incomoda seus opositores. Afinal, 900 mil crianças contam hoje com uniformes (jaqueta, bermuda e duas camisetas) e mochilas com material escolar. A Prefeitura leva para a escola, diariamente, 100 mil crianças que vivem nas áreas mais pobres da cidade e moram a mais de dois quilômetros da escola. E, até o final do ano, mais de 200

mil vagas terão sido criadas na rede municipal de ensino, num curto prazo de três anos. Ainda é importante destacar que a atual administração municipal já incluiu 12% da população a faixa mais carente - em programas sociais, destacando-se o Renda Mínima. E, como conseqüência dessa política, tem conseguido provar que é possível reduzir as mortes violentas - caíram 10% nos 13 primeiros distritos onde foram implantados os programas - e também a evasão escolar (44%), nas mesmas localidades. Uma crítica fabricada pela oposição, de que há exageros na cobrança tributária, não resiste à verdade: numa cidade com 2,6 milhões de contribuintes, um milhão de contribuintes estão isentos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e 800 mil passaram a pagar menos do que pagavam. Essa gestão tem Justiça Fiscal por princípio. Quando se fala dos recursos financeiros, é preciso observar também que, há pouco mais de dois anos, a situação de São Paulo era deplorável. Havia desperdícios em contratos, calotes junto a concessionárias de serviço público, entre outros problemas. Esta administração colocou os pagamentos da Prefeitura em dia e cortou gorduras. O dispêndio deu lugar à responsabilidade fiscal. Para exemplificar, o orçamento das empresas municipais (Prodam, Emurb, CET, Anhembi e SPTrans) era de R$ 1,2 bilhão, em 1999; passou a R$ 500 milhões, em 2003: uma economia de R$ 700 milhões ao ano. José Américo Dias é secretário municipal de Comunicação e Informação Social da Prefeitura de São Paulo

Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo 2.800 caracteres, se digitados, ou 40 linhas de 70 toques cada, se datilografados.

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P.S. Estatuto dos idosos Mencionei na coluna a questão do tratamento dado aos idosos no país e, coincidentemente, a Folha de S. Paulo, em editorial na edição de segunda-feira última, aborda o mesmo assunto, pelo ângulo da aprovação pela Câmara dos Deputados, do Estatuto do Idoso. Considero o assunto da maior relevância. País que não respeita seus idosos (e também suas crianças) não pode ser considerado uma nação. É meramente um país ainda sem valores. Sinal indicado Segundo o editorial, esse Estatuto é um sinal de que a sociedade brasileira começa a dedicar maior atenção a uma realidade demográfica que se anuncia: a crescente presença de idosos entre a população. O Censo 2000 confirmou a tendência de envelhecimento verificada ao longo da década de 90, como conseqüência da redução da taxa de fecundidade e do aumento da expectativa de vida. De 91 a 2000 a porcentagem de crianças de 0 a 14 anos sobre o total da população caiu de 34,7% para 29,6%, enquanto o grupo de mais de 65 anos cresceu de 4,8% para 5,9%. Mais de 60 A proposta de estatuto votada na Câmara, conforme ainda o editorial, regulamenta direitos de cidadãos com mais de 60 anos, determinando, por exemplo, pena para familiares e responsáveis em caso de abandono ou de maus tratos. Prevê punições para quem ludibriar pessoas de mais idade e assegura prioridade em programas de habitação e benefícios, como descontos em atividades culturais. Senado O Estatuto vai ao Senado depois de ser aprovado unani-

PAULO SAAB

memente na Câmara e não deverá enfrentar problemas naquela Casa. O jornal destaca que esse fato não assegura automaticamente que a situação dessa faixa da população vai melhorar. Alerta para a necessidade de o poder público zelar pelo seu cumprimento, mas, mais do que isso, ressalta, com meu total apoio, é a conscientização da sociedade para a importância de assegurar condições dignas aos que alcançaram idade avançada, que de fato pode fazer a diferença. Pontas Tenho insistido no tema de defesa do idosos, assim como poderia fazer das crianças e adolescentes. Estes últimos já têm seu estatuto. Nem sempre estes estatutos, as iniciativas públicas, se adequam à realidade e criam distâncias entre a lei e as reais necessidades de seus públicos. Mas é melhor do que nada, do que o abandono. E, de modo geral, as duas pontas da vida humana, a infância e a velhice, não merecem o respeito devido no Brasil. Bem, não vou querer parecer irônico dizendo que também na fase do meio, digamos, a adulta, os brasileiros estão assistidos. A greve do INSS, por exemplo, é um atentado aos brasileiros, especialmente, claro, os mais necessitados. Esse tipo de corporativismo por parte de "servidores" públicos, é vergonhoso. Ofende a cidadania. Viver bem O leitor amigo Alcides, da Ventania Discos, enviou à coluna "Vinte dicas para viver bem". A cada dia vou publicar uma, como estímulo aos leitores. Vinte dicas -1Elogie três pessoas por dia. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 28/8/2003 (21:23) - página 6 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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6 -.NACIONAL.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Nível de emprego sobe em São Paulo A taxa de desemprego cedeu na região metropolitana de São Paulo. A nova rodada da pesquisa Fundação SeadeDieese mostra uma queda no índice de desocupados, que passou de 20,3% em junho para 19,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em julho deste ano. Segundo a pesquisa, 1,934 milhão de pessoas estão desempregadas na região. O emprego cresceu 0,7%, mantendo o movimento favorável dos dois últimos meses. Com a criação de 55 mil ocupações em julho, o número de trabalhadores alcançou os 7,882 milhões de pessoas. Os diferentes setores da economia, porém, registraram desempenhos diferentes. Na indústria, foram demitidas 29 mil pessoas, maioria de assalariados sem carteira de trabalho assinada. Já no comércio, foi registrada a criação de 33 mil empregos. Segundo o estudo da Seade/Dieese, isso ocorreu devido ao crescimento do trabalho assalariado

com e sem carteira assinada. Enquanto isso, no setor de serviços observou-se o aumento de 45 mil postos de trabalho. O número foi resultado da ampliação entre os assalariados com carteira assinada e os empregados do setor público, compensando-se a diminuição do número de assalariados sem carteira e de trabalhadores autônomos. Nos demais setores, de acordo com os dados da pesquisa, houve uma relativa estabilidade, equivalente a mais 6 mil empregos. Rendimento e procura – O rendimento médio dos ocupados e dos assalariados na região metropolitana de São Paulo aumentou 1,8% em junho. É o terceiro resultado positivo consecutivo neste ano. No entanto, na comparado a junho de 2002, o rendimento médio dos ocupados diminuiu 8,1%, e o dos assalariados caiu 5,6%. De acordo com o estudo, no setor privado o salário médio cresceu 2,2% entre maio e junho, em razão da alta de 2,2%

Vidal Cavalcante/AE

Pesquisa da Seade/Dieese revela que o índice de desemprego caiu para 19,7% em julho e rendimento dos ocupados subiu 1,8% na região metropolitana

José Francisco Cavassani, após quatro anos desempregado, arrumou uma vaga na Mercedes-Benz

na indústria, e 2,8% nos serviços. Já no comércio, o salário médio voltou a diminuir, registrando uma queda de 2%. Em relação a junho do ano passado, o salário médio pago no setor privado caiu 5,1%, por

causa do desempenho negativo na indústria (7,4%), no comércio, (7,3%) e até no segmento de serviços (2,6%). Procura – O levantamento da Fundação Seade e do Dieese também mostrou que o tempo

Mais R$ 1,9 bilhão para elétricas O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem resolução definindo as condições nas quais o Tesouro Nacional vai repassar cerca de R$ 1,9 bilhão ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que o banco financie as distribuidoras de energia que não transferiram para o consumidor os aumentos dos chamados custos não-gerenciáveis, como a alta da cotação do dólar. O financiamento faz parte

de um acordo firmado entre o governo e as distribuidoras para conter as tarifas. O empréstimo do Tesouro deverá ser pago em 24 meses, depois de um ano de carência. A remuneração do empréstimo será a variação da taxa básica de juros, a Selic. O BNDES financiará as distribuidoras nas mesmas condições, alterando apenas a remuneração, que será a variação da Selic mais 1% ao ano. O financiamento poderá be-

neficiar as distribuidoras com revisão tarifária entre 8 de abril de 2003 e 7 de abril de 2004 que tenham ou venham a registrar saldo negativo em sua conta de custos não-gerenciáveis (CVA). Segundo o secretárioadjunto do Tesouro, Tarcísio Godoy, a resolução do CMN apenas regulamenta dispositivo previsto na Medida Provisória 127, editada neste mês. Outra resolução aprovada apelo CMN aumentou de cinco para sete anos o prazo para o

BNDES pagar integralmente empréstimo de R$ 7 bilhões concedido no ano passado pelo Tesouro Nacional dentro do programa de racionamento de energia. Os recursos foram repassados pelo BNDES às geradoras e distribuidoras, que sofreram desequilíbrio econômico com o racionamento de energia em 2001. Godoy explicou que a medida visa adequar o fluxo de pagamento das empresas ao BNDES. (AE)

médio de procura por um trabalho aumentou de 50 para 52 semanas, entre os meses de junho e julho. Comparado à média registrada há 12 meses, o período de procura aumentou em uma semana. (AE)

PARA DIEESE, DESEMPREGO AINDA CAIRÁ MAIS O desemprego no segundo semestre deve ser menor do que nos primeiros seis meses de 2003, previu ontem o diretor do Dieese, Sérgio Mendonça. "Não vamos registrar taxas espetaculares de crescimento por causa da queda na renda, que é a grande trava para o desenvolvimento econômico, mas as notícias serão melhores", disse. Ele destacou que a queda do desemprego reflete positivamente em toda a economia. "Se a geração de emprego melhora, cria um clima favorável até para decisões de consumo e endividamento que as famílias costumam tomar daqui para frente", afirmou Mendonça. (AE)

Ministro quer reajustar tarifas dos correios O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, solicitou ao ministro da Fazenda, Antônio Palocci, autorização para reajustar as tarifas postais para pessoas físicas em 10,77%, em média, e as comerciais, numa média de 22 53%. Os reajustes máximos, conforme a solicitação, serão de 14% para a correspondência não comercial e de 24% para a comercial. Se aceita a proposta, a carta comum, no primeiro porte

(até 20 gramas), passará de R$ 0,45 para R$ 0,50, com reajuste de 11,11%. Nas cartas comerciais, o primeiro porte passará de R$ 0,60 para R$ 0,74, com reajuste de 23,33%. Para as correspondências internacionais, o reajuste solicitado é de 24%, embora a variação cambial desde maio de 2000 tenha sido de 67%. Miro argumenta que os índices propostos estão abaixo dos índices de correção monetária. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 28/8/2003 (21:21) - página 7 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

Lucro do Banco Central é de R$ 24 bi Resultado é considerado histórico e veio da valorização dos títulos públicos que o banco tem em sua carteira. Em 2002, o Banco registrou prejuízo. O Banco Central registrou um lucro líquido no primeiro semestre do ano de R$ 24 bilhões. Resultado histórico da instituição financeira. O bom desempenho veio da apreciação dos títulos públicos em sua carteira e dos ganhos com as operações de swap (contratos de ativos financeiros). O resultado também foi considerado excelente quando comparado ao do ano passado em igual período, quando o banco registrou uma perda de R$ 10,9 bilhões. Apenas com o swap, o Banco Central conseguiu um ganho

de R$ 15,550 bilhões até junho, como resultado da apreciação cambial de 18,72% no período, informou o diretor de Administração do BC, João Antônio Fleury. A valorização dos títulos públicos das dívidas interna e externa rendeu ainda à instituição financeira ganhos líquidos de R$ 13,641 bilhões. O BC também perdeu com a queda do dólar – um total de R$ 9,752 bilhões – pelo fato de seu ativo cambial ser superior ao passivo, explicou Fleury. Os ganhos do Banco Central devem ser repassados ao Tesouro Nacional, que também

cobre as perdas da autoridade monetária no caso de o balanço fechar no vermelho. O banco irá creditar na conta única do Tesouro Nacional, em setembro, no mínimo 75% do lucro de R$ 24,181 bilhões. Embora seja muito dinheiro, o resultado positivo do BC não afeta as contas do setor público e não produz nenhum impacto sobre o superávit primário. "É um ativo do Tesouro e um passivo do BC. A soma disso é zero", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Ele explicou que é como se o

Tesouro estivesse pagando para ele mesmo. O balanço do Banco Central no semestre foi divulgado ontem pelo diretor de Administração da instituição, João Fleury, logo após as contas do BC terem sido aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No exercício de 2002, o banco fechou o ano com um prejuízo de R$ 17,193 bilhões. Em 2001, o balanço da instituição tinha apontado um lucro de R$ 3,073 bilhões. O chefe do Departamento de Administração Financeira do BC, Jefferson Moreira, disse

O Banco Real anunciou ontem a ampliação de sua linha de produtos de microcrédito. A medida tem por objetivo atender ao programa de microcrédito criado pelo governo, onde os bancos devem repassar 2% dos depósitos a vista para empréstimos, ao custo de 2% ao mês. O banco pretende emprestar R$ 37 milhões e espera que até o segundo semestre de 2005 ter quatro mil clientes nessa carteira. "Só a partir desse ponto é que a operação começará a se pagar", diz o diretor da Real Microcrédito, Flávio Weizenmann. Para atender a esse objetivo o banco criou dois produtos: o microcrédito empreendedor, que funcionará como capital de giro de curto prazo, e o microcrédito aposentado. Esse último só poderá ser solicitado por aposentados ou pensionistas que recebam o benefício por meio do banco. Também não serão aceitos pedidos de aposentados cujo benefício ultrapasse três salários mínimos ao mês ou que tenham saldo em conta corrente superior a R$ 1 mil. "Diferente do trabalho da Real Microcrédito, que pretende gerar negócios, na linha para os aposentados os recursos poderão ser usados para outros fins, como quitar dívidas e compras de consumo", disse o diretor-executivo da Área de Produtos do banco, Edison Costa. Programa – O programa de incentivo ao microcrédito criado pelo governo só irá se

Newton Santos/Digna Imagem

Real amplia linha de microcrédito

Weizenmam (à dir.): banco seleciona clientes em regiões carentes.

somar a um projeto que o banco desenvolve há um ano. Nesse período, o Real emprestou R$ 650 mil para 300 clientes por meio da Real Microcrédi-

to: uma área criada pelo banco especialmente para atender pessoas de baixa renda que investem em negócios próprios. "Ao contrário do método

normal, em que os clientes vão ao banco solicitar crédito, essa área seleciona clientes em regiões carentes da cidade", diz o diretor da Real Microcrédito, Flávio Weizenmann. A Real Microcrédito já está presente em nove bairros da capital paulista, entre eles Paraisópolis, São Mateus e Heliópolis. As linhas de crédito oferecidas são para capital de giro e investimentos em infra-estrutura. O banco empresta de R$ 200 a R$ 10 mil por meio dessa área, a 3,5% ao mês. "O objetivo agora é oferecer no capital de giro, com valor de até R$ 1 mil, a oportunidade de contratar crédito pelo programa do governo, em que os juros serão de apenas 2% ao mês", explica Weizenmann. Na primeira etapa, o banco pretende emprestar os recursos para os clientes da Real Microcrédito. "Além disso, estamos estudando novas regiões dentro e fora de São Paulo". Adriana Gavaça

CEF começa a atender aposentados As agências da Caixa Econômica Federal (CEF) começaram a atender ontem os clientes que tiverem interesse em tomar dinheiro emprestado no programa de microcrédito, anunciado pelo governo federal para atender a população de baixa renda. O programa terá como público-alvo os correntistas da conta simplificada do banco, a Caixa Aqui.

Com a Caixa Aqui aposentados e pensionistas não precisam comprovar renda ou depósito mínimo para utilizar os recursos. Para ter direito ao microcrédito, o cliente não pode ter restrições cadastrais nem saldo médio com valor superior a R$ 1.000,00. Serão direcionados R$ 100 milhões às operações de microcrédito. Para cada cliente o

eficiência do investimento privado e da redução do custo do capital no Brasil. O grupo também deve propor aperfeiçoamentos dos marcos de regulamentação e de fiscalização dos mercados de seguros, resseguros, previdência complementar e ações. Integrantes – Integram o grupo, além do secretário de Política Econômica, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy; os secretários do Tesouro Nacional, Joaquim Levy; de Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Pre-

vidência, Adacir Reis; e de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Demian Fiocca. Participam ainda do grupó de trabalhoos presidentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ainda da Superintendência de Seguros Privados (Susep), os diretores do Banco Central de Política Monetária, de Assuntos Internacionais e de Normas. O responsável pela assessoria econômica do Ministério do Planejamento, José Carlos Rocha Miranda, também fará parte do grupo criado ontem pela portaria.. (AE)

também positivo em R$ 15,550 bilhões o resultado líquido das operações de swap. Outros R$ 3,688 bilhões foram contabilizados de juros. O prejuízo foi grande nas operações ativas e passivas indexadas ao câmbio. Nesse item, a despesa foi de R$ 9,752 bilhões. A legislação estabelece que os recursos enviados pelo banco ao Tesouro somente podem ser utilizados na amortização da dívida pública mobiliária federal, preferencialmente àquela existente no Banco Central. (Agências)

Uma campanha para evitar cédulas falsas O Banco Central quer intensificar a campanha educativa de alerta contra a falsificação da nota de R$ 50,00. Dirigido pelo cineasta Jorge Furtado e rodado na cidade de Porto Alegre, região sul do País, o filme conta a história de um jovem que trabalha numa copiadora e falsifica notas de R$ 50,00 na tentativa de arrumar dinheiro para conquistar a mulher por quem é apaixonado. Um folheto do BC "Aprenda a reconhecer o verdadeiro real. Todo mundo só tem a lucrar

com isso", com informações sobre a forma de identificação das notas verdadeiras, vem sendo distribuído em algumas salas de cinema onde o filme está sendo exibido. "Verificamos a possibilidade de uma propaganda gratuita de esclarecimento", disse o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, José dos Santos Barbosa. Segundo ele, o filme deu um "bom ibope", chamando a atenção para o problema da falsificação. "Está dando certo". (AE)

Banco do Brasil reduz juros de empréstimos O vice-presidente de Varejo e Distribuição do Banco do Brasil, Edson Machado Monteiro, anunciou na última segunda-feira a redução de suas taxas de juros nas operações de crédito. As reduções entraram em vigor ontem, diz Monteiro. A taxa de juro máxima no crédito direto ao consumidor (CDC) foi reduzida de 5,40%

para 5,30% ao mês e a mínima, de 2,80% para 2,60%. As taxas máximas de juros no cheque especial e no cartão de crédito foram reduzidas de 7,90% para 7,75% ao mês. Os juros da linha de crédito para micro e pequenas empresas (BB giro rápido) foram reduzidos de 7,69% para 7,49% ao mês.(AE)

banco irá emprestar até R$ 200 por um prazo de quatro meses a uma taxa mensal de juros de 2%. Depois da quitação, o cliente terá direito a mais R$ 200, por quatro meses. A Caixa Econômica estima que perto de 4,6 milhões de pessoas serão beneficiadas, das quais 1 milhão de correntistas, dois de aposentados e 1,6 milhão de poupadores. (AE)

Governo cria grupo de trabalho sobre o mercado de capitais O governo criou ontem, por meio de portaria publicada no Diário Oficial, um grupo de trabalho sobre mercado de capitais e poupança de longo prazo. O grupo deverá ser coordenado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Lisboa, e terá representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e também da Previdência. O objetivo, informa a portaria, é estudar medidas que estimulem o crescimento da poupança de longo prazo, da intermediação financeira, da

que o lucro no primeiro semestre de 2003 foi provocado pelo movimento inverso ao que ocorreu no ano passado. Este ano, o real se valorizou e os títulos públicos, que já recuperaram a confiança do investidor, tiveram valorização no mercado. O contrário verificou-se no primeiro semestre de 2002, com a depreciação do real e a queda do preço de mercado dos títulos públicos. Boa parte do lucro do BC veio das operações da área externa e da valorização dos títulos públicos federais que a instituição tem em carteira. Foi

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28 -.CIDADES & ENTIDADES.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Marte: quem não viu ainda tem tempo Telescópio Hubble/AE

O planeta vermelho foi fotografado pelo telescópio Hubble, na Nasa, e pôde ser apreciado por centenas de pessoas em observatórios da Austrália, Filipinas e Japão

olhar através de um dos 10 telescópios do local. O observatório recebeu iluminação vermelha para celebrar a passagem do planeta, claramente visível a olho nu como um ponto brilhante. No observatório de Manila, nas Filipinas, e no Museu Nacional da Ciência, no Japão, a visão do planeta vermelho também foi perfeita. Tanto a olho nu como com a ajuda de telescópios. Nasa – A equipe da Nasa, a agência espacial norte-ameri-

cana, que trabalha com dados do Telescópio Espacial Hubble, aproveitou a aproximação histórica de Marte para obter as imagens mais nítidas do planeta já feitas da Terra. A primeira foto, uma combinação de exposições, foi obtida na terça-feira, quando os dois planetas estavam separados por mais de 55 milhões de quilômetros. O telescópio Hubble obteve imagens nítidas de Marte durante aproximação recorde com a Terra. Diversas crateras

puderam ser vistas na superfície do planeta -– em especial a cratera de Huygens, com 450 quilômetros de diâmetro. Na última vez que Marte se aproximou tanta da Terranossos ancestrais ainda viviam em cavernas. Foi por volta do dia 12 de setembro em 57,617 antes de Cristo, quando passou a cerca de 55,72 milhões de quilômetros de distância. Se você não vir desta vez, terá que esperar 284 anos para outro encontro. Será difícil. Wladimir Miranda/Agências

A MAIOR BRIGA DE RUA DO MUNDO ESPALHOU 12O TONELADAS DE TOMATE NA PEQUENA BUÑOL Rios vermelhos de suco de tomate correram pelas ruas da pequena cidade espanhola de Buñol, ontem, quando milhares de pessoas atiraram toneladas da fruta umas contra as outras, na maior "briga de rua" do mundo. Uma enorme queima de fogos, ao meio-dia, deu o sinal para o começo da Tomatina, a famosa festa anual do verão espanhol que atrai turistas do mundo inteiro. Cinco caminhões despejaram 120 toneladas de tomates na estreita rua central de Buñol, onde 35 mil pessoas esperavam a munição. Moradores e visitantes atiraram a fruta ou transformaram os tomates em purê com suas próprias mãos, apenas para mergulhar, extasiados, num mar vermelho.

Kai Forsterling/AE

Rio vermelho em ruas espanholas

Região Sul do País espera pela neve As serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina podem registrar a queda de neve nos próximos dois dias. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, que constatou que as condições meteorológicas do Sul do país, devido a uma massa de ar polar sobre a região, são favoráveis para a ocorrência do fenômeno. Embora as estações meteorológicas não tenham registrado, no dia 6 de maio, houve a primeira ocorrência de neve do ano. Conforme relatos, flocos de neve foram detectados em São Joaquim (SC). Em 11 de julho, no mesmo município, houve precipitação de neve durante 15 segundos. Em São Paulo – O frio deve continuar até o final da próxima semana em São

Paulo. A tendência é que as temperaturas permaneçam estáveis na região Sudeste. Segundo o Inmet, a massa de ar polar, sobre o Sul do país, que deveria seguir para o Sudeste, desviou de rumo e está se deslocando para o oceano, impedindo que a temperatura caia ainda mais na região. A mínima registrada na madrugada de ontem na capital paulista foi 10,7 graus. O dia mais frio do ano na cidade foi no último dia 18, com 5,9 graus. Em Campos do Jordão os termômetros registraram a mínima de 5,7 graus. O recorde do ano no município foi em 22 de junho, com 1 grau negativo. De acordo com meteorologistas, a tendência é que as nuvens deixem o Sudeste e o sol apareça na região.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA Verão espanhol: participantes atiram tomates uns nos outros durante o festival anual da Tomatina

Os moradores cobriram as paredes de suas casas com plástico para evitar manchas. Mas a medida adiantou pouco. A maior – É possível até que existam outras festas do gênero, mas a de Buñol é a maior do

mundo. Na do ano passado, participaram 38.000 pessoas – quatro vezes a população da pequena vila, perto da costa do Mediterrâneo. A Tomatina de Buñol, que atrai turistas de lugares tão

ADMINISTRAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS

longínquos como Japão e Austrália, acontece toda a última quarta-feira de agosto e começou a ser festejada em 1940, quando vários meninos usaram seus almoços para brigar na praça. (Agências)

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Os astrônomos da Nasa viram e ficaram extasiados com a beleza. Mas quem mora em São Paulo, ficou na saudade, por causa do tempo nublado. Mas nada de se desesperar. O espetáculo proporcionado pela aproximação da Terra com Marte, que há 70 mil anos não ficavam tão juntinhos, ainda não terminou. Embora sem a mesma intimidade do início da tarde de ontem – quando a distância máxima entre eles chegou a 55,76 milhões de quilômetros–, o planeta vermelho vai continuar próximo o suficiente para arrancar suspiros de emoção de quem conseguir enxergá-lo com a ajuda de um telescópio. Segundo os especialistas, assim que o tempo ficar melhor, o espetáculo poderá ser apreciado. Hoje, às 7h, por exemplo, você pode tentar ver o momento em que os dois planetas ficarão alinhados. "O alinhamento entre os dois planetas acontece a cada 780 dias", avisa Oscar Matsuura, diretor do planetário do Ibirapuera. Mas, se o céu estiver fechado, o planeta vermelho poderá ser visto ainda na semana que vem. Na Austrália – Os australianos tiveram mais sorte com o tempo. No Observatório de Sydney, ontem, quando a escuridão caía, centenas de pessoas ansiosas aguardavam para

Shizuo Kambayashi/AE

Apesar de a maior aproximação ter acontecido ontem, quando o céu estava nublado, será possível observar o planeta vermelho até a próxima semana


Jornal Diário do Comércio - CAD Finanças - 28/8/2003 (20:51) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.FINANÇAS.

Com baixo volume, bolsas sobem nos EUA e na Europa Em um dia de poucas notícias relevantes para os mercados de ações, as bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam com pequenas oscilações ontem. O volume de negócios continuou reduzido por causa da proximidade do feriado do Dia do Trabalho, na próxima segunda-feira. O índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou ontem praticamente estável, com leve baixa de 0,07%. A bolsa Nasdaq, que reúne ações de empresas de tecnologia, teve ganhos de 0,65%. O índice Standard & Poor’s 500 da bolsa de Nova York também fechou perto da estabilidade, com alta de 0,01%. Europa – O marasmo nos mercados americanos de ações influenciou as bolsas européias ontem. Os principais mercados de ações do conti-

nente terminaram os pregões em alta, mas com baixo volume de negócios. As altas de ontem, porém, não significam que os investidores tenham deixado de lado as preocupações com o ritmo da economia mundial. O Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, reduziu a previsão de crescimento da economia mundial neste ano de 3,2% para 3,1%. Como a maior parte das operações na Europa é baseada no desempenho dos mercados americanos, os volumes devem cair ainda mais na próxima segunda-feira. Todas as principais bolsas de valores fecharam com valorização ontem: Londres (0,69%), Paris (0,72%), Frankfurt (0,80%), Milão (0,57%), Madri (0,19%) e Lisboa (0,37%). (Agências)

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quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Andamento das reformas anima mercado financeiro A combinação de juros mais baixos com andamento das reformas no Congresso Nacional garantiu o otimismo no mercado financeiro ontem. Euforia ainda não é a melhor palavra para definir o ambiente no mercado, mas os investidores operam com bastante entusiasmo. Os analistas apostam em manutenção da tendência de queda dos juros básicos em setembro, o que ajuda na recuperação da economia. Na terça-feira, o otimismo ficou limitado à bolsa de valores, mas ontem se estendeu aos demais mercados: caíram dólar comercial e taxa de risco e os títulos da dívida externa fecharam com valorização.

Bolsa foi destaque – Mais uma vez, a bolsa de valores foi destaque. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), subiu 1,78% e fechou em 15.142 pontos — o nível mais elevado do índice desde o dia 13 de junho de 2001. Mais do que a valorização, comprova o bom momento da bolsa o fato de o volume financeiro ter ultrapassado R$ 900 milhões em um dia sem eventos excepcionais como vencimento de contratos de opções ou de Ibovespa futuro. No pregão de ontem, o giro chegou a R$ 995,3 milhões. A média diária do ano não ultrapassa a marca dos R$ 600 milhões.

Das dez ações mais negociadas do Ibovespa ontem, apenas duas (CSN ON e Gerdau PN) fecharam em baixa. Tiveram fortes altas ações importantes como Telemar PN (2,39%), Ambev PN (2,93%), Petrobras PN (2,66%), Itaubanco PN (5,72%) e Brasil Telecom PN (3,85%). A maior alta do Ibovespa ontem foi Cesp PN (9,8%) e a maior baixa, Usiminas PNA (-3,6%). Risco – Os investidores estrangeiros também parecem otimistas em relação à economia brasileira. Pelo menos é o que sugere o comportamento dos indicadores de risco. A taxa de risco brasileira operou ontem em seu nível

Governo pode vender ações da Sabesp O governo paulista conseguiu aprovar ontem na Assembléia Legislativa um projeto de lei que autoriza a venda de parte das ações da Sabesp pertencentes ao Estado, hoje dono de 72% do capital total da empresa de saneamento básico. A partir de agora, o governo do Estado poderá manter o controle da Sabesp detendo mais da metade das ações ordinárias (com direito a voto) da companhia. Antes, a lei exigia que o governo paulista fosse

dono de pelo menos dois terços dos papéis. Por isso, terá a opção de vender as ações excedentes no mercado acionário quando desejar. No projeto, o Executivo paulista argumentou que a lei anterior inibia operações no mercado acionário, que poderiam "contribuir para o fortalecimento da estrutura de capital da Sabesp, abrindo espaço para a realização de novos investimentos na área de saneamento básico".

Em maio do ano passado, o governo paulista arrecadou quase R$ 600 milhões com a venda de um bloco de ações da Sabesp equivalente a mais de 16% do capital votante da empresa. Os papéis foram oferecido a investidores brasileiros e internacionais. A aprovação foi bem recebida no mercado acionário ontem. As ações ordinárias da Sabesp subiram 5,7% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). (Agências)

mais favorável desde junho de 2001, abaixo da casa dos 700 pontos-base. Às 18 horas, a taxa estava em 682 pontos-base, com queda de 2,15%, de acordo com a Enfoque Sistemas. Os C-bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, tinham alta de 0,69% no horário, negociados a 91% do valor de face, também segundo a Enfoque Sistemas. Já há algumas semanas os C-bonds não ultrapassavam a marca de 90% do valor de face. Dólar cai – Demorou, mas o mercado de câmbio começou ontem a acompanhar o otimismo dos outros mercados. A expectativa positiva em relação às reformas aumentou as entradas de dólares no mercado e elevou significativamente o volume negociado. O dólar comercial encerrou os negócios cotado a R$ 2,956 para compra e a R$ 2,958 para venda, com desvalorização de 1% em relação ao fechamento de terça-feira. Trata-se das cotações mais baixas da moeda americana desde o último dia 29 de julho. Em São Paulo, o dólar paralelo terminou o dia negociado a R$ 2,99 para compra e valendo R$ 3,05 para venda, com leva alta de 0,33% em relação ao fechamento anterior. Rejane Aguiar


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 19

Um pacto contra o aumento de impostos Ivaldo Cavalcante/AE

Acordo com governadores inclui criação de comissão para negociar pontos na reforma tributária. Empresários apresentam reivindicações hoje Os governadores e o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, fecharam ontem um acordo para impedir o aumento da carga tributária do País. A idéia partiu do relator da proposta de reforma tributária, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). A principal intenção é garantir a aprovação da proposta em plenário, na próxima semana. "O governo ao fazer um pacto de não aumentar a carga tributária em todas as esferas da federação, vai garantir a tranqüilidade das negociações", disse. O relator lançou a proposta aos deputados Beto Albuquerque (PSB-RS) e Paulo Bernardo (PT-PR) de incluir no texto constitucional toda a grade de alíquotas máximas do ICMS. Segundo Guimarães, o texto da reforma tributária já incluiria, ao sair da Câmara, as alíquotas de 25%, 18%, 15%, 12% e 4% como máximas para serem adotadas pelo Senado ao definir o enquadramento dos produtos. Ele acredita que esse mecanismo impedirá o aumento da

Governadores e líderes de partidos tratam da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

carga tributária. Questionado sobre se haveria alguma proposta nesse sentido com relação aos impostos federais, ele admitiu que isso ainda não foi discutido. Além da falta de regras claras para o ICMS afastando os riscos de aumento da carga fiscal, tributaristas criticam outros pontos da propos-

ta, como a instituição da progressividade dos tributos. Comissão - O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha anunciou a formação de uma nova comissão, da qual farão parte Virgílio Guimarães, cinco deputados e seis governadores para negociar a emenda aglutinativa da

MINISTRO GARANTIU ATUAÇÃO DO GOVERNO CASO CARGA TRIBUTÁRIA ULTRAPASSE VALOR ATUAL O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, garantiu que o governo não cobrará uma alíquota elevada pelo imposto sobre herança. O chamado ITCD é um imposto estadual que incide sobre herança e doações com uma alíquota de 4%. A proposta do governo é tornar esse imposto progressivo, de forma que sobre as grandes heranças incida uma alíquota maior. No texto da reforma tributária não está fixado um porcentual para o tributo. Apenas diz que terá alíquotas progressivas ao valor da herança, o que vem gerando críticas de tributaristas. De acordo com Palocci, a experiência internacional de impostos desse tipo adotam alíquotas de até 75%, e que no Japão em três gerações o tributo alcança o valor total da herança. "Devemos começar com uma alíquota baixa, porque esse imposto não é tradição no Brasil", disse. "Se dermos um

Jamil Bittar/Reuters

Imposto sobre herança não terá alíquota alta, diz Palocci

reforma tributária. "Essa comissão deverá produzir uma proposta e a idéia é votá-la na semana que vem em plenário", disse João Paulo. Segundo ele, a comissão vai negociar com os governadores, com os empresários e com os representantes dos municípios. O setor produtivo comparecerá hoje à Câ-

Governo sinaliza que vai negociar, mas impõe limites LISTA DE PEDIDOS DE GOVERNADORES LEVARIA R$ 16,5 BILHÕES DOS COFRES DA UNIÃO

Palocci: Não é desejável que a carga fiscal passe dos 36,5%

pequeno passo, vai ser bom para as pessoas ricas", comentou o ministro, referindo-se à legislação de outros países que estimula a conversão do imposto em doações ou em Fundações com fins sociais. Carga - Pallocci reafirmou que a proposta de reforma tributária não causará aumento de carga tributária. "Esse é um compromisso forte do governo. Não é desejável que ela passe de 36,5% do PIB". O ministro admite que tanto a União quanto os Estados poderão registrar um aumento de arrecadação, ocasionado pelo ganho de eficiência. Ele insistiu em

dizer que isso não representa aumento de carga tributária, porque as alíquotas não serão aumentadas. Questionado sobre de onde sairá o aumento de receita dos Estados, o ministro mencionou tanto a redução da renúncia fiscal quanto da sonegação. "Aqueles que estão no escuro vão pagar", disse, ao se referir ao universo de contribuintes que sonegam impostos e estão na informalidade. O ministro da Fazenda garantiu que, se eventualmente a carga fiscal do País ultrapassar o patamar atual, o governo trabalhará para reduzir as alíquotas dos tributos, sejam federais ou estaduais. No caso do ICMS, por exemplo, sobre o qual recaem os maiores temores de tributaristas, Palocci lembrou que o Confaz, o conselho que define quais produtos se encaixam em cada alíquota, continuará sob a presidência do Ministério da Fazenda, após a aprovação da proposta de reforma tributária. (Agências)

mara dos Deputados para discutir com os líderes partidários as suas reivindicações. O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Guilherme Afif Domingos, participará da reunião. "Ninguém vai permitir aumento da carga tributária. A Câmara é fiadora e vai garantir que não saia da-

qui uma proposta que aumente os impostos", disse João Paulo Cunha. Cide -Cunha afirmou ainda que o governo enviará ao Congresso uma medida provisória tratando da partilha dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O teor da medida provisória, no entanto, ainda não é conhecido. Ele admitiu que se a MP chegar ao Congresso Nacional antes da votação da reforma tributária no plenário "ajudará muito o acordo" entre a base aliada e a oposição. Projeto - O Ministro da Fazenda, Antônio Palocci, falou ontem sobre a possibilidade do envio de um projeto de lei, estabelecendo a partilha da Cide. Ele admitiu que os municípios também poderão ser contemplados com parte dos recursos do tributo. Mas não quis se comprometer, sabendo da resistência que existe por parte dos governadores. "Não sou eu quem decido sobre isso. É o Congresso Nacional", avisou. (Agências)

Apesar de sinalizar a disposição de negociar, o governo federal não deverá conceder nem a metade das reivindicações feitas pelos governadores ontem. Os cinco pontos levantados ontem durante reunião realizada na Câmara dos Deputados representariam cerca de 16,5 bilhões de reais a menos para a União. As reivindicações dos governadores incluem vários pontos. São eles: a elevação do fundo de compensação para ressarcir as perdas com a desoneração das exportações, no valor de R$ 8,5 bilhões; o aumento de 2% para 3% do fundo de participação dos estados e municípios, proveniente das receitas do Imposto sobre Importação,

IPI e do Imposto de Renda, IR; isenção do Pasep e 25% da Cide, o imposto que incide sobre os combustíveis, para Estados. Além disso, os governadores insistem na partilha para os Estados da arrecadação da CPMF que superar o teto de R$ 24 bilhões. Desde o início das negociações, o governo deixou claro que não pretende dividir a arrecadação deste tributo. Sem margem - Na opinião do deputado Paulo Bernardo (PT-PR), integrante da recémcriada comissão de deputados que vai negociar a reforma com os governadores, o Palácio do Planalto não tem condições e nem deve abrir mão para Estados e municípios. "O governo não tem essa margem. Faz pouco sentido o governo promover um ajuste fiscal severo e depois fazer uma bondade dessa", afirmou, após a reunião. "É razoável que o governo negocie mas não dá para re-

solver o problema de caixa dos governadores com a reforma." Paulo Bernardo reiterou que, do ponto de vista fiscal, a probabilidade de fazer concessões é escassa. Já do ponto de vista político, o parlamentar petista acredita que seria possível negociar vários pleitos no varejo e atender aos poucos os Estados. Esta fórmula permitiria inclusive ao governo conseguir os votos para aprovar a reforma tributária no plenário. A contabilidade dos cinco pontos pode ser feita da seguinte forma: a repartição de 25 % da arrecadação da Cide daria R$ 2,5 bilhões; a partilha do excedente da arrecadação da CPMF seria cerca de R$ 1 bilhão; o fundo de compensação das perdas das exportações é estimado em R$ 8,5 bilhões; o fundo de desenvolvimento regional em R$ 2,5 bilhões e a imunidade do Pasep prevista em R$ 2 bilhões.

Alckmin cobra definição sobre recursos prometidos aos Estados O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou ontem à reunião da bancada do PSDB na Câmara reivindicando a definição clara na reforma tributária dos recursos que serão destinados aos Estados. Embora concorde com a possibilidade de votar a proposta de reforma tributária em primeiro turno na semana que vem no plenário da Câmara,

como está previsto, Alckmin afirmou que ainda não se pode aprovar um texto que suscita dúvidas aos governadores. "Como fica o fundo das exportações? Ninguém sabe", questionou e respondeu logo em seguida, com desconfiança. Objetivos - O governador de São Paulo afirmou que a proposta não define também o critério de compensação dos Es-

tados exportadores nem a forma de transferência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Acho que esta é a semana para esclarecer essas dúvidas." O governador afirmou que a reforma tributária é uma matéria muito discutida e conhecida. “Portanto, é só nos atermos ao objetivo original para avançarmos", disse. (Agências)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. Requerida: Casa de Saúde Dom Pedro II Rua da Figueira, 831 08ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. Requerido: Artege Instrumentos Eletromecânicos Ltda. - Rua Maria Regallo Pereira, 423 conj. A - 13ª Vara Cível Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. Requerido: José Renato Lima Vestuário-ME Rua Noite Verde, 53 04ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerido: Engrenak Engre-

nagens e Serviços Ltda. - Rua Soldado Amarilho G. de Queiroz, 25 - 38ª Vara Cível Requerente: Copam Componentes de Papelão e Madeira Ltda. - Requerida: Borauto Peças Ltda. - Rua Henrique Ongari, 59 - 17ª Vara Cível Requerente: W.F. Gonçalves Materiais Elétricos Ltda.-EPP - Requerido: Aribi Materiais Elétricos Ltda. - Rua Cotoxó, 757 - 26ª Vara Cível Requerente: Fábrica de Móveis Florense Ltda. Requerido: Millenium Propaganda e Eventos Ltda. - Rua Funchal, 538 conj. 65 - 13ª Vara Cível

Requerente: Maittra Ind. e Com. de Artefato de Papel S/A - Requerida: Anpati Bazar e Papelaria Ltda.-ME - Rua Onze de Agosto, 68 1º andar sala 11 - 31ª Vara Cível Requerente: Ascoval Ind. e Com. Ltda. - Requerida: Cetelfi Equipamentos Industriais Ltda. - Rua Soldado Américo Rodrigues, 94 - 16ª Vara Cível Requerente: Tie Comercial Ltda. - Requerida: Portal das Águas Com. de Bebidas-ME - Av. Nova Independência, 755 32ª Vara Cível Requerente: AR Fernandes Fotolito Digital Ltda. Requerida: Publica-

ções Gamaliel Ltda. Rua Apeninos, 1.088 06ª Vara Cível Requerente: Tie Comercial Ltda. - Requerido: Orange Com. e Representações Ltda. Rua Virgínia Modsto, 800 - 19ª Vara Cível Requerente: Tie Comercial Ltda. - Requerido: Wap Comercial de Produtos de Limpeza - Rua Bartolomeu de Farias, 651 - 37ª Vara Cível Requerente: Holcim (Brasil) S/A - Requerido: Muniz e Baraldi Engenharia e Projetos Ltda. - Rua Presidente Vargas, 92 21ª Vara Cível Requerente: RDR Artes Gráficas Ltda-ME - Re-

querido: Muniz e Baraldi Engenharia e Projetos Ltda. - Rua Cesário de Miranda Ribeiro, 236 - 21ª Vara Cível Requerente: Aster Petróleo Ltda. - Requerido: Auto Posto Campos Elíseos Ltda. - Al. Barão de Limeira, 376 - 07ª Vara Cível Requerente: Disparcon Distr. de Peças para Ar Condicionado Ltda. Requerida: Sermac Com. de Ar Condicionado Ltda. - Rua José de Souza Aguiar, 139 33ª Vara Cível Requerente: Sampaio Ferro e Aço Ltda. - Requerido: Bras-Testa Produ-

tos Siderúrgicos Ltda. - Rua Santa Angela, 862 - 09ª Vara Cível Requerente: Vagner dos Santos Almeida Requerida: Marport Importação e Exportação Ltda. - Rua Clélia, 1.251 conj. 124 - 03ª Vara Cível Requerente: Fórmula Brasil Petróleo Ltda. - Requerido: Auto Posto Campos Eliseos Ltda. - Al. Barão de Limeira, 376 07ª Vara Cível Requerente: Centro Ótico Comercial Ltda. Requerida: Ita Ótica Labor Fotos Ltda. - Av. Itaquera, 306 - 34ª Vara Cível Requerente: Engelétrica Serviços Elétricos Ltda.

- Requerida: Metalúrgica Arpra Ltda. Rua Filadelfo Azevedo, 617 15º andar - 37ª Vara Cível Requerente: David Pinto Requerida: Consopave - Administradora de Consórcios S/C Ltda. Av. Nazaré, 1.060 conj. 1A5 - 14ª Vara Cível Requerente: Aladim Decorações Ltda. - Requerido: Dolce Club Eventos e Promoções Ltda. Rua das Olimpíadas, 272 - 22ª Vara Cível Requerente: Silvana Penha Dagnese - Requerida: CHR Construtora e Comercial Ltda. - Av. Brig. Faria Lima, 1.811 conj. 827/828 - 30ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:34) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 9

Bradesco Vida e Previdência S.A. CNPJ 51.990.695/0001-37 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Relatório da Administração Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras do semestre encerrado em 30 de junho de 2003, na forma da Legislação Societária. A Bradesco Vida e Previdência, desde a sua fundação em 1981, vem contabilizando elevados índices de crescimento, consolidando a sua liderança em um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira. Ao longo do semestre concretizou 30.282 novos contratos individuais. O total de participantes nos Planos de Previdência Complementar e segurados no VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre alcançou mais de 1,268 milhão, enquanto o total de segurados nos demais segmentos do ramo vida chegou a 4,686 milhões, solidificando a imagem de empresa dinâmica, preparada para o futuro. O compromisso de manter uma política de produtos inovadores e a confiança conquistada no mercado foram fundamentais para os resultados do período. Com os números retratados em seu balanço e fortalecida pela tradição da Organização Bradesco, confirma-se a imagem de quem investe no futuro de seus participantes/segurados e do Brasil. A Empresa destacou-se na liderança do mercado, nos Planos Individuais e também nos Empresariais: participou com 38,40% do total das receitas dos produtos de Previdência Complementar e VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre, e 51,11% dos Ativos Garantidores das Provisões Técnicas, conforme dados divulgados pela ANAPP Associação Nacional da Previdência Privada. Ocupa também a posição de liderança nos

produtos Plano Gerador de Benefícios Livre - PGBL, com R$ 3,293 bilhões (2002 R$ 3,849 bilhões), e Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, com R$ 315,393 milhões (2002 - R$ 323,636 milhões). As Receitas de Contribuições de Planos de Aposentadoria, Pensão e Pecúlio, somadas a Prêmios Emitidos do VGBL, atingiram no período R$ 2,418 bilhões (2002 R$ 1,433 bilhão), apresentando crescimento de 68,74%. As Provisões Técnicas cresceram 54,73%, somando R$ 18,577 bilhões (2002 - R$ 12,006 bilhões), garantidas por ativos que, atualizados a valor de mercado, totalizaram R$ 19,830 bilhões (2002 - R$ 13,302 bilhões), com crescimento de 49,08%. O volume de prêmios arrecadados nos demais segmentos do ramo vida alcançou no período R$ 494,226 milhões, significando um aumento de 6,57% (2002 - R$ 463,760 milhões). Em atenção ao disposto na Circular SUSEP 226, de 7 de fevereiro de 2003, da Superintendência de Seguros Privados, a Bradesco Vida e Previdência declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento. Visando à prevenção aos crimes de “lavagem” de dinheiro, a Bradesco Vida e Previdência vem aperfeiçoando ferramentas tecnológicas e o treinamento de funcionários voltados ao processo de monitoramento das movimentações financeiras de clientes, com vistas a coibir o trâmite de transações ilícitas.

ATIVO

2003

2002

17.645.902

11.349.158

DISPONÍVEL ........................................................................ Caixa e Bancos ...................................................................

23.668 23.668

31.901 31.901

APLICAÇÕES ...................................................................... Títulos de Renda Fixa - Privados ........................................ Títulos de Renda Fixa - Públicos ........................................ Títulos de Renda Variável .................................................... Quotas de Fundos Especialmente Constituídos ................ Outras Aplicações ............................................................... Provisão para Desvalorização ............................................

17.351.750 8.966.125 1.085.969 1.052.941 6.516.807 578 (270.670)

11.081.057 6.240.268 974.896 1.325.056 2.849.476 654 (309.293)

CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS ................................................................... Prêmios a Receber .............................................................. Seguradoras ........................................................................ Resseguradoras ................................................................... Outros Créditos Operacionais ............................................. Provisão para Riscos sobre Créditos .................................

77.868 60.805 12.569 – 17.906 (13.412)

92.457 63.186 10.161 9 32.360 (13.259)

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER ................................... Títulos e Créditos a Receber .............................................. Créditos Tributários e Previdenciários ................................. Outros Créditos ...................................................................

145.969 11.249 131.367 3.353

100.072 10.529 87.677 1.866

OUTROS VALORES E BENS ............................................... Outros Valores e Bens ........................................................

67 67

142 142

DESPESAS ANTECIPADAS ................................................. Despesas Antecipadas .......................................................

4.167 4.167

266 266

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS .............. Despesas de Comercialização Diferidas - Seguros e Resseguros ........................................................................

42.413

43.263

42.413

43.263

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .........................................

3.063.532

2.306.468

APLICAÇÕES ...................................................................... Títulos de Renda Fixa - Privados ........................................ Títulos de Renda Fixa - Públicos ........................................ Provisão para Desvalorização ............................................

2.950.827 324.952 2.626.007 (132)

2.167.812 21.860 2.146.171 (219)

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER ................................... Créditos Tributários e Previdenciários ................................. Depósitos Judiciais e Fiscais ..............................................

112.705 75.835 36.870

138.656 104.451 34.205

PERMANENTE .....................................................................

251.106

314.690

INVESTIMENTOS ................................................................. Participações Societárias .................................................... Imóveis Destinados à Renda .............................................. Outros Investimentos .......................................................... Provisão para Desvalorização ............................................ Depreciação .........................................................................

198.737 117.693 126.618 37.055 (45.811) (36.818)

270.341 118.652 155.284 69.397 (37.282) (35.710)

IMOBILIZADO ...................................................................... Bens Móveis ........................................................................ Outras Imobilizações ........................................................... Depreciação .........................................................................

11.202 33.863 7.549 (30.210)

9.436 32.233 5.479 (28.276)

DIFERIDO ............................................................................ Despesas de Organização, Implantação e Instalação .......

41.167 41.167

34.913 34.913

TOTAL ..................................................................................

20.960.540

13.970.316

13,302

12,006 2,418 1,433

Jun/2002

Jun/2003

Crescimento: 68,74%

Jun/2002

Jun/2003

Crescimento: 54,73%

Jun/2002

Jun/2003

Crescimento: 49,08%

Cidade de Deus, 28 de julho de 2003 Diretoria

PASSIVO

2003

2002

CIRCULANTE .......................................................................

816.688

641.404

OBRIGAÇÕES A PAGAR ..................................................... Obrigações a Pagar ............................................................. Impostos e Encargos Sociais a Recolher ........................... Provisões Trabalhistas ........................................................ Provisão para Impostos e Contribuições ............................

122.915 5.236 13.774 5.690 98.215

166.091 52.111 9.169 4.928 99.883

OPERAÇÕES DE SEGUROS ..............................................

DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS ................................................................... Prêmios a Restituir .............................................................. Seguradoras ........................................................................ Resseguradoras ................................................................... Comissões sobre Prêmios Emitidos .................................... Outros Débitos Operacionais ..............................................

Prêmios de Cosseguros Aceitos .........................................

28.260

9.479

12.829 22 1.614 6.557 1.956 2.680

6.289 1 – 3.825 1.430 1.033

Prêmios de Cosseguros Cedidos a Congêneres ................

(30.161)

(28.078)

DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ............................................................... Contribuições a Restituir ..................................................... Outros Débitos Operacionais ..............................................

73.615 263 73.352

64.448 1.233 63.215

PRÊMIOS GANHOS .............................................................

622.775

429.987

SINISTROS RETIDOS .........................................................

(215.214)

(160.369)

DEPÓSITOS DE TERCEIROS ............................................. Depósitos de Terceiros ........................................................

4.188 4.188

2.041 2.041

Sinistros Diretos ..................................................................

(184.146)

(153.049)

Sinistros de Cosseguro Aceito e Retrocessão ...................

(6.483)

47

PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS E RESSEGUROS ...

388.819

233.520

Sinistros de Consórcios e Fundos ......................................

(12.201)

(11.900)

RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO ..................... Provisão de Prêmios Não Ganhos ...................................... Provisão de Insuficiência de Prêmios ................................. Provisão de Benefícios a Conceder ................................... Sinistros a Liquidar .............................................................. Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados ..........

259.094 21.115 – 7.592 112.702 117.685

154.000 16.212 45 3.944 59.731 74.068

Recuperação de Sinistros ...................................................

22.984

17.947

Salvados e Ressarcimentos ................................................

86

74

Avisados ............................................................................

(35.454)

(13.488)

VIDA COM COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA ................. Provisão Matemática de Benefícios a Conceder ................ Provisão de Riscos Não Expirados ..................................... Provisão de Eventos Ocorridos mas Não Avisados .......... Provisão de Benefícios a Regularizar ................................. Outras Provisões .................................................................

129.725 65.048 3.898 3.693 11.958 45.128

79.520 46.606 427 3.987 5.551 22.949

PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ...............................................................

214.322

169.015

PLANOS NÃO BLOQUEADOS ............................................ Provisão Matemática de Benefícios Concedidos ............... Provisão de Benefícios a Regularizar ................................. Provisão de Eventos Ocorridos mas Não Avisados .......... Outras Provisões .................................................................

214.322 201.364 335 11.703 920

169.015 152.349 2.994 12.842 830

Recuperação de Comissões ................................................

4.547

4.490

Outras Despesas de Comercialização ................................

(43.500)

(44.439)

Variação das Despesas de Comercialização Diferidas .......

(140)

(6.539)

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS .........

29.787

(5.706)

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ..............................................

18.817.837

12.152.213

Outras Receitas Operacionais ............................................

37.530

1.751

OBRIGAÇÕES A PAGAR ..................................................... Provisão para Tributos Diferidos .........................................

63.067 63.067

4.419 4.419

Outras Despesas Operacionais ..........................................

(7.743)

(7.457)

PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS E RESSEGUROS ...

3.369.084

577.123

RAMOS ELEMENTARES E VIDA EM GRUPO ..................... Provisão de Benefícios a Conceder ...................................

15.185 15.185

7.888 7.888

VIDA COM COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA ................. Provisão Matemática de Benefícios a Conceder ................ Provisão de Excedente Financeiro .....................................

3.353.899 3.353.876 23

569.235 569.213 22

VARIAÇÕES DAS PROVISÕESTÉCNICAS ........................

(654.884)

(367.068)

Variações das Provisões Técnicas .....................................

(654.884)

(367.068)

PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 15.138.798

11.361.335

DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES ...................

(862.507)

(693.422)

PLANOS NÃO BLOQUEADOS ............................................ Provisão Matemática de Benefícios a Conceder ................ Provisão de Riscos Não Expirados ..................................... Provisão de Oscilação de Riscos ....................................... Provisão Matemática de Benefícios Concedidos ............... Provisão de Excedente Financeiro ..................................... Outras Provisões .................................................................

11.361.335 8.097.034 4.109 1.129.045 1.331.813 199.345 599.989

Despesas com Benefícios ..................................................

(114.471)

(254.806)

Despesas com Resgates ....................................................

(737.498)

(506.434)

Avisados ............................................................................

(10.538)

67.818

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO .................................

(49.207)

(52.613)

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS .........

41.237

41.692

Outras Receitas Operacionais ............................................

43.828

42.545

Outras Despesas Operacionais ..........................................

(2.591)

(853)

DESPESAS ADMINISTRATIVAS ..........................................

(95.082)

(90.484)

DESPESAS COMTRIBUTOS ...............................................

(8.465)

(13.668)

15.138.798 11.053.595 4.221 1.400.697 1.715.145 156.668 808.472

CONTINGÊNCIAS FISCAIS E TRABALHISTAS ................... Contingências Fiscais ......................................................... Contingências Trabalhistas ..................................................

246.888 226.169 20.719

209.336 194.550 14.786

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS ...........................

51

RECEITAS OPERACIONAIS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..

51

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................ Capital Social ....................................................................... Aumento de Capital (Em Aprovação) .................................. Reservas de Capital ............................................................ Reservas de Reavaliação .................................................... Reservas de Lucros ............................................................ Ajustes com Títulos e Valores Mobiliários .......................... Lucros Acumulados .............................................................

1.326.015 390.000 151.452 8.327 14.107 646.549 38.360 77.220

1.176.648 380.000 90.000 – 18.677 516.192 (28.816) 200.595

TOTAL ..................................................................................

20.960.540

13.970.316

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil RESERVAS DE LUCROS AUMENTO RESERVAS RESERVAS DE CAPITAL DE CAPITAL DE REAVALIAÇÃO

AJUSTES COM ESTATUTÁESTATUTÁ- RIA PARA TÍTULOS E RIA PARA PAGAMEN- VALORES AUMENTO TO DE DIVI- MOBILIÁDE CAPITAL RIOS DENDOS

LUCROS ACUMULADOS

TOTAL

EVENTOS

CAPITAL SOCIAL

SALDOS EM 31.12.2001 ...........................

380.000

12.000

11.356

18.965

44.674

313.600

38.358

133.697

952.650

AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - Efeitos de mudança de critérios contábeis - Circular SUSEP No 192 ......... AUMENTO DE CAPITAL - Com Lucros e Reservas ..........................

40.111

53.998

94.109

78.000

(11.356)

(66.644)

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO - Realização ...............................................

(288)

288

AJUSTES COM TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - Ajustes Negativos com Títulos e Valores Mobiliários ................................................

(68.927)

(68.927)

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE .............

198.816

198.816

LEGAL

PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DOS LUCROS Transferência para Reservas: - Reserva Legal ......................................... - Reservas Estatutárias ............................

– –

– –

– –

– –

9.941 –

– 62.400

– 47.219

– –

(9.941) (109.619)

– –

SALDOS EM 30.6.2002 .............................

380.000

90.000

18.677

54.615

376.000

85.577

(28.816)

200.595

1.176.648

SALDOS EM 31.12.2002 ...........................

390.000

80.000

14.334

61.778

367.478

38.358

37.825

125.681

1.115.454

AUMENTO DE CAPITAL - Com Lucros e Reservas .......................... - Por Subscrição Realizada .......................

– –

70.000 1.452

– –

– –

– –

– –

(38.358) –

– –

(31.642) –

– 1.452

8.327

8.327

(227)

227

AJUSTES COM TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - Ajustes Positivos com Títulos e Valores Mobiliários ................................................

535

535

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE .............

200.247

200.247

RESERVAS DE CAPITAL - Subvenções para Investimentos Incentivos Fiscais ................................... RESERVAS DE REAVALIAÇÃO - Realização ...............................................

19,830 18,577

Demonstração do Resultado dos Semestres Findos em 30 de junho – Em Reais mil

Balanço Patrimonial em 30 de junho – Em Reais mil CIRCULANTE .......................................................................

Para o segundo semestre de 2003 terão continuidade os projetos de comercialização de Planos Individuais, Empresariais, Seguros do Ramo Vida e do produto Vida Gerador de Benefícios Livres - VGBL, com ampliação dos canais de distribuição, da linha de produtos voltados para os diferentes segmentos de mercado e de melhoria constante na qualidade dos produtos e serviços.

PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DOS LUCROS Transferência para Reservas: - Reserva Legal ......................................... - Reservas Estatutárias ............................

– –

– –

– –

– –

10.012 –

– 65.683

– 141.598

– –

(10.012) (207.281)

SALDOS EM 30.6.2003 .............................

390.000

151.452

8.327

14.107

71.790

433.161

141.598

38.360

77.220

2003

2002

68.770

101.831

PRÊMIOS RETIDOS ............................................................

1.684.058

793.168

Prêmios Diretos ...................................................................

1.719.013

842.698

Prêmios de Resseguros Cedidos ........................................

(2.364)

(2.219)

Prêmios Cedidos a Consórcios e Fundos ..........................

(30.664)

(28.770)

Prêmios de Retrocessões ...................................................

(26)

58

VARIAÇÃO DAS PROVISÕESTÉCNICAS ..........................

(1.061.283)

(363.181)

Variação da Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não

DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES ...................

(258.619)

(67.367)

Despesas com Benefícios ..................................................

(76.648)

(63.380)

Despesas com Resgates ....................................................

(185.244)

Avisados ............................................................................

3.273

(3.987)

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO .................................

(109.959)

(94.714)

Comissões ...........................................................................

(70.866)

(48.226)

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos mas Não

OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA ........................................

(331.905)

(17.105)

RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES RETIDAS ...........................

1.193.456

1.054.306

Rendas de Contribuições ....................................................

1.193.456

1.054.306

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos mas Não

RESULTADO DAS OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E SEGUROS ........................................

(366.682)

(19.426)

RESULTADO FINANCEIRO ..................................................

653.797

307.772

Receitas Financeiras ...........................................................

2.214.115

835.345

Despesas Financeiras .........................................................

(1.560.318)

(527.573)

RESULTADO PATRIMONIAL. ................................................

3.836

4.968

Receitas/Despesas com Imóveis de Renda .......................

3.836

4.968

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ......................................

350

(3.012)

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES

291.301

290.302

Contribuição Social ..............................................................

(24.079)

(25.100)

Imposto de Renda ...............................................................

(65.731)

(66.386)

Participações Sobre o Lucro ...............................................

(1.244)

LUCRO LÍQUIDO .................................................................

200.247

198.816

Número de ações ................................................................. 792.271.560

791.364.365

Lucro por ação em R$ .........................................................

0,2528

0,2512

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Semestres Findos em 30 de junho – Em Reais mil 2003

2002

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE ....................................... Depreciações e Amortizações ............................................ Dividendos Recebidos de Controladas e Coligadas ........... Aumento do Resultado de Exercícios Futuros ................... Prejuízo na Venda de Investimentos ou Imobilizado .......... Lucro na Venda de Investimentos ou Imobilizado .............. Ajustes de Exercícios Anteriores (Efeito da mudança de critério contábil - Circular 192 de 25.6.2002) .................... Provisão para Desvalorização de Investimento .................

200.247 6.601 – – 402 (413)

198.816 7.533 1.876 51 110 (2.107)

– 5.521

94.109 (877)

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO ..............................................

212.358

299.511

ORIGEM DE RECURSOS Lucro Líquido Ajustado ....................................................... Aumento de Capital em Aprovação ..................................... Aumento do Exigível a Longo Prazo ................................... Alienação de Investimentos e Imobilizado ......................... Redução do Realizável a Longo Prazo ............................... Subvenções Incentivos Fiscais .......................................... Ajustes Positivos com Títulos e Valores Mobiliários .......... Outros ..................................................................................

212.358 1.452 2.838.268 3.644 – 8.327 535 –

299.511 – 1.079.288 7.288 206.112 – – 154

TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS ..............................

3.064.584

1.592.353

APLICAÇÃO DE RECURSOS Aquisição de Investimentos ................................................ Aquisição de Imobilizado ..................................................... Aplicações de Recursos no Ativo Diferido ......................... Aumento do Realizável a Longo Prazo ............................... Ajustes Negativos com Títulos e Valores Mobiliários .........

8.327 1.551 5.569 207.748 –

19.022 928 6.868 – 68.927

TOTAL DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS ........................

223.195

95.745

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ................

2.841.389

1.496.608

– –

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Capital Circulante no fim do semestre ................................ Capital Circulante no início do semestre ............................

16.829.214 13.987.825

10.707.754 9.211.146

1.326.015

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ................

2.841.389

1.496.608 CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 28/8/2003 (21:45) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Índices e donas de casa

Greve criminosa Rio de Janeiro, 25 de agosto - O noticiário da televisão, em geral, e os jornais, simultaneamente, trouxeram notícias sobre a greve do Hospital do Câncer do Rio de Janeiro, que fazem qualquer pessoa, com sentimentos de solidariedade humana, descoroçoar do gênero humano. O hospital trata dos portadores da mais terrível das moléstias, dessas cuja expressão, terminal, calha com total correspondência, pois leva a maior parcela da população doente ao último fim. O PT, ao assumir o governo, com milhões de votos, dados em nome da sacrossanta democracia, ao presidente Lula da Silva, empregou todos os seus correligionários sem fazer uma triagem das possibilidades de cada um, no lugar onde iria ganhar o seu salário mensal. O que importava era dar ao correligionário, que distribuiu propaganda, bajulou Lula e outros próceres do partido, um lugar para ele se sentir protegido e ficar fiel à agremiação que o acolheu e o protegeu. O resultado está diante de todos os que assistem aos jor-

nais de televisão ou lêem os jornais impressos. O Hospital do Câncer do Rio de Janeiro foi palco de cenas pungentes, doentes em estado adiantado da enfermidade, chorando diante das portas fechadas do hospital, algumas enfermas berrando alto, com lágrimas nos olhos, por não terem tratamento, pois os funcionários do estabelecimento estão em greve, pouco se importando com a dor alheia. É essa a greve que mata. Numerosos doentes ficarão pior, enquanto dura a greve e, ao recomeçarem o tratamento, já não serão os mesmos, pois terão de fazer tudo de novo do que deixaram de fazer, por lhes faltar o hospital, ao qual estavam ligados para se tratarem com a esperança, remota, sem dúvida, de sarar. Onde está o amor ao próximo? Quem trabalha num hospital como o do câncer deve ter abnegação e procurar fazer suas reivindicações sem prejudicar os enfermos. É o que penso. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O ciclo perverso da Febem Valter Uzzo

H

á anos os problemas da Febem não mudam: infratores que se queixam de espancamentos, carcereiros que se dizem ameaçados e injustiçados, defensores dos direitos humanos em pé de guerra, governo que afirma não haver problema nenhum. Os presidentes daquela Fundação vão sendo trocados numa roda infinita, mas o verdadeiro grupo dirigente continua o mesmo e, quanto mais a coisa muda, mais continua a mesma coisa. Não há um projeto pedagógico unificado, discutido com a sociedade civil e que seja aplicado sistematicamente. Ao contrário, a Febem é um arquipélago de unidades que aplicam o projeto conforme a visão de mundo de seus eventuais diretores. Esses dirigentes não são funcionários de carreira, com conhecimento e educação continuada sobre os problemas da criança e do adolescente. O preenchimento dos cargos é feito por comissionamento que no, mais das vezes, segue critérios de atendimento aos pleitos dos políticos das respectivas regiões. Os grandes complexos como o de Franco da Rocha apresentam o feitio de verdadeiras penitenciárias. Tratados como animais ferozes, os infratores reagem como tal. Para eles, o que interessa é persistir na criminalidade e a Febem se queixa deste tipo de atitude, mas nada faz para oferecer-lhes uma alternativa concreta. E os monitores são contratados sem ter qualquer preparo para lidar com as questões sociológicas e psicológicas envolvidas. Recebem três dias de treinamento e são atirados a este circo de horrores. A Administração Pública do Estado de São Paulo consegue

gestar este inferno, que se contorce como o cão que busca morder o próprio rabo, na medida em que não se enfrenta concretamente com a questão do jovem infrator, que vai parar naquele cárcere porque vive num mundo de inclusão perversa em que a inserção na criminalidade apresenta o fascínio de obter tudo que o mundo colorido da TV apresenta ao seu olhar desejoso. A escolha se dá entre o mundo do crime com todo o seu cortejo de adrenalina, poder e dinheiro e, de outro lado, o desemprego, a miséria, a humilhação, a falta de oportunidade. É preciso colocar diante destes perturbados olhares juvenis, uma terceira via em relação à opção entre limpar párabrisas ou empunhar uma arma. Este aparentemente atraente mundo do crime, é uma estrada que, com sorte, termina na prisão. Com sorte, porque a maior possibilidade é a morte precoce. Em São Paulo, o homicídio é a maior causa de morte entre os jovens, em quantidade 16 vezes maior do que a segunda, que é o acidente de trânsito. Na Febem, o infrator que se perdeu por crer que a violência é a única forma de se fazer homem, vai encontrar uma realidade que apenas reforça esta convicção. Não há como ensinar respeito à vida para jovens que, já na porta de entrada, ficam em lugares como a central de triagem. No último levantamento, havia 632 jovens num local onde caberiam 60. Esta realidade perversa traz a morte a funcionários da Febem e faz com que, em média, na Capital, sejam mortos 20 jovens infratores por semana. É preciso dar um basta a tudo isso. Valter Uzzo, 63, é secretário-geral da OAB-SP.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2003

A carta do leitor Mauro Eboli, publicada nesta página, (14/8) antecipa questão que há tempos se acha em nossa fila mental, aguardando oportunidade de redação. Ela poderia dispensar este artigo, pois coloca os problemas e explicações com toda a clareza necessária. Afinal, estamos em inflação ou em deflação? Os indicadores estatísticos dizem que estamos em deflação, as donas de casa acham que a inflação continua. Onde se acha a verdade? No mezzo a mezzo. Estamos na estagflação, que é a hibridação resultante de uma baixa geral da atividade econômica medida pelos índices globais e na inflação, produzida pelo aumento dos gastos motivado pela elevação dos preços sentida pelas donas de casa.

Cabem aqui dois comentários. O primeiro é que no setor dos preços cobrados pela produção privada há efetivamente uma tendência de baixa, motivada sobretudo pela redução da renda disponível dos consumidores e das empresas. O segundo é que isso é contrabalançado pelos preços crescentes do setor público, seja no que se refere ao aumento fiscal de impostos e taxas, seja no que se refere aos produtos cujo preço não é estabelecido pelo mercado, mas administrados pelo poder público e suas agências. Os economistas tendem, obviamente, a interpretar a situação dando mais crédito aos índices globais produzidos "cientificamente" por seus colegas. Deveriam, en-

tretanto, dar ouvidos às críticas que outros colegas, os estatísticos, fazem quanto à validade desses índices e calibrar suas conclusões ouvindo suas esposas que (como em Roma) continuam a ser as administradoras do orçamento doméstico. Se o fizessem iriam encontrar as razões apontadas pela carta do leitor e chegariam a um diagnóstico mais correto da realidade. Na realidade, estamos no mezzo a mez zo : montados no vão das duas corcovas do famoso camelo desenhado pelos tecnocratas: um animal de corrida que anda aos solavancos. É ridículo acreditar que qualquer índice estatístico seja capaz de medir com precisão e exprimir com a exatidão de variações sub-deci-

mais fatos globais compostos de uma infinidade de fatores, como são os preços. Essas macro-medidas são incompetentes para negar a microrealidade que as donas de casa enfrentam ao pagar suas contas montadas sobre o camelo tecnocrático, sacudidas de um lado pela corrosão de suas receitas e de outro pelo aumento de suas despesas. Mas o que escapa ao economista não escapa ao leitor, embora não tenhamos ambos capacidade para mudar o diagnóstico oficial. Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Governo ganha tempo Miguel Ignatios

S

ai o "espetáculo do crescimento" e entra o "vamos consertar o País". Com essa manobra, adoçada pela queda de 2,5 pontos percentuais na taxa básica do juro, que agora está em 22% ao ano, o governo "mata" dois coelhos com uma só cajadada: cala a boca da oposição e desce do palanque. Com isso, pretende ganhar mais algum tempo para administrar a crise. Mas não há motivos para euforia. Pesquisa do IBGE revela que o rendimento médio real do trabalhador brasileiro caiu 16,4% nos últimos 12 meses encerrados em julho. Ele passou de R$ 996,92 para R$ 833,50. O desemprego continua estável, na faixa de 12,8%, em julho, comparados com os 13% de junho. Também causam apreensão o fato de o orçamento previsto para 2004, que está em fase de definição, não deixar espaço para qualquer tipo de retomada, e o de as reivindicações do setor produtivo, referentes à reforma tributária, não terem tido, até agora, qualquer acolhida. União, Estados e municípios brigam por uma fatia maior na arrecadação de impostos. Por sua vez, a carga tributária que incide sobre o setor produtivo continua a mesma, quando não tende a aumentar, casos da Cide (sobre combustíveis) e da CPMF, que, ao que tudo indica, deixará de ser provisória. De repente, a equipe econômica do governo percebeu que a crise é mais séria do que o diagnóstico feito no começo do ano. Por isso, aproveitou dois fatos favoráveis – a aprovação da reforma da Previdência na Câmara, embora ela possa ainda ser alterada no Senado – e o corte na taxa básica de juro para moderar o otimismo do discurso oficial. No entanto, a inesperada morte do brasileiro Sérgio Vieira de Mello, administrador das forças da ONU no Iraque, poderá obrigar o governo a rever essa estratégia de administrar a crise. Peça de importância fundamental na diplomacia brasileira – ele era cota-

do para substituir o secretário-geral da ONU, Koffi Annan, - seu desaparecimento precoce diminui significativamente a visibilidade brasileira no "jogo de xadrez" mundial. Essa perda ocorre num momento particularmente importante para a diplomacia comercial brasileira. O Mercosul expande sua presença na América Latina e fora dela, por meio de acordos e alianças com a África do Sul, a Índia e, possivelmente, a China. A administração de Vieira de Mello no Iraque, a exemplo do que já acontecera na Croácia e no Timor Leste, era uma espécie de cartão postal e de lobby do jeitinho brasileiro de negociar. Isso lembrava à comunidade internacional que o Brasil não é bom apenas em futebol e em carnaval, mas também em diplomacia. A política de aumentar a presença brasileira nos organismos multilaterais, como a ONU e a OMC, via diplomacia comercial e alianças com outros blocos de países em desenvolvimento, foi adotada pelo expresidente Fernando Henrique Cardoso, no seu segundo mandato. O governo do PT manteve-a dentre as suas prioridades. Mas, daqui para frente, no todo ou em parte, ela talvez tenha de ser revista. A estratégia atual é arrumar a casa em, no máximo, dois anos para, depois, retomar o crescimento. Ou seja, tal processo coincidiria com os dois últimos anos do mandato presidencial. Até lá, os superávits comerciais, os acordos com o FMI, e o capital estrangeiro manteriam a economia em funcionamento. A alternativa a essa opção seria apostar menos nos superávits comerciais e passar a reativar, já a partir de 2004, gradativamente, o mercado interno. Trata-se de elaborar um cronograma pelo qual, ao longo dos três próximos anos, todos os setores da economia estejam engajados no esforço comum para a "decolagem" do País. Miguel Ignatios é presidente da Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil

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P.S. Conhecer e participar Mesmo que seja difícil econômica e geograficamente o que vou sugerir, penso que cada brasileiro deveria ter a oportunidade, ao menos uma vez, de estar presente para assistir ao vivo e em cores as sessões das Comissões e depois do plenário, tanto do Senado quanto da Câmara dos Deputados. Câmara Municipal e Assembléia Legislativa nem menciono porque acho que é obrigação, dever, de cada eleitor, de cada eleitora, conhecer a chamada Casa do Povo de sua cidade e Estado. É preciso conhecer para poder participar. Experiência Sou escolado nisso. Durante mais de dez anos cobri para a Folha de S. Paulo, para a Jovem Pan e, ainda, a extinta TV Tupi, as atividades da Assembléia Legislativa. Foi desse período que nasceu o convite para escrever esta coluna que há 21 anos tortura diariamente o leitor do Diário do Comércio. Por isso mesmo, por conhecer como funcionam os escaninhos dos parlamentos, que entendo ser necessário para cada brasileiro interessado em seu país, ver de perto como se decidem coisas que influem diretamente em sua vida. Perplexidade Tenho a mais profunda convicção de que o cidadão, ou cidadã, claro, que estiver numa reunião de comissão técnica na Câmara dos Deputados, por exemplo, vai ficar perplexo com o que certamente chamará de caos ou bagunça. Tome-se como ilustração a reunião da última terça-feira, quando a Comissão Especial que analisa a proposta de reforma tributária esteve em sessão para complementar o parecer do relator deputado Virgílio Guimarães. Es-

PAULO SAAB

tado de choque, pelo aparente caos de organização e barulho, é a sensação que acomete o noviço visitante. Mas as coisas, na democracia e na casa do povo, funcionam abertamente, escancaradas e ao mesmo tempo escondidas, nos cantos, nas conversas de pé de ouvido, nas redações de textos, nas confabulações preparatórias para o confronto nos microfones, entre governo e oposição. Sai a luz Dessa aparente confusão, onde se somam lobistas, imprensa, interessados, governadores, senadores, assessores, funcionários, público em geral, saem decisões onde sempre prepondera a maioria obtida nos votos. Nem sempre o resultado é o que agrada a este ou aquele. Há momentos de pouca cordialidade nos diálogos, acusações, mas normalmente isso acaba com o encerramento da votação e o desligar das câmaras de televisão. O que vale é o rigoroso cumprimento do regimento e a observância dos princípios que a todos obrigam. Exercício de cidadania Para o brasileiro, comum mortal, que paga a conta disso tudo, entender como funciona a verdadeira Torre de Babel que são as discussões legislativas é fundamental. Notadamente no Congresso onde os interesses, os sotaques, as distâncias, as prevalências, as acomodações, os privilégios, tudo é tratado por parlamentares das mais diferentes regiões, culturas e graus de conhecimento sobre os assuntos. Ir à Brasília deveria ser para o brasileiro como ir à Meca para os muçulmanos. Ou a Roma, para os católicos. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 28/8/2003 (21:26) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Diva Borges

O deputado federal Osvaldo Biolchi (PMDB/RS) garante que o projeto da nova Lei de Falências, há 10 anos tramitando na Câmara, não passará de setembro. Como relator, ele explica onde estão os nós do projeto, a ser votado em plenário O deputado federal Osvaldo Biolchi (PMDB-RS) está confiante de que o projeto de lei 4376/93, conhecido como o da nova Lei de Falências, será aprovado, impreterivelmente em setembro. De autoria do governo, o projeto está tramitando há 10 anos na Câmara com a missão reformular a legislação de falência que data de 1945. O objetivo principal é reverter os altos índices de quebra das empresas e permitir mecanismos de proteção às empresas em dificuldades financeiras para que possam se recuperar, continuar produzindo e gerando empregos. O projeto, considerado prioridade para o governo, pois o tema está entre as suas metas com o FMI, é aguardado com ansiedade pelo mercado, em especial o financeiro, que busca garantias de receber empréstimos concedidos à empresas falidas. Conciliar esses interesses tem sido o desafio do deputado relator Osvaldo Biolchi, que confessa, em entrevista ao Diário do Comércio, momentos de desgaste junto ao governo e incompreensão por parte dos bancos do espírito social da nova lei. "O nosso grande empenho não é salvaguardar o financiamento de bancos e de credores gerais e muito menos o devedor. É salvaguardar sim a empresa como um todo e como organismo social, gerador de empregos", desabafa o deputado. Biolchi concedeu entrevista por ocasião de palestra em São Paulo, promovida no Centro Britânico Brasileiro pelo escritório Zaclis, Luchesi & Salles de Toledo Advogados. O evento, bastante concorrido, reuniu advogados falencistas, juízes, desembargadores e foi marcado pela participação do ministro Sidney Sanches, do publicitário Mauro Salles e do rabino Henri Sobel, presidente da Congregação Israelita de São Paulo O próximo passo, na Câmara, depois de 10 anos de tramitação do projeto da nova Lei de Falências, será a aprovação final em plenário. Entre os destaques apresentados na última votação, quais serão acatados pelo deputado? Foram apresentados 25 destaques, grande parte deles produzidos por deputados do PT. Irei acatar três, entre eles a supressão do artigo 217, prevendo que empresas em regime de falência ou concordata não se enquadrariam nesta nova lei. O deputado Miguel Arraes (PSB/PE) não admite isso e apresentou um destaque. Ele considera que todas as empresas hoje em concordata preventiva ou processo de falência

devem ser submetidas a essa nova lei. Eu havia colocado esta proposta mediante pedido do governo. Qual a justificativa para essa mudança? Vou modificar porque seria inconstitucional proibir o enquadramento dessas empresas na nova lei. A intenção principal, afinal, é recuperar empresas, que geram empregos produzem bens para consumo interno e externo e são responsáveis por 70% da arrecadação do governo. O nosso grande empenho não é salvaguardar o financiamento de bancos e de credores gerais e muito menos o devedor. É salvaguardar sim a empresa como um todo e como organismo social. Prova

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Biolchi desata nós da Lei de Falência

Osvaldo Biolchi, relator do projeto da Lei de Falências, em palestra, ao lado do publicitário Mauro Salles

disso é o artigo 59 do projeto, prevendo que o empresário ou gerente pode ser afastado quando se caracterizar a incompetência e má gestão ou, ainda, no caso de excesso de despesas e fraude de credores. Quais outros destaques serão aceitos durante a votação em plenário? A sugestão de emenda supressiva do deputado Roberto Freire é também um dos destaques que irei acatar. Ele está relacionado a um artigo que prevê que alguns créditos bancários não se submetem à recuperação judicial. Havia colocado essa previsão por exigência do Governo, mas também vou retirá-la. Está sendo difícil coordenar os interesses do governo? Sim, houve muito desgaste. Se não tivesse ocorrido a intervenção de meu líder, eu teria "quebrado os pratos" com o governo. Não vou ceder em alguns pontos porque são inconstitucionais. Por exemplo, a previsão de que os créditos fiscais não estão sujeitos aos efeitos da Recuperação. Vou exigir a suspensão porque senão haverá um contra-senso: se você diz que todo credor está sujeito aos eventos da recupe-

ração, por que não incluir os créditos tributários? Como o senhor pensa em coordenar essas divergências com o governo? Vou tentar uma última vez, em audiência com o ministro José Dirceu, um acordo, por exemplo, sobre a questão dos créditos trabalhistas e a questão da não submissão das empresas aéreas à nova lei. O governo apresentou um destaque dizendo que a Lei de Falências não se aplicaria às empresas aéreas. Acho que é inconstitucional e não vou acatar. Qual a justificativa do governo para pedir a exclusão das empresas aéreas? Não sei. Sei que não passaremos setembro sem que se aprove essa nova Lei de Falências. O deputado João Paulo Cunha (PT/SP), presidente da Câmara, já garantiu que haverá prioridade ao tema. Possivelmente o projeto será votado na próxima semana. O setor financeiro alega que a proposta de Lei de Falência que aí está não irá diminuir o spread bancário. Isso corresponde? Se na prática os juros bancários são altos por causa do nú-

mero de falências que há no Brasil tenho certeza de que, mais dia, menos dia, os bancos vão baixar, porque estamos dando, com essa nova lei, a segurança da devolução dos recursos financeiros quando oferecemos mais condições de recuperação dessas empresas devedoras. Se os bancos estão se fundamentando nas falências para aumentar o spread, a tendência então é baixar com a entrada em vigor da nova lei. E digo mais: os bancos devem até nos procurar, futuramente, para que tornemos os contratos de adiantamento de câmbio sujeitos à recuperação judicial. Tenho percebido que alguns advogados, assessores jurídicos, não estão entendendo nossa proposta. Não foi malícia ou maldade de não trazer esses créditos. Vamos dividir o bolo e dar contribuição para a recuperar as empresas. Eles alegam que falta garantia de qualidade. Isso vai ser oferecido? A lei da forma como está não vai dar essa garantia. Se os bancos atendessem nosso pedido de sujeitar seus créditos, inclusive na recuperação judicial, junto aos dos demais credores, teriam garantia de que iriam receber antes.

Como foi a decisão de eliminar o teto para pagamento de créditos trabalhistas? No relatório anterior a esse que entreguei, o ex-deputado Jair Menegueli (PT/SP) apresentou uma emenda submetendo os créditos trabalhistas ao teto de R$ 30 mil. Acima desse valor seriam pagos, mas não como prioridade. Senti que havia muita crítica e tirei. Em segundo passo, estipulamos o teto para 150 salários mínimos, algo em torno de R$ 36 mil, somente na falência. Acima disso o governo queria que ninguém recebesse mais nada. Contestei. Não há porque delimitar em R$ 36 mil. Uma Varig, por exemplo, se requeresse recuperação judicial, um piloto recebe mais que R$ 10 mil; para pagar cinco meses de atraso já seriam mais de R$ 50 mil, sem contar férias e 13o. salário. Assim, retirei tudo e deixei sem teto. A deputada dra.Clair da Flora Martins (PT/PR), que é advogada trabalhista, e o deputado Vicentinho (PT/SP), apresentaram duas sugestões de emenda iguais, onde na falência o crédito trabalhista teria prioridade, acima dos contratos de câmbio. Eu, a conselho do governo, não acatei e me arrependi. E qual foi a sua decisão? Decidi que não vou me insurgir contra os créditos trabalhistas que, por tradição, sempre foram prioritários. Que o governo acerte as contas com o FMI. Eu sou um simples relator de um projeto com uma proposta muito cuidadosa e que a sociedade brasileira muito contribuiu. Participei de mais de 60 eventos a respeito ouvindo todos os setores, desembargadores, juízes, empresários, trabalhadores. Trabalhamos com muita isenção. Eu não vou agora acatar a proposta de "eminente assessor do ministro Palocci" para atender às pressões do FMI, porque, no frigir dos ovos, quem vai ter o ônus perante a sociedade é o relator, não o governo.

Adesão ao PAES termina amanhã O prazo para o contribuinte com débitos aderir ao Parcelamento Especial (PAES) é até o dia 31 de agosto, domingo, de acordo com a Medida Provisória nº 125. Mas, para ter o pedido de parcelamento deferido pela Receita Federal, o contribuinte deverá fazer o pagamento da primeira parcela até esta sexta-feira, 29, último dia de funcionamento dos bancos no mês. O alerta é da Receita Federal que previu, ainda, outros prazos na Portaria 2, editada em conjunto com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e publicada na edição da última terça-feira, 26, do

Diário Oficial da União. A portaria estabelece normas complementares sobre o parcelamento das dívidas. Os contribuintes que quiserem parcelar débitos questionados administrativamente deverão entregar petição de desistência do recurso também até amanhã. Já para débitos com ação judicial a desistência deverá ser protocolada até 30 de setembro. No início da semana, a Receita Federal contabilizou 399.503 termos de adesão ao programa, dos quais 301.175 pedidos de empresas e 98.328 de pessoas físicas. PAES - O programa de rene-

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gociação das dívidas tributárias federais e previdenciárias, conhecido também como Refis 2, foi instituído no mês de julho e teve seu prazo de adesão prorrogado para 31 de agosto devido à greve dos servidores públicos. Com o Paes, os contribuintes (tanto empresas como pessoas físicas) em débito com a Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e INSS podem fazer o parcelamento de suas dívidas em até 180 meses. A Lei 10.684 que instituiu o parcelamento das dívidas prevê que se o contribuinte deixar de pagar as prestações por três meses consecutivos ou seis al-

I M O B I L I Á R I A CRECI 3.140-J

30 anos de tradição

ternados será excluído do programa. Entre outras penalidades, ficará impedido de beneficiar-se de qualquer outra modalidade de parcelamento até 31 de dezembro de 2006. A adesão, no âmbito da Receita e Procuradoria, deve ser feita somente pela internet (www.receita.fazenda.gov.br ou www.pgfn.fazenda.gov.br). INSS - No caso de dívidas previdenciárias, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas podem fazer a inscrição no Paes em qualquer agência ou unidade de atendimento do INSS, através de carta à Gerência Executiva ou através da internet, no site www.mps.gov.br.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:37) - página 10 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LEGAIS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Bradesco Vida e Previdência S.A. CNPJ 51.990.695/0001-37 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Bradesco Vida e Previdência S.A. é controlada direta do grupo Bradesco de Seguros e indireta do Banco Bradesco S.A.. Tem por objetivo social a instituição e operação de seguros de vida, compreendendo todas as modalidades dos seguros de pessoas, excluídas quaisquer espécies de seguros de dano, bem como a instituição e operação de planos previdenciários nas modalidades de pecúlio e de renda, tais como definidos em Lei. Como parte da Organização Bradesco, atua de forma integrada a um conjunto de empresas que atuam no mercado segurador, previdenciário e financeiro, utilizando de forma compartilhada da infra estrutura tecnológica e administrativa de seus controladores, e as demonstrações financeiras devem ser entendidas nesse contexto. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), e regulamentadas por instruções da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e que incluem estimativas e premissas contábeis como o cálculo de provisões técnicas de seguros do ramo vida e previdência complementar. Em atendimento à Resolução CNSP no 86, de 19 de agosto de 2002, complementada pela Circular SUSEP no 226, de 7 de fevereiro de 2003 e normatização posterior, as demonstrações financeiras de 30 de junho de 2003 estão apresentadas de acordo com o novo plano de contas, que inclui alterações na classificação das contas do balanço patrimonial e na demonstração dos resultados. Em decorrência os saldos referente ao semestre em 30 de junho de 2002 foram reclassificados para fins de comparabilidade. 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras, são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial. Os prêmios de seguros e cosseguros, assim como suas correspondentes despesas de comercialização, reduzidos dos prêmios cedidos em cosseguro e resseguro, e despesas de comercialização correspondentes, são apropriados ao resultado quando da emissão das respectivas apólices de seguro e diferidos para apropriação, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e da despesa de comercialização diferida. As comissões de agenciamentos de operações de seguros são diferidas aos resultados, de forma linear, pelo prazo de 12 meses. As operações de cosseguros aceitos e de retrocessão são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e do IRB-Brasil Resseguros S.A., respectivamente. As contribuições de previdência privada são reconhecidas nos resultados quando do seu efetivo recebimento.

b. Aplicações Conforme estabelecido pela Circular SUSEP no 192, de 25 de junho de 2002 e revogada pela normatização da Resolução CNSP no 86, de 19 de agosto de 2002 e complementada pela Circular SUSEP no 226, de 7 de fevereiro de 2003, os títulos e valores mobiliários são classificados segundo a intenção da administração em mantê-los até o seu vencimento ou negociá-los antes dessa data. Os títulos mantidos até o vencimento são valorizados pelo valor investido acrescido dos rendimentos auferidos. Os títulos sujeitos à negociação antes de seu vencimento tem o seu valor contábil ajustado ao valor de mercado. O ajuste ao valor de mercado, para mais ou para menos, é reconhecido no resultado do período (“títulos classificados na categoria para negociação”) ou em conta específica do patrimônio líquido (títulos classificados na categoria “disponíveis para venda”). c. Créditos de operações de seguros e outras contas a receber Representam os valores contratados que se encontram pendentes de recebimento, em razão da data de vencimento da fatura. Os prêmios de resseguros cedidos e as respectivas comissões estão reconhecidos com base em estimativa sobre os prêmios a receber e os prêmios cobrados, os quais são ajustados quando da inclusão das apólices no movimento operacional emitido pelo IRB-Brasil Resseguros S.A.. A provisão para riscos de crédito foi constituída em montante julgado suficiente para fazer face às eventuais perdas na realização de créditos. d. Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) O imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica “créditos tributários e previdenciários”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre ajustes ao valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e reservas de reavaliação é registrada na rubrica “provisões para tributos diferidos”. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos e demonstrados na nota no 11d. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. e. Permanente Demonstrado ao valor de aplicação ou custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido de provisão para perdas, quando aplicável, combinado com os seguintes aspectos: • Os imóveis foram reavaliados em 1998, nos termos das Circulares SUSEP nos 07/97 e 50/98. A reavaliação de imóveis líquida da respectiva depreciação monta R$ 15.420 mil (2002 - R$ 21.550 mil) e o efeito no resultado, oriundo das depreciações sobre reavaliações, monta R$ 344 mil (2002 - R$ 436 mil). • As depreciações do imobilizado são calculadas pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, às taxas anuais de 4% para imóveis, 10% para móveis, máquinas e utensílios e 20% para equipamentos de informática. • A amortização do diferido é apurada pelo método linear, à razão de 20% ao ano.

f. Provisões técnicas As provisões técnicas são constituídas em consonância com as determinações e critérios estabelecidos na Resolução CNSP no 89, de 19 de agosto de 2002. A mencionada Resolução também instituiu a Provisão para Insuficiência de Prêmios, a ser calculada de acordo com a Nota Técnica Atuarial (NTA) a ser aprovada pela SUSEP. Enquanto não elaborada a NTA, a provisão será determinada com base em fórmula de cálculo estabelecida pela Resolução que não leva em consideração as características específicas dos negócios das seguradoras. A aplicação dessa fórmula não resultou em provisão a constituir em 2003 (2002 - R$ 45 mil). A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela dos prêmios emitidos retidos de seguros, correspondentes aos períodos de riscos não decorridos dos contratos de seguros, de acordo com os critérios determinados pelas normas da SUSEP. As provisões matemáticas correspondem aos valores das obrigações assumidas sob forma de planos de renda, pensão e pecúlio, e são calculadas segundo o regime financeiro previsto contratualmente, por e sob responsabilidade de atuário legalmente habilitado, registrado no Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), e representam o valor presente dos benefícios futuros, estimados com base em métodos e pressupostos atuariais. A provisão de benefícios a conceder referese aos participantes cuja percepção dos benefícios ainda não foi iniciada e a provisão de benefícios concedidos refere-se àqueles já em gozo de benefícios. Os encargos financeiros creditados às provisões técnicas são classificados como “Despesas financeiras”. A provisão de sinistros a liquidar é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, líquidos de recuperação, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço. A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados, relativa às operações de seguros, é constituída com base no histórico de sinistros avisados até a data do balanço, conforme condições previstas na Nota Técnica Atuarial. Em 30 de junho de 2003 o saldo desta provisão monta R$ 71.302 mil (2002 - R$ 42.949 mil). Para o Consórcio DPVAT é constituída provisão de sinistros ocorridos mas não avisados para fazer face aos encargos futuros estimados, com base em informações emitidas pela Administração do Consórcio. Sobre os valores constituídos, são calculados e provisionados juros à razão de 6% a.a., a débito da conta de “Despesas financeiras”. Em 30 de junho de 2003, o saldo desta provisão monta R$ 48.982 mil (2002 - R$ 33.577 mil). A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados de retrocessão é calculada e informada pelo IRB. Em 30 de junho de 2003 o saldo desta provisão monta R$ 1.094 mil (2002 - R$ 1.529 mil). De acordo com a Resolução CNSP no 59/2001, revogada pela Resolução CNSP no 89/2002, a Seguradora constitui a provisão de eventos ocorridos mas não avisados relativa às operações de previdência, cujo valor foi determinado com base em cálculos atuariais que levaram em conta a experiência histórica e metodologia prevista em Nota Técnica Atuarial, aprovada pela SUSEP. g. Outros ativos e passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) e cambiais auferidas e provisão, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” dia) e cambiais incorridos.

4 - APLICAÇÕES a. Resumo da classificação dos títulos e valores mobiliários.

Títulos para negociação ............................................................................................................................................................................................................................................................................................ - Títulos de Renda Fixa - Privados ............................................................................................................................................................................................................................................................................. - Títulos de Renda Fixa - Públicos ............................................................................................................................................................................................................................................................................. - Títulos de Renda Variável ......................................................................................................................................................................................................................................................................................... - Quotas e Fundos Especialmente Constituídos ........................................................................................................................................................................................................................................................ Títulos disponíveis para venda ................................................................................................................................................................................................................................................................................. - Títulos de Renda Fixa - Privados ............................................................................................................................................................................................................................................................................. - Títulos de Renda Variável ......................................................................................................................................................................................................................................................................................... - Outras Aplicações .................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Títulos mantidos até o vencimento ........................................................................................................................................................................................................................................................................... - Títulos de Renda Fixa - Públicos ............................................................................................................................................................................................................................................................................. Total ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. b. Classificação dos títulos e valores mobiliários em 30 de junho de 2003 1 a 30 dias

31 a 180 dias

181 a 365 dias

Acima de 365 dias

Valor de Mercado/ Contábil (3)

2003 15.019.471 7.405.583 936.357 160.724 6.516.807 2.657.099 1.885.362 771.159 578 2.626.007 2.626.007 20.302.577

Valor de Custo

% 74,0% 36,5% 4,6% 0,8% 32,1% 13,1% 9,3% 3,8% – 12,9% 12,9% 100,0%

Em 30 de junho - R$ mil 2002 % 8.982.019 67,8% 5.109.192 38,6% 836.235 6,3% 187.116 1,4% 2.849.476 21,5% 2.120.679 16,0% 1.151.586 8,7% 968.439 7,3% 654 – 2.146.171 16,2% 2.146.171 16,2% 13.248.869 100,0%

Ganho/Perda Não Realizado

R$ mil Ganho/Perda Não Realizado Líquido dos Efeitos Tributários

TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO ......................................................................................................................... 14.025.964 320.712 17.467 655.328 15.019.471 15.158.708 (139.237) (91.897) Certificado de Depósito Bancário ................................................................................................................... – 5.014 – 102.210 107.224 107.224 – – Letras Financeiras do Tesouro ........................................................................................................................ 50.074 315.698 17.467 553.118 936.357 927.890 8.467 5.588 Letras Financeiras do Tesouro - Estadual ...................................................................................................... – – – – – 147.704 (147.704) (97.485) Quotas de Fundos Especialmente Constituídos (1) ...................................................................................... 6.516.807 – – – 6.516.807 6.516.807 – – Fundos de Investimento de Renda Fixa (1) ................................................................................................... 7.298.359 – – – 7.298.359 7.298.359 – – Fundos de Investimento de Renda Variável (1) .............................................................................................. 160.724 – – – 160.724 160.724 – – TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA ............................................................................................................. 2.311.570 20.708 – 324.821 2.657.099 2.598.978 58.121 38.360 Títulos de renda variável - Ações .................................................................................................................. 771.159 – – – 771.159 712.906 58.253 38.447 Debêntures ...................................................................................................................................................... 6 10.374 – 324.821 335.201 335.333 (132) (87) Fundos de Investimento (1) ............................................................................................................................ 1.521.134 – – – 1.521.134 1.521.134 – – Letras Hipotecárias ......................................................................................................................................... – 10.334 – – 10.334 10.334 – – Poupança ........................................................................................................................................................ 18.693 – – – 18.693 18.693 – – Outras Aplicações ........................................................................................................................................... 578 – – – 578 578 – – TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO ..................................................................................................... – – – 2.626.007 2.626.007 2.626.007 – – Notas do Tesouro Nacional (2) ........................................................................................................................ – – – 2.626.007 2.626.007 2.626.007 – – TOTAL ................................................................................................................................................................ 16.337.534 341.420 17.467 3.606.156 20.302.577 20.383.693 (81.116) (53.537) (1) As quotas de fundos especialmente constituídos e os fundos de investimento foram alocados na faixa de 1 a 30 dias, pois não possuem um prazo determinado para vencimento. (2) O valor de mercado excede o valor de custo em R$ 85.607 mil (2002 - R$ 30.598 mil), líquidos dos efeitos tributários. (3) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, incluindo a carteira de fundos de investimentos são apurados de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preço para instrumentos com características semelhantes. 5 - INVESTIMENTOS a. Participações societárias Composição das principais participações societárias, líquidas das correspondentes provisões para desvalorizações:

10 - PROVISÕES TÉCNICAS a. Provisões técnicas de seguros e despesas de comercialização diferidas

Empresa

2003

R$ mil 2002

CP Cimento e Participações S.A. (12,48%) .................................................................................... Marlim Participações S.A. (11,84%) - (2002 - 18,50%) ................................................................... Nova Marlim Participações S.A. (17,17%) ....................................................................................... American Bank Note Ltda. (22,50%) ................................................................................................ Total ..................................................................................................................................................

41.660 21.820 22.100 16.449 102.029

41.660 25.787 22.100 16.449 105.996

b. Outros investimentos Referem-se a investimentos em aplicações oriundos de incentivos fiscais de imposto de renda.

Provisões técnicas

VGBL individual .................................................. Vida/acidentes pessoais .................................... DPVAT convênio ................................................. Demais ................................................................ Total ....................................................................

3.223.781 299.903 – 139 3.523.823

Sinistros a liquidar

Em 30 de junho de 2003 - R$ mil Provisão de Despesas de sinistros/eventos comercialização ocorridos mas diferidas não avisados

– 107.126 – 5.576 112.702

– 70.282 48.983 2.113 121.378

– 42.411 – 2 42.413

6 - ATIVO DIFERIDO O diferido está composto em 30 de junho como segue:

Desenvolvimento de Sistemas Operacionais ...................................... Total ......................................................................................................

2003 Custo Amortização

R$ mil 2002 Custo Amortização

71.581 71.581

58.482 58.482

(30.414) (30.414)

Processos trabalhistas .......................................................................................................................... Processos cíveis ................................................................................................................................... Processos fiscais .................................................................................................................................. Total ........................................................................................................................................................

Sinistros a liquidar

(23.569) (23.569)

7 - CONTINGÊNCIAS PASSIVAS A Seguradora vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. Participa também na qualidade de réu em processos judiciais (trabalhistas e cíveis), sendo que a administração considera que eventual julgamento desfavorável em relação a esses processos não terá efeito relevante na situação financeira ou nos resultados das operações. As provisões constituídas, segregadas por natureza, são: 2003 20.719 28.528 197.641 246.888

Provisões técnicas

R$ mil 2002 14.786 21.901 172.649 209.336

8 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 792.271.560 (2002 - 791.364.365) ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal, das quais 1.971.560 ações encontram-se em processo de aprovação pela SUSEP. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 25% do lucro líquido do exercício ajustado nos termos da lei societária. Em Assembléia Geral Extraordinária de 30 de maio de 2003, os acionistas deliberaram, dentre outros assuntos, o aumento do capital social de R$ 1.452 mil, mediante emissão de 907.195 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, integralizado mediante a conferência do acervo líquido, valorizado ao critério de custo contábil, representado por bens, direitos e obrigações relacionados à carteira de previdência da acionista Bradesco Seguros S.A., em 26 de maio de 2003.

Em 30 de junho de 2002 - R$ mil Despesas de Provisão de sinistros/eventos comercialização ocorridos mas diferidas não avisados

VGBL individual .................................................. 476.000 – Vida/acidentes pessoais .................................... 196.763 54.353 DPVAT convênio ................................................. – – Demais ................................................................ 94 5.378 Total .................................................................... 672.857 59.731 b. Detalhamento da movimentação das provisões técnicas de previdência complementar

Saldos do início do semestre. ....................................................................................................... Contribuições retidas líquidas ......................................................................................................... Benefícios ........................................................................................................................................ Resgates .......................................................................................................................................... Correção da reserva ........................................................................................................................ Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados ..................................................... Outras movimentações .................................................................................................................... Saldos do final do semestre ..........................................................................................................

– 42.952 33.577 1.526 78.055

– 43.205 – 58 43.263

2003

R$ mil 2002

13.502.767 1.193.456 (114.471) (737.498) 1.240.960 10.538 257.368 15.353.120

10.802.032 1.054.306 (254.806) (506.434) 465.289 (67.818) 37.781 11.530.350

2003

R$ mil 2002

11 - DETALHAMENTO DE CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO a. Outras receitas e despesas operacionais - seguros e resseguros

9 - PRINCIPAIS RAMOS DE ATUAÇÃO DE SEGUROS Prêmios ganhos VGBL individual ............................................................ Vida/acidentes pessoais .............................................. DPVAT convênio ........................................................... Demais .......................................................................... Total ..............................................................................

207.166 373.609 27.217 14.783 622.775

Prêmios ganhos VGBL individual ............................................................ Vida/acidentes pessoais .............................................. DPVAT convênio ........................................................... Demais .......................................................................... Total ..............................................................................

20.660 373.903 25.536 9.888 429.987

Semestre findo em 30 de junho de 2003 - R$ mil Sinistros Depesas de % % retidos comercialização – (188.977) (19.839) (6.398) (215.214)

– 50,58 72,89 43,28

(20.822) (87.282) – (1.855) (109.959)

10,05 23,36 – 12,55

Semestre findo em 30 de junho de 2002 - R$ mil Sinistros Depesas de % % retidos comercialização – (140.405) (18.687) (1.277) (160.369)

– 37,55 73,18 12,91

(4.930) (88.471) – (1.313) (94.714)

23,86 23,66 – 13,28

Receitas com custo de apólices ..................................................................................................... Receitas com administração do VGBL ............................................................................................ Despesas com cobrança ................................................................................................................. Despesas com lucros atribuídos ..................................................................................................... Despesas com administração de apólices e contratos .................................................................. Despesas com encargos sociais ..................................................................................................... Despesas com inspeção de riscos ................................................................................................. Outras receitas ................................................................................................................................ Outras despesas .............................................................................................................................. Total .................................................................................................................................................. b. Outras receitas e despesas operacionais - previdência

Receitas com administração do FAPI e PGBL ................................................................................ Outras receitas operacionais ........................................................................................................... Outras despesas operacionais ........................................................................................................ Total ..................................................................................................................................................

10 36.846 – (2.466) – (2.296) (143) 674 (2.838) 29.787

60 1.691 (3.240) (2.092) (883) (501) (46) – (695) (5.706)

2003

R$ mil 2002

39.394 4.434 (2.591) 41.237

35.162 7.383 (853) 41.692 CONTINUA


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 28/8/2003 (21:42) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Aprovada a reforma da Previdência na Câmara; batalha agora é no Senado Apesar de ter feito concessões para aprovar a proposta, o governo manteve no texto a criação da cobrança de contribuição previdenciária para os servidores públicos aposentados e pensionistas, uma das medidas mais polêmicas, juntamente com a reestatização dos seguros de acidentes de trabalho. PSDB e PFL ajudam – A conclusão da reforma da Previdência na Câmara foi possível ontem depois que PSDB e PFL decidiram sair da obstrução e marcar presença no plenário. Na véspera, a Previdência não foi votada porque os

APOIO DE LINDBERG CAUSA SURPRESA petista. "Só há um caminho de mudança que é por dentro do governo Lula. Se o governo for derrotado, perderá toda a esquerda", completou. Há dois meses, Lindberg fazia parte do grupo de deputados da ala mais radical do PT, que ameaçava votar contra a reforma da Previdência. O discurso de Lindberg causou polêmica entre os deputados. "Sem comentários. Mas é uma incoerência do Lindberg", disse o deputado Ivan Valente (PT-SP). "Lindberg é inteligente; adquiriu a razão", observou o vice-líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP). "Estou absolutamente chocado", afirmou o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ). (AE)

Antonio Carlos Magalhães (BA) votou com o governo. Acordo mantido – Oposição e governistas mantiveram o acordo firmado na votação em primeiro turno e não apresentaram propostas de mudanças ao texto. O PDT apresentou destaque para estabelecer o subteto salarial único nos Estados, mas a proposta nem foi votada. Para aprovar a reforma na Câmara, o governo foi obrigado a fazer concessões. A principal foi a manutenção da aposentadoria integral para os atuais servidores públicos.

Enfim, a Direção Nacional do PT decidiu punir os oito deputados que se abstiveram nas votações da reforma da Previdência. Eles serão suspensos por um período que deverá ficar entre 30 e 90 dias. "Defendo a punição, mas acho três meses um prazo muito longo", diz o presidente nacional do partido, José Genoino. Na legenda, há os que, como o deputado Paulo Bernardo (PR), querem uma pena grande. "Acho que até um ano de suspensão estaria de bom tamanho". Durante a suspensão dos direitos partidários, os parlamentares ficarão impedidos de falar em nome da sigla. A executiva do PT deverá reunir-se na segunda-feira, quando estabelecerá a pena para os deputados desobedientes. "Realmente nem havia motivo para respondermos à Co-

Lula é "assediado" após a cerimônia e do lançamento do programa de combate à violência contra a mulher

Mulheres: conselho toma posse Homem que bate em mulher deveria ter punição mais severa, defenderam ontem os atores Helena Ranaldi e Dan Stulbach, que interpretam na novela "Mulheres Apaixonadas", da Rede Globo, mulher agredida e marido violento. Eles foram estrelas da cerimônia de lançamento do programa do governo de combate à violência contra a mulher, que prevê criação de centros de atendimento regionais e expansão das delegacias da mulher, além do treinamento de profissionais que atendem às vítimas. Posse – Mais tarde, no Planalto, os atores também participaram da solenidade em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou o novo Conselho Nacional de Defesa da Mulher. "Mulheres do mundo, uní-vos contra os raqueteiros", conclamou Lula, em tom de brincadeira, numa referência ao objeto que Marcos usa para bater em Raquel, na novela.

O presidente disse que na vida real a violência "não é com raquete", mas de uma forma muito pior. O presidente defendeu ainda a melhoria do atendimento nas delegacias porque a mulher está "indo lá se expor" e disse que educação é o caminho para acabar com a violência. Stulbach ou Marcos? –A anfitriã da cerimônia de lançamento do programa, a secretária especial de Políticas para Mulher, Emília Fernandes, insistia em chamar Stulbach de Marcos, o nome do personagem agressor. "Com esta cara maravilhosa, você não pode ser violento de jeito algum", comentou. Stulbach, meio desconcertado, acompanhou em silêncio Emília detalhar o programa do governo. Quando ela lhe passou a palavra, disse para a platéia: "Paz, não olhem para mim assim". Helena, para interpretar a

Requisitos – Mas, para receber o mesmo salário que ganhavam na ativa por ocasião da aposentadoria, os atuais servidores terão de preencher três requisitos: idade mínima de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens), tempo de contribuição de 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens) e 20 anos de tempo no serviço público – 10 anos de carreira e 5 anos no último cargo. O governo também concordou em estabelecer uma regra de transição mais branda para os servidores que estiverem prestes a se aposentar. Foi cria-

da a contribuição previdenciária para os aposentados e pensionistas. Nos Estados e municípios, os inativos que ganham até R$ 1.200 ficarão isentos (na União, a isenção é até R$ 1.440). O teto salarial para servidores da União é a maior remuneração de ministro de Supremo Tribunal Federal (STF), hoje de R$ 17.300. A proposta garante o pagamento integral das pensões dos futuros pensionistas até R$ 2.400,00. A parcela que exceder esse valor sofrerá desconto de 30%. (Agências)

PT decide punir os infiéis missão de Ética porque não há nem o que dizer", afirma o deputado Chico Alencar (PT-RJ) um dos oito que insistiram em se abster na votação da reforma da Previdência. Alencar será punido com outros sete deputados – Ivan Valente (SP), João Alfredo (CE), Maria José Maninha (DF), Mauro Passos (SC), Orlando Fantazini (SP), Paulo Rubens Santiago (PE) e Walter Pinheiro (BA). Absolvição – "Não sei qual será a pena. Como sou acusado, vou pedir absolvição", afirma o deputado do PT do Rio. "Se nos punirem com três meses de suspensão, será uma pena disciplinar e política, porque nos impedirão de concorrer às prévias para as prefeituras." Dos oito são précandidatos a prefeito Chico Alencar (Rio), Paulo Rubens (Jaboatão dos Guararapes), Rafael Neddermeyer/AE

O deputado Lindberg Farias (PT-RJ) conseguiu ontem surpreender tanto os parlamentares de esquerda quanto os de direita durante a discussão da reforma da Previdência. Lindberg subiu à tribuna da Câmara e fez um discurso veemente a favor da reforma, proposta que até dois meses atrás criticava com todas as forças. Para mudar tão radicalmente de opinião, o ex-cara-pintada que liderou o movimento estudantil pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor, argumentou que a proposta melhorou durante a tramitação na Câmara. Avanços – "Houve avanços na reforma em aspectos essenciais. Voto a favor porque estou olhando para o governo Lula e para o futuro do País", discursou o

dois partidos de oposição reivindicavam avanços na negociação da reforma tributária. "Apesar de o PT ter nos dado essa garupa, vamos desencavalar a reforma tributária da votação da Previdência", disse o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), após reunião da bancada tucana com governadores do partido. Mesmo na oposição, o PSDB propôs voto a favor da reforma. Já o PFL, o Prona e o PDT recomendaram aos deputados que votassem contra. Os pefelistas dividiram-se e a ala do partido que segue o senador

Raquel, visitou delegacias e centros de atendimento a mulheres agredidas e se chocou quando uma delegada tentou desculpar o agressor. "Também a moça ficou o dia inteiro fora de casa." Daí, concluiu que não basta fazer denúncias, a pessoa precisa ter garantia de proteção e o agressor cumprir penas mais duras. A agressão ocorre contra mulheres ricas, pobres, estudadas ou analfabetas. (AE)

Ana Nascimento/ABR

Depois de quatro meses de ter sido enviada ao Congresso pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a reforma da Previdência foi aprovada ontem, em segundo turno, pela Câmara. Foram 357 votos a favor da proposta, 123 contra e seis abstenções. Mais uma vez, foi a oposição, com 60 votos do PFL e PSDB, que garantiu a vitória ao governo. A reforma segue agora para o Senado, onde terá de passar por dois turnos de votação antes de ser promulgada, com o apoio de pelo menos 49 dos 81 senadores.

Depois da suspensão "tudo voltará ao normal", garante Genoino

Mauro Passos (Florianópolis) e Walter Pinheiro (Salvador). Para Genoino, depois da punição aos oito, tudo voltará ao normal no partido. "Eles só se rebelaram durante a votação da reforma previdenciária. Nas outras votações, voltarão ao seio da bancada e do PT.

Têm história e isso será considerado", afirma. O deputado Chico Alencar, no entanto, acha que a saída poderá não ser assim tão simples: "Quando pudermos voltar à condição de titular, estaremos com uma fome de bola incrível". (AE)

Lula vai imitar Sarney e FHC Como seus antecessores e outros colegas da América do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá seu próprio programa de rádio para conversar com cidadãos e discutir seus problemas e inquietudes. O programa será produzido pela Radiobrás, estatal que opera cinco estações de rádio, dois canais de televisão e uma agência de notícias, e deve começar a ser transmitido nos próximos meses, disse à Agência Reuters Eugênio Bucci,

presidente da companhia. Fontes do governo disseram que ainda não foram definidos o nome e a periodicidade do programa, mas Bucci detalhou que ele pode ser semanal ou quinzenal. A decisão ficará a cargo da Presidência da República. Disposição de falar – "O presidente tem a disposição de falar com o público, e há a necessidade de que o grande público que escuta rádio tenha acesso à palavra do presidente. É um meio de massa extrema-

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mente importante", indicou. Entre 1985 e 1990, o então presidente José Sarney conduziu o "Conversa ao Pé do Rádio", rebatizado por FHC para "Palavra do Presidente". O polêmico e loquaz presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem o programa "Alo Presidente". O ex-presidente argentino Eduardo Duhalde também conduziu pela estatal Rádio Nacional seu programa "Conversando com o presidente".(Reuters)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 28/8/2003 (22:22) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

De olho em Marte Será possível observá-lo até a próxima semana. Foto da NASA. Pág. 28

São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.445

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Alô, alô marciano : só o seu imposto não vai aumentar Câmara e governadores fazem pacto contra aumento de impostos. Empresários vão conversar com comisssão. Mas estão descrentes. Página 19 Desmond Boyle/Reuters

Sebastião Moreira/AE

Pisando no tomate Numa festa tradicional do verão na Espanha, a cidade de Buñel foi inundada por 120 toneladas de tomates. Uma festa! Pág. 28.

Passou a Previdência Bom preço. Mau negócio? Desemprego cai em SP BC positivo: $ 24,2 bilhões Página 3

Página 16

Página 6

Página 7

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional.......................................... 4, 5 e 6 Finanças ...............................................7 e 8 Empresas ........................................16 e 17 Internacional ..........................................18 Leis, Tribunais e Tributos ...........19 e 20 Agronegócio ..........................................26 Comércio Exterior................................... 4 Cidades & Entidades...................27 e 28 Legais........................ 9 a 15, 21 a 25 e 27 Classificados ...........................................26

É o Brasil chorando Comovido, o presidente Lula, representou bem o sentimento do Brasil. Chorou, ontem, durante o velório dos funcionários do Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), que morreram na sexta-feira passada, em conseqüência da explosão do lançador de satélite, na Base de de Alcântara, no Maranhão. Página 5.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:40) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 11

Bradesco Vida e Previdência S.A. CNPJ 51.990.695/0001-37 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

CONTINUAÇÃO c. Despesas administrativas

Despesas com pessoal próprio ....................................................................................................... Despesas com serviços de terceiros .............................................................................................. Despesas com localização e funcionamento .................................................................................. Despesas com publicidade e propaganda ....................................................................................... Despesas com donativos e contribuições ...................................................................................... Despesas administrativas diversas ................................................................................................. Total .................................................................................................................................................. d. Despesas com tributos

COFINS ............................................................................................................................................. PIS .................................................................................................................................................... ISS .................................................................................................................................................... Outros tributos ................................................................................................................................. Total .................................................................................................................................................. e. Receitas financeiras

Receitas com títulos de renda fixa - Privados ................................................................................ Receitas com títulos de renda fixa - Públicos ................................................................................ Receitas com títulos de renda variável ........................................................................................... Receitas financeiras com operações de seguros e resseguros .................................................... Receitas financeiras com quotas e fundos especialmente constituídos ....................................... Outras receitas financeiras eventuais ............................................................................................ Total .................................................................................................................................................. f. Despesas financeiras

Despesas com títulos de renda variável ......................................................................................... Despesas financeiras com operações de seguros ......................................................................... Despesas financeiras sobre provisões técnicas ............................................................................ Outras despesas financeiras - Prov. Desv. de títulos de renda fixa .............................................. Outras despesas financeiras - Impostos, contribuições e eventuais ............................................ Total ..................................................................................................................................................

2003

R$ mil 2002

(42.423) (10.810) (23.100) (2.422) (7.231) (9.096) (95.082)

(32.749) (10.262) (24.017) (2.484) (6.496) (14.476) (90.484)

2003

R$ mil 2002

(3.393) (735) (3.050) (1.287) (8.465)

(9.692) (2.100) (1.479) (397) (13.668)

2003

R$ mil 2002

1.047.072 423.937 140.015 824 601.342 925 2.214.115

390.055 241.728 97.803 659 102.473 2.627 835.345

2003

R$ mil 2002

(12.823) (266.740) (1.240.960) (5.306) (34.489) (1.560.318)

(7.114) (8.070) (465.289) (15.563) (31.537) (527.573)

12 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a. Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 30 de junho - R$ mil 2003 2002 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social .......................................................... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ............................................................................................................................. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .......................................................... Participação de empregados nos lucros e resultados .................................................................... Outros valores ................................................................................................................................. Imposto de renda e contribuição social do semestre .................................................................. b. Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

291.301

290.302

(99.042)

(98.703)

4.548 423 4.261 (89.810)

6.223 – 994 (91.486)

30 de junho - R$ mil 2003 2002 Impostos Diferidos Constituição líquida da realização no semestre, sobre adições temporárias ................................ Subtotal ............................................................................................................................................ Impostos Correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ............................................................................. Imposto de renda e contribuição social do semestre .................................................................. c. Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Provisão para riscos sobre créditos .............................................. Provisão para contingências cíveis .............................................. Provisão para contingências fiscais .............................................. Provisão para contingência trabalhista ......................................... Valorização ao mercado de TVM e provisão para perdas de investimentos .......................................................................... Outros ............................................................................................ Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias .. Ajuste ao Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda ............................................................................................ Créditos Tributários ........................................................................

4.567 4.567

7.482 7.482

(94.377) (89.810)

(98.968) (91.486)

Saldo em 31/12/2002

Constituição

Realização

R$ mil Saldo em 30/6/2003

5.037 10.689 5.744 3.552

197 1.284 628 4.065

500 2.274 – 573

4.734 9.699 6.372 7.044

58.828 1.982 85.832

3.604 – 9.778

– 1.864 5.211

62.432 118 90.399

45.196 131.028

– 9.778

3.991 9.202

41.205 131.604

d. Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, baseada no estudo técnico preparado para 30/6/2003, está assim representada: R$ mil Diferença Temporária Imposto de Contribuição Renda Social 2003 .................................................................................................................................................. 2004 .................................................................................................................................................. 2005 .................................................................................................................................................. 2006 (1o sem.) .................................................................................................................................. Total ..................................................................................................................................................

R$ mil Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários 2003 2002

Banco Bradesco S.A. 2003 Ativo Bancos ............................................. Títulos de renda fixa privados ........ Passivo Obrigações a pagar ..........................

2002

Banco BCN S.A. 2003

2002

19.861 –

30.860 –

– –

– –

2.030 18.693

797 16.874

354

849

14 - ATIVOS GARANTIDORES DAS PROVISÕES TÉCNICAS Na data do balanço, os seguintes ativos encontram-se vinculados em garantia de provisões técnicas:

Composição dos Ativos Garantidores das Provisões Técnicas Debêntures ............................................................................................................................................. Certificado de depósito bancário ........................................................................................................... Títulos da dívida pública federal ........................................................................................................... Fundo de aplicação em quotas de renda fixa ....................................................................................... Fundo de investimento financeiro .......................................................................................................... Fundos mútuos de investimento em ações ........................................................................................... Ações de companhias abertas a valor de mercado .............................................................................. Imóveis ................................................................................................................................................... Total ........................................................................................................................................................

2003 335.194 107.224 3.456.549 – 15.263.263 21.523 797.274 30.476 20.011.503

R$ mil 2002 – – 2.595.079 4.218.100 4.778.936 – 921.208 36.799 12.550.122

15 - OUTRAS INFORMAÇÕES a. Despesas de comercialização diferida - ativo circulante Referem-se, substancialmente, a diferimento de despesas com angariação de cartão-proposta de seguro relativo a cosseguros que estão sendo amortizados pelo prazo de 12 meses. b. Plano de previdência dos funcionários A companhia mantém planos de aposentadoria complementar para seus empregados e dirigentes, nas modalidades de benefício definido e de contribuição definida (PGBL), que estão integralmente cobertos por provisões técnicas, que totalizam R$ 29.850 mil (2002 - R$ 17.879 mil), sendo: benefícios concedidos - R$ 10.954 mil (2002 - R$ 7.589 mil); a conceder R$ 18.896 mil (2002 - R$ 10.290 mil). A contribuição para o plano durante o semestre de 2003 montou a R$ 7.679 mil (2002 - R$ 1.971 mil). Aos participantes do plano de benefício definido foi oferecida a possibilidade de adesão ao plano de contribuição definida (PGBL), ficando assegurado, aos aderentes, os direitos acumulados no plano de benefício definido. c. Outros títulos vinculados em garantia Encontram-se vinculados em garantia de ações judiciais, em 30 de junho de 2003, Títulos de Renda Fixa - Públicos (Letras Financeiras do Tesouro) no montante de R$ 15.876 mil (2002 - R$ 9.065 mil). d. Avaliação atuarial da carteira de seguros Nos termos da Resolução CNSP no 61, de 3 de setembro de 2001, a Seguradora realizou a primeira avaliação da sua carteira de seguros, tendo como data base o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002. Adicionalmente, o CNSP, através da Resolução no 89, de 19 de agosto de 2002, aprovou novas normas para a constituição de provisões técnicas, em vigor a partir de 1o de janeiro de 2003. A administração da Seguradora não apurou diferenças significativas entre a avaliação atuarial e os saldos contábeis das provisões técnicas em 31 de dezembro de 2002 nem efeitos significativos que decorreram das novas normas estabelecidas pela Resolução CNSP no 89, de 19 de agosto de 2002.

Parecer dos Auditores Independentes Aos Acionistas e à Diretoria da Bradesco Vida e Previdência S.A. São Paulo - SP

Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de julho de 2003

Diretor-Presidente Marco Antônio Rossi

Departamento Atuarial Francisco Pereira de Souza MIBA no 392-MTB

3.258 10.623 4.869 3.382 22.132

13 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A empresa mantém com o Grupo Bradesco operações realizadas em condições de mercado em termos de preços, prazos e outras condições. As principais transações com partes relacionadas envolvem: • Contribuição de planos de aposentadoria complementar do Grupo Bradesco no montante de R$ 217.507 mil (2002 - R$ 51.869 mil). • Prestação de serviços ao Banco Bradesco S.A., relacionados à administração de carteira de investimentos e de fundos exclusivos de investimentos pelo Banco Bradesco S.A., cujas receitas totalizaram R$ 76.240 mil (2002 - R$ 36.853 mil). • Aplicações financeiras em títulos de renda fixa junto ao Banco BCN S.A., cujas receitas totalizaram R$ 1.016 mil (2002 - R$ 903 mil). • Prestação de serviços de custódia pela Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, cujas despesas totalizaram R$ 1.286 mil (2002 - R$ 195 mil). • Aluguéis que totalizaram uma receita no montante de R$ 4.299 mil (2002 - R$ 4.324 mil) e uma despesa de R$ 604 mil (2002 - R$ 606 mil). • Ativos e passivos, em 30 de junho, conforme segue:

Diretoria

Diretor Gerente Francisco Pereira de Souza

11.306 32.769 15.018 9.174 68.267

Diretores José Agostinho Pereira de Alvelos Jair de Almeida Lacerda Júnior Marcos Suryan Neto Lúcio Flávio Conduru de Oliveira

Departamento de Controle Yoshikazu Aoki CRC 1SP200151/O-4

Examinamos os balanços patrimoniais da Bradesco Vida e Previdência S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Walter Iorio Contador CRC 1SP084113/O-5

EDITAL

ATAS CITROSUCO PAULISTA S/A CNPJ. 52.311.529/0001-20 - NIRE 35.300.021.703 RETIFICAÇÃO Na publicação da Ata da Reunião do Conselho de Administração, realizada em 17/12/2002 e publicada no Diário do Comércio em 08/01/2003; onde se lê: José Lopes Celidônio, CPF. 762.458.618-55; leia-se: José Lopes Celidônio, CPF. 762.458.618-53.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Bradesco Vida e Previdência S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

TV TEMPO S/A CNPJ(MF) nº 02.740.174/0001-16 - NIRE nº 35.300.172.841 Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 01 de agosto de 2003 Data, hora e local: 01.08.2003 às 14:00 horas na Sede Social, na Alameda Itapecuru, 320, sala 01 - Alphaville - Barueri - SP. Mesa dos Trabalhos: Presidente: Matteo Levi; Secretária: Patricia Levi Dutra. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Convocações: Dispensados avisos e convocações conforme § 4º, dos artigos 124 e 133 da Lei nº 6.404/76. Deliberações: Tomadas por unanimidade dos acionistas representando a totalidade do capital social, abstendo-se de votar os impedidos por Lei, no que diz respeito às demonstrações financeiras. 01) Aprovados os Balanços Patrimoniais e as demonstrações financeiras correspondentes aos exercícios encerrados em 31.12.2000, 2001 e 2002, os quais, em conformidade com o artigo nº 294 da Lei 6.404/76, serão arquivados em separado juntamente com esta Ata. 02) Foi proposto um aumento do capital social de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), através da emissão de 40.000 (quarenta mil) ações ordinárias nominativas no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma. Após ampla discussão, deliberaram que, encontrandose presentes acionistas representando a totalidade do capital social, dispensava-se as solenidades previstas em Lei, procedendo-se a realização da subscrição. O acionista Matteo Levi deixou de exercer seu direito de preferência em favor das acionistas Caroline Levi e Patricia Levi Dutra. Em decorrência, as 40.000 (quarenta mil) ações ordinárias nominativas foram subscritas em sua totalidade, e integralizadas no ato em moeda corrente nacional pelas acionistas mencionadas, na proporção de 20.000 (vinte mil) ações para cada uma. Conseqüentemente o Artigo 5º do Estatuto Social passa a ter a seguinte redação: “Artigo 5º - O Capital Social é de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), totalmente subscrito e integralizado e dividido em 50.000 (cinqüenta mil) ações ordinárias nominativas do valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma”. 03) Deliberam eleger os membros do Conselho de Administração, com mandato até 01.08.2005, como segue: Matteo Levi, italiano, separado judicialmente, comerciante, portador do RNE nº W073965-U, CPF nº 003.723.828-00, residente e domiciliado na rua Rio de Janeiro, 33, apto. 31, Pacaembu, São Paulo-SP, CEP nº 01240-010; Caroline Levi, brasileira, solteira, economista, portadora do RG nº 23.063.974-4-SSP/SP, CPF nº 259.458.868-74, residente e domiciliada na rua Rio de Janeiro, 33, apto. 31, Pacaembu, São Paulo-SP, CEP nº 01240-010; e Patricia Levi Dutra, brasileira, casada, arquiteta, portadora do RG nº 21.130.229-6-SSP/SP, CPF nº 130.435.358-39, residente na Alameda Ministro Rocha de Azevedo, 373, apto. 112, Jd. Paulista, São Paulo-SP, CEP nº 01410-000. Foi eleito para Presidente do Conselho de Administração o Sr. Matteo Levi. Os Srs. Conselheiros declararam que não estão incursos em nenhum dos crimes que vede a exploração de atividade empresarial. Foram fixados os honorários anuais e globais dos administradores em R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). 04) O Sr. Presidente observou que a Diretoria da sociedade foi eleita em Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 23.08.2002, registrada na Jucesp sob nº 197.390/02-0 em 06.09.2002, com mandato até 23.08.2004, quando foi eleita como Diretora Presidente a Sra. Ione Nunes, CPF nº 189.198.989-05 e Diretor Comercial, Matteo Levi, CPF 003.723.828-00. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual se lavrou a presente ata em forma de sumário, que lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes. Assinaturas: Presidente: Matteo Levi, Secretária: Patricia Levi Dutra. Acionistas: Matteo Levi, Patricia Levi Dutra e Caroline Levi. Confere com o original lavrado em livro próprio. São Paulo, 01 de agosto de 2003. (a) Matteo Levi - Presidente da Mesa. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 163.068/033 em 12/08/03. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

Presidente Juquitiba Auto Posto Ltda. torna público que requereu na Cetesb a Licença Prévia e de Instalação para a atividade de comércio de produtos derivados de petróleo, sito à Rodovia Régis Bittencourt, km 322 - Palmeiras - Juquitiba - SP. CNPJ: 01.528.658/0001-33.

DECLARAÇÕES DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO A empresa VIDEODATA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, estabelecida à Av. Santo Amaro, 3651 - 2º andar - Brooklin Novo- em São Paulo - SP, inscrita no CNPJ nº 72.782.188/000188 e IE nº 113.823.377.110, declara a todos os interessados, inclusive órgãos públicos, que foi extraviada a S/NF. 1513, SÉRIE 2, emitida em 30/07/2003. A Empresa não reconhece qualquer validade de tal nota em virtude do uso por pessoas indevidas e não autorizadas. São Paulo, 26 de agosto de 2003. “DECLARAÇÃO” O contribuinte IERVOLINO & OLIVEIRA S/C LTDA. inscrito no CNPJ sob nº 62.186.416/0001-01 e no C.C.M. sob nº 1.248.644-2, estabelecido à AL. CASA BRANCA 468 - JD. PAULISTA - SÃO PAULO - SP., declara que foi extraviado o “LIVRO MODELO 51 Nº 01” o qual é destinado aos lançamentos das Notas Fiscais de Serviços Prestados. São Paulo, 25/08/2003.

CONVOCAÇÕES SINDICON - SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO C.N.P.J. Nº 62.812.524/0001-34 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Pelo presente edital, ficam os associados quites e em pleno gozo de seus direitos sindicais, convocados para a Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 02 (dois) de setembro de 2003, na sede social situada à Av. República do Líbano, 1.204 - Jd. Paulista - SP, às 17:00 (dezessete) horas em 1ª (primeira) convocação ou às 18:00 (dezoito) horas em 2ª (segunda) convocação para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: A) Formação de Câmara Setorial de Serviços; B) Assuntos Gerais. São Paulo, 27 de agosto de 2003. GILBERTO GARCIA PARRA - Presidente.

Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas, Vídeo e Similares do Estado de São Paulo CNPJ(MF) Nº 53.054.193/0001-20 Edital de Convocação – Assembléia Geral Extraordinária O Presidente do Sindicato, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, convoca os associados para a Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 10 de setembro de 2003, às 14:30 horas, no Largo Padre Péricles, nº 145 – 11º andar – Perdizes, São Paulo – Capital, com a seguinte Ordem do Dia: a) Alteração da Data-Base de Dissídio Coletivo com o Sindicato dos Empregados em Empresas Distribuidoras Cinematográficas, Vídeo e Similares do Estado de São Paulo; e b) Assuntos Gerais. Não havendo, na hora acima indicada número suficiente para a instalação da Assembléia Geral Extraordinária, em 1ª convocação, os trabalhos serão iniciados, uma hora após, em 2ª convocação, com qualquer número de associados presentes. São Paulo, 26 de agosto de 2003. ALBERTO BITELLI - Presidente. Edital de Convocação - A Associação dos Taxistas Gaivota de São Paulo - ATAG, estabelecida à Rua Tarcília, 34 - Vila Fachini, convoca seus associados para Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 27 de setembro de 2003, na sede social do Sindicato da categoria, sito à Rua Estado de Israel, nº 853, primeira chamada às 09:00 horas e segunda chamada para as 09:30 horas. Lembrando que: Para as deliberações a que se referem o item I da pauta, é exigido o voto concorde de dois terços dos presentes à assembléia, não podendo ela deliberar em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes. Pauta do dia: 1 - Revisão Estatutária com base em propostas apresentadas a serem avaliadas dos seguintes artigos: a - Artigo 7º - Parágrafo Segundo, incisos I; IV; V; Parágrafo Terceiro e Parágrafo Quarto, inciso I; b - Artigo 8º - inciso II; c - Artigo 11º - inciso I; d - Artigo 12º - (parcial); e - Artigo 18º - (todo); f - Artigo 24º - (todo); g - Artigo 28º - (todo); h - Artigo 30º - (todo); i - Artigo 33º - (parcial); j - Artigo 34º - (todo) e, k - Artigo 38º - (todo), l - Adequação do Estatuto ao Novo Código Civil Brasileiro. 2 - Assuntos Gerais. São Paulo, 27 de agosto de 2003. Gerson Martins de Oliveira - Diretor Presidente.


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 28/8/2003 (21:53) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Condições internas seguram exportação Empresários reunidos ontem em São Paulo foram unânimes em afirmar que faltam condições mínimas para brasileiros competirem no mercado externo Embora ainda falte uma cultura exportadora no Brasil, o maior entrave para ampliar a nossa participação no mercado consumidor mundial (hoje inferior a 1%) é a permanência de condições internas desfavoráveis para que as empresas – sobretudo as micro, pequenas e médias – se aventurem no complexo comércio exterior. Nesse sentido, jogam duro contra a competitividade dos empreendedores brasileiros com uma enorme carga tributária, burocracia acentuada, precária e cara infra-estrutura logística (estradas, portos e aeroportos), parcos recursos para promoção comercial e dificuldades de acesso ao crédito e seguro, especialmente para as pequenas empresas.

Essas foram as conclusões obtidas ontem por empresários e especialistas que debateram no "1º São Paulo Exportações", promovido pela Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, no Memorial da América Latina. Foram identificados ainda outros fatores, como barreiras agrícolas e fitosanitárias, que tentam barrar o avanço do agronegócio brasileiro, com preços e qualidade cada vez mais competitivos lá fora. Carga pesada – "O que falta no Brasil é o reconhecimento de que o nosso empreendedor carrega uma carga de tributos e burocracia muito maiores do que a dos nossos competidores lá fora", disse Guilherme Afif Do-

mingos, presidente da Federa- SP, Alencar Burti, endossou as ção das Associações Comerciais preocupações de Afif: "Os endo Estado de São Paulo (Facesp) cargos exagerados estão prejue Associação Comercial de São dicando a competitividade das Paulo (ACSP). Isso reflete o cus- empresas brasileiras no mercato da administração do Estado do globalizado." no País, "que não cabe mais no Para Burti, é preciso dar orçamento da atenção máxiNação." ma aos consór"Falta no Brasil Além disso, reconhecer que o nosso cios exportaAfif defendeu a empreendedor carrega dores, como racionalização uma carga de tributos forma de includos processos muito maior que a dos são das pequebu ro cr át ic os competidores lá fora" nas empresas de "desembano esforço exraço" alfandegário, de tarifas e portador do Brasil. O presiimpostos. "Temos que facilitar dente do Sebrae-SP lembrou de fato a ação empreendedora, que os consórcios estão se caso contrário ficaremos ape- mostrando viáveis em áreas nas debatendo sobre dificulda- como confecção, móveis, caldes que todos já conhecemos", çados e jóias. Mas alertou que, disse o presidente da Facesp e para acelerar esse processo, seACSP. O presidente do Sebrae- rá preciso implementar algu-

FMI reduz previsão para PIB do Brasil FUNDO MONETÁRIO PREVÊ CRESCIMENTO DE 2% PARA A ECONOMIA BRASILEIRA E DE 3,1% NO MUNDO O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai reduzir levemente sua projeção de crescimento econômico mundial para 2003, e cortar de 2,8% para 2,0% a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, de acordo com esboço do relatório obtido pela imprensa ontem. O organismo, de acordo com o documento, prevê que a economia mundial irá crescer

este ano 3,1%, ante previsão anterior de 3,2%. O organismo manteve seu prognóstico para a economia norte-americana, mas reduziu as previsões para a Alemanha e a zona do euro. O esboço do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, que será apresentado na reunião anual do FMI e do Banco Mundial em Dubai em setembro, estima que a expansão mundial acelerará na segunda metade deste ano, alcançando 4% em 2004 (levemente abaixo da previsão anterior de expansão de 4,1%). Para o Brasil, o FMI manteve a projeção de crescimento de

3,5% para o próximo ano. Já as projeções para a economia dos Estados Unidos foram mantidas em 2,2% este ano e 3,6% para o ano de 2004. Zona do euro – O PIB da zona do euro deve crescer 0,7%, o que representa uma estimativa inferior à de 1,1% feita anteriormente, no último mês de abril. No próximo ano, a economia da região deve avançar 1,9%, de acordo com a estimativa do Fundo Monetário Internacional. O FMI ainda advertiu no relatório que há riscos significativos permeando a recuperação da economia mundial, so-

bretudo em relação ao problema que os Estados Unidos enfrentam para reduzir seus déficits registrados em conta corrente e no orçamento. O Fundo Monetário Internacional citou ainda que os efeitos da explosão da bolha de investimento dos países desenvolvidos, o aumento dos preços de imóveis, a vulnerabilidade das economias emergentes fortemente endividadas à deterioração das condições de financiamento dos mercados de capital e o risco de queda de preços na Alemanha também são obstáculos à economia mundial. (Reuters)

mas medidas, tais como: desonerar as exportações, facilitar o acesso ao crédito e buscar reduzir barreiras em acordos internacionais. "Além disso as micro, pequena e médias empresas têm que ser prioridade na diplomacia nacional." A diplomacia garante que está cumprindo sua missão que é "fazer o lobby" do Brasil lá fora. "Ou seja, articular oportunidades e mobilizar os interessados em negócios", disse o embaixador Mário Vilalva, diretor geral de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores. Ele reclamou da escassez de recursos para promoção comercial no exterior – que caiu de US$ 16 milhões em 1980 para US$ 1,8 milhões em 2002 – mas garan-

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, vendeu otimismo ontem, dizendo que vem aí "um festival de boas notícias". Ele contou que tem ouvido de muitos empresários relatos promissores. "Estão tirando planos de investimentos da gaveta", disse durante seminário 1º São Paulo Expor tAções. Além disso, o ministro garantiu que é a primeira vez em 20 anos que "o comércio exterior é realmente tratado como prioridade pelo governo." Mais que isso, salientou que as exportações

na ponta do varejo para que a motivação pudesse ocorrer junto com o impacto da redução do preço. No Brasil já tivemos taxas de financiamento previamente estabelecidas pelo Banco Central por segmento de atuação, considerando o risco que hoje é inclusive gerenciado pelo próprio governo através da central de risco do sistema financeiro. Uma linha que chegou em passado recente a ser intensamente usada no mercado de automóveis foi o leasing para pessoas jurídicas e profissionais liberais, mas a regulamentação restringiu seu uso,

praticamente eliminando este produto do mercado. Este talvez seria mais uma fonte interessante para ser reativada, principalmente pela elasticidade criada pelo valor residual. Outra possibilidade seria a criação de tabelas de financiamento especiais para desova dos estoques atuais, preocupação do atual ministro do Desenvolvimento. Desta forma, as linhas de crédito teriam prazo e volume determinado, mas possibilitariam a venda dos veículos já produzidos. Esta iniciativa traria o crescimento do mercado de forma mais efetiva e rápida.

NOTAS

Mais uma montadora vai para Europa Agora é a vez da Índia entrar no mercado europeu através de sua montadora a Mahindra&Mahindra. Os produtos serão o utilitário esportivo Scorpio e o jipe Bolero. Esta iniciativa vem tornar ain-

da mais disputado e dividido mercado da Europa. Apesar das parcerias italiana com a Eurásia Motors e francesa com a Peugeot, este será mais um produto a disputar as mesmas fatias do mercado.

A Cadillac quer produzir na Europa Até a divisão Cadillac quer entrar no mercado europeu e disputar a faixa de veículos de luxo principalmente com os alemães. Não será nada fácil , pois não é só um problema de qualidade e design, mas de conceito cultural do consu-

midor europeu. Entretanto, os analistas comentam que os norte-americanos estariam preparando grandes modificações no produto atual para enfrentar este desafio. Será uma experiência interessante de se acompanhar.

vão continuar bem este ano. "Por isso já estamos pensando em 2004 e 2005", relatou. Luiz Fernando Furlan disse que sua equipe está perseguindo resultados, usando para isso a experiência obtida no setor privado da economia. Informou que o suporte às exportações tem alcançado suas metas em áreas fundamentais: desburocratização, consolidação da legislação sobre comércio exterior, simplificação dos procedimentos aduaneiros e redução dos custos logísticos. (SLR)

VALDNER PAPA

A redução dos juros ao consumidor não aconteceu ! nuam a cair no ritmo de tartaruga e o lucro do segmento financeiro crescendo com a velocidade da lebre. O ritmo de vendas continua muito abaixo do desejado e, embora as lojas de automóveis comecem a sentir uma maior freqüência de clientes, o interesse ainda está condicionado a melhores oportunidades. Os preços reduzidos pela diminuição dos impostos já repercutiram positivamente junto ao consumidor, porém a necessidade de compatibilizar seu fluxo de caixa é uma realidade. O Banco Central deveria vincular as reduções das taxas de juros às alterações

Sergio Leopoldo Rodrigues

FESTIVAL DE BOAS NOTÍCIAS À VISTA

A U T O M Ó V E I S

Já temos uma semana de redução dos juros referenciais para 22% ao ano e até agora o segmento automotivo não viu redução nas tabelas de financiamento até então praticadas. Em outras palavras, mais uma vez aumentou-se de forma significativa o “spread” bancário nestas operações. Curiosamente, a mídia divulgou nos últimos dias reportagens mencionando o número significativo de carros apreendidos nos pátios dos bancos financiadores, porém em nenhum momento falou-se em índice de perda. A verdade é que os juros na ponta do consumidor conti-

tiu que o esforço da diplomacia brasileira está surtindo efeitos, nas feiras e missões empresariais, publicações, estudos de mercado e equipes de atendimento ao exportador. Hélio França, diretor da Apex, defendeu parcerias entre o setor público e o privado em ações comerciais no exterior. Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior, apresentou três fatores básicos de estímulo às exportações: desburocratização de processos, visão do lucro e gestão de qualidade. Já o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, foi enfático ao defender maior acesso ao crédito à exportação.

A China indo de vento em popa O mercado chinês de automóveis vem batendo recordes sucessivos em seu volume, no primeiro semestre deste ano o crescimento foi de 82% e os analistas não estão prevendo mudanças de rumo neste crescimento. Quase todas as

montadoras já identificaram esta oportunidade e estão investindo em novas unidades produtivas na China. Realmente, tudo indica que os chineses ocuparão um lugar estratégico entre as potências mundiais.

Finalmente, o gás precisa de selo do Inmetro A partir de outubro, toda instalação de gás como combustível em veículos deverá ter a aprovação do Inmentro. A decisão vem trazer alívio a um processo que já identificava grandes riscos para o consumidor. A proliferação de

instaladores, sem controle e certificação, acaba por trazer ao mercado uma qualidade sofrível e perigosa. Dependerá agora não só da implantação, mas do controle do cumprimento da norma estabelecida.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail: valdner@globo.com

As novidades da Fiat O grupo Fiat está dando como certa a contratação do excomandante das operações da Ford na Europa, Martin Leach. Depende apenas da Ford a liberação da obrigação contratual de não poder trabalhar na concorrência por um período de tempo, fato comum para executivos deste nível. A substituição do atual responsável pelo processo de reestruturação, Giancarlo Boschetti , vem confirmar a difícil missão do novo contratado. Embora reduzindo muito o prejuízo da Fiat spa, os resultados ainda estão longe do desejável e assim o complicador político junto aos acionistas e credores

torna-se ainda mais difícil. Por outro lado, no Brasil a Fiat Automóveis anuncia um plano de investimentos importante para montagem de um veículo inteiramente nacional. O mercado vem interpretando esta iniciativa como um passo para desvincular uma operação que isoladamente poderia dar resultados e evitar o contágio dos problemas do grupo como um todo. Porém, as participações de mercado já vêm demonstrando um enorme sacrifício para Fiat manter suas posições. Estamos diante de um complicado jogo de xadrez onde cada jogada deve ser muito bem pensada.

A GM deverá reduzir o ritmo dos lançamentos O presidente da General Motors no Brasil em importante entrevista dada à Folha de São Paulo, falou da importância em reduzir o ritmo dos novos lançamentos, uma vez que não só os investimentos pesam, mas principalmente a maturação de cada produto no mercado tem tempos diferentes de consolidação. Walter Willand falou da pre-

ocupação da companhia com o permanente crescimento e não com o primeiro lugar, outro fato que vem confirmar o trabalho desenvolvido pela sua marca de consolidar de forma muito firme uma posição no mercado. Mas talvez a principal mensagem é a de que a General Motors está aqui para ficar e que não tem dúvidas sobre o potencial do mercado brasileiro.

Lançamento da Volkswagen O novo lançamento da montadora alemã será o Fox, nome já usado no passado para o velho Voyage quando exportado para o mercado norte-americano. As pesquisas feitas mostraram a aprovação do público pelo nome. Assim, Tupy já era! O objetivo é demonstrar através do nome os atrativos do veículo de agilidade, rapidez dentro de um corpo com-

pacto. O veículo deverá estar nos distribuidores nacionais em breve e traz grandes esperanças à sua rede no sentido de reconquistar as fatias de mercado perdidas. Devemos considerar que o veículo chega num momento em que um dos seus mais fortes concorrentes, o Palio da Fiat, já se tornou um carro antigo para o gosto do consumidor.


Jornal Diário do Comércio - CAD Agronegócio - 28/8/2003 (20:49) - página 26 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.AGRONEGÓCIO.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Safra de mandioca deste ano será menor A mandioca deixou de ser usada apenas para a produção de farinha. A fécula, também extraída da raiz, está conquistando o mercado o brasileiro. O produto está sendo usado pelas indústrias alimentícia, têxtil e de celulose. E essa diversidade no uso, segundo técnicos, está até provocando escassez de mandioca no mercado. Esta previsão está se confirmando pelos números divulgados por diversos institutos agrícolas. De acordo com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, Chigeru Fukuda, o mercado brasileiro espera processar cerca de 750 mil toneladas de fécula de mandioca neste ano, volume 4% menor que o obtido em 2002. Segundo ele, o potencial de produção pode chegar a 1,2 milhão de toneladas. O resultado é conseqüência da queda na produção da raiz. O principal estado produtor do País, o Paraná, produziu neste ano 2,42 milhões de toneladas de mandioca. Esse to-

tal é 29,4% menor que o total alcançado em 2002. Os paranaenses detêm, hoje, 70% da produção de fécula do Brasil. O mesmo ocorreu em São Paulo. A safra deste ano deve totalizar 668,19 mil toneladas, volume 15,8% inferior ao obtido em 2002. Os produtores reduziram o plantio desestimulados pelos baixos preços obtidos nos últimos anos, de acordo com as informações do Instituto de Economia Agrícola, IEA, órgão da Secretaria de Agricultura de São Paulo. Diante deste quadro, a tendência do mercado é criar mecanismos de aumento da produção no próximo ano, já que as indústrias têxtil, alimentícia e de celulose continuam demandando quantidades significativas de fécula. A expectativa do mercado é de crescimento de 10% ao ano, índice que vem se mantendo desde meados da década passada. Esta previsão deve se concretizar, já que a queda na produção aumentou a remuneração dos produtores, que de-

Epitácio Pessoa/AE

Produtores reduziram o plantio desestimulados pelos baixos preços obtidos nos últimos anos. Agora, com o uso da fécula, falta raiz para atender o mercado.

Para atender à indústria, produtores se profissionalizaram investindo em maquinário, mas há escassez da raiz

vem voltar a plantar mais na próxima safra, dizem os analistas do setor. Profissionalização – Esta necessidade de produção para atender à indústria fez com que o mercado do produto se profissionalizasse desde o início

da década passada e, hoje, deixou de ser uma atividade essencialmente agrícola para transformar-se em uma atividade econômica complexa, que abastece diversos setores industriais. Várias entidades como os ór-

gãos governamentais de pesquisa, Embrapa e Sebrae contribuíram para a profissionalização do setor. Este último elaborou um mapeamento da cadeia produtiva da manadioca, juntamente com a Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz, Esalq.

Um estudo da Embrapa mostra que o mercado de fécula de mandioca tem grande potencial de crescimento. Um exemplo é adição de 20% do produto na fabricação de pão francês. Essa atitude traria uma enorme economia para o País, que desembolsa anualmente US$ 1 bilhão na importação de trigo. Setor – Ricardo Ferraz, diretor da J.Macedo, empresa especializada na comercialização de produtos derivados de trigo, concorda com a constatação de que a indústria de fécula já está bastante estruturada no País e atuando com a utilização de tecnologia de última geração. Segundo ele, grande parte das empresas fabricantes de fécula de mandioca, principalmente as localizadas na região Centro-Sul, estão ligadas a empresas estrangeiras e estão muito bem organizadas. "Este é um segmento que tem condições de crescer muito", diz. Paula Cunha

lança novas regras Empresa quer dobrar venda de polpa Ibama para manejo de mogno A meta é aproveitar o potencial de consumo dos sabores tropicais lá fora para mais que dobrar as exportações de polpas de frutas do Brasil. Os planos são da Agrofruit, empresa mineira de produção de polpas de frutas focada exclusivamente no mercado externo. Em 2003, a Agrofruit exportou 3 mil toneladas de suas polpas. Para 2004, o objetivo é vender 8 mil toneladas só de polpa de manga. Entre os novos mercados a serem trabalhados estão os da China e Canadá. A empresa já vende para os Estados Unidos, Itália e Alemanha.

O crescimento nas exportações está ligado à aquisição do certificado APPCC, conhecido como Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. "O certificado será uma exigência para a exportação de alimentos a partir de janeiro de 2004 tanto no mercado americano quanto no europeu", afirma o presidente da Agrofruit, Maurício Campos. O certificado envolve o rastreamento da produção desde a colheita das frutas no campo até o envase das polpas em embalagens assépticas na fábrica, sem a necessidade de congela-

mento dos produtos para a exportação. "Tudo é feito de modo que as frutas já entrem limpas na fábrica para serem processadas", explica Campos. A ampliação das vendas externas envolve a negociação de joint-ventures para o envase das polpas lá fora. "Estamos negociando com empresas da Alemanha e dos Estados Unidos", afirma Campos. Novos produtos – Segundo o empresário, a Agrofruit pode até desenvolver novos produtos de acordo com o andamento das vendas no mercado externo. "Estudamos a possibili-

CLASSIFICADOS

dade de oferecer produtos à base de frutas com maior valor agregado, como os sorvetes e doces, por exemplo", diz ele. A Agrofruit está instalada numa área de 55 mil metros quadrados (dos quais 14 mil de área construída) no município de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira. A empresa tem 100 funcionários e foi inaugurada em novembro do ano passado. Maurício Campos foi o fundador da fabricante de sucos prontos Tial, empresa da qual se desligou no começo de 2002.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, publicou esta semana novas regras para planos de manejo de mogno, complementado a instrução normativa 6, que exige de pessoas físicas e jurídicas uma "Declaração de Estoque" para a madeira cortada. Entre as medidas anunciadas, destacam-se as restrições ao corte da espécie Swietenia macrophylla em áreas de desmatamento autorizado, incluindo assentamentos, o aumento do diâmetro mínimo

para corte (dos 45cm fixados para outras espécies para 60cm, no caso do mogno), a obrigatoriedade de inventariar também árvores jovens (acima de 20cm de diâmetro) e não só as aptas para corte e o ajuste da exploração, transporte e comercialização – inclusive no mercado interno – às exigências da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres, CITES, que passam a vigorar no dia 15 de novembro. Os ambientalistas aprovaram as medidas. (AE)

MINISTÉRIO LIBERA DINHEIRO PARA O FUNDECITRUS

CÂMARA DEBATERÁ INCENTIVO À PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NO PAÍS

VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA COMEÇA NA SEGUNDA

O Ministério da Agricultura liberou nesta semana R$ 1,15 milhão ao Fundo de Defesa da Citricultura, Fundecitrus, para realizar a varredura nos laranjais de 31 municípios da região Norte do Estado de São Paulo. O objetivo é combater a morte súbita dos citros, doença que já atacou mais de 1 milhão de pés de laranja e causou prejuízos de US$ 20 milhões. Os trabalhos devem começar na segunda quinzena de setembro e a previsão é de que terminem em dois meses. (Agências)

A criação de uma política de incentivo à produção e exportação de álcool será discutida hoje na Câmara dos Deputados, em Brasília. O seminário, promovido pela Comissão de Agricultura e Políticas Rurais, pretende elaborar um documento que será encaminhado ao governo federal, a fim de priorizar o uso do álcool no País como fonte de energia. A proposta foi do deputado federal Benedito de Lira (PPSAL). Várias autoridades da área sucro-alcooleira debaterão o assunto. (Agência Brasil)

Começa na próxima segunda-feira (01) a segunda etapa da Campanha de Vacinação e Erradicação da Febre Aftosa em todo o estado do Rio de Janeiro. A meta é manter o estado livre da doença pelo sexto ano consecutivo. Essa conquista já garantiu ao Rio a inclusão na categoria de área livre de febre aftosa. O "título" é dado pela Organização Internacional de Epizootias, que observa se os índices vacinais estão acima de 90%. O Rio possui cerca de 2 milhões de cabeças de gado. (Agência Brasil)

Isabela Barros

DA TERRA

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

180251000012003OC00086

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J AU

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AMERICANA/SP

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O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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C A M P I N A S / S P - C E P. 1 3 0 7 0 - 9 0 1

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180121000012003OC00068

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M A R Í L I A / S P.

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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J U N D I A I - S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

080282000012003OC00085

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M AUA

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

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L AV Í N I A / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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O S A S CO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380164000012003OC00063

04/09/2003

PIRAJUI SP

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

200131000012003OC00087

29/08/2003

O S A S CO - S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090137000012003OC00127

04/09/2003

REGISTRO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

200160000012003OC00127

29/08/2003

O S A S CO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090150000012003OC00068

04/09/2003

S A N TO A N D R E

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

130163000012003OC00037

29/08/2003

PINDAMONHANGABA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

200136000012003OC00011

04/09/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080327000012003OC00037

29/08/2003

PIRACICABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090154000012003OC00091

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S A O PAU LO

M E D I C A M E N TO S E I N S U M O S FA R M A C E U T I CO S

080327000012003OC00036

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PIRACICABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090163000012003OC00130

04/09/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

080328000012003OC00046

29/08/2003

PIRAJU

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

162101160552003OC00082

04/09/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

080328000012003OC00047

29/08/2003

PIRAJU

180152000012003OC00135

04/09/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

180262000012003OC00028

29/08/2003

REGISTRO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090163000012003OC00129

04/09/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380215000012003OC00041

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R I B E I R A O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180152000012003OC00133

04/09/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180135000012003OC00134

29/08/2003

S . P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180152000012003OC00134

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200158000012003OC00071

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S A N TO A N D R E

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

260101000012003OC00082

04/09/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

102401100632003OC00146

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S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180151000012003OC00056

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S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

350147000012003OC00012

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S A N TO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180174000012003OC00085

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S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380106000012003OC00013

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S A O J O S E D O R I O P R E TO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

092301090572003OC00325

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S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

232101230552003OC00058

29/08/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

092301090572003OC00326

04/09/2003

S Ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080107000012003OC00003

29/08/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

180174000012003OC00082

04/09/2003

S ã O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180165000012003OC00013

29/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090169000012003OC00045

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S ã O PAU LO S ã O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

080107000012003OC00002

29/08/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080343000012003OC00026

04/09/2003

SOROCABA

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

232101230552003OC00057

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090032000012003OC00805

04/09/2003

SOROCABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180151000012003OC00055

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180165000012003OC00012

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S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

080107000012003OC00001

29/08/2003

S A O PAU LO

380116000012003OC00151

29/08/2003

A R A R A Q UA R A - S P.

GENEROS ALIMENTICIO

102401100632003OC00145

29/08/2003

S Ã O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

130138000012003OC00038

29/08/2003

ASSIS

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090104000012003OC00105

29/08/2003

S ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130138000012003OC00037

29/08/2003

ASSIS

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090104000012003OC00106

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S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

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ASSIS

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090106000012003OC00119

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S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

180253000012003OC00049

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ASSIS/SP

P E C A S E A C E S S O R I O S PA R A V I AT U R A S P O L I C I A I S

090104000012003OC00104

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S ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

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A S S I S / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

260109000012003OC00032

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S ã O PAU LO - S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

090136000012003OC00091

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B OT U C AT U / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

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SAO VICENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

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H O R TO L A N D I A / S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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SERRA AZUL

OLEO DIESEL

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H O R TO L Â N D I A / S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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TAU B AT E - S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

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I TA P E T I N I N G A

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

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V OTO R A N T I M / S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

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I TA P E VA

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J A B OT I C A B A L

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

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29/08/2003

J A B OT I C A B A L

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com.br.


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 28/8/2003 (20:20) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.INTERNACIONAL.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

EUA, Brasil e Índia superam impasse e fecham acordo sobre genéricos

Trágico acidente mata 39 na Índia gan Bhujbal, um vice-secretário de governo do Estado indiano de Maharashtra. "Dezenas de pessoas caíram e foram pisoteadas. Foi um trágico acidente", avaliou. Efeito contrário – Os organizadores do festival religioso montam barreiras de bambu para que os peregrinos sigam em segurança para as águas do Rio Godavari, considerado sagrado pelos hindus. Mas o efeito foi contrário: a barreira de bambu que controlava o acesso ao rio cedeu quando os peregrinos a pressionaram em excesso. Ainda em choque, sobreviventes relataram que a queda da barreira de bambu desencadeou o pânico entre os peregrinos envolvidos. "Idosas gritavam ’tirem-me daqui, me

Reuters/Dumfries and Galloway Police

Pelo menos 39 pessoas morreram e outras 125 ficaram feridas quando a queda de uma barricada de bambu causou pânico e tumulto entre uma multidão de peregrinos reunidos para as festividades hindus de Kumbh Mela no oeste da Índia. O incidente ocorreu quando mais de um milhão de devotos hindus reuniam-se para um banho religioso no Rio Godavari nos arredores da cidade indiana de Nasik, 175 quilômetros a nordeste de Bombaim. O prefeito de Nasik, Dashrath Patil, disse que dos 39 mortos, 26 eram mulheres. "Havia cerca de 50.000 pessoas atrás de uma barricada. Elas estavam empurrando. A barreira cedeu repentinamente e todo mundo caiu", explicou Chha-

DA VINCI ROUBADO – A tela Madona com o Fiandeiro, óleo sobre tela de Leonardo da Vinci (que vale R$ 140 milhões), foi roubado ontem do castelo de Drumlanrig, no sul da Escócia.

Reuters/Stringer

Outros 125 hindus, que participavam de um festival religioso, ficaram feridos, após a queda de uma barreira de bambus

Um milhão de devotos participava do banho sagrado nas águas do rio Godavari, sagrado pelos hindus

regrinos morreram em meio a um tumulto que culminou em um deslizamento de terra num santuário hindu no sul do país. (AE/AP)

ajudem’", lembra Lalji Mistry, de 35 anos, que conseguiu escapar ileso da confusão. O festival de Kumbh Mela é realizado a cada 12 anos e está

associado ao alinhamento do Sol com Júpiter. Tragédias como a de ontem não são raras nos festivais religiosos realizados na Índia. Em 1999, 51 pe-

Ele foi demitido e resolveu se vingar: matou seis colegas

Arafat pede a grupos que retomem o cessar-fogo

Um homem descontente com sua sitação de desempregado, de posse de uma arma, abriu fogo dentro de um depósito da Windy City Core Supply, de acessórios para veículos, em Chicago, de onde havia sido demitido há seis meses, matando seis pessoas, informaram autoridades locais. O autor dos disparos, identificado como Salvador Tapia, foi morto pela polícia, disseram fontes hospitalares. Tapia, de 36 anos, perdeu o emprego há seis meses por causar problemas e por faltar muito ao trabalho. Segundo a polícia, ele tinha uma longa ficha policial. A polícia tentou negociar, mas Tapia recusou a intermediação. (Agências)

O presidente da Autoridade Palestina (AP), Yasser Arafat, fez um chamado ontem aos grupos palestinos para que retomem o cessar-fogo unilateral, por três meses, declarado em 29 de junho. Na semana passada, os grupos islâmicos abandonaram a trégua, depois que Israel matou um líder do grupo Hamas, em retaliação pelo atentadosuicida desfechado por essa organização que causou a morte de 21 pessoas e ferimentos em mais de 100, em Jerusalém. A AP, bem como os grupos palestinos, culpam Israel pelo fracasso do cessar-fogo, por ter continuado com sua política de "assassinatos seletivos" e prisão de palestinos que acusa

de planejar e desfechar atentados. "Estou preparado para impor a lei sob a condição de que Israel pare seus ataques", declarou Arafat, na qual exortou o governo americano a salvar o roteiro para a paz. Israel – O governo israelense reagiu imediatamente às declarações de Arafat, reafirmando que manterá sua política de execuções enquanto o primeiro-ministro da AP, Mahmud Abbas, não desmantelar todos os grupos armados. "A posição de Israel em relação à trégua não mudou. Sempre nos opusemos a ela e a única coisa que exigimos é a aplicação do roteiro para a paz", disse o diretorgeral da chancelaria israelense, Gideon Meir. (AE/AP)

Os Estados Unidos e um grupo importante de países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil, chegaram a um acordo sobre como garantir que os países pobres possam obter medicamentos a preços menores, disse um diplomata ontem. O acordo coloca fim, na prática, a um desentendimento que ameaçava o avanço das discussões sobre o livre comércio mundial, dando um novo impulso às negociações da Rodada de Doha, da OMC. "Os cinco (EUA, os fabricantes de genéricos Brasil e Índia, e os africanos Quênia e África do Sul) concordaram", afirmou o principal mediador para a questão dos remédios, o embaixador Vanu Gopala Menon, de Cingapura. Os países representam todos os lados envolvidos na disputa. Aids e malária – Garantir que países pobres incapazes de fabricar vários medicamentos possam importar remédios genéricos a baixos preços é uma medida considerada necessária para combater doenças mortais como a Aids e a malária. Mas também significa colocar de lado as leis de patente que protegem as multinacionais. O Quênia e a África do Sul já haviam dado indícios de que aceitariam um acordo mesmo quando Menon se preparava para apresentar aos 146 países da Organização Mundial do Comércio (OMC) um projeto de três páginas. Os fabricantes de remédios temem que o acordo permita às empresas produtoras de genéricos, como as brasileiras e as indianas, copiar medicamentos que não combatem males mortais, como o Viagra. (Reuters)


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 28/8/2003 (21:37) - página 5 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Choro e adeus às vítimas de Alcântara Técnicos e engenheiros mortos em acidente na Base de Alcântara (MA) foram velados ontem com honras militares em São José dos Campos (SP) Fotos: Sebastião Moreira/AE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou, ontem, durante o velório dos funcionários do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) que morreram na explosão do Veículo Lançador de Satélite (VLS), na sexta-feira passada, na Base de Alcântara, Maranhão. O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, os senadores Aloízio Mercadante e José Sarney, além dos ministros da Defesa, José Viegas Filho, e da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, também estiveram presentes à cerimônia. Lula, Alckmin e as outras autoridades fizeram questão de abraçar pessoalmente os familiares de funcionários mortos. Visivelmente emocionado, o presidente conversou por alguns minutos com as famílias das vítimas. Dos 21 engenheiros e técnicos mortos na explo- pação de familiares e cientistas são do Maranhão, foram vela- independentes na apuração dos em São José dos Campos das causas da explosão na Base 19 corpos. Dois deles – Luís de Alcântara. "É evidente que o Araújo e Massanobu Shima- governo tem interesse que a bokuro – não foram identifica- apuração seja rigorosa, até dos a tempo e não puderam ser mesmo para superarmos todas velados juntamente com os as dificuldades que estamos outros funcionários do CTA enfrentando". no dia de ontem. Segundo Mercadante, os faH o n ra s - A cerimônia de miliares das vítimas serão inhonra fúnebre teve início com denizados. "As indenizações a execução do Hino Nacional e deverão ser diferenciadas, poprosseguiu rém, generocom toque de Segundo o senador sas, como deve silêncio e tiros Aloísio Mercadante, os ser o ato do esd e f u z i l H K , familiares das vítimas tado brasileiro com três séries serão indenizados e neste momende 30 tiros ca- apuração sobre o to", reiterou. da. Os caixões acidente será rigorosa Aos ser quesdos funcionátionado sobre rios estavam lacrados e cober- as rápidas conversas que os fatos com a bandeira do Brasil. A miliares das vítimas tiveram identificação foi feita apenas com o presidente Lula, durancom a foto de cada um deles. O te o velório, Mercadante disse velório aconteceu na quadra que todos foram unânimes em do ginásio de esportes do CTA pedir a continuidade do projede São José dos Campos. Os to espacial brasileiro. funcionários do Centro Técni"São projetos como esse que co Aeroespacial participaram permitiram, por exemplo, que da cerimônia com tarjas pretas o Brasil tivesse uma das maioem sinal de luto. res empresas de ponta no setor Apuração rigorosa - O se- aeronáutico, a Embraer", nador Aloizio Mercadante dis- complementou. se que é importante a particiPágina triste - Durante a

IPC-Fipe registra inflação de 0,37% na 3ª préviado mês O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP, registrou alta de 0,37% na terceira quadrissemana de agosto. O IPC subiu em relação à segunda prévia, alta de 0,24%. O item que mais pesou no índice na última semana foi habitação. A maior alta do período, também registrou, mais uma vez, a maior variação percentual da pesquisa, com aumento de 1,38%, ante variação positiva de 0,82% na segunda quadrissemana. Já os preços dos alimentos continuam despencando. O grupo apresentou nova baixa em relação à pesquisa divulgada na semana passada, que, por sua vez, já mostrava deflação. Na terceira quadrissemana do mês, o item Alimentos caiu 0,45%, ante baixa de 0,27% na segunda prévia. Os produtos de Vestuário também apresentaram nova queda de 0,45%, ante baixa de 0,10% na pesquisa divulgada na semana passada. Os custos de Educação seguiram a mesma tendência, porém, com variação menor: de -0,02% (segunda quadrissemana) para 0,04%. Mais gastos– A análise dos gastos com Despesas Pessoais mostrou a segunda maior variação percentual do período. O grupo, que havia subido 0,52% na segunda pesquisa do mês, teve alta de 0,05% na prévia divulgada ontem. (AE)

Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chorou. Durante a cerimônia, Lula também consolou familiares das vítimas do acidente. O clima de comoção tomou conta de todos os presentes.

missa, o major-brigadeiro-doar Tiago da Silva Ribeiro, diretor do Centro Técnico Aeroespacial, disse que o Centro Técnico registrou uma das páginas mais tristes de sua história e, apesar do luto, o trabalho desses valorosos profissionais ficará reconhecido na memória do País. "Esses homens são verdadeiros heróis da pátria, por tudo que fizeram em benefício do programa espacial brasileiro e do próprio desenvolvimento do Brasil". Dora Carvalho/Agências

Programa espacial continuará, diz Lula O governo brasileiro já decidiu que vai prosseguir com seu programa espacial, mesmo após o grave acidente ocorrido na semana passada na Base de Alcântara, Maranhão, que vitimou 21 técnicos e engenheiros do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). A garantia foi dada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante velório dos funcionários mortos na explosão do Veículo Lançador de Satélite (VLS).

Em um rápido, porém emocionado discurso realizado durante a missa fúnebre, o presidente disse que a melhor maneira de homenagear "esses verdadeiros heróis da pátria" é prosseguir com o programa espacial brasileiro. "Em nome de 176 milhões de brasileiros que sofrem com a perda irreparável desses 21 trabalhadores heróis - quero homenagear os mortos e suas famílias", destacou o presidente.

Lula falou do momento de profunda tristeza que o País vive com a perda desses trabalhadores que morreram servindo ao Brasil. Segundo ele, o governo está comprometido a dar todo apoio necessário aos familiares das vítimas mortas no acidente do CTA. Bolsa de estudos – No rápido discurso, o presidente da República ainda anunciou que as famílias dos 21 técnicos e engenheiros mortos em Alcânta-

ra serão indenizados. Além disso, ele afirmou que irá propor que os filhos menores de idade das vítimas tenham bolsa de estudos até concluírem o nível universitário. Lula disse, ainda, que as famílias serão convidadas a irem a Brasília para falar individualmente de suas necessidades. "Vamos conversar com cada uma dessas famílias para ver como elas poderão ser ajudadas", emendou Lula. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 28/8/2003 (20:21) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 27

Dados da violência Metrô e CPTM aumentam serão analisados em fórum metropolitano tarifa de bilhetes múltiplos tado foi de queda de 5,49%. Já no interior de São Paulo a redução foi de apenas 0,46%. Roubos e furtos – Na região metropolitana, no primeiro semestre de 2003, em comparação ao mesmo período do ano anterior, as ocorrências de roubo e furto – com exceção de veículos – aumentaram 6,60% e 15,46% respectivamente. Neste período, o número de roubos aumentou em 27 municípios do estado de São Paulo, diminuiu em 11 e permaneceu inalterado em um. Já o número de furtos aumentou em 36 municípios e diminuiu em apenas três. O encontro do Fórum Metropolitano de Segurança Pública acontece na avenida Paulista, 119, no Paraíso, região central da cidade. (SM)

NOTAS CEM MIL BRINQUEDOS FALSOS APREENDIDOS NA RUA 25 DE MARÇO

CETESB MULTA 78 CARROS POR EMISSÃO DE FUMAÇA PRETA

Cem mil brinquedos falsificados foram apreendidos ontem em lojas da região da rua 25 de Março, no centro, por policiais civis e advogados da Dannemann Siemsen (representante jurídico das marcas Hanna Barbera, DC Comics e Warner Bross). Os produtos seriam vendidos por 10% do preço, causando prejuízo de R$ 250 mil. Os brinquedos, do Batman e das Super Poderosas, têm padronização fora da indicação das normas.

Fiscais da Cetesb multaram ontem 78 veículos que emitiam fumaça preta acima do nível permitido pela legislação ambiental. A operação ocorreu na altura do km 39 da rodovia Castello Branco, sentido Capital, região de Santana do Parnaíba. Segundo o Estado, a fiscalização é intensificada no inverno, quando a falta de ventos e chuvas dificulta a dispersão de poluentes. Os veículos foram multados em 60 Ufesps, ou R$ 689,40.

Governo do estado alega que não se trata de reajuste no preço da passagem, mas de redução de desconto As tarifas dos bilhetes múltiplos de 2 e de 10 do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, CPTM, vão subir a partir da zero hora de domingo, sete meses e 12 dias depois do último reajuste. O múltiplo de 10 aumentará 9,68%, de R$ 15,50 para R$ 17,00. O de 2, 5,88%, de R$ 3,40 para R$ 3,60. Até 19 de janeiro, eles custavam R$ 12,50 e R$ 2,70, respectivamente. Na época, a alta acima de 24% já era superior aos 14,7% de inflação do IPC da Fipe nos 18 meses anteriores. Em sete meses deste ano, o índice acumulou 5,21%. Desta vez não haverá alteração no valor do bilhete unitário de R$ 1,90. Somente a passagem unitária de R$ 1,55, co-

brada hoje apenas na linha 5lilás do Metrô (Capão Redondo-Largo Treze) e em estações da CPTM que não dispõem de catracas eletrônicas, terá reajuste: passará a custar R$ 1,70. Descartado – A elevação dos preços aos usuários se dá depois de representantes do governo Geraldo Alckmin terem descartado, nos últimos três meses, a possibilidade de um novo reajuste das tarifas. O Metrô enfrentou uma greve de dois dias em junho. O Tribunal Superior do Trabalho, (TST), concedeu, na época, a elevação imediata de 12,13% nos salários da categoria e duas parcelas de 3%, em janeiro e março de 2004. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir

Febem: TRT julgará hoje greve de funcionários Enquanto funcionários da Febem faziam uma manifestação na zona leste, a fundação divulgava um balanço da paralisação da categoria. Na Unidade de Franco da Rocha, o índice de paralisação continua em 100%. No Complexo Franquinho, que reúne as Unidades 21, 25 e 29, 30% dos empregados aderiram. Na Unidade Tatuapé, zona leste, a paralisação atingiu hoje 50%. Já no Complexo Raposo Tavares, 30 % dos funcionários cruzaram os braços nas Unidades 27 e 28. Nas Unidades 22 e Pirituba, zona oeste , que tam-

bém integram esse complexo, não há registro de paralisação. Nas demais unidades da Febem na cidade e no interior do Estado, o funcionamento é normal. TRT – Hoje, o Tribunal Regional do Trabalho, TRT deverá julgar a greve dos trabalhadores da Febem. Eles pedem mais segurança no trabalho e menos internos por unidade. Mais de 200 grevistas fizeram um protesto em frente à Unidade Tatuapé, na avenida Celso Garcia. Eles ocuparam a calçada e a faixa da direita, provocando lentidão no local.

Fernandes, alegava não ter recursos para esse aumento. Cogitou não pagar fornecedores e falou em atrasar as obras da linha 4 (Luz-Vila Sônia), mas negava com veemência a possibilidade de mudança na passagem. O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, dizia que essa hipótese era descartada em razão de obstáculos legais por já ter havido um reajuste neste ano. A nova justificativa do Estado, que superaria os questionamentos jurídicos, é a de que a alta dos bilhetes múltiplos de 2 e de 10 não significa um aumento tarifário, mas uma "redução de descontos". Explicação: a tarifa unitária do Metrô é de R$ 1,90; os R$ 15,50 cobrados pelo múltiplo

de 10z seriam apenas um desconto de R$ 3,50 no preço de dez viagens unitárias; agora, com a elevação do bilhete para R$ 17,00, esse desconto passa a ser de R$ 2,00. Mais comprados – Os bilhetes múltiplos de 2 e de 10 são os mais comprados pelos passageiros do Metrô e dos trens, já que permitem uma redução no custo final da viagem. Na CPTM, somente 14% dos usuários compram a passagem unitária -os 86% restantes se dividem em vales-transporte , múltiplos de 2 e de 10. Nota da secretaria informou ontem que "a redução do desconto" se deve ao "reajuste de itens importantes, como energia elétrica, além do dissídio dos metroviários". (Agências)

Robson Fernandjes/AE

Os 39 prefeitos da Grande São Paulo irão discutir hoje, durante reunião do Fórum Metropolitano de Segurança Pública, as estatísticas criminais no Estado. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, analisados e sistematizados pelo Instituto São Paulo Contra a Violência, no primeiro semestre deste ano a redução da criminalidade e da violência foi mais acentuada nas cidades da região metropolitana do que nos outros municípios do estado, quando comparada a mesmo período do ano anterior. A redução do número de homicídios na região metropolitana do estado no primeiro semestre foi de 7,83% em relação ao mesmo período do ano passado. A média registrada no es-

NO ESCURO – Parte da zona sul ficou sem energia ontem de madrugada. De manhã, muitos semáforos ainda não funcionavam. O apagão foi causado pela queda de uma árvore de grande porte sobre as linhas de transmissão no limite entre a capital e o ABC.Dez bairros foram atingidos pelo apagão. Entre eles, o Ipiranga, o Sacomã e a Vila Mariana.

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Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 28/8/2003 (21:18) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

16 -.EMPRESAS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Venda do Bompreço apertará indústria Aquisição do Bompreço traz concentração no setor de supermercados no País e pode transferir, no mínimo, 1% da atual margem de venda da indústria Mais do que se distanciar da incômoda perseguição do segundo colocado no ranking de faturamento, o supermercadista que adquirir os ativos da holandesa Ahold, dona das redes Bompreço e G.Barbosa, vai aumentar seu poder de fogo estratégico no Nordeste, região tradicionalmente fraca da presença dos gigantes do varejo. O novo reposicionamento do setor deve provocar uma transferência de, no mínimo, 1% na margem de venda das indústrias, segundo Marco Bochi, diretor da consultoria italiana Value Partners no Brasil. Na prática, isso significa que os fabricantes de alimentos e produtos de higiene e limpeza seriam enfraquecidos na das vendas) que as indústrias guerra de preços. resolveram investir no atacado As negociações entre indús- e nas entregas diretas no segtria e varejo sempre foram di- mento de food service (bares, fíceis, mas a situação está cada restaurantes, padarias) para vez mais tensa. No ano passado manter as margens de lucro. a Sadia passou meses sem re- Há 5 anos, as cinco maiores tipor os estoques de seus produ- nham 27% do varejo. Três tos nos supermercados da anos depois essa porcentagem Companhia saltou para Brasileira de 41%. E há dois Di st ri bu iç ão Diante do poder de anos se man(Grupo Pão de fogo dos tém no pataA ç ú c a r ) p o r supermercados, mar de 39%. não concordar indústria tende a J o ã o G o ucom a oferta de buscar novos canais lart, consultor de varejo do pagamento proposta pela rede que contro- Senac, afirma que o setor é exla as bandeiras Pão de Açúcar, tremamente concentrado, Extra, Barateiro e Compre- apesar da pequena diminuição bem. "A saída foi buscar outros na porcentagem. "Sempre fui canais de distribuição, fortale- contra essa situação. O supercendo principalmente o pe- mercadista aperta ao máximo queno e médio varejo", explica o fornecedor graças ao seu taLuiz Murat, diretor de relações manho. Mas o consumidor não vê o repasse desta vantacom investidores da Sadia. Aperto - É justamente por gem para os preços", explica. Poder-A força do Bompreço causa da concentração do varejo nas mãos de poucas redes no Nordeste é tanta que analis(as cinco maiores detém 39% tas de mercado estimam que a

Rede garante mercado com novas lojas e promoções

concentração do varejista na região gire em torno de 70%. A situação é tão gritante que, antes mesmo de efetivada a venda, o caso está sendo analisado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, que remeterá um parecer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendando a aprovação dos negócios ou a imposição de condições para sua concretização. No centro da pauta está a discussão se as duas bandeiras da Ahold devem ou não ser vendidas separadamente. Em Sergipe, a juíza Simone Fraga, da 3ª Vara Cível de Aracaju, já determinou que a venda do Bompreço e G.Barbosa no estado seja feita em separado. I nt e re ss e - Na medida em que a disputa se acirra e o anúncio da decisão se torna iminente, alguns players resolveram se manifestar. Na semana passada, o presidente do Conselho de Administração

do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, expôs abertamente pela primeira vez o interesse em adquirir os ativos do grupo holandês. "Nós estamos no jogo. E o endividamento do grupo não é empecilho", declarou. A dívida líquida do grupo no fim de 2002 foi de R$ 701,7 milhões, cerca de 19,5% do patrimônio da empresa. O chairman do Carrefour no Brasil, Daniel Bernand, também engrossou o coro e resolveu falar sobre o assunto. "Estamos abertos a aquisições táticas. Se encontrarmos partes em regiões de nosso interesse podemos fechar negócio, mas não pensamos na compra da rede inteira". A americana Wal-Mart não se pronunciou. Análise- A venda do Bompreço para qualquer um dos três gigantes que estão no páreo (Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart) acarretará inevitavelmente numa profunda mudança em toda a cadeia varejista, segundo Marco Aurélio Giangiardi, consultor da Qualimax. O movimento da indústria em busca de novos canais de distribuição ganhará ainda mais força. "Vamos ver mais produtos serem vendidos em farmácias, pequenos varejos e lojinhas de rua. O atacado ganhará mais reforço". Fontes de mercado especulam que, depois de definido o comprador do Bompreço, o próximo gigante à venda será o Sonae. No Brasil, os ativos do grupo português compreendem as bandeiras BIG, Cândia e Mercadorama, com forte presença no Sul do País.

A iminência de mudança dos players no varejo brasileiro está motivando algumas redes a se expandirem. O Carrefour inaugurará, só neste ano, 8 hipermercados em formato mais compacto e 5 supermercados Champion. E não descarta a possibilidade de fazer "aquisições táticas", como bem definiu o chairman da rede no Brasil, Daniel Bernand. A diferença agora é que as lojas que antes tinham de 10 a 12 mil metros quadrados passam a ter 8 mil metros quadrados. As versões mais compactas são mais econômicas e atendem melhor os anseios do brasileiro. "O Carrefour tem planos de se expandir por todo o País. Estamos à procura de terrenos", afirma Gildásio Nascimento, diretor executivo da rede. Na semana passada foi inaugurada a terceira loja do grupo em Belo Horizonte (MG). No segundo semestre uma nova unidade será aberta em Manaus (AM) e há outras em estudos. Em São Paulo, as próximas inaugurações acontecerão em Alphaville e Caçapava. Super Promoção- De hoje até 28 de setembro o Carrefour faz uma promoção inédita de aniversário que alia preço baixo e facilidade nas condições

de pagamento. Eletrodomésticos e produtos de bazar serão comercializados com uma taxa de juros de 0,99% ao mês para pagamento em 10 vezes com o cartão da rede. Cada loja terá pelo menos 3.000 produtos em promoção, que custarão 20% menos em relação aos preços médios praticados normalmente pelas lojas. E, para atrair os consumidores , serão sorteados 28 automóveis Celta zero quilômetro entre os clientes que efetuarem o pagamento de compras acima de R$ 40,00 nos 82 hipermercados com os cartões Carrefour e Champion. A expectativa é de aumentar em 20% as vendas em relação à promoção de aniversário do ano passado, informa o diretor executivo. "A proposta é ganhar vendendo muito". O Carrefour está investindo mais de R$ 20 milhões na campanha promocional, incluindo gastos com todas as mídias, inserções diárias de 15 a 30 segundos na TV Globo e SBT, anúncios em jornais e decoração das lojas, que proporcionarão um "clima de festa" aos clientes. A varejista francesa está completando 28 anos no Brasil desde a implantação do primeiro hipermercado. (TN)

CARREFOUR QUER RONALDO COMO SÍMBOLO O jogador de futebol Ronaldo é cotado para ser o novo garoto-propaganda do Carrefour Brasil. A filial brasileira da rede francesa negocia os direitos de imagem do craque com o Real Madrid por um período de um ano e meio. A estratégia de aliar a imagem

do maior atacante brasileiro de todos os tempos a uma rede de hipermercados foi confirmada ontem por Gildásio Nascimento, diretor executivo do Carrefour. Segundo ele, Ronaldo está animado. "Se dependesse só dele já teríamos fechado o negócio". (TN)

Tsuli Narimatsu

Franca sedia rodada Supermercados querem de negócios para zerar perdas até final do ano setor de calçados O setor de supermercados espera zerar, no segundo semestre do ano, a queda real de 1,50% nas vendas acumuladas nos primeiros sete meses de 2003. A recuperação mais expressiva deve vir no último trimestre do ano, previu ontem o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Carlos de Oliveira. "Se zerar esta conta, já consideraremos a performance positiva", disse Oliveira ao comentar o último índice nacional de vendas do setor. O indicador registrou crescimento de 4,11% em julho, contra junho - deflacionado pelo IPCA. A comparação carrega muito efeito sazonal, explicou o dirigente. Oliveira ressaltou, contudo, que o setor ampliou a queda acumulada no ano, que estava em 1,11% em junho, para 1,50% em julho. Mesmo assim, ele disse que está mantida a previsão de recuperação no segundo semestre, desde que haja o suporte de algumas medidas macroeconômicas. Juros - Oliveira citou, entre estas medidas, a queda continuada dos juros, a aprovação

das reformas e a oferta de microcrédito. A queda de 1,50% das vendas - também deflacionada pelo IPCA - representaria uma perda de R$ 1 bilhão no faturamento dos supermercados, se o setor mantivesse em 2003 a mesma performance de 2002 neste período de comparação, calculou Oliveira. Além das ações macroeconômicas, medidas internas também terão efeito nas vendas. Os supermercados estão ampliando a oferta de produtos e de linhas diferenciadas, assinalou Oliveira. A abertura de hipermercados reforça essa estratégia. Os consumidores que antes compravam eletrodomésticos e têxteis - produtos de maior valor agregado - em lojas especializadas estão buscando os hipermercados, segundo ele. Oliveira disse esperar um Natal melhor do que o de 2002, prejudicado pela volatilidade do câmbio. O setor enviou ontem ao Congresso uma proposta para a reforma tributária. Entre outras reivindicações, ela pede a desoneração de produtos da cesta básica e a eliminação da CPMF. (AE)

Um dos maiores pólos calçadidas do Brasil, a cidade de Franca (SP) sedia, entre 9 e 11 de setembro, a 3ª Rodada Internacional de Negócios do Setor Calçadista 2003, evento organizado pelo Sebrae-SP e promovido pelo Sindicato da Indústria de Calçados com o objetivo de aproximar a pequena indústria das grandes importadoras. Dez empresas compradoras de nove países entre eles França, Dinamarca, México e Colômbia - negociarão com pequenas indústrias da cidade no Centro de Educação Empresarial da Associação Comercial e Industrial, em Franca (ACIF). Estão previstas 18 rodadas, com a presença de aproximadamente mil empresas de capital nacional e 600 estrangeiras. No ano passado, 646 pequenas empresas brasileiras negociaram diretamente com 127 companhias estrangeiras, gerando negócios de US$ 10,2 milhões. Com horários agendados consideradas as características e o perfil de atuação de cada empresa, as negociações são individuais, com apoio de intérpretes. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:46) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEGAIS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Associada à:

INDIANA SEGUROS S/A C.N.P.J. Nº 61.100.145/0001-59 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Prezados Senhores: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2003, de acordo com as normas da legislação societária e as expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e a Superintendência de Seguros Privados. Neste semestre, em que a economia do Brasil foi dirigida com vistas a conter o surto inflacionário decorrente da expressiva desvalorização cambial verificada no semestre anterior através da elevação da taxa de juros e severa contenção dos gastos governamentais, o Mercado de Seguros evoluiu na comercialização de planos de Vida e Previdência, enquanto a Indiana, que tem como sua principal atividade a Carteira de Auto, sofreu as conseqüências da retração do mercado consumidor. Por determinação da SUSEP, conforme Nota Explicativa nº 4, neste Balanço esta administração reclassificou ingressos dos acionistas provenientes de líquidos de Juros Sobre o Capital Próprio creditados mensalmente, da conta de Reserva de Capital, do Patrimônio Líquido, para a conta do Passivo Circulante - Obrigações a Pagar, nos montantes de R$ 2.244 mil em 30/06/2003 e R$ 1.700 mil em 30/06/2002, não obstante os créditos mensais em conta de Reserva para Futuro Aumento de Capital, tenham sido deliberados previamente pelos acionistas em Assembléias Gerais realizadas em março desses anos. Assim, no nosso entendimento, o Passivo Exigível deste Balanço de 2003, está inflado em R$ 2.244 mil (R$ 1.700 mil na coluna de 2002), em contrapartida de idêntica redução no Patrimônio Líquido da Empresa. A Itaberaba Participações S/C Ltda., holding da família Afif Domingos, mantém com a Bradesco Seguros S/A, Acordo de Acionistas que estabelece critérios de administração, política de dividendos e direito de preferência na aquisição de ações, entre outras disposições típicas de acordos da espécie. Nossos agradecimentos aos clientes, corretores, parceiros, funcionários, e, também à SUSEP e ao IRB-Brasil Resseguros S/A, pelo apoio recebido. São Paulo, 15/08/2003. Conselho de Administração e Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS ATIVO 2003 2002 PASSIVO 2003 2002 EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) CIRCULANTE 148.988 151.966 CIRCULANTE 182.041 182.140 2003 2002 Disponível 1.346 505 Obrigações a Pagar 15.231 15.439 PRÊMIOS RETIDOS 105.364 110.472 Caixa e Bancos 1.346 505 Obrigações a Pagar 7.677 7.458 Prêmios Diretos 113.339 118.784 Aplicações 56.296 58.794 Impostos e Encargos Sociais a Recolher 4.496 4.590 Prêmios de Co-Seguro Aceito 407 681 Títulos de Renda Fixa -Privados 24.129 33.517 Provisões Trabalhistas 2.235 1.903 Prêmios de Co-Seguros Cedidos (1.258) (3.204) Títulos de Renda Fixa -Públicos 32.089 25.265 Provisões para Impostos e Contribuições 823 1.488 Prêmios de Resseguro Cedido (2.704) (2.159) Outras Aplicações 78 89 Débito de Operações com Seguros e Resseguros 8.601 8.017 Prêmios Cedidos a Consórcios e Fundos (4.416) (3.638) (-) Provisão para Desvalorização (77) Prêmios a Restituir 77 75 Créditos de Operações com Seguros e Resseguros 55.033 58.138 Seguradoras 424 443 Prêmios de Retrocessões (4) 8 Prêmios a Receber 53.146 54.865 Resseguradoras 2.206 1.517 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS 8.841 (10.118) Seguradoras 733 2.086 Comissões sobre Prêmios Emitidos 5.894 5.982 PRÊMIO GANHO 114.205 100.354 Resseguradoras 391 469 Depósitos de Terceiros 3.350 3.792 SINISTROS RETIDOS (83.915) (66.863) Outros Créditos Operacionais 969 1.148 Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros 154.859 154.892 Sinistros Diretos (102.009) (76.627) (-) Provisão para Riscos sobre Créditos (206) (430) Ramos Elementares e Vida em Grupo Sinistros de Co-Seguro Aceito e Retrocessão (237) (432) Títulos e Créditos a Receber 1.977 1.365 Provisões de Prêmios não Ganhos 112.028 116.639 Sinistros de Consórcios e Fundos (1.773) (1.504) Títulos e Créditos a Receber 375 509 Provisão de Insuficiência de Prêmios 2.513 Recuperação de Sinistros 10.705 3.936 Créditos Tributários 1.275 623 Sinistros a Liquidar 26.405 25.365 Outros Créditos 471 449 Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados 13.913 12.877 Salvados e Ressarcimentos 10.451 8.741 (-) Provisão para Riscos sobre Créditos (144) (216) Outras Provisões 11 Variação da Provisão de Sinistros Ocorridos mas Outros Valores e Bens 6.660 3.654 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 24.336 17.403 não Avisados (1.052) (977) Despesas Antecipadas 298 418 Contingências Fiscais e Trabalhistas 24.336 17.403 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO (29.136) (23.623) Despesas de Comercialização Diferidas 27.378 29.092 Contingências Fiscais 23.448 16.493 Comissões (17.027) (21.837) Despesas de Comerc. Diferidas - Segs. e Resseguros 27.378 29.092 Contingências Trabalhistas 888 910 Recuperação de Comissões 767 1.449 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 103.253 84.410 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 50.827 43.831 Outras Despesas de Comercialização (10.239) (7.081) Aplicações 93.983 75.874 Capital Social - Nacional 25.000 20.000 Variação das Despesas de Comercialização Diferidas (2.637) 3.846 Títulos de Renda Fixa - Públicos 94.303 78.595 Aumento de Capital em Aprovação 5.000 5.000 Outras Aplicações 105 95 Reservas de Capital 12.100 12.100 OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS 2.948 2.390 (-) Provisão para Desvalorização (425) (2.816) Reservas de Lucros 1.810 1.372 Outras Receitas Operacionais 6.869 6.661 Títulos e Créditos a Receber 9.270 8.484 Ajustes com Títulos e Valores Mobiliários (258) (1.932) Outras Despesas Operacionais (3.921) (4.271) Créditos Tributários e Previdenciários 7.901 7.466 Lucros Acumulados 7.175 7.291 DESPESAS ADMINISTRATIVAS (19.629) (18.730) Depósitos Judiciais e Fiscais 1.369 1.018 DESPESAS COM TRIBUTOS (4.447) (3.454) Empréstimos e Depósitos Compulsórios 52 RESULTADO DAS OPERAÇÕES DE SEGUROS (19.974) (9.926) Empréstimos e Depósitos Compulsórios 51 52 RESULTADO FINANCEIRO 23.959 15.095 (-) Provisão para Desvalorização (51) Receitas Financeiras 25.473 16.104 PERMANENTE 4.963 6.998 Investimentos 43 1.986 Despesas Financeiras (1.514) (1.009) Participação Societária 1.924 RESULTADO PATRIMONIAL 230 Outros Investimentos 271 290 Outras Despesas Patrimoniais 230 (-) Provisão para Desvalorização (228) (228) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 37 (41) Imobilizado 4.383 4.182 RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 4.022 5.358 Imóveis 1.934 1.934 Contribuição Social (103) (252) Bens Móveis 7.141 6.587 Imposto de Renda (195) (678) Outras Imobilizações 390 390 (-) Provisão para Desvalorização (371) (371) Participações sobre o Lucro (355) (417) (-) Depreciação (4.711) (4.358) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 3.369 4.011 Diferido 537 830 QUANTIDADE DE AÇÕES 13.750.000 13.750.000 Despesas de Organização, Implantação e Instalação 1.733 4.555 LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,25 0,29 (-) Amortização (1.196) (3.725) As notas explicativas da administração são parte integrante TOTAL 257.204 243.374 TOTAL 257.204 243.374 das demonstrações financeiras As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - (Em Milhares de Reais) Capital Descrição

Capital Social 20.000

Saldos em 31 de dezembro de 2001 Ajuste do Exercício Anterior Distribuição de Dividendos cfe. AGO de 25/03/02 Ajuste com Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Negativos com Títulos e Valores Mobiliários LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE PROPOSTA P/DESTINAÇÃO DE LUCROS Transferências para Reservas: Constituição de Reserva Legal Juros sobre Capital Próprio (R$ 0,145 por ação) Saldos em 30 de junho de 2002 Saldos em 31 de dezembro de 2002 Aumento de Capital em Aprovação Com Reservas e Recursos de Acionistas Ajuste com Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Negativos com Títulos e Valores Mobiliários Distribuição de Dividendos cfe. AGO de 31/03/03 LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE PROPOSTA P/DESTINAÇÃO LUCROS Transferências para Reservas: Constituição de Reserva Legal Juros sobre Capital Próprio (R$ 0,192 por ação) Saldos em 30 de Junho 2003

Reservas de Capital Ágio na Aumento de Subscrição Capital de Ações 5.000 12.100

Reserva de Lucros Reserva Legal 1.222

Ajustes com Títulos e Valores Mobiliários -

(1.932)

150 20.000 25.000

5.000 -

12.100 12.100

1.372 1.642

(1.932) 53

5.000

Lucros Acumulados 5.702 928 (1.200)

44.024 928 (1.200)

4.011

(1.932) 4.011

(150) (2.000) 7.291 9.414

(2.000) 43.831 48.209

(1.600)

3.400

(1.200) 3.369

(311) (1.200) 3.369

(168) (2.640) 7.175

(2.640) 50.827

(311)

168 25.000

5.000

12.100

1.810

(258)

Total

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2003 LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 3.369 Depreciações e Amortizações 554 Resultado Positivo Equivalência Patrimonial Resultado na venda de Investimentos e Imobilizado (37) LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 3.886 ORIGEM DOS RECURSOS LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 3.886 Aumento do Exigível a Longo Prazo 3.718 Alienação de Investimento Alienação de Imobilizado 289 Redução do Realizável a Longo Prazo TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS 7.893 APLICAÇÃO DE RECURSOS Dividendos 1.200 Juros Sobre o Capital Próprio 2.640 Aquisição de Investimento Aquisição de Imobilizado 1.105 Aumento no Realizável a Longo Prazo 11.042 Ajustes Negativos com Títulos e Valores Mobiliários 311 TOTAL DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS 16.298 AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (8.405) VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Capital Circulante Líquido no Semestre Corrente (33.053) Capital Circulante Líquido no Semestre Anterior (24.648) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (8.405)

2002 4.011 917 (230) 41 4.739 4.739 3.581 1 293 20.753 29.367 1.200 2.000 1 627 1.932 5.760 23.607 (30.174) (53.781) 23.607

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - (Em Milhares de Reais) 1 - Contexto Operacional - A Companhia tem por objetivo a exploração de seguros dos ramos elementares e de vida. 2 - Descrição das Principais Práticas Contábeis a) Apresentação e Elaboração das Demonstrações Financeiras - As Demonstrações Financeiras foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo novo plano de contas instituído pela Circular Nº 226/03. Em decorrência, os saldos e valores do semestre findo em 30 de junho de 2002 foram reclassificados para fins de comparabilidade. b) Apuração do Resultado - O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. Os prêmios de seguro, assim como suas correspondentes despesas de comercialização, são reconhecidos nos resultados quando da emissão das apólices e ajustados por meio da variação das provisões de prêmios não ganhos e das despesas de comercialização diferidas, de acordo com o período decorrido de vigência das apólices. As operações de co-seguro aceito são contabilizadas com base nos informes recebidos das respectivas congêneres. As operações de retrocessão são contabilizadas com base nos informes recebidos do IRB Brasil Resseguros S.A. Os ativos são ajustados ao seu valor provável de realização ou recuperação, quando menor, mediante constituição de provisão. c) Créditos de Operações de Seguros e Outras Contas a Receber - Representam os valores contratados que se encontram pendentes de recebimento, em razão do parcelamento do prêmio, acrescidos dos respectivos juros, custo de apólice, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e coberturas acessórias. Os juros cobrados em virtude do parcelamento de prêmios de seguros são diferidos para apropriação no mesmo prazo do parcelamento dos correspondentes prêmios de seguros. A provisão para riscos sobre créditos é constituída para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos, apurada com base na parcela de prêmios pendentes de riscos decorridos, que se encontram em discussão judicial. d) Títulos e Valores Mobiliários - São classificados segundo a intenção da administração em mantê-los até o seu vencimento ou negociálos antes dessa data. Os títulos a serem mantidos até o vencimento são valorizados pelo valor investido acrescido dos rendimentos incorridos. Os títulos sujeitos à negociação antes de seu vencimento têm o seu valor contábil ajustado ao valor de mercado. O ajuste ao valor de mercado, para mais ou para menos, é reconhecido no resultado do período (títulos classificados na categoria “para negociação”) ou em conta específica do Patrimônio Líquido (títulos classificados na categoria “disponíveis para venda”). O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado da seguinte forma: (i) Títulos Públicos: com base nos preços unitários do mercado secundário divulgados pela ANDIMA; (ii) Certificados de depósitos bancários: mantidos ao custo acrescidos

dos rendimentos incorridos por não haver um mercado secundário formador de preços; e (iii) Quotas de fundos de investimentos: valor da quota divulgada na data do balanço. Os rendimentos decorrentes da valorização das quotas foram registrados no resultado do semestre. e) Permanente - Demonstrado ao valor de aplicação ou o custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Os imóveis foram reavaliados em 1998, nos termos das Circulares SUSEP nºs 07/97 e 50/98, a menos valia apurada no processo de reavaliação foi registrada na forma determinada pela SUSEP. • As depreciações do imobilizado são calculadas pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, às taxas anuais de 4% para imóveis, 10% para móveis e utensílios, e 20% para equipamentos e veículos. • As amortizações do diferido, que se referem aos custos com aquisição de software, estão sendo calculadas à taxa de 20% ao ano, pelo método linear e reconhecidas a partir do momento em que os benefícios começaram a ser gerados. f) Provisões Técnicas - As provisões técnicas são constituídas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos na Resolução CNSP nº 89/02. A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela de prêmio do seguro retido correspondente ao período de risco ainda não decorrido. A provisão de prêmios não ganhos relativa às operações de retrocessão é constituída com base em informações recebidas do IRB Brasil Resseguros S.A. A provisão para insuficiência de prêmios, é calculada segundo parâmetros estabelecidos em nota técnica atuarial. A provisão para pagamento de sinistros a liquidar é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, líquidos de recuperações, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço e atualizada monetariamente nos termos da legislação. A Seguradora constitui provisão para sinistros já ocorridos mas ainda não avisados, cujo valor foi determinado com base em cálculos atuariais realizados por atuário externo, e que levaram em conta a experiência histórica e metodologia prevista em Nota Técnica Atuarial submetida e aprovada pela SUSEP. É constituída provisão para fazer face a encargos futuros com o Consórcio DPVAT, com base em informes emitidos pela Administração do Consórcio. Sobre os valores constituídos, são calculados e provisionados juros à razão de 6% a.a., a débito da conta de “Despesas Financeiras”. Nos termos da Resolução CNSP nº 61/01, a Seguradora deve realizar, anualmente, uma avaliação atuarial de suas carteiras. g) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo - Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas até a data das Demonstrações Financeiras. A provisão para imposto de renda é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável acrescida de adicional de 10% sobre o valor excedente ao limite anual de R$ 240 e a provisão para contribuição social à alíquota de 9%.

3 - Classificação dos Títulos e Valores Mobiliários Faixas de vencimento (Em dias) Categorias Títulos para negociação: Quotas de fundos de investimentos Certificado de Depósito Bancário Títulos disponíveis para venda: Letras Financeiras do Tesouro Títulos mantidos até o Vencimento: Notas do Tesouro Nacional Certificado de privatização

Sem Vencimento

31 a 180

181 a 360

Acima de 360

Valor Investido atualizado

Valor de mercado

Perdas não realizadas

Ganhos não realizados

20.983 3.146

20.983 3.146

-

-

68.336

100.295

99.940

(425)

70

26.021 6

26.021 6

24.460 6

(1.561) -

-

20.983 3.146 30.397

1.562

4 - Patrimônio Líquido - a) Capital Social - O Capital Social é composto por 13.750.000 de ações, sendo 6.875.000 de ações ordinárias divididas em 3.368.750 da classe A e 3.506.250 da classe B; e 6.875.000 de ações preferenciais divididas em 4.881.250 da classe A e 1.993.750 da classe B. As ações preferenciais não têm direito a voto, mas têm prioridade no reembolso do capital. As diferentes classes de ações ordinárias conferem aos seus detentores poder diferenciado de escolha de membros do Conselho de Administração. É assegurado aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido de cada exercício, ajustado de acordo com a legislação societária. Os dividendos são refletidos nas Demonstrações Financeiras quando sua distribuição é deliberada pelos acionistas. b) Juros Sobre o Capital Próprio - A administração consignou nas demonstrações financeiras proposta de distribuição de juros sobre o capital próprio calculados de acordo com a Lei nº 9.249/95, no montante de R$ 2.640 (R$ 2.000 em 2002). Tais juros foram registrados na rubrica “Despesas Financeiras” e, para fins de apresentação das demonstrações financeiras, reclassificados para a rubrica de “Lucros Acumulados”, conforme determina a Circular SUSEP nº 226/03. Os juros sobre o capital próprio reduziram o encargo fiscal da Seguradora em R$ 898 (R$ 680 em 2002). Os acionistas deliberaram, nas AGOs de março de 2002 e 2003, destinar o líquido desses juros, creditados mensalmente durante esses exercícios, para futuro aumento de Capital em conta do Patrimônio Líquido. Até o exercício anterior, essa deliberação era refletida nas Demonstrações Financeiras, “ad referendum” de sua aprovação pela AGO, mediante crédito ao Patrimônio Líquido. A partir do semestre findo em 30 de junho de 2003, esses valores passaram a ser mantidos em conta de Passivo Exigível até que os acionistas aprovem o aumento do Capital. As Demonstrações Financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2002, anteriormente publicadas, foram reclassificadas de forma a refletir esse novo critério.

5 - Créditos Tributários e Provisões para Tributos. a) Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de renda Contribuição social 2003 2002 2003 2002 Lucro antes dos Impostos e Participações 4.022 5.358 4.022 5.358 Participações (355) (417) (355) (417) Juros sobre Capital Próprio (2.640) (2.000) (2.640) (2.000) Resultado Ajustado 1.027 2.941 1.027 2.941 Adições: Temporárias 1.903 1.852 1.903 1.852 Permanentes 208 93 226 111 Exclusões: Temporárias 878 878 Permanentes 401 401 Lucro Fiscal do Semestre 2.260 4.485 2.278 4.503 Total dos Impostos Correntes 553 1.082 205 406 Constituição de créditos tributários Sobre adições e exclusões temporárias (358) (404) (102) (154) Total dos Impostos 195 678 103 252 b) Provisões p/Impostos e Contribuições Imposto de renda Contribuição social Outros Total

2003 553 205 65 823

2002 1.082 406 1.488

c) Créditos Tributários 2003 2002 Curto Prazo: Antecipações: Imposto de renda 935 439 Contribuição social 340 162 Outros 22 Total 1.275 623 Longo Prazo: Adições temporárias 1 Imposto de renda 4.423 4.014 Contribuição social 1.689 1.663 2 1.789 1.789 PIS a restituir Total 7.901 7.466 1 Créditos decorrentes, principalmente, dos encargos sobre provisões para contingentes (vide nota explicativa nº10). 2 Corresponde aos valores recolhidos de PIS, com base nos Decretos - Lei nºs 2445 e 2449/88, tendo obtido decisão favorável com trânsito em julgado. Os valores recolhidos em excesso ao julgado devido foram ativados devendo ser objeto de restituição. 6 - Garantias das Provisões Técnicas e Sinistros a Liquidar - Os valores contábeis dos bens e direitos vinculados à SUSEP em cobertura das Provisões Técnicas e Sinistros a Liquidar são os seguintes: 2003 2002 Letras Financeiras do Tesouro Nacional - LFTs 97.606 99.371 Notas do Tesouro Nacional – NTNs 26.021 938 Certificados de Depósito Bancário – CDBs 3.146 3.395 Quotas de Fundos de Investimentos - Renda Fixa 12.364 23.898 Debêntures 2.097 Imóveis 1.560 1.637 Direitos Creditórios 32.428 35.314 Total 173.125 166.650 Os direitos creditórios estão líquidos dos créditos vencidos e não pagos. 7 - Ramos de Atuação Prêmios ganhos Sinistralidade - (%) Comercialização (%) Ramos 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Automóvel/RCF 98.960 84.480 72,6 67,8 25,4 23,7 Vida em grupo 6.199 8.016 82,3 61,2 39,7 25,2 Incêndio 2.169 2.285 69,2 44,9 37,9 39,7 Outros 6.877 5.573 78,6 66,3 10,9 11,9 114.205 100.354 73,5 66,6 25,5 23,5 O índice de sinistralidade da carteira de automóveis inclui R$ 4.442 (R$ 3.182 em 2002) correspondente a custos incorridos com “assistência 24 horas” e outras assemelhadas, conforme determina o Plano de Contas das Sociedades Seguradoras. Caso fossem desconsiderados esses custos, o índice de sinistralidade seria de 68,17% em 2003. 8 - Detalhamento de Contas da Demonstração de Resultado 2003 2002 a) Despesas Administrativas Despesas com pessoal 12.478 10.645 Despesas com serviços de terceiros 1.066 812 Despesas com localização e funcionamento 5.642 7.116 Outras 443 157 Total 19.629 18.730 b) Despesas com Tributos COFINS 3.519 2.659 PIS 400 371 Taxa de fiscalização 214 181 Outros tributos 314 243 Total 4.447 3.454 c) Despesas de Comercialização Comissões (líquidas) 16.260 20.389 Outras despesas de comercialização 10.239 7.081 Variação de despesas de comercialização diferidas 2.637 (3.847) Total 29.136 23.623 d) Despesas Financeiras Atualização monetária dos sinistros pendentes 772 266 Juros sobre Resseguros Cedidos ao IRB 90 CPMF 735 642 Outras despesas financeiras 7 11 Total 1.514 1.009 e) Receitas Financeiras Rendimento de aplicações de renda fixa - Privados 3.183 2.316 Rendimento de aplicações de renda fixa - Públicos 16.810 8.553 Rendimento de aplicações de renda variável 171 Juros sobre fracionamento de prêmios 5.378 4.974 Receitas com depósitos e fundos retidos 7 14 Outras receitas financeiras 95 76 Total 25.473 16.104 (Continua)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

O desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, com sede em Porto Alegre (RS), revigorou ontem liminar que impede a Fundação Ruben Berta, controladora da Varig, de praticar atos jurídicos concretos com o objetivo de efetivar a fusão da empresa com a TAM. Com a decisão, volta a valer a proibição que tinha sido imposta no dia primeiro de agosto pelo juiz federal substituto Moacir Camargo Baggio, em regime de plantão, na 4ª Vara Federal de Porto Alegre. Esta decisão tinha sido confirmada por Lugon no dia 18 de agosto, mas foi revogada no dia 19 pelo juiz substituto da 4ª Vara, Fer-

nando Zandoná, ao avaliar que não existiria mais motivo para manter a proibição, já que a Varig havia apresentado documentos comprovando que Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está acompanhando o processo. O Ministério Público Federal apresentou, no último dia 25, um agravo de instrumento contra essa revogação. O MPF argumentou que o Cade ainda não se pronunciou sobre as negociações entre as duas empresas. Lugon concordou e suspendeu o despacho de Zandoná. "Se a intervenção do Cade emerge de expressa disposição legal, não vejo como o processo de fusão possa prosseguir ", disse Lugon. (AE)

Fiat inaugura centro para desenvolver carros no País A Fiat Automóveis inaugurou, ontem, a primeira fase de seu Pólo de Desenvolvimento, um complexo de laboratórios, câmaras e simuladores localizado na fábrica de Betim (MG) e que capacitará a filial brasileira a desenvolver totalmente modelos de carros no País. O empreendimento, composto por seis áreas de engenharia, deverá absorver investimentos da ordem de R$ 400 milhões até 2006. Cerca de 60% deste montante foi gasto nesta fase inicial do projeto. Os executivos da montadora italiana já deram um prazo para o anúncio do primeiro automóvel totalmente desenvolvido no Brasil. "O primeiro carro desenvolvido 100% aqui vai ser lançado no final de 2005", disse o diretor-superintendente da Fiat, Alberto Ghiglieno. Concorrência - Segu ndo Ghiglieno, o pólo é a ferramenta que a montadora necessitava para desenvolver produtos "altamente competitivos" e será fundamental para a filial brasileira alcançar a meta de aumento das vendas para o mercado externo. A idéia da montadora é recuperar terre-

no no comércio internacional. A expectativa para 2004 é de que as exportações atinjam 40 mil unidades, 10 mil a mais do que no ano passado. O plano, de acordo com Ghiglieno, é chegar a 100 mil unidades nos próximos três anos. "Todos os carros vão ser produzidos com a idéia de poder exportar. Os carros vão ter 100% de plataformas mundiais", disse o diretor, insistindo que a estratégia da Fiat é produzir veículos compactos no País. "O carro compacto representa também 90% das exportações do País. O Brasil é muito competitivo no segmento do compacto." Avvocato - Batizado de Giovanni Agnelli, em homenagem ao "Avvocato", principal executivo da montadora italiana, falecido em fevereiro, este é o único pólo de desenvolvimento da Fiat fora da Itália. "Nossa matriz na Europa também planeja utilizar as novas estruturas. O complexo de laboratórios vai ser utilizado ainda pelos nossos fornecedores para a realização de testes em seus componentes", observou Ghiglieno. (AE)

Del Valle lança versão de suco de laranja com mel A Del Valle do Brasil colocará no mercado, a partir da próxima semana, o Del Valle Laranja com Mel, primeira edição limitada produzida pela filial brasileira da empresa de origem mexicana. A informação é do gerente de marketing da companhia, Marcelo Passafaro. "Lançaremos essa edição limitada em linha com nossa estratégia de sempre oferecer opções diferenciadas aos nossos consumidores", explica. A novidade, que será comer-

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cializada em latas de 335 ml e embalagens de 1 litro, deve chegar ao mercado com preços 5% superiores aos praticados nas versões da linha clássica, hoje composta por nove sabores diferentes de frutas. O lote limitado corresponde a 60 mil caixas, que podem conter tanto 12 embalagens de 1 litro como 24 latas de 335 ml cada. "Será a primeira embalagem cartonada do País numerada uma a uma", explica Passafaro. (AE)

Fachga Chocolatier planeja abrir lojas próprias em SP Fabricante de chocolates artesanais quer fortalecer sua marca com a venda direta de seus doces em 2003 A fabricante de chocolates artesanais Fachga Chocolatier quer reforçar a sua marca com a abertura de lojas próprias para a venda de seus produtos. O objetivo é ter uma unidade aberta na capital paulista até o Natal. No momento, a empresa está em busca de parceiros para o negócio. A Fachga foi a primeira empresa a produzir o chocolate com pimenta no País. O produto já está sendo fabricado por diversas empresas em função do lançamento da próxima novela das seis da Rede Globo, cujo título leva o mesmo nome do doce. De acordo com a proprietária da empresa, Lúcia Fachga, a idéia é abrir lojas que ofereçam chocolates e presentes. "Queremos criar ambientes charmosos, onde os clientes possam ficar à vontade para tomar um café e escolher o que quiserem sem pressa", diz Lúcia. No futuro, as lojas da Fachga poderão se tornar franquias. Hoje, os produtos da empresa são comercializados em redes como o Pão de Açúcar, entre outros pontos-de-venda. Pimenta - A Fachga já fechou contrato para a comercialização do seu chocolate com pimenta em algumas unidades do Pão de Açúcar em São Paulo. Segundo Lúcia, o produto deve se tornar um dos carros-chefes de venda da empresa a curto prazo, em função da audiência da novela da Rede Globo. "Lançamos o produto em setembro de 2002. Trata-se de um chocolate recheado com geléia de pimenta", explica.

Três empresas entregam propostas para comprar BCP Três empresas entegraram propostas pela compra da BCP, operadora de telefonia celular de São Paulo controlada pela norte-americana BellSouth e pela Verbier, dos mesmos sócios do banco Safra. Telemar , Telecom Américas, do grupo mexicano América Móvil , e Telecom Italia fizeram ofertas, segundo fontes. Uma fonte da América Móvil, no México, confirmou que a proposta foi entregue. A Telemar, por meio da assessoria de imprensa, informou que não comentará o assunto, mas há menos de 10 dias o diretorfinanceiro da empresa, Marcos Grodetzky, havia reafirmado o interesse na BCP "ao preço certo". A TIM também evitou fazer demais comentários. As três propostas serão encaminhadas à Merrill Lynch, que fará uma recomendação para o grupo de 34 credores da BCP. A Merrill Lynch foi contratada para assessorar a venda, segundo fonte. (Reuters)

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Fotos Célio Jr.

Justiça Federal do RS suspende fusão Varig - TAM

.EMPRESAS.- 17

Lúcia: produtos diferenciados ajudam a empresa a divulgar sua marca entre os clientes. Meta é abrir uma loja até o final do ano. Mais adiante, podem ser abertas franquias da empresa.

Hoje, o produto responde por 10% das vendas da marca. Além dos consumidores finais, os bufês de São Paulo são clientes do doce apimentado. Outro segmento trabalhado pela Fachga é o de produção de chocolates/ brindes sob encomenda para as empresas.

Inovação - Por ser uma empresa de pequeno porte incapaz de competir com as grandes marcas em orçamento de marketing para divulgar seus produtos, a Fachga tem por meta investir em produtos diferenciados para chamar a atenção. Além do uso de sabo-

res inusitados, a empresa procura lançar doces com temas ligados à religião, como a cesta de chocolates em forma de pães, peixe e vinho na Páscoa, para lembrar o milagre da multiplicação dos pães celebrado pela Igreja Católica. A marca oferece ainda itens relacionados a práticas como o Feng Shui, que harmoniza os ambientes de acordo com os elementos da natureza. Brasil - Outra linha temática fica por conta da série de doces alusivos às cores do Brasil, em que alguns chocolates recebem corantes nas cores amarelo e verde. "As diferenciações tornam a nossa marca conhecida", explica Lúcia. Isabela Barros

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:49) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

(Continuação) Associada à:

INDIANA SEGUROS S/A C.N.P.J. Nº 61.100.145/0001-59 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 f) Outras Receitas (Despesas) Operacionais 2003 Receita com custo de apólices 6.869 Despesas com insp. de riscos (1.097) Despesas com cobrança (282) Despesas com Encargos Sociais (58) Despesas com Adm. Apólices (281) Lucros Atribuídos (30) Outras Despesas Operacionais (2.173) Total 2.948 g) Receitas não Operacionais Resultado na alienação de investimentos e imobilizado 37 9 - Provisões Técnicas e Despesas de Comercialização Diferidas a) Provisões de Prêmios não ganhos e outras provisões - Seguros 2003 Automóveis 83.228 R.C.F. 16.977 Vida em Grupo 4.882 Compreensivo Empresarial 1.670 Acidentes Pessoais Passageiros 1.627 Prestamistas 1.120 Incêndio 675 Compreensivo Residencial 568 Acidentes Pessoais 3 Outros Ramos 1.278 Total 112.028 b) Provisão de Insuficiência de Prêmios – Seguros 2003 Automóveis 1.866 R.C.F. 398 Vida em Grupo 152 Outros Ramos 97 Total 2.513

2002 6.661 (1.046) (240) (39) (419) (344) (2.183) 2.390 (41) 2002 84.901 18.600 8.550 2.789 1.502 308 116.650 2002 -

c) Sinistros a Liquidar Automóveis R.C.F. Vida em Grupo Crédito Doméstico Risco Comercial Incêndio Outros Ramos Total

2003 13.923 5.397 4.177 1.217 581 1.110 26.405

2002 14.649 4.715 3.135 1.014 662 1.190 25.365

d) Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados DPVAT Convênio (Categ. 1, 2, 9 e 10) Vida em Grupo Automóveis R.C.F. Crédito Doméstico Risco Comercial Outros Ramos Total

2003 6.846 2.745 1.969 1.433 567 353 13.913

2002 4.731 4.333 1.982 1.269 162 400 12.877

e) Despesas de comercialização diferidas Automóveis R.C.F. Vida em Grupo Compreensivo Empresarial Prestamistas Acidentes Pessoais Passageiros Incêndio Seguro Educacional Compreensivo Residencial Acidentes Pessoais Outros Ramos Total

2003 19.467 4.023 1.647 639 434 410 274 237 217 30 27.378

2002 20.957 3.931 2.854 1.029 330 (9) 29.092

10 - Processos Judiciais em Andamento - a) A Seguradora está discutindo judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9718/98 e obteve da Justiça Federal, liminar afastando a obrigatoriedade do recolhimento das contribuições à COFINS. Os valores não recolhidos, acrescidos de atualização pela variação da taxa SELIC, estão sendo provisionados, e em 30 de junho de 2003 montavam a R$ 22.369 (R$ 15.714 em 2002). b) Outras ações judiciais em andamento envolvem a incidência do ICMS sobre Salvados, cujos valores encontram-se provisionados no montante de R$ 912 (R$ 726 em 2002) e depositados judicialmente pelo valor de R$ 899 (R$ 723 em 2002), ações trabalhistas provisionadas pelo valor de R$ 888 (R$ 910 em 2002) com depósitos judiciais no montante de R$ 161 (R$ 144 em 2002), Contribuição Social s/FGTS conforme Lei Complementar nº 110 art. I e II provisionada no valor de R$ 167 (R$ 43 em 2002), e ações envolvendo sinistros, provisionados em “Sinistros a Pagar” e com depósitos judiciais no montante de R$ 309 (R$ 151 em 2002). 11 - Transação com Partes Relacionadas - a) A Seguradora mantém com sua acionista, Bradesco Seguros S.A. e empresas a ela ligadas operações realizadas em condições de mercado em termos de preços, prazos e outras condições. As principais operações realizadas com partes relacionadas envolvem: Operações de Co-Seguro Aceito e Cedido com a Bradesco Seguros S.A. e Administração da Carteira de Investimentos e de Fundos de Investimento pelo Banco Bradesco S.A. b) Em agosto de 2002, a Seguradora alienou à sua acionista Bradesco Seguros S/A, a totalidade das ações de sua propriedade de emissão da IRB Brasil Resseguros S.A, apurando o lucro de R$ 91 apresentado como “Resultado não Operacional” na Demonstração do Resultado.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA HUMBERTO DAL ROVERE Tec.Cont.-CRC-1SP 124.191/O-2 LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI – Conselheiro Presidente CÉSAR AUGUSTO DIAS TORRES – Conselheiro GUILHERME AFIF DOMINGOS - Diretor Presidente GERHARD DUTZMANN GUILHERME AFIF DOMINGOS – Conselheiro SAMUEL MONTEIRO DOS SANTOS JUNIOR – Conselheiro CLAUDIO AFIF DOMINGOS - Diretor Vice - Presidente e Diretor Operacional Atuário Miba - MTPS-GB 345 CLAUDIO AFIF DOMINGOS – Conselheiro IVAN LUIZ GONTIJO JUNIOR – Conselheiro JOSE CARLOS FERREIRA HORTA - Diretor Financeiro PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES e de controles internos da Seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das e financeira da Indiana Seguros S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divul- suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de Indiana Seguros S.A. gados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Indiana Seguros S.A. levantados em 30 de adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demons- as práticas contábeis adotadas no Brasil. 01 de agosto de 2003. junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações trações financeiras tomadas em conjunto. As provisões de sinistros ocorridos mas não do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos se- avisados e insuficiência de prêmios foram determinadas com base em cálculos atuamestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administra- riais, efetuados por atuário externo. Nossa opinião, no que se relaciona a essas proção. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstra- visões, é fundamentada, exclusivamente, no parecer do referido atuário. Em nossa ções financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de opinião, com base em nossos exames e no parecer do atuário externo conforme José Rubens Alonso auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, mencionado no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras acima referidas reContador CRC 1SP104350/O-3 considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil presentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial

EDITAIS Renúncia ao Cargo de Diretor - Santo André, 01/06/2003, Prezados Srs. Venho, pela presente, comunicar-lhes, para todos os fins e efeitos, minha renúncia expressa ao cargo de Diretor da TV Eucalipto Ltda., soc. ltda. com sede em Santo André/SP, na R. Gonçalo Fernandes, 200, fds., Jd. Bela Vista, CEP 09041-410, insc. no CNPJ/MF nº 02.215.693/0001-65, com seu Contrato Social devidamente registrado na Jucesp sob o Nire 35.214.809.641, em 05/ 11/1997. Declaro, ainda, que não tenho quaisquer direitos e/ou valores a receber dessa Soc., bem como não tenho qualquer reclamação contra essa Soc. relativa ao período durante o qual exerci cargo de Diretor. Aproveito a oportunidade para agradecê-los por toda a colaboração recebida durante o período em que participei da Administração dessa Soc. Atenciosamente, Andrew Stewart Mccolm - RNE nº V175.949J - CPF/MF nº 213.484.968-19. Recebido em 01/06/2003: TV Eucalipto Ltda., Renato Ferreira Jr. - Adm.; Stephane Louis Malik - Adm.

27a Vara Cível do Foro Central-SP - 27º Ofício Cível Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 000.01.005523-1. O Dr. Paulo Baccarat Filho, MM. Juiz de Direito da 27a Vara Cível do Foro Central - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Alexandre Lopes Simões CPF/MF nº 777.100.453-91 que Banco Abn Amro S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca Fiat, modelo Tipo SLX, cor cinza, ano 95, placas DRG-1817, chassi ZFA160000S5110084, a gasolina alienado fiduciariamente, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 2000528006-1 de 03/08/00, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 03/11/00 (débito R$ 10.331,72 em 01/01) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de julho de 2003. Paulo Baccarat Filho - Juiz de Direito. 8a Vara Cível da Regional de Santana-8º Ofício Cível-Citação-Prazo 20 dias. Proc. 866.402/99. A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão MMa. Juíza de Direito da 8a Vara Cível da Regional de Santana/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Benedito Martinho Correia de Oliveira RG 5.677.152, CPF/MF 583.627.978-00 que Banco Abn Amro Real S/A ajuizou ação de Busca e Apreensão convertida em Depósito relacionada a um veículo, marca Yamaha, mod. XT 225, cor branca, ano 1997, chassi 9C64VW000V0003520, adquirido pelo suplicado com alienação fiduciária contrato nº 46/374492-7, tendo o mesmo deixado de pagar as prestações combinadas. Débito: R$ 6.155,63 em dez/00. Nestas condições, ajuizada a ação de busca e apreensão não localizado o bem foi a mesma convertida em Deposito, encontrando-se o requerido em lugar incerto e não sabido, foi determinada citação por edital, para que no prazo de 5 dias entregue a coisa ou seu equivalente em dinheiro ou conteste a presente ação sob pena de presumirem aceitos como verdadeiros os fatos alegados (art. 285 do CPC). Será o presente por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de junho de 2003.

37ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados Mario Luiz Marena, RG 4.935.020 e CPF 519.980.098-15 e s/m Elisete Aparecida de Oliveira Marena, RG 11.644.408 e CPF 991.551.258-91, expedido nos autos da Execução Hipotecária requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 01.091337-8. Prazo de 10 dias. A Dra. Márcia Cardoso, Juíza de Direito da 37ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 07/10/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Júnior, s/nº, térreo, salas 116/120, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará à Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 61.818,36 (13/07/01), e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 5.697,67 (13/07/01) até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser Praceado: Apto. nº 54, do Edifício Turquesa, sito à Rua Herman Teles Ribeiro, 500, 33º Subdistrito-Alto da Mooca, com área útil de 55,4335m2, área comum de 69,8700m2, já incluída uma vaga na garagem, totalizando a área construída de 125,3035m2, matrícula 65.838 do 7º CRI da Capital. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21/08/2003. Márcia Cardoso Juíza de Direito

Edital de Citação: Prazo 20 dias - Proc. nº 006.00.013153-4. O Dr. Fernando Luiz Sastre Redondo, MM. Juiz de Direito da 2a Vara Cível do Foro Regional VI Penha de França, Comarca da Capital, na forma da lei, etc. Faz Saber a Maurícia Laura Gomes de Souza Celere que Banco Panamericano S/A, lhe ajuizou ação de Busca e Apreensão, objetivando a retomada de um veículo marca VW, modelo Gol 1000, cor branca, ano 95, modelo 96, placa BYG 7786, chassi 9BWZZZ30ZSP143340, a gasolina e a condenação da requerida, nas cominações legais e contratuais, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 6.698.492-1 de 01/06/99, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 01/06/00 (débito R$ 1.337,66). Apreendido o bem e estando a requerida em lugar ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em 03 dias, a fluir após os 20 dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem verdadeiros os fatos alegados. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 5 de agosto de 2003.

26ª VARA E OFÍCIO CÍVEL DA CAPITAL Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação dos executados ADILSON STURARO e s.m. CONSTANCIA MORENO STURARO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.084746-2 (Contr. 1943).O Dr. Carlos Henrique Miguel Trevisan, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 30 de setembro de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Jr., s/nº, salas 116/118, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 26/03/03, importava em R$ 415.971,04, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 312.421,11, base 26/03/03, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento nº 163, localizado no 16º andar ou 19º pavimento do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área privativa de 87,03m2, a área comum de 31,448m2, com a área total real construída de 118,478m2, correspondente a 1,1729% do terreno ou seja, 17,30m2 (matrícula nº 113.293 do 14º CRI/SP); B) Vaga nº 17 (para efeito de identificação e disponibilidade), da garagem localizada no 1º subsolo do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Uma vaga individual e indeterminada, com uso de manobrista, com a área total de 30,214m2, e a fração ideal de 0,1743%, sendo 10,00m2 de área privativa e 20,214m2 de área comum (matrícula nº 113.294 do 14º CRI/SP). Avaliação Total: R$ 183.246,65 (08/02). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13/08/2003. CARLOS HENRIQUE MIGUEL TREVISAN Juiz de Direito

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:52) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 21

Banco Boavista InterAtlântico S.A. C.N.P.J. nº 33.485.541/0001-06 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 15o Andar - Parte - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO O Banco Boavista InterAtlântico S.A., subsidiária integral do Banco Bradesco S.A., possui 2 Agências no Exterior – Grand Cayman e Nassau, além de 1 subsidiária, o Boavista Banking Limited, também em Nassau.

Os Ativos alcançaram R$ 9,596 bilhões, dos quais 91,56% alocados em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários. Atendendo ao disposto no Artigo 8o da Circular no 3.068, de 8.11.2001, do Banco Central do Brasil, o Banco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento.

Neste semestre, o Banco apurou Lucro Líquido de R$ 445,077 milhões, apresentando rentabilidade anualizada de 18,58% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 5,004 bilhões.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

AT IV O

2003

2002

P A S S IV O

2003

2002

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES. .......................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações no Mercado Aberto ............................................................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra .......................................... Vinculados a Prestação de Garantias .................................................... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Correspondentes .................................................................................. OPERAÇÕES DE CRÉDITO .............................................................. Operações de Crédito - Setor Privado .................................................. Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ............... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Rendas a Receber ............................................................................... Diversos .............................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ........................ OUTROS VALORES E BENS .............................................................. Outros Valores e Bens .......................................................................... Provisões para Desvalorizações .......................................................... Despesas Antecipadas .........................................................................

8.465.231 2.267 3.741.625 2.631.028 1.110.597

5.543.275 103.769 700.709 – 700.709

4.589.100 4.549.134 36.305 3.661 9 9 27.750 51.400 (23.650) 103.816 2.371 101.512 (67) 664 3.346 (2.901) 219

4.578.979 4.566.169 12.810 – – – 10.522 95.632 (85.110) 146.826 2.322 144.633 (129) 2.470 7.221 (4.862) 111

CIRCULANTE .................................................................................... DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos Interfinanceiros .................................................................... Depósitos a Prazo ................................................................................ CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO ............................................. Carteira Própria ................................................................................... Carteira Livre Movimentação ............................................................... RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ........................ Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ...................... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ............................................... INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .............................. Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

3.690.672 802.604 801.699 905 2.604.343 26.628 2.577.715 – – – – – – 283.725 126.852 155.689 1.184

1.989.322 1.332.906 – 1.332.906 12.810 12.810 – 551.604 551.604 3.714 3.714 1.395 1.395 86.893 31.202 47.989 7.702

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ................................................................................... OPERAÇÕES DE CRÉDITO .............................................................. Operações de Crédito - Setor Privado .................................................. Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ............... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos .............................................................................................. Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ........................

796.279

788.060

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos Interfinanceiros .................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

901.065 822.363 822.363 78.702 64.151 14.551

198.342 93.932 93.932 104.410 90.216 14.194

455.818 455.818 142.476 214.815 (72.339) 197.985 198.420 (435)

500.316 500.316 13.741 32.090 (18.349) 274.003 274.209 (206)

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..................................... Resultados de Exercícios Futuros ........................................................

303 303

496 496

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Lucros .............................................................................

5.004.432

4.480.195

4.402.000 5.637 596.795

4.401.915 9 78.271

T O T A L ............................................................................................

9.596.472

6.668.355

PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Participações em Coligadas e Controladas: - No Exterior ........................................................................................ Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... IMOBILIZADO DE USO ....................................................................... Imóveis de Uso .................................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ................................................................... DIFERIDO ........................................................................................... Gastos de Organização e Expansão ..................................................... Amortização Acumulada ......................................................................

334.962 332.070

337.020 327.492

329.229 20.075 (17.234) 2.892 250 33.940 (31.298) – – –

325.860 19.588 (17.956) 9.521 4.841 35.255 (30.575) 7 37.403 (37.396)

T O T A L ............................................................................................

9.596.472

6.668.355

SALDOS EM 31.12.2002 ........................................................................................................... Aumento de Capital: - Por Incorporação de Reservas ................................................................................................. Subvenções para Investimentos .............................................................................................. Atualização de Títulos Patrimoniais ........................................................................................ Lucro Líquido ........................................................................................................................... Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ................................................................................................................. - Dividendos (R$ 76,92 por lote de mil ações) ............................................................................

85 – – –

Outras 9

Legal 19.487

Estatutárias 259.159

Lucros Acumulados –

Total 4.680.570

(9) 5.627 10 –

– – – –

(76) – – –

– – – 445.077

– 5.627 10 445.077

– –

– –

22.253 –

295.972 –

(318.225) (126.852)

– (126.852)

SALDOS EM 30.06.2003 ...........................................................................................................

4.402.000

5.637

41.740

555.055

5.004.432

SALDOS EM 31.12.2001 ........................................................................................................... Absorção de Prejuízo ............................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ........................................................................................ Lucro Líquido ........................................................................................................................... Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ................................................................................................................. - Dividendos (R$ 18,92 por lote de mil ações) ............................................................................

4.401.915 – – –

128 (128) 9 –

– – – –

– – – –

(77.894) 128 – 187.239

4.324.149 – 9 187.239

– –

– –

5.474 –

72.797 –

(78.271) (31.202)

– (31.202)

SALDOS EM 30.06.2002 ...........................................................................................................

4.401.915

9

5.474

72.797

4.480.195

299.139 12.060 287.869 (790) – (31.021) (26.989) (4.032) 268.118 3.193 310 (317) (9.022) (11.028) 18.313 7.884 (2.947) 271.311 5.961 277.272 (90.033) 187.239

Numero de ações (lote de mil) .......................................................... Lucro por lote de mil ações em Reais ...............................................

1.649.136 269,89

1.649.136 113,54

DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

Reservas de Lucros

Reservas de Capital

2002

1.031.000 14.808 1.016.168 – 24 (313.712) (314.376) 664 717.288 (41.277) 536 (65) (15.560) (21.885) (5.296) 4.609 (3.616) 676.011 (316) 675.695 (230.618) 445.077

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil Capital Social 4.401.915

2003 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Operações de Crédito .......................................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................. Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos .......................... Resultado das Aplicações Compulsórias .............................................. DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................... Operações de Captação no Mercado ................................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......... OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Receitas de Prestação de Serviços ...................................................... Despesas de Pessoal ........................................................................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ...................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................ RESULTADO OPERACIONAL .......................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ........... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................ LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

2003

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................... Lucro Líquido .................................................................................... Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................. Depreciações e Amortizações .............................................................. Resultado da Equivalência Patrimonial ................................................. Provisão/(Reversão) para Perdas ........................................................ Outros ................................................................................................. Variação nos Resultados de Exercícios Futuros ............................. Doações e Subvenções para Investimentos ..................................... Recursos de Terceiros Originários de: ............................................. - Aumento dos Subgrupos do Passivo: .................................................. Depósitos ........................................................................................... Captações no Mercado Aberto ............................................................ Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior .................... Relações Interfinanceiras ................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ................................................ Outras Obrigações ............................................................................. - Diminuição dos Subgrupos do Ativo:. ................................................. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos . Relações Interfinanceiras ................................................................... Operações de Crédito ........................................................................ Outros Créditos .................................................................................. Outros Valores e Bens ........................................................................ - Alienação de Bens e Investimentos: .................................................... Participações Societárias ................................................................... Bens Não de Uso Próprio ................................................................... Imobilizado de Uso ............................................................................. Investimentos ..................................................................................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ Dividendos Provisionados/Pagos .................................................... Inversões em: ..................................................................................... Participações Societárias ..................................................................... Bens Não de Uso Próprio ..................................................................... Investimentos ....................................................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ... Outros Valores e Bens .......................................................................... Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Depósitos ............................................................................................ Obrigações por Empréstimos e Repasses ........................................... Outras Obrigações ............................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

1.155.370 445.077 56.736 4.474 5.296 410 46.556 54 5.627 647.876 345.586 – 294.500 – – – 51.086 296.850 – 215.316 227 38.664 42.643 – 5.440 – 1.789 3.651 – 1.155.792 126.852 5.867 – 208 5.659 716.478 716.259 – 219 306.595 306.595 – – (422)

1.172.260 187.239 (60.145) 5.069 (18.313) (3.215) (43.686) 44 – 1.045.122 807.256 702.345 4.631 95.171 3.714 1.395 – 223.691 156.549 – 63 17.563 48.455 1.061 14.175 12.250 679 625 621 1.093.104 31.202 2.319 1.099 1.220 – 1.022.541 – 1.022.541 – 37.042 – 26.273 10.769 79.156

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ............................................................................. Fim do Semestre ................................................................................ (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

2.689 2.267 (422)

24.613 103.769 79.156

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1.

CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Boavista Interatlântico S.A. é controlado pelo Banco Bradesco S.A. desde 18 de outubro de 2000. Como parte integrante da Organização Bradesco utilizase de recursos administrativos e tecnológicos dessa empresa e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto.

2.

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do Banco Boavista Interatlântico S.A. (BOAVISTA MÚLTIPLO), que incluem as agências Grand Cayman e Nassau, foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões.

3.

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” - dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” - dia) e cambiais auferidos e provisão, quando julgada necessária. Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3.068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários e títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos respectivos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras e as normas e instruções do BACEN. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida do adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se, às diferenças temporárias na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, prejuízo fiscal e crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35. c) Permanente Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido de provisão para perdas, combinado com os seguintes aspectos: • Investimento relevante em controlada, avaliado pelo método de equivalência patrimonial, sendo as demonstrações financeiras das Agências e Controlada no Exterior, adaptadas aos critérios contábeis vigentes em nosso País;

5.

Depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo: imóveis de uso/edificações - 4%; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10% e sistemas de processamento de dados – 20%.

d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem os passivos conhecidos e calculáveis acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” - dia) e cambiais incorridos. A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3 “b”. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. 4.

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ Foram avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos e deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável, e estão assim representadas nos seus respectivos vencimentos: R$ mil 1 a 30 dias Aplicações no Mercado Aberto: Posição Bancada • Letras do Tesouro Nacional ............................................... Direitos Vinculados a Operações Compromissadas: • Letras Financeiras do Tesouro (1) ..................................... Total ..................................................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros: • Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ........................... Total ..................................................................................... Total em 30 de junho de 2003 .............................................. % .......................................................................................... Total em 30 de junho de 2002 .............................................. % ..........................................................................................

31 a 180 dias

Totais

Acima de 360 dias

181 a 360 dias

7.900 7.900 – – 7.900

– – 2.623.128 2.623.128 2.623.128

– – – – –

– – – – –

7.900 7.900 2.623.128 2.623.128 2.631.028

28.168 28.168 36.068 0,96 3.492 0,50

1.075.674 1.075.674 3.698.802 98,86 697.217 99,50

6.755 6.755 6.755 0,18 – –

– – – – – –

1.110.597 1.110.597 3.741.625 100,00 700.709 100,00

(1) Avaliado nas mesmas condições dos títulos objeto da operação, ou seja a valor de mercado, conforme Carta-Circular no 2.990/2001 combinado com a Circular no 3.068/2001.

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição das carteiras e prazos:

Em 30 de junho - R$ mil 2003 1 a 30 dias

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Valor de Mercado/ Contábil

Acima de 360 dias

2002

Valor de Custo

Ganho não Realizado

Valor de Mercado/ Contábil

Carteira Própria 3.302.645 49.190 262.341 1.390.776 5.004.952 5.004.825 127 5.066.485 Títulos de Renda Fixa 3.302.645 49.190 262.341 1.390.776 5.004.952 5.004.825 127 5.066.485 • Letras do Tesouro Nacional (1) .................................................................................................................................................................... 2.645.672 – – – 2.645.672 2.645.672 – 1.197.839 • Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (1) ......................................................................................................................... 523.956 – – – 523.956 523.956 – 938.851 14.360 258.063 455.817 748.852 748.852 – 510.784 • Aplicações em Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (2) ......................................................................................................................... 20.612 • Debêntures (1) ............................................................................................................................................................................................ 441.517 441.517 – 251.086 – 67 – 441.450 • Certificados de Depósito Bancário (1) ......................................................................................................................................................... – – – 374.851 374.851 374.851 – – 21 4.278 3.582 120.286 120.159 127 1.826.134 • Letras Financeiras do Tesouro (1) ............................................................................................................................................................... 112.405 • Notas do Tesouro Nacional (1) .................................................................................................................................................................... – – – 96.983 96.983 96.983 – – • Notas Promissórias (1) ............................................................................................................................................................................... – 34.742 – – 34.742 34.742 – – 18.093 18.093 – 155.140 • Notas do Banco Central (1) ......................................................................................................................................................................... – – – 18.093 • Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional (2) .................................................................................................................................................. – – – – – – – 186.651 Títulos Vinculados 36.305 3.265 – 396 39.966 39.935 31 12.810 A Operações Compromissadas 36.305 – – – 36.305 36.305 – 12.810 • Euro Notes (1) ............................................................................................................................................................................................ – – – 36.305 36.305 – – 36.305 • Letras do Tesouro Nacional (1) .................................................................................................................................................................... – – – – – – – 12.810 A Prestação de Garantias – 3.265 – 396 3.661 3.630 31 – • Letras Financeiras do Tesouro (1) ............................................................................................................................................................... 31 – – 3.265 – 396 3.661 3.630 Total ............................................................................................................................................................................................................... 3.338.950 52.455 262.341 1.391.172 5.044.918 5.044.760 158 5.079.295 66,18 1,04 5,20 27,58 100,00 % .................................................................................................................................................................................................................... (1) Títulos para Negociação; (2) Títulos Mantidos até o Vencimento, considerada a capacidade financeira e intenção. Refere-se, principalmente a Fixed Rate Euro Notes, cujo valor de custo contábil é inferior ao valor de mercado em R$ 8.018 mil, líquido dos efeitos tributários. Aplicação em cotas de Fundos de Investimentos: demonstrado de acordo com os papéis que compõem suas carteiras e no caso de operações compromissadas pelo lastro das operações. Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil e no caso de operações compromissadas pelo vencimento das operações. b) Critérios utilizados para apuração do valor de mercado: O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários são apurados de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. c) O Banco não possui, em 30 de junho de 2003, posição de instrumentos financeiros derivativos. Em 2002, os valores dos contratos de “Swap” encontravam-se registrados na conta “Instrumentos Financeiros Derivativos”, cujos valores a pagar montavam a R$ 1.395 mil. d) O bom desempenho da economia brasileira no semestre contribuiu para a redução do risco País no cenário internacional, estimulando o interesse do investidor por papéis de emissão de empresas nacionais. Por esta razão, a Instituição decidiu pela negociação de títulos e valores mobiliários que estavam classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, no montante de R$ 491.711 mil, reclassificando-os para a categoria “títulos para negociação”, cuja valorização a mercado provocou o efeito positivo no resultado e patrimônio líquido de R$ 21.196 mil, líquido dos efeitos tributários. 6.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO a) Composição total das carteiras e prazos:

Em 30 de junho - R$ mil Curso normal 1 a 30 dias

Empréstimos e títulos descontados ............................................................................................................................................... Financiamentos ............................................................................................................................................................................. Subtotal ....................................................................................................................................................................................... Outros créditos (1) ........................................................................................................................................................................ Total das operações de crédito .................................................................................................................................................. Avais e fianças (2) ........................................................................................................................................................................ Total geral ....................................................................................................................................................................................

5.705 – 5.705 – 5.705 25.937 31.642

31 a 60 dias 23.150 – 23.150 15.386 38.536 – 38.536

61 a 90 dias 353 – 353 – 353 – 353

91 a 180 dias 1.485 – 1.485 – 1.485 – 1.485

181 a 360 dias 8.895 – 8.895 – 8.895 – 8.895

Acima de 360 dias 176.359 121 176.480 – 176.480 129.320 305.800

Total em 2003 (A) 215.947 121 216.068 15.386 231.454 155.257 386.711

% 55,84 0,03 55,87 3,98 59,85 40,15 100,00

Total em 2002 (A) 29.169 137 29.306 16.676 45.982 54.668 100.650

% 28,98 0,14 29,12 16,57 45,69 54,31 100,00

Curso anormal Parcelas vencidas 1 a 30 dias Empréstimos e títulos descontados ............................................................................................................................................... Financiamentos ............................................................................................................................................................................. Subtotal ....................................................................................................................................................................................... Outros créditos (1) ........................................................................................................................................................................ Total das operações de crédito .................................................................................................................................................. Avais e fianças (2) ........................................................................................................................................................................ Total geral ....................................................................................................................................................................................

1 a 30 dias

31 a 60 dias

Empréstimos e títulos descontados ................................................... 83 77 Financiamentos ................................................................................. – – Subtotal ........................................................................................... 83 77 Outros créditos (1) ............................................................................ – 172 Total das operações de crédito ...................................................... 83 249 Avais e fianças (2) ............................................................................ – – Total geral ........................................................................................ 83 249 (1) Outros créditos compreendem devedores por compra de valores e bens e títulos e créditos a receber; (2) Contabilizados em contas de compensação.

61 a 90 dias

478 – 478 – 478 – 478

91 a 180 dias 72 – 72 – 72 – 72

31 a 60 dias

636 – 636 – 636 – 636

61 a 90 dias 74 158 232 1 233 – 233

Curso anormal Parcelas vincendas 181 a 360 Acima de dias 360 dias 2.265 38.335 – – 2.265 38.335 – – 2.265 38.335 – – 2.265 38.335

91 a 180 dias 54 – 54 4 58 – 58

181 a 360 dias

2.856 1 2.857 1 2.858 – 2.858

4.975 83 5.058 129 5.187 – 5.187

%

Total em 2002 (C)

Acima de 360 dias

Total em 2003 (B) – – – – – – –

8.437 242 8.679 135 8.814 – 8.814

Total em 2002 (B)

% 95,72 2,75 98,47 1,53 100,00 – 100,00

97.909 185 98.094 79 98.173 – 98.173

% 99,73 0,19 99,92 0,08 100,00 – 100,00

Total Geral Total em 2003 (C) 41.468 – 41.468 172 41.640 – 41.640

99,59 – 99,59 0,41 100,00 – 100,00

% 281 41 322 80 402 – 402

69,90 10,20 80,10 19,90 100,00 – 100,00

2003 (A+B+C) 265.852 363 266.215 15.693 281.908 155.257 437.165

% 60,81 0,09 60,90 3,59 64,49 35,51 100,00

2002 (A+B+C) 127.359 363 127.722 16.835 144.557 54.668 199.225

% 63,93 0,18 64,11 8,45 72,56 27,44 100,00

(Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:55) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.LEGAIS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Banco Boavista InterAtlântico S.A. C.N.P.J. nº 33.485.541/0001-06 - Sede: Av. das Nações Unidas, 12.901 - 15o Andar - Parte - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco (Continuação)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

b) Concentração de operações de crédito e outros créditos:

Em 30 de junho - R$ mil 2003

Maior devedor ................................................................................................................................................ Percentual do total da carteira de operações de crédito ................................................................................... Vinte maiores devedores ................................................................................................................................ Percentual do total da carteira de operações de crédito ...................................................................................

2003 Setor Privado: Indústria .......................................................................................................... Comércio ....................................................................................................... Serviços ......................................................................................................... Intermediários Financeiros ............................................................................. Pessoa Física ................................................................................................. Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal ..................... Total ...............................................................................................................

181.832 26.857 45.960 22.756 3.678 825 281.908

19.144 13,24% 133.523 92,37%

Em 30 de junho - R$ mil 2002 %

% 64,50 9,53 16,30 8,07 1,31 0,29 100,00

52.652 38.463 50.342 – 3.100 – 144.557

36,42 26,61 34,83 – 2,14 – 100,00

d) A composição da carteira de operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa distribuída nos correspondentes níveis de risco, está demonstrada abaixo: Em 30 de junho - R$ mil Provisão Mínima Requerida Saldo da Carteira Provisão Curso Nível de Existente Curso Anormal Específica % Total Normal Risco Genérica Vencidas Vincendas Vencidas Vincendas AA ............................. A ................................ B ................................ C ............................... D ............................... E ................................ G ............................... H ............................... Total em 2003 ............ % ............................... Total em 2002 ............ % ...............................

– – – 160 3 – 1 8.650 8.814 3,13 98.173 67,91

– – – 18 16 – 6 41.600 41.640 14,77 402 0,28

155.448 358 23.073 5.004 1.418 641 – 45.512 231.454 82,10 45.982 31,81

155.448 358 23.073 5.182 1.437 641 7 95.762 281.908 100,00 144.557 100,00

55,14 0,13 8,18 1,84 0,51 0,23 – 33,97 100,00

– – – 5 – – 1 8.650 8.656 8,97 97.378 93,82

– – – 1 1 – 4 41.600 41.606 43,12 378 0,36

– 2 231 150 142 192 – 45.512 46.229 47,91 6.038 5,82

e) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa:

– 2 231 156 143 192 5 95.762 96.491 100,00 103.794 100,00

Saldo inicial .................................................................................................................................................. Constituição/(reversão) ................................................................................................................................. Baixas ........................................................................................................................................................... Variação cambial - agências externas ............................................................................................................. Saldo final .................................................................................................................................................... Provisão Específica (1) .................................................................................................................................. Provisão Genérica (2) .................................................................................................................................... Operações recuperadas no semestre (3) .................................................................................................... (1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas; (2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e portanto, não enquadradas no ítem anterior; (3) Registrada em receitas de operações de crédito, como previsto nas normas e instruções do Banco Central do Brasil; (4) O Banco não possui, em 30 de junho de 2003 e de 2002 operações renegociadas.

2002

105.786 (664) (8.167) (464) 96.491 50.262 46.229 1.093

OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS (CIRCULANTE E LONGO PRAZO)

99.389 4.032 – 373 103.794 97.756 6.038 4.287

Em 30 de junho - R$ mil 2003

Créditos tributários (nota 20c) ............................................................................................................................. I.R. a compensar ................................................................................................................................................. Depósitos para interposição de recursos (nota 11) ............................................................................................... Devedores por compra de valores e bens ............................................................................................................ Devedores diversos ............................................................................................................................................ Outros ................................................................................................................................................................. Total ................................................................................................................................................................... 8.

2002

221.137 8.750 33.146 15.573 15.977 5.349 299.932

334.847 8.528 47.210 16.835 6.180 5.242 418.842

INVESTIMENTOS RELEVANTES

Empresas

Boavista Banking Limited (2) ............... Variação Cambial - Agências e Controlada no Exterior (1) .................

R$ mil Patrimônio Líquido Ajustado

Capital Social

Ações Possuídas Participação (em no Capital milhares) Social O.N.

Ajuste decorrente de avaliação

Lucro Líquido Ajustado

Valor Contábil 30.06.2003

30.06.2003

30.06.2002

329.229

351

1.759

25.848

329.229

9.000

99,99%

351

TOTAL ...............................................

(5.647)

16.554

329.229

(5.296)

18.313

(1) Inclui reversão da provisão para oscilação de riscos de mercado; (2) Dados relativos a 30 de junho de 2003. 9.

OBRIGAÇÕES POR DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS R$ mil 1 a 30 dias • Depósitos Interfinanceiros ................. • Depósitos a Prazo ............................. • Captações no Mercado Aberto ........... Total em 30 de junho de 2003 ............ % ........................................................ Total em 30 de junho de 2002 ............ % ........................................................

285.888 43 26.628 312.559 7,39 1.601.142 80,41

31 a 60 dias – – 21.101 21.101 0,50 11.323 0,57

Ativos indexados em moeda estrangeira .............................................................................................................. Passivos indexados em moeda estrangeira ......................................................................................................... Posição cambial líquida (1) ................................................................................................................................. (1) Inclui investimento em controlada no exterior 15. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

61 a 90 dias 229.760 – – 229.760 5,43 12.712 0,64

91 a 180 dias

181 a 360 dias

171.171 862 2.556.614 2.728.647 64,52 272.143 13,66

1a3 anos

114.880 – – 114.880 2,72 – –

Acima de 3 anos

731.895 – – 731.895 17,30 – –

Totais

90.468 – – 90.468 2,14 93.932 4,72

10. OUTRAS OBRIGAÇÕES (CIRCULANTE E LONGO PRAZO) a) Fiscais e Previdenciárias

1.624.062 905 2.604.343 4.229.310 100,00 1.991.252 100,00

Em 30 de junho - R$ mil 2003

Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro .................................................................................... Provisão para impostos e contribuições diferidos ........................................................................................... Provisão para riscos fiscais (nota 11) ............................................................................................................. Outras ........................................................................................................................................................... Total ..............................................................................................................................................................

2002

111.572 40.803 64.151 3.314 219.840

b) Diversas

47.905 – 90.216 84 138.205 Em 30 de junho - R$ mil

2003 Provisão para passivos contingentes (nota 11) ............................................................................................... Credores diversos ......................................................................................................................................... Outras ........................................................................................................................................................... Total ..............................................................................................................................................................

2002

14.419 1.316 – 15.735

14.194 2.224 5.478 21.896

11. CONTINGÊNCIAS PASSIVAS A situação jurídica do Banco engloba diversos processos de natureza cível e fiscal, para os quais foram reconhecidas provisões para contingências cíveis no valor de R$ 14.419 mil (30 de junho de 2002 - R$ 14.194 mil), que encontram-se registradas na conta Outras Obrigações - Diversas, e fiscais no valor de R$ 64.151 mil (30 de junho de 2002 - R$ 90.216 mil), que encontram-se registradas na conta Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias. As provisões para contingências são revistas periodicamente pela administração e levam em consideração, entre outros fatores, o estágio dos processos, as garantias existentes, e a opinião dos advogados internos e externos e são julgados pela administração como suficientes para cobrir as eventuais perdas que o Banco venha a incorrer. 12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 1.649.135.679 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal. O capital foi aumentado em R$ 85 mil, mediante capitalização de reservas conforme Assembléia Geral Extraordinária de 28 de março de 2003, homologada pelo BACEN em 14 de maio de 2003. Conforme disposição estatutária estão assegurados juros sobre capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Os dividendos propostos no semestre são demonstrados como segue: R$ mil Lucro líquido do semestre .............................................................................................................................................................................. Reserva legal .................................................................................................................................................................................................

2003 445.077 (22.253)

Base de cálculo ..............................................................................................................................................................................................

422.824

Dividendos Provisionados (30%) ............................................................................................................................................................... Dividendos por lote de mil ações (R$) .......................................................................................................................................................

126.852 76,92

Depreciação e Amortização ................................................................................................................................ Contribuições Filantrópicas ................................................................................................................................. Serviços Técnicos Especializados ...................................................................................................................... Processamento de Dados ................................................................................................................................... Outros ................................................................................................................................................................. Total ................................................................................................................................................................... 16. DESPESAS TRIBUTÁRIAS

30 de junho de 2002

30 de junho de 2003 Ativos/ (passivos) Títulos e valores mobiliários: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco BCN S.A. ................................................................................................... Operações de crédito (repasses): Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Depósitos a prazo: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Boavista Banking Limited ..................................................................................... Banco BCN S.A. ................................................................................................... Aplicações/(captações) em depósitos interfinanceiros: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco BCN S.A. ................................................................................................... Boavista Banking Limited ..................................................................................... Boavista S.A. Arrendamento Mercantil ................................................................ Operações compromissadas: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco BCN S.A. ................................................................................................... Outras .................................................................................................................. Dividendos: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................

Receitas/ (despesas)

Ativos/ (passivos)

Receitas/ (despesas)

121 1.146.152

168.552 63.273

429.569 955.771

2.949 22.666

22.747

232

– – –

– – –

(1.055.602) (267.226) (55.267)

(14.686) (2.367) –

(176.510) (107.150) (229.804) –

14.028 53.853 (1.578) –

3.414 670.429 – 26.637

9 55.187 – 2.800

18.940 26.287 8.087

(152.654) (94.981) (21.504)

(12.810) – –

246 – –

(126.852)

(31.202)

2002

1.842.815 (1.651.594) 191.221

2.088.349 (1.983.913) 104.436

2003

2002

4.474 4.009 3.441 918 2.718 15.560

5.069 – 1.253 858 1.842 9.022

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Contribuição ao COFINS .................................................................................................................................... Contribuição ao PIS/PASEP ................................................................................................................................. Outras ................................................................................................................................................................. Total ................................................................................................................................................................... 17. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

2003 16.886 3.659 1.340 21.885

2002 8.757 1.897 374 11.028

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Reversão de Outras Provisões Operacionais ...................................................................................................... Outras Receitas Financeiras ............................................................................................................................... Total ................................................................................................................................................................... 18. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS

2003

2002

3.170 1.439 4.609

3.917 3.967 7.884

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Atualização de Impostos e Contribuições ............................................................................................................. Outras Despesas Financeiras ............................................................................................................................. Total ................................................................................................................................................................... 19. RESULTADO NÃO OPERACIONAL

2003

2002

3.168 448 3.616

1.227 1.720 2.947

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Lucro/(Prejuízo) na Alienação de Valores, Bens e Investimentos .......................................................................... Reversão/(Constituição) de Provisões não Operacionais ..................................................................................... Atualização de Devedores por Compra de Valores e Bens ................................................................................... Outros ................................................................................................................................................................. Total ................................................................................................................................................................... 20. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

2003 (12) (3.581) 1.554 1.723 (316)

2002 3.715 45 552 1.649 5.961

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social: .................................................................. Encargo total do imposto de renda e contribuição social, às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .............. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em coligadas e controladas ...................................................................................................... Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .............................................................................. Outros valores ............................................................................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ............................................................................... b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social:

2003

2002

675.695 (229.736)

277.272 (94.272)

1.800 (4.822) 2.140 (230.618)

6.226 (876) (1.111) (90.033)

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil Impostos Diferidos Constituição/(Realização), no semestre, sobre adições temporárias .............................................................. Utilização de saldos iniciais de: Prejuízo Fiscal ............................................................................................................................................... Subtotal ....................................................................................................................................................... Impostos Correntes Imposto de renda e contribuição social devidos .............................................................................................. Subtotal ....................................................................................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ...............................................................................

2003

2002

(55.529)

(2.322)

(39.051) (94.580)

(23.242) (25.564)

(136.038) (136.038) (230.618)

(64.469) (64.469) (90.033)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos:

R$ mil

Realização Saldo em Constituição Saldo em 31.12.2002 30.06.2003 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa .......................................... 82.239 – 4.803 77.436 Provisão para Contingências Cíveis ............................................................. 4.899 1.179 49 6.029 Provisão para Contingências Fiscais ........................................................... 21.051 – – 21.051 Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos ........................... 2.426 29 1.128 1.327 1.657 – 1.657 – Provisão para Desvalorização de Bens não de Uso ..................................... Outros ............................................................................................................ 27.374 – 8.297 19.077 Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias .............. 139.646 1.208 15.934 124.920 Prejuízo Fiscal .............................................................................................. 43.265 – 39.051 4.214 Subtotal ........................................................................................................ 182.911 1.208 54.985 129.134 o 92.003 – – 92.003 Contribuição Social - Medida Provisória n 2.158 - 35 de 24.08.2001 (1) .... Total dos Créditos Tributários (nota 7) .................................................... 274.914 1.208 54.985 221.137 (1) O valor devido da contribuição social sobre o lucro líquido em 30 de junho de 2003 é de R$ 46.942 mil, sendo que quando de seu recolhimento, permitirá a compensação da contribuição social MP. no 2.158 - 35 no valor de R$ 14.083 mil, que será contabilizado quando de sua efetiva realização. d) Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade do Banco e sua previsão de realização, baseada em estudo técnico preparado em 30 de junho de 2003, está assim representada: Exercícios

2o semestre de 2003

2008 a 2013 a 2004 2005 2006 2007 2012 2014 Diferenças temporárias .............................. 13% 33% 37% 17% – – – Prejuízo fiscal ............................................. 100% – – – – – – Contribuição social - MP. 2.158-35 .............. 20% 1% – 1% 3% 23% 52% A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação praticada pela Organização Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 175.448 mil, sendo R$ 111.669 mil de diferenças temporárias, R$ 4.115 mil de prejuízo fiscal e R$ 59.664 mil de crédito tributário de contribuição social MP. 2.158-35. 21. OUTRAS INFORMAÇÕES a) O Banco adota a prática de contratar seguros para seus valores e bens em níveis considerados adequados pela Administração. b) Em atendimento ao requerido pela Deliberação no 371 da CVM, apresentamos as seguintes informações: O Banco Boavista Interatlântico S.A. e sua controlada não mantêm: • Benefícios de demissão; • Remuneração em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (stock options); • Benefícios de longo prazo; e • Benefícios pós-emprego. 22. EVENTO SUBSEQÜENTE A Assembléia Geral Extraordinária de 04 de agosto de 2003 deliberou: a) O pagamento de dividendos, no valor de R$ 250.000 mil, correspondente a R$ 0,15159456143 por ação, mediante a utilização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros - Reserva Estatutária de 2002”, a serem pagos até 31.12.2003, sem retenção de Imposto de Renda na Fonte; b) Reduzir o Capital Social em R$ 4.250.000 mil, sem modificação da quantidade de ações, passando de R$ 4.402.000 mil para R$ 152.000 mil, tendo em vista a Sociedade encontrar-se com atividade operacional reduzida, e também em virtude da realização dos créditos tributários.

DIRETORIA JOSÉ LUIZ ACAR PEDRO Diretor Presidente NORBERTO PINTO BARBEDO Diretor Vice-Presidente ANTONIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO Diretor Gerente

HILTON CÁSSIO ROMEIRO GOMES

ADEMIR COSSIELLO Diretor Gerente

MARCOS DARÉ

PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA Diretor Gerente

WAGNER MARTINS VIEIRA

JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI TÁCITO NAVES SANGLARD

13. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As principais transações com o controlador e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas de forma líquida entre ativos e passivos, receitas e despesas conforme abaixo: R$ mil

2003

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Em 30 de junho - R$ mil 2003

7.

Em 30 de junho - R$ mil

2002

132.692 47,07% 270.090 95,81%

c) Composição da carteira por setor de atividade:

14. ATIVOS E PASSIVOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

Adelmo Agnelli Neto TC-CRC 1SP090.360/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e à Diretoria do Banco Boavista Interatlântico S.A. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Boavista Interatlântico S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Boavista Interatlântico S.A. , em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003, exceto quanto a Nota Explicativa no 22, para qual a data é 4 de agosto de 2003.

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:57) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 23

Banco Finasa S.A. C.N.P.J. No 57.561.615/0001-04 - Sede: Av. Alphaville, 1.500 - Piso 3 - Alphaville - Barueri - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO O Banco Finasa S.A., nova denominação do Continental Banco S.A., subsidiária integral do Banco BCN S.A., atua no segmento de financiamento, por intermédio da Finasa Promotora de Vendas Ltda., responsável pela conquista de clientes e elaboração de propostas de crédito. Com o objetivo de aumentar o volume de negócios, a exemplo das parcerias realizadas em 2002 com a Ford Credit e a Microsoft, neste semestre, o Banco Finasa firmou acordo operacional com a Associação Brasileira dos Concessionários de Automóveis Fiat - ABRACAF, para financiamento de veículos vendidos pelas concessionárias afiliadas. No final de junho, a Finasa Promotora possuía 55 Filiais e estava presente em 12.596 pontos de revenda de veículos novos e usados e 730 lojas, que comercializam móveis e decoração, informática, turismo e materiais de acabamento, entre outros. Os clientes assistidos pelo Banco Finasa totalizavam cerca de 844 mil. A partir de 2002, o Banco passou a ser avaliado pela Austin Rating, obtendo a classificação máxima: “AAA” para solidez financeira e “Baixo Risco” para longo prazo.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Operações de Crédito .......................................................................... Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................. Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos ..........................

850.685 782.710 99.603 4.113 (35.741)

642.476 506.042 170.824 1.949 (36.339)

Ativos Em 30 de junho de 2003, os Ativos alcançaram R$ 4,308 bilhões, representando crescimento de 29,80% sobre o mesmo período do ano anterior. Deste total, R$ 3,829 bilhões foram direcionados para financiamento de veículos novos e usados, crescimento de 42,95% em relação a junho de 2002. A produção de financiamento de veículos no semestre atingiu R$ 1,622 bilhão, que, comparados aos R$ 923,074 milhões produzidos em igual período de 2002, apresentou crescimento de 75,75%. Essa performance vem propiciando a manutenção da carteira de operações de crédito acima dos níveis alcançados após a aquisição das operações do Banco Ford S.A. e a incorporação da carteira da Finasa S.A. Crédito Financiamento e Investimento, ocorridas em 2002.

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................... Operações de Captação no Mercado .................................................... Operações de Empréstimos e Repasses .............................................. Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Resultado de Operações de Câmbio .................................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ...................................

(544.661) (393.954) (5.528) (95.038) (12) (50.129)

(443.936) (212.870) (12) (155.385) 61 (75.730)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..........

306.024

198.540

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Resultado de Participação em Coligadas e Controladas ....................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................

(221.514) (84.325) (12.326) (329) 5.412 (129.946)

(158.005) (58.643) (10.439) 2.647 6.455 (98.025)

RESULTADO OPERACIONAL ..........................................................

84.510

40.535

RESULTADO NÃO OPERACIONAL .................................................

(4.020)

(1.101)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...........

80.490

39.434

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................

(27.574)

(12.998)

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

52.916

26.436

Número de ações (lote de mil) ..........................................................

1.263.357

1.261.958

Lucro por lote de mil ações em Reais ...............................................

41,89

20,95

Resultado e Patrimônio Líquido Neste semestre, o Banco apurou Lucro Líquido de R$ 52,916 milhões, que, sobre o Patrimônio Líquido de R$ 261,165 milhões, proporcionou rentabilidade anualizada de 44,63%.

AT IV O

2003

2002

P A S S IV O

2003

2002

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES ........................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................ Aplicações no Mercado Aberto ............................................................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INS TRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ..................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Pagamentos e Recebimentos a Liquidar ............................................... Créditos Vinculados: - Depósitos no Banco Central ............................................................... Correspondentes .................................................................................. OPERAÇÕES DE CRÉDITO .............................................................. Operações de Crédito - Setor Privado .................................................. Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa .............. OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL .......................... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ....................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Negociação e Intermediação de Valores ............................................... Diversos .............................................................................................. OUTROS VALORES E BENS .............................................................. Outros Valores e Bens .......................................................................... Provisões para Desvalorizações .......................................................... Despesas Antecipadas ......................................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ..................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. OPERAÇÕES DE CRÉDITO .............................................................. Operações de Crédito - Setor Privado .................................................. Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa .............. OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL .......................... Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado ....................... Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil ................................... Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa ............................................................................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos .............................................................................................. OUTROS VALORES E BENS .............................................................. Despesas Antecipadas ......................................................................... PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Participações em Coligadas e Controladas: - No País ............................................................................................. Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... IMOBILIZADO DE USO ....................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ................................................................... IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ............................................... Bens Arrendados .................................................................................. Depreciações Acumuladas ................................................................... DIFERIDO ........................................................................................... Gastos de Organização e Expansão ..................................................... Amortização Acumulada ......................................................................

2.572.077 47 28.088 27.500 588

1.773.932 55 46.151 46.020 131

4.789 4.789 42.261 512

1.024 1.024 20.288 8.733

CIRCULANTE .................................................................................... DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos à Vista ................................................................................. Depósitos Interfinanceiros .................................................................... Depósitos a Prazo ................................................................................ CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO ............................................. Carteira de Terceiros ........................................................................... RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS .......................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ..................... RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ............................................... OBRIGAÇÕES POR REPASSES - INSTITUIÇÕES OFICIAIS ............ FINAME .............................................................................................. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .............................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .......................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas .............................................................................................. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS .......................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ...................... OBRIGAÇÕES POR REPASSES - INSTITUIÇÕES OFICIAIS ............ FINAME .............................................................................................. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .............................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas .............................................................................................. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..................................... Resultados de Exercícios Futuros ........................................................ PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Lucros .............................................................................

3.928.506 3.623.442 11 3.623.431 – – – 2.889 2.889 2.431 2.431 49.109 49.109 57.968 192.667 938 12.570 35.703 143.456 96.691 – – 51.976 51.976 23.407 21.308 15.064 6.244 21.540 21.540 261.165

3.040.865 2.633.733 11 2.633.539 183 10.322 10.322 16 16 10.106 10.106 463 463 36.348 349.877 408 6.285 30.926 312.258 103.375 2.844 2.844 1.315 1.315 18.848 80.368 63.213 17.155 3.120 3.120 171.437

110.000 5.148 146.017

80.000 9 91.428

T O T A L ............................................................................................

218 41.531 2.319.747 2.399.019 (79.272) 185 22.036 (21.130) (721) 82.028 13 82.015 94.932 1.411 (410) 93.931 1.638.268

463 11.092 1.552.296 1.614.557 (62.261) (560) 49.312 (46.413) (3.459) 90.783 – 90.783 63.895 1.897 (381) 62.379 1.221.103

902 902 1.553.365 1.606.477 (53.112) (236) 12.352 (12.352)

269 269 1.172.732 1.221.668 (48.936) (1.540) 21.959 (21.959)

(236) 50.107 50.107 34.130 34.130 97.557 13.939

(1.540) 24.935 24.935 24.707 24.707 323.762 10.737

11.972 7.416 (5.449) 752 2.845 (2.093) 81.154 216.564 (135.410) 1.712 2.470 (758)

10.589 2.268 (2.120) 740 2.655 (1.915) 311.517 515.165 (203.648) 768 1.090 (322)

4.307.902

3.318.797

T O T A L ............................................................................................

4.307.902

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

Reservas de Capital Subvenções para Títulos Patrimoniais Investimentos

Reservas de Lucros Legal

Estatutárias

Lucros Acumulados

Total

10.591

124.871

215.671

Capital Social

Aumento de Capital

SALDOS EM 31.12.2002 ..................................................................................................... Aumento de Capital:

80.000

200

- Por Incorporação de Reservas ........................................................................................... Subvenções para Investimentos .......................................................................................

– –

29.800 –

(9) –

– 5.138

(2.222) –

(27.569) –

– –

– 5.138

Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................ Lucro Líquido ....................................................................................................................

– –

– –

10 –

– –

– –

– –

– 52.916

10 52.916

9

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ...............................................................

369.523

1.264.072

Lucro Líquido ....................................................................................

52.916

26.436

Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................. Depreciações e Amortizações .............................................................. Resultado da Equivalência Patrimonial ................................................. Insuficiência de Depreciação ................................................................ Outros .................................................................................................

97.806 20.372 329 73.648 3.457

150.991 63.720 (2.647) 89.708 210

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros .............................

18.297

3.120

Doações e Subvenções para Investimentos .....................................

5.138

Recursos de Terceiros Originários de: ............................................. - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ................................................. Depósitos .......................................................................................... Captações no Mercado Aberto ........................................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ................... Relações Interfinanceiras .................................................................. Obrigações por Empréstimos e Repasses ......................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .............................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Outros Créditos ................................................................................. - Alienação de Bens e Investimentos: ................................................... Bens Não de Uso Próprio .................................................................. Imobilizado de Uso ............................................................................ Imobilizado de Arrendamento ............................................................

195.366 165.788 121.615 – – 2.430 26.364 15.379 10.055 10.055 – – 19.523 679 2 18.842

1.083.525 1.004.872 962.352 8.704 96 10.106 1.778 21.836 20.972 – 3.195 17.777 57.681 1.784 696 55.201

APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................

369.538

1.264.492

Dividendos Provisionados/Pagos ....................................................

12.570

6.285

Inversões em: ..................................................................................... Bens Não de Uso Próprio ..................................................................... Imobilizado de Uso .............................................................................. Imobilizado de Arrendamento ............................................................... Investimentos .......................................................................................

28.745 430 395 22.782 5.138

8.819 812 – 8.007 –

3.318.797

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil Capital Realizado

2003

Aplicações no Diferido ......................................................................

444

370

Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ... Relações Interfinanceiras ..................................................................... Operações de Crédito .......................................................................... Operações de Arrendamento Mercantil ................................................ Outros Créditos ................................................................................... Outros Valores e Bens ..........................................................................

232.271 – 2.580 22.422 174.262 1.123 249 31.635

1.156.843 43.190 – 12.412 1.085.540 79 – 15.622

Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Captações no Mercado Aberto .............................................................. Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ...................... Outras Obrigações ...............................................................................

95.508 1.589 1.531 92.388

92.175 – – 92.175

Redução das Disponibilidades .........................................................

(15)

(420)

475

Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ...........................................................................................................

2.646

37.700

(40.346)

- Dividendos (ON - R$ 9,95 por lote de mil ações) ................................................................ SALDOS EM 30.06.2003 .....................................................................................................

– 80.000

– 30.000

– 10

– 5.138

– 11.015

– 135.002

(12.570) –

(12.570) 261.165

SALDOS EM 31.12.2001 ..................................................................................................... Aumento de Capital:

61.750

214

23

6.379

72.977

9.934

151.277

- Por Incorporação de Reservas ........................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais .................................................................................

– –

18.250 –

(214) 9

(23) –

– –

(8.080) –

(9.933) –

– 9

Lucro Líquido .................................................................................................................... Destinações do Lucro:

26.436

26.436

- Reservas de Lucros ........................................................................................................... - Dividendos (ON - R$ 4,98 por lote de mil ações) ................................................................

– –

– –

– –

– –

1.322 –

18.830 –

(20.152) (6.285)

– (6.285)

Início do Semestre .............................................................................

62

Fim do Semestre ................................................................................

47

55

SALDOS EM 30.06.2002 .....................................................................................................

61.750

18.250

9

7.701

83.727

171.437

Redução das Disponibilidades .........................................................

(15)

(420)

Modificações na Posição Financeira:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Finasa S.A. é controlado diretamente pelo Banco BCN S.A. e indiretamente pelo Banco Bradesco S.A., e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiros e de capitais utilizando-se dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. As Demonstrações Financeiras estão sendo apresentadas de forma comparativa com 30 de junho de 2002, que não incluem os saldos da incorporação ocorrida no segundo semestre de 2002, descritos na nota 11.

Os valores dos contratos de “Swaps” encontram-se registrados na conta Instrumentos Financeiros Derivativos, cujos valores a receber, classificados em Títulos e Valores Mobiliários, totalizam - R$ 5.691 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.293 mil) e os valores a pagar, classificados na conta passiva de Instrumentos Financeiros Derivativos, totalizam - R$ 81.375 mil (30 de junho de 2002 - R$ 55.196 mil). Os contratos de “swaps” possuem os seguintes vencimentos: R$ mil Até 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

12.929

14.024

26.226

22.505

Total 75.684

5 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO MERCANTIL a) Composição total das carteiras e prazos em 30 de junho de 2003: R$ mil

3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS Curso normal

a. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência.

Títulos

b. Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e cambiais auferidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras e as normas e instruções do BACEN. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida do adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se principalmente a diferenças temporárias na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social.

1 a 30 dias

31 a 60 dias

61 a 90 dias

417 191.343

91 a 180 dias

392 189.827

181 a 360 dias

2.030 534.803

Acima de 360 dias

5 869.625

119 1.405.100

478 221.051 4.767

3.593

3.538

3.377

6.100

11.538

32.913

Total em 30 de junho de 2003 ........ Total em 30 de junho de 2002 ........

226.296 188.982

195.353 124.985

193.757 123.924

540.210 347.175

875.730 596.300

1.416.757 1.047.006

3.448.103 2.428.372

c. Permanente Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos:

3.441 3.411.749

R$ mil

• Investimento em controlada, avaliado pelo método de equivalência patrimonial;

Curso anormal Parcelas Vencidas

• Imobilizado de arrendamento, de acordo com o descrito no item 3.“e”. III abaixo; • Depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo: móveis e utensílios, máquinas e equipamentos e sistemas de comunicação e segurança - 10% a.a.; sistemas de transportes e processamento de dados - 20% a.a. • Amortização do diferido - 20% a.a. d. Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e cambiais incorridos. A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3. “b”. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas pelo Banco.

Títulos Empréstimos e títulos descontados ........................... Financiamentos ........................................................ Operações de arrendamento mercantil (1) ................

1 a 30 dias 31 a 60 dias 103 162 26.501 23.506 225 173

Total em 30 de junho de 2003 ................................. Total em 30 de junho de 2002 .................................

26.829 31.818

II - Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil Representam a contrapartida do valor das contraprestações a receber e são atualizadas na forma dos arrendamentos a receber, sendo apropriadas ao resultado quando dos vencimentos das parcelas contratuais. III - Imobilizado de Arrendamento É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, com o benefício de redução de 30% na vida útil normal do bem prevista na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para esta redução, são as seguintes:Veículos e Afins, 20%; Móveis e Utensílios, 10%; Máquinas e Equipamentos, 10%; Outros Bens, 10% e 20%. IV - Perdas em Arrendamentos Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados são diferidos e amortizados pelo prazo remanescente de vida útil normal dos bens, apresentados na demonstração financeira juntamente com o imobilizado de arrendamento. V - Superveniência (insuficiência) de depreciação De acordo com a Instrução CVM no 58/86 e Circular BACEN no 1.429/89, foi calculado o valor presente das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente, registradas no Ativo Permanente no montante de R$ 39.748 mil de superveniência acumulada em 30 de junho de 2003 (30 de junho de 2002 - R$ 197.703 mil) e de insuficiência de depreciação no resultado de 30 de junho de 2003 -R$ 73.648 mil (30 de junho de 2002 - R$ 89.708 mil) com o objetivo de adequar as operações de arrendamento mercantil ao regime de competência. Os procedimentos adotados e descritos nos itens “II” a “IV” e “V” acima diferem das práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, sem contudo gerar efeitos no lucro líquido e no patrimônio líquido do Banco. VI - Contratos de arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil contém cláusulas de: a) não cancelamento; b) opção de compra e c) atualização pós-fixada ou pré-fixada. 4 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS O Banco Finasa opera em um contexto integrado com seu controlador, na administração e gerenciamento de riscos, contratando com o mesmo operações de derivativos, registradas em contas patrimoniais e de compensação, representadas por “swap”, que se destinam a atender as necessidades próprias no sentido de reduzir sua exposição a riscos de mercado, moeda e de taxas de juros e consistem na alteração de indexadores na aplicação e captação de recursos. Essas operações estão apresentadas no Banco Finasa S.A. pelo seu valor de realização. O valor dos derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação, em 30 de junho de 2003, estão assim resumidos: Valor Global

R$ mil Valor Líquido

Posição ativa: Mercado interfinanceiro ................................................................................................................................................... Moeda estrangeira ...........................................................................................................................................................

3.296.708 3.022

3.293.599 3.022

Posição passiva: Mercado interfinanceiro ................................................................................................................................................... Prefixados .......................................................................................................................................................................

3.109 3.372.305

– 3.372.305

23.841 18.176

8.794 8.508

16.086 14.005

12.828 14.484

Total B 1.335 86.009 1.034 88.378 86.991 R$ mil

Títulos

I - Arrendamentos a Receber Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente.

61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias 148 413 509 8.521 15.469 12.012 125 204 307

Curso anormal Parcelas Vincendas

e. Operações de arrendamento mercantil A carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria no 140/84, do Ministério da Fazenda, contabilizados de acordo com as normas estabelecidas pelo BACEN, conforme descrito a seguir:

Contratos de “Swaps”

Total A

Empréstimos e títulos descontados .. Financiamentos ............................... Operações de arrendamento mercantil (1) ..................................

Empréstimos e títulos descontados ........ Financiamentos ..................................... Operações de arrendamento mercantil (1) ........................................ Total em 30 de junho de 2003 .............. Total em 30 de junho de 2002 ..............

1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Total C

Total Geral A+B+C

152 41.179

104 27.424

89 27.076

313 76.110

– 129.134

3 201.377

661 502.300

5.437 4.000.058

161 41.492 21.215

114 27.642 20.612

109 27.274 20.508

273 76.696 59.376

421 129.555 107.510

914 202.294 187.600

1.992 504.953 416.821

35.939 4.041.434 2.932.184

(1) As operações de arrendamento mercantil estão apresentadas pelo seu valor financeiro e referem-se ao saldo de arrendamento a receber líquido de rendas de arrendamento a apropriar, adicionado do imobilizado de arrendamento e deduzido dos credores por antecipação do valor residual. b) Composição do total da carteira por setor de atividade: R$ mil 30 de junho 30 de junho de 2003 % de 2002 % Pessoas Físicas .......................................................................................................... Intermediários Financeiros .......................................................................................... Serviços ...................................................................................................................... Indústria ....................................................................................................................... Comércio .................................................................................................................... Outros ......................................................................................................................... Total ............................................................................................................................

3.683.841 7.040 131.501 46.474 170.277 2.301 4.041.434

91,15 0,17 3,25 1,15 4,21 0,07 100,00

2.757.182 31.543 20.146 36.922 85.210 1.181 2.932.184

94,03 1,08 0,69 1,26 2,91 0,03 100,00

c) Composição da carteira e da provisão para créditos de liquidação duvidosa distribuída nos correspondentes níveis de riscos: R$ mil Saldo da Carteira Total

%

7.556 3.298.056 230.515 342.356 44.128 19.366 16.690 13.330 69.437 4.041.434 2.932.184

0,19 81,61 5,70 8,47 1,09 0,48 0,41 0,33 1,72 100,00 100,00

Níveis de Risco AA A B C D E F G H Total em 30 de junho de 2003 Total em 30 de junho de 2002

Provisão Mínima Requerida Específica Genérica Vencidas Vincendas – – 163 681 717 1.212 1.922 2.456 30.784 37.935 40.497

– – 1.944 6.019 3.496 4.405 6.256 6.759 38.151 67.030 54.331

– 16.490 198 3.570 200 193 167 116 503 21.437 15.242

Total

Provisão Excedente

Provisão Existente

– 16.490 2.305 10.271 4.413 5.810 8.345 9.331 69.437 126.402 110.070

– – – – – – 3.085 3.854 – 6.939 6.126

– 16.490 2.305 10.271 4.413 5.810 11.430 13.185 69.437 133.341 116.196

(Continua)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (20:0) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.LEGAIS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Banco Finasa S.A. C.N.P.J. No 57.561.615/0001-04 - Sede: Av. Alphaville, 1.500 - Piso 3 - Alphaville - Barueri - SP

Empresa da Organização Bradesco (Continuação)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

d) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Saldo inicial ..................................................................... Constituição ...................................................................... Baixas .............................................................................. Saldo final ...................................................................... Provisão Especifica (1) ................................................... Provisão Genérica (2) ..................................................... Provisão Excedente (3) ................................................... Recuperação de créditos baixados (4) ..........................

30 de junho de 2003

R$ mil 30 de junho de 2002

154.619 50.129 (71.407) 133.341 104.965 21.437 6.939 20.152

72.224 75.730 (31.758) 116.196 94.828 15.242 6.126 7.626

(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas. (2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e portanto, não enquadradas no item anterior. (3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de forma a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de riscos e respectivos percentuais de provisão estabelecida como mínimas na Resolução no 2682 do Conselho Monetário Nacional. A provisão excedente por cliente foi classificada no quadro acima nos correspondentes níveis de riscos. (4) Classificados em receitas de operações de crédito. e) Concentração de crédito e risco de crédito A carteira de operações de crédito é representada por operações realizadas basicamente no varejo, sendo que os vinte maiores devedores representam 0,91% do total da carteira de crédito. f) Imobilizado de Arrendamento O imobilizado de arrendamento é composto como segue: R$ mil 30 de junho 30 de junho de 2003 de 2002 Veículos e Afins ................................................................. Máquinas e Equipamentos ................................................ Outros .............................................................................. Perdas em Arrendamento a amortizar (líquido) ................. Total de Bens Arrendados .................................................. Depreciação Acumulada de Bens Arrendados ................... Superveniência de Depreciação ........................................ Total da Depreciação Acumulada ...................................... Imobilizado de Arrendamento .......................................

80.153 60.423 75.961 27 216.564 (175.158) 39.748 (135.410) 81.154

287.502 60.396 167.241 26 515.165 (401.351) 197.703 (203.648) 311.517

6 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES Outros Créditos - diversos: incluem, principalmente, créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social no montante de R$ 118.973 mil (30 de junho de 2002 - R$ 105.716 mil) e devedores diversos R$ 11.778 mil (30 de junho de 2002 - R$ 8.957 mil). Outras Obrigações - fiscais e previdenciárias: incluem principalmente, no passivo circulante e exigível a longo prazo, provisão para imposto de renda diferido - R$ 9.937 mil (30 de junho de 2002 - R$ 49.426 mil), impostos e contribuição sobre lucros - R$ 22.284 mil (30 de junho de 2002 - R$ 28.334 mil) e provisão para riscos fiscais - R$ 15.064 mil (30 de junho de 2002 - R$ 13.787 mil). Outras Obrigações - diversas: incluem, principalmente, credores por antecipação de valor residual R$ 46.121 mil (30 de junho de 2002 - R$ 218.457 mil), credores diversos no país - conta gráfica - Banco Pontual - R$ 79.297 mil (30 de junho de 2002 - R$ 60.577 mil), outros credores - R$ 23.196 mil (30 de junho de 2002 - R$ 49.947 mil) . 7 - PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADA O Banco Finasa S.A. possui o equivalente a 99,99% do capital social da Finasa Promotora de Vendas Ltda., cujo total de ativos, patrimônio líquido e resultado do semestre montam a R$ 21.228 mil (30 de junho de 2002 - R$ 17.013 mil), R$ 11.972 mil (30 de junho de 2002 - R$ 10.589 mil) e R$ 329 mil (30 de junho de 2002 - R$ 2.647 mil), respectivamente. A Finasa Promotora de Vendas Ltda., atua de forma integrada com seu controlador e tem por objeto a prestação de serviços de assessoria e consultoria técnico financeira, intermediação de negócios, coleta, preenchimento e encaminhamento de documentos no mercado livre de veículos automotores e outros bens móveis, compreendendo a identificação e aferição dos potenciais dos vendedores e compradores, via elaboração, análise e comprovação de fichas cadastrais, aprovação de créditos, assistência mercadológica e seleção de riscos e angariação e agenciamento de seguros. 8 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 2003, é representado por 1.263.356.680 ações ordinárias nominativas-escriturais sem valor nominal. O capital social do Banco, passou a R$ 110.000 mil, mediante aumento de capital de R$ 29.800 mil decorrente de incorporação por reservas sem emissão de ações em 25 de março de 2003. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que somados correspondam, no mínimo, a 25% do lucro líquido do período, ajustado nos termos da lei societária. Os dividendos do semestre findo em 30 de junho de 2003, no montante de R$ 12.570 mil, corresponde a R$ 9,95 por lote de mil ações. 9 - TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR, CONTROLADA E EMPRESAS LIGADAS As transações com o controlador, controlada e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim resumidas:

R$ mil Receitas (Despesas)

Ativos (Passivos) 30 de junho de 2003 Aplicações em operações compromissadas .................. Aplicações em depósitos interfinanceiros ...................... Instrumentos financeiros derivativos (nota 4) ................ Correspondentes no país ......... Depósitos interfinanceiros ....... Dividendos .............................. Despesas administrativas (nota 7) .................................

30 de junho Semestres findos em 30 de junho de 2002 2003 2002

27.500

46.020

3.825

1.697

588

131

292

5

(75.684) 40.995 (3.623.431) (12.570)

(53.903) 9.770 (2.633.539) (6.285)

(35.741) – (393.780) –

(36.339) – (212.062) –

(52.912)

(42.688)

10 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ............................................................................. Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ......................... Participação em controlada ............................................... Despesas e provisões indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis ....................................................................... Outros valores .................................................................. Imposto de renda e contribuição social do semestre ..

2002

80.490

39.434

(27.367) (112)

(13.408) 900

(886) 791 (27.574)

(21) (469) (12.998)

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003

2002

Impostos diferidos Constituição/(Realização), no semestre, sobre adições/ exclusões temporárias (1) ............................................... Constituição /(Utilização) de saldos iniciais de prejuízo fiscal ............................................................................... Subtotal ..........................................................................

28.003

49.082

(13.900) 14.103

(15.556) 33.526

Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ................. Subtotal .......................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ..

(41.677) (41.677) (27.574)

(46.524) (46.524) (12.998)

(1) Movimentação líquida dos impostos diferidos - Ativo e Passivo c) Origens dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social:

Provisão para créditos de liquidação duvidosa .......... Provisão para contingências Outros ............................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ..................... Prejuízo fiscal .................... Total dos créditos tributários .......................

R$ mil Saldos em 30.6.2003

Saldos em 31.12.2002

Constituição

Realização

98.387 2.287 4.397

17.652 169 99

(7.918) – (461)

108.121 2.456 4.035

105.071 18.261

17.920 –

(8.379) (13.900)

114.612 4.361

123.332

17.920

(22.279)

118.973

d) Previsão de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade da sociedade e sua previsão de realização, baseada em estudo técnico preparado em 30 de junho de 2003, está assim representada: 2o Semestre 2003 Prejuízo fiscal .................................................. Diferenças temporárias ...................................

69% 33%

EXERCÍCIOS 2004 2005 31% 46%

– 21%

O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação do Conglomerado Bradesco, em 30 de junho de 2003, líquida dos efeitos tributários monta a R$ 109.648 mil, sendo R$ 4.175 mil de prejuízo fiscal e R$ 105.473 mil de diferenças temporárias.

DIRETORIA

11 - REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA Conforme Assembléia Geral Extraordinária de 19 de agosto de 2002, foi deliberada a operação de cisão da parcela do patrimônio da Finasa S.A. Crédito, Financiamento e Investimento, com a versão do acervo líquido no montante de R$ 200 mil para o Banco Finasa S.A. Esta operação encontra-se homologada pelo BACEN. Os valores incorporados ao Banco Finasa S.A. estão assim representados com a data-base de 16 de agosto de 2002: ATIVO • Operações de Crédito ................................................................................... • Outros Créditos ............................................................................................ PASSIVO • Depósitos Interfinanceiros ............................................................................. • Patrimônio Líquido ........................................................................................

1.015.328 13.241 1.028.569 1.028.369 200 1.028.569

Tal incorporação visou primordialmente promover a reorganização societária, com o objetivo de alcançar melhores níveis de competitividade, através do enfoque a mercados específicos e o conseqüente ganho de produtividade e racionalização dos custos operacionais, administrativos e legais. 12 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS O Banco Finasa S.A. não possui qualquer plano de benefícios a empregados, por utilizar no desenvolvimento de seus negócios, a infra-estrutura operacional e administrativa da controlada Finasa Promotora de Vendas Ltda. Essa controlada não mantém benefícios de demissão, remuneração em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (stock options), benefícios de longo prazo e benefícios pós-emprego, mantendo apenas planos de aposentadoria complementar para seus empregados e dirigentes, na modalidade contribuição definida, administrados pela Bradesco Vida e Previdência S.A. a partir de junho de 2000. Esses planos são de contribuição definida e encontram-se integralmente cobertos por reservas técnicas. Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis). As despesas com contribuição efetuadas pela empresa em 30 de junho de 2003 - R$ 755 mil (30 de junho de 2002 - R$ 420 mil). 13 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outros valores e bens - despesas antecipadas no circulante e no realizável a longo prazo, correspondem basicamente a comissões pagas, principalmente, a revendedoras e concessionárias de veículos, pela colocação de operações de crédito, no montante de R$ 124.776 mil (30 de junho de 2002 - R$ 84.034 mil) que estão sendo apropriadas ao resultado, na rubrica “Outras despesas operacionais” pelo prazo das respectivas operações. b) Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior são representados por “Fixed Rate Notes”, vencíveis em 2003 e sujeitos a variação cambial e encargos financeiros correspondentes à “libor” ou “prime rate” acrescida de “spread”. c) Outras despesas administrativas em 30 de junho de 2003 referem-se basicamente a despesas com a utilização da infra-estrutura operacional e administrativa de sociedade controlada - R$ 52.912 mil (30 de junho de 2002 - R$ 42.688 mil), despesas de processamento de dados - R$ 3.450 mil (30 de junho de 2002 - R$ 2.792 mil), despesas de serviços de terceiros - R$ 20.162 mil (30 de junho de 2002 R$ 8.202 mil), despesa de comunicação - R$ 2.707 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.351 mil) e despesa de propaganda e publicidade - R$ 1.562 mil. d) Despesas tributárias em 30 de junho de 2003 estão basicamente representadas por contribuições ao COFINS - R$ 9.528 mil (30 de junho de 2002- R$ 8.184 mil) e contribuições ao PIS/PASEP R$ 2.064 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.773 mil). e) Outras receitas operacionais referem-se basicamente em 30 de junho de 2003 a recuperação de encargos - R$ 2.694 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.701 mil), variações monetárias e atualizações - R$ 2.435 mil (30 de junho de 2002 - R$ 4.267 mil). f) Outras despesas operacionais referem-se basicamente em 30 de junho de 2003 a despesas de intermediação de financiamentos de veículos - R$ 54.502 mil (30 de junho de 2002 - R$ 45.446 mil), descontos concedidos de cobrança - R$ 33.627 mil (30 de junho de 2002 - R$ 13.561 mil), variações monetárias passivas, oriundas de aquisição de bens e direitos - R$ 10.242 mil (30 de junho de 2002 R$ 18.043 mil) e outras despesas - R$ 12.124 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.290 mil). g) O resultado não operacional em 30 de junho de 2003 refere-se principalmente a prejuízo na alienação de outros valores e bens - R$ 213 mil (30 de junho de 2002 - R$ 291 mil), perdas em investimentos por incentivos fiscais - R$ 3.329 mil e outras receitas operacionais - R$ 45 mil (30 de junho de 2002 R$ 677 mil). h) O valor dos resíduos das contraprestações, e dos residuais parcelados e final, relativos aos meses de janeiro a abril de 1999, dos contratos de arrendamento mercantil com cláusula de variação cambial, cujo arrendatário optou pelo pagamento pela cotação de R$ 1,21, foram incorporadas ao saldo devedor e serão pagos à opção do cliente, nas seguintes formas: i) incorporação proporcional do resíduo, nas contraprestações e residuais parcelados vincendos; ii) pagamento do resíduo juntamente com a penúltima contraprestação; iii) tais valores estão totalmente provisionados. i) Os limites operacionais do Banco Finasa S. A. são apurados de forma consolidada, pelo Banco Bradesco S.A.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

JOSÉ LUIZ ACAR PEDRO

Aos Acionistas e à Diretoria do Banco Finasa S.A. Barueri - SP Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Finasa S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

NORBERTO PINTO BARBEDO ANTÔNIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

HILTON CÁSSIO ROMEIRO GOMES JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI

Adelmo Agnelli Neto TC-CRC 1SP090.360/O-1

O Banco registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, que requerem o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para “superveniência ou insuficiência” de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado na Nota Explicativa no 3-e-V. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de

acordo com as disposições da Lei no 6.099/74, para as rubricas de ativo circulante e realizável a longo prazo e rendas e despesas de arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do semestre e do patrimônio líquido, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Em nossa opinião, exceto quanto à não-reclassificação mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Finasa S.A., em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:42) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEGAIS.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

BBA CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. CNPJ: 00.952.792/0001-02 Av. Paulista, 37 - 20º andar (parte) CEP 01311-902 São Paulo SP Tel.: (11) 3281-8105

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da BBA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., referente ao semestre findo em 30 de junho de 2003, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. São Paulo, 31 de julho de 2003. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL Em 30 de junho Em milhares de reais ATIVO CIRCULANTE ......................................................................................... Disponibilidades ................................................................................. Aplicações interfinanceiras de liquidez - depósitos interfinanceiros ................................................................................ Títulos e valores mobiliários - carteira própria ............................... Outros créditos ................................................................................... Rendas a receber ............................................................................. Negociação e intermediação de valores ....................................... Créditos tributários ......................................................................... Diversos ........................................................................................... Outros valores e bens ........................................................................

2003 17.948 56

2002 57.586 7

17.113 704 75 2 73 -

16.478 177 40.918 3 40.677 5 233 6

PERMANENTE ....................................................................................... Investimentos ..................................................................................... Outros investimentos - títulos patrimoniais ................................. Imobilizado de uso ............................................................................. Outras imobilizações de uso .......................................................... Depreciações acumuladas .............................................................. Diferido ............................................................................................... Gastos de organização e expansão ............................................... Amortizações acumuladas .............................................................

7.102 7.001 7.001 100 139 (39) 1 127 (126)

6.310 6.150 6.150 120 145 (25) 40 127 (87)

TOTAL DO ATIVO ..................................................................................

25.050

63.896

PASSIVO CIRCULANTE ......................................................................................... Outras obrigações .............................................................................. Sociais e estatutárias ...................................................................... Fiscais e previdenciárias ................................................................. Negociação e intermediação de valores ....................................... Provisão para pagamentos a efetuar .............................................

2003 379 379 354 25

2002 42.016 42.016 562 507 40.740 207

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ......................................................................... Capital De domiciliados no pais ................................................................. Reservas de capital ............................................................................ Reserva de lucros ............................................................................... Ajuste ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários ............ Prejuízos acumulados ........................................................................

24.671

21.880

19.000 6.704 (1.033)

19.000 5.853 21 (10) (2.984)

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................

25.050

63.896

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais

Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................................. Resultado com títulos e valores mobiliários .................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................ OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ............................ Receitas de prestação de serviços .................................................... Despesas de pessoal .......................................................................... Outras despesas administrativas ...................................................... Despesas tributárias .......................................................................... Outras receitas operacionais ............................................................. Outras despesas operacionais .......................................................... RESULTADO OPERACIONAL ............................................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ............................................................................. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .............................. PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO ...................................................... LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE ......................................................... QUANTIDADE DE AÇÕES ..................................................................... LUCRO POR LOTE DE MIL AÇÕES (R$) ...............................................

2003 1.941 1.941 1.941 (420) (185) (232) (82) 79 1.521

2002 1.277 1.277 1.277 743 2.284 (658) (775) (150) 67 (25) 2.020

1.521 (342) (48) 1.131 12.063.538 0,09

2.020 (1.003) (606) 411 12.063.538 0,03

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 30 de junho de 2003 e de 2002 Em milhares de reais

Custo de aquisição(a) 704

Custo menos mercado Valor de Valor Valor mercado(b) bruto Líquido

Total

5.436

-

-

-

-

(10)

417 5.853

21 21

(10)

417 411 411 (21) (2.984) 21.880

6.231

-

-

(2.164) 23.067

473 6.704

-

-

473 1.131 1.131 (1.033) 24.671

(3.374) 21.062 -

(10)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

704

- (c)

-

192

177

(15)

(10)(d)

4. OUTROS INVESTIMENTOS Está representado por: 2003

2002

6.843

6.002

158 7.001

148 6.150

5. CAPITAL SOCIAL O Capital social é representado por 12.063.538 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária brasileira.

76 56 (20)

19 7 (12)

Os créditos tributários registrados são constituídos às alíquotas vigentes nas datas dos balanços. O crédito tributário registrado refere-se a ajustes a valor de mercado de títulos e valores mobiliários, e totalizam: nihil (2002 – R$ 5). Os créditos tributários não constituídos totalizam: R$ 687 (2002 - R$ 1.063).

A DIRETORIA

Contador Elias Alves Vieira – CRC 1SP152215/O-8

31 de julho de 2003 Aos Administradores e Acionistas BBA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

177

2002 23.076 439 411 28 (10) 22.647 22.499 22.499 148 148 23.088 23.088 1.664 21.424 (12)

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 30 de junho de 2003 e de 2002 a Companhia não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 2003 2002 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações ........... 1.521 2.020 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9% . (517) (687) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Outras exclusões/(adições) temporárias ............................................. 149 (534) Outras exclusões/(adições) permanentes ........................................... 26 218 Imposto de renda e contribuição social no resultado do semestre . (342) (1.003)

Até 3 meses 704

2003 2.786 1.156 1.131 25 1.630 1.630 1.625 5 2.806 933 229 704 1.873 1.873 (20)

6. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A Corretora mantém transações com seus acionistas e empresas ligadas, efetuadas em condições normais de mercado. Os saldos de operações com partes relacionadas podem ser assim resumidos: Ativos (passivos) Receitas (despesas) 2003 2002 2003 2002 Disponibilidades ........................................... 56 7 Aplicações em depósitos interfinanceiros . 17.113 16.478 1.812 1.305 Negociação e intermediação de valores - ativos ........................................................ 51 26 Negociação e intermediação de valores - passivos ................................................... (35.711) Provisão para pagamentos a efetuar ....... (7) (50) (41)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

a) Custo de aquisição acrescido de rendimentos até a data do balanço. b) O valor de mercado é apurado considerando o fluxo de caixa descontado a valor presente pelas taxas de juros ou preços considerados como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço, aplicáveis a cada tipo de título. c) Reconhecido diretamente no resultado. d) Perdas não realizadas são reconhecidas em conta especial do patrimônio líquido pelo seu valor líquido de impostos e encargos.

Títulos Patrimoniais Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA ..................................... Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados – CETIP .................................................................

Origens dos recursos ............................................................................ Lucro líquido ajustado ....................................................................... Lucro líquido .................................................................................... Amortização e depreciação ............................................................ Ajuste ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários ............ Recursos de terceiros originários de: ............................................... Aumento dos subgrupos do passivo circulante ........................... Outras obrigações ........................................................................ Redução dos subgrupos do ativo circulante ................................. Títulos e valores mobiliários ....................................................... Outros créditos ............................................................................. Outros valores e bens .................................................................. Aplicações dos recursos ....................................................................... Aumento dos subgrupos do ativo circulante ................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez ......................................... Títulos e valores mobiliários - Carteira própria ............................ Outros créditos ................................................................................ Redução dos subgrupos do passivo circulante ............................... Outras obrigações ........................................................................... Diminuição das disponibilidades ......................................................... Modificações da posição financeira Disponibilidades Início do semestre ........................................................................... Fim do semestre .............................................................................. Diminuição das disponibilidades .........................................................

2003 Vencimento

2002 Títulos disponíveis para venda Ações ...........................................

Saldos em 31 de dezembro de 2001 ....................................... 19.000 Ajuste ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários ... Atualização de títulos patrimoniais ............................... Lucro do semestre ....................... Apropriação à reserva legal ........ Saldos em 30 de junho de 2002 .. 19.000 Saldos em 31 de dezembro de 2002 ....................................... 19.000 Atualização de títulos patrimoniais ............................... Lucro do semestre ....................... Saldos em 30 de junho de 2003 .. 19.000

Prejuízos acumulados

Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais

1. CONTEXTO OPERACIONAL A BBA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. foi constituída em 17 de abril de 1995, e tem como objeto social a prática de operações permitidas às corretoras de títulos e valores mobiliários. Em 5 de novembro de 2002, foi anunciada a associação dos Conglomerados BBA e Itaú, com a aquisição de forma direta e indireta, pelo Itaú, de 95,75% do capital total do acionista controlador Banco BBACreditanstalt S.A.. O controle do novo Banco será compartilhado e haverá autonomia de gestão. Após aprovação do Banco Central do Brasil, comunicada em 26 de dezembro de 2002, esta operação foi concluída e liquidada financeiramente em 26 de fevereiro de 2003. Encontra-se em processo de redefinição da estratégia operacional da Corretora para os próximos períodos/exercícios. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas, e estão sendo apresentadas, em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas aos dispositivos do Banco Central do Brasil - BACEN e em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. a) Apuração do resultado As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. b) Ativos circulante De acordo com a Circular 3.068 do Banco Central do Brasil e regulamentação complementar, em 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários passaram a ser classificados em três categorias específicas, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2002, de acordo com a intenção da instituição de negociá-los, a seguir descritas: I – Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, sendo contabilizados pelo valor de mercado, onde os ganhos e as perdas realizadas ou não sobre esses títulos são reconhecidos na demonstração de resultado. II – Títulos disponíveis para venda – aqueles que não se enquadram nas categorias I e III. São contabilizados pelo valor de mercado, sendo seus rendimentos intrínsecos reconhecidos na demonstração de resultado e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de mercado ainda não realizados reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido “Ajuste ao Valor de Mercado – Títulos disponíveis para venda”, líquido dos correspondentes efeitos de impostos e encargos, quando aplicáveis. Os ganhos e as perdas, quando realizadas, são reconhecidos, mediante identificação específica na data da negociação, na demonstração de resultado, em contrapartida de conta específica de patrimônio líquido, líquido dos correspondentes efeitos de impostos e encargos. III – Títulos mantidos até o vencimento – para os quais haja intenção e capacidade financeira da instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. A capacidade financeira é definida em projeção de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses títulos (Circular 3.129 do Banco Central do Brasil). São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos até a data do balanço, os quais são reconhecidos na demonstração de resultado. As perdas de caráter permanente devem ser reconhecidas imediatamente no resultado do período, observado que o valor ajustado em decorrência do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a nova base de custo. Admite-se a reversão dessas perdas desde que por motivo justificado subseqüente ao que levou ao seu reconhecimento, limitada ao custo de aquisição, acrescida dos rendimentos auferidos. Os valores de mercado das ações são obtidos com base nas cotações médias das últimas transações ocorridas em bolsas de valores na qual a ação possui regularmente maior liquidez. Os demais ativos circulante e realizável a longo prazo são demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas até a data do balanço e deduzidos de provisão para ajuste ao valor de mercado ou realização, quando aplicável. c) Ativo permanente Demonstrado ao custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos: (i) depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, com base em taxas que contemplam a vida útil-econômica dos bens, sendo: sistemas de comunicações, instalações, móveis e utensílios – 10%; e equipamentos de processamento de dados – 20%; (ii) outros investimentos – títulos patrimoniais são atualizados pelos valores patrimoniais, sendo o resultado dessas atualizações contabilizado em reservas de capital – atualização de títulos patrimoniais. d) Passivo circulante Demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos até a data do balanço. e) Imposto de renda e contribuição social A provisão para o imposto de renda, constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida do adicional de 10% acima de determinados limites, inclui incentivos fiscais cuja opção é formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para a contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. 3. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS O custo de aquisição e o valor de mercado podem ser assim resumidos:

Títulos para negociação: Títulos públicos federais ...........

Ajuste ao Reserva Reserva valor de de capital de lucros mercado Atualização títulos e de títulos valores Capital patrimoniais Legal mobiliários

1. Examinamos os balanços patrimoniais da BBA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da corretora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da corretora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BBA Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e de 2002, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos semestres findos nessas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações financeiras de 30 de junho de 2003 foram elaboradas de acordo com práticas contábeis aplicáveis a empresas em regime normal de operações. Conforme mencionado na nota 1, encontra-se em curso o processo de redefinição da estratégia operacional da instituição para os próximos semestres/exercícios. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Ricardo Baldin Sócio Contador CRC 1SP110374/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (20:3) - página 25 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 25

LIBERTY PAULISTA SEGUROS S.A. C.N.P.J. nº 61.550.141/0001-72 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas, Cumprindo determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vs.Sas. as demonstrações financeiras e o parecer dos auditores independentes, relativos ao semestre findo em 30 de junho de 2003. Com uma nova Diretoria, a Liberty Paulista Seguros vem operando através da captação de negócios que se mostram efetivamente rentáveis e produtivos tanto para Seguradora, como para os nossos segurados e corretores. Estamos, desta forma, conseguindo desenvolver um relacionamento de longo prazo com nossos clientes e distribuidores, garantindo sua satisfação quando da aquisição de um produto ou serviço Liberty. O nosso foco está no varejo e reflete-se na abertura de novas Filiais, principalmente em São Paulo, onde estaremos presentes nos principais centros econômicos do estado cobrindo todas as áreas da Capital, Grande São Paulo e Interior, além da implantação de novos Centros de Atendimento ao Corretor - CACs. Para atender as necessidades do nosso consumidor final e proporcionar aos nossos corretores melhores oportunidades de negócios, novos produtos têm sido desenvolvidos e já lançamos com sucesso o Liberty Vida Especial. Como reflexo da adequação dos produtos de “personal lines” e nossa expansão geográfica, a emissão do ramo Auto já apresentou, no segundo trimestre, um crescimento de 28%, comparado com o primeiro trimestre.

No decorrer deste semestre optamos por não renovar diversos negócios que vinham apresentando resultados abaixo do esperado, causando redução dos prêmios retidos, em relação ao mesmo período do ano anterior e um elevado “combined ratio”. Estamos investindo em produtos de “commercial lines”, contratando profissionais do mercado, especializados nesses riscos, oferecendo assim melhores condições aos nossos segurados e corretores. Devido à mudança na expectativa de êxito na ação, que discute a limitação da compensação de prejuízos fiscais gerados em exercícios anteriores previsto na Lei nº 8.981/95, foi constituída neste semestre a provisão para imposto de renda no montante de R$ 15,1 milhões. Cumprindo todas as exigências legais foi realizado um aporte de capital no montante de R$ 37,4 milhões, necessário para cobrir as perdas do semestre geradas principalmente pela não renovação de carteiras de produtos comerciais e a constituição da provisão para imposto de renda em discussão judicial. Aos segurados e corretores, agradecemos a confiança que tem regido nossas relações; às autoridades da Superintendência de Seguros Privados e do IRB Brasil Resseguros S.A., a orientação e a atenção que têm nos prestado; e aos nossos funcionários, a dedicação e a contínua eficácia, que contribuem para que a Liberty Paulista caminhe com solidez em direção do sucesso. São Paulo, 30 de julho de 2003 Diretoria

Balanço Patrimonial dos Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil) ATIVO CIRCULANTE .............................................................. Disponível .................................................................. Caixa e Bancos .......................................................... Aplicações.................................................................. Títulos de Renda Fixa - Privados ................................ Títulos de Renda Fixa - Públicos ................................ Outras Aplicações...................................................... Provisão p/Desvalorização ........................................ Créditos das Operações c/Seguros e Resseguros .. Prêmios a Receber .................................................... Seguradoras .............................................................. Resseguradoras ........................................................ Outros Créditos Operacionais .................................... Provisão p/Riscos s/Créditos .................................... Títulos e Créditos a Receber...................................... Títulos e Créditos a Receber ...................................... Créditos Tributários e Previdenciários........................ Outros Créditos.......................................................... Outros Valores e Bens .............................................. Despesas Antecipadas .............................................. Despesas de Comercialização Diferidas .................. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .................................. Títulos e Créditos a Receber...................................... Títulos e Créditos a Receber ...................................... Créditos Tributários e Previdenciários........................ Depósitos Judiciais e Fiscais...................................... Outras Aplicações...................................................... PERMANENTE.............................................................. Investimentos ............................................................ Participações Societárias .......................................... Outros Investimentos ................................................ Imobilizado ................................................................ Imóveis ...................................................................... Bens Móveis .............................................................. Outras Imobilizações ................................................ Depreciação .............................................................. Diferido Líquido ........................................................ Total do Ativo................................................................

2003 402.310 6.535 6.535 265.741 130.433 135.019 380 (91) 90.551 76.902 3.187 7.347 4.784 (1.669) 6.028 4.456 1.146 426 6.748 989 25.718 70.849 70.849 1.052 52.661 16.770 366 44.295 2.639 2.593 46 31.644 25.892 26.641 356 (21.245) 10.012 517.454

2002 376.753 4.367 4.367 212.705 157.425 56.516 397 (1.633) 105.711 87.561 5.301 8.677 5.795 (1.623) 10.613 9.275 927 411 9.862 1.039 32.456 65.544 65.544 1.357 36.133 27.725 329 46.363 2.639 2.593 46 35.069 25.928 24.713 1.936 (17.508) 8.655 488.660

PASSIVO CIRCULANTE .............................................................. Obrigações a Pagar.................................................... Obrigações a Pagar .................................................. Impostos e Encargos Sociais a Recolher.................... Provisões Trabalhistas .............................................. Provisão p/Impostos e Contribuições ........................ Débitos das Operações c/Seguros e Resseguros.... Seguradoras .............................................................. Resseguradoras ........................................................ Comissões s/Prêmios Emitidos.................................. Outros Débitos Operacionais .................................... Depósitos de Terceiros.............................................. Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros .......... Ramos Elementares e Vida em Grupo ...................... Provisão de Prêmios não Ganhos .............................. Provisão para Insuficiência de Prêmios ...................... Sinistros a Liquidar .................................................... Provisão para Sinistros Ocorridos e não Avisados...... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ........................................ Obrigações a Pagar.................................................... Provisão para Tributos Diferidos ................................ PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................ Capital Social ............................................................ Aumento de Capital (em Aprovação) .......................... Reservas de Capital .................................................. Reservas de Reavaliação .......................................... Ajustes c/Títulos e Valores Mobiliários ...................... Prejuízos Acumulados ..............................................

2003 301.230 27.678 16.440 5.525 2.989 2.724 29.373 293 9.847 15.019 4.214 4.775 239.404 239.404 122.365 – 85.742 31.297 94.028 94.028 94.028 122.196 69.471 99.380 65.906 3.458 3.946 (119.965)

2002 292.440 24.574 14.826 6.270 2.840 638 28.296 2.000 7.760 15.262 3.274 3.224 236.346 236.346 152.214 7.998 45.791 30.343 88.076 88.076 88.076 108.144 69.471 32.000 65.906 3.695 (3.205) (59.723)

Total do Passivo ..........................................................

517.454

488.660

Demonstração dos Resultados dos Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil) Prêmio Retido ............................................................... Prêmios Diretos ........................................................... Prêmios Cosseguros Aceitos ....................................... Prêmios Cosseguros Cedidos ...................................... Prêmios Resseguros Cedidos ...................................... Prêmios Cedidos Consórcios e Fundos ........................ Prêmios Retrocessões ................................................. Variação das Provisões Técnicas ............................... Prêmios Ganhos........................................................... Sinistros Retidos.......................................................... Sinistros Diretos ........................................................... Sinistros Cosseguro Aceito e Retrocessão ................... Sinistros Consórcios e Fundos ..................................... Recuperação de Sinistros e Salvados .......................... Variação IBNR ............................................................. Despesas de Comercialização .................................... Comissões ................................................................... Recuperação de Comissões ........................................ Variação das Despesas de Comercialização Diferidas . Outras Receitas e Despesas Operacionais ................ Outras Receitas Operacionais ..................................... Outras Despesas Operacionais ................................... Despesas Administrativas .......................................... Despesas com Tributos ............................................... Resultado das Operações de Seguros........................ Resultado Financeiro................................................... Receitas Financeiras ................................................... Despesas Financeiras ................................................. Resultado Patrimonial ................................................. Receitas com Imóveis de Renda .................................. Resultado não Operacional ......................................... Resultado antes dos Impostos e Participações ......... Contribuição Social ...................................................... Imposto de Renda ........................................................ Participações ............................................................... Prejuízo do Semestre ................................................... Quantidade de Ações ................................................... Prejuízo por Ação - R$ ..................................................

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil)

Descrição Saldos em 31 de Dezembro de 2001 ........................................... Ajustes Exercícios Anteriores........................................................ Aumento de Capital AGE 14/06/2002 ............................................ Realização por Depreciação ......................................................... Reversão de Impostos s/Reserva de Reavaliação......................... Ajustes a Valor de Mercado das Aplicações Financeiras................ Prejuízo do Semestre .................................................................... Saldos em 30 de Junho de 2002 .................................................. Saldos em 31 de Dezembro de 2002 ........................................... Aumento de Capital AGE 06/05/2003 ............................................ Realização por Depreciação ......................................................... Reversão de Impostos s/Reserva de Reavaliação......................... Ajustes a Valor de Mercado das Aplicações Financeiras................ Prejuízo do Semestre .................................................................... Saldos em 30 de Junho de 2003 ..................................................

Capital Realizado Aumento do Capital Capital em Social Aprovação 69.471 10.000 – – – 22.000 – – – – – – – – 69.471 32.000 69.471 62.000 37.380 – – – – – – – – 69.471 99.380

Reserva de Capital 65.906 – – – – – – 65.906 65.906 – – – – – 65.906

Reserva de Ajustes c/Títulos e Prejuízos Reavaliação Valores Mobiliários Acumulados 3.814 – (29.743) – 371 (371) – – – (180) – 180 61 – – – (3.576) – – – (29.789) 3.695 (3.205) (59.723) 3.577 (2.210) (89.279) – – – (180) – 180 61 – – – 6.156 – – – (30.866) 3.458 3.946 (119.965)

PREJUÍZO LÍQUIDO DO SEMESTRE......................... Depreciações e Amortizações...................................... Prejuízo na Alienação de Imobilizado ........................... Prejuízo Líquido do Semestre Ajustado ..................... ORIGENS: Aumento de Capital em Aprovação .............................. Aumento do Exigível a Longo Prazo (Líquido dos Tributos s/Reserva de Reavaliação ) ........ Redução do Realizável a Longo Prazo ......................... Ajustes Positivos com Títulos e Valores Mobiliários ...... Alienação de Imobilizado ............................................. Baixas do Ativo Diferido................................................ Total das Origens ......................................................... APLICAÇÕES: Prejuízo Líquido do Semestre Ajustado ........................ Aquisição de Imobilizado.............................................. Aplicações de Recursos no Ativo Diferido Ajustes Negativos com Títulos e Valores Mobiliários Aumento do Realizável a Longo Prazo ......................... Total das Aplicações .................................................... Variação do Capital Circulante Líquido no Semestre Início do Fim do Representada por : Semestre Semestre Ativo Circulante....................... 374.628 402.310 Passivo Circulante .................. 302.948 301.230 Capital Circulante Líquido ...... 71.680 101.080

Total 119.448 – 22.000 – 61 (3.576) (29.789) 108.144 109.465 37.380 – 61 6.156 (30.866) 122.196

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Liberty Paulista Seguros S.A. está autorizada a operar em seguros de ramos elementares e vida. NOTA 2 BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Resolução CNSP nº 86/2002 e a Circular SUSEP nº 226/2003 instituíram o novo modelo de plano de contas para as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, que passou a ser adotado a partir de 1º de janeiro de 2003, cuja principal alteração foi a classificação das provisões técnicas não comprometidas no Passivo Circulante e ao Exigível a Longo Prazo. Assim, as demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2002, foram reclassificadas para fins de comparabilidade. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Os prêmios de seguros e cosseguros, os prêmios cedidos e os respectivos custos de comercialização são registrados quando da emissão da apólice ou fatura e reconhecidos no resultado segundo o transcorrer da vigência do risco, através das provisões de prêmios não ganhos e do diferimento das despesas de comercialização. Os prêmios a receber parceladamente e as respectivas despesas de comercialização são registrados pelo seu valor futuro, deduzidos dos juros a apropriar, que são reconhecidos em resultado financeiro, de acordo com o prazo de parcelamento dos prêmios. b) Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da Administração, nas seguintes categorias: a) títulos para negociação; b) títulos disponíveis para venda; c) títulos mantidos até o vencimento. Os títulos classificados como para negociação e os disponíveis para venda são ajustados, na data do balanço, pelo seu valor de mercado e os classificados como títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo seu custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. Os ajustes ao valor de mercado dos títulos classificados para negociação são reconhecidos no resultado do período. Os ajustes ao valor de mercado dos títulos classificados como disponíveis para venda são contabilizados em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado do período quando da efetiva realização pela venda definitiva dos respectivos títulos e valores mobiliários. Não há títulos classificados nas categorias de títulos para negociação e mantidos até o vencimento em 30 de junho de 2003. c) A provisão para riscos sobre créditos é constituída com base na análise do contas a receber e considerada suficiente para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. d) Os investimentos são avaliados pelo método de custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. e) O imobilizado é registrado ao custo de aquisição e/ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, acrescido de reavaliação dos imóveis. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. f) O diferido é registrado ao custo. A amortização é apurada pelo método linear, observados os prazos: instalações e gastos de organização e implantação por 10 anos, softwares por 5 anos e benfeitorias em imóveis de terceiros, de acordo com os prazos contratuais de locação. g) A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela do prêmio retido correspondente ao período de risco não decorrido, calculado pelo método “pró rata” dia e atualizada monetariamente, quando aplicável, de acordo com as normas da SUSEP. h) Com base em estudos técnicos atuariais, efetuados pelos atuários da Seguradora, não há necessidade de constituição de provisão para insuficiência de prêmios em 30 de junho de 2003. Em 2002 a PIP foi constituída com base na fórmula determinada pela Resolução CNSP nº 59/2001. i) A provisão para sinistros a liquidar é constituída com base nos avisos recebidos dos segurados e considerada suficiente para fazer face aos compromissos futuros. j) A provisão para sinistros ocorridos e não avisados - IBNR é calculada conforme estudos técnicos atuariais, efetuados por atuário externo, com base no histórico dos sinistros avisados. k) As operações de retrocessões são registradas por valores fornecidos pelo IRB Brasil Resseguros S.A. NOTA 4 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS a) Aplicações em títulos e valores mobiliários: 2003 2002 Custo mais Valor Custo mais Valor Descrição: Rendimentos Contábil Rendimentos Contábil Ativo Circulante Títulos Disponíveis p/ Venda: Títulos de Renda Fixa: Quotas de Fundos de Investimentos 124.013 128.644 149.787 146.564 Letras Financeiras do Tesouro 133.580 134.927 45.693 44.661 Letras do Tesouro Nacional ..... – – 9.553 8.951 Outras Aplicações ................... 2.170 2.170 12.529 12.529 259.763 265.741 217.562 212.705 O valor de mercado dos títulos públicos foi calculado com base no “Preço Unitário de Mercado” em 30 de junho de 2003 e 2002, informado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto - Andima. Os fundos de investimentos são valorizados pelo valor da cota, informado pelo administrador do fundo, na data do balanço. b) Composição do saldo das aplicações financeiras em 30 de junho de 2003, por ano de vencimento: 2º Semestre Descrição: 2003 2004 2005 Total Ativo Circulante Títulos Disponíveis p/ Venda: Títulos de Renda Fixa: Quotas de Fundos de Investimentos . 128.644 – – 128.644 Letras Financeiras do Tesouro .......... 97.984 36.943 – 134.927 Outras Aplicações............................. 1.022 917 231 2.170 227.650 37.860 231 265.741 NOTA 5 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Os valores do ativo circulante referem-se principalmente a imposto de renda retidos na fonte e antecipações a compensar. Os valores classificados no realizável a longo prazo referem-se a:

2003 Finsocial/IOF a Recuperar .................................................... 4.186 Impostos Diferidos sobre Prejuízos Fiscais e Base Negativa de CSSL .............................................................. 34.594 Impostos sobre Diferenças Intertemporais ............................ 29.935 Provisão para Perda sobre Crédito de Base negativa de CSSL .............................................................. (16.054) Total ..................................................................................... 52.661

2003 2002 176.747 211.330 185.549 220.129 5.473 5.277 (322) (1.284) (8.437) (6.930) (5.516) (5.843) – (19) 31.919 17.476 208.666 228.806 (151.496) (185.588) (168.556) (194.517) (4.830) (4.168) (2.223) (2.145) 21.012 18.881 3.101 (3.639) (39.009) (52.033) (38.444) (45.635) 983 541 (1.548) (6.939) 619 1.271 7.856 9.342 (7.237) (8.071) (47.587) (40.519) (5.277) (4.454) (34.084) (52.517) 1.528 23.457 21.612 32.848 (20.084) (9.391) 99 9 99 9 (24) (298) (32.481) (29.349) 348 (7.465) 2.013 7.504 (746) (479) (30.866) (29.789) 17.726.000 17.726.000 (1,74) (1,68)

2002 4.470 17.789 24.065 (10.191) 36.133

Devido a não utilização do crédito fiscal sobre base negativa de Contribuição Social há mais de três exercícios consecutivos, a Seguradora constitui provisão para perda sobre a totalidade do respectivo crédito, de acordo com a determinação da Resolução CNSP nº 86/2002. Com base em orçamentos elaborados, a Administração estima que os créditos tributários sobre prejuízos fiscais, que foram gerados substancialmente nos últimos dois exercícios, serão realizados através da compensação com lucros tributáveis futuros. NOTA 6 - REAVALIAÇÕES DOS IMÓVEIS Em 30 de junho de 2003, o saldo de reavaliação dos imóveis totalizava R$ 3.458 (R$ 3.695 em 2002), líquido das depreciações e da provisão para tributos. O efeito no resultado do semestre, devido a realização da reserva mediante depreciação, foi de R$ 180. NOTA 7 - COBERTURA DAS RESERVAS TÉCNICAS E DIREITOS CREDITÓRIOS Em garantia estão oferecidos em cobertura os seguintes ativos, vinculados a SUSEP: 2003 2002 Títulos de Renda Fixa-Privados ............................................ 76.173 126.532 Títulos de Renda Fixa-Públicos ............................................. 133.781 53.796 Imóveis ................................................................................. 14.854 17.344 224.808 197.672 As provisões técnicas são garantidas por investimentos em títulos e valores mobiliários que, na data do balanço, encontravam-se vinculados à SUSEP no montante de R$ 224.808 (R$ 197.672 em 2002) líquido de direitos creditórios e provisões retidas pelo IRB. Na determinação dos ativos garantidores das provisões técnicas em 30 de junho de 2003, foram considerados os valores referente a “Provisão de Riscos Vigentes Mas não Emitidos” no montante de R$ 493. NOTA 8 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO - PROVISÕES PARA TRIBUTOS Referem-se as provisões sobre as demandas judiciais no montante de R$ 92.247 (Nota 9) (R$ 86.172 em 2002) e impostos calculados sobre a reserva de reavaliação, no montante de R$ 1.781 (Nota 6) (R$ 1.904 em 2002). NOTA 9 - CONTINGÊNCIAS A Seguradora está contestando judicialmente a incidência do PIS e COFINS sobre a receita bruta operacional, CPMF e o INSS sobre autônomos. Além disso, amparada em liminares obtidas: a) compensou em exercícios anteriores, prejuízos fiscais, para efeito de definição do valor da provisão para imposto de renda, sem observar os limites previstos na Lei nº 8.981/95; e b) em 31 de dezembro de 1995, calculou a provisão para contribuição social pela alíquota de 10%. Devido à mudança na expectativa de êxito na ação que discute a limitação da compensação de prejuízos fiscais gerados em exercícios anteriores previsto na Lei nº 8.981/95, conforme opinião de seus consultores jurídicos, a Seguradora constituiu, neste semestre, a provisão para imposto de renda no montante de R$ 15.131 contra o resultado nas seguintes rubricas: Imposto de Renda (principal) R$ 6.122 e Despesas Financeiras R$ 9.009 (atualização monetária). NOTA 10 - PROV. TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERC. DIFERIDAS PROV. PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) E INSUFICIÊNCIA DE PRÊMIOS (PIP) Prêmios Cosseguros Prêmios Movimentações Diretos Aceitos Cedidos PPNG PIP Saldos em 31/12/2002....... 135.167 7 (5.209) 129.965 24.346 Constituição por Emissões de Apólices ...................... 175.574 5.473 (8.759) 172.288 – Apropriações e Reversões . (183.070) (4.910) 8.092 (179.888) (24.346) Saldos em 30/06/2003....... 127.671 570 (5.876) 122.365 – DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS Seguros Cosseguros Recupe- Comissões Movimentações Diretos Aceitos rações Diferidas Saldos em 31/12/2002 ............ 27.900 4 (631) 27.273 Diferimentos de Comissões sobre Apólices Emitidas ........ 36.689 1.754 (983) 37.460 Apropriações e Reversões ....... (38.021) (1.588) 594 (39.015) Saldos em 30/06/2003 ............ 26.568 170 (1.020) 25.718 PROVISÕES PARA SINISTROS A LIQUIDAR E SINISTROS OCORRIDOS E NÃO AVISADOS (IBNR) Cosseguros Recupe- Sinistros Movimentações Seguros Aceitos rações a Liquidar IBNR Saldos em 31/12/2002..... 70.794 2.753 (11.449) 62.098 33.413 Constituição e Atualização Monetária....................... 171.826 3.241 (13.872) 161.195 (2.116) Pagamentos Efetuados e Baixas de Sinistros ......... (141.359) (1.760) 5.568 (137.551) – Saldos em 30/06/2003..... 101.261 4.234 (19.753) 85.742 31.297 NOTA 11 - CAPITAL SOCIAL O capital social é representado por 15.000.000 de ações ordinárias e 2.726.000 de ações preferenciais sem valor nominal. A Seguradora promoveu neste semestre um aumento de capital no montante R$ 37.380, com a emissão de 6.400.685 ações ordinárias e 6.400.685 ações preferenciais conforme deliberação da AGE realizada em 06 de maio de 2003. Também encontra-se em fase de aprovação na Superintendência de Seguros Privados - SUSEP os processos de aumento de capital que totalizam R$ 62.000 representando a emissão de 1.500.000 ações ordinárias e 13.476.953 ações preferenciais. As ações preferenciais, sem direito a voto, proporcionam aos seus titulares as seguintes prioridades e vantagens: • Prioridade no recebimento do dividendo mínimo anual, equivalente a 6 vezes o dividendo a ser pago para as ações ordinárias.

2003 (30.866) 3.920 24 (26.922)

2002 (29.789) 3.564 298 (25.927)

37.380

22.000

7.760 6.858 6.156 539 96 58.789

11.448 – – 551 209 34.208

26.922 1.837 630 – – 29.389 29.400 Variação 2003 27.682 (1.718) 29.400

25.927 872 1.917 3.576 5.603 37.895 (3.687) Variação 2002 (18.738) (15.051) (3.687)

• Prioridade sobre as ações ordinárias no reembolso de capital, na hipótese de redução do capital social ou aquisição das mesmas para permanência em tesouraria, a ser pago na proporção de 6 vezes o pagamento das ações ordinárias. • Direito de conversão em ações ordinárias na proporção de 6 ações ordinárias para cada ação preferencial. O estatuto da Seguradora prevê a distribuição de um dividendo mínimo anual de 25% sobre o lucro líquido ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. Conforme disposto no parágrafo 3º do artigo 202 da referida lei, a Seguradora poderá deliberar pela distribuição de dividendo inferior ao obrigatório ou pela não distribuição total ou parcial. NOTA 12 - PRINCIPAIS RAMOS DE ATUAÇÃO Despesas de Prêmios Ganhos Sinistralidade Comercialização Ramos 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Automóvel .............. 157.930 172.331 70% 83% 18% 22% Vida em Grupo........ 18.820 23.518 63% 78% 26% 29% Transportes............ 14.598 9.011 69% 49% 20% 20% Patrimoniais ........... 11.741 17.329 123% 93% 28% 34% Demais................... 5.577 6.617 93% 67% 2% 4% 208.666 228.806 73% 81% 19% 23% NOTA 13 - CONCILIAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de Renda Contribuição Social 2003 2002 2003 2002 Resultado antes dos Impostos (após Participações) ....................... (33.227) (29.828) (33.227) (29.828) Despesas não Dedutíveis.................. 685 468 172 194 Receitas não Tributáveis ................... – (656) – (656) Adições Temporárias ........................ 25.358 9.428 3.864 (2.020) Base de Cálculo ................................ (7.184) (20.588) (29.191) (32.310) Constituição Processo Judicial (6.122) – – – (nota 9)............................................ Constituição de Créditos Fiscais sobre Diferenças Temporárias e Prejuízos Fiscais .......................... 8.135 7.504 2.975 2.726 Constituição de Provisão de Perda (nota 5)............................. – – (2.627) (10.191) Total ................................................. 2.013 7.504 348 (7.465) NOTA 14 - DETALHAMENTO DE CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Custo de Apólice ................................................................... OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Inspeções de Riscos ............................................................. Administração de Apólice ...................................................... Outras com Operações de Seguros....................................... DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pessoal Próprio..................................................................... Serviços de Terceiros............................................................ Localização e Funcionamento............................................... Comunicação e Expediente .................................................. Depreciações e Amortizações............................................... Outras Despesas Administrativas ......................................... DESPESAS COM TRIBUTOS COFINS ................................................................................ PIS ..................................................................................... Outras Despesas com Tributos ............................................. RECEITAS FINANCEIRAS Títulos de Renda Fixa-Privados ............................................ Títulos de Renda Fixa-Públicos ............................................. Operações de Seguros ......................................................... Atualização Monetária de Depósitos Judiciais ....................... Outras Receitas Financeiras ................................................. DESPESAS FINANCEIRAS Operações de Seguros ......................................................... Atualização Monetária de Tributos ........................................ CPMF ................................................................................... Outras Despesas Financeiras ............................................... RESULTADO PATRIMONIAL Resultado com Aluguel de Imóveis ........................................ RESULTADO NÃO OPERACIONAL Alienação de Bens Imóveis ................................................... Alienação de Bens Móveis ....................................................

2003 7.856

2002 9.342

1.765 496 4.976 7.237

2.436 795 4.840 8.071

22.875 6.521 2.894 5.133 3.920 6.244 47.587

18.978 5.487 2.698 5.910 3.564 3.882 40.519

3.777 818 682 5.277

3.375 732 347 4.454

3.583 8.844 4.746 3.483 956 21.612

8.668 11.069 9.329 2.003 1.779 32.848

1.969 16.706 1.059 350 20.084

2.342 5.682 1.193 174 9.391

99

9

57 (81) (24)

84 (382) (298)

NOTA 15 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Seguradora mantém seguros sobre seus bens, em montante considerado suficiente para a cobertura de eventuais perdas. b) A Seguradora arrendou equipamentos de telefonia, máquinas copiadoras e impressoras através de contratos com duração de até 36 meses. As despesas incorridas com os arrendamentos no semestre totalizam R$ 198 (R$ 81 em 2002). Os compromissos assumidos em virtude destes contratos com vencimentos até o mês de março de 2006 representam o montante de R$ 916 (R$ 140 em 2002).

Diretoria Luis Emilio Maurette Presidente

Luciano Suzuki Vice-Presidente

Daniel Martin Bridger Diretor

Gerhard Dutzmann Atuário - MTPS 345 - GB

Nilson Pereira Contador - CRC - 1SP183441/O-4

Parecer dos Auditores Independentes Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas da Liberty Paulista Seguros S.A. Examinamos os balanços patrimoniais da Liberty Paulista Seguros S.A., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. O valor da provisão para sinistros ocorridos e não avisados (IBNR) foi determinado com base em cálculo atuarial, efetuado por atuário externo. Nossa opinião, no que se relaciona a essa provisão, é fundamentada no relatório do atuário externo.

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, com base em nossos exames e na determinação da provisão para sinistros ocorridos e não avisados (IBNR), conduzida sob a responsabilidade do atuário externo, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e

financeira da Liberty Paulista Seguros S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 30 de julho de 2003

Auditores Independentes S.C. CRC 2SP015199/O-6

Adilson Birolli Gonzalez Contador - CRC 1SP077599/O-1


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 28/8/2003 (19:44) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 13

Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários CNPJ 61.855.045/0001-32 Carta Patente n° A-67/801 de 25/8/67 Sede: Av. Ipiranga, 282 - 11o e 12o andares, São Paulo, SP

Relatório da Administração Senhores Acionistas, Apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes ao 1o semestre de 2003. A Bradesco Corretora, com destacada presença nos pregões da BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo e da BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros, consolidou também sua participação nas negociações por intermédio da Internet, destacando-se entre as primeiras no ranking. Estruturado para permitir maior participação do pequeno investidor no mercado acionário, o seu exclusivo Sistema Automático de Negociação de Ações - SANA facilita a compra e venda de ações em Bolsa, em

pequenos lotes, através de terminais de computador na Rede de Agências Bradesco. Este sistema atende também à intermediação de ofertas públicas. Atendendo no período a 27.045 investidores, executou 117.172 ordens de compra e venda de ações, num montante de R$ 4,399 bilhões. Na BM&F, a Corretora negociou 962.394 contratos, com volume financeiro de R$ 127,636 bilhões. Na Carteira de Custódia Fungível, 9.634 eram os clientes cadastrados. O Lucro Líquido registrado no período somou R$ 6,972 milhões.

O Patrimônio Líquido, no final do semestre, ascendeu a R$ 93,812 milhões, equivalente a 54,28% dos ativos totais, que somaram R$ 172,818 milhões. Agradecemos aos nossos clientes pelo apoio e confiança e aos nossos funcionários e colaboradores pela dedicação ao trabalho. São Paulo, SP, 28 de julho de 2003 Diretoria

Balanço Patrimonial em 30 de junho – Em Reais mil ATIVO

2003

2002

PASSIVO

CIRCULANTE ................................................................................................................................................................. DISPONIBILIDADES ........................................................................................................................................................ APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................................................................................................ Aplicações no Mercado Aberto .......................................................................................................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................ Carteira Própria ................................................................................................................................................................ Vinculados à Prestação de Garantias ................................................................................................................................. Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................................................................... OUTROS CRÉDITOS ...................................................................................................................................................... Rendas a Receber ............................................................................................................................................................ Negociação e Intermediação de Valores ............................................................................................................................ Diversos ........................................................................................................................................................................... OUTROS VALORES E BENS ........................................................................................................................................... Despesas Antecipadas ...................................................................................................................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ................................................................................................................................... OUTROS CRÉDITOS ...................................................................................................................................................... Diversos ........................................................................................................................................................................... PERMANENTE ............................................................................................................................................................... INVESTIMENTOS ............................................................................................................................................................ Outros Investimentos ........................................................................................................................................................ Provisão para Perdas ........................................................................................................................................................ IMOBILIZADO DE USO .................................................................................................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................................................................................................ Depreciações Acumuladas ................................................................................................................................................ DIFERIDO ........................................................................................................................................................................ Gastos de Organização e Expansão .................................................................................................................................. Amortização Acumulada ...................................................................................................................................................

141.985 10 32.530 32.530 56.000 48.845 7.155 – 52.915 608 48.661 3.646 530 530 11.925 11.925 11.925 18.908 17.996 21.965 (3.969) 262 800 (538) 650 2.673 (2.023)

131.130 6 42.119 42.119 27.449 21.809 5.639 1 61.556 2.284 52.907 6.365 – – 9.377 9.377 9.377 16.990 15.825 19.794 (3.969) 376 825 (449) 789 2.457 (1.668)

TOTAL .............................................................................................................................................................................

172.818

157.497

2003

2002

CIRCULANTE ................................................................................................................................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES ................................................................................................................................................. Sociais e Estatutárias ........................................................................................................................................................ Fiscais e Previdenciárias .................................................................................................................................................. Negociação e Intermediação de Valores ............................................................................................................................ Diversas ...........................................................................................................................................................................

79.006 79.006 182 28.947 48.416 1.461

80.745 80.745 159 24.913 53.810 1.863

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................................................................................................ Reservas de Capital .......................................................................................................................................................... Reservas de Lucros .......................................................................................................................................................... Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ............................................................................................................... Lucros Acumulados ..........................................................................................................................................................

93.812

76.752

45.000 2.883 48.887 (2.958) –

33.200 4.561 33.559 (3.180) 8.612

TOTAL .............................................................................................................................................................................

172.818

157.497

Demonstração do Resultado dos Semestres findos em 30 de junho – Em Reais mil

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Semestres findos em 30 de junho – Em Reais mil 2003

2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ......................................................................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ...............................................................................................

9.036 9.036

5.759 5.759

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......................................................................................

9.036

5.759

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................... Receitas de Prestação de Serviços ................................................................................................................................... Despesas de Pessoal ........................................................................................................................................................ Outras Despesas Administrativas ..................................................................................................................................... Despesas Tributárias ........................................................................................................................................................ Outras Receitas Operacionais ........................................................................................................................................... Outras Despesas Operacionais .........................................................................................................................................

1.455 9.503 (4.099) (2.751) (964) 776 (1.010)

667 7.991 (3.437) (2.683) (1.583) 1.516 (1.137)

RESULTADO OPERACIONAL .......................................................................................................................................

10.491

6.426

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ..............................................................................................................................

(1)

29

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES .......................................................

10.490

6.455

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .....................................................................................................

(3.518)

(2.153)

LUCRO LÍQUIDO ............................................................................................................................................................

6.972

4.302

Número de Ações ............................................................................................................................................................. Lucro por lote de mil ações em R$ ....................................................................................................................................

376.000.000 18,54

376.000.000 11,44

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................................................................................................ LUCRO LÍQUIDO ............................................................................................................................................................ AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO .................................................................................................................................... Depreciações e Amortizações ........................................................................................................................................ RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: - Diminuição dos Subgrupos do Ativo ................................................................................................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ........................................................................................................................... Outros Créditos .............................................................................................................................................................. - Alienação (Baixa) de Bens e Investimentos ..................................................................................................................... Imobilizado de Uso ......................................................................................................................................................... Investimentos ................................................................................................................................................................. Alienação (Baixa) do Diferido ......................................................................................................................................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS ..................................................................................................................................... DIVIDENDOS DECLARADOS ........................................................................................................................................ INVERSÕES EM .............................................................................................................................................................. Imobilizado de Uso ......................................................................................................................................................... APLICAÇÕES NO DIFERIDO ......................................................................................................................................... AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO .................................................................................................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................. Outros Valores e Bens .................................................................................................................................................... REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO ............................................................................................................... Outras Obrigações ......................................................................................................................................................... AUMENTO / REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES .....................................................................................................

37.017 6.972 253 253

109.447 4.302 272 272

29.781 20.517 9.264 11 8 – 3 37.032 67 18 18 33 27.852 27.322 530 9.062 9.062 (15)

104.502 2.322 102.180 371 3 368 – 109.444 41 – – 50 3.577 3.577 – 105.776 105.776 3

Início do Período ............................................................................................................ Fim do Período .............................................................................................................. Aumento / Redução das Disponibilidades .......................................................................

25 10 (15)

3 6 3

LUCROS ACUMULADOS

TOTAIS

ESTATUTÁRIA

AJUSTE AO VALOR DE MERCADO TVM E DERIVATIVOS

2.505 2.061 – – 4.302 (215) (41)

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil CAPITAL REALIZADO

RESERVAS DE CAPITAL

EVENTOS CAPITAL SOCIAL SALDOS EM 31.12.2001 ...................................................................................................................................................................................... AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA - PERDAS ........................................................................ AJUSTE DE TÍTULOS PATRIMONIAIS ................................................................................................................................................................ AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS .............................................................................................................................. LUCRO LÍQUIDO ................................................................................................................................................................................................. DESTINAÇÕES: - Reservas ................................................................................................................................................................................ - Dividendos Declarados (R$ 0,11 por lote de mil ações) ...........................................................................................................

TÍTULOS PATRIMONIAIS

RESERVAS DE LUCROS

INCENTIVOS FISCAIS DO IMPOSTO DE RENDA

LEGAL

33.200 – – – – – –

3.319 – (35) – – – –

1.277 – – – – – –

1.804 – – – – 215 –

31.540 – – – – – –

– (2.061) – (1.119) – – –

73.645 – (35) (1.119) 4.302 – (41)

SALDOS EM 30.6.2002 ........................................................................................................................................................................................

33.200

3.284

1.277

2.019

31.540

(3.180)

8.612

76.752

SALDOS EM 31.12.2002 ...................................................................................................................................................................................... AUMENTO DE CAPITAL COM RESERVAS ......................................................................................................................................................... TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS ..................................................................................................................................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS ............................................................................................................................. AJUSTE DE TÍTULOS PATRIMONIAIS ................................................................................................................................................................ LUCRO LÍQUIDO ................................................................................................................................................................................................. DESTINAÇÕES: - Reservas ................................................................................................................................................................................ - Dividendos Declarados (R$ 0,18 por lote de mil ações) ...........................................................................................................

37.000 8.000 – – – – – –

1.766 – – – 1.117 – – –

– – – – – – – –

2.414 – – – – – 348 –

35.150 (8.000) 12.418 – – – 6.557 –

(3.023) – – 65 – – – –

12.418 – (12.418) – – 6.972 (6.905) (67)

85.725 – – 65 1.117 6.972 – (67)

SALDOS EM 30.6.2003 ........................................................................................................................................................................................

45.000

2.883

2.762

46.125

(2.958)

93.812

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 1)

2)

3)

CONTEXTO OPERACIONAL A Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários tem por objetivo principal intermediar operações de ações e de contratos futuros, admitidas às negociações na BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo e BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros, atuando também na custódia de títulos mobiliários e é parte integrante da Organização Bradesco, utilizando-se de recursos administrativos e tecnológicos e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. c) Títulos e valores mobiliários Conforme estabelecido pela Circular no 3.068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: - Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; - Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; e - Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Até junho de 2002, os títulos e valores mobiliários eram avaliados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e deduzidos de provisão para ajuste ao valor de provável realização. d) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) O imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. e) Investimentos Os títulos patrimoniais da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA e da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F foram avaliados pelo valor patrimonial, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 1995, deduzido de provisão para perda, quando aplicável.

8)

f) Ativo imobilizado O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10%; e sistemas de processamento de dados - 20% a 50%. g) Ativo diferido O ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas, calculadas pelo método linear, sendo licenciamento de software - 20% e benfeitorias em imóveis de terceiros - 10% ao ano. h) Outros ativos e passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidas, e provisão, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos. 4)

5)

6)

7)

NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES Os saldos ativos e passivos referem-se às transações efetuadas por conta de clientes nas bolsas de valores e de mercadorias e futuros, cuja liquidação financeira é efetuada no mês seguinte, conforme composição demonstrada abaixo: 30 de junho - R$ mil Outros Créditos Outras Obrigações 2003 2002 2003 2002 Operações com ativos financeiros e mercadorias a liquidar .................... – – 20.654 6.657 Devedores/credores por conta de liquidação pendente ........................ 47.195 52.162 26.800 24.648 Caixa de registro e liquidação ........... 1.281 745 962 22.505 Outros créditos por negociação e intermediação de valores ................ 185 – – – Total ................................................ 48.661 52.907 48.416 53.810 INVESTIMENTOS Outros investimentos são compostos, basicamente, de títulos patrimoniais da Bolsa de Valores de São Paulo no montante de R$ 9.332 mil (2002 - R$ 8.085 mil) e da Bolsa de Mercadorias & Futuros no montante de R$ 4.888 mil (2002 - R$ 4.013 mil), ações da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia no montante de R$ 2.312 mil (2002 - R$ 2.312 mil) e incentivos fiscais no montante de R$ 5.299 mil (2002 - R$ 5.180 mil). As provisões para perdas montam a R$ 3.969 mil (2002 - R$ 3.969 mil), calculadas de acordo com as expectativas de realização dos investimentos representados por incentivos fiscais. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em assembléia geral extraordinária realizada em 24 de abril de 2003, foi aprovado o aumento do capital social, por meio da incorporação de Reservas de Lucros, no montante de R$ 8.000 mil, sem a emissão de ações. Em 30 de junho de 2003, o Capital Social era de R$ 45.000 mil, totalmente subscrito e integralizado, dividido em 376.000.000 de ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que somados correspondam, no mínimo, a 1% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Os dividendos propostos no semestre foram de R$ 67 mil (2002 - R$ 41 mil), correspondendo a 1% do lucro líquido do semestre, deduzida a reserva legal. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS Referem-se, substancialmente, a aplicações no mercado aberto junto ao Banco Bradesco S.A., cujo saldo em 30 de junho de 2003 monta a R$ 32.530 mil (2002 - R$ 42.119 mil). As correspondentes receitas no semestre montam a R$ 4.889 mil (2002 - R$ 3.898 mil). As operações foram efetuadas a taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros nas datas das operações.

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Classificação por categorias e prazos

TÍTULOS

Sem Vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor de Mercado/ Contábil (1)

Valor de Custo Atualizado

30 de junho de 2003 - R$ mil Perda não realizada, líquiPerda do dos efeitos não realizada tributários

I. TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO .......................................... 44.237 3.515 – 1.718 49.470 49.481 (11) (7) Fundos de Investimentos ........................................................... 44.237 – – – 44.237 44.237 – – Letras Financeiras do Tesouro ................................................... – 3.515 – 1.718 5.233 5.244 (11) (7) II. TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA .............................. 6.530 – – – 6.530 11.012 (4.482) (2.958) Ações ....................................................................................... 6.530 – – – 6.530 11.012 (4.482) (2.958) Total Geral ............................................................................... 50.767 3.515 – 1.718 56.000 60.493 (4.493) (2.965) (1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preço de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor das respectivas cotas que já estão a valor de mercado.

Diretoria

9)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2002 10.490 6.455

2003

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social .......... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ................................... (3.566) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Despesas e provisões indedutíveis .............................................. (101) Efeito da movimentação dos valores de créditos tributários ......... 33 Outros valores ............................................................................ 116 Imposto de renda e contribuição social do semestre ............ (3.518) b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo em 31.12.2002 2.234 100

Constituição

Realização

Provisão para contingências fiscais 33 – Provisão trabalhista .................... – 24 Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ............... 1.132 6 – Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias 3.466 39 24 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM 1.557 – 33 Contribuição Social - Medida Provisória no 2.158-35 de 24.8.2001 (1) 646 – – Total dos Créditos Tributários . 5.669 39 57 c) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias

(2.195) (42) 39 45 (2.153)

Saldo em 30.6.2003 2.267 76 1.138 3.481 1.524 646 5.651

DiferençaTemporária - R$ mil Contribuição Total Imposto de Renda Social 2003 - 2o Semestre ................................... 2004 .......................................................... 2005 .......................................................... Total .........................................................

367 1.466 1.466 3.299

20 81 81 182

387 1.547 1.547 3.481

CréditoTributário de Contribuição Social MP. 2158-35 - R$ mil 2003 2004 2005 Total Valor ........................................... 72 287 287 646 (1) O valor devido da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em 30.6.2003 é de R$ 955 mil sendo que, quando do seu recolhimento, permitirá a compensação da CS MP.2158-35 no valor de R$ 287 mil que será contabilizada quando de sua efetiva realização. A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação do conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 3.675 mil, sendo R$ 3.100 mil de diferenças temporárias e R$ 575 mil de crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35. 10) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outros créditos - diversos é composto, basicamente, de depósitos em garantia para interposição de recursos fiscais - R$ 7.565 mil (2002 - R$ 7.489 mil) e para interposição de recursos trabalhistas R$ 232 mil (2002 - R$ 303 mil) e créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - R$ 5.651 mil (2002 - R$ 5.934 mil) (vide nota 9b) e imposto sobre operações financeiras R$ 1.196 mil (2002 - R$ 1.130 mil). b) Outras obrigações fiscais e previdenciárias incluem, principalmente, provisões para riscos fiscais de R$ 24.942 mil (2002 - R$ 21.774 mil) e outros impostos e contribuições a pagar - R$ 3.533 mil (2002 - R$ 2.798 mil). c) Outras receitas operacionais incluem, principalmente, receitas relativas a bônus concedido pela BOVESPA - R$ 234 mil (2002 - R$169 mil) e rendimentos operacionais da BM&F - R$ 296 mil (2002 - R$ 644 mil), e outras despesas operacionais incluem, principalmente, variações monetárias passivas - R$ 998 mil (2002 - R$ 1.124 mil). d) As ações mantidas em custódia em nome de clientes montam a R$ 1.499.296 mil (2002 R$ 1.316.167 mil).

Parecer dos Auditores Independentes Aos Acionistas da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários São Paulo - SP

São Paulo, SP, 28 de julho de 2003

Diretoria

Examinamos os balanços patrimoniais da Bradesco S.A.Corretora deTítulos e Valores Mobiliários, levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Presidente Anibal Cesar Jesus dos Santos

Diretor Robert John van Dijk Antonio Luiz Ferreira TC-CRC 1SP139632/O-5

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente aplicadas no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Corretora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Corretora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Claudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:59) - página 17 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 17

FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Senhores Acionistas: Apresentamos o Relatório da Diretoria e as demonstrações contábeis da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento (Fináustria CFI), relativos ao 1º semestre de 2003, os quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (Bacen). AMBIENTE ECONÔMICO A manutenção da austeridade fiscal e monetária e o andamento das reformas vêm contribuindo para uma recuperação gradual da confiança na economia brasileira, resultando em redução do risco-país, valorização do Real e queda da inflação. A inflação acumulou 6,6% no semestre (IPCA), com deflação em junho, permitindo ao Banco Central atenuar gradualmente a rígida política monetária e reduzir a taxa SELIC em junho (0,5%) e julho (1,5%) para 24,5%. Novos cortes são esperados para os BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) ATIVO 2003 2002 CIRCULANTE .......................................................................... 605.338 655.465 Disponibilidades .................................................................... 4.329 3.707 Aplicações interfinanceiras de liquidez .................................. 3.350 1.782 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................... 39.460 50.824 Carteira própria .................................................................. 26.186 –.– Vinculados ao Banco Central ............................................. –.– 38.101 Instrumentos financeiros derivativos .................................. 13.274 12.723 Operações de swap ......................................................... 13.209 12.283 Contratos e prêmios a exercer ......................................... 65 440 Operações de crédito ............................................................ 513.061 558.020 Operações de crédito - setor privado ................................. 553.749 601.467 Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa ........................................................................... (40.688) (43.447) Outros créditos - diversos ..................................................... 31.593 27.013 Outros valores e bens ........................................................... 13.545 14.119 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................... 415.617 545.690 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................... 7.568 25.427 Carteira própria .................................................................. 4.467 3.646 Instrumentos financeiros derivativos .................................. 3.101 21.781 Operações de swap ......................................................... 3.101 21.717 Contratos e prêmios a exercer ......................................... –.– 64 Operações de crédito - setor privado .................................... 377.291 478.845 Outros créditos - diversos ..................................................... 30.758 41.418 PERMANENTE ........................................................................ 12.129 14.037 Investimentos ........................................................................ –.– 162 Outros investimentos .......................................................... –.– 162 Imobilizado de uso ................................................................. 10.642 12.317 Outras imobilizações de uso .............................................. 18.450 19.338 Depreciações acumuladas ................................................. (7.808) (7.021) Diferido .................................................................................. 1.487 1.558 Gastos de organização e expansão ................................... 4.247 3.501 Amortizações acumuladas ................................................. (2.760) (1.943) TOTAL DO ATIVO ................................................................... 1.033.084 1.215.192

CNPJ: 59.461.152/0001-34 RELATÓRIO DA DIRETORIA próximos meses, os quais deverão facilitar a recuperação da atividade econômica, que até o momento se mostra enfraquecida, exceto nos setores voltados ao agronegócio e à exportação. Os resultados obtidos nos setores externo e fiscal também foram bastante favoráveis. O superávit comercial atingiu US$ 10,4 bilhões no semestre, o quádruplo dos US$ 2,6 bilhões obtidos em igual período de 2002. O superávit fiscal alcançou 5,4% do PIB, com um ganho de 0,7% do PIB sobre o primeiro semestre de 2002, como resultado do corte de despesas e da valorização cambial. A dívida pública líquida foi reduzida de 56,5% para 55,4% do PIB no semestre. ATIVOS, RECURSOS CAPTADOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Os ativos totalizaram R$ 1.033 milhões e estavam substancialmente formados por operações de crédito R$ 931 milhões e títulos e valores mobiliários e instrumentos

PASSIVO CIRCULANTE .......................................................................... Depósitos interfinanceiros ..................................................... Recursos de aceites cambiais ............................................... Instrumentos financeiros derivativos - operações de swap ... Outras obrigações ................................................................. Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados ....... Sociais e estatutárias ......................................................... Fiscais e previdenciárias .................................................... Diversas .............................................................................

2003 492.768 414.069 9.478 51.305 17.916 125 200 11.324 6.267

2002 994.981 630.261 284.024 26.149 54.547 153 1.271 45.263 7.860

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ................................................. Depósitos interfinanceiros ..................................................... Recursos de aceites cambiais ............................................... Instrumentos financeiros derivativos - operações de swap ... Outras obrigações - fiscais e previdenciárias ........................

366.409 341.116 –.– 25.293 –.–

51.003 29.206 3.561 14.283 3.953

PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................................................... Capital - de domiciliados no país ........................................... Reserva de capital ................................................................. Reserva de lucros ................................................................. Ajuste ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos .................................. Lucros acumulados ...............................................................

173.907 103.088 185 5.106

169.208 103.088 185 4.388

9 65.519

–.– 61.547

AGRADECIMENTOS Agradecemos aos senhores acionistas a confiança e apoio indispensáveis para o desenvolvimento contínuo alcançado pela Fináustria CFI. Aos funcionários e colaboradores expressamos reconhecimento por seu empenho e dedicação. Aos clientes, nosso agradecimento pela confiança e fidelidade, que procuramos retribuir com produtos, serviços e atendimento diferenciados. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) 2003 2002 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................... 169.388 238.662 Operações de crédito ............................................................ 211.634 214.995 Resultado de títulos e valores mobiliários ............................. 4.757 2.504 Resultado com instrumentos financeiros derivativos ............. (47.003) 21.163 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................. (111.218) (100.268) Captações no mercado ......................................................... (94.052) (82.180) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ..................... (17.166) (18.088) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................ 58.170 138.394 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ............ (63.607) (68.974) Receitas de prestação de serviços ....................................... 3.577 3.546 Despesas de pessoal ............................................................ (2.081) (2.002) Outras despesas administrativas .......................................... (62.755) (64.465) Despesas tributárias ............................................................. (3.294) (6.252) Outras receitas (despesas) operacionais .............................. 946 199 RESULTADO OPERACIONAL ............................................... (5.437) 69.420 RESULTADO NÃO OPERACIONAL ...................................... (8.970) (10.659) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES .............................. (14.407) 58.761 IMPOSTO DE RENDA ............................................................. (3.604) (14.295) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ....................................................... (1.256) (5.058) ATIVO FISCAL DIFERIDO ...................................................... 9.795 –.– PARTICIPAÇÕES NO LUCRO ................................................ (200) (1.271) LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) ............................................... (9.672) 38.137 LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO EM R$ ...............................

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................... 1.033.084

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) Ajuste ao valor Reserva Reserva de mercado - TVM Lucros de capital de lucros e Inst. financeiros (Prejuízos) Capital Incentivos fiscais Legal derivativos Acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2001 ............................................... 103.088 185 2.937 –.– 33.977 Ajuste de exercícios anteriores - efeitos de mudança de critérios contábeis ............................................................................ –.– –.– –.– –.– (9.116) Lucro líquido do semestre .................................................................. –.– –.– –.– –.– 38.137 Apropriação à reserva legal ............................................................... –.– –.– 1.451 –.– (1.451) Saldos em 30 de junho de 2002 ...................................................... 103.088 185 4.388 –.– 61.547 Saldos em 31 de dezembro de 2002 ............................................... Prejuízo do semestre ......................................................................... Ajuste ao valor de mercado títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ................................................ Saldos em 30 de junho de 2003 ......................................................

financeiros derivativos R$ 43 milhões. Os recursos captados representam R$ 765 milhões dos quais R$ 755 milhões correspondem a depósitos interfinanceiros. O patrimônio líquido atingiu R$ 174 milhões. O valor patrimonial por ação do capital social foi de R$ 0,90.

1.215.192

Total 140.187 (9.116) 38.137 –.– 169.207

103.088 –.–

185 –.–

5.106 –.–

–.– –.–

75.191 (9.672)

183.570 (9.672)

–.– 103.088

–.– 185

–.– 5.106

9 –.–

–.– 65.519

9 173.898

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL NOTA 3 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Custo menos As operações da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento são Mercado Vencimentos conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no Custo de Valor de Valor Valor Até Acima de mercado financeiro, lideradas pelo Banco Itaú - BBA S.A. Aquisição (a) Mercado Bruto Líquido 3 meses 12 meses Em 05 de novembro de 2002 foi anunciada a associação dos Conglomerados BBA e Títulos disponíveis Itaú, com a aquisição de forma direta e indireta, pelo Itaú, de 95,75% do capital do para venda: Banco BBA-Creditanstalt S.A., controlador da Fináustria Companhia de Crédito, Títulos públicos Financiamento e Investimento por meio da participação detida na Fináustria federais ......................... 26.171 26.186 (b) 15 9 (d) 26.171 –.– Participações Ltda.. Após aprovação do Banco Central do Brasil, comunicada em 26 Mantidos até o de dezembro de 2002 e a partir desta data a Fináustria Companhia de Crédito, vencimento: (e) Financiamento e Investimento, que tem como foco principal o financiamento de Títulos públicos veículos novos e usados, passou a ser administrada dentro do contexto do conjunto federais ......................... 4.467 4.467 (c) –.– –.– –.– 4.467 de empresas financeiras do Banco Itaú S.A. a) Custo de aquisição acrescido de rendimentos até a data do balanço. b) O valor de mercado é apurado considerado o fluxo de caixa descontado a valor NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS presente pelas taxas de juros ou preços considerados como representativas das condições PRÁTICAS CONTÁBEIS de mercado por ocasião do encerramento do balanço, aplicáveis a cada tipo de título. As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração c) Reconhecido diretamente no resultado. e apresentação das demonstrações financeiras emanam da Lei das Sociedades por d) Perdas não realizadas são reconhecidas em conta especial do patrimônio líquido pelo Ações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN. seu valor líquido de impostos e encargos. a) Apuração do resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência. e) Os títulos mantidos até o vencimento não são avaliados a valor de mercado para fins contábeis, assim os valores ora apresentados são apenas informativos. b) Títulos e valores mobiliários - De acordo com a Circular nº 3.068 do Banco Central do Brasil e regulamentação complementar, em 30 de junho de 2002, os títulos e valores NOTA 4 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS mobiliários passaram a ser classificados em três categorias específicas, com vigência a Com o objetivo específico de proteção contra os efeitos da volatilidade das taxas de juros partir de 1º de janeiro de 2002, de acordo com a intenção da instituição de negociá-los. sobre a carteira de ativos a Companhia faz uso de operações de swap tendo basicamente Desta forma, os títulos e valores mobiliários existentes em 30 de junho de 2003 estão como contra-parte o seu controlador, o Banco Itaú-BBA S.A.. De acordo com a demonstrados pelos seguintes critérios de registros e avaliações contábeis, nas seguintes regulamentação do Banco Central do Brasil (Circulares nºs 3.068 e 3.082 e Carta Circular categorias: nº 3.026) estas operações foram ajustadas de acordo com valor de mercado com base no I - Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente fechamento de 30 de junho de 2003. negociados, sendo contabilizados pelo valor de mercado, onde os ganhos e as perdas A avaliação de mercado destas operações é feita utilizando-se as informações de realizadas e não realizadas sobre esses títulos são reconhecidos na demonstração de mercado, principalmente os preços e taxas dos instrumentos negociados na BM&F, além das informações disponíveis através de “feeders” com a Broadcast. resultado. Os swaps podem ser resumidos da seguinte forma: II - Títulos disponíveis para venda - aqueles que não se enquadrem nas categorias I 2003 e III. São contabilizados pelo valor de mercado, sendo seus rendimentos intrínsecos Valores pelas taxas Valor de reconhecidos na demonstração de resultado e os ganhos e as perdas decorrentes das e indexadores contratados mercado variações do valor de mercado ainda não realizados reconhecidos em conta específica Posição Posição do patrimônio líquido “Ajuste ao Valor de Mercado - Títulos disponíveis para venda”, 1) Referenciados em: Ativo Passivo líquida líquida líquidos dos correspondentes efeitos de impostos e encargos, quando aplicáveis. Os a) Certificado de Depósito ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos, mediante identificação Interfinanceiro - CDI ............................ 921.310 142.546 778.764 778.764 especifica na data da negociação, na demonstração de resultado, em contrapartida b) Taxa de juros pré-fixada PRE - R$ ..... 150.594 963.652 (813.058) (839.052) de conta específica de patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos de 1.071.904 1.106.198 (34.294) (60.288) impostos e encargos. 2) Contrapartes: III - Títulos mantidos até o vencimento - para os quais haja intenção e capacidade a) Partes relacionadas ............................ 1.071.904 1.106.198 (34.294) (60.288) financeira da instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. A capacidade 3) Vencimentos: financeira é definida em projeção de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de a) Até 3 meses ........................................ 333.020 332.160 860 1.773 venda desses títulos (Circular nº 3.129 do Banco Central do Brasil). São contabilizados ao b) De 3 a 6 meses ................................... 365.294 387.833 (22.539) (28.753) custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos até a data do balanço, os c) De 6 a 12 meses ................................. 159.367 165.257 (5.890) (11.116) quais são reconhecidos na demonstração de resultado. As perdas de caráter permanente d) Acima de 12 meses ............................. 214.223 220.948 (6.725) (22.192) devem ser reconhecidas imediatamente no resultado do período, observado que o valor 1.071.904 1.106.198 (34.294) (60.288) ajustado em decorrência do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a 4) Operações realizadas: nova base de custo. Admite-se a reversão dessas perdas desde que por motivo justificado a) No balcão ............................................ 1.071.904 1.106.198 (34.294) (60.288) subseqüente ao que levou ao seu reconhecimento, limitada ao custo de aquisição, No final do período o montante das opções eram R$ 65 (2002 - R$ 504) acrescida dos rendimentos auferidos. 2002 c) Instrumentos financeiros derivativos - De acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Valores pelas taxas Valor de Central do Brasil e regulamentações posteriores, entende-se por instrumentos financeiros e indexadores contratados mercado derivativos aqueles cujo valor varia em decorrência de mudanças em taxa de juros, preço Posição Posição de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de bolsa de 1) Referenciados em: Ativo Passivo líquida líquida valores, índice de preço, índice ou classificação de crédito ou qualquer outra variável a) Certificado de Depósito similar específica, cujo investimento inicial seja inexistente ou pequeno em relação ao valor Interfinanceiro - CDI ............................ 1.157.187 317.051 840.136 839.671 do contrato e que sejam liquidados em data futura. Em 30 de junho de 2002, os b)Taxa de juros pré-fixada PRE - R$ ...... 322.015 1.190.222 (868.207) (846.103) instrumentos financeiros derivativos passaram a ser classificados na data de sua aquisição 1.479.202 1.507.273 (28.071) (6.432) de acordo com a intenção da instituição para fins ou não de proteção (“hedge”), com 2) Contrapartes: vigência a partir de 1º de janeiro de 2002. a) Partes relacionadas ............................ 1.479.202 1.507.273 (28.071) (6.432) Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de proteção, 3) Vencimentos: principalmente os utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados a) Até 3 meses ........................................ 255.589 261.430 (5.841) (5.885) pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, b) De 3 a 6 meses ................................... 241.113 245.416 (4.303) (3.998) reconhecidos diretamente na demonstração de resultado. Os instrumentos financeiros c) De 6 a 12 meses ................................. 517.808 524.935 (7.127) (3.983) derivativos que atendam aos critérios de proteção, classificados como “hedge de risco de 464.692 475.492 (10.800) 7.434 d) Acima de 12 meses ............................. mercado”, bem como os objetos de proteção (ativo ou passivo) são contabilizados pelo 1.479.202 1.507.273 (28.071) (6.432) valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos 4) Operações realizadas: diretamente na demonstração de resultado, exceto se o objeto da proteção for título e valor a) No balcão ............................................ 1.479.202 1.507.273 (28.071) (6.432) mobiliário classificado na categoria III - títulos mantidos até o vencimento que, nesse caso, NOTA 5 OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO tanto o título como o instrumento financeiro derivativo serão contabilizados pelas condições DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA intrínsecas contratadas, não sendo avaliados pelo valor de mercado. a) Composição da carteira de crédito por tipo de operação d) Outros ativos circulante e realizável a longo prazo - Demonstrados pelos valores de 2003 2002 realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e Operações de crédito: cambiais auferidos até a data do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisões Empréstimos e títulos descontados ......................................... 21.275 25.333 para ajuste ao valor de mercado. A provisão para operações de crédito de liquidação Financiamentos ........................................................................ 909.765 1.054.979 duvidosa é fundamentada na análise das operações em aberto, efetuada pela administração, 931.040 1.080.312 para concluir quanto ao valor adequado e leva em conta a conjuntura econômica e os b) Diversificação da carteira de crédito por ramo de atividade riscos específicos e globais da carteira, bem como as normas do BACEN. 2003 2002 e) Ativo permanente - A depreciação do imobilizado de uso é calculada pelo método Indústria ................................................................................... 325 164 linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil - econômica dos bens, sendo: Comércio .................................................................................. 1.978 3.734 Imóveis de uso - 8%, Sistemas de comunicações, instalações e móveis e utensílios - 10% Outros serviços ........................................................................ 5.262 2.947 Pessoas físicas ........................................................................ 923.475 1.073.467 e Equipamentos de processamento de dados - 20%. 931.040 1.080.312 f) Passivos circulante e exigível a longo prazo - Demonstrados por valores conhecidos c) Diversificação da carteira de crédito por prazo ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e 2003 2002 cambiais incorridas até a data do balanço. a) Parcelas vencidas até 14 dias ............................................. 9.356 10.318 g) Imposto de renda e contribuição social - A provisão para imposto de renda federal, b) Parcelas vencidas de 15 a 60 dias ...................................... 12.725 11.791 constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida do adicional de 10% acima c) Parcelas vencidas acima de 60 dias .................................... 24.247 24.089 de determinados limites, inclui incentivos fiscais cuja opção é formalizada na declaração d) Parcelas vincendas de operações em atraso ...................... 224.505 246.188 de rendimentos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do e) Parcelas a vencer até 90 dias .............................................. 113.336 120.592 lucro ajustado antes do imposto de renda. A instituição vem reconhecendo os créditos f) Parcelas a vencer de 91 a 180 dias ...................................... 97.878 105.228 g) Parcelas a vencer de 181 a 365 dias ................................... 166.244 195.580 tributários de imposto de renda e contribuição social sobre a indedutibilidade temporária h) Parcelas a vencer após 365 dias ......................................... 282.749 366.526 de provisões e ajuste a valor de mercado das posições de títulos e valores mobiliários e 931.040 1.080.312 instrumentos financeiros derivativos.

(0,05)

0,20

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÃO DE RECURSOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) 2003 2002 ORIGENS DOS RECURSOS ................................................... 240.768 107.343 Lucro líquido ajustado: ............................................................. –.– 39.883 Lucro líquido (prejuízo) .......................................................... –.– 38.137 Depreciação e amortização ................................................... –.– 1.746 Ajuste de exercícios anteriores - efeitos da mudança de critérios contábeis - títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos .................................. –.– (9.116) Ajuste ao valor de mercado títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ..................................... 9 –.– Recursos de terceiros originários de: ....................................... 240.759 76.576 Aumento dos subgrupos do passivo circulante e exigível a longo prazo: ......................................................................... 137.303 39.866 Depósitos interfinanceiros .................................................. 110.872 13.338 Recursos de aceites cambiais ............................................ –.– 4.862 Instrumentos financeiros derivativos .................................. 26.431 19.234 Outras obrigações .............................................................. –.– 2.432 Redução dos subgrupos do ativo circulante e realizável a longo prazo: ......................................................................... 103.297 35.934 Aplicações interfinanceiras de liquidez ............................... 1.653 35.934 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................ 19.174 –.– Operações de crédito ......................................................... 80.153 –.– Outros créditos e outros valores e bens ............................. 2.317 –.– Alienação: ................................................................................ 153 13 Imobilizado de uso ................................................................. 153 13 Baixas no diferido ..................................................................... 6 763 APLICAÇÕES DOS RECURSOS ............................................ 241.970 105.672 Prejuízo ajustado: .................................................................... 8.278 –.– Prejuízo ................................................................................. 9.672 –.– Depreciação e amortização ................................................... (1.394) –.– Inversões em imobilizado de uso ............................................. 110 1.244 Aplicações no diferido .............................................................. 134 1.265 Aumento dos subgrupos do ativo circulante e realizável a longo prazo: ............................................................................ –.– 103.163 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos .......................................................................... –.– 30.801 Operações de crédito ............................................................ –.– 72.149 Outros créditos e outros valores e bens ................................ –.– 213 Redução dos subgrupos do passivo circulante e exigível a longo prazo: ............................................................................ 233.448 –.– Recursos de aceites cambiais ............................................... 213.207 –.– Outras obrigações ................................................................. 20.241 –.– AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES .............. (1.202) 1.671 DISPONIBILIDADES No início do semestre ............................................................ No final do semestre ............................................................. AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES .............. d) Provisão para riscos de crédito de liquidação duvidosa 2003 Carteira de crédito Níveis de risco Saldos % A 763.596 0,5 B 71.495 1,0 C 37.779 3,0 D 13.616 10,0 E 7.589 30,0 F 7.908 50,0 G 5.425 70,0 H 23.632 100,0 931.040

5.531 4.329 (1.202)

2.036 3.707 1.671

Provisão para riscos de crédito 3.818 715 1.133 1.361 2.277 3.954 3.798 23.632 40.688

2002 Carteira de crédito Níveis de risco AA A B C D E F G H

Saldos 15.940 890.178 65.825 44.428 16.249 8.969 8.514 5.922 24.287 1.080.312

% –.– 0,5 1,0 3,0 10,0 30,0 50,0 70,0 100,0

Provisão para riscos de crédito –.– 4.451 658 1.333 1.625 2.691 4.257 4.145 24.287 43.447

e) Movimentação da provisão para operações de crédito 2003 2002 Saldo inicial ..................................................................................... 39.188 39.768 Constituição .................................................................................... 17.166 18.088 Baixas ............................................................................................. (15.666) (14.409) Saldo final ........................................................................................ 40.688 43.447 Recuperação de créditos baixados anteriormente contra provisão ... 5.116 2.911 Em 30 de junho de 2003 e de 2002, não haviam saldos em aberto de operações renegociadas. NOTA 6 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO a) Certificados de depósitos interfinanceiros - Remunerados a taxas pós-fixadas e pré-fixadas variando esta última de 22,05% a 37,0% ao ano. b) Recursos de aceites cambiais com remuneração em taxas de juros pós-fixadas e pré-fixadas sendo esta última de 26,23% ao ano. Depósitos interfinanceiros Recursos de aceites cambiais Vencimentos até 2003 2002 2003 2002 31.12.2003 ........................... –.– 106 –.– 2.800 30.06.2004 ........................... –.– 2.982 –.– 761 31.12.2004 ........................... 177.007 26.118 –.– –.– 2005 ..................................... 151.988 –.– –.– –.– 2006 ..................................... 12.121 –.– –.– –.– 341.116 29.206 –.– 3.561 NOTA 7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social é representado por 193.000.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo no mínimo de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária. NOTA 8 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A instituição mantém transações com seus acionistas e empresas ligadas, efetuadas em condições normais de mercado e podem ser assim resumidas: Ativos (passivos) Receitas(despesas) 2003 2002 2003 2002 Disponibilidades ..................................... 1.181 637 –.– –.– Aplicações interfinanceiras de liquidez ... 3.350 1.782 1.118 1.620 Instrumentos financeiros derivativos ...... 16.374 34.000 8.348 55.634 Depósitos interfinanceiros de liquidez .... (722.878) (561.209) (73.041) (48.684) Recursos de aceites cambiais ............... (9.313) (7.312) (990) (560) Instrumentos financeiros derivativos ...... (76.598) (40.432) (55.351) (34.471) Valores a pagar - serviços prestados ..... (218) (2.294) (19.965) (16.977)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:57) - página 18 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Continuação) NOTA 9 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 30.06.2003

30.06.2002

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações ................................................................................................................................................

(14.407)

58.761

Imposto de renda e contribuição social às aliquotas de 25% e 9% ................................................................................................................................ Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Outras exclusões permanentes ............................................................................................................................................................................................

4.898

(19.979)

37

626

Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício ...............................................................................................................................

4.935

(19.353)

b) Origem e movimentação dos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas 31.12.2002

Constituição

Realização

30.06.2003

30.06.2002

Provisão para perdas com créditos ................................................................................................. Outras provisões não dedutíveis ..................................................................................................... Contribuição social a compensar (MP 2.158-35) ............................................................................ Ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos instrumentos financeiros derivativos ......................................................................................

31.417 2.382 10.549

6.069 134 –.–

(5.965) (227) (1.490)

31.521 2.289 9.059

37.753 2.008 10.550

5.462

3.997

–.–

9.459

5.548

Total dos Créditos Tributários ..................................................................................................... Obrigações fiscais diferidas - Ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos .................................................................

49.810

10.200

(7.682)

52.328

55.859

(10.358)

(5)

10.358

(5)

(13.288)

Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas .......................................................

39.452

10.195

2.676

52.323

42.571

Os créditos tributários registrados são constituídos às alíquotas vigentes nas datas dos balanços. NOTA 10 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outros créditos - diversos referem-se basicamente a: (i) depósitos judiciais no montante de R$ 3.716 (2002 - R$ 6.439); (ii) impostos e contribuições a compensar no montante de R$ 4.898 (2002 - R$ 5.229) e (iii) créditos tributários de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 52.328 (2002 - R$ 55.859). b) Outros valores e bens referem-se a bens não de uso próprio recebidos em dação de pagamentos das operações de créditos não recebidas. c) Outras obrigações - fiscais e previdenciárias referem-se, principalmente, a imposto de renda e contribuição social a pagar no montante de R$ 9.434 (2002 - R$ 47.388). DIRETORIA Diretor Presidente RUY VILLELA MORAES ABREU Diretores LUÍS OTÁVIO MATIAS MARCO AMBRÓGIO CRESPI BONOMI MARCO ANTONIO ANTUNES OTTAVIO ALDO RONCO

Benedicto Vasconcellos Junior TC.CRC 1SP-092795/O-8

c) Expectativa de realização dos créditos tributários: A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários e da contribuição social a compensar, decorrente da Medida Provisória nº 2.158-35, existentes em 30.06.2003, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com base em estudo técnico são: Créditos Tributários Diferenças Contribuição Social Ano de Realização Temporárias a Compensar Total 2003 ........................................... 25.869 1.905 27.774 2004 ........................................... 12.585 2.341 14.926 2005 ........................................... 4.815 3.212 8.027 2006 ........................................... –.– 1.601 1.601 2007 ........................................... –.– –.– –.– Total .......................................... 43.269 9.059 52.328 Valor Presente (*) ....................... 40.683 7.598 48.281 (*) O valor presente dos créditos tributários foi calculado com base nas curvas de juros pré-fixados em reais, considerando as realizações no decorrer de cada período, com os respectivos efeitos tributários aplicáveis. As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, entre outros que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para fins de Imposto de Renda e Contribuição Social, em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fiscal pertinente, além de aspectos societários. Portanto, recomendamos que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias, não sejam tomadas como indicativo de lucros líquidos futuros.

d) Outras obrigações - diversas compreendem, principalmente, provisões de despesas de pessoal no montante de R$ 368 (2002 - R$ 355), provisões de despesas administrativas no montante de R$ 2.455 (2002 - R$ 1.743), provisões para contingências no montante de R$ 3.044 (2002 - R$ 2.849), valores a pagar de sociedades ligadas no montante de R$ 218 (2002 - R$ 2.294). e) Outras despesas administrativas compreendem, principalmente, as despesas de emolumentos e de serviços prestados por terceiros no montante de R$ 46.835 (2002 - R$ 49.757). f) Resultado não operacional - refere-se ao resultado obtido na alienação de bens não de uso próprio.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas

e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Instituição, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 14 de agosto de 2003

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Ricardo Anhesini Souza Contador CRC 1SP152233/O-6

ATA UNION VENDING BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 04.884.473/0001-05 - NIRE nº 35.300.189.159 ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Data, Hora e Local: Aos 30/04/2003 às 10:00 hs.; na sede social da Union Vending Brasil S.A., na R. Martinho de Campos nº 401, Bairro Vila Anastácio, Município de São Paulo, SP. Edital de Convocação: independente de aviso, nos termos do art. 124, § 4º da Lei 6.404/76. Presença: Presentes nas Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária da Union Vending Brasil S.A. os acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas no Livro de Presença dos Acionistas. Composição da Mesa: Presidência: Giacomo Guarnera. Secretária: Cíntia Panucci Zanellato. O presidente da Assembléia esclareceu que a sociedade encontra-se dispensada da publicação dos documentos referidos no art. 133 da Lei 6.404/76, em face do enquadramento no disposto no inciso II do artigo 294 da mesma lei, e que foram cumpridas todas as formalidades e os respectivos procedimentos constitutivos da companhia. Assembléia Geral Ordinária: Ordem do dia: (I) promover o exame, discussão e a aprovação das demonstrações financeiras e contas dos administradores relativas ao exercício do ano de 2002. (II) Assembléia Geral Extraordinária: Ordem do dia: 1) dividir o capital social em ações de valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, substituindo as 600.000 (seiscentas mil) ações sem valor nominal existentes por 604.242 (seiscentas e quatro mil e duzentas e quarenta e duas) ações com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, 2) deliberar o aumento do capital social da Companhia de R$ 604.242,00 (seiscentos e quatro mil, duzentos e quarenta e dois reais) para R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), com a emissão de 695.758 (seiscentos e noventa e cinco mil, setecentos e cinqüenta e oito) ações, cada uma com valor nominal de R$ 1,00 (um real), totalizando 1.300.000 (um milhão e trezentas mil) ações ordinárias; 3) alterar o artigo 5º do Estatuto Social; 4) transformar a referida sociedade em sociedade limitada, atribuindolhe nova denominação; 5) discutir os termos, elaborar e aprovar o Contrato Social da sociedade transformada; bem como outros assuntos de interesse social. Deliberações: instalada a Assembléia e procedida a leitura da Ordem do Dia, e iniciada a sua discussão, foi deliberado por unanimidade de votos: (I) Em Assembléia Geral Ordinária foram tomadas examinadas discutidas e votadas as contas dos administradores, as demonstrações financeiras; aprovando-se o balanço relativo ao exercício do ano de 2002, as quais encontram-se devidamente rubricadas pela Mesa e pelos acionistas presentes: Anexo 1 - Balanço Patrimonial em 31.12.2002. (II) Em Assembléia Geral Extraordinária: 1) dividir o capital social em ações de valor nominal de R$ 1,00 (um real), substituindo as 600.000 (seiscentas mil) ações sem valor nominal existentes por 604.242 (seiscentas e quatro mil e duzentas e quarenta e duas) ações com valor nominal de R$ 1,00 (um real) e ratificaram que o capital social é de R$ 604.242,00 (seiscentos e quatro mil, duzentos e quarenta e dois reais) divididos em 604.242 (seiscentos e quatro mil, duzentas e quarenta e duas) ações, cada uma com valor nominal de R$ 1,00 (um real), dividido da seguinte forma: 332.333 (trezentas e trinta e duas mil, trezentas e trinta e três) ações ordinárias nominativas de titularidade da sociedade Bianchi Vending España SL, cada uma com valor nominal de R$ 1,00 (um real), e 271.909 (duzentas e setenta e uma mil, novecentas e nove) ações ordinárias nominativas de titularidade da Bianchi Vending International S.A. cada uma com valor nominal de R$ 1,00 (um real); 2) aprovar o aumento do capital social de R$ 604.242,00 (seiscentos e quatro mil, duzentos e quarenta e dois reais) que passa a ser de R$ 1.300.000,00, (um milhão e trezentos mil reais) com a emissão de 695.758 (seiscentas e noventa e cinco mil, setecentas e cinqüenta e oito) novas ações ordinárias, aprovando-se por unanimidade que a respectiva integralização deverá ser feita até 30.09.2003. A acionista Bianchi Vending España SL apresentou em assembléia declaração de renúncia ao direito de preferência, que fica anexa à presente ata como Anexo II, não subscrevendo nenhuma das ações de nova emissão. Por outro lado, a sócia Bianchi Vending International S.A. apresentou boletim de subscrição relativo à totalidade das ações de nova emissão, que constitui o Anexo III à presente ata. 3) Decidiram, conseqüentemente, alterar o artigo 5º do Estatuto Social que passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Art. 5º O capital social da companhia é de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), dividido em 1.300.000 (um milhão e trezentas mil) ações ordinárias nominativas, cada uma com valor nominal de R$ 1,00 (um real) sem a emissão de certificados, das quais 604.242 (seiscentas e quatro mil, duzentas e quarenta e duas) ações totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional, e 695.758 (seiscentas e noventa e cinco mil, setecentas e cinqüenta e oito) ações subscritas a serem integralizadas até 30.09.2003.”. 4) Foi aprovada por unanimidade dos presentes a transformação da companhia em sociedade limitada. Considerando a transformação da sociedade, passaram os acionistas a discutir a elaboração do contrato social da empresa transformada. Dentre outras deliberações, restou aprovada a nova denominação social como sendo “Bianchi Vending Brasil Ltda.”. 5) Considerando a transformação da sociedade e das ações em quotas, o capital social da empresa será de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), dividido em 1.300.000 (um milhão e trezentas mil) quotas, cada uma com valor nominal de R$ 1,00 (um real), das quais 604.242 (seiscentas e quatro mil, duzentas e quarenta e duas) quotas totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional, e 695.758 (seiscentas e noventa e cinco mil, setecentas e cinqüenta e oito) quotas subscritas a serem integralizadas até 30.09.2003, dividido da seguinte forma: a sócia Bianchi Vending España SL possuindo 332.333 (trezentas e trinta e duas mil, trezentas e trinta e três) quotas sociais totalmente subscritas e integralizadas e a sócia Bianchi Vending International S.A. possuindo 967.667 (novecentas e sessenta e sete mil, seiscentas e sessenta e sete) quotas sociais, das quais 271.909 (duzentas e setenta e uma mil, novecentos e nove) quotas totalmente subscritas e integralizadas e 695.758 (seiscentas e noventa e cinco mil, setecentas e cinqüenta e oito) quotas sociais a serem integralizadas até 30.09.2003. Foi aprovado ainda pelos acionistas que a administração da sociedade limitada caberá ao Sr. Edgardo Gonzalez, argentino, casado, residente e domiciliado em Andrés Ferreyra, 968 (B1703DVH), Haedo, Buenos Aires, Argentina, portador do passaporte argentino no.13235627 N, e inscrito no CPF/MF sob nº 229.476.128-3, cuja nomeação está sujeita à obtenção do seu visto de residência permanente junto ao órgão competente do Ministério do Trabalho, em Brasília, D.F., ocasião em que prestará declaração de desimpedimento nos termos da legislação em vigor. Até a efetiva nomeação do Administrador acima indicado permanecerá no cargo o Sr. Édino Aparecido Soares, brasileiro, casado, contador, portador do RG nº 8.909.648 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 794.024.378-00, com domícilio e escritório na Rua Agostinho Cantú, 52 – Butantã, São Paulo – Capital. O Administrador não está obrigado a prestar caução e é investido de todos os poderes referentes à administração ordinária. Discutidos os demais termos, deliberaram os acionistas, por unanimidade, aprovarem o Contrato Social nos seguintes termos e condições: CONTRATO SOCIAL DA BIANCHI VENDING BRASIL LTDA. CNPJ/MF nº 04.884.473/0001-05 Pelo presente instrumento particular e na melhor forma de direito, os abaixo assinados: Bianchi Vending International S.A., sociedade anônima devidamente constituída conforme as leis de Luxemburgo, com sede em 18, rue de L’Eau, L-1449, neste ato devidamente representada por seu procurador Giacomo Guarnera, italiano, casado, advogado, portador de Registro Nacional de Estrangeiros nº V-103.326-X SPMAF/SR/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 153.638.008-37, com domicílio e escritório na mesma cidade, na Rua Joaquim Floriano, 871, 11º andar, conforme procuração registrada no 4o Cartório de Títulos e Documentos sob nº 2813782; e Bianchi Vending España S.L., sociedade anônima devidamente constituída conforme as leis da Espanha, com sede em C. Gusmán el Bueno 70 IC. E28015, Madri, neste ato devidamente representada por seu procurador Giacomo Guarnera, italiano, casado, advogado, portador de Registro Nacional de Estrangeiros nº V-103.326-X SPMAF/SR/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 153.638.008-37, com domicílio e escritório na mesma cidade, na Rua Joaquim Floriano, 871, 11º andar, conforme procuração registrada no 6o Cartório de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica sob nº 1038693, têm entre si justo e contratado a constituição de uma sociedade limitada, em sucessão a Union Vending Brasil S.A., que se regerá pelas cláusulas e condições seguintes: Da Denominação, Sede e Objeto Cláusula 1ª - A sociedade girará sob a denominação de Bianchi Vending Brasil Ltda. Cláusula 2ª - A sociedade terá sede e foro na Rua Martinho de Campos nº 401, Bairro Vila Anastácio, Município de São Paulo, SP, CEP 05093-050, podendo, mediante deliberação do quotista ou dos quotistas que representem 75% (setenta e cinco por cento) do capital social, abrir, manter, fechar agências, filiais, sucursais, escritórios, depósitos, armazéns ou outras dependências em qualquer parte do território nacional. Cláusula 3ª - A sociedade tem por objeto: a) Importação, representação e comercialização de máquinas, equipamentos e acessórios para exposição e acondicionamento de produtos diversos, bem como de produtos do gênero alimentício e bebidas em geral; b) Serviços de assistência técnica e de manutenção; e c) Participação em outras sociedades civis ou comerciais, no Brasil ou no exterior, como sócia ou acionista. Da Duração - Cláusula 4ª - A duração da sociedade será por prazo indeterminado, iniciando as suas atividades a partir da data de assinatura do presente contrato. Do Capital Social - Cláusula 5ª - O capital social é de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), dividido em 1.300.000 (um milhão e trezentas mil) quotas sociais, no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmente subscritas, sendo 604.242 (seiscentas e quatro mil, duzentas e quarenta e duas) quotas já integralizadas, e 695.758 (seiscentas e noventa e cinco mil, setecentas e cinqüenta e oito) quotas subscritas a serem integralizadas pela sócia Bianchi Vending International S.A. até 30/09/2003, em moeda corrente nacional ou de acordo com as necessidades sociais e chamadas da administração. § 1º: O capital acima indicado será distribuído entre os sócios na seguinte proporção: Sócios Valor (R$) Quotas Bianchi Vending International S.A. 967.667,00 967.667 Bianchi Vending España S.L. 332.333,00 332.333 Total 1.300.000,00 1.300.000 § 2º: A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, de acordo com o artigo 1.052 da Lei nº 10.406 de 10/01/2002, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. § 3º: Qualquer sócio pode constituir em mora o sócio remisso para que integralize a sua quota em 30 (trinta) dias sob pena de que sua participação seja reduzida ao montante até aquele momento efetivamente integralizado ou se perder a sua quota sendo excluído da sociedade. § 4º: Aos demais sócios é dado o direito de preferência para suprir a quota do sócio remisso proporcionalmente à sua participação, no prazo de 15 (quinze) dias a partir do exaurimento do prazo do § terceiro desta cláusula. § 5º: Caso não houver exercício do direito de preferência, a cessão será feita aos sócios que tiveram se manifestado, ou o capital social sofrerá a correspondente redução. Da Administração - Cláusula 6ª - A administração da sociedade e sua representação, ativa e passiva, em juízo ou fora dele, competirá a um Administrador sócio ou não sócio. § 1º - Os sócios indicam como Administrador o Sr. Edgardo Gonzalez, argentino, casado, residente e domiciliado em Andrés Ferreyra, 968 (B1703DVH), Haedo, Buenos Aires, Argentina, portador do passaporte argentino número 13235627 N, e inscrito no CPF/MF sob nº 229.476.128-3, cuja nomeação está sujeita à obtenção do seu visto de residência permanente junto ao órgão competente do Ministério do Trabalho, em Brasília, D.F., ocasião em que prestará declaração de desimpedimento nos termos da legislação em vigor. § 2º - Até a efetiva nomeação do Administrador acima indicado permanecerá no cargo o Sr. Édino Aparecido Soares, brasileiro, casado, contador, portador do RG n. 8.909.648 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n. 794.024.378-00, com domicílio e escritório na Rua Agostinho Cantú, 52 – Butantã, São Paulo – Capital. O Administrador não está obrigado a prestar caução e é investido de todos os poderes referentes à administração ordinária. § 3º: Salvo quanto

previsto no sucessivo § 7º, são expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes em relação à sociedade, os atos de quaisquer dos sócios, empregados, procuradores ou administradores que importem em obrigação ou responsabilidade estranha ao objeto social, tais como, dar fianças, avais, bem como quaisquer garantias em favor de terceiros, ou ainda empregar a denominação social em atos de favor ou de interesse pessoal dos próprios quotistas, mesmo sob a forma cambiária, bem como intervir direta ou indiretamente no bom funcionamento da atividade ou da prestação de serviços a outra sociedade em conflito com o objeto social da presente. § 4º: O Administrador receberá um “pro-labore” mensal, admitido como despesa operacional pela lei fiscal, a ser fixado oportunamente pela Reunião de Quotistas, podendo ser modificado, cancelado ou suspenso consoante aconselhe a situação dos negócios sociais. § 5º: Para efeitos de contabilização, o valor relativo à retirada do Administrador será levado à conta de Despesas Gerais da Sociedade. § 6º: A representação ativa e passiva da sociedade perante terceiros e qualquer ente público, pessoa jurídica ou física, bem como entidades governamentais, de economia mista e paraestatais e autoridades judiciárias de qualquer grau, sendo que caberá exclusivamente ao Administrador, com firma isolada para todos os atos da administração ordinária, pagamento de tributos de qualquer natureza e valor e de despesas de valor unitário até R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Para despesas que não se refiram a tributos cujo valor unitário seja superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), será necessária a autorização dos sócios que representem a maioria do capital social. § 7º: Para a realização das seguintes atividades, que serão efetuadas com a assinatura isolada do Administrador, será necessária a autorização prévia e por escrito dos sócios que representem a maioria do capital social: a- assunção de obrigações pela sociedade, inclusive dívidas, notas promissórias, letras de câmbio, contratação de empréstimos e financiamentos de qualquer natureza pela sociedade, e outros documentos que importem em responsabilidade para a sociedade; b- compra, venda, caução, permuta ou qualquer outra forma de aquisição, alienação, disposição ou criação de ônus sobre bens imóveis; c- subscrição, aquisição, alienação, transferência para qualquer fim e a qualquer título de participação no capital social de outras sociedades ou mesmo gravá-las com ônus de qualquer espécie; d- renúncia ou cessão de direitos decorrentes de participações em outras sociedades, bem como a participação em grupos societários; e- início de novo ramo de atividade; f- nomeação de procuradores “ad negotia” ed “ad judicia”, devendo constar dos mandatos “ad negotia” a finalidade específica e o prazo de validade, e dos mandados “ad judicia”, o fim específico, mas sem restrição de prazo; g- despesas de valor unitário superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), excetuando-se os pagamentos de tributos de qualquer natureza e valor, sobre os quais não existe qualquer limite; e hcontratação de sociedade de auditoria para a certificação do balanço. Do Exercício Social - Cláusula 7ª- O exercício se encerrará em 31 de dezembro de cada ano, e o relativo balanço deverá ser elaborado nos termos e modalidades previstas pela normativa atinente à matéria. Proceder-se-á ao levantamento de balanço, sempre levando a fundo de reserva, a lucros em suspenso ou dividendos, os resultados apurados, salvo deliberação em contrário da maioria. Havendo prejuízo, este será rateado entre os sócios, ou mantido em conta em suspenso para posterior compensação, na proporção das quotas possuídas. § 1º: Poderão ser levantados balanços intercalares dos negócios sociais, em qualquer época do ano, permitindo apuração de lucros para fins de capitalização, disposição ou distribuição antecipada de resultado. § 2º: A aprovação dos balanços acima mencionados, ocorrerá na Reunião de Quotistas pela maioria dos quotistas presentes. Do Pagamento de Haveres Sociais - Cláusula 8ª - A retirada, impedimento, exclusão ou morte de um sócio não dissolverá a sociedade. Os sócios terão direito de retirar-se da sociedade, e obter o pagamento de suas quotas, com base ao quanto previsto no § 1º abaixo, exclusivamente quando discordarem das deliberações relativas à alteração do objeto social ou do tipo de sociedade, bem como a transferência para o exterior da sede social. § 1º: Os haveres do sócio retirante, falecido, excluído ou impedido serão apurados em balanço contábil, especialmente elaborado para esse fim, e pagos nas seguintes condições: 20% (vinte por cento) do valor apurado será quitado à vista, e o restante em 12 (doze) prestações mensais, iguais e sucessivas. Os valores serão reajustados na forma da lei. § 2º: Os sócios não poderão ceder suas quotas, no todo ou parte, sem antes oferecê-las, por escrito e com antecedência de 60 (sessenta) dias, aos sócios remanescentes, que poderão exercer seu direito de preferência em igualdade de condições. Tal direito de preferência não subsistirá quando o sócio pretender ceder suas quotas a sociedades controladas ou controladoras. § 3º: Se a sociedade tiver dois sócios, havendo interesse do quotista remanescente na aquisição das quotas do sócio retirante, serão as mesmas atribuídas ao primeiro ou ainda a um terceiro admitido como quotista na sociedade. Da Reunião de Quotistas - Cláusula 9ª- Haverá uma reunião de quotistas, ordinária, uma vez por ano, no primeiro semestre do ano civil, mediante convocação do Administrador e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação dos sócios que representem 25% do capital social; a convocação será remetida pelo Administrador a todos os sócios, através de carta registrada ou fac-símile com comprovante de recebimento, com no mínimo 30 (trinta) dias de antecedência, onde serão especificados dia, hora e local da reunião e dos argumentos a serem discutidos na Ordem do Dia. A princípio, a Assembléia Geral dos Sócios se dará na sede social. Cláusula 10ª - Na Reunião de Quotistas, os Sócios aprovarão por maioria do capital social, o balanço social, a nomeação do administrador, quando couber, definindo a duração do mandato, e a respectiva remuneração. § Único: Dispensam-se as formalidades de convocação da reunião previstas nesta cláusula quando todos os sócios decidirem por escrito sobre a deliberação que dela seria objeto. Cláusula 11ª - As Reuniões de Quotistas poderão ser realizadas pessoalmente, através de procurador ou através da manifestação escrita de todos os sócios, por qualquer via epistolar, telegráfica, fac-símile (telefax), etc. Cláusula 12ª: - As deliberações dos sócios deverão ser adotadas em conformidade aos artigos 1071 e 1076 da Lei nº 10.406/2002, com as seguintes maiorias: (i) deliberação por maioria do capital social: aprovação das contas do administrador; nomeação e destituição dos liquidantes e aprovação de suas contas; nomeação de administrador em ato separado e sua remuneração; destituição de administrador; pedido de concordata preventiva. (ii) deliberação por maioria de ¾ do capital social: qualquer modificação do contrato social; incorporação, fusão, transformação, cessão ou dissolução da sociedade; e cessação do estado de liquidação. Disposições Gerais - Cláusula 13ª - No caso de dissolução ou liquidação da sociedade, os liquidantes serão nomeados desde que mediante aprovação em Reunião de Quotistas pela maioria dos presentes. Cláusula 14ª - Poderá ser excluído o sócio que colocar em risco a continuidade da empresa em virtude de atos de inegável gravidade, desde que seja comprovada a justa causa, por decisão de maioria dos sócios quotistas. Cláusula 15ª - Os casos omissos neste contrato serão regidos pelas disposições da Lei n.º 6.404, de 15/12/1976 e do Código Civil Brasileiro e pela e suas posteriores modificações, quando aplicáveis. Cláusula 16ª - As partes elegem o foro da Comarca de São Paulo para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do presente instrumento, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Os sócios, seus representantes e o administrador declaram que não estão impedidos, por lei especial, e nem condenados ou encontram-se sob efeitos da condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, que os impeça de exercer atividades mercantis. E por estarem assim de completo acordo, justos e contratados, assinam este contrato os seus celebrantes, na melhor forma de direito, em 03(três) vias de igual teor e forma, cada uma com 11 (onze) folhas, na presença de duas testemunhas. São Paulo, 30/04/2003. Bianchi Vending International S.A. - p.p. Giacomo Guarnera, Bianchi Vending España SL - p.p. Giacomo Guarnera. Administrador - Édino Aparecido Soares. Visto da Advogada: Flavia Ferreira Veloso - OAB/SP 155.356. Testemunhas: 1. Paola Ghirardi - RG nº 23.304.399-8 SSP/SP - CPF/MF nº266.570.058-14. 2. Concettina Ap. Di Pietro - RG nº 11.936.710 SSP/SP - CPF/MF nº 085 182 828-02. Encerramento: Nada mais havendo a tratar nesta Assembléia, foram suspensos os trabalhos para lavratura desta Ata, que depois de lida e inteiramente aprovada pela unanimidade dos presentes, foi por todos assinada e autorizada a extração de uma cópia do contrato social para fins de arquivamento na Junta Comercial. São Paulo, 30/04/2.003. Acionistas presentes: Bianchi Vending International S.A p.p. Giacomo Guarnera, Bianchi Vending España SL p.p. Giacomo Guarnera, Presidente: Giacomo Guarnera., Secretária: Cíntia Panucci Zanellato. Giacomo Guarnera - Presidente das Assembléias. Cíntia Panucci Zanellato - Secretária. Esta é copia fiel da Ata lavrada em livro próprio. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 121.774/03-0 em 23/06/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

BIANCHI VENDING BRASIL LTDA. CNPJ/MF nº 04.884.473/0001-05 – NIRE nº 35.218.326.491 ATA DE RE-RATIFICAÇÃO Aos 26 dias do mês de junho de 2003, às 10 (dez) horas; na sede social da Bianchi Vending Brasil Ltda., já denominada Union Vending Brasil S.A., na Rua Martinho de Campos nº 401, Bairro Vila Anastácio, Município de São Paulo, SP, dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do parágrafo único da cláusula 10ª do contrato social em vigor, presentes a BIANCHI VENDING INTERNATIONAL S.A., sociedade anônima, devidamente constituída conforme as leis de Luxemburgo, com sede em 18, Rue de L’Eau, L-1449, neste ato devidamente representada por seu procurador Giacomo Guarnera, italiano, casado, advogado, portador de Registro Nacional de Estrangeiros nº V-103.326-X SPMAF/SR/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 153.638.008-37, com domicílio e escritório na Rua Joaquim Floriano, 871, 11º andar, Cidade e Estado de São Paulo, conforme procuração registrada no 4o Cartório de Títulos e Documentos sob nº 2813782; e a BIANCHI VENDING ESPAÑA S.L., sociedade anônima, devidamente constituída conforme as leis da Espanha, com sede em C. Gusmán el Bueno 70 IC. E-28015, Madri, neste ato devidamente representada por seu procurador Giacomo Guarnera, italiano, casado, advogado, portador de Registro Nacional de Estrangeiros nº V-103.326-X SPMAF/SR/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 153.638.008-37, com domicílio e escritório na Rua Joaquim Floriano, 871, 11º andar, Cidade e Estado de São Paulo, conforme procuração registrada no 6o Cartório de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica sob nº 1038693, sócias quotistas representando a totalidade do capital social da BIANCHI VENDING BRASIL LTDA., sociedade limitada devidamente constituída de acordo com as leis brasileiras, com sede na Rua Martinho de Campos, 401, Bairro Vila Anastácio, Cidade e Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob nº 04.884.472/0001-05, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob NIRE nº 35.218.326.491, em sessão de 23.06.2003, tendo em vista que em 30.04.2003 foram realizadas as Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária desta sociedade, deliberam firmar a presente Ata de Re-Ratificação, para re-ratificar a Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, registrada sob nº 121.774/03-0, em 23.06.2003, para fins de retificar o nº de CNPJ/ MF da sociedade e ratificar os demais termos, considerando o equívoco constante na Ata, sendo o CNPJ/MF correto o de número 04.884.472/0001-05. Dessa forma, o cabeçalho deve ser lido da seguinte forma: “UNION VENDING BRASIL S.A. NIRE nº 35.300.189.159 – CNPJ/MF nº 04.884.472/0001-05”. Permanecem inalteradas e ratificadas todas as demais cláusulas naquilo em que não colidirem com o disposto no presente instrumento. E por estarem assim, justos e contratados, assinam o presente instrumento na melhor forma de direito, na presença de 2 (duas) testemunhas, em 3 (três) vias originais de igual conteúdo e forma. São Paulo, 26 de junho de 2003. BIANCHI VENDING INTERNATIONAL S.A. p.p. Giacomo Guarnera. BIANCHI VENDING ESPAÑA SL. p.p. Giacomo Guarnera. Visto da Advogada: Flavia Ferreira Veloso - OAB/SP 155.356. Testemunhas: Paola Ghirardi - RG nº 23.304.399-8 SSP/ SP - CPF/MF nº266.570.058-14. Concettina Ap. Di Pietro - RG nº 11.936.710 SSP/SP - CPF/MF nº 085 182 828-02. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 135.343/03-3 em 10/07/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

EDITAIS 1ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de citação - Prazo 20 dias. Proc. 02.174895-0. O Dr. Paulo Furtado de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Susumu Ueda (CPF 021.903.518-04), que Empresa Edificadora Brasil Ltda., ajuizou uma ação de Despejo por Falta de Pagamento c.c. Cobrança de Alugueres, constando que o réu está em débito com os alugueres do imóvel situado nesta Capital, na Rua Castro Alves, 318, 15º andar (Apto. 153), no montante de R$ 2.789,12 (08/02), a ser acrescida das cominações e demais encargos. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação ou peça prazo para purgação da mora, sob pena de decretação do despejo, presumindo-se aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/06/2003. Paulo Furtado de Oliveira Filho Juiz de Direito

8a Vara Cível da Regional de Santana-8º Ofício Cível-Citação-Prazo 20 dias. Proc. 866.402/99. A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão MMa. Juíza de Direito da 8a Vara Cível da Regional de Santana/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Benedito Martinho Correia de Oliveira RG 5.677.152, CPF/MF 583.627.978-00 que Banco Abn Amro Real S/A ajuizou ação de Busca e Apreensão convertida em Depósito relacionada a um veículo, marca Yamaha, mod. XT 225, cor branca, ano 1997, chassi 9C64VW000V0003520, adquirido pelo suplicado com alienação fiduciária contrato nº 46/374492-7, tendo o mesmo deixado de pagar as prestações combinadas. Débito: R$ 6.155,63 em dez/00. Nestas condições, ajuizada a ação de busca e apreensão não localizado o bem foi a mesma convertida em Deposito, encontrando-se o requerido em lugar incerto e não sabido, foi determinada citação por edital, para que no prazo de 5 dias entregue a coisa ou seu equivalente em dinheiro ou conteste a presente ação sob pena de presumirem aceitos como verdadeiros os fatos alegados (art. 285 do CPC). Será o presente por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 27 de junho de 2003.

27a Vara Cível do Foro Central-SP - 27º Ofício Cível Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº. 000.01.005523-1. O Dr. Paulo Baccarat Filho, MM. Juiz de Direito da 27a Vara Cível do Foro Central - SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a Alexandre Lopes Simões CPF/MF nº 777.100.453-91 que Banco Abn Amro S/A, lhe move uma ação de Busca e Apreensão tendo por objeto o veículo marca Fiat, modelo Tipo SLX, cor cinza, ano 95, placas DRG-1817, chassi ZFA160000S5110084, a gasolina alienado fiduciariamente, bem este havido nos termos do contrato de financiamento nº 2000528006-1 de 03/08/00, em razão do não pagamento das prestações vencidas desde 03/11/00 (débito R$ 10.331,72 em 01/01) apreendido o bem e estando o requerido em lugar ignorado, foi deferida a Citação por Edital, para que no prazo de 03 (três) dias, a fluir após os 20 (vinte) dias supra, purgue a mora (se já pagou 40% do preço financiado) ou conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17 de julho de 2003. Paulo Baccarat Filho - Juiz de Direito.

40ª Vara e Ofício Cível da Capital Citação - Prazo 20 dias. Proc. 03.061902-5. A Dra. Christina Agostini Spadoni, Juíza de Direito da 40ª Vara Cível da Capital. Faz Saber a Andréia Aparecida Mamede que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, ajuizou uma ação de Rescisão Contratual c.c. Tutela Antecipada da Venda Extrajudicial do Bem, pelo rito Ordinário, objetivando seja rescindido o Contrato de Empréstimo - Crédito Direto ao Consumidor-pré-fixado, nº 58273080271, dando em alienação fiduciária um veículo Ford/Versailles 1.8 GL (1994/95), cor cinza, gasolina, placa BZV 4744, renavam 628297408, face ao não pagamento das parcelas avençadas e a suspeita de se tratar de fraude, tornando a propriedade e a posse plena do bem em mãos da autora. Ajuizada a ação foi concedida a tutela antecipada, autorizando a venda extrajudicial do bem, e estando a ré em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 15 dias, a fluir após o prazo supra, conteste a ação, sob pena de serem aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado. São Paulo, 13/08/2003.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (23:0) - página 19 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

EDITAIS

.LEGAIS.- 19 AMERICAN AIRLINES, INC.

CNPJ 36.212.637/0001-99 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ Circulante Disponibilidades Clientes Impostos a Recuperar Adiantamentos Depósitos Judiciais Realizável a Longo Prazo Banco Conta Garantida Permanente Imobilizado Total do Ativo

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$

PASSIVO

ATIVO 3.275.837,98 11.766.221,93 1.325,19 149.906,91 107.443,18

15.300.735,19

0,01

0,01

5.344.936,52

5.344.936,52 20.645.671,72

Circulante Fornecedores 6.081.873,69 Impostos e Contribuições a Recolher 778.391,14 Outras Contas a Pagar 1.080,47 Taxas de Embarque 1.109.014,84 Cheques a Compensar 5.301,58 Agentes a Reembolsar 197.741,81 Casa Matriz 12.472.268,18 Patrimônio Líquido Capital Social 0,01 Total do Passivo

Despesas Operacionais Despesas Administrativas

43.099.341,61

Despesas c/Pessoal

12.461.134,44

Encargos Sociais

3.802.101,48

Outras Despesas Locais 20.645.671,71

157.023.523,22

Despesas Financeiras

7.957.254,39 (224.343.355,14)

0,01 20.645.671,72

São Paulo, 31 de dezembro de 2002 Eduardo Colle Moreira Lima - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc.Cont. CRC.SP-1RJ 022.251/ S-5

Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas

224.343.355,14

Resultado Líquido do Exercício

CANADIAN AIRLINES INTERNATIONAL LTD. Circulante Disponibilidades Clientes Adiantamentos Realizável a Longo Prazo Depósitos Judiciais Permanente Imobilizado Total do Ativo

CNPJ 57.399.271/0001-89 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ PASSIVO ATIVO Circulante Fornecedores 68.496,97 311.673,18 Impostos e Contribuições a Recolher 136.545,05 3.159.050,66 Agentes a Pagar 43.277,02 8.187,99 3.478.911,83 Outras Contas a Pagar 60.490,01 Casa Matriz 4.822.703,13 Exigível a Longo Prazo 5.127.677,28 5.127.677,28 Empréstimos Matriz 3.824.266,60 Patrimônio Líquido 349.190,67 349.190,67 Capital Social 1,00 Total do Passivo 8.955.779,78

5.131.512,18 3.824.266,60 1,00 8.955.779,78

São Paulo, 31 de dezembro de 2002 Luiz Virgilio de S. Russi - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc.Cont. CRC.SP-1RJ 022251/S-5

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ Despesas Operacionais Despesas Administrativas 6.065.281,61 Despesas c/Pessoal 2.064.011,38 Encargos Sociais 661.118,81 Outras Despesas Locais 34.947.069,71 Despesas Financeiras 264.621,73 (44.002.103,24) Resultados não Operacionais Perda na Alienação de Bens (104.372,43) Receitas não Operacionais 69,02 (104.303,41) Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas 44.106.406,65 Resultado Líquido do Exercício –

AMERICAN LIFE COMPANHIA DE SEGUROS CNPJ Nº 67.865.360/0001-27 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas., as Demonstrações Financeiras da American Life Companhia de Seguros, referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 30 de junho de 2002, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes.

Após saneamento na carteira de clientes empreendido ao longo do 2º semestre de 2002, a American Life Companhia de Seguros neste primeiro semestre de 2003, teve alterado seu quadro acionário através da entrada de novo acionista. Diversas implementações foram realizadas, como a operacionalização de novo sistema de processamento de dados, atualização do site na internet, lançamento de produtos para pesso-

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Ativo 2003 2002 Passivo Circulante 5.625 1.459 Circulante Disponível 194 20 Obrigações a pagar Caixa e bancos 194 20 Obrigações a pagar Aplicações 3.872 1.173 Impostos e encargos sociais a recolher Provisões trabalhistas Títulos de renda fixa – privados 1.982 90 Provisão para impostos e contribuições Títulos de renda fixa – públicos 1.890 1.083 Débitos de operações com seguros e resseguros Crédito de operações com seguros e resseguros 166 259 Comissões sobre prêmios emitidos Prêmios a receber 561 340 Outros débitos operacionais Outros créditos operacionais – 30 Depósito de terceiros (–) Provisão para riscos sobre créditos (395) (111) Títulos e créditos a receber 1.390 7 Depósitos de terceiros Provisões técnicas – seguros e resseguros Títulos e créditos a receber 1.370 6 Outros créditos 20 1 Ramos elementares e vida em grupo Despesas antecipadas 3 – Provisão de prêmios não ganhos Despesas antecipadas 3 – Provisão de insuficiência de prêmios Sinistros a liquidar Realizável a longo prazo 300 2 Provisão para sinistros ocorridos e não avisados Aplicações 4 2 Outras aplicações 4 2 Exigível a longo prazo Títulos e créditos a receber 296 – Obrigações a pagar Títulos e créditos a receber 296 – Provisão para tributos diferidos Créditos tributários – 515 Outras exigibilidades Provisão para riscos sobre créditos – (515) Permanente Investimentos Participações societárias Imóveis destinados à renda (–) Provisão para desvalorização (–) Depreciação Imobilizado Imóveis Bens móveis Outras imobilizações (–) Depreciação Diferido Despesas de organização, implantação e instalação (–) Amortização Total do ativo

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

2.131 3.225 1.611 2.319 101 101 1.846 2.448 (3) (230) (333) – 29 682 – 964 131 112 10 10 (112) (404) 491 224 710 354 (219) (130) 8.056 4.686

2003 2002 1.567 2.750 724 810 14 210 448 419 43 61 219 120 36 218 6 81 30 137 – 553 – 553 807 1.169 807 1.169 7 18 4 12 481 571 315 568 532 532 11 521

11 11 11 –

Patrimônio líquido Capital social – nacional Aumento de capital (em aprovação) Reservas de reavaliação Reservas de lucros Prejuízos acumulados

5.957 1.925 5.738 1.861 4.054 3.227 208 539 58 58 (4.101) (3.760)

Total do passivo

8.056 4.686

BANCO VOTORANTIM S.A. CNPJ/MF Nº 59.588.111/0001-03 – NIRE Nº 35300525353 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 31/07/2003 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 31 de julho de 2003, às 09 horas, na sede social, Av. Roque Petroni Júnior, 999, 16º andar, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE - José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. DELIBERAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS - a) Foi aprovado aumentar o Capital Social de R$ 1.063.000.000,00 (hum bilhão e sessenta e três milhões de reais) para R$ 1.500.250.000,00 (hum bilhão, quinhentos milhões e duzentos e cinquenta mil reais), mediante a emissão de 8.745.000.000 (oito bilhões, setecentas e quarenta e cinco milhões) novas ações, integralmente subscritas e integralizadas, no ato, em dinheiro, pela acionista Votorantim Finanças S.A., com a anuência dos demais acionistas, que expressamente renunciam ao direito de preferência que lhes é facultado pelo art. 171 da Lei 6.404/76. Conseqüentemente, fica alterado o “caput” do Artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 5º - O capital subscrito e integralizado é de R$ 1.500.250.000,00 (hum bilhão, quinhentos milhões e duzentos e cinquenta mil reais), dividido em 45.273.426.615 (quarenta e cinco bilhões, duzentas e setenta e três milhões, quatrocentas e vinte e seis mil e seiscentas e quinze) ações ordinárias, sem valor nominal, obrigatoriamente nominativas. 6. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; p. Votorantim Finanças S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada; Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 31 de julho de 2003. Marcus Olyntho de Camargo Arruda - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 174.303/03-8 em 25.08.2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC Apenas R$ 36,00 cm/coluna* Maior cobertura pelo menor preço *válido para publicidade comercial Publicidade Comercial 3244-3344 / 3244-3983 Fax 3244-3894 admdiario@acsp.com.br

Publicidade Legal 3244-3643 / 3244-3799 Fax 3244-3123 publicidade@acsp.com.br

14.510.979.366 2.908.569.352 0,01

(0,51)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Capital Aumento de capital Reservas de Reservas de Reservas Lucros/prejuízos social em aprovação capital reavaliação de lucro acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2001 1.861 1.701 – 225 58 (1.073) 2.772 Aumento capital em 28 de março de 2002 – 1.526 – – – – 1.526 Constituição da reserva de reavaliação – – – 325 – – 325 Realização da reserva de reavaliação – – – (11) – 11 – Ajuste de exercícios anteriores – – – – – (1.214) (1.214) Prejuízo líquido do semestre – – – – – (1.484) (1.484) Saldos em 30 de junho de 2002 1.861 3.227 – 539 58 (3.760) 1.925

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Lucro (prejuízo) do semestre 112 (1.484) Depreciações e amortizações 91 42 Ajuste de exercícios anteriores (6) (1.214) Lucro (prejuízo) ajustado 197 (2.656) Origens de recursos: Lucro ajustado 197 – Aumento de capital em aprovação 675 1.526 Redução do realizável a longo prazo – 515 Alienação de imobilizado 343 240 Total das origens 1.215 2.281 Aplicações de recursos: Prejuízo ajustado – 2.656 Imobilizado 19 128 Diferido 225 – Redução do exigível a longo prazo 182 – Aumento do realizável a longo prazo 61 – Total das aplicações 487 2.784 Aumento (redução) do capital circulante líquido 728 (503) Variação do capital circulante líquido: Aumento/redução do ativo circulante 607 99 Aumento/redução do passivo circulante (121) 602 Aumento (redução) do capital circulante líquido 728 (503)

Saldos em 31 de dezembro de 2002 Ajuste de exercícios anteriores Aumento de capital aprovado Aumento de capital em aprovação Lucro líquido do semestre Saldos em 30 de junho de 2003

2.722 – 3.016 – – 5.738

6.395 – (3.016) 675 – 4.054

1. Contexto operacional - A Companhia tem por objetivo a comercialização de seguros de vida em grupo, vida individual e acidentes pessoais, podendo ainda participar de outras sociedades. 2. Apresentação das demonstrações financeiras -As demonstrações financeiras são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e apresentadas de acordo com as normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. A Resolução CNSP nº 86/2002 e a Circular SUSEP nº 226/2003 instituíram o novo modelo de plano de contas para as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, que passou a ser adotado a partir de 1 de janeiro de 2003, cujas principais alterações foram a classificação das provisões técnicas não comprometidas no Passivo Circulante. Assim, as demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2002 foram reclassificadas para fins de comparação.

ATA

Quantidade de ações Lucro/prejuízo líquido por lote de um milhão ações

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

– – – – – –

214 (6) – – – 208

58 – – – – 58

(4.213) – – – 112 (4.101)

5.176 (6) – 675 112 5.957

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

CONVOCAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EM 30 JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Prêmio retido 1.017 1.778 Prêmios diretos 1.043 1.914 Prêmios emitidos 1.043 1.914 Prêmios de cosseguros aceitos 7 – Prêmios de cosseguros aceitos 7 – Prêmios de resseguros cedidos (33) (136) Prêmios de resseguros cedidos (33) (136) Variação das provisões técnicas 71 6 Variação das provisões técnicas 71 6 Prêmios ganhos 1.088 1.784 Sinistros retidos (741) (1.310) Sinistros diretos (777) (1.376) Sinistros de cosseguro aceito e retrocessão (13) – Recuperação de sinistros – 65 Variação da provisão para sinistros ocorridos e não avisados 49 1 Despesas de comercialização (184) (637) Comissões (184) (637) Outras receitas e despesas operacionais 162 (204) Outras receitas operacionais 242 11 Outras despesas operacionais (80) (215) Despesas administrativas (851) (607) Despesas com tributos (68) (613) Resultado das operações de seguros (594) (1.587) Resultado financeiro 564 68 Receitas financeiras 606 91 Despesas financeiras (42) (23) Resultado patrimonial – 38 Receitas com imóveis de renda – 38 Resultado não operacional 171 (3) Resultado antes dos impostos e 141 (1.484) participações Contribuição social (11) – Imposto de renda (18) – Lucro líquido (prejuízo) do semestre 112 (1.484)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais)

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3799

as físicas e jurídicas, além da implantação da Central de Atendimento a Clientes. Agradecimentos – A American Life Companhia de Seguros agradece aos seus Segurados, Corretores e demais parceiros de negócios e também a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e ao IRB – Brasil Resseguros S.A pela confiança que depositaram a Empresa.

3. Descrição das principais práticas contábeis - a. Prêmios de seguros e despesas de comercialização: Os prêmios de seguros e cosseguros, os prêmios cedidos e os respectivos custos de comercialização são registrados quando da emissão da apólice ou fatura e reconhecidos no resultado segundo o transcorrer da vigência do risco. Os prêmios de retrocessão são contabilizados com base nos informes recebidos do IRB Brasil Resseguros S.A.; b. Aplicações: Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da Administração, nas seguintes categorias: • títulos para negociação, • títulos disponíveis para venda, • títulos mantidos até o vencimento. Os títulos classificados como para negociação e disponíveis para venda são ajustadas ao seu valor de mercado e os classificados como títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo seu custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. Os ajustes ao valor de mercado dos títulos classificados para negociação são reconhecidos no resultado do período, enquanto que aqueles relacionados com os títulos classificados como disponíveis para venda são contabilizados em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido “Ajustes com títulos mobiliários”, líquido dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado quando da efetiva realização pela venda definitiva dos respectivos títulos e valores mobiliários. Em 30 de junho de 2003 não existiam contratos envolvendo operações de “swap”, opções ou outros derivativos.; c. Provisão para riscos sobre créditos: A provisão para riscos sobre créditos é constituída com base nas análises dos riscos de realização dos créditos, em montantes considerados suficiente para a cobertura de eventuais perdas; d. Investimentos - Imóveis destinados à renda: Os imóveis destinados à renda estão apresentados ao custo ajustado pelas reavaliações efetuadas em setembro de 1998, dezembro de 2001 e maio de 2002. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base no prazo estimado de vida útil do bem, a uma taxa de 4% ao ano. O saldo não realizado da reavaliação, em 30 de junho de 2003, totaliza R$ 208 (R$ 539 em 30 de junho 2002) decorrentes de reavaliação de terrenos e edifícios; e. Imobilizado: O imobilizado está demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base no prazo estimado de vida útil dos bens, sendo utilizadas as taxas de 10% ao ano para os bens móveis e 20% ao ano para veículos; f. Diferido: Demonstrado pelo custo de aquisição dos “softwares”. A amortização é apurada pelo método linear pelo prazo de 5 anos; g. Provisão para tributos sobre lucros: A contribuição social foi constituída pela alíquota de 9% e o imposto de renda foi constituído pela alíquota de 15%; h. Provisão para prêmios não ganhos: Constituída pela parcela do prêmio retido correspondente ao período de risco a decorrer, calculado pelo método pró-rata dia e atualizada monetariamente, quando aplicável; i. Sinistros a liquidar: Provisão calculada com base nas notificações de sinistros, em valor suficiente para fazer face aos compromissos futuros; j. Provisão para sinistros ocorridos e não avisados: É calculada com base em um percentual aplicado sobre o prêmio ganho, de acordo com nota técnica elaborada em 1999, elaborada por atuário e protocolada junto a SUSEP. 4. Aplicações - Comparação entre o valor de custo mais rendimentos e o valor contábil das aplicações financeiras.

Composição e classificação das aplicações 2003 2002 Valor Valor Venci- investido Valor investido Valor mento atualizado contábil atualizado contábil Títulos para negociação Certificados de depósito bancário 7/11/05 1.532 1.532 90 90 Cotas de fundos de investimento renda fixa – 450 450 – – Letras Financeiras do Tesouro-LFT 25/5/06 753 753 350 350 Letras Financeiras do Tesouro-LFT 15/3/06 1.137 1.137 733 733 3.872 3.872 1.173 1.173 5. Títulos e créditos a receber – ativo circulante e realizável a longo prazo - Refere-se à créditos com ressarcimentos de despesas diversas junto ao acionista Blue Life, decorrentes de contrato firmado entre os acionistas. 6. Créditos tributários - Devido à reestruturação que está sendo efetuada nas operações da Companhia, não foram reconhecidos créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias. 7. Investimentos - São compostos por: 2003 2002 Participações Societárias 101 101 Terrenos Custo corrigido 883 2.118 Reavaliação – 330 Provisão para perdas (3) (230) 880 2.218 Edificações Custo corrigido 691 – Reavaliação 272 – Depreciação acumulada (333) – 630 – Saldos 1.611 2.319 8. Movimentação das provisões técnicas a. Provisão de prêmios não ganhos Saldo no início do semestre Adições decorrentes de emissão de apólices Prêmios ganhos no semestre Saldo no final do semestre b. Provisão de sinistros a liquidar Saldo no início do semestre Sinistros avisados no semestre Ajustes na provisão Sinistros pagos no semestre Saldo no final do semestre c. Provisão para sinistros ocorridos e não avisados Saldo no início do semestre Variação do período Saldo no final do semestre

2003 2002 2 36 1.017 1.778 (1.012) (1.796) 7 18 410 40 959 1.376 (65) 1.150 (823) (1.995) 481 571 364 (49) 315

569 (1) 568

9. Exigível a longo prazo - Provisão para tributos: Corresponde aos encargos tributários incidentes sobre a parcela não realizada da reavaliação de imóveis.Outras exigibilidades: Corresponde a ações judiciais movidas contra Companhia relacionadas a sinistros. 10. Cobertura das provisões técnicas - Os valores contábeis em 30 de junho de 2003 dos bens e direitos vinculados a SUSEP, em cobertura das provisões técnicas, são os seguintes: 2003 2002 Títulos de renda fixa – públicos 1.877 1.630 1.877 1.630 11. Patrimônio líquido - O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 14.510.979.366 (2.908.569.352 em 2002) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Aos acionistas, são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajus-

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras tado, apurados ao final de cada exercício social. Conforme ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2003, foi deliberado o aumento de capital no montante de R$ 675, que se encontra em fase de homologação junto a SUSEP. 12. Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social - Conciliação entre as alíquotas nominais e efetivas apuradas no semestre findo em 30 de junho de 2003: Imp. de Contrib. renda social Resultado antes dos impostos 141 141 Efeitos das adições e exclusões: Adições permanentes 34 34 Compensações com prejuízos fiscais e base negativa (53) (53) Base cálculo 122 122 Alíquotas efetivas: Imposto de renda 15% (18) – Contribuição social 9% – (11) Resultado imposto de renda e contribuição social (18) (11) 13. Detalhamento de contas da demonstração do resultado a. Ramos de atuação Prêmios SinistraComerciaGanhos lidade % lização % 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Vida em grupo 1.055 1.731 66 75 17 35 Acidentes pessoais 33 53 124 15 27 49 Total geral 1.088 1.784 68 73 17 36 b. Despesas administrativas Pessoal Serviços de terceiros Localização e funcionamento Publicidade e propaganda Donativos e contribuições Outras c. Despesas com tributos Taxa de fiscalização COFINS IPTU PIS Provisão para perdas com créditos tributários Outra d. Outras receitas (despesas) operacionais Participações de funcionários Despesas com cobrança Despesa com administração de apólices Provisão para riscos sobre créditos Outras despesas e. Receitas financeiras Títulos de renda fixa – privados Títulos de renda fixa – públicos Títulos de renda variável Outras f. Despesas financeiras CPMF Outras

2003 387 233 136 43 14 38 851

2002 354 55 81 – 44 73 607

39 22 – 5 – 2 68

26 14 17 3 515 38 613

– (1) – 168 (5) 162

11 (6) (82) (111) (16) (204)

213 252 28 113 606

– 77 12 2 91

9 33 42

21 2 23

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA Pedro Pereira de Freitas - Presidente Benedito Yukihide Tamashiro Sérgio J. Leonardi Pedro Pereira de Freitas - Presidente Francisco de Assis Fernandes - Diretor Nancir da Cunha Marques - Vice-Presidente Contador CRC - 1SP196180/O-3 Atuário MIBA 0411 Ayres da Cunha Marques - Vice-Presidente Paulo de Oliveira Medeiros - Diretor Vicente de Paula Alves da Cunha - Conselheiro ticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela ad- ras referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, em toPARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ministração da Companhia, bem como da apresentação das demonstra- dos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da American Aos Administradores e Acionistas da ções financeiras tomadas em conjunto. 3. Conforme mencionado na nota Life Companhia de Seguros em 30 de junho de 2003, o resultado de suas American Life Companhia de Seguros - São Paulo – SP 1. Examinamos o balanço patrimonial da American Life Companhia de explicativa n° 3, em 30 de junho de 2003 a provisão para sinistros ocorri- operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicaSeguros levantado em 30 de junho de 2003, e as respectivas demonstra- dos e não avisados foi determinada e contabilizada de acordo com nota ções de seus recursos referentes ao semestre findo naquela data, de ções do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e técnica elaborada em 1999, no montante de R$ 315 mil. Em 28 de julho acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 5. As demonstraaplicações de recursos correspondentes ao semestre findo naquela data, de 2003 a Companhia enviou para aprovação da SUSEP, uma nova nota ções financeiras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2002, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa respon- técnica para calculo da referida provisão, a qual leva em consideração o apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outros sabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações histórico de sinistros ocorridos e não avisados do período de junho/2002 auditores independentes que emitiram parecer, datado de 29 de agosto financeiras. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de à junho/2003, cujo montante apurado foi de R$ 737mil, que foi contabilizado de 2002, que continha uma ressalva em relação ao fato da Companhia ter auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos tra- em julho de 2003, que não está refletida em 30 de junho de 2003. Conse- calculado a provisão para sinistros ocorridos e não avisados com base balhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e qüentemente, o patrimônio líquido, naquela data está aumentado em R$ em nota técnica não atualizada. São Paulo, 27 de agosto de 2003. o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, 422 mil, antes dos efeitos inflacionários. 4. Em nossa opinião, exceto quanERNST & YOUNG Adilson Birolli Gonzalez com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os to ao efeito da não atualização da provisão para sinistros ocorridos e não Auditores Independentes S.C. Contador valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das prá- avisados mencionado no parágrafo anterior, as demonstrações financeiCRC 2SP015199/0-6 CRC 1SP077599/O-1


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:44) - página 20 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.LEGAIS.

COMERCIAL ASSET MANAGEMENT S/A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS C.N.P.J. 54.445.200/0001-87 - NIRE 35.300.10773-0 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras, relativas aos semestres findos em 30 de junho São Paulo, 08 de agosto de 2003 A Diretoria de 2003 e 30 de junho de 2002 acompanhadas das Notas Explicativas, e do Parecer dos Auditores Independentes. Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) Demonstrações de Resultados Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 Ativo 2003 2002 Passivo 152.523 69.071 Circulante 164.870 77.760 Circulante 2003 2002 Instrumentos financeiros derivativos 149.383 64.936 Receitas de intermediação financeira Disponibilidades 49 264 2.530 2.458 Operação de swap 149.383 64.936 Resultado de títulos e valores mobiliários Aplicações interfinanceiras de liquidez 11.575 800 2.530 2.458 Outras obrigações 3.140 4.135 Resultado bruto da intemediação Aplicações em depósitos interfinanceiros 11.575 800 Fiscais e previdenciárias 1.730 1.482 Títulos e valores mobiliários e instrumentos 2.530 2.458 financeira Negociações e intermedição de valores 58 1.369 Outras receitas/despesas operacionais financeiros derivativos 151.757 75.372 (724) (747) Provisão de imposto de renda 282 380 Carteira própria 1.715 7.297 Receitas de prestação de serviços 2.336 5.102 Diversos 1.070 904 Vinculados a prestação de garantias 355 3.138 Despesas de pessoal (355) (528) Vinculados a negociação e intermediação (2.384) (4.849) 1.890 2.387 Outras despesas administrativas de valores 149.687 64.937 Exigível a longo prazo Despesas tributárias (249) (352) Outras obrigações 1.890 2.387 Outros créditos 1.489 1.324 (72) (120) Obrigações por aquisição de bens e direitos 52 690 Outras receitas e despesas operacionais Rendas a receber 63 142 1.806 1.711 Provisão para passivos contingentes 1.838 1.697 Resultado operacional Negociação e intermediação de Resultado não operacional 8 58 valores 1 1.177 223 119 Resultado antes da tributação sobre Diversos 1.425 5 Resultados de exercícios futuros Rendas antecipadas 223 119 Realizável a longo prazo 1.710 2.875 1.814 1.769 o lucro Outros créditos 1.710 2.875 Imposto de renda e contribuição social (388) (523) 12.516 13.963 Lucro líquido do semestre Devedores por depósitos em garantia 1.297 1.158 Patrimônio líquido 1.426 1.246 Capital social 11.800 12.650 Impostos e contribuições a compensar 211 380 Número de ações 2.000.000 2.000.000 Reservas de capital 2.087 548 Diversos 202 1.337 R$ 0,71 R$ 0,62 Reservas de lucros 150 107 Lucro líquido por ação do capital social Permanente 572 4.905 Ajuste ao valor de mercado - TVM 130 4.282 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos e Instrumentos financeiros derivativos (83) 300 130 4.282 Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 Ações em tesouraria (3.167) (676) 442 616 (Em milhares de reais) Lucros acumulados 1.729 1.034 465 1.005 2003 2002 (23) (389) Origens de recursos 50.016 72.352 7 Lucro líquido ajustado do semestre 1.505 1.311 80 80 Lucro do líquido do semestre 1.426 1.246 (80) (73) Ajustes: 167.152 85.540 167.152 85.540 79 65 Depreciações e amortizações Ajuste ao valor de mercado (361) 300 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Em milhares de reais) Ajuste ao valor Variação no resultado de exercício futuros 98 88 Capital Reservas Reservas Ações em de Merc -TVM Lucros Atualização de títulos patrimoniais e outros Realizado de Capital de Lucros Tesouraria e Derivativos Acumulados Totais investimentos 492 Saldo em 1° de janeiro de 2003 11.800 1.692 113 (2.717) 278 1.175 12.341 Recursos de terceiros originários de: 48.774 70.161 Atualização de títulos patrimoniais 395 395 Aumento dos subgrupos do passivo 43.901 64.936 Aquisição de ações próprias (450) (450) Obrigações por operações de instr.financ. Ajuste ao valor de mercado - TVM derivativos 43.901 64.936 e Derivativos (361) (361) Alienação de bens e investimentos 4.873 5.225 Lucro líquido do período 1.426 1.426 Títulos patrimoniais 4.873 5.123 Destinação: Imobilizado de uso 102 Reserva legal 37 (37) Aplicações de recursos 50.618 72.113 Dividendos distribuídos (145) (145) Juros sobre o capital próprio 690 505 Juros sobre o capital próprio (690) (690) Dividendos distribuídos 145 300 Saldos em 30 de junho de 2003 11.800 2.087 150 (3.167) (83) 1.729 12.516 Aquisição de ações próprias 450 Mutações do semestre 395 37 (450) (361) 554 175 Inversões em: 7 791 Saldo em 1° de janeiro de 2002 11.800 875 70 (676) 662 12.731 Imobilizado de uso 7 423 Aumento de capital por: Investimentos 368 818 (818) Incorporação de reservas 48.860 53.719 Incorporação de lucros acumulados 32 (32) - Aumento dos subgrupos do ativo Aplicação interfinanceiras de liquidez 7.900 (3.693) Atualização de títulos patrimoniais 431 431 Títulos e valores mobiliários 40.591 71.417 Opção incentivos fiscais 60 60 Outros créditos 369 (14.005) Ajuste ao valor de mercado - TVM 466 16.798 e Derivativos 300 300 Diminuição dos subgrupos do passivo Outras obrigações 466 16.798 Lucro líquido do período 1.246 1.246 (Redução) aumento das disponibilidades (602) 239 Destinação: 37 (37) - Modificação na posição financeira Reserva legal Dividendos distribuídos (300) (300) Disponibilidades No início do semestre 651 25 Juros sobre o capital próprio (505) (505) Saldos em 30 de junho de 2002 12.650 548 107 (676) 300 1.034 13.963 No final do semestre 49 264 (602) 239 Mutações do semestre 850 (327) 37 300 372 1.232 Aumento das disponibilidades Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 1. Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações Hedge, devem ser registradas observados determinados procedimen- 7.3 Outras obrigações – longo prazo contábeis foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por tos e com novos critérios de apuração. Descrição 30/06/03 30/06/02 Ações, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Siste- 2. Resumo das Principais Práticas Contábeisa. Apuração do re- Obrigações por aquisição de bens e direitos 52 690 ma Financeiro Nacional - COSIF e procedimentos complementares sultado: As receitas e despesas são contabilizadas de acordo com o Provisão para passivo contingente 1.838 1.697 estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. O Banco Central do Brasil, regime de competência mensal.b. Ativo circulante - Demonstrado ISS 1.297 1.158 através das Circulares 3.068, 3.082, 3.086, 3.096, 3.123, 3.129, e Car- pelos valores de custo ou de realização, incluído, quando aplicável, IRPJ e CSL 541 540 tas Circulares 3.023 e 3.026, estabeleceu e consolidou critérios para os rendimentos auferidos até a data do balanço. c. Permanente 1.890 2.387 registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários emitidos ou Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezem- a) A Distribuidora vem depositando judicialmente os tributos relativos adquiridos e de instrumentos financeiros derivativos realizados por conta bro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Os títulos ao ISS, vinculados a ação que objetiva a declaração de ilegalidade própria por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a patrimoniais foram ajustados pelos valores divulgados pelas respec- da sua exigência. Como contra-partida, foram registradas as obrigafuncionar pelo Banco Central do Brasil. Estas legislações estabelece- tivas bolsas; • A depreciação do imobilizado de uso é calculada pelo ções no passivo; b) Foi mantida a constituição provisão para continram novos critérios que alteraram a apresentação das demonstrações método linear, com base em taxas que contemplam vida útil-econô- gência, no valor de R$540 mil, relativa a equiparação de alíquotas as contábeis a partir do semestre encerrado em 30/06/02. Em resumo, mica dos bens; d. Passivo circulante - Demonstrado por valores demais pessoas jurídicas da contribuição social sobre o lucro, e sua reclassificou o registro de operações de Swap e as de Termo a Rece- conhecidos e calculáveis. A provisão para imposto de renda é consti- dedutibilidade na base de cálculo do imposto de renda. ber do grupo de Outros Créditos 1.8.0, para o grupo de Títulos e Valo- tuída à alíquota - base de 15% sobre o lucro tributável, acrescido do 8. Capital Social: O capital social subscrito e integralizado é comres Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 1.3.0 e estabe- adicional de 10%. A contribuição social é calculada à alíquota de 9%, posto de 2.000.000 de ações sem valor nominal divididas em 1.000.000 leceu: a. A Carteira de Títulos e Valores Mobiliários deve ser classifica- em conformidade com a legislação atinente. e. Negociação e de ações ordinárias nominativas e 1.000.000 de ações preferenciais da em determinadas categorias; b. As suas operações com instrumen- intermediação de valores (ativo e passivo) - Demonstrados pelos nominativas. 9. Responsabilidades: a) As responsabilidades mais tos financeiros derivativos, devem ser registradas observados determi- valores das operações de compra e venda de títulos realizadas junto relevantes registradas em contas de compensação, representadas nados procedimentos e com novos critérios de apuração; c. As suas às Bolsas de Valores e BM&F, por conta de clientes, pendentes de por custódias; operações e margens mantidas e/ou registradas junto Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos destinados a liquidação, dentro dos prazos regulamentares. às Bolsas e suas respectivas câmaras de liquidação, são as seguin3. Títulos e Valores Mobiliários tes: Natureza Faixa de Data de Valor do Valor do Nome da conta 30/06/03 30/06/02 Categoria Tipo Vencimento Aplicação Custo Mercado (a) Depositários de valores de terceiros em custódia 962.785 1.690.547 Renda Fixa CDB(s) Curto Prazo Diversas 1.724 1.724 106 14.987 Renda Fixa LTN Longo Prazo - Clientes margens depositadas Títulos mantidos até o vencimento 1.724 1.724 O registro de valores custodiados junto a bolsa de valores é feito na Renda Variável Fundo de ações Curto Prazo 300 294 paridade de uma unidade monetária para cada ação, independente Renda Variável Ações de cias abertas Curto Prazo Diversas 129 52 de seu preço, e de ser ou não cotada por lote de mil ações. b) A Títulos disponíveis para venda 429 346 Distribuidora é Administradora de Fundos Investimentos, a saber: Patrimônio Líquido Soma 2.153 2.070 30/06/03 30/06/02 Ganhos e perdas reconhecidos Ganhos e perdas Ajuste ao valor de mercado, Saldo Saldo Nome Comercial – Fundo de Investimento Financeiro 3.402 8.399 no período, em lucros acumulados não reconhecidos mantido segregado no patrimônio líquido 30/06/03 30/06/02 1.724 6.892 Comercial Master – Fundo de Investimento em Ações 6.070 7.066 2.451 9.472 15.465 1.724 9.343 soma (6) 294 612 10. Outras Informações: a) As operações com partes relacionadas (77) 52 480 são efetuadas em condições normais de mercado. b) A remuneração (83) 346 1.092 do capital próprio foi calculada dentro dos limites estabelecidos pela Soma (83) 2.070 10.435 Lei n° 9.249/95. O valor apurado de R$ 490 mil (R$ 505 mil em 30/06/ 02), dedutível para fins fiscais, foi registrado no resultado do exercício a – Os títulos de renda fixa são valorizados a mercado pelas taxas de 4. Negociação e Intermediação de Valores e, reclassificado para o patrimônio líquido para fins de apresentação. 30/06/03 30/06/02 juros vigentes, divulgadas pela BM&F e/ou CETIP. As ações de cias DESCRIÇÃO DIRETORIA Ativo Passivo Ativo Passivo Carlos Eduardo de Oliveira Diniz - Diretor Administrativo abertas são valorizadas pelas cotações divulgadas pela Bolsa de Outros créditos/obrigações: Valores. Luiz Fernando Monteiro de Gouvea - Diretor Operacional Devedores/Credores Mitsuko Yamasaki Kaduoka - Dir. de Adm. de Recursos de Terceiros Conta Liquidação Pendente 5 877 1.369 b – Valores vinculados à prestação de garantias: Caixa de Registro e Liquidação 1 53 70 - Alcides Soares Luna - T.C. - CRC - 1SP 175.714/O-9 Operações com ativos Natureza Valores em Valores Total PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES financeiros a liquidar - 230 Tipo garantia disponíveis 30/06/03 30/06/02 1 58 1.177 1.369 À Diretoria e Acionistas da Comercial Asset Management S/A. CDB(s) 355 1.369 1.724 3.138 Total Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários 5. Instrumentos Financeiros Derivativos: A Comercial Asset de limites e técnicas de acompanhamentos de posições.Estes instru- São Paulo - SP Management realiza operações envolvendo instrumentos financeiros mentos financeiros representam compromissos futuros para troca de 1. Examinamos o balanço patrimonial da Comercial Asset derivativos, os quais são registrados em contas patrimoniais ou de moeda e/ou indexadores, ou comprar ou vender instrumentos finan- Management S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários compensação, que se destinam a atender suas necessidades e, ceiros, nos termos e datas previstos nos contratos ou, ainda, com- em 30 de junho de 2003, e as respectivas demonstrações de resultatambém, de seus clientes. A administração destes instrumentos e de promissos para trocar pagamentos futuros de juros tendo como fina- do, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de seus riscos é feita por meio de controles, estratégias, determinação lidade a redução dos riscos nos respectivos mercados. recursos correspondente ao semestre findo naquela data, elaboraRelação das operações: dos sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsaNatureza Faixa de Vencimento bilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações Categoria Registro Garantia Tipo Até 90 90 a 180 Após 180 contábeis. Swap BM&F Sim Dólar x DI 147.471 21.737 686.523 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de Swap BM&F Sim DI x Dólar 147.262 21.722 686.454 auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento Swap BM&F Sim IGPM x DI 34.930 21.103 dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das Swap BM&F Sim DI x IGPM 34.926 21.096 transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; Swap BM&F Sim Pré x DI 31.127 10.657 (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos regisSwap BM&F Sim DI x Pré 31.127 10.657 tros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; Futuro BM&F Sim DI – C 9.440 - e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais repreFuturo BM&F Sim Dólar - C 3.623 - sentativas adotadas pela administração da entidade, bem como da Soma 30/06/03 298.356 185.009 1.436.490 apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Soma 30/06/02 240.361 43.286 549.788 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parátão tributária que possuia junto à Secretaria da Receita Federal – grafo 1, representam adequadamente, em todos os aspectos releAjustes por Faixa de Vencimento SRF, retinha em uma escrow-account, R$ 1.200 mil do valor total da vantes, a posição patrimonial e financeira da Comercial Asset Até 90 90 a 180 Após 180 A receber A pagar A receber A pagar A receber A pagar alienação até que se definiu o resultado final de sua demanda junto à Management S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários 301 30.040 242 4.170 10.044 101.903 SRF. Atualizado para 30/06/03, esta retenção monta em R$ 1.423 em 30 de junho de 2003, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus 30.248 301 4.185 242 101.963 10.035 mil, e que foi recebida em agosto/2003. recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acor2.079 478 7. Outras Obrigações do com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 2.075 485 - 7.1 Fiscais e previdenciárias 30/06/03 30/06/02 4. As demonstrações contábeis correspondentes ao semestre findo 85 55 - Descrição 107 143 em 30 de junho de 2002, apresentadas para fins comparativos, foram 85 54 Contribuição social 1.579 1.269 por nós examinadas, com parecer emitido em 13 de agosto de 2002, - Cofins a recolher 19 14 contendo ênfase sobre a adoção dos novos critérios para registro e - INSS e FGTS 25 56 avaliação dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos finan30.549 30.341 6.591 6.572 112.547 112.470 Outras 1.730 1.482 ceiros derivativos, determinado pelo Banco Central do Brasil, e sobre 20.002 20.002 2.806 2.806 42.129 42.128 A sociedade em julho de 2003, parcelou os débitos do Cofins a recolher, a retenção pela Bovespa de parcela sobre a cessão e transferências 6. Investimentos Descrição 30/06/2003 30/06/2002 através do PAES – Parcelamento especial – Lei 10.684, em 180 parce- de títulos patrimoniais, como garantia para eventuais contingências administrativas e judiciais da Bovespa, junto à Secretaria da Receita las, tendo efetuado o pagamento da primeira parcela em julho/2003. Títulos Patrimoniais da Bolsa de Mercadorias Federal, recebida neste mês de agosto de 2003. e Futuros – BM&F – sócio efetivo 10 4.161 7.2 Diversos 30/06/03 30/06/02 Título Patrimonial do CETIP 120 121 Descrição 08 de agosto de 2003 48 63 130 4.282 Despesas de pessoal Audibanco Auditores Associados 88 445 a) Neste semestre foram alienados os Títulos da Bolsa de Mercado- Outras despesas administrativas CRC SC – 004519/O-2 934 396 ria & Futuros (BM&F). b) Alienação dos títulos patrimoniais da Bolsa Aquisição de créditos BM&F Geraldo Gianini 1.070 904 de Valores de São Paulo em maio de 2002, a Bovespa, face a quesContador - CRC 1SP067830/O-0 Investimentos Títulos patrimoniais Imobilizado de uso Imobilizado de uso (-) Depreciações acumuladas Diferido Gastos de organização e expansão (-) Amortizações acumuladas

ATA NESIC BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 42.582.742/0001-12 - NIRE nº 35300089642 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 22/08/2003. Data, hora e local: 22 de agosto de 2003, às 10:00 horas, na sede social à Rua Dom Joaquim de Melo, 162/178, São Paulo - SP. Presenças: Foram cumpridas no Livro de Presença de Acionistas as formalidades exigidas pelo artigo 127 da Lei 6.404/76, com a presença da totalidade dos acionistas, dispensada a convocação, conforme o § 4º do artigo 124 da Lei 6.404/76. Por aclamação dos presentes, respeitado o art. 128, da Lei 6.404/76, foi composta a Mesa pelo Senhor Yoshimi Imajima, como Presidente, que escolheu o Senhor Yoichi Watanabe, para Secretário. Ordem do Dia: A - Exame e deliberação da proposta da Diretoria para a redução do Capital Social referente à aquisição das ações ordinárias da Agropecuária Fazenda Monte D’Este Ltda; B - Transformação das Ações Preferenciais em Ordinárias; C - Alteração parcial no estatuto, no tocante ao Capital Social. Deliberações: Por unanimidade, respeitadas as abstenções legais, os acionistas tomaram as seguintes deliberações: A Aprovada a proposta da Diretoria para a redução do Capital Social em 367.460 (trezentas e sessenta e sete mil, quatrocentas e sessenta) ações ordinárias adquiridas da Agropecuária Fazenda Monte D’Este Ltda. pelo valor de R$ 367.460,00 (trezentos e sessenta e sete mil, quatrocentos e sessenta reais). O valor do ágio será suportado pelas seguintes Reservas: 1) R$ 224.752,49 (duzentos e vinte e quatro mil, setecentos e cinqüenta e dois reais, quarenta e nove centavos) pela conta de Reservas de Capital; e R$ 107.787,51 (cento e sete mil, setecentos e oitenta e sete reais, cinqüenta e um centavos) pela conta Reservas de Lucros; B - Aprovada a proposta da Diretoria para transformação da totalidade das Ações Preferenciais Nominativas em novas Ações Ordinárias Nominativas pelo valor de R$ 1,00 (um real) cada uma; C - Como decorrência das alterações aprovadas “A” e “B”, foi determinada a alteração do art. 5º do estatuto social que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º O capital social é de R$ 9.386.163,00 (nove milhões, trezentos e oitenta e seis mil, cento e sessenta e três reais), dividido em 9.386.163 (nove milhões, trezentas e oitenta e seis mil, cento e sessenta e três) ações ordinárias nominativas, todas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, não sendo conversíveis em relação às respectivas formas e espécies.” Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, no livro próprio, a qual após tendo sido lida e aprovada, vai por todos os presentes assinada: (a.a.) Yoshimi Imajima, Presidente, Yoichi Watanabe, Secretário - Nec System Integration & Construction Limited: (a) Yoshimi Imajima, Procurador; Nec do Brasil S.A.: (a) Yoichi Watanabe, Procurador. A presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 22 de agosto de 2003. Yoshimi Imajima - Presidente; Yoichi Watanabe - Secretário; (visto) Ademar Pereira - Adv. OAB/SP 41977.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO RICARDO LACHAC, RG nº 16.231.628 e CPF/MF nº 087.594.358-60 DECLARA sua intenção de exercer cargo de direção na INDIANA SEGUROS S/A para o qual foi eleito e que preenche as condições estabelecidas nos artigos 3º e 4º da Resolução CNSP nº 35, de 03 de setembro de 2001. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data desta publicação, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá na forma da legislação em vigor, ter direito à vista do respectivo processo. São Paulo, 19 de agosto de 2003. (a) RICARDO LACHAC SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. DECON - Departamento de Controle Econômico - Rua Buenos Aires, nº 256 - RIO DE JANEIRO/RJ. (29 e 30/8/03)

CONVOCAÇÃO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

EDITAIS

Citação e intimação - Prazo de 20 dias. Proc. nº 008.02.020310-9 - Procedimento Sumário. O(A) Dr(a). Sidney Tadeu Cardeal Banti Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé/SP, na forma da lei, etc. Faz Saber a co-ré Idelzuite de Castro Menezes, que Eliete de Campos Marino, ajuizou uma ação de Adjudicação Compulsória, pelo rito Sumário, bem como contra Vera Lúcia de Castro Menezes, objetivando seja a mesma julgada procedente, com a prolação da sentença que adjudique o imóvel à Rua Araripe, 123, antigo nº 17, parte do lote 11 da quadra 58, no 46º Subdistrito Vila Formosa (matrícula 104.104 no 9º CRI/SP) em favor da autora e, uma vez transitada em julgado, sirva de título hábil à transcrição. Estando a co-ré em lugar ignorado, foi deferida a citação e intimação por edital, designado o dia 09/10/2003, às 13:30 horas, para a audiência de conciliação, na 1ª Vara Cível do Forum Regional do Tatuapé, à Rua Santa Maria, 257, ficando a co-ré intimada a nela comparecer, acompanhada de advogado, advertindo-lhes que nessa oportunidade deverá ser ofertada resposta, caso não obtida a conciliação, sob pena de serem aceitos os fatos. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de agosto de 2003.

4ª Vara da Fazenda Pública Edital para conhecimento de terceiros interessados: Prazo: 10 dias. Proc. nº 812/94. Dr. Luís Paulo Aliende Ribeiro, Juiz de Direito da 4ª Vara da Fazenda Pública, Comarca da Capital, na forma da Lei, etc. Faz Saber que a Municipalidade de São Paulo move uma ação de Desapropriação contra Espólio de Carmela Barone Pappalardo, representado por sua inventariante Semila Ruth Pappalardo (RG nº 3.552.225-2 e CPF 063.791.958-07) e Carmen Lygia Pappalardo (RG 1.851.225 e CPF 065.881.618-75), visando o imóvel localizado na Rua Victório Santim nº 1431, nesta Capital, contribuinte nº 144.039.00053, atingindo uma área de 1.131,32m2; declarado de utilidade pública, conforme Dec. nº 34.499, datado de 01/09/1994. Para o levantamento dos depósitos efetuados e a serem efetuados, foi determinada a expedição de edital c/ o prazo de 10 dias a contar da publicação no Órgão Oficial, nos termos e para os fins do Dec. Lei nº 3365/41, o qual, por extrato, será afixado e publicado na forma da Lei. São Paulo, 04.08.2003. Luís Paulo Aliende Ribeiro Juiz de Direito

8ª Vara e Ofício Cível do Foro Regional de Santana Citação - Prazo 10 dias. Proc. 26779-5/01 (1417). A Dra. Maria Cecília Monteiro Frazão, Juíza de Direito da 8ª Vara Cível Regional de Santana. Faz Saber a Layla Helena de Sant’Ana (CPF 500.289.444-53) que Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, ajuizou uma Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), constando da inicial que a executada adquiriu o Apartamento sob nº 113, localizado no 11º andar do Edif. Toronto - Prédio B, integrante do Residencial Canadian Village, situado à Rua Pestana, 37 no Bairro do Mandaqui, no 8º Subdistrito Santana (matrícula 83.953 do 3º CRI/SP), dando-o ao autor em hipoteca, para garantia da dívida. Estando a executada em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que no prazo de 24 hs, a fluir após o prazo do edital, pague a importância de R$ 125.762,46 (07/01), ou igual prazo purgue a mora no valor de R$ 58.818,45 (07/01), atualizáveis na data do pagamento, acrescida das cominações legais, sob pena de penhora do imóvel hipotecado. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 17/07/2003. Maria Cecília Monteiro Frazão Juíza de Direito

37ª Vara e Ofício Cível da Capital Edital de Praça Única de Bem Imóvel e para intimação dos executados Mario Luiz Marena, RG 4.935.020 e CPF 519.980.098-15 e s/m Elisete Aparecida de Oliveira Marena, RG 11.644.408 e CPF 991.551.258-91, expedido nos autos da Execução Hipotecária requerida por Banco Sudameris Brasil S/A. Proc. 01.091337-8. Prazo de 10 dias. A Dra. Márcia Cardoso, Juíza de Direito da 37ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.Faz Saber que no dia 07/10/2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Júnior, s/nº, térreo, salas 116/120, Capital, o Porteiro dos Auditórios levará à Praça Única o imóvel abaixo descrito, entregando-o por preço não inferior ao saldo devedor que era de R$ 61.818,36 (13/07/01), e que deverá ser atualizado até a data da Praça nos termos da Lei 5741 de 1º de dezembro de 1971, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 5.697,67 (13/07/01) até a data supra, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente edital ficam os executados intimados da designação supra, caso não sejam localizados para a intimação pessoal. Imóvel a ser Praceado: Apto. nº 54, do Edifício Turquesa, sito à Rua Herman Teles Ribeiro, 500, 33º Subdistrito-Alto da Mooca, com área útil de 55,4335m2, área comum de 69,8700m2, já incluída uma vaga na garagem, totalizando a área construída de 125,3035m2, matrícula 65.838 do 7º CRI da Capital. Não consta nos autos, recursos pendentes de julgamento. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21/08/2003. Márcia Cardoso Juíza de Direito 26ª VARA E OFÍCIO CÍVEL DA CAPITAL Edital de Praça Única de bens imóveis e para intimação dos executados ADILSON STURARO e s.m. CONSTANCIA MORENO STURARO, expedido nos autos da ação Execução Hipotecária (Lei 5.741/71), requerida pelo BANCO ITAÚ S/A - Proc. 99.084746-2 (Contr. 1943).O Dr. Carlos Henrique Miguel Trevisan, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc.FAZ SABER que no dia 30 de setembro de 2003, às 14 horas, no Fórum João Mendes Jr., à Praça João Mendes Jr., s/nº, salas 116/118, o Porteiro dos Auditórios, ou quem legalmente suas vezes fizer, levará em Praça Única os imóveis abaixo descritos, pelo preço não inferior ao do saldo devedor que em 26/03/03, importava em R$ 415.971,04, atualizável até a data da Praça Única, nos termos da Lei nº 5.741/71, sendo que os executados poderão purgar a mora no valor de R$ 312.421,11, base 26/03/03, que será atualizada na data do efetivo pagamento, sendo que pelo presente ficam os executados intimados da designação supra, se não localizadas para intimação pessoal. BENS: A) Apartamento nº 163, localizado no 16º andar ou 19º pavimento do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Um apartamento com a área privativa de 87,03m2, a área comum de 31,448m2, com a área total real construída de 118,478m2, correspondente a 1,1729% do terreno ou seja, 17,30m2 (matrícula nº 113.293 do 14º CRI/SP); B) Vaga nº 17 (para efeito de identificação e disponibilidade), da garagem localizada no 1º subsolo do Edifício Maison Gran Ville, situado à Rua Jorge Tibiriçá nº 199, na Saúde - 21º Subdistrito. Uma vaga individual e indeterminada, com uso de manobrista, com a área total de 30,214m2, e a fração ideal de 0,1743%, sendo 10,00m2 de área privativa e 20,214m2 de área comum (matrícula nº 113.294 do 14º CRI/SP). Avaliação Total: R$ 183.246,65 (08/02). Não havendo licitantes na Praça, referidos imóveis serão adjudicados ao exequente nos termos do art. 7º da Lei nº 5.741/71. Não constando dos autos recurso pendente de julgamento. Eventuais ônus ou taxas correrão por conta do arrematante. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 13/08/2003. CARLOS HENRIQUE MIGUEL TREVISAN Juiz de Direito


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.NACIONAL.- 5

Infra-estrutura ainda trava exportação As exportações são a prioridade número um do governo do Estado de São Paulo, que responde, por exemplo, por 50% da produção e comercialização do suco de laranja. Mas o governo estadual pretende agregar cada vez mais valor aos produtos vendidos ao exterior. "Chega de exportar apenas tecidos em peça. Vamos vestir as mulheres mais lindas do mundo com o nosso jeans", destacou ontem o secretário Estadual da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles, durante a abertura do Seminário "Concentração de cargas no Porto de Santos - Hub Port - Impacto na Competitividade de Exportações e Importações", promovido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial do Estado de São Paulo (ACSP). Um dos desafios para atingir esse objetivo é tornar Santos um megaporto, movimentando em torno de 150 milhões de toneladas e dobrando esse valor em dez anos, disse Souza

Meirelles. O que falta para isso?, questiona. Segundo o secretário, entre as obras necessárias estariam a construção do trecho Sul do Rodoanel em São Paulo, melhorando a interligação das rodovias no estado; de duas marginais no porto e a desobstrução dos gargalos da ferradura existente no porto (hoje há duas ferrovias com bitolas diferentes e o transportador precisa pagar pedágio para passar de uma para outra). Há ainda a necessidade de um túnel ligando a margem direita do porto de Santos à esquerda. Finalmente, o porto precisa ser dragado para receber navios de qualquer calado. João Carlos de Souza Meirelles defendeu ainda a construção do Ferroanel Sul. "É necessário desafogar as rodovias", explicou. De acordo com ele, o governo de São Paulo mostra empenho para levar à frente esse projeto. Obras concretizadas -O secretário Meirelles lembrou que o governo estadual já investiu em obras para melhorar o acesso ao Porto. Entre elas, a

Ricardo Lui/Pool7

Seminário na ACSP conclui: modernização do Porto de Santos e obras de infra-estrutura logística são essenciais para impulsionar as exportações em SP

Representantes do governo, empresas e especialistas discutiram os gargalos do comércio exterior

duplicação da Rodovia Imigrantes que ampliou em 70% sua capacidade de transporte de carga. "O Estado investiu sozinho no Rodoanel trecho Oeste, que interliga cinco rodovias. Atualmente cerca de 180 mil veículos ao dia circulam por lá", disse. Meirelles também anunciou a criação de um Centro de Logística de Exportação, em par-

ceria com a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). "Qualquer demanda será atendida prontamente pela Internet e as que exigem mais estudo em 48 horas", enfatizou. O secretário abriu as portas para Facesp aderir à cadeia virtuosa de apoio às exportações. Propostas - O coordenador do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos (Comus)

da ACSP, José Candido Senna, revelou durante o seminário que as conclusões do encontro serão sintetizadas e servirão de base para elaborar subsídios para Facesp, Associação Comercial e demais apoiadores empreenderem ações políticas a fim de tornar Santos um Hub Port, ou seja, o maior porto da América Latina. Será elaborado um docu-

mento de propostas com medidas no campo regulatório, que não dependem de recursos, e outro texto propondo investimentos, de acordo com Senna. Entre as primeiras idéias estariam a eliminação do adicional de fretes para renovação da Marinha Mercante (AFRMN) de 25% sobre cargas em trânsito; equiparação dos ternos de homens de Santos ao de Sepetiba (hoje são 150% maiores); fixação de preços diferenciados para os serviços de estivas para cargas de transbordo; eliminação da estufagem (desestufagem) de contêineres de cabotagem nos terminais marítimos. Senna propõe a drenagem permanente de acesso ao porto para assegurar a continuidade das operações e a escala de porta-contêineres de maior porte. "Se em dois anos Santos não receber navios de maior porte - 5 mil TEUs/ 6 mil TEUs -, infelizmente os armadores migrarão para outros portos, como Sepetiba", disse Richard Schües, diretor da Volkswagen Transport of South América. Teresinha Matos

Veículos exportados passam por Santos

ACSP e Facesp lutam pela Privatização impulsionou modernização portuária atualização do setor

A Volkswagen do Brasil vai exportar este ano 160 mil veículos. Desse total, 100 mil serão escoados pelo Porto de Santos. A expectativa da empresa é exportar 200 mil veículos em 2004 e entre 300 mil e 350 mil no ano seguinte, disse o diretor da Volkswagen Transport of South America Ltda, Richard Schües. Isso apesar da infra-estrutura inadequada do porto. "No mesmo terminal os carros dividem espaço com aço, fertilizantes, cargas em geral etc", lamenta Schües. Segundo ele, os carros produzidos na fábrica de São Bernardo - como os do projeto Fox - se fossem embarcados em Paranaguá, ou no Rio de Janeiro, custariam US$ 50, por causa da distância. "Outra vantagem de Santos, que possibilita a concentração de cargas inclusive de montadoras instaladas nas demais regiões, são os embarques para outros países, como os do Caribe", diz o diretor da VW.

A luta para modernizar o Porto de Santos, responsável por 25% de todo comércio exterior do Brasil, já começou. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) vão atuar em todas as frentes para garantir os investimentos necessários para tornar o porto mais competitivo, único caminho para enfrentar os desafios da globalização. "Nossa maior porta de saída e entrada para o comércio mundial tem que dar o exemplo para o País", disse ontem Guilherme Afif Domingos, presidente da Facesp e ACSP, ao encerrar o seminário "Concentração de Cargas no Porto de Santos – Hub Port". Afif prometeu articular "alianças estratégicas" para que o Estado libere verbas que pertencem por direito a Santos, por ser enorme pagador de impostos. Guilherme Afif lembrou que cabe ao Estado usar o dinheiro

Indústria – As exportações brasileiras de veículos somam US$ 2,4 bilhões, ou seja, o setor é responsável por 18% do superávit comercial brasileiro. A indústria automobilística contribui com 11% do PIB industrial brasileiro e 3% da renda total do país. O setor soma 200 mil empresas e responde por 92 mil empregos , além dos 1,3 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos. Segundo Schües, a expectativa para 2003 é que a indústria feche o ano com 1,3 milhão de carros vendidos no mercado interno, bem abaixo do recorde de 1,8 milhão. A capacidade instalada da indústria automobilística hoje é de 3,2 milhões unidades. A ocupação ideal estaria entre 80% e 85%, ou seja, entre 2,5 milhões a 2,7 milhões de unidades. "A queda de vendas no mercado interno reflete o aumento dos juros, desemprego e a redução da renda do brasileiro", arremata Schües. (TM)

arrecadado em infra-estrutura logística (portos, estradas, aeroportos, etc) e social (educação, saúde e segurança). "Feito isso, pode deixar que o resto a iniciativa privada sabe fazer, e bem, como a história já provou", disse. O presidente da ACSP e Facesp prometeu defender as propostas que serão elaboradas a partir dos debates ocorridos no seminário e, posteriormente, enviadas aos governos Federal e Estadual. "Tenho certeza que todas as propostas serão no sentido de garantir uma racionalização maior dos serviços e redução dos custos do Porto de Santos", enfatizou Afif. Ele adiantou: "Temos que lutar porque isso não é um favor do poder, mas um direito da sociedade que transfere 53% do PIB, em termos nominais, para o Estado." Até porque, salientou, o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo e do País dependem desses investimentos.

ja criada na reforma tributária o que já está sendo chamada de lei áurea da pequena empresa. "Se o governo não livrar os pequenos da escravidão, eles não terão fôlego para atender ao cipoal de leis existentes", disse Silvano Gianni, referindo-se à mudanças nas leis trabalhistas, a desburocratização, além de acesso facilitado ao crédito. O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Alencar Burti, reforça que é importante que novas reformas estruturais sejam realizadas com o objetivo de desonerar o pequeno empresário e desburocratizar o sistema de contratação de trabalhadores. "Só esses reajustes irão permitir a inserção das MPEs no mercado global e aumentar a competitividade do País, já que os pequenos respondem por 98% da atividade empresarial brasileira", ressaltou. Negócio de americano – A professora doutora em economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lia Vals Pereira, chamou a atenção, durante o simpósio do Sebrae, para a polêmica em torno da inserção ou não do Brasil na Alca: "È um

processo complexo e agora não é hora de dizer-se a favor ou contra. Os norte-americanos enxergam a Alca como um grande negócio. É preciso que os brasileiros se perguntem então se as regras impostas são do nosso interesse e comecem a negociar", avaliou. Conforme o diretor-geral do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Régis Aslanian, a abordagem do governo é de propor uma Alca possível, uma agenda mais realista e que atenda melhor aos interesses do País. Agenda de estudos – Já o professor titular de economia da Unicamp, Luciano Coutinho, propôs uma extensa agenda de estudos e políticas governamentais para elevar o grau de competitividade das MPEs. Investimentos em pesquisa e tecnologia, além de mapeamento dos impactos que a Alca poderá ter em setores como comércio, serviços de apoio, tecnologia e turismo. Coutinho citou como exemplo o comércio eletrônico, que no Natal passado, superou as vendas em lojas físicas nos Es-

Pesquisa - A Antaq, agência reguladora dos transportes aquaviários, está fazendo uma pesquisa piloto mostrando o desempenho portuário brasileiro. Inicialmente, estarão no estudo os portos de Santos, Fortaleza e Paranaguá. O objetivo, segundo o superintendente de portos da Antaq, é dar transparência ao setor, além de poder oferecer ao usuário dos serviços uma idéia da estrutura de funcionamento dos portos e qual a melhor alternativa em termos de custos e de eficiência. "Ainda estamos no trabalho de convencimento dos parceiros para que estes abram seus números", diz, explicando que há garantia do total sigilo e segurança das informações. (TM)

Tarifas impostas pelos EUA preocupam latinos

Sergio Leopoldo Rodrigues

Pequena empresa sofrerá com Alca As micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras, em especial as dos setores de comércio e serviços, estão completamente despreparadas para competir com empresas de outros países, após a implantação da Área de Livre Comércio das Américas, a Alca. Essa foi a principal conclusão do 19º Simpósio Latino-Americano da Micro, Pequena e Média Empresa, realizado pelo Sebrae ontem em São Paulo. "As MPEs são frágeis inclusive no mercado interno e o País postergou, e muito, a discussão da Alca de forma pública", disse Silvano Gianni, diretorpresidente da entidade. Para ele, um dos pontos frágeis da pequena empresa é que ela tem de enfrentar uma legislação única que vale tanto para grandes como para as micros. "Isso não acontece mais em vários países. Itália e Espanha, por exemplo, entenderam que as MPEs são fontes de renda e emprego", disse Gianni. As reformas propostas pelo governo federal devem priorizar a inserção das MPEs, na opinião do presidente do Sebrae. A entidade espera que se-

O custo de movimentação de cargas nos portos brasileiros caiu cerca de 50% entre 1999 e 2000 e hoje se equipara aos padrões observados na Europa. A afirmação é do superintendente de portos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Augusto Galvão de Souza. Segundo Souza, a partir de 1996, com a passagem da operação dos portos para a iniciativa privada (Lei 8.630), houve uma modernização rápida do setor, com investimento em equipamentos de última geração e automatização. "Com isso, houve redução no tempo de espera para atracar e também no tempo de cada operação", explicou. Resultado: ocorreu forte retração nos custos.

tados Unidos. " O comércio eletrônico está muito longe de se esgotar e tem todas as chances de sufocar as pequenas empresas de comércio e serviços", disse Coutinho. Segundo o IBGE, o número de micro e pequenas empresas de serviços se aproxima do patamar de 1, 486 milhão de estabelecimentos. As de comércio alcançam a casa dos 2,045 milhões, enquanto as pequenas indústrias somam 550 mil empreendimentos de pequeno porte. "Os números mostram que os efeitos mais perversos da falta de preparo das pequenas empresas incidirão sobre os setores de comércio e serviços", enfatizou Coutinho. Juntos, os dois segmentos de micro e pequenas empresas são responsáveis por cerca de 32,4% dos empregos formais. No total, as MPEs respondem por pelo menos 45% dos empregos formais do País. Na comparação com os Estados Unidos, as micro e pequenas empresas brasileiras possuem apenas 30% da produtividade das norte-americanas e 20% da escala. Dora Carvalho

Representantes do Chile e da Argentina chamaram atenção no 19º Simpósio Latino-Americano da Micro, Pequena e Média Empresa para as tarifas que serão impostas pelo governo norte-americano. O conselheiro comercial da Embaixada do Chile no Brasil, Gonzalo Risseti, destacou durante o evento ocorrido ontem, que há tempos que o país vem implantando políticas de abertura e acordos comerciais com vários países da América Latina. "Há trinta anos, nossas taxas alfadengárias chegavam

a 750%. Hoje está em uma média de 15%", disse. Já Carlos Galperín, diretor do Centro de Economia Internacional do Ministério das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da República da Argentina, reforçou a disparidade entre as taxas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos e as argentinas. "Embora a média esteja na casa dos 5%, em alguns casos, as tarifas norte-americanas chegam a 350%. No setor têxtil elas são de pelo menos 40%", disse Galperín. (DC)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.FINANÇAS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Copom prevê reajuste menor de tarifas A projeção de inflação abaixo da meta fixada para 2004 foi o principal motivo que levou o comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a reduzir em 2,5 pontos porcentuais a taxa básica de juros (Selic). O Copom também fez mais uma revisão em suas projeções para o reajuste dos preços da gasolina, do gás de cozinha e de tarifas como a energia elétrica e a telefonia.

A expectativa dos diretores do Banco Central, segundo a Ata, é de que o preço da gasolina tenha um reajuste no ano de 4,9%, portanto menor do que a previsão feita em junho, de 5,3%. Na última reunião, na semana passada, a taxa de juros, que estava em 23,5% ao ano, passou para 22%. A justificativa está na Ata do Copom, divulgada ontem pelo Banco Central. Apesar de os preços não terem saído da mira do governo, mantendo ainda o foco das atenções, o nível de atividade, desta vez, também pesou sobre a decisão. Duas partes – Até a reunião

Euro registra novas perdas diante do dólar O euro voltou ontem a perder terreno diante da moeda norte-americana, depois da revisão em alta do crescimento da maior economia do mundo, no segundo trimestre. Durante o dia, o euro ficou entre um mínimo de US$ 1,0812 dólar e um máximo de US$ 1,0914 dólar. Às 16:30 horas de Lisboa, ontem, a moeda única estava cotada a US$ 1,0889 dólar, valor inferior à registada no final de quarta-feira, quando estava em US$ 1,0908 dólar. A atenção dos investidores esteve voltada para os indicadores norte-americanos, até porque, na zona do euro nada de muito relevante foi divulgado. O dólar tem vindo a reforçar-se diante do euro, suportado pelas expectativas de uma retoma mais forte nos EUA que na Eurolândia, cenário corroborado pelos dados hoje divulgados. O ritmo de crescimento da

economia norte-americana no segundo trimestre foi hoje revisto em alta de 0,7 ponto porcentual, para 3,1% anualizados, anunciou o Departamento do Comércio. Essa taxa de crescimento representa mais do que a duplicação do ritmo de crescimento da actividade econômica, depois de, no trimestre anterior, a economia ter-se expandido 1,4% anualizado. O valor divulgado pelo Departamento do Comércio é superior ao esperado pelos analistas, que apontavam para uma revisão em alta para 2,9%. A revisão é, também, superior à previsão oficial avançada em julho (2,4%). Os pedidos semanais de subsídios de desemprego subiram ligeiramente, mas mantiveram-se abaixo da barreira psicológica dos 400 mil, pela quinta vez nas últimas seis semanas. Na Europa, o índice de preços na produção italiana cresceu 0,2%. (Reuters).

Taxas oscilaram pouco na Bolsa de Mercadorias Os juros futuros chegam perto do fim do mês em busca de equilíbrio. Ontem, após um movimento de queda nas primeiras horas de negócios, os contratos lastreados em depósitos interfinanceiros (DI) entraram em acomodação. As projeções de juros com prazos mais curtos tiveram ligeiras quedas e as projeções de prazos mais longos – a partir de abril de 2004 – avançaram levemente no fechamento dos negócios. Os bancos reforçaram a rolagem de posições de setembro para outubro deste ano, contrato que passa a ocupar, no pregão da BM&F, a primeira posição de cotações a partir de segunda-feira. Os DIs mais procurados na bolsa de futuros ontem foram, respectivamente por ordem decrescente, abril de 2004, janeiro de 2004 e outubro de 2003. Os fechamentos no dia

foram os seguintes: outubro a 21,19%, janeiro de 2004 a 19,97% e abril de 2004 a 19,39% ao ano. Troca de títulos – O Tesouro deu início ontem à venda de títulos indexados ao IGP-M, as NTN-C. A operação será concluída hoje, quando ocorre o leilão de troca de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) para alongamento de prazo. Este leilão é de colocação de novos lotes de títulos remunerados pelo juro básico (Selic), condicionada à entrega – pelos bancos ao Banco Central – de LFTs com prazos mais curtos. O Banco Central, em nome do Tesouro Nacional, poderá vender até 3 milhões de LFTs com vencimentos em 21 de setembro de 2005 e 19 de setembro de 2007 e, simultaneamente, recolher LFTs com resgates previstos entre os dias 10 de setembro e 17 de dezembro de 2003. (Reuters)

da semana passada o Banco Central dividia a ata em duas partes. A primeira, em que ele já fixava a nova taxa de juros, após análise do comportamento dos preços, núcleo de inflação e câmbio. A outra, mostrava dados sobre nível de atividade, vendas, produção e inadimplência. "Essa ata trouxe uma surpresa, que foi o item 18, no qual os diretores do Banco Central avaliaram o nível de atividade, antes de tomar a decisão sobre os juros", diz o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) Emílio Alfieri. Equívoco – No item 18, o

Copom diz que o nível de atividade continuou caindo no fim do segundo trimestre e que a retração da produção industrial em junho acelerou-se além das previsões anteriores. Mas que, de forma geral, não se trata propriamente de um quadro recessivo da atividade econômica. "Houve um equívoco por parte do Banco Central, já que os últimos dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro divulgados ontem apontam para dois trimestres consecutivos de retração, o que mostra, sim, que a economia está em recessão", argu-

menta Alfieri. O economista diz ainda que muito provavelmente teremos ainda mais um trimestre de retração pela frente. Em agosto, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito da Associação Comercial de São Paulo, que serve de sinalizador das vendas a prazo, devem fechar em queda de 7%. "Em julho, esse indicador já fechou em queda de 7,5%", explica. Recuperação – Alfieri diz que uma recuperação só deve ser esperada para outubro, quando a base de comparação com 2002 passa a ser muito fraca. "Por isso, é importante que

o Banco Central continue reduzindo a taxa Selic, ainda que em um ponto porcentual ao mês, para que, em dezembro, tenhamos juros de 18% ao ano", diz. Assim como o mercado vem sinalizando, nos últimos dias, que dificilmente a Selic cairá na próxima reunião do Copom os mesmos 2,5 pontos de agosto, Alfieri também acha que o Banco Central dará uma freada nas reduções. "Que pelo menos ele não reduza essa queda para meio ponto ao mês, o que seria péssimo para a recuperação da economia", diz. Adriana Gavaça

Juro de equilíbrio seria de 9% ao ano A chamada taxa de juros real de equilíbrio de longo prazo, aquela que não provoca pressão inflacionária ou deflacionária sobre a economia, estaria hoje, na visão do Banco Central, ao redor dos 9% ao ano. Esse é o número apresentado pelo presidente do BC, Henrique Meireles, em palestras realizadas entre os meses de março e abril deste ano. Nelas, Meirelles procurou destacar as limitações da política monetária para promover uma queda sustentada da taxa. O presidente do BC referiase ao dado com cautela, destacando que os 9% foram obtidos a partir de uma média histórica. Dada uma projeção para a inflação de longo prazo em torno de 4% ao ano, pode-se chegar a uma espécie de "limite" para a taxa Selic em torno de 13,5% ao ano. Abaixo disso haveria pressão inflacionária.

Sem fim – Ocorre que o chamado juro real de equilíbrio no Brasil é um daqueles debates infindáveis no meio econômico. Entre esta e a última semana, o assunto voltou ao debate. Na semana passada, o economista Pérsio Arida suscitou a questão sobre os motivos de essa taxa ser tão elevada no País ao receber o prêmio de Economista do Ano da Ordem dos Economistas de São Paulo. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, destacou o ajuste das taxas nominais visando a convergência para os juros reais de médio prazo. Há consenso apenas em que a taxa doméstica é demasiadamente alta. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela está ao redor dos 2,75% ao ano. Na Espanha, em 2,88% e na Tailândia, talvez o modelo mais pró-

ximo para o Brasil, em 4,53%. Psicológico – Já o que motiva uma taxa de juros real de equilíbrio tão elevada encontra divergências. Economistas como o ex-secretário do Planejamento João Sayad atribuem o problema a uma forte componente "psicológica" enraizada na economia. Já entre os economistas da chamada ala mais liberal, os motivos referem-se às fragilidades fiscal e externa que sempre caracterizaram o Brasil. Em linha com essa última visão, o BC, no mesmo conjunto de exposições feitas no primeiro semestre por Meirelles, cita três motivos: primeiro, os rompimentos de contratos no passado e a ausência de um histórico de efetiva austeridade fiscal; segundo, a trajetória desfavorável da relação dívida/PIB durante anos e, terceiro, a reduzida participação do

CVM pode mudar rodízio de auditorias de empresas O rodízio de auditorias estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para evitar escândalos financeiros como o caso Enron pode sofrer ajustes. O presidente da Comissão, Luiz Leonardo Cantidiano, afirmou ontem que até o final de setembro a CVM conclui um estudo para verificar se haverá ou não necessidade de mexer nas regras atuais. Hoje, a CVM exige que as companhias abertas troquem, a cada cinco anos, as empresas que fazem auditorias em seus balanços. A regra está prevista para entrar em vigor em janeiro de 2004. "Estamos reavaliando tudo", disse Cantidiano, ao lembrar que a área técnica da autarquia vem trabalhando nesse assunto nos últimos meses. Cantidiano admitiu, no entanto, que a decisão da CVM precisa ser rápida para dar tempo hábil ao mercado de se adaptar. Antes mesmo da conclusão desses estudos, o presi-

dente já aponta um erro na polêmica instrução 308, que estabeleceu o rodízio. Segundo ele, a troca não deveria ser limitada às empresas, mas sim à equipe que presta o serviço. "Nada impede que um sócio deixe a auditoria onde trabalha, crie uma nova empresa e continue prestando serviço de auditoria para a mesma companhia de antes do rodízio. Dessa forma, a equipe será a mesma e o rodízio não terá valor", disse. "Essa é uma deficiência dessa regra". Desconhecimento – Hoje, apenas cinco países adotam o rodízio, sendo que um deles, a Itália, já anunciou que pretende modificar a regra. O órgão que regula o mercado de capitais no país se apoiou em uma estatística também utilizada nos Estados Unidos, que verificou que os maiores erros ocorrem nos dois primeiros anos de trabalho das auditorias, exatamente por desconhecimento da empresa.

Fundo de Garantia – O executivo adiantou também que pretende aproveitar o bom momento do mercado de capitais para retomar as discussões em torno do uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na Bolsa de Valores. Cantidiano pretende propor uma audiência pública para debater o assunto com os políticos. Ele lembrou que o projeto pode injetar cerca de US$ 1 bilhão no mercado de capitais brasileiro. "O Brasil não vai conseguir crescer sem desenvolver o mercado de capitais. Essa é a maneira pela qual as empresas podem financiar seus investimentos", disse. Ele lembrou ainda que só 55% a 60% dos recursos do FGTS são utilizados em saneamento e construção. Segundo ele, não há por que sobrar dinheiro do FGTS e não utilizá-lo em algo que possa es(AE)timular o crescimento econômico e, com isso, gerar mais depósitos para o fundo.

setor externo na economia. "Sabe-se que essa taxa de equilíbrio guarda relação com a taxa de risco Brasil. Acontece que não há resposta simples para o que determina efetivamente essas taxas", diz o economista-chefe do Unibanco, Alexandre Schwartsman. No começo da semana, em evento de comemoração dos 20 anos do Pactual, o ex-BC Armínio Fraga foi questionado sobre qual seria hoje essa taxa de equilíbrio. "Esta é uma pergunta que nos fazíamos durante todo o tempo todo no BC. Descobrimos é que não há resposta exata para essa pergunta", diz Fraga, explicando que, diante dessa dificuldade, a saída era testar os limites na base da tentativa e erro. Disse que o desenvolvimento do País passa pela busca de taxas reais em torno de 5% ao ano. (AE)

Clientes baixa renda na Caixa Econômica está perto de 500 mil O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Mattoso, criticou ontem o papel do sistema financeiro na concessão do crédito ao setor privado, e destacou que o banco estatal deve atingir, na próxima semana, a abertura de 500 mil contas direcionadas à população de baixa renda. O Resultado era esperado para o final deste ano. Agora, a meta da instituição financeira passou a ser um milhão de novas contas até o final de 2003. Mattoso disse que, entre 1998 e 2001, 91% do financiamento do setor habitacional foi feito pela Caixa. "Isso é um equívoco, o setor privado deveria participar mais." O presidente da Caixa disse que esta é uma demonstração de quem duvidava da eficiência da iniciativa, o que forçará o sistema financeiro a ter uma postura de maior concorrência. Ele disse que a parcela mais pobre da população chega a pagar juros de 400% ao ano nas financeiras. (AE)

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sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.FINANÇAS.- 7

Mercados na Bolsa cai e dólar tem menor Europa ganham com setor de tecnologia valor desde o dia 29 de julho BONS RESULTADOS DA ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS SE REFLETIRAM NAS BOLSAS LOCAIS A maioria das bolsas de valores da Europa encerrou ontem registrando alta. Ganhos no setor de tecnologia animaram o mercado, apesar do fraco desempenho de Wall Street em parte do pregão e de mais uma rodada de baixa das ações da resseguradora Munich Re. Os papéis da Nokia ampliaram os ganhos da véspera, quando o anúncio de novos aparelhos foi bem recebido por analistas. Resultados fortes do Carrefour deram sustentação a ações do setor supermercadista. A revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos também foi bem-vista pelo mercado europeu, apesar de não ter sido suficiente para que as bolsas norte-americanas avançassem durante todo o dia. "Os números do PIB foram muito favoráveis e mostraram crescimento em algumas áreas decisivas", comentou Paul Ferley, economista do Bank of Montreal. Em Frankfurt, a bolsa fechou em alta de 0,28%, para

3.493 pontos. As ações da Munich Re caíram 5,47% devido ao temor de que a maior resseguradora do mundo precise recorrer ao mercado para incrementar sua base de capital. A empresa disse que não aumentaria capital apenas para satisfazer agências de rating, após um rebaixamento da Standard & Poor’s na última quarta-feira. Em Madri, a bolsa avançou 0,45%, para 7.175 pontos. Foram observados ganhos em quase todas as blue chips. As ações do SCH ficaram estáveis, depois do recente desempenho acima da média. Dos compontes do Ibex-30, apenas Altadis (-0 60%) e Banco Popular (-0,68%) registraram perdas. Em Paris, o índice da bolsa local valorizou-se 1,31%, para 3.323 pontos. Em Milão, a bolsa terminou em alta de 0,33%, a 18.908 pontos. Na contramão, em Londres, o mercadp registrou leve baixa de 0,2%, para 4.198 pontos. Esses ganhos beneficiaram as ações da Finmeccanica, que registraram valorização de 1,42%. Em Lisboa, a bolsa também recuou 0,19%, para 6.037 pontos. As ações do Banco Comercial Português subiram 1,23%, enquanto Portugal Telecom caiu 0 15%. (Agências)

Divulgação da ata do Copom deu a entender a investidores que corte de juros deve continuar a ser feito A ata do Copom, divulgada ontem pelo Banco Central, confirmou ao mercado que a taxa Selic prosseguirá em queda ao longo do ano. Em que dosagem os cortes acontecerão, ainda há divergências. Mas, para analistas, o conteúdo do documento, que explicou as razões do corte mais agressivo na última reunião, de 2,5 pontos porcentuais, inspira otimismo em relação à política monetária. "A menos que surja algum imprevisto muito grave, é possível vislumbrar o início de um ciclo virtuoso, a partir do corte de juros, já que a maior parte dos riscos foi controlada", afirma um operador. A partir da leitura da ata, é possível observar que alguns dos fatores que risco que justi-

ficaram a manutenção da taxa de juros elevada por um tempo mais longo foram afastados. As previsões de inflação seguem em declínio e não há no cenário de médio prazo razões que alterem esse quadro. Ou seja, o BC conseguiu reverter as expectativas do mercado, que iniciaram o ano bastante pessismistas. Afinal, o dólar, principal fonte de pressão para os preços, mantém-se estabilizado ao redor de R$ 3 e não há, por ora, nada que justifique uma mudança nesse patamar. A ata apresenta uma mudança de tom em relação ao cenário externo. De acordo com o documento, a economia norte-americana vem apresentando sinais de recupera-

ção, o que é positivo para a perspectiva de retomada de investimentos internacionais. Embora a ata não fale em recessão, os números sobre o PIB, divulgados ontem pelo IBGE, só reforçam o sentimento de que não há outro caminho senão o corte de juros. O PIB do segundo trimestre do ano caiu 1,6% contra o trimestre anterior. Para alguns economistas, a queda consecutiva em dois trimestres configura uma recessão técnica. A política adotada pelo Banco Central, na opinião dos profissionais, foi capaz de debelar muitos dos fatores de risco de inflação. E colocou a atividade no chão, é verdade. Mas é fato que este BC conseguiu gerar uma avaliação generalizada que, agora, a economia deve iniciar um certo ciclo virtuoso a partir do corte da Selic. A ata do Copom foi a resposta mais do que perfeita à queda de 1,6% do PIB no segundo trimestre contra o primeiro, por sinalizar continuidade do afrouxamento da política monetária. Satisfeitos com o documento, os investidores realizaram parcialmente os lucros nesta quinta-feira. O Ibovespa fechou em baixa de 0,52%, com giro financeiro forte, de

R$ 1,020 bilhão. O mercado cambial registrou maior volatilidade e volume de negócios, influenciado especialmente pela rolagem de dólar futuro na BM&F. O "pronto" também acompanhou a piora do Cbond e do Risco Brasil à tarde, segundo operadores. No fechamento, o comercial estava em queda de 0,07%, a R$ 2,958 - ainda o menor nível desde 29 de julho. (AE)

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10 -.IMÓVEIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

BAIRROS

Arquivo/AE

Arquivo/DC

Já há muitos edifícios residenciais de médio padrão na Mooca. Mas novos empreendimentos continuam dividindo espaço com as antigas casas térreas e sobradinhos típicos dos imigrantes italianos. Casas com portas e janelas na calçada resistem (na foto menor, com prédio em construção ao fundo).

Mooca: tradição resiste à modernidade Berço do típico sotaque paulistano, o bairro da Mooca ainda hoje preserva algumas características da época em que era uma espécie de cidade-dormitório dos imigrantes italianos. Muitas de suas ruas tranqüilas continuam ocupadas por casinhas térreas e sobrados com a porta na calçada. Persiste também o bairrismo dos moradores da Mooca: quem é de lá adora o bairro e dificilmente pensa em trocá-lo por outras regiões da cidade. Apesar da arraigada tradição dos imigrantes – perpetuada por seus descendentes – , o bairro não escapou da invasão de altos edifícios residenciais e da criação de corredores comerciais nas últimas décadas. Mas ao contrário de outras áreas da cidade, a Mooca conseguiu manter sua cara de interior sem precisar repelir as novidades. E é exatamente essa combinação de antigas tradições com conceitos mais novos que atrai as construtoras para o bairro e movimenta todo o mercado de compra e venda de imóveis residenciais. "O público potencial da Mooca é enorme. Há muitos jovens nascidos no bairro que desejam morar em imóveis mais modernos sem precisar

abrir mão da proximidade da família e dos amigos de infância", afirma o gerente de préincorporação da construtora Gafisa, Antônio Ferreira. A empresa vai lançar em outubro empreendimento num quarteirão antes ocupado por um dos muitos galpões industriais típicos da Mooca. Classe média – Mesmo no tempo em que os imigrantes italianos trabalhavam nas fábricas da região, a Mooca já era um bairro de classe média – os salários dos imigrantes garantiam o movimento da economia local. Hoje, o poder aquisitivo dos descendentes dos operários é outro dado que atrai as construtoras. De acordo com informações da subprefeitura da Mooca, em 1991 (último dado disponível), o rendimento médio dos chefes de família era de 9,5 salários mínimos. Os preços dos imóveis tendem a acompanhar o poder aquisitivo dos moradores. Segundo a Lello Intermediadora de Negócios, empresa fundada na Mooca há 50 anos, apartamentos novos de dois dormitórios com 60 metros quadrados de área útil são vendidos por R$ 150 mil. "Na média, o metro quadrado útil de imó-

veis novos na Mooca fica entre R$ 2 mil e R$ 2,3 mil, valor semelhante ao de outros bairros de classe média da cidade", afirma o diretor da empresa, José Roberto de Toledo. A mais nova aposta da Lello para a Mooca é a construção de pequenos conjuntos de sobrados com preços que vão de R$ 185 mil a R$ 250 mil. O diretor também destaca como pontos positivos do bairro o índice de criminalidade menor do que o

de outras áreas da capital e a ampla oferta de comércio e serviços – concentrada principalmente na avenida Paes de Barros, na área conhecida como Alto da Mooca. Nó no trânsito – A Mooca leva vantagem em relação a outros bairros da zona leste por contar com acessos rápidos e fáceis para vários pontos da cidade — é possível chegar ao centro pela Radial Leste e à zona sul pelas avenidas Salim Fa-

rah Maluf e Luís Inácio de Anhaia Melo. O problema está no trânsito dentro do bairro. Nos últimos anos, a Mooca ganhou grandes instituições de ensino, como a Universidade São Judas Tadeu. As escolas atraíram muita gente de outras regiões e acabaram criando um verdadeiro nó no trânsito das ruas da Mooca. Mas, para muitos moradores, o transtorno é compensado pela tradição. Rejane Aguiar

Desafios do mercado imobiliário O mercado imobiliário no Brasil oferece inúmeros nichos para atuação imediata. Além do desafio de acabar com o déficit de 6,6 milhões de moradias, os segmentos de habitações de alto padrão, imóveis comerciais e de lazer são grandes oportunidades para os empreendedores. O desenvolvimento dos novos projetos, no entanto, ainda é barrado pela falta de financiamento. O alerta é do presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Romeu Chap Chap. Segundo ele, este é o momento em que é preciso esforço para retomar o crescimento. "Estamos entrando em uma

fase melhor com o atual governo, que criou o Ministério das Cidades", disse o presidente do Secovi em encontro de especialistas do setor. Chap Chap lembrou que os investimentos de R$ 191 bilhões entre 2004 e 2007 para projetos de infra-estrutura e habitação, previstos pelo governo federal ajudarão a aliviar a crise. "Mas há ainda uma verba enorme das contas de FGTS presa nos bancos", afirmou. Sem financiamento – A reclamação sobre a falta de recursos é comprovada pelas estatísticas. Pelos dados do Banco Central, 266 mil moradias foram financiadas em 1981.

No ano passado, esse número não chegou a 30 mil unidades no País. Sem financiamento, há a redução dos empreendimentos. Segundo estimativa do Secovi, são entregues na cidade de São Paulo 2 mil novas unidades residenciais por mês. Em todo o Brasil são 13 mil. "A liberação de recursos reduziria déficit imobiliário, que é concentrado no segmento de baixa renda", disse Chap Chap. Os mais atingidos pela falta de moradias, quase 82%, são de comunidades pobres nas regiões urbanas. "Se considerarmos as condições dos imóveis, o déficit habitacional chega a 10 milhões de unidades", afir-

mou o presidente do Secovi. Estima-se, porém, que haja 4 milhões de moradias desocupadas no País, que poderiam ser remodeladas para o uso. Revitalização – Um dos grandes nichos habitacionais a serem explorados, na opinião de Chap Chap, seria justamente o de revitalização de construções antigas nas regiões centrais de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Outros segmentos a serem explorados são o de imóveis comerciais com recursos de alta tecnologia, condomínios residenciais, de lazer e imóveis ligados ao turismo. Estela Cangerana

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Jornal Diário do Comércio - CAD Cidades & entidades - 29/8/2003 (21:52) - página 11 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.CIDADES & ENTIDADES.- 11

Aqui se mata uma pessoa a cada 2 horas Arquivo DC

O número de homicídios caiu em São Paulo, mas a população ainda vive com medo. Afinal, são 12 assassinatos diários e mais de 2 mil em seis meses

Paulistanos vivem com medo da violência: são 12 mortos a cada dia

Marco Antonio dos Santos morreu ao tentar evitar um assalto. Tinha 40 anos. Seu irmão Antonio Carlos, de 42, foi atacado por ladrões e desapareceu. A polícia encontrou o corpo três dias depois, com várias marcas de bala. Por causa de tanta violência, a família Santos, que na década de 50 trocou Minas Gerais por Parelheiros, na zona sul de São Paulo, pensou em se mudar. Fugir de uma criminalidade que se traduz em números. A cada dia, 12 pessoas morreram na capital nos seis primeiros meses do ano: foram 2.229 assassinatos. A morte dos irmãos ocorreu quase na seqüência, em 1998 e 1999. Duro golpe para a mãe das vítimas, Maria, que começou a ter problemas de saúde e precisou implantar um marcapasso. A mudança da família só não saiu porque outro filho dela, o sociólogo Luiz Carlos Santos, resolveu enfrentar o crime. Começou um trabalho para retirar das ruas e afastar do crime as crianças e os jovens.

O trabalho que desenvolve no Movimento pela Paz, na região do Grajaú, já obrigou o sociólogo a ficar fora do bairro por algum tempo. Mas não desistiu. Ele continua a combater a violência. "A polícia diz que os homicídios estão em queda. Mas é preciso muito trabalho para atingir níveis aceitáveis." Redução - A queda do número de assassinatos está mesmo sendo verificada pelas autoridades policiais. De janeiro a junho deste ano ocorreram 2.229 casos do gênero, contra os 2.433 registrados no mesmo período de 2002. A diminuição de 9,15% no índice, no entanto, não é considerada aceitável por quem tem parentes entre as vítimas da criminalidade. Os números da violência no Estado também apresentaram queda nos seis primeiros meses de 2003. Mesmo assim, ocorreram, em média, 32,11 homicídios por dia, 224,77 por semana, 968 por mês. De janeiro a junho do ano passado, foram 34 mortes por dia, totalizando

Reuters

mensalmente 1.026 crimes. A redução no índice da criminalidade foi menor, de 5,97%. Lidar com essas tristes estatísticas faz parte do trabalho de Santos. Ele vem denunciando os homicídios em bairros como Grajaú, Jardim Ângela, Jardim São Luís, Capão Redondo, Parelheiros e Vila Missionária, todos na zona sul. "A maioria dos mortos tinha entre 13 e 17 anos e andava pelas ruas sem opção de vida, usando drogas, roubando ou trabalhando para traficantes." Chacinas - Os policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP, que investigam as chacinas na capital paulista esclareceram oito das 11 que ocorreram de janeiro a junho deste ano. Foram mortas 41 pessoas. No ano passado, das 40 chacinas ocorridas de janeiro a dezembro, 39 foram esclarecidas. A que faltava foi elucidada este ano. Casos - A queda do número de assassinatos na capital, segundo o diretor do DHPP, Do-

mingos Paulo Neto, deve-se ao entrosamento entre seu departamento, os distritos policiais e a Polícia Militar, a PM. O atendimento imediato tem permitido o aumento um melhor esclarecimento dos homicídios. Uma preocupação tem sido comparecer ao local assim que um crime ocorre. Além desse atendimento, os policiais estão se aperfeiçoando nas investigações. (AE)

Agência Estado

São Paulo das nuvens e da chuva. E sem Marte Enquanto em Las Vegas e no Japão a população se diverte observando Marte, em São Paulo a promessa de ver o planeta vermelho foi postergada pelas nuvens e a chuva. Ontem o dia seguiu nublado e chuvoso na capital paulista. E o final de semana não deve ser diferente. Há previsão de chuva e de temperatura baixa, entre 12 e 17 graus, pelo menos até o domingo. A temperatura mínima deve ficar em 13 graus hoje. E a má notícia é que enquanto as nu-

vens não forem embora não será possível observar Marte. O instrutor de astronomia do Planetário do Ibirapuera, Elias Tyrrell, porém, diz que o quadro pode mudar a partir de segunda-feira, quando o tempo deve abrir. "E se isso ocorrer, a visão será maravilhosa porque após uma frente fria o céu fica muito limpo", diz. Nesse caso, é bom deixar a agenda livre entre 22h e 02h, horário em que o planeta fica mais visível em São Paulo. Isaura Daniel

Em Las Vegas, a madrugada de ontem foi de belas paisagens do planeta Marte. Na cidade de São Paulo, chuviscos e temperatura baixa

Grupo pede o fim da taxa do lixo com 220 mil assinaturas O movimento Ação Nacional pela Justiça Tributária, Anjut, e o Movimento São Paulo Contra o Aumento de Impostos e Novas Taxas estão colhendo assinaturas para tentar revogar as leis da cobrança da taxa de iluminação e de lixo. Até o momento já foram conseguidas 220 mil assinaturas. Os dois grupos realizaram ontem na Câmara de Vereadores um debate sobre o assunto. O Movimento recebe reclamações da população sobre tributos pelo telefone 30714153. O serviço tem recebido cerca de 15 ligações diárias desde que foi lançado, em julho.

Os números foram superiores no início de julho por conta do recolhimento da Taxa de Fiscalização dos Estabelecimentos, TFE. No período, foram atendidas de 50 a 100 ligações/dia. Desde aposentados até grandes empresários têm ligado para protestar contra os tributos, principalmente para as taxas de iluminação e lixo. O movimento é formado por mais de 40 entidades e foi criado no início do ano. Segundo o vice-presidente da Federação de Serviços do Estado de São Paulo, Luigi Nese, coordenador do movimento, a meta do grupo é a simplificação

dos tributos e o aumento da base tributária. Na opinião dele, por uma questão de cidadania, a camada menos privilegiada da população não deveria ser isenta de pagar impostos, como ocorre com o IPTU. "Assim os que pagam mais poderiam pagar menos", diz. Lixo – Para ele, a cobrança da taxa de lixo é incoerente pois, pelos seus cálculos, quase metade do pagamento mínimo do tributo - R$ 3,50 - são custos para a cobrança, como emissão de boleto, correio e fiscalização. "O retorno efetivo é um desgaste. Tal verba deveria ser empregada para outros

fins, como campanha para coleta seletiva". De acordo com Luigi, uma melhor cobrança de impostos também afugentaria novos habitantes e empresas para São Paulo. Na opinião dele, quando se cria taxas, a população deveria ser ouvida por meio de entidades. Participaram do debate ainda o Secretário de Finanças de São Bernardo do Campo, o economista Marcos Cintra, o deputado estadual Vicente Cândido (PT-SP)e o coordenador-geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais, Mário Humberg.

ÁGUA FICA 19% MAIS CARA A PARTIR DE HOJE EM SÃO PAULO

ATENDIMENTO NO INCA COMEÇA A SE NORMALIZAR

VEREADOR CONFIRMA EXPLORAÇÃO SEXUAL EM PORTO FERREIRA

GRUPO DE SEM-TETO INVADE PREFEITURA DO RECIFE

A partir de hoje, a tarifa da água ficará 18,95% mais cara para quem usa os serviços da Companhia de Saneamento básico do Estado de São Paulo, a Sabesp. As chamadas tarifas social e de favelas, porém, sofrerão um reajuste menor, de 9%. A companhia diz que a medida se deve a um aumento de custos e teve como base o IPCA, do IBGE . O último reajuste, de 8,22%, foi feito em agosto do ano passado. Os detalhes sobre o aumento já estão no site www.sabesp.com.br. A Sabesp atende 25 milhões de pessoas em 336 municípios do estado de São Paulo. (AE)

Depois da intervenção federal para conter a crise interna, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) volta aos poucos a regularizar seu atendimento. Com um empréstimo de outras unidades federais do Rio e de hospitais do RS e Brasília, a maior parte dos medicamentos que estava em falta foi restituída. O diretor do Departamento de Atenção Especializada do ministério da Saúde, Ademar Arthur Chioro, garantiu que tudo estará normalizado na semana que vem. Ele faz parte de uma comissão designada pelo ministério para aplacar uma crise administrativa no hospital.

Depois de 20 dias escondido, o garçom e suplente de vereador Walter de Oliveira Mafra, de 42 anos, entregou-se à Justiça de Porto Ferreira, a 270 quilômetros de São Paulo. Em três horas de depoimento, ele confirmou a existência da rede de exploração sexual de menores na cidade, chefiada por empresários e políticos denunciados pelo Ministério Público Estadual. Mafra acrescentou ainda cinco novos nomes à lista de exploradores, entre eles o do prefeito da cidade, André Luís Anchão Braga, do PSDB, de 34 anos. O prefeito negou a acusação. (AE)

Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST ) invadiram ontem o segundo andar da Prefeitura do Recife, onde funciona a Secretaria de Planejamento. Eles fizeram apitaço e sujaram os corredores com papel higiênico picado e areia de cinzeiros. Aos gritos de "MTST, essa luta é para valer", eles exigiam uma audiência com o secretário municipal de Planejamento, Djalma Paes, para cobrar R$ 1 milhão prometidos pelo governo federal para compra de terreno e construção de casas em três acampamentos. (AE)

Adriana David

AGENDA Hoje Nossa Caixa - O assessor especial da presidência da ACSP, Gaetano Brancati Luigi, participa do lançamento do projeto "SP 450 – Nossa Caixa – O banco do coração de São Paulo". Às 11 horas, no Pateo do Collegio, auditório Manoel da Nóbrega.

B ancos – O vice-presidente da ACSP Francisco Giannoccaro participa do júri que escolherá o banco homenageado na promoção "Qualidade em Bancos 2003" da Revista Banco Hoje. Às 12h30, no Hotel Crowne Plaza – rua Frei Caneca, nº 1.360.

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. CONVIDADO

Senador Jorge Bornhausen

NOTAS TEMA

“Reforma Tributária” DIA E HORÁRIO

1º de setembro - 17 horas (Reunião antecipada do dia 8 de setembro)

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 9o andar - Plenária A PRESENÇA DAS DISTRITAIS É FUNDAMENTAL. PARTICIPE!


Jornal Diário do Comércio - CAD Empresas - 29/8/2003 (21:57) - página 8 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.EMPRESAS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Schincariol muda para brigar com Ambev A Schincariol resolveu enfrentar a Ambev. Chega ao mercado a Nova Schin para disputar com as marcas Antarctica, Brahma e Skol, responsáveis por 70,1% das vendas de cerveja no País. A empresa quer alcançar um destaque maior no cenário nacional: se tornar a segunda maior cervejaria e chegar a 15% do mercado em três anos. De início vai gastar R$ 120 milhões em marketing e promete uma briga acirrada por cada ponto do mercado. Terceira maior cervejaria do Brasil atrás da Ambev e da canadense Molson (Kaiser e Bavaria), a companhia espera encerrar 2003 com 10,9% de market share, um ponto percentual a mais do que a sua participação atual. O mercado brasileiro de cervejas movimenta R$ 15 bilhões por ano.

"Queremos ampliar a venda de cerveja em 50%", afirma Luiz Cláudio Taya, gerente de marketing da Schincariol. Segundo ele, os planos de reposicionamento da marca idealizado pelo empresário José Nelson Schincariol, morto há menos de uma semana, estão sendo seguidos à risca. O sucessor ainda não foi definido. A Nova Schin substitui a antiga Schincariol e, a partir de agora, passa a ocupar 90% da produção das seis fábricas da companhia. O restante será divido entre Primus, marca premium que pretende fazer frente a cervejas como a Bohemia (Ambev) e Glacial, de preço popular, que já conquistou 0,6% do mercado em apenas seis meses de comercialização em algumas regiões do País. A estratégia da Glacial é semelhante à adotada pela cerveja-

ria Cintra, que conquistou 2,5% do mercado em 4 anos e tem forte expressão no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, a Schincariol tem forte presença na região Nordeste, onde é a segunda marca mais vendida. Com a Nova Schin, pretende ampliar sua força nacionalmente, com o foco voltado para a região Sudeste. Por isso o produto terá os preços alinhados aos demais concorrentes do setor. A proposta da nova bebida é ser suave e ao mesmo tempo encorpada, de forma a contemplar o público feminino, que já responde por 40% do consumo de cerveja. "Os testes degustativos apontaram a preferência geral por uma cerveja suave sem ser fraca e com aroma e sabor equilibrados", diz o mestre - cervejeiro da empresa, Peter Ehrhardt. "Reformulamos também nossas cervejas Munich, Malzbier e Sem Álcool, além das linhas de chopp claro e escuro, mas nós queremos o nosso lugar de fato no mercado de cervejas pilsen, que respondem por 96% do consumo", diz o diretor de marketing da companhia, Adriano Schincariol. Marketing- Sob responsabilidade da Fischer América, a campanha publicitária da Nova Schin incitará o consumidor a experimentar a novida-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Cerveja agora é Nova Schin. Meta da empresa, que ainda não definiu o sucessor de José Nelson Schincariol, é deter 15% do mercado em três anos.

Eduardo Fisher é um dos responsáveis pela nova campanha de marketing da cervejaria, mais agressiva

de. A intenção é conquistar o público jovem e adulto de maneira inovadora fugindo das tradicionais peças publicitárias que exploram o corpo feminino e a figura de animais. Apenas para desenvolver o filme de 90 segundos para a televisão, que começa a ser veiculado a partir de segunda-feira, foram envolvidos 500 figurantes e artistas de peso como o cantor Zeca Pagodinho (conhecido como embaixador da cerveja por seu caráter boêmio e exigente) , Luciano Hulk, Fernanda Lima, Aline Morais e Thiago Lacerda. Tsuli Narimatsu

Empresas travam guerra publicitária nos bastidores Schincariol e Ambev travam uma luta de bastidores envolvendo o filme publicitário da Nova Schin. Antes da campanha com a tartaruga ir ao ar, a agência de publicidade da Ambev (F. Nasca) teve acesso ao anúncio e entregou uma cópia ao Conselho Nacional de Auto-Regulação Publicitária (Conar) pedindo sua proibição. Segundo Schincariol, a Ambev quebrou as regras do Código Civil, da lei de proprie-

dade industrial e do Conar ao se apropriar de "uma obra inédita e sigilosa". O juiz Marcos Gomes Porto,da 2ª Vara Cível de Santo Amaro, determinou a suspensão do filme no ar. "O fato daAmbev se preocupar com o concorrente a esse ponto é um reconhecimento", disse Eduardo Fischer, da Fischer América, responsável pela campanha da Schincariol. Na segunda-feira, o Conar vai se manifestar sobre o caso. (TN)

United e Air China dividirão vôos Extra testa lojas virtuais em A United Airlines , que em dezembro abriu o maior processo de falência da história da aviação, e a Air China assinaram um acordo ontem para compartilhar vôos entre a China e os Estados Unidos. O acordo de "code-sharing" (compartilhamento de códigos) entra em vigor a partir de 31 de outubro. As duas companhias também irão compartilhar programas de milhagem e salas em aeroportos, segundo informaram as empresas em entrevista coletiva. Alguns analistas vêem o acordo como o primeiro passo para a Air China se integrar à maior aliança de companhias áereas

do mundo, a Star Alliance, da qual a United já faz parte e que também é composta por empresas como Lufthansa e Varig, entre outros nomes. "A Air China está muito interessada em se juntar a uma rede aérea mundial", disse o presidente da Air China, Li Jiaxiang, sem dar mais detalhes. Mercado chinês - A China é um dos mercados de aviação do mundo que cresce mais rápido, com a classe média emergente liderando a demanda por viagens de negócios e lazer. A Organização Mundial de Turismo estima que a China irá se tornar o principal destino turístico do mundo em

2020, com uma estimativa de 100 milhões de chineses também viajando para o exterior. Atualmente a United tem vôos para a China, Taiwan, Cingapura, Tailândia, Austrália e Nova Zelândia, com o tráfego para a região representando 17% da receita da empresa. A Air China informou que deverá fazer uma oferta pública inicial em 2003, mas, de acordo com o presidente, a propagação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, Sars, causou perdas. O governo chinês exige que as empresas que buscam listar suas ações sejam lucrativas por pelo menos três anos. (Reuters)

Sony fabricará TVs de tela plana A Sony, maior fabricante de eletrônicos de consumo do mundo mas retardatária no crescente mercado de TVs de tela plana, anunciou que reorganizou suas fábricas no Japão para atender à demanda crescente por esse tipo de produto de maior valor agregado. A Sony, que ficou para trás das rivais Matsushita Electric Industrial, Sharp e da sul-coreana Samsung Electronics no mercado de televisores de tela plana, disse também que lançará 12 televisores de tela plana este ano. "Lançaremos uma grande ofensiva (contra os ri-

vais) por volta do final deste ano. Queremos capturar 30 % do mercado japonês de TVs de tela plana, em termos de valores de venda", disse Tsutomu Niimura, vice-presidente executivo da Sony. A Sony detinha entre 20 e 25% desse mercado no ano passado, segundo a empresa. O mercado de televisores de tela plana japonês foi avaliado em 234 bilhões de ienes (US$ 1,99 bilhão) em 2002/2003, de acordo com a Japan Electronics and Information Technology Industries Association (JEITA). A decisão da Sony

surge no momento em que seus concorrentes reforçam suas operações, em uma tentativa de dominar um mercado cujas chances de crescimento equivalem às da transição dos televisores preto e branco para os modelos coloridos. As vendas mundiais de TVs de tela plana devem chegar a 4 milhões de unidades no ano fiscal que se encerra em 31 de março e a 13,9 milhões em 2005/2006, quando elas responderão por 10 % do total de televisores vendidos, de acordo com a Matsushita. (R euters)

supermercados do interior O Grupo Pão de Açúcar está do para este sábado, dia 30. O projeto da loja virtual, sese lançando na seara de lojas eletrônicas. Desde o último sá- gundo a empresa, foi baseado bado, dia 23, está em teste uma em estudos junto a moradores e s p é c i e d e p o s t o d o E x- da cidade e clientes da rede que tra.com.br dentro da unidade constataram a falta de um vado Pão de Açúcar do Shopping rejo com diversidade de proPiracicaba, no interior de São dutos e a existência de uma dePaulo. Foi montado um estan- manda reprimida para aquiside com dois terminais eletrô- ção de eletroeletrônicos, elenicos conectados ao site, no troportáteis, produtos de qual os clientes informática. p o d e m f a z e r Lançamento oficial do Os estudos pesquisas e até projeto acontece revelaram comprar pro- amanhã. Plano é vender também que o d u t o s . U m eletrodomésticos onde poder aquisitif u n c i o n á r i o não há unidades do vo da populaorienta as ope- Extra instaladas. ção de Piracirações. caba é alto e o A idéia do grupo é aproveitar comportamento de consumo a sinergia com o supermerca- favorável ao perfil do Exdo -- que não trabalha com tra.com.br. Se a experiência bens duráveis -- e o alto fluxo der certo, o Pão de Açúcar deve de clientes do shopping. Além reproduzir a iniciativa em oudisso, consegue viabilizar a co- tras praças. Para o site, o intemercialização de eletrodomés- rior de São Paulo é a segunda ticos e eletrônicos, uma vez maior região em vendas. que não há na região nenhuma Adeptos - As lojas virtuais unidade do hipermercado. O para vendas de eletrônicos têm lançamento oficial está marca- encontrado cada vez mais

adeptos. O pioneiro foi o Magazine Luiza, há quase 10 anos. Recentemente, a rede gaúcha Lojas Colombo começou a testar o formato, já tem 12 unidades e até lançou franquias. A C & A também já explorou o modelo, abrindo lojas pequenas e com terminais de consultas das peças instalados. Ambos estão explorando os mercados do interior dos Estados. O perfil de produto comercializado favorece a compra a distância, ao contrário de um móvel ou uma roupa, por exemplo. O terminal com a imagem do produto e as especificações técnicas tem se mostrado suficiente. Para a empresa, é uma estratégia também eficiente, pois evita os custos de exposição dos itens, reduz despesas de ocupação e permite uma expansão mais rápida. Mercado - As novas unidades são mais uma estratégia da rede para ganhar espaço nacional num momento de concentração do setor. (AE)

Consumidores ainda duvidam de marca própria

GM eleva capacidade de produção em 50% na fábrica de Xangai

Os supermercados que estão investindo em marca própria precisam ficar mais atentos às donas de casa. Uma grande parte delas tem resistência a esses tipos de produtos, preferindo as marcas conhecidas. A desconfiança é um pouco maior na classe C e, ao contrário do que se pensa, é menor entre os clientes da classe A. A Ipsos Brasil, instituto que realiza pesquisas de mídia e consumo de produtos e serviços, perguntou a 13.394 pessoas de nove regiões metropolitanas se "as marcas próprias não são tão boas quanto às conhecidas". Metade das donas de casa entrevistadas (50%) concordou com a afirmação. O porcentual foi de 52% no caso das mulheres da classe C. Perfil - O contingente pesquisado nos centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salva-

A norte-americana General Motors informou ontem que implementou um turno adicional na fábrica de Xangai, elevando sua capacidade de produção em 50% na tentativa de suprir o aumento da demanda na China. A GM opera agora em 3 turnos para produzir 18 mil carros por mês, 6 mil a mais do que quando operava em 2 turnos. O aumento na produção permitirá que a empresa amplie a margem de 8% em um mercado que está se expandindo. Espera-se que as vendas superem 2 milhões de unidades este ano. A Volkswagen tem um terço do mercado. Em julho, a mídia estatal afirmou que a GM investirá US$ 240 milhões em uma nova fábrica na China para dobrar a capacidade da unidade de Xangai e elevar a produção em 100 mil carros/ano. (Reuters)

dor, Curitiba, Brasília, Fortaleza e Porto Alegre representa uma população de 33 milhões de pessoas, que compram e não compram marcas próprias. Foram entrevistados consumidores de ambos os sexos, acima de 13 anos. Na média geral, 47% das pessoas concordaram com a afirmação. Na classe A, foram 41%. A faixa etária mais conservadora é a de 40 a 49 anos. Entre os jovens de 13 a 19 anos, a penetração da marca própria é mais fácil, pois 56% das pessoas discordaram da assertiva. Os supermercados de São Paulo e de Fortaleza são os que mais lucram com o produto, pois nestas cidades a aceitação é maior. Os porcentuais ficaram em 43% e 42%. Nas outras regiões, metade dos entrevistados, na media, acha que a marca própria deixa a desejar com relação às líderes. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:50) - página 14 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LEGAIS.

Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2003 compreendendo o movimento da Matriz e Agências de Rio de Janeiro e Curitiba

CNPJ nº 60.498.557/0001-26 - Avenida Paulista, 1274 - Bela Vista - São Paulo-SP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002. São Paulo, 8 de agosto de 2003. - A ADMINISTRAÇÃO BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 30 de junho de 2003 e 2002 ATIVO 2003 2002 PASSIVO 2003 2002 CIRCULANTE 2.093.308 1.965.021 CIRCULANTE 1.718.137 1.616.480 DISPONIBILIDADES 102.455 60.436 DEPÓSITOS 41.595 73.587 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 410.240 298.053 Depósitos à Vista 8.864 18.199 Aplicações no Mercado Aberto 355.271 225.130 Depósitos Interfinanceiros 7.524 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 54.969 72.923 32.731 47.864 Depósitos a Prazo TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 276.169 356.868 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO 204.663 109.658 Carteira Própria 53.651 197.669 Carteira de Terceiros 204.663 109.658 Vinculados ao Banco Central 9.181 3.012 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 1.447 6.355 Vínculados a Prestação de Garantias 189.011 132.836 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.447 6.355 Instrumentos Financeiros Derivativos 24.326 23.351 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 15.341 22.048 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 371 36.770 Recursos em Trânsito de Terceiros 15.341 22.048 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 354 28.620 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 1.022.035 1.024.884 Créditos Vinculados: Empréstimos no Exterior 1.022.035 1.024.884 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS Depósitos no Banco Central 17 8.150 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 460.041 493.265 INSTITUIÇÕES OFICIAIS 3.992 Operações de Crédito: BNDES 3.992 Setor Privado 476.179 494.399 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 22.298 21.899 Provisão para Créditos de Instrumentos Financeiros Derivativos 22.298 21.899 Liquidação Duvidosa (16.138) (1.134) OUTRAS OBRIGAÇÕES 406.766 358.049 OUTROS CRÉDITOS 841.007 719.312 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Carteira de Câmbio 834.057 702.622 Assemelhados 14 57 Rendas a Receber 2.254 2.439 Carteira de Câmbio 396.562 331.687 Negociação e Intermediação de Valores 187 1.389 Sociais e Estatutárias 82 1.824 Diversos 5.555 13.098 Fiscais e Previdenciárias 4.784 21.797 Provisão para Outros Créditos de Negociação e Intermediação de Valores 1.315 459 Liquidação Duvidosa (1.046) (236) Diversas 4.009 2.225 OUTROS VALORES E BENS 3.025 317 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 315.888 275.053 Outros Valores e Bens 198 217 DEPÓSITOS 41.318 2.417 Despesas Antecipadas 2.827 100 Depósitos a Prazo 41.318 2.417 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 233.738 237.278 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 202.332 235.759 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 4.366 7.955 Empréstimos no Exterior 202.332 235.759 Instrumentos Financeiros Derivativos 4.366 7.955 OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS OPERAÇÕES DE CRÉDITO 224.387 224.837 19.873 INSTITUIÇÕES OFICIAIS Operações de Crédito: BNDES 19.873 Setor Privado 270.381 226.247 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 4.720 7.065 Provisão para Créditos de Liq. Duvidosa (45.994) (1.410) Instrumentos Financeiros Derivativos 4.720 7.065 OUTROS CRÉDITOS 4.974 4.486 OUTRAS OBRIGAÇÕES 47.645 29.812 Negociação e Intermediação de Valores 37 Fiscais e Previdenciárias 18.878 9.574 Devedores por Depósitos em Garantia 4.726 4.201 Negociação e Intermediação de Valores 90 Diversos 248 248 Provisão para Passivos Contingentes 28.677 20.238 OUTROS VALORES E BENS 11 - RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 308 273 Despesas Antecipadas 11 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 300.061 324.968 PERMANENTE 7.348 14.475 CAPITAL SOCIAL 186.911 186.911 INVESTIMENTOS 7.545 De Domiciliados no País 4.445 4.636 Participações em Coligadas e Controladas no País 7.545 De Domiciliados no Exterior 182.466 182.275 Outros Investimentos 282 295 RESERVAS DE CAPITAL 5.103 4.947 Provisão para Perdas (282) (295) RESERVAS DE LUCROS 12.622 10.904 IMOBILIZADO DE USO 5.231 4.207 AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM Imóveis de Uso 8.564 8.564 E DERIVATIVOS 152 (7.289) Outras Imobilizações de Uso 6.067 4.593 LUCROS ACUMULADOS 98.277 132.377 (8.950) Depreciações Acumuladas (9.400) AÇÕES EM TESOURARIA (3.004) (2.882) DIFERIDO 2.117 2.723 Gastos de Organização e Expansão 9.806 9.436 Amortização Acumulada (7.689) (6.713) TOTAL DO ATIVO 2.334.394 2.216.774 TOTAL DO PASSIVO 2.334.394 2.216.774 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em milhares de reais) Reservas de Capital Reservas Ajuste ao Ágio por Outras de lucro Valor de Capital Subscrição reservas Mercado-TVM Lucros Ações em Social de Ações de Capital Legal e Derivativos Acumulados Tesouraria Total Saldos em 31 de dezembro de 2002 186.911 4.947 12.622 756 162.992 (2.889) 365.339 Lucros/ Alienação de Ações em Tesouraria 156 238 394 Ajuste ao Valor de MercadoTVM e Derivativos (604) (604) Aquisição de Ações de Própria Emissão (353) (353) Prejuizo do Semestre (64.715) (64.715) Saldos em 30 de junho de 2003 186.911 4.947 156 12.622 152 98.277 (3.004) 300.061 Mutações do semestre 156 (604) (64.715) (115) (65.278) Saldos em 31 de dezembro de 2001 Ajuste de Exercícios Anteriores-Outros Dividendos Ajuste ao Valor de MercadoTVM e Derivativos Aquisição de Ações de Própria Emissão Lucro Líquido do Semestre Destinação do Lucro: Reserva Legal Dividendos (R$ 1,08 por lotes de 1.000 ações) Saldos em 30 de junho de 2002 Mutações do semestre

186.911

4.947

9.464

116.630

(2.401) 315.551

2.593 (12.495)

2.593 (12.495)

(7.289)

(7.289) (481) 28.795

1.440 186.911

4.947

10.904 1.440

(481) 28.795

(1.440) (7.289) (7.289)

(1.706) 132.377 15.747

(1.706) (2.882) 324.968 (481) 9.417

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Banco desenvolve todas as atividades permitidas às instituições bancárias e opera como instituição financeira múltipla. 2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, associada às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Apuração de Resultado - O regime contábil de apuração do resultado é o de competência. (b) Ativos e Passivos, Circulante e a Longo Prazo - São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos e/ou incorridos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de ativos ao seu valor de mercado ou de realização. As provisões para operações de crédito são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas e não vencidas) na experiência passada, expectativas futuras e riscos específicos das carteiras, e na política de avaliação de risco da Administração do Banco na constituição das provisões, exigidas pelas normas e instruções do BACEN. Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classificados no ativo e passivo circulante, respectivamente. A partir de 30 de junho de 2002, com efeitos retroagindo a 1º de janeiro de 2002, conforme estabelecido pelas Circulares no 3.068/01 e 3.082/02 e alterações posteriores, as carteiras de títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados pelos seguintes critérios de registro e avaliação contábeis: Títulos e Valores Mobiliários - a) Títulos para negociação; b) Títulos disponíveis para venda; e c) Títulos mantidos até o vencimento. Na categoria “títulos para negociação” estão registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados; na categoria “títulos disponíveis para venda” estão registrados aqueles que não se enquadram nas categorias descritas nos itens a) e c) acima; e na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, aqueles para os quais existe intenção de o Banco mantê-los em carteira até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias a) e b) acima estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e, quando aplicável, calculados “pro rata” dia, e ajustados ao valor de mercado, computando-se a valorização decorrente de tal ajuste em contrapartida: (1) da adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação”; e (2) da conta destacada do patrimônio líquido, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda”. Os títulos e valores mobiliários classificados nessa categoria “mantidos até o vencimento” estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia, os quais estão registrados no resultado do período, sendo registradas provisões para perdas sempre que houver perda permanente no valor de realização de tais títulos e valores mobiliários. Instrumentos Financeiros Derivativos - Os instrumentos financeiros derivativos são registrados pelo seu correspondente valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização decorrente de tal ajuste ao valor de mercado em adequada conta de receita ou despesa, exceto os instrumentos derivativos designados como parte de uma estrutura de proteção contra riscos (hedge), que podem ser classificados como: I - “Hedge” de risco de mercado; II - “Hedge” de fluxo de caixa. Os instrumentos financeiros derivativos destinados a “hedge” e os respectivos objetos de “hedge” são ajustados ao valor de mercado, observado o seguinte: (1) Para aqueles classificados na categoria I, a valorização ou a desvalorização são registradas em contrapartida a adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período; (2) para aqueles classificados na categoria II, a valorização ou desvalorização são registradas em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido. (c) Ativo Permanente - Está demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinando com os seguintes aspectos: • A depreciação do imobilizado de uso é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais:

imóveis de uso - edificações - 4%; máquinas e equipamentos e móveis e utensílios - 10%; e sistema de processamento de dados e veículos - 20%. • A amortização do diferido é calculada pelo método linear, no prazo de até dez anos ou segundo o prazo contratual, nos casos de benfeitorias em bens locados. (d) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social - A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro anual tributável excedente a R$ 240 (lucro semestral de R$ 120), e a provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% sobre o lucro ajustado antes do imposto de renda. (e) Provisões para passivos contingentes - As provisões para contingências de quaisquer naturezas, são reavaliadas periodicamente pela administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e da opinião de seus consultores jurídicos e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas pela Instituição. 4. EFEITO DE MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL PARA TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Até 31 de dezembro de 2001, os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos eram registrados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos e/ou encargos auferidos e/ou incorridos até a data do balanço e, quando aplicável, provisões para desvalorizações eram constituídas sempre que este valor superava o correspondente valor de mercado ou realização. A partir de 1º de janeiro de 2002, tal prática contábil foi alterada, passando a ser adotada conforme descrito na Nota 3.b. Neste sentido, o Banco registrou como ajuste de exercícios anteriores os efeitos decorrentes da aplicação dos critérios descritos nas Circulares nº 3.068/01e nº 3.082/02 e alterações posteriores, aplicáveis aos saldos em 31 de dezembro de 2001. A adoção da prática contábil descrita na nota 3b causou o registro, em conta especial de patrimônio líquido, do montante de R$ 230 (R$ 152 líquido dos efeitos tributários) relativo a ganhos temporários, gerados durante o semestre findo em 30 de junho de 2003, em títulos e valores mobiliários classificados na categoria de disponíveis para venda. Adicionalmente, a adoção dessa nova prática ocasionou o registro no resultado do semestre findo em 30 de junho de 2003 de perdas decorrente da avaliação a valores de mercado de instrumentos derivativos no montante de R$ 1.148 (R$ 758 líquido dos efeitos tributários). 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Até 3 De 3 a ValoriCATEGORIAS meses 12 meses TOTAL zação Títulos para Negociação 30.532 30.532 Títulos Disponíveis para Venda 108.671 112.640 221.311 230 Total 139.203 112.640 251.843 230

% Provisão Mínima Requerida 0,5 1,0 3,0 10,0 70,0

Créditos de Curso Normal 909.737 51 108.022 24.080 135.868 61.818 1.239.576

YOSHIO NOZAKI HIROSHI HARADA Diretor Presidente Diretor Vice-Presidente PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 8 de agosto de 2003 Aos Administradores e Acionistas Banco de Tokyo-Mitsubishi Brasil S/A 1. Examinamos o balanço patrimonial do Banco de Tokyo-Mitsubishi Brasil S/A em 30 de junho de 2003 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do semestre findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 RECEITAS DA INTERMED. FINANCEIRA (126.109) 283.738 Operações de Crédito (83.196) 140.520 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 40.412 74.934 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (83.325) 3.833 Resultado de Operações de Câmbio 64.451 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (94.766) 227.823 Operações de Captação no Mercado 32.605 8.342 Operações de Empréstimos e Repasses (256.068) 218.402 Resultado de Operações de Câmbio 72.563 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 56.134 1.079 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (31.343) 55.915 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (26.682) (13.760) Receitas de Prestação de Serviços 2.190 2.858 Despesas de Pessoal (9.541) (8.721) Outras Despesas Administrativas (8.266) (5.802) Despesas Tributárias (5.138) (5.350) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 328 4.143 3.281 Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (10.070) (354) RESULTADO OPERACIONAL (58.025) 42.155 RESULTADO NÃO OPERACIONAL 26 504 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO (57.999) 42.659 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO (6.716) (13.864) SOCIAL PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA (4.935) (10.185) PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (1.781) (3.679) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO SEMESTRE (64.715) 28.795 QUANTIDADE DE AÇÕES 1.585.396.643 1.585.396.643 LUCRO/PREJUÍZO POR LOTE DE MIL AÇÕES R$ (40,82) R$ 18,16 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2002 Nível de risco AA A B C Total

% 0,5 1,0 3,0

Curso normal 718.428 210.329 89.605 27.588 1.045.950

Atraso 492 37 529

Total 718.428 210.329 90.097 27.625 1.046.479

Provisão constituída 1.051 901 829 2.781

Composição do total da carteira de crédito por setor de atividade: 2003 2002 Operações de crédito: 312.836 437.790 Indústria Comércio 163.894 118.675 Financeiro 43.656 9.461 Outros serviços 226.123 154.663 Pessoa física 51 57 746.560 720.646 Outros créditos - carteira de câmbio: Adiantamento sobre contratos de câmbioIndústria 452.887 282.816 Comércio 9.753 26.858 16.159 Outros serviços 30.906 493.546 325.833 Total 1.240.106 1.046.479 Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento das operações: 2003 2002 A vencer: De 1 a 180 dias 420.223 555.190 De 181 a 360 dias 548.972 264.513 Acima de 360 dias 270.381 226.247 1.239.576 1.045.950 Vencidas: De 15 a 30 dias 530 492 De 31 a 60 dias 37 530 529 Total 1.240.106 1.046.479 A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a seguinte durante o semestre: 2003 2002 Saldo inicial 7.044 1.702 56.134 1.079 Constituição do semestre Saldo final 63.178 2.781 7. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 2003 2002 Ativo Receitas Ativo Receitas (Passivo) (Despesas) (Passivo) (Despesas) Disponibilidades 101.784 60.227 Aplicações interfinanceiras de liquidez 48.413 (4.503) 17.862 10.004 Operações “Swap” (3.084) (4.948) (1.764) (912) Obrigações por empréstimos (955.315) 212.588 (1.260.644) (218.604) (1.502) Outras Obrigações Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior (744) As transações com partes relacionadas foram contratadas a taxas compatíveis com as praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, levando-se em consideração a redução de risco. Obrigações por empréstimos - As obrigações por empréstimos no exterior representam captações em moeda estrangeira com o The Bank of Tokyo-Mitsubishi, Ltd. para financiamento de operações de comércio exterior, com vencimentos até março de 2006 e são atualizadas pela variação cambial acrescidas de spread bem como captações com o Japan Bank International Cooperation – JBIC para repasses a clientes locais na forma da Resolução nº 2.770 do BACEN (as captações junto ao JBIC, no montante de R$ 139.029, não estão incluídas no saldo de transações com partes relacionadas) e são atualizadas pela variação cambial acrescidas de spread. 8. CARTEIRA DE CÂMBIO a. Outros Créditos - Ativo - O saldo é composto, principalmente, por câmbio comprado a liquidar - exportação no valor de R$ 620.056 (2002 - R$ 532.109), direitos sobre vendas de câmbio no valor de R$ 209.776 (2002 - R$ 168.827), cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras no valor de (2002- R$ 1.108), saldo credor de adiantamentos em moeda nacional recebidos no valor de R$ 3.064 (2002 - R$ 5.061) e rendas a receber de adiantamentos concedidos no valor de R$ 7.289 (2002- R$ 5.636). b. Outras Obrigações - Passivo - O saldo é composto, principalmente, por câmbio vendido a liquidar no valor de R$ 203.048 (2002 - R$ 181.566), obrigações por compras de câmbio no valor de R$ 679.731 (2002 - R$ 470.178), saldo devedor de adiantamentos sobre contratos de câmbio no valor de R$ 486.406 (2002 - R$ 320.197), valores em moedas estrangeiras a pagar no valor de R$ 41 e rendas a apropriar de adiantamentos concedidos no valor de R$ 148. 9. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS NO PAÍS Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de junho de 2002, os acionistas decidiram pela dissolução da Leasing e deliberado a extinção na AGE de 27 de setembro de 2002, sendo homologado pelo Banco Central do Brasil, conforme publicado no Diário Oficial da União no dia 6 de novembro de 2002. Os principais dados e informações sobre a BTM Leasing do Brasil S/A Arrendamento Mercantil em 30 de junho de 2002, eram como segue: 2002 BTM Leasing do Brasil S/A Arrendamento Mercantil Capital social 7.000 Patrimônio líquido 7.545 Lucro líquido 233 Número de ações possuídas-ON (quantidades) 1.346.933 Participação no capital social - % 100,00 Valor contábil do investimento 7.545 Resultado da equivalência patrimonial 328 As transações com a BTM Leasing do Brasil S/A Arrendamento Mercantil estavam representadas por: 2002 Ativo Receitas (Passivo) (Despesas) Outros créditos - diversos 78 Depósitos à vista (177) Receitas de prestação de serviços 140 Depósitos interfinanceiros (7.524) (321)

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 (Em milhares de reais) 2003 2002 ORIGENS DOS RECURSOS 735.466 682.590 LUCRO AJUSTADO DO SEMESTRE 29.163 Lucro Líquido do Semestre 28.795 Depreciações e Amortizações 707 Resultado da Equivalência Patrimonial (328) Reversão da Provisão para Perdas em Investimentos (11) AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - TVM E INSTR.FINANC.DERIVAT 2.593 VARIAÇÃO NOS RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS (117) (112) RECURSOS DE ACIONISTAS 394 Alienação de Ações em Tesouraria 394 RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: 735.189 650.946 Aumento dos Subgrupos dos Passivos Circulante e Exigível a longo Prazo 112.271 539.832 Depósitos 45.797 Captações no Mercado Aberto 53.586 Relações Interfinanceiras e Interdependências 13.040 Obrigações por Empréstimos e Repasses 398.446 Instrumentos Financeiros Derivativos 28.963 Outras Obrigações 112.271 Diminuição dos Subgrupos dos Ativos 622.917 107.328 Circulante e Realizável a Longo Prazo Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 430.844 52.504 Relações Interfinanc. e Interdependências 12.047 Operações de Crédito 180.026 Outros Créditos 54.818 Outros Valores e Bens 6 Alienação de Bens e Investimentos 1 169 1 158 Imobilizado de Uso Investimento 11 Dividendos Recebidos de Controladas 3.617 APLICAÇÕES DOS RECURSOS 707.989 670.584 PREJUIZO AJUSTADO DO SEMESTRE 63.956 Prejuízo Líquido do Semestre 64.715 Depreciações e Amortizações (759) VARIAÇÃO DO VALOR DE MERC.DOS TÍTULOS DISPONÍVEIS P/VENDA 604 7.289 DIVIDENDOS PAGOS E PROPOSTOS 14.201 AQUISIÇÃO DE AÇÕES DE PRÓPRIA EMISSÃO 353 481 INVERSÃO EM: 702 429 Imobilizado de Uso 702 429 APLICAÇÕES DO DIFERIDO 111 728 AUMENTO DOS SUBGRUPOS DOS ATIVOS CIRC. E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 214.942 408.029 Títulos e Valores Mobiliários 60.643 170.679 Relações Interfinanceiras e Interdependências 28.696 Operações de Crédito 208.654 Outros Créditos 151.573 Outros Valores e Bens 2.726 REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DOS PASSIVOS CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 427.321 239.427 Depósitos 31.282 Captações no Mercado Aberto 208.195 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 11.652 Relações Interfinanc. e Interdependências 10.651 Obrigações por Empréstimos e Repasses 118.311 Instrumentos Financeiros Derivativos 58.882 227.775 Outras Obrigações AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 27.477 12.006 MODIFICAÇÕES NAS DISPONIBILIDADES Disponibilidades Início do Semestre 74.978 48.430 Fim do Semestre 102.455 60.436 AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES 27.477 12.006 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras encerramento do balanço. As principais curvas de taxas de juros são extraídas dos futuros e “Swaps” negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros – BM&F, sendo que ajustes à tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fielmente as condições de mercado. Em 30 de junho, as posições em instrumentos financeiros derivativos eram representadas como segue: 2003 2002 Negociação Ativo Passivo Líquido Líquido “Swap” Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI 358.175 339.303 18.872 (207.840) Taxa de juros préfixada - PRE – R$ 4.374 4.074 300 (7.296) Taxa de juros em dólares – PRE – US$ (93.239) Taxa de juros pós-fixada - LIBOR 3.098 6.182 (3.084) 91.475 Indexados ao dólar - PTAX 352.299 366.713 (14.414) 219.242 Total – valor de mercado 717.946 716.272 1.674 2.342 Total – valor de “accrual” 2.822 17.108 Ajuste – marcação a mercado 1.148 14.766 Abertura por contraparte: Clientes Partes relacionadas Instituições financeiras

Ativo 357.664 3.098 357.184 717.946

Passivo 337.664 6.182 372.426 716.272

Líquido 20.000 (3.084) (15.242) 1.674

Abertura por vencimento: Até 3 meses De 3 a 12 meses Mais de 12 meses

Ativo 190.034 441.128 86.784 717.946

Passivo 187.717 441.970 86.585 716.272

Líquido 2.317 (842) 199 1.674

Abertura por mercado: New York BM&F CETIP (balcão)

Ativo 3.098 342.548 372.300 717.946

Passivo 6.182 354.020 356.070 716.272

Líquido (3.084) (11.472) 16.230 1.674

Valor referencial 2003 2002 Contratos de futuro: Cupom cambial (DDI) Posição ativa Posição passiva Taxa de juros (DI1 e DIA) Posição ativa Posição passiva Dólar Posição ativa Posição passiva Abertura por vencimento: Até 3 meses De 3 a 12 meses Mais de 12 meses

90.758

14.296 42.890

77.400 2.000

30.500 26.500

47.094 28.987 124.994 77.852 14.406

12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Os encargos com imposto de renda e contribuição social incidentes sobre as operações do semestre são demonstrados a seguir: 2003 2002 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (57.999) 42.659 Encargos (imposto de renda e contribuição social) às alíquotas de 25% e 9% respectivamente 19.720 (14.492) Acréscimos/decréscimos aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Adições)exclusões temporárias (25.067) (7.434) (Adições) exclusões permanentes 2.193 1.335 Outras (3.562) 6.727 Total das despesas com imposto de renda e contribuição social (6.716) (13.864)

10. CAPITAL SOCIAL O capital social é representado por 1.585.396.643 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, sendo 18.467.071 de ações de acionistas residentes no país, 19.847.165 em tesouraria e 1.547.082.407 ações de residentes no exterior. O estatuto social prevê a distribuição de um dividendo mínimo semestral de 6% do lucro líquido. As reservas de capital são compostas pela reserva de ágio por subscrição de ações e a reserva de ágio na alienação de ações em tesouraria. A reserva de lucros corresponde à reserva legal e é constituída na forma prevista na legislação societária, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. 11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS O Banco possui como política a minimização de riscos de mercado resultantes de suas operações através da utilização de instrumentos derivativos. A administração dos riscos de mercado é efetuada por área independente, que se utiliza de práticas que incluem a medição, e o acompanhamento da utilização de limites previamente definidos em comitês internos, do valor em risco das carteiras, das sensibilidades a oscilações na taxa de juros, da exposição cambial, dos “gaps” de liquidez, dentre outras práticas que permitem o acompanhamento dos riscos de oscilações nos preços de ativos, nas taxas de juros e outros fatores que podem afetar as posições das carteiras da Instituição nos diversos mercados onde atua. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados como hedge possuem sempre risco de crédito igual ou inferior àquele do instrumento financeiro coberto. O valor de mercado dos “swaps” é apurado considerando o fluxo de caixa estimado de cada uma de suas pontas, descontado a valor presente conforme as correspondentes curvas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do

O Banco não constitui créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre as despesas temporariamente indedutíveis, cujo montante do crédito, em 30 de junho de 2003, é de R$ 37.649 (2002, R$ 9.710), exceção efetuada aos ajustes decorrentes de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos, onde, considerando os curtos prazos de realização, o Banco decidiu pelo registro dos correspondentes efeitos tributários, atendendo à circular do Bacen. 13. OUTRAS INFORMAÇÕES a.Avais e fianças prestados a clientes montam a R$ 56.405 (2002R$ 178.849). b.Os patrimônios líquidos dos fundos de investimento administrados pelo Banco montam a R$ 679.354 (2002- R$ 757.322). c.Outras receitas operacionais: referem-se substancialmente ao lucro de assunção de dívida, a recuperação de tributos e contribuições e encargos sobre liquidação antecipada de empréstimos. d.Outras despesas operacionais: referem-se substancialmente à constituição de provisões operacionais. e. Resultado não operacional refere-se, basicamente, a lucros nas alienações de bens. f. O Banco é patrocinador do PREVIDA SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, uma entidade fechada de previdência privada contribuindo mensalmente com um percentual sobre a folha de pagamento dos participantes, com o objetivo de complementar os benefícios prestados pela previdência social, em um plano de benefício definido, sendo esta a única responsabilidade do Banco como Patrocinador. No semestre findo em 30 de junho de 2003, o montante dessa contribuição foi de R$ 525 (2002- R$ 333). Em 31 de dezembro de 2002 (data da avaliação atuarial mais recente), conforme cálculos atuariais a Previda apresenta obrigação atuarial a valor presente no montante de R$ 32.632 sendo que o valor justo dos ativos monta a R$ 33.880; consequentemente, conforme o disposto no artigo 49, alínea “g” da Deliberação CVM 371 de 13 de dezembro de 2000, nenhum passivo foi consignado nas demonstrações financeiras. Segundo tais avaliações, os juros sobre a obrigação atuarial e o rendimento esperado dos ativos do plano para o ano de 2002 eram de R$ 3.585 e R$ 3.537, respectivamente. A determinação do passivo atuarial considerou as seguintes principais premissas: Taxa de desconto 11,30% a.a. Taxa de retorno esperada dos investimentos 11,30% a.a. Índice de aumento salarial estimado 7,10% a.a. Índice de reajuste de benefícios estimado 5,00% a.a.

DIRETORIA KENICHI OSHIMA YU WATANABE GEN IDOGAWA SHIGEKI NEGISHI Diretor Vice-Presidente Diretor Diretor Diretor evidências e dos registros que suportam os valores e as informações de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados contábeis mais representativas adotadas pela administração do com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. tomadas em conjunto. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles posição patrimonial e financeira do Banco de Tokyo-Mitsubishi Brasil internos do Banco, (b) a constatação, com base em testes, das S/A em 30 de junho de 2003 e o resultado das operações, as mutações

MASARU NAKAYASU ANTONIO AKIRA HAGIHARA Diretor Contador – CRC – 1-SP187521/O-5 do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do semestre findo nessa data, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. O exame das demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2002, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 30 de julho de 2002, sem ressalvas. Ricardo Baldin Auditores Independentes Sócio CRC 2SP000160/O-5 Contador CRC 1SP110374/O-0

2003

TIPOS DE TÍTULOS Certif. de Depos. Bancários Letras Financeiras de Tesouro Notas de Tesouro Nacional Notas do Banco Central Total

2002 Valorização Valor de Valor de (Desvalo- Valor de Custo Mercado rização) Custo 30.532

30.532

42.120

42.122

2 138.540

84.211 94.750 251.613

84.500 94.689 251.843

289 48.483 (61) 158.627 230 345.650

O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado considerando o seu fluxo de caixa estimado, descontado a valor presente conforme as correspondentes curvas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço. 6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO No primeiro semestre de 2003 foram recuperados créditos anteriormente baixados contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 88 (2002 – R$ 87). De acordo com a Resolução nº 2.682/99 do BACEN, apresentamos a seguir a composição da carteira de operações de crédito e de outros créditos (carteira de câmbio - adiantamento de contratos de câmbio) com os correspondentes níveis de risco: 2003 Total de Operações

Nível de Risco AA A B C D G

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Créditos em Atrasos 505 25 530

Total das Operações 909.737 51 108.527 24.105 135.868 61.818 1.240.106

Total da Provisão 1.819 1.140 873 16.073 43.273 63.178

% Efetivo de Provisão 0,20 0,50 1,05 3,62 11,83 70,00


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 29/8/2003 (22:0) - página 23 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LAZER.- 23

O Fundo do Poço

Respeito aos cabelos

É o título do documentário que a TV Câmara (sintonia pela DirecTV, Net, TVA ) exibe neste sábado, às 14 h, e reprisa no domingo às 22 h, com depoimentos de 13 personalidades sobre o pior momento de suas vidas. Entre elas estão a cantora Wanderléa e o senador Eduardo Suplicy.

É o que pede o cantor e compositor Chico César no show Respeitem Meus Cabelos, Brancos, CD homônimo recentemente lançado. As apresentações realizam-se nos dias 5 e 6 de setembro próximos, às 20h30, no Sesc Pompéia. Ingressos: R$ 15 a R$ 7,50. Informações fone 3871-7700.

BIBLIOTECA

ARTES E ESPETÁCULOS

ESTILO

TURISMO

PROGRAMAS DE FIM DE SEMANA

AGENDA

REENCONTRO

Ao novo velho centro. Com carinho. O velho centro remete à memória de um tempo tranqüilo, culto, poético. O velho centro, agora renovado, é surpreendente. E amável. Nesta página, flagrantes (maravilhosos) de uma cidade que está renascendo. Por Leonardo Fuhrmann Fotos: Paulo Pampolin/Digna Imagem

Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112. Telefones: 3113-3651/2 www.cultura-e.com.br De terça a domingo, das 12 às 20 horas. Dança: "corpo-instalação", com VeraSala. Sábado, às 14 horas. Teatro: Artaud, atleta do coração, com Elias Andreato. De sexta a domingo, às 19h30.

Mercado Municipal Rua Cantareira, 306. Telefone: 228-0673. De segunda a sábado, das 4 às 16 horas. Boxes de diversos tipos de alimentos. O prédio projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e os vitrais são atrações a parte.

Conjunto Cultural da Caixa Praça da Sé, 111, 3º e 4º andares. Telefone: 3107-0498. de segunda a sexta, das 10 às 18 horas. Museu com acervo da Caixa Econômica Federal, palestras e exposições de artes plásticas e fotografia.

I

r ao mosteiro para comer um doce, numa agência bancária para ver uma exposição e no mercado para badalar. Pode até parecer estranho, mas são algumas opções de lazer e cultura no centro de São Paulo. Por mais que tenha caprichado nas formas ao projetar o Mercado Municipal, o arquiteto Ramos de Azevedo possivelmente jamais imaginou que o prédio - inaugurado em 1933, no dia do aniversário da cidade – se tornaria muito mais que um entreposto de abastecimento. Atraídas por iguarias difíceis de serem encontradas em outros pontos da cidade, muitas pessoas visitam o mercado. Os lanches e pastéis dos boxes se tornaram uma opção para quem trabalha na região. Que ainda pode admirar durante a refeição os vitrais feitos por Conrado Sorgenitch Filho. Ao redor do mercado, a movimentação é de caminhões e carregadores, que passam de um lado para o outro. Mas a agitação mesmo começa quando se está perto da rua 25 de Março. A rua Florêncio de Abreu, com suas lojas de ferramentas, é uma área de transição. O silêncio, quase tanto quanto a fé, marca o Mosteiro de São Bento. A ordem está no local há mais de 400 anos. As imagens de São Bento e Santa Escolástica que adornam a atual basílica datam de 1650, apesar de as obras da atual igreja e do colé-

Anchieta. Um bar completa o conjunto. Além dos religiosos, o mercado financeiro também ajuda a cultura da região. A Bovespa tem um centro de memória e uma biblioteca, com material especialmente sobre o mercado de capitais. Uma vez por mês, a Bolsa de Valores organiza visitações públicas. As inscrições podem ser feitas pelo site da entidade (www.bovespa.com.br). Com teatro, cinema, sala de vídeo e salas de exposição, o Centro Cultural Banco do Brasil é o mais completo da região. Segue a temporada da peça Artaud, atleta do coração, com Elias Andreato. . O Centro Cultural fica na primeira sede do banco no estado. Abre de terça a domingo, das 12 às 20 horas. O Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal aberto de segunda a sexta, das 10 às 18 horas - reúne um museu sobre o banco e tem exposições de artes plásticas e fotografia. Atualmente, um dos destaques é a Retrospectiva de 2002, organizada pela ArfocSP (Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos de São Paulo). Apesar de sua altura não ser mais tão impressionante, a torre do Banespa continua atraindo a atenção inclusive de turistas estrangeiros. O destaque é o mirante de 360 graus, de onde é possível nos dias claros, ver pontos a até 40 quilômetros de distância.

Mosteiro de São Bento

Banespa Rua João Brícola, 24. Telefone: 3249-7180. www.banespa.com.br De segunda a sexta, das 10 às 17 horas. Museu com acervo de arte e sobre a história do banco. Biblioteca com temas variados. Mirante.

gio ao lado serem do início do século passado. E a fé se transforma em arte. Os beneditinos já gravaram diversos cds de canto gregoriano. Tais apresentações podem ser ouvidas todos os dias no mosteiro. De segunda a sexta, o espetáculo em forma de missa começa as 7 horas da manhã. Aos sábados, as 5h50 e aos domingos, as 10 horas. A liturgia da véspera, também com cantos gregorianos, é celebrada de segunda a sexta, a partir das 17h25. Aos domingos, começa as 16h55. Todos os 40 monges que residem lá participam do coro. Desde 1999, é possível conhecer outra habilidade dos beneditinos, além do canto. Naquele ano, os religiosos começaram a vender o Bolo dos Monges. Depois, foi a vez do Bolo Santa Escolástica, do Pão de São Bento, do Bolo Dom Bernardo e do Pão de Mel Benedictus passarem a ser vendidos no local. A boulangerie funciona aos domingos, após a missa das 10 horas e de segunda a sexta, das 7 às 18 horas. As receitas, tradicionais dentro da ordem, são mantidas em segredo. Perto, há ainda o Pátio do Colégio, administrado pelos jesuítas, uma das poucas ordens a chegar em São Paulo antes dos beneditinos (a outra é a do Carmo). O marco zero da cidade possui um museu, onde as principais peças são uma parede de taipas da construção original e relíquias de José de

Pateo do Collegio Pátio do Colégio, 2. Telefone: 3105-6898. www.pateodocollegio.com.br De terça a domingo, das 9 às 17 horas. Igreja e Museu sobre José de Anchieta, além do marco zero da cidade. Biblioteca, centro de documentação sobre a Companhia de Jesus no Brasil. Cursos de formação cultural e religiosa.

Largo de São Bento, s/nº. telefone: 228-3633 www.mosteiro.org.br Boulangerie, celebrações com canto gregoriano, além de cursos variados. Boulangerie: de segunda a sexta, das 7 às 18h. Nos domingos, após a missa das 10 horas. Missas: segunda a sexta, às 7 horas. sábados, às 5h50, e domingos,às 10h. Liturgia das horas: de segunda a sexta, às 17h25. domingos, às 16h55.


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 29/8/2003 (22:24) - página 24 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.LAZER.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

CINEMA

Curta terror no festival

Fotos: Divulgação

O terror predomina na programação do 4º Festival Internacional de CurtaMetragens de São Paulo Por Sérgio Roveri

Orson Wells, uma das preciosidades do Festival. Os meninos patos são tema de outro curta da programação

desaparecido (leia o box). Do quesito raridade, o Brasil não ficou de fora: o festival vai exibir o curta Reino Sangrento, de 1946, primeiro trabalho de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, encontrado há dois anos em poder da Cinemateca. Também é dele o curta Fim, que começou a ser rodado em 1986 e só agora foi finalizado. O Festival de Curtas-Metra-

gens de São Paulo não é apenas a principal vitrine deste tipo de produção no País – ele é também o maior incentivador dos realizadores, ao abrir espaço para filmes produzidos em escolas de cinema e em oficinas brasileiras de produção audiovisual, algumas delas mantidas na periferia das grandes cidades. Embora a edição deste ano tenha apontado sua câmera

Victor Lopes é o diretor de Bala Perdida, curta-metragem carioca de 14 minutos, colorido, que acompanha o trajeto de cinco balas e das pessoas que se encontram em seu caminho durante um tiroteio numa praça pública. É um curta de ação e terror, cujo roteiro foi escrito em 2000 e que traz no elenco os atores Camila Pitanga, Emiliano Queiroz, Tuca Andrada e Rogério Cardoso. Lopes, que em 2002 dirigiu o documentário Língua, Vidas em Português, faz aqui uma pequena radiografia das características de um curta-metragem. Seu curta estréia hoje, às 20h, no auditório do MIS Diário do Comércio – Existe uma duração máxima para que um filme possa ser considerado um curtametragem? Victor Lopes – A duração máxima de um curta é de 30 minutos, embora alguns festivais limitem esta duração a 10

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Diretor quer atrair platéias maiores VL – Penso que é importante re-ocupar as salas comerciais em exibições conjuntas com longas. No momento, tenho a intenção de lançar o curta Bala Perdida junto com meu documentário de longa-metragem L íngu a. Se agirmos com critério e criatividade junto a distribuidoras e exibidores, o curta pode chegar a platéias cada vez maiores. Uma cena de Bala Perdida, o curta de Victor Lopes, hoje, no MIS

ou no máximo 15 minutos. DC – Os curtas normalmente costumam abordar mais um gênero específico ou não há nenhuma regra neste sentido? VL – Não há regra ou gênero específico. O universo dos curtas é vasto e vai da ficção à animação. O que importa mesmo são a duração do filme e a narrativa adequada para a idéia. DC – Em média, qual o custo

de um curta-metragem no Brasil? VL – É possível realizar um curta em vídeo digital e projetá-lo em eventos específicos por menos de R$ 1 mil. Mas, na realidade, produzir um curta em 35 milímetros, com imagem e som satisfatórios, custa em média R$ 50 mil. DC – Como você analisa o mercado de curtas no País? Haveria meios de melhorar a distribuição deste formato?

DC – Os curtas exigem uma equipe de produção numerosa? VL – Fazer cinema é uma atividade complexa e exige uma equação delicada entre suas possibilidades técnicas e estéticas e a viabilidade financeira do projeto. Tudo depende da idéia e da forma com que o filme é planejado. Realizar curtas com bom acabamento exige equipes numerosas, já um documentarista, pode fazer um curta na janela de sua casa e finalizá-lo com uma equipe mínima.

para o terror, há um generoso espaço para a comédia e a aventura. Jacques Tati, o genial humorista francês, será homenageado no ciclo Uma Memória em Curtas, que vai exibir Escola de Carteiros, que ele rodou em 1946, e Melhore Sua Esquerda, produção de 1936 na qual ele é ator. Alguns medalhões dos longas-metragens americanos comprovam que também sabem ser ótimos em menos de dez minutos. Um deles é John Woo, um expert no cinema de

ação, que comparece com o título Refém – em que exercita seus habituais efeitos de impacto. O astro John Turturro poderá ser visto em Duas da Tarde: Uma Clama Só, cuja trama se passa numa piscina. A presença de atores famosos prova que os curtas-metragens brasileiros também andam com o prestígio lá em cima. Camila Pitanga, Tuca Andrada, Emiliano Queiroz, Eva Todor, Simone Spoladore, José Wilker e Luis Fernando Guimarães são alguns dos atores que poderão ser vistos na mostra brasileira do festival.

Divulgação

U

sil responde por 107 títulos, entre os 161 inscritos – um número recorde nestes 14 anos. "Nossa expectativa é de atrairmos um público de 30 mil pessoas", diz Zita Carvalhosa, organizadora da mostra. Apelo para isso não falta. Dos projetores do festival escaparão algumas jóias raríssimas da cinematografia mundial. Entre elas a produção irlandesa A História de Fantasmas de Orson Welles, rodada em 1951, que concorreu ao Oscar e traz no elenco o famoso diretor norte-americano. A cereja da mostra, no entanto, é uma preciosidade rodada por Thomas Edison (ele mesmo, o inventor da lâmpada elétrica) em 1910, o curta Frankenstein de Thomas Edison, que atravessou praticamente todo o século 20

ma ótima notícia para os fãs dos filmes de terror: 57 títulos do gênero serão exibidos na cidade até o próximo sábado, dia 6 de setembro. Agora uma ótima notícia também para quem odeia este tipo de filme: todos eles são bem curtinhos. O gênero terror é o principal foco do 14º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, cuja programação, aberta ontem, vai se estender por 13 salas de cinema, entre elas o cultuado Espaço Unibanco de Cinema, o Cinesesc, a Sala Cinemateca e o Centro Cultural São Paulo. Os ingressos são gratuitos para todas as sessões. Ao longo de dez dias, o festival irá exibir 382 filmes vindos de 42 países. Deste total, o Bra-

Cena do curta recuperado e restaurado depois de 90 anos

CURTA DE THOMAS EDISON FAZ PARTE DO FESTIVAL O curta-metragem Frankenstein de Thomas Edison era apontado pelo American Film Institute como uma das dez maiores raridades desaparecidas da história do cinema. Era. O filme ficou perdido por 90 anos, até ser encontrado e restaurado por um colecionador de velhos filmes

de arte em 2002. Frankenstein, rodado por Edison em 1910, é considerado o primeiro filme de horror do cinema americano. E também foi o primeiro a receber um veto da censura – depois de julgarem a obra ‘profana’, os censores da época votaram pelo seu banimento. Esta será a segunda projeção mundial após sua restauração, com exibições no dia 31, às 12h30, no Centro Cultural Banco do Brasil, e às 21 h no Cinesesc.

BETH ANDALAFT

DVD/VÍDEO A VIÚVA DE SAINT-PIERRE

TUDO EM FAMÍLIA

A ação de se passa em 1850, na ilha francesa de Saint-Pierre, na costa do Canadá. Um homem é brutalmente assassinado e o culpado, Neel, condenado à morte. O problema é que não existe "veuve" (viúva), nome dado à guilhotina, na ilha. Solicitada à França, chegará em três meses. Nesse período, a mulher do capitão responsável pelo condenado, resolve reabilitá-lo. Faz com que ele preste serviços à comunidade, e o torna o mais popular do local. Conclusão: ninguém mais aceita sua morte. Belo drama com bom elenco: Juliette Binoche, Daniel Auteuil e Emir Kusturica. Direção: Patrice Leconte. Duração: 112 minutos. DVD/VHS. MovieStar (nas locadoras)

Família é tudo igual. Desentendimentos, gritos, acusações, mas todos sempre juntos. Pois nessa comédia, com humor muito peculiar, o ator Billy Bob Thornton, também responsável pelo roteiro e direção, mostra um esquisito casal e seu relacionamento com os familiares. Claude e Rudy são apaixonados, mas o fato de ele ter namorado a irmã dela na juventude é uma sombra que paira entre os dois. A mãe dela também vive relembrando o antigo namoro. A família dele é ainda mais problemática. Com Laura Dern, Kelly Preston, Brenda Blethyn, Diane Ladd, Jamie Lee Curtis e Ben Affleck. Duração: 102 minutos. DVD/VHS. Imagem/LKTel (nas locadoras)

O SENHOR DOS ANÉIS – AS DUAS TORRES

A tão aguardada seqüência da trilogia escrita por J.R.R. Tolkien chega ao home vídeo. Aqui, Frodo Bolseiro e Sam Gangi separam-se dos outros integrantes da Sociedade do Anel, para levar o Um Anel à destruição. Mas são seguidos por Gollum, estranha criatura que quer roubar o anel. Melhor personagem dessa história, criado digitalmente a partir dos movimentos do ator Andy Serkis, é um ser dúbio e interessante. Batalhas, seres estranhos, efeitos especiais e belíssima fotografia dão cor ao filme. Além de extras com cenas inéditas, há um curta-metragem. Com Elijah Wood, Viggo Mortensen e Ian McKellen. Direção: Peter Jackson. Duração: 179 minutos. DVD (com dois discos) e VHS (este exclusivo para locação). Warner

OS PRIMEIROS 20 MILHÕES

CENAS DO CRIME

Comédia que está sendo lançada diretamente em DVD e VHS apenas para locação. Conta a história do jovem Andy, que larga seu emprego como publicitário bem sucedido em busca de criar algo importante. Ele vai para um centro de estudos e ali junta-se a um grupo de esquisitos cientistas, discriminado por toda a comunidade científica. A produção debocha do boom do comércio eletrônico nos anos 90 e recorre aos chavões em que desprezados perdedores se tiverem uma chance, surpreendem a todos. Com Andy Garcia, Rosario Dawson e Jake Busey. Direção: Mick Jackson. Duração: 105 minutos. Fox (nas locadoras).

Suspense inspirado em história real. Lenny, um pacato mecânico, serve de motorista a um gangster. Seu interesse é apenas ganhar algum dinheiro para se casar. Ele não se envolve nos crimes, apenas dirige o carro. Ao participar do seqüestro de Jimmy, um dos chefões envolvidos em desvio de dinheiro, se vê numa enrascada. O seqüestrador é morto e ele fica preso com Jimmy numa van. Por meio do celular se comunica com o mandante do crime, que o pressiona a prosseguir o plano. Jimmy tenta convencê-lo a solta-lo. E ele precisa decidir logo. Com Jeff Bridges e Noah Wyle. Direção: Dominique Forma. Duração: 101 minutos. DVD/VHS. Europa (nas locadoras)


Jornal Diário do Comércio - CAD Leis, tribunais e tributos - 29/8/2003 (23:44) - página 21 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEIS, TRIBUNAIS E TRIBUTOS.- 21

são especial que analisou a proposta do governo. Comissão - De concreto, houve a formação de uma comissão integrada por deputados, governadores e empresários para analisar as restrições ao texto. A expectativa é de que até a semana que vem sejam alterados alguns pontos do documento. Os empresários, no entanto, ainda não estão convictos de que as mudanças serão significativas. "Essa conversa é como enxugar gelo", declarou o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, na saída da reunião. "O governo diz que está abrindo as discussões para poder modificar o texto, mas no conjunto ele é muito ruim. Precisaria mudar tudo, o que não acredito que irá acontecer", completou Afif, um dos mais enfáticos nas críticas ao relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). Segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo, a reunião de ontem serviu apenas para mostrar boa vontade do governo. "Há boa

GOVERNO NEGA, MAS EMPRESÁRIOS JÁ FAZEM OS CÁLCULOS DO CUSTO DA REFORMA TRIBUTÁRIA. O governo federal decidiu abrir negociações com relação ao texto da reforma tributária que irá para votação no plenário da Câmara dos Deputados, mas ainda não convenceu ninguém de que a proposta é tecnicamente boa. De um lado, o governo e seus líderes garantem que as mudanças não vão provocar aumento da carga tributária. De outro, governadores reclamam da perda de receitas. E os empresários fazem cálculos sobre o aumento da tributação em virtude das novas regras. No entender deles, os contribuintes é que pagarão os custos, afinal. Na quarta-feira, o presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), recebeu 17 governadores e oito representantes dos Estados para discutir a reforma. Ontem, foi a vez de empresários de todo o país apresentarem suas críticas ao texto aprovado pela comis-

Dida Sampaio/AE

Contribuintes vão arcar com o pacto

O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, recebe mais de 20 empresários para discutir a reforma

vontade, mas não há convencimento", resumiu. Afif lembrou, ainda, que apesar do discurso dos líderes do governo contra o aumento dos impostos, a prática é outra. "Não adianta dizer que não quer aumento da carga tributária se a partir de segunda-feira entram em vigor as novas alíquotas da Contribuição Social sobre o

Para o líder do governo na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), os empresários estão vendo fantasmas. "Os empresários não podem ser preocupar com os fantasmas. Não há nada de concreto que indique o aumento da carga tributária", disse. De acordo com Rebelo, o objetivo do governo ao abrir espaço para negociações é justamente desanuviar o ambiente e mostrar disposição para o diálogo. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, rebateu a declaração do líder do governo. "Não somos visionários, somos realistas. Melhor ver os fantasmas agora do que ser morto por eles", declarou. Para Monteiro Neto, o momento é importante para a sociedade compreender a importância da carga tributária na vida do país. "Há uma relação entre aumento da carga tributária e baixo crescimento. Estamos fazendo um pacto de estagnação econômica". O relator da Comissão Especial da Reforma Tributária, Virgílio Guimarães (PT-MG) disse que passará um pente-fino nas questões apresentadas como de risco, mas adiantou que vai investir nas questões do ICMS e da Cofins. "São temas que têm incidência sobre o volume tributário", argumentou. Virgílio Guimarães disse que o objetivo principal agora é dar sustentabilidade jurídica ao texto. "Queremos votar um documento que não dê margem a questionamentos na Justiça". (AL)

Arquivo/DC

Empresários estão vendo fantasmas, diz Aldo Rebelo

"O objetivo do governo é desanuviar o ambiente e mostrar disposição para o diálogo".

POUCOS TERÃO AUMENTO DE CARGA O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou ontem que alguns setores da economia serão penalizados com a reforma, mas que, na média, não haverá aumento da carga. "A idéia é racionalizar, simplificar. Alguns setores serão mais penalizados que outros, mas no produto final não haverá aumento", disse o presidente. Segundo ele, serão taxados os proprietários de avião e iate, mas será desonerado aquele que come arroz e feijão. "Nosso objetivo é fazer justiça

tributária. Para a sociedade não haverá aumento da carga", reforçou. Ainda de acordo com o presidente, as empresas que têm barcos e aviões como capital sairão ganhando, porque a reforma vai incentivar a produtividade. Após a reunião com os empresários, o presidente da Câmara admitiu que a votação da reforma tributária poderá não acontecer na semana que vem, como havia previsto. "A prioridade é o diálogo e a consolidação do acordo possível", disse. (AL)

críticas a 17 pontos da proposta de reforma tributária. Entre os itens questionados estão a possibilidade de criação de empréstimo compulsório por meio de lei ordinária ou medida provisória, a previsão de incidência das contribuições sobre importações, fixação de alíquota mínima para o IPVA (Imposto Sobre Veículos Automotores) e novo sistema de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias, ICMS, entre outros. "O texto aprovado pela Comissão Especial não apenas concentra nas mãos do legislador ordinário poderes suficientes para promover aumento da carga como também estabelece uma série de condicionantes que induzem fortemente ao aumento da carga", diz o documento entregue na Câmara. Já o presidente da Confederação das Associações Comerciais saiu um pouco mais otimista do encontro. "A reunião foi produtiva. O presidente da Câmara foi enfático quanto ao empenho do governo contra o aumento da carga tributária."

Lucro Líquido, CSLL, para as empresas de serviços e da Cofins para as instituições financeiras", argumentou. Aumentos - No dia 1º de setembro a CSLL passa de 1,08% para 2,88% e a Cofins das Instituições Financeiras sobe de 3% para 4%. O ex-deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira, atual 1º vice-presidente

da Confederação Nacional da Indústria, CNI, reforçou as críticas ao texto e à ação do governo. "Uma coisa fica clara: o governo diz que não quer aumentar a carga tributária, mas o texto mostra que a sociedade brasileira vai pagar mais." Críticas - No encontro de ontem, os empresários apresentaram um documento com

Cobrança no ICMS ainda preocupa governador de SP

Palocci descarta mais uma vez partilha da CPMF

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reafirmou ontem sua preocupação com a mudança da cobrança do ICMS na origem para o destino, sem a garantia do projeto de compensação para os Estados exportadores. "Neste momento não mexeria na questão da alíquota interestadual. Só se deve fazer isto com uma reforma mais ampla, como a proposta pelo deputado Mussa Deme (PFL-Piaui)", disse Alckmin, acrescentando que não há espaço para esta mudança na atual reforma. O Fundo de Compensação para os Estados exportadores continua a ser uma preocupação, já que o valor não foi ainda definido. Mas ele acredita que até a próxima semana é possível chegar a um entendimento sobre o assunto. Questionado sobre a possibilidade em colocar na Constituição a alíquota máxima de ICMS estabelecida em 25%, Alckmin respondeu que é favorável ao controle do aumento da carga tributária. No entanto, não acredita que isso deva ser colocado no texto constitucional. Sobre a reunião entre os governadores, o presidente da Câmara João Paulo Cunha e integrantes do governo, Alckmin afirmou que o encontro não foi conclusivo, mas serviu para estabelecer caminhos para negociar a reforma tributária. "Eu diria que a reunião não foi terminativa, mas foi encaminhativa", disse, após participar da abertura da 3ª Reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação. (AE)

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, voltou a insistir ontem, durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e líderes partidários aliados, no Palácio do Planalto, que a arrecadação da CPMF não deve ser repartida com os Estados. "Ele argumentou que, se tiver de fazer partilha, será preciso aumentar a carga tributária, o que impedirá a retomada do crescimento ", afirmou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). O aumento da carga, acrescentou, ocorreria pelo fato de o governo ter de compensar eventuais perdas de recursos do imposto do cheque para cumprir compromissos. O senador contou ainda que

Alexandre Costa

o presidente Lula ressaltou a importância do primeiro orçamento do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) de seu governo, defendendo mudanças na "prática orçamentária, tanto na execução quanto no planejamento". "Não é o melhor orçamento que o País pode ter, mas concretiza avanço em relação ao orçamento do ano passado", teria dito Lula, segundo Renan. O senador afirmou, ainda, que os ministros que participaram da reunião ontem informaram aos líderes que o governo pretende centralizar os recursos da área social numa secretaria. "E a proposta orçamentária já reflete a unificação dos programas sociais", afirmou o líder do PMDB. (AE)

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FALÊNCIAS & CONCORDATAS Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 28 de agosto de 2003, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Teleme Telecomunicações e Estruturas Metálicas Ltda. - Requerido: Dragados Telecomunicações Dyctel Brasil Ltda. - Rua Madre Cabrini, 137 - 05ª Vara Cível Requerente: Mauro Adalberto Torres - Requerido: Badra S/A - Rua Guadelupe, 328 - 23ª Vara Cível Requerente: Comercial Alimentícia Jales Ltda. Requerida: Comercial Irani Ltda.-ME - Av. Yervant Kissajikian, 3780 - 39ª Vara Cível Requerente: Kilo Certo - Ind. e Comércio Ltda. Requerida: Casa de Carnes Jardim Popular Ltda-ME - Rua Concei-

ção da Brejauba, 744 25ª Vara Cível Requerente: Braga Com. e Indústria Ltda. - Requerido: Paulo Roberto de Almeida Macena Etiquetas-EPP - Rua General Dias, 203 - 15ª Vara Cível Requerente: Tintas Cad Lac Ltda. - Requerida: TCG Distribuidora de Tintas em Geral Ltda. - Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 596 - 29ª Vara Cível Requerente: Gesso Itajaí Com. de Artefatos LtdaME - Requerida: Gesso Pontual Com. e Serviços Ltda. - Estrada do Campo Limpo, 6335 - 10ª Vara Cível Requerente: Unicoba Ind. e Comércio Ltda. - Re-

querida: Dipas Eletro Eletrônica Ltda. - Av. Dr. Gentil de Moura, 621 20ª Vara Cível Requerente: Cirrus Technology Ltda. - Requerida: Bolsa de Telefones S/C Ltda. - Rua Augusta, 551 - 12ª Vara Cível Requerente: SJS Digital Service S/C Ltda.-ME - Requerido: Unna Comunicação e Publicidade Ltda. - Rua Jamanduá, 49 - 28ª Vara Cível Requerente: Logomed Comercial Ltda. - Requerida: RO2 Equipamentos Comerciais Ltda. - Pça. Antonio Pereira Martins, 44 - 08ª Vara Cível Requerente: Klint Distribuidora de Fios e Cabos Ltda. Requerida: Worldcom

Teleinformática Ltda. Rua Lavradio, 560 - 04ª Vara Cível Requerente: Fanal Com. Derivados de Petróleo Ltda. - Requerido: Construtora Espindola e Terra Ltda. - Rua Mapore, 35 38ª Vara Cível Requerente: NDA Viagens e Turismo Ltda. - Requerido: Cobra Filme e Vídeo K Ltda. - Rua Cardoso de Mello, 610 - 38ª Vara Cível Requerente: Federal Tecnologia e Serviços Ltda. - Requerido: Pinheiro Agro Pecuária Ltda. Rua Nossa Senhora da Lapa, 69 conj. 31 - 09ª Vara Cível Requerente: AJ Par Assessoria Consultoria Partici-

pações Mercantis Ltda. Requerida: Vertex Market Coml. Import. e Exportadora Ltda. - Rua Critios, 147 apto. 192 36ª Vara Cível Requerente: Comercial Papelyna de Embalagens Ltda. - Requerida: Izolete Frasson dos Santos ME - Rua - Santa Tereza D’avila, 220 - 18ª Vara Cível Requerente: Aquatec Comercial Elétrica Ltda. Requerida: Calio e Rossi, Empreendimento, Incorporação e Constr. Ltda. - Rua Dr. Chucri Zaidan, 920 9º andar 38ª Vara Cível Requerente: Atimaky Esquadrias Metálicas Ltda. - Requerida: Calio e

Rossi, Empreend., Incorporação e Construção Ltda. - Rua Roque Petroni Júnior, 999 - 13º andar - 38ª Vara Cível Requerente: All Metal Com. Importação e Exportação Ltda. - Requerido: Alphametal Construções Metálicas Ltda. - Rua Teixeira da Silva, 660 7º andar conj. 74 - 17ª Vara Cível Requerente: Moinho Pacífico Ind. e Com. Ltda. - Requerido: Cícero dos Santos Laticínios-ME - Av. Arley Gilberto de Araújo, 19 - 29ª Vara Cível Requerente: Guacical Distr. de Mater iais para Constr ução Ltda. Requer ida: Hilda da Hora Souza-ME - Rua

Particular, 88 - 42ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerido: Granitex Tecnologia e Comércio Ltda.ME - Rua Manuel Murgia, 19 - 16ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerida: Patmos Informática Ltda. - Rua dos Patriotas, 626 - 31ª Vara Cível Requerente: Alimentos Nobre Brasil Ltda. - Requerido: BR Merchandising e Comércio Ltda. - Rua Custódio Serrão, 103 32ª Vara Cível Requerente: TCG Distribuidora de Tintas em Geral Ltda. - Requerida: LL Comércio de Pinturas Ltda. - Rua Simão Leitão, 225 - 27ª Vara Cível


Jornal Diário do Comércio - CAD Opinião - 29/8/2003 (21:56) - página 2 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.OPINIÃO.

A N Á L I S E

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Indenizações nababescas Um recruta do exército acantonado no Ibirapuera foi morto covardemente pelos guerrilheiros comunistas que pulularam por aqui, durante o governo dos militares. Estava de sentinela, e os súditos da extinta União Soviética aproveitaram para tirar-lhe a vida, matando-o na sua guarita, Trinta anos depois a família, que preferia tê-lo vivo, na carreira das armas, vai receber 300 reais por mês, como recompensa por sua morte. Enquanto isso, indivíduos que não participaram de nada, senão das passeatas lideradas por padres seculares e regulares, nas grandes cidades, estão recebendo ou receberam enquanto viveram indenizações mensais nababescas, superiores às aposentadorias dos juízes e de outras categorias. Os comunistas que se pegaram no governo, praticaram essa felonia, enodoando a memória do jovem sentinela do exército com uma bagatela, enquanto outros, que nada fizeram, senão guerrilha ou propaganda, são beneficiados. O ex-ministro Jarbas Passarinho relembrou esse fato num artigo pelo O Estado de S. Paulo, na semana passada.

No mesmo dia, o polemista Olavo de Carvalho falou da inveja, no fundo invectivando o comunismo, que matou 150 milhões de pessoas humanas, para nada, absolutamente para nada, pois se dermos um balanço no que foi o sistema comunista só temos rastros de sangue, pobreza, miséria, emasculação humana, enfim, nada de aproveitável, nem mesmo na indústria. É esse o mundo em que estamos vivendo. A guerra entre os comunistas e os democratas continua, agora recessiva, pelo patrulhamento ideológico, pela perseguição dos fracos, pela calúnia contra os inimigos, enfim, com as armas que eles sempre souberam usar e a usaram com perfeição, eliminando seus semelhantes, como fez Stalin, em 1937, com os oficiais poloneses de Katin, e outros milhões que não o agradavam. Não se tenha ilusão: a guerra não acabou. Está apenas desviada, mas continua matando, como temos visto na ação dos fundamentalistas agora há pouco no Iraque. João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

CARTAS DC no Congresso - Cumprimentando-o cordialmente, acuso o recebimento de um exemplar do jornal Diário do Comércio, editado pela Associação Comercial de São Paulo. Ao agradecer a gentileza, cumpre-me ressaltar o interesse que a publicação desperta, a excelência da impressão e a objetividade dos assuntos apresentados. Deputado federal Alexandre Santos - Venho por meio deste, atenciosamente, responder ao Of. SG.109/329/03, datado em 21.07.2003, que versa sobre envio da publicação Diário do Comércio. Aproveito, nesta oportunidade, para apresentar meus protestos de parabenização à publicação e agradecer ao colega a remessa de tão relevante material acerca das empresas do setor do comércio. Deputado federal Ney Lopes - Agradecido pelo envio do exemplar Diário do Comércio, coloco-me junto com toda a minha equipe, ao seu inteiro dispor. Deputado federal Marcos de Jesus - Com satisfação, recebi sua comunicação dizendo-me

da veiculação diária do Diário do Comércio, editado por essa Associação, tão bem dirigida por Vossa Senhoria. Tenho plena convicção de que essa iniciativa será um elo importante e imprescindível a todos que lutam por um país melhor. Parabéns pelo trabalho. Nesta Casa, estou atento às reformas em tramitação, de modo a preservar e/ou melhorar as condições do setor produtivo brasileiro, tão pressionados pela imensa carga tributária. Deputado federal Carlos Melles O sábado Sr. Redator Disse o ministro José Dirceu que sábado não é dia de trabalho. Realmente, para os hoje privilegiados da Nação, ontem ex-guerrilheiros, excomunistas, e ex-exilados (exilados?), os sábados, os domingos e os feriados prolongados nunca foram dias de trabalho. Esses dias são de trabalho, sim, para os trouxas que sempre os sustentaram e continuam sustentando: esses que são os assalariados de todos serviços públicos, das autarquias e da iniciativa privada. Olival O. dos Santos São Paulo - Capital

As cartas à Redação poderão ser encaminhadas, também, por e-mail (dcomercio@acsp.com.br) ou pelo fax (0xx11) 3244-3046. As cartas poderão ser resumidas pela redação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos.

Fundado em 1º de julho de 1924

Rua Boa Vista, 51 - 6º andar - São Paulo - CEP 01014-911 Tel.: 3244-3322 - Fax: 3244-3046 - E-mail: dcomercio@acsp.com.br CONSELHO EDITORIAL: Guilherme Afif Domingos (presidente), Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Marcio Aranha e Miguel Ignatios Diretor-presidente: Guilherme Afif Domingos Diretor-responsável: João de Scantimburgo Diretor de Redação: Moisés Rabinovici REDAÇÃO: Editora-executiva: Vilma Pavani Editores seniores: Célia Almudena, Isaura Daniel, Marino Maradei e Paulo Tavares Editores/Editores Assistentes: Beth Andalaft, Giuliana Napolitano, Isabela Barros, Marcos Menichetti e Ricardo Ribas Repórteres: Adriana David, Adriana Gavaça, Cláudia Marques, Débora Rubin, Diva Borges, Dora Carvalho, Estela Cangerana, Fernando Lancha, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Roseli Lopes, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda Chefe de Arte: Gerson Mora Gerente de Operações:José Gonçalves de Faria Filho Material noticioso fornecido pelas agências Estado e Reuters

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sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Transparência e corrupção Breve notícia, comprimida como bucha nos meios de comunicação, anunciam iniciativa que mereceria manchete de primeira página: a criação de um Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, com 16 membros representativos da sociedade civil e dos ministérios públicos. A primeira página seria merecida porque esse é um dos, se não o problema prioritário da Nação: a Transparência Pública e sua gêmea antípoda mas xifópaga, a Corrupção. A dualidade de "os dois Brasis", apontada por Euclides da Cunha, tema permanente da sociologia brasileira, já não tanto se refere mais ao pais desenvolvido e o atrasado, mas ao país oficial, constituído pelo Estado, as classes políticas e

seus servidores e sua "sociedade civil", constituída pelo resto da população. São realidades distintas e opostas. A primeira cercada de privilégios, mordomias, direitos adquiridos e imunidades auto-outorgados, a segunda sujeita ao "império da lei" e às leis do mercado. Essa dualidade que contraria o princípio democrático fundamental da igualdade de todos perante a lei e imprime à "realidade brasileira" a distorção característica de um regime político e social regido por uma N ome nk lat ur a tu pi niquim, tem sido e continua a ser o obstáculo fundamental ao desenvolvimento de que nosso país e nosso povo é capaz. As distorções previdenciárias mantidas pela pretensa refor-

ma ora em apreciação são um exemplo disso. Não é este o lugar e espaço para recapitular os numerosos fatos que evidenciam essa realidade que vimos apontando e há decênios sumariamos na conclusão de que se todos os recursos malbaratados pela corrupção da Nomemklatura cabocla tivessem sido honesta e eficientemente aplicados hoje já nos poderíamos incluir entre os países do "primeiro mundo". A "transparência", (que os americanos chamam de full disclosure, isto é a completa e meridiana exposição dos fatos) é, realmente, a pré-condição de um efetivo controle da sociedade sobre a honestidade dos negócios e homens públicos, sem a qual é impensável efetivo controle sobre a corrupção.

Ao tempo dos governos militares fez-se uma lei para, mediante as investigações de riqueza aparente (que nos Estados Unidos levaram ao enquadramento e prisão de Al Capone), tentar coibir a corrupção. Jamais nenhum governo e nenhum político se interessou por - ...auto-aplicá-la. O grande problema envolvido por esse primeiro e importantíssimo primeiro passo pela transparência e contra a corrupção será o mesmo. O de sua efetiva aplicação para corrigir o que vier a ser apurado. Se vier.... Benedicto Ferri de Barros da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. Autor de Que Brasil é este? – Um depoimento (Editora Senac) e-mail: bdebarros@sanet.com.br

O centenário de um guerreiro Ruy Martins Altenfelder Silva

N

o dia 25 de agosto de 1903, na cidade de Areias, no Estado de São Paulo, nascia Luiz, o segundo filho do Juiz de Direito da Comarca, Antonio Hermógenes Altenfelder Silva e de Maria Beralda de Moraes Altenfelder Silva. Luiz nasceu no dia de São Luiz, no Dia do Soldado e, talvez, por isso, foi um guerreiro, um lutador que enfrentou desafios, vencendo-os. Sua mãe, morreu prematuramente, seu pai assumiu a educação da prole: José, Luiz, Mario, Dinah, Leonor, Marieta, Helena, Elvira, Gilda, Alice e Ruy. O irriqueto e batalhador Luiz desafiou a intenção do pai que queria que os filhos completassem o curso superior e, concluído o ginásio, foi para o Rio de Janeiro, estudar e trabalhar. De Jahú, onde então vivia a família, para a Cidade Maravilhosa, o jovem Luiz entrou para a Faculdade da Vida, onde seus primos, industriais têxteis, ajudaram-no a desenvolver sua vocação para o comércio. Exímio vendedor, procurava conhecer em detalhes os produtos das empresas que representava: qualidade, durabilidade e as condições gerais da venda: Mercado, preço, condições de pagamento, garantias, prazo de entrega etc. Simpático, fraterno, humilde, sempre bem vestido, cativava os clientes a quem considerava seus amigos. "Seu Silva", como ficou conhecido, foi vender os seus produtos no Nordeste, onde conheceu a jovem e bonita professora maranhense Laélia, nome de orquídea, com quem se casou e teve seis filhos: Maria Regina, Beatriz, Antonio Hermógenes, Luiz, Francisco e eu. Conheceu as principais regiões do Brasil. Em Pernambuco, no dia 16 de abril de 1939, nasceu o seu segundo filho – Ruy. Em 1940, Luiz, Laélia, Maria Regina e Ruy re-

tornaram para São Paulo, onde o vendedor prosseguiu seu trabalho, sempre progredindo. Tecidos, cobertores, eram os produtos que conhecia e vendia. Abriu empresa atacadista na rua Florêncio de Abreu e se tornou um dos profissionais mais respeitados da rua 25 de Março. Seu Silva, como era carinhosamente chamado, passava horas e horas percorrendo as lojas de seus amigos e clientes, invariavelmente voltando para casa com presentes para D. Laélia e os filhos. Fumante inveterado (5 maços de Elmo-liso por dia) e homem disciplinado e resignado, abandonou os cigarros de uma vez aconselhado por médicos. Cidadão dedicado à família, a quem considerava a mais importante Instituição, educou os seus seis filhos, proporcionando a todos estudos em escolas competentes. Dizia a todos que o maior capital que o ser humano deixa é o seu exemplo de vida e a qualidade e quantidade de amizades construídas. Luiz de Moraes Altenfelder Silva morreu em fevereiro de 1992, deixando 6 filhos, noras, genros, netos e bisnetos. Ao completar o centenário do seu nascimento, seus filhos, noras e genros se reuniram recordando aspectos marcantes de sua vida. A morte é a presença da ausência. No centenário do nascimento do meu pai a evocação da sua figura torna-o sempre presente na vida de todos os que o conheceram. Luiz de Moraes Altenfelder Silva, Batalhador, Fraterno, Ético, Família, Guerreiro! Meu Pai! Ruy Martins Altenfelder Silva, advogado, jornalista, presidente do Instituto Roberto Simonsen (IRS) e vice-presidente da Academia Paulista de História

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P.S. Engano perigoso Leitor escreve à coluna para mencionar que por um momento ficou feliz ao ler no jornal a manchete: governo vai investigar o MST. Mas, em seguida, desiludiu-se e caiu no Brasil real ao constatar que a manchete era: Governo vai investir no MST. Bem maior Tenho dito onde posso que o bem maior de que desfrutamos, hoje, todos os brasileiros, é a liberdade vigente no país. Dela não podemos nem devemos admitir abrir mão e por ela devemos lutar. Com todos os problemas, mazelas, distorções e confusões que a liberdade traz, ela ainda é a única forma em que o ser humano sabe viver. Fora da liberdade nenhum dia amanhece. Na liberdade, mesmo que o dia amanheça feio, se sabe que o sol em algum momento irá voltar. Lembrança Faço essas considerações ao ler nos jornais (se não houve desmentido posterior) declaração do presidente Lula de que nunca foi comunista. Lembrei-me de frase do exgovernador Franco Montoro, por cujo governo não morri de amores, mas por quem respeitava como estadista, onde ele dizia: nos países onde a social-democracia está no poder, existe o partido comunista. Nos países onde o partido comunista está no poder, não existe nenhum outro partido. Aliás, o passar dos anos revelou, após a frase, que nem o partido comunista se sustentou no poder, tendo acabado no mundo todo o comunismo e o socialismo. À exceção de Cuba. Até Fidel morrer. Depois explode também. E a China tornou-se um país comunista, mas capitalista.

PAULO SAAB

Atentados Voltando à liberdade. O terrorismo é uma ameaça mundial venha de onde vier. Os países livres devem lutar contra qualquer forma de terrorismo. E o Brasil precisa se dar conta de que existe uma profunda diferença entre autoritarismo e autoridade. As autoridades constituídas, num país livre como o Brasil, com uma situação institucional estável, consolidada, devem cumprir as leis, exercer a autoridade, sem medo de parecerem autoritárias por praticar o que a lei lhes confere. Mais do que isto, obriga. Não as cumprir, é omissão, leniência, conivência, até crime. Desenvoltura A forma desenvolta com que "lideranças" anunciam dia e hora para invadir, saquear, queimar, roubar, sem a competente ação das autoridades, inclusive, governadores de Estado e Ministério Público, me preocupa muito. As declarações de "guerra" , as ameaças, estampadas em manchetes nos jornais e lidas na TV e no rádio, não são compatíveis com a vontade da maioria da população brasileira. Treinamento Não existe constrangimento em se mostrar as técnicas, as táticas, os treinamentos, as escolas, de preparação de "revolucionários". Dentro da liberdade que o país desfruta e oferece à todos os seus filhos, se conspira abertamente contra ela. E não parece que se dá muita importância a isso. Ou nenhuma. Terrorismo só se faz às escondidas? Liberdade...é nosso bem maior. Já sabemos a falta que faz. E-mail do colunista psaab@uol.com.br


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 29/8/2003 (22:7) - página 25 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LAZER.- 25

TEATRO

Kombi leva Molière às praças

Fotos: Divulgação

direção de Bete Dorgam, etiqueta, dança, filosofia e arte O Burguês Fidalgo será apresentado, com professora de interpretação na – que estão mais preocupados durante o mês de setembro, nas praças Escola de Arte Dramática da em se aproveitar da ignorância USP. O texto ganhou contor- do padeiro para faturar uns da Sé e da República às 12h30 e às 16 h nos de uma comédia musical, trocados a mais. "É um texto ri-

Por Sérgio Roveri

T

eatro de graça não chega a ser novidade em São Paulo. Mas não é toda hora que um clássico entra em temporada regular, com quatro sessões semanais em praça pública e tendo como cenário apenas a carroceria de uma velha Kombi. Pois é desta maneira que o público da cidade poderá ver a partir de quinta-feira, dia 04, um dos mais famosos textos de Molière. O Burguês Fidalgo,

que estreou em Paris em novembro de 1670, será apresentado durante todas as terças e quintas-feiras de setembro, em duas sessões diárias, nas praças da Sé e da República. Na Praça da Sé, a Kombi estaciona nos dias 4, 11, 18 e 24, com exibições às 12h30 e 16 h. Na República, os horários são os mesmos, mas as sessões ocorrem nos dias 9, 16, 23 e 30. O espetáculo será encenado pela Companhia do Miolo,

com atores usando a técnica clown e recursos da commedia dell’arte. Em O Burguês Fidalgo, Molière mostra o desejo de alguns membros da burguesia de se tornarem parte da nobreza, embora lhes faltem conhecimento, cultura e refinamento. De acordo com a diretora, um bela descrição dos novosricos que estamos acostumados a ver hoje. Na peça, um padeiro milionário não economiza esforços e dinheiro para ser reconhecido como um nobre parisiense. Contrata, para isso, uma legião de professores de

dicularmente moderno", diz a diretora. "É um retrato dos padrões distorcidos de parte da sociedade brasileira, daquelas pessoas que compram obras de arte valiosas, freqüentam vernissages e concertos, mas não entendem nada do que estão vendo ou consumindo". SERVIÇO O Burguês Fidalgo, de Molière, nos dias 4, 11, 18 e 24 na Praça da Sé e dias 9, 16, 23 e 30 na Praça da República. Sessões às 12h30 e 16h. Grátis.

O espetáculo vai ao público, na escola Por Beth Andalaft Estimular no jovem o desejo de sonhar e de provocar mudanças, incentivando a sua auto-estima e seus potenciais, é o objetivo do espetáculo Despertando para Sonhar, escrito por Eduardo Bark, que também atua na peça ao lado do ator e diretor Tadeu Aguiar. Com duas toneladas de equipamento, muita ação e efeitos especiais, Despertando para Sonhar começa como um filme e depois transfere a ação para o palco. Voltada para jovens da 5ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, é uma peça que vai à escola. Exatamente, as escolas interessadas em apresentá-la aos seus alunos precisam apenas se inscrever e solicitar a apresentação gratuita. Trata-se do projeto O Teatro vai à Escola, parte da série Novos Olhares, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil. Essa série, que também realiza palestras mensais sobre música, literatura e

Eduardo Bark e Tadeu Aguiar protagonizam a peça que vai à escola em busca do público jovem

cinema, tem por objetivo criar platéia para essas artes e darlhes informações para sejam participativas, interativas e não apenas meros espectado-

res. Despertando para Sonhar já foi vista por mais de 33 mil espectadores, alunos de escolas públicas e particulares. As escolas interessadas devem se

inscrever pelo fone 3113-3649, rapidamente, pois há poucas vagas. Mais detalhes podem ser obtidos no site www.teatrojovem.com.br.

O novo rico contrata vários professores buscando verniz cultural

MÚSICA Taiko, tambores japoneses iniciam turnê por São Paulo Na próxima terçafeira, 2 de setembro, a partir das 21 h, o teatro do Sesc Pompéia apresenta o espetáculo Tokinonagare (Com o Passar do Tempo...), show de taiko (arte milenar dos tambores japoneses) com o grupo Wadaiko Sho. Fundado pelo único mestre profissional brasileiro de taiko, Setsuo Kinoshita, e pela taikouchi (tocadora de taiko) japonesa Mitsue Iwamoto, o grupo tocará músicas tradicionais e composições próprias Samba e futebol estão no repertório que trazem elementos da cultura brasileira. turnê, apresentada em primeiO repertório, com seis músi- ra mão no Brasil, passará por cas inclui as obras Sambadaiko 10 cidades. Os ingressos cus(um samba tocado por tambo- tam R$ 10 (comerciário), R$ res japoneses) e Futebol (os 15 (usuário) e R$ 20. O Sesc músicos simulam uma partida Pompéia fica na rua Clélia, 93 – com seus instrumentos). A fone 3871-7700. (BA)

LEITURA Saborosas histórias na curiosa origem das palavras Por que se chama de caxias, a pessoa que cumpre à risca todas as obrigações? Por que as ligações clandestinas de eletricidade são conhecidas por gato? Foi como um hobby – colecionar a história de palavras que eram curiosas ou que assumiram novas acepções –, que o jornalista e publicitário Márcio Bueno, se interessou pelo assunto. Mas o que era passatempo, se transformou numa longa pesquisa e resultou no livro A Origem Curiosa das Palavras, lançado pela José Olympio Editora. ventadas e divertidas. Porém, o Foram sete anos de pesquisa, autor explica que nas próximas com consultas a trabalhos de edições, esse capítulo terá uma conceituados etimólogos, filó- diagramação diferenciada, palogos e historiadores de língua ra evitar que as pessoas abram portuguesa, ouo livro ao acaso e tras línguas neotomem por verCaxias latinas e germâdadeiras as inIndivíduo obcecado nicas. O resultaformações ali por cumprir – e exigir do é um trabalho contidas. A Orique se cumpram – as obrigações. Vem do sério, mas numa gem Curiosa das título do marechal Luís linguagem P a l av r a s c us t a Alves de Lima e Silva, o atraente para o R$ 32. Ah! sim, duque de Caxias, grande público. patrono do Exército. O gato é o termo Em 264 páginas para ligações termo adquiriu esse sentido devido ao estão os cerca de clandestinas extremo rigor com que 800 verbetes e as porque há uma Caxias comandou as ilustrações que peça de ferro, tropas do Exército, não só dão os diusada em consesmagando todos os movimentos populares versos significatruções, que sersurgidos no país e dos das palavras, ve para prender deixando os destinos mas também a blocos de pedra, da nação serem que tem pontas origem delas. decididos em forma de Há um capítuexclusivamente pelas elites do Império, unhas de gato. E lo, Origens Gaiatas, no qual estão divididas entre liberais Caxias veja no e conservadores. destaque. (BA) explicações in-

Hotel Hell traz a poesia do asfalto O livro é um misto de narrativa, descrição, rock, história em quadrinho e vinhetas de televisão Por Renato Pompeu Um poema em prosa liso, belo e sujo como o asfalto – assim é a ficção Hotel Hell, de Joca Reiners Terron, com ilustrações de Félix Reiners, editada pela Livros do Mal. O autor, ex-vocalista da banda Ministério da Fome, faz na obra um pouco de tudo – narrativa, descrição, rock, história em quadrinhos, vinhetas de televisão, tudo tem em mira transmitir a vivência, principalmente ao ar livre e poluído da metrópole, da urbe de São Paulo, de seu centro, de seus bairros e até de sua periferia.

A idéia central é de que o Hotel Hell é um parque temático que se confunde com um bairro da cidade, onde tudo é permitido, desde laçar motoboys como se fossem bois, até uma prostituta recusar fregueses e escolhê-los. Trata-se de cenas vista num relance, que podem incluir desde uma TV de cachorro (máquina de assar frangos, com seu vidro transparente) até um pistoleiro tão rápido que se suicida com quatro tiros. Não há uma narrativa contínua – são cenas vistas de relance, como se um motoboy tentasse narrar o que vai sucessivamente vendo na rua e nas calçadas, ou como se alguém estivesse com um poderoso telescópio no andar mais alto do prédio mais alto vendo o que acontece... e imaginando o que pode acontecer (e pode acontecer de tudo, de violações a assassínios). Assim tomamos um banho quente e áspero das durezas às vezes saborosas, às vezes insípidas, às vezes maravilhosas como o perfume de flores do campo, às vezes horrendas como uma violenta decapitação. Todo o inferno urbano apa-

rece retratado como se fossem cenas evanescentes como bolhas de sabão: assaltos, seqüestros, execuções, cenas sexuais explícitas. Não se trata de uma obra realista – tudo aparece e desaparece ao deus-dará, há situações inverossímeis (se bem que tudo na Grande São Paulo é verossímil) e principalmente tudo é entrecortado, como se fosse narrado por alguém com soluços mentais e visuais, ou por alguém com gagueira sentimental. É como se fosse uma imensa letra de rock, ou de rap, com um ritmo alucinante de cenas lancinantes. Depois de uma inicial estranheza, os leitores vão sentir que essa é uma sucessão de cenas urbanas tal como se sucedem a nossos olhos quando andamos pelo entrecortado trânsito da metrópole, mas desde que prestemos aten-

ção a tudo – desde as TVs de cachorro até as brigas de rua, passando pelo que vemos nas TVs de verdade nas vitrinas e/ou nos estandes das lojas de eletrodomésticos. Um bom exercício é ler o livro e depois transitar pelas ruas, seja a pé pelas calçadas, seja de moto, seja olhando pelas janelas do carro, do ônibus, do metrô ou do trem – e conseguiremos vivenciar o mundo sujo e belo de Terron, liso e aparentemente macio e na verdade áspero como o asfalto novo das ruas, macio ao olhar mas que nos machuca quando somos arrastados sobre ele... exatamente como o livro. Um outro olhar para o cotidiano. Renato Pompeu é jornalista e escritor, autor do livro Memórias de Uma Bola de Futebol (editora Escrituras)


Jornal Diário do Comércio - CAD Esporte - 29/8/2003 (22:5) - página 22 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.ESPORTE.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

ROBERTO BENEVIDES

Bom para o Santos

Daniel Augusto Jr./AE

É

merson Leão e seus garotos da Vila Belmiro, que acabaram de chegar à liderança isolada do Campeonato Brasileiro, têm uma aparente moleza pela frente na abertura da 29ª rodada, amanhã, em Fortaleza. O Santos vai enfrentar o Fortaleza, vice-lanterna do campeonato. Não terá Robinho, suspenso, e mais uma vez Leão terá de improvisar o ataque, com a provável escalaçãode Fabiano e Marcelo à frente do craque Diego. Por certo, não é o ataque dos sonhos do torcedor santista, que se despediu há pouco de Ricardo Oliveira e Nenê, mas é o bastante para enfrentar um adversário que, assombrado pelo fantasma do rebaixamento, também terá dois desfalques: o zagueiro Ronaldo Angelim e o meia Alyson. A vitória em Fortaleza é fundamental para as pretensões santistas de continuar na ponta da tabela de classificação embora o Cruzeiro, a dois pontos do líder, tenha uma tarefa bem menos fácil pela frente, recebendo no Mineirão o Guarani que, em seus últimos cinco jogos, empatou três e venceu dois. Na teoria, também não parece complicada a missão do São Paulo contra o Paysandu em São José do Rio Preto. Em casa, a equipe paraense já bateu o Santos, o Cruzeiro e o próprio São Paulo, mas, jogando fora, só obteve duas vitórias em todo o campeonato. Para Roberto Rojas, mais preocupante do que o adversário é a inconstância mostrada pelo São Paulo nas últimas rodada. Depois de conseguir sete vitórias e apenas dois empates

entre 8 de junho e 20 de julho, a equipe piorou a contabilidade nos oito jogos disputados de lá para cá, com duas vitórias, três empates e três derrotas. Contabilizados os pontos, foram ganhos 23 dos 27 disputados até 20 de julho, com 85% de aproveitamento, e apenas 9 dos 24 disputados a partir de então, o que baixa o índice de aproveitamento para 37,5%. A queda de rendimento nas últimas rodadas também preocupa Wanderley Luxemburgo. O Cruzeiro liderou o campeonato até a penúltima rodada, mas já vinha caindo de produção há algumas partidas, mais exatamente desde a derrota para o Paysandu, em Belém, no dia 23 de julho. De lá para cá, o time disputou mais sete jogos, tendo vencido dois, empatado três e perdido outros dois, somando 9 pontos ganhos em 21 disputados - ou 42,8% de aproveitamento. Alheio à briga pela liderança e empenhado em dar uma feição definida ao Corinthians renovado pelas recentes contratações e revelações, Geninho desembarca domingo no Maracanã confiante num bom resultado diante do Flamengo. É do que precisa o Corinthians, após a boa vitória sobre o Internacional na última rodada, para reconquistar a torcida e, novamente em paz, voltar à briga por uma vaga na Libertadores de 2004. Afinal, com todos os percalços no campeonato, o Corinthians está em nono lugar, com 41 pontos, a apenas dois do Atlético Mineiro, que é o sexto colocado. Não é fácil bater o Fla no Rio, mas moleza, de verdade, só o Santos terá nesta rodada. Se é que o Fortaleza concorda.

Maurício de Souza/AE

Robson Fernandes/AE

José Jordan/AE

Cedido pelo Barcelona, que o contratou há dois anos como o maior craque em atividade na América do Sul, o argentino Riquelme foi apresentado ontem à torcida do mediano Villarreal. Chegou esbanjando felicidade: "A partir de hoje, sou outro homem pois, até ontem, me sentia fora do futebol." Depois de meses na reserva do Barcelona, Riquelme voltará aos campos como titular absoluto na companhia do brasileiro Sonny Anderson, contratado ao Lyon.

PARANÁ E CRUZEIRO JOGAM NO TAPETÃO Está virando moda no Campeonato Brasileiro. Depois da lista de clubes interessados em roubar no tapetão os pontos perdidos para o Paysandu dentro de campo, o Paraná e o Cruzeiro anunciaram ontem que pretendem reverter no Superior Tribunal de Justiça Desportiva as derrotas para o Goiás . Os advogados alegam que o atacante Grafite foi escalado irregularmente nas duas partidas. São tantos os casos que o campeonato pode ser decidido no tapetão.

O Santos de Émerson Leão, em Fortaleza, e o São Paulo de Roberto Rojas, em São José do Rio Preto, continuam a briga com o Cruzeiro pelo título brasileiro de 2003 e o Corinthians de Geninho vai ao Rio de olho numa vitória que o recoloque na disputa de uma vaga na Libertadores de 2004

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EUROPA CONSAGRA ROBERTO CARLOS

fotos Kimmo Mantyla/AE

O brasileiro Roberto Carlos acaba de ganhar mais um troféu. Eleito pela UEFA o melhor jogador de defesa da Europa, o lateral do Real Madrid foi uma das estrelas de uma grande festa no Principado do Mônaco. Foram premiados ainda o goleiro Buffon, da Juventus, o meia Nedved, também da Juve, e o atacante Ruud van Nistelrooy , do Manchester United. O Milan, campeão europeu, ficou com o prêmio de melhor treinador, dado ao retranqueiro Carlo Ancelotti. 0

O corintiano Abuda garante o Brasil na decisão do Mundial Sub-17 disputado na Finlândia: dois gols, um por baixo das pernas do goleiro, nos 2 a 0 da semifinal sobre a Colômbia

É o Brasil que perde Carlos Barria/Reuters

Depois de desperdiçar a última chance de brilhar num torneio do Grand Slam neste ano ao ser despachado do US Open na primeira rodada pelo russo Dmitry Tursunov, Guga admite que, desde a operação no quadril, não é mais aquele. Antes de perder também nas duplas, o tenista reconheceu: "Está difícil jogar em alta intensidade cinco sets seguidos." No Pré-Olímpico de Basquete, o Brasil já havia jogado fora a chance de ir a Atenas ao perder sucessivamente para Argentina, Canadá e Porto Rico e ontem perdeu mais uma para México por 102 a 92. Antes do último vexame, o técnico Lula Ferreira mantinha o otimismo: "Temos de continuar a amadurecer pois esta é uma geração que ainda vai nos dar muitas alegrias". E tristezas, acrescente-se.

RIQUELME ESTÁ FELIZ PORQUE VOLTA A JOGAR

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É o Brasil que vence O Brasil disputa amanhã, em Helsinque, o título mundial Sub-17 com a Espanha, depois de vencer a Colômbia, numa das semifinais, por 2 a 0 com gols do corintiano Abuda, um de cabeça e o outro numa arrancada concluída com um toque sutil entre as pernas do goleiro Arenas. O Brasil chega à final contra a Espanha, que venceu a Argentina na outra semifinal por 3 a 2, com o reconhecimento do treinador colombiano, Eduardo Lara: : "Para nosso país, é um grande orgulho ter chegado às semifinais e perder para uma equipe do nível do Brasil."

PASSE LIVRE

O brasileiro Élber tem uma dura missão pela frente em seus primeiros tempos de Lyon: vai enfrentar os antigos companheiros do Bayern na primeira fase da Copa dos Campeões. O Bayern, que foi eliminado na primeira fase da Copa dos Campeões da temporada passada, e o Lyon disputarão agora o grupo A com o Celtic, da Escócia, e o Anderlecht da Bélgica.

Lucy Nicholson/Reuters

O Milan x Porto que decidirá, hoje, a Supercopa européia terá os brasileiros Dida, Cafu, Roque Júnior, Serginho, Kaká e Rivaldo de um lado, Derlei e Deco do outro. Roque Júnior, um dos cinco jogadores do Milan convocados por Parreira para enfrentar a Colômbia e o Equador, pode trocar a Itália pela Inglaterra. O no zagueiro interessado é o Leeds. As pedras atiradas no árbitro da derrota por 4 a 1 para o Inter tiraram da Ponte Preta o mando de campo contra o Paraná, no dia 21 de setembro.

Guga perde na primeira rodada do US Open a última chance de brilhar nesta temporada e o basquete de Anderson Varejão e Guilherme chora o fim do sonho olímpico

O 1 a 1 com o São Caetano pela Copa Sul-Americana marcou a primeira eliminação do Cruzeiro de uma competição disputada nesta temporada.


Jornal Diário do Comércio - CAD Turismo - 29/8/2003 (22:1) - página 26 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.TURISMO.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003 Divulgação

VIAGEM: ITÁLIA Por Antonella Salem

As cozinhas toscana e florentina são ricas em receitas simples, como pappa al pomodoro (pão com tomates frescos, quentes)

RAIO X COMO CHEGAR A partir de São Paulo, pela Alitalia (tel. 3218-7600), SP-Roma-SP custa a partir de US$ 785. Até Florença, US$ 853, ida-e-volta. Somente o trecho Roma-Florença a E 123. Na Varig (tel. 0300/ 7887000), SP-Roma-SP a partir de US$ 827. Uma boa dica é pegar o trem para Florença em Termini, Roma. A viagem no Eurostar dura 1h30, pela Toscana. Bilhete a partir de E 30. Site www.trenitalia.it, call center 892-021, em toda a Itália.

A capital da Toscana convida a um romântico passeio. Ponte Vecchio, a mais antiga, datada de 1345, é o pano de fundo

Uma obra de arte chamada Florença

S

an Miniato al Monte, Florença. São poucos os afortunados que descobrem a visão da capital da Toscana, no coração da Itália, a partir desta pequena igreja romanesca. Do alto das escadarias, reina o retrato da glória florentina. A cidade tomada pela tonalidade alaranjada de telhados e construções, o Rio Arno correndo como uma veia, a Ponte Vecchio, o Duomo de Brunelleschi, as colinas distantes... Difícil não suspirar diante de tal obra-prima. Espere, então, até mergulhar no labirinto de ruelas, palácios, praças e basílicas do século 15. Não, não é exagero dizer que estamos num imenso museu do Renascimento. Mas, em meio a este berço da arte, a vida corre provinciana numa confluência de nacionalidades. Todos se falam, todos se cruzam no vaivém de bicicletas. Assim como um Brunello di Montalcino, grande vinho da região, esta é uma cidade para ser saboreada aos poucos. Sem pressa, a pé, deguste com ro-

mantismo cada viela, lojinha, enoteca (bar de degustação de vinho) e detalhe de uma magnificência enraizada na memória dos Medici. Durante três séculos, a família dominou a fortuna de Florença e impulsionou seu crescimento arquitetônico e artístico. Pintores, escultores e arquitetos tiveram os poderosos como patronos e corriam para lá. Boticelli, Giotto, Michelângelo, Masaccio, Donatello, Brunelleschi, todos deixaram digitais. Fizeram florescer o lindo patrimônio hoje venerado pelo mundo. Por onde começar? Pelo centro geográfico e histórico, a Piazza del Duomo, onde está a catedral de estilo neogótico e seu campanário em mármore branco, verde e rosa. Trata-se da edificação mais alta da cidade, o ponto de referência do visitante nos céus florentinos. A seu lado, o Batistério, local de batismo de aclamados habitantes, como Dante, e casa do famoso Portão do Paraíso. A obra pede atenção minuciosa

para os temas bíblicos nela retratados por Lorenzo Ghiberti, vencedor de um concurso que juntou sete artistas em 1401. Ao sul do Duomo, a Piazza della Signoria é o endereço do Palazzo Vecchio, a prefeitura, e das estátuas romanas que marcam eventos do passado. Lá, os olhos se voltam para Davi (1504), de Michelângelo. Não se engane com a cópia. A original fica na Galleria dell’Academia, imperdível. Tesouro dos Medici – Ah... Uffizi, na borda da Signoria, consagrou-se o maior museu de arte da Itália, para passar um dia todo entre pinturas florentinas, bizantinas, góticas e renascentistas – tesouro dos Medici. Não à toa, filas são imensas por isso convém reservar (tel. 00--39055/ 294-883). Em seu interior, destaque para O Nascimento de Vênus, de Boticelli, uma das inúmeras obras. Repare no teto dos corredores, com afrescos de 1580. Afrescos, aliás, estão conservados até em bares modernos de Florença. Observe, entre um

drinque e outro, como a arte se manifesta em tudo. Inclusive nas igrejas, estas verdadeiras galerias. Santa Croce, gótica, guarda afrescos do século 14, de Giotto. E os túmulos dos célebres florentinos Maquiavel, Galileu e Michelângelo. Santa Maria Novella, romântica, exibe a obra-prima Santíssima Trinidade, de Masaccio. E Cappelle Medicee, um mausoléu familiar cuja maior riqueza fica por conta das estátuas de Michelângelo. Sim, novamente Michelângelo, papa da cidade, digamos. As capelas situam-se no burburinho de San Lorenzo, endereço da escola Lorenzo de Medici e de um mercado que vende de cerâmica a souvenirs. Uma pausa será perfeita na Piazza della Repubblica, em um de seus inúmeros cafés, alguns dos mais antigos de Florença. Nos arredores, mais um mercado: o Porcellino. Cruzando o Arno – Do outro lado do rio, o bairro de Oltarno mostra a face mais residencial da cidade, repleta de

antiquários. Mas antes, parada na Ponte Vecchio que, como diz o nome, é a mais velha de Florença (1345). Inicialmente ocupada por açougueiros, agora é plena de joalherias. Já em Oltarno, não deixe de conhecer a Piazza Santo Espírito, point de estudantes. De lá é um pulo até o Palazzo Pitti, construído para ilustrar o poder dos Pitti sobre os Medici. Em 1550, virou residência da mais influente família. Hoje, abriga a Galleria Palatina e o Museo degli Argenti (da Prata). Mas seu maior segredo, acredite, é feito de natureza. O Giardino dei Boboli, jardim renascentista e estilizado, convida a uma volta entre clássicas estátuas, ciprestres plantados em 1637 e bosques selvagens. Então, aproveite o cenário para sentir a cidade. Sinta, sim, o badalo dos sinos das tantas igrejas que, excepcionalmente nos domingos, tocam juntos a cada hora a sinfonia florentina. Viagem a convite da Alitalia.

Fotos:Antonella Salem/AE

Vielas mostram arte nos mínimos detalhes. A exemplo de um bom vinho, aprecie tudo: das lojinhas aos bares de degustação da bebida. Giardino dei Boboli leva à natureza renascentista. E a Piazza del Duomo, o coração histórico da cidade

Berço de Gucci e Ferragamo Em Florença, nomes fortes de outra forma de arte, a moda, têm ali suas raízes. Quem diria? Gucci e Ferragamo começaram carreira nesta cidade do centro italiano. O patriarca Guccio Gucci fundou por lá uma modesta loja de selas de cavalo em 1905. Grife Gucci, claro. Salvatore Ferragamo, por sua vez, abriu seu primeiro negócio no início dos anos 30 na Via Mannelli: uma fábrica de sapatos feitos à mão. Atualmente, as lojas desses e de outros grandes costureiros, como Versace e Valenti-

no, concentram-se na Via de Tornabuoni e na Via della Vigna Nuova, em pleno centro florentino. Mas eis a dica para quem quer encontrar barganhas sem abrir mão da legítima etiqueta: tome um trem na Estação Campo di Marte, ou na Santa Maria Novella (horários e bilhetes pelo site www.trenitalia.it). E viaje aos outlets italianos de Gucci (tel. 00--39055/ 865-7775; de segunda a sábado das 9h às 18h) e Prada (tel. 00-39055/ 919-0580; de segunda a sábado das 9h30 às 19h; do-

mingo, das 16h às 19h). O primeiro fica nos arredores da cidade de Incisa, a apenas 20 minutos de Florença, nos campos toscanos (somente ida custa E 2,50). O outro, em Montevarchi, a 40 minutos (por E 3,10). Das estações, basta tomar um táxi aos centros de compras. E não há quem não os conheça. Descontos chegam a incríveis 70%. Tarefa dura aos fãs das grandes marcas é apenas cuidar-se para não perder o último horário dos trens de volta à capital.

Antonella Salem/AE

Via de Tornabuoni: a rua das grifes. Nos campos toscanos, há outlets irresistíveis

ONDE FICAR Rocco Forte Hotel Savoy: Piazza della Republica, 7, tel. (00-39055) 273-5888. Reservas em São Paulo na The Leading Hotels of the World, tel. 3285-2544. Um dos mais elegantes da cidade. Diárias a partir de E 315 por casal. A Leading tem mais dois hotéis no centro, o Regency e o Villa Medici. Lungarno Hotels: tel. (00-39055) 2726-4000, site www.lungarnohotels.com. Da família Ferragamo, a marca Lungarno tem quatro hotéis de propostas diferentes. Diárias, em média, E 400 por quarto duplo. Hotel Cellai: 12 Via 27 Aprile, tel. (00--39055) 489-291, site www.hotelcellai.it. Opção charmosa e econômica na região de San Lorenzo. Diárias a partir de E 135 por casal, com café. ONDE COMER E BEBER La Grotta Guelfa: Via Pellicceria, 5r, tel. (00--39055) 210-042, www.accademiadelgusto.it. Boa dica perto da Piazza della Repubblica. Escolha uma das mesas ao ar livre. Antipasto misto toscano sai a E 5,50. Lasanha ao pesto a E 6,50. Borgo Antigo: Piazza Santo Spirito, 6r, tel. (00--39055) 210437. Pizzaria e restaurante, o melhor da praça. Pappa al pomodoro sai a E 8. Pizzas custam E 6. Trattoria Zá-Zá: Piazza Del Mercato Centrale, 26r, tel. (00-39055) 215-411. Fecha aos domingos. Estilo taverna, fica aberta direto entre almoço e jantar. Bistecca alla fiorentina (com molho de tomate, cebola e aipo) por E 30. Beccofino: Piazza degli Scarlatti, 1r, tel. (00--39055) 290-076. Para degustar vinhos. Taça de Brunello di Montalcino a E 12. Rex Café: Via Fiesolana, 25r, tel. (00--39055) 248-0331, site www.rexcafe.it. Um moderno e elegante bar noturno próximo do Duomo. Afrescos no teto. CURSOS Italiano: quatro semanas no Centro Fiorenza custam E1.328. Inclui taxa de matrícula, certificado, carteirinha de estudante e acomodação em casa de família (quarto individual) com meia pensão. Como opcional, o programa de fotografia na escola Francesco Aresi Visconti Photografic Studio sai por E 360 (duas vezes por semana). Na Pressto, tel. 3256-8288. Cu li ná ria : a Central de Intercâmbio tem várias opções de programas profissionalizantes na escola Lingua Viva. Quatro semanas de italiano intensivo combinado com aulas de cozinha saem a partir de E 1.300, com acomodação em casa de família. Taxa de matrícula a E 60. Tel. 3677-3600. INFORMAÇÕES ÚTEIS Programação cultural: p ara saber tudo o que está em cartaz (de exposições a concertos), compre o guia mensal Firenze Spettacolo. Nas bancas, E 1,55. Passeios: não perca a chance de conhecer mais na região. Fiesole, cidade romana fundada no século 5º a.C, é um dos programas imperdíveis para uma tarde. Tome o ônibus nº 7 na Estação Santa Maria Novella. Outras? Pisa, a uma hora de trem, e Siena, acessível em uma hora e meia de ônibus. Ingressos: além de museus, paga-se para entrar nas igrejas. Táxi: não se pega na rua. É preciso entrar em um café e pedir para que chamem um. Ou ter em mãos o telefone e ligar da rua. Tels. (00-39055) 705-100 e 416-800. Informações turísticas: em São Paulo na Enit, tel. 3179-0130, site www.enit.it. Fuso: cinco horas a mais em relação a Brasília.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:3) - página 32 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

32 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

ALFA SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. C.N.P.J. 02.713.529/0001-88 ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas Em cumprimento às Disposições Estatutárias, submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos semestres encerrados em 30 de junho de 2003 e 2002, acompanhados do Parecer dos Auditores Independentes. Comentários sobre nossas operações Completados 4 anos de operação em maio passado, acreditamos ter atingido um nível de produção compatível com nossa estrutura e vencido o período de formação de reservas, características estas inerentes a nossa atividade, e desta forma iniciado um período de resultados positivos. Neste semestre podemos destacar na área de seguro os seguintes aspectos: crescimento de 28% nos prêmios emitidos em relação ao período anterior; redução das despesas administrativas de um patamar de 24% para 20% sobre prêmio ganho; crescimento das reservas de seguros em 43% (neste período o crescimento dos prêmios retidos foi de 25% evidenciando

ainda uma forte formação de reservas) e um crescimento de 50% nos ativos financeiros. Na área de previdência as reservas atingiram o patamar de R$ 39.253 mil (R$ 25.457 mil em 2002) fruto de novas captações e valorização das quotas. Reformulações societárias Em dezembro de 2002, a sociedade alienou sua subsidiária integral “Alfa Capitalização”, para empresa do mesmo grupo econômico, com o objetivo de capitalizar a Seguradora e ao mesmo tempo adequar as atividades de Previdência a Lei Complementar 109/2001. Conforme assembléia submetida à homologação da SUSEP, a Alfa Capitalização teve sua denominação alterada para Alfa Previdência e Vida S.A., passando seu objeto social a contemplar a atividade de seguros e administração de planos de previdência privada, e seu capital aumentado para R$ 7.663.100,00. Tanto a assembléia como o processo de transferência da carteira de previdência encontram-se submetidos à SUSEP.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Em R$ mil) ATIVO Circulante Disponível Caixa e bancos Aplicações Títulos de renda fixa - Privados Títulos de renda fixa - Públicos Quotas de fundos especialmente constituídos Outras aplicações Créditos de operações com seguros e resseguros Prêmios a receber Resseguradoras Outros créditos operacionais Provisão para riscos sobre créditos Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Outros créditos Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Despesas antecipadas Despesas de comercialização diferidas Despesas de comercialização diferidas seguros e resseguros Realizável a longo prazo Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Depósitos judiciais e fiscais Permanente Investimentos Participações societárias Outros investimentos (IRB) Imobilizado Bens móveis Outras imobilizações Depreciação Diferido Despesas de organização, implantação e instalação Amortizações Total do Ativo

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil, exceto o lucro líquido por lote de mil ações do capital social)

PASSIVO 2003 155.168 1.837 1.837 110.039 67.469 3.212 39.222 136 32.390 29.265 1.843 1.884 (602) 701 38 488 175 1.174 1.174 121 121 8.906

2002 104.762 813 813 72.650 29.612 17.447 25.445 146 22.373 21.052 490 1.179 (348) 678 327 177 174 1.260 1.260 42 42 6.946

8.906 5.262 5.262 5.172 90 3.343 1.321 – 1.321 973 1.939 21 (987) 1.049 3.372 (2.323) 163.773

6.946 4.530 4.530 4.440 90 5.355 3.153 1.832 1.321 1.023 1.712 22 (711) 1.179 2.889 (1.710) 114.647

Circulante Obrigações a pagar Obrigações a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Provisões trabalhistas Provisões para impostos e contribuições Débitos de operações com seguros e resseguros Prêmios a restituir Seguradoras Resseguradoras Comissões sobre prêmios emitidos Outros débitos operacionais Débitos de operações com previdência complementar Outros débitos operacionais Depósitos de terceiros Depósitos de terceiros Provisões técnicas - Seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo Provisão de prêmios não ganhos Provisão de insuficiência de prêmios Sinistros a liquidar Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Provisões técnicas - Previdência complementar Planos não bloqueados Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de riscos não expirados Provisão de oscilação de riscos Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Outras provisões Exigível a longo prazo Contingências fiscais e trabalhistas Contingências fiscais e trabalhistas Patrimônio líquido Capital social - Nacional Aumento de capital (em aprovação) Outras reservas de reavaliação Prejuízos acumulados Total do Passivo

2003 126.978 5.194 1.645 2.289 779 481

2002 86.649 3.874 1.391 1.718 757 8

9.565 37 11 4.335 4.178 1.004

6.845 6 7 2.801 3.336 695

437 437 2.583 2.583 69.946 69.946 48.625 – 15.710 5.611 39.253 39.253 39.222 2 26 2 1 6.972 6.972 6.972 29.823 33.118 6.010 – (9.305) 163.773

513 513 1.141 1.141 48.819 48.819 35.692 257 9.969 2.901 25.457 25.457 25.445 1 7 2 2 3.950 3.950 3.950 24.048 33.118 – 4 (9.074) 114.647

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil)

Saldos em 31 de dezembro de 2001 Ajustes de exercícios anteriores Outras reservas de reavaliação Prejuízo líquido do semestre Saldos em 30 de junho de 2002 Saldos em 31 de dezembro de 2002 Aumento de capital (em aprovação) Outras reservas de reavaliação Lucro líquido do semestre Saldos em 30 de junho de 2003

Aumento de capital – – – – – 3.010 3.000 – – 6.010

Capital social 33.118 – – – 33.118 33.118 – – – 33.118

Outras reserva de reavaliação – – 4 – 4 14 – (14) – –

Lucros/ (prejuízos) acumulados (8.177) 61 – (958) (9.074) (9.733) – – 428 (9.305)

Total 24.941 61 4 (958) 24.048 26.409 3.000 (14) 428 29.823

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil) 1. Contexto operacional A Seguradora é uma empresa do Grupo Alfa, constituída em 26 de agosto de 1998, inicialmente com a denominação de RBS Participações S.A., tendo por objetivo a administração de bens próprios. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 1º de fevereiro de 1999, alterou-se a razão social para Alfa Seguros e Previdência S.A. A Seguradora obteve autorização para operar em seguros dos ramos elementares, vida e em planos de previdência privada aberta, conforme Portaria nº 72, de 12 de abril de 1999, do Ministério da Fazenda, tendo iniciado suas operações comerciais a partir de maio de 1999. Com o objetivo de adequar as atividades de Previdência às disposições da Lei Complementar 109/2001 e de capitalizar a Seguradora, em dezembro de 2002, foi alienado a subsidiária integral “Alfa Capitalização”. Conforme Assembléia Geral Extraordinária de 30 de dezembro de 2002, a Alfa Capitalização teve sua denominação alterada para Alfa Previdência e Vida S.A., passando seu objeto social a contemplar a atividade de seguros e administração de planos de previdência privada, e seu capital aumentado para R$ 7.663.100,00. Tanto a Assembléia como o processo de transferência da carteira de previdência da Seguradora para a Alfa Previdência e Vida S.A. estão no aguardo de homologação da SUSEP. 2. Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, das normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo novo plano de contas instituído pela Circular SUSEP nº 233/03. Em decorrência, os saldos e os valores do semestre findo em 30 de junho de 2002 foram reclassificados para fins de comparabilidade. 3. Descrição das principais práticas contábeis a. Apuração do resultado operacional: Os prêmios de seguros, deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguro e resseguro, e os respectivos custos de comercialização são registrados quando da emissão das respectivas apólices e notas de seguros, e reconhecidos no resultado, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos e do diferimento das despesas de comercialização. As operações de cosseguro aceito e de retrocessão são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e do IRB Brasil Resseguros S.A., respectivamente. As contribuições para o plano de previdência (PGBL) são registradas na aceitação da proposta pelo valor recebido. Neste momento é constituída reserva correspondente ao valor recebido, deduzida do carregamento. b. Aplicações financeiras: Os títulos são classificados segundo a intenção da Administração em mantê-los até o seu vencimento ou negociá-los antes dessa data. Os títulos a serem mantidos até o vencimento são valorizados pelo valor investido, acrescidos dos rendimentos incorridos. Os títulos sujeitos à negociação antes de seu vencimento tem o seu valor contábil ajustado ao valor de mercado. O ajuste ao valor de mercado, para mais ou para menos, é reconhecido no resultado do período (títulos classificados na categoria para “Negociação”) ou em conta específica do patrimônio líquido (títulos classificados na categoria “Disponíveis para venda”). c. Prêmios de seguros fracionados: Estão reduzidos dos juros a apropriar, que são calculados pelo valor presente das parcelas vincendas, com base nos juros contratados quando da emissão da apólice. Os juros apropriados ao resultado estão registrados na rubrica “Receitas financeiras”. d. Permanente: Demonstrado ao custo de aquisição, combinando com os seguintes aspectos: • Imobilizado: depreciado pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, às seguintes taxas anuais: móveis e utensílios 10%; e equipamentos e veículos 20%. • Diferido: refere-se ao desenvolvimento de sistemas de processamento de dados, e está sendo amortizado pelo método linear, à taxa de 20% ao ano. e. Provisões técnicas: A provisão de prêmios não ganhos é constituída pela parcela dos prêmios emitidos retidos de seguros correspondentes aos períodos de riscos não decorridos dos contratos de seguros. As provisões técnicas foram constituídas de acordo com os critérios determinados pela Resolução CNSP nº 89/2002. Em atendimento à Resolução CNSP nº 61 de 03 de setembro de 2001, a Seguradora enviou em 30 de abril de 2003, a avaliação atuarial de suas carteiras de seguros com base no exercício findo em 31 de dezembro de 2002. Conforme esperado pela administração da Seguradora, não houve apuração de diferenças significativas entre a avaliação atuarial realizada e os saldos contábeis das provisões técnicas em 31 de dezembro de 2002. A mencionada Resolução também instituiu a Provisão para Insuficiência de Prêmios (PIP), a ser constituída segundo fórmula de cálculo específica. No semestre encerrado em 30 de junho de 2003 não houve constituição da referida provisão e, no semestre findo em 30 de junho de 2002, a aplicação da fórmula resultou em provisão constituída no montante de R$ 257 mil. A provisão de prêmios não ganhos relativa às operações de retrocessão é constituída com base em informações recebidas do IRB Brasil Resseguros S.A. A provisão técnica referente às operações de previdência, corresponde ao valor do patrimônio dos Fundos de Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL). A provisão de sinistros a liquidar é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, líquidos de recuperações, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço e atualizada monetariamente quando cabível. A provisão para sinistros ocorridos e não avisados foi apurada com base no histórico de sinistros avisados até a data do balanço, conforme conceitos atuariais determinados por atuário registrado no Instituto Brasileiro de Atuária. Em 30 de junho de 2003, a provisão relativa às operações de aceitação direta e cosseguro aceito totaliza R$ 2.934 mil (R$ 1.881 mil em 2002), e a relativa às operações de retrocessão, registrada com base em informações recebidas do IRB, totaliza R$ 67 mil (R$ 94 mil em 2002). É constituída provisão para fazer face a encargos futuros estimados com o Consórcio DPVAT, com base em informes emitidos pela administração do Consórcio. O montante desta provisão é de R$ 2.610 mil (R$ 926 mil em 2002). f. Encargos/créditos tributários: São apurados com base nas seguintes alíquotas aplicadas sobre as respectivas bases de cálculo de cada encargo: - Imposto de renda: 15% mais adicional de 10% do lucro tributável excedente a R$ 20 mil por mês; Contribuição social: 9%; Pis: 0,65%; Cofins: 3%. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal do imposto de renda, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias entre o resultado fiscal e contábil são calculados com base nas alíquotas vigentes. 4. Aplicações a. Composição e classificação das aplicações: 2003 2002 Títulos para negociação: Cotas de fundos de investimentos - Renda fixa (i) 67.469 26.412 Cotas de fundos de investimentos - PGBL (i) 39.222 25.445 Certificado de Depósito Bancário (CDB) – 3.200 Letras Financeiras do Tesouro (ii) 705 – Títulos disponíveis para venda: Letras Financeiras do Tesouro - Convênio DPVAT (ii) 2.507 824 Títulos mantidos até o vencimento: Letras Financeiras do Tesouro – 11.078 Letras do Tesouro Nacional – 5.545 Outras aplicações: Retenções - IRB Brasil Resseguros S.A. 36 40 Títulos a serem comprados - DPVAT 100 106 Total de aplicações 110.039 72.650

Perspectivas e planos futuros Com o patamar de produção adequado a nossa estrutura operacional, estamos priorizando nossos esforços para melhorar o “mix” de nossa carteira e aperfeiçoar nosso processo de aceitação e tarifação de riscos, e como conseqüência obter melhores resultados. No relacionamento com segurados e corretores planejamos para um futuro próximo estar disponibilizando um “site” onde agregaremos na medida de seu desenvolvimento várias facilidades e serviços. Agradecemos aos Senhores Acionistas pela confiança a nós depositada, aos órgãos reguladores e fiscalizadores do mercado pela orientação, aos nossos funcionários pelo trabalho e competência, e aos nossos corretores e segurados pelo prestígio concedido. A Diretoria

(i) Referem-se a aplicações em fundos de investimentos de renda fixa com liquidez diária, estando ajustadas pela cota do último dia útil do mês de levantamento do balanço, divulgada pela instituição financeira administradora. (ii) Títulos públicos (a) LFT - São títulos pós-fixados valorizados pela taxa SELIC com vencimento de novembro/2004. O valor de mercado (PU secundário - ANDIMA) desses títulos é de R$ 705 mil. (b) LFT - Convênio DPVAT - Representam aplicações administradas pelo convênio DPVAT para cobertura de reservas de IBNR (DPVAT), e estão valorizados pelo preço unitário do papel (SELIC), conforme informações fornecidas pela instituição custodiante. Parte dos títulos foi comprada no decorrer do primeiro semestre de 2002 e o montante de R$ 1.221 mil vence no segundo semestre de 2003 e o montante de R$ 1.286 mil no decorrer de 2004. 5. Movimentação de contas patrimoniais a. Provisões técnicas - Seguros e resseguros: 2003 2002 Saldo no início do semestre 62.024 38.190 Adições decorrentes de emissão de apólices (líquida de restituições e cancelamentos): Aceitação direta 56.043 44.693 Cosseguros aceitos e retrocessões 1.267 988 Prêmios ganhos no semestre: Aceitação direta (50.860) (36.198) Cosseguros aceitos e retrocessões (1.200) (980) Reversão da provisão para insuficiência de prêmios (642) 200 Sinistros avisados no semestre: 38.991 25.390 De emissão direta (líquido de recuperações) De cosseguros aceitos e retrocessões 387 389 Variação de sinistros 62 18 Variação da provisão para sinistros ocorridos e não avisados (IBNR) 989 1.202 Sinistros pagos, baixados e ajustados no semestre: De emissão direta (36.552) (24.665) De cosseguros aceitos e retrocessões (563) (408) Saldo no final do semestre 69.946 48.819 b. Provisões técnicas - Previdência complementar: Saldo no início do semestre R$ 29.833 (R$ 19.932 em 2002); adições decorrentes de contribuições R$ 8.719 (R$ 8.119 em 2002); rendimento das cotas do PGBL R$ 4.018 (R$ 1.294 em 2002); resgates R$ (3.283) (R$ (3.847) em 2002); carregamento R$ (50) (R$ (45) em 2002); outras movimentações R$ 16 (R$ 4 em 2002); totalizando R$ 39.253 (R$ 25.457 em 2002). c. Despesas de comercialização diferidas - Seguros e resseguros: Saldo no início do semestre R$ 8.192 (R$ 5.248 em 2002); adições referentes às apólices emitidas de emissão direta R$ 9.169 (R$ 8.010 em 2002) e de cosseguros aceitos e retrocessões R$ 741 (R$ 489 em 2002); apropriação de despesas incorridas R$ (9.196) (R$ (6.801) em 2002); totalizando R$ 8.906 (R$ 6.946 em 2002). d. Provisões técnicas e despesas de comercialização diferidas: Apresentamos os saldos das provisões técnicas e despesas de comercialização diferidas: 2003 2002 Despesas Despesas Provisões coml. Provisões coml. Ramo técnicas diferidas técnicas diferidas Automóvel 46.494 5.919 32.972 4.648 R.C.F. - Veículos 13.496 1.526 10.247 1.361 Acidentes pessoais 1.547 233 1.056 175 Vida em grupo 2.756 555 1.526 356 Demais 5.653 673 3.018 406 Total 69.946 8.906 48.819 6.946 6. Imposto de renda e contribuição social a. Crédito tributário: Saldo Saldo Natureza do crédito tributário 31/12/02 Adições Baixas 30/06/03 Prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social 3.645 – (208) 3.437 Diferenças temporárias 1.278 434 – 1.712 Outros (IRRF, antecipações e compensações) 22 1 – 23 Total 4.945 435 (208) 5.172 A Seguradora iniciou suas operações, em maio de 1999, em razão, basicamente, de estar em fase de estruturação da sua carteira e do atendimento às exigências regulamentares no que se refere à formação de provisões e reservas, não apresenta resultados tributáveis. Neste primeiro semestre de 2003, conforme abaixo apresentado a Seguradora apurou resultados tributáveis. A manutenção dos créditos tributários está fundamentada em estudos e projeções, preparados pela Administração da Seguradora, que levam em consideração o crescimento e a maturação das suas operações. Neste contexto, estima-se que a empresa deverá apresentar lucros tributáveis, e assim, realizar os créditos tributários nos próximos exercícios. b. Imposto de renda e contribuição social sobre as operações do semestre: Imposto Contribuição de renda social 2003 2002 2003 2002 Lucro/(prejuízo) antes dos impostos e participações 865 (1.232) 865 (1.232) Participações (196) – (196) – Lucro/(prejuízo) antes dos impostos 669 (1.232) 669 (1.232) Adições/(exclusões) permanentes: Resultado de equivalência patrimonial – (42) – (42) Outras 45 48 45 48 Adições/(exclusões) temporárias: Provisão para contingência 1.114 631 – – Provisão para pagamento de despesas 510 237 510 237 Base de cálculo antes das compensações 2.338 (358) 1.224 (989) Compensação de base 30% 701 – 367 – Base de cálculo dos tributos 1.637 (358) 857 (989) Valores dos tributos às alíquotas de IR e CS 397 – 77 – (–) Incentivos Fiscais (PAT) (6) – – – Imposto a Pagar 391 – 77 – Créditos tributários: Sobre prejuízos fiscal e base negativa Const. (reversão) (175) 90 (33) 89 Prejuízo fiscal e base negativa -Ajustes (14) 24 (4) – Sobre diferenças temporárias constituição (reversão) 407 94 46 21 Ajustes – 17 – 6 Total registrado no resultado do semestre 173 225 68 116

Prêmios retidos Prêmios diretos Prêmios de cosseguros aceitos Prêmios de cosseguros cedidos a congêneres Prêmios de resseguros cedidos Prêmios cedidos a consórcios e fundos Prêmios de retrocessões Variações das provisões técnicas Prêmios ganhos Sinistros retidos Sinistros diretos Sinistros de cosseguro aceito e retrocessão Sinistros de consórcios e fundos Recuperações de sinistros Salvados e ressarcimentos Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Despesas de comercialização Comissões Recuperação de comissões Variação das despesas de comercialização diferidas Outras receitas e despesas operacionais Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Operações de previdência Rendas de contribuições retidas Rendas de contribuições Transferências aceitas de outras entidades Variações das provisões técnicas Variação das provisões técnicas Despesas com benefícios e resgates Despesas com resgate Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados Despesas de comercialização Despesas administrativas Despesas com tributos Resultado das operações de seguros e previdência complementar Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras Resultado patrimonial Ajustes de investimentos de controladas e coligadas Resultado não operacional Resultado antes de impostos e participações Contribuição social Imposto de renda Participações Lucro (prejuízo) líquido do semestre Quantidade de ações Lucro (prejuízo) líquido por lote de mil ações do capital social - R$

2003 57.310 63.420 1.324 (16) (3.500) (3.916) (2) (4.608) 52.702 (39.061) (40.394) (387) (1.571) 1.403 2.877

2002 45.681 49.452 1.030 (9) (1.487) (3.310) 5 (8.703) 36.978 (27.025) (25.750) (388) (1.370) 359 1.326

(989) (9.196) (10.432) 522

(1.202) (6.801) (8.704) 205

714 (992) 3.298 (4.290) 50 8.719 7.272 1.447 (5.386) (5.386) (3.283) (3.283)

1.698 (33) 2.872 (2.905) 45 8.119 7.229 890 (4.226) (4.226) (3.847) (3.845)

– – (9.419) (1.354)

(2) (1) (7.941) (749)

(7.270) 8.136 13.727 (5.591) –

(5.526) 4.254 6.540 (2.286) 42

– 42 (1) (2) 865 (1.232) (68) 116 (173) 225 (196) (67) 428 (958) 33.118.000 33.118.000 12,92

(28,93)

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Semestres Findos em 30 de Junho de 2003 e 2002 (Em R$ mil) Demonstrativo do lucro (prejuízo) líquido do semestre Lucro (prejuízo) líquido do semestre Depreciações e amortizações Ajustes de exercícios anteriores Prejuízo na venda de imobilizado Resultado de equivalência patrimonial Lucro (prejuízo) líquido ajustado Origem Lucro líquido ajustado Aumento de capital em aprovação Aumento do exigível a longo prazo Alienação do imobilizado (valor de venda) Outros Total das origens Aplicação Prejuízo ajustado Aquisição de imobilizado Aplicação de recursos no ativo diferido Aumento do realizável a longo prazo Total das aplicações de recursos Aumento/(redução) do capital circulante líquido Variação do capital circulante líquido Capital circulante no ano corrente Capital circulante no ano anterior Aumento/(redução) do capital circulante líquido

2003

2002

428 454 – 1 – 883

(958) 438 61 2 (42) (499)

883 3.000 1.641 36 (14) 5.546

– – 319 4 4 327

– 132 278 228 638

499 123 61 309 992

4.908

(665)

28.190 23.282

18.113 18.778

4.908

(665)

7. Patrimônio líquido a. Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 33.118.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b. Dividendos: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado do exercício, os quais são refletidos nas demonstrações financeiras quando sua distribuição é deliberada pelos acionistas. Em 30 de maio de 2003 a Assembléia Geral Extraordinária aprovou a elevação do capital social em R$ 3.000.200,00 com a emissão de 4.286.000 ações ordinárias com um valor unitário de R$ 0,70 por ação, estando este aumento em processo de homologação com a SUSEP. 8. Detalhamento de contas da demonstração do resultado: a. Principais ramos de atuação: % Prêmios Índice de Índice de ganhos sinistralidade Comissionamento Ramo 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Automóveis 34.158 23.177 79,25 81,81 16,78 18,32 R.C.F. - Veículos 8.624 6.574 67,39 56,21 17,69 18,48 Acidentes pessoais 962 745 17,67 5,23 14,55 18,93 Vida em grupo 2.468 2.210 52,27 70,95 38,09 36,79 Demais ramos 6.490 4.272 72,70 64,65 13,24 9,01 Total 52.702 36.978 74,12 73,08 17,45 18,39 A Seguradora comercializa, também, planos de previdência privada. As contribuições aos planos, que totalizam R$ 8.719 mil no semestre, foram transformadas em cotas de fundos denominados “Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL)”, que possuem, segundo seus regulamentos, regras específicas para resgate, transferência e transformação das cotas em plano de renda. b. Despesas administrativas: Despesas com pessoal próprio e encargos sociais R$ 4.709 (R$ 4.377 em 2002); despesas com serviços de terceiros R$ 1.858 (R$ 1.416 em 2002); despesas com localização e funcionamento R$ 2.354 (R$ 2.062 em 2002); outras despesas R$ 498 (R$ 86 em 2002); totalizando R$ 9.419 (R$ 7.941 em 2002). c. Despesas financeiras: Despesas com CPMF R$ 394 (R$ 318 em 2002); despesas com operações de seguros R$ 588 (R$ 371 em 2002); despesas com aplicações R$ 4.018 (R$ 1.310 em 2002); outras despesas R$ 591 (R$ 287 em 2002), totalizando R$ 5.591 (R$ 2.286 em 2002). d. Receitas financeiras: Rendimento das aplicações R$ 7.618 (R$ 3.695 em 2002); receitas com operações de seguros R$ 2.036 (R$ 1.531 em 2002); rendimentos dos planos de previdência (PGBL) R$ 4.018 (R$ 1.294 em 2002); outras receitas R$ 55 (R$ 20 em 2002); totalizando R$ 13.727 (R$ 6.540 em 2002). e. Outras receitas e despesas operacionais: Outras receitas: Receitas com custo de apólice R$ 3.000 (R$ 2.552 em 2002); outras receitas R$ 298 (R$ 320 em 2002); totalizando R$ 3.298 (R$ 2.872 em 2002); Outras despesas: Despesas com cobrança R$ 467 (R$ 398 em 2002); despesas com inspeção de risco R$ 760 (R$ 696 em 2002); despesas com administração de apólice R$ 146 (R$ 38 em 2002); lucros atribuídos R$ (59) (R$ (149) em 2002); despesas com assistência ao segurado (*) R$ 1.939 (R$ 1.099 em 2002); outras despesas R$ 1.037 (R$ 823 em 2002); totalizando R$ 4.290 (R$ 2.905 em 2002); apurando-se um total líquido de despesas R$ 992 (R$ 33 em 2002), em outras despesas e receitas operacionais. (*) Serviços terceirizados de “Call center”, assistência a pane seca, pane elétrica e assemelhados. Os serviços de assistência 24 horas prestados ao segurado, inerentes a ocorrência de sinistro coberto, neste primeiro semestre de 2003 no valor de R$ 463 mil, estão classificados em despesas de sinistro, conforme informações fornecidas pelo prestador de serviços. f. Receitas e despesas não operacionais: Resultado na alienação de bens móveis R$ (1) (R$ (2) em 2002). 9. Demandas judiciais A Seguradora vem contestando judicialmente, a legalidade dos seguintes impostos e contribuições: COFINS, PIS e ICMS. A Administração, com base na opinião de seus consultores jurídicos, considera que a provisão de R$ 6.972 mil, relativo basicamente a estas contestações, registrada no balanço, é suficiente para cobrir eventuais perdas decorrentes do julgamento final dos processos judiciais. 10. Cobertura das reservas técnicas Os valores dos bens e direitos vinculados à SUSEP, em cobertura das reservas técnicas, são os seguintes: títulos de renda fixa R$ 3.212 (R$ 16.623 em 2002); cotas de fundo de investimentos R$ 63.811 (R$ 20.985 em 2002); direitos creditórios por fracionamento: de prêmios (líquidos das parcelas cedidas) R$ 16.993 (R$ 12.028 em 2002); totalizando R$ 84.016 (R$ 49.636 em 2002). 11. Prêmios a receber vencidos e não pagos A Seguradora adota como política o provisionamento do montante equivalente aos prêmios vencidos e não pagos acima de 60 dias. 12. Transações com partes relacionadas As operações com partes relacionadas são realizadas em condições usuais de mercado, e a principal operação refere-se a serviços de processamento de dados, que resultou em uma despesa de R$ 202 mil. 13. Instrumentos financeiros derivativos Em 30 de junho de 2003 e 2002, a Seguradora não possuía operações em aberto com instrumentos financeiros no mercado de derivativos.

DIRETORIA Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos Diretor

Carlos dos Santos Diretor

Farid Eid Filho Diretor Gerente

Mitsuto Okayama Contador CRC 1SP095128/O-6

Victor Hugo César Bagnati Atuário MIBA nº MTPS 552SP

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Diretores e Acionistas da Alfa Seguros e Previdência S.A. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Alfa Seguros e Previdência S.A. levantados em 30 de Junho de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos da Seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação

das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Seguros e Previdência S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 1, a Seguradora é uma empresa do Grupo Alfa, e iniciou suas operações comerciais a partir do mês de maio de 1999. Durante o período compreendido entre o início de suas operações comerciais e o exercício findo em 31 de dezembro de 2002, a Seguradora apurou prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. Dessa forma, conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 6, a Seguradora apresenta, no ativo realizável a longo prazo, créditos

tributários relativos ao imposto de renda e à contribuição social, cuja realização e manutenção está condicionada à geração futura de lucros tributáveis. Conforme descrito no Nota Explicativa nº 1, com o objetivo de adequar as atividades de previdência às disposições da Lei Complementar 109/2001, encontra-se em processo de homologação pela SUSEP a transferência da carteira de previdência da Seguradora para Alfa Previdência e Vida S.A. 11 de agosto de 2003

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP 014428/O-6

Zenko Nakassato Contador- CRC 1SP160769/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 29/8/2003 (21:59) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.POLÍTICA.- 3

Previdência: oposição quer mudanças

O presidente do Senado, José Sarney (à dir.), recebe a proposta de emenda constitucional de João Paulo

qual é a situação no partido. Ainda há divergências sobre a questão do subteto regional. Paim – Não é só a oposição que defende mudanças. O vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT/RS), defende a mudança nas regras para o subteto regional. Ele é contra a taxação de inativos e afirmou que caso ela seja suprimida do texto já aprovado na Câmara, não há comprometimento da data de promulgação da reforma, porque emendas suprimidas não exigem que a proposta retorne à Câmara. O presidente do Senado, José Sarney, confirmou ontem o nome do senador Tião Viana (PTAC) para a relatoria da reforma da Previdência. E disse que a emenda seria encaminhada hoje para a Comissão de Consti-

tuição e Justiça do Senado. Prazos – Pelo regimento do Senado, o relator tem um prazo de 30 dias para apresentar seu parecer à emenda. Depois disso, há um prazo de cinco dias úteis para discussão no plenário. Só aí a emenda entrará em votação. Na Câmara, existe a Comissão Especial, e no Senado não. Sarney lembrou que há precedentes para reduzir os prazos, o que aconteceu em outras ocasiões por meio de acordo de líderes. Para Sarney, se houver uma área grande de entendimento, a reforma da Previdência será aprovada no Senado no final de setembro. "É um prazo bem razoável e bem realista". O presidente do Senado disse que a reforma da Previdência foi amplamente discuRenzo Gostoli/AP/AE

Apesar de o governo se articular para manter a proposta de reforma da Previdência inalterada no Senado, os líderes da oposição na Casa já listaram uma série de pontos que tentarão modificar durante a tramitação do projeto. Segundo o senador Agripino Maia (PFL/RN), são sete as mudanças, das quais quatro reúnem consenso entre o PFL, PSDB e PDT que, juntos, contam com 33 dos 81 votos. O líder tucano Arthur Virgílio (AM) explicou que um dos pontos em que há acordo é referente à necessidade de modificar as regras da paridade entre os salários dos servidores públicos da ativa e os aposentados. “Do jeito que está, tenho certeza de que não passa aqui. Se quiserem acabar com a paridade, eu topo, mas se não acabar, então eu quero a paridade para todos”, disse. Fundos e seguro – Os três partidos também concordam em tentar mudar a natureza dos fundos de previdência complementar. Pela proposta aprovada na Câmara, eles serão de natureza pública, mas a oposição defende a abertura para o setor privado. Também há consenso sobre o aumento da aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos e sobre o fim da reestatização do acidente de trabalho. Os pontos divergentes são relativos à taxação dos servidores inativos. No PSDB, o líder Arthur Virgílio disse que há sete senadores favoráveis à contribuição e quatro contra. Sobre a redução no valor das pensões, Virgílio não soube dizer

Célio Messias/AE

Reforma previdenciária começa a tramitar no Senado; já é consenso na oposição a derrubada da reestatização do seguro de acidentes do trabalho

O embaixador dos EUA, momentos após ser atacado

Brasil se desculpa por torta na cara de Allgeier O Ministério das Relações Exteriores “lamentou profundamente”, por meio de nota divulgada no início da noite de ontem, o comportamento de um jovem brasileiro que arremessou uma torta contra a cara do embaixador dos EUA Petter Allgeier, no Rio. O Itamaraty assinalou que o incidente não condiz com “o bom relacionamento que o

Brasil mantém com os Estados Unidos”. Um dos principais negociadores comerciais dos EUA, Allgeier preside a Alca, ao lado do embaixador brasileiro Adhemar Bahadian. Ambos haviam concluído uma reunião na qual avaliaram os rumos dessas negociações e, em especial, a proposta do Brasil de fragmentar os temas em debate na Alca. (ABr)

Fazenda invadida pelo MST é cercada no MS Cerca de 800 fazendeiros formaram ontem uma barreira humana fechando as duas entradas da Fazenda Coimbra 3M, no município de Itaporã a 240 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A ação é para pressionar a saída de 900 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que invadiram a fazenda na segunda-feira. Segundo o presidente do Movimento Nacional de Produtores, João Bosco Leal, um dos coordenadores do movimento dos fazendeiros, eles somente deixarão o local quando a fazenda for desocupada.

"Nossa disposição é impedir mais invasões de fazendas. Tomamos essa iniciativa porque estamos sem a devida assistência do governo". O administrador da 3M, Dival Pinto, disse que os sem-terra serão despejados se até hoje a força policial solicitada na liminar da Justiça não resolva a questão. Integrantes do MST invadiram ontem a Prefeitura de Aurelino Leal, a 70 quilômetros de Itabuna, no sul da Bahia. Segundo informações da GloboNews, eles protestam contra uma liminar que obriga a saída dos sem-terra de um acampamento montado às margens da BR-101. (Agências)

tida na Câmara e os pontos foram exaustivamente esgotados, e que muitos dispositivos foram resultados de consensos. Os pontos controversos, explicou, serão listados pelo relator e analisados, para ver se há consenso. Sarney admitiu, inclusive, promulgar os pontos consensuais, tanto da reforma da Previdência quanto da tributária. Segundo ele, alguns pontos como aposentadoria compulsória e a extensão do subteto dos desembargadores para os servidores do Legislativo e Executivo no Senado, se alterados no Senado, precisarão retornar à Câmara. Nesse caso, a emenda poderia ser promulgada, incluindo apenas os pontos de consenso, já aprovados na Câmara. (Agências)

CPI do Banestado: FBI vai ajudar na investigação Os senadores e deputados da CPI do Banestado, que investiga a evasão de divisas do País através das contas CC-5, disseram ontem que foi muito produtiva a reunião que tiveram com diretores do FBI, a Polícia Federal norte-americana. "Essa reunião deu seqüência aos contatos preliminares já feitos pelo Ministério da Justiça brasileira. Pedimos o apoio ao FBI, que se mostrou totalmente à disposição", afirmou o presidente da CPI do Banestado, deputado Antero Paes de Barros, à saída do prédio do FBI em Nova York. "Especificamente, pedimos aos diretores do FBI um auxílio na investigação dos brasileiros (pessoas físicas e jurídicas) com propriedades nos Estados Unidos. Se nós disponibilizarmos os nomes desses brasileiros, os agentes do FBI disseram que vão colaborar conosco", acrescentou Paes de Barros. Com base nessa investigação do FBI, o governo brasileiro poderá solicitar o bloqueio de bens e a recuperação de ativos considerados ilegais pela CPI. "Ficou claramente definida a boa vontade do FBI com a nossa investigação do Banestado", ressaltou o senador. Segundo ele, a CPI irá disponibilizar para os agentes do FBI os 170 nomes de brasileiros indicados pelo adido da Receita Federal, em Washington. "Além disso, vamos disponibilizar todos os 660 nomes de pessoas físicas e jurídicas, que adquiriram propriedades nos Estados Unidos, alguns com declaração, mas mesmo entre os que declararam a compra de propriedades há suspeitos de que tenham feito lavagem de dinheiro", explicou o presidente da CPI. "Os 170 nomes, que não declararam a compra de proprie-

dades, já cometeram crime tributário", disse Paes de Barros. Além do FBI, os parlamentares da CPI reúnem-se também com representantes do banco Itaú nos Estados Unidos. O Itaú comprou os ativos do Banestado. O relator da comissão, deputado José Mentor (PT), deverá entregar o relatório final da investigação dentro de quatro meses. Os parlamentares voltam a Brasília hoje. No Rio – O presidente da Assembléia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB), suspendeu ontem, por tempo indeterminado, as atividades da CPI que investiga instituições financeiras no Estado. A decisão foi motivada por uma denúncia de extorsão por parte de deputados que integram a comissão. É a segunda vez que isso ocorre. O diretor do BRJ Bank Luiz Augusto de Queiroz, acusou o economista José Carlos Fonseca, consultor da CPI, de tentar extorquí-lo. (Agências)

Governo promete divulgar segunda lista de devedores O Ministério da Previdência Social iniciou verdadeira batalha contra a inadimplência e a sonegação fiscal das receitas previdenciárias. A estratégia do governo é recuperar, nos próximos anos, cerca de R$ 158 bilhões, dívida pendente de contribuintes junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O secretário-executivo do Ministério, Álvaro Sólon de França, já alertou: nos próximos dias será divulgada outra lista de devedores. Em maio passado, foi apresentada a primeira lista. “Divulgar o nome dos devedores junto ao INSS é um direito da sociedade e um dever da Previdência Social”, disse Sólon. Para recuperar o dinheiro, o Ministério prorrogou o prazo de inscrição até 31 de agosto, para que empresas, órgãos públicos e pessoas físicas parcelem, em 180 meses, débitos com o INSS, contraídos até janeiro deste ano. As inscrições podem ser feitas em qualquer agência ou unidade de atendimento do INSS ou pelo site www.mps.gov.br. Condições – A empresa pagará uma parcela mínima de R$ 2 mil ou o porcentual correspondente a 1,5% de sua receita bruta mensal, caso tenha débitos apenas com o INSS. Se tiver débitos com a Receita Federal, o percentual será de 0,75% da receita bruta. Para

pessoas físicas interessadas em parcelar as contribuições previdenciárias que não foram recolhidas na qualidade de segurado autônomo, o valor da parcela mínima será de R$ 50,00 e a correção será feita com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje fixada em 12% ao ano. Todos que aderirem ao parcelamento terão desconto de 50% no valor da multa. Oportunidade – “Esta é uma oportunidade ímpar para todos”, afirmou Álvaro. Acrescentou que empresas devedoras que não aderirem ao parcelamento serão objeto de fiscalização. A expectativa é de que sejam parcelados cerca de R$ 15 bilhões. Já aderiram ao parcelamento 65 mil contribuintes (empresas e pessoas físicas). Nos próximos meses, segundo o secretário-executivo, serão abertas, em todas as capitais do país, gerências executivas do INSS para reforçar o controle fiscal. O Ministério do Planejamento já autorizou a realização de concurso público para preencher 250 novas vagas de auditor fiscal do instituto. O prazo para publicação do edital é de seis meses, e os candidatos aprovados serão nomeados em 2004. A distribuição das vagas seguirá o critério das gerências que tenham potencial de arrecadação maior. (ABr)

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Escritório Regional Jucesp/ACSP CADASTRO DIGITAL Alterações nos Códigos da Classificação Nacional das Atividades Econômicas - Fiscal - CNAE - Fiscal O Decreto Estadual n° 48.034 de 19 de agosto de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 20 de agosto de 2003, que “Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços - RICMS”, em seu art. 1°, incisos XIII a XVII menciona alterações nos Códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - Fiscal - CNAE - Fiscal, que entra em vigor para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de agosto de 2003; há necessidade urgente de adequação da Jucesp à nova tabela CNAE - Fiscal. A Jucesp, a partir de 25 de agosto de 2003, disponibilizou para download, no site www.Jucesp.sp.gov.br, um programa para atualização da tabela CNAE - Fiscal para os programas do Cadastro Digital, Empresário e Sociedade Limitada; porém, documentos contendo os códigos criados e/ou alterados pelo Decreto n° 48.034 de 19.08.03, somente poderão ser recepcionados pela Jucesp a partir de 01.09.03. Os usuários devem antecipar seu download, porém a atualização só deverá ser executada a partir de 30.08.03. A partir de 01.09.03, não serão aceitos documentos acompanhados do Cadastro Digital gerado sem a atualização da tabela CNAE - Fiscal, independente do CNAE informado; em conseqüência, os usuários que tiverem documentos com seus respectivos Cadastros Digitais gerados com a tabela atual, sem atualização, deverão efetuar seus protocolos na Jucesp até o dia 29.08.03.

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


Jornal Diário do Comércio - CAD Capa - 29/8/2003 (22:7) - página 1 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Ano 79 - Nº 21.446

R$ 0,60 Júlio Fernandes/Agência Full Time

QUEM PAGA O PACTO Divulgação

Antonella Salem

TV NO DC

PI

A queda é recessão ou reajuste?

O Canal Retrô estréia dia 1º. Audrey Hepburn, entre as estrelas.

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Proteste. No DC de 2ª-feira, ganhe o adesivo da campanha (na 3ª em Brasília).

B

O governo garante que as mudanças não vão aumentar a carga tributária. Os governadores reclamam da perda de receita. Os empresários foram convocados ontem pelo presidente da Câmara (foto). E calculam: quem vai pagar os custos serão os contribuintes. Página 21

Página 4

VIAGEM

Paulo Pampolin/Digna Imagem

Florença, uma obra de arte. Convite para um tour romântico. Paulo Pampolin/Digna Imagem

Para enfrentar a Ambev, Nova Schin Página 8 Renzo Gostoli/AE

Guia do centro Mercado Municipal, Mosteiro de São Bento, Centro Cultural do BB. Mais: TV e turismo. No Caderno de Fim de Semana.

Opinião ...................................................... 2 Política........................................................ 3 Nacional...............................................4 e 5 Finanças ...............................................6 e 7 Empresas ................................................... 8 Internacional............................................ 9 Imóveis .....................................................10 Cidades & Entidades............................11 Leis, Tribunais e Tributos ....................21 Esporte .....................................................22 Lazer.................................23 a 25, 29 e 30 Turismo ...........................................26 e 27 Estilo.......................................................... 28 Legais.............................12 a 20 e 31 a 38

Reunião da Alca acaba em torta Página 3


Jornal Diário do Comércio - CAD Turismo - 29/8/2003 (22:1) - página 27 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.TURISMO.- 27

VERÃO AO MAR

Costa Cruzeiros zarpa com grife Fotos: Divulgação

Dezembro dá a largada à temporada brasileira. Expert na fórmula ’férias a bordo’, a companhia completa 55 anos de operação por aqui

E

la tem nome e tradição no mercado brasileiro de cruzeiros marítimos. Neste verão ‘al mare’, a armadora italiana Costa Cruzeiros completa 55 anos de operação no País e lança sua temporada destacando o que tem de melhor: maestria na proposta de férias a bordo, com know-how em animação e exclusivos roteiros temáticos. "A Costa acolhe como ninguém. Faz cruzeiros com alma", disse o gerente de vendas para o Brasil, Adrian Ursilli, lembrando que esta é a única companhia que anualmente marca presença por aqui com dois transatlânticos. Juntos, Costa Tropicale e Costa Allegra deverão receber mais de 25 mil hóspedes brasileiros durante seus 189 dias de navegação a partir de dezembro, incluídos aí os passageiros que embarcarão para convenções especiais como o Congresso Médico de Reprodução Humana. Pagamento parcelado em cinco vezes sem juros, as promoções Early Booking

(desconto de 10% nas reservas até 31/10), Terceira Pessoa Grátis (na mesma cabine) e Aéreo Fácil (tarifas reduzidas entre SP e Rio) fazem parte das estratégias de vendas. O Tropicale volta pelo 3º ano consecutivo com seu carimbo ‘caliente’. Um deque só para entretenimento, o Club Bahia, com pratos do Restaurante Bargaço, e clima bem latino. "É um navio descontraído como o Brasil", definiu Ursilli. Relax, porém sem abrir mão dos jantares de gala. Com capacidade para 1.422 passageiros, fará roteiros de 7, 8 e 11 noites pelo Nordeste a partir de Santos e do Rio. Destaque às paradas em Ilhéus, vizinha de Itacaré. Um pouco menor, com 1.000 leitos, o Costa Allegra retorna ao Brasil depois de três anos. Sua marca? Elegância européia. Reproduções de obras de Manet, Van Gogh e Degas, entre outros tantos artistas, decoram corredores e cabines. Rumo ao Sul, levará a viagens de 8 e 9 noites, principalmente, também saindo de Santos e do

Rio – Buenos Aires e Punta Del Este são pontos altos. E um roteiro de 22 noites visitará a Terra do Fogo. Chance única de chegar a Ushuaia pelo mar, na pontinha da América do Sul. De dança a bem-estar – Roteiros à parte, em ambos os transatlânticos há 24 horas de diversão, capitaneada por um simpático diretor de cruzeiro. Seja na piscina com gincanas, seja à noite nas festas. Sem contar as viagens temáticas. Pela 10ª vez non-stop, a Costa promove seu Cruzeiro Fitness, que reúne mestres da área levando a bordo o que há de mais atual no mercado. Programa Pilates, por exemplo. Novidade de 2003/2004 é o Dançando a Bordo, em fevereiro. Dedicado a variados ritmos, terá concursos, noites dançantes e classes de forró, bolero, axé, salsa, tango... "Serão seis aulas por dia, oportunidade de descobrir o prazer de dançar", disse a coordenadora Mônica Steinvascher. Prazer, aliás, que só pode ficar melhor ao balanço do mar.

SERVIÇO Costa Cruzeiros: tel. 3145-3655, site www.costacruzeiros.com.br, Mais cinco navios virão ao Brasil. Dois deles, Princess Danae e Funchal (BCR, tel. 3151-6393, site www.bcrcruzeiros.com.br), baseados no Recife e em Natal.

Navegando "com alma": ’Costa Allegra’ (acima e abaixo) imprime elegância. Preparou roteiros rumo ao Sul – Brasil, Argentina e Uruguai. ’Tropicale’ (ao lado) segue o estilo verdeamarelo pelo Nordeste. Promoções já estão valendo

EM FOCO: TEMPORADA MARÍTIMA Estamos diante de outra temporada de cruzeiros na costa brasileira. Desta vez, posicionados em Santos e no Rio de Janeiro, cinco navios: Blue Dream, Costa Allegra, Costa Tropicale, Island Escape e Melody. O Guia Berlitz de cruzeiros – publicação anual com classificação de navios – confere três estrelas a três desses navios, três estrelas plus a um deles e quatro estrelas a outro. Esta é uma classificação referencial, já que não é editada por nenhuma organização internacional, mas serve para estabelecermos categorias pois efetua pontuação em seis áreas: o navio em si, acomoda ções, cozinha, serviço, entretenimento e a experiência de um cruzeiro. Os navios que vêm ao Brasil adquirem "nova cara", considerando que as companhias adaptam para nosso mercado atividades, cozinha, horários de refeições e outros aspectos. Dependendo da embarcação, das acomodações ou do segmento de mercado que pretendem focar, elas podem estabelecer cruzeiros curtos (3 ou 4 noites) ou de maior duração (de 8 até 22 noites). Preparam saídas com motivação temática como fitness. É isso que garante o sucesso de todas, cada qual com sua proposta. Mais que definir qual o navio

maior ou o mais novo, é importante que o agente de viagens, ao propor um cruzeiro, combine as expectativas e o estilo do cliente com as características e o estilo do navio. Os cruzeiros são uma ótima opção para férias, pois oferecem a proposta de "viver bem". E ainda permitem dimensionar antecipadamente seu orçamento de viagem, já que as refeições e o entretenimento estão incluídos. Negócio em expansão – O negócio de navios para cruzeiros está em franca expansão. Em 2003, 13 navios estão sendo lançados ao mar; em 2004, mais 13 em construção. Hoje temos mais de 250 navios visitando cerca de 2 mil portos pelo mundo. Segundo dados referentes a 2001, estima-se que, por ano, são mais de 10 milhões de passageiros em cruzeiros. Neste número falta incluir mais um milhão em viagens fluviais e outros 300 mil em cruzeiros na Noruega. Como começou tudo isso? Em 1835 apareceu na primeira edição do Shetland Journal um artigo que falava de um cruzeiro imaginário desde Stromness, na Escócia, ao redor da Islândia e pelas Ilhas Faroe, sugerindo também os prazeres de uma viagem de navio sob o sol da Espanha, no inverno. Diz-se que o

Ilya Michael Hirsch

fundador do jornal, portanto, inventou o conceito. De fato, dois anos depois, Arthur Andersen e seu sócio lançaram a grande Peninsular Steam Navigation Company, mais tarde P&O. Logo depois, em 1840, Samuel Cunard iniciava suas travessias do perigoso Atlântico Norte com seu Britannia. A Cunard Line continua até hoje, unindo os EUA à Europa em viagens de 6 dias operadas pelo Queen Elizabeth 2, que será substituído pelo novíssimo Queen Mary 2 no percurso – este o maior navio de luxo do mundo, vindo na sua fase inaugural ao Rio no Carnaval. A construção de novos navios exige dos armadores a procura de novos destinos para posicionar sua frota. Eis então a oportunidade de termos em nosso litoral cada vez mais navios no verão. Quem sabe um dia teremos um com bandeira brasileira navegando o ano todo. Para isso ocorrer, porém, é fundamental que as autoridades tomem consciência da importância dos cruzeiros para o desenvolvimento do turismo, suprimindo entraves ainda existentes. Ilya Michael Hirsch é presidente da ITR Representações e da Qualitours Operadora.

Blue Dream virá pela CVC (www.cvc.com.br, tel. 2191-8410) com proposta de luxo. Island Escape (tel. 3156-5600, www.islandcruises.com.br), estilo informal. E Melody (MSC, www.msccruises.com, tel. 50538500) aposta no corporativo.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:40) - página 33 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 33

ALFA CAPITALIZAÇÃO S.A. C.N.P.J. 02.713.530/0001-02 ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas Em cumprimento às disposições estatutárias, submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas as Demonstrações Financeiras relativas aos semestres encerrados em 30 de junho de 2003 e 2002, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. A Companhia obteve autorização para funcionamento por meio da Portaria nº 490 de 28 de dezembro de 1999, do Ministério da Fazenda, porém a comercialização de títulos de capitalização não foi iniciada.

Em dezembro de 2002 houve uma reformulação no direcionamento da Companhia, que conforme Assembléia submetida à homologação da SUSEP, a Alfa Capitalização S.A. teve sua denominação alterada para Alfa Previdência e Vida S.A., passando seu objeto social a contemplar a atividade de seguros e administração de planos de previdência privada, e seu capital aumentado para R$ 7.663.100,00. Tão logo homologada a Assembléia pela SUSEP, todas as atividades hoje na Alfa Seguros e Previdência S.A., relativas a carteira de previdência e

PASSIVO 2003 8.480 25 25 8.335 8.335 120 28 92 4 4 4 2 2 2 8.486

Circulante Disponível Caixa e bancos Aplicações Títulos de renda fixa - Privados Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Realizável a longo prazo Aplicações Outras aplicações Permanente Imobilizado Outras imobilizações Total do Ativo

2002 1.857 7 7 1.839 1.839 11 – 11 4 4 4 – – – 1.861

2003 226 226 8 35 72 30 6 75 8.260 1.550 6.113 4 64 529 8.486

Circulante Obrigações a pagar Obrigações a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Imposto de renda Contribuição social Outros Provisões trabalhistas Patrimônio líquido Capital social Aumento de capital (em aprovação) Reservas de capital Reservas de lucros Lucros acumulados Total do Passivo

2002 14 14 – – 8 5 1 – 1.847 1.550 – 4 58 235 1.861

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 - EM R$ MIL

Capital social 1.550 – 1.550 1.550 – 1.550

Saldos em 31 de dezembro de 2001 Lucro líquido do semestre Saldos em 30 de junho de 2002 Saldos em 31 de dezembro de 2002 Lucro líquido do semestre Saldos em 30 de junho de 2003

Aumento de capital – – – 6.113 – 6.113

Reservas de capital 4 – 4 4 – 4

Reservas de lucros Reservas Reserva estatutárias legal 45 13 – – 45 13 45 19 – – 45 19

A DIRETORIA DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 - EM R$ MIL

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 - EM R$ MIL ATIVO

vida, serão transferidas para esta Companhia. Está prevista uma transferência de ativos e reservas de previdência no valor de R$ 39.253 mil (posição em junho de 2003). Agradecemos aos Senhores Acionistas pela confiança a nós depositada, aos Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do mercado pela orientação, aos nossos funcionários pelo trabalho e competência.

Lucros acumulados 192 43 235 298 231 529

2003 2002 (513) (61) (48) (19) 898 136 902 143 (4) (7) 337 56 (30) (5) (72) (8) (4) – 231 43 1.550.000 1.550.000

Despesas administrativas Despesas com tributos Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras Resultado antes de impostos Contribuição social Imposto de renda Participações sobre o lucro Lucro líquido do semestre Quantidade de ações Lucro líquido por lote de mil ações do capital social - R$

149,03

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 - EM R$ MIL Lucro líquido do semestre Total das origens Aumento do capital circulante líquido Variação do capital circulante líquido Capital circulante no ano corrente Capital circulante no ano anterior Aumento do capital circulante líquido

Total 1.804 43 1.847 8.029 231 8.260

27,74

2003 231 231 231

2002 43 43 43

8.254 8.023 231

1.843 1.800 43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Semestres findos em 30 de junho de 2003 e 2002 1. Contexto operacional A Alfa Capitalização S.A. é uma empresa do Grupo Alfa, constituída em 1º de junho de 1999, por meio da alteração do estatuto social da RS Participações S.A., deliberada em Assembléia Geral Extraordinária e aprovada pela Portaria nº 490 de 28 de dezembro de 1999, do Ministério da Fazenda. A Empresa teve por objetivo a instituição de planos de capitalização, pagos pelos portadores de seus títulos, visando à constituição de capitais garantidos ao fim do prazo fixado em cada título comercializado, de acordo com legislação vigente e os planos consubstanciados em notas técnicas aprovados pelo órgão governamental competente. Até a presente data, nenhum título de capitalização foi comercializado. Em dezembro de 2002, houve uma alteração do Estatuto Social da Companhia, que, conforme Assembléia submetida à homologação da SUSEP, teve sua denominação alterada para Alfa Previdência e Vida S.A., alterando seu objeto social para a atividade de seguros e administração de planos de previdência privada, e seu capital aumentado para R$ 7.663.100,00. Tão logo aprovada pela SUSEP, será solicitada àquele órgão a transferência das carteiras de previdência e vida, atualmente na Alfa Seguros e Previdência S.A. 2. Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo novo plano de contas instituído pela Circular SUSEP nº 233/03. Em decorrência, os saldos e valores do semestre findo em 30 de junho de 2002 foram reclassificados para fins de comparabilidade.

3. Descrição das principais práticas contábeis a. Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas contabilmente pelo regime de competência. b. Aplicações financeiras: Os títulos são classificados segundo a intenção da Administração em mantê-los até o seu vencimento ou negociá-los antes dessa data. Os títulos a serem mantidos até o vencimento são valorizados pelo valor investido, acrescidos dos rendimentos incorridos. Os títulos sujeitos à negociação antes de seu vencimento têm o seu valor contábil ajustado ao valor de mercado. O ajuste ao valor de mercado, para mais ou para menos, é reconhecido no resultado do período (títulos classificados na categoria para “Negociação”) ou em conta específica do patrimônio líquido (títulos classificados na categoria “Disponíveis para venda”). c. Encargos tributários: São apurados com base na aplicação das seguintes alíquotas, sobre as respectivas bases de cálculo de cada encargo: Imposto de Renda 15%; Contribuição Social 9%; PIS 0,65% e COFINS 3%. 4. Aplicações financeiras a. Composição e classificação das aplicações: Títulos para negociação: cotas de fundos de investimentos - Renda Fixa (*) R$ 8.335 (R$ 1.839 em junho de 2002). (*) São fundos de investimentos de renda fixa com liquidez diária, estando ajustados pela cota do último dia útil do mês de levantamento do balanço, divulgada pela instituição financeira administradora. 5. Patrimônio líquido a. Capital social: O capital social, subscrito e integralizado, está representado por 1.550.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 30 de dezembro de 2002 a Assembléia aprovou a elevação do capital

DIRETORIA Carlos dos Santos Farid Eid Filho Diretor Diretor Gerente PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos Diretor

Aos Diretores e Acionistas da Alfa Capitalização S.A. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Alfa Capitalização S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria

social para R$ 7.663.100,00 com a emissão de mais 4.970.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, estando este aumento de capital já integralizado em moeda corrente nacional. Este ato está em processo de homologação com à SUSEP. b. Dividendos: De acordo com o estatuto, os acionistas têm direito a um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma prevista pelo art. 202 da Lei das Sociedades por Ações. Os dividendos são reconhecidos contabilmente quando sua distribuição é deliberada pelos acionistas. 6. Detalhamento de contas da demonstração de resultado a. Despesas administrativas: Despesas participadas (nota 7) R$ 9 (R$ 46 em 2002); despesa com publicação R$ 13 (R$ 10 em 2002); despesas com serviços de terceiros R$ 4 (R$ 3 em 2002); despesas com pessoal próprio R$ 480 (R$ 2 em 2002); despesas com localização e funcionamento R$ 1; outras despesas R$ 6; totalizando R$ 513 (R$ 61 em 2002). b. Despesas financeiras: Despesas com CPMF R$ 4 (R$ 7 em 2002). c. Receitas financeiras: Receitas com aplicações R$ 902 (R$ 143 em 2002). d. Imposto de renda e contribuição social: Lucro antes dos Impostos e das Participações e base de cálculo dos tributos R$ 337 (R$ 56 em 2002); Imposto de Renda R$ 72 (R$ 8 em 2002); Contribuição Social R$ 30 (R$ 5 em 2002). 7. Transações com partes relacionadas As operações com partes relacionadas são realizadas em condições usuais de mercado, e a principal operação refere-se ao rateio de parte das despesas administrativas da controladoria, que resultou em uma despesa de R$ 9 mil (R$ 46 mil em 2002). 8. Instrumentos financeiros derivativos Em 30 de junho de 2003 e 2002, a Empresa não possuía operações em aberto com instrumentos financeiros no mercado de derivativos. Mitsuto Okayama Contador CRC 1SP095128/O-6

aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Capitalização S.A. em 30 de

Victor Hugo César Bagnati Atuário MIBA nº MTPS 552SP

junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

11 de agosto de 2003 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0

COMPANIA MEXICANA DE AVIACION S.A. DE CV

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC

CNPJ 05.167.940/0001-93 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ ATIVO Circulante Disponibilidades

1.044.115,42

Clientes

378.723,75

Total do Ativo

Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$

PASSIVO

1.422.839,17

1.422.839,17

Circulante Impostos e Contribuições a Recolher Cheques a Compensar Outras Contas a Pagar Fornecedores Exigível a Longo Prazo Casa Matriz Patrimônio Líquido Lucros Acumulados Total do Passivo

96.855,81 15.725,50 115,31 19.350,21

132.046,83

814.522,38

814.522,38

476.269,96

476.269,96 1.422.839,17

São Paulo, 31 de dezembro de 2002 Eduardo Arthur Rodrigues Silva - Representante Legal Antonio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC.SP-1RJ022251/S-5

Receita Bruta de Serviços Deduções da Receita Bruta Receita Líquida Custo dos Serviços Prestados Lucro Bruto Despesas Operacionais Outras Contas Operacionais

6.604.688,36 (59.686,29) 6.545.002,07 (1.410.496,38) 5.134.505,69 (398.000,52) (477.296,20)

Lucro Líquido do Exercício

4.259.208,97

QANTAS AIRWAYS LIMITED CNPJ 03.586.123/0001-44 Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ ATIVO PASSIVO Receita Bruta de Serviços 34.781.067,07 Circulante Circulante Deduções da Receita Bruta (181.262,74) Impostos e Contribuições a Recolher 7.554,48 Disponibilidades 1.345.478,26 Outras Contas a Pagar 6.300,00 Clientes 4.003.556,11 5.349.034,37 Receita Líquida 34.599.804,33 Provisão de Férias 20.857,50 34.711,98 Permanente Exigível a Longo Prazo Imobilizado 1.885,19 1.885,19 Custo dos Serviços Prestados (86.417.483,58) Casa Matriz 82.049.090,53 82.049.090,53 Patrimônio Líquido Lucro Bruto (51.817.679,25) Capital Social 96.710,00 Despesas Operacionais (1.659.319,84) Prejuízos Acumulados (76.829.592,95) (76.732.882,95) Total do Passivo 5.350.919,56 Total do Ativo 5.350.919,56 Outras Contas Operacionais (344.903,58) São Paulo, 31 de dezembro de 2002 Lucro Líquido do Exercício (53.821.902,67) Carlos Geraldo Egydio Rameh - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC.SP-1RJ022251/S-5

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SOUTH AFRICAN AIRWAYS CNPJ 33.896.614/0001-52

Despesas Operacionais Despesas Administrativas

4.657.842,66

Despesas c/Pessoal

896.759,02

Encargos Sociais 3.138.677,35

Outras Despesas Locais

371.473,84 17.806.111,83

Despesas Financeiras

726.249,31 (24.458.436,66)

Total do Ativo

3.138.677,35

Total do Passivo

3.138.677,35

São Paulo, 31 de dezembro de 2002 Nelson de Oliveira Pinto Filho - Representante Legal Antônio Carlos Azeredo - Téc. Cont. CRC.SP-1RJ 022251/S-5

Receitas não Operacionais Reembolso de Despesas

24.458.436,66

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Circulante Disponibilidades Clientes Impostos a Recuperar Permanente Imobilizado

Balanço Patrimonial Realizado em 31 de Dezembro de 2002 - Em R$ ATIVO PASSIVO Circulante Fornecedores 9.152,77 189.220,69 Impostos e Contribuições a Recolher 21.259,02 2.609.162,27 2.798.382,96 Outras Contas a Pagar 146.377,70 Casa Matriz 2.961.887,86 340.294,39 340.294,39


Jornal Diário do Comércio - CAD Nacional - 29/8/2003 (21:44) - página 4 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.NACIONAL.

PIB sofre queda de 1,6% no segundo trimestre do ano Segunda retração consecutiva foi puxada, principalmente, pela indústria, de acordo com dados do IBGE O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano caiu 1,6% ante o trimestre anterior, com ajuste sazonal, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda consecutiva em dois trimestres (no primeiro de 2003, houve redução de 0,6%, ante trimestre anterior), mostra um quadro econômico preocupante de acordo com os analistas. O IBGE também revisou para baixo dados divulgados anteriormente. A variação do PIB no primeiro trimestre deste

ano, ante o último do ano passado, caiu de -0,1% para -0,6%. E o resultado nessa base de comparação do PIB do quarto trimestre de 2002 apresentou variação zero ante um crescimento de 0,7% na divulgação anterior. O coordenador das contas nacionais do IBGE, Roberto Olinto, afirmou que, para ele, a recessão supostamente indicada pela queda do PIB em dois trimestres consecutivos "não é um conceito econômico formal e, portanto, o IBGE não se manifesta". (veja a posição do IBGE na matéria abaixo)

O PIB do segundo trimestre registrou uma retração de 1,4% em relação a igual trimestre de 2002. No primeiro semestre deste ano, houve aumento de 0,3%, na comparação com igual semestre do ano passado, com crescimento de 5,7% na agropecuária e de 0,4% nos serviços, além de queda de 0,5% na indústria, puxada especialmente pela construção civil (-6,5%). No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB apresentou crescimento de 1,6%. Indústria em queda – A queda de 1,6% no PIB do se-

gundo trimestre ante o primeiro trimestre deste ano foi puxada especialmente pela retração da indústria (-3,7%), que apresentou a segunda queda consecutiva nessa base de comparação, após queda de 2,4% no primeiro trimestre. Os demais setores também apresentaram redução, com retração de 1,2% na agropecuária e uma queda de 0,3% em serviços, após desempenho similar ocorrido no primeiro trimestre, sempre na comparação com o trimestre imediatamente anterior com ajuste sazonal. (AE)

É recessão, definem analistas Para analistas do mercado, a divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao segundo trimestre deste ano confirmou o que já se temia. O Brasil, tecnicamente, está mesmo passando por um quadro recessivo na sua economia, ou, na melhor hipótese, terá passado nos primeiros seis meses de 2003 (isso se a economia conseguir se recuperar no terceiro trimestre deste ano). Dessazonalizado, o PIB caiu 1,6% no segundo trimestre do ano em relação aos primeiros três meses do ano. Nos primeiros três meses, a economia brasileira já havia apresentado

uma taxa de crescimento negativa de 0,60% na comparação com o último trimestre de 2002 (o IBGE fez uma revisão para menor do resultado do primeiro trimestre, de -0,1%, como foi divulgado anteriormente, para -0,6%). Devido a esses resultados, os analistas econômicos são categóricos em afirmar que a queda consecutiva no desempenho da economia configura sim um quadro de recessão. A queda do PIB no segundo trimestre superou as expectativas dos especialistas econômicos, que projetavam um recuo de 0,30% a 1,50%. Resultado esperado – Para o ex-ministro da Fazenda e deputado federal (PP) Delfim

Netto a queda do PIB de 1,6% no segundo trimestre já era um resultado esperado. Embora admitindo que o indicador tem "certa importância", disse que não há alteração das condições atuais da economia. "Já sabíamos que era isso", disse. De acordo com o ex-ministro, o importante, no entanto, é ressaltar que estão criadas as condições para a retomada do crescimento econômico. Sobre a queda ter sido mais intensa do que a esperada, Delfim afirmou: "Ter descido para um andar abaixo talvez até fique mais fácil subir dois andares." A retração da economia, segundo o ex-ministro da Fazenda e deputado federal, indica que a meta de inflação fixada

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o

ANO 6 - n 457

&

ON OFF DÓLAR A R$ 3,00 “Em qual patamar estará o dólar no último dia útil de 2003?” Esta foi a enquete disponível no site de AutoData Editora – www.autodata.com. br – no período de 1º a 21 de agosto. Para 29% dos visitantes, a moeda americana vai fechar o ano em R$ 3,00. A segunda aposta, com 21% dos votos, é a de que o dólar

encerre 2003 em R$ 2,80. As demais opções tiveram as seguintes votações: R$ 3,30, 20%; R$ 2,50, 8%; acima de R$ 3,60, 8%; abaixo de R$ 2,20, 7%; R$ 3,60, 5%; e R$ 2,20, 4%. Nova enquete está no ar: “Qual será a produção brasileira de veículos em 2004, incluindo caminhões e ônibus?”

&

ON OFF GNV 1

Continua em alta o número de veículos movidos a GNV. Segundo dados da Angis, a Associação Nacional dos Organismos de Inspeção em Segurança Veicular, estima-se que a frota nacional seja de 550 mil veículos. GNV 2

As projeções para 2005 indicam frota nacional de 1 milhão de unidades movidas a gás natural, que deverá ser a segunda maior do mundo. Motivo: o metro cúbico do GNV

custa aproximadamente R$ 0,95 e sua utilização pode representar até 70% de economia por quilômetro rodado.

Sul, RS, iniciou nesta semana instalação de novo equipamento de moldagem, com o qual duplicará sua produção e colocará em prática arrojado projeto no mercado externo.

to negativo na entrada de dinheiro no País. De janeiro a julho deste ano os investimentos estrangeiros diretos nas montadoras brasileiras somaram US$ 700 milhões.

O DOBRO 2

EM BAIXA 2

O incremento decorre da assinatura, até o fim do ano, de contrato de exportação de 50 mil unidades anuais para a Alemanha, o que deve render receita próxima a US$ 1,5 milhão.

O valor representa queda de 45,3% frente ao consolidado em igual período de 2002.

FIAT

A Fiat está otimista. A montadora pretende aumentar suas exportações, que em 2003 devem chegar a 40 mil unidades, para 100 mil até 2005.

TNT

A TNT incrementa suas operações de distribuição de peças e acessórios em concessionários. De uma só penada a operadora assinou acordo com a Volvo Automóveis e ampliou seus serviços com Land Rover e BMW.

MWM

O DOBRO 1

EM BAIXA 1

A Tomé Indústria de Autopeças, de Caxias do

A retração na indústria automotiva surte efei-

A MWM investiu de US$ 15 milhões a US$ 20 milhões em todo ciclo de desenvolvimento do novo motor Sprint 4.08 TCA E 3.0, de 180 cv de potência, que em breve equipará novo veículo no País.

RECALL GM

A General Motors convoca os proprietários do Meriva, com chassi de 3C169945 até 3C215113, fabricados de 17 de abril a 30 de junho deste ano. O recall envolve 2 mil 861 veículos, para verificação e eventual substituição do reservatório de combustível. COROLLA

A Toyota do Brasil em nova fase, que inclui sua consolidação como base exportadora, deu mais um importante passo em agosto. Foram embarcadas as primeiras unidades montadas do Corolla para novos mercados da América Latina.

para este ano foi ambiciosa e terá um custo social elevado. Sobre a retomada do crescimento, ele disse que já aparecem sinais de melhora, mas reconheceu que não há, até o momento, uma indicação mais sólida. "Mas é óbvio que a situação melhorou", reforçou. Ao ser indagado se o Banco Central (BC) deveria olhar também para o crescimento e emprego, além da inflação para formular sobre política monetária, Delfim disse que, quando o Congresso discutir o projeto de autonomia operacional da instituição, deve incluir "umas coisinhas a mais" entre os objetivos do BC. Não quis, no entanto, entrar em detalhes. (AE)

Receita prevista no orçamento ainda depende das reformas A proposta de Orçamento da União para 2004 tem um volume de R$ 30,2 bilhões em receitas previstas que estão condicionadas à aprovação de medidas no Congresso. Desses R$ 30,2 bilhões, a aprovação da reforma tributária responderá por R$ 25,1 bilhões, sendo R$ 20,7 bilhões de receita condicionada à elevação da alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), de 0,08% para 0,38%. Atualmente, a legislação vigente prevê que a alíquota da CPMF cairá de 0,38% para 0,08% a partir de janeiro do ano de 2004. Os R$ 4,4 bilhões restantes estão condicionados à criação da Contribuição a ser paga pelo importador de bens ou serviços no exterior. A aprovação da reforma da Previdência condiciona um total de R$ 3,2 bilhões de receitas previstas no Orçamento de 2004. O governo condicionou ainda R$ 1,9 bilhão de receitas à aprovação de projetos de lei que irão alterar a alíquota do Imposto de Renda das pessoas físicas e do Imposto de Renda retido na fonte. (AE)

Lula: arrecadação pode aumentar com o crescimento A secretaria de imprensa da Presidência da República divulgou nota na qual o presidente Lula afirmou que "o ano que vem será um bom ano". Para Lula, o governo preparou um orçamento realista. "Estamos otimistas porque a arrecadação poderá aumentar em função do crescimento econômico e talvez possamos fazer mais do que o previsto", afirmou o presidente, por meio da nota, referindo-se à apresentação do Orçamento de 2004.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Não há recessão e recuperação virá em breve, diz governo O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão saiu em defesa das políticas monetária e fiscal adotadas pelo governo no primeiro semestre do ano ao comentar a forte queda da atividade econômica no segundo trimestre de 2003. Segundo o ministério, o governo "foi obrigado a implementar" políticas contracionistas para conter a inflação, e que agora o país passa ter condições de se beneficiar da estabilidade e voltar a crescer. "A firmeza na condução da política econômica resultou em melhorias significativas de todos os fundamentos macroeconômicos, permitindo reversão gradual das políticas contracionistas desde junho último", argumentou o ministério em nota à imprensa divulgada na tarde de ontem. O documento ainda anunciou que "políticas monetária e fiscal mais expansionistas e in-

flação cadente começam a se fazer sentir pela elevação do poder de compra dos salários e aumento das vendas". O boletim do ministério do Planejamento foi uma tentativa de amenizar as afirmações de que a economia brasileira está em processo de recessão. Dado justificado pelas duas quedas consecutivas do Produto Interno Bruto (PIB), que encolheu 1,6% no segundo trimestre do ano na comparação com o primeiro trimestre, segundo o IBGE. Como indícios de que a atividade econômica já está se recuperando o ministério citou, na nota, a redução dos estoques da indústria paulista. "Tais indicadores apontam para a recuperação do nível de atividade a partir do terceiro trimestre e aceleração da produção industrial e das vendas do comércio no último trimestre do ano." (Reuters)

Ministério apresenta orçamento para 2004 PROJETO DE LEI PREVÊ RECEITA TOTAL DE R$ 402 BI E MAIS RECURSOS PARA ÁREA SOCIAL QUE EM 2003 O Ministério do Planejamento divulgou no início da tarde de ontem o projeto de lei orçamentária de 2004. A proposta prevê um total de R$ 402,2 bilhões de receitas, o equivalente a 23,23% do Produto Interno Bruto. As despesas somarão R$ 299,6 bilhões, correspondendo a 17,31% do PIB. Em 2003, as receitas previstas no Orçamento da União são de R$ 361,3 bilhões e as despesas, de R$ 265 bilhões. Em termos de resultado primário, a proposta orçamentária que foi entregue ontem ao Congresso Nacional estabelece que o governo federal terá que fazer uma economia de R$ 42,4 bilhões, o equivalente a 2,45% do PIB. Divisão – As empresas estatais terão que fazer superávit primário de R$ 12,2 bilhões, o que corresponde a 0,70% do PIB. A União como um todo terá, em 2004, R$ 60,317 bilhões para custeio da máquina e investimentos. Em 2003, esse valor é de R$ 48,782 bilhões. Os recursos destinados a custeio e investimento ficarão divididos da seguinte maneira: os poderes do Estado, a Administração e a área econômica da União ficarão com R$ 9,441

bilhões; e a área de produção, que engloba os ministérios da Agricultura, Desenvolvimento, Turismo e Pesca, ficará com R$ 1,395 bilhão. Já a área social, que engloba 12 ministérios – entre eles Educação, Saúde, Desenvolvimento Agrário e Combate à Fome –, terá R$ 42,371 bilhões; a área de infra-estrutura terá R$ 7,109 bilhões para investimento e custeio. Os recursos destinados no Orçamento de 2004 para a área social são R$ 7,029 bilhões superiores ao programado para 2003, que somam R$ 35,342 bilhões. No caso de infra-estrutura, o Orçamento de 2004 aumenta em R$ 1,6 bilhão a programação de custeio e investimento de 2003, que soma R$ 5,458 bilhões. Parâmetros – Para a apresentação do projeto, o Ministério tomou por base uma taxa de câmbio média de R$ 3,37 por dólar. O parâmetro para o câmbio de final de período é de R$ 3,48 por dólar em 2004. Já a base para os juros acumulados no período é de 15,17%. O orçamento também trabalha com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – índice de inflação usado como referência para a meta do governo– de 5,5% e a expansão do PIB de 3,5% em 2004. O parâmetro de crescimento da massa salarial foi fixado em 12,83%. (AE)

Mantega: não há previsão para reajuste do mínimo O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse ontem que não há como prever qual será o valor do salário mínimo no próximo ano. Segundo ele, existe uma margem para reajuste do Orçamento, que poderá ser ampliada de acordo com remanejamentos, se isso for necessário para atender o que vier a ser decidido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A margem permite atender aquilo que for determinado pelo presidente." Segundo o ministro, a decisão será tomada apenas em março ou abril do próximo ano. "Não há possibilidade de nenhuma previsão para o salário mínimo", afirmou. Na avaliação de Guido Mantega, o Orçamento de 2004 é melhor do que o de 2003. Ele destacou que este é o primeiro

orçamento do governo Lula e tem a sua marca. Segundo o ministro, o projeto de lei orçamentário para 2004, que será enviado hoje ao Congresso, responde às prioridades e diretrizes estabelecidos pelo governo. Ele destacou entre essas prioridades o enfrentamento da questão social no País, área que, segundo ele, vai receber a maior expansão de recursos prevista no projeto. Outra prioridade citada pelo ministro foi a criação das condições para o desenvolvimento econômico e social do País. "Essa é uma preocupação importante", disse ele. Em sua avaliação o orçamento possibilita colocar o País no trilho do desenvolvimento. Para Mantega, o Estado pode contribuir para isso, ajudando a criar infra-estrutura. (AE)


Jornal Diário do Comércio - CAD Internacional - 29/8/2003 (20:54) - página 9 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Usuários deixam rapidamente a estação Victoria do metrô

Apagão atrapalha a vida de londrinos; não houve pânico Um blecaute de meia hora paralisou Londres ontem, deixando meio milhão de pessoas presas num trânsito caótico, em plena hora do "rush" vespertino. Em cenas que lembraram o blecaute deste mês na América do Norte, muita gente ficou retida em vagões do metrô. As estações de trem foram fechadas, e o tráfego ficou tumultuado. Milhares de pessoas encararam a chuva para tentar chegar a suas casas a pé. "Não há sinal de envolvimento terrorista, mas é uma situação absolutamente horrível, porque nos pegou na hora do ’rush’", disse o prefeito de Londres, Key Livingstone, que considerou o fato "uma desgraça". Rapidez – A National Grid Transco, empresa privatizada que opera as principais linhas de transmissão de energia do país, disse que o problema foi rapidamente reparado. Uma funcionária disse à Agência Reuters que milhares de residências da zona sul da cidade ficaram sem luz, e que a empresa ainda não sabe a causa do apagão. A rede caiu às 18h20 (horário local) e retornou às 19h. Livingstone, um político de esquerda que faz críticas freqüentes à privatização dos serviços públicos, disse que é preciso "examinar urgente e seriamente a National Grid".

Semáforos – Na zona sul de Londres, cidade de oito milhões de habitantes, os semáforos ficaram apagados, o que contribuiu para o congestionamento. "Quando a energia acabou, houve um completo caos em toda a região central de Londres", disse um assessor de imprensa da Automobile Association, que presta serviços a motoristas. Mas a fleuma britânica resistiu bravamente. Stephen Davis, que ficou preso no metrô, contou que os passageiros mantiveram a calma, em um ambiente que ele descreveu como "estóico e britânico". Caroline Deeds disse que na importante estação Victoria "havia centenas de pessoas correndo na tentativa de pegar ônibus ou dividir táxis até suas casas". Nova York – Mas Londres pode considerar que teve sorte, caso se compare com o que aconteceu nos dias 14 e 15 deste mês em Nova York e em outras cidades importantes dos Estados Unidos e do Canadá. Naquela ocasião, milhares de pessoas ficaram presas durante horas em elevadores e vagões do metrô. A National Grid Transco é a controladora da Niagara Mohawk, uma das distribuidoras de energia envolvidas no apagão que atingiu os EUA e o Canadá. (Agências)

ANP congela contas de entidades palestinas A Autoridade Nacional Palestina (ANP) congelou 39 contas bancárias de nove entidades assistenciais islâmicas para investigar se elas repassam dinheiro a militantes extremistas, na mais dura ação do governo palestino contra os grupos armados, anunciaram funcionários da ANP ontem. Israel manifestou sua satisfação com a medida, mas seguiu em frente com sua caçada

a supostos militantes islâmicos, matando mais um militante do Hamas em um ataque aéreo na Faixa de Gaza. Após a notícia, cerca de dois mil beneficiários do dinheiro das entidades assistenciais protestaram contra a medida em frente à Autoridade Monetária Palestina. "Não somos terroristas. Congelar essas contas é um crime. Queremos justiça", pediam eles. (AE/AP)

O último adeus a Sérgio Vieira de Mello em Genebra Mais de 400 parentes, amigos, colegas e políticos homenagearam o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello antes de seu enterro no Cemitério dos Reis, em Genebra, ontem. Em uma comovente cerimônia realizada na igreja de Saint Paul, a mulher de Vieira de Mello, Annie, e os filhos, Laurent e Adrien, acenderam uma vela e a colocaram entre 22 outras, para lembrar o total de funcionários mortos no atentado da semana passada contra a sede da Organização das Nações Unidas em Bagdá. "O revoltante e incompreensível ataque de 19 de agosto matou nosso pai e muitos de seus colegas", disse Laurent. "Mas seus assassinos não o mataram de fato, porque seu legado e seus ideais de ajudar as pessoas vivem em cada um de nós", concluiu. Ramos-Horta – O chanceler de Timor Leste, José Ramos-Horta, viajou a Genebra para representar seu país, um dos muitos lugares turbulentos do planeta onde Vieira de Mello trabalhou. "Mesmo se não fôssemos de Timor Leste, eu viria de qualquer forma, como indivíduo. Não havia como eu não vir", disse o Nobel da Paz. A missa de corpo presente reuniu centenas de pessoas, inclusive a mulher do secretário-geral da ONU, o alto comissário interino Bertrand Ramcharan e alguns sobreviventes do atentado. O corpo foi enterrado no Cemitério dos Reis, onde também estão sepultados o líder protestante João Calvino e os escritores Ja-

Forças indianas põem fogo em hotel para desalojar guerrilha Em razão da visita do primeiro-ministro indiano, Athal Bihari Vajpayee, à cidade, helicópteros da Força Aérea reforçavam ontem a segurança em Srinagar, a capital de verão de Jammu-Caxemira, o único estado muçulmano da Índia. Pela manhã, na tentativa de expulsar supostos guerrilheiros islâmicos, as forças de segurança puseram fogo a um hotel onde eles teriam se alojado. A área foi cercada e teve início um tiroteio entre os atacantes e as forças do governo, que resultou em seis mortes. Entre os mortos, dois rebeldes, um soldado, um ex-deputado (com escritório dentro do hotel) e dois seguranças. Oito pessoas ficaram feridas. A região é disputada pela Índia e o Paquistão. (AE/AP)

Tim Anderson e Chris Lobina/EFE/AE

FMI pode liberar US$ 310 milhões para a Argentina

DESAFIO – O mágico David Blaine sobre o Olho de Londres: ele pretende ficar 44 dias suspenso em uma caixa de vidro transparente sobre o Rio Tâmisa, sem comida ou comunicação.

.INTERNACIONAL.- 9

O Fundo Monetário Internacional (FMI) terminou a revisão do acordo com a Argentina, o que possibilita a liberação de um desembolso de US$ 310 milhões. O diretorgerente do FMI, Horst Koehler, disse que o organismo e o governo argentino estão trabalhando em um programa de médio prazo para o país. A agência Standard & Poor’s elevou ontem o rating dos "Bonos del Gobierno Nacional" da Argentina, denominados em peso e em dólar. A nota dos papéis foi passou de "CC" para "CCC". A agência comentou ainda que a administração do presidente Nestor Kirchner ainda enfrenta o difícil desafio de colocar a economia numa perspectiva de crescimento sustentável. (Agências)

Philippe Desmazes/France Presse/AE

Ian West/AP/AE

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

A viúva Annie de Mello, amparada pelos filhos Laurent (à esq.) e Adrian, acompanha o cortejo fúnebre, após missa na igreja Saint Paul, em Genebra, Suiça

mes Joyce, Jorge Luis Borges e Rainer Maria Rilke. Hoje, todos os mortos e feridos no atentado serão homenageados no Palais des Nations, sede da ONU em Genebra. Carisma – Morto aos 55 anos, Sérgio Vieira de Mello passou 30 anos na ONU e era visto como forte candidato a ser o futuro secretário-geral

da enti dade. Segundo o amigo e ex-colega David Lambo, ele era uma pessoa sempre acessível e com uma "energia sem fronteiras". "Ele sempre achou que havia soluções para os problemas. Seu desaparecimento deixa um grande vácuo para as Nações Unidas. Ele foi realmente uma das pessoas mais carismá-

ticas que já conheci", afirmou Lambo, que trabalhou com Vieira de Mello no Alto Comissariado para Refugiados. Vieira de Mello é a autoridade mais importante da ONU a morrer em serviço desde o sec r e t á r i o - g e r a l D a g H a mmerskjold, morto em 1961, em um misterioso acidente aéreo na África. (Reuters)

Comissão propõe Nobel da Paz Apesar de o Congresso brasileiro defender que o brasileiro Sérgio Vieira de Mello seja condecorado com o Prêmio Nobel da Paz, as regras do instituto que confere o título não permitem que o prêmio seja entregue após a morte do homenageado. A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou o requerimento do deputado Leonardo Mattos (PV-RJ) para que seja proposto à Mesa Diretora da Câmara a indicação, pelo Governo brasileiro, do embaixador

Sérgio Vieira de Mello ao Prêmio Nobel da Paz, pelos relevantes serviços prestados à humanidade. Campanha – José RamosHorta, ministro das Relações Exteriores do Timor Leste e amigo do brasileiro morto em Bagdá garante que, se for necessário, irá liderar uma campanha internacional para que a lei seja modificada. "Faço o que for necessário para que essa norma seja revista", afirmou Horta, que já foi condecorado com o prêmio Nobel da Paz, no final dos

anos 90, por seu trabalho em favor do Timor. O instituto que distribui o prêmio fica baseado em Oslo, na Noruega, e Horta afirma estar disposto a viajar até a capital norueguesa para tentar convencer o júri da importância de que o prêmio seja dado a Vieira de Mello. O único caso em que ocorreu uma premiação póstuma foi a de Dag Hammarskjöld, secretário-geral da ONU, em 1961. O sueco havia sido morto em uma misteriosa queda de seu avião na África. (Agências)

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:6) - página 34 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

34 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

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Jornal Diário do Comércio - CAD Estilo - 29/8/2003 (20:59) - página 28 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.ESTILO.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

COMPORTAMENTO

Olé! Vamos a bailar! Praticantes de flamenco se dizem apaixonados pela dança. Vão para as aulas como se estivessem indo a festas e muitos têm o sonho de se tornarem bailarinos profissionais, mesmo não tendo praticado danças antes. Débora Rubin

P

ela manhã, a médica ginecologista Érika Prior atende em um hospital. Pela tarde, em um consultório. À noite, Erika troca a roupa branca por uma longa saia preta e sapatos especiais para dança. É a hora da festa. Ao menos é assim que a médica descreve suas aulas de flamenco. "Parece sempre que estou em uma festa", diz. Já a colega de turma Ana Paula Horta de Lima Aiello, bancária, vê a aula como uma terapia: "Eu não acreditava naquela história de que um esporte ou uma dança poderiam ter um efeito terapêutico. Paguei com a língua". As duas frenqüentam as aulas em uma escola especializada que fica em Moema, o Studio Ana Morena – dançarina de flamenco que foi até Madri estudar a dança espanhola. A capital da Espanha é referência para os seguidores do bailado gitano (leia mais sobre a história do flamenco abaixo). As aulas de Ana são acompanhadas por música ao vivo. Vício – Érika, Ana Paula e o único homem da turma, Rogério Souza Vicente, são viciados em flamenco. As duas praticam a dança há um ano, Rogério já sapateia há mais tempo, três anos. No começo todos eles faziam as aulas duas vezes por semana. Agora fazem quatro. "Se eu tivesse mais tempo e dinheiro, faria mais", revela Ana Paula. O vício se revela em pequenas atitudes cotidianas. Érika faz de tudo para não faltar na aula. E se surgir uma emergên-

cia? "Dá-se um jeito, mas eu não falto". Ana Paula fica "mal" quando não pode ir. Rogério, nas noites de insônia, aproveita para ensaiar alguns movimentos de braço. Sensualida de – A médica Érika fez balé clássico durante dez anos, quando ainda morava em Tatuí, interior de São Paulo. Após acabar a residência, decidiu que queria voltar a dançar, mas nada muito "militarizado" como o balé clássico. "O Flamenco exige coordenação e expressão, mas não exige elasticidade, por exemplo", compara a médica. Outra vantagem do flamenco é o que Érika chama de uma sensualidade menos vulgar. "Você não precisa mostrar uma parte do corpo, como na dança do ventre, nem usar uma roupa colada como no clássico. O ritmo e as expressões marcam a sensualidade", explica a dedicada aluna. Érika dança para aliviar as tensões do cotidiano, mas quer se aperfeiçoar cada vez mais. "Não tenho vontade de ser uma bailarina profissional. Mas quero dançar cada vez melhor". Energia vital – Ana Paula também veio do interior. E na cidade onde cresceu, Taquaritinga, não havia escola de flamenco. "Se eu tivesse começado antes...", sonha em voz alta. A bancária explica que ser uma dançarina profissional não está fora de seus desejos, mas se acha velha demais (29 anos) para começar uma nova carreira. "Se um dia eu vencer esses preconceitos (idade, mudar de carreira, etc), talvez eu

realize esse sonho", explica. "Mas se não conseguir, continuarei praticando essa dança maravilhosa por toda a vida". Ana Paula foi apresentada à dança por um amigo. Quando o viu em ação, ficou fascinada. Resolveu praticar. Comprou os sapatos, a saia e se matriculou no Studio. Descobriu que fazer era ainda melhor do que assistir. Quando dança, Ana Paula sente uma "felicidade grande, uma energia vital". As duas dançarinas ressaltam que a personalidade forte e vibrante da professora Ana Morena é estimulante. Desafio – Para o funcionário público Rogério, a dança funciona como um desafio. Quando viu um amigo dançar pela primeira vez, pensou: "Jamais conseguiria fazer isso." Mesmo assim foi tentar. "Depois da primeira aula, você continua achando que não vai conseguir. E assim vai indo". Aluno do nível intermediário, Rogério já tem a técnica do sapateado e sua a camisa para se aperfeiçoar cada vez mais. A diferença dele para as meninas é que a dança nunca fez parte de sua vida. "Fazia uns dez anos que eu sequer fazia exercícios físicos", lembra. "Tive que começar do zero e redescobrir meu corpo". Hoje o bailado permeia a vida de Rogério. Além de dançar, ele procura trocar informações com outros alunos, busca notícias na internet e sonha em, quem sabe um dia, fazer um curso na Espanha. Como Ana Paula, ser um profissional não é uma idéia tão distante da rea-

Paulo Pampolin/Digna Imagem

lidade. "Dançar flamenco o resto da vida e viver disso? Adoraria. Não digo que é uma meta, mas não nego que passa pela minha cabeça", diz. Mesmo amadores, de seis em seis meses, quando se apresentam ao público, os três sentem o gostinho de serem aplaudidos como se fossem profissionais.

Andrea Guelpa, professora de Flamenco: para aprender, Espanha é o melhor país. Para viver da dança, Japão é o ideal, paga ótimos cachês.

Vício bailado: Érika (esq.), Ana Paula (dir.) e Rogério fazem aulas quatro vezes por semana, com a professora Ana (de vermelho), e dizem que a dança vicia

Dívulgação

COMPANHIA TRAZ BAILARINOS PARA FAZER PALESTRAS

"Flamenco é arte viva, evolui com o tempo" Dança surgiu na Andaluzia, no século XVIII, e virou símbolo da cultura espanhola Quando se pensa em flamenco logo vem à mente a figura de uma espanhola munida de castanholas. O estereótipo vale, mas é um pouco distante da realidade. A bailarina Andrea Guelpa, criadora da companhia Triana Flamenca, diz que a castanhola é apenas um dos adereços incorporados à dança ao longo dos anos. Segundo Andrea, a dança surgiu de uma mescla cultural

no século XVIII, na região da Andaluzia (sul da Espanha). E não foram poucos os povos que deixaram suas marcas na dança: árabes, mouros, judeus, fenícios, bizantinos, gregos e, claro, o próprio povo espanhol. Os ciganos juntaram tudo e criaram a dança e a música flamenca – hoje símbolos da cultura espanhola, tal como o samba é para o Brasil. Mesmo tão antiga, a tradi-

ção cresceu, se modernizou e se espalhou para além da Península Ibérica. "A gente costuma dizer que o flamenco é uma arte viva, pois está sempre se adaptando ao tempo atual. O flamenco de hoje não é o mesmo de 30 anos atrás, mas não deixou de ser o flamenco", explica a bailarina. A castanhola foi uma dessas adaptações de um determinado período que acabaram ficando. Fundamental mesmo são os sapatos com os pregos na parte da frente e no salto, que dão o ritmo da dança. Para as mulheres, a saia longa e rodada (ou

vestido) também é inerente ao bailado. "Apenas na turma de iniciantes eu peço que não se use a saia por um período de um ano, para que eu possa observar o joelho", explica a professora Andrea Guelpa. Andrea garante que a dança ajuda a manter a forma e principalmente a modelar pernas, braços e costas. Mas praticada de forma errada ou exagerada pode causar danos ao joelho. Como a bailarina Ana Morena, Andrea tem muito mais alunas mulheres que homens: 120 contra três. "Mas isso é uma característica bem brasi-

leira. Na Espanha há tantas mulheres quanto homens dançando", diz. Sucesso lá fora – Andrea, que também é produtora e costuma trazer os ícones do flamenco para o Brasil, diz que as companhias brasileiras de flamenco são bem vistas pelos profissionais espanhóis. Mas é do outro lado do mundo, no Japão, que os bailarinos são mais valorizados. "Os melhores cachês estão lá", diz ela. Portanto, se você quiser aprender flamenco, vá para a Espanha. Se quiser viver da dança, vá para o Japão.

A Triana Flamenca Produções artísticas, além de ter uma companhia própria, traz os mais renomados bailarinos para palestras e workshops no Brasil. Já passaram por aqui Sara Baras, Antonio Canales, Eva La Yerbabuena, entre outros. A Triana atua em parceria com a produtora Antares, que se responsabiliza pela parte de shows das companhias espanholas. O próximo workshop que será realizado pela Triana está marcado para setembro, do dia 12 a 21. Dessa vez quem vem é a sevilhana Rafaela Carrasco. Informações pelo telefone (11) 3023-0161 ou no site www.trianaflamenca.com.br.


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30 -.LAZER.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

GASTRONOMIA

Um arroz bem malandrinho

Fotos: Divulgação

Prato da culinária portuguesa, o arroz malandrinho passa a integrar o novo cardápio da Casa Europa, que continua oferecendo pratos das cozinhas italiana e francesa. Por Beth Andalaft

M

alandrinho, um arroz que não é sequinho como o comum e nem meio úmido como o de risoto, mas al dente, bem úmido e servido com muito caldo, que vai secando enquanto a pessoa come. Esse é o prato que marca a renovação da Casa Europa, tradicional restaurante paulistano, que está com novo chefe de cozinha e novos sócios. O arroz malandrinho é um prato da culinária portuguesa que passa a ter mais espaço no cardápio da casa, diz Heloísa Cavalcanti de Albuquerque, nova sócia do restaurante. A Casa Europa é conhecida por suas massas e pratos italianos, porém, a partir de agora, passa a incluir especialidades de Portugal e França em seu menu. Heloísa uniu-se a Américo Marques da Costa Neto, sócio desde a fundação da casa em 1987. Além disso, Edmundo Ferreira, ex-Marquês de Marialva, é o novo chefe de co-

zinha, que está dando "o toque final português". Entre os pratos preservados no cardápio está a tradicional alcachofra, que continua com seu festival, chamado de Tempo de Alcachof ra, até o fim da safra do produto. Ela pode ser consumida recheada com farofa (R$ 10) ou recheando o peito de frango (R$ 22), entre outros. Os novos sabores – O arroz malandrinho é o prato forte da temporada. Cozido em caldo do ingrediente escolhido (ave, peixe), previamente preparado no dia anterior, recebe lascas cruas daquele ingrediente escolhido. Chega à mesa numa cumbuca de barro, em porção individual. Extremamente quente, pois continua cozinhando no caldo, é recomendável que as pessoas tomem cuidado ao consumi-lo, para não queimar os lábios. O cardápio da Casa Europa oferece seis variedades do malandrinho: com pato, bacalhau, camarão, polvo, lula e frutos do

Novos bares agitam a noite da Vila Olímpia Divulgação

Pé direito duplo e longue no mezzanino do Hakka Bar

Dois novos bares agitam a Vila Olímpia. O Hakka Bar (fone 3044-6544) é uma combinação de bar, lounge e casa de chá para conquistar o público que busca um ambiente descontraído e também aqueles que querem boas opções de comida. O Gandaia Bar (fone

ANISTIA PMSP INPLA CON INPLACON INDÚSTRIAS, COMÉRCIO, POSTOS DE COMBUSTÍVEIS E RESIDÊNCIAS. CONSULTE-NOS: (011) 3812-2281 OU VISITE NOSSO SITE www.inplacon.com.br Av. Brig. Faria Lima, 1826 - cj. 701/705

3045-8119) usa a programação musical e os drinques exóticos para atrair a clientela. No Hakka, além do chopp, há outros drinques preparados com vodca e saquê. A cozinha internacional, com toque oriental, é outro ponto forte do Hakka (visitantes em chinês). Renomados chefes de cozinha e gourmets assinam os pratos do cardápio da casa, que inclui de petiscos a pratos variados, passando por saladas e sanduíches. De segunda a sexta-feira, funciona o buffet executivo, com sushis, saladas, massas e grelhados. A loja de chás possui opções raras, exóticas e pouco conhecidas de vários páises. Noites especiais – O Gandaia abre às 17 h para o happy hour, oferecendo som ao vivo de MPB e pop rock. A pista de dança abre às 21 h e o DJ mistura músicas atuais e flash back, para atrair um público mais maduro. Os drinques, na linha exótico, combinam frutas com bebidas. A cozinha, além de petiscos, oferece saladas, grelhados e sanduíches. (BA)

O agradável terraço na Casa Europa, onde se pode consumir alcachofras no festival mar, que têm preços que variam de R$ 28 a R$ 36. Outra opção do cardápio é o bacalhau a Zé Pipo, com cebola, maionese e purê de batatas (R$ 35). Entre as especialidades franceses estão o salmão grelhado com batata sauté (R$ 24) e a truta grelhada ao molho de manteiga e amêndoas e batatas cozidas (R$ 23). Da culi-

nária italiana há massa recheada ao molho de sálvia (R$ 24) e o galeto grelhado ao molho de limão, batata sauté e arroz (R$ 21), entre outros. SERVIÇO Casa Europa – al. Gabriel Monteiro da Silva, 726 – fone: 3081-6688 – abre todos os dias a partir das 12 h.

Nas receitas, a história da família Ao contar a história de sua família, uma das mais tradicionais da colônia árabe em São Paulo, Julieta Madi revela a riqueza da culinária típica desse povo. Em 1890, quando os primeiros libaneses desembarcaram no Brasil, não se imaginava que aqueles pratos considerados exóticos pelos brasileiros fossem se integrar ao cotidiano da população. "Os patrícios, naquela época, relembra Julieta, se encontravam e mantinham a tradição do Líbano promovendo grandes almoços". Essa história é contada no livro Histórias e Receitas da Família Madi, escrito

O livro, publicado pela família, resgata os pratos típicos libaneses

por Julieta. Ela revela que existem registros de receitas com mais de seis mil anos, quando já exis-

tiam utensílios variados para o preparo dos mais diversos pratos. Os alimentos podiam ser fervidos em água, misturados com gordura, preparados no vapor, assados ou cozidos sobre brasas. Uma dessas histórias é a do Arus, variação do Hebs Al Saj, conhecido no Brasil como pão no tacho. Julieta conta que a receita evoluiu e continua sendo bastante re-

quisitada. Relata ainda que, durante a Segunda Guerra Mundial, devido à falta de farinha de trigo, era preciso adquirir macarrão argentino para fazer a massa. Publicação do Instituto Família Madi, entidade criada para preservar as tradições, localizar todos aqueles que possuam o sobrenome Madi e prestar assistência social, o livro pode ser adquirido mediante solicitação pelos fones 5579-9759 (Sílvia ou Antônio) e 5574-7441 (Carlos Madi). Custa R$ 30. Confira abaixo algumas das receitas que integram o livro. (BA)

BOLACHINHAS DE NATA Ingredientes: 1 xícara bem cheia de nata ou 1 lata de creme de leite, sem soro; 1 colher (sopa) de açúcar, 1 colher (café) de fermento em pó; 12 colheres (sopa) de farinha de trigo. Preparo: Misture os ingredientes e amasse bem, até dar o ponto de enrolar. Faça pequenas argolas ou corte como bolachinhas. Passe no açúcar cristal e coloque em assadeira sem untar. Leve ao forno médio para assar.

DOCE DE MACARRÃOZINHO Ingredientes: 1 pacote de 500 g de macarrão cabelo de anjo, 1 lata de leite condensado, 1 xícara (chá) de nozes moídas misturadas com açúcar, 200 g de manteiga sem sal. Preparo: Derreta a manteiga numa panela e coloque o macarrão quebrado em pequenos pedaços, para fritar e dourar. Tire do fogo e reserve. Unte uma assadeira média e coloque a metade do macarrão. Sobre ele, salpique as nozes e regue com meia lata do leite condensado. Junte o restante do macarrão e regue com o restante do leite condensado. Leve ao forno médio para dourar. Ao tirar do forno, corte em pedaços e jogue sobre o doce uma calda já fria. Calda: 2 xícaras (chá) de açúcar, 1 xícara (chá) de água. Preparo: Leve ao fogo até abrir fervura. Depois de fria acrescente uma colher de água de flor de laranjeira.


Jornal Diário do Comércio - CAD Lazer - 29/8/2003 (22:25) - página 29 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

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sexta-feira, 29 de agosto de 2003

TELEVISÃO

ESCOLHA AMANHÃ (DIA 30), ÀS 21 H, NA HBO Uma estréia televisiva das mais aguardadas: a festejada aventura cinematográfica O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel estréia na TV paga, no caso no canal HBO. Dirigida pelo neozelandês Peter Jackson, baseada no best-seller de J.R.R. Tolkien, de 1954, o filme é o primeiro de uma trilogia cinematográfica que deu o que falar pela ousadia de produção. Detalhe: os três filmes da série foram rodados ao mesmo tempo. As continuações são As Duas Torres e O Retorno do Reieste previsto para 2004. 0

DOMINGO (31), ÀS 14 H, NA TV CULTURA O blues ganha espaço em dose dupla neste domingo na TV Cultura, no programa Bem Brasil, montado no palco do Sesc Interlagos. Os convidados da vez são o guitarrista André e o grupo Blues Etílicos, formado por Cláudio Bedran (baixo), Otávio Rocha (guitarra), Flávio Guimarães (voz e gaita) e Paulo Batera (bateria). Uma das pioneiras do blues, a banda promete mostrar um repertório de clássicos do blues, numa original salada rítmica e melódica. 0

DOMINGO, DIA 31, ÀS 21 H, NO GNT

Um documentário inédito sobre um dos personagens da realeza que mais tem despertado a atenção de todos ganha a tela da TV. Trata-se de William Arthur Philip Louis, ou melhor, o príncipe William, primogênito de Gales, Charles e Diana, herdeiro da coroa britânica e um dos mais cobiçados partidos de sangue azul. O documentário mostra detalhes sobre de William – o descreve como um "rapaz de hábitos simples" – e analisa a sua tumultuada vida. 0

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Viagem aos anos incríveis da TV Fotos: Divulgação

O Canal Retrô entra em operação, para assinantes da DirecTV, a partir de 1º de setembro Por Regina Ricca

Q

uem tem mais de 35, 40 carnavais não tem como não se lembrar daquela aloprada dona de casa ruiva que vivia metida em confusão, para desespero do marido músico cubano, no seriado I Love Lu cy. Também não deve esquecer que deu risadas e risadas com as trapalhadas do Agente 86, que torceu para que os gângsteres fossem derrotados na série Os Intocáveis e para que um jovem policial bonitão (Michael Douglas, no início da carreira) conseguisse agarrar criminosos perigosos nas ruas de São Francisco. Pois essa turma que animou várias séries que marcaram época na história da televisão mundial e embalou a diversão (mesmo que em reprises) de quem cresceu entre as décadas de 50 e 80 estará de volta a partir do dia 1 de setembro, quando entra no ar o Canal Retrô para os assinantes da DirecTV (canal 117). O Retrô é uma iniciativa do grupo Claxson, empresa multimídia que oferece conteúdos de entretenimento para TVs por assinatura via satélite nos principais países da América Latina, na Península Ibérica e nos Estados Unidos. "Com certeza, o Retrô trará muita diversão para toda a família", afirma Fanny Friedmann, diretora de marketing da DirecTV Brasil.

Esse ‘biscoito fino’ que começa agora a ser servido no Brasil já anda fazendo sucesso na Argentina e no México. Além de séries, vai também proporcionar uma verdadeira ‘viagem’ pelos mundo do cinema em quatro ciclos memoráveis – o Cinemateca, o Retrospectiva, o Vade Retro e a Matiné. O Retrospectiva vai homenagear a cada mês um gênero, tema, estilo, ator ou diretor que marcaram a história do cinema. Em setembro, ganha espaço o gênero que ficou conhecido entre as décadas de 60 e 70 como Western Spaghetti, que levou às telas filmes estrelados ou dirigidos por nomes que marcaram época, como Clint Eastwood, Lee Van Cleef, Giuliano Gemma e Franco Nero. Em Cinemateca, ganham espaço obras inesquecíveis do mestre Billie Wilder – Quanto Mais Quente Melhor (com Marilyn

David Janssen, o protagonista de O Fugitivo, e Bonanza, o seriado da família Cartwright, duas das séries que podem ser revistas

Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis) e Se Meu Apartamento Falasse (com Jack Lemmon e Shirley MacLaine). Títulos como Crown, o Magnífico (com Steve McQueen e Faye Dunaway) ou o engraçadíssimo Um Convidado Bem Trapalhão (com o hilário Peter Sellers), clássicos como O Vento Será Tua Herança (com Spencer Tracy) e Doze Homens e Uma Sentença (com Henry Fonda) e musicais como Guys and Dolls (com Marlon Brando e Frank Sinatra) também estarão presentes nesse ciclo, que vai contemplar também obras de diretores do calibre de Vittorio De Sica, John Ford, William Wyler, Frank Capra, Joseph L. Mankiewicz, Ingmar Bergman, Federico Fellini, Blake

Edwards, Robert Aldrich, Stanley Kubrick, Sergio Leone, Woody Allen, Claude Lelouch, e Raoul Walsh. Já os fãs do cinema fantástico, de terror ou ficção científica, vão se lambuzar com o ciclo Vade Retro, que vai exibir títulos como A Queda da Casa de Us he r, A Máscara da Morte Vermelha e A Tumba de Ligeia, entre outros. E finalmente o ciclo Matiné vai trazer de volta aquelas velhas tardes de sábado, exibindo filmes como O Homem dos Olhos de Raio X, O Monstro de Duas Cabeças e Pânico no Ano Zero, entre outros, já que serão exibidos três títulos a cada sábado. As séries, no entanto, vão ser um capítulo à parte, com exibições em dias e horários variados. Podem ser-

vir como um verdadeiro túnel do tempo ver ou rever programas que fizeram história e turbinaram a audiência das redes americanas, que descobriram como esse tipo de entretenimento podia movimentar milhões de dólares, já que serviram como produtos de exportação para as tevês do mundo inteiro. Séries engraçadíssimas como I Love Lucy, Missão Impossível, Os Intocáveis, O Fugitivo, São Francisco Urgente, Os Vingadores, Agente 86, Combate, Bem Casey , Bonanza e até Mod Squad, uma supernovidade dos anos 70/80, estão previstas na grade de programação do Canal Retrô. Algumas delas chegaram à telona do cinema recentemente. Basta fazer a pipoca e... boa viagem.

A ruiva atrapalhada está de volta Dificilmente deve ter existido alguma família como aquela, em que a dona da casa se metia em tanta confusão que o coitado do marido cubano (Desi Arnaz), dono de um

night club em Nova York, era sempre obrigado a livrá-la das encrencas em que ela se metia. A ruiva mais famosa da TV, ela mesma, Lucille Ball, está de volta para fazer nossos dias

DOMINGO (31), ÀS 23 H, NO MULTISHOW O ator porto-riquenho Benício Del Toro, um dos atores mais celebrados da nova safra do cinema americano, Oscar de melhor ator coadjuvante em 2001 pelo filme Traffic, do diretor Steve Sodebergh, é o convidado de James Litpon no programa Actors Studio, produzido por um dos comandantes da famosa escola de arte dramática de Nova York. Uma diversão para quem gosta de cinema e quer conhecer seus bastidores. (RR) Desi Arnaz e Lucille Ball, casal dentro e fora das telas de volta à TV

mais divertidos. I Love Lucy, considerada uma das melhores comédias televisivas de todos os tempos, estreou na rede CBS americana em 15 de outubro de 1951 e agora passa a ser exibida de novo no Canal Retrô da DirecTV (117). A série também serviu de inspiração para várias dessas sitcons românticas e cômicas que são exibidas hoje em dia, principalmente pelos canais Warner e Sony. No Brasil, a série passou a ser exibida a partir dos anos 60 e provocou o mesmo sucesso. Até recentemente o canal Multishow da NET exibiu alguns episódios, mas eles passaram a ser muito repetidos e a emissora acabou tirando o programa do ar. Em I Love Lucy o dia a dia de

uma família classe média americana era levado à tela pela primeira vez, em branco e preto ainda, e retratava de forma divertida temas como machismo, feminismo e todo tipo de situações banais que sempre davam errado. Quem não se lembra de Lucy, em um jogo de beisebol, arranjando encrenca com Bob Hope e quase pondo fogo no estádio? Detalhe: os episódios eram gravados ao vivo (imagine só). O roteiro era ótimo, mas mesmo que não fosse a protagonista fazia qualquer um gargalhar – e isso até hoje, o que é outro trunfo da série – que conseguiu não envelhecer. Na época os produtores acharam que não daria muito certo Lucille trabalhar com o

marido verdadeiro (Arnaz), mas ele acabou emplacando não só o papel de marido na ficção, como também palpitava no roteiro e nas músicas do programa. Os vizinhos da dupla, os impagáveis Fred (Willian Frawley) e Ethel (a Vivian Vance), também ajudaram a tornar a série ainda mais divertida. Se ambos não estivesse metidos em confusão com Lucy, ajudavam a encrencá-la ainda mais com o marido cubano. O sucesso de I Love Lucy foi tamanho que permitiu a Lucille Ball e Desi Arnaz comprarem os estúdios RKO para prosseguir com a filmagem da série. Apesar dos altos índices de audiência, os dois acabaram com o seriado em 1957. (RR)

CINEMA

Em Secretária, amor rima com dor Uma original comédia romântica, que foge aos padrões habituais do gênero, chega às telas nesta sexta-feira Por Beth Andalaft

E

ncontrar a outra metade da laranja é o desejo de boa parte da humanidade. Dizem que "toda panela tem sua tampa", mas para algumas pessoas esse encontro demora muito a acontecer. Em A Secretária (Secretary), Lee (Maggie Gyllenhaal, de Os Garotos da Minha Vida) é uma moça problemática. Acabou de sair de uma clínica psiquiátrica e preocupa muito sua mãe, Joan (Lesley Ann Warren, de Victor ou Vic-

toria), porque tem o hábito de se ferir. Exato, Lee é masoquista, sente prazer na dor. A tentativa de se reintegrar faz com que passe a procurar emprego. Vai bater à porta do advogado Mr. Grey (James Spader, de O Observador e Stargate, entre outros), que está precisando de uma secretária. Lee não possui nenhuma das qualificações necessárias, veste-se mal, tem tiques nervosos ao datilografar, mas Grey a emprega. Tão estranho quanto

a nova funcionária, ele passa a agredi-la. Inicialmente, por gestos e palavras, ressaltando suas roupas mal-ajambradas e assinalando com caneta vermelha todos os erros de datilografia que ela comete. Par perfeito – Lee, que sempre carregou um kit de manicure, com alicate de unha e tesoura, para se ferir, percebe que encontrou alguém que pode satisfazer seus anseios. O relacionamento entre chefe e secretaria evolui até chegar ao

James Spader e Maggie Gyllenhaal formam o par perfeito, completando-se com a dor

castigo físico. Grey passa a bater em Lee à medida que ela comete erros. É quando ela descobre que encontrou seu par ideal. O que é extrema felicidade para ela, torna-se dúvida atroz para ele, que deseja afasta-la. Mas Lee mostra uma determinação tão grande, que deixa Grey sem saída. Enfim, ela encontrou seu par perfeito! À primeira vista, Secretária é uma produção voltada apenas para sadomasoquistas. Mas o filme vai muito além disso. Ganhador do prêmio especial do júri em originalidade, no Fes-

tival de Cinema de Sundance, traz à tona uma das muitas formas de amar, fugindo do tradicional. Rimando mesmo amor e dor, a produção mostra que existe correspondência entre os mais estranhos sentimen-

tos. Destaque-se ainda as excelentes interpretações de Maggie e Spader. O diretor Steven Shainberg soube conduzir a dupla, fazendo uma comédia romântica totalmente diferente dos padrões habituais.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:9) - página 35 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 35

Banco Mercantil de São Paulo S.A. CNPJ 61.065.421/0001-95 - Sede: Avenida Paulista, 1450 - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco Relatório da Diretoria

Demonstração do Resultado dos Semestres findos em 30 de junho – Em Reais mil

Senhores Acionistas,

2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Operações de Crédito .......................................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................. Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos .......................... Resultado de Operações de Câmbio .................................................... Resultado das Aplicações Compulsórias .............................................. DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................... Operações de Captações no Mercado .................................................. Operações de Empréstimos e Repasses .............................................. Resultado de Operações de Câmbio .................................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .......... OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Receitas de Prestação de Serviços ...................................................... Despesas de Pessoal ........................................................................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ...................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................ RESULTADO OPERACIONAL .......................................................... RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................................. RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ........... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................ LUCRO LÍQUIDO/PREJUÍZO ............................................................

425.576 213.992 81.888 99.175 – 30.521 307.366 326.412 8.077 49.418 (76.541) 118.210 (59.084) 43.497 (72.536) (93.216) (12.767) 1.528 140.716 (66.306) 59.126 3.668 62.794 (11.211) 51.583

792.044 585.662 46.161 109.664 125.070 (74.513) 945.005 608.723 182.297 – 153.985 (152.961) (286.007) 74.476 (150.608) (133.859) (12.569) 24.063 36.700 (124.210) (438.968) (14.490) (453.458) 123.587 (329.871)

Número de ações ................................................................................. Lucro/Prejuízo por lote de mil ações em R$ .........................................

6.033.874.186 8,55

6.136.894.959 (53,75)

Apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras do Banco Mercantil de São Paulo S.A., elaboradas na forma da Legislação Societária, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2003. No semestre, o Mercantil registrou Lucro Líquido de R$ 51,583 milhões, correspondente a R$ 8,55 por lote de mil ações, com rentabilidade anualizada de 11,06% sobre o Patrimônio Líquido. São Paulo, SP, 28 de agosto de 2003 Diretoria

Balanço Patrimonial em 30 de junho – Em Reais mil AT IV O

2003

2002

P A S S IV O

2003

2002

CIRCULANTE. ................................................................................... DISPONIBILIDADES ........................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações no Mercado Aberto ............................................................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra .......................................... Vinculados ao Banco Central ................................................................ Moedas de Privatização ....................................................................... Vinculados à Prestação de Garantias .................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Pagamentos e Recebimentos a Liquidar ............................................... Créditos Vinculados: - Depósitos no Banco Central ............................................................... - SFH - Sistema Financeiro da Habitação ............................................ - Repasses Interfinanceiros ................................................................. - Correspondentes ............................................................................... RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ................................................. Recursos em Trânsito de Terceiros ...................................................... Transferências Internas de Recursos .................................................... OPERAÇÕES DE CRÉDITO .............................................................. Operações de Crédito - Setor Privado .................................................. Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ............... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Carteira de Câmbio ............................................................................. Rendas a Receber ............................................................................... Diversos .............................................................................................. OUTROS VALORES E BENS .............................................................. Outros Valores e Bens .......................................................................... Provisões para Desvalorizações .......................................................... Despesas Antecipadas .........................................................................

1.260.984 1.401 497.434 247.959 249.475

4.597.167 63.999 418.483 418.483 –

CIRCULANTE ....................................................................................

1.467.041

5.011.214

DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos à Vista ................................................................................. Depósitos de Poupança ........................................................................ Depósitos Interfinanceiros .................................................................... Depósitos a Prazo ................................................................................

1.034.229 – – 1.034.229 –

3.087.234 259.080 541.534 1.064.604 1.222.016

233.989 31.730 126.909 – 60.900 1.833 12.617 56.392 –

519.904 17.203 1.115 365.817 – 27.412 108.357 411.570 152.469

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO ............................................. Carteira Própria ................................................................................... Carteira de Terceiros ........................................................................... Carteira Livre Movimentação ...............................................................

366.973 126.852 – 240.121

211.637 1.145 210.492 –

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ........................ Recursos de Aceites Cambiais ............................................................ Recursos de Letras Hipotecárias ......................................................... Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ......................

27.272 – – 27.272

649.361 37.389 140.996 470.976

491 55.901 – – 452 – 452 3.521 3.521 418.310 5.926 412.384 49.485 49.713 (335) 107

183.501 75.571 11 18 26.105 199 25.906 2.194.258 2.352.679 (158.421) 959.335 758.854 4.804 195.677 3.513 2.182 – 1.331

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Recebimentos e Pagamentos a Liquidar ............................................... Correspondentes ..................................................................................

– – –

217.303 214.664 2.639

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ................................................. Recursos em Trânsito de Terceiros ...................................................... Transferências Internas de Recursos ....................................................

– – –

46.283 40.191 6.092

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS ................................................ Empréstimos no Exterior .....................................................................

– –

487.177 487.177

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .............................. Instrumentos Financeiros Derivativos ..................................................

– –

8.965 8.965

OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .......................... Carteira de Câmbio ............................................................................. Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

38.567 – – 4.448 10.493 23.626

303.254 24.755 71.634 128 8.521 198.216

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .............................................................

97.491

1.318.398

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ................................................................................... Vinculados ao Banco Central ................................................................ Vinculados à Prestação de Garantias .................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ..................................................... Créditos Vinculados: ............................................................................ - SFH - Sistema Financeiro da Habitação ............................................ OPERAÇÕES DE CRÉDITO .............................................................. Operações de Crédito - Setor Privado .................................................. Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ............... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Rendas a Receber ............................................................................... Créditos Específicos ............................................................................ Diversos .............................................................................................. OUTROS VALORES E BENS .............................................................. Outros Valores e Bens .......................................................................... Provisões para Desvalorizações .......................................................... Despesas Antecipadas .........................................................................

644.383

1.174.902

DEPÓSITOS ....................................................................................... Depósitos a Prazo ................................................................................

– –

1.189.516 1.189.516

147.782 147.782 – – – 114.636

210.523 133.746 1.340 74.424 1.013 108.242

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS ........................ Recursos de Letras Hipotecárias .........................................................

– –

9.968 9.968

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .............................. Instrumentos Financeiros Derivativos ..................................................

– –

4 4

OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

97.491 53.995 43.496

118.910 75.992 42.918

114.636 – – – 381.965 219 – 381.746 – – – –

108.242 338.248 381.875 (43.627) 516.309 – 25.360 490.949 1.580 1.957 (458) 81

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..................................... Resultados de Exercícios Futuros ........................................................

– –

826 826

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Reavaliação .................................................................... Reservas de Lucros ............................................................................. Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos .................................. Prejuízos Acumulados .........................................................................

957.899

711.676

881.053 232.590 42.069 – (53.828) (143.985)

897.595 1.328 62.636 103.889 (24.659) (329.113)

617.064 374.146

1.270.045 1.136.603

83.749 288.849 4.388 (2.840) 242.918 150.185 165.005 350 (72.622) – 18.267 (18.267)

856.549 275.040 7.714 (2.700) 81.036 45.430 55.751 23.482 (43.627) 52.406 97.917 (45.511)

T O T A L ............................................................................................

2.522.431

7.042.114

PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Participações em Coligadas e Controladas: - No País ............................................................................................. - No Exterior ........................................................................................ Outros Investimentos ........................................................................... Provisões para Perdas ......................................................................... IMOBILIZADO DE USO ....................................................................... Imóveis de Uso .................................................................................... Reavaliações de Imóveis de Uso ......................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ................................................................... DIFERIDO ........................................................................................... Gastos de Organização e Expansão ..................................................... Amortização Acumulada ......................................................................

T O T A L ............................................................................................

2.522.431

7.042.114

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Semestres findos em 30 de junho – Em Reais mil 2003

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................... LUCRO/PREJUÍZO ............................................................................ AJUSTES AO LUCRO/PREJUÍZO .................................................... Depreciações e Amortizações. ............................................................. Amortização de Ágio ............................................................................ Provisão para Perdas de Investimentos ................................................ Ajustes de Exercícios Anteriores .......................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ...................... Outros ................................................................................................. VARIAÇÃO NOS RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ........ RECURSOS DE ACIONISTAS ........................................................... Aumento de Capital por Incorporação de Ações .................................... Ágio na Incorporação ............................................................................ Reserva de Reavaliação ...................................................................... Reserva de Capital - Dividendos não Reclamados ............................... Subscrição de Ações ............................................................................ DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO ...................... RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: - Aumento dos Subgrupos do Passivo. ................................................. Depósitos .......................................................................................... Relações Interfinanceiras e Interdependências ................................... Outras Obrigações ............................................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo ................................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .............................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências ................................... Operações de Crédito ........................................................................ Outros Créditos ................................................................................. Outros Valores e Bens ....................................................................... - Alienação de Bens e Investimentos .................................................... Bens não de Uso Próprio ................................................................... Imobilizado de Uso ............................................................................ Investimentos .................................................................................... Alienação (Baixa) do Diferido ............................................................ - Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos de Coligadas e Controladas ..................................................................................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E DIVIDENDOS PAGOS E/OU DECLARADOS ................................................................................ AQUISIÇÕES DE AÇÕES DE PRÓPRIA EMISSÃO .......................... INVERSÕES EM ................................................................................. Bens não de Uso Próprio ...................................................................... Imobilizado de Uso .............................................................................. Investimentos ....................................................................................... APLICAÇÕES NO DIFERIDO ............................................................ AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO ....................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Relações Interfinanceiras e Interdependências ..................................... Operações de Crédito .......................................................................... Outros Créditos ................................................................................... REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO .................................. Depósitos ............................................................................................ Captações no Mercado Aberto .............................................................. Relações Interfinanceiras e Interdependências ..................................... Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ........................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. Obrigações por Empréstimos e Repasses ........................................... Outras Obrigações ............................................................................... REDUÇÃO/AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES ..........................

3.865.881 51.583 (82.774) 10.257 2.675 79 – (1.528) (94.257) (687) 243.531 25.164 231.393 (13.705) 679 – 14

1.760.086 (329.871) (12.049) 9.773 1.320 2.700 (1.706) (24.063) (73) 481 48.072 48.050 – – – 22 _

– – – – 2.835.135 – 443.624 387.581 1.682.632 320.394 904 818.147 9.629 24.000 737.569 46.949

768.612 368.022 219.109 181.481 1.254.433 975.137 278.885 – – – 411 27.782 468 192 27.122 –

932 3.931.706

2.626 1.755.964

718 41.706 247.482 3.686 243.564 232 3.440 55.476 55.476 – – – 3.582.884 2.354.388 98.453 66.557 83.321 7.541 826.862 145.762 (65.825)

717 – 241.604 1.242 796 239.566 8.765 632.539 – 32.786 48.738 551.015 872.339 – 565.792 – 177.033 2.370 127.144 – 4.122

Início do Período ....................................... Fim do Período ......................................... Redução/Aumento das Disponibilidades ....

67.226 1.401 (65.825)

59.877 63.999 4.122

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil RESERVAS DE LUCROS CAPITAL SOCIAL REALIZADO

EVENTOS

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

RESERVAS DE CAPITAL

LEGAL

À REALIZAR

ESTATUTÁRIA

AJUSTE AO AÇÕES PREJUÍZOS VALOR DE EM ACUMUMERCADO TESOURARIA LADOS TVM E DERIVATIVOS

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2001 ............................................................................................................................................................................ AJUSTES DE PERÍODOS ANTERIORES - TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA ................................................................................. TRANSFERÊNCIAS DE RESERVAS ......................................................................................................................................................... REVERSÕES DE RESERVAS DEDUZIDAS DO IMPOSTO DE RENDA ................................................................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS .................................................................................................................... DIVIDENDOS COMPLEMENTARES - EXERCÍCIO 2001 .......................................................................................................................... DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS ............................................................................................................................................................. AJUSTES DE IMPOSTOS SOBRE A RESERVA DE REAVALIAÇÃO ......................................................................................................... DIVIDENDOS NÃO RECLAMADOS .......................................................................................................................................................... AUMENTO DE CAPITAL ............................................................................................................................................................................ PREJUÍZO .................................................................................................................................................................................................

849.545 – – – – – – – – 48.050 –

1.306 – – – – – – – 22 – –

63.591 – – (1.135) – – – 180 – – –

23.512 – – – – – – – – – –

70.627 – (2.046) – – – – – – – –

11.796 – – – – – – – – – –

– – – – (24.659) – – – – – –

– – – – – – – – – – –

– 340 2.046 1.135 – (2.046) (717) – – – (329.871)

1.020.377 340 – – (24.659) (2.046) (717) 180 22 48.050 (329.871)

SALDOS EM 30.6.2002 .............................................................................................................................................................................. SALDOS EM 31.12.2002 ............................................................................................................................................................................ AUMENTO DE CAPITAL POR INCORPORAÇÃO DE AÇÕES .................................................................................................................. ÁGIO NA INCORPORAÇÃO ...................................................................................................................................................................... AÇÕES EM TESOURARIA ........................................................................................................................................................................ REDUÇÃO DE CAPITAL COM CANCELAMENTO DE AÇÕES EM TESOURARIA .................................................................................. ABSORÇÃO DE PREJUÍZO COM RESERVAS ......................................................................................................................................... REALIZAÇÃO DE RESERVAS DE REAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... REVERSÕES DE RESERVAS DE REAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS ............................................................................................................................................................. DIVIDENDOS NÃO RECLAMADOS .......................................................................................................................................................... RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE EMPRESA INCORPORADA ................................................................................................................ TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS ........................................................................................................................................................... IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES S/ RES. REAVALIAÇÃO PRÓPRIOS ..................................................................................................... INCENTIVOS FISCAIS ............................................................................................................................................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS .................................................................................................................... LUCRO LÍQUIDO ....................................................................................................................................................................................... SALDOS EM 30.6.2003 ..............................................................................................................................................................................

897.595 897.595 25.164 – – (41.706) – – – – – – – – – – – 881.053

1.328 1.358 – 231.393 – – (1.128) – – – 679 – 274 – 14 – – 232.590

62.636 60.936 – – – – – (4.888) (10.697) – – 6.114 (274) (9.122) – – – 42.069

23.512 23.512 – – – – (23.512) – – – – – – – – – – –

68.581 68.581 – – – – (68.581) – – – – – – – – – – –

11.796 – – – – – – – – – – – – – – – – –

(24.659) (54.324) – – – – – – – – – – – – – 496 – (53.828)

– – – – (41.706) 41.706 – – – – – – – – – – – –

(329.113) (292.959) – – – – 93.221 4.888 – (718) – – – – – – 51.583 (143.985)

711.676 704.699 25.164 231.393 (41.706) – – – (10.697) (718) 679 6.114 – (9.122) 14 496 51.583 957.899

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 1)

CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Mercantil de São Paulo S.A. é uma instituição financeira múltipla, que tem por objetivo efetuar operações bancárias em geral, inclusive câmbio. O Banco Mercantil de São Paulo S.A. é parte integrante da Organização Bradesco utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. Em 19 de maio de 2003 o Banco Mercantil e o Bradesco celebraram contrato de cessão de bens e direitos e assunção de obrigações, no qual o Bradesco assumiu, pelo valor contábil ativos e passivos, conforme abaixo: Ativo circulante e realizável a longo prazo (principalmente operações de crédito e outros créditos) ......................................................................................................................... Ativo permanente ................................................................................................................................................................................ Passivos circulante e exigível a longo prazo (principalmente depósitos, letras hipotecárias e empréstimos e repasses) .............................................................................................

g) Outros ativos e passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos. 4)

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Demonstramos a seguir a rubrica “Aplicações Interfinanceiras de Liquidez” e seus respectivos vencimentos

R$ mil

Em 30 de junho - R$ mil

1.662.854 55.778

1 a 30 dias

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras abrangem a agência no exterior e foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas.

3)

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. c) Títulos e valores mobiliários Conforme estabelecido pela Circular no 3068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: - Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; - Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; - Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; - Instrumentos financeiros derivativos - são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. Até junho de 2002, os títulos e valores mobiliários eram avaliados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e deduzidos de provisão para ajuste ao valor de provável realização. d) Imposto de renda e contribuição social (ativos e passivos) O imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social, adições temporárias e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”. Somente são ativados créditos fiscais sobre amortizações de ágios que já possuem direito a dedutibilidade fiscal. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis (Nota 14). A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. e) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas, coligadas e controladas de controle compartilhado foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais, sendo seus efeitos reconhecidos no resultado do período. O ágio registrado em investimentos referem-se a aquisição de investimentos em controladas com base em expectativa de rentabilidade futura, com a amortização de 10% ao ano. Os títulos patrimoniais das Bolsas de Valores, da Central de Custódia e de Liquidação de Títulos Privados - Cetip e da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F foram avaliados pelo valor patrimonial, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 1995, deduzido de provisão para perda, quando aplicável. f) Ativo imobilizado O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: imóveis de uso - 4%; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10%; sistemas de processamento de dados - 20% a 50%; e sistemas de transportes - 20%.

Total em 2003

Total em 2002 Aplicações no mercado aberto: Posição Bancada .......................................................................................... 5.000 – 5.000 207.991 • Letras financeiras do tesouro ....................................................................... 5.000 – 5.000 – – – – 85.641 • Letras do tesouro nacional ............................................................................. • Outros .......................................................................................................... – – – 122.350 Posição financiada ....................................................................................... – – – 210.492 • Letras do tesouro nacional ............................................................................. – – – 210.492 Títulos de livre movimentação ..................................................................... 242.959 – 242.959 – • Letras financeiras do tesouro (1) ................................................................... 242.959 – 242.959 – Subtotal ........................................................................................................ 247.959 – 247.959 – Aplicações em depósitos interfinanceiros: • Aplicações em depósitos interfinanceiros ..................................................... 55.902 193.573 249.475 – Subtotal ........................................................................................................ 55.902 193.573 249.475 – Total em 2003 ................................................................................................. 303.861 193.573 497.434 Total em 2002 ................................................................................................. 418.483 – 418.483 (1) Avaliados da mesma forma que os títulos objeto de operação, ou seja, a valor de mercado, conforme Carta Circular no 2990/2001 do BACEN, combinado com a Circular no 3068/2001.

2.714.434

2)

31 a 180 dias

5)

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Classificação por categorias e prazos

Títulos

Títulos para negociação ................ • Letras financeiras do tesouro ......... • Euronotes ...................................... • Certificado de privatização ............. • Títulos da dívida externa brasileira . Títulos disponíveis para venda ..... • Títulos da dívida externa brasileira . • Certificado de depósitos bancários . Títulos mantidos até o vencimento .................................. • Notas do tesouro nacional .............. Instrumentos financeiros derivativos .................................... Total em 2003 ................................. Total em 2002 .................................

De 1 a 30 dias

De 31 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Valor de mercado/ contábil (1)

Acima de 360 dias

Valor de custo atualizado

Em 30 de junho - R$ mil Perda não realizada Perda líquida dos não efeitos realizada tributários

78 – 61 – 17 1.002 1.002 –

617 378 – – 239 – – –

2.519 – 2.328 – 191 13.944 12.596 1.348

100.652 37.962 – 60.900 1.790 147.782 147.782 –

103.866 38.340 2.389 60.900 2.237 162.728 161.380 1.348

139.370 36.521 2.277 98.226 2.346 216.485 215.137 1.348

(35.504) 1.819 112 (37.326) (109) (53.757) (53.757) –

(23.432) 1.201 74 (24.635) (72) (53.757) (53.757) –

– –

– –

102.560 102.560

– –

102.560 102.560

102.560 102.560

– –

– –

– 1.080 351.653

799 1.416 133.805

11.818 130.841 34.446

– 248.434 210.523

12.617 381.771 730.427

12.617 471.032 847.227

– (89.261) (116.800)

– (77.189) (77.088)

(1)O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:14) - página 36 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

36 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Banco Mercantil de São Paulo S.A. CNPJ 61.065.421/0001-95 - Sede: Avenida Paulista, 1450 - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco

(Continuação)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

b) Em 30 de junho de 2003, foram reclassificados, de “títulos disponíveis para venda” para “títulos para negociação”, títulos da dívida externa brasileira no montante de R$ 215.137 mil. Estas reclassificações produziram uma redução no patrimônio líquido de R$ 53.757 mil sem contudo produzir efeito no resultado. Estas reclassificações consideraram a reavaliação da Administração do acionista controlador do novo perfil da carteira de títulos e valores mobiliários Consolidada, após a aquisição de novos investimentos. 6) 7)

Ativos (passivos)

OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS

Em 30 de junho - R$ mil 2003

2002

621.740 44.594 29.201 97.099 1.496 794.130

436.877 19.611 40.611 63.903 45.206 39.822 38.577 2.019 686.626

INVESTIMENTOS a) As participações societárias estão demonstradas a seguir

Quantidade de ações/quotas possuídas: • Ordinárias (ON) (mil) .................................................................................................................................................................... Participação no capital social ............................................................................................................................................................ Data das demonstrações financeiras ................................................................................................................................................. Capital social .................................................................................................................................................................................... Patrimônio líquido (ajustado) ............................................................................................................................................................. Lucro no semestre ............................................................................................................................................................................ Valor contábil dos investimentos no exterior: - Em 30 de junho de 2003 .................................................................................................................................................................. Valor contábil do ágio sobre investimentos no exterior: - Em 30 de junho de 2003 .................................................................................................................................................................. Resultado da equivalência patrimonial: - Em 30 de junho de 2003 .................................................................................................................................................................. (1) A empresa passou a ser controlada diretamente em dezembro de 2002.

Quantidade de ações/quotas possuídas: • Ordinárias (ON) (mil) .................................................................................................................................................................... Participação no capital social ............................................................................................................................................................ Data das demonstrações financeiras ................................................................................................................................................. Capital social .................................................................................................................................................................................... Patrimônio líquido (ajustado) ............................................................................................................................................................. Prejuízo do semestre ........................................................................................................................................................................ Total dos investimentos no país: - Em 30 de junho de 2003 .................................................................................................................................................................. - Em 30 de junho de 2002 .................................................................................................................................................................. Resultado da equivalência patrimonial: - Em 30 de junho de 2003 .................................................................................................................................................................. - Em 30 de junho de 2002 ..................................................................................................................................................................

Banco Mercantil de São Paulo International S.A. (1) 1.300 100% 30.6.2003 114.880 242.040 9.214 242.040 46.809 9.214

Finasa Administração e Planejamento S.A. 1.392.210 99,999% 30.6.2003 19.000 61.415 (495) 61.414 62.180 (495) (1.328)

O saldo dos investimentos no país inclui ainda, o valor relativo à participação na SERASA S.A. no montante de R$ 5.084 mil (2002 - R$ 5.073 mil), na Finasa DTVM S.A. no montante de R$ 5.450 mil (2002 - R$ 5.063 mil), na Central Clearing de Compensação e Liquidação no montante de R$ 52 mil (2002 - R$ 200 mil), na Câmara Interbancária de Pagamento - CIP no montante de R$ 563 mil (2002 - R$ 600 mil), na Tecnologia Bancária - Tecban no montante de R$ 11.186 mil ( 2002 - R$ 3.352 mil) e outros investimentos no montante de R$ 1.548 mil (2002 - R$ 1.662 mil), que produziram um resultado negativo de equivalência patrimonial no montante de R$ 7.191 mil (2002 - R$ 25.391 mil). Em 2002 os saldos dos investimentos no país contemplavam as empresas que foram incorporadas e alienadas que demonstramos a seguir: Em 30 de junho de 2002 - R$ mil Pevê Prédios S.A. .............................................................................. Incorporada em janeiro de 2003 Banco Finasa de Investimentos S.A. ................................................... Alienada em maio de 2003 Finasa Holding S.A. ........................................................................... Dissolvida em dezembro de 2002 Finasa Leasing Arrendamento Mercantil S.A. ..................................... Alienada em abril de 2003 Finasa S.A. Crédito Financiamento e Investimento ............................. Incorporada em dezembro de 2002 Pevê Finasa Participações e Prédios S.A. .......................................... Incorporada em janeiro de 2003 Fap-Corretora de Seguros S.A. .......................................................... Incorporada em dezembro de 2002 Finasa S.A. Asset Management .......................................................... Incorporada em dezembro de 2002 Total ................................................................................................................................................................................................. 9)

259.737 279.320 275.040 133.849 59.161 44.426 4.703 2.237 1.058.473

IMOBILIZADO DE USO Demonstrado ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens. Demonstramos a seguir a composição do imobilizado de uso: Em 30 de junho - R$ mil Taxa % Imóveis de uso: - Terrenos ............................................................................. - Edificações ......................................................................... Instalações, móveis e equipamentos de uso ........................... Sistemas de segurança e comunicações ............................... Sistemas de processamento de dados ................................... Sistemas de transportes ........................................................ Outros ................................................................................... -Total em 2003 .................................................................... -Total em 2002 ....................................................................

Custo – 4% 10% 10% 10% 10%

Depreciação

178.411 136.779 – – – – 350 315.540 124.663

2002

2003

OPERAÇÕES DE CRÉDITO O saldo de operações de crédito, refere-se a financiamentos em moedas estrangeiras de curto prazo e montam R$ 3.521 mil.

Créditos tributários (Nota 14c) ........................................................................................................................... Títulos e créditos a Receber ................................................................................................................................ Depósito em garantia .......................................................................................................................................... Tributos a compensar .......................................................................................................................................... Devedores por compra de valores e bens ............................................................................................................ Pagamentos a Ressarcir ..................................................................................................................................... Devedores diversos ............................................................................................................................................ Outros ................................................................................................................................................................. Total ................................................................................................................................................................... 8)

12) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As principais transações entre partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas abaixo: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil

Valor residual em 2003

– (72.622) – – – – – (72.622) (43.627)

178.411 64.157 – – – – 350 242.918

Valor residual em 2002 48.435 24.090 3.734 3.763 869 61 84 81.036

Disponibilidades: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Aplicações em depósitos interfinanceiros: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Captações em depósitos interfinanceiros: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ........................................... Títulos e valores mobiliários no exterior: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco BCN S.A. ................................................................................................... Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Captações no mercado aberto: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Aplicações no mercado aberto: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco Boavista Interatlântico S.A. ......................................................................... Dividendos e juros sobre o capital próprio: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Finasa DTVM S.A. ............................................................................................... Serasa S.A. .......................................................................................................... Aluguéis: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Instrumentos financeiros derivativos: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco BCN S.A. ................................................................................................... Câmbio comprado a liquidar: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Obrigações por compras de câmbio: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Obrigações por empréstimos e repasses: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................ Banco BCN S.A. ................................................................................................... Banco Bradesco Argentina S.A. ............................................................................ Operações de pré-export: Banco Bradesco S.A. ............................................................................................

Receitas (despesas)

Receitas (despesas)

Ativos (passivos)

1.401

2.988

249.475

3.094

(999.348) (34.881)

(61.038) (3.617)

(925.665) –

(32.109) –

1.348 –

40 –

– –

49 93

(1.449)

(366.973)

(7.146)

(572)

247.959 –

35.648 8.967

106.381 –

10.524 –

(4.225) 70 998

– – –

– – 275

– – –

1.923

– 12.617

46.476 96.706

4.543 –

(8.908) –

57.928

(2.145)

(57.766)

– – –

(301) – –

(48.292) (30.473) (1.977)

(233) (104) (4)

213

14.796

51

13) INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Valor de mercado O valor contábil, dos instrumentos financeiros e o respectivo valor de mercado em 30 de junho de 2003 são resumidos como segue:

Valor contábil Ativos: Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ................ Total ...............................................................................................................

R$ mil Ganho/(perda) potencial, líquido de efeitos Ganho/(perda) potencial tributários

Valor de mercado

381.771 –

391.327 –

9.556 9.556

6.307 6.307

b) Derivativos O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, com a finalidade de atender as suas necessidades, visando proteger seus ativos das incertezas de mercado, adotando técnica de acompanhamento e controle condizentes com as necessidades da instituição. No balanço de 30.6.2003, as operações de derivativos estão representadas em contas de compensação, apresentando as seguintes características: R$ mil Valor Diferencial Diferencial a receber a pagar registro Contratos de “Swap” - Mercado interfinanceiro ............................................................................................................. 12.617 – 119.093 Total ............................................................................................................................................ 12.617 – 119.093 14) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Em 30 de junho - R$ mil

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ............................................................................. Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .............. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em coligadas e controladas ...................................................................................................... Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .............................................................................. Outros valores ............................................................................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ...............................................................................

2003 62.794 (21.350)

2002 (453.458) 154.176

2.651 7.372 116 (11.211)

8.182 (31.159) (7.612) 123.587

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Em 30 de junho - R$ mil

Impostos diferidos Constituição/realização, no semestre, sobre adições temporárias .................................................................. Utilização de saldos iniciais de: Base negativa de contribuição social .............................................................................................................. Prejuízo fiscal ................................................................................................................................................ Constituição no semestre: Base negativa de contribuição social .............................................................................................................. Prejuízo fiscal ................................................................................................................................................ Subtotal ....................................................................................................................................................... Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ....................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ............................................................................... c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

2003

2002

(31.010)

153.054

(1.090) (3.917)

– –

10.237 27.831 2.051

30.478 83.891 267.423

(13.262) (11.211)

(143.836) 123.587 R$ mil

10) OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS Em 30 de junho - R$ mil Provisão para variação cambial sobre investimentos ........................................................................................... Credores diversos .............................................................................................................................................. Obrigações por convênios oficiais ....................................................................................................................... Provisão para passivos contingentes ................................................................................................................... Provisões para pagamentos a efetuar .................................................................................................................. Outras ................................................................................................................................................................. Total ...................................................................................................................................................................

2003

2002

– – – 10.527 52.534 4.061 67.122

98.262 55.602 7.996 44.500 33.912 862 241.134

11) PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, conforme segue: Em 30 de junho de 2003 Total Ordinárias ........................................................................................................................................................................................ Total .................................................................................................................................................................................................

6.033.874.186 6.033.874.186

Saldo em 31.12.2002

Ordinárias ........................................................................................................................................................................................ Preferenciais .................................................................................................................................................................................... Total .................................................................................................................................................................................................

3.068.447.938 3.068.447.021 6.136.894.959

b) Movimentação do capital social em ações Ordinárias Quantidade em 31 de dezembro de 2002 .................................................................................. Ações subscritas no semestre ..................................................................................................... Ações canceladas no semestre .................................................................................................... Conversão de ações .................................................................................................................... Quantidade em 30 de junho de 2003 .........................................................................................

3.068.447.938 136.194.287 (49.057.547) 2.878.289.508 6.033.874.186

Quantidade total Preferenciais

Total

3.068.447.021 136.194.247 (326.351.760) (2.878.289.508) –

6.136.894.959 272.388.534 (375.409.307) – 6.033.874.186

Em Assembléia Geral Extraordinária de 30 de janeiro de 2003 foram aprovadas as incorporações da Pevê Prédios S.A. e Pevê Finasa Participações e Prédios S.A., assim como deliberou-se aumentar o Capital Social em R$ 25.164 mil, mediante a emissão de 272.388.534 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 136.194.287 ordinárias e 136.194.247 preferenciais. Em Assembléia Geral Extraordinária de 31 de março de 2003, foi aprovada a incorporação da Boavista S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, assim como, a redução do Capital Social em R$ 41.706 mil, com o cancelamento de 375.409.307 ações em tesouraria, sendo 49.057.547 ordinárias e 326.351.760 preferenciais.Também foi deliberada a incorporação das ações dos acionistas minoritários do Banco Mercantil de São Paulo S.A. ao patrimônio do Banco Bradesco S.A., convertendo o Banco Mercantil de São Paulo S.A. em subsidiária integral do Bradesco. Esse processo encontra-se em fase de homologação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).Tendo em vista esta incorporação foi efetuada a conversão de 2.878.289.508 ações preferenciais em ações ordinárias nominativas-escriturais e sem valor nominal. c) Juros sobre o capital próprio e/ou dividendos As ações ordinárias conferem todos os direitos e vantagens, além da prioridade assegurada pelo estatuto social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei no 6404/76, com a nova redação dada pela Lei no 10303/2001. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Em virtude dos prejuízos acumulados não estão sendo provisionados dividendos.

Realização

Saldo em 30.6.2003

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................. 103.021 9.789 46.339 66.471 Provisão para contingências cíveis .................................................................. 4.705 229 426 4.508 Provisão para contingências fiscais ................................................................. 23.961 898 11.160 13.699 Provisão trabalhista ........................................................................................ 15.174 788 418 15.544 Provisão para perda de investimentos ............................................................. 20.340 3.663 6.727 17.276 Provisão para desvalorização de bens imóveis ............................................... 205 249 454 – – 231.401 11.570 219.831 Ágio na incorporação da Boavista DTVM S.A. ................................................. Entrada por incorporação da Boavista DTVM S.A. ........................................... – 700 – 700 Outros ............................................................................................................ 32.723 22.507 3.609 51.621 Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ..................... 200.129 270.224 80.703 389.650 Prejuízo fiscal/base negativa de contribuição social ........................................ 169.948 35.303 2.242 203.009 Contribuição social - medida provisória no 2158-35 de 24.8.2001 ..................... 29.081 – – 29.081 Total dos créditos tributários (Nota 7) ........................................................ 399.158 305.527 82.945 621.740 d) A previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, que considera ações a serem implementadas, inclusive aumento de capital, esta assim representada: R$ mil Diferença temporária Imposto de renda

Em 30 de junho de 2002 Total

Constituição

2003 ................................................................................... 2004 ................................................................................... 2005 ................................................................................... 2006 ................................................................................... 2007 ................................................................................... 2008 ................................................................................... Total ..................................................................................

2003

2004

Contribuição social

17.754 77.191 106.173 35.009 35.009 17.505 288.641

6.332 27.669 35.799 12.483 12.484 6.242 101.009

2005

2006

Prejuízo fiscal e base negativa Contribuição social

Imposto de renda 29.128 11.425 14.497 32.089 33.394 30.160 150.693

Total

63.870 120.434 162.404 91.169 92.945 61.837 592.659 R$ mil Crédito tributário de contribuição social MP. 2158 - 35 2007

10.656 4.149 5.935 11.588 12.058 7.930 52.316

2008 a 2012

2013 a 2017

Total

Valor ................................................ 294 4.172 4.045 7.829 8.151 4.590 – 29.081 A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. e) Crédito tributário não ativado Não foi constituído crédito tributário no montante de R$ 18.277 mil. O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação do conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 516.887 mil, sendo R$ 328.697 mil de diferenças temporárias, R$ 122.367 mil de prejuízos fiscais, R$ 42.862 mil de base negativa e R$ 22.961 mil de crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35. 15) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras receitas operacionais referem-se, principalmente, a reversão de provisões operacionais no montante de R$ 68.670 mil (2002 - R$ 4.351 mil), variação cambial no montante de R$ 59.600 mil (2002 - R$ 1.970 mil), recuperação de encargos e despesas no montante de R$ 4.011mil (2002 - R$ 1.978 mil), e em 2002 atualização monetária sobre impostos e contribuições no montante de R$ 18.552 mil. b) Outras despesas operacionais referem-se principalmente a amortização de ágio no montante de R$ 37.665 mil, variação cambial no montante de R$ 10.426 mil (2002 - R$ 98.262 mil) e atualização monetária no montante de R$ 3.241 mil, e em 2002 despesas financeiras no montante de R$ 17.899 mil. c) O resultado não operacional decorre substancialmente da receita de aluguéis no montante de R$ 4.316 mil, ganho de capital no montante R$ 1.921 mil, lucro na alienação de bens não de uso no montante de R$ 938 mil, da despesa com prejuízo na alienação de valores e bens no montante de R$ 3.586 mil, em 2002 provisão sobre incentivos fiscais e bens não de uso no montante de R$ 14.490 mil.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

DIRETORIA Aos Acionistas do Banco Mercantil de São Paulo S.A. São Paulo - SP

São Paulo, SP, 28 de agosto de 2003 Diretor-Presidente José Luiz Acar Pedro

Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Mercantil de São Paulo S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Diretores Vice-Presidentes

Diretores

Décio Tenerello Laércio Albino Cezar

Domingos Figueiredo de Abreu

Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi

Luís Roberto Severo Lebeis Augusto Cesar Faleiros

Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicadas no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Mercantil de São Paulo S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Milton Almicar Silva Vargas *Norberto Pinto Barbedo

28 de julho de 2003

* Eleito, em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil. José Maurício Pereira Contador CRC 1SP103804/O-3

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Walter Iório Contador CRC 1SP084113/O-5

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0

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3244-3344 Publicidade Legal

3244-3799


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:59) - página 12 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. CNPJ No 61.819.652/0001-47 - Sede: Praça Dom José Gaspar, 134 - 6o e 9o Andares - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. foi adquirida pela Organização Bradesco, por intermédio de sua subsidiária, o Banco BCN S.A., em junho de 2002, e, a partir de então, os clientes passaram a ser atendidos pela Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários. Neste semestre, a empresa apresentou Lucro Líquido de R$ 2,728 milhões e rentabilidade anualizada de 10,35% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 54,037 milhões.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

2003

2002

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ........... Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos ...................

4.454 4.225 229

5.765 4.736 1.029

2002

P A S S IV O

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...

4.454

5.765

7.800 6 5.080 – 5.080

13.921 126 4.002 4.002 –

1.603 845 101 657 – 1.111 – 268 843 38.327 30.703 – 30.703 7.624 50 7.574 16.510 15.185 18.193 (3.008) 1.325 1.917 270 (862) 62.637

8.182 8.027 16 – 139 1.611 118 1.493 – 28.746 27.540 27.540 – 1.206 – 1.206 14.968 13.303 16.311 (3.008) 1.665 2.227 349 (911) 57.635

CIRCULANTE .................................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Negociação e Intermediação de Valores ............................................... Diversas ..............................................................................................

2.717 2.717 650 1.367 – 700

3.434 3.434 558 1.273 549 1.054

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS .................. Receitas de Prestação de Serviços ............................................... Despesas de Pessoal .................................................................... Outras Despes as Administrativas ................................................ Despesas Tributárias .................................................................... Outras Receitas Operacionais ....................................................... Outras Despesas Operacionais .....................................................

(388) – – (214) (171) 1 (4)

(2.236) 5.223 (722) (5.522) (412) 193 (996)

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

5.883 5.883 5.785 98

5.745 5.745 5.647 98

RESULTADO OPERACIONAL ...................................................

4.066

3.529

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ..........................................

31

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ....

4.097

3.529

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Lucros ............................................................................. Lucros Acumulados .............................................................................

54.037

48.456

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .................

(1.369)

(1.181)

LUCRO LÍQUIDO ........................................................................

2.728

2.348

17.100 10.834 3.661 22.442

17.100 8.952 1.476 20.928

Número de cotas ........................................................................ Lucro por cota em Reais ............................................................

17.100.000 0,16

17.100.000 0,14

2003

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES ........................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações no Mercado Aberto ............................................................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS .......................................................... Carteira Própria ................................................................................... Moedas de Privatização ....................................................................... Vinculados a Prestação de Garantias .................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................. OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Rendas a Receber ............................................................................... Negociação e Intermediação de Valores ............................................... Diversos .............................................................................................. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações no Mercado Aberto ............................................................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Negociação e Intermediação de Valores ............................................... Diversos .............................................................................................. PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... IMOBILIZADO DE USO ....................................................................... Imóveis de Uso .................................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ................................................................... TOTAL ................................................................................................

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

2003

2002

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

TOTAL ................................................................................................

62.637

57.635

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

SALDOS EM 31.12.2002 ................................................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ............................................................................................................... Lucro Líquido .................................................................................................................................................. Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ......................................................................................................................................... - Dividendos (R$ 38,00 por lote de mil cotas) ..................................................................................................... SALDOS EM 30.06.2003 ................................................................................................................................... SALDOS EM 31.12.2001 ................................................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ............................................................................................................... Lucro Líquido .................................................................................................................................................. Destinações do Lucro: .................................................................................................................................... - Reservas de Lucros ......................................................................................................................................... - Dividendos (R$ 32,62 por lote de mil cotas) ..................................................................................................... SALDOS EM 30.06.2002 ...................................................................................................................................

Reservas de Lucros Legal

Estatutárias

Lucros Acumulados

Total

9.849 985 –

1.583 – –

– – –

22.442 – 2.728

50.974 985 2.728

– – 17.100 17.100 – –

– – 10.834 8.373 579 –

136 – 1.719 1.359 – –

1.942 – 1.942 – – –

(2.078) (650) 22.442 19.255 – 2.348

– (650) 54.037 46.087 579 2.348

– – 17.100

– – 8.952

117 – 1.476

– – –

(117) (558) 20.928

– (558) 48.456

Capital Social

Reservas de Capital

17.100 – –

ORIGEM DOS RECURSOS ................................... Lucro Líquido ........................................................ Ajustes ao Lucro Líquido ..................................... Depreciações ........................................................... Outros ..................................................................... Recursos de Terceiros Originários de: ................. - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: ...................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ......................................... Outros Créditos ...................................................... Outros Valores e Bens ............................................ - Alienação de Bens e Investimentos: ........................ Imobilizado de Uso ................................................. APLICAÇÃO DOS RECURSOS ............................ Dividendos Provisionados/Pagos ........................ Aumento dos Subgrupos do Ativo: .................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ......................................... Redução dos Subgrupos do Passivo: ................. Outras Obrigações ................................................... Redução das Disponibilidades .............................

2002

3.032 2.728 52 51 1 252 81

39.943 2.348 52 52 – 37.543 37.523

– 81 – 171 171 3.218 650 1.857 1.233

8.771 28.748 4 20 20 40.001 558 4.620 4.620

624 711 711 (186)

– 34.823 34.823 (58)

192 6 (186)

184 126 (58)

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ................................................. Fim do Semestre .................................................... Redução das Disponibilidades .............................

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular no 3.068/2001, que estabelecem a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida de adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se às diferenças temporárias na base do cálculo do imposto de renda e da contribuição social. c) Permanente Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com: a - depreciação do imobilizado de uso às taxas que levam em consideração a vida útil dos bens (de 10% a 20% a.a.). b - atualização de títulos patrimoniais com base no último valor patrimonial disponibilizado pelas entidades e seus efeitos reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. c - constituição de provisão para perdas de investimentos, quando aplicável. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem os passivos conhecidos e calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias (em base pro rata dia) incorridas. A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro é constituída pelas alíquotas descritas no item 3b. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais. As provisões para contingências são reavaliadas periodicamente pela administração, que leva em consideração, entre outros fatores, as possibilidades de êxito da ação e a opinião de seus consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir prováveis perdas que podem ser incorridas pela Sociedade. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 30 de junho de 2003, os títulos e valores mobiliários, estão representados por: - Letras Financeiras do Tesouro (LFT), classificados em títulos para negociação, com o valor de custo contábil atualizado e de mercado R$ 788 mil, vencíveis até 12 meses; - Certificado de Depósito Bancário (CDB), classificados em títulos para negociação, com o valor de custo contábil atualizado e de mercado R$ 371 mil, vencíveis até 3 anos; - Ações, classificadas em títulos para negociação, com valor de custo contábil de R$ 531 mil e valor de mercado de R$ 343 mil (30 de junho de 2002 - R$ 189 mil) - Títulos da Dívida Agrária (TDA), classificados em títulos para negociação, com o valor de custo contábil atualizado e de mercado R$ 101 mil, vencíveis após 12 meses (30 de junho de 2002 - R$ 91 mil). Em 30 de junho de 2002, a carteira era composta, também, por Notas do Banco Central (NBC) R$ 2.698 mil e Letras do Tesouro Nacional (LTN), R$ 5.049 mil. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso dos títulos públicos federais foi utilizado os preços de mercado divulgados pela ANDIMA. A corretora participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos conforme mencionado na nota 9. 5 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES Outros Créditos - Negociação e Intermediação de Valores - referem-se a diferencial de swap a receber no montante de R$ 318 mil efetuados por conta de clientes (30 de junho de 2002 - R$ 1.493 mil). Outros Créditos - Diversos - referem-se, principalmente, a impostos e contribuições a compensar R$ 404 mil ( 30 de junho de 2002 - R$ 524 mil), créditos tributários de impostos e contribuições R$ 404 mil (30 de junho de 2002 - R$ 425 mil) e os de longo prazo, referem-se a depósitos em garantia R$ 7.574 mil (30 de junho de 2002 - R$ 257 mil). Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias - referem-se, basicamente, a impostos e contribuições sobre o lucro R$ 1.341 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.217 mil) e impostos e contribuições a recolher R$ 26 mil (30 de junho de 2002 - R$ 56) e os de longo prazo, referem-se a provisão para riscos fiscais R$ 5.785 mil (30 de junho de 2002 - R$ 5.647 mil). Outras Obrigações - Diversas - referem-se, principalmente, a pagamentos de comissões a efetuar de R$ 355 mil (30 de junho de 2002 - R$ 696 mil) e provisões para passivos contingentes trabalhistas R$ 98 mil (30 de junho de 2002 - R$ 98 mil).

6 - INVESTIMENTOS Outros investimentos referem-se basicamente a títulos patrimoniais, demonstrados pelos valores atualizados com base no último valor patrimonial disponibilizado pela entidade, tendo como contrapartida reserva de capital específica no patrimônio líquido e investimentos por incentivos fiscais, líquidos de provisão para perdas, assim representados. R$ mil 30 de junho de 2003 30 de junho de 2002 Bolsa de Valores de São Paulo ....................................... Bolsa de Mercadorias e de Futuros ............................... Cetip ............................................................................. Ações e cotas ................................................................ Certificado de Investimentos ......................................... Outros ...........................................................................

7.465 4.889 158 2.312 356 5

6.468 4.014 148 2.312 356 5

TOTAL .........................................................................

15.185

13.303

7 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, subscrito e integralizado, está dividido em 17.100.000 cotas de R$ 1,00 cada uma. Aos cotistas estão assegurados dividendos que correspondem, no mínimo a 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. 8 - TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR E EMPRESAS LIGADAS As transações com o controlador e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e referem-se basicamente a: R$ mil Ativos / (Passivos) 30 de junho de 2002

30 de junho de 2003 Disponibilidades .......................... Aplicações em depósitos interfinanceiros .......................... Títulos e valores mobiliários Certificado de Depósito Bancário .................................... Swap - Diferencial a receber ....... Dividendo a pagar ....................... Despesas administrativas ...........

Receitas / (Despesas) Semestres findos em 30 de junho 2003 2002

116

35.783

31.542

3.948

3.101

371 – (650) –

– 139 (558) –

24 – – –

– – – (2.744)

9 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS A Bancocidade Corretora participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos como intermediadora de “Swap”, conforme Circular no 2.951 do BACEN. Essas operações estão registradas em contas de compensação conforme demonstrado no quadro abaixo, sendo o diferencial a receber no montante de R$ 318 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.493 mil).

Operações por conta de terceiros Contratos de “swaps” Posição ativa: Prefixados ................................... Mercado interfinanceiro ............... Moeda estrangeira ...................... Outros ......................................... Posição passiva: Prefixados ................................... Mercado interfinanceiro ............... Moeda estrangeira ...................... Outros .........................................

30 de junho de 2002 Conta de Compensação Valor Global

24.040 418.647 318.094 100.300

1.392.570 2.842.536 1.464.915 192

23.980 418.577 317.911 100.295

R$ mil Saldos em 31.12.2002 Diferenças temporárias Outros .................................. Total dos créditos tributários ...

Constituição

Realização

432 432

Saldos em 30.06.2003

(28) (28)

404 404

d) Previsão de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade da Corretora e sua previsão de realização, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, está assim representado: 2o semestre de 2003 Diferenças temporárias ...................................

27%

Exercícios 2004

2005 53%

20%

O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação do conglomerado Bradesco em 30 de junho de 2003, líquida dos efeitos tributários, monta R$ 370 mil, referente a diferenças temporárias. 11 - OUTRAS INFORMAÇÕES a) Receitas de prestação de serviços referem-se em 30 de junho de 2002, basicamente, a rendas de administração de fundos R$ 3.689 mil, transferidas para Banco Bradesco S.A. e rendas de corretagens sobre operações em bolsa R$ 1.428 mil.

6

30 de junho de 2003 Conta de Compensação Valor Global

c) Origem dos créditos tributários do imposto de renda e contribuição:

1.392.007 2.841.867 1.464.671 175

10 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003 2002 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ..................................................................... Encargos totais do imposto de renda e contribuição social às aliquotas de 25% e 9%, respectivamente .. Outros valores .........................................................

4.097

3.529

(1.393) 24

(1.200) 19

Imposto de renda e contribuição social do período .................................................................

(1.369)

(1.181)

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social: R$ mil Semestres findos em 30 de junho 2003 2002 Impostos diferidos: Constituição/(Realização), no período, sobre adições temporárias ........................................................... Impostos correntes: Imposto de renda e contribuição social devidos ........

(28)

36

(1.341)

(1.217)

Imposto de renda e contribuição social do período .................................................................

(1.369)

(1.181)

b) Despesas de pessoal em 30 de junho de 2002 referem-se, basicamente, a despesas com salários R$ 386 mil e despesas com encargos sociais R$ 268 mil. c) Outras despesas administrativas referem-se, basicamente, a despesas com serviços de terceiros R$ 164 mil (30 de junho de 2002 - R$ 1.792 mil) e em 30 de junho de 2002, despesas com serviços de gestão de carteira e captação de recursos para fundos de investimentos R$ 3.202 mil. d) Despesas tributárias referem-se, basicamente, a Cofins R$ 130 mil (30 de junho de 2002 - R$ 281 mil); PIS R$ 28 mil (30 de junho de 2002 - R$ 61 mil) e CPMF R$ 12 mil (30 de junho de 2002 - R$ 62 mil).

DIRETORIA ANTÔNIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO Diretor-Presidente

JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI

Gilberto Zanini Contador CRC 1SP094985/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Cotistas e à Diretoria da Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. São Paulo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Corretora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Corretora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda., em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

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1 - CONTEXTO OPERACIONAL Em 7 de junho de 2002, a Organização Bradesco, por meio de sua subsidiária Banco BCN S.A. adquiriu o controle acionário do Banco Cidade S.A., que incluiu a controlada Bancocidade Corretora de Valores Mobiliários e de Câmbio Ltda. e suas operações passaram a ser conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiros e de capitais, e a atender de seus clientes pela Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários. Atualmente, vem utilizando-se dos recursos administrativos e tecnológicos de seu controlador, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto.

64% dos leitores são diretores/sócios ou proprietários* 83% têm influência em decisões de compra* Publicidade Legal

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:21) - página 37 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 37

Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. CNPJ 62.246.939/0001-98 - Sede: Avenida Paulista, 1.450 - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas,

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

No semestre, a Finasa Distribuidora registrou Lucro Líquido de R$ 308 mil, correspondente a R$ 15,78 por lote de mil ações, com rentabilidade anualizada de 11,62% sobre o Patrimônio Líquido.

Apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., elaboradas na forma da Legislação Societária, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2003.

São Paulo, SP, 28 de agosto de 2003 Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

2003

P A S S IV O

2002

2003

2002

CIRCULANTE ...................................................................................

4.810

4.293

CIRCULANTE ....................................................................................

233

41

DISPONIBILIDADES ..........................................................................

28

41

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ....................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .........................................

4.760 4.760

4.232 4.232

OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ...........................................................................

233 143

41 –

Fiscais e Previdenciárias .....................................................................

90

41

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ........................................................ Carteira Própria ..................................................................................

– –

6 6

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ............................................................. OUTRAS OBRIGAÇÕES ....................................................................

135 135

123 123

14 14

Fiscais e Previdenciárias .....................................................................

135

123

OUTROS CRÉDITOS ........................................................................ Diversos .............................................................................................

22 22

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ....................................................

925

851

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital:

OUTROS CRÉDITOS ........................................................................ Diversos .............................................................................................

925 925

851 851

- De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital .............................................................................

2.650 9

2.550 –

PERMANENTE ..................................................................................

82

82

Reservas de Lucros ............................................................................. Lucros Acumulados .............................................................................

2.790 –

174 2.338

INVESTIMENTOS .............................................................................. Outros Investimentos ......................................................................... Provisões para Perdas .......................................................................

82 87 (5)

82 87 (5)

TOTAL ................................................................................................

5.817

5.226

2003 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ..................

5.449

5.062

2002 515 515

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..........

515

350

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Despesas de Pessoal ........................................................................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Outras Receitas Operacionais .............................................................. Outras Despesas Operacionais ............................................................

(113) (48) (68) (28) 38 (7)

(190) (144) (54) (16) 29 (5)

RESULTADO OPERACIONAL ..........................................................

402

160

RESULTADO NÃO OPERACIONAL .................................................

(72)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...........

402

88

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................

(94)

(7)

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

308

81

Número de ações ................................................................................. Lucro por lote de mil ações em R$ ......................................................

19.512.994 15,78

19.512.994 4,15

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

TOTAL ................................................................................................

5.817

5.226

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Em Reais mil RESERVAS DE LUCROS CAPITAL SOCIAL REALIZADO

EVENTOS

RESERVAS DE CAPITAL

LUCROS ACUMULADOS

ESTATUTÁRIA

LEGAL

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2001 ........................................................................................................................................... AUMENTO DE CAPITAL COM RESERVAS .............................................................................................................. LUCRO LÍQUIDO ...................................................................................................................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ................................................................................................................................... - Dividendos Declarados ..............................................................................................................

1.925 625 – – –

315 (315) – – –

170 – – 4 –

– – – – –

2.658 (310) 81 (4) (87)

5.068 – 81 – (87)

SALDOS EM 30.6.2002 .............................................................................................................................................

2.550

174

2.338

5.062

SALDOS EM 31.12.2002 ........................................................................................................................................... TRANSFERÊNCIAS DE RESERVAS ........................................................................................................................ AUMENTO DE CAPITAL COM RESERVAS .............................................................................................................. INCENTIVOS FISCAIS .............................................................................................................................................. DIVIDENDOS EXERCÍCIO 2002 ............................................................................................................................... LUCRO LÍQUIDO ...................................................................................................................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ................................................................................................................................... - Dividendos Declarados ..............................................................................................................

2.550 – 100 – – – – –

– – – 9 – – – –

185 – – – – – 16 –

– 2.470 (100) – – – 219 –

2.540 (2.470) – – (70) 308 (235) (73)

5.275 – – 9 (70) 308 – (73)

SALDOS EM 30.6.2003 .............................................................................................................................................

2.650

9

201

2.589

5.449

350 350

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ...............................................................

456

377

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

308

81

AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO ....................................................... Constituição de Provisão ......................................................................

– –

5 5

DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO ......................

9

RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: - Aumento dos Subgrupos do Passivo .................................................. Outras Obrigações ............................................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo ................................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Outros Créditos .................................................................................

139 139 – – –

– – 291 263 28

APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................

474

393

DIVIDENDOS DECLARADOS ...........................................................

143

87

AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO ....................................... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Outros Créditos ...................................................................................

331 297 34

199 199 –

REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO .................................. Outras Obrigações ...............................................................................

– –

107 107

REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES ..............................................

(18)

(16)

Início do Período ....................................... Fim do Período ......................................... Redução das Disponibilidades ...................

46 28 (18)

57 41 (16)

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1)

CONTEXTO OPERACIONAL A Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. é uma instituição financeira, que tem como objetivo a negociação e intermediação de títulos e valores mobiliários. A Finasa é parte integrante da Organização Bradesco utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto.

2)

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas.

3)

4)

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pósfixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. c) Imposto de renda e contribuição social (ativos e passivos) A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis (Nota 9). d) Investimentos Os títulos patrimoniais da Central de Custódia e de Liquidação de Títulos Privados - Cetip, foram avaliados pelo valor patrimonial, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 1995, deduzido de provisão para perda, quando aplicável. e) Outros ativos e passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS Em 30 de junho - R$ mil 2003 2002 Pagamentos a ressarcir ................................................................. Créditos tributários (Nota 9c) ......................................................... Impostos e contribuições a compensar .......................................... Depósitos em garantia .................................................................... Opções por incentivos fiscais ......................................................... Total ...............................................................................................

5)

656 65 199 14 13 947

605 62 182 13 3 865

6)

7)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em ações O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em 19.512.994 (2002 - 19.512.994) ações ordinárias nominativas-escriturais, sem valor nominal. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2003 deliberou-se, aumentar o Capital Social no valor de R$ 100 mil, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros - Estatutária”, sem emissão de ações.Também foi deliberado a distribuição de dividendos referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002 no montante de R$ 70 mil. b) Juros sobre capital próprio e/ou dividendos As ações ordinárias estão asseguradas pelo estatuto social no reembolso do capital de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei no 6404/76, com a nova redação dada pela Lei no 10303/2001. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações entre partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas abaixo: Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2002 Ativos Receitas Receitas (despesas) (passivos) (despesas)

2003 Ativos (passivos) Aplicações em depósitos Interfinanceiros: - Banco Bradesco S.A. ........................ - Banco Mercantil de São Paulo S.A. ..

4.760 –

130 384

– 4.232

8)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A não possuía em 30 de junho de 2003 instrumentos financeiros derivativos.

9)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

2003

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ...... 402 Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ................................ (137) Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis ...... (2) Outros valores .......................................................................... 45 Imposto de renda e contribuição social do semestre ......... (94) b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro ................... Provisão para riscos fiscais ........................................................... Dividendos a pagar ......................................................................... Total ...............................................................................................

FATOS RELEVANTES

90 135 143 368

41 123 – 164

Constituição

Saldo em 31.12.2002 Provisão para contingências fiscais/cíveis ..... Provisão para desvalorização de títulos e investimentos ................................................ Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias .............................. Total dos créditos tributários (Nota 4) ......

51 51

14 14

A projeção de realização de crédito tributário trata-se de estimativa e não é diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação do conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 55 mil, de diferenças temporárias.

DIRETORIA São Paulo, SP, 28 de agosto de 2003 Diretor-Presidente *Márcio Artur Laurelli Cypriano Diretores *Décio Tenerello *Laércio Albino Cezar *Arnaldo Alves Vieira *Luiz Carlos Trabuco Cappi *Sérgio Socha

*Julio de Siqueira Carvalho de Araujo *Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro *Norberto Pinto Barbedo

*Eleitos, em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil.

José Maurício Pereira Contador CRC 1SP103804/O-3

Aos Acionistas da Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. São Paulo - SP

88 (30) (10) 33 (7)

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2002

2003 Impostos Diferidos Constituição no semestre sobre adições temporárias .............. 2 Subtotal ................................................................................... 2 Imposto de renda e contribuição social devidos ................ (96) Imposto de renda e contribuição social do semestre ......... (94) c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

2003 ........................................................................................... Total ..........................................................................................

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil 2002

OUTRAS OBRIGAÇÕES Em 30 de junho - R$ mil 2003 2002

– 344

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social R$ mil Diferença temporária Imposto de Contribuição renda social

2 2 (9) (7)

R$ mil Saldo em 30.6.2003

38

2

40

25

25

63 63

2 2

65 65

Examinamos os balanços patrimoniais da Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicadas no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Distribuidora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Finasa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Walter Iório Contador CRC 1SP084113/O-5

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0

ATAS CASA DE SAÚDE SANTA RITA S/A

VOTORANTIM FINANÇAS S.A.

CNPJ/MF nº 60.882.289/0001-41 – NIRE: 35300059361 Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 16/05/2003 I. Local, Data e Hora: na sede social, em São Paulo/SP, em 16/5/2003, às 15h. II. Aviso aos Acionistas: O Aviso aos Acionistas, nos termos do disposto no art. 133 da Lei 6404/76 foi devidamente publicado no DOE e no Diário do Comércio em suas respectivas edições de 4, 5 e 8/4/2003, conforme cópias constantes da presente Ata. III. Edital de Convocação: Editais publicados no DOE e Diário do Comércio, em suas respectivas edições de 6, 7 e 8/5/2003, conforme cópias constantes da presente Ata. IV. Publicações Legais: Relatório Anual da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativos ao exercício social findo em 31/12/2002 foram publicados nos jornais DOE e Diário do Comércio, em suas respectivas edições de 9/5/2003. V. Quorum de Instalação: Acionistas representando quorum superior ao legal para a instalação em 1ª Convocação, conforme se comprova pelas assinaturas apostas no final desta Ata e na Lista de Presença que compõe os documentos oficiais desta Assembléia. VI. Mesa: Presidente: Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger e Secretário: Dr. Pedro Abib Junior. VII. Ordem do Dia: 1. Exame, discussão e aprovação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social findo em 31/12/2002; 2. Destinação do resultado do exercício; 3. Fixação da remuneração da Diretoria. VIII. Deliberações Tomadas: 1. Os srs. acionistas dispensaram a leitura dos documentos legais relativos à presente Assembléia, a saber: Ordem do Dia, Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras; 2. Após a discussão das matérias constantes da Ordem do Dia relativas à Assembléia Geral Ordinária, foram tomadas as seguintes deliberações: a) Aprovação integral do Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial, Demonstrações dos Resultados, Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas, relativos ao exercício findo em 31/12/2002, ratificando-se os atos praticados pelos administradores; b) Aprovação da destinação do lucro líquido do exercício, no importe de R$ 400.330,55, da seguinte forma: 5% no montante de R$ 20.016,53 para a conta de Reserva Legal; 10% no montante de R$ 40.033,06 para a conta de Reserva Estatutária para Contingências; 12% no montante de R$ 48.039,67 para distribuição dos dividendos obrigatórios, nos termos do disposto no art. 27 alínea “d” do Estatuto Social, e o montante de R$ 292.241,30 para a conta de Lucros Acumulados; c) Manutenção dos atuais valores de honorários da Diretoria para o exercício de 2003, a saber: em até 90 salários mínimos para os Diretores Presidente e Financeiro, respectivamente, em até 45 salários mínimos para o Diretor Administrativo-Operacional; em até 30 salários mínimos para o Diretor Clínico; em até 35 salários mínimos para os Diretores Técnico, Diretor Comercial e Diretores não nominados, já incluídos os valores relativos aos benefícios e verbas de representação dos administradores, nos termos do disposto na redação atual do art. 152 da Lei 6404/76, com as modificações introduzidas pela Lei 9457/97. A referida quantia será atualizada na hipótese de haver permissão legal para tanto, pela variação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas ou, na hipótese de sua extinção, por seu substituto legal ou, na falta deste, por outro índice que reflita a inflação do período. IX. Quorum de Deliberação:Deliberações tomadas por unanimidade dos acionistas presentes. X. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso. A seguir, como ninguém mais se manifestou, o Sr. Presidente declarou suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, nos termos do art. 130, § 1º da Lei 6404/76 que lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes. S. Paulo, 16/5/2003. (aa) Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger: Presidente. Dr. Pedro Abib Junior: Secretário. Acionistas: Monimed Ltda p.p. Dr. Luis Veras Lobo; Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger; Dr. Luis Veras Lobo e Pedro Abib Junior. Confere com o original. Pedro Abib Junior: Secretário. Certidão Jucesp: nº 107.362/03-0 em 02/06/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO CNPJ/MF Nº 01.386.256/0001-41 – NIRE Nº 35300180542 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 31/07/2003 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 31 de julho de 2003, às 10:00 horas, na sede social, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.954, 10º andar, conjunto 104, na Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário. 5. DELIBERAÇÃO – Foi aprovado aumentar o Capital Social de R$ 607.154.664,80 (seiscentos e sete milhões, cento e cinqüenta e quatro mil, seiscentos e sessenta e quatro reais e oitenta centavos) para R$ 1.044.406.832,80 (hum bilhão, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e seis mil, oitocentos e trinta e dois reais e oitenta centavos), mediante a emissão de 92.053.088 (noventa e dois milhões, cinquenta e três mil, oitenta e oito) novas ações ordinárias, pelo valor total de R$ 437.252.168,00 (quatrocentos e trinta e sete milhões, duzentos e cinquenta e dois mil, cento e sessenta e oito reais), totalmente subscritas e integralizadas pelos acionistas, no ato, em dinheiro, na proporção das ações de que são titulares. Conseqüentemente, fica alterado o “caput” do Artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 5º - O Capital Social, inteiramente realizado, é de R$ 1.044.406.832,80 (hum bilhão, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e seis mil, oitocentos e trinta e dois reais e oitenta centavos), dividido em 348.936.813 (trezentas e quarenta e oito milhões, novecentas e trinta e seis mil, oitocentas e treze) ações ordinárias, sem valor nominal, obrigatoriamente nominativas. 6. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. (aa) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, Secretário; Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada, José Ermírio de Moraes Neto, Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Wilson Masao Kuzuhara. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 31 de julho de 2003. Marcus Olyntho de Camargo Arruda - Secretário. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob nº 163.525/03-1, em 12/08/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

CONVOCAÇÃO EDITAL DE CONVOCAÇÃO Associação Brasileira de Shoghi convoca seus associados para Assembléia Geral Extraordinária em 12/09/03 em sua sede à Rua Galvão Bueno, 17/19.

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. CNPJ - 61.079.398/0001-98 - NIRE - 35300054474 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de abril de 2003. Com a presença dos membros do Conselho de Administração abaixo assinados, foi realizada reunião para o fim especial de deliberar, por unanimidade, com base no parágrafo 4º do artigo 5º do Estatuto Social, dentro do limite de capital autorizado, a elevação do capital social de R$ 20.800.000,00 (vinte milhões e oitocentos mil reais) para R$ 24.800.000,00 (vinte e quatro milhões e oitocentos mil reais), mediante a incorporação ao capital social de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) retirados da conta Lucros Acumulados, sem qualquer modificação no número de ações que representam o capital. Com isto, o caput do artigo 5º do Estatuto Social, a ser homologado em próxima Assembléia Geral Extraordinária, passará a ter a seguinte redação: “Artigo 5o - O Capital Social é de R$ 24.800.000,00 (vinte e quatro milhões e oitocentos mil reais), dividido em 175.000.000 (cento e setenta e cinco milhões) de ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal, as quais serão mantidas em conta de depósito, como ações escriturais, em instituição financeira autorizada, nos termos do artigo 34 da Lei nº 6.404/76, sem emissão de certificados”. Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião, tendo sido lavrada a presente ata, que é assinada pelos senhores conselheiros. aa) Luis Roberto Souto Vidigal; Alcides Lopes Tápias; Aurélio de Almeida Prado Cidade; Pio Gavazzi; Tércio Sampaio Ferraz Júnior; Eduardo Vidigal Andrade Gonçalves. São Paulo, 28 de abril de 2003. a) Luis Roberto Souto Vidigal Presidente.Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Jucesp. Certifico o registro sob o nº 174.910/03-4 em 26/08/2003. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:42) - página 13 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 13

Bancocidade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. C.N.P.J. No 62.237.821/0001-01 - Sede: Praça Dom José Gaspar, 134 - 10o Andar - Conjuntos 102 e 103 - São Paulo - SP

Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

A Bancocidade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. foi adquirida pela Organização Bradesco, por intermédio de sua subsidiária, o Banco BCN S.A., em junho de 2002. Neste semestre, a empresa apresentou Lucro Líquido de R$ 413 mil e rentabilidade anualizada de 12,27% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 6,930 milhões.

2003

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

2003

P A S S IV O

2002

CIRCULANTE .................................................................................... DISPONIBILIDADES ........................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ............................................ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ........................................................... Carteira Própria ................................................................................... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos ..............................................................................................

6.736 3 6.439 6.439

6.799 67 6.221 6.221

69 69 225 225

497 497 14 14

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...................................................... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... Diversos ..............................................................................................

911 911 911

209 209 209

PERMANENTE .................................................................................. INVESTIMENTOS ............................................................................... Outros Investimentos ........................................................................... Provisão para Perdas ........................................................................... IMOBILIZADO DE USO ....................................................................... Outras Imobilizações de Uso ............................................................... Depreciações Acumuladas ...................................................................

297 267 700 (433) 30 31 (1)

271 241 690 (449) 30 31 (1)

TOTAL ................................................................................................

7.944

7.279

2003

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ............................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ..................

2002

CIRCULANTE ....................................................................................

308

248

OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Sociais e Estatutárias ........................................................................... Fiscais e Previdenciárias ..................................................................... Diversas ..............................................................................................

308 100 198 10

248 72 147 29

2002

723 723

549 549

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..........

723

549

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ......................... Outras Despesas Administrativas ........................................................ Despesas Tributárias ........................................................................... Outras Despesas Operacionais ............................................................

(115) (75) (25) (15)

(86) (51) (35) –

RESULTADO OPERACIONAL ..........................................................

608

463

RESULTADO NÃO OPERACIONAL .................................................

(19)

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .............................................................

706

698

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...........

608

444

OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................... Fiscais e Previdenciárias .....................................................................

706 706

698 698

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................

(195)

(139)

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................

413

305

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................... Capital: - De Domiciliados no País ................................................................... Reservas de Capital ............................................................................. Reservas de Lucros ............................................................................. Lucros Acumulados .............................................................................

6.930

6.333

Número de cotas ............................................................................... Lucro por cota em Reais ...................................................................

2.650.000 0,16

2.650.000 0,12

2.650 210 695 3.375

2.650 201 346 3.136

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

TOTAL ................................................................................................

7.944

7.279

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

SALDOS EM 31.12.2002 ................................................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ............................................................................................................... Lucro Líquido .................................................................................................................................................. Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ......................................................................................................................................... - Dividendos (R$ 38,00 por lote de mil cotas) .....................................................................................................

Capital Social

Reservas de Capital

2.650 – – – –

Reservas de Lucros Legal

Estatutárias

Lucros Acumulados

Total

200 10 –

191 – –

191 – –

3.375 – 413

6.607 10 413

– –

21 –

292 –

(313) (100)

– (100)

SALDOS EM 30.06.2003 ...................................................................................................................................

2.650

210

212

483

3.375

6.930

SALDOS EM 31.12.2001 ................................................................................................................................... Atualização de Títulos Patrimoniais ............................................................................................................... Lucro Líquido .................................................................................................................................................. Destinações do Lucro: - Reservas de Lucros ......................................................................................................................................... - Dividendos (R$ 27,34 por lote de mil cotas) .....................................................................................................

2.650 – –

192 9 –

158 – –

158 – –

2.933 – 305

6.091 9 305

– –

– –

15 –

15 –

(30) (72)

– (72)

SALDOS EM 30.06.2002 ...................................................................................................................................

2.650

201

173

173

3.136

6.333

2002

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................... Lucro Líquido .................................................................................... Ajustes ao Lucro Líquido ................................................................. Provisão para Perdas ........................................................................... Recursos de Terceiros Originários de: ............................................. - Aumento dos Subgrupos do Passivo: ................................................. Outras Obrigações ............................................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo: .................................................. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

501 413 – – 88 – – 88 88

771 305 12 12 454 47 47 407 407

APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................ Dividendos Provisionados/Pagos .................................................... Aumento dos Subgrupos do Ativo: ................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................ Outros Créditos ................................................................................... Redução dos Subgrupos do Passivo: ............................................. Outras Obrigações ............................................................................... (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

531 100 286 267 19 145 145 (30)

705 72 633 617 16 – – 66

Modificações na Posição Financeira: Início do Semestre ............................................................................. Fim do Semestre ................................................................................ (Redução)/Aumento das Disponibilidades .....................................

33 3 (30)

1 67 66

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Bancocidade Distribuidora de Titulos e Valores Mobiliários Ltda., é controlada direta do Banco BCN S.A., e indireta do Banco Bradesco S.A, e suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos mercados financeiro e de capitais e se utiliza dos recursos administrativos e tecnológicos dessas empresas, e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a. Apuração do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b. Ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelos valores de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pró rata dia). Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com a Circular nº 3.068/2001, que estabelece a classificação em títulos para negociação, os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; títulos disponíveis para venda, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários; e títulos mantidos até o vencimento, adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os créditos tributários são registrados tomando-se por base as alíquotas vigentes de imposto de renda, 15% do lucro tributável acrescida de adicional de 10%, e contribuição social de 9% do lucro antes do imposto de renda, e referem-se às diferenças temporárias na base do cálculo do imposto de renda e da contribuição social. c. Permanente Demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e, no caso dos títulos patrimoniais - CETIP, ajustados com base no valor patrimonial disponibilizado pela entidade e seus efeitos reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, e para os Certificados de Investimento - CI, ajustados por provisões para perdas, quando aplicável. - Imobilizado de uso - Demonstrado ao custo, deduzido das depreciações acumuladas, e está basicamente representado por: móveis e utensílios e sistema de comunicação, depreciados à taxa anual de 10%. d. Passivos circulante e exigível a longo prazo Os valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pró rata dia) incorridos. As provisões para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro são constituída pelas alíquotas descritas no item 3b, acima. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais.

e. Contingências Passivas A Distribuidora vem discutindo judicialmente a legalidade de algumas contribuições, as quais estão totalmente provisionadas, não obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. 4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Em 30 de junho de 2003, a carteira de títulos e valores mobiliários está representada por certificado de depósito bancário (CDB), classificado como títulos para negociação, com valor de custo e mercado de R$ 69 mil, vencível em 02/09/2005. Em 30 de junho de 2002, a carteira de títulos e valores mobiliários estava representada por títulos públicos federais (LTN - Letras do Tesouro Nacional), classificados como títulos para negociação, com valor de mercado de R$ 497 mil e valor de custo atualizado de R$ 498 mil. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do Balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de Distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. A Distribuidora não possui instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2003 e 2002. 5 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSOS Outros Créditos - Diversos referem-se a créditos tributários - R$ 120 mil (30 de junho de 2002 - R$ 126 mil), devedores por depósitos em garantia - R$ 911 mil, Impostos e Contribuições a Compensar - R$ 56 mil (30 de junho de 2002 - R$ 48 mil) e Devedores Diversos - R$ 49 mil (30 de junho de 2002 - R$ 49 mil). Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias referem-se a Impostos e Contribuições a Recolher R$ 198 mil (30 de junho de 2002 - R$ 147 mil) e Provisão Para Riscos Fiscais - R$ 706 mil (30 de junho de 2002 - R$ 698 mil). 6 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO O capital social, totalmente subscrito e integralizado é composto por 2.650.000 cotas de R$ 1,00 cada uma. Aos cotistas estão assegurados dividendos que correspondem, no mínimo a 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. 7 - TRANSAÇÕES COM O CONTROLADOR E EMPRESAS LIGADAS As transações com o controlador e empresas ligadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim representadas: R$ mil Receitas/(Despesas) 30 de junho Semestres findos em 30 de junho de 2002 2003 2002

Ativos/(Passivos) 30 de junho de 2003 Disponibilidades ...................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ...................... Dividendo a pagar ................... Certificado de Depósito Bancário

3

67

6.439 (100) 69

6.221 (72) –

707 – 16

494 – –

DIRETORIA

8-

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: 1o Semestre de 2003 Resultado antes dos tributos ..................................................... Encargos totais do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ............................ Despesas indedutíveis líquidas das receitas não tributáveis ...... Imposto de renda e contribuição social do período ...........

R$ mil 1o Semestre de 2002

608

444

(207) 12 (195)

(151) 12 (139)

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social:

Impostos diferidos: Constituição/(Realização), no período, sobre adições temporárias ........................................................................... Impostos correntes: Imposto de renda e contribuição social devidos ........................ Imposto de renda e contribuição social do período ...........

1o Semestre de 2003

R$ mil 1o Semestre de 2002

4

(195) (195)

(143) (139)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social: Neste semestre não houve movimentações nos créditos tributários da distribuidora que estão assim representados: R$ mil Provisão para contingências fiscais ............................................................. Provisões não dedutíveis temporariamente .................................................

46 75

TOTAL ....................................................................................................... 121 d) Previsão de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram registrados considerando o histórico de rentabilidade da Distribuidora e sua previsão de realização, baseada em estudo técnico preparado para 30 de junho de 2003, está assim representado: Exercício 2o Semestre Exercício 2003 2004 2005 Diferenças temporárias ................................... 19% 19% 62% O valor presente dos créditos tributários, calculado considerando a taxa média de captação do conglomerado Bradesco em 30 de junho de 2003, líquida dos efeitos tributários, monta R$ 106 mil, referente a diferenças temporárias. 9 - OUTRAS INFORMAÇÕES Despesas tributárias referem-se principalmente a despesas de contribuição ao Cofins - R$ 18 mil (30 de junho de 2002 - R$ 16 mil), despesas de contribuição ao Pis R$ 5 mil (30 de junho de 2002 R$ 4 mil), despesa de CPMF R$ 2 mil e taxa de fiscalização da C.V.M. no montante de R$ 7 mil (30 de junho de 2002 - R$ 13 mil).

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Cotistas e à Diretoria da Bancocidade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. São Paulo - SP

NORBERTO PINTO BARBEDO Diretor-Presidente

ANTÔNIO CELSO MARZAGÃO BARBUTO

Examinamos os balanços patrimoniais da Bancocidade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

ADEMIR COSSIELLO PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA JOSÉ ROBERTO APARECIDO NUNCIARONI

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Bancocidade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Diário do Comércio. O único jornal de economia e negócios que leva a teoria na prática.

a+FCVA

Gilberto Zanini Contador CRC 1SP094985/O-1

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Distribuidora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Distribuidora, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

DC

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*Fonte: Instituto Ipsos-Marplan

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Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:38) - página 38 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

38 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

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-QP78+P8G 6GL9s\Q (K7-+N ,+7G PGI+8KX+ -DN-9NQ .Q KORQ78Q .G 6GP.+ G -QO ,+7G P+ NKOKP+6 Q,8K.+ GO O+6nQ .G + GOR6G OGP8G R+6+ XG6KHK-+nlQ .G 59G G78lQ .GP86Q .Q7 NKOK8G7 +R6QX+.Q7 RGNQ QOK8q .G "K7 +ORQ78Q .G 6GP.+ G -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N -Q66GP8G7 7+ GHG89Q9 + -QORGP7+nlQ KP8GI6+N .Q N9-6Q 6G+N + R+68K6 .Q GZG6-s-KQ .G G GHG89Q9 -Q .+ O+86K\ P+ NGO+PJ+ G 66GP.+OGP8Q7 7 QRG6+n|G7 .G +66GP.+OGP8Q7 7lQ .KnQG7 8GORQ6+6K+7 R6QXK7lQ .G -QP8KPIqP-K+ .Q7 L96Q7 #GNK- PQ X+NQ6 .G " GO ° " .GOQP786+.+7 RGNQ X+NQ6 .+7 -QP86+R6G78+n|G7 + 6G-G,G6 +89+NK\+.+7 .G +-Q6.Q -QO 6GL9s\Q HK7-+N G ,+7G PGI+8KX+ -+N-9N+.Q 7Q,6G Q X+NQ6 .Q KORQ78Q .G 6GP.+ .GXK.Q GO -+7Q .G .G-K7lQ .G7H+XQ6DXGN +7 -QP.Kn|G7 .G8G6OKP+.+7 PQ7 -QP86+8Q7 .G +66GP.+OGP8Q 7 6GP.+7 + +R6QR6K+6 +KORQ78Q 6GP.+ &KHG6K.Q 7Q,6G 79RG6XGPKqP-K+ .G X+NQ6 .G " GO ° " 6GHG6G 7G i R6QXK7lQ .G -QP8KPIqP-K+ .+ -Q66G7RQP.GO +Q OQP8+P8G .+7 -QP86+R6G78+n|G7 -QP86+89+K7 G 7lQ +R6QR6K+.+7 + 6GP .GR6G-K+nlQ -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N -9LQ R+I+OGP8Q G78D 7GP.Q .K7-98K.Q L9.K-K+NOGP8G RGN+ KP78K89KnlQ .+7 GHG8KX+7 P+7 .+8+7 .G XGP-KOGP8Q .G -+.+ -QP86+R6G78+nlQ -QPHQ6OG G78+,GNG-K.Q +ORQ78Q .G 6GP.+ G -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N &KHG6K.Q7 "G79N8+.Q PlQ QRG6+-KQP+N "GHG6G 7G ,+7K-+OGP8G +Q 6G79N8+.Q P+ +X+NK+nlQ G P+ RGN+ Q68+6K+ /( P +L978G HKP+P-GK6Q .+ -+68GK6+ .G +66GP.+OGP8Q7 HQK -+N-9 $Q8+N .Q KORQ78Q .G 6GP.+ G -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N +NKGP+nlQ .G ,GP7 PlQ .G 97Q N+.Q GO -QPHQ6OK.+.G -QO Q7 -6K8o6KQ7 .Q +P-Q GP86+N .Q 6+7KN -QO ,+7G PQ X+NQ6 R6G7GP8G .Q HN9ZQ H9896Q .G 6G-G,KOGP8Q7 98KNK\+P.Q + 8+Z+ KP8G6P+ .G 6G8Q6PQ G G77G "' '" & # 7&+$ "'# +0&' '0&'0$'# R6Q-G.KOGP8Q IG6Q9 9O+ 79RG6XGPKqP-K+ .G .GR6G-K+nlQ PQ OQP8+P8G .G " Q7 .OKPK786+.Q6G7 G -KQPK78+7 .+ .G7RG7+7 .G +66GP.+OGP8Q O+7 6G79N8+O P+ +R6G7GP8+nlQ .Q 6G79N8+.Q .Q 7GOG786G G .Q GO " QP78K89sOQ7 KORQ78Q .G 6GP.+ .KHG6K.Q PQ OQP8+P8G .G " &+KONG6 J6[7NG6 .G+7KPI 66GP.+OGP8Q /G6-+P8KN # R+86KOzPKQ Ns59K.Q .G +-Q6.Q -QO +7 R6D8K-+7 -QP8D,GK7 +.Q8+.+7 PQ 6+7KN GO ° " Ns59K.Q .Q -6o.K8Q 86K,98D6KQ 7Q,6G R6GL9s\Q HK7-+N .G-Q6 'Z+OKP+OQ7 Q7 ,+N+PnQ7 R+86KOQPK+K7 .+ &+KONG6 J6[7NG6 .G+7KPI 66GP.+OGP8Q QPHQ6OG OGP-KQP+.Q P+ PQ8+ GZRNK-+8KX+ P G + KP78K89KnlQ XGO R6Q-G.GP.Q 6GP8G .Q +L978G .+ 79RG6XGPKqP-K+ PQ X+NQ6 .G " GO ° " /G6-+P8KN # GO .G L9PJQ .G G .G G +7 6G7RG-8KX+7 .GOQP786+n|G7 .Q -QP8+,KNOGP8G + -QORGP7+nlQ .Q7 -6o.K8Q7 86K,98D6KQ7 Q6K9P.Q .G R6GL9s\Q HK7-+K7 -QP86+ H +OQ,KNK\+.Q .G 97Q G .KHG6K.Q "GIK786+.Q RGNQ X+NQ6 .G -978Q 7 .GR6G-K+n|G7 G 6G79N8+.Q .+7 O98+n|G7 .Q R+86KOzPKQ Ns59K.Q G .+7 Q6KIGP7 G +RNK-+n|G7 .G 6G-967Q7 + -QP8+ .G R6QXK7lQ R+6+ KORQ78Q .G 6GP.+ .KHG6K.+ R+77KX+ -Q66G7RQP.GP8G +Q7 +L978G7 +OQ68K\+n|G7 -+N-9N+.+7 NKPG+6OGP8G -QP7K.G6+O + GZRG-8+8KX+ .G XK.+ }8KN G-QPzOK -Q66G7RQP.GP8G7 +Q7 7GOG786G7 HKP.Q7 P+59GN+7 .+8+7 GN+,Q6+.Q7 7Q, + 6G7RQP7+,KNK.+.G .+ -+68GK6+ .G +66GP.+OGP8Q OG6-+P8KN 'O .G L9PJQ .G + 6GHG6K.+ -QORGP7+nlQ -+ .Q7 ,GP7 G 6G8Q6PQ .Q7 I+78Q7 6G7RG-8KX+OGP8G KP78+N+n|G7 G59KR+OGP8Q7 7K78G .G 79+ +.OKPK786+nlQ 0Q77+ 6G7RQP7+,KNK.+.G o GZR6G77+6 9O+ QRKPKlQ 7Q,6G G77+7 +8KPIK9 Q X+NQ6 .G " OKN G + 79+ GHG8KX+ 6G+NK\+nlQ H9896+ G78D -QP.K-KQP+.+ i O+7 .G -QO9PK-+nlQ OxXGK7 G 98GP7sNKQ7 XGs-9NQ7 G 7K78GO+ .G R6Q-G77+OGP8Q .GOQP786+n|G7 HKP+P-GK6+7 IG6+nlQ .G N9-6Q7 86K,98DXGK7 '78+ -QORGP7+nlQ PQ GP8+P8Q PlQ KOR+-8+ + +R6G7GP8+nlQ .G .+.Q7 G I+78Q7 .G Q6I+PK\+nlQ G GZR+P7lQ I +OQ,KNK\+.Q .G +66GP 0Q77Q7 GZ+OG7 HQ6+O -QP.9\K.Q7 .G +-Q6.Q -QO +7 PQ6O+7 .G +9.K8Q6K+ G .Q 6G79N8+.Q .Q 7GOG786G G PGO .Q R+86KOzPKQ Ns59K.Q .G +-Q6.Q -QO +7 R6D8K-+7 -QP8D,GK7 .+OGP8Q '78D 6GIK786+.Q RGNQ -978Q .G +59K7KnlQ .G.9\K.Q .+7 .GR6G-K+n|G7 +-9O9 -QOR6GGP.G6+O + Q RN+PGL+OGP8Q .Q7 86+,+NJQ7 -QP7K.G6+P.Q + 6GNGXjP-K+ .Q7 7+N.Q7 +.Q8+.+7 PQ 6+7KN N+.+7 .GR6G-K+nlQ o -+N-9N+.+ i7 8+Z+7 RG6OK8K.+7 RGN+ NGIK7N+nlQ HK7-+N +-GNG6+.+7 Q XQN9OG .G 86+P7+n|G7 G Q 7K78GO+ -QP8D,KN G .G -QP86QNG7 KP8G6PQ7 .+ GOR6G7+ , + 'O PQ77+ QRKPKlQ GZ-G8Q 59+P8Q +Q7 +779P8Q7 OGP-KQP+.Q7 PQ G R+6DI6+HQ7 +7 -QP78+8+nlQ -QO ,+7G GO 8G78G7 .+7 GXK.qP-K+7 G .Q7 6GIK786Q7 59G 79RQ68+O Q7 X+NQ6G7 .GOQP786+n|G7 HKP+P-GK6+7 +-KO+ 6GHG6K.+7 6GR6G7GP8+O +.G59+.+OGP8G GO 8Q.Q7 Q7 GO -QPHQ6OG -6K8o6KQ7 G78+,GNG-K.Q7 RGN+ Q68+6K+ /( P 7GI96Q 7Q,6G G KPHQ6O+n|G7 -QP8D,GK7 .KX9NI+.Q7 G - + +X+NK+nlQ .+7 R6D8K-+7 G .+7 G78KO+8KX+7 +7RG-8Q7 6GNGX+P8G7 + RQ7KnlQ R+86KOQPK+N G HKP+P-GK6+ .+ &+KONG6 J6[7NG6 .G+7KPI Q7 ,GP7 +66GP.+.Q7 o .G 6G7RQP7+,KNK.+.G .Q7 6G7RG-8KXQ7 +66GP.+8D6KQ7 -QPHQ6OG -QP8D,GK7 O+K7 6GR6G7GP8+8KX+7 +.Q8+.+7 RGN+ +.OKPK786+nlQ .+ 'OR6G7+ ,GO -QOQ .+ 66GP.+OGP8Q /G6-+P8KN # GO .G L9PJQ .G G Q 6G79N8+.Q .G 79+7 G78+,GNG-K.Q GO -ND979N+ -QP86+89+N J 6QXK7lQ R+6+ -6o.K8Q7 .G NK59K.+nlQ .9XK +R6G7GP8+nlQ .+7 .GOQP786+n|G7 HKP+P-GK6+7 8QO+.+7 GO -QPL9P8Q QRG6+n|G7 +7 O98+n|G7 .G 7G9 R+86KOzPKQ Ns59K.Q G +7 Q6KIGP7 G +RNK-+n|G7 .G 7G97 .Q7+ OQXKOGP8+nlQ i -QP8+ ² 6QXK7lQ R+6+ -6o.K8Q7 .G NK59K.+nlQ .9XK.Q7+³ RQ.G 'OR6G7+ 6GIK786+ +7 79+7 QRG6+n|G7 G GN+,Q6+ +7 79+7 .GOQP786+n|G7 HKP+P-GK6+7 6G-967Q7 -Q66G7RQP.GP8G7 +Q7 7GOG786G7 HKP.Q7 P+59GN+7 .+8+7 .G +-Q6.Q -QO +7 &+"'$ "+ -QO + Q,7G6XjP-K+ .+7 .K6G86K\G7 -QP8D,GK7 G78+,GNG-K.+7 RGNQ +P-Q GP86+N .Q 6+7KN R6D8K-+7 -QP8D,GK7 +.Q8+.+7 PQ 6+7KN 59G 6G59G6GO Q +L978G +Q X+NQ6 R6G7GP8G .+ -+68GK6+ .G +66GP.+OGP8Q OG6-+P8KN RQ6 OGKQ #lQ G6P+6.Q .Q +ORQ .G L9NJQ .G -7"$ /+ * '. -'/ &K6G8Q6 6G7K.GP8G .+ -QP78K89KnlQ .G R6QXK7lQ R+6+ 79RG6XGPKqP-K+ Q9 KP79HK-KqP-K+ .G .GR6G-K+nlQ -N+77KHK-+.+ .9K\ N+9.KQ (QP8G7 PQ +8KXQ RG6O+PGP8G -QPHQ6OG OGP-KQP+.Q P+ PQ8+ G '78+7 .K6G86K\G7 PlQ 6G59G6GO + : 8+'" . 7&' "+É# &K6G8Q6 #x-KQ -QP8+.Q6 6G-N+77KHK-+nlQ .+7 QRG6+n|G7 59G RG6O+PG-GO 6GIK786+.+7 .G +-Q6.Q -QO +7 .K7RQ7Kn|G7 )6+P8 $JQ6P8QP 9.K8Q6G7 +P.GRGP.GP8G7 -+; - $ -'7$+ QP8+.Q6+ " # " ", # .+ .GK P R+6+ +7 69,6K-+7 .Q +8KXQ -K6-9N+P8G 6G+NK\DXGN + NQPIQ R6+\Q G 6GP.+7 G " #


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (21:54) - página 31 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 31

Banco Finasa de Investimento S.A. CNPJ 60.664.844/0001-69 - Sede: Avenida Paulista, 1.450 - São Paulo - SP Empresa da Organização Bradesco RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas,

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil

mil ações, com rentabilidade anualizada de 6,47% sobre o Patrimônio Líquido.

Apresentamos a V.Sas.as Demonstrações Financeiras do Banco Finasa de Investimento S.A., elaboradas na forma da Legislação Societária, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2003. No semestre, o Banco registrou Lucro Líquido de R$ 9,699 milhões, correspondente a R$ 5,40 por lote de

2003

São Paulo, SP, 28 de agosto de 2003 Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil AT IV O

P A S S IV O

2003

CIRCULANTE ............................................................................................................... DISPONIBILIDADES ...................................................................................................... APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ...................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ....................................................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Carteira Própria .............................................................................................................. Vinculados à Prestação de Garantias ............................................................................... RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS ............................................................................ Transferências Internas de Recursos ............................................................................... OUTROS CRÉDITOS .................................................................................................... Rendas a Receber .......................................................................................................... Diversos .........................................................................................................................

207.969 848 170.728 170.728 29.642 28.850 792 1.744 1.744 5.007 37 4.970

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ................................................................................. OUTROS CRÉDITOS .................................................................................................... Diversos ......................................................................................................................... Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................... OUTROS VALORES E BENS ......................................................................................... Outros Valores e Bens ..................................................................................................... Provisões para Desvalorizações .....................................................................................

95.271 60.526 60.932 (406) 34.745 69.149 (34.404)

PERMANENTE ............................................................................................................. INVESTIMENTOS .......................................................................................................... Participações em Controladas - No País ......................................................................... Outros Investimentos ...................................................................................................... Provisões para Perdas ....................................................................................................

15.101 15.101 29 15.743 (671)

T O T A L .......................................................................................................................

318.341

2003

CIRCULANTE ............................................................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES ............................................................................................... Sociais e Estatutárias ...................................................................................................... Fiscais e Previdenciárias ................................................................................................ Diversas .........................................................................................................................

7.435 7.435 2.304 5.013 118

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ........................................................................................ OUTRAS OBRIGAÇÕES ............................................................................................... Fiscais e Previdenciárias ................................................................................................

6.318 6.318 6.318

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................. Capital: - De Domiciliados no País .............................................................................................. - De Domiciliados no Exterior ......................................................................................... Reservas de Capital ........................................................................................................ Reservas de Reavaliação ............................................................................................... Reservas de Lucros ........................................................................................................ Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ............................................................. Lucros Acumulados ........................................................................................................

304.588 313.944 5.103 1.093 1.751 10.297 (45.778) 18.178

T O T A L .......................................................................................................................

RESERVAS DE LUCROS EVENTOS

21.167 4.012 17.155

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................... Operações de Captações no Mercado ............................................................................. Operações de Empréstimos e Repasses ......................................................................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ..............................................................

2.640 3 3.344 (707)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .....................................

18.527

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS .................................................... Receitas de Prestação de Serviços ................................................................................. Despesas de Pessoal ...................................................................................................... Outras Despesas Administrativas ................................................................................... Despesas Tributárias ...................................................................................................... Resultado de Participação em Controlada ....................................................................... Outras Receitas Operacionais ......................................................................................... Outras Despesas Operacionais .......................................................................................

(2.058) 263 (2.173) (740) (843) (53) 1.855 (367)

RESULTADO OPERACIONAL .....................................................................................

16.469

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ............................................................................

(1.552)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ......................................

14.917

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ...................................................

(5.218)

LUCRO LÍQUIDO ..........................................................................................................

9.699

Número de ações ............................................................................................................ Lucro por lote de mil ações em R$ ..................................................................................

1.796.377.845 5,40

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO – Em Reais mil 2003

318.341

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Em Reais mil CAPITAL SOCIAL REALIZADO

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ....................................................... Operações de Crédito ..................................................................................................... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .............................................

RESERVAS DE CAPITAL

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO

ESTATUTÁRIA

LEGAL

AJUSTE AO VALOR DE MERCADO TVM E DERIVATIVOS

LUCROS ACUMULADOS

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2002 ........................................................................................

319.047

1.454

2.401

2.902

(55.699)

16.397

REALIZAÇÃO DE RESERVAS DE REAVALIAÇÃO ESPECIAL ...............................

(1.336)

1.336

286.502 –

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOBRE RESERVAS DE REAVALIAÇÃO ...........

(650)

445

(205)

ATUALIZAÇÃO DE TÍTULOS PATRIMONIAIS ........................................................

975

975

AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS ................................

9.921

9.921

LUCRO LÍQUIDO ...................................................................................................

9.699

9.699

DESTINAÇÕES: - Reservas ..................................................................................

485

6.910

(7.395)

- Dividendos Declarados .............................................................

(2.304)

(2.304)

SALDOS EM 30.6.2003 ..........................................................................................

319.047

1.093

1.751

3.387

6.910

(45.778)

18.178

304.588

ORIGEM DOS RECURSOS .......................................................................................... LUCRO LÍQUIDO .......................................................................................................... AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO .................................................................................. Depreciações e Amortizações ......................................................................................... Provisão para Perdas de Investimentos ........................................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ................................................. Imposto de Renda sobre Reversões de Reservas de Reavaliação ................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM E DERIVATIVOS ...................................... RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: - Aumento dos Subgrupos do Passivo .............................................................................. Outras Obrigações ........................................................................................................ - Diminuição dos Subgrupos do Ativo .............................................................................. Operações de Crédito ................................................................................................... Outros Créditos ............................................................................................................. - Alienação de Bens e Investimentos ............................................................................... Imobilizado de Uso ........................................................................................................ APLICAÇÃO DOS RECURSOS ................................................................................... DIVIDENDOS DECLARADOS ...................................................................................... INVERSÕES EM ............................................................................................................ Investimentos .................................................................................................................. AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO .................................................................. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ........................................................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ................................................................................................................... Relações Interfinanceiras e Interdependências ................................................................ REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO ............................................................. Depósitos ....................................................................................................................... Obrigações por Empréstimos e Repasses ...................................................................... AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES ......................................................................... MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA

Início do Período ................................................................. Fim do Período ................................................................... Aumento das Disponibilidades ............................................

145.438 9.699 (383) 91 14 53 (541) 9.921 4.991 4.991 116.680 88.202 28.478 4.530 4.530 144.733 2.304 34 34 53.041 39.691 11.606 1.744 89.354 900 88.454 705 143 848 705

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1)

CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Finasa de Investimento S.A. é uma instituição financeira, que tem por objeto o exercício da atividade de Banco de Investimento e poderá realizar operações e serviços autorizados ou que venham a ser autorizados pela legislação e regulamentos pertinentes às instituições financeiras da espécie, inclusive participar de outras sociedades e administrar carteiras de valores mobiliários. O Banco Finasa de Investimento S.A. é parte integrante da Organização Bradesco utilizando-se de seus recursos administrativos e tecnológicos e suas demonstrações financeiras devem ser entendidas neste contexto. Em 19 de maio de 2003 o Banco Finasa de Investimento e o Bradesco celebraram contrato de cessão de bens e direitos e assunção de obrigações, no qual o Bradesco assumiu pelo valor contábil ativos e passivos, conforme abaixo: R$ mil Ativos circulante e realizável a longo prazo (principalmente operações de crédito e outros créditos) ............................................................................................................................................................................................................... Ativo Permanente ...................................................................................................................................................................................................................................................................... Passivos circulante e exigível a longo prazo (principalmente obrigações por empréstimos e repasses) ............................................................................................................................................................................................................

104.448 62 82.560

2)

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), não estão sendo apresentadas as demonstrações financeiras de 2002, de forma comparativa, conforme faculta a Circular 3017 do BACEN, em função das incorporações ocorridas em 20 de dezembro de 2002 das empresas Finasa S.A. Crédito, Financiamento e Investimento, Finasa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, Finasa S.A. Asset Management, FAP Corretora de Seguros Ltda. e Candelária Empreendimentos e Participações Ltda. O processo encontra-se em fase de homologação junto ao Banco Central do Brasil.

3)

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. c) Títulos e valores mobiliários Conforme estabelecido pela Circular no 3068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: - Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; - Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; - Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; - Instrumentos financeiros derivativos - são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. d) Imposto de renda e contribuição social (ativos e passivos) O imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e adições temporárias, são registrados na rubrica “Outros Créditos - Diversos”. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis (Nota 11). A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. e) Investimentos O investimento em controlada, foi avaliado pelo método de equivalência patrimonial. Os títulos patrimoniais das Bolsas de Valores, da Central de Custódia e de Liquidação de Títulos Privados - Cetip e da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F são avaliados pelo valor patrimonial, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 1995, deduzido de provisão para perda, quando aplicável. f) Outros ativos e passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos.

4)

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Demonstramos a seguir a rubrica “Aplicações Interfinanceiras de Liquidez” e seus respectivos vencimentos

Em 30 de junho - R$ mil 31 a 180 dias

Aplicações em depósitos interfinanceiros: • Aplicações em depósitos interfinanceiros ......................................................................................................................................................................................... Total em 2003 .................................................................................................................................................................................................................................... 5)

Total em 2003

170.728 170.728

170.728 170.728

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Classificação por categorias e prazos

Títulos

De 1 a 30 dias

De 31 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Valor de Mercado/ Contábil (1)

Valor de Custo Atualizado

Perda não realizada

Em 30 de junho - R$ mil Perda não realizada líquida dos efeitos tributários

Títulos para negociação ...................................................... 661 3.676 1.156 5.493 5.493 – – • Letras financeiras do tesouro ............................................... – 792 – 792 792 – – • Debêntures .......................................................................... 661 2.884 1.156 4.701 4.701 – – Títulos disponíveis para venda .......................................... 24.149 – – 24.149 93.510 (69.361) (45.778) • Ações .................................................................................. 24.149 – – 24.149 93.510 (69.361) (45.778) Total em 2003 ....................................................................... 24.810 3.676 1.156 29.642 99.003 (69.361) (45.778) (1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. 6)

OUTROS CRÉDITOS Em 30 de junho - R$ mil 2003 Créditos tributários (Nota 11c) ............................................................... Tributos a compensar .............................................................................. Pagamentos a ressarcir .......................................................................... Depósitos em garantia ............................................................................ Devedores por compra de valores e bens ................................................ Outros ..................................................................................................... Total .......................................................................................................

7)

43.375 10.710 5.700 4.847 548 353 65.533

b) Juros sobre o capital próprio e/ou dividendos As ações ordinárias conferem todos os direitos e vantagens, além da prioridade assegurada pelo estatuto social de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei no 6404/76, com a nova redação dada pela Lei no 10303/2001. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. 10) INSTRUMENTOS FINANCEIROS O Banco Finasa de Investimento S.A. não possuía em 30 de junho de 2003 instrumentos financeiros derivativos.

Quantidade de quotas possuídas: • Quotas (mil) ......................................................................................... 50.000 Participação no capital social .................................................................. 50% Data das demonstrações financeiras ....................................................... 30.6.2003 Capital social .......................................................................................... 210 Patrimônio líquido (ajustado) ................................................................... 58 Prejuízo no semestre .............................................................................. (107) Valor contábil dos investimentos: - Em 30 de junho de 2003 ........................................................................ 29 Resultado da equivalência patrimonial: - Em 30 de junho de 2003 ........................................................................ (53) b) Outros investimentos: A rubrica “Outros Investimentos” é composta por títulos patrimoniais no montante de R$ 12.479 mil; ações e cotas no montante de R$ 2.358 mil e outras no montante de R$ 235 mil. OUTRAS OBRIGAÇÕES Em 30 de junho - R$ mil 2003 Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro .............................. Provisão para riscos fiscais .................................................................... Dividendos a pagar ................................................................................. Provisões a Pagar ................................................................................... Total ....................................................................................................... 9)

4.991 6.318 2.304 140 13.753

PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, conforme segue: Em 30 de junho de 2003 Total Ordinárias ......................................................................................... Total ..................................................................................................

Saldos em 31.12.2002

Constituição

1.796.377.845 1.796.377.845

Realização

R$ mil Saldos em 30.6.2003

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ........................................ 420 2 160 262 Provisão para contingências fiscais .. 1.040 68 – 1.108 Provisão trabalhista ......................... 2 – 2 – Provisão para perda de investimentos 2.088 4 13 2.079 Provisão para desvalorização de bens imóveis .......................................... 11.697 – – 11.697 Outros ............................................. 83 3 86 – Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ................ 15.330 77 261 15.146 Prejuízo fiscal/base negativa de contribuição social ......................... 6.153 – 1.676 4.477 Subtotal ......................................... 21.483 77 1.937 19.623 Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda .................... 28.693 609 5.720 23.582 Contribuição social - Medida Provio sória n 2158-35 de 24.8.2001 ......... 170 – – 170 Total dos créditos tributários (Nota 6) ........................................ 50.346 686 7.657 43.375 d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social R$ mil Diferença Prejuízo fiscal e temporária base negativa Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição renda social renda social 2003 ......................... 2004 ......................... 2005 ......................... Total ........................

193 8.601 2.399 11.193

69 3.096 788 3.953

1.118 2.028 – 3.146

403 742 186 1.331

Total

1.783 14.467 3.373 19.623

R$ mil Crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35 2003 Total Valor ........................................................................

170

170

O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação do conglomerado Bradesco, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 17.980 mil, sendo R$ 13.640 mil de diferenças temporárias, R$ 4.174 mil de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social e R$ 166 mil de crédito tributário de contribuição social MP. 2158-35. 13) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Outras receitas operacionais referem-se, a recuperação de encargos e despesas no montante de R$ 853 mil; atualização monetária de investimentos no montante de R$ 961 mil e reversão de provisões no montante de R$ 41 mil. b) O resultado não operacional decorre de prejuízo na alienação de valores e bens no montante de (R$ 1.874 mil), provisão sobre incentivos fiscais no montante de (R$ 14 mil) e outras receitas não operacionais no montante de R$ 336 mil.

DIRETORIA São Paulo, SP, 28 de agosto de 2003

Diretor-Presidente * Márcio Artur Laurelli Cypriano

Diretores * Décio Tenerello * Laércio Albino Cezar * Arnaldo Alves Vieira * Luiz Carlos Trabuco Cappi * Sérgio Socha * Julio de Siqueira Carvalho de Araujo * Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro * Norberto Pinto Barbedo

* Eleitos, em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil

11) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações entre partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas abaixo:

INVESTIMENTOS a) As participações societárias estão demonstradas a seguir: R$ mil Serel Participações em Imóveis S/C Ltda.

8)

c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

José Maurício Pereira Contador CRC 1SP103804/O-3

2003 Ativos (passivos) Aplicações em depósitos interfinanceiros: Banco Bradesco S.A. .................................................................. Títulos e valores mobiliários: Bradesco BCN Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ................

Receitas (despesas)

170.728

4.628

4.701

712

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas do Banco Finasa de Investimento S.A. São Paulo - SP

12) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social Em 30 de junho - R$ mil 2003 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................. Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ............................................................. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em coligadas e controladas .......................................... Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................. Outros valores ................................................................................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ...................

14.917 (5.072) (18) (682) 554 (5.218)

b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social Em 30 de junho - R$ mil 2003 Impostos diferidos Constituição/realização, no semestre, sobre adições temporárias ...... Utilização de saldos iniciais de: Base Negativa de Contribuição Social ................................................ Prejuízo Fiscal ................................................................................... Subtotal ........................................................................................... Impostos correntes Imposto de renda e contribuição social devidos ........................... Imposto de renda e contribuição social do semestre ...................

(184)

Examinamos o balanço patrimonial do Banco Finasa de Investimento S.A. levantado em 30 de junho de 2003 e a respectiva demonstração do resultado, da mutação do patrimônio líquido e da origem e aplicação de recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicadas no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Finasa de Investimento S.A. em 30 de junho de 2003, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 28 de julho de 2003

(442) (1.234) (1.860) (3.358) (5.218)

Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Walter Iório Contador CRC 1SP084113/O-5

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (21:55) - página 15 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

.LEGAIS.- 15

FINÁUSTRIA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

Senhores Acionistas: Apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. (Fináustria Leasing), relativos ao 1º Semestre de 2003, os quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). AMBIENTE ECONÔMICO A manutenção da austeridade fiscal e monetária e o andamento das reformas vêm contribuindo para uma recuperação gradual da confiança na economia brasileira, resultando em redução do risco-país, valorização do Real e queda da inflação. A inflação acumulou 6,6% no semestre (IPCA), com deflação em junho, permitindo ao Banco Central atenuar gradualmente a rígida política monetária e reduzir a taxa SELIC em junho (0,5%) e julho (1,5%) para 24,5%. Novos cortes são esperados para os próximos meses, os quais deverão facilitar a recuperação da atividade econômica, que até o momento se mostra enfraquecida, exceto nos setores voltados ao agronegócio e à exportação. Os resultados obtidos nos setores externo e fiscal também foram bastante favoráveis. O superávit comercial atingiu US$ 10,4 bilhões no semestre, o quádruplo dos US$ 2,6 bilhões BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) ATIVO 2003 2002 CIRCULANTE .......................................................................... 151.502 229.069 Disponibilidades .................................................................... 759 1.308 Aplicações interfinanceiras de liquidez .................................. 105.693 192.023 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................... 38.471 18.758 Operações de swap ........................................................... 38.363 18.616 Contratos e prêmios a exercer ........................................... 108 142 Operações de arrendamento mercantil ................................. (311) (572) Operações de arrendamento a receber - setor privado ..... 37.071 63.571 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil ................. (36.692) (60.826) Valores residuais a realizar ................................................ 292 4.613 Valores residuais a balancear ............................................ (292) (4.613) Provisão para operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa ......................................................... (690) (3.317) Outros créditos - diversos ..................................................... 5.837 9.930 Outros valores e bens ........................................................... 1.053 7.622 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................... 50.996 44.166 Aplicações interfinanceiras de liquidez .................................. 45.278 2.982 Títulos e valores mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos ........................................................................... 210 35.228 Operações de swap ........................................................... –.– 34.909 Contratos e prêmios a exercer ........................................... 210 319 Operações de arrendamento mercantil ................................. –.– –.– Operações de arrendamento a receber - setor privado ..... 32.271 48.352 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil ................. (32.271) (48.352) Valores residuais a realizar ................................................ 7.468 6.401 Valores residuais a balancear ............................................ (7.468) (6.401) Outros créditos - diversos ..................................................... 5.508 5.730 Outros valores e bens ........................................................... –.– 226 PERMANENTE ........................................................................ 82.781 218.708 Imobilizado de arrendamento ................................................ 82.638 216.414 Bens arrendados ................................................................ 108.373 307.124 Superveniência de depreciação ......................................... 11.077 91.500 Depreciações acumuladas ................................................. (36.812) (182.210) Diferido .................................................................................. 143 2.294 Gastos de organização e expansão ................................... 457 457 Perdas em arrendamento a amortizar ................................ 157 6.133 Amortizações acumuladas ................................................. (471) (4.296) TOTAL DO ATIVO ................................................................... 285.279 491.943

CNPJ. nº 47.178.918/0001-99 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO obtidos em igual período de 2002. O superávit fiscal alcançou 5,4% do PIB, com um ganho de 0,7% do PIB sobre o primeiro semestre de 2002, como resultado do corte de despesas e da valorização cambial. A dívida pública líquida foi reduzida de 56,5% para 55,4% do PIB no semestre. MERCADO O setor de leasing, no primeiro semestre de 2003, desembolsou (US$ 575,8 milhões), ante o registro ao último semestre de 2002 (US$1,0 bilhão) conforme registros da Associação Brasileira de Leasing - ABEL. RESULTADO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO O lucro líquido alcançou R$ 3,5 milhões no período, elevando o patrimônio líquido para R$ 49,0 milhões. O lucro líquido por ação do capital social foi de R$ 0,75, enquanto seu valor patrimonial por ação atingiu R$10,31. ATIVOS E RECURSOS CAPTADOS Os ativos totalizaram R$ 285 milhões e estavam substancialmente formados por operações de arrendamento mercantil R$ 72 milhões e aplicações interfinanceiras de liquidez R$ 151 milhões. Os recursos captados representam R$ 187 milhões dos quais R$ 95 milhões correspondem a depósitos interfinanceiros e R$ 54 milhões a empréstimos no país.

2003

2002

CIRCULANTE .......................................................................... Depósitos interfinanceiros ..................................................... Recursos de aceites e emissão de títulos ............................. Recursos de debêntures .................................................... Obrigações por empréstimos e repasses .............................. Empréstimos no país - outras instituições .......................... Repasses do país - instituições oficiais - FINAME ............. Instrumentos financeiros derivativos ..................................... Outras obrigações ................................................................. Sociais e estatutárias ......................................................... Fiscais e previdenciárias .................................................... Credores por antecipação de valor residual ....................... Diversas ............................................................................. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ................................................. Depósitos interfinanceiros ..................................................... Recursos de aceites e emissão de títulos ............................. Recursos de debêntures .................................................... Obrigações por empréstimos e repasses .............................. Empréstimos no país - outras instituições .......................... Repasses do país - instituições oficiais - FINAME ............. Instrumentos financeiros derivativos ..................................... Outras obrigações ................................................................. Fiscais e previdenciárias .................................................... Credores por antecipação de valor residual ....................... RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS ............................ PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................................................... Capital - de domiciliados no país ........................................... Reserva de capital ................................................................. Reserva de lucros ................................................................. Lucros acumulados ...............................................................

195.459 61.721 33.952 33.952 55.969 54.450 1.519 14.506 29.311 –.– 17.495 9.584 2.232 39.293 33.641 –.– –.– 2.096 –.– 2.096 1.533 2.023 963 1.060 1.500 49.027 32.773 483 1.034 14.737

268.760 27.197 81.502 81.502 22.633 20.038 2.595 1.834 135.594 292 17.140 105.964 12.198 177.190 66.213 33.350 33.350 53.218 50.198 3.020 13.704 10.705 3.254 7.451 –.– 45.993 32.773 483 855 11.882

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................

285.279

491.943

PASSIVO

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais)

Saldos em 31 de dezembro de 2001 ..................................................................... Ajuste de exercícios anteriores efeitos da mudança de critérios contábeis ............................................................. Prejuízo do semestre ............................................................................................... Apropriação à reserva legal ..................................................................................... Saldos em 30 de junho de 2002 ............................................................................ Saldos em 31 de dezembro de 2002 ..................................................................... Lucro líquido do semestre ........................................................................................ Apropriação à reserva legal ..................................................................................... Saldos em 30 de junho de 2003 ............................................................................

Capital 32.773

Reserva de Capital Incentivos Fiscais 483

Reserva de Lucros Legal 553

Lucros (Prejuízos) Acumulados 8.098

Total 41.907

–.– –.– –.– 32.773

–.– –.– –.– 483

–.– –.– 302 855

6.059 (1.973) (302) 11.882

6.059 (1.973) –.– 45.993

32.773 –.– –.– 32.773

483 –.– –.– 483

855 –.– 179 1.034

11.339 3.577 (179) 14.737

45.450 3.577 –.– 49.027

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E DE 2002 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL As operações da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, lideradas pelo Banco Itaú BBA S.A., e suas operações tem um foco de atuação no arrendamento de veículos e no segmento de pessoas jurídicas de grande porte. Em 05 de novembro de 2002, foi anunciada a associação dos conglomerados BBA e Itaú, com a aquisição de forma direta e indireta, pelo Itaú de 95,75% do capital do Banco BBACreditanstalt S.A., controlador da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. por meio da participação detida na Fináustria Participações Ltda.. Após aprovação do Banco Central do Brasil, comunicada em 26 de dezembro de 2002 e a partir desta data a Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. passou a ser administrada dentro do contexto de empresas do Banco Itaú S.A. NOTA 2 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras emanam da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. a) Apuração do resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Títulos e valores mobiliários - De acordo com a Circular nº 3.068 do Banco Central do Brasil e regulamentação complementar, em 30.06.2002, os títulos e valores mobiliários passaram a ser classificados em três categorias específicas, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2002, de acordo com a intenção da instituição de negociá-los. Desta forma, os títulos e valores mobiliários, existentes em 30 de junho de 2003, estão demonstrados pelos seguintes critérios de registros e avaliações contábeis, nas seguintes categorias: I - Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, sendo contabilizados pelo valor de mercado, onde os ganhos e as perdas realizadas e não realizadas sobre esses títulos são reconhecidos na demonstração de resultado. II - Títulos disponíveis para venda - aqueles que não se enquadrem nas categorias I e III. São contabilizados pelo valor de mercado, sendo seus rendimentos intrínsecos reconhecidos na demonstração de resultado e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de mercado ainda não realizados reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido “Ajuste ao Valor de Mercado - Títulos disponíveis para venda”, líquidos dos correspondentes efeitos de impostos e encargos, quando aplicáveis. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos, mediante identificação especiífica na data da negociação, na demonstração de resultado, em contrapartida de conta específica de patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos de impostos e encargos. III - Títulos mantidos até o vencimento - para os quais haja intenção e capacidade financeira da instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. A capacidade financeira é definida em projeção de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses títulos (Circular nº 3.129 do Banco Central do Brasil). São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos até a data do balanço, os quais são reconhecidos na demonstração de resultado. As perdas de caráter permanente devem ser reconhecidas imediatamente no resultado do período, observado que o valor ajustado em decorrência do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a nova base de custo. Admite-se a reversão dessas perdas desde que por motivo justificado subseqüente ao que levou ao seu reconhecimento, limitada ao custo de aquisição, acrescida dos rendimentos auferidos. c) Instrumentos financeiros derivativos - De acordo com a Circular nº 3.082 do Banco Central do Brasil e regulamentações posteriores, entende-se por instrumentos financeiros derivativos aqueles cujo valor varia em decorrência de mudanças em taxa de juros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de bolsa de valores, índice de preço, índice ou classificação de crédito, ou qualquer outra variável similar específica, cujo investimento inicial seja inexistente ou pequeno em relação ao valor do contrato, e que sejam liquidados em data futura. Em 30 de junho de 2002, os instrumentos financeiros derivativos passaram a ser classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da instituição para fins ou não de proteção (“hedge”), com vigência a partir de 1º de janeiro de 2002. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de proteção, principalmente os utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração de resultado. Os instrumentos financeiros derivativos que atendam aos critérios de proteção, classificados como “hedge de risco de mercado”, bem como os objetos de proteção (ativo ou passivo) são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração de resultado, exceto se o objeto da proteção for título e valor mobiliário classificado na categoria III - títulos mantidos até o vencimento que, nesse caso, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo serão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo avaliados pelo valor de mercado. d) Outros ativos - circulantes e realizável a longo prazo - Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor de mercado. A provisão para operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações em aberto, efetuada pela administração, para concluir quanto ao valor adequado e leva em conta a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da carteira, bem como as normas do BACEN. e) Ativo permanente - O imobilizado de arrendamento é demonstrado ao custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada, calculada de forma acelerada e segundo determinação da Portaria MF nº 140/84. Foi revertida durante o exercício a provisão para superveniência de depreciação no montante de R$ 21.596 (2002 - R$ 15.787), classificada na demonstração do resultado como receitas de “Operações de arrendamento mercantil”, equivalente ao ajuste efetivo a valor presente dos fluxos futuros da carteira de arrendamento mercantil. O saldo acumulado da superveniência de depreciação está apresentada de forma destacada no grupo “Imobilizado de arrendamento”. f) Passivos circulante e exigível a longo prazo - Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridas até a data do balanço. g) Imposto de renda e contribuição social - A provisão para imposto de renda federal, constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida do adicional de 10% acima de determinados limites, inclui incentivos fiscais cuja opção é formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. A provisão para imposto de renda sobre a

superveniência de depreciação acumulada é apresentada em outras obrigações - fiscais e previdenciárias. A instituição vem reconhecendo os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, sobre a indedutibilidade temporária de provisões e ajuste a valor de mercado das posições de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. NOTA 3 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Com o objetivo específico de proteção contra os efeitos da volatilidade das taxas de juros e de câmbio sobre a carteira de ativos, a empresa faz uso de operações de swap tendo basicamente como contra-parte o seu controlador, o Banco Itaú-BBA S.A.. De acordo com a regulamentação do Banco Central do Brasil ( Circulares nºs 3.068 e 3.082 e Carta Circular nº 3.026) estas operações foram ajustadas de acordo com valor de mercado com base no fechamento de 30 de junho de 2003. A avaliação de mercado destas operações é feita utilizando-se as informações de mercado, principalmente os preços e taxas dos instrumentos negociados na BM&F, além das informações disponíveis através de “feeders” com a Broadcast. Os swaps podem ser resumidos da seguinte forma: 2003 Valores pelas taxas e Valor de indexadores contratados mercado Posição Posição Ativo Passivo líquida líquida 1) Referenciados em: a) Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI ................................. 44.734 65.134 (20.400) (20.402) b) Taxa de juros pré-fixada PRE - R$ ......... –.– 2.209 (2.209) (2.208) c) Taxa de juros em dólar PRE - USD ......... 103.755 49.158 54.597 54.357 d) IGP .......................................................... –.– 9.291 (9.291) (9.423) 148.489 125.792 22.697 22.324 2) Contrapartes: a) Partes relacionadas ................................ 148.489 125.792 22.697 22.324 3) Vencimentos: a) Até 3 meses ............................................ 144.086 120.078 24.009 23.857 b) Acima de 12 meses ................................ 4.403 5.714 (1.312) (1.533) 148.489 125.792 22.697 22.324 4) Operações realizadas: a) No balcão ................................................ 148.489 125.792 22.697 22.324 No final do período o montante das opções eram R$ 319. 2002 Valores pelas taxas e indexadores contratados Posição Ativo Passivo líquida 1) Referenciados em: a) Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI ............................... b) Taxa de juros pré-fixada PRE - R$ ......... c) Taxa de juros em dólar PRE - USD ......... d) IGP .......................................................... 2) Contrapartes: a) Partes relacionadas ................................ 3) Vencimentos: a) Até 3 meses ............................................ b) De 3 a 6 meses ....................................... c) De 6 a 12 meses ..................................... d) Acima de 12 meses ................................ 4) Operações realizadas: a) No balcão ................................................

Valor de mercado Posição líquida

217.767 –.– 119.533 –.– 337.300

69.982 147.785 148.251 174.387 (174.387)(170.143) 49.255 70.278 69.475 8.909 (8.909) (9.596) 302.533 34.767 37.987

337.300

302.533

34.767

37.987

38.069 1.030 178.525 119.676 337.300

33.545 1.158 170.092 97.738 302.533

4.524 (128) 8.433 21.938 34.767

4.061 (80) 12.801 21.205 37.987

337.300

302.533

34.767

37.987

NOTA 4 - ARRENDAMENTOS A RECEBER E PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA As operações de arrendamento têm cláusulas de não-cancelamento, de opção de compra e são contratadas a taxa de juros pré-fixadas, variação cambial e repactuação periódica de taxas de juros, quando aplicável. Os arrendamentos a receber são garantidos pelos próprios bens, objeto de arrendamento, e os contratos contêm cláusula de seguro obrigatório a favor do arrendador. O valor dos contratos de arrendamento mercantil estão registrados ao valor presente, apurado com base na taxa interna de retorno de cada contrato. Esses contratos, em atendimento às normas do BACEN, são apresentados em diversas contas patrimoniais, as quais são resumidas como segue: 2003 2002 Arrendamentos a receber ......................................................... 69.342 111.923 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil ........................ (68.963) (109.178) Outros valores e bens ............................................................... –.– 5.682 Imobilizado de arrendamento (líquido) ...................................... 71.561 124.914 Superveniência de depreciação ................................................ 11.077 91.500 Perdas em arrendamentos a amortizar (líquido) ....................... 32 2.123 Credores por antecipação de valor residual .............................. (10.644) (113.415) Outras obrigações - diversas .................................................... –.– (2.834) Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil .. 72.405 110.715 a) Diversificação da carteira de arrendamento mercantil por ramo de atividade 2003 2002 Indústria .................................................................................... 59.805 57.832 Outros ....................................................................................... 10.710 15.574 Pessoa física ............................................................................. 1.890 36.052 Instituição Financeira ................................................................ –.– 1.257 72.405 110.715

AUDITORIA INDEPENDENTE - INSTRUÇÃO CVM Nº 381 A política de atuação da Fináustria Leasing, na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa dos nossos auditores independentes, se fundamenta nos princípios internacionais aceitos que preservam a independência do auditor. Estes princípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. No período não foram contratados/prestados serviços não relacionados à auditoria externa pela KPMG Auditores Independentes à Fináustria Leasing em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos senhores acionistas a confiança e apoio indispensáveis para o desenvolvimento contínuo alcançado pela Fináustria Leasing. Aos funcionários e colaboradores expressamos reconhecimento por seu empenho e dedicação. Aos clientes, nosso agradecimento pela confiança e fidelidade, que procuramos retribuir com produtos, serviços e atendimento diferenciados. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) 2003 2002 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................... 30.369 78.246 Operações de arrendamento mercantil ................................... 21.683 55.515 Resultado de títulos e valores mobiliários ............................... 16.507 14.992 Resultado com instrumentos financeiros derivativos .............. (7.821) 7.739 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ................... (19.560) (72.664) Captações no mercado ........................................................... (16.914) (14.741) Empréstimos e repasses ........................................................ 6.565 (18.050) Operações de arrendamento mercantil ................................... (10.044) (40.503) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ....................... 833 630 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .. 10.809 5.582 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ............. (4.917) (7.173) Receitas de prestação de serviços ......................................... 12 29 Despesas de pessoal .............................................................. (73) (180) Outras despesas administrativas ............................................ (2.399) (5.112) Despesas tributárias ............................................................... (1.315) (1.117) Outras receitas (despesas) operacionais ............................... (1.142) (793) RESULTADO OPERACIONAL ................................................ 5.892 (1.591) RESULTADO NÃO OPERACIONAL ....................................... (487) (959) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ................................................. 5.405 (2.550) IMPOSTO DE RENDA .............................................................. (1.664) 650 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................................................ (602) 309 ATIVO FISCAL DIFERIDO ....................................................... 438 –.– PARTICIPAÇÕES NO LUCRO ................................................. –.– (382) LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) ................................................ 3.577 (1.973) 0,75 (0,41) LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO EM R$ ................................ DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO (Em Milhares de Reais) 2003 2002 ORIGENS DOS RECURSOS ...................................................... 96.157 187.452 Lucro líquido ajustado: ................................................................ 34.874 50.652 Lucro líquido (prejuízo) ............................................................. 3.577 (1.973) Variação nos resultados de exercícios futuros ......................... (299) –.– Depreciação e amortização ...................................................... 10.000 36.838 Superveniência de depreciação ............................................... 21.596 15.787 Ajuste de exercícios anteriores - efeitos da mudança de critérios contábeis - títulos e valores mobiários e instrumentos financeiros derivativos ....................................... –.– 6.059 Recursos de terceiros originários de: .......................................... 61.283 130.741 Aumento dos subgrupos do passivo circulante e exigível a longo prazo: ........................................................................... 164 89.218 Depósitos interfinanceiros ..................................................... 164 74.880 Obrigações por empréstimos e repasses .............................. –.– 11.984 Instrumentos financeiros derivativos. .................................... –.– 2.354 Redução dos subgrupos do ativo circulante e realizável a longo prazo: ............................................................................. 47.949 593 Aplicações interfinanceiras de liquidez ..................................... 9.868 –.– Títulos e valores mobiliários ..................................................... 31.596 –.– Outros créditos ......................................................................... 6.155 –.– Outros valores e bens .............................................................. 330 593 Alienação de bens e investimentos: ............................................ 11.648 40.930 Bens não de uso próprio .......................................................... 6.352 2.341 Imobilizado de arrendamento ................................................... 5.296 38.589 Baixas do diferido ........................................................................ 1.522 –.– APLICAÇÕES DOS RECURSOS ............................................... 96.127 186.662 Inversões em: ............................................................................. 601 63.546 Bens não de uso próprio .......................................................... 601 2.306 Imobilizado de arrendamento ................................................... –.– 61.240 Aplicações no diferido ................................................................. –.– 127 Aumento dos subgrupos do ativo circulante e realizável a longo prazo: ............................................................................ 309 44.796 Aplicações interfinanceiras de liquidez ..................................... –.– 16.065 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos .............................................................................. –.– 24.761 Operações de arrendamento mercantil .................................... 309 850 Outros créditos ......................................................................... –.– 3.120 Redução dos subgrupos do passivo circulante e exigível a longo prazo: ............................................................................. 95.217 78.193 Recursos de aceites e emissão de títulos ................................ 40.636 31.708 Obrigações por empréstimos e repasses ................................. 13.194 –.– Instrumentos financeiros derivativos ........................................ 9.998 –.– Outras obrigações .................................................................... 31.389 46.485 AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES ....................................... 30 790 DISPONIBILIDADES No início do semestre .................................................................. No final do semestre ................................................................... AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES .......................................

729 759 30

518 1.308 790

b) Diversificação da carteira de arrendamento mercantil por prazo 2003 2002 a) Parcelas vencidas até 14 dias .............................................. 89 894 b) Parcelas vencidas de 15 a 60 dias ....................................... 209 1.045 c) Parcelas vencidas acima de 60 dias ..................................... 280 1.084 d) Parcelas vincendas de operações em atraso ....................... 645 16.995 e) Parcelas a vencer até 90 dias ............................................... 9.096 15.791 f) Parcelas a vencer de 91 a 180 dias ....................................... 7.779 12.741 g) Parcelas a vencer de 181 a 365 dias .................................... 16.694 18.195 h) Parcelas a vencer após 365 dias .......................................... 37.613 43.970 72.405 110.715 c) Provisão para riscos de crédito de liquidação duvidosa 2003 Carteira de crédito Níveis Provisão para de risco Saldos % riscos de crédito A 71.326 0,5 357 B 233 1,0 2 C 338 3,0 10 D 84 10,0 8 E 38 30,0 11 F 142 50,0 72 G 46 70,0 32 H 198 100,0 198 72.405 690 2002 Carteira de crédito Níveis Provisão para de risco Saldos % riscos de crédito A 102.141 0,5 511 B 1.954 1,0 20 C 2.376 3,0 71 D 1.011 10,0 101 E 428 30,0 128 F 419 50,0 210 G 366 70,0 256 H 2.020 100,0 2.020 110.715 3.317 d) Movimentação da provisão para operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa 2003 2002 Saldo inicial ............................................................................... 1.509 5.202 Reversão ................................................................................ (833) (630) Baixas ..................................................................................... 14 (1.255) Saldo final .................................................................................. 690 3.317 Recuperação de créditos baixados anteriormente contra provisão 992 873 As recuperações de créditos foram registradas em “Receitas de operações de arrendamento mercantil”. Em 30 de junho de 2003 e de 2002, não haviam saldos em aberto de operações renegociadas. NOTA 5 - OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS 2003 2002 Impostos e contribuições a compensar ..................................... 1.040 3.572 Créditos tributários de imposto de renda e contribuição social (nota 8) ......................................................................... 9.466 9.162 Valores a receber sociedades ligadas ...................................... –.– 2.074 Outros ....................................................................................... 839 852 11.345 15.660


Jornal Diário do Comércio - CAD Legais - 29/8/2003 (22:54) - página 16 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.LEGAIS.

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

FINÁUSTRIA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002 (Continuação) NOTA 6 - IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO

NOTA 7 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

2003 Depreciação Taxa Anual de Acumulada Depreciação Port. MF 140/84 Líquido % (21.708) 6.656 20 a 29 (15.104) 64.905 10 a 15 (36.812) 71.561 11.077 82.638

Custo Veículos ............................................ 28.364 Máquinas e equipamentos ................ 80.009 Total do imobilizado ........................... 108.373 Superveniência de depreciação ........

Custo Imóveis .............................................. 7.290 Veículos ............................................ 231.177 Máquinas e equipamentos ................ 68.657 Total do imobilizado ........................... 307.124 Superveniência de depreciação ........

2002 Depreciação Taxa Anual de Acumulada Depreciação Port. MF 140/84 Líquido % (908) 6.382 4 (177.734) 53.443 20 a 29 (3.568) 65.089 10 a 15 (182.210) 124.914 91.500 216.414

NOTA 8 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 2003 2002 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações ...... 5.405 (2.550) Imposto de renda e contribuição social às aliquotas de 25% e 9% ............................................................................ (1.838) 867 Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Resultado e variação cambial de participações em controladas e coligadas, líquido de lucros auferidos no exterior –.– 45 Outras exclusões permanentes .................................................. 10 47 Imposto de renda e contribuição social no resultado do semestre ............................................................................. (1.828) 959 b) Origem e movimentação dos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas 31.12.2002 Constituição Realização 30.06.2003 30.06.2002 Provisão para perdas com créditos ........................ 697 26 (279) 444 1.796 Outras provisões não dedutíveis ........................... 3.333 412 (110) 3.635 3.348 Prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social a compensar ............ 1.582 –.– (91) 1.491 1.601 Ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos instrumentos financeiros derivativos .................... 4.711 –.– (815) 3.896 2.417 Total dos Créditos Tributários .......................... 10.323 438 (1.295) 9.466 9.162 Obrigações fiscais diferidas ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos .................... (3.760) –.– –.– (3.760) (4.223) Crédito tributário líquido das obrigações fiscais diferidas ............................ 6.563 438 (1.295) 5.706 4.939 Os créditos tributários registrados são constituídos às alíquotas vigentes nas datas dos balanços. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA

Presidente HENRI PENCHAS

Diretor Presidente RUI VILLELA MORAES ABREU

Conselheiros ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO SERGIO SILVA DE FREITAS

Diretor de Relações com Investidores OTTAVIO ALDO RONCO Diretores MARCO AMBRÓGIO CRESPI BONOMI MARCO ANTONIO ANTUNES

Benedicto Vasconcellos Junior TC - CRC 1SP-092795/O-8

Depósitos Interfinanceiros 2003 2002 –.– 11.356

Vencimentos até 31.12.2003 ...........................

Recursos de Debêntures 2003 –.–

2002 33.350

Empréstimos no País 2003 2002 –.– 50.198

Repasses de recursos de instituições oficiais 2003 2002 –.– 617

30.06.2004 ...........................

–.–

33.731

–.–

–.–

–.–

–.–

–.–

583

31.12.2004 ...........................

15.853

11.212

–.–

–.–

–.–

–.–

639

536

2005 .....................................

16.665

8.997

–.–

–.–

–.–

–.–

1.301

1.138

2006 .....................................

1.123

917

–.–

–.–

–.–

–.–

156

146

33.641

66.213

–.–

33.350

–.–

50.198

2.096

3.020

a) Certificados de depósitos interfinanceiros - Remunerados a taxas pós-fixadas. b) Recursos de debêntures - Remunerados pela variação da taxa média diária de depósitos interfinanceiros, acrescidos de spread de 0,6% ao ano. Possuem vencimento em 1º de novembro de 2003, sendo amortizados em 30 parcelas mensais, iguais e sucessivas. Estes recursos contam com garantia fidejussória representada por fiança prestada pela Fináustria Participações Ltda., controladora da empresa. c) Empréstimos no país - Representados por captação, através de Resolução nº 63, sujeitas à variação cambial e juros que variam entre 10,6% e 19% ao ano. d) Repasses de recursos de instituições oficiais - Representados por recursos de instituições oficiais no país (BNDES), com taxas de juros entre 7% a 12% ao ano, acrescidas da variação da TJLP. c) Expectativa de realização dos créditos tributários:

NOTA 10 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários existentes em

A instituição mantém transações com seus acionistas e empresas ligadas, efetuadas em

30.06.2003, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com

condições normais de mercado e podem ser assim resumidas:

base em estudo técnico são:

Ativos (passivos) 2003

Ano de Realização

Diferenças Temporárias

Prejuízo Fiscal e Base Negativa

Total

2003

7.879

280

8.159

2004

79

286

365

2005

17

297

314

2002

Disponibilidades .....................................

174

707

–.–

–.–

150.971

195.005

16.507

14.992

Instrumentos financeiros derivativos ......

38.682

53.525

1.699

30.261

(67.523)

(70.959)

(8.012)

(2.244)

instituições ............................................

(54.450)

(70.236)

6.843

(17.850)

Instrumentos financeiros derivativos ......

(16.039)

(15.538)

(9.520)

(22.452)

Valores a pagar - serviços prestados .....

(323)

(210)

(875)

(3.040)

2006

–.–

372

372

2007

–.–

256

256

Empréstimos no país - outras

Total

7.975

1.491

9.466

Valor Presente (*)

7.957

1.186

9.143

pré-fixados em reais, considerando as realizações no decorrer de cada período, com os

2003

Aplicações interfinanceiras de liquidez ...

Depósitos interfinanceiros de liquidez ....

(*) O valor presente dos créditos tributários foi calculado com base nas curvas de juros

Receitas (despesas)

2002

respectivos efeitos tributários aplicáveis.

NOTA 11 - OUTRAS INFORMAÇÕES

As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis

a) Outros valores e bens - referem-se a bens não de uso próprio recebidos em dação de

macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, entre outros que podem apresentar

pagamentos das operações de arrendamento mercantil não recebidas.

variações em relação aos dados e valores reais.

b) Outras obrigações - diversas referem-se principalmente a recebimento de

O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para fins de Imposto

contraprestações antecipadas no montante de R$ 413 (2002 - R$ 7.801).

de Renda e Contribuição Social, em função das diferenças existentes entre os critérios

c) Suportado por ações judiciais e no parecer de seus consultores jurídicos, a instituição

contábeis e a legislação fiscal pertinente, além de aspectos societários. Portanto,

vem questionando o pagamento de certos tributos, estando constituídas as respectivas

recomendamos que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa não sejam tomadas como

provisões no montante de R$ 12.892 (2002 - R$ 9.675) em “Outras obrigações - fiscais e previdenciárias”. d) Despesas de pessoal - referem-se, a remuneração dos administradores no montante

indicativo de lucros líquidos futuros.

de R$ 56 (2002 - R$ 137).

NOTA 9 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

e) Outras despesas administrativas referem-se, basicamente, a despesas de serviços

O capital social é representado por 4.755.693 ações ordinárias nominativas, sem

prestados por terceiros no montante de R$ 461 (2002 - R$ 3.040), e despesas de serviços

valor nominal. O estatuto social prevê a distribuição de dividendos no mínimo de 5%

técnicos especializados R$ 1.208 (2002 - R$ 519).

do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação

f) Resultado não operacional - referem-se ao resultado obtido na alienação de bens não

societária.

de uso próprio.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. levantados em 30 de junho de 2003 e 2002 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Instituição, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. As diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil requerem o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil, por meio da constituição de

provisão para superveniência/insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 4 às demonstrações financeiras. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas de “Ativo circulante e realizável a longo prazo” e “Receitas e despesas de arrendamento”, mas que resultam na apresentação adequada do resultado líquido do semestre e do patrimônio líquido. 4. Em nossa opinião, exceto quanto à não-reclassificação mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo (1) acima representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2003 e 2002, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos semestres findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 14 de agosto de 2003

Ricardo Anhesini Souza Contador - CRC 1SP152233/O-6

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Convite

Inicio

Cidade

Natureza da Despesa

380162000012003OC00144

01/09/2003

MARTINOPOLIS/SP

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380149000012003OC00087

05/09/2003

A LVA R O D E C A R VA L H O

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

350113000012003OC00010

01/09/2003

MOGI DAS CRUZES

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380112000012003OC00066

05/09/2003

AVA R E

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180291000012003OC00031

01/09/2003

M O G I G UA Ç U

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080298000012003OC00020

05/09/2003

BIRIGUI/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200160000012003OC00128

01/09/2003

O S A S CO - S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A GENEROS ALIMENTICIOS

130149000012003OC00038

05/09/2003

G E N E R A L S A LG A D O

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080325000012003OC00011

01/09/2003

OURINHOS

380121000012003OC00043

05/09/2003

M O N G A G UA

GASOLINA

380203000012003OC00084

01/09/2003

PA R A G UA C U PAU L I S TA

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380163000012003OC00025

05/09/2003

PA C A E M B U / S P

OLEO DIESEL

080327000012003OC00042

01/09/2003

PIRACICABA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090118000012003OC00164

05/09/2003

PROMISSAO

OLEO DIESEL

080327000012003OC00040

01/09/2003

PIRACICABA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

092201090562003OC00058

05/09/2003

R I B E I R A O P R E TO

GENEROS ALIMENTICIOS

080327000012003OC00041

01/09/2003

PIRACICABA

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090129000012003OC00260

05/09/2003

R I B E I R Ã O P R E TO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080329000012003OC00055

01/09/2003

PIRASSUNUNGA

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090129000012003OC00259

05/09/2003

R I B E I R A O P R E TO / S P.

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080329000012003OC00054

01/09/2003

PIRASSUNUNGA

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

280104000012003OC00104

05/09/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090122000012003OC00270

01/09/2003

PRES PRUDENTE

GENEROS ALIMENTICIOS

180153000012003OC00386

05/09/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090141000012003OC00393

01/09/2003

S A N TO S

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180153000012003OC00387

05/09/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090141000012003OC00392

01/09/2003

S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090183000012003OC00312

05/09/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090141000012003OC00391

01/09/2003

S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

092401090582003OC00331

05/09/2003

S A O PAU LO

M AT. M E D I CO - O D O N T. L A B O R ATO R I A L E V E T E R I N A R I O

090141000012003OC00390

01/09/2003

S A N TO S

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

092401090582003OC00330

05/09/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180324000012003OC00064

01/09/2003

SAO BERNARDO DO CAMPO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

381101380452003OC00040

05/09/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180245000012003OC00053

01/09/2003

S A O C A R LO S

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

410103000012003OC00557

05/09/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090176000012003OC00149

01/09/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

410103000012003OC00558

05/09/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090176000012003OC00148

01/09/2003

S A O PAU LO

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

410103000012003OC00559

05/09/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200105000012003OC00032

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

410103000012003OC00556

05/09/2003

S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

200105000012003OC00035

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

090168000012003OC00080

05/09/2003

S Ã O PAU LO - S P

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380182000012003OC00076

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090168000012003OC00082

05/09/2003

S Ã O PAU LO - S P

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180120000012003OC00003

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

090168000012003OC00083

05/09/2003

S Ã O PAU LO - S P

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180172000012003OC00073

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090032000012003OC00806

05/09/2003

SOROCABA

GENEROS ALIMENTICIOS

180167000012003OC00061

01/09/2003

S A O PAU LO

MOBILIARIO EM GERAL

090038000012003OC00005

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

.

Dispensa de Licitação

Inicio

Ci d a d e

Natureza da Despesa

180172000012003OC00075

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380116000012003OC00153

01/09/2003

A R A R A Q UA R A - S P.

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180166000012003OC00110

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380116000012003OC00152

01/09/2003

A R A R A Q UA R A - S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

100102000012003OC00051

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180253000012003OC00051

01/09/2003

ASSIS/SP

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

180185000012003OC00283

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090114000012003OC00100

01/09/2003

ASSIS/SP

GENEROS ALIMENTICIOS

380182000012003OC00075

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380151000012003OC00053

01/09/2003

AVA R E - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090160000012003OC00238

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130183000012003OC00002

01/09/2003

B AU R U / S P

GENEROS ALIMENTICIOS

130125000012003OC00052

01/09/2003

S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180295000012003OC00087

01/09/2003

BEBEDOURO - SP -

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200147000012003OC00134

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

080298000012003OC00019

01/09/2003

BIRIGUI/SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080264000012003OC00073

01/09/2003

S A O PAU LO

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

180271000012003OC00052

01/09/2003

CARAPICUIBA

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090038000012003OC00004

01/09/2003

S A O PAU LO

E Q U I PA M E N TO S PA R A I N F O R M AT I C A

180310000012003OC00059

01/09/2003

C ATA N D U VA S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180220000012003OC00077

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180310000012003OC00058

01/09/2003

C ATA N D U VA S P

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

180185000012003OC00282

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090153000012003OC00059

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

170102000012003OC00048

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090153000012003OC00058

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

180172000012003OC00074

01/09/2003

S A O PAU LO

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

090165000012003OC00275

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

180188000012003OC00120

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090165000012003OC00274

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

081101080462003OC00006

01/09/2003

S A O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

090165000012003OC00273

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

090154000012003OC00088

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090165000012003OC00272

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

200105000012003OC00033

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

090153000012003OC00057

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A

GENEROS ALIMENTICIOS

180186000012003OC00185

01/09/2003

S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180202000012003OC00073

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

200105000012003OC00034

01/09/2003

S A O PAU LO

PECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380153000012003OC00081

01/09/2003

F R A N CO D A R O C H A / S P

O U T R O S CO M B U S T I V E I S E LU B R I F I C A N T E S

350109000012003OC00008

01/09/2003

S Ã O PAU LO

GENEROS ALIMENTICIOS

130149000012003OC00047

01/09/2003

G E N E R A L S A LG A D O - S P

GENEROS ALIMENTICIOS

380101000012003OC00145

01/09/2003

S Ã O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

130149000012003OC00046

01/09/2003

G E N E R A L S A LG A D O - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

162101160552003OC00084

01/09/2003

S ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380127000012003OC00193

01/09/2003

G UA R U L H O S - S A O PAU LO

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

281101280472003OC00085

01/09/2003

S Ã O PAU LO

M AT E R I A L E D U C AT I V O, C U LT U R A L E R E C R E AT I V O

380187000012003OC00069

01/09/2003

G UA R U L H O S / S P

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

280102000012003OC00093

01/09/2003

S Ã O PAU LO

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

180269000012003OC00027

01/09/2003

I TA P E T I N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

280102000012003OC00094

01/09/2003

S Ã O PAU LO

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180269000012003OC00026

01/09/2003

I TA P E T I N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090168000012003OC00081

01/09/2003

S Ã O PAU LO - S P

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

180269000012003OC00025

01/09/2003

I TA P E T I N I N G A

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

090168000012003OC00079

01/09/2003

S Ã O PAU LO - S P

380136000012003OC00075

01/09/2003

I TA P E T I N I N G A / S P

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

380126000012003OC00042

01/09/2003

SAO VICENTE

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080311000012003OC00023

01/09/2003

I TA R A R É

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380198000012003OC00096

01/09/2003

SERRA AZUL

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

080311000012003OC00024

01/09/2003

I TA R A R É - S P

M AT. E D U C AT I V O, E S P O R T I V O E C U LT U R A L

380198000012003OC00097

01/09/2003

S E R R A A Z U L / S P.

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

080311000012003OC00025

01/09/2003

I TA R A R É - S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

200150000012003OC00071

01/09/2003

SOROCABA - SP

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180251000012003OC00090

01/09/2003

J AU

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

200150000012003OC00070

01/09/2003

SOROCABA - SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180251000012003OC00089

01/09/2003

J AU

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

200150000012003OC00069

01/09/2003

SOROCABA-SP

GENEROS ALIMENTICIOS

080318000012003OC00018

01/09/2003

JUNDIAI

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

380188000012003OC00128

01/09/2003

TAU B AT E

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

080318000012003OC00016

01/09/2003

JUNDIAI/SP

P E C A S E A C E S S O R . E CO M P O N E N T E S D E I N F O R M AT I C A

080347000012003OC00021

01/09/2003

T U PA

O U T R O S E Q U I PA M E N TO S E M AT E R I A L P E R M A N E N T E

080318000012003OC00017

01/09/2003

JUNDIAI/SP

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

380204000012003OC00128

01/09/2003

VA L PA R A I S O S P

O U T R O S M AT E R I A I S D E CO N S U M O

180215000012003OC00005

01/09/2003

LINS / SP

M AT E R I A L D E CO N S T R U C A O

102501100642003OC00019

01/09/2003

LO R E N A

M AT. D E E S C R I T. PA P E I S E M G E R A L E I M P R E S S O S

180248000012003OC00030

01/09/2003

MARILIA / SP

S U P R I M E N TO D E I N F O R M AT I C A

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Jornal Diário do Comércio - CAD Política - 30/8/2003 (21:9) - página 3 - Cor: BlackCyanMagentaYellow

sábado, 30 de agosto de 2003

DIÁRIO DO COMÉRCIO

.POLÍTICA.- 3

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O O QUE QUE ÉÉ FACTORING? FACTORING? É uma atividade comercial que consiste na prestação de serviços e conjugadamente na compra, a vista, de créditos resultantes de vendas mercantis ou de prestação de serviços. Transforma vendas realizadas a prazo, em vendas a vista.

A A EMPRESA EMPRESA Atuando na grande São Paulo, a Finan Factoring, filiada à ANFAC (Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil), sob registro nº 2478, desenvolve entre outros os seguintes serviços: • seleção de clientes • acompanhamento e cobrança de títulos • fornecimento de recursos pela compra de recebíveis originados nas vendas mercantis ou na prestação de serviços, realizados por suas empresas clientes. Nosso objetivo é agregar valor liderando o tempo de nossos clientes para que se dediquem, exclusivamente, ao seu ofício, e ainda contribuir para o aumento da produtividade e do retorno sobre seus investimentos. Entre em contato conosco

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E-mail: falecom@finanfactor.com


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